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jORNAi do brasil sa 1993 Rio de Janeiro - Sabado, 10 de julho de 1993 AnoCIII-N°93 Prego para o Rio: Cr$ 40.000,00 "

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JORNAL DO BRASIL

Preço para o Rio: Cr$ 40.000,00Rio de Janeiro — Sábado, 10 de julho de 1993 Ano CIII —N° 93© JORNAL DO BRASIL SA 1993

Governo criara

título especial

na privatização

Ò ministro da Fazenda, Fernando¦Henrique Cardoso, deverá assinar, napróxima semana, decreto criando umasérie especial de Notas.do Tesouro Na-cional (NTNs). Os novos títulos serãoutilizados para reembolsar as compa-nhias do governo que detinham o con-¦trole das empresas privatizadas. Os pa-péis — que terão resgate em 10 anos,correção pela TR e juros anuais de 6%

poderão ser livremente negociadosno mercado, segundo estudos que es-tão sendo concluídos pela equipe eco-nômica. (Negócios e Finanças, página 5)

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COTAÇÕES

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ÍNDICEColuna do Castello 2Política e Governo 2 a 5Informe JB 6Brasil 6e7Internacional 8 e 9Editoriais e Ique 10Opinião 11Ciência e Ecologia 12Cidade 16Registro 17Esportes 18 a 20Sérgio Noronha 19Cad»rno»/Pàglnas

Negócios e Finanças 610TV 16

Idéias 6Assinatura JB (novas) ® Rio 585-4321Outros estados/cidades (DDG).QT (021) 800-4613Atendimento ao assinante....(021) 589-5000Classificados ® Rio 580-5522Outras praças (DDG) ® (021) 800-4613

Em frente à Polícia Federal, agentes espalharam faixas criticando a nomeação do coronel Romão

Canhedo pede Câmara e Itamar decidem

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O projeto será votado pela Câmarana próxima terça-feira e, se for aprova-do, líderes de partidos que apoiam o

governo irão a Itamar para pedir queele mantenha o projeto. (Páginas 2 e 3)

jgfS®2p£SÍ3Reprodução

O coronel Wilson Brandi Romão,depois de empossado ontem comodiretor-geral da Polícia Federal, afir-mou que vai coibir qualquer mani-festação de delegados e agentes con-tra a sua nomeação. Ele ameaçoucom inquéritos administrativos osocupantes de cargos de confiança

que deixarem suas funções antes deserem substituídos. Os policiaisanunciaram para o dia 15 uma grevegeral da PF, em crise desde a fuga dePC Farias. Romão também desa-fiou: "Se eles quiserem me atingir,vamos ver."

Em Maceió, onde policiais federaisinvadiram a mansão de PC, a famíliado foragido fez a ele um pedido paraque se entregue. Para o coronel Ro-mão, PC é "problema do delegado

..encarregado da missão". (Págs. 4 e 5)

Poupança tem

depósitos de

1 quatrilhão

,0 total de depósitos nas caderne-tas de poupança chegou a. CrS 1,002quatrilhão no último dia 2, segundoa Associação Brasileira das Empre-sas de Crédito Imobiliário e Poupan-ça (Abecip). A quantia dificulta arealização de cálculos nos computa-dores. (Negócios e Finanças, página 5)

Prefeitura dá

aumento de 24%

a servidores

Os servidores municipais terão umaumento de 24% este mês, o maior jáconcedido este ano pelo prefeito CésarMaia, que anunciou também uma me-lhoria nos salários dos professores,graças a uma verba de Cr$ 100 bilhõesa ser repassada à Secretaria de Educa-ção. O piso salarial pago não foi alte-rado e continuará em Cr$ 5 milhões.Com o reajuste, um funcionário de:nível médio passará a ganhar CrS 6,7 -milhões e o de nível superior, CrS 13,9milhões. O aumento vai incidir tambémsobre os cargos comissionados.

