JORNAL DO B jornal do brash sa 1991 AnoCI — N°244 SiSS ...

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JORNAL DO B

jornal do brash sa 1991 Riode Janeiro — Domingo, 8 de dezembro de 1991 AnoCI — N°244

eat faz

SiSS „:-"T- gcUSECOCS Si iminima de ontem: 37,5° em ¦ Receitas de ^ V' VT X/p^/ -A.

Bangu e 23,1° no Aterro do -*MaJ cfim ™c?m H|[^HBnNl driltques pata 0 gabinete do ministro da Candelot, empregado da em-

do lailit! mapa e'tempo JBjj0 Saude, Alceni Guerra gastou presa Maluf Ltda. - Consul-no mundo, pagina 34. flHIHpggQgpr BBjHMW >— ^ ^ ^ ^

no final do ano passado CrS tona e Planejamento, benefi-

mmr ¦ Estanipados clao !;ao, segundo relatorio feito atuais, pago pelo MinisterioOs tempos andam ruins : por tecnicos da Secretaria de da Saude e feito sem licitagao.

para a cultura. A queda nas 'W fflaiS;liperflade Controle Interno (Ciset) do 0 Tribunal de Contas da40% em reeiacaoCao ano paKa ML; #a moda masculina Ministerio da Saude. Foram Uniao, que recebeu o relato-sado, 0 publico escasseia ;.HH 1 p. 1 ' constatados gastos de hospe- rio dos auditores, tambemnos cinemas e teatros, ca- Wm ragmuH m a m dagem em hoteis de Brasilia, esta investigando a compraIf™ ot" 1 Careca, de tenio

'e gravata, Hubert despesas ilegais com transpor- sem licitagao de 748 carros,

tilo para atrair plateia ^^ratante | Jornal tambem te e alimentagao e contrata- fcita pela Central de Medica¬re os escritores nacionais i r,i ''. t . gao injustificada de empresas mentos em margo deste anoparecem reduzir o tamanho e wrincatieira sem COncorrencia. 0 relato- para a Fundagao Nacional

grwrsr^s; MMBBBBftsg * MBi no, de » ^ .pom.. ae &.»&. *¦* *«**»wenoi . letras'como-3 de y4/fl^fo& (P4gin^ l2a 17) . PuginuS 32 o 33 nomea<?ao para cargo de con- ao Ministerio da Saude. 0

Pelo menos nos cine- v .¦• _ ¦ fianca de Flavio Henrique pagamento foi feito antes damas, os langamentos de fim " "1 de ano nao vao aumentar a

bora os langamentos come- U""''1 nfiirkpn pMmp

L1 W ICT Acem na sexta-feira, 13,g Beija-Floi* v^cUlUCd JmNxIvJcj VISTA.

presentante do terrir: A fa- pFCSO com doiar diri"e sein 0 mais rigorosomilia Addams, a mesma da r01in:ifl(t (IP Tais r» l :i i~> 11famosa serie da TV. Ha de- MMMMlillliB I rouoatw ue LM*> . in., fiscal de CoHorsenhos animados come- p^ina31 liftDllltHCaO n n rrl„™l„ S„nl,Vvdias, romances em llhas pa- ? senador Eduardo Suplicyradisiacas e ate o ansiado nirmir cpm tpr mtWa Hp (PT-SP), com apenas lOmesesderetorno do cult Um dia, um -:l:£enas de lim 7 8 ' I mandate, ja cnominhou 40 regato, de Vojetch Jasny. motorista e uma das^mais auerimentos oedindo informa-

-^fisamenlo em elementares transgressoes as c6es sobre w m do Executivo e'FpliAjJailp? normas de transito e pratica sc toraou um dos maiores respon-

| #101 I 1 Cllt'"ttut tao comum no Estado do savcispelasdenunciasdeinegula-

E—N—S—A—T—O—S Bk ' '' \ iPdginas 36 e 37 Rj0 quanto sua falsificaQao. ridades na administrasao federal

Os economistas estao .¦! I V '

0 proprio diretor de Habili- ¦ Defini»do-se cwno "uma pessoaesquecendo uma questao PR 1 •• MwW vai ta?ao do Detran-RJ, Daltro f.:decsquerda ,eic uta peia trans-basica: nao basta a qualida- \ I MdllCliete Vfll Jacaues D'Ornellas confes- foimagao radical do sistema capi-de da receita tecnica para ;M ' '-41 mnatriir iwitfll c,, 5„_ Hirinin nnr'imJc Hp talista, que no Brasil "tem as-acabar com a inflagfto. Mes- l\ Ml

OStrar recital sa que dingiu por mats de pecto hediondo", e defende umamo os ortodoxos, como '' de Pkvarottl um ^no' ante,sft^® tirar sua politica de combate a inila?aoPremio Nobel Milton ' ' J * '

carteira, em 1970, e nunca comcrescimen-1 "jWW'-

2oeo?proSas^ffi I^tl r TVKI t. . ¦ 8ma teveocarroapreendido.De- toeconomico. ¦que fazem os pianos econo- i Nesta e^feira a TV Manchete es rem , qdldo a moralizar 0 setor, Suplicy, agora, f Hmicos fracassarem, e nao as JSQvela Amazdma, umanova sagaccologi- H coloca O ele revela <lue»ao tomar pos- . prepara-se pa- Jdificuldades tecnicas. E es- ca;que tenta recuperarosindices^deaudjen- .. se, constatou que

"a corrup- ra trocar o Se- ^ta a advertfincia do cientis- cm conquistados por Pantqnal.No elenco, BraSli na IV do rsn rhpoava at? n nirn Ha nado pela cam- Mtffta politico Jose Luis Fiori, Volta a^mulheri<m& ;€nsMna Oliveira :« . . : , ?ao cnegava ate o pico aa _ ^para quem ha uma "razao dffiPnnieiro Miiiido piramide, na dire^ao do De- ?.P? |3aonolenta'' que evita enxer- Iran". Este ano, 1.600 cartel- j. ££.MMk*gar este 6bvio. . ggaftw^-twgiw^a^.

, |Pag»na33 § ^ ^(p,g 31)

*'?-4. yaH-f ^ 4 «jW| ij I I y WEm

i Carlinhos (E) e Ernesto Paulo brindaram ao titulo que so um deles ganhard

Ianomamis FlcUTlGTlQO O B0t(lf0@0Os 9,4 milhoes de hectares ^

TEMPO

!aisZÜ°eS<1S'

TmmlamalLa

Os tempos andam ruinspara a cultura. A queda nasvendas de discos chega a40% em relação ao ano pas-sado, o público escasseianos cinemas e teatros, ca-sas de espetáculos cance-Iam shows e mudam de es-tilo para atrair platéia eaté os escritores nacionaisparecem reduzir o tamanhode seus livros para que che-guem ao leitor com preçomenor.

Pelo menos nos ciné-mas, os lançamentos de fimde ano não vão aumentar adepressão de ninguém. Em-bora os lançamentos come-cem na sexta-feira, 13, oúnico título macabro dalista é na verdade um re-presentante do terrir: A fa-mília Addams, a mesma dafamosa série da TV. Há de-senhos animados, comé-dias, romances em ilhas pa-radisíacas e até o ansiadoretorno do cult Um dia, umgato, de Vojetch Jasny.

ss0' 18 Jornal também

era- é brincadeira

?«° Jectian^aB

¦ Beiia-í ior ej'i

preso com dólar

roubado de Tais„muw«|

Página 31

Cenas de um

?ameixto em<•» <ti j>. .•Meias Páginas 36 e 37E N S A. I O S

? -Os economistas estãoesquecendo uma questãobásica: não basta a qualida-de da receita técnica paraacabar com a inflação. Mes-mo os ortodoxos, como oPrêmio Nobel MiltonFriedman, reconhecem quesão os problemas políticosque fazem os planos econô-micos fracassarem, e não asdificuldades técnicas. É es-ta a advertência do cientis-ta político José Luís Fiori,para quem há uma "razãosonolentá" que evita eiixer-gar este óbvio.

¦ CNN coloca o

Brasil na TV do

Primeiro Mundovolta a mulhcr-onça, Cristiana Oliveira;

Paulo Nicolella

/, /.Jmy fflri> ií,Carlinhos (E) e Ernesto Paulo bri ram ao título que só um deles ganhará

SÉCULO XXI

Um debate so

bre o futuro

do Rio,

promovido

pelo Jornal do Brasil.

Porque o papel

de

um jornal

é contar

toda a verdade,

inclusive a verdade

que ainda

não aconteceu.

IanomâmisOs 9,4 milhões de hectarespertencentes aos índios iano-mâmis escondem uma rique-za de bilhões de dólares emminerais. Embora a explora-ção mineral de terras indíge-nas não esteja regulamenta-da, 25 mineradoras járequereram concessões naárea , entre Amazonas e Ro-raima. (Página 14)

Vida na ruaA cozinheira desempregadaNeusa Teófilo Previato, quemora na favela Capuava, emSão Paulo, encontrou na ruaseu meio de subsistência. Elagarante uma renda diária deCr$ 15 mil a Cr$ 20 mil com oschicletes que o filho J.P.. 9anos, vende no bairro de Pi-nheiros. (Página 16)

Roubo de veleiroO sonho de três jovens brasi-leiros por uma vida melhorcomeçou quando eles rouba-ram um veleiro de US$ 150mil (Cr$ 138 milhões), emAngra dos Reis, e terminouem pesadelo numa prisão daÁfrica do Sul. (Página 32)

União européiaCom posições divergentesem alguns pontos essenciais,como a criação da moedaúnica, os chefes de governodos 12 países da ComunidadeEuropéia se reúnem amanhãe terça-feira em Maastricht.na Holanda, (Pág. 18)

Flamengo e Botafogo

jogam tudo

pela vaga

Flamengo e Botafogo deci-dem hoje, às 17h, no Maraca-nã, o título da Taça Rio e umavaga para a final do Campeo-nato Estadual contra o Flumi-nense, ganhador da Taça Gua-nabara. Um empate classifica oFlamengo, que somaria omaior número de pontos docampeonato (36), e provoca jo-go extra para decidir o returno.

O Flamengo leva a campo aempolgação do jovem time co-mandado pelo veterano Júnior.O Botafogo luta pelo tricam-peonato estadual escorado notalento do promissor Valdeir.Ontem, os técnicos Carlinhos eErnesto Paulo se encontraramnum restaurante do Leblon econcluíram que cabe aos joga-dores provar qual o melhor ti-me do Rio. (Páginas 35 a 40)

O poder

vai às compras

Ricardo Miranda Filho

BRASÍLIA — O próprio po-der não levou a sério o pedidodo presidente Fernando Col-lor para que os brasileiros,depois de um ano de sacrifí-cios, adiassem suas comprasnatalinas na esperança deque os preços baixassem.Dona Rosane Collor, porexemplo, já comprou sete pija-mas Giorgio Armarii para o

marido, cada um a CrS 100 mil.O ministro Antônio Cabre-

ra, da Agricultura, comproutambém recentemente um tele-fone importado que reconheceseu dono pelo timbre da voz. Oministro da Saúde, AlceniGuerra, além das bicicletas eguarda-chuvas para o ministé-rio, não abre mão. para usopróprio, das cuecas de seda daHugo Boss e das gravatas im-portadas. (Continua m pág. 3)

O mais rigoroso

fiscal de Collor

? O senador Eduardo Suplicy(PT-SP), com apenas 10 meses demandato, já encaminhou 40 re-querimentos pedindo informa-ções sobre os atos do Executivo e¦ se tornou um dos maiores respon-sáveis pelas denúncias de irregula-

; ridades na administração federai.Definindo-se como "uma pessoade esquerda", cie luta pela trans-formação radical do sistema capi-talista, quê no Brasil "tem as-pecto hediondo", e defende umapolítica de combate à inflaçãocom crescimen-to econômico.Suplicy, agora,prepara-se pa-ra trocar o Se-nado pela cam-panha para pre-

: feito de SãoPaulo. (Pág. 12)

O Jornal do Brasil está promovendo, a partir de 16 de dezembro, o Fórum Rio -Século XXL Serão dez debates sobre os problemas do Rio de Janeiro no futuro, eas suas possíveis soluções, hoje. Você acompanhará tudo na íntegra, através de mate-rias especiais que sairão nos domingos subseqüentes aos debates. Com isso, o Jornaldo Brasil acredita estar contribuindo para o futuro de uma cidade que ele conhece hámais de 100 anos.

PATROCÍNIO PROMOÇÃO

APOIOSECRETARIA DE INDÚSTRIA.

COMÉRCIO, CIÊNCIA E TECNOLOGIADO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

BANERJJORNAL DO BRASIL

JORNAL DO BRASIL

tg> JORNAL DO BRASIL SA 1991 Rio de Janeiro — Domingo, 8 de dezembro de 1991 Ano Cl — N°244 Preço para o Rio: CrS 750,00

Relatório faz mais

acusações a Alceni

Carioca

dirige sem

habilitação

Dirigir sem ter carteira demotorista é uma das maiselementares transgressões àsnormas de trânsito e práticatão comum no Estado doRio quanto sua falsificação.O proprio diretor de Habili-tação do Detran-RJ, DaltroJacques D'Ornellas, confes-sa que dirigiu por mais deum ano, antes de tirar suacarteira, em 1970, e nuncateve o carro apreendido. De-cidido a moralizar o setor,ele revela que, ao tomar pos-se, constatou que

"a corrup-ção chegava até o pico dapirâmide, na direção do De-tran". Este ano, 1.600 cartei-ras foram cassadas. (Pág. 31)

ENTREVISTA

mostrar recital. jj • ||«

O gabinete do ministro daSaúde, Alceni Guerra, gastouno final do ano passado CrS200 milhões contratando em-presas e serviços sem licita-ção, segundo relatório feitopor técnicos da Secretaria deControle Interno (Ciset) doMinistério da Saúde. Foramconstatados gastos de hospe-dagem em hotéis de Brasília,despesas ilegais com transpor-te e alimentação e contrata-ção injustificada de empresassem concorrência. O relato-rio, de 52 páginas, aponta anomeação para cargo de con-fiança de Flávio Henrique

Candelot, empregado da em-presa Maluf Ltda. — Cônsul-toria e Planejamento, benefi-ciada com um contrato deCrS 45 milhões, em valoresatuais, pago pelo Ministérioda Saúde e feito sem licitação.

O Tribunal de Contas daUnião, que recebeu o relato-rio dos auditores, tambémestá investigando a comprasem licitação de 748 carros,feita pela Central de Medica-mentos em março deste anopara a Fundação Nacionalde Saúde, órgãos vinculadosao Ministério da Saúde. Opagamento foi feito antes da

assinatura dos contratos."Não há nada que justifiqueisso", disse um ministro doTCU, para quem a área deSaúde se transformou numa"usina de irregularidades".

O ministro Alceni Guerra,muito emocionado ao sair doministério ontem pela manhã,acompanhado do filho, cho-rou ao dizer que a compra debicicletas, guarda-chuvas,mochilas e filtros para água,sob suspeita de superfatura-mento, era necessária e que asuspensão das licitações poderácomprometer o programa decombate à cólera. (Págs. 8 e 13)

Cédula nova

sai valendo

54% a menos

A nota de Cr| 50 mil entraem circulação amanhã já va-lendo 54% a menos que em 25de setembro, quando foiaprovada pelo Conselho Mo-netário Nacional, considerai!-do a inflação medida pelo1GP-M. Se naquele dia um in-vestidor tivesse depositado aquantia na poupança, ela jávaleria nesta segunda-feira CrS86.850, ou 73,7% a mais. Emagosto, quando o governoanunciou seu lançamento, acédula de CrS 50 mil seria sufi-ciente para adquirir 77 latasde leite em pó Ninho. Agora,só consegue comprar 25 latas.{Negócios e Finanças, página 1)

2 ? 1° caderno ? domingo, 8/12/91 Politica e Governo JORNAL DO BRASIL

Coiuna do Casteiio Collor

deixa noiva no altar

^As^ensa°

equeda ^

^

mos^anoIH^itia- padrinhos^o c^,^|6 ^es^jjJd^'^ ^

^

1 Vinte e quatro horas depois ?ao a mais para o amadu- I preside e, com uisque Logan, discrcto ffpg V'

! nisfro^que^he^arecia ab- CoiorO0 pre°sidPente levou £ JSffSSSt da vi Jt"? S AMa recebeu cumprimentos do cunhado, das irmas e do irmao do presidentesnlntamente correto 0 Dre- algUllS meses para perceber lombia", explicava o secretario-geral . ,, . , , . . . . .. , ,, buiuuuncuic tuiiciu, u jjic pcpnlVipn da presidencia, embaixador Marcos Collor, numa roda com o deputado comandar a virada dojornal Gazeta de propno emprcsano a decisao dc cntrarsidente determinou 0 que nem sempre ebu;iiicu Coimbra, acompanhado da mulher, federal Euclydes de Mello, primo do Alagoas, ojornalista Milton Coelho da para a politica.' afastamento de toda a CU- bem OS seus ministros. Fal- Ledinha Collor de Mello. "Com essa presidente, e o ex-presidente da Funte- Gra?a, que ja trabalhou nos grandes 0 assunto que tomou de Brasilia ha

, , „ , s. XT • tavam-lhp vivencia e convi- confusao dos Malta, a seguranga vetou ve Leleco Barbosa. Na mesa ao lado, jornais brasileiros e foi editor-chefe de duas semanas — a entrevista do lidcrpula da rundagao Macio- gs a viagem", arriscava o governador do mantinha-se discreta a matriarca Leda 0 Globo. Pedro se prepara para enfren- do PRN, deputado Cleto Falciio, ad-nal de Saude e do Inamps vencia com a politica leOCs estado, Geraldo Bulhoes, referindo-se Collor. tar o empresario Paulo Cesar Farias, mitindo que recebe ajuda de empresa-

' n„,n miL _i; cp r„„„ 1im„ Jp ral e com OS quadros que a tentativa de assassinato do deputado Presentes — Os Monteiro de que em janeiro relanga o jornal A Tri- rios para viver — repercute ate agora

I para que dll be idVd uiud uc- .. . • . ii.„ rp7 estadual Cesar Malta ha duas sema- Carvalho, familia da pnmcira mulher buna, que ja foi do senador Teotonio em Alagoas e virou tenia de salao. Gitovassa. irequenidm e ibs>u uic ic/- nas de Fernando Collor, Lilibeth, estavam Vilela e empregou o porta-voz Claudio Chammas, empresario paulista do

, algumas vezes COmer 0 gato Masaversaoquecirculoupoderosa representados por Ana Maria. Uma Humberto Rosa e Silva no initio da Grupo Sao Jorge, arriscava opinioesAlceni nao perdeu a nor lebre A Drimeira licao entre as mesas do Buffet Strategia foi a coincidencia: Collor e Lilibeth manda- carreira. sobre o que vai acontcccr no governo.

confianca na sua gente nos r ' . e • deque a briga entre Fernando Collor e ram joias de presente a Andrea. As Boa parte dos car ecus, como Pedro Na bolsa de apostas sobre troca de

. que Collor receoeu 101 a ae seu irmao Pedro, comandante da TV exuberantes formas da promoter Mari- gosta de se referir a familia Farias, ministros, ninguem tinha duvida dcQiretores e assessores ao n~0 se nomeia minis- Gazetae do jornal Gazeta de Alagoas, lena Cury passeavam de um lado para tambem estava na festa. Augusto, dc- que a bola da vez poderia ser Alceniministerio, mas tudo indica t rinrn anos mas chegou a um ponto insuportavel. "Ele o outro enquanto ela anunciava estar putado federal, Claudio, secretario de Gufrra mas so Gito foi definitivo:

1 rmp a rnnfianra dn nresi- F nao vem para nao encontrar o irmao", aprendendo espanhol para assumir Saneamento, e Ana Eliza, candidata a «Fle el'im liomem serio mas vai cairque a contianga ao presi apenas pelo tempo em que assegurava importante senhora da so- cargo de adido cultural em Madri. alguma coisa que ainda nao sabe o que. fl(hdente no ministro esta u„m oprvirpm ciedade alagoana. "Niio sei por que Pedro Collor falava orgulhoso so- Para Augusto, nao esta por tras de porqueembarcou numaa . . ,' auando nada abalada Rei-

nao veio. Boa pergunta, e um mistc- bre sua mais nova contrata<;ao. No jornal a candidatura de PC, embora sc cercou de .comunistas e agora esta

terou se a fe no ministro Ele teve que desfazer-se, rio| desconversava o priprio Pedro proximo dia 16, chega a Maceio, para Pedro Collor assegure que ouviu do pagancio por isso .

mas ja pela via indireta de 1°S° P^e' m'n's^° —— —uma declaragao do porta- da ^ust^a' ^ sinistra da ¦

—L ¦ i ¦

; voz. 0 fato e que todo o Economia terminou por j^***Sfi»°^wPASSAGENS AERRAS^*****^** CONSULTE: sistema de licitagoes publi- entaider que chegara sua /|^n JR 1|C^» Kfanl £££»">cas da area deSav.de esta yez. A Ozires foi dada tare- InKrlrvL/ "SS \^UJ T, 224-5236

em xeque e ainda que o fil mals consentanea com

ministro continue confiavel sua expenencia. Chiarel l

la nan Via tantn pprte7a df passou de ordinano a ex- ¦pihMlhMllV'llTlB PBMaiSaJilr 11mliBSiS—! Jtl lld" Ul '

traordinario aliviando ^Kfjl 1'i fir LI f flBM ffnr Jll Allil rtlblk Am Jk llffl aaDIASVISIT*MDO:«l*RIIOCOt — Casablanca. EGITO -Cairo -Canalque ele nao se deixou cegar d0 Suez—Santa Catarlna - Monte Sinai--Nuelba; ISRAEL-Eilati-

: por sua gente. Educatjao. Nao se deve Q3SQ2SQSSI AOS CLIENTES DA HENRARD TOURS c^^f-7eiZ8aTumMu®*-i« _

Ha"a

AC invp.tiaarnp, Pm ^GlltablllZar 0 CHSO da Saida 1

As investigates em Roriz, por ter sido aci- Em vista dos v^irios tslsfonsmas • parte tirrkstri intiiramente qrXtiscurso, que estao sendo ini- ^en^e politicamente preme- de clientes preocupados com as ultimas despesas somente a parxb a£rea + taxa de inscriqAociadas com espetaculosida- ditado. Restam-lhe, dos notfeias sobre a Pan Am a Henrard > de PrimelraC;la88e

^SSSrv^dos os tours emde, ooderao comprovar que nnVp rivis Mapri contesta- * nmiMW^iniA Tours vem a publico declarar que, nao SO autopullman privado com aulas falando Portugufis — Carregadores nos hot6is e' . . f Iiuvc UVlf>, ividgll, LUiiLCSia RIO/NYC/RIO «c48n noroniWoo ?nWac«nos aeroportos-Gula acompanhando desde a salda do Brasil.o ministerio nos seus diver- do apesar do aprego que estao garantidas todas as reservas J====EiBBBBBBBiBgpiiiPSiiPpPiSpfiB

' sos niveis vem sendo bem por ele tem o presidente; RIO/MIA/RIO para os Cruzeiros de Natal e Reveillon, ILSiiW [>k*l >7aK IllCl kl h* Md M U{BBSaBBoperado e ,ue-os desacer- Margarida Procopio, com OU QUALQUER DESTINOtos senam mais aparentes problemas alagoanos; EM DFZEMRRO i r T ? • «• ,• Casablanca' Rabat' Meknes • Fez' Midelt* Ertoud ' Rissani * Tineghir

V>P niifllniinr " CI °

.... ser^ realizada pela American Airlines • El Kelaa • Quarzazate • Zagora • M'Hamld ' Marrakesh.oo que rears, ue quaiquer doutor brancisco KezeK, PROCIIRF-NOS NA eoelaVario. I Iforma ja ha indicios de que que se a,ustou.as suas fun- FXPRF=!RA0T1IRISM0 A Henranl Tours garante! IMIIa'ilJ.IIo ministerio, que compra goes; e Alceni Guerra, que tArntooAU lUnlolVIU Nenhum da seus clientes vai nassar P LaSIaSiklualaii MM«*IJtantascoisas deque nao se agora come?ou a dar ve- TEL.: 220-3304 KvSETSTtinha ldeia - bicicletas, xames. 262-2882 llf HPMDADD 'JSSS82XSS&

. Of^tewwy. (VAGASLIMITADAS E If" !: ,

nre esta comDr'ando bem do seus ministros, salvo PRECOS ESPECIAIS) Rua Uruguarana, 10 - Grs. 23D6I7 - Rio 14 jmso^ojpre ebid tumpiduuu ucm, uma exceca0 (a do lOVem rnLVJUO LorLumio/ . .nn. Expressdo Viagense ™«..<o2i)aao-ajo4.aea-ae8a

pois fica sempre a impres- J™ 5*,,^° Es ¦>

T«ls.:212-5W1224-490^ | W T^moUia.sao de que sens agentes

, por.'pessoiui mais I ———————I quando nada se deixaram velhas. Cabral, que aos 59 HHP! (fPfMHRBPHHlud.br.ar e engol.ram su- 0decaJ0 do time f(]||l I |T| J I|| |I||±1j|| XV P u. ¦U||| | | Q

SS™11056 inicial, foi rendido por Pas- ZL-rt'.fJ., W

nO cargo de ministro de deu lugar a Marcilio, que FllPnD&F*iTArftflRAIYA |

Estado e desses que so se comemorou os 60. E o rei- LwumEJi/M-nuuau/vm

exerce na base da estrita tor Goldemberg, de cabe9a aproveiteas substanciais reduces da temporadaconfianga do presidente e branca e ar provecto, subs- europa maravilhosa europafascinante europa essencial liA ^4^ A Jjdo geral acatamento publi- tituiu Chiarelli. O elenco ao SSSST^SR *«*>¦ iwi "a. s"?a, wemanha, s"5a. ill iVl\coquedecorreda avaliagao seu alcance e reduzido e S^-9Sg&SSrn,,a-Ho,,,nd*- ?2lM»ln9We",•de cada ato e de cada pro- presidente nao parece con- 1^!' d«i 26 j^nd "oV0"; is, 25 ni'JJ'21 >> _ • ¦ mm np^ivv*1!! 1cedimento de quem se in- fiar na sua base politica. nC.1 20; 2?'-m'.?3653.0i 2,19,2a M«.oV.°i«,«,28-Abr.o« m^.o/, i«. ai.ai-Abr.o* E

O E » n LL A J BtIveste de tao alta missao. Dela extraira de comego europa medIterranica europa panoramica ocidente europeu SAIDAS DIAS 21 E 28 DE DEZEMBRONele nao se deve ficar se a expressdes menores, quase Portugal. Espan'V Ingfaterra, Franqa. Sulqa. Portugal, Espanha, Franca, . nAnTA ccr^l IDrt ir- „ r Franca. It4lia Alemanha, Austria. Italia. ItSlia. Suiqa. Luxemburgo, A rUK I U WUvlUriU »Aliconfianga ou 0 prestigio margmais, e na renovagao satd«:o«..26. Espanha. ponugai B4ig.ca.ingiaterra V paraIso em frente ao marmoral foi toldado de qual- preferiu aos partidos que 2?'1®'30 E^o!«J-M?ri°2?-260 06DiAS-06REFEigc>ES POUSADAquer maneira. Como se 6iam L senador Passari. ^Aklnl:enklunA.,ca,rAA,n\men,™ WMMMm. VALE 0000 R,°Q[i£fJ£presume que ninguem e nL jnPnc mmt!,r;mhn GRANDESQNHOAMERICANO AMERICA IMRJMUtiQSA osdias . 09D!ASobrigado a ficar no posto costaleste our»o*o:n»25a«i <usa,canadA• mExico) CAMPOS DO JORDAO ILHADOBOl

. , • . ^ adauirida na caserna e no Miami -Orlando- savannah -Charleston- Raleigh Dumplo: 18.23 • 27 dia* 05 DIAS 05 DIAS— ninguem C ministro, CO- Williamsburg-Washington-NewYork-NiagaraFalls. Miami - Orlando (Disney. Epcot 0MGM Studios) DAPAC DC PAI HAC QPPPAQ.. . <;prvirn nrp^tjintp Ho4* PO- Toronto - Ottawa - Montreal - Quebec Washington • Toronto - Montreal rwyUw L/C wA\L»UA\w OunilMQ mMUwIWwmo disse 0 escntor Eduar- ^W^te

aos go 06D^S 08DIASdo Portela, apenas em de- VCIIlUb IlUlUdlCb. Emdnibusexclusivoecomagarantiadaqualidaoe 8alda«: Jan. 02,18 mmm¦™7',™b™,bi™™,m—™™2[IS5S5Sb5IESS

. e experi^ncia da agfincia mais antiga do mundo. Fav. 08 mmmmmaaammmmmptm _ ' ^terminado momento esta Isso nao e uma insinua- s.id..;j.n.o5.i9-F.v.o9 o!5^M^aSdhS' / IZCp| AC |rV 8ministronada mais na- gao para que ele troque —~r—- ,tfSr..

""'SSgg*' [ DDcrfe: pcdptiaiq 1 I

tural que, posta em duvida, ministro da Saude. Mesmo fUMDAMARAVMiOSA New7„VASn^iFi°nHr„laVogas I atl 13/12 J I

qualquer que seja 0 grau da porque Alceni Guerra pode WALT disneyworld - magic kingdom para janeiro e fevereiro* Jduvida, a0o,do ministro ainda demonstrar que tem Ep^ciTnMM^o?oHffl DISNEY CALDAS NOVAS

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Política e Governo JORNAL DO BRASIL2 ? Io caderno ? domjngo, 8/12/91

Collor deixa noiva no altarColuna, do Castello

Maceió — Natanaol Guedes

Presiden te era

padrinho, masnão foi a Maceió

Dora Kramer

MACEIÓ — Na Catedral Me-

tropolitana de Maceió só fal-tou mesmo, sexta-feira à noite, o presi-dente Fernando Collor. O resto dafamília Collor prestigiou, do altar dospadrinhos, o casamento de Andréa, fi-lha de José Barbosa, conselheiro doTribunal de Contas de Alagoas, emi-nência parda das Organizações Ârnonde Mello e moderador dos conflitosfamiliares dos Collor de Mello, com orico paulista José Renato Bonveti.Convidado para padrinho, Collor can-celou a presença na última hora e afesta acabou perdendo em pompa.

A festa, até a família da noiva ad-mitia, tinha sido preparada ao gosto dopresidente, com uísque Logan, discretocardápio de camarões e filé, não maisque 300 convidados. "O presidente vol-tou muito cansado da viagem à Co-lômbia", explicava o secretário-geralda presidência, embaixador MarcosCoimbra, acompanhado da mulher,Ledinha Collor de Mello. "Com essaconfusão dos Malta, a segurança vetoua viagem", arriscava o governador doestado, Geraldo Bulhões, referindo-seà tentativa de assassinato do deputadoestadual César Malta há duas sema-nas.

Mas a versão que circulou poderosaentre as mesas do Buffet Stratégia foi ade que a briga entre Fernando Collor eseu irmão Pedro, comandante da TVGazeta e do jornal Gazela de Alagoas,chegou a um ponto insuportável. "Elenão vem para não encontrar o irmão",assegurava importante senhora da so-ciedade alagoana. "Não sei por quenão veio. Boa pergunta, é um miste-rio", desconversava o próprio Pedro

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Andreia recebeu cumprimentos do cunhado, das irmãs e do irmão do presidente

Collor, numa roda com o deputado comandara virada do jornal Gazela defederal Euclydes de Mello, primo do Alagoas, o jornalista Milton Coelho dapresidente, e o ex-presidente da Funte- Graça, que já trabalhou nos grandesvê Leleco Barbosa. Na mesa ao lado, jornais brasileiros e foi editor-chefe demantinha-se discreta a matriarca Leda O Globo. Pedro se prepara para enfren-Collor. tar o empresário Paulo César Farias,

Presentes — Os Monteiro de que em janeiro relança o jornal A Tri-Carvalho, família da primeira mulher buna, que já foi do senador Teotôniode Fernando Collor, Lilibeth, estavam Vilela e empregou o porta-voz Cláudiorepresentados por Ana Maria. Uma Humberto Rosa e Silva no início dacoincidência: Collor e Lilibeth manda- carreira.ram jóias de presente a Andréa. As Boa parte dos carecas, como Pedroexuberantes formas da promoter Mari- gosta de se referir à família Farias,lena Cury passeavam de um lado para também estava na festa. Augusto, de-o outro enquanto ela anunciava estar putado federal, Cláudio, secretário deaprendendo espanhol para assumir Saneamento, e Ana Eliza, candidata acargo de adido cultural em Madri. alguma coisa que ainda não sabe o quê.

Pedro Collor falava orgulhoso so- Para Augusto, não está por trás debre sua mais nova contratação. No jornal a candidatura de PC, emborapróximo dia 16, chega a Maceió, para Pedro Collor assegure que ouviu do

próprio empresário a decisão de entrarpara a política.

O assunto que tomou de Brasília háduas semanas — a entrevista do líderdo PRN, deputado Cleto Falcão, ad-mitindo que recebe ajuda de empresa-rios para viver — repercute até agoraem Alagoas e virou tema de salão. GitoChammas, empresário paulista doGrupo São Jorge, arriscava opiniõessobre o que vai acontecer no governo.Na bolsa de apostas sobre troca deministros, ninguém tinha dúvida deque a bola da vez poderia ser AlceniGuerra, mas só Gito" foi definitivo:"Ele é um homem sério, mas vai cairporque embarcou numa canoa furada,se cercou de comunistas e agora estápagando por isso".

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JORNAL DO BRASIL Política e Governo domingo, 8/12/91 ? Io caderno ?

Continuação da 1a página

Elite do poder gasta

sem remorso

' _1 J _ .. ^^r.<âunn í\>nn^nnnr" rt n«v\ni<i; A çriàe, que neste final de ano esva-£iou os bolsos da maioria dos consumi-dores, passou longe dos gabinetes doPalácio do Planalto, da Esplanada dosMinistérios e do Congresso. A elite dopoder gastou sem remorsos e manteve arecessão ao largo de um punhado delojas de Brasília. Graças a uma clientelafcom gosto sofisticado e muito dinheiroha conta bancária, houve quem conse-guisse ficar imune à depressão geral ven-dendo caríssimos ternos italianos, per-fumes franceses e charutos cubanos. Osanimadores desse pequeno paraíso deconsumo continuam viajando muito ecomprando no exte-rior, mas descobri-ram que podem,sem atravessar afronteira do país,satisfazer seus dese-jos com a garantiaadicional de atendi-jnento discreto epersonalizado. Ne-jihum gerente de lo-ja que se preza reve-la o nome de umcliente importante.

No momento emque todo o país dis-cutia a crise do ca-Samento de Fernan-Ido e Rosane Collor,em outubro passa-do, o presidenterompeu o silênciosobre o assunto pa-ra garantir que nãoiria se divorciar. Areconciliação do ca-sal já não era novi-dade para os vende-dores de uma lojada griffe italianaGiorgio Armani, noPark Shopping.Eles haviam teste-munhado, algunsdias antes, uma ce-na possível apenasna rotina de casa-mentos serenos.Dona Rosane Col-lor, com a ajuda deuma amiga, haviadeixado a loja car-regada de pacotes.Tinha acabado decomprar sete dosmelhores pijamasda loja para o mari-do, avaliados atual-mente em cerca deÇr$ 100 mil cada.

A importadoraBy World, uma daspreferidas dos ho-mcns do governo,continua recebendotodas as semanasvisitas ilustres, co-mo as de Lucas Va-

«Hm, o adjunto doçecretário-geral daPresidência, embai-x a d o r MarcosCoimbra, que levade chocolate a uís-que importado. "As

vendas estão surpreendentes", comemo-ra Antônio Dias, gerente da loja. O mi-tiistro da Saúde, Alceni Guerra, definidopnanimemente pelos vendedores locaiscomo um homem muito vaidoso e gasta-dor, não dispensa as cuecas de seda naloja da Hugo Boss, no Park Shopping.Alceni é conhecido por nove em cada dezvendedores das lojas de moda masculina.Ao seu lado, o secretário de Desportos,Bernard Rajzman, compra todos os seusternos, inclusive o modelo cinza que usouno seu casamento, ria Brooksfield.

Inaugurada há um ano como um oásisdo Primeiro Mundo no centro de Brasí-lia, a By World, com quase três mil

produtos importados, atende aos gostosrefinados dos amigos do presidente, en-tre outros clientes famosos. O ministroCabrera, por exemplo, comprou uma dasmaiores preciosidades da loja, uma cane-ta Mont Blanc Solitaire, toda feita em

prata. A caneta francesa está avaliadaatualmente em US$ 1.400. Cabrera enco-mendou agora duas bases de cristal, parasustentar sua caneta, e um tinteiro, tam-bém de cristal. "A crise não chegou aessas pessoas", aponta Antônio Dias.

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Antes de uma recente viagem interna-cional, o vice-presidente Itamar Francorenovou seu guarda roupa tropical comum terno de linho branco da Hugo Boss.Na semana passada, João Marcos Mar-tins, seu assessor especial, aceitou o con-selho do chefe e comprou um terno namesma loja. Um vendedor conta que oministro Paulo Brossard, do SupremoTribunal Federal, gosta de encomendarvinhos raros. Maria Izabel, mulher dosenador Epitácio Cafeteira (PMDB-MA), pelo menos duas vezes por mês se

abastece de perfumes franceses e ameri-canos em importadoras. Rosania, irmãde Rosane Collor, prefere comprar seusacessórios, como colares e brincos, narefinada loja Chocolate.

Charutos — O conhecimento do gostodo presidente Collor e seus aliados poli-ticos tem garantido o lucro de algumasimportadoras na cidade, onde os maioresclientes são empresas, como empreiteirase multinacionais, interessadas em man-dar uma lembrancinha carinhosa em da-tas especiais. Collor ganhou recentemen-te duas caixas do charuto holandêsDonneman, com seu nome impresso, en-

viada pela fabrican-te do produto. Noaniversário do se-cretário especial dopresidente, CláudioVieira, um punhadode políticos com-prou todo o estoquede seis caixas decharutos cubanosda By World, distri-buidora exclusivana cidade das famo-sas marcas Romeu eJulieta e Churchill.Alguns dias atrás,um político conheci-do nacionalmente,que preferiu não terseu nome citado, en-comendou dez por-ta-retratos de prata,a um preço total deCr$ 750 mil. Depoisdo Natal, esses mes-mos produtos de-vem estar ornamen-tando as mesas deministros e secreta-rios do governo.

Enquanto unsagradam dandopresentes, outrospreferem imitarquem querem agra-dar. Quando o pre-sidente Collor, de-pois de algumasviagens internado-nais, começou ausar a bonita linhaecológica das grava-tas francesas Her-mès, que estampambichinhos colori-dos, como corujas,cegonhas, canguruse ursos, políticos detodos os partidoscorreram às impor-tadoras em busca deuma igual. A lojaBy World teve deimportar dezenasdessas gravatas pa-ra atender a pedidoscomo dos depu-tados Nelson Jobim(PMDB-RS) e CletoFalcão (PRN-AL).Cada gravata custaa bagatela de US$200.

O atendimento aesses clientes espe-

ciais acabou criando nas lojas algumasparticularidades. A Polo Ralph Laurenorganizou um cadastro das mercadoriascompradas pelo primeiro escalão do go-vemo. É para evitar que, por exemplo,que numa solenidade algum ministroacabe esbarrando num colega que estejausando a mesma gravata.

"Tem um mi-nistro que antes de comprar qualquerroupa quer saber antes se um outro mi-nistro não comprou outra peça igual",confidencia uma funcionária da loja.(R.M.F.)

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Conferência do

Rio WVÁ medida que o Brasil se prepara para sediar a Confe-

rência das Nações Unidas para o Meio Ambiente eDesenvolvimento, vai ficando claro que todos os segmen-tos da sociedade podem contribuir, desde já, para a buscade uma nova ordem ambiental.

O desafio do desenvolvimento sustentável encontra,entre empresários de diversas áreas, a resposta positiva econsciente, expressa pela Pró-Rio 92 e a Sociedade paraIncentivo ao Gerenciamento Ambiental.

Essas entidades, ao promoveram a entrega do "Selo

Verde" a empresas que estão na vanguarda das relaçõesambientais, tanto na ecologia humana como nos cuidadoscom patrimônios econômicos e sociais, reconhecem, entreoutros pontos, que

"o grande desafio empresarial da mo-

dernidade é lucrar sem desperdiçar e desenvolver semdestruir, produzindo qualidade com tecnologias limpas econduta ética". E ainda que

"no complexo cenáriopolitico-econômico-social-ambiental que transforma oconturbado e perplexo mundo de hoje no Planeta Globaldo século XXI, pensar e agir "verde" é mais que uma vir-tude, é uma questão de sobrevivência".

Selo VerdeCom o apoio do Ban-

co Crefisul, as SociedadesCivis Pró-Rio e a Socic-dade para o Incentivo aoGerenciamento Ambiental-SIGA criaram o "Selo Ver-de", um diploma de reco-nhecimento pelas ações de-senvolvidas por empresasem prol do meio ambiente.Uma série de critérios rigo-rosos determinam a seleçãodas empresas, realizada poruma comissão de 12 mem-bros, da qual fazem parte oMinistro Carlos Garcia,presidente do GTN, e JairoCosta, presidente da Fun-dação Brasileira para Con-servação da Natureza, amais antiga associaçãoecológica do país.As empresas

Projetos de reitores-lamento, criação de cam-pus universitário para pes-quisa ecológica e desen-volvimento de um deter-gente biodegradável. Estessão apenas alguns em-preendimentos que vale-ram, a oito empresas nacio-nais e multinacionais, aescolha para participaremdo primeiro grupo homena-geado com o "Selo Verde".São elas: Duratex, CaemiMetal, Ripasa, YpirangaDistribuidora, Bombril,White Martins, Gerdau eMoinho Santista.Em caixa

Os coordenadores doFórum Global-92 estãocomeçando uma campanhapara obter, de empresasprivadas, apoio financeiroe material para a realizaçãodo evento. O escritório doFórum foi instalado no Ho-tel Glória com US$ 200mil alocados pelo PNUD.O hotel cedeu espaço para25 saías, a Itautec empres-tou computadores; video-cassetes foram doados pelaHoffmann; a Fag Sistemase Montagens instalou gra-tuitamente as divisórias e aIchtus Eletrônica cedeumodems para a comuni-

cação por computadorescom o exterior. Até agora,420 ONGs estão inscritaspara o Fórum Global.Fotografia

O Programa das Na-ções Unidas para o MeioAmbiente - PNUMA, como patrocínio da Canon Inc.,realiza um concurso fo-tográfico de âmbito mundi-al, para comemorar os 20anos de criação do progra-ma e chamar a atenção paraas questões ambientais queserão discutidas na Rio-92.

Fotógrafos profissio-nais ou amadores de todasas idades e nacionalidadespodem participar com tra-balhos sobre o tema "En-

foque seu Mundo". Ins-crições no escritório doPNUMA (021) 253-2211.Hospedagem

O Comitê de Hospe-dagem do GTN, formadopor representantes do setorhoteleiro, da Embratur e daRiotur, está iniciando a dis-tribuição dos apartamentoscedidos ao Governo brasi-leiro pela hotelaria carioca.A distribuirão será iniciadapelos países que já solicita-ram reservas. As delega-ções oficiais deverão ocu-par 3.600 apartamentos.Funcionários da ONU emembros de entidades in-tergovernamentais, 1500. Ecerca de 3500 apartamen-tos serão destinados a jor-nalistas e representantesdas ONGs credenciadas.Em Paris

Com a participaçãodc cerca de 800 ONGs detodo o mundo será realiza-da, em Paris, uma confe-rência mundial para a ela-boração do documento pre-liminar do Fórum Global.Terminada a reunião, odocumento aí esboçado se-rá enriquecido com a con-tribuição de indivíduos ouorganizações não presentesem Paris. O interessadosdevem contactar o EDRC,na Bélgica, pelo telefone0032-2 726-8050.

" Sabemos que a construção de uma ordem justanão se faz apenas com palavras e boa vontade: neces-

sitará de objetivos coerentes e da persistência de uma

ação vigorosa.Necessitará, também, que a comunidade interna-

cional se abra ao debate de propostas abrangentes, queindiquem o caminho da recuperação econômica e de

eliminação das desigualdades, da conciliação e estabi-

lidade políticas e do fortalecimento de ética de convi-

vencia, regida pela lealdade e solidariedade. "

Presidente Fernando Collor

A presença no Brasil de 200 delegações tratando daquestão ambiental e do desenvolvimento exporá a realidadebrasileira simultaneamente. E a realidade brasileira é estepaís múltiplo, de grandes riquezes, de grandes potenciali-dades, de grande cordialidade. Vamos exibir para delegaçõesque virão ao Rio de Janeiro um país capaz dc organizar umevento desse porte, capaz de receber delegações de todo omundo, capaz de trabalhar com seriedade sobre o tema. Istonos dará a imagem que desejamos, desse país que caminhapara o século futuro como um país moderno, um país inte-grado e preparado para explorar suas melhores qualidades.

Ministro Flávio PerriSecretário Exeutivo do GTN

Entrevista ao JB

'4 ? 1° caderno ? domingo, 8/12/91 Política e Governo JORNAL DO BRASIL

nca Latina. carta de mtengoes.

je tem de mais importante ncssa carta e «*^...''e que ela nao dcpende da adogao de ':' *medidas que nao aquelas que ja estao cm , *.;*??'' .

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Hoje o Fiesta Flight estd trazendo 60 brasileirbs que ';

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Acordo com FMI mostra que

Brasil pode

mudar de rumo

São Paulo

tas, isto é, política fiscal, política monetária,política cambial.

? MEDIDAS TRIBUTÁRIASO que transparecia era a preocupação não

dos técnicos mas do Fundo como um todo emaferir a viabilidade política da adoção das medi-das de natureza tributária, porque isso é funda-mental para o programa, não tem nada que seespantar com isso. Basicamente o que a gentepercebia, o que pairava no ar, era a dúvidasobre se isto era possível ou não. O quanto dechance as medidas tinham ou não de determina-da medida ser aprovada.

? CAUSAS ESTRUTURAISNós precisamos atacar as causas estruturais

da crise e é isso que o governo está fazendo!Enquanto não se acabar de vez com a questãodo déficit público, enquanto não se fizer umajuste fiscal para,valer, enquanto não se recupe-rar o crédito público, que é algo absolutamenteessencial, não se consegue acabar com a infla-çao.

? MARCÍLIO E ZÉLIAEu prefiro não fazer comparações. Prefiro

dizer que o nosso plano, na nossa visão, é umplano que complementa as medidas estruturaisque foram adotadas pelo programa do presiden-te Collor quando a Zélia era ministra.

? TRABALHADORESNão se tem coisa pior para o trabalhador do

que a inflação e isto está mais do que provado.O objetivo do governo não é a recessão, não é odesemprego, não é a redução da qualidade devida. O objetivo do governo é o crescimento epara crescer de forma sustentada é preciso pri-meiro estabilizar. Este é o ponto chave e é isto oque as pessoas precisam entender.

OUTRAS ETAPASSem o acordo com o Fundo teríamos de ter

um longo prazo para demonstrar que as politi-cas do pais seriam consistentes, teríamos primei-ro que esperar os resultados das políticas parapoder depois ter um acordo com o Clube deParis, um acordo com os bancos comerciais e aabertura das importantes linhas de crédito como Banco Mundial e o BID. O acordo com oFundo nos permite queimar etapas importante cnos permite evitar que a gente tenha de demons-trar primeiro que a política está certa paradepois fazer este entendimentos.

O FUTUROO mais importante de tudo, que espero que

aconteça, é a sociedade brasileira, os agenteseconômicos, as empresas, voltarem a ter espe-ranças, os pais voltarem a acreditar que seusfilhos terão uma vida melhor do que aquela queeles estão levando. Isto é o mais importante emtudo isso e só será possível com a queda dainflação, com a volta do crescimento, com amelhoria da condição de vida do trabalhador.

Natal e Reveillon

inflação volte a cair. E tem mais uma coisa que éabsolutamente importante para essa redução dainflação que é o fato do governo não ter aceitofazer uma indexação formal completa.

? NOVO CHOQUENo México a inflação caiu sem choque eco-

nômico e congelamento, como também na Bolí-via. O que nós temos demonstrado é que fazerchoque no Brasil resolve ou anestesia a inflaçãopor períodos cada vez mais curtos e o retornoda inflação se dá sempre cm níveis cada vez maiselevados. Não acredito que choque resolva oproblema da inflação. O que temos de fazermesmo são políticas que ataquem as causas dainflação e não os sintomas.

? OS SALÁRIOSTemos de considerar ê que já há uma indexa-

ção informal de salários que, de uma forma oude outra, tem garantido ao trabalhador a manu-tenção de níveis mínimos. Pode-se notar tam-bém que, tirando a questão do desemprego, nãose percebe 110 país uma grande convulsão ouagitação sindical, o que é sinal de que essaindexação informal está mantendo um padrãomínimo de vida para a classe trabalhadora.

? METASNós achamos que a trajetória estabelecida

para estas metas é uma trajetória realista quenos permite ter tranqüilidade quanto ao seucumprimento. É preferível não falar no descum-primento das metas, até porque não trabalha-mos para estabelecer metas não realistas.

? NEGOCIAÇÃOForam basicamente duas partes as mais difi-

ceis. A primeira foi demonstrar que o conjuntode medidas de natureza fiscal atingiriam o resul-tado previsto. A outra foi demonstrar a viabili-dade da aprovação das medidas. Esses foram ospassos mais trabalhosos.

? AS DÚVIDAS DO FMIFundo precisava de indicações de que esse

conjunto de medidas tinha chance de ser apro-vado pelo Congresso, para não ter um progra-ma desconectado da realidade, como aconteceuno passado. A experiência do passado foi umaexperiência não muito boa para nós, que agre-gou mais uma dose de falta de confiança comrelação às propostas do país.

? CONCESSÕESO governo só cedeu em detalhes. Eu sempre

disse que esta carta de intenções não ia tersupresa nenhuma. Qual a supresa que tinha nacarta? Teve algum item que surpreendeu a socie-dade brasileira? Estava tudo mais do que pre-viamente anunciado.

? IMPOSIÇÕESNão houve nenhuma imposição por parte do

Fundo. Houve discussões, pontos em que sediscutia, que se detalhava e eram pontos muitasvezes muito técnicos. Eu pessoalmente fiqueimuito supreso com o detalhe das discussões e otrabalho de checagem que se tem que fazer nahora cm que se colocam todas as políticas jun-

Teodomiro BragaCorrespondente

! ? NOVOS AJUSTES1 O que falta, basicamente, é a aprovação das: medidas' tributárias pelo Congresso Nacional.jNós não esperamos que o Congresso aprove.exatamente o que poder Executivo encaminhou.• Mas achamos que mesmo com as modificações'que o Congresso introduzir, o volume de recur-| sos necessários ao ajuste será obtido. Não é um, programa que depende de medida mirabolantes,•estando pendente substancialmente apenas des-:sa aprovação das medidas tributárias pelo Con-jgresso. Existe uma série de outras medidas de{natureza estrutural implementadas paralela-¦ mente pelo governo que também contribuem.para o sucesso do programa e a redução da[ inflação, entre as quais a privatização e a aber-(tura para o comércio exterior.

!? REFORMA FISCAL; Não temos nenhuma razão para acreditar que,o Congresso não aprove a reforma fiscal, Há

uma convicção de que o programa de ajuste éi importante para o país e esse convencimento é' expresso por importantes setores do Congresso,I que tem demonstrado que, na hora de discutir

medidas que interessam ao país, as diferenças•partidária são deixadas de lado. Não temos

razão para supor que haverá uma perda muito, grande de recursos com a aprovação do conjun-> to de medidas tributárias pelo Congresso.

. ? QUEDA DA INFLAÇÃOQualquer projeção de inflação pode ser consi-

! derada ou otimista ou pessimista. O que fizemos\ foi trabalhar com uma hipótese que considera-, mos factível em função de duas coisas que nos

pareceu importante. Em primeiro lugar, teremosum expressivo superávit primário do setor pú-

! blico, da ordem de 3% do PIB. Isso tornará, insubsistente a manutenção dos níveis inflado-

nários do jeito que está hoje. Teremos também,< se tudo der certo, um quadro de reversão de[ expectativas que é importantíssimo para que a

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! ? A CARTA ATUAL1 O que tem de mais importante nessa carta é o'fato de que ela não depende da adoção deJ outras medidas que não aquelas que já estão em. andamento ou já submetidas ao Congresso e em1 ponto de serem aprovadas. Então, o que difere• basicamente é que esta é uma carta mais realis-' ta, que considera uma redução de inflação me-

nos acentuada e portanto mais gradual, embora1 importante, e por essa razão ela é bastanteS diferente das outras.

? AS CARTAS ANTERIORES' Não foram nem consultadas durante a elabo-) ração da atual, porque temos uma situaçãoj completamente diferente das anteriores, já ado-1 tamos uma série de medidas de natureza estru-' tural, temos um quadro político diferente e jáJ tínhamos um programa econômico colocado. previamente. Portanto, nos baseamos no pro-

1 grama econômico e não nos documentos ante-• riores.

¦ WASHINGTON - Só em mea-dos de janeiro do próximo ano é que adiretoria do FMI dirá se aprova ounão a carta de intenções do governobrasileiro, mas a simples entrega dodocumento à instituição, na quarta-feira passada, já provocou fortes efei-tos. Internamente, a iniciativa mellio-rou a credibilidade da política econô-mica do governo, ao afastar apossibilidade de novo choque. Nofront externo, serviu para mostrar aoscredores que, finalmente, o Brasil temum programa de estabilização econô-mica, como os outros países da Amé-rica Latina.

A formalização da carta tambémfez subir a estrela do secretário dePlanejamento Pedro Pullen Parente,chefe das missões enviadas pelo mi-nistro Marcílio Moreira aos EstadosUnidos pura negociar os termos docompromisso com o FMI. Com 38anos de idade e funcionário de carrei-ra do Banco Central há 18, Parenteformou-se em engenharia pela Uni-versidade de Brasília e ocupa posiçõesde relevo no segundo escalão da áreaeconômica desde 1985. Na semanapassada, durante a quarta e últimavisita a Washington neste semestre,Parente fez uma defesa ardorosa dacarta de intenções.

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JORNAL DO BRASIL Política e Governo domingo, 8/12/91 ? 1" caderno ? 5

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|| Sist. abast. d'&gua S.Joao Piaui PI 153 100.000.000Sist. abast. d'agua em Parantins MA 100 20.000.000Sist. abast. d'agua em Palmas TO 153 300.000.000Sist. abast. d'agua em Patos PB 153 500.000.000Sist. abast. d'agua em Cedro CE 153 400.000.000Sist. abast. d'agua em Pirapetinga MG 150 10.000.000

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Ano Novo comeca

na Bel Air.

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¦ Os numeros da Sff ' '¦>' ¦ PROGRAMA

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O levantamento realizado nas 20 rubri- ^cas orcamentarias de 1992 da FNS e da MM mmmmmmam—mmmm—— y—flfSNS demonstra que qualquer semelhanga mmJnao e mera coincidencia — e duplicidadedc fungoes rncsmo. Na programagiio dosdois, consta, na rubrica da SNS, "Abaste-cimento d'agua em CamaQari" (BA), ao .qual a SNS destina CrS 30 milhdcs. Naprograma<;ao da FNS, com dotaQao deCrS SO milhdcs, esta "Sistcma dc Abaste-cimento d'agua cm CamaQari".

O programa "Obras de Drenagcm cm @Mp""^BBParantins" (AM) ira receber CrS 25 mi- ^^ ^^Bmiw|HiMMK|

da SNS, dcabastccimento d'agua cm Parantins" tera vCrS 20 milhdcs da FNS. Ha, na conta da jgajB^B^pSl^p|SNS, CrS 100 milhocs para "Obras dc T0H0E8®, J|B|Ihm||kMdrcnagem no canal Botarogo/Capimpu-ba" (GO), enquanto Drc-nagem no canal Botafogo/Capimpuba" M^BMrtcm orfados CrS 295 milhocs na progra- BBSS'ma<;ao dc 1992 da FNS. O "Sistcma dc jB^KBJ lHra^g^9fl^R|coleta e tratamcnto dc csgoto de Vassou-ras" (RJ) obtcve CrS 50 milhoes da SNS •. 'i ^KBk.c o "Saneamcnto Basico de Vassoura" jm& ,:tera CrS 150 milhoes da FNS. jj||' Hs9j| ¦P^fi f;..__ C'L-^SSBffirSifS 1

A Funda?ao Nacional de Saude e mmLs ^H|H| IBBw^pSecretaria Nacional de Saneamento tcm, ¦. SSI ^ ^ ^ F 1no projeto da lei orgamentaria de 1992, -J4 ay £ I u 1 BBH B I I I M it I ft I fist!!]programas com pcquenas variagdes nos ?„& 9 A • i j^HB ®l • W 1 W^B M Will *1'1' ''I

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Luiz Roberto Marinho

,jí: | BRASÍLIA — A presidente da Fun-dação Nacional de Saúde (FNS), IsabelStefano, do Ministério da Saúde, telefo-ívòü recentemente ao secretário nacionaldé Saneamento, Walter Annicchino, do'Ministério da Ação Social. Queria saber48 sua secretaria dispunha de verba com-elementar para um projeto de reservató-cio d'água num município do Piauí.Quando o projeto foi detalhado, ambosse surpreenderam: tanto o FNS quando—o Ministério da Ação Social, através daSecretaria Nacional de Saneamento

'(SNS), haviam liberado verbas para omesmo reservatório. O que foi feito de-yma das dotações, ninguém sabe.Ljj Este é apenas um dos exemplos, des-

cobertos ao acaso, da duplicidade defunções que ainda persiste no governo"mesmo com a reforma administrativafeita pelo presidente Fernando Collor.Um levantamento de apenas 20 das mi-lliares de contas existentes no OrçamentoGeral da União de 1992, em fase final deaprovação na Câmara dos Deputados,'leva a uma constatação surpreendente: a"FNS e a SNS estarão liberando, para os'níesmos projetos, nada menos do que Cr$

-6,8 bilhões — Cr$ 3,6 bilhões da FNS eCrS 3,2 bilhões da SNS. Para um governoque alardeia estar atravessando uma gra-¦víssima crise de escassez de recursos — e,em nome desta escassez, está aprovando

• no Congresso uma reforma tributária de-ehiergência que vai penalizar com mais. imposto de renda empresas e assalariadosp- a duplicidade de funções significa jogardinheiro público fora.

Placa — A reforma administrativa,decretada em nome da racionalização de' custos e da maior eficiência da máquinagovernamental, na verdade não mudou oquadro com que o engenheiro Luiz~ Eduardo Santos, atualmente assessor deAnnicchino, se deparou há três anos.Luiz Eduardo, na época trabalhando no

. Ministério da Irrigação, inspecionavauma barragem financiada pelo ministérionum município nordestino. Como esta-

' vam sendo abertos poços artesianos pró-¦ jtimos à barragem também com verbasfederais, ele resolveu ir ao local. Pergun-tou ao chefe da obra qual o organismoque estava financiando a abertura dos

,poços. "Ô rapaz, traz aí a placa do Mi-nistério da Irrigação", ordenou o chefe aum peão. Luiz Eduardo se assustouquando descobriu que havia três placaspara os poços artesianos, a serem coloca-das dependendo do fiscal da obra: umado Ministério da Irrigação, outra do Mi-nistério do Interior, uma terceira do Mi-nistério da Agricultura.

O levantamento realizado nas 20 rubri-cas orçamentárias de 1992 da FNS e daSNS demonstra que qualquer semelhançanão é mera coincidência — é duplicidadede funções mesmo. Na programação dosdois, consta, na rubrica da SNS, "Abaste-cimento d'água em Camaçari" (BA), aoqual a SNS destina CrS 30 milhões. Naprogramação da FNS, com dotação deCrS 50 milhões, está "Sistema de Abaste-cimento d'água em Camaçari".

O programa "Obras de Drenagem emParantins" (AM) irá receber CrS 25 mi-lhões da SNS, enquanto o "Sistema deabastecimento d'água em Parantins" teráCrS 20 milhões da FNS. Há, na conta daSNS, CrS 100 milhões para "Obras dedrenagem no canal Botafogo/Capimpu-ba" (GO), enquanto o "Serviço de Dre-nagem no canal Botafogo/Capimpuba"tem orçados CrS 295 milhões na progra-mação de 1992 da FNS. O "Sistema decoleta e tratamento de esgoto de Vassou-ras" (RJ) obteve CrS 50 milhões da SNSe o "Saneamento Básico de Vassoura"terá CrS 150 milhões da FNS.

A Fundação Nacional de Saúde e aSecretaria Nacional de Saneamento têm,no projeto da lei orçamentária de 1992,programas com pequenas variações nosnomes. A SNS tem, por exemplo, o "Sis-tema de coleta e tratamento de resíduossólidos" e a FNS irá operar a "Constru- ,ção e ampliação de sistemas de tratamen-to de resíduos sólidos". É tudo a mesmacoisa: tratamento de esgoto. Na progra-mação da SNS estão "Obras de Drena-gem", enquanto constam, na programa-ção da FNS, "Construção e ampliaçãode serviços de drenagem". Quem pagatudo isso é o contribuinte.

Mesmo projeto — Se é um des-respeito e uma agressão ao cidadão quehonra os impostos, a duplicidade de fun-ções, um caso exemplar de desperdício dedinheiro público e da desorganização queé a máquina administrativa do governo, éfacilitada por uma prática corriqueira naEsplanada dos Ministérios: diz um técnicogovernamental que lida com verbas que,na ânsia de obter dinheiro da União, aspequenas e médias prefeituras costumammandar o mesmo projeto para os chama-dos ministérios sociais, na expectativa,marota, segundo este técnico, de que, senão emplacar num, emplaca noutro.

Como demonstram os programas comnomes idênticos tocados pela FundaçãoNacional de Saúde e Secretaria Nacionalde Saneamento, não é difícil acertar e, nocaso do reservatório d'água do municípiodo Piauí descoberto por acaso por IsabelStefano e Walter Annicchino, acertar du-piamente, levando verbas dos dois lados.

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! 6 ? 1" caderno ? domingo, 8/12/91 Política e Governo JORNAL DO BRASIL

Informe JB

-N:a última vez em que viajou aos Estados Unidoscomo um dos negociadores da carta de intenções

-ao FMI, Pedro Parente, secretário nacional de Planeja-"mento, foi acordado na primeira classe do avião com

2uma travesseirada na cara.Era um surto psicótico de um correspondente de

I"um jornal americano, demitido de seu posto num país- latino-americano. Foi um custo conter o homem."

Quando o avião pousou, entrou uma equipe de saúde

| que levou o cidadão em camisa-de-força.O deputado Aloízio Mercadante estava no mesmo

" vôo. Ao ser acordado por Pedro Parente com a infor-> «íação da maluquice a bordo, não se conteve:

; — Você já começou a apanhar do FMI aqui den-

tro?

Trem mansoA Rede Ferroviária Fe-

deral está ensaiando a priva-tização de seus serviços.

Aluga quinzenalmenteuma litorina que sai do Rioàs 23h de sexta-feira, comdestino a São Paulo, c voltaàs 19hl0 de domingo.

O pacote de 60 lugarescusta Cr$ 2 milhões 310 mil717.

Cada passageiro pagaCrS 38.51 1,95.

Trem doidoEsta semana vai ser en-

graçada.Itamar Franco assume

de novo a Presidência da Re-pública.Crise da crise

Até mesmo para debatera crise está difícil juntar gen-te.

O seminário Perspecti-vas para sair da crise, doConselho Regional de Eco-nomia do Rio, marcado paraterça e quarta-feira, foi sus-penso.

Por falta de inscrições.

Você sabia?Contabilidade do Palá-

cio do Planalto: desde a pos-se, em 15 de março de 1990,até 25 de novembro de 1991,o governo Collor já contra-tou, construiu ou está cons-truindo 510.834 casas popu-lares.

Dá uma média de 1.243casas contratadas por dia,considerando-se apenas os411 dias Úteis desse período.

Só cm São Paulo são138.059 unidades, quase trêsvezes o total construído ali

..nos quatro anos anteriores."Colaboração

" Atendendo recomenda-Jção do Ministério da Infra-- Estrutura, a Eletrobrás

aprovou ajuda correspon-dente a USS 15 mil para a IConferência Eco Sindical,promovida pela Força Sindi-cal em outubro, em São Se-bastião, São Paulo.

Fim de anoDo deputado Ibsen Pi-

nheiro, presidente da Câma-ra, ás vésperas do encerra-mento do ano legislativo ediante da sua própria cons-tataçào de que a renovaçãono Congresso foi de 80% en-tre os melhores parlamenta-res c de 30% entre os piores:— Esta representação épior do que a anterior e só émelhor do que a próxima.Démodé

palavrão que ecoou sex-ta-feira á tarde em uma dascomissões que discutiam ofuturo do PDT, no congres-so no Riocentro: imperialis-mo ianque.

O deputado VivaldoBarbosa estava por perto.Doideira mesmo

Completando a série:Paulinho da Viola toca

cavaquinho. Nelson Cava-quinho tocava viola. O Fia-mengo fica na Gávea, o Bo-tafogo em Marechal Hermese o Riocentro na Zona Oes-te.

E o Ministério da Saúdecompra bicicletas em arma-rinho e guarda-chuvas emloja de material cirúrgico.Revanchismo

Quinta-feira à noite, de-pois de um seminário sobrequalidade e produtividade,no Centro de Treinamentoda Secretaria de AssuntosEstratégicos, ex-SNI, o pre-sidente do Dieese, Paulo Pai-xão, ficou perdido no pré-dio.

Um dos participantes,que aguardava Paixão noháll de entrada, não perdeu aoportunidade de brincar:

Depois de falar o diainteiro em mobilização e ar-ticulação integrada, penseique jamais iriam deixar vocêsair deste prédio.Na pele

O secretário nacional dePolítica Econômica, Rober-to Macedo, não vê novidadena carta de intenções que ogoverno brasileiro entregouao FMI. E defende as durasmedidas para conter a infla-ção:

Temos que persuadira sociedade de que vale apena. Ninguém ainda faloudo não-ajuste. Estamos embusca do tempo perdido.Acho que vale a pena fazereste tratamento. A ausênciadele é bem pior.

Seja o que Deus quiser.Escuridão

Do governador do Cea-rá, Ciro Gomes:

O FMI mudou de ati-tude. Tem interesse de aju-dar porque o Brasil estáatrapalhando a América La-tina. Mas o ajuste internonão tem consistência. Janci-ro, fevereiro e março serãoabsolutamente negros.

ModelitoJá se fala nos bastidores

do Palácio do Planalto emreforma da equipe.

A cúpula do governotem um figurino a impor doprimeiro ao terceiro escalão:o do auxiliar que defenda ogoverno de peito aberto eenfrente com coragem os ad-versários.

Tipo João Santana.

Chabu?Estranho.Nunca mais se ouviu um

tiro dos Malta.

LANCE-LIVRE# Do presidente do Banco do Brasil,Maiete Coutinho, comemorando ánte-cipadamentc a safra agrícola: "Você nãoimagina quanta homenagem eu já estourecebendo por ai. pelo interior."0 A empresa de ônibus Transflor, de Na-tal, implantou um programa de relaçõescom a comunidade há dois meses e já' le\ou seis mil passageiros a um passeio

.cultural pela capital do Rio Grande do, Norte. De graça. O coordenador do proje-to é Marcos Pedro/a.. O Samba em três andamentos, de Rada-*més Gnatalli. è a música brasileira in-

cluidá no repertório da Orquestra do" Câmara de Moscou, na apresentação nodia 15 para os trabalhadores da Linha* Vermelha, no Rio. Vai dividir os aplau-sos com Vivaldi e Mozart.

, a Luiz Gutcmbcrg ainda nem lançou seuúltimo livro, Cadastro-geral dos suspei-

„ los de ódio ao presidente; quarta-feira,' na Livraria Timbre, Rio, e já começou a

entrevistar o personagem de sua próximaobra. Com o nome Moisés, cognome:Ulvsses Silveira Guimarães, o escritorpretende identificar "o momento e\ato emque doutor Ulvsses perdeu o poder".- A primeira reunião da Sociedade dosAmigos Ouvintes da Rádio MEC serásexta-feira, no salão nobre da Câmarados Vereadores do Rio.e O livro O cinema dos anos 80, organi-zado por Amir Lahaki, será lançado ama-nhâ, às f)li, no Museu da República, noRio.• A equipe econômica concede entrevis-ta terça-feira sobre a carta de intençõesmandada pelo Brasil ao FMI.0 A dupla Zélia c Chico Anysio vai quar-ta-feira a Campos, no Norte fluminense.Lia fará palestra na Associação Comer-ciai. Ele, vernissage.o A corrida do presidente, hoje, bemque podia ser de bicicleta.

Marcelo Pontes. com sucursais

Coimbra, a voz da razão no Planalto

Embaixador agecomo conselheirode temas diversos

Dora Kramer

BRASÍLIA — Sempre que Leo-

poldo Collor chega a Brasília vaido aeroporto direto ao 3o andar doPalácio do Planalto. Dezesseis passosantes de chegar á porta de vidro que dáacesso ao gabinete de seu irmão Fer-nando, Leopoldo vira à direita e entrana sala do embaixador Marcos Coim-bra para acertar ponteiros e rastrear aquantas andam os humores presiden-ciais. Euclydes de Mello, deputado fc-deral, primo do presidente, não faz umdiscurso na Câmara — principalmenteaqueles em nome do governo — semconsultar antes esse reservado senhorde 64 anos de idade, amante do golfe eque no Planalto funciona como umfiltro das decisões governamentais.

Com uma relação quase paternalcom o presidente da República, Mar-

cos Coimbra faz o papel também depoder moderador junto a Collor, em-hora tenha horror a qualquer rótulodesse tipo. Foi ele, por exemplo, umdos primeiros a alertar, ainda no iníciodeste ano, para a necessidade de D.Rosane se afastar da presidência daLBA. Coimbra tinha recebido infor-mações de parlamentares amigos deque deputados da oposição prepara-vam-sc para detonar denúncias de irre-gularidades na LBA. Meses depois, foio embaixador também quem aconse-lhou o presidente a colocar água nafervura de sua crise conjugai e voltar àsboas com Rosane. Nesse episódio,Marcos Coimbra agiu rigorosamentepela voz da razão, pois é casado comLeda, irmã do presidente, que, comotodos os Collor de Mello, não nutre amaior das simpatias pela filha maisnova da família Malta.

Marcos Coimbra encara com indis-farçável tédio o exercício explícito dopôder e, por isso mesmo, quem o co-nhece na intimidade revela suas restri-ções a quem gosta da ribalta. Doisexemplos são o porta-voz Cláudio

Humberto Rosa c Silva e o generalAgenor Homem de Carvalho, chefe doGabinete Militar.

'Conceição' — O embaixador, ébom que se diga, nega que tenha desa-venças com quem quer que seja. "Emtoda minha vida, nunca fiz um desafe-to", diz. Seu mais dileto amigo é oministro da Justiça, Jarbas Passarinho,segundo ele, "uma enciclopédia de po-lítica". É amigo antigo, da época dogoverno Costa e Silva, de quem Passa-rinho foi ministro do Trabalho e Mar-cos Coimbra, chefe do cerimonial. Ho-je, os dois fazem uma harmônicadobradinha. O embaixador cuidandode dar forma a todas as propostas dogoverno e Passarinho tentando torná-Ias palatáveis ao Congresso.

E é justamente o Parlamento o pon-to fraco de Marcos Coimbra. Não queali se possa encontrar alguém para fa-lar mal do secretário. Mas simplesmen-te não se fala nada. Até porque osparlamentares desconhecem as funçõesdo embaixador que, em quase doisanos de governo, atravessou a rua do

Planalto para o Congresso apenas umavez, no dia da posse, para levar a men-sagem presidencial. Depois disso, limi-tou-se a um relacionamento distante erestrito a alguns poucos. Os deputados,no entanto, principalmente os do PFL,não escondem uma ponta de irritaçãopor Marcos Coimbra não transformarsua secretaria geral no que era a antigaCasa Civil: um desaguadouro de rei-vindicações de cargos, verbas e favores.Tanto que só o chamam de Conceição,a que, na voz de Cauby Peixoto, "nin-guem sabe, ninguém viu".

Coimbra ri muito do apelido e achaque essa postura é absolutamente ade-quada à sua função e ao seu tempera-mento. A sobriedade de sua sala, deco-rada com duas escrivaninhas trazidasdo ítamarati, um busto do Barão doRio Branco e a bandeira de MinasGerais (ele é de Curvelo), contrastacom o bom humor capaz de sustentaruma hora de conversa ás gargalhadas.Foi ele o autor do apelido pelo qualficou conhecido o general Agenor Ho-mem de Carvalho: Camelo.

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ido Ministeno da Previdencia Social, e e, J| permite disparos eE-^reconhecidamente, a superassessora do ^continuosLegislativo para assuntos de seguridade I MINIQAMESVARIASMARCAS I|isocial. Tanto que, embora trabalhe para I a partir de 4 4 QSA 1o PSDB, e frequentemente assediada^pe- I

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Èdwiges ajudou Suplicy a dissecar todo o orçamento

Assessores garantem

brilho do Congresso

Çhristiane Samarco¦ VJ 1

i.; BRASÍLIA — O autor das investigarções .que detonaram o todo poderosodèputado João Alves (PFL-BA) da rela-toria da Comissão de Orçamento do(Congresso, mede pouco mais de l,50m,usa saias, tem voz doce e, sobretudo,competência e criatividade. EdwigesCardoso, 36 anos, engenheira eletrônicacom especializações em planejamentoeiiergético, orçamento e informática, de-cidiu, por sua própria conta e risco, pes-quisar a íntima ligação entre as baseseleitorais dos caciques da comissão, suasemendas ao orçamento e a liberação dodinheiro pelo Executivo. Mas quem co-memorou a comprovação das negociatasna liberação de recursos colocados naproposta orçamentária da União, comfins eleitoreiros, foi seu patrão. O sena-dpr Eduardo Suplicy (PT-SP) fez bomuSo político do trabalho técnico de suachefe de gabinete, a quem não poupaelogios."Edwiges é uma superassessora queestá sempre sintonizada no que é impor-tánte, me dando dicas", diz Suplicy. Maso' PT não é o único partido premiadocom assessorias competentes e prepara-das. Edwiges faz parte de um pequenoexército de superassessores do Legislati-vo, a quem até mesmo o Executivo acabarecorrendo para tirar dúvidas em ques-tôes técnicas mais intrincadas. A seu la-do, está por exemplo, o ex-coordenadorde estudos tributários da Receita FederalAgenor Manzano, 51 anos, um assessorda Comissão de Finanças permanente-mente consultado pelos caciques da eco-nomia no Congresso, como os ex-minis-t{os Delfim Neto (PDS-SP), FranciscoDornelles (PFL-RJ) e Roberto Campos(fDS-RJ). "Sua competência cm ques-t$cs tributárias é tamanha, que até mes-mo o atual secretário da Receita, CarlosMaciel, não abriu mão da consultoria deManzano na elaboração do pacote fiscaldo governo", atesta o presidente da Co-njissão; deputado Benito Gama.

< Campeões — Foi Manzano quemdescobriu, por exemplo, o erro nas con-t$s do governo que elaborou a tabelaprogressiva anual de forma totalmenteincompatível com a tabela de recolhi-rAento mensal do Imposto de Renda nafónte. "Nós chamamos a atenção para optoblema c vamos corrigi-lo aqui noGongresso, no relatório do deputadoOornelles. Mas com o aval do Executi-\t>", conta o assessor. Mas segundo ovice-líder do PSDB, deputado Pauloriartung (ES), o campeão em descobrirejros nos projetos do governo é o nãomenos superassessor Aurélio Nonô Va-lénça, 45 anos, com passagem pela antigaSecretaria de Planejamento, pela Sudene,pela Secretaria de Orçamento do Minis-tério dos Transportes e pela Secretariado Tesouro. Quando o governo enviouao Legislativo o Plano Collor II. há qua-se dez meses, ele foi o primeiro a apontaro equivoco de desindexar os tributos."Na época, o PSDB chegou a alertar ogoverno da tribuna da Câmara, mas nin-gúém nos deu atenção. O resultado é que

a arrecadação caiu CrS 4 bilhões e agorao governo vem com o pacote fiscal paratentar corrigir o problema", conta Har-tung.

Queixas — Como todo superas-sessor do Congresso, Aurélio chega atrabalhar até 14 horas por dia, nos perío-dos de pique de votação do orçamento edurante a análise de pacotes do governo."Mas pior que trabalhar uma média dedez horas por dia com um salário brutode CrS 1,5 milhão é sermos chamados devagabundos e marajás", queixam-se emcoro Edwiges e Aurélio. Ainda assim, elenão lamenta o acidente de percurso queo desviou da rota do Executivo para oLegislativo. Depois de formalizado umconvite da ex-ministra da Economia Zé-lia Cardoso de Melo para que ele coman-dasse o Departamento de Orçamento daUnião, veio o veto do Planalto. Aurélioesbarrou não em sua competência, masno próprio nome. Não é por acaso queele assina o mesmo sobrenome do arquii-nimigo do presidente Fernando Collorem Alagoas. Aurélio é primo do depu-tado José Thomaz Nonô (PMDB-AL), oque lhe valeu o veto do Planalto, devida-mente festejado pelo líder do PSDB naCâmara, José Serra (SP), que imediata-mente o contratou para a assessoria.

Na sala discreta do segundo andar docorredor das comissões técnicas, Auréliotrabalha ao lado de Maria Emília Azeve-do, 41 anos, metade dos quais no Institu-to de Pesquisa Econômica Aplicada(Ipea) e os dois últimos no Legislativo.Maria Emilia foi secretária-geral adjuntado Ministério da Previdência Social, e é,reconhecidamente, a superassessora doLegislativo para assuntos de seguridadesocial. Tanto que, embora trabalhe parao PSDB, é freqüentemente assediada pe-Ias dúvidas técnicas dos parlamentaresdo PT, PDT e PMDB. "A Mila é umaassessora que produz avaliações e alter-nativas a cada momento e com tamanhacompetência que cm matéria de previ-dência, é o governo que se assessoraconosco hoje", atesta o deputado Antò-nio Britto (PMDB-RS), ele próprio umespecialista no assunto.

Decisão — A eficiência dessa asses-soria pôde ser medida na reunião delíderes com o presidente do Instituto Na-cional de Seguridade Social na últimaquinta-feira. Indagado sobre o custo dasalterações na legislação previdenciáriados aposentados, o presidente ArnaldoRossi não soube dar a resposta. Paraespanto geral, Britto sacou do bolso dopaletó uma calculadora e, em dois minu-tos, desfez a dúvida dos deputados."Custará CrS 48 bilhões por mês", sen-tenciou. O deputado acredita que estaassessoria está rompendo a antiga tradi-çào, que era a de procurar o governopara conseguir informações e tirar dúvi-das. "Graças a Deus começam a surgirno Legislativo pessoas capazes de prestarassessoria não apenas para o políticodiscursar, mas decidir. E, finalmente, oCongresso está se preparando para dei-xar de ser palanque de discursos e setransformar em local de decisão", ava-lia.

Veteranos e sempre peritosQuando o deputado Paulo Octávio

(PRN-DF) procurou seu amigo e presi-dente Fernando Collor para uma con-versa na semana passada, ouviu logoum conselho: "Se você precisar de algu-ma coisa no Congresso, procure o Har-greaves. Além dc excelente pessoa, ele éimbatível em assuntos legislativos".Henrique Hargreaves, 55 anos, 30 deLegislativo na assessoria de quase umadezena de líderes do governo e umapassagem pela subchefia do GabineteCivil do governo passado, é perito emmalandragens políticas seguindo, à ris-ca, as normas regimentais.

. Formado em Administração, Eco-nomia e Direito, confessa que seu maiorpatrimônio é conhecer a fundo a Casa eseus homens. "Além do conhecimentojurídico, tem profunda sensibilidadepolítica", atesta o líder do bloco PFL-PRN e relator da Comissão de Orça-mento. Ricardo Fiúza (PE). O valor doassessor, que o ministro da EconomiaMarcilio Marques Moreira convidoupara secretário para assuntos legislati-vos, o deputado resume em uma únicafrase: "Se ele sair, eu também saio".

Outro veterano de reconhecida com-petcncia na assessoria parlamentar éEduardo Jorge Pereira. 49 anos, 27 deCongresso, por onde já se aposentou.Foi ele quem implantou o Centro deProcessamento de Dados do Senado,depois de cursar um mestrado em negó-cios públicos e organização e funciona-

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Política e Governo JORNAL DO BRASIL8 ? Io caderno ? domingo, 8/12/91

MANDADO PUBLICAR PELO PDT

PMDB troca

dívida estadual

por imposto

BRASÍLIA — O ministro da Justiça,Jarbas Passarinho, disse ontem que anegociação do governo com o PMDBsobre a criação do imposto sobre transa-ções bancárias é resultado do EfeitoQuércia: "Eles só aceitam aprovar a re-forma tributária de emergência se forresolvido o problema da rolagem da dívi-da dos estados e municípios". Segundo oministro, o imposto sobre os chequestraria recursos para facilitar a rolagemda dívida dos estados, estimada em USS57 bilhões.

Pelas regras de rolagem de dívidapropostas pelo governo, segundo Passa-rinho, só o estado do Pará conseguiu seajustar, pagando 20% do total dos débi-tos e relinanciando o restante em 40prestações semestrais. O senador Hum-berto Lucena (PMDB-PB) e o governa-dor de Mato Grosso, Pedro Pedrossian,disseram a Passarinho a Paraíba e MatoGrosso não podem adaptar-se à sugestãodo governo.

Geme comprou carros semBrasília — Fotos de Aldorl Silva

Cfílson Franco

BRASÍLIA — O Tribunal de Contasda União (TCU) está investigando acompra sem licitação de 748 carros, feitapela Central de Medicamentos (Cerne)em março deste ano para a FundaçãoNacional de Saúde, órgãos vinculados aoMinistério da Saúde. Os pagamentos dosveículos foram feitos antes mesmo daassinatura dos contratos. Um dos lotes,de 120 pick-ups da General Motors, foipago no dia 21 de março deste ano,quando a assinatura do contrato só sedeu no dia 29 de julho, quatro mesesdepois. "Não há nada que justifique is-so", disse um ministro do TCU, paraquem a área de saúde transformou-senuma "usina de irregularidades".

A Cerne comprou da Volkswagen, emmarço deste ano, 286 kombis, por CrS673 milhões, 138 camionetes Saveiro, porCrS 246 milhões; e 125 automóveis Gol,por CrS 234 milhões. Da Toyota foramadquiridos 10 jipes, por CrS 39,8 mi-lhões, e 61 pick-ups, por CrS 303 mi-lhões. A GM vendeu 115 pick-ups C20,no valor de CrS 492 milhões. O valortotal da encomenda foi de CrS 1,9 bi-lhão. As compras foram efetuadas atra-vés das notas de empenho 00185 (GM),00186 (VW), 00189 (Toyota) e 00193(VW), com datas de 20 de março, as trêsprimeiras, e 21 de março, a última. Nessemesmo dia, foram emitidas três ordensbancárias para o Banco do Brasil, auto-rizando os pagamentos de CrS1.153.631.011,26 à Volkswagen (OB00217), de CrS 343.580.000,00 à Toyota(OB 00218) e de CrS 492.731.990,00 àGeneral Motors (OB 00219). O proble-ma é que os contratos com a Toyota e aVolkswagen foram assinados um mês de-pois, dia 18 de abril. Com a GM, aassinatura só aconteceu quatro meses de-pois de feito o pagamento."Isso é profundamente irregular",declarou um ministro do TCU. Outrosquatro ministros consideram no mínimomuito estranha a operação de comprarealizada pelos dois órgãos do Ministérioda Saúde.

Os contratos foram assinados porAntônio Carlos Alves dos Santos, ex-presidente da Cerne exonerado no dia 2de outubro passado, e Mário FredericoCarneiro Cilento, que era presidente in-terino e foi exonerado também na mesmadata. Os dois trabalham hoje no Ministé-rio da Saúde."Doutor Luiz" — A compra dosveículos, segundo informações da Cerne,foi providenciada e efetivada por LuizFernando Ribeiro Gonçalves, alagoano ediretor de administração e finanças daCerne. "Esse assunto tem que ser com odoutor Luiz mesmo, foi ele que cuidouda compra dos carros", disse ao telefonesua secretária. Luiz Fernando e o presi-dente da Cerne, José Tinoco, estavamviajando e não foram contatados. "Eunão sei onde eles estão hospedados",disse a secretária. O responsável pelosetor financeiro, Roberto Mouzinho, cu-ja assinatura está na ordem de pagamen-to enviada ao Banco do Brasil, não quisse pronunciar. "Esse dível de discussão écom a diretoria, não tenho nada a falarsobre isso", alegou.

A compra dos carros pela Cerne tor-nou-se objeto de uma representação dodeputado distrital Agnelo Queiroz (PCdo B-DF) à Procuradoria Geral da Re-pública. Ela integra também o pedido deinstalação de uma CPI mista (Câmara eSenado) para investigar as irregularida-des ocorridas na Cerne. A abertura dasindicância foi pedida pela deputadaJandira Feghalli (PC do B - RJ) e pelosenador Almir Gabriel (PSDB-PA), combase em denúncias de falcatruas na com-pra de medicamentos e produção e vendade sangue. "Tem muita gente morrendopor causa de irresponsabilidade dessaspessoas", disse Jandira. Ela denunciouque 50% do sangue distribuído pela Ce-me aos hospitais não passa pelo teste deAids.

Relatório — Em relatório aprova-do no dia 17 de outubro passado, oministro José Antônio Barreto de Mace-do, do TCU, já acusava a Cerne de gas-tos excessivos, de prática de preços acimados níveis de mercado e de pouca eficièn-cia no cumprimento de suas funções. Noano de 1990, a Cerne aplicou apenas 58%dos seus recursos na produção e aquisi-ção de medicamentos. De um total deCrS 29,8 bilhões, a Cerne aplicou somen-te CrS 17,2 bilhões na atividade a que sedestina, quando deveria ter gastado, nomínimo, CrS 25,3 bilhões. Do total deCrS 29,8 bilhões, o órgão manteve 34%,cerca de CrS 10 bilhões, em depósitosbancários e aplicações financeiras.

Alceni alugou bicicleta dupla para pedalar com o filho

Alceni teme pela cólera

Abalado e sem conseguir conter ochoro, o ministro da Saúde, AlceniGuerra, disse ontem que a suspensãopor 15 dias de todas as licitações efe-tuadas pelo ministério comprometerá oprograma de combate a cólera. Negan-do que esteja demissionário, AlceniGuerra voltou a insistir que a comprade bicicletas, guarda-chuvas, mochilas efiltros de água, coiocados sob suspeitade superfaturamento, era absolutamen-te necessária.

"Tenho certeza de que a suspensãovai aumentar a proliferação da cólera,que em quatro meses percorreu 3 milquilômetros", frisou o ministro. E com-pletou: "Se pedisse demissão, agradariaas pessoas que mais pressionam. Quemtinha que me apoiar, continua meapoiando: o presidente Collor e os fun-cionários do ministério".

Preventivo—Sentindo-se desar-mado para enfrentar o expansão dacólera, Alceni Guerra ressaltou que acompra de equipamentos serviria paradar condições de trabalho aos 2.500agentes de saúde contratados para ocombate à doença no Nordeste, queestariam preparados quando ela atingira região em janeiro do próximo ano."As ações emergenciais não foramcompreendidas e espero que em 15 diaso julgamento da comissão seja favorá-vel", comentou.

Repetindo umcostume já tradicio-nal quando está emBrasília nos fins desemana, o ministroda Saúde foi traba-lharno seu gabineteno 5o andar do mi-nistério. Enquantogarantia que nãopretende interferirnas investigações s;sobre o superfatu-ramento, no 3o an-dar do ministériofuncionários da Se- 1cretaria de Contro-le Interno (Ciset)trabalhavam parapreparar as investi-gaçòes dos 140 au-ditores e procura-dores. Hoje, osauditores e procu-radores, junto como interventor daFundação Nacionalde Saúde e diretorda Ciset, OswaldoCcvoli Filho, ini-ciam a devassa em fjtodas as comprascom suspeitas de ir- regularidades. Alceni chorou

Bicicleta — Acompanhado do fi-lho mais velho, Guilherme, de 12 anos,Alceni, de tênis, camiseta e jogging,lembrou que a compra de 46 mil filtrosde água distruídos no interior do Ama-zonas e mais 30 mil em Manaus ajuda-riam a combater a cólera na região, quenão tem as mínimas condições de sa-neamento. Segundo Alceni, a comprads filtros caseiros no Paraná e no inte-rior de São Paulo, com preço menor doque o frete, foi a solução mais baratapara garantir tratamento à água. "Se acólera explodir, vou ser acusado de nãosaber suportar as pressões de deputadose da imprensa", queixou-se.

O ministro revelou ainda que, naconversa com o presidente FernandoCollor, sexta-feira, preferiu não levar osriscos de agravamento da cólera com asuspensão das compras. "Esse problemaé meu e eu é que tenho que resolver",argumentou. Apesar de emocionalmenteabalado durante a entrevista, mantevesua programação de lazer inalterada e,no final da manhã, foi com o filho Gui-lherme para o Parque da Cidade, ondepasseou numa bicicleta de dois bancos.

Auditoria no Ministérioda Saúde na pág. 13

durante entrevista coletiva

contrato

Governo muda

projeto de

novo tributoBRASÍLIA — Três dias depois dê

enviar ao Congresso o projeto de 1$complementar criando uma contribui*ção social sobre a receita bruta dasempresas, governo foi obrigado a reco;-nhecer seu erro e modificar a propostaoriginal. A nova versão, já enviada aoCongresso, corrige o ponto questionifdo pelos juristas e a contribuição de 2%para financiamento da seguridade so-ciai vai incidir mensalmente sobre ç>faturamento das empresas, deduzido odesconto feito sobre a folha de pessoal,e não mais sobre a receita bruta. Seguri-do o ministro da Justiça, Jarbas Passa-rinho, a nova contribuição, quandoaprovada, será cobrada simultaneamenteao Finsocial, não sendo seu substituto,como chegou a ser anunciado.."O Finsocial continua como está",disse Passarinho. "O governo não podeabrir mão desta receita", explicou. Oministro informou que a nova contri-buição irá gerar recursos para que aPrevidência Social possa pagar o au-mento de 79,96% reivindicado pelosaposentados. A tese de Passarinho, po-fém, é contrária à do consultor-geral daRepública, Célio Silva, para quem anova contribuição irá substituir o Fin-social. Conforme as explicações de Cé-lio Silva, na terça-feira, o projeto de leicomplementar foi elaborado para aca-bar com os questionamentos jurídicosem torno do Finsocial.

Contestação — Criado em 1982,o Finsocial praticamente não vinha sen-do recolhido pelo governo, devido àsmilhares de ações das empresas questio-nando sua constitucionalidade — os cál-culos do governo são de que existemcerca de CrS 3 trilhões depositados emjuízo pelas empresas. Até a promulga-ção da Constituição, em 1988, as açõesna Justiça questionavam a sua naturezade tributo ou contribuição social.

Com a Constituição, as contribui-ções sociais teriam que ser criadas porprojeto de lei complementar e teriamque ser ratificadas em um prazo de doisanos. O ministro da Justiça, Jarbas Pas-sarinho, reconheceu segunda-feira queo Finsocial havia sido extinto por nãoter sido ratificado neste prazo, mas foicontestado no dia seguinte pelo cônsul-tor-geral da República, que desmentiuo "cochilo" do governo. Segundo CélioSilva, o Finsocial já havia sido ratifica-do em outras leis aprovadas no Con-gresso. Mesmo assim ele justificou queo governo proporia nova contribuição |social para acabar com os questiona- 1mentos jurídicos sobre o Finsocial. ••

O novo projeto tem nove artigos,três a mais que o primeiro e detalhabem sobre o que incidirá a contribui-ção. Estarão sujeitos à taxa de 2% asreceitas brutas das vendas de mercado-rias, as receitas operacionais e patrimo-niais das sociedades seguradoras e enti-dades a elas equiparadas, rendas ereceitas operacionais das instituições fi-nanceiras e entidades a elas equipara-das.

Aonde ainda

queíetl

O PDT encerra, hoje, a primeira fase deseu III Congresso, no Riocentro. Quase 2.500delegados de todo o País estão debatendo,

. em vários aspectos, aquilo que é mais que umlema, é o próprio desafio deste País: sair dacrise construindo o futuro. Nos próximos diasdivulgaremos aqui as principais conclusõesdo debate.

Nunca, em meu conceito, nem mesmo no período do auto-ritarismo, um governo avançou tanto no sentido de corresponderaos interesses dos grupos, daqui e de fora, que controlam a econo-mia e a própria vida brasileira, quanto vem fazendo o atual. Basta

lver o caso das privatizações e a aceitação das recentes imposiçõesdo Fundo Monetário Internacional. Isto, sem falar na situação dosaposentados, dos salários, enfim, das rendas da generalidade do

^nosso povo e da própria contenção drástica dos investimentos edespesas essenciais.

Entretanto, tornaram-se flagrantes os sinais de que aquelasáreas dominantes das classes dirigentes brasileiras vêm se mostran-

tdo insatisfeitas e inconformadas com o Gçverno e, especificamente;com o próprio Presidente da República. É de se registrar uma certa

"cumplicidade, no mesmo sentido, de forças dominantes no Con-gresso, inclusive do PMDB e de importantes órgãos do sistema de

-comunicação. O comportamento das Organizações Globo, (prin-cipalmente o jornal e a Rede Globo, com seus 85% de controleda audiência) chega a um nível insólito. A revista u Veja" é outrocaso evidente. São reiteradas as tentativas de desmoralização, comcharges perversas, reportagens escandalosas, enfim, todo umarsenal de malícia e de recursos técnicos, voltado para erodir e,

-finalmente, demolir e liquidar a autoridade governamental. E oque é mais grave, tudo isso com a utilização política e facciosa da

-concessão de um serviço público que são os canais de televisão.Escudam-se, às vezes, num cínico jogo duplo que chega ao

"nível paradoxal de levar O Globo, na mesma edição, a aplaudirem editorial o acordo com o FMI e, em função disso, retratar opróprio Presidente em situação humilhante. Tornou-se evidenteo propósito de desmoralizá-lo, desgastá-lo e submetê-lo.

A verdade é que são insaciáveis, querem mais, sempre mais.Só não chegam a matar todo o povo brasileiro de fome porque issoseria matar a própria galinha dos ovos de ouro, fonte de seuslucros e de seu poderio. Moralidade? Austeridade? Calaram obico, quando não se acumpliciaram com as maiores imorali-dades já praticadas na história brasileira, quando do períododiscricionário, como foi o caso da dívida externa. Não dá paracrer que eles, os próprios beneficiários de tudo isso, tenham tido' uma milagrosa e súbita conversão.

O que desejam, isto sim, não é mais simplesmente ter oGoverno ao lado dos seus interesses, é que o próprio Governo este-ja em suas mãos. Seja pela transformação da figura do Presidentenum simples boneco, num ventríloquo incondicional de seusinteresses, seja pela ruptura da ordem constitucional, seja comofor, todo poder às elites, às castas incompetentes e desumanas quenos levaram ao desastre que somos hoje como país, exilando,definitivamente, o povo da vida política e econômica da Nação.

; Este é o divisor de águas que está surgindo, cada vez mais pró-ximo, diante deste país. Pode o Governo ceder mais, sempre mais

' que não conseguirá saciar estes grupos. Só o que conseguirá, istosim, é rolar pelos caminhos do desgaste, da impopularidade, do

-descrédito, da rejeição e, até mesmo, da desestabilização. O povobrasileiro que, depois de 30 anos, consegue ter um governo eleito,

-não pode compreender ou aceitar que isto ocorra. No fundo desua pureza e generosidade, espera que, na hora das decisões que

vse aproximam, aqueles em quem depositou seus sonhos e suas as-pirações fiquem a seu lado, que não se entreguem por um pratode lentilhas e tenham a coragem e o desassombro de enfrentar aque-"les

que, historicamente, sempre foram os agentes da exploração-colonial de nosso País.

-Pesquisas—Precisamos ter muito cuidado com as pesquisas, iNo período da entressafra, entre as eleições e até as vésperas dospleitos, as pesquisas são muito utilizadas para dizer que a po-pulação pensa dessa ou daquela maneira. Através de perguntaspreparadas, obtém as respostas que desejam. Por exemplo, per-gunta-se: O senhor /senhora não acha que o Governo deve ven-der as estatais para cuidar mais da saúde, da educação, da segurança?E assim por diante. As pesquisas prestam-se para manipulações.Quem tem dinheiro, tem a pesquisa que quer. Vejam como surgem' a toda hora novos institutos. As pesquisas se prestam pra mani-

. pulações e para estimular vaidades e ambições. Especialmente, paradar cobertura aos interesses dos grupos dominantes, como é o

; caso das privatizações.

. Telhado de Vldw — Já calculamos a dívida do Sr. Roberto¦ Marinho e da Globo pelo estacionamento e guarda de seu heli-cóptero no heliporto do Estado, durante os quatro anos de Governodo seu afilhado Moreira Franco (1460 dias). Um automóvel deluxo (valor: 30 mil dólares) paga, na Coderte, CrS 5.400 por diapelo estacionamento. Um helicóptero da marca "Bell LongRanger", novo, vale cerca de 2 milhões de dólares, mas, no casodo Sr. Marinho, por se tratar de um aparelho em uso, pode-se ava-liá-lo em cerca de 1,2 milhão de dólares. Na proporção, a taxa deveser de USS 241,88 (semelhante a uma diária — sem refeições —no hotel do Sr. Roberto Marinho, na Av. Atlântica), mais 30% pelautilização de serviços (abastecimento, segurança, etc...) totalizandoUSS 314,44 por dia. Nos quatro anos, portanto, USS 459.082,40.O Sr. Roberto Marinho será instado a recolher aos cofres públicosessa importância, acrescida dos juros correspondentes. Estoudeterminando, também, queeste dinheiro seja destinadoàs instituições de assistência'ao menor, que o Governo

. Moreira nos legou em estadode falência e de miséria, con-forme mostrou o "Globo Re-pórter" na última sexta-feira.

Leonel BrizolaGovernador do Estado

do Rio de Janeiro

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10 ? Io caderno ? domingo, 8/12/91

JORNAL DO BRASILFundado em 1801

M, f. DO NASCIMENTO BRITO — Diretor Presidente•

MAKIA REGINA DO NASCIMENTO BRITO — Diretora Executiva

LUIZ ORLANDO CARNEIRO — Diretor (Brasília)

WILSON FIGUEIREDO— Diretor de Redação

DACIO MALTA — Mitor

ROSENTAL CALMON ALVES — Editor Executivo

ETEVAl.DO DIAS — Editor Executivo < Brasília)

Lan

Limpeza Geral

/~\ ato do Ministério da Saúde convocando umaU centena de procuradores para fazer uma de-vassa, em 15 dias, nas suas contas e licitações,é uma tentativa inadiável de resolver um dos maisgraves problemas da administração brasileira. Su-cessivas denúncias de superfaturamento em licita-ções revelaram profundo mal-estar da sociedadecontra a prática habitual republicana de apropria-ção do dinheiro público.

Como o dinheiro não é de ninguém particular-mente, mas de todos, convencionou-se, com umacumplicidade espantosa por parte dos órgãos pú-blicos, que aqueles que entram nas concorrênciasgovernamentais devem tirar o máximo proveito.Comissões exageradas, propinas, intermediação,corrupção — tudo é válido, segundo uma óticaviciada, para ganhar mais, à custa do contribuin-te, em nome de uma esperteza que atinge, nos diasatuais, a raia do absurdo.

Esta prática, no entanto, precisa ter um paradei-ro. Procuradores são necessários para devassar nãosó as irregularidades no setor da Saúde, mas emtodos os ministérios onde se criaram hábitos abusi-vos de entregar a guarda do dinheiro público àseternas raposas espertalhonas. Esta é uma páginaque precisa ser virada definitivamente, para que oserviço público retorne ao leito da normalidade epara que a sociedade deixe de ser bombardeadaquotidianamente com notícias de corrupção, prevari-cação, empreguismo e esperteza. Os funcionáriospúblicos não são pagos para se mostrarem eterna-mente ingênuos diante de tantas irregularidades.

No governo federal, nos estados e nos municí-pios, sob pressão de uma realidade repugnante,

tudo está sob suspeita. Desconfia-se de todos oshomens públicos, da direita à esquerda. Não seafirma que não existam homens honestos no jogopolítico, mas a política, como disse o filósofoEmmanuel Carneiro Leão, tem sido incapaz deresponder às aspirações morais de todos os setoresda sociedade. O ar que se respira está poluído.

Os valores morais básicos foram atropelados,diante de tantas concessões a um tipo de atitude queelimina as referências éticas entre o limite do direitode cada um e o direito dos outros. Tudo isto talvezseja o resultado do individualismo extremado dosanos 80 que atropelou os valores essenciais da convi-vència em sociedade. O indivíduo ou a empresa quesó pensa em tirar vantagem do governo, com aconivência de seus funcionários, rompendo o limiteda decência, comete a mais violenta de todas asimprudências e se transfonna na própria doença queataca e destrói o organismo social.

É esta falta de pudor, de tirar vantagem emtudo, que elege como valores principais o oportu-nismo e o cinismo. Nada é pior do que a vantagemcafajeste que envergonha os indivíduos honestos etransforma em ídolos os espertalhões que enrique-cem à custa do governo. Os corruptos, os la-drões, os falsificadores, os desonestos não podemcontinuar triunfando impunemente. Há uma culpamaior por esta situação: a culpa de todos, doscidadãos que não se acham com responsabilidadede exigir do governo uma resposta ao sucateamen-to da moral.

Este é o momento da limpeza geral. Se ogoverno e a sociedade se omitirem agora, o preço aser pago no futuro será caro demais.

Aquarela do Brasil

Todas as chancelarias têm problemas para defen-

der a imagem de seus países no exterior. Para oBrasil, estas dificuldades se multiplicam ao cubo,porque qualquer coisa e tudo servem de pretextopara falar mal, sendo que a última das pressões, ademarcação das terras indígenas, movimenta verdes eamarelos em várias partes do mundo.

A imagem do Brasil no exterior chegou a umde seus momentos mais baixos. De mistura comproblemas reais, há outros que continuam alimen-tando aquela parte exótica que não cessa de enchercolunas de jornais, passando pelo carnaval e pelofutebol e chegando à dívida externa.

Um levantamento feito pelo Itamarati há doisanos mostrou que, num período de quatro meses,foram publicadas em jornais de outros países 493notícias desfavoráveis ao Brasil (a maioria sobredívida externa e problemas econômicos) contra398 favoráveis. O saldo é sempre negativo.

Nenhuma realidade pode ser virada pelo aves-so sem conseqüências. A violência urbana brasi-leira (e também a rural) é um destes casos em que alente de aumento da repercussão dá o que pensar.Recentemente, o ex-embaixador americano noBrasil, Anthony Motley, ganhou 100 mil dólaresde empresários brasileiros de turismo para fazerlobby junto ao governo dos EUA para impedir queo Rio fosse colocado na lista das cidades violentas.

Violência existe em todas as grandes cidades.Ninguém ignora que os EUA se desenvolveramrecorrendo ao endividamento no exterior. Portan-to, não se deve confundir o Brasil inteiro com osseus contraventores ou com o comportamento degovernos passados, quando se faziam promessaspara não serem cumpridas. Mesmo no plano eco-nòmico, o aspecto folclórico prevalece sobre ascoisas sérias, como ocorreu quando jornais es-trangeiros publicaram com destaque um simplesfail divers acontecido numa cidade interiorana:assaltantes de um banco fizeram um refém, dis-cursaram contra a corrupção governamental esaíram aplaudidos pela população. Um pratocheio para correspondentes.

A rigor, só o Brasil exótico interessa. A ima-geni do Brasil se formou muito mais na salsa dorealismo mágico do que na realidade de país bus-cando uma saída para seus problemas. Predomina,por um destes mistérios inexplicáveis, a imagem

carnavalesca, das favelas, dos índios, das calami-dades. Há setores que não perdem oportunidadede municiar correspondentes estrangeiros com his-tórias de bastidores de sindicalismo ou de conflitosde terra no interior que acabam aparecendo, aosolhos do mundo, mais importantes do que aquiloque é realmente importante. Não há meio-termo.

Alguns jornais passaram do tratamento depaís lúdico concedido ao Brasil a um tratamentodramático, depois do lamentável assassinato doseringueiro Chico Mendes. Mas, na maioria doscasos, ainda prevalece a visão de país sul-america-no do sexo livre, das telenovelas, militarista, tropi-cal, agrícola, dos sumaríssimos biquínis e do fio-dental, das mulatas de exportação, desfiles dasescolas de samba, da dívida externa, da ecologia,do baixo nível de vida, injustiças sociais e, sobretu-do, da inflação.

Evidentemente, quando se colocam numamesma área 50 mil garimpeiros e apenas 9 milianomâmis, e se deixa a História seguir o cursotorto, aí está um farto material para se falar maldo Brasil no exterior e até mesmo aqui dentro. Porfalta de orgulho histórico e de tradições, o brasilei-ro adora falar mal de si mesmo, e há gente que secompraz em ouvir os outros também falando mal,como se isto fosse uma tática política, mesmo, quea imagem negativa repercuta como um bumeran-gue contra o próprio Brasil.

Resultado: ainda há quem veja o Brasil comonaqueles quinze minutos do filme Alô, amigos, deWalt Disney, durante os quais Zé Carioca apresen-tou ao Pato Donald a inevitável Aquarela do Bra-sil, a cachaça, o cafezinho e um bom charuto...

Enquanto isto, o Brasil evoluiu, o mundo setransformou, a política externa mundial deu váriasreviravoltas, impérios cresceram e murcharam,mas os mesmos detratores de sempre aproveitam aoportunidade fornecida pelos fatos para combaterà sua moda o estaSlishment. As indecisões dapolítica externa brasileira e as dificuldades da dívi-da não podem servir de pretexto para criar umclima intimidatório contra o Brasil.

Se alguns setores brasileiros não evoluíram, tam-bém é verdade que as picuinhas continuam as mes-mas. De qualquer forma, o mundo não vai esperarpelo Brasil. Tudo muda rapidamente. Só os detrato-res, externos e internos, continuam iguais.

Anestesia Política

T} stá demonstrado que o mandato parlamentarL-' insensibiiiza o portador da confiança: todas asvezes que aumentam os seus proventos, os repre-sentantes do povo se esquecem de que os represen-tados estão de olho neles. A taxa de impopularida-de registra aumento imediato, mas osparlamentares sabem que é assim e preferem cor-rer o risco a dar uma demonstração de espíritopúblico, ainda que por exceção.

O acerto de contas se vem fazendo nas urnas,mas sem melhor resultado. Os representantes con-fiam demais na memória fraca dos representados,mas abusam. Tantas vezes quantas a inflação faci-lita. eles se reajustam regiamente. Em tese, todas asformas de remuneração procuram ressarcir-se dosprejuízos da inflação, más os deputados não reno-vam sequer os argumentos. Têm o desplante dealegar que a remuneração alta é para defendê-losda corrupção. Ora, pelo que se acaba sabendo, avacina não é eficaz. Não poucos abocanham oaumento e apanham por fora o que for possível.

Moralmente, a alegação é uma lástima: quan-do alguém diz que o aumento afasta as tentações éporque já está corrompido e sabe que está. Avenalidade no exercício do mandato é uma questãomoral, e não salarial. Mandato parlamentar não émeio de vida e muito menos de enriquecimento,Isto tem que mudar.

Cartas

Desta vez, porém, os deputados foram maislonge na imprudência: aumentaram o funcionalismopúblico e se agraciaram no mesmo dia, sem atentarpara a diferença percentual gritante. Concederam20% aos servidores dos trés Poderes, mas não secontentaram com menos de 102%, como se a infla-ção fizesse distinção entre uns e outros e pesasse maissobre eles. Das explicações de natureza técnica, nadase aproveita: são como água na areia. O eleitor, emsua impotência diante do custo de vida, dirige a suafrustração contra o parlamentar.

Impressionam negativamente dois outros as-pectos permanentes quando os deputados se conce-dem aumentos: a matéria é cuidada em segredo até omomento de ser aprovado e conta invariavelmentecom a conivência de todos os partidos. O espírito docentrão baixa sobre a representação política comouma força sobrenatural, e não há ponderação queconsiga demovê-la da insensatez. De todas as vezes,sempre há um voto contra. O PT se tem incumbidode ser a exceção desde que chegou ao Congresso.Desta vez, porém, a Câmara se excedeu até o limitedo cinismo: aprovou uma emenda que autoriza odeputado a não receber o aumento.

Em tempo: esta Câmara foi eleita em 1990 etermina o seu primeiro ano sem qualquer saldoapreciável. Exceto o título de pior representaçãoque o Brasil já conheceu.

| BicicletasO povo morrendo de fome, mor-

rendo por falta de atendimento médi-co nos hospitais, por negligência médi-ca, por falta de medicamentos, osaposentados sendo massacrados co-vardemente, os descamisados andando

flor da pele, os pés descalços pisandona lama, a cólera sem solução, a den-gue voltando, a Aids matando, crian-ças e adultos precisando de órgãospara sobreviver (...), e o ministro Alce-ni Guerra autoriza a compra de milha-res de bicicletas.

O povo merece uma satisfação.Afinal, é com o dinheiro do povo queessas barbaridades acontecem. FlávioJosé de Almeida — Rio de Janeiro.

Arquivo NacionalPor ser órgão responsável pela

guarda e preservação do patrimôniodocumental do país, o Arquivo Nacio-nal tem por atribuição legal apoiar ogoverno nas suas decisões político-ad-ministrativas e o cidadão na defesa deseus direitos, bem como incentivar apesquisa histórica e o desenvolvimentocientífico-cultural.

Desde a sua criação, no séculopassado, o Arquivo Nacional tem acu-mulado um acervo de valor inestimá-vel que excede os 25 quilômetros dedocumentos. São registros manuscri-tos, impressos, fotográficos e sonoros,abrangendo desde o século XVI aosdias atuais. A importância deste acer-vo deve-se, sobretudo, ao valor proba-tório e informativo de seus documen-tos.

Os serviços de atendimento ao pú-blico usuário têm primado por suaeficiência, conforme comprovam asinúmeras cartas recebidas e publicadasna imprensa e os agradecimentos jámencionados em várias teses de pes-quisadores brasileiros e estrangeiros.

Hoje, lamentavelmente, a situaçãodo Arquivo Nacional é bastante grave.A escassez de recursos orçamentários,os salários aviltantes de seus servido-res, a absoluta falta de espaço para aguarda de documentos, as precáriascondições de trabalho são alguns dosprincipais fatores que vêm dificultan-do o pleno desempenho das funçõesbásicas do Arquivo Nacional, enquan-to principal instituição arquivistica dopaís.

O agravamento de tais condições ea falta de perspectivas de melhoriapoderão levar o Arquivo Nacional aocolapso total. Se isto ocorrer, comoassegurar à comunidade científica eaos cidadãos o direito constitucionalde acesso à informação pública'.' VictorMarcos M. Costa — Rio de Janeiro.

absurdos. Teremos que arcar com oreembolso ao final do curso.

O Congresso já aprovou a libera-ção da verba para o Creduc. Só falta opresidente Collor sancionar. As matri-cuias começam este mês, não temostempo para esperar por sua boa vonta-de, pois se perdermos o prazo para amatrícula, perderemos o período intei-ro. _ . ..Brigido

MatançaSe Hitler, Goering, Goebbels,

Himmler e outros próceres nazistasfossem vivos, ficariam com inveja eadmiração, de como se destrói um po-vo com mais simplicidade. E só vercomo o Sr. Collor de Mello e seussicários tratam o povo brasileiro e,principalmente, os aposentados, classea que desgraçadamente pertenço.

Na época nazista, para liquidaçãofísica do ser humano, foram gastasverdadeiras fortunas em campos deconcentração, transportes, gases, cre-matórios. Collor simplificou a "solu-ção final" — matar de fome a popula-ção brasileira, não dando uma únicachance de sobrevivência.

(...) Na época de Vargas, o Dr.Sobral Pinto, para salvar Luis CarlosPrestes, invocou a Lei de Proteção aosAnimais. Parece que só resta aos apo-sentados a mesma iniciativa. C. Amai-do Sgarbi — Rio de Janeiro.

Estudantes em apurosNum país em que apenas 6% dos

estudantes conseguem chegar á univer-sidade, o governo federal, que se diztão "preocupado" com a Educação,resolve cortar a única ajuda que possi-bilita aos mais carentes o acesso a esseensino: o Crédito Educativo.

Desde o inicio deste governo, osbeneficiados pelo Creduc estão pas-sando. a cada semestre, por dificulda-des em renovar o contrato. A últimafoi a de já estarmos no final do ano e aCaixa Econômica Federal não ter to-mudo qualquer atitude para que asuniversidades sejam pagas,

O governo tem consciência de suaatitude? São poucos os que podempagar a faculdade e o governo resolve"terminar" com o Creduc, ou melhor,resolve desnudar por completo aquelesque nem camisas possuem mais.

Com tantos rombos, pergunta-mos: não sobrou dinheiro prá gente,que só quer estudar? Esse dinheiro nãonos é dado e sim emprestado a juros

(...) Para o nosso "conforto", aDivisão de Assuntos Comunitários eInternacionais do MEC autorizou queas instituições de ensino superior co-brassem dos alunos as mensalidadesatrasadas. Ora, se os alunos recorremao Creduc, é porque não têm dinheiropara pagar a mensalidade, que dirá asemestralidade! Diante disso, os alu-nos só podem recorrer á DefensoriaPública, para que se cumpra o contra-to, se é que ainda resta Justiça nestepaís! Claudia Mussi, Dayse A. da Silvae Maria Inês Pinto — Rio de Janeiro.

?Estou cursando o 3o período de

Letras nas Faculdades Integradas Si-monsen (Rua Ibitiúva, 193, Padre Mi-guel). Fui aprovado no Crédito Edu-cativo (Creduc) de 1991, mas a CEFinformou-me não ter previsão para achegada dos contratos, que estão emBrasília, para que eu e muitos outrosalunos pudéssemos assinar.

A faculdade, por sua vez, chamou-nos para que explicássemos por quenão pagamos as mensalidades. Ser doCreduc para eles nada significa. ACEF não pagou á faculdade o quedevia, e nós não assinamos contrato.Dessa forma, para a faculdade, somosinadimplentes e para a CEF não so-mos ninla.

O prof. Franklin, representando afaculdade, em conversa com os alunos,fez alusão a uma ação cautelar contraa CEF, coisa que deveria ser feita pe-los alunos, porque a instituição, se-gundo ele, não poderia tomar a frenteneste caso, já que o contrato é nossocom o banco. (...)

O tempo está passando e não sa-bemos o que fazer. (...) Wallace Francoda Silva Fauth — Rio de Janeiro.

Ligação com o PacíficoHá poucos dias li um artigo do

diplomata aposentado Vasco Marizsobre diversas alternativas de ligaçãorodoviária do Brasil com a costa doPacífico, visando a criação de umaterceira via direta de transporte paraChina e Japão, independente do Canaldo Panamá e do Estreito de Maga-lhães. Isso me fez lembrar o artigo quepubliquei na revista Mineração Mela-hirgiü, sobre a ligação Cruzeiro doSul-Pucalpa, por estrada de ferro eco-lógica, com locomotivas movidas aGNC, proveniente dos campos de gásnatural de Carauari, onde existemquatro dos maiores campos descober-tos pela Petrobrás. (...)

Brigido

i B1 (ja

Em fevereiro/89, cheguei a enviardiversas cartas, com pormenores técni-cos, aos prefeitos de Cruzeiro do Sul,Manaus, Pucalpa e Iquitos como tam-bém á embaixada japonesa, á Shell doBrasil e ao deputado Osmar Lima, doAcre.

As locomotivas seriam dotadas deturbogás elétricas. Tal estrada de ferroteria uma extensão de 280 km combitola de 1,0 m igual à do Valo do RioDoce. Como o combustível seria o gásGNC (metanoetano), não haveria po-luição ambiental. Os trilhos serpentea-riam por entre seringueiras e casta-nheiras, proporcionando umespetáculo único para os turistas detodo o mundo.

Pucalpa é ligada por estrada asfal-tada transandina até Lima. O gás pro-cessado seria transportado, de um la-do, até Cruzeiro do Sul, pelo RioJuruá, em cilindros de duralumínio de20cm de diâmetro com dois a trésmetros de comprimento, com GNC a250 kg/cm2. De Aguaytia a Pucalpa,um pequeno gasoduto resolveria aquestão do abastecimento das loco-motivas do lado peruano.

E sabido que a Petrobrás, na ter-ceira fase do desenvolvimento do pe-tróleo do Rio Urucu, no Alto Amazo-nas, prevê a contrução de umaunidade de produção de gasolina na-tural com a capacidade de processar450 mil m^/d, produzindo também 138m3/d de GLP e 25m3/d de gasolina,derivados esses que poderiam ser usa-dos em Carauari.

Além desses polos energéticos, háum outro, constituído só de campos degás natural, no valo do Camisea, nabacia de Ucayali, que começa a sedesenvolver agora com o acordo entrea Shell e a Petroperu. É necessário quea Braspetro fique atenta para esseevento extraordinário, pois seu objeti-vo final é transportar por gasoduto,via Rio Branco e Porto Velho, 50 mi-lhões de metros cúbicos diários de gáspara São Paulo. (...) Gerson Fernandes— Rio de Janeiro.Aids

No dia 24/11, durante o Fantàsti-co, da TV Globo, foi apresentada umareportagem tendo como tema a Aids.Foi divulgada a informação de queseis "enfermeiras" confessaram sofrerconstantemente acidentes com agulhas, na aplicação de medicamentosinjetáveis, estando em risco de contrairo vírus da doença. O apresentador doprograma explicou que tais acidentesacontecem porque, "segundo as enfer-meiras", elas não recebem orientaçãosobre como agir.

Ora, como pode ser possível queum profissional que cursou de quatroa cinco anos de uma faculdade deenfermagem precise de alguém paraexplicar como se deve trabalhar emsua própria área? Ou será falta derespeito para com a classe e sensacio-nalismo do programa?

Assim como existem profissionaisde nível superior inconseqüentes (mé-dicos, enfermeiros, dentistas), existemtambém os profissionais que, não im-portando o nível, possuem responsabi-lidade e amor à profissão, faltandoapenas a informação a que, de algumaforma, não tiveram acesso. Infeliz-mente, vale tudo na luta pelo ibope.Maior falta de respeito só mesmo odescaso do governo para com a atualsituação da saúde no Brasil. Ana PaulaGuimarães Mosa — Rio de Janeiro.

?Lamentavelmente, a Aids levou

mais um, o cantor do Quèen, FreddieMerçury.

E sabido que todos os países domundo gastam muito pouco dinheirocom a pesquisa da cura da Aids. Prefe-rem investir pesado em armamentos,que só servirão para o extermínio daraça humana.

Precisamos nos conscientizar deque estamos em guerra contra a Aids,que tem levado muitas vidas humanas.Esqueçamos nacionalismos e vaidades.E preciso — urgentemente — investirpesado na pesquisa da cura da Aids.Nelson Tangerini — Rio de Janeiro.

Queremos reiAo visitar a Espanha, recentemen

te, o ex-presidente José Sarney, esquecendo-se de que se encontrava na terrade um grande estadista, o rei D. JuanCarlos de Bourbon, negou a necessidade que tem este país de tambémrestaurar, em 93, o seu regime parlamentarista monárquico, por entender,como alegou, que o Brasil já tem diversos "reis", como Pelé e RobertoCarlos — segundo informação da coluna Zôzimo.

Triste pais é este, que se contentasegundo a palavra de um de seus expresidentes, em ter"reis" dessa natureza que, só forçados pela Justiça, sãocapazes de reconhecer seus própriosfilhos. Esses"reis" são bem a imagemde um país desmemoriado que, pornão ter um rei verdadeiro, um nobre,um pai, um responsável, abandonaseus próprios filhos ao infortúnio emiséria. Que o povo se conscientizedisso e, através do plebiscito, faça vol-tar de novo o nosso rei. Reinaldo Do-mingos Ferreira — Brasília.As cartas serão selecionadas para publica-ção no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e legvel e enderoço que permita confirmaçãoprévia.

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OS GRANDES CONCEITOS REVOLUCIONÁRIOS

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ABAIXO^ILUSTRAÇAOTENTANDOEXPLICAR

A DIALÉTICAGOVERNAMENTAL.

10 cavalheiros,famosos que se

deram a práticasnão ortodoxas: 0 esporte das multidões, cada vez

menos esporte e menos multidões.

Cole PorterSomerset Maugham,André Gide.Errol Flynn.Sócrates.Jean Cocteau.Mareei ProustMauricc Chevalier.Walt Whitman.Richard Burton.

tvCAS HOTiClAÇ;fOMOS CONI/OCADOS.

CIMCO AHOS

DE SOLlPÃO.'/ QÜE BÂo)

Devido à encrenca dos dólares furados,acontece algo inacreditável; Tuma evita a im-prensa.

Sobral Pinto, o monstro Uni-vos e multiplicai-vos

Evandro Lins e Silva *

O título do artigo não é meu, é deuma crônica de Rubem Braga.

Dominada a insurreição armada daAliança Nacional Libertadora, em1935, desencadeou-se uma repressãodesesperada, nunca vista, sem qual-quer racionalidade, prisões sem con-ta, casas invadidas, um ambiente depânico, verdadeira histeria coletiva.As cadeias logo ficaram abarrotadasde comunistas, simpatizantes, libe-rais, opositores do governo, os "sus-

peitos de sempre". A varredura dos"subversivos" não foi só no Rio,atingiu o país inteiro.

Aparentemente desordenada, nocomeço, a ação governamental foicriando corpo e comando, com umapropaganda orquestrada, no sentidode mostrar a debilidade do estado dedireito democrático para a defesa doperigo que ameaçava a integridadenacional. Era preciso armar a autori-dade de poderes excepcionais paraesmagar a hidra comunista. Inven-tou-se um "estado de guerra" em pie-na paz e criou-se um órgão de exce-ção, o Tribunal de SegurançaNacional, para julgar os envolvidosna rebelião, os seus cúmplices e ade-rentes, entre os quais eram postos,também, os defensores dos direitosindividuais e até os omissos. Envere-dou-se por um caminho de obscuran-tismo, perseguições, ódios, vinganças,delações, transigências. Junto ao po-der, dominavam os áulicos, os adesis-tas, os subservientes. Tornava-se cia-ra a execução de um plano pararasgar a Constituição e institucionali-zar, com uma ditadura ostensiva,aquela disfarçada tirania. Consu-mou-se, por fim, o golpe de 1937,fechado o Congresso e suprimidas asgarantias do poder judiciário.

As prisões não comportavam maisos acusados, surgiram outros lugaresde cativeiro para os insurgentes, osinconformados, os adversários dodespotismo instalado no país. Primei-ro ioi a Ilha de Fernando de Noro-nha, depois a Ilha Grande. Do pade-cimento dos segregados, da

Barbosa Lima Sobrijiho *

"f"fr á alguns anos, Celso Furtado,JTiL superdoutor em Economia, consa-grado com a divulgação de numerosaobra de estudos consagrados pelo seumérito excepcional, distribuía, pela Edi-tora Paz e Terra, um livro de capa brancaem que _se lia, em grandes letras verme-lhas, NÃO. E logo abaixo, em tipo me-nor. a explicação: "Não à recessão e aodesemprego." Como um programa con-tra o roteiro de que se fazia propagan-dista o Fundo Monetário Internacio-nal. Isso em 1983.

Mais importante do que o títuloera a declaração, no prefácio, de que"as desigualdades sociais se aprofun-daram, a massa dos excluídos cresceu, aomesmo tempo que se instalava a classemédia na ilusão de uma prosperidadesem limites. Agora descobrimos que tam-bém fomos vitimas de uma série de engo-dos, que o pais foi hipotecado a banquei-ros estrangeiros e que foram assinadosacordos com instituições financeiras in-temacionais que implicam derrogaçõesde nossa soberania".

Mas aconselhando que nossas ener-gias não se devem esgotar em perplexida-des e indignação, observava Celso Furta-do que "mais importante é encontrar

inconsistência dos pretextos usadospara privar cidadãos da liberdade, dainfâmia das imputações sem proce-dência, há um libelo de fogo que é olivro imortal de Graciliano Ramos —"Memórias do Cárcere".

O tratamento dos presos, os casti-gos físicos e psicológicos, a incomu-nicabilidade com o mundo exterior,as dificuldades, senão a proibição pa-ra o exercício da defesa, tudo foisendo admitido e mesmo aceito, como esteio de uma maciça propaganda.

A ditadura cometeu, porém, umerro, que Maquiavel talvez não co-metesse. A lei que criou o fero Tribu-nal de Segurança, deu à Ordem dosAdvogados do Brasil a atribuição deindicar advogados para os réus queos não tivessem ou não ou quisessemconstituir.

Com grande sabedoria, o notáveladvogado Targino Ribeiro, presiden-te da OAB, designou Sobral Pintopara defender os dois principais res-ponsáveis pela intentona comunista,Luiz Carlos Prestes e Harry Berger. Aescolha foi, sobretudo, um ato deinteligência, Sobral era líder católico,presidente do Centro Dom Vital. Aposição da Igreja era, na época, ex-tremamente conservadora e declara-damente contrária ao comunismo,sob todas as suas formas ou disfar-ces.

Sob esse aspecto, Sobral Pinto ti-nha um escudo que o protegia dequalquer suspeita quanto à simpatiaou indulgência para com as idéias dosclientes dativos. Com a firmeza desua convicção e de sua fé religiosa, oadvogado entrou na liça e começou aatuar. E aí se revelou um extraordi-nário exemplar humano, uma figurade lutador, de espadachim intemera-to, de abnegado defensor dos direitosdos cidadãos, de um desprendidocausídico, sem qualquer remunera-ção, a gritar e a protestar contra ascondições cruéis e infames da prisão,contra as violações das leis, con-tra a incomunicabilidade, contra astorturas. A censura não deixava di-vulgar os protestos. Sobral usava assuas famosas cartas e as dirigia às

autoridades, denunciava a brutalida-de dos carcereiros, enfrentava a arro-gância e as ameaças dos beleguins edos seus chefes, arriscava-se a repre-sálias. Foi preso e autuado por desa-cato à autoridade, quando insistia, demodo enérgico, junto ao diretor daentão Casa de Correção, para visitaros seus constituintes. Nada entibiouesse Quixote denodado, esse símboloda advocacia. Fez uma petição queganhou o mundo: invocou, em favordos clientes, a lei de proteção aosanimais... Combatia uma avalanchede estupidez, de incompreensões e deum sentimento de prevenção incutidona sociedade contra os réus. A suafama se espalhou e Sobral Pinto setornou um advogado universal, êmu-lo de todos os seus antecessores nahistória da profissão.

Era uma voz isolada, defensor as-sumido dos direitos individuais, re-mava contra a maré das acomoda-ções, das tibiezas, das covardias. Ospresos eram cidadãos, criaturas deDeus, seres humanos. Exigia respeitoà sua integridade e às suas idéias,embora seu adversário no campo dopensamento político e filosófico.

Sobral Pinto deu lições de galhar-dia, de amor ao próximo, de umarara compreensão do dever de assis-tência moral e pessoal aos acusados,assistência cujo valor é preciso nãosubestimar. Nas horas agudas da re-pressão política, a intolerância é ili-mitada e é cega e brutal a ação dosverdugos. Sobral Pinto viveu grandesinstantes de sua carreira naquele es-drúxulo pretório. E, advogado vi-torioso, aclamado e aplaudido peloscolegas de todos os recandos da terra,morreu na pobreza mais franciscana.Deixou uma legenda de altruísmo, deabnegação, de honradez.

Sim, Sobral Pinto foi diferente, foiuma anomalia, foi um portento, foienorme. Rubem Braga teve razão: —foi um monstro.

* Ministro aposentado do Supremo Tribunal Fe-deral, presidente da Associação Internacional

de Direito Penal (Grupo Brasileiro) e advogado

Fernando Pedreira *

T> aris, dezembro — O general Gol-M bery do Couto e Silva (lembram-se?), principal cabeça política do, em ge-ral nefasto, regime militar que governouo Brasil durante 21 anos, gostava de falarem sístoles e diástoles, para indicar essaespécie de alternância entre expansão eretraimento que comanda os coraçõesdos homens e também as sociedades hu-manas e seus regimes políticos. O generalera um tanto pernóstico, e nisso se pare-cia com alguns dos seus mais ferozesadversários, como o filólogo AntonioHouaiss ou o editor Enio Silveira...

No princípio, dizem as Escrituras, erao Verbo. No princípio, talvez seja maisexato dizer, era o Ritmo. Hoje, no cora-ção da velha Europa (vanguarda artríticae reumática do nosso mundo ocidental),o que se pode ver é um vasto movimentode refluxo, uma viagem de volta ao pas-sado ancestral, embora num nível de ri-queza e civilização como antes não seconhecia. A Europa une-se como conti-nente, junta-se no topo, enquanto as suaspartes constitutivas se desfazem. E aunião geral, paradoxalmente, favorece eestimula esse amplo processo de atomi-zação das bases, que apenas se inicia.

A Europa das nações, a Europa daspotências, herdeira das guerras e dos im-périos de ainda ontem, está acabando,desmançha-se aos nossos olhos. O mesmofenômeno que ocorre na Iugoslávia e nafalecida União Soviética ocorre tambémna Bélgica, na Checoslováquia, no sul daFrança, na própria Inglaterra. Pequenas (egrandes ou médias) nacionalidades, comu-nidades étnicas e lingüísticas, separam-sedos seus vizinhos, afastam-se ou se desli-gam dos centros a que estavam muitasvezes secularmente submetidas.

É uma espécie de pandemia (benéfica,a meu ver, ao contrário da Aids), masigualmente difícil de conter em seu cursonatural, inexorável. Os casos são varia-dos. Na Iugoslávia, a guerra civil apenasselou com sangue e atrozes sofrimentos asecessão da Croácia, da Eslovênia e, pro-vavelmente, de outras pequenas repúbli-cas. No velho império czarista, herdado(e ampliado) por Lenin e Stalin, o querecentemente aconteceu foi ainda maisinesperado e curioso. O que era o poderdo Kremlin, historicamente, o que era a"União", senão o instrumento legal epolítico da dominação dos grão-russos,isto é, da Rússia sobre as nações e povosvizinhos, conquistados por eles? Desde

que Yeltsin e o próprio parlamento russose declararam "independentes" da Uniãoe a rejeitaram, o que restava dela? E oque se podia esperar das demais repúbli-cas e províncias, se o próprio centrogrão-russo repelia o seu secular instru-mento de domínio?

Mas onde o processo de dissoluçãodos velhos sistemas nacionais parecemais instrutivo e interessante, exatamen-te porque é mais lento, mais sutil, menosabrupto e óbvio, é nos paises livres daEuropa do Ocidente. Na Bélgica, porexemplo, ou na Catalunha. Na Bélgica,as eleições recentes apenas confirmarame acentuaram o impulso nacionalista quesepara valões de flamengos e os levou,em anos recentes, a criar, lado a lado,dois Estados que se administram auto-nomamente a si mesmos e deixam àUnião, a Bruxelas, cada vez menos fun-ções: a gestão da política externa e damoeda, além dos sistemas nacionais detransporte, e pouco mais. Como ostransportes são hoje cada vez mais euro-peus e como a política externa e a moedavão passar para a União européia, o querestará a Bruxelas?

A medida que avança, o processo deunificação da Europa tende a tornar inú-teis e obsoletos os atuais Estados nacio-nais, com as suas custosíssimas estruturaspolíticas e burocráticas, civis e militares.Tende a libertar e estimular as unidades debase, alicerçadas em interesses comuns ouem profundos vínculos (ou idiossincrasiasespectrais). Na Catalunha, hoje, e no sulda França, por exemplo, formou-se emtorno de Barcelona uma ampla aliança decidades vizinhas (entre elas Majorca e asfrancesas Toulouse, Montpelier, Nimes,Perpignan), cobrindo uma região mais ricae populosa do que a maioria dos paíseseuropeus. Para que serve a aliança dessascidades? Para articular um mercado regio-nal capaz de atrair serviços como rotasinternacionais de aviação, além de música,teatro, esportes e espetáculos no nível dasgrandes capitais. Para voar a Nova Yorkou Los Angeles (e para quase tudo omais), os catalães e toulousanos já nãoprecisam ir, antes, a Madri ou a Paris.

Nesse caminho da regionalização,aliás, a Alemanha (e a Suiça, desde sem-pre) é precursora. Berlim, daqui a maisuns anos, pode voltar a ser a grandecapital alemã, prussiana, mas já não con-seguirá anular a autonomia e a forçacentrípeta de centros como Frankfurt,Hamburgo, Munique. Ao contrário, oque se deve esperar é que esses pólosregionais se multipliquem, agora, tam-

bém a Leste, e ganhem cada vez maisforça e vigor.

De fato, além da paz e da uniãocontinentais, um outro fator contribuitambém fortemente para essa generaliza-ida libertação dos pequenos: o fim dasideologias. Os casos da Iugoslávia e daURSS são óbvios e patentes, mas a Bél-gica (outra vez) é um bom exemplo decomo se passam as coisas também noOcidente. Havia, há ainda, dois grandespartidos nacionais belgas: os socialistas;de base valônia, mas com fortes raízes(socialistas) também na Flandres flamen-ga. E os conservadores cristãos, maisfortes na Flandres, mas bem plantadostambém entre os valões e na capital,Bruxelas. Agora, com a erosão do poderde suas ideologias, esses partidos vãodeixando de ser nacionais e de exercerseu papel de cimento ou de costura entreas duas metades do país. Os socialistas(como se pôde ver das últimas eleições)perdem terreno na Flandres, tornam-seapenas valões. E os conservadores vêem*sua maioria desgastar-se e recuam, mes-mo na Flandres e sobretudo em Bruxe-Ias, diante de pequenos partidos nacio-nalistas extremados.

Essa mesma tendência de enfraqueci-mento dos partidos tradicionais pode sérnotada também, embora menos clara-mente, na França, onde Le Pen ganhaterreno, e nos demais países. A esquerdaperdeu sua doutrina, seu norte, seu pro-jeto de sociedade. A direita, por sua vez,-perdeu seu grande inimigo e, com ele, suafunção própria que foi sempre, ao longode todo o século, combater e conter osavanços da esquerda, freqüentemente àcusta de importantes concessões sociais epolíticas...

Tudo isso, com certeza, vai refazer-secom o tempo. Os homens não sabem viversem ideologias. Por ora, entretanto, o queresta são as paixões nacionalistas, étnicas ecomunitárias, os pequenos interesses,idiossincrasias e conveniências locais e re-gionais, longamente reprimidos ou supri-midos. Esta semana, em Maastricht, en-quanto Paris, Londres e Berlim discutemsua união e suas diferenças, o verdadeirogrande assunto é a Ucrânia, é a revoluçãoinexorável de eslovenos, croatas, estava?cos, catalães, valões, armênios, flamengos,escoceses, ávidos de independência e liber-dade, ou, quando menos, de mais espaçopara seus cotovelos.

' Jornalista

responsabilidade do povo pelos emprésti-mos contraídos? Nunca foi ouvido e atémesmo se construiu um regime que oexcluía das decisões, pela criação de umColégio Eleitoral de que chegou a fazerparte o próprio sr. Fernando Collor deMello, eleitor do sr. Paulo Maluf. Quemia sofrer o impacto maior do pagamentoda divida do que esse povo sacrificado eespoliado?

Os jornais do Rio de Janeiro estãocheios de notícias sobre a situação doscamelôs. Que são eles, na verdade, senãovítimas da recessão, vítimas que não seresignam a morrer em silêncio, no desdo-bramento da recessão, quando procu-ram, de todos os modos, concorrer parqt.a formação de uma economia informal,que não é mais que o único recurso quelhes resta para fugir da miséria e da fo-me?

Isso é o que todos podemos espe-rar de nossos governantes, que eles te-nham a necessária bravura para dizer aoscredores de uma dívida externa, que veiodas bases dos petrodólares, que desejamuma solução que não leve o povo brasi-leiro à miséria e à fome de um processode recessão.

' Jornalista, escritor, membro da AcademiaBrasileira de Letras, presidente da AssociaçãoBrasileira de Imprensa

uma pista que nos conduza à saída dosubterrâneo em que fomos confinados.Vivemos — continuava ele — um dessesmomentos graves na história de um povoem que é dever de todo cidadão interpe-lar os que estão no Poder e contribuircom o melhor de nossa capacidade naobra de reconstrução que se impõe".

As respostas, completava Celso Fur-tado, podem ser dadas sem ambigüidade,"basta

que se diga, enfaticamente, não àrecessão. Ninguém de bom senso e comum mínimo de espírito público podeaceitar que a recessão seja uma soluçãopara os problemas brasileiros, em face dacrise mundial atual. A recessão é umtipo de política econômica que somentese justifica em paises ricos, com segurocontra o desemprego, amplas reservas decâmbio e acesso ao crédito externo. Nósnão preenchemos nenhuma dessas condi-ções". E como o programa da recessãovinha, naquele momento, do Fundo Mo-netário Internacional. Celso Furtado re-comendava: "Tudo o que é preciso, pararecuperar o controle de nossa economia,é, em primeiro lugar, libertarmo-nos docontrole do Fundo Monetário Interna-cional (FMI) e, em seguida, soberana-mente, as condições que o Brasil satisfaráos seus compromissos financeiros exter-nos". Os dois problemas estão liga-dos. pois o Brasil não aceitou a tutela

Não à recessão e ao desempregodo FMI de modo próprio, e sim porqueos seus credores externos, particularmen-te os bancos privados internacionais, im-puseram essa condição para refinanciar adívida. Por esse meio pretendem os ban-queiras assegurar-se de que o governobrasileiro colocará os interesses dos cre-dores, tanto do setor público, como doprivado, acima de qualquer consideraçãode que a economia será ajustada de for-ma a capacitar-se para produzir dólarespara os seus credores, a qualquer custo.O FMI, em si mesmo, não tem impor-tância, pois os recursos que se podemobtersão modestos."

Aí está a explicação da viagem dosr. Camdessus. É, sobretudo, a de trazerconsigo uma cornucópia de louvores aosque se decidirem à execução de seus pia-nos. Não há que fazer reservas à sinceri-dade de seu sorriso, quando apertou amão do presidente do Brasil.

Não são poucos os esforços paralegitimar o pagamento de juros, queo próprio sr. Joelmir Betting classifi-cou como "subversivos", com assen-timento de Fidel Castro. Juros que,submetidos a um critério de morali-dade c justiça, nunca seriam absolvi-dos. pois existem para serem pagos porpovos sacrificados. Não há necessidadede recorrer aos doutores católicos daantigüidade. O próprio papa d. João

Paulo II nunca os batizaria, pois queservem apenas para recordar a figura deShylock, o Mercador de Veneza, que nãoteve argúcia bastante para imaginar etornar realidade o Fundo Monetário In-ternacional, como segurança dos ban-queiras.

De um modo ou de outro, o Brasilvinha contornando dificuldades, que o sr.Delfim Netto classificava como "rola-mento da dívida". A uma insistênciamaior, no tempo do presidente Geisel, osr. Simonsen conseguiu escapar. Nostempos do sr. José Sarney, valeu-lhe apolítica do feijão com arroz. Mas agora,com o sr. Fernando Collor de Mello,tudo se tornou mais fácil, com a suaequipe econômica de janízaros, que ma-nejam os seus alfanjes, tanto nas demis-sões de funcionários, como na priva-tização de estatais rendosas, com umsorriso de pura felicidade.

Mas será que alguém tem prazerem caminhar para a recessão? Ou terespasmos de gozo quando demite ospais dessas crianças que o presidentegostaria de levar pela mão, na rampado Planalto? Recessão e desemprego sãopalavras que marcham de mãos dadas.Felizmente já se vai encontrando algumareação.

O governador de São Paulo vemsentindo na carne o sofrimento de seus

governados e não ignora os eleitos deuma recessão de que já está suportandoas primeiras conseqüências. O que teráreflexos da maior importância nas finan-ças do estado, criando problemas devas-tadores para a própria administração deSão Paulo, cuja prosperidade marcha àfrente de todas as unidades de nossaFederação. Basta levar em conta o Pro-duto Interno Bruto de todos os anos,para avaliar a percentagem com queo estado de São Paulo concorrerá para oíndice da recessão. Ninguém teria maiorautoridade do que o governador de SãoPaulo paa chefiar uma campanha em quese dissesse Não à recessão. Não tambémao desemprego, quando os demitidos for-mariam filas no caminho da autori-dade responsável pela prosperidade doestado de São Paulo.

Seria até o caso de tomar o rumode São João dei Rei, para recordar afigura e a ação de um dos nossos maioresestadistas, o que se chamou TancredoNeves. Não poderá ser esquecida a liçãoque ele deixou a todo o povo que oamava de que o Brasil não pagaria adivida externa, contraída levianamentepetas governos anteriores, com a misériae a fome do povo brasileiro. E não ésenão isso o que está de novo em pauta,com um programa que tivesse por base arecessão e o desemprego. Afinal, qual a

12 a 1" caderno ? domingo, 8/12/91 Entrevista/Eduardo Suplicy JORNAL PO BRASIL

A usina de denúncias do Senado

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Madalena Rodrigues ePaulo Fona

Por que o senhor gosta de atazanar ogoverno?Procuro realizar aquilo que é atribuiçãode um senador, que está nos artigos 49 e 70da Constituição, que prevê a fiscalizaçãodos atos do Executivo. Neste ano entreicom 40 requerimentos dc pedidos de infor-mações e diversas convocações de minis-tros, especialmente o da Economia.

E o Executivo? Responde?Em muitas ocasiões sim...Quem responde bem e quem não responde

bem no Poder Executivo?Outro dia pedi informações sobre o

patrimônio, compras de imóveis, de ações,de aplicações financeiras das 10 maioresentidades de previdência privada fechada,em 1990/91, e recebi respostas distintas. APrevi, fundo de pensão do Banco do Brasil,forneceu todas as informações, com deta-lhes. Já a Portus, da extinta Portobrás, nãofez o mesmo, nem a Funcef, da CaixaEconômica Federal.

Mas por que tentar obter informaçõesdos fundos?

Me chamou atenção como o Ministérioda Economia e o Palácio do Planalto ad-ministram o extraordinário patrimônio dosfundos ligados às companhias estatais.

Mas de onde nasceu a idéia de se pergun-tar sobre isso?

O Tribunal de Contas da União, em1990, realçou o enorme valor desses fundose a ausência, pelo Congresso Nacional, dequalquer tipo de controle. Tinha tambéminformações de que autoridades econômi-cas e gente do Palácio do Planalto interme-diam compra de imóveis por parte dessesfundos. Tivemos informações de quemcoordenava isso.

Quem?(longa pausa) No Palácio do Planalto,

em grande parte, para muitas das opera-ções, o secretário de Assuntos Estratégicos,Pedro Paulo Leoni Ramos.

O senhor tem provas materiais? Nãoacha perigosa essa acusação?

Veja bem, o fato de haver pessoas noministério da Economia, Previdência So-ciai ou no Palácio do Planalto que façamsugestões de como administrar esses patri-mônios não constitui ilegalidade. Mas éresponsabilidade do Congresso conhecermais de perto como são administrados es-ses recursos, que são dos trabalhadores.

E como apareceu o nome do secretárioLeoni?

Recebi dias atrás alguns diretores daPortus e soube por eles que quem telefona-va para o principal diretor da Portus, quefoi afastado, indicando o que comprar, erao senhor Pedro Paulo Leoni Ramos. Eunão tenho dúvidas de que o governo, pelasmúltiplas indicações, manipula aquilo queeu denomino de um peculiar instrumentode política econômica.^

Como o governo está usando as entidadesde previdência fechada?

Para solucionar a difícil situação dasdiversas empresas de supermercados doBrasil — Pão de Açúcar, Paes Mendonça eoutras — coordenaram a ação destes fun-dos para adquirir imóveis dessas empresas.Não há propriamente ilegalidade nisto,mas nunca no Congresso se analisou osfundos como instrumento de ação coorde-nada do Palácio do Planalto ou do Minis-tório da Economia. Agora, se porventuraalguma autoridade econômica não só fazindicação de compra, mas faz como qual-quer pessoa ou grupo que recebe comissõespor tais operações, então isso é eticamentecondenável e precisa ser objeto de averi-guação.Mas o senhor disse que não tem provas...

(longa pausa) Não disponho de provasnesse sentido (nova pausa). Mas as infor-mações que chegaram ao meu gabineteindicam ser uma responsabilidade minhaaveriguar se houve procedimento condená-vel.

O senhor acha que aumentou o nível decorrupção no Brasil?

Ê difícil medir o nível de corrupção. Sevocê constata algo de grave, deve ser corri-gido imediatamente. Se o eventual desviode dinheiro público é de 1, 10 ou 100milhões ou 1 bilhão de cruzeiros é precisocorrigir qualquer valor. Além disso, não seaposta corrida no combate à corrupção.

A denúncia de corrupção não deve serfeita de imediato, com velocidade?

Certo dia, logo depois de assumir apresidência da Câmara Municipal de SãoPaulo recebi a visita de Regina Gordilho,presidente da Câmara do Rio. Conversa-mos, mostrei os meus atos e na saída, ementrevista, ela disse que o meu ritmo eramuito lento, que eu era um pouco devagar.Depois, eu retruquei que não se aposta nocombate à corrupção. É preciso ter calma eapurar com cuidado.

O senhor ganhou notoriedade como ve-reador moralizando a Câmara Municipal. Eno Senado?

Logo ao chegar eu apresentei um proje-lo de resolução propondo que tanto noSenado quanto na Câmara, uma vez aoano, fosse divulgada a relação de todos osque trabalham, o horário e a remuneração,incluindo os senadores, porque avaliavaque era importante a transparência total.O projeto parou na mesa do Senado. Oengraçado é que quando apresentei esseprojeto, fui avisado de que não iria contar

Aos 50 anos, e em apenasdez meses de mandato, o

senador Eduardo Suplicy (PT-SP)transformou seu gabinete numausina de denúncias contra a admi-nistração federal. Enviou 40 reque-rimentos de informação ao Execu-tivo, nem sempre respondidos, efoi crítico mordaz da política eco-nômica. Mesmo assim, cultiva umbom relacionamento com o minis-tro Marcílio Marques Moreira,com quem faz caminhadas ma ti-nais. Esta semana, Suplicy dará de

presente a Marcílio um livro doeconomista norte-americano PaulDavidson, Economics for a civili-zed society, mais um passo em suacampanha pelo combate à inflaçãocom crescimento econômico.

"Dei

esse livro à Zélia e ao Kandir, maseles caíram na semana seguinte.

Quando o Kandir leu já era tardedemaisbrinca. Seu trabalho emseis comissões e no plenário doSenado faz com que percorra até

quatro quilômetros por dia. Mes-mo assim encontra tempo para te-lefonar a seu filho, o roqueiro Su-

pia. "Filho,

parabéns pela boacrítica ao seu novo disco. Eu aqui

consegui aprovar meu projeto de

renda mínima. É uma vitória comoa sua", comemorou. Seu desejo écontinuar o trabalho que vem fa-zendo no Senado, mas cedeu às

pressões do partido e vai candida-tar-se à prefeitura de São Paulo.Suplicy não aceita, entretanto, aafirmação de que está trocando o

país por São Paulo. "O que acon-

tece em São Paulo repercute noCongresso Nacional a jato."

Luiz Antonior'-"''-'y '

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Tenho a convicção de que ela hoje temum respeito na cidade de São Paulo cres-cente e muito forte. Olha, todas as vezesem que estou a seu lado me sinto bemobservando o exemplo dela, não apenasnas suas decisões administrativas, mas nocomportamento ético, pessoal.

Qual é a diferença entre o Suplicy queperdeu o eixo em 1987, se afastou em plenacampanha, e o candidato de 92 ?

Eu estou precisando de um descanso. Jáprogramei para logo depois do Natal ir àpraia de Pinciguaba, com minha família.Vou restaurar energias porque o trabalhotem sido grande. Nesta semana dormi to-das as noites depois da uma hora da ma-drugada e acordo às 6h30. Naquela oca-sião, "procurar o meu eixo" significavatambém procurar o eixo da coordenaçãoda campanha porque havia um desentrosa-mento.

O estilo de campanha do PT é o de levaro candidato à exaustão, não ?

Eu vou estabelecer critérios de procedi-mentos do que exigir do candidato. A dire-ção do partido, por exemplo, precisa terpreocupação com a saúde do candidato.Isso é fundamental. Não pode levar o can-didato à extenuação. E mais: minha expe-riência diz que a melhor campanha paraquem está exercendo um cargo é exercermuito bem aquilo para qual loi eleito. Nomeu caso, a melhor campanha para servitorioso é continuar realizando um bomtrabalho no Senado.

E isso o que significa em termos práti-eos?

com a boa vontade do restante do Senado.Mas é o procedimento que eu tenho.

Qual foi a reação dos funcionários à suaproposta?O chefe de gabinete do ex-senador Seve-ro Gomes me alertou que eu teria proble-mas, inclusive com os funcionários quetrabalhavam com Severo Gomes. Dos seteque trabalhavam com ele só um permane-ceu comigo.

O senhor acredita que o governo vaiderrubar a inflação?

Eu não considero resolvido, e nem comperspectivas de se resolver adequadamente,o problema da inflação, porque o governocontinua acreditando que é preciso arro-char um pouco mais, ter mais desempregoainda. Quando o governo provoca a reces-são e pune os trabalhadores, de repente sãomil chefes de família despedidos aqui, mais500 na fábrica vizinha, e começa a haverum sentimento de desespero. E acho que ogoverno tem sido muito dócil diante doscredores internacionais. Esse presidenteque se mostrou tão roxo na sua expressão,no que diz respeito ao tratamento da infla-ção, dos credores internacionais e do cres-cimento da economia, tem tido um desern-penho muito aquém da esperança que opovo brasileiro depositou nele.

A saída, então, é o crescimento?Grandes economistas norte-americanos,

como Paul Davidson, John Galbraith eJeffrey Sachs e outros desenvolvem umaanálise propondo essa direção. E um ab-surdo que depois de 11 anos de estagnaçãoo ministro da Economia diga aos credoresinternacionais que no próximo ano vamosficar com crescimento zero. E uma políticaselvagem.

Hoje, por exemplo, o Senado não sabe seos pagamentos aos credores estão respeitan-do o limite mínimo de manutenção das reser-vas, certo?

Eu perguntei na semana passada, pes-soalmente, ao Francisco Gros e ele medisse que foi atingido o patamar mínimomas que está sendo respeitado.

Mas o senhor acha que a inflaçao vaicair?

Eu acho mais fácil prever que vou ga-nhar a eleição de São Paulo do que preverque a inflação vá cair.

Então, o senhor decidiu mesmo aceitar acandidatura a prefeito de São Paulo?

Eu hoje sou candidato a prefeito de SãoPaulo, dentro do Partido dos Trabalhado-res, diante do apelo muito forte e da res-ponsabilidade que me foi colocada pelaprefeita Luiza Erundina, pelo presidentenacional do PT, o Lula, pelos 14 vereado-res do partido que comigo se reuniram, nasegunda-feira passada.

Por que o senhor até agora resistiu àcandidatura?

Eu não queria ser candidato porqueconsidero muito importante meu trabalhono Senado.

O PT impôs sua candidatura? O senhorteve que aceitá-la mesmo contra sua vonta-de?

As decisões na vida política não sãoapenas pessoais. Eu gostaria de ser candi-dato a prefeito em 1996. Porque que vejoaqui no Senado uni campo de trabalhomuito relevante para o PT, para o país.Aqui tenho uma convivência extraordiná-ria com pessoas que têm uma história ri-quíssima. Nós temos no Senado um ex-presidente e mais de dez ex-governadores.Grande parte dos senadores já foi prefeito.O que eu tenho aprendido entre os meuspares tem sido extraordinário.

O senhor acha que é difícil candidatar-seà prefeitura agora?

Segundo a avaliação de amigos próxi-mos, eu vou ter de enfrentar dificuldadesmuito grandes e haverá muitos segmentosque aproveitarão esta ocasião para tentarme queimar o máximo possível.

O senhor ganha a eleição?Eu vou entrar pra vencer. Vou vencer a

eleição.Então o senhor está trocando o Brasil por

São Paulo?Mas a cidade de São Paulo é um pais. È

maior do que muitos países. E o terceiroorçamento da República. O que acontecelá repercute no Congresso Nacional a jato.A prefeitura tem um peso de repercussãonacional, inclusive do ponto de vista dopartido, do que vai ocorrer em 94. E fun-damental.

E a administração Erundina não é umfardo eleitoral?

Desta vez, ao contrário das campanhasde 85 e 86, quando pedi licença de manda-tos, continuarei exercendo o mandato desenador. É claro que vou me dedicar ácampanha, mas terei que fazer um equilí-brio. Além disso procurarei estar muitobem entrosado com a administração muni-cipal.

O Lula levantou a possibilidade de umacomposição com o PSDB para a prefeiturade São Paulo. O senhor concorda?

Estive ontem com o senador FernandoHenrique Cardoso para lhe di?er que vejoessa aproximação com bons olhos e queestou inteiramente aberto a um diálogocom as direções dos partidos. E ele achoupositivo, partindo de alguns pressupostosde nossa história comum.

Quais os pressupostos? É bom lembrarque o senador Fernando Henrique acha queo senhor foi o responsável pela derrota delepara Jânio Quadros em 1985...

Pois é, os pressupostos são: primeiro,que achava muito importante que nósaprendêssemos com a eleição de 85 porqueele transmitiu a sua mágoa, logo depois daeleição; mas lembrei que naquela época o .PT lutou bastante para haver o segundoturno e o PMDB não, o que me deixou àvontade. Mas desta vez temos dois turnos eo diálogo com o PSDB começa bem.

Mas quais são as possibilidades de com-posição?Certamente estaremos juntos no segun-do turno. A não ser que os dois passempara o segundo turno. Mas, em princípio,avaliamos que estaremos juntos no segun-do turno.

E a composição no primeiro turno?O que eu disse a ele é que não sou

obstáculo ao diálogo. Mas não me cabe sera pessoa responsável por isso. Eu sei quehá segmentos do PT que aceitariam e ou-tros que não assim, como no PSDB. Mashoje eu acho que os dois partidos podem seentender e em várias eleições municipaisvão estar juntos no primeiro turno.

O PT, depois do seu primeiro congresso,virou mesmo socialdemocrata?

Eu não me importo tanto com os rótu-los de social-democracia ou outro...

Como o senhor se rotula?Eu me considero uma pessoa de esquer-

da que defende a democratização das insti-tuições brasileiras. Defendo a transforma-ção do sistema em que vivemos. O sistemacapitalista, tal como nós o conhecemos noBrasil, precisa ser radicalmente transfor-mado. Ele tem aspecto hediondo, que são amiséria e a pobreza.

O senhor defende o regime socialistacomo solução para o Brasil?

O socialismo na União Soviética e emoutros países resultou em regimes totalitá-rios. Não é o que eu ou o PT defendemos.A liberdade é fundamental. Consideramosimportante conhecer essas experiências pa-ra aprender com seus erros e acertos. Masdefendo transformações por meios demo-cráticos. A transformação mais revolucio-nária e eficaz é aquela alcançada por meiosdemocráticos e pacíficos porque é a maisduradoura.

No congresso do PT o senhor defendeu oimpeachmeã do presidente Collor?

Eu fui a favor da seguinte lese: nomomento em que se definir claramente umato do presidente como crime de responsa-bilidade, o PT deve dar entrada com opedido de impeachmentí Por enquanto,ainda não ficou caracterizado um crime deresponsabilidade como definido em lei. Asmedidas provisórias que violaram a Cons-tituição foram aprovadas pelo CongressoNacional, ganharam legitimidade.

O senhor está parecendo um profeta docaos...

Não, eu acho até que as coisas derepente podem melhorar. A minha discor-dância é que não é preciso uma recessãopara combater a inflação.

CrescimentoÉ absurdo

que, após 11anos de

estagnação, oministro da

Economiadiga que em

92 teremoscrescimento

zero

CandidaturaAs decisões na

vida políticanão sãoapenas

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PSDBVejo essa

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—Kl-I.Al oR JO DE AIJDItOMIA

PROCESSO N5 I 11146.006944/91 - «]0R0!10 1 COORDENAC20 DE SERU1C0S CERAISLOCALIDADE ¦ BRASILIA - DFEXEBCiCIO I WlOBJETIUO : AUDII0RIA HA TOKADA DE CONTAS

rn iHcua mi i,ta « Portarl* CISEI/GAB/HS/N3 oJ, dr SI/00/91, prwrfatdl pel aPortaria ci'JU/Oftli/tM t2, dc 0S/H4/91, apretcntMih o rilatorlo d« »udltoriarfalizida niic conUs do organ acini idcntif icido, »ob t rflponfcat) 1 lidadeadiiniitlrat iva do* Uir tvtnt*'. arrolados no docunento flc fU. 82 do prcirintR frfcitiadt louada dc CunUt., rcfenntc ao txcrc/cio dc 1990*2. Nribio tidbaltiOi rcaluadci no prrfoUo de 2J/02 a J*S/64/91» obpetivou oc.iaur uob tin Uncos J innnccirt)& c I'atrmorilut$ das defiunstratoei contabfli t outros

urvido aoi fortes indiclfeu dc fraud** n> ct>bttnc4 c na Iinformacao dot pcriodoi^c Hotpcdagcnt, I fcoltgaqfio dc ||mforriiBcfa* precisa* t a falta d* dociAiiM0** n®° |]rcuniiios condicoc* d» fjuant if Icar o valcr rfxatjo da ||irrcflularidade, tcndo (n vlata qur it cdn|Tlta»dd» os Iindic ios de fraud**, «alores apirmtc«n|« kills radeuiariaa de «i-lo«. «

urvido aot fortes indicl|}B dc fraudes na cfeblançá e nainforAiacão doa período» |!e Hoipedagent» k fcolegaqSo dcinforfuaçies precisas e à falta de dociàejtoa» nioreuni lios condtçõcs de iiuanl if icar o valor rfxttjo dairregularidade, trndo c* vista que te corjfií«»dd» osindícios de fraudes, valores apirintc«n|« kgaisdEDiariaa de si-los.

BRASÍLIA — O gabinete do minis-tro da Saúde, Alceni Guerra, gastou nosúltimos meses de 1990 mais de CrS 200milhões com a contratação de firmas eserviços sem licitação. A denúncia fazparte de um relatório, feito por técnicosda Secretaria de Controle Interno (Ciset)do Ministério da Saúde, que, entre ou-

1 tras anormalidades nas contas do gabi-nete de Alceni, detectou gastos de hospe-dagem em hotéis de Brasília, despesasilegais com transporte e alimentação econtratação injustificada de empresassem concorrência. O relatório apontatambém a nomeação para cargo de con-fiança de um funcionário que trabalhavapara firma prestadora de serviço, tam-bém beneficiada por contrato sem licita-ção.Intitulado Relatório de Auditoria e To-mada de Contas do Exercício de 1990, odocumento de 52 páginas, feito por trêsauditores do Tesouro Nacional lotadosno Ministério da Saúde, apresenta deze-nas de irregularidades praticadas duranteo primeiro ano da'gestão do ministro

i Alceni Guerra. Esse período não será| objeto de análise pela comissão especialj de auditoria, criada por determinação do! presidente Fernando Collor para apurarj -'apenas asirregularidades denunciadas ao; plongo deste ano.\

' O relatório foi, entretanto, encami-

j Onhado ao Tribunal de Contas da União.. \ Um dos casos descritos pelos auditores1 , .-.diz respeito à contratação da firma Ma-' trix Comunicação Visual Ltda, para for-

-'necimento de sistema de sinalização vi-iCsua] na sede e no anexo do Ministério dapSaúde, em Brasília. A empresa foi benefi-

i" ^ciada com o equivalente, hoje, a CrS 58i ^milhões.

"Direcionamento" — "Despe-

| .Ci sa realizada com inexigibilidade de licita-J c.ição por exclusividade inexistente, com

,: direcionamento para a firma e valoresmuito altos", conclui o relatório, ao exa-

j minar a contratação da Matrix. Nessecaso, os auditores constataram que a

1 empresa, com sede em Brasília, foi dis-pensada de participar de concorrênciapública sob o argumento, aceito pelos

i auxiliares do ministro, de que se tratavaS da única capacitada a realizar tal serviço.; De acordo com os auditores, várias ou-J tras empresas tinham condições de rcali-j zar o trabalho, o que invalida a alegação

de exclusividade usada pelo Ministérioi da Saúde para dispensar a licitação. "Tal¦ exclusividade não atende ás necessárias| condições determinadoras da inexigibili-I dade da licitação", diz o documento.

Um dos casos apontados no relatório

processo ns i HUò.eeeiHvvi - «30R0Ü0 1 COORDENADO DE SERVIÇOS GERAISLOCALIDADE s BRASÍLIA - DFEXERCÍCIO : 199»OBJETIVO

Fr.i ittcndiPortaria CIlití/GAll/N'?

AUDITORIA NA TONADA DE CONTASI.to a Portaria CISEI/CAB/HS/N3 oJ, dt SI/Í0/91, prorrbudi pela

dc 02/tM/Vi, apresentam* relatório de auditoriarealizada nuc conUs do órgão acuia identificido, sob a reiponiabilidadeadninistrativa dos dirigente* arrolados no documento ae fls# Í2 do presdntp Processodt Tonada de ConUt., rcferintc ao txcrcício dc 1990»2. tíõsuo titfüitliio, realizado no período de 23/0? a ftS/64/91, obpetivou oejjawr aos itnUnciis i kihiktirus e i'atrmonlul, das de/iunstratoes contábei» e outrosdcnonstr at »vn«, toE.MÍk'».rntar fj que cunpoe* o presente piocts»o.

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os valores qpnfIraadaacnte il,S7 (Novecentos eNo entanto. __

total dt Cri 925.45!.Mil. Quatrocentos e Cihquenta e Doi(.iiiiuenta c Sttr Ccntavoil).

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'j, fiiàr.lc Jüi. r.itiis dtitritiib no ite» A dtsti11eu', c Stiitéin H.I.! 14.11.11 14.151 14.161 >H.lRelatório dr AuiliiC" h».ciem*. i& itt nt ( s«u- • tAuditoria, ctr t H ícar.os uprcáikbulü iicítt Lei 11f.i ado.

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Ceitifiçado (rejferent» aos14.10 t 26 e mbltint, do

nduindo cono restrições ocorrências apancadaf nosdoíelfettfr.j de

identificados no

O relatório da auditoria interna comprovou favorecimentos

Com base no relatório da equipe deauditores que examinou as contas doministro Alceni Guerra, descobre-seque em 1990 ocorreu um verdadeirofestival de gastos irregulares no Minis-tério da Saúde para custear mordomiasde funcionários. Das 52 páginas do re-latório, mais de 10 comprovam que oministério privilegiou um hotel de Bra-sília com o pagamento de diárias semlicitação e custeou passagens aéreas pa-ra pessoas que não pertencem ao servi-ço público — inclusive em viagens defim de semana. Apenas um assessordireto de Alceni, Cláudio do AmaralJúnior, viajou mais de 36 vezes de aviãoentre março e dezembro do ano passa-do, na maioria das vezes com o direito areceber diárias. Grande parte das via-gens dos assessores começava no finalda semana."Devido aos fortes indícios de fraudesna cobrança e na informação dos perío-dos de hospedagem, à sonegação deinformações precisas e à falta de docu-mentos, não reunimos condições dequantificar o valor exato das irregulari-dades", reconhecem os auditores no re-latório. O documento aponta que umdos principais beneficiários das verbasde hospedagem do ministério foi o Tor-re Palace Hotel, de Brasília. Contratadoinúmeras vezes para sediar reuniões defuncionários da área da Saúde, o TorrePalace despertou a atenção dos audito-res. "Verificamos uma incidência consi-

derável dc reuniões realizadas pela Se-cretaria Nacional de VigilânciaSanitária, cm salas de reuniões localiza-das naquele hotel", diz o relatório.

"Houve despesas de restaurante (al-moços c jantares), lanches, água mine-ral, sucos, xerox, etc, não só de convi-dados, como também dc seus própriosservidores", acrescentam os auditores.No relatório, uma parte foi reservadapara examinar os gastos com passagensaéreas de alguns assessores diretos dcAlceni. O caso de Cláudio Amaral Jú-nior é revelador. Das 36 viagens querealizou, 28 tiveram como destino o Riode Janeiro e 17 foram iniciadas numaquinta ou numa sexta-feira. Outro as-sessor do ministro, Mauro José Corbe-lini, viajou 22 vezes num período de seismeses. Todas para Curitiba e 18 delascomeçando na quinta ou na sexta-feira,conforme os auditores.

"O recibo apresentado pelo servidorCláudio Júnior para ressarcimento dedespesas informa que ele se deslocou doAeroporto do Galeão para a SecretariaMunicipal do Rio dc Janeiro às 23h26do dia 05/11/90 (?)", constata relatório.Os auditores estranharam, nesse caso, ofato de o assessor do ministro ter ofi-cialmcnte voltado do Rio no dia 5 denovembro. Eles qualificaram como um"manancial de gastos e mordomias" ovolume de despesas financiadas peloministério para pessoas sem vínculocom o serviço público (C.F.).

envolve Flávio Henrique Candelot, no-meado em 9 de janeiro passado paraexercer cargo de confiança no Ministérioda Saúde. Candelot era empregado daempresa Maluf Ltda — Consultoria ePlanejamento, beneficiada com um con-trato de CrS 45 milhões, em valoresatuais, pago pelo Ministério da Saúde efeito sem licitação. Flávio Candelot setornou alto funcionário da Saúde nomesmo período em que a Maluf Cônsul-toria prestava serviços ao ministério.

"Nítida vantagem" — "Os téc-nicos da empresa vinham prestando cola-boração eventual e assessoria a diversosórgão do Ministério da Saúde desde junhode 1990 (a empresa seria contratada cincomeses depois), o que vem a tornar ilegal asua contratação", revela o relatório. Osauditores qualificaram as irregularidadescom a Maluf Consultoria como "flagrantecerceamento ao princípio básico da igual-dade eá competição".

