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REVISTA DA SEMANAEdição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

Anno XIII-K.^S DOMINGO, 5 DE JULíHO Numero: 3oo róis

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604— N. 425' REVISTA DA SEMANA 5 DE JULHO DE 190^

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A nova estação central dás barcas da Companhia Cantareira, em Nictheroy, inaugurada segunda-feira ultima, 29 de Junho

POR AQUI E POR ALLIDesde ; alguns dias que ós te-

legrammas publicados nos jor-naes desta capital se referemcom certa insistência ao boato.decessão dós couraçados brasileirosactualmente ém construcgão emestaleiros inglezes, a uma fortepotência ;estrangeira.

Até bem pouco tempo, segundo-os despachos que aqui chegavamvia Argentina, tratava-se do Ja-pão.

Mais tarde, tendo sido desmen-tida offlcialmente essjpi informa-çâo, vembs surgir, como. noticiaemanada de um wornai inglez, onome de outra naç&o, justamentea rival da precedente, isto é, onome dos Estados Unidos daAmerica do Norte.

A insistência com que essesboatos sâo espalhados aos qua-tro ventos, demonstra evidente-mente o incommodo que devecausar aos nossos visinhos doPrata o projecto da nossa reorga-rnisação naval.

Um paiz como o Brasil, cujascostas sâo de notável extensão ede uma praticabilidade excepcio-nal, pàrècé-nos, deve manter noseu actiVo forças de njar suffi-cientes para não só protegel-ascomo também para mostrar aomundo que elle tenciona guar-¦»i dai-as e bem em qualquer emer-gencia.

. Quando, ha alguns annos pas-sados a Republica Argentina fa-

)v zla tão grande alarde da sua su-/ ^Ttèrioridajde naval ria America do¦' Sul, o Birasil nunca pensou que

a «ua relativamente forte esqua-(Êta. fosse creada para, em mo-mento critico da vida internado-nal européa, servir de numerário

4% potência em franco estado de_füerrát mas sim, como era lógico,para a natural salvaguarda dassuas costas e porto».

Tão conscientes sempre anda-mos dos nossos direitos e danossa forca moral, que nuncaprecisamos lançar mão de seme-lhantes meios para fazer propa-ganda contraria a quem quer quefosse.

Ora,« essa insistência dos nossosvisinhos, mesmo depois do des-mentido offlcial brasileiro, denotaclaramente o pavor que por láanda do nosso progresso e o re-ceio que por lá existe de queafinal seja completamente revê-lada ao mundo a falsidade, dasafArmações que contra o Brasilnão cessam de fazer, or toda aparte,os agentes of ociosos daquel-lé paiz e os centros particularesde propaganda argentina larga-mente subvencionados^ pelo Go-ver no..'Tranqüilizem-se os visinhos; o

Brasil foi sempre cavalheiro íjenão abusará, como nunca soubeabusar, da superioridade das suasforças.

F. Mendes J«.

e^F(O^IQUETAAgora sim, agora é que o inver-

no carioca se revelou, todo friál-dade pela manhã, todo chuviscòpela tarde, todo humidade pelodia inteiro; o sol, esse sol que nosfavoreceu a semana passada, comumá luz suave, benevolente, ah-dòú também por esta semana afazer briltíaturas luzentes comoa careca do Barbosa Lima. Umbello sol de inverno, compensadordessas manhãs brumosas e humi-das, um sol de Guerra Junqueiro,que "dá muitíssima luz mas nãoaquece nada".

S. Pedro foi festejado com omesmo ardor de todos Os annos,enchendo-se o ar de fogachos ebalões, atroando-sé os ouvidoscom a pyrothechnia indígena desempre. Regalorio da meninada,

passatempo do sexo fraco1 e demuito bom marmanjo, o dia pas-sou-se alegremente como um diabom, que nunca esquecemos...

r#. No Conselho Municipal ap-pareceu um projecto creando ca-sas balnearias para a população.

Como da creação á execução .vaesempre grande distancia, lembía-mosque se martelle sobre o as-sumpo,com a insistência do "clamane cesses" para que esta cidadeaformoseada pelo progresso pos-sua quanto antes três cousas ne-cessarias: casas para operários,hotéis confortáveis e casas debanhos. Estas acabarão com oprocesso anachronico da pescaclandestina de banhos de mar.pela madrugada, que obriga osmortaes a caminhadas longas e aexhibições curiosas de canellase lençóes pela ruas què mar-geiam as praias e mesmo á,s ave-nidas.

— Tem dado que pensar; a cer-tas nações a construcçãol dos nos-sos novos vasos de guerra. Boatosfervilham lá fÒra, propalando quenos armamos até os dèritefl comintuitos sinistros. Nos EstadosUnidos da America do Norte -ene-garam a impingir a ineoirtmensu-ravel potóca de que temos uma ai-liariÇa offensiva e defensiva com oJapão, e na Argentina espalha-Tám a espantosa caraminhola deque o Dr. Rodrigues Alves estevena grande casa Krupp, em Essen.com o fim de cohiprar armamen-to...

Toda essa quixotesca e boateiranoticia só pôde ser engendradapor espiritos vadios que procuramvêr no progresso real do Brasilum fantasma negro que embaraçaas vistas invejosas de certos po-vos.

Que mais 'resta inventar a esserespeito, senhores boateiros fal-^sos ?

— A Exposição. Nacional vaeattrahindo de dia para^ dia aattenção geral, tornàrtdó-se anota em destaque de todos oscommentarios lisonjeiros e, ireal-mente, uma simples visita mastrajá o que vae ser esse poderosocertamen, em boa hora confiadoá execução proficiente de um gru-po denodado, á cuja frente seacha Sampaio Corrêa, que é a ini-ciativa em pessoa.

Rmilino.

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¦:•¦ A primeira barca da Companhia Cantareira que atracou a nova ponie de Niclheroy, a 28 de Junho-¦A':

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5 DE JULHO DE 1908 REVISTA DA SIMAKA N.- 425 605.

COMMEMORAÇÂO AO MARECHAL FLORIANO PEIXOTO

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Organisação do prestito, na praça Ferreira Vianna. Vôm-senesse instantâneo- Organisação do prestito, na praça Ferreira Vianna. 0 primeiro bond,los Srs, *Vice- Presidente da Republica, Dr. Nilo Peçanhae Senador Pires Ferreira conduzindo a Commissao GlorificadoraHl -¦ '• YY ...;:Y

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No cemitério S. João Baptista, durante o discurso do Sr. N. do Nascimento

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J .'Romaria ao túmulo do Marechal Floriano, no cemitério S. João Baptista

:U 0 túmulo do Marechal Floriano Peixoto, no cemitério S. João Baptista

RIBALTÁS 0 surpresa e provocará saudades dos pri- A Companhia Taveh-a [eontractando-a Frégoli,o saudoso Frégoli do Ca-metros triumphos aqui: conquistados, agora, deu-nos um presente regio que maleontc, do NéSartolé, do Pozzo fá

Palmyra Bastos, de quem damos chegou, viu representou e venceu a ad- vae attrahir ao Theatro Recreio toda prevete! que tanto se |>opularisou aquhoje um bello retrato que lhe causará mi ração popular. população do Rio de Janeiro. que tantos imitadores tem provoca

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no boulevard de S. Christovam e poresta rápida resenha vè-se que todos osthèatros estão com a préa-mar.

Accrescente-se a próxima chegada deDe Ferauây-Brandès que vem occuparo Theatro Lyrieo e digam depois qne oRio não se diverte á noite I

0 theatro da Exposição,quasi concluidovae abrigar a companhia organisada por

como um brinco e pena é que no centro»da cidade não haja um egual m ge~nero.

Tina de Lorenzo partiu, deixando-nossaudosos. A noite da despedida foilocante e expressiva. Nada faltou paraque a talentosa actriz verificasse oquanto a admiramos, o próprio ArthurAzevedo não se conteve, sentiu-se

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No cemitério S. João Baptista. Romaria ao túmulo do Marechal Floriano ^

eiréou compito no Theatro Ü Pedro, gueza, 'que fechou bellamente a sua pè-

mostrando que o tempo não venceu a quena serie de espectaculos com Assoa veia buliçosa* sempre a mesma, Alegrias do Lar, partiu para Santos,

próvocadora e attrahente. A pomposa e deixando saudades aos riequentaaoresafinada Companhia Vitale surgiu noCarlos Gomes com uma entrada solemne;vamos ter uma temporada esplendidacom tão bons elementos, Morosini áfrente.

A peça 11 Toreador agradou bast&ne.No Apollo,José Ricardo e sua troupe vão

que monologam: o que é bom durapouco. No Moulin Rouge continua osuccesso do canto e variedade, de quese destaca o bailado grego de Amylla eMyosis, que merece ser visto por suaoriginalidade e por sua encantadorapoesia. 0 Palace Theatre não descança*

dando conta do recado com as operetas agora está com a sua provocante tempo-

únstax&nosdeComeviUeJ.Mani- rada de café-concerto, tendo como pnn-la.qoetêMrttrahidocoi.edpreDcia.Oes- cipãlnomero do programmao traosfor-

jJectacdlodaaetrizMariaPintofoidemao mista Gianelli, digno rhal de Frégoli.

cheia. A companhia(dramática portu- tfoirco Spinelli vce de vento cm r*ra?»-»-«í3r. ... . ;¦¦¦-- .

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Actriz Palmyra Bastos, da Companhia Taveita, na opereta Boccacio

Actor e emprezario Rangel Júnior, da Companhia Taveira, qne funcciona noTheatro Recreio

Arlhur Azevedo qne dará vinte espe-ctacolos, dos quaes doze com peçasnovas, teimando ainda em montar peçasde mais de um acto,quaodo melhor fariacuidando dos espectaculos por secções.Nesse mesmo theatro realizar-se-ão osconcertos artísticos, soba direcção domaestro Nepomuceno. 0 theatro está

vibrado pela chispa do improviso eatirou-lhe, do camarote, um ramilhetede versos simples, expressivos e deli-ciosos. Consola-nos a phrase com queella se despedia de, um amigo nosso:

— Até breve l

Tarves 4a caatarate.

X

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5 DB JULHO M 1908 , REVISTA DA SEMANA N. 425 —607

6ALANTERIA NO CADAFALSOA propósito de uma exposição de hor-

ticultura realizada em Paris, um jornalconta a curiosa historia dé um ramo derosas.

passa-se em 1794, algumas semanasantes do 9 Thermidor.

Ò General Hoche acabava de ser en-cerrado na Corciergerie, onde os prisio-neiros e prisioneiras tomavam as refei"

ções em commum.Uma manhã, Hoche recebeu na sua

cellula um lindo ramo de rosas, edesceu ao refeitório com oramoná mão,gentilmente distribuiu as flores ás pri-sioneiras.