Com texto de frei Mateus Rocha, vai ser lançado amanhã o

livro O Mosteiro de São Bento do Rio de janeiro. (Página 14)

McCANNOs Classificados JB recebem o seu anúncioaos sábados, das 8 às 12 horas, pará publicarinclusive aos domingos.Ligue agora. A gente trabalha no sábado paravocê vender descansado no domingo.

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Coluna do Castello

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^Henrique Cardoso, deverá assinar, na•próxima semana, decreto criando umasérie especial de Notas do Tesouro Na-jcional (NTNs). Os novos títulos serãoutilizados para reembolsar as compa-Tihias do governo que detinham o con-trole das empresas privatizadas. Os pa-péis — que terão resgate em 10 anos,correção pela TR e juros anuais de 6%

poderão ser livremente negociadosno mercado, segundo estudos que es-tão sendo concluídos pela equipe eco-nômica. (Negócios e Finanças, página 5)

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Fotos do satélite e mapas do tempo, página 17.

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UFERJ ~Julho CrS 1.448.277,92

Coluna do Castello •••• 2Política e Governo 235informe JB •••••6Brasil |e7Internacional 8e •?Editoriais e Ique '0Opinião -»\lCiência e Ecologia 12Cidade 13 a 16Registro ••••••Esportes 18 a 20Sérgio Noronha '°Catternog/PàginasClassificados 14Carro e Moto 20Negócios e Finanças 6

10TV 1j>Idéias 6Assinatura JB (novas) ® Rio 585-4321Outros estados/cidades (DDG).QJ (021) 800-4613Atendimento ao assinante....® (021) 589-5000Classificados.... ® Rio 580-5522Outras praças (DDG) ® (021) 800-4613

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reajuste de salarios

O coronel Wilson Brandi Romão,depois de empossado ontem comodiretor-geral da Polícia Federal, afir-mou que vai coibir qualquer mani-festação de delegados e agentes con-tra a sua nomeação. Ele ameaçoucom inquéritos administrativos osocupantes de cargos de confiança

que deixarem suas funções antes deserem substituídos. Os policiaisanunciaram para o dia 15 uma grevegeral da PF, em crise desde a fuga dePC Farias. Romão também desa-fiou: "Se eles quiserem me atingir,vamos ver."

Em Maceió, onde policiais federaisinvadiram a mansão de PC, a famíliado foragido fez a ele um pedido paraque se entregue. Para o coronel Ro-mão, PC é "problema do delegado

_encarregado da missão". (Págs. 4 e 5)

Poupança tem

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quatrilhao

Só napróxima semana o presidenteItamar Franco apreciará o projeto depolítica salarial aprovado na madru-gadà de sexta-feira pelo Senado. Atendência, segundo assessores, é queele não vete a çroposta, que estabele-ce a aritecipaçao mensal de 60% dainflação e reposição das diferenças a

cada quatro meses para quem ganhaaté seis mínimos.

O projeto será votado pela Câmarana próxima terça-feira e, se for aprova-do, líderes de partidos que apoiam o

governo irão a Itamar para pedir queele mantenha o projeto. (Páginas 2 e 3)

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O total de depósitos nas caderne-tas de poupança chegou a CrS 1,002quatrilhão no último dia 2, segundoa Associação Brasileira das Empre-sas de Crédito Imobiliário e Poupan-ça (Abecip). A quantia dificulta arealização de cálculos nos computa-dores. (Negócios e Finanças, página 5)

Prefeitura dá

aumento de

24% a servidor

Os servidores municipais terão umaumento de 24% este mês, o maior jáconcedido este ano pelo prefeito CésarMaia, que anunciou também uma me-lhoria nos salários dos professores,graças a uma verba de CrS 100 bilhõesa ser repassada à Secretaria de Educa-ção. O piso salarial pago não foi alte-rado e continuará em CrS 5 milhões.Com o reajuste, um funcionário denível médio passará a ganhar CrS 6,7milhões e o de nível superior, CrS 13,9milhões. O aumento vai incidir tambémsobre os cargos comissionados. (Pág. 13)

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Os Classificados JB recebem o seu anúncioaos sábados, das 8 às 12 horas, para publicarinclusive aos domingos.Ligue agora. A gente trabalha no_sábado paravocê vender descansado no domingo.