A empresa e o Ministério da Saúdenão se envolveram apenas nessa irregula-

ridade. De acordo com os auditores, fun-cionários da Maluf Consultoria tiveramdespesas com hospedagem, alimentaçãoe transporte pagas pelo Ministério daSaúde. A ilegalidade, nesse caso, é quetais gastos já estavam previstos no con-trato firmado entre a empresa e o minis-tério. Os auditores constataram que acontratação do ex-empregado da MalufConsultoria não é um caso isolado."Grande número de dirigentes do Minis-tério da Saúde foram designados para asfunções após períodos de colaboraçãoeventual", afirma o relatório.Outro ato irregular está relacionado coma contratação da Lang Bureau de Con-sultoria, que recebeu o equivalente hoje aCrS 72 milhões, em dois contratos, paradesenvolver programas de treinamentopara o Ministério da Saúde. A LangBureau foi dispensada de participar deconcorrência sob o vago argumento de"notória especialização". Os auditoresverificaram, porém, que a Lang Bureauacabou sendo dispensada da concorrên-cia sob a alegação de "urgência".

Rol de escândalos

Contratação de cinco em-presas, sem licitação, paraprestar serviços ao ministé-rio, sob a alegação consi-derada infundada de "ur-gência" e "notória especia-lização".

Nomeação para cargopúblico de confiança de umempregado de empresa deconsultoria contratada semlicitação pelo ministério. Osauditores constataram ou-tros casos semelhantes.

Pagamento de despesasde alimentação e hospeda-gem para pessoas que nãopertencem aos quadros fun-cionais do ministério.

B Pagamento de diárias aassessores do ministro emfinais de semana e feriados.¦ Pagamento de despesasde hospedagem, alimenta-ção e transporte a emprega-dos de firmas fornecedorasdo ministério da Saúde, jáprevistas nos orçamentosapresentados pelas empre-sas. A constatação é quehouve duplo pagamento.BI Excessiva concentraçãode gastos em um hotel deBrasília, não contratado porlicitaçãoH Prestação irregular decontas feitas por assessoresdo ministro

licitação para í

demarcar terras;

BRASÍLIA — O ministro da Justiça,Jarbas Passarinho, anunciou a decisãodo governo de não mais suspender alicitação da Funai para a demarejiçãodos 9,4 milhões de hectares da reservados índios ianomâmis, em Roraima,e noAmazonas, como ele próprio informaraquinta-feira, alegando possíveis ilegaii-dades no processo. Ontem, após reuniãono Palácio do Planalto com o consultor-geral da República, Célio Silva, Passari-nlio disse que não há ilegalidades —abertura da licitação sem que os rccur-sos, CrS 2,8 bilhões, estivessem disfoní-veis — e que o processo vai prosseguir.

"Vamos prosseguir com a licitarão eesperar que os recursos de crédito suple-mentar sejam aprovados pelo Congres-so", disse. Ele admitiu, porém, que', se ocrédito suplementar de CrS 2,8 biihõesnão for aprovado, aí sim o ato da licita-ção será anulado. Para o ministrj), asdenúncias de que há irregularidades nalicitação partem de pessoas interessadasem atrasar a demarcação. Na quiiita-fei-ra, porém, o ministro, durante dbpoi-mento na CPI que investiga a internUcio-nalização da Amazônia, informou que, apedido do presidente Fernando Coltor,iria pedir a suspensão da licitação, se-guindo recomendação de Célio Silva.

Collor viaja

amanhã para

a Itália ;

BRASÍLIA — O presidente Fernan-do Collor passou a manhã de ontemdespachando no Palácio do Planalto comos chamados ministros da casa e ápro-veitou para dar os últimos retoques nosdiscursos que fará na Itália, para ondeembarca amanhã. Em Roma, Collof teráreunião de uma hora com o presiàenteFrancesco Cossiga, na terça-feira. '

Na quarta-feira, está prevista reyniãode 25 minutos com o presidente do Con-selho de Ministros, Giulio Andr«otti,com quem almoçará, jantando na' Em-baixada do Brasil com AndreottiJ. Naquinta-feira, o presidente terá encontroscom empresários italianos. No mesmodia, visita o papa e almoça com o presi-dente da Fiat. Da Itália Collor vai aViena, voltando ao Brasil dia 14.

OsConcessi(yiáriosChe!vroletestãodandoaiiiaiorforQaparaquetiipensanotrabalho.Enolazer.

JORNAL DO BRASIL Política e Governo domingo, 8/12/91 ? 1" caderno .ir 13

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Irregularidades começavam pelo gabinete

de Alceni

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Subsolo da reserva ianomami e cobicado por 25 empresas-

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A divisao da riqueza ^ \"i

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jazidas da Amazonia. As 18dircito a cartcira assinada, saude t ^ glf * bilhocsde toneladas de minerio dc ferro '!

educagao, cxpondo-sc aos mais varia- jWM^Kag. MF.^ da Serra dos Carajas foram avaliadas 'dos tipos de doenga. Cerca dc 60% MM' '

por Schneider e Riker em USS 315 bi- •dos garimpeiros do pais ja tiveram g :-^MBKMKKHrwiiS^F--~-' Ihoes. O cobre do Salobo, tambem cmmalaria, 50% tivcram pneumonia, m - . Carajas, com 1,2 bilhao de loneladasde t20% doencas vencreas c 11% contrai- #7W min^io conUdo, valeriam^J bi- j

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A divisão da riqueza

Reserva lanomâmlRoraima

capitalestrangeiro

1982/1986

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Os garimpeiros não têm direito à carteira assinada

Subsolo da reserva ianomâmi é cobiçado por 25 empresas-'A -H- Arquivo"

Ronaldo Brasiliense' BELÉM — O subsolo dos 9,4 mi-

lhõcs de hectares da reserva ianomâ-mi; nos estados de Roraima e Ama-zcmaf] esconde uma fortuna emminérios raros e valiosos. Mas a au-torização do governo federal parainiciar a demarcação não sepultou acobiça das empresas mineradoras na-cionais e internacionais. "São bilhõesde' dólares em ouro, cassiterita, dia-mífnte, nióbio, tântalo, bauxita e ter-ras raras. O maior potencial de ouroe eassiterita se encontra justamen-te dentro da área ianomâmi", garanteo secretário de Mineração e Energiade1 Roraima, Elton Ronelht.

No Departamento Nacional daPrbdução Mineral (DNPM) cm Bra-sília há centenas de requerimentos depesquisa feitos por 25 empresas mine-radoras — nacionais e multinacionais—¦ na área ianomâmi, mas todos es-tão congelados. "A definição sobre aexploração das jazidas minerais emte(ras indígenas somente ocorreráapós a regulamentação pelo Congres-so|Nacional do parágrafo 3o do arti-go, 231 da Constituição, que trata damineração em terra indígena. En-quanto não houver regulamentação,,todos os requerimentos ficam na ge-ladeira", diz o diretor geral doD^PM, Elmer Salomão.

Mas o ministro da Justiça, JarbasPassarinho, ao anunciar que o gover-no não pretende transformar as ter-ras dos ianomâmis num santuário,nada mais fez do que deixar claro queo subsolo das terras indígenas deve

ser explorado de forma racional embeneficio dos próprios índios, desdeque sejam cumpridos os preceitosconstitucionais. O paradoxo é que,justamente por terem uma terra tãorica em minérios, e conseqüentementeimprópria para a agricultura, os ia-nomâmis precisam de uma reserva dedimensões tão grandiosas.

Regulamentação — Dentre asempresas de mineração que entraramcom requerimento de pesquisa juntoao DNPM há gigantes multinacio-nais como a Brascan, Best e BozzanoSimonsen, estatais do porte da Com-panhia Vale do Rio Doce (CVRD) eCompanhia de Pesquisa de RecursosMinerais (CPRM), e mineradorasprivadas do peso de uma Paranapa-nema (maior produtora de cassiteritado mundo) e Companhia de Minera-ção e Participações (CMP), uma as-sociação dos empresários Eike Batis-ta, filho do presidente da ValeInternacional, Eliezer Batista, comOlavo Egídio Monteiro de Carvalho,ex-cunhado do presidente FernandoCollor, do grupo Monteiro Aranha."A maior parte dos requerimentosestá incorreta e superposta", adiantaElmer Salomão, mostrando que hávários projetos de lei regulamentandoa mineração em terra indígena noCongresso Nacional, mas por certoisso somente será definido na próxi-ma legislatura. "Há um consenso deque se deve regulamentar o artigo 231em beneficio das comunidades indí-genas e isso deve ser feito com aparticipação do governo, Funai,DNPM e organizações indígenas",prega Elmer Salomão. Os ianomâmis não têm interesse em utilizar as riquezas que as mineradoras querem tirar de suas terras e rios

Radam divulgou descobertaA cobiça de grupos econômicos e ga-

rimpeiros em torno das riquezas mineraisexistentes nas terras ianomâmis começouem 1975, com a divulgação dos primeiroslevantamentos feitos na área pelo extintoProjeto Radam (Radar para a Amazônia)e, principalmente, após a conclusão doprojeto Catrimâni-Urariquera, desenvolvi-do'pela Companhia de Pesquisas de Re-cursos Minerais (CPRM) nos fins dosands 70. "As empresas retalharam a área emandaram cientistas e engenheiros efetua-reni'as pesquisas. Desde 67 há registro degarimpo na região dos ianomâmis. Mas apartir de 76, os garimpeiros entraram ma-ciçamente, atrás de um ouro que, diziam,aflorava no chão", conta José MaurícioPaiva Arruti, do Projeto Estudo sobreTerras Indígenas (Peti), da UFRJ."Em 1979 anunciamos a descoberta degrandes quantidades de ouro no leito doRio Couto de Magalhães", recorda o geó-logo João Orestes Schneider, da CPRMdo Amazonas, que participou dos traba-lhos. "Não conseguimos quantificar o po-tencial aurífero da área com sondagens

geológicas, mas constatamos ocorrênciade ouro também nos rios Mucajaí e Aua-ris", acrescenta. A CPRM, em levanta-mentos aéreos, descobriu ainda 16 corpospotencialmente estaníferos nas áreas Aua-ris, Alto Catrimâni e Alto Mucajari.

A Vale do Rio Doce, que esteve naregião, chegou a medir em uma dessasáreas 15 mil toneladas de cassiterita. "Naárea ianomâmi há antigas ocorrências dediamante, tório e molibdènio e há perspec-tivas de petróleo e gás natural na bacia doTacutu", revela João Orestes. Próximo aoRio Repartimento, a CPRM encontrouocorrências de fosfato e barita."A Venezuela está trabalhando commineração na área indígena ianomâmi dolado de lá", afirma Elton Ronelht. "Alegislação deles permite", acrescenta. Ro-nelht garante que o governador de Rorai-ma, Ottomar de Souza Pinto, defende apresença de mineradoras em Roraima, nasáreas indígenas, respeitando a Constitui-ção. "As mineradoras recolhem impostose respondem por danos causados ao meioambiente", concluiu.

Multinacional perde espaço'Saem as multinacionais, entram as

estatais. O subsolo amazônico nunca es-teve tão estatizado como atualmente. Li-deradas pela Companhia Vale do RioDçce (CVRD), maior mineradora de fer-ro do mundo, as estatais detêm hoje 14milhões 121 mil 140 hectares (84,3%) dosubsolo da Amazônia, contra apenas 879mil hectares (5,2%) em poder de empre-sas multinacionais. Pelo menos nesteponto, o medo da internacionalização daAmazônia não se justifica.

; As empresas brasileiras de capital na-cional, com associados estrangeiros, de-tèiii I milhão 759 mil 760 hectares(10,5%) do subsolo da Amazônia Legal.Nonca, nos últimos 30 anos, o subsoloda' Amazônia esteve tão nacionalizado.A Internacionalização da Amazônia, de-nunciada pelos generais Antenor SantaCriiz e Thaumaturgo Sotero Vaz, do Co-mando Militar da Amazônia, simples-

tínte não existe no que se refere aobsolo da região.Exigências legais — Em três

stados da Amazônia — Tocantins, Ro-aima e Acre —. as multinacionais não

têm um só alvará de pesquisa. Quanto àsconcessões de lavra autorizadas peloDNPM, a presença das multinacionais seresume aos estados do Pará e Rondônia,oiíde são donas de jazidas minerais emáreas de 37.100 hectares e 58.520 hecta-res, respectivamente. A exigência consti-tuíional de que o subsolo brasileiro sópode ser explorado por empresa brasilei-ra:de capital nacional afastou as multi-nationais da mineração.

i "Tem havido grande evasão de mine-radoras estrangeiras do pais, forçadaspor um clima adverso para investimentosna; mineração", atesta o diretor geral doDNPM, geólogo Elmer Salomão. "A fa-môsa British Petroleum, que chegou adeler no no Brasil mais de 8 milhões deheptares em áreas oneradas na Ama/ô-nia. encerrou suas atividades no pais efoi posteriormente incorporada pelaRTZ Mineração, que conservou menosdo»2% do total áreas da British Petro-IciTfli", acrescenta.

A Vale do Rio Doce foi a que maisocupou espaços com a retração das multi-nacionais. Hoje, segundo levantamento

— Best— Pqmp6ia— Crasa— Aracati— Companhia de

Mineraqao eParticipapoes

— Mequimbr4s— Vila do Principe— N. J. Sacalabrin— Pegmina

10 — Vale do S5o JoSo11 — Montes de Roraima12 — Tralex13 — Codesaima14 — Brumadinho15 — Paranapanema16 — RioVivenda17 — Brascan

I 18 —CPRM19 — Mutum20 — Bonzano Simonsen

I 21 — Minesaljj 22 — Parima| 23 — Vale do Rio DoceI 24 — Noarim1 25 — Itacua

feito pelo DNPM, a Vale tem autoriza-ções de pesquisa para 3 milhões 510 mil538 hectares e concessões de lavra parauma área de 151 mil 596 hectares naAmazônia. O filé mignon da Vale encon-tra-se na gigantesca Serra dos Carajás, amaior província mineral do planeta, ondea maior estatal do setor mineral brasileiroexplora ferro, manganês e ouro e acelerao maior projeto de cobre, na Serra doSalobo, onde detém uma jazida avaliadaem 1,2 bilhão de toneladas de cobre.

Em segundo lugar aparece a Compa-nliia de Mineração e Participações(CMP), do empresário Eike Batista eAssociados Estrangeiros, com 1 milhão177 mil 868 hectares em autorizações depesquisa. A CMP mantém a principalmina de ouro do Amapá, numa associa-ção que envolve os empresários OlavoMonteiro de Carvalho e Antonio DiasLeite, além de grupos estrangeiros dedifícil identificação, porque na maioriadas vezes têm sedes em paraísos fiscais. AInternational Gold Mining, por exem-pio, tem por endereço uma caixa postalde n° 219 em Georgetown, nas ilhas Cay-man; a Dunsam lnvestments, que temsede nas Channel lsland, no Canal daMancha, e a Osbome & Chappel Gold-fields, com sede nas Bahamas.

Áreas oneradas — No seu maiscompleto levantamento, o DNPM cons-tatou que estão oneradas em toda aAmazônia Legal, que tem uma área de474 milhões 620 mil 600 hectares, cercade 18 milhões 275 mil 262 hectares, sen-do 16 milhões 785 mil 501 hectares emautorizações de pesquisa e 2 milhões 894mil 590 em concessões de lavra. O estadocom mais áreas oneradas é o Amapá, quetem 2,4 milhões de hectares de seu terri-tório nas mãos de mineradoras, ou17,6% de sua área total.

O Pará, o segundo maior estado daFederação, com 124 milhões de hectares,tem 7,2 milhões de hectares onerados ou6,5% do total de seu subsolo. O Acre,comprovando sua vocação extrativista,tem apenas 0.06% de seu território one-rado, sendo 9.820 hectares em alvarás depesquisa e 9.870 hectares em concessõesde lavra.

Censo pesquisa garimpeiros

Cerca de 300 milhomens procuramouro e pedras

A população garimpeira do BrasilXjL não chega a 300 mil pessoas. Amaioria dos garimpeiros tem origemna região Nordeste - 40% são mara-nhenses e 60% concluíram o Io grau.Essa massa humana, responsável poruma produção de mais de 700 toncla-das de ouro somente na década de 80,vive em condições impróprias, semdireito a carteira assinada, saúde eeducação, expondo-se aos mais varia-dos tipos de doença. Cerca de 60%dos garimpeiros do país já tiverammalária, 50% tiveram pneumonia,20% doenças venéreas e 11 % contraí-ram hepatite.

Esses dados constam do mais com-pleto censo feito nos garimpos doBrasil neste século, recém concluídopelo Departamento Nacional da Pro-dução Mineral (DNPM). Trata-se doLevantamento Nacional dos Garim-peiros, um trabalho que traça um per-fil técnico-econòmico-sócio-ambientalda garimpagem no país e desmistificao papel do garimpo em territóriobrasileiro.

Radiografia — Durante seismeses, técnicos do DNPM se embre-nliaram nos mais longínquos garim-pos da Amazônia, principalmente,para trazer â sociedade um perfil doque é a garimpagem no Brasil. O tra-balho envolveu ainda equipes daCompanhia de Pesquisa de RecursosMinerais (CPRM), lbama, SecretariaNacional de Vigilância Sanitária, Po-lícia Federal, IBGE e cooperativas esindicatos de garimpeiros, incluindo aUnião dos Sindicatos e Associaçõesde Garimpeiros da Amazônia Legal(Usagal)."Com esse levantamento, teremos

a mão dados confiáveis para implan-tar uma política nacional de garimpa-gem", atesta o geólogo Elmer Saio-mão, diretor geral do DNPM."Agora, teremos como definir linhasde ação para os garimpos do país",acrescentou.

No levantamento nacional foramcadastrados 83.860 garimpeiros (29%do total) e 428 garimpos (23%), indi-ces considerados satisfatórios pelo IB-GE. Nos 428 garimpos visitados, ostécnicos do DNPM puderam compro-var o aproveitamento irracional dosdepósitos minerais garimpáyeis, nosquais o meio ambiente vem sendo de-

gradado principalmente no assenta-mento das drenagens e no uso de mer-cúrio e substâncias graxas.

Na computação das fichas, obser-vou-se que no garimpo 90% são ope-rários, 5% gerentes, 1% administra-dores, 2% cozinheiros e 2% outrasfunções. Na apuração final, o DNPMconstatou que ao proprietário cabe65% do ouro apurado, 10% é dogerente e 5% de cada um dos demaiscinco trabalhadores, incluindo o cozi-nheiro. Em alguns garimpos, princi-palmente nos que usam dragas e bal-sas, o mergulhador ganha de 30% a40% da produção.

Jazidas pagariama dívida externaAs jazidas minerais descobertas na

Amazônia seriam suficientes para pagar15 vezes a dívida externa brasileira. Otrabalho científico O Desenvolvimentoda Amazônia através de Pólos Mine-rais, dos geólogos João Orestes Schnei-der e Sílvio Lopes Riker, da Compa-nhia de Pesquisas de Recursos Minerais(CPRM), estatal, revela que o valor detodas as jazidas conhecidas na Amazô-nia atingiriam US$ 1,6 trilhão, compu-tando-se aí uma fantástica jazida com2,9 bilhões de toneladas de nióbio des-coberta na região dos Seis Lagos, altoRio Negro, avaliada em US$ 1 trilhão.

O trabalho mostra que a Compa-nhia Vale do Rio Doce detém as maisvaliosas jazidas da Amazônia. As 18bilhões de toneladas de minério de ferroda Serra dos Carajás foram avaliadaspor Schneider e Riker em US$ 315 bi-lhões. O cobre do Salobo, também emCarajás, com 1,2 bilhão de toneladas deminério contido, valeriam US$ 22 bi-lhões; o níquel de Carajás está avaliadoem US$ 18 bilhões; e o titânio do Mai-curu, também da Vale do Rio Doce, noOeste do Pará, valeria USS 13 bilhões.A Vale também teria um importantequinhão na produção de alumínio naAmazônia, através da Albrás, em Bar-carena, a 30 quilômetros de Belém. Oalumínio do Pará (bauxita e alumina,também) é avaliado pelos geólogos emUS$49 bilhões.

Minérios dos índios

OuroDiamanteCassiteritaTântaloNióbioBauxitaTórioMolibdènioFosfatoBaritaPetróleoGás

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Prefeito garante: galinha é inimiga mortal do escorpião

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DOMINGO

SEGUNDAÀ SEXTA

Aparecida tenta de tudo contra praga

de escorpiões

José Maria Mayrink

APARECIDA DO NORTE, SP — O prefei-to Cláudio Galvão dc Castro vai soltar 200galinhas no cemitério municipal para atacaruma praga que atormenta a sua cidade, porcoincidência a capital espiritual do Brasil — ainvasão dc escorpiões amarelos, do tipo tityusserhüatus, um dos mais perigosos das numero-sas,espécies conhecidas cm todo o mundo. Co-merciante dc profissão c político por circunstân-cia,;o prefeito Galvão de Castro — que mora navizinha Guaratinguetá — decidiu somar essadupla experiência em busca de uma solução queos cientistas ainda não têm. Ele sabe que asgalinhas podem ser roubadas, mas prefere arris-car:

"A galinha caipira é uma excelente predado-ra de escorpiões", garante o prefeito, apoiando-se no testemunho dos moradores dos bairrosmais infestados, como o de São Francisco, ondea criação de galinhas tem se mostrado maiseficaz que qualquer tipo de veneno. "É só umaou duas bicadas, que o bicho morre", confirmaa fèirante Vilma de Freitas, relatando o queobserva em seu quintal. Além de galinhas paracombater escorpiões, ela tem um ganso paraatacar cobras cascavéis que vêm dos terrenosbaldios. A prefeitura, que já está escolhendouma área do cemitério para as galinhas, assinoutambém um convênio com o Centro de Estudosde Venenos c Animais Peçonhentos (Cevap), daUniversidade Estadual Paulista (Unesp), docampus de Botucatu, para pesquisar os hábitosdo tityus serrulatus no Vale do Paraiba.

Operação — Duas equipes do Cevap, queforam enviadas a Aparecida nos últimos 15dias, estão participando de um mutirão de caçaaos escorpiões e de orientação sanitária aosmoradores. A operação incluiu o cemitério, umdos focos. "Em apenas 48 horas de trabalho,capturamos mais de 100 exemplares, sem contardezenas de filhotes que estavam agarrados nascostas das mães", informou a bióloga IsabelaMaria Rinaldi, responsável pelo projeto daUnesp e participante da primeira expedição aAparecida. "Sabemos, desde 1963, que essa é

uma região dc escorpionisnw, talvez pelas condi-ções favoráveis dc temperatura e umidade, mastemos de descobrir por que o surto é tão gran-de", disse a pesquisadora. A diminuição dospredadores c a falta de chuvas são duas hipóte-ses levantadas para explicar o fenômeno."Todas as informações que conseguirmosaqui nos será útil", observou, na quarta-feira, abióloga Elicth Spinandeli Cruz, depois de umamanhã inteira de muito cansaço e poucos resul-tados. Ela estava intrigada com o fato dc só terconseguido dois filhotes tityus serrulatus nobairro dc São Francisco, selecionado para omutirão. "Esse é o habitat ideal dos escorpiões,mas eles sumiram", lamentou o engenheiro-a-grônomo Clóvis Yassuda, coordenador da cam-panha municipal. Os pesquisadores encontra-ram aranhas, lacraias, uma pcrereca e dezenasde baratas — mas não escorpiões às centenas,como esperavam.

Armada dc uma longa pinça, Maria Fernan-da Sarmento Souza, também do Cevap, locali-zou outro filhote de escorpião no quintal dacasa de Neide Miranda, cuja filha, Neiva, de 13anos, foi picada no último dia 16. A meninaestava deitada no sofá da sala, quando sentiuuma dor intensa no braço esquerdo. "Tive decorrer com ela até Lorena, a 30 quilômetrosdaqui, porque não havia soro em Aparecida",reclamou a mãe. Neiva foi socorrida quatrohoras depois do acidente.

O reitor do Santuário Nacional de NossaSenhora Aparecida, padre Jadir Teixeira da Sil-va, confirma.o escorpionismo da região. "Quan-do eu era seminarista aqui, em 1960, a gentecaçava escorpiões nos barrancos da Via Dutra",contou, lembrando que cada saquinho com cin-co escorpiões valia uma bola de borracha. PadreLuiz Inocêncio Pereira, seu colega de convento,fez da caça um hobby: ele espalha armadilhaspelos arredores da casa e envia os escorpiõescapturados ao Instituto Butantã, em São Paulo.Já conseguiu mais de três mil exemplares. Gal-vão de Castro — que pediu a ajuda da Unesp eestá apelando para os bicos das galinhas — temuma razão especial para combater escorpiões:seus pais perderam um filho vítima de picada hámais dc 50 anos.

Aparecida do Norte, SP — tolos do Murilo MenonCuidados a tomar

Fernanda vasculha um possível refúgio do tityus serrulatus

Os pesquisadores do Centft) de Es-tudos dc Venenos e Animais Peço-nhentos, da Universidade EstadualPaulista (Unesp-campus de Botucatu),recomendam as seguintes medidas dcsegurança para evitar acidentes comescorpiões, aranhas, abelhas e cobras:

Manter limpos a casa e arredores,evitando a proximidade dc bananeirase outras plantas de muita folhagem.

Nunca usar sapatos, roupas, cober-tores e outros objetos pessoais sem an-tes verificar se não há escorpiões earanhas escondidos neles.B Conservar jardins e quintais sem-pre limpos e bem tratados, não deixan-do lixo e entulho amontoados perto decasa.B Usar luvas, camisas de mangascompridas e botas de cano longo nostrabalhos de coleta de lixo e dc remo-ção de pilhas de madeira e móveisdentro de casa.B Fechar frestas e buracos, para im-pedir qtie aranhas e escorpiões entremem casa.B Em caso de picada, procurar ime-diatamente um hospital.

Médicos e biólogos recomendamque os escorpiões capturados sejam rc-metidos, vivos ou mortos, para os cen-tros de tratamento ou de pesquisas,para identificação da espécie e estudodo veneno. Eles alertam também quenão adianta recorrer a crendices. Nointerior de São Paulo e de Minas Ge-rais, é comum as pessoas usarem comoremédio a solução obtida pela misturade escorpiões com álcool.

Além de Aparecida, mais três cidades paulis-tas — Piracicaba, Jundiaí e Votorantim — estãoàs voltas com os escorpiões. "Recebemos 30 noti-ficações e conseguimos capturar 300 exemplaresda espécie tityus serrulatus, em quatro arrastõesorganizados pela prefeitura", informou a médicaIsa Paula Abreu, da Secretaria Municipal deSaúde de Piracicaba, onde duas crianças morre-ram vítimas de picadas. O surto serviu de alertapara Jundiaí, onde o Departamento de Controlede Zoonoses registrou 16 casos de mordida, dejaneiro até o final de novembro.

"Não temos um surto, mas nos preocupa ofato de termos recebido 12 reclamações em ape-nas uma semana", observou a veterinária Vâniade Fátima Plaza Nunes, que coletou sete escor-piões da espécie tityus bahiensis — de cor verme-iho-castanha e menos perigosos do que o escor-pião amarelo. A veterinária considerou muitasorte a localização de uma ninhada de escorpiões

Surto se alastra e atinge mais 3 cidadesdo tipo tityus serrulatus — mãe e dez filhotesagarrados em seu dorso — entre os tijolos de umaconstrução, sinal de que vieram de fora. "Comoesse tipo de escorpião se reproduz por partenogè-nese, independentemente de ser macho ou fêmea,os filhotes iam se multiplicar em pouco tempo emJundiaí", imagina Vânia Nunes. O controle estásendo feito, na cidade, com a ajuda de umaequipe de pesquisadores do Instituto Butantã, deSão Paulo.

Em Votorantim, cidade que nasceu das indús-trias de Antônio Ermírio de Moraes, a 100 quilo-metros da capital, os escorpiões apareceram numbairro de casas populares. "Temos noticia de quevárias pessoas foram picadas, mas não há infor-mações confirmadas sobre mortes nem sobre onúmero de escorpiões capturados, todos do tipoamarelo", disse a sanitarista Eliane de PaulaLeite, responsável pelo Departamento Municipalde Saúde Coletiva.

O escorpião amarelo, ou tityus serrulatus, ,cuma das quatro espécies mais perigosas do mun-do, segundo a médica Denise Lernbi Ferreira, do 1Serviço de Toxicologia da Fundação Hospitalardo Estado de Minas Gerais (Femig), que enfrentaum surto semelhante em Belo Horizonte. Umapicada desse escorpião significa ameaça de mortepara crianças pequenas, de até 7 anos, embora ogrupo de risco seja muito mais amplo — crianças,,,até 12 anos e idosos com mais de 65 anos. 0§,tsurtos coincidem com a época de reprodução; de,',outubro a março, quando machos e fêmeas se,,,tornam mais agressivos c infestam tocas, entulhos-e lixos com seus filhotes.

De janeiro a outubro, o Serviço de Toxicolo-;.-gia atendeu 436 casos de mordidas dc escorpiões.,em Belo Horizonte, 84 deles em outubro — bemmais que o total de 279 ocorrências registradas ao'longo do ano passado. Uma criança de 3 anos"morreu por causa da picada. (J.M.M.)

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ORIENTAÇOES AO CONSUMIDOROlertas válidas até 09/12/91 para o Estado do Rio de Janeiro e cidade de Juiz de Fora. Após esta data os produtosretomarão aos seus preços normais. Limitadas as quantidades indicadas nos produtos.Forma de pagamento: 2 vezes = 1 entrada em 20/12/91 (através de cheque) + 1 pagamento em 05/01/92(através de chequei.P.V. s Preço à Vista.Todos os produtos deste anuncio possuem a garantia do fabricante conforme estabelece o manual do produto.Alguns dos produtos anunciados poderão não ser encontrados em determinadas lojas por estarem restritosaos estoques de cada uma delas.Não vendemos para concorrentes e pequenos revendedores.

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pelo PIT e o minimo, enquanto algunsmeninos chegam a ganhar ate Cr$ 70 Bl|lrmil, num so dia, vendendo garrafas da- \gua num grande evento no Parque do 'Ji^tKSKmIbirapuera", diz Cassiana Passos Claro, r^mtErV'^Rz -diretora dosProgramas de Atendimento v;z'.-' ®,em Meio Aberto da Secretaria do Me-

J. P. praticamente sustenta a familia com a venda de chicletes

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Ultimas^ pobres

e delinqiientes

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Com 13 anos, L.fugiu de uma casa-abrigo. Depots de um dia na rua, resolveu voltar

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Meninos chegam a ganhar sete salários mínimos na ruaSão Paulo — Fotos de Ariovaldo Santos

Ricardo Kotscho

são pa^jlo — Às oito da manhã, a,.cozinheira desempregada Neusa Teófilo••¦Previato sai da Favela Capuava para""pegar um trem em Santo André, na re-

ABC, rumo a São Paulo. Duashoras depois, ela se instala num banco

»• ™ parque infantil com a filha caçula, de"1 ano, enquanto o mais velho, J. P., de 9

anos, vai cuidar de garantir o sustento""da família, vendendo chicletes na esqui-

' iia das ruas Henrique Shaumann e Teo-doro Sampaio, tradicional reduto daclasse média paulistana, no bairro de

.. Pinheiros. No fim do dia, a família leva-"de CrS 15 mil a Cr$ 20 mil para casa, ou

seja, mais de sete salários mínimos por" mês.

Na mesma hora em que a família saide casa, o atual marido de Neusa, José'"fetrônio

Ferreira, chega para trabalharcomo eletricista de manutenção no su-

..^permercado Carrefour. Mês passado,Ofi Ferreira levou para casa um salário li-

' quido de Cr$ 70 mil. Ou seja, seu entea-

i» do J. P. ganha mais na rua, por semana,-<io que ele recebe no emprego, por mês.

Situações como esta estão se tornandocada vez mais comuns em São Paulo,com o aprofundamento da recessão eco-nômica, mas engana-se quem pensa queé fácil entrar neste efervescente mercado

informal, que transformou as ruas daprincipal cidade do país numa imensafeira-livrc.

Os meninos de rua ocuparam todos osespaços possíveis nas esquinas de maiormovimento ainda não dominados poradultos e retalharam a cidade em feudosfechados, a que só têm acesso os educa-dores de rua, da Secretaria do Menor.Cada favela ou bairro da periferia cor-responde a um ponto na área central. Naesquina de J. P., por exemplo, os 20meninos que vendem doces e chicletessão da mesma favela onde ele mora emSanto André, trazidos por mães ou avósque controlam o ponto.

Um dos principais objetivos desse ba-talhão de 220 educadores de rua, forma-do há quatro anos, era exatamente tiraros meninos das esquinas e encaminhá-lospara o Programa de Iniciação ao Traba-lho (PIT), mantido em convênio com asprincipais empresas estatais paulistas."O

problema é que o salário oferecidopelo PIT é o mínimo, enquanto algunsmeninos chegam a ganhar até Cr$ 70mil, num só dia, vendendo garrafas da-gua num grande evento no Parque doIbirapuera", diz Cassiana Passos Claro,diretora dos Programas de Atendimentoem Meio Aberto da Secretaria do Me-nor.

Medo dos bandidos e da políciaOs irmãos gêmeos E. e R., de 13 anos,

não vêem a hora do pai, Raimundo Gue-iJes da Silva, cumprir a promessa de voltarpara Altaneira, no Ceará, onde nasceu."Aqui tem muito bandido e a polícia per-segue a gente", diz E., que largou a escolana 3a série do Io grau.

"Lá no Ceará, meupai vai trabalhar na roça e a gente nãoprecisa vender coisa na rua, dá para brin-car e estudar. Depois, quero ser professo-ra." Das nove da manhã até o final datardei E. e R. só param para comer (divi-dem um prato feito que custa CrS 1.400) econversar com as técnicas da Secretaria doMenor, que espalham seu kit na calçada:jogos de memória e dominó, uma bola deplástico e papel sulfite.

Nem todos param para brincar, apro-veitando o recreio da concorrência paravender mais. Os preços são cartelizados:primeiro, oferecem três caixinhas de chicle-tes por CrS 1.000. Se o freguês não seanima, baixam para duas por CrS 500 e,'finalmente,

quatro por CrS 1.000. Por me-nos, ninguém pode vender. Sábado é omelhor dia e senhoras mais velhas, que eleschamam de madames, são as melhores fre-guesas.

"Dá mais raiva quando alguémxinga. Não quer comprar, não precisa, mas

a gente tem que insistir...", diz E., ao expli-car suas técnicas de marketing."Tem

gente que manda a gente estudarpara arrumar um trabalho melhor", quei-xa-se J., filho de Neusa Teófilo Previato,promovido por circunstâncias a principalarrimo de família. Por isso, ele até hoje éanalfabeto. Mas Neusa garante que, nopróximo ano, ele vai para a escola. "Nossavida vai piorar, fazer o quê?", conforma-seNeusa. "Quando o menino entrar na esco-la, só vai poder trabalhar dia que não temaula e eu vou arrumar um serviço paramim. Conheço muito homem que está lar-gando emprego de firma para vender coisana esquina", diz Neusa, ex-cozinheira doBradesco, dispensada depois de vencer sualicença-maternidade.

Se alguém a acusa de estar explorando opróprio filho, ela dá risada. "Quem expio-ra o pobre é o Collor, que prometeu me-lhorar a vida de todo mundo e só acabouestragando tudo. Eu não forço o menino.Deixo ele brincar quando o sol está maisforte. Só quando refresca mais de tardinha,aí boto ele pra correr..." Garantido o fatu-ramento, é hora de pegar o ônibus e, de-pois, o trem de volta para a Favela Capua-va, duas horas de viagem. (R.K.)

J. P. praticamente sustenta a família com a venda de chicletes

Os responsáveis pela Casa Aberta de Pi-nheiros, na Zona Oeste identificaram seisgrupos de meninos e meninas que dominamos principais pontos. C„ de 15 anos, para-naense de Japira, um dos veteranos do Pontodo Limão, na Rua Oscar Freire, no coraçãoda região dos Jardins, é um exemplo dasdificuldades encontradas pelos técnicos daSecretaria do Menor para encaminhar osmeninos ao mercado formal de trabalho.

"Eles me arrumaram um tranipo de cfflicebov para ganhar CrS 60 mil por mês. Vocêacha que pode? Aqui, com o movimentofraco do jeito que está, dia que não dá nadatiro CrS 10 mil sem esquentar a cabeça",justifica O. Filho de pai doente e mãe queabandonou seis filhos para viver com outro,O. ajuda na manutenção da casa, mas aindalhe sobra dinheiro para fazer o que maisgosta: jogar no fliperama, comer macarrona-da com frango em restaurante, freqüentarum forró e jogar bola no União do Morro.

O. abandonou a escola na 4a série, masgarante que, ano que vem, vai estudar ànoite. "Quero ser torneiro-mecânico",diz ele à educadora de rua Maria InáAlves Rodrigues. Por uma dessas contra-dições da atual situação econômica dopaís, Maria Iná ganha um salário — CrS300 mil por mês, fora os descontos —inferior à renda de vários dos meninos emeninas de rua que ela deve orientar paraa vida e o trabalho.

Um recente levantamento feito peloseducadores de rua mostra que a rendamédia diária desses pequenos vendedoresé de CrS 11 mil. Descontados os domin-gos, dias em que eles geralmente folgam,acabam tendo uma renda correspondentea quase sete salários mínimos por mês,próxima ao do salário médio dos meta-lúrgicos do ABC (CrS 250 mil).

As educadoras da Casa Aberta identificaram donos dos 'pontos'

16 ? Io caderno f domingo, 8/12/91 Brasil JORNAL DO BRASIL

SOS Criança abriga vítimas, pobres

e delinqüentesSão Paulo — Fotos J.C.Brasil

Karina Pastore

São PAULO — Aos 13 anos, L. jáfumou maconha, cheirou cola e cocaína.Arrumou treta com os vizinhos traficantese não pode voltar para casa, numa favelada periferia paulistana.

"Tão querendo me

matar", dispara o menino. Há um mês, elesó faz fugir. Os primeiros dias de perambu-lação pelo centro da cidade foram sofridos:passou fome e dormiu ao relento. Até o diaem que foi levado ao SOS Criança e de láencaminhado para uma das casas-abrigomantidas pelo governo do estado, ondeespera seu futuro ser decidido pela Justiça.

O menino de olhos grandes é apenasuma das cerca de 70 crianças e adolescen-tes que todos os dias cruzam a porta doSOS Criança, um prédio de quatro anda-res, de arquitetura moderna e alegre, nobairro do Brás, na Zona Leste de SãoPaulo. Criado pela Secretaria Estadual doMenor, em junho de 1987, o SOS Criança éo elo entre meninos e meninas abandona-dos ou sob suspeita de terem cometidoinfrações e o Poder Judiciário, o MinistérioPúblico e o Poder Executivo. "Nós acele-ramos o processo", comemora a sociólogaVera Tilde, de 48 anos, coordenadora doserviço. Em quatro anos e três meses defuncionamento, o SOS Criança já atendeu48.608 crianças e adolescentes, que ali che-garam por motivos que vão desde dirigirsem carteira até assassinato. Desse total,10.914 (22,4%) eram vítimas de maus tra-tos e violência, 32.162 (66,2%) carentes e5.532 (11,4%) suspeitas de infração.

Fluxo — Antes de o Estatuto da Crian-ça e do Adolescente entrar em vigor, a 14de outubro de 1990, não havia critériosdefinidos para a privação da liberdade:crianças e adolescentes, por meses a fio,esperavam suas "vidas serem resolvidas"iia macabra Unidade de Recepção e Tria-gem da Febem. Hoje, não há mais espaçopara tristes estatísticas como as que defini-ram como "desnecessárias" 55% das 4.446internações na Febem, entre julho e de-zembrò de 1990. Com o Poder Judiciário eo Ministério Público espalhados pelos qua-tro andares do SOS Criança, é tudo maisrápido. "Os fluxos são diferentes, elimina-mos os bolsòes de espera", diz Vera.

Menino de rua. L. não tem muita pa-ciência e, sempre que pode, dá uma esca-puüda da casa-abrigo: "Ficar só lá dentro,eu não agüento. Dá aquele bagulho dentrodo peito", explica, enquanto ajeita, com

maestria, um dos dois cigarros enterradosatrás das orelhas. Hoje, suas fugas trans-formaram-se em passeio. Na quarta-feirada semana passada, L. saiu novamente.Desta vez, acompanhado por quatro ami-gos. Mas a volta tem endereço certo e é elemesmo quem indica: o SOS Criança. Sabeque dali no máximo seis horas estará nova-mente na casa-abrigo, onde tem cama, co-mida, roupa lavada e o carinho dos educa-dores da Secretaria Estadual do Menor. Osolhos de L. se arregalam quando ouve achefe da área de carentes, Paula Azevedo,lembrar que a cada "passeio"

pela Praçada Sé seu encaminhamento será tambémcada vez mais tardio. "Eu

já passei poraqui umas 20 vezes", preocupa-se L.

Corrida — Com orgulho, Vera garanteque o principal trabalho do SOS Criança é"retomar o sentido de cidadania". Todoadolescente suspeito de cometer infrações éimediatamente desalgemado, assim que pi-sa o edifício da rua Piratininga. Ninguém éobrigado a tomar banho. "Não admitimosnenhum tipo de constrangimento aqui den-tro", assegura a psicóloga Ana Maria So-ria, assistente da coordenadoria. E Veracompleta: "Sabem

que não somos cúmpli-ces, mas que também não vamos agredi-los". Não raras vezes, ela escutou de umadolescente: "0 tia, aqui dentro eu nãovou precisar disso não". Na mão estendidado menino, um estilete.

Mas há os que nunca ouviram falar emSOS Criança e, assutados, só pensam emsair dali. De repente, abre-se a porta dasala de recreação e uma criança sai corren-do em direção à rua. Atrás dela, resfolegaum educador. Os mais tímidos fazem usode subterfúgios mais sutis. "Tia, finge quesou seu filho e me leva daqui", imploravaJ.C., de 11 anos, no fim da tarde de quinta-feira.

Todos entendem o medo de J.C.: é omedo do desconhecido. Uma sensação quetodos os educadores já sentiram. Principal-mente quando o SOS Criança passou areceber adolescentes acusados de infrações,em 14 de outubro de 1990. "Um rio deadrenalina corria por nossas veias", lem-bra Vera. Mas nem por isso ela, por umminuto que fosse, permitiu a entrada depoliciais armados em sua cidade de crian-ças.

"O controle e o problema aqui dentrosão nossos", proclama.

"Venha quem vier,

é no gogó que a gente segura a situação",garante. Nunca os 400 funcionários doSOS Criança gastaram saliva à toa.

Com 13 anos, L. fugiu de urna casa-abrigo. Depois de um dia na rua, resolveu voltar

Triste realidade da adoção

um carro quebrado'

L. de um ano e doismeses foi devolvido

por marca de surras

Tjl inal da tarde de quinta-feira. Eraa segunda vez, desde janeiro, que

L., de um ano e dois meses, voltavaao SOS Criança. Mais dramático queum simples retorno, o risonho L. esta-va sendo devolvido. O casal que pedi-ra sua guarda, ao perceber que o me-nino apresentaria seqüelas dos maustratos de que fora vítima, decidiu de-volvê-lo ao SOS Criança. "Ele foitratado como um carro quebrado",esbraveja Paula Azevedo, chefe daárea de carentes.

Por dois meses, L. viveu na Casados Bebês, que abriga crianças de zero

a dois anos. Ao chegar ao SOS Crian-ça, no início de 1991, L. apresentavafratura nas clavículas e alteração nocórtex cerebral. Apesar de seu ano devida, L. tem a mentalidade de umbebê de seis meses.

A mãe verdadeira, até ser destituí-da do pátrio poder, alegava que obebê sempre caía do berço. Mentira.Os exames atestaram que machuca7dos assim tão profundos só poderiamter sido causados por espancamento.Em um dos quatro berços do SOSCriança, L. respondia com risos aqualquer estimulo visual. Em poucotempo, viria a decisão judicial: L. vol-taria à Casa dos Bebês. Ele, mais umavez, está à espera de adoção. Uma deverdade, agora.

.^ORKALDOBRASIL BrasiI doniimjo. 8/12/91 ? 1-cadcrno ? 17

%ma Dulce, entre a vida e a morte, nao perdeforqa2Q

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mulher de 77 ^

0 pncumologista^ Almerio^ Ma- obras sociais, pcla primcira \W laltou dinheiro par.i

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conag^resp^r^graj^ Hospital Santo Antomo.^Em novembro, as despcsas com

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dombl6. UnanLtdSbque S ^°S^d!)0£SqaMlSs •"' .JHB^SHIH camcntos'c material hospitalar das obras dc irma Dulce'

Mae Menininha do Gantois con- iniciadas pela tia. A bondade de Irma Dulce conquislou a admira^ao ale do papa totahzaram CrS 70 milhoes. (M.C.)

Doenga se agravou em 90 /<$fco

A doeni;a de irma Dulce sc agravou ,__.. - •••^y'lin? wmiiini6^1 Ui!ITT nilfflth — ma ^SSS8SIKno dia 11 de novembro do ano passado. J§£sjr ®f§| A§Hf WUma infec?ao impediu-a de rcspirar e foi % tS /iA yy" >»v/ JeaL—j^R BmST ^gnpgSmj ffjjy Etj& smg iwwpreciso intcrna-la c submete-la a uma || \ /hi'fifC ^ V</ i|ra SBm^ fitfg tmm M®!MSB jgffi/jSfy" _raWtraqucostomia. Os medicos dizem que flWf HH Jra® jgjfflNfBWffWmjpemi y^geslado de saiide dc irma Dulce se agravou :'

• 0/^^ *«» ie os contatos freqiientes com doentes. Em " ' 1 siiypfl. ^

nio,'no dia 20 d'e outubro, ela'se queixou se ferir. Para aliviar a dor, os medicosde dores no abdomen. Mas quando aplicaram morfina. A unica alternativa mmam^ a m —mtnAa»it «bs jb A a rr r-g^JTfsanto padre entrou em seu quarto para era uma cirurgia reparadora. Durante 40 VMAi| hTh Ih MM ^ Wfo&mmiabengoa-la, nao conseguiu falar. Apenas minutos — duragao da cirurgia — irma H aJaaJBm {L||lff/i

"#g_ JCh_kI fif fg ajfg Bf%B CO MbbWB da w Sadabwf .' moveu com dificuldade a mao e chorou. Dulce Hcou sob o efeito da anestesia ge-

f^'.' No dia 29 de novembro, a freira fratu- ral. Correu risco de vida, mas se recupe- &BFBMB SB fR/lf CtLiHH&M ¦,roa o femur esqucrdo quando tentava sc rou rapidamcntc da anestesia. "Ela adoe- ^rf^ffrf mI/IW CvW I UnM^ ^LlgM iCilff BJ'te, MdrimMs$S«aWMSI?BU %$Mvirarnacama. A causa foi uma descalcifi- ceu, porque sempre etiidou pouco da vlBiBff" ® wBiWV i&rx&'avH bbm a wcagao generalizada dos ossos conhecida saude. E incrivel como ela rcsiste. Umpclos medicos como osteoporose senil. paciente normal nao conscguiria", rcco- ""v> ' > ^

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, r. , 1 if m5LAGK&QEGKERMito atinge pobres e ricos 8 • 1

.....VT. j|Durante uma visita do entao presi- obra onde hqje funciona um centro de .y•

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dentc Eurico Gaspar Dutra a Salvador, cursos profissionalizantcs c atendimento " g J If j$ jjf-*' ^irma Dulce conseguiu uma grande quan- odontologico para a populagao carcnte. " (TrfflHi ft f*II II <®22j3|f mtia de dinheiro do genera.- a freira orga- Aos 13 anos Maria Rita, hoje irma M 11 |l Mnizou um cordao de isolamento com os Dulce, alem de brincar de boneca e de g| sT^11' II SfflEs/ s<meninos do seu orfanato e parou a comi- roda, gostava de soltar pipa e adorava •'|8SSkI^®^P^ « 1 . ' , —^ l| Pliva presidencial em frcnte ao Hospital liitebol. o que Ihe valeu o apelido de Ma- fi '1Santo Antonio, caminho obrigatorio pa- chao. Hoje, ela e a figura religiosa mais || y ||sPg| { LIQUIOIFICADOR P ¦ ' Mra a Igrcja do Bonfim. Dutra imediata- respeitada da Bahia. Todas as vezes que || I .V.;. .V WALITA BETA i| 'mente perguntou: "Quem e essa freira?" sua saiide piora, centenas de pessoas vao l'"V*W«^Se>" pv|9.960.-0yani i4 || Irma Dulce, sempre chamando o presi- rezar na capela do Hospital Santo Anto- taHMp " I -^jgWf68 ® AAA FERROAUTOMATICOdente de "meu avo", se apresentou e nio. Do mendigo ao mais rico empresario || . c»2xwivwW| il BUCK & DECKER MOD. 1110 1pediu dinheiro para comiruir o Circulo baiano, todos oram para que sobreviva. |i BATEDEIRA WAUTA W 3580#.-0js«»r ^ v -19930 fv 1393°. • Ouam 1?Operario no tcrreno ao lado do hospital. Amigos, como 0 cantor Roberto Carlos, || TOPATUDO 4 "f AAA i

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Obras sociais vivem

situação difícil

Sem irmã Dulce administrando pessoalmente jsuasobras sociais, pela primeira vez faltou dinheiro páracobrir a folha de pagamento dos 200 funcionários doHospital Santo Antônio. Em novembro, as despesas c,çmpessoal foram cerca de CrS 150 milhões. Em dezembro,esse total vai dobrar com o pagamento do 13" salário edos abonos, A dívida com fornecedores é de CrS 30milhões, mas foi prorrogada.

"Irmã Dulce não sabe, masa situação não é boa", afirma Maria Rita Lopes Pontes,sobrinha da freira c responsável pela administração .dohospital, do orfanato c do centro de excepcionais. Depoisdo Plano Collor as doações caíram 80%.

O custo operacional das três obras sociais de irmãDulce foi de CrS 300 milhões cm novembro, com umdéficit de CrS 60 milhões. Desde setembro, o hospitalrecebeu apenas CrS 10 milhões dos CrS 900 milhões a quetem direito por atender pacientes da Previdência Social. Ofaturamento foi de CrS 240 milhões no mês passado. OHospital Santo Antônio tem 900 leitos c inaugura estemês a Central de Materiais Estcrilizantes, resultado de umconvênio de CrS 122 milhões assinado com o Ministérioda Saúde. No próximo ano, será construído um CentroCirúrgico e uma unidade de terapia intensiva. Ainda estemês, serão transferidos para um novo pavilhão 100 excep-cionais de 3 meses a 32 anos de idade, que vivem nohospital. Este c um sonho antigo de irmã Dulce que nãochegou a acompanhar a campanha realizada entre asempresas do Pólo Petroquímico de Camaçari para doaçãode lençóis, travesseiros e ventiladores.

O Orfanato Santo Antônio abriga 296 meninos de 4 a18 anos. Localizado em Simões Filho, a 21 quilômetrosde Salvador, o orfanato tem uma área de 14 hectares.Diariamente são servidas 5.728 refeições no orfanato eno hospital, um gasto de CrS 13,2 milhões, em novem-bro. Os meninos de irmã Dulce fazem no mínimo trêsrefeições por dia. Em novembro, as despesas com medi-camentos e material hospitalar das obras de irmã Dulcetotalizaram CrS 70 milhões. (M.C.)

"77 " 7, quistou. Há 30 anos, irmã DulceMareia tornes sofrc de insuficiência respiratória ede bronquicetasia, dilatação dosbrônquios agravada por infecções.

O pneumologista Almério Ma-chado, explica que a bronquicetasiajá tomou conta dos pulmões dafreira. Ela consegue respirar graçasa dois ventiladores mecânicos, im-portados, e que custam USS 14 milcada. Ligados a seu corpo, tambémestão um oximetro, dois monitorescardíacos, desfibrilador, bomba deinfusão e um aparelho eletrocardio-gráfico. Alimentação, só através desonda. Irmã Dulce toma diaria-mente broncodilatores, anticonvul-sivos, medicamentos para profila-xia de úlcera do estômago e doduodeno, sedativos, tranqüilizantese vitaminas. Também recebe dosesde antibióticos, albumina humana etransfusões de sangue.

Em meio a tanto sofrimento, háquem acredite que o melhor seriadesligar os aparelhos que a mantêmviva, como o bispo da cidade deBarra (a 650 quilômetros de Salva-dor), D. Itamar Vian. A sobrinhada freira, Maria Rita Lopes Pontes,também chegou a defender a euta-násia no fim do ano passado.

"Eu

não suportava ver todo aquele so-frimento, mas percebi que ela querviver. Se quisesse morrer, arranca-ria o tubo da traquéia, porque tembastante força nas mãos", contouMaria Rita, hoje responsável pelaadministração do Hospital SantoAntonio, pelo orfanato e que conti-nua cuidando de todas as obrasiniciadas pela tia.

Doença se agravou em 90

A doença de irmã Dulce se agravou mmmtm Pfrjf™ p^^^f6/91no dia 11 de novembro do ano passado, ^Uma infecçâo impediu-a de respirar e foi ^preciso interná-la c submetê-la a uma Vtraqueostomia. Os médicos dizem que o '

i tWestado de saúde de irmã Dulce se agravou jlp \-devido à má alimentação, pouco descanso '*

/ Ct y% **e os contatos freqüentes com doentes. Em ' "v- ? jlj,fevereiro deste ano, o quadro clinico da : » . -ÉÊf ¥ 'freira piorou e seu corpo inchou por causa ; ; f v-'da ação da bactéria pxudomnta aerogmo- / '< MBa

p. Em,maio, ela teve uma crise convulsiva \ ^que durou cerca de duas horas c ficou cm < y \ . , t<coma dez dias. Veio também uma nova í ¦JÊÊKÉBÊ^.

Quatro meses depois, foi a vez dos , 1 t-f~ \rins pararem. Os médicos conseguiram \ |:

y,fazê-los voltar a funcionar e, duas sema- --f '¦ %nas antes da visita do papa João Paulo 'mB-.' j|r .. «II, ela apresentou uma melhora significa- > Wgtiva. Consciente, irmã Dulce falava mui- S'*' 'to, mesmo com o tubo do ventilador "ISf!mecânico acoplado à traquéia, e até par- Irmã Dulce: tenacidadeticipou de algumas decisões àdministrati-vás do hospital. Poucos minutos antes de contou que a dor foi tamanha que irmão papa chegar ao Hospital Santo Antò- Dulce apertou uma mão contra outra aténio, 110 dia 20 de outubro, ela se queixou se ferir. Para aliviar a dor, os médicosde dores no abdômen. Mas quando aplicaram morfina. A única alternativasanto padre entrou em seu quarto para era uma cirurgia reparadora. Durante 40abençoá-la, não conseguiu falar. Apenas minutos — duração da cirurgia — irmãmoveu com dificuldade a mão e chorou. Dulce ficou sob o efeito da anestesia ge-

j' No dia 29 de novembro, a freira fratu- ral. Correu risco de vida, mas se recupe-rou o fêmur esquerdo quando tentava se rou rapidamente da anestesia. "Ela adoe-virar na cama. A causa foi uma descalcifi- ceu, porque sempre cuidou pouco dacação generalizada dos ossos conhecida saúde. E incrível como ela resiste. Umpelos médicos como osteoporose senil. paciente normal não conseguiria", reco-Sua irmã, Dulcinha Lopes, que a assistia, nhece Almério Machado. (M.C.)

salvador — Há 13 mesesritma equipe de quatro médicos

gianantém viva uma mulher de 77manos, 30 quilos e l,54m que se tor--irnou o principal símbolo religiosofivdá Bahia. Consciente de que vai"^morrer, Maria Rita Pontes, a irmãPMpcèj só tem um pensamento: re-!;';si'stir. Respeitada por seu trabalho'('com doentes e comunidades po-

bres, ela vive ligada a oito apare-v,ilhos e consumindo uma longa listayjrdé remédios que vão da morfina aosoiiantibióticos. Na semana passada, ir-Bbfflà Dulce juntou o que lhe resta de

-'energia e deu mais uma prova deou tenacidade: ao virar-se na cama, que-¦''"brou o fêmur esquerdo, foi operada-'II',' apesar da anestesia geral, da dor e#o pessimismo dos médicos, sobrevi-

1 'Veu. "Ela não abre mão de continuar'WtyíVá e consciente. Apesar do sofri-mento e das dores insuportáveis, ja-

ri: mais demonstrou desânimo", garantet; o. pneumologista Almério Machado,

chefe da equipe.A freira, que conquistou a admi-

ração do papa João Paulo II e é-'¦''reverenciada por políticos como o

governador Antônio Carlos Maga-lhães e o presidente Fernando Col-

'lor, além de empresários cornoEmílio Odcbrecht e Ângelo Cal-mon de Sá, é chamada de mãe dospobres. Para o baiano, ela é mais' importante que o cardeal-primaz,D. Lucas Moreira Neves, ou qual-quer pai ou mãe de santo do can-domblé. Unanimidade que nemMãe Menininha do Gantois con- A bondade de Irmã Dulce conquistou a admiração até do papa

BLAGKSLDECKERSOLUÇÕES COM TALENTO.rr- O .y. ....

. Durante uma visita do então presi-dente Eurico Gaspar Dutra a Salvador,irmã Dulce conseguiu unia grande quan-tia de dinheiro do genera.- a freira orga-nizou um cordão de isolamento com osmeninos do seu orfanato e parou a comi-tiva presidencial em frente ao HospitalSanto Antônio, caminho obrigatório pa-ra a Igreja do Bonfim. Dutra imediata-mente perguntou: "Quem é essa freira?"Irmã Dulce, sempre chamando o presi-dente de "meu avô", se apresentou epediu dinheiro para construir o CirculoOperário no terreno ao lado do hospital.Dutra liberou a verba para realizar a

WA1ITAobra onde hoje funciona um centro decursos profissionalizantes e atendimentoodontológico para a população carente.

Aos 13 anos Maria Rita, hoje irmãDulce, além de brincar de boneca e deroda, gostava de soltar pipa e adoravafutebol, o que lhe valeu o apelido de Ma-chão. Hoje, ela é a figura religiosa maisrespeitada da Bahia. Todas as vezes quesua saúde piora, centenas de pessoas vãorezar na capela do Hospital Santo Antô-nio. Do mendigo ao mais rico empresáriobaiano, todos oram para que sobreviva.Amigos, como o cantor Roberto Carlos,nunca deixam de telefonar. (M.C.)

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5! Frahm

\- 18 ? l°caderno ? domingo, 8/12/91 Intemacional JORNAL DO BRASIL

INFORME / International Censura simpatica Niimeros trocados

/a / Av) \ Acontcceu esta semana em Napoles, 0 ensino da lingua ja- cionais do idioma. Por ou- 3em provas/ /\ Jj, . JX \ a cidade mais baiana e carioca da Italia, ponesa na Corcia do Sul tro lado, no Japao, apenas |

, A + 1 . / %_Y £* I 0 primeiro caso de censura simpatica. esta crescendo a um ritmo 10 escolas oferccem aulas As prost'tutas on- ,. ylianto vale um estomago I Foi praticado pelos pais dos alunos da assustador, rcvelou na se- de coreano. 0 intercambio tdnicas cstiio acusan- :i ^ , ,, . ... „„„ n . V ^ m. y segundo ano primario do Istituto Sacro mana passada o diario ni- de estudantes cntrc os dois , '. Os ingleses gastam 34 com automovus. Ha res. Em 29,2 A das resi- \/ Cuore,que Ilea no centro da cidade na- ponico Asalii Sliimbtm. Se- paiscs asiaticos,entretanto, do a policia de crinil-, com scus carros quase dez anos, comida repre- aencias, ha casais sem li- /J YJf politana. Armados de uma gilete e sem gundoapublicagafapesar indicauma relagiio diame- nalizarosexoseguro.Manto quanta com seus es- sentava 22,7% do orga- deixar vestigio algum os pais supnmi- de a oferta de aulas de ja- tralmente oposta: o mime- Elas alecam oue o fa-; tomagos. Essa e uma das ment0 familiar; agor3) Cfpor cento das resdfin- ° W CD°m Kg Cl"^d,0 a pae'na ?° ,do ?n°"es 50 ter se iniciado.em ro de japbneses estudando , ,7 Iconclusoes de uma pes- |0/ A por cuito cias resiaen a livroParoleNuove(Palavrasnovas)ado- 1973 — oito anos apos a «»• rife. mrm to da" poiicia usar a1 quisa feita por uma agen- ' ' ,. r . cias tem video-cassetes o tado pela professora dc italiano de seus normalizagao das relates , " nosse de camisinlias: cia governmental, que trou tambem que a fami- (contra 30% em 198S), AA ° filhos. 0 livro continha um tcxto - De- entre os dois paises - ®de a um decimp dos es- P0j5C ac

! mostrou que. em media, lia considerada padrao na quase 17% contam com JVTo4") _ silusao — cscrito por Carlo Verdone, 1.700 escolas sul-coreanas tudantes sul-coreanos que como prova dc prosti-•| uma familia inglesa des- Inglaterra — pai, miie e computadores e dois ter- ^ \ conhecido ator e diretor do novo cinema de Segundo Grau mantem freqiientam escolas no Ja- tui9ao prejudica o cm-¦ pende semanalmente 45 dois filhos — existe em gos das familias possuem ) 7 ^ I italiano, que conta a verdade sobre Papai em seu curriculo aulas op- pad. nenho das mulheres ., libras com alimentagao e apenas um decimo dos la- carros. \JT Noel. 0 dia em que a professora Marioh- <

»7zr-i£r~O J 7 na della Monica descobriu que a pagina Tmnneen rnfUnfnnirn era protegcr sua sauue .^70 desaparecera de todos os livros de ruuwjonno. c # sa6(Jc dos ou(fos ,;Volta ao mundo I \ i seus alunos foi um terremoto na escola. Um radio com uma tela um bom tempo — deve „ . ,

y( Percebendo que a iniciativa nao partira que exibe titulos de musi- ajudar a muitos ouvintes tie % sin"lca'° das RT0% !' A incdida cm que se manovidadeeacamiseta das mais de II mil T-s- Iv^tY"1 \ ^ dos 8urotos> Mariolina corivocou uma cas, nomes de composito- ocasiao, ou aqueles que titutas«st4txigitldd'o '

aproximam as eleipoes que satiriza as viagens do hirts. Com os dizeres Tour [ ¦ - pr ¦—? rcuniao com os pais. Sem hesitagoes, res e interpretes das can- nao tem tempo de esperar fim das acusacfiE'i I' nLririn'K(mnrr'iH'ic rri nresidente Georce Bush „„m mmlmwr lurnr me- 1 V . _ todos admitiram a censura muldatona ?oes durante suas o fim da musica para saber ;ra novembro do ano que So exterior. 0 quartel-ge- LAJrica, afc^mise- W toSSttteS quem esta fantando. Aiwa- com base nesas cv,-

, vem), os democratas vao neral do Partido Demo- las dao uma lista de mais ^ mesmo no mundo em que vivemos, nos- no David Alwadish. A in- como colocan! hivemo no denc,as*colecionando bugigangas crata tem recebido cerca de 12 paises visitados por /TTl sos ainda devem acreditar em Pa- ven^ao — disponivel ha mercado.

j j)araprovocarosadversa- de mil pedidos por dia e Bush nos ultimos dois ((ly pai Noel. Nao e hora de matar fabulas —; 1! rios republicanos. A ulti- ate agora ja foram vendi- anos. comoessas." Regina Zappa, com correspondentes

ji

;Vellia Eur op a

prepara nova cara

para virar o milenio

Reuter — 29/9/91

; Franklin Marlins \TS&Xf?&SSi Portugal dcveraorrespon dentro da Europa. _ Jffa. Se adaptar il CEI LONDRES —Semterchegadoain- Maior aproximagao - Apro- I /Jm ^

|' da a um consenso em algumas questocs vado o novo tratado, a uniao monetaria TSlnrnm Cniiri' cruciais, o^chefes^de governo dos^n ctHraria numa segunda'fase, oiuk os KCorZpondenie'

reunem-se amanha c terga-feira cm cas economicas cada vez mais conver- * • '* ^ L1SBOA ', Maastricht, uma pequena cidade da gentes e haveria uma conexao mais rigi- # ^ , ^ JHl Portugal jogara

Holanda, para discutir e assinar os tra- da entre as moedas. Seria criado ainda sua cartada mais

i que darao um novo e irreversivel impul- abriria espa?o paulatinamentc para um do integrar a me-

^Se depender da ultima versao dos libras, liras. florins, coroas, pesetas, es- "' Maastrich ama- '» |

' rascunhos dos tratados, entrcgue aos cudos, etc, desapareceriam para dar lu- . jp V' - nha._lara a t°- ^ wpaises membros na sexta-feira pela Ho- gar ao ECU, cuja emissao seria contro- • ^ IT!™!!!!landa, que preside atualmente a CE — a lada pelo Banco Central Europeu. Por ^o mais decisivo fHlprcsidencia e ocupada durante seis me- razoes sentimentais, o ECU poderia cir- • JlxI? desde sua funda- CauaeoSilva' ses por cada membro, num sistema de cular nos diferentes paises com simbo- 'j '

?ao em 1958 porque If decidi® uniaotJ rodizio alfabetico —, a Europa Ociden- los nacionais — o rosto da Rainha Eli- /*¦ economica da CE e a soberania de cada. tal dara novo's e gig'antescos passos pa- zabcth que hoje adorna a libra seria , ? pais que a compoe. Mas para Portugal a, ra ingressar no novo milenio com uma mantido no ECU na Gra-Bretanha, por importancia de Maastrich extrapola o des-, cara intciramcnte nova. Terniinara estc exemplo—, mas o valor da moeda seria jdjHRpS te superestado que o primeiro-ministro'seculo, no qual foi palco de duas san- o mesmo em Lisboa, Frankfurt ou Cavaco Silva resolveu engolir em vez de.

grcntas guerras, que fizcram dezenas dc Londrcs. . E- como o Reino Unido, combater.1 milhoes de mortos, como uma regiao de No piano politico, o tratado que ' '• Portugal esta prestes a assumir a prc-ampla c pacifica coopera^ao politica e Csta sendo proposto para discussao sidencia da CE por seis meses — a partir'economica.

assinatura em Maastricht contornara dc janeiro de 92. Cavaco considerou nao! Para ser aprovado, o tratado neces- questao mais delicada, que opoe a Gra- ¦ w'm V^1 ser este o momento de se compromeicr, sita da assinatura de todos os paiscs- Bretanha a maioria dos outrosestados- JgSffi-t ? ¦' vl^E- ^ pubheamente. Eassim tera de contornaf! membros. Se um deles vetar ajguma membros. Ele nao apontara que os pro- \ I. definigao, ela nao podera fazer parte do ximos passos tern um "objetivo federa- _ em casa nara aiustar nonteiros com n ii: documento, o que aumenta o poder de tivo", como desejavam a Alemanha, Campones poe venda numa estatua em Paris, em protesto contra a politica agricola Jr™ ^0 a Alemanha| barganha de cada um. A Espanha, por Italia e a Franca. Numa concessao -p a* . 1T%/T . • l , Estrancreiros — A mesa que Por- j; exemplo, deseja garantias de que contt- Inglaterra, que nao vai alem da meta da T railCeS IgnOra teiD.aS de Maastricht tugal integra em Maastrich esta prcocu-: nuara a obter ajuda economica de seus cooperagao, o tratado tera uma reda?ao _ pada com a falta de lepislagao portuguc-j parceiros da CE, reivindicagao seme- ambigua. — . Geralmente, a discussao so acontece E': .opa ganha maior ressonancia na sa especifica para estrangeiros. o que'¦lhante a dos Portugueses, gregoseirlan- Mas, em termos praticos, ele au- quando alguma categoria social se sente Franga. dificulta a luta contra redes de imigra?ao!i deses, mas a principal dor de cabega e a mentara o poder coletivo da CE e res- ' diretamente ameagada pela abertura Mas para a maior parte da popula- ilegal e transforma o pais na porta de;

Gra-Bretanha, que resiste a inova?oes tringira o poder individual dos paises PARIS — Maastricht? Nao seria a das fronteiras entre os 12 paises. Maas- <;ao, o que predomina e a apatia, expli- entrada da droga na Europa. Tambemfundamentals, como a criagao da moe- numa s^rie de quest6es, como politica marca de um novo aueiio'holandes aue tricht tornou'se um palavrao para os cada, em parte, pela forma como as deu nota zero as condi?oes _ambientais,da unica ou o aumento de poderes do ^e meio ambiente, saude, educacao, Vii rnnrnrrer rom n nnssn a nartir de funcionarios da aduana, por exemplo, decisoes foram tomadas nos ultimos portuguesas: agua, ar, substancias peri- ¦

' Parlamento Europeu. No entanto, nin- pesquisa e deSenVoIvimento. O processo 1992°A nerminta de umi charoe nuMi- J41ue havefalivre circulagao de merca- meSes em Bruxelas: a portas fechadas e lP?as no "]erci,do- nscos "ndustnais, re-,

ssssssssostss «***»*«•-«!*»• ^SSSXKSVS* w*..-sasssasfyisrsc cnocar lmpunemtnte com a maioria, ser a|tera(]0_ ., , ' , •J nrin„• nil, controle alfandegario deixara de existir. em que a populacao e convidada a se ""PerLe,D!U0 n". r®'«Pr 0 Qt- Ui uxtK s-, pois pode se isolar e ficar a margem de Individualidade — Atualmen- timentos dos franceses em rel'acao a ^os "j'1'11105 dias, os funcionarios da pronunciar sobre quase tudo. 0 desco- Slavery International (Assodadio Inter-rtgrarng *• c™°Eur?p~'™**>"• S3?***2,"P»s 1 irmmT *—• *«««^ stsssi-. dt habitantes poder aquisi ncamcnte apenas tecnico, propoe proje- CEE) aconteceri amanha e depois sa.Bem de cammhoes de carga nas fron- xjmos dois dias 6 tambem alimentado Londres, concluiu que o trabalho infantil!

Moeda unica — No nlano eco- l°S,i a° C°nse1'10 de M™stros> na bucolica cidade holandesa de Maas- te'ras com a Bdgica, no norte, e a Espa- peios proprios politicos franceses. A ex- coloca Portugal numa situagao delicada: tnoniieo se con^eedr dobrar como !- °nde lCm aSSent° t0d°S °S C-efe?

tricht: ignorancia e medo. Apesar do nha' n° sul' ei? Pr°test0 conlra cegao do presidente Francois Mitter- 65 mil menoresde 15 anos trabalham^ri!1 dS indica fSarrcSK- f"' 1

°U carater crucial do encontro, a maioria extm?ao de suas fun<?oes' rand, as demais liderangas limitaram-se fabneas, justamcnte nos setores mais j; nha, a CE se definira pela uniao SuPSSo^ora£Sffi nora' dos franceses desconhece 0 & serd Agricultores - Outra categoria a manifestar suas opinioes e nao provo- a^'a|do?

ga ,j. monetaria, um processo em tres esta- fac5' de caL ^ais c.lbe Dronor discutido, segundo as pesquisas de opi- em pe de guerra com a nova Europa e caram debates. livre de confecSs ca?cados cI gios que culminara em 1999 com a ado- da5s ou vetar

' ' P niao feitas as vesperas da cupula. dos fabricates de queijo artesanal, O Part.do Sociahsta, de Mitterrand, ^ p , ajnda ,^dd?estudos: ?ao de uma moeda unica, o ECU (Euro- 0 novo tratado dard novos deres Os franceses tem uma ideia vaga do uma verdadeira institu.gao francesa. aposta quase todas as suas fichas na europeuSi temfc as piores esfctradas da Eu, |rpean Currency Unity). ao pariamento Europeu que podera que se convencionou chatfiar, de forma Em nome das nomas sanitanas, da Co- umficaijao. Os politicos de direita, co- ropai com os motoristas majs desas'tra-: Na primeira etapa - ja cm anda- tomfr a iniciativa de leisJ Alem disso, um tanfo generica, de "construgao da munidade, a comissao de Bruxelas quer mo Jacques Chirac, apoiam com rcser- dos, e e lider incondicional em acideiites I: mento e que se esgota em 1992, com o aumentara bastante as areas em que Europa". Mas uma grande parte da proibir a produgao nao-industnal de vas. Consultado pelo presidente sobre a com mais de 2.500 mortes este ano que'. fim de todas as barreiras a livre circula- Conselho de Ministros decidira por populagao nao sabe exatamente em que queijos, o que arruinaria nao apenas reuniao de amanha, Chirac disse estar custaram quase USS 2 bilhoes. " ; |

gap de mercadorias, servigos, trabalho e maioria — hoje sao poucos os pontos a unificagao politica e monetaria vai inumeras miniindustrias, como toda mais preocupado com a crise iugoslava, Nada no entanto incomoda mais Ca-!capitais —, as diferentes moedas foram em que nao e neccssario o consenso. mudar suas vidas. Uma sondagem feita uma tradigao gastronomica. Mas de to- que a Europa nao consegue resolver. A vac? Suva do que representar c-ntre seus.

r vinculadas ao Exchange Rule Media¦ Mas isso nao significa que Bruxelas, para o Le Parisicn, perguntando o que dos na Franga, quem mais se bate con- oposigao total ao projeto de unificagao parceiros a segunda maior mllagao dajllisin (ERM), que determina uma rela- scde da CE, ficara decidindo sobre tudo sera debatido em Maastricht, obteve tra Bruxelas sao os agricultores. Duran- conseguiu unir o Partido Comunista e a p

™'.lclar|d0 os *¦ so peraendo |5ara' gao de valor entre elas. Nenhuma moe- em cada pais. Questoes dc politica in- um resultado assustador: tres em qua- te varios anos eles foram beneficiados Frente Nacional, de extrcma-direita. O a -re£ia' 'a a^?a° a°'

^_™a p' da pode ficar 6% acima ou abaixo da terna, de costumes, de impostos, etc, tro entrevistados disseram que nao sa- por forles subsidios, mas agora a CEE PC denuncia a forma anti-democratica t , vaj lQnIjar medidas tgo drasticas"',mcdia da futuagao de todas as demais. nao entram na algada da CE. O novo biam. Mudando a pergunta - "o Mer- retirar todos os incentivos para com que as decisoes sao tomadas e teme > m-0 desequilibrar ^ ba|an<;a da Eu: 1. . Esse mecamsmo tem produzido ob- cidadao europeu podera continuar cado Comum vai agravar ou reduzir as superprodugao. Por isso, em- ? r,m da sol?eran,a nac,ona'- A,FN' de ropa, que ja comprou briga com as duas Iviamcnte uma conexao crescente entre tranquuamente fumando maconha na dificuldades economicas da Franga.' r • • I - • Jean-Mane le Pen, tem medo de que a centrais sindicais antes de partir para t: as taxas de juros dentro dos paises frente da poiicia em Amstcrda. mas se —, o jornal Le Figaro mostrou que a P°'ltica agricola nao esteja in- |jvre cjrcuia(;ao de bens e pessoas facili- Maastrich: Cavaco avisou que vai cd'nge-!membros e contribuido para unificar fizer isso diante de um hobby (policial) 53% dos franceses temem pelo future cluida na pauta de Maastricht, e entre te tambem a livre circulagao de imi- [ar os salarios para perseguir a meta dos'

suas politicas economicas, por um lado, ingles provavelmentc sera preso. do pais numa Europa unificada. os agricultores que o sentimento anti- grantes. 7% a 8% de infiagao, e os traballiadores'do pais inteiro reagiram dizendo que nao ;

' narpn1 irKrloc vao pagar a conta da CE. Portugal ja tem ;JLLibpiIlLO U." pUiCU lll^-LCo Tj f** 1 salarios mais baixos, o que lhe confere'

' PormaisqucoTO^M sar qua.ro cadeias de supermercados fj (|0g2|IlO UOS 6111*006118 DODF6S Sb^JShSS-fSS\brimeiro-ministro BT ^ que dec.diram desafiar as leis inglesas V/IC7 mais barata continente. 0 salario de.ntantco oin ... .>it , abrir suas portas aos domingos. 0 Mi- Df^pm H Espanha o pais com melhor futuro cco- dois milhoes de europeus nao tem domi- Cavaco Silva o distancia anos-luz dc seuMajor Otga que a nisterio alegou que a questao poderiair „ nomico na Europa. Mas o crescimento, cilio, enquanto 12,5 milhoes estao de- parcciro alemao. E Portugal ainda con; |Gra-Bretanha parar no Tribunal Europeu em Haia, mulllGrCS 6JOVC11S economiconaoeliminaapobreza,bene- semprcgados (a metadc, ha muilo tem- tribui com a maior percentagcm de po-'qucr estar no co-t onde os comcrciantes talvez ganhassem can mn'c o ficia certas categorias c exclui outras", po). Uma das maiores preocupagoes e a breza da Comunidade, 35%, enquanto a ;Tagao da nova |p|| a causa, devido as repras da CEE sobre jcIU lllcllS aWlaUOS c.xplicou Abu Sada em Luxcmburgo, dificuldade dos traballiadores de baixa Espanha tem menosda metade. Em scto-I-nropa, seus par- 0 assunto Na semana nassada n minis- i • j durante a celebragao de jornadas sobre qualificagao para se adaptar a uma Eu- res como comunicagao, eletrodomesti-,'tciros acham que f tro da Fawda bri.Mcoati- L""HA'g'"> Pobrp, c MaJ; Sooal. Efc acradtta ropa dc mod™ Knofach c o espirilo de vi idn nnindn i Alemnnhi Hp^iriiii n-ln que e responsabilidade de cada Lstado A CE tem capacidade para adotar vida mais cara da Europa.porco do proccsso #, e ^^" g™ LUXEMBURGO — Cinqucnta mi- SaranJ.ir a distribuigao social solidaria iniciativas prcventivas ou agoes sociais . DescaracterizaQao - Com se-tie uriificacao E

' . I , „ lhoesdeeuroneusnobres — um em cadi relembra, a proposito, que a Espanha contra a misena. Nestas ultimas se en- nos riscos de descaracterizar os setorescontra o aumento dos poderes do Par- rfsc: po[CaUSa d° Lf'""se Me\ sete cidadaos, segundo a Comunidade ,em a maisa!ta c.ota curoP«a de cont.ra- caixa um programa que, sob a epigrafe mais tradicionais de sua eeonomia, como ,lamento europeu nao quer saber de , (mecanismo de taxas dc Europeia (CE) - batem as portas de |os temporaries (umtergo de seus traba- generica de Pobreza, ja se encontra na a agriculture, em absoluta crise por nao '

nolitici de defea e nolitk;a externa cn dc tena de aumentar os juros na Ingla- Maastricht para lembrar que a integra- 'hadores, segundo a CE). terceira fase. Se as duas primeiras foram suportar a competigao de produtos taom.ins e „e«nom diante da rriaran da tcrra ou a llbra se desvalonzaria. r^o apenas a partir da perspectiva eco- ,. 0s n,ovos Pobres eur.°Peus> herde'ros de investigates sobre necessidades e re- bons quanta e mais baratos do que os da inZpHuL:,f Mn. vlp f A mais infiuente organizagao em- nomica implicara uma desvalorizagao d'r^os das enses economicas dos anos curs0s! Pobreza 3 coloeou em andamen- terra lusa, o pais esta a beira de se desca- jmoeda unica. Mas sabe que, seperder o

presaria| ^ Confederation of the Bristish social. "0 mercado unico consolidara a ,970' mudaram.de rost°- Gragas aos to 39 agoes nos 12 paises comumtanos, ractenzar por inteiro para atender as jtrcm da Europa, estara se condenado a ' _ d ¦ ¦ 0 Europa dual entre pobres e ricos", afir- Pr?famas sociais, a pobreza tem dimi- com um orgamento de 55 milhoes de exigences da modernizagao. A nova face J•uma era dc estagnagao. ' , jfi

' " ; mou na semana passada, em Luxcmbur- nuido ent,rc as Pessoas mais ecus - 7.150 milhoes de pesetas - que de Lisboa nao incluira a marca do cine-1

; No fundo, os bntamcos nao sc sen- . "I 1 f, ,a W'W'10' us l"Dd co, Georges Abu Sada, diretor do Pro- f™ envo vido mais as pessoas em idade se m^itiplicam por dois com aportes de ma Tivoli, vendido aos espanhois, como{em realmente europeus. Para eles, a inistas, ate na poucos anos contra grama Pobreza 3, da Comissao de t'rabalhar e seus filhos. A CE estabe- cadagoverno. de resto grande parte da Avenida da,•Europa e o continente do outro lado do un,ao da Europa, e os liberais-democra- Europeia. A CE considera pobres os que *.res cate8onas: a chamada pobreza Quatro dessas agoes se localizam na Liberdade onde esta localizado. TambemCanal da Mancha. Seu pais e um mun- tas Qc[enQem uma postura mais ativa vjvem com a metade da renda media laoonosa, com suas receitas modestas Espanha. A primeira, na comarca bur- esta sendo vendido no estrangeiro outro >Uo a parte. Nao querem perder sua Gra-Bretanha no processo. 0 pro- nacional. Os mais afetados sao as mu- condigoes precanas de vida; o grupo de gajesa (je C)ca, afetada por um grave d°s pueris tragos de cultura lusitana, :b j\nhpnniq e indenendenci'i n-ira os cs- blema esta concentrado no Partido lheres, os jovense os desempregados. pessoas com receitas irregulares, entre as declinio demografico e de empregos. A Museu de Marionetes. Mas o que e o -ir in^eiros 0 resto d'i Furoiri ncrcunt'i Conservador, que esta no poder. "Se a Europa for somente a Europa <^lia1I.s Joven? em 503 cmprego estrategia, em varias frentes, busca mo- Museu diante da marca mais caractensti-

vii ivmlvir nnHi-irm '«

Major apesar de suas reticencias das empresas, sera uma catastrofe", in- mulheres solteiras com encargos familia- deniizar o setor agricola, potencializar ca de Lisboa, o no Tejo, prestes a,ganl]ar;o que vai ^anhar com a unifiLagao, a j sistiu Abu Sada Os estudos est itisticos res; e, finalmente, o chamado qu-arto rs recursos turisticos da reciao e nielho- uma modernissima ponte fabricada'em :Inglaterra o qac vai pcrdar. Ernre as paSraSSSSS fomad. Fla caraada social S™S«ESafdaT*1 Erarakpar,ecco Ldrad.CE! |; ,jjovens, esse sentimento esta mudando. P ¦ 1 P . . _ cia atual de 50 milhoes de pobres nos mais baixa, dependente dos servigos so- Outra zona de agao se localiza a leste 0 casamento com a Europa trouxe1Mas entre os mais velhos, ele ainda e muitos pontos nas negociagoes tinais. paises-membros. Nesta categoria se in- ciais e cuja miseria se repete de geragao da margem do Onyar, em Gerona, com l°dos esses rombos, mas estar — como Jmuito forte, o que da base para a prega- Mas politicamente necessita de algumas cluem os que percebem a metade da em geragao. 80% da populagao em situagao de po- durante quase meio seculo o ex-ditador j£ ao anti-europeia da ex-primeira-minis- vitorias em Maastricht que lhe permi- renda media nacional per capita. Segun- Com dados desta realidade, 22% dos breza. As agoes se centram na integragao Oliveira Salazar escolheu para Portugal itra Margaret Thatcher e para a pernm- tam apresentar-se como um ncgociador do este calculo, na Espanha haveria 8 'ares europeus so tem um dos pais (ge- cscolar e em ajudas para o desenvolvi- "orgulhosamente so tampouco trou- jnente caufela de John Major. competente diante da opiniao publica, milhoes de pobres: 8 milhoes de cidadaos ralmente, uma mulher com filhos): mento de familias ciganas e portuguesas. xe beneficio para o pais. Cavaco Sil,va i

0 curioso e que a Inglaterra sabe cvitando uma explosao histerica dos eu- com rendas inferiores a 600 mil pesetas laxa de atividade das mulheres c de 56% Em Marismas de Odiel, em Huelva, os e"|ole as mtromissoes, e partir de ama- jque esta pcrdendo a sua soberania ha ro-ccticos. que seguem Thatcher. Sem a™a's (us^ 5.770) - a renda per capita - na Espanha, 40% - e as que traba- objetivos tem sido tambem as criangas, nha com^am seis malabar.smos para se jK-. iinip tunma h'i nnurnc riiac n Mi iccn mm n ricrrt rio -k <i c de 1,2 mi hao de pesetas (USS 11.540). lham recebem salanos um tergo mais a em de sensibilizar a populagao sobre manter realmente no mesmo nivel dt-bastante tempo Ha poucos dias. o Mi- isso. corre o risco de perder as ele,goes ..Muitos obsen'.dores consideram a baixos que o dos homens; entre um e medidas higienico-sani.arias, seus colegas de mesa antes do ano previs-msteno da Justiga dccidiu nao proces- gerais do ano que vem. (F.M.) to nos proprios estudos da CE. 2050. _

Internacional18 ? 1° caderno ? domingo, 8/12/91 JORNAL DO BRASIL

Censura simpáticaAconteceu esta semana em Nápoles,

a cidade mais baiana e carioca da Itália,o primeiro caso de censura simpática.Foi praticado pelos pais dos alunos dasegundo ano primário do Istituto SacroCuore,que fica no centro da cidade na-politana. Armados de uma gilete e semdeixar vestígio algum, os pais suprimi-ram com todo cuidado a página 70 dolivro Parole Nuove (Palavras novas) ado-tado pela professora de italiano de seusfilhos. O livro continha um texto — De-silusão — escrito por Cario Verdone,conhecido ator e diretor do novo cinemaitaliano, que conta a verdade sobre PapaiNoel. O dia em que a professora Marioli-na delia Monica descobriu que a página70 desaparecera de todos os livros deseus alunos foi um terremoto na escola.Percebendo que a iniciativa não partirados garotos, Mariolina convocou umareunião com os pais. Sem hesitações,todos admitiram a censura mutilatóriaque praticaram juntos. E confessaramsem arrependimentos: "Achamos que,mesmo no mundo em que vivemos, nos-sos filhos ainda devem acreditar em Pa-pai Noel. Não é hora de matar fábulascomo essas."

INFORME / Internacional Sem provasAs prostitutas bri-

tânicas estão acusan-do a policia de crlmi-naliiar o sexo seguro.Elas alegam que o fa-to da- policia usar a.posse de camisinhascomo prova de prosti-tuição prejudica o cm-petiho das mulheresem proteger sua saúdee a saúde dos outros.O sindicato das prosatitutas está exigindi/ofim das acusaçã£|com base nessas evi-dências. 1

Volta ao mundo

ma novidade é a camiseta das mais de 11 mil T-s-que satiriza as viagens do hirts; Com os dizeres Tourpresidente George Bush para qualquer lugar, me-ao exterior. O quartel-ge- nos a América, as camise-neral do Partido Demo- tas dão uma lista de maiscrata tem recebido cerca de 12 países visitados porde mil pedidos por dia Bush nos últimos doisatè agora já íoram vendi- anos.

' A medida cm que se' aproximam as eleições. americanas (marcadas pa-

ra novembro do ano que, vem), os democratas vão! colecionando bugigangas• para provocar os adversa-

rios republicanos. A últi- Regina Zappci, com correspondentes

Velha Europa prepara

nova cara para

virar oReuter — 29/9/91

Portugal deverá

se adaptar à CEFranklin Martins

Correspondente

Norma Couri.Correspondente

LISBOA |Portugal jogará /aJallMifo. isua cartada maisimportante quan-do integrar a me- 1sa dos 12 países ffltiÊfna reunião de Jm/Maastrich ama- jLj-v•nhã. Para a Co- jmunidade Euro- '*péia, o encontro eo mais decisivo jg"desde sua Funda-ção em 1958 porque vai decidir a união ieconômica da CE e a soberania de cadapaís que a compõe. Mas para Portugal aimportância de Maastrich extrapola o des-te superestado que o primeiro-ministroCavaco Silva resolveu engolir em vez de,como o Reino Unido, combater.

Portugal está prestes a assumir a pre-sidência da CE por seis meses — a partirde janeiro de 92. Cavaco considerou não,ser este o momento de se comprometerpublicamente. E assim terá dc contornaras diferenças que põem Portugal na cau-da da CE e tomar medidas impopulares;em casa para ajustar ponteiros com pai-ses ricos como a Alemanha.

Estrangeiros — A mesa que Por-!tugal integra em Maastrich está preocu-pada com a falta de legislação portuguc-sa específica para estrangeiros, o quedificulta a luta contra redes de imigração !ilegal e transforma o país na porta de;entrada da droga na Europa. Também jdeu nota zero ás condições ambientais |portuguesas: água, ar, substâncias peri-1gosas no mercado, riscos industriais, re- jsíduos, poluição sonora. Nada passoudespercebido no relatório de Bruxelas.Em matéria de direitos humanos, a Anti- iSlavery International (Associação Inter-.nacional Antiescravidão), com sede cmLondres, concluiu que o trabalho infantil jcoloca Portugal numa situação delicada: i65 mil menores de 15 anos trabalham^ !fábricas, justamente nos setores mais Jameaçados pela crise provocada pelatn-!tegração à CE, que permitiu no pajs a :entrada livre de confecções, calçados ctêxteis. Portugal, ainda segundo estudoseuropeus, tem as piores estradas da Eu- jropa, com os motoristas mais desastra-dos, e é líder incondicional em acidentes!com mais de 2.500 mortes este ano que 1custaram quase USS 2 bilhões. ' M

Nada no entanto incomoda mais Ca- jvaco Silva do que representar entre seus!parceiros a segunda maior inflação daíCE, rondando os 12%, só perdendo paraa Grécia. Com a adesão ao Sistema Mo-netário Europeu decidida amanhã, Por-,tugal vai tomar medidas tão drásticas, |para não desequilibrar a balança da Eu-1ropa, que já comprou briga com ás duas |centrais sindicais antes de partir para iMaastrich: Cavaco avisou que vai cOngc-1lar os salários para perseguir a meta dos J7% a 8% de inflação, e os trabalhadores'do país inteiro reagiram dizendo que não ;vão pagar a conta da CE. Portugal já tem ;salários mais baixos, o que lhe confere \um atrativo para empresários europeus,'sobretudo espanhóis — a mão-de-obra |mais barata do continente. O salário de jCavaco Silva o distancia anos-luz de seuparceiro alemão. E Portugal ainda con-1tribui com a maior percentagem de po-breza da Comunidade, 35%, enquanto a 1Espanha tem menos da metade. Em seto- ires como comunicação, eletrodomésti- jcos, automóveis, Portugal apresenta a |vida mais cara da Europa.

Descaracterização — Com sé- irios riscos de descaracterizar os setores •mais tradicionais de sua economia, como ,a agricultura, em absoluta crise por não 'suportar a competição de produtos tãobons quanto e mais baratos do que os da iterra lusa, o país está a beira de se desça-1racterizar por inteiro para atender ás jexigências da modernização. A nova face |de Lisboa não incluirá a marca do cine- :ma Tivoli, vendido aos espanhóis, como ide resto grande parte da Avenida da ,Liberdade onde está localizado. Tambémestá sendo vendido no estrangeiro outro >dos pueris traços de cultura lusitana, -p jMuseu de Marionetes. Mas o que é o 'Museu diante da marca mais característi-ca de Lisboa, o rio Tejo, prestes a.ganljar juma moderníssima ponte fabricada'éni igrande parte com o dinheiro da CE? [

O casamento com a Europa trouxe itodos esses rombos, mas estar — como |durante quase meio século o ex-ditador jOliveira Salazar escolheu para Portugal i— "orgulhosamente só" tampouco trou-1xe benefício para o país. Cavaco Sil,va !engole as intromissões, e partir de ama- jnhã começam seus malabarismos para se Imanter realmente no mesmo nível de-'seus colegas de mesa antes do ano previs-to nos próprios estudos da CE. 2050. „

Gabriela MáximoCorrespondente

PARIS — Maastricht? Não seria amarca de um novo queijo holandês quevai concorrer com o nosso a partir de1992? A pergunta, de uma charge publi-cada esta semana pelo jornal Le Pari-sien, ilustra bem os dois principais sen-timentos dos franceses em relação àreunião de cúpula dos 12 países daCEE, que acontecerá amanhã e depoisna bucólica cidade holandesa de Maas-tricht: ignorância e medo. Apesar docaráter crucial do encontro, a maioriados franceses desconhece o que serádiscutido, segundo as pesquisas de opi-nião feitas às vésperas da cúpula.

Os franceses têm uma idéia vaga doque se convencionou chamar, de formaum tanto genérica, de "construção daEuropa". Mas uma grande parte dapopulação não sabe exatamente em quea unificação política e monetária vaimudar suas vidas. Uma sondagem feitapara o Le Parisien, perguntando o queserá debatido em Maastricht, obteveum resultado assustador: três em qua-tro entrevistados disseram que não sa-biam. Mudando a pergunta — "o Mer-cado Comum vai agravar ou reduzir asdificuldades econômicas da França?"—, o jornal Le Figuro mostrou que53% dos franceses temem pelo futurodo país numa Europa unificada.

'Espírito de

'Europa, seus par-

iceiros acham que f? fcia é o espirito de |||f|| 4forco do processo fÇfde unmcaçao. Econtra o aumento dos poderes do Par-lamento europeu, não quer saber depolítica de defesa e política externa co-jiiunsj e negaceia diante da criação damoeda única. Mas sabe que, se perder otrem da Europa, estará se condenado a,uma era de estagnação.[ No fundo, os britânicos não sc sen-tem realmente europeus. Para eles, aEuropa é o continente do outro lado doCanal da Mancha. Seu país é um mun-Uo à parte. Não querem perder suaSoberania e independência para os es-trangeiros. O resto da Europa perguntao que vai ganhar com a unificação, aInglaterra o que vai perder. Entre osjovens, esse sentimento está mudando.Mas entre os mais velhos, ele ainda émuito forte, o que dá base para a prega-fão anti-européia da ex-primeira-minis-tra Margaret Thatcher e para a perma-mente cautela de John Major.: O curioso é que a Inglaterra sabeque está perdendo a sua soberania hábastante tempo. Há poucos dias, o Mi-nistério da Justiça decidiu não proces-

porco inglês

sar quatro cadeias de supermercadosque decidiram desafiar as leis inglesas eabrir suas portas aos domingos. O Mi-nistério alegou que a questão poderia irparar no Tribunal Europeu em Haia,onde os comerciantes talvez ganhassema causa, devido ás regras da CEE sobreo assunto. Na semana passada, o minis-tro da Fazenda britânico respirou ali-viado quando a Alemanha decidiu nãoelevar suas taxas de juros. Se isso ocor-resse, por causa do Exchange Rate Me-chanism (mecanismo de taxas de troca)ele teria de aumentar os juros na Ingla-terra ou a libra se desvalorizaria.

A mais influente organização em-presarial, a CÔnfederation ofthe BristisliIndustry, quer a moeda única. Os sindi-catos pregam a unificação. Os traba-lhistas, até há poucos anos contra aunião da Europa, e os liberais-democra-tas defendem uma postura mais ativada Grã-Bretanha no processo. O pro-blema está concentrado no PartidoConservador, que está no poder.

Major, apesar de suas reticências,quer um acordo com seus parceiros eu-ropeus e vai provavelmente ceder cmmuitos pontos nas negociações finais.Mas politicamente necessita de algumasvitórias em Maastricht que lhe permi-tam apresentar-se como um negociadorcompetente diante da opinião pública,evitando uma explosão histérica dos eu-ro-céticós, que seguem Thatcher. Semisso. corre o risco de perder as eleiçõesgerais do ano que vem. (F.M.)

ucia

LUXEMBURGO —Cinqüenta mi-lhões de europeus pobres — um em cadasete cidadãos, segundo a ComunidadeEuropéia (CE) — batem às portas deMaastricht para lembrar que a integra-ção apenas a partir da perspectiva eco-nòmica implicará uma desvalorizaçãosocial. "O mercado único consolidará aEuropa dual entre pobres e ricos", afir-mou na semana passada, em Luxembur-go, Georges Abu Sada, diretor do Pro-grama Pobreza 3, da ComissãoEuropéia. A CE considera pobres os quevivem com a metade da renda médianacional. Os mais afetados são as mu-lheres, os jovens e os desempregados."Se a Europa for somente a Europadas empresas, será uma catástrofe", in-sistiu Abu Sada. Os estudos estatísticosproduzidos na CE confirmam a existên-cia atual de 50 milhões de pobres nospaíses-membros. Nesta categoria se in-cluem os que percebem a metade darenda média nacional per capita. Segun-do este cálculo, na Espanha haveria 8milhões de pobres: 8 milhões de cidadãoscom rendas inferiores a 600 mil pesetasanuais (USS 5.770) — a renda per capitaé de 1.2 milhão de pesetas (USS 11.540)."Muitos observadores consideram a

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JORNAL DO BRASIL domingo, 8/12/91 ? 1° caderno ? 19

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20 ? Io caderno ? domingo, 8/12/91 Internacional JORNAL DO BRASIL

Yeltsin quer

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comunidade de naçõesMINSK., URSS — O presidente da

Rússia, Boris Yeltsin, rejeitou ontem oplano do presidente da União Soviética,Mikhail Gorbachev, de preservar a uniãoe ofereceu uma alternativa: "Hoje assisti-mos ao fracasso da idéia de uma meia fe-deração, meia confederação, que iriaamarrar implicitamente cada estado aum sistema dual de poder," afirmouYpltsin num discurso diante do Parla-mento da Bielorrússia.

Yeltsin foi a Minsk para um final desemana decisivo de conversas com osdirigentes da Ucrânia e da Bielorrússiasobre o destino do plano de Gorbachevpara um novo tratado criando umaUnião de estados soberanos. O presidenterusso deixou claro que não vê futuro nosesforçosa de Gorbachev para criar umanova união, com que a Rússia e aUcrânia, as principais repúblicas soviéti-cas, não concordam."Os participantes nas conversaçõesestão se tornando cada vez mais escassose: se continuar assim logo não haverámais ninguém à mesa", disse Yeltsin,referindo-se aos esforços de Gorbachev.Ele acrescentou que surgiriam muitosproblemas se a Ucrânia fosse deixada defora. "Acabaríamos no lado oposto dasbarricadas", observou.

Ele previu, no entanto, que os conta-Vos deste fim de semana encontrarãouma saída para o impasse. "Estes serãorealmente dias históricos. Estou conven-cido de que não devemos entrar em pàni-co nem cair no desespero", acrescentou.

Gorbachev não foi convidado para asconversas de ontem e hoje. Se os trêspaíses eslavos encontrarem uma novaformula para uma comunidade de naçõesindependentes, Gorbachev não terá maisfunção alguma. Num encontro no Krem-lin com lideranças empresariais america-nas, Gorbachev descartou insinuações deque perdera influência política e disseque aguarda com ansiedade os resulta-dos da "cúpula eslava".

O dirigente soviético voltou a repetiradvertências de que o descontentamentocom o caos econômico e a paralisia das

reformas poderão dar novo impulso àsforças conservadoras.

As conversas entre Yeltsin, o presi-dente da Ucrânia, Leonid Kravchuk e odirigente da Bielorrússia StanislavShushkevitch se estenderam todo o diade ontèm e continuam hoje. Amanhã elesterão uma reunião com Gorbachev ecom o líder do Cazaquistão, Nursul-tan Nazarbayev, em Moscou, para apre-sentar a eles os resultados da cúpula dofinal de semana.

Yeltsin disse que os interesses comunsdas demais repúblicas soviéticas juntasera "base suficiente para uma comunida-de de nossos estados". Ele disse que aRússia tem seus próprios planos mas nãoquis adiantá-los antes da discussão comseus dois interlocutores. Ele explicou quedeseja encontrar quatro ou cinco alterna-tivas para serem discutidas amanhã comGorbachev. "A coisa principal é não exi-gir o impossível neste momento. Se nãofizermos isto então qualquer tratado,ainda que correto, poderá se tornar ape-nas um outro pedaço de papel", alertouo presidente russo.

|—i Em mais um exemplo da crise— de alimentos na URSS, um mo-

rador da cidade soviética de Sa-mara, nas margens do rio Voga, foiassaltado por um homem armadocom uma pistola que lhe exigiu amortadela que ele acabara de com-prar na mercearia. O dono da pre-ciosa mercadoria tentou defendê-lacom unhas e, principalmente, den-tes, mas o ladrão deu-lhe um tiro nopé e fugiu com a mortadela. A agên-cia Tass informou que o roubo dealimentos é cada vez mais comum emSamara. Àssalta-se despensas de es-colas, casas particulares e os arma-zéns e demais estabelecimentos quevendem comida.

Mais crise soviéticana página 22

Assinatura Jornal do Brasil

Juiz de Fora

Japoneses fazent reverência no memorial da '2a guerra

Responsabilidade sem culpaO primeiro-ministro japonês, Kiichi

Miyazawa, afirmou que o Japão senteuma "profunda responsabilidade" pelosofrimento que infligiu na Segunda Guerrajviundial. Mas observou que a maioria dospaíses considera as contribuições japone-sás à paz no pós-guerra uma forma dereparação. No dia do 50° aniversário doataque japonês contra Pearl Harbor, Mi-yazawa lamentou mas não fez referência aqualquer pedido de desculpas pelo ataque.

Uma cerimônia no memorial das vítimasda guerra no Pacífico lembrou a data emTóquio. Em Pearl Harbor, o presidentedos Estados Unidos. George Bush, com-pareceu a uma cerimônia emocionada quelembrou os 2 mil 403 americanos mortosno ataque japonês. Bush lembrou seus diascomo piloto naval no discurso que fez nomemorial construído sobre a carcaçaafundada do encouraçado Arizona naságuas rasas da baía.

Ricos japoneses. Dos 21 membros do governo japonês,

nada menos que 16 são multimilionários,segundo informações oficiais divulgadasem Tóquio. O ministro mais rico é o daEducação, com uma fortuna avaliada emUSS 16.4 milhões. O primeiro-ministroKiichi Miyazawa possui bens estimadoscm USS 13 milhões, o que o coloca emquarto lugar na lista. Uma lei aprovadaem 1984 para tentar eliminar a corrup-çào do poder executivo obriga os mem-bros do gabinete a tornar públicos seusbens e de sua família.

Guerra iugoslavaRajadas de metralhadora e várias ex-

plosões romperam ontem a calma quereinava em Dubrovnik, depois dos pro-testos do enviado especial da ONU, Cy-rus Vance, contra os bombardeios desexta-feira. Observadores militaresacham que o Exército federal pode estarperdendo o controle de suas fileiras, de-pois que seu chefe, o general Veljko Ka-dijevic, ordenou uma auditoria para des-cobrir os responsáveis pela ofensiva queacabou com duas semanas de trégua edeixou 18 mortos e 60 feridos.

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JORNAL DO BRASIL Internacional domingo, 8/12/91 ? Io caderno ? 21

itino e judeu falam

de

Para Ahmad Sobeh, a paz e "altamente necessdria feira, a tratar do essential. Mas, comojadissemos varias vezes, o essencial sao

Otimismo x pessimismo mo, e entendemos que a paz e uma con- tambem negotiates diretas e o localA parte palestina encara esta segun- cessao mutua. A medida que avance dessas negociapoes. Israel vai insistir nes-

da fase com moderado otimismo, com negociagao, os participantes devem estar tes dois pontos: negociar diretamentecerteza de que nao vai ser uma negocia- preparados para garantir a seguranga da com os paises-arabes e os arabes-palesti-cao nem curta nem facil. outra parte. Ainda que, enfatizo, o povo nos e levar essas conversagoes para o

Dialogo OLP e governo do Likud (dc palestino precise de mais seguranqa Oriente Medio, como, alias, aconteceudireita) mais protegao porque ainda esta sob com 0 Egito. Os chefes de governo e as

Acho que e possivel sim negociar ocupagao. delegates de ambos os lados negocia-com o governo do Likud. As guerras de • Adiamento da data da confercncia por ram durante dois anos em Israel e Egito,Israel contra os arabes, com excegao da ls™' dando uma prova de que ambos os po-invasao do Libano, foram fcitas pelo , Este ff> dem?ns ra o crescente .so- vos queriam s.nceramente chegar a umPartido Trabalhista e nao pelo Likud. lamcnl°d,a P051*10 deShfllr'1ue,e?ta acordo de paz' AkPr0P?sl 0 da ?"tono"Os assentamentos (na Cisjordania) P">curando confrontos desnecessanos mia para os arabes palestinos, falamostambem foram iniciados e ampliados na forma da conferencia para adiar em pnnc.p.os de maxima seguranp parapelo trabalhismo e nao pelo Likud. negociasao seria sobre o conteudo. Esta Israel e minima inten/eneao no manejopaz com o Egito foi assinada por Begin, din8,do mais Para 0 consumo mterno da vida da popula?ao arabe-palestina.do Likud. Acreditamos que o trabalhis- israelense do que as outras partes en- N° entendimento intenno sobre a auto-mo israelense nao esteve nem esta ainda volvidas na negociagao. Entendemos nomia. flc?ra claro 1ue "fta fase> ,atea altura dos acontecimentos, porque tie que 0 sr- Shamir esta excessivamente J™a s°luSa° fmal do problema, os sim-fica em cima do muro, nao se decide, preocupado com seu orgulho pessoal, bolos de soberania, como seguranga, re-carece de alternativa. Ainda que nao mais do que o interesse na seguranga de la<J°e.s extenores e assuntos monetarios,nos agrade Shamir, e saibamos de sua seu proprio povo. Uma pesquisa, con- ficara° nas maos.de Israel, como foiintransigencia, acreditamos que e possi- clutda na semana passada na Universi- acertud0 nos convemos de Camp Davidvcl negociar com tie e esperamos que dade Judaica de Los Angeles, revelou To . 0 rest0

jf™ de. ser negociado. E

tie e seu governo fagam uma melhor resultados surpreendentes: 79% dos ju- Preciso Que se detennine, defimtivamen-leitura dos acontecimentos mundiais, deus nos Estados Unidos apoiam !e' q,le as neS°c,a?oes sao entre arabes eporque entendemos que a seguranga de ideia de se criar um estado palestino 's,r e'lses,e na0 com os Estados Unidos,Israel hoje depende de seu reconheci- apos uma etapa transitoria, e 61% situagao que se apresenta, temos.mento dos direitos palestinos. apoiam a negociagao direta entre Israel e come?ar as negociagoes em

Sobre a gxigencia israelense de que, e a OLP. Tambtin 78% aprovam Washmgton e devolve-las o mais rap.depara negociar a paz cfetiva, a OLP deve congelamento dos assentamentos. Por- P0SSIvel ,ao 0nente Medio, onde e seusuprimir dc sua constituigao o item que tanto, a realidade contradiz, ou nao vfr....... „„„. ,preve o fim do Estado de Israel esta a favor da posigao do sr. Shamir. * JDevemos lembrar tambem que o Par- • A confercncia c a paz no Oriente Ha esperanga de se obter paz quandctido Herout, do sr. Shamir, que e o mais Medio

guerra e

pazBrasilia - Alrton Silv.i

Ephrati (jticr<7» Jlon'sccntcPara Ahmad Sobeh. altamente necessária Ephrati quer fazer da região lima área florescente

Palestino e judeu falam

de

"Não gostamos

de Shamir, mas

não escolhemos

nosso inimigo"

Helena SalemTWT o Brasil desde agosto de 1989, oli representante oficial da Organi-zação para Libertação da Palestina(OLP), Dr. Ahmad Sobeh, de 39 anos,nasceu na Cisjordânia (numa aldeiapróxima a Jenin), de onde saiu em 1967,quando o território foi ocupado pelosisraelenses. A última vez que visitou suacidade natal foi em 1974, mas toda asua família, diz ele, ainda lá está. O Dr.Ahmad estudou na Jordânia e graduou-se em medicina na Espanha, país emque desempenhou pela primeira vez afunção de representante (adjunto) daOLP, acumulando o mesmo cargo emPortugal. Antes do Brasil, esteve aindaoito anos no México. Falando um por-tuguês quase perfeito, ele contraria aimagem que geralmente temos dos re-presentantes palestinos: é extremamentebem-humorado, não perdendo a opor-tunidade de fazer um comentário engra-çado. E é também de um pragmatismoa toda prova: "Não gostamos de Sha-mir, mas aprendemos que não escolhe-mos nosso inimigo. Negociamos com oinimigo que existe", afirma. Sobre apaz, declara que ela é "altamente neces-sária e indispensável", ressaltando suaconfiança na atual conferência. A se-guir, os principais trechos de sua entre-vista ao JORNAL DO BRASIL.

A segunda etapa das negociaçõesEsta etapa para nós é a mais impor-

tante. Registramos na primeira fase umfato histórico, a convocação mesmo daconferência e o reconhecimewnto mú-tuo de todas as partes envolvidas, queestavam sentadas em torno da mesmamesa. A segunda etapa é a da negocia-çào dos detalhes, para achar o caminhomais apropriado para cumprir as reso-luções 242 e 338 do Conselho de Segu-rança da ONU, que são a base da con-fercncia. Nesta segunda etapa, a partepalestina acredita que existem dois fa-tores que podem garantir o sucesso danegociação ou, ao contrário, fazer fra-cassar a conferência.

Os caminhos para a pazO primeiro fator é a disposição ou

não israelense de congelar os assenta-mentos nos territórios ocupados, por-que do contrário não haverá sobre oque negociar. E o segundo fator é adisposição isralense de tomar medidasque ajudem a fomentar a confiança inloco (nos territórios). Bom exemplo dis-so seria abrir escolas é universidadesque estão fechadas, soltar os presos semjulgamento que hoje somam mais de 28mil palestinos, deixar de confiscar terrasaos palestinos, entre outras medidas. SeIsrael fizer isso, facilitará sem dúvidanenhuma a negociação, superando, anosso entender, um problema muito sé-rio. que é o desequilíbrio entre ocupadoe ocupante na negociação.

66

Otimismo x pessimismoA parte palestina encara esta segun-

da fase com moderado otimismo, com acerteza de que não vai ser uma negocia-cão nem curta nem fácil.

Diálogo OLP e governo do Likud (dcdireita)

Acho que é possível sim negociarcom o governo do Likud. As guerras deIsrael contra os árabes, com exceção dainvasão do Libano, foram feitas peloPartido Trabalhista e não pelo Likud.Os assentamentos (na Cisjordânia)também foram iniciados e ampliadospelo trabalhismo e não pelo Likud. Apaz com o Egito foi assinada por Begin,do Likud. Acreditamos que o trabalhis-mo israelense não esteve nem está aindaà altura dos acontecimentos, porque elefica em cima do muro, não se decide,carece de alternativa. Ainda que nãonos agrade Shamir, e saibamos de suaintransigência, acreditamos que é possí-vel negociar com ele e esperamos queele e seu governo façam uma melhorleitura dos acontecimentos mundiais,porque entendemos que a segurança deIsrael hoje depende de seu reconheci-mento dos direitos palestinos.

Sobre a exigência israelense de que,para negociar a paz efetiva, a OLP devesuprimir de sua constituição o item queprevê o fim do Estado de Israel

Devemos lembrar também que o Par-tido Herout, do sr. Shamir, que é o maisimportante do Likud, tem em seus esta-tutos o objetivo de criar o Grande Israel,compreendendo, além dos territórios ho-je ocupados, a Jordânia, parte do Líba-no, da Síria e inclusive a Arábia Saudita.Entendemos que uma negociação séria,com resultados palpáveis para nossos po-vos, é o antídoto para qualquer extremis-

mo, e entendemos que a paz é uma con-cessão mútua. A medida que avance anegociação, os participantes devem estarpreparados para garantir a segurança daoutra parte. Ainda que, enfatizo, o povopalestino precise de mais segurança emais proteção porque ainda está sobocupação.

Adiamento da data da conferência porIsrael

Este fato demonstra o crescente iso-lamento da posição de Shamir, que estáprocurando confrontos desnecessáriosna forma da conferência para adiar anegociação séria sobre o conteúdo. Estádirigido mais para o consumo internoisraelense do que às outras partes en-volvidas na negociação. Entendemosque o sr. Shamir está excessivamentepreocupado com seu orgulho pessoal,mais do que o interesse na segurança deseu próprio povo. Uma pesquisa, con-cluída na semana passada na Universi-dade Judaica de Los Angeles, revelouresultados surpreendentes: 79% dos ju-deus nos Estados Unidos apoiam aidéia de se criar um estado palestinoapós uma etapa transitória, e 61%apoiam a negociação direta entre Israele a OLP. Também 78% aprovam ocongelamento dos assentamentos. Por-tanto, a realidade contradiz, ou nãoestá a favor da posição do sr. Shamir.

A conferência e a paz no OrienteMcdio

Acredito que essa paz é altamentenecessária e indispensável para todosnós. Estamos encarando-a com realis-mo, entendemos que dará aos palesti-nos um mínimo de seus direitos e nãotodas as suas reivindicações, mas tam-bém essa conferência dará segurança eestabilidade para nossa região.

'Não negociamos

com terroristas

cujo objetivo é

destruir Israel"Com 64 anos, o Embaixador israe-

lense no Brasil, David Ephrati, nasceuna Áustria, imigrando para Israel em1945, onde se instalou num kibutz eparticipou da Haganá, o exército delibertação sionista comandado por Da-vid Ben Gurion. Desde 1958, está navida diplomática, tendo servido, entreoutros países, na Suíça, Itália, Etiópia,Gabão, Canadá e Chile, sendo também,a partir de 87, diretor do Departamentopara América Latina do Ministério dasRelações Exteriores israelense. Há doisanos no Brasil, David Ephrati conside-ra que as negociações de paz devem serdevolvidas "o mais rápido possível parao Oriente Médio, onde é seu lugar deorigem". Reafirma que seu país nãonegociará conta OLP, "uma organiza-ção terrorista", mas acredita "numacooperação futura, de todas as partes",capaz de transformar o Oriente Médio"em uma área florescente".

Negociações em WashingtonIsrael está disposto, já nos primeiros

momentos das negociações, na segunda-feira, a tratar do essencial. Mas, como jádissemos várias vezes, o essencial sãotambém negociações diretas e o localdessas negociações. Israel vai insistir nes-tes dois pontos: negociar diretamentecom os países-árabes e os árabes-palesti-nos e levar essas conversações para oOriente Médio, como, aliás, aconteceucom o Egito. Os chefes de governo e asdelegações de ambos os lados negocia-ram durante dois anos em Israel e Egito,dando uma prova de que ambos os po-vos queriam sinceramente chegar a umacordo de paz. A propósito da autono-mia para os árabes palestinos, falamosem princípios de máxima segurança paraIsrael e mínima intervenção no manejoda vida da população árabe-palestina.No entendimento interino sobre a auto-nomia, ficará claro que nesta fase, atéuma solução final do problema, os sim-bolos de soberania, como segurança, re-lações exteriores e assuntos monetários,ficarão nas mãos de Israel, como foiacertado nos convênios de Camp David.Todo o resto tem de ser negociado. Épreciso que se determine, definitivamen-te, que as negociações são entre árabes eisraelenses e não com os Estados Unidos.Na situação que se apresenta, temos,agora, de começar as negociações emWashington e devolvê-las o mais rápidopossível ao Oriente Médio, onde é seulugar legítimo.

Expectativa em relação aos árabesHá esperança de se obter paz quando

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guerra e

paz

PC de Chipre apóia presidente

milionário e vai bem, obrigado

Nick W illiams Jr.Los Angeles TimesN1CÓS1A. Chipre - "Sem dúvida,

milhares de membros do nosso partidosão muito ricos e alguns, milionários",diz Agamemnon Stavrou, que se apre-senta como "subchefe do departamentoideológico", enquanto passa com o re-pórter ao lado de fotografias de Marx eEngels, na sede do Akel — o PartidoComunista de Chipre. "Somos o partidodos trabalhadores", cont.nua. sentando-se atrás da modesta escrivaninha.

O que acontece aqui é uma coisatipicamente cipriota, uma contradiçãopolítica que intriga apenas os estranhos.O Akel é o segundo partido político maisforte de Chipre — atrás da ReuniãoDemocrática, de centro-direita — e, percapita, um dos maiores partidos comu-nistãs restantes na Europa. Nas eleiçõesparlamentares da primavera passada, oscomunistas conquistaram 30,6% dos vo-tos. O presidente de Chipre é GeorgeVassiliou. um milionário que venceu em1988 com o apoio do Akel.

O Akel, formalmente chamado Parti-do Progressista do Povo Trabalhador,absorveu o Partido Comunista original esaiu da Segunda Guerra Mundial e daluta cipriota para ficar independente daInglaterra como um sólido partido segui-dor da linha de Moscou.

Enquanto estátuas de Lenin vêm sen-do derrubadas em toda a União Soviéti-ca, aqui em Nicósia um novo e arrojadomonumento, no estilo do realismo sócia-lista, foi inaugurado há duas semanas na

sede da poderosa Federação TrabalhistaComunista (PEO): um operário e umaoperária descalços — ele, nu da cinturapara cima e usando um boné; ela, umvestido simples, tipo toga —, de pé, em-punhando uma marreta.

As autoridades do Akel negam jovial-mente qualquer ligação direta entre opartido e o sindicato, apesar da filiaçãocoincidente. "A PEO é autônoma, temliberdade para formar suas próprias poli-ticas", diz o homem do departamentoideológico.

O relacionamento é obviamente maisprofundo, segundo diplomatas ociden-tais e analistas locais. "A PEO é umaramificação do Akel", afirma categórica-mente um diplomata. "Não tem nenhumdirigente que não seja aprovado peloAkel."

No entanto, Papaioannou e o atualsecretário-geral Demetris Christofias,educado em Moscou, os dois únicos diri-gentes que o Akel já teve, adotaram,como bons marxistas-leninistas. a linhasoviética. Em retribuição, durante essesanos todos Moscou concedeu bolsas deestudo a membros da organização juve-nil do Akel e ajudou o partido de outrasmaneiras.

A imprensa soviética, agora sem alge-mas. divulgou recentemente uma relaçãodas quantias enviadas em 1985 aos parti-dos comunistas no exterior. A publica-ção Novos Tempos informou que cercade USS 300 mil foram para o Akel,pretensamente para financiar algumasempresas comerciais de propriedade dopartido.

Um porta-voz do Akel negou as acu-saçòes quando estas vieram à tona, hápoucas semanas, e depois afirmou, de-iensivamente, que, se tivesse havido essastransferências financeiras, não seria umacoisa estranha ou incorreta entre "parti-dos fraternos".

Explicações difíceis como estas torna-ram-sc quase rotineiras na sede do Akel,desde que Mikhail Gorbachev chegou aopoder em Moscou e introduziu as palavrasglasnosi e a pcrestroika no vocabuláriocipriota. Christofias esmagou uma recenterebelião reformista nas fileiras do Akel,insistindo que seus seguidores eram maisreformistas do que os rebeldes.

Segundo analistas políticos daqui, ofracassado golpe direitista de agosto emMoscou pegou de surpresa os dirigentesdo partido cipriota. Primeiro, eles fica-ram perturbados, relutando em ser con-tra ou a favor do golpe. "Até hoje, aindanão o condenaram", diz um diplomataocidental. "Neste momento, ainda estãoprovavelmente atarantados. Não sabempara quem se voltar."

Internamente, as políticas do Akelsão mais corretas. O partido apóia osesforços da ONU para resolver o antigoproblema de Chipre, a divisão da ilhaentre suas comunidades grega e turca.Condena a invasão dos turcos de 1974 eseu subseqüente assentamento 110 norte.

As críticas mais violentas ao Akelouvidas nas ruas se referem aos aspectosgrã-finos desse tipo de comunismo. "Co-munistas!"— zomba um motorista detaxi "Esses caras não são comunistas.Muitos deles são grandes empresários.Que espécie de comunismo é esse?"

os árabes compreenderem que precisamda paz tanto quanto Israel. Então, tal-vez, compreendam também que é precisofalar diretamente, do contrário não sepode avançar. É impensável que a cadavez que temos de nos reunir, os árabestentem vários subterfúgios para não ne-gociar diretamente. Do ponto de vistaprático e da legitimidade, será muito difi-cil negociar distante da própria região doOriente Médio. Quanto aos sírios, nãotemos até agora nenhuma certeza de queeles querem seriamente uma negociaçãode paz. Seu comportamento não nos dácerteza disso. Eles sequer comunicaramao povo sírio o fato de terem se sentado àmesma mesa com Israel em Madri. E nóssabemos que as intenções dos líderes ára-bes podem ser levadas mais a sério quan-do comunicam estas intenções em sualíngua a seus povos. Quando falam emoutras línguas é para consumo propa-gandístico no exterior, sem base efetivaem seus países.• Concessões possíveis de Israel

Negociação é um processo de dar ereceber e certamente não é uma questãode concessões pré-condicionadas. Pri-meiramente, é preciso negociar, dialogar.E, a propósito do Golã, queremos antesde tudo ouvir da Síria a aceitação dasdeclarações dos presidentes George Bushe Mikhail Gorbachev em Madri, segun-

do as quais é preciso um consentimentosírio de acabar com o estado de guerraantes de poder entrar no assunto.• Negociações com a OLP

Israel não negocia com uma organi-zação terrorista cujo objetivo é destruirIsrael.9 A conferência e a paz na região

Claro que ela pode levar à paz. Poristo vamos negociar. Está prevista naterceira fase de negociações, que se ini-ciam em Moscou, em janeiro, uma con-ferência regional com a participação detodas as partes interessadas para resolverproblemas regionais comuns. Numa coo-peração pacífica futura, de todas as par-tes, poderemos transformar o OrienteMédio em uma área florescente e desen-volvida para o bem de todos os povos daregião e para a paz entre Israel e paísesárabes, contribuindo assim, também, pa-ra a paz mundial.® Suspensão dos assentamentos na Cisjor-dânia

Este é um assunto para as negocia-ções, sem pré-condições, que têm de co-meçar. No entanto, não é concebívelpensar que no território histórico do po-vo judeu, os judeus sejam proibidos demorar. O conceito nazista de Judenruin ècoisa do passado e não vai se repetirjamais. (H.S.)

JB

Assinatura

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Enviado da URSS corre Eur op a em busca de aJ_ AFP — 5/12/1991

Luiz Recena Pao, leite, vodka, fosforos, reme- m ' ;J1correspondents dios, gasolina, oleo diesel, querosene, ,

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Correspondente

MOSCOU — "Não há hoje umatarefa mais importante que o abaste-cimento do povo com alimentos." Afrase é de Ivan Silaycv, presidente doComitê Econômico Inter-republicanoda União Soviética, e corre a Europacomo um espectro. Há duas semanas,o dirigente viaja por paises europeustentando obter ajuda econômica deemergência para diminuir a grave cri-se de URSS.

Da Comunidade Econômica Eu-ropéia ele já conseguiu: US$ 250 mi-lhões em alimentos, a serem divididosentre as repúblicas que ainda estive-rem na União. "A distribuição serárigorosa e coincidirá com a entradaem vigor dos novos preços e novasleis para a liberação da economia",prometeu Silayev, uma das poucasautoridades econômicas ainda reco-nhecidas no devastado cenário daUnião Soviética.

Até o fim do ano, Silayev esperareceber um novo empréstimo da Co-munidade, de US$ 700 milhões, alémde outras remessas de dinheiro forte,diretamente da França, da Itália e daInglaterra. Ao mesmo tempo, intensi-fica as relações econômicas com aAlemanha, o principal parceiro sovié-tico no momento. A questão das divi-sas c do rcordenamento econômicodo país é tão grave que provocou noinício do mês a suspensão dos paga-mentos por parte do Banco do Co-mcrcio Exterior e o congelamentotemporário das contas cm moeda es-trangeira das empresas soviéticas queoperam com o mercado externo.

Decretos — A decisão está dire-tamente ligada às mudanças que co-meçam a ser promovidas pelo gover-no russo, que absorveu inúmerasfunções da URSS, após o frustradogolpe de Estado de agosto. O pacotede decretos do governo russo abrangequase todos os setores da economia.Já foi aprovado pelo parlamento daFederação Russa e começou a seraplicado nesta primeira semana dedezembro, com a divulgação dc suasleis complementares. A primeira par-tc, relacionada com o aumento depreços do varejo, entrou em vigor noúltimo domingo de novembro. "Mais

de 40 decretos foram assinados", in-formou o superministro Yegor Gai-dar, um russo de 35 anos, doutor emeconomia e nova estrela nacional.

Pão, leite, vodka, fósforos, remé-dios, gasolina, óleo diesel, querosene,aluguéis, energia elétrica, petróleo,gás e carvão estão entre os produtosque continuarão controlados pelo Es-tado. O pão terá um regime misto:alguns tipos terão preços tabelados elimite de compra pelo consumidor;outros tipos terão preços liberados.Vodka e cigarros, atualmente racio-nados, continuarão nesse regime, masaumentarão a convivência com os si-milares importados, vendidos atual-mente a qualquer preço em Moscou eoutras grandes cidades.

O superministro Gaidar quer ace-lerar a reforma econômica com estí-mulos à agropecuária e redução deimpostos. "A reforma agrária radicalé um passo prioritário", diz ele. Areforma vai mudar, entre outros, oconceito de propriedade da terra, quepoderá ser até individual.

Cadeia — A crise é dura emcontas externas e igualmente em con-tas internas. "Não há dinheiro paramais que dois dias nos cofres daUnião", exagerou recentemente ovespertino Izvestia. "O país emite di-nheiro 24 horas por dia, sete dias porsemana", admitiu em julho o entãoprimeiro-ministro Valentin Pavlov. Asituação continua igual ou pior, coma única diferença de que Pavlov estána cadeia, por ter participado do gol-pe de agosto. A economia do país,segundo o ex-ministro da EconomiaLeonid Abalkin, "é um carro semfreios, sem motorista, ladeira abai-xo". Abalkin não está preso, masquando era ministro fracassou emduas tentativas de reformar a econo-mia soviética.

Ainda que muitos estejam commedo do futuro, dos preços altos, dafalta de dinheiro, os novos conduto-res da economia estão otimistas."Como todos os economistas messià-nicos, de lá ou de cá, esses tambémtêm fórmulas que salvarão a pátria",comentou um cético moscovita nafila do MacDonakTs, que no mêspassado duplicou seus preços.

Se a reforma russa der certo, maisde meio caminho terá sido percorri-do. Com quase 18 milhões de quilô-metros quadrados e mais de 70% daeconomia da antiga URSS, o sucessoda Rússia é o sucesso da própriaUnião. E a continuidade desta tam-bém.

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lhos, o engenheiro Yuri Marinichev éuma ave rara na fauna burocrática mos-covita. Deputado federal eleito direta-mente, membro do Soviete Supremo, elepreside a União das Cooperativas daregião de Moscou, uma entidade queavança por toda a Rússia, tem centenasde empresas associadas, todo tipo deprodução e consumo, 4.500 lojas de todotamanho para os mais diversos fins, dáemprego direto a quase 50.000 pessoas,faz comércio com o exterior e começa aampliar sua área internacional de atua-ção.

É um executivo com perfil próximode um bem-sucedido diretor de empresado Ocidente. Não perde tempo. Fala ela-ro e resppnde objetivamente a qualquerpergunta. "Não sai do PC. O partidodissolveu-se", informa sobre suas ori-gens, apontando o último congresso dopartido como "o momento do grandeerro estratégico, quando perdeu-se a últi-ma chance de recuperar a credibilidadejunto à população". Para Marinichev,que se diz de centro-esquerda, "se o par-tido não reconhecer seus erros e pedirdesculpas não pode esperar novamente aconfiança do povo".

Fundada em 1898, sua organizaçãoconseguiu sobreviver com discrição e efi-ciência. Foi apoiada pessoalmente porLênin logo após a Revolução de 1917 emanteve-se o tempo todo à sombra, umpequeno oásis no meio do gigantismoestatal. Híbrida, a União ficou com umpé dentro, o outro fora, exercendo umraro equilíbrio em tempos difíceis de au-toritarismo e burocracia. Quando os no-vos tempos chegaram a União tinha cul-tura própria para arrancar com umprocesso de modernização.

Ajuda — "Queremos muita coope-ração com os outros países e temos mui-to a oferecer", diz Marinichev, radical-mente favorável à venda de terras,"inclusive aos estrangeiros que quiseremtrazer suas experiências e tecnologias". Amodernização do campo é um dos pon-tos básicos para que a economia soviéti-ca cresça, na opinião do deputado-em-presário, favorável a todo tipo de ajudaexterna, neste momento, mas preocupa-do com o futuro a médio e longo prazos."Ajuda alimentar, envio de produtos, sóuma vez e nunca mais", afirma, segurode que se não houver investimentos reaiso Ocidente vai ter que mandar comidapara a URSS "até o fim da vida".

Marinichev quer investimentos na in-dústria e particularmente no complexomilitar, para a conversão das fábricas."Sem isto, não conseguiremos reorientarnossa produção industrial, quase 80% daqual estão voltados para fins puramentemilitares", garante, explicando ainda queserá necessário investir também na cria-ção de um mercado de atacado. "Se ata-carmos imediatamente todas essas áreasteremos chance", comenta, torcendo pa-ra que os novos planos econômicos daequipe do presidente Boris Yeltsin dêemresultados positivos, "mesmo que a si-tuação seja muito difícil e o monopolis-mo do Estado ainda tenha enorme pre-sença", diz.

A saúde econômica da União quedirige é boa, mas o mesmo ele não podedizer do país. "Se pensarmos em doisdoentes, somos aquele em estado gravís-simo começando uma cirurgia delicadacom muito atraso, diferente dos euro-peus, que tratam da sua integração apartir de um corpo com mais energia",compara o engenheiro, que considerainevitável o difícil período de transiçãoque enfim começou para a economia so-viética.

Deputado, ele pensa que a função doCongresso é "ajudar na modernizaçãodo país com leis especiais que estimulemos investimentos, dêem liberdade finan-ceira, facilitem a propriedade, a comprae a venda, inclusive da terra". Marini-chev insiste em que o parlamento deve"explicar e ensinar ao povo que não setrata de vender o país, mas de atrairinvestimentos como cm todo o mundo,lembrando que o capital em todos oslugares quer ser dono, quer ter proprie-dade e que isto é justo". (L.R.)

Tudo à venda nomercado negro

Na peixaria, compra-se peixe. Na loja ,de têxteis, tecidos. Estes truísmos nãovalem mais em Moscou, São Petersburgoe outras cidades da antiga URSS. Emqualquer tipo de espaço ou estabeleci-mento comercial, mesmo nas ruas, ven-de-se ou tenta-se vender tudo. Na frenteda agência oficial Tass, há uma loja detecidos que há três anos era uma boa lojado Estado. Hoje, metade dela está aluga-da, podendo-se comprar ali desde chicle-tes até aparelhos de rádio importados.

No centro da cidade, cada metro decalçada é disputado bravamente pelosvendedores ambulantes. Na frente dooutrora todo-poderoso Comitê de Segu-rança do Estado (KGB), uma multidãoconcentra-se diariamente para vender ecomprar. Uma bandeja de lata, velha,com ferrugem e lembranças de boa pin-tura por 10 rublos. Compra-se. Umalâmpada usada, queimada. Vende-se. Ascoisas velhas, ou "envelhecidas ontem",encantam os estrangeiros, perseguidospelas lendas sobre o paraíso russo dasantigüidades. A lâmpada queimada com-pra-se para roubar o Estado: como nãohá novas para comprar, leva-se a lâmpa-da velha para a repartição e troca-se poroutra que funcione.

E o dólar? Vai muito bem, ostentan-do uma saúde que contrasta com as difi-culdades que enfrenta na Europa, noJapão e nos Estados Unidos. As estepesfazem tanto bem à moeda americanaquanto os trópicos. Atrás do dólar sónão vai quem já morreu. Funcionáriospúblicos vendem o que podem. O doMinistério da Cultura consegue discoslaser, o do Ministério da Pesca garanteum peixinho fresco, o tradutor traduzobras inéditas e o jornalista oferece nque-la entrevista exclusiva. Tudo em dólar.São cinco os supermercados estrangeirosautorizados pela prefeitura moscovita a

,,trabalhar em moeda forte. (L.R.)

22 ? l° caderno ? domingo, 8/12/91 Internacional JORNAL DO BRASIL

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28 l 1" caderno ^ domingo, 8/ 12'Ql Ciência JORNAL DO BRASIL

Nobel de Física tem orgulho de sua origem brasileira

ReulorBj»v liou r ri cr

Correspondente

paris — Quando Geny Barbo-sa Tinoco, jovem de respeitada fa-milia do Recife, conheceu o doutorDe Gennes e com ele casou no iní-cio do século, não poderia imaginarque várias décadas mais tarde seuneto receberia o prêmio Nobel daFísica.

Pierre-Gilles de Gennes, cientis-ta Francês que se orgulha de suasorigens nordestinas, vai receber napróxima terça-feira a recompensade um milhão de dólares, oferecidapela Real Academia da Suécia àpersonalidade mais destacada da fí-sica mundial em 1991. Qualificadopelo júri do Nobel como o Issachewtan moderno. De Gennes tor-hou-se célebre por suas pesquisassobre as leis que regem o comporta-mento dos cristais líquidos e mate-riais sintéticos. Foi graças a seusestudos que os visores de calculado-ras e relógios digitais puderam serdesenvolvidos.

Ao embarcar para Estocolmopreferiu levar seus principais cola-boradores, franceses e estrangeiros,com os quais quis compartilhar ashonras que vai receber na Suécia.Segundo ele, seu mérito "é sabertrabalhar em equipe". De volta aParis, o cientista pretende aplicar oprêmio no laboratório que dirigeno Instituto de Física do Collège deFrance e investir naquilo que consi-dera fundamental para a ciência, "a

formação de pesquisadores atravésde boas escolas superiores"

Aos 58 anos. l,90m. olhosazuis ingênuos e estilo de estudan-te indisciplinado, Pierre-Gilles deGennes é um pesquisador original— prefere trabalhar aos sábados edomingos, quando todo mundodescansa. E gosta de ajudar a es-posa. dona de um restaurantemuito cotado no subúrbio de Or-say. onde vive o casal.

Avô de sete netos, admiradorda música popular brasileira, onovo prêmio Nobel de Física étambém um professor adoradopor seus alunos, pelo calor huma-no e abertura ao diálogo, impres-são confirmada na entrevista queConcedeu ao JORNAL DO BRA-SI L em seu laboratório, num lá-bado, alguns dias antes de embar-car para Estocolmo

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De Gennes valoriza e estimula o trabalho de equipe

¦ Mudança de vidaProcurei evitar que o prêmio mo-

dificasse minha vida profissional.Não quis mudar minha agenda detrabalho para os próximos oito me-ses. Mas confesso que é difícil ser fiela esse princípio porque, para mantò-lo. tenho que trabalhar mais duashoras por dia. em média. Agora, te-riho que começar minhas pesquisas àscinco da manhã e parar às sete. Denoite, ainda trabalho mais duas horasextras, das 21 h às 23h, todos os dias.Quanto à vida privada, faço questãode não mudar nada que seja funda-mental. Sei que vou ser obrigado amodificar minhas relações com o pú-

blico e também vou ter que gastarparte do meu tempo em relações pú-blicas. porque sou professor e os pro-blemas do ensino na França me preo-c u p a m m uitô p o r c a ti s a d a sdificuldades atuais. Não estou satis-feito com o resultado do ensino queforma pesquisadores e gostaria de re-formar o sistema. Por isso, mantercontato com os meios de comunica-çaoj com o objetivo de chamar aatenção da opinião pública para asreformas pedagógicas necessárias, se-ra um dos aspectos das minhas ativi-dades, graças ao interesse que desper-tou o prêmio Nobel.

¦ Cristais líquidosAinda podemos esperar num futu-

ro próximo grandes resultados comas pesquisas com moléculas e mudan-ças cm cristais. No que diz respeitoaos visores de cristais líquidos, aindaestá faltando a técnica para criar osvisores planos (achatados), comgrande superfície. Sabemos que osjaponeses já produzem pequenos tele-visores com cristais líquidos, tão re-duzidos que podem ser guardados nobolso ou na carteira. Para chegarmosà televisão com visor grande, precisa-mos inventar novos tipos de mate-riais, com performances diferentes emais potentes. Na Escola de Física deParis, onde dou aulas, existe umaequipe que já pesquisou bastante nes-se campo e que dispõe de patentes, járegistradas, com as quais esperamosexibir imagens em grandes visores, nofuturo. Os cristais líquidos tambémpoderão ser muito utilizados na me-càjiica. Eles poderão ser aplicados nafabricação de máquinas nas quais al-gumas peças rodam umas sobre asoutras ou que se esfregam entre si.Para protegê-las, será preciso cobriras superfícies com líquidos ou lubri-ficantes. O papel dos cristais líqui-dos na mecânica vai ser fundamentalno futuro, mas, por enquanto, é umaexperiência que precisa ser dernons-trada.

¦ Física X QuímicaMuitos associam meu trabalho

com a Química, embora tenha sidopremiado com o Nobel de Física. Háuma interação evidente entre as duasdisciplinas. Eu também gasto muitotempo trabalhando em laboratóriosque pesquisam Física, Química e ou-tras ciências correlatas. Para nós,pesquisadores, é muito importantedispor de laboratórios em que se pos-sa ter uma atividade variada e múlti-pia. Considero fundamental dar aosjovens pesquisadores uma educaçãodupla porque é o caminho do futuro,embora represente um trabalho longoe difícil. Aqui. no Collège de France,há muito tempo existe colaboraçãoentre químicos e físicos, sobretudo naárea das moléculas, o que resulta emprogressos científicos de uns e de ou-tros. Essa colaboração, porém, nãoquer dizer que a interrelação entre asduas disciplinas possa ser aplicada aosetor industrial. Vai ser preciso muitotempo para que isso aconteça. Voudar um exemplo: o dos remédios. En-tre a descoberta de uma molécula c

sua aplicação industrial passam sem-pre muitos anos.

¦ Pesquisa aplicadaNão tem sido difícil convencer os

poderes públicos ou os financiadoresda importância das minhas pesquisas.A França tem sorte, pois seus lliri-gentes compreenderam rapidamenteo interesse da pesquisa aplicada, apartir de 1975. E os pesquisadores,além disso, recebem estímulos paratrabalhar em áreas diferentes. Nossaagência nacional de pesquisas, oCNRS. por exemplo, tem um sistemamuito mais inteligente de colabora-çâo, que procura vincular os setorespúblico e privado, privilegiando aambos. O pesquisador fundamentaltem direito de trabalhar para a indús-tria e. durante o tempo que estiverfora da pesquisa fundamental, teráampla proteção, como se ainda esti-vesse trabalhando para o estado, du-rante três anos. Se no final desse pe-ríodo ele não quiser continuar hainiciativa privada, pode voltar aoCNRS e recomeçar seu trabalho nomesmo cargo que ocupava antes. Is-so. na minha opinião, é uma medidaabsolutamente inteligente e que nãocusta nada ao estado.

¦ Física do caosA idéia de um mundo ordenado c

previsível desapareceu há muito tem-po. Era o que defendiam os astróno-mos do século passado. Hoje, sabe-mos que, por diversas razões, osistema é muito mais imprevisível doque se pensava naqueles tempos. Paranós. cientistas, o caos tem um sentidomuito preciso. Não é simplesmenteuma espécie de catástrofe mitológica,na qual os leigos acreditam. Eu, pes-soâimente, não gosto de utilizar apalavra caos. Digamos que o mundoé menos previsível do que se pensavahá duzentos anos. Isso. sim, ha minhaopinião, é uma verdade. O que nós,cientistas, buscamos é o conhecimen-to do modo como as coisas funcio-nam. Mas não procuramos atribuir-lhes uma virtude, um mérito particu-lar, nem que seja belo ou feio. Nopassado, é verdade, os astrônomos,como Ptóíomeu ou Copérnico, ti-nham vontade de construir um num-do esteticamente satisfatório. Emnossa época, temos exemplos varia-dos. Em alguns casos, a descrição douniverso é extremamente estética; emoutros é mais complicada que a este-

jp simplificadora. Os exemplos po-dom ser a favor ou contra, positivosou negativos, mas o único caminhoque devemos seguir é o da prudência

S SuperadesivosExiste uma família de colas, a das

superadesivas, que foi descoberta re-centeménie. As mais sensacionais sãoas que chamamos de "polímeros"

Elas permitem fazer uma série de co-lagens que suportam temperaturasmuito altas, de até 400 graus ccnti-grados, c abrem novos caminhos parapesquisas futuras. Meu trabalhoatual consiste cm compreender comofuncionam, aperfeiçoá-las e tambémformar pesquisadores que vão ser osfuturos inventores de outras colasAinda estamos no início desse conhe-cimento. É indiscutível que o desen-volvimento dessas colas terá umagrande importância nos próximosanos. Um dos exemplos determinamtes desse processo é o dos aviões su-persònicos, principalmente os quevão percorrer rotas longas, sem esca-la para abastecimento. No futuro, osaviões terão que ser inteiramente deplástico. As matérias plásticas utiliza-das serão longas fibras muito duras,envolvidas por uma cola. cujo papel ecriar uma carapaça em torno delasEssas colas já modificaram muitonosso cotidiano. Veja. por exemplo,os edifícios modernos do Rio ou deSão Paulo. Todos os vidros, ou pelomenos parte deles, são colados comesses superadesivos.

¦ Origens nordestinasMinha avó é brasileira, do Recife.

Ela veio morar na França quandocasou com meu avô, médico gcncra-lista de Paris. Ela Ibi uma mulhermuito corajosa e paciente. Foi obn-gada a educar sozinha seus dois filhos— um deles, meu pai — porque seumarido morreu muito jovem e elavivia sozinha em Paris. Era enérgica enos deixou impressões muito fortes,de modo que, quando foi possível,quis visitar seu país. Não convivi comela, mas guardo ótimas lembrançasdo lado brasileiro da família. Passeitrês semanas no Rio. Morava no Le-blon e ia nos fins-de-semana paraAngra dos Reis, conhecer as praias.Um dia gostaria de voltar. Tambémsou fascinado pela música popularbrasileira e minha cantora preferida éMaria Bethània, uma artista que nãose esquece. Gostaria de ouvi-la denovo, se possível quando vier cantarem Paris

Ciência espacial busca mais segurança

Engenheiros estudammeios de reduzir riscodns viagens espaciais

Jorge Luiz ( '.alije

O Um acidente no espaço podeacontecer a qualquer mo-

mento. Nos dois últimos vôos dosônibus espaciais americanos, os as-tronautas tiveram que mudar o ru-mo para fugir de fragmentos dolixo espacial. Uma colisão podedeixar uma espaçoiiave tão avaria-da que o retorno a Terra se torna-ria impossível. Prevendo essa even-tualidade, os engenheiros espaciaisestão desenvolvendo métodos pararesgatar astronautas em órbita. Asidéias variam de uma minicápsulade resgate até um salva-vidas indi-vidual equipado com pára-quedas.

A falta de um sistema desse tipoja provocou uma tragédia. Emabril de 1967. o cosmonauta sovié-tico Vladimir Komarov morreuquando sua cápsula Soyuz 1 espa-tifou-se no solo. Historiadores doprograma espacial soviético dizemque Komarov recebeu a noticia deque ia morrer quando ainda estavacm órbita. A explosão de um retro-foguete destruíra o pára-quedas defrenagem da cápsula.

Com o suprimento de ar seesgotando, não havia tempo delançar uma nave de salvamentoNum diálogo emocionado. Roma-rov se despediu da mulher e dosamigos e mergulhou para a morte.Em setembro de I9S8 outra Soyuzficou à deriva em órbita, com trêscosmoríautas a bordo, quando seucomputador entrou em pane. A tri-pulação conseguiu contornar oproblema e pousar, mas o risco foimuito grande. A nave não tinhamais combustível para encontrarcom a estação orbitai Mir e seusuprimento de oxigênio era muitolimitado.

Côm as naves norte-americanaso risco é ainda maior Um ônibusespacial como o Atlantis leva setftripulantes e pode ficar nove diasno espaço. A colisão com um frag-mento de lixo espacial pode danifi-car o escudo de reentrada da nave.impedindo-a de retornar à Terra.Outra arca de risco são as portasdo compartimento de carga, que

Getúlio Vilanova

IVb&z&y -mSmi-lMi

O salva-vidas de espuma é uma das opções da I\asa

podem emperrar impedindo a via-gem de volta. Nesse caso. a Nasanão teria como montar uma opera-çâo de resgate. Levaria um mespara equipar e lançar outra espa-çonave. mas nesse período os as-tronautas morreriam sem ar e su-primentos.

Ao contrário dos pilotos de umavião, os astronautas não podempular de pára-quedas. Qualquerobjeto em órbita, inclusive um ho-mem. se move a uma velocidade de28 mil quilômetros horários \o

entrar na atmosfera, com essa \e-locidade, um homem seria redu/.i-dó a cinzas pelo atrito com ar. Amenos que usasse seu próprio escufdo térmico individual Essa é aidéia por trás do projeto MOOSE,proposto pela empresa GeneralElectric. O nome vem da sigla eminglês de Equipamento dc Seguran-ça para Operações Orbitais Tripu-ladas. O MOOSE consiste numembrulho plástico muito semelhan-te a uma balsa salva-vidas infiá\el.dessas que os aviadores usamouando caem no mar

O astronauta vestiria seu trajepressurizado e abandonaria a naveem órbita. Em seguida, envolveriao corpo com um saco plástico.Uma espuma especial, contidanum recipiente pressurizado, seriainjetada no saco (no vácuo do es-paço a espuma se solidificaria, for-mando um casulo duro, capaz deresistir ao calor da reentrada naatmosfera. Pronto o casulo prote-tor. o astronauta dispararia umapistola-foguete para perder veloci-dade e ser atraído pela gravidadeda Terra.

Preso ao peito do astronautahaveria um pára-quedas. Um dis-positivo acionado pela pressão doar abriria o pára-quedas quando oatrito com o ar já teria reduzido avelocidade do náufrago. Se elecaísse 110 mar, a espuma da balsa omantria flutuando. Minitransmis-sores na roupa emitiriam sinais derádio para orientar as equipes deresgate.

Em teste de laboratório, a espu-ma solidificada resistiu ao calor de1.800 graus centígrados dc umareentrada. Mas ninguém se arris-cou ainda a descer do céu dentrode um casulo de espuma, envoltona bola de fogo do plasma atmos-lcrico. Uma experiência que serátentada no futuro.

Outra idéia consiste numa sériede cápsulas individuais que trariamde volta a tripulação de uma navedanificada. A futura estação espa-ciai americana Freedom poderá serequipada com esses botes salva-vi-das espaciais. Já a empresa Mc-Donnéü Douglas quer aproveitar olixo espacial para salvar os astro-nautas. Nessa solução homeopáti-ca os cascos de velhos foguetes cmórbita seriam carregados com tan-ques de oxigênio e alimentos. Osastronautas em perigo encontra-riam refúgio dentro dessas carca-ças; onde poderiam esperar sema-nas pela chegada de uma nave desalvamento

Por enquanto, o único salva-vi-das espacial é a estação orbital so-viética Mir Permanentemente tri-pulada, ela pode servir de refúgiopara os astronautas americanos emcaso de pane do ônibus espacialDesde que a nave tenha condiçõesde mudar dc órbita para se encon-irar com a Mir

Superfuiiclo

Um acordo de USS 130 milhões foifumado com 170 empresas para a limpe-za de uni vazadôUro de lixo em LosAngeles. É o maior contrato já realizadoem relação a um único local coberto pelosuperfundo. O vazadouro de 76,8 liecta-res foi fechado em 1984 depois de receberlixo municipal e rejeitos perigosos du-rante 36 anos. Mais de um milhão delitros de lixo industrial liquido foramlançados na área.

Algas tóxicasUma vasta região de Nova Gales do

Sul. na Austrália, foi declarada em esta-do de emergência em conseqüência dapresença de algas azul-esverdeadas ex-tremamente tóxicas, que ameaçam ossuprimentos de água de um dos princi-pais sistemas pluviais do continente. Astoxinas das algas, que cobrem mais demil quilômetros do Rio Darling, podemser letais para os rebanhos e causamvários problemas em seres humanos.

Parque no Nepal

Uma área de 2.300 quilômetros qua-drados. cm torno do monte Maealu. oquinto maior do mundo, foi transfor-mada em parque nacional pelo governoilo Nepal. Os cientistas estimam quehaja, na região, próxima ao Parque Na-cional do Evereste, mais de 440 espéciesde pássaros, 150 diferentes borboletas e50 animais, incluindo o panda verme-lhof que corre risco de extinção.Proteção animal

A Inglaterra está preparando umadeclaração para ser assinada pelos lide-res dos paises da Comunidade Européiasobre a proteção animal — "uma pai-\ào britânica", segundo uma autorida-de inglesa. Políticos britânicos informa-ram que a declaração, a ser consideradana legislação de cada pais, incluiria arepressão à matança de cavalos — umhábito francês que repugna os británi-col — e ás louradas na Espanha.

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JORNAL DO BRASIL Internacional domingo, 8/12/91 ? Io caderno ? 27

i, o paraiso

da piratariaos invcstigadores a assinalam com o

>« ¦> a> emblema do Ministerio do Interior econvidam os piratas a comparecer a

sede da Rapid./ 0 Ministerio do Interior e umC \ cxemplo revclador de como a PoloniaV g> mudou nos dois ultimos anos. Ha oito

<3 anos, sua odiada policia matou umyQ J<7 padre catolico, por suas atividades an-

^ ° o _j~j ticomunistas. Agora, o ministerio tra-S__o o I balha com detetives particulares para

_j'J A. 1 ° / y ajudar a estrela pop Madonna a prote-\ .I ¦, ger seus dircitos sobre fitas de video.

///M&l/S 7/ "Diariamente, fazemos contato com 30'¦ /J71U'iit&F WttE&j] I I // ou mais piratas", diz Teoplitz. "A con-

m\\/ WftsTI // | ^ /l versa e mais ou menos esta:'Por causaMVV / //1 de suas atividades, nosso cliente (que(wu S| // a. o iV6l comprou a licenga de distribuigao a um

VT 0^/l ti '"lrma ocidental) perdeu tal e tal quan-lyM tia de dinheiro. Voce deve reembolsa-

([ j-, > i i i -*} /jv. / Pel° videoteipe de um filme popu-0 'ar' a ^aP'(' ca'cu'a 1ue 0 P'rata deveq o /Ml pagar cerca de USS 200 para cada pe-

^r'0C'0 c'c se's meses 1ue a *"lta esteve em/ If circulagao. Mas se o pirata nao quiser

jP pagar, nao existe punigao criminal. De—T®lly /a acordo com a lei polonesa, o unico

iff/ >C-4\ recurso do distribuidor autorizado eJr<? ) entrar com uma a?ao civil — e esperar

wfc VB MLovlSA durante anos enquanto o processo se/

° F arrasta nos tribunais, ocupados por

I ^ fcf° juizes

que desconhecem leis ocidentais

f q y 0I H O primeiro-ministro Jan Krzysztof0 I &/ [r Bielecki prometeu indicar um grupo deA o n q 6/° / /^.;/_ espccialistas para adaptar a lei polone-

P / ° * I k r sa ^ direitos autorais aos padroes in-

^t?rn^'ona's^

P|esum'^l^^^

\ ser criativo. Basta fazer a mesma lei//• —^\V^y.. rfZ-' j „ v^*t existente na Inglaterra e nos Estados/ - WwviyeJ W^ssaf ¦ »C°'a iJ Unidos", diz Krzysztof Adamski, chefe

do setor de literatura estrangeira dar? .j:i r> a.r*¦ÍSSjjvNÈTJ

Insegurança alimenta:

os negócios na França

Any BourrierCorrespondente

PARIS — Seqüestras, assaltos, estu-pros, atentados, trombadinhas e terro-ristas aumentam de tal forma o grau daparanóia nas grandes cidades da Euro-pa que foi criada a Feira Internacionalde Equipamentos de Segurança, tam-bém conhecida como Milipol, atualmen-te aberta no centro de exposições inter-nacionais de Villepinte, subúrbio deParis.

Uma visita a Minipol é um passeiopelo universo variado e imaginativo dosfabricantes de equipamentos para auto-defesa, que, nos últimos anos não sófaturaram muito como também desen-volveram novas tecnologias adaptadasaos casos de medo c pavor. São oito milmetros quadrados de armas, sistemasde alarme, vidros, automóveis, detecto-res, computadores, telefones, microfo-nes, holofotes, amplificadores, vídeos,capacetes, bombas lacrimogêneas, alge-mas e câmeras, cuja existência só é jus-tificada pelo temor e pela insegurançada gente.

Além dos tradicionais equipamentosde segurança civil e militar, como balasde borracha, carros blindados e robôs-vi-gias, a feira apresenta este ano inúme-ras novidades, algumas inventadas porcausa de necessidades inexistentes paraevitar contágio da Aids, descartáveis esem chave por exemplo, outras que pro-curam se adaptar às novas formas deinsegurança, como é o caso do conjuntosanitário para seqüestrados, que tantopode ser dobrado dentro de uma maleta— transportada no automóvel perma-nentemente — ou cabe em caixas des-pacháveis, que se transformam em ba-gagens úteis em seqüestro ou acidentesde avião.

Já se foi o tempo das balas de borra-cha ou dos sprays que derrubam o ad-versário. Para ser uma vítima da delin-qüència como manda o figurino,

precisamos carregar na bolsa as alge-mas contra a AIDS, batizadas de tu/f-euff— certamente um dos modelos maiscuriosos da feira, porque seu uso "evita ocontato com a pele de soropositivos".Além desta utilização, a algema mjf-nijfprende pernas, braços, é leve c pode serfechada rapidamente, como indica o fo-lheto que a acompanha. A Alpha Safety,empresa americana que a fabrica, garanrte que é "o produto ideal para os anos90".

A eletrônica também levou sua con-tribuição para a Feira de Segurançnpois este ano foi lançado o computadorcapaz de desenhar em segundos no vi-deo o retrato falado de um assaltante,graças aos dados que lhe forem comu-nicados. Se a paranóia for profissional^não precisa mais temer microfones es»condidos no teto, ali colocados por con-correntes, pois o PRO 24 110, que falparte da categoria "de controle dis-creto", é um aparelho que descobrequalquer microfone-cspiào dissimuladoem sua casa. Sc você quiser controlar ospassos e as conversas dele (ou dela), useo PRO 153, magneto 6, gravador quefunciona sem botões, com o simplessom da voz, grava todas as conversasocorridas em seu domicílio durante oitohoras, sem parar.Não precisa ser profissional parabancar o detetive com o micro emissora quartz que se coloca no telefone oucom os novos carros blindados fabrica-do pela Mercedes. Trata-se de um jipede quatro metros de altura e 2,50 m cielargura que enfrenta qualquer parada:guerras, passeatas, rebeliões. O modelocusta USS 700 mil dólares e o protótipovai ser oferecido ao papa João Paulo.IIpela Mercedes.

As senhoras curiosas ou ciumentasforam contempladas com a bolsa equi-pada com uma mini-câmera, inventadapela empresa britânica SMF para asespiãs de saia. O Flash Bali (USS 370) étão potente que sua luz cega o assaltan-te.

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Polônia, o paraíso

da pirataria

Lá tudo se copiasem levar a sériodireitos autorais

Blaine HardenThe Washington Post

TT ARSÓVIA — Na Polônia, a pi-V rataria está cm toda parte — nas

livrarias, lojas de vídeo e de programasde computador. Enquanto a Polôniacomeça a navegar pelos mares poucoconhecidos do capitalismo, empresa-rios pós-comunistas do país vão sa-queando a propriedade intelectual doOcidente. No início do ano, a EditoraG&G, de Varsóvia, comprou os direi-tos do romance Circus, de Alistair Ma-cLean c imprimiu 150.000 exemplares.Antes de o livro chegar às livrarias,outra editora polonesa falsificou umcontrato e imprimiu 50.000 exemplaresdo mesmo título, totalmente vendidos.

Todos os fins de semana, realiza-seao ar livre, no centro de Varsóvia, umgrande bazar de software. Programasde edição de texto, de planilha eletrôni-ca e de jogos, por mais caros que sejamno Ocidente, são vendidos a cerca deUS$1 por disco flexível. Nos EstadosUnidos, o preço com desconto de umprograma popular de edição de textocomo o Word Perfect 5.1 é de aproxi-madamente USS 250.0 mesmo produ-to custa cerca de USS 6 no mercado deVarsóvia.

Segundo a Rapid Associates, umaorganização de autores, produtores edistribuidores poloneses, cerca de 60%das fitas de vídeo alugada? na Polôniasão pirateadas. A associação foi autori-zada pelo governo polonês a investigare aplicar multas contra donos de lojasde vídeo que aluguem fitas piratas. Nomês passado, alguém atirou uma bom-ba num escritório da Rapid. "Os pira-tas argumentam que estão ajudando apopulação polonesa a fazer contatocom as culturas do mundo", dizKrzysztof Teodor Teoplits, presidenteda Rapid.

Herança — A herança de quatrodécadas de comunismo está na basedesse raciocínio. Na antiga Polônia, ocontato legal com filmes, livro e tecno-logia ocidentais era rigorosamente li-mitado pela burocracia comunista. Atéo final da década de 80, o polonês que,de volta das férias, trouxesse um livroocidental sobre a KGB soviética, porexemplo, arriscava-se a ser preso nafronteira.

Na verdade, isso não isolou os po-loneses da cultura ocidental. Pelo con-trário, despertou seu interesse e consa-grou todas as maneiras de

contrabandear vídeos, fazer ediçõesclandestinas e cópias ilegais de progra-mas de computadores. Pela ótica co-munista, estes eram atos patrióticos eaté mesmo heróicos.

Um bom anticomunista polonêsprovavelmente terá sido habilidoso la-drão de direitos de propriedade, oupelo menos dependeu de um para seutrabalho intelectual. A Polônia não es-tava sozinha nisso. Em todo o BlocoSoviético, argumenta-se que os piratascaseiros da cultura ocidental foramatores decisivos no colapso do comu-nismo.

O legado do kuhão-herói não desa-parece facilmente. Na eleição parla-

mentar desta semana, um partido poli-tico defende a pirataria. A plataformado Partido V (cujos membros são pro-prietários de videocassetes) diz que osbens culturais são propriedade do po-vo. "Para a maneira polonesa de pen-sar, ainda não é uma coisa inteiramentenatural que uma pessoa possa deter osdireitos de um filme ou um romance",diz Teoplitz, um conhecido jornalistade Varsóvia.

Para mudar o pensamento polonêssobre a pirataria intelectual, a RapidAssociates contratou investigadoresparticulares para farejarem lojas de ví-deo, em busca de cassetes pirateados.Quando encontram uma falsificação.

os investigadores a assinalam com oemblema do Ministério do Interior econvidam os piratas a comparecer àsede da Rapid.

O Ministério do Interior é umexemplo revelador de como a Polôniamudou nos dois últimos anos. Há oitoanos, sua odiada polícia matou umpadre católico, por suas atividades an-ticomunistas. Agora, o ministério tra-balha com detetives particulares paraajudar a estrela pop Madonna a prote-ger seus direitos sobre fitas de vídeo."Diariamente, fazemos contato com 30ou mais piratas", diz Teoplitz. "A con-versa ê mais ou menos esta: 'Por causade suas atividades, nosso cliente (quecomprou a licença de distribuição a umfirma ocidental) perdeu tal e tal quan-tia de dinheiro. Você deve reembolsá-lo'".

Pelo videoteipe de um filme popu-lar, a Rapid calcula que o pirata devepagar cerca de USS 200 para cada pe-riodo de seis meses que a fita esteve emcirculação. Mas se o pirata não quiserpagar, não existe punição criminal. Deacordo com a lei polonesa, o únicorecurso do distribuidor autorizado éentrar com uma ação civil — e esperardurante anos enquanto o processo searrasta nos tribunais, ocupados porjuizes que desconhecem leis ocidentaisde direitos autorais.

O primeiro-ministro Jan KrzysztofBielecki prometeu indicar um grupo deespecialistas para adaptar a lei polone-sa de direitos autorais aos padrões in-ternacionais. Presumivelmente, isto vaisignificar penalidades criminais.

Roubo — Enquanto isso, os edi-tores poloneses acham que não é neces-sário um grupo de especialistas paraesboçar uma lei adequada sobre o rou-bo de direitos autorais. "Não é precisoser gênio do Direito. Não é necessárioser criativo. Basta fazer a mesma leiexistente na Inglaterra e nos EstadosUnidos", diz Krzysztof Adamski, chefedo setor de literatura estrangeira daEditora G&G.

Mas nem todo mundo concordaque a Polônia, a Europa Oriental e aUnião Soviética sejam obrigadas a pa-gar os preços ocidentais pela proprie-dade intelectual. Alguns empresáriosresponsáveis argumentam que o Oci-dente precisa entender que os europeusdo Leste ainda são muito pobres parapagar o preço total. "O polonês médioganha cerca de um décimo do que ga-nha a média dos americanos. Assim, ospreços do software devem ser reduzidospor um fator de 10 para se adaptaremàs condições polonesas", diz StanislawKern, diretor técnico da Hektor Com-puter, grande varejista de computado-res em Varsóvia.

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RIO DE JANEIRO: (021) 235-2001 / CAMPO GRANDE: (021) 316-1014 / DUQUE DE CAXIAS: (021) 771-1907NO\A IGUAÇU: (021) 767-2949 / SAO JOÃO DE MERIT1: (021) 756-2321 / ANGRA DOS REIS (0243) 65-1800 / CAMPOS- (0247) 22-6833MACAE: (0247) 62-1740 / NITERÓI: (021) 717-0404 / NOVA FRIBURGO: (0245) 22-9990 / PETRÓPOLIS- (0242) 43-0593RESENDE: (0243) 54-2975 / TERESÓPOLIS: (021) 742-0515 / VOLTA REDONDA: (0243) 42-1064

pela Golden Cross,como já fizeram mais6.000 empresas. Anto-nio Fagundes e oIBOPE concordam,aliis como todo mun-do, que o importanteé sempre mudar paramelhor.

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JORNALDOBRASIL Internacional domingo, 8/12/91 ? l°caderno ? 23

Guerra do Golfo encontrou EUA numa dificil transigao

Jumari Franca o bombardeiro invisivel B-2, a USS sieve Raymer-31/1/1991 l 1 riuoo— 850 milhoes a unidade. Algumas LVllllUir (m UitooOs Estados Unidos sairam da destas armas provaram sua utilida- :< esld Seill rumo

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nos no Golfo Persico teriarri finrln ^Pesar ?J elictencid dos avioes, ap- 19/8/1991 de aPrccnder armas- veicul°s blindados,0 00110 rersico teriam iicado a Forga Aerea americana esta so- ^ w ' ¦BHBHHHHHIIHHHHHHHHHB'*** * — — mum?ao e outros equipamentos repre-sem munigao em algumas semanas frendo varios problemas parareno- ;y- " scniam umaseriaameaca acstabilidadcese a ofenstva terrestre tivesse sido var sua frota de aparelhos de com- ' ¦ ' _ ,, seguranga interna", alertou 0 ministcrio,para valer. A enfase na guerra es- bate. 0 ca?a invisivel F-117, um • f "'1 M\.\ - — ^v<< >*m com a advertencia de que ja ocorreramtrategica contra os sovieticos dei- sucesso no Golfo, ja teve sua'linha i ^ v- ' routes de materia! c equipamcnto. umaxou as Forgas Armadas americanas de producao fechada denois de fift M - i' L, praticaque nao sera mais tolerada .cheias de armamentos sofisticados unidades construidas e a Forga Ac- - 1

" W do V^lSSSe multimilionanos mas com falta de rea resistiu a tentativas de reabri-la kJ^*" '

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^ ^ guerra civil por coma das hostilidades

Nos Estados Unidos ha pressoes de memar^a^apac^dade dlfsustentar Soldados sovieticos das diversas republicas poderao se integrar asforgas regionais logy que a capacidade de produ<;3o de

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^ llIlllta as h<?oes a se" l?do esse Pcs0" garantiu Yeltsin aos vivcr com conforto. Betas de couro legi- fara ,dci!envolvcr Wmentos de aliafendeu um orcamento de USS 169 rem aprendidas para futuras aplica- alemacs. timo, envernizadl fardas do melhor te- tecnologia que se equivale ajtens debilhoes no mo1 000 como nprfpitn- ?°es" 0s soldados experimentaram Durante a visita que fez recentemente 0 Presidente russo nao quer proble- cido, habitos de viver bem que foram pontil a,"1.crican°s .eomo os avioes

montp ndphinrln n-irn i« nL'c no duras condi?oes no deserto da Ara- a Alemanha, o presidentc da Federagab mas com a Alemanha, nem nada que entrando devagar e semprc. E agora, VCIS * ^B-2.

As perspectives sao de

, pssi hrips mi 1,^ 1 n " bia Saudita na lonSa espera do Dia Boris Yeltsin, confirmou que, ^u!te

os mvestimentos alemaes ja pro- como fazer J essa gcnle se con- ™,f»3 n0 f°SSe,cessidades mihtares de intervengao D t geralmente bem aPesar das divis6es interims na Uniao mclldo* P,ara 0 dcscnvolv.mento da Rus- . e ]jd , „ . d

atualmente separa a URSS dos EUAnos conflltos regionats. , geraimente oem Sovietica a retirada das tmnas vai mnti sia. Ate 1994, todos os soldados terao , reauaaae sovietica aos mas o vice-mimstro de aviagao militar

Snfili,,! _ N, AfaaAa ,1 „ PreParados ^ » programas de ^TolXXSSri?»Si saido do t^ritorio alemao, a um custo de dlas & hoje? sovietico, Vladimir Laptev informou80 a enfase dos sastos em defesa

t^inament0 reallzados com regula- mente acertado enlre os governos da 13,5 bilhoes de marcos, que ja come?a- Ha divergencias 110 comando das que. apesar das dificuldades, tentarafi" 7, "r

!!SfS r , • /• " ,l,C 110 dAe,Sert0 de MoJave' na URSS e da Alemanha. " ram a ser pagos pela Alemanha. For?as Armadas sovieticas sobre 0 as- manter os gastos de pesquisa e desenvol-ncou poi conid ae itens sojistiuute- California. Alguns chegaramn a di- n[, , , 0 problema de Yeltsin e outro: 0 que 'JB,„ rt'-minic»m vimento em tornoMe 50% do orcamento

simps como cruzadores (navios) de zer que a situagao de combate con- ® fazcrcom essecontingenteque regressa?O : Chaposniko ainca 0 desafio establishmentUSS 1 bilhao de dolares, misseis tra 2s iraquianos foi mais suave q 1 ^ melhor da troP;l ^tica sempre Ibi man- nao dlf nenhuma n0Vldade alcm dc

^ militar sovietico e manter a eficiencia eque custam USS 2 milhoes de dola- 0 SmS! re&S nos Esta- SS

P T dado Para 0 Lcstc euroPeu'indusive 05 P^dc °S comProm,ssos- As nao perder 0 .rem num mundo onde

res como 0 Tomahawk Cruise e a dos Unidos No future a historic 1 dosdingenteseaimprensd. Se que se destacavam em combates no Afega- pnmeiras umdades ja voltaram para casa cada vez mais havera uma enfase tecno-

estrel'i suorem-i d&ta constelacao noHp wrHifrrpntP J gu"ia reP"b'lca da URSS 11110 cllllscr nistao. E tropa de elite. Oficiais e soldados cseus mtegrantcs nao cansaram ainda de logica na arte de lazer a guerra. comoprema constelagao, podc sit diferente. receber umdades militares retiradas do tem educa?ao militar de primeira. reclamar da vida na Russia. ficou provado no Golfo Persico.(J.F.)