Súbito a porta abriu-se. Um homemvestido de negro appareceu e pronün-ciou Os nomes dos oondemnados desi-gnados nessa manhã. para iren) à gui •

lhotina.: ,, /a0;Afy ^/í//- A lista era longa e algumas mulhe-res foram clwmadas* /^//

— Levo a sua rosa, Geteral7""* #^seuma deltas .

furam introduzidos secretamente nosEstados Unidos.

Essas pedras preciosas, cujo valor éconsiderável, são propriedade de umapersonagem que se faz chamar a prin-cem Mercy Argenteau Montglyon, e

dinheiro, tentou empenhar os famososbrilhantes e o fisco, posto ao correntedó caso, apprehendeu-os.

Procura-se saber' de que mãos aspedras preciosas de Maria Antoniettapassaram para as da tal princeza.

^ Eu; sou; a viuva ímbert.E explicou que usava ha 37 annos o

trajo masculino.Com effeito, era a viuva ímbert, nas-

cida em 1844* e serviu em Metz cercoemissário em 1870. Êfjfíiz ro ji((fís

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As outras exclamaram em coro :— Nós também . / ¦/ .E nesse dia, subindo ao çadafalso,

todas as mulheres tinham uma rosaentre ps lábios ou nos cabellos ..

DUPI^O CHII'1

Vv'0s jornaes russos occupam-se larga-mente das( façanhas do chefe de policiasecreta de Kiew. Esse cavalheiro arran-jou em pouco tempo uma fortuna co-lòssal.' A'*

'''¦"""' A1/ V

Dé que maneira?... Sua excellencia,entendendo que pelo caminho direitoraras vezes se chega aonde se deseja,collòcou-se á frente de uma quadrilha deladrões, arrecadando a parte do leão,como competia á sua dupla qualidade dechefe; do bando e chefe da policia.

0 homem, como tinha a faca e o queijona mão, quando os seus cúmplices erampresos mandava-os soltar immediata-mente. Desse modo os bandidos traba-lhavam á vontade, certos de que ninguémlhes faria mal.

O criminoso foi já demittido e vae serchamado à responsabilidade dos seusactos*- 7 -

Provavelmente arranjará as cousas de'modo a que possa ir para qualquer partegozar em paz o que... ganhou em me-lhores tempos. .

[]o[]-

Deis diamantes de Iam AntoniettaV

Segundo um telegramma de New-York, acabam de ser apprehendidosdois grandes diamantes que pertence-ram á Rainha Maria Antonietta e que

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1, Mlles. Maria da Luz e Maria José Delsimre Gaicia. 2, teputcdo BcinardoJambeiro e familia. 3, Luigi^Caiinié senhora $ ; '

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que foi de França para New-York ha-alguns annos. Nessa oecasião a prin-cem deu que fallar á chronica despo-sando um domador.

Depois disso a proprietária dos dia-inantes que tem presentemente o nome

UMA MULHER NOTÁVELContou um jornal france/, que ha

dias o juiz de instrucção deToulon,que intimara para depor em uma quês-tão de roubo a viuva ímbert, ficou sur-

de Duqueza de Avaray, entregou-se á prehendido quando viu apresentar-se,creaçâo de cães em uma gianja que ella no seu gabinete, unr homem correcU-própria explora. menle vesl^0 ^ 805,^^ ^ ^c par

. Tendo. recentemente necessidade de dessus, que lhe disse :

Bazaine e foi autorisada a continuarusando o trajo masculino que teve devestir durante a guerra franco-prossia-na para exercerfo sèrviço,[ de correio.

A [viuva. I ímbert possue numerososdocumentos attestandofo papel qce re-presentou em circumstancias muito pe-rigosas. •

Desde então conservou[f hábitos mas*culinos,[nin:a e;üsa os cabellos (curloí.

AVIDAIÉAARTEA vida é um vinbófprfcioso que devr

ser saboreado a pequenos cálices, e quenós emborcamos, almocrevemente, aosalmudes. Cada dia de vida, cada vinte equatro horas de existência, que Deusnos concede, é como uma folha de papelem branco, que nós deveríamos encherde bellas idéas e nobres pensamentos eque nós, com a nossa imprevidencia es- -banjadora, enchemos a maior parte dasvezes de borrões de tinta ou de pingosde sebo»

A arte é a eternidade — ea vida é ominuto.

Guerra Jnnqfleli».

¦r'í7*ül

608 N. 425' REVISTA DA SEMANA 5 Í)B TOLHO DE 1908

!

*

O ASYi-0 DE EBRIOS.¦ •¦'•'. . .... • ¦»•* ....... .'•:..-,

Até que emfim vamos ler casa!Não fiques embebido com isso, do dizer ao fazer vae grande distancia.

SECÇÃO RELIGIOSA de Santo Christo dos Milagres. Ir-mandades: de S. José, de S. Mi-

Festa e Procissão de «Corpus- $uel e Almas da Matriz de S. José^Christi» — Na Cathedral do Arcebis- Apostolado do Sagrado Coração depado, realizou-se na quinta-feira, 18 de Jesus da Cathedral, do Sacramento eJunho, dia de Corpo de Deus a missasolemne pontificai, officiando o Revdmo.Monsenhor Manoel Marques de Gouvea,côni assistência de Sua Eminência oSr. Cardeal D. Joaquim Arco verde de"Albuquerque Cavalcantir^êndcr comopresbytero assistente o Revdmo Mon-

de Barros, sendo mestre de ceremoniasos Revdmos. Conego João Pio dos Santose Padre Clòdoveu Pinto.

Seguravam nas varas do pallio di-versos sacerdotes.

Ao recolher a procissão houve bençãodo Santíssimo Sacramento, officiandoSua Eminência o Sr. Cardeal D. Joa-quim Arcoverde de Albuquerque Cavai-canti.

Em seguida o Revdmo. MonsenhorJoão Pires do Amorim leu as indulgen-cias concedidas por Sua Eminência áspessoas presentes.

Fecta do Santíssimo Sacramento— A Veneravel Irmandade do Santis-simo Sacramento da freguezia de SantaRita, celebrou no domingo 28 de junhocom brilhantíssima festa do seu DiviuoOrago o Santíssimo Sacramento, commissa solemne ás 111/2 horas.

Foi officiante o Revdmo. Padre João

IRRISÃO DA LAVOURA

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senhor João Pires de Amorim, diaconoda missa o Revdmo. Monsenhor Fran-cisco de Moura Guimarães e sub-diacono o. Revdmo. Monsenhor Luizíòhzaga do Carmo, e sendo mestre deCeremonias do solio o Revdmo. ConegoJoão Pio dos Santos e do (pfflciarite oRevdmo. Padre Clòdoveu Pinto.

fío coro fez-se ouvir a Schola Can-;^torflmSanctse; Çeciliae.yy-

S^. Terminada a missa solemne sahiu ai\ rprpcissaO) de Corpus Ghristi na se*

;^,;guinteordem^r ¦ V); <;^ -> AuiGes : de Santo Christo dos fliila-jivgres-^ de S. Miguel e Almas da Matriz'

de S. José, do Patriarcha S. José, do!§. espirito. Santo, dp Sacramento, dai* Matriz de S. José, Cruz dá Matriz!

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— É devo receber o Ministério daAgricultura, de braços abertosl) g$g

ceremonias o Revdmo. Padre João LyraPessoa de Maria.

Ao Evangelho na tribuna Sagradaorou ô Revdmo. Padre João Lyra Pessoade Maria.—yy^:: '-^illElJâ^IIL

Schola Can*yyyyyym.No corofèz-se ouvir a

toním Sànctsé Gécilise.Assistiram a Irmandade e muitos

fieis.Festa de Corpus Christi — A Ir-

mandade do Santíssimo Sacramento daMatriz de S. José, realizou no domingo28 de Junho, com toda a pompa e bri-lhantismo a festa de Corpus Christi,com missa solemne ás li horas.

Officiou o Revdmo. Conego José Gon-çalves Serejo, acolytado pelos Revdmos.Padres José Silveira da Rocha e Miguel

MANAOS. — Btbiiotlíeca Publica, recentemente, construídaina_ rua Barroso, com Bam0i sendo mestre de ceremonias oSr. João Ignacio de Bittencourt Pra-faces iateraes para as ruas Municipal e Henrique Martins

Negrciros e Araújo, sendo mestre dei ^-'V...'•?¦ : . • ¦ ' 'i " : ''' .' s "'. Y ij

NA PRAIA VERMKUIA

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r Agora é que vão vêr quanto valeprata da casa.

Divino Espirito Santo da Matriz de Rodrigues de Almeida, acolytado peloSanta Rita, do Santíssimo Sacramento Revdmo. Padre Justiniano Feijó deda Matriz de S. José e da Matriz deNossa Senhora da Gloria, do Santis-simo Sacramento da Matriz de Sant'Anna, de Santa £.phigenia e SantoElesbão, de Nossa Senhora do Rosárioe b. Benedicto. Ordens: Terceiras daImmaculada Conceição, de Nossa Se-nhora do Carmo e da Penitencia, Após-tolado do Sagrado Coração de Jesus daMatriz de Lourdes, Cruz das Parochiasda Matriz de Nossa Senhora da Cande-laria e de S. José, Cruz da Cathedral,anjos, virgens e Revdmos. sacerdotes,Schola Cantorum Sanctse Cecilise. olllíno. Cabido acompanhado do vigáriogeral Monsenhor João Pires de Amorim.

Debaixo do Pallio o Santíssimo Sa-cramento conduzido por Sua Eminênciao Sr. Cardeal D. Joaquim Arcoverde deAlbuquerque Cavalcanti, acolytado pelosRevdmos. Monsenhores Antônio AlvesFerreira dos Santos é Amador Bueno

xedes.Ao Evangelho na tribuna sagrada em

bellissima oração fez-se ouvir o

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Li/ V->^mMvW^Í//'\ÊÊm >ÚmWyj^l^%í\ A.

Gostei muito do pavilhão maurício e do outro em estylo masculino.Pois eu aprecio maia o pavilhão da musga, em estylo egydio, do tem-po dos bororós.—Qual egydio, qual bororós! Você quer dizer egypcio e pharaós.

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5 DE JULHO DE 1908 REVISTA DA SEMANA N. 425 — 609

Revdmo. Monsenhor Dr. FernandoRangel.

A orchestra dirigida pelo maestroJoão Raymundo Rodrigues, executoua missa Maria Auxiliadora, do maestroMonsenhor Cagliero Giovanino sendo ossolos e coros cantados por professores.

No altar-mór, no throno, a imagemdo Senhor Crucificado, achava-se ro-deado de palmas de flores artificiaes ecirios e no oratório as imagens de Jesus,Maria e José, ornamentadas.

entregue em 200 dias. O Sr. Wright,que o deve construir, conseguiu fazervoar um aeroplano, ha dous annos, emuma distancia de 38 kilometros emcirculo, com uma velocidade de 60 ki-lometros. A força do motor era apenasde 16 cavallos. O percurso foi realizadoem 38 minutos.

