Crivella - Jornal da Barra

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EDIÇÃO QUINZENAL: Ano XXVIII Nº 339 2 a Quinzena de Agosto de 2017 BARRA DA TIJUCA RECREIO DOS BANDEIRANTES VARGENS SÃO CONRADO www.jornaldabarra.com.br R$ 2,00 CONHEÇA O NOSSO NOVO SITE CONHEÇA O NOSSO NOVO SITE CONHEÇA O NOSSO NOVO SITE CONHEÇA O NOSSO NOVO SITE CONHEÇA O NOSSO NOVO SITE Tudo sobre a Barra, Recreio, São Conrado e Jacarepaguá em um só lugar. www.jornaldabarra.com.br Moradores da Barra, Recreio e Vargens pagam IPTU duas vezes e meia o valor de Copacabana e ainda vão ser mais onerados INJUSTIÇA FISCAL Em nome do FIlho Depois de perder Allan, Sancler Mello cria núcleo espirita no Recreio que reúne mais de 2 mil pessoas em sessões de psicografia O vereador Caiado usa a tribuna para denuciar sobre a carga de IPTU na nossa região e vota contra o imposto defendido por Crivella Câmara Rio PINGA FOGO PINGA FOGO PINGA FOGO PINGA FOGO PINGA FOGO P. 2 . 2 . 2 . 2 . 2 Crivella defende abertura de Cassino no Rio PÁGS 4 E 5 PÁGS 4 E 5 PÁGS 4 E 5 PÁGS 4 E 5 PÁGS 4 E 5 PÁGS 6 A 9 PÁGS 6 A 9 PÁGS 6 A 9 PÁGS 6 A 9 PÁGS 6 A 9

Transcript of Crivella - Jornal da Barra

EDIÇÃO QUINZENAL: Ano XXVIII Nº 339 2a Quinzena de Agosto de 2017

BARRA DA TIJUCA RECREIO DOS BANDEIRANTES VARGENS SÃO CONRADOwww.jornaldabarra.com.brR$ 2,00

CONHEÇA O NOSSO NOVO SITECONHEÇA O NOSSO NOVO SITECONHEÇA O NOSSO NOVO SITECONHEÇA O NOSSO NOVO SITECONHEÇA O NOSSO NOVO SITE

Tudo sobre a Barra,Recreio, São Conradoe Jacarepaguá emum só lugar.

www.jornaldabarra.com.br

Moradores daBarra, Recreio e

Vargenspagam IPTUduas vezes emeia o valor

de Copacabanae ainda vão sermais onerados

INJUSTIÇA FISCAL

Em nome do FIlhoDepois de perder Allan, Sancler Mello cria núcleo espirita

no Recreio que reúne mais de 2 milpessoas em sessões de psicografia

O vereador Caiado usa a tribuna para denuciar sobre a carga de IPTU na nossa região e vota contra o imposto defendido por Crivella

Câmara Rio

PINGA FOGO PINGA FOGO PINGA FOGO PINGA FOGO PINGA FOGO PPPPP. 2. 2. 2. 2. 2

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02 OPINIÃO JORNAL DA BARRA 2a Quinzena de Agosto de 2017

EDITORIAL

A região da Barra daTijuca é bastante diver-sificada em várias ativi-dades econômicas, cultu-rais e gastronômicas.Desde o novo boom imo-biliário, com empreendi-mentos se expandindopara Vargens e Jacarepa-guá, novas via de trans-porte de massa (metrô eBRT) foram implementa-das para facilitar a loco-moção dos habitantes edos visitantes. Entretan-to, outra área ganha no-tório destaque nesta re-gião: a educacional.

O número de colégios,universidades e centroeducacionais vem cres-cendo consideravelmenteano a ano. Desde as cons-truções dos primeiroscondomínios (Nova Ipa-nema, Novo Leblon, Rivi-era Dei Fiori, Barrama-res) até os mais atuais(Cidade Jardim, Pedrade Itaúna), todos ele têmalguma instituição edu-cacional próxima ou ins-talada dentro, não impor-tando se ela é pública ouprivada.

A gama de escolas é

Barra: o novo polo educacional do Rio de Janeiromuito grande, algo quepode chegar a mais de 100,pois vai desde os colégiostradicionais, como o Ma-rista São José, Santo Agos-tinho, aos outros voltadospara o vestibular, comoPonto de Ensino, PH e Eli-te, passando pelos públi-cos Golda Meir, Repúbli-ca da Colômbia e VicenteJannuzzi. Isso faz com queos diferenciais ofertadossejam os atrativos para ospais, pois toda família de-seja a melhor educaçãopara seus filhos. Com isso,cresce a demanda de alu-nos e amplia as zonas deinfluência nas várias ca-madas socioeconômicasexistentes.

Somando-se a isto, da-dos do Enem provam queas unidades situadas naBarra, Recreio e Jacarepa-guá são as mais bem ran-queadas do Estado, se so-bressaindo das demais.Ou seja, uma comprovaçãode que esta área da cida-de está virando um verda-deiro polo educacional deprimeira linha. E, princi-palmente, de educação deexcelência, algo que mui-

tas famílias querem ebuscam para suas crian-ças e adolescentes.

Por conta desta di-mensão na educação bá-sica, as universidadestambém estão apostandona Barra. Recentemente,a universidade IBMRinaugurou uma unidadeno bairro, ocupando oprédio que antes perten-cia ao Colégio Anglo Ame-ricano, que concentrousuas atividades na unida-de do Nova Ipanema.Além dela, a Ibmec cons-truiu um novo polo, numaárea que antes era consi-derável abandonada (per-to do Condado de Cas-cais). Além delas, a PUC-Rio, Fundação GetúlioVargas, UniversidadeVeiga de Almeida – quetambém possui colégio demesmo nome – inaugura-ram unidades, pois per-ceberam que muitos deseus estudantes são oriun-dos daqui.

Assim, o filho ou a fi-lha pode muito bem ini-ciar seus estudos em cre-ches/ educação infantil(outro segmento no qual

é notório o aumento),passar pelo ensino funda-mental e médio, fazer fa-culdade e concluir umaPós Graduação ou MBA,num raio de aproximada-mente 5 km de diâmetro.Isso desde a praia dosAmores (Joá) até a praiade Grumari. A enormefacilidade do desloca-mento colabora com isso,já que muitas estações deBRT e linhas de ônibustêm pontos a poucos qui-lômetros dos locais deensino.

Percebe-se que a nos-sa região está cada vezmais sendo o grande cen-tro nervoso do Rio de Ja-neiro. Além do aumentoda hotelaria, das novas li-nhas de transporte, dasnovas vias expressas,agora é a crescente buscaeducacional que está ten-do seu boom. Algo quecomprova que Barra, Re-creio, Jacarepaguá e Var-gens consegue muito ternovas virtudes com as go-vernanças municipais eestaduais, podendo mui-to bem pensar em respi-rar novos ares.

SumárioClima esquenta na

reunião mensal do 31º CCSA reunião de agosto do 31º

Conselho Comunitário deSegurança, foi marcada pelos

ânimos exaltados dos presentes.P. 8

ALEX COHENMais conhecido como o “Cantordos Bares”, Alex Cohen jáultrapassou essa barreira, com maisde 20 anos de carreira, três CDs edois DVDs, o cantor é sucesso emtodo território nacional.

Câmara da Barra promovepainel sobre seguro predialEncontro recebeu Marcelo Prado,consultor da Porto Seguro, e CorinaCosta, advogada da Secovi Rio.P. 9

O RAPPAUm dos maiores grupos do país,

O Rappa retorna ao palco do Km de Vantagens Hall para

apresentar o show .P. 20

P. 20

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Conselho Editorial Consultivo: Cloris Miranda Filho, Alfredo Lopes, Luiz Igrejas, Cléo Pagliosa,Kleber Machado e Carlos MartinsDireção Executiva: Claudio Magnavita (Editor Chefe), Fernando Nogueira (Editor Executivo )[email protected]ção: Marcelo Perillier (assistente de redação), Estagiario: Ive RibeiroOperações: Bruno PortellaColaboradores: Cláudia Dias, David Zee, Nina KauffmannProjeto Gráfico: Carlos Marques - [email protected]údo Editorial: Estadão/ConteúdosPeriodicidade quinzenal - Distribuição dirigida

PINGA FOGO Antônio Castro

EXCLUSIVO

Crivella Filho confirma que o paidefende a instalação de um

Casino no RioO encontro dos hoteleiros com o Marcelo Crivella Filhona Marina Glória estava encerrando quando o pales-trante –ele falou sobre inovação - resolveu tirar a tem-peratura do ambiente sobre determinado assunto.“Quem aqui é favorável a instalação de um Cassino noRio, levante a mão?” perguntou Crivella Filho.

-o-Todos, literalmente todos os presentes levantaram a mão e alguns asmãos. Unanimidade absoluta. Foi neste momento que os hoteleiros rece-beram a melhor noticia do ano. "Meu pai, (o Prefeito Crivella) resolveuapoiar a abertura de um Cassino no Rio. Ele vai trabalhar a bancadaevangélica e mostrar como será um equipamento importante para a ci-dade" confidenciou o jovem político, agora em voo solo e ocupando umimportante espaço de interlocução.

-o-O que seria um final de conversa esquentou. "Imaginem a importância devocês terem um dos expoentes da politica ligado ao movimento evangé-lico defendendo a instalação de um equipamento de jogo de azar" refle-tiu Marcelinho, naquele momento já adotado por toda a classe hoteleira.

-o-A atual legislação em tramite em Brasília prevê hotéis cassinos, só que oRio, especialmente a Barra tem hotéis já prontos e equipamentos queserviram para a Rio 2016 e que podem ser utilizados imediatamente. OPRB tem 22 deputados federais e um senador - uma bancada que poderáser colocada a disposição para atender a instalação de um Cassino quegere empregos e impostos.

DEPUTADO SETORIALDEPUTADO SETORIALDEPUTADO SETORIALDEPUTADO SETORIALDEPUTADO SETORIALEm tempo: Marcelo Crivella Filho deverá disputar mesmo uma vaga dedeputado federal em 2018. Além de ser um deputado do Rio, deveráabraçar alguns setores que precisam de uma maior interlocução no par-lamento, entre eles o turismo.

DECOLANDODECOLANDODECOLANDODECOLANDODECOLANDOO Rock in Rio não significa apenas o renascimento do parque Olímpico. Noúltimo dia, o Governo Federal deverá anunciar o início da campanha doMinistério do Turismo e da Embratur para a promoção do Rio no Brasil eno exterior. Será o marco zero da virada.

TURISTASTURISTASTURISTASTURISTASTURISTAS70% dos participantes do Rock Rio são de outros estados e do exterior.O Turismo de Portugal deverá aproveitar o RIR para divulgar o país amigo,a exemplo do que fez o Brasil na edição portuguesa quando divulgou opotencial do turismo brasileiro.

BIENALBIENALBIENALBIENALBIENALDois eventos que ocorrem na sequendcia. A BIENAL DO LIVRO já lota oshotéis e na sequencia o Rock In Rio. Roberto Medina esta corretíssimo,o turismo é a saída para a crise do Rio e a cidade, especialmente a Barraé o melhor palco para eventos do Brasil. Hotelaria bombando este mês.

COMENTA-SEQue a delegada Marcia Julião fuzilou com os olhos o Superintendente daBarra, Thiago Barcelos, quando ele propôs colocar as crianças com ven-dedoras do BRT. “Lugar de criança é na escola e não na rua!” DisparouJulião. Foi aplaudida.

-o-QUE no próximo dia 06, o Clube do Feijão Amigo reunirá mais de 400 pes-soas para um super evento no Ramada Recreio para homenagear o pre-sidente da Rede Record no Rio, Fabiano Freitas. Vai dar over-booking.

-o-QUE um empresário chinês descobriu o caminho das pedras e esta instaladopontos de caldo de cana em toda a a Barra e Recreio. Deixa os fiscais intimi-dados ao apresentar um “Nada Opor” da administração municipal regional.

JORNAL DA BARRA 2a Quinzena de Agosto de 201704 CIDADE

IMPOSTOIMPOSTOIMPOSTOIMPOSTOIMPOSTO

Por Claudio Magnavita*

IPTU

Oque querem fazercom os proprie-tários de imó-veis da região da

Barra, Recreio e Vargensé um crime. A insana pro-posta de aumentar oIPTU vai penalizar ain-da mais o morador danossa área, que há anosvem carregando o muni-cípio e sendo punido. Oprojeto do Prefeito Mar-celo Crivella, o PL 2689/2018, foi aprovado noúltimo dia 22 por 32 vo-tos a favor e 18 contrana Câmara Municipal.Até vereadores que tema sua base política naregião ficaram ao ladodo Prefeito. A Barra/Recreio e Var-gens são responsáveispor 17% das inscrições,mas representam 33,5%de toda a arrecadação dacidade. A nossa região,

Moradores da Barra, Recreio e Vargens pagam IPTU duas vezes

INJUSTIÇARegião arrecada com apenas 17 % de todas as

inscrições, 33,5% de toda a receita de IPTU erecebe muito pouco. Isso é justo?

arrecada o equivalente aIpanema, Leblon, Fla-mengo, Botafogo, Copa-cabana, Lagoa e JardimBotânico juntos. Sabempor que um terço de tudoque o município arreca-da com o Imposto Predi-al Territorial e Urbanovem da nossa região?Olhem o disparate: o quenos pagamos representaduas vezes e meia o quepaga um morador daZona Sul. Em Copa, opercentual é de 11,8% dovalor venal e vai pularpara até 20%. Leblon,12% e vai para 20%. Ipa-nema, 21,1% e vai para20,04%.Vejam agora os nossosnúmeros. Já são bem su-periores ao piso que oresto da cidade já possuie que passará a ter se oPL for aprovado.

BARRA, HOJE 27,8%vai para 31%.

RECREIO, HOJE 26%vai para 30%

Não somos munícipesda mesma cidade? Por-que um morador danossa região vai conti-nuar a ser penalizadoe passará a ter uma dasalíquotas mais carasdo país?Estamos pagando caropelo progresso, e semreceber retorno. A nos-sa região arrecada 410milhões e representa-mos 33% da receita.Uma questão que revol-ta! O que arrecadamosaqui e recebemos emcontrapartida?

no progresso, principal-mente para a região quetem sido a locomotiva daconstrução civil e na ge-ração de empregos. Pa-gamos caro por ter cons-truído o futuro.E o que recebemos? Te-mos uma regional pífia,que ficou até sem luz du-rante várias semanas noinício desta administra-ção, serviços deficitári-os que precisam sermendigados, um supe-rintendente regional(ex-subprefeito) quedistribui cartas de “nadaopor” como se alvaráprovisório fosse, umaGuarda Municipal inex-pressiva para área. Umaliderança contou que, sópara o fechamento daorla na Zona Sul em um

domingo, tinha 32 via-turas na missão de pro-teger a área de lazer equase nenhuma na nos-sa região. A Colurb di-minui os caminhões e aRioLuz vive fazendomagica com a falta deequipamentos.O morador de Copacaba-na tem como parâmetro doseu IPTU 12% da mais va-lia. E quem pagou pelo pi-oneirismo e para desbra-var uma região desprovi-da de serviço publico 28%,novamente isso é justo?Devemos levar em contaque boa parte da infraes-trutura da nossa área temsido feita pela iniciativaprivada. Desistimos, amuito tempo, de esperaro poder publico. Onde o

senhor prefeito MarceloCrivella mora, na Penín-sula, foi um condomíniofeito pelos empreendedo-res. O bairro, dentro deum bairro, nunca foi umpeso para a Prefeitura. Omesmo com Rio 2 e ou-tros condomínios.Esta bandeira conta como apoio e a coragem dorepresentante da região, o vereador Carlo Caia-do, que não cedeu aspressões de cargos e par-ticipação na maquinamunicipal e ficou ao ladodo contribuinte. A soci-edade civil organizadanão vai aceitar que secomenta este crime con-tra o morador da Barra,Recreio e Vargens. A Câ-mara Comunitária daBarra, através do seu

presidente Delair Dum-brosck já promoveu umaaudiência público e vaimobilizar outras entida-des . O Jornal da Barravai abraçar esta luta,custe o que custar. ABarra tem uma socieda-de civil organizada quevai lutar contra esta bar-bárie. E o JORNAL DABARRA vai acompanharde perto esta segunda vo-tação e mostrar os políti-cos que pedem votos e nahora de defender o mora-dor da região, prefere fi-car ao lado dos acordosque fizeram com a admi-nistração municipal.

*Cláudio Magnavita éeditor do Jornal

da Barra.

Cadê a isonomia?A cidade deve muito aomorador da Barra, Re-creio e Vargens. Na prá-tica, nós financiamosparte da cidade, já quepagamos muito e pouconos é dado. Fala-se emJustiça fiscal, mas o quevivemos é uma injusti-ça fiscal. Falar em jus-tiça é colocar na base decálculo da alíquota má-xima a 25%,como propôso vereador Carlos Caia-do, mas nós já estamosa 28% e querem puxarpara 33%. Um absurdo.Uma total falta de res-peito com quem apostou

A Barra já vive uma crise de imó-veis comerciais vazios. Um estoquehistórico que trem onerado os propri-etários e até os incorporadores esto-cados. Se for aprovada em 2º turno,a proposta deve aumentar, em mé-dia, 162% para salas comerciais, 54%para lojas e 69% para imóveis resi-denciais, segundo simulações reali-zadas pelo Cepai – Centro de Pesqui-sa e Análise da Informação do SecoviRio. O aumento de 162% neste seg-mento atingirá em cheio um segmen-to já penalizado pela crise.

Apesar dos inúmeros alertas di-vulgados pelo Secovi Rio em seusmeios de comunicação, informandosobre os efeitos danosos da aprova-ção das proposições sem ajustes, oprojeto segue tramitando. O Executi-vo municipal precisará de 26 votos, amaioria absoluta na Casa, para apro-var no 2º turno a proposta.

Aumento de 162% no IPTUAumento de 162% no IPTUAumento de 162% no IPTUAumento de 162% no IPTUAumento de 162% no IPTUdos Imóveis comerciais é ados Imóveis comerciais é ados Imóveis comerciais é ados Imóveis comerciais é ados Imóveis comerciais é a

previsão do SECOVIprevisão do SECOVIprevisão do SECOVIprevisão do SECOVIprevisão do SECOVI

CIDADE 05JORNAL DA BARRA 2a Quinzena de Julho de 2017

FISCAL NO RIO e meia o valor de Copacabana e ainda vão ser mais onerados

Com muito mais imóveis, Ipanema, Leblon, Flamengo,Botafogo, Copacabana, Lagoa e Jardim Botânico juntos

arrecadam o mesmo da nossa região

Caiado em discurso aponta soluções e denuncia sobrecarga para aosmoradores da Barra, Recreio e Vargens

O Vereador Carlos Caiado utilizou a tribuna da Câmara para defender os moradoresda nossa região e apontou soluções:

“A meta do PL, a serapresentada, é aumentarR$ 600 milhões – R$ 300milhões em 2018 e R$300 milhões em 2019. Euqueria citar alguns exem-plos, como o Concilia Riona gestão anterior (2015e 2016) que até o deter-minado momento arreca-dou R$ 417 milhões e temainda mais para arreca-dar.

Pode ser retomada aLei do “mais valerá”, quearrecadou durante o pe-ríodo em que estava aber-ta e encerro, de 2013 até2016, ou seja, nos quatroanos, em torno de R$ 700milhões, uma média deR$ 150 milhões por ano.

Está aqui o VereadorArraes, que tem a ver comoutro ponto, que é a le-gislação de publicidade,como em Belo Horizonte,que hoje está atualizadae consegue arrecadarmuito para aquela cida-de e que se faz necessárionós atualizarmos aquiem nossa Cidade.

Existe um alto poten-cial de arrecadação comnovas legislações urbanís-ticas e queria citar pelomenos uma aqui: A Leido PEU das Vargens/Re-

creio, no período de 2013/2014, quando esteve vigen-te e depois foi congelado,foram arrecadados R$ 200milhões em dois anos (eessa é uma arrecadação ex-traordinária), sem contar aarrecadação ordinária comISS, ITBI e novas inscriçõesde IPTU. Quero dar umexemplo, quatro terrenosjuntos no Recreio dos Ban-deirantes, que pagavam R$45 mil de IPTU e, após aconstrução de um empre-endimento, com 194 novasinscrições, gerou um IPTUde R$ 440 mil, tendo umaumento de 961% na arre-cadação.

Outros tantos PEUspoderiam estar melhoran-do arrecadação: SantaCruz; Guaratiba, que pre-cisa de legislação e nessaconta, mais ou menos fei-ta, a gente chega a R$ 500milhões por ano, só comesses exemplos.

Têm aqui as planilhasde arrecadação, que depoispedirei para publicar jun-to também, para vermos deque forma buscaremos es-ses dados.”

Emendas ao projetoAbaixo o meu discurso

na integra sobre as emen-das apresentadas.

“Nesse meu posiciona-mento, vamos colocar ago-ra questões práticas deforma objetiva. A primei-ra é uma emenda que es-tou propondo, colhendoassinaturas e, de acordocom o Governo, teremostodos oportunidade deapresentá-las junto com asComissões, sobre o teto dovalor venal no limite de28%. Na apresentação dostécnicos, como eu coloqueide forma transparente,foi declarado que o obje-tivo é chegar a uma mé-dia de 25% do valor ve-nal. Exemplo, Copacaba-na hoje tem 11,8% e vaipara 20%; Leblon, 12% evai para 20%; a Barratem 27,8% e vai para31%; o Recreio tem 26%e vai para 30%; Ipanema,12,1% e vai para 20,4%.

Só a Barra, o Recreio eas Vargens representam17% de todas as inscrições,mas 33,5% de toda a arre-cadação. Ou seja, o valorreal em R$ 410 milhões dearrecadação, tendo a mes-ma arrecadação dos bair-ros de Ipanema, Leblon,Flamengo, Botafogo, Copa-cabana, Lagoa e JardimBotânico, juntos. Como foidito aqui, aqueles que es-

tão pagando há muitosanos não podem ser pena-lizados. Então, essa emen-da proporciona um limi-te, um teto de 28% nesserequisito. Aqui tambémtem os dados da emendaquanto a isso.

A outra questão, quenão é emenda, já foi colo-cada aqui pelo Cesar Maia.Faço um apelo ao Governoque se mantenham os 2%de ITBI (Imposto deTransmissão de Bens Imó-veis). O cálculo feito hojepara pagamento do IPTUjá é muito alto, matéria devários jornais. Se não ti-ver esse entendimento, euestou apresentando umaemenda que, como falei noinício sobre a importânciade estimular novas inscri-ções, na primeira comprado imóvel novo sejammantidos os 2%, com pra-zo de 180 dias para serpago. Com isso, você in-centiva a pessoa a pagarlogo e incentiva a abertu-ra de novas inscrições deIPTU.

Nos estudos que viabi-lizei e busquei, há umacréscimo muito grandenos bairros. Estamos fa-zendo uma emenda quepropõe descontos maio-

res. Queria citar dois exem-plos de bairro: Guaratibae Jacarepaguá, que estãocrescendo muito. Essaemenda estipula percentu-al maior de desconto, vaidar uma diminuição nessepropósito.

Outra emenda – quevem junto com alguns ve-readores, como VereadorThiago K. Ribeiro, Verea-dor Dr. Jairinho e Verea-dora Rosa – estipula esseaumento de forma grada-tiva, 50%, 30% e 20% nopagamento.

A quarta emenda éuma discussão. O Presi-dente inclusive está se co-locando à frente disso. Ou-tros vereadores, como Ve-reador Junior da Lucinha,também. Em várias propri-edades, principalmente naperiferia, existe a parte re-sidencial e, na frente, omorador abre um comér-cio muito pequeno, de for-ma muito insignificantepara se taxar no IPTU comocomercial. Então, estamosapoiando essa emenda doVereador Junior da Luci-nha e do Presidente, parater justiça quanto a isto:que não se caracterizecomo inscrição comercial.

Outra emenda, de vá-

rias que eu destaqueiaqui, é uma preocupação.Em conversa com o Vere-ador Arraes, se faz neces-sário que vários empre-endimentos que aindanão possuem o Habite-sepossam pagar o IPTU atra-vés de uma auto declara-ção (Como eu falei sobrea importância de atuali-zar os Planos de Estrutu-ração Urbana-PEU em di-versos bairros). Nós te-mos inúmeros empreen-dimentos que pagam so-mente o IPTU territorial,porque não têm essa pos-sibilidade. Então, essaemenda é fundamental,porque o morador querpagar o seu IPTU, masnão tem essa possibilida-de. Tendo essa auto de-claraçao, os senhores po-dem ter a certeza de quevai aumentar essa arre-cadação.

O meu posicionamen-to é esse, como foi coloca-do aqui. Espero que te-nham compreendido.