ATÉ 15 PüUL&VRAS

285.000,INCLUSIVE AOS DOMINGOS.

Preço válido para julho.

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2 • sábado, 10/7/93 C POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL

COLUNA DO CASTELLO

MARCELO PONTES

índice de 60% começará em agosto

¦ Os primeiros beneficiados serão os que têm data-base em março, julho e novembro

Desabafo do relator

da lei dos salários

senador Bètti Veras,vy relator da lei salarialna etapa de votação no Se-nado, está muito pessimista.Ele vivei» un) calvário de

áclaçíespremido entré a intransi-gência do governo e a quaseabsoluta falta de compro-misso do Congresso com aidéia de combate efetivo àinflação, e transformou emconvicção uma impressãoque atormentava o seu espí-rito: o país vai ter que entrarnuma hiperinflação para sereeducar.

Embora em prinyyjromandato, Beni não é um po-lítico novato e inexperienteem quem não se deva prestaratenção nas opiniões. Ele é oguru político de Tasso Je-reissati. Construiu a sua re-putação fazendo política avida inteira. Tem ainda hojena testa a marca de uma pe-drada que levou aos 11 anosde idade, quando a sede doPartido Comunista de Cra-teús (CE) foi incendiada e opresidente do partido, o seupai, um alfaiate, foi expulsoda cidade com a família.

Beni vagou pelo velhoPartidão até se formar emAdministração Pública, noinício da década de 60. Em-pregou-se como executivoem grandes fábricas têxteisno Nordeste e acabou mon-tando em Fortaleza a suaprópria indústria de confec-ções. Nem como empresáriodeixou de fazer política.Reuniu um grupo de indus-triais em torno da convicçãode que as elites do Nordesteseriam engolidas pela misé-ria da região se não se refor-massem primeiro e abrissembrecha em suas planilhas delucro e exploração para umataxa de preocupação social.

Com essa bandeira, foieleito primeiro-presidente doCentro Industrial do Ceará,transformado por ele numfórum de debates por ondedesfilaram correntes de es-querda e de direita. Foi esteo berço da nova geração querevolucionou os costumespolíticos e administrativosdo Ceará. Tasso Jereissatisubstituiu Beni como presi-dente do CIC e partiu de lápara a cadeira de governa-dor do estado, em 1986.

Quatro anos depois, Tas-so elegeu não só o sucessor,Ciro Gomes, como tambémo senador Beni Veras, naépoca inteiramente desço-nnecido fora dos bastidoresda política, e ainda por cimapichado nos muros com umapelido grosseiro, Vampiro,em alusão a uma impiedadegenética, o tamanho de suasorelhas.

Beni chegou ao Senadocom seu jeito manso, semgrandes gestos, mas com ex-pressões mordazes na pontada língua, reservadas para oesporte de que mais gosta —conversar nos bastidores.Seu trabalho mais importan-te até tornar-se relator da leisalarial foi o de relator dacomissão das desigualdadesregionais. Levou senadorespara participar de debatesem varias regiões do paíscom governadores, empresá-rios, políticos e outros lide-res locais. O relatório finaldessa comissão, que Beni es-creve no momento, é Umprecioso diagnóstico da si-tuação do pais poucas vezesfeito pelo Congresso.