O segundo aeroplano será construídopor Mr. Herring, que é egualmente oinventor de alguns engenhos que derammuito bons resultados. A machina de-iiuiiiu uuus resuuauus. a macnina ue

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VALENÇA (Estado do Rio). — Villa «Maria José», residência do Coronel FranciscoVieira Machado da Cunha, tabellião do Io officio daquella cidade

Solemne Te-Deum foi entoado áshoras da noite e benção do Santíssimo

¦ Sacramento, officiando o Revdmo.Padre Edmundo Denreze.

Assistira*m ás solemnidades as Ir-mandàdes do Santíssimo Sacramen to e<le S. José e muitos fieis.

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"<• -V TRES AEROPLANOS MILITARESO ministério da guerra dos Estados-

Unidos contratou a construcção de tresaeroplanos destinados ao exercito ame-ricano.

Um desses aeroplanos, para dous tio-'*nens, custará 82:000$000 e deverá ser

verá estar prompta em 185 dias. Opreço é de 72:000$000.

. O terceiro aeroplano, será feito porMr. Scott, de Chicago, que não deupormenores do seu invento e custaráapenas 3:600S000, devendo estar promptoem seis naezes.

Logo que estiverem concluídos estesaeroplanos ofliciaes, reunir-se ão emFort-Mayer (Virgínia), onde se proce-dera ás devidas experiências. Dandobom resultado será encommendadauma frota completa de aeroplanos.

O Sr. Constantino Panayotti dirigiuá Revista da Semana uma circularcommunicando que acaba de installar

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<m-:y NA EUROPA

Tenho pintado a manta, e oshorizontes são esplendidos para omeu paiz.

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nesta capital, á rua do Ouvidor, umaagencia de informações, que tem por fimprincipal prestar aos viajantes e tou-ristes os serviços de que necessitarem.

[]o[]——

GALERIA NOBRE

as «p nos «esPublica-se na America do Norte um

jornal que tem montado um serviço deinformações tão exacto e bem dirigido,que se gaba de nunca se haver enga-nado.

Ora, como neste mundo não ha nadaperfeito, ainda mesmo o que se pre-sume ter attingido a máxima perfeição,essa folha noticiou que um indivíduoque está de perfeita saúde, havia fal-lecido.

Olmorto deu um pulo, e correu im-mediatamente a redacção

—• Os senhores deram uma noticiafalsa!

O quê?... O cavalheiro está en-ganado.

Noticiaram a morte de um indi-viduo de perfeita saúde.

^-Não pôde ser. Se noticiámos que

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esse indivíduo morreu, é porque defacto morreu.

— Protesto! O morto... sou eu, eexijo uma rectificação.

Bricio, o homem do século

resuscitar. Amanhã incluiremos o seunome na lista... dos nascimentos. E' aúnica cousa que podemos conceder-lhe,visto não fazermos rectificações!

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M E L A RTlFt€ IAli'-!_Segundo lemos em uma revista, í o

congresso assucareiro de Breslau o Dr.

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VALENÇA (Estaúo do Rio). — Lembrança da recepção dada pelo representante doJornal do Brasil e da Revista da Semana em sua residência «VillaBella», na cidade de Valença, aos Padres Olympio de Castro, Carlos Ros- JLsino e Alexandre Cazzot, jornalistas, médicos, engenheiros, professores,"^advogados, industriaes e negociantes, por occasião da visita dos repre-sentantes da Congregação Barnabita.

Os redactores ficaram por instantesatrapalhados:

Bem vêem os senhores que anoticia prejudica-me: sou negociantee os meus interesses podem soffrermuito.

Então, um dos jornalistas teve estaluminosa idéa :

Socegue, tudo se concilia. O se-nhor morreu, não ha duvida...

Não morri, pois se estou aqui!Morreu, não ha duvida, mas pode

Herzfeld apresentou um processo defabricação artificial do mel. ¦!

A formula é simplissima. Deitam-jseem um recipiente de metal esmaltado umkilo de assucar, 300 grammas de água eácido tartarico. ]

Aqueuta-se tudo á temperatura 4e110 graus centígrados e agita-se tons-tantemente até que, o liquido tome j acôr de amarello dourado, signa! de qàea operação está terminada. Deve pro;

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610 — N. 425 REVISTA DA SEMANA 5 DE JULHO DE 1908

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curar-se que a temperatura seja o maisconstante possível.

Deste modo, tão simples e ao alcancede todos, obtém se a creaçâo do melartificial que, segundo os seus maisardentes propugnadõres e defensores,supera o natural pela pureza dos seuselementos e pela economia e rapidezcom que se fabrica.

TESTAS DE s.

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0 CARACTER PELA PHYSION0M1AUm observador atteuto e sagaz acaba

de transmittir ao conhecido jornal pa-risiense Gaulois, o resultado de seusestudos e de suas comparações.

Photographou um grande numero denarizes pertencentes a vários indivi-duos/ Destas múltiplas fichis, tirou asseguintes deducções :

O nariz aquilino, um bico de águia,significa força e coragem ; o nariz di-latado e franzido na ponta, ironia ehilaridade; o nariz pequenino, secco,deformado, medo, falta de energia; anarina estreita, diíiphana, denuncia o

goste pelos prazeres delicados; larga,ella indica^eirergia e amor ao tra-balho.

Quando o nariz se une á fronte por—rUmaJioha^çuj^jíj^prietario é quasi

sempre um excêntrico.Um nariz ornado de excrescencia de-

nota um caracter irritavel.Emfim, o nariz grego, o nariz acom-

panhando a fronte por uma linha puraé direita, o nariz de Diana ou de Ve-nus, ê — com permissão de toda a an-tiguidade paga —, segundo os physi-onomistas, umsignal.... de profundaestupidez.

Previnimos as amáveis leitoras que,depois de terem perconido estas li-nhas, se apressem em recorrer ao

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A commissão promotora e organisadora das grandes festas de S.Pedro, realizadas domingo e segunda-feiraúltimos, na Saúde

espe "lio, de que nós não acceitamos apaternidade destas impertinentes affir-inações.

Vem bem a propósito narrarmos aquiuma velha anecdota grega, que parececonfirmar a doutrina dos partidários daphysiogónomia; é uma pequena aven-tura passada com o grande philosopho"Sõcrãtês,

a qual julgamos ser pouco-conhecida.

Este sábio era de uma grande feal-dade e apresentava traços que discor-davam completamente com as suas bel-Ias e puras doutrinas.'7

Certo dia, resolveu consultar a unihomem que julgava conhecer a moraldas pessoas pela physionomia, e nãoquerendo ir só, fez-se acompanhar porum de seus mais queridos discípulos,observando-o que não deveria revelar asua personalidade.

0 advinho apenas olhou para o rostodo philosopho, logo exclamou:

— Este homem é capaz. de todos osvidos, e crimes!7 E partiu com receio de enumerar osdefeitos que esta fealdade parecia re-sumir.

0 discípulo zombou do physionomis-ta, dando boas gargalhadas. —^

— Não te rias, exclamou Sócrates;este homem disse a: verdade. Tive todosestes defeitos que elle acaba de desço-brirem meu rosto.i¦'. más já me Cor-

Do inquérito a que se procedeu apu-rouse que para os introduzirem na<America 12 coolis, esses desgraçadosforam expedidos, em caixas, como mer-cadoiias.

Chegado que foi o comboio a El Paçorautoridade americana, que está semprocom a pedra no sapato, ao vêr as caixasdesconfiou de'qualquercousa,~ê~lnãn^

ngi.¦ mfmt*mmmmm*0mim*fe*-,

CONTRABANOO DK - GARNE HOiíANAAcaba de descobrir-se no México uma

associação secreta tendo por fim intro-duzir coolis chinezes nos Estados Uni-dos, em contravenção da lei que pro-hibe esse degradante contrabando.

Hfl**~ - Au HHfl flfl^^B£Í»f?%£í^flfl flflisíf í m? ^3\ Bwit^^S^i^flfll flB^j^rflfl IPF^iPJ B^I^Irflfll fl» A&TflH flflfj^l" flfl

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Crapo dos operários que cooperaram efficazmente com o seu trabalho, para o brilhantismo das festas de S. Pedro, na Saúde

dando-as abrir, encontrou nellas ospobres chinezes... mortos por asphyxia.

Os desgraçados como fossem insufli-cientes os orificios abertos rias caixas ecomo se achassem também privados doalimentos, morreram miseravelmente,,sem tentarem sequer um esforço parase libertar da prisão em que os haviam encerrado.

A tal ponto chegou a cobiça humanaque se utilizam destes hediondos pro-cessos.

Creaturas sem consciência exportam-seu semelhante, como mercadoria, eha desgraçados que se sujeitam a tudo-IStO ,v.77: ,7/-'a:7a'7

As autoridades procuraram saber quemforam os expedidores das caixas, masnada conseguiram apurar.

Estes negociantes de carne humanasão cautelosos e prudentes. ' ...

Como sabem que a lei é severa, fazemas cousas de modo a não se compromet-terem.

De resto paia esses homens sem en-tranhas, que importa a vida de coolis ?

O cumulo da distracção :Â esposa de um sábio, muito espan-

ada:Tens aqui as luvas novas com

as pontas dos dedos todas cortadas!O sábio, muito naturalmente :

Esqueci me de as descalçar hontetuquando cortei as unhas.

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5 DE JULHO DE 190S REVISTA DA SEMANA N. 425 — 611

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Grupo de sócios do Club dos Democráticos no lecente pic-nic no rio ü'Ouro

OS DOIS CAMINHOS UNlAO DOS ATIRADORES DO BRASIL

Ha dois caminhos na vida yQue a sorte — quando nascemosSempre aponta em qual CevemosConduzir nossa existência.Ura, só tem rosas vermelhasTodas ellas perfumada»,Que nascem pelas estradas1Que têm do Céo a clemência.

A buuca Co musicj (.ue acuiuiuiiliou os Democráticos no seu recente pic-nic

0 outro que a sorte apontaNão tem nem brisas nem flores 1Nelle brotam dissabores,Os prantos da desventura 1De espinhos crueis,agudosE' o terreno formado,Todo1 elle«é -rodeado W-'Por tremenda noite escura.

Quem advinha o primeiroEncontra risos e flores,Vè carinhos, vê amores.Colhe em todos doce pazE em doce paz adormece!mas quem vae pelo segundoTem por sepulchro este mundoQue a tempestade lbe traz 1

______»?¦ ¦ . ..• ..".' ¦ ,..-.¦ ^¦"..:-„- ¦--.> '-,.- ;¦..,.:-;.j.^r_: >:j..-__^_^^MM^^^^^^^^^M^MMMMfl^^M^MflflflMflflflBBflteteiflBBBBBB

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.Herdam uns as harmoniasQue o Céo lhes baixa em ventura.Herdam outros noite escura :Que lhes cega a própria alma !E. a. sorte.sèmp)nBr teimosa, \í)os feli itè ôwè- o$!çfâMMàsfcféíxarliíe iá<iò òs jjüràitítbsDaquelle que não tem calma!