Obrigado, SenhorPresidente, pela oportu-nidade que me deu de fa-zer um esboço daquilo emque acreditamos. Verea-dor Carlos Caiado”

Marcello Siciliano Alexandre Arraes Alexandre Arraes Alexandre Arraes Alexandre Arraes Alexandre Arraes, AlexandreIsquierdo, Cláudio CastroCláudio CastroCláudio CastroCláudio CastroCláudio Castro, Dr. Carlos Eduardo, Dr.Dr.Dr.Dr.Dr.JairinhoJairinhoJairinhoJairinhoJairinho, Dr. João Ricardo, Dr. Jorge ManaiaDr. Jorge ManaiaDr. Jorge ManaiaDr. Jorge ManaiaDr. Jorge Manaia,Eliseu Kessler, Felipe Michel,, Felipe Michel,, Felipe Michel,, Felipe Michel,, Felipe Michel, Fernando William,Inaldo SilvaInaldo SilvaInaldo SilvaInaldo SilvaInaldo Silva, Italo Ciba, Jair da Mendes GomesJair da Mendes GomesJair da Mendes GomesJair da Mendes GomesJair da Mendes Gomes,João Mendes de Jesus, Jones Moura,Jones Moura,Jones Moura,Jones Moura,Jones Moura, JorgeFelippe, Marcelino D’ AlmeidaMarcelino D’ AlmeidaMarcelino D’ AlmeidaMarcelino D’ AlmeidaMarcelino D’ Almeida, Marcelo Arar,Paulo MessinaPaulo MessinaPaulo MessinaPaulo MessinaPaulo Messina, Prof. Célio Lupparelli, ProfessorProfessorProfessorProfessorProfessorAdalmirAdalmirAdalmirAdalmirAdalmir, Professor Rogério Rocal, Rafael AloisioRafael AloisioRafael AloisioRafael AloisioRafael AloisioFreitasFreitasFreitasFreitasFreitas, Renato Moura, Tânia Bastos, Tânia Bastos, Tânia Bastos, Tânia Bastos, Tânia Bastos, Thiago K.Ribeiro, Vera LinsVera LinsVera LinsVera LinsVera Lins, Veronica Costa, Willian CoelhoWillian CoelhoWillian CoelhoWillian CoelhoWillian Coelho,Zico e Zico Bacana.Zico Bacana.Zico Bacana.Zico Bacana.Zico Bacana.

VEREADORES QUE VOVEREADORES QUE VOVEREADORES QUE VOVEREADORES QUE VOVEREADORES QUE VOTTTTTARAMARAMARAMARAMARAMEM DEFESA DOSEM DEFESA DOSEM DEFESA DOSEM DEFESA DOSEM DEFESA DOSCONTRIBUINTESCONTRIBUINTESCONTRIBUINTESCONTRIBUINTESCONTRIBUINTES

Carlo CaiadoCarlo CaiadoCarlo CaiadoCarlo CaiadoCarlo Caiado, Carlos Bolsonaro, Cesar MaiaCesar MaiaCesar MaiaCesar MaiaCesar Maia,Chiquinho Brazão, David MirandaDavid MirandaDavid MirandaDavid MirandaDavid Miranda, Junior daLucinha, Leandro LyraLeandro LyraLeandro LyraLeandro LyraLeandro Lyra, Leonel Brizola, LucianaLucianaLucianaLucianaLucianaNovaesNovaesNovaesNovaesNovaes, Luiz Carlos Ramos Filho, Marielle FrancoMarielle FrancoMarielle FrancoMarielle FrancoMarielle Franco,Otoni de Paula, Paulo PinheiroPaulo PinheiroPaulo PinheiroPaulo PinheiroPaulo Pinheiro, Reimont, RenatoRenatoRenatoRenatoRenatoCincoCincoCincoCincoCinco, Rosa Fernandes, Tarcísio MottaTarcísio MottaTarcísio MottaTarcísio MottaTarcísio Motta e Val Ceasa.

VEREADORES QUE VOVEREADORES QUE VOVEREADORES QUE VOVEREADORES QUE VOVEREADORES QUE VOTTTTTARAMARAMARAMARAMARAMCOM O PREFEITO CRIVELLACOM O PREFEITO CRIVELLACOM O PREFEITO CRIVELLACOM O PREFEITO CRIVELLACOM O PREFEITO CRIVELLA

06 FÉ JORNAL DA BARRA 2a Quinzena de Agosto de 2017

SUPERAÇÃOSUPERAÇÃOSUPERAÇÃOSUPERAÇÃOSUPERAÇÃO

Ive Ribeiro e Marcelo Perillier Fotos:divulgação

Em nome do Filho

Num terreno de 20mil m2, bempróximo do Re-creio Shopping,

mas do outro lado do RioMorto, existe um centrovoltado para as práticasespirituais que tem atraí-do multidões. Criado peloex-empresário SanclerMello, o Núcleo Espiritu-al Allan de Mello(NEAM) é uma homena-gem ao seu filho, quemorreu ainda jovem,num acidente de carro emIpanema.

Humanista, Sanclersempre se preocupou comoutros. Na empresa naqual era dono, conversa-va com os funcionários eprocurava saber a saúdefísica e mental de cadaum, pois sabia que erafundamental que todosestivessem bem para oandamento do empreen-dimento.

Desde pequeno, re-corda, ele sentia queAllan tinha algum dife-rencial. Quando o jovemcompletou 15 anos, pediua Sancler para comprarduas vacas leiteiras, parapoder dar leite para ascrianças pobres. O fatofoi o que o ex-empresárioprecisava para ter a cer-teza do que imaginava.

Depois da morte do fi-lho, Sancler se dedicou afazer o sonho dele, que seiniciou no antigo quartodo Allan, passou para oantigo escritório de San-cler e culminou naquiloque ele chama de “Cidadeda Felicidade”, localiza-da na Avenida das Amé-ricas, nº 19.000.

O jornal O Globo re-gistrou 2016, a inaugu-ração do Hospital Espi-ritual Maria de Nazaré,criado para aprimorarainda mais o trabalhodos mais de 100 volun-tários que o ajudamnesta empreitada, quevai de segunda a sexta,das 8h às 22h, e nas

manhãs de sábado.A programação do

núcleo tem sessões de cu-ras espirituais, reiki, ofi-cinais de artes, cursos,meditação, cromoterapiae discussões espirituaiscom os jovens. Entretan-to, o ponto alto do centrosão as sessões de psico-grafias.

A psicografia é umatécnica utilizada por mé-diuns para escrever men-sagens sob a influênciade um espírito desencar-nado. Frequentadora doNEAM, Fátima Vascon-cellos já recebeu mensa-gens de seu filho Bruno.“Eu já frequento o Centrodo Sancler há muitosanos, tenho uma históriade vida parecida com adele. Eu também perdi umfilho (em 2002), só quenão foi acidente, foi porconta de uma bactériaque ele pegou e morreu deuma hora para outra. Járecebi várias psicografi-as. A última foi há qua-tro meses. Ele (BrunoVasconcellos) veio dizen-do que um domingo an-tes esteve na minha casavisitando o pai e me visi-tando. Eu realmenteacreditei muito.”, disseFátima, ressaltando quetodas as mensagens dofilho são de incentivo.

“Já recebi várias men-sagens. O que ele vem fa-lar sempre é que está medando força e incentivan-do para me ajudar cadavez mais. Diz que o tra-balho é magnifico, queDeus está me dandoforça e que tudo vaiclarear. Porque nessegrupo nós não temosajuda do governo. Éum grupo que nósmantemos com ami-gos, então você há deconvir que as vezes daum desanimo. Ele veme me dá esse animo.”

Ela, por sinal, nãoacha que espiritismo seja

religião. E sim uma filo-sofia ou estilo de vida “Eusou católica, mas paramim a religião espiritanão é uma religião, masuma filosofia de vida. Meajuda a ver a vida comoutros olhos. E o San-cler é uma pessoa muitoíntegra, muito inteligente,tudo que ele faz é muitoperfeito. Tudo que ele faz agente acredita muito. En-

tão, passamos a frequen-tar o centro dele.”

Professora e advoga-da, Fátima é presidenteda ONG Solidariedade,que tem sede na Ilha doGovernador. Ela mesmadiz que sua vida se asse-melha muito com a doSancler, com uma peque-na diferença. “Depoisdisso me envolvi com acaridade, só que minha

caridade é diferente. Nósdoamos fralda para asi-los, orfanatos e consultó-rios médicos. Temos pro-jetos com crianças autis-tas, com gestantes.”, ex-plica Fátima.

Além dela, muitas pes-soas da ONG também re-ceberam cartas de paren-tes. “Nós temos um gru-po muito grande. Nósalugamos uma van e saí-mos da Ilha do Governa-dor para lá Outras pesso-as do grupo já receberammensagens que falam doavô, do pai, do tio... coi-sas que ninguém sabe. “

Fátima foi quem levouo Elymar Santos para oNEAM na última sessãode psicografia, quando ocantor recebeu uma cartade um ente querido. A ses-são que é realizada espo-radicamente foi transmi-tida ao vivo pelo Facebook

e as imagens estão dispo-níveis na própria redesocial. No registro, aemoção de dezenas depessoas que chegaramde forma anônima e nãose identificaram. É pos-sível reconhecer a sur-presa quando são anun-ciados no microfone onome de parentes ouamigos que faleceram.Elas são chamadas nafrente e recebem de umbem humorado Sancla-ir correspondências quetratam de questões inti-mas e pessoais que seri-am impossíveis de seremacessadas por outra for-ma, além da mensagemespiritual.

Além de Elymar, ou-tras pessoas também seemocionaram na últimasessão. Eliana Gonçal-ves recebeu uma carta domarido, em que ele sesentia preocupado como filho. Fernando deMoraes Proença fez umaque citou quase toda afamília. Sancler brincoudizendo que a pessoa aganhou porque estavacom a camisa doNEAM.

No meio da leitura,Sancler fez um pequenoalerta, falando que “Asvezes o encarnado tam-bém vem aqui da men-sagem, quando a genteestá ali na mesa, a mai-or preocupação que mui-tos de vocês vão lá darmensagem. E a gentetem que ter atenção paraver o fio vital entre vo-cês e o espírito, para nãoanotar.”

Em nome do FIlhoDepois de perder Allan, Sancler Mello cria núcleo

espirita no Recreio que reúne mais de 2 milpessoas em sessões de psicografia

PSICOGRAFIA NEAM

ENTRADA NEAM

FÉ 07JORNAL DA BARRA 2a Quinzena de Agosto de 2017

Exemplo desuperaçãofaz pessoas

frequentaremo NEAM

Com uma programa-ção bem diversificada, oNEAM busca receber eatender todos os tipos depessoas, independente dasua crença religiosa,condição socioeconômi-ca etc. Como o próprioSancler menciona “noespiritismo, todos sãoiguais, independente dacondição financeira.Aqui, queremos fazer obem para todos os fre-quentadores e que eles sesintam bem a vontade.”.

Lenir Batista descon-fiava que o espiritismopudesse ajudar uma pes-soa, até ver seu filho di-minuir o consumo de dro-gas e de bebidas alcoóli-

cas depois de frequentar onúcleo. “Meu filho veio eestou vendo que ele estámelhorando. Ele tinhaum problema sério de de-pressão, e ele está melho-rando. Ele também tinhaproblema com bebida. Eleestava bebendo muito eestá diminuindo a bebida.E eu fumo muito e estou

querendo ver se eu consi-go parar, porque eu fumohá 50 anos. Então, eu vimfazer a cirurgia espiritual.É a primeira vez que estouvindo.”, disse Lenir.

Já Sandra Medina fazo oposto de Lenir. Ela es-timula pessoas a visita-rem o NEAM porque foicurada de um problemano joelho. “Estou sempretrazendo pessoas. É im-pressionante como curamesmo! As pessoas, nahora em que está tendo areza, que pedem em depo-imento, levantam e dizemque foram ao médico, fi-zeram tais procedimentos,mas aqui ficam curadas.Tem que ter muita fé. Tiveproblema no joelho, já es-tava andando com ajuda,ia a shopping com cadei-rinha elétrica. Fiz a cirur-gia, marquei, depois da ci-rurgia voltamos para fa-

zer o curativo. Eles expli-cam tudo. Se tiver fé, vocêfica curado. Eu já trouxeoito pessoas aqui e todasficaram boas. Mas, claro,precisa chegar cedo. Fica-mos aqui 3 horas espe-rando, mas tem que serassim mesmo, com fé.Você tem que chegar aquicedo, entregar o nome edizer o problema. Elesanotam e dão um papelpara, depois da cirurgia,voltar daqui a 15 diaspara fazer o curativo.”,explica Sandra.

Brasileira até nonome, Marly Brasil foi aocentro pela primeira vez.Ela, que tem hérnia dedisco e dor na perna, jáfoi a vários médicos, masnão consegue ser curadapela medicina. Então,tentou ver se o mundo es-piritual a ajuda nessa ba-talha de dor e sofrimento.“ Eu tenho três hérnias euma dor na perna que vaiaté o pé. Já fui a cinco mé-dicos e ninguém me cura.Estou aqui à base de anti-inflamatório, o que é pe-

rigoso e não se deve to-mar, mas é a única coisaque me segura em pé. Euestou aqui pela primeiravez para fazer a cirurgia.Fiz tudo que me pedirampara fazer. Não pode co-mer carne durante trêsdias, não pode beber,não pode ter sexo, nãopode fumar. É como sefosse uma cirurgia dehospital. Eu estou aquicom muita fé. Faço fisi-oterapia, faço RPG enada adianta. Estou aquimais está doendo. Só eusei.”, revela Marly.

Cura espiritualde animais

Além da cura espiri-tual em seres humanos,o NEAM também ajudana salvação de animais.Cristiana Alves foi ao nú-cleo para salvar o animalde estimação dela, umaYorkshire de 15 anos.

“Trouxe pela primei-ra vez para minha ca-chorrinha, chamadaVida. Ela vai fazer umacirurgia espiritual, por-que ela está com câncer.Tenho uma amiga quetrouxe o E é assim, comessa diversidade de gen-te e de valores que o Nú-cleo Espiritual Allan deMello vais crescendo.Porque sem a fé e semacreditar e confiar nopoder espiritual, as pes-soas vão ao centro nãoterão resultados signifi-cativos. Assim, diante detanto carinho e valor queSancler conseguiu au-mentar ainda mais o de-sejo de Allan, para cul-minar naquilo que elechama de “Cidade da Fe-licidade”. Essa cidade,além do centro e do hos-pital, conta também combazar e livraria, onde to-dos os produtos são ad-quiridos por meio de doa-ções dos voluntários e fre-quentadores e revendidospara as outras pessoas porpreços mais acessíveis.Sancler afirma que isso éuma forma de fazer comque sonhos e desejos, as-sim como queria Allan aopedir vacas leiteiras.

CIRURGIA E CURA ANIMAL NEAM

CARTA BRUNO VASCONCELLOS

BAZAR NEAM

08 ENTREVISTA JORNAL DA BARRA 2a Quinzena de Agosto de 2017

CIDADÃO DA BARRACIDADÃO DA BARRACIDADÃO DA BARRACIDADÃO DA BARRACIDADÃO DA BARRA

Ive Ribeiro e Marcelo Perillier Fotos:divulgação

Entrevista

OJornal da Barraentrevista San-cler Mello, coor-denador do Nú-

cleo Espírita Alan de Me-llo. Sancler batizou onome do local em home-nagem ao filho, que ficoupouco tempo na Terra,mas que ensina ao paigrandes lições de vida pormeio do mundo espiritual.Jornal da Barra: Ini-cialmente Sancler, quemé você?Sancler Mello: Eu souuma pessoa que busco fa-zer o bem para o próxi-mo, que dedica a vidapara fazer o próximo maisfeliz. Porque eu acho quea felicidade é um fato daação e reação; de fazer ede receber. Quando vocêentende as pessoas nasua forma de ser, quandovocê ajuda as pessoas avencerem seus obstácu-los, você torna aquelapessoa mais feliz. E ai, afelicidade acaba aconte-cendo. Então, eu enten-do que essa lei física, daação e reação, funcionaplenamente com a ques-tão do amar ao próximo,de ajudar o próximo.Jornal da Barra: Vocêse tornou espírita ou jáera espírita?Sancler Mello: Eu sem-pre fui humanista, sem-pre acreditei que a huma-nidade merecia um trata-mento especial, ajudar osmais necessitados... Eufui empresário, talvez umgrande empresário, e eusempre tratei meus funci-onários de uma formahumana, com participa-ção no núcleo da empre-sa, com atendimento àssuas necessidades bási-cas, como moradia, ali-mentação. Eu sempre en-tendi que, se você cuidardas pessoas, vai estar

cuidando de si. A minhaempresa prosperou mui-to por esse cuidado e issotudo me fez entender queexistia alguma coisaalém da matéria que po-deria me fazer melhorar.Com o aprendizado doAlan, porque era um me-nino que veio para ensi-nar, e me ensinou muito,ele me mostrou que haviauma vida após a matéria.Passei a entender e mededicar a essa vida pós amatéria. Porque a minhavida não é uma vida reli-giosa, eu não sou umapessoa religiosa. Eu souuma pessoa que acreditana espiritualidade, queacredita no amor, na ca-ridade, em Deus. Eu ca-minho muito na questãodo amor ao próximo, nacaridade daquelas pesso-as que precisam, e issome tornou esse ser maisfeliz, porque quando vocêfaz alguém mais feliz,você se torna feliz.Jornal da Barra: E olado empresário? Comoera o Sancler antes dessenúcleo espiritual existir?Sancler Mello: Eu ti-nha uma relação muitopessoal com os funcioná-rios, que eram em umagrande quantidade, mastinha isso com cada um.Eu acreditava que, se euformasse uma família naminha empresa, essaempresa seria muito maissólida muito mais com-pacta. E, para você for-mar uma família, vocêprecisa conhecer as difi-culdades de cada um. Erao que eu fazia. E tentavasolucionar e ajudar aque-la pessoa a sair dessa di-ficuldade material. In-conscientemente, eu es-tava contribuindo paraevolução espiritual des-sa pessoa também, eu sónão conhecia a doutri-na, mas já praticava.

Jornal da Barra: A suaempresa era de qualramo?Sancler Mello: Era deconstrução civil, que aca-bou formando um grupode empresas, agregandoempresas de aço, armári-os, tijolos... Então, vocêacaba criando um concei-to de empresas, mas a ca-beça era empresa de cons-trução civil.Jornal da Barra: Eesse terreno que nós esta-mos?Sancler Mello: Esse ter-reno pertence a mim e eleé super valorizado, poisestá num lugar de expan-são imobiliária gigantes-ca, mas entendo que a uti-lização dele material nãonos favorece muito. En-tão, o transformamos emuma utilização mais hu-mana. Estamos constru-indo a Cidade da Felicida-de, um local aonde as pes-soas chegam aqui e po-dem ser cuidadas, ampa-radas, tratadas. Esse es-paço aqui tem uma funçãoespiritual muito forte. Foiaqui que meu filho cuidoudas vaquinhas para ali-mentar as crianças. Éaqui que existe um mito deque houve um pouso deuma espaçonave. É aqui

que sentimos que háuma atração de energiamuito forte. Aqui foi o lu-gar escolhido pela espi-ritualidade para fazeressa grande obra, impen-dente do valor material,que deve valer muito.Jornal da Barra: Oque seria a Cidade da Fe-licidade? Este terrenoaqui a comporta?Sancler Mello: Preten-do criar aqui dentro umlugar em que as pessoasque necessitam de algo,ou de alguém, ela encon-tre aqui. Desde a questãomaterial mínima, até aquestão espiritual. Preci-samos entender que aspessoas necessitam nãosó de um apoio material,de uma ajuda alimentar,mas de um cuidado espi-ritual em que ela possaser autossuficiente. Por-que, quando você da opeixe e não ensina a pes-car, a pessoa fica depen-dente de você e não con-segue evoluir. Nós quere-mos dar o peixe sim,para a pessoa poder sealimentar na hora delaestá fragilizada, cansa-da, mas a gente tambémquer ensinar a pescar. Epara você ensinar algopara alguém que não do

seu feitio, precisa ensinarque ela é capaz, que elapode. E é isso que a espi-ritualidade faz, ela re-constrói sua autoestima.Ela mostra que você é ca-paz de ser aquilo que querser. É o que a gente cha-ma de poder da alma, oque a gente chama de fí-sica quântica.Jornal da Barra: Sa-bemos que ciência e reli-gião não se misturamcom muita frequência,mas, na sua visão mistu-ra?Sancler Mello: Eu soumuito assim: ver paracrer. Eu sou muito Tomé,e a única coisa que provao que eu faço é a ciência.Se a ciência não conse-guir provar, eu não pos-so acreditar em dogmas.Eu lembro que há unsanos fiz uma palestra e ti-nham vários médicos. Eudisse a eles que tinhauma informação do mun-do espiritual que o cora-ção pensaria mais do queo cérebro e, quando vocêfaz o desligamento deuma pessoa, porque hoje,na morte cerebral, vocêabre o corpo para retiraros órgãos, você estariafazendo na verdade umaeutanásia, porque o serainda está vivo. Na épo-ca, eu fui muito crucifica-do com isso. Hoje, a ci-ência mostra que o cora-ção tem mais neurôniosdo que o cérebro. É essaunião espiritual que euluto muito para que ocor-ra com a matéria: de unira medicina da Terra coma medicina espiritual. Afísica mostra que certasdoenças são psicossomá-ticas, câncer, tireoide, fí-gado. Então, no meu en-

tendimento, a cura dapsicossomatia é a cura daalma. E a cura da alma éo que se faz aqui..Jornal da Barra: An-tes de você criar esse nú-cleo, você tinha hobbiesde final de semana?Sancler Mello: Na rea-lidade, eu sempre fui mui-to desportista. Eu sempreacompanhei muito meufilho: do que ele gostavaeu gostava, porque a gen-te tinha uma irmandademuito grande. Nós já sur-famos, fizemos jiu jitsu,nadamos... Eu sempregostei muito do esporte.Minha vida sempre foiassim. Eu fui casado 37anos com minha únicanamorada, que foi a úni-ca mulher que beijei navida. Quer dizer, eu sem-pre fui leal àquilo que euacreditei. E sou leal aoesporte, ao casamento, econtinuo fazendo. Aspessoas acham que espí-rita não poder fazer, maseu vou à praia, corro,pego onda, faço treinosde jiu jitusu. Tudo isso atéhoje. Eu desmitifico umpouco essa questão do lí-der espiritual que fica en-castelado dentro de seuscentros espíritas ou igre-jas pregando uma coisa.Porque, na realidade,muitos deles fazem coisasescondidas. Eu não, eufaço no claro. Não é por-que eu me tornei espíritaque eu me tornei um san-to. Pelo contrário, ser es-pírita é reconhecer seusdefeitos e tentar modifi-ca-los. Eu não sou umsanto porque eu curo aspessoas. As pessoas nãosão curadas por mim. Eusou um intermediário en-tre a espiritualidade e a