Isso tudo é para conhecermelhor quem chegou a con-clusões tão amargas depoisde passar pelo suplício de serrelator da lei salarial no Se-nado. Nessa tarefa, a primei-ra preocupação de Beni foiprocurar sentir os propósitosdo autor da lei apresentadana Câmara, o deputadoPaulo Paim. Sua descoberta:"Paim atirou em passarinho

com uma metralhadora.Procurou atingir todos os di-reitos dos trabalhadores deuma vez." Segunda preocu-pação: tentar captar a men-sagem que a Cântara queriadar ao governo, ao aprovarreposição mensal da inflaçãonos salários. Sua segundadescoberta: "O recado man-dado pela Câmara foi o deque tem mesmo capacidadede fazer mal ao governo."

O projeto mandado pelaCâmara ao Senado, segundoBeni, explodiria todo o siste-ma econômico. Dava 25%de aumento real para toda amassa salarial entre um e 20salários mínimos. Em 12 me-ses, acrescentava ao saláriomínimo 42% de aumentoreal. "Seguramente, não foiuma lei feita para vingar",diz Beni.

Partiu, então, para a ela-boração de um projeto subs-titutivo. "Foi impressionan-te ter chegado a essasituação. Não havia pressão,real para mudar a políticasalarial. Nem greves, nemdisputas, nem ameaças, nemtensão nas fábricas. O climafoi criado por um homem só,o Paim, no momento em queoutro homem, o FernandoHenrique Cardoso, montavauma política econômica sé-ria, correndo o risco de sa-criticar a sua própria carrei-ra política", analisa Beni.

O projeto virou bandeiraeleitoral de candidatos ajresidente da República,embra o relator. Paulo Ma-uf posou ao lado de Paim.

O grupo de Orestes Quérciatambém se manifestou a fa-vor ("Não se pode contarcom firmeza com o PMDB,que é bom para preencher oscargos", envenena Beni).

Perseguindo em longasconversas com a área econô-mica e com os líderes de par-tidos no Senado e na Câma-ra a idéia de uma políticasalarial que desse ganhossimbólicos aos trabalhado-res e não comprometesse apolítica de Fernando Henri-que, Beni esbarrou em índi-ces. Winston Fritsch e Gus-tavo Franco, negociadoresdo lado da. equipe econômi-ca ("Estão começando ago-ra, são tecnocratas, sem sen-sibilidade política", destilaBeni), ofereciam reajuste deapenas 42% da inflação domês anterior. Isso não acres-centava nada de ganho realaos salários.

Os senadores propunham60%, o que propiciaria ga-nho de 8%. Com o impasse,Beni sugeriu um meio termo,50%, o que daria ganho de3%. "Em

princípio, todomundo achou bonitinho,mas quando sentiram quepodiam avançar insistiramnos 60%. Aí, na véspera davotação, avisei ao FernandoHenrique que proporia 50%na marra." Perdeu. Passa-ram os 60%.

Conclusão amarga de Be-ni: "O

país não tem lideran-ça política necessária paravencer um processo inflado-nário renitente como este.Os dois grandes partidos, oPMDB e o PFL, são parti-dos de oportunidades, nãotêm metas ideológicas, umavisão de país, um projeto pa-ra acabar com a crise. Qual-quer país do mundo com in-fiação mensal de 32% játeria tomado uma providên-cia. Só se vence uma inflaçãodessas juntando todas asforças da sociedade. Masaqui as elites faturam com ainflação. Elas são burras.Ganhariam mais com umainflação baixa. E no Con-gresso só há uns dez políti-cos com espírito público."

Apenas dez? Beni se corri-ge:

"Uns dez no Senado euns 20 na Câmara."

DANIELLA MENDESBRASÍLIA — O projeto de po-

lítica salarial aprovado na ma-drugada de ontem no Senadoinstitui antecipações mensais de60% da inflação do mês anteriore a reposição das diferenças noquadrimestre para os vencimen-tos até seis salários minimos. Aproposta representa um peque-no ganho. Pela política atual, aperda ao fim de quatro meses éde 37,52%. Se o projeto for con-firmado na Câmara, o saláriopassará a perder 33,09% em ter-mos reais no quadrimestre.