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São assim da vida os quadros- - -¦¦ -¦ —te

a sorte a sympathiaA mesma sorte o rancor.São os sonhos do infeliz FA fadiga e o desalento

instantâneo tirado no stand da Uftifto dos Atiradores, na Tijuca, durante a festade domingo 21 de Junho

Que de momento a momento,\ão lhe roubando o vigor.

Mas tarde quando succumbemUm entre luzes e flores,;Outro juncado de dores(Talvez contente da morte)A mesma terra os sepulta,Mas um morreu co'a bonançaOutro morreu co'a esperançaDe ter os risos da sorte 1

Julto Peixoto.,i«*í '-':. yy ¦¦ r'^' " '•'"' '¦ "'¦¦ ¦'¦ A--*-^. ^

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Directoria.da União dos Atiradores do BrasilVencedores nos torneios de tiros de «uerra, aos pombos e ao alvo, da União das

Atiradores do Brasil

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612 — N. 425 REVISTA DA SEMANA 5 DE JULHO DE 1908

Em uma cidade americana falleceurecentemente um rico proprietário, quevivia completamente afastado de todo obulicio mundano. Andava sempre só,não fallava com pessoa alguma, equando tinha que realizar algum nego-cio, dizia apenas o que era preciso. Unsparentes que possuía, em gráo afastado,tentaram muitas vezes approximar-sedelle, mas o secco homem recusou-seobstinadamente a recehel-os.

Por sua morte a autoridade abriu otestamento, por elle escripto em 1906.E' um documento curiosissimo, Entreoutros legados contém os seguintes:

Ao meu antigo visinho F... deixo6.000 dollars por ser muito mais cabe-çudodoqueeu. Encontrando-nos umdia na rua, ao voltar uma esquina, es-barramos, e como nenhum de nós quiz

ESTRADA DE FERRO AIADEIRA-JVIAMORÉ:â'eümM!ÊSmmmm'^i'^Ê BB ^éSèhskmhk'X''AxWmMtmmmXíXMM\ Blfli ¦»; - Si^liflRRFflflBki ;-

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0 que eu possuo é para os pobres.A autoridade que reparta como enten-der o meu dinheiro por casas de cari-dade è operários velhos e doentes. }

Mas não quero me chamem beneméritoou que ponham o meu retrato nas suassalas. Se abandono tanto dinheiro éporque no outro mundo não precisodelle. E como também fui pobre, sãoos pobres os meus herdeiros!

Que grande philosopho que era esteratão!

mm-

Colossal samaumeira existente em Porto Velho, ponto de partida da Estrada deFerro Madeira-Mamoré

Representa-se um dramalhão. Umagrande massada. No 2.* acto, morreuma das figuras. Um espectador levan-tu-se a applaudir. 4

Dás palmas a esta borracheira ?diz-lhe um amigo.

Não, filho. -, Applaudo a morte dohomem. E' menos um na peça!

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Panorama dò «Salto Theotonio»», no rio Madeira,ílstado (íè Màtto Grosso Collectoria de «Salto Theotonio», no rio Madeira

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afastar-se, deu-me um encontrão quepor um triz me não atira de encontro aum candieiro.

A* criada do Dr! F..„ 2.000 dol-lars para conservar o penteado que usa,« que lhe fica o peior que é possível.

A* F... deixo 5 dollars, porque bempercebi que me fazia muita festa paraeu o nomeiar herdeiro. Se não ficarcontente, que não se lembre mais demim.

Queria realmente contemplar o eoge-"héiroL... que tão solicitamente de-fendia os meus interesses e com tantasattençóes me tratava sempre que me via.Mais a sua dedicação não mecommoveu,Queria especular. E como eu detestoespeculadores nãe lhe-deixo cousa ai-gama.

Tenho um primo que reside em SfoLuiz, chamado H... e deixo-lhe os meuschinellos de quarto. Dizia me sempreqee era tal a veneração que tinha pormim (e não pelo meu dinheiro) que lhebastava orna relíquia minha. Pois ahi

P^^ft%!^Wat

\-

Cachoeira de Santo Antônio, no rio Madeira

lh'a deixo. Esses chinellos têm 40 queria tratar de graça! Eu gosto deannos* .%; ; quem é de opinião que mais vale nm

Ao meu medico, W.,, L... deixo pássaro na mão do que dois a voar...10.000 aollars. Levava-me sempre A'minha criada M... deixo-lhe iOfrdobro do preço que exigia aos outros, dollars! E' bem bom. Com o que meNão era como o seu collega N... que me roubou deve ficar cheia como um ovo.

¦

CURA MILAGROSAO correspondente de Genebra para o

Daily Chronicle escreve o seguinte:,« 0 jornal Liberte, de Friburgo^

descreve a cura miraculosa de uma me-ih|na suissa, Maiia Schouwey,que hacerca de oito annos soffiia de uma mo-lestia interna que os médicos taxaramde incurável.

Sabendo que estava organizada umaperegrinação á Lourdes, fez as suasorações, não tardando a senlir-se me-

r

lhor, voltando para a sua terra com a jsaúde restabelecida. Na estação doca-minho de ferro esperava-a grande mui-tidão, que não se saciava de a ad-;mirar. j

Maria Schouwey, accrescenta o cor-respondente, anda agora pelo seu quin-tal, livre de dores; passeia tambémnelas estradas, parecendo gozara maiacompleta saúde. \

s ¦¦¦:t -. * jOs médicos que a viram, estão sur-prehendidos, não sabendo explicar se-melhante milagre». ¦

#

5 DE JULHO DB 1908

DA

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¦; I'N. 425 — 613. jy l::: I

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REVISTA DA SEMANACHRONICA ELE6AHTE rSSKET - ÍSSÍSí^ ",-e~

aos crepes da China de fabricação fran-onforme promettemos em nossa As amáveis leitoras podem fazer ceza, mais leves que as de origem exo-chronica anterior, vamos continuar lindos vestidos, de uma leveza e vapo- ticai P^de-se encontrar lindos crepes,

a serie de informações que nos foiam rosidade encantadoras, com as voiles- completamente brancos ou creme c; solicitadas por duas dasnossas amáveis leitoras.

A primeira condiçãoa observar-se nas toi-leites de senhoritas,

• destinadas a ceremonianupcial, é que o matiz

-seja claro; podemos atédizer* em principio • aescolha da cortem muito•mais importância que-a do tecido; porque é a-côr quem attrahe pri-meiro a vista e impres*

rsiona de -uma forma«nais ou menos agrai*daveL_______

Q; tranco tem tidogrande preferencia,^ctualmente, mas está«primazia não impede«que se adopte os deli-«ciosos matizes que noso fferece a delicada gam-«iados tons pastels,aos

«quàes à1 moda áddicio-nòn este ahrior uma se-

/%iè de côrésV que cor-esponde as seguintes

•denominações : azul deSaxe, azul Nattier, lu-«Jiola, banana, salmão,rosa Lambelie, verde*lga; verde dryada-azu-

« dado-azul celeste.Quanto aos tecidos,

-convém collocar em pri-fileira Urinai entre os

«aais elegantes: o vòiíeNinonòu voile dè seda,liso, listado on estampado com flores, crepe•da China, em todas suasvariedades; crepe Li-4>erty, crepes da Chinaimportados directamente de Cantão, Cha-,Tcoulí,oò.Chon,

pelas grandes casasde modas. Estes tecidos não são co-ohecidos em nosso mercado, e o senpreço deve ser muitíssimo elevado.

Em seguida vem zmarquisette, taf-íetás leves, schantung-musselina, Ra-dium, setim Florentinò; o setim — deia Reine-, e o setim Alexandra — osquaes já assignalamos em nossa chro-oicf passada, são também fabricados«m lodosos tons da moda e prestam-se,

ceremonias nupciaés realizadas duranteo dia, como também em garden-par-ties, matinées dansantes, etc.

As toilettes brancas devem ser acom-panhadas de caiçado branco, peJHca

Penteados modernos. Blusa elegante, para senhoritas

gazes de lã, que imitam maravilhosa-mente as voiles de seda, tendo agrande vantagem de serem muito resis-tentes.

A éolienne, lisa ou estampada é

todas as cores claras, tendo um metroe sessenta centímetros de largura.

Os vestidos em tulle point tiesprittulle de algodão, bordado de grandespontos, com encrustações e guarniçõesmuito barata, por isso torna-se accessi- de renda, são muito usados não só em

ou pelle de cabrijto, e meias de sedabranca; com umvestido côr de rosaou azul, usar-se ásapatos mordorése meias de côr dif-ferente a do sapato

ou a do vestido; com um vestido côr demalva, calçado de verniz preto e meiascôr de malva ou pretas. f ii

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Sempre, em todos os casos, luvas depellica branca, até a borda da manga.Quando a ceremonia nupcial realizar-sedurante o dia, o chapéo é de rigor.

Os chapéos mordorés, — palha e>guarnição — ou azul Nattier, se har-roonizam muito bem com as toilettesbrancas, côr de rosa ou azul celeste.As grandes ruc/ies dispostas em formade coroa, em volta da copa do chapéo,.e feitas de tulle plisse, volumosas, decôr diversa a da palha, são muito ele*gantes e graciosas, para as senhoritas*como também as coroas de flores, cal-

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«14 — N. 425 REVISTA DA SEMANA 5 DE JULHO DB 1908

locadas sobre «mi» draperie de tulle;eo roas de folhas de trevo, rosas, pe-quenas papoulas, hortencias de varias

cores.Costumam misturar da fôrma mais

encantadora, o iyrio ioxo e a glycinã,rosas e lyrio branco. ;

Se a ceremonia do casamento seguir-se um jantar e baile, as amáveis lei-toras devem usar cabeções postiços,hoje muito em' moda, em tulle branco— ou em renda — pregueado, com oqual poderão obter um corpinho deco-tado; graças a este arranjo engenhoso€ pratico, evitar-ie-á a custosa obriga-

ção de possuir-se duas tòilettes diffe-rentes, uma para a ceremonia e outra

para a festa da noite.Acrisio.

0IDICO ALIEKISTA PÔR ||IÍ

«- Fui <entrevistar um medicojegisia

{mais notáveis e que tem por missãoobservar os alienados;- a actnaJidade

« ORJÈSOÍIB» MMEL -__._L.mBDO _?I_STTO

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a~:

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antes de mais nada! Entrei no salão.Estava ahi alguém, um cavalheiro queme cumprimentou polidamente e queparocia também esperar.

v Cedo-lhe a minha vez 1 — disse-me esse cavalheiro com delicadeza.