Sancler O Jornal da Barra

ENTREVISRA 09JORNAL DA BARRA 2a Quinzena de Agosto de 2017

pessoa que está doente.Quem a cura é ela mes-ma, através da própria fé.A espiritualidade me en-tende como um trabalha-dor. porque eu me dedicoao que faço, ao que acre-dito.Jornal da Barra: Vol-tando um pouco, a Cida-de da Felicidade já come-ça com as atividades debiblioteca, cantina e ba-zar que podemos ver nonúcleo?Sancler Mello: Sim,porque as pessoas preci-sam ter conhecimento, eo livro é a melhor forma.A gente tem uma sessãode livros gratuitos, outraa R$ 5, e outra sessãocom livros um pouco maiscaros, que são os que agente compra nas edito-ras e revende. O bazar é amesma coisa, porquemuitas pessoas têm emcasa um excedente e, atra-vés disso, convencemos aviver com o suficiente.Principalmente o sexo fe-minino, que tem a maniade guardar essa roupapara quando emagrecer,ou o contrário. Muitasvezes, aquela roupa ficaocupando espaço e a pes-soa não consegue alcan-çar seu objetivo. Então,nós a convencemos adoar esses trajes para quepossamos vender baratopara uma pessoa que nãotem condições de com-prar. Vou dar um exem-plo. Uma vez, uma moçacomprou uma bolsa porR$ 500, só que ela tinhacinco bolsas desse valor,então ela doou uma e nósvendemos por R$ 30. Apessoa que comprou ficoutão feliz, pois o sonhodela era ter uma bolsa

dessas. E esse sonho elanunca iria realizar, poisela é uma pessoa humil-de. Então, quando elacomprou a bolsa, foi amaior realização da vidadela. Isso é proporcionarfelicidade.Jornal da Barra:Quem são as pessoas quefrequentam o núcleo?Sancler Mello: As pes-soas que frequentam pre-cisam de alguma forma.Elas não vêm pelo amor,vêm pela dor. A psicogra-fia é uma forma de pes-car essas pessoas, por-que a psicografia nãoclassifica classe. Tantoricos quanto pobres per-dem seus entes queridos.Elas chegam com a ân-sia de alguma mensa-gem, conhecem a casa epercebem que aqui temosoutras ofertas. Temoscursos, oficinas, cursosde informática e inglêspara crianças pobres, ofi-cinas de artesanato, cur-sos de Aruanda... Sãocursos que geralmentesão pagos. As pessoasvão conhecendo a casa eviram frequentadores.Consequentemente, tra-zem outras pessoas. En-tão, temos aqui uma mis-cigenação de classes.Desde o pessoal da Barraaté Campo Grande, pas-sando por Guaratiba,Santa Cruz e Recreio.Jornal da Barra: Sa-bia que tem um vídeo quecircula do Elymar Santosno núcleo?Sancler Mello: Ele es-teve aqui na última psi-cografia. Isso é muito in-teressante, porque eu nãoo conhecia. Não lido

muito com música e es-ses artistas vem desca-racterizados. No final,me avisaram que era fa-moso. Ele veio aqui, re-cebeu a mensagem e foitratado pelas pessoas da-qui como qualquer pessoaé tratada. Ninguém foi emcima pegar autografo, elefoi tratado como umapessoa comum.Jornal da Barra: Oscursos colaboram com ocrescimento do lugar?Sancler Mello: Claro,colabora para tornar aspessoas mais felizes.Imagina um menino dacomunidade que, daqui aum ano, já está falandoem inglês. Esse meninoque falava tudo errado,em um ano está falandoinglês. Tem crianças quechegam aqui e nem teclarno computador sabem.Ensinamos a elas comomexer no word, no ex-cel... Saem daqui pratica-mente empregadas.Jornal da Barra: Tudoisso é feito por meio detrabalho voluntário ouvocê tem uma equipe au-xiliando?Sancler Mello: Temosaqui 130 pessoas volun-tárias. Tem pessoas quefica o dia inteiro, outrasa metade do dia, outraspoucas horas. Isso vai decada um. Tem muita gen-te que chegou aqui dando15 minutos e hoje ficaaqui o dia inteiro. O amoré muito bacana, pois elese desenvolve como umaflor. Você o semeia, orega fazendo as ativida-des e ele brota. É umacoisa linda, uma coisa delouco. Você abraça e bei-

ja as pessoas que vocênunca pensou. O amor ésalvador. Ele salva nãoapenas quem sente, masquem recebe também.Jornal da Barra: Esseamor todo você faz emhomenagem do seu filho,para que ele se estivesseorgulhoso, caso estives-se aqui presente?Sancler Mello: Mas eleestá vivo vendo isso tudoaqui, ele está orgulhoso.Porque é uma vitória paraele. Dele ter conseguidoque o pai, supostamenteo pai dessa vida, porqueele já foi meu pai em ou-tras duas vidas, se recu-perasse das suas falhaspretéritas. Para ele, veiome ajudar a evoluir. Eleconseguiu a missãodele, que era isso. Hoje,ele vê um pai muito maisfeliz do que eu era. Euera feliz, mas não comoeu sou hoje.Jornal da Barra: An-tes faltava o que para serfeliz?Sancler Mello: Faltavao desenvolvimento desseamor. Eu amava muitoele, minha esposa, mi-nha mãe, meu pai. Esseamor era limitado. Hoje,eu amo todo mundo. Eunão deixei de amar mi-nha mãe, meus filhos,mas a minha famíliacresceu. Hoje eu amo to-das pessoas.Jornal da Barra:Como é a sua relação coma sua mulher?Sancler Mello: Muitoboa. É uma relação deamor, mas de um amordiferente. Não é mais um

amor de marido e mu-lher. É um amor da gra-tidão, da amizade, por-que eu transformei todoaquele amor que eu ti-nha, especifico, em umgrande amor.Jornal da Barra:Quando você percebeuque seu filho tinha umdom especial?Sancler Mello: Na ver-dade, eu digo que o Alané diferente. Ele era umacriança diferente dascrianças da sua faixaetária. Então, o Alansempre falou muito daquestão do amor ao pró-ximo, de amar as pesso-as. Ele tinha uma voca-ção muito humanista deajudar as pessoas.Como eu tinha, e tenhotambém, isso tudo asso-ciado à passagem delepara o mundo espiritu-al. Isso me fez refletirque essa vida é muito

Mello entrevista

curta aqui na Terra. Quenão temos muito tempopara podermos nos me-lhorar. A busca inces-sante é o nosso melho-ramento, porque como avida aqui é muito curta,e uma alma dura parasempre.Jornal da Barra: Sevocê tivesse frente a fren-te com seu filho, quemensagem você falariapara ele?Sancler Mello: Eu di-ria que ele estava certo.Quando ele desencar-nou, deixou um recadopara mim que dizia o se-guinte: “Pai, chegará odia em que meus irmãosserão tão amados que ahumanidade será umaúnica família”. Então, eudiria: “Filho, você esta-va certo. Eu estou trans-formando a humanidadeem uma única família. Aminha família”.

Sancler batizou o nome do local em homenagem ao filho, que ficoupouco tempo na Terra, mas que ensina ao pai grandes lições

de vida por meio do mundo espiritual.

Coordenador do Núcleo Espírita Alan de Mello.

REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

Por Marcelo Perillier

Segurança CLIMA ESQUENTA NA REUNIÃOMENSAL DO 31º CCS

reunião de agos-to do 31º Conse-lho Comunitá-rio de Seguran-

ça, realizada na últimaterça-feira, dia 22, no au-ditório do Barra Prime, foimarcada pelos ânimosexaltados dos presentes.A mesa principal foi com-posta pelos seguintesmembros: presidente Ri-cardo Magalhães; dele-gada Márcia Julião, titu-lar da 42º DP (Recreio);Paulo Roberto, delegado-adjunto da 16º DP (Bar-ra), representando o de-legado titular Marcus Ne-ves; Tenente-Coronel Va-nildo Sena, subcoman-

A"

10 REGIÃO JORNAL DA BARRA 2a Quinzena de Agosto de 2017

dante do 31º BPM; Clau-dio Carneiro, presidenteda OAB-Barra; ThiagoBarcellos, superintenden-te da Barra e Recreio; Gui-lherme Braune, adminis-trador adjunto da Barra;Michel Oliver, supervi-sor regional do Itanhan-gá e Joá; Capitão RafaelBruzon, do Comando dePolícia Ambiental; Ma-jor André Suzano, doGrupamento de Salva-mento dos Bombeiros; eGustavo Souza, da Guar-da Municipal.

O encontro contoucom a colaboração do de-putado federal Otávio Lei-te (PSDB) e do vereador

Carlo Caiado (DEM). Cai-ado comentou que existena Câmara dos Vereado-res uma Comissão paraOrdem da Segurança Pú-blica, com objetivo de an-gariar fundos para o tema.Já Leite, disse a Câmarados Deputados está com

olhar crítico para essaquestão, por ser de inte-resse nacional, e não ape-nas do Estado do Rio deJaneiro.

O comentário maiscrítico da reunião ficoua cargo de Thiago Bar-cellos. Ao dizer que nin-

guém olha para o solourbano e que tem maispoliciais nas UPPs doque no asfalto, fez a pla-teia ficar atônita. Prin-cipalmente depois docomentário em que o le-gislativo foca mais noeleitor do que na popu-lação como um todo.Entretanto, o momentomais extenuante foi so-bre os meninos de rua,que gerou um bate bocaentre o próprio Thiago eMarcia Julião. No final,disse que a superinten-dência já fez o cadastrode 40 meninos.

A fala de Thiago vaide encontro aos dados

apresentados pelo Te-nente André, do 31ºBPM, pois o Batalhão,que necessita de 854homens para fazer umbom policiamento naregião, conta com ape-nas 561. Além disso, oscrimes de roubo de ruaestão acima do estabe-lecido pela corporaçãopara o mês de agosto.

A reunião de setem-bro do 31º CCS, com aajuda da Amavag (Asso-ciação de Moradores eAmigos de Vargem Gran-de), será no Espaço Don,situado na Estrada dosBandeirantes, nº 23.641,em Vargem Grande.

BARRA 11JORNAL DA BARRA 2a Quinzena de Agosto de 2017

BARRABARRABARRABARRABARRA

Por Ive Ribeiro

CCBT CÂMARA DA BARRA PROMOVE PAINELSOBRE SEGURO PREDIAL

Câmara Comu-nitária da Barrada Tijuca orga-nizou um gran-de encontro em

seu salão de reuniões, noParque das Rosas, reunin-do síndicos e condômi-nos, além de especialistasem seguro predial e res-ponsabilidade civil. Aocasião serviu para colo-car em debate os deverese responsabilidades decada um de acordo com alegislação. Marcelo Pra-do, consultor da segura-dora Porto Seguro, e Co-rina Costa, advogada daSecovi Rio, explanaramas questões mais relevan-tes e esclareceram dúvi-das dos presentes.O encontro foi ministra-

A Encontro recebeuMarcelo Prado, consultor

da Porto Seguro, eCorina Costa, advogada

da Secovi Rio,como convidados

do pelo presidente da Câ-mara, Delair Dumbrosck,que fez questão de apro-veitar a ocasião para co-memorar o lançamentodo aplicativo "Linha Di-reta", anunciado no mêsde julho, e que é uma con-quista da sociedade civilda Barra e Recreio, juntoa Polícia Militar. Alémdisso, Delair também ba-teu forte nos 32 vereado-res que aprovaram o pro-jeto de lei que aumenta acobrança do IPTU (Im-posto Predial TerritorialUrbano) e do ITBI (Im-posto de Transmissão deBens Imóveis) na capitalfluminense. Para o presi-dente, estes vereadores"estão contra o povo econtra quem votou neles".

Já o especialista convida-do, Marcelo Prado, deusequencia ao evento exi-bindo exemplos de sinis-tros que já aconteceramem diversas cidades dopaís, explicando para opúblico como deve ser oproceder dos condomíni-os com as empresas de se-guro. Para ele, é de extre-ma importância que ossíndicos só renovem comas seguradoras após vis-

torias criteriosas de umaconsultoria. Marcelotambém falou da extremaimportância que os corre-tores têm em intermediar,não só o inicio do proces-so, mas também depoisdo acontecimento de umeventual acidente. "O se-guro precisa ser um con-trato de boa fé", destacou.Em seguida, a advogadaCorina Costa palestrousobre as obrigações e os

direitos nas relações den-tro de um condomínio.Ela citou diversos tipos deacidentes, diferenciandocasos em que a responsa-bilidade é do condomínioe outros em que o mora-dor é quem deve respon-der. Um exemplo é o vasode flores colocado na ja-nela, o que é proibido.Neste caso, o condôminoé o responsável diretocaso o enfeite caia e ma-

chuque ou quebre algumobjeto. Já em caso deobras, a responsabili-dade é do condomínio,que deve garantir a se-gurança, tanto dos fun-cionários, quanto dosmoradores.Outra situação posta emdebate foi o da relação doscondomínios com os in-quilinos devedores. Se-gundo a advogada, o sín-dico não tem o direito derealizar uma cobrançavexatória, tampouco, res-tringir os espaços co-muns, como piscina ouquadras de futebol, aosmaus pagadores. "As co-branças devem ser feitascorretamente. Não podechamar ninguém de calo-teiro. Está errado", disse.

designer italianaCristinaRotondaro,

abriu sua residência emIpanema para umadeliciosa tarde entrejóias. Sempre engajadaem causas sociais,passará uma temporadafora do Brasiljuntamente com seuesposo Paolo Dal Pinoe, em breve retornarácom novos projetos. Ocolar “ Pele do CristoRedentor “, foi sucessode vendas e a rendarevertida para umprojeto social definidopela Arquidiocese doRio de Janeiro.

Cristina Rotondaro tarde entre jóiasABARRA TOP

14 ALEGRIA JORNAL DA BARRA 2a Quinzena de Agosto de 2017

by Nina Kauffmann

Fotos: Vera Donato

CRISTINA ROTONDARO VALERIA PEIXOTO E ERISE VILLELA

DIRCE MOTTA E KATIA SPOLAVORE MONIQUE ELIAS

CRISTINA ABOIM BIA VELOSO E AMARO LEANDRO

LARISSA AMITTI

ALESSIA ANTINORI

EMILLY XAVIER

JULIANA TUCUNDUVA

FATIMA MARTINS

ANA TERESA PATRÃO E PATRICE PESSOA ADRIANA CARVALHO BETH ACCURSO E ELISA MARCOLINI

RITA ZECCHIN E VIVIANE GRABOWSKY

KATIA VITA PAOLO DAL PINO E CRISTINA ROTONDARO

LAYLA FONSECA JESSICA GARDUCCI E LORENA CAMPELO

BARRA TOP by Nina Kauffmann

ALEGRIA 15JORNAL DA BARRA 2a Quinzena de Agosto de 2017

JOSE CARLOS PIMENTEL EGEUSA MUGUET

KAKA SILVA E CLAUDIA RHAMNUSIAMARIA ADY PENTEADO E

FERNANDO CARLOS DE OLIVEIRA

GERALDINE KAUFFMANN E MONICA NAKAMURA

Fotos: Vera Donato

CAYO COSTA E BIA BOTTINI

MARCELO RAMOS E KARINA NIGRI

VIVIANE COHEN E LUCIO

ANTUNES E WILLIANS HAUBRICHS E MICHELE SENDER

RAFAEL E DANIELE LINHARES

Bday Fisioterapeuta Bia Bottini-No Le Club-No Vogue Square-Barra

BIA BOTTINI NETINHO ALVES RODRIGO MUNHOZBERENICE SOFIETE E DENISE GRASSI

LAISE COSTA E MARCELLE BOTTINI

LUCIANA WELLISCH E BIA BOTINIBIA BOTTINI

RUI FIGUEIREDO DANIELA REIS LUCIANA E ALEXANDRE ROSÉ

conteceu, no Le Club, na Barra, o ani-versário Fisioterapeuta Bia Bottini.Bia optou por um lindo vestido Vermelho.A festa reuniu mais de 70 convidados!

O Chandon geladinho rolou a noite toda.E, no parabéns, os delicados macarrones doImporio CR e (o lindo bolo da Confisierie deLu,Luciana Wellisch decoraram a mesa.O repertório musical foi de excelente gosto, e oclima esquentou ainda mais, com a participaçãodo saxofonista Rodrigo Munhoz que, ao final,dedicou uma pequena apresentação exclusiva aocasal.A Pista lotada até a madrugada ninguémficou parado um Festão!!

A

BARRA TOPMONARQUIA TROPICAL: BRUNO ASTUTO RECEBE CONVIDADAS

PARA PALESTRA NO VILLAGEMALL

by Nina Kauffmann

16 ALEGRIA JORNAL DA BARRA 2a Quinzena de Agosto de 2017

runo Astuto recebeuclientes do progra-ma VIP do Village-

Mall para uma manhã ani-mada, com a palestra Mo-narquia Tropical. Na oca-sião, o jornalista apresen-tou a história das mulhe-res mais importantes damonarquia no Brasil:Dona Maria, Carlota Joa-quina, Imperatriz Leopol-dina e Amélia.

BFotos: Vera Donato

WILBERT NOVAES LARISSA BOTELHO E MARGARIDA BOTELHO

ZIZI BAPTISTA CYNTHIA LEITE

MONICA DE CARVALHO E BRUNO ASTUTO

CRISTIANE FREITAS

LUCIANA LEITE

-KELLY CORREA

RENATA DIVAN

LANA PENNA E WANUSA BRAZ

LIGIA MOURA

SALETE JARDIM E CRISTIANE FREITAS

ANDREA TALARICO E DANI PAPINI

PATRICIA FONTENELLE

CLAUDIA DUTRA

ALEGRIA 17JORNAL DA BARRA 2a Quinzena de Agosto de 2017

BARRA TOP by Nina Kauffmann

Primeira-dama do Rio, Sylvia Jane Crivella, arrecadaR$ 76 mil para compra de cadeiras de rodas pela

ABBR - Palácio da Cidade

ais de350 pes-soas, en-

tre empresários,autoridades e per-sonalidades parti-ciparam na noitedessa terça-feira(08), do coquetelbeneficente orga-nizado pela pri-meira-dama doRio, Sylvia JaneCrivella, no Palá-cio da Cidade, emBotafogo, para ar-recadar fundospara a ABBR - As-sociação BrasileiraBeneficente de Re-abilitação, quefunciona no Jar-dim Botânico, naZona Sul.Durante o evento,abrilhantado comum recital da pia-nista Fernanda Ca-naud e a participa-ção especial do vi-olinista ThiagoProença, a primei-ra-dama entregouao presidente daABBR, DeusdethNascimento, e aoSuperintendenteExecutivo da insti-tuição, Aquiles Fer-raz Nunes, um che-que simbólico novalor de R$ 76 mil,que serão reverti-dos para a comprade mais de 110 ca-deiras de rodaspara pacientesatendidos pela ins-tituição. Os recur-sos foram arrecada-dos com a venda deconvites promovidapor patronesses epatronos que apoi-aram a iniciativa.

MFotos Vera DonatoFotos Vera DonatoFotos Vera DonatoFotos Vera DonatoFotos Vera Donato

GIOVANNA PRIOLLI VALERIA VALENSSA E HANS DONNER JOANA E ALUIZITO TEIXEIRA FABIANE CALVO E RAQUELGONÇALVES

CHRISTA BOHNHOF-GRUHN DRSYLVIA JANE CRIVELLA ENTRE DEUSDETH

NASCIMENTO E AQUILES FERRAZSYLVIA JANE CRIVELLA ENTRE CAMILA

CARVALHO E THOMAZ NAVES

GILSE CAMPOS MARISE GOLLO E FERNANDA

LORENZO E CLAUDIA JANNUZZI

GLORIA TEIXEIRA THAIS PITT E DAYSE MAIA ALDA SOARES E ISABELA FRANCISCOMONICA SWAELEN E ANGELICA ZANDONA

ALICE E NARCISA TAMBORINDEGUY KRYSTHEL BIANCCOJOSIANE MACHADO CAMILA GUSMÃO E SHEILA SENRA RACHEL CRIVELLA E BIANCA RINALDI

CLASSIFICADOS 19JORNAL DA BARRA 2a Quinzena de Agosto de 2017

20 ENTRETENIMENTO JORNAL DA BARRA 2a Quinzena de Agosto de 2017

Roteiro da Barra TEATROTEATROTEATROTEATROTEATRO

SHOWSSHOWSSHOWSSHOWSSHOWS

A BELA & A FERA – O MUSICALA BELA & A FERA – O MUSICALA BELA & A FERA – O MUSICALA BELA & A FERA – O MUSICALA BELA & A FERA – O MUSICALInspirada no clássico da Disney, este musi-cal de Grazi Luz busca mostrar de formalúdica e diferente a história da jovem aldeãBela e sua relação com a besta Fera. Novascoreografias e abordagem desse desenhopoderão ser vistas nesta adaptação.Quando: Sábado e domingo, até diaQuando: Sábado e domingo, até diaQuando: Sábado e domingo, até diaQuando: Sábado e domingo, até diaQuando: Sábado e domingo, até dia27 de agosto27 de agosto27 de agosto27 de agosto27 de agostoHorários: Ás 15h.Horários: Ás 15h.Horários: Ás 15h.Horários: Ás 15h.Horários: Ás 15h.Teatro Fashion Mall - ShoppingTeatro Fashion Mall - ShoppingTeatro Fashion Mall - ShoppingTeatro Fashion Mall - ShoppingTeatro Fashion Mall - ShoppingFashion Mall - Estr. da Gávea, 899 -Fashion Mall - Estr. da Gávea, 899 -Fashion Mall - Estr. da Gávea, 899 -Fashion Mall - Estr. da Gávea, 899 -Fashion Mall - Estr. da Gávea, 899 -São Conrado.São Conrado.São Conrado.São Conrado.São Conrado.Vendas e classificação indicativa:Vendas e classificação indicativa:Vendas e classificação indicativa:Vendas e classificação indicativa:Vendas e classificação indicativa:Ingressos e mais informações no siteIngressos e mais informações no siteIngressos e mais informações no siteIngressos e mais informações no siteIngressos e mais informações no siteTudus.Tudus.Tudus.Tudus.Tudus.

GIOVANA – O MUSICALGIOVANA – O MUSICALGIOVANA – O MUSICALGIOVANA – O MUSICALGIOVANA – O MUSICAL

Giovanna é uma menina humilde e órfã des-de os 13 anos de idade. Criada pelos ciga-nos Lucia e Gennaro, ela vive no pequenovilarejo de Gravedona, nas proximidades deMilão. Um belo dia o jovem Maurice, da aris-tocracia francesa, chega ao vilarejo, a pro-cura de amigos de seu pai. Maurice acabaconhecendo Lucia e Gennaro. A partir des-se momento, a vida de Maurice começa aganhar outros contornos.Quando: Sábado e domingo, até diaQuando: Sábado e domingo, até diaQuando: Sábado e domingo, até diaQuando: Sábado e domingo, até diaQuando: Sábado e domingo, até dia27 de agosto - Horários: Ás 15h.27 de agosto - Horários: Ás 15h.27 de agosto - Horários: Ás 15h.27 de agosto - Horários: Ás 15h.27 de agosto - Horários: Ás 15h.Teatro Fashion Mall - ShoppingTeatro Fashion Mall - ShoppingTeatro Fashion Mall - ShoppingTeatro Fashion Mall - ShoppingTeatro Fashion Mall - ShoppingFashion Mall - Estr. da Gávea, 899 -Fashion Mall - Estr. da Gávea, 899 -Fashion Mall - Estr. da Gávea, 899 -Fashion Mall - Estr. da Gávea, 899 -Fashion Mall - Estr. da Gávea, 899 -São Conrado. Vendas e classificaçãoSão Conrado. Vendas e classificaçãoSão Conrado. Vendas e classificaçãoSão Conrado. Vendas e classificaçãoSão Conrado. Vendas e classificaçãoindicativa: Ingressos e mais infor-indicativa: Ingressos e mais infor-indicativa: Ingressos e mais infor-indicativa: Ingressos e mais infor-indicativa: Ingressos e mais infor-mações - no site Tudusmações - no site Tudusmações - no site Tudusmações - no site Tudusmações - no site Tudus

PROGRAMAÇÃO INFANTILSHOW DA LUNASHOW DA LUNASHOW DA LUNASHOW DA LUNASHOW DA LUNAA cientista sucesso das telinhas vai encantar os fãs no espetá-culo “O Show da Luna, ao Vivo”. Luna e sua turma vão tentardescobrir como a água vira chuva, se tem alguém vivendo emMarte e porque as bolhas são redondas. O espetáculo é criadoe dirigido por Célia Catunda, Jonatan Pilolé e Kiko Mistrorigo ea peça é uma produção do núcleo teatral da TV PinGuim. Ascanções de André Abujamra e Márcio Nigroforam coreografa-das especialmente para o show.Quando: Sábado e domingo, 26 e 27 de agosto.Quando: Sábado e domingo, 26 e 27 de agosto.Quando: Sábado e domingo, 26 e 27 de agosto.Quando: Sábado e domingo, 26 e 27 de agosto.Quando: Sábado e domingo, 26 e 27 de agosto.Horário: Sábado ás 15h e domingo às 11:30h e 15h.Horário: Sábado ás 15h e domingo às 11:30h e 15h.Horário: Sábado ás 15h e domingo às 11:30h e 15h.Horário: Sábado ás 15h e domingo às 11:30h e 15h.Horário: Sábado ás 15h e domingo às 11:30h e 15h.Endereço: Teatro Bradesco Rio, Shopping Village Mall – Av. das Américas,Endereço: Teatro Bradesco Rio, Shopping Village Mall – Av. das Américas,Endereço: Teatro Bradesco Rio, Shopping Village Mall – Av. das Américas,Endereço: Teatro Bradesco Rio, Shopping Village Mall – Av. das Américas,Endereço: Teatro Bradesco Rio, Shopping Village Mall – Av. das Américas,39003900390039003900 Ingressos e mais informações no site do Ingresso Rápido. Ingressos e mais informações no site do Ingresso Rápido. Ingressos e mais informações no site do Ingresso Rápido. Ingressos e mais informações no site do Ingresso Rápido. Ingressos e mais informações no site do Ingresso Rápido.

PEQUENO PRÍNCIPEPEQUENO PRÍNCIPEPEQUENO PRÍNCIPEPEQUENO PRÍNCIPEPEQUENO PRÍNCIPEBaseado no lindo conto de Antoine Saint-Exupéry, a adap-tação de Carla Araújo do livro “Pequeno Príncipe” conta ahistória de um principezinho viajando pelo universo, a pro-cura de um amigo verdadeiro. O menino encontra um ex-cêntrico aviador, que o introduz ao mundo mágico do “Pe-queno Príncipe”.Quando: Sábado e domingo, até dia 27 de agostoQuando: Sábado e domingo, até dia 27 de agostoQuando: Sábado e domingo, até dia 27 de agostoQuando: Sábado e domingo, até dia 27 de agostoQuando: Sábado e domingo, até dia 27 de agosto

Horários: Ás 17h.Horários: Ás 17h.Horários: Ás 17h.Horários: Ás 17h.Horários: Ás 17h.Teatro Fashion Mall - Shopping Fashion Mall - Estr. da Gávea, 899 - SãoTeatro Fashion Mall - Shopping Fashion Mall - Estr. da Gávea, 899 - SãoTeatro Fashion Mall - Shopping Fashion Mall - Estr. da Gávea, 899 - SãoTeatro Fashion Mall - Shopping Fashion Mall - Estr. da Gávea, 899 - SãoTeatro Fashion Mall - Shopping Fashion Mall - Estr. da Gávea, 899 - SãoConrado.Conrado.Conrado.Conrado.Conrado.Vendas e classificação indicativa: Ingressos e mais informações nVendas e classificação indicativa: Ingressos e mais informações nVendas e classificação indicativa: Ingressos e mais informações nVendas e classificação indicativa: Ingressos e mais informações nVendas e classificação indicativa: Ingressos e mais informações no site Tudus.o site Tudus.o site Tudus.o site Tudus.o site Tudus.

JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO NO SERTÃOJOÃO E O PÉ DE FEIJÃO NO SERTÃOJOÃO E O PÉ DE FEIJÃO NO SERTÃOJOÃO E O PÉ DE FEIJÃO NO SERTÃOJOÃO E O PÉ DE FEIJÃO NO SERTÃOInspirado na clássica história de “João e o Pé de Feijão”, Ricardo Silvaconta história de um menino que vive com a sua mãe em alguma partedo sertão nordestino. Nessa adaptação, Ricardo resgata universo danarrativa popular, como os festejos juninos, as bandeirinhas do pintorVolpi, e a voz de Luís Gonzaga. Além disso, mostra também xote, xaxa-do, baião, o boi-bumbá e a beleza do luar desse Sertão.Quando: Sábado e domingo, até dia 27 de agostoQuando: Sábado e domingo, até dia 27 de agostoQuando: Sábado e domingo, até dia 27 de agostoQuando: Sábado e domingo, até dia 27 de agostoQuando: Sábado e domingo, até dia 27 de agostoHorários: Ás 17h.Horários: Ás 17h.Horários: Ás 17h.Horários: Ás 17h.Horários: Ás 17h.Teatro Fashion Mall - Shopping Fashion Mall - Estr. da Gá-Teatro Fashion Mall - Shopping Fashion Mall - Estr. da Gá-Teatro Fashion Mall - Shopping Fashion Mall - Estr. da Gá-Teatro Fashion Mall - Shopping Fashion Mall - Estr. da Gá-Teatro Fashion Mall - Shopping Fashion Mall - Estr. da Gá-vea, 899 - São Conrado.vea, 899 - São Conrado.vea, 899 - São Conrado.vea, 899 - São Conrado.vea, 899 - São Conrado.Vendas e classificação indicativa: Ingressos e mais informaçõesVendas e classificação indicativa: Ingressos e mais informaçõesVendas e classificação indicativa: Ingressos e mais informaçõesVendas e classificação indicativa: Ingressos e mais informaçõesVendas e classificação indicativa: Ingressos e mais informaçõesno site Tudus.no site Tudus.no site Tudus.no site Tudus.no site Tudus.

A galinha azul que é febre entre os pequenos chega aospalcos do Rio de Janeiro para apresentar um espetáculoinédito para o público infantil. A peça promete unir tea-tro, dança, música e cenografia com projeções animadas.A animação já é um sucesso comprovado na TV e na inter-net. O musical “Lá na casa da Galinha Pintadinha” fazcurta temporada na Barra, no Teatro dos Grandes Atores.

Quando: Sábados e domingos, até 10 de setembro.Quando: Sábados e domingos, até 10 de setembro.Quando: Sábados e domingos, até 10 de setembro.Quando: Sábados e domingos, até 10 de setembro.Quando: Sábados e domingos, até 10 de setembro.Horário: Às 17h.Horário: Às 17h.Horário: Às 17h.Horário: Às 17h.Horário: Às 17h.Endereço: Teatro dos Grandes Atores, Av. das Américas, 3.900Endereço: Teatro dos Grandes Atores, Av. das Américas, 3.900Endereço: Teatro dos Grandes Atores, Av. das Américas, 3.900Endereço: Teatro dos Grandes Atores, Av. das Américas, 3.900Endereço: Teatro dos Grandes Atores, Av. das Américas, 3.900Barra da Tijuca.Barra da Tijuca.Barra da Tijuca.Barra da Tijuca.Barra da Tijuca.Ingressos e mais informações no site Divertix.Ingressos e mais informações no site Divertix.Ingressos e mais informações no site Divertix.Ingressos e mais informações no site Divertix.Ingressos e mais informações no site Divertix.

ALEX COHENALEX COHENALEX COHENALEX COHENALEX COHENMais conhecido como o“Cantor dos Bares” ,Alex Cohen já ultrapas-sou essa barreira, commais de 20 anos de car-reira, três CDs e doisDVDs, o cantor é suces-so em todo territórionacional. Alex mostraráseu repertório numa noite especial no restaurante Duo Tratto-ria, da Barra.Quando: Sexta-feira, 25 de agosto.Quando: Sexta-feira, 25 de agosto.Quando: Sexta-feira, 25 de agosto.Quando: Sexta-feira, 25 de agosto.Quando: Sexta-feira, 25 de agosto.Horário: Às 21h.Horário: Às 21h.Horário: Às 21h.Horário: Às 21h.Horário: Às 21h.Endereço: CEO Barra - Av. João Cabral de MelloEndereço: CEO Barra - Av. João Cabral de MelloEndereço: CEO Barra - Av. João Cabral de MelloEndereço: CEO Barra - Av. João Cabral de MelloEndereço: CEO Barra - Av. João Cabral de MelloNeto, 850, Loja J e KNeto, 850, Loja J e KNeto, 850, Loja J e KNeto, 850, Loja J e KNeto, 850, Loja J e KCouvert Artístico: 50 reais.Couvert Artístico: 50 reais.Couvert Artístico: 50 reais.Couvert Artístico: 50 reais.Couvert Artístico: 50 reais.

LINDSEY STIRLINGLINDSEY STIRLINGLINDSEY STIRLINGLINDSEY STIRLINGLINDSEY STIRLINGDois anos se passaram desde a primeiravez que Lindsey Stirl ingLindsey Stirl ingLindsey Stirl ingLindsey Stirl ingLindsey Stirl ing v e i oa o BrasilBrasilBrasilBrasilBrasil. De volta à América do Sul, Lin-dsey faz três apresentações no país e umadelas no Rio de Janeiro, no Km de Vanta-gens Hall. Com a sua nova turnê, a BraveEnough Tour, a talentosa violinista e dan-çarina se tornou uma das mais inovado-ras artistas do século XXI, por apresen-

tar o uso de seu violino com a música eletrônica.

Quando: Sábado, 26 de agosto.Quando: Sábado, 26 de agosto.Quando: Sábado, 26 de agosto.Quando: Sábado, 26 de agosto.Quando: Sábado, 26 de agosto.Horário: Às 21:30h.Horário: Às 21:30h.Horário: Às 21:30h.Horário: Às 21:30h.Horário: Às 21:30h.Endereço: Km de Vantagens Hall , Via Parque Shop-Endereço: Km de Vantagens Hall , Via Parque Shop-Endereço: Km de Vantagens Hall , Via Parque Shop-Endereço: Km de Vantagens Hall , Via Parque Shop-Endereço: Km de Vantagens Hall , Via Parque Shop-ping - Av. Ayrton Senna, 3000ping - Av. Ayrton Senna, 3000ping - Av. Ayrton Senna, 3000ping - Av. Ayrton Senna, 3000ping - Av. Ayrton Senna, 3000IIIIIngressos e mais informações no site da Ticket For Fun.ngressos e mais informações no site da Ticket For Fun.ngressos e mais informações no site da Ticket For Fun.ngressos e mais informações no site da Ticket For Fun.ngressos e mais informações no site da Ticket For Fun.

ELTON JOHN TRIBUTEELTON JOHN TRIBUTEELTON JOHN TRIBUTEELTON JOHN TRIBUTEELTON JOHN TRIBUTEUm tributo a um dos grandes ar-tistas internacionais dos anos 70e 80. Autor de trilhas musicas defilmes, de homenagens para cele-bridades, Elton John é simpatia emqualquer lugar do mundo, princi-palmente com seu piano. E no feri-ado da Independência, o Teatro Bradesco recebe uma trupepara fazer o espetáculo Elton John Tribute & Rocket Band. O showtem a interpretação do maestro e cantor Rogério Martins, que éo único representante oficial do cantor no Brasil e sua fiel banda,a Rocket Band.Quando: Quinta-feira, 7 de setembro.Quando: Quinta-feira, 7 de setembro.Quando: Quinta-feira, 7 de setembro.Quando: Quinta-feira, 7 de setembro.Quando: Quinta-feira, 7 de setembro.Horário: Às 21h.Horário: Às 21h.Horário: Às 21h.Horário: Às 21h.Horário: Às 21h.Endereço: Teatro Bradesco Rio, Shopping Vil lageEndereço: Teatro Bradesco Rio, Shopping Vil lageEndereço: Teatro Bradesco Rio, Shopping Vil lageEndereço: Teatro Bradesco Rio, Shopping Vil lageEndereço: Teatro Bradesco Rio, Shopping Vil lageMall – Av. das Américas, 3900 - Ingressos e maisMall – Av. das Américas, 3900 - Ingressos e maisMall – Av. das Américas, 3900 - Ingressos e maisMall – Av. das Américas, 3900 - Ingressos e maisMall – Av. das Américas, 3900 - Ingressos e maisinformações no site do Ingresso Rápido.informações no site do Ingresso Rápido.informações no site do Ingresso Rápido.informações no site do Ingresso Rápido.informações no site do Ingresso Rápido.

O RAPPAO RAPPAO RAPPAO RAPPAO RAPPAUm dos maiores grupos do país, ORappa retorna ao palco do Km de Vanta-gens Hall para apresentar o show daturnê ”Acústico Oficina Francisco Brenna”.No repertório, além de músicas inéditas, es-tão clássicos dos álbuns “Nunca Tem Fim” e“Sete Vezes”, sem deixar de fora hits da car-reira do grupo.

Quando: Quarta-feira, 6 de setem-Quando: Quarta-feira, 6 de setem-Quando: Quarta-feira, 6 de setem-Quando: Quarta-feira, 6 de setem-Quando: Quarta-feira, 6 de setem-b r o .b r o .b r o .b r o .b r o .

Horário: Às 22:30h.Horário: Às 22:30h.Horário: Às 22:30h.Horário: Às 22:30h.Horário: Às 22:30h.Endereço: Km de Vantagens Hall , Via Parque Shop-Endereço: Km de Vantagens Hall , Via Parque Shop-Endereço: Km de Vantagens Hall , Via Parque Shop-Endereço: Km de Vantagens Hall , Via Parque Shop-Endereço: Km de Vantagens Hall , Via Parque Shop-ping - Av. Ayrton Senna, 3000ping - Av. Ayrton Senna, 3000ping - Av. Ayrton Senna, 3000ping - Av. Ayrton Senna, 3000ping - Av. Ayrton Senna, 3000Ingressos e mais informações no site da Ticket For Fun.Ingressos e mais informações no site da Ticket For Fun.Ingressos e mais informações no site da Ticket For Fun.Ingressos e mais informações no site da Ticket For Fun.Ingressos e mais informações no site da Ticket For Fun.

MARCOS E BELUTTIMARCOS E BELUTTIMARCOS E BELUTTIMARCOS E BELUTTIMARCOS E BELUTTIDupla famosa do estilosertanejo universitário,Marcos & Belutti se apre-senta a nova turnê nacio-nal nos palcos cariocas.Além da nova sensaçãodo momento “Eu Era”,hits como “Domingo deManhã”, “Solteiro Apai-xonado”, “Aquele 1%” e“Mar de Lágrimas” não poderão faltar no show.Quando: Sexta-feira, 15 de setembro.Quando: Sexta-feira, 15 de setembro.Quando: Sexta-feira, 15 de setembro.Quando: Sexta-feira, 15 de setembro.Quando: Sexta-feira, 15 de setembro.Horário: Às 22h.Horário: Às 22h.Horário: Às 22h.Horário: Às 22h.Horário: Às 22h.Endereço: Km de Vantagens Hall , Via Parque Shop-Endereço: Km de Vantagens Hall , Via Parque Shop-Endereço: Km de Vantagens Hall , Via Parque Shop-Endereço: Km de Vantagens Hall , Via Parque Shop-Endereço: Km de Vantagens Hall , Via Parque Shop-ping - Av. Ayrton Senna, 3000ping - Av. Ayrton Senna, 3000ping - Av. Ayrton Senna, 3000ping - Av. Ayrton Senna, 3000ping - Av. Ayrton Senna, 3000Ingressos e mais informações no site daIngressos e mais informações no site daIngressos e mais informações no site daIngressos e mais informações no site daIngressos e mais informações no site daTicket For Fun.Ticket For Fun.Ticket For Fun.Ticket For Fun.Ticket For Fun.

Balada da Barra

ENTRETENIMENTO 21JORNAL DA BARRA 2a Quinzena de Agosto de 2017

PROJETO SAMBA FUNKO Barra Music vai parar neste sexta-feira, dia25! Dois dos ritmos mais contagiantes dos cari-ocas unidos para embalar a noite e o início dofim de semana. Este é o Projeto Samba Funk,que terá início às 23h, com previsão de término paraàs 5h. Além de muita atração musical, promoçõesespeciais também estão reservadas para esta gran-de noite. Barra Music: Avenida Ayrton Sen-na, nº 5850

ALL IN: SELENE – FASES DA LUAA Barra vai parar no próximo sábado, dia 26! Aboate All In, em parceria com o Rio Beach Club,faz a festa Selene: fases da lua. Um fim de tar-de e início de noite romântico e perfeito paracasais se animarem com seus parceiros e, claro,para solteiros conseguirem os seus. A festa co-meça às 16h e terá o line up com Babado Novo,Dilsinho e DJ Pelé.Rio Beach Club: Ilha da Coroa, nº 81.

RIO WINE AND FOOD FESTIVAL

Por Fernando Nogueira

O Mercado de Produtores, do Shopping UpTown, sedia um grande evento neste fim desemana. De sexta a domingo, será o palco doVinho no Mercado, evento do Rio Wine andFood Festival. Além de palestras, dicas gas-tronômicas e preços promocionais dos res-taurantes, o ambiente terá acústica de DJsou apresentações de jazz. O festival funcio-nará sexta (25) e sábado (26) das 11h às 23he domingo (27), das 11h às 22h.Shopping Up Town: Avenida AyrtonSenna, nº 5500

BALADINHA

Um projeto que está mudando seus sábados,deixando-os ainda mais animados. Esse é oBaladinha, evento que faz a festa de todosno Castelo das Pedras. E neste agora, dia 26,além de Phabyo DJ e e DJ Biel do Anil, terácomo atração principal MC Marvin. A casaabrirá às 23h, com previsão para encerrar oexpediente às 5h.Castelo das Pedras: Estrada de Jaca-repaguá, nº 3600

FESTIVAL CER-VEJEIRO CARI-OCAA parceria que emjunho levou maisde 10 mil pessoasao evento está devolta! Entre os dias1º, 2 e 3 de setem-

bro, a Cidade das Artes sedia o Festival Cer-vejeiro Carioca. Para esta edição, o foco mai-or será em torno dos produtores locais de cer-vejas especiais e a diversificação das opçõesgastronômicas. No dia 1º (sexta) o festivalabre às 17h e vai até 23h. No dia 2 (sábado),das 13h às 23h. E no dia 3 (domingo), das13h às 22h.Cidade das Artes: Avenida das Améri-cas, nº 5300

14º ANIVERSÁRIO DA UP TURN

Véspera de feriado, dia perfeito para uma fes-ta. Ainda mais se for para celebrar aniversárioda casa. É com esse intuito que a Up Turnanuncia a comemoração de 14 anos de funda-ção. Ela será no dia 6 de setembro, das 23h às6h, com a apresentação de Suzy Brasil.Up Turn: Avenida das Américas, nº 2000

BOTEQUIM DOWNTOWN

Entre os dias 7 e 10 de setembro, o Downto-wn será, mais uma vez, o point da cerveja.Neste período, acontecerá o Botequim Do-wntown, evento que todo ano trás ao shop-ping os melhores food trucks de botecos parauma grande reunião de muita comida, bebi-da e música. O evento é de quinta à domin-go, das 12h às 22h.Shopping Downtown: Avenida das Amé-ricas, nº 500

SEGUE O BAILE

Um projeto que veio mudar o conceito de festana região. Esse é o Segue o Baile, evento queacontece uma vez por mês. E no mês de se-tembro, ela acontecerá no dia 15 (sexta-feira),das 23h às 5h. As picapes estarão sob o co-mando de DJ Lindão e seus convidados.Castelo das Pedras: Estrada de Jacare-paguá, nº 3600

Zapeando Por Márcio Gonçalves/AE

Deborah Secco acei-tou e estará em 'DeVolta Para Casa' ,novela que substitui-rá 'O Outro Lado doParaíso', a próximadas 21h da Globo.Ela fará par comCauã Reymond, queencarnará um can-tor de axé que é dadocomo morto, mas, aover as vendas deseus discos subirem,decidirá manter afarsa O texto é deJoão Emanuel Car-neiro, com quem De-borah já trabalhouem 'A Favorita'(2008).

Igor Rickli, o Zac de 'O Rico e Lázaro', novelabíblica da Record, está na mira do SBT. O atoré um dos mais cotados para integrar o elencoprincipal da próxima novela da emissora, 'AsAventuras de Poliana'. A nova produção de te-ledramaturgia do canal, que está sendo escritapor Iris Abravanel, substituirá 'Carinha deAnjo' na faixa das 20h30 e é inspirada no clás-sico da literatura infantojuvenil 'Pollyanna', deEleanor H. Porter.

NA MIRA

Irene (Débora Falabella) tentará matar Elvira (BettyFaria) nos próximos capítulos de 'A Força do Que-rer' (Globo). A golpista surpreenderá a rival quandoela estiver na casa de Aurora (Elizângela), apenascom Dedé (João Bravo). Primeiro, a arquiteta corta-rá a luz da residência. Com isso, o garoto vai pedirajuda na casa de Heleninha (Totia Meirelles). Sem omenino por perto, Irene executará seu plano, mas er-rará o alvo e fugirá quando ouvir sirenes de polícia.

DO MAL

A MULHERDO CARA

COLUNA

Os irmãos Matt eRoss Duffer, cria-dores de 'StrangerThings', do Ne-tflix, não preten-dem estender de-mais a vida útil dasérie de ficção ci-entífica. Apesar derenovada para a terceira temporada - a segundaestreia em 27 de outubro -, a intenção é de que oprojeto seja finalizado ao fim do quarto ano. Pelomenos é isso que os gêmeos têm comentado.

PRAZO DE VALIDADE

'The Flash' ganhará uma nova vilã embreve. É que Katee Sackhoff foi confir-mada no elenco da quarta temporadacomo Amunet Black, a malvada Blacks-mith - Forja, em português. A personagementra no quinto episódio. A nova leva deepisódios estreia no dia 10 de outubro nosEstados Unidos. No Brasil a exibição ficaa cargo do Warner Channel.

REFORÇO

E por falar em 'StrangerThings', Millie Bobby Bro-wn têm viagem marcadapara o Brasil no mês quevem. A atriz, que interpretaEleven - ou Onze, na tra-dução para o português - es-tará no país para a GeekCity. Ela está confirmadana programação dos dias 2 e 3 de setembro, para umpainel sobre a série e, é claro, distribuir autógrafos eposar para fotos com fãs. O evento acontece em Curi-tiba, no Paraná.

VISITA AO BRASIL

22 COLUNISMO JORNAL DA BARRA 2a Quinzena de Agosto de 2017

Lima Duarte jáestá gravandosuas cenascomo o sofridoJosafá, de 'OOutro Lado doParaíso'. Napróxima nove-la das 21h daGlobo, o atorserá o avô deClara (BiancaBin). A vida deambos mudacompletamentequando Sophia

(Marieta Severo), sogra da jovem, descobre esmeraldasnas terras da nora e vê aí a grande chance de salvar suafamília da decadência.

NO BATENTE

NA MIRA 2Enquanto isso, estãoacertadas as partici-pações dos atores Dal-ton Vigh e GuilhermeBoury na trama. Osdois já fizeram outrostrabalhos no canal deSilvio Santos, masDalton atuou na Glo-bo por 15 anos segui-dos. Boury foi o mocinho do "remake" de 'Chiquititas', entre 2013 e 2015, nopapel do ricaço Júnior. Mel Lisboa também está no elenco.

Barra Zen 88% dos jovens brasileiros dormem mal e apresentamdistúrbios ligados ao sono, revela pesquisawww.bemzen.com

COLUNISMO 23JORNAL DA BARRA 2a Quinzena de Agosto de 2017

Os jovens brasileirosestão dormindo mal eenfrentando distúrbiosligados ao sono. Deacordo com a pesquisado IPOM (Instituto dePesquisa e Orientaçãoda Mente), realizada emparceria com o Institu-to Sou +Jovem, 88%avalia seu sono comoruim ou insatisfatório,declarando que encaradificuldades para dor-mir. Quase a maioriados pesquisados, 47%,afirmou que acorda edorme várias vezes aolongo da noite, enquan-to 43% dormem de 3 a 5horas por noite. Desseuniverso, 58% já acor-dam cansados e 94%declaram que sentemsonolência ou queda derendimento ao longo do

dia. Para compensar afadiga pelas noites inso-nes, 59% costumam dor-mir cerca de cinco horasa mais aos finais de se-mana.A insônia é a campeã dequeixas entre os 1.830jovens de 14 à 18 anosque participaram de pes-quisa, realizada peloIPOM no último trimes-tre de 2014 nas princi-pais cidades brasileiras.53% dos pesquisadosalegaram que têm perdi-do o sono em função depreocupações ligadas aosestudos, enquanto outros53% apontaram que aspreocupações financei-ras têm levado o sonoembora.A pesquisa também reve-

lou que 82% dos pesqui-sados dormem com o ce-lular ligado ao lado dacama, 45% com a TV e22% com o computador.Para a psicoterapeuta epresidente do IPOM,Myriam Durante, o resul-tado do estudo é preocu-pante e revela que as noi-tes mal dormidas estãose tornando um proble-ma crônico no país."Hojeos jovens estão levandouma vida tão corrida quemal sobra tempo paracuidar de si mesmo. Elesestão sempre aceleradose plugados, o que dificul-ta muito o relaxamentofísico e mental. Muitasvezes eles só conseguem'apagar' por exaustão,estando sujeitos às com-plicações de saúde físicae mental", explica a es-

pecialista. A médio elongo prazo, a má quali-dade do sono provocavários distúrbios com-prometedores, como alte-rações de humor e com-portamento. A pessoaque não dorme bem pas-sa o dia se sentindo so-nolenta, tem sua concen-tração afetada, dificul-tando as reações rápi-das. Além disso, dormirmal contribui para umganho acentuado depeso, indisposição para

atividades físicas, mauhumor e dores de cabe-ça, entre outras coisas.Quem não atinge umsono profundo e repara-dor com frequência aca-ba entrando em um cír-culo vicioso. Fica maisirritado e estressado epassa a ter dificuldadespara relaxar, estado fun-damental para se conse-guir dormir bem. Dormirmal também significa terproblema de memória,

pois durante o períodonoturno de repouso o co-nhecimento adquiridono decorrer do dia é re-visto e armazenado pelocérebro. "Para os jovens,dormir mal tem um pre-ço alto, pois interfere noaprendizado. Sem umsono reparador, eles têmum desempenho escolarmuito inferior ao que po-deriam ter, pois nãoconseguem reter tudoaquilo que aprendem",diz Myriam.Sobre o IPOMO IPOM - Instituto dePesquisa e Orientaçãoda Mente é uma entida-de destinada às pesqui-sas e estudos sobre o de-senvolvimento da men-te e de distúrbios ligadosa essa área.

O PRIMEIRO JORNAL DE TURISMO DO BRASIL

www.jornaldeturismo.tur.br Agosto de 2017 ANO LII l N0 782 Funda do em 1965 por C. Araújo Castro

Por queum segurode viagem éfundamental

“O turismo é agrande soluçãopara o Rio”

ENTREVISTAUm pequenonotável nomundodo vinho

TEMPORADA DE NOVIDADES

Santiago:Entrevistas com

JoséEfromovich

eTarcisioGargioni

Quando umempresa aérea se

torna grande ?

Descobrindo o Chile seguindoos passos do Neruda

Tarcisio Gargioni José Efromovich

Vinucius Lumertz,presidente da Embratur

URUGUAI

Agnaldo Abrahão

PALAVRA DE ESPECIALISTA

o novo destino da Avianca Brasil

JT Agostode 2017

Edição: 782 ANO LII

CASA DO RIO E DE VARGENS - O presi-dente da Record Rio, Fabiano Freitas levou um grupode lideranças da Barra para uma visita ao estudio daRecord, que teve como personalidade central o Secre-tário Estadual de Turismo, Nilo Sergio Felix acomo-panhado do presiente da ABIH-RJ e do SINDHoteis ,Alfredo Lopes.