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InternacionalJORNAL DO BRASIL domingo, 8/12/91 ai" caderno

Guerra do Golfo encontrou EUA numa difícil transição

o bombardeiro invisível B-2, a USS850 milhões a unidade. Algumasdestas armas provaram sua utilida-de no Golfo Pérsico, como o pró-prio Tomahawk e as bombas guia-das, ditas inteligentes, quedestruíram com grande precisão al-vos no Iraque, poupando milharesde civis que seriam inevitavelmentemortos caso se recorresse ao bom-bardeio de saturação.

A guerra do Golfo mostrou aviabilidade da doutrina de Air-Land Batlle, Batalha Ar-Terra, ori-ginalmente concebida para enfren-tar a superioridade em forças con-vencionais do Pacto de Varsóvia. Omajor James Blackwell diz em seulivro que a doutrina enfatiza acoordenação entre unidades de ar eterra com equipamento de alta tec-nologia numa força única integra-da. As forças iraquianas de ocupa-ção no Kuwait e o próprio Iraqueforam bombardeados sem pararpor quase 40 dias, quebrando a de-terminação dos iraquianos atravésde uma pressão física e psicológicaque incluiu a destruição das linhasde .suprimento, deixando tropas fa-mintas e aterrorizadas. •

Apesar da eficiência dos aviões,a Força Aérea americana está so-frendo vários problemas para reno-var sua frota de aparelhos de com-bate. O caça invisível F-117, umsucesso no Golfo, já teve sua linhade produção fechada depois de 60unidades construídas e a Força Aé-rea resistiu a tentativas de reabri-la,alegando que o avião é baseado em"tecnologia ultrapassada" e repre-senta um "pesadelo de manuten-ção". Também temia-se que a com-pra de novos F-117 afetasse doisprogramas em andamento, o bom-bardeiro B-2, alvo de forte oposi-ção no Congresso, e o caça-bom-bardeiro F-16, que a Força Aéreaquer manter em linha até conseguiro seu ATF, o caça tático avançadoque será a linha de frente da guerraaérea no começo do século 21.

Sem louvor — A Marinhaamericana não passou com louvorno teste do Golfo Pérsico. O desem-penho da aviação naval não foiconsiderado satisfatório. O estudodo Centro de Estudos Estratégicose Internacionais diz que a Marinhano futuro "terá

que se concentrarmais em operações em águas restri-tas (como o Golfo) em vez de ope-rações em mar aberto, além de au-mentar sua capacidade de sustentarações prolongadas de ataque contraalvos em terra".

As forças terrestres entraram emcena no Iraque só para liquidar afatura, o que limita as lições a se-rem aprendidas para futuras aplica-ções. Os soldados experimentaramduras condições no deserto da Ará-bia Saudita na longa espera do DiaD, mas estavam geralmente bempreparados graças a programas detreinamento realizados com regula-ridade no deserto de Mojave, naCalifórnia. Alguns chegaramn a di-zer que a situação de combate con-tra os iraquianos foi mais suave queo treinamento realizado nos Esta-dos Unidos. No futuro, a históriapode ser diferente.

Jamari França Steve Raymer — 31/1/1991Militar da URSS

está sem rumoAs Forças Armadas soviéticas estão

numa encruzilhada. Uma gigantesca cor-poração com mais dc 3 milhões de ho-mens e 30 mil armas nucleares se encon-tra hoje suspensa num imenso vazio.Com o esfacelamento da URSS, não scsabe ainda como ficará a questão militar,se as repúblicas vão montar suas pró-prias Forças Armadas e em que termos.

O general Dmitri Volgonov, encarre-gado de expurgar a ideologia do Exerci-to, sonha com o renascimento de ForçasArmadas menores, mais profissionais eintegradas no sistema de segurança daEuropa e do mundo. Um fato preocu-pante aconteceu recentemente com a ad-vertência do porta-voz do Ministério daInformação, general Valery Manilov, deque as Forças Armadas estão preparadaspara defender pelas armas seus equipa-mentos e instalações contra ataques derepúblicas que vêm fazendo pressão parater suas próprias forças militares comofator de dissuasão contra eventuais in-vestidas do centro.

Em declaração, o ministério da Defe-sa advertiu que as repúblicas tentam seapoderar de armas e equipamentosameaçando cortar suprimentos de água,combustíveis e energia das instalaçõesmilitares em seus territórios. "Ataquescontra unidades militares com o objetivode apreender armas, veículos blindados,munição e outros equipamentos repre-sentam uma séria ameaça à estabilidade esegurança interna", alertou o ministério,com a advertência de que já ocorreramroubos de material e equipamento, umaprática que "não será mais tolerada".

Agravamento — A transferênciado poderio militar para as repúblicasimplica num agravamento da situaçãosoviética, abrindo caminho para umaguerra civil por conta das hostilidadesinternas entre as diversas partes do impé-rio soviético. O colapso econômico daUnião Soviética deixou também no arum complexo-industrial militar que po-derá usar seu imenso poderio com umefeito desestabilizador se entrar 110 mer-cado mundial oferecendo seus préstimosa quem possa pagar por eles. A guerra doGolfo Pérsico alertou para a necessidadede contenção da corrida armamentistano Terceiro Mundo, mas agora existeuma preocupação cada vez maior noOcidente com a possibilidade de cientis-tas soviéticos se colocarem a serviço deum Saddam Husscin qualquer para dc-senvolver um aparato bélico ameaçador.

A produção de equipamentos milita-res caiu 30% este ano na União Soviéticae a produção de alguns aviões militaresde primeira linha como o MiG-29 e oSu-27 deve parar até o fim do ano. Ogeneral americanio Mcrryl McPeak, queesteve recentemente na URSS, disse àrevista Aviation Wcek & Space Teclmo-logy que a capacidade de produção dcarmas e equipamentos soviéticos se redu-zirá em 33% 11a primeira etapa da con-versão da indústria bélica para a produ-ção dc bens civis.

A crise agravou os esforços soviéticospara desenvolver equipamentos de altatecnologia que se eqüivale a itens deponta americanos como os aviões invisí-veis F-117 e B-2. As perspectivas são dcum aumento no fosse tecnológico queatualmente separa a URSS dos EUAmas o vice-ministro de aviação militarsoviético, Vladimir Laptev informouque, apesar das dificuldades, tentarámanter os gastos de pesquisa c desenvol-vimento em torno de 50% do orçamentomilitar. O desafio para o èstablishmenimilitar soviético é manter a eficiência cnão perder o trem num mundo ondecada vez mais haverá uma ênfase tecno-lógica na arte de fazer a guerra, comoficou provado no Golfo Pérsico.(J.F.)

Os Estados Unidos saíram daguerra do Golfo Pérsico como osgrandes vencedores, a única super-potência, mas o conflito encontrouas Forças Armadas americanas nu-ma fase de transição que poderiater custado caro não fosse a falta dedeterminação dos iraquianos, que-brada por um bombardeio aéreo de40 dias.

Um estudo do Centro de Estu-dos Estratégicos, de Washington,afirmou que os militares america-nos estavam preparados para umcombate estratégico com a UniãoSoviética quando o inimigo apare-ceu com outra cara, o Iraque. Ha-via estoques limitados de armas in-teligentes, varreminas antiquados,capacidade marítima de transporteinadequada para deslocar forçasterrestres e aconteceram problemasde comunicações durante a campa-ilha aérea.

No livro Tlnmder in lhe desert(Trovão no Deserto), a ser lançadono Brasil em dezembro pela Edito-ra Objetiva com o título Tempesta-de no Deserto, o analista militar daCNN, major James Blackwell, re-vela que os combatentes america-nos no Golfo Pérsico teriam ficadosem munição em algumas semanasse a ofensiva terrestre tivesse sidopara valer. A ênfase na guerra es-tratégica contra os soviéticos dei-xou as Forças Armadas americanascheias de armamentos sofisticadose multimilionários mas com falta deitens básicos como balas de fuzil eaviões de transporte.

Deficiências — Blackwell res-salta no livro que apesar destas de-ficiências, as Forças Armadas ame-ricanas puderam contar na guerrado Golfo com uma infraestruturamilitar de primeira linha, construí-da pela Arábia Saudita ao longodos anos para qualquer eventuali-dade no Oriente Médio, uma dasregiões mais instáveis do planeta. Atarefa agora para os militares ame-ricanos é reestruturar-se para osnovos desafios do mundo pós-Guerra Fria numa conjuntura deorçamentos militares decrescentes.

O establishment militar america-no devora a fábula de USS 300bilhões ao ano, duas vezes e algumacoisa a dívida externa brasileira,para manter uma sofisticada má-quina de guerra que garante os in-teresses do Tio Sam no mundo.Nos Estados Unidos há pressões detodos os lados para reduzir esteorçamento gradualmente até quechegue á metade praticamente doque se gasta atualmente. Um estu-do da Brookings Institution, umaorganização liberal americana, de-fendeu um orçamento de USS 169bilhões no ano 2.000 como perfeita-mente adequado para as novas ne-cessidades militares de intervençãonos conflitos regionais.

Sofisticação — Na década de80 a ênfase dos gastos em defesaficou por conta de itens sofisticadé-sinios como cruzadores (navios) deUSS 1 bilhão de dólares, mísseisque custam USS 2 milhões de dóla-res como o Tomahawk Cruise e aestrela suprema desta, constelação,

Us soldados americanos foram para o deserto com fardas encomendadas à última hora-- AP —19/8/1991

Soldados soviéticos das diversas repúblicas poderão se integrar às forças regionais

Yeltsin garante

retirada da Europa

Leste, a Rússia está pronta a recebertodo esse peso", garantiu Yeltsin aosalemães.

O presidente russo não quer proble-mas com a Alemanha, nem nada quedificulte os investimentos alemães já pro-metidos para o desenvolvimento da Rús-sia. Até I994, todos os soldados terãosaído do território alemão, a um custo de13,5 bilhões de marcos, que já começa-ram a ser pagos pela Alemanha.

O problema de Ycllsin é outro: o quelazer com esse contingente que regressa? Omelhor da tropa soviética sempre foi man-dado para o Leste europeu, inclusive osque se destacavam em combates no Afegã-nistão. É tropa de elite. Oficiais e soldadostêm educação militar de primeira.

Na Alemanha, todos aprenderam aviver com conforto. Botas de couro legi-timo, envernizadas, fardas do melhor te-cido, hábitos de viver bem que foramentrando devagar e sempre. E agora,como fazer para que essa gente se con-forme em viver a realidade soviética dosdias de hoje?

Há divergências 110 comando dasForças Armadas soviéticas sobre o as-sunto. 0 ministro Chaposnikov aindanão disse nenhuma novidade além de quepretende cumprir os compromissos. Asprimeiras unidades já voltaram para casae seus integrantes não cansaram ainda dereclamar da vida na Rússia.

Luiz RecenaCorrespondente

Durante a visita que fez recentementeá Alemanha, o presidente da FederaçãoRussa, Boris Yeltsin, confirmou que,apesar das divisões internas na UniãoSoviética, a retirada das tropas vai conti-nuar a obedecer ao calendário previa-mente acertado entre os governos daURSS e da Alemanha.

Os alemães estavam preocupados eperguntaram muito sobre isto a Yeltsin.Eles não gostam de Yeltsin, pelo menos amaioria dos dirigentes e a imprensa. "Sealguma república da URSS não quiserreceber unidades militares retiradas do

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Jornalistas acusam Salinas de nao aceitar criticas General Pinochel: alvo

Eusene RobinsonThe Washington Post

SANTIAGO — Há três anos, às ves-peras do plebiscito de outubro de 1988em que o general Augusto Pinochet foiderrotado em sua pretensão de obter umnovo mandato presidencial de oito anos,a imprensa chilena, antes sonolenta, des-pertou. Animadamente, jornais e revistasda oposição passaram a desafiar a pru-dència convencional. Conglomerados dagrande imprensa queápoiavam Pinochetresponderam ao desafio. Noticias, infor-maçòes e discursos políticos rondavampelo ar. A imprensa chilena sempre foiintensamente politizada, mas durante osanos de Pinochet, com a política proscri-ta, ela fraquejou. Agora, estranhamente,a mídia que há pouco se rcanimara, vol-tou à pachorra.

Privada de seu tópico principal —Pinochet —, a ex-imprensa da oposiçãoenfrenta tempos difíceis. Fortín, um dosdois grandes jornais de esquerda que ser-viam de arauto à coalizão anti-Pinochet,fechou as portas por motivos econòmi-cos. O outro. La Época, parece estar nosestertores. Iloy. malisis e |/w/'h não pas-sam de pálidas imitações das revistascorajosas que costumavam atacar o go-verno. Ê conquanto os diários El Mercu-rio e La Tcrcera não tenham retornadoaos dias em que publicavam sem questio-nar os press. releases do governo, elesraramente incluem uma real diversidadede vozes.

Como resultado, as bancas de jornaisde Santiago são agora dominadas porrevistas vistosas voltadas para personali-dades, como a conservadora Que Pasa?,histórias em quadrinhos picantes, revis-tas de nudismo para homens, e tablóidesdiários que exploram acidentes com vei-culos. A imprensa séria ainda tem vez,mas em sua maior parte se dedica areportagens em que a técnica de entrevis-ta consiste em enfiar um microfone em-baixo do nariz de uma autoridade públi-ca ou um líder político.

Restrições — É difícil superesti-mar o papel que a mídia desempenhounos meses anteriores ao plebiscito sobrePinochet. Inicialmente, a junta militar foisuspendendo gradualmente as restriçõessobre a imprensa. Pela primeira vez emanos, a oposição tinha uma voz. A socie-dade chilena acordou: sc jornais comoLa Época e Fortín podiam atacar Pino-chet diariamente em artigos ásperos echargcs mordazes, e nada lhes acontecia,então uma mudança era realmente possí-vel. Tudo era possível.

Pinochet perdeu o plebiscito, e depoisseu candidato à presidência perdeu aeleição para Patrício Aylwin, que lidera-va uma coalizão de partidos da oposi-çào.

Quase que imediatamente, ocorreuuma mudança não muito sutil."Os jornais da oposição se tornaram,basicamente, jornais oficialistas", diz umrepórter que trabalhou para La épocadurante os últimos dias do regime dePinochet, mas que agora, para sobrevi-ver, está trabalhando numa revista deorçamento robusto.

Lu Época teve, talvez, o destino maiscruel. Antes indispensável, como fontediária de noticias, o jornal agora se tor-noa irrelevante. E o que é pior, algunsobservadores acham que vem tratando ogoverno de Aylwin com luvas de pelica.Desapareceu a verve que caracterizavasua posição de oposição.

Os dois grandes grupos donos do ElMercúrio e La Tercera, que apoiaram ajunta militar c criticam regularmente onovo governo democrático, estão engo-lindo tado à vista. "Eles são os Murdoche Maxwell nativos", comentou um jorna-lista local.

Enrique Corrêa, secretário-geral eprincipal porta-voz do regime Aylwin,disse que o governo pensa oferecer umalinha de crédito a pequenos canais noti-ciosos, com problemas de capital, "paraassegarar a diversidade de comunica-ções, que contribui para o pluralismo denossa sociedade." Mas a ajuda ligaráex-jornais e revistas da oposição aindamais estreitamente ao governo.

Existe, contudo, uma exceção: o diá-rio La Naciôiú Hoje um jornal do gover-no. antes do goipe de Pinochet, em 1973,ele era desprezado tanto por jornalistassérios como pelos leitores. Agora suaequipe inclui a jornalista Maria OliviaMonckeberg, conhecida durante anoscomo uma intrépida investigadora. Elatrabalha ao lado de colegas que perten-ceram aos quadros de Hoy, Analisis eoutras publicações que conheceram anosde glória.

Mas Lu Naciòiji subsidiada pelo Es-tado, serve mais para escoar a publicida-de legal do governo. No Chile, a oposi-ção continua na geladeira.

Goiden Cross

RIO DE JANEIRO: 235-2001

26 ? lu caderno ? domingo, 8/12/91 Internacional JORNAL DO BRASIL 1

Campo Grande: 316-1014- • Duque de Caxias: 771-1907 ® Nova Iguaçu: 767-2949 • São João de Meriti: 756-2321Angra dos Reis: 65-1800 • Campos: 22-6833 ® Macaé: 62-1740 • Niterói: 717-0404 ® Nova Friburgo: 22-9990 « Petrópolis: 43-0593

Resende: 54-2975 • Teresópolis: 742-0515 • Volta Redonda: 42-1064

México ainda manipula e controla suaJosé Carl09 Brasil — 10/10/00

" CIDADE DO MÉXICO — QuandoO presidente Carlos Salinas de Gortariviaja pelo México ou ao exterior, é acom-panhado por um grupo de repórteres detodos os grandes jornais da Cidade doMéxico, menos um. O tablóidc diário ElFinanciem foi excluído do avião de im-prensa presidencial há quase dois anos —desde que o jornal publicou detalhes dasnegociações da divida externa mexicanaque o governo queria manter ocultos.•'"A explicação oficial é que não temosuma circulação suficientemente grandepara justificar o convite a um dos nossosrepórteres", diz Alejandro Ramos, vice-diretor geral do El Financiero. "Na ver-dade, é apenas uma forma de dizer: 'Nãogostamos do que vocês estão escrevcn-do.'" Além disso, o governo tambémretirou do jornal todos os anúncios dobanco estatal.

¦ Os problemas do El Financiero são umsímbolo das realidades conflitantes quehoje caraterizam a imprensa mexicana. Otablóide, existente há 10 anos, pertence auma vanguarda de jornais e revistas mexi-canas que estão escapando ao rigorosocontrole do governo, para dar ao povouma gama mais ampla de opiniões e infor-mações. Mas, embora o governo Salinastenha-se comprometido publicamente comas reformas democráticas e rompido omonopólio estatal do papel de imprensa

no passado, um instrumento de contro-le da mídia—, continua tentando manejaros meios de comunicação através de táti-cas antigas como pressão, pagamentos di-retos e autocensura.

Independentes — Em cerca deuma dezena de jornais diários na Cidadedó México, só El Financiero e La Jornadasão considerados realmente independeu-tes. No âmbito nacional, a lista é igual-mente modesta: El Diário de Yucalán emMérida, El Norte em Monterey, o semaná-rio Zela em Tijuana e poucos mais. A

revista noticiosa Proceso 6 o único grandesemanário independente. Duas outras re-vistas nacionais que estão começando — osemanário Mira e o mensárió'£wc Pais —também lutam pela independência.

A grande maioria dos jornais mexica-nos depende de anúncios do governopara sobreviver e, portanto, é vulnerávelàs pressões. Também são parceiros mui-to mais condescendentes no sistema poli-tico unipartidário do México.

O governo paga as despesas dos jor-nalistas que viajam com o presidente ecom seus ministros. Na maioria dos jor-nais, repórteres de baixos salários rcce-bem freqüentemente o envelope — paga-mentos dos ministérios e agênciasgovernamentais que eles cobrem, Tam-bém são responsáveis pela venda de pu-blicidade a essas repartições, ficandomais dependentes de pessoas sobre asquais, supostamente, devem dar infor-mações objetivas.

Relacionamento — "O relacio-namento do Estado com a imprensa nãomudou muito com o correr dos anos",afirma Ramos, do El Financiero. "Nadécada de 1970, o presidente López Por-tillo disse: 'Não pago para me atacarem',e suspendeu a publicidade do governo narevista Proceso. Há dois anos, no Dia doJornalista, Salinas declarou: 'Aceitamoscríticas de boa fé.' No fim, é a mesmacoisa. O presidente decide o que é críticade boa fé e crítica de má fé."

O colunista Raimundo Riva Palacio,'que está estudando a mídia mexicana emHarvard, diz: "Não há mudanças estru-turais nos mecanismos da corrupção. Asmudanças que ocorreram são porque umnúmero cada vez maior de pessoas naimprensa rejeita esses mecanismos."

Sob a direção de Júlio Sherer Garcia,o diário Excelsior ganhou terreno nojornalismo independente com a cobertu-ra do sangrento ataque do Exército auma manifestação estudantil na PraçaTlaltelolco em 1968 e críticas às políticasdo presidente Luís Echeverría no início

dos anos 1970. Mas Echeverría ficouirritado com a cobertura do Excelsior corquestrou um golpe para destituir She-rer em 1976 e colocar um editor maiscomplacente. Sherer saiu e fundou a re-vista Proceso, que hoje vive basicamentedas assinaturas e venda avulsa.

O substituto de Sherer no Excelsior,Manuel Becerra Acosta, criou o diárioesquerdista Uno Más Uno em 1977. Aequipe se separou em 1984, e os dissidentesde Uno Más Uno fundaram La Jornada,que, nos últimos sete anos, tornou-se oprincipal foro de debates políticos e criti-cas ao governo na Cidade do México.

No auge do boom petrolífero do Mé-xico em 1981, outro veterano do Excel-sior, Rogclio Cárdenas, achou que o Mé-xico precisava de um jornal de finanças efundoa El Financiero. "A idéia era criarum jornal que atendesse ao leitor e suasnecessidades de informação, em vez deservir a um setor particular da economia

ou ao governo, como os outros jornais",diz Ramos.

À medida que a dívida externa mexi-cana inchava e a economia ia à falência,El Financiero crescia. Como Proceso, ElFinanciero compreendeu a necessidadede ser independente economicamente.Com seu público de alto poder aquisitivoe mentalidade empresarial, o jornal con-segue cerca de 85% de seus anúncios naempresa privada.

Mas até mesmo El Financiero c LaJornada participam da prática comum deeditar gacetillas, anúncios do governoeditados como reportagens noticiosas.Ao contrário da maioria dos jornais, elesdistinguem a propaganda paga das ver-dadeiras reportagens com manchetes emitálico ou boxes.

O jornal mais moderno e lucrativo doMéxico, El Norte, não publica reporta-gens noticiosas pagas e aboliu a práticade repórteres venderem publicidade. Or-

O IBOPE ouve, diariamente, milhõesde pessoas. E, através dos mais avançadosmétodos de pesquisa, tem condições deavaliar, com precisão, opiniões, tendênciase dados sobre os mais diversos assuntos.

Por isso, na hora de escolher o pia-no de saúde ideal para os seus funcioná-rios, o que não faltou para o IBOPE foramdados: mais de 3 mil hospitais, clínicase serviços, 13 mil médicos credenciados e20 anos de experiência e liderança, assis-tindo 6.000 empresas e 2.500.000 clien-tes. Uma infra-estrutura que garante umatendimento médico-hospitalar personali-zado e de alta qualidade pelo Brasil.

Com esses números, o resultado nãopoderia ter sido outro: o IBOPE escolheua GOLDEN CROSS, empresa-líder em assis-tência médica no país.

Por isso, não perca tempo pesqui-sando o melhor plano de saúde para a suaempresa ou para você Siga a opinião públi-ca e escolha aquele que dá o maior ibope.

Ligue pra gente.

imprensa

gào líder da cidade industrial nortista deMonterrey, El Norte produz cerca de 300páginas diariamente, comparadas com as50 de El Financiero e La Jornada.

O dono do El Norte, Alejandro Juncode la Vega, diz acreditar que Salinas emenos inclinado do que seus antecessoresa pressionar ou reprimir a mídia. Mastambém reconhece que a linha editorial doEl Norte, favorável ao livre mercado, estáem sicronia com as políticas neoliberais deSalinas, e, dessa forma, são menos prová-veis as colisões entre o jornal e o governo.

O editor de Zeta, Jesus Blancornelas— que, em 1980, fugiu do México por doisanos, após fazer reportagem sobre corrup-ção no governo do estado da Baixa Caii-fornia diz que a liberdade de expressãodo jornal é garantida hoje não apenas pelofato de que a maior parte da publicidadevem de firmas dos Estados Unidos, mastambém porque um governo estadual deoposição proporciona pesos e contrapesosque não existem em outras partes do Mé-xico. Ernesto Ruffo Appel, do Partido deAção Nacional, conservador, conquistouo governo de Baja cm 1989.

Abertura — "Desde o último go-verno, tem havido aqui uma aberturacuja origem é a mudança política emBaixa Califórnia", diz Blancornelas. Go-vemos de oposição e partidos políticosfortes são uma garantia para nós emambos os lados. Se Ruffo começasse anos atacar, tenho certeza de que o gover-no Salinas protestaria. E vice-versa. Issonos dá mais liberdade."

A tiragem diária — Zeta e Proceso,90 mil cada; La Jornada, 80 mil; El Fina-ciero, 100 mil — é baixa para um país de85 milhões de habitanates. Mas é grandeo analfabetismo funcional no México eos pobres acham os jornais caros. Essenúmero reduzido de leitores pode ser umdos motivos por que o governo tolera onível atual de criticas. A maioria dosmexicanos sabe das notícias pela mídiaeletrônica, onde críticas e debates sãomuito mais controlados.

Jornal no Chile

ganha liberdade

mas fica apático

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JORNAL DO BRASIL Intemacional domingo, 8/12/91 ? 1" cadcrno p 27

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SI£7 !* S£S".er ~*m, +HirPltol UlltnrsilS * ^ -¦ -^tP^. „¦ P : . , , ("fl certamentcumdosmodclosmaiSClOJb aULUIald -y / O Ministcrio do Interior e um PARIS — Seqiiestros, assaltos, estu- curiososda feira, porqueseu uso "cvita o

Blninp Harden I fT ^ \ / cxemplo revelador do como a Polonia pr0S) atentados, trombadinhas e terro- contato com a pele de soropositivos".The Washington Post * _V^ mudou nos dois ultimos anos. Ha oito ristas aumentam de tal forma o grau da Alem desta utiliza?ao, a algema tuff-cuff iinos, sua odiada policia matou urn paranoia nas grandes cidades da Euro- prende pernas, bragos, e leve e pode ser

TT ARS0V1A — Na Polonia, a pi- ^ <^S\ ' \ Padre cat°"co' Por suas atividades an- pa que foi criada a Feira Intemacional fechada rapidamentc, como indica o fo-

V rataria esta em toda parte — nas CN. P ° ® <A ^ 7r">k ticomunistas. Agora, o ministcrio tra- dc Equipamentos de Seguran?a, tam- lheto que a acompanha. A Alpha Safety,livrarias, lojas de video e de programas oV ° I 4a (l I balha com detetives particulares para bem conhecida como Milipol, atualmen- empresa americana que a fabrica, garan™dc computador. Enquanto a Polonia ___ -.T/ S3 u J ajudar a estrela pop Madonna a protc- te aberta no centro de exposipoes inter- te que e "o produto ideal para os anoscomeija a navegar pelos mares pouco \ , f/

"?/ ger seus direjtos sobre fitas de video. nacionais de Villepinte, suburbio de 90".conhecidos do capitalismo, empresa- f j /TY'-'.ffia f/j "Diariamente, fazemos contato com 30 Par's- ... A eletronica tambem levou sua con-rios pos-comunistas do pais vao sa- '— r,f /!/'XBj&jH I I ° H ou mais piratas", diz Teoplitz. "A con- . ^nli? v's''a a Minipol c um passeio iribuigao para a Feira de Segurancu-queando a propriedade intclectual do /¦(.( / "flr wKfbf I / I ^ // versa e mais ou menos esta:'Por causa pelo universo variado e imaginativo dos pois este ano foi langado o computadorOcidente. No inicio do ano, a Editora jRy/ / /A de suas atividades, nosso cliente (que Tabncantes de equipamentos para auto- capaz dc desenhar em segundos no vi-G&G, de Varsovia, comprou os direi- Sffij M /J comprou a licenga dc distribuipao a um defesa, que, nos ultimos anos nao so deo o rctrato falado dc um assaltante,tos do romance Circus, de Alistair Ma- Jmk sgrtSz? /fo /^7/ J firma ocidental) perdeu tal e tal quan- a !"u' £om<] i"1'1,1 es^n" aos dados que Ihe forem comu-cLean c imprimiu 150.000 exemplares. vZr\ tia de dinheiro. Voce deve reembolsa- . . . ®

navn^Snn nitrfmii nLcaclos' ?e a Parai^ia ior pro hssionaL

Antes de o livro cheaar as livrarias //fTTTl Tm Ti+JSO Q f \ --Y N. .. aos casos de medo e pavor. Sao oito mil nao precisa mais temer microfones: es=C editora polonesa fatsificou um ^3 Pel° vide0teipe de um ^ P?U" S colt S tctnm Tcontrato e impriml 50.000 exemplares lar' a

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nirata nao auiser caPacete.s- bombas lacrimogeneas, alge- qualquer microfone-espiao dissimuladoao ar livre, no centro de Varsovia, um [r/ circula?ao. Mas se o pirata nao quiser mas c cameraS| cuja existencia so e jus- em sua casa. Se voce quiser controlar osgrande bazar dc software. Programas jf ^ S k jbr <___ pagar, nao existe punigao criminal. De tificada pelo temor e pcla inseguranga passos e as conversas dele (ou dcla) usedeedigao de texto, de planilha eletroni- A acordo com a lei polonesa, o unico dagente. o PRO 153, magneto 6, gravador'quecaedejogos, por mais caros que sejam Jg&BKjEto&iSi jfiv W »\ recurso do distnbuidor autonzado Alem dos tradicionais equipamentos funciona sem botoes, com o simplesno Ocidente, sao vendidos a cerca de Jyc> ^^1 kffltjbi / entrar com uma agao civil — e esperar dc seguran?a civil e militar, como balas som da voz, gray! to'das as conversasUS$1 por disco flexivel. Nos Estados durante anos enquanto o processo se de borracha, carros blindados e robos-vi- ocorridas em seu domicilio durante oitoUnidos, o preijo com desconto de um J BbmMJ arrasta nos tribunals, ocupados por gias, a feira apresenta este ano inume- horas, sem parar.programa popular de edigao de texto / & rf juizes que desconhecem leis ocidentais ras novidades, algumas inventadas por Nao precisa ser profissional paracomo o Word Perfect 5.1 e de aproxi- f O f / \ dedireitosautorais. causa de necessidades inexistentes para bancar o detetive com o micro eniissormadamente USS250.0mesmoprodu- f O an *>L 25 / i O primeiro-ministro Jan Krzysztof evitar contagio da Aids, descartaveis e a quartz que se coloca no telefone outo custa cerca de USS 6 no mercado de O O / &l \r &[*** 3 Bielecki prometeu indicar um grupo de sem chave por exemplo, outras que pro- com os novos carros blindados fabrica-Varsovia. A ° n O 6/ ° / / | especialistas para adaptar a lei polone- curam se adaptar as novas formas de do Pe'a Mercedes. Trata-se de um jipe

Scoundn a R inid Associates uma 0 „ 1° * / i sa de direitos autorais aos padroes in- inseguran?a, como e o caso do conjunto de quatr0 metro,s al'ura e -.50 111 deorganizagao de autores, produtores e t' I ternacionais. Presumivelmente, isto vai sanitario para sequestrados, que tanto ^distribuidores poloneses, cerca de 60% J J J i^nrranxac^^N significar penalidades criminals. pode ser dobrado dentro de uma maleta ^qq mil' dolares e o nrototinodas fitas de video alugadas na Polonia R°^° ~ E"qUimt° ,S-S°'.°S ed" transportada no automovel pem.a- 0feSd™L|^MoTaS?Usao pirateadas. A associatfo foi autori- K. ft j tores poloneses acham que nao e neces- nentemente - ou cabe em caixas des- . MerCL,deszada pelo governo polones a investigar ' i Ynwintip^^ii Jftn J )/ sar'° um 8ruP° de especialistas para pachaveis, que se transformam em ba- As senhoras curiosas ou ciumentase aplicar multas contra donos de lojas I / iff / dMVxv / esbopar uma lei adequada sobre o rou- gagens uteis em sequestra ou acidentes foram contempladas com a bolsa equi-de video que aluguem fitas piratas. No f lK h dJJf X in bo de direitos autorais. Nao e preciso c ayiao- . pada com uma mini-camera, inventadames passado, alguem atirou uma bom- (\Y II Jk/, / 9 ser genio do Direito. Nao e necessario Ja se foi o tempo das balas de borra- pela empresa britiinica SMF para asbn num psfrit<irin Ha p.ipjd "Dc pirn- K \ \ V S ser criativo. Basta fazer a mesma lei clla ou dos sprays que derrubam o ad- espias de saia. O Flash Ball (USS 370) etas argumentam que estao ajudando a // existente na Inglaterra e nos Estados versario. Para ser uma vitimai da delin- ta0 potcnte que sua luz cega o assaltan-

• populapao polonesa a fazer contato (/ KBiTUnidos", diz Krzysztof Adamski. chefe queue,a como manda o figunno, ,e. .com as culturas do mundo", diz W w Tii *1 —J do setor de literatura estrangeira daKr7vs7lnf Tendor Teonlits nresidente i u j m r aM nnli Editora G&G. APOSTILAS BASICAS PARA CONCURSO DA POUCIA FEDERAL,Krzysztol l codor t eoplits, prtsiaente contrabandear videos, fazer edigoes mentar desta semana, um partido poll- Mas nem lodo mundo concorda bemge. Agonte do Fazenda, Fiscal do poStu,o. Ttenieo do Tosou.o. Audita, Fiscal.da Rapid. clandestinas e copias ilepais de procra- tico defende a pirataria. A plataforma nUe a Polonia a Eurooa Oriental e « central deconcursos/degrau culturaltt _q a Upr'inp'i Hp nii'itrn A t A D 1 ' ?• Ar* PnrtlHn V frninc memhrns can nrn J, .. p . INFORMA(j0ES: CENTRO (Praga Mahalma Gandhi. 2/2* * Cinelandia * 220-5715 MflER (Rua Conslanga Borbosn. 140/sobroloja C *Heranga A neranga de quatro mas de computadores. Pela otica co- do Partiao V (cujos membros sao pro- Uniao Sovietica sejam obngadas a pa- 289-9298) • madureira (Shopping Tem Tudo/sobreioja 49 • 359-3929 • niterOi (Av. Amarai Peuoio, 116/201) • icarai (Rua Gaviaodecadas de comunismo esta na base munista, cstes cram atos patrioticos e prietarios de videocassetes) diz que os gar os prC(,0S ociden'ais pela proprie- mmpos S'e'e d«2 lB'la 0li<'°larfluin0, 45,3211 'C#MP0 GRA"Bt Ccsi™ dB Welll>' ;i(10li'2,9,'desse raciocinio. Na antiga Polonia, ate mesmo heroicos. bens culturais sao propriedade do po- dade intelectual. Alguns empresarios '

'e ' ''contato legal com dimes, livro e tecno- Um bom anticomunista polones vo.' Para a maneira polonesa de pen- responsavcis argumentam que o Oci-logia ocidentais era rigorosamcnte li- provavelmente tera sido habilidoso la- sar,aindanaoeumacoisainteiramente dcnte precisa entender que oseuropeus nHbH ¦ m n plppvij K F~™\Hmitado pela burocracia comunista. Ate drao de direitos de propriedade, ou natural que uma pessoa possa deter os do Leste ainda sao muito pobres para HTmI BIhI IhImBo final da decada de 80, o polones que, pelo menos dependeu de um para seu direitos de um filme ou um romance", pagar o prego total. "O polones medio |nl BB fl M Mj \ \ JN j pide volta das ferias, trouxesse um livro trabalho intelectual. A Polonia nao es- diz Teoplitz, um conhecido jornalista ganha cerca de um decimo do que ga- Si Ml JIHISB BB J»B IfliBailuiocidental sobre a KGB sovietica, por tava sozinha nisso. Em todo o Bloco deVarsovia. nha a media dos americanos. Assim, os H Brrrtfly Bail ill B w H B wra Bexemplo, arriscava-se a ser preso na Sovietico, argumenta-se que os piratas Para mudar o pensamcnto polones prepos do software devem ser reduzidos nnmMrrn ummtfronteira. caseiros da cultura ocidental foram sobre a pirataria intelectual, a Rapid nor um fator de 10 nara se adantarem IKUNAMLNIVJUIlMWluA-l(HHUi(A!>

Na verdade, isso nao isolou os po- atores decisivos no colapso do comu- Associates contratou investigadores as condi?oes polonesas", diz Stanislaw TECNOLOCIADACOMPM^AO'll^FRODlJ^AOMDESnOPPUBUSHING'VENHlRABASICOEAVAN^ADO.loneses da cultura ocidental. Pelo con- nismo. particulares para farejarem lojas de vi- Kern, diretor tecnico da Hektor Com- A B MAI Instituto Botafogo* ">75-'>I43 Barra "',',0-8690'trario, despertou seu interesse e consa- O legado do lailruo-heroi nao desa- deo, em busca de cassetes pirateados. puter, grande varejista de computado- fl | |{|j. | 001 HrSeirode 'grou todas as manciras de parece facilmente. Na eleigao parla- Ouando encontram uma falsificacao. res em Varsovia. ^ <ii i I^Bia 1 Pesquisaem "luca meier .3M-W44.

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Internacional domingo, 8/12/91 ? l°caderno ? 27JORNAL DO BRASIL

Insegurança alimenta

os negócios na FrançaPolônia, o

paraíso da

piratariaos investigadores a assinalam com oemblema do Ministério do Interior cconvidam os piratas a comparecer àsede da Rapid.

O Ministério do Interior é umexemplo revelador de como a Polôniamudou nos dois últimos anos. Há oitoanos, sua odiada polícia matou umpadre católico, por suas atividades an-ticomunistas. Agora, o ministério tra-balha com detetives particulares paraajudar a estrela pop Madonna a prote-ger seus direitos sobre fitas de vídeo."Diariamente, fazemos contato com 30ou mais piratas", diz Teoplitz. "A con-versa é mais ou menos esta: 'Por causade suas atividades, nosso cliente (quecomprou a licença de distribuição a umfirma ocidental) perdeu tal e tal quan-tia de dinheiro. Você deve reembolsa-lo'".

Pelo videoteipe de um filme popu-lar, a Rapid calcula que o pirata devepagar cerca de US$ 200 para cada pe-ríodo de seis meses que a fita esteve emcirculação. Mas se o pirata não quiserpagar, não existe punição criminal. Deacordo com a lei polonesa, o únicorecurso do distribuidor autorizado éentrar com uma ação civil — e esperardurante anos enquanto o processo searrasta nos tribunais, ocupados porjuizes que desconhecem leis ocidentaisde direitos autorais.

O primeiro-ministro Jan KrzysztofBielecki prometeu indicar um grupo deespecialistas para adaptar a lei polone-sa de direitos autorais aos padrões in-ternacionais. Presumivelmente, isto vaisignificar penalidades criminais.

Roubo — Enquanto isso, os edi-tores poloneses acham que não é neces-sário um grupo de especialistas paraesboçar uma lei adequada sobre o rou-bo de direitos autorais. "Não é precisoser gênio do Direito. Não é necessárioser criativo. Basta fazer a mesma leiexistente na Inglaterra e nos EstadosUnidos", diz Krzysztof Adamski, chefedo setor de literatura estrangeira daEditora G&G.

Mas nem todo mundo concordaque a Polônia, a Europa Oriental e aUnião Soviética sejam obrigadas a pa-gar os preços ocideníais pela proprie-dade intelectual. Alguns empresáriosresponsáveis argumentam que o Oci-dente precisa entender que os europeusdo Leste ainda são muito pobres parapagar o preço total. "O polonês médioganha cerca de um décimo do que ga-nha a média dos americanos. Assim, ospreços do software devem ser reduzidospor um fator de 10 para se adaptaremàs condições polonesas", diz StanislawKern, diretor técnico da Hektor Com-puter, grande varejista de computado-res em Varsóvia.

Lá tudo se copiasem levar a sériodireitos autorais

precisamos carregar na bolsa as alge-mas contra a AIDS, batizadas de tuff-euff— certamente um dos modelos maiscuriosos da feira, porque seu uso "evita ocontato com a pele de soropositivos".Além desta utilização, a algema tuff-cuffprende pernas, braços, é leve e pode serfechada rapidamente, como indica o fo-lheto que a acompanha. A Alpha Safety,empresa americana que a fabrica, garan™te que é "o produto ideal para os anos90".

A eletrônica também levou sua con-iribuiçào para a Feira de Segurançapois este ano foi lançado o computadorcapaz de desenhar em segundos no vi-deo o retrato falado dc um assaltante,graças aos dados que lhe forem comu-nicados. Se a paranóia for profissional,não precisa mais temer microfones es*condidos no teto, ali colocados por con-correntes, pois o PRO 24 110, que fá§parte da categoria "de controle dis-creto", é um aparelho que descobrequalquer microfone-espião dissimuladoem sua casa. Se você quiser controlar ospassos e as conversas dele (ou dela), useo PRO 153, magneto 6, gravador quefunciona sem botões, com o simplessom da voz, grava todas as conversasocorridas em seu domicílio durante oitohoras, sem parar.Não precisa ser profissional parabancar o detetive com o micro emissora quartz que se coloca no telefone oucom os novos carros blindados fabrica-do pela Mercedes. Trata-se de um jipede quatro metros de altura e 2,50 m delargura que enfrenta qualquer parada:guerras, passeatas, rebeliões. O modelocusta USS 700 mil dólares e o protótipovai ser oferecido ao papa João Paulo.II.pela Mercedes.

As senhoras curiosas ou ciumentasforam contempladas com a bolsa equi-pada com uma mini-càmcra. inventadapela empresa britânica SMF para asespiãs de saia. O Flash Bali (USS 370) étão potente que sua luz cega o assaltan-

Any BourrierCorrespondente

PARIS — Seqüestras, assaltos, estu-pros, atentados, trombadinhas e terro-ristas aumentam de tal forma o grau daparanóia nas grandes cidades da Euro-pa que foi criada a Feira Internacionalde Equipamentos de Segurança, tam-bém conhecida como Milipol, atualmen-te aberta no centro de exposições inter-nacionais de Villepinte, subúrbio deParis.

Uma visita a Minipol é um passeiopelo universo variado e imaginativo dosfabricantes de equipamentos para auto-defesa, que, nos últimos anos não sófaturaram muito como também desen-volveram novas tecnologias adaptadasaos casos de medo c pavor. São oito milmetros quadrados de armas, sistemasde alarme, vidros, automóveis, detecto-res, computadores, telefones, microfo-nes, holofotes, amplificadores, vídeos,capacetes, bombas lacrimogêneas, alge-mas c câmeras, cuja existência só é jus-tificada pelo temor e pela insegurançada gente.

Além dos tradicionais equipamentosde segurança civil e militar, como balasde borracha, carros blindados e robôs-vi-gias, a feira apresenta este ano inúme-ras novidades, algumas inventadas porcausa de necessidades inexistentes paraevitar contágio da Aids, descartáveis esem chave por exemplo, outras que pro-curam se adaptar às novas formas deinsegurança, como é o caso do conjuntosanitário para seqüestrados, que tantopode ser dobrado dentro de uma maleta— transportada no automóvel perma-nentemente — ou cabe em caixas des-pacháveis, que se transformam em ba-gagens úteis em seqüestro ou acidentesde avião.

Já se foi o tempo das balas de borra-cha ou dos sprays que derrubam o ad-versário. Para ser uma vítima da delin-qüência como manda o figurino,

Blaine HardenThe Washington Post

"TT ARSÓVIA — Na Polônia, a pi-V rataria está em toda parte — nas

livrarias, lojas de vídeo e de programasdc computador. Enquanto a Polôniacomeça a navegar pelos mares poucoconhecidos do capitalismo, empresa-rios pós-comunistas do país vão sa-queando a propriedade intelectual doOcidente. No início do ano, a EditoraG&G, de Varsóvia, comprou os direi-tos do romance Circus, de Alistair Ma-cLean c imprimiu 150.000 exemplares.Antes de o livro chegar às livrarias,outra editora polonesa falsificou umcontrato e imprimiu 50.000 exemplaresdo mesmo título, totalmente vendidos.

Todos os fins de semana, realiza-seao ar livre, no centro de Varsóvia, umgrande bazar dc software. Programasde edição de texto, de planilha eletrôni-ca e de jogos, por mais caros que sejamno Ocidente, são vendidos a cerca deUS$1 por disco flexível. Nos EstadosUnidos, o preço com desconto de umprograma popular de edição de textocomo o Word Perfect 5.1 é de aproxi-madamente USS 250.0 mesmo produ-to custa cerca de USS 6 no mercado deVarsóvia.

Segundo a Rapid Associates, umaorganização de autores, produtores edistribuidores poloneses, cerca de 60%das fitas de vídeo alugadas na Polôniasão pirateadas. A associação foi autori-zada pelo governo polonês a investigare aplicar multas contra donos de lojasde vídeo que aluguem fitas piratas. Nomês passado, alguém atirou uma bom-ba num escritório da Rapid. "Os pira-tas argumentam que estão ajudando apopulação polonesa a fazer contatocom as culturas do mundo", dizKrzysztof Teodor Teoplits, presidenteda Rapid.

Herança — A herança de quatrodécadas de comunismo está na basedesse raciocínio. Na antiga Polônia, ocontato legal com filmes, livro e tecno-logia ocidentais era rigorosamente li-mitado pela burocracia comunista. Atéo final da década de 80, o polonês que,de volta das férias, trouxesse um livroocidental sobre a KGB soviética, porexemplo, arriscava-se a ser preso nafronteira.

Na verdade, isso não isolou os po-loneses da cultura ocidental. Pelo con-trário, despertou seu interesse e consa-grou todas as maneiras de

APOSTILAS BÁSICAS PARA CONCURSO DA POLÍCIA FEDERAL,BEMGE, Agente de Fazenda, Fiscal de Postura, Tócnico do Tesouro, Auditor Fiscal.CENTRAL DE CONCURSOS/DEGRAU CULTURALINFORMAÇÕES: CENTRO (Praça Mahatma Gandhi. 2/2' * Cinelândia * 220-5715 MÉIER (Rua Conslança Borbosa. 140/sobroloja C *289-9298) * MADUREIRA (Shopping Tem-Tudo/sobreloja 49# 359-3929 * NITERÓI (Av. Amaral Peixoto, 116/201) * ICARAi (Rua GaviaoPeixoto, 182/317) * NOVA IGUAÇU (Rua Olávio Tarquino, 45/321) # CAMPO GRANDE (Av. Cesário do Mello. 3.00G/2I9) *CAMPOS (Rua Treze de Maio. 133/2").

mentar desta semana, um partido poli-tico defende a pirataria. A plataformado Partido V (cujos membros são pro-prietários de videocassetes) diz que osbens culturais são propriedade do po-vo. "Para a maneira polonesa de pen-sar, ainda não é uma coisa inteiramentenatural que uma pessoa possa deter osdireitos de um filme ou um romance",diz Teoplitz, um conhecido jornalistade Varsóvia.

Para mudar o pensamento polonêssobre a pirataria intelectual, a RapidAssociates contratou investigadoresparticulares para farejarem lojas de vi-deo, em busca de cassetes pirateados.Quando encontram uma falsificação.

contrabandear vídeos, fazer ediçõesclandestinas e cópias ilegais de progra-mas de computadores. Pela ótica co-munista, estes eram atos patrióticos eaté mesmo heróicos.

Um bom anticomunista polonêsprovavelmente terá sido habilidoso la-drão de direitos de propriedade, oupelo menos dependeu de um para seutrabalho intelectual. A Polônia não es-tava sozinha nisso. Em todo o BlocoSoviético, argumenta-se que os piratascaseiros da cultura ocidental foramatores decisivos no colapso do comu-nismo.

O legado do ládrão-heròi não desa-parece facilmente. Na eleição parla-

TREimiFMO SOB MEDIDA - /W HORASTECNOLOGIA DA COMPUTAÇÃO • INTRODUÇÃO AO DESU0P PUBUSHING • VFMl]R/\ BÁSICO E AVANÇADO

Botafogo: 275-2143 Barra : 220-8690Tijuca : 228-6068 Méier: 594-9244Centro : 532-1568 Niterói: 622-1283

InstitutoBrasileiro dePesquisa emInformática

pela Golden Cross,como já fizeram mais6.000 empresas. Anto-nio Fagundes e o1BOPE concordam,aliás como todo mun-do, que o importanteé sempre mudar paramelhor.

Antonio Fagundesmudou para melhor.Agora ele conta comum plano de saúdeGolden Cross, que lhegarante a máximaqualidade em serviços,cobertura nacional e omais alto nível de aten-dimento. Muitas coisasfizeram Fagundes mu-dar. Até porque emmatéria de opinião, eleestá muito bem acom-panhado. Quem maisentende de opinião nopaís, o IBOPE, pesqui-

CrossPRIMEIRO LUGAR

EM SAÚDE

sou, pesquisou e che-gou a mesma conclu-são, também optando

RIO DE JANEIRO: (021) 235-2001 / CAMPO CRANDE: (021) 316-1014 / DUQUE DE CAXIAS: (021) 771-1907NOVA IGUAÇU: (021) 767-2949 / SAO JOÃO DE MERIT1: (021) 756-2321 / ANGRA DOS REIS (0243) 65-1800 I CAMPOS: (0247) 22-6833

MACAE: (0247) 62-1740 I NITERÓI: (021) 717-0404 / NOVA FRIBURGO: (0245) 22-9990 / PETRÓPOLIS: (0242) 43-0593RESENDE: (0243) 54-2975 ITERESÓPOLIS: (021) 742-0515 / VOLTA REDONDA: (0243) 42-1064

domingo. 8/ 12'Ql

Fisica tem orgulho

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De Geiu'ii-s valoriza c cstimula o tralmllw <lc etiuipeDe Germes valoriza e estimula o trabalho de equipe

JORNAL DO BRASIL28 l 1" caderno ^ domingo. 8/12'91 Ciência

Nobel de Física tem orgulhoReutor

de sua origem brasileira

pv BòurrierCorrespondente

PARIS — Quando Geny Barbo-sa Tinoco, jovem de respeitada fa-mília do Recife, conheceu o doutorDe Gennes e com ele casou no iní-cio do século, não poderia imaginarque várias décadas mais tarde seuneto receberia o prêmio Nobel daFísica.

Pierre-Gilles de Gennes, cientis-ta francês que se orgulha de suasorigens nordestinas, vai receber napróxima terça-feira a recompensade um milhão de dólares, oferecidapela Real Academia da Suécia àpersonalidade mais destacada da fi-sica mundial em 1991. Qualificadopelo júri do Nobel como o Isscichcwton moderno. De Gennes tor-ftou-se célebre por suas pesquisassobre as leis que regem o comporta-mento dos cristais líquidos e mate-riais sintéticos. Foi graças a seusestudos que os visores de calculado-ras e relógios digitais puderam serdesenvolvidos.

Ao embarcar para Estocolmopreferiu levar seus principais cola-boradores, franceses e estrangeiros,com os quais quis compartilhar ashonras que vai receber na Suécia.Segundo ele, seu mérito "é sabertrabalhar em equipe". De volta aParis, o cientista pretende aplicar oprêmio no laboratório que dirigeno Instituto de Física do Collège deFrance e investir naquilo que consi-dera fundamental para a ciência, "a

formação de pesquisadores atravésde boas escolas superiores"

Aos 58 anos. l,90m, olhosazuis ingênuos e estilo de estudan-te indisciplinado, Pierre-Gilles deGennes é um pesquisador original— prefere trabalhar aos sábados edomingos, quando todo mundodescansa. E gosta de ajudar a es-posa. dona de um restaurantemuito cotado no subúrbio de Or-say. onde vive o casal.

Avô de sete netos, admiradorda música popular brasileira, onovo prêmio Nobel de Física étambém um professor adoradopor seus alunos, pelo calor huma-no e abertura ao diálogo, impres-são confirmada na entrevista queconcedeu ao JORNAL DO BRA-SIL em seu laboratório, num sá-bado, alguns dias antes de embar-car para Estocolmo

¦ Mudança de vidaProcurei evitar que o prêmio mo-

díficasse minha vida profissional.Não quis mudar minha agenda detrabalho para os próximos oilo me-ses. Mas confesso que é difícil ser fiela esse princípio porque, para maritê-lo. tenho que trabalhar mais duashoras por dia. em média. Agora, te-nho que começar minhas pesquisas àscinco da manhã e parar às sete. Denoite, ainda trabalho mais duas horasextras, das 21 h ás 23h, todos os dias.Quanto à vida privada, faço questãode não mudar nada que seja funda-mental] Sei que vou ser obrigado amodificar minhas relações com o pú-

blico e também vou ter que gastarparte do meu tempo em relações pú-blicas. porque sou professor e os pro-blemas do ensino na França me prgo-eupam muito por causa dasdificuldades atuais. Não estou satis-feito com o resultado do ensino queforma pesquisadores e gostaria de re-formar o sistema. Por isso. mantercontato com os meios de comunica-çào. com o objetivo de chamar aatenção da opinião pública para asreformas pedagógicas necessárias, se-rá um dos aspectos das minhas ativi-dades, graças ao interesse que desper-tou o prêmio Nobel.

¦ Cristais líquidosAinda podemos esperar num fútu-

ro próximo grandes resultados comas pesquisas com moléculas e mudan-ças cm cristais. No que diz respeitoaos visores de cristais líquidos, aindaestá faltando a técnica para criar osvisores planos (achatados), comgrande superfície. Sabemos que osjaponeses já produzem pequenos tele-visores com cristais líquidos, tão re-duzidos que podem ser guardados nobolso ou na carteira. Para chegarmosà televisão com visor grande, precisa-mos inventar novos tipos de mate-riais, com performances diferentes emais potentes. Na Escola de Física deParis, onde dou aulas, existe umaequipe que já pesquisou bastante nes-se campo e que dispõe de patentes, járegistradas, com as quais esperamosexibir imagens cm grandes visores, nofuturo. Os cristais líquidos tambémpoderão ser muito utilizados na me-cãnica. Eles poderão ser aplicados nafabricação de máquinas nas quais al-gumas peças rodam umas sobre asoutras ou que se esfregam entre si.Para protegê-las, será preciso cobriras superfícies com líquidos ou lubri-ficantes. O papel dos cristais líqui-dos na mecânica vai ser fundamentalno futuro, mas, por enquanto, é umaexperiência que precisa ser demons-trada.

¦ Física X QuímicaMuitos associam meu trabalho

com a Química, embora tenha sidopremiado com o Nobel de Física. Háuma interação evidente entre as duasdisciplinas. Eu também gasto muitotempo trabalhando cm laboratóriosque pesquisam Física, Química e ou-tras ciências correlatas. Para nós,pesquisadores, é muito importantedispor de laboratórios em que se pos-sa ter uma atividade variada e múlti-pia. Considero fundamental dar aosjovens pesquisadores uma educaçãodupla porque é o caminho do futuro,embora represente um trabalho longoe difícil. Aqui, 110 Collège de France.há muito tempo existe colaboraçãoentre químicos e físicos, sobretudo naárea das moléculas, o que resulta emprogressos científicos de uns e de ou-tros. Essa colaboração, porém, nãoquer dizer que a interrelação entre asduas disciplinas possa ser aplicada aosetor industrial. Vai ser preciso muitotempo para que isso aconteça. Voudar um exemplo: o dos remédios. En-tre a descoberta de uma molécula e

sua aplicação industrial passtílri sem-pre muitos anos.

¦ Pesquisa aplicadaNão tem sido difícil convencer os

poderes públicos ou os financiadoresda importância das minhas pesquisas.A França tem sorte, pois seus diri-gentes compreenderam rapidamenteo interesse da pesquisa aplicada, apartir de 1975. E os pesquisadores,além disso, recebem estímulos paratrabalhar em áreas diferentes. Nossaagência nacional dc pesquisas, oCNRS. por exemplo, tem um sistemamuito mais inteligente de colabora-çào, que procura vincular os setorespúblico e privado, privilegiando aambos. O pesquisador fundamentaltem direito de trabalhar para a indús-tria e. durante o tempo que estiverfora da pesquisa fundamental, teráampla proteção, como se ainda esti-vesse trabalhando para o estado, du-rante três anos. Se 110 final desse pé-ríodo ele não quiser continuar nainiciativa privada, pode voltar aoCNRS e recomeçar seu trabalho 110mesmo cargo que ocupava antes. Is-so. 11a minha opinião, é uma medidaabsolutamente inteligente e que nãocusta nada ao estado.

¦ Física do caosA idéia de 11111 mundo ordenado e

previsível desapareceu há muito tem-po. Era o que defendiam os astrôno-mos do século passado. Hoje. sabe-mos que, por diversas razões, osistema é muito mais imprevisível doque se pensava naqueles tempos. Paranós, cientistas, o caos tem 11111 sentido,muito preciso. Não é simplesmenteuma espécie dc catástrofe mitológica,11a qual os leigos acreditam. Eu, pes-soalmente, não gosto de utilizar apalavra caos. Digamos que o inundoé menos previsível do que se pensavahá duzentos anos. Isso. sim. 11a minhaopinião, é uma verdade. O que nós,cientistas, buscamos é o conhecimen-to do modo como as coisas funcio-nam. Mas não procuramos atribuir-lhes unia virtude, um mérito partieu-lar, nem que seja belo ou feio. Nopassado, é verdade, os astrônomos,como Ptolomcu ou Copérnico. ti-nham vontade de construir um mun-do esteticamente satisfatório. Emnossa época, temos exemplos varia-dos. Em alguns casos, a descrição douniverso é extremamente estética; emoutros é mais complicada que a este-

fica simplifieadora. Os exemplos po-dem ser a favor ou conlra, positivosou negativos, mas o único caminhoque devemos seguir è o da prudência

n SuperadesivosExisle uma família de colas, a das

superadesivas, que foi descoberta re-ccntfnfente. As mais sensacionais sãoas que chamamos de "polímeros"Elas permitem fazer uma série de co-lagens que suportam temperaturasmuito altas, de até 400 graus cenii-grados, e abrem novos caminhos parapesquisas futuras. Meu trabalhoatual consiste em compreender comofuncionam, aperfeiçoá-las e tambémformar pesquisadores que vão ser osfuturos inventores de outras colasAinda estamos no inicio desse conhe-cimento. É indiscutível que o desen-volvimento dessas colas tera umagrande importância nos próximosanos. U111 dos exemplos determinaites desse processo é o dos aviões su-persônicos, principalmente os quevão percorrer rotas longas, sem esca-Ia para abastecimento. No futuro, osaviões terão que ser inteiramente deplástico. As matérias plásticas utiliza-das serão longas fibras muito duras,envolvidas por uma cola. cujo papel ecriar uma carapaça em torno delasEssas colas já modificaram muitonosso cotidiano. Veja. por exemplo,os edifícios modernos do Rio 011 deSão Paulo. Todos os vidros, 011 pelomenos parte deles, são colados comesses superadesivos.

BB Origens nordestinasMinha avó é brasileira, do Recife.

Ela veio morar 11a França quandocasou com meu avô. médico genera-lista de Paris. Ela foi uma mulhermuito corajosa e paciente. Foi obri-gada a educar sozinha seus dois filhos— uni deles, meu pai — porque seumarido morreu muito jovem e elavivia sozinha em Paris. Era enérgica enos deixou impressões muito fortes,de modo que, quando foi possível,quis visitar seu pais. Não convivi comela. mas guardo ótimas lembrançasdo lado brasileiro da família. Passeitrês semanas no Rio. Morava 110 Le-blon e ia nos fins-de-semana paraAngra dos Reis. conhecer as praias.Um dia gostaria de voltar. Tambémsou fascinado pela música popularbrasileira e minha cantora preferida eMaria Bethánia, uma artista que nãose esquece. Gostaria de ouvi-la denovo. se possível quando vier cantarem Paris

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Classificados JB

Superfundo

Um acordo de USS 130 milhões foifirmado com 170 empresas para a limpe-za de um vazadouro de lixo em LosAngeles. É o niaior contrato já realizadoem relação a um único local coberto pelosuperfundo. O vazadouro de 76.8 liecta-res foi fechado em 19X4 depois de receberlixo municipal e rejeitos perigosos du-rante 36 anos. Mais de 11111 milhão delitros de lixo industrial líquido foramlançados na área.

Algas tóxicasUma vasta região de Nova Gales do

Sul. na Austrália, foi declarada em esta-do de emergência em conseqüência dapresença de algas azul-esverdeadas ex-tremamente lòxicas, que ameaçam ossuprimentos de água de um dos princi-pais sistemas pluviais do continente. Astoxinas das algas, que cobrem mais demil quilômetros do Rio Darling, podemser letais para os rebanhos e causamvários problemas em seres humanos.

Parque 110 Nepal

Uma área de 1300quilômetros qua-drados. em tpfno do monte Macalu. oquinto maior do mundo, foi transfor-mada em parque nacional pelo governodo Nepal. Os cientistas estimam quehaja, na região, próxima ao Parque Na-eional do Evereste. mais de 440 espéciesde pássaros, 150 diferentes borboletas e50 animais, incluindo o panda verme-II10, que corre risco de extinção.Proteção animal

A Inglaterra está preparando umadeclaração para ser assinada pelos lide-res dos países da Comunidade Européiasobre a proteção animal — "uma pai-xào britânica", segundo lima autorida-de inglesa. Políticos britânicos informa-ram que a declaração, a ser consideradana legislação de cada pais. incluiria arepressão â matança de cavalos — 11111hábito francês que repugna os britâni-eos — e às touradas na Espanha.

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Jorge Luiz ('.alije

©l'm acidente no espaço pode

acontecer a qualquer mo-mento. Nos dois últimos vôos dosônibus espaciais americanos, os as-tronautas tiveram que mudar o ru-mo para fugir de fragmentos dolixo espacial. I 'ma colisão podedeixar uma espaçonave tão avaria-da que o retorno a Terra se torna-ria impossível. Prevendo essa even-tualidade, os engenheiros espaciaisestão desenvolvendo métodos pararesgatar astronautas em órbita. Asidéias variam dc uma mínicápsuladc resgate até um salva-vidas índi-yidual equipado com pára-quedas.

A falta de um sistema desse tipoja provocou uma tragédia. Emabril de 1967. o cosmonauta sovié-tico Vladimir Komarov morreuquando sua cápsula Soyuz 1 espa-tifou-se no solo. Historiadores doprograma espacial soviético dizemque Komarov recebeu a noticia deque ia morrer quando ainda estavaem órbita. A explosão dc um retro-foguete destruíra o pára-quedas defrenagem da cápsula.

Com o suprimento de ar seesgotando, não liavia tempo delançar uma nave dc salvamentoNum diálogo emocionado, Koma-rov sc despediu da mulher e dosamigos e mergulhou para a morte.Em setembro de ll)88 outra Soyuzficou à deriva cm órbita, com trêscosmonautas a bordo, quando seucomputador entrou em pane. A tri-pulaçào conseguiu contornar oproblema e pousar, mas o risco foimuito grande. A nave não tinhamais combustível para encontrarcom a estação orbital Mir e seusuprimento dc oxigênio era muitolimitado.

Com as naves norte-americanaso risco c ainda maior Cm ônibusespacial como o Atlantis leva setetripulantes e pode ficar nove diasno espaço. A colisão com um frag-mento dc lixo espacial pode danifi-car o escudo de reentrada da nave,impedindo-a de retornar á Terra.Outra área de risco são as portasdo compartimento de carga, que

busca mais segurançaCiência espacial

Engenheiros estudamcmeios de reduzir risco

dns viagens espaciais

Getúiio vnanova O astronauta vestiria seu trajepressurizado e abandonaria a naveem órbita. Em seguida, envolveriao corpo com um saco plástico.Uma espuma especial, contidanum recipiente pressurizado. seriainjetada no saco (no vácuo do es-paço a espuma sc solidificaria, for-mando um casulo duro, capaz deresistir ao calor da reentrada naatmosfera. Pronto o casulo prote-tor. o astronauta dispararia umapistola-foguete para perder veloci-dade e ser atraído pela gravidadeda Terra.

O salva-vidas de espuma r uma das opções da A asa

podem emperrar impedindo a via-gem dc volta. Nesse caso. a Nasanão teria como montar uma opera-çào de resgate. Levaria um mêspára equipar e lançar outra espa-çonave. mas nesse período os as-tronautas morreriam seríi ar e su-primentòs.

Ao contrario dos pilotos dc umavião, os astronautas não podempular de pára-quedas. Qualquerobjeto cm órbita, inclusive um lio-niem. se move a uma velocidade de28 mil quilômetros horários \o

entrar na atmosfera,' com essa ve-locidade. um homem seria reduzi-do a cinzas pelo atrito com ar. Amenos que usasse seu próprio escu-do térmico individual Essa é aidéia por trás do projeto MOOSLproposto pela empresa GeneralElectric. O nome vem da sigla eminglês de Equipamento dc Seguran-ça para Operações Orbitais Trtpti-ladas. O MOOSE consiste numembrulho plástico muito semclhaii-te a uma balsa salva-vidas infiável,dessas que os aviadores usamo uando caem no mar

Preso ao peito do astronautahaveria um pára-quedas. Um dis-positivo acionado pela pressão doar abriria o pára-quedas quando oatrito com o ar já teria reduzido avelocidade do náufrago. Se elecaísse no mar, a espuma da balsa omantria flutuando. Minitransmis-sores na roupa emitiriam sinais derádio para orientar as equipes deresgate.

Em teste de laboratório, a espu-ma solidificada resistiu ao calor de1.800 graus centígrados de umareentrada. Mas ninguém se arrilcou ainda a descer do céu dentrode um casulo de espuma, envoltona bola de fogo do plasma atmos-férico. Uma experiência que serátentada no futuro.

Outra idéia consiste numa sériede cápsulas individuais que trariamde volta a tripulação de uma navedanificada. A futura estação espa-ciai americana Freedom poderá serequipada com esses botes salva-vi-das espaciais. Já a empresa Mc-Donnèll Douglas quer aproveitar olixo espacial para salvar os astro-nautas. Nessa solução homeopáti-ca os cascos de velhos foguetes emórbita seriam carregados com tan-ques de oxigênio e alimentos. Osastronautas em perigo encontra-riam refúgio dentro dessas parca-ças, onde poderiam esperar sema-nas pela chegada de uma nave desalvamento

Por enquanto, o único salva-vi-das espacial é a estação orbital so-viética Mir Permanentemente tri-pulada, ela pode servir de refúgiopara os astronautas americanos emcaso de pane do ônibus espacialDesde que a nave tenha condiçõesdc mudar dc órbita para se encon-trarcom a Mir

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JORNAL DO BRASIL - domingo, 8/12/91 p 1" caclerno q 29

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Natal no Carrefour.

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\ O menor

preco. A maior alegria.

| §1 Aqui alguns exemplos:

j CONSERVAS VEGETAIS ESPUMANTES FRUTAS FRESCAS BRINQUEDOSErvilha Etti ? Keep Cooler ? Abacaxi-umd 390,00 ? Boneca Doce Bebelata c/200g 220,00 350ml 670,00 g Mapa Fuji - kg 990,00 Colorama 4.990,00Milho Verde Peixe ! « It ? Supresa Michielon _ . ^ --ft nn n M-iletnvn Mimo 5 900 00

; lata c/200g 360,00 660ml 980,00 ? Pe« D'Anjour - kg 2.250,00 r Maletuxa M mo 3.;UU,UU

PalmitoFiesta AA ? EspumadePrataPcterlongo ? Pessego a Granci - kg 990,00 Mimo' ' 9 900 00

pote c/300g 960,00 660ml 1.690,00 _ Dg -— *.*w,uu

Azeitona Verde BeiraAlta Estcfa 11900 00! pote c/500g 1.450,00 poiTcirMTirc ii.vw,w

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470 00 ? GarrafaTermica ELETROPORTATEIS• n RnmhnmTac'ta

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__J ... kg 0>JU,UU [. Schmidt 14.JUU,00 ? CirculadorMaxisPeito dePer.u Sem Osso Sadia ? Conjunto p/Spaguetti 45cm

k§ 3.900,00 9pe?as e/Timer 37.900,00DEST1LADOS P.Schmidt 14.900,00 ? Multiprocessador Amo

Aperitivo Cinzano RIl ^rot 58.500,00s 900ml 1.870,00 PANETONESI D

iPneri.tivo Sl-Raphad

2 680 00 ? 'Metorif

village REC1PIENTES P/L1QUIDOS

! ? AmjTitivoSt. Remy '

. , ^ ;;: L900'00 ? Jogoc/6Copos n COPA/COZINHA

750ml :.„Cmy. 3.960,00 ? PanetoneVisconti Wheaton 990,00 ? Lava Lou?a EnxutaVodka Orloff , -d d."'.'^!"* ? Jogo c/6 Copos p/Chopp Automatica, p/6 pessoas,985ml 3.050,00 L~- PanetoneBauducco

1860 00 N. Figueiredo 2.900,00 mod. 206, Lan?amento 199.800,00Vodka Smirnoff ^

¦ ? Jogo c/4Canecas p/Chopp ? Fornode Microondas1000ml 3.700,00 Wheaton 2.900,00 Continental 2001 „

Whisky Old Eight ,.„nftft ? Conjunto de Copos Compact 17 219.900,00lOOOro' 6.200,00 FRUTAS SECAS Mine Bar, 18 peijas ?FornodeMicroondas

1——— N. Figueiredo J.VUU,UU Ptnliennie IiTninr !

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j ?VinhoZaliringer-sRiesling ? C^ascl Arglitino |'

: ?^Ch~af '•690'00

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Riesling M& ~ °?c I t -)aa an 2A3ANOS 41.„ mf)fi 1(14 —

l20f ¦'. :••••••••••.:.••••. 1.695,00 . x J|;d0^/ca;c-a

1.200,00 ? Tartaruga Sideral 3.590,00 Langamen'to 259.800,00 *Vinho Almaden Cordilheira AnKnaods/casca L Cachorro Basse rRiesling „ ,nA AA r. ^°8 2.400,00 Sideral 3.900,00 2720ml 2.790,00 ¦ Aineixa Seca c/Carogo 400 00 Q Palhago Patibum — -aVinho Chateau Duvalier 50(0g 1.490,00 Sideral 3.900,00 SOM/TV 21 Cabernet Franc L Nozesc/Casca ^720ml 1.690,00 500g 2500,00 3A5ANOS ? Compact DiscPhilco 1c.ftAAnn 2

: ? Vinho Almaden Cordilheira _ _ U CastanhadeCaju . AAA AA ? Carrinho de Boneca PDA 6000 154.900,00 •«

Cabernet - 720ml 2.785,00 300g 2.900,00 Elka 4.900,00 ? TV CCE 14", HPS 1450R, |Vinho Forestier Cabernet L Castanha Portuguesa BVLxvPag c/Controle Remoto/ „ftnnAnft ZFranc - 720ml 2.800,00 kg 4.950,00 Elka 4. J00,00 Monitor 239.900,00 £ w

| HI Carrefour <(f4 compratudoqueoV

cat*e®R^'^^

Av. das Americas, 5.150 - Barra \ ^ Carrefour vende 1

pS^»'|Pf*Av. Suburbana, 5.474 -

forteShopping

Segunda-Feira, 9/12, o Carrefour estará aberto a partir das 8h30.

domingo, 8/12/91 ? Io caderno ? 29JORNAL DO BRASIL

FRUTAS FRESCASAbacaxi - urridMaçã Fuji - kgPêra D'Anjour - kgPêssego a Granel - kg ...

BRINQUEDOSBoneca Doce BebêColoramaMaletuxa MimoBoneca XuxinhaMimo Boneca BailarinaEstrela 7 A 10 ANOSCarro Série Luz e SomEstrela - unidBazuca BoiEstrela Super Rocket CircuitoGlassliteACIMA DE 10 ANOSDetetive EstrelaBanco ImobiliárioGrande EstrelaJogo da Vida Estrela .

ESPUMANTESKeepCooler350ml Supresa Michielon660ml Espuma de Prata Peterlongo660m!

CONSERVAS VEGETAISErvilha Ettilata c/200gMilho Verde Peixelata c/200gPalmito Fiestapote c/300gAzeitona Verde Beira Altapote c/500g

.. 390,00990,00

2.250,00.. 990,00

. 670,00

. 980,00

1.690,00

.. 220,00

.. 360,00

.. 960,00

1.450,00PRESENTES

Jogo c/6 Saladeiras CisperJarra Leiteira Pozzani Jogo de Facas Laserref. 6693Hercules Fruteira de Mesa WheatonJogo c/6 Xícaras p/CháNadir FigueiredoConjunto p/Arrozref. 4372Eberle Conjunto p/Salada7 peçasOxford Garrafa Térmicaref. 009Aladdin M. AgostincConjunto p/Churrasco9 peçasP. Schmidt Conjunto p/Spaguetti9 peçasP. Schmidt

TENDERS/DEFUMADOS? Presunto Reveillon Sadia

.. 990,001.900,00DERIVADOS DE LEITE/

COMPOTASLeite Condensado Glórialata c/395gCreme de Leite Glórialata c/300gPêssego Selecionado Peixelata c/450g 2

? Peito de Peru Defumado Sadia

Tender Bolinha Impériokg

Tender Bolinha Perdigãokg

Tender Bolinha Belpratokg

Tender Semi-Osso Seara

? Tender Semi-Osso SadiaBOMBONIEREBis Lactacx. c/20 unidBombom Lactacx. c/500g Bombom Garotocx. c/500g

ELETROPORTATEISVentilador Britania30cm Ventilador Maxis40cm Circulador Maxis45cmc/TimerMultiprocessador AmoProt

CONGELADOSFrango Avipalkg

Peito de Peru Sem Osso Sadia

DESTILADOSAperitivo Cinzano900ml Aperitivo St. Raphael900ml Aperitivo St. Remy750ml VodkaOrloff985ml Vodka SmirnófflOOOml Whisky Old EightlOOOml

1.870,00

2.680,00

3.960,00

3.050,00

3.700,00

6.200,00

PANETONESPanetone Village500g

U Panetone Visconti500g Panetone Bauducco500g

RECIPIENTES P/LIQUIDOSJogo c/6 CoposWheaton 990Jogo c/6 Copos p/ChoppN. Figueiredo 2.900Jogo c/4 Canecas p/ChoppWheaton 2.900Conjunto de CoposMine Bar, 18 peçasN. Figueiredo 3.900Jarra ClassicCisper 1.900

COPA/COZINHALava Louça EnxutaAutomática, p/6 pessoas,mod. 206, Lançamento ....Forno de-MicroondasContinental 2001Compact 17Forno de MicroondasPanasonic Júnior,NN 5209 Fogão Continental 2001Grand Prix 1 autolimpante4 bocas Lava Roupa EnxutaEuromatic4 kg-mod. 304Lançamento

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Vinho Zahringer's Riesling720ml Vinho Chateau DuvalierRiesling720ml

L] Vinho Almaden CordilheiraRiesling720ml Vinho Chateau DuvalierCabernet Franc720ml Vinho Almaden CordilheiraCabernet - 720ml Vinho Forestier CabernetFranc - 720ml

Damasco Argentino250g Amêndoa c/Casca250g Amêndoas/Casca

BRINQUEDOSA3ANOS

Li Tartaruga Sideral ..B Cachorro Basse

Sideral Palhaço PatibúmSideral

A 5 ANOSCarrinho de BonecaElka

C Lev PagElka

Ameixa Seca c/Caroço500g

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LJ Castanha de Caju1 300g

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30 ? 1° caderno ? domingo, 8/12/91 Cifla.de JORNAL DO xtRASIL- 11 —— ' " ~ ——— josemar Ferrari

Show e queima

de fogos na inaugura^ao da nova Lapa

. — p. , onde o alargamento das calgadas pro- na, construida com antigas pedras, na SOllha COM boemid do VelJlO bairrOAna Maaureira ae irmno vocou engarrafamentos constantes. Pra?a dos Arcos, foi idealizada para—^—IT~

i u - • a Hoie faltindo so a conclusao de manifesta?6es culturais e integrara o A Lapa do tempo dos malandros, nos que rapidamente trocou a roupa, colo- grande centro-cultural que sera inaugu-'Sonhei que a Lapa boemia dos i < Tpi*pira<! Hp conjunto formado pela Sala Cecilia idos de 20, freqiientada por nomes como cou um batom e entrou no carro. "Fo- rado no primeiro semestre de 92, pertameus cabares/voltava trazendo de novo u g ,.Vq|pntim i Meirelles, pelo Circo Voador, pela Fun- Madame Sata, Camisa Preta e Rompe- mos para a Vista Chinesa, melhor lugar dos Arcos—, Mauricio Sette, ere que "aa cidade aos seus pes/ e as lindas mulhe- rreitas e Mesire vaienum, a nova L,apa pro q g jas ^iyersas casas Vento, que explodia em casasde danga, de para namorar, na epoca sem assalto. No Lapa tem uma vocapao". Tambem tun-'res vestidas como antigamente/ faziam- vai ser apresentada a cidaae. a altera- notumas do show <je hoie, esta jogos, clubes e bilhares e que foi batizada entanto, ao chegar la, verifiquei que o dador do Circo Voador, ele diz que ome reviver os meus amores ardentes." ?5o no projeto custou UbS 31 / mil (CrS pr0nramado para o novo espaco o Auto Por cronistas da epoca de PracaPigale dos cara tinha dormido. Entao, nao tive du- bairro esta para o Rio como o Soho paraOs versos da can?ao A Lapa da decada 282.130 mil). A dois meses da data ini- ^ Natal m0ntacj0 pe|a Fundacao Rio, pobres, sumiu do mapa ha muito tempo, vida: fiquei com a dona", lembra com Nova lorque e a Bastilha para Paris.de 30 foram os escolhidos pelo malan- cialmente marcada para a inaugura?ao, no jjo n

' No entanto, o Rio parece nao se conl'or- orgulho Moreira, um simbolo vivo da Passar por reformas e rotina na vida dodro e boemio Moreira da Silva, o Kid a CET-Rio constatou erros no novo » f l„„ mar e tenta insistentemente fazer renascer boemia e da malandragem que marca- bairro. No inicio do seculo, o prefeitoMorenmeira de 90 anos, para abrir o mr,HPin mk'ioktico aue buscava me- 4 As ruas foram redesenhadas. cal?a- 0 recanto boemio, que outrora reunia ram 0 bairro. Pereira Passos derrubou construes doshow de inauguragao do novo Largo da lll0r„r 0 Lx' do triVe„0 e as condicoes a T'S

S C |C°m

P'S°S dangannos, mtelectuais, politicos, religio- Apesar de achar que a Lapa esta periodo pre-republicano no Centro. DaLapa, as 18h de hoje. Participarao tam- ',

He P- / port"gU(eS"S; Pal^'ras-impe- sos, polacas e malandros decadente

- "os malandros foram subs- reforma nasccu a Avenida Mem de Sa. Abem do show Dona Ivone Lara, Cauby Para pedeStreS" nais foram Plantadas em toda a exten" Para M,ore,ra da Sllva- e ,mPosslvcl tlU,ld°s Por ba"dldos e as .mulhcres 1ue Praia da Lapa foi aterrada, 0 Lampada-Peixotoe Joao Nogueira. 0 calgadao da Escola de Musica da sao da Rua Visconde de Maranguape. fe - Tnlf HZt1 ZSt ri°<-™slruidoeaareaarborizada.

Uma grande queima de fogos vai Universidade Federal do Rio de Janeiro Bancos de madeira foram instalados fa decada de 30. 0 cantor era motorista prefeitu'ra de reurbanizar 0 bairro e diz Na decada de 20, a Lapa surgiu comocomemorar a nova cara de um dos bair- (uFRJ) teve de ser refeito e tornou-se pelo largo, que gannou nova Humtna- (jc e conhecia a area como ninguem: que Se sente muito orgulhoso com 0 con- um dos pontos mais movimentados daros mais tradicionais da cidade — um essencial a construQao de uma agullui na Qiio, sinalizagao especial e um belo jar- 1; 11 fazia ponto perto do Lampadario vj^e a inaugurapiio da nova Lapa. cidade, com intensa vida notuma, queprojeto que custou a prefeitura US$ 2,1 Rua Teixeira de Freitas. Assim, os mo- dim. Segundo uma das arquitetas res- vivia pelos bares leiterias admirando as Morengllcira se aprcsenta hoje com 0 circulava entre 0 Bar Capela e a Chopa-milhoes (Cr$ 1.869 milhoes, ao cambio toristas podem seguir pela pista interna, ponsaveis pelo projeto, Olga Esteves '^aSw"a^-a^^a da Rua Vikojk tradjcionai temo dc |inho branc0i cravo ria Olimpia e amanhecia nas varias leite-comercial). Foram mais de 12 meses de se se dirigirem ao Passeio Publico, e Campista, a ideia da reurbanizagao rapaziada ia atrds das mariposas da Rua vermelho na lapela e chapeu-panama. xias. A Lapa virou verso de Manuel Ban-obras, marcados por muita polemica. O pegar a pista externa, para se dirigir ao nasceu da necessidade de espago para 0 joaquim Silva." No repertorio, 0 criador do samba de deira, de Mario Quintana e de Dante.

multuou°oTrinsito e^l'cEX^Comna" Centro ou Zona Norte' pedestre: "As pessoas nao tinham como KjdMormgueira conta que uma veZi brequegarante que nao faltarao as inedi- Milano. Mas com a guerra ea campanhalia de Engenharia de Trafego) fd A grande novidade da reurbaniza- circular na Lapa, um ponto historico da pegou um fregues norte-americano que tas |Made niio tem documentg moraHsta do Estado Novo, veio a deca'-'obrigada a voltar atras e alterar alguns ?ao, desenvolvida pelo Iplan e executa- cidade que esta sendo revitalizado. ule pejju para "arranjar uma mulher". e Inadimplente. dencia. E a Lapa nunca mais respirou os

pontos, para facilitar 0 fluxo, principal- da pela Riourbe, e um anfiteatro com Agora, passear pelo Largo pode ser um Entre uma volta e outra na Rua Joaquim Algumas decadas mais rnopo, 0 dire- mesmos ares. Com as obras da prefeitu-mente ao lado da Escola de Musica, capacidade para 6.800 pessoas. A are- programa", acrescenta. Silva, 0 cantor piscou para uma mulher tor de arte da Fundigao Progresso — ra, ela tenta mais uma vez.

Mais de 10 milhSes

de jovens

estao mostrando (l

^'njKU

o que

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no chao JJ

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e a cabe^a no espago. 1

RDeputado

cria cargos

Prp'crrlAtir'hi rfn sete'e a Primeira-Secretarm, dois (jari CblUCll^ici Ud tirifia um). Paulo Duque disse queda rapaziada; no finzi- Assembleia tera a necessidade do presidente.

. 1 1. <¦ "Os funcionarios da casa tem boanho do dia O melhor sctc clSSCSSOl CS vontade, sao otimos, mas e preciso

Cidade"; no embalo de N a quinta sessao extraordinaria grande muralha em torno de si, para'l.j. do dia, 59 deputados aprovaram pro- se defender ou entao se exaure", co-sa^aao, touo munclo jC(0 da Mesa Diretora que cria mais mentou, referindo-se aos varios man-dancando ao som da cmco cargos em comissao, simbolo jacios je scguranra impetrados na

, , SS.com salario deCrS 1,4 milhao. na Justiija contra atos de Nader,hesta da Cidade ; e no Assembleia

JLegislativa. Quatro

jdos [)uque disse qUe sc fosse 0 presi.domingo a vanguarda cia, ocupada por Jose Nader (sem rj5taS) um ec0nomista, um contabilis-musical no radio brasi- partido), e um da Primeira-Secreta- ta" c »um (ccnico em recursoslpirn - "Novis TpnHpn ria, do deputado Paulo Duque humanos". Para assessorar a ele mes-iciro i\0vas lenaen- (PMDB). Para aprovar 0 projeto, os mo 0 primeiro-secrelario pretendecias". deputados acataram argumento de COn(ratar um "bom jornalista", para

„ .... Nader, que afirmou necessitar de defende-lo dos "ataques" que vemU Sell radio vai es- mais asscssores. Entretanto, ele nao sofrendo da imprensa.

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lotadas em seu gabinete. cargos teve um tramite incomum naa programa^ao mais Paulo Duque nao soubc dizer se Assembleia Legislativa. As duas vo-invpm vihranfp o infc1- ^ao mesmo 120 os funcionarios da tatjoes exigidas pelo Regimento Inter-JO\ em, VlDraniC C intc Prcsidencia - entre servidores da no ocorreram no mesmo dia. pegan-ligente do pais - O som Casa, requisitados de outras reparti- do de surpresa os deputados queda Rede Cidade <;6es publlcas e conlisslonad°s — c,°" tinham posipao contraria. A primeira

, °e ^lajUC- mo se comenta nos corredores do vota?2o foj na tcrceira sessa0 ex.

j Vamos viver mo- Palacio Tiradentes. Revelou^ apenas traordinirja de quinta-feira e a se-

tando as tendencias de pouco da melhor 21 cidades: durante a com mais de 10 mi- gerariam mais despesas|porque 0cada regiao. So entra programacao nacional madruqada voce vai lhoes de jovens mos- projeto extmgue 37 cargos do quadro adjant0U) porque havia numero sufi-. -

1 . . ! , . ^ t ^ funcional da Assembleia. Ele nao nega r:pntf> HonntuHnc mn t vntnrqnem rede o som univer- e internacional que ouvir I oque de Reco- trando o que e ter os que os gastoW da Casa vao aumentar, Ef^oS oidffi> PT) apre-sal. esta sendo tocada lher" - as musicas que pes no chao e a cabega porque, seos 37 cargos foram extintos, scntou uma emenda, que adiaria a

Agora, conhega um simultaneamente em estao agitando as noites no espaco. c po[que estavam vaE°s',f°^"e"t-J:" dedsao por pelo menos mais um dia.° ' v f

mente, os salanos correspondentes nao Mas a emenda foi retirada logo de-1111 mui—ji.iu.iMjiM..i^iLHL^MU„jmii'!iLiLiujiJLiiiij-^Li vinham sendo pagos. pois que Carlos Mine (PT) recebeu de' '

Com os novos cargos, a Presiden- Paulo Duque a explicagao de que nao102,9/Riode Janeiro 102,3/Belem 9^,3/Cuiaba 95,5/Fortaleza cia, que ja contava com tres funcio- havia nada de errado com 0 projeto,103,9/S. J. dos Campos 96,9/Sao Paulo REDE 104,3/Joinville 99,1/Campinas narios comissionados SS, passa a ter nada de inconstituconal.

90,7/Belo Horizonte 95,9/Recife m l A A » S 97,3/Criciuma 100,3/Macei692, l/l5orto Alcgre 99,3/Manaus ^ 1 Ml «« 98,1/Tubarao 99,3/Florianopolis1013/Salvador 94 3/Natal 95 9A^it6ria 101,7/Joao Pcssoa 100,1/Juiz de Fora I FISCAL DE POSTURAS: SAIU APOSTILAS Dt LEGISLACAOV S ,J , a Degrau Cultural acaba de editar apostilas bSsicas com a LegislagSo pedida no concurso para Fiscal dePosturas. Edicao limitada. Adquira jS seu exemplar.INFORMAQOES: CENTRO (Praqa Mahatma Gandhi, 2/2° * CinelSndia * 220-5715 MEIER (Rua Cons-tanqa Barbosa. 140/sobreloja C * 289-9298)* MADUREIRA (Shopping Tem*Tudo/sobreloia 49 * "

rili-i/lo .ifA Qict.invi KmHiVa T, u-.vil Uracil 359-3929 * NITEROl (Av. Amaral Peixoto. 116/201) * ICARAl (Rua Gaviao Peixoto, 182/317) * NOVA "I llLlUJ JO NSltma KdCllO jornjl UO Dfcisil IGUACU (Rua OtAvio Tarquino. 45/321) * CAMPO GRANDE (Av. Cos^rio de Mello, 3.006/219) *CAMPOS (Rua Treze de Maio, 133/2°).

Cidade JORNAL DO BRASIL30 o Io caderno ? domingo, 8/12/91Josemar Ferrari

NÃdia Soraia

O mapa da boêmia

iscola Nacionaikde Música

ventroAnfiteatri

CircoVoadoi

AsaiBrancaRestaurante

Nova Capela $alàCecÜiaMeireles

t 1 < < jl'. ^causou muitas discussões, durou um ano e custou mais de USS 2 milhões

inauguração da nova Lapa

Rio sonha com boêmia do velho bairro

Show e queima

de

na, construída com antigas pedras, naPraça dos Arcos, foi idealizada paramanifestações culturais e integrará oconjunto formado pela Sala CeciliaMeirelles, pelo Circo Voador, pela Fun-dição Progresso e pelas diversas casasnoturnas. Além do show de hoje, estáprogramado para o novo espaço o Autode Natal, montado pela Fundação Rio,no dia 12.

As ruas foram redesenhadas: calça-das estão mais largas e com pisos depedras portuguesas; palmeiras-impe-riais foram plantadas em toda a exten-são da Rua Visconde de Maranguape.Bancos de madeira foram instaladospelo largo, que ganhou nova ilumina-ção, sinalização especial e um belo jar-dim. Segundo uma das arquitetas res-ponsáveis pelo projeto, Olga EstevesCampista, a idéia da reurbanizaçãonasceu da necessidade de espaço para opedestre: "As pessoas não tinham comocircular na Lapa, um ponto histórico dacidade que está sendo revitalizado.Agora, passear pelo Largo pode ser umprograma", acrescenta.

onde o alargamento das calçadas pro-vocou engarrafamentos constantes.

Hoje, faltando só a conclusão deuma agulha entre as ruas Teixeiras deFreitas e Mestre Valentim, a nova Lapavai ser apresentada à cidade. A altera-ção no projeto custou USS 317 mil (CrS282.130 mil). A dois meses da data ini-cialmente marcada para a inauguração,a CET-Rio constatou erros no novomodelo paisagístico, que buscava me-lhorar o fluxo do tráfego e as condiçõespara pedestres.

O calçadão da Escola de Música daUniversidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ) teve de ser refeito e tornou-seessencial a construção de uma agulha naRua Teixeira de Freitas. Assim, os mo-toristas podem seguir pela pista interna,se se dirigirem ao Passeio Público, epegar a pista externa, para se dirigir aoCentro ou à Zona Norte.

A grande novidade da reurbaniza-ção, desenvolvida pelo Iplan e executa-da pela Riourbe, é um anfiteatro comcapacidade para 6.800 pessoas. A are-

Ana Madureira de Pinhoque rapidamente trocou a roupa, colo-cou um batom e entrou no carro. "Fo-mos para a Vista Chinesa, melhor lugarpara namorar, na época sem assalto. Noentanto, ao chegar lá, verifiquei que ocara tinha dormido. Então, não tive dú-vida: Fiquei com a dona", lembra comorgulho Moreira, um símbolo vivo daboêmia e da malandragem que marca-ram o bairro.

Apesar de achar que a Lapa estádecadente — "os malandros foram subs-tituídos por bandidos e as mulheres quenos chamavam de moit cliéri por traves-tis" —, Moreira aplaude a atitude daprefeitura de reurbanizar o bairro e dizque se sente muito orgulhoso com o con-vite para a inauguração da nova Lapa.Morêngiieira se apresenta hoje com otradicional terno de linho branco, cravovermelho na lapela e chapéu-panamá.No repertório, o criador do samba debreque garante que não faltarão as inédi-tas Fui a Paris, Idade não tem documentoe Inadimplente.

Algumas décadas mais moço, o dire-tor de arte da Fundição Progresso —

grande centro-cultural que será inaugu-rado no primeiro semestre de 92, perto,dos Arcos —, Maurício Sette, crê que "aLapa tem uma vocação". Também fun*-'dador do Circo Voador, ele diz que obairro está para o Rio como o Soho paraNova Iorque e a Bastilha para Paris.Passar por reformas é rotina na vida dobairro. No início do século, o prefeitoPereira Passos derrubou construções doperíodo pré-republicano no Centro. Dareforma nasceu a Avenida Mcm de Sá. APraia da Lapa foi aterrada, o Lampadá-rio construído e a área arborizada.

Na década de 20, a Lapa surgiu comoum dos pontos mais movimentados dacidade, com intensa vida noturna, quecirculava entre o Bar Capela e a Chopa-ria Olímpia e amanhecia nas várias leite-rias. A Lapa virou verso de Manuel Ban-deira, de Mário Quintana e de Dante.Milano. Mas com a guerra e a campanhamoralista do Estado Novo, veio a deca-dência. E a Lapa nunca mais respirou osmesmos ares. Com as obras da prefeitu-ra, ela tenta mais uma vez.

A Lapa do tempo dos malandros, nosidos de 20, freqüentada por nomes comoMadame Satã, Camisa Preta e Rompe-Vento, que explodia em casas de dança, dejogos, clubes e bilhares e que foi batizadapor cronistas da época de Praça Pigale dospobres, sumiu do mapa há muito tempo.No entanto, o Rio parece não se confor-mar e tenta insistentemente fazer renascero recanto boêmio, que outrora reuniadançarinos, intelectuais, políticos, religio-sos, polacas e malandros.

Para Moreira da Silva, é impossívelresgatar a Lapa antiga, que mereceu umde seus mais famosos sambas — A Lapada década de 30. O cantor era motoristade táxi e conhecia a área como ninguém:"Eu fazia ponto perto do Lampadário evivia pelos bares, leiterias, admirando aspolacas. Havia a leiteria da Rua Viscon-de de Maranguape, minha preferida. Arapaziada ia atrás das mariposas da RuaJoaquim Silva."

Kid Morengueira conta que, uma vez,pegou um freguês norte-americano quelhe pediu para "arranjar uma mulher".Entre uma volta e outra na Rua JoaquimSilva, o cantor piscou para uma mulher

"Sonhei que a Lapa boêmia dosmeus cabarés/ voltava trazendo de novoa cidade aos seus pés/ e as lindas mulhe-res vestidas como antigamente/ faziam-me reviver os meus amores ardentes."Os versos da canção A Lapa da décadade 30 foram os escolhidos pelo malan-dro e boêmio Moreira da Silva, o KidMorengueira, de 90 anos, para abrir oshow de inauguração do novo Largo daLapa, às 18h de hoje. Participarão tam-bém do show Dona Ivone Lara, CaubyPeixoto e João Nogueira.

Uma grande queima de fogos vaicomemorar a nova cara de um dos bair-ros mais tradicionais da cidade — umprojeto que custou à prefeitura USS 2,1milhões (CrS 1.869 milhões, ao câmbiocomercial). Foram mais de 12 meses deobras, marcados por muita polêmica. Oprojeto original de reurbanização tu-multuou o trânsito e a CET (Compa-nhia de Engenharia de Tráfego) foiobrigada a voltar atrás e alterar algunspontos, para facilitar o fluxo, principal-mente ao lado da Escola de Música,

Mais de 10 milhões

de jovens

estão mostrando

o que

é ter os pés

no chão

e a cabeça no espaço.

da rapaziada; no finzi-nho do dia o melhorda parada - "Sucesso daCidade"; no embalo desábado, todo mundodançando ao som da"Festa da Cidade"; e nodomingo a vanguardamusical no rádio brasi-leiro - "Novas Tendên-cias".

O seu rádio vai es-tremecer, transmitindoa programação mais

jovem, vibrante e inte-ligente do país - o somda Rede Cidade.

Vamos viver mo-mentos inesquecíveis,com mais de 10 mi-lhõcs de jovens mos-trando o que é ter os

pés no chão e a cabeçano espaço.

Imagine mais de 10milhões de jovens, em21 cidades ouvindo

juntos o som dasestrelas. Todo ouniverso pop cantandoos seus sucessos paraa maior audiência járeunida pelo rádiobrasileiro. É a RedeCidade via satélitecolocando o Brasil namodernidade. Oslançamentos, osshows, todo mundosabendo tudo aomesmo tempo. As

programações locaisforam mantidas respei-tando as tendências decada região. Só entraem rede o som univer-sal.

Agora, conheça um

pouco da melhor

programação nacionale internacional queestá sendo tocadasimultâneamente em

21 cidades: durante amadrugada você vaiouvir "Toque de Reco-lher" - as músicas queestão agitando as noites

95,5/Fortaleza99,1/Campinas100,3/Maceió99,3/Florianópolis100,l/Juiz de Fora

94,3/Cuiãba104,3/Joinville97,3/Criciúma98, l/Tubarão101,7/João Pessoa

102,9/Rio de Janeiro103,9/S. J. dos Campos90,7/Belo Horizonte92, l/Porto Alegre101,3/Salvador 94,3/Natal

102,3/Belém96,9/São Paulo95,9/Recife99,3/Manaus95,9/Vitória FISCAL DE POSTURAS: SAIU APOSTILAS DE LEGISLAÇÃOA Degrau Cultural acaba de editar apostilas básicas com a Legislação pedida no concurso para Fiscal doPosturas. Edição limitada. Adquira já seu exemplar.INFORMAÇÕES: CENTRO (Praça Mahatma Gandhi, 2/2= • Cinelèndia " 220-5715 MÊIER (Rua Cons-tança Barbosa. 140/sobreloja C * 289-9298)* MADUREIRA (Shopping Tem-Tudo/sobreloia 49 *

359-3929 * NITERÓI (Av. Amaral Peixoto, 116/201) " ICARAl (Rua Gaviáo Peixoto. 182/317) * NOVAIGUAÇU (Rua Otávio Tarquioo. 45/321) * CAMPO GRANDE (Av. Cosário do Mello. 3 006/219) •CAMPOS (Rua Treze de Maio. 133/2°).Filiada ao Sistema Rádio Jornal do Brasil

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Dario Marques (E) nem acreditou quando recebeu a carteira, que Mônica Barbosa (D) espera desde agosto

de motorista, documento sem habilitação

Dirigir sem habilitação pelas ruas doRjo é prática comum a muitos motoris-tás. 0 próprio diretor de Habilitação doDetran-RJ, Daltro Jacques D'Ornellas,confessa que, antes de tirar sua carteira,em 1970, dirigiu sistematicamente, pormais de um ano, sem que seu carrofosse apreendido. Quando fez a provaprática — na época aplicada no Gasô-metro —, D'Ornellas foi abordado peloinstrutor do Detran, que exigiu delepropina para ser aprovado. Ele afirmater recusado e acabou não passando noteste teórico, sendo obrigado a prestarexame no mês seguinte.

Num país onde os Departamentosde Trânsito dc todos os estados têmSlíás siglas invariavelmente associadas àcorrupção, D'Ornellas é apenas maisum exemplo de transgressão às maiselementares normas do trânsito, semqualquer penalidade. Hoje, ele tenta, aduras penas, moralizar o setor de emis-são de carteiras, mas esbarra nas distor-soes que transformaram o documentonüm acessório tão desmoralizado quan-tó"bs planos econômicos do governo."Eu queria mesmo era trabalhar noprojeto de despoluição da Baía de Gua-nubara. Seria mais fácil", brinca D'Or-npl.las.ío No Brasil, a Carteira Nacional deHabilitação é um documento exótico:válida em todo o território nacional eaté no exterior, ela ainda não servecomo identidade. Adquirir a carteira éafficil, porém, mais difícil ainda é ter odocumento apreendido pelo Detran.Enquanto em outros países o usuáriolem que seguir à risca o código de trân-$ito, para continuar tendo o direito de[itilizar a carteira, aqui as cassações deregistro não acompanham o ritmo fre-nético das infrações,í Mil c seiscentas carteiras dc moto-fista foram cassadas — temporária oudefinitivamente — pelo Detran do Rio|e Janeiro este ano. A maioria, segundoDaltro D'Orncllas, era documento frio.O índice pode parecer importante, mas,çomparando-se este número à quanti-aade dc carteiras existentes no estado (3jnilhões), o índice de apreensão é insig-iiificante — em torno de 0,05%. Mesmoassim, representa considerável aumentoèm relação a anos anteriores, quando onúmero de habilitações cassadas nãoultrapassava 50. E também pelo mesmomotivo: documento falsificado,j A média mensal de carteiras emiti-flas no Rio é de 6 mil, mas poucasfiessoas conseguem retirar o documentoçm menos de um mês. A maioria amar-ga uma longa espera, depois de seraprovada em provas teóricas, práticas eèxames de saúde. Logo depois de assu-jnir, no final de março, a chefia dapiretoria de Habilitação, D'Ornellasjiuspendeu a realização dos exames deinotorista em abril e maio, para reorga-jiizar o setor.j

"E impressionante: a corrente decorrupção no sistema de emissão decarteiras chegava até o pico da pirâmi-de; na direção do Detran", afirma ele,mostrando, como exemplo, o processoÜe Maria Leonilde Faitão, sem número,(iue deu entrada em janeiro de 1990. Nacapa interna do processo está grampea-do um bilhete, com a seguinte informa-cão: "Não sabe dirigir. É amiga doAlves de Brito." O padrinho em questãofoi presidente do Detran.

Ele admite que ainda não conseguiuextinguir a corrupção, mas exonerou,pós últimos seis meses, 15 examinadòres'¦'por não cumprimento das determina- .çòes legais" na realização dos testes. Os140 examinadòres que atuam em todo oestado estão passando por reciclagensfwa melhoria do serviço. "É muito di-ficil controlar as irregularidades, princi-jialmente porque as gratificações pagasuos examinadòres é irrisória: CrS 640 dediária, para testes aplicados no munici-pio do Rio, e CrS 1.100 para os realiza-dos no interior. Estamos tentando subirçste valor para uma Uferj (CrS 20.709)f: aí teremos mais moral para cobrar umcomportamento adequado dos profis-sionais", argumenta,j D'Ornellas acabou de anular umexame feito no dia 8 do mês passado,çm Niterói, onde apenas seis dos 130candidatos não passaram na prova dedireção, o que representa índice de re-provação de menos de 5%. Seis dias(kpois, no mesmo local, ele fiscalizououtro exame, no qual 54 dos 74 candi-(fatos foram reprovados. Com base nadiscrepância dos resultados, ele deter-minou que o primeiro teste fosse refeito.|É um caso óbvio de que alguma<joisa estava errada", conclui.

gyo Primeiro Mundo, um papel que exige respeito

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Portugal

Norma CouriCorrespondente

Grã-Bretanha

Franklin MartinsCorrespondente

Estados Unidos

Araújo NettoCorrespondente

LISBOA — Tirar uma carteira demotorista em Portugal é tarefa dolo-rosa: pode levar um ano. Tanto quealguns portugueses preferem apelarpara a compra de carteiras no Brasil.O Automóvel Clube de Portugal(ACP) apreendeu 50 delas. Por isso,conseguir a licença oficial para dirigirtornou-se uma via crucis para os bra-sileiros em Portugal: o ACP imaginaque todo brasileiro tem uma carteirafalsa. O diretor geral de Viação, An-tonio Viana Festas, escla'rece que émajs rápido sè submeter a novo exa-me que obter a revalidação da cartei-ra estrangeira em Portugal, que pode"suscitar dúvidas quanto a sua auten-ticidade".

O processo é kafkiano. Deixa-se acarteira dc identidade original, dúziasde atestados de saúde, algumas cartasde recomendação, e aguarda-se. Acarteira pode sair. Ou não. Se o cida-dão for brasileiro, não sairá nunca.Com um agravante: o brasileiro, sefor motorista no Brasil, entrega suacarteira de motorista original aoACP. Com a carteira original, o bra-sileiro só teria mesmo direito a utili-zá-la nas vias lusitanas durante os seismeses Mc turismo permitidos no pais.Depois, teria de requerer, como resi-dente, uma carteira portuguesa.

Quando se ultrapassa este ano oumais de espera, porem, a carteira temvalidade ate os 65 anos e será eterna-mente do motorista, se ele não atro-pelar ou matar alguém na presençado guarda. Aqui, os guardas não in-comodam. Somado ao alto índice dealcoolismo, este talvez seja um-dosmotivos de Portugal ter o pior trânsi-to da Europa.

As estradas portuguesas matammais do q ue as de qualquer outro paísda Comunidade Econômica Euro-péia. As estatísticas mostram que emPortugal morrem seis pessoas por diano trânsito, duas vezes mais do quena Espanha, três vezes mais do quena França e seis vezes mais do que naAlemanha.

LONDRES — Tirar carteira demotorista na Grã-Bretanha é relati-vãmente fácil. Basta ter mais de 17anos e menos de 70 e passar nos testesfeitos pelas autoridades de trânsito.Se tirar a carteira è fácil, ficar sem elatambém é, se o motorista não obede-cer às regras do trânsito c cometerviolações graves. Dirigir bêbado, porexemplo, implica na perda automati*ca da licença <le habilitação por, pelomenos, um ano. No caso de outrasinfrações graves, o motorista, alem depagar multa, perde um número deter-minado de pontos. Avançar um sinalou dirigir com excesso de velocidadeimplica na perda dc três pontos; brin-car no volante, de três a nove; e assimpor diante. Com 12 pontos negativosnum período dc três anos, o motoris-ta perde a licença de habilitação porseis meses. Se for reincidente, a sus-pensão é mais prolongada.

O limite de velocidade varia con-forme as condições. Nas cidades e naszonas urbanas, o máximo permitido é30 milhas por hora {48 km/h). Nasestradas comuns, a velocidade podechegar a até 60 miihas (96km/h) e nasauto-estradas, a 70 milhas (112km/h).Nos carros ingleses, o motorista sen-ta-sc no lado direito. Os automóveistrafegam pela pista da esquerda eultrapassam pela direita, exatamenteao contrário do sistema brasileiro edo resto do mundo. Apenas os japo-neses adotam as mesmas convençõesdos ingleses, que têm uma explicaçãohistórica para este costume. Segundocies, o hábito vem do tempo em queos cocheiros, por razoes de seguran-ça, precisavam ter o lado esquerdo docorpo, onde usavam a espada, livre,para desembainhar a arma e se defen-der dos agressores. Por isso, ele ficava^encostado na porta da direita e nãona da esquerda. A explicação, embo-ra interessante, só não esclarece comoos cocheiros no resto do mundo fa-ziam para puxar a espada diante deeventuais atacantes.

ROMA — A partir de março dopróximo ano, a patente di guida—carteira de habilitação à condução decarros, caminhões c motos — serámuito mais difícil na Itália. Tanto oexame teórico como o prático' a queos italianos devem se submeter para •guiar legalmente os vários tipos deveículos motorizados, serão mais ri-gorosos. Os testes práticos devem du-rar pelo menos 20 minutos, e o exa-minador dará uma nota a cada prova .a que o candidato se submeter. Oslocais escolhidos parà os testes práti-cos serão os mais variados: autoestra-da, pistas de alta velocidade, estradassecundárias e de uma única pista,ruas de centros urbanos. Com amaior atenção, o examinadòr deveráavaliar a capacidade dos candidatosde usar o volante, a embreagem, ma-nobras e freadas em ladeiras, opera-ções de estacionamento, respeitò desinais, ultrapassagem e percepção desituações perigosas.

As provas teóricas serào feitas emforma de testes, elaborados e progra-mados em computadores por especia-listas e técnicos da Itália e do resto daEuropa. Para forçar os candidatos aexercitar o raciocínio, cada quesitovai propor três alternativas de respos-tas, que poderão ser todas válidas ecorretas ou todas erradas c inacçitá-veis.

Por soma de infrações (três multaspor ultrapassar sinal vermelho), atro-pelamento com morte, condução deveiculo usado para assaltos e atosterroristas, a perda da carteira e defi-nitiva. Infrações como a de conduçãoembriagado, três multas por desres-peito aos limites de velocidade e trân-,sito na contramão, podem custar aapreensão por seis meses. Todas as

. normas fixadas pela nova lei italianapara a condução de veículos levaramem conta as recomendações da Co-munidade Econômica Européia(CEE). Sobretudo porque, dentro detrês anos, os paises da Europa comu-nitária adotarão uma só carteira dehabilitação: a da CEE.

Teodomiro BragaCorrespondente

WASHINGTON — Tirar umacarteira dc motorista nos EstadosUnidos é relativamente fácil e barato.Basta apresentar uma fotografia, pa-gar uma taxa entre US$ 20 e USS 30,fazer um exame de vista e passar emtestes escritos e de rua semelhantesaos exigidos no Brasil. O difícil — e,às .vezes, caro —¦ é manter a carteira,

tas aos infratores das regras do trân-sito. As leis variam conforme o esta-do, mas em quase todos as violaçõesàs regras do trânsito representam aperda de pontos no prontuário domotorista que, conforme a quantida-de, pode perder definitivamente acarteira. No distrito de Maryland, umdos mais duros na punição dos maus

. motoristas, a suspensão da carteiraocorre quando se atinge oito pontos eà cassação acontece quando o totalde pontos chega a 12. Avançar o sinalvermelho, por exemplo, custa a perdade dois pontos e basta ser flagradouma vez dirigindo com alto teor deálcool no sangue para o motoristareceber 12 pontos negativos e perderpara sempre o direito de dirigir.

O rigor contra o motorista flagra-do no volante após ter consumidobebida alcóolica é grande porque esteé o principal problema de trânsito nopais, como explica o porta-voz doDepartamento Estadual de Veículosa Motor de Maryland, Jimmy Lang:"Ê o que mata mais gente e é aprincipal razão pela qual as pessoasperdem as suas carteiras. Para nós.dirigir bêbado é um crime, pois qual-quer pessoa que bebe e vai para trásde um volante está lidando com umamáquina da morte."

Outras 12 infrações também sãopunidas com a perda definitiva dacarteira, como dirigir com carteiraemprestada e deixar de parar o carroapós acidente que resultou em feri-mentos. A violação às infrações detrânsito também têm outra, conse-qüència desastrosa para o motoristanos EUA: faz aumentar o valor doseguro do carro do infrator.

Multa fica mais

cara em janeiroAs multas de trânsito no Rio ficarão

quatro vezes mais caras a partir de janeiro.O Detran-RJ, aproveitando a nova legisla-çào do Contran (Conselho Nacional deTrânsito), decidiu elevar significativamen-te o valor, na tentativa de reduzir o mime-ro de infrações e de acidentes, provocados,muitas vezes, por motoristas embriagadosou com pouco tempo de carteira. O avan-ço de sinal, por exemplo, que tem multaatualmente em torno de CrS 20 mil. passa-rá para cerca de CrS 80 mil.

Estatística do Detran revela que 3 mi-lhões de fluminenses têm habilitação paradirigir, o que representa 24% da popula-ição do estado (13 milhões de habitantes))Segundo a legislação de trânsito, dirigiralcoolizado, entregar a direção a pes^a.não habilitada ou disputar corridas í^çi,motivos suficientes para o motorista ter acarteira apreendida. Mas, na prática, acassação só ocorre em casos extremos,como quando um motorista responde aprocesso e é condenado por dirigir em-briagado e atropelar alguém.

Dos 5.567 acidentes ocorridos este ano,na Avenida Brasil, entre janeiro e seteiti-bro, 790 (pouco mais de 14%) envolverammotoristas com menos de seis anos de.carteira. O percentual cresce para 40%quando a faixa é ampliada para motoristascom até 11 anos de carteira (2.226 doscasos). Não se registrou nenhum caso demotorista sem carteira de habilitação, mas404 foram incluídos na faixa de "não iden-tificados".

Auto-escola dá

recibo de propinaA mentalidade dos candidatos à'

aquisição da carteira de motoristas,começa a mudar. Talvez por causa •da crise econômica, o pagamentodo cafezinho aos instrutores fica ca-1da vez mais difícil. Mas as taxasextras ainda são comuns e, em mui-tos casos, as auto-escolas dão atérecibo, como um apreendido peloDetran. Ele foi fornecido pela Auto jEscola Trovão Azul, na Pavuna, ao icandidato Geraldo Foligne, em tro-;ca do pagamento de CrS 45 milpara renovação da carteira (a taxaoficial é de CrS 6.212,70). No verso1do recibo, o lembrete: "Qualquer1dúvida, consulte o diretor — LuizCarlos R. Brito, telefone 339-1641.""Não

pago, acho isso um dispa-rate", protestou a estudante Renatado Amaral Ferreira, de 20 anos. Elanão recebeu nenhuma proposta da:auto-escola ou dos examinadòres!do Detran-Sul, onde fez a prova no jdia 9 de agosto. "Mas mesmo que:me pedissem eu não pagaria", ga- •rantiu. Quatro meses depois do:exame, Renata ainda não recebeu a;carteira prometida para setembro, iEla já peregrinou pelos postos do •Lins de Vasconcelos e do Leblon.;"Disseram

que as carteiras vêm da jRua do Resende e que toda semana:chega nova remessa. Eu teria de irlá sempre ver se a minha chegou".:Por enquanto, ela dirige com o pro-:tocolo.

O estudante Dario Monte Costa •Marques Júnior, de 18 anos, passou:por um martírio semelhante, mas;sua espera terminou na quinta-fei- jra, após dois meses e meio. "Tenho:amigos que pegaram o documento jem duas semanas. Eu estava pen-,sando em deixar rolar, mas resolvi jpassar aqui e levei um susto quando:falaram que a carteira estava pron-;ta. Nem acreditei."

Em junho, o diretor de Habilita- •ção do Detran tornou obrigatória a'distribuição de um folheto aos can-didatos, durante as provas, comorientações para recusarem qual-quer proposta de pagamento de ta-xas adicionais. Invocando o direitode cidadania, Daltro D'Orneilasfez, no panfleto, um discurso infla- ¦mado condenando a prática, queconsidera desonesta tanto para ins-trutores como para candidatos.Mas faltou verba para tirar novascópias do prospecto e a distribuiçãofoi cancelada.

Cidade domingo, 8/12/91 ? 1" caderno ? 31

fciifaifc JORNAL DO BRASIL32 ? l"caderno ? domingo, 8/12/91 H/iaaae

Roubo de barco em Angra acaba em prisao

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roubo do Kangaroo, um bem equipadoFast 395, com 39,5 pes (cerca de 12 rp • _ J\___ frxwio * aiS SOIl'dTlmetros de comprimento), foi praticado XllO ICZ £lCVt5 U." lOIIltJ rii^MA SV®WfcUI*3 T? ' HPUsem dificuldades. Escolhido enquanto o © . Ui&TlU W8 ^m«8 dV^HUra por |^nc e |J10r ^trio sepreparava para a viagem, o barco A prisao dos tres brasilciros em Dur-

2»®|;?®^Pn^SafdJS Escnto em 214 paginas de cader- uma olhada. A radio e a V53-FM. , . ,bilevado sob as vistas de um seguranga, ban mobilizou os funcionanos do Mmiste- do Sul, pois temiam represahas do pro- „ li id Mncira invem ea aleoria tnmaSinta Acostumado a desafiar o mar, ondeoue acreditou quando Dougias-e Eric lhe rio das Relates Exteriores em Pretoria. pnetario do veleiro que roubaram. Eles no comum, 0 relate ternina em 29 J m j. en(-rentou tempestades e sobreviveu adisscram que tinham ordens de levar o Douglas Leal e Eric e Thor de Azevedo terao que cumpnr um tergo da pena de julho, as vesperai5 d°Jl & . ,uh„rM

um naufragio, o pai de Eric e Thor, oKangaroo para a Bahia. Em casa, na llha comcgaram uma greve de fome no lnicio —antes Je.serem. extraditados. dos tres. A seguir, trechos do diano. tubarao). pescador

gaucho Arlindo de Azevedo, 50Grande, Thor os csperava com os manti- de setembro e foram removidos do Depar- Machado soube que oslJrasileiros .27/5 — "Eric esta apavorado. 0 mar 26/6 — "E 1 h e cstamos na boca da an0S) comentou: "Como aventura! foimentos'para a viagem, comprados com tamento de Servipos Correcionais da cida- viajaram sem mapas, embora Douglas esta um pouco hervoso, com vcntos barra do Cabo. Corrcntes nos em- grandc. mas as conscqiiencias foram ir.'i-dinheiro da venda de uma motocicleta. de para o hospital Shifa. Eles pretendiam tenha escrito no diario que levavam uma leste constantes de 27 nos (50 qitilo- purram para a baia." (0 veleiro cite- gjcas. Eu nao dava um ano de liberdade

A avcntura, em que os navegadores pressionar as autoridades sul-africanas, carta nautica. Eles disseram ao diploma- metros/hord) e rujadas indo a 32 nos ga com motor ilesligado, por falla de por uma avcntura dcssas." Sua mulher,inexperientes enfretaram frio, fome e pe- Para conseguir a extradigao. 0 encamga- (a que devolveriam o veleiro na volta ao (59 quildmetrosjh'ord). (...) No primci- {,ic0). "ja vimos focas, pingiiins. So Marilia Helena, de 45 anos, nao se con-rjgQs na luta contra a furia do oceano, do do sem?o consular brasileiro na Atnca Brasil. Para deixar Durban, tenam de ro dia, nao conseguimos dormir." faltam icebergs. A agua se compara forma. "Nao foi isso que ensinamos. aDouglas escreveu um diario, que preten- do Sul, Claudio Maenad*^ foi

^"ado, pagar pe|0s dois dias que passaram no 28/5 — "Apos uma noite dc horror f da Baia de Guanabara: verde eles."dia transformar em livro, com pinceladas no dia 122 <de Mvemlbr°^°n.^ef " ' Porto- mas

|||"" — com 0 barco entrando cm cada suja, com frascos boiando por todo Ha 17 anos morando com a familiu

SfifSSS^fa mariXs tal agiairiar a detisSo do MinistMo da Justi- SeVubusttagne i foram pirns. '»'«™ 1ue » p™ Verfclha um rtcanto cocado

modiSdo para Lw pois as illtimas biscolto t poo. , s,„l,,r il,„„ad, Tim «/«te, Loa] e.la.am prcsos em Durban. Fatres letras tinham sido apacadas. Em 16 _C 1 J 1 29/5 — "Estou no mcu turno, que e agitllm de fum liomem identificado um ahvio terem aparecido num lugar quede julho, a policia sul-africana comuni- LiaitaS talaVam Cle SOIIllOS das 3h as 6h, e vejo um amanhecer como Paul). "Coloquei a bandeira nada tem a ver com drogas", exphcou.cou a Interpol no Rio que 0 barco fora . , . ,. , . '

„,m lindo. 0 mar esta mais calmo, com do Brasil." (Sacm para eontornar, ao Desde fim de junho ele procurava, nalocalizado Douglas Leal e os irmaos Eric e Thor que esta naquele pais ha dois meses e que m (omo de n n6Si nordeste. ^ 0 Caho da Boa Esperffifa). Capitania dos Portos, noticias dos filhos,

Enouanto os aventureiros eram iul- de Azcvedo escreveram para os pais, de pretende seguir para Mo?ambique e tra- ( } Q barCQ n2o p ou n5o achamos , .f„. . ^ k deduzindo que eles ja devenam ter volta-

eados 0 veleiro foi trazido para 0 Brasil, Durban> mas n5° chegaram a enviar a balhar com helicoptero Disse que esta ajnda Q marcador de COmbustivel. (...) J0/6 do de Itaparica (BA), para onde disse-

de navio cm asosto 0 barco foi reco- correspondencia. Nas cartas, omitem a escrevendo um livro e pede desculpas aos As bananas amadureccm rapido. Os lcnb0' ram que partiam, levando 0 veleiro, nanhecido pelo empresario Nathan Faer- prisao e falam de seus sonhos, como se pais, por deixa-los preocupados. cocos cst;~10 uma dclicia." 6/7 — "Estamos na baia proxima noite de 26 de maio. man, que viajou a Durban com 0 dire- ainda fosse possivel transforma-los em Erie e Thor, na carta que escreveram 39/5 _ "As vezes me petto pensan- ^urban' Sao 8h. Fomos abordados Arlindo chegou ator-prcsidente da.Bracuhy [calldadnennP,^d";para os pais, Arlindo e Marilia Helena, do na minha mac e na minha irma, por um rcbocador, que nos comum- ajudar os filhos a

||B|Emprecndimentos (responsavel pela ma- falam dc comam dccidiram deixar 0 Brasil e ir mas sei que vou voltar com dinheiro, cou ^

,cmros dc anal que abastecer 0 hanga-1:11a), Gerard Fares, um amigo paulista e saudade. As cartas, escritas no aia jo ae Maputo, capital de Mozambique. no mcu oronrio barco " um homem fazia no ombro era 0 da r0° de mant,menlos % MIum agente da Interpol no Brasil. 0 Kan-- julho, foram encontradas junto com 0 Kpstainos indo para um pais a procura ^

P Ta n capitania. Mas, que nada: era a poll- e utensilios compra- J?: M

garoo esta agora no Porto de Paranagua diario debordo, no Kangaroo. trabalbo Ai no Brasil nao tinhamos J,~ , Fomos rccebidosnoOceano cja de Durban. Meucoragao foi a mil. dosnavespera.com wmM: TM(PR), onde passara por pequenos repa- "A Africa do Sul e um pais nco, com

^ VocTSc.sa ver aqu, e Atlant.co por dezenas de.botes, que, Fatci para 0 Thor e 0 Eric:'E agora 0 dinheiro da venda IT, M

I tssszxirrzi zh&ax;?* If*srsssswars fc^rfdl*'¦ | li 1Angra — poderao voltar ao pais cm Douglas na carta destinada aos pais, Pe- do Atlantico foi tranquila e que 0 veleiro

barco comecou a surfar nas ondas c0"'p,rar umas Pe(as •

jao , . j q g

1992, com um ter<;o da pena cumprida. dro Leal e Aliete Miguel. Ele acresccnta havia sido devolv.do ao dono. enormes. 0 vento chegando a 12 nos. Zm LVmZgadollZe ma uns 15 a 20 'dfas",

Frio, chuva, mar grosso. Enfim, 0 ronn',n„ jnrn,;r emh',;namln<i\ contou, acrescentando que Eric e Thor ehi— ¦B———B " mau tempo do mar." "Bebados, comegamos a pensar bo- momento algum revelaram que abando-

J:\ W 10/6 —"Sobe 0 primeiro peixe: um bagens. Nao tinha gas, oleo diesel, nariam 0 pais. Mas, conta Arlindo, "eles

(r~\ if atum de uns cinco quilos. E pesca- oleo de cozinha e nenhuma comida. estavam sem opgao de vida . Sem teremII |] yL mos um espada diferentc do que Decidimos entao entrar em um barco, concluido 0 2° grau, trabalhavam como

•' conhcciamos no Brasil." para roubar para vender." Pescadores e como mergulhadores em

I

.,,, llIt , . obras de marinas e portos particulares. ,,ri .maC0, hwi qp'fhnn ^ ~ amanheccr, 0 dono do Criados no mar, como os outros qua1-cupando Nosso oleo diesel acabou. barco bateu no nosso. Olhou tudo (r0 irm5oSi Eric e Thor conheceram

(..) Avistamos um nam Quandoju saiu. Liguei 0 Canga, aproveitei que Do ,as M trJs an0Si trabalhando com;6entrei em contato com o comagan- 0s outros barcos saiam para a regata ai „„ estaqueamento da marina do lalete, ele me perguntou se tinhtmios e saimos Juntos . (Mas pohaais Clube Jardim Guanabara, na llha doalgum problema a bordo. Tambem, mandaram a embarcafao retornar). Governador, Rio. Arlindo acredita quppu era. um veeiro e P Ja diziamos: Acabou aqui em os filhos foram induzidos a aventura pormeio do oceano boiando a 900 mi- Durban no5So sonho de procurer Doug,as ..He 6 muit0 casca,eir0«y disselhas da costa (1.600 quilometros O uma Vlda meihor para nos 0.? sobre Doug,aSi que s6 conheceu Semanas¦ navio voltou, entrando em contato tres saolevados para aCorte). Nos- antes da viagem, quando ele se hospedoude novo. Perguntou quanta de diesd s0 caso cstava COmplicado, mas co- no skio da familiai: 0 itagua?u, com 80n precisavamos. Eu disse: 20 galoes. O mecei a dizer que nao gostavamos de hectareSi ArHndo tem um barc0 c uma...... n;fV10

^ uma voltf

2&d fazer aquilo (...) Pela pnmeira vez lavoura e sonha conduir uma pousad;1• — AD ^ "W1 IF ffl 1 ® 1 nos c soltou um estrado com seis dorrm na cadeia. Nos deram colcho- „ turistasi = M p V I W M H I (1 I gatoes de diesel. (...) No meio do netes, uma cela grande, pao dc cen- A tinica comunica?ao oficial recebida; -.r IlLOlL llHIHL.

°-ei!nn0' "a° i 5tC1° COm mantC,ea' (-); pela famffil sobre a situagao dos filhos'e. llbV lh Itnin Uf nao! O

P car(a de ,g de selembr0_ cnviada;aA! ! ZIZIIblasileiro, Adilson, ha dois anos em um amigo que, a pedido de Arlindo,

_ °lco e f01 en]bora' Do "°m'd?jf; Durban. acompanhava o caso no Rio. Na carta,-o! DDCPlCn MMmr

P q 10/7 - ^ morbus a permane-: -ca^gado de negocios Luis Antonio

! rnrl.lMl t IS corrente incrivel e cer no veleiro. Eric e Thor culpam Fad™i Gomes relata que, em 12 de

II

llLllilln I ' Uma corrente incrivel e "Fomos leva- agosto, foi avisado pelo Departamen 9I lib VI Vn I vent0) apertando um pouco e tra- ^uglaspeiaji/imjo. po dc Correcjonais e pela Promp.

1 zendo chuva. Eric come?ou a pedir or'to " <Segundo 0 diario, policiais toria Publica de Durban que os irmaos e_ ___ y para nos irmos embora. Acho cjuc P. . ^ Douclas haviam sido condenados, "por

ANUNCIAR EM JORHAL =Br::iis 1 ¦ w a ra w 0 ¦ ¦ 10 Ba B ? B w " "¦ ¦" • I 20/6 — "Os objetos correndo para 11/7 Os tres voltam a Corti e ao orienta?ao do Ministerio das Relapoes1 um lado e para outro do barco. On- Forum. Em menos de tres minu os Exteriores sobre 0 procedimento a adfr-

'¦»«•«« «*¦ """"" "¦ '*•" ¦11»"»I tSSZZ S/tf! (f P0ia» nSS conseguir i

preparar para rajadas de 50, 60 nos. cumentos e empregos. ( i autoii- tenho qualquer conditio", lamentou Ar-010RNAI TEM # AGIIIDODE E S F1EXIBIIIDS0E QUE A ECONOMIfl EXIGE NES1E MOMENTO; GARANTE PENETRA?AO IUNT0 A UM PUBIICD Um leste nunca visto nas baias do <lat1cs jornecem cestas tiasicas e gas ,fodo. O casal vive da pesca, da venda de

Brasil. O barco esta uma desordem Para M brasilciros se manterem no bananas e de tortas e doces feitos por , total. (...) A entrada de acesso a barco). Marilia Helena. Para ver os filhos, el a

AITAMENTE QUAIIFICADO E PERMITE A SECMEN1A?A0 POR REGIOES. E, COM TUDO ISSO, AINOA AP0ESEN1A CUS10S ACESSIVEIS E cabine parecia uma cachoeira, mes- 15/7 — "Foi ai que fiquei_ sabendo pensa ate em se empregar como cozinhei-mo com a porta fechada." que do nosso problema a Africa to- ra em uma empreiteira brasileira que

COMPATiVEIS COM 0 SEU HEGOCIO 23/6 — "Quando Eric foi reparar a da estava sabendo. (O caso e divul- fa(;a obras em paises africanos, coniocrande vela do barco. 0 pau (do Sa^° nos jornais. Eles decidem nao Angola. "Eles estao fazendo muita fal-mastro) envercou como uma lamina vender partes do barco para conseguir ta", disse Marilia Helena. Com ela e 0dealuminio Eric na liora de subir 0 dinheiro). "Fizemos um acordo entre marido, ficaram morando so os filhosgrande (vela maior), ficou pendura- nos: 0 barco seria devolvido ao do- Cristina, de 18 anos, e Iuri, de 8.do indo la para fora do barco. Era 110 com l°dos os instrumentos." A aventura a que se dispoe a maelevado pela retranca (haste transver- 26/7 — "Se voitarinos ao Brasil, Para rever r'lll0S seria "pe"as maissal do mastro) la para fora da agua e esperamos toda a imprensa no Ga- uma ,na vlda dos Azevedo- De,sde que Sevoltava para o barco. Parecia um leao." (Dias antes, os tres conhece- instalou pela pnmeira vez na llha

^rajVfantasma, de branco que estava. Pi- ram os conflitos raciais e etnlcos da ^ cm a familia ja morou em rortoquei preocupado, mas nao pude Africa do Sul. quando, conduzidos Alegre, em Florianopohs e no Rio, emconter 0 riso." por policiais, assistiram na rua a bri-. I3115011 dc trabalho. Leitor de relates dt

. 2S/6 "As llh40 vimos terra Eu ga de dois grupos de negros e ao navegantes sohtarios, ha oito anos Arlin-. rtS ' . '. ™ 1 II neensdnntn Hp um hnmpm D dinrin ip do C SeU fi 10 Nino, de 29 ailOS, passa-chamei a atengao do Eric. O earn assassmato de um Homem. (J diario se emborcadb

pulou de felicidade ao ver as monta- enccrra confusamcnte tres dias dc- ram cnico dias sobre^ocascoemborcadp nhas ( ) As 14h ouvimos a primci- pois, com demonstrates de que Don- de seu save ro, a 280 quilometros da

,f C°--i ra radio local, a Radio do Cabo. (...) glas, Eric e Tlwr ainda nao com- costa, no Sul da Bahia :^de ™focas:.0 ,liaior

J"" %St" «SCriW" CmICml0S salvos

por um navio de banded HbeS[Y 1 n"°l

I""25 Vmham al°2 p°pa d3r na e dcixados nas aguas de Cabo Frio

s—* ———i— (Regiao dos Lagos).

JORNAL DO BRASILCidadeIo caderno ? domingo, 8/12/91

na ÁfricaRoubo de barco em Angra acaba em

prisão Reproduções

Francisco Luiz Noele Renato Garcia

" *|Çena 1: sob um ccu de lua cheia, três

Ijómens ludibriam a segurança de umamarina em Angra dos Reis (Sul Flumi-nense), roubam um veleiro de USS 150mil dólares (CrS 138 milhões, ao câmbioparalelo) c partem para a Austrália; so-nhando fugir das agruras no Brasil. Epí-logo: o barco é recuperado na África doSul, â 7 mil quilômetros do Brasil, edéVblvido ao dono; a porta da cadeia daciüàde de Durban se fecha atrás dosaventureiros, condenados por saquearum iate sul-africano. Estrelas da loucaaventura: os biscateiros do mar DouglasLeal, 31 anos, e os irmãos Eric, 25, eThor de Azevedo, 24.

Com lances de filme de ação e decomedia, a aventura começou em 26 demaio na Marina Porto Bracuhy, na Baiada Ilha Grande, em Angra. Terminou noinicio de agosto, com a condenação dosbrasileiros a três anos de prisão em Dur-ban. Foram 30 dias de viagem, sem man-timentos e combustível suficientes paracruzar o Atlântico no veleiro Kangaroo,do empresário paulista Nathan Faer-man. No dia 6 de julho, sem dinheiro,Douglas, Eric e Thor saquearam o barcodó sul-africano 1. H. Labuschagne, noiaté clube de Durban. Ao fim da pena,scrao extraditados para o Brasil, onderesponderão pelo roubo do veleiro.

Mistério que intrigou o mundo danáutica e mobilizou empresas de seguro,a Marina Porto Bracuhy, a Polícia Inter-nacional e até detetives particulares, oroubo do Kangaroo, um bem equipadoFast 395, com 39,5 pés (cerca de 12metros de comprimento), foi praticadosem dificuldades. Escolhido enquanto otrio se preparava para a viagem, o barcofni levado sob as vistas de um segurança,que acreditou quando Douglas e Eric lhedisseram que tinham ordens de levar oKangaroo para a Bahia. Em casa, na IlhaGrande, Tnor os esperava com os manti-mentos para a viagem, comprados comdinheiro da venda de uma motocicleta.

A aventura, em que os navegadoresinexperientes enfretaram frio, fome e pe-rigqs na luta contra a fúria do oceano,Douglas escreveu um diário, que preten-dia transformar em livro, com pinceladasde revolta contra a crise do país. A epo-péia chegou ao fim quando eles forampresos em Durban. Os muitos investiga-dores brasileiros descobriram que com

.eles estava o Kangaroo, com o nomemodificado para Kanga, pois as últimastrês letras tinham sido apagadas. Em 16de julho, a polícia sul-africana comuni-cou à Interpol no Rio que o barco foralocalizado.

Enquanto os aventureiros eram jul-gados, o veleiro foi trazido para o Brasil,de navio, em agosto. O barco foi reco-nhecido pelo empresário Nathan Faer-man, que viajou a Durban com o dire-tor-presidente da BracuhyEmpreendimentos (responsável pela ma-rina), Gerard Fares, um amigo paulista eum agente da Interpol no Brasil. O Kan-garoo está agora no Porto de Paranaguá(PR), onde passará por pequenos repa-ros. No verão, estará de volta às águasda Costa Verde. Douglas, Eric c Thor —que cuidavam de barcos e trabalhavamcomo pescadores e mergulhadores emAngra — poderão voltar ao país cm1992, com um terço da pena cumprida.

rica

Pais sofrem

3r Eric e ThorDiário d© uma aventura

Acostumado a desafiar o mar, ondejá enfrentou tempestades e sobreviveu aum naufrágio, o pai de Eric e Thor, opescador gaúcho Arlindo de Azevedo, 50anos, comentou: "Como aventura, fóigrande, mas as conseqüências foram tra-gicas. Eu não dava um ano de liberdadepor uma aventura dessas." Sua mulher,Marília Helena, de 45 anos, não se con-forma. "Não foi isso que ensinamos, aeles."

Há 17 anos morando com a famíliana Praia Vermelha, um recanto cercadopor montanhas na Ilha Grande, em An-gra dos Reis, Arlindo ficou aliviado áosaber, em agosto, que os filhos e DouglasLeal estavam presos em Durban. "Foium alívio terem aparecido num lugar quenada tem a ver com drogas", explicou.Desde fim de junho ele procurava, náCapitania dos Portos, notícias dos filhos],deduzindo que eles já deveriam ter volta-do de Itaparica (BA), para onde disstí-ram que partiam, levando o veleiro, i)anoite de 26 de maio.

Arlindo chegou aajudar os filhos aabastecer o Kanga-roo de mantimentos S* 1|ke utensílios compra-dos na véspera, com <, Wo dinheiro da venda /mmda motocicleta de 8 \ *

^Eric e Thor — uma WHonda ML, ano 82, ÊÊ-de 125 cc. "Aquele

|||rancho só dava para T?. yir ia r " Arlindo Azevedouns 15 a 20 dias icontou, acrescentando que Eric e Thor ehimomento algum revelaram que abando-nariam o país. Mas, conta Arlindo, "elesestavam sem opção de vida". Sem teremconcluído o 2o grau, trabalhavam comopescadores e como mergulhadores emobras de marinas e portos particulares. ',,

Criados no mar, como os outros qua1-tro irmãos, Eric e Thor conheceramDouglas há três anos, trabalhando com|ópai no estaqueamento da mariná do IateClube Jardim Guanabara, na Ilha dóGovernador, Rio. Arlindo acredita qupos filhos foram induzidos à aventura porDouglas. "Ele é muito cascateiro", dissesobre Douglas, que só conheceu semanasantes da viagem, quando ele se hospedouno sítio da família, o Itaguaçu, com 80hectares. Arlindo tem um barco c umalavoura e sonha concluir uma pousadapara turistas.

A única comunicação oficial recebidapela família sobre a situação dos filhos;éuma carta de 18 de setembro, enviada .aum amigo que, a pedido de Arlindo,acompanhava o caso no Rio. Na carta,>oencarregado de negócios Luis AntônioFachini Gomes relata que, em 12 deagosto, foi avisado pelo Departamentode Serviços Correcionais e pela Promò-toria Pública de Durban que os irmãos eDouglas haviam sido condenados, "porhaverem furtado pertences alheios numiate sul-africano".

O diplomata informa que aguardaorientação do Ministério das RelaçõesExteriores sobre o procedimento a adò-tar, incluindo a possibilidade de visitasaos presos. "Vontade não falta, mas nãotenho qualquer condição", lamentou Ar-lindo. O casal vive da pesca, da venda debananas e de tortas e doces feitos porMarília Helena. Para ver os filhos, elapensa até em se empregar como cozinhei-ra em uma empreiteira brasileira quefaça obras em países africanos, conioAngola. "Eles estão fazendo muita fál-ta", disse Marília Helena. Com ela e omarido, ficaram morando só os filhosCristina, de 18 anos, e Iuri, de 8.

A aventura a que se dispõe a mãepara rever os filhos seria apenas maisuma na vida dos Azevedo. Desde que Seinstalou pela primeira vez na Ilha Grajvde, em 74, a família já morou em PortoAlegre, em Florianópolis e no Rio, embusca de trabalho. Leitor de relatos dtnavegantes solitários, há oito anos Arlin-do c seu filho Nino, de 29 anos, passa-ram cinco dias sobre o casco emborcadode seu saveiro, a 280 quilômetros dacosta, no Sul da Bahia. Sem comer nembeber, o pai, o filho e o barco forajnsalvos por um navio de bandeira liberiu-na e deixados nas águas de Cabo Frio(Região dos Lagos).

JORNAL DO BRASIL

¦UWHMBJfcUaMWUMJHlUMM¦MBÜBK

E

0

«IUJttiNAJL MJyJ DJttAOILJosemar Ferrari

11 .'' ^ddente de'M

MSk carro mata juiz

¦ ^Ha do caso Lan

§.. -'^dMpHL 0 juiz Edival Bastos Silva, 42 anos,'EiSpSfeJt ¥N^Hk: • fcaWT.ilwfe>Y que sc tornou conhecido apos ter presi-

dido o julgamento dos assassinos do|J*| -t lider rural Scbastiao Lan, morrcu cm

fLpPtjj™|HBp)|S& um acidcntc dc transito na noite dc sex-"Jmgjjmi £ 'VvV"'"*'•' ^HKSbjHk ta-feira, no km 95 da Rodovia Amaral

mmm WrijjB Peixoto, proximo ao centra dc IguabatllSWm t , • ^HPT^H Grande, onde morava. Edivai voltavavmtf f' Inill do trabalho cm scu Fusca branco, placa?!smr

"BbS VW-5778, quando batcu na traseira do

ffl&ff caminhao Mercedes Benz, GN-0477,iBPr HHHP que estava parado no acostamento.

jaHgSftEi ^HL 0 motorista do caminhao, Luis Al-¦ j5S| berto Gomes Iga. contou cm depoimen-

% V.~v \i< \ Wm to na 132" DP (Sao Pedro da Aldcia),®|j^ '>|'-'i)-|)l''iji'iiiii HI que trafegava em baixa velocidadc e|j|§|f| JBB sinalizou para entrar no acostamcnto,B H1H pois queria pedir informagoes. Logo de-j&jjr a f .JB P°'s que 'rcou- o Fusca batcu na trasci-^ ?« ra. Uma ambulancia que passava pelo

*4y'^n!"yE^:.xnyffH 'oca' socorreu Edival, que morrcu a» ||inpLr65 caminho da Casa de Saude Sao Silves-

THr^n llifg** "^Pv • •?CTy' trc, em Araruama.

A morte do juiz ocorre num mo-TioiYiG dos pduiist(is9 os dtiGtcis suuiTttiYi o i^orcovcido pavd cotidcnar o vttndcilisjYio mcnto cm cjuc os conflitos dc terra vol-tam a agitar Cabo Frio. Ha 20 dias, tres

Atletas paulistas

se desculpam BBHSSSlizada por Francisco Lan, 21 anos, filho

i ¦ I I * 1 * 1 ^ 1 O * de Sebastiao Lan. No dia anterior,ao Jaio pela pichacao do Lristo

*¦*«. *~k, » "

jm$*,:••. "•' . "' *:'• ." - w. '• '..;...<,. \'v-:< .• -v- . .•'. . ' .. . : •',No meio do canteiro de obras, o vellto ficus sobrevivc

&m

<•••"- .... '. v w»«r^rivi^ -* . "¦-,

A:v^ . * -¦ y . -;• ^*<:' •. ' '• -;-.-.. . # .. .' - ' **"»» ¦&. - * '

¦¦ :.?&.Iff

: • ¦;-¦ "v !

Antonin Carlos

<0^

Josemar Ferrari

Em nome dos paulistas, os atletas subiram o Corcovado para condenar o vandalismo

Desta vez

Moreira da Silva

perde avoz.

isso acontecer, aplauda.É só a emoção de ver a Lapa

bonita outra vez com as obras de^^reestruturação feitas pela PREFEITURA DA CIDADE.

Depois, voz recuperada, .MOREIRA DA SILVA,CAUBY, DONA IVONE LARA, JOÃO NOGUEIRAe AS CANTORAS DO RÁDIO, mostram os grandes

sucessos de suas carreiras, num show que vai marcar a voltado Rio aos velhos tempos.

DOMINGO A PARTIR DAS 18 HORAS. NA LAPA.

Cidade domingo, 8/12/91 ? 1° caderno ? 33

r ¦

JORNAL DO BRASIL

Atletas paulistas

se desculpam

ao Rio pela pichação

do Cristo

Eles não viram a corrida de 9 quilôme-tros — do início da ladeira dos Guarara-pes, no Cosme Velho, até o Cristo Reden-tor — como uma penitência, apesar deestarem o tempo todo com as mãos ocu-padas, segurando numa delas um buquêde rosas e, na outra, a ponta de umaenorme faixa onde foi escrito: "Cariocas,'desculpem-nos

pela pixação - estamos cor-rendo com flores". Os atletas paulistas, deJundiaí, Cláudio Saldanha, 36 anos, cam-peão brasileiro de salto em altura, e Ama-rildo Matos, 29, vice-campeão de marato-na em Curitiba, escolheram o esportecomo a melhor forma de protestar contrao vandalismo e tentar limpar a imagemdos paulistas no Rio. A faixa foi assinadapelos paulistas de Jundiaí."Não queremos que os cariocas li-quem com uma má impressão dos paulis-tas. Esses pichadores fazem parte de umgrupo isolado. Não são todos os paulistasque pensam como eles", afirmou Salda-

nha. A iniciativa partiu dos dois atletasque acompanharam o escândalo provoca-do há menos de um mês pelos menorespaulistas F.L.S, o Binho, de 17 anos, eA.M.A.N, o New, que cmpletou 18 anos,que picharam a base da estátua do CristoRedentor e a capela Nossa Senhora daAparecida. Cláudio e Amarildo fizeram acorrida em cerca de 40 minutos e foramaplaudidos por alguns motoristas que cru-zavam por eles na Estrada do Silvestre. Nachegada ao Cristo Redentor estenderam afaixa e distribuíram rosas para os turistas.

Os atletas vieram ao Rio, de ônibus,para participar da meia maratona hoje naPonte Rio Niterói — um percurso de 23quilômetros—c aproveirataram a viagempara dar seu recado aos cariocas. "O Riode Janeiro é a menina dos olhos dos pau-listas, pelo menos os de Jundiaí. Pichar já éfalta de respeito, pichar um monumentonacional como o Cristo Redentor nem sefala, é uma coisa bem mais séria. Quere-

mos com isso dar um exemplo. Para mimessa pichação foi um caso de falta dematuridade e má formação", disse Ama-rildo.

Tanto Amarildo, como Cláudio dizemestar envergonhados com o vandalismo:"Agora os cariocas estão com prevençãocontra os paulistas e reclamam quandoeles chegam ao Rio. Nós nos sentimos naobrigação de pedir desculpas para mudaressa situação", argumentou Cláudio,acrescentando que existem outras manei-ras saudáveis de mostrar audácia. Amaril-do lembrou que o esporte é uma formapacífica de transmitir mensagens educati-vas e que, entre os corredores, há muitaamizade e solidariedade. "Da mesma ma-neira que o pichador, o atleta também temum momento de extâse quando está ematividade. O atleta também tem o sabor daconquista, só que sem destruição", afir-mou Amarildo.

Acidente de

carro mata juiz

do caso Lan

CBIA contestará dados

de Volmer na Itália

Velha árvore causa batalha

Moradores lutam há

O juiz Edival Bastos Silva, 42 anos,que se tornou conhecido após ter presi-dido o julgamento dos assassinos dolíder rural Sebastião Lan, morreu emum acidente de trânsito na noite de sex-ta-feira, no km 95 da Rodovia AmaralPeixoto, próximo ao centro de IguabaGrande, onde morava. Edival voltavado trabalho cm seu Fusca branco, placaVW-5778, quando bateu na traseira docaminhão Mercedes Benz, GN-0477,que estava parado no acostamento.

O motorista do caminhão, Luís Al-berto Gomes Iça, contou cm depoimen-to na 132" DP (São Pedro da Aldeia),que trafegava em baixa velocidade esinalizou para entrar no acostamento,pois queria pedir informações. Logo de-pois que freou, o Fusca bateu na trasei-ra. Uma ambulância que passava pelolocal socorreu Edival, que morreu acaminho da Casa de Saúde São Silves-tre, em Araruama.

A morte do juiz ocorre num mo-mento em que os conflitos de terra vol-tam a agitar Cabo Frio. Há 20 dias, trêspistoleiros dispararam contra umaKombi do Sindicato dos TrabalhadoresRurais de Cabo Frio, normalmente uti-lizada por Francisco Lan, 21 anos, filhode Sebastião Lan. No dia anterior,Francisco fora informado de que suamorte estava encomendada pelo preçode duas vacas e decidiu mudar a rotina.Ao invés de utilizar a Kombi, foi a pépara o sindicato, do qual é um dosdiretores. Desde o assassinato de seupai, Chico assumiu a luta em favor dosposseiros daquela região e pretende dis-putar a presidência do sindicato, napróxima eleição.

A viúva do juiz, Olívia Gama, 40anos, não vê ligação entre os fatos. Paraela, a morte do marido foi uma fatali-dade. "Não acredito em acidente forja-do e Edival nunca me falou de ameaças.O trecho da estrada onde ele bateu temuma curva e é muito escuro. Além domais, Edival vinha trabalhando muitoultimamente e saía tarde do Fórum deCabo Frio. Provavelmente, não viu ocaminhão". O corpo do juiz foi sepulta-do ontem à tarde, no cemitério Parqueda Colina, em Itaipu, Niterói.

|—| Apesar da praia dc Ipanema'—1 estar totalmente imprópria pa-ra o banho em conseqüência de po-luição por esgoto, alguns banhistasignoraram as placas de interdição daFeema e mergulharam ontem no mar.Os surfistas também se aventurarame a falta do sol não esvaziou aspraias no sábado calorento. No en-tanto, a maioria das pessoas andavade bicicleta, fazia exercícios na ci-clovia, ainda em construção, ou pas-seava pelas calçadas. A comercianteMônica Lago, 25 anos, veio de Ma-dureira pegar uma praiama: "Eu não ligo para aAfinal, se não for a praia o quefazer?", questionou, após um mergu-lho. Ontem, o mar estava calmo —com temperatura de 17o —e a águaescura. Três navios continuam fa-zendo os reparos no emissário sub-marino de Ipanema, responsá vcl portodo o esgoto da Zona Sul, querompeu há cerca de três meses.

3 anos para manterficus centenário

A poda de uma árvore centenáriaestá causando uma batalha

ambiental, na Rua Senador Eusébio,no Flamengo. Os moradores acorda-ram ontem com o ameaçador barulhode uma motoserra no terreno ondeum ficus microcarpo, escorado porestacas, enfeita o canteiro de obrasem que está sendo construído o a-part-hotel Grarnl Bciy. no número 20.O ficus mobiliza os moradores da ruadesde 89. Nesta época, eles consegui-ram sustar uma licença de corte efizeram um acordo envolvendo a co-munidade, IBAMA e a ConstrutoraW 3, responsável pela obra. A derru-bada do ficus foi embargada e o pro-jeto de dois blocos de apartamentosmodificado. O barulho da motoserramostrou ontem aos moradores que osfrondosos galhos da árvore precisamficar sob permanente vigilância.

0 arquiteto Rodolfo Pellini, mo-rador do número 6, chamou os poli-ciais da cabine da PM, que suspende-ram, por volta das 8h da.manhã deontem, a operação de corte dos ga-lhos comandada por Marcelo Soarese Silva e cinco operários, contratadospela Construtora W 3. O diretor doJardim Botânico, Vanderbilt Duartede Barros. lembrou que a poda daárvore exige orientação do IBAMA— órgão responsável peça fiscaliza-çào de árvores situadas em terrenosparticulares. :"Para fazer esta poda, cpreciso parecer técnico e orientaçãodo IBAMA. A operação deve ser rea-lizada por pessoas habilitadas e auto-rizadas a usar a motoserra", expli-cou.

"Não vamos cortar, mas aliviar opeso dos galhos sobre as raizes enfra-quecidas, e com isto evitar aciden-tes", argumentou o engenheiro Mar-cos Aurélio Szrnfeld, insistindo que apoda do ficus é uma questão de segu-rança. O supervisor da obra. RobertoHorta, disse que a construtora con-sultou a Fundação Parques e Jardinspara fazer a poda:"A Fundação Par-ques e Jardins disse que não precisa-vamos de autorização", afirmouHorta desconhecendo que a poda deuma árvore protegida por acordo, emterreno particular, precisa de permis-são do IBAMA.

Os moradores do prédio número30. com os galhos do ficus perto dasjanelas, indignaram-se com a opera-çào: "Existe um compromisso entremoradores e a construtora de nãoderrubar ou podar sem critérios", es-clareceu o estudante Arnaldo TerufOj-que tem folhas e galhos entrando pelasua janela, no apartamento 101."Queremos saber se a contrutora temautorização e documentação para fa-zer a poda, e o que foi feito do acordocelebrado há dois anos para preservara arvore", questionou o professorNilson Moraes, morador do número3. O destino do ficus microcarpo étema da reunião da FLAMA (Asso-ciaçào dos Moradores do Flamengo)amanhã, as lOh, em mais um rounddesta batalha verde.

Comunidade defende bosqueMais de 50 pessoas reuniram-se

ontem no Bosque da Freguesia, emJacarepaguá, para limpar e cercar aúnica área verde preservada de Jaca-repaguá: o Bosque da Freguesia, umaAPP — Área de Proteção Permanen-te — que está ameaçada de perder umterço de sua área com a construção deuma concessionária e um shoppingcenter. Há oito anos que a eomunida-de se mantém mobilizada, desde quecom a morte dos proprietários daFazenda Catramby. a área de 351 milmetros quadrados foi desmembradaem três lotes. Um deles, que corres-ponde aos 146 mil metros quadradosameaçados, pertence à concessiòná-ria Dirija, que conseguiu através deuma ação judicial, que o tomba-,mento da área excluísse sua proprie-dade.

A briga da Amai' (Associação deMoradores e Amigos da Fregue-sia). do Grude (Grupo de DefesaEcológica), da Amju (Associaçãode Moradores do Jardim Urussan-ga) e do S.O.S Verde contra o des-matamento da área e construção doshopping, teve onde mais úm roundcom o cercamento e limpeza daárea, com o apoio da Comlurb. daconstrutora João Fortes e do vere-dor Alfredo Sirkis (PV), autor doprojeto de lei que considerou a áreacomo APP. "Queremos que a Diri-ja cumpra com o prometido: per-mutar a área de construção do shop-

ping center por uma das áreas que aprefeitura está oferecendo", expli-cou o biólogo Luís Franklin, doGrude.Alfredo Sirkis explicou que a Dirijapropôs um acordo, no qual a áreade 35 mil metros quadrados desti-nada ao shopping center, seria tro-cada pela empresa por uma área daprefeitura, e 90 mil metros quadra-dos doados à comunidade em trocada licença para a construção daconcessionária. "Mas no momentode concluir a negociação, o pro-prietário roeu a corda, pensandoque vai conseguir uma licença deconstrução", explicou Sirkis.."Eles pensam que vamos ser ven-cidos pelo cansaço", disse Luís-Franklin. A ação também contacom os outros proprietários dos lo-tes restantes, que já estão fechandoacordos de permuta das áreas coma prefeitura. "A proteção desta áreaé essencial para a comunidade", dis-se a antiga moradora Nélida Maga-Ihàes Sampaio, 67 anos, que passoua manhã de sábado recolhendo lixo.

Na Floresta da Tijuca tambémhouve uma coleta de lixo. que reu-niu 40 crianças no projeto Recrian-ça da Rioesportes. Elas passaram amanhã participando de uma cco-gincana. Ao final criaram uma ár-vore de natal ecológica, apropriadapara estes tempos de crise, feitacom latas de refrigerantes.

O presidente do CentroBrasileiro para a Infância eAdolescência (CBIA), Antô-nio Carlos Gomes da Costa,viajará à Itália semana quevem, a convite do presidenteFernando Collor, paratestar as denúncias feitas porVolmer do Nascimento, ex-coordenador regional do Mo-vimento Nacional dos Meni-nos e Meninas de Rua. "Asdenúncias se referem a áreas geográficasrestritas e são relativas a períodos curtosde tempo, por isso não dão uma visãogeral do país. Elas não foram o motivodc minha viagem, mas colaboraram paraque eu fizesse parte da comitiva do presi-dente. Vou levar vários estudos feitospor entidades da sociedade civil", afir-mou.

Antônio Carlos mostrará estudosaluais elaborados, a pedido do CBIA,por organizações não-governamentais(ONGs), entre as quais o Núcleo de Es-tudos da Violência, da Universidade deSão Paulo, o Núcleo de Pesquisas daInfância, da Universidade Federal doRio de Janeiro, e o Centro Latino-Ame-ricano de Estudos de Violência c Saúde,ligado â Fiocruz. O presidente do CBIAtambém encomendou um estudo sobre aviolência no campo ao antropólogo Al-fredo Wagner e um levantamento dasmortes de crianças em conflitos dc terra,entre 64 c 90, ao Movimento dos Traba-lhadores Sem Terra.

Para contestar as afirmações de Vol-mer em um programa da RAI, emissoraestatal de TV italiana, de que o governobrasileiro nada faz para impedir o exter-mínio dc menores, Antônio Carlos apre-sentará a entidades privadas e do gover-no italiano documentos como o Plano deCombate â Violência, que está sendodesenvolvido desde o início do ano poruma comissão paritária. Esse grupo éformado por duas instituições governa-mentais — o CBIA e o Ministério daJustiça — e diversas outras da sociedadecivil, como o Fórum Nacional dc Defesada Criança e do Adolescente, o Movi-mento de Direitos Humanos, a Unicef ea Conferência Nacional dos Bispos doBrasil (CNBB). "Precisamosrestabelecera

verdade dos fatos. O Brasiltem unia política, que é o Pia-no Nacional dc Combate àViolência, elaborada com aparticipação da sociedade. Éa primeira vez que um presi-dente reconhece os direitoshumanos como assunto dasoberania nacional e se dispõea debatê-lo nos fóruns inter-nacionais", disse AntônioCarlos. Segundo ele, o gover-

no tem procurado conduzir essa políticarespeitando a autonomia federativa dosestados. O presidente do CBIA salientouque, no caso do Rio, as estatísticas reve-Iam que o número de assassinatos demenores caiu de 411 durante o ano pas-sado para 245 até o dia 30 de outubroúltimo. Apesar de o orçamento do planopara 91 ter sido dc CrS 12 bilhões, jáforam gastos CrS 13.7 bilhões — emcapacitação de pessoal c criação de een-tros de defesa de crianças — principal-mente nos estados onde é maior a violén-cia contra a criança, como Amazonas,Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro eSão Paulo.

Antônio Carlos e o diretor-geral doSenai, Arivaldo Silveira Fontes, assina-ram ontem um convênio — que tambémterá a participação do Senac — para arealização dc um programa de formaçãoprofissional de crianças e jovens de co-munidades de baixa renda em todo oBrasil. "O convênio, que irá beneficiartodas as entidades que trabalham comcrianças, estaduais, municipais e não go-vernamentais, vai abrir as portas daaprendizagem industrial para meninosmais pobres", disse o presidente doCBIA.

Arivaldo Silveira Fontes afirmou queos técnicos do Senai e do Senac estarãopresentes nos centros apoiados peloCBIA, desenvolvendo cursos profissio-nalizantes em diversas áreas. Dependeu-do da faixa etária e do nível de escolari-dade das crianças, os cursos poderão serdc iniciação ou de formação profissional."Já fizemos um convênio com JoãozinhoTrinta, onde os meninos da escola dcsamba Flor de Amanhã estão aprendeu-do a consertar e a montar instrumentós,trabalhando na indústria do carnaval",disse o diretor do Senai.

Zeca Fonseca

Luiz Barros

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'"xlagradecerum o apoio da

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34 D 1" caderno ? domingo, 8/12/91mKmmmmmimmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmi—mmammmmmmmammammmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmimB^mmMmmmmammmmmmmmmmmmmmmmi^mm—mmaKmmmmmmmmummmMmm

TEMPO REGISTROPr©sa: ontem, cm Damasco, Siria,

RilltnaRI. • JBBBeBBSBr mSSm^mmmmmniiTiiSi apresidenteda Associagao Francesa dos mUBBISSMSSmM^m^ '¦

id --" Filhos e Filhas dos Judeus Deportadov J , _ ^ ,'u,( ¦". ¦ "*¦ ^Jl \ J Mocopn Bcatc Klarsfcld. No pais dcsdc quinta-»a N_ 8«ouii« fcira, com documentos falsos, cla corac- r MB ; jjb ^HHj|H|H

• Monuus T» ° °* sou um proiesio solitario, cm frente ao H" ', . . -' „• -¦m Fortoiois Ministerio do Interior, contra o asilo doToroiina • Nat(1, ex-tiazista Alois Brunner, cujo pedido de

! r^J°#0S: asilo foi aceito pelo governo sirio. De- .-L Rio Bronco Ini V£ / M»ooi6« pois dc varias horas dctida no Ministerio ^apte, «£)&&:^ jj * Porto -Ar«w«i6* do Interior, Bcatc foi levada para um

mmmrm Volho Poimos C" hotel, ondc esta sob vigilancia. Ela diz >,8sivMor* que Brunner esta cm Damasco dcsde o ^gSyHEoEaH^^sK^srasat® tm dia 15 de outuhro. A Justiga francesa jjfP**

| cu...bft. Brnollin - ¦ pediu sua extradi<;ao, por crimcs contra a g§| ¦.]!¦¦¦ ¦ cC_\J humanidadc, mas o governo sirio nega| Goidnio sua pcrmancncia no pais.

/N I BoioMorteont. Morrerams Hclio Langsch 1 ¦£&?'\ I cloro | campo Grando Keller, 67 anos, de parada cardiaca, no ^MMWSffii^ro '?£":'

\ *1 s«0 Paulo Hospital da For?a Aerea do Galcao, na ¦BHHHB'

r^3L~_ ciaro in curiuba jmt fliod« Janoiro lllia do Govcrnador. Major-brigadeiroYyj nubiado |_ da reserva, combateu durante a Segunda mBHhBmH mB8

Fiorionftpon* Guerra Mundial, no Grupo de Ca?a, emNubiado fTTi mais dc 95 missdes. Antes dc partir emmissao dc guerra, rccebcu trcinamcntoChuvas no Canal do Panama e nos Estados Uni- l[j

rrn oca,lonal5 ^ Porw \ dos. Quando voltou ao Brasil, ja como WkNubiado % Aiesre primciro-tcncntc, passou a comandar o

rffm com Grupo dc Ca?a da Base Aerea de Santa ^JEHraj^mull chuvas Norto Cruz, no Rio de Janeiro, onde teve como *«u .

alunos o atual ministro da Aeronautica, '"IWj J„ ,, ..Jiy ^— Socratcs Monteiro, e o ex-ministro Mo- ''^V'

reira Lima, no Estagio de Sele?ao de 'a T *• ^SSfpIlPilotos de Ca?a (ESPC). Militar de car- jJfchV.fkt» *

'.O *" 'reira brilhante, rccebcu varias condeco-

Vaio do Paraiba /*""' ra«;6es. inclusive a Blue Ribbon, conccdi-o da pelo Congresso americano. Nos .ami-ii

4 \1 ./¦ TJr'Z —; iiltimos anos trabalhou como economis- Boate Klarsjeld, militante judia, esta presa na Smata, na Finep. Era carioca, viuvo de Fran-

CZj* cisca Isabel Vieira Keller, com quem teve Julia Martins dos Santos, 78 anos. de do brigadciro Francisco Pinto de Moura,Baixad^*"^ % Bai*ada Htoranoa ,r^s ''"10S' e casado pela segunda vez infarto agudo do miocardio, em sua ca- um dos mortos no desastre com o aviao

fiuminonso com Lucia Bonilha Keller. Foi sepultado sa. em Copacabana. Dona-de-casa, nas- Bandeirante, cm Sao Paulo, scmana pas-v—-4% \—m0gmmmm%mr no Ccmiterio de Sao Joao Batista, cm cida cm Campos (RJ), era viuva do gene- sada. 0 oficial era casado com sua fillia

| Mm? Botafogo. ral Reginaldo Menezes Hunter e sogra unica, Juanita Pinto de Moura. Julia teve

I v^kutowlwil / ' • «•""

I I ma 'ren'e quonto no sudeste mant6m o tempo nubiado no Estado. OU calor durante o dia pode ocasionar pancadas de chuvas etrovoadas,principalmente nas serras, Vale do Paraiba e baixadas. A temperaturavaria entre 23 a 35 graus. Ventos do quadrante leste a norte passam de

j fracos a moderados, com rajadas ao longo do dia. Para as prbximas 48horas, a tendSncia 6 de tempo nubiado, com chuvas ocasionais.Fonlo: DNMETIMARA

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GoiâniaBolo Horizonte

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Uma frente quente no sudeste mantém o tempo nublado no Estado. O

calor durante o dia pode ocasionar pancadas de chuvas e trovoadas,principalmente nas serras, Vale do Paraíba e baixadas. A temperaturavaria entre 23 a 35 graus. Ventos do quadrante leste a norte passam defracos a moderados, com rajadas ao longo do dia. Para as próximas 48horas, a tendência é de tempo nublado, com chuvas ocasionais.Fonlo: DNMETIMARA

AMÉRICA DO SULnascente 05h59minpoente 19h29min

nascente 07h50minpoente 21h36min

Satélite Goes - 15h

Nova06 a 14/12

Crescente14 a 21/12

Cheia21 a 28/12Minguante

28/12 a 4101Fonto: ObservatórioNacional

preamar04h47mln 1.1m16h34min 1.1m

baixamar11h47min 0.4 m23h58min 0.1m

Na orla maritima, tempobom passando a instável,com chuvas esparsas.Cóu meio encoberto aquase encoberto. Ventossopram de nordeste a nor-te, com velocidade de 15 a20 nós. Ondas de 1,5m, emintervalos de 5 segundos.Visibilidade de 4 a 10 Kms.Temperatura estável.

Angra dos Reis ImprdpriaPraia Brava Pr6priaGrumari PropriaRecreio Pr6prlaBarra Pr6priaPepino ImprdpriaSSoConrado ImprbpriaLeblon Impr6priaIpanema ImprbpriaCopacabana PrbpriaLeme PrbprlaUrea Impr6priaBotafogo ImprbpriaFlamengo ImpropriaMage ImpropriaIcarai ImpropriaPiralimnga PrbpriaItaipu PrbpriaItacoatiara PrbpriaMarica PropriaItauna PrbpriaJaconb PropriaAraruama Impropria

_ Arraial do Cabo PrbpriaBuzios PropriaRio das Ostras _ Prbpria

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bulosidade e chu-vas. No sudeste, a ne-

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Satélite Goes - 19h

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Nordeste, nuvens provo-cam chuvas.

CAPITAIS

Fonto: Fundação Estadual do MeioAmbiente (Boletim de 06/12/91)

Rio - Juiz do Fora (BR 040)Obras na sorra de Petrópolis,do Km 86 ao 97. am ambos ossentidos.Rio - Santos (DR 101)Meia pista nos Km 424 e 464Depressões em vários trechos,do Km 419 ao Km 562.Rio - Campos (BR 101)Recapoamento e recomposiçãodo acostamento do Km 80 aoKm 100 Restauração da pistaentre os Kms 213 o 215 Obrasno Km 283Presidenta Dutra (BR 110)Obras do Km 219 ao 222, naSerra das Araras Mào duplado Km 289 ao Km 292 Desvioem Penedo, no Km 311Sarro do Tereoópo&s (BR 110)Estreitamento da pista entre osKms 79 e 90. Desvios do Km 94ao Km 100.Rio - Manllha (OR 11«)Desvio Km 12. em GuapimirimItaborai - Frlburgo (RJ 110)Trechos da pista em obras esem acostamento, do Km 51 aoKm 63 Meia pista o erosõosnos Kms 252 e 253Fontai DNER/ DER

Tompo mAi min Tempo m&i minPorto Velho nub/chuvas 32 23 Recite nub/chuvas 30 25RoBranco nub/chuvas 30 23 Aiacaiu nuWchtivas 31^23Manaus nubiado 33 24 Salvador ""b'011™Boa Visla nubiado 31 23 Cuiabl nub/chuvas j» aBolem nubiado 33 22 Campo Giandc nub/chuvas 27 21Macapa nubiado 31 23 GoiSnia nub,?™.?5 ??.....?Palmas nub/chuvas 34 25 Brasilia nub/chuvas 26 ^ 18Sao t.uiz pamublado 32 24 Belo Honzonte nub/chuvas 28 18Teresina par/nublado 36 22 Vitoria nub/chuvas 30 24Fottaloza par/nublado 31 26 Sio Paulo nub/chuvK a Z>Natal par/nublado 31 23 Curiliba nub/chuvas 25 18JoSoPessoa par/nub 30 22 Flonanopolis nub/chuvas 28 21Maceio nub/chuvas 30 21 Porto Alcgto nub/chuvas 27 22Fonta: DNMET-MARAMUNDO

Cidado Condic6es mi* min Tenipo^ m6* minAmsterda par/nub 04 -02 M6xico nubiado 21 07Atenas chuvas 09 06 Miami nubiado 26 19Barcelona claro 12 06 Montevideu nubiado 29 18Berlim nubiado 02 00 Moscou nubiado -05 -16Bogota claro 19 00 Novalorque nubiado 09 -01Bruxelas nubiado 02 -02 Paris claro 02 -01Buenos Aires nubiado 33 22 Pequim novo 02 -06Chicago nubiado 07 -02 Rorr.a claro 11 02Francfurt nubiado 03 00 Santiago claro 2fl 12Johanesburgo claro 24 11 S^o Francisco chuvas 14 09Lisboa chuvas 16 12 Sydney claro 23 18Londres nubiado 0' 01 Toquio claro 18 09Los Angeles nubiado 19 10 Toronto nubiado -03 -08Madn claro 16 07 Viena nubiado 04 -01Fonto: Agências Internacionais

Santos Dumont (RJ) N u b/chuvas. ^ V i sibiUdade pd e fad a.GaleSo (RJ) N u b/c h uvas. V is ibi lidade m od e ra d a.Cumbica (SP) Nub/chuvas. Visibihdad^ moderada.Congonhas (SP) N ub/ehuyas. V Isi bi I idade moderada.Viracopos (SP) N u b^c h uyasVi s ibilidadem^eradaConfins (BH) Par/nublado Visibilidade m^eradaBrasilia Par/nub. Poss ibilidade de ch uyas.Manaus Par/nubtado VisibiIidade boaFortalera Par/nub. Visibilidade boaRecite Par/nublado. VisibHidade boa.Salvador Par/nublado Vtsibijidade t^Cunt'ba Par/nublado. Visibilidade boaPorto Alegre Par/nublado. Visibllidade boaFonta: Tasa

LISA CHUEtCE(FALECIMENTO)

ia/U Filhos, Genros, Noras, Netos e demais fami-X X Iiares comunicam com pesar o seu faleci-

mento. O sepultamento será realizado dia 08de dezembro às 11 :Ò0hs da manhã no Cemitério daVILA ROSALY, saindo da CAPELA BARÃO DEIGUATEMI às 09:30hs. da manhã.