Não! Obiigado 1 Ora essa ! —aeudh'--

Exijo-of • H- -.¦**¦:.';"~ Se> \

Sim 1 -- replicou o cavalheiro emquestão — ha 1908 annos — toda a éra

christãl — que eu venho todos os diasa casa do doutor... E' preciso dizer-lhe que assassinei já vinte pessoas. J

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Senhoras e Senhoritas presentes á inauguração da crèchi Mme. Alfredo Pinto, no Instituto de Protecção e Assistência áInfância do Rio de Janeiro

Tenho-o afiirmado ao medico, maselle não me acredita ! Sim ! — conti-nuou elle crescendo sobre mim, queserá preciso que eu faça ainda paraser internado em um hospital de doudos?

Refugiei•me atraz de uma poltrona,procurando a porta : mas elle tirou umrevolver do bolso.

~ Não pretenda fugir, eu faço fogo.Neste momento,o medico abriu a porta.

Assassino '¦! — exclamei.Ah]! disse o medico sorrindo,

vejo queé o doudo que fez das suas!O senhor deveria tel-o feito in-

ternar I— disse eu.Mas não, mas não! Esse homem

julga-se um assassino, mas hão matouainda ninguém. Orava legislação actual¦não me permitte que eu faça internarum doudo, senão quaido elle, positiva-

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A creche Mme. Alfredo Pinto, inaugurada a 20 de Junho, no Instituto de Protecção e Assistência . Infância

mente, tiver commettido um assaSsi-nato!... t

-[]o[]——

CASÂMEHTO... NO BERÇOEm Upper Rocü(Hpuse Creck, no Ken-

tuky, Estadosvlipidps, a^a, de [Ce-lebrar-.se. um casamento deveras sin-¦guiar.;/.;;-'- : $^.^iifS.|Síc| -¦>

O noivo tem i^ annps ^^a noiva Í5rOs dois petizes conheceram-se n»

escola communal e verem-se a amarem-se foi a obra de um momento. ¦ -¦.....;

Tão ardente paixão sentiram um pejo»outro, que elle falíou em casamento,,e ella respondeu immediatamente quersim. ?|j r$

Quando o rapaz expoz á família o»seu projecto, o pae desatou a rir.

Então o petiz impertigou-se e res-pondeu que estando decidido a cumprira sua palavra, nada o obrigaria a voltar.atraz... . ,. ., , •¦»•-.

Com a petiza succedeu o mesmo. 7Quando os pães lhe disseram que.

tivesse juizo, arouou, fez beicinho e-terminou por dizer que queria casar,,desse por onde desse.

Se não fosse na America, os dois:;tráquinas teriam apanhado a sua conta*e tudo estava concluído.

lias por lá as cousas correm de outramaneira. A maioridade legal não exis-te, segundo parece, porque os noivosrealizaram já o seu casamento, indomorar para uma alegre casita, que ospães da pequena mobilaram com certo»gosto e elegância.

595 - H. 425

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Com os pedacinhos acima, os amiguinhos formarão o Juquinha beijando um bonito animal Qual é o a limai?PRÊMIOS — Io, Uma caixa com diversos brinquedos ; do 2o. ao 6* retratos na galeria da Revista

da Semana. As soluções serão recebidas até quarta-feira, ao meio-dia.>^

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23° CONCURSO MENSAL5 de jjulho de 1908REVISTA DA SKMANA

P SllPPLEHENTO DO JOÃO PAOLWOREVISTA DA SEMANA

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Affonsina Meirelles, 10 annos, fl-lha de Luiz Meirelles, residenteá rua S. Christovam n. 152premiada em um dos concursosdo João Paulino.—

João, soldado, depois de ter ser-vido trinta annos no exercício do Reide Hespanha, foi uma bella manhã re-formado, sendo-lhe dado, por todo osalário, um pedaço de pão e três vinténs-lIsto não era precisamente a fortuna, eJoão, emquanto andava, perguntava aosseus botóes o que ia ser delle.

Súbito, encontrou no sen caminho um

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Stella Bailly, 12 annos, residentea rua Theodoro da Silva n. 45,que obteve um dos prêmios dapergunta do João Paulino, pu-blicada no "Jornal do Brasil".

grande um velho de barba branca, quelhe disse :

João tenho fome! Dá:me o pão quetens no teu sacco ; ficarás ainda comtrês vinténs no bolso !...

Palavra, que o senhor é feiticeiro !exclamou João, todo admirado, passandoo pão ao velho. Se isso é as.*im, o se-nhor deveria dizer-me o müo de fazerfo;tuna !

Pois sim! respondeu o outro. Desdehoje em deante, poderás fazer entrar noteu sacco tudo o que quizeres !

João, continuando o seu caminho,chega a uma aJdiia.A' porta de um pa-deiro, vê pães muito fresquinhos.

Para o meu sacco! exclama ellelogo.

E o pão desatou logo a correr parase enfiar no sacco.

Furioso o padeiro açode : << Para omeu sacco!» exclama de novo o sol"dado. E, immediatamente, o padeiro,fuzendo-se pequenino, entra no sacco dosoldado. Alli mettido, agita-se, e nãoobtém a liberdade e a sua estatura ordi-naria, senão com a condição de deixara João o pão roubado.

vê ninguém, deita-se em uma cama eadormece. A' meia-noite, é acordado porum ruído medonho 0 trovão ribomba, osrelâmpagos brilham, um cheiro de en-xofre enche o quarto, e, em um turbilhãode fumo, o nosso soldado avista o djahoem pessoa, todo negro, com uma línguavermelha, dous grandes chifres, e tra-zendo na mão a sua terrível forquilha.

— Miserável ? exclamou Satan ; ou-saste vir a este logar que me pertenço,serás castigado da tua audácia ; vouassar-te immediatamente no espeto.

Mas João, sem se commover, desataa gritar:

Odette de Souza, 5 annos, afi-lhada de Henrique de Souza..

i. Lobo. residente á rua Pereirade Siqueira n. 21. que obteveo*5° prêmio do 122° Concursodo João Paulino.

Depois, chegada a noite, João infor-ma se sobre onde ha de encontrar umacasa na aldeia, que o abrigue.

— Oh ! responde-lhe este, não ha es-talagem alguma nesta aldeia. Mas, vejalá em baixo esse velho castello; estáabandonado, diz-se que todas as noiteslá apparece o diabo. Se não tem medo,encontrará alli um abrigo, onde poderádormir.

João dirigiu-se ao castello. Entra, não

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Rosa de Oliveira G<ráça, 5 annos,filha de José Joaquim de Sou-za, fll ha de José Joaquim deSouza Graça A residente ,á ruaDr. Rego Barros n. 30, queobteve o Io prêmio do 122°Concurso do João Paulino.

Para o meu sacco !E, apezar do ;-eu furor, as suas con

torsões e a ^ua forovulllia, o diabo foiobrigado a entrar no sacco encantado.Immediatamente, João agarra no seupáo e lui^a a bater no sacco com toda aforça.

Ai! ai! exclumou Satan, todo atia-palhado. Pára ! Pára! Liberta-me, efarei por ti o que qni/eres.

Pois bem ! quero que esta casaem ruínas se transforme em um bellopalácio e me pertença ; e quero aquiencontrar, amanhã, e durante toda aminha vida, uma mesa bem servida ccofres cheios de ouro e de prata.

Concedido ! prometteu o diabo.João libertou-o, tornou logo a deitar-se

e voltou a adormecer. E no dia seguintequando acordou, o velho castello tor-nara-se um esplendido dominio, o ai-moço estava prompto, e criados de libresaudaram o novo amo, dizendo-lhe :

Zulmira Vicente Martins 12 an-nos, filha de Joaquim JoséMartins, residente á rua Vis-condessa de Pirassinuhga nu-mero 58, que obteve, o 2o pre-mio—no—2J3^_jQxande1_CohcursoMensal do João Paulino.;

— V. Ex. esta servido !. E foi depois desta mirifica aventuraque o Rei de Hespanha, que é muitogeneroso, não manda embora es seussoldados sem lhes dar um sacco, umpedaço de pão e três vinténs.

Os amiguinhos do João Paulinosorteados tem direito ao retratona Revista da Semana, sendo aphotographia feita na Photogra-phia Popular, á rua 7 de Setem-bro n. 235, por conta do .lorwuldo Brasil.

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Ynah Maria Leal, 3 annos, filhade Américo "da Costa 'Leal ve-sfdente á rua S. Francisco Xa-vier n. 117-E. que obteve o11° prêmio do 20° GrandeConcurso Mensal do João Pau-lino. ^

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598 - N. 425 REVISTA DA SEMANA 5 DE JULHO DE 1908

AZOR E OS PÔRCO-ESPINHOS

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Estando a passeiar, Azor Viu uma bola muito esqui-aLta e começou a eaÉaminal-a.

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DeunoVopuJoe cahju em cheio sobre o outro. ' Desistiu do ataqueè retirou se envergonhado é... cheiode pontas dos dous animaes.

fi DE JULHO DE 1908 REVISTA DA SEM AMA N. 425 — .619

ABASTECIMENTO D'AGUA-CAPTAÇÃO DO RIO XERÉMyyyy^-m] —^^——^———¦,..- —...,.,>,.,...-:.-:..¦. -riiiaííari b——— ¦¦•?". » _ . *i 1RFJ ,, \ « *-

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0 Sr. Presidente da Republica acompanh ido do Ministro da Marinha e do Dr. SampaioCorroa, encaminhando-se pára ps apparelhos dos novos encanamentos

0 Dr. Sampaio Corrêa, in^peetor geral das Obras Publica?, mostrando aos SrsPresidente da Republica e Ministros da Guerra, Viação e Interior, os novosapparellios.

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Srs. Presidente da Republica e Ministro do ínterior;subindò ao reservatório d'agua No reservatório do Pedregulho para assistir á ligação dos novos enèiinamentosí y y do Pedregulho ni d'agua do Xerém

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Srs. Presidente da Republica, Ministros e demais convidados percorrendoreservatório e suas dependências

Engenheiros e auxiliares technicos do Dr. Sampaio Corrêa, que trabalharam nasobras de captação do rio Xerém

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620 — N. 425

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REVISTA DA SEMANA

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D.6. CORSTITUTIORALI IMPERATORE ET PERP. BRASÍLIA DEF.FELICITER REfiRANTE

mimil DESCRIPTIOMEM EJUSOUB EXSTRUCTIOHXI

POLYDORUS A FONSECA QUINTAHILHA JORDANUSII. MJCCC.IX.IV

IHPERII AOTEi XL.II1.i

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Lapide commemorativa da conclusão do ediíicio da Esco'a Militar, em 1864, collocada sobre o arco principal daentrada do mesmo edifício e

nellc conservado pela Commissão Constiuctora do Palácio da Industria, na Exposição de 1908

5 DE JULHO DB 1908

PUBLICAÇÕESRecebemos as seguintesZig-zag, a bella revista semanal de

Santiago do Chile, dous números, deJunho ultimo;

Revista da Associação Commercialdo Maranhão, n. 2, de Maio ultimo;

O tóophilo Brasileiro, órgão daSociedade Brasileira Protectora dosAnimaes, n. 6, de Junho ultimo;

Fafasinho, o numero da semanafinda, desse interessante jornal paracrianças.