Marcelo Alves em dois temposO presidente da Riotur Marcelo Alves teve um agosto

especial. Começou o mês comemorando o seuaniversário e ganhou um bolo representando o

Corcovado. Recebeu também todos os gerentes geraisdos hotéis 5 estrelas do Rio para um almoço/trabalho

na nova sede da empresa na Cidade das Artes

Editor : Cláudio Magnavita TI: Fernando Nogueira

Serviço Editorial Agência ESTADO - Estadão Conteúdo

www.jornaldeturismo.tur.brEmail: [email protected]ências e Assinaturas:Rua Capitão Salomão nº 27 | Conj.208 | São Paulo | SP | Brasil |CEP: 01034-020

Em primeira mão

Agosto/2017

Qual a importân-cia do voo da Avi-anca Brasil, dessaligação com doisvoos diários?Essa é mais uma co-nexão aérea que seestabelece entre Bra-sil e Chile, é um mer-cado importante aquide visitantes, tanto debrasileiros no Chilequanto de chilenos noBrasil.No caso dos brasilei-ros no Chile é um nú-mero que já se apro-xima dos 500 mil vi-sitantes por ano, são478 mil nos númerosatuais. E é um merca-do que tem um poten-cial de crescimentoainda maior, e essevoo, certamente, vaicontribuir para isso.Esse voo tambémtem a questão doporão, de permitircarga. Como está arelação econômicaentre Brasil e Chile?Ai é um mercado tam-bém importante, por-que Brasil e Chile sãoparceiros comerciaiscom um comercio li-

beralizado, de manei-ra que a carga entreos dois países tam-bém vai ter mais essapossibilidade de seexpandir através dosvoos, neste caso, atra-vés de cargas que po-dem ser feitas por viasaéreas. Certamentemais um canal.Como o segundopolo emissor deturistas da Améri-ca Latina para oBrasil, o que a em-baixada pode fa-zer para apoiar aspromoções e oque a embaixadajá faz para desen-volvimento dessefluxo turístico en-tre Chile e Brasil,principalmente?A embaixada atravésdo seu setor de pro-moção comercial, oSECOM, está semprepresente em todos osempreendimentos co-merciais, procurasempre facilitar as in-formações comerciaisrelativas ao Brasil eisso é um apoio im-portante para o esti-mulo adicional a esseintercambio.

Tereza Jansen, superitendente do SindHotéis do Rio com Mario (Marinho)Filippo Junior da RioEventos no almoço do GG5 na sede da Riotur

Tarcisio Gargioni e Mark Thiermann, o Gerente Geral GSSA no Chile da AviancaBrasil, profissional muito respeitada pelo trade chileno

02

LINHA DIRETA:CARLOS DUARTEEmbaixador do Brasil no Chile

O embaixador brasileiro no Chile Carlos Duarte prestigiou o vôo inaugural daAVIANCA BRASIL para Santiago. Na foto, conversa com José Efromovich, sócioe presdidente da companhia aérea brasileira após a solenidade comemorativano aeroporto chileno.

entrevista

04 JT Agosto de 2017

Vinucius Lumertz, presi-dente da Embratur, temsido o grande gestor doprocesso de mobilizaçãodo Governo Federal paraativar a imagem do Rio deJaneiro no período pósOlímpico.Cláudio Magnavita:Vinícius, como você vê oquadro do Rio de Janeiroe principalmente nestaquestão da recuperaçãoda imagem do turismointernacional?Vinícius Lumertz: Oturismo é a saída que oRio de Janeiro tem desustentabilidade econô-mica para sair da crise.Os investimentos em ati-vos que fizeram no Rioprecisam retornar. Nãoprecisam ser feitos, pre-cisam dar retorno. E nósestamos trabalhandonesta direção para devol-ver isso ao Rio nacional-mente e internacional-mente, em parceria como Ministério do Turismo.Existem projetos concre-tos, como o da Prefeitu-ra, que precisa ser apro-

Por Cláudio Magnavita

Confirma umsuper-calendário

de eventosa cidade e

especialmentepara a Barra

Exclusivo: Presidente da

“O turismo é a

vado pelo Governo e in-corporado no projeto desegurança federal, quedarão segurança parapermitir que o fluxo de tu-rismo no Rio de Janeiro.Nós estamos trabalhan-do também, junto comsociedade civil do Rio deJaneiro, a criação destesupercalendário de even-tos, principalmente naBarra, que tem o Riocen-tro e uma hotelaria queprecisa ser ativada. Aquestão da segurança éum marco de referência,só que de longo prazo. ORio de Janeiro, durantemuitos anos, vem seadaptando lentamente ascondições que outras ci-dades consideravamanômalas; e outras cida-des do Brasil poderão se-guir o mesmo ritmo, por-que nossos índices de as-sassinato e de crime nomundo são absolutamen-te irracionais. Eles são de80% de crimes do plane-ta. Então, isso é absolu-tamente fora de qualquerpropósito e o que demos-tra que nós adaptamos acoisa errada por esse po-liticamente correto.CM: É até a metáfora da

rã, que você sempre cita?VL: A metáfora da rã éque se uma rã for jogadanuma água quente, elapula fora. Mas, se a águafor esquentando pouco apouco, ela vai ficar cozi-da e vai morrer. Nós te-mos que pular fora daágua e mudarmos a per-cepção. Essa questão davotação e da transforma-ção, que já passou na Câ-mara, do crime hediondopara quem tem fuzil, me-tralhadora e armas desseporte, com tratamento decrime hediondo, é umacoisa necessária a ser fei-ta hoje. E tem outras namesma direção, que seperguntam por que nãoforam feitas antes? Por-que era a rã se adaptan-do a temperatura daágua. Então, a situaçãohoje vai requerer muitomais esforço, mais inte-ligência e muito maisharmonização de estraté-gias com outros níveis degoverno e de outros pode-res. Porque ele ficou mui-to difícil, ficou muitocomplexa. Mas, ela épossível. O Estado brasi-leiro tem condições nosseus vários níveis, desdeque haja uma decisão po-lítica e unanime de fazê-lo. Nós estamos defen-dendo isso, que se defen-da o Rio de Janeiro, por-que isso é ruim para estacidade que nós amamos,é ruim para a sociedadecarioca, é ruim para osnegócios, péssimo para aimagem do Brasil e nosimpedirá de acessarmosbilhões de dólares nestabatalha de emprego noplaneta inteiro, que o tu-rismo hoje lidera. O tu-rismo hoje, até vejo ocaso do Japão, uma na-ção industrial, tem 20milhões de turistas traba-

Vinucius Lumertz,presidente da

Embratur

ENTREVISTA 05JT Agosto de 2017

Embratur Vinicius Lummertz:

grande solução para o Rio”lhando, tinha 8 recente-mente e está trabalhandopara 40 milhões de turis-tas, porque os empregosnão vão aparecer na áreaindustrial, vão aparecernos muitos setores da di-mensão chamada turis-mo. E se nós não tiver-mos segurança para ofe-recer, e não é só no Rio, éum modelo. Nas grandescapitais do Nordeste, doSul, nós não teremos con-dições de entrar nestadisputa. Existem passosmuito concretos nessa di-reção, na área judicial,em várias áreas, masexiste também, uma esté-tica do crime, já sendoproduzida no Rio de Ja-neiro, como um valor. Fi-cou e existe um sentido esentimento de arte na vi-olência, que, evidente-mente, não se pode negarque tenha elementos ar-tísticos nisso, mas isso édestrutivo. Existem ele-mentos artísticos até eminferno de Dante, por ób-vio, mas nós queremos oInferno de Dante ou o Riode Janeiro não estaria setransformando numa ce-lebração estática ao Infer-no do Rio. Nós celebra-mos esses valores, nósmultiplicamos. Um gene-ral disse outro dia, numevento no Marriot, queum grande meio de comu-nicação colocou uma no-

tícia sobre a morte de umpolicia uma vez e de mor-te de bandido 57 vezes.Há uma desproporção.Ou seja, o apelo da esté-tica da violência, no In-ferno de Dante, está fa-zendo sucesso. E isso émuito importante doponto de vista da estrutu-ra psicológica que preci-sa mudar, par anos en-tendermos que o azul émais bonito que o preto.Enquanto preto for mais

bonito que azul, nós te-remos problemas. Tomaressa decisão pelo azul.CM: O pontapé inicialnesse processo de mu-dança, da postura do Go-verno Federal em relaçãoao Rio, foi dado, quandoreuniu empresários comoRoberto Medina, RicardoAmaral, Alfredo Lopespara uma reunião e hou-ve o desdobramento dis-so, com calendário de

grandes eventos que oGoverno Federal vai apoi-ar. Gostaria que você fa-lasse dessa importânciadessa mobilização doGoverno Federal. Existeturismo no Brasil e inter-nacional se o Rio não es-tiver bem?VL: O Rio de Janeiroestá para o turismo bra-sileiro como está NovaIorque com os EstadosUnidos. Ou Paris paraFrança, que sofre com aquestão do terrorismo eagora Barcelona. Só quea situação do Rio de Ja-neiro vem de mais tempoe tem mais volume. Nãotem necessariamentemais gravidade, mas ovolume do problema émuito maior. E isso pre-cisa ser revertido comofoi nessas cidades. Mia-mi passou por uma crise.E hoje Miami tem essetipo de calendário. Na dé-cada de 80, o hotel Do-ral, que é o segundo maisimportante da cidade, fa-liu e foi vendido à Prefei-tura. Eles já beijaram alona também. O que euacho é que vai se impos-sível combater a degrada-ção do Rio de Janeiro,sem uma decisão políticada sociedade. O que euvejo na política do Rio deJaneiro, ainda, é, comoum todo, uma falta deconsenso sobre necessi-dade. Eu coisas positivasno Rio de Janeiro seremcriticadas. Coisas boasque foram feitas. Eu ouvium político mencionarnuma reunião que a des-continuidade da políticano Rio é um grande pro-blema. E eu concordo. Eque muitas coisas são fei-tas pelas razões erradas.Por exemplo, citando,não sou brizolista, a es-colha dos terrenos dos

CIEPs como um proble-ma intrínseco da políticade escola em tempo inte-gral. Ora, se você tem es-cola integral deve a opo-sição se preocupar se elaestá num lugar visível ounão? Ou seja, há uma in-versão de valores na po-lítica no Brasil e no Rioneste caso, no sentido deque, no fundo, há muitostorcendo pelo pior e me-lhor na alternância depoder. Ora, se eu, na opo-sição, torço pelo pior, oudesfaço discurso para opior, porque vou ter divi-dendos políticos sob esseaspecto. Como tem alter-nância de poder, quandoeu assumir o poder, nósteremos a oposição des-construindo ao mesmotempo. É desconstruçãosobre desconstrução. Osvalores vão afundando,porque não é só a políti-ca que faz isso, é um cli-co vicioso. A mídia tam-bém, porque a estética ne-gativa vende mais, vende57 por 1, segundo esse ge-neral que fez essa afirma-ção no Marriot. Então, épreciso mudar as premis-sas, as posturas e as ati-tudes e haver uma toma-da de posição radicalcontra o Inferno de Dan-te. É preciso construirum novo nível de consci-ência sobre o problema.Porque eu não posso que-rer resolver meu proble-ma particular em cima dadesgraça coletiva, poisisso vai bater de volta.CM: Você recebe o títulode “Cidadão Carioca”,homenageado pela Câ-mara dos Vereadores, tí-tulo outorgado pelo vere-ador Carlo Caiado, queestá trabalhando paraque a fiscalização da taxado turismo deixe de servoluntária e passe a ser

oficial, até dentro de umprojeto nacional. Cario-ca agora, me fale sobreesse título e sobre essataxa do turismo. VL: É uma honra rece-ber. Eu tenho me esfor-çado e permaneci duran-te o período dos JogosOlímpicos atendendo oRio de Janeiro, tenhobuscado estar presentepela compreensão de quea Embratur, que já foi doRio de Janeiro, e fez umtrabalho fantástico e deveao Rio. Brasil no turismodeve ao Rio, em geral.Nós precisamos recons-truir o Rio de Janeiro,então, eu tenho me dedi-cado como uma forma detrabalhar. Agora, tam-bém, como uma forma deprazer trabalhar com oRio de Janeiro, por tudoque o Rio significa. En-tão, receber um reconhe-cimento deste nível, é umhonra. Fico feliz de quealgumas pessoas impor-tantes tenham pensadoassim. Com relação àtaxa de turismo, eu achoque, se for bem aplicada,gostaria de ver diminui-ção de impostos e todosos tipos de contribuiçãono Brasil em geral. Pre-cisamos fazer esse tipo demovimento, mas, por ou-tro lado, não vamos terequilíbrio fiscal se nãohouver crescimento eco-nômico. Então, se essataxa for efetivamente bemaplicada, de uso transpa-rente, com bons resulta-dos, nós vamos ter o efei-to positivo da questão fis-cal, que é a questão maisséria do Brasil hoje, aolado do crime organiza-do. Se nós conseguirmosaplicar no crescimento eandar para frente, nósajudaremos a equacionaro Brasil como todo.

O pontapé inicial nesse processo de mudança, dapostura do Governo Federal em relação ao Rio, foidado, quando reuniu empresários como RobertoMedina, Ricardo Amaral, Alfredo Lopes para umareunião e houve o desdobramento disso, comcalendário de grandes eventos que o GovernoFederal vai apoiar.

Lummertz mantém uma agenda no Rio e valoriza o cresci-mento da hotelaria carioca. Ele visitou o Hilton Barra ondefoi recebido por klaus Ziller. "Devemos aplaudir o empresarioCarlos Carvalho por ter construido um dos hoteis mais boni-tos do Brasil. E com uma verdadeira galeria de arte" afirmao presidente da Embratur

Palavra de especialista06 JT Agosto de 2017

Por que um seguro de viagem é fundamentalonversamos comAgnaldo Abrahão,diretor da APRILBrasil, um grupointernacional de

serviços de seguros com aatividade em 33 países,que listou oito situaçõesem que o viajante pode aci-onar o seguro viagem e re-ceber assistência.1. Gastos devido a atrasoou cancelamento de vooImagine chegar ao aero-porto, buscar pelo guichêde check-in e descobrirque o voo foi canceladodevido a questões climáti-cas, e que só será possívelembarcar quando o tem-po estabilizar. Neste mo-mento, respire fundo eguarde todos os compro-vantes dos gastos com ali-mentação e hospedagempara reembolso, conformeorientações disponíveisnas instruções de uso emsua apólice.

C 2. Extravio de bagagemApós um voo cansativo,uma das preocupações échegar na esteira e nãoavistar suas malas. Se issoacontecer e o seguro con-tratado incluir essa inde-nização, não entre em pâ-nico. Basta falar com aempresa sobre a perda dabagagem após o seu retor-no e apresentar os docu-mentos emitidos pelacompanhia aérea. Caso amala seja encontrada, masdemorem para entregá-la,também é possível ter o re-embolso dos gastos peloatraso na devolução ou atépor danos ao objeto.3. Necessidade de assis-tência médicaCaso o passageiro precisede assistência médica, orecomendado é primeirofalar com a provedora doseguro viagem que, em umatendimento por brasilei-ros, irá encaminhá-lo aos

prestadores autorizados.Isso evita que você tenhaque colocar a mão no bol-so e arcar com os custosdo imprevisto. Caso issoaconteça, você poderá so-licitar o reembolso após oretorno, de acordo com acobertura contratada,item coberto e as condi-ções gerais.4. Assistência odonto-lógicaEnquanto degusta umaiguaria local, você senteuma dor de dente. Não sepreocupe, os procedimen-tos são os mesmos da as-sistência médica. Entreem contato com a empre-sa, que irá indicar uma

Diretor da APRIL destaca os principais imprevistos que devem estar cobertos pelo serviço que o viajante contrataMuita gente se preocupa com o

hotel, com a empresa aérea, com abagagem, passaporte e esquece umitem fundamental: o seguro viagem

clínica conveniada paraprestar o atendimento.5. Acidente duranteprática de esportesVai esquiar nos Alpes suí-ços ou surfar na Austrália?É necessário informar aoseu agente de viagem oucorretor sobre a prática deesportes durante a via-gem, pois nem todos osseguros básicos cobremesse tipo de atividade.Existem opções adicionaispara práticas de esporteque podem ser contrata-das. Para solicitar atendi-mento, o procedimento éo mesmo da assistênciamédica: acione a empresade seguro viagem, com o

número descrito no cartãoou apólice, que ela irá en-caminhá-lo ao prestador einformá-lo sobre todos osprocedimentos.6. Furto qualificado deequipamentos eletrô-nicosEste é um adicional ofere-cido pela APRIL aos seusviajantes. Em caso de furtoqualificado de bens eletrô-nicos, se este serviço forcontratado, basta acionar aempresa para obter o reem-bolso até o limite contrata-do referente ao valor doaparelho. Nesse caso, é ne-cessário ter em mãos o bo-letim de ocorrência, a notafiscal, entre outros docu-mentos solicitados.7. Extensão de hospe-dagem por cancelamen-to de vooNo último dia, a nevascatoma todo o destino e os voos

são cancelados. Para essetipo de situação, é possíveladquirir um adicional paraextensão de hospedagemdevido a cancelamento devoo, que cobrirá a sua esta-dia extra por até cinco dias.8. Garantia de retorno ouregresso antecipadoTambém é possível acionar oseu seguro viagem caso sejanecessário antecipar a volta aodestino de origem. Nessescasos, a seguradora oferece oscustos com a nova passagemou assume os custos do valorda multa da companhia aé-rea devido a mudança das da-tas do retorno. Ao ativar o se-guro, basta estar ciente dosmotivos incluídos nas condi-ções gerais da apólice para teresse benefício.

“Muitos turistas não são infor-mados de que o seguro viagemcom cobertura de no mínimo € 30mil é obrigatório para aqueles quevisitam os países da Europa dotratado Schengen”Jornal de Turismo- Obriga-Jornal de Turismo- Obriga-Jornal de Turismo- Obriga-Jornal de Turismo- Obriga-Jornal de Turismo- Obriga-toriedade do Seguro de Vi-toriedade do Seguro de Vi-toriedade do Seguro de Vi-toriedade do Seguro de Vi-toriedade do Seguro de Vi-agem para ingresso na Co-agem para ingresso na Co-agem para ingresso na Co-agem para ingresso na Co-agem para ingresso na Co-munidade eurmunidade eurmunidade eurmunidade eurmunidade europeia. O bra-opeia. O bra-opeia. O bra-opeia. O bra-opeia. O bra-sileiro corre risco de ser bar-sileiro corre risco de ser bar-sileiro corre risco de ser bar-sileiro corre risco de ser bar-sileiro corre risco de ser bar-rado se não tiver coberto?rado se não tiver coberto?rado se não tiver coberto?rado se não tiver coberto?rado se não tiver coberto?Agnaldo AbrahãoAgnaldo AbrahãoAgnaldo AbrahãoAgnaldo AbrahãoAgnaldo Abrahão - O Tratadode Schengen é um acordo assina-do por grande parte dos paíseseuropeus e que permite a livrecirculação de turistas por suasfronteiras. No entanto, muitosturistas não são informados deque o seguro viagem com cobertu-ra de no mínimo € 30 mil é obriga-tório para aqueles que visitam ospaíses que fazem parte deste acor-do e a falta deste item pode acar-retar na proibição de entrada.JTJTJTJTJT- Existe planos especiais- Existe planos especiais- Existe planos especiais- Existe planos especiais- Existe planos especiaispara quem vai estudar e per-para quem vai estudar e per-para quem vai estudar e per-para quem vai estudar e per-para quem vai estudar e per-manecer 30, 60, 90 ou 180manecer 30, 60, 90 ou 180manecer 30, 60, 90 ou 180manecer 30, 60, 90 ou 180manecer 30, 60, 90 ou 180dias em curso no exterior?dias em curso no exterior?dias em curso no exterior?dias em curso no exterior?dias em curso no exterior?AA-AA-AA-AA-AA- Nosso produto Intercâm-Intercâm-Intercâm-Intercâm-Intercâm-biobiobiobiobio foi especialmente elaboradopara os estudantes de até 49 anosque desejam estudar no exteri-or pelo período de 7 dias até 18meses. Os planos Student Pri-

Entrevista: Alerta: Brasileiro sem seguro de viagempode ser impedido de entrar na Europa

me, Student Plus e Student ofe-recem excelentes coberturas deUS$ 60 mil até US$ 300 mil, esão válidos para todos os paí-ses, exceto o Student Euro, diri-gido a estudantes a caminho doVelho Continente.JT. O momento é delicadoJT. O momento é delicadoJT. O momento é delicadoJT. O momento é delicadoJT. O momento é delicadopara quem viaja para o ex-para quem viaja para o ex-para quem viaja para o ex-para quem viaja para o ex-para quem viaja para o ex-terior por conta dos atenta-terior por conta dos atenta-terior por conta dos atenta-terior por conta dos atenta-terior por conta dos atenta-dos terroristas. O seguro dedos terroristas. O seguro dedos terroristas. O seguro dedos terroristas. O seguro dedos terroristas. O seguro deviagem cobre alguém que ti-viagem cobre alguém que ti-viagem cobre alguém que ti-viagem cobre alguém que ti-viagem cobre alguém que ti-ver um problema? Quais sãover um problema? Quais sãover um problema? Quais sãover um problema? Quais sãover um problema? Quais sãoas exceções?as exceções?as exceções?as exceções?as exceções?AA-AA-AA-AA-AA- Atualmente, nenhuma empre-sa fornecedora de seguros viagemoferece produtos com coberturapara este tipo de situação.JT- O problema de extravioJT- O problema de extravioJT- O problema de extravioJT- O problema de extravioJT- O problema de extraviode bagagem pode atrapalharde bagagem pode atrapalharde bagagem pode atrapalharde bagagem pode atrapalharde bagagem pode atrapalharum planejamento de férias.um planejamento de férias.um planejamento de férias.um planejamento de férias.um planejamento de férias.

Como a April funciona nes-Como a April funciona nes-Como a April funciona nes-Como a April funciona nes-Como a April funciona nes-tes casos?tes casos?tes casos?tes casos?tes casos?AAAAAAAAAA- Nesse caso, o cliente podeacionar a APRIL Brasil após oretorno para informar sobre aperda da mala. É necessárioguardar todos os comprovan-tes, tanto o ticket original debagagem, os documentos emi-tidos pela companhia aérea com-provando a perda do objeto, entreoutros. O valor devolvido é calcu-lado com base no peso da maladespachada, considerando o valorpor quilo definido no plano contra-tado, respeitando o limite máximodo capital segurado da cobertura,não importando, sob qualquer ale-gação o valor do seu conteúdo.JT- Para quem viaja noJT- Para quem viaja noJT- Para quem viaja noJT- Para quem viaja noJT- Para quem viaja noCaribe ou Florida na épocaCaribe ou Florida na épocaCaribe ou Florida na épocaCaribe ou Florida na épocaCaribe ou Florida na épocados furacões o seguro via-dos furacões o seguro via-dos furacões o seguro via-dos furacões o seguro via-dos furacões o seguro via-gem protege contra desas-gem protege contra desas-gem protege contra desas-gem protege contra desas-gem protege contra desas-tres naturais?tres naturais?tres naturais?tres naturais?tres naturais?Atualmente, também nenhumaempresa fornecedora de segurosviagem oferece produtos com co-bertura para este tipo de situação.5. Como adquirir o seguro5. Como adquirir o seguro5. Como adquirir o seguro5. Como adquirir o seguro5. Como adquirir o seguropara quem vive no Rio?para quem vive no Rio?para quem vive no Rio?para quem vive no Rio?para quem vive no Rio?Os viajantes do Rio de Janeiropodem adquirir os seguros vi-agem da APRIL com as agên-cias de viagens e corretoresparceiros.

Agnaldo Abrahão, diretor comercial da APRIL

VIAGEM 07JT Agosto de 2017

Rio de Janeiro

expectativa é gran-de para Cabo Frio.De 1º de setembroa 1º de outubro, acidade da Região

dos Lagos organiza, emparceria com Sebrae, Sin-dicato dos Hotéis e Restau-rantes, Cabo Frio Conven-tions & Visitors Bu-reau e Tropic Produções eEventos, o III Festival Sa-bores. Os estabelecimentosgastronômicos participan-tes já estão preparadospara receber o público.

E a contagem regressi-va oficial para a realizaçãodo evento foi iniciada du-rante a festa de lançamen-to, aonde foram confirma-das várias novidades. En-tre elas, o concurso de me-lhor receita nas categoriasMelhor Entrada, MelhorPrato Principal e MelhorSobremesa. Elas serão elei-tas por um júri, compostopor críticos, jornalistas eempresários. Com um re-corde de 53 participantesdos mais diversos ramos(petiscarias, bares, lancho-netes, doçarias, delicates-sens, sorveterias e açaite-rias), as disputas pelos prê-mios devem ser intensas.

Para quem gosta deprovar um pouquinho detudo, o festival conta commenu degustação petit, queoferece entrada (R$15),prato principal (R$20) e

Redação JT

A sobremesa (R$12). Mastambém tem opções naversão tradicional. Cadaprato será apresentado aopúblico em cada um dos 53restaurantes.