Os assalariados com data-ba-se em março, julho e novembroserão os mais favorecidos pelasnovas regras porque começarãoa ter antecipações a partir dopróximo mês, quando a novapolítica salarial já deverá estarem vigor. A proposta aprovadano Senado determina que as ca-tegorias comecem a receber asantecipações mensais no mês se-guinte ao reajuste quadrimes-trai, ou seja, quando os saláriosestiverem no piçp. Assim, a par-tir de agosto, estes trabalhadorespassarão a ter os aumentos men-sais de 60% da inflação.

Últimas — As categoriascom data-base em fevereiro, ju-nho e outubro serão as últimas aentrar na rotina das antecipa-ções. Isso porque esses trabalha-dores tiveram a última recompo-sição quadrimestral em junho, oque implica a necessidade deaguardar até o próximo reajustequadrimestral — em outubro,neste caso — para só no mêsseguinte, começar a ter aumen-tos mensais. "P

A nova sistemática de reajus-tes será implantada gradativa-mente e valerá também para osaposentados e pensionistas. Osetor público ficou de fora dapolítica porque o projeto é origi-nário da Câmara e o Legislativonão pode determinar despesasdo Executivo. Na véspera, oCongresso aprovara antecipa-ções bimestrais e aumentos de80% a cada dois meses para asgratificações dos servidores.

O substitutivo do senadorBeni Veras (PSDB-CE) não in-corporou o ganho real mensal de3% do mínimo, mas estabeleceuque ele terá um acréscimo realem maio de acordo com a pro-dutividade da economia.

Simon propõe

nova Câmara

BRASÍLIA — O presidenteItamar Franco vai criar, tão lo-go seja superado o impasse dossalários no Congresso, uma Câ-mara da. República, destinada adiscutir uma política de rendaspara o país. A proposta, levadaao presidente no início da sema-na pelo líder do governo, sena-dor Pedro Simon (PMDB-RS),foi encampada por Itamar.

Inicialmente, a intenção dogoverno, com a criação deste fó-rum, é engajar políticos e emp.re-sários na busca de soluções paraa Saúde e a Previdência, restabe-lecendo o pagamento da Cofins(ex-Finsocial).

A Câmara dç,República, se-gundo Simon, será um fórum dedebates para tratar das questõesde salários, preços, juros e im-postos.

"A intenção é ter umquadro real e transparente darealidade de cada um desses nú-meros", disse Simon.

A meta é comprometer o go-verno e a sociedade com umapolítica eficaz de combate à in-fiação. "É

preciso qUe,todoscontribuam. Não é possivel queos salários tenham Um aumentode 20% e os empresários aumen-tem seus preços de forma linearem 20%, quando, por exemplo,a mão-de-obra representa ape-nas 4% de seu custo", reclama olíder do governo.

Ontem, o presidente ItamarFranco designou os ministrosFernando Henrique Cardoso(Fazenda) e Walter Barelli (Tra-balho) para fazer os estudos ini-ciais. A iniciativa de Simon eItamar já conta com o apoio dospresidentes da Câmara, Inocên-cio Oliveira, e do Senado, Hum-berto Lucena.

Simon está entusiasmado comas possibilidade de criação de umapolítica a médio e longo prazospara combater a inflação.

Os trabalhadores terão antecipa-ções mensais sobre a parcela dosalário até seis minimos equivalen-tes a 60% da variação do índice deReajuste do Salário Mínimo(IRSM) do mês imediatamente an-terior. A diferença será reposta aofinal de quatro meses.

Os trabalhadores com datas-ba-se em março, julho e novembro,passarão a ter direito às antecipa-ções a partir de agosto, com paga-mento no início de setembro.

Os trabalhadores com datas-ba-

se em abril, agosto e dezembro pas-sarão a receber as antecipações apartir de setembro, com pagamentono inicio de outubro.