No dia 29 de Junho ultimo, ás 10 horasda manhã, realizou-se a ceremonia dainauguração das novas ponte e estaçãodas barcas da Companhia Cantareira,em Nictheroy, no local onde outr'oraexistiu um mercado e posteriormenteo quartel do 38° batalhão de infanteriado exercito.

A nova estação, sumptuoso edificio degrandes dimensões, estylo moderno earchitectura elegante, denomina-se cen-trai, sendo, com a sua inauguração,supprimida as antigas estações de Ni-ctheroy e de S. Domingos.

Crescido numero de pessoas e repre-sentantesdo mundo oflicial assisti lamainauguração, com a qual ficou sensível-mente melhorado o serviço de trans-porte entre esta e a visinha capital doEstado do Rio.

SFORT Diversas

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TTJ^^CALENDÁRIO DAS CORRIDAS

Jockey-Club Derby-ClubJulho .... 12-26 5—14Agosto. . .. 9—23 2-16—30Setembro 6-20 13-27Outubro.... 4—18 11—25Novembro... 1-15—29 8-22Dezembro... 13 6—2C

Derby-ClubPROGRAMMA DA CORRIDA DE HOJE

Seis de Març > -1.000 metros—1:000$e 200$—Irineu 52 kilos, llouxinol 52,Lord Chilliack 52, Marion 52, Boccacio52, Guayana 52, Neapolis 52, Frou-Frou 52, Milton 52 e Brilhantina 52.

Derby Nacional —1.609 metros —t;000g e 200$—Brioso 52 kilos, Fidalgo

Depj)is_de_Je£---e$tado-eifr-^^

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52, MilanoS , Monitor 52, Brinde 52,Spartiate 52,Fascinatrice 52 e Coelho 52.

Dezesete de Setembro -1.700 metros—1:200$ e 240$-Matutina 51 kilos.Rubi 52, Sorriso 52, Sertanejo 51 eK.iizer 51.

Grande Prêmio Progresso—1.750metros—3:000$ e 600$—Rival 53 kilos,Sans Pareil 53, Incógnito 50. Espa-dilha 52, Sterlina II 52,Zut 53 eLivorno53.

Dr. Frontin—1.750 metros—1:200$e 240?—Moltke 54 kilos, Scarpia 54,Bemtevi 52, Republicano 49 e Portugal49.

Rio de Janeiro — 2.000 metros —2:000$ e 400$—Iguassú 52 kilos, Ju-gurtha 54 e Root 54.

Velocidade—1.500 metros—1:000$ e200$ -Grand Ami 42 kilos, Mi ruça 52,Pátria 52, Mascotte 52 e Royal Visi-teur 52.

V * PALPITESRouxinol — Marion.

Silano — Fidalgo,

atutina —Sorriso.Espadilha — Rival.Scarpia — Republicano.Jiigtirtlia — Jgti:«ssú."pHiruca— Mascotte.

AZARESFrou-Frou, B»iosò, Rubi, Zut, Moltke,

Root e Royal visiteur.

começou a trabalhar, moderadamente, opotro francez Cl imart, que deve reappa-recera 12 do corrente, no Grande Pre-mio Importação, em que, com o seucompanheiro Monarcha, defenderá ascores do Stud G.ilopim.Roncevanx, importado pelo irtcah?savel Sr. Carlos Coutinho e ha dias ad-quirido pelo Sr. Innocencio de Drum-mon 1 Júnior, foi confiado aos cuidadosdo Sr. Christiano Torres.As entrainement dos animaes dacoudelaria Gironda, que estava sendodirectamente administrado pelo estimadoproprietário daquelle stud, passou aoscuidados de Luiz Rodrigues.Tem trabalhado em boas con-diçõe; o cavalló rio-grandense Cavour,do stud Mourão.Já começou a ser movido o tordilhoIntrepide, ultimamente importado deFranç.i e que se acha aos cuidados doentraineur Manuel de Mello.Reappjrecerá brevemente ocavalloPelops.Estão em viagem para esta Ca-pitai, importados peh Sr. Carlos Cou-Unho, mais três animaes francezessendo: um de 2 annos, por Halma, irmãopaterno de Yankee; um de 3 annos,por Gay. Lad, este por Le Sancy; eoutro de 4 annos, tordilho, por Le Sa-maritain, irmão paterno de Soberano.Fez annos no dia 1 dn corrente ojockey Marcellino de M icedo, um dosmais estimados proíissionaes em nossoturf.

F>trej hoje, na corrida doDerby-Club, o poldro platino Rouxinol,ex Don Famoso, por Napoleon, prbprie-dade do Sr. Joseph Giraud.E' muito possível que po«sa tomarparte na corrida de hoje o hábil jockeyAlexandre Fernandez, que, nesse caso,dirigirá Rouxinol, Monitor, Royal Visi-teur, Bemtevi e Iguassú.

MATCH INTERNACIONALBRASIL V. ARGENTINA

A convite da Liga Paulista de Foot-bali acha-se actualmente em S. Pdule,um.pujahte scratch tcam argentino,

organizado dos melhore^lem^os^qM-possii«ffi--o-Ahmrn1yró^

e Estudiantes, sociedades estas da Ia di-visão da Argentina Foot-balf Associa-tion.

O referido scratch jogará na referidacidade três matches e no dia 8 estaránesta Capital afim de encontrar-se con-tra os foot ballers das sociedades con •federadas á Liga Metropolitana, isto é,conlra um team de estrangeiros, umde brasileiros e um mizto.

A visita dos laureados jogadores ar-gentinos tem preoccupado extraordina-riamente os sporlsmen paulistas e ca-riocas e os matches constituirão omaior successo da temporada de 1908.CAMPEONATO DO RIO DE JANEIRO

DE 190810° malch

O 10° match do Campeonato da LigaMetropolitana foi disputado domingopassado, em dia chuvoso e Munido,próprio para foot-ball pelos í03 teamsdo Botafogo Foot-ball Club e do Ame-rica Foot-ball Club, no ground da pri-meita das refe.idas sociedades triumphou nesse encontro o America por2 goals a zero, tendo sido o jogo poucoattrahente, princi, almeute do lado doBotafogo, que apresentou-se em campocom seu team com fait:» de dous bonselementos, ten to mesmo disputado semtactica e combinação.

Assistiu o match, que não fui dosmelhores da presente temporada, apezardo máo tempo algumas famílias e spor-tsmen.

CAMPEONATO DOS 2" TEAMSPelos 2o' teams dos mesmos Clubs

foi também jogado no domingo ultimo0 4° match deste Campeonato, cabtndoa victoria ao Botafogo por 7 goalsa um.

Campeonato Paulista de 1908A disputa do Campeonato da Liga

Paulista prosegue animadíssima, tendosido até hoje jogados 10 matches nosquaes se empenharam brilhantementeas sociedades confederadas.

Estes torneios têm constituído em-polgantes espectaculos á população da

_-adia4Uad*^-etdatle~~~õn^^applausos aos valentes e laureados foot-ballers.

Até agora acham-se bem collocadoso Club Athletico Paulistano, com 7pontos e o Sport Club Internacional,com 5.

Parece pois que a victoria e. te annocaberá ao primeiro, como se propalaem rodas de amadores de tão útilsport.

rio v. s. PAULO

Os teams representativos do Rio deJaneiro de S. Paulo jogaram nos dias28 e 29 do mez findo, no ground deIcarahy, o grande match annual decricket, que resuliou empate, vistonão ter havido tempo de finalizar otorneio.

O jogo, que esteve regular de partea parte, manteve-se favorável para oRio, cujo team mostrou ser mais forteque o adversário.

Os jogadores paulistas foram durantea estadia nesta cidade cercados de todasas attenções e regressaram segunda-feira á noite.

CLUB DE TIRO FEDERAL

Prêmio MunicipalRealiza-se hoje ás 8 Y% a. m. na Li-

nha de Tiro do Realengo, o grandeconcurso promovido pelo Club de TiroFederal, correspondente ao mez cor-rente, para disputa do prêmio offere-cido pelo Sr. General Souza Aguiar,Prefeito Municipal.

Como os leitores têm sciencia pelapublicação no Jornal do Brasil, oprogr.smma, que enfeixa seis provas, ébem organisado, cabendo aos vence-dores c istosos e lindos prêmios.Attendendo ao grande numero deadhesões que a importante sociedade

. tem tido ultimamente e ao gosto quecada dia mais accentua pelo útil sport,o concurso será necessariamente con-corridi>simo e seu resultado bastantesatisfactorio.

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5 DE JULHO DE 1908 REVISTA DA SEMANA N. 425— 621

JOÃO PAULINO127 GONGUflSO

Enviaram soluções certas osseguintes amiguinlns •

— Manduca da Silva, rua doPinheiro n. 25, casa n. 17; 2 —Antônio José da Silva, rua FreiCaneca n.,80; 3 — Maria do Oar-mo Fioravante, Avenida Central;4 __ Maria Maia, rua General Be-legardo n. 10; 5 — Adelina Nu-nes Rodrigues, rua Lucidio Lagon. IA, Meyer; 6 — IsmaelinaLima da Rocha, rua de S. Cie-mente n. 75; 7 — Leonor Rosada Silva, rua Pinto de Azevedon. 12; 8 — Maria da Glória, ruaVilletta n. 3 D; 9 — Aurora deMoraes Jones, rua Pereira Nunesn. 16 B; 10 — Zilda José de Mat-tos, rua Maranhão n. 6, Meyer.