- Desde o começo nossaproposta é transformar agastronomia local num atra-tivo turístico. Por isso, nes-ta terceira edição, além deampliar o número de par-ticipantes, também tere-mos uma variedade maiorde especialidades. Quere-mos mostrar aos visitantese turistas que Cabo Friotem, sim, um grande po-tencial para o turismo gas-tronômico – comentou Ma-ria Inês Oliveros, presi-dente do Cabo Frio Con-vention Bureau.

O festival deve mexerbastante com a rede hotelei-ra de Cabo Frio, que já éacostumada a receber mui-tos turistas, principalmenteno verão. Presidente do Sin-dicato dos Hotéis, Pousadas,Restaurantes, Bares e Simi-lares, Carlos Cunha acreditaque o movimento nos locaisseja superior a 50%.

- Não temos um núme-ro fechado ainda, mas aexpectativa é grande ten-do em vista a repercussãoque esta edição está ten-do principalmente fora daregião – disse.

Já a gerente regional doSebrae, Ana Cláudia Melo,

afirma que o evento veiopara ficar, e já começou abuscar novidades para edi-ção de 2018.

- Semana passada, porexemplo, participamos dofestival de gastronomia deTiradentes, que está na20ª edição. A ideia é tra-zer novidades que possamelevar ainda mais o nívelda gastronomia de CaboFrio – afirma.

O prefeito de CaboFrio, Marco da RochaMendes (PMDB) e a secre-tária de Turismo, FabíolaBleicker, salientaram o su-cesso do festival, provan-do que a cidade está mui-to bem vocacionada para aárea do turismo.

Sucesso na edição de2016, o Espaço Park Gour-met, montado no ShoppingPark Lagos, em Cabo Frio,é mais uma atração confir-mada nesse ano. O local es-tará aberto ao público du-rante todo o mês de setem-bro, de quarta a sexta, eterá atividades para adul-tos e crianças. A programa-ção inclui aulas com chefsde restaurantes locais en-sinando as receitas do fes-tival, degustações e aindaaulas com chefs convida-dos.

A programação comple-ta e a relação completa dosrestaurantes participantes,assim como cada prato ins-crito no festival, está no site www.saboresdecabofrio.com.br

Cabo Frio recebe o III Festival Sabores.

Praia das Dunas - Cabo Frio - RJ

capa10 JT Agosto de 2017

O Chile deNeruda:seguindo ospassos do poeta

otei sete dias e oLivro das Per-guntas na mo-chila e embar-

quei atrás das respostasno Chile de Pablo Neru-da (1904-1973).Entre taças de vinho,cores da natureza e co-res de artistas, orlas doPacífico e gentilezas, apoesia de Neruda existevívida, pode ser respira-da. A ponto de querer - oturista forasteiro e, qui-çá, o cidadão chilenotambém - prorrogar aomáximo o fugaz tempo."Por que a quinta-feira/

não aceita vir depois dasexta?", "Por que nãonos deram extensos/meses que durassemtodo o ano?"."Há coisa mais boba navida/ do que chamar-sePablo Neruda?", pensa-va diuturnamente.A viagem, o roteiro e oscenários, posso até con-tar aqui.O vivenciado é aquelesegredo que une cadaviajante a todo poeta:é preciso sentir parasaber.Casas - São três as resi-dências do poeta que,

convertidas em museus,são administradas pelaFundação Pablo Neru-da. Os tíquetes de entra-da custam 7.000 pesos(R$ 34) por pessoa emcada uma delas - incluiaudioguia, disponíveltambém em português.As casas funcionam deterça-feira a domingo.Não é possível com-prar ingressos anteci-padamente, mas emnenhuma de minhasvisitas precisei esperarmais do que cinco mi-nutos na fila.A primeira que conhecifoi a de Valparaíso. Ne-ruda dizia estar cansa-do de Santiago e busca-

B

O imponente castelo de Hogwarts é ponto de parada obrigatório para as “selfies”dos amantes de Harry Potter

DIVULGAÇÃO

O vivenciado é aquele segredo que une cada viajante a todo poeta: é preciso sentir para saber. O outono não parece esperar/ quealguma coisa aconteça?”,

“Por que os imensos aviões / nãopasseiam com seus filhos?”.

va "uma casinha paraviver e escrever tranqui-lo". "Não pode estar nemmuito acima, nem mui-to abaixo, deve ser soli-tária, mas não é em ex-cesso. Vizinhos, oxaláinvisíveis. Não devemser vistos nem escuta-dos", exigia ele. Duasamigas encontraramuma construção que pa-recia perfeita, obra ina-cabada do arquiteto es-panhol Sebastián Colla-do - por isso, Neruda

batizaria a casa de LaSebastiana. A casa foicomprada em 1959, con-cluída e inaugurada em1961 com uma festa me-morável.No mesmo dia, fui até acasa de Isla Negra. Obucólico local, às mar-gens do Pacífico, foi en-contrado pelo poeta em1937, quando ele busca-va um lugar para se de-dicar à sua obra CantoGeral. Era uma pequena

cabana de pedra, de ummarinheiro espanholchamado Eladio Sobri-nho. Neruda a comprouno ano seguinte. Em1943, contratou um ar-quiteto catalão, GermánRodriguez Arias, pararealizar a primeira deuma série de amplia-ções. Nos anos 1960,mais obras. "A casa foicrescendo, como a gen-te, com as árvores. .", co-mentaria ele, mais tarde.Dois dias depois, emSantiago, conheci a LaChascona - algo como "adespenteada" -, batiza-da assim em homena-gem a sua terceira e úl-tima mulher, Matilde Ur-rutia (1912-1985). A casacomeçou a ser construí-da em 1953, quando o ro-mance entre ambos erasecreto. Encarregou-seda obra o mesmo catalãoArias, da casa de IslaNegra. Apenas em 1955,Neruda se separou de De-lia del Carril e passou amorar com Matilde.

Cordilheira, Flickr por Morado Sur

Por Edison Veiga/AE

VIAGEM 11JT Agosto de 2017

Casablanca: vinhedos e degustaçõesprimeira pa-rada foi na vi-nícola Mate-

tic, entre as cidadesde Casablanca e SanAntonio. Trata-se deum empreendimentorecente se compara-do aos tradicionaisprodutores de vinho:foi criado em 1999 eentrou no mercadotrês anos depois. A vinícola tem suasbandeiras. Sua pro-dução, além de 100%orgânica, é biodinâ-mica. Isso significaque há um mínimode intervenção arti-ficial nos processos.A colheita é comple-tamente manual ebastante restrita. Al-guns animais, comolhamas, são manti-dos na propriedadepara ajudar na lim-peza e fertilizaçãonaturais. “Com que direito nu-meraram / as dozeuvas do cacho?”.Para vivenciar ple-namente a experiên-cia, hospedei-me noLa Casona, o hotelque funciona napropriedade. Tudoestava incluído, por-tanto, em minha di-ária: dois tours dife-rentes pela proprie-dade; café da ma-nhã, almoço e jan-tar; visita guiada aoprocesso de produ-ção de vinhos; e umasaborosa degusta-ção, é claro. Era abril, tempo decolheita que pudeobservar pelos corre-dores de parreiras, ea paisagem já come-çava a se prepararpara o frio “O que

ainda paga o outo-no/ com tanta notaamarela?”, “Me diga,a rosa está nua outem apenas esse ves-tido?”, “Por que sesuicidam as folhas/quando se sentemamarelas?”. Para os passeios, po-dia escolher entrevan, cavalo, bicicletaou caminhada. Emambos, fui de bicicle-ta - em cada trecho,de terra mas com re-levo praticamenteplano, percorri cercade 10 quilômetros.“Quem trabalha maisna terra, / o homemou sol agrícola?”,“Como ganhou sualiberdade / a bicicle-ta abandonada?”.Diária com pensãocompleta e passeios aUS$ 310 por pessoaem quarto duplo:matetic.com.- - -

VVVVValparaíso:alparaíso:alparaíso:alparaíso:alparaíso:na subida do morro

De um lado, 42 mor-ros; de outro, o Oce-ano Pacífico. Nomeio, um filete de

A

Valle de Casablanca

terra plana, quaseuma rima plásticacom o próprio Chile,portanto. Valparaí-so, antiga cidadefundada em 1544,viveu seu auge no sé-culo 19 - a inaugura-ção do Canal do Pa-namá, em 1914, tirouboa parte da impor-tância de seu porto.“Ontem, ontem, dis-

se a meus olhos, /quando voltaremos aver-nos? / E quandoa paisagem muda, /são tuas mãos ou sãotuas luvas?”.O charme da cidade,mais do que na deca-dência, está em seusmorros. Para subiraté eles - e percorrê-los a pé -, vale tomar

os ascensores: são 15funiculares espalha-dos pela cidade, con-siderados monu-mento nacional, omais antigo deles,Concepción, inaugu-rado em 1883.Então é se entregaràs cores. As ladeirasde Valparaíso, emparedes, muros e es-cadarias, são umaversão ampliada doBeco do Batman, re-duto de grafiteirosde São Paulo. Nãoraras vezes, as casi-nhas dos morrostambém são colori-das - ao longo, por-tanto, a vista é de ummosaico.Por falar em vista,boa mesmo a tinhaPablo Neruda. Suacasa de Valparaíso,batizada por ele deLa Sebastiana, contacom privilegiado pa-norama da cidade e

da orla do Pacífico.“Quando canta oazul da água / a quecheira o rumo docéu?”, “Quando vejode novo o mar, / omar me viu ou nãome viu?”. Neruda andava can-sado da vida emSantiago quando, nofim dos anos 1950,encontrou o imóvelde Valparaíso. Cou-be a ele contratar otérmino da constru-ção. Quando a ocu-pou, o poeta, um co-lecionador obstina-do, a encheu comseus cacarecos, prin-cipalmente os relaci-onados ao mar.Também é nessacasa que estão suascoleções de mapasantigos e peças cu-riosas como caixasde música. Os cincoandares têm amplasjanelas - ele queriaaproveitar a vista.Vinicula

Capa12 JT Agosto de 2017

heguei de detrásdo mar / e ondevou quando meatalha?". Pouco

mais de 1 hora de ôni-bus separa Valparaísode Isla Negra, regiãocosteira de El Quisco.Apesar do nome, não éuma ilha. O batismo foiobra do próprio Neruda,de tanto observar as ro-chas escuras que podemser avistadas no mar, apartir de sua casa. Doponto de ônibus, na ru-azinha principal da ci-dade, é preciso uma ca-minhada de cerca de500 metros até a resi-dência do poeta - parte,em uma ladeira de terra.A mais lúdica das trêscasas de Neruda foitambém a escolhida porele para ser a últimamorada - no jardim es-tão sepultados tanto opoeta quanto sua tercei-ra e última mulher, Ma-tilde Urrutia. "A quemposso perguntar / o quevim fazer neste mundo?/ Por que me movo sem

Por Edison Veiga/AE

C querer, / por que nãofico parado? / Por quevou sem rodas rodando,/ sem penas nem asasvoando, / e por que quistransmigrar / se meusossos vivem no Chile?"Espalham-se pelos cô-modos as coleções: deconchas, de garrafascoloridas, de chapéus,de mascarones - no to-tal, são 3,5 mil objetosexpostos. Conta-se queNeruda gostava de seracordado com o nascerdo sol. Assim, a camafica posicionada demodo que os primeirosraios do dia pudessemfazer cócegas em seuspés e ir subindo pelo seucorpo; quando o sol che-gava à sua cabeça, erahora de se levantar."Quem acorda o solquando dorme / em suacama abrasadora?"São muitas as referênci-as a trens: da locomoti-va exposta no jardim àprópria maneira comoos cômodos são encade-

ados, tais e quais va-gões; o pai de Nerudaera ferroviário. "Há al-guma coisa mais tristeno mundo / que um tremimóvel na chuva?","Morreram talvez devergonha / este trensque se extraviaram?","Lançam fumo, fogo evapor / as ou das loco-motivas?", "E o pai quevive nos sonhos / volta

Isla Negra: a mais lúdica

a morrer quando desper-tas?" Do extenso quin-tal da casa, a vista domar é das mais des-lumbrantes. "E o marnão está emprestado/à terra por curto prazo?/ Não teremos que de-volvê-lo / com suasmarés à lua?"Apesar de certamente oponto alto e a própria

Isla Negra

razão turística de IslaNegra ser a casa do poe-ta, há ainda a curiosacasa-instalação-espa-ço-cênico La Nave Ima-ginaria. A construçãoparece um estranhobarco multicoloridoonde o "capitão", o ar-tista que ali mora, con-duz a um criativo per-curso teatral instigantepara adultos e crianças.

Infel izmente, depa-rei-me com um avisoafixado na porta deque o barco não esta-v a n a v e g a n d o . S e -gundo informações,um novo espetáculotem previsão de en-trar em cartaz apenasem setembro. "Quan-tas semanas tem umdia / e quantos anostem um mês?"

Isla Negra

Isla Negra

E o mar não está emprestadoà terra por curto prazo?Não teremos que devolvê-locom suas marés à lua?"

CapaVIAGEM 13JT Agosto de 2017

Viña del Mar: ondas a contemplar

asta tomar ometrô para, deValparaíso, co-nhecer Viña del

Mar - a cidade balneá-rio fica na conurbaçãoda portuária, a cerca de30 minutos de trem.Sua orla, apinhada dehotéis, lembra a uru-guaia Punta del Este.As praias e o cassino,inaugurado em 1929 eum dos poucos em fun-cionamento no Chile,fazem Viña ser consi-derada a capital turís-tica do país.

Em meu caso, bas-tava ver o mar. Se Ne-ruda era o poeta do mar,aquele que escreviacomo se fosse um timo-neiro, aquele que viviaem casas cheias de ele-mentos marít imos,aquele que fazia-se decomandante mas sem-pre em terra firme - ra-

B ras vezes navegava;sou o turista que maisama o mar na teoria doque na prática. Em ge-ral, a caminhada con-templativa na orla mebasta. "Serão seios desereias / as conchasdos caracóis? / Ou sãoondas petrificadas / oujogo imóvel da espu-ma?". Eu pensava noLivro das Perguntas,mas algumas pedras ti-nham rabiscos, tenta-tivas de versos contem-porâneos, a lmas deNerudas que habitamnos chilenos? "Por queme perguntam as ondas/ o mesmo que lhespergunto? E por quebatem na rocha / comtanto vão entusiasmo?/ Não cansam de repe-tir / sua declaração àareia?/ E para que tan-tas rugas / e tanto bu-raco na rocha?" Casino de Viña Del Mar

Praia de Vinã del Mar

Serão seios de sereias asconchas dos caracóis?Ou são ondas petrificadasou jogo imóvel da espuma?"

Capa14 JT Agosto de 2017

altava Santiago,a capital doPaís. Foi a mi-nha última para-

da na poética semanachilena. O outono esta-va presente na colora-ção das árvores, nasroupas das pessoas, nofriozinho matinal e,principalmente, na lin-da tonalidade que o arreservava para os dias."Devo escolher esta ma-nhã / entre o mar des-nudo e o céu?"Opções gastronômicastêm se destacado emSantiago, cuja regiãometropolitana já somaquase 7 milhões de ha-bitantes. Experimenteio estrelado Boragó(borago.cl), em Vitacu-ra; confesso que espera-va mais: ao contrário de

Por Edison Veiga/AE

F outros restaurantescontemporâneos deponta, como o brasilei-ro D.O.M., o finado di-namarquês Noma, o ar-gentino El Baqueano eo russo White Rabbit,ali o conceitual pareciaexageradamente sobre-posto ao frugal, ao sa-bor. Fiquei com a im-pressão de que a forma,belíssima, não se ade-quava ao conteúdo;como um poema depouco significado, umaarmação de arame semenchimento. "Paraquem sorri o arroz /com infinitos dentesbrancos?"Por outro lado, a regiãode Lastarria era fartacomo o bairro paulista-no de Pinheiros. Bas-tante movimentadas du-

Santiago: do alto dos cerros

Aéreo: voo São Paulo- Santiago-São Paulo desdeR$ 695,00 pela AVIANCA BRASIL, cvom dfuassaídas de Guarulhos.

Ônibus: a Tur Bus opera ônibus entre Santia-go, Valparaíso e Isla Negra, entre 3 mil e 5 milpesos (R$ 14 a R$ 25) por trecho: horariodebuses.cl/tur-bus.html.

Curiosidades:- O livro O carteiro e o poeta, ficção do chilenoAntonio Skármeta, conta a história da amizadeentre Neruda e Mario Jiménez, seu carteiro emIsla Negra. A versão para o cinema, dirigida porMichael Radford, é ambientada na Itália.

- Neruda gostava de receber amigos. Suas casascontavam com bares completos. Apreciador debrincadeiras, tinha um saleiro e um pimenteiro comas inscrições de "morfina" e "maconha". Réplicasestão à venda nas lojinhas das casas-museu.

Como ir:rante a noite, as ruascontam com barbeariashipsters, lojas de vinis,galerias de arte e muitosbares e restaurantes.Uma boa dica é o Boca-náriz (bocanariz.cl),com farta seleção de vi-nhos nacionais. Outrobairro interessante pe-los comes e bebes é Be-llavista, aos pés do Cer-ro San Cristóbal.É preciso reservar tem-po, aliás, para os cerros.Principalmente o SanCristóbal, ao qual é pos-sível subir de funicular,circular de teleférico ecurtir a deslumbrantevista de Santiago, comparte dos Andes ao fun-do. Mas também o San-ta Lucía, mais central,mais simples, um poucointimista até. "Como secombina com os pássa-ros / a tradução de seusidiomas? / E depois sau-

dar o ar / com tantas flo-res e cores?""Amor, amor, aquele eaquela / se já não são,para onde se foram?"Em Santiago fica LaChascona, a casa queNeruda construiu em1953 para Matilde,quando ele ainda eracasado com sua segun-da mulher - e o romancedos dois, portanto, es-condia-se na clandesti-nidade.Depois da morte deNeruda, em 1973, acasa foi completamen-te vandalizada - ele fa-zia oposição ao regimeditatorial de AugustoPinochet. Hoje, alémde ser um museu comoas outras duas resi-dências, o endereçotambém abriga a sededa Fundação Neruda:fundacionneruda.org.

A proximidade de Santiago à Cordilheira atrai turistas do mundo todo Intimista, o Cerro Santa Lucia encanta quem passa por alí

Voo de Parapente sobrevoando Santiago

La Chascona, última casa de Neruda

Vista do Cerro San Cristobal

Amor, amor, aquele e aquela se já não são, paraonde se foram?"“

AviaçãoVIAGEM 15JT Agosto de 2017

percepção da di-mensão de umaempresa aéreapode ser sentida

pelo tipo de aeronave queutiliza, pelas rotas e pelapostura dos seus funcioná-rios e dirigentes, mas,principalmente, pelos la-ços que cria com os seuspassageiros.

Ser grande é incorpo-rar na sua frota aeronaveswide-body e começar afazer voos intercontinen-tais. Vira um player inter-nacional e passa a dispu-tar receita longe do berçode origem. A chegada dosA330 na frota da AviancaBrasil não promoveu umarevolução cultural comoocorreu no passado com aTAM. A finada companhiado comandante RolimAmaro, que hoje se cha-ma Latam, pois foi domi-nada pelos chilenos, per-dendo o seu DNA, viveuum choque nos processosinternos. A empresa pas-sou a pensar grande e,sem duvida, a chegadados A330 foi uma injeçãode adrenalina.

Por que na AviancaBrasil foi diferente? A res-posta é simples, e esta naboca de qualquer frequentflyer. A empresa pensavanum horizonte maior, e jáhavia se tornando, hámuito tempo, numa gran-de empresa. O crescimen-to da Avianca Brasil é umcase na aviação mundial.Tem um DNA de susten-tabilidade e de cresci-mento seguro, algo rara-mente visto no transpor-te aéreo. Ela tem sabidoesperar e dar o passo cer-to na hora certa.

A Vasp, do Wagner Ca-nhedo, transformou aquebra do monopólio daVarig nos voos internaci-onais em uma aventura.Uma bolha que explodiu,deixando destroços nosquatro cantos do planeta.Uma equação que envol-veu o finado Orestes Qu-ércia, depois PC Farias eFernando Collor de Mello.Perigosos atalhos políticosque lhe custaram à vida.A própria TAM, já com oComandante Rolim Ama-ro, tendo um ex-presi-dente da Varig carregan-

Por Cláudio Magnavita*

A do sua pasta, teve de re-cuar e abriu um rombo nassuas finanças, o que a le-vou a falência. Recuou dras-ticamente na primeira fasedo longo curso, que incluiuMiami, Paris, Frankfurt,Londres e Madri. .

A Gol, na aventura devoar como nova Varig,com 767 sucateados, foiferida na sua saúde finan-ceira por anos. Aventu-rou-se no longo curso comaviões errados, sem fazero dever de casa e, inicial-mente, desrespeitando acultura Varig. A arrogân-cia custou-lhe o sonho dedesenvolver a unidadeoperacional salva pela re-cuperação judicial. A novaVarig de longo curso mor-reu porque os novos acio-nistas insistiam em cuspirno passado.

Finalmente a Azul. Vo-ando com novos A330, ga-nhou fôlego pelo noivadocom a TAP. Depois, com achegada dos acionistaschineses. Deverão entrarpara a Star Aliance, mascomo estágio posterior aoinício dos voos de longocurso.

Neste cenário hostil, aAvianca Brasil fez o deverde casa de forma impecá-vel. Arrumou a casa paracada passo que vem dan-do. A entrada da empresana Star foi o mais impor-tante. A partir da noiteque o seu sistema de re-servas migrou para oAmadeus, esse dia podeser anotado como aqueleem que a Avianca Brasilpassou a ser grande.

A estratégia de ma-rketing da entrada naStar e as peças publicitá-r ias , apresentavam acompanhia brasi le iracomo um Player global. Ocartão Amigo passou aser válido no mundo e asmilhas já podiam serresgatadas para qualquercanto do planeta.

No campo comercial, aempresa se colocou comoparceira da cadeia de dis-tribuição, virando a que-ridinha dos agentes de vi-agens e operadores, queacumulam mágoas do des-dém de algumas concor-rentes. A OceanAir, aoadotar a marca da co-irmã,

clientes. Na executiva, adistribuição é 1/2/1.Quem senta na janela, vi-aja com privacidade total.A poltrona reclina a 180graus, ou seja, vira cama.Economizariam se fizes-sem assentos de 160 graus,mas pensaram no confortodo passageiro.

O passageiro da execu-tiva, quando chega no seuassento-capsula, é recebi-do por um cartão perso-nalizado de "Bem-vindo abordo ", assinado pelaprópria Chefe de Equipe.Um toque carinhoso, simi-lar a um hotel cinco estre-las. A carta de vinhos in-c lu i o Bueno CurvéePrestige Brut D. O., doVale dos Vinhedos. Nostintos, um Valada Douroe Dona Maria do Alente-jo, dois portugueses deboa cepa. Já o branco é oMarques de Riscal Rue-da e o um bom vinhoPorto, o Quinta do Valla-do Porto Tawny, de 10anos. O cardápio segueo mesmo requinte, massem exageros.

A econômica reeditaconforto e o festival deentretenimento. Aliás,num voo doméstico, jáera possível dispor de fil-mes, jogos e musicas emum display eletrônico, en-contrado nos de longocurso. Era a empresa fa-zendo o seu dever de casabem cedo.

A estratégia de comu-nicação com a imprensafoi perfeita. Ela é assina-da pelo jornalista DanielSasaki, e sua equipe, quetem no currículo passa-gem pela Gol, por gran-des revistas nacionais ebest-sel lers do setor,

Avianca Colombia, produ-ziu outro case internacio-nal na aviação. Manteve oseu DNA independenteda nova pintura da fuse-lagem.

A Avianca é cada vezmais uma marca nossa.Desculpe os colombianos,mas voar na Avianca Bra-sil tem um charme dife-rente. A começar pelosserviços de terra, passan-do por reservas e na partemais visível: o voo. Naspraças internacionais emque atua, Santiago e Mia-mi, até o check-in tem umastral diferente. Os passa-geiros brasileiros ajudama fazer esta diferença.

O crescimento susten-tável da Avianca Brasilpermitiu conquistar ummarkshare invejável deaté 26% nas praças deatuação. Se é para abrirum novo destino, isso temque ser feito de formaplena. Foz do Iguaçu jápossui três voos diários.Santiago estreou comdois. Duas frequênciasque fazem parte do com-promisso assumido emvirtude da entrada naStar. Sabiamente, a em-presa não arranha ummercado. Quando entra,chega para brigar e bus-car liderança. O caso deSalvador é emblemático.Cresceu tanto que virouuma base de tripulação.O mesmo ocorreu comBrasília.

A musculatura da Avi-anca Brasil com a Airbus -o modelo possui a mais jo-vem frota do fabricanteeuropeu nas Américas -permitiu receber os A330de última geração, e nãoeconomizou ao pensar nos

como o livro Pouso For-çado, que retrata a saga eos bastidores do abate daPanair no Brasil.