Os trabalhadores com datas-ba-se em janeiro, maio e setembro pas-sarão a ter direito às antecipações apartir de outubro, com pagamentono início dè novembro.

Os trabalhadores com datas-ba-se em fevereiro, junho e outubro,passarão a receber as antecipaçõesa partir de novembro, com paga-mento no início de dezembro.

O salário mínimo terá antecipa-ções mensais de 60% do IRSM apartir de outubro. Esta medida tatinge também as aposentadorias epensões, que são elevadas a cada ,aumento do mínimo.

Os benefícios da Previdência te-.rão reajuste quadrimestral em ja-:neíro, maio e setembro.Í Em maio do próximo ano, o,salário mínimo terá um ganho realproporcional à produtividade daeconomia.

Brasília — Joaemar Gonçalves

Paim, Mercadante e Genoino vão insistir, na votação de terça-feira, no reajuste mensal de 100% da inflação

Governo e oposição se mobilizam

O desfecho da votação da políti-ca salariahfòi adiado para terça-fei-ra, mas a mobilização do governo eda oposição já começou. A votaçãodo projeto aprovado no Senado foiadiada em função da resistência deparlamentares do PT, PDT e PC doB à proposta de reajustes mensaisde 60% da inflação do mês ante-rior.

Cumprindo a promessa da vés-pera, o líder do PT, Vladimir Pai-meira (RJ), anunciou às demais li-deranças que não aceitaria avotação do projeto por acordo delíderes, o que obrigaria o governo eos defensores dos 60% a colocar emplenário 252 parlamentares paragarantir a votação. Com a evidentefalta de quorum, os líderes decidi-ram jogar a decisão para a próximasemana.

O líder do governo na Câmara,Roberto Freire (PPS-PE), envioutelegramas para parlamentares detodos os partidos, com exceção dosrepresentantes do PT, os maioresadversários do governo na disputa.A guerra de correspondências tevea participação de 15 funcionáriosda bancada petista, encarregadosde pressionar os parlamentares avotar pela reposição mensal.

Convocação — Na mesma li-nha de Freire, o líder do PSDB,losé Serra (SP), tratou de adiaruma viagem a Taiwan na próximasemana.

Além do corpo-a-corpo com osparlamentares, os funcionários doPT começaram a etiquetar cincomil cartas convocando sindicatos eassociações a mandarem represen-tantes terça-feira a Brasília, parapressionar os deputados a votarem

pela reposição mensal da inflação.O deputado Aloizio Mercadante(PT-SP) alardeava o pensamentodo grupo:

"Esta é a manutenção dapolítica do arrocho e é inadimissí-vel que os parlamentares saiam deférias sem cumprir suas obrigações.Se quiserem aprovar essa proposta,terão que vir aqui para votar".

Na avaliação da maioria, no en-tanto, o aval do Senado à propostade 60% praticamente inviabilizaoutras alternativas. Até a bancadado PPR (ex-PDS), que vinha votan-do contra o governo, incorporou-seà proposta dos senadores.

O deputado Roberto Freire afir-mou que o percentual definido peloSenado, mesmo que não seja a me-lhor alternativa para o governo,tem chances de ser aceito pelo pre-sidente Itamar Franco.

Duas saídas para o déficit

O déficit da Previdência, estima-do em US$ 2 bilhões (cerca de Cr$124 trilhões) em conseqüência daaprovação do aumento mensal de60% para os salários, poderá sercoberto, no entender do ministroFernando Henrique Cardoso, se oCongresso aprovar dois projetos: oque obriga os funcionários públicosa contribuírem para a SeguridadeSocial e o que aumenta as contri-buições sociais do setor rural.

Hoje, os servidores não contri-buem para suas aposentadorias, fi-cando esse encargo pór conta daUnião (o projeto que reverte essasituação já foi aprovado na Câma-ra). Com relação ao setor rural, ogoverno desembolsa mensalmenteCr$ 17 trilhões para arcar com aaposentadoria de cinco milhões decamponeses, mas só recebe Cr$ 1trilhão em contribuições.