FAVOR NÃO ENVIAR FLORES

Ãvisos Religiosos

@ FúnebresPara a publicação de seu anúncio,mantemos um serviço de atendi-mento direto pelos telefones:

De 2« à 6' das 9:00 is 18:00 heras585-4550/585-4396

JORNAL DO BRASIL

ELENY LIMA LEITE FALCI(MISSA DE 7° DIA)

tFelício

Falei, Beatriz. George Eduardo, Sérgio Henrique. Frederico. Eleanot. Raphael. RobertaADéborah, Eduarda. Angela (in memorian). Lea. Fernando Acylino. Miguel. Fernanda convidampara a Missa de 7o Dia, a ser celebrada na Igreja Santa Mônica. a Av. Ataulfo de Paiva, esq. com R,José Linhares, Leblon, no dia 10 de dezembro, terça-feira, às 18:30 h.

JORNAL DO BRASIL

três netos. Foi sepultada no Cemitério deSão João Batista.Anunciada: a volta do cômi-co britânico Bcnny Hill, depois de trêsanos de afastamento forçado. Em 1989, arede Thames Television tirou do ar seushow de humor por considerá-lo fora demoda e com piadas de mau gosto sobresexo. Hill foi, então, para os EstadosUnidos, onde agradou o público c fezprogramas nas principais emissoras datelevisão americana. O êxito foi tãogrande que seu show chegou a ser trans-mitido para mais de 100 países. Os showsde Benny voltarão ao ar na Inglaterra jána próxima temporada primavera-veràoeuropéia, com reprises de gravações fei-tasem 1987.Eleito: o melhor estilista italianode 1991 o modista Gianni Versace, porum júri internacional, que o premioucom o Olho de Ouro Revlon. Dono deum estilo rico, original e inovador, Ver-sace ganhou o prêmio pela quarta vez.As outras foram em 1982,1984 e 1989.0prêmio para Desenho de Moda de Van-guarda foi para os estilistas Giorgio Cor-reggiari, destaqué por experimentar no-vas formas e tecidos diferentes, eMassino Sarli, filho do criador de altacostura Fausto Sarli.Empossado: na presidênciada Sociedade Brasileira de Cancerologia,o professor Hiram Silveira Lucas, para omandato durante o ano de 1992. Hiram étambém presidente da Associação Brasi-leira de Assistência aos Cancerosos ediretor do Hospital Mário Kroeff. Eleganhou com 94% dos votos, numa elei-ção em que, pela primeira vez, participa-ram cancerologistas de todo o país. An-tes, só votavam os integrantes do colégioeleitoral, formado por 42 hospitais e so-ciedades de amparo aos cancerosos.

Presa: ontem, cm Damasco, Síria,a presidente da Associação Francesa dosFilhos c Filhas dos Judeus Deportados,Beatc Klarsfcld. No pais desde quinta-feira, com documentos falsos, ela come-çou um protesto solitário, em frente aoMinistério do Interior, contra o asilo doex-nazista Alois Brunner, cujo pedido deasilo foi aceito pelo governo sírio. De-pois de várias horas detida no Ministériodo Interior, Beate foi levada para umhotel, onde está sob vigilância. Ela dizque Brunner está em Damasco desde odia 15 de outubro. A Justiça francesapediu sua extradição, por crimes contra ahumanidade, mas o governo sírio negasua permanência no país.Morreram: Hélio LangschKcllcr, 67 anos, de parada cardíaca, noHospital da Força Aérea do Galeão, naIlha do Governador. Major-brigadeiroda reserva, combateu durante a SegundaGuerra Mundial, no Grupo de Caça, emmais de 95 missões. Antes de partir emmissão de guerra, recebeu treinamentono Canal do Panamá e nos Estados Uni-dos. Quando voltou ao Brasil, já comoprimeiro-tenente, passou a comandar oGrupo de Caça da Base Aérea de SantaCruz, no Rio de Janeiro, onde teve comoalunos o atual ministro da Aeronáutica,Sócrates Monteiro, e o ex-ministro Mo-reira Lima, no Estágio de Seleção dePilotos de Caça (ESPC). Militar de car-reira brilhante, recebeu várias condeco-rações, inclusive a Blue Ribbon, concedi-da pelo Congresso americano. Nosúltimos anos trabalhou como economis-ta, na Finep. Era carioca, viúvo de Fran-cisca Isabel Vieira Keller, com quem tevetrês filhos, e casado pela segunda vezcom Lúcia Bonilha Keller. Foi sepultadono Cemitério de São João Batista, emBotafogo.

Policia combate

traficantes em

morro do Andar aíJosimar Soares, de 22 anos, morto na

madrugada de ontem durante operação depoliciais da Divisão de Repressão a Entor-pecentes no morro do Andaraí, pode ser otraficante Jõ, que junto com Marcelo Lu-cas da Silva, o Café, e um homem conheci-do como Cabarra, herdaram os pontos devenda de tóxicos naquele morro, deixadoscom a morte de Gilson Cabral, o Gilsonda Doze. Os policiais — cerca de 60 —sustentaram um tiroteio de cinco horascom os traficantes e além de Josimar mor-reram Ubiratan Ferreira, de 36 anos, eFrancisco Aires de Avelar Mendes, de 26.Segundo a polícia, os três eram trafican-tes.

Foram apreendidos 1,2 quilo de cocai-na, 10 quilos de maconha, material paraembalar tóxico, CrS 375 mil, morteiros efarto armamento: uma granada M-14 tfcuso exclusivo do Exército, duas submetra-lhadoras Uzi de fabricação israelense, umaescopeta Super 12 Remington semi-auto-mática, uma metralhadora Intratec 9 mm,três pistolas e dois revólveres calibre 38além de muita munição. O detetive Mu-guet acredita que ainda há muito tóxico earmamento no morro e baseia essa infor-mação em um carregador de fuzil Faltambém apreendido.

Jô foi identificado por Márcio José deOliveira, que disse trabalhar na boca-dc-fumo. Ferido no braço, Márcio foi atendi-do numa clínica particular em Ramos' eliberado porque não houve fiagrante. Ostrês mortos chegaram a ser levados para oHospital do Andaraí. O detetive AntônioMarques, da 5a DP (Lavradio), foi feridono tiroteio mas, operado, passa bem. Poli-ciais da Coordcnadoria de Inteligência eApoio Policial (Cinap) e do Batalhão deOperações Especiais (Bope) da Polícia Mi-litar permanecem no morro do Andaraíonde a DRE pretende dar nova batida.

Segundo o delegado Júlio César Mula-tinho Neto, que comandou a operaçãocom o detetive Gerson Carvalho Muguet,a balida foi feita a pedido dos moradoresdas ruas Caçapava, Sá Viana, AlfredoPunjol, Botucatu, Andaraí e Ferreira Pon-tes, que dão acesso ao morro do Andarai."Eles se queixavam de que suas casas eramfreqüentemente atingidas por balas perdi-das trocadas pelos traficantes que aindafechavam as ruas com troncos impedindoa passagem de carros", justificou o delega-do que na semana passada fez uma reu-niào com os moradores no Clube Munici-pai e discutiu com eles a operação.

A ocupação policial do morro do An-darai, que tinha quatro grandes bocas-de-fumo, é por tempo indeterminado a exem-pio do que ocorreu no morro da Provi-dência e faz parte do plano da Policia Ciyilde combate do tráfico de entorpecentesnos morros da cidade. Da operação deontem, iniciada na tarde de sexta-feira odia de maior movimento das bocas, parti-ciparam policiais da DRE, PM e 5a e 19a(Tijuca) delegaciais. Foram detidas 40 pes-soas que passaram pela DRE c liberadas.

34 ? 1" caderno ? domingo, 8/12/91

Rapaz mata a namorada

por medo de ter Aids

PORTO ALEGRE — Apavoradocom a possibilidade de estar contamina-do com o vírus da Aids, Jorge Luís Cor-reia, 19 anos, matou a facadas AngelitaSeves de Jesus, 25 anos, sua parceira deencontros eventuais, que lhe confessouestar com a doença. O crime ocorreu dia25 de novembro, em um hotel do Centrode Porto Alegre, mas Jorge só foi presoesta semana, após ser identificado e loca-lizado em Rio do Sul (SC) por policiaisda Delegacia de Homicídios de PortoAlegre, quando admitiu ser o autor doassassinato.

Jorge nem tem certeza se Angelitafalou a verdade ou se estava tentando

vingar-se porque ele lhe dissera que nãoqueria mais vê-la ao descobrir que elaestava saindo com outro homem. "Souum monstro. Merecia levar um tiro nacabeça, se existisse pena de morte noBrasil", declarou à Policia.

Jorge veio de sua cidade natal, Rio doSul, há cerca de dois anos, e em PortoAlegre passou a viver com um homos-sexual que pagava todas as suas despe-sas. Meses atrás conheceu Angelita. De-pois do crime, Jorge fugiu para a casa damãe, em Santa Catarina, onde foi preso.A Policia promete submetê-lo a examespara saber se contraiu o vírus da Aids.

Menina seqüestrada em Olaria é

libertada depois de quatro

dias

REGISTRO

Beate Klarsfeld, militante judia, está presa na Síria

tradores prometeram ligar meia-horamais tarde para informar onde a meninauma recepção emocionada por parte deseria deixada. Como este telefonema nãofoi dado, alguns familiares e amigos divi-diram-se em grupos e saíram a procurade Márcia, que foi encontrada por Vai-mir dos Santos Galante. Ela disse quemesmo tendo permanecido encapuzadadurante todo tempo, pôde perceber que acasa tinha somente duas dependências,contando com o banheiro.Quando chegou em casa, Márcia teve

seus pais, parentes e vizinhos - a famíliamora no local há seis meses -, que come-moraram sua libertação com foguetes efaixas de boas vindas. Márcia, bastantedesembaraçada, revelou que pretendecontinuar levando uma vida normal. Ire-qüentando as aulas do Colégio Helvis,em Olaria, onde cursa a 5a série, mas suamãe, Maria de Fátima, de 38 anos, disseque não quer mais continuar morandono Rio: "Eu não sei ainda para onde nósvamos, mas aqui não dá mais para fi-car".

A menina Márcia Oliveira Ferreira,de 12 anos, seqüestrada desde a noite dequarta-feira, foi libertada na madrugadade ontem. Ela foi deixada por seus se-qüestradores na Rua Ligia, num pontopróximo à residência de sua família, naRua das Andorinhas, em Olaria, onde foiseqüestrada. O resgate, cujo o valor nãofoi revelado pela família, teria sido pagoem Itaborai, no final da noite de sexta-feira.Os familiares de Márcia disseram que aparticipação da imprensa foi decisiva nasnegociações e libertação. A menina con-tou aos pais que os seqüestradores entra-ram em pânico com a divulgação doseqüestro e teriam reduzido substancial-mente o valor do resgate para se livraremrapidamente dela. A família contou quefoi necessário vender eletrodomésticospara levantar a quantia exigida pelosseqüestradores :"Nós somos apenas umafamília de pequenos comerciantes".

Márcia contou aos jornalistas que fi-cou encapuzada durante todo o tempode cativeiro e neste período se alimentoude biscoitos e iogurte. Os seqüestradoreschegaram a comprar um par de chinelos,já que ela estava descalça quando foilevada, na noite de quarta-feira, no mo-mento em que saiu para receber o pai noportão da casa.

Maria de Fátima Oliveira Ferreira,mãe de Márcia, disse que recebeu seistelefonemas dos seqüestradores, quatrona quinta-feira e dois no final da noite desexta-feira. Durante a negociação foi pe-dida uma prova de que Márcia estariaviva e a família perguntou como era oquarto onde ela dormia. A resposta veionum bilhete, reconhecido pela famíliacomo sendo de Márcia, deixado pelosseqüestradores em uma loja na rua Ura-nos, dentro de uma caixa de fósforos.No último telefonema, pouco antes dameia-noite de sábado, após confirmaremque tinham recebido o resgate, os segues-

Três irmãos são

mortos a tiros

em Brás de PinaOs irmãos Pedro Duarte da Silva, de

26 anos, Marluce Duarte da Silva, de 29, cMárcia Duarte da Silva, de 24, forammortos com vários tiros na madrugada deontem, dentro de um táxi, na AvenidaBrás de Pina, 253, Penha, na área do postode gasolina Nossa Senhora da Penha. Osassassinos foram dois homens que esta-vam em uma moto e contavam com co-bertura de outros dois em um Opala.

Eles foram mortos momentos depoisque Pedro foi liberado pela 27aDP (VilaKosmos), para onde tinha sido levado porpoliciais do Posto de Policiamento Comu-nitário da Vila Cruzeiro, na Penha, que oacusavam de estar envolvido com o tráficode tóxicos. Dentro do carro estava tam-bém Simone Amãncio do Nascimento, de19 anos, que foi ferida no braço direito,fraturado por uma bala, peito e baço. Ela,que só não foi morta porque fugiu pelaporta do lado do motorista e correu, estáinternada no Hospital Getúlio Vargas, emestado grave.

Pedro, que segundo policiais era trafi-cante e conhecido como Pcdrào do Quintu-go, foi detido por PMs, por volta das 16hde sexta-feira, sendo apresentado na 27aDP, segundo policiais civis, somente porvolta das 20h. As três mulheres foram atéà DP e saíram com Pedro quando ele foiliberado. Os quatro caminharam até aAvenida Meriti. próxima á delegacia, ondeembarcaram no táxi placa TQ 3907. dirigi-do por Carlos Alberto Pereira. Pedro or-denou ao motorista que saísse do local omais rápido possível.Os assassinos, na moto e no Opala. come-çaram perseguir o táxi, que inclusive pas-sou por uma blitz da PM. e passaram aatirar. O pneu traseiro direito do táxi foiatingido e motorista desviou para entrarno posto de gasolina. Os homens se apro-ximaram. mandaram que o motorista sais-se correndo e começaram a disparar suasarmas.

Júlia Martins dos Santos, 78 anos, deinfarto agudo do miocárdio, em sua ca-sa, em Copacabana. Dona-de-casa, nas-cida em Campos (RJ), era viúva do gene-ral Reginaldo Menezes Hunter e sogra

do brigadeiro Francisco Pinto de Moura,um dos mortos no desastre com o aviãoBandeirante, em São Paulo, semana pas-sada. O oficial era casado com sua filhaúnica, Juanita Pinto de Moura. Júlia teve

imprensaParentes de Márcia

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LulzBarro s

Parentes de Marcia agradeceram o apoio da imprcnsa

34 ? l°caderno ? domingo, 8/12/91 ? 2a Edigao

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Litoral sul

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BRASIL

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iBoa Vista*Macapá

Fortaleza»'} Toreaina • Nata| ,João Pooaoo*Roeifa «Maceió •

Aracaju*Rio Branco

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Baixada " Baixada litorânoafluminonso BBHW.

Litoral süt

Uma frente quente no sudeste mantém o tempo nublado no Estado. O

calor durante o dia pode ocasionar pancadas de chuvas e trovoadas,principalmente nas serras, Vale do Paraíba e baixadas. A temperaturavaria entre 23 a 35 graus. Ventos do quadrante leste a norte passam defracos a moderados, com rajadas ao longo do dia. Para as próximas 48horas, a tendência é de tempo nublado, com chuvas ocasionais.Fonta DNMETIMARA

AMÉRICA DO SULSOL

poente 19h29min

LUAnascente 07h50min

Nova06 a 14/12

Crescente14 a 21/12

preamar04h47min 1.1m16h34min 1.1m

baixamar11h47min 0.4m23hS8min 0.1m

Na orla marítima, tempobom passando a instável,com chuvas esparsas.Céu meio encoberto aquase encoberto. Ventossopram de nordeste a nor-te, com velocidade de 15 a20 nós. Ondas de 1,5m, emintervalos de 5 segundos.Visibilidade de 4 a 10 Kms.Temperatura estável.

Angra dos Reis ImpropriaPraia Brava Pr6priaGrumari PrbpriaRecreio Própria

ICAPITAIS.: *'

São Luiz par/nublado 32 24Mag6 Imprbpria Teresina par/nublado 36 22Icarai Imprbpria Fortaleza par/nublado 34 26Piratininga Prbpria Natal par/nublado 31 23Itaipu Prbpria Joao Pessoa par/nub 30 22Itacoatiara Prbpria Maceib nub/chuvas 30 21

Belo Horizonte nub/chuvas 28 18Vitória nub/chuvas 30 24São Paulo nub/chuvas 28 20Curitiba nub/chuvas 25 18Florianópolis nub/chuvas 28 21Porto Alegre nub/chuvas 27 22

MaricáItaunaJaconéAraruamaArraial do CaboBúziosRio das Ostras

PrópriaPrópriaPrópriaImprópriaPrópriaPrópria

Fonte: DNMET-MARAMUNDO.;' • :

PrópriaFonto: Fundação Estadual do MeioAmbiente (Boletim de 06/12/91)

Rio - Juiz de Fora (BR 040)Obras na serra de Petrópolis,do Km 86 ao 97, em ambos ossentidos.Rio - Santo* (BR 101)Meia pista nos Km 424 o 464.Depressòos em vários trechos,do Km 419 ao Km 562.Rio - Campo» (BR 101)Recapeamento e recomposiçãodo acostamento do Km 80 aoKm 100 Restauraçôo da pistaentre os Kms 213 e 215 Obrasno Km 283.Presidente Dutra (BR 110)Obras do Km 219 ao 222. naSorra das Araras Mâo duplado Km 289 ao Km 292 Desvioom Penedo, no Km 311S«fr» do Terrtópofia (Bfl 110)Estreitamento da pista entre osKms 79 e 90. Desvios do Km 94ao Km 100.Rio - Munllha (DR 118)Desvio Km 12, om Guapimirimttaborai • Friburgo (RJ 110)Trechos da pista em obras esem acostamento, do Km 51 aoKm 63 Meia pista o erosõesnos Kms 252 e 253Fonte: DNERI DER

Cidade Condipdcs mix min Tempo mi* minAmsterda par/nub -02 Mexico nubiado 21 07Atenas chuvas 09 06 Miami nubiado 26 19Barcelona claro 12 06 Montevideu nubiado 29 18Berlim nubiado 02 00 Moscou nubiado -05 -16Bogota claro 19 00 Novalorque nubiado 09 -01Bruxelas nubiado 02 -02 Paris claro 02 -WBuenos Aires nubiado 33 22 Pequim neve 02 -06Chicago nubiado 07 -02 Roma claro 11 02Francfurt _ nubiado 03 00 Santiago claro 28 12Johanesburgo claro 24 11 S3o Francisco chuvas 14 OSLisboa _ chuvas 16 12 Sydney claro 23 18Londres nubiado 07 01 Toquio claro 18 09Los Angeles _ nubiado 19 10 Toronto nubiado -03 -08Madri claro 16 07 Viena nubiado CM -01Fonte: Agências Internacionais

Santos Dumont(RJ) Nub/chuvas. Visibindadem^eradaGaie3o (RJ) Nub/chuvas. Visibilidade moderada.Cumbtca (SP) Nub/chuvas. Visibilidade moderadaCongonhas (SP) Nub/chuvas. Visibilidade moderadaViracopos (SP) Nub/chuvas. Visibilidade moderadaConfins (BH) Par/nublado. Visibilidade moderada.Brasilia Par/nub. Possibilidade de chuvas.Manaus Par/nublado. Visibilidade boaFortaleza Par/nub. Visibilidade boa.Recife Par/nublado. Visibilidade boaSalvador Par/nublado Visibilidade boaCuritiba Par/nublado. Visibilidade boaPorto Alegre Par/nublado. Visibilidade boaFonte: Tasa

JORNAL DO BRASIL

LeblonIpanemaCopacabanaLeme

Imprópria Rio Branco nub/chuvas 30 23 Aracaju nub/chuvas 31 23Imprópria Manaus nublado 33 24 Salvador nub/chuvas 30 23Própria Boa Vista nublado 34 23Própria Belém nublado 33 22

Cuiabá nub/chuvas 36 23Campo Grande nub/chuvas 27 21

Urca Imprópria Macapá nublado 34 23 Goiânia nub/chuvas 28 25Botafogo Imprópria Palmas nub/chuvas 34 25 Brasília nub/chuvas 26 18

34 ? 1° caderno ? domingo, 8/12/91 ? 2a Edição

A (o-t O

mostrauma frente

fria no litoralsul do pais,

ocasionando ne-bulosidade e chu-

vas. No sudeste, a ne-bulosidade provoca

chuvas.

BarraPepinoSão Conrado

PrópriaImprópriaImprópria

Jompo máx min Cidade Condições máx minPorto Velho nub/chuvas 32 23 Recife nub/chuvas 30 25

REGISTRO

Presa: ontem, cm Damasco, Síria,a presidente da Associação Francesa dosFilhos e Filhas dos Judeus Deportados,Bcatc Klarsfcld. No país desde quinta-feira, com documentos falsos, ela come-çou um protesto solitário, em frente aoMinistério do Interior, contra o asilo doex-nazista Alois Brunner, cujo pedido deasilo foi aceito pelo governo sírio. Dc-pois de várias horas detida no Ministériodo Interior, Beate foi levada para umhotel, onde está sob vigilância. Ela diz

ue Brunner está em Damasco desde oia 15 de outubro. A Justiça francesa

pediu sua extradição, por crimes contra ahumanidade, mas o governo sírio negasua permanência no pais.Morreram: Hélio LangschKeller, 67 anos, de parada cardíaca, noHospital da Força Aérea do Galeão, naIlha do Governador. Major-brigadeiroda reserva, combateu durante a SegundaGuerra Mundial, no Grupo de Caça, emmais de 95 missões. Antes de partir emmissão de guerra, recebeu treinamentono Canal do Panamá e nos Estados Uni-dos. Quando voltou ao Brasil, já comoprimeiro-tenente, passou a comandar oGrupo de Caça da Base Aérea de SantaCruz, no Rio de Janeiro, onde teve comoalunos o atual ministro da Aeronáutica,Sócrates Monteiro, e o ex-ministro Mo-reira Lima, no Estágio de Seleção dePilotos de Caça (ESPC). Militar de car-reira brilhante, recebeu várias condeco-rações, inclusive a Blue Ribbon, concedi-da pelo Congresso americano. Nosúltimos anos trabalhou como economis-ta, na Finep. Era carioca, viúvo de Fran-cisca Isabel Vieira Keller, com quem tevetrês filhos, e casado pela segunda vezcom Lúcia Bonilha Keller. Foi sepultadono Cemitério de São João Batista, emBotafogo.

três netos. Foi sepultada no Cemitério deSão João Batista.Anunciada: a volta do çómi-co britânico Bcnny Hill, depois de trêsanos de afastamento forçado. Em 1989, arede Thamcs Television tirou do ar seushow de humor por considerá-lo fora demoda c com piadas de mau gosto sobresexo. Hill foi, então, para os EstadosUnidos, onde agradou o público e fezprogramas nas principais emissoras datelevisão americana. O êxito foi tãogrande que seu show chegou a ser trans-mitido para mais de 100 países. Os showsde Benny voltarão ao ar na Inglaterra jána próxima temporada primavera-veríoeuropéia, com reprises de gravações fei-tas em 1987.Eleito: o melhor estilista italianode 1991 o modista Gianni Versace, porum júri internacional, que o premioucom o Olho de Ouro Revlon. Dono deum estilo rico, original e inovador, Ver-sace ganhou o prêmio pela quarta vez.As outras foram em 1982, 1984 e 1989.0prêmio para Desenho de Moda de Van-guarda foi para os estilistas Giorgio Cor-reggiari, destaque por experimentar no-vas formas e tecidos diferentes, eMassino Sarli, filho do criador de altacostura Fausto Sarli.Empossado: na presidênciada Sociedade Brasileira de Cancerologia,o professor Hiram Silveira Lucas, para omandato durante o ano de 1992. Hiram étambém presidente da Associação Brasi-leira de Assistência aos Cancerosos ediretor do Hospital Mário KroelT. Eleganhou com 94% dos votos, numa elei-ção em que, pela primeira vez, participa-ram cancerologistas de todo o país. An-tes, só votavam os integrantes do colégioeleitoral, formado por 42 hospitais e so-ciedades de amparo aos cancerosos.

nascente 05h59min Satélite Goes - 15h

poente 21h36min

Nasr e -

g i õ e sNorte e

Centro-Oes-te, sob influèn-

cia de nebulosida-de, podem registrar

chuvas. No litoral doNordeste, nuvens provo-

cam chuvas.

Menina seqüestrada em Olaria é

libertada depois de quatro

dias

A menina Márcia Oliveira Ferreira,de 12 anos, seqüestrada desde a noite dequarta-feira, foi libertada na madrugadadc ontem. Ela foi deixada por seus se-qüestradores na Rua Ligia, num pontopróximo à residência de sua família, naRua das Andorinhas, em Olaria, onde foiseqüestrada. O resgate, cujo o valor nãofoi revelado pela família, teria sido pagoem Itaboraí, no final da noite de sexta-feira.

Os familiares de Márcia disseram quea participação da imprensa foi decisivanas negociações e libertação. A meninacontou aos pais que os seqüestradoresentraram em pânico com a divulgaçãodo seqüestro e teriam reduzido substan-cialmente o valor do resgate para se li-vrarem rapidamente dela. A família con-tou que foi necessário vendereletrodomésticos para levantar a quantiaexigida pelos seqüestradores :"Nós so-mos apenas uma família de pequenoscomerciantes".

Márcia contou aos jornalistas que fi-cou encapuzada durante todo o tempode cativeiro e neste período se alimentoude biscoitos e iogurte. Os seqüestradoreschegaram a comprar um par de chinelos,já que ela estava descalça quando foilevada, na noite de quarta-feira, no mo-mento em que saiu para receber o pai noportão da casa.

Maria de Fátima Oliveira Ferreira,mãe de Márcia, disse que recebeu seistelefonemas dos seqüestradores, quatrona quinta-feira e dois no final da noite desexta-feira. Durante a negociação foi pe-dida uma prova de que Márcia estariaviva e a família perguntou como era oquarto onde ela dormia. A resposta veionum bilhete, reconhecido pela famíliacomo sendo de Márcia, deixado pelosseqüestradores em uma loja na rua Ura-nos, dentro de uma caixa de fósforos.No último telefonema, pouco antes dameia-noite de sábado, após confirmarem

Três irmãos são

mortos a tiros

em Brás de PinaOs irmãos Pedro Duarte da Silva, de

26 anos, Marluce Duarte da Silva, de 29, eMárcia Duarte da Silva, de 24, forammortos com vários tiros na madrugada deontem, dentro de um táxi, na AvenidaBrás de Pina, 253, Penha, na área do postodc gasolina Nossa Senhora da Penha. Osassassinos foram dois homens que esta-vam em uma moto e contavam com co-bertura de outros dois cm um Opala.

Eles foram mortos momentos depoisque Pedro foi liberado pela 27aDP (VilaKosmos), para onde tinha sido levado porpoliciais do Posto de Policiamento Comu-nitário da Vila Cruzeiro, na Penha, que oacusavam de estar envolvido com o tráficode tóxicos. Dentro do carro estava tam-bém Simone Amâncio do Nascimento, de19 anos, que foi ferida no braço direito,fraturado por uma bala, peito e baço. Ela,que só não foi morta porque fugiu pelaporta do lado do motorista e correu, estáinternada no Hospital Getúlio Vargas, emestado grave.

Pedro, que segundo policiais era trafi-cante e conhecido como Padrão do Quintu-£(>, foi detido por PMs, por volta das 16hde sexta-feira, sendo apresentado na 27aDP, segundo policiais civis, somente porvolta das 20h. As três mulheres foram atéà DP e saíram com Pedro quando ele foiliberado. Os quatro caminharam até aAvenida Meriti, próxima à delegacia, ondeembarcaram no táxi placa TQ 3907, dirigi-do por Carlos Alberto Pereira. Pedro or-denou ao motorista que saisse do local omais rápido possível.Os assassinos, na moto e no Opala. come-çaram perseguir o táxi, que inclusive pas-sou por uma blitz da PM, e passaram aatirar. O pneu traseiro direito do táxi foiatingido e motorista desviou para entrarno posto de gasolina. Os homens se apro-ximaram, mandaram que o motorista sais-se correndo e começaram a disparar suasanuas.

Parentes de Márcia agradeceram o apoio da imprensa

que tinham recebido o resgate, os seqües-tradores prometeram iigar meia-horamais tarde para informar onde a meninaseria deixada. Como este telefonema nãofoi dado, alguns familiares e amigos divi-diram-se em grupos e saíram a procurade Márcia, que foi encontrada por Vai-mir dos Santos Galante. Ela disse quemesmo tendo permanecido encapuzadadurante todo tempo, pôde perceber que acasa tinha somente duas dependências,contando com o banheiro.

Quando chegou em casa, Márcia teve

Rapaz mata

a namorada

por temer Aids

PORTO ALEGRE — Apavoradocom a possibilidade de estar contamina-do com o vírus da Aids, Jorge Luís Cor-reia, 19 anos, matou a facadas AngelitaSevcs de Jesus, 25 anos, sua parceira deencontros eventuais, que lhe confessouestar com a doença. O crime ocorreu dia25 de novembro, em um hotel do Centrode Porto Alegre, mas Jorge só foi presoesta semana, após ser identificado e loca-lizado em Rio do Sul (SC) por policiaisda Delegacia de Homicídios de PortoAlegre, quando admitiu ser o autor doassassinato.

Jorge nem tem certeza se Angelitafalou a verdade ou se estava tentandovingar-se porque ele lhe dissera que nãoqueria mais vê-la ao descobrir que elaestava saindo com outro homem. "Souum monstro. Merecia levar um tiro nacabeça, se existisse pena de morte noBrasil", declarou à Policia.

Jorge veio de sua cidade natal, Rio doSul, há cerca de dois anos, e em PortoAlegre passou a viver com um homos-sexual que pagava todas as suas despe-sas. Meses atrás conheceu Angelita. De-pois do crime, Jorge fugiu para a casa damãe, em Santa Catarina, onde foi preso.A Polícia promete submetê-lo a examespara saber se contraiu o vírus da Aids.

uma recepção emocionada por parte deseus pais, parentes e vizinhos - a lamiliamora no local há seis meses -, que come-moraram sua libertação com foguetes efaixas de boas vindas. Márcia, bastantedesembaraçada, revelou que pretendecontinuar levando uma vida normal, fre-qüentando as aulas do Colégio Helvis,em Olaria, onde cursa a 5a série, mas suamãe, Maria de Fátima, de 38 anos, disseque não quer mais continuar morandono Rio: "Eu não sei ainda para onde nósvamos, mas aqui não dá mais para fi-car".

Avisos Religiosos

e FúnebresPara a publicação de. seu anúncio,mantemos um serviço de atendi-mento direto pelos telefones:De2ai6*das9K)0às18:00 horas

585-4550/585-4396JORNAL DO BRASIL

Policia combate

traficantes em

morro do Andar aíJosimar Soares, dc 22 anos, morto na

madrugada de ontem durante operação depoliciais da Divisão de Repressão a Èntor-pecentes no morro do Andaraí, pode ser otraficante Jô, que junto com Marcelo Lu-cas da Silva, o Café, e um homem conheci-do como Cabarra, herdaram os pontos devenda de tóxicos naquele morro, deixadoscom a morte de Gilson Cabral, o Gilsonda Do:e. Os policiais — cerca de 60 —sustentaram um tiroteio de cinco horascom os traficantes e além de Josimar mor-reram Ubiratan Ferreira, de 36 anos, eFrancisco Aires de Avelar Mendes, de 26.Segundo a polícia, os três eram trafican-tes.

Foram apreendidos 1,2 quilo de cocai-na, 10 quilos de maconha, material paraembalar tóxico, CrS 375 mil, morteiros efarto armamento: uma granada M-14 deuso exclusivo do Exército, duas submetra-lhadoras Uzi de fabricação israelense, umaescopeta Super 12 Remington semi-auto-mática, uma metralhadora Intratec 9 mm,três pistolas e dois revólveres calibre 38além de muita munição. O detetive Mu-guet acredita que ainda há muito tóxico earmamento no morro e baseia essa infor-mação em um carregador de fuzil Faltambém apreendido.

Jô foi identificado por Márcio José deOliveira, que disse trabalhar na boca-de-fumo. Ferido no braço, Márcio foi atendi-do numa clínica particular em Ramos eliberado porque não houve flagrante. Ostrês mortos chegaram a ser levados para oHospital do Andaraí. O detetive AntônioMarques, da 5a DP (Lavradio), foi ferido

no tiroteio mas, operado, passa bem. Poli-ciais da Coordenadoria de Inteligência eApoio Policial (Cinap) e do Batalhão deOperações Especiais (Bope) da Polícia Mi-litar permanecem no morro do Andaraíonde a DRE pretende dar nova batida.

Segundo o delegado Júlio César Mula-tinho Neto, que comandou a operaçãocom o detetive Gerson Carvalho Muguet,a balida foi feita a pedido dos moradoresdas ruas Caçapava, Sá Viana, AlfredoPunjoi, Botucatu, Andaraí e Ferreira Pon-tes, que dão acesso ao morro do Andaraí."Eles se queixavam de que suas casas eramfreqüentemente atingidas por balas perdi-das trocadas pelos traficantes que aindafechavam as ruas com troncos impedindoa passagem de carros", justificou o delega-do que na semana passada fez uma reu-nião com os moradores no Clube Munici-pai e discutiu com eles a operação.

A ocupação policial do morro do An-daraí, que tinha quatro grandes bocas-de-fumo, é por tempo indeterminado-

ERNÂ AHLERT(FALECIMENTO)

JL ECKEHARDT e ISA, HEINZ e MARIA LUIZA, PETER e CAR-T MEM. Filhos, Noras, Netos e Bisneto comunicam seu falecimento

j ocorrido ontem e convidam para o sepultamento a realizar-seI HOJE, às 12:00 horas, saindo o féretro da Capela Real Grandeza

n° 2 para o Cemitério São João Batista.

LISA CHUiSCE

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(FALECIMENTO)Filhos, Genros, Noras, Netos e demais fami-liares comunicam com pesar o seu faleci-mento. O sepultamento será realizado dia 08

de dezembro às 11:00hs da manhã no Cemitério daVILA ROSALY, saindo da CAPELA BARÃO DEIGUATEMI às 09:30hs. da manhã

FAVOR NÃO ENVIAR FLORES

ELENY LIMA LEITE FALCI(MISSA DE 7° DIA)

Felício Falei. Beatriz. George Eduardo. Sérgio Henrique. Frederico. Eleanor, Raphael. Roberta,Déborah, Eduarda. Angela (in memorian). Lea. Fernando Acylino, Miguel, Fernanda convidampara a Missa de 7o Dia, a ser celebrada na Igreja Santa Mônica, a Av. Ataulfo de Paiva, esq. com RJosé Linhares, Leblon, no dia 10 de dezembro, terça-feira, às 18;30 h.

Choia Minguante21 a 28/12 2QI12 a 4101Fonte: ObservatórioNacional

Beate Klarsfeld, militante judia, está presa na Síria

Júlia Martins dos Santos, 78 anos, deinfarto agudo do miocárdio, em sua ca-sa, em Copacabana. Dona-de-casa, nas-cida em Campos (RJ), era viúva do gene-ral Reginaldo Menezes Hunter e sogra

do brigadeiro Francisco Pinto de Moura,um dos mortos no desastre com o aviãoBandeirante, em São Paulo, semana pas-sada. O oficial era casado com sua filhaúnica, Juanita Pinto de Moura. Júlia teve

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Um dia de decisao em Interlagos

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filo festival automobilístico marcado para hoje em Interlagos, a prova de sidecar será uma das atrações

Esporte e Saúde

domingo, 8/12/91 ? Io caderno ? 35

0 momento da fadiga

"" JORNAL DO brasil Esportes

1m37s7541m37s8191m37s9661m37s9981m38s1821m38s3581m38s5081m38s5891m38s6031m38s792

força pelos músculos e a um dcse-quilíbrio ácido-básico no organis-mo, o que é limitante de várias desuas funções fisiológicas.

A fadiga mental, que envolve di-versos fatores psíquicos, seria detcc-tada pelo aparecimento de difieul-dades na percepção e coordenação,na atenção, na concentração e atémesmo nas relações inter-pessoais.Ela pode se manifestar tambématravés da desmotivação diante deuma atividade física ou de uma ca-pacidade reduzida de cálculo mate-mático.

A fadiga mental seria possível- jmente decorrente de algum tipo deinterferência na concentração dassubstâncias que realizam a comuni- ;cação entre as células nervosas, os )neurotransmisssores. As condições ;ambientais determinam a rapidez ',com que a fadiga se instala.

Alguns estudos demonstraram jque a fadiga aparece mais rapida- 'mente em exercícios realizados aci- lma de 75% da capacidade aeróbia, fquando há uma elevação na tempe- jratura corporal acima de 38 graus icentígrados. Outros estudos encon- [traram uma queda de 50% nos re- |sultados de testes psicomotores jquando realizados em ambiente jquente, onde a temperatura supera- lva os 35,5 graus centígrados. E as- jsim que o calor excessivo foi dissi- ipado as respostas psicomotorasretornaram ao normal, indicando !haver uma relação estreita entre a Jtemperatura ambiente e as respostas jpsicomotoras.

O treinamento físico também au-menta a capacidade das pessoas su-portarem temperaturas internasmais altas, porque seus mecanismosde termo-regulação, que dissipam ocalor produzido pelo exerício, fun-cionam com maior eficiência, retar-dando a fadiga. Apesar da fadigalimitar o desempenho e impedir arealização do sonho de nunca secansar, ela é um importante mcca-nismo de proteção do organismo,que indica o momento de descan-sar.

O Mestrando em Educação Física pela Esco-Ia de Educação Física da Universidade Fede-ral de Minas Gerais.

Um dia

3 , SÃO PAULO — Interlagos vai ter. hoje uma festa para quem gosta dos

. 'esportes

de velocidade. O Racing Day. será um festival unindo atrações tão va-

. riadas como o campeonato brasileiro deMarcas e Pilotos e uma prova internacio-

. hal de sidecar, passando pela Stock Carse Fórmula 3, há corridas para todos osgostos. A programação começa às 8h30,

...com o warn-up dos sidecars, e vai até asI7h!5, com a premiação na Stock. Pelomenos dois títulos serão definidos nascorridas de hoje: os dos campeonatosbrasileiros de Fórmula-3 e de Marcas ePilotos e, possivelmente, o do sul-ameri-cano de Fórmula-3.

de decisão em Interlagos

A programação de corridas seráaberta às 11 horas com a prova de side-car, disputada por duplas em motos (pi-loto e passageiro). A corrida, extracam-peonato, reunirá para uma exibição 12das 22 melhores duplas do mundo, entreelas as três primeiras colocadas no Mun-dial de 1991: pela ordem, Steve Webster/Gavin Simmons, Rolf Biland/Kurt Walt-tisperg e Egbert Streuer/Peter Brown. Acorrida terá cerca de meia hora de dura-ção.

Ao meio-dia, largam os carros daFórmula-3 para a sétima e última rodadado campeonato brasileiro e décima e pe-

núltima do sul-americano da categoria.No brasileiro, lutam pelo título o pa-raense Marcos Gueiros, com 35 pontos, eo paulista AÍTonso Giaffone Neto, com27. Gueiros só precisa marcar um pontona corrida para se sagrar campeão, inde-pendentemente do resultado de Giaffo-ne. No sul-americano os dois tambémlutam pelo título, mas em posições inver-sas: Giaffone soma 51 pontos contra 44de Gueiros. A decisão, no entanto, pode-rá ir para Punta dei Este, no Uruguai,caso Giaffone não consiga mais de novepontos sobre o Gueiros após a corrida dehoje.

A oitava e última etapa do brasileiro

de Stock Cars será disputada em duasbaterias de 45 minutos. A corrida serviráapenas para se conhecer o vice-campeãoda temporada: o título, por antecipação,ficou com a dupla Ingo Hoffmann/Ânge-lo Giombelli. Na última prova do dia,também em duas baterias de 45 minutos,das 14hl5 às 15 horas e das 15h 15 às 16horas, quatro duplas têm chances deconquistar o título brasileiro de Marcas ePilotos: Guga Ribas/Silvio Crema, com76 pontos; Toninho da Matta/GunnarVolmer, 75; Paulo Gomes/Cláudio Gi-rotto, 72, e Andreas Matheis/Paulo Júdi-ce, 67 pontos.

Friedrich fica

com apoie na Fórmula 3

Ulisses de Paula Filho (*)0.A fadiga é

uma condiçãomuito freqüentee bem conhecidade todos quepraticam espor-tes. Ela conduza uma redução

reversível do desempenho dos indi-víduos, sejam atletas ou não, emtestes psicomotores e na prática es-portiva.

Um dos desejos mais ardentes detodo esportista é descobrir algumacoisa que retarde ou mesmo eliminea sua fadiga. Mas não existe umafórmula única para todos os espor-tes, porque o desenvolvimento dafadiga depende da intensidade, dascaracterísticas e duração do exerci-cio e também do nível de condicio-namento físico do praticante.

Suas causas são variadas e envol-vem fatores de ordem metabólica,psíquica e ambiental, além de ou-tros fatores secundários. Apesar dese distinguirem duas formas de fadi-ga — a muscular e a mental —, oscientistas têm mostrado não ser pos-sível uma separação nítida entreuma e outra forma.

O primeiro fator de ordem meta-bólica é o esgotamento das reservasde energia, especialmente da glicosearmazenada no músculo, o glicogê-nio. O gasto de glicogênio é causadopor exercícios físicos de longa dura-ção, como, por exemplo, a marato-na, o triatlo ou os jogos prolonga-dos de vôlei e de tênis. Otreinamento em atividades de longaduração aumenta as reservas de gli-cogênio muscular e a capacidade desustentar uma intensidade e umtempo maior de exercício pelos atle-tas.

Outra fator metabólico é o au-mento do ácido lático no sangue enos músculos por esforços muitointensos, como as provas de 400 e1500 metros do atletismo, 100 e 200metros da natação e as provas develocidade no ciclismo. Esse aumen-to de ácido lático leva a uma dimi-nuição da capacidade de produzir

O gaúcho Leonel Friedrich ficou coma pole position na Fórmula 3. Ontem,com um Ralt-Alfa Romeo, ele marcouIm37s754. Marcos Gueiros, um dos pos-

. tulantes ao título da temporada, tambémlarga na primeira fila. Ontem, Gueiros,com um Ralt-Mugen, melhorou seu tem-po de sexta-feira e fez Im37s819, com

. média de 159,171 km/h, ficando bem, próximo ao pole Friedrich.

Affonso Giaffone, outro que luta pe-Io campeonato, também abaixou seutempo, mas não conseguiu posição me-llior no gríd que o terceiro conquistado

na sexta-feira. Ao volante de um Ralt-Volkswagen, Giaffone fez Im37s966.Quem não teve sorte foi Augusto Cesá-rio, quarto nos treinos da véspera. On-tem ele teve problemas de acerto no car-ro e caiu para a décima posição.

Ao final da sessão, Marcos Gueiroslamentou não ter conseguido a pole."Naquela que teria sido a minha melhorvolta, fui prejudicado pelo Fabian Mal-ta, que rodou numa curva e ficou atra-vessado à minha frente. Mas, ainda as-sim, me mantive à frente do Giaffone",disse.

1. Leonel Friedrich (Ralt-Alfa Romeo)2. Marcos Gueiros (Ralt-Mugen)3. Affonso Giaffone Neto (Ralt-Volkswagen)4. Alessandra Zampedri (Dallara-Alfa)5. Ricardo Rissati (Ralt-Mugen)6. Cezar Pagoraro (Ralt—Volkswagen)7. Augusto Cesãrio (Ralt-Mugen)8. Tom Stefani (Ralt-Volkswagen)9. Dárcio dos Santos (Ralt-Volkswagen)

IO. Ginno Fontes (Ralt-Volkswagen)

Luiz Morier

Joaquirn acredita que pode repetir a prata de Seul

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Pedro Matos tern condigoes de

Joaquim acredita que pode repetir a prata de Seul

Joaquim Cruz embalado para

Olimpíada

Atleta chega para /São Silvestre com

planos para 1992 /

Mariucha Moneró

f \ último dia do ano desta vez vaiVJ ser diferente. Um desfecho atipi-co para espantar a má fase e trazersorte para 1992, ano de Jogos Olímpi-cos. O mais ilustre atleta da Corrida deSão Silvestre do próximo dia 31 chegouontem ao Brasil animado para a novatemporada. Saudade no coração e sor-riso nos lábios! o fundista JoaquimCruz desembarcou no Rio, seguiu dire-to para Brasília e deixou à mostra aconfiança no ano que chega. "Estourecuperado fisicamente e motivado. OsJogos Olímpicos sempre mexem comos atletas, e comigo não é diferente."

Joaquim Cruz bota 1991 fora e en-tra em 1992 correndo de outro jeito.

. Suas longas passadas vão estrear na¦ São Silvestre, sua segunda experiêncianas ruas — a primeira foi uma corridade três quilômetros no Oregon, em1987. "Vou apenas participar e nãodisputar. Vai ser para mim parte dotreinamento que começa agora visandoa Olimpíada", diz ele. "Nunca corri adistância e vou ver se me enturmo comuns velhinhos ou algumas crianças.Quem sabe não chego na frente deles?"

Longe das pistas brasileiras há bomtempo, Joaquim promete ainda maispara essa temporada. Nos planos deseu treinador, Luís Alberto de Olveira,está uma outra passada pelo Brasil, emmaio. "Vou disputar o Meeting e o

Luiz MorierTroféu Brasil. Quero mesmo ficar umpouco no Brasil na preparação paraBarcelona", conta Joaquim, que apro-veita esta vinda para assinar um con-trato de patrocínio com a Eletropaulo,que inclui ainda Zequinha Barbosa eLuis ALberto. "Já está praticamenteacertado, falta só fechar."

A contusão na coxa direita que odeixou fora da última temporada nãoincomoda mais Joaquim. Recuperado,cie reiniciou os treinamentos há doismeses e se sente muito bem. "Estoufora de ritmo, mas sem qualquer pro-blema tísico. Começamos a preparaçãocedo para recuperar o tempo perdido.Vou participar de mais umas três corri-das de rua para trabalhar a resistênciae algumas provas curtas nos EstadosUnidos."

A tranqüilidade de Joaquim Cruznão foi abalada por mais um ano con-fuso e difícil. A empolgação ao falar dapróxima temporada esconde o sofri-mento de meses atrás. "Em 1886 fuioperado, tive um 1987 péssimo e em1988 ganhei uma medalha de prata naOlimpíada de Seul. Agora acredito quepossa acontecer o mesmo." Joaquimainda não sabe a distância que correráem Barcelona. E cedo para decidir."Espero estar bem nos 1,500m porqueisso significará que estarei bem nos800m. Soube que a final dos 800m devecoincidir com a primeira eliminatóriados 1.500m, o que inviabiliza a partici-pação nas duas provas. Vamos obser-var os treinamentos e só mais pertodecidir o que é melhor."

informe EsportivorvEnio não renova

O presidente do Cruzeiro, CésarMasci, não foi bem sucedido em sua

! primeira tentativa de renovar o; contrato do técnico Ênio Andrade.

Bastante valorizado após a conquistada Supercopa, o treinador gaúcho disseao dirigente que só pretende tratar doassunto após o término doCampeonato Mineiro. "Vamos dar

; tempo ao tempo", justificou Ênio.Apesar das declarações do treinador"

de que está bem no Cruzeiro e quepretende continuar, ele não esconde

• que recebeu sondagens de outros clubesc disse que ainda não definiu seufuturo. Estas declarações de EnioAndrade servem para manter as

i esperanças dos dirigentes do Vasco emí contratá-lo para o Campeonatoí Brasileiro. pode parar no Vasco

Robson devagar Azar em L.A.

Itamonte, MG — Divulgação

Dez e meia da ma-nhã de quinta-feira, napraia da Barra da Tiju-ca. Dois homens, sobum sol escaldante e semnuvens, trocam o pneude um velho chevette

marron escuro. O maisalto deles, de sunga pre-ta e óculos escuros dearmação azul, desabafapara seu amigo, donodo carro: "Há muitotempo que eu não faço

isso. Pó. vê se compraoutro pneu, cara!" Oconselheiro, suando embicas pelo esforço nomomento de lazer, erao velocista RobsonCaetano.

O Los Angeles Lakers anda mesmonuma maré de azar. Depois de perdera sua maior estrela, Magic Johnson —que se retirou das quadras por estarinfectado com o vírus da Aids — oatual vice-campeão da NBA ficou semo seu pivô titular, o iugoslavo Vlade

Divac, que teve que ser operado dehérnia e vai ficar pelo menos duassemanas sem jogar. Sem Divac, aequipe angelina perdeu dois jogos ecaiu para a terceira colocação na divi-são do Pacífico.

Dois pilotos

dividem a

liderança no vôo livre

ITAMONTE, Minas Gerais — Ospilotos Pedro Matos e Phil Haegler es-tão liderando a última e decisiva etapado Campeonato Estadual de Vôo Livre,disputado nesta cidade. Com o tempode 2h30m, eles completaram o percursode 38 quilômetros e obtiveram 1.000pontos. Em segundo está NorbertinoBahiense, que acumulou 999 pontos,seguido por Geraldo Nobre, com 997, eFábio Donato, com 995.

Esta última etapa do Estadual tem apresença de 21 pilotos. O dia começoudesfavorável para o vôo — as condiçõesnão estavam muito adequadas —, e acomissão técnica determinou uma pri-meira prova com quatro pontos de refe-

rència. A saída foi na rampa do HotelCasa Alpina. Depois disso, os pilotospassaram pelo portão na fábrica de lati-cínios Boa Nata e fizeram pilões naIgreja de Capivari, Trevo de Itanhandue novamente pelo galpão da Boa Nata.

O grande ausente da primeira provafoi o carioca Paulo Coelho, que atual-mente ocupa a quarta posição no ran-king mundial. A falta de Paulo Coelhoajudou a aumentar as chances de PedroMatos. O único que tem condições desuperá-lo é Fábio Donato. Pedro Ma-tos venceu a primeira etapa do Cam-peonato Estadual e Phil Haegler ga-nhou a segunda.

inglês. Come on, man,you

'11 get it (vamos lá,

homem, você vai con-seguir), you can do it(você pode fazê-lo) ouire want a hundred(queremos cem pon-tos) são frases co-muns nas arquibanca-das do Mourisco,alternadas com os tra-dicionais palavrões egritos de guerra.

Sem meio de redeA equipe da L'Acqua dl Fiori/Mi- Outra tentativa frustrada da equi-

nas, primeira adversária da Rioforte pe mineira foi a de contratar a levan-na Liga Nacional de vôlei feminino, tadora da seleção brasileira, Fernan-tentou compensar a falta de orna da Venturini. O clube chegou a incluirjogadora de meio de rede de bom 0 nome da ex-jogadora da Sadia nanível em disponibilidade w> mercado rol-.,,™ ,1™ „„„„ rbrasileiro, buscando uma atleta na S? das Inscrilas

?ara 8 CWüniSo Soviética. Não teve êxito. Bras'!. nas não conseguiu convencer a"Chegamos a fechar com uma, mas i°8a"0ra 2 abandonar a idéia de tirarmarido dela acabou vetando a trans- do vôlei, aproveitando o salárioferência", revelou o diretor do clube, pago pela Confederação Brasileira deDanilo Rodrigues. Vôlei.

conquistar o Estadual

Torcida poliglotaA vinda dos ame-

ricanos Robert Mu-kes e Derrick Bakerpara o time de bas-quete do Botafogo re-velou dotes bilingüesna torcida alvinegra.Rapidamente eleva-dos á condição deídolos pelos torcedo-res, os americanos sãoincentivados nas par-tidas com gritos em

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/4 Rioforte aposta na experiência de Eliana

A temporada nacional de vôleifeminino começa hoje com umaprofunda diferença em relação aosúltimos três anos: a dificuldade emse apontar o nome do provávelcampeão. A melhor distribuiçãodas jogadoras pelas oito equipesque disputam até 23 de fevereiro oCampeonato da Liga Nacional fa-rá da competição a mais equilibra-da dos tempos recentes. A extinçãoda Sadia pôs fim à série de trêstítulos e deixou o trono livre paraum reinado futuro. O campeonatoque começa esta tarde traz novida-des também para o vôlei do Rio.Duas novas equipes, Rioforte eLosango/Botafogo, renovam as es-peranças cariocas dc bons espetá-culos, vitórias e, quem sabe, a re-conquista do primeiro lugar.

Das seis jogadoras titulares daseleção brasileira apenas duas dis-putarão a Liga Nacional pela mes-ma equipe, a meio de rede Tina eatacante Cilene que vestirão a ca-misa da Blue Life/Recreativa. Oranking criado pela ConfederaçãoBrasileira de Vôlei que classificouas atletas da seleção com pontua-ção de 1 a 3 não permitindo que

um time somasse mais de cincopontos, levou para a Colgate/SãoCaetano Ana Moser, Ida para oLosango/Botafogo e Ana Fláviapara a L'Acqua Di Fiori/Minas. Agrande ausente das quadras será alevantadora Fernanda Venturinique não acertou com nenhumaequipe e não jogará a Liga.

A nova temporada traz novostimes. Alguns mantém boa partedas antigas atletas mas carregampatrocinadores e nomes diferentes.A Colgate não é mais Pão de Açú-car, a Recreativa, de Ribeirão Pre-to, passou a se chamar Blue Life eo Minas trocou a Unisa pela L'Ac-qua Di Fiori.

O campeonato será disputadonos mesmos moldes dos anos ante-riores, em dois turnos e com pon-tos corridos. Serão realizadas 112partidas na fase classificatória emais sete no mínimo ou 11 no má-ximo até que se conheça a novacampeã. Ao final dos dois turnos,as quatro equipes de maior pon-tuação jogarão as semifinais, emmelhor de três, e as duas vencedo-ras se encontrarão na final, em me-lhorde cinco jogos.

WmSíáO Botafogo confia na técnica de Ida

36 ? Tcaderno ? domingo, 8/12/91 Esportes/Turfe JORNAL DO BRASIL

GP Tamandaré 0 O Páreo Corrido

destaque na Gávea

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A volta de Buck To Buck é agrande atração do Grande PrêmioAlmirante Tamandaré, principal pro-va da reunião de hoje no Hipódromoda Gávea, às 15h30, em 2.400 metros,na grama. O pilotado de Juvenal Ma-chado da Silva é o favorito no tercei-ro páreo, para produtos de 3 anos emais, que tem campo com apenascinco inscrições e dotação de Cr$ 5,2milhões para o vencedor.

O filho de Maniatac em Huck'sGirl, propriedade e criação do HarasMimosa, iniciou carreira no Hipó-drorno de Cristal, em Porto Alegre,onde obteve seis vitórias em oito pá-reos. Na Gávea, correu 14 vezes, cru-zando o disco na frente em oito oca-siões e se colocando nas outras seis.Treinado por M.Ribeiro, o alazão de

5 anos totaliza CrS 6,5 milhões emprêmios.

Sigrande, que terá condução deL.A.Alves, é a segunda força do pá-reo. Treinado por Dulcino Guignoni,propriedade do Stud Fátima cMárcio e criação do Haras Malurica,o castanho de 5 anos iniciou campa-nha em Cidade Jardim e já correucinco provas na Gávea, obtendo duasvitórias.

Gas Pilot, propriedade e criaçãodo Haras Santa Ana do Rio Grande,também deve fazer boa corrida. Ocastanho de quatro anos, pilotado deJorge Ricardo, aprontou em 1.200metros, com tempo de lm20s. Emcampo com poucas inscrições, Chan-ces Mil, com M.Almeida, e Tigipió,com C.Lavor, mostram condições debrigar pelas primeiras colocações.

A rezadeira

A s coisas não andavam bemna cocheira do Stud Vasco

Ferreira. Os puros-sangues, to-dos cm ótimo estado atlético,vendiam saúde, tinham o peloreluzente, mas não conseguiamganhar um páreo sequer há vá-rios meses. Às vezes largavammal, em outras oportunidadessofriam prejuízos no percurso,só para não falar das inúmerasderrotas no olho mecânico. Afamília Vasco Ferreira decidiuapelar para uma rezadeiraTanto azar só podia ser coisafeita. Mau olhado.

Depois de ouvir várias su-gestões, os titulares da coude-

Paulo Gama

laria resolveram convocar Vo-vó Diva, uma veterana emrezas fortes para afastar olhogrande. Naquela manhã desexta-feira, aproveitaram aausência do treinador Robcr-to Nahid e levaram a famosarezadeira para benzer os cava-

los c as co-cheiras. VovóDiva trouxesuas ervas, dc-fumadores eoutros babila-ques para afu-gen ta r osmaus espíri-tos. E pôsmãos à obra.Aconteceu,então, o ines-

perado. Robertinho Nahidhavia esquecido um óculos cs-curos na cocheira c voltou dcrepente para apanhá-lo.

No exato instante em quecolocou o pc na cocheira e pas-sou perto de Vovó Diva, a dedi-cada rezadeira começou a girarcomo se fosse um pião. Rolou

no chão, gritou em desespero eapontou para Robertinho,"Quem é esse aí, meu filho ?",perguntou o santo que imedia-tamente baixou em Vovó Diva.Mauro, filho do titular do StudVasco Ferreira, explicou queera apenas o treinador dos ca-valos. "O

problema está nele,meu filho, e não nos pobres doscavalos. Vai ter que tomar umbanho de sais para dcscarrc-gar", explicou a rezadeira.

Robertinho não era supersti-cioso, mas decidiu seguir â riscaas recomendações. Tomou vá-rios banhos com as ervas mila-grosas da simpática rezadeira.No mês seguinte nenhuma cou-dclaria ganhou mais corridasdo que a do senhor Vasco Fer-reira.

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A NOTA DE

100.000.

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Hoje, na Gávea

1* Páreo — Ài 14H30 —1.300 mU CrS 2—Jazzy Jane, M Cardoso... 57 fl1 Páreo — Àt 1flh —1.200 mU CrS070.000,00— 3 — Queleila,J.Ricardo 57 010.000,00 —

TRIEXATA-DUPLA-EXATA PRÊMIO 4 —Lady Kiss, J. Pinto . 57 TRIEXATA-OUPLA-EXATA PRÊMIOIMPERIAL MARINHEIRO MARCiUO DIAS 5 — N.Queen. A C Fecha Ap 2 . 57/55 ALMIRANTE BARÃO OE JACEOUAY

, — Holan Fire. R Antomo 58 «fWftl»» 57 1 -Ges.ieulador, L.S. S.n.cs 57 ,2—H.Su. G.Euclides Ap 2 58:56 7 - Repercusion. E R.Ferre.ra 57 2- Th.rdWhisky. M,Cardoso. M 23—LadyZwan.JSGomes 58 '-''Si*" 57 " 55,54 3, 4 — Le flic.C.G. Netto 57 44—Mac Lira, E.S. Gomes 58 4, rrhAtllCC . . cn,rj 8* Páreo •Ài17h-1.500 mU (grama) 5 — Galaxy. J. Ricardo 55 55—G.Ghost. U S Ferreira 4 . 58/54 5r CrS 670.000,00 6—Let Me Go. E. Pereira Fa... 57 66—1maStar,G.Souz 58 6 TRIEXATA—DUPLA—EXATA PRÊMIO 7—Oonna Rice, C. Lavor 55 7

2* Páreo — Ãi 15h — 1.300 mil Cf ALMIRANTE LUIZ PHIUPPE SALDANHA 8—Fori. A C Fecha Ap 53/51 8670.000,00- DA GAMA 9sPáreo — Às 18h30 —1.100 mte CrS

TRIEXATA-OUPLA-EXATA PRÊMIO , . ._ . ,,, 810.000,00-— Fool Dasher. L. Esteves.. 58 1ALMIRANTE CUSTÓDIO JOSÉ 0E MELLO , „ , , ,. TRIEXATA-OUPLA-EXATA PRÊMIO—Mouzon.L.A.Alves 58 2,—Ghaslan, J.Ricardo.. 58. 3-Genu,„eClass.J. Ricardo 56 ALMIRANTE PEDRO MAX FERNANDO

— Dancer Last. G. Souza 58 4 — Karl Jung. A C Fecha Ap 2 58/56 DEFR0HTIH— H.Mundo, A.C Fecha Ap 2. 56W 5-EITupa.J.S.Gomes 58 ' ~ Black Latk.J. Ricardo 57 I

4-TussoU S. Gomes ... 58 6— Fashion Mall.P. Cardoso . 5J 2 —" Donna, A.C.Fecha Ap,2.. 57 555—Trijheiro.R.Rodrigues 58 7 —Input.M.A.SanlosA.l 5J/53 3—Hiiacha,E.D.RochaA.1... 57)56 36-Costào.A Ramos 58 8—Embalo Novo. J. Pinto . 58 DiameMa. R. R.SouzaA.4. 57/53 47—WoodWmd. Nâo corre 58 s—G.Sunsét. M. Cardoso... 52 5—Rula Libre, J. S. Gomes.... 57 5

__ rnr 6—Cintilante Star. R. Antonio 57 610 —0.Furioso. E.R.Ferreira... 58 103* Páreo — Ai 15h30 — 2.400 mt» 7—Querva, R. Vieira 57 7(grama)CrS5.200.000,00- 8 — BloodMary,C.G.Netto.... 57 87» Páreo — Ai 17h30 —1.400 mt»TRIEXATA-OUPLA-EXATA GRANDE 9—Formia. M. Monteiro 57 9(grama) CrS 1.040.000,00 —PRÊMIO ALMIRANTE MARQUÊS DE TA- 10' Páreo —Al 18h —1.800 ml» CfSTRIEXATA-DUPIA-EXATA PRÊMIOMANDARE 810.000,00-TRIEXA-DUPLA-EXATAALMIRANTE ALEXANDRINO FARIA 0E '1-Buck To Buck. J.M. Silva. 61 ALENCAR PREHIO GUARDA MARINHA

"-Chancesmil, M.Almeida... 58 GUILHERME GREENHALG2—Tigipió.C Lavor 54 1 — Sicilian,L.A Alves.. 5ô 1 —Montesson.E.R.Ferreira 57 I3 - Gas Pilol, J.Ricardo 60 2 — Piarama. G Euclides Ap 2 56 54 2—Gota de Mel. J. Ricardo. 55 24—Sigrande.L A Alves 6' 3 —Caumartin.M.Almeida..... 56 3 —S.Emotions.J.S.Gomes 55 3

4 — SuperVictoria,CG.Netto 56 4-TilDancer.R.Rodrigues. 57 44'PJreo-Ái 16h — 1.200 miligrama) 5-R Paper ('). A Batista Ap 2 56/54 5-Nieron.L.A 57 5CrS 810.000,00- 6-R.Cheeks. A.C.Fecha Ap.2 56/54 10 6 - Nazir. L. Esteves 57 6TRIEXATA-DUPLA—EXATA PRÊMIO 7- Strale. F Pereira F3 56 12 7 — R Grass.F. Pereira F5 57 7ALMIRANTE JOAQUIM MARQUES 8 — Azzedine. C Lavor 56 8 — Herr Baror». C.Lavor 57 8BATISTA LEA0 - A N Again. A Machado F- 56 9 — L.M.Win. M. A Santos A.l 57/56 91-Salientado, E S Rodrigues 57 9— inza Lady. E D.Rocha A.l. 56 55 10 — BL.Venguer. J.C.Castillo.. 57 102-Sovepasso.J. Ricardo. 57 -Imaginar?, EURocha A.l 56155 11 —Vasa.E D Rocha A.l . 53/52 113-Co-heaten,M.Cardoso 57 -1Mestra.J Ricardo 56 11 12—DonTulu.G 57 124-II Tempo. P Cardoso . 57 55 — Apogenet. L Esteves ... 57 ~ ~ ~6-Nhangapiru, L.A.Alves... 57 lilClBCaÇOeS7-Tryfan, C.Lavor 57 ~ '8—Neddy.-M a Santos a 1 5; ;5 io 1o páreo: Holan Fire a Green Ghost B Mac Lira9—pdProces.E RFerreira 57ti 2° páreo: Ghasfan ¦ Tussot H Hasta Mundo

to-—Gaiiactus. E o. Rocha a 1 57/56 12 3o páreo: Buck to Buck Sigrande H Gas Pilotti—Edmar. j.Pinto 57 4o páreo: II Tempo B Sovepasso B Apogenet—Fcn.A c Fecha Ap 2 57 55 5° páreo: Queleila El Blue Velvet B Jazzy Jane5' Pires-û IBhJO- 1.200mll(grama) 6° pár<!0 inPUt E Genine ClaSS B Karl Ju09

Crj8,o.ooo,oo- 7° P^reo: Strale B Imprensa Mestra H Azzedinetriexata-dupla-exata prêmio 8° páreo. Galaxy H Le Flic ? Gesticuladoralmiranterenatoguillobel 9o páreo: Formia ? Rara Donna El Querva

t — Orctiid Beaut.iui r Viena 57 10» páreo: Vasa BI Let We Win B Gota de Mel

rrv • • / /ligipio e o

rival para

Buck to BuckBuck to Buck, com o recuperado

J.M.Silva, é a força do GP AlmiranteTamandaré, em 2.400m, na grama, princi-pai prova da reunião de hoje. O únicoobstáculo para o conduzido de Juvenal éTigipió, que agradou muito no exercíciocm que marcou I4ls 2/5 nos 2.100m, com53s cravados nos últimos 800m, com so-bras. Gas Pilot aprontou bem, marcando80s cravados nos 1.200m, sem ser forçadopelo lider da estatística, J. Ricardo.

No primeiro páreo, o favoritismo é deLady Zwan, que vem de vitória nos1.200, mas tem fôlego para ganhar mes-mo em distância maior. Holan Fire voltadepois de quatro meses em boa forma epode surpreender na grama. Ghasfan,com J.Ricardo, é a maior força da segun-da prova. Vem de vitória nos 1.400m ecom 100 metros a menos tem tudo pararepetir o resultado. Trilheiro volta emboa forma c pode surpreender.

Salientado floreou nos 600m, com37s escassos, mas terá em Sovepasso,com J.Ricardo, um adversário de valor.Sem ser forçado, o defensor do HarasPiraí do Sul arrematou os 400m cm 23s2/5. Também bem preparado porL.C.Reis, Nimble Queen impressionoumarcando 40s para os 600m, com sobras.Inimigo do defensor dos Haras São Josée Expedictus é Blue Velvet, que, na con-dução de C.G.Netto, diminuiu para 37s.

Ótimo apronto também fez Sicilian,que, sob a direção de L.A.Alves, mar-cou 38s para os 600m. Força no mesmosétimo páreo é Inza Lady, que marcou44s nos 700m, e pode repetir vitória,apesar de parada iiá sete meses. ThirdWhisky fez partida de boxe para o oita-vo páreo, enquanto Harvest Time mos-trou categoria ao marcar 36s cravadosnos 600m. Galaxy, na direção de J.Ri-cardo, fez 23s2/'5 para os 400m e Fori,com o aprendiz A.C.Fecha, sem forçar,marcou 42s2/5 nos 700m e aparece co-mo destaque. Black Lark, com Ricardo,fez 36s2/5 nos 600m, com Bloody Marycravando 24s nos 400m.

Losango/Botafogo1. Patrícia 26 1,77m2. Eilen 25 1,78m3. Denise 24 1,82m4. Ida 26 1,77m5. Daniela 17 1,75m6. Karla 17 1,82m7. Ricarda 19 -|,84m8. Roseli 29 1,74m9. Ingrld 22 1,83m

10. Miquinha 21 1,81m11. Regina Vilela 32 1,72m12. Marcela 16 1,74m13. Fernanda 22 l,78m14. Cris 21 1,88m15. Aline 20 1,81m

Técnico: Jorge Bittencourt

Rioforte1. Estela 22 1,70m2. Monica 24 1,80m3. Sandra 28 1,79m4. Rosana 28 1,80m5. Dirce 20 1,81m6. AnaRicha 25 1,76m7. Adrlana 25 1,78m8. Analirdes 25 1,78m9. Renata Paiva 20 1,81m

10. Janina 19 1,90m11.Debora 19 1,74m12. Eliana 27 1,76m13. Sandra 18 1,79m14. Mariana 18 1,80m15. Renata 19 1,82mT6cnico: Marcos Pinheiro

Metade da responsabilidade de de-volver ao Rio a emoção do vôlei feinini-no está nas mãos das jogadoras da Rio-forte que, reunidas desde junho, dividema falta de favoritismo com as outras seteequipes e chegam na Liga Nacional dis-postas a utilizar toda a experiência etalento de Ana Riclia, Sandra e Adrianapara brigar pelo título. Classificada paraa competição desde a seletiva de agosto,a Rioforte quer repetir na quadra o sig-nificado do nome e alcançar o maiornúmero de vitórias, a começar pelo jogode hoje, contra a L'Acqua Di Fiori/Mi-

nas, às 16h, no ginásio do Minas TênisClube, em Belo Horizonte.

Antes mesmo de iniciar a preparaçãopara a Copa Brasil e para a Liga Nacio-nal, a Rioforte perdeu um de seus desta-ques, o técnico Marco Aurélio Motta,convidado a treinar a seleção femininada Itália. O comando da equipe ficouentão com Marcos Pinheiro, que auxi-liou o antigo treinador até o final daseletiva, quando Marco Aurélio se des-pediu do time.

As recentes conquistas no futebollevaram o Botafogo a pensar em revi-ver também seus tempos de glória tiaquadra. Sem nunca ter disputado umcampeonato da Liga Nacional, o clubecarioca montou uma equipe com nomesfamosos e estréia hoje. às 16h, no Giná-sio do Mourisco, contra a Trarislitoral/AVS, de Santos. Os maus resultados 11aCopa Brasil já causaram as primeirastransformações no time.

O Botafogo entra 11a Liga com umtime que tem, entre outras, Roseli, Deni-se, Eilen, Ida, Regina Vilella e Patrícia. Aequipe, contudo, ainda não acertou. As

duas derrotas por 3 a 0 na Copa Brasillevaram o técnico Jorge Bittencourt atrocar a levantadora Fernanda por Mi-quinha e escalar como titulares Eilen,Ida, Cristina, Regina e Roseli.

A falta de uma levantadora experien-te e de maior entrosamento podem ser asprincipais causas de preocupação da tor-cida botafoguense. O pouco tempo detreino que Ida teve e as modificaçõesfeitas pelo técnico ainda não permitemque a equipe entre tia quadra com aconfiança que o time de futebol adquiriunos dois últimos anos.

Rioforte usa experiência Botafogo ainda não acertou

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"36 ? Io caderno ? domingo, 8/12/91 ? 2" Edição«TFIJFTWWV- i

Esportes/Turfe JORNAL DO BRASIL

ri^s sc^oncol^itra^ iiaU^ni"ii^ ^ ^

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| lhor de cinco jogos. A Rioforte aposta na experiencia de Eliane 0 Botafogo confia na tecnica de Ida

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A Rioforte aposta na experiência de Éliane confia na técnica da Ida

marca a vôlei

Losango/Botafogo1. Patricia 26 1,77m2. Ellen 25 1,78m3. Denise 24 1,82m4. Ida 26 1,77m5. Daniela 17 1,75m6. Karla 17 1,82m7. Ricarda 19 1,84m8. Roseli 29 1,74m9. Ingrid 22 1,83m

10. Miquinha 21 1,81m11. Regina Vilela 32 1,72m12. Marcela 16 1,74m13. Fernanda 22 1,78m14. Cris 21 1,88m15. Aline 20 1,81m

TAcnico: Jorge Bittencourt

Rioforte1. Estela 22 1,70m2. M&nica 24 1,80m3. Sandra 28 1,79m4. Rosana 28 1,80m5. Dirce 20 1,81m6. AnaRicha 25 1,76m7. Adriana 25 1,78m8. Analirdes 25 1,78m9. Renata Paiva 20 1,81m

10. Janina 19 1,90m11. D6bora 19 1,74m12. Eliane 27 1,76m13. Sandra 18 1,79m14. Mariana 18 1,80m15. Renata 19 1,82mTAcnico: Marcos Pinheiro

Rioforte usa experiênciaMetade da responsabilidade de de-

volver ao Rio a emoção do vôlei femini-no está nas mãos das jogadoras da Rio-forte que, reunidas desde junho, dividema falta de favoritismo com as outras seteequipes e chegam na Liga Nacional dis-postas a utilizar toda a experiência etalento de Ana Richa, Sandra e Adrianapara brigar pelo título. Classificada paraa competição desde a seletiva de agosto,a Rioforte quer repetir na quadra o sig-nificado do nome e alcançar o maiornúmero de vitórias, a começar pelo jogode hoje, contra a L'Acqua Di Fiori/Mi-

nas, às I6I1, no ginásio do Minas TênisClube, em Belo Horizonte.

Antes mesmo de iniciar a preparaçãopara a Copa Brasil e para a Liga Nacio-nal, a Rioforte perdeu um de seus desta-.ques, o técnico Marco Aurélio Motta,convidado a treinar a seleção femininada Itália. O comando da equipe ficouentão com Marcos Pinheiro, que auxi-liou o antigo treinador até o final daseletiva, quando Marco Aurélio se des-pediu do time.

Botafogo ainda não acertou

As recentes conquistas no futebollevaram o Botafogo a pensar cm revi-ver também seus tempos de glória naquadra. Sem nunca ter disputado umcampeonato da Liga Nacional, o clubecarioca montou uma equipe com nomesfamosos e estréia hoje, às I6h, no Giná-sio do Mourisco, contra a Translitoral/AVS, de Santos. Os maus resultados naCopa Brasil já causaram as primeirastransformações 110 time.

O Botafogo entra na Liga com umtime que tem, entre outras, Roseli, Deni-se, Ellen, Ida, Regina Vilella e Patrícia. Aequipe, contudo, ainda não acertou. As

duas derrotas por 3 a 0 na Copa Brasillevaram o técnico Jorge Bittencourt atrocar a levantadora Fernanda por Mi-quinha e escalar como titulares Ellen,Ida, Cristina, Regina e Roseli.

A falta de uma levantadora experien-te e de maior entrosamento podem ser asprincipais causas de preocupação da tor-.tida botafoguense. O pouco tempo detreino que Ida teve e as modificaçõesfeitas pelo técnico ainda não permitemque a equipe entre na quadra com aconfiança que o time de futebol adquiriunos dois últimos anos.

GP Tamandaré é o

destaque na Gávea

Páreo Corrido

A rezadeira

A s coisas não andavam bem** na cocheira do Stud VascoFerreira. Os puros-sangues, to-dos em ótimo estado atlético,vendiam saúde, tinham o peloreluzente, mas não conseguiamganhar um páreo sequer há vá-rios meses. As vezes largavammal, em outras oportunidadessofriam prejuízos no percurso,só para não falar das inúmerasderrotas no olho mecânico. Afamília Vasco Ferreira decidiuapelar para uma rezadeira.Tanto azar só podia ser coisafeita. Mau olhado.

Depois de ouvir várias su-gestões, os titulares da coude-

laria resolveram convocar Vo-vó Diva, urna veterana emrezas fortes para afastar olhogrande. Naquela manhã desexta-feira, aproveitaram aausência do treinador Rober-to Nahid e levaram a famosarezadeira para benzer os cava-

los e as co-cheiras. VovóDiva trouxesuas ervas, de-fumadores eoutros babila-ques para afu-ge n t a r osmaus espíri-tos. E pôsmãos à obra.Aconteceu,então, o ines-

perado. Robertinho Nahidhavia esquecido um óculos es-curos na cocheira e voltou derepente para apanhá-lo.

No exato instante em quecolocou o pé na cocheira e pas-sou perto de Vovó Diva, a dedi-cada rezadeira começou a girarcomo se fosse um pião. Rolou

Paulo Gama

no chão, gritou em desespero eapontou para Robertinho."Quem é esse aí, meu filho ?",perguntou o santo que imedia-tamente baixou em Vovó Diva.Mauro, filho do titular do StudVasco Ferreira, explicou queera apenas o treinador dos ca-valos. "O

problema está nele,meu filho, e não nos pobres doscavalos. Vai ter que tomar umbanho de sais para descarre-gar", explicou a rezadeira.

Robertinho não era supersti-cioso, mas decidiu seguir â riscaas recomendações. Tomou vá-rios banhos com as ervas mila-grosas da simpática rezadeira.No mês seguinte nenhuma cou-delaria ganhou mais corridasdo que a do senhor Vasco Fer-reira.

Hoje na Gávea

1* Pir#o — At14h30 —1.300 mti Crl 2—Jazzy Jane. M Cardoso.... 57 0'Ptito-*i 18h-1.200mU Crl670.000,00 3—Queleila, J. Ricardo 57 810.000,00 —

TRIEXATA-DUPLA-EXATA PflBMIO 4 —Lady Kiss, J, Pinto 57 TRIEXATA-DUPLA-EXATA PRfcMIOIMPERIAL MARINHEIR0 MARCiLiO D1AS 5-N.Queen, A.C.Fecha Ap.2. 57/55 ALMIRAHTE BARA0 DEJACEQUAY

I —Holan Fire. R. Antonio 58 6-Dizzling, C. Lavor 57 1 - GesMculador. L S.Sanlo. 57 ,2—H.Su,G.EuclidesAp 2 58/56 7-Repercusion.E.RFerreira 57 2-ThirdWhisky.M.Cardoso. 51 23—Lady Zwan.J.S Gomes 58 8-S'ue Velve., C G. Nelto . 57 3-H.Trme. M.A San.os A.I.... 55/54 3, „„ 4 —LeFlic,C.G.Netlo 57 44—Mac Lira. E. S. Gomes 58 4t nnk... nor . „c »• Pino¦ Ai 17h• 1,500mil(gnmi) 5—Galaxy.J.Ricardo 55 55—G.Ghost, U.S.Ferreira 4.... 58/54 5 Crl 070.000,00 6 — Let Me Go. E. Pereira F*... 57 66— I m a Star. G Souza 58 6 TRIEXATA—DUPLA—EXATA PRlMIO 7—Donna Rice, C. Lavor 55 72' PAreo — Al 15h —1.300 mtl Crl ALMIRAHTE LUIZ PHILIPPE SALDANHA 8—Fori. A.C.Fecha Ap.2 53/51 8

070.000,00- DAGAMA «• Pirco - Al 18I|30 -1.100 mtl CrSTRIEXATA-DUPLA-EXATA PRtMIO , ,n „ , r 810.000,00-t — Fool Dasher, L.Esteves 58 tALMIRAHTE CUST4DIO JOSE DE MEILO , „ , , ,, TRIEXATA-DUPLA-EXATA PREUIO2— Mouzon, L. A. Alves 58 2

1—Ghasfan, J.Rica,do 58 3-Genuine Class. J. Ricardo 56 PEDRO M*X ITOHAHDO2—Dancer Last. G. Souza... 58 4—Karl Jung, A.C.Fecha Ap.2 58/56 DEFRONTIN3—H.Mimdo,ACFectiaAp.2 . 58/56 5—EITupa.J.S.Gomes 58 '-BlackLark.J.Ricardo 57 I4 Tussot, J. S. Gomes 58 6—Fashion Mall. P. Cardoso.. 54 2-R.Donna. A.C.Fecha Ap 2.. 57 555—Trilheiro. R. Rodrigues .. 58 7—Input. M. A. Santos A.I 54153 3-Hllaclia,E.D. nocha 57/56 36—Coslio.A.Ramo 58 8-ElttbaloNovo,J.Pinto 58 4-°i™|M-*SouraA.4 , 57/53 47—WoodWind.NSocorre.. 58 9-G.Snnset,M.Cardoso 52 5— RutaLibre.J.S.Gomes.... 57 5

.. 6—Cmtiiante Star. H. Antonio 57 610—O.Furioso, E.R.Ferreira... 58 103» Pireo — Am 15h30 — 2.400 mil 7 —Querva.R, Vieira 57 7(grama) Crl 5.200.000,00- 8- Blood Mary, C. 6. Nelto.... 57 87* PAreo —Ai 17H30 —1.400 mUTRIEXATA-DUPLA-EXATA GRANDE 9-Formia, M. Monteiro 57 9, (grama) Cr$ 1.040.000,00 —PREHIO ALMIRAHTE HARQUtSOETA- 10- Plrw-Al 1«i- 1.JOO mttCrl, „ TRIEXATA-DUPLA-EXATA PRtMIOMANDARE 810.000,00 —TRIEXA-DUPLA-EXATAALMIRAHTE ALEXANDRINOFARIADE '— Buck To Buck. J. M. Stlva.. 61 PRtMIO GUARDA MARINHAALENCAR• — Chancesmil. M. Almeida .. 58 GUILHERME GREENHALG

— Tigipi6.C.Lavor 54 1 —Sicilian,L.A.Alves 56 1 —Montessori.E.R.Ferreira 57 13-Gas Pilot. J. Ricardo 60 2 — Piarama. G Euclides Ap.2 56/54 2—Gota de Mel. J. Ricardo.... 55 24 — Sigrande,L.A.Alves 61 3—Caumartin,M.Almeida 56 3—S.Emotions.J,S.Gomes.. 55 3

4—Super Victoria. C G Netto 56 4-Til Dancer. R. Rodrigues.. 57 44f Pino-A. 16(1—1.200 mtl(sr.ma) 5-RPaperd.ABatislaAp2.. 56/54 S-Nieron. L. A. Alves 57 5CrS010.000,00— 6— RCheeks.ACFechaAp.2 56/54 to 6—Nazir.L.Esteves 57 6TRIEXATA-DUPLA-EXATA PRtMIO 7-Strale.F,PereiraF- 56 12 7-RGrass. F. PereiraF" 57 7ALMIRAHTE J0A0UIU MARQUES 8—Azzedine. C. Lavor 56 8—Herr Baron. C. Lavor 57 8SATISTA LEAO " — A NAgain. A Machado F= 56 9—L M Win. M. A. Santos A.t 57/56 91 — Salientado. E.S Rodrigues 57 9 — Inza Lady. E.D.Rocha A.I.. 56/55 10 - 8L.Venguer.J.C.Castillo,. 57 102—Sovepasso. J. Ricardo. 57 " — Imaginary, E.D.Rocha A.1. 56/55 11 —Vasa. E.D.Rocha A.I 53/52 113—Co-heaven,M.Cardoso . 57 ' — t.Mestra.J.Ricardo 56 11 12-DonTulu.G.Souza 57 124—II Tempo, P. Cardoso 57 55— Apogenet.L Esteves 57 ~ ~6—Nhangapiru.L.A.Alves..,. 57 lndlC3^06S7 — Try1an,C. Lavor 57 98—Neddy.M.A.Santosa.i... 57/56 10 1° P^reo: Holan Fire s Green Ghost B Mac Lira9—pdprinces.ERFerreira.. 57 ii 2° p£reo: Ghasfan & Tussot 0 Hasta Mundo

10—Gaiiactus,E.D.Rochaa.i. 57/56 12 3° p^reo Buck to Buck CO Sigrande ? Gas Pilot11—Edmar. j. Pinto 57 4° paroo: II Tempo 0 Sovepasso E3 Apogenet-Fori. A.C.Fecha Ap.2 57/55 5° pareo: Queleila ? Blue Velvet ¦ Jazzy Jane5'Pino-As IfihJO - 1.200mti(grema) 6° P*re°: '"PUt H Genine ClaSS H Karl Jun9

cr$010.000,00- 7° P^rco: Strale S Imprensa Mestra m Azzedinetriexata—dupla—exata pr£mio 0° p^reo: Galaxy n LeFlic B Gesticulador

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Ontem na Gávea

l" Páreo: l° Ghaleb M.Cardoso 2° HeiChucaro JiPinto 3o Chá Frito E.S.Rodri-gues Vencedor( 1)2,3 Inexata(16)5,4 Pia-cès(l)I,3(6)1,8 Exata(l-6)8,5Triexata(l-6-2)51,9 Tempo:57s2o Páreo: Io Nabua M.Cardoso 2o Osci-liglit F.Pereira F° 3o Toucli of ClassM.Cardoso Vcncedor(3)l,9 Inexa-ta( 13)1,4 Placês(3)l,0 (1)1,0 Exata(3-1)3,1 Triexata(3-1 -4)10,5 Tem-po:lm31s3/53o Páreo: Io Alinda Hill A.C.Fecha TWest Point C.G.Netto 3° Ocean F.Perei-ra F° Vencedor(3)3,6 lnexata(35) 13,5Placês(3)2,7 (5)2,2 Exata(3-5)16,3 Trie-xata(3-5-6)38,9 Tempo:57sl/54° Páreo: Io Emmo F. M.Cardoso 2oStoke M.A.Santos 3o Kcbizno R.Rodri-gues Vencedor(l)l,9 lnexata(12)6,3 Pia-cès(l)l,4 (2)1,9 Exata(l-2)8,0 Triexata(l-2-10)389,9 Tempo:58s5" Páreo: Io Affinning Pass C.G.Netto 2oAeross The Moon M.A.Santos 3" liimi-tado E.D.Rocha Vencedor(l)l,6 Inexa-ta( 12)1,2 P!acês( 1)1,0 (2)1,0 Exata(l-2)3,0 T riexata( 1 -2-6)7,3 Tcmpo:lm23s6° Páreo: Io Otinga L.Esteves 2° Over-sight L.A.Alves 3o Aun Grand SoleilA. Batista 4o lsn't She Lovely E.S.GomesVcncedor(9)l,6 lnexata(99)4,9 Pia-cês(9) 1,7 Exata(9-9)5,9 Triexata(9-2-3)93,4 Tempo:58s7" Páreo: Io Fogueteiro J.Ricardo 2o Pre-sent The Gold J.Pessanha 3° Holly TessC.Lavor Vencedor(4)4,l Inexata(l4)2,1Placês(4)l,l (1)1,0 Exata(4-1)5,8 Triexa-ta(4-1 -3) 17,6 T empo: 1 m34s2/58" Páreo: l°Obernai J.Aurélio 2°Char-ming Colors M.A.Santos 3°JigoletoJ.M.Silva Vencedor(l)l,3 Inexata( 1 -6)4.2 Placês(1)1,1(6)1,5 Exata(1-6)5,1Triexata( 1-6-3)11,1 Tempo: lm30s2/59o Páreo: l°Melby E.S.Gomes 2°NaronR.Rufino 3"Tucilark M.Almeida Vence-d o r (1) 2,4 I nexata( 1-7)8,6 Pia-côs( 1) 1,5(7) 1,5 Exata(l-7)10,6 Triexa-ta( 1 -7-3)98,2 T empo: 1 m42s3/510" Páreo: 1° Meadowlands A.Ramos 2oQuebreira E.D.Rocha 3° KazielaJ.B.Fonseca Vencedor(7)2,2 Inexa-ta(67)l 1,4 Placês(7)l,7 (6)6,7 Exata(7-6)32,9 Triexata(7-6-2)554.7 Tem-po:lml4s

Equilíbrio

5 anos totaliza Cr$ 6,5 milhões emprêmios.

Sigrande, que terá condução deL.A.Alves, é a segunda força do pá-reo. Treinado por Dulcino Guignoni,propriedade do Stud Fátima eMárcio e criação do Haras Malurica,o castanho de 5 anos iniciou campa-nha em Cidade Jardim e já correucinco provas na Gávea, obtendo duasvitórias.

Gas Pilot, propriedade e criaçãodo Haras Santa Ana do Rio Grande,também deve fazer boa corrida. Ocastanho de quatro anos, pilotado deJorge Ricardo, aprontou em 1.200metros, com tempo de lm20s. Emcampo com poucas inscrições, Chan-ces Mil, com M.Almeida, e Tigipió,com C.Lavor, mostram condições debrigar pelas primeiras colocações.

A temporada nacional de vôleifeminino começa hoje com umaprofunda diferença em relação aosúltimos três anos: a dificuldade emse apontar o nome do provávelcampeão. A melhor distribuiçãodas jogadoras pelas oito equipesque disputam até 23 de fevereiro oCampeonato da Liga Nacional fa-rá da competição a mais equilibra-da dos tempos recentes. A extinçãoda Sadia pôs fim à série de trêstítulos e deixou o trono livre paraum reinado futuro. O campeonatoque começa esta tarde traz novida-des também para o vôlei do Rio.Duas novas equipes, Rioforte eLosango/Botafogo, renovam as es-peranças cariocas de bons espetá-culos, vitórias e, quem sabe, a re-Conquista do primeiro lugar.

Das seis jogadoras titulares daseleção brasileira apenas duas dis-putarão a Liga Nacional pela mes-ma equipe, a meio de rede Tina eatacante Cilene que vestirão a ca-misa da Blue Life/Recreativa. Oranking criado pela ConfederaçãoBrasileira de Vôlei que classificouas atletas da seleção com pontua-ção de 1 a 3 não permitindo que

um time somasse mais de cincopontos, levou para a Colgate/SãoCaetano Ana Moser, Ida para oLosango/Botafogo e Ana Fláviapara a L'Acqua Di Fiori/Minas. Agrande ausente das quadras será alevantadora Fernanda Venturinique não acertou com nenhumaequipe e não jogará a Liga.

A nova temporada traz novostimes. Alguns mantém boa partedas antigas atletas mas carregampatrocinadores e nomes diferentes.A Colgate não é mais Pão de Açú-car, a Recreativa, de Ribeirão Pre-to, passou a se chamar Blue Life eo Minas trocou a Unisa pela L'Ac-qua Di Fiori.

O campeonato será disputadonos mesmos moldes dos anos ante-riores, em dois turnos e com pon-tos corridos. Serão realizadas 112partidas na fase classificatória emais sete no mínimo ou 11 no má-ximo até que se conheça a novacampeã. Ao final dos dois turnos,as quatro equipes de maior pon-tuação jogarão as semifinais, emmelhor de três, e as duas vencedo-ras se encontrarão na final, em me-lhor de cinco jogos.

Liga de

Arquivo

feminino

Arquivo

> A volta dc Buck To Buck é agrande atração do Grande PrêmioAlmirante Tamandaré, principal pro-1

l va da reunião dc hoje no Hipódromo£ da Gávea, às 15h30, em 2.400 metros,

na grania. O pilotado de Juvenal Ma-i chado da Silva é o favorito no tercei-£ ro páreo, para produtos de 3 anos e

mais, que tem campo com apenas" cinco inscrições e dotação de Cr$ 5,2w milhões para o vencedor.

O filho de Maniatac em Huck's' Girl, propriedade e criação do HarasMimosa, iniciou carreira no Hipó-dromo de Cristal, em Porto Alegre,onde obteve seis vitórias em oito pá-reos. Na Gávea, correu 14 vezes, cru-

- zando o disco na frente em oito oca-siões e se colocando nas outras seis.

t Treinado por M.Ribeiro, o alazão de

CENTRO

BOTAFOGO: Rua São Clemente, 195 — Tels.: 246-7608/246-3764COPACABANA: Rua Francisco Otaviano, 67 —Tels.: 287-3144/287-1960BONSUCESSO: Av. Brasil, 5932 —Tel.: 270-4141

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JORNAL DO BRASH. !Esportes domingo, 8/12/91 ? l°caderno ? 37

kEstd na hora de a torcida

gritar campeao

SAO PAULO — Nao c so o Rio que A vanlagcm saopaulina c rcsultado josocnrios Brnsiivive um dia de dccisiio. Aocontrario. Sc de unia campanha mclhor no campcona- ^

^^

^

'J ^^grande

fliiiia

test amWoJin™TGrenSndl> A^'nfJac.iolal: Fernind<?: Winck, / ' ® •

§L, ,domingo, quando vcnceu de 1 a 0. Celto, Marcio Santos c Daniel; Simao, , ||^-..

'#gggp|. • ..¦¦: J:{'^^:.r[y-Gremio entrou tambem com pedido de Cuca e Marquinhos; Alex, Lima e Ed- - ' ; Wxm. • dra# \

-".^yi'ulagaodojogo. son. Gremio: Emerson, Chiquinho, Joao ' ^ •Como o empate basta, o tecnico Marcelo, Vilson e Lira: Jandir, Pino, , ' ' • ,4WP^ ¦-> ,

Claudio Duarte, do Internaeional, man- Juninho e Caio; Renato e Alcindo. Tele confia na boa fuse que Rai atravessa para veneer o primeiro jogo decisivo contra o Corintians

Atletico pode ser campeao Bahia leva grande vantagem Parana precisa do empate

BELO HORIZONTE - 0 Cam- vou mais a competigao. Com 10 pontos SALVADOR - 0 campeonato campeonato (o Bahia tem 52, contra 28 CURITIBA - Um empate com o time mudou seis vezes de tecnico 0 atualpeonato Mmeiro vive hoje uma rodada (um jogo a menos que o Democrata) baiano de futebol podera ser decidido do Fluminense). Bahia: Sergio Neri; Coritiba na partida de hoje, no Estadio c Sergio Ramirez '

- importante para adefint?aodo campeao. Atletico so depende de si para chegar ao hoje caso o Bahia ven?a o jogo contra Mailson, Jorginho, Wagner Basilio Couto Pereira, dara ao Parana, fundado 0campeonato de 91 foi disputado noAtletico, Democrata de Governador Va- titulo, bastando conquistar quatro dos seis Fluminense de Fe.ra de Santana, no esta- Gilvan; Paulo Rodrigues, Gil. e Lima; ha dois anos com a fusao do Colorado sistema de pontos corridos e o Para °

¦ ladares e Cruze.ro, times que tem chan- pontos que ainda disputa. Se veneer dio Jo.a da Princesa, em Fcira. Os joga- Luis Henrique, Vandick e Naldinho. Flu- do Pinheiro, o seu primeiro titulo esta- mantem doi pontos a frentc do A 16 icoces de chegar ao titulo, disputarao parti- America, o Galo podera conquistar o titu- dores do Bahia adm.tem que f.cou mais minense: Reinaldo, Mario Carlos, Au- dual. 0 time treinado por Otacilio Gon- enquanto o Coritiba outro orande doSjfc !? ' rqUe.

reUAC n° me'° ^ f^Sr' qu?nd°J0garac°m dificil depois da derrota no primeiro jogo gusto, Eduardo e Carlinhos; Zelito, Lima waives fez a campanha mais regular do futebol paranaense, disputa a quarta oumaiores possibilidades, enfrenta o Ame- o Democrata, no Mineirao. Caso o Cru- da decisao. 0 Bahia tem seis pontos e Osmar; Edmilson, Ronaldo e Baiano campeonato, mantendo-se invicto du- a quinta coloca?ao.--nca.especiahsta em atrapalhar os pianos zeiro e o Democratasejamderrotados por extras na final, por ter vencido tres tur- „

' UCDdwno-, rante 15 iocos alem de lidenr nrm-i- o,„tor„ „ r cdos grandes de Minas, as 17h, no Minei- Esportivo e Rio Branco, respectivamente, nos. 0 Fluminense, que ganhou um, ga- Cearense — 0 campeonato sera ' Santa Catanna - Em Santa ca-

--rao. 0 Democrata — que divide a ponta o Atletico fara a festa hoje mesmo. nhou a partida do ultimo domingo, con- decidido hoje, no Castelao, entre o For- -n , , tarina, o Ujapecoense enlrenta o Cnciu-\ com o Atletico - tentara veneer o Rio Com tantas possibilidades a disposi- tra o Bahia, por 3 a 2, e acumulou tale/a oue ia venceu tres turnos c ioea r ? Atletico segundo colocado, en- ma em confortavel posifao. Uma yitona

, .Branco, em Andradas, enquanto o Cru- ?ao, a preocupa'ao do tecnico do Atleti- quatro. SJE.'Crl frenta 0 ,I:ondrina e amda sonha com h% ,dara 0.tltul° P;lra ° time' Se a¦; zeiro tera compromisso dificil diante do co, Jair Pereira, foi evitar o excesso de P P • Ceara, que venceu um uma partida extra contra o Parana. Por partida terminar empatada ou com a

. Esportivo, em Passos. confian?a. Ele pediu muito respeito ao Caso cheguem empatados, o regula- turno e disputa o tricampeonato. Na isso ofcrece um premio dc CrS 10 mi- ^oria do Criciuma, atual campeao da¦' A vitoria do Cruzeiro, no meio da America, ainda mais que o time nao vai mento nao preve criterios de desempate. partida anterior entre os dois limes, lhoes para o Coritiba derrotar o Parana. ^rasf- havera terceiro jogo e o

semana,|obre o Rio Branco, recolocou contar com seu artilheiro, o ponta-es- A tendencia da Federapao e dar o titulo Ceara perdeu de 4 a 2, depois de come<;ar A campanha do Atletico teve altos ^™PJ:co^ns"nlraraconia vantage'Tido;; EnioAndradeMdisputaemoti- q«rtEd»UmM„e«s.Ss»sp»So. cquipecon,n,aior™d.pomosn. l»»hand„po,2,0. b™„..

com »1 Eta impLT SSjomEtoSSC

Brasil comega hoje iQmVimim.

torcida para

a Copa HV)I lHI 1IRM ¦ ¦ W

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^^oyA ^RQUE^—^rm

a^pat^i- ^5(3^0^^^

^qiuir^Ga^

| com as participaQoes de Pele, Becken- ra a cobertura da Copa., bauer, Roger Moore e Michelle, cam- As eliminatorias da America do Sul

pea mundial feminina, na China. serao realizadas entre l°demargodc 92A America do Sul esta dividida em a 17 de novembro de 93. A scgunda A CldTTvT AHPTTT? A lT^X5 TTV/lTT'CjnPT? A ^

duas chaves. Uma com cinco paises vaga do grupo de quatro selegoes da \£r~ ¦*" ±outra com quatro. 0 primeiro sorteio America do Sul sera decidida com COM DE DESCONTO:dira se 0 Brasil entra na chavc de cinco vencedor da disputa entre 0 primeiro ;ou na de quatro selegoes. A vantagem colocado na Oceania e 0 segundo da DO A VISTA ;cm ficar na de cinco e que se classificam Concacaf, entre 1° de outubro de 93 e 17 ®T§fr^ W*L ffl ^-vT T ^ A -Drri A tT\para a Copa os dois primeiros coloca- de novembro de 93. LJd°s. Os Estados Unidos, por screm os -D-OTTir^r^ TVTWD-ft ;r at a o nr\ /-\r\Na chave de quatro equipes so se organizadores da Copa, e a Alemanha, JMOlrtJVLALI 4o.L)(JU,(JU

, classifica a primeira colocada. 0 segun- atual campea, ja estao classificados. 0do tera que brigar pela vaga contra presidente da CBF, Ricardo Teixeira,vencedor da disputa entre 0 primeiro esta em Nova lorque para participar do ASSIN AfT'TTT^.A fiT^TV/T IT!?»srT,lR AT ,colocado da Oceania c 0 segundo da sorteio. Ricardo lamenta que a Fifa .. „chave da Concacaf. No sorteio realiza- tenha anulado 0 sorteio realizado em COM DE3 DESCONTO:do pela Confedcragao Sul-Americana, Assun?ao, mas promcte apoio total •>0 Brasil ficou no grupo de cinco scle- Zagalo c Parreira a fim de montar uma Im AIVIOO A VISTAgoes, mas a Fita anulou 0 sorteio, por grande selegao brasileira para as elimi- ~la OTT OA'R'T'AiO 1

(„achar que ele so pode ser feito pelo natorias."Com um bom time nao temos ™ V-'LJ ^Comitc Executivo. problcma de adversarios cm qualquer T>T?Tpr^O AT/^\"DTi/f a t . qo

M . Cerca de quatro mil pessoas partici- chave de classificagao" acrescentou. lr JcvJLliVy/W i.M wXvlVJL/-aJLj. t/O. ;j» 1,, I,mnnI, in mi ¦minimal !^

VALIDO AT6 09 DE DEZEMBRO. LIGUE JA. j!Orypos para o Sort08o .

AMERICA do SUL |—£ "TR

_ ^ O "iTapa I - BRASIL e Argentina Tapa IV - Bolivia e Peru 3Tapa II-Uruguaie Colombia Tapa V - Venezuela L—Tapa III - Paraguai e Equador |

OUTROS ESTADOS - DISCAGEM DIRETA GRATUITAEUROPA rf-lay-v/-v ja q y

. ,,, Tapa I - Inglaterra, Italia, Espanha, Belgica, UHSS e Franpa PC El $[ | || CTu " BTapa II - Holanda, lugoslavia, Tcheco e Eslovaquia, Escocia, Austria e Irlanda. -H V-# _JL •Tapa III - Hungria, Dinamarca, Portugal, Suecia, Romenia e Polonia. *

. .. Tapa IV - Suipa, Bulgaria, Irlanda do Norte, Noruega, Gr6cia e Pais de Gales.Tapa V - Finlandia, Turquia, Islandia. Albania, Chipre e Malta. fH

¦ Tapa - VI - Israel, Luxemburgo, San Marino, llhas Faroes, Estonia, Lituania gg uuijii^. uiaiimi ju. —

NAO DEIXE PASA AUANHA.

na despedida do Vasco f\

A \TTTH

rtflTT T\^nnAlTTflA TTA TflEliminado prematuramente da dispu- Lopes dc \ era ser demitido e alguns joga- I m Oi 111 U A B if 1 liJ Ski i 11® I 1 i U® i i Ij •..la do Campeonato Estadual, 0 Vasco dores serao negociados.

" 1 a H 8 wl I 1 ii I Bill 1 I H Bill ^^18 .1 HI wl ill H H ^'entrenta 0 Bangu, as I6h de hoje, no Em situagao dificil na Ta?a Rio (ape- all 1 I 11 IB I III J B J I IS ll |l I® 01 I 1 I |b ||| I'l

Estadio Proletano. disposto a ajudar nas seis pontos) e amea?ado de rebai.xa- Wl B HH laHH MmI ^ M~ hlJkf (S. js&J&wM S'.'atacante Bebeto a se isolar ainda mais na mento, opBangu precisa da vitoria. bbw buohi^ XW' « ¦ ™ w

(*lidcran?a da artilharia — tem 15 gols. arbitragem sera de Carlos Elias Pimeutel.um a mais do que Gaucho, do Flamen- Times: I i/sco — Carlos Germane, Jorge mgo, e dois que Valdeir e Chicao, do Bota- Rauli. Missinho. Alexandre Torres -tl w ITT&jf'll A

ilogo. 0 Vasco encerra sua participa^ao ^ass,'^,' g™n(,a" ^lisinho. William e Bis-

EsportesJORNAL DO BRASIL domingo, 8/12/91 | 1° caderno ? 37

de a torcida gritar

campeãoj,-—V«/ . José Carlos BrasilA vantagem sãopaulina c resultado

de uma campanha melhor no campcona-to, obtida num grupo mais fraco, semequipes grandes. O que deveria ser umapenalização em função do clube ter feitopéssima campanha no campeonato de1990 acabou se transformando num prê-mio, bem utilizada por Telê Santana pa-ra armar a equipe. Para chegar ao título,o Corintians conta com o apoio de suatorcida, transformada por Cilinho e pe-los jogadores num 12° jogador. O timeterá de jogar no ataque para reverter adesvantagem, o que muda um poucosuas características, já que a grande armacorintiana são os contra-ataques velocís-simos.

O juiz será anunciado uma hora emeia antes da partida e sairá de listacomposta por José Aparecido de Olivei-ra, Ilton José da Costa, Oscar Robertodç Godoy e Ulisses Tavares da SilvaFilho. São Paulo: Zetti, Cafu, Ivan, Ro-naldo e Nelsinho; Sídnei, Suélio e Raí;Macedo, Muller e Elivélton. Corintians:Ronaldo, Giba, Marcelo, Guinei e Jace-nir; Márcio, Ezequiel e Wilson Mano;Marcelinho, Dinei e Paulo Sérgio.

SAO PAULO — Não é só o Rio quevive um dia de decisão. Ao contrário. Seo Maracanã vê a final do segundo turno,apenas apontando para quem vai brigarpelo título, outros estados podem saberhoje quais serão os seus verdadeiros do-fios ila bola. Dos problemas de tapelão do

-'Rio Grande do Sul a missão quase im-possível do Fluminense de Feira de San-tana — já venceu um jogo, deve derrotaro Bahia hoje e no próximo domingo sequiser ser campeão —, o Brasil entra natorcida esta tarde, com o coração naponta das chuteiras, doido para gritar "é

^campeão".- Em São Paulo, Corintians e São Pau-. Io confirmam sua hegemonia e partem.«•para a final com todos os ingredientesi|>ara realizar uma partida emocionante,

•.«no Morumbi, a partir das I7h: recordetde renda, rivalidade c emoção. Se ao

final dos dois jogos houver empate em: número de pontos (no caso de uma vitó-ria de cada time ou dois empates), o' campeão sai na prorrogação. Nesse caso,

;j Corintians terá 30 minutos para derro-wiar o São Paulo e ser campeão. Ao tricô-

: lor, bastaria o empate.

SI111I

Telê confia na boa fase que Raí atravessa para vencer o primeiro jogo decisivo contra o Corintians

Atlético pode¦ BELO HORIZONTE — O Cam-peonato Mineiro vive hoje uma rodadaimportante para a definição do campeão.Atlético, Democrata de Governador Va-ladares e Cruzeiro, times que têm chan-ces de chegar ao título, disputarão parti-das difíceis. O Atlético, que reúne asmaiores possibilidades, enfrenta o Amé-rica, especialista em atrapalhar os planosdos grandes de Minas, às 17h, no Minei-rão. O Democrata — que divide a pontacom o Atlético — tentará vencer o Rio•Branco, em Andradas, enquanto o Cru-zeiro terá compromisso difícil diante doEsportivo, em Passos.

A vitória do Cruzeiro, no meio dasemana, sobre o Rio Branco, recolocou otime de Ênio Andrade na disputa e moti-

ser campeaovou mais a competição. Com 10 pontos(um jogo a menos que o Democrata) oAtlético só depende de si para chegar aotítulo, bastando conquistar quatro dos seispontos que ainda disputa. Se vencer oAmérica, o Galo poderá conquistar o títu-Io no meio da semana, quando jogará como Democrata, no Mineirão. Caso o Cru-zeiro e o Democrata sejam derrotados porEsportivo e Rio Branco, respectivamente,o Atlético fará a festa hoje mesmo.

Com tantas possibilidades à disposi-ção, a preocupação do técnico do Atléti-co, Jair Pereira, foi evitar o excesso deconfiança. Ele pediu muito respeito aoAmérica, ainda mais que o time não vaicontar com seu artilheiro, o ponta-es-querda Edu Lima, que está suspenso.

Brasil começa hoje

torcida para

a Copa

NOVA IORQUE — Com a partici-p'áção recorde de 142 países, a Fifasorteia hoje no Madison Square Gar-xlen, às 13h (16h de Brasília ), os jogos•de classificação para a Copa do Mundode 94, que será realizada nos EstadosUnidos. O Comitê Organizador prome-te uma festa ao estilo de Hollywood,com as participações de Pelé, Becken-bauer, Roger Moore e Michelle, cam-peã mundial feminina, na China.

A América do Sul está dividida emduas chaves. Uma com cinco países eoutra com quatro. O primeiro sorteiodirá se o Brasil entra na chave de cincoou na de quatro seleções. A vantagemcm ficar na de cinco é que se classificampara a Copa os dois primeiros coloca-dos.

Na chave de quatro equipes só seclassifica a primeira colocada. O segun-do terá que brigar pela vaga contra ovencedor da disputa entre o primeirocolocado da Oceania c o segundo dachave da Concacaf. No sorteio realiza-do pela Confederação Sul-Americana,o Brasil ficou no grupo de cinco sele-ções, mas a Fifa anulou o sorteio, por

Rachar que ele só pode ser feito peloComitê Executivo.

( Cerca de quatro mil pessoas partici-

parão da festa no Madison Square Gar-den. Centenas de jornalistas estrangei-ros se credenciaram para a cobertura. Aprimeira rádio brasileira foi a Gaúcha,do Rio Grande do Sul. Os EstadosUnidos querem fazer uma grande trans-missão de televisão para provar a Fifaas condições técnicas de que dispõe pa-ra a cobertura da Copa.

As eliminatórias da América do Sulserão realizadas entre Io de março de 92a 17 de novembro de 93. A segundavaga do grupo de quatro seleções daAmérica do Sul será decidida com ovencedor da disputa entre o primeirocolocado na Oceania e o segundo daConcacaf, entre Io de outubro de 93 e 17de novembro de 93.

Os Estados Unidos, por serem osorganizadores da Copa, e a Alemanha,atual campeã, já estão classificados. Opresidente da CBF, Ricardo Teixeira,está em Nova Iorque para participar dosorteio. Ricardo lamenta que a Fifatenha anulado o sorteio realizado emAssunção, mas promete apoio total aZagalo c Parreira a fim de montar umagrande seleção brasileira para as elimi-natórias."Com um bom time não temosproblema de adversários cm qualquerchave de classificação" acrescentou.

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PREÇO NORMAL: 96.000,00

para o Sorteio

AMÉRICA do SULTaça I - BRASIL e ArgentinaTaça II - Uruguai e ColômbiaTaça III - Paraguai e Equador

Taça IV - Bolívia e PeruTaça V - Venezuela

EUROPATaça I - Inglaterra, Itália, Espanha. Bélgica, UHSS e FrançaTaça II - Holanda, Iugoslávia, Tcheco e Eslováquia, Escócia, Áustria e Irlanda.Taça III - Hungria, Dinamarca, Portugal, Suécia, Romênia e Polônia.Taça IV - Suiça, Bulgária, Irlanda do Norte, Noruega, Grécia e Pais de Gales.Taça V - Finlândia, Turquia, Islândia, Albânia, Chipre e Malta.Taça - VI - Israel, Luxemburgo, San Marino, Ilhas Faróes, Estônia, Lituâniae Letônia.

neoeto ousca mais gols

na despedida do Vasco

Eliminado prematuramente da dispu-¦ la do Campeonato Estadual, o Vascoenfrenta o Bangu, às 16h de hoje. no.Estádio Proletário, disposto a ajudar o"atacante Bebeto a se isolar ainda mais na-liderança da artilharia — tem 15 gols.um a mais do que Gáudio, do Flamen-go, e dois que Valdeir e Chicào, do Bota-

Togo. O Vasco encerra sua participaçãona competição ausente da final e complanos de reformular seu elencc. para apróxima temporada O técnico Antônio

Lopes deverá ser demitido e alguns joga-dores serão negociados.Em situação difícil na Taça Rio (ape-nas seis pontos) e ameaçado de rebaixa-

mento, o Bangu precisa da vitória. Aarbitragem será de Carlos Elias Pimeutel.Times: I asco — Carlos Germano, JorgeRauli. Missinho, Alexandre Torres eCássio: França, Luisinho. William e Bis-marck: Bebeto e Sorato. Btwgti — Váe-ner. Marcelinho. Joel. Marcão e VágnerPepeta: Sales, Maciel, Arturzinho e Ser-ginho; Gilson e Fernando Macaè.

JORNAL DO BRASIL

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1

Esportes 2" Edi?ao ? domingo, 8/12/91 ? l°caderno ? 37JORNAL DO BRASIL ^

Esta na hora de a torcida sritar campeao1 Ia Jos6 Carlos Brasil

¦ SAO PAULO — Naoe so o Rio que A vantagem saopaulina c resultado |g ¦vivc urn dia dc dccisao. Ao contrario. Sc dc uma campanha mclhor no campeona- jib ¦o Maracana vc a final do scgundo turno, to, obtida num grupo mais fraco, sem g Mail — - JWj.

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Cuca^ os dois j^oga^ores r

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cante Alex forneccsse material para ^ '

i,tternacional: Fernandez, Winck, |||| IgfLteste ant.dop.ng; no Grenal do ultimo ^ Sant0S e Daniel;fSimao, Wt% JStdommgo, quando venceu de 1 a 0. ~ • . , ., .. ' c,' JBI ^?ft£ jSP^JGremio entrou tambem eom pedido de Cuea e Marqu.nhos; Alex, Lima e Ed- f*F* Jff '

anulagao dojogo. son. Gremio: Emerson, Ch.qu.nho, Joao *• ¦¦¦"¦

PTd^ISKS SSStaSASt Pi°0,

Tell confia na boafaSque Rai atravesiapa,a veneer o primeiro jogo deeisivo co|r« . CorCui,.

Atletico pode ser campeao Bahia leva grande vantagem Parana precisa do empate :

bfi o HORIZONTE — 0 Cam- vou mais a competigao. Com 10 pontos SALVADOR — 0 campeonato campeonato (o Bahia tem 52, contra 28 CURIT1BA — Um empate com timemudou seis vezes de tecnico^O attralneonato Mineiro vive hoje uma rodada (um jogo a menos que o Democrata) baiano de futebol podera ser decidido do Fluminense). Bahia: Sergio Neri; Coritiba na partida de hoje, no Estadio e Sergio Ramirez,jmportante para a definicao do campeao. Atletico so depende de si para chegar ao hoje caso o Bahia venga o jogo contra Mailson, Jorginho, Wagner Basilio Couto I ereira, dara ao Parana, fundado 0 campeonato de 9 foi disputado noAtletico Democrata de Governador Va- titulo, bastando conquistar quatro dos seis Fluminense de Feira de Santana, no esta- Gilvan; Paulo Rodrigues, Gil e Lima; ha dois anos.com a fusao do Colorado sjstema de pontos corridos e o I araqa

' kdares e Cruzeiro times que tem chan- pontos que ainda disputa. Se veneer dio Joia da Princesa, em Feira. Os joga- Luis Henrique, Vandick e Naldinho. Flu- do Pinhe.ro, o seu pnme.ro titulo esta- mantcm do.s pontos a frentedo Atletico,ces de cheear ao titulo disputarao parti- America, o Galo podera conquistar o titu- dores do Bahia admitem que ficou mais mnwnse: Reinaldo, Mario Carlos, Au- dual. 0 time treinado por Otacilio Gon- enquanto o Coritiba, ou 10 grande do

:"'{fas dificeis 0 Atletico que reune as lo no meio da semana, quando jogara com dificil depois da derrota no primeiro jogo gusto, Eduardo e Carlinhos; Zelito, Lima calves fez a campanha mais regular do futebol paranaense, disputa a quarta oumaiores possibilidades, enfrenta o Ame- o Democrata, no Mineirao. Caso o Cru- da decisao. 0 Bahia tem seis pontos e Osmar; Edmilson, Ronaldo e Baiano. campeonato, mantendo-se invicto du- a qiunta coloca?ao.rica, especialista em atrapalhar os pianos zeiro e o Democrata sejam derrotados por extras na final, por ter vencido tres tur- Cearense - 0 campeonato sera !? -e JOgOS' 'r 3 arr°Ca" ,

ra,Catanna "T bl" Sa"ta ca"

¦ dos grandesde Minas, as 17h, no Minei- Esportivo e Rio Branco, respectivamente, nos. 0 Fluminense, que ganhou um, ga- /V, , • , Vn ca0 tarina, o Chapecoense enfrenta o Criciu-~ra"o.

0 Democrata — que divide a ponta o Atletico fara a festa hoje mesmo. nhou a partida do ultimo domingo, con- decidido hoje, no Castelao, entre o ror- 0 Atletico, segundo colocado, en- ma em conlortavel posicao. Uma vitoriu•com o Atletico tentara veneer o Rio Com tantas possibilidades a disposi- tra o Bahia, por 3 a 2, e acumulou taleza, que ja venceu tres turnos e joga frenta o Londrina e ainda sonha com hoje dara o titulo para o time. Se a

, 'Branco em Andradas, enquanto o Cru- ?ao, a preocupagao do tecnico do Atleti- quatro. pelo empate, e o Ceara, que venceu um uma partida extra contra o Parana. Por Par,tlda termmar empatada ou com a

;• |eiro dir'Cil diante d0

ao Caso cheguem empatados, o regula- turno e disputa o tricampeonato. Na isso oferece um premio de CrS 10 mi- gjjf o; SPA

vito'ria do Cruzeiro. no meio da America, ainda mais que o time nao vai mento nao preve cntenos de desempate. partida antenor entre os dois times, o Ihoes para o Coritiba derrotar o Parana, chapecocnseentrara com a vantagem dosemana, sobre o Rio Branco, recolocou o contar com seu artilheiro, o ponta-cs- A tendencia da Fedcra^ao e dar o titulo a Ceara perdeu de 4 a 2, depois de comeQar A campanha do Atletico teve altos e empate. Se o Campeonato fosse por pon-time de Enio Andrade na disputa e moti- querda Edu Lima, que esta suspenso. equipe com maior mimero de pontos no ganhando por 2 a 0. baixos, com um detalhe importante: o tos corridos, o titulo seria do Criciuma.

Brasil come(a hoje I

QgtWimm

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| |||torcida

para a Lopa HmlllHi UfliA H

NOVA lORQUE —Coma partici- Sul serao realizadas entre 1° de mar?o HHIW™. pa?ao recorde de 142 paises, a Fifa de 92 a 17 de novembro de 93. A! sorteia hoje no Madison Square Gar- segunda vaga do grupo de quatro HBtjlSfl; den, as 13h (16h de Brasilia ), os selegoes da America do Sul sera deci-

jogos de classiflca^ao para a Copa do dida com o vencedor da disputa entreMundo de 94, que sera realizada nos o primeiro colocado na Oceania e !Estados Unidos. 0 Comite Organiza- segundo da Concacaf, entre 1° de ou-dor prometc uma festa ao estilo de tubro de 93 e 17 de novembro de 93.Hollywood, com as participates de Os Estados Unidos, por serem os or-Pele, Beckenbauer, Roger Moore ganizadores da Copa, e a Alemanha,Michelle, campea mundial feminina, atual campea, ja estao classificados. in5

Ahi"a' • j c | t. J 0 presidente da CBF, Ricardo Tei- ASSINATURA TRIMESTRALA America do Sul esta dividida cm xeira, esta em Nova Iorque para par- ^'' duas chaves. Uma com cinco paises ticipar do sorteio. "Com um bom COM HHSl DE DESCONTO:¦. outra com quatro. 0 primeiro sorteio time, nao temos problema de adver- Njdefinira sc o Brasil entra na chave de sarios em qualquer chave de classifi- Oim K'/O^OO a VISTACfnco ou na de quatro selegoes. cagao" acrescentou. jf OTT r^A'FJT'AOvantagem em ficar na de cinco e que Grupos para 0 S0rtei0: America U¦se classificam para a Copa OS dois do Sul — taga 1, Brasil e Argentina; . »f»-r-i/^ir\ ATAm/TAT . A Q OHH-ipnmeiroscolocados. taga II, Uruguai e Colombia; ta?a PRECO NOBMAL. 48.UUU,UU ;J

Na chave de quatro equipcs so se in paraguai e Equador; taga IV,• classifica a prtmeira colocada. 0 se- Bolivia e Peru; taga V, Venezuela,gundo tera que bngar pela vaga con- Europa —- taga I, Inglaterra, Italia, rn AfiRT'N" ATIJRA SEMESTRAL ;tra o vencedor da dispiita entre Espanha, Belgica, URSS e Franga; _ ^ ^pnme.ro colocado da Oceania e taga II, Holanda, Iugoslavia, Tche- HOM DE DESCONTO: ;segundo da chave da Concacaf. No Co e Eslovaquia, Escocia, Austria m rar*4 ;sorteio realizado pela Confederagao klanda; taga III, Hungria, Dina- A VISTA I

. ,Sul-Americana, o Brasil ficou no gru- marca, Portugal, Suecia, Romenia co Ir*^ O.TT PARTAO :ipo de cinco selegoes, mas a Fifa anu- Polonia; taga IV, Suiga, Bulgaria, v wU Jlou o sorteio, por achar^ que ele so Irlanda do Norte, Noruega, Greciae ǥ a t r-ȣ? <T\f\

, pode ser feito pelo Comite Executivo. Pais de Gales; taga V,' Finlandia, PRECO NORMAL: 9b.OUU,UU

SSS&^SSgrt Turquia, Islandia, AMnia, Chipre e I

primeira radio bLileira foi a Gai- Mal« ta«a W Israel, Luxcmbargo, | VALIDO AT^ 09 DE DEZEMBRO. LIGUE JA. II

cha, do Rio Grande do Sul. San Marino, Ilhas Faroes, Estonia, As eliminatorias da America do Lituania e Letonia. 03 ~~~~~~ ZZT~

Reservas do Fluminense jj RIO.585-4321

' CO OUTROS ESTADOS - DISCAGEM DIRETA GRATUITAempatam com o America /r\r>t

\ onn A.C\ 1 ^Apenas dois momentos debom fute- ton; Alberto, Robert e Anderson; Nando Cfi H _1_ /l. -P"" _b_^-3 JL •^.Ipolrcsultaram nos gols do empate cm 1 (Luis Fernando), Alvaro (Ricardo) e \

; ' 1 de America e Fluminense. No primeiro Paulinho. Fluminense — Jeferson, Edval-

, deles, aos 12m do primeiro tempo. An- do II, Paulo Roberto, Edmilson e Lucia-derson tabelou com Robert e, dentro da no; Dago, Mario Xavier c Julinho; i

"iSfea, deu um cliapcu em Edmilson para Marcio, Vagnere Edvaldo. UMA Jtb ISIBt RBHi B BBk ffl B B A B ¦¦¦ fi'depoischutar cruzado e fazer o gol. No Vasco x Bangu — Eliminado tIl T M Jr^ M ^ 0 M | g moutro, no empate do Fluminense, aos prematuramente da disputa do Campeo- 1 | H I 1 t Yk I B HI 1# III I 8 ft B I H A H H IB lm I I I IB' 24m, Luciano insistiu em cruzar a bola nato Estadual, o Vaseo enfrenta o Ban- l%| ||| I H H ftj S W ||J IM wgm? 11\ || ivlfpl [j m B\4i i H'-sobre a area e Vagner cabeceou com gu, as 16h, no Estadio Proletario. | M| jgm @ 1! 1 H ¦ 1 mk |P| ¦ |T^ ekm Hg mm jpfl Ipffl (pM 9 B H.oportunismo. No resto, muito desanimo Bangui joga livre da pressao do rebaixa- | ^ JniH B I Jf B I § I 1 |1 i l| |H f| |®i j | S i 1 I lift"lHima partida que nao valia mais nada. mento, beneficiado pelas dcrrotas ontem Ai la Jb JkvLJI JLMMaM iBxtm M<SssS A Jb m t iftlfpir 1 WmWi Vl & nf] f J 1para a qual o tecnico: Edinho escalpu um de Sao Cristovao (3 a 0 para o America- BBMI w

: time com onze reservas. "Gostei. mas no) e Qoytacaz (la 0 para o America- m « racBMinnB ABB Al ift. ¦ HHHIIIftM HHHfflH. forte calor e o estado lastimavel do gra- TR). No outra partida da rodada, |W| j® Jfl| B Mmadoprejudicaram".disseotreinador. Campo Grande derrotou o Itaperuna m 1 || . \ I I 1 1 il I 1 S il § I 1 nBlln. tlf l \I// \ 1L \ Sj r: 11/ j n r ( I n [ ; 0 10 publico de 570 pagantes. que signi- por I a 0. I II Inl HsJ| U I I I |U ¦ Hl«l 111 Ufl 1 I U

ficou uma rendade CrS 1.710.00, acabou O Vasco cncerra sua participagao na 1 M gLM | Wi ^ wn 1 | | 1 1 111 mi 1 i i 1^1 ra 1 | p.prestando mail atengao a violencia da competigao ausente da final e eom pla- 1TM | » i 1 l®| I f lB|i 1 1 SIB|| f® |H ralra Ifie I |i M i 11 Policia Militar. que expulsou as pessoas nos de relormulagao para a proxima I\J j Ji, J- V A \ J L J i JJ—'] yU) gw ttsn vl CT wque assistiam a partida no Morro do temporada. O tecnico Antonio Lopes dc- ¦¦ ^ laiBMa lw ™™™ lr®r Ka V S$sy **Andarai. No final da operagao conjunta vera ser demitido e alguns jogadores se-' do 66 Batalhao da PM e do Gepe (Gru- rao negodados. Vaseo—Carlos Germa- ____ _pamento Especial de Policiamento dos no, Jorge Rauli. Missinho. Alexandre TWT "B*

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lO Q ||Estadios), foram presos tres garotos, um Torres e Cassio; Franga, Luisinho. Wil- **JLl JQJUWArSkft^JLJLJ |dos quais, que sc idehtificou como An- liam e Bismarck; Bebeto e Sorato. Bangti dre. tinha o rosto. pernas e bragos feri- — Vagner, Marcelinho. Joel, Marcao '•'W*S8MEMBHtM83»BJnMMi'wWNwa?iW4WfB,i|'ffj|lW>hiiiqdospor cassetetes e pontapes. Vagner Pepeta; Sales. Maciel, Arturzi- nm* ttmm^^i. Aiiii'rica — Marcelo Lourengo, Van- nho e Serginho; Gilson e Fernando Ma- |dcrlcL Santclair, Antonio Carlos c Ail- cae. Jui:—Carlos Elias Pimentel.

2" Edição ? domingo, 8/12/91 ? Io caderno p 37EsportesJORNAL DO BRASIL

na hora de a torcida gritar

campeão1 Josó Carlos Brasil

A vantagem sãopaulina é resultadode uma campanha melhor no campeona-to, obtida num grupo mais fraco, semequipes grandes. O que deveria ser umapenalizagão em função do clube ter feitopéssima campanha no campeonato de1990 acabou se transformando num pré-mio, bem utilizada por Telê Santana pa-ra armar a equipe, Para chegar ao titulo,o Coríntians conta com o apoio de suatorcida, transformada por Cilinho e pe-los jogadores num 12° jogador. O timeterá de jogar no ataque para reverter adesvantagem, o que muda um poucosuas características, já que a grande armacorintiana são os contra-ataques velocis-simos.

O juiz será anunciado uma hora emeia antes da partida e sairá de listacomposta por José Aparecido de Olivei-ra, Uton José da Costa, Oscar Robertode Godoy e Ulisses Tavares da SilvaFilho. São Paulo: Zetti, Cafu, Ivan, Ro-naldo e Nelsinho; Sídnei, Suélio e Raí;Macedo, Muller e Elivélton. Coríntians:Ronaldo, Giba, Marcelo, Guinei e Jace-nir; Márcio, Ezequiel e Wilson Mano;Marcelinho, Dinci e Paulo Sérgio.

SÃO PAULO —Não é só o Rio quevive um dia de decisão. Ao contrário. Seo Maracanã vê a final do segundo turno,apenas apontando para quem vai brigarpelo título, outros estados podem saberhoje quais serão os seus verdadeiros do-

5fós du bola. Dos problemas de lapetão àoRio Grande do Sul a missão quase im-possível do Fluminense de Feira de San-tana — já venceu um jogo, deve derrotaro Bahia hoje e no próximo domingo sequiser ser campeão —, o Brasil entra natorcida esta tarde, com o coração naponta das chuteiras, doido para gritar "écáinpeâo".; Em São Paulo, Coríntians e São Pau-lo confirmam sua hegemonia e partempara a final com todos os ingredientespara realizar uma partida emocionante,iio Morumbi, a partir das 171v. recorde

lide renda, rivalidade e emoção. Se aofinal dos dois jogos houver empate emnúmero de pontos (no caso de uma vitó-ria de cada time ou dois empates), ocampeão sai na prorrogação. Nesse caso,o Coríntians terá 30 minutos para derro-tar o São Paulo e ser campeão. Ao tricô-* .lor, bastaria o empate.

Atlético podeBELO HORIZONTE — O Cam-

• peonato Mineiro vive hoje uma rodadaimportante para a definição do campeão.

, Atlético, Democrata de Governador Va-ladares e Cruzeiro, times que têm chan-

, ces de chegar ao título, disputarão parti-''das difíceis. O Atlético, que reúne asmaiores possibilidades, enfrenta o Amé-rica, especialista em atrapalhar os planos

¦ dos grandes de Minas, às 17h, no Minei-rão. O Democrata — que divide a ponta

;cqm o Atlético — tentará vencer o Rio,'tíranco, em Andradas, enquanto o Cru-

zeiro terá compromisso difícil diante doEsportivo, em Passos.

A vitória do Cruzeiro, no meio dasemana, sobre o Rio Branco, recolocou otime de Ênio Andrade na disputa e moti-

ser campeaovou mais a competição. Com 10 pontos(um jogo a menos que o Democrata) oAtlético só depende de si para chegar aotítulo, bastando conquistar quatro dos seispontos que ainda disputa. Se vencer oAmérica, o Galo poderá conquistar o títu-lo no meio da semana, quando jogará como Democrata, no Mineirão. Caso o Cru-zeiro e o Democrata sejam derrotados porEsportivo e Rio Branco, respectivamente,o Atlético fará a festa hoje mesmo.

Com tantas possibilidades à disposi-ção, a preocupação do técnico do Atléti-co, Jair Pereira, foi evitar o excesso deconfiança. Ele pediu muito respeito aoAmérica, ainda mais que o time não vaicontar com seu artilheiro, o ponta-es-querda Edu Lima, que está suspenso.

Brasil começa hoje

torcida para

a Copa

Sul serão realizadas entre 1° de marçode 92 a 17 de novembro de 93. Asegunda vaga do grupo de quatroseleções da América do Sul sera deci-dida com o vencedor da disputa entreo primeiro colocado na Oceania e osegundo da Concacaf, entre 1° de ou-tubro de 93 e 17 de novembro de 93.Os Estados Unidos, por serem os or-ganizadores da Copa, e a Alemanha,atual campeã, já estão classificados.O presidente da CBF, Ricardo Tei-xeira, está em Nova Iorque para par-ticipar do sorteio. "Com um bomtime, não temos problema de adver-sários em qualquer chave de classifi-cação" acrescentou.

Grupos para o sorteio: Américado Sul — taça I, Brasil e Argentina;taça II, Uruguai e Colômbia; taçaIII, Paraguai e Equador; taça IV,Bolívia e Peru; taça V, Venezuela.Europa — taça I, Inglaterra, Itália,Espanha, Bélgica, URSS c França;taça II, Holanda, Iugoslávia, Tche-co e Eslováquia, Escócia, Áustria eIrlanda; taça III, Hungria, Dina-marca, Portugal, Suécia, Romênia ePolônia; taça IV, Suíça, Bulgária,Irlanda do Norte, Noruega, Grécia ePaís de Gales; taça V, Finlândia,Turquia, Islândia, Albânia, Chipre eMalta; taça VI, Israel, Luxemburgo,San Marino, Ilhas Faróes, Estônia,Lituânia e Letônia.

ASSINATURA TRIMESTRAL

COM BSgrea DE DESCONTO:

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JORNAL DO BRASIL

1

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#38 ? l"caderno o dommgo. 8/12/91 Espprtes JORNA1 DO BRASH, '

'Coadiuvantes'

aceitam a vida de

'sombra'

Alcyr Qava|Canti

Sc Junior aparece com status Nfio sou um idolo ainda, mas elcs quo as badalagocs. "Estamos aqui —de melhor jogador brasileiro e me dao muita forga." _ para colaborar um com o outro. Jogo dos resilltadosGaucho como um dos maiores No Flamengo, o destino de 55 assim vamos poder alcan<;arartilheiros da historia do clube, coadjuvante e considerado ate Objetivos pessoais", disse Charles. ^jicyrcavaicanti VH6riadoBot»ogo:Botafogo e campeaoha um segundo escalao no time do honroso. "Futebol e assira mcs- «0 importante e iogar com da Ta?a Rio c tcm um ponto de vanm-

Flamengo que ajuda a garantir mo.GstimesjogamemfunQaode discursou Zinho. ^ : gem na dccisao contra o Fluminense portal fama Sao jogadores que ate se seu cracjiie e de seus artilheiros. atn°r '^scursou^ mi"°r P "°S

ctrpV?^^N^S pm 1 ir!e iihi^ nesra* toque genial e 0 Gaucho meter 0 dos com qual escalao estao in- a VitoHa do Flamengo: Flamengo c cam-

estrelas. Na equipe rubro-negra, y • itj A , ,.. t <->>¦' , ,>J neao da Taca Rio e vai para a decisaoZinho, Charles e Uidemar sao ti- m?" c'uldl0S-DJa!r Pafu aumanha WMff .rffiflBpW Zrl0Fluminense comum ponto depicos exemplos. Elogiados pelo

cm rou que j' v ' de ontem tremando cobrangas vaniacem. nor icr maior niimero de pon-tecnico e eompanheiros, tern posi-

lado da m°ed"> d.iz ser de lalta. "0 jogo pode ser de- tos na soma dos dois turnos (37).

gao garantida entre os titulares, ffl 'mportante. No Go.as, eu cidido num lance desses." E ^ Charles

mas estao sempre, por mais fan- fazia gols. Era mais idolatrado do Carlos Alberto, seguramente \" : Empatcihoje: |lamengp ?lassificado paratastica que seja sua exibigao, Que agora. Mas hoje me sinto 0 mais humilde dos alvine- S M «'* $ Uidcmar> *'decisao, mas ha necessidade de jogo de

ofuscados pelo brilho dos astros. tambem importante. gros, preferia ficar anonimo ' M f f coadjuvante desempatc, na quarta eira, para einir

Valdeir e 0 craque. Chicao, 0 Charles e Zinho tambem se no ultimo dos escal5es. * ¦^^^^^^^^^^^^resignado qucm e campeao da Taga Ri

artilheiro. Presidente e vice da na- mostram empolgados, apesar de "Acho que aqui nao tem ^j|p Vitdria do Botafogo no jogo de descmpate:

gao alvinegra, os dois possuem reconhecerem, como Uidemar, disso. Somostodos | It *

Botafogo c campeao da Taga Rio e seimi segundo escalao que poucos sua posigao secundaria em rela- iguais."

JoaoCerqueira-^03/9iL ^Ipf classifica paraMnangiilar final com

zaga, Carlos Alberto e Djair no ^ Vitoria do Flamengo no jogo dedescmpa-

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e campeao^da Ta?^Rj^c.^

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ft. Chancesque a 0, gol de qualquer um, no ; :

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I ultimo minuto. esta bom repete -**r • \ f f > " . • ^ ^

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I me'ideniifiquei com a torcida^ Dias e Carlos Alberto, * segundo escalao competence

_ • Botafogo mgp

Em 89, Botafogo acabou com o longo jejum i^^",T,io i

;l com i tabu^ E Se'fato acabou." ^os 21 ^ gol de MaurCcio deu ao Botafogo um titulo que o time perseguia lid 20 anos

^

(R.G.)

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Flamemgo^y^ Arnuiuo Sergio Moraes - 28/02/91A - 1 • , MM / « -• "¦ JLmmmmmrn n« Data Placar Adversfirio

A emoeao cie * **$$4.. I iijair, 11m 1 raya Guanata™ \80'M * 1 14/08 5x3 Am6rica-RJ ¦

Zinho, cria m

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alvinegro ™

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1 r' iili *¦ *fi

fiW CiJR« v

: desde menino 01/09 1x2 Fluminense |llcfi. UaVvd * f

S v gg Eu civ giirotinlwc Olivia meupai 04/09 2x0 Americano

6(e ^

| _ y£striis 15/09 in! virdondda

m^^^t/an^Momeluas ^ * dasiem Taga Rio \

uriw nuiior que'a clofao do torce-

^

paruda um direlor coimtdoueue o Ever- 3^0 Itapcruna *

dor.port/tiealemdetorcedordoclu- JSflF " ton,um vimlio,parajogarpelo Botafo- 03/11 2x0 Am6rica-TR

be. a gente estara em eampo defen- ' * .

'' H

' ' 4-^ go. Foi a realizafao de um sonho. De 10/11 0x0 Fluminense

dendo 0 memo clube. A expecativa II r repente, eu estava coimniub com os 18/n 2x0 SaoCristbvaoe forte, ficamos loucos para chegar a II jogadores que gostava de assistir no Ma- 25/11 2x0 Vasco ihora do jogo. Por se tratar de uma 1

/ j |

racaiiMO Alemo era 0 melhor deles. 02/12 1x0 Campo Grande

mais cedo. dar mais atencao ao pre- ^ . iolo da rafa, da' dcdicatfo c acrediiava ~ BOTAFOGOparo fisico. Ilea bem psicologicamen- * % | "m** W I que fazia aquilo porque gostava do Bo- 'jwvWJ pg FUTEBOL E REGATASte. Ha alguni tempo eu nao vejo 0 '».^

X. ^ v;- . « tafogo tanlo quanto eii&iho passado, \&*SJ CAMPEAO ESTADUALMaracana lotado. E nessa partida ele :s j& ""

d/Sk * ^ Vs quando entrei no Maracana para decidir INVICTO —1989 'dcicra cncher. Para nos,jogadores. e |'

-~rJj£ ' Ws® 0 titulo com 0 Vasco, pensci nos garotos J PBESMNCIfl |muitc1 mais estimulante. Sera bonito 1 ^ que estaram no estadio e ate me emocio- NOT A OFICIAL •sair da boca do tunel e ver as duas b ttei. Hoje.com 20 anos, procuro levar 0 Boiaiono du Futcboi 0 Rcgaias. at.avss dotorcidas wstejando.'Agalera do Fla- fS- - W** canwo tudoaauilo me exisia das araui- sou p«s<den« emil pinheiho. mkm-h no da.nil-nitn mm «»•»« rnnx ,» oi» h-ifti W—iBB Kb' MH IMinpu luuv««uu c/hc CAigiu uuj wi/iu ver de aoradccoraos llusties Senhoros Voreadoros

. • "•'• 11 "• ^ aHHS'^ bancadas e cadeiras. E tento dar aos dosta Cidado do H.o de Janeiro, cuia rolagaollui nos da uma dose extra de mcen- fl» ' mW mm motis os titulos que mens idolos nao aboixo so discrimina. que. sensivais ao:drama POfmo. lllll algo mats. Transmite 0 lilllP? ^ . D que passou toda a na«ao alvinegra . disseram

I ; 7 *" . • t)1C (lCfQI)l . L/JQlf t\aye UC Dl'ltO "Sim" ao sou retorno ao antigo lar 0. dosto modo,ClIIUH UC \ IPrillfilO pUFU I10S, CJUC CStll' honrando 0 mandato quo Ihes foram outorgadosIMS iili cm enmpo. fizeram ressufgir. em todos nbs. as alogrias de h£

I fl muito scpultadasV Fernando Willian. Waldir Abrao, Augusto Paz.\ I Aarao Steinbruch. Am6rico Camargo. Boto Gama.

\ / / /") Ivanir de Mello. Ivo da Silva. S6tgio Cabral. AndrdI 1 1 I A/ Luiz. Bambina Bucci. Carlos de Carvalho, Carlos

/ ,• I \J \ASW Menezes. Celso Macedo, Cesar Penna. Emir/ o >*'' 4—' " • v-. N - s : - ••::¦«¦¦¦ y:V' ^ I Amed, Jorge Felippe, Jorge Pereira. Laura Carnei-

z ' ..... JspiPffi • • / / ro, Ludmila Maynnk. Nestor Rocha, Neuza Ama-/ / /] ral, Paulo C. de Almeida, Paulo Emilio. Roberto/" . " • ... / / (I Ribeiro. Ronaldo Gomlevsky. Tulio Simoos, Wil-

/ " • - -v .- • x ( / I mar Pallis, Carlos A Torres 0 Sami Jorgo\ / I A todos, nossos mais prolundos agradeci-

Zinho se identified com o Mlamengo Djair, um torcedor decepcionado ™n'05, D l , _ . . 1001./ O J Rio de Janeiro, RJ. om 06 do Dezombro do 1991

MSteEsportes JORNAL DO BRASILIo caderno ? domingo, 8/12/91

uvantes''aceitam a vida de

'sombra

Alcyr Cavalcanti

ção às badalações. "Estamos aqui

para colaborar um com o outro.Só assim vamos poder alcançarobjetivos pessoais", disse Charles."O importante é jogar comamor", discursou Zinho.

No Botafogo, os meio-cam-pistas são os menos preocupa-dos com qual escalão estão in-cluídios. Djair passou a manhãde ontem treinando cobrançasde falta. "O

jogo pode ser de-cidido num lance desses." ECarlos Alberto, seguramenteo mais humilde dos alvine-gros, preferia ficar anônimono último dos escalões. 4"Acho

que aqui não temdisso. Somos todos |iguais" 1

João Cerquelra — 22/03/91 m

Não sou um ídolo ainda, mas elesme dão muita força."

No Flamengo, o destino decoadjuvante é considerado atéhonroso. "Futebol é assim mes-mo. Os times jogam em função deseu craque e de seus artilheiros.Aqui não é diferente, a gente pre-para o jogo para o Júnior dar otoque genial e o Gaúcho meter ogol", resigna-se Uidemar. O meialembrou que já esteve no outrolado da moeda, mas não diz sertão importante. "No Goiás, eufazia gols. Era mais idolatrado doque agora. Mas hoje me sintotambém importante."

Charles e Zinho também semostram empolgados, apesar dereconhecerem, como Uidemar,sua posição secundária em rela-

Se Júnior aparece com statusde melhor jogador brasileiro eGaúcho como um dos maioresartilheiros da história do clube,há um segundo escalão no time doFlamengo que ajuda a garantirtal fama. São jogadores que até sedestacam pela eficiência, mas nãosão cobertos de glórias como asestrelas. Na equipe rubro-negra,Zinho, Charles e Uidemar são ti-picos exemplos. Elogiados pelotécnico e companheiros, têm posi-ção garantida entre os titulares,mas estão sempre, por mais fan-tástica que seja sua exibição,ofuscados pelo brilho dos astros.

Valdeir é o craque. Chicão, oartilheiro. Presidente e vice da na-ção alvinegra, os dois possuemum segundo escalão que poucostimes brasileiros têm. Válber nazaga, Carlos Alberto e Djair nomeio-campo, e Dias na frente for-mam uma sólida espinha dorsal,que sustenta o brilho de Valdeir eChicão. Em termos financeiros, aqualificação nem procede tanto,porque o presidente Emil Pinhei-ro divide o elenco em três faixas, etodos acima estão na mais alta.Mas o próprio segundo escalãonão se importa com a posição e,como todos no clube, só quer sa-ber mesmo é de colocar no peito afaixa de tricampeão.

"No jornal só sai gol de Chi-

cão, gol de Valdeir. Por isso que-ro marcar o meu golzinho contrao Flamengo. Mas é um jogo emque l a 0, gol de qualquer um, noúltimo minuto, está bom", repeteDias, desde o início da semana.Válber, apesar do pouco tempode clube, conquistou o posto jun-to à torcida. "Em

pouco tempome identifiquei com a torcida.

Jogo dos resultados

Alcyr Cavalcanti Vitória do Botafogo: Botafogo c campeãoda Taça Rio e tem um ponto de vanta-gem na decisão contra o Fluminense porsomar maior número de pontos nos doisturnos (36).

Vitória do Flamengo: Flamengo é cam-'peão da Taça Rio e vai para a deçisãocontra o Fluminense com um ponto devantacem. por ter maior número de pon-tos ria soma dos dois turnos (37).

Empate hoje: Flamengo classificado paraa decisão, mas há necessidade de jogo dedesempate, 11a quarta-feira, para definirquem é campeão da Taça Rio.

Vitória do Botafogo no jogo de desempate:Botafogo 6 campeão da Taça Rio e seclassifica para o triangular final comFluminense e Flamengo.

Vitória do Flamengo no jogo de desempa-te: Flamengo é campeão da Taça Rio etem um ponto de vantagem há decisãocontra o Fluminense por possuir maiornúmero de pontos na soma dos doisturnos (36).

Uidemar,%.coadj uvante

resignado

Probabilidades

para as finais

As finais possíveis são:Fluminense x Flamengo 50%Fluminense x Botalogo 33,33%Fluminense x Botalogo x Flamengo. 16.67%

* percentuais aproximados

Chancesno EstadualFlamengoFluminenseBotalogo* percentuais aproximados

segundo escalão' competenteDias e Carlos Alberto

Botafogo

com oData Placar AdversárioTaça Guanabara

Raimundo Valentim — 21/6/8M AmericanoVascoItaperunaBanguCampo GrandeFluminenseAmérica-TRVolta Redonda.PortuguesaAméricaFlamengo

minutos de jogo, Mazõlinha penetra ecentra de pé esquerdo. A conclusão doherói Maurício entraria segundos depoispara a história.

Antes também só deu Botafogo. Naverdade, foram duas decisões, ambas re-cheadas de dramaticidade e emoção. Em1962, Garrincha estraçalhou, marcandodois gols na decisão do CampeonatoCarioca e levando o Botafogo a umavitória por 3 a 0 — o outro foi deVanderlei (contra). Depois, em 1968, emjogo extra, o Botafogo ganhou por 4 a I,gols de Gérson (2), Zequinha e RobertoMiranda contra um de Dionisio, e foibicampeão da Taça Guanabara — oFlamengo empatara em 0 a 0 na parlidado turno com o mesmo Botafogo e deraaté volta olímpica certo do título porquedepois enfrentaria com a vantagem doempate o fraco Bonsucesso, mas perdeupor 2 a 0, provocando um jogo extracom o alvinegro.(R.G.)

Maurício marcano fim e soltamito da torcida

N enhum botafoguense jamais es-quecerá a última vez que Flamen-

go e Botafogo estiveram frente a frenteem circunstâncias semelhantes às de ho-je. Para a noite de 21 de junho de 1989eslava marcada a segunda partida damelhor de quatro pontos entre os doistimes — o Botafogo entrara com um devantagem. Três dias antes, um empate de0 a ü que ficou famoso como o jogo emque Valdir Espinoza parou Zico pelaspernas e braços de Luisinho.

A expectativa daquela final concen-trava-se cm Marechal Hermes. Não erapara menos. O Botafogo carregava 20anos sem títulos nas costas e, pela cam-panha invicta e pela confiança dos joga-dores, estava a poucas horas de acabarcom o tabu. E de fato acabou. Aos 21

ItaperunaCampo GrandeAmérica-TRSão CristóvãoAmericanoVascoBanguFluminenseGoytacazAmérica-RJ

O gol de Maurício deu ao Botafogo um título que o time perseguia há 20 anos

FlamengoSérgio Moraes - 28/02/91Arquivo Data Placar Adversário

Djair, um

alvinegro

desde menino

i 6 Eu era garotinho e ouvia meu paifalando do Botafogo e daqueles

jogadores do passado: Nilton Santos,Garrincha, Zagalo... Não conhecia mui-to sobre eles mas ficava contente emdizer que era botafoguense. Ai, nas pela-das de rua, em Marechal Hermes, ondeeu morava, sò jogava com a camisa doBotafogo que o meu pai me deu. Aos 12anos, o Tupi, um time lá do bairro,enfrentou o mirim do clube. Depois destapartida um diretor convidou eu e o Ever-ton, um vizinho, para jogar pelo Botafo-go. Foi a realização de um sonho. Derepente, eu estava convivendo com osjogadores que gostava de assistir no Ma-racanã. O Alemão era o melhor deles.Gostava dele porque não se importava dejogar num time fraco. O achava o sim-bolo da raça, da dedicação e acreditavaque fazia aquilo porque gostava do Bo-tafogo tanto quanto eu. Ano passado,quando entrei no Maracanã para decidiro titulo com o Vasco, pensei nos garotosque estavam no estádio e até me emocio-nei. Hoje, com 20 anos, procuro levar àcampo tudo aquilo que exigia das arqui-bancadas e cadeiras. E tento dar aosgarotos os lindos que meus Ídolos nãome deram". Djair Kaye de Brito

A emoção c

Zinho, cria

da Gávea

Taça GuanabaraAmérica-RJItaperunaAmérica-TRBanguFluminenseAmericanoPortuguesaVolta RedondaVascoCampo GrandeBotafogo

14/0818/0825/0828/0801/0904/0908/0911/0915/0922/0929/09

£ 6 "Ó emocionante para um joga-Jli dor criado no clube partici-

par de uma decisão como essa. Estouno Flamengo desde os II anos deidade e vivi grandes momentos aquina Gávea nesses 13 anos. Momentosde alegria e de sofrimento. A genteaprende a se identificar com as coresrubrWnegras, A emoção antes de umclássico como o contra o Botafogo étalvez maior que a emoção do torce-dor. porque além de torcedor do clu-bc, a gente estará em campo defen-dendo o mesmo clube. A expecativaé forte, ficamos loucos para chegarahora do jogo. Por se tratar de umadecisão, eu procuro tomar meus cui-dados, alimentar-me bem. dormirmais cedo. dar mais atenção ao pre-paro físico, fica bem psicologicamen-te. Há algum tempo eu não vejo oMaracanã lotado. E nessa partida eledeverá encher. Para nós. jogadores, émuito mais estimulante. Será bonitosair da boca do túnel e ver as duastorcidas festejando. .4 galera do Fia-mengo, com suas cores e seu baru-lho. nos dá uma dose extra de incen-livo, um algo mais. Transmite oclima de vibração para nós, que esta-inos ali em campo."

BanguAmericanoGoytacazAmérica-RJItaperunaAmérica-TRFluminenseSão CristóvãoVascoCampo Grande

06/1013/1020/1027/1030/1003/1110/1118/1125/1102/12

BOTAFOGOW ã DE futebol e regatas

CAMPEÃO ESTADUALINVICTO-1989

PRESIDÊNCIANOTA OFICIAL

O Botafogo do Futebol o Regatas, atravós dosou Presidente, EMIL PINHEIRO, sente-se no de-ver de agradecer aos Ilustres Senhores Vereadoresdesta Cidado do Rio de Janeiro, cuja relaçãoabaixo se discrimina, que, sensíveis ao drama porque passou toda a "nação alvinegra", disseram"sim" ao seu retorno ao antigo lar o, deste modo.honrando o mandato quo lhes foram outorgadosfizeram ressurgir, em todos nós, as alegrias de hámuito sepultadas.

Fernando Willian, Waldir Abrão, Augusto Paz,Aarão Steinbruch. Américo Camargo. Boto Gama,Ivanir de Mello, Ivo da Silva, Sórgio Cabral, AndróLuiz. Bambina Bucci. Carlos de Carvalho, CarlosMenezes. Celso Macedo. César Penna, EmirAmed, Jorge Felippe, Jorge Pereira, Laura Carnei-ro, Ludmila Mayrink. Nestor Rocha, Neuza Ama-ral, Paulo C. de Almeida, Paulo Emílio. RobertoRibeiro. Ronaldo Gomlevsky, Túlio Simões, Wil-mar Pallis, Carlos A Torres o Sami JorgoA todos, nossos mais profundos agradeci-mentos.Rio de Janeiro, RJ. em 06 do Dezembro do 1991Djair, um torcedor decepcionadoica com o Flamengo

wjüuuaagg ssBasBsammsaaB

Jt)RNAL DO bp asit. __r Esportes domingo, 8/12/91 ? l°caderno ? 39

campeao para o <lo Jutvboi ofvnsivo, Carlinhos «• Ernesto Paulo brindaram a paz na vi-spera da final ' JOgOU

bail. V(li Il'VErnesto Paulo".

m* • PI 7 la: gol de Chicao,

M| 1 ecnicos ialam muito, menos do logo gol de Valdeir. Masmm&NBBk . ,, , J .. k .. J se ndo der, tudo bent.mmmmm Os dois se orgulham de serem ontem a tarde para um bate-papo, para os 22 boleiros responderem e pediram um voto de confianga /I . ' /

Hw,ri cariocas. Um tem 53 anos, nasceu regado a chope, na Pizzaria La em campo", argumentou o bota- geragao que emerge. "£ preciso {sUei'O IttaiS C g (III liar

, ^|PP^ • L W no Jardim Botanico e foi criado Mamma, no Leblon. Falaram so- foguense. Ali, a poucos metros da acreditar nos novos talentos, sem de 1 a 0, gol HOiJlfiW *•' « no Leblon" 0 outro tem 38' nas" bre futebo1 durante hora e meia' sede do Flamengo, onde os dois comparagoes com o passado", pe- iiltimn minutn "

\ --<km ceu em Copacabana mas viveu a mas nao responderam qual o me- iniciaram a carreira de tecnico dju Qriinh0s "Hoie ia se tem rruriuiu.maior parte da vida no suburbio Ihor time: se os garotos do Fla- nas divisoes inferiores, Carlinhos • -f ' • Ln:ms __ 1

.MffffgERt/ MtBjftfjU do Sampaio. Luis Carlos Nunes, mengo ou o malandrinhos do Bo- e Ernesto queriam apenas relaxar. r . . . . . , „ ~'V flffiHBnHfc$ Carlilos, tecnico do Flamen- tafogo. "Qualquer um dos dois Nao tinham muitas intimidades. fissionais e isso so ajuda atestou jfe.

go, e Ernesto Paulo Ferreira, tec- representara o que ha de me- Mesmo assim, brindaram, fala- Ernesto. Antes da despedida, lem-nico do Botafogo, mantiveram o lhor no futebol carioca", disssi- ram da profissao, dos sintomas de braram de Tele Santana e fizeram 1 « W, 'X.-'-"'habito carioca e se encontraram mulou o rubro-negro. "Deixa isso recuperagao do futebol brasileiro um pacto:

"Que venga o melhor". 9HHK '-tm'iHi IBH^

junior Baiano As respostas da boca do tune! i* /

"mash,nMemso

Cariinhos, o humilde Ernesto, o confianteTl.p f1vpv Vnn vnnv Quais foram os tecnicos que Ihe ram tantos times convocados que Quais foram os tecnicos que Ihe Nos falta ainda melhor comando, Jf* MBfetineriyer. rOUVOUi inlluenciaram? ninguem consegue dizer os titula- influenciaram? organizagao e sorte. fjht thlMMMpBHFK

para a gloria e a Armando Renganeschi e Tim. Por- res. 0 Zagalo sempre foi um mito pa- Quais sao as vantagens que suai ~ que tinham estilos muito parecidos Quais sao as vantagens que sua equi- ra mim, mas o Luis Henrique equipe leva sobre o adversario?seie^UO no com o meu, armavam suas equipes pe leva sobre o adversario? tambem foi importante na minha 0 Botafogo tem um toque de bola

domitlgojogando para frente. _ Os dois times estao muito iguais carreira. que envolve os adversarios e isso -Was ? ' '

Gaucho ® que rePre5,en!a a con1ulsta d0 podem levar o titulo. O que representa a conquista do da mais confianga ao time. Essa e'((at* • , Campeonato Carioca. Tecnico ganha jogo? Campeonato Carioca? nossa vaatagem. "Fstao falandnNeSSe JOgOf a gente 0 Estadual e mms representative) Ajuda. Faz parte da equipe ao esca- Estou iniciando a carreira de tec- Tecnico sanha ioeo9 . /

vai ter que desossar" SlSSsSistl'q^S ^r,mexer durante osjogos. nico em times profissionaise co- Nao, ele apenas monta o time. muitO da nOSStt

o^mvmnatosb^Mro^ ?.rr?P!; °

.,0S?t iSlSnTtncampe0nat0 Oquetirao publico dos estadios? defesa, mas SO

Existe difcren9a entre o futebol pau- ^ (ill,'lur0' pnncipalmente. F .„j Hlf A violencia e os maus dirigentes. bv/intnv um onl

, . lista e 0 carioca? A violenc.a tambem atrapalha mm- Ex.ste d.ferenga entre o futebol ca- ^ ^ levattlOS

llltl gOl (ie4 - Pelo aue tenho visto Dela televisao l0' rioca e o paubsta? voce promere umjogo oiensivo.

cahpca tin retunin:s acho que nao. Eles, la em Sao Pau- Voce promete um jogo ofensivo? No Rio, o futebol nao e so um Desde J

p. M 9

- S| * ? lo estao iocando nara frente tam- 0 empate so sera vantagem aos 43 esporte, e espetaculo. E isso faz quejneujime tem tido a preocu UO fcZlO. Mas' V bem, assim como os cariocas.. minutos do segundo tempo. Ai sim com que os jogadores procurem pagao nao so de veneer mas de yealmeilte

Se deixar^SSSWW ( Quai o melhor jogador do futebol e hora de dar chutoes e retrancar. ser sempre mais tecnicos. jogar um futebol alegre, para *eaimeme Se aeixat

^ v\n brasileiro no momento? Como voce define o tecnico adversa- Quem e o melhor jogador do fute- frente. q CjUUChO tOIHflfggi jgp" Junior. rio? bol brasileiro no momento? Como voce define o tecnico adver- dhiancia p tnmnvipy V ^ j®S| Porque n5o ganhamos uma Copa do Nao conhego bem. Nao c qualquer 0 Valdeir (pausa). Bom, o Rai sario?¦ ^ jLJW Mundo desde 1970? um que conquista os titulos que ele tambem esta muito bem. Um profissional humilde, traba- IMpiUSO, na,0 adiantUvmLiJi ~&tmk Fundamentalmente por causa da tem e faz um time jogar tao bem Porque nao ganhamos uma Copa lhador e que consegue o quer com tu>m auo vuhnm rlniccaries estrutura da selegao brasileira. Fo- como o Botafogo esta jogando. do Mundo desde 1970? sua simplicidade. ' " auuumuuia

!ZZZZI^ZZI^^IZZZZZIZZZZIIZIZZIIZZIZZIIZZIIZZZZZZZZIZIZZIIZZI com e'e' Eseo

_ Junior cruzar, ai vai0umZ7«enam

Lm domingo como outro qualquer fi¦carmzfficir

Vantagem pot que Jogo TldO &SSUSt& | \ A tricolor Cristina acompanha de mjj^^SSSEEBIIillj^ltem em campo o Claudio Cerdeira, wBSl'

'dado de gravar comentarios feitos so- «£ foffffi glg$

futeboJ^rasUeiro: juiz da decisao 1

|l\ SsSo^J'S tomarem cuidado

• 5 Junior" C 7nanosS dc juiz gira em tomo^de mais uirja pot* (fllC deiXttttlOS 0

Sj ¦ ¦ HHP filhos. "Descontrai, elimina a tensao". ^AKO^^^^^^^^^^dedica

aos fi'lhos^ e sejao queDeus quiser. "

! Umcraque Junior, do Flamengo e Botafogo e Hobby -- Scr juiz de futebol Uma grai^e nuilhef — Minha;

"! Flamengo \ •J* segunda pQm—Cor Purpura mae, dona Madalena «F*ta tudn nrnnfn

-1 I Umcatimbeiro Luisinho.do Quantos Jogadores expulsou mMca-Pape! Mache Umamulherborita—A 7: iuuu prunw.

mSFfv- Vasco Unsdez Cairtor^-Fagner minha. Cristina Ouero ver meus

r Crto,.-Mama Monte ftX^o^Rijoada jogadorespensando '

§~ S %T%/ J™ . j n FlamengoeBotafogo Ator-StenioGarcia ?toff^^V/~-Escolmha nojogoenasDecisoes apitadas De Umjuiz—Jose Roberto Atriz—Gloria Pires do Professor Rdimundo orientucdes ate

NP! '

^ profissionais, uma: Criciuma e Wright Umgrandehomem-Meu Brasil - Se mudar 0 sistema nunnAn luivowP , Gremio, pela Copa do Brasil. Mania—Controiar 6 peso pai.^uValdir politico, tem jeito. quanao

esiiverem

I -ftitm-:i ^:vW§mm ¦ dormindo."Uldemar

Ernesto Paulo

Segunda dia 2Segunda dia 2

Terça dia 3

Terça dia 3

Quarta dia 4

Quarta dia 4Quinta dia 5

Quinta dia 5

Sexta dia 6

Esportes domingo, 8/12/91 ? Io caderno ? 39JORNAL DO BRASILPaulo Nlcolella

"Estou cansadoJ mas

tenho energias

guardadas para esse

jogo."Valdelr

"Domingo o buraco

será mais embaixo"Qilmar

Pelo alto, eu souinsuperável"

Qaúoho "Júnior é craque,

decide jogos. Tenhocondições de

marcá-lo, mas é bom

que todos fiquematentos a seusmovimentos."

Pingo

"O Flamengo se

acostumou a vencer,¦ criou o hábito de

[ ganhar jogos. Porisso é favorito"

Ootardo

"Quero muito

marcar um goldomingo. No diaseguinte ninguém

quer saber se você

jogou bem. Vai lerlá: gol de Chicão,

gol de Valdeir. Masse não der, tudo bem.

Quero mais é ganhardei a 0, gol noúltimo minuto."

"Eu vou lá dentro dovestiário dofr,**

Botafogo levarminha camisa decampeão para oErnesto Paulo".

Cariocas e amantes do futebol ofensivo, Carlinhos e Ernesto Paulo brindaram à paz na véspera da final

e pediram um voto de confiança àgeração que emerge. "É

precisoacreditar nos novos talentos, semcomparações com o passado", pe-diu Carlinhos. "Hoje

já se temmais respeito com os técnicos pro-fissionais e isso só ajuda", atestouErnesto. Antes da despedida, lem-braram de Telê Santana e fizeramum pacto:

"Que vença o melhor".

regado a chope, na Pizzaria LaMamma, no Leblon. Falaram so-bre futebol durante hora e meia,mas não responderam qual o me-lhor time: se os garotos do Fia-mengo ou o malandrinhos do Bo-tafogo. "Qualquer um dos doisrepresentará o que há de me-lhor no futebol carioca", disssi-mulou o rubro-negro. "Deixa isso

As respostas da boca do túnel

; "Se eles têm o TheFlash, nós temos o

The Flyer. Vou voar

para a glória e aseleção nodomingo."

Gaúcho

Nesse jogo, a gentevai ter que desossar"

"Estão falando

muito da nossadefesa, mas só

levamos um gol decabeça no returno,

do Ézio. Masrealmente se deixar

o Gaúcho tomardistância e tomar

impulso, não adiantanem que subam dois

com ele. E se oJúnior cruzar, aí vai

ficar mais difícil."Jáder

"O Flamengo levauma pequena

vantagem porquetem em campo omaior jogador do

futebol brasileiro:Júnior"

"É bom elestomarem cuidado

por que deixamos oValdeir uma semanadentro de um balde

com graxa."

"A gente prepara o

jogo para o Júniordar o toque genial e

o Gaúcho meter o

gol"

Ernesto Paulo

Um craque— Júnior, do Flamengo e Botafogo é aFlamengo segundaUm catimbeiro — luisinho, do Quantos Jogadores expulsouVasco Uns dezJogos apitados—Uns carreira—Acho que e esse

Flamengo e BotafogoDecisões apitadas—De Um juiz—José Robertoprofissionais, uma: Criciúma Wright íGrêmio, pela Copa do Brasil. Mania—Controlar ò peso

Hobby—Ser juiz de futebolFilme—Cor PúrpuraMúsica ~ Papel MachêCantor—FágnerCantora — Marisa MonteAtor—Stênio GarciaAtriz—Glória Pires

pai, seu Valdir

mâe, dona MadalenaUsn raulfcer boaUa — Aminha, CristinaUmpotiíko —LulaPrato predileto—FeijoadaPrograma <te TV—Escolwltado Professor Raimundo ¦Brasil — Se mudar o sistemapolítico, tem jeito.

"Está tudo pronto.Quero ver meus

jogadores pensandono jogo e nas

orientações até

quando estiveremdormindo."Ernesto PauloUldemar

Gilmar32 anosGaúcho

1,84 m e 78 kg21 jogosGoleiro

1

Charles27 anos

Paraonse1,78 m e 73 kg

21 jogosLateral-direito2

Júnior Baiano21 anosBaiano

1,92 m e 87.5 kg11 jogosZagueiro-central

3

Wilson Gotardo28 anosPaulista

1,81 me 77 kg20 jogosQuarto-zagueiro

4

Piá20 anos

Fluminense1,75 m e 76 kg

20 jogosLateral-esquerdo6

Uidemar26 anosGoiano

1,70 m e 68 kg10 jogosMelo-campo

8

Júnior37 anosParaibano

1,72 m e 70 kg19 jogosMeio-campo

5

Zinho24 anos

Fluminense1,72 me 71 kg

21 jogosMeio-campo11

Nélio20 anosCarioca

1,75 m e 76 kg15 JogosMelo-campo

10

Paulo Nunes20 anosGoiano

1,77 m e 76 kg21 jogosAtacante

7

Gaúcho27 anosGaúcho

1,82 m e 79,5 kg21 jogosAtacante

9

CiirliilhoHTócnico53 anosCarioca

Ex-jogadordo Flamengoe da seleção

Ricardo Cruz28 anosCarioca

1,81 m e 76 kg21 jogosGoleiro

1

Paulo Roberto29 anosGaúcho

1,82 m e 78 kg21 jogosLateral-direito

2

Gilson Jáder31 anosGoiano

1,82 m e 78 kg9 jogosZagueiro-central

3

Vállier24 anosCarioca

1,76 m e 76 kg17 |ogosQuarto-zagueiro¦ 4

BOTAFOGO

Jéferson21 anosParanaense

1,76 m e 69 Kg14 jogosLateral-esquerdo

6

£'" lli 111w _j J

Carlos Alberto31 anosGoiano

1,75 m e 74 kg17 jogosMeio-campo

5

Pingo23 anos

Catarinense1,76 m e 79 kg

21 jogosMelo-campo7

Djair20 anosCarioca

1,80 m e 78 kg21 jogos

Meio-campoíi

Dias24 anos

Brasiliense1,73 m e 65 kg

21 jogosMeio-campo8

Vnhlcir23 anos ,Goiano

1,72 mo 66 kg17 jogosAtacante

10

Cliicão29 anos

Mato-grossense1,86 m e 83 kg

10 jogosAtacante<>

Ernesto Paulo'Técnico38 anosCarioca

Ex-jogadorde BotafogoFluminense

O futebol em dia de

Flamengo é

empolgaçãoe confiança

0 entusiasmo rubro-negroestá à flor-da-pele. 0 time de-monstrou durante esta semanaum desejo de vitória pelo fatode ter chegado ao fina da TaçaRio em condições de disputar otítulo. "Só eu e o Carlinhosacreditávamos no Flamengo noinício do campeonato. Agora,estamos assustando todo mun-do", disse o capitão Júnior.Melhor ainda é a situaçãodiante do Botafogo. 0 Flamen-

go precisa apenas de um empa-te para passar às finais do Esta-duaí, vantagem obtida por ter o

maior número de pontos emtoda a competição (35).

Mas isso não fez o técnicoCarlinhos recuar em suas con-vicções. "Vamos

jogar parafrente, como deve ser jogado ofutebol. Não posso ir contra avontade da torcida ou a pró-pria história do Flamengo,que é um time vencedor." Afi-nal, se ganhar, o time entracontra o Fluminense com umponto de vantagem. Para co-roar a semana tranqüila e deeuforia, a Gávea recebeu noúltimo treino coletivo uma vi-sita que puxou aplausos etrouxe lembranças agradáveis.Zico chegou do Japão paradizer que acha o Flamengo fa-vorito e, é claro, ver o jogo.