A campanha publici-tária da estreia do longocurso foi pilotada peladiretora de marketingFlavia Zulzke, com umaequipe super profissio-nal. Produziu um filmeque entrará para os clás-sicos da aviação comerci-al brasileira. Algo memo-rável, que se espelha noespirito do filmaço "LaLa Land" (a câmara uti-lizada foi até a mesma) eque reproduz sublimi-narmente o que ocorrecom a Avianca Brasil:afinação, velocidade, so-fisticação e a alegria defazer o que gosta. Bem otipo, "Quem voa, ama!".Uma produção Ho-llywoodiana, com toma-das em um hangar emCongonhas, no próprioA330 em Guarulhos ecom uma deliciosa trilhasonora chiclete, que gru-da nos ouvidos. Tudoisso feito com um dos se-gredos da empresa, a ca-pacidade de multiplicaros recursos e fazer maispor menos.

Pilotando esta áreacomercial e marketing, aexperiência de maestrode Tarcisio Gargione,que sabe fazer equipe eque tem como braço di-reito no comercial o com-petente Rodrigo Napoli.

Um dos pontos chavesdesta orquestra afinadafoi a preparação da equi-pe de aeroportos, coman-dada pelo Diretor de Ser-viços e Aeroportos, Mar-cius Moreno. Não foi fá-cil o trabalho de transfor-

mação. Até pontos que seapresentavam como elofraco da corrente foramconsertados, como os casosde Brasília, Santos Du-mont e Galeão. Hoje, fun-cionam como uma maqui-na bem azeitada. A aten-ção maior dada a Guaru-lhos também mereceaplausos. Uma equipeque não enfrentou proble-mas com a chegada dosA330. Já haviam sidoacostumados a pensargrande, ao atender oswide-body da co- irmãAvianca Colombia.

Da mesma forma queno Brasil eles cuidam dairmã, lá fora o papel se in-verte. No Chile, por exem-plo, a Avianca assina a salaVIP da Star Aliance emSantiago. A empresa bra-sileira estreou com umamusculatura de serviçostanto em Santiago, comoem Miami, inédita paraas aventuras internacio-nais das congêneres bra-sileiras.

Para felicidade do Bra-sil, que carece de uma em-presa de bandeira, a AVI-ANCA BRASIL se posicio-na como uma sólida ponteentre o nosso país e desti-nos importantes no exte-rior, com um jeito brasi-leiro de voar e com umafelicidade contagiante,que cada vez mais fidelizae apaixona os passageiros.E pensar verdadeiramen-te na felicidade do passa-geiro leva uma empresa ase tornar grande.

*Cláudio Magnavita éjornalista especializado em

Aviação, membro doConselho Nacional de

Turismo e ex-ConselheiroConsultivo da ANAC

Quando uma companhia aérease torna grande?

Entrevista16 JT Agosto de 2017

Jornal de Turis-mo acompanhouo voo inauguralda Avianca para o

Chile, no último dia 07 deagosto, durante o voo, San-tiago -Guarulhos o jornalis-ta Claudio Magnavita, con-versou com presidente doConselho de Administraçãoda aérea, sobre os seus no-vos voos e as previsões decrescimento da empresapara o próximo ano. Segun-do José Efromovich, a pers-pectiva é de que, nos pró-ximos anos, a empresa con-tinue mantendo o ritmo decrescimento, com a entra-da de novos voos internaci-onais. Até o fim deste ano,a Avianca deve inaugurara rota para Nova York, nosEstados Unidos. Confira aentrevista:JT: Gostaria que vocênos falasse da impor-tância história do vooinaugural da Aviancapara o Chile.JE: O desenho do projeto jáé de alguns anos atrás, edeveria ter sido implemen-tado no final de 2015, masem função da situação eco-

nômica e política do Brasil,tivemos que postergar.Hoje, realizamos aquiloque já tínhamos sonhado eplanejado fazer. Começa-mos com Miami e, na sequ-ência, Santiago e vamosconsolidar o ano, no míni-mo, com essas três localida-des, Nova York tambem en-tra até dezembro.JT: O A330 é o que exis-te de mais moderno naaviação, e estamos emuma das melhores clas-ses executivas do Bra-sil. Como é ser agentee testemunha dessamudança: do King Airpara o Brasília e agora,para o A330?JE: É lógico que, quando agente sai do King Air para oBrasília, em um curto espa-ço de tempo, a possibilida-de de se voar um 330, comoestamos voando, fica maisdistante. Mas o sonho sem-pre existe. Só é difícil men-surar tempo para isso. Mas,demorou, porque quisemosfazer bem feito. Quisemosvoar bem alto, mas com ospés no chão. Por isso, levou15 anos para estarmos fa-

zendo de maneira correta eadequada esses voos inter-nacionais.JT: Tivemos a bordouma tripulante queacompanhou essa his-tória...JE: Sim, uma das comissá-rias foi tripulante do pri-meiro voo comercial, queaconteceu há 15 anos. Paraela e para nós, que acompa-nhamos o histórico da em-presa e das pessoas, é mui-to gostoso.JT: Você tem uma rela-ção muito humana comos seus colaboradores.A aviação depende des-se alto astral...JE: Na verdade, não há ne-nhuma dificuldade paramim nisso. Estou fazendo oque gosto e faço desta ma-neira. Gosto de estar junto,escutando, saber o que elespensam e não sei quanto,mas alguma coisa deve aju-dar no contexto e no perfilda empresa como um todo.Enquanto tivemos forçapara continuar fazendo isso,vamos fazer assim por mui-

O

DIVULGAÇÃO

Acionista e presidente doConselho da Aviancafala sobre novos voos

internacionais e crescimentotos e muitos anos.JT: Queria que você nosfalasse um pouco sobrea entrada da AviancaBrasil na Star Alliance.JE: A Star Alliance, em umdeterminado momento, fi-cou sem representante noBrasil, aonde é uma das avi-ações mais importantes domundo. E ela veio para oBrasil e gastou algum tem-po pesquisando. Ter nos es-colhido, para nós, é uma sa-tisfação muito grande. Na-quele momento, já estáva-mos com uma plataformaque já estava preparadapara entrar numa aliança.Nós já estávamos com oProteus funcionando, foisimplesmente adaptar osprocessos que a Star exigia,os procedimentos que se-riam standard dela e fize-mos isso em tempo recor-de. A Avianca Brasil, des-de que foi convidada atéingressar, levamos o menortempo de todas as empre-sas que entraram. Forammenos de seis meses. Aavaliação foi muito boa naentrada e hoje, já somos re-ferência em alguns quesi-tos dentro da aliança.JT: O Programa Amigoé realmente um case ex-pressivo de sucessodentro da Aliança.JE: Os associados ao Pro-grama Amigo acabam ten-do a possibilidade de usu-fruir a rede como um todo.Em vez de pontuar apenasna Avianca Brasil, pontua em28 empresas no mundo in-teiro. O espectro de retornopara os associados, mudou demaneira importante.JT: Os programa de fi-delidade são ativos im-portantes para as con-

correntes. Você tam-bém computa destaforma?JE: Um ativo importantepara continuar fidelizando,para continuar mantendo ocliente próximo da gente.Para que ele possa continu-ar vendo o que fazemos amais de melhorias, paraque ele continue voandocom a gente.JT: A TACA cresceumuito depois da apro-ximação com a AviancaColômbia. Como temsido a sinergia da Avi-anca Brasil com a em-presa colombiana?JE: A TACA não se aproxi-mou apenas da Avianca Co-lômbia. Houve uma fusãoentre as duas empresas.Não existia mais a AviancaColômbia e a TACA, exis-tia a Avianca TACA, quedepois se chegou a conclu-são de que deveríamos usaruma única marca, que é aAvianca. A Avianca Brasil,hoje, opera totalmente in-dependente da Avianca Co-lômbia. A aproximaçãodela está mais ligada aocontrato que temos de uti-lização da marca e aos con-tratos de serviços que oBrasil presta para o grupoAvianca Holdings e os ser-viços que o grupo prestapara a Avianca Brasil. Emuma fusão futura, o alinha-mento já está dado. A nos-sa fusão vai ser bastantefaciitada por esses traba-lhos que a gente vem fazen-do de alinhamento.JT: Como você imaginaa Avianca Brasil daqui acinco anos?JE: Queremos que ela con-tinue crescendo dentro daspossibilidades que o mer-

cado e os clientes permi-tam, que ela mantenha essaposição de liderança, no quediz respeito a oferecer amelhor experiência ao cli-ente. Esse é um grande de-safio, porque quando vocêcresce, manter o nível deserviço, o nível de atendi-mento é um desafio. E maisdo que isso, como ela é ini-cialmente baseada no Bra-sil, queremos um país está-vel econômica e politica-mente. Porque se isto nãoacontecer, é difícil continu-ar com esse projeto na velo-cidade e na maneira que foiplanejado.JT: Avianca hoje tem ¼do mercado nacional ouaté um pouco mais, de-pendendo da praça.Isso demonstra umaagressividade comerci-al, um retorno de par-ceria e uma estratégiade atender bem estesmercados.É muito difícil você se fir-mar no mercado se vocêentra com um produto quenão seja diferenciado e quenão seja bom para aquelemercado. E uma das carac-terísticas do que é bom évocê ter frequências. Então,não adianta ir para Foz doIguaçu uma vez por dia, quenão será um produto bom.Ele não oferece a flexibili-dade que o passageiro pre-cisa. Santiago precisa deuma opção para quem per-de o avião, para quem temque mudar um voo por cau-sa de uma reunião de últi-ma hora. Por isso, a gentepreferiu sempre tornar anossa malha mais densaonde a gente voa, e não es-tar criando muitas bases emum curto espaço de tempo.Esse market share é sinôni-mo de que os clientes estão

José Efromovich:

VIAGEM 17JT Agosto de 2017

“Queremos continuar crescendo”

aprovando a nossa fórmula.Market Share é uma conse-quência do trabalho que ogrupo está fazendo.JT- Você tem uma aten-ção muito especial comos seus executivos. Mefale da importância dopresidente Pedreira edo Tarcísio Gargioni...JE- Na verdade, são os queestão comandando a em-presa, são os que estão to-cando a empresa. Eu é quefico em uma posição de tra-balhar junto com eles. Agente trabalha junto. OFred veio para o Brasil háalguns anos, começou naárea administrativa, foipara a área financeira, é en-genheiro aeronáutico, ouseja, tem sinergia na forma-ção acadêmica com aquiloque ele executa no dia a dia.No caso específico do Fre-derico, ele veio para traba-lhar na área administrativae financeira. Depois, é queele absorveu a área de ope-rações. E aí, na hora que eutive que ir para outras fun-ções, e comecei a viajarmuito mais, principalmen-te para o exterior, tinha queter alguém aqui para tocaro dia a dia e o Frederico temo perfil, é jovem e tem mui-tos anos e muita força para

seguir carregando este bastão.JT-E o Tarcísio?JE- O Tarcísio não dá parafalar muito dele. Ele inques-tionavelmente, é um íconeda aviação no Brasil e umapessoa que passou por algu-mas empresas e por algu-mas vivências que poucospassaram. Se relaciona como trade de uma maneiraúnica, familiar até. Foi fun-damental a entrada do Tar-císio no grupo, para desen-volvermos o projeto que tí-nhamos idealizado em2010. O Tarcísio é parte in-tegrante e importante doprocesso e do sucesso que aAvianca tem hoje no Brasil.JT- Aspecto pessoal.Você e seu irmão (Ger-man) são cidadãos uni-versais, que tem umavivência e uma visão,mas sempre tiveramum carinho e sempreelegeram o Brasil comoum foco dos principaisempreendimentos devocês. Queria que vocêfalasse dessa relaçãocom o Brasil?Quando você vai ao campode futebol e o Brasil está jo-gando com qualquer um, épara ele que você torce. Aí,

você define realmente ondeestá o seu coração. Porque,na essência, eu sou nascidona Bolívia, por poucos me-ses, mas eu nasci em La Paz,a minha primeira infância,eu passei no Chile, moreinove anos lá. E depois doBrasil, nós passamos a voare a viajar muito, principal-mente pela América Latina,tanto que hoje, eu tambémtenho cidadania colombia-na. Apesar de eu me consi-derar uma pessoa latino-americana não tem país sul-americano ou latino ameri-cano que, quando enfrentaro Brasil, eu vá torcer a favor.JT- Queria que você fa-lasse dessa integraçãocom a América Latina.O Brasil esteve, pormuitas vezes, de costapara o continente. Ehoje, estamos perce-bendo uma aproxima-ção andina e com a Co-lômbia e o Brasil se in-tegrando dentro desseespírito de Simon Boli-var.JE- O mundo moderno éum mundo de integração,de comunicação, de comer-cialização, um mundo deintercâmbio, de interfaces.Então, é natural que issoaconteça, independente-

mente da origem, de ter-mos tido uma cultura por-tuguesa e todos os outrospaíses uma cultura espanho-la. É óbvio que qualquer paísdemocrático que se abrapara interagir comercial eculturalmente com o Brasil,ao meu ver, temos que estarabertos, temos que dar essareciprocidade, que faz par-te. Hoje é isso. Hoje, o mun-do é global. Eu nem diria queisto vale apenas para os paí-ses latino-americanos e an-dinos. Vale para o mundocomo um todo.JT- E as empresas aére-as são a ponte para estemundo global...JE- Sem dúvida! É comovocê vai chegar nesses paí-ses, como você vai intera-gir. Por mais que a teleco-municação esteja En, euacredito muito ainda na in-teração pessoal.JT- Para finalizar, que-ro saber sobre o quevocê falou no seu discur-so, sobre o ‘micróbio’que contaminou você esua famíia com relaçãoà aviação. A aviação temuma relação de tempo eespaço muito própria eleva o empreendedorque é mordido por essemicróbio a ter uma vi-são diferenciada domundo dos negócios...JE- Antes de entrar na avi-ação, eu já era sócio da com-panhia aérea, mas não es-tava atuando porque eu ti-nha outros negócios empauta. Eu participei de al-gumas dezenas, talvez, ne-gócios diferentes, desde oprimeiro empreendimentoque eu me envolvi, que foium curso de madureza eaulas particulares até a avi-ação. E todos eles me puxa-ram, me contaminaram, meenvolveram. E tudo o queeu fiz até agora foi commuita paixão. A aviação, emparticular, agiu do jeitinhoque eu falei. Era uma bac-téria chamada, conhecidacomo aerococos, de alto po-der de infecção, que nos pi-cou e esse negócio de avia-ção nos mantém muito li-gados. Eu gosto de ir para o

aeroporto, gosto de estar nocheck-in, olhando como onosso passageiro é atendi-do, gosto de estar no embar-que, gosto de ver como nos-so passageiro desembarca.Mas trabalhar e fazer o pas-sageiro se sentir bem é oque me motiva.JT- Mas, a aviação temuma relação de tempo eespaço muito própria...JE- Eu, antes, já viajavamuito. Antes de entrar naaviação. Agora, eu vou parao aeroporto e embarco,como qualquer pessoa vaipara o seu escritório. Ali é omeu trabalho. E eu aprovei-to. Se é a noite, eu tenho quedormir. Mas, se é durante odia, uso o tempo para tra-balhar. E o nosso avião per-mite isso também. Tem to-mada, entrada USB e todasessas facilidades, porque eutrabalho. Então, eu achoque todo mundo gostaria defazer igual.JT- Então, o grande su-cesso da Avianca estáem ter essa visão do usu-ário 100% na operação?Ah, não tenha dúvida! Nósacertamos, mas 100% em fo-car o nosso negócio no clien-te, no usuário: o que ele gos-taria, o que faria ele voltar avoar com a gente.JT- No novo filme da Avi-anca, em estilo musical,tem dois passageiros deverdade atuando...JE- Sim, e um deles é umdeclarado lover da nossacompanhia. É uma alegriamuito grande ter ele juntocom a gente fazendo esse fil-me. E tem mais passageiros,mais gente querendo parti-cipar. Isso é maravilhoso.JT- Reconhecimentointernacional ao traba-lho de vocês, que as levaa ser ‘noiva’ de umagrande gigante, que é aUnited.JE- Na realidade, a Unitedprecisaria de uma empresapara fazer esse trabalho deinterface, de distribuição naregião. E a Avianca faz isso

de uma maneira boa. Comosomos parceiras da Star, eunão me coloco como noiva,porque não estamos casan-do. Estamos sim, fazendouma parceria e nós vamospassear juntos.JT- Mas já há especialis-tas que falam em umcasamento...JE- Eu nunca digo nuncapara nada. Mas, não estános nossos planos, inclusi-ve, a própria joint ventureque estamos discutindo, éum termo mal utilizado naindústria. Não estamos fa-zendo uma joint-venturena essência da palavra. Issoacontece quando duas em-presas se juntam e setransformam em uma jo-int venture. Na aviação,não existe isso, existem aslinhas que as duas empre-sas fazem em comum, pas-sam a trabalhar em umúnico centro de custos, comuma operação integradaem termos de despesas eem termos de receitas. Éisso que nós fazemos. Mas,de qualquer maneira, fo-mos bastante procuradospor outras empresas. Mas,era natural fazermos essaaproximação com a Unitedpela própria Star e pela pró-pria sinergia de processose filosofia de trabalhoJT- Mensagem final aospassageiros e ao merca-do do turismo...JE- A mensagem aos pas-sageiros é que eles conti-nuem voando conosco e,por favor, dialoguem coma Avianca. Comuniquem-se e nós vamos sempreprocurar melhorar e aten-der as demandas. O Brasilé um país de dimensõescontinentais, com paisa-gens e lugares maravilho-sos e eu acho que os brasi-leiros deveriam gastar otempo das férias explo-rando esses lugares. OBrasil não é só São Paulo eRio. Existem lugares lin-dos e maravilhosos. Façamturismo no Brasil, que vo-cês vão ficar encantadoscom as coisas lindas que hápara se ver.

EntrevistaVIAGEM 19JT Agosto de 2017

JT: Vocês resolveram fazer uma operaçãoJT: Vocês resolveram fazer uma operaçãoJT: Vocês resolveram fazer uma operaçãoJT: Vocês resolveram fazer uma operaçãoJT: Vocês resolveram fazer uma operaçãoplena. Ou seja, não apenas um voo, paraplena. Ou seja, não apenas um voo, paraplena. Ou seja, não apenas um voo, paraplena. Ou seja, não apenas um voo, paraplena. Ou seja, não apenas um voo, paraocupar e atender o mercado. Me fale des-ocupar e atender o mercado. Me fale des-ocupar e atender o mercado. Me fale des-ocupar e atender o mercado. Me fale des-ocupar e atender o mercado. Me fale des-sa postura, como premissa empresarial desa postura, como premissa empresarial desa postura, como premissa empresarial desa postura, como premissa empresarial desa postura, como premissa empresarial deuma empresa aérea, de ter um atendimen-uma empresa aérea, de ter um atendimen-uma empresa aérea, de ter um atendimen-uma empresa aérea, de ter um atendimen-uma empresa aérea, de ter um atendimen-to pleno no mercado.to pleno no mercado.to pleno no mercado.to pleno no mercado.to pleno no mercado.

TG: Antes disso, a gente precisa entender que nóstemos, por filosofia, por modelo de negócio, ter umproduto de boa qualidade. Um avião novo, um bomespaço, um bom entretenimento, uma boa refeição,ou seja, um sanduíche quente, facilidades tecnológi-cas, agora com wifi a bordo, enfim, facilidades decompra e etcetera. Mas, para complementar esteproduto, que nós chamamos de boa qualidade, ne-cessariamente, precisamos ter frequências. Então,nós não poderíamos ter um voo diário. Um voo diáriogera sempre um serviço de qualidade baixa, porquevocê não tem flexibilidade de operação, você nãotem flexibilidade de horário. Então, é um corpo deduas pernas: de um lado o produto em si, que é oavião, o atendimento, a pontualidade, facilidades eetc. E, do outro lado é a frequência. Por isso, nósdecidimos há algum tempo, fortalecer as operaçõesonde nós operamos, ao invés de ampliar a área ge-ográfica. Tanto é verdade que, hoje, temos entre 12e 12,5% de market share no mercado nacional. Mas,onde nós operamos, temos mais de 25%. Em algu-mas rotas importantes, até, temos 30%. E o quesignifica isso? É representatividade. Onde nós esta-mos, somos representativos. Isso fortalece a mar-ca, fortalece o nosso posicionamento e dá maiorconfiança ao cliente. E foi isso que nós fizemos emFoz do Iguaçu. Logo, nós teremos três voos, inclusi-ve um do Rio de Janeiro. Para deixar a presençamarcante e confiável para o cliente.

JT: É a segunda vez que você tem a opor-JT: É a segunda vez que você tem a opor-JT: É a segunda vez que você tem a opor-JT: É a segunda vez que você tem a opor-JT: É a segunda vez que você tem a opor-tunidade de pilotar o crescimento de umatunidade de pilotar o crescimento de umatunidade de pilotar o crescimento de umatunidade de pilotar o crescimento de umatunidade de pilotar o crescimento de umanovnovnovnovnova empresa no mercado. Foi assim na Gol,a empresa no mercado. Foi assim na Gol,a empresa no mercado. Foi assim na Gol,a empresa no mercado. Foi assim na Gol,a empresa no mercado. Foi assim na Gol,onde você foi um dos fundadores, e o res-onde você foi um dos fundadores, e o res-onde você foi um dos fundadores, e o res-onde você foi um dos fundadores, e o res-onde você foi um dos fundadores, e o res-ponsável direto por tirar a Gol do Marcoponsável direto por tirar a Gol do Marcoponsável direto por tirar a Gol do Marcoponsável direto por tirar a Gol do Marcoponsável direto por tirar a Gol do MarcoZero e ocupar uma posição de liderança. EZero e ocupar uma posição de liderança. EZero e ocupar uma posição de liderança. EZero e ocupar uma posição de liderança. EZero e ocupar uma posição de liderança. Ena Avianca, você reedita a mesma coisa.na Avianca, você reedita a mesma coisa.na Avianca, você reedita a mesma coisa.na Avianca, você reedita a mesma coisa.na Avianca, você reedita a mesma coisa.Como é a sensação de fazer história?Como é a sensação de fazer história?Como é a sensação de fazer história?Como é a sensação de fazer história?Como é a sensação de fazer história?

TG: É claro que é uma sensação boa. Mas, quero

Tarcísio Gargioni - Vice Presidente Aviancadeixar claro que todo o trabalho, tanto lá na Golquanto agora, na Avianca, é um trabalho de equipe.Eu sou apenas uma peça dessa equipe. Eu acreditoque tenha um pouco de estrela, um pouco de oportu-nidade de começar uma empresa do zero e fazer

com que as pessoas que não voavam, que anda-vam de ônibus, pudessem voar. Então, houve um

projeto de popularização. Também pegamos ummomento de crescimento econômico do país,

uma inclusão aérea muito grande, estabilida-de da renda, a empresa bem racional. E

esse conjunto todo fez com que as pes-soas voassem mais e a Gol pegasseuma onda boa de crescimento acelera-do. Aqui na Avianca, é um pouco deuma reedição de que faltava no Brasiluma empresa que tivesse um nível de

serviço acima da média. Hoje, nós te-mos mais de 25 milhões de pessoas, de

mais de 60 anos, que têm tempo e dinheiropara voar, mas isso requer algum conforto.Nós temos uma quantidade de jovens execu-tivos que gostam de viajar, trabalhando, en-tão, precisam de mais espaço entre as pol-

tronas, precisam de um plugue USB para ligar o seucomputador ou mesmo carregar os seus celulares.São percepções de mercados diferentes. De um ladofoi a popularização e agora, não é bem sofisticação,mas é conforto. O fato de ter essa percepção, criarmarcas que valorizem esses nichos de mercado. Olivro do Mar Azul e Mar Vermelho diz que você temsucesso quando identifica oportunidades, que eles cha-mam de Mar Azul. Lá, eu tive a oportunidade de popu-larizar e aqui, de tornar o transporte aéreo mais con-fortável. E aí, acabamos estando presentes nas duashistórias. Mas, volto a insistir, é um produto de umaequipe, de bastante trabalho, de aproximação com omercado. E, por acaso, eu estive nas duas histórias.

JT: Você está em um momento na Avianca,JT: Você está em um momento na Avianca,JT: Você está em um momento na Avianca,JT: Você está em um momento na Avianca,JT: Você está em um momento na Avianca,em que ela está crescendo, enquanto oem que ela está crescendo, enquanto oem que ela está crescendo, enquanto oem que ela está crescendo, enquanto oem que ela está crescendo, enquanto omercado encolhe. Ou seja, é um case mun-mercado encolhe. Ou seja, é um case mun-mercado encolhe. Ou seja, é um case mun-mercado encolhe. Ou seja, é um case mun-mercado encolhe. Ou seja, é um case mun-dial. Temos a primeira redução em déca-dial. Temos a primeira redução em déca-dial. Temos a primeira redução em déca-dial. Temos a primeira redução em déca-dial. Temos a primeira redução em déca-das, do mercado brasileiro, onde o merca-das, do mercado brasileiro, onde o merca-das, do mercado brasileiro, onde o merca-das, do mercado brasileiro, onde o merca-das, do mercado brasileiro, onde o merca-do da aviação despenca depois de um cres-do da aviação despenca depois de um cres-do da aviação despenca depois de um cres-do da aviação despenca depois de um cres-do da aviação despenca depois de um cres-cimento contínuo permanente. E, neste ce-cimento contínuo permanente. E, neste ce-cimento contínuo permanente. E, neste ce-cimento contínuo permanente. E, neste ce-cimento contínuo permanente. E, neste ce-nário hostil, a Avianca é a única empresa anário hostil, a Avianca é a única empresa anário hostil, a Avianca é a única empresa anário hostil, a Avianca é a única empresa anário hostil, a Avianca é a única empresa acrescer e ganhar market share. Como temcrescer e ganhar market share. Como temcrescer e ganhar market share. Como temcrescer e ganhar market share. Como temcrescer e ganhar market share. Como temfuncionado essa equação?funcionado essa equação?funcionado essa equação?funcionado essa equação?funcionado essa equação?