O ministro explicou que, alémda aprovação dos dois projetos, ogoverno conta para aliviar o caixada Previdência e da Saúde com aaprovação pelo Supremo TribunalFederal da ação direta de constitu-

cionalidade da Cofins (o novo Fin-social). Se isto acontecer, o governopoderá ter acesso aos US$ 7 bilhõesdesse tributo depositados em juízopelas empresas,

Apelo — O ministro disse quevai repetir na Câmara, que aprecia-rá as modificações no projeto sobresalários promovidas pelo Senado, omesmo apelo: "Tenho

que dizerque essa política vai aumentar odéficit. Além disso, a Saúde estásem recursos. Estou alertando, aler-tando, alertando", desabafou.

O ministro da Fazenda lamentaque o Congresso não tenha aprova-do, até agora, algum projeto quegaranta recursos adicionais para aPrevidência. "Mostramos como eraimportante que houvesse uma pro-visão de recursos para a Previdên-cia. Infelizmente, nenhuma lei nessesentido foi aprovada", comentou.

Fernando Henrique assegurouque a equipe econômica não assisti-rá passivamente às conseqüênciasdo aumento: "Temos outros meca-nismos para contrabalançar."

Jantar festivoacaba em tensão

? A agenda do ministro daFazenda marcava um jantarcomemorativo das novas con-quistas dos tucanos no Rio.Mas a reviravolta no Senadoacabou transformando o com-promisso agradável da noite dequinta-feira em um programaindigesto. "Foi a madrugadamais tensa de Fernando Henri-que no ministério", relata umamigo do ministro. Até as 2hde ontem, Fernando Henriqueainda acreditava que a propos-ta dos 50% seria a vencedora.Menos de uma hora depois, oresultado mudou. O telefonedo ministro não parava de to-car. "Estou determinado amanter o discurso austero equero ver quem é quem", repe-tia Fernando Henrique. Ele,pessoalmente, não quis voltarao Congresso para não sinalizarfraqueza, e contou com o firmeapoio do presidente Itamar.

Cardoso, nem

derrotado,

nem vitorioso

FRANKLIN MARTINS

Brasília — o ministro da

Fazenda, Fernando Henri-que Caíçdóso, saiu ao mesmo tem-po derrotado e vitorioso da vota-ção da madrugada de ontem noSenado, que ampliou para 60% oíndice de antecipação mensal dossalários. Derrotado, porque o Se-nado não levou em conta suasadvertências de que o reajuste de50% seria o máximo que a econo-mia poderia suportar. Vitorioso,porque o episódio reforçou aindamais a imagem que ele vem pro-

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curando passar para a sociedade:a de utn ministro disposto a sofrero desgaste da impopularidade pa-ra acertar as contas públicas."O resultado é da responsabi-lidade do Congresso e faz partedo jogo democrático. O impor-tante é que o ministro cumpriucom firmeza seu papel de guar-dião do Tesouro Nacional", ava-liou um de seus assessores, paraquem uma atitude ambígua deFernando Henrique durante asnegociações detonaria pressõesque acabariam comprometendoseu Plano de Ação Imediata.

Tucanos — O ministro teveuma alegria adicional. Seu parti-do, o PSDB, votou em bloco como governo. O líder dos tucanos,Mário Covas, mesmo quando eraevidente que a maioria do PMDB

ia apresentar a proposta dos 60%e a derrota era iminente, mante-ve-se firme. Seu apaixonado dis-curso em defesa do ministro e dogoverno, ouvido em silêncio peloplenário, calou as criticas da opo-sição. "O comportamento do Co-vas foi a cara dele: coerente ecorajoso", elogiou um assessor deFernando Henrique.