O Flamengo esbanja empolgação e seu jovem time

parece ter conseguido acompanhar o ritmo ditado pelomaestro Júnior. 0 Botafogo é todo confiança, embalado

no sonho do tricampeonato e comandado pelo promissorValdeir. 0 confronto, que começa às 17h, no Maracanã, e

decide uma vaga para a decisão do Campeonato Estadual,

com o Fluminense, desperta tanto interesse, que persona-

gens ilustres como Zico e Nílton Santos, que já viveram

grandes momentos desse clássico, confirmaram presença.

A cobertura de Flamengo x Botafogo é de Cláudio Arreguy,Gilmar Forroira, Jorgo Arêas, Marcos Malafaia e Ricardo Gonzaloz

ConfrontoJogos 248Vitórias do Flamengo 88Vitórias do Botafogo 84Empates 76:Gols rubro-negros 394

j Gols botafoguenses 378:, Maior goleada rubro-negra 8 x 1 (15/08/26)Maior goleada botafoguense 9 x 2 (29/05/27)Primeiro jogo Botafogo 1 x 0 Flamengo (13/05/13)Último jogo Flamengo 2x1 Botafogo (29/09/91);

9

Sonho do triimpulsiona oBotafogo

Confiança. Esta é a palavra-chave do Botafogo que joga hoje,em 90 minutos, o sonho de umtricampeonato. Umá vitória,além de eliminar o adversário, dáaos alvinegros um ponto de van-tagern na final contra o Flumi-nense. Um empate também serveporque dá ao Botafogo a chancede manter o sonho até quarta-fei-ra, quando enfrentaria novamen-te o Flamengo. Derrota, porém, éum resultado fora de cogitaçãono clube, porque é o fim definiti-vo da festa.

Se o início dos preparativos emMarechal Hermes foi marcadopela preocupação com o adversa-rio — personificado em Gaúcho eJúnior —, com a chegada de Er-nesto Paulo da seleção pré-olim-pica, os treinos em Caio Martinsviraram um festival de otimismo econfiança. "Será o jogo de quemfor mais malandro, de quem tivermais boleiros", provocava Ernes-to Paulo. Supersticioso, o presi-dente Emil Pinheiro garante que amesma roupa com a qual assistiuàs finais de 89 e 90 está prontapara ser usada hoje. "Eu sou san-to, só ando de branco. Hoje é abriga do santo contra o exu pretoe vermelho. E o santo vai ven-cer."

sTRiráI MS 200 I

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Julho 10,3706%Agosto 10,9904%Setembro 13,2344%Outubro 18,1512%Novembro 23,2112%

Âlugue§Fator de CorreçãoResidencial

iSN (Teto) °ut- l Nov,l

Semestral 2,2632 2,4100Antigos 1,2421 1,4963

ComercialNovembro IGP l IGPIVll

Rio de Janeiro — Domingo, 8 de dezembro de 1991

Anual 5.1664 4.9575Semestral 2,2299 2.1443Quadrimestral1,9054 1.8391Trimestral 1,6888 1.6243

Não pode ser vendido separadamente

TablitaCongelado em 1,0428Fonto: Banco Central.

TR 29,20TRD 1,221405Var. mês até 06.12 6,390955Var. mês até 09.12 7,690419Índice acum até 09.12.. 3,60809003

Dólar Cr$¦ Paralelo

Fonte: Banco Central e Anaima

Inflação

IGPM/FGV %

Setembro .?.7^r^^.___14i93Outubro 22,63Novembro 25,62Acumulado no ano 351,63Em 12 meses 432,92INPC/IBGE %Agosto 15,62Setembro 15,62Outubro 21,08Acumulado no ano 266,25Em 12 meses 410,18

FIPE/IPC %Agosto 14,42Setembro 16,21Outubro 25,17Acumulado/ano 261,45Em 12 meses 397,24

DIEESE/ICV %Agosto 13,59Setembro 16,20Outubro 20,76Acumulado/ano 286,12Em 12 meses 424,40

INDICADORESBTN CrS 126,8621

CrS 457,7299'UPC CrS 3.908,47

(4° trimestre)Taxa Anbid 1.827,77IBA/CNBV 2.371.445

pontosl-SENN 1.435

pontos* atualizado pela TR acumulada

Ouro cr$

Salário MínimoSetembro CrS 42.000,00Outubro CrS 42.000,00Novembro CrS 42.000,00Dezembro CrS 42.000,00

CadernetaSetembro dia 01.09 .. 12,50%Outubro dia 01.10 17,3639%.Novembro dia 01.11 . 20,3688%Dezembro dia 01.12 . 31,1726%

Nota perde

metade do valor

• Cédula de Cr$ 50 mil passa a circular valendo 54% menos do que na época da aprovação

10.990,00 11.040,00

10.850,0002.12 03.12 04.12 05.12 06.12Fonte: BM&F

José Ramos"RASÍLIA — O folclorista Luís da

Câmara Cascudo, que a partir dc ama-nliã circulará pelas mãos de alguns brasi-leiros ilustrando a nota dc CrS 50 mil,disse certa vez que, quando do seu nasci-mento, o Brasil estava à beira de umabismo. Com o passar do tempo, eleConfessava que não sabia se o abismotinha se fechado ou se o Brasil tinha sealargado. Pouco tempo após sua morte,a dúvida persiste para aqueles que irãomanusear a nova cédula no decorrer dospróximos anos. Antes mesmo de entrarem circulação, a nota já perdeu mais dametade de seu valor, a partir de suaaprovação, no dia 25 de setembro, peloConselho Monetário Nacional (CMN).

Só a inflação medida pelo índice Ge-ral dc Preços do Mercado (1GP-M), daFundação Getúlio Vargas (FGV), apon-tou um aumento de 54% apenas nosmeses de outubro e novembro. Em todoo período, de 25 de setembro e 9 dedezembro, a Taxa Referencial de Juros(TRD) oscilou em 72%. Se a nota expe-rimental aprovada pelo CMN tivesse si-dcukpositada em uma caderneta de pou-pança, ela ja~èsnrrhr-plead^jiestasegunda-feira cerca de CrS 86.85Ü.007oíT73,7% a mais do que receberá o primeirocorrentista a sacar amanhã a nota nocaixa.

Hiperinflação — Enquanto faziasuas primeiras viagens pelas impressorasda Casa da Moeda, o ilustre folcloristachegou a correr o risco de transformar-seem troco de padaria, diante da agrava-mento da crise econômica e cambialocorrida no final de outubro, quandoanalistas chegaram a antever a hiperin-fiação às portas de casa. O valor da notade CrS 50 mil despencou em relação aodólar da noite para o dia.

Se na data da aprovação lima notapodia comprar USS 98 no mercado para-leio. no final de outubro o poder de

compra caiu para USS 50, diante de umabrusca mudança do Banco Central nomercado de câmbio. Hoje, passado ummês do susto, o Brasil se alargou umpouco mais e a nota de CrS 50 mil conse-guiu evitar novas perdas: continua com-prando USS 54 no paralelo.

Por força da inflação, até os assala-riadòs que recebem a remuneração mi-nima vão poder sacar uma nota doCascudo no banco, coisa inimagináveldois meses atrás. Em setembro, o Con-gresso acabava de aprovar a elevaçãodo salário mínimo para CrS 42.000,00,o que obrigaria o trabalhador a fazermuitas horas extras para poder pegar anova nota. Em dezembro, no entanto, obolso ficou mais curto e o mínimo estásendo reforçado com um abono de CrS10.000,00, dando ao trabalhador o di-reito de levar para casa um Cascudoacompanhado de duas notas do Mure-iml Cândido Rondou, de CrS 1 mil, quenão deverão passar da roleta do ôni-bus.

Desgaste — Com a inflação semantendo nos níveis atuais, muito embreve Câmara Cascudo estará passandopara Mário dc Andrade a honra de

-ilustrar a cédula de maior valor emcirculação no TJnferAssifivJiayerá con-tinuidade 110 verdadeiro processo de es-magamento a que são submetidos ossímbolos da cultura brasileira, que aoinvés de se perpetuarem na face damoeda, como ocorre em países de eco-nomia estável, são homenageados ape-nas com seus 15 minutos de fama nestamídia alucinada.

Os artistas da Casa da Moeda já ini-ciaram os estudos para emplacar Máriode Andrade na cédula de CrS 100 mil,devendo entrar em circulação já 110 próxi-1110 ano. Até lá todos torcem para que asituação melhore e a antropofagia conti-nue sendo apenas uma referência à obraliterária do grande escritor modernista.

77 latas em agosto...

Em cinco meses,com o salto dc

CrS 650 puni CrS2.000, o

consumidoracabou perdendo

nada mais nadamenos que 52

latas dc leiteNinho

r fi.-o0o:ooo00:p fi ,A nota, com a efígie do folclorista Câmara Cascudo, já nasce vítima da uillação

A Biota de Cr$ 50 mil comprava...

Em agosto Em novembro

Carne 15 kg 7,5 kgArroz 15 kg 7,5 kgFeijao To kg 5,0 kgOleo de soja 2,5 latas 1,25 lataPao 15 kg 7,5 kgManteiga 1,8 kg 900 grCafe 1,5 kg 750 grAcucar 7,5 kg 3,75 kgLeite 18,7 litros 9,4 litrosFarinha 3,75 kg 1,87 kgBanana 18,7 duzias 9,4 duziasBatata 15 kg ^ ^9Tomate 22,5 kg 11,25 kg

Leite em pó subiu 208%

Carina Caldas

Se dependesse das latas do tradício-nal leite cm pó Ninho, a nota de CrS 50mil poderia chegar às mãos dos brasilei-ros, amanhã, com apenas uma terça par-te de seu tamanho original. Em agosto,quando o lançamento da nota foi anun-ciado pelo governo, os CrS 50 mil eramcapazes de comprar 77 latas do leite empó, item importante na alimentação in-fantil. Agora, se alguém for estrear umCascudo no supermercado, sairá de lácom apenas 25 latas — 32% do que teriacomprado há quatro meses.

Nesse período, entre o anúncio dolançamento da nota e o início da circu-lação, a inflação do leite em pó chegouaos 208%, bem mais que os 105% acu-mulados pelo Índice Nacional dos Pre-ços ao Consumidor, apurado pelo IB-GE — levando-se em conta 27% paranovembro. Com isso, se em agosto alata do Ninho podia ser comprada porcerca de CrS 650, agora os consumido-res já estão pagando algo em torno deCrS 2.000.

Na verdade, justamente enquanto o

Cesta básica

fica mais cara

Sérgio Costa

Em agosto, quando se anunciou para-hi^TMv4a^^aüglQ. da nota dc OS 50

folclorista Luis da Câmara Cascudoaguardava a vez de entrar no bolso dosbrasileiros, os preços disparavam, apro-veitando a liberdade concedida pelo go-verno — o processo de liberação acele-rou a partir de julho. Foi o queaconteceu também com os produtos delimpeza e higiene pessoal. Agora, com anova nota, esses itens ocuparão bemmenos espaço no carrinho de compras.

Em agosto, com essa quantia, erapossível levar para casa 10 pacotes desabão Orno, 100 sabonetes Rexona, 100tubos de Kolynos, 10 pacotes do papelhigiênico Camélia, cinco do absorventeOB, além dc 20 frascos de desodorantePhebo e 10 unidades do xampu Seda. Nototal, 255 itens. Agora os CrS 50 milcorrespondem a apenas 100 desses itens.

Isso porque esses produtos, nos qua-tro meses, aumentaram de 50% a260%: ao invés dos 100 sabonetes deagosto, agora são 29 — o produto es-forregou dos CrS 60 para CrS 210(244% a mais), Das 100 unidades depasta de dente, ficam 44 tubos, devidoao aumento de 129% no período.

mil, bastaria uma dessas cédulas para secomprar, com folga, duas cestas básicasdas que foram estabelecidas pelo Decreto399, de 1942, que criou o salário mínimo.A pesquisa do Departamento lntersindi-cal de Estatística e Estudos Sócio-Eco-mímicos (Dieese) no Rio mostrou, na-quele mês, que a despesa para se adquiriros 13 produtos chegava a CrS 20.055,79.Mas hoje, quando começa a circular, asituação é muito diferente. O preço dacesta aumentou em praticamente 100%.Resultado: com a mesma nota de CrS 5(1mil, sobra pouco troco depois que sechegou a pagar, em novembro, CrS39.907,07 pelas mesmas compras.

No mês passado, com os mesmos CrS50 mil sobravam quase CrS 10 mil. Ouseja, comprava-se uma cesta e mais umquarto da quantidade dós 13 produtosque fazem parte dela. Para fazer a conta,basta cortar as quantidades de agostopela metade. A pesquisa de preços dedezembro ainda está em andamento, mascertamente quem for ao mercado hojecom a nota de CrS 50 mil precisaria pediremprestado para comprar a mesmaquantidade de agosto ultimo.

...25 em dezembro

(33

2 • Negdcios e Finangas • domingo, 8/12/91

Seminario analisa ajustes na America

TJ7. T. co Central, Francisco Gros, para assisti- :< J-C. Brasil— 4/6/91

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Lulz Luppi — 3/10/91

Salles: "Precisamos de um piano agrcssivo para nao abrir espago a conj^qrrencia

e no Brasil atrai empresa

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Teixeira da Costa: parlamentares são importantes porque falta consenso no Brasil

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Salles: " Precisamos de um plano agressivo para não abrir espaço à concorrência

A 7003 éprogramável e controla até outros 50 fax

Seminário analisa ajustes na América

Nilton Horitu

SÃO PAULO — O mito da vocaçãopara o fracasso começa a ser varrido daAmérica Latina, para alívio dos otimis-ias, que ainda acreditam que problemasIbram criados para serem resolvidos, Pe-Ia ordem cronológica, Chile, México,Bolívia, Venezuela c Argentina são con-siderados hoje modelos de sucesso, noque se refere a programas de ajuste eco-nòmico. "Esses exemplos mostram que ocaminho existe c o sucesso pode ser al-cançado", analisa Flávio Veras, sócio-di-retor da Ventas Consultoria Internacio-n ít'l'. Exemplos que serve mprincipalmente ao Brasil, ainda uma ex-ceçüo no contexto latino-americano. Oque tem que ficar claro, segundo OrnarCarneiro da Cunha, vice-presidente daShell do Brasil, é que atravessar por essecaminho é realmente doloroso.

"Estamos apenas no começo, en-quanto os outros já estão saindo do pro-cesso de ajuste, essa é a diferença", afir-ma Carneiro da Cunha. Para ajudar opaís a sair desse impasse, algumas enti-dades vêm se dedicando a tentar contri-buir. de uma forma ou outra, para colo-car as opções disponíveis para asociedade brasileira — quem, no finaldas contas, decidirá qual o caminho a serseguido. O Conselho de Empresários daAmérica Latina (Ceai), entidade que reú-ne Os empresários do continente, organi-za," amanhã, um seminário sui generis.Convidou cerca de 60 deputados e sena-dores, além do secretário de PolíticaEconômica do Ministério da Economia,Roberto Macedo, e o presidente do Ban-

co Central, Francisco Gros, para assisti-rem a uma série de palestras dos condu-tores dos programas de ajustamentoeconômico no México, Argentina e Bolí-via. É, certamente, a primeira vez quepolíticos e autoridades do governo parti-cipam de um seminário para ouvir — enão para falar.

Divergência — "Falta consensona sociedade brasileira", afirma RobertoTeixeira da Costa, presidente do Ceai corganizador do evento. "Essa e maisuma maneira para que todos tirem suasconclusões, principalmente os membrosdo Congresso Nacional, que expressamas opiniões da sociedade. Portanto, asalvação está muito nas mãos do Con-gresso." Uma imagem muito utilizadapelo secretário de Política Econômica,Roberto Macedo, ilustra bem a situação.Segundo ele, o Brasil é como uma baleiaque encalha numa praia no litoral. "Nes-se momento, todos se reúnem para tentarsalvá-la", afirma Macedo. "Da mesmaforma, cabe a nós salvar essa baleia,trazendo barcos, empurrando com asmãos e até fazendo vigília", completaTeixeira da Costa.

Os fatos, afinal, são evidentes demaisentre os vizinhos latino-americanos.Num outro seminário realizado durantea semana, que contou com argentinos emexicanos, ficou claro que os países tive-ram de passar por rigoroso e sacrificanteprograma de ajustamento. O México,por exemplo, chegou a apresentar redu-ção do seu PIB de 8%, em 1982. Oseconomistas estrangeiros deixaram claroque sem haver harmonia entre os Pode-res não se chega a lugar nenhum.

J.C. Brasil — 4/6/91

^ Faturamento: US$ 827 milhões13 Investimentos: US$ 142 milhões1 Funcionários: 5.200ü Clientes: 120 mil

JORNAL DO BRASIL

Latina7i

México atrai o ;

capital externoSÀO PAULO — A prova mais forte .

de estabilização da economia mexicana:investimentos estrangeiros da ordem de .USS 18 bilhões em 1992 e transferências •líquidas de capital para o exterior de •pouco mais de USS 3 bilhões. O volume 'de reservas em caixa do México passou •de USS 6 bilhões cm 1989 para mais deUSS 17 bilhões em 1991. Apesar disso, as 'exportações mexicanas são menores queas importações. Em 1992, o déficit ço- &mercial deverá chegar a USS 10 bilhões."A explicação é simples", conta Walde- j.mar Tafia, representante do recém-priva-tizado Banco Nacional do México (Ba- .namex). "Não tenho superávit .comercial, pois estou crescendo e precisoimportar mais. É simples."

Essa deficiência de dólares é compen-sada por aumento violento do ingresso , ide recursos de investimento do exterior,pois é atraente aplicar dinheiro num pais J ¦com inflação anual de 9,7%, sem déficit e ,,cm processo de desenvolvimento. O Mé- 11xico encerra 1992, por exemplo, com .crescimento de 4% do seu PIB (queda de •8% em 1983 e 6% em 1987). O volume . ¦de crédito da economia mexicana é hoje 1!de 23% do PIB (manteve-se em apenas7% entre 1983 e 1988), um dado evidente Jde que empresas e pessoas estão queren- -do mais dinheiro para consumir e produ- \zir bens diversos. O volume de poupança Jda sociedade mexicana registra um índice .de 42% do PIB em 1992 (25% em 1980). |

Um dos pilares desse processo, com :certeza, foi a redução brutal do lama- 1nho do Estado mexicano. De 1.155 en-tidades estatais em 1982, o México en- Jcerrou 1991 com menos de 200 unidadescontroladas pelo governo. As medidas [adotadas em outros setores de reformaestrutural da economia mexicana: pro- ,moção ao capital estrangeiro c abertura ,de 100% para o capital externo. O Es- >tado tem o monopólio das atividades .no setor de petróleo, exploração de ma- 1terial radioativo, geração de energia nu-clear, eletricidade, vias ferroviárias e .comunicações telegráficas.

Depois de um processo de venda debancos estatais mexicanos, foram pri- <vatizados a MMM, Banpaísj Çremi,Banamex, Confia, Banorie, Bancreser,Bancomer e BCH. Os elementos utiliza- ,dos podem ser resumidos nas seguintes 'medidas de reforma estruturai: sanea-niento das contas do governo, privati- tzação, liberação do comércio, negocia- «ção da dívida, desregulamentação, 1modernização financeira, reforma agrá-ria e integração com os mercados ame- !ricano e canadense.

2 • Negócios e Finanças • domingo, 8/12/91 c

faturamento de USSXerox prevê

Sérgio Costa

O mais ambicioso plano de vendasda história da Xerox do Brasil vai serapresentado na próxima sexta-feira aos150,gerentes 'lue anualmente, em mea-dos de dezembro, são chamados ao Riopjjjji tomar conhecimento da estratégiapara o ano seguinte. A meta é aumentarera Sj% o número de contratos de alu-giiel de suas máquinas copiadoras, osuycicntc para elevar o faturamento daempresa em 1992 para a astronômicacifra de USS 900 milhões. E mais: como'Ilitiçamento de seis novos produtos,toclós eles recentes rio mercado norte-a-méricáno, como um super-fax e umacopiadora a cores."¦'•'Para não abrirmos espaço á con-corrència. precisamos do plano maisagressivo de nossa história", explica odiretqr superintendente da Xerox brasilleira,: Carlos Salles, que na quarta-feirapassada embarcou para os EstadosUnidos a fim de participar, na cidade deSiqriford, a partir desta segunda-feira,da reunião anual da matriz.

No caso de Salles, o encontro desteano com certeza tem um sabor diferen-te. É que 1991 foi o melhor dos 25 anosde história da empresa no Brasil, a des-peito da recessão. Os números foramiccIVados agora: o faturamento aumen-tim.9,8% e chegou aos USS 827 mi-Ihèes. em meio a um crescimento dequase 30% na quantidade de contratosvendidos. A meta de faturamento para1992. eomo todas as demais fixadaspela companhia, foi estabelecida paraser ultrapassada. Tanto que para 1993já se trabalha com a perspectiva dechegar à marca de USS 1 bilhão.

Fábricas— O investimento pre-visto para o ano que vem é de USS 140milhões. Líder do mercado brasileiro decopiadoras, a Xerox mantém fábricasem Resende, no Estado do Rio. (má-quinas, peças e componentes)] SimõesFilho, na Bahia (cilindros) e em Ma-naus (máquinas), e mais o Centro deDesenvolvimento' de Sistemas, em Vitó-ria, que desenvolve softwarfa (progra-mas de computador) destinados ás im-pfCssoras eletrônicas. Em Resendetambém está o Centro Nacional de Dis-tribuição. que através de uma agência

dos Correios instalada lá mesmo cuidado abastecimento de peças c componen-tes para todo o Brasil.

No total são 49 filiais e 5.200 empre-gados, para atender a uma carteira de120 mil clientes. A folha de funcioná-rios, por sinal, cresceu no ano passado,ao contrário do que aconteceu comgrande parte das outras empresas dopaís. Foram contratados mais 240 ven-dedores, o que aumentou em 40% aequipe. "Em 1992 vamos contratarmais ainda, um total de 300 vendedo-res", revela Salles.

Desafio — No que diz respeito àestratégia do lado dos recursos humanos,a companhia conta com um grande in-centivo logo no início de 1992. É que emjaneiro vai ser feito o primeiro pagamen-to do Programa Desafio, que em 1991estendeu a todos os 5.200 funcionários aparticipação nos resultados da empresa.Se uma unidade da empresa consegue,por exemplo, um aumento de 20% novolume de vendas, essa diferença vale oequivalente em salários mensais do em-pregado.

"Mas o prêmio acontece em funçãodo desempenho global. Houve casos, nofechamento do exercício deste ano, quenos últimos seis ou sete dias quase a filialinteira saiu para a rua, fazendo cobran-ças e colocando tudo em dia", explicaCarlos Salles. A rotatividade de pessoalna Xerox brasileira è baixa: 5%. É que,como se trata de uma empresa que traba-lha com mão-de-obra qualificada, paratreinar um funcionário e colocá-lo nomesmo ponto de qualificação do que saiué preciso um investimento de USS 35 mil.E isto sem contar o salário.

Hoje. na Xerox, o piso é de cincosalários mínimos, ou CrS 210 mil. Apolítica salarial é espelhada com baseno que faz um seleto grupo de empresascom estrutura semelhante — IBM,Shell e Citibank, entre cias — que tro-cam informações sobre o que está acon-tecendo em termos de remuneração. Naterça-feira passada, por exemplo, osmurais instalados em cada andar decada instalação da empresa em todo oBrasil receberam um comunicado infor-mando que, a partir de I" de dezembro,os salários estavam reajustados cm32%.

Os números da Xerox em 91

Latinos que deram certo

Q ÃO PAULO — O seminárioO da Ceai para os cerca de 60políticos brasileiros explicará comoMéxico, Argentina e Bolívia conse-guiram se estabilizar. E como a con-tribuição da classe potftíca foi funda-mental para isso, pois apenas umapolítica econômica inteligente não ésuficiente para fazer com que a so-ciedade se articule em tomo de umprograma de ajuste fiscaL É precisoapoio para ganhar a adesão de em-presários e trabalhadores. Foi assimnesses países latino-americanos."Tentaremos entender como elessaíram do círculo vicioso para o ciclovirtuoso", afirma Roberto Teixeirada Costa, presidente do Ceai.

Serão três painéis, um para ca-da país. No capítulo Bolívia vai

falar Gonzalo Sancbez de Lozada,ex-senador e ex-ministro do Plane-jamento boliviano. No painel mexi-cano falará Luiz Gándara, vice-presidente executivo do Banco Na-cional do México (Banamex),Sérgio Kuri, da subsecretária deassuntos financeiros da Secretariada Fazenda, e Antônio Del Valle,diretor do Centro de Estudos Eco-nômicos do Setor Privado. Sobre aexperiência argentina, falarãoEduardo Amedeo, Frente Renova-dora Justicialista da Província deBuenos Aires, Juan Llach, secretá-rio de programa econômico do Mi-nistério da Economia, e EnriqueAgulrre, presidente da Fundaçãopara Modernização do Estado.

Clima de euforia na ArgentinaSÃO PAULO — "O argentino está

orgulhoso, do porteiro de hotel ao moto-rista de táxi". Esse foi o ambiente encon-trado por Roberto Teixeira da Costa,presidente do Conselho de Empresáriosda América Latina (Ceai), em visita detrês dias a Buenos Aires, na semana pas-sada, para participar da reunião de lan-çamento do Argentine Fund (fundo deinvestimento na Bolsa de Nova Iorque).Motivo de orgulho não falta: 0,4% deinflação em novembro, contra uma expe-riência de hiperinfiação recente. Pela pri-meira vez na história argentina, os preçosda carne, trigo e arroz apresentram de-fiação. "Depois de ver e sentir essesavanços, devo confessar que me senti umpatinho feio", admite Teixeira da Costa."O problema do governo argentino, nes-te momento, é justamente o de conter oentusiasmo da população, pois o sucessoalcançado é mesmo contagiante."

Algumas lições colhidas na Argentina

mostram que é preciso basicamente ai-cançar superávit fiscal (ainda um poucoaquém), fluxo de capitais e liberação docomércio. Depois do acordo com o Fun-do Monetário Internacional (FMI), aArgentina começou a se esforçar paracumprir as metas de ajuste fiscal. Prome-teu na carta de intenção ao FMI umsuperávit de USS 854 milhões no terceirotrimestre de 199I e alcançou USS 834milhões, sendo USS 720 milhões prove-nientes da privatização. Para o quartotrimestre de 1991, o governo argentinoprometeu superávit de USS 1,432 bilhão,mas chegou a apenas USS 800 milhões(USS 700 milhões com privatizações).

O FMI deu um puxão de orelhas nogoverno argentino, mas sem provocar umrefluxo de capitais estrangeiros. Afinal, ainflação está muito próxima a zero. "O

ganho no conceito foi muito grande", lem-bra Teixeira da Costa. "A abertura comer-ciai e o fluxo positivo de capitais obriga a

mais eficiência entre a indústria local, mes-mo que com diminuição do superávit dabalança comercial." O ministro da Econo-mia da Argentina, Domingo Cavallo, temdito claramente aos industriais locais paraque não esperem reajuste do câmbio todavez que o superávit cai. Disso ele não abremão. "É um mito que o governo argentinoquer quebrar e está conseguindo", teste-munha ele.

O clima é realmente de euforia. Afinal,a Alpargatas argentina anunciou lança-mento de ações em volume de USS 70milhões para o mercado interno. No Bra-sil, todas as empresas de papel e celulose sóconseguem arrecadar USS 50 milhões porano. "Qual empresa brasileira consegueUSS 70 milhões em uma operação? Ne-nhuma", garante Teixeira da Costa. Àsvésperas do Mercosul (a partir de 1994,não haverá mais fronteiras comerciais en-tre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai)trata-se de algo preocupante.

900 milhõesLuiz Luppi —3/10/91

Qualidade é

preocupação#1 Xerox chegou ao Brasil" em 1965, e a estratégia foide importar os equipamentosque eram alugados ou vendidospara o mercado brasileiro. Istoaté 1973, quando a empresainaugurou a fábrica de Resende,produzindo as primeiras copia-doras made in Braiil. Em 1984,a subsidiária brasileira começoua assimilar os conceitos de qua-Üdade que já estavam sendo uti-lizados na matriz e em outrasafiliadas. Seis anos depois, em1990, a Xerox do Brasil foi pre-miads pela Xerox Corporationcomo a de melhor desempenhoemtodoomnndo.

Um dos instrumentos parase medir os resultados dessamaior preocupação com quali-dade é uma pesquisa feita comos clientes duas vezes por ano.Na última de 1991, informaCarlos Salles, 92% deles se dis-seram satisfeitos ou muito sa- ;tísfeitos. "Mas também faze-mos uma auto-análise, muitomais rigorosa. Em uma escalade zero a sete (sete é a com-panhia que exibe qualidade to-tal), nos atribuímos 4,1", reve- ;Ia. |

Um dos últimos cases da es-tratégia de preocupação com a ;•qualidade aconteceu em 1991,0pessoal da linha de montagemda fábrica da Bahia tomou ainiciativa de fazer um projeto ;para racionalizar o uso de ener-gia. Primeiro, ligando as máqui-nas apenas na hora da operação.Depois, conferiu tarifas de acor-do com o horário e programou autilização das máquinas exata-mente quando fosse mais bara-to. Resultado: uma economiaequivalente a USS 450 mil naconta de luz de 1991.

"Hoje, as quatro prioridadesda Xerox são satisfação do !cliente, satisfação do emprega- S5»do, resultado financeiro e resul- Ttado de mercado", avisa Salles.

Fac-símile no Brasil atrai empresaUm dos alvos principais da estratégia

da Xerox para 1992 é o mercado brasilei-ro de fax. Nos Estados Unidos, o grupofatura apenas com esses equipamentosquase o mesmo que a subsidiária brasi-leira arrecada com todas as suas ativida-des. Acontece que no Brasil ainda estáem vigor a lei de reserva de mercado nainformática, que abrange o fax. Em1991, a Xerox fez sua estréia aqui atravésda autorização para que uma empresapaulista, a Marcos Marcelino, fabricassee comercializasse dois modelos, os Quali-fax 7220 e 7240. Mas agora está sendopreparada a vinda do Xerox Telecopier7033, lançado em maio nos EUA."Podemos trazer produtos novos comuma defasagem máxima de nove meses emrelação a mercados mais avançados", assi-nala o diretor-superintendente, Carlos Sal-les. Algumas vantagens do 7033, que tem oporte de uma copiadora: utilização de pa-pel comum, possibilidade de controlar aléoutros 50 fax dentro da mesma empresa —ou seja. redirecionar ligações que foramfeitas para um aparelho ocupado — eainda de ser programado fazer transmis-sões para vários destinos.

Reserva — O 7033 não vai ser aindaproduzido no Brasil e sim importado. Paraisto. vai precisar de autorização da Secre-taria de Ciência e Tecnologia, já que areserva de mercado só expira em outubrode 1992. A vantagem é que não vai existirsimilar nacional no Brasil, o que abre o

caminho para a importação. "Até lá, vaiser tudo caso a caso", explica Salles. Ouseja. a empresa interessada fecha o contra-to de compra com a Xerox, que faz pedidode autorização na SCT.

Outra vedete que a empresa separoupara lanfiir no mercado brasileiro em 1992

é a copiadora a cores, modelo 5775. Aexemplo do fax 7033, é um produto aindainédito no país e lançado recentemente nosnos mercados mais desenvolvidos. Aindano ano que vem. a Xerox vai fazer lança-mentos de três copiadoras pequenas e umade parte médio.

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JORNAL DO BRASIL domingo, 8/12/91 e Negócios e Finanças • 3

Informe Econômico

J\ s empresas brasileiras sabem como se virar a cada oscila-ção da economia. Não fosse o vício da choradeira, na

prática as empresas mostram que trabalham com competênciae agilidade. Em apenas três meses, ou seja, de junho asetembro, conseguiram reverter sua posição e voltaram atrabalhar com lucro, segundo dados da Austin Asis Consulto-ria, empresa especializada em análise de balanços e formada

por professores da USP. "O retorno ao lucro, porém, se deupela redução dos custos das empresas, com demissão e redu-ção da produção", analisa Alberto Borges Matias, sócio daAustin e professor de Administração da USP. •

Alguns números: o endividamento das empresas analisa-das (217 companhias de capital aberto) caiu de 64% emrelação ao patrimônio para 58%, o endividamento oneroso(empréstimo de bancos) também apresentou redução, dimi-nuindo de 30% do patrimônio para 24%, e a liquidez (dinhei-ro) aumentou de 1% do patrimônio para 1,3%. A rentabilida-de estava negativa (-2%) em junho passado, mas passou paraa positiva (2,5%) em setembro.

As vendas, porém, continuaram negativas, embora apre-sentassem tímida reação. De um índice negativo de 15%, asempresas passaram a uma queda de vendas de 14%.

Dólares na BolsaO Morgan Grenfell, banco

de investimento inglês, adminis-tra um patrimônio de US$22bilhões ae pessoas físicas, jurídi-cas e de instituições. Parte dessedinheiro deverá ingressar nasbolsas brasileiras a partir do iní-cio do próximo ano: "Já estamospreparando a formação de umfundo de investimento nas bolsasbrasileiras", conta James Sin-clair, representante do MorganGrenfell no Brasil.Dólares chegando

O interesse dos estrangeirosem investir nas bolsas brasileirasvoltou com tudo, segundo Alva-ro Augusto Vidigal, presidenteda Bolsa de Valores de Sào Pau-lo (Bovespa). "A volta dos dóla-res e o acordo com o FMI vãopromover uma reação muitogrande das bolsas a partir dessefinal de ano", garantiu ele.

Essa é uma boa dica paraquem tem dinheiro do 13" so-brando.

América LatinaO recém-privatizado Banco

Nacional do México (Banamex)já está expandindo suas frontei-ras. No momento, está em avan-çado processo de negociaçõespara comprar o Banco do Co-márcio, um dos maiores da Co-lômbia, por cerca de USS 100milhões.

O Brasil, porém, ainda estána fila.De volta

A mesa de open market doBanco Mercantil de Crédito(BMC), instalada no Rio, estáfechada há um ano e meio. OBMC, porém, decidiu reabrir abase operacional, cm um movi-mento que reverte a tendência deesvaziamento do mercado finan-ceiro carioca. "Reabrimos a me-sa de open cm março do ano quevem com a ambição de pleitear-mos a condição de clealers doBanco Central na área de títulospúblicos", conta Paulo Mall-man, diretor financeiro doBMC. "Queremos repetir comtítulos públicos a mesma presen-ça que temos no mercado inter-bancário."Abrindo fronteiras

O Banco do Estado de SãoPaulo (Banespa) vai transformarseus escritórios de representaçãolocalizados em Milão, Itália, eem Lisboa, Portugal, cm verda-deiras agências bancárias. Vai,também, abrir uma agência emMontevidéu, Uruguai. A decisãofoi anunciada durante reuniãode gerentes da rede internacionaldo Banespa, que já possui negó-cios em 20 países.Nariz torcido

Alguns dos concorrentespara ganhar a concessão de li-ilhas de telefonia móvel não gos-taram da portaria que regula-menta as regras para o leilão.Um deles é Daniel Birmann, pre-sidente do Banco Arbi, do Rio,que lidera consórcio com o Ban-co Safra, RBS e Bell South(maior empresa de telefonia mó-vel dos Estados Unidos)."Além de alguns problemastécnicos, existe a obrigatorieda-de para que os envelopes lacra-dos com as propostas para a

compra da concessão sejam en-viados três meses antes do lei-lão", afirma Birmann. "Esseitem não confere transparênciaabsoluta ao processo."Reforma tributária

Está mais do que na hora derepensar os impostos para osprodutos agrícolas. Por conta doImposto sobre Circulação deMercadorias e Serviços (ICMS)e das contribuições sociais, esti-ma-se que a carga de impostosindiretos sobre o valor adiciona-do vai de 8,80% no caso dosprodutos hortícolas e do feijão(em São Paulo, onde o ICMS ézero), passa por 22,14% para ascarnes e chega a 29,25% paraaçúcar, macarrão e óleo comestí-vel. No exterior, as taxas sãobem menores: França (5%), Es-panha e Holanda (6%), Alemã-nha (7%) e Portugal (8%). Ou-tros produtos não-agrícolas têmalíquotas de 18,6% ou de 28%(os supérfluos). Em tempo: naInglaterra, a alíquota para ali-mentos é zero.

Longe da inflaçãoOs aumentos dos produtos

utilizados na construção civilcontinuam deixando para trás,com boa folga, a inflação. En-quanto o índice oficial do gover-no para o mês de novembro foide 25,62%, do primeiro dia domês passado até ontem o cimen-to, recordista dos reajustes, jásubiu 75%, segundo dados reco-lhidos na Ciminas. Logo a seguirverifica-se a disparada do preçoda brita, com alta de 65%, datinta (61%) e da telha de amian-to (60%).Finsocial disfarçado

A empresa de consultoriaBicdermann, Bordasch Audito-res descobriu um "Finsocial tra-vestido" num projeto de lei com-plementar encaminhado peloPoder Executivo. O projeto ins-titui a cobrança de uma chama-da contribuição social de 2% so-bre a receita bruta das empresas.A BBA observa que, se a leicomplementar for aprovada, irácolidir frontalmente com o PIS ca também chamada contribuiçãosocial que incide sobre o lucrodas empresas, instituída pela Lei7.689/88. Em segundo lugar, di-zem os consultores, se o governofederal envia um projeto de leicomplementarão Congresso Na-cional para substituir o Finsocialestá implicitamente reconhecen-do que sua cobrança não podemais ser exigida.

Assim, resta às empresasadotar uma das seguintes postu-ras:« deixar imediatamente de reco-lher o Finsocial incidente sobre ofaturamento de outubro de 1991,aguardando, em conseqüência, oencaminhamento que será dadoao projeto de lei complementar eum pronunciamento do judiciá-rio;® depositar judicialmente o va-lor do Finsocial de outubro;« dada a confusão jurídica, pru-dentemente depositar na Justiçao valor do PIS, assim como ovalor da antecipação da contri-buição social sobre o lucro dasempresas.

Carlos Alberto Sardetiberg, com sucursais

JB

Assinatura

Belo Horizonte

(031)226-4440

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Salários ganham

da inflação

• Antecipações nas médias e grandes empresas ignoram a política oficialLuiz Dacosta

Sérgio Costa

A maioria das médias e grandes em-presas do país está encerrando 1991concedendo antecipações salariais emnível superior à inflação do período epara todos os funcionários. É o queapontam os levantamentos das firmasde consultoria com especialização naárea de cargos e salários ou com divi-sões voltadas para a assessoria na áreade Recursos Humanos. Um quadro quese consolidou principalmente a partirdo segundo semestre do ano, quando ospreços começaram a subir.

"Em março, abril e maio o cenáriofoi muito ruim. Mas com o aumento dainflação e a liberdade de preços, as em-presas se sentiram mais à vontade paraconceder as antecipações", explica Ro-sane Santiago Ramos, gerente da con-sultoria em Recursos Humanos da Ar-thur Andersen, que mensalmente,depois de março — depois que as em-presas fizeram o ajuste na folha porconta do Plano Collor II — vem apu-rando informações com um universo de94 empresas de 13 segmentos.

Entre março e outubro, segundo apesquisa, apenas três segmentos conce-deram antecipações abaixo da inflaçãomedida pela Fundação Instituto de Pes-quisas (Fipe), da Universidade de SãoPaulo, entre fevereiro e setembro. Acomparação é com um mês de defasa-gem porque as empresas em geral sereferenciam na inflação dos 30 dias an-teriores para definirem as antecipaçõesdo mês em curso. O índice da Fipefechou em 138%, enquanto 10 entre os13 segmentos deram antecipações entre140% e 218%.

Setor financeiro — No topo dalista, com os 218 de antecipações namédia, estão as montadoras e as indús-trias de autopeças. Para o pessoal em-pregado nesse segmento, isto significouum aumento de 33% acima da inflação.Detalhe: no acumulado dos meses desetembro e outubro essa média foi de41%, período onde se concentraram osmaiores índices de antecipação salarialentre as empresas, em meio à disparadados preços. Com uma política de au-mentos abaixo da inflação ficaram as

Mínimo X Inflação, em 1991 -%

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(') Previsão. Obs: o salário mínimo inólui todos os abonos, inclusive CrS 10 mil emnovembro, ainda não oficializado. Fonte: Dieese

Arquivo Adriana Lorete — 22.05.91

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de preço e antecipação no talento e perdê-lo

empresas de seguros (117% de anteçi-paçòes) c de alimentos e comércio(128%)."É preciso monitorar a defasagemtendo em vista a negociação sindical.Em um cenário recessivo c de livre ne-gociaçâo, é preciso ser cauteloso", ex-plica Ronald Bozza Francisco, da Hay,uma consultoria internacional cspcciali-zada em cargos e salários. Ele observaque também influiu na decisão das em-presas que deram aumentos acima dainflação a necessidade de preservar oquadro de funcionários. "Não adiantainvestir no talento e depois perdê-lo",acentua, lembrando também a preocu-pação dessas empresas em preservar opoder aquisitivo de seu pessoal.

Novembro — A Hay tem uma'pesquisa com 150 dos seus mais de 200clientes no Brasil. Um universo ondeestão empresas como Alpargatas.Atlantic, Brahma, Carrefour, Fiat, He-ring, Kibon e Siemens, entre outras. Emsetembro e outubro, a média de antcci-pações foi de 17%, contra 15,49% e16,19% do índice Geral de Preços(IGP), da Fundação Getúlio Vargas,respectivamente. Em novembro, en-quanto o mercado trabalha com umaprevisão de inflação de 24%, a cônsul-toria já chegou á conclusão que a médiadas antecipações foi para 30%.

Mas esse movimento não é esperadopara o último mês do ano. "Para de-zembro, com a queda das taxas de infla-ção, a média deve diminuir, para cercade 20%", estima Bozza Francisco. Dequalquer maneira, as empresas entrevis-tas pela Hay fechariam o ano com ante-cipações médias de 472%, enquanto en-tre janeiro a outubro a inflação medidapelo IGP estava nos 277%.

"As empresas não estão mesmoaplicando a política salarial ao pé daletra", garante Rosane Ramos, falandoda pesquisa da Arthur Andersen. Mas oque também se verificou em 1991, aexemplo do ano passado, foi um enxu-gamento na folha de pessoal das empre-sas. A pesquisa da Arthur Andersencom 94 empresas de lodo o país detec-tou reduções no número de empregosque chegaram a 20,8% no segmentoeletroeletrônico de 14,5% no metalúrgi-co.

Mínimo tem perda de 42% do valor este ano

O ano de 1991 não vai ser deboas lembranças para quem ganhasalário mínimo e trabalhou em em-presas que seguiram ao pé da letrao que determina a política salarialdo governo. As contas são do eco-nomista Ademir Figueiredo, do cs-critório carioca do DepartamentoInter-Sindical de Estatística e Estu-dos Sócio-Econômicos, o Dieese. Omínimo está chegando ao final doano com uma perda de 42% emrelação ao índice de Custo de Vida(ICV) do Dieese, ou de 33,5% dian-te da inflação medida pelo índiceNacional de Preços ao Consumidor(INPC), do IBGE. Ou seja, seriapreciso um reajuste, agora, de 42%,para que o mínimo voltasse aosníveis de janeiro."Quem tem dado aumentos aci-ma da lei são as empresas que têmplanos de cargos e salários. E este éo grupo de médio e grande portepara cima", ressalta Figueiredo. Dejaneiro a dezembro, a política ofi-ciai aumentou o salário mínimo em322%, aí já incluindo o abono deCrS 10 mil que ainda não está ofi-cializado. No mesmo período, econtando com taxas de inflação de24% tanto para novembro quantopara dezembro, a inflação chegariaa 494% pelo ICV do Dieese e a463% pelo INPC.

O quadro fica bem pior quandoas contas sào retroativas 'a marçode 1990, quando mudou o governo.Desde lá, o aumento do salário mí-nimo chegou a 1.315%, o que dáuma perda de 166% em relação aoíndice do Dieese, que foi de 3.647%no período. Ou de 152% no que dizrespeito à alta de preços medidapelo INPC, de 3.473%.

Cesta básica — Os cálculos de

Ademir Figueiredo também mos-tram a deterioração do mínimo emrelação à cesta básica de 13 produ-tos que o Dieese pesquisa mensal-mente. A despesa para se adquiriressa cesta aumentaria 26% em de-zembro, se os preços dos seus arti-gos exibirem o mesmo comporta-mento de novembro. Aí, o preço dacesta básica teria aumentado 562%em 1991, o que dá 57% a mais do

Pesquisa da Arthur Andersen

Numerate M««adas DfferenjjasobreSegmento antecipapoes amflaqaoempresas (%)

(%)_

Automotivo/autopecas 218 33Minerals 210 30Metalurgico 201 26Quimico 199 26Inst, financeiras 179 17Eletro-eletronico 157 8Calgados 157 8Textil 151 5Petroleo/distrlbuicao 144 2Construct) civil 140 0,6Comercio 128 -4,6Alimentos 128 -4,6Seguros 117 -9,8

(•) IPC do Fipe do 138%, loveroiro/setombro

que o reajuste que leve o saláriomínimo no mesmo período.

A situação não é muito melhorpara quem recebe mais do que osalário mínimo, e cuja empresa se-guiu estritamente o que determina aLei 8.222, de 5 de setembro, queimplantou a política salarial em vi-gor. Os salários acima dos CrS 42mil do mínimo foram recebendoaumentos diferenciados, a partir deuma divisão em quatro grupos, ca-da um com três datas-base. E, nogeral, apenas nesse período dos úl-timos quatro meses, os salários pre-cisariam ter um reajuste em tornode 50%o para voltarem ao nivel dequando surgiu a lei.

Os aumentos, é bom lembrar,'valeram apenas para a parcela deaté três mínimos (CrS 126 mil) decada salário. O grupo I (datas-by.se .em setembro, janeiro e maio) rece-beu 16% em setembro e 23% emnovembro, ou seja, 42,68% no to-tal. O INPC no período seria de115,25%, se a inflação ficasse nos24% em novembro e em dezembro.A diferença é de 50,85%. No casodo grupo III (novembro, março ejulho), a situação é pior. Os reajus-tes foram de 16% em setembro e de20,68%) em novembro, ou 39,99%no total. Isto dá 53,76%) abaixo dainflação pelo INPC no período.

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tégia mirabolante para .o pe- prévias e no prazo máximo de doisriodo de um ano que ficará na dias. "O erro maior daquela épocapresidência da Bolsa de Valores do foi deixar que a liquidação aconlc-Rio de Janeiro. "Será um trabalho cesse em cinco dias, com uma in-de continuidade", assegura Carlos fiação astronômica."Alberto Reis, que pretende Insistir, p0 antecessor, Franciscoporém, na mudança da carga tri- <je Souza Dantas, ele só herda o-bujária para quem investe em hábito de fumar legítimos cuba-ações, hoje de 25% sobre os ga- nos. Quando sobra tempo, cami-nhos mensais. Para quem acompa- nba no caiçadâo do Leme, ondenhou de perto a lenta agonia ini- mora com a mulher e três filhos,ciada com o Caso Nahas — que até Copacabana. Nos fins de se--passou um cheque sem fundos de mana, dificilmente perde uma bomNCz$ 39 milhões em junho de páreo no Jóquei Clube. "Tenho1989, para pagar operações espe- nove cavalos que têm me dadoculativas, deixando o caixa da boi- alegrias", conta,sa zerado da noite para o dia §e 0 atuaj presidente alega mo-nove instituições quebradas_ — tjvos pessoais para sair— o Bancoquadro de hoje e muito mais ani- Cambial, ficou nas mãos apenasma » de um sócio enquanto Souza Dan-"A situaçao nao e um mar de [as cuidava dia e noite da Bolsa dorosas. Mas e sem duvida muito Rio- Cadinhos garante que nãomelhor do que naquele período vai perder o sono ou deixar seusdiagnostica o corretor. Com a ex- negócios de lado por conta da no*periência de quem já viveu outras va função. Leonino, do mesmo diacrises no mercado de capitais, Car- do presidente Fernando Coilor (12los Reis acredita que o Caso Na- de agosto), ele brinca que no pró-has foi superdimensionado. Mas ximo ano deverá ter mais autori-admite que foram tiradas impor- dades no seu aniversário. "Rouba- :tantes lições; ninguém consegue ram um pouco o brilho da minha :mais operar sem limites através de festa." Mais uma de suas brinca-distribuidoras; há um controle ri- . deiras para amenizar o gosto sério :goroso na custódia e o pagamento pelos negócios e muito trabalho.

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Um parceiro jovem da Sadia

C le faz parte da geração jovem daC Sadia, carinhosamente batizada

pela direção de gurizada. Aos 33 anos,este engenheiro mecânico de Ipomirim,interior de Santa Catarina, tem motivosde sobra para comemorar a virada doano. Depois de começar como estagiáriona Sadia Concórdia, em 1982, sua vidaprofissional foi toda feita dentro destagigante nacional do setor de alimentos,que fatura anualmente US$ 1,8 bilhão.Como prêmio pela dedicação e empenho,Gilberto Tomazoni assumiu, desde o ini-cio deste ano, a gerência da unidade daSadia Concórdia cm Duque de Caxias,próxima ao Rio. A inauguração foi emoutrubro de 1990,com investimentosde USS 7,6 milhões,em área de 7.800m2."A Sadia ê mi-nha vida. Me sintocompletamente rea-lizado no que faço",conta. Apesar daformação em enge-nharia, sua especia-lização foi todamoldada na Sadia,onde aprendeu detudo um pouco. Sa-be explicar desde opreparo das salsi-chas até o funciona-mento das máqui-nas. Chegou a ir aoexterior aprender

um pouco mais sobre os produtos curti-dos, como salames e presunto de Parma.

Na verdade, a vida de Tomazoni cru-zou desde o início com este grupo quehoje estende seus braços não apenas paraa produção de frango e presunto, mastambém para margarina e óleo. Seu paicomprava porcos para vender à empresa,na região de Concórdia, onde fica insta-lada ainda hoje a matriz da Sadia Con-córdia. "Desde guri acompanhei aqueleprocesso." O destino estava mesmo sela-do: foi o próprio Ivo Reich, hoje presi-dente do grupo, ainda como superinten-dente da Sadia Concórdia, que oconvidou para entrar para o quadro deFrançolse Imbroisi funcionários.

Em novembrodo ano passado,Tomazoni veio pa-ra o Rio, dividircom um grupo jo-vem a tarefa dereestruturar a uni-dade de Duque deCaxias. "Consegui-mos dar fôlego npvoe mostrar que erapossível aumentar aprodutividade commais empenho. Foium fantástico traba-lho de equipe", defi-ne. No início desteano, foi convidadopara assumir de vez aempreitada. (SôniaAraripe)

Dedicação à consultoria

©carioca Carlos Azevedo é o novo

responsável pelo escritório da Ar-thur Andersen, no Rio de Janeiro, ondejá estava à frente, como sócio-diretor, dadivisão de Auditoria e Assessoria Em-presarial. "A função básica da ArthurAndersen é atender os clientes, maseventualmente alguém tem de dar aten-ção à administração interna", explicaAzevedo, há 24 anos na empresa de^consultoria, formado em Ciências Con-tábeis pela Universidade do Estado doRio de Janeiro, em 1969, e em CiênciasContábeis pela Gama Filho, em 1974.

A entrada na consultoria aconteceupor sugestão de um amigo. Antes disso,a dedicação tinha sido à carreira mili-tar: cursou o Colégio Naval, em Angra

dos Reis, concluiu o curso da EscolaNaval em 1964 e, dois anos depois, o deaperfeiçoamento para oficiais intenden-tes da Marinha. Os primeiros anos naconsultoria foram de trabalho na áreade auditoria e em 1980 chegou a sócio.Quatro anos depois, assumiu integral-mente a área de assessoria empresarial.As horas de lazer já foram destinadas ànatação, mas agora o esporte se limita aalgumas caminhadas. Não esconde umaponta de orgulho ao revelar ter sidobicampeão carioca de vela, na classeGuanabara, pela Escola Naval, em1962/1963. Hoje, o hobby fica por contado violão, com preferência para clássi-cos de autores como Villa-Lobos. (Ser-gio Costa)

Um novo comandante

para a d

Sônia Araripe

Seu rosto hoje, ainda poderia pas-sar desapercebido da maioria das pes-soas no meio de um encontro social oude um seminário econômico. Mas, setudo correr como o esperado, dentrode mais um mês o corretor cariocaCarlos Alberto Reis, dono do bancomúltiplo Prime, promete ter sua ima-gem gravada na memória de milharesde pessoas como o novo presidente daBolsa de Valores do Rio de Janeiro.

Atualmente, seu cargo é de vice-presidente, mas como o comandanteFrancisco de Souza Dantas pediu parasair, um ano antes do prazo esperadopara deixar a função, já está definidoque Carlos Reis irá assumir o posto. Oconsenso entre os 12 conselheirosatuais é de que ele fique pelo menosneste ano de 1992, podendo depois atéconcorrer para um mandato próprio.Eleitorado não deve faltar: em agostode 1989, quando Souza Dantas ganhoua eleição com 53 votos, Carlos Reisficou logo atrás, com o apoio de 49corretores. Ele não trata esta sucessãocom muita naturalidade."Não me sinto, de forma alguma,como novo presidente. Só mesmo quan-do as eleições do dia 8 de janeiro acaba-rem e definirem o nome escolhido", con-fessa, revelando um pouco da timidezque terá de controlar quando deixar aposição de reserva para ficar com a detitular. Aos 49 anos, este carioca dememória parecida com a de um compu-tador, só se sente realmente à vontadepara lembrar com detalhes da sua vida,que se mistura com a história do merca-do de ações nos últimos 30 anos.

Inicio — Aos 17 anos, ainda ga-roto, Carlinlios, como é mais conhecidopelos amigos, começou como mensa-geiro na tradicional corretora MarcelloLeite Barbosa. Seu trabalho era depo-sitar cheques, pegar e levar documen-tos pelo centro do Rio e cuidar dapapelada da liquidação dos negóciosem bolsa. Foi parar lá quase que poracaso. "Precisava de um emprego e umconhecido do meu irmão conseguiu es-te." Mas garante jamais ter sonhadoem virar médico, engenheiro ou funcio-nário do Banco do Brasil, como amaioria dos meninos da sua época."Acho que encontrei no mercado fi-nanceiro um pouco de cada uma destasprofissões", brinca.

i do RioAos poucos, com o passar do tem-

po, acabou tomando gosto pelos negó-cios, principalmente quando envolviamações. Em 1966, o corretor MarcelloLeite Barbosa o convidou para ser seupreposto, ou seja, poder substituí-lo nopregão da bolsa. Uma posição de inte-rino, muito parecida com a que ocupounos últimos dois anos, quando por pelomenos 10 vezes assumiu o papel princi-pai na BVRJ. "Eu adorava aquelemundo. Nunca comprava para mim,mas deixei meus clientes ricos", recor-da. Em 1967 surgiam os fundos 157 eas estatais, como Petrobrás e Banco doBrasil, despontavam como novas bine ¦chips no cenário.

Pouco depois, em 1970, a estrela dabolsa subia, mas rapidamente caía. Fo-ram tempos difíceis para o mercadofinanceiro. "A euforia tinha passado eas operações eram raras. Quem vivia decorretagem como eu, ficou perdido."Mas como havia montado um bom péde meia, Carlos Reis conseguiu dar suavolta por cima e montar um negóciopróprio. Junto a Alberto Catiola, com-prou o título da corretora JPO (abre-viação do nome do corretor JoaquimPaulo Oliveira) por USS 800 mil naépoca. Como o sócio era um craquenas operações do mercado aberto, ofamoso open, ele foi ganhando expe-riência também neste ramo.

Banco — Esta corretora foi trans-formada na Marka, em 1980, quandohouve uma cisão: o futuro presidenteda Bolsa fundou a Prime, junto a Cláu-dio Jones da Silva, enquanto Catiolaficou com a Marka. "Queríamos tocarnossos negócios, mais centrados nova-mente em bolsa." Em março de 1990,exatamente quando o presidente Fer-nando Coilor subia a rampa, a institui-ção se transformava no banco múltiploPrime. Hoje, seu patrimônio é de cercade US$ 4 milhões, com 210 funcioná-rios distribuídos pela sede no Rio efilial em São Paulo, onde se concen-tram as operações de câmbio. No iníciodo próximo ano, a sede, no centro doRio, será mudada para quatro andaresacima de onde já funciona. O conjuntode salas foi comprado em 1987 porcerca de USS 600 mil.

Sua performance tem sido boa nomeio de dezenas de instituições do mes-mo porte. "Em 1987 e 1988 nosso fun-do de ações fechou com a maior renta-bilidade do mercado", orgulha-se ocorretor.

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? BRENO KOR

Prêmio por seguro criativo

A criatividade na hora de vender se-guros rendeu à Kor Corretora, de

Porto Alegre, o prêmio Revelação emMarketing de Seguros 1991, concedidoem novembro, pela Federação Nacionaldas Companhias Seguradoras (Fenaseg),ás empresas que se destacaram no Brasil.Um troféu para a galeria de uma correto-ra que, segundo o diretor Breno Kor, nãotem poupado esforços "para difundir aimagem da necessidade do seguro".

Através do slogan Faça Kor é maisseguro, a Corretora vem inovando naoferta de novos produtos desde a décadade 80, como o curioso seguro de assaltosem restaurantes, que fez muito sucesso

em Porto Alegre após uma penosa tem-porada de visitas de ladrões aos estabele-cimentos. Também inédito no país foi oseguro de guerra para repórteres ofereci-do pela Kor, através de um pool deseguradoras, para os correspondentes daRede Brasil Sul de Comunicações (RBS)durante o conflito no Golfo Pérsico, emjaneiro deste ano.

Breno Kor assegurou que, "atual-mente, a empresa tem identidade pró-pria no mercado". Como resultado,vendeu mais 100% nos últimos trêsanos, "revelando a conquista da credi-bilidade do consumidor". (Sandra Ro-drigues)

JORNAL DO BRASIL domingo, 8/12/91 • Negócios e Finanças • 5

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Adriana Lorete — 1/11/88 Carlos Mesquita

Braga: Pianos prontos pa-

Clubes esportivos entram na era dos negócios

Brasília — A gravata dos exe-cutivos poderá tornar-se um unifor-me tão presente nos clubes esporti-vos quanto os moletons dosprofissionais que comandam hoje oespetáculo. A Lei Zico, que refor-mula toda a legislação esportivabrasileira, e que será votada na pró-xima semana no Congresso, autori-lará os clubes a se transformar emempresas, abrindo um novo merca-do para negócios no país. Um mer-cado que nos Estados Unidos movi-menta US$ 2 bilhões apenas naspromoções de eventos esportivos. 0dobro de todo o mercado esportivobrasileiro — dos eventos à indústriade equipamentos — calculado emUSS 1' bilhão, nas contas do relatordo Projeto na Câmara, deputadoArtur da Távola (PSDB-RJ).

O presidente do Flamengo,Márcio Braga, já está com os pia-nos prontos para ocupar este novoespaço. Assim que a nova lei entrarem vigor, será criada a FlamengoFutebol S/A, empresa controladapelo clube mas que terá inteira li-berdade para administrar as ativi-dades esportivas do futebol profis-sional. A partir desse momento, olucro será um fator tão importantequanto os resultados esportivos, nahora de se decidir sobre a participa-ção da equipe em eventos. A leifaculta aos clubes também trans-formar-se integralmente em empre-sa oü manter seu status e contrataruma empresa para administrar suasatividades profissionais.

Interesse comercial — Bragavê as emissoras de televisão comoum dos sócios potenciais dos clu-bes-empresas, que agora estarão li-vres dos controles das federações econfederações, com autonomia pa-ra- participar apenas dos eventosque considerar interessantes. Tor-neios mais seletivos despertarãomaior interesse comercial, estimu-lando a programação esportiva dasemissoras, como ocorre em outrospaíses. Ele comenta que recente-mente a Associação Nacional deBasquetebol (NBA), uma das trêsentidades do esporte nos EstadosUnidos, vendeu por USS 400 mi-lhões os direitos de transmissão dos

seus jogos, pelo período de quatroanos.

As empresas, principalmente asfabricantes de equipamentos espor-tivos, poderão também associar-seaos clubes na administração deeventos esportivos. Braga recorrenovamente aos Estados Unidos pa-ra mostrar o mercado potencialexistente, onde as promoções es-portivas movimentam cerca de USS2 bilhões anuais.

Politicagem — O deputadoArtur da Távola acredita que, doponto de vista econômico, o grandemérito da lei do desporto é acabarcom a submissão dos clubes às fe-derações e confederações, que tor-naram-se centros de disputa de po-der, geralmente com objetivospolítico-partidários. Com a libera-ção destas amarras, os clubes pode-

rão estruturar seus departamentosprofissionais para atividades lucra-tivas, permitindo explorar oportu-nidades hoje inexistentes. Ele res-salta, no entanto, que a lei prevêtratamento diferenciado para asoutras formas de esporte, como aseducativas, que continuarão sendocoordenadas pelo Estado, e o parti-cipativo, que envolve as atividadesde lazer da comunidade.

A estrutura atual do esporte, se-gundo Távola, data de 1941, e estáimpregnada do centralismo do Es-tado Novo. Com a reforma, preten-de-se incorporar ao esporte novosvalores adquiridos após a décadade 60. Além da preocupação com oa ética e o espírito competitivo, pre-dominantes na primeira metade doséculo, tenta-se agregar os concei-

tos do espetáculo e do marketing. Oque antes era uma vitrine das virtu-des de personagens e países trans-formou-se no balcão de equipa-mentos esportivos, moda, e tudomais que possa ser associado diretaou indiretamente ao charme doatleta.

Liga esportiva — No Brasil,segundo Artur da Távola, não vi-gora nem o modelo socialista, emque o Estado assume o investimen-to na formação esportiva dos seusatletas, nem o modelo capitalista,em que o financiamento do esporteé feito pelas forças do mercado."Agora, com a autonomia, as insti-tuições que forem competentes etiverem sorte neste ambiente econô-mico, poderão se desenvolver",acredita o deputado.

No futebol, Márcio Braga jáprevê a criação de uma liga esporti-va reunindo o Clube dos 13 (Pai-meiras, São Paulo, Coríntians, San-tos, Vasco, Flamengo, Botafogo,Fluminense, Cruzeiro, Atlético,Grêmio, Internacional e Bahia) emais um time de Goiás, Pernambu-co e Paraná, que formam mercadoscomercialmente viáveis. Esta novaentidade será responsável peloscontratos comerciais assinados comempresas e televisões, ficando livresde pagar a parcela abocanhada ho-je pelas federações. Estes clubes po-derão criar novos tipos de competi-ções, como um campeonato declubes do Cone Sul, com equipes daArgentina, do Uruguai, Paraguai eChile.

O presidente do Flamengo prevêque os clubes poderão criar novasequipes profissionais para partici-par dos atuais torneios regionais,evitando problemas com os calen-dários e ampliando as oportunida-des para os jogadores. Ele esperaque esteja com os dias contados aatual estrutura de campeonatos, in-chados com clubes sem competitivi-dade apenas para satisfazer o inte-resse político dos cartolas." Em SãoPaulo, por exemplo, o número declubes na primeira divisão subirá de28 para 56 clubes no próximo ano.Isto significa a deterioração do es-petáculo e a falência dos clubes",critica Braga. (José Ramos)

— 4/11/91

submissão dos clubes'Braga: Planos prontos pa-

ra criar o Flamengo S/A

A boa experiência de Pelé

J% administração empresarial doseventos esportivos já foi testa-

da com sucesso este ano pela empresaPelé Esporte e Marketing, e livrou oFlamengo e o Santos de outro prejuí-zo na Supercopa dos Campeões, emoutubro. Segundo o vice-presidenteda empresa, João Henrique Areias,que também presta assessoria de mar-

leiros c seus adversários da Argentinae Uruguai, cobrindo as despesas dosjogadores e efetuando pagamento fi-xo aos clubes, independente dos re-sultados dos jogos.

O Flamengo recebeu USS 190 milnas duas fases do campeonato (USS120 mil na segunda) e o Santos, USS80 mil (USS 50 mil). Em troca, osclubes cederam à empresa seus direi-tos sobre a renda dos estádios, pubü-cidade em televisão, publicidade fixanos campos e organização dos jogos.A empresa fechou acordo de trans-missão com a TV Manchete, receben-do cm pagamento horários da pro-gramação, definiu os horários para osjogos, reuniu oito grandes anuncian-tes para alocá-los neste espaço e tor-nou viável um evento que não desper-tara o interesse da mídia.

Os jogos foram marcados em es-tádios sem publicidade fixa (até emBrasília) para garantir que a receita

publicitária dos cartazes de campofosse para a Pelé Esporte e Marke-ting. Com este plano, o torneio movi-mentou USS 600 mil, permitindo opagamento das despesas dos clubes elucro de 15% para a empresa. Projetosemelhante já está sendo preparadopara 1992, em torneio com os 16maiores clubes do pais, assim que anova lei entrar em vigor. Areias dizque a Confederação Brasileira de Fu-tebol terá que negociar cora os clubesas regras para o campeonato oficial,sob risco trabalhar apenas com timesdas divisões inferiores.

O representante da Pelé comentaque este modelo de administração es-portiva jà é utilizado em outros es-portes, por empresas como a KochTavares, a Luqui c a Tavarik, combons resultados. O próprio Pelé estátrabalhando com projetos para even-tos de natação, rodeios, tênis de me-sa, futebol de salão, basquete e ga-mão. Muitas destas competições nãosão oficiais, como forma de fugir aocontrole burocrático das federações.Mas com a autonomia trazida pelanova Lei, estes eventos poderão ga-nhar força, fortalecendo economica-mente a estrutura destas atividadesesportivas. "O importante é a privati-zação chegar aos campos, permitindoao mercado financiar o esporte",avalia Areias. {J.R.)

S&o Paulo — Murllo Menon

com hberdade,

^ ^cobrado

pelos resuh

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José Milaré trabalha com liberdade, mas é cobrado pelos resultados previstos

Brasil é o 3o mercado do CarrefourSão Paulo — Murilo Menon

Supermercadocresce apesarda recessão

4na Cecília Americano

SÃO PAULO — Pergunte-se auma dona de casa em qual supermerca-do ela encontra preços mais baixos edificilmente o nome Carrefour não es-tara na lista. O supermercado da redefrancesa fez fama de barateiro e, aindaque as eliquetas de preços nem semprecorrespondam a essa fama, a imagemeslá consolidada. O Carrefour é fogo,dizem seus concorrentes em coro. Enão é de hoje. Quando iniciou suasoperações no Brasil, em 1974, outrasredes de supermercados pressentiramque não estavam lidando apenas commais uni concorrente. A rede chegavatrazendo um conceito novo de auto-serviço, investimentos equivalentes àconstrução de duas lojas, uma adminis-tração descentralizada e a confiança dequem já havia provado a sua agressivi-dade em mercados europeus.

.. Em 1990, 16 anos depois, o grupofrancês tornou-se o lider do setor no

0 pais, com um faturamento de USS 1,88bilhão. Nos negócios da rede interna-cional, o Brasil é destacado o terceiromelhor mercado, depois de França eEspanha, num universo que abrangeoperações em países como EstadosUnidos. Argentina e Formosa. Nesteano. enquanto a concorrência encolhia— casos de Pão de Açúcar e PaesMendonça —, a filial brasileira do Car-relour crescia, investindo IJSS 100 mi-lhões em projetos de ampliação da redede 24 lojas.

Nos últimos 12 meses, o Carrefourcomprou novos terrenos e implantouseu próprio cartão nas lojas de SãoPaulo. O grupo também teve fôlegopara bancar mensalmente promoçõesque ofereciam descontos de até 35%.Fora as ofertas especiais, sua direçãoafirma que, na média, seus produtossão 10% mais baratos que os da con-corrência. A explicação é clássica: ogrupo negocia grandes lotes com osfornecedores, consegue vantagens erepassa essas vantagens para o clien-te.

Mestres — Só que essa explica-ção não explica. Se fosse só isso, o Pãode Açúcar, que já teve mais de 500lojas, teria um poder de logo arrasa-dor. Os executivos do Carrefour. naverdade, são mestres na arte de apertarseus fornecedores e conseguir bons ne-gocios. Além disso, o giro de mercado-íias na rede é rapidíssimo — 15 a 17dias, contra uma média de 30 da con^corrência. Com uma boa promoção,uma loja consegue visnder 20 mil tá-buas de passar roupas em um mês.

Tudo isso não impediu que o gigan-te francês também sentisse a crise. Seudiretor administrativo financeiro. Hu-uo Bethlem. recentemente informou

Os números do Carrefour

Dados do balanço de 1990Faturamento: IT$ 1,88 bilhãoRentabilidade: 24,2% (lucro liquido sobre o patrimônio líquido)Lucro liquido: U~$ 35 milhõesNúmero de lojas: 24Número de caixas registradoras: 1.669Posição no ranking da rede: terceira, depois da França e EspanhaInvestimentos em 1991: U~$ 100 milhõesLojas inauguradas no ano: Tamboré e Campinas

que a rede deverá registrar vendas 15%inferiores este ano. Ainda assim, seusplanos para 1992 são pela continuidadedos investimentos e. pela expansão: ainauguração de outras duas lojas.

José Moreira Milaré, diretor da lojade Interlagos em São Paulo, é umexemplo típico do executivo em que seapóia o modelo de gestão do Carre-four. É quem coordena um time de 12gerentes de departamentos, responsa-veis cada um por vários setores e comautonomia para negociar junto aosfornecedores os 25 mil itens oferecidospela loja, além de traçar políticas parasuas áreas de atuação.

Filosofia— "Trabalho com liber-dade e sou cobrado por resultados pre-viamente traçados", resume Milaré. Suafilosofia é suscinta: vender bem paracomprar e não. como tradicionalmenteocorre no setor süpermercadista. com-prar bem para vender. Um exemplo é aOperação Melão. No mês passado, elecomprou 20 mil frutas da Frunorte."Por esta quantidade conseguimos um

desconto de cerca de 35%, inteiramenterepassado ao consumidor", exemplifi-cou. Foram vendidas 50 toneladas dafruta.

Outra rotina seguida por Milaré éo planejamento e a execução da publi-cidade para sua loja. "Como estou emSão Paulo, às vezes, parte da verbaque tenho é usada em promoções con-juntas com as demais lojas da çida-de", diz. Mas, em geral, cerca de I %do seu faturamento está cm suas mãosmensalmente para agir como preferir."Depois que meus gerentes de depar-tamento decidem em conjunto quaisos produtos que iremos promover,costumo anunciar no jornal do bairroou imprimir folhetos que são entre-gues de casa em casa", conta ele. "Es-ta mídia é muito eficaz. Quandoanunciamos, o movimento cresce10%". avalia. Este mês, assim comoseus outros colegas diretores de lojasna rede. Milaré reuniu o seu altocomando, isto é, os seus 12 gerentesde departamento, para traçarem jun-tos um plano de ação para 1992.

Empresa promoveespecializaçãodo profissional

s supermercados pertencemao setor de prestação de servi-

ços, segundo a classificação oficialdo mundo dos negócios. Mas servi-ço parece ser um dos últimos quesi-tos oferecidos ao consumidor quepercorre os longos corredores, entregôndolas geralmente mal arruma-das e sujas, devido à ruptura dasembalagens. Este quadro não é co-mum nas lojas Carrefour. Verdurasfresquinhas, carnes bem expostasem embalagens apropriadas, aven-tais brancos e asseio na área devendas traduzem melhor o ambien-te das lojas da rede francesa.

Quem mantém a ordem e a lim-peza na rede Carrefour é um brasi-leiro comum, escolaridade de pri-meiro grau, recrutado no bairro daloja, com piso salarial em São Paulode Cr$ 84 mil. O que o difere dosdemais empregados da concorrên-cia? José Moreira Milaré, diretor daloja Interlagos, explica: o sistema deformação progressiva do profissio-nal, que possibilita ascensão numaescada de vários degraus. "Eu mes-mo subi quatro em sete anos", disseele.

O funcionário é contratado pelopróprio gerente de setor e treinadopor colega mais graduado em todosos niveis da carreira. De faxineirodo depósito, passando por repositorde mercadoria, pode chegar a ge-renciador de estoque, gerenciadorqualificado ou gerente de setor.

Escolas já

faturam

USS 5 bilhões anuaisBRASÍLIA — O ensino privado é

cada vez mais um bom negócio. Por trásda guerra entre pais e donos de escolas,que se intensifica neste período de matri-cuia, há uma luta pela posse de um boloestimado em USS 5 bilhões ao ano, ou1,3% do Produto Interno Bruto (PIB),que os pais e alunos hesitam em entregare os donos de escolas insistem em rece-ber. Esta massa de recursos, quase qua-tro vezes maior que o faturamento daUsiminas, é captada de 7,420 milhões dealunos que não quiseram ou não pude-ram sentar-se em um banco escolar man-tido pelo Estado. Um contingente de19,7% dos estudantes matriculados emtodos os níveis, da pré-escola à universi-dade, calculados hoje em 37,639 milhõesde alunos.

As escolas privadas empregam tam-bém 372.800 professores, equivalentes a20,7% do 1,793 milhão de professoresempregados no pais. Estes números in-chariam ainda mais se fossem computa-dos os alunos de cursinhos preparatóriospara vestibular e as escolas livres, princi-palmente de línguas, que não constamdas estatísticas oficiais.

Mesmo em meio à crise econômica,as escolas privadas atraem cada vez maisclientes, recuperando-se das perdas sofri-das na primeira metade da década passa-da. Nesta reversão, contam com as ma-zelas do sistema público de ensino.Segundo levantamento feito por um doslíderes do movimento de pais de alunosde Brasília, o cineasta Alberto Cavalcan-ti, entre 1985 e 1991 as matrículas nasescolas privadas de primeiro grau cresce-ram 31,3%, passando dc 2,989 milhõespara 3,926 milhões, um crescimento pro-porcionalmente maior que o de todo ocontingente de primeiro grau, que ficouem 16%, passando de 24,769 milhões em1985 para 28,742 milhões neste ano, se-gundo estatísticas do governo.

Segundo grau — O mesmo serepete no segundo grau, onde as matrí-cuias em escolas privadas subiram23,4%, indo de 1,004 milhão para 1,239milhão, enquanto o total de matrículas,incluindo as públicas, cresceu 18%, pas-sando de 3,016 milhões para 3,558 mi-lhões neste ano. "Os empresários do en-

sino sabem de tudo isso, navegam nacrista de um dos poucos segmentos daeconomia que parece não conhecer o queé recessão, e aproveitam a demanda paraaumentar as mensalidades acima da in-fiação", acusa Cavalcanti. É sua a esti-mativa de faturamento do setor, baseadoem uma mensalidade média de USS 60,cerca de Cr$ 54 mil.

Um efeito desta nova visão empresa-rial do ensino, detectado por Cavalcanti,foi uma concentração no setor, princi-palmente no segundo grau. O número deestabelecimentos neste nível caiu de4.064, em 1985, para 4.005 neste ano,enquanto o número de alunos por esta-belecimento cresceu de 247,1 para 309,5no mesmo período. O número de alunospor sala também cresceu, de 33.4, em1985, para 37,3 neste ano, ficando acimado verificado nas escolas públicas de se-gundo grau, onde o número de alunospor sala caiu de 34,7 para 33,2 em 1991.

No primeiro grau houve um cresci-mento do número de escolas privadas, de10.370 em 1985 para 11.200 em 1991,mas a concentração de alunos tambémaumentou, passando de 288,3 por escolapara 335,7 no período. A grande queixados pais de alunos é que o fortalecimentodeste setor econômico está sendo feito àscustas dc uma apropriação cada vezmaior da renda dos seus clientes, que nãopodem trocar seus filhos de escolas comose troca um carro novo por outro maisvelho. A Associação de Pais e Alunos doColégio Objetivo em Brasília, por exem-pio, trava uma batalha judicial com aescola contra os aumentos de 566,1%ocorridos entre janeiro e setembro, con-tra uma inflação de 205,9%. E a situaçãoé generalizada, segundo Alberto Cavai-canti. As estatísticas do governo do Dis-trito Federal mostram que desde 1985 asmensalidades escolares intercalaramanos de perda e de ganhos da inflação,mas no acumulado ficaram 43% acimado índice de preços, principalmente comos reajustes praticados neste ano. (JoséRamos)

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AVISO DE EDITAL N® 003/91A Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRÁS fará realizar concorrênciapara contratação de transporte, utilizando veículos pesados e médios,em apoio às atividades da Gerência de Perfuração da Amazônia -GPAM, por um prazo de 24 (vinte e quatro) meses, podendo ser pror-rogado por um prazo igual, desde que acordado entre as partes.Estarão habilitadas as empresas que satisfaçam todas as condiçõesprevistas nesta concorrência.Maiores informações deverão ser obtidas nos Diários Oficiais do Esta-do do Amazonas e da União dos dias 27, 28 e 29/11 /91.

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— * Negocios e Finangas * domingo, 8/12/91 JQRNAL DO BRASIL

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6 • Negócios e Finanças • domingo, 8/12/91 JORNAL DO BRASIL

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JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro Não pode ser vendido separadamente

o cinto que

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TH EMPOS bicudos. Nem

U Paul Simon se safou do de-sastre em sua turnê pelo

Brasil. A falta de público em seus

shows foi tão alarmante que inti-midou Steve Wonder. Com medodo fracasso, Wonder exigiu emcontrato que, se não fossem ven-didos 85% dos ingressos de suasapresentações no Brasil, os showspoderiam ser cancelados 24 horas

antes de sua realização. Uma exi-gência impossível de ser atendida.Tempos estranhos. Em plena erado CD, voltam os compactossimples, que custam em médiacinco vezes menos do que os long-

plays. A redução do número depáginas dos livros também é aforma de aumentar as vendas naárea de literatura. Nesta página ena página 7, uma visão geral dacrise que atinge o mercado cultu-ral brasileiro.

— Domingo, 8 do dezembro de 1991

Coro de

lamentações

na música

Público

ralo no

teatro

ELIZABETH ORSINI

\J M surto de platéias vaziasestá deixando no vermelho aspeças cariocas. A luz no fim dotúnel está tão apagada que é pre-ciso procurar o público de lan-terna acesa. A salvação pode sera criatividade. Grcta Garbo,quem diria, acabou no haja, deFernando Melo, em cartaz noteatro da Casa de Cultura LauraAlvim, tenta atrair o públicocom o sorteio de um Fiat zeri-nho oferecido pela Taky Kar.Nem mesmo os meninos pe-lados de Blue Jeans, que em qua-tro meses já levaram mais de 50mil pessoas ao Teatro Galeria,no Flamengo, escapam da crise:a freqüência caiu em torno de30%.

Mas a salvação da lavouravem mesmo através da Kombi.Lançada na sexta-feira, a tradi-cional campanha tenta levar ocarioca ao teatro com descontosem todas as peças em cartaz noRio de Janeiro, ou seja, mais de100 espetáculos (adultos e infan-tis) podem ser vistos por preçosbaixos. Um ingresso para Nard-ja Zulpério, com Regina Casé,uma das mais bem sucedidas datemporada (120 mil espectado-res em um ano) pode ser com-prado por CrS 4.000. Na bi-lheteria, onde os preços variamde CrS 6.500 a CrS 8.500, depen-dendo do dia, a produção estádando também CrS 1.500 dedesconto por ingresso. Tanta ge-nerosidade não é à toa. Desdenovembro, a média de 604 pa-gantes que lotavam o Teatro Ca-sa Grande caiu para 200. E, co-mo a crise não é de brincadeira,até a campanha da Kombi quasedançou por total falta de verba.Se os empresários não contri-buissem com 10% do preço doingresso o carioca ia ficar chu-pando o dedo.

Baile de máscaras, terceirapeça da trilogia de Mauro Rnsi,

também não anda lá bem daspernas. A voz feminina queatende o telefone no Teatro dosQuatro assegura que "o públicoestá ralo." O diretor de produ-ção da peça, Cláudio Rangel, dizque a média de público desceude 200 pagantes por dia, até ofim de novembro, para 100. Nacampanha da Kombi, o ingressosairá por CrS 4.000 contra CrS6.000, CrS 7.000 e CrS 8.000 nabilheteria. E quem foi ao TeatroGlauce Rocha na sexta-feirapassada ver Bonitinha mas ordi-nária, de Nélson Rodrigues, fi-cou boquiaberto ao se depararcom parcas 50 pessoas na pia-téia. Idem para outra produçãodo dramaturgo, A vida como elaé, no Teatro Banco do Brasil.

Apesar da boa divulgação namídia, a festejada versão da len-da As mil e uma noites não ultra-passa os 150 pagantes por ses-são. Nem mesmo as curvas daatriz Vera Zimmerman conse-guiram lotar o teatro com capa-cidade para 350 lugares. Mas otroféu fracasso do verão fica porconta de Vamos sair da cliuvaquando a bomba cair, no TeatroCândido Mendes. No elenco, es-tá Daniel Dantas, o Júlio danovela O dono do mundo, paraquem os bons ventos não pare-cem estar soprando nem na fie-ção nem na vida real. Sexta-fei-ra passada apenas 18 pessoasforam ao teatro.

As atrizes, de Juca de Olivei-ra, com a estrelissima TontaCarrero no elenco, é outra quesente o peso da escuridão dessetúnel cultural. A peça — que jálevou 10 mil pessoas ao TeatroVilla Lobos desde a estréia, dia26 de setembro — teve uma que-da significativa: a média de 400pessoas por sessão caiu, depoisda greve da Funarj, para 150.

Produtor das peças Fedra, Aserpente e Um certo Hainlet, noTeatro Dulcina, Caco Coelhoconseguiu manter o teatro cheioenquanto promoveu ciclo de de-bates e leitura dramática das pe-ças de Chico Pereira da Silva.Depois a crise atingiu em cheioas trés montagens dirigidas pelopaulista Antonio Abujamra.Mesmo assim. Caco está dispôs-to a começar de novo ano quevem: "Estou tentando acreditarque existe mesmo essa luz no fimdo túnel."

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PEDRO SÓ E PEDRO TINOCO

J. EQUENAS casas de show,grandes riscos. Enquanto o Cane-cão e o Imperator, no Rio, vêmconseguindo se safar da recessão, oJazzmania teve que rebolar muitopara atrair público, mudando até operfil de suasatrações. NoRio Jazz Club,os lamentos so-bre a crise tam-jbém ecoam alto."Outro dia, es-távamos anali-sando o borde-rô e vimos que afreqüência depúblico de julho foi duas vezesmaior do que a de setembro", as-susta-se o diretor artístico da casa,Michel Domingues. Som mu caipi-rã, uma sátira musical dirigida porCininha de Paula, esteve na pro-gramação da casa, mas não chegoua entrar em cartaz."O espetáculo era uma brinca-deira com a música sertaneja.Achávamos que ia dar o maior ibo-pe nos meios de comunicação, masnão deu. A própria Cininha decidiucancelar o show", explica Domin-gues. No Jazzmania, aconteceu omesmo com a cantora Maria Creu-sa. "Há menos de um ano, ela lotoua casa. Como os fãs dela não po-dem ter mudado de idéia em tãopouco tempo, a crise fica evidente",opina Domingues. Luís AntônioCunha, proprietário do Jazzmania,admite que a queda na freqüênciachegou aos 30%. "Mas com a mu-dança na estrutura da programa-ção, conseguimos bons resultados",ressalva. As temporadas foram re-duzidas a três dias, e os shows dejazz cederam lugar a atrações maispop. O humor acabou sendo a tá-bua de salvação da casa, que lotounas apresentações de Casseta &Planeta e Os Copacabanas.

Executivos de gravadoras, do-nos de casas de espetáculos e pro-prietários de lojas de discos concor-dam que 1991 foi um ano ruim.mas que o pior já passou. Alguns sequeixam mais, outros menos, nin-guém deixou de contar uma histó-ria triste, mas todos ainda crêem ncNatal. "O mercado das indústriasfonográficas caiu 40% em relaçãoao ano passado. Com o lançamentodos discos deste fim de ano, espera-mos reduzir esta queda para umnúmero 25% abaixo do obtido em1990", conta o diretor comercial daPolyGram, Jorge Lopes. Entre oslançamentos da gravadora, estão osdiscos de Chitãozinho & Xororó.Caetano Veloso c U2.

Em 1989, segundo a AssociaçãoBrasileira de Produtores de Discos(ABPD), foram vendidos no país56.700.000 discos. Este númerocaiu em 1990 para 31.411.000, mar-ca que o mercado atual sua paraatingir. A Sony e a Warner apos-Iam na volta dos compactos, comcapas baratas, padronizadas, e compreços em torno de 20% do LP.Manolo Camero, presidente daBMG-Ariola, prefere aguardar atémarço. Até lá, sua estratégia é ten-tar alongar a vida de seus produtosque estão dando certo — os discosde Fagner, Joanna e Fafá de Be-lém.

Manolo Camero chegou a can-celar quatro lançamentos previstospara o primeiro semestre do anoque vem e diz que o samba é ogênero mais atingido pela recessão.E simples: quem gosta de samba,bom saldo bancário não tem. "Osamba hão existiu em 1991", con-corda o proprietário da gravadoraCl D, Harry Zuckerman. Um dosdonos do Imperator, Cléber Leite,consiguiu encher a casa nos showsdo Engenheiros do Hawaii, LuluSantos e Emílio Santiago, mas nãoteve a mesma sorte com os sambis-tas: Beth Carvalho e Paulinho daViola não conseguiram vender mui-to mais do que 50% dos ingressos.E, Surpreendentemente, Jorge Ben-jor só conseguiu eletrizar metade datlotação com suas exuberantes apre-sentaçòes no mês passado. Pior doque o samba, só mesmo a músicainstrumental, gênero principal doselo Chorus, fechado neste anoapós lançar discos de Paulo Moura,Vinícius Cantuária e Rique Pantu-p.

Cinema

esboça

reação"1T SUSANA SCHILD

1 1ÃO é nenhuma Brastemp nofim do túnel, mas mesmo a luz deuma tímida velinha já vem sendofestejada na sala escura. Nos últi-mos dias de novembro, depois dedois meses catastróficos, as bilhete-rias de cinema indicaram uma tê-nue reação — e, mesmo assim, nãofoi para todo mundo. Ugo Sorren-tino, diretor da Art-Films, avalia amodesta recuperação de 6% em re-lação a outubro — que amargavauma queda de 30% a 40%. Ou seja:só a interrupção da queda já estásendo comemorada. Jorge Percgri-no, gerente-geral da United Inter-national Pictures também concordaque houve "uma pequena melho-ra", e aponta as boas performancesde Pescador de ilusões (lançamentoda Columbia) e Unia segunda cltan-ce e Tltelma e Louise (este, só emSão Paulo), ambos da U1P. "O piorjá passou", acredita Peregrino.Mesmo assim, embora o balanço defim de ano ainda tenha dezembropela frente — com farta programa-ção de Natal —, ele avalia que em1991 as bilheterias somarão umaqueda na faixa de 18% cm relaçãoa 1990.

"Houve uma ligeira recupera-ção", confirma Nélson Krumholz,do Estação Botafogo. E disparauma teoria: "As pessoas estão semdinheiro para comprar casa, carro,viajar. E devem achar que CrS2.500 para ir ao cinema é pelo me-nos uma chance de se divertir".

Já na Warner Bros., nem estapálida retomada pode ser comemo-rada, lamenta o gerente de publici-dade Fred Schiffer. "Tivemos uninovembro igual a outubro e não foipor causa dos filmes", afirma antesde citar Dr. Hollywood — uma re-evita para o amor. Encontro comVèmts e Nosso querido Bob — osfilmes são bons, ele acredita, masforam prejudicados pela grande vi-lã do cinema no Brasil: a crise eco-nômica.

Um dos indicativos dessa crisepode ser medido por A grande arte,de Walter Saltes Jr., um dos filmesmais falados do ano, que foi vistopor 180 mil pessoas. Diante dastristes performances de outros bra-sileiros, como Stelinlia, Dias melho-res virão e Vai trabalhar vagabundoII— os dois primeiros ficaram umasemana em cartaz e o segundo,duas —, o resultado pode ser come-morado. Mas basta lembrar que emmeados dos anos 80 o filme pós-cai-pira Marvada carne foi visto pormais de um milhão de pessoas parase imaginar o encolhimento domercado para filme brasileiro (ouquase, no caso). Ugo Sorrentino,distribuidor de A grande arte justiffica: "O público de filme brasileirosempre esteve nas classes B e C,justamente as mais afetadas pelacrise".

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6 UMA MENSAGEM^ { MOS RODMEV, VO s—=^^ . FRONT

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LEAO • 22/7 a 22/8jNativos da 2o partedo 2o decanato vi-yem"uma fase agita-jba, exaltando seu lado mais individualista,pomunicativo, sem se contentar no entantoçom o que já tem. Os demais podem daruma forma prática à sua sensibilidade.

VIRGEM • 23/8 a 22/9Refletir é preciso.Analise suas afinida-des e repulsas, certi-ficando-se de que seu comportamento éclaro e correto na forma de se posicionarno mundo e diante de situações que exi-gem poder de decisão e justiça.

r=n&

LIBRA • 23/9 a 22/10A conjunção de Sol eMercúrio em Sagitá-rio, em sextil com oseu signo, exterioriza suas idéias e o tornamuito mais falante, versátil, curioso e habi-lidoso. Lucros financeiros e pessoais po-dem ser conquistados.

ESCORPIÃO • 23/10 a 21/11O escorpiano viveum momento muitomais sensível, amo-roso e que exalta a sua necessidade deconforto, aconchego, arte e beleza. Aceite-se como você é para poder aceitar as pes-soas como elas são. Busque acordos.

Sagitário • 22/11 a 21/12Jvlomento frenético esignificativo ondevocê é convidadoparaJicar intensamente consciente dassuas falhas e potenciais. Valorize-se, am-plie a sua forma de viver e de se comuni-c^Csem ceder a impulsos agressivos.

CAPRICÓRNIO • 22/12 a 20/1Novidades financei-ras e alteração nasua forma de gastar,comer eu decidir questões de grande im-portância. Não consuma exageradamente oque for para compensar um estado internode ansiedade ou confusão. Carinho.

AGUÁRIO • 21/1 a 19/2Novas amizadesaparecem e comelas novos projetossão colocados na mesa. Seus olhos estãovoltados para o futuro e há a possibilidadede você levar avante relacionametos e me-tas que entusiasmem seu lado inovador.

1 QUADRINHOS

PEIXES • 20/2 a 20/3Tudo muda em me-nos de um segundo,quando você se re-vela ao mundo ao invés de ficar fechadodentro de si mesmo. Discernimento, lógicae equilíbrio o ajudam a sair de labirintosamorosos ou financeiros. Idealismo.

I

fo MENINO""'

5 o domingo, 8/12/91

Muda

5

mais uma vez

b título da novela

F-DL ALE rápido: Pedra sobre pedra. Sc vocefcão conseguiu trate de se acostumar. Este é ojjítulo da novela de Aguinaldo Silva, com cs-tréia prevista para 26 de janeiro, às oito da(jioite, jna TV Globo. Depois de intermináveis(Siscussões c uma avalanche de sugestões comoGarimpo, Resplendor, Paixão proibida, Ferro efogo c Fruto proibido (este último chegou a ter

gomarca criada pelo departamento de cria-ão da Globo), Pedra sobre pedra foi o nomescolhido pela alta direção da emissora. Desde8 na Gl°bo, várias minisséries, casos especiais

| cinco novelas, Aguinaldo Silva já está acos-

Íumado com esse tipo de impasse. Até agora

onseguiu emplacar apenas dois títulos: O ou-

Íro c Roque Santeiro. "É o tipo de coisa em que

íãb gòsto de me meter. Entre todos os que

Spareceram, gostei muito de Paixão probida e

e Resplendor, que por sinal foi sugestão mi-|(iha. Mas não adianta. A decisão final c da altatlireção da casa."

Iy Globo ainda não

renovou com a Xuxa

Lnovela da renovação do contrato de XuxaMeneghel com a Rede Globo para o ano que vemcontinua. Até agora não houve acordo financeiroèntre-os advogados da apresentadora e a emisso-ia. Embora haja interesse de ambas as partes emmanter entendimentos, sabe-se que a atual politi-fca dá' Globo ê enxugar custo. O último capítulodas negociações só acontece na próxima quarta-íeira, quando o vice-presidente de operações daGlobo, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, e a|mpresária de Xuxa, Marlene Mattos, sentam-seà mesa para acertar definitivamente os ponteiros.|j'A Xuxa se comprometeu com o Boni de conti-Inuar e a casa quer que ela continue", afirma•Marlene.

JORNAL DO BRASIL

Coral se

apresenta

em igreja

LS 85 vozes do Co-ral da Sociedade deCultura Musical,acrescidas dos timbresespeciais dos solistasCarol McDavit (so-prano), Deina Meiga-ço (contralto), Gui-lherme Kurtz (tenor) eInácio de Nonno (ba-rítono), preenchemhoje o espaço daChristchurch, em Bo-tafogo (Rua RealGrandeza), com a mú-sica sacra de Mozart eMendelssohn. Acom-panhado por 27 músi-cos, selecionados naOrquestra SinfônicaBrasileira e na Or-questra do TeatroMunicipal, o coral ho-menageia Mozart, nobicentenário de suamorte, com o TeDeum e a Missa em dó,apresentando em se-guida o Salmo 42 e oSalmo 115 de Men-delssohn, sob a regên-cia do maestro RuyWanderley. A apre-sentaçao de hoje serárepetida na próximaquinta-feira.

Saiu no

JORNAL DO BRASIL

HÁ CEM ANOS

Viação PublicaPelo Dr. Xavier da Silveira, chefe de

policia, foi hontem expepdida circular aosdiversos subdclegados para que prendão epunão os cocheiros que andarem á dispara-da com os respectivos vehiculos.

FerimentoPelo subdclegado do 2o districto de Santa

Rita foi mandado recolher ao hospital daSanta Casa Honorato José da Costa, que foiferido por um indivíduo que se evadio.

Fallecimento na Santa CasaO italiano Miguel Martuoso, que cm 5

do corrente fôra casualmente ferido, emconscquencia de desastre cm obras da Com-panhia Evoneas, á rua Barão de Mesquita,falleccu hontem na Santa Casa de Miseri-cordia.

Brinquedo de Máo GostoFoi remettido para a detenção o nacional

Justino Constantino da Silva, que ante-hon-tem se divertia atirando pedras aos Iam-peões da illuminação publica.

Alienado EvadidoDo hospício de alienados evadio-se o

nacional Francisco Ferreira, que alli estavacm tratamento. Foi hontem novamente allirecolhido, por ordem do subdclegado daCandelária]

Fallecimento a bordoÁ bordo do vapor italiano Vittoria fallc-

ceu ante-hontem de marasmo, o menor itarliano Luigi Frabani, filho de Giuseppe Fra-bani, de quatro mezes de idade.O cadaver foi remetido para o necrotério,onde foi feita a verificação do obito.

Carlos Magno1 CRUZADAS

CARLOS DA SILVA

ÁRIES • 21/3 a 20/4Necessidade maiorde rever seus con- ^'peitos filosóficos, es- «ifs/jfjirituaís e morais. Isto o ajudará decidida-rnenté a tomar atitudes que envolvam seu^utottíelhoramento e a sua solidez diantedas opções atuais. Faça esportes.

TOURO • 21/4 a 20/5Nada que valha real-mente a pena pode | / <y==^\ser obtido sem gran- X kJ /_de dedicação e esforço. Não fique divididoe tente não desistir fácil de investidas eprojetos que se apresentem complexos,morosos ou difíceis. Reações novas.

GÊMEOS • 21/5 a 20/6Onde não há con- S. \ ~/y7)centração e compe- //V jtência não pode ha- Aver êxito e segurança. Não supervalorizeos defeitos das pessoas para poder criticá-Ias ou impor suas vontades. O sistemanervoso necessita de repouso e quietude.

CÂNCER *21/6 a 21/7Pequenos bate-bo-cas e divergênciaspessoais esquentamo seu domingo, sem que isto represente umtranstorno intransponível. Grande estimulopara viver aventuras, ampliar seus horí-zontes e romper com limites.

HORIZONTAIS — 1 — o conjunto das folhas que proto-gem os arquegônios dos musgos, facilmente identificá-vel por assumir a forma de pequena rosa verde, sobre-tudo quando está no ápice dos raminhos; invólucro emtorno da base da cerda dos musgos; 11 — peixeteleósteo, caraciforme, da familia dos caracideos, daAmazônia e que é a menor das espécies do gônero; 12— momento, instante; 13 — aplica-se ao cavalo manho-so e espantadiço; pó muito fino que se desprende dapele, quando arranhada; 14 — príncipe ou caudilhoárabe; 15 — dominares, senhoreares; 18 — ocarina dósÍndios da Guatemala, feita de concha de caramujo in-crustada; deus que velava sobre o povo na forma de Íbisreligiosa e lhe ensinava as artes e as ciências ocultas;19 — prefixo grego que sugere a idéia de multiplicação;20 — café torrado e moido; 22 — partícula fundamentalna constituição dos átomos e moléculas, portadora damenor quantidade de carga elétrica livre que se conhe-ce, com massa igual a 1/1837 vezes a massa do próton;24 — pseudônimo de José de Alencar; 25 — que-serefere à perturbação visual, em que os objetos apare-cem maiores do que na realidade são; 27 — deus dosantigos germanos; 28 — elemento de composição queexpressa a idéia de ar; 29 — ir para fora de casa,onde se achava retido por doença; 30 — partículacarregada de eletricidade que, nos solutos existe comoproduto da dissociação das moléculas.VERTICAIS —1 — entretenimento ou ocupação ligeirae agradável; 2 — periodo de tempo contado segundo asregras da astronomia; 3 — estojo córneo ou cutâneo dobico das aves; (pl.); tegumento córneo do bico das aves;4 — a maior energia de expiração de uma sílaba, comrelação às demais do vocábulo ou da frase, ou de um pédo verso (na poesia greco-latina); notas muito acentua-das no primeiro e no último tempo forte de um ritmo èsobre os quais, por assim dizer, ele se apóia; 5 —ligadura em forma de X, que se usava nas fraturas dosmembros inferiores; 6 — joeira; 7 — denominaçãogeral das parasitoses causadas por certos espozoáriosda familia Eimeridae, as quais afetam as várias espé-cies animais, assestando-se principalmente nas célulasepiteliais do intestino; 8 — elemento de composiçãogrego que exprime a idéia de perna, tíblaj 9 —suposta adivinhação pelo fogo; piromancia; 10 — sufixofeminino da terminação ão; 16 — que tem pólos e umapropriedade análoga à de um imã, isto é, propriedadesiguais e opostas nos dois pólos; de posição, natureza,tendência ou ação diametralmente opostas; 17 — cavare joeirar a areia das ostreiras para recolher pérolas oua aljôfar; 21 — mineral formado por grànulos de zirconi-ta misturados com monazita, que lhe empresta umacoloração amarela semelhante à do ouro; pouco our.ono meio de material mineiro de nenhum valor; 23 —;brada, clama; 26 — palmeira silvestre da família dáspalmeiras, cujas nozes são utilizadas pelas criançaspara fazer pião. Colaboração de A. WEILL — Cambü-cl — São Paulo.

CORRESPONDÊNCIAA. WEILL — Cambuci — São Paulo — Agradecomosa gentileza da remeisa do problema que vai pubü-cado neste número. O ESOPINHO somente é uti-lizado por n6a no auxilio A docifroçâo. Para a com-posição não podemos aceltó-lo, haja vista a formacomo são compostos todos os caleplnos. Socor-romo-noa do DICIONÁRIO GERAL DE MOHOSSÍLA-DOS do saudoso confrade CASANOVAS (ZYTHO),oste sim, feito com todo esmero e cuidado, dificil-mente ultrapassado. Nosso abraço.

ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃOComunica o CÍRCULO ENIQMÍSTICO CARIOCA:Convidamos todos os confrades para o tradicional en-contro de final de ano, em alegre e desontraidoalmoço. A reunião será na Sede do C.E.C., no dia 14 dedezembro, entre 9 e 12 horas, quando será escolhido olocal. As despesas serão

rateadas pelos participantes. Prestigie o festivo even-to.A aede do CEC fica na Rua da Quitanda n° 40 sala411.CHARADAS EPENTÉTICAS (adição da sílaba central)1. No CAMPO, ao contrário do que ocorre na cidade,pode fazer sucesso uma CANÇÃO DE ASSUNTO HISTÒ-RICO. 2-3

ARGOS — CEC — Brasília2. Se você EXAMINAR COM ATENÇÃO certos aspectosdessa novela, chegará á conclusão de que não é exa-gero considerá-la MUITO BOA; EXCELENTE. 4-5CHICO SILVA — NiteróiCHARADAS METAMORFOSEADAS (troca de uma letra)3. Os PAIS nem sempre reconhecem os DEFEITOS dosfilhos... 6 (2) ATENAS — CEC — Catete4. Naquela SERRA existe uma NASCENTE DE ÁGUAmedicinal. 5 (1) CELLY — CEC — Tijuca

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS — apetatoria; dolotorias; otas; ria;rit; rias; ateiia; ir; torio; modo; orio; picos; ríos-ma-res; io; arilos; oquimose. VERTICAIS — adorato-rio; potitorio; eloterlo; Io o; t; teria; oria; rim; ia;asporos; rio; lios; idosos; mirim; ocelo; pari; mau;so.CHARADAS SINCOPADAS: 1. ornato/orto; 2. caterva/ca-va.

Correspondência para: Rua das Palmeiras, 57ap.4 - Botafogo — CEP 22.270

HORÓSCOPO

Polêmica aos domingos

S,

KARINA PASTORC

'ÃO PAULO — A presença do irrequieto diretorde teatro José Celso Martinez Corrêa no novo Pro-grama de Domingo, da Manchete, hoje, prometecriar polêmica. Ele conseguiu, num discurso de pou-co mais de três minutos, disparar meia dúzia devezes uma diminuta e chula palavra. E ainda estra-nhou as possíveis reações: "Não sei por que aspessoas se incomodam", deu de ombros. "Afinal,são as duas primeiras letras da palavra cultura e achave de tudo." E ameaçou: "Se o programa tiver amácula do corte, não faço os outros." É esperarpara ver.

A polêmica prometida para hoje à noite já pro-vocou, na semana passada, uma rápida confusão. Avinheta de 40 segundos, que anunciava a participa-ção semanal de Zé Celso no Programa de Domingo,teve cortes, e ele se irritou. "Não posso negociar",avisou à incrédula equipe daManchete que, na tarde dequinta-feira, chegou à suacobertura sobre a Praça daRepública, no centro paulis-tano. Naquele momento, odiretor Hélio d'Andrea ten-tava convencer o torrencialZé Celso a regravar o qua-dro. O primeiro ficara com12 minutos — uma eternida-de na televisão. O criador domítico Teatro Oficina reluta-va: "Mas essa gravação ficoutão orgânica..." Não teve jei-to. As tomadas foram refei-tas.

Em sua primeira apariçãono Programa de Domingo, ZéCelso queria uma exibiçãoaquática. Pediu uma cachoei-ra, dificil de encontrar nosarredores da capital paulista.Pensou-se em seguida numchafariz, mas no final resig-naram-sc todos com o esgui-

cho da mangueira da varanda. "Me proponho aentrar na televisão novo e imaculado", diz ele, en-quanto se banha com o fino jato d'água. É o motepara a canção de Oxum, o orixá das águas, com aqual, a plenos pulmões, Zé Celso abre e fecha seuquadro dominical.

No Programa de Domingo, Zé Celso é uma espé-cie de versão ninetm\ do não menos polêmico qua-dro que o cineasta Glauber Rocha fazia, na décadade 70, no programa Abertura, da Rede Bandeiran-tes, falando de tudo e qualquer coisa. Se o discursode Zé Celso for ao ar, hoje, sem reticências ouasteriscos, nos próximos doze domingos ele aparece-lá falando de seus dose tesouros. Relíquias e memó-rias zicelsianas> que vão desde o dramaturgo NélsonRodrigues até o irmão Luís Antônio Martinez Cor-rêa, assassinado aos 32 anos no Rio, em 1987.

Zé Celso é, sem dúvida, o que de mais inovador epolêmico tem o novo Programa de Domingo. Ainda

mais agora que a ex-ministraZélia Cardoso de Mello nãovai mais aparecer na tela fa-lando de economia. Era paraser assim mesmo. "Quandose pensou em alguém queagitasse uma polêmica, pen-sou-se em Zé Celso", lembrao diretor Hélio d'Andrea.D'Andrea explica que o Pro-grama de Domingo será comouma colcha de retalhos. Háespaço para várias áreas. Oator Sérgio Britto fala sobreteatro, o gourmet José HugoCelidônio comenta receitasculinárias, Carlos EduardoNovaes é responsável pelascrônicas e o músico RenatoSérgio analisa a MPB, entreoutros. Sem Zélia, a emissoradecidiu fazer um revezamen-to semanal de economistas —hoje, o dono do microfone éo deputado federal AloyzioMercadante (PT-SP).

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SEI DIREITO... NAOACHEI VOCÊ MUITO

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Disputa Ff J*

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• Proinetc dar eonfusao o anun- j||ciado Icilao, na pr6xima scxta-fei- B& I I D jBV I I I ¦ H

a cargo do Iciloeiro Leono, do £S Jj II I I I H muma carta datada do 1003 enviada "™» A ¦¦ HMpclo papa Paulo VI ao cntao prcsi- —*i^————^

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flona/do

esfa festejando anos daLlitO Multiplic, com os acadimicos Rachel

de Queiros Ivo Pitanguy na aberturaEsta coiuna se da mostra de Lasar Segatt no MAM

dos o a gasolina. <2o MAM, MaritzaApesar dos cbiiiques doa de Orleans e Braganga e Patricia

ccoiogistas. Mayer

Enfeitando o vernissage da expo Lasar Segall, Beth Sdvio eEnfeitando o vernissage da expo Lasar Segall, Beth Sávio eTibe Vieira da Silva

Fotos de Ronaldo Zanon

LutoEsta coluna se associa

a todas as manifestaçõesde pesar pela decisão daapresentadora ValériaMonteiro de se mudarpara os Estados Unidos.

A vida brasileira, semValéria, nunca mais seráa mesma.

m » m

GarantidoEstá salvo dc qualquer

ameaça o abastecimento decombustíveis no próximoverão.

Estão para desombarcarem portos brasileiros, im-portados pela Coopersucar,60 milhões dc litros de me-tanol para serem mistura-dos ao álcool o à gasolina.Apesar dos chiliques dosecologistas.

O banqueiro Ronaldo Cezar Coelho,que está festejando 25 anos daMultiplic, com os acadêmicos Rachelde Queiroz e Ivo Pitanguy na aberturada mostra de Lasar Segall no MAM

Sempre no coquetel do MAM, Maritzade Orleans e Bragança e PatríciaMayer

JORNAL DO BRASIL domingo, 8/12/91 o \

Viva a natureza!Obcecado pela ecologia, o príncipe.

Charles pegou pela mão a princesaDiana e foi passar uma temporada deférias numa ilha perdida nos confins do'Oceano Índico.

Como bom ecologista, dormiu em '.estrado de madeira sem colchão e dodi-cou os seus dias à colheita de maçãs e atomar conta de ovelhas.

* » ?A princesa Diana, que está muito

mais para mousso de chocolate, não es-tá entendendo mais nada.

¦ ¦ ¦

Olho grandeA Vasp, que já « Quer começar a

está operando vôos voar já no inicio dódiários para a Cos-la Oeste dos Esta- a1l° <?"e vem l>amdos Unidos, tem Bruxelas, de olhoplanos de expandir Comunidadeo quanto antes assuas rotas para Econômica Euro-exterior. péia.

• Inicialmente con-tràrios à criação deuma zona franca emMacapá, um projeto~~~ do senador José Sar-ney, os parlamenta-res do PDS acabaramvotando a favor ven-

Definitivocidos por um argu-mento definitivo lan-çado na mesa pelodeputado DelfimNetto, que apoiava aidéia:— O que o Sarney cs-tá querendo não é

uma zona franca, éum free-shop.

* ? ?• Brasileiro, sobre-tudo parlamentar,não resiste a um free-shop.

Fim da linha• É a imagem da desolação e de-sesperança o cartaz em letras gar-rafais colado no vidro de trás dotáxi de placa PN 6722 que andarodando pelo Rio:"Vendo tudo!"

SucessoO comercial da agência MPM quemostrava na TV um elefante na pista

do Jóquei Clube, divulgando a cainpa-nba da privatização detonada pelo go-vemo federal, começou a fazer carrei-ra no exterior.

Ganhou o festival do filme publici-tário de Nova Iorque.

BeiçoAté boje o governo federal não pa-

gou a produção dos comerciais de TVfeitos para o lançamento dos Ciacs cque foram ao ar cm abril.

E, pelo jeito, não vai pagar nunca.

¦ ¦ ¦

NovidadesO chá Lipton e a Pepsi-Cola

firmaram um acordo para a in-dustrialização, em garrafinhas,de chá gelado.

É uma resposta a um acordosemelhante celebrado temposatrás pela Coca-Cola e a Nestlépara a comercialização, a partirde janeiro, de café gelado.

FIM DE PAPO• Um decreto do go-vernador paulista,

,;L Luiz Antônio Flcury.; Filho, proibiu os pre-¦ sentes, brindes, jan-' " tares e almoços em

nome das confrater-¦ nizações de final de.. ano.

A autoridade quequiser fazer homena-gens ou distribuir ja-baculês terá que ar-car pessoalmentecom as despesas.

Quem já gastoupor conta, terá quedevolver aos cofresdo Estado.

No dia em que pu-blicou o decreto,Fleury ofereceu umalmoço aos jornalis-tas que cobrem asatividades do Palá-cio Bandeirantes.

E pagou do pró-prio bolso.

SurpresaE o goleiro Goycochea, atração

do time argentino na última Copado Mundo, hem?

Foi posto no olho da rua peloBrest francês, onde jogava em-prestado.

Motivo: deficiência técnica nomais alto grau.

¦ ¦ ¦

Bom presenteOs 210 funcionários que completa-

ram 35 anos dc trabalho na Varig vãoganhar um belo souvenir pela data.

A direção da empresa dará a cadaum deles um Rolex de ouro.

Zózimo

A caboSerá lançada hoje ofi-

cialmente a RPC-TV, aprimeira TV a cabo doRio de Janeiro.

Retransmitirá as cin-co programações daTV A, da sociedade pau-lista Abril-Sharp (CNN,ESPN, TNT, um canalde filmes e outro de va-riedades).

A RPC-TV funciona,por enquanto, apenasna Barra da Tijuca.

ProdígioA inflação da França

em 91 será a mais baixada Europa.

Deverá fechar o anoem menos de 2,5%.

JobíjobáO conjunto Gipsy

King, que promoverá nodia 19 na SociedadeHípica Brasileira umafesta cigana para o lan-çamento de seu novo dis-co, sem, porém, se apre-sentar, tocará na últimasemana de janeiro próxi-mo no Rio e em São Pau-lo.

No repertório, as mú-sica de Este mundo.

RODA-VIVAA passagem esta semana por Brasília do

empresário Paulo Fernando Marcondos Ferrazmovimentou os salões da cidade, homenageadasucessivamente com jantares oferecidos peloembaixador do Líbano e Sra. Gazi Chediak epor Bua filha Maria Pia e Antônio Venàncio daSilva Jr„ que reuniram, entre outros, o presi-dente do Banco Central e Sra. Francisco Gros,o secretário de Administração e Sra. CarlosGarcia, o embaixador e Sra. Marcos Azambuja,a embaixatriz Yvonne Giglioli.

Chegando de Londres, Augusto Marzaguoaterrissará no dia 12 no Kio.

Josefina Jordan será anfitriã no dia 13 de umjantar em homenagem aos duques FrancescoSarra CasBano.

Uma grande festa marcará no dia 12 aabertura da Wells Fargo no local onde funcio-nava a boite Circus.

O jornalista Luís Guttemberg autografa ho-je a partir das 19h30 no Guimas de São Conradoo seu livro Cadastro-geral dos suspeitos de ódio aopresidente.E no dia 11, Guttemberg dará bis na livrariaTimbre.

Maria Helena e João Geraldo Piquei Carnei-ro voarão no dia 15 para Nova Iorque.

Lou e José Bonifácio de Oliveira Sobrinhohospedando no fim de semana em Angra, Nar-cisa Tamborindeguy Johannpeter.

Iniciada na Espanha as filmagens da super-produção Columbus, com Gérard Depardieu nopapel de Cristóvão Colombo.

Teresa Muniz passará o Natal com a famíliaem Buenos Aires.

O embaixador do Brasil no Marrocos e Sra.Antônio Cantuária Guimarães virão passar asfestas de fim de ano no Brasil.

Um almoço reunirá na quarta-feira no Ita- -maraty o secretário dc Cultura, Sérgio PauloRouanet, o embaixador Marcos Azambuja e oacadêmico Antônio Houaiss. Assunto: acordoortográfico Brasil-Portugal.

PontoUma cabeça pensante

da economia brasileiraque andou destrinchandolinha por linha a carta deintenções do governo aoFMI esclarece que ondehá menção à políticacambial deve-se ler nasentrelinhas unificaçãodo câmbio em 92.

Mais um ponto a favordo governo.

Alto nível• É um primor,obra de coleção, olivro sobre a Fio-resta da Tijuca — asua história, espé-cies botânicas, fo-tos deslumbrantesassinadas por Pe-dro Oswaldo Cruzetc — que a NovaFronteira acaba deeditar.

• O álbum, enco-mendado pela Co-ca-Cola, será lan-çado na terça-feiracom um grande co-quetel na Villa Ri-so com a presençado alto-comandoda empresa no Bra-sil.'

Zózimo Barrozo do Amaral e Fred Suter

Jogo duroO The Economist que saiu na'

sexta-feira e aterrissa hoje nocolo dos assinantes brasileirosbrinda os leitores com um sur-

— vey sobre a economia brasileirasob o titulo Drunk but not sick(bêbado mas não doente).

Entre várias outras coisas,rotula a ex-ministra Zèlia Car-doso de Mello de jacobina, exal-ta o ex-governador Tasso Jereis-sati definindo-o com "a face dareforma" e alfineta o presidenteFernando Collor numa compa-ração entre o Brasil e o México:"Enquanto Salinas estava emHarvard estudando economia,Collor estava correndo atrás de

J mulheres e aprendendo políticade fronteiras em Alagoas."

OuriçoA França mais con-

servadora está ouriçadacom o lançamento donovo livro do jornalistaLe Figaro — AndréFrossard, O mundo deJoão Paulo n.

Amigo e confidente doPapa, que visita periodi-camente, Frossard afir-ma na obra ter sido JoãoPaulo D o grande res-ponsável pela queda docomunismo.

Chega a relatar emdetalhes a primeira reu-niSo de Sua Santidadecom Mikhail Gorbacheve reproduz um coinentá-rio do chefe da Igreja so-bre o que se conversouno encontro:

Não vai dar certo. Oque Gorbachev quer émudar o sistema semmudar de sistema.

Disputa• Promete dar confusão o anun-ciado leilão, na próxima sexta-fei-ra, a cargo do leiloeiro Leone, deuma carta datada de 1003 enviadapelo papa Paulo VI ao então presi-dente João Goulart, informandodo andamento no Vaticano doprocesso de beatificação do padreJosé de Anchieta.

Os herdeiros do Jango já anun-ciaram que querem a carta para osarquivos da familia,

Mas o proprietário — o majorMontenegro, na época piloto dopresidente —, que recebeu o docu-mento de presente de Jango, con-tinua firme no propósito de vendê-lo a quem der mais.

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Assinatura Jornal do BrasilMacaé

UnidaS Renter

Phaedra-A Serpente

Um Certo HamletApresentam

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PLATAFORMA ICr8 4.745,00 c/guarnição

Criação própriaRua Adalberto Ferreira, 32

Tel: 2744022

50.000 pessoas já assistiram.Última oportunidade de você assistir.

(o maior acontecimento teatral do ano)

TeatroDulcina • De quarta a domingo • Tel.: 240-4879PATROCÍNIO APOIO eVKO /Gtyü.

3RÚLTIPUC ®VASP-*&y 1^]

British Council, Cultura Inglesa Rio Lloyds Bankapresentam

WINCHESTER CATHEDRAL CHOIR

Música Sacra e Cantigas Natalinas

Sala Cecília Meireles

Quinta, 12 de dezembro às 19:30hs

CULTURAÉí^i^áÉINGLESA

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Promoção: Cultura Inglesa São Paulo

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ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA

5Q Concerto da Serie

OS PIANISTAS

A OSB comunica aos seus assinantes e ao público em geral que o5o Concerto da Série "Os Pianistas" será realizado no Teatro Municipal,

no domingo, 15 de dezembro, às 21 horas.Programa:

Piano Solo: MOZART - Sonata em Lá MaiorBEETHOVEN - Sonata opus 110

Piano e Orquestra: CEZAR FRANCK - Variações SinfônicasCHOPIN - Concerto n° 2

Solista: NELSON FREIRE |Regente: HENRIQUE MORELENBAUM.

A OSB pede desculpas pela mudança da data e, principalmente, do horário.Entretanto essa é a única possibilidade de ser realizado o concerto,

pelo que agradecemos o apoio e colaboração da Direção e dosfuncionários do Teatro Municipal.

Ingressos avulsos à venda na bilheteria do Municipal.(Valem para esse concerto os ingressos adquiridos para o dia 19 de outubro).

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Em comemoração ao DIA DO ENGENHEIRO, ARQUITETO E AGRÔNOMO,o CREA-RJ promoverá um ciclo de palestras, de 9 a 11 /12/91,das 14-às 18 h, onde serão abordados os temas:DIA 09/12 - Geração de Tecnologia; Transferência de Tecnologia.

Ecologia Aplicada; Estratégias de Defesa do Ambiente.DIA 10/12 - Racionalização da Construção; Habitação para Baixa

Renda. Aproveitamento D' água; Resíduos Sólidos, Lí-quldos' e Gasosos.

DIA 11/12 -Sessão Plenária; Sessão de Encerramento, às 16:30 h;Coquetel, às 17 h.

Foram convidados todos os Conselheiros, Inspetores e ex-Presidentes do'CREA-RJ, bem como Entidades de Classe e de Ensino registradas ou não noCREA, membros do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. : •

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ORDENS SECRETAS: SE "MOON 44" FOR ATACADASACRIFIQUEM OS HOMENS E SALVEM OS ROBÔS...MICHAEL —

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PARIS FILMESapiaianta maia untaSUPERPRODUÇÃO

O REFÚGIO DOS ÈXTERMINADORHS

~ANO 2038 - A CORAGEM DE UM HOMEM TRIUNFA SOBRE ABRUTALIDADE, NUM MUNDO DE LUTA, MEDO E ESPERANÇA.

Tuci vida toi um crime.

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DE ALGUNS BRINQUEDOS VOCÊPODE SE LIVRAR...

DESTE VOCÊ JAMAIS VAI CONSEGUIR

OEZtMDRO

Em à repossuída, Linda Blair é novamente exorcizada

CINEMA

f ESTRÉIASRAPSÓDIA EM AGOSTO (Rhapsody in au-gust), do Akira Kurosawa. Com Sachiko Murase,Hisashi Igawa, Narumi Kayashima e Richatd Ge-re. Estação Cinoma-1 (Av. Prado Júnior, 281 —541 -2189): 16h. 18h, 20h. 22h. (Livro).

Avó conta aos netos histórias de sua família, notempo da guerra e da bomba, e as lembrançasficam mais fortes com a chegada do filho ameri-cano de um dos seus irmãos. Japâo/1991.

PARIS TROUT — SUA VIDA FOI UM CRIME' (Paris Trout), de Stephon Gyltonhoal. Com Den-nis Hopper. Barbara Horshoy, Ed Harris o RayMcKinnon. Veneza (Av. Pasteur. 184 — 295-8349), Copacabana (Av. Copacabana, 801 —255-0953), Tijuca-1 (Rua Condo de Bonfim, 422

264-5246): de 2" a 6a, às 16h, 17h50,19h40,21H30. Sábado o domingo, a partir das 14h10.(14 anos).

Agiota amoral e racista briga com um negro, feresua mãe e mata sua irmã pensando que um bran-

t co Jamais será condenado no sul dos EstadosUnidos. EUA/1991.

A REPOSSUlDA (Repossessed). de Bob Logan..Com Linda Blair, Nod Beatty, Leslie Niolsen o

. Anthony Starke. Art-Copacabana (Av. Copaca-bana, 759 — 235-4895): 16h40, 18h20. 20h,21 h40. Art-Fashion Mait 2 (Estrada da Gávea,'899 — 322-1258): 17h, 18h40. 20h20. 22h.Art-Casashopping 2 (Av. Alvorada, Via 11, 2.150

325-0746), Art-Madureira 1 (Shopping Cen-ter de Madureira — 390-1827): 16h20, 18h,19h40, 21h20. Arl-TIjuca (Rua Conde de Bonfim.406 — 254-9578): de 2" a 6a, às 16h10. 17h50,' 19h30. 21 h10. Sábado e domingo, a partir dos' 14h30. Pathé (Praça Floriano, 45 — 220 = 3135):de 2° a 6», ás 12h40, 14h20.16h, 17h40. 19h20.21 h. Sábado e domingo, a partir dos 14h20.

Paratodos (Rua Arquias Cordeiro, 350 — 281-3628): 14h20, 16h, 17h40. 19h20. 21 h. (12anos).

Comédia. A menina possuída pelo demônio, nofilme O exorcista, ó agora uma pacata mãe defamília, mas volta a ser atormentada por estranhasforças sobrenaturais. EUA/1990.

BRINQUEDO ASSASSINO 3 fC/j/Ws play 3).de Jack Bender. Com Justin Whalin, Perrey Roo-ves, Jeremy Sylvers e Travis Fino. Metro Boavista(Rua do Passeio, 62 — 240-1291): 14h, 15h40,17h20. 19h, 20h40. Condor Copacabana (RuaFigueiredo Magalhães, 286 — 255-2610), Largodo Machado 1 (Largo do Machado, 29 — 205-6842), Leblon-2 (Av. Ataulfo do Paiva, 391 —239-5048), Barra-1 (Av. das Américas, 4.666 —325-6487): 14h50, 16h30, 18h10, 19h50.21h30. América (Rua Conde de Bonfim, 334 —264-4246), Madureira-3 (Rua João Vicente, 15 -593-2146), Norte Shopping 2 (Av. Suburbana,5.474 — 592-9430): 14h20, 16h, 17h40.19h20,21 h. (12 anos).

Terror. Nesta seqüência, o boneco assassino quervingança e persegue sou antigo dono, agora com16 anos e estudando num colégio militar. EUA/1991.

ESTAÇÃO 44 - REFÚGIO DOS EXTERMI-NADORES (Moon 44), do Rolond Emmerich.Com Michael Pare, Malcolm McDowelI e LisaEichhorn. Roxy-2 (Av. Copacabana, 945 — 236-6245), Rio-Sul (Rua Marquês de São Vicente, 52

274-4532), Barra-2 (Av. das Américas, 4.666325-6487), Tijuca-2 (Rua Conde de Bonfim,

422 — 264-5246): do 2» a 6", ás 16h, 17h50,19h40, 21h30. Sábado e domingo, a partir das14h10. Palácio-2 (Rua do Passeio, 40 — 240-6541): 13h40, 15h30, 17h20. 19h10. 21 h. Úpe-ra-2 (Praia de Botafogo, 340 — 552-4945): 16h,17h50, 19h40, 21h30. Art-Méier (Rua Silva Ra-belo, 20 — 249-4544): 15h30, 17h20, 19h10,21 h. (12 anos).

No futuro, grupo rebelde pretende exterminar to-dos os prisioneiros condenados a trabalhos forca-

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ELLEN BARKINapresentaHOJE

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UMA COMEDIA DE

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NASTASSIA KINSKI LEVA VOCE A IT ALI A 00S IRMÃOS TAVIANIVEIA 0 MIME, RESPONDA HO QUESTIONÁRIO í CONCORRA A UMA PASSAGEM RIO ROMA RIO

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NOITES COM SOL

dos nas minas de exploração de combustíveis,instaladas na lua. EUA/1990.

I CONTINUAÇÕESCONTO DA PRIMAVERA (Conte du prin-temps), de Eric Rohmer. Com Anne Teyssedre,Huguos Quester, Florence Darei e Eloise Bennett.Estação Botafogo/Sala 1 (Rua Voluntários daPátria, 88 — 537-1112): 18h, 20h, 22h. (10anos).

Enquanto o noivo viaja, professora do filosofia vaipassar uns dias com uma garota que conheceu,por acaso, numa festa, o percebe que ela estátentando forçá-la a namorar com o pai. França/1990.

SWITCH — TROCARAM MEU SEXO(Switch), de Blake Edwards. Com Ellen Barkin,Jimmy Smits, Jobeth Williams e Lorraine Bracco.Roxy-1 (Av. Copacabana, 945 — 236-6245),São Luiz 2 (Rua do Catete, 307 — 285-2296),Leblon-1 (Av. Ataulfo do Paiva, 391 — 239-5048), Barra-3 (Av. das Américas, 4.666 — 325-6487): do 2» a 6-, ás 16h, 17h50.19h40, 21h30.Sábado e domingo, a partir das 14h10. Ópera-1(Praia de Botafogo, 340 — 552-4945): 16h,17h50, 19h40. 21 h30. Palicio-1 (Rua do Pas-seio. 40 — 240-6541): 13h40, 15h30, 17h20.19h10, 21 h. Carioca (Rua Conde de Bonfim, 338— 228-8178), Madureira-2 (Rua Dagmar daFonseca, 54 — 450-1338), Norte-Shopping 1(Av. Suburbana, 5.474 — 592-9430), Olaria(Rua Uranos, 1 474 — 230-2666): 15h30,17h20.19h10. 21 h. (12 anos).

Comédia. Homem super-mulherengo é assassina-do e, como castigo, deve voltar à terra num corpofeminino e conseguir que uma mulher o ame deverdade. EUA/1991.

SCANNERS II —A FORÇA DO PODER (Scan-ners II: the new order), de Christian Duguay. ComDavid Hewlett, Deborah Raffin, Yvan Ponton eIsabelle Mejias. Art-Casashopping 1 (Av. Alvora-da. Via 11. 2 150 — 325-0746), Art-Madureira 2(Shopping Center de Madureira — 390-1827):do 2a a 6», às 17h, 19h, 21 h. Sábado e domingo,a partir das 15h. (14 anos).

Para criar uma nova sociedade sem crimes, policialinescrupuloso pretende que um grupo de scan-ners, que têm o poder de mover objetos e explodirpessoas, trabalhe para seus objetivos. EUA/1990.

O GRANDE KICKBOXER AMERICANO — AANIQUILAÇAO DOS NINJAS (American ninja4), de Cedric Sundstrom. Com Michael Dudikoff,David Bradley e James Booth. Odeon (PraçaMahatma Gandhi, 2 — 220-3835): 13h40,15h30, 17h20. 19h10. 21 h. Madureira-1 (RuaDagmar da Fonseca, 54 — 450-1338): 15h30,17h20,19h10. 21 h Ramos (Rua Leopoldina Re-go. 52 — 230-1889): 15h. 16h50,18h40, 20h30Campo Grande (Rua Campo Grande, 880 —394-4452): 15h, 17h, 19h, 21 h. (12 anos)

Tropas americanas da Força Delta são capturadasem uma floresta africana e para resgatá-las éconvocado um ex-agente aposentado da CIA,que leciona numa escola rural. EUA/1991

DELICATESSEN (Delicatessen), de Jean-PierreJuenete Marc Caro. Com Dominique Pinon, Ma-rie-Laure Dougnac e Jean-Claude Dreyfus. Art-Fashion Mall 3 (Estrada da Gávea. 899 — 322-1258): 16h30.18h20, 20h10, 22h. Star-Copaca-bana (Rua Barata Ribeiro, 502/C — 256-4588):14h30,16h20,18h10. 20h, 22h. (Livro)

Moradores de um prédio têm hábitos muito estra-nhos, inclusive comer carne humana, mas a esta-bilidade do grupo é ameaçada com a chegada deum simpático empregado, que conquista o cora-ção da filha do açougueiro. França/1991.

CULPADO POR SUSPEITA (Guiity by suspi-cion), de Irwin Winkler. Com Robert de Niro,Annette Bening, George Wendt e Martin Scorse-se. Studio-Copacabana (Rua Raul Pompéia, 102-247-8900): 15h30,17h30,19h30, 21h30. (10anos).

Diretor de cinema é denunciado à Comissão deAtividades Antiamericanas e cai em desgraça de-pois que se recusa a entregar seus companheiros.EUA/1991NOITES COM SOL (li sole anche di notte). do

Paolo e Vittorio Taviani. Com Julian Sands, Char-lotte Gainshourg, Nastassja Kinski e MargaritaLozano. Roxy-3 (Av. Copacabana, 945 — 236-6245): de 2a a 6». às 16h, 18h, 20h, 22h. Sábadoe domingo, a partir das 14h. (Livre).

A história de um barão que desiste de uma brilhan-te carreira no exército e de um casamento para setornar monge. Baseado numa série de contos deTolstoi. Itália/França/Alemanha/1990.

O PESCADOR DE ILUSÕES (The fisher king).de Terry Gilliam. Com Robin Williams, Jeff Brid-ges, Amanda Plummer e Mercedes Ruehl. Art-Fashion Mall 4 (Estrada da Gávea, 899 — 322-1258): 16h20. 18h55. 21h30. Art-Casashopping3 (Av. Alvorada, Via 11, 2.150 — 325-0746): de2a a 6a, às 18h15, 20h50. Sábado e domingo, apartir das 15h40. São Luiz / (Rua do Catete, 307— 285-2296) de 2" a 6a. às 16h30. 19h. 21 h30.Sábado e domingo, a partir das 14h. Star-lpane-ma (Rua Visconde de Pirajá, 371 — 521 -4690),Bruni-Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 370 —254-8975) 14h, 16h30.19h. 21 h30. (12 anos)

A estranha amizade entre um ex-professor, quevirou mendigo depois que a mulher foi assassina-da, e um ex-radialista torturado pela culpa de ter

na forrovia, doscobro um país estilhaçado o asociedade docodonto. Dinamaico/Fronça/Aloma-nha/Suécio/1991.

incentivado a ação do assassino. Leão de prataem Veneza. EUA/1991.AKIRA (Akira), desenho animado de KatsuhiroOtomo. Estação Botafogo/Sala 1 (Rua Voluntá-rios da Pátria, 88 — 537-1112): 15h30. (Livre).

Ficção cientifica. No futuro, gangues juvenis prati-cam atos violentos pelas ruas e as autoridadesmilitares utilizam os garotos em experiências, quevisam torná-los verdadeiras armas vivas e letais.Baseado na história em quadrinhos de KatsuhiroOtomo. Japão/1988.

NOSSO QUERIDO BOB (What obout Bob?). deFrank Oz. Com Bill Murray, Richard Dreyfuss,Julie Hagerty e Charlie Korsmo. Tijuca-Palace 2(Rua Conde de Bonfim, 214 — 228-4610): 16h,17h40.19h20. 21 h. (Livre).

Comédia. Homem neurótico e cheio de fobias levaseu psiquiatra à loucura, e este, desesperado,arquiteta um plano maluco para livrar-se do pa-ciente. EUA/1991.PAISAGEM NA NEBLINA (Topio stin omichli),

de Theo Angelopoulos. Com Tania Palailogou,Michalis Zeke e Stratos Tzortzoglan. EstaçãoPaissandu (Rua Senador Vergueiro, 35 — 265-4653): 14h40,17h. 19h20. 21h40. (Livre).

Duas crianças viajam da Grécia até a Alemanhapara encontrar o pai, que nunca viram e. atravésda viagem, vivem a experiência de descobrir omundo. Leão de prata no Festival de Veneza.Grécia/ltália/França/1988.A CASA DA RÚSSIA (The Rússia house). de

Fred Schepisi. Com Sean Connery, MichellePfeiffer, Roy Scheider e James Fox. Art-FashionMall 1 (Estrada da Gávea, 899 — 322-1258):_17h15,19h30, 21 h45. Ricamar (Av. Copacabana,

360 — 237-9932): 15h30,17h30,19h30, 21 h30.(Livre),

Editor inglês recebe manuscrito clandestino decientista soviético, mas logo uma rede de espio-nagem entra em ação para descobrir as possíveisimplicações políticas do caso. Baseado no livrode John le Carré. EUA/1991.

OS IMORAIS (The grifters), de Stephen FrearsCom Anjelica Huston, John Cusack, Annette Be-ning e Pat Hingle. Tijuca-Palace 1 (Rua Conde deBonfim, 214 — 228-4610): 15h, 17h, 19h, 21 h(14 anos).

As difíceis relações entre três personagens quevivem de golpes e trapaças: um rapaz internadonum hospital, sua mãe procurada pela máfia e suanamorada, que desconfia de uma relação inces-tuosa entre os dois. Baseado no livro de JimThompson. EUA/1990.

O EXTERMINADOR DO FUTURO 2 — O JUL-GAMENTO FINAL (Terminator 2 — Judgementday), de James Cameron. Com Arnold Schwarze-negger. Linda Hamilton, Edward Furlong e RobertPatrick. Studio-Catete (Rua do Catete, 228 -205-7194): 14h, 16h20, 18h40, 21 h. (12 anos).

Cyborg chega a Los Angeles para matar o futurolíder de uma rebelião contra as máquinas, mas umoutro exterminador é enviado pela resistência para proteger o garoto e sua mãe. EUA/1991

EUROPA (Europa), de Lars Von Trier. Com JeanMarc Barr, Barbara Sukowa e Udo Kier. CândidoMendes (Rua Joana Angélica, 63 — 267-7295)15h30, 17h30, 19h30. 21 h30. Ultimo dia. (14anos).

Filho de alemães deixa os Estados Unidos paraviver na Alemanha, em 1945, e, no seu emprego

PJREAPRESENTAÇÔESNAO AMARAS (Krótki lilm o milosci). doKrzysztof Kieslowski. Com Grazyna Szapowska,Olaf Lubaszenko e Stefania Iwinska. Estação Bo¦tafogo/Sala 3 (Rua Voluntários da Pátria, 88537-1112): 15h20,17h, 18h40, 20h20, 22h (10anos)

Através da janela, garoto de 19 anos observa avizinha, dez anos mais velha, e sua paixão leva-oa usar de mil expedientos para conhecê-la pes-soalmente. Polônia/1988.

A FLAUTA MÁGICA (Die zaubcrtloete). de Ing-mar Bergman. Com Josef Kostingler e Irma Ursu-Ia. Estação Museu da República (Rua do Catete,153 — 245-5477): 5a e 6a, às 17h30, 20h. Sába-do e domingo, às 15h, 17h30, 20h. (Livre)

O cavaleiro Tamino enfrenta vários perigos parasalvar Pamina das mãos do podoroso SarastroAdaptação da ópera de Mozart. Suécia/1975.

PELLE, O CONQUISTADOR (Pelle tlie conque-ror), de Billo August. Com Pelle Hvenegaard eMax von Sydow. Centro Cultural Banco do Brasil(Rua 1o de Março, 66): 15h30, 18h30. Últimodia. Entrada franca com distribuição de senhas 30minutos antes da sessão. (10anos)

Drama sobre a discriminação sofrida pelos suecospobres, que emigraram para a Dinamarca, na vira-da do século. Baseado no livro de Martin Ander-sen Nexo. Oscar de melhor filme estrangeiro ePalma de ouro em Cannes. Dinamarca/1987/88

O CORVO (Le corbeau), de Henri-Georges Ciouzot. Com Pierre Fresnay e Ginette Leclerc. EstaçãoBotafogo/Sala 2 (Rua Voluntários da Pátria, 88— 537-1112): 19h30. 21h.

Policial. Numa pequena cidade francesa, cartasanônimas provocam vários dramas e suicídios.França/1943.

CORRA QUE A POLICIA VEM Ali 2 1/2 (Thenaked gun 2 112: the smell ol tear), do DavidZucker. Com Leslio Niolsen, Priscilla Prestoy.George Kennedy e O.J. Simpson. Largo do Ma-chado 2 (Largo do Machado. 29 — 205-6842)15h20, 17h, 18h40, 20h20, 22h. (Livre)

Comédia. Mais uma série de trapalhadas comFrank Drebin, o desastrado tenente da policialançado no primeiro filme. EUA/1991

O GÊNIO DO VIDEOGAME (The wizard). deTodd Holland. Com Fred Sovago. Beau Bridges.Christian Slater e Luke Edwards. Lagoa Drivu-ln(Av. Borges do Medeiros, 1.426 — 274-7999)20h, 22h. Último dia.(Livre).

Três adolescentes fogem de casa e viajam pata LosAngeles, onde o mais velho pretende vencer oconcurso nacional de videogame. EUA/1988.

TUDO POR AMOR (Dying young). de JoelSchumacher. Com Julia Roberts, Campbell Scott,Vincent D'Onofrio e Colleen Dewehurst. Cisne(Av. Geremário Dantas, 1.207 -— 392-2860)17h20, 21 h. (10 anos).

Garota pobre vai trabalhar como enfermeira nacasa de um milionário, que sofre de doença fatal,e a paixão entre os dois anima o rapaz a lutar pelavida. EUA/1991

CAÇADORES DE EMOÇÃO (Point break). deKathryn Bigelow. Com Patrick Swayze, KeanuReeves, Gary Buseye Lori Petty. Cisne (av. Gere-mério Dantas. 1.207 — 392-2860)' 15h30.19h10. (Livre)

Agente do FBI infiltra-se entre os surfistas parainvestigar uma série de assaltos e conhece o líderde uma turma, que vive apenas em busca de fortese perigosas emoções. EUA/1991

I MOSTRASDOIS CLÁSSICOS DO HORROR (II — FINAL)

— Hoje: Frankenstein (Frankenstein). de JamesWhale. Com Boris Karloff. Colin Clive. Mae Clarke John Boles. Cinemateca do MAM (Av. InfanteD. Henrique. 85 — 210-2188): 16h30. Com le-gendas em espanhol.

Médico faz experiências em seu laboratório dandovida a uma criatura que, mais tarde, ele nãoconsegue controlar. Clássico do filme de terrorbaseado no livro de Mary Shelley. EUA/1933

MAX OPHULS (II) — Hoje: Lola Montei (l.olaMontes), de Max Ophuls. Com Martine Carol,Peter Ustinov, Anton Walbrook e Oscar WernerCinemateca do MAM (Av. Infante D. Henrique,85 — 210-2188): 18h30.

A trajetória de uma rica cortesã, que começou nacorte austríaca e acabou em um picadeiro decirco, em Nova Iorque. França/Alemanha/1955

ROSSELLINI (VIII — FINAL) — Hoje: Tempo deguerra (Les carabiniers), de Jean-Luc Godard.Com Marino Mase, Albert Juross, Geneviève Ga-léa e Catherine Ribéro. Cinemateca do MAM (AvInfante D. Henrique, 85 — 210-2188): 20h30Versão original francesa, sem legendas. (10anos)

Dois irmãos são convocados para a guerra e concordam em alistar-se convencidos de que ficarãoricos pilhando o inimigo. França/ltália/1963

PERTO DE VOCE

¦ SHOlPINGS

~

ART-CASASHOPPING 1 — Scanners II — Aforça do poder de 2a 6fl, ás 17h, 19h, 21 hSábado e domingo, a partir das 15h. (14 anos)

ART-CASASHOPPING 2 — A repossuída:16h20.18h, 19h40, 21 h20. (12 anos)

ART-CASASHOPPING 3 — 0 pescador de ilu-sões: de 2*' a 6a, às 18h15, 20h50. Sábado edomingo, a partir das 15h40. (12 anos)

ART-FASHION MALL 1 — A casa da Rússia:17h15,19h30, 21 h45. (Livre)

ART-FASHION MALL 2 — A repossuída• 17h,18h40, 20h20. 22h. (12 anos)

ART-FASHION MALL 3 — Delicatessen• 16h30,18h20, 20h10, 22h. (Livre)

ART-FASHION MALL 4 — 0 pescador de ilu-sões: 16h20. 18h55, 21 h30. (12 anos)

BARRA-1 Brinquedo assassino 3: 14h50,16h30,18h10,19h50, 21h30. (12 anos)

BARRA-2 Estação 44 — Refúgio dos extermi-nadores de 2a a 6'\ às 16h, 17h50 19h40,21h30 Sábado e domingo, a partir das 14h10(12 anos)

BARRA-3 Switch Trocaram meu sexo: de 2 'a 6". às 16h. 17h50, 19h40, 21 h30 Sábado edomingo, a partir das 14h10 (12 anos)

NORTE SHOPPING 1 - Switch - Trocarammeu sexo 15h30, 17h20,19h10. 21 h. (12 anos)

NORTE SHOPPING 2 Brinquedo assassino 314h20, 16h, 17h40,19h20. 21 h (12 anos)

RIO-SUL Estação 44 Refúgio dos extermi-nadores de 2a a 6a, às 16h, 17h50. 19h40,21h30. Sábado e domingo, a partir das 14h 10(12 anos)

1 COPACABANAART-COPACABANA A repossuída 16h40.

18h20. 20h. 21 h40. (12 anos)CONDOR COPACABANA Brinquedo assassino 3- 14h50, 16h30.18h10. 19h50. 21h30 (12anos)

COPACABANA Parts Trout Sua vida foi umcrime• de 2'* a 6'. às 16h, 17h50, 19h40, 21h30Sábado e domingo, a partir das 14h 10 (14anos)

ESTAÇÃO CINEMA-1 Rapsódia em agosto16h, 18h. 20h. 22h (Livre)

RICAMAR A casa da Rússia 15h30. 1 7h30.19h30, 21 h30 (Livre)

ROXY 1 — Switch Trocaram meu sexo de 2' a6". às 16h 17H50 19h40, 21h30. Sábado edomingo, a partir das 14h10 (12 anos)

ROXY 2 Estação 44 - Refúgio dos extermina¦dores de 21' a 6 '. às 16h, 17h50. 19h40, 21h30Sábado e domingo, a partir das 14h 10 (12anos)

ROXY 3 Noites com sol de 2a a 6a às 16h.V

18h, 20h, 22h. Sábado e domingo, a partir das14h. (Livre)

STAR-COPACABANA — Delicatessen: 14h30,16h20, 18h10, 20h, 22h. (Livre). O cinema estásem ar refrigerado.

STUDIO COPACABANA - Culpado por sus-peita: 15h30,17h30,19h30, 21h30. (10 anos)

'IIPANEMAILEBLON "

CÂNDIDO MENDES — Europa: 15h30, 17h30,19h30, 21h30. (14 anos)

LAGOA DRIVE-IN — O gênio do videogame:20h, 22h (Livre)

LEBLON-1 - Switch — Trocaram meu sexo: do2a a 6a, às 16h, 17h50. 19h40, 21 h30 Sábado edomingo, a partir das 14h10. (12 anos)

LEBLON-2 — Brinquedo assassino 3: 14h50,16h30,18h10. 19h50. 21 h30 (12 anos)

STAR-IPANEMA — O pescador de ilusões: 14h,16h30,19h. 21 h30 (12 anos)

1 BOTAFOGOBOTAFOGO — Anseios ardentes e Fazendo acoisa crescer 14h30, 17h30,19h 15. (18 anos)

ESTAÇÃO BOTAFOGO/SALA 1 - Akira¦15h30 (Livre) Conto da primavera• 18h, 20h,22h (10 anos)

ESTAÇÃO BOTAFOGO/SALA 2 O corvo19h30, 21 h.

ESTAÇÃO BOTAFOGO/SALA 3 — Não amarás¦15h20,17h, 18h40, 20h20, 22h (10 anos)

ÔPERA-1 — Switch — Trocaram meu sexo• 16h,17h50,19h40, 21h30 (12 anos)

ÔPERA-2 Estação 44 - Refúgio dos extermi-nadores¦ 1 6h. 17h50, 19h40, 21 h30. (12 anos)

VENEZA Paris Trout ¦ Sua vida foi um crime:de 2a a 6às 16h, 17h50.19h40, 21 h30. Sábadoe domingo, a partir das 14h 10 (14 anos)

¦ CJtETE,'FLAMENGO:ESTAÇÃO MUSEU DA REPÚBLICA A llau-

ta mágica 5-1 e 6J, às 17h30, 20h Sábado edomingo, às 15h, 17h30, 20h (Livre)

ESTAÇÃO PAISSANDU Paisagem na nebhna 14h40, 17h, 19h20, 21 h40 (Livre)

LARGO DO MACHADO 1 Brinquedo assas-sino 3 14h50. 16h30, 18h10. 19h50. 21h30 (12anos)

LARGO DO MACHADO 2 - Corra que a políciavem ai! 2 1/2¦ 15h20, 17h. 18h40, 20h20, 22h(Livre)

SÃO LUIZ 1-0 pescador de ilusões• de 2a a 6J,às 16h30. 19h, 21h30 Sábado e domingo, apartir das 14h (12 anos)

SÁO LUIZ 2 - Switch - Trocaram meu sexo de2a a 6a, às 16h 17h50. 19h40, 21h30 Sábado edomingo, a partir das 14h10 (12 anos)

STUDIO-CATETE — O exterminador do futuro 2— O julgamento final: 14h, 16h20, 18h40, 21 h.(12 anos).

TcõtroCENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL —Pelle, o conquistador: 15h30, 18h30. (10 anos).

CINEMATECA DO MAM — Ver a programaçãoem Mostras.

METRO BOAVISTA — Brinquedo assassino 3¦14h, 15h40,17h20,19h, 20h40. (12 anos)

MUSEU DA IMAGEM E DO SOM - Ver aprogramação em Mostras.

ODEON — O grande kickboxer americano — Aaniquilação dos ninjas• 13h40, 15h30, 17h20,19h10, 21 h (12 anos)

PALÁCIO-1 — Switch — Trocaram meu sexo¦13h40,15h30, 17h20, 19h10, 21 h. (12 anos)

PALACIO-2 — Estação 44 — Refúgio dos exter-minadores: 13h40, 15h30, 17h20, 19h10, 21 h(12 anos)

PATHÉ A repossuída: de 2" a 6', às 12h40,14h20. 16h, 17h40. 19h20, 21 h. Sábado e do-mingo, a partir das 14h20. (12 anos)

REX - Canal de seduções e Vibrações no canalprofundo: de 2J a 6a, às 13h, 15h30, 18h05,20h35. Sábado e domingo, às 15h, 17h30,20h05. (18 anos)

VITÓRIA — Gozando a noite• de 2a a 6J, às13h30, 15h, 16h30, 18h, 19h30, 21 h Sábado edomingo, a partir das 15h. (18 anos)

PARATODOS — A repossuída- 14h20, 16h.17h40.19h20, 21 h. (12 anos).

1 RAMOS/OLARIARAMOS — O grande kickboxer americano — Aaniquilação dos ninjas: 15h, 16h50, 18h40,20h30. (12 anos)

OLARIA — Switch — Trocaram meu sexo¦ 15h30,17h20,19h10. 21 h. (12 anos)

I MADUREIRA

JACAREPAGUA

I TIJÜCAAMÉRICA - Brinquedo assassino 3 14h20,

16h. 17h40.19h20, 21 h. (12 anos)ART-TIJUCA A repossuída: de 2a a 6a, às

16h10. 1 7h50, 19h30, 21 h10 Sábado e dommgo, a partir das 14h30. (12 anos)

BRUNI-TIJUCA O pescador de ilusões¦ 14h,16h30, 19h, 21 Il30 (12 anos)

CARIOCA Switch Trocaram meu sexo15h30,17h20,19h10. 21 h. (12 anos)

TIJUCA-1 — Paris Trout — Sua vida foi um crime¦de 2a a 6a, às 16h, 1 7h50. 1 9h40. 21 h30. Sábadoe domingo, a partir das 14h10 (14 anos)

TIJUCA-2 Estação 44 - Refúgio dos extermi-nadores~ de 2a a 6a, às 16h, 17h50, 19h40.21 h30. Sábado e domingo, a partir das 14h10(12 anos)

TIJUCA-PALACE 1 Os imorais• 15h, 17h, 19h,21 h (14 anos)

TIJUCA-PALACE 2 - Nosso querido Bob 16h.17h40,19h20. 21 h (Livre)

ART-MADUREIRA 1 - A repossuída 16h20.18h, 19h40. 21h20. (12 anos)

ART-MADUREIRA 2 — Scanners II - A forçado poder de 2a a 6a, às 17h, 19h, 21 h. Sábado edomingo, a partir das 15h. (14 anos)

CISNE — Caçadores de emoção: 15h30, 19hJ0(Livre) Tudo por amor 17h20, 21 h. (10 anos)

MADUREIRA-1 - 0 grande kickboxer america-no — A aniquilação dos ninjas* 15h30, 17h20,19h 10. 21 h (12 anos)

MADUREIRA-2 - Switch — Trocaram meu se-xo\ 15h30.17h20.19h10. 21 h. (12 anos)

MADUREIRA-3 — Brinquedo assassino 3•14h20.16h. 17h40.19h20, 21 h. (12 anos)

1 CAMPO GRANDECAMPO GRANDE — O grande kickboxer ame-ricano — A aniquilação dos ninjas' 15h. 17h. 19h,21 h. (14 anos)

I NITERÓI

MEIERART-MÊIER - Estação 44 - Refúgio dos ex-terminadores' 15h30, 17h20, 19h 10. 21 h (12anos)

BRUNI-MÊIER — Caricias profundas 15h 1 8h.21 h (18 anos) Starship O guerreiro do espaço 16h30.19h30 (10anos)

ARTE-UFF - Conto da primavera¦ 17h, 19h,21 h. (10anos) Atéquinta

CENTER - Noites com sol- 15h, 17h. 19h, 21 h(Livre)

CENTRAL — Switch - Trocaram meu sexo14h10. 16h. 17h50. 19h40. 21h30 (12 anos)

CLUB CINEMA-1 — Terra da discórdia' 15h30.17h30, 19h30, 21 h30. (Livre)

ICAR Al — Switch — Trocaram meu sexo 15h30.17h20, 19h10, 21 h. (12 anos)

NITERÓI — O grande kickboxer americano - Aaniquilação dos ninjas• 14h10, 16h, 17h50,19h40. 21 h30 (12 anos)

NITERÓI SHOPPING 1 — 0 pescador de ilusões: 13h30.16h. 18h30. 21 h. (12 anos)NITERÓI SHOPPING 2 Massacre no bairrojaponês¦ 15h, 16h30, 18h, 19h30, 21 h (14anos)

WINDSOR - Paris Trout — Sua vida foi ymcrime' 15h, 17h, 19h, 21 h (14 anos)

STAR-SAO GONÇALO - Massacre no bairrojaponês¦ 15h. 16h30, 18h, 19h30, 21 h {14anos)

4 o domingo, 8/12/91 JORNAL DO BRASIL

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S' TEATROADÃO, EVA E 0 RESTO DA FAMÍLIA - Texto

„ e diteçSo de José Mario Rodrigues. Com o Grupodo Teatro Sesc Tijuca. Pátio das Acácias do Sesc,Rua Barão de Mesquita, 539 (208-5332). Sáb.,às 20h, dom., às 19h e 2a, às 20h. Entrada franca.Último dia.

ADOTEI UMA ENCRENCA — Texto o direçãode Luiz Carlos Palumbo. Com Jussara Calmon,Fátima Serafhin, Marcelo Torreão e outros. TeatroAmórica, Rua Campos Salles, 118 (234-2068).De 5a a dom., às 21 h. Ingressos a Cr$ 1.000 (5U e" dom.) e CrS 1.200 (6- e sáb.).

ALGEMAS DO ÓDIO — Texto do Terrel An-thony. Direção de José Wilker. Com Otávio Au-gusto, Miguel Falabella, Mônica Torres e outros.- Teatro Vannucci, Rua Marquôs de Sâo Vicente,52 (274-7246). Do 4» a 6-, às 21h.30; sáb.. às' 20h e 22hs e dom., às 19h30. Ingressos a Cr$6.000 (4° a 6° e dom.) e CrS 7.000 (sáb., feriado e

. véspera de feriado).•AS ATRIZES — Texto e direção de Juca de

Oliveira. Com Tônia Carrero, Lucôlia Santos,Mauro Mendonça e outros. Teatro Villa-Lobos,Av. Princesa Isabel, 440 (275-6695). De 4a asáb., ás 21 h; dom., ás 19h. Ingressos a CrS 5.000

; (4a e 5"), CrS 6.000 (6" e dom.) e CrS 7.000(sáb., feriado e véspera de feriado). Ingressos adomicilio pelo tel. 622-2858. Duração: 1 h35.

O encontro de duas atrizes vindas de mundos' diferentes muda suas vidas.: ASSIM QUE PASSEM CINCO ANOS —Texto

de Federico Garcia Lorca. Tradução de Olga Sa-vary. Direção de Gilberto Gawronski. Com LuizHenrique Nogueira, Alexandre David, MarlliaMartins e outros. Museu Histórico Nacional, Pra-

yça Marechal Âncora s/n°(Centro) (220-5450). 5aa dom., às 20h. Ingressos a CrS 3.000. Promoção:menores de 20 anos e maiores de 65 anos, pagam

s CrS 2.000. Duração: 1 h20. Atô dia 22 de dezem-. • bro.

O BAILE DE MASCARAS - Texto e direção de. Mauro Rasi. Com Cleide Váconis, Sérgio Viotti,

Lilia Cabral e outros. Teatro dos Quatro, Rua' Marquôs de São Vicente, 52/2° (274-9895). De,4a a 6a, ás 21 h; sáb., às 20h e 22h30 e dom., às'^19h. Ingressos a CrS 6.000 (4U e 5a), CrS 7.000(6a e dom.) e CrS 8.000 (sáb., feriado e vésperade feriado). Ingressos a domicilio pelo tel. 622-" • 2858. O espetáculo começa rigorosamente nohorário. Música ao vivo com a pianista MariaAlice Saraiva 1h antes do espetáculo. Duração:2h. Atô dia 22 de dezembro.

' .Em pleno carnaval carioca um seleto grupo de, pessoas se reúne para uma sessão de videos.' A BAILARINA — Texto de Fernando Monteiro.

Direção de Sônia Silva e Fernando Monteiro., Com Sônia Silva, Thom Nery, Luís Sossan e

outros. Teatro Sintel, Rua Moraes e Silva, 94(264-3322). Sáb., às 21 h e dom., às 20h. Ingres-sos a CrS 2.000.

A trajetória de uma bailarina que deixa a familia em' - busca de um sonho. Um conflito de amor.BLUE JEANS — Texto de Zeno Wilde e Wander-

ley Bragança. Direção e adaptação de Wolf Maya.Com Maurício Mattar, Alexandre Frota, CarlosLoffler e grande elenco. Teatro Galeria, Rua Se-nador Vergueiro, 93 (225-8846). De 4a a 6a, às

.. • 21 h; sáb., às 20h e 22h e dom., às 19h e 21 h.Ingressos a CrS 5.000 (4a e 5J) e CrS 6.000 (6J,dom., feriado e véspera de feriado) e sáb., a CrS6.500; CrS 2.500 (classe). Duração: 1h25. Não épermitida a entrada após o inicio do espetáculo.Ingressos a domicilio pelo tel. 242-0376.

Musical que enfoca a prostituição masculina esuas histórias contadas através de um grupo derapazes.

BONITINHA, MAS ORDINÁRIA OU OTTOLARA RESENDE —Texto de Nelson Rodrigues.Direção de Eduardo Wotzik. Com Gustavo Gas-parani, Isio Gaelman, Cristina Bethencourt, Ro-berta Malta e outros. Teatro Glauce Rocha, Av.Rio Branco, 179 (220-0259). De 4a a 6a, às18h30; sáb., às 21 h e dom., às 19h. Ingressos aCrS 3.000 (de 4a a 6a); CrS 3.500 (dom.); CrS4.000 (sáb.). Ingressos a domicilio pelo tel. 622-2858 e 719-5816. Duração: 1h50. O espetáculocomeça rigorosamente no horário. Até dia 29 de

. dezembro.CÂNTICOS INFERNAIS — Adaptação de Car-doso Júnior. Baseado na trad. de Lèdo Ivo da

, obra de Arthur Rimbaud. Direção de Anja Bitten-court. Com Cardoso Júnior, Flávia Werger e Leo-

*

nardo Serrano. Mercado São Josô das Artes, Ruadas Laranjeiras, 90 (205-0216). Do 6» o dom., às21 h. Ingressos a CrS 2.500 e CrS 1.500 (classe).Até dia 22 de dezembro.CARTAS PORTUGUESAS — Adaptação de Jú-lio Bressane. Direção de Bia Lossa. Com CarlaCamurati e Luciana Braga. Teatro Copacabana,Av. N.S. do Copacabana, 327 (255-7070). Do 4»o sáb., às 21 h30 e dom., às 20h. Ingressos de 4a e5» a CrS 5.000 (platéia) e CrS 3.000 (platéiasuperior); do 6" e dom,, a CrS 6.000 (platéia) eCrS 4.000 (platéia superior) e de sáb., a CrS 7.000

(platéia) e CrS 5.000 (platéia superior). Duração:50m. Atô dia 29 de dezembro.O relato apaixonado de uma freira: suas fantasias eseus desejos.O CASO DESSA TAL DE MAFALDA — Textode Carlos Alberto Soffredini. Direção de ClóvisLevi. Com os alunos da Cal. Cal, Rua Rumânia, 44

(225-2384). De sáb. a 4», às 21 h; sáb., às 21 h edom., ás 20h. Entrada franca. Até dia 15 dedezembro.UM CERTO HAMLET — Adaptação e direção deAntônio Abujamra. Com Cláudia Abreu, VeroHoltz, Suzana Faini e outros. Teatro Dulcina, RuaAlcindo Guanabara, 17 (240-4879). Sáb., às 21 he dom., às 20h. Ingressos a CrS 4.000. Ingressos adomicilio pelo lei. 622-2BS8. Duração: 1 h30. Oespetáculo começa rigorosamente no horário. Úl-timo dia.Hamlet em uma versão engraçada e divertida, sócom mulheres no palco.A COMÉDIA DOS SEXOS — Texto e direção deGugu Olimecha. Teatro Sesc de São João deMeriti, Av. Automóvel Clube, 66 (756-6177).Sáb. e dom., às 20h30. Ingressos a CrS 3.000 eCrS 1.500 (sócios). Último dia.OS DESGRAÇADOS — Texto e direção deWagner de Almeida. Com Adalgiza Deiro, AidaMourão, Luciano Duarte e outros. Auditório Pe-

dro Alvares de Cabral, Rua República do Peru,104/fundos (257-9860). Sáb., ás 20h30 o dom.,ás 19h30. Ingressos a CrS 2.000 e CrS 1.000(estudantes e classe). Duração: 1 h10.

Peça expressionista que aborda a vida, o credo eos dessabores do povo brasileiro.

ENTRE SEM BATER — Texto e direção de LuizCarlos Palumbo. Com Alex Roger, Ana CristinaSá, André Tavares e outros. Teatro César Fabri,Av. Engenheiro Richard, 83 (577-2365). Sáb. edom., às 20h30. Ingressos a CrS 1.000.

A ESCOLA DE BUFÕES — Texto de Michel deGhelderode. Direção de Moacyr Góes. Com LeonGóes, Floriano Peixoto, Antonella Batista e ou-tros. Espaço III, do Teatro Villa-Lobos, Av. Prin-cesa Isabel, 440 (275-6695). De 4a a sáb., às21 h; dom., às 20h. Ingressos a CrS 5.000 e CrS3.000 (para classe, de 4a e 6a). Ingressos a domi-cilio pelo tel. 622-2858).

A ESFINGE DO ENGENHO DE DENTRO -Texto de Wilson Sayão. Direção de Amir Haddad.Com Vanda Lacerda, Ricardo Petraglia e Dill Cos-ta. Teatro Cândido Mendes, Rua Joana Angélica,63 (267-7295). De 4» a sáb., às 21 h30; dom., às19h. Ingressos a CrS 2.500. Ingressos a domiciliopelo tel. 622-2858. Até dia 5 de janeiro.

THE FLASH AND CRASH DAYS/TEMPES-TADE E FÚRIA — De Gerald Thomas. ComFernanda Montenegro, Fernanda Torres, Luiz Da-masceno e Ludoval Campos. Teatro I, do CentroCultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de março,66 (216-0225). De 4a o 6", às 21 h; sáb., às 19h e21 h; dom., às 17h e 19h. Ingressos a CrS 4.000.Até dia 21 de dezembro.

FULANINHA & D. COISA — Texto de NoemiMarinho. Direção de Marco Nanini. Com BiaNunnes, Thais Portinho e Luiz Carlos Buruka.Teatro Posto 6. Rua Francisco Sá, 51 (287-7496). 5" a sáb., às 21h30; dom., às 19h30.Ingressos a CrS 3.000 (5a e 6a) e CrS 3.500 (sáb.e dom.). Na sessão de dom., jovens até 21 anos emaiores de 60 anos, pagam CrS 2.500.

O universo de uma dona de casa classe média esua empregada interiorana.

FRAGMENTOS DA LIBERDADE — Texto edireção de Paula Almeida. Com Karla M. Guima-rães, Paula Almeida e Carlos Magno. Teatro daQuinta, Rua Fonseca Teles, 121 (284-8709).Sáb. e dom., às 19h. Ingressos a CrS 1.500.

Um espetáculo formado por flashes das vidas depessoas que lutaram e morreram pela liberdade.

FREUD LEVOU PAU EM GINECOLOGIA —Texto de Eleonora V. Vorsky. Direção de José

EXPOSIÇOES,IN VITRO — Pinturas em vidro de Mario Fraga.Museu de Arte Moderna. Av. Infante D. Henrique,85. Do 3" a domingo, das 12h às 18h. 5«, das 12h"às 21 h. Último dia.DOIS RETRATOS DA ARTE — Acervo do Mu-seu de Arte Contemporânea da Universidade deSâo Paulo e fotografias de Annie Leibovitz. Mu-seu de Arte Moderna, Av. Infante D. Henrique,85. Do 3-> a domingo, das 12h às 18h. 5-' feira, das12h às 21 h. Até dia 15.DIONlSIO DEL SANTO — Serigrafias. Museu deArte Moderna, Av, Infante D. Henrique, 85. De 3aa domingo, das 12h às 18h. 5 ' feira, das 12h às21 h. Até dia 5 de janeiro.LASAR SEGALL E O RIO DE JANEIRO —Pinturas. Museu de Arte Moderna. Av. Infante D.Henrique, 85. Do 3J a domingo, das 12h às 18h5a feira, das 12h às 21 h. Até dia 5 de janeiro.

MORALES DE LOS RIOS — Acervo de dese-nhos originais do arquiteto espanhol. Museu Na-cional de Belas Aries. Av. Rio Branco. 199 Do 3aa 6a, das 10h às 19h. Sábado, domingo e feriado,das 14h às 18h. Até dia 12 de janeiro.REALISMO MÁGICO DE BRITTO VELHO— Pinturas. Museu Nacional de Belas Artes, Av.Rio Branco. 199. De 3» a 6', das 10h às 17h30Sábado, domingo e feriado, das 14h às 17h30Até dia 12 de janeiro.

LEILÃO DE ARTE NO ANTIGO CASSINO DAURCA — Jóias, pinturas, tapetes e arte sacra.Cassino da Urca. Av. João Luiz Alves, 14. Exposi-çào hoje, das 16h às 23h. Leilões de 2" a 6-' às21 h.

FEIRA DA ASSOCIAÇÃO DE ANTIQUARIOSDO RIO DE JANEIRO — Bijouterias, cristais,porcelanas, pratarias e outras peças. Sábados,domingos e feriados, das 10h às 18h, no PraçaAntero de Quental, Leblon.

FEIRA DE ANTIGÜIDADES — Objetos o mó-veis. Aos sábados, das 9h às 17h, na Praça Maré-chal Ancora e aos domingos, das 10h às 19h, noCasashopping.FEIRA DO MERCADO SAO JOSÉ — Porcela-nas, cristais, antigüidades e objetos de arte. Do-mingos das 10h às 17h, no Mercado São José,Rua das Laranjeiras, 90.ECOLOGIA/RIO 92 — Coletiva de pinturas doGrupo Prisma. Planetário da Gávea. Rua PadreLeonel Franca, 240. De 3a o sábado, das 9h ás22h. Dominqo, das 14h ás 22h. Até riia 1 flDIPLODCUS ARQUITETURA — Mostra doprojetos dos arquitetos Flávia Farias e Israel Nu-nes. Gabinete de Arquitetura do Espaço CulturalSérgio Porto, Rua Humaitá, 163. De 3a a domin-go, das 14h às 19h. Até dia 15.

15° SALÃO CARIOCA DE ARTE — Coletiva depinturas, gravuras, desenhos e esculturas. Escolade Artes Visuais, Rua Jardim Botânico, 414. De2a a 6a, das 10h às 19h. Sábado e domingo, ás10h às 17h. Até dia 15.

NEUZA PINHEIRO — Pinturas. Hotel Méridien,Av. Atlântica — Leme. Diariamente, das 16h às20h. Até dia 18.

NINA ROSA — Pinturas. Casa de Cultura LauraAlvim, Av. Vieira Souto, 176. De 2a a 6\ das 15hàs 19h. Sábado e domingo, das 14h às 19h. Atédia 18.

DANIEL CASOY — Fotografias. Museu do Car-naval, Sambódromo. Diariamente, das 10h às19h. Até dia 19.

MARIO BARATA — Bico de pena. Galeria doSESC da Tijuca. Rua Barão de Mesquita, 539. De3a a 6a, das 13h às 21 h. Sábado e domingo, das10h às 21 h. Até dia 22.

OLINDA PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE— Reproduções fotográficas que ilustram a histó-

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À esfinge do Engenho de Dentro alcança 50 apresentações

Lavigne. Com Zezé Polessa, Lícia Manzo, Aloísiode Abreu e Raquel lantas. Teatro Ipanema, RuaPrudente de Moráes, 824 (247-9794). De 4a asáb., às 21h30; dom., às 20h. Ingressos a CrS5.000 (4d a dom.) e CrS 6.000 (6" e sáb.).

GRETA GARBO QUEM DIRIA ACABOU NOIRAJA — Texto de Fernando Melo. Direção deJacqueline Laurence. Com Nestor de Montemar,Vinícius Manne e Sandra Barsotti. Casa de Cultu-ra Laura Alvim, Av. Vieira Souto, 176 (247-6946). De 5a a sáb., às 21h30; dom., às 21 h.Ingressos a CrS 3.000 (5a), CrS 4.000 (6a) e CrS4.500 (sáb. e dom.). Promoção: às 6as, jovens até23 anos pagam CrS 3.000 e pessoas com mais de60 pagam CrS 2.000. O espectador que conseguirformar um milhar, na carteia distribuída no iníciodo espetáculo, concorrerá a um Fiat Mille 0 Kmoferecido pela Taky Kar. Ingressos a domiciliopelo tel. 622-2858.

JORGE AO QUADRADO — Texto, direção einterpretação de Jorge Gibson e Jorge Douglas.Casa de Cultura Lima Barreto, Av. Heitor Beltrão,353 (228-2938). Sáb. e dom., às 21 h. Ingressos aCrS 1.000.