TG: Se nós olharmos os dois últimos anos: 2015 e2016, o mercado encolheu, com o PIB de 8% e umarecessão fortíssima, o mercado aéreo encolheu 15%e nós, crescemos 30% nesse período. Então, em ummercado de menos 15%, nós crescermos 30%, adiferença é grande. Mas, o que chama a atenção e,talvez, seja o mais importante é que, nesse cresci-mento de 30%, nós também crescemos em termosde ocupação. Ou seja, nós tínhamos uma frota comvários aviões de 100 lugares, colocamos aviões de163 lugares – era uma tendência que o fator deocupação diminuísse e ele aumentou. Como se expli-ca isso? Claro, sempre tem um trabalho comercial,de confiança, de construção de marca, mas em épo-ca de crise, o cliente fica mais seletivo. Então, auto-maticamente, ele escolhe mais, seleciona mais, pro-grama melhor a sua viagem. Ele é menos impulsivona compra. E aí, ele escolhe quem tem o produtomelhor. Se os preços são similares, ele escolhe quemtem mais serviços, quem tem um avião mais novo,quem tem mais vantagens. Eu acredito que essatenha sido a nossa exitosa fórmula. Tanto é verdade

que o nosso índice de fidelização é mais do que odobro da média do mercado. Quase 60% dos nossosclientes viajam mais de dez vezes por ano. E a médiabrasileira é em torno de cinco. Isso significa que,quem voa gosta, e volta a voar. É quase que umcirculo virtuoso. E fez com que a gente conseguissecrescer em um momento de crise. É a famosa fór-mula UMPCC – Um Monte de Pequenas Coisas Cer-tas. Nós temos aviões novos, uma frota mais nova,incluímos tecnologias, inovações, wifi e etc. Temos omelhor espaço, um entretenimento que ninguém tem.Nós temos o sanduichinho quente que todo mundotirou e nós deixamos e o treinamento das pessoas.Com tudo isso, acabamos fazendo com que as pes-soas nos deem preferência. Claro, é um case, nãohá dúvida nenhuma, mas não é por acaso.

JT: Você falou em fidelização e você foi oJT: Você falou em fidelização e você foi oJT: Você falou em fidelização e você foi oJT: Você falou em fidelização e você foi oJT: Você falou em fidelização e você foi oresponsável pela transformação do ativoresponsável pela transformação do ativoresponsável pela transformação do ativoresponsável pela transformação do ativoresponsável pela transformação do ativoSmile, da Gol, que até viabil izou a aquisi-Smile, da Gol, que até viabil izou a aquisi-Smile, da Gol, que até viabil izou a aquisi-Smile, da Gol, que até viabil izou a aquisi-Smile, da Gol, que até viabil izou a aquisi-ção da Varig pela empresa. E agora, vocêção da Varig pela empresa. E agora, vocêção da Varig pela empresa. E agora, vocêção da Varig pela empresa. E agora, vocêção da Varig pela empresa. E agora, vocêestá reeditando no programa Amigo. Ele foiestá reeditando no programa Amigo. Ele foiestá reeditando no programa Amigo. Ele foiestá reeditando no programa Amigo. Ele foiestá reeditando no programa Amigo. Ele foireconhecido pela Star como uma agradávelreconhecido pela Star como uma agradávelreconhecido pela Star como uma agradávelreconhecido pela Star como uma agradávelreconhecido pela Star como uma agradávelsurpresa. O que foi a aceitação pela alian-surpresa. O que foi a aceitação pela alian-surpresa. O que foi a aceitação pela alian-surpresa. O que foi a aceitação pela alian-surpresa. O que foi a aceitação pela alian-ça do programa Amigo e a transformaçãoça do programa Amigo e a transformaçãoça do programa Amigo e a transformaçãoça do programa Amigo e a transformaçãoça do programa Amigo e a transformaçãodo programa em um programa planetário,do programa em um programa planetário,do programa em um programa planetário,do programa em um programa planetário,do programa em um programa planetário,pleno para a utilização de seus usuários.pleno para a utilização de seus usuários.pleno para a utilização de seus usuários.pleno para a utilização de seus usuários.pleno para a utilização de seus usuários.

TG: Há cinco anos, o programa Amigo tinha menosde 500 mil participantes. Hoje, tem quatro milhões.Mas, antes de entrar na Star, nós fizemos uma refor-mulação do Programa Amigo e equalizamos o pro-grama dentro dos níveis dos melhores das compa-nhias aéreas da Star. Em termos de nomenclatura ebenefícios. Tanto o Gold quanto o Diamond, têm osmesmos benefícios dos similares de qualquer com-panhia da Star. Ele tem mais pontos quando viaja,tem franquias de bagagem, tem preferência de em-barque, pode usar salas vips. E quando entramos naStar, fizemos acordo com todas as 27 companhiasaéreas, já estávamos equalizados, ajustamos a par-te de tecnologia e operação com aquele voa aqui,pontua lá; usa os pontos daqui para voar lá...fizemosuma preliminar com a nossa prima, Avianca Colôm-bia, uns três ou quatro meses antes, para ver sefuncionava e, quando entramos, já estávamos con-solidados. E foi uma surpresa, porque eles não co-nheciam o programa Amigo. O nome é muito bom,tem um apelo de aproximação e funcionou. Fomossurpreendidos com o reconhecimento de sermos omelhor programa de fidelidade das empresas aéreaspela própria Star no ano passado. É um programanovo, funciona muito bem e cresceu de maneira ex-ponencial. Fizemos algumas campanhas meio ousa-das em 2015, por exemplo, quem era amigo e indica-va um outro amigo ganhava mil pontos, até 50 milpontos. E nós tivemos uma loucura de gente queren-do ganhar os 50 mil pontos e fizemos mais de 500 milnovos membros em uma campanha de três sema-nas. E felizmente, mais de mil pessoas ganharam os50 mil pontos e foi muito gratificante. Foi uma campa-nha de ousadia que deu certo.

JT: Com relação ao Rio de Janeiro, o Ga-JT: Com relação ao Rio de Janeiro, o Ga-JT: Com relação ao Rio de Janeiro, o Ga-JT: Com relação ao Rio de Janeiro, o Ga-JT: Com relação ao Rio de Janeiro, o Ga-leão tem uma importância estratégica mui-leão tem uma importância estratégica mui-leão tem uma importância estratégica mui-leão tem uma importância estratégica mui-leão tem uma importância estratégica mui-to grande. Mas, o Santos Dumont tambémto grande. Mas, o Santos Dumont tambémto grande. Mas, o Santos Dumont tambémto grande. Mas, o Santos Dumont tambémto grande. Mas, o Santos Dumont tambémrecebe uma atenção, tanto que vocês es-recebe uma atenção, tanto que vocês es-recebe uma atenção, tanto que vocês es-recebe uma atenção, tanto que vocês es-recebe uma atenção, tanto que vocês es-tão pensando em colocar o Neo dentro datão pensando em colocar o Neo dentro datão pensando em colocar o Neo dentro datão pensando em colocar o Neo dentro datão pensando em colocar o Neo dentro daoperação deste aeroporto. Como você temoperação deste aeroporto. Como você temoperação deste aeroporto. Como você temoperação deste aeroporto. Como você temoperação deste aeroporto. Como você temvisto a operação no Rio de Janeiro?visto a operação no Rio de Janeiro?visto a operação no Rio de Janeiro?visto a operação no Rio de Janeiro?visto a operação no Rio de Janeiro?

TG: É um sonho a gente colocar o Neo na ponte

aérea, porque ele é um avião que ainda não estáhomologado. Quer dizer, ele é homologado, mas temmuitas restrições. Como o Neo é um avião mais levee tem uma performance melhor por conta disso, elepassa a ser um candidato importante a ser homolo-gado para fazer a operação na Ponte Aérea. Então,nós vamos ter a oportunidade de substituir um aviãode 132 lugares por um de 165 lugares, com wifi abordo. É um avião que tem, não só a vantagem de ter33 assentos a mais por voo, e nós temos 12 voos emcada sentido. Isso vai fazer com que possamos ofe-recer mais 700 e tantos assentos por dia. Isso éuma vantagem. Mas, ele é um avião 15% mais eco-nômico, tem 50% menos ruído. Voar nele é umadelícia. Então, nós temos esse projeto e queremosver se, ainda este ano, conseguimos fazer a opera-ção da ponte aérea com o Neo. Ainda está em fasede homologação, ainda não tem data, mas é um ob-jetivo importante para nós.

JT: Qual é a importância do Galeão para aJT: Qual é a importância do Galeão para aJT: Qual é a importância do Galeão para aJT: Qual é a importância do Galeão para aJT: Qual é a importância do Galeão para aAv ianca?Avianca?Avianca?Avianca?Avianca?TG: O Galeão é um dos nossos hubs. Temos hojetrês hubs: Brasília, Galeão e São Paulo. É um aero-porto de tem uma infraestrutura boa, é um dos me-lhores do Brasil, ainda não estrangulado, tem pistasem L, o que permite uma operação simultânea, temespaço nos terminais. O Terminal 1 está sendo re-formulado. É um bom lugar para fazer operação dehub. E nós estamos reforçando o Galeão para o do-méstico e também agora, estamos iniciando umaconexão com os voos internacionais dentro da Star.Está dentro do nosso foco: ponte aérea com o Neo eo Galeão dentro do nosso hub.

JT: Queria falar também de Congonhas.JT: Queria falar também de Congonhas.JT: Queria falar também de Congonhas.JT: Queria falar também de Congonhas.JT: Queria falar também de Congonhas.Você não acha que está na hora de repen-Você não acha que está na hora de repen-Você não acha que está na hora de repen-Você não acha que está na hora de repen-Você não acha que está na hora de repen-sar esse duopólio de comando dos slots dosar esse duopólio de comando dos slots dosar esse duopólio de comando dos slots dosar esse duopólio de comando dos slots dosar esse duopólio de comando dos slots doaeroporto? Porque hoje duas empresas de-aeroporto? Porque hoje duas empresas de-aeroporto? Porque hoje duas empresas de-aeroporto? Porque hoje duas empresas de-aeroporto? Porque hoje duas empresas de-têm, ptêm, ptêm, ptêm, ptêm, praticamente, de forma majoritária, osraticamente, de forma majoritária, osraticamente, de forma majoritária, osraticamente, de forma majoritária, osraticamente, de forma majoritária, osslots de Congonhas. Você não acha que estáslots de Congonhas. Você não acha que estáslots de Congonhas. Você não acha que estáslots de Congonhas. Você não acha que estáslots de Congonhas. Você não acha que estána hora de democratizar esse acesso ao ae-na hora de democratizar esse acesso ao ae-na hora de democratizar esse acesso ao ae-na hora de democratizar esse acesso ao ae-na hora de democratizar esse acesso ao ae-roporto central do Estado de São Paulo?roporto central do Estado de São Paulo?roporto central do Estado de São Paulo?roporto central do Estado de São Paulo?roporto central do Estado de São Paulo?

TG: Congonhas é um assunto polêmico, porque nósjá tivemos 52 operações por hora no aeroporto, semo novo terminal. Em um determinado momento, naépoca do acidente da TAM, eram 44 operações, apista auxiliar operava normalmente com os 737-700e os 319 e depois, foi feito um recuo e ela ficouinviabilizada. E aí, a capacidade caiu para 34 opera-ções por hora. Se já foram 52 e hoje, são 34, aspistas são as mesmas. Então, tecnicamente, é fácilde entender que haveria chance de fazer um aumen-to da capacidade do aeroporto. Mas, é um assuntoque envolve lei do silêncio, ruído, associações demoradores, tem muita coisa envolvida aí. Então, nãoé simplesmente uma vontade nossa como operado-ra. Todo mundo quer operar em Congonhas, os clien-tes querem operar em Congonhas. Eles pedem quetenha voos para Congonhas. Nós, por exemplo, nãotemos nenhum voo para lá da Região Sul. Todo mun-do quer, porque é um aeroporto central, de fácilacesso. Embora Guarulhos tenha melhorado muito,há uma carência de espaço físico em São Paulo evamos ter que otimizar. Mas, obviamente, se depen-der da nossa vontade, trabalharemos em prol de umaumento da capacidade de Congonhas. Ai, surge outroproblema que é como vamos distribuir isso. Mas,não há dúvidas de que defendemos a livre competi-ção, mas uma competição mais equililbrada, paraque o cliente tenha mais opções.

O Galeão é um aeroporto de tem uma infraestrutura boa, é umdos melhores do Brasil, ainda não estrangulado, tem pistas em

L, o que permite uma operação simultânea, temespaço nos terminais.”

Tarcísio Gargioni

Uruguai20 JT Agosto de 2017

Uruguai é pe-queno, mas notá-vel. Para enten-der e desfrutar

melhor da atual produçãoviniula uruguaia, fazemosaqui uma breve apresen-tação sobre o que esperardela, e as verdades e mi-tos sobre os vinhos.Se você pensa que aque-las plagas produzem ape-nas Tannats ultratânicos erústicos, está duplamenteenganado:O Uruguai conta com umaenorme variedade de ce-pas que se dão incrivel-mente bem em seu ter-roir, inclusive no que dizrespeito a castas brancascomo a hiper-aromáticaSauvignon Blanc e a deli-cada Albariño.Há tempos, a Tannat foidomada e os produtoresdo paisíto hoje produzemcom ela vinhos para todosos gostos.O que é importante saberao degustar o vinho uru-guaio é que seu povo tempersonalidade forte e seusvinhos seguem a mesmalógica Produzidos por em-presas familiares, são qua-se espelho de seus criado-res, carregando em suasnotas de degustação umcerto DNA e sobrenome.Outro aspecto marcantenos vinhos daquele país éa acidez, alta pela forteinfluência do oceanoAtlântico. Em Canelones,onde estão a maioria dasvinícolas, são 20 km dedistância em linha reta domar; outros projetos no-táveis ficam na região cos-teira, como a Garzón, queajudou a por o país nomapa global levando prê-mios internacionais, em-bora seja propriedade deum argentino e seu espí-rito demasiado grandiosofuja do perfil do país. Masos uruguaios, buena ondae buena gente, não se en-ciúmam e até gostam daadição hermana, que trazvisibilidade e uma ideia

Por Isabelle Moreira Lima/AE

O de modernidade.Agora se você acha quepreço vai ser o grandeatrativo dos vinhos uru-guaios, como já foi com osargentinos e ainda é comos chilenos, esqueça. Opaís não é um lugar exa-tamente barato - peque-no e distante de muitosdos fornecedores, tem al-tos custos de produção.O que o país faz bem sãoos vinhos de guarda, se-jam tintos (provei El Pre-ciado 2002, Tannat daCastillo Viejo, importadapela La Pastina, que aindaestava vivinho da Silva -fica a dica para quem qui-ser investir na safra atual)e até mesmo brancos.Mas não entenda o recadoerrado: não desanimeporque não se tratam depechinchas. Com certodesprendimento finan-ceiro, é possível conhecervinhos de caráter fora docomum. Nesta página,além de indicações de ró-tulos que valem (com al-gumas barganhas garim-padas), você conhece ahistória de alguns grandespersonagens do paisíto.MÁFIA HIPPIE

Os irmãos Pisano, Gusta-vo, da enologia, Daniel,encarregado das exporta-ções, e Eduardo (dir.), daviticultura, são como umapequena máfia dentro dovinho uruguaio. Mas emvez de espalhar terror,formam uma espécie demáfia hippie, que pregauma relação emocionalcom a bebida. E como fa-zem vinhos! Em uma tar-de com eles, provei maisde 30 rótulos. A regiãoonde produzem em Cane-lones, chamada de Progre-so, tem solo argiloso cal-cário como o da Borgonha,explica Daniel, e climamarítimo como o de Bor-deaux. "Por isso, aqui aci-dez não se corrige", dizcom orgulho. A prova estáno RPF Chardonnay 2011(R$ 123,61 na Mistral),

Um pequeno notável no mundo do vinhoonio

cheio de especiarias e lon-guíssimo, e no CisplatinoTannat 2013 (R$ 65), quelevou medalha de platinana premiação da revistainglesa Decanter como omelhor best-buy do ano.

PIONEIROA história do vinho uru-guaio passa por Reinaldode Lucca (na foto com afilha Agostina, que traba-lha com ele), um dos pio-neiros da conversão de vi-nhedos em 1980, quandoo país viu que podia iralém do garrafão e passoua plantar variedades e clo-nes específicos para pro-duzir vinhos finos. Por in-fluência de seus estudosna França, a Bodega DeLucca trabalha com castaseuropeias pouco comunsno Uruguai, como a Mar-sanne, a Nero d'Avola, aAglianico e a Sangiovese.A vinícola lembra o labo-ratório de um cientistamaluco e ao apresentarseus vinhos mais experi-mentais, munido da maisgenuína empolgação, deLucca rejuvenece déca-das. Prove o Marsanne Re-

serva 2016 (R$ 85,28 naPremium) e o Pinot Ne-gro Finca Agostina 2014(R$ 118,25).

ELEGÂNCIAAcolhedora e discreta-mente sofisticada, a famí-lia Bouza tem um papelimportante na imagem doque é o vinho uruguaiohoje: faz rótulos igual-mente amigáveis e ele-gantes e foi a responsá-vel por desbravar a Alba-riño, cepa branca origi-nária da Galícia, assimcomo a família, que temmostrado resultados sur-preendentes no país .Hoje, encontra-se rótuloscom a cepa de outras vi-nícolas, mas foram elesque começaram. "Era omais natural, minha fa-mília é galega", explica oquase tímido Juan Bou-za, patriarca e fundadorda bodega, que ofereceuma das estruturas maisatraentes para os turis-tas . Além do varietalBouza Albariño (R$159,70 na Decanter), re-serve uma data especialpara provar o Cocó (R$

258,50), corte de Char-donnay e Albariño. Seufrescor e riqueza de aro-mas vão tornar a datainesquecível.

MUJERESO Uruguai parece ummundo masculino, mashá mulheres fortes no co-mando. Virginia Stagna-ri está à frente da Antí-gua Bodega Stagnari, aolado da enóloga LauraCasella. De lá sai o deli-cadíss imo e e leganteMburumbuya 2015 (R$268 na Mercovino), umcorte de Cabernet Franc,Syrah, Tannat, Merlot eSangiovese. Já a Gime-nez Mendez é comanda-da por Marta Méndez Pa-rodi, que transformouuma pequena vinícolaem uma potência de ex-portação, auxiliada pelofilho Mauro, que assinaos vinhos da casa e é tidocomo uma das promessasda nova geração uru-guaia. Da casa, prove oAlta Reserva SauvignonBlanc (R$ 98 na Wine-lands) e o Premium Tan-nat 2013 (R$ 120).

ORÁCULONo fim de uma semana deviagem ao Uruguai encon-trei Fernando Deicas emsua Estabelecimiento Ju-anicó e fiquei com a sen-sação de que tinha diantede mim um oráculo: tudoo que falava resumia oupunha em palavras o quevi e senti ao visitar os vi-nhedos de Canelones."Aqui não podemos pen-sar em vinho barato, masnos 'de crianza', com po-tencial de guarda"; "Nãoacredito das bodegas-corporação";"O problemaé que somos um país pe-queno, desconhecido." E éda sala de onde Fernandoe o filho Santiago provamcom a enóloga AdrianaGutierrez que sai o genialPrelúdio Branco (R$ 407na Interfood), além daótima linha Atlántico Sur(em torno de R$ 100). Avinícola prepara agorauma série de vinhos decorte de vinhedo únicocom consultoria de PaulHobbs, com quem traba-lha há 26 anos.*VIAGEM A CONVITE DA WINES OF URUGUAY

Tradição22 JT Agosto de 2017

Mexeram no queijo mineiro. E ele está muito melhor

inas Geraiscultiva at r a d i ç ã o

queijeira há quase200 anos, mas atéquatro anos atrás,com uma ou outraexceção, os queijosmineiros artesanaisfeitos com leite crueram basicamentefrescos, ou de meiacura, vendidos apreços camaradas.Apesar de pequenasparticularidades nassete regiões produ-toras, os queijoseram todos pareci-dos, não havia pre-ocupação com aidentidade local.Em muitos casos, aprodução se destina-va apenas ao consu-mo familiar e eramais negócio vendero leite que o queijo."O produtor vendiao leite para recebero dinheiro imediata-mente, não compen-sava esperar o quei-jo ficar pronto", con-ta Priscilla Lins, ge-rente de Agronegó-cio do Sebrae de Mi-nas Gerais.A situação começoua mudar na Serra daCanastra quando osprodutores foramestimulados a ama-durecer seus queijospara conferir maiorcomplexidade e va-lorizar o produto.Com apoio do Sebrae(que repetiu métodode trabalho que ha-via dado certo com oCafé do Cerrado mi-neiro), os queijeirosda Canastra forma-

Por Patricia Ferraz/AE

M ram uma associaçãopara gerir a produ-ção local e garantir aelaboração tradicio-nal e padrões – comopor exemplo fazer oqueijo apenas comleite de produçãoprópria. Em 2012conseguiram o selode IP, Indicação deProcedência, confe-rido pelo InstitutoNacional da Propri-edade Industrial queatesta a origem doproduto. As queijari-as ganharam salasde cura e foi criadoum Centro de Matu-ração na região.O queijo da Canastraatravessou as fron-teiras, contrabande-ado em malas e saco-las, já que a comer-cialização de laticíni-os de leite cru não épermitida fora da re-gião produtora –com a criação de umnovo selo, o Sisbi, afiscalização foitransferida para osEstados e os queijosjá podem ser vendi-dos pelo País.Em quatro anos, opreço do queijo daCanastra subiu de R$7 a R$ 70 e os produ-tores que já ficaramconhecidos, como ZéMário, Onésio e Ivairnão estão dando con-ta da demanda. O su-cesso da Canastra es-timulou as outras re-giões mineiras – Ser-ro, Salitre, Araxá, Cer-rado, Campos dasVertentes e Vale doJequitinhonha.Como bônus, os pro-

onio

dutores estão vendoseus filhos voltarempara casa, arrega-çando as mangaspara produzir quei-jos como faziam seusavós e bisavós. Deacordo com as previ-sões do Sebrae, apróxima região quei-jeira a despontar emMinas será Araxá –os produtores já es-tão se organizando.

‘O queijoapaixona a

gente’Durante o último fimde semana, um even-to reuniu na SerrariaSouza Pinto, em BeloHorizonte, os produ-tores de queijo de di-ferentes regiões deMinas (muitos nãopuderam estar lá por-que não tinham comquem deixar a queija-

ria), chefs de cozinha,compradores de quei-jos de diversas regiõesdo País e um públicode 15 mil pessoas. Aosom de Milton Nasci-mento e outros músi-cos mineiros, a festafoi promovida pelo Se-brae e pela Federaçãodos Agricultores deMinas Gerais. Forammontados sete estan-des, cada um dedica-do a uma região quei-jeira e os própriosprodutores locais ven-diam seus queijos –muitos acabaram nasprimeiras horas.Sete chefs foram con-vidados para prepa-

rar pratos com osqueijos à vista dos cli-entes. Flávio Trombi-no, do Xapuri, serviuo lobozó, típico daCanastra; EduardoMaya fez linguiças re-cheadas com queijodo Triângulo e serviucomo sanduíche.Juntos, o queijo doCerrado e a carne desol rechearam abóbo-ra de GuilhermeMelo, do Hermengar-da. O queijo do Sali-tre foi transformadoem pão de queijo re-cheado de costelinhade porco. Do Serroveio o recheio da pol-peta suína, e o Cam-

po das Vertentes for-neceu o ingredientepara a fonduta comnhoque de batatacom ragu de galinhacaipira.Wellington Vieira es-tava animado com omovimento. Ex-pro-dutor de leite, ele re-solveu apostar naprodução de queijoem 2013. "Comeceiporque precisavaagregar valor depoisde fazer um investi-mento na ordenha,mas o queijo apaixo-na a gente", disse.Ivair Oliveira, da Ca-nastra, passou a ma-turar seus queijos re-centemente: "Faz umano e sete meses quedeixei de lavar omofo, antes eu fazia oqueijo tradicionalamarelo, mas o quei-jo com mofo tem mui-to mais sabor e outratextura", afirma.

A situação começou a mudar naSerra da Canastra quando osprodutores foram estimulados aamadurecer seus queijos paraconferir maior complexidade evalorizar o produto.