II — Fernando Lopes de Sou-va,, rua do Livramento n 00; 12--- Amasyler, Sócrates, rua VictorMeireiles n. 14; 13 — Jacy Gus-üifU ruu <1.» faltoso n 61; II —Júlio, rua Commandante Maurityn. 9; 15 — Júlio, rua Valençan. 4; 16 — Antônio do AmaralFernandes, rua da Alfândega nu-mero 247, Io andar; 17 — AryCorrêa de Sá, travessa D. Rosan. 35; 18 — Renato F. de Oli-veira, rua do Cattete n. 204; 19— Jacques Gomes do Nascimento,adro de S. Francisco da Prainhan. 1; 20 — Pedro, rua Comman-dante Maurity n. 9;

21 — Sara Silva, rua da Cario-ca n. 49, 2o andar; 22 — Moacyrde Alvim Xavier, rua de flatum-by n. 40; 23 — Adelina V. Gui-marães, Meyer; 24 — ZelindoFranco Braga, rua de S. LuizGonzaga n. 225; 25 — Dirceu Ri-beiro de Lacerda, travessa SouzaDantas n. 6; 26 — Jurema daSilveira Bello, boulevard VinteeOito de Setembro n. 54; 27 —Òswaldo da Silva Costa, rua DonaCarolina Reydner n. 61; 28 —Maria da Gloria dos Santos Fas-ciotti, rua Barão de Mesquita nu-mero 21 G; 29 — Zaira Araújodas Neves, rua Itapirú' n. 67 B;30 — João Gomes dos Santos, ruaDr. Rego Barros n. 47;

31 — Floriano Peixoto Noguei-ra da Gama, estação de Aracaty,Minas; 32 — Gumercindo Fer-nandes, boulevard Vinte e Oitode Setembro n. 63; 33 — AnnaJurema de Castro Brasil, rua Vis-conde de Itaúna n. 33; 34 — He-lena Peixoto, rua Botafogo nu-mero 47, Piedade; 35 — JuliaÁrias Moraes, rua Marquez doHerval n. 63, Santos; 36 — Lau-ra Mafra, rua do Campinho nu-mero 145; 37 — João C. Baltha-zar da Silveira Júnior, rua RealGrandeza n. 33; 38 — HenriqueJosé Martins, rua Viscondessa dePirassinunga n. 58; 39 — Reginada Cunha Coutinho, rua PaulaMattos n. 47; 40 — Leonor dosSantos Araújo, rua Barão de Mes.quita n. 21 G;

41 — Waldemar Monteiro daMotta, rua do Senado n. 212; 42—Carlota Pinto Corrêa, rua CostaLobo n. 6 À; 43 — Maria Mafra,rua do Campinho n. 145; 44 —Nánâ, rua de S. Christovam n.151;45 — Nathalia de Athayde Mon-corvo, Jacarépaguá; 46 — NairGonçalves Coulomb. rua S. Janua-rio n. 18; 47 — Edith Corrêa deSá. rua S. Martinho n. 4; 48 —Olga Machado, travessa dos Pe-dregaes n. 35; 49 — Dulce de Vas-concellos, rua Santa Alexandrinan. 29; 50 — Arthur Victor Narcisoda Silva, rua Barão do Bom Re-tiro n. 33;

51 — José Nery Machado, ruaGeneral Severiano n. 4; 52 — Os-waldina Lopes de Oliveira, ruaVisconde de Uruguay n. 241; 53—Celso Teixeira, Guaratiba; 54 —Carmen Villar. rua D. Luiza n. 9:5o — Zilda Magalhães de Andra-

kl . v\I # SORTEIO DO 437 CONCURSO #1' PRÊMIO- QUATRO ANIMAES DIVERSOS e retrato na

galeria da Revista da Semana.Foi sorteiado o n. 76, WALDEMAR CARVALHEIRA, rua Gon-

çalves Crespo, 5.

2o, 3o, 4o, 5o e 6o premios, retratos na galeria da Revista da Se-mana.

11, Fernando Lopes de Souza, rua do Livramento, 66 ; 72, CésarElio Van-Erwan, rua Santa Christina, 2; 1, Manduca da Silva, rua doPinheiro, 25 ; 181, Mathilde Dntton, rua D. Laura de Araújo, 71; 163,Alzira Henrique Martins, rua Luiz de Camões, 7.

mde. Parada do Collegio, Irajá; 56—Deoclecio Nunes Machado, Ban-gu'; 57—Iracema Paiva de Faria,rua S. Luiz n. 28 A; 58 — Dociliada Conceição, rua dos Andradasn. 13; 59 — David José de Faria,rua Senhor de Mattosinhos n. 62;60 — Celestino Barata da Silvei-ra, rua Senhor dos Passos n. 63;

61 — Sebastião Lopes da Costa,rua Senador Furtado n. 19 F; 62

Guilherme Lassance de Abreu,rua José Bonifácio n. 28, S. Do-mingos; 63 — Nelson R. de Sou-za, travessa Muniz Barreto n. 1;64 — Jayme Leopoldo de Men-donça, rua do Lavradio n. 84; 65

Isabel Augusta Frazão, tra-vessa do Patrocínio n. 6 A; 66 —Guilherme Pastor, rua Estevamn.14, Bangu'; 67 ¦— Nair Junquei-ra, Croceiro, 68-^=^FtorianoCha-ves, praça do Palácio, Curato deSanta Cruz; 69 — Ivette Dias Vi-eira, rua Pereira de Almeidan. 10; 70 — Alcina do Canto eMaxambomba;

71 — Euclides Guimarães, ruado Mattoso n. 15; 72 — César ElioVan-Ervan, rua Santa Christinali. 2; 73 — Odette da. Costa Brito,rua Álvaro n. 24; 74 — Joio Sa-lema, rua Aristides Lobo; 75 —Zulmira Vicencia Martins ruaViscondessa de Pirassinungan. 58; 76—Waldemar Carvalheira,rua Gonçalves Crespo n. 5: 77—Mario Adherbal de Carvalho ruaLeopoldo n. 32; 78 — Branca Mar-quês Seixas, rua Senador Pompeun. Í8; 79—Aluir C. da Silva., tra-vessa D. Rosa n. 32; 80—NorbertoFernandes, rua S. Francisco dáPrainha;

8.1 — Annunciata Oliva, ruaMalvino Reis n. 98 ; 82 — JacyraGuedes, rua Conde de Bomfimn. 40 ; 83 — Mauricio P. de Souza,travessa D. Elisa n. 23 ; 84 —Eurydice Schullier Teixeira, ruaDr. Pessoa de Barros n. 51 ; 85 —Cecilia dos Santos, rua PereiraNunes n. 24 B ; 86 — JoãoViteira Agares, rua Salgado Ze-nha n. 9 P ; 87 — Sotter Tra-jano de Oliveira, rua D. Bibianan. 42 A ; 88 — Angelina PagaiioBrundo, Porto Novo do Cunha ;89 — Maria Augusta Marques,rua Senador Pompeu n. 44 ; 90

America de Freitas, S. Vi-cente de Paulo.

91 — João Manuel da Fonseca,rua Pereira Nunes n. 46 ; 92 —Arnaldo Coelho Duarte, rua Mal-vino Reis n. 103 ; 93 — CarmenPinheiro Ramos, S. Fadro da Al-deia ; 94 — José Vieira Machado,rua Silva Manuel n. 73 ; 95 —Carolina Gonçalves de Oliveira,rua Carolina Reydner n. 15 ;96 — Wellington Canuto, ruaD. Marianna n. 56 ; 97 — Ida-lina Grivet, rua S. João Baptistan. 41 ; 98 — Maussos Soares Ban-deira, rua da Conceição n. 113.Nictheroy ; 99 — Edno de Aze-vedo Silva ; 100 — Sérgio Tei-xielira Ferreira, rua General Ca-mara n. 225.

101 — Hilda Rosa da Costa,rua Conde de Bomfim n. 110 ;102 — Ottilia Monteiro, rua Santo

Amaro n. 40 ; 103 — Alexandrinade Souza, rua S. Francisco Xa-vier n. 71 A ; 104 — Gabriel Chri-silio Ribeiro Franco, rua S. LuizGonzaga n. 27 ; 105 — SylviaPaulman, rua Dr. Niemeyer nu-mero 13 G ; 106 — Nelson Gui-marães, rua Riachuelo n. 59 ; 107

Luiz de Avellar Drumond, Ni-cthéroy ; 108 — Antônio Novaes,rua S. Cllemente n. 134 A ; 109 —Odette de Souza, rua Pereira deSiquielira n. 21 ; 110 — DelphinoRodrigues de Oliveira, beco doMoura n! 2.

111 — Cyornara Pimentel, tra-vessa Mariz e Barros n. 6 ; 112 —Annita Cardoso da Silva, rüãTSantos Rodrigues n. 38 C ; 113 —Luiz Elliasi Peixoto Filho, ruaS. Francisco Xaviier n. 164 ; 114

Mafaldinha Teixeira Cardoso,rua Figueira n. 33 ; 115 — MariaJosé Sayão Lobato, rua PaulaBrito m. 25 ; 116 — CantidioAmaral e Silva, rua Bethencourtda Silva n. 11 ; 117 — Inã dePaula Costa, rua Viiscondie deSapucaihy n. 173 ; 118 — Ary Au-gusto Marques, rua Visconde deSapucahy n. 53 ; 1Í9 — ArnaldoLima da Fonseca, rua Viscondessade Pirassinunga n. 76 ; 120 —Walter Teixeira, rua PresidenteBarroso n. 63.

121 — Orolaide Sampaio, ruaPiauhy n. 5; 122 — Filhinho Ma-galhães, rua D. Minervina n. 45;123 •— Donguinha Dias Leal, ruaBarão de Mesquita n. 8 F; 124 —Carmita Dias Leal, idem; 125 —Maia, rua Almirante Tamandarê126 — João da Motta Oliveira, ruaItapirú' n. 48; 127—Lypsio ThideSantarém, rua Barão do Bom Reti-ro n. 23; 128—Eduardo Gomes Vil-laça, rua Santos Lima n. 50; 129—Carmen de Almeida, Juiz de Fora;130 — Sylvia Nunes Pereira, ruaGeneral Polydoro n. 24 A;

131 —Haydée Bastos Cavalcan-ti, rua Haddock Lobo n. 123; 132—Marietta Bastos, rua SanfAnnan. 26; 133 — José Maria Mendes,Porto Novo do Cunha; 134 — An-tonio Lopes Dias, rua Municipaln. 30; 135— Djanira Teixeira AlvesMaria do Carmo Dias Leal, idem;n. 11; 136 — Álvaro B. Mello, tra-vessa da Boa Vista n. 6; 137 —Carlos Bernardo de Azevedo, ruado Livramento n. 109; 138 — Eu-genia Storino, rua General Pedran. 149; 139 — Lilina de Azevedo,S. Vicente de Paulo; 140—Faus-tino Benter da Costa, Cascadura;

141Deixa de ser prosa

Meu irmão AlamirSe começas com parolasPassamos a discutir.Tens fama de destimidoE garbo de ser valenteMas vou tirar-te a prosaFazendo perder um dente.