Sátira do cotidiano de uma grande cidade, divididaem vários quadros e piadas.

AS LARVAS — Texto e direção de Luiz Duarte.Com Diana Barrows, Marcela Altberg e LucianaCarmo. Teatro Cacilda. Becker, Rua do Catete,338 (265-9933). 4a, às 19h; de 5a a sáb., às 21 he dom., às 20h. Ingressos a CrS 2.500 (4a a 6a),CrS 4.000 (sáb.) e CrS 3.500 (dom ) Duração:1h15.

A história de três larvas que, de 45 em 45 anos, porum processo hermafrodita transformam-se em fê-meas.

LEMBRANÇAS DE OUTRAS VIDAS — Textode Marllia Danny. Direção de Renato Prieto. Com

Marilia Danny, Luciano Pereira e Rosane Soneg-hetti. Teatro SESC do Engenho de Dentro, Av.Amaro Cavalcanti, 1.661 (249-1391). 6a e sáb,,às 21 h; dom., às 20h. Ingressos a CrS 3.000. Atédia 22 de dezembro.

LOUCAS LIGAÇÕES — Texto e direção de Mar-ceio de Souza. Teatro da AFE, Rua Marques deHerval, 1160 (771 -4251). De 4-> a dom., ás 20hs;sáb., às 21 hs. Ingressos a CrS 1.200.

Os atores, retratam a imagem dos jovens suasposições e atitudes dentro da nossa sociedade.

LOVE/UMA VOLTA AOS ANOS DOURADOS— Texto e direção de João Damasceno. ComAntônio Farias, Helen Cristina, Grace Rosa e ou-tros. Teatro Alaska, Av. Copacabana, 124 (247-9842). 6a e sáb., às 21h30; dom., às 19h. Ingres-sos a CrS 4.000.

MAO na luva — Texto de Oduvaldo ViannaFilho. Direção de Cecil Thire. Com Eloy Terra eErida Castello Branco. Teatro SESC de Niterói,Rua Padre Anchieta, 56 (719-9119). 6a e sáb., às21 h; dom., às 20h. Ingressos a CrS 2.000.

MÉDICO A FORÇA — Texto de Moliére. Direçãode Pierre Astrié. Com Rubens Camelo, DenisoBarreiros, Carolina Virguez e outros. Teatro daAliança Francesa de Botafogo, Rua Muniz Barre-to. 730 (226-4118). Do 5- o sáb., às 21h30;dom., às 20h. Ingressos a CrS 3.000. Duração:1 h20. Até dia 15 de dezembro.

História de um lenhador que se torna médico aforça vítima de armadilha de sua mulher.

A MULHER CARIOCA AOS 22 ANOS — Textode João de Minas. Direção de Aderbal FreireFilho. Com Cândido Damm, Duda Mamberti, Gil-roy Coutinho e outros. Teatro Gláucio Gil, PraçaCardeal arcoverde, s/n° (237-7003). De 5a asáb., às 21 h; dom., às 20h. Ingressos a CrS 5.000.

A pintura de Nina Rosa está exposta na Laura Alvim

ria de Olinda. Paço Imperial, Praça XV. De 3» adomingo, das 11 h às 18h30. Até dia 24.BENS DE CONSUMO — Desenhos de PatriziaD'Angello. Galeria Beira do Cais, Rua do Merca-do, 21. Diariamente, das 12h às 21 h. Atô dia 26.

MARIO PEDROSA — ARTE, REVOLUÇÃO,REFLEXÃO — Exposição em homenagem aocrítico de arte e pensador político. Centro CulturalBanco do Brasil, Rua 1o de Março, 66. De 3a adomingo, das 10h às 22h. Até dia 29.

ORGANOMAQUINICS — Mural de Nelson Ma-noel. Centro Cultural Cândido Mendes, Rua Joa-na Angélica, 63. Diariamente, das 10h à meia-noite. Até dia 31

ADIVINHE QUEM VEM PARA O NATAL —Carruagem, mobiliário, vestuário, objetos de de-coração e de uso pessoal da época de D. Pedro II.Rio Design Center. Av. Ataulfo de Paiva, 270. Do2' a sábado, das 10h às 22h. Domingo, das 12hàs 20h. Até dia 5 de janeiro.

PEÇA DO MÊS — óleo sobre tela de A. vonNemay. de 1926. Centro Cultural Banco do Brasil.Rua 1o de Março, 66. De 3a a domingo, das 10hàs 22h. Até dia 5 de janeiro.EDITH BEHRING — Gravuras. Sala Carlos Os-wald do MNBA. Av. Rio Branco, 199. De 3'1 a 6 ',das 10h às 19h. Sábado, domingo e feriado, das14h às 18h. Até dia 26 de janeiro.

n í T\ T ARADIO

JORNAL DO BRASIL

1 AM 940 KHz ESTÉREOJBI — Jornal do Brasil informa — Às 8h30,12h30. 18h30 e 23h30.Repórter JB - Informativo às horas certas.Especiais JB — Das 11 h às 12h30.Revista do domingo — As 17h.Balanço do rock — Às 19hNa batucada da vida — Das 21 h às 22h30.

Lotação esgotada Das 23h50 à 0h30Noturno — Do 0h30 à 2h.

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1 FM ESTEREO 99,7 MHz10 horas - Reprodução digital (UUs e DATs):King Arthur - Abertura em Ré maior e SejondMusic, em ré menor, de Purcell (SinfoniettaBournemouth. Ronald Thomas - ADD - 4;04);Concerto n. 2 em sol menor, para piano e orques-tra, op. 22. de Saint-Saens (Pascal Rogé, RoyalPhil. Dutoit - ADD - 24:10); Concerto em dómenor, para violino, cordas e órgão. op. 9 (LaCetra) n. 11. de Vivaldi (Ayo. Musici - ADD -10:22); Poema sinfônico n. 6 - Mazeppa, de Liszt(Fil. Berlim, Karajan - ADD - 15:16); Sonata emMi bemol maior, para violino e piano. K302, deMozart (Perlman, Barenboim - DDD - 11:52);- AAD - 13:16); Concerto n. 1, cm si bemolmenor, para piano e orquestra, opus 23, de Tchai-kowsky (Argerich. OR Bávara. Kondrashin - AAD

32:30); Sinfonias do Festim Real do Conded'Artois - Suite n. 4. de Francoeur (M. André, OC

Paillard - AAD - 20:35)20 horas - Reprodução dignai (CDs e DATs):Abertura da Opera Lotario. de Haendel (OC In-glesa, Leppard - ADD 6.50); Concerto n° 4, cmSol maior, pura piano e orquestra, op. 58, deBeethoven (Arrau, Cap Dresde, Davis - Grav1985 - DDD - 37 34), Pulcinella - Ballet paravozes e pequena orquestra, de Strawinsky (Mur-ray, Estes, Johnson, Ens. Intercontemporain,Pierre Boulez - AAD • 41 33); Sinfonia n° 39. emMi bemol. K543, de Mozart (OS Chicago, Solti -DDD - 21:12); Fantasia em fá menor, para piano aquatro mãos. de Schubert (Duo Kontarsky - AAD- 18:37); Divertimento para cordas, de BartokValsa de concerto n. 1. op. 47. de Glazunov(Svetlanov - ADD - 9:46); Concerto em Mi be-mol, para trompete e orquestra, de Haydn (Mar-salis DDD 13:57), Interlúdio e Dança, de LaVida Breve, de Manuel de Falia (Orq SuisseRomande, Ansermet - AAD 7:04); Concerto cm

si menor. op. 2 n 2: de Jnhn Stanley (OC Hurwitz(OS Minnesota, Skrovaczhewski - DDD - 28:08);Trio n" 39. cm Fá maior, para piano, violino evioloncelo, de Haydn (Beaux Arts - AAD -11:15); Childrens comer, de Debussy (ORTF,Martinon - AAD - 17:50); Magnificat, em Rémaior, de Bach (Stader, Toepper, Haefliger, Fis-cher Dieskau, Orq.Bach, Karl Richter - AAD -29:54),

1 CIDADE-102,9 MHzNovas tendências — Às 17h.Invasão da cidade — As 18h.

FM 105-I05,l MHzVale a pena ouvir de novo — Às 12hDe coração para coração — As 13hProgramação corrida — As 14h

VÍDEOCENTRO CULTURAL BANCO DO BRASILÀs 10h30: A princesa e o gnomo, desenho dubla-do As 16h, 20h: índia, o caminho dos deuses, deítala Nandi Às 18h, 19h: Sessão bis: David San-bom — Love & happiness Hoje, no Centro Cul-

tural Banco do Brasil. Rua 1» do Março. 66Enirada franca com distribuição de senhas 30minutos antes da sessão.MODERN FRAMES — Exibição de Jesus Jonesvideos. coletânea de clips com o grupo Curta:Chuva de cérebros, de Kastello. Hoje, ás 19h, naCasa de Cultura Laura Alvim, Av Vieira Souto176

MODERN FRAMES Exibição de The KLFStadium House, videos com o grupo. Curta: Oturno da morte, de Kastello e Sidney Garambone.Hoje. às 20h. na Casa de Cultura Laura Alvim. AvVieira Souto, 176

VlDEO-SHOW ¦ Exibição de Paul Simon inconcert Hoje. às 16h, 18h, 20h, 22h. no Centro

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O MUSICALINFANTIL DO ANO

DIREÇÃO MUSICALBABYCONSUELONANDO CHAGASVICTOR BIGLIONE

ÍTIO CIRCO —TEATRO —DANÇA —ALEGRIA

AS MIL E UMA NOITES — Adaptação do Gorai-do Carneiro. Direção de Karen Acioly. Com CarlaMarins, Chico Diaz, Vera Zimmorman o outros.Teatro de Arena, Rua Siqueira Campos, 143(235-5348). De 4U a sáb., às 21 h; dom., às 20h.Ingressos a CrS 5.000 (4" e 5"): CrS 6.000 (6" edom.) e Cr$ 7.000 (sáb.). Estudantes e maiores de65 anos têm 50% de desconto. Duração: 1 h10.

MINHA FAVELA QUERIDA — Toafro de bono-cos. Texto de Clarôncio Rodrigues. Direçào deJosé Facury Heluy. Atoros manipuladores: GabrielBezerra, Carlos Eduardo Alvos e Clarôncio Rodri-gues. Sala Monteiro Lobato, do Teatro Villa-Lo-bos. Av. Princesa Isabel, 440 (275-6695). Do 4Ja 6", às 21 h; sáb., às 17h e 21 h e dom., às 16h30e 19h30. Ingressos a Cr$ 2.500. Crianças atô dezanos pagam CrS 1.500.

MIRANDA — Adaptaçao do original de CarioGoldoni. Direção do Viclor Vilar. Com a Cia.Carioca de Comédia. Teatro SESC de Madureira.Rua Ewbanck da Câmara, 90 (258-2193). De 6"a dom., às 20h. Ingressos a CrS 2.500. Descontode 50% para sócios. Até dia 15 de dezembro.NARDJA ZULPÊRIO — Texto e direção de Ha-milton Vaz Pereiro. Com Regina Casé. Teatro CasoGrande, Av. Afrânio de Mello Franco, 290 (239-4045). De 5a a sáb., às 21 h30; dom., às 20h.Ingressos a CrS 6.500 (5»), CrS 7.000 (6a), CrS8.500 (sáb.) e Cr$ 7.500 (dom.). Menores de 18anos têm desconto de CrS 1.500 até o dia 15/12.Duração: 1h30. O espetáculo começa rigorosa-mente no horário.

Mulher urbana e contomporânea equilibra 300funções ao mesmo tempo.

NO LAGO DOURADO — Texto de ErnestThompson. Direção de Gracindo Júnior. ComPaulo Gracindo, Nathália Timberg, Grancindo Jr.,Françoise Forton e outros. Teatro Tereza Rachel.Rua Siqueira Campos, 143 (235-1113). De 4a asáb., às 21 h e dom., às 19h. Ingressos a Cr$ 4.000(4» e 5a), CrS 5.000 (6» e dom.) e CrS 6.000(sáb.). Promoção: às sextas pessoas com 60 anospagam meia entrada. Ingressos a domicilio devemser requisitados com.24h de antecedência pelotel. 622-2858. Até dia 5 de janeiro.

NOIVA SEM PAR — Texto de Humberto Meirel-les. Direção de Rider Santos. Com Myriam Pes-soa, Renato Peres, Rider Santos e Sônia Alves.Teatro de Lona, Av. Alvorada, 1791 (325-8508).De 6J a dom., às 20h. Ingressos a CrS 3.000.Duração: 1h10.

POR FALTA DE ROUPA NOVA, PASSEI OFERRO NA VELHA — Texto e direção de AbilioFernandes. Com Henriqueta Brieba, Chico Silva,André Rangel e outros. Teatro América, RuaCampos Salles, 118 (234-2068). 6J e sáb., às21 h30; dom., às 20h. Ingressos a CrS 3.000 (6J),CrS 4.000 (sáb.) e CrS 3.500 (dom.).

QUEM CASA, QUER CASA —Texto de MartinsPena. Direção de Tânia Dias. Com Ricardo An-drade, Márcia Viana, Zélia Rodrigues e outros.Teatro do Colégio Zacarias, Rua do Catete, 113(222-8129). Sáb., ás 20h30; dom., às 19b. In-gressos a CrS 2.000. Até dia 15 de dezembro.

RABO D'ASNO, A FARSA DO PORTUGUÊS— Texto e direção de Ivens Godinho. Com IvensGodinho, Hugo Mayer, Marco Aurélio Hamellim eoutros. Teatro Arthur Azevedo, Rua Vitor Alves,454 (394-1622). 6» e sáb., às 21 h; dom , às 20h.Ingressos a CrS 3.000. Duração: 1 h20. Ultimo dia.

SAPATO APERTADO — Texto de Ana Campeio.Direção de Mario Souza. Com Alex de Andrade.Angélica Jardim, Samir Mansur e outros. Teatrodo Planetário. Rua Padre Leonel Franca, 240(274-0096). De 5J a sáb., às 21 h; dom., às 20h.Ingressos a CrS 2.500 (5a e dom.); CrS 3.000 (6ae sáb.) e CrS 1.500 (classe). Até dia 22 de dezem-bro.

O universo das drogas visto a partir do desesperode um universitário.

SHIRLEY VALENTINE — Texto de Willy Russel.Direção de Euclydes Marinho. Com Renata Sor-rah. Teatro Clara Nunes, Rua Marquês de SãoVicente, 52 (274-9696). De S'' a sáb., às 21 h;dom., às 20h. 5a, matinê às 17h. Ingressos a CrS6.500 (5a e 6a), CrS 8.500 (sáb. e feriados) e CrS7.000 (dom.). Não será permitida a entrada apóso inicio do espetáculo. Ingressos a domicílio pelotel. 622-2858.

Uma dona de casa descobre aos 42 anos que omundo é bem maior que os limites de sua casa.

SENSAÇÕES PERIGOSAS - Texto de Lissan-dro Kaell. Direção de Cyrano Rosalóm. Com Inês

Galvão, Cyrano Rosalóm, Aldine Müller e JúlioLavy. Teatro Barra Shopping, Av. das Américas,4666 (325-5844). 5a e 6", às 21 h; sáb., às 22h, edom., às 20h. Ingressos a CrS 5.000 (5a); CrS5.500 (6a o dom.) e CrS 6.000 (sáb.).

Político em campanha eleitoral resolve trair a esposa que está viajando para cumprir séus compromissos sociais, o que gera situações embaraçosas.

SUPERPAPPY/QUE FAMÍLIA! - Toxto deFrancis Joflo. Direção da Atílio Riccó e PauloAfonso de Lima. Com Cláudio Cavalcante, MariaLúcia Frota, Cazarró e outros. Teatro da Barra, AvSernambetiba, 3.800 (439-3415). De 6" a sábàs 21h30. Dom., às 20h. Ingressos a CrS 6.000(6J o sáb.) o CrS 5.000 (dom ). Até dia 15 dedezembro.Quatro casais da mesma (amilia resolvem se divorciar no mesmo dia, gerando grande confusão.TRAIR E COÇAR Ê SÔ COMEÇAR — Toxto daMarcos Caruso. Direção do Atílio Riccó. ComBeth Erthal, Maria Lúcia Dahl, Débora Figueiredoe outros. Teatro Princesa Isabel, Av, PrincesaIsabel, 186 (275-3346). De 4a a 6», ás 21 h; sáb ,às 20h e 22h30 e dom., às 20h. Ingressos a CrS4.000 (4° e 5a), CrS 5.000 (6a a dom ). Promo-ção: pessoas com mais de 65 anos tem 50% dedesconto. Atô dia 22 de dezembro.

A história gira em torno de hipóteses de adultérioTRÊS SOLTEIRONAS BALANÇANDO ORAMBO — Toxto de Zilda Cardoso. Direção deAbílio Fernandes e Fábio Pilar. Com Suely F;ran-co, Marina Miranda, Manuela Machado e FábioPillar. Teatro Operon, Rua Sargento João Lópos.315 (393-9454). 6a e sáb., às 21 h, dom., às 20hIngressos a CrS 3.000 (6ú), CrS 4.000 (sáb.) é CrS3.500 (dom.).AS TROIANAS — Texto de Euripedes. Adaptaçãode Jean Paul Sartre. Direção de Sérgio Barreto.Com Alfredo Bonolf, Ana Elisa AI'San, ArleltoSouza e outros. Pátio da Uni-Rio. Av. Pasteur,436. De 5a a sáb., às 21 h; dom., às 20h. Se choverduas horas antes não haverá espetáculo.A ULTIMA NOITE DE HARRISON - Texto edireção de Lindemberg Monteiro. Com Ana MariaBarreto, Cláudio Gabriel, Mônica Muller e outros.Teatro Armando Costa. Rua 20 de abril, 14 (2325598). Sáb., às 20h o dom., às 19h. Ingressas aCrS 3.000 e CrS 1.500 (estudante). Duração:'1 h15.VALENTIN VALENTIN — Coletânea de seis-textos de Karl Valentin. Com Ariel Coelho. Audilónoda Casa de Cultura Laura Alvim, Av. Vieira Souto,176 (267-1647). Do 5" a sáb., às 21 h; donj'„ ás20h. Ingressos a CrS 3.000.A VIDA COMO ELA É — Crônica jornalística deNélson Rodrigues. Direção de Luiz Arthur NiínesCom o Núcleo Carioca de Teatro, composto porIvo Fernandes, Shimon, Maria Esmeralda eloutros. Teatro II, Centro Cultural Banco do BrasilRua Primeiro de março. 66 (216-0223). 4J õ 5'.às 19h; 6a, às 21 h; sáb.. às 19h e 21 h; dom., às18li o 20h30. Ingressos a CrS 4.000. Até dia 22 dedezembro.VIÚVA, PORÉM HONESTA —Texto de NélsonRodrigues. Direção de Marco Speziali. Com aCiade teatro Os Caras-de-pau. Teatro do ICBEU, RuaDr. Francisco Portela, 2772 (712-6559). Do'S" asáb., às 21 h; dom., ás 19h. Ingressos a CrS 2.Q00.Até dia 15 de dezembro.WOYZECH — Texto de Georg Buchner. Direçãode Mário Janini. Com Alexandre Carrazzoni, Isabel Muniz Lyra, José Mauricio Moreira o outros.Porão da Casa de Cultura Laura Alvim, Av. VieiraSouto, 176 (267-1647). De 6a a dom., às 20h30Ingressos a CrS 2.500 e CrS 2.000 (classe). Lòta-

ção: 30 lugares.Campanha Vá Ao Teatro — Endereços e horáriosdos Postos de Vendas: os ingressos podem sercomprados diariamente na Agência Rio Sul,' AvLauro Müller. 1° piso (das lOh às 22h); AgênciaIpanema, na Praça Nossa Senhora da Paz (daslOh ás 19h); na Kombi Volante da Praça SaensPena (das 10b ás I9h). De 2' a sáb.. de Wh ásISh: no Móier (Auto Posto Figão. Rua Ana Barbosa, 35); cm Bonsucesso (Posto A/varo da Costa Meio, Rua Dona Cantiida, I; no Leme (PostoCardeaf Leme, Av. Atlântica, s/n°); e na Tijúca(Posto Elite, Rua Visconde de Itamaraty, em fren-te a Praça Vanhargem). De 2' a 6". das 1011 ás19h: Cinelândia (Kombi Volante). Sáb. e dom.,das 10h às 19h. Largo do Machado. O preço dosingressos varia de CrS 1.000 a CrS 4.000. Até o dia6 de janeiro.

A CONSTITUIÇÃO DOS ESCOLHIDOS — Reproduções fotográficas de jornais e objetos. Mu-seu da Republica, Rua do Catete, 153. De 3a adomingo, das 12h às 17h. Até dia 2 de fevereiro.

ACERVO DO MUSEU DA REPÚBLICA — Re-trato de Benjamin Constant, bandeira nacional ecadeira de Benjamin Constant. Museu da Repú-blica, Rua do Catete, 153. De 3a a domingo, das12h às 17h. Até dia 2 de fevereiro.

MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO NA CIDADE DORIO DE JANEIRO — Documentos, livros, foto-grafias e mobiliário sobre o cotidiano da vidaescolar no Rio. Museu Histórico Nacional, PraçaMarechal Âncora, s/n°. De 3a a 6a, das 10h às17h30. Sábado e domingo, das 14h30 às 17h30.Até dia 31 de março.

REIS DE FRANÇA: RECONSTRUINDO OPASSADO — Medalhas do acervo de numismá-tica, que retratam os reis franceses. Museu Histó-rico Nacional, Praça Marechal Âncora, s/n°. De3° a 6a, das 10h às 17h30. Sábado e domingo,das 14h30 às 17h30. Até dia 31 de março.

GALERIA NACIONAL — SÉCULOS XVII, XVIIIE XIX — Exposição com cerca de 200 obrasrestauradas, entre pinturas e esculturas, da produ-ção artística brasileira nos três últimos séculos.Museu Nacional de Belas Artes, Av. Rio Bronco,199. De 3a a 6a, das 10h às 19h. Sábado, domin-go e feriado, das 14h às 18h. Exposição perma-nente.

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL —Painéis fotográficos sobre a história do prédio.Foyer do CCBB, Rua 10 de Março, 66. De 3a adomingo, das 10h ás 22h. Exposição permanen-te.

PAÇO IMPERIAL — Reproduções fotográficas edocumentos sobre a história do prédio desde1743 até a restauração em 1985. Maquete sobre ocentro histórico do Rio de Janeiro. Paço Imperial,Praça XV. De 3" a domingo, das 11 h às 18h30.Exposição permanente.

MUSEU CARMEM MIRANDA — Exposição doacervo de Carmem Miranda, incluindo trajes, àde-reços, troléus e lotos da artista. Museu CarmemMiranda, Parque do Flamengo, em frente à^Av.Rui Barbosa, 5G0. De 3a a 6a. dos 11 h às 17h.Sábados, domingos e feriados, das 13h ás |7h.Exposição permanente.MUSEU NACIONAL — Acervo de história no)u-ral e antropologia incluindo animais, rochqs edesenvolvimento físico e social do homem. A1fu-seu Nacional. Quinta da Boa Vista. De 3a a "do-mingo, das 10h às 17h. Exposição permanente,'

MUSEU DO FOLCLORE — Acervo com peçasde artesanato em tecelagem, barro, madeiía erenda. Museu do Folclore, Rua do Catete, 1&1.De 3" a 6a, das 11 h às 18h. Sábados, domingos eferiados, das 15h às 18h. Exposição permanente.MUSEU DA CHÁCARA DO CÉU — Exposiçãodo acervo. Museu Raymundo Ottoni de Ca'stroMaya, Rua Murtinho Nobre, 93 — Santa Teresa.De 3a a domingo, das 12h às 17h. Exposiçãopermanente.

O CARNAVAL CARIOCA E SUAS ORIGENS— Exposição de fotos, textos, fantasias e instru-mentos do carnaval carioca, desde 1641 até adécada de 60. Museu do Carnaval, Rua Frei Caneca, s/n° — Praça da Apoteose. De 3a a domin-go, das 11 h ás 17h. Exposição permanente. .'

MUSEU DA REPÚBLICA - Hall de entrada,escadaria e 7 salas do andar nobre decoradascomo à época da Presidência da República. Pala-cio do Catete, Rua do Catete, 153. De 3£- adomingo, das 12h às 17h. Exposição permaneci-te.MUSEU FERROVIÁRIO — História das estradasde ferro através de painéis, folhetos, catálogos,fotografias, documentos e um acervo com a pri-meira locomotiva a circular no Brasil. Museu Fèr-roviário. Rua Arquias Cordeiro, 1.406 — M&er.De 3a a 6a, das 10h às 16h. Sábados e domingps,das 13h às 17h. Exposição permanente. ~

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Cultural Cândido Mendes. Rua Joana Angélica.63

CINEMA NO MUSEU — Exibição de O circo, deMarcus Veras e O mundo encantado do circo,realização da Globo Vídeo. Hoje. às 16h, no Mu-seu do Folclore, Rua do Catete. 181 Entradafranca

! Assinatura Jornal do BrasilRio de Janeiro

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(021)800-4613

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No Cafe Concerto Rival, show com a cantora Selma Rcis

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MAN'S — Texlo e direpao do Cel Decembrino e+.jM'tv? ^jiL^^s^^SeSjaEAca. Paulo Duarto. Aprosentapao de Marcelo Romano.

| DELIA FISHER E BANDA — As 20h. Estaciona- ^WMH||MiHk 6" " sib., ;is 24h o donv, is 21 h30. Tcatro da, mento do Supermorcado Pans Mondonga, na £h£HhhH|^^H^H|^HHHr Praia. Rua Francisco Si. 88 (267-7749). Ingros-. Prapa da F6, em Bangti. Entrada franca. sos a CrS 4.000.i^VANDRO MESQUITA - As 21h. Riosampa, B

PAGODE/GAFIEIRAiPARALAMAS DO SUCESSO/OS GRAOS : .DOMINGUEIRA VOADORA — Mtisica" parai 6J o 84b., 4s 22h e dom., 4s 21 h. Imperalor, Rua Viki-'-V1"^ danpar com a Orquostra Tabajara. A partir dasI Dias da Cruz, 170 (592-7733). Ingressos a CrS 4 8•'-< S . f' t'^':',^\ 22h. Circo Voador, Aicosda Upo, s/n®. Ingrassos! 6.000 (pista) e CrS 10.000 (camaroto). Ultimo "'SA a CrS 2.000.5 dia. .;|^hI|^^B|: ELITECLUBE — 6",das17h4s23h;s4b., 4s 23h]ANYTHING GOES — Homenagem ao centanflrio / ^iiM^ffii^B, ,-.- e dom., 4s 22h, com o conjunlo Turma da Gafiai-i de Cole Porter. As 16h30. Community Hall, Rua :•."• \:'.i|£wH|HH|Hp;. 1 ra' ^ua ^r0' ^aneca' ^ (232-3217). Ingressos de; Real Grandoza, 99. Ingressos a Cr$ 5.000 (adul* m. . ¦ s^°- e dom. a CrS 1.000 (homem) e CrS 500: tos) e CrS 4.000 (criangas ate 12 anos). |||. (mulher). As 6°s, entrada franca.; PAULO FORTES/TERNAS ETERNAS SERES- m. CLUBE CANTO DO RIO — Show com Gilson eJ TAS — O cantor se apresenta com os Instrumen- Marizeth. De 4° a dom., a partir de 18h. Av. Rio. tistas Samuel Kardos, Ricardo Barbieri, Ricardo ^ '§H|MjMft::' Branco, 701 (719-6877). Ingressos a CrS 500 e' Schoreter e Marcos Borguethi. Participagao da ; CrS 1.000 (mosa).i bailarina Vera Alejandro. S6b. e dom., ds 18h. ~H|' Tcatro Rival, Rua Alvaro Alvim, 33 (240-1135). "! •<%&:& Hi D A D J? C: Ingressos a CrS 3.500. |^BBBgBB|BEi8^^ '^pM||||| H D A 1\ IL 0

CLAYMARA BORGES E HEURICO FIDtLIS/ ^ BLUE JEANS — Show com a cantora e composi; MURO DE AMOR — Baladas, boleros, guard- W '; MM . tora Tonia Schubert e banda. As 22h. Couvert e

nias e galopes. 6J e s^b., £s 24h; dom., ds 21 h30. : consumagao a CrS 2.000. Rua da Passagem, 123) Tcatro Candido Mencfos. Rua Joana Angelica, 63 (259-6427).(267-7295). Ingressos a CrS 4.000. Ate dia 22 de V

^CANTOS DO AMOR — Musica, danga e poesia.« Com Adyl Litaiff, Tito Nogueira e Denise Telles.! De 6J a dom., ds 20h. Pago Imperial, Prapa 15. ||H|||||^^Ingressos a CrS 2.000. At6 dia 22 de dezembro.•FABIO JR./INTUIQAO — O cantor se apresenta1 com sua banda. 5-1. 5s 21 h30; 6J e s5b., ds 22h30; BM|[y|H|ii[||M X> dom., ds 21 h. Canecao, Av. Venceslau Braz, 215 i\ (295-3044). Ingressos 9.000 (mesa central/fri- ^ \sos), CrS 7.000 (mesa lateral/mezzaninos) e CrS \

A cantora Tonia Schubert se apresenta no Blue JeansIbam, Largo do Ibam, 1 (266-6622). Ingressos partir de 22h. The Club, Travessa Cristiano Lacor-CrS 4.000 (6a, sab. e dom.). te, 46 (521 -6740). Ingressos a CrS 4.000.

JOAO KLEBER/RIR £ O MELHOR INVESTI- MIMOSAS AT£ CERTO PONTO — Texto eMENTO... — Diregao de Chico Anysio. 6a e sdb., diregao de Brigitte Blair. Com Jorge Rosa Jr.,ds 21 h30 e dom., as 20h30. Teatro da Cidade, Av. R°se Bombom e outros. De 5J a dom., as 21 h

ves.

Divulgação/ Claudia Ribeiro

Ãs cinco pontas de uma estrela volta à Laura Alvim

A cantora Tonia Schubert se apresenta no Blue Jeans

6 o domingo, 8/12/91 JORNAL DO BRASIL 1

i DÉLIA FISHER E BANDA — As 20h. Estaciona¦\ monto do Supermercado Paes Mendonça, na¦ Praça da F4, em Bangú. Enlrada franca.ÍEVANDRO MESQUITA — As 21 h. Riosampa,j Rodovia Prosidonlo Dutra, Km. 14 (767-4662).j Ingressos a CrS 3.000.iPARALAMAS DO SUCESSO/ OS GRÃOS —| 6J e sáb., às 22h e dom., às 21 h. Imperator, Rual Dias da Cruz, 170 (592-7733). Ingressos a CrSI 6.000 (pista) e CrS 10.000 (camarote). Último\ dia.íANYTHING GOES — Homenagem ao centenárioi de Cole Porter. As 16h30. Community Hall, Rua: Real Grandoza, 99. Ingressos a CrS 5.000 (adul-j tos) e CrS 4.000 (crianças até 12 anos).PAULO FORTES/TERNAS ETERNAS SERES-

j TAS — O cantor se apresenta com os instrumen-tistas Samuel Kardos, Ricardo Barbieri, Ricardo

| Schoreter e Marcos Borguethi. Participação da\ bailarina Vera Alejandro. Sáb. e dom., às 18h.' Teatro Rival, Rua Álvaro Alvim, 33 (240-1135).Ingressos a CrS 3.500.iCLAYMARA BORGES E HEURICO FIDÈLIS/] MURO DE AMOR — Baladas, boleros, guará-nias e galopes. 6" e sáb., às 24h; dom., às 21 h30.J Teatro Cândido Mendes, Rua Joana Angélica, 63. (267-7295). Ingressos a Cr$ 4.000. Até dia 22 de\ dezembro.jCANTOS DO AMOR — Música, dança e poesia.Com Adyl Litaiff, Tito Nogueira e Denise Telles.| De 6a a dom., às 20h. Paço Imperial, Praça 15,Ingressos a CrS 2.000. Até dia 22 de dezembro.•FÁBIO JR./INTUIÇAO — O cantor se apresental com sua banda. 5a, às 21 h30; 6a e sáb., às 22H30;« dom., às 21 h. Canecão, Av. Venceslau Braz, 215\ (295-3044). Ingressos 9.000 (mesa central/fri-sas), CrS 7.000 (mesa lateral/mezzaninos) e CrSl 5.000 (arquibancada). Até dia 22 de dezembro.ISELMA REIS — Show com a cantora. Direção deRenato Icarahy. De 5a a sáb., às 21 h30; dom., às) 20h30. Cafô-Concerto Rival, Rua Álvaro Alvim,33/37 (240-1136). Ingressos a CrS 3.500. Até dia! 22 de dezembro.jZECA PAGODINHO/PIXOTE — O cantor seapresenta com a banda Muleke. De 5a a dom., às; 19h. Teatro SUAM. Praça das Nações, 88A (270-» 7082). Ingressos a CrS 2.000. Até dia 15 de! dezembro.;GOLDEN BOYS — De 6- a dom., 4s 21h30.Teatro SUAM, Praça das Nações, 88A (270-! 7082). Ingressos a CrS 2.000. Até dia 15 dedezembro.;MOACYR LUZ/SAUDADES DA GUANABA-! RA — O cantor se apresenta com Leandro Braga(teclados), Beto Cazes (percussão) e João Mar-i ceio e José Carlos de Farias (vocal). Participa-ção de Beth Bruno (sáb.) e Fátima Guedes! (dom.). 5a, às 19h; 6a, às 12h30 e 19h; sáb., às21 h e dom., às 20h. Teatro João Theotônio, Rua! da Assembléia, 10 (224-8622). Ingressos a CrS3.000 (5a, 6a e dom.), CrS 4.000 (sáb.) e CrS: 2.000 (às 12h30 ). Ultimo dia.!WANDO/TENDA DOS PRAZERES — 6" a séb.,às 22h; dom., às 21 h. Alameda 555, Alameda São! Boaventura, 555 (717-1327). Ingressos a CrS CrS; .7.000 (setor 1), CrS 6.000 (setor 2) e CrS 4.000r (arquibancada). Último dia.•OS BOÊMIOS — As 21 h. Espaço Cultural Sérgio' Porto, Rua Humaitá, 163 (266-0896). Ingressos

a CrS 3.000.

B HUMORCHICO ANYSIO/DlALOGO — Show do humo-

> fista. De 5a a sáb., às 21h30; dom., às 21h15.Teatro da Lagoa, Av. Borges de Medeiros, 1.426(274-7999). Ingressos a CrS 5.000 (5« e dom.),' CrS 6.000 (6°) a CrS 7.000 (sáb.).

GERALDO ALVES/UMA PALAVRA DE OTI-MISMO:SOCORRO! — Texto de Goraldo Al-ves. 6a e sáb., às 21 h30; dom., às 20h. Teatro do

CRIANÇASALICE NO PAlS DAS MARAVILHAS E VOCÊNESTA LOUCAVENTURAI — Texto e direçãode Márcio menta. Sesc Engenho de Dentro, Av.•Amaro Cavalcante, 1.661 (249-1391). Sáb. eílom. às 16h. CrS 1.500.APENAS UM CONTO DE FADAS — Musical

de, Eduardo Tolentino. Direção de Fernando Car-rera. Teatro Vanucci, Rua Marquês de S. Vicente,52, Gávea (239-8545). Sáb. e dom., às 17h30.'CrS 3.000. Quem trouxer 1kg de alimento não. perecível pagará CrS 2.500. Em beneficio do Larde Frei Luís.A ARVORE FALANTE/S.O.S. NATUREZA —(Direção de Sérgio Murilo Furtado. Com AdrianaAragão. Robson Melo e outros. Externato Ange-"loram. Rua Cândido Mondes, 109. Sáb. e dom.,' '࣠17h30. CrS 700. Crianças que trouxerem dese•

, phos de árvores pagam CrS 500.AS AVENTURAS DOS TRÊS POROUINHOS

^ Texto e direção de Brigitte Blair. Teatro BrigitteBlair, Rua Miguel Lemos. 51 (521 -2955) Copa-cabana. Sáb. e dom., às 18h. CrS 2.000.A BELA E A FERA — Adaptação de Luca Rodri-

gues. Sesc da Tijuca, Rua Barão de Mesquita,539 (208-5337). Sáb. e dom., às 19h. CrS 2.000.0,BOI E O BURRO NO CAMINHO DE BELÉMTexto e direção de Maria Clara Machado.?Zeatro Tablado, Av. Lineu de Paula Machado,795 (294-7847). Sáb.. 4s 17h30; dom., 4s 16h30e 18h. CrS 2.000A BONECA DA LILI — Direção de Elbe de Ho-landa. Teatro do América, Rua Campos Salles,118. Tijuca (234-2068). Sáb. e dom., às 15h. CrS2.000. Sorteio de brindes. A criança que levaruma boneca terá um desconto de 20%.BRANCA DE NEVE NO JARDIM DAS BOR-BOLETAS — Direção de Henriqueta Brieba. Tea•¦ tro do América, Rua Campos Sales, 118, Tijuca(234-2068). Sáb. e dom., ás 16h30. CrS 1.500(sáb.) e CrS 2.000 (dom.). Presença de PapaiNoel no final de cada sessão.

BRINCANDO DE ERA UMA VEZ — Texto odireção de Noyde Lyra. Teatro BarraShopping,Av. das Américas, 3.500 (325-4898). Sáb. edom., às 17h30. CrS 2.500. Sorteio de brindes.A CASA DO BODE — Direção de Elisabeth Ri-boiro. Espaço Cultural Catele, R. do Catote, 235

(265-3326). Dom., ás 17h. CrS 1.000.A CASA DE CHOCOLATE — Texto do NaziRocha. Direção e adaptação de Vivien Rocha.Com o grupo Ares do Tempo. Teatro de Bolso'Aurimar Rocha, Av. Ataulfo de Paiva, 269, Leblon(294-1998). Sáb. e dom,, ás 18h. CrS 2.500.

O CASACO ENCANTADO — Direção de CacáMourthé. Teatro do Barrashoping, Av. das Améri-cas, 4.666 (325-4898). Sáb. e dom., ás 16h. CrS2.500. Sorteio de brindes.CHAPEUZINHO VERMELHO — De Maria ClaraMachado. Teatro Posto 6. Rua Francisco Sá, 51,Copacabana (287-7496), Sáb., ás 18h edom,, ás17h30. CrS 2.000. Crianças com desenhos deChapeuzinho têm desconto de CrS 300.À CHEGADA DE PAPAI NOEL — Direção deRossy Mario Penalort. Teatro da Barra. Av. Sor-nambetiba, 3.800. Sáb. e dom., às 16h. CrS 2.500., Sorteio de brindes.O DONO DA TERRA — De Mário César Noguei-ra. Teatro Armando Gonzaga, R. Gal. OsvaldoCordeiro do Farias, 511 — Marechal Hermes. (350-6733). Sáb. e dom., às 16h. Ingressos a CrS800. A criança que levar o desenho de um índiopaga CrS 500.O EMBARQUE DE NOÉ/O DILÚVIO — De.Maria Clara Machado. Direção do Malu Macedo.Teatro Tereza Raquel, Rua Siqueira Campos, 143(235-1113). Sáb., às 17h, e dom., às 16h. CrS2.000. A pessoa que levar uma peça de roupapara ser doada ao orfanato Mello Matos terá um• desconto de CrS 500

ESTÓRIA DE UM PALHAÇOQUE ERA TRISTE — Direção de Wagner RottaTeatro do Gra/au Tênis Club. Av. Eng. Richard 83' - Grajaú (577-2365). Sáb. e dom , ás 15h CrS1..500.O. GATO MALHADO E A ANDORINHA SI-NHA Musical infantil com adaptação do Carlos

ROTEIRO

Gallat, Katy Niemeyer e outros. Teatro Iracema doAlencar, Rua Retiro dos Artistas, 571 (392-2807). S4b. e dom., 4s 10h. CrS 1.200.O PLANETA DOS CABEÇUDOS — Texto dePaulo Freitas. Direção de Flávio Freitas. Teatro daUFF, Rua Miguel de Frias, 9 — Icaral (719-5115r. 102). Sáb. e dom., às 17h. CrS 2.000.

A PRINCESA DE ÉLIDA — Direção de FábioPillar. Teatro Cacilda Becker, Rua do Catete, 338(265-99933). S4b. o dom., 4s 17h. CrS 2.000.

O RAPTO DA FADA AZUL — Texto de MariaCristina de Lima. Direção de Maria Cristina deLima e Luiz Alfredo de Lima. Casa de CulturaLima Barreto, Av. Heitor Balirão, 353 (228-2938). Dom., às 17h. CrS 800. A criança que levardesenho de varinha mágica pagará CrS 700.OS SALTIMBANCOS — Adaptação de ChicoBuarque de Holanda e direção de Roberto Muniz.Teatro Posto 6, Rua Francisco Sá, 51 Copacaba-na (287-7496). Sáb. às 17h e dom., às 16h30.CrS 2.000. Maiores de 18 anos não pagam ingres-so.O SAPATEIRO DO REI — Musical com direçãode Ricardo Steele. Teatro BertoldBrecht/Planetá-rio da Gávea, R. Padre Leonel Franca, 240. Sáb. edom., ás 15h30. CrS 2.000.

SEGREDO BEM GUARDADO — Adaptaçãodo Márcia Frederico. Paço Imperial, Praça XV. 48(232-7762). Sáb. e dom., às 17h. CrS 2.000.Levando um brinquedo o ingresso sai por CrS1.000.

A SEREIAZINHA — Direção de Miguel Falabella.Teatro Clara Nunes, Rua Marquês de São Vicente,52 (274-9696). Sáb. às 17h e dom., às 16h30.CrS 3,000.SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO — Dire-ção do Célia Bispo e Roberto Dória. Teatro deLona da Barra. Av. Alvorada, 1791 (325-8508).Sáb. e dom., às 18h. CrS 2.000.SOPA DE LETRINHAS — Texto e direção deCláudio Ramos. Com Duda Little. Teatro Vanucci,R. Marquês do São Vicente, 52 (274-7246). Sáb.e dom., às 16h. CrS 3.000. Assista ao espetáculo eganhe 20% de desconto no Play Toy.

OS TRÊS POROUINHOS — De Lauro Gomes.Com o Grupo Eu e você. Teatro Monte Sinai, R. S.Francisco Xavier, 104 —Tijuca (248-8448). Sáb.e dom., ás 16h. CrS 2.000. Os sócios têm 50% dedesconto.A VACA LELÊ — Musical infantil de RonaldoCiambroni. Direção de Neuza Maria Faro. TeatroPrincesa Isabel. Av. Princesa Isabel, 186 (275-3346). Sáb. e dom., às 17h. CrS 2.000.UM VIOLINISTA QUASE DO MEU TAMA-NHO —Direção de Flavio Desgranges. MercadoSão José das Artes, R. das Laranjeiras, 90/92(205-0216). Sáb. o dom,, ás 18h30. CrS 1.500.SHOWCANTE OUE ENCANTE — Teatro, músi-ca e artes visuais baseados em mitologia brasilei-ra. Museu do Telephone. Rua Dois de dezembro,63, Flamengo. Sáb., às 18h. e dom., às 17h.Entrada franca.

ISHOVAS CINCO PONTAS DE UMA ESTRELA _Show musical com Bia Bedran e o Grupo Hombusob a direção de Ney Matogrosso. Casa de Cultu-ra Laura Alvim, Av. Vieira Souto, 176 (247-6946). Sáb, e dom., 4s 16h30. CrS 2.500.PROCURA-SE UM AMIGO — Música, circo,dança, vídeo, teatro, mágica e alegria. Direçãogeral de Kátia D'Angelo e Baby Consuelo. ComTiago D'Angeloe Natalia Lage, além da participa-ção especial do robozinho Chip Chip. TeatroSUAM. Pça. das Nações. 88A, Bonsucesso (270-7082). Sáb. e dom., às 16h30. CrS 2.000.

EXTRAPATINAÇÃO — Pista de patinação no gelo, comhorários diferentes para adultos e crianças. Dia-riamente, inclusive feriados, das 10h às 22h. Das10h às 19h, a pista estará reservada para criançasaté 13 anos. CrS 1.000, pelo período de 30 minu-tos, incluindo aluguel de patins. Plaza Shopping.Rua XV de Novembro. 8, Niterói.

Henrique Casanova. Sesc da Tijuca. Rua Barão de'Mesquita, 539 (208-5332). Sáb. e dom., às 16h.CrS 2.200. Distribuição de brindes.OS GUARDIÕES DO VERDE — Direção deZocarlos Moreno. Planetário da Gávea, Av. PadreLeonel Franca, 240. Sáb. e dom., ás 17h. CrS1 300. Em caso de chuva não haverá espetáculo.As pessoas que levarem uma peça de roupa têm50% de desconto.O JARDIM DAS BORBOLETAS - Texto doAndié Adler. Direção de Régis Faria e Luís CarlosTourinho. Teatro do SESC da Tijuca, Rua Barãode Mesquita, 539 (208-5332). Sáb. o dom às17h30. CrS 2 000.O JOVEM E O VELHO SÁBIO - Direção deFrancisco O. Carlos. Teatro do Grajaú Tênis Club,Rua Engenheiro Richard, 83. Sáb. o dom ás 18hCrS 2.000.LA FONTAINE EM FÁBULAS — Direção doMaria Cristina Gatti. Teatro Cândido Mendes RJoana Angélica, 63 (267-7295). Sáb o dom' às17h CrS 2.000.LECO E BIANCA — Em busca do um sonhoperdido — Direção de Sérgio Gkaioa. TeatroIracema de Alencar. Rua Retiro dos Artistas, 571Jacarepaguá. (392-2807). Sáb. e dom., 4s 17h!CiS 2 000. A criança que levar um desenho dePapai Noel ganha um desconto de 30%.A MAGIA DOS TRÊS SONHOS - Direção dellarindo Lemos. Centro Cultural Noel Rosa Av 28de setembro, 109, Vila Isabel (248-0247) Sáb edom., às 17h CrS 1,200.

MENINO MALUQUINHO — Texto de Ziraldo.Direção de Cleo Busatto. Teatro da Barra AvSernambetiba. 3.800 (439-3415). Sáb. e dom., ás7h30 CrS 2.500. A criança que apresentar acaderneta de vacinação preenchida terá 20% dedesconto.

MISTÉRIOS DE UMA NOITE DE NATAL —Direção de Francisco O. Carlos. Teatro do Améri-ca, Rua Campos Sales, 118, Tijuca. Sáb., e dom,,às 10he 11 h30. CrS 2.500.NA FESTA DE BEBETE — Musical de Aloisio deAbreu. Direção de Tânia Nardini. Teatro Ipanema,Rua Prudente de Morais, 824 (247-9794). Sáb. edom., às 17h. CrS 2.500. Sorteio de brindes ocamisetas. Não será permitida a entrada após oinicio do espetáculo.PALHAÇOS — Direção de Jorge Ruy. TeatroPlanetário da Gávea, Av. Padre Leonel Franca,240 (274-0096). Sáb. e dom., às 18h. CrS 2.500.PALHAÇO SACA-ROLHA E A FAMÍLIA PIMPAM PUM — Direção de Antônio Antonino.Canto da Paz Arte e Cultura, Rua EngenheiroBrotero, 125 (281-6452). Sáb. e dom., ás 16h.CrS 1.500. A criança que levar o desenho de umarisada paga CrS 1.000.UM PASSEIO NO CIRCO — Com Pimentinha ePimentão. Teatro de Lona, Av. Alvorada, 1791 —Barra (325-8508). Sáb. e dom., às 16h. CrS1.000.

UM PEIXE FORA D'AGUA - Musical infantilsob a direção de Sura Berditchevski. Scala II, Av.Afránio de Mello Franco, 296, Leblon (239-4448). Sáb. e dom., às 17h. CrS 4.000 por pes-soa.PETER PAN — Musical escrito e dirigido por SuraBerditchevsky. Músicas de Edu Lobo e PauloCésar Pinheiro. Com Janser Barreto e 58 atores.Teatro Vil/a-Lobos, Av. Princesa Isabel, 440 —

Leme (275-6695). Sáb., ás 17h, e dom., às 16h.CrS 3 000. O espetáculo começa rigorosamenteno horário.PINÒQUIO — Adaptação de Roberto de Castro.Direção de Lucy Costa. Com Lucy Costa. Paulo

MAN'S — Texto e direção de Cel Decembrino ePaulo Duarte. Apresentação de Marcelo Romano.6» o sáb., às 24h e dom., 4s 21 h30. Teatro daPraia, Rua Francisco Sá, 88 (267-7749). Ingros-sos a CrS 4.000.

1 PAGODE/GAFIEIRADOMINGUEIRA VOADORA — Música paradançar com a Orquestra Tabajara. A partir das22h. Circo Voador, Arcos da Lapa, s/n°. Ingressosa CrS 2.000.ELITE CLUBE — 6H das 17h 4s 23h; sáb., às 23he dom., às 22h, com o conjunto Turma da Gafiei-ra. Rua Frei Caneca, 4 (232-3217). Ingressos desáb. e dom. a CrS 1.000 (homem) e CrS 500(mulher). As 6°s, entrada franca.

CLUBE CANTO DO RIO — Show com Gilson eMarizeth. De 4a a dom., a partir de 18h. Av. RioBranco, 701 (719-6877). Ingressos a CrS 500 eCrS 1.000 (mesa).

I BARESBLUE JEANS — Show com a cantora e composi-tora Tonia Schubert e banda. As 22h. Couvert econsumação a CrS 2.000. Rua da Passagem, 123(259-6427).

BUFFALO GRILL — Show do pianista FernandoCosta. Dom. e 2a, às 21 h. Couvert a CrS 1.500.Rua Rita Ludolf, 47 (274-4848).

GULA BAR — Show da Ramblers TraditionalJazz. Participação de_Fernando Sabino na bateria.Todos os domingos, às 18h. Couvert a CrS 1.000.Av. Delfim Moreira, 630 (259-5212).

JAZZMANIA — Poeta, mostra a tua cara, comNélson Motta. As 20h. Couvert a CrS 4,000 econsumação a CrS 3.000. Av. Rainha Elizabeth,769 (227-2447). Ultimo dia.

MARIUS BAR/IPANEMA — Show com WilBotelho a Edinho Queiróz. A partir de 21 h. Cou-vert a CrS 2.200. Rua Francisco Otaviano, 96(287-2652).

PAPARAZZI — Show com o cantor e violonistaMárcio Rangel. As 14h. Couvert a CrS 1.000. Av.Sernambetiba, 6.300 (385-3706).

PEOPLE — Show do grupo Terra Molhada, commúsicas dos Beatles. Dom. e 2a, às 23h. Couvert aCrS 4.500 (homens) e CrS 3.500 (damas) e con-sumação a CrS 2.500. Av. Bartolomeu Mitre, 370(294-0547).

RIO JAZZ CLUB — Hello Gershwin — Musicalcom espírito das comédias musicais americanasdas décadas de 20 e 30. Direção de Marco Nani-ni. Com Cláudio Botelho e Cláudia Neto. De 6a adom., às 19h30. Couvert a CrS 4.000 (6a e dom.)e CrS 5.000 (sáb.) e consumação a CrS 2.400 (6*»o dom.) e CrS 3.000 (sáb.). Rua Gustavo Sam-paio, s/n° (541 -9046). Até dia 29 de dezembro.

VINÍCIUS — Show com a cantora Viviane. As22h30. Música ao vivo a partir de 21 h. Couvert aCrS 3.000. Rua Vinícius de Moraes, 39 (267-5757). Dia 8 de dezembro.

¦ PARA DANÇARBLUE JEANS — Três ambientes. Dancoteria nosegundo andar, com o DJ Ademir Venft. Do 3J adom., a partir de 22h. Rua da Passagem, 123(259-6427), Ingressos e consumação a CrS2.000,SASSARICANDO — Show Hip-Hip Dance Mu-sic, com a banda cover de Luciano Bahia, Arman-dinho, Fabiola do Oliveira e outros. Todos osdomingos, a partir das 21 h. Estrada do Joá, 150(322-3911). Ingressos a CrS 1.000 (damas) e1.500 (homens).O SPIRITO DA COISA — Discoteca a cargo deToni di Cario e Good. Creperie e pub. De 4a adom., a partir de 22h. Matinê, aos domingos, apartir de 16h. Av. Atlântica, 1.910 (235-7932).Ingressos a CrS 2.500 (homem) e CrS 1.500 (mu-lher). Matinê a CrS 1.000.

LUAESTRELA — Dancoteria com música ao vivoo discoteca. Du 4J a dom., a partir de 22h. Matinê,dom,, às 16h. Marquês do Olinda, 26 (552-9791). Ingressos de 4J a 6*, a CrS 500 (homem),CrS 400 (mulher) e CrS 300 (matinô),NEW YORK NEW YORK — Discotoca a caruodo Ròmulo Marques e Sérgio Araújo. 4". Singlo sNight, a partir do 21 h. 5", a partir do 22h, lambadareggae; todas as 6us, Dançando Juntinho, comdança do salào: sáb.. a partir do 22h, discotoca;Matinê, dom., ás 16h. Av. Ivan Lins, 80 (399-0105). Ingressos de 4- e 5" a CrS 3.000; de 6" osáb., a CrS 3.000 e CrS 2.000 (matinê). As 6's.alunos de academias de salào têm desconto de20%.CLUBE 205 — Sáb. e dom., das 15h30 às 19h30.Com o DJ Paulinho. Boulevard 28 de Setembro,205 (204-2727). Ingressos a CrS 800 (moças) oCrS 1.000 (rapazes).THE CLUB NEXUS DANCING - De 3- a dom.,a partir de 22h. Discoteca a cargo de Fernando.Travessa Cristiano Lacorte, 46 (521-6740). In-

gressos a CrS 3.000.

SOBRE AS ONDAS —- Música ao vivo paradançar, diariamente a partir das 21 h, com quarte-to de Miguel Nobre o a banda do Tito SõbastianAv. Atlântica, 3432 (521 -1296). Couvert do doma 5a a CrS 3.000 o 6a, sáb. e véspera de foriado aCrS 4.500.PAPILLON — Discoteca do 3a a dom., a partir das21 h. Hotel Intercontinental. Av. Prefeito Mendosde Morais, 222 (322-2200). Ingressos a CrS1.000 (do dom. a 5a); 6a, 2.000 (damas) e Cis4.000 (casal); sáb., CrS 2.500 (damas) e CrS5.000 (casal). Não é permitida a entrada de ho-mens desacompanhados. Matinô aos domingos.,das 16h ás 20h. Ingressos a CrS 2.000.EXCALIBUR — Discoteca a cargo do EdsonBrandão. De 3a a 6a, a partir das 19h; sáb o dom.,ás 20h. Rua São Miguel, 688 ( 208-7749). Ingressos de 2a a 6a e dom., a CrS 3.000 e de 6",sáb. o véspera de foriado a CrS 3.000. Consuma-cão mínima a CrS 1.500.

CLUB 1910 — Discoteca a cargo do RobertoFranklin e Goraldo. Diariamente, a partir das22h30. Av. Atlântica, 1.910 (237-924C). Semcouvert e sem consumação.

MINI RIO — Cidade de trânsito com 3.000 m2 deruas sinalizadas, onde crianças de dois a 14 anosvão aprender a dirigir, em carros quase de verda-de. O Mini-Rio tem, ainda, lanchonete, oficinamecânica e uma central de vídeo onde as criançasaprendem normas e códigos de trânsito. BarraS-liopping. Av. das Américas, 4.666 (325-5611).De 3a a dom. CrS 3.000.MINI CLUB MED — Pacotes incluindo ativida-des esportivas, caça ao tesouro, passeios de bar-co, além de uma infinidade de outras brincadeiras.Informações pelo tel: 297-5337.PLAYTOY — ILHA DO GOVERNADOR - Par-que de diversões. De 2a a 6a, das 15h às 22h;sáb., das 14h às 22h; e dom., das 10h às 22h.Estrada do Galeão, 2.710, ao lado do Bon Mar-ché. CrS 500 (por brinquedo). Sáb. e dom., às16h, 17h e 18h, espetáculo de marionetes Omundo mágico dos bonecos, de Gilvan Javarini./4s crianças receberão um tiquete dando 20% dedesconto para a peça Sopa de Letrinhas.

PLAYTOY TIJUCA — Parque de diversões. Dia-riamente, das 10h às 22h. Tijuca Off Shopping,Av. Maracanã, 987. CrS 500 (preço médio porbrinquedo) . Sáb. e dom., às 16h, 17h e 18h,espetáculo de marionetes O mundo mágico dosbonecos, de Gilvan Javarini. Entrada franca. Ascrianças receberão um tiquete dando 20% dedesconto para a peça Sopa de Letrinhas.

PLAYTOY BARRA — Parque de diversões. De 5aa dom. 5J e 6J. das 14h ás 20h; sáb., das 14h às23li, dom. e foriado, das 10h ás 22h. Aos sáb. odom., O mundo mágico do bonecos, espetáculode marionetes de Gilvan Javarini; Circo de bone-cos animados, com o grupo Ilusões Cômicas Tea-tro de Bonecos; e Circo Dom Ramon. Passaporto(dando direito a todos os brinquedos) a CrS4.000. Crianças até dois anos não pagam. Av.Alvorada, 2.150, ao lado do Casashopping. Ascrianças receberão um tiquete dando 20% dedesconto para a peça Sopa de Letrinhas.

PROJETO IBAMBINI — Apresentação da peçaFazendo tudo de novo, nesse domingo, às 17h.Entrada franca. IBAM, Largo doIBAM, 1, Humai-tá (266-6622).CLUB 205 — Discoteca infantil. Club 205, Av. 28de setembro, 205 (204-2727). Sáb. e dom., das15h30 às 19h30. CrS 1.000 (rapazes) e CrS 800(moças).

KARAOKÊ DO VOVÔ JEREMIAS — Todos osdomingos, às 17h, no Blue Jeans. Rua da Passa-gem, 123, Botafogo (259-6427). CrS 1.500 comdireito a lanche.

PLANETARIO DA GÁVEA — Sessões de cúpu-Ia, com um programa especial: The Cosmic LaserConcert, de 3a a dom., a CrS 2.500. 3a, 5a e 6a,19h30, 20h45 e 22h; 4J. às 21h30: sáb., 17h30,18h45, 20h, 21h15, 22h30; dom., às 17h30,18h45, 20h e 21 h15. Durante essa temporada assessões tradicionais terão seu horário alterado:sáb. e dom., sessão única às 16h, com Viagem aosistema solar, a CrS 400 (adultos) e CrS 200(crianças menores de 10 anos). Av. Padre LeonelFranca, 240 (274 0096).

JARDIM ZOOLÓGICO — 2.400 animais entrerépteis, aves e mamíferos. Parque da Quinta da

Boa Vista, s/n» (254-2024). Do 3J a dom., das 9hàs 16h30. CrS 2.000. Durante o mês de dezembroo ingresso custará CrS 1.000. Entrada franca paracriança até um metro de altura e para quemapresentar o vale-idoso. Bicho do mês: sagüi detufo branco.PARQUE SHANGHAI — Parque de diversões.Sáb., das 14h às 22h; e dom. e feriados, das 9h às22h. Largo da Penha. 19 (270-3566). Entrada aCrS 500, com direito a uma diversão. Ingresso porbrinquedo a CrS 500. Promoção: cinco ingressosa CrS 2.000.PLAY NORTE — Parque de diversões. Diaria-mente, de 10h às 22h. NorteShopping, Av. Su-burbana, 5.474. CrS 500 (para os brinquedos) eCrS 250 (fichas para vídeo games com simulado-res). Além dos 14 brinquedos, o parque agoraconta com o Voyage-viagem no espaço e simula-dor.TIVOLI PARQUE — Parque de diversões. Sáb,dom., e feriado, CrS 6.000. Av. Borges do Medei-ros, s/n° (294-2045).FAZENDA ALEGRIA — Passaporte ecológico:Um dia na fazenda com muito verde e contextorural. Area de recreação com a casa do Tarzan,oca de índio, ponte Indiana Jones, banhos decachoeira, piscinas naturais e comida caseira. Es-trada Boca do Mato, s/n° — Vargem Pequena.Outras informações pelo tal.; 342-9066.

A DANÇAANA BOTAFOGO E PAULO RODRIGUES —Apresentação dos primeiros bailarinos do TeatroMunicipal. As 20h. Centro Cultural Moacy Bjs-tos, no Ginásio de Esportes. Rua EngenheiroTrindade, 229 (394-1063). Ingressos a CrS 3.000e CrS 2.500 (alunos de academia de dança).QUE FESTANÇA — Apresentação das alunas daescola de Jazz Carlota Portela. Direção geral deCarlota Portella e Thereza Mascote. 6a, ás 18h;sáb. e dom., às 16h30. Teatro D. Pedro II. doHotel Nacional. Av. Niemeyer, 769 (322-1000).Ingressos a CrS 4.000. Último dia.

10 — Apresentação das alunas da escola de JazzCarlota Portela. Direção geral de Carlota Portellae Theroza Mascote. Do S» a dom., às 21 h. TeatroD. Pedro II. do Hotel Nacional. Av. Niemeyer, 769(322-1000). Ingressos a CrS 4.500. Último dia.

MÚSICACONCERTOS DE NATAL — Apresentação daCamerata Socius. Regência de Israel Menezes.Solistas: Eunice Heinzle (soprano). Igino Mancini(tenor), Mônica Zambrano (soprano) e ReginaAraújo (soprano). No programa obras de Vivaldi,Mozart, José Maurício N. Garcia e Handel. As18h. Associação Atlética Banco do Brasil, Av.Borges de Medeiros, 829, Entrada franca.

CARINHOSO — Música ao vivo com os cantoresHeloisa, Jorge, Sebastião e duas bandas. Diaria-mento, a partir das 21 h. Rua Viscondo do Pirajá.22 (287-0302). Couvert de dom. a 5a a CrS 3.500e 6a, sáb. e véspera de feriado a CrS 4.300.RIOSAMPA — Discoteca a cargo de PaulinhoMazzay. Domingos, a partir de 18h. Rodovia Pre-sidente Dutra, Km. 14 (767-4662). Ingressos aCrS 1.500 (homem) e CrS 1.000 (mulher).HELP — Discoteca a cargo de Tom, André e Adão.Av. Atlântica, 4332 (521-1296), Diariamente apartir das 22h. Ingressos a CrS 4.000.ZOOM — Discoteca a cargo do Luis Cláudio eCláudio. Todas as 5»s, a partir do 20h, a Noito dosAnos Dourados. Ingressos a CrS 1.500 (homem eduas mulheres). 6» e sáb., a partir de 22h. Dom.,matinê, de 16h ás 22h. Lgo. do S. Conrado, 20(322-4179). Ingressos CrS 1.200 (mulher) o CrS1.500 (homem) e matinê a CrS 1.000.COPA-ZOOM — Conexion Latina. Música cari-benha (salsa, rumba, merengue), a cargo de CésarOlmos e Humberto D'Leon. 6as o dom, a partir de22h. Rua Rodolfo Dantas, 102 (541-9196). Con-sumação mínima a CrS 1.000.VINfCIUS — Música ao vivo para dançar, a partirdas 21 h, com a Bigband e os cantores Rose,Victor Hugo e José Carlos. Av. Copacabana,1144 (267-1497). Couvert de dom a 5a a CrS3.000; 6a, sáb. a véspera de feriado a CrS 3.900.

partir de 22h. The Club, Travessa Cristiano Lacor-te, 46 (521 -6740). Ingressos a CrS 4.000.MIMOSAS ATÉ CERTO PONTO — Texto edireção do Brigitte Blair. Com Jorge Rosa Jr.,Rose Bombom e outros. De 5" a dom., ás 21 h.Teatro Brigitte Blair I. Rua Miguel Lemos, 51H(521 -2955). Ingressos a CrS 3.000 (5° e 6a) e CrS4.000 (sáb. e dom.).MEN — Show de modelos masculinos comanda-dos por Marcelo Romano. Texto e direção de CelDecembrino e Fernando Reske. 5a e 6a, às 19h;sáb. o dom., às 20h. Cabaret Casa Nova, Av. Memde Sá, 25 (221 -6555). Ingressos a CrS 3.000.

A NOITE DOS LEOPARDOS — Show eróticocom o travesti Eloína o modelos masculinos. Par-ticipação especial de Camille. Coreografias deCyro Barcelos. Teatro de Bolso Aurimar Rocha,Av. Ataulfo de Paiva, 269 (294-1998). 5J e 6", às21 h30; sáb., às 24h e dom., às 21 h. 6as, às 19h,só para mulheres. Ingressos a CrS 4.000.UMA PENSÃO MUITO LOUCA — Direção deAurélio Gavilan. Com Arminda Lago, Carla Este-ves, Jesse Nunes e outros. Sáb. e dom., às 20h.Espaço Cantinho da Cultura, Rua Canavieiras,104. Vendas de ingressos antecipados pelo tel.288-8775. Ingressos a CrS 1.000.

SELVAGENS DA MADRUGADA - Com Ro-géria, Marlene Casanova e outros. Direção deCarlos Wilson. 5a e dom., ás 21h30 o 6' e sáb..24h. 5». ás 18h30. só para mulheres. Teatro Alas-ka. Av. N.S. do Copacabana, 1.241 (247-9842).Ingressos a CrS 4.000.

BOITE VOGUE — Música ao vivo com o conjun-to da casa o discoteca. A partir das 22h. RuaCupertino Durão, 173 (274-4145). Couvert dedom. a 5a a CrS 800; de 6a, sáb. e véspera deferiado a CrS 1.300. Consumação de dom. a 5*1 «iCrS 800; de 6a, sáb. e véspera de feriado a CrS2.000.CALlGOLA — Diariamonto, a partir de 22h. Dis-coteca a cargo de Rodrigo Vieira e FernandoPortugal. Rua Prudente de Morais. 129 (287-1369). Consumação a CrS 2.000 e CrS 2 500 (namesa).PRESS — Discoteca e vídeos a cargo do MarceloMaia e Cláudio Batata. Aberta de 3' a dom., apartir das 22h. Av. Sernambetiba, 4700 (385-2813). Ingressos de 2a a 6a e dom., á CrS 3.000"de 6" sáb. e feriado a CrS 3.000 mais consumaçãoa CrS 1.500.KOOL IBIZA — De 4a a dom., a partir de 22h,com os discotecários Sérgio Dantas e Marcolinho.Area externo livre com chopperia a partir das 18h.Matinô dom., ás 16h. Av. Quintino Bocayuva, 679(710-8249). Praia de Charilas— Niterói. Ingres-sos a CrS 2.000 (homens), CrS 1.500 (mulheres omatinê).KREMLIN — De 5a a sáb., a partir de 22h e dom.,às 20h. Discoteca a cargo de Romeu Loures oRodrigo Faraj. Matinês; sáb, das 16h ás 20h edom., das 15h às 19h. Rua Dr. Alfredo Barcelos,572 (270-4228). Ingressos a CrS 2.000 (homens)e CrS 1.500 (mulheres). Matinê a CrS 1.500.

Ibam, Largo do Ibam, 1 (266-6622). Ingressos aCrS 4.000 (6a, sáb. e dom.).JOÃO KLEBER/RIR É O MELHOR INVESTI-MENTO... — Direção de Chico Anysio. 6a e sáb.,às 21 h30 e dom., às 20h30. Teatro da Cidade, Av.Epitácio Pessoa, 1.664 (247-3292). Ingressos aCrS 6.000 o CrS 5.000 (estudantes). Ingressos adomicilio pelo tel. 622-2858.OCTÁVIO CÉSAR — Show de humor. Dom., ás20h. Sesc da Tijuca, Rua Barão de Mesquita, 539(208-5332). Ingressos a CrS 2.000.

1 REVISTASALÔ ALÔ ...CASSINO DA URCA — Texto deFernando Reski e Abílio Campos. Direção deCelso Terra. Com Fernando Reski, Zaira Zambeli,Abilio Campos e outros. 5», às 21 h30; 6a e sáb.,às 21 h30 e dom., às 18h30 e 21h30. Teatro daPraia, Rua Francisco Sá, 83 (287-7794). Ingres-sos a CrS 3.000 (5" e dom.) e CrS 4.000 (6" esáb.).DE OLHO NA PERESTROIKA DELAS-Textoo direção de Brigitte Blair. Com Patrícia Blair,Carlos Mayer e grande elenco. 5a. ás 18h30 e21 h; 6J e sáb., às 21 h; dom., às 20h. TeatroBrigitte Blair II. Rua Senador Dantas. 13 (220-5033). Ingressos a CrS 3 000 (4a a 6a) e CrS4.000 (sáb. e dom.).MACHO MEN — Show com modelos masculi-nos. 5", às 19h, só para mulheres. De 6a a dom., a

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Os muitosrostos deCarlosDrummondde Andradeaparecem nabiografia deJosé Ma riaCançado

JORNAL DO BRASIL

Poucos

escapam

da crise

^público tem livrado poucas produ-gõçg da crise. No cinema, o maior fenò-meno de bilheteria do ano loi Ghost — dooutro lado da vida, na casa de 10 milhõesde espectadores. O megalançamcnto Oexterminador do futuro II. com 3.800.000pagantes em 13 semanas, também atendeuàs expectativas da Columbia Pictures. JáNão amarás. o belo estudo sobre voyefíris-»io do ascético polonês Krzysztof Kies-loxvsky, estreou discretamente no dia 5 dejulho e até hoje não saiu de cartaz, atrain-do 43 mil espectadores com uma únicacópia. Depois de uma curta temporadacm Niterói, Niio amarás acaba de voltar àSala 3 do Estação Botafogo, no Rio, semdata para sair.

Outra surpresa foi o estilizadissimolilme-cabcça Europa, do dinamarquêsL.ars Von Ti ier. um dos primeiros lança-meti tos da distribuidora Flash-Stár, vis-to por mais de 60 mil pessoas. Os imo-ruis, de Stcphcn Frears, tambémemplacou, com 50 mil espectadores parasuas ires cópias. Dclicatesscn, a delirantecomédia canibalesca da dupla francesaJeunet e Caro, que marca a estréia noBrasil da distribuidora lnitial, tambémdriblou a crise. Em 13 dias em cartaz noRio c São Paulo, suas três cópias foramvistas por 16.085 espectadores, Umaproeza, que transferiu o filme do Ari-1-ashion Màll 3. com 190 lugares, para oÀrtrl ashion Mall 4. com 326 lugares.

No area teatral. Gerald Thomas seagarrou com unhas c dentes ás duas1'eríiandas para driblar a crise. Fernan-ti.! .Vlontencgtp e a filha Feníandá Tor

res pela primeira Vez juntas numa histó-ria de pânico e tensão parece ser oingrediente certo para manter lotado oteatro I do Centro Cultural Banco doBrasil. Flasll and crasli daysj Tempestadee fúria está desde sua estréia com lotaçãototal. Pelo andar da carruagem as pro-duçòes infantis c inlánto-juvenis são ga-rantia de casa cheia. Peter Pau. de SuraBcrditçhevsky. sempre lota os 463 luga-res do Teatro Vi lia Lobos enquanto ou-tro musical da autoral Um peixe forad'água — que estreou no sábado retrasa-do — só num final de semana levou1.600 pessoas ao Scala. E a história dedois adolescentes, de 15 e 20 anos, quelazem amor juntos pela primeira vez emRota de colisão está lotando o horárioalternativo do Teatro Ipanema. Com di-reito a eirco, dança e capoeira. Seu au-tor, João Brandão, do Grupo Troglôf écategórico; "Estou apostando no joveme fazendo cabeças. Afinal, crianças eadolescentes são o público do futuro."

Das gravadoras multinacionais dediscos, a Warner foi a única que nãorealizou cortes de pessoal. Beto Boavcn-tura, presidente da empresa, diz que aténovembro as dificuldades foram muitas,mas que os sintomas do começo destemês estão sendo animadores. Davis Mi-chelin. dono das 15 lojas Gabriella Dis-cos espalhadas pela Zona Sul do Rio,concorda e explica em cconomês claro:"O mercado neste segundo semestre leveum acentuado declínio, mas a queda dastaxas de juros manteve a inflação cm umnível abaixo do esperado. O resultadodisso é que nos últimos dias a procuranas lojas aumentou consideravalmente".O proprietário da gravadora Cl D. HarryZuckcrman. também não engrossa o co-ro dos descontentes — ele teve um au-mciiio de 5% nas vendas deste ano.

Na literatura, a tendência de livroscom escassas páginas só encontra exce-ção no romance histórico, um gêneroque caiu no gosto popular. Basta dizerque o novo romance de Ana Miranda, Oretrato do rei. chegou às 376 páginas, 44a mais que Boca do Inferno e 26 a maisdo que Agosto, de Rii.bem Fonseca, am-bos da Cia das Letras.

domingo, 8/12/91 o 7

A literatura de

saia justa

Traços de Drummond*ll! Rogório Róis — 26Í10/82

Crítico mineiro escre-

ve biografia que revela

o lado oculto do poeta

Broselena

nicolau

ELO HORIZONTE — "Eu não meentenderia direito sem Drummond."Talvez este tenha sido o principal

motivo que fez com que o jornalista e críticoliterário mineiro José Maria Cançado se de-dicasse a uma das tarefas mais árduas, mastambém emocionante e envolvente, no mun-do da literatura. Quando julho chegar, eleterá completado a primeira biografia do maisfamoso poeta moderno brasileiro. Revelatraços de um homem que, apesar de tímido ecerimonioso junto à maioria, foi um dos maisamáveis e amados entre as mulheres, estevepresente, quase que à sua revelia, nos princi-pais momentos históricos de sua época eainda cultivou hábitos que se tornaram umaespécie de código comportamental.

Apesar de tentador, Cançado avisa quenão está escrevendo uma biografia que mitifi-cará ainda mais Carlos Drummond de An-drade. O poeta, como todo humano, teveseus momentos pouco dignificantes, expres-sos, por exemplo, em atitudes "tirânicas" eobssessivas cm relação à Maria Julicta, afilha que foi, notoriamente, pessoa funda-mental em sua existência. "Era uma relaçãotumultuada, de desafio mútuo, principalmen-te com relação à questão amorosa", diz ojornalista. A morte de Drummond, 12 diasapós o desaparecimento da filha, não foi umacoincidência de datas. "Ele praticamente pro-vocou sua própria morte, deixando de tomarremédios", afirma Cançado.

Drummond não se furtava a respondercom bilhetes amáveis escritores que lhe en-viavam orginais, mas tinha um certo cuidadoao lidar com aqueles que podiam lhe "fazeralguma sombra". Foi assim com GuimarãesRosa, conta Cançado, de quem, mais tarde,ficou muito amigo. "Ele era um competidor"argumenta o biógrafo, lembrando que o poe-ta tinha "muita consciência da necessidade defazer render a sua marca", o que o levou apublicar alguns livros considerados ruins. Es-te "egotismo", no entanto, não amenizou ascriticas que fazia a si mesmo.

"Ele tinha uma imagem muito dura de sipróprio. Se apequenava diante dele mesmo,reflexo de um sério problema de auto-afirma-ção", acredita José Maria Cançado. Parafazer a biografia, um projeto financiado poruma bolsa conquistada na Fundação Vitae, ojornalista já entrevistou 62 pessoas ligadas aopoeta e tem pesquisado todos os documentosdisponíveis. Não tem sido uma tarefa fácil."Ele não se dava a ninguém e acabou sedando a todos", atesta Cançado, ressaltandoque a existência dc Drummond "está escritaem seus poemas".

Em seus livros, principalmente em Corpo,Amar se aprende amando e Amor natural,Carlos Drummond revela seu lado extrema-mente erótico. "Conseguia eliminar o escuroda vida através do eros", opina Cançado.Essa faceta era algo extremamente forte emsua personalidade. "Era o sujeito mais radi-calmentc heterossexual", a ponto de se sentirmuito incomodado com abraço dc um ho-mem que não fosse de sua convivência próxi-ma. Já as mulheres ocupavam sempre posi-ção privilegiada diante dos olhos do poeta.

O título de príncipe da sexualidade dado àDrummond por Hélio Pelegrino (que o anali-sava á distância) é perfeito na opinião dc JoséMaria Cançado. "Ele colocou o erotismocomo força constitutiva da existência huma-na. Não estava movido por uma ou duaspaixões, mas pela paixão", considera. "Erauma personalidade que teria tido grandesproblemas com o mundo se não fosse a poe-

sia e o erotismo. Era muito amado pelasmulheres, tinha muitas amigas", conta o jor-nalista. Apesar de relações conhecidas, comocom a bibliotecária Ligia Fernandes, comquem manteve um namoro por mais de trintaanos, e com a amiga Eneida de Morais,Drummond era também um "platônico"."Se deixava seduzir pelas mulheres, queguardam dele uma imagem absolutamenteeternccida".

Assim aconteceu com uma escritora mi-neira, que Drummond conheceu quando ti-nha 50 anos c ela, 17. Iam sempre ao cinema,se embalavam em longas conversas e troca-vam presentes. "Acabou mantendo uma rela-ção meio paternal", esclarece Cançado, queainda não sabe se revelará o nome da perso-nagem, ainda viva, na biografia. Com a nlu-llier Dolores, o poeta criou a vida "de tricô,televisão e escritório", como ele mesmo dizia.O casamento não foi desfeito em algumasoportunidades porque Drummond não ad-mitia. "Na vida dele, isso era um conflito. Eleamava Dolores à sua maneira, tinha um cui-dado extremo com ela".

Mesmo o eros sendo tão presente em suapersonalidade, o poeta não foi dado a rom-pautes de amor. "Um sujeito comedido, quefiltrava a paixão com gestos de muita ternu-ra", diz Cançado. Talvez por isso, Vinícius deMorais exercia grande fascínio sobre ele, era"aquele que se expressava mais claramente",lembra o biógrafo. "Drummond é essa mis-tura de tradição e transgressão", explica.

Os versos

eróticos

em livro

AA-ALFREDO Machado Júnior, dire-tor da editora Record, comemora comrecato a renovação do contrato parapublicação da obra de Carlos Drum-mond de Andrade. "Renovamos con-trato não só para os seus poemas eróti-cos, mas para a obra completa. O livrocom sua poesia erótica já tem nome,Amor natural, e deverá ser lançado noano que vem, quando Drummondcompletaria 90 anos", explica o editor,antes de acrescentar: "Drummond nãopublicou este livro e fez algumas exi-gências, uma delas era a de que suapoesia erótica só poderia ser publicadadepois de sua morte."

Pedro Augusto Drummond, netodo poeta, discorda da versão de Alfre-do Machado Júnior. "Meu avô nãotinha medo de publicar estas poesias,ele simplesmente não achava o mo-mento adequado. Preocupava-se coma possibilidade de confundirem tudocom pornografia", rebate. Ele e o edi-tor, no entanto, concordam em nãodizer nada sobre o dinheiro pago poreste novo contrato. "O contrato vinhase renovando automaticamente a cadaano. A novidade é que agora se estápensando em um projeto editorial paraestes lançamentos inéditos", despistaPedro Augusto Drummond. AlfredoMachado afirma não ter sido autoriza-do pela lamilia a divulgar o valor docontrato.

Ia poesia

A moça mostrava a coxa,a moça mostrava a nádega,só não me mostrava aquilo— concha, berilo, esmeralda —que se entreabre, quadritólio,e encerra o gozo mais lauto(Trecho de A moça mostrava a coxa1983).

Em teu crespo jardim, anêmonas cas-tanhasdetém a mão ansiosa: Devagar.Cada pétala ou sépala seja lentamen-teacariciada, céu; e a vista pouse,beijo abstrato, antes do beijo ritual,na flora pubescente, amor; tudo é sa-grado.(Em leu crespo jardim, anêmonas cas-

tanhas, 1983)

O corpo noutro corpo entrelaçado.Fundido, dissolvido, vota à origemDos seres, que Platão viu completa-dos:É um, perfeito em dois; são dois emum.

Integração na cama ou já no cosmo?Onde termina o quarto e chega aosastros?Que força em nossos flancos nostransportaA essa extrema região, elérea, eter-na?

Ao delicioso toque do clitóris,Já tudo se transforma num relàmpa-go.Em pequenino ponto desse corpo,A fonte, o fogo, o mel se concentra-ram.

Vai a penetração rompendo nuvensE devassando sóis tão fulgurantesQue nunca a vista humana os suporta-ra.Mas, varado de luz o coito segue.

(Trechos de Amor — pois que é a pala-vra essencial, 1982)

Poemas que

cantam o

amor físico

V S poemas reunidos em O amor nà-tural são praticamente desconhecidos eraras as pessoas que os leram, mas jáprovocaram o surgimento de um en-saio: Poemas eróticos cie Carlos Drum-mond t/e Attdrutle, um livreto lançadoem 1987, pela Editora Ática, de auto-ria de Rita de Cássia Barbosa, doutoraem Literatura Brasileira pela Universi-dade de São Paulo.

De acordo com a pesquisadora, das39 composições de O amor natural,nove já foram dadas a conhecer, pubíi-cadas pela imprensa, dc maneira es-parsa, como na extinta revista masculi-na Statits ou no jornal alternativo Ocometa itabirano.

Sobre o livro erótico, o próprioDrummond era reticente. "Eu não seiquando sairá. Nem mesmo se sairá.Ele está guardado na gaveta sem pres-sa nenhuma", contou o poeta, em en-trevista de setembro dc 1985, a MattosBarrero. Drummond não queria verseus poemas misturados à onda depornografia que pairava no país na-quele momento. "Eu não gostaria queos meus poemas fossem rotulados depornográficos", disse, "pelo contrário,eles procuram dignificar, cantar oamor físico, porém sem nenhuma pala-vra grosseira, sem nenhum palavrão,sem nada que choque a sensibilidadedo leitor."

MARlLIA MARTINS

X Xcrise está transformando os escritoresbrasileiros em adeptos da concisão. Nolugar dos longos romances, tem-se agoracontos e novelas. Os poemas encurtaram ea literatura nacional está de saia justa; nãopassa das 200 páginas. Alguém duvida?Então que vá às livrarias c folheie os últi-mos lançamentos.

João Gilberto Noll resumiu suas in-quietações nas 80 páginas de O quieto ani-mal da esquina (ed. Rocco). Sérgio Santananão ultrapassou 120 em Breve história doespirito (Cia das Letras). Marilene Felintosaiu da novela para os contos de Postcards(ed. Iluminuras) em 114 páginas. ZulmiraTavares Ribeiro (Jóias dc família) e Jean-Claude Bernadet (Aquele rapa:), amboscom livros publicados pela Brasiliense,consumiram respectivamente 82 e 70 pági-nas. Os originais de Uma história de fami-lia, de Silviano Santiago, prestes a sair pelaRocco, não somam 100 páginas. CristóvãoTezza excedeu este limite em quatro pági-nas. cm A suavidade do vento (Record).Foram também 204 as páginas em que seapertou Ligia Fagundes Telles para lançarA estrutura da bolha de sabão (Nova Fron-teira).

E não pensem que os best sellers esca-param aos rigores do mercado: ChicoBuarque se apressou em colocar um pontofilial no seu Estorvo na 142a página. Entreos poetas, os limites podem ser ainda maisrígidos. Sebastião Uchoa Leite ficou em 68páginas em A uma incógnita (Iluminuras).Haroldo de Campos lançou seu Flnismundo(Tipografia Fundo de Ouro Preto) com 18páginas. Quase todos os poetas da ColeçãoClaro Enigma se resumiram à média de 100páginas. Augusto Massi (Negativo, Sicilia-no, 104 páginas) e Arnaldo Antunes (Psia,Iluminuras, 60 páginas) não fogem à regra.

Um número elevado de páginas é sinõ-nimo de preço elevado. Ambos afugentamo leitor e fazem despencar as vendas. "Ocusto do livro é calculado pelo número depaginas e, sem que os editores pedissem, osautores brasileiros acabaram se adaptando

à nova realidade", comenta Samuel Leon,editor da Iluminuras, que mantém a mes-ma média das demais editoras: dedica 30%do catálogo aos títulos nacionais em tira-gens de 2.000 exemplares.

A tendência de dimimuir o número depáginas e reduzir as tiragens, que habitual-mente ficavam em 3.000 exemplares, é con-firmada por Caio Graco, editor da Brasi-liense (com um catálogo de 90% delançamentos nacionais). "Os livros da cole-ção Espaço Brasileiro têm uma primeiraimpressão de 1.500 exemplares porque nãopodemos nos arriscar a mais", comentaCaio. "O Brasil está lendo menos porquefica dc cabeça quente na hora de pagar ascontas", lamenta Carlos Augusto Lacerda,da Nova Fronteira. Sua editora agora tra-balha com tiragens de 2.500 exemplares eplaneja lançar apenas quatro títulos pormês ano que vem, a metade da média de1991. "Meu sonho era fazermos um reveil-Um duplo e passarmos logo de uma vezpara 1993", diz Carlos Augusto.

Clara Diamante, gerente editorial daRecord, que fecha o ano com os lucrosestonteantes da "ficção" de Fernando Sa-bino sobre as paixões de Zélia, se resume atrês nacionais para cada 10 lançamentosestrangeiros e, além de nomes como JorgeAmado, se escora na demanda estudantil:"Ainda bem que o sistema educacionalbrasileiro continua a adotar livros de ficçãonacional em seus cursos, especialmente nosegundo grau. Só esses clássicos podemarcar com os custos de produção de 3.000exemplares por tiragem mantendo a quali-dade."

Aluísio Leite, da livraria Timbre, noShopping da Gávea, confirma que as yen-das estão despencando: "1991 já apresentauma queda de 50% em relação ao anopassado e com este baque não sobra maisespaço para novos talentos nos catálogosdas editoras". Em tempos de inflação ejuros altos, com os preços de gráfica epapel dolarizados, os novos lançamentosda literatura nacional andam mesmo numrígido regime pura emagrecer. Haja elegân-cia para sustentar a saia justa.

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metem lançamentos que enfatizama linha light, deixando de fora dra-malhões capazes de deprimir ain-da mais o combalido cidadão nestefinal de ano. A crise econômica dei-xou os Trapalhões de fora nestafesta cinematográfica, quebrandouma longa tradição de um novofilme no Natal e antecipou o inícioda temporada — que começa no dia13, como forma de aquecer as fra-cas bilheterias dos últimos meses. Ocardápio fica assim por conta deatrações estrangeiras — que trazemdas maldadezinhas de A família Ad-dams ao ratinho Fievel falando por-tuguês e uma certeira reapresenta-ção: o cult tcheco dos anos 60, Umdia, um gato.

A gataborralheira

8 o domingo, 8/12/91 JORNAL DO BRASIL

Natai começa na sexta-feira 13

A família Addams(The Addams Family) — Lançamento110 olia 20Ea  primeira vista, poderia ser apenas umaexemplar reunião familiar em noite de NatalLá estão Mamãe Morticia, Papai Gomez, seusrebentos Pagsly e VVednesday, a avó Granny,o mordomo Lurcli. Um trio de malfeitorestcinta invadir a harmonia daquele lar doce lar.Bem. na verdade, nem tão doce assim. Apesarde adorável, A família Addams é dada a bizar-rices. extravagâncias e, sejamos honestos,umas e outras crueldadezinhas. A família Ad-duma chega à tela grande, depois de surgircomo cartoon nos anos 30, passar a série deTV nos anos 60 e a desenho animado nos anos70. No soturno elenco estão a nova musa deHollywood. Anjelica Hustonl ao lado de RaulJulia, como o sorumbático patriarca A dire-ção é de Barry Sonnefeld, estreando depois debrilhar como fotógrafo de filmes como Arizo-na nunca mais. Quero ser grande e Ajuste final.Um homem com duas vidas— Lançamento no dia 200 Um dos maiores sucessos europeus do ano,assinado pelo estreante belga Jaco Van Dor-raael. Fábula tragiçômicâ em torno de recorrente fantasia infàntial: a de que se foi trocadono hospital O herói do filme tem certeza de

A gata borralheiraLançamento no dia 13 de dezembro

¦ Aos 41 anos, o clássico de Walt Disneyentra em cartaz disposto a provar que "contode fadas não tem idade". Desenho de anima-ção primoroso, que salvou os estúdios Disneyde agruras econômicas, A gata borralheira(Cinderella) consumiu seis anos na adaptaçãodo conto francês de Charles Perrault. A ani-mação envolveu dezenas de desenhistas e atrilha musical foi assinada pelo trio de compo-sitores Mack David, Jerry Livingston e AlHouffman. O visual teve entre seus mentores ocobra Marc Davis. Para esquentar o lança-mento, chega ao Rio, na próxima quarta-feira,a verdadeira Cinderella, importada diretamen-te da Disneyworld.

Thelma e LouiseLançamento no dia 13

B Thelma (Geena Davis) e Louise (SusanSarandon) são mulheres oprimidas e infelizesque um dia resolvem colocar o carrão naestrada e ir à luta. Pena que na primeiraparada, um machão empedernido se meta aengraçadinho. Thelma reage como se fazia nosvelhos faroestes — com o dedo no gatilho. Apartir dai, as duas moçoilas pisam fundo noacelerador rumo a ensandencido on-tlw-road,desta vez flagrado pelo ex-britânico RidleyScott (Blade runner). A odisséia rendeu panopara mangas na discussão feminista. Afinal,foi para repetir o comportamento machistaque as mulheres queimaram soutiãs? Detalhe:as duas estrelas estão o máximo.Top gang—ases muito loucos

Lançamento no dia 13B Segurem os cintos que os pilotos não sumi-ram. Pelo contrário, eles estão de prontidão,mãos no volante e ei tusiasmadíssimos. Deta-lhe: não têm capacidade para andar de patine-te, quanto mais pilotar. Jim Abrahams, quejunto com David e Jerry Zucker aprontaramCorra que a policia vem aí 1 e21/2, Top secret,entre outros, desta vez colocou o mocinhoMartin Sheen de aviador trapalhão ao lado doveterano LLoyd Bridges. A empreitada envol-ve várias piruetas (nenhuma bem sucedida),sabotagem, missão suicida. Tudo visando ma-tar o espectador de rir.

O senhor ministro— Lançamento no dia 13El Lembram quando o Presidente Collor ain-da tinha aquelas idéias de colocar o Brasil noPrimeiro Mundo e apresentou um Ministério eassessores classe A (Zélia, Bernardo Cabral,Antônio Magri etc?) Pois é. O senhor ministro,de Danielle Luchetti, fala deste estilo primeiromundo de fazer política, dos ministros-execu-tivos, da relação com a TV. dos fins quejustificam os meios. Tudo ficção, é lógico.Nanni Moretti, como o politico moderninho,tem interpretação impagável, assim como oingênuo professor de literatura (Silvio Orlan-do) cooptado para escrever seus discursos.Ainda bem que tudo isso só acontece na ltá-lia.

que foi trocado pelo vizinho — que tem casamais bonita, família mais rica, irmãos maissaudáveis. Trajeto agridoce em torno de umaobsessão, com bela construção e intépretes degrande sensibilidade, Um homem com duasvidas tem colecionado prêmios de direção einterpretação para Michel Bouquet. O quenão faz um homem para resolver seus proble-mas de infância?

De volta à lagoa azulfReturn to tne blue lagoonj — lança-mento no dia 25m Os bons tempos voltaram. Ou quase. Lm1980, A lagoa azul faturava mais de US$ 100milhões nas águas da ninfeta Brooke Shields,descobrindo as coisas da vida ao lado deCristopher Atkins Desta vez, a aventura co-meça a bordo de um navio, onde uma finasenhora, ao lado da filhinha Lilli, recolhe deum barco à deriva uma linda criança, tremen-do pé-frio, pois assim que bota o pé no navio,detona uma epidemia de cólera. Mamãe, filhi-nha e o garoto acabam em uma ilha paradisía-ca (a ilha Taveuni. uma das 300 do arquipéla-go de Fiji). Lilli e Richard crescem brincandode papai e mamãe, e começam a levar a brin-cadeira a sério depois que a sogra do rapazmorre de pneumonia. Aí, a farra é completapara Lilli (a bela modelo Milla Jovovich, nas-cida na URSS) e Richard (Brian Krause).Direção de William A. Graham

De volta para casa(Driving me crazy) — Lançamento nodia 20¦ Só aqueles que não têm contato com ado-lescentes sabem do que esse elo perdido entre acriança e o adulto é capaz. Mas Dutch (Ed0'Neill), um ingênuo motorista de caminhãode cimento, acha que bons sentimentos são osuficiente para conduzir um adolescente meti-do a besta de Atlanta a Chicago. O garoto,além do mais, è filho de sua namorada, e obom Dutch acredita que a longa viagem seráuma ótima oportunidade para uma boa apro-ximação do futuro enteado. A produção de Devolta para a casa tem a assinatura de JohnHughes, que estourou as bilheterias de todo omundo no ano passado com Esqueceram demim. Agora, a direção está a cargo de PeterFaiman, outro pé-quente de bilheteria comÇrocodile Dundee. Resta saber se o detestáveladolescente (Ethan Randall) tem o charme dopequeno Macaulay Culkin.

Um conto americano II: Fievel vai parao Oeste(An american tail: Fievel goes west) —Lançamento previsto para o final do ano¦ Era uma vez um esperto e doce ratinhochamado Fievel, que tinha o complicado so-

brenome de Ratovitch, e que emigrou para aAmérica para escapar da fúria dos gatos epara abocanhar uma fatia do queijo do sonhoamericano. A família, depois de comer o quei-jo que o gato amassou, continua mal de vida,vivendo em uma pobre morada de ratos, semnenhuma fatia de mozzarella à vista. Na faltade pão, ou melhor, de queijo, a família sonha.A bela Tanya quer ser uma cantora famosa. JáFievel, com o imaginário colonizado por ve-llios mitos americanos, quer ir para o Oeste,botar uma estrela de xerife no peito e ser obam-bam-bamdo pedaço. Maisuma produçãocom a assinatu-ra Steven Spiel-berg, e anima-ção produzidana usina de so-nhos Amblimation Studios.Importante: du-blado em portu-guês.

ricvei vaipara o oeste

O Pestinha 2(R r o b 1 e mChild 2) —Lançamentoprevisto parao dia 20¦ Prega aLei de Murphyque tudo quepode piorar,piora. Além doBrasil, este parece ser o caso de Júnior Healy(Michael Oliver), o mesmo garotinho insu-portável de O pestinha I. Decididos a zerar opassado conturbado, pai e filho mudam-separa uma nova cidade, onde a vida escolar vairender ao garoto um ganho nada pedagógico:a coleguinha Trixie (Ivyann Schwan), capazdas diabruras mais humilhantes. As façanhasdas duas crianças deixam os adultos sonhandocom monumentos em praça pública a Hero-des. De quebra, envolvem embates com pro-fessoras e uma legião de casamenteiras, sobre-tudo a assustadora LaWanda Dumore,prefeita e magnata disposta a juntar os traposcom Ben Healy, o pai solteiro do Pestinha.Direção de Brian Levant.

Com o dinheiro dos outros(Other people's moncyj — Lançamentono dia 20B Ele tem nome de gato — Mr. Garfield —mas ao invés de hamburgers, sua meta preferi-da é money. principalmente tnoitey dos outros.Nas horas vagas, ele também gosta de rosqui-ilhas, de tocar violino e de um computadorchamado Carmem. Mais uma paródia ameri-cana em torno da volúpia do dinheiro, envol-vendo negócios ilícitos em Wall Street e guerrade advogados. A direção é de Norman Jewi-son (Justiça para todos, Feitiço da lua), e oelenco vem encabeçado pelo hilário comedian-te Danny De Vito (Joga a mamãe do trem e Aguerra dos Roses), ao lado do veterano Gre-gory Peck, um dos últimos monstros sagradosde Hollywood. Também no elenco PenelopeAnn Miller, a garota engraçadinha de Bilo.xibhws e Um novato na Máfla.

Um dia, um gato(Az pridje KocourJ — Lançamento nodia 27E3 Cult infantil dos anos 60, Um dia, um gatoretorna em cópia nova restaurando todo oencanto desta fábula tcheca em torno de ummágico e seu gato dc óculos, mais mágicoainda que seu dono. Quando tira os óculos, ofelino adquire a capacidade de colorir as pessoas de acordo com o caráter de cada unia.Assim, os mentirosos ficam roxos, os ladrões,cinza, os falsos, amarelos, e as pessoas apaixo-nadas ficam de cor vermelha. A vida da aldeiafica transtornada com essa súbita revelaçãopública. Para resolver a balbúrdia, um jovemprofessor pede ajuda às crianças da cidadepara encontrar o sábio animal. Inteligente,poético, muito sarcástico, e com magistral usoda cor Um dia. um gato tem a assinatura deVojetch Jasny Para ser visto e revisto.

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Ideias \y

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Sum^rio _'

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Sumário

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É precisocriar

condições

para o

nascimento de

um projetonacional

H Por Fernando

Henrique Cardoso(Páginas 7 e 8)

O escritorfrancês

Dominique

Fernandez diz

que o barroco

é a nova

tendência

estética

H Por Marcelo

Delia Nina(Páginas 10 e 11)

Ao dizer que

gostaria de ser

médica de

crianças, a

sobreviventeda chacina de

Jerusalém dá

uma lição ao

país¦ Por Beth

Bernardo Fucks(Página 3)

Um óbvio racional é esquecido

por todos os programas de

estabilização econômica aplicados

no país. Eles fracassam por não

darem conta de que o principal

obstáculo para a sua execução é a

política, e não a qualidade de suas

receitas técnicas.

¦ 'José

Luis Fiori(Páginas 4 a 6)

n !'D

,A.xxi:ôxxx<o Torx-es Universidade

Apelos

0

primeiro é paraDeus, aquele que— dizem — vê,ouve e sabe tudo.Senhor: voltai a

ser brasileiro. Nem queseja por um dia, ouapenas algumas horas,15 minutos, breves se-gundos. Antes que sejatarde de demais. Antesque o diabo nos carregue.© Para o finado JK. Favor ressuscitar. Anda-mos muito necessitados do seu sorriso.© Ao Exmo. Sr. Presidente da República Fe-derativa do Brasil: continuamos aguardandodevolução mínimo organização política vg cul-tural vg econômica e social que bem ou maleste país já teve pt Saudações.® Urgente! Um plebiscito para sabermos sequeremos ser um país ou mais um (o 51°)estado norte-americano. Se depender do nú-mero, pode ser uma boa idéia.© Aos Estados Unidos da América: a terra éboa. Em se plantando tudo dá... vocês sabem,não sabem? Mas cuidado com os intermediá-rios. Nunca se contentam com os 10 ou 15% depraxe.© Ao Governador do Estado e ao Prefeitoda mui leal e heróica cidade de São Sebastiãodo Rio de Janeiro: tirem uma meia horinha diadestes e façam uma caminhada por qualqueruma de nossas ruas. Para, como qualquer mor-tal igual a qualquer de nós, vocês ficaremsabendo da sujeira, do cheiro, da degradaçãoaos nossos pés e, ainda por cima, tendo desuportar a cantilena das viúvas do Lacerda.Venham às ruas. A cidade antecipadamenteagradece.© Aos editores brasileiros. Prezados Senho-res: há em BH, MG, um escritor de mão cheia.E ele está com todos os seus livros esgotados.Melhor: ele está com uma gaveta abarrotadade originais, produzidos em silêncio — nãofora um mineiro e dos mais autênticos — aolongo de muitos e muitos anos. Acontece, po-rém, que se trata de um tímido. E, se a timidezlhe dá um certo charme, também o impede debater em vossas portas. O nome dele é WAN-DER PIROL1 — impossível os senhores nãoligarem o nome ao autor. Fica aqui a dica,gratuitamente. Por amor à arte da escrita econsideração aos meus assemelhados.© À Márcia Peltier. Não caia na tentaçãodos bandeirantes, por favor. Este nosso Rio iaperder um pouco da sua graça sem o teu talen-to, tua beleza, tua disposição para o trabalho.Esse apelo será renovado, ao vivo e a cores, nopróximo dia 12, quando estarei na fila dosautógrafos do teu novo livro.© Por fim, mas não por último: a São Pe-dro. Sol. Luz. Hoje é domingo.

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Jose Antonio Dominauez

O saber chega à BaixadaCarlos Mesquita

i s ONG estão nafi moda. E um sinal

/® de que organiza-ções não-gover-

<£ A namentais podemdesempenhar um papelimportante em setoresfundamentais para asociedade é a realiza-ção do I encontro sobreeducação na BaixadaFluminense. A frentedo projeto, duas dessasorganizações: a Fede-ração de Órgãos paraAssistência Social eEducacional (FASE) ea Uni verta.

Há um ano desen-volvendo um projeto deeducação na Baixada,com o apoio da Diocese de Nova Iguaçu, a Uni-verta já promoveu cursos de história do Brasil,psicologia social, história do movimento operáriobrasileiro e economia brasileira, sempre a preçosbastante acessíveis. Segundo seu coordenador,José Antonio Dominguez, o objetivo agora é acriação de uma Universidade Popular da Baixada,para

"levar para setores das camadas populares

José Antonio Dominguez ê o coordenadordo Io Encontro sobre Educação na

Baixada Fluminense

dessa região um orga-nismo de base universi-tária visando a siste-matização de conheci-mento crítico e de altonível, atendendo pes-soas excluídas do cir-cuito universitário for-mal".

No I encontro sobreeducação na Baixadaquatro temas serãotratados em mesas-re-dondas: o estado daEducação na BaixadaFluminense, educaçãoe democracia: os movi-mentos populares naBaixada; universidadepopular: sonho ou rea-lidade; e Baixada flumi-

nense: por um projeto de Educação. Nove gruposde trabalho serão formados para discutir os pro-blemas da Educação. O encontro terá lugar nosdias 14 e 15 próximos, das 9 às 17h, no Instituto deEducação Governador Roberto Silveira, rua Ge-neral Mitre, 587, Bairro 25 de Agosto, Duque deCaxias. A inscrição custa CrS 1.000,00 e os telefo-nes para informações são 252-7020 e 224-1454.

Campus

O programa Idea da Es-cola de Comunicação daUFRJ está promovendo,sob a coordenação do pro-fessor Márcio Tavares d'A-maral. o seminário Estra-nha Natureza. Trata-se deuma genealogia da naturezano meio ambiente envolven-do, num enfoque transdisci-plinar, temas ligados à filo-sofia, às ciências, á história,às artes e aos meios de co-municação. O seminárioacontece nos dias 12, 13, 14e 15 sempre ás I8h30 noauditório do CFCH naPraia Vermelha. Informa-ções pelo tel. 275-1647.

E na Escola de Músicada UFRJ Ary Vasconcelos,autor de Raízes da MúsicaPopular Brasileira, faráconferência sobre o temamúsica erudita e música po-pular. Às 18 h, no salão dacongregação da Escola,Rua do Passeio, 98, Lapa.Telefone: 240-1641.D Com uma intensa pro-gramação de debates, aUFF promove o ciclo depalestras 'Outros discursossobre a subjetividade' nosdias 9, 11, 16 e 18, em horá-

' }¦ , r I

Márcio Tavares D'Amaral organiza

seminário

rios diversos, no Institutode Ciências Humanas e Fi-losofia - ICHF - no Campusdo Gragoatá, Bloco O, sala213, Boa Viagem, Niterói.Inscrições e informações noDepartamento de Psicolo-gia, no mesmo bloco, entre14 e 20h.¦ Ecologia também é temana UFF. Agora a questão éa ecologia e sua interaçãocom a economia no cicloNosso Futuro Comum,uma série de palestras queacontecem no Fórum Uni-versidade e o Desenvolvi-

mento Sustentável, nos dias10, 11 e 12 das 9 ás 17hsempre no auditório do Ins-tituto de Geociências daUFF, Niterói. Informações:717-8080.

O 5o Encontro Cientificodo Instituto Biomcdico daUFF ocorre nos dias 11 e 12das 8 ás 18h, com cursos,palestras e temas da área. Oinstituto fica na rua Profes-sor Hermani Mello, 101.São Domingos, Niterói. In-formações: 722-4266.

Ainda na UFF a Io Se-mana de Iniciação Científí-ca do Instituto de Química,evento aberto aos pesquisa-dores da área e que ocorreentre os dias 9 e 13 no Insti-tuto de Química da UFF,no Varlonguinho - Niterói,informações: 717-1313, ra-mal 21.

Mais Química. O Institu-to de Química da UFF abreinscrições até dia 15 para ocurso de Mestrado cm Quí-mica Orgânica para alunosdos cursos de EngenhariaQuímica, Química Indus-trial e licenciados e bacha-

réis em Química, Farmáciae áreas afins. Informações:717-1313. ramal 29.

A Universidade Federaldo Rio Grande do Norteabriu concurso público paraprofessor assistente no de-partamento de Economia.Inscrições até dia 20. Infor-mações na UFRGN. Tel.(084) 231-1266, r.485. Fax.(084) 231-9588.

Abertas as inscrições pa-ra o curso O Jornal comoMaterial Didático em Aulasde Matemática, que aconte-ce nos dias 12. 13 e 14 naUniversidade Santa Ursula.Informações e inscrições:551-5542, r. 156/185.

O sujeito e suas identifi-cações é o tema da 2" Jorna-da Clínica da AssociaçãoPsicanalítica Corte Freudia-no, que acontece nos dias 13e 14 no Centro Brasileiro deCirurgiões. Informações einscrições no tel. 521-4571.B O Instituto MetodistaBennet tem novo reitor, oprofessor Antônio FaleiroSobrinho, que assumiu ocargo no dia 2 deste mês.

Marcelo Delia Nina, com sucursais

T#^1 Í31 €£5 Editor Hunfberto W^rneck (São Redator: Colaboradora Diagramador CapaiilJLtyjLCfta» Wilson Coutiaho Marcelo Delia Nina Ivana Bemtes Antontoho de Paula LulaS A I í> S

Idéias/ENSAIOS 2 8/12 91 ? JORNAL DO BRASIL

C'airtas Pf^tl -j • - f'ij-, I .! JEiLej €2£a,€3L<n>'.

So no primeiro paragrafo, o autor: *v* 91. Observa com sercnidade que o salao ficou "...fora do caletida- 1 /*%'&*'% 4~\rio cultural em 1990", quando o que na verdadc ocorrcu foi I I | | | >1 | I I Jk g I f sAmuilo mais grave: o Governo deixou de cumprir legislapao V J A A JL Wl' 1 i V-V » » WLtespeeifica nao realizando o salao exatamente no ano em que ele _ *e Jcompletava 150 anos de existencia. • " -»¦

2. Estabclece notavel confusao afirmando que "...na verda- I tfTl /**de nao e o 12° Salao" (c sim, pois a atual encarnasao da mostra \J I | | /i | ( | | 1foi definida era 1978); "...ja que o primeiro foi organizado nos I., JLidos de 1830 pelo pintor Debret" (nao foi — Debret realizou W /'f~' |Bexposipocs publicas de artistas e profcssores da Academia, mas ? ? *a primeira exposi?ao publica aberta a todos os artistas que dela -AA /^\-^* TTt/l Oquisessem participar foi realizada em 1840 por iniciativa de I ¦¦ ¦ ¦ l/ | | | .?*Felix Emile Taunay): %..)De Salao Imperial de Belas Artes, l_/ v/'JL J J Vjfrljjy,mostra passou por varias denominates" (a mostra jamais tevetal denominasao: entre 1840 e 1933 foi Exposigao Geral de ;— ¦——¦ / ' .

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Belas Artes, com duas series de nume^o, t£a ate 1884, SbtttViV&tte dH CbaCUtBdurante a monarquia, e outra depots de 1890, com a Republi- ^ JfffSftl

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Creio que tal ignorancia a respeito de inforraapoes basicas martin*} rid f!S€» /»nm CWem nossa historia da arte, no que se refere especificamcnte IMltPttUtt* UC J llaj V^uluma exposigao cujo significado historico e monumental, expli- Wftn£3 j£>- //o j)/) FM9M&cam a absurda serie de superficialidades e equivocos conceituais UMMM AM IM "V"" **U Fa/'5contida nos demais paragrafos do texto If I

Pc'° senhor Sylos, cujo tex- cilia de crian^HS C adole-10 P°ssui ° "nico e discuI'- centes em Nova Jerusalem, em quo uma menina saiul

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^ sido melhor acompanhada convivio etico entre os diversos grupos que formam•' * pelo resto da imprensa. este pab.; Ha. e 'a imageos viva 'da

.criaa^a que aasceuH Carlos Alberto Maciel Le»y. marcada para se prostituir, se tornar um paria destajig* Xt .mi. - s Ri0 dc Janeiro sociedade cinica e morrer preraaturamenle.

O caos das grandes cidades preocupa leitor Atialkp <;pn<;ata Contudo, percebi tambem que suas palavras,rviianst stiiaaLa <-quero esmdar. ser medicade crian^as" (JB — 20/11/91), representam oma afirma^o pela vida acima dequalquer contingencia. uma voz de esperan?a, umgrito de fe de que nem tudo esta perdido, mesmoquando assistimos ao que ela e seus amigos saosubmetidos. Dizendo nao a morte com a to e paiavra," deu uma ligao a naoao como poucos e tocou a aknade um povo que, tambem pela necessidade de sobre-vivencia, finge-se de morto, como ela o fez quandobaleada, para poder sobreviver.

Por ilm, quero dizer que esta menina instala umparadoxo sem precedentes neste pais: por um lado, ana?ao deve a ela, e a toda crian9a que se encontra namesma situa^ao, um pedido de desculpas efetivo, emato, pela tentativa continua de afcortar seus filhos.Por outro lado, e preciso dizer que a unica saidaviavel para colocar um ponto final neste genocidio decrian?as, que so nos traz vergonha, humilha^ao eperdas irreparaveis, se encontra, justamente, naquiloque a menina sobrevivenle da chacina pede da vida.Por isso, esta mesma na^ao so deve agradecer a elapelo exemplo de dignidade humana e de cidadaniaque deu ao povo brasileiro, como tambem fazer desuas palavras um ato de basta a todo e qualquercrime que, infelizmente, tomou-se corriqueiro na so¬ciedade brasOeira. ¦

? Betty Bernardo Fuks e psicoioga, psicanalisla eprofessora do Dcpartamento do Pacologia da UniversidadeSanta Ursula

- , >

Sobrevivente da chacina

menina de rua, com sóuma frase* dá lição ào país

Alcyr Cavalcanti

N.

ao sei nem mesmo o jBSk fflSlnome dela. o rosto ZÃlfâfsemi vendado, só oconheço pelas foto- fiSjrak JsOgrafias dos jornais

quando noticiaram a cha-cina de crianças e adole- scentes em Nova Jerusalém, era que uma menina saiuferida gravemente, mas poucas vezes palavras de umbrasileiro me tocaram tão profundamente quanto asdesta criança sobrevivente. Lendo as declarações quefez à imprensa sobre o trágico episódio e sobre suaprópria vida, percebi que por um lado está criançarepresenta o desespero de uma nação, a história defamílias de brasileiros que sofrem na carne a maldadeperversa de um capitalismo selvagem que dissolveu oconvívio ético entre os diversos grupos que formameste país. Ela é a imagem viva da criança que nasceumarcada pára se prostituir, se tornar um pária destasociedade cínica e morrer prematuramente.

Contudo, percebi também que suas palavras,"quero estudar, ser. médica de crianças" (JB — 20/11/91), representam uma afirmação pela vida acima dequalquer contingência, uma voz de esperança, umgrito de fé de que nem tudo está perdido, mesmoquando assistimos. ao que ela e seus amigos sãosubmetidos. Dizendo não à morte com ato e palavra,deu uma lição à nação como poucos e tocou a almade um povo que, também pela necessidade de sobre-vivência, finge-se de morto, como ela o fez quandobaleada, para poder sobreviver.

Por fim, quero dizer que esta menina instala umparadoxo sem precedentes neste país: por um lado, anação deve a ela, e a toda criança que se encontra namesma situação, um pedido de desculpas efetivo, emato, pela tentativa continua de abortar seus filhos.Por outro lado, é preciso dizer que a única saídaviável para colocar um ponto final neste genocídio decrianças, que só nos traz vergonha, humilhação eperdas irrepáráveis, se encontra, justamente, naquiloque a menina sobrevivente da chacina pede da vida.Por isso, esta mesma nação só deve agradecer a elapelo exemplo de dignidade humana e de cidadaniaque deu ao povo brasileiro, como também fazer desuas palavras um ato de basta a todo e qualquercrime que, infelizmente, tomou-se corriqueiro na so-ciedade brasileira. -

? Betty Bernardo Fuks é psicóíoga, psicanalista eprofessora do Departamento do Psicologia da UniversidadeSanta Ürsula

Alcyr Cavalcanti

JORNAL DO BRASIL ? 8/12/91 Ideias/ENS AIOS

Desperdíciocho que o espaço destinado ás cartas do leitor de Idéias,1En-

Ésaios

não deveria, como tem acontecido ultimamente, servirde tribuna para pessoas dispostas a trocar insultos impressos,que apenas frustram aqueles poucos que neste pais deignorantes assim mesmo procuram o convívio das idéias.

Dar abrigo à malquerença e á rasteirice da ofensa pessoal feita empúblico é um desperdício que em nenhuma medida correspondeaos altos propósitos desse suplemento. Por favor, modus in rebiis.Rômulo José de Azevedo, Rio de Janeiro

Correios

Aj.1.

minha perspectiva é a de um professor norte-americanode literatura e cultura luso-brasileiras. Venho ao paíssempre que posso atualizar meus conhecimentos gerais,pesquisas acadêmicas e bibliografia. Desta vez encontreium verdadeiro empecilho para a plena realização dos

objetivos profissionais. Trata-se da nova estrutura tarifária do.correio que permite mandar como impresso (com preço reduzi-do, conforme norma internacional) apenas 500 g (1 ou 2 livrosleves) para o exterior. Essa política encarece demasiadamente aaquisição de livros do Brasil e é desastrosa para o chamadobrasilianismo. que, segundo várias reportagens da imprensanacional, vem sofrendo uma

Só no primeiro parágrafo, o autor:1. Observa com serenidade que o salão ficou "...fora do calendá-rio cultural em 1990", quando o que na verdade ocorreu foimuito mais grave: o Governo deixou de cumprir legislaçãoespecifica não realizando o salão exatamente no ano em que elecompletava 150 anos de existência.

2. Estabelece notável confusão afirmando que "...na verda-de não é o 12° Salão" (é sim, pois a atual encarnação da mostrafoi definida em 1978); "...já que o primeiro foi organizado nosidos de 1830 pelo pintor Debret" (não foi — Debret realizouexposições públicas de artistas e professores da Academia, masa primeira exposição pública aberta a todos os artistas que delaquisessem participar foi realizada em 1840 por iniciativa deFélix Émile Taunay); "(,..)De Salão Imperial de Belas Artes, amostra passou por várias denominações" (a mostra jamais tevetal denominação: entre 1840 e 1933 foi Exposição Geral deBelas Artes, com duas séries de numeração, uma até 1884,durante a monarquia, e outra depois de 1890, com a Repúbli-ca). —

Creio que tal ignorância a respeito de informações básicasem nossa história da arte, no que se refere especificamente auma exposição cujo significado histórico é monumental, expli-cam a absurda série de superficialidades e equívocos conceituaiscontida nos demais parágrafos do texto.

queda. E que maneira me-lhor de garantir que os estu-dos brasileiros no exteriorcontinuem a entrar em de-cadência do que fazer comque seja proibitivamente ca-ro mandar revistas e livrospara fora? Um dos costu-mes mais gratificantes daprofissão acadêmica é a tro-ca de publicações com cole-gas no exterior, o que jávirou um ato de absolutoluxo para um brasileiro. Oque é mais, a medida não sóafeta o pesquisador indivi-dual, que evita comprarmais livros do que estariadisposto a meter na mala,mas também o professorque tem que controlar, in-cluindo livros importados,os custos de curso para osalunos, assim como as bi-bliotecas. cujo orçamentodeve incluir o custo de re-messa de títulos pedidos.Na atual situação as biblio-tecas e indivíduos que rece-bem pelo correio podem gastar até 50% da verba apenas com atarifa de remessa. Por estas e outras venho manifestar meuapoio ao Recado dado pelo Prof. Antônio Carlos Secchin,Liberdade para os nossos livros (Idéias/Ensaios 17-11-91). Ele serefere á literatura, uma das belezas que o pais tem a oferecerque é especialmente afetada, mas eu, que sou filiado também aum centro de estudos latino-americanos interdisciplinar, querolembrar que a posição do correio concerne todas as áreas —antropologia, geografia, história, política, economia, entomolo-gia. etc. O que se passa? O governo acredita que vai resolver adívida em cima de empobrecidos universitários, intelectuais eleitores estrangeiros? Ou simplesmente quer esconder a cara domundo? Charles A. Perrone — Universidade da Flórida, EUA.

Salão Nacional—. enho que protestar contra os termos da matéria Um Novo

S Salão Nacional, publicada no Idéias/Ensaios de 24.11.91.[1 Em uma época em que a imprensa afirma que o café

JL foi introduzido no Brasil "...pela Missão Francesa noinicio do século XIX", e que o arquiteto Morales de Los

Rios projetou a sede do jornal "...El Pais no Rio de Janeiro ', ocaderno que você edita vem publicando oportunos textos sobrearte, em especial três do Ferreira Gullar que sem dúvida foramo que de melhor se escreveu e imprimiu no Brasil nos últimosvinte anos sobre o assunto.

Por isso acho bem impróprio o texto assinado pelo senhorJoão de Sylos. notadamente quando se verifica que o autor foitambém presidente da Comissão de Regulamentação do XIISalão Nacional de Artes Plásticas. O ex-presidente que regula-mentou o novo salão confessa um espantoso desconhecimentodo objeto que esteve sob sua responsabilidade!

Mas é claro que não asjustificam, e dificilmentepoderão explicar ou justifi-car os eventuais absurdosque estejam presentes na re-gulamentação do XII SalãoNacional de Artes Plásticas,realizada sob a égide de ta-manho primarismo.

O excelente Idéias ficanos devendo a todos umaanálise crítica do novo salão,que possa compensar o es-paço tão mal aproveitadopelo senhor Sylos, cujo tex-to possui o único e discuti-vel mérito de ter informadoao país e á História que no¦momento existe um artistaplástico que atende por essenome.

Em tempo: ainda sobreo Gullar, parabéns pelamagnifica palestra no Fas-hion Mall, que deveria tersido melhor acompanhadapelo resto da imprensa.Carlos Alberto Maciel Levy,Rio de Janeiro

O caos das grandes cidades preocupa leitor Allálise SCIlSatâ

S

| xcelente artigo o de Waldemar Zusman, publicado nesteCaderno no domingo de 24 de novembro passado. Uma

, análise cuidadosa, amadurecida e sensatamente realista.A situação das grandes cidades — e do mundo em

geral — não permite imaginarmo-nos personagens defilmes do tipo está-na-cara-que-vai-acabar-em-happy end. Mas,se a questão é a sobrevida da espécie humana era condiçõesaceitáveis, temos que ser objetivos e racionais sem perder aomesmo tempo a fé na humanidade e a esperança de um mundomelhor; mas também sem nos tornarmos desvairadamente oti-mistas ou pessimistas até o desespero.

Precisamos, seres humanos, sem demora, buscarmos ummodelo de desenvolvimento que, numa abordagem interdisci-plinar e holística e respeitando as diversidades e vocaçõesregionais, tenha como prioridades atacar os seguintes proble-mas:1) O mau uso e a destruição dos recursos naturais nâo-renová-veis.2) O crescimento desordenado das grandes cidades e o esvazia-mento do campo.3) O desemprego em massa, a violência social, o consumo e aprodução de drogas.4) A inflação, os mecanismos concentradores de renda e asdisparidades econômicas e sociais.

Estaremos verdadeiramente engajados nessa luta quando osresponsáveis pelos rumos da economia mundial perceberem queo atual caminho é a estrada para a piora crescente da qualidadede vida de todos. Depois, o colapso e o desastre.

Nossa geração pode ainda gozar dos benefícios de umamudança de direção ou das conseqüências do agravamento doatual modelo. Álvaro Milanez Júnior, Rio de Janeiro.

Cartãs

a—

Economia.

A preguiça

da razão

crítica

Todos os economistas

sabem que, para acabar

com a inflação, não

bastam receitas técnicas

José Luis Fiori

id

"Não há qualquer dificulda-de técnica acerca de comoacabar com a inflação. Osverdadeiros obstáculos sãopolíticos e não técnicos."

Milton Friedman, 1963"... a inflação não é umproblema técnico, mas sim fundamentalmente político."

Raul Prebisch, 1949

0

fenômeno não é rigorosamente novo, mashoje talvez seja o responsável por estaimensa sonolência intelectual que tomouconta do país. Um misto de impotência etédio da razão crítica frente à mediocridade

do debate intelectual e do consenso ideológico queocupa o dia-a-dia dos que ainda tentam "organizar

os fatos", ou mesmo discutir o que seja a última"descoberta" da praça: a de que "o problemaeconômico brasileiro é político, e não econômico".

Já faz um século que Silvio Romero e JoséVeríssimo, no exercício da crítica à nossa literaturade "arremedo", abriram o caminho que permitiu,mais tarde, a Antônio Cândido e Roberto Sch-wartz, entre outros, acertarem em cheio na fragili-dade cultural de nossas elites, isto é, sua vocaçãocopista. Premidas entre o cosmopolitismo de salãoe um provincianismo imposto pelas condições deatraso e periferia do país, viveram quase sempre deidéias transpostas e usadas, em geral — este oproblema —, "fora do seu lugar". Sendo desneces-sário relembrar quantos, desde antes de nossa In-dependência, já denunciaram o papel instrumentale subsidiário das folhas públicas nacionais natransformação de certas idéias em consensos bási-cos que conformam o nosso senso comum.

Mas nenhum daqueles críticos, mesmo os maisairados, poderia imaginar, ainda que fosse depois de

? José Luis Fiori dentista político e professor daUniversidade Federal do Rio de Janeiro.

ler os Pensées Detachêesde Nabuco ou as Cartasda Inglaterra de Rui, quemuitos anos mais tarde opensamento de nossas eli-tes (neste momento ex-pressado quase que só emuma monótona clave eco-nômica) pudesse chegarainda mais longe em seuembevecimento pelasidéias alheias. Mas vamosaos fatos.

John Williamson, eco-nomista norte-america-no, cunhou em 1990 a ex-pressão

"consenso deWashington" para refe-rir-se a um conjunto deidéias econômicas e poli-ticas que condensam etraduzem para a periferiacapitalista o que foram asidéias neoconservadorasou neoliberais, hegemô-nicas em quase todo omundo capitalista, du-rante os anos 80.

Williamson chamou aesse pacote de idéias de"consenso de Washing-ton", por constituir-se nonúcleo central da políticaeconômica externa dogoverno norte-america-no, e por ter-se transfor-mado em condicionalida-de explícita do Fundo Monetário Internacional edo Banco Mundial para a renegociação das dívidasexternas — e para a readmissão no sistema finan-ceiro internacional — dos países que apresentamhoje problemas em seus balanços de pagamento eem suas contas públicas.

O que chama a atenção na nova ideologia eco-nômica não é o seu conteúdo, extremamente sim-pies e pouco inovador. É a rapidez com que setransformou em receituário, posto à disposição emqualquer documento burocrático ou em editorialda grande imprensa, em versão única, seja noSudão, no Zaire, na Malásia ou na Bolívia. De talforma que, como não poderia deixar de ser, tam-bém no Brasil, desde a segunda metade dos anosoitenta, transformou-se para nossas elites econô-micas, políticas e intelectuais, em um novo e verda-deiro "elixir da felicidade" capaz de tirar o país desua prolongada estagflação.

Traduzido em miúdos, tal como aparece expostono The Economist de outubro deste ano, o "con-senso de Washington"propõe aos países em cri- ?se a necessidade imediatade um programa de"ajuste" macroeconômi-co ou de estabilizaçãomonetária, seguido deum pacote de reformas"estruturais" indispensá-veis à retomada do de-senvolvimento.

Um espécie de "blen-ded" que combina o velhoprograma monetarista de-

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ZZZZZ2Z ^^^2^2/72 I7ZZ ZZZ2?22Z ,

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A nova ideologia

econômicatransformou-se para as

nossas eliteseconômicas, políticas e

intelectuais num'elixir

da felicidade'

fendido pelo Fundo Monetário Internacional, desdeos anos cinqüenta, com um programa de reformasinstitucionais recortadas segundo o figurino neolibe-ral da escola da public choice, voltado para a elimina-ção do estado intervencionista e a abertura e adesregulação das economias industrializadas pela viada substituição das importações. Dando-se comosuposto que este conjunto de políticas e reformasseria capaz de repor estes países no caminho de umdesenvolvimento que nas palavras de Milton Fried-man, reapareceria espontaneamente como um "pro-cesso em que existem incentivos generalizados paraque as pessoas individualmente façam qualquer coisapara promover a produção no futuro em vez desimplesmente consumirem no presente..."(*)

Como se pode ver, trata-se de um "consenso"

que hoje já dispensa apresentação na AméricaLatina, desde que, já há algum tempo, nosso espa-ço ideológico encontra-se saturado destas idéias ereceitas coincidentes com os programas econômi-cos em curso no México, Venezuela, Chile, Bolivia

e Peru, entre os mais sig- nificativos exemplos.

Uma coincidência deidéias que não é evidente-mente casual e que sótem se ampliado na me-dida em que vão sendoouvidas as recomenda-ções feitas por S. Fischere I. Husain, economistasdo Banco Mundial, comrelação ao comporta-mento a ser adotado porWashington frente aos

Idéias/ENSAIOS 8/12/91 ? JORNAL DO BRASIL

tações; adoção progressiva de um sistema de taxasde câmbio flexíveis e, "last but not least", diminui-ção dos salários reais.

Surpreende igualmente as filigranas e os argumen-tos alusivos com que certos liberais, nos partidos e nasacademias, atacam a reforma constitucional apresenta-da pelo governo. Independentemente do atabalhoa-mento presidencial, deveriam reconhecer nesta propos--ta a absoluta fidelidade do governo aos ideais comunsque o unem ao "consenso de Washington1"'. Nela nãodistoa e nem surpreende a'opção restritiva'no planodas politicas sociais, bem como a busca implícita da:centralização de poder através da qual o presidente"tentou avançar por cima das resistências que vemencontrando, sobretudo no caso do Poder Judiciário.

Apesar do paradoxo aparente, sãò condições'que nunca foram desconhecidas pelos pais da-nòváideologia econômica e que estivefám presentes èmtodos os momentos dos tão festejados sucessospolítico-econômicos monetaristas 'e libériiisde ai-guns países latino-americanos. ':UÍ' A' i: '¦ oa

iíis«'vV ".>L o?at>2

Monetaristas eestruturalistas jáperceberam quesem a política

é impossívelfazer com sucesso

um programa econômico

O mesmo devendo dizer-se, aliás, com relaçãoaos efeitos perversos provocados, "colateralmen-te", pela terapia do choque monetário. Não hácomo explicar, nesse sentido, o entusiasmo de al-guns de nossos intelectuais modernizantes com oChile, o México, ou mesmo a Argentina. E a formacomo torcem o nariz frente à resistência inflacioná-ria, ao achatamento dos salários, à queda dosinvestimentos, ao aumento do desemprego e aoavanço da recessão em curso. Como se tudo istonão tivesse a ver, ou não coubesse, no receituáriodo ajuste monetarista e da modernização liberal,

mesmo quando estesapareçam sob uma rou-pagem socialdemocrata

Mais importante emenos hipócrita nos pa-rece ser, nesse momento,a descoberta por partede políticos, empresá-rios e intelectuais, doproblema das "condições políticas ou de po-der" implícitas no proje-to das reformas liberais.E isto, talvez, porquedurante muito tempo foimoeda corrente nos debates entre economistasfalar da Bolívia e de Is-rael sem mencionar ainexistência de indústriae classe operária numcaso, e a hipermilitari-zação no outro.

Também foi-se trans-formando em algo natu

ral, nas análises post factum sobre o Chile e oMéxico, muitas vezes feitas por jornalistas e ideólogos entusiasmados, esquecer os 15 anos da dita-dura do general Pinochel, ou os 50 anos de contro-le.autoritário .da soqiedade mexicana por, parte doPartido Revolucionário^ institucional, como "va-riáveis de,r;àjuste"0absolutamente essenciais. Damesma foçjna. fez-se, ;Iugar-comum comemorar osucesso da ipac.tuação social espanhola sem .que setenha, dado muita: atenção para-o fato de que osP^9^Q?.s^.deram,em-sua,maioria,.antes do governo

Gonzales. E que, além .disto,.

a extraordinária agi-.4çoníP?nh°(u a'transi-

recèssãó e um-

papel limitado durante á'fase do'chamado "aiustéduro" 'd?£

ta|vèz tenha cõÃriítuído jbàrá atra-s?r o ,repqnhècimentó dá'importância do que.généficàmente; vem se chamando tíe fator pólíti-co dõ ajuste econômico. Apesar de que, desde osanos 50. pelo menos, os monetaristas e estrutura-listas mais lúcidos já se dessem conta daquilo quemais tarde, nos anos 80, acabou sendo a novaeconomia política da public choice, transfor-

mada em lugar-comum do debate intelectualnorte-americano. Consagrando, assim, com maisde um século de atraso, o que os velhos '"neoclás-sicos" de todas as ciências sociais resistiram em

países que ainda não se "ajustaram": "do jeito queas coisas estão agora, eles serão deixados de forada estrategia de dívida fortalecida e continuarão acarregar o pesado fardo da dívida externa até quereunam a vontade política para adotar as necessá-rias medidas de ajuste. Para estes países, a ajudadada aos outros deve persuadi-los a empreen-der mudanças críveis e duradouras na política eco-nonuca que possam torná-los qualificados para aredução da dívida e do serviço da dívida".

De tal maneira o poder de persuasão do ar-gumento que já foi possível a um funcionário dorMI comemorar recente-mente esta "verdadeirarevolução intelectual naAmérica Latina", a qualtem convertido nossaselites à convicção de quenão há outro caminhopossível para este conti-nente. Não surpreende, enem é original neste sen-tido, a política econômi-ca que vem sendo tentadapelo governo Collor des-de o primeiro dia de suaposse. Ela tem sido per-feitamente consistente ecoerente, a despeito dealgumas "excentricida-des" e recuos temporá-rios, provocados pelojustificado receio frente aseus efeitos recessivos.

Rebatizada com o no-me local de "projeto demodernização sócio-li-beral , ela tem sido fiel às orientações propostaspelo "consenso" de que nos fala Williamson. Ehoje, para o seu eventual sucesso, espera e de-pende quase integralmente da resposta positivapor parte de Washington. Tudo por aí pareceestar tramitando, sem maiores novidades, peloscaminhos normais da aceitação e da moderação.Devendo-se mesmo esperar que o Congresso Na-cional aprove as reformas institucionais quecompõem a segunda parte do pacote recomenda-do pelos nossos credores e que são defendidaspelo governo como porta indispensável para amodernidade.

O que efetivamente vem surpreendendo nestedebate é a posição dos partidos políticos e intelec-tuais que, alinhados com o projeto da moderniza-ção liberal, insistem em apresentar-se como alter-nativa apelando para argumentos que nos parecemcarentes de qualquer fundamento.

Por exemplo, quando se negam a reconhecer queo ministro Marcílio está realizando a política mo-netarista de estabilização mais ousada que o Brasiljá assistiu, mesmo quando tenhamos presente agestão Campos/Bulhões, de 1964. Não há nadaque, suave ou bruscamente, o ministro venha fa-zendo que possa estar em desacordo com as velhas"pílulas do Dr. Jacobson", como eram chamadas,nos anos cinqüenta, as recomendações monetaris-tas do FMI: limitação da oferta de moeda atravésda subida da taxa de juros; redução das despesaspúblicas, aumento das tarifas e reforma fiscal deemergência; liberalização total dos preços; desvalo-rização da moeda com vistas a incentivar as expor-(*) PRIEDMAN, M. — "Inflation: cause and consequences". Confe-rência feita em Bombaim, 1963.

JORNAL DO BRASIL G 8 12 91 5 Idéias/ENSAIOS

empreender e aceitar: a essencialidade da políticapara a análise econômica.

O problema, entretanto, está em que esta "recu-

peração" da política não tem o mesmo significadoteórico e prático para os diversos interlocutoresque a transformaram, nestes últimos tempos, empalavra mágica na justificação dos sucessos ouinsucessos de seus modelos e fórmulas técnicas. Épor esse caminho que ousaríamos dizer que estaredescoberta vem tendo um sinal muito mais nega-tivo do que positivo. Mesmo se não levamos emconta a visão mais vulgar dos que atribuem àpolítica, e aos políticos, a responsabilidade portodos os males do país, chamem-se eles corrupçãoou fisiologismo, cólera ou inflação.

Decantadas as diferenças demenor valor, podemos com to-da a certeza agrupar as váriasposições envolvidas neste de-bate central, e absolutamentecontemporâneo, em torno aduas interpretações básicas edivergentes sobre a importân-cia e o papel da política 110sucesso ou insucesso do ajustee da reforma econômica, hojeem pauta na vida de quase to-dos os brasileiros.

Em resumidas contas, paraos liberais a "política" apare-ce para o seu programa mo-netarista como obstáculo; pa-ra as suas reformas institu-cionais como necessidade in-dispensável de centralizaçãoou acumulação do poder deimposição; e para o desenvol-vimento auto-regulado do fu-turo como uma presença a ser reduzida, até oponto em que se transforme em mera administra-ção de regras universais e permanentes, com ca-pacidade de desobstrução dos processos sociais eeconômicos de natureza monopolizante.

Segundo a visão ortodoxa corrente, os peque-nos ciclos da atividade produtiva e da inflaçãoque têm marcado este ano e meio de governo,resultam da sua impotência frente à resistênciados empresários, dos trabalhadores e dos políti-cos, assustados com os eventuais efeitos catas-tróficos de uma recessão mais prolongada. E adecidida postura atual do ministro Marcílio apa-rece como afirmação da vontade de retroceder,uma vez mais, frente aos obstáculos que acabamassumindo, sempre, algum tipo de reação políti-ca, cuja última manifestação deu-se na forma datentativa de precipitação do plebiscito em tornoao sistema de governo. No diagnóstico governa-mental faz-se imprescindível dobrar estas resis-tências para evitar a repetição dos ciclos queseriam cada vez mais custosos e inflacionários.Daí a idéia de Friedman de que os obstáculos àestabilização são políticos e não técnicos.

Da mesma forma o governo também percebeque, após a sua derrota nas eleições de outubrode 1990, ficou muito mais difícil aprovar noCongresso um pacote de reformas sociais e eco-nômicas direcionadas no sentido de políticas so-ciais seletivas e de uma economia aberta e desre-guiada. Frente a isto, quando se fala hoje de umproblema que é político, está se fazendo referên-cia à necessidade do governo acumular forças,dentro e fora do parlamento, para permitir o

encaminhamento institucional de seu projeto dereforma liberal.

Neste ponto situa-se um paradoxo que algunsantigos liberais não conseguem perceber ou fa-zem vistas grossas: sem um maior poder políticonas mãos do governo fica impossível desmontaras resistências políticas da sociedade e do Con-gresso Nacional. Paradoxo que assume formaainda mais aguda quando se tem presente que ameta neoliberal aponta para uma redução per-manente da "interveniência política" na defini-ção das regras do jogo e na alocação dos recur-sos, a serem feitas, conforme o seu receituário,exclusivamente pelo mercado. É este o horizonte

de longo prazo que, na visão liberal, será capazde sustentar as expectativas até o limite em queviabilize o sucesso estabilizador de curto prazo.

Numa visão oposta, a política também temuma importância decisiva, neste como em qual-quer momento da vida econômica, mas seu lugare papel são completamente distintos. Em termosmuito sintéticos, nesse caso, as resistências àsmedidas recessivas do programa monetarista e àsreformas "estruturais" propostas pelo

"consensode Washington" não sinalizam eventuais "imper-feições" do mercado, a "mesquinharia" ou o"corporativismo" dos agentes econômicos e so-ciais. Apontam, isto sim; para "constelações depoder político" que expressam interesses e valo-res de grupos sociais e econômicos, opostos poruma trajetória de desenvolvimento que foi per-corrida e que não pode ser desconstruída sem umaltíssimo custo para a sociedade.

A questão política, neste sentido, não se resu-me a um comportamento pouco patriótico deempresários que só pensam em lucros, ou de

A questão políticanão se resume ao

comportamento poucopatriótico de empresários

ou de trabalhadores

que só raciocinam

corporativamente

trabalhadores que só raciocinam corporativa-mente, ou ainda de políticos que vivem do cálcu-lo eleitoral. Afinal lucros, salários e votos sãoaspectos normais e perfeitamente éticos do com-portamento destes três atores em uma sociedadecapitalista e democrática.

Para os que partilham desta visão do que seja olugar da política nos processos de transformaçãosocial e econômica, a inflação é desde as suas raízes,como diz Prebisch, um problema político mais doque técnico; as reformas institucionais têm que serfeitas obedecendo a uma negociação permanenteentre as várias e indestrutíveis configurações de inte-resses existentes no país; e, finalmente, o horizonte

de longo prazo capaz de orien-tar a expectativa dos agenteseconômicos na direção da esta-bilização e do crescimento, sópode resultar de um programanegociado de reajustamento es-trutural e institucional, apoiadopor uma coalisão de forças sufi-cientemente forte e estável, adespeito de eventuais divergên-cias internas.

Para os que se alinhamcom a posição de Prebisch,mais do que com as de Fried-man, o ajuste estrutural daeconomia brasileira, se reali-zado de maneira democráti-ca, requer tempo para serexecutado e para produzirefeitos. Neste caso, se vier aser afastada a hipótese de queatravés do setor externo (co-mércio, empréstimos e invés-

timentos) se financie rapidamente a reestrutura-ção produtiva, impor-se-á a necessidade de umprograma integral de política econômica.

Em síntese, para os não monetaristas, a ques-tão da política é essencial e permanente, e suapresença será sempre maior nos países em desen-volvimento do que naqueles já plenamente in-dustrializados. Ainda que, também aí, com aexceção parcial do mundo anglo-saxão, a ques-tão da vontade política organizada e do própriopapel do Estado permaneça decisiva em todas asmudanças mais profundas de suas trajetóriaseconômicas. A política é o espaço da manifesta-ção de interesses perfeitamente legítimos, e aação dos governos deve ser no sentido da nego-ciação e organização destes interesses em torno aprojetos que permitam o avanço coletivo.

Para alguns, portanto, a "política" é um obs-táculo, enquanto para os outros ela é o únicolugar onde se pode encontrar as soluções coleti-vas. Para os liberais, foi sempre um objetivoreduzi-la ao máximo para evitar que ressurgissemais à frente, prejudicando o livre funcionamen-to do mercado, esquecendo-se de que a políticanão só deve, como será sempre, o locus privile-giado em que se define a direção ética da socieda-de e de seu desenvolvimento.

Mas convenhamos que é verdadeiramente sur-preendente perceber, neste momento da vida política,econômica e intelectual brasileira, que as "pílulas dodr. Jacobson" dos anos 50, assim como os termosdesta polêmica sobre o p2pel econômico da políticasão tão antigos na América Latina quanto a malfa-dada "linguagem anacrC"ica" dos nacionalistas."Plus ça change, phts c 'ci7 même chose." nr

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Idéias/ENSAIOS 6 8/12/91 r J RN AL DO BRASIL

Política.

Esperando

o Godot

da economia

Graças à força da sociedade ci-

vil surgem algumas perspecti-vas para o país depois de um

início de governo paralisante

Fernando Henrique Cardoso

tiDois

anos depois dosencontros que re-sultaram na publi-cação do livro Asperspectivas do

Brasil e o novo governo, obalanço, tanto do diagnóstico como das transforma-ções ocorridas, não me parece negativo.

O diagnóstico, tomando por base a síntese apre-sentada por Reis Veiloso, estava correto e é atual. Nolimite havia, como há, a opção de escolha "entre ocírculo vicioso da estagnação e decadência e o círculovirtuoso do crescimento sustentado". (1)

O modo pelo qual se propunha o caminho virtuosonão era ingênuo nem maniqueísta. Evitar-se-ia o"paradoxo de Ramirez" — ou seja, aumentar o poderde compra através da distribuição de renda, semaumentar as ofertas com investimentos produtivos —e não se faria do combate à inflação (das políticas deajuste) a meta solitária do novo projeto nacional.

Na verdade, o que o Fórum já naquela épocapropunha era um "projeto nacional". Não se encon-trariam os caminhos da virtude pela mera austeridadeeconômica. Sem combate claro às desigualdades, semum novo modo de distribuir o poder e os meios paraque o povo tenha acesso às benesses sociais e sem,simultaneamente, um programa de retomada de cres-cimento, pode haver até "política econômica" corretae salvação da moeda e do Tesouro, mas não haveráum "projeto nacional".

Este implica um processo sustentado de crescimen-to econômico capaz de gerar "a formação gradual(mas relativamente rápida) do verdadeiro mercado deconsumo de massas". (2)

A estratégia que levaria o país a um novo patamarde desenvolvimento econômico implica portanto umprocesso de crescimento sustentado, com investimen-to maciço em capital humano para reverter os fatoresde concentração da renda. Como condições comple-mentares, apontava-se uma política de rendas basea-da em salários reais crescentes (após o controle da

? Fernando Henrique Cardoso è senador pelo PSDB-SP e parti-cipou do 4o Fórum Nacional

inflação), recuperação gradual do salário mínimo,prioridade para a produção de bens de salário e umacoalizão para dirigir o país incorporando nela impor-tantes segmentos das classes trabalhadoras. (3)

É preciso modificar o diagnóstico?Penso que não. Até porque aos objetivos estratégi-

cos expostos juntavam-se observações pertinentesquanto ao necessário combate à inflação, quanto aocontrole do déficit público e demais medidas necessá-rias para que não se caia na armadilha de umapolítica de redistribuição de rendas, e mesmo deestímulo aos investimentos, desconsiderando a terrí-vel conjuntura inflacionária.

Outra questão é a de saber por que nada disso foifeito nos dois anos decorridos. Antes de entrar nela,contudo, quero esclarecer que nem tudo foi tempoperdido.

É certo que, infelizmen-te, o governo Collor abra-çou a teoria do "tiro cer-teiro" na inflação.Imaginou que, tornando-se senhor da moeda, mes-mo sem as pré-condiçõespolíticas para enfrentarconsensualmente as difi-culdades da retomada dodesenvolvimento, poderiater êxito. Era, de novo, o"vencer ou vencer", mes-mo sem convencer.

Entretanto, apesar deter perdido a batalha queele próprio definiu como adecisiva para o julgamentode seu êxito, a do "tirocerteiro", o governo enve-redou por caminhos que,embora incompletos, rom-peram a estagnação ideo-lógica anterior. Reduziu o"projeto nacional" ao "tiro certeiro" e à moderniza-ção de aspectos do estado e das políticas do desenvol-vimento, desligando-as da idéia correta de "projetonacional", que, como vimos, pressupõe a integraçãosocial, a elevação dos níveis de bem-estar coletivo eresponsabilidades compartilhadas entre vários seg-mentos da sociedade na definição dos rumos do país.

Mesmo assim, produziu um tremor de terra emcertos tabus e houve o envolvimento da sociedade porum "novo espírito".

Hoje, apenas grupos minoritários — no povo e naselites — deixam de reconhecer que até mesmo paracombater a "privatização espúria" do Estado é preci-so um programa de privatização às claras, pactuadocom a sociedade.

De igual modo, a teoria, de vaguíssima inspiraçãokeynesiana, de que, independentemente de circuns-tâncias, os déficits públicos são elementos favoráveisao crescimento econômico, deixou de encontrarapoiadores. Para não se falar dos que antes torciampela

"inflação benigna" (embora estes, mais envergo-nhados, continuem a existir.

Já não se vê o apoio à exportação como se fosseprejudicial por si só para ocrescimento do mercadointerno, embora estejamoslonge de ter clareza quantoà necessidade, enfatizadapelo Fórum, da função deum efetivo mercado inter-no de massas. Junto comessa nova abordagem doproblema das exportações,torna-se cada vez mais cia-ro, com dizia Giorgio Na-politano, secretário paraassuntos internacionais doPC italiano, que a econo-

mia já se internacionalizou e que, portanto, a verda-deira questão consiste em saber se "nós nos interna-cionalizaremos" ou "eles" nos internacionalizarão.

Estamos, portanto, longe do tempo (faz apenas 3anos!) que um discurso como o que fiz no Senado sobre"As opções nacionais", apontando para a necessidadeda internacionalização da economia brasileira, tivessecausado horror entre setores "progressistas".

Sabe-se, até mesmo, que sem educação generaliza-da, sobretudo a elementar, e sem um programa dedesenvolvimento científico-tecnológico á altura,adeus "economia moderna" e bem-estar social.

Essas transformações dão-se não só graças aodiscurso do governo, mas sobretudo graças à força dasociedade civil, que ultrapassou os limites reais eideológicos da situação anterior. E essa é uma verifi-

[I «...

O governoenveredou porcaminhos que

mesmo incompletos

romperam aantiga estagnação

ideológica

cação importante a ser incorporada em nosso "proje-to nacional": o Brasil já dispõe de uma estruturasocial diversificada e de núcleos de dinamização dasociedade que têm vitalidade e que não se ajustammais a modelos burocrático-autoritários de desenvol-vimento e de manutenção do poder. A democratiza-ção que se requer não é apenas "política" mas social,não se apoiará só no estado e nos partidos, mas nasociedade, nas classes e em suas diversas instituiçõesenraizadas na "sociedade civil".

Não foram poucas, portanto, as mudanças ocorridas.É certo que elas vêm de longe (a revitalização dasociedade civil data de quase 20 anos, de depois dogoverno Geisel). Mas a consciência generalizada dessastendências ocorreu nos últimos 5 anos. Já estamos diantede um novo projeto nacional, pelo menos in fieri.

Falta, é certo, muita coisa para que se passe de umestado de ânimo para uma situação na qual, de fato.se construam as veredas de um novo Brasil.

E neste aspecto é forçoso reconhecer que o gover-no Collor decepcionou. Se foi capaz de provocartremores de terra, por exemplo, com seus propósitos

de reforma do estado e dedesregulamentação econó-

mica, e mesmo se provo-cou um terremoto com o"confisco" dos cruzados,não foi capaz de recons-truir instituições com a ve-locidade necessária (nemas estatais), nem soubedesvencilhar-se do outropólo da armadilha do cres-cimento econômico: obce-cado pelo controle da in-fiação (já agora de modomais ortodoxo via políti-

JORNAL DO BRASIL ? 8/12/91 Idéias/ENSAIOS

F

Depoimento

eus fiscais c juros altos), esqueceu-se de desenhar umhorizonte de novos investimentos e deixou, comotodos os governos anteriores] a "preocupação com osocial" para depois do equilíbrio da economia.

No ínterim, enquanto espera o Godot da economiaestável, recheia o imaginário — mais das agências depublicidade do que do povo — com medidas ""deimpacto" num ersat: dos antigos "projetos de impacto"do General Mediei. Só que. então, a economia crescia a

,7% ao ano. Agora, com descréscimo do PIB. não háimagem de impacto que substitua a falta de emprego eos salários cada vez mais corroídos pela inflação.

No plano político, as expectativas do Fórum fica-ram muito além da realidade. Nem mesmo a retóricamudou. As "grandes reformas" — a do sistema devoto, a dos partidos, a do sistema de governo —permanecem onde sempre estiveram, nas comissõestécnicas do Congresso, sem o sopro da vontade políti-ca de realizá-las.

Isolado, o presidente resiste a formar maiorias apartir do "dá cá. toma lá". Mas dá alento ao estilo"bateu, levou" que mais leva ao descrédito do que arespostas eventualmente justas ás críticas. Temeroso, emnova "síndrome de Sarney", de que o Congresso, nofundo, só deseje encurtar-lhe o mandato e de que as ruas

não mais o sus- tentem, o presi-

dente não selança ao maraberto das pro-postas de mu-dança política.Parece estar áespera de que,controlada a in-fiação, retoma-do o crescimen-t eapascentadas asangústias dasmassas, o go- verno possaabrir, aí sim.

sob seu controle, a temporada das reformas políticas.Parece sina da política brasileira, sempre à espera

de melhores condições para fazer-se o necessário.Como se o êxito relativo do general Geisel com suaabertura democrática "lenta, gradual e segura" fossea regra oculta de todo o êxito na política,

i Só que, agora, com mais liberdade e conflitos maisabertos, menos do que lentidão e gradualismo, preci-sa-se de determinação e transparência nos caminhosque levem ao resultado desejado.

Para concluir essa breve comunicação, repito: nejno diagnóstico do Fórum estava equivocado, nem dei-xou-se de fazer tudo o que se deveria ter feito. Mas oque foi feito, às vezes foi malfeito e, sobretudo,'foiinsufiente. Não obstante, se o novo projeto nacionalainda não é realidade palpável no dia-a-dia da açãoeconômica, social e política, ganha cada vez mais"adeptos entre as elites e, sobretudo, nas massas (bastareferir a recente pesquisa de opinião pública publica-

jda pela Follia sobre o que ela chamou dê ''os ópera'-'"rios liberais do ABC"). '

Mais ainda: as mudanças òcorrrdas nt> mundo'(que não cabe rememorar aqui) mostraráfri á;!flátfósí!que tanto na economia quanto na política ¦éstá'ha-Ven-ído um "aggiornamento". ' r.j. p

A nós cabe, portanto, um espaço" èxíguó e urriperíodo que pode ser curto, para revigorarmos nossossonhos de um novo "projeto nacional". Depois doque, se não agirmos, ao invés de projetos teremosangústias e restará apenas o consolo de contar antigashistórias das grandezas que jamais existiram, comoescreveu o romancista.

Parece sina da

políticabrasileira,

sempre à espera

de melhorescondições parafazer-se algo

n

Carta

ao meu

pai

Um homem de três séculos,

Sobral Pinto foi um

apaixonado religioso,

mas sem nenhum pieguismo

Álbum de família

Gilcla Sobral Pinto

Eo

ventiladorque você ficoude trazer, mi-nha filha?

— Pai, meesqueci. Mas tragoamanhã sem falta.

Um olhar, um aceno negativo de cabeçafizeram-me entender que amanhã seria- tardedemais. Com firmeza,, braços e mãos estendi- .dos, como numa prece,' você me mostrou o.caminho para o Céu.

— Pai, você está dizendo que vai partir parao Céu? ' V \ :b '! f'T ¦

Apenas gestos- afirmativos, acompanhad'osopor um profundo^ olhar de tristeza. E emrespo'sta>ao meu discurso sobre a1 importância")da stia'pérmánêncfa 1e ¦ a1 segurança de que,-:.-após. uma -noite tranqüila; v.ocê>aoor.dariame-' ¦lhor, i.©: aceno :hegatwof^nòvameritey .se fez-."prespirteíârnijn:>i sua - luiiovtn m méi .obiuitá

--Minha filhay reze paru que acafieJogo/í:s(.Já-madrugada, díominada pelo cainsaço; de-.. >

cidi voltar para; casa ^\í<jltaria>be.m-cedo. comibo ventiladorOí.BeijandQ/.suaUesta^lehquantoií!afagava seus sedosos cabelos brancos, senti aausência* do -seu .sorris® costumeiro. Tudo 'era-omuit®isêrio!»iínuita-'gparwe: 'Num gesto, forte.:':você J pegriüigtMijpàk»ib»KÍço:; eipusoüi-ínè paçanijunto de você. Penseique você quizesse me Hdizer-algo mas át~palavras já lhe custa-vam enorme esforço —em silêncio, com amesma energia que mepuxou para junto de si,você me afastou. Meioperplexa, com a repeti-

Sobral Pinto, em 1947, comMaria José, sua mulher

ção desse movimento percebi que você falavaem separação. Tive certeza que você sabia quenão nos veríamos mais. Não acreditei. Pai. Eparti, certa do reencontro.

Algumas horas mais tarde, os braços e asmãos que apoiavam a cabeça e cobriam um deseus olhos, lentamente procuraram uma posi-ção' mais; relaxada e, ao longo do corpo, sedtíixaram ficar — docemente, sua cabe'ça pen-deu para:Ò!lado. Era o fim. . ::

-•¦'MORREi O: DEFENSOR DOS DIREI-TOS DO HOMEM", MORRE O SENHORJUSTIÇA'-. -SOBRAL MORRE EM CASAE SEM DORvv: :; 1 . - ¦ -v.,.

"Toda'S is mariehetes associavam SOBRALMO:RTE'. "Hab Senti apenas a estranheza do

:n HVJ msjüi t}<. ;;íVj 01} :j -o.-

jl) Fórum Nacional. As perspectivas do Brasil e o novogoverno. Nabul editores. Rio. 1990, cap.I de J.P. ReisVèlloso. 'Democracia de massas e reformas'. p.30(2) Idem. p. 31(3) Idem. p. 33

? Gilda SobraI Pintoè psicanalista.

. ê-oYTudo que você• íV- dizia ou fazia

era impregnado de

uma força

interior quecalava multidões:

'Silêncio, eu quero falar.'

enóVóHritnoriáiidadé1 foi sempre à suà' mar-cã' Há álgiins !árnos ;'vodê 'me colocava trêscondições, sem as quais, não poderia morrer:todas" íibsoíutaxnénfe impossíveis- de realiza-çãottrêpbçà^á Võtta da democracia rio Brasil—e^fàyáritós-fefti1 plena ditadura irplitar — o

término-'do comunis-ríití na-União Soviéticae outra de caráter par-ticular.

Mas aquilo que pa-recia a você - e a todosnós - impossível, umaa uma, foi se transfor-mando, acabando';poratingir uma realização.Fiquei assustada como que você poderia es-tar pensando, masnunca ousei inquiri-lo.Mas desejei, fortemen-

Idéias/ENSAIOS 8 8 12/91 ? JORNAL DO BRASIL

® I I III s II 1 I t B MS 8* v ' - « , r ?

Sobral Pinto reunido com a familia. Gilda (A) e a terceira da direita para a esquerda tender que todo radica-lismo e mediocre,

que voce estabelecesse novas metas. Sera que ultjmos minutos de sua digna existencia. Vai- Ocorre-me agora um episodio da minha pri-seu desejo foi atendido? Por que voce nao dos.o, consciente de seu. valor, de sua ampla meira infancia, quando fui desarmada pela suaformulou novas exigencias, como o termino da cultura, seguro nos seus pontos de vista, gos- habilidade detetivesca. Numa peraltice infantilinflagao ou o estabelecimento da dignidade taya de se fazer ouvir e de ouvir coisas inte- mexera nos produtos de maquiagem da minhado amor pela vida como caracteristicas do ressantes que metabolizava com incrivel rapi- irma mais velha, inutilizando alguns, danifi-cidadao brasileiro? O respeito ao outro e a si dez e precisao. Fascinado pela inteligencia, cando outros e, pressionada por todos paraproprio como um valor maior? Talvez tivesse- tolerava a mediocridade, mas se extasiava confessar, protegi-me pela nega^ao. Voce nadamos voce conosco mais meio seculo ou mesmo com o brilhantismo. Lembro-me de um en- disse, esperou o dia seguinte e, numa conversa -um seculo a mais. Quando, na sua ultima contro nosso, num sabado, em que conversa- informal, comentou: "Por

que voce mexeu nainternagao, voce comentou: "Minha filha, nao mos das oito da manha as oito da noite. Voce gaveta da sua irma?". E sem perceber dei oquero ir embora agora", a minha certeza de estava internado na Casa de Saude Sao Jose servigo completo.que a morte nao fazia parte da sua vida, a nao COm uma infecgao respiratoria — o papa esta- Ser livre para seguir a propria conscienciaser comp uma remota realidade, impediu-me Va no Brasil e voce nao poderia encontra-lo. nem sempre trouxe facilidade ao convivio do-de sugerir novos caminhos de luta. _ Sentido, sem se revoltar — um sentimento que mestico. Muitas polemicas se criaram. As vezes

Eu, talvez, nao soubesse que voce vivia mui- jamais se fez presente em voce —, deliciou-se foi doloroso para voce ou para nos, seus filhos,to mais com os pes na realidade do que eu contando-me as peripecias da sua vida. Neste decidir entre desagradar o outro ou realizarpodia pensar. Um homem profundamente reh- jjg soube que voce vivera um grande dilema seu proprio intento. Uns tentaram se imporgioso, sem pieguismos, sem misticismos, que na sua adolescencia: eximio jogador de fute- pela discussao, outros pelo silencio. Escolhiusava a razao como instrumento decoerencia, bol, voce pensava, seriamente, em abragar esse segundo caminho, o que me permitiude logica e de fe. A sua fe sempre foi apoiada esporte. E, muito emocionado, voce me con- manter um dialogo com voce ate o fim.na argumenta?ao, onde voce foi um grande fesSou a dor da renuncia, explicando-me a Homem nascido e criado nos moldes do fmapft-Q X-I am panfimonto 1 i-r*m a nai- • i -1 • j _ j _ j_ _i i: » „ . _ .1

Sobral Pinto reunido com a família. Gilda (A) é a terceira da direita para a esquerda

que você estabelecesse novas metas. Será queseu desejo foi atendido? Por que você nãoformulou novas exigências, como o término dainflação ou o estabelecimento da dignidade edo amor pela vida como características docidadão brasileiro? O respeito ao outro e a sipróprio como um valor maior? Talvez tivésse-mos você conosco mais meio século ou mesmoum século a mais. Quando, na sua últimainternação, você comentou: "Minha filha, nãoquero ir embora agora", a minha certeza deque a morte não fazia parte da sua vida, a nãoser como uma remota realidade, impediu-mede sugerir novos caminhos de luta.

Eu, talvez, não soubesse que você vivia mui-to mais com os pés na realidade do que eupodia pensar. Um homem profundamente reli-gioso, sem pieguismos, sem misticismos, queusava a razão como instrumento de coerência,de lógica e de fé. A sua fé sempre foi apoiadana argumentação, onde você foi um grandemestre. Homem sentimental, romântico, apai-xonado, tudo que você dizia ou fazia era im-pregnado de uma força interior que calavamultidões: "Silêncio, eu quero falar."

Assim conheci você desde a minha primeirainfância. Quando, durante o jantar você toma-va da palavra e, suavemente, iniciava um rela-to do seu dia, aos poucos os doze participan-tes, sentados à mesa, iam se calando. Não porimposição externa e sim pelo fascínio de suaspalavras, que sempre tiveram o encanto detransportar o ouvinte à cena vivida por você.Não era um relato — era paixão, era emoção,era vida. As palavras precisas, num portuguêsescorreito, acompanhadas de gestos firmes elargos, mantidos por você até os

últimos minutos de sua digna existência. Vai-dos,o, consciente de seu.valor, de sua amplacultura, seguro nos seus pontos de vista, gos-taya de se fazer ouvir e de ouvir coisas inte-ressantes que metabolizava com incrível rapi-dez e precisão. Fascinado pela inteligência,tolerava a mediocridade, mas se extasiavacom o brilhantismo. Lembro-me de um en-contro nosso, num sábado, em que conversa-mos das oito da manhã às oito da noite. Vocêestava internado na Casa de Saúde São Josécom uma infecção respiratória — o papa esta-va no Brasil e você não poderia encontrá-lo.Sentido, sem se revoltar — um sentimento quejamais se fez presente em você —, deliciou-secontando-me as peripécias da sua vida. Nestedia soube que você vivera um grande dilemana sua adolescência: eximio jogador de fute-boi, você pensava, seriamente, em abraçar oesporte. E, muito emocionado, você me con-fessou a dor da renúncia, explicando-me aimpossibilidade de se dedicar integralmente a

Você não erafranciscano;

abnegação não foi o

seu cotidiano.Você sempre gostoudo bom e do bonito.

A beleza o encantava

Álbum de famíliaduas atividades. Ven-ceu o Direito.

Como professor deDireito Penal na PUC,você se consideravaum professor liberal:"Sempre

permiti queos alunos me fizessemperguntas, desde quefossem perguntas inte-ligentes." Tremi pordentro e entendi muitodo meu silêncio e datentativa de entendersem perguntar.

Pai, hoje entendo oquanto você foi sábiosem se preocupar em sê-lo. Não me lembro dediscursos educativos,mas sempre soube, semtambém me dar conta,quais as suas diretrizes,quais os caminhos quevocê gostaria que se-guíssemos. Não haviaimposição — tínhamosque ser bons estudantes;tínhamos que ser verda-deiros com nossas pró-prias consciências. Lem-bro-me da surpresa quese apoderou de mimquando, respondendo auma pergunta minha,você afirmou que o réunão é obrigado a con-fessar o crime. "Nuncamentir" foi substituídopelo exame das circuns-tâncias, o que me fez en-tender que todo radica-lismo é medíocre.

Ocorre-me agora um episódio da minha pri-meira infância, quando fui desarmada pela suahabilidade detetivesca. Numa peraltice infantilmexera nos produtos de maquiagem da minhairmã mais velha, inutilizando alguns, danifi-cando outros e, pressionada por todos paraconfessar, protegi-me pela negação. Você nadadisse, esperou o dia seguinte e, numa conversainformal, comentou: "Por

que você mexeu nagaveta da sua irmã?". E sem perceber dei oserviço completo.

Ser livre para seguir a própria consciêncianem sempre trouxe facilidade ao convívio do-méstico. Muitas polêmicas se criaram. Às vezesfoi doloroso para você ou para nós, seus filhos,decidir entre desagradar o outro ou realizarseu próprio intento. Uns tentaram se imporpela discussão, outros pelo silêncio. Escolhiesse segundo caminho, o que me permitiumanter um diálogo com você até o fim.

Homem nascido e criado nos moldes dofinal do século XIX, vivendo sua juventude,maturidade e velhice no século XX e totalmen-te mergulhado nas questões que se anunciampara o século XXI, você se transformou numHomem de Três Séculos, como afirmei, numaentrevista, a Zuenir Ventura, há alguns anos.

A característica de permanecer se transfor-mando sempre fez com que soubéssemos ondevocê estava. Sua estabilidade foi sempre umporto seguro para nós.

Mas o maior encantamento em você foi apaixão — e, como todo apaixonado, você orafoi impulsivo, ora injusto e incoerente, oradominador, ora submisso ou indignado. A pai-

JORNAL DO BRASIL ? 8,12 91 Ideias/ENSAIOS

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Dominique Fernandez: no Brasil em busca do barroco

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Dominique Fernandes: no Brasil em busca do barroco

í utor de Pela mão do anjo e de O amor,A publicados pela Editora Rocco, o roman-/» cista francês Dominique Fernandez está

A»É no Brasil, pela segunda vez. Veio acompa-Ji jL nhado do fotógrafo Ferrante Ferranti pa-ra escrever um livro de viagem sobre o barrocobrasileiro, nos moldes do que já escreveu sobre omesmo estilo na Europa Oriental. Dominique,que também é crítico literário do Nouyel Obser-vateur, acredita que a literatura francesa con-tcmporâriea está finalmente descobrindo o bar-roco, depois do esgotamento do nouveau roman ecomo reação ao excesso de intelectualismo quedomina a criação literária deste século. Para ele,

a influência dos escritores latino-americanos édecisiva para se encontrar um novo caminhopara a literatura mundial. Admirador e amigo deJorge Amado, que considera um autor genial,Dominique Fernandez acha que as minoriassão os principais núcleos criativos em qualquersociedade, mas encara a situação do homosse-xúal escritor na sociedade permissiva de hoje demodo paradoxal:- sente-se mais livre na vidaquotidiana, mas teme que o fim do preconceitocontra setores sociais marginais signifique tam-bém o desaparecimento dos mecanismos cons-trangedores que, para ele. alimentam a atividadeartística.

Entrevistà/Domijiique Fernandez

Marcelo Delia Nina

Além do livro sobre o barroco, não há nenhumprojeto para um romance passado no Brasil?

Talvez também escreva um romance brasilei-ro. Serão dois livros: um de viagem e um ro-mance. Adoro este país. Sou francês de origemmexicana e me sinto bem no exterior. Há emmim um atavismo latino-americano. Na Itáliaencontrei uma alegriade viver, uma sensua-lidade, uma arte quenão existe na França,um país duro, bur-guês. O Brasil não é aItália, mas tem algoem comum. E um paísmuito bonito, as pes-soas são bonitas. Emcomparação à Europaé extraordinário. Amistura das raças éuma promoção ex-»traordinária da plantahumana. O fato de seviver quase nu sob osol... Há um sentimen-to de liberdadade, debom humor, de graça.Me sinto bem física-mente aqui.

Mas a tradição cul-tural européia não éum elemento importan-te para um autor de li-vros repletos de refe-r ê n c i a s histórico-biográficas e refinados?

Acho o Brasil mui-to refinado. A gentediz o Brasil e há tan-tos Brasis... MinasGerais, por exemplo.A arquitetura barrocabrasileira é uma dasmais belas no mundo.É muito diferente dobarroco que se conhe-ce na Europa. Lá, so-mos cultivados de-

mais, pelo menos no meio onde vivo. Aquiainda sinto que uma natureza rica e generosatem um grande papel na vida.

Como é vista atualmente a literatura brasilei-ra na França?

Adoro os escritores brasileiros. Conheçoaqueles que foram traduzidos, desde Machadode Assis até os mais recentes.

Quais são seus autores preferidos na literatu-ra brasileira?

Françoise Imbroise

xão pela nossa mãe, surgida em você na suajuventude e não correspondida nos primeirosmomentos, transformou-o num jovem triste.Mas como era bom ouvir você contar da suainfelicidade na espera, do medo de não ser oescolhido. Seus olhos brilhavam ao se recordarda noite da declaração, quando

"Maria recitoupara mim o poema de Olavo Bilac, Ora, direis,ouvir estrelas. Paixão pelo colégio' Anchieta,paixão pela política, pelo futebol e pelo Améri-ca. Paixão pela música que o levava às lágri-mas ao ouvir uma ária da Aída, de Verdi.

Viajar no tempo, buscar as lembranças dopassado, um ritual que nos acompanha no mo-mento das grandes perdas. E quantas vocêteve. Nunca lhe vi desanimado. Desistência,uma palavra que não fazia parte do seu voca-bulário. Seu lema foi sempre construir, trans-formar.

Ao contrário do que muitos pensam, vocênão era um franciscano; abnegação não foi oseu cotidiano. Você sempre gostou do bom edo bonito. A beleza, a estética lhe encantavam,sem que isto o tornasse um ambicioso pelascoisas materiais.

Pai, seu grande compromisso foi com a vida.E você sempre

esteve de bemcom ela. Foi

Vivera um <!ifícil enten"der seu reco-

grande dilema ihimento nes-„ -t—- a ~ . tes últimosXl£l JUV6Htlld.6. dias. Somente

exímio jogador quando vocêmefaloude

de ÍUteDOl, sua angústia,

pensou em menteoUao°p«:abraçar que a

cabeça estaesporte boa, minha fi-

lha, mas o cor-po ja nao res-ponde mais",

entendi que não se tratava mais de querer— "eu não posso". Você não teve medo, nãoteve revolta — lembrou-me a renúncia de suajuventude — a dor profunda de ter que largaresse percurso. Em nenhum momento você seimpacientou, reclamou, gemeu. Sua força sefazia presente quando alguém tentava conven-cê-lo a fazer algo que você não mais acredita-va. Sua voz tornava-se forte, seus gestos firmese a autoridade de quem sempre fez o que quiscalavam seu interlocutor. Os mesmos traçosque marcaram sua vida, marcaram o fim.