Raul Cruz Santos, rua Hu-maytá; 142 — Rosa Azeve-do da Cunha, rua Paula Mattosn. 37; 143 — Irinéa MarcondesVncente, rua General Bruce n. 25;114 —Antonietta Mendes da Ro-

cha, rua João Caetano n.l 75; 145—-Miguel Baes Palomores, ladeira doConvento de Santo Antônio dePadua; 146 .^-Òswaldo Guima-rães, rua D. Carolina n. 10 A; 147—r Edgard, idem; 148 — JoãoFrancisco Lopes, largo de Ca-tumby n. 88; 149 — Adelina AlvesRodrigues, rua Itapirú' n. 105 A;150 — Isaura Henrique Martins,rua Luiz de Camões n. 7;

151 — Maria Santiago, rua Go-mes Serpa n. 3; 152 — OlginaDurão, rua Duque Estrada Meyern. 19; 153 — Herminia Durão,idem; 154 — Gloria Rodrigues dèAlmeida, rua dos Inválidos nu-mero 45; 155 — Irlita Maria Leal,rua de S. Francisco Xavier nu-mero 117 F; 156 —Annita Morei-ra da Cunha, Cachoeira do Ita-pemirim; 157 — Laura Gomes,rua Senador Pompeu n. 147 ;158 — Hilka Brant, Bello Hori-zonte; 159 — Ary Soares, traves-sa de S. Diogo n. 19; 160 — JoãoFerreira da Cunha, rua de SãoLeopoldo n. 162;

161 — Irene da Fonseca, ruaEscobar n. 25 C; 162 — E'demééAugusta de Souza, Vargem daVilla Rica n. 1; 163 — AlziraHenrique Martins, rua Luiz deCamões n. 7; 164 — Òswaldo Ju-randyr de Macedo Silva, rua Ge-neral Bento Gonçalves n. 9; 165

Esther Ruiz, irua Leoncio deAlbuquerque n. 68; 166 — DeciOdo Rego Martins Costa, rua deS. Francisco Xavier n. 122; 167

Humberto Juracy de MacedoSilva, rua General Bento Gonçal-ves n. 9; 168 — Carlos Francis-co do Carmo, rua João Alvaresn. 20; 169 — Romeu de CamposBraga, rua da Saúde n. 64; 170

Dulce Kanitz, rua do Catteten.. 229;

171 — Georgina da Silva, ruado Ypiranga n. 4; 172 — Arman-do de Andrade Carvalho, rua To-bias Barreto n. 21; 173 — Dja-nira Celestina Paim, rua da Har-monia n. 1; 174 — Dalila da Cos-ta e Silva, idem; 175 — DeolindaMessias, ladeira do Livramenton. 21; 176 — Georgetta DurãesLopes, largo do Campinho n. 6;177 — Gustavo E. de Abreu, tra-vessa da Universidade n. 1 F;178 — Maria Eliza de Andraüe,rua Haddock Lobo n. A 80; 179Waldemar F. da Luz, rua FreiCaneca n. 198; 180 — Isaura Isa-bel de Menezes, rua Dr. Dias daCruz n. 43;

181 — Mathilde Dutton, ruaD. Laura de Araújo n. 71; 182 —Yayá Coelho Dias, rua Matheusn. 23; 183 — Plinio Barbosa,Bangu'; 184 — Julietta Costa,Piedade; 185 — Waldemar Tra-vassos, rua do Moura; 186 — Is- jmáel Cavalcanti Mello, rua Pe--;dro Américo n. 35; 187 — Wal-_demar Vieira de Souza, rua daFloresta n. 39; 188 — João Joséda Silva, irua Machado Coelhon. 15; 189 — Hercilia Leite, VillaVisconde de Moraes; 190 — Am-brosina Roberto da Silva, BecoSem Sahida n. 4;

191 — Grestch Dias Braga, ruado Espirito Santo; 192 — EdgardLeite, Villa Visconde de Moraes;193 — Noterno de Paiva, rua Fi--íí-ueivedo n. 2; 194 — MerceclrsTacão Ulha, rua do Riachuelon. 136; 195 — Òswaldo FranciscoGomes, rua Leoncio de Albuquer-que n. 25; 196 — Helena Doro-théa Marques, rua da Saúde; 197

Alda Koch, Campo de S. Chris-tovam n. 61; 198 — Joaquim deArruda Júnior, rua Malvino Reisn. 96; 199 — Maria de LourdesLeite, Villa Visconde de Moraes;200 — Emilia Pereira, rua Malvi-no Reis n. 68;

201 — Maria Miranda, rua Had-dock Lobo n. 104; 202 — AntônioSilva, rua Vinte e Quatro de Maion. 76.

Erradas, 74.Chegadas depois do prazo,. 2mPt

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REVISTA DA SEMANA

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5 DE JULHO DE. 1908-

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Dessas farças, a maioria é fantástica,dé grande montagem ç de reqüissiniósguarda-roupas.'

Bénjamin de Oliveira foi o intro-ductor, de farças desse gênero, banindopor completo a», antigas, de nenhumespirito, que terminavam sempre emcarratos e.bichagados, como deno^minavam^ ~

Graças á feliz innovação de Bénjaminde Oliveira já se pôde freqüentar oscircos, o do Spinelli principalmente,que é concorrido por importantes fa-:miliase cavalheiros, que todas as noi-tes vjíó applaudir ns farças.

Alguns companheiros desse gênerotêm querido approximar-se do Spinellifazendo representar farças, geralmenteriial escriptas, mas não lograram obterainda o mesmo resultado no desempenhof devido á falta do conjuncto ar-tistico e variado que o Circo Spinellipossue.

O repertório de farças de Bénjaminde Oliveira é o seguinte: Diabo e oChico, Irmãos jogadores, Uma para-três, Matutos na cidade, Collarperdido, Punhal de Ouro, Filha doCampo, de collaboração com Fran-cisco Guimarães e Princexa de Crystal,

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que subiu á scena a 23 do mez passadoycom grande successo.Ao que consta teiti em ensaios uma

peça de gênero dramático, intituladaA noiva tio Sargento e uma revistacômica sobre a vida arti.-tica de acro-batas e gymnastisos, que tem por tituloScenas da Vida Artística ou Empre-saris Aventureiros. i

Muitas felicitações têm recebido òs^Srs. Bénjamin de Oliveira o Affohso!Spinelli pelo successo obtido corri a:Prince%a de Crystal, .. : : :" '%

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Velocípedes, ^ètfnàs^riutéirôs (de! fonte), Artigosipara Sports^buns;pára cartões po^áès;,'etc. Tudo hè-s cessa rio para divertimento em casa:e ao ar livre.

Peçam Catálogos e Circulares

[PROBLEMA N. 692 - Erasmo Júnior (Rio)Pretas (6)

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PRORLEMA N. 694 — F. Barreto Pinto (Porto Alegre)Preías (7)

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Brancas (6) Mate em três lances^AMWAAA~

PROBLEM1 N. 682 - F. Reis,1 P 3 B (Inicial) 7 variantes.PROBLEMA N. 683-A. Elkhan.IP 4 C .(Jnicial) 5 variantes. -PROBLEMA N. 684 -MaxFeigl.1 B 7T, P5 B;2D 7 D etc.1,..,0 (5C)move; 2 C 4 B duplo x. etc.1..., T3T; 2 P 6Cet..l..,B x P; 2D 4 B etc.

que nos escapasse ao exame a defeza q»ie o senhoapontou e que por nòtavél coincitleiicia passou despercehiJa abs demais solucionistas..; V

F.Barreto Pinto ( PortoÚlègré). Não• réce-^bemos os problemas a que serefere ém sua amávelcarta de 7 do corrente, de sorte que ficamos igno-rando a posição das composições de ns. 1 e 2.

Cremos haver engano na distribuição indicadapara o problema n. 4, pois, tal como figura em suacarta,--realiza-se mate no primeiro lance com a jo-gada T 4 B D. Além disso não haveria mate nosegundo lance nó.caso de R x T, admittida a-hypo-the de não havei* b "defeito

que apontamos.Fizemos uma pequena moiilicáção no problema.que hoje, publicamos,por isso que na; versão enviadaha varias soluções clandestinas conforme poderáobservar." Pedimos-lhe a remessa da copia dos ns. 1 e 2.Omega.—Coma jogada de R 7 B em seu pro-blema enviado nao ha mate rio segundo lance pelasimples razão de que as pretas respondem coma

jogada B 4 R x etc.Se não tomamos em consideração as soluções

que diz ter enviado foi naturalmente pelo facto de não-terem vindo de accordo.Não temos senão boa vontade para com a sua

pessoa, lamentando somente que não se tenha desen-volvido na arte de compor problemàsii^,tantov quanto-desejaríamos publicar as süás composições.Nunca {Mdcahé).^0^ seu problema tenis,varias

soluções em dous lances com b movimento da torredo rei. :

Partida h. 269 — (Com o partido do C R, que deve^ser retirado taboleiro)

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Brancas (6) Mate em dous lances

^Resolvidos pelos Srs.: Tengun, Erasmo Júnior,DAlbret, A. de Oliveira, Zut, M. Silema, Petronio,S. de Castro, Júlio Barreiros, Selin Habad, V. N,Smart ( Fnburgo ), Numa, Salvio, Muzio, Caissano,J. Bolton, Max Felton e Lucrecio (Campos).

CORRESPONDÊNCIAErasmo Júnior — Damos hoje publicação aosseus problemas enviados cuja remessa agradecemos.Tem toda a razão quanto ao que se refere ao

problema n. 669.Uma verdadeira aberração enxadristica fez com

Brancas (Mieses)P4RC3BD

B 4 BP3D ^

P4BP5BB3C RB4TC5D

10 C x C x11 P3BD12 D 5 T13 T 1BR14 T3B15 T3 T

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Pretas (JohnLove)P4RClBR: - :B4BP 3 DC3BRoque * •;P 3TRC5DR 2TP X CC3BD2RCl DT 1CRT x P

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As brancas annunciaram mate em quatro lances,-o qual realiza-se de uma interessante maneira e que;deixamos para ser descoberto pelos nossos leitores.

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RE VISTA DA SEMANA - Edição illustrada semanal do JORNAL DO BRASIL

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Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASILA REVISTA DA SEMANA é a única

publicação no gênero que se faz no Brasil,trazendo além de larga copia de gravuraspelos mais adiantados processos conheci-dos, texto variado em llttératura, scienciase artes, ywâSupplemento sportivo cmporehendendotodos os gêneros de sport. Secções de mo-íiÜ:e com figurinos; charadas, humorismoém caricatura, acompanhando eláÉa numeroumi composição musical e paginas emçto>mfl|pogra^iia e chromotypia, lusiipiT^V I fl^% W% fl*\^0% ^r àf^ MM m1^ T Mm Mmh. mm. TP^ ^^. "1 ^ -^ %^ -•¦ ^^ ^_ *y _^plemento do João Paulino, bella secção re--ereatlva para crianças e o emocionante ró*mahee TRAIDOR B ÍíADRÃÒ.

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. As asslgnaturasfeomeeam em qualquer data, mas só poilemler minar em Março, Junho, Setembro e Dezembro e não se accel-Ia m por menos de seis mezes. «*^^»

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