Muito conversei com você nestes últimosmeses e quando, também cheia de paixão lhedisse ter o maior orgulho de ser sua filha econsiderá-lo um homem extraordinário, apósuma pausa, falou com ar maroto: "Tira o ex-tra."

Pai, obrigada por ter vivido 98 anos; obriga-da por sua lucidez e tranqüilidade até os últi-mos segundos; obrigada pela sua paz. Suamorte foi uma lição de vida para todos nós. Teamo na sua imortalidade.

Olhando você no seu leito de morte, percebique ali estava apenas uma casca. Lembrei-medas cigarras que, em sua metamorfose, largama casca velha e seca. E voam lindamente, como verde do seu corpo e a transparência de suasasas.

Hoje você é a nossa cigarra encantando osnossos verões.

Plagiando você, Pai,Até breve.

A triunfal

vitória do barroco

Idéias/ENSAIOS 10 8/12/91 ? JORNAL DO BRASIL

o

Machado de Assis é formidável. Dom Cas-murro e Quincas Borba são extraordinários. Sãoromances com um jeito bem europeu. Gostomuito de Guimarães Rosa. Grande sertão: vere-'das, que se traduziu por Diadorim em françês, éum grande livro. Adoro Jorge Amado. Tenho aimpressão que aqui os intelectuais não gostammuito de Jorge Amado. Conheço-o pessoal-mente. É um homem maravilhoso que traz oBrasil consigo. Ele tem essa generosidade típicae acho que Dona Flor e seus dois maridos é umdos grandes romances contemporâneos.

Qual é a significação atual de Jorge Amado?Trata-se de um caso bastante raro

de identificação entre um homem euma cidade. Quero dizer que Salva-dor é ele ou ele é Salvador. Fui aSalvador, que é uma cidade maravi-lhosa. É raro o que acontece comJorge Amado. É como Balzac e Paris,Joyce e Dublin. É um homem queconseguiu mostrar a incrível riquezae variedade de seu lugar. Acho que oromance europeu contemporâneo foiempobrecido pelo excesso de intelec-tualismo. Jorge Amado ainda traz ogrande sopro do romance popular, oque é muito importante.

No começo de sua autobiografiaimaginária de Pasolini, Pela mão doanjo, há um esboço de manifesto afavor de uma literatura menos intelec-tualizada, que escapasse ao que cha-mou de "jogo verbal gratuito". Qual éexatamente a sua avaliação do roman-ce contemporâneo na França?-— O romance contemporâneo se em-pobreceu e se enriqueceu ao mesmotempo. É claro, a influência de Kafkae de Joyce contribuiu bastante para oseu desenvolvimento, mas constituium risco de esterilização, de intelectualização.Sobretudo na França. O nouveau roman, quedetesto, é o caso extremo desse risco. Contra-riamente, Jorge Amado é a epopéia, a simpatiauniversal, o que é raro hoje em dia.

Jorge Amado faz a ponte entre o regional e ouniversal?

Sim, e isso é muito importante. Acho quetodos os grandes romancistas são escritores re-gionais. Á verve do romancista é transformar oregional em universal e ele consegue fazê-lo. Asua Bahia é uma Bahia local mas é tambémuma metáfora de uma certa maneira de viver. Oque gosto nele é sua concepção não-intelectualdo romance.

Quais são as perspectivas para a literaturacontemporânea depois do nouveau roman?

Está havendo um retorno do barroco no ro-mance francês. O romance — empobrecido pelonouveau roman, Camus, essa ficção minimalista

há uns vinte anos volta ao que chamo debarroco. Quero dizer com isso uma volta á fan-tasia, ou simplesmente â carne, á vida, ao movi-mento, á cor. E também à diversão, ao engraça-do, porque o nouveau roman era muito chato. AFrança é um país que sempre recusou o barro-co, literária e artisticamente, desde Luis XIV,em nome da razão e da ordem, do cartesianis-mo, de Voltaire. Há toda uma tradição raciona-lista, antibarroca. Eu mesmo, quando estavana universidade, desprezava o barroco. Acha-va-o exagerado, como todo mundo de minhageração.

Como foi sua descoberta do barroco?Contribuo para essa volta ao barroco graças

á Itália. Descobri o barroco em Nápoles, ondevivi e escrevi um romance, Pòrporino, sobre a

vida de um castrado napolitano no séculoXVIII, que também é um romance barroco.Assim, descobri o barroco italiano, e depois oalemão, na Baviera, o austríaco, e finalmente oda Boêmia, em Praga.

A sua admiração pela literatura brasileira temalguma relação com esse retorno ao barroco?

Todos os grandes romancistas latino-ameri-canos são muito apreciados na França, desdeos cubanos* passando por Carpentier, Lezama

I Lima, Garcia Marquez, Vargas Llosa, até Sa-bato na Argentina e Jorge Amado no Brasil,além de outros. Eles renovaram a literatura

francesa. A América Latina é um continenteque tem muito a dizer e que não foi paralisadopelo intelectualismo. No livro que estou prepa-rando sobre o barroco brasileiro farei um perfilde Jorge Amado, dizendo qual a sua contribui-ção para a literatura mundial e em que ele éindispensável.

Nos seus dois livros publicados no Brasil aação se passa fora da França. Há também seuslivros de viagem, como este sobre o barrocobrasileiro. Escrever e viajar são atividades indis-sociáveis no seu caso?

Viajo muito e só me sinto bem no extrior.Por gosto, passo a metade do meu tempo via-jando. sempre pelos mesmos países, na baciamediterrânea, Europa Central e do Leste, e aAmérica do Sul. São os meus domínios deeleição. Por assim dizer, é a minha latinidadenum sentido amplo, e é aí que me sinto bem.Aliás, os escritores franceses em geral gostamde viajar. É uma tradiçaõ desde Montaigne,Chateaubriand e sobretudo Stendhal. No meucaso, gosto de estar no exterior porque não

A América Latina é um

continente que tem

muito a dizer e quenão foi paralisado

pelo intelectualismo.

Seus escritores

renovaram a literatura

estou em casa quando estou em casa. Não épelo gosto do exótico que viajo. É para encon-trar minha pátria, que não é a França. E claroque gosto muito da França, mas, no fundo, nãosou um francês. Gosto de Paris porque é umacidade internacional, mas tenho horror do inte-rior.

Em sua obra há também um grande interessebiográfico.

Meu desejo é fazer uma espécie de autobio-grafia imaginária, de falar de mim através deum outro. Pela mão do anjo não é sobre Pasoli-ni. Imaginei o que teria feito se fosse Pasolini.

Não é a sua história.Essa autobiografia imaginária de

Pasolini lhe valeu o prêmio Goncourtde 1982. O que representa Pasolinipara a história da cultura deste sécu-lo?

Pasolini é o último herói romànti-co do século. Não há mais heróisagora. A sociedade de consumo ossuprimiu. Ele foi o rebelde absoluto.Era contra toda forma de recupera-ção social. Era homossexual numpaís católico e conservador. Política-mente, era uma pessoa curiosa, poisera de esquerda, mas, ao mesmo tem-po, contra o partido comunista. Emmaio de 68, na hora da revolta dosestudantes, esperava-se que ele to-masse o partido deles. Em um poe-ma célebre, que fez escândalo, eledisse que estava do lado dos poli-ciais contra os estudantes, porque osestudantes são os filhos dos burgue-ses, e os policiais, os filhos do povo_.Ele fazia isso para não ser nuncarecuperado por qualquer grupo queseja. Mas é sobretudo sua morte, queele procurava inconscientemente, que

faz dele um herói de uma tragédia grega,um grande personagem.

E quanto à obra de Pasolini? O que lheparece?

Prefiro o personagem ao autor. Não gostomuito de seus romances, que são mesmo ruins.Entre seus filmes, alguns são bons. Trata-sesobretudo mesmo de uma personalidade, umrebelde. É o herói romântico que não existemais na nossa época. Uma época de tolerância,de permissividade, de consumo, que entedia avida. É muito difícil ser contra hoje em dia, poistudo é permitido.

A permissividade da sociedade contemporâneatrouxe mudanças para criadores comprometidoscom temáticas transgressivas, como, no seu caso,o homossexualismò?

Numa sociedade permissiva, não há maisrebeldes. É verdade que a permissividade émuito perigosa para a criação porque, em

... grande parte, a criação se alimenta do poderconstrangedor. Para mim, que sou homosse-xual, a posição é dupla. Como cidadão, sou afavor da liberdade. Cheguei mesmo a militarpela causa. Como criador, estou preocupado,porque constato que desde que os homosse-xuais, na França, conquistaram maior liberda-de, os romances e filmes homossexuais torna-ram-se muito ruins. Isso porque não há maisnada a dizer. Quando havia repressão, o escri-tor tinha que encontrar uma maneira simbólicaou um recurso de linguagem para dizer aquiloque queria. Em todo caso, no meu últimoromance. L école du Sud, não há homossexua-lismo. pois não quero explorar um filão que setornou comercial. Ô

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A morte trágica de Pasolini Jorge Amado ganhará ummarca o desaparecimento do perfil de Dominique em seu

herói romântico em livro sobre o barroconossa época brasileiro

JORNAL DO BRASIL ? 8 12 91 11 Idéias/ ENSAIO S

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<3 que ele sestão pensando

O que eleestá- fazendo

0 /<?í//ro /e/77 resistido à crise com peças de qualidade? Luiz Felipe de AlencastroHistoriador e pesquisador do Cebrap(Centro Brasileiro de Análise e Planeja-mento) de São Paulo.

13 Depende. Ele podevir a encontrar saídasimportantes. Eespantoso que nessemomento de criseabsoluta a produçãoteatral seja muitogrande e variada.; Euma das poucascoisas que. bem oumal. está seproduzindo no Brasil.Mas acho que não setrata bem de resistir acrise, c a própria criseque cria condiçõespara que o teatrobusque uma luz. umentusiasno e umcaminho de potênciapara encenar umasaida. isso se osgrande jogos teatraisforem jogados e osritos encenados, poiso teatro é crise.

a Sim e não. Comou sem crise, orepertório teatral emcartaz nunca é tododa mesma qualidade.Felizmente, os bonsdo teatro semprecontinuam bons: atécom a crise temhavido algunsespetáculosexcepcionais. Acoragem e aperseverança destes éo que nos serve deexemplo a todos.Bom com crise é oque consola o ruimsem crise.

¦ Sim. O teatro écomo rato de deserto,sobrevive com poucaágua. Desde quenasci, nunca vi teatrofeito no Brasil fora decrise, que parece serpermanente aqui.Quanto á qualidadedas peças, acho que,dentro de todapluralidade, tem, emuita. Acabei dechegar de NovaIorque, e posso dizerque atualmente oteatro é o melhorproduto brasileiro,inclusive deexportação, melhorque o café. Tirando oaspecto tecnológico,estamos na frente emidéias, concepções,encenações.

¦ Sim. Temresistido, o que nãosignifica que tenhapeças de boaqualidade. A criseatrapalha o teatro,como o homem emgeral. Cria umaenorme desarmonia.A crise que assola oteatro, como as artesem geral, vem alémda crise econômica,que só agrava asituação. Aatualidade ainda nãofoi apreendidaesteticamente.

B Sim. Apesar datotal falta de amparodo Governo Federal,ele tem resistidobravamente eencontrado umaforma de manter suadignidade artística ecultural. Espero quea partir do próximoano, com a sanção daLei Rouanet hajacondições melhorespara que a produçãode teatro não siga tãoaventureira.

¦ Sim. Achoinclusive que só aspeças de qualidadetêm dado certo. Coma agudização da crise,acabou o 'sucessomédio' ou medianoque conseguiasustentar uma peça.Hoje, a cena seradicalizou. Ou setêm espetáculos quefazem muito sucessoe ficam bastantetempo em cartaz ou éo fracasso e se deixao palco rapidamente.A crise atingetambém o bolso e opúblico que éobrigado a selecionarcom mais rigor o quevai ver.

Asvésperas dofinal doano, ohistoriadorLuiz FelipedeAlencastrocorrige asprovas deseus alunosno Institutode Economia da UniversidadeEstadual de Campinas(Unicamp), ao mesmo tempo emque ajuda a editar o próximonúmero da revista Novos Estudos,do Cebrap. "Depois disso,arrumo as minhas fichas edisquetes e vou ao ArquivoHistórico Ultramarino, emLisboa, e a BibliothèqueNationale, em Paris, pesquisar osúltimos elementos de que precisopara a conclusão de meu livro Otrato dos virentes, sobre o tráficonegreiro e a colonizaçãoportuguesa no Brasil e emAngola durante os séculos XVI eXVII", conta o historiador, queentrega em março o manuscritodo livro à editora Companhia dasLetras. "Em seguida, trabalho nosegundo volume, cobrindo acolonização no Atlântico Sul nosséculos XVIII e XIX", adiantaAlencastro, que leva, para leituraalém-mar. o livro de poemasManeiros de dizer, de JoséAlmino, editado pela Brasilense.

Bia LessaDiretora, em cartaz noRio com a peça Cartasportuguesas

Gabriel VillelaDiretor, em cartaz coma peça A vida é sonho,de Calderón de LaBarca

Sábato MagaldiCritico de teatro Caca Rosset

Diretor e ator,preparando a estréia deSonhos de uma noitede verão, deShakespeare, parajaneiro

mJosé CelsoMartinez CorrêaDiretor, ator e dramaiur-go. Em cartaz com a pe-ca As boas.de Jean Ge-net em São Paulo

BárbaraHeliodoraCrítica de teatro

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Ano 16, n° 814, 8 de dezembro de 1 991. Não pode ser vendida separadamente

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EditorPaulo VasconcellosSubeditorTimóteo LopesChefe de reportagemMaurício ArcoverdeRedatorCadu LadeiraRepórteresEduardo Fonseca da Rocha.Esther Damasio. Lula BrancoMartins. Maria Silvia Camar-eo e Sérgio GarciaModaRegina Martelli e Mareia Di-sitzer (produtora)ComidaDanusia BarbaraArteFábio Dupin (editor e projetográfico) e Fernando Pena (su-beditor)DiagramadoresDavid Lacerda. Ila MariaKohen e João Carlos GuedesFotografia .Roeério Reis (editor) e FlavioRodrigues (subeditor)ColaboradoresApicius. Luis Fernando Ve-rissimo e Miguel PaivaArquivo FotográficoFrancisco Andrade (chefe) eMaílson SantanaSecretáriaOneir PinhoSecretário GráficoJosé Fernando CordeiroProgramadoresJosé Ferraro Ramos e NelsonLuiz LimaGerente Comercial deRevistasMauro R. BentesTelefones: 585-4322 e585-4479Gerente Comercial (SP)Tille Avelaira.Telefone: (011) 284-8133Chefe de Publicidade (RJ)Patrícia Horta B. C. de BaereTelefones: 585-4322 e585-4328RedaçãoAv. Brasil. 500 6o andar.Telefone: 585-4697ImpressãoGráfica JB SARua P. n° 200. PenhaUma publicação doJORNAL DO BRASIL

jm baixe o som que issoaí é fock'n'roll.

«¦» Quem diria?! Enqua-

drados às leis do mercado, os

roqueiros cariocas comemo-ram dez anos de movimentosem a cara de bandidos.Muito antes pelo contrário.Herbert Vianna, o líder, gui-tarrista, compositor e voca-

lista dos Paralamas do Suces-

so, perfilado por Lula

Branco Martins a partir da

página 12, é um pouco o re-

trato desse gênero musical

que um dia pretendeu abalar

alicerces. Quem for hoje ao

Imperator para o show da

banda vai perceber que o

rock agora só sacode algo no

sentido musical da coisa.

Não se assuste. Confira na

página 22 algumas novidades

que Domingo reserva para o

próximo Diretas na música.

Vai dar samba.

PAULO VASCONCELLOS

SUMARIO

Data

A Avenida Paulista (foto)comemora 100 anos como

um oásis em meio à crise

brasileira. 24

Ecologia

Cinco fotógrafos revelamum clic ecológico nolivro-álbum Floresta da

Tijuca e cercanias. 1 8

Luiz Luppi

Bebida

Criativos na receita e no

visual, drinques como o do

restaurante Tanaka (foto)deliciam o verão. 28

Josemar Ferrari

Verissimo 9

Homes 10

Apicius 30

Comportamen to~ 32

Moda 34

Ilustrissimo 38

Radical Chic 42

Domingo 7

0 CONVERSA DE DOMINGO

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Domingo 9

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Fernando Lemos

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TIMÓTEO LOPES

A difícil

vida fácil

PEDRO VASCONCELOS não preci-sou fazer laboratório nas esquinas deprostituição para entrar no elenco dapeça B/uejeanss A partir de quarta-feiraele substitui Flávio Assumpção. que nãoagüentou as torturas a que seu persona-gem era submetido nas quase duas horasde espetáculo. "O Serginho é o únicoinocente da história", diz Pedro sobre seupersonagem. Depois de três peças infantise modestas participações nas novelas deinício de noite, o ator estréia no teatroadulto. Para assimilar o calvário, ele jáassistiu 19 vezes o espetáculo. Fez umadescoberta: "Vou apanhar muito."

A pequena

grande escola

I A Unidos de Santos Dumont não preci-j sa mais do que 30 metros de pista

i para desfilar. Com o enredo Hoje tem\ alegria... Olimecha, Piolim, Arrelia. a es-

i cola homenageia todos os palhaços que

: enriqueceram a arte circense do país.j Nada demais no mundo do carnaval,

não tosse a Santos Dumont uma escolade samba de 600 bonecos. Idealizadapelo desenhista CÉSAR FERNANDES e\estida nas cores vermelha e branca, aminúscula escola desfila a partir de feve-reiro em shopping-centers da cidade esegue em seguida em excursão pelo país."O trabalho que deu para montá-la e omesmo que daria para botar uma agre-miação de verdade na avenida", conta.Ele só não desistiu da empreitada, por-que teve a ajuda do cirurgião-dentistaVictor Maisonnette.

RenanCepeda

As pernas de

US§ 1 milhão

Antes de embarcar esta semana paraNova Iorque, a atriz CLAUDIA RAIAfez um seguro de USS 1 milhão parasuas pernas. Sua preocupação é o musi-cal Não fuja da Raia. no qual ela canta edança mais de 21 músicas em uma horae meia e que chega ao Rio em janeiropróximo no Teatro Ginástico. "Tenhode cuidar do meu mais precioso instru-mento de trabalho." Tem mesmo. Elei-ta há pouco numa pesquisa como amulher que tem as mais bonitas pernasdo Brasil. Cláudia Raia lembra que te-ve um duro prejuízo financeiro na re-cente temporada do espetáculo em SãoPaulo. Machucou um dos tornozelos eteve de suspender as apresentações por10 dias, enquanto responsabilizava-sepelo aluguel do teatro e cachês dosoutros atores.

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A crise fez o alemão HANS STAHRlargar os diamantes. Foram eles que oenfeitiçaram há 20 anos, quando de-sembarcou no Brasil e se estabeleceuem Nova Lima, Minas Gerais. "A luze as cores do Brasil são inigualáveis."Agora, o designer trabalha com ouro eprata, e a partir de amanhã expõe sua

ova coleção na Moviart, em SãoConrado. "Não

quero ser confundidocom um vendedor de bijuterias copia-

de revistas." Mais do que confec-cionar adornos, Stahr tem seu discur-

o. "Uma jóia não pode ser vista

como um enfeite, e sim como uma

De escrava à

governanta

atriz. Depois de se desdobrar em pa-péis subalternos nos palcos dos teatrose nas novelas, Iléa sabe que a cor é umempecilho que atrapalha todos os ato-res negros. Por isso sua atuação sem-pre se restringiu a interpretar prosti-tutas, escravas e mães de santo."Falta audácia aos dramaturgos e no-velistas, que não colocam nunca umnegro como personagem importantede suas histórias." Ela vai além darasurada queixa de que negro só fazpapel de bandido e serviçal. "Qual-

quer um dos dois tem uma importân-cia decisiva na trama se são interpre-tados por atores brancos."

diamantes

leternos

Tão logo o cineasta francês Eric Ro-chet comece a rodar na cidade as pri-meiras cenas da minissérie Histoired'0, a atriz ILÉA FERRAZ passa ainterpretar um papel corriqueiro emsua carreira: será a governanta de umnobre. A produção, que começa a sergravada em janeiro próximo, já temexibição garantida no circuito televisi-vo da França, Itália, Espanha, Alemã-nha e Japão. "Hoje em dia os filmesestrangeiros com locação no Brasil têmnos ajudado nas dificuldades", revela a

A legião

dos negócios

DADO VILLA-LOBOS está investindona carreira solo. Os fãs do Legião Urba-na, porém, não têm o que temer. Aseparação se limita ao mundo dos negó-cios, no qual estréia esta semana inau-gurando na Bartolomeu Mitre, 325/106,no Leblon, a loja Rock It!, de bugingan-gas roqueiras, camisetas pop, CDs im-portados. Coisa fina. Ninguém maisprecisa embarcar na ponte aérea Rio-Primeiro Mundo para comprar um dis-co da Einstu'rzende Neubauten, a ban-da alemã na qual Nick Cave faz umaponta de vez em quando.

"É uma coisapara a garotada", ciiz Dado, que abriu aloja com a mulher, Fernanda, o baixistaAndré Müller, da Plebe Rude, e MartaMüller. "A loja é o embrião para umaprodutora independente que vai abrirespaço para músicos novos."

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PERFIL

O rock enruga

Herbert Vianna, dos Paralamas do Sucesso, passa dos 30 anos e

é a imagem de um movimento que enfrenta o dilema da maturidade

WWQrbert Vianna já não usa mais óculos. Nem dade numa letra de Lobão ou Renato jj?

Jnf bermudas Cresceu e cheeou à idade da des- Legião Urbana. Nem asgmi e heavy, embora sejam

** confiança: 30 anos.

"Agora ele só anda de pop. Se se equilibra em varias correntes também mo

sapato", revela o baixista Bi Ribeiro. Terno, gravata é apenas alegre ou cheio de graça. Entim.

careca, parece que o líder dos Paralamas do Sucesso basicamente nada. pcnérie

atingiu o limite entre o rock-atitude e o rock-negócio. Culpa do propno rock carioca. Como ,"™a

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Se no show que apresenta neste fim de semana no de Arca de Noe, o movimento deixou, durante

lmperator. no Méier. o grupo não carregou forte nos década inteira, embarcar todo tipo de gmtarre

versos políticos de sucessos como Alagados, não foi mercado das rádios FM. Aproveitadores de plantão,

por acaso: Os Paralamas do Sucesso hoje estão mais como os grupos Herva Doce e Hojerizah, se perde a

para o romantismo de um tango do que para o rock no tempo entre metá^a^J^ua^e rebeldias ^sem

de protesto.No próximo mês o disco Paralamas

invade duas dezenas de países de lín-

gua espanhola, na primeira investida

do rock nacional no mercado cucara-

cho. "Não somos aventureiros, fizemos

a América Latina pela base", defende-

se Herbert Vianna, misturando a retó-

rica digna de candidato a vereador pe-lo PC do B às lembranças das tempo-

radas que nos idos de 1986 realizavam

no Cone Sul.Num festival na Venezuela, há algu-

mas semanas, o líder e vocalista dos

Paralamas sofreu para não gaguejar na

versão em castelhano da velocíssima

Perplexo. "Yo soy Durán. no soy Ty-

son", remendou. A latinidade cada vez

mais explícita rende elogios à banda. Com os Para-

lamas, o rock descobriu o Caribe e evoluiu", atesta

Evandro Mesquita. "'Todo mundo sai dançando ao

primeiro acorde do reggae que eles fazem' . exagera o

produtor musical Ezequiel Neves. Roberto Frejat, fiel

escudeiro de um rock mais pesado, mete a colher no

acorde alheio com um pouco mais de crítica: "Apesar

de ótimo. Herbert não é um roqueiro."

os fantoches do tempo. Assim, meio sem querer, o

guitarrista toca na grande ferida exposta do rock

carioca, um movimento que no mês passado começou

a comemorar seus dez anos numa festa no Resumo da

Ópera e no show do Barão Vermelho no Canecão. "O

rock dos 80 foi muito mais radical do que a Jovem

Guarda", acredita Ezequiel Neves. "Uma das grandes

novidades do movimento foi alcançar popularidade

falando a mesma linguagem do público", completa

Frejat. Pré-adolescente, o tal rock de bermudas se olha

no espelho e não encontra feições definitivas. E esse é

seu dilema. Não é marcadamente urbano como a

vertente paulista, mas pode ter sua dose de agressivi-

A mãe queria

que fosse

aviador, mas

a miopia o

salvou. Virou

músico, mas

se envergonha

de alguns

sucessos

causa. "O tempo sempre derruba os

fantoches", filosofa João Barone, o

baterista dos Paralamas.Não se trata de uma imputação frí-

vola. Do alto de uma média anual de

230 mil discos vendidos, a banda pilo-tado por Herbert Vianna foi e ainda é

responsável pelos acordes mais cario-

cas do rock verde-e-amarelo. Se não

deu o ponta-pé inicial no movimento,

ao menos é das poucas que ganhou o

respeito de gente até de outras praiasmusicais. Herbert Vianna é o catalisa-

dor dos maiores afagos.admiração generalizada-

"Herbert

levou para o som jovem a malemolên-

cia da música de raiz", elogia o sam-

bista Martinho da Vila, um deslavado

admirador do guitarrista dos Paralamas. Outras vo-

zes engrossam o coro. Gilberto Gil enxerga nele

muito mais do que um talento excepcional. "Ele

carrega uma sincera admiração pela minha geração e

pelos que vieram antes." Raros elogios, porém, pode-riam ser tão gratificantes como o de Renato Russo,

coração e cérebro do Legião Urbana, o grupo de rock

que mais vende discos no Brasil. "Perto dele a gentenão sabe tocar nada."

Lançado há três meses, o disco Os grãos mereceu,

porém, críticas implacáveis por ser pop e meloso

demais. Cheio de baladas, o LP — que até agora

vendeu 80 mil cópias, marca nada desprezível para a

conjuntura do mercado — confirma as palavras de

Caetano Veloso. O polêmico cantor e compositor

baiano costuma dizer que os Paralamas estão mais

para a MPB do que para o rock.O ex-menino Herbert, contrariado, se enfeza e

lança o desafio. "Tem gente que torceu o nariz para o

disco, mas do show todo mundo gosta." É pesar paracrer. A cada uma das apresentações na casa de espe-

táculos do Méier ele vem perdendo três quilos. "Re-

Domingo 12

I

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Domingo 13

R.T. Fasanallo

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cupero tudo tomando vinho", conta Herbert, que em

julho se casou numa igreja londrina e, desde então,

aliança no anular esquerdo, mora numa confortável

casa na beira da praia do Recreio dos Bandeirantes,

com cachorro, papagaio e tudo o mais. Tornou-se

chefe de família. "Contestar é algo muito maior do

que cuspir no chão e falar palavrões sem mais nem

menos", garante o roqueiro.

Nordestino, ele perdeu e ganhou sotaques porforça do emprego do pai — o brigadeiro Hermano

Vianna. Herbert morou em meia dúzia de cidades

antes de aportar em Brasília na década de 70. Se hoje

surfa nas ondas de Grumari com George Israel, saxo-

fonista do Kid Abelha, no concreto da capital do paíssó lhe restava uma saída para ser radical: o skate. O

talento que agora exibe com as mãos já demonstrava

com os pés. Malabarismos e cambalhotas o fizeram

campeão de free style. Pouco tempo depois, em 1977,

tosaria o cabelo para entrar no Colégio Militar doRio. Uma desaceleração.

Pelos ares. A mãe Maria Teresa queria, porém,que as aventuras do filho deixassem a terra e ganhas-sem o ar. Levou pela mão o adolescente para um teste

na Escola de Aviação. Não decolou: um grau e meio

de miopia, outro tanto de astigmatismo, e a única

coisa que restou foi um óculos de presente e a primei-ra reprovação na biografia escolar. Só sentiria o gostoda aventura de pilotar uma aeronave depois de ter

enriquecido e virado estrela. "Foi comigo, no ano

passado, num ultraleve", conta o pai.

Uma guitarra preta, ganha quando tinha 15 anos e

que se tornaria a primeira de muitas que o brigadeiroHermano traria dos Estados Unidos, acabou levandoHerbert a alçar vôos ainda mais altos. Nem mesmo

uma segunda reprovação, esta num festival universi-tário, abalou o vestibulando para o curso de Arquite-tura. "Fomos desclassificados pelo júri, mas voltamos

ao palco para o show do intervalo", recorda. "Foi o

maior sucesso."

Naquela época, o baixista Bi Ribeiro já era omelhor amigo do compositor. João Barone, um velho

conhecido de Bi, completou a banda meio por acaso e

acabou doando ao grupo a batida de Stewart Cope-

land, do Police, de quem era fã. Nunca mais saiu.

Outro amigo dos tempos de Brasília, o artista plásticoLui, emprestaria o nome ao primeiro trabalho dos

Paralamas a ganhar um disco de ouro, O passo do Lui,

gravado em 1983. O LP emplacou oito sucessos nas

paradas — o rock carioca já ultrapassava os limitesda maldita Rádio Fluminense — e tornou-se o cartãode visitas para o Rock in Rio de 1985.

Hoje, Herbert Vianna não esconde a vergonha de

alguns daqueles sucessos de verão. "Eram músicasingênuas, que eu não cantaria mais se o público nãoexigisse." De qualquer forma, ele consegue desço-

brir alguma utilidade para canções como Vital e sua

moto, Cinema mudo, Ska e^ a melô das meninas doLeblon: a manjadíssima Óculos. "Mais do que a

letra, canto uma época", analisa. "Quando nos

# O ÁLBUM DO ROCK

Cazuza, ainda é sombra para o Barão Vermelho,

Depois de várias formações, a banda fez dez

anos sob a liderança do guitarrista Frejat (D)Arquivo

Marcelo Theobald

Br

By j£y i™"•y vz,' •<¦ ¦' i.pn Ja. * Wm

O Kid Abelha tirou os Abóboras Selvagens donome e as abobrinhas das músicas. O som agoraé acústico, mas Paula Toller continua cool

Isabel Garcia

Em 1984, o Legião Urbana se dizia burguês semreligião. Renato Russo (C) se rendeu: "Meu

Olho terá nome de santo. "Eganha dinheiro

Domingo 14

Do funk ao forrd, a marca do Picassos Falsosera o ecletismo. A banda gravou dois LPs, seusintegrant&s brigaxam, cada um seguiu seu rumo

Fi&vio Rodriques

v^?^ % '•-' *V"t «§a

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A Blitz valeu peio pioneirismo e pelo aumentonas vend as de batata-frita. Depots de um tempo,todos retomaram a carreira. Nada 6 cotno antes

\Denildo Pinto

O Finiia A fricae emplacou dois hits no estilose perdeu. Hoje, uns trabaihamoutros tocam por diletantisxno

apresentamos no exterior sinto que os cariocas da

platéia vibram de saudade", completa, com a pro-priedade de quem, empunhando uma guitarra e nãoum violão, acompanhado de uma bateria ao invésde um pandeiro ou de um tamborim, já conseguiuser brasileiro em Montreux e sucesso na terra do

pop, os Estados Unidos.

Mão-pesada. É justamente de lá que surge a lem-brança que mais emociona o músico. No ano passa-do, no Shea Stadium, em Nova Iorque, ele viu o

guitarrista do Living Collors, que abria o show dosRolling Stones, passar meia hora fazendo arabescossupersônicos no instrumento e não impressionar nin-

guém. Mas quando o veterano Keith Richards tocoucom apenas três dedos lerdos os primeiros acordes deStart me up, a platéia — Herbert, Bi e Barone na

sétima fila — veio abaixo. "Habilidade pura não

adianta nada", afirma o roqueiro mão-pesada, queinvariavelmente arrebenta as cordas das guitarrasFender e Gibson que usa nos shows. "A nova geraçãodo rock nacional está tocando melhor do que eu."

Quem o conhece sabe que é pura modéstia."Ele tira qualquer música na guitarra, até os solos

mais complicados do Jimmy Hendrix", testemunhaRenato Russo. Há os que acreditam que o tempo só

fez evoluir o conjunto. "Os Paralamas ficaram madu-

ros, mas não caíram da árvore", brinca o pioneiroEvandro Mesquita, que com Você não soube me amar

abriu as portas da glória para todos os roqueiros

cariocas. Dez anos depois, Os Paralamas do Sucessodão provas de maturidade musical enquanto EvandroMesquita agoniza discursando o mesmo blá-blâ-blá

sem-sentido da Blitz.

Se foi a década do nascimento do rock-mercado, os

anos 80 também se incumbiram de enterrar muita

gente. Não emplacaram o começo dos 90 bandas para

quem um generoso mercado cedeu a chave que abria

o cadeado das garagens em 1986 —^ ano das maiores

vendagens do rock carioca — para um certo sucesso

consentido e relâmpago. Quem se lembra de Herva

Doce, Zero, Gang 90 e Absurdetes, Picassos Falsos?

Quem recorda de Os Eles, Prisioneiros do Ar, Abalo

Cínico? Quem sabe aonde foram parar Hojerizah,

Doutor Silvana, Absyntho e Finis Africae? Ninguém.

As gravadoras, de olho nos lucros, exploraram o

filão ao máximo. A EMI-Odeon, a mesma dos Para-

lamas, lançou naquele ano o selo Plug abrigando

bandas novas. Todos queriam — e tinham — uma

vaga, pelo menos numa faixa. Mas a má qualidadedos trabalhos fez com que nenhum dos discos ultra-

passasse a marca das 30 mil cópias vendidas. Nem a

crise econômica servia como desculpa: eram tempos

de Plano Cruzado e a classe média fazia a festa nas

lojas. Tanto que naquele mesmo 1986 foram batidos

os recordes das carreiras dos Paralamas e do Legião

Urbana, respectivamente os discos Selvagem, com 500

mil cópias vendidas, e Dois, com 800 mil exemplares.

Garotos burgueses. Esta mina mercadológica nãosurgiu por acaso. Foi na metade da década passada

que o roqueiro nacional começou a trocar a cara de

rock melódico ecom os pais. Os

Domingo lf

Marctlo Tibtch

¦H^HM!^' vr t";" "'

os do Impermtor

assim se passaram dez anos. Ou

quase, porque foi em 1982 que aBlitz estourou com Você não

soube me amar e a Música PopularBrasileira jamais foi a mesma. Quaseduas décadas depois da Jovem Guar-da, uma geração de classe média, refra-tária ao fim de festa da MPB daquelesdias, começou a tocar em apartamen-tos, casas e até mesmo garagens, dandouma cara sua ao rock estrangeiro queeles curtiam, na ausência de algumacoisa que lhes fizesse a cabeça aqui.

O Rio foi a ponta-de-lança do queno começo chamou-se Nova JovemGuarda e depois Rock Brasil Anos 80,abrindo uma brecha em 1981 via o

jornalista e disc-jockey Júlio Barrosocom sua Gang 90 e Absurdetes procla-mando-se Perdidos na selva. O Rionão era uma selva, mas um balneáriode criatividade, uma efervescência sim-bolizada pela união de jovens multimi-dia debaixo de uma lona montada noArpoador, a esquina oceânica onde seinstalou o Circo Voador.

Os novos roqueiros encontraram o

primeiro espaço para tocar e descobri-

ram que os jovens da sua idade esta-vam esperando por aquilo. Uma dasprimeiras formações a começar ali, ti-midamente, o Barão Vermelho, está naestrada comemorando exatamente osdez anos que transformaram a bandade um grupo de garotos amantes doblues e do rhythm'n'blues numa bandade hard-rock com padrão internado•nal. No outro lado da poça, em Nite-rói, a primeira rádio de rock, a Flumi-nense Maldita, repercutia o nascenterock tocando as demos de todo mun-do, preparando o clima para o estouro.E ele veio com a Blitz, uma formaçãoque resumia o espírito carioca, mistu-rando música, teatro e artes plásticas.A imprensa toda proclamou: Ok, RockBrasil, você venceu!

E o rock carioca deu o tom. A Blitzgingava, o Barão trazia os versos fortesde Cazuza numa roupagem rock, o KidAbelha e o Lulu Santos faziam o popmainstream, João Penca e Seus Miqui-nhos Amestrados, com Léo Jaime eEduardo Dusek, adicionavam nossamaledicência ao rock dos anos 50, Marí-na fazia uma ponte com a velha MPB

dando-lhe uma cara nova, os Paralamasdo Sucesso adicionaram reggae e ska àreceita mostrando que a Jamaica tam-bém é aqui, Lobão e os Ronaldos lança-vam o manifesto-rock da Ronaldáliacom toques psicodélicos.

Logo o Brasil caiu de ouvido norock carioca e o sucesso levou vozes daselva de concreto paulista a falar ironi-camente do rock de bermudas do Rio.Mas o Rio acolheu Titãs, RPM, Ira! eUltraje a Rigor, bem como bandas deoutras bandas do Brasil que acarioca-ram, umas sem perder o sotaque, comoa gauchada dos Engenheiros do Ha-waii, outras mais integradas, como aLegião Urbana e o inglês mais cariocaque já existiu, mr. Ritchie.

Juntos ou separados, hoje ainda es-tão todos aí em estágios de maior oumenor criatividade, testemunhos am-bulantes da vitalidade musical do Rio,exatamente como os que os antecede-ram, da Jovem Guarda de Erasmo &Roberto ao Soul Brasil de Tim Maia eà Bossa Nova de Tom Jobim. No Rio,a guitarra se uniu ao violão e o resulta-do foi uma brasa, mora!

JAMAR1 FRANÇA

Herbert, Barone e Bi: descontraçào serve paia promover espetáculos como

Foi uma brasa, mora!

Domingo 16

¦

bandido por traços yuppies mais digeríveis como os

de Paulo Ricardo, jo líder da extinta banda RPM. Os

filhos da burguesia^, que anos antes tinham recebido

guitarras e bateriad de presente, pareciam então con-firmar a expectativa de pais cansados de se debatercom a rebeldia implícita do rock para domá-la a seus

padrões. Adaptados ao novo figurino, o roqueirovirou bom moço, gánhou aparência de galã, começoua aparecer sem sustos na televisão — enfim, virou um

produto de marketing.

A festa durou o que dura um rock padrão. Nocaminho, a Blitz se esfacelou em seu próprio bomhumor e o Biquíni Cavadão, anacronicamente, sóagora descobriu as letras engajadas. Roberto Frejattem que suar para preencher a sombra que Cazuzadeixou na história do Barão Vermelho e Paula Toller

precisou enfrentar estafantes aulas de canto paramanter o sucesso do Kid Abelha. Sobreviveu quemdescobriu que música não faz revolução e que maisvalem um verso bem bolado e uma harmonia sofisti-cada do que a pauleira de um reivindicação vazia.Acompanham Herbert neste blocoRenato Russo e sua Legião Urbana eo solitário Lobão. E só.O culpado de plantão.Todos essesse aproximaram mais da MPB, acal-maram seus bateristas e hoje vivemde baladas. Deixaram para o passadoletras de protesto como Que país éesse? e O eleito e hoje falam em Deus,

amor e romantismo. Os que ficaram

pela estrada já elegeram um testa-de-ferro para o próprio fracasso. "Se

hoje não tocamos nas rádios, a culpaé da música sertaneja", reclama obaixista Leoni, do moribundo Heróisda Resistência. "Temos

que renovarnossa mensagem. Tenho 30 anos, não

posso mais falar aquelas mesmas coisas." Humber-to Effe, líder do finado Picassos Falsos, é maiscáustico. "O rock carioca perdeu o trem da histó-ria.

Há uma década eram a MPB, em geral, e ossambistas, em particular, que choravam o espaço

perdido nas rádios FM — e o vilão era o rock.

Naquela época pré-histórica pouca gente poderiaacreditar que um LP de dois moços de Goiás quecantam mal, compõem mal e nem bonitos são ven-

deria mais do que todos os discos dos Paralamas —

juntos. Nesses dez anos de vida. o rock carioca

ganhou uma dúzia de danceterias — algumas, como

a Mamute, Metrópolis e Noites Cariocas, de exis-tência tão efêmera quanto muitas bandas — e não

mais que três acordes.Enquanto São Paulo cuspia idéias sonoras atra-

vés de grupos com nomes agressivos como Ratos de

Porão e Garotos Podres, o gênero no Rio tangia as

abobrinhas do Kid Abelha, as versões histriônicas

dos Miquinhos Amestrados e de Léo Jaime e o

mais-que-pop Lulu Santos. Por causa de suas letras

e roupas mais leves, o movimento carioca chegou a

receber a pecha de rock de bermudas. "Nunca liguei

para isso", garante Herbert. "O rock do Rio não é

pior nem melhor, é diferente", escamoteia Arnaldo

Antunes, letrista do grupo paulista Titãs. "Viramos

trintões, mas nem por isso vamos ficar mansos e

fazer gracinhas."A vingança do samba. Renato Russo está com 31

anos. Lobão, com 34. Herbert chegou aos 30 em

maio. A geração Coca-Cola já não é a mesma — e

tem gente que não quer nem lembrar do seu sabor."Os roqueiros são uma mentira", fulmina ArmandoMarçal, mestre de bateria da Unidos da Tijuca, quecomemora o fato de o rock ter perdido espaço para a

música sertaneja. "Pelo menos eles são mais brasilei-

ros." Farpas contra o gênero musical são lançadas

pelos próprios roqueiros. "Não gosto de rock, muito

menos desse que se fez por aqui", zomba Lobão,

dizendo que hoje só admira um tipo de músi-ca: o blues — e apenas o blues dos negros. "Só ouço o

que toco porque não sou surdo", assume o ex-roquei-

ro. que já foi o lobo mau dos sonhos do líder dosParaiamas. "O Lobão tem cara debandido, mas dorme com um ursinhode pelúcia embaixo do travesseiro", dáo troco Herbert Vianna.

O implacável Lobão não conseguemais irritá-lo. A única coisa capaz detirar Herbert Vianna do sério é asituação do Brasil. Ele lamenta que a

pobreza da Favela da Maré. fertilizan-te de um dos maiores sucessos da ban-da. Alagados, da fase política do discoSelvagem, passe despercebida pelo ca-rioca. Conforma-se menos ainda como brete social que aprisiona o país. Se omau tempo perdurar, quem sabe, esta-belece-se num exílio voluntário por ou-tros cantos, num lugar onde pudesse,

quem sabe, sobreviver como carpinteiro, longe da

música. Buenos Aires, quem sabe? "Os argentinos sãomais finos e educados que os brasileiros", diz.

No ritmo de Trac-trac, versão para a música deFito Paez, o cantor e compositor acena para essas

possibilidades num castelhano inviesado, quase ca-

penga: "Dáme tu amor/ Solo tu amor." Se as

composições hedonistas aos poucos perderam espa-

ço para as baladas do amante à moda antiga, omúsico ao menos aposta suas fichas no refinamen-to. "Minhas letras e melodias evoluíram bastante."

Não foram só elas que deixaram a estagnação

para trás. O instrumentista afina com o homemmaduro. Dessa harmonia aflora mais que nunca o

bom moço do rock. "A transgressão não passa porusar ou não usar gravata." Pode ser. Mas o banhode loja de Herbert Vianna não deixa de ser uma

prova inequívoca de que algo mudou no rock cario-ca — e não foi só a roupa.

LULA BRANCO MARTINSSÉRGIO GARCIA

Os roqueiros

acalmaram as

baterias e

passaram a

tocar balada.

As letras

de protestoviraram coisa

do passado

Domingo 17

ECOLOGIA

O encanto

das matas

A maior floresta urbana do mundo

ganha livro-álbum da Unisys e da

Index na versão de seis artistas

jm recuperação da Floresta da Tijuca foi o primei-JLH ro mea-culpa do homem numa história repleta

^*«1® de agressões à natureza. Um decreto do impera-dor Pedro II, de 1861, ordenou o replantio para devol-ver os mananciais de água potável à cidade. Por umerro de avaliação dos portugueses, que viram a foz deum rio onde havia a Baía de Guanabara, o Rio é umarara grande cidade que não cresceu ao lado de uma boafonte de água doce. Essa mesma floresta acaba defornecer a cinco fotógrafos — Frans Krajcberg, JoãoOrleans e Bragança, Ana Jobim, Pedro Vasquez ePaulo Fischberg — e ao escritor Nelson Oliver a inspi-ração para o livro-álbum Floresta da Tijuca e cercanias,da Editora Index com o patrocínio da Unisys, que serálançado nesta quarta, dia 11 — exatos 130 anos após odecreto do imperador.

São 152 páginas em papel reciclado com 63 fotos em

papel couchê — aplicadas por surdos-mudos. A obracontou ainda com um sétimo artista: o poeta TomJobim, que escreveu o prefácio. Oliver, autor tambémdo projeto e fundador do Movimento Pró-Floresta,optou pelo estilo poético para falar do assunto. "Evitei

abordagens turísticas ou ecológicas para não cair nolugar-comum", explica.

Cada fotógrafo buscou um aspecto da floresta. Krajc-berg olhou os troncos e, pela enorme experiência que temem matas virgens, concluiu que

"a mão do homem aindaestá muito presente. Tudo é certinho". João Orleans eBragança procurou captar .umidades e névoas. Foi exata-mente pela falta de água potável que seu antepassado, oimperador D. Pedro II, ordenou a recuperação da flores-ta. Pedro Vasquez mostrou o caráter de lazer que

"a

torna uma floresta, urbana em todos os sentidos". AnaJobim registrou os detalhes de folhas e flores e PauloFischberg tomou a floresta como ponto de referênciapara mirar a cidade. Márcia Magno, gerente de Comuni-cações da Unisys, que investiu US$ 110 mil no livro,explica a opção da empresa: "Este

projeto tem umalcance maior do que um investimento direto na Florestada Tijuca." O objetivo, na verdade, é obter seu tomba-mento durante a Rio-92.

EDUARDO FONSECA DA ROCHA

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Jolo OriMM • Bragan$a

~^?Kj&3HBasrr- <T''.v' •, ¦yiGasUHGK^l'icv- *x^UmSSm

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Domingo 18

Pedro Vasquez ^ ~ Krajcberg

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V"j-^^MWi8MBHHHlil^MiMfeal re * '-si'mgr'~ M 9 ¦Ih^SI.

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Domingo 19

Imperador (noalto) mostraa integraçãodo homem comas matas, navisão de PedroVasquez. Asnévoas (E)são o símbolode JoãoOrleans eBragança paraa água queforçou orenascimentoda florestadepois dedizimada porplantadores decana e café,no séculopassado. FransKrajcberg (D)se manteveGel a seuestilo decaptaraperfeiçãoanárquica danatureza,embora acbeque a mão dobomem aindamuito visívelna Floresta daTijuca, 130anos após oseu replantio

Paulo Fischberg

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Ana JobimfotograJBa

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Paulo Fischberg

Ana JobimA fotografiade Ana Jobim(ao lado)mostra aflorestaa partirdos pequenosdetalhes deplantas.Já o trabalhode PauloFischberg(acima)procurou dara visão dequem olhade dentro damata para fora

Domingo 20

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MS422

O ZONA SUL ACABA DE

INICIAR A ECO 2002

MALHOS ESTO AQUI

Wjj*

2? lugar - Sabrina Santos César«SfiiaE&SSnÉ." * -

3? lugar - Renata Santos Arruda

15.000 crianças,

Para chegar aos

ibm mais atentamente sobre a ecologia. Através de premiaçoes e cursos ae incentivo aos groieòbure>, u ™ud ow — .

além de pais e colégios, para que o concurso pudesse produzir, de fato, desenhos que representassem os anseios de nossas crianças

em relação ao seu futuro e ao meio ambiente. 0,

rhegar aos 6 Drimeiros colocados, o corpò de jurados, formado por pedagogos, artistas gráficos, sociólogos e publicitários, necessitou de 8 oras

de trabalh o O resultado no entanto, não deixa margens a dúvidas sobre a criatividade e o grau de conscientização da questão ecologica.

Marcela Pinheiro Sales já ganhou sua viagem a Disney com acompanhante. Sua professora Dona Mana Chnstina Barbosa ganhou uma camerade

rideo eo SoEXericano ganhou um PC XT. ASabrina Santos César, a Renata Santos Aroda e seus professores Qmbem receberao

prêmios Além destes três primeiros colocados, os demais são: 4? lugar - Luiza de Alcantara Carrera. o. lugar - Rafael Medeiros Ca\ alcanti e 6. g

Eduardo Drummond, todos igualmente premiados. . . .

O Zona Sul deseja dar parabéns a todos estes 15.000 futuros participantes da Eco 2002. Parabéns pela mobilização, pela torça e, Prm^^n^Pela

vontade de moètrar ao mundo dos grandes que conviver com a natureza e preservá-la e tão possível quanto ser pequeno e ter idéias grandes, \aleu.

O ano que vem tem mais.

Zona

JSU í

Tudo pra você gostar da gente.

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—: # DIRETAS NA MUSICA

~~ " "

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A verdade que

vem j

de dentro das urnas

Musica, onde serao esco- Jj/ (e)leitores, as melhores

lhidos por voto direto os Mr A » ^ - x cantoras nacionais sao

artistas que mais se des- .MT£p& I \ \ ./ M JK Gal Costa e Marina. Atacaram em 1991. A seti- » i M baiana venceu o primeiroma eaicao da promogao B \ W flw e o ultimo concurso, en-reserva surpresas — uma §1 JeB|1| j quanto a artista cariocadelas e que so sera^aceito a

Pre^r^a nas

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dagiao do oORNAL DO ;. H^^bX em todaaaa edigdes cantora e revelagao es- ' . ^

BRASIL ou as lojas de do Diretas na Musica trangeira. Em margo des-

Criado em 1986, o Di- lj| JgraiPL Michel Jarre conquistouretas na Musica sempre , pela quinta vez consecu-teve uma participagao _

• .jp^X tiva o titulo de melhormaciga do (e)leitor .

| Sr * instrumentista interna-que escolhe os artistas ¦ I v cional. Mas a maior sur-de sua preferencia e ga- . gi presa ocorreu na cate-nha discos distribuidos goria Cantor revelagao'. o

pela gravadoras— e a0 ™HE • paulista Edson Cordeiro,de alguns campeoes cati- sem um unico disco gra-vos. Milton Nascimento vado, foi a grande sur-e um deles. Em seis vota- presa do ultimo Diretas

goes para a escolha do na Musica. Tudo gramasmelhor cantor brasileiro, - a um espetaculo que mo-ele so perdeu no ano pas- bilizou multidoes ao Tea-'sado,

quando foi desban- J tr° Rival, na Cinelandia.cado por Djavan. Esse No proximo domingo, a

feito levou o artista ala- ik Domingo volta a publicargoano a capa da Domin- -

"\ os cupons que darao ao

go n° 722. : \ . leitor o direito de esco-

Na segunda edigao do WBjjL ' lher seus artistas preferi-Diretas na Musica estava dos.escrito nas estrelas que $f£/ •

i que

vem

das urna:

cantora Tetê Espindola

ganharia na categoriaRevelação feminina brasi-leira com 1.361 votos,um recorde que perma-nece até hoje. Segundo os

(e)leitores, as melhorescantoras nacionais sãoGal Costa e Marina. A

baiana venceu o primeiroe o último concurso, en-

quanto a artista cariocafoi a preferida nas vota-

ções restantes.Entre as estrelas inter-

nacionais, a fogosa Ma-donna reina absoluta: foieleita cinco vezes melhorcantora e revelação es-trangeira. Em março des-te ano, o tecladista JeanMichel Jarre conquistou

pela quinta vez consecu-tiva o título de melhorinstrumentista interna-cional. Mas a maior sur-

presa ocorreu na cate-

goria Cantor revelação: o

paulista Edson Cordeiro,sem um único disco gra-vado, foi a grande sur-

presa do último Diretasna Música. Tudo graçasa um espetáculo que mo-bilizou multidões ao Tea-tro Rival, na Cinelândia.No próximo domingo, aDomingo volta a publicaros cupons que darão aoleitor o direito de esco-lher seus artistas preferi-dos.

WÊÈiàIÍ próxima sema-

1i ¦ na, o leitor da

iárlW Domingo vai vi-rar novamente eleitor.Vem aí o VII Diretas naMúsica, onde serão esco-Ihidos por voto direto osartistas que mais se des-tacaram em 1991. A séti-ma edição da promoçãoreserva surpresas — umadelas é que só será aceitoo voto enviado pelo cor-reio, ao contrário deanos anteriores, em quese aceitava o cupom re-metido diretamente à re-dação do JORNAL DOBRASIL ou às lojas de

classificados.Criado em 1986, o Di-

retas na Música sempreteve uma participaçãomaciça do (e)leitor —

que escolhe os artistasde sua preferência e ga-nha discos distribuídos

pela gravadoras — e até

de alguns campeões cati-vos. Milton Nascimentoé um deles. Em seis vota-

ções para a escolha domelhor cantor brasileiro,ele só perdeu no ano pas-sado, quando foi desban-cado por Djavan. Essefeito levou o artista ala-

goano à capa da Domin-

go n° 722.Na segunda edição do

Diretas na Música estavaescrito nas estrelas que a

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BATA

Orgulho

paulistano

A Avenida Paulista chega hoje aos 100 anos

como uma iiha de opulência no meio da crise

a©um dia iluminado, sob o tul-ÊrmÊ minante céu azul e à vista das

A W faíscas de sol apunhalandoos vidros à prova de bala dos porten-tosos edifícios da Avenida Paulista,

um paulistano empedernido pode se

flagrar tentando verter para o portu-

guês a canção New York. Neyv > ork.A aparente megalomania tem justili-cativa. Símbolo eleito como a mais

perfeita tradução da cidade, a aveni-da. que comemora hoje 100 anos de

existência, diariamente sente em suaveia de concreto picadas de euforia e

depressão. Mais do que isso: ela é o

endereço mais reluzente do Brasil en-

dinheirado. Os paulistanos a amam

tanto que a prefeita Luíza Erundina

já decidiu fazer uma plástica paraalisar algumas rugas da avenida cen-

tenária. Vai colorir bancas de jor-nais. totens e pontos de ônibus.

Durante seu primeiro século, a

Avenida Paulista procurou manter a

nobreza inaugurada pelos barões do

café. a ela incorporando confortos

modernos. Um dos mais recentes é a

linha de metrô, posta em funciona-

mento este ano com três estações

cujas bocas entornam e tragam le\as

contínuas de yuppies e office-boys.

Nobreza, modernidade — e uma

grandiosidade que às vezes pode se

espelhar em números. Nada que pu-desse ser imaginado no dia 8 de de-

zembro de 1891. quando o uruguaio

Joaquim Eugênio de Lima ofereceu

uma farta mesa de doces para marcar

a inauguração da avenida por ele

idealizada. Hoje. o local da festa é

ocupado por um posto de gasolina e

se transformou no ponto recordista

de acidentes de trânsito da Paulista.

Uma pesquisa da Companhia de

Engenharia de Tráfego indica que.

diariamente, das 6h à meia-noite,

roncam sobre os 2.^30 metros de sua

faixa de asfalto os motores de cerca

de 130 mil veículos. Os números as-

sombrosos não param aí. De ponta a

ponta, a Paulista engole 900 litros de

áaua por segundo, ao mesmo tempo

em que produz outros 720 litros de

essotos. Não é só. Os 18 mil quilo-watts nela consumidos a cada dia

dariam para iluminar uma cidade de

120 mil pessoas.Houve um tempo em que a maior

expressão da Paulista não eram os nú-

meros e sim suas mansões, que se ali-

nhavam de um lado e outro da avenida.Muitas delas resistiram, impávidas, até o

final dos anos 50. Na década de 90. com

seu skvline eriçado de gigantescas torresde televisão, a via convive com os mais

fabulosos contrastes. É possível à som-bra dos edifícios, onde se trama e se

multiplica a riqueza no país, comprar

qualquer tipo de bugiganga nas calça-das. Mas resistem também lojas quesimbolizam e lideram o comércio sofisti-

cado.

CORREDOR DE BANCOS. Os jogosde diferenças da Avenida Paulista

avançam também para a área arqui-tetônica. Como grande parte dos ar-

ranha-céus pertence aos 90 bancosinstalados no mais importante corre-dor econômico brasileiro, um notá-vel exemplo é a diferença entre a

sofisticação do Citibank e o modestodesign das cinco agências do Brades-co. Ou a beleza dark do prédio doBanco Francês e Brasileiro em oposi-

ção ao verdume da Caixa EconômicaFederal. A opulência das fachadasbancárias, no entanto, em pelo me-nos um caso não reflete seu lastro. Obanco japonês Dai-Ichi KangyoBank, o primeiro no ranking mun-

dial. se contenta com duas salas, nototal de modestos 600m2. no prédiodo Banco de Tokyo — uma das atra-

ções arquitetônicas da Paulista. Suaconstrução assemelha-se a uma má-

quina fotográfica.Este e outros edifícios de variados

portes, ao longo da avenida, espre-mem um pedaço da época do esplen-dor da Paulista: os velhos casarõesdos áureos tempos do café. Mais de

Domingo 24

Fotos de Luiz Luppi

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Domingo 25

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Arran ha-céus (acima)abrigam os 90 bancosinstalados por toda aPaulista e contrastamcom o bucolismo daavenida no início doséculo (B), quandocomeçou a ser aberta

para abrigar osbarões do café, quese foram instalarali em imponentescasarões. Hoje, novai-e-vem nervoso deexecutivos, boys esecretárias, é afigura «foyuppie (D)

que se desiaca na

paisagem urbana

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um foi destruído de madrugada, paradriblar o tombamento. Apenas 12sobreviveram, e só dois são habita-dos. Todos os casarões reservamuma história enterrada ou em sus-

pensão, como a da estupenda man-são de 4 mil m2 no estilo neoclássicoda família Matarazzo. na esquinacom a Rua Painplona. Há dois anos,assim que tomou posse, a prefeitaLuiza Erundina quis tombar a man-são para transformá-la num Museudos Trabalhadores. Para evitar qual-quer iniciativa nesta direção, a famí-lia mandou dinamitar uma parte dacasa. Até hoje persiste uma pendên-cia judicial entre os Matarazzo e a

prefeitura e a mansão permaneceabandonada.

Um dos casarões, apesar de vazio,mantém sua história viva através demais um divertido contraste: o zeladordo número 91. Francisco Apolônio dosSantos, morador há seis anos de umendereço que desperta a descrença até

para a sua família, residente na pequenacidade baiana de Rui Barbosa. Comoera vigilante da empresa responsável pe-la segurança da mansão vaga, a dona oconvidou para morar na antiga casa deempregados, nos fundos. Francisco ven-deu sua casinha no distante Jardim Mi-riam, na Zona Sul da cidade, e se mudoucom mulher e quatro filhos para a Ave-nida Paulista, onde só costumava pas-sear. Hoje, nos dias de folga, o passeiode Francisco é no Jardim Miriam. "Foi

um salto na minha vida", ele conta."Ninguém acredita quando dou meuendereço."VIDROS ESPELHADOS. O mais no-bre entre os casarões que restaram

ganhou outro destino. E a chamadaCasa das Rosas, nascida na pranche-ta do arquiteto Francisco Paula Ra-mos Azevedo e erguida, no início dosanos 30, num terreno de 5.500m2,onde hoje funciona a Galeria de ArteEstadual. Tombada em 1985. a Casadas Rosas é um delicioso passeio ar-tístico no meio da suntuosidade demateriais. Para preservá-la intacta,ao ser vendida exigiu-se do compra-dor que usasse apenas o fundo doterreno para erguer o edifício ParqueCultural Paulista, inteiramente re-

vestido de vidros espelhados. A ima-

gem da casa e seu roseiral refletidosna fachada forma o mais belo con-traste da avenida.

Em apenas meio século a Paulista

perdeu sua exclusividade. Hoje mo-

ram nela cerca de 8.800 pessoas, es-

palha das em largos apartamentos ou

espremidas em cubículos. O recor-

dista em números de habitantes é o

mal-afamado edifício Baronesa de

Arary. construído no mesmo local

onde ficava a mansão da nobre se-nhora, na esquina com a Rua Peixo-to Gomide. O apelido já diz tudo. OOvelha negra é um imenso conjuntode 25 andares, com nada menos de430 quitinetes, 100 apartamentos dedois dormitórios e 25 de três aposen-tos. Hoje, cerca de 2.800 pessoas seacotovelam e se escondem dos assai-tos em seu interior. Uma hóspedehabitual é a jurada de televisão ElkeMaravilha. "Eu não tenho medo deentrar lá", diz Elke.

O que foi chique e hoje é decaden-te não constrange outros espaçosverticais nobres da Avenida Paulista.A dois quarteirões do Ovelha Negra.o prédio 1.207, com iguais 25 anda-res e 42 apartamentos, abriga apenas180 moradores. Nos dias de sol tei-

moso grande parte de seus habitanteslagarteia à beira da piscina suspensasobre a avenida. Outro edifício, oArizona, é protagonista de uma his-tória envolvendo riqueza e interessesde muitos cifrões. Em seus 13 pavi-mentos, com um apartamento porandar, vivem sete pessoas. Entre osmoradores do milionário espaço-fan-tasma está o navegador solitárioAmyr Klink. O prédio está à venda,por USS 24 milhões.

O PÔR-DO-SOL. Vitrine ambulante,a Paulista reflete também a moda emseus contrastes. Tanto para as auxi-liares de escritório como para os jo-vens executivos e executivas. HildaMarina da Rocha Rinaldi, de 41anos, gerente de microinformática, éuma das elegantes que se derramam

Domingo 26

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em encantos pelo local onde traba-lha. "A Paulista é um espetáculo,vista de cima", elogia. "O

pôr-do-soldo alto de um edifício é único." Osamigos Renê da Silva, de 27 anos, eRoberto Manga, 33, ambos gerentesde banco, representam a ala jovemem ascensão. "Eu mantenho uma re-lação de amor com esta avenida",declara-se Manga.

Os dois não se espremem nas pas-telarias, nem nos pequenos botecos

para comer salgadinhos. Seus salá-rios permitem outras incursões gas-tronômicas, proibitivas para os hole-rites das auxiliares de escritórioAndreia Gil Antunes, de 21 anos, eEridan Bento de Jesus, de 20. Asduas trabalham na Federação dasIndústrias do Estado de São Paulo(Fiesp)rcujo prédio lembra um gran-de tobogã. Eridan leva mais de umahora de casa, na Zona Leste, até otrabalho. Mas não troca a avenidapor lugar nenhum. "Dá status traba-lhar na Paulista", diz. Quando nãoalmoça no trabalho, ela e Andreiacomem sanduíche e aproveitam osdias bonitos para se espreguiçar nobelvedere do Museu de Arte de SãoPaulo (Masp) — o mais importantemuseu de arte ocidental do hemisfé-rio sul, com seu acervo que reúneobras de Rafael, Boticelli, Renoir,Van Gogh e Modigliani, entre ou-tros, e está avaliado em cerca de USS1 bilhão.

Nesse mundo de atrações se des-taca também o Parque Trianon, quealém do verde é moradia de um ban-do de pássaros, que devoram 15 qui-los de mamão e quatro dúzias debanana por dia. A poucos metros dobulício da avenida, dez sagüis, devi-damente recenseados, empoleiram-senas árvores. O administrador JaimeMarques conta que até um tucano jáapareceu por lá. "Este ano ele nãoveio, estou com saudades", lamenta.O parque é também uma espécie degaleria de obras de arte fixas, como aestátua Aretusa, de Leopoldo Costa eSilva — o mesmo autor do índio queadorna a Praça Oswaldo Cruz, numdos extremos da avenida.

A Avenida Paulista também tem seubrilho noturno. A agitação da prainha— como é chamada a calçada por ondese esparramam os bares na esquina daavenida com a Alameda Joaquim Eugê-nio de Lima — injeta vida sob a luz dosneons. É na prainha que boa parte dapopulação flutuante da Paulista sorvecombustível para, no dia seguinte, poderalimentar um borbulhante redemoinhode cifrões.

APOENAN RODRIGUESMAISA LACERDA NAZARIO

As torres de TV ísÉ.osímbolos da Pai listn(B), que em seus 2\ 730metros de asfaltoregistra, o movimentode 130 mil veítmílóspor dia. Além de sero maior corredoreconômico do pais, aavenida é passarelatambém de rostosconhecidos, comoo da jurada detelevisão ElkeMaravilha (acimn), \que se gaba de jfreqüentar o prédio jmais conturbado;do lugar, e fontede inspiraçãopara artistas de \renome e outros queainda não sairantdo anonimato (D)

Os números da Paulista

Extensão — 2.730 metrosLargura — 30 metrosEsquinas — 33 jMoradores — 8.800 pessoasMetrô —180 mil usuários por diaEstações de metrô — 3Ônibus — 180.500por diaLinhas de ônibus — 36Água — 900 litròs por segundoEsgotos — 720 litros por segundoLixo — 20 toneladas por diaCestos de lixo—87Agências bancárias — 76

Bares — 65Orelhões/cabines telefônicas — 63Hidrantes — 14Camelôs — 35 (estimativa)Bancas de jornal — 28Galerias de arte — 5Cinemas —12

Emissoras de rádio — 5Emissora de TV— 1Torres de TV—3Consulados — 9Metro quadrado mais caro — USS

15 mil

Domingo 27

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# COMIDA & BEBSBA

Um banal

gostosinho

O verão enfeita os copos e delicia o paladar

com a criatividade dos drinques psicodélicos

rinques? Para que servem?M JÊ Para desentristecer, dizem.

Mas é o próprio Diction-tiaire cies Alcools, da Larousse, quecomenta: a maior parte dos drin-

ques é de uma banalidade extrema:mesmo trazendo a alegria, são be-bidos muito tristemente.

Pode ser verdade, mas paraaqueles europeus, elegantes e dis-cretos, com séculos de tradição.Aqui, com os exageros dos trópi-cos, a bebida é pretexto para umacenografia de Beija-Flor: alegoriasde copo, destaques flamejantes,alas de abóboras encandescentes,enormes orquídeas de cor fúcsia efogos de artificio. Ah, sim. o copotambém leva gotinhas de Pitu ou deNoilly Prat — noblesse oblige.

Vai ver que é sabedoria, e das

grandes. Todas as luas e estrelas queo americano vê depois do vigésimocopo de bourbon, o carioca já saiviajando, mesmo antes de beber. E o

psicodélico preventivo.Lógico que o povo do Rio também

bebe strciight: uísque blended, on therocks; uísque puro malte, purinho comágua. Caipirinhas, caipirovskas; chope.um oceano de chope. Bebidas tão dis-cretas quanto a dos heavy drinkers dohemisfério norte. Mas às vezes até osespecialistas se surpreendem, e o cabo-cio Joãozinho Trinta baixa quandomenos se espera.

O Caribe Caribe, por exemplo,aberto há um mês ali naquela esquinada Rua Paul Redfern, todo programa-do para ser um reduto do uísque.Aquela decoração recherchée, ultra-

yuppie, neo-pseudo-dadaísta: vídeo em

tela enorme, com campeonatos suíçosde esqui ao som de mambos e maracascaribenhas. A gerência apostou numafreguesia à altura, abasteceu os esto-

ques com caixas de scotch, e quemapareceu foi o pessoal dos drinquesaparatosos. Estrelinhas cintilantesnum berço de abacaxi colorido de

azul-curaçau, com araras de madeira

grasnando, sobre uma batida de cor

esmeralda e perfume de mandarinetto.

COISA DE MULHER. Lógico, é preci-so ser muito macho para sentar nu-

ma mesa e pedir uma preparaçãofeérica deste tipo. Por isso mesmo,boa parte da clientela dos superdrin-

ques de verão é feminina, mas ousa-da: poucas são as que ficam numadose só. Principalmente quando a

bebida é um long drink, pouquinhode álcool dissolvido em água cristal,

água tônica ou suco de frutas. NoCaribe Caribe, a predileção masculi-

na é um copinho com o nome dacasa, vodca quase pura com laranja,hortelã e mel.

Em frente ao Caribe Caribe fica o

Mostarda, e já na entrada há um

mostruário dos drinques que o bar-man Gil inventa: bush-tomolov (vod-ca, sorvete de menta, suco de gra-viola); kadê tchê? (xarope de mate,martini seco, mandarinetto); eu souneguinha (conhaque, creme de cho-colate, água de coco); sô kona kilo

(saquê, creme de banana, abacaxi,hortelã). Todos grandiosos e agitan-tes. Alias, agitadinho é o Gil: traba-lha no Caribe Caribe e no Mostardaao mesmo tempo. Prepara os drin-

ques de uma casa. atravessa corren-do a rua e vai para a outra fazermais drinques. Ao final da noite, sãodezenas de drinques, um quilo a me-nos e um baita sorriso na cara: "É

bom sentir-se requisitado."

Na noite carioca, existe um grandeclássico — Aristides, o barman doantigo Sacha's, com 44 anos de profis-são. Está (quem diria) dirigindo oscopos do Tanaka, na Lagoa, recantonipônico que desafia bravamente estestempos do cólera. Um old fashioned,um Tom Col/ins, um Manhattan, écom o Aristides mesmo. Outro bar-man com experiência é o Palma, do

Quadrifoglio Café. Palma já traba-lhou em grandes hotéis e está acostu-mado a fazer drinques em massa: noSheraton, comandava 42 homens ba- Tanaka: colorido nipônico

Domingo 28

0

Fotos de Josemar Ferrari

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AtMdemia da Cacbaga: especialidade em batidas de frutas

Receitas

Tanaka — Ingredientes: 1/3 de mil-kiss de uva, 1/3 de milkiss de maracujá,1/3 de milkiss de leite, 1/3 de rum. Comopreparar: bater tudo na coqueteleira comgelo, colocar no copo long drink, enfei-tar com ameixa, uvas verde e vermelha.(Do barman Aristides, do Tananaka).

n Plants Punch — Ingredientes: 40 ml derum, 40 ml de suco de laranja, 20 ml desuco de abacaxi, 10 ml de suco de maracu-já (natural), em forma de arco-íris, algu-mas gotas de xarope de Granadine e deco-ração com abacaxi e laranja. (Do barmanPalma, do Quadrifoglio Café).

Lady Love — Ingredientes: uma do-se de vodca, meia dose de apricot, umadose de suco de laranja, uma dose desuco de goiaba, uma dose de suco deabacaxi. Como preparar: bater na co-

queteleira com gelo, decorar com triãn-

guio de abacaxi e flor de casca de la-ranja com cereja. (Do barman Aguilar,do Rond Point, Méridien).

Lokau — Ingredientes: uma dose devodca, 1/3 de licor Malibu, meia dosede licor Curaçau Blue, três doses desuco de abacaxi. Como preparar: baterna coqueteleira com gelo, decorar comestrelas, foguetôrio e gelo seco numoutro copo. (Do barman Antonio dosSantos, do Lokau).

tendo coqueteleira. Era o General doBar, passava o dia em altas estratégiasdo tipo 500 coquetéis rosa-shocking

para a festa de 15 anos do hotel ou300 coquetéis nos welcome drinksmontados para grupos de hóspedesrecém-chegados. No Quadrifoglio Ca-fé, ele agora personaliza mais seusdrinques. Inventou o verão mágico:vodca, xarope de rosas, iogurte natu-ral, uma pitada de açúcar e pétalas derosa. Não é tão fraco quanto parece.

Os drinques do Lokau, cinemato-

gráfico restaurante, vêm em copá-zios de mastodonte, com todas ascores e fogos de São João a que setem direito: o drinque tout court vemnum copinho dentro deste copãocheio de gelo seco fazendo fumaça.Na Academia da Cachaça, os drin-

ques têm sabor de manga, cajá. gra-viola e caju, e as batidas são vendi-das em garrafas para se levar paracasa. No Clube Gourmet, a barwo-man Rose Clemente fica nos Asti:com morangos, pêssegos, lima-da-

pérsia. Verão carioca, diz ela. é es-

pumante.DANUSIA BARBARA

Domingo 29

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mes&9 como convém

Tempos

Sombrios

Tão

pouca coisa é um dente, bomleitor! E, no entanto, esse peque-no pedaço de osso esmaltado co-

meçâ 'd ser e te transforma, na coisa la-mentável. Pois coisa muito lamentávelvirei! Não há cama, não há ar refrigerado,não há livro que possa me consolar. Sintosede. Tomo um copo d'água. Ressoa-me acoisa como um clarim cheio de várias

intenções sádicas.

Bem sei que é pouca coisa um dente só.E que. na Natureza, há outros males. Bemsei. Mas, que adianta saber? Para mim, estáo Universo concentrado naquele ponto in-

cômodo e mal. E não há distração, nemnovidade que possa, um pouco, me conso-lar. Comer, então! Comer transforma-se em

grande maldade! Dirás que, por aqui, já nãoé bom. Mas, se acrescentares dores várias erefinadas à difícil função de engolir coisasmal preparadas, poderás — Ah! Tão caroleitor! — ter de mim um pouco de piedade.

Como me surgiu a desgraça não sei.Ainda por esses dias passados encontrei

belos pratos pe-los restaurantes.E, de lembrá-los,me consolo. Será— fico imagi-nando — ummodo de ter pra-zeres gulosossem comer e semengordar. Imagi-no que as mú-mias se distraiam com refeições etéreas as-

sim. Coisas de múmia.Começo pelas ostras. Fui, feliz, ao Mas-

chera di Pulcinella. E não é que tinham

incendiado o amável restaurante em ques-tão? Ou melhor — se o tinham incendiado é

coisa que, com certeza, não sei. Sei queardera e que estava fechado. Fui, então, aoArlechinno, onde encontrei algumas ostri-nhas de sabor raro, que muito me abriram o

apetite para um risolto com funghi frescos,importados e, depois, um lindo peixe quetinha acabado de sair do mar.

No Antiquarius — que é outro lugar deconfiança — encontrei umas ervilhas que,com paio e galinha, estavam de lamber-se e

repetir-se. Prato de mais consistência. Qua-se quanto as alheiras e as farinheiras quevim a reencontrar na Adega do Valentim e

que acabavam de chegar de Portugal.

Mas — Oh! Leitor! — Que faço? Come-cei a descrever, com inocência, os pratos,para divertir-me e te divertir e fiquei comfome. Mas, com esse cruel dente, que faço?

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>1 equipe do raisca

Se

um diretor de cinema os visse

concentrados, em volta da me-

sa ou mesmo atrás de uma

máquina de escrever, fatalmente teria

solucionado a primeira cena de seu

filme sobre neuroses de jornalistas.Certamente, também, se daria mal ca-

so apostasse que na vida real as meni-

nas e os meninos que se aventuram na

fabricação de jornaizinhos e revistas

para os colegas de escola ou condomi-

nio têm mesmo alguma vontade de.

quando grandinhos, virarem reporte-

res. "Quero ser jogador de basquete.

Jornalista, jamais", afirma Jorge Tiê

Reis, de 1 1 anos, um dos integrantes

da equipe de redação da revista Tudo

em cima. curtição semestral de oito

crianças que se conheceram no cole-

gio.Jorge assina uma coluna sobre —

óbvio — esportes. Ele e mais o nissei

André Yamamoto. da mesma idade,

responsável, como não podia deixar

de ser. pela seção de origami. sao os

únicos homens da revista. Fundada

em 1990 por Isabel Terra Vaz, de 11

anos. a Tudo em cima resiste por tres

edições graças ao apoio dos pais

sob a forma de mesada, que ajuda na

hora da xerox dos vinte exemplares

e ao incentivo dos prolessores. Eles

consertam nossos erros de gramáti-ca", diz Isabel, que se mantém desde a

primeira edição no cargo de redatora-

chefe. Na verdade, ela é a única que

acha que leva jeito para a coisa."Quero ser jornalista. Só assim, vou

poder conhecer e chegar perto das

pessoas famosas , sonha a aluna con-

ceito "A" em Português.

ESTILO AMIGA. Muitas vezes, a von-

tade de se fazer um jornalzinho não

parte nem do estímulo de professoiesou do apoio dos pais. É o caso de

Beatriz Porto Gonçalves e Carolina

Medeiros, ambas de 10 anos. Para

elas. não importa muito que o jornaltenha uma grande tiragem. Pelo me-

nos é o que dá a entender o nome da

publicação que estão aprontando, o

JCBC. Ou melhor: o Jornal do Clubi-

nho Beatriz e Carolina. um amontoa-

do de recortes de revistas, passatem-

pos e curiosidades sobre artistas queserá consumido apenas pelos pais das

meninas e um ou outro amiguinho do

prédio onde moram."Se alguém não gostar, que escre-

va para a seção de cartas , decreta

Beatriz, que quer virar diretora de

cinema. Na opinião de seu pai, o pro-fessor universitário Carlos Walter,

Bia leva um certo jeito de repórter-

verdade. "Lembro de um trabalho es-

colar que ela fez, algo como um artigo

sobre cachorros, em que quis passearcom os animais da redondeza ao invés

de chupar informações nos livros ,

conta, com certa ponta de corujice."Ela fez uma verdadeira reporta-

gem."Os tempos mudaram, as copiado-

ras em cores já não são novidade e a

televisão é a principal companheira

das horas vagas das crianças. Mas a

vontade de manter os amiguinhos ín-

formados através de notícias num pa-

pel ainda persiste. Nem as férias esco-

lares paralisam as máquinas. As

crianças que resolvem se aventurar

nesses pasquins não estão nem aí paraos currículos escolares — queremmais é se divertir. Às vezes, os jornais

COMPORTAMENTO

Uma vida de foca

Crianças brincam de jornal e levam a sério a missão de infoimur

Adriana Loret»

Domingo 32

4

tern

as criangas

escolares não permitem tanta brinca-deira em suas páginas quanto os da iiniciativa privada. Que o digam os re-

pórteres da Tudo em cima. Nela, há 1

lugar para informações que não pas-sam de fofocas. Exemplos: "Nossa

pesquisa mostrou que os gatinhosmais bonitos da quarta série são Ro-drigo e Fernando'', diz uma manche-te, e "Saiba as novidades sobre o na-moro de Joana e Rodrigo",escandaliza outra. A redatora-chefe sedefende: "Isso foi no começo. Hojenossas matérias estão mais sérias."

Tanto faz. Os colégios alternati-vos, freqüentados pela classe média-alta do Rio, cada vez mais estimulamseus alunos a criar veiculos de infor-mação e a virar repórteres do própriocotidiano. "As crianças adoram per-guntar, são curiosas por natureza",atesta a professora de Imprensa Co-munitária da UFRJ e ex-jornalistaAna Arruda Callado, de 54 anos, quetambém já foi repórtermirim. Na in-fância, publicou o Repórter 1907, re-ferência ao número do seu aparta-mento. Ela e os irmãos produziam ooriginal e, num esforço concentrado,copiavam à mão alguns outros exem-

plares para distribuir aos pais, tios e

primos. "Minha família era muito nu-

merosa, precisava de um veículo decomunicação que a integrasse."

GREVE ANTIJORNALÍSTICA. Asamigas Carla Freire, de 11 anos, e

Fernanda Barreto, de 12 anos, tinhamo mesmo objetivo quando tentaramimplantar um jornal ao tomarem pos-se na presidência do minigrêmio doColégio São Vicente de Paulo, no

Cosme Velho: queriam unir e infor-

mar os colegas da quarta-série. O jor-nal Faísca, porém, só acabou saindono último dia de! aula do ano passado."A

greve dos professores atrapalhounossos prazos", lamenta Fernanda, a

responsável pelo logotipo e pela arre-

cadação das poesias do Faísca. "Todo

mundo mandoií as matérias em cima

da hora." jHoje, o que resta do esforço de

1990 é um encálhe mofando nas pra-teleiras da secretaria da escola. A

continua levantando a

e informação e culturanciais para o convívio

pátio e votou em mas-

o Cerveró, de 10 anos,

à presidência do grê-o único que prometeuhos", diz a ex-presiden-

te Carla. Apesar de apoiar Bernardo,

ela prevê dificuldades para o sucessoi.

equipe, porém,bandeira de qusão coisas essedas crianças ncsa em Bernard

que concorriamio. "Ele erafazer jornaizin

"Ninguém se esforça para fazer maté-rias. Todos têm vergonha de aparecerno jornal."

Já as crianças da escola Oga Mitá.na Tijuca. podem ser tudo, menos en-vergonhadas. Há dois meses, manda-ram para a máquina de xerox do colé-

gio o original do Jornal Ianomãmis —

o nome de uma das turmas. A colu-nista social do JI, que ficou incumbi-da de reunir notinhas sobre o dia-a-dia nos corredores da Oga Mitá, tem11 anos e se chama Raquel Damásio,mas atende pelo sugestivo apelido deRaquel Lingüinha.

Se não virou mania, brincar de jor-nalismo ao menos se tornou uma ati-

vidade que não pára de atrair adeptos— com a vantagem de levar as crian-

ças a tomarem contato com um pingode realidade. Isabel Terra Vaz. da re-

vista Tudo em cima. já percebeu, porexemplo, que ter uma boa fonte é tão

importante quanto fazer uma lacul-

dade de Comunicação Social. "Temos

um contato na Globo: o pai de uma

amiga, que está nos arranjando uma

entrevista com a atriz Cláudia LULA BRANCO MARTINS

Domingo 33

Abreu", revela. Outras mal sabem o

jargão da profissão que encaram comamadorismo, mas já tiveram que lidar

com entrevistados que não dizem coi-sa com coisa. "O mais diticil numareportagem é fazer o entrevistado ta-lar o que a gente quer que ele fale",conta, sem-cerimônia. Marcelo, doJornal Iànpmamis.

Se forem tomar como exemplo amais famosa jornalista de sua geração— Eduarda Esteves, de 1 1 anos, aDuda Little do A

'ou da Xuxa —. osfocas de agora não irão muito longe."Minha carreira de jornalista aca-bou". admite a ex-apresentadora, quehá três anos era uma das principaisatrações do programa de Xuxa Me-neghel. Depois de entrar direto no te-lejornalismo e ter entrevistado notá-veis como o ex-governador MoreiraFranco e o desenhista Ziraído, Dudadeixou as notícias e hoje trabalha co-mo figurante do elenco de Os 7rapa-Ihões. Mas também não pretende se-

guir carreira artística. "Eu quero é ser

professora."

A ediçãorevista Tudoem cimaenvolve seiscrianças(acima) e umpai quefinancia axerox. Já oJCBC, de Bia eCarolina (E) éfeito comrecortes sobreartistas decinema etelevisão

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REQINA MARTELLI

^''' C&MPt

• Moda

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i roupa masculina é tradicional-

gí, \ mente lenta nas transformações.—* -—* Mas a onda do neopsicodelismo

que começa a definir o visual dos anos90, com muita liberdade no colorido enas linhas, vai chegar também ao guar-da-roupa do homem. Se em termos deformas as mudanças são poucas, os lan-

çamentos europeus de Gianni Versace,Kenzo ou da grife Matsuda para a modamasculina mostram que para as estam-

pas não há limites. Vale tudo. Nesta

temporada, as melhores camisas estarãovibrantes, cheias de cores, mas atenden-do ao estilo de cada

Cardim (E)usa camisa,

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^esta

pois, para consertar. gasta- L/n/ja Vermelha: repercussao hs da

Petr^M^,

trutr ^aX Tpinuh Rio de em cimento e ferro. Maria Um vulcao extinto Rio de Janeiro, RJ.

Janeiro RJ cla Graga Bloise Manfredi, A reportagem Emcimade ?

assessora de Comumcagao um vulcSo (Domingo n° 811) Fflltou Uma palavra sobre

. . da Fundagao DER-RJ, Rio g traduz o clima existente funcionariosA materia sobre a Lmha ^ RJ forma de petr6. o cot,too dos f'»—

Vermelha faz justiea e colo- ™ ^ descri?ao, 0 |eitor de hotelana da plallatorma.

Z"c fotos° os"vlrdadei r os Caetanadas podera Kr a imp«de Esses tra^ ^

" r

w-itrrl sr««s

CoUo" iustnameBnr.eS"na Z eT que aTngust.a ioprtoci-

feTcidade de encontrar uma pior fase de governo (Bra.n- Pj^«", °fonn"em lUo mar Armtjo. direwr da Senha, Rw

If

~°^^maarece,

tonificei e modelaj

V Fantastico (1) y> Pernas: E o melhor metodo para esiimular e tomear as pernas. |

iSj^ ?a6 (21^^ SM6„,e„e,uad,^:E,cele™epa,a,lim«,acel»l«.n.s,Uad,S.—a.cxas

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Carlos Mesquita

Cidade divididaMuito boa a reportagem

A cidade vermelha (Domingon° 812). O texto é simples e

bonito e a fotografia, mara-vilhosa. Andreia da S. A a-vier. Rio de Janeiro, RJ-

Linha Vermelha: repercussão

em cimento e ferro. Maria

da Graça Bloise Manfredi,assessora de Comunicaçãoda Fundação DER-RJ. Rio

de Janeiro, RJ.

Faltou uma palavra sobre

o cotidiano dos funcionários

de hotelaria da plataforma.Esses trabalham de 12 a 14

horas por dia para prepararas sete refeições diárias. A

empresa que presta este servi-

ço em Pargo 1 é a Senha-Ser-viços de Nutrição. Cailos A.

Araújo, diretor da Senha, Rio

de Janeiro. RJ-

Caetanadas 2Gostaria de saber com

que base Caetano Veloso

diz ter fé no Brasil e emCollor, justamente na sua

pior fase de governo (Brasi-leiro até o fim, Domingo n°R11V Será que ele teve o

Emagrece,

^As camas ^

que você viu no

Fantástico .

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V.N. Conceicáo: 535.5982Sheraton: 284.3460 y

©

Cartas dia gaiola

A revista Domingo utili-

zou fontes que a levaram a

erros, inexatidões e impro-

priedades ;na montagem da

reportagem O tesouro da

gaiola, de Maria Silvia Ca-margo, publicada na ediçãode número 812. (...) Tantos

erros e imprecisões acaba-ram por assumir um teor

injurioso e difamatório emrelação a mim. (...) Cabe es-

clarecer, a respeito, que otrabalho de restauração rea-

lizado na minha gestão foisupervisionado por um dos

maiores artistas plásticos doBrasil, o escultor e profes-sor Honcjrio Peçanha. (...)Não é verdade que

"a Cã-

mara ainda não responsabi-lizou o vereador pelo caso",

pois o vereador Wilson Lei-te Passos ingressou com

ação popular na 10a Varade Fazenda Pública, sob a

alegação de que a restaura-

ção não se fazia sob a su-

Marco Antônio Rezende

Palácio Pedro Ernesto: sempre polêmico

pervisão do Instituto Esta-

dual do PatrimônioCultural, exigência que se

imporia por se tratar deimóvel tombado, e de queos responsáveis por ela nãotinham a qualificação quePassos considerava necessá-ria. Submetida a julgamen-to, a ação foi julgada proce-dente, mas reformada na

instância superior, em deci-são já transitada em julgado(...). Maurício Azedo, verea-

dor, Rio de Janeiro, RJ.

?Venho expressar o meu

contentamento pela maté-ria O tesouro da gaiola.Como funcionário, real-mente pareço estar traba-lhando numa gaiola, mas

não de ouro. Pela nova LeiOrgânica do Município,em breve a Câmara terá

que ter uma nova e melhorsede. Que Deus nos ajude

para que isso aconteça lo-

go, bem depressa. SentiforBahr, Rio de Janeiro, RJ.

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| If Slllf HSlilltSS ©TO ai«Sl»» Oportunidade ao carioca de Co de Maria B^thama e™

! %fe®#asmpftfii IfflSfS HOC© voltar a ter amor pelo Rio, 1976, foi gravada em 19/

DIiwWlilBillB gfCTB«a somando-se a outros na p0r Zizi Possi no disco Pc-

_£.M,e cm POURO camoanha de desfazer esta dago de mim. Os autores as-INDSAN cfpURO CONTRA ROUBO infame campanha de so sinaram como Marina Cor-

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il^lUB ' JIIMHf «-"

II 1-* JfeP

milhoesMais de 10 milhões

de jovens

estão mostrando

o que

é ter os pés

no chão

e a cabeça no espaço.

102,9/Rio de Janeiro103,9/S. J. dos Campos90,7/Belo Horizonte92,1/Porto Alegre101,3/Salvador 94,3/Natal

102,3/Belém96,9/São Paulo

95,9/Recife99,3/Manaus95,9A;itória

t^Al

94,3/Cuiába104,3/Joinville97,3/Criciúma98,1/Tubarão101,7/João Pessoa

95,5/Fortaleza99,1 /Campinas100,3/Maceió99,3/Florianópolis100,l/Juiz de Fora

Imagine mais de 10

milhões de jovens, em

21 cidades ouvindo

juntos o som (das

estrelas. Todo o

universo pop cantando

os seus sucessos paraa maior audiência já

reunida pelo rádio

brasileiro. É a Rede

Cidade via satélite

colocando o Brasil na

modernidade. Os

lançamentos, os

shows, todo mundo

sabendo tudo ao

mesmo tempo. As

programações locais

foram mantidas respei-

tando as tendências de

cada região. Só entra

em rede o som univer-

sal.

Agora, conheça um

pouco da melhor

programação nacional

e internacional que

está sendo tocada

simultaneamente em

21 cidades: durante a

madrugada você vai

ouvir "Toque de Reco-

lher" - as músicas que

estão agitando as noites

da rapaziada; no fínzi-

nho do dia o melhor

da parada - "Sucesso da

Cidade"; no embalo de

sábado, todo mundo

dançando ao som da"Festa da Cidade"; e no

domingo a vanguarda

musical no rádio brasi-

leiro - "Novas Tendên-

cias".

O seu rádio vai es-

tremecer, transmitindo

a programação mais

jovem, vibrante e inte-

ligente do país - o som

da Rede Cidade.

Vamos viver mo-

mentos inesquecíveis,

com mais de 10 mi-

lhões de jovens mos-

trando o que é ter os

pés no chão e a cabeça

no espaço.

Filiada ao Sistema Rádio Jornal do Brasil

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-"''illlfr \ %^jfe"'r- V*

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Mary Mallandro, modelo — "Acho que a Tais 1 normal enganar os outros.

Capa- Alaor Filho vendendo sanduiche na Ser desmascarada. Ela sacrificou toda a sua"

-- ¦¦¦ ~u. praia para ver o que e tra- vida por grana e deve- continuar com muitaiTTTH ^|MB^ $09 balhar. Ela so pensa em di- grana. Ja que tem dinheiro para comprar o que

] V I v® * f * nheiro. Estava bem com quiser, pode ate terminar com garoto de pro-

nnA/in iTn IMP - Beija-Flor (Angelo Anto- grama. Quem se vendeu acaba comprando."FRUuRAMAl M - nio) e abandonou tudo por

Edltor ambigao. Logo ele, que Sergio BrfttO, ator— "A Tais esta a caminho^ubeditora ^ sempre foi tao legal. Ela —_—_p_. neurose Ate o ponto emHeioisa Eterna sempre teve tudo que quis e agora quer que ela abandonou o namo-

Aiexan^re^artins aprontar com o marido. rado pobre para se casar

AnaCiaRuX6roeuzaSAriie.e Tflmflra LyJn ill _ "N5o condeno lIHRK com o cara rico estava tudo

Rocha, ciciudio uchoa, Helena 1 <HHdrd J dXHldll, atnz Nao condeno A bem, e conhego muitas co-Tavares, Regina Rito e Rose

[^PRP^l®n TaiS' Infelizmente' a m°da m0 ela na SOCiedade. Mas

Coiaboradores Jp IB ^az com 1ue os maus sem- . v agora ela ja esta exageran-David Fran^aMendese Marco

| pre ven?am. Tais conseguiu do. Quis se -tornar amante

F^bio Dupin (editor e projeto B dinheiro e fama, mas conti- do Beija-Flor e transou com

(sUbeditor)BLulz Eduardo \ nua s<pndo uma^ derrotada, Q Rodoifo, qUe nao tem nada a ver. Acho que

Carvaiho (diagramador) e Luiz i - JP -Mn P°1S *ez a op^ao de vida eja ^gyg ser desmascarada, mas so no finalzi-Fotografia \

errada. Largou o Beija-Flor nhQ da novela. Ai deve voltar para o Beija-Rog^rio Reis (editor) e Fi&vio " e agora tem o que quer, mas Flor e voitar a ^ar aqueles belos beijos nele."Ar&effoto5S*l2» nao esta satisfeita. Mas ha

Francisco Andrade (chefe) aente que optou pelo amor e tambem nao estaj0SSecrrtfirioVrfifi'^oeida tao satisfeita. Entao, deixa rolar." BetO NeveS, estilista — "Acho

que ela naojos& FernandoCordeiro deve ser desmascarada,

Nelson Luiz Lima e Lllia Cabral, atriz — "Tais e uma pessoa que porque nao esta agindojos6 Ferraro Ramos —iK sempre vai se dar bem, mas com maldade. Esta apenas

^Jiauro R.<Bentes'a B^Kf continuara infeliz, porque querendo melhorar de vidaGorenteComercial (SP) MHfr,

jg|H nunca estd satisfeita. Seu in- ^%|H sem prejudicar mnguem. E

Tel.: (011) 284-8133 terior e vazio e triste. Ela ° Pre<?° Que aceitou pagarChefe de Publicidade HB , >wjB j Hpcmacrararifl mas • para ter conforto e uma vi-

Elizabeth Gonpalves de Oliva ^¦1 g aeve ser aesmascaraaa, mas i K ,i „ ;i- c„„Teis.: 585-4322 e 585-4328. isso nao adiantara. pois jr da digna com a lamina, iseu

AV.Br.sSd5S§'-=nd.r. continuara fazendo o que I 1 I™ objetivo na vida nao e pas-Tei.:580-3799 ambi^So msncls. E o C3.so s&r fome, c usufruir do bom c do mclhor. bo

QrTfte^JBS/A HBlHl do Brasil. Aqui,'as pessoas que ela nao percebeu que_esta pagando umRua p, n° 2°o, penha aprontam e continuam vivendo como se nada prego alto demais. Mas nao sou eu que vou

ma pu DQa|p° S°L tivesse acontecido." atirar a primeira pedra.

Classe e Mldia ? MARCO

/^7^T^\ /TAM&EM 'lS\ /^MAS RREDSAVA^

f W um WOPTAPE J J MEUfaARBEM ) A Jb

f-tEMFSo SUE )jMY&mmm 1

TV Programa o 3

> TV DEBATE

Tais deve ser desmascarada e punida

MarCOS Lontra, diretor do Museu de Arte Mo- derna do Rio — "Dentro de

^ÊÊURHifÊ^ uma moral tradicional, éÀÊBÊy .^È£ evidente que a Tais deveria

ser punida. Mas num paísm||k como o nosso sua atitude é

supercomum, porque hámilhões de pessoas achandonormal enganar os outros.

Não acho que a Tais devaser desmascarada. Ela sacrificou toda a suavida por grana e deve- continuar com muita

grana. Já que tem dinheiro para comprar o quequiser, pode até terminar com garoto de pro-grama. Quem se vendeu acaba comprando."

IJ m O dono do mundo, ela já foi garota1 í , de programa, largou o namorado

para arrumar um marido rico e agoratrai e rouba seu dinheiro. Deve haver o

perdão para ela ou Tais (Letícia Sabatella)merece ser castigada no final da novela?

Mary Mallandro, modelo — "Acho que a Tais

— deve acabar pobre e só,

^|P^% vendendo sanduíche napraia para ver o que é tra-balhar. Ela só pensa em di-

vW nheiro. Estava bem com o„ Beija-Flor (Ângelo Antô-

*\ • nio) e abandonou tudo porihiíiiin im k ambição. Logo ele, que

tm "'fmT

sempre foi tão legal. Elasempre teve tudo que quis e agora queraprontar com o marido."

Tamara laxman, atriz — "Não condeno aTais. Infelizmente, a moda

faz com que os maus sem-pre vençam. Tais conseguiu

gOR dinheiro e fama, mas conti-nua senci0 uma derrotada,

V P°'s ^ez a °PÇ^° de vidaerrada. Largou o Beija-Flor

-¦ " e agora tem o que quer, mas""ÜM^i não está satisfeita. Mas há

gente que optou pelo amor e também não estátão satisfeita. Então, deixa rolar."

Capa: Alaor Filho

Sérgio DlinO, ator — "A Tais está a caminhoy$T da neurose. Até o ponto em

que ela abandonou o namo-. rado pobre para se casar

com o cara rico estava tudobem, e conheço muitas co-mo ela na sociedade. Masagora ela já está exageran-do. Quis se "tornar amante

Im IMr do Beija-Flor e transou como Rodolfo, que não tem nada a ver. Acho queela deve ser desmascarada, mas só no finalzi-nho da novela. Aí deve voltar para o Beija-Flor e voltar a dar aqueles belos beijos nele."

EditorArthur S. ReisSubeditora

Heloisa EternaRedator

Alexandre MartinsRepórteres

Ana Claudia Souza, ArlieteRocha, Cláudio Uchôa, HelenaTavares, Regina Rito e Rose

EsquenaziColaboradores

David França Mendes e MarcoArte

Fábio Dupin (editor e projetográfico), Fernando Pena

(subeditor), Luiz EduardoCarvalho (diagramador) e Luiz

DacostaFotografia

Rogério Reis (editor) e FlàvioRodrigues (subeditor)

Arquivo fotográficoFrancisco Andrade (chefe) eJosé Luiz Corrêa de Almeida

Secretário GráficoJosé Fernando Cordeiro

ProgramadoresNelson Luiz Lima e

José Ferraro RamosGerente Comercial

Mauro R. BentesGerente Comercial (SP)

Tille AvelairaTel.: (011) 284-8133

Chefe de PublicidadeElizabeth Gonçalves de Oliva

Tels.: 585-4322 e 585-4328.Redação

Av. Brasil 500/6° andar.Tel.:580-3799Impressão

Gráfica JB S/ARua P, n° 200, Penha

Uma publicação do JORNALDO BRASIL

Beto Neves, estilista — "Acho que ela não

com maldade. Está apenas

sem prejudicar ninguém. Éo preço que aceitou pagar

sar fome, é usufruir do bom e do melhor. Só

que ela não percebeu que está pagando umpreço alto demais. Mas não sou eu que vouatirar a primeira pedra."

Liüa taorai, atriz — "Tais é uma pessoa queHR^ m semPre va' se dar bem, masíjliijgp continuará infeliz, porqueplfi|Bfe JlgglH nunca está satisfeita. Seu in-

íIBr te"or ® vazio e triste. Eladeve ser desmascarada, masisso não adiantará, pois

Pfc- . Jjáfl cont|nuará fazendo o que a

aprontam e continuam vivendo como se nadativesse acontecido."

^MAS PRECISAVAMEUfaAfcBEMNA Hof?A PA m^NOVELA?.../!

TAM&EM TO >iMOPTA Pí= J

VSAUPAPES...V

_yCPOIPA PRANÍ^I SABER PASí VFDFOCAW

/EU SEI QUE' TfiZ |TEMPÃO QVSA6ENTENAO

V 5E FALA- ^

TV Programa o 3

Joao Silva

.\^ -: ¦ '•:.. -'- :-v ":- '^: -v-:v; -¦ ' ^SW'---

Marcelo Regua : ^.. - - v j

¦jrfBBl: ' ' ¦ r" wjjlk IMwP^Mgl

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Maria Jose Lessa

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-¦ mam 7W, *«¦HBf j S's*5 ¦'' ' •• :a|

;^m' LiiL

B'-.t

sv^'wHhHI

lénà Ranaldi (.to-to), 25 .anos, é anova namoradade Marcos Pai-meira.

Namoro mes-mo só na novelaAmazônia, ondeinterpreta An-dréia e ele Lúcio:"O Marcos temme ajudado mui-to porque é maisexperiente. Massomos apenasbons amigos..."

Na história,Andreia, é da

temens. Se mete*em mil confusõese vive fugindo dapolícia:

"O per-

sonagem não ênem um poucoconvencional,por isso estou

, meio ipsegurawI Mas tenhojçerte-F za que tudo vaitó^ar certo."

Marcelo Regua

UW GENTE

João Silva

rápidas

_ picar presa numa cadeira

de rodas é um dos finais

cogitados para Karen em O

dono do mundo. Mas nem

paralítica a personagem vai

perder o humor. Maria Pa-

dilba vai ter que rebolar...

Gilberto Braga não vai

assistir à reprise do último

capítulo de O dono do mun-

do. Dia 4 de janeiro segue

para uma temporada nos

Estados Unidos. Passa 10

dias na Disney e depois se-

gue para Nova Iorque.

Felipe Camargo volta à

telinha da Globo. Vai inter-

pretar Gerônimo na próxi-

ma novela das oito. Seu per-sonagem aparece na história

O cartunista Miguel Paiva

(foto) está em alta.É o mais novo redator de

humor da Rede Globo. Vai

dar dicas bem-humoradas

para o Domingão do Faustão

e para o Vapt, vupt, progra-ma de humor que estréia ano

que vem.Paiva assina também a

abertura de Perigosas peruas,próxima novela das sete.

Aliás, a Editora Globo estánegociando a edição de um

álbum de figurinhas sobre as

peruas que vão aparecer na

apresentação.

A primeira

A TV Manchete está

ampliando seu raio de

ação.Ano que vem, vai pro-

duzir G caipira, de Chico de

Assis. A primeira novela da

O vilão

Logo no primeiro capí-tulo de Perigosas peruas,próxima novela das sete,com estréia prevista paradia 26 de janeiro, na TVGlobo, Guilherme Karan(foto) vai provar que FelipeBarreto de O dono do mundoera um santo.

Seu personagem HectorTorremolinos, um gângsterda pior qualidade, tem co-mo meta matar o pai paraherdar toda sua fortuna. Desaída, compra um helicóp-tero com defeito e faz o ve-lhote dar um passeio. Mas,nada acontece. Só atingiráseu objetivo no capítulo 30:"Hector dá de mil no FelipeBarreto. Ele é mau-caráter,sórdido, não tem nenhumescrúpulo. Acho que meumaior desafio é dar carismaao personagem para que opúblico torça a favor dele enão contra." Além de mataro pai, Hector se apaixonaperdidamente por Cidinha(Vera Fischer): "Ele é dotipo que dá jóias para con-quistar uma mulher."

em flashback como marido

de Pilar (Renata Sorrah).

Quando janeiro vier, Ci-

ninha de Paula volta aos

palcos cariocas como atriz.

O espetáculo As noviças re-

beldes, que há cinco anos

fez carreira pelo país, entra

em cartaz dia 15 de janeiro,no Teatro Princesa Isabel.

Além dela, integram o

elenco: Sflvia Massari, Du-

du Moraes, Liane Maia e

Fafi Siqueira.Beatriz Segall voltou a

usar e abusar do estilo Ode-

te Roittman, de Vale tudo.

Como nos tempos da nove-

la, voltou a pintar uma mes-

cia mais clara que o tom

natural de seus cabelos.

emissora totalmente grava-da em São Paulo.

Entre outros projetos ro-

dados na paulicéia está o

programa feminino A lama-

naque, previsto para ir ao ar

de segunda a sexta-feira,das 13h30 às 15h.

4 o TV Programa

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sonagens sao ?~o Ele - irmao do meu pai

nrotasonista de uma novela pela dou na Europa e daepocadas gogia? k como um outro pai.

^Lta vez. Isso muda alguma luzes, das grandes ideias, acre- q to a ser comediante,

pruneira vez. isso ^ qu£ q mundo ya, „ mara- ^ ^ ggs ^

vilhoso. O Lucio vive o conflito -Q tenhQ talento para— Muda a nivel de carga de para dentro, as trevas, o tercei- q

q de humor que eletrabalho. Quando voce faz uma ro milemo, mexe com paranor- g nem tenho essa preten.participagao e mais facil. A res- mahdade.

rnaino_ sgo. Nao que eu me conside-ponsabilidade e menor. Mas no Como fica a vi

vocg re sem graga, meus persona-meu caso tudo que fago e com rada, casa, """P

temDO fora gens tem sempre uma pitadaa mesma dedicagao. Mesmo tendo que fiear tanto tempo fora , Sg^

em papeis menores sempre me do Rio: J

Nao sera surpresa se '

minisserie Tereza Batista, I

prevista para ir ao ar em |

abril, na TV Globo, .j3|j^Bj H| |estrear ainda este ano. 1

Por ordens expressas, | %jj$

primeiros capitulos tem pP|^.

que estar pronta ate o

final do mes. __ mSo ha uma explicagao

para tanta pressa: A

Globo quer ter uma carta wSrv #

na mao, caso a novela ¦Wwj >4"

Manchete!ggL "i Fran Ji'SMastos en, Tereza Batista

Pl.NG PQNG • MARCOS PÀLMEjjRA

Divulgação

— Em Amazônia você será o

protagonista de uma novela pela

primeira vez. Isso muda alguma

coisa?

Muda a nível de carga de

trabalho. Quando voce faz uma

participação é mais fácil. A res-

ponsabilidade é menor. Mas no

meu caso tudo que faço é com

a mesma dedicação. Mesmo

em papéis menores sempre me

Olho vivo

Não será surpresa se a

minissérie Tereza Batista,

prevista para ir ao ar em

abril, na TV Globo,estrear ainda este ano.

Por ordens expressas, a

sonorização dos 10

primeiros capítulos tem

que estar pronta até o

final do mês.Só há uma explicação

para tanta pressa: A

Globo quer ter uma carta

na mão, caso a novelaAmazônia, da TVManchete, emplacar.

comportei co-mo se fosse oprotagonista.

Existe algu-ma semelhançaentre o peãoTadeu, de Pau-tanal, e os doispersonagens(Caio e Lucas)que você vai fa-zer em Amazô-niat

A seme-lhança é queestão sendofeitos pelamesma pessoa.

Quais as di-ficuldades quevocê encontroupara criar doispersonagens deépocas e cabe-ças tão diferen-tes?

Acho que écedo para di-zer que já meencontrei. Issodeve se definirlá pelo capítu-lo 60. Os per-sonagens são

muito diferentes. O Caio estu-dou na Europa, é da época dasluzes, das grandes idéias, acre-dita que o mundo vai ser mara-vilhoso. O Lúcio vive o conflito

para dentro, as trevas, o tercei-ro milênio, mexe com paranor-malidade.Como fica a vida pessoal (namo-rada, casa, compromissos) você

tendo que ficar tanto tempo fora

do Rio?

Estou há dois meses emManaus. É uma parada. Prota-

gonizar uma novela significaum ano de dedicação. Mas co-

mo acredito muito na história,não corro o risco de na metade

da novela cair no blablabrá.

É mais difícil gravar no Pan-

tanal ou na Amazônia?No Pantanal a mata puxa

você para dentro. Está tudoali, concentrado. Do mesmolugar a câmera tem várias pos-sibilidades. Aqui, a gente preci-sa sair atrás das locações, amata te joga para fora. O esfor-

ço é maior. Mas acho que valea pena. Dentro desse caos queo país vive, participar de uma

produção nacional desse portedá uma sensação de vitória.

Você foi convidado peloChico Anysio para fazer um

personagem na Escolinha do

professor Raimundo por querecusou? Você gostaria de serum comediante?

Não foi uma proposta ob-

jetiva, uma coisa familiar.Tipo me oferecer colo num

momento de sufoco. Claro

que tenho a maior admira-

ção. Ele é irmão do meu pai(Zelito Viana) e, sem dema-

gogia, é como um outro pai.Quanto a ser comediante,não sei. Sou ator. Mas acho

que não tenho talento parafazer o tipo de humor que elefaz e nem tenho essa preten-são. Não que eu me conside-re sem graça, meus persona-

, gens têm sempre uma pitadade humor.

Patrícia França e Othon Bastos em Tereza Batista

Máquina de ilusões é o

título do especial de Natal

que Xuxa vai apresentar dia

24, na Rede Globo.

Entre os convidados jáconfirmados estão Milton

Nascimento (foto), Sérgio

Mallandro e Chico Anysio.

A direção geral é de

Aloysio Legey.

Quem dá inâis««

A TV A e a GloboSat

estão disputando a tapa

a série A família Addatns,

que foi sucesso na telinha

na década de 60.

O seriado, que já foi

desenho animado e

agora virou filme, tem

estréia nacional (notelão) marcada para dia

20.

Nos principais

papéis, Anjelica Huston

(Mortícia) e Raul Julia

(Gomez).

TV Programa O 5

'-' "'

t -.i^'i^ljjijrif ' &$§& f '^?i .' 1..' • I-.-: J. V'¦ |

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''Cristia '| i

B -^*^**.. jj^ ?* I;'-^r5^f^/ j"/ ' - v ||P^ m^BM**""*-'6 o TV Programa

natureza paraManchete aposta

ANA CLAUDIA SOUZA ~~ |

: , ç-\ gora é para valer. Depois de §,::/-:£i muitas ameaças de adia-

mento, Amazônia finalmente es-

tréia nesta terça-feira, às 21h30, na

TV Manchete. Escrita por Jorge

Durán, com colaboração de Paulo

Halm e Denise Bandeira, a novela

que fala do passado e do futuro da

floresta amazônica e dos povos quea habitam, começa com a respon-

sabilidade de trazer de volta para a

Manchete a audiência conquistada

por Pantanal, a primeira novela

ecológica da televisão brasileira.

Praticamente contando com o mes-

mo elenco que se banhou na paisa-

gem pantaneira, Amazônia tem sua

pré-estréia nesta segunda-feira,

quando a emissora coloca no ar o

making of de sua nova produção,orçada em US$ 20 milhões.

As comparações com Pantanalque abalou os índices da con-

corrência — são inevitáveis. A co-

meçar pelo nome do rio onde se

repetirão banhos e cenas de amortanto o de Mato Grosso como o

de Manaus têm o mesmo nome,

Negro —, e pelo elenco, que reúne

Cristiana Oliveira (a inesquecível

Juma) e Marcos Palmeira (quemnão lembra do Tadeu?) como o parromântico da história. Mas, garan-tem autores e diretores, as seme-

lhanças param por aí."Para começar, Pantanal era

uma novela rural e Amazônia é

uma história urbana", esclarece o

diretor Roberto Naar. "Pantanal

era uma saga familiar e Amazônia é

um drama histórico, que fala do

conflito da borracha no século pas-sado", explica Paulo Halm. A

ca comparação bem-vinda entre as

duas novelas é em relação à cidade

cenográfica. "A intenção é que a

cidade cenográfica seja tão amazô-

nica como se a gente estivesse gra-vando na selva. Como foi em Pan-

tanal, que teve a maior parte das

cenas gravadas em estúdio e quaseninguém percebeu", conclui Mar-

ceio de Barreto.

na

mm

1

resgatar o sucesso de

'Pantanal

JJ è ponto da história e agora estão em .

Mistério que envolve os

personagens de Marcos

Palmeira move a história

áPll uai o mistério que une os perso-nagens Caio e Lúcio? Por que os

dois são tão parecidos? Os autores de

Amazônia não escondem que esse é o

grande mistério da novela. "Queremos

que as pessoas se perguntem, que pen-sem sobre isso", diz Denise Bandeira,

uma das escritoras da história. "O final

vai responder quem é um e quem é

outro", avisa. Por enquanto, sabe-se que

Caio e Lúcio (Marcos Palmeira) e Ryan

e Marcelo (José de Abreu) representam

a eterna luta do bem contra o mal. "Por

isso eles têm que ser interpretados pelos

mesmos atores", explica Denise.

Amante da fotografia, Caio chega da

Europa cheio de ideais e, desde a via-

gem, faz anotações num diário que, no

futuro, chegará às mãos de Mila (Cris-

tiana Oliveira), através do mistico Velho

índio (Ivan de Albuquerque), um pajé

centenário, presente nas duas épocas da

história. "Ele

quer juntar Mila e Lúcio

que em outras vidas eram felizes na

floresta, mas se perderam em algum

Paranormal tenta saber

mais sobre seu passado

para entender o futuro

| I ma fotografia antiga, com a

imagem desgastada pelo tem-

po, é o elo de ügação entre o passado e

o futuro de Amazônia. Através dela,

Lúcio (Marcos Palmeira), um para-normal da primeira década dos anos

2000, começa a se relacionar com a

Manaus de 1899, onde vivia Caio (in-

terpretado pelo mesmo ator), um jo-vem recém-chegado de Paris, cidade

em que passou seis anos estudando

para ser "doutor".

Apesar da aparência complicada

da trama, Jorge Durán garante que

sua novela será contada "da forma

mais simples possível". "O

passadoajuda a raciocinar em termos de futu-

ro, a compreender o ponto a que che-

gamos: um limite perigoso que exige

de todos nós uma reflexão", filosofa

Durán, na pequena sala de um apar-

tamento no 14° andar de hotel trans-

formado em escritório onde escrevem

a novela, além dele, Denise Bandeira

e Paulo Halm.Amazônia é o que se pode cha-

mar de uma novela filosófica. Nos 200

capítulos, o que se verá na tela e a

luta pela preservação da Amazônia

no próximo século, o funcionamento

de uma comunidade eclética, onde vi-

vem em harmonia vários segmen-

tos da sociedade, e os conflitos de

que foi vítima a região no fim do sé-

culo 19, "A gente está tentando me-

xer na cabeça do público, no que ——

m o

¦Fill

ponto da história e agora estão em ou-

tros corpos e em outras vidas", conta

Ivan.Conseguindo recuperar as fotos apa-

gadas pelo tempo e com a ajuda de

umas beberagens preparadas pelo Velho

índio, Mila começa a ter visões do pas-

sado e a descobrir que Caio e Maria

Luisa (Julia Lemmertz) viviam em Nova

Esperança do século 19, e tinham uma

história de amor semelhante à dela com

Lúcio. Já naquele tempo, o casal era

atormentado por Ryan que, descobre

Mila, tem a mesma aparência de Marce-

lo, o empresário para quem trabalha em

Manaus do ano 2000.

está guardado na memória. Cada dia

mais os homens estão ligados no

cotidiano, esquecendo do passado em

detrimento de um desenvolvimento

que ninguém sabe para o que ser-

ve", opina Durán. ,O futuro de Amazônia é cheio

de esperança: há conflitos, mas os

movimentos de preservação da natu-

reza acabam vencendo os de depreda-

ção, os índios são respeitados, há si-

nais de que se chegou à tão anun-

ciada Nova Era, com o homem, en-

fim, integrado à natureza. Mas nem

por isso ela será uma econovela. Pelo

menos na opinião do diretor Marcelo

de Barreto. "Amazônia tem parentes-

co com a linha de programação traça-

da pela Manchete, mas o fato de tra-

tar da relação do homem com a

natureza não quer dizer que ela seja

uma novela ecológica", diz.

Marcelo também não acredita que

a novela — no ar durante a Con-

ferência Mundial de Meio Ambiente

e Desenvolvimento (Rio-92), evento

que atrairá a atenção do mundo intei-

ro para o Brasil — corra o risco de

se tornar panfletária. "O cinema sem-

pre vendeu um futuro sombrio, catas

trófico, fatalista. É óbvio que não te-

mos a visão de Poliana dos dias

que estamos vivendo. Mas seria uma

leviandade mostrar na novela uma

desgraça cotidiana. Vamos mostrar

tudo: o bom e o ruim, mas também

as alternativas", promete.

TV Programa O 7

ecologica

uu. —• ~g*r~ a_ £ rude e ambicioso. o marido, a quem seduz eLl"sa- Decepciona-se cpm Caio maltrata ao mesmo tem-

Ryan (Jose de Abreu) quando sabe que o filho po. Fina e educada, odeia

Aventureiro, chegou de ngo quer ser politico. Ar- viver no meio do mato.

uma expedigao mal suce- bSWmH^Bk ruinado, empolga-se com Torna-se amante de Ryan,

dida ao Peru, onde espera- as ideias de Ryan, que Ezequiel (Anselmo Vascon-va encontrar a Cidade |HHpP busca ouro desesperada- celos) — Gerente do serin-Perdida do Eldorado. Tw- HMM mente. gal de Mangabeira, e vio-Acredita que ela esta na fy« B.rbara

(Jussara Freire) lento e temido pelosarea de No|a Esperancja _

Mulher de Mangabei- outros empregados. Tem

para consegwr sua nque- IHMftV tem adora?ao pe]o fi- obsessao per Barbara,

za. dee.de expu sar os m- HHk lhi e vive em conflito com mulher de seu patrao.

dios da comumdade. Alia- 1^—P8* -

*,«?.,!»« (9t\i Q\ pedir a interferencia de gruposLucio (Marcos Palmeira) PerSOnagenS dO fUtlirO internacionais na Amazonia.Paranormal, mora na Velha tr^ncfnrmar a Amazonia Seringalista e ecologista, tam-Manaus = faz parte de uma o convue para fazer um dc> '""s^rrm" ®

fe™ando pro. bem vive em Nova Esperan«a.oanffiie moderna integrada cumentario, o que a leva qualquer prego, levanao pro

S? Nando (Henrique Cuker- Manaus. La, conhece Nova gresso e nqueza para a rpao. I^jjg

man) e Andrea (Helena Ranal- Esperanga e o Velho Indio Acredita que era Nova Espe

di). Nao sabe a extensao dos (Ivan de Albuquerque) que vai ranga se encontrem ja^as ^HH|:

poderes mentals que tem e vive aproxima-la de Lucio com terminar com a

de aplicair pequenos golpes. Ao quem tera um romance. Tam- co^unidade. Contrata Milaroubar uma fotografia, tem vi- ^m tem visoes do passado fazer ^ documentario ^§soes do passado e flea intnga- descobre que Lucio e herdeiro v $ua empresa. Tenta sedu- —WWdo ao descobnr uma especie de de CajQ e qUe Ryan e Marcelo ^_ja

„ . .. „ oiivpJral Marcelo (Jose de Abreu) Chico Mendes do futuro. Pe-

rnnsadardo trabalho no Rio Rico empresario. socio de em- la primeira versao da novek, ^

de Janeiro, a videasta aceita presas multmacionais, quer sena assassmado ao tentar tm- l—i—*

Os papéis principais

da nova saga ecológica

Personagens do passado (1899)Caio (Marcos Palmeira)—Filho do ComendadorMangabeira, Caio está há

cinco anos estudando naFrança. Sensível e inteli-

gente, o rapaz chega devolta à fazenda e logo en-tra em contato com os ín-dios da Aldeia Nova Es-

perança, o que muda suavisão em relação ao mun-do. Casa-se com MariaLuisa.

Rvan (José de Abreu) —

Aventureiro, chegou deuma expedição mal suce-dida ao Peru, onde espera-va encontrar a CidadePerdida do Eldorado.Acredita que ela está naárea de Nova Esperança e

para conseguir sua rique-za. decide expulsar os ín-

dios da comunidade. Alia-

Lúcio (Marcos Palmeira) —

Paranormal, mora na VelhaManaus e faz parte de umagangue moderna, integradapor~Nando (Henrique Cuker-man) e Andréa (Helena Ranal-di). Não sabe a extensão dos

poderes mentais que tem e vivede aplicar pequenos golpes. Aoroubar uma fotografia, tem vi-soes cio passado e ficíi intn§«i~do ao descobrir uma espécie desósia (Caio), vivendo em Ma-naus no século 19.

Mila (Cristiana Oliveira) —

Cansada do trabalho no Riode Janeiro, a videasta aceita

PassadoLeninha (Tatiana Issa) ir-mã de Caio. amiga da empre-

gada Sunção. interessa-se porTenho (Marcelo Galdino).outro empregado de seu pai.

Sunção (Iracema Starling) —

empregada de Mangabeira,também se interessa porRvan. tornando-se rival de

Bárbara, sua patroa.

Das Dores (Marcélia Carta-

xo) — cozinheira da casa de

Mangabeira. casada com Ge-nival (Paschoal Villaboim).

se a Mangabeira, tornar-seamante de Bárbara, rival

de Caio e cobiça MariaLuisa.

Maria Luisa (Juiia Lem-mertz) — Generosa, a fi-lha de Peçanha (LeonardoVillar), um rico comer-ciante de borracha, é apai-xonada por Caio. Depois

da morte do pai, casa-se

com Caio, indo viver em

Nova Esperança, onde o

casal abandona a vida de

luxo e se dedica a moder-

nizar o processo de expio-

ração da borracha.

Comendador Mangabeira

(Antônio Petrin) — Dono

do seringal Nova Esperan-

ça, é rude e ambicioso.Decepciona-se cpm Caio

quando sabe que o filho

não quer ser político. Ar-

ruinado, empolga-se com

as idéias de Ryan, quebusca ouro desesperada-mente.

Bárbara (Jussara Freire)— Mulher de Mangabei-ra, tem adoração pelo fi-

lho e vive em conflito com

Personagens do futuro (2010)

o convite para fazer um do-cumentário, o que a leva aManaus. Lá, conhece NovaEsperança e o Velho índio

(Ivan de Albuquerque) que vaiaproximá-la de Lúcio, com

quem terá um romance. Tam-bém tem visões do passado edescobre que Lúcio é herdeirode Caio e que Ryan e Marcelotêm a mesma obsessão.

Marcelo (José de Abreu) —

Rico empresário, sócio de em-

presas multinacionais, quer

transformar a Amazônia a

qualquer preço, levando pro-gresso e riqueza para a região.Acredita que em Nova Espe-rança se encontrem jazidas deminério e para alcançá-la seempenha em terminar com acomunidade. Contrata Milapara fazer um documentáriopara sua empresa. Tenta sedu-zi-la.Daniel (Raul Gazzola) — É oChico Mendes do futuro. Pe-la primeira versão da novela,seria assassinado ao tentar im-

E mais:

Nonato (José Dumont) —

Empregado de Mangabeira éex-palhaço e apaixonado porDas Dores.

Quim (Roberto Bonfim) —

Morre de saudades da mu-

lher e dos filhos que deixouno nordeste, para onde ali-menta a esperança de um dia

poder voltar.

Cacique (Antônio Gonzales)— responsável pela manu-tenção da tradição das tribosindiaenas.

Muru (Rubens Corrêa) —

empregado de Mangabeira, oúnico que tem livre acessoaos índios.FuturoPolicial (Antônio Abujamra)— Corrupto e mau caráter,se utiliza da gangue formadapor Lúcio. Andréa e Nandopara suas trapaças.Andréa (Helena Ranaldi) —É uma espécie de namoradade Lúcio: os dois se amam,mas não há compromissos.Começa a sentir ciúmes dele.

o marido, a quem seduz e

maltrata ao mesmo tem-

po. Fina e educada, odeiaviver no meio do mato.

Torna-se amante de Ryan.

Ezequiel (Anselmo Vascon-

celos) — Gerente do serin-

gal de Mangabeira, é vio-

lento e temido pelosoutros empregados. Tem

obsessão por Bárbara,mulher de seu patrão.

pedir a interferência de gruposinternacionais na Amazônia.Seringalista e ecologista, tam-bém vive em Nova Esperança.

com a chegada de Mila, queprovoca mudanças em Lú-cio.Velho Índio/Mendigo (Ivan deAlbuquerque) — Atravessa asduas fases da história. Queraproximar Lúcio e Mila e sa-be de toda a história de Caioe Maria Luisa. Quando pre-cisa interferir na vida de Lú-cio, transforma-se no mendi-

go para se movimentar pelaVelha Manaus.Mariana (Rafaela Amado)Botânica, é namorada deDaniel. Também vive emNova Esperança.

8 o TV Programa

DEZEMBRO

D|S1T.iQlQis! 8

t 9]l0|lltl2|13|14

PROGRAMA0O

'Amazdnia' e especiais de final de ano

ca anda mal das pernas, a Manchete quer desechrir uma

nova

maneira de explorar a regiao. Que de resultado

para os seus cofres. I ,j ' i i0 0£,tri:„ Fora isto o que se destaca na programagao de rilmes

semana esta marcada, e claro pela estreia da n exSaordinario Ginger e Fred, de Fellini, na Bandei-

novela Amazdnia da Rede Manchete, com a qua tes TmDerdivel E a opera Carmen, de Bisset, neste

a emissora tenta reagir ao absoluto marasmo em rarf^penSchete Sem falar que na Globo na

que caiu desde o final de Ana Raio e Ze Tr°^a°i terca-feira tem Programamegal, desta vez sobre a Bahia,

que se nao conseguiu segurar os indices ao meno 9 §^bado §er^ anjmado por urn especial de Prmce e

satisfatorios de audiencia, pellmen°s toa dg Marisa Monte. E bom nao esquecer amda que

ma presenga nos boletins do Ibope. Atras d Manchete transmite o concerto de Pavarotti direto de

vem os anunciantes e as verbas publicitarias, e se quarta-feira. Ninguem vai sofrer de tedio.

Amazonia nao produz mais borracha e se a Zona Fran- Sao faulo na quaria

DEZEMBRO

D S |T

1:Q ("01:S

I sl

911011 #2113114

ESPORTES „„ ... . jin„ —™—«— ; n Brasileiro e arma da Juventus Arquivo

Valdeir e Junior em um duelo'de canipedes

mostra

asllh.

^

FUTEBOL DECISIVO J11NO RIO E EM SP

A legria de pobre dura pou- <n. ,c ~ .,oh -r^nis Final do Mundo de Fu-A CO O sorteio realizado Um domingo decisive no O* °

Jj». Cup, dire,o tebol de 1994 Dire-

pela Confederagao sul-ame- futebol carioca e paulista. (Bandeirantes). de Sao Paulo. (Man- |jde Nova lorque.

ricana de Futebol para a de- No Rio, Flamengo e Bota- 0 10h30 O mundo chete). (Manc '

fiSotsgrupos^iminato- fogo decidem o segundo °

rios para a Copa do Mundo turno do campeonato en) Estreia Vermelha. de futebol. Saode 1994 quecolocou o Brasil um dassico de muita tradi- O I0h30 Aerdbica Compacto da partida Paulo x Corintians

na chave mais facil (ao lado ?ao e rivalidade, q mesmo Brasi.. (Bande.ran- daju^o^en,^de Peru, Venezuela, Coiom clima e esperado em Sao Q nh Fdrmula dores da America e rantes)bia e Paraguai), foi anulado paui0 para a primeira parti- sul-americana. Di- campeao europeu. Q 2oh50 Show depela Fifa. Neste (Jomingo * p . CoriM reto de Interlagos. (Bandeirantes). gols. (Manchete).entidade realiza outro sor- t estodua de (Manchete). o I4h45 Campeo- Q 22h25 QoIs dofpin em Nova lorque quan- tians pelo titulo estadua O 11h Campeonato nato paulista de Fantastico. (Glo-teio em No q ' 91

Envolvida ate o ulti- italiano de futebol. aspirantes. Guara-do serao defimdos tambem juventus x Inter- ni x Ponte Preta. ..os grupos eliminatorios da mo momento em delicadas nazionale. Direto de Primeira partida da O 23h3° Mesa—

Europa. A Manchete trans- negociagoes com as duas te- Turim. (Bandeiran- decisao. (Bandeiran-

mite direto do Madison derates, a Bandeirantes tes)^ 0S)15h Sorteio dos o 0h40 Placar ele-Square Garden, a partir das promete transmitir o VT „ato

aiemio de fu- grupos eliminat6- tronico. Variedades.15h e a Bandeirantes prome- completo dos dois jogos a tebol. VT. (TVE). rios para a Copa (Globo).te mostrar flashes. partir das 17h.

TV Programa O 9

AGENDA

c9e final de ano

ArquivoArquivo

César tenta parar a InterValdeir e Júnior em um duelo de campeões

FUTEBOL DECISIVO

NO RIO E EM SP

Um domingo decisivo nofutebol carioca e paulista.No Rio, Flamengo e Bota-

fogo decidem o segundoturno do campeonato em

um clássico de muita tradi-

ção e rivalidade. O mesmoclima é esperado em São

Paulo para a primeira parti-da entre São Paulo e Corin-tians pelo título estadual de

91. Envolvida até o últi-

mo momento em delicadasnegociações com as duas fe-derações, a Bandeirantes

promete transmitir o VT

completo dos dois jogos a

partir das 17h.

A legria de pobre dura pou-H co. O sorteio realizado

pela Confederação sul-ame-ricana de Futebol para a de-finição dos grupos eliminató-rios para a Copa do Mundode 1994, que colocou o Brasilna chave mais fácil (ao ladode Peru, Venezuela, Colôm-bia e Paraguai), foi anulado

pela Fifa. Neste domingo aentidade realiza outro sor-teio em Nova Iorque, quan-do serão definidos tambémos grupos eliminatórios daEuropa. Á Manchete trans-mite direto do MadisonSquare Garden, a partir das15h e a Bandeirantes prome-te mostrar flashes.

do Mundo de Fu-tebol de 1994 Dire-to de Nova Iorque.(Manchete).O 17h Campeonatopaulista e cariocade futebol. SãoPaulo x Corintianse Flamengo x Bo-tafogo. VT. (Bandei-rantes)O 20h50 Show degols. (Manchete).O 22h25 Gols doFantástico. (Glo-bo).O 23h30 Mesa-re-donda Debates(TVE).O 0h40 Placar ele-trônico. Variedades(Globo).

O 13h Tênis. Finaldo Nívea Cup, diretode São Paulo. (Man-chete).O 13h30 Toyotacup. Colo-Colo xEstrela Vermelha.Compacto da partidade futebol entre ocampeão da Liberta-dores da América e ocampeão europeu.(Bandeirantes).O 14h45 Campeo-nato paulista deaspirantes. Guara-ni x Ponte Preta.Primeira partida dadecisão. (Bandeiran-tes).O 15h Sorteio dosgrupos eliminató-rios para a Copa

O 10h15 Show doesporte. Abertura.(Bandeirantes).O 10h30 O mundodos esportes. Va-riedades. (Manche-te).O 10h30 AeróbicaBrasil. (Bandeiran-tes).O 11h Fórmula 3sul-americana. Di-reto de Interlagos.(Manchete).O 11 h Campeonatoitaliano de futebol.Juventus x Inter-nazionale. Direto deTurim. (Bandeiran-tes).O 11 h30 Campeo-nato alemão de fu-tebol. VT. (TVE).

Educativa

dezembroD1 SIT1QIQIs 1 S

8 | 9 j 10111(12113)14

WS

Globo

©

7h58 O Execução doHino Nacional

8h O Palavras da VidaMensagem religiosa comD.Eugênio Sales8h45 O Missa ao VivoCulto religioso9h30 O Real IdadeDedicado aos idodos. Apreset-nação de Jalusa Barcelos10h oGIubGlubDesenhos animados internado-nais. Apresentação de GiselaArantes e Carlos Mariano10H30 O Canta ContoInfantil com Bedran. Hoje: Jo-rinda e Joringel. Contos cios Ir-mãos Grimm11h O Rá Tim BumInfantil11h30 O Campeonato

Alemão deFutebol

Reprise do melhor jogo da ro-dada. Reprise13h o Estamos no ArRevista cultural. Reprise.15h O Cinema de

DomingoFilme. Hoje: Dias de Amor17h O IntervaloRevista jornalística sobre apropaganda no Brasil e nomundo. Apresentação de LúciaAbreu18h o Planeta VidaDocumentário. Hoje: As via-gens cie Charles Danvin. Episó-clio 1418h30 O O Mundo da LuaSeriado com 52 capítulos. ComAntônio Fagundes e Gianfran-cesco Guarnieri, Mira Haar,Mayara Blum, Anna D'Lira eLuciano Amaral.19h o Concertos de

DomingoMúsica erudita. Apresentaçãode Lavínia Ferraiollo. Hoje:Duo Santoro. Brasil Barroco,Trio Carlos Alberto Rodrigues,Dorival Lessa e Henrique Lis-sovski20h O Documentários

EspeciaisDocumentário. Hoje: Tupãcire-tã, Pantanal Ferido. A agoniado Rio Taquari, o mais impor-tante curso dagua do Pantanalmatogrossense. É um exemploreal de devastação que ameaça asobrevivência cie um dos maioressantuários ecológicos do mundo.21 h O MemóriaHomenagem a personalidadesdo país. Hoje: Lupicinio Rodri-gues. As canções do criador do'lugar-comum incomum22h O Opinião PúblicaRevista jornalística com Ja-guar. Hélio Fernandes, Sebas-tião Nery, Hildegard Angel,Tereza Garcia, Rogério CoelhoNeto. Consuelo Brada, JoséAugusto Ribeiro, Ricardo Bru-no. João Emílio Falcão e NeilaTavares23h30 O Mesa RedondaDebate dos principais assuntosesportivos do domingo e da se-mana. no Brasil e no mundo.Apresentação de João Luiz deAlbuquerque0h30 O Execução do

Hino NacionalBrasileiro

Manchete Bandeirantes

M

6h10 o Educação emRevista

6H25 O Santa Missa emSeu Lar

7H15 o Globo CiênciaJornalismo cientifico. Hoje:Reportagem sobre professoresda área de farmácia que produ-ziram um remédio contra infla-mações a partir da utilização deuma planta brasileira, que nos-so país pode industrializar parae exportação. Em outro bloco,uma pesquisadora de São Pau-lo consegue resultados sur-preendentes com alunos quenão conseguiam estudar nemprestar atenção ao que o pro-fessor dizia por falta de exerci-cio cerebral. Finalmente, umamatéria especial mostrando oque acontece com as célulasneurotransmissoras de umacriança que brinca muito comvideogames7h45 O Globo EcologiaJornalismo ecológico. Apresen-taçâo de Edson Celulari. Hoje:Matéria sobre um dos temas aserem discutidos na Rio-92: agarantia da vida humana está napreservação das florestas. De-pois de tanta devastação, che-gou-se a um consenso de que asobrevivência da floresta e dohomem estão interligadas, já quea mata abriga mais da metadedas espécies, além de ser a maiorprodutora de energia e forneceralimentos e recursos genéticospara serem aplicados na agricul-tura e na medicina.8h15 o Globo RuralJornalismo sobre o campo.9h15 o Herói por AcasoSeriado. Hoje: Em flagrante9h40 O Alf, o E.TeimosoSeriado. Hoje: Eu tenho que sereu10h15 O Os SimpsonsSeriado.1045 o Anjos da LeiSeriado. Hoje: Jogo de interes-ses11h35 O Os JusticeirosSeriado. Hoje: O último tangoem Las Vegas12h25 O Profissão: PerigcSeriado. Hoje: Os sobreviventes13h15 O Temperatura

MáximaFilme: Namorados por acaso

15h20 O DomingãodoFaustão

Programa de auditório. Apre-sentação de Fausto Silva.

18h55 O Os TrapalhõesHumorístico.20h O FantásticoVariedades e jornalismo22H25 O Gols do

FantásticoOs jogos de futebol da rodada

22h45 O Domingo MaiorFilme. Hoje: Sem perdão0h40 O Placar EletrônicoEsportivo1h15 O CineclubeFilme: A inocente face do terror

7h30

8h9h3010h

11h

13h

<§>

O ProgramaçãoEducativa

O Sessão AnimadaO Estação CiênciaO Manchete Rural

Documentário sobre o campo.Hoje: Reportagem mostrandoum dia na vida de um seringuei-ro na região de Xapuri, no Acre,próximo de onde viveu e foi as-sassinado o ecologista ChicoMendes, a cerca de 100 quilo-metros de Rio Branco. A equipedo programa mostra as mora-dias do lugar e a alimentaçãotípica dos seringueiros. Em ou-tro bloco, uma matéria realizadaem Teresina, no Piauí, e em Ti-mon, no Maranhão, sobre o ha-curi, uma fruta típica do Nor-deste.

O CampeonatoSul-Americanode Fórmula 3

O Nívea Cup deTênis

Final do torneio, direto doClube Pinheiros, em São Pau-lo.15h o Mundo dos

EsportesVariedades esportivas. Estáprevista para a partir das 15h, atransmissão do sorteio dos Gru-pos Eliminatórios para a Copado Mundo de Futebol de 199415H30 O Esporte e Ação16h30 O Esportíssimo.

18h30 O GilbertoGil

Musical. Gravação realizada noGolden Room do CopacabanaPalace, em agosto deste ano.Entrevista com o cantor e com-positor baiano Gilberto Gil, quecanta os seus maiores sucessosacompanhado apenas por seuviolão, como 'Expresso 2222','Aquele abraço', 'Domingo noparque

', Se eu quiser falar comDeus', 'Essa nega na janela','São João Xangó menino'. 'Pai-co', 'Cores Vivas', Do Japão','Madalena'e 'Sina'

19H30 O Programa deDomingo

Variedades. Apresentação dePaulo Alceu. Estréia de novasatrações do programa e novoscomentaristas, como o teatrólo-go José Celso Martinez Corrêae o ator Sérgio Brito, além doquadro culinário com José HugoCelidônio, ciando a receita dedomingo.21 h O Entrevista

EspecialPavarotti

Especial. Hoje: O repórter LuizCarlos Azenha, correspondenteda rede nos Estados Unidos, en-trevista o cantor em Nova York22h O Grandes

MomentosMusical. Hoje: Ópera Carmem.A superprodução de Franco Ze-firelli, gravada na Ópera de Vie-na. Com Plácido Domingo eHelena Obratsova. Apresenta-ção de Nélson Portella.1h oFreeJazzin

ConcertMusical. Hoje: Gospels. Espe-ciai sobre a música negra reli-giosa norte-americana, que ar-rançou aplausos da selecionadaplatéia do Festival de Montreaudeste ano.

6h O ProgramaEducativo

6h30 O A Hora da Graça7h O Anunciamos

Jesus7h30 O Seleções

Portuguesas oShow de Malta

8h15 O Está Escrito8h45 O Primeiro PlanoJornalístico. Apresentação deRogério Coelho Neto9h15 O Show de

TurismoApresentação de Paulo Monte10h15 O Show do EsporteEsportivo. Apresentação deLuciano do Valle10H30 O Aeróbica Brasil11h O Campeonato

Italiano deFutebol

Hoje: Juventus X Internaziona-le. Direto de Turim13h30 O Toyota CupFutebol. Hoje: Colo-Colo X Es-trela Vermelha. Compacto dapartida de futebol entre o cam-peão da Libertadores da Améri-ca e o campeão europeu14h45 O Campeonato

Paulista deAspirantes

Futebol. Hoje: Guarani X Pon-te Preta. Primeira partida dadecisão17h O FutebolOs VTs dos jogos decisivos doscampeonatos carioca e paulista21h O Sala Philips de

CinemaFilme: Retroceder nunca, ren-der-se, jamais23h O Cara a CaraEntrevistas. Apresentação deMarília Gabriela. Hoje: Repriseda entrevista com o cantor Lu-cicmo Pavarotti, gravada em Pe-saro, ItáliaOh O Crítica e

AutocríticaEntrevistas. Apresentação deDirceu Brizola e Marília Stabi-le1h o Gente Que é

NotíciaEntrevistas. Apresentação deJoão Roberto Kelly, MarisaUrban e Gilse Campos. Hoje:os cantores Jorge Benjor e Jair-zinho, o deputado federal CésarMaia. a atriz Monique Alves e oempresário Camilo Cola.

Corcovado

7h O Educação emRevista

7h30 O Poço de Jacó7h45 O Projeto Vida

Nova8h O Posso Crer no

Amanhã9h O Comunidade na

TV9h30 O Camisa NoveMesa-redonda sobre esporte.Apresentação de Luiz Orlando,Orlando Baptista e outros11h O AutomobileCom Antonio Carlos Guana-bara11h30 O Bem ForteEsportivo.

MTV

12h O RockblocksApresentação de Thunderbird13h O Top 10 EuropaApresentação de Maria Paula.14h O AcústicoMusical. Hoje: O grupo REM15h o Reggae MTVClips15H30 O Fúria MetalClips heavy-metal. Com Gas-tão16h30 O Top 20 BrasilApresentação de Astrid19h O Semana RockCom Zeca Camargo. Reprise19h30 O Video MusicClips. Apresentação Rita21h30 O Cine MTVApresentação Luciane Couto22h O Ponto ZeroLançamento de clips. Apresen-tação de Luis Thunderbird.22h30 O RockstóriaHoje: O vocalista do grupoREM, Michael Stipe, fala devídeos e das músicas da banda,que considera "muito visuais"23h O AcústicoHoje: REM23h30 O A EntrevistaHoje: Origem da banda REM,os primeiros shows e a escaladapara o sucesso. O vocalista Mi-chael Stipe conversa sobre omais recente álbum do conjunto,"Out of Time", que traz as fai-xas "Losing my Religion" e"Shinny Happy People".Oh O Luz, Câmera,

ClipClips

T) avarotti em dose dupla. A TV MancheteA encomendou de seu repórter, Luís CarlosAzenha, em Nova Iorque, uma entrevista ex-

clusiva com o tenor italiano que estará seapresentando em São Paulo, na quarta-feira.Luciano vai falar da carreira que iniciou em1961 e de suas primeiras apresentações até aconsagração atual. Mas Pavarotti está tambémno Cara a Cara da Bandeirantes, que re-

prisa entrevista com Marília Gabriela. Hoje,o tenor vende mais discos do que os ídolos damúsica pop internacional. O programa daManchete vai ao ar neste domingo, às 21h, e oda Bandeirantes às 23h.

10 o TV Programa

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Novaes: crdnica sobre burocracia.

DEZEMBROD SITIQlQlSlS

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7h

O Educac3o emRevista

7h30 O Show deNoticias

Noticiario. Apresentagao deIvo Morganti8h O Caminhoneiro

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C^ om toda sua negritude e baia- seu ecletico repertorio. Ele relem-

V/ nices Gilberto Gil (foto) apa- bra o imcio de sua carreira,

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Manchete em agosto deste ano, sao classicos da musica popular

no Golden Room do Copacaba- brasileira, como Donurtgo no

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TV Rio

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| om toda sua negritude e baia-V/ nices Gilberto Gil (foto) apa-rece em especial gravado pela TVManchete em agosto deste ano,no Golden Room do Copacaba-na P/a lace. Gil cantou comJohnny Alf Euea brisa, e sozinhoSe eu quiser falar com Deus, Pai-co, Madalena, São João, Xangômenino, entre outros sucessos do

seu eclético repertório. Ele relem-bra o início de sua carreira,

quando lançou canções que jásão clássicos da música popularbrasileira, como Domingo no

parque e Expresso 2222. São 30anos de música que ele mostraacompanhado de seu violão. O

programa começa às 16h30 des-te domingo.

'PROGRAMA DE DOMINGO' DE CARA NOVA

Hoje, a partir das 19h30, a Man-chete coloca no ar um novo Progra-ma de domingo. Com uma hora emeia de duração, o novo programaincorpora também o noticiário diá-rio da Manchete. Para a estréia,uma crônica de Carlos EduardoNovaes sobre a burocracia, o co-

mentário de Sérgio Brito sobre a

nova peça de Gerald Thomas, uma

análise do show de Wando pelocrítico musical Renato Sérgio, e

uma receita do gourmet José Hugo

Celidônio, além do teatrólogo José

Celso Matinez Corrêa que fará co-

mentários diversos. O jornalismotraz reportagens sobre Aids, meno-

res abandonados e economia.

O público também conquistou

seu espaço na nova fase do Progra-

ma de domingo, com um minuto

para fazer a sua queixa. Pensa-

mos numa opção inteligente, feita

para pessoas inteligentes, abran-

gendo diversas áreas da cultura

brasileira", define Nelson Hoineff,

diretor do programa.

7h O Educação emRevista

7h20 O Chip's9h O CombatelOh oCIipTV11 h O Flash11H05 O Os GuerrilheirosSeriado12h O NashvilleMusical regional13h O Flash13H05 O ClipTV14h O Clip s14H55 O Instante

Brasileiro15h O Flash15h05 O Combate16h O Clip's16H30 O Instante

Brasileiro17h O Grandes

MomentosInternacionais

Musical19h O Flash19h05 O ColumboSeriado20h05 O Instante

Brasileiro20h30 O Os Guerrilheiros21h30 O Grandes

MomentosInternacionais

Musical22H30 O São FranciscoSeriado23h30 O Instante

BrasileiroOh O Clip's0h30 O Na Corda BambaSeriado

A 'CARMEN' DE ZEFIRELLI

Franco Zefirelli gosta tanto de cinema quantode ópera e consegue se dar bem dirigindo as duas

formas de arte. Neste domingo, às 22h, a TV

Manchete exibe a ópera Carmen, assinada pelodiretor de Romeu e Julieta. Sob a regência de

Carlos Kleiber, Carmen apresenta no papel de

Don José, o grande cantor Plácido Domingo e a

competente Helena Obratsova, interpretando a

cigana Carmen. Gravado em Viena e apresentado

pelo brasileiro Nélson Portella.

TV Programa O 11

7h O Educação emRevista\

7h30 O Show deNotícias

Noticiário. Apresentação deIvo Morgan ti8h O Caminhoneiro

Shell-8H30 O O Ursinho PuffDesenho9h O Padre MurphySeriado10h O Os Fora da LeiSeriado.11 h o Combate no

VietnãSérie12h o Programa Sílvio

SantosPrograma de auditório. Apre-sentação de Sílvio Santos e Gu-gu Liberato.22h O Sessão das DezFilme: GremlinsOh O Reprise da

Sessão das Dez

Toda a programação publica-da nesta edição é de responsa-bilidade das emissoras

TV Educativa — Canal 2Tel.: 242-1598

TV Globo — Canal 4Tel.: 529-2857

TV Manchete — Canal 6Tel.: 265-2012

TV Bandeirantes — Canal 7Tel.: 542-2132

TV Corcovado — Canal 9Tel.: 580-1536

TV S — Canal 11Tel.: 580-0313

TV Rio —Canal 13Tel.: 293-0012

Plácido canta a 'Carmen de

dezembro

dIs|t|Q|Q[s|s8

9 10) 1112j 13) 14

Educativa Globo

WS

Manchete

7H28 O Execução doHino NacionalBrasileiro

7h30 O Um Novo TempoDefesa Civil8h O Jornal da ManhãJornal do cidadao8h30 cGlubGlubDesenhos animados internado-nais.9h O Canta ContaPrograma infantil. Apresenta-ção Bia Bedran.9h30 O Rá-Tim-BumInfantil10h O Jornal da ManhãJornal do cidadão. Apresenta-ção de Mounir Safatli e LilianaRodrigues10h30 O VestibulandoPrograma dirigido ao pré-vesti-bular.11h30 O I Love YouAula de inglês. Apresentaçãode Márcia Krengiel12h o Rede Brasil —

TardeNoticiário12h30 O Rio NotíciasNoticiário local13h O VestibulandoPrograma dirigido ao pré-vesti-bular.14h O I Love YouAula de inglês14H30 O Glub GlubDesenhos animados internado-nais15h O Canta ContoPrograma infantil. Apresenta-ção Bia Bedran.15h30 O Rá-Tim-BumInfantil16h o Sem CensuraDebates. Apresentação deMárcia Peltier. Hoje: O atorLug de Paula, a escritora LigiaCosta Leite e o massagista No-caute Jack, entre outros19h O Rio NotíciasNoticiário local19H30 O Jornal da

EducaçãoNoticiário dirigido ao magistè-rio20h O Planeta VidaDocumentário da BBC deLondres. Hoje: Retratos daTerra20h25 O Jornal do

Congresso20h30 O Os Segredos do

CorpoMinissérie da BBC de Londres,em 12 capítulos. Nono episo-dio.21h30 O Rede Brasil —

Noite22h O Jazz BrasilMusical. Hoje: Edson Cordeiro23h O DelasEntrevista. Apresentação deAna Maria Nascimento e Silva.Hoje: Dênis Carvalho. O ator ediretor de TV' contci sua vida,fala sobre seus 30 anos de car-'reira, desde as cenas de nu quefez na montagem da peça Hair

nos anos 60, até o trabalhoatual de direção na novela Odono do mundo'Oh O Execução do

Hino NacionalBrasileiro

6h30 O Telecurso 2oGrau

Educativo. Hoje: Matemática eLíngua Portuguesa7h O Bom Dia BrasilEntrevistas políticas7H30 O Bom Dia RioNoticiário e agenda cultural lo-cal8h O Xou da XuxaInfantil. Apresentação de Xu-xa. Com musical, brincadeirase desenhos13h O Globo EsporteEsportivo local13h10 O Jornal HojeNoticiário, agenda cultural eentrevistas13h30 O Vale a Pena Ver

de NovoReprise da novela Cambalacho.de Sílvio de Abreu. Com Fer-nanda Montenegro e Gianfran-cesco Guarnieri14h40 O Sessão da TardeFilme. Hoje: Um tira da pesadaII17h O Escolinha do

ProfessorRaimundo

Humorístico comandado porChico Anysio17h30 O Roque SanteiroReprise da novela de Dias Go-mes. Com Regina Duarte, Li-ma Duarte. José Wilker, FábioJúnior. Paulo Gracindo. \ onáMagalhães. Lídia Brondi,Cláudio Cavalcanti13h O FelicidadeNovela de Manoel Carlos, diri-gida por Denise Saraceni. ComMaitê Proença, Tony Ramos,Marcos Winter. UmbertoMagnani, Ariclê Perez. Moni-que Curi, Herson Capri, LauraCardoso, Othon Bastos, EsterGóes, Eliane Giardini. AnaLúcia Torre. Ana Beatriz No-gueira e Louise Cardoso.18h50 O VampNovela de Antonio Calmon,com colaboração de ViníciusVianna. Lilian Garcia e ThiagoSantiago. Com Claudia Ohana,Joana Fomm. Reginaldo Fa-ria. Patrícia Travassos. OtávioAugusto, Paulo José. Zezé Po-lessa, Nuno Leal Maia. MarcosFrota, Evandro Mesquita,Francisco Milani e Beth Coe-lho.19h45 O RJ TVNoticiário local20H05 O Jornal NacionalNoticiário nacional e interna-cional20h45 O O Dono do

MundoNovela de Gilberto Braga.Com Antônio Fagundes. MaluMader. Glória Pires. FernandaMontenegro, Nathalia Tim-berg, Stenio Garcia. PauloGorgulho, Leticia Sabatella.Ângelo Antônio, Marcello Ser-rado. Paulo Goulart21 h50 O Tela QuenteFilme: Um robô em curto-cir-cuito23h30 O Jornal da GloboNoticiário. Comentários dePaulo FrancisOh O Sessão ComédiaFilme: O atrevido jogo da bur-guesia

M

BandeirantesCorcovado

<s>

7h30 O BrasilNoticiário nacional. Apresen-tação de Marilena Chiarelli, di-reto de Brasília.8h O Cometa AlegriaSeriados japoneses: Jyraia, Cy-bercop e Jaspion12h O MaskmanSeriado japonês12h25 O Manchete

Esportiva — IoTempo

Noticiário esportivo. Apresen-tação de Márcio Guedes12h45 O Jornal da

Manchete —Edição da Tarde

Noticiário nacional e interna-cional. Apresentação de LedaNagle e Carlos Bianchini13h25 O Sessão

Super-HeróisSeriados japoneses: Jyraia. Ro-bocop e Jaspion15h30 O Clube da CriançaInfantil com brincadeiras, sor-teios, gincanas e desenhos.Apresentação de Angélica18h10 O Sessão EspecialSeriado. Hoje: Jornada nas Es-trelas18h55 O Boletim TênisInformativo19h10 O Rio em

MancheteNoticiário local19h30 O PantanalReprise da novela de BeneditoRuy Barbosa, com direção deJayme MonjardimJ Com Cláu-dio Marzo. Jussara Freire,Marcos Winter, Cristiana Oli-veira20h25 O Boletim

Pavarotti20h30 O Jornal da

Manchete — 1aedição

Noticiário nacional e interna-cional21h30 O AmazôniaDocumentário sobre a florestaamazônica, cenário da próximanovela22H30 O Paixão e ÓdioNovela americana ambientadaem Beverly Hills. Narrativa so-bre o drama de famílias ameri-canas em busca da fama e dafortuna no mundo da indústriada moda. Estréia23h25 O Momento

EconômicoApresentação de Salomão Sch-vartzman23H30 O Noite e DiaNoticiário com entrevistas.Apresentação de Renato Ma-chado e Ronaldo Rosas.0h20 O Cinemania IIPrograma sobre cinema, comas atrações do programa ves-pertino, apresentado no sába-do, mais os quadros Hot Spot,Horror show e Show e Horror.Apresentação de Wilson Cu-nha. Hoje: Dedicado aos nativosde Sagitário. Os quadros HotSpotcom a musa sexual fran-cesa dos anos 70 Jane Birkin;Horror Show', com o símbolo

dos filmes de terror Boris Kar-loff, e 'Show de Horror', mos-trando as trapalhadas do cinemaB do 'Dr. FosterjMutaçõesAlienígenas'

5h30 O Igreja da GraçaReligioso7h O Realidade RuralNoticiário sobre o campo7h25 O CarrosselDesenhos7h55 O Boa VontadeCom José Paiva Neto8h O Magazine

MulherCom Ângela Gerundo. Hoje:Especial Nordeste - Maceió9h O Dia a DiaJornalístico.10h15 O Cozinha

Maravilhosa daOfélia

Com Ofélia Anunciato10h45 O CampeãoReprise da novela.11h30 O Casa de IreneNovela12h O AconteceNoticiário. Apresentação deSérgio Rondino.12h30 O Esporte TotalEsportivo. Com Elia Jr, MaíraReganelli e Simone13h15 O Esporte Total

RioEsportivo. Com Técio Lima13h30 O Gente Que é

NotíciaEntrevistas com João RobertoKelly e Gilse Campos. Hoje: Adeputada federa! Rose de Souza(PT-RJ) fala sobre a cólera14h o Caravana do

AmorVariedades. Apresentação deAlberto Brizola.15h o Cinema na TardeHoje: Um lar em Roma17h o Rituais da VidaMinissérie americana17h30 O Canal LivreEntrevistas. Apresentação deFlávio Gikovate18h45 O AgrojornalBoletim rural18h55 O Jornal do RioNoticiário local19H20 O Jornal

BandeirantesNoticiário. Apresentação deFerreira Martins. Flávio Gui-marães, Newton Carlos e LuizGutemberg20h O EsporteHoje: Torrense X Sporting, pelocampeonato português de fute-boi, ou a terceira partida da fi-nal do campeonato paulista devôlei masculino - Pirelli X Ba-nespa22h O Festival Fim de

AnoFilme. Hoje: Divida de sangue23H30 O Gente que FazEntrevistas com Sérgio MottaMello. Hoje: Paulo Triches, do-no da fábrica de secadoras elavadoras EnxutaOh O Jornal da Noite0h20 O Bandeirantes

InternacionalResumo do noticiário daCNN. Com Lauro Fontoura0h35 O Flash1h35 O TV CardRoteiro de compras por cartão1h50 O Boa VontadeCom José Paiva Neto.

6h30 O Programa 45Minutos

Entrevistas.7h15 o Agenda do

InvestidorInformativo sobre o mercadofinanceiro7h30 O O Rio é NossoVariedades.8h O Posso Crer no

AmanhãReligioso8h15 o Coisas da VidaReligioso8h30 O Vinde a CristoReligioso8h45 O Projeto da VidaReligioso9h O Igreja da GraçaReligioso10h O Programa

SidneyDomingues

Entrevistas e debates com per-sonalidades cariocas. Apresen-tação de Sidney Domingues11h o Férias no

AcampamentoSeriado11h30 O Sala de VisitasEntrevistas. Apresentação deMirtes Godoy

MTV

12h O Vídeo MusicClips. Apresentação de Otavia-no13h O Reggae13h30 O Demo MTVEspaço para novos valores.Apresentação de Daniel.14h O Non StopPrograma com blocos de meiahora só com vídeos. Apresenta-ção de Cuca16h O Gás TotalClips da linha heavy. Apresen-tação de Gastão17h30 O Check in Alceu

ValençaClips18h O Disk MTVParada de sucessos com os 10clips mais votados nas pesqui-sas. Apresentação de Astrid19h O MTV no ArNotícias sobre arte. espetácu-los, comportamento e cultura.Apresentação Zeca Camargo19h15 O Vídeo MusicClips. Apresentação de Rita21h30 O Ponto ZeroReprise. Lançamento de clips.Apresentação de Luís Thun-derbird.22h O Yo! MTV no

RapsReprise. O melhor da rap mu-sic. Apresentação de Felipe.23h O MTV no ArApresentação Zeca Camargo23h15 O Check In Ratos

de PorãoReprise23h45 O Beat MTVBlocos de meia-hora de música,sem intervalo comercial. Apre-sentação de Maria Paula1h O Lado BClips de vanguarda2h O Vídeo MusicClips

12o TV Programa

dezembronlSlTlQlQiSU

8" 9 10 11 12113}14

Arquivo ....JO RECEBE GURU I SBT TV Rio

to astral. Nesta segunda- I 7h3Q 0 Sess5o Desenho I

meict, SBT, a norte-ame- I gh o Sessio Desenho I ^

guru de Shirley McLai- I0h30 c^Show Maravilha

nhecimento e na 13h30 O Cinema em CasaHoje: Bradock — Super coman-

regressao a vidas passa- j0das Chamada de Bapu I5h30 O Programs LivreUdb. v^ncui Programa de vanedades. Apre-(o mesmO apelido de sentagao de Sergio Groisman.

.... Hoje: Madonna Cover quGandhi) pelo filho mais 16H30 O Sessao Desenhonovo, Chris lan?a mais Desenhos: Tom e Jenye Pica-11U Pau. Com Vovo Mafaldaum livro no Brasil, que 17h 0 D6 R6 Mi

ela considera o coragao infantii com Vovo Mafalda... 17h30 O Chapolin

energetico do mundo. Seriado

No mesmo programa, Jo I8h o Chaves*" Seriadoconversa com OS mem- 18h35 O Aqui, Agorahrns da Confraria do Jornalistico. Apresentagao debros aa wniidiw Jacinto Figueira Jr., WagnerGaroto, que chegam ao Montes, Maguila, Cnstma Ro-

l lhando cirru I c^ae^^^ornes

da agua benta, defuma- . Popular —' Pergunte ao

dor e petalas de rosa. Pa- l Tamer

Marina Lima fala sobre Notidan<x Apresenta<;ao de

o langamento do seu 10 20h30 o Carrossei It d ~ Ac nnlpmir!) entre- Novela mexicana.Com Gabne-LP e da polemica |a Rivcro, Joseph Birth

^ vista publicada na Inter- 21 h o Ambic§o1 . „„„ ai„ .firmQ n5n Novela mexicana.— View qu 21h30 O Simplesmente

Marina nega «er dado an«re».aTa a .n«„..uw ter concedido. Com Vico-ria Ruffo, Manuel Saval

UM A VISITA AOS MISTERIOS DA AMAZONIA kms o h^potei-^

Eu, Amazonia, um Narrado na primeira 1990 e jnici|de 91.

documentario produ- pessoa pela atnz Mar- Eu, Amazonia tam- dg programa ? -A preocupagaozido pela TV Plus, e a celia Cartaxo, como se W#raz^depouu^> U; —

atracao desta segunda, fosse a voz da Amazo- de radios que contain, Fldvia Monteiro, a esniistaGenera da es- nia o programa foi em seu dialeto, lendas Constanza Pascolato a empre-

treia da novela Ama- gravado durante qua- sobre o surgimento ^gfmte^Mo^imehto ^7nnia na Manchete. tro meses, entre fins de da regiao. Consciericia Femmma Maria doZOniU, IIa. lyiauvH Espirito Santo, a empresaria

Mirian Abikahil. Maria Antdnia— AAnnrmn Gigliolte, dona de urn Spa, e o

« g Mil B IIM A VOZES DE EDSON CORDEIKW medicaMduardo Gomes IA& Will. C wm« »v 23h15 O Jornal do SBT —

Edson Cordeiro (foto) e uma mis- Apr.senm^o^tifan Wi„etura do roqueiro Pnnce e a soprano ¦¦¦gp Fjbe

Jessye Norman, ja que e capaz de (23h30 o Jo Soares Onze e

desenvolver varios estilos musicals J(P*. EntrevistasMApresenla(;ao de

vocalmente. Nunca gravou um disco, Jo Soares. Hoje: A terapeutanorle-americana Chris Griscon,lanfando o seu quarto livro noBrasil, 'A fusao do feminmo',

i flL-^ membros da Confraria do Garo-I to, comandados pelo presidente

C I entidade, Nelson Coulo, e a I. cantora Marina j

- 0H45

o Jornal do SBT —

1h15 O TJ Internacionalm Noticiario. Apresentagao de'

j

Arquivo

Marina nega ter dado entrevista à Interview

JÔ RECEBE GURU

E MARINA LIMA

Um programa em al-

to astral. Nesta segunda-

feira, no Jô Soares onze e

meia, SBT, a norte-ame-

ricana Chris Griscon,

guru de Shirley McLai-

ne, fala sobre sua tera-

pia, baseada no autoco-

nhecimento e na

regressão a vidas passa-das. Chamada de Bapu

(o mesmo apelido de

Gandhi) pelo filho mais

novo, Chris lança mais

um livro no Brasil, que

ela considera o coração

energético do mundo.

No mesmo programa, Jô

conversa com os mem-

bros da Confraria do

Garoto, que chegam ao

palco espalhando arru-

da, água benta, defuma-

dor e pétalas de rosa. Pa-

ra terminar, a cantora

Marina Lima fala sobre

o lançamento do seu 10°

LP e da polêmica entre-

vista publicada na Inter-

view que ela afirma não

ter concedido.

SBT TV Rio

UMA VISITA AOS MISTÉRIOS DA AMAZÔNIAa

Eu, Amazônia, umdocumentário produ-zido pela TV Plus, é aatração desta segunda,21h30, véspera da es-tréia da novela Ama-zônia, na Manchete.

Narrado na primeirapessoa pela atriz Mar-célia Cartaxo, como sefosse a voz da Amazô-nia, o programa foi

gravado durante qua-tro meses, entre fins de

1990 e inicio de 91.Eu, Amazônia tam-bém traz depoimentode índios que contam,em seu dialeto, lendassobre o surgimentoda região.

AS Mlli E UMA VOZES DE EDSON CORDEIRO

Edson Cordeiro (foto) é uma mis-

tura do roqueiro Prince e a sopranoJessye Norman, já que é capaz de

desenvolver vários estilos musicais

vocalmente. Nunca gravou um disco,

não freqüenta a programação das

rádios, declara-se "crente fidelíssi-

mo", atuou no musical Hair e cantou

em igreja e pelos bares da vida. Ele

agora aparecerá no programa JazzBrasil da TVE, às 22 horas desta

segunda-feira, entoando clássicos co-

mo Mercedez Benz (Janis Joplin),

Creole love call (Duke Ellington), en-

tre outros sucessos.

7h30 O Sessão DesenhoDesenhos. Apresentação daVovó Mafalda9h O Sessão DesenhoDesenhos. Apresentação deEliane10h30 O Show MaravilhaInfantil. Com Mara12h30 O Chapolin13h O Chaves13h30 O Cinema em CasaHoje: Bradock — Super coman-do15h30 O Programa LivrePrograma de variedades. Apre-sentação de Sérgio Groisman.Hoje: Madonna Cover16H30 O Sessão DesenhoDesenhos: Tom e Jerry e Pica-Pau. Com Vovó Mafalda17h O Dó Ré MiInfantil com Vovó Mafalda17h30 O ChapolinSeriado18h O ChavesSeriado18h35 O Aqui, AgoraJornalístico. Apresentação deJacinto Figueira Jr.; WagnerMontes, Maguila, Cristina Ro-cha e Gil Gomes19h42 O Economia

Popular —Pergunte aoTamer

Com Alberto Tamer19h45 O TJ BrasilNoticiário. Apresentação deBóris Casoy.20H30 O CarrosselNovela mexicana.Com Gabrie-la Rivcro, Joseph Birth21 h O AmbiçãoNovela mexicana.21h30 O Simplesmente

MariaNovela mexicana. Com Victo-ria Ruffo, Manuel Saval22H15 O Hebe por ElasPrograma de entrevistas e atra-ções musicais. Apresentação deHebe Camargo. Hoje: O temado programa é 'A preocupaçãodas mulheres com a terceira ida-de'. Participam do debate a atrizFlá via Monteiro, a estilistaConstanza Pascolato, a empre-sária Ana Clàudici Quadros, aintegrante do Movimento deConsciência Feminina Maria doEspirito Santo, a empresáriaMirian Abikahil. Maria AntômaGigliotte, dona de um Spa, e omédico Eduardo Gomes23H15 O Jornal do SBT —

1a EdiçãoApresentação de Lilian WitteFibe23h30 O Jô Soares Onze e

Meia.Entrevistas. Apresentação deJô Soares. Hoje: A terapeutanorte-americana Chris Griscon,lançando o seu quarto livro noBrasil, 'A fusão do feminino',membros da Confraria do Garo-to, comandados pelo presidenteda entidade, Nelson Couto, e acantora Marina0h45 o Jornal do SBT —

3a EdiçãoNoticiário. Apresentação deLilian Witte Fibe.1h15 O TJ InternacionalNoticiário. Apresentação deArnaldo Duran

6H45 O InstanteBrasileiro

Musical7h O Posso Crer no

AmanhãReligioso7H10 O Vinde a CristoReligioso7h40 O Mistérios da FéReligioso7h55 O Cada DiaReligioso8h O Clips Musicais9h O CombateSeriado10b O ClipTVMúsica jovem ao vivo

11h O GuerrilheirosSeriado11h550 Instante

Brasileiro12h O Clip'sOs melhores da casa13h o Repórter Rio —

Ia EdiçãoNoticiário13h30o Rio UrgenteEntrevistas, debates e varie-dades17H30O Repórter Rio —

2a EdiçãoNoticiário18h O ClipTV19h O São FranciscoSeriado20h O Instante

Brasileiro

20H100 CombateSeriado21H10O Instante

Brasileiro

21h20O Kung FuSeriado22H50 O Instante

Brasileiro

23h O Repórter RioNoticiário23h30o Os Melhores

ClipesOh O ColumboSeriado

Toda a programação publica-da nesta edição é de responsa-biliòade das emissoras

TV Educativa — Canal 2Tel.: 242-1598

TV Globo — Canal 4Tel.: 529-2857

TV Manchete — Canal 6Tel.: 265-2012

TV Bandeirantes — Canal 7Tel.: 542-2132

TV Corcovado — Canal 9Tel.: 580-1536

TV S — Canal 11Tel.: 580-0313

TV Rio —Canal 13Tel.: 293-0012

TV Programa O 13

DEZEMBRO

n I 1 T 0 I Q 1 S S

Folclore soi^ra do coqueiro

e Regina Case resga- Fl,hos ilustres, como ^ j|

tam os mitos e a histo- Mai^ Rocha°Gal L V $ g .#1ria deste povo alegre Costa e Dorival K«$. <S> ^^S|Baay'J[ 1musical, que gosta Caymmi, falam dos | pE

'"'"'J| 13. I

mesmo e de trabalhar, misterios da Bahia .,<rXSi||y|[ M& |

decifrar o enigma baiano

Arquivo

Educativa

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7"r,2£ fc*ac«çãO 2oH no Nscícn.

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3h30 GiubGlob

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3h30 O ftóTim Bum

10b '. Jornal da Manhã

10h30 6 Vestibulando

11H30 O Franca Express

A;.'% ,er, de Káíia Chabía12b O Redft Brasil

Tarde

12h30 C Rio Notícias

13h ó Vewtíbulando

14b J France Ezpress

14b30 O Glub Glubíjesenhos internacionais Pro-d jção TV Cultura SP15h O Carita ContoInfantil com Bia Bcdran. Hoje:Fáf/ula Uma "impunha para oinimigo'1 5h30 O Rà-Tim-BumInfantil16h o Som CensuraDebates Aprcscntação deMárcia Peltisr Hoje: O canlM/c/w/ Pinheiro," atriz C dia Hiar

a pm ritora Beatriz Borges19h O Rio NotíciasNoticiário local.19H30 O Jornal da

Educação20h O Planeta

Vida/AméricaSelvagem

.Serie docurnèütário da BBC deLondrcí Hoje. Retrato* daf erra. Primeiro episódio20h25 O Jornal do

CongressoNoticiário político20h30 O Ob Segredos do

CorpoMiriisseric da lilíf de Londres,tjòje: O funminamcrilo da má-i/itinã humana21 h3Q O Rede Brasil —

NoiteNoticiário nacional22h O MPBMusical. Hoje: Abel 'puerê. Ar//,- de Angóla< ama Brasil e/'orltiyjil23h O 54 MinutosHntrcvislas. Apresentação deAna Lúcia Gfegatti. Hoje: Al-Jredo Sirkis, Sandra Cavalcanti.Eduardo Horgucth, Edgar l lcxaRibeiroOh O Execuç3o do

Hino Nacional

Globo

<Zrt3O O Teíecu rao 2'-Grgij

Educado. Ho^e: OSPB EMC* fngféi7"n O Bom Dia Brasi:

7h30 O 2cm Dia Rio

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13b H Giobo EsporteEsportivo ooíí13b10 O Jornal Hoje

13h30 O Vale a Pena Verde Novo

Pepi-çe da novelaiCambalacho.efcSiivio de Abreu: Com Fw-r,ada Montenegro. Gianfrar.-ceaccü Guamieri, Déçpra Blocft,Louiae Cardoso14+i40 C Sessáo da TardeFilme: bra/ldrjck - o inícvj darniwão17b O Escolinha do

ProfessorRaimundo

Humorístico comandado p-orChico Ààysío17b30 O Roque SanteiroReprise da novela de Dias Go-mes e Aguínaldo Silva. ComRegina Duarte, Lima Duarte,José Wílker, Cássia Kiss. íonáMagalhães. Cláudia Raia. Lí-dia Brondi e ísis de Oliveira13h O FelicidadeNovela de Manoel Carlos, diri-gida por Deni.se Saraceni.ComMaite Proença, Tony Ramos.Marcos Winter, UmbertoMagnani, Aríclé Perez, Moni-que Curi. Herson Capri. LauraCardoso,Ester Góes, VivianePasmanter18h50 O VampNovela de Antonio Calmon,com a colaboração de ViníciusVianna, Lilian Garcia e ThiagoSantiago. Direção de JorgeFernando, Fábio Sabag e Car-los Manga Júnior. Com JoanaFomrn, Reginaldo Farias, Pa-tricia Travassos, Paulo José,Zezé Polessa, Cláudia Ohana eNcy Latorraca.19h45 O RJ TVNoticiário local20h05 O Jornal NacionalNoticiário nacional e interna-cional. Apresentação de CidMoreira e Sérgio Chapelin20h40 O O Dono do

MundoNovela de Gilberto Braga. Di-reção de Denis Carvalho. ComAntônio Fagundes, Malu Ma-der, Glória Pires, FernandaMontenegro, Nathalia Tim-berg, Sténio Garcia, Kadu Mo-literno, Paulo Goulart, PauloGorgulho, Maria Padilha21 h30 O Terça NobreHoje: Programa Lexal22h30 O Festival

PrimaveraFilme: O Vingador0h30 O Jornal da GloboNoticiário. Comentários dePaulo Francis1h o Campeões de

BilheteriaFilme: A noite da emboscada

/M melhor do Pro-grama legal des-

ta terça-feira na Glo-bo, às 21h30. é entrarno clima da festa. Re-fastelar-se em uma re-de e rir devargazinho.para não cansar de to-do o folclore que en-volve a preguiçosa ro-tina dos baianos. En-tre uma visita aoMercado Modelo, aosterreiros de macumbae o aprendizado de umnovo passo de umadança esquisita, LuisFernando Guimarãese Regina Casé resga-tam os mitos e a histó-ria deste povo alegre emusical, que gostamesmo é de trabalhar,só que na organizaçãodas mais de 400 festasque anualmente agi-tam as ruas do estado.Dorival Caymmi, GalCosta, Gilberto Gil eCaetano Veloso estãoaí para provar que amusicalidade baiana éuma realidade e, juntocom outros ilustresbaianos, como MartaRocha e o jogadorBobô, aproveitam aoportunidade para fa-lar sobre o amor quenutrem pela sua terra

Filhos ilustres, comoCaetano Veloso,

Marta Rocha, GalCosta e Dorival

Caymmi, falam dosmistérios da Bahia

14 o TV Prpgrama

DEZEMBRO

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8 | 9 Il0j1l|l2| 13(14

Manchete

M

Bandeirantes

7h30 O BrasilNoticiário nacional, direto deBrasília. Apresentação de Ma-rilena Chiarelli8h O Cometa AlegriaSeriados japoneses: Jaspion.Jyraia e Cibercop12h O MaskmanSeriado japonês12H25 O Manchete

Esportiva — IoTempo

Noticiário esportivo. Apresen-tação de Márcio Guedes12H45 O Jornal da

Manchete —Edição da Tarde

Noticiário. Apresentação deLeda Nagle e Carlos Bianchim13h25 O Sessão

Super-HeróisSeriados japoneses: Jaspion,Jyraia e Cibercop15h30 O Clube da CriançaInfantil com brincadeiras, gin-canas e desenhos. Apresenta-ção de Angélica18h10 O Sessão EspacialSeriado. Hoje: Galáctica18h55 O Boletim Tênis19h10 O Rio em

MancheteNoticiário local. Apresentaçãode Márcia Jardim19h30 O PantanalNovela de Benedito Ruy Bar-bosa. Com Cristiana Oliveira,Marcos Winter, Cláudio Mar-zo. Jussara Freire, Marços Pai-meira, Ângela Leal, ÂngeloÁntônio, Giovana Gold, Tarei-sio Filho, Rosamaria Murti-nho, Andréa Richa, LucieneAdami, Antônio Petrin, SérgioReis, Almir Sater, Elaine Cns-tina, Natália Thimberg20H25 O Boletim

Pavarotti20h30 O Jornal da

Manchete — 1aEdição

Noticiário. Apresentação deEliakim Araújo e Leila Cordei-ro21h30 O AmazôniaNovela de Jorge Durán. Escritapor Denise Bandeira e PauloHalm. Com Cristiana Oliveira,Marcos Palmeira, José deAbreu, Raul Gazola, JussaraFreire, Antônio Petrin, Ansel-mo Vasconcelos, Marcélia Car-taxo, José Dumont, Tatiana Is-sa, Júlia Lemmertz, HelenaRanaldi, Antônio Abujamra,Rubens Correia, Leonardo Vil-lar, Henrique Cukermann, Ra-faela Amado. Estréia.22h30 O Paixão e ÓdioNovela norte-americana am-bientada em Beverly Hills, con-tando o drama de famílias embusca da fama e da fortuna nomundo da moda. Com NancyBurnett, Susan Flannery, Car-rie Mitchum. Ethan Wayne eJohn Mc Cook. Produção de198723h25 O Momento

Econômico23h30 O Noite e DiaNoticiário com entrevistas.Apresentação de Renato Ma-chado0h10 O Esporte e AçãoReprise

<§>

Corcovado

5h30 O Igreja da GraçaReligioso7h O Realidade Rural7h25 O CarrosselDesenho8h O Encontro com

AríeteCom Aríete Ribeiro9h O Dia a DiaJornalismo. Com Otávio Ces-chi Jr.10h15 O Cozinha

Maravilhosa daOfélia

Com Ofélia Anunciato10H45 O CampeãoNovela. Reprise11h30 O Casa de IreneReprise da novela12h O AconteceNoticiário. Apresentação deSérgio Rondino12h30 O Esporte TotalEsportivo. Com Elia Jr., MaíraReganelli, Simone Mello. AnaCláudia e Cléo Brandão13H15 O Esporte Total

RioEsportivo. Apresetação de Tér-cio de Lima13h30 O Gente do RioEntrevistas e debate. Com JoãoRoberto Kelly e Gilse Campos.Hoje: O arquiteto Gérson Cas-leio Branco14h O Caravana do

amorVariedades. Com Alberto Bri-zola. Hoje: As atrizes SandraBarsotti e Ana Jansen e o atorHilton Haven, além do musicalcom o grupo Projeto S15h o Cinema na TardeFilme: Get crazy17h o Rituais da VidaMinissérie americana.17H30 O Canal LivreDebate. Com Flávio Gikovate.18K45 O AgrojornalBoletim rural. Apresentação deRafael Moreno18h55 O Jornal do RioNoticiário local. Com SidneyResende e Paulo Branco19h20 O Jornal

BandeirantesNoticiário. Com Ferreira Mar-tins, Newton Carlos, CelsoMing e Luiz Gutemberg.20h O EsporteHoje: Campeonato espanhol defutebol - Real Madrid X RealSociedad22h O Festival Fim de

AnoFilme. Hoje: Perseguição Mor-talOh O Jornal da NoiteNoticiário. Apresentação deDárcio ArrudaGh20 O Bandeirantes

InternacionalUm resumo das últimas 24 ho-ras do noticiário da CNN.Apresentação de Lauro Fon-toura0h35 O FlashEntrevistas. Apresentação deAmaury Jr.1h35 O TV CardCompras através de cartão decrédito1h50 o Boa VontadeReligioso. Apresentação de Jo-sé Paiva Neto

6h30 O Programa 45Minutos

Entrevistas. Apresentação deArcádio Vieira.7h15 O Agenda do

InvestidorInformativo sobre o mercadofinanceiro.7h30 O Aventura aos 4

VentosSeriado8h O Posso Crer no

AmanhãReligioso8h15 o Coisas da VidaReligioso8h30 O Vinde a CristoReligioso8H45 O Projeto da VidaReligioso9h O Igreja da GraçaReligioso10h o Espaço AbertoEntrevistas. Apresentação deSônia Ayres11h O Férias no

AcampamentoSeriado11H30 O Sala de VisitasEntrevistas. Apresentação deMirtes Godoy

MTV

SBT

12h O Vídeo MusicClips. Apresentação de Otavia-no13h o Top 10 EuropaReprise. Parada de sucessos eu-ropéia. Com Maria Paula14h O Non StopPrograma com blocos de meiahora só com vídeos. Apresenta-ção de Cuca.16h o Gás TotalClips de heavy metal. Apresen-tação de Gastão17h30 O Check In Alceu

ValençaPrograma onde o convidadoespecial seleciona as músicas desua preferência.18h O Disk MTVParada de sucessos com os 10clips mais votados nas pesqui-sas. Apresentação de Astrid19h O MTV no ArNotícias sobre arte, espetácu-los, comportamento e cultura.Apresentação de Zeca Camar-go.19h15 O Vídeo MusicClips. Apresentação de Rita21h30 O OmbakReprise. Jornalístico sobre es-portes de ação. Apresentaçãode Antonio Ricardo e RicardoBocão.22h O Top 10 EUAApresentação de Thunderbird23h O MTV no Ar23h15 O Check In Ratos

de PorãoReprise23h45 O BeatBlocos de meia hora de músicasem intervalo. Apresentação deMaria Paula1h O Lado BLançamentos de clips de van-guarda. Apresentação LuísThunderbird2h O Vídeo MusicClips de maior sucesso. Apre-sentação de Gastão

TV Rio

Tvmo

7h O Jornal do SBTReapresentação do último no-ticiário da noite7H30 O Sessão DesenhoInfantil9h O Sessão DesenhoDesenho. Apresentação deEliana10H30 O Show MaravilhaInfantil. Apresentação de MaraMaravilha12h30 O ChapolinSeriado13h O ChavesSeriado infantil13h30 O Cinema em CasaFilme: Luta pela vida15h30 O Programa LivrePrograma de variedades dedi-cado aos jovens. Apresentaçãode Sérgio Groisman.16h30 O Sessão DesenhoDesenhos: Tom e Jerry e Pica-Pau17h O Dó Ré MiInfantil com Vovó Mafalda17h30 O ChapolinSeriado18h O ChavesSeriado18h35 O Aqui AgoraJornalístico19H42 O Economia

Popular —Pergunte aoTamer

Boletim econômico19h45 O TJ BrasilNoticiário. Apresentação BórisCasoy20h30 O CarrosselNovela mexicana. Com Ga-briela Rivero. Joseph Birth.Gabriel Castanon. Hilda Cha-vez, Edwina, Manuel Fernan-dez21 h O AmbiçãoNovela mexicana. Com Gon-zalo Vega, Diana Bracho. Ale-jandro Camacho, Rebecca Jo-nes, Carmen Montejo21h30 O Simplesmente

MariaNovela mexicana. Com Victo-ria RufTo, Manuel Savai, JaimeGarza. Silvia Derbez. CucoSanches22h15 O HebeVariedades. Apresentação deHebe Camargo.23h15 O Jornal do SBT —

Ia EdiçãoNoticiário. Apresentação Li-lian Witte Fibe23H30 O Jô Soares Onze e

MeiaEntrevistas com Jô Soares. Ho-je: Edson Bolinha Cury. que há29 anos apresenta o programaClube do Bolinha, o construtor epresidente da Federação Inter-nacional das Profissões Imobi-liàrias no Brasil, Romeu ChapChap, e o músico Ednaldo Quei-roí0h45 O Jornal do SBT -

2a EdiçãoApresentação Lilian Witte Fi-be1h15 o TJ InternacionalNoticiário. Apresentação Her-mano Henning1h30 O Imprensa na TVEntrevistas. Apresentação deMarco Antônio Rocha

6h45 O InstanteBrasileiro

Musical7h O Posso Crer no

AmanhãReligioso7H10 O Mistérios da FéReligioso7h40 O Uma Nova

EsperançaReligioso7h55 O Cada DiaReligioso8h O Clips Musicais

9h O CombateSeriado10h O Clip TVMúsica jovem ao vivo

11 h O GuerrilheirosSeriado11h55o Instante

Brasileiro12h O Clip'sOs melhores da casa

13h O Repórter Rio —1a Edição

Noticiário13h30o Rio UrgenteEntrevistas, debates e varie-dades17h30O Repórter Rio —

2a EdiçãoNoticiário18h O Clip TV19h O CombateSeriado20h O Instante

Brasileiro20h10O GuerrilheirosSeriado21h10O Instante

Brasileiro21h20o Kung FuSeriado22h50O Instante

Brasileiro23h O Repórter RioNoticiário23h30O Os Melhores

ClipsOh O Na Corda

BambaSeriado

Toda a programação publica-da nesta edição é de responsa-bilidade das emissoras

TV Educativa — Canal 2Tel.: 242-1598

TV Globo — Canal 4Tel.: 529-2857

TV Manchete — Canal 6Tel.: 265-2012

TV Bandeirantes — Canal 7Tel.: 542-2132

TV Corcovado — Canal 9Tel.: 580-1536

TV S — Canal 11Tel.: 580-0313

TV -Rio — Canal 13Tel.: 293-0012

TV Programa O 15

»DEZEMBRO Tn I s

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Educativa

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7b28 O Execução doHino Nacional

7H30 O Educação emRevista

Educativo8h O Jornal da ManhãJornal do cidadào. Apresenta-ção de Mounir Satatli e LilianaRodrigues8h30 o Glub GlubDesenhos animados internado-nais. Apresentação de GiselaArantes e Carlos Mariano9h O Canta ContoInfantil com Bia Bedran. Hoje:Unia campainha para o inimigo— Fábula de Esopo9h30 O Rá-Tim-BumInfantil10h O Jornal da ManhãJornal do cidadào. Apresenta-ção de Mounir Safatli e LilianaRodrigues10h30 O VestibulandoEducativo11h30 O Imagens da ItáliaRevista sobre a Itália. Apresen-tação de Marina Colassanti12h O Rede Brasil —

Tarde12h30 O Rio Notícias13h O VestibulandoEducativo14h o Imagens da ItáliaAtualidades sobre a Itália14h30 O Glub GlubDesenhos animados internado-nais15h o Canta ContoInfantil com Bia Bedran. Hoje:O garoto que foi ao I ento Sorte(fábula)15h30 O Rá-Tim-BumInfantil16h O Sem CensuraDebate. Com Márcia Peltier.Hoje: .4 cantora Maria Angus-la, a apresentadora Dóris Giessee a professora Terezinha Rocha19h O Rio Notícias19h30 O Jornal da

Educação20h O Planeta VidaSérie da BBC de Londres. Ho-je: Retratos da Terra. Segundoepisódio20h25 O Jornal do

CongressoNoticiário político20h30 O Os Segredos do

CorpoMinissérie da BBC de Londres.Hoje: O funcionamento da má-quina humana.21h30 O Rede Brasil —

NoiteNoticiário22h O As RepórteresReportagens especiais. Apre-sentação de Eliana Monteiro.23h O Quarta EspecialEspeciais jornalísticos. Hoje:'Frank Capra. um nome acimado titulo'. O programa mostraos filmes, a arte de selecionaratores e depoimentos do diretorde cinema Frank Capra, quemorreu em setembro deste ano,aos 94 anos, deixando 3 filmes,como 'Aconteceu naquela noite'Oh O Execução do

Hino NacionalBrasileiro

Globo

0

6h30 O Telecurso 2oGrau

Educativo. Hoje: Matemática eLíngua Portuguesa7h O Bom Dia BrasilEntrevistas políticas7h30 O Bom Dia RioNoticiário e agenda cultural8h O Xou da XuxaInfantil. Com desenhos, brin-cadeiras e musicais. Apresenta-çào de Xuxa13h O Globo EsporteEsportivo local13h10 O Jornal HojeNoticiário, agenda cultural eentrevistas13h30 O Vale a Pena Ver

de NovoReprise da novela Cambaia-cho, de Silvio de Abreu. ComFernanda Montenegro, Gian-francesco Guarnieri, Edson Ce-lulari, Débora Bloch, MarcosFrota. Cláudio Marzo14h40 O Sessão da TardeFilme: Três solteirões e um bebê17h O Escolinha do

ProfessorRaimundo

Humorístico apresentado porChico Anysio17h30 O Roque SanteiroReprise da novela de Dias Go-mes e Aguinaldo Silva. ComRegina Duarte e Lima Duarte

Manchete

M

18h O FelicidadeNovela de Manoel Carlos, diri-gida por Denise Saraceni. ComMaitê Proença. Tony Ramos.Marcos Winter.Umberto Mag-nani. Ariclê Perez, MoniqueCuri. Herson Capri. OthonBastos. Estér Góes Eliani Giar-dini. Ana Lúcia Torre. AnaBeatriz Nogueira. Aracy Bala-banian e Iara Cortes18h50 O VampNovela de Antonío Calmon.com a colaboração de ViníciusVianna. Lilian Garcia e ThiagoSantiago. Direção de JorgeFernando, Fábio Sabag e Car-los Manga Júnior. Com JoanaFomm. Reginaldo Farias. Pa-tricia Travassos. Paulo José.Zezé Polessa, Cláudia Ohana eNey Latorraca.19h45 O RJ TVNoticiário local20h05 O Jornal NacionalNoticiário nadonal e interna-cional20h40 O O Dono do

MundoNovela de Gilberto Braga. Di-reçào de Denis Carvalho. ComAntônio Fagundes, Malu Ma-der. Glória Pires. FernandaMontenegro. Nathalia Tim-berg. Stênio Garcia, Kadu Mo-literno. Paulo Goulart, PauloGorgulho. Maria Padilha21h30 O Estados Anysios

de Chico CityHumorístico com Chico Any-sio22h30 O Festival da

PrimaveraFilme: Os três dias do Condor

0h30 O Jornal da GloboNoticiário. Comentários dePaulo Francis1h O Classe AFilme: Amar foi minha ruína

7h30 Ç BrasilNoticiário nacional direto deBrasília. Apresentação de Ma-rilena Chiarelli8h O Cometa AlegriaSeriados japoneses: Jaspion,Jyraia e Cibercop12h O MaskmanSeriado japonês12h25 O Manchete

Esportiva — 1oTempo

Noticiário esportivo. Apresen-tação de Márcio Guedes12h45 O Jornal da

Manchete —Edição da Tarde

Noticiário. Apresentação deLeda Nagle e Carlos Bianchini13H25 O Sessão

Super-HeróisSeriados japoneses: Jaspion.Jyraia e Robocop15H30 O Clube da CriançaPrograma infantil apresentadopor Angélica. Com brincadei-ras. gincanas e desenhos17h20 O Copa Brasil de

VôleiEsporte. Hoje: Frango Sul XOlímpico18h55 O Boletim Tênis19h10 O Rio em

MancheteNoticiário local. Apresentaçãode Márcia Jardim19h30 O PantanalNovela de Benedito Ruy Bar-bosa. Com Cristiana Oliveira.Marcos Winter, Cláudio Mar-zo. Jussara Freire. Tarcísio Fi-lho. Giovana Gold. Andréa R.i-cha. Marcos Palmeira. SérgioReis. Almir Sater. Ângela Leal,Ângelo Antônio. Elaine Cristi-na, Natália Thirnberg e Lucie-ne Adami. Reprise20H30 O Jornal da

Manchete — 1aEdição

Noticiário nacional e interna-cional. Apresentação de LeilaCordeiro e Eliakim Araújo21h30 O AmazôniaNovela de Jorge Durán. Escritapor Denise Bandeira e PauloHalm. Com Cristiana Oliveira.Marcos Palmeira. José deAbreu. Jussara Freire. AntônioPetrin. Anselmo Vasconcelos.Marcélia Cartaxo. José Du-mont. Tatiana Issa. Júlia Lem-mertz. Leonardo Vilar. HelenaRamaldi. Antônio Abujamra eRubens Corrêa.22h30 O Pavarotti in

ConcertPrograma especial. Transmis-são

"do show do cantor lírico

Luciano Pavarotti no estádiodo Pacaembu, São Paulo, emcomemoração aos trinta anosde carreira do tenor italiano.Apresentação de Nélson Por-tella0h30 O Momento

EconômicoComentários sobre economia enegócios. Apresentação de Sa-lomão Schwartz0h35 O Noite e DiaNoticiário com entrevistas1h15 O Fim de NoiteMusical. Grandes nomes daMPB. Hoje: Wagner Tiso

Bandeirantes

<§>

Corcovado

5h30 O Igreja da Graça7h O Realidade RuralNoticiário sobre o campo.Com Rafael Moreno7h25 O Carrossel7h55 O Boa Vontade8h O Celeste Maria

RecebeCom Celeste Maria9h O Dia a DiaNoticiário. Apresentação deDébora Menezes e Otávio Ces-chi Jr.10h15 O Cozinha

Maravilhosa daOfélia

Com Ofélia Anunciato10h45 O CampeãoReprise da novela11h30 O Casa de IreneReprise da novela12h O AconteceNoticiário. Apresentação deFlávio Guimarães12h30 O Esporte Total13h15 O Esporte Total

RioEsportivo. Apresentação deTércio de Lima e Gérson13h30 O Gente que é

NotíciaEntrevistas e debates. ComJoão Roberto Kelly e GilseCampos. Hoje: Enoli Lara falasobre sua surpreendente vida depregadora evangélica e sua roti-na doméstica14h O Caravana do

AmorVariedades. Apresentação deAlberto Brizola.15h O Cinema na TardeFilme. Hoje: Pilotos do inferno17h O Rituais da VidaMinissérie americana baseadano romance de Charlene Keel17h30 O Canal LivreDebate. Apresentação de Flá-vio Gikovatelocal18h45 O AgrojornalNoticiário sobre o campo.Apresentação Rafael Moreno18h55 O Jornal do RioNoticiário. Apresentação Sidney Rezende e Paulo Branco19h20 O Jornal

BandeirantesNoticiário. Apresentação deFerreira Martins, Flávio Gui-marães. Newton Carlos e LuizGutemberg20h O EsporteHoje: Futebol americano - Bu-falío Bills A' Los Angeles Riders22h O Festival Fim de

AnoFilme. Hoje: Glória brutalOh O Jornal da NoiteJornalismo comentado. Apre-sentação de Dárcio Arruda0h20 O Bandeirantes

InternacionalResumo do noticiário daCNN. Com Lauro Fontoura0h35 O FlashEntrevistas. Com Amaury Jr.1h30 O TV CardCompras na TV com cartão decrédito1h50 O Boa VontadeReligioso. Apresentação de Jo-sé de Paiva Neto

6h30 O Programa 45Minutos

Entrevistas. Apresentação deArcádio Vieira7h15 o Agenda do

InvestidorComentários financeiros.Apresentação de Nelson Priori7H30 O O Rio é NossoVariedades. Apresentação deDouglas Prado8h O Posso Crer no

Amanhã8h15 o Coisas da VidaReligioso8h30 O Vinde a CristoReligioso8h45 O Projeto de VidaReligioso9h O Igreja da GraçaReligioso10h O O EremitaEsotérico. Apresentação deKaanda Ananda11h O Férias no

AcampamentoSeriado11h30 O Sala de VisitasEntrevistas. Apresentação deMirtes Godoy

MTV

12h O Vídeo MusicClips. Apresentação de Otavia-no13h O Yo! MTV RapsReprise. Apresentação de Feü-Pe14h O Non StopBlocos de meia hora só comvídeos. Apresentação de Cuca16h O Gás TotalClips de heavy metal. Apresen-tação de Gastão17h30 O Check In Alceu

Valença18h O Disk MTVParada de sucessos. Apresenta-ção de Astrid19h O MTV no ArNoticias sobre arte, espetacu-los, comportamento e cultura.Com Zeca Camargo.19H15 O Vídeo MusicClips. Apresentação de Rita21h30 O DemoApresentação Daniel. Hoje:Cinco bandas novas - três deSão Paulo, uma de Belo Hori-zonte e uma de Salvador. Melo-dia America, com o clip Rome-na'; Mattoli e os Guanábaras,com 'Correndo ao encontro de-Ia'; República Lida, com 'OlhosVermelhos'; Beto Marques, tra-zendo 'Rasta' e Cristal Liquidoe o clip 'Páginas'

22h O Acústico REM22h30 O Video Collection

REM23h O MTV no ArVariedades. Apresentação ZecaCamargo. Reprise23h15 O Check in Ratos

. de PorãoReprise.23h45 O 121Apresentação de Luiz Thun-derbird1h45 O Saturday Night

LiveHumorístico2h15 o Vídeo Music

16c TV Programa

DEZEMBRO T

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TV Rio

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Kv Reapresenta^ao do ultimo no- BrasileiroHL Vk Musicalmm* ^9| 7h30 O Sessao Desenho 7^ q pQsso Crer noIi^^n^HV j£3tll Desenhos. Apresenta<;ao de Amanha!- M®rar .Jjfiimrijj.. Vovo Mafalda . .liK f ^ « 9h o SessSo Desenho Rehgioso

Desemhos. Apresentapao de 7h10 O Misterios da FeSr-^1' Eliane Religioso'• '••v'

^Tff^WHWWP^ 10h30 O Show Maravilha yma NovaInfanUl apresentado por Mara. 0 -Com brincadeiras. musicals tsperan^adesenhos Religioso12h30 o Chapolin 7h55 O Cada Dia

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13h30 O Cinema em Casa 9h o CombateFilme: Floresta de esmeraldas Seriado15h30 O Programs Livre 10h O Clip TVMusica

jovem ao vivode Sergio Groisman. 0 11 h O Os

16h30 I SeriadoDesenhos com Vovo Mafalda: , rf .Tom & Jerry 11h550 Instante

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17h30 O Chapolin Clips._• Seriado OS meihores da casa

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Manchete mostra Pavarotti em SP sp- sf-sdHx'-*** Informativo economico .... td,^ao

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I Noticiario. Apresenta?ao de Oh O Columbo

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Frank Capra realizou 39 filmes" ^

RECORDANDO O CINEASTA FRANK CAPRA

A oportunidade de ver Luciano

Pavarotti pisando e cantando pela

primeira vez em solo brasileiro não

ficará restrita a quem for ao estádio

do Pacaembu assistir à apresentaçãoúnica do tenor italiano. Nesta mesma

quarta-feira, e com apenas uma hora

de diferença, a Manchete coloca no

ar Pavarotti in concert, a gravação do

espetáculo apresentado em Sao Pau-

lo. Dividido em duas partes, o pro-

grama começa às 22h30, logo após o

término da apresentação em São

Paulo e tem intervalo de 20 minutos.

Assim como no Hyde Park, nesta

apresentação Pávarotti estará acom-

panhado do regente Leone Magiera e

do flautista Andréa Grimineli.

Nesta Quarta Especial, a

TV Educativa coloca no ar

às 23h Frank Capra, um no-me acima do título, uma ho-menagem cineasta mortoem setembro, aos 94 anos.Nascido na Itália mas radi-cado desde 1903 nos Esta-dos Unidos , onde construiusua carreira, Capra deixouuma filmografia de 37 títu-los, como Aconteceu naque-la noite, ganhador de trêsOscars, Do mundo nada seleva, Adorável vagabundo,Horizonte perdido e A mu-lher faz o homem. O progra-ma parte de uma entrevistadada pelo cineasta à televi-são americana um poucoantes de sua morte.

TV Programa O 17

no-ticiário da noite7h30 O Sessão DesenhoDesenhos. Apresentação deVovó Mafalda9h O Sessão DesenhoDesemhos. Apresentação deEliane10h30 O Show MaravilhaInfantil apresentado por Mara.Com brincadeiras, musicais edesenhos12h30 O Chapolin

13h O ChavesSeriado infantil13h30 O Cinema em CasaFilme: Floresta de Esmeraldas15h30 O Programa LivrePrograma de variedades dedi-cado aos jovens. Apresentaçãode Sérgio Groisman. Hoje: O

O Terço16h30 O Sessão DesenhoDesenhos com Vovó Mafalda:

om & Jerry e Pica-Pau17h O Dó Ré MiInfantil com Vovó Mafalda17h30 O ChapolinSeriado infantil

18h35 O Aqui AgoraJornalístico19h42 O Economia

Popular —Pergunte aoTamer

Informativo econômico19h45 O TJ BrasilNoticiário. Apresentação deBóris Casoy20h30 O CarrosselNovela mexicana. Com Ga-briela Rivero. Joseph Birth,Gabriel Castanon, Hilda Cha-vez, Edwina, Manuel Fernan-dez, Georgina Garcia, SilviaGuzman, Kristek Klitbo21 h O AmbiçãoNovela mexicana.21h30 O Simplesmente

MariaNovela Mexicana. Com Victo-ria Ruffo, Manuel Saval, JaimeGarza, Silvia Derbez, CucoSanches e Adriana Parra22h15 O Grande PaiSérie nacional. Direção deWalter Avancini. Com FlávioGalvão e Paloma Duarte.23h15 O Jornal do SBT 1a

EdiçãoNoticiário. Apresentação deLilian Witte Fibe23h30 O Jô Soares, Onze

e meiaEntrevistas. Apresentação deJô Soares. Hoje: O humoristaColé, o ator Atila Iório, presi-dente da Casa dos Artistas, oartista plástico Luis Paulo Ba-ravelli e a artista AlexandraSolnado, filha do comedianteportuguês Raul Solnado0H45 O Jornal do SBT-

2a EdiçãoNoticiário. Apresentação Li-lian Witte Fibe1h15 o TJ InternacionalNoticiário internacional. Apre-sentação de Hermano Henning

6h45 O InstanteBrasileiro

Musical7h O Posso Crer no

AmanhãReligioso7h10 o Mistérios da FéReligioso7h40 O Uma Nova

EsperançaReligioso7h55 O Cada DiaReligioso8h O Clips Musicais9h O CombateSeriado10h O ClipTVMúsica jovem ao vivo11h O Os

GuerrilheirosSeriado11h550 Instante

Brasileiro12h o Os Melhores

ClipsOs melhores da casa13h O Repórter RioNoticiário13h30o Rio UrgenteEntrevistas, debates e varie-dades17H30O Repórter Rio —

2a EdiçãoNoticiário18h O ClipTV19h O Os

GuerrilheirosSeriado20h O Instante

Brasileiro20h10o São FranciscoSeriado21h10o Instante

Brasileiro21h20o Kung FuSeriado22h50 O Instante

Brasileiro23h O Repórter RioNoticiário23h30o Os Melhores

ClipsOh O ColumboSeriado

Toda a programação publica-da nesta edição é de responsa-bilidade das emissoras

TV Educativa — Canal 2Te!.: 242-1598

TV Globo — Canal 4Tel.: 529-2857

TV Manchete — Canal 6Tel.: 265-2012

TV Bandeirantes — Canal 7Tel.: 542-2132

TV. Corcovado — Canal 9Tel.: 580-1536

TV S — Canal 11Tel.: 580-0313

TV' Rio — Canal 13Tel.: 293-0012

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7h28 O Execução doHino Nacional

7h30 O UniversidadeAberta

Educativo8h O Jornal da ManhãJornal do cidadão8h30 O Glub GlubDesenhos animados internacio-nais. Apresentação de GiselaArantes e Curiós Mariano9h O Canta ContoInfantil com Bia Bedran. Hoje:O garoto que foi ào vento Norte

• historio infantil)9h30 O Rá-Tim-BumInfantil10h O Jornal da ManhãJornal do cidadão. Apresenta-ção de Mounir Salatli e LilianaRodrigues10h30 O VestibulandoEducativo11 h30 O Alies GuteAula de alemão12h O Rede Brasil —

TardeNoticiário local12h30 O Rio Notícias.13h O VestibulandoEducativo14h o Alies GuteCurso de alemão14H30 O Glub GlubDesenhos animados internacio-nais. Apresentação de GiselaArantes e Carlos Mariano15h o Canta ContoInfantil com Bia Bedran. Hoje:O fazendeiro, seu filho e o burro(fábula)15h30 O Rá-Tim-BumInfantil16h o Sem CensuraDebates. Apresentação deMárcia Peltier. Hoje: A atriz ecantora Bia Bedran19h o Rio NotíciasNoticiário local19h30 O Jornal da

EducaçãoNoticiário20h O Planeta VidaSérie documentário da BBC deLondres. Hoje: Retratos da ter-ra. Terceiro episódio20h25 O Jornal do

CongressoNoticiário sobre o Poder Legis-lativo20h30 O Horário Político

— PSD21 h30 O Jornal da Rede

Brasil — NoiteNoticiário22h O MemóriaReprise. Lupicinio Rodrigues.VIV canções do criador do 'lu-

gar-comum incomwn'. Reprise

23h O DocumentáriosEspeciais

Documentário. Hoje: 7upãcire-tá - Pantanal ferido. A agoniado rio Taquari, o mais impor-tante curso dágua do pantanalmato-grossense está morrendo.É o exemplo real de devastaçãoque ameaça a sobrevivência deum dos maiores santuários eco-lógicos do mundo. RepriseOh O Execução do

Hino Nacional

Globo

6h30 O Telecurso 2oGrau

Educativo. Hoje: Biologia eHistória7h O Bom Dia BrasilEntrevistas políticas7h3Q O Bom Dia RioNoticiário e agenda cultural8h O Xou da XuxaInfantil. Com brincadeiras,musicais e desenhos. Apresen-tação de Xuxa13h o Globo EsporteEsportivo local13h10 O Jornal HojeNoticiário, agenda cultural eentrevistas13h30 O Vale a Pena Ver

de NovoReprise da novela Cambalacho,de Silvio de Abreu. Com Fer-nanda Montenegro, Gianfran-cesco Guarnieri. Regina Case,Débora Boch, Edson Celulan,Cláudio Marzo, Louise Cardo-so14h40 O Sessão da TardeFilme. Hoje: American Ninja -Guerreiro americano17h o Escolinha do

ProfessorRaimundo

Humorístico comandado porChico Anysio17H30 O Roque SanteiroReprise da novela de Dias Go-mes e Aguinaldo Silva. ComRegina Duarte, Lima Duarte,José Wilker, Paulo Gracindo,Yoná Magalhães18h O FelicidadeNovela de Manoel Carlos, diri-gida por Denise Saraceni. ComMaitê Proença. Tony Ramos.Marcos Win ter, UmbertoMagnani, Ariclê Perez, Moni-que Curi, Herson Capri. AnaLúcia Torre. Aracy Balabaniane Louise Cardoso18h50 O VampNovela de Antonio Calmon -com colaboração de ViníciusVianna. Lílian Garcia e ThiagoSantiago. Direção de JorgeFernando, Fábio Sabag e Car-los Manga Júnior. No elencoJoana Fonn, Reginaldo Farias,Patrícia Travassos, Paulo José,Zezé Polessa, Cláudia Ohana eNey Latorraca.19H45 O RJ TVNoticiário local19h55 O Jornal NacionalNoticiário nacional e interna-cional20h30 O Horário Político

— PSD21H30 O O Dono do

MundoNovela de Gilberto Braga.Com Antônio Fagundes. MaluMader. Glória Pires. FernandaMontenegro, Nathalia Tim-berg e Stênio Garcia. PauloGorgulho. Letícia Sabatella,Ângelo Antonio, Marcelo Ser-rado22h30 O Festival da

PrimaveraFilme: Onde estão as crianças?0h30 O Jornal da GloboNoticiário. Comentários dePaulo Francis1h o Festival de

SucessosFilme: Fome de viver

fSíi sobre oSvo LP.™ rograma i.vre

Paralamas mostra

'Os

grãos', 1 dfíihfl He lançar

As arquibancadas vão balan

çar e o público não vai pararquieto um instante. Este é o ce-nário armado pelo Programa li-vre para receber nesta quinta-feira o grupo Paralamas do Su-

cesso, que acaba de lançar o

disco Os grãos. Herbert, Bi e

Barone, além de cantar os pul-santes hits do grupo, prometemfalar sobre a carreira e a música

que fazem. No SBT, às 15h30.

MINEIROS DESAFIAM ESTRELAS DO BANESPA

As estrelas do Banespa — osveteranos Montanaro, Léo eAmauri e os jovens Tande, Mar-

ceio Negrão e Maurício (foto)—enfrentam nesta quinta-feira,

pela Copa do Brasil de vôlei

masculino, o perigoso time doFiat Minas, treinado pelo com-

petente coreano Sohn, que já di-

rigiu a seleção. A Manchete

transmite direto de Porto Ale-

gre, às 17h30.

Se você teve o azarMemória do último domingo, não

faz mal. Nesta quinta-feira, às 22

horas, a TVE reprisa o programa

que tenta desfiar a obra de Lupis-cínio Rodrigues (foto), aquele

sempre cantou a dor-de-cotovelo,

paixões impossíveis e amores des-

feitos com a sensibilidade de quemviveu, às últimas conseqüências,todas as histórias de amor. São de

sua autoria pérolas como Esses

moços, Vingança e Nunca. Nos

anos 70 teve suas canções regrava-

das por João Gilberto, Caetano,

Gal, entre outros papas da MPB.Sem dúvida, um dos maiores poe-tas populares brasileiros.

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Manchete Bandeirantes Corcovado

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7H30 O BrasilNoticiário nacional direto deBrasília. Apresentação de Ma-rilena Chiarelli8h O Cometa AlegriaSeriados japoneses: Jaspion,Cybercop e Jyraia12h O MaskmanSeriado japonês12h25 O Manchete

Esportiva — 1oTempo

Noticiário esportivo. Apresen-tação de Márcio Guedes12h45 O Jornal da

Manchete —Edição da Tarde

Noticiário. Fatos que são notí-cia no Brasil e no Mundo, emdestaque na primeira hora datarde. Apresentação de LedaNagle e Carlos Bianchini13H25 O Sessão

Super-HeróisSeriados japoneses: com Jas-pion, Cybercop e Jyraia15h30 O Clube da CriançaInfantil. Desenhos e brincadi-ras. Apresentação de Angélica17h20 O Copa Brasil de

VôleiHoje: Fiat Minas X Bcinespa18h55 O Boletim do Tênis19h10 O Rio em

Manchete19h30 O PantanalReprise da novela de BeneditoRuy Barbosa. Com CristianaOliveira, Marcos Winter, Cláu-dio Marzom Jussara Freire,Marcos Palmeira, Andréa Ri-cha, Ângela Leal, Ângelo An-tonio, Antônio Petrin. AlmirSater, Tarcísio Filho, LucianeAdami, Paulo Gorgulho, Gio-vana Gold e Rosamaria Murti-nho, entre outros20h30 O Horário Político

— PSD21h30 O Jornal da

Manchete - IaEdição

Noticiário nacional e interna-cional. Apresentação EliakimAraújo e Leila Cordeiro22H30 O AmazôniaNovela de José Durán. Escritapor Denise Bandeira e PauloHalm. Com Cristiana Oliveira.Marcos Palmeira, José deAbreu, Jussara Freire, AntônioPetrin, Anselmo Vasconcelos,Marcélia Cartaxo, LeonardoVillar, Júlia Lemmertz, JoséDumont, Tatiana Issa, Antô-nio Abujamra, Rubens Corrêa.23h30 O Paixão e ÓdioNovela americana ambientadaem Beverly Hills. O drama defamílias americanas em buscada fama e da fortuna no mun-do da moda. Com Nancy Bur-nett, Susan Flannery, CarrieMitchum, Ethan Wayne e JohnMc Cook0h30 O Momento

EconômicoComentários sobre economia enegócios. Apresentação de Sa-lomão Schwartz0H35 O Noite e DiaNoticiário com entrevistas.Apresentação de Renato Ma-chado e Ronaldo Rosas1h15 O Chip'sSeriado. Hoje: A vingança

<§>

5h30 O Igreja da GraçaReligioso7h O Realidade RuralNoticiário sobre o campo.Com Rafael Moreno7h25 O CarrosselDesenhos7h55 O Boa Vontade8h O Dia a DiaJornalístico. Com Débora Me-nezes e Otávio Ceshi Jr.10H15 O Cozinha

Maravilhosa daOfélia

Com Ofélia Anunciato10h45 O CampeãoReprise da novela11h30 O Casa de IreneRepriese da novela12h O AconteceNoticiário. Apresentação Sér-gio Rondino12h30 O Esporte TotalEsportivo13H15 O Esporte Total

RioEsportivo. Apresentação deTércio de Lima13h30 O Gente que é

notíciaEntrevistas e debates, comJoão Roberto Kelly e GilseCampos. Hoje: O empresárioHeloísio Lopes e o ator EduardoTornaghi14h o Caravana do

AmorVariedades. Apresentação deAlberto Brizola15h O Cinema na TardeFilme: Deixe-me viver17h o Rituais da VidaMinissérie americana17h30 O Canal LivreDebates. Apresentação de Flá-vio Gikovate18h45 O AgrojornalInformativo sobre o campo18h55 O Jornal do RioNoticiário local19h20 O Jornal

BandeirantesNoticiário. Apresentação Fer-reira Martins. Newton Carlos,Celso Ming e Luiz Gutemberg.20h ,0 EsporteHoje: É ouro Brasil. Com deba-tes sobre a preparação da equipebrasileira que participará dasOlimpíadas de Barcelona, naEspanha, em 1992.20h30 O Horário Político

— PSD21 h30 O EsporteHoje: Semana AmericanaLucky Strick22h O Festival Fim de

AnoFilme. Hoje: Inimigo MortalOh O Jornal da NoiteNoticiário. Apresentação deDárcio Arruda0H20 O Bandeirantes

InternacionalResumo das últimas 24 horasdo noticiário da CNN.0h35 O FlashEntrevistas. Apresentação deAmaury Jr.1H35 o TV CardCompras pela TV com cartãode crédito1h50 o Boa VontadeReligioso

6h30 O Programa 45Minutos

Turismo. Apresentação Arcá-dio Vieira7h15 o Agenda do

InvestidorNotícias do mercado financei-ro. Apresentação Nelson Priori7h30 O O Rio é NossoVariedades. Apresentação deDouglas Prado8h O Posso Crer no

AmanhãReligioso8H15 o Coisas da VidaReligioso8h30 O Vinde a CristoReligioso8h45 O Gênio MalucoDesenho9h O Igreja da GraçaReligioso9h30 O

SBT TV Rio

Centro deConvençõesEvangélicas

Religioso10h O Férias no

AcampamentoSeriado11h30 O Sala de VisitasEntrevistas. Apresentação deMirtes Godoy

MTV

12h O Vídeo MusicClips. Apresentação de Otavia-no13h O Top 10 EUAReprise. Os 10 melhores clipsda parada de sucesso america-na. Apresentação de LuísThunderbird.14h O Non StopBlocos de meia-hora de músi-cas. Apresentação de Cuca.16h O Gás TotalCom clips na linha heavy.Apresentação Gastão17h30 O Check In Alceu

Valença18h O Disk MTVParada de sucessos com os 10clips mais votados nas pesqui-sas. Apresentação Astrid19h O MTV no ArNotícias sobre arte, espetácu-los, comportamento e cultura.Apresentação de Zeca Camar-go19h15 O Vídeo MusicClips. Apresentação de Rita20h30 O Horário Político

- PSD21h30 O Cine MTVPrograma sobre cinema. Apre-sentação de Cristiane Couto.22h O Fúria MetalReprise. O melhor do heavymetal.23h O MTV no ArNotícias. Apresentação de ZecaCamargo23h15 O Check In Ratos

de PorãoReprise23h45 O BeatApresentação de Maria Paula1h O Lado BLançamento de clips de van-guarda. Apresentação de LuisThunderbird2h O Vídeo Music

TVR»

7h O Jornal do SBTReapresentação do último no-ticiário da noite7h30 o Sessão DesenhoDesenhos. Apresentação deVovó Mafalda9h O Sessão DesenhoDesenhos. Apresentação deEliana10H30 O Show MaravilhaInfantil. Apresentado por Ma-ra. Com brincadeiras, desenhose números musicais12H30 O ChapolinSeriado13h O ChavesSeriado infantil13H30 O Cinema em CasaFilme: Incubus, a força do mal15H30 O Programa LivreEntrevistas e musicais dedica-dos aos jovens. Apresentaçãode Sérgio Groisman. Hoje: En-trevista e apresentação do grupoParalamas do Sucesso16h30 O Sessão DesenhoDesenhos. Tom & Jerry e Pica-Pau17h o Dó Ré MiPrograma infantil com VovóMafalda17H30 O ChapolinSeriado18h O ChavesSeriado18h30 O Aqui AgoraJornalístico. Apresentação Ja-cinto Figueira Jr., WagnerMonte, Maguila, Cristina Ro-cha e Gil Gomes19H27 O Economia

PopularInforme econômico19H30 O TJ BrasilApresentação Bóris Casoy20h O CarrosselNovela mexicana com a profes-sora Helena e sua turma20H30 O Horário Político

— PSD21h30 O Simplesmente

MariaNovela mexicana. Com Victo-ria RuíTo, Manuel Savai, JaimeGarza, Cláudio Baez, CucoSanchez, Adriana Parra22H15 O CocktailVariedades. Apresentação deMiéli23h15 O Jornal do SBT 1a

EdiçãoNoticiário. Apresentação deLílian Witte Fibe23H30 O Jô Soares, Onze

e MeiaEntrevistas com Jô Soares. Ho-je: A cantora e professora dearte dramática Maria José deCarvalho, o artista plástico João Parisi Filho e o cantor italia-no Fred Bongusto, que está noBrasil fazendo uma reportagemchamada 'Férias de Bongusto' elançando um CD com melodiasnapolitanas.0h45 O Jornal do SBT 2a

EdiçãoNoticiário. Apresentação Li-lian Witte Fibe1H15 O TJ InternacionalApresentação Hermano Hen-ning1h30 O LM LegendadoFilme: A longa viagem de volta

6H46 O InstanteBrasileiro

Musical7h O Posso Crer no

AmanhãReligioso7H10 O Mistérios da FéReligioso7H40 O Uma Nova

EsperançaReligioso7h55 O Cada DiaReligioso8h O Clip's Musicais9h O CombateSeriado10H oCIipTVMúsica jovem ao vivo11 h O GuerrilheirosSeriado11HS5 O Instante

Brasileiro12h O Os Melhores

Clip'sOs melhores da casa13h O Repórter Rio —

1a EdiçãoNoticiário13H30 O Rio UrgenteEntrevistas, debates e varieda-des17H30 O Repórter Rio —

2a EdiçãoNoticiário18h OCIipTV19h O São FranciscoSeriado20h O Instante

Brasileiro20h30 O Horário Político

— PSD21h30 O CombateSeriado22H10 O Instante

Brasileiro23h20 O Kung Fu

23h50 O InstanteBrasileiro

Oh O Repórter RioNoticiário0h30 O Os Melhores

Clips1h O Na Corda BambaSeriado

Toda a programação publica-da nesta edição é de responsa-bilidade das emissoras

TV Educativa — Canal 2Tel.: 242-1598

TV Globo — Canal 4Tel.: 529-2857

TV Manchete — Canal 6Tel.: 265-2012

TV Bandeirantes — Canal 7Tel.: 542-2132

TV Corcovado — Canal 9Tel.: 580-1536

TV S — Canal 11Tel.: 580-0313

TV Rio —Canal 13Tel.: 293-0012

TV Programa o 19

DEZEMBRO

P|S|TiQlQlSIS8 | 9 10J11 {12j13[ 14

Educativa

WB

7h28 O Execução do HinoNacional

7h30 O Verso e ReversoEducativo8h O Jornal da ManhãJornal do Cidadão8h30 oGIubGlubDesenhos animados internacio-nais. Apresentação de GiselaArantes e Carlos Mariano9h O Canta ContoInfantil com Bia Bedran. Hoje:O fazendeiro, seu filho e o hurro(história infantil)9h30 O Rá-Tim-BumInfantil10h O Jornal da ManhãJornal do cidadão10h30 O VestibulandoEducativo11h O In ItalianoCurso de italiano12h O Rede BrasilNoticiário12h30 O Rio NotíciasNoticiário local. Apresentaçãode Claudia Pfeifer13h O VestibulandoEducativo. Produzido e apre-sentado pela TV Cultura de SPdesde 85, o programa chega naTVE com aulas de Fisica. His-tória do Brasil e Biologia.14h O In ItalianoCurso de italiano14h30 O Glub GlubDesenhos animados internacio-nais15h O Canta ContoInfantil com Bia Bedran. Hoje:A briga cio sol com o vento (foiclorej15h30 O Rá-Tim-BumInfantil16h o Sem CensuraApresentação de Márcia Pel-lier. Hoje: A atriz Alçione Afaz-zeo, o escritor Carlos EduardoGravata e o pianista MarinhoBqffá19h O Rio NotíciasNoticiário local. Apresentaçãode Ana Lúcia Gregatti19h30 O Jornal da

EducaçãoEducativo. Apresentação deLiliana Rodrigues20h O Planeta VidaSérie documentário da BBC deLondres. Hoje: Retratos daTerra. Quinto episódio20h25 O Jornal do

CongressoNoticiário sobre o Congresso20h30 O Os Segredos do

CorpoMinissérie da BBC de Londres.Hoje: O funcionamento da má-quina humana. Décimo segundoepisódio21h30 O Rede Brasil —

NoiteNoticiário nacional. Apresen-tação de Tairo Arrial22h O Estamos no ArRevista cultural. Com FabiolaVillanova e Márcia KriengelOh O Execução do

Hino Nacional

Globo

6h30 oTelecurso2°Grau

Educativo. Hoje: Matemática eLíngua Portuguesa7h O Bom Dia BrasilEntrevistas políticas7H30 O Bom Dia RioNoticiário e agenda cultural Io-cal8h O Xou da XuxaInfantil. Apresentação de Xu-xa. Com musical, brincadeirase desenhos13h O Globo EsporteEsportivo local13h10 O Jornal HojeNoticiário, agenda cultural eentrevistas13h30 O Vale a Pena Ver

de NovoReprise da novela Cambalacho,de Sílvio de Abreu. Com Fer-nanda Montenegro e Gianfran-cesco Guarnieri14h40 o Sessão da TardeFilme. Hoje: Um tira da pesada1117h O Escolinha do

ProfessorRaimundo

Humorístico comandado porChico Anysio17h30 O Roque SanteiroReprise da novela de Dias Go-mes. Com Regina Duarte, Li-ma Duarte, José Wilker. FábioJúnior, Paulo Gracindo, YonáMagalhães, Lídia Brondi,Cláudio Cavalcanti18h O FelicidadeNovela de Manoel Carlos, diri-gida por Denise Saraceni. ComMaitê Proença. Tony Ramos,Marcos Winter, UmbertoMagnani, Ariclê Perez, Moni-que Curi. Herson Capri, LauraCardoso, Othon Bastos, EsterGóes, Eliane Giardini, AnaLúcia Torre, Ana Beatriz No-gueira e Louise Cardoso.18h50 O VampNovela de Antonio Calmon,com colaboração de Vinícius•Vianna, Lilian Garcia e ThiagoSantiago. Com Claudia Ohana,Joana Fomm, Reginaldo Fa-ria. Patrícia Travassos, OtávioAugusto, Paulo José, Zezé Po-lessa, Nuno Leal Maia, MarcosFrota, Evandro Mesquita,Francisco Milani e Beth Coe-lho.19H45 O RJ TVNoticiário local20h05 O Jornal NacionalNoticiário nacional e interna-cional20H45 O O Dono do

MundoNovela de Gilberto Braga.Com Antônio Fagundes, MaluMader. Glória Pires. FernandaMontenegro, Nathalia Tim-berg, Stênio Garcia. PauloGorgulho, Leticia Sabatella,Ângelo Antônio, Marcello Ser-rado. Paulo Goulart21h50 O Tela QuenteFilme: Um robô em curto-cir-cuito23h30 O Jornal da GloboNoticiário. Comentários dePaulo FrancisOh O Sessão ComédiaFilme: O atrevido jogo da bur-guesia

Manchete

M

7h30 O BrasilNoticiário nacional, direto deBrasília. Apresentação de Ma-rilena Chiarelli8h O Cometa AlegriaFilmes japoneses: Jaspion, Cy-bercop e Jiraia12h O MaskmanSeriado japonês12H25 O Manchete

Esportiva — IoTempo

Noticiário esportivo. Apresen-tação de Márcio Guedes e Mi-lena Ciribelli12h45 O Jornal da

Manchete —Edição da Tarde

Noticiário. Apresentação deLeda Nagle e Carlos Bianchini15h30 O Clube da CriançaInfantil. Desenhos e brincadei-ras. Apresentação de Angélica17H20 O Copa Brasil de

Vôlei MasculinoHoje: Frango Sul X Pirelli18h55 O Boletim Tênis19H10 O Rio em

MancheteNoticiário local. Apresentaçãode Márcia Jardim19h30 O PantanalReprise da novela de BeneditoRuy Barbosa. Com CristianaOliveira, Marcos Winter, Clau-dio Marzo, Jussara Freire,Paulo Gorgulho, Ângelo Anto-nio, Ângela Leal, Marcos Pai-meira, Tarcísio Filho, AndréaRjcha, Almir Sater, GiovanaGold, Antônio Petrin, EsterGóes, Natália Thimberg, Sér-gio Reis, Luciane Adami, Ro-samaria Murtinho, Sérgio Brit-to20h30 O Jornal da

Manchete — 1aEdição

Noticiário nacional e interna-cional. Apresentação de Elia-kim Araújo e Leila Cordeiro21h30 O AmazôniaNovela de Jorge Durán. Escritapor Denise Bandeira e PauloHalm. Com Cristiana de Oli-veira, Marcos Palmeira, José deAbreu, Jussara Freire, Leonar-do Vilíar, Antônio Petrin, An-tônio Abujamra, Anselmo Vas-concelos, Marcélia Cartaxo,José Dumont, Tatiana Issa,Helena Ranaldi, Rubens Cor-reia e Júlia Lemmertz22h30 O Documento

EspecialJornalístico. Apresentação deRoberto Maya. Hoje: O forró.A equipe do programa foi aoCeará conhecer a música popu-lar de ritmo forte marcado porsanfona, zabumba e triângulo,que conquistou o pais e começaa fazer sucesso também no exte-rior. Apenas em São Paulo, sãodois milhões de aficcionados23h25 O Momento

EconômicoComentários sobre economia enegócios. Apresentação de Sa-lomão Schwartz23h30 O Noite e DiaNoticiário com entrevistas.Apresentação de Renato Ma-chadoOhIO o Versão OriginalFilme: A bela e o renegado

Bandeirantes

<1>

5h30 O Igreja da GraçaReligioso7h O Realidade RuralNoticiário. Com Rafael More-no7h25 O CarrosselDesenhos7h55 O Boa VontadeReligioso com José Paiva Neto8h O TV BaixadaNoticiário. Com LeandroBrum8h30 O Dia a DiaApresentação de Débora Me-nezes e Otávio Ceschi Jr.10h15 O Cozinha

Maravilhosa daOfélia

Com Ofélia Anunciato10h45 O CampeãoReprise da novela11H30 O Casa de IreneReprise da novela12h O Acontece12H30 O Esporte TotalEsportivo. Com Elia Jr., MaíraReganelli e Simone Mello13H15 O Esporte Total

Rio13h30 O Gente que é

notíciaDebate. Com João RobertoKelly e Gilse Campos. Hoje: Adeputada Rose de Souza discutea liberação do preço das mensa-lidades escolares14h o Caravana do

AmorCom Alberto Brizola15h o Cinema na TardeFilme: O jovem lobisomem17h o Rituais da VidaMinissérie americana17h30 O Canal Livre RioCom Halina Grynberg.18h45 O AgrojornalNoticiário sobre o campo18h55 O Jornal do RioNoticiário local. Com SidneyRezende e Paulo Branco19H20 O Jornal

BandeirantesNoticiário. Com Ferreira Mar-tins, Flávio Guimarães, New-ton Carlos e Luiz Gutemberg20h o EsporteHoje: Basquete. New YorkKnics X New Jersey Nets22h O Festival Fim de

AnoFilme. Hoje: Kid Boxer, o luta-dorOh o Jornal da NoiteJornalismo comentado. ComDárcio Arruda0h20 O Bandeirantes

InternacionalO resumo das últimas 24 horasde notícias da CNN. Apresen-tação de Lauro Fontoura0h35 O Samba de

PrimeiraVariedades. Com Jorge Perlin-geiro2h o FlashEntrevistas. Apresentação deAmaury Jr.3h o TV CardCompras pela TV através de decartão de crédito3h15 O Video ClubeFilme: Ginger & Fred5h15 o Boa VontadeReligioso. Apresentação de Jo-sé de Paiva Neto

Corcovado

6h30 O Programa 45Minutos

Entrevistas. Apresentação deArcádio Vieira7h15 O Agenda do

InvestidorInformativo e entrevistas sobreo mercado financeiro, Apresen-tação de Nelson Priori7h30 O O Rio é NossoJornalístico e entrevistas. ComDouglas Prado8h O Posso Crer no

Amanhã jReligioso í8H15 O Coisas da VidaReligioso8h30 O Vinde a CristoReligioso8h45 O Projeto da VidaReligioso9h O Igreja da GraçaReligioso10h O Férias no

AcampamehtoSeriado11h30 O Sala de VisitasEntrevistas. Apresentação deMirtes Godoy I

MTV12h O Vídeo MusicClips. Apresentação de Ofavia-no13h o Fúria MetalApresentação de Gastão.14h O Non StopBlocos de meia hora de música.Apresentação de Cuca16h O Gás TotalClips da linha heavy. Apresen-tação de Gastão17H30 O Check In Alceu

ValençaHoje: O cantor e compositor; Al-ceu Valença escolheu os clips deMarisa Monte, 'Beija eu', Cás-sia Eller, 'Que o Deus venha',Kid Abelha, 'No seu lugar', Ma-rina, 'Virgem', e Caetano Velo-so, 'O estrangeiro'. Entre os in-ternacionais, Led Zeppelin com'Moby Dick', Eric Clapton, \Af-ter Midnight' e o blues de JohnLee Hooker, 'In the mood'.18h oDiskMTVParada de sucessos com os 10clips mais votados nas pesqui-sas. Apresentação de AstridFontenelle19h O MTV no ArJornalístico. Apresentação deZeca Camargo.19h15 o Vídeo MusicClips. Apresentação de Rita21H30 O Top 10 EuropaParada de sucessos européia.Apresentação de Maria Paula-Reprise22H30 O Reggae MTVClips. Apresentação de Rita23h O MTV no ArJornalístico. Apresentação deZeca Camargo23h15 O Check In Ratos

de PorãoReprise23h45 O Beat MTVApresetnação de Maria Paula1h O Lado BClips. Apresentação de LuisThunderbird2h o Vídeo MusicClips. Apresentação de Astrid

20 O TV Programa

DEZEMBRO V

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TV Rio

Tvrao

CAMPEÕES LUTAMPOR UM SÓ TÍTULO

Dois campeões lutam namadrugada desta sexta parasábado pela unificação do títu-lo da categoria de pesos mé-dios. O detentor do cinturão daFederação Internacional deBoxe, James Toney, enfrenta ocampeão da Associação Mun-dial de Boxe, Michael McCal-lun. A Globo mostra direto de

Atlantic City, a partir de 0h30.

LIDERANÇA EM JOGONO BASQUETE DA NBA

O New Yorkers Knicks,

time do pivô Patrick Ewing,

um dos destaques da

temporada, conta com suas

cestas para manter aliderança da divisão

Atlântico da NBA nesta

sexta-feira. O adversário é o

New Jersey Nets. A

Bandeirantes mostra às 20h.

7h O Jornal do SBTReapresentação do último jor-nal. Com Lilian Witte Fibe7H30 O Sessão DesenhoInfantil com Vovó Mafalda9h O Sessão DesenhoInfantil com Eliana10H30 O Show MaravilhaInfantil apresentado por Mara12H30 O ChapolinSeriado13h O ChavesSeriado infantil13h30 O Cinema em CasaFilme: Terrorismo em Washing-ton15H30 O Programa LivreVariedades dedicado aos jo-vens. Com Sérgio Groisman.Hoje: Cover do grupo RockMemory16H30 O Sessão DesenhoDesenho17h O Dó-Ré-MiInfantil com Vovó Mafalda.17H30 O ChapolinSeriado18h O ChavesSeriado18H35 O Aqui AgoraJornalístico. Com Jacinto Fi-gueira Jr., Wagner Montes,Maguila, Cristina Rocha e GilGomes19h42 O Economia

Popular —Pergunte aoTamer

Informativo econômico19h45 O TJ BrasilNoticiário. Apresentação deBóris Casoy.20h30 O CarrosselNovela mexicana. Com Ga-briela Rivero, Joseph Birth,Gabriel Castanon, Hilda Cha-vez, Manuel Fernandes, Geor-gia Garcia e Jorge Granollo21 h O AmbiçãoNovela mexicana. Com Gon-zalo Vega, Diana Bracho, Ale-jandro Camacho21H30 O Simplesmente

MariaNovela mexicana. Com Victo-ria RufTo, Manuel Savai, JaimeGarza, Silvia Derbez, CucoSanches, Adriana Parra22H15 O A Praça é NossaHumorístico. Com Carlos Al-berto Nóbrega, Ronald Golias,Roni Rios e Canarinho23h15 O Jornal do SBT 1a

EdiçãoNoticiário. Apresetnação deLilian Witte Fibe23h30 O Jô Soares, Onze

e MeiaEntrevistas. Apresentação deJô Soares. Hoje: O médico pau-lista Marco Antônio Guedes deSouza, acompanhado dos atletasdeficientes norte-americanosDennis Oweler e Todd Schass-hauser, o empresário baiano Ru-dival Cohim Ribeiro de Freitas eo músico Celso Blues Boy0h45 O Jornal do SBT —

Última EdiçãoNoticiário. Apresentação deLilian Witte Fibe.1h15 O TJ InternacionalNoticiário internacional. Apre-sentação de Hermano Hen-ning.

6h45 O InstanteBrasileiro

Musical7h O Posso Crer no

AmanhãReligioso7h10 O Mistérios da FéReligioso7h40 O Uma Nova

EsperançaReligioso7h55 O Cada DiaReligioso8h O Clipes Musicais9h O CombateSeriado10h oCIipTVMúsica jovem ao vivo11h O GuerrilheirosSeriado11h55o Instante

brasileiro

12h O Os Melhoresclips

Os melhores da casa

13h o Repórter RioNoticiário.

13h30o Rio UrgenteEntrevistas, debates e varie-dades

17H30O Repórter Rio —2a Edição

Noticiário

18h O Clip TV

19h O CombateSeriado

20h O InstanteBrasileiro

20H10O GuerrilheirosSeriado

21K10O InstanteBrasileiro

21h20o Kung FuSeriado22H50O Instante

Brasileiro

23h O Repórter RioNoticiário

23h30o Os MelhoresClips

0h30 O ColumboSeriado

Toda a programação publica-da nesta edição c de responsa-bilidade das emissoras

TV Educativa — Canal 2Tel.: 242-1598

TV Globo — Canal 4Tel.: 529-2857

TV Manchete — Canal 6Tel.: 265-2012

TV Bandeirantes — Canal 7Tel.: 542-2132

TV Corcovado — Canal 9Tel.: 580-1536

TV S — Canal 11Tel.: 580-0313

TV Rio — Canal 13Tel.: 293-0012

Cidade Negra éuma das

atrações do'Reggae MTV'

Bananas, novo clipdo africano AlphaBlondy, estréia noReggae MTV destasexta, às 22h30. Amúsica faz parte doLP Jerusalém, produ-zido pelo próprio

Blondy, que é o pre-cursor da onda demúsica pop africana

que inundou as rá-dios dos quatro can-tos do mundo. A VJ

Rita também apre-senta os clips Falar

a verdade, do Cida-de Negra,grupo dereggae da BaixadaFluminense, Oneworld (not three), deZiggy Marley, eGoodbye to loveagain, de Maxi Priest.

SBT

©

TV Programa O 21

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DEZEMBRO v

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gravou o recente show pertorio de seu novo

\l\ arisa Montes, a da cantora apresenta- disco Mais e

IT A musa dos moderi- (j0 no Imperator, em apresenta uma nova

nhos, e um dos presen- julho, e vai mostra-lo leitura para classicos

tes de Natal da Man- neste sabado as 22h30. de Pixinguinha e Billie

chete. A emissora A cantora desfila o re- Holliday.

Divulgação

Prince faz um

Globo

5h30 O Telecurso 2°Grau

Educativo6H40 o Um Novo TempoEducativo7h O Menino Quem

Foi Teu MestreEducativo, produzido pelaFundação Roberto Marinhe),em convênio com a SecretariaNacional de Ensino Básico doMinistério da Educação. Desti-nado a professores que atuamou pretendem atuar no ensinode pré-escolar.7H20 O Globo

ComunidadeJornalístico sobre as comunida-des. Apresentação de MarcosHummel8h O Xou da XuxaInfantil. Apresentação de Xu-xa.13h O Globo EsporteNoticiário esportivo13h10 O Jornal HojeNoticiário, agenda cultural eentrevistas13h35 O Esporte

EspetacularEsportivo15h o Vídeo ShowOs bastidores da televisão.Apresentação de Miguel Fala-bella16h O Especial

Engenheiros doHawai

18h O FelicidadeNovela de Manoel Carlos, diri-gida por Denise Saraceni. ComMaitê Proença, Tony Ramos,marcos Wuinter, UmbertoMagnani, Ariclê Perez, Moni-que Curi, Herson Capri, lauraCardoso. Othon Bastos, EsterGóes, Eliane Giardini18h50 O VampNovela de Antonio Calmon -com a colaboração de ViníciusVianna. Lilian Garcia e ThiagoSantiago. Direção de JorgeFernando, Fábio Sabag e Car-los Manga Júnior. Com JoanaFomm, Reginaldo Farias,Cláudia Ohana, Patrícia Tra-vassos, Paulo José, Zezé Poles-sa. Ney Latorraca, Carol Ma-chado, Fábio Assunção, FlávioSilvino19h45 O RJ TVNoticiário local20h O Jornal NacionalNoticiário nacional e interna-cional20h40 O O Dono do

MundoNovela de Gilberto Braga.Com Antônio Fagundes, MaluMader, Glória Pires, FernandaMontenegro, Nathalia Tim-berg, Stênio Garcia, PauloGorgulho, Leticia Sabatella,Ângelo Antonio, Marcelo Ser-rado, Paulo Goulart21H45 O Escolinhado

ProfessorRaimundo

Humorístico comandado porChico Anysio22h25 O SupercineFilme: Reds2h O Sessão de GalaFilme: Encontros íntimos3h50 O Corujão IFilme: Tudo começou com umatroca

PRINCE EM ESPECIAL

DA BANDEIRANTES

Nude tour, a turnê realizada porPrince ano passado, terá a parte

gravada no Japão mostrada como

um presente de Natal da Bandei-rantes neste sábado, às 23 horas. O

show de Prince, o sortudo que jácaiu na cama de Kim Basinger, foi

gravado na exótica Tóquio, e inclui

notáveis sucessos do cantor como

Purple rain e When doves cry, queajudaram a vender mais de 5 mi-

lhões de cópias da trilha do filme

Purple rain - estrelado pelo próprio.Os fãs do polêmico cantor poderãose deleitar ainda com Kiss, 1999 e

Partyman - tema do Curinga queengordou as finanças do ator Jack

Nicholson com filme Batman. Aliás,

tiete confesso de Prince. O show no

Japão é rico em iluminação, coreo-

grafia, e tem figurinos exuberantes. show exuberantejRenan Cepeda— 1/12/89

arisa Montes, a1*1 musa dos moderi-nhos, é um dos presen-tes de Natal da Man-

chete. A emissora

gravou o recente showda cantora apresenta-do no Imperator, emjulho, e vai mostrá-loneste sábado às 22h30.A cantora desfila o re-

pertório de seu novodisco — Mais — eapresenta uma novaleitura para clássicosde Pixinguinha e BillieHolliday.

Educativa

ws

7h58 O Execução doHino NacionalBrasileiro

8h O ReencontroReligioso. Com Pastor Fanini8h30 O Real IdadeDedicado aos idosos. Apresen-taçào de Jalusa Barcelos9h O I Love YouAula de Inglês. Apresentaçãode Márcia iOnegel9h30 O France ExpressAtualidades sobre a França.Apresentação de Katia Chalita10h O Imagens da ItáliaAtualidades sobre a itália. ComMarina Colassanti10h30 O In ItalianoCurso de italiano11h oAllesGuteCurso de alemão11h30 O Educação em

RevistaPrograma dedicado ao magis-tério. Com Vera Barroso.12h O Menino, Quem

foi teu MestreEducativo. Apresentação deMarcelo Picchi12h30 O Verso e ReversoEducativo sobre alfabetização13h o Estação CiênciaDocumentário13h30 O Um novo TempoEducativo14h O Universidade

AbertaNoticiário sobre o 3o Grau.Com Mounir safari14h15 O Globo CiênciaDocumentário14h45 O Globo EcologiaDocumentário15h o Nações UnidasInformativo sobre a ONU.Com Christina Pogi15h30 O Caderno DoisAgenda de espetáculos.16h30 O Campeonato

Alemão deFutebol

Transmissão de um jogo da ro-dada18h30 O O Mundo da LuaNovela. Idéia original de Flá-vio de Souza e direção de Ro-berto Vingati. Realização daTv Cultura de Sào Paulo. ComAntônio Fagundes e Gianfran-cesco Guarnieri. Mira Haar,Mayana Blun. Anna D Lira eLuciano Amaral19h O Lanterna MágicaVídeos; documentários e cur-tas-metragens. Uma produçãoda TV Cultura SP20h O Planeta VidaSérie documentário da BBC deLondres. Hoje: Retratos da ler-ra. Quinto episódio20h30 O VitrineRevista de variedades21h30 O Rede Brasil -

NoiteNoticiário. Apresentação deLuiz Adriano22 oCineVideoFilme. Hoje: As fofoqueirasOh O Arte de Ver, Arte

de OuvirCultural. Comentários de Ar-thur da Távola1 h O Execução do

Hino Nacional

22 O TV Programa

DEZEMBROD S T QlQlSl

~ 8 j 9 jl0|1.l|l2|13|l4

Manchete

M

Bandeirantes

<m

7H30 O ProgramaEducativo

8h O Cometa AlegriaProgramação infantil. Filmesjaponeses12h O MaskmanFilme japonês12h25 O Manchete

EsportivaEsportivo12h45 O Edição da TardeNoticiário.13h30 O Acredite se

QuiserDocumentário. Hoje: Móqui-nas termográficas capazes de lo-calizar e diagnosticar dores reit-máticas através do calor docorpo humano. Em outro bloco,um médico americano ensina aseus pacientes como evitar a doratravés da auto-hipnose. Umguardião com mais de 2,5 dealtura, no Oriente. Um festivalde casamentos realizado anual-mente no meio do deserto mar-roquino. Nos Estados Unidos,um jovem que escalou os 110andares do prédio mais alto deNova Iorque.14H30 O Milk ShakeMusical. Apresentação de An-gélica.16H15 O CinemaniaSobre cinema. Apresentação deWilson Cunha. Hoje: Seqüên-cias favoritas de 'De volta parao futuro 3\ kCom 007 só sevive duas vezes', 'A gaiola dasloucas', o clássico de Luchinoyisconti

'Roceo e seus irmãos','índia, a filha do sol', 'Cock-tail', 'Mais forte que a vingan-ça\ 'O poderoso chefão 3', 'Oreverso da Fortuna', 'Crepús-culo dos deuses', e os desenhos'A canção do sul' e 'Natalbranco'17H20 O Copa Brasil de

VôleiHoje: Semifinal.19H05 O Boletim Tênis19H10 O Rio em

MancheteNoticiário19h30 O PantanalReprise da novela de BeneditoRuy Barbosa. Com CristianaOliveira, Marcos Winter, Cláu-dio Marzo, Jussara Freire,Marcos Palmeira, Andréa Ri-cha, Ângela Leal, Ângelo An-tônio20H30 O Jornal da

MancheteNoticiário Nacional e interna-cional. Apresentação de LeilaCordeiro e Eliakin Araújo21H30 O AmazôniaNovela de Jorge Durán. Escritapor Denise Bandeira e PauloHalm. Com Cristiana de Oli-veira, Marcos Palmeira, José deAbreu, Jussara Freire, AntônioPetrin, José Dumont, TatianaIssa, Helena Ranaldi, AntônioAbujamra.22H30 O Especial Marisa

MonteMusical23h30 O Gente de

ExpressãoEntrevistas. Apresentação deBruna Lombardi" e ThadeuJungle. Estréia.0h30 O Cinema NacionalFilme: Além da paixão

5h O ProgramaEducativo

5h30 O Igreja da Graça7h O Boa Vontade

Palavra de Fé7h30 OReligioso8h30 O

Religioso9h O

Uma NovaDimensão

InformeImobiliário

Apresentação de Renato Flin-kas9h30 O Niterói em

RevistaApresentação de ElizabethWagner10h O Câmera Aberta10h30 O TV PetrópolisApresentação Elizabeth Wag-ner11h O ZáccaroMusical. Apresentação de Au-gustinho Záccaro12h o Clube do BolinhaPrograma de auditório. Apre-sentação de Edson Curi.16h O Esporte18h o Clube do Bolinha18H55 O Jornal do RioNoticiário local. Apresentaçãode Paulo Branco e Sidney Re-sende19h20 O Jornal

BandeirantesNoticiário nacional e interna-cional. Apresentação de SérgioRondino e Delphins Fonseca20h O EsporteHoje: Programa especial com asfinais dos campeonatos Cariocae Paulista de Futebol22h O 60 MinutosDocumentário. Hoje: Costeauna Amazônia. O francês partepara uma nova e fascinante mis-são: pesquisar o fluxo do rioAmazonas, analisando sua rela-ção com o comportamento dohomem da selva que se alimentado gigante de água doce. Ascâmeras dos exploradores en-contram flagrantes da vida amargem do rio, afetada pelascheias e vazantes que ocorremdurante o ano. Enquanto paraalguns a seca representa afartu-ra de um solo fértil, para cente-nas de espécies de peixes elasignifica a morte por asfixia. Aequipe de Costeau colheu depoi-méritos emocionados de nativos,relatando as mais importanteslendas, como a do boto-cor-de-rosa, que assume a forma de serhumano para dançar e seduzir asmoças. Capitulo 423h O Hollywood Rock

in ConcertMusical. Hoje: Tina RomaOh O Sucesso

PersonalidadeApresentação de João DóriaJúnior. Hoje: O cantor e com-positor Milton Nascimento e oconvidado. A entrevista foi gra-vada em setembro deste ano, nacidade de Parati. Milton fala desolidão, racismo e amizade, en-tre outros temas1h oValleTudoEsportivo. Apresentação deI.uciano do Valle4h o Valle TudoEsportivo. Apresentação deLuciano do Vali

Corcovado

7H30 o Um Novo TempoEducativo8h O Posso Crer no

Amanhã8H15 o Escola Bíblica no

Ar8H30 O Manhã de

Alegria9h O RenascerReligioso9h30 O Da Cidade ao

SertãoMusical sertanejo. Forró, Iam-bada, sertanejo. Um cantinhoreservado para as músicas re-gionais. Apresentação de Pláci-do Ribeiro11h O Programa

SidneyDomingues

Entrevistas11H30 O Em TempoModa, cinema, teatro. Umaagenda. Apresentação de Ro-berto Milost

SBT

MTV12h O Non StopBlocos de meia-hora de músicaApresetnação de Cuca12h30 O Semama Rock

LAApresentação de Zeca Camar-go.13h o Top 20 BrasilParada de sucessos nacional.Apresentação Astrid Fontenel-le15H30 O Cine MTVReprise. Sobre cinema. Apre-sentação de Cristiane Couto16h O Yo! MTV RapsO melhor da rap music. Apre-sentação Felipe17h o Top 10 EUAParada de sucesso americana.Apresentação de Luis Thun-derbird.18h O Disk MTVClips. Apresentação de Gastão19h O OmbakJornalístico sobre esporte eação. Apresentação de AntonioRicardo e Ricardo Bocão.19h30 O Demo MTV20h O Video MusicClips. Apresentação de Rita21H30 O Semana RockReprise. Os melhores clips dasemana. Apresentação de ZecaCamargo22h O Dance MTVClips para dançar. Apresenta-ção de Maria Paula0h O 121 -Lado B

EspecialMúsicas de vanguarda. Apresentação de Luis Thunderbird.2h O Saturday Night

LivePrograma com os astros doshow business americano. Ho-je: O cantor e compositor irlan-dês Elvis Costello. na estradadesde a época punk, é o músicoconvidado do programa. Ulti-mamente Costello tem chamadoa atenção de grandes figuras e.em 1989, teve duas de suas seisparcerias com o ex-Beatle PaulMacCartney incluídas no LPSpike. O programa traz ainda oartista Miskel Spillman2h30 O Vídeo MusicClips

TV Rio

nwo

6h30 O Educativo7h O Jornal do SBTReapresentação do último no-ticiário da noite7h30 O Sessão DesenhoDesenhos. Apresentação daVovó Mafalda9h O Sessão DesenhoDesenhos. Apresentação deEliana10h30 O Show MaravilhaInfantil apresentado por MaraMaravilha, com brincadeiras,gincanas e musicais12h30 O ChapolinSeriado infantil13h O ChavesSeriado infantil13h30 O Cine DisneySeriado.15h30 O Programa LivreMusical e entrevistas. Com Sér-gio Groisman. Os melhoresmomentos da semana16h30 O Sessão DesenhoDesenho. Apresentação de Vo-vó Mafalda17h O Dó. Ré, MiInfantil17h30 O ChapolinSeriado18h O ChavesSeriado1835 O Aqui AgoraApresentação de Jacinto Fi-gueira Jr., Wagner Montes,Maguila e Gil Gomes19h42 O Economia

PopularBoletim econômico19h45 O TJ BrasilNoticiário20h30 O CarrosselNovela mexicana. Com Ga-briela Rovero. Joseph Birth,Gabriel Castanon. Hilda Cha-vez, Edwina, Manuel Fernan-dez, Georgina Garcia, SilviaGuzman, Jorge Granillo, Kris-tel Klitbo, Maurício Armando,Karin Nisembaum, LudwikaPaleta, Abraham Pons, Yoshi-lei Takiguthi e Pedro Javier Vi-vero.21 h O AmbiçãoNovela mexicana. Com Gon-zalo Vega, Diana Bracho, Ale-jandro Camacho, Rebecca Jo-nes. Carmem Montejo. LiliaAragon, Carlos Camara. EdnaBolkan, Humberto Elizondo,Rosa Maria Bianchi. JosefinaEchanove, Blanca Torre, LuisRibera e Maria Rubio21H30 O Simplesmente

MariaNovela Mexicana. Com Victo-ria Ruffo, Manuel Savai, JaimeGarza, Silvia Derbez, RafaelInolan. Cuco Sanchez, CláudioBaez, Adriana Parra, Juan Ber-nardo e Rodrigo Ramon22h10 O Sabadão

SertanejoMusical. Apresentação de Gu-gu Liberato.22h45 O Viva a NoiteVariedades. Apresentação deGugu Liberato. Hoje: Reporta-gem com o cantor MichaelJackson e apresentação do clipdo artista.Oh O Comando da

MadrugadaApresentação de Goulart deAndrade

7h O Um NovoTempo

Religioso7h20 O Instante

BrasileiroMusical7H50 o Clips Variados

8H30 O CombateSeriado

9h30 O InstanteBrasileiro

10h O Clip TVMusical11 h O GuerrilheirosSeriado

11H550 InstanteBrasileiro

12h O Clips

12H30O Rio UrgenteNoticiário. Melhores mo-mentos

16H30O Rio ShowMusical. Apresentação deEliana Pittman

17h30o Repórter Rio

18h O Clip TV

19h O Combate

20h O InstanteBrasileiro

20H10O São FranciscoUrgente

Filme

21H10O InstanteBrasileiro

21 h20 O Kung FuSeriado

22H50O InstanteBrasileiro

23h O Repórter RioReprise

23h30O Os MelhoresClipes

Oh O Na CordaBamba

Seriado

1h o Rio UrgenteReprise

Toda a programação publica-da nesta edição é de responsa-bilidade das emissoras

TV Educativa — Canal 2Tel.: 242-1598

TV Globo — Canal 4Tel.: 529-2857

TV Manchete — Canal 6Tel.: 265-2012

TV Bandeirantes — Canal 7Tel.: 542-2132

TV Corcovado — Canal 9Tel.: 580-1536

TV S — Canal 11Tel.: 580-0313

TV Rio —Canal 13Tel.: 293-0012

TV Proarama O 23

FILMES O DAVIP FRANÇA MENDES

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Richard Gere se envolve com Kim e e perseguido 'Sem perdao

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Arquivo

Richard Gere se envolve com Kim e é perseguido 'Sem perdão

domingo

NAMORADOS POR ACASOGlobo o13h15

(Happy together) de MelDarnski. Com Patrick Demp-sey, Helen Slater, Dan Sch-nêider, Kevin Hardesty.EUA, 1989.Comédia púbere. Compu-tador da universidade erra edestina ao mesmo quartouma bela e extrovertida aspi-rante a atriz e um tímido e

espinhento escritor juvenil.Duração: 102m.

DIAS DE AMORTVE o 15h.

(Giomi d'amore) de Giusep-

pe De Santis. Com MarcelloMastroianni, Marina Vlady,Lucien Gallas, Pina Gallini.Itália, 1954.Drama. No interior da Itaha,numa comunidade campônia,dois jovens se amam e que-rem se casar. Os costumes lo-cais, no entanto, atrapalhamseus planos: eles não têm di-nheiro para pagar as aliançase a festa, e a única solução éfazer de uma rusga familiaruma desculpa para os doisfugirem juntos. Mastroianniera, então, um jovem e pro-missor talento, quase uma dé-cada antes de A doce vidaLegendado. Duração: 90m.

CHEYENNEManchete o 17h30

(The Cheyenne social club)de Gene Kelly. Com JamesStewart, Henry Fonda, Shir-ley Jones, Sue Anne Lang-don. EUA, 1970.

Western cômico. Dois va-

queiros free-lance (os ótimosStewart e Fonda) deixam avida itinerante quando umdeles recebe de herança umbordel, o Cheyenne SocialClub. Instalados, passam aenfrentar a complicada admi-nistração do local, que incluitratar com os melhores e os

piores segmentos da popula-ção local. Simpático brinca-deira de Gene Kelly (diretor)com os amigos Stewart eFonda. Duração: 103m.

RETROCEDER MUNCA...RENDER-SE JAMAIS!

Bandeirantes o 21 h.

(No retreat...no surrender)de Corey Yuen. Com Jean-

Claude Van Damme, KurtMcKinney, Kathie Sileno.EUA, 1985.Pancadaria. Fã de BruceLee, filho de professor de ca-

ratê, enfrenta os grupos cri-

minosos infiltrados nas aca-demias que desvirtuam a

filosofia das artes marciais.Duração: 90m.

GREMLINSSBT o 22h.

(Gremlins) de Joe Dante.Com Zach Galligan, PhoebeCates, Hoyt Axton, JudgeReinhold. EUA, 1984.Horror. Ótimo filme: bichi-nhos fofinhos se transformamem monstros terríveis emcontato com a água ou sealimentados depois da meia-noite. Uma das melhores pro-duções de Spielberg assinadas

por outro diretor. Gremlinsforma, com O exterminadordo futuro e A hora do pesadeloo clube dos raros bons filmes

exibidos (à exaustão) pe o

SBT. Duração: 106m.

SEM PERDÃOGlobo o 22h45

(No mercy) de Richard Pear-ce. Com Richard Gere, Kim

Basinger, Jerome Krabbe,George Dzundza. EUA, 1986.

Policial. Richard Gere é o po-licial Eddie, de Chicago, que

parte para Nova Orleans atrásdo bandido que matou seu me-lhor amigo. Na terra do blues,descobre uma, testemunha quepode incriminar o criminoso,

justo a louraça bacana por

quem o bandidão está apaixo-nado. O resto é o jogo de gato-e-rato corriqueiro nesse gênerode fita. Duração: 107m.

A INOCENTE FACEDO TERRORGlobo o1h15

(The other) de Robert Mulli-

gan. Com Chris Udvarnosky,Martin Udvarnosky, Uta Ha-

gen, Norma Connoly. EUA.1972.Mistério. Filme tenso, bemnarrado, dirigido e interpre-tado. Isolados numa casa decampo, o menino Niles, suamãe - viúva - e a velha Adavivem estranhos e cada vezmais intensos e perigosos fe-nômenos paranormais envol-vendo o falecido irmão gê-meo de Niles. Vale a pena.Legendado. Duração: 100m.

SEGUNDA-FEIRABRADOCK-

SUPER COMANDOSBT o13h30

(Missing in action) de Jo-seph Zito. Com Chuck Nor-ris, M. Emmett Walsh, DavidTress. EUA, 1984.Muita pancadaria. Veteranoretorna ao Vietnã para liber-tar companheiros ainda apri-sionados. Duração: 101 m.

UM TIRA DA PESADA IIGlobo o 14h40

(Beverly Hills cop II) deTony Scott. Com EddieMurphy, Judge Reinhold,Brieitte Nielsen, JurgenProchnow. EUA, 1987.Comédia de ação. De volta aBeverly Hills, o tira Foley(Murphy) enfrenta uma qua-drilha de ladrões de jóias che-fiada por uma loira, a gran-dalhona Brigitte Nielsen,ex-esposa de Sylvester Stallo-ne. Duração: 102m.

UM LAR EM ROMABandeirantes o 15h.

(A home in Rome) de BrunoCortini. Com Valerie Perrine,Tomas Milán, Michel Gala-bru. Itália, 1985.Feminismo hoteleiro. Ame-ricana se descobre traída pelomarido italiano, pede o di-vórcio e, para sobreviver so-zinha, transforma a própriacasa num hotel para descasa-das. Duração: 120m.

UM ROBÔ EMCURTO-CIRCUITO

Globo o 21h30(Short circuit 2) de KennethJohnson. Com Fisher Ste-vens, Michael McKean, Cyn-thia Gibb. EUA, 1988.

24 O TV Programa

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FILMES

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Fonda 6 a estrela, mas 'Divida de sangue' deu Oscar a Marvin

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Dunaway e Redford no tenso'Os tres dias do Condor'gi!

A FLORESTA DASESMERALDAS

SBTo 13h30.

TERÇA-FEIRA Com Malcolm McDowell,Allen Gorwitz, Miles Chapin.EUA, 1983.Comédia roqueira. Dono deuma casa de shows endivida-da planeja um grande espetá-culo de Ano Novo, mas en-frenta toda espécie deproblemas: de um distúrbiogástrico erroneamente diag-nosticado como mal incurá-vel à ganância de um especu-lador imobiliário. MalcolmLaranja Mecânica McDowellfaz uma engraçada paródiade pop-star calcada em MickJagger. Duração: 92m.

PERSEGUIÇÃO MORTALBandeirantes o 22h.

(Keeping track) de RobinSpry. Com Michael Sarrazin,Margot Kidder, Alan Scarfe.EUA, 1985.Dinheiro na mão é vendaval.Cinco milhões de dólares dis-putados por espiões, cientistas,executivos e mafiosos caem nasmãos de dois passageiros detrem, que têm que escapar des-sa gente toda. Duração: 102m.

0 VINGADORGlobo o 22h30

(Murphy's law) de J.LeeThompson. Com CharlesBronson, Angel Tompkins,Carrie Snodgress. EUA, 1986.Ação. Bronson é um tira queé expulso da polícia e manda-do para a cadeia sob acusa-ção de ter matado a ex-mu-lher, o amante desta e umoutro policial. Sua chance éescapar da prisão e tentardescobrir o verdadeiro crimi-noso. Diz a "lei de Murphy"(titulo original da fita) que seuma coisa tem chance de darerrado, dará. Este filme é aprova. Duração: 101 m.

A NOITE DA EMBOSCADAGlobo o 1h.

(The stalking moon) de Ro-bert Mulligan. Com GregoryPeck, Eva Marie Saint, Ro-bert Foster, Noland Clay.EUA, 1968.Western. No selvagem Ari-zona de 1880, o batedor doexército Sam Warner, em suaúltima missão, encontra umamulher branca entre os ín-dios. Raptada pelos selvagenshá dez anos, ela teve um filhocom seu mais bravo guerrei-ro. O veterano soldado decideenfrentar a temerária empre-sa de levar a bela moça e seuinfante para longe dos índios.Duração: 109m.

TRÊS SOLTEIRÕES EUM BEBÊ

Globo o14h40(Three men and a baby) deLeonard Nimoy. Com SteveGuttemberg, Ted Danson.Tom Selleck. EUA, 1987.Comédia. Refilmagem america- jna de um sucesso do cinema fran-cês. Três boas-vidas que dividemum apartamento têm suas exis-jtências transformadas por um be-bê deixado à porta, acompanha-do de bilhete anônimo.Duração: 102m.

PILOTOS DO INFERNOBandeirantes o 15h.

(Shaker run) de Bruce Mor-rison. Com Cliff Robertson,Lisa Harrow. EUA. 1983.Aventura. Duas históriasparalelas se cruzam, contra-riando a geometria euclidéa-na: a de uma dupla de aven-tureiros que ganha a vidacom shows de malabarismoautomobilístico e a dos cien-tistas de um laboratório mi-litar que inventam um vírusletal, que os militares pre-tendem usar como arma deguerra. Duração: 86m.

TV Programa o 25

Fonda é a estrela, mas 'Dívida de sangue' deu Oscar a Mar/m

ESMERALDASSBT o 13h30.

(The emerald forest) deJohn Boorman. Com PowersBoothe, Meg Foster, CharleyBoorman. EUA, 1985.Aventura. Filho de engenhei-ro americano, no Brasil paraconstruir uma obra faraônicaqualquer, é seqüestrado porsilvícolas. Depois de dez anoscom os nativos o rapaz já équase índio, mas seus paisnão desistem de achá-lo. Hábrasileiros no elenco: DiraPaes e Eduardo Conde, entreoutros. Duração: 113m.

Ficção-científica. Continua-ção de Short Circuit - o incrí-vel robô. Duração: 106m.

DÍVIDA DE SANGUEBandeirantes o 22h.

(Cat Bailou) de Elliott Sil-verstein. Com Jane Fonda,Lee Marvin, Dwayne Hick-man, Nat "King" Cole,Stubbt Kaye. EUA, 1965.Western. Dois cantadores(Cole e Kaye) contam a histó-ria de Catherine Bailou (Fon-da). Bem cotado, vale confe-rir. Duração: 96m.

LUTA PELA VIDASBT o13h30

(Fight for life) de Elliot Sil-verstein. Com Jerry Lewis,Patty Duke, Morgan Free-man. EUA; 1987.Dramalhão. Jerry Lewis — umdos cômicos mais geniais docinema falado — deslocado nopapel de um pai lutando pelavida da filha, atacada de terrí-vel moléstia. Lewis esteve bemnum outro papel sério, em O reida comédia, sob direção deScorsese. Aqui, está mal apro-veitado. Duração: 95m.

BRADOCK II:O INÍCIO DA MISSÃO

Globo o14h40(Missing in action 2: the be-ginning) de Lance Hoot. ComChuck Norris, Cosle Costa,Soon-Teck Oh. EUA, 1985.Ação. Bradock e seus homens,prisioneiros de um despóticomilitar vietnamita doublê detraficante de drogas, planejamuma fuga. Duração: 96m.

O ATREVIDO JOGO DABURGUESIAGlobo o Oh.

(Serial) de Bill Persky. ComMartin Mull, Tuesday Weld,Jennifer McAllister, SamChew Jr. EUA, 1980.Crônica de costumes. A fa-mília Holroyd, habitante darica comunidade de MarinCounty, próxima a São Fran-cisco, vê sua estabilidade aba-lada pelos modismos da vidamoderna. Entre outros dra-mas, o pai da família tem queenfrentar a infidelidade da es-posa, que o trai com um ca-beleireiro de cães cubano, e aadesão da filha a uma estra-nha seita. Duração: 86m.

GET CRAZYBandeirantes o 15h.

(Get crazy) de Allan Arkush.

Arquivo

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GLÓRIA BRUTALBandeirantes o 22h-

(Brutal Glory) de KoosRoets. Com Robert Vaughn,Timothy Brantley, WilsonDunster. EUA, 1988. _Boxe. A saga de um brigão derua, das arruaças em botequinse calçadas ao estrelato como omaior lutador profissional domundo. Duração: 110m.

OS TRÊS DIAS DO CONDORGlobo o 22h30

(Three days of the Condor)de Sydney Pollack. Com Ro-bert Redford, Faye Duna-way, Max Von Sidow, ClillRobertson. EUA, 1975.Espionagem. Joe Turner tra-balha na CIA, mas não é umintrépido agente, e sim um bu-rocrata que analisa literaturasobre espiões para a agência.Um dia Turner sai para umaboquinha e, na volta, encontratoda a sua equipe chacinada.Um bom thriller. Duração:110m.

AMAR FOI MINHA RUÍNAGlobo o 1h.

(Leave her to heaven) deJohn M. Stahl. Com GeneTierney, Cornei Wilde, Jean-ne Crain, Vincent Price.EUA, 1945.

Melodrama. Apaixonada, El-

len é capaz de tudo pelo seuamado Richard. Tudo mesmo:há aborto, morte de aleijado esuicídio. Duração: 111 m.

QUINTA-FEIRA

INCUBUS, A FORÇA DO MALSBT o13h30

(The incubus) de JohnHough. Com John Cassave-tes, KerriS Keane, HelenHughes. Canadá, 1982.Horror. Crimes sexuais e as-sassinatos cometidos por enti-dade desconhecida aterrori-zam pequena cidade. Muitosangue e tripas e o desperdíciode John Cassavetes, bom atore diretor. Duração: 90m.

AMERICAN NINJA:GUERREIRO AMERICANO

Globo o14h40(American Ninja) de SamFirstenberg. Com MichaelDudikoff, Steve James, JudieAronson, Guich Kook. EUA,1985.Artes marciais. Nas Filipinas,dois oficiais americanos pren-dados em artes marciais en-frentam os guerreiros ninja aserviço de um contrabandista.Duração: 95m.

DEIXE-ME VIVERBandeirantes o 15h.

(Lamb) de Colin Gregg. ComLiam Neeson, Hugh 0'Con-nor, Ian Bannen, Francês To-melty. Inglaterra, 1986.Drama edificante. O religio-so Michael Lamb entra em

choque com seus superioresnum instituto correcional pa-ra menores, em razão dos me-todos quase cruéis destes.Duração: 90m.

F^Uni transforma Mastro™™e"Mas.i.d eiii üii»9li e Fred'

INIMIGO MORTALBandeirantes o 22h.

(Eye of the tiger) de Richard

C Sarafian. Com Gary

sey Yaphet Kotto, SeymourCassei. EUA, 1986.Drama. De volta ao lar de-

pois de passar ferias forçadas

numa colônia penal - porme que não cometera - o gte-boa Buck Mathews tenta

levar uma vida normal. Mas

um bando de celerados inva-

de sua casa e mata sua mu-

lher, levando-o a descrervez da Justiça e partir parafazê-la por suas própriasmãos. Duração: 90m.

ONDE ESTÃOAS CRIANÇAS?

Globo o 22h30

(Where are the children) de

Bruce Malmuth. Com JiU

Clayburgh, Max Gail, HarleyCross, Elizabeth Wilson.EUA, 1986.Suspense. Exatamente nove

anos após o assassinato de

seus filhos do casamento an-

terior, mulher tem seu outrofilho, nascido depois do tragi-co incidente, seqüestrado.Duração: 97m.

FOME DE VIVERGlobo o 1h.

(The hunger) de Tony Scott.Com David Bowie, CathenneDeneuve, Susan Sarandon.EUA, 1983.Horror chique. Casal de vam-

piros, bem vestidos e bem

comportados, atravessa os se-culos entre obras de arte e or-

gias, sem perder a pose. Um

dia, ele (Bowie) começa a so-frer um rápido processo de en-

velhecimento. Desesperado,ele procura a Dr3 Roberts (Sa-randon), geriatra. De um mo-mento para o outro, a médicadescobrirá que os vampirosexistem, e que podem ser mui-to atraentes. Um filme incen-sado no auge da onda daik,em meados dos anos 80, queainda não envelheceu.Duração: 94m.

A LONGA VIAGEM DE VOLTASBT o1h30

(The long journey back) deMol Damski. Com MikeConnors, Stephanie Zimba-list, Katty Kurtzman. EUA,1978.Dramalhão. Garota sobrevi-ve a um acidente entre o ôni-bus escolar em que viajava eum trem e passa a convivercom o trauma. Legendado.Duração: 95m.

SEXTA-FEIRA

TERRORISMO EMWASHINGTON

SBT o13h30

(Under siege) de RogerYnun". Com Barry Carbin,Frederick Coffin, Peter

Strauss. EUA, 1986.

Comédia. Os Estados Unidossão invadidos por um bando de

terroristas. Duração: 144m.

AVENTUREIROS DO FOGOGlobo o14h40

(Firewalker) de J.LeeThompson. Com Chuçk ^or~ris Lou Gosset Jr., MelodyAnderson. EUA, 1986.

Cascata Dois mercenários sãocontratados para, com o auxí-lio de um feiticeiro índio, tentarencontrar um misterioso tem-

pio Asteca. Duração: 96m.

O JOVEM LOBISOMEMBandeirantes o 15h.

(Full rnoon high) de LarryCohen. Com Adam Mahon,Roz Kelly, Bill Kirshenbauer.EUA, 1981.Horror cômico. O rei do filmeclasse "B" picareta nos anos80, Larry Cohen (não confun-dir com os irmãos Coen deBarton Fink), diretor de The

stuff, visita o imaginário dosfilmes de lobisomem. O filme e

uma incrível coleção de clichêsdo gênero. Duração: 96m.

klD BOXER, O LUTADORBandeirantes o 22h.

(Karate warrior) de LarryLudman. Com Kim Stuart,Ken Watanabe, Jarred Mar-tin, Janet Agren. EUA, 198 /.

Mais pancadaria. Americanochega às Filipinas para visitaro pai e o encontra numa situa-

ção complicada, em meio a

uma comunidade oprimida

pelo brutal Quino, um mestredas artes marciais. E claro queo american boy irá enfrenta-lo.Duração: 86m.

UM HOMEM DESTEMIDOGlobo o 22h30

(Stick) de Burt Reynolds.

; Com Burt Reynolds, CandiceBergen, George Segai, Char-

i les Durning. EUA, 1985.j Policial. Ex-preso tenta vin-

| gar a morte de um amigo,I assassinado por ordem e

chefes do crime organizado.O de sempre, com toques de

humor. Duração: 109m.

26 O TV Programa

FILMES

e estrelou 'Reds^

Arquivo

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i/ampiros. sedupa^^eriatria eif^^e viver', com Bowie

SÁBADO

De Bruno Barreto. Com Re-

gina Duarte, Flávio Galvão,Paulo Castelli, Patrício Bisso.Brasil, 1985.Drama. Dona-de-casa resolvese libertar da sua vida vulgar efoge com um garotão barra-pesada. O choque com o am-biente e a (falta de) ética domundo do amante é inevitável.O diretor de Dona Flor e seusdois maridos resolveu fazer umfilme paulista. Duração: 85m.

A MENTE SELVAGEMManchete o 0h30

(Gauguin, the savage) deFielder Cook. Com DavidCarradine, Lynn Redgrave.Flora Robson. EUA, 1980.Drama. Tentativa de contar avida do pintor Paul Gauguinrelacionando fatos vividos eobra, suas viagens ao Taiti -onde pintou seus melhoresquadros - sua luta para so-breviver sem nunca ter seutrabalho reconhecido. O as-sunto é bom, mas o filme éfraco. Duração: 125m.

ENCONTROS ÍNTIMOSGlobo o 2h

(Intimate encounters) deIvan Nagy. Com Donna Mils.James Brolin, Cicely Tyson.Brian Kerwin. EUA. 1986.Sex-life. Cansada da displi-cência sexual do marido, mu-lher de classe média ocupaseu tempo com fantasias cadavez mais desvairadas.Duração: 100m. ALÉM DA PAIXÃO

Manchete o 22h30

A BELA E O RENEGADOManchete o 0h

(Ride vaquero) de John Far-row. Com Robert Taylor,Ava Gardner, AnthonyQuinn. EUA, 1953.Western. Pistoleiro semeia oterror em toda uma vasta re-gião. Apenas uma pessoa me-rece bons tratos de sua parte:o irmão mais novo. Essa si-tuação muda, e se complicamuito, quando, apaixonado,o caçula o trai. Legendado.Duração: 90m.

AJUDEM-ME, ESTOU VIVOGlobo o1h.

(Hey, l'm alive) de LawrenceSchiller. Com Edward Asner,Sally Struthers, Milton Sei-zer. EUA, 1975.Drama. Pequeno monomotorcai no meio de uma florestagelada. O piloto e a passagei-ra sobrevivem à queda, masterão que lutar contra a fomee o frio intensos. Baseado emfatos reais. Duração: 89m.

GINGER E FREDBandeirantes o 3h15

(Ginger e Fred) de FedericoFellini. Com Marcello Mas-troianni, Giulieta Masina,Frederick Ledebur, AugustoPoderosi. Itália, 1985.Comédia lírica. Um Fellini ésempre um Fellini, e, mesmosem estar entre os grandes tra-balhos do mestre, Ginger eFred está muitos e muitos

pontos acima da média da

programação das TVs. A his-tória de dois veteranos imita-dores de Fred Astaire e Gin-çer Rogers que sãoconvidados a se apresentarnum programa de TV é con-

tada através de uma série de

episódios cômicos, patéticos e

líricos. Mastroianni e Masina,vivendo os dois artistas velhos

e esquecidos, têm interpreta-

ções de altíssimo nível, emol-

duradas por cenários kitsche

por uma interminável galeriade bizarros personagens. Le-

gendado. Duração: 127m. Warren Beatty produziu.

REDSGlobo o 22h25

(Reds) de Warren Beatty.

Com Warren Beatty, DianeKeaton, Jack Nicholson, Ge-ne Hackman, Maureen Sta-pleton. EUA, 1981.Drama histórico. WarrenBeatty investiu todo o seu

prestígio para levantar os 33milhões de dólares necessá-rios a essa sua versão da vidado jornalista americano JohnReed, um entusiasta da Re-volução Soviética. Beattyproduziu, dirigiu, co-escreveue co-estrelou — ao lado degente do peso de Keaton (en-tão no auge da fama), Ni-cholson e Hackman — essefilme um tanto longo demaismas, ainda assim, interessan-te. Duração: 200m.

TUDO COMEÇOU COM UMATROCA

Globo o 3h50(Let's switch) de Alan Ruf-kin. Com Barbara Eden. Ri-chard Schaal. Pat Harrington.Penny Marshall. EUA. 1975.Comédia. Produção para aTV que mostra duas pessoasde classes sociais bem diversas— a editora executiva de umaimportante publicação e a suafaxineira — que trocam de es-tilo de vida. Duração: 78m.

TV Programa O 27

¦

NOVELAS I

——

FELICIDADE

SEGUNDA-FEIRAAmetista (Ariclê Pcrez) manda Lídia (MomqueCuri) entrar e expulsa Ze Diogo (Marcos \\m-

ter) Álvaro (Tony Ramos) diz a Candida (Lau-

ra Cardoso) que ele e Débora (Viviane Pasman-

ter) assinaram um acordo nupcial segundo o

qual ela não tem direito aos seus bens. Lídia

desafia a mãe e sai para passear com Ze Dtpgo.

Helena (Maitè Pròénça) diz a Isaura (Eliane

Giardini) que vai assistir ao casamento de Al-

varo e Débora.

,vK18h50

TERÇA-FEIRAÁlvaro diz à mãe que nao vai morar no Rio

depois de casado. Antes de ir para a igreja,

Álvaro telefona para Helena, mas nao ia a

nada. Helena chega à igreja e fica junto ao coro

na sacristia. Ataxerxes (Umberto Magnam)

tenta, sem sucesso, envolver Ametista no Proje-

to da lanchonete. Como Álvaro esta atrasado, FnR nDébora vai aguardá-lo na sacristia e se sur- QUARTA-r tlKA

preende ao encontrar Helena.

quarta-feira .Helena se desculpa dizendo que teve desejo de

assistir ao casamento. Débora chama um segu-

rança, mas desiste de expulsar Helena ao ver

Álvaro entrar na igreja. Débora vai para o aliar

e manda Helena vê-la se tornar mulher de

Álvaro. Helena tem uma vertigem e se imagina

no lu°al de Débora Helena vai embora e diz a

Lidia que foi humilhada porque quis. Débora e

Álvaro embarcam para Buenos Aires.

QUINTA-FEIRAGerson (Ottíón Bastos) marca uma reunião de

neaôciòs para Álvaro em Buenos Aires. Tuqui-

nha (Maria Ceiçá) empresta dinheiro a irmã

para as aulas de canto irmã. Batista (MiltonGonçalves) diz a Betsy que não tem dinheiro e

ela fica maeoada ao ver Claudete (.CristinaRibeiro) com uma sandália nova. Débora raive

Álvaro marcar a reunião. Ela segue o mando e

ÁKaro fica livido ao ouvir a secretaria anunciar

sua chegada.

SEGUNDA-FEIRAScarlett (Bel Kutner) encontra Vlad (Ney_ La-

torra ca) na cripta. Os Matosos chegamta crtpjUu

Mary (Patrícia Travassos) b"ga com

Vlad' a faz desaparecer. Mary decide fa

feitiço para se Vingar de Vlad. Quando Vlad

avança para cima de Scarlett chegam Lipe (Fa-

bio Assunção). Natasha (Claudia Ohana) e Ge-

rald (Guilherme Leme).

TFRC \-FEIRAVlad ataca os dois casais, mas sente o impacto

do feitiço de Mary e desaparece. Depois casti a

\larv fazendo surair um fecho-eclair na boca da

to Rala (Marcos Breda) pede a Ptngo ggor

La»e) para esconder Matosmho (André Gon

çalves) Penn-Taylor (Vera Ho tz) ' Augusto

Sérgio (Marcos Frota) jogam agua benta nos

Matosos e eles desaparecem.

Padre Estevãoampara Arakem,morto no tiroteio

Pai Gil encontra Es-tevão (Marcos Alvisi)e Araken (Júlio Levy)guardando a Cruz.Natasha diz a Lipeque Ivan (Paulo José)era um vampiro quefoi salvo. Raia pede aSimão (EvandroMesquita) para to-mar conta de Matosi-nho e conta que ele éum vampiro. Natashae Jonas (ReginaldoFarias se olham no

espelho e vêem asimagens de Eugênia cFelipe Rocha.

CARROSSEL

SEGUNDA-FEIRA .Desesperados, os pais de Paulo ( a"nC10 '

mando) pedem ajuda à professora Helena (Ga-

briela Rijerjj Enquanto isso, David (Joseph

Birth) plaleja uma forma de conquistar o cora-

ção de Valéria (Kristel Klitbo), solicitando a

ajuda de dois amigos. Eles atacariam a menina

e ele, sozinho, a defenderia, tornando-se um

herói para ela. Helena aconselha Paulo a ligar

para seus pais para tranquilizá-los.i

TERÇA-FEIRAAceitando o conselho da professora, Paulo tele-

fona para os pais. O garoto avisa que esta

fazendo uma boa ação e que passa bem. Maria

Joaquiria (Ludwika Paleta) vê David acertando

os detalhes do plano para conquistar Valeria.

Paulo liga para David, pedindo que ele esconda

os deveres escolares numa árvore. Com muito

carinho, a professora Helena tenta consolar

Marceíina.

SEXTA-FEIRADébora não faz escândalo e Álvaro fica surpie

so Mario (Herson Capri) tenta convercer o

amigo de que vai ficar com o sitio e conservar \-FEIRA

Chico (Edney Giovenazi) e Nice (Rose Abdala >.

Depois da reunião. Débora se queixa de ur

sabido por estranhos que vão morar em bao

Paulo e. para provar que realmente mudou,

revela seu encontro com Helena. Candida vai

visitar Helena, encontra Mário e pensa que e;e e

o seu marido.

QUINTA-FEIRAEstevão diz a Pai Gil que se lembrou que e um

padre Os dois e Arakem decidem ir salvar

Jurandir (Nuno Leal Maia). Penn-Taylor diz a

Jonas que seu antepassado quer voltar para se

vincar. Natasha vê na bola de cristal a morte de

Felipe e o suicídio de Eugênia. Arakem e Pai

Gil libertam Jurandir e Marina Jv era Zimmer-

mann). Na lusa. Arakaem leva um tiro.

SÁBADO

3LAlrt-i L.11V.» t,„0-Arakem morre e sua alma v ai para s

e Natasha se beijam no cenuterio. Carmen

(Joana Fomm). Penn-Taylor e Augusto Sérgio

assistem á cena. perplexos. Lipe chega e Ca -

menl chorando, explica que sao osjgnt^mas

de Felipe e Eugênia. Com um crucifixo. P.nn

Tavlor faz os fantasmas irem embora. Carmem

e Jonas dizem que não vão suportar a Mtuaçao.

QUARTA-FEIRAMarik Joaquina vê quando David combina

com bs dois garotos para que agndam verbal-

mentje Valéria, oferecendo-lhes em troca a bici-

cletajnòva para um passeio. Os meninos Juho e

César aceitam animados a proposta. Chamam

Valéria de "quatro olhos", numa alusao a seus

óculos. Como o previsto. David intervem.

Agradecida, a garota pede que ele a acompanhe

até à sua casa.

QUINTA-FEIRADavid e Valéria reatam o namoro e começam a

fazer planos para um belo casamento. Porem.

sur°e uma problema para o jovem casa . o

conflito de religiões. Ele é judeu e ela e católica.

David deixa as lições na árvore, conforme o

combinado com Paulo. Amélia, mulher de Es-

teves. telefona para a mãe de Paulo, tentando

confortá-la. Diz que o menino estava pratican-

do um gesto de amor.

SEXTA-FEIRAHelena pede uma licença para visitar aa\

substituida pela professora Suzana. David1 e

Valéria conversam com a nova professora sobre

o preconceito religioso. Ela diz para o casal nao

se preocupar com isso porque o nrais importan-

te é o amor. abençoado por Deus. que esta em

todos os lugares. No pátio da escola. Jorge

ofende Cirilo. Jaime vai defende-lo. No meio da

confusão. Laura e Maria Joquina se agridem.

SÁBADO

Helena percebe e pede a Mário para fingir que e „

! mando Mário aproveita a situação para SABAUU

abraçar e beijar Helena. Betsy pede ao pai para

líuaar um piano e não gosta quando Claudete

se intromete. Depois que Cândida vai embora.

Mário diz que sabe que Álvaro e o pai da

criança mas Helena nega. Pensando queHele-ra não trabalha mais com Alfredo (An Cos-

;ov). Álvaro vai com a mãe ao médico e encon-

tra Helena.

5ADAUU ,| , ,Paula pede a Branca para tomar conta dela.

Jurandir conta a verdade a padre Euseb,o (Os-valdo Louzada) e o padre. nndo. diz que ^abia

aue ele não era Estevão, mas que se afeiçoou a

ele como a um filho. Simão e Pingo se protegemcom alho e crucifixos para dormir com MatOM-

nho Soninha VBia Seicli aconselha Carmem a

procurar o Dr. Vicente (Jorge Fernando).

A diretora (Beatriz Moreno) chama todos os

alunos envolvidos na confusão e pede que eles

expliquem o motivo da briga. A culpa recai

sobre Cirilo. Ele se defende, dizendo que a

única coisa que fez foi comentar que a proles-

sora Suzana iria se casar com uni negro. Da

niel é convocado para tentar organizar nova-

mente a patrulha salvadora com o objetivo de

encontrar Paulo.

28 O TV Programa

o

O DONO DO MUNDO

Globo o 20h40 W®SIMPLESMENTE MARIA AMAZÔNIA

SEGUNDA-FEIRAGüda (Beth Goffman) conta que Celeste (Cris-tina Galvão) está em Aparecida do Norte. Xará

(Jorge Pontual) convence Judite (Yaçanã Mar-

tins) a não avisar Márcia (Malu Mader) e exige

de Constância 500 dólares para dizer (NathaliaTimberg) onde Celeste está. Gilda e Márcia vão

de carro para Aparecida. Constância chega ao

restaurante onde Celeste trabalha.

TERÇA-FEIRAWilliam (Antônio Caloni) diz a Olga (FernandaMontenegro) que teve relações com Tais (Letí-cia Sabatella) sem preservativos. Constância se

oferece para ajudar Celeste. Altair (Paulo Gou-

lart) diz que o isqueiro achado na casa de

máquinas é o mesmo deixado na sala de Otávio

(Paulo Gorgulho). Tais diz a William que está

grávida. Márcia e Felipe chegam a Aparecida.

QUARTA-FEIRA

Felipe vai acasa de Márciae tenta beijá-la

William tenta con-vencer Tais a fazerum aborto, mas elase nega. O dono dorestaurante diz aMárcia que Celestefoi embora. Cons-tância instala Celestena casa de Karen(Maria Padilha) emMuriqui. No restau-rante de Altair, Bei-ja-Flor (Ângelo An-tônio) dá um socoem Felipe. Márcia le-va Felipe para o seuapartamento, ondeele tenta beijá-la.

SEGUNDA-FEIRA

Maria (Victoria Ruffo) fica desesperada ao ver

o filho desacordado e ensangüentado. Laura

tem um ataque de nervos. Lorena é levada paraa delegacia. João Carlos fica sabendo do pro-blema e volta para doar o sangue necessário

para salvar a vida do filho. Emocionada, Maria

agradece a João Carlos e diz que não o odeia

mais porque ele salvou a vida de José Inácio.

TERÇA-FEIRA

João Carlos não quer que José Inácio saiba quefoi ele quem doou sangue para salvar sua vida.

Lorena parece ter enlouquecido na prisão. Com

pena, Gustavo vai visitá-la e revela que ela nao

é sua filha legítima. Revela também o segredo a

Maria. Preocupada com José Inácio, Laura

tenta levantar da cama do hospital, mas fortes

dores a impedem. Ela é levada às pressas para a

sala de cirurgia.

QUARTA-FEIRALaura tem uma menina, mas morre logo após o

parto. Alberto acusa Lorena de ter matado a

própria filha. Maria conta para José Inácio queLaura morreu. Ele não quer ver a filha e diz

preferir a morte. Rafael pede a Gustavo queajude Lorena: a resposta ao apelo é não, porqueLorena não é sua filha. Maria depõe na delega-

cia, onde é ameaçada por Lorena. Ela diz quevai matar José Inácio.

Manchete o 21h30

SEGUNDA-FEIRAUm documentário especial sobre a floresta

amazônica, cenário da novela

TERÇA-FEIRA . _Lúcio (Marcos Palmeira) sonha com a explosão

que deu origem ao Universo e com a Andaria

Iara. Ele, Andréa (Helena Ranaldi) e Nando

(Henrique Cukerman) estão voltando de uma

missão dada pelo Policial (Antônio Abujamra).

No Rio, Mila (Cristiana Oliveira) assiste pe a

TV ao enterro de um índio na floresta. E a

conhece Marcelo (José de Abreu). Lúcio rouba

uma fotografia e, ao tentar reagir ao ataque de

um mendiao (Ivan de Albuquerque) desmaia,

vendo imagens assustadoras. Mila assiste pelovídeo à alucinação de Lúcio, mesmo depois do

aparelho desligado. Em 1899, Maria Luisa (Ju-

lia Lemmertz) ajuda o parto de uma mulher.

QUARTA-FEIRAOlhando para a foto roubada, Lúcio ve u™a

flecha saindo do papel. Ele se esquiva e a flecha

atinge um seringueiro, em 1899. E o ataque dos

índios aos homens de Mangabeira (AntonioPetrin) que decide contra-atacar, prometendo a

filha que, na volta, trará a cabeça de um índio

para presenteá-la. Comovida com o desespero

de Leninha (Tatiana Issa), Bárbara (JussaraFreire), sem sucesso, pede ao mando que man-

de os empregados em seu lugar. Marcelo convi-

da Mila para fazer um documentário sobre

Nova Esperança. Ela aceita ir a Manaus.

QUINTA-FEIRA

QUINTA-FEIRA . .Márcia diz a Felipe que se ele insistir ela se

afasta dele para sempre. Tais diz a Olga quedepois que tiver o filho vai se separar de Wil-

liam. Constância insiste com Felipe que sua

única chance é voltar para Stella (Gloria Pires).

Felipe fica desconfiado e vai para Aparecida SEXTA-FEIRAlevando uma foto de Constância.

Maria acusa Lorena de ter matado a própria

filha e exige que as autoridades não a libertem.

Ao mesmo tempo, fica decepcionada com Ra-

fael, que tenta defender Lorena e leva-la para

uma instituição psiquiátrica. Apesar de ela ter

inventado a notícia da morte de José Inácio

para acalmar o ódio de Lorena, Mana teme que

ela possa fazer alguma coisa contra ele. Jose

Inácio não aceita sua filha e decide ir embora.

SEXTA-FEIRA . ,O ex-patrão de Celeste reconhece Constancia.

Ela nega e Felipe diz que vai descobrir tudo.

Tais decide vender as casas. Zoraide sugere a

Olga que apresente Terezinha a Herculano (Me-

nio Garcia). Rodolfo (Kadu Moliterno) diz a

Otávio que não pode ser pai. Felipe conversa

com Márcia sobre suas suspeitas em relaçao a

mãe. Márcia vai falar com Constância.

SÁBADO . ,Márcia tenta convencer Constância e

Felipe provar sua inocência volta para bte a.

Karen aconselha Tais a depositar nurna con

numerada na Suíça os 500 mil dólares a ven a

das casas. Tais esconde os dólares em casa a

Karen fazer contato com o doleiro. Olga apre-

senta Terezinha a Herculano. Márcia segue

Constância e descobre Celeste.

Vitor descobre onde José Inácio está escondido

e vai encontrá-lo. Maria decide mandar sua

netinha Maria para a fazenda de Frederico e

Esteia, pois assim seu filho José Inácio voltaria

para casa. Maria vai ao hotel onde está Jose

Inácio, e o convida para uma viagem de nego-

cios Vitor fica enciumado e pressiona: "ou seu

filho ou eu". Na prisão, Lorena decide fingir

que é louca para conseguir fugir.

SÁBADO

Maria fica magoada com a atitude de Jose Inácio,

que se recusa a viajar com ela porque a viu

ligando para a fazenda para saber noticias de

Maria. Seu ódio pela criança é tamanho que ele se

negou a ir à fazenda para assistir o batizado da

própria filha, e fica furioso ao saber que a avo

esteve presente. Vitor procura Romeu e acaba

conhecendo Suleima, uma mulher atraente. Rita

convence José Inácio a viajar.

QUINTA-FEIRACacique (Antônio Gonzales) e Daniel (RaulGazzola) ouvem barulho de moto-serras na

floresta. Lúcio recusa o convite de Marcelo

para trabalhar com ele. Em 1899, Mangabeira

prepara o ataque aos índios. No futuro, Lúcio e

sua gang tentam roubar um camelô. Na fuga.

Lúcio entra no táxi onde está Mila, recem

chegada a Manaus. Volta o tempo. Mana Luisa

é presa durante uma manifestação em defesa do

voto feminino.

SEXTA-FEIRA , ,Peçanha (Leonardo Villar) liberta Maria Luisa.

Em 2010, Lúcio vê novamente a Iara do sonho,

agora com o rosto de Mila. Marlene (GláuciaRodrigues) diz que expulsará quem usar mercu-

rio no garimpo. Cacique diz ao Velho índio

(Ivan de Albuquerque) que pressente algo de

ruim. Em 1899, Mangabeira e Ezequiel (Ansel-mo Vasconcelos) intimidam o índio que os

vigiava e tentam fazer com que ele indique o

caminho para sua aldeia.

SÁBADOEspancado, o índio promete indicar o caminho

da aldeia. No futuro, Lúcio diz a Olinda (Man-lia Barbosa) que teme morrer louco, sem saber

quem foram seus pais. No passado, Barbara

(Jussara Freire) e Leninha (Tatiana Issa) bn-

eam pôr causa de Mangabeira. Em 2010, Da-

niel e Cacique encontram Harry (HenriqueTaxman) e Wemer (Paulão). Depois do encon-

tro. o Cacique diz que se os dois forem botam-

cos, ele é alemão.

TV Programa O 29

NOVELAS O O QUE VEM POR AÍ ARLIETE ROCHA

Rita Lee vira vampira roqueira

^ ar«n/^io1 e±m||P^^ om uma participação especial em

Vamp, a cantora Rita Lee vai di-

vertir e horrorizar seus fãs entrando na

onda vamp da novela. Encarnando o seu

personagem Lita Ree, ela chega a Arma-

ção dos Anjos em um espalhafatoso car-

ro rosa-shocking com óculos de gatinhanos faróis, causando o maior rebuliço na

pousada. Crianças e adultos fazem fila e

brigam por um autógrafo da sua 'ídala .

O motivo da presença da estrela em Ar-

mação dos Anjos é trazer pessoalmenteuma música para sua velha e queridaamiga Natasha (Cláudia Ohana).

Para comemorar o reencontro, as duas

cantoras resolvem fazer um show no circoPlanador. Natasha, preocupada, avisa os

amigos. "Se algum de vocês virar vampirona frente da Lita, vai se arrepender peloresto da eternidade." O show das duas é

um arraso, mas a maior surpresa ficareservada para a despedida da cantora.Natasha. sem jeito, resolve confessar que éuma vampira e fica sem entender nada

quando Lita Ree cai na maior gargalhadaao ouvir a terrivel confissão. "Qual é,Natasha. Vai me dizer que ainda não mesacou? Eu também, Natasha querida, sou

uma tremenda vampiresa , revela ela,mostrando seus dentes. Em seguida trans-forma-se em um morcego e sai voandosob o olhar surpreso de Natasha.

MATOSSNHO VOLTA PARA CASA COMO UM ESPIÃO

Matosinho (André Gonçalves) sur-

preende a todos quando, em meio a umabriga entre Mary Matoso (Patrícia Tra-vassos) e Penn-Taylor (Vera Holtz) pelasua posse, diz que vai voltar para casa

porque lá é seu lugar. Penn-Taylor não

percebe que o menino está fingindo para

poder continuar seu trabalho de espião e

fica indignada. "Não vá para o inferno.Fique do nosso lado, poor boyV

tosas vítimas, os Matoso lambem os lá-

bios, os afiados caninos e partem para o

ataque.Matosinho, temendo pelos amigos, fin-

ge fazer o jogo do mal quando é obrigadoa escolher qual dos dois irá morder. Jáme decidi. Vou morder o grandão", res-

ponde ele. "E você ainda disse que ele eraum vampirinho camarada", diz Leon paraPingo. A chegada de Augusto SérgioJ UC UU Í1U30U «uuu, jsw wr- , —

• • (Marcos Frota), de cabelos em pe e cruzA atitude de herói faz Ma osi - acaba salvando os dois. Aprovei-

sar por momentos de verdadeiro pânico. nd .

Para não dar bandeira, é obrigado a era- tando

var seus dentinhos no pescoço de Matoso

pai (Otávio Augusto). "Que alegria deu

ao seu odiado pai. O coitado esta ate

chorando lágrimas de crocodilo de tão

emocionado", diz Mary, toda contente.

No meio de todos os horrores que è

obrigado a presenciar para cumprir sua _ . , , . . ,missão, Matosinho tem uma surpresa, vampiros da cruz. Sozinho, o heroizin o

Pingo (Igor Lage) e Leon (Rodrigo Pena), olha para um jarro, suspira, faz com que

munidos de estacas e martelos na mão, se quebre em sua própria cabeça e cai

cabeças de alho e cebolas pendurados no desmaiado ao lado da sua horripilante

pescoço, irrompem na casa dos Matoso família para que nao desconfiem que ele

para salvar o amigo. Ao ver as duas apeti- está do lado do bem

a confusão, Matosinho usa seus

novos poderes, faz os objetos voarem e

acaba nocauteando toda a sua família."Se mandem daqui! Dêem o fora antes

que eles acordem", grita ele para os ami-

gos Leon, Pingo e Augusto Sérgio. O

vampirinho não precisa falar duas vezes,

os três caçadores saem correndo como

MARY FORTALECE O

enteado matosao

Para deixar seu odioso enteado

mais forte e poderoso, Mary preparauma infusão que transforma^ Mato-

são (Flávio Silvino) em um cão mos-

truoso. Com seu novo e tenebroso

visual, Matosão vai para a praia ca-

çar criancinhas ou ninfetas gostosi-nhas e da de cara. com Isa (Fernanda.Rodrigues), Tico (José Paulo Jr.) eSig (João Rabelo) brincando na

praia. Ao ouvirem o rosnado amea-

çador do cão, as crianças ficam as-sustadas e percebem que o animalnão é um cachorro comum. Elas ten-

tám se defender com pedaços de pau,mas quando se dão conta que ele vai

ajtacar, começam a gritar e saemcorrendo em disparada. A sorte dostrês é que Daniel (Jonas Torres) ouve

seus gritos e, de onde está, faz miracerteira, acertando duas flechadas no

cachorrão."Aquele aprendiz de Robin Hood

machucou Matosão filho! , exclamaMatoso ao ver o filho entrar em casasangrando e com duas flechas enter-

radas no traseiro. "Dodói! Dodói!",chora Matosão, enquanto Mary e

Matoso usam todas as suas forças

para arrancar as flechas. "Passou!

Passou tudo! Não ficou nem uma

marquinha", consola Mary ao con-

seguir arrancar as flechas e ver asferidas cicatrizarem na mesma hora.

E MAIS

Depois de contar toda a verdade

para padre Eusébio, Jurandir decidecasar com Marina e ir embora da cida-de. Para proteger Jurandir, padre Estê-vão e Pai Gil resolvem manter segredosobre a sua verdadeira identidade. Nadespedida, padre Estêvão diz ao casal

que eles talvez voltem para a cidademais cedo do que pensam. Os búziosde Pai Gil, com sua linguagem cifrada,repetem a mensagem de que

'o homemerrado é o homem certo. Ele vai partir,mas voltará à Armação dos Anjos paradar uma força na luta contra o mal.

Finalmente Jonas revela a CarmemMaura que Lipe e Scarlett foramtransformados em vampiros. Ela fica

muito chocada, mas no fundo sabe."Eu lhe estava escondendo esta tragé-dia, mas não podemos mais fechar os

olhos para a fatalidade. Temos queacreditar em vampiros para podersalvar nossos filhos", diz Jonas, ten-tando consolar a mulher. Mas para a

antropóloga é difícil acreditar quevampiros existem.

30 O TV Programa

CARTAS

o DONO DO MUNDO

Beija-Flor é rasado de roubo

Em cenas que irão ao ar na proxim;semana, Tais (Letícia Sabatella)

Beija-Flor (Ângelo Antônio) passarão poimomentos que podem ser decisivos para cdestino dos dois personagens. Cada vezmais sofrida e consciente do grande amorque sente por Beija, ela, em uma atitude

quase desesperada, marca um encontrocom o ex-namorado. "Eu vou me separardele. Amanhã. Eu não agüento mais umsegundo! Eu te amo, te adoro, eu nãoposso viver sem você!", grita ela, deixandosair toda a sua emoção. É demais paraBeija-Flor, e ele não resiste.

Mas quando o assunto é dinheiro eele exige que Tais saia do casamentosem nada, a honestidade e a retidão,eterno ponto de atrito entre os dois, os

separa. Tais não admite abrir mão dosseus quinhentos mil dólares, que acre-dita ter conseguido honestamente."Abandonar um cara desses com a rou-pa do corpo só se eu fosse louca!", dizela. E Beija-Flor responde que o pro-blema é justamente esse e vai embora.

Só que os tão discutidos quinhentosmil dólares são roubados pelo homemmisterioso e vão parar embaixo da camade Beija-Flor. O rapaz é preso e, parapreservar Tais, não revela que no mo-mento do roubo estava no apartamenti-nho dela. Mas Tais, em uma atitude quepode lhe custar a volta para Madureira,vai à delegacia e, na frente do marido,decide contar toda a verdade.

Adriana Caldas

- - . - . ' . ¦ . ***?»» ¦" .I

Márcia tenta, mas Celeste só atende a Olga para defender Felipe

FELIPE PROVA INOCÊNCIA

O perdão total para Felipe Barreto (An-tônio Fagundes) parece se aproximar.Até no caso da operação que ele fez paramudar o rosto do bandido Ladislau (oque provocou a cassação de seu registro

profissional como médico) será explica-do como um ato involuntário, por estarameaçado por dois bandidos. A verdadeé revelada por Celeste (Cristina Galvão),irmã do bandido e a única a testemunhara cena. Apesar de contar tudo o queaconteceu, a moça se recusa a prestar umdepoimento oficial. "Esse homem podeter operado ameaçado de morte, mas elenão presta", grita ela histérica.

Só mesmo o apelo de uma mãe (logi-camente Olga e não Constância), conse-

gue convencê-la de que Felipe realmentemudou e precisa desta chance. Celestecede e resolve prestar o depoimento quepoderá mudar o destino de Felipe. Olga,incentivada por Lucas (Hugo Carvana),admite conversar com Felipe e assumeque sempre quis tê-lo ao seu lado. "Acho

que a única grande mentira da minhavida foi fingir que não o queria' . diz ela.

RODOLFO VOLTA PARA STELLA

Demorou, mas finalmente o conflitovivido por Rodolfo (Kadu Moliterno)chega ao final e ele pede a Stella (GlóriaPires) que o aceite de volta. E quemdenuncia seu preconceito é a pequenaMaria, justamente a pessoa que ele con-siderava o maior empecilho à sua recon-ciliação com Stella.

Rodolfo vai à casa de Stella dispostoa propor um relacionamento diferente,uma espécie de arranjo, onde a filha deFelipe estaria excluída. Mas uma peque-na indisposição da criança e o carinho

que Stella dispensa à filha fazem com

que ele veja como sua proposta era limi-tada. "Quando vi vocês duas juntas senti

que ela é uma parte de você. Eu percebio rostinho dela te olhando, tão confiantena vida, no mundo, um mundo que elaestá começando a conhecer através da

pessoa maravilhosa que você é. Nessemomento eu me senti pequeno. A minha

proposta me pareceu desumana e sem

grandeza'1, confessa ele, acrescentando

que sabe que vai ser difícil, mas pede aStella uma chance para tentar. Stella oabraça sem dizer nada e chora em silên-cio com um sorriso nos lábios.

BREGUICE"Quero contestar o que foi es-

crito na reportagem "Um retratoda breguice brasileira", publicadana TV Programa n° 22, de 17/11.Como morador do bairro, freqüen-to aos domingos o Parque do Fia-mengo, que é o mais espaçoso ebonito de nossa cidade. Se o repór-ter quis rotular o Documento espe-ciai da TV Manchete de breguice,foi infeliz falando dos domingos desol da nossa praia, pois qualquerevento realizado aqui terá os cená-rios mais maravilhosos, corri todasas suas árvores e ao fundo à Baía

que, embora poluída, continua lin-da e maravilhosa." (Lenilson Go-mes — Flamengo/RJ)

N. da R. Quando a TV Programase referiu à Praia do Flamengo,se limitou a descrever a reportagem

produzida pela TV Manchete parao Documento especial. A classifl-cação de brega foi dada à praiapela TV Manchete.

FÁBIO ASSUNÇÃO"Estou escrevendo pra parabe-

nizar toda a equipe da revista TVPrograma e dizer que a seção quemais adoro é a de Cinema. É de-mais. Gostaria de pedir a vocêsuma entrevista contando tudo mes-mo sobre o Fábio Assunção. Sou fãdele e o considero o homem maisbonito da televisão." (Ana Cristinados Santos — Nova Iguaçu/RJ)

PROTESTO"Vocês disseram na revista TV

Programa do dia 01/12 que o! filmeVamp, exibido no dia Io na Bandei-rantes, era uma comédia. lMão éesse o caso, e gostaria de pedi,r maisatenção." (Rodrigo GradowskiAdeodato — Copacabana/RJi)

N. da R. Por total falta de tempo,é impossível assistir a todos os filmes

programados. Nesses casos, á sinop-se é escrita com base nos boletins dasemissoras. A Bandeirantes se referiuà Vamp como uma "comédia hila-riante". O leitor discordou da defini-

ção da emissora, mas não nós disseem qual categoria incluiria o filme.

? As cartas para esta seção devemser endereçadas à TV Programa,JORNAL DO BRASIL, AvenidaBrasil, 500, 6o andar, São Cristo-vão, CEP 20949.

TV Programa O 31

1

Divulgapao

Os Engenheiros cantam a

Keae UIUW- mvuigacao

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VEJA NA SEU ANUNCIO

um ESPECIAL PARA

O rei não é tão supersti-

cioso como dizem por aí.

Por isso, ele não se importa-

rá com o especial em sua

homenagem que a Rádio

Nacional FM (93,3 MHz)

programou para esta sexta-

feira 13, às lOh. Mostrando

músicas do 32° LP — mais

uma vez batizado Roberto

Carlos — o cantor e compo-

sitor fala sobre as mensa-

gens que gosta de transmitir

em seus discos e do especial

de fim de ano, A luz divina,

que irá ao ar dia 25, pela

ROBERTO CARLOS

Roberto Carlos admite

sofrer! influência "bastante

espontânea" da música ser-

tanejaiem seu novo traba-

lho. Aos 50 anos, o rei tam-

bém ke considera "um

romântico incurável" e re-

vela que "o coração vai

bem". No programa Roberto

apresenta Se você quer (adap-tação dele e de Carlos Colla

para Si piensas... si quieres...,de Robert Live e AlejandroVazzani), Oh, oh, oh, oh, can-

tado em espanhol, e Todas as

manhãs e Primeira dama, re-

sultado da eterna parceriacom Erasmo Carlos.

CLASSIFICADOSPARA ANUNCIAR LIGUE 585.4160

Ligue para 585-4160 ou dirija-se auma das agências de classificados doJORNAL DO BRASIL

ENGENHEIROS DO

Os Engenheiros do Ha-

waii vão fazer a Invasão da

Cidade. A partir das 16h destasegunda-feira, HumbertoGessinger, Carlos Maltz e

Augustos Licks estão no no-vo programa da Rádio CidadeFM (102,9 MHz), tocando ao

vivo, durante duas horas, mú-sicas do novo LP Várias va-

riáveis e antigos hits como O

papa è pop, Infinita Highway eTerra dos gigantes.

Transmitido via satélite

para as 22 emissoras que inte-

gram a Rede Cidade, este é o

terceiro Invasão. Os dois pri-meiros tiveram Paralamas do

A WAII AO VIVO

Sucesso e Titãs, que, além de

atingir um público estimadoem 10 milhões de jovens, lota-ram o estúdio A da Cidade.No programa desta semana,os Engenheiros prometem to-car Herdeiros do pampa pobree Muros e grades, do novoLP. "Nesse disco, eles avisam

que não estão inovando emnada, como estão fazendo os

Paralamas e os Titãs , co-menta Bia Iliacopoulu<\ pro-dutora do Invasão. Além de

ouvir o show e a entrevista, os

ouvintes podem participar do

programa, fazendo perguntaspelo 585-1029.

Nos classificados da TV PROGRAMA você

pode anunciar nas seções: Televisão, vídeo,

videogames, filmes, cursos, agências de

modelo, produtores.

respondem aos ouvintes

32 o TV Programa

§111

1 - 'Ji <r~^ m

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Daniel quer ter filhos cariocas e Marinapretende naturalizar-se ^ j

espirito aventureiro determinou a mudanqa

jjf^ que leva um casal a trocar logo apos a Guerra do Golfo resolveu

%Jl" seguran?a e o conforto de uma abrir um escritorio no Brasil — o 25°

vida estruturada no Canada pela ins- da rede — e convidou o casal para

tavel e violenta rotina brasileira? So dirigi-lo.muito espirito aventureiro. E foi jus- O cansativo trabalho — prometem

tamente este o motivo que levou os enviar duas materias especiais sema-

jornalistas Daniel Mclvor, 38 anos, nalmente — nao afastou Manna e

Marina Mirabella, 32, a abrir o mapa Daniel das delicias do pais tropical,

da America do Sul, um ano apos Embora ainda nao tenha a mesma

casamento, e escolher o Brasil, princi- fluencia de sua mulher no idioma,

palmente pelo tamanho, como o novo Daniel se apaixonou pelo samba e

lar "Nao sabiamos nada sobre o pais, pela praia e garante que deseja er

mas achamos que fariamos boas re- filhos cariocas. Marina vai mais longe

portagens", justificam. e confessa que ja ahmenta pianos de

P , se naturalizar brasileira. As pessoasHa dois anos no pais, o casal ven- ^ expansjvas5 falam com pai-

deu todos os bens em Toronto e co- ^ de tudQ g adoram festas e janta-

me^ou a viver no pais de eventuais res"5 avalia, revelando que ainda sereportagens que os dois enviavam pa- diverte com a informalidade do povo.ra a emissora em que trabalhavam: »No Canada ninguem gostava de dar

Canadian Broadcasting Corporation. entrevista na rua. Aqui e uma grande

Marina conta que comegou a remeter festa, todos querem dar um alozinho

e Marina pretende naturalizar-sequer ter filhos cariocas

ESPÍRITO AVENTUREIRO DETERMINOU A MUDANÇA

Brasil no Primeiro Mundo via CN1S

CLÁUDIO UCHÔA

Na última semana de novembro o

Brasil fincou um pé no primeiromundo. O ingresso neste seleto clube nãofoi resultado de nenhuma das medidaseconômicas do governo, mas da trans-

missão para os 128 países que recebem osinal da CNN — a rede mundial de tele-visão que veicula apenas material jorna-lístico — dos primeiros programas pro-duzidos no país pelos correspondentesMarina Mirabella e Daniel Mclvor: umdocumentário sobre os contrastes brasi-leiros e uma entrevista de meia hora com

o presidente Fernando Collor. "

A inauguração oficial do escritório daCNN no Brasil tem um significado muitomais amplo que a simples instalação na

Zona Sul do Rio de Janeiro de mais um

correspondente estrangeiro. Quem ga-rante é a repórter canadense Marina Mi-rabella, que avisa, em um português cia-

ro, apesar de ainda tropeçar nos

subjuntivos, que não pretende mostrarao mundo apenas o lado exótico e mise-

rável do país. "Queremos conhecer o

país através de um olhar brasileiro", teo-riza Marina sobre a proposta de trabalhoda dupla, em que os aspectos negativosnão serão os únicos ressaltados.

"Quando a pressão internacional so-

bre o desmatamento na Amazônia esta-va no auge, as televisões do mundointeiro enviaram jornalistas para acom-

panhar o tema. Na hora em que o go-verno começou a demarcar as terrasindígenas, ninguém no exterior se inte-

ressou pelo fato", reclama, criticando osensacionalismo na cobertura da ques-tão ecológica pela imprensa estrangei-ra. É justamente esta superficialidadeno trato com a informação que os dois

querem evitar. "Atualmente somos osúnicos correspondentes de televisão emlíngua inglesa morando no Brasil. A

CNN soube avaliar que para obter da-dos mais completos precisava ter no

país uma equipe permanente que vives-se este dia a dia", conta, feliz por tersido a escolhida.

Mesmo reconhecendo que em todo omundo o interesse pelo Brasil está essen-cialmente ligado à questão ecológica e à

matança de crianças de rua, o nacionalis-,ta casal acredita que o país pode chamara atenção da comunidade internacional

por questões menos polêmicas. "Quere-

mos mostrar o lado positivo, como a

vontade do país de abrir a economia e

atrair investimentos", assegura Marina."A falta de informação faz com que oBrasil continue sendo um país misteriosoe exótico para o resto do mundo. Masessas pessoas precisam conhecer a histo-ria e a luta deste povo para superar os

graves problemas", completa.

que leva um casal a trocar a^Ldi' segurança e o conforto de umavida estruturada no Canadá pela ins-

tável e violenta rotina brasileira? Sómuito espírito aventureiro. E foi jus-tamente este o motivo que levou os

jornalistas Daniel Mclvor, 38 anos, eMarina Mirabella, 32, a abrir o mapa

da América do Sul, um ano após o

casamento, e escolher o Brasil, princi-

palmente pelo tamanho, como o novo

lar. "Não sabíamos nada sobre o país,mas achamos que faríamos boas re-

portagens", justificam.Há dois anos no país, o casal ven-

deu todos os bens em Toronto e co-

meçou a viver no pais de eventuais

reportagens que os dois enviavam pa-

ra a emissora em que trabalhavam: a

Canadian Broadcasting Corporation.

Marina conta que começou a remeter

material também para a CNN, que

logo após a Guerra do Golfo resolveuabrir um escritório no Brasil — o 25°da rede — e convidou o casal paradirigi-lo.

O cansativo trabalho — prometemenviar duas matérias especiais sema-nalmente — não afastou Marina eDaniel das delícias do país tropical.Embora ainda não tenha a mesmafluência de sua mulher no idioma,Daniel se apaixonou pelo samba e

pela praia e garante que deseja terfilhos cariocas. Marina vai mais longee confessa que já alimenta planos dese naturalizar brasileira. "As

pessoasaqui são expansivas, falam com pai-xão de tudo e adoram festas e janta-res", avalia, revelando que ainda sediverte com a informalidade do povo."No Canadá ninguém gostava de darentrevista na rua. Aqui é uma grandefesta, todos querem dar um alôzinho

para a mamãe".

TV Programa o 33

5ET ¦

H

InãTdasnoveías leva diretores

ROSE ESQUENAZI"à maratona está chegando ao fim. bm

i breve, exaustos, todos estarão cru-

zando à linha de chegada, sentindo-se vito-

riosos. As últimas cenas de Vamp e O Dono

do mundo, as duas novelas da TV Globo que

estão dando o que falar, vão ao ar em janei-

ro, graças ao trabalho de duas grandes equi-

pes comandadas pelos diretores Jorge Fer-

nando e Dênis Carvalho. E depois de longos

meses amargando críticas e comemorando

sucessos, ele se consideram uns verdadeiros

loucos, porque só um louco assumiria uma

função que exige no mínimo 10 horas dianas

de trabalho ininterrupto e atrai a atençao de

60 milhões de pessoas a cada capítulo."Trabalhamos de segunda a sabado,

das 12 às 22h, durante oito meses segui-

dos", contabiliza Denis Carvalho, 44

anos, que há 10 anos optou em deixar de

lado a carreira de ator para se dedicaria

direção de novelas. Ele sabe que se nao

fosse a combinação perfeita de sua loucura

com criatividade, não conseguiria supor-

tar um cotidiano tão insano. Nesse quase

um ano resolveu mil pepinos, recebeu mil

pressões, foi aplaudido e criticado pelas

imagens que colocou no ar. Precisou, antes

de mais nada, produzir seis capítulos por

semana, 35 cenas por dia para que O

dono do mundo possa ir ao ar todas as

noites. Não é pouca coisa nem para um

louco criativo. , ."A função de um diretor começa dois

meses antes da novela estrear. E como o

carnavalesco. O difícil é armar a escola ate

DENIS ACHA NOVELAS

TAMBÉM OBRA DE ARTE

ítWma xiste um preconceito em rela-Ei ção à novela e aos diretores

de novela", percebe Denis Carvalho

que não considera o gênero menor.

Diz até que novela pode ser conside-

rada uma obra de arte. E explica por

quê: "O brasileiro se especializou em

vídeo, da mesma maneira como o

americano se especializou em eme-

ma. Os diretores estrangeiros que

vêm nos visitar ficam impressiona-

dos com o nosso ritmo. O que conse-

guimos fazer em 15 minutos eles le-

vam semanas para realizar ,

compara.Denis afirma que O dono do mun-

do já está na sua terceira fase. "A

primeira tinha uma linguagem de

minissérie que o público, daquele

à concentração", compara Jo^ge Fernan-

do, 36 anos, que mergulhou fundo nos

efeitos especiais, até então não dominados

por ele, mas que Vamp exigiu em quase

todos os capítulos. Nesses 60 dias iniciais,

diretor e autores sentam-se juntos e deli-

nem o novo produto que terá que conquis-

tar, de um lado, uma multidão dispare, de

todos os cantos do país, de idades, reli-

giões, profissões e sexos diferentes. Por

outro, terá que seduzir os anunciantes e

patrocinadores que, afinal, investern na

nova atração da emissora. Isso sem talar

nos diretores da empresa que dão a apro-

vação final. ,"Escolho a cara da novela dentro dessa

repetição que é o gênero. Sei que tenho

uma marca e tento uma grife", sustenta

Jorge Fernando que dessa vez ganhou de

bandeja um tema ótimo para trabalhar, o

vampirismo. Até acertar com o elenco e os

técnicos, Jorge costuma ficar tao alucina-

do que chega a cobrar atitudes ate então

não verbalizadas por ele. O mesmo acon-

tece com Denis Carvalho que sabe que

suas novelas também levam a. sua marca,

desde a direção de iluminação à interpre-

tação, enquadramento e tudo o mais.

Nem depois da estréia e do sucesso de

uma nova novela os diretores descansam.

É verdade que contam com a ajuda de tres

diretores assistentes cada um, mas a ten-

são continua todo o tempo, já que a novela

é uma obra aberta e depende diretamente

da reação do público que faz variar para

cima ou para baixo os índices do Ibope.

horário, rejeitou. Gilberto Braga re-

solveu antecipar as mudanças que

iam viver os personagens e assim a

novela tornou-se um folhetim. O pu-

blico embarcou totalmente. Agora,

nessa terceira etapa, estamos dando

a virada final", resume. O diretor

desmente que os personagens te-

nham sofrido mudanças nao previs-

tas e motivadas pela reação popular.

E não foram poucas as associa-

cões de profissionais que escreveram

para a emissora para reclamar de

uma ou outra cena de O dono do

mundo. Os cirurgiões, os professores

que trabalham em creches, os protis-

sionais de relações públicas botaram

a boca no trombone e não gostaram

da maneira como foram retratados.

Isso não irritou o diretor. "A novela

entra na casa de 60 milhões de pes-

soas e elas se sentem donas dos per-

ammmmmm

que termi-capítulos.

,a do currí-Vale Tudo,

sonagens e das tramastranqüilidade. ,

O dono do mundo esta no ar desde

março e foi esticada paranasse em janeiro, com 198

Não é a novela mais longí

culo de Denis Carvalho,. ^ ;por exemplo, teve 242. E claro que e

um cansaço tocar o barco, todos os

dias, mesmo a ajuda inestimável dos

diretores assistentes, Ricardo Wad-

dington, Maúro Mendonça Filho e

Ivan Zettel. |Denis Carvalho sonha com nove-

Ias mais curtas, que tenham no má-

ximo 60 capítulos e três meses de

duração. Com esse tamanho elas se

pagariam, dariam lucro para a em-

presa e, ainda por cima, permitiriam1 mííiç hfiTTljyA wuv» »j X

desenvolver um trabalhocuidado do diretor geralqueceria menos, diga-se

gem.

mais bem

que enlou-de passa-

34 o TV Programa

a beira de um ataque de^^H

^ pMPWv I1 * Ig^^^l^MBaiM^wl^li^^^^W^—fc " •?*«f-; ¦; --1 t ~"" •

I

'

^' 1 ili'^H|j|l^^HM^^Bi^Sl9^^t^<P>; cenin^el

: 1| 'ij

^^P^^QHjljj^^BI^^H^H^inHHflUgiM^^- 'f.y;:

levantaramfj | boa foto.

|Jl ? ¦r p;f Wi?*lpS TrocarannSgurranas^WIBSfllWIH^^^"

Mfc : *V-« j- briram que faltavam poucos capitulos pa-'^HuK .- ^r ra gravar, respiraram aliviados. Quandojy

'lL, WH^^^HK|HK?rafl&jg0!^£^* acabar trabalho, Jorge Fernando

m^mtfL Pt^ES mm' ,wji* emendara em outros, como dirigir shows"WWww'WpW^ii^^^fc^ em

que possa realizar um trabalho no'¦Hf %. fc*i^V genero

Broadway, sem falar que ja esta'%*

. dirigindo uma comedia com OS persona-

felPXllihai "

^ gens Mary Matoso e Matoso, que ajudou

„ a criar em l amp. Podera tambem "ter

espa<;o para pensar", algo impossivel ago-HMV .":':f^HyB^M^^B ra Denis Carvalho dois

dfas em casa sem pensar em nada. Vera

um caminhao de novos videos e lera todos

9s J°rnais clue chegarem ate a sua casa.

JORGINHO DESAFIA OS |"sn®"fef fareTquaSdo pensTqE rnnha msl'Sti na^luira delf e acho

DIRETORES DE TEATRO va^=r„^om~|| ; ^rf#i|*g|f^

"D^a°o*atrfardirigir ^fcsnto" S*dM*tf ^pSSeTprega?o.Ta«nte.

apenas um capitulo de novela no ^ • de uma equipe", princi- Confessa que fica nervosissimo

tempo que a gente dirige". Quern faz pajmente de uma que inclui tantas quando precisa gravar as suas^nas,

a proposta e Jorge Fernando, que grog 4

jig a que, na sua cabega, a em de deco-

Pi M sou cnaljex-

ria o' trabalho do diretor de televi- nao consigo !

W?le ="&§§ ms,ante' para Um *1

sao. "E a imprensa que nao nos da terminar a novela, vou torgeral.

status. Quando estreia uma pe?a ou r * meu chinelo" ameaga Jorge Para que as noveias de Jo g

se lan9a um filme, os jornais fazem usar owe*J^ do Fernando deem certo e precise>havermaterias enormes com os diretores. j -

Rebello, que interpre- boas doses de humor e fic^ao. Pe ,

Quando estreia uma novela os jor- obnnho Joao Kebeiio, q^ Loatoe|e ele cultif o jogo de cin-

nalistas perguntam qual e o perfume too &qu & m&e? dona Hilda Re- tura e a dedicagao para aprender, j

que a gente usa", compara, lrntado. bem inte reta Hermini,a. "no blefe , com os operadores-de- |Para encarar a maratona de uma bell , q^

costume> ganhou um p. videos, as dezenas de truques e efei-

nova novela, um diretor Prec1^ , _ yicentinho Fernando - de tos especiais que criou em p.

contar com uma equipe entrosad j?resente do autor Antonio Calmon, "Isso tudo e muito louco .

e, principalmente, com assisten P cQntinuar eXercendo a sua pro- .esta exagerando.

de diregao muito aflnados. Jorg

à beira de um ataque

Márcia Kranz

JORGINHO DESAFIA OSl

DIRETORES DE TEATRO

í c mi esafio qualquer diretor de ci-

»' nema ou de teatro a dirigir

apenas um capítulo de novela no

tempo que a gente dirige". Quem faz

a proposta é Jorge Fernando, quesabe que, dessa maneira, muita gentese tornaria mais humilde e respeita-

ria o trabalho do diretor de televi-

são. "É a imprensa que não nos da

status. Quando estréia uma peça ou

se lança um filme, os jornais fazem

matérias enormes com os diretores.

Quando estréia uma novela os jor-nalistas perguntam qual é o perfume

que a gente usa", compara, irritado.

Para encarar a maratona de uma

nova novela, um diretor precisacontar com uma equipe entrosadae, principalmente, com assistentes

de direção muito afinados. Jorge

Fernando garante que todos os

dias sente prazer quando pensa quevai se encontrar com seus amigos,

como Celimar Brito e Maristela, o

diretor-mestre Fábio Sabag e Man-

guinha. "Mas não e facil^dirigir o

cotidiano de uma equipe , princi-

palmente de uma que inclui tantas

crianças."Como também sou criança, ex-

cito todas elas antes de gravar.

Quando quero parar, não consigo

mais. Até terminar a novela, vou

usar o meu chinelo", ameaça Jorge

que descobriu o grande talento do

sobrinho João Rebello, que mterpre-

ta o Sig. Em Vamp, o diretor tam-

bém escalou a mãe, dona Hilda Ke-

bello, que interpreta Hermima.

Como é de costume, ganhou um pa-

pel - o Vicentinho Fernando - de

presente do autor Antonio Calmon,

para continuar exercendo a sua pro-

nervos

UM DIFÍCIL

ENCONTRO

enis Carvalho trabalha nos estúdiosO do Jardim Botânico; Jorge Fernan-

do, nos da Tijuca. Cada um se enfurna ali

e nas salas de edição de oito a 10 horas

por dia. Por isso a probabilidade de os

dois diretores se encontrarem é pratica-mente nula. Mas a TV Programa promo-veu esse encontro quase impossível.

Ao se verem os dois se acharam mais

gordos do que deviam, mas Jorge Fernan-

do avisou que já perdeu seis quilos nos

últimos meses. Espontâneos e divertidos,

resolveram posar - nos dois minutos de

tempo livre que dispunham - na cama do

cenário de O dono do mundo. Mas logo se

levantaram achando que não daria uma

boa foto.Trocaram figurinhas, e quando desço-

briram que faltavam poucos capítulos pa-ra gravar, respiraram aliviados. Quandoacabar este trabalho, Jorge Fernando

emendará em outros, como dirigir shows

em que possa realizar um trabalho no

gênero Broadway, sem falar que já está

dirigindo uma comédia com os persona-

gens Mary Matoso e Matoso, que ajudou

a criar em Vamp. Poderá também ter

espaço para pensar", algo impossível ago-

raC Denis Carvalho planeja passar dois

dias em casa sem pensar em nada. Verá

um caminhão de novos vídeos e lerá todos

òs jornais que chegarem até à sua casa.

Isso até à próxima novela.

fissão original. "O

personagem da

minha mãe está na altura dela e acho

que João Rebello será um grandeator", argumenta Jorge que nao

achou que armou um trem da ale-

gria para empregar os parentes.Confessa que fica nervosíssimo

quando precisa gravar as suas cenas,

já que, na sua cabeça, além de deco-

rar as falas,-precisa resolver todos os

problemas que também surgem, na-

quele mesmo instante, para um dire-

tor geral.Para que as novelas de Jorge

Fernando dêem certo é preciso haver

boas doses de humor e ficção. Pes-

soalmente, ele cultiva o jogo de cin-

tura e a dedicação para aprender,"no blefe", com os operadores-de-vídeos, as dezenas de truques e efei-

tos especiais que criou em Vamp."Isso tudo é muito louco". E ele não

.está exagerando.

TV Programa O 35

Aparentemente mais amadurecida, Debora casa-se com «ivaru mu...«

Debora consegue finalmente realizar sonho

Antes do casamento, D6bora

ÍSàaSâ^Débora casa-se com Álvaro numa cerimônia simples, enquanto Helena,

epois de alguns adiamentos e atéuma separação que parecia ser defi-

nitiva, a novela Felicidade terá, finalmente,a cena do casamento entre Débora (VivianePasmanter) e Álvaro Peixoto (Tony Ra-

mos). Só que, bem diferente do que a noivatinha sonhado no início da novela, agora

graças à aparente mudança no seu compor-tamento, mais amadurecido — a cerimônianão terá pompas extraordinárias. Ao invés

de uma catedral com vinte casais de padri-nhos, como era um de seus caprichos, elaaceita satisfazer o desejo do noivo e o casa-mento tem como cenário uma bucólica fa-

zenda em Itaipava.Débora continua a surpreender, modifi-

cando completamente o seu jeito de meninamimada, cheia de vontades. E para afirmar

que seu amor, apesar de avassalador, é aoi mesmo tempo puro e desinteressado, assina

um acordo pré-nupcial. Por esse acordo elanão tem direito aos bens de Álvaro, nemmesmo os adquiridos após o casamento.

Quem não gosta nada desse desprendimentoé Alma (Ester Goes). " Esse casamento,além de não dar lu^o, ainda vai nos dar

prejuízo", diz ela antecipando um final infe-

liz para a união.Mas Débora é toda felicidade ao chegar

linda e deslumbrante a caminho do altar.

Aliás, a atriz foi vestida para a cena com umvestido que vale Cr$ 1 milhão 500, empres-tado à produção. Na trama da novela, omomento do casamento vai incluir uma si-tuação tensa, já que, um pequeno atraso donoivo acaba proporcionando um inespera-do e desagradável encontro entre Débora eHelena (Maitê Proença) na sacristia da ca-

pela. Em uma dessas atitudes que só osapaixonados podem explicar, Helena resol-ve assitir ao casamento.

Débora aproveita o encontro para tripu-diar a rival. "Sabe quando eu resolvi casarcom Álvaro? Eu tinha dez anos de idade

quando comecei a ser, dentro da minhacabeça, a mulher de Álvaro Peixoto. Tenho

pena de você. Só não te mandei jogar nomeio da estrada por causa da sua gravidez"diz ela saindo e deixando Helena imóvel eimpotente. Helena assiste à cerimônia e che-

ga a ter uma visão dela no lugar de Débora,mas ao abrir os olhos vê Álvaro, o pai deseu filho, colocando a aliança e em seguidabeijando Débora.

Débora olha Álvaro com amor e depoisdirige o olhar na direção onde sabe queHelena está. Nesse olhar há um grande or-

gulho e uma imensa vaidade, como se Ál-varo fosse o troféu que finalmente con-

quistou.

36 O TV Programa

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na capela, se imagina no lugar da noiva Scarlett e Gerald gritam por so- nho Fernando, inesperadamentecorro e sao surpreendidos pela che- despenca com seu ultra-leve bem no

gada de Lipe (Fabio Assungao), meio da cripta, atrapalhando a agao.

flA PQCOVYIAflfrk acompanhado por Jonas (Reginaldo Vlad aproveita a confusao para su-

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que a essa altura ja estao possuidos por Eugenia Queiros. Zeca Fonseca

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Fotos Isabela Kassow

tripudia a rival dizendo-se penalizada

cuados, Natasha, Scarlett e Gerald tentam enfrentar

o malvado Vlad, mas ele mostra todo o seu poder

para neutralizar a reação. Só um acidente envolvendo o

psiquiatra doidão Vicentinho adia o fim de Gerald nas

garras do vampiro-mor

Vlad tenta acabar com Gerald

pelos espíritos de Felipe Rocha eEugênia Queirós. Durante a tentati-va de quebrar as correntes que apri-sionam o casal, Vlad ressurge efica surpreso pensando que estádiante do capitão Jonas e Natasha.

Quando os dois assumem suas for-mas com roupas de época, Vlad ficaum pouco amedontrado, mas logorecupera a calma. "Mas

que delicia!Felipe Rocha e Eugênia na mesmacripta que perderam a vida". Osfantasmas avançam e Vlad inicia umataque de raios sobre eles. Só quenada acontece, os dois continuamfirmes e se aproximam cada vez maisdo vampiro. "Você não pode fazernada contra nós. Estamos mortos,esqueceu?", diz Jonas-Felipe.

Vlad corre, tentando fugir, masLipe coloca o pé na frente e eletropeça. O antepassado de Jonasaproveita e segura Vlad pela gargan-ta. Imediatamente, Eugênia aproxi-ma-se com um espeto para cravar nocoração do vampiro. Mas como to-das as cenas de muito tensão emVamp são quebaradas por momen-tos de humor, o psicanalista Vicenti-nho Fernando, inesperadamentedespenca com seu ultra-leve bem nomeio da cripta, atrapalhando a ação.Vlad aproveita a confusão para su-mir e se livrar da estaca empunhadapor Eugênia Queirós. Zeca Fonseca

na capela, se imagina no lugar da noiva

de casamento

B»«» urioso e cansado de esperar o™ momento adequado para ini-

ciar sua vingança contra todos que otraíram, Vlad (Ney Latorraca) re-solve que Gerald (Guilherme Leme)será sua primeira vítima. E são ascenas deste duelo que vão dar maisdoses de emoção e aventura aos pró-ximos capítulos de Vamp. O jovemvampiro e sua namorada Scarlett(Bel Kutner) ainda tentam fugir,mas são envolvidos em uma enormeteia de aranha, transportados eacorrentados na cripta, onde sofremtorturas com ferros em brasa, bemao estilo medieval.

O comportamento covarde deGerald se revela logo nos primeirosbeliscões, enquanto Scarlett resisteheroicamente. "Como

podem aindapermitir que haja tortura entre oshomens da terra", diz ela prometen-do denunciar o vampiro para aAnistia Internacional. Em meio aodesespero dos dois, Vlad percebeque alguém está tentando entrar nocasarão e desaparece para alívio docasal.

Scarlett e Gerald gritam por so-corro e são surpreendidos pela che-gada de Lipe (Fábio Assunção),acompanhado por Jonas (ReginaldoFaria) e Natasha (Cláudia Ohana),que a essa altura já estão possuídos

TV Programa O 37

mm

SESSÃO NOSTALGIA

O jornalismo agressivo do 'Preto no branco'

Qnarplhns. toROSE ESQUENAZI

íff^ll caso de Bernardo Ca-bral e Zélia Cardoso

de Mello nunca seria pautapara o programa Preto no

branco, que foi ao ar durantetrês anos, a partir de 1958,na TV Rio. "Nossas pergun-tas eram agressivas, mas

nunca entramos na vida pes-soai de ninguém", conta o

jornalista Fernando BarbosaLima, que. ao lado de Carlos

Alberto Lofler, criou o pro-grama de entrevistas que

questionava as idéias de per-sonalidades. .

Todas as quintas-feiras,um político, um intelectualou um artista era convidadoa se sentar no banco coloca-do no cenário, que tinha co-

mo decoração nuvens pinta-das no fundo e uma grandeluminária. Logo se ouvia, dos

bastidores, a voz poderosa de

Oswaldo Sargentelli: "Tem

30 anos. É um homem de

coragem. Não leva desaforo

para^casa. Com ele tem queser olho por olho, dente pordente. Seu nome é..." Nessemomento, o entrevistado,

que podia ser Jânio Quadros,

IP ' - *

Só no esíúdio. o convida" "nd.a

às perguntes de Sargentelli

Adhemar de Barros, LeonelBrizola, Flávio Cavalcanti ou

Ari Barroso, estava exposto àcuriosidade dos melhores jor-nalistas brasileiros.

A marca do Preto no bran-

co era o impacto. Certa vez o

presidente da Câmara dosVereadores do Rio, Celso

Lisboa, teve seus ternos rou-

bados em casa. Mas ele tam-

bém estava sendo acusado de

roubar os cofres públicos."Perguntei o que ele achava

do adágio "ladrão que roubaladrão tem 100 anos de per-dão", lembra-se OswaldoSargentelli, 68 anos, que diz

que nos primórdios da TV

havia mais ingenuidade.Isso porque o público tre-

mia diante da agressividade e'

depois passava a semana to-

da discutindo o que aconteciano Preto no branco, incenti-vado pela repercussão das en-

trevistas nos jornais. "Nos

anos 50 existiam no máximo

três milhões deaparelhos, to-dos pertencen-tes às classes Ae B", garanteFernando Bar-bosa Lima, queconsidera mar-cante a entre-vista com o de-

p u t a d oTenório Cavai-canti. Vestindoa famosa capapreta e empu-nhando a me-tralhadora lur-dinha, ele teve

que responderde cara a duas

perguntas do jornalista Anto-nio Maria. A primeira era:"O senhor é uma pessoa fe-

Hz?" Antonio Maria sabia

qual seria a resposta. "Sini>

porque todos me conhecem .

O jornalista então emendou:"Como o senhor pode ser fe-

liz sabendo que nesse mo-

mento há um milhão de chi-

neses que nunca ouviramfalar no seu nome?" Tenório

ficou furioso mas levou a en-

trevista até o fim.

A DANÇA DO IBOPE

por dinheiro mantém a liderança no SBT.

MANCHETE MGLOBO 0

1) Jornal nacional

2) 0 dono do mundo.

3) RJ TV

4) Fantástico

5) Vamp

BANDEIRANTES <S>

.53

.53

.50

.45

.45

C0RC0VAD0-MTV m

1)MTV soft 1

2) Disk MTV 1

3) Bem forte., 1

4) Show de sábado 1

5) Fúria metal 1

1) Documento especial

2) 0 fantasma da ópera

3) Milk shake -i

4) Estação ciência

5) Nunca fomos tão felizes.

.8

.5

.5

,4

.4

1) Clube do Bolinha (Io parte) 4

2) Terça max. - Carrascos 4

3) Vasco x Americano ...4.

4) Semana americana '. 3

5) Atlético Madr x Valencia 3

SBT @

1) Topa tudo por dinheiro 13

2) Show de calouros 11

3) TV animal 9

4) Passa e repassa ®

5) Viva a noite 8

RIOTvrao

1) Musical (vesp.)2) Inst. Brasileiro (not.)..

3) Rio Urgente (vesp.)....4) Inst. Brasileiro (mat.).

5) Kung Fu

38 o TV Programa

3 LINHAS DE GRACA PARAVENDER.

II

¦ ^-; •'obHBv-^-' v*v ""*' p*"*

AOORA, J!,

"voce

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I PARA ISSO TEM UMA PEQUENA EXIGfiNCIA: VOCE TEM QUE COLOCAR O PRE^O DO OBJETO. O CLASSIFICADOSPERTO

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