No Congresso, muitas lideran-ças políticas negam que o gover-no tenha sofrido uma derrota sig-nificativa. "Não foi o que nósqueríamos, mas também não foinenhuma catástrofe. O Senado fi-cou muito mais perto da propostado governo do que do projeto daCâmara, que prevê antecipaçõesmensais de 100%", disse o líderdo governo na Câmara, RobertoFreire (PPS-PE).

JORNAL DO BRASIL POLÍTICA E GOVERNO L- sábado, 10/7/93 • 3

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Itamar decidirá terça sobre reajuste salarial

Lideranças partidárias tentaram convencer presidente de que aprovação do índice de 60% não foi uma derrota para o governo

Prioridade paraSÔNIA CARNEIRO

BRASÍLIA — Se a Câmaraaprovar a antecipação mensal de60% e a reposição integral dainflação no quadrimestre, man-tendo o texto do Senado para anova política salarial, a tendênciado presidente Itamar Franco, se-gundo assessores próximos, é denão vetar a proposta. Mas a deci-são final do presidente, entretan-to, só será tomada na terça-feira.

O presidente, segundo osmesmos assessores, ouviu apelosdos líderes dos partidos de sus-tentação do governo no Con-gresso para que mantenha o tex-to aprovado pelo Senado casoseja confirmado pela Câmara.As. lideranças em contato com o

presidente argumentam não tersido uma derrota a aprovação,de um índice apenas 10 pontospercentuais acima do que pre-tendia o Ministério da Fazendae o Planalto.

Emenda — O próprio presi-dente, de acordo com auxiliares,não considerou nenhum desastrea aprovação da emenda do sena-dor Amir Lando (PMDB-RO),que definiu os 60% de antecipa-ção. Segundo o porta-voz Fran-cisco Baker, o presidente vai ago-ra aguardar a decisão da Câmara,na expectativa de que os depu-tados optem por manter a regrado Senado, em vez de insistir naaprovação do projeto original, oreajuste mensal em 100% da in-fiação. "Se isso acontecer, Itamar

Gilberto Alves — 24/2/93veta o projeto, na parte que tratado índice", informou um ministroenvolvido nas negociações.

O presidente tem todos os ar-gumentos possíveis para dar boasrespostas sobre política salarial cpor isso decidiu manter para ter-ça-feira, às lOh, a sua primeiraentrevista coletiva oficial. "Elenão tem medo de prejudicar ogoverno na votação pela Câmara,à tarde", assegurou Baker.

Na quinta-feira, quando foifeito o primeiro anúncio de adia-mento da coletiva de Itamar, Ba-ker admitiu que essa providênciafora adotada em razão do receiode que alguma declaração do pre-sidente pudesse vir a "embolar omeio de campo".

a área socialNos seis pronunciamentos

que fará durante a III Conferên-cia Ibero-Americana de Chefesde Estado e de Governo, quecomeça na segunda-feira, emSalvador, o presidente ItamarFranco defenderá prioridade pa-ra a discussão de uma agendainternacional para a retomadado desenvolvimento social. Ita-mar quer que os países ibéricosadotem uma posição única sobrea agenda desenvolvimentista queserá debatida durante a Confe-rência de Salvador, apelidada deMini-Eco. A sede do governofederal será simbolicamentetransferida para Salvador ape-nas nos dias 15 e 16 deste mês.

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POLÍTICA E GOVERNOJORNAL DO BRASIL

4 • sabado, 10/7/93

,uw,lvt, da Polícia Federal deixam cargos

Em desafio à autoridade do presidente da República e do ministro da Justiça, delegados e agentes

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CELSON FRANCOBRASÍLIA — Os delegados e

agentes da Polícia Federal decidi-ram desafiar a autoridade do presi-dente Itamar Franco e do ministroda Justiça, Maurício Corrêa, quenomearam o coronel da reserva

l Wilson Romão para disciplinar o!Í DPF. Praticamente todos os direto-I res entregaram seus cargos — in-

; clusive o chefe da Divisão de Disci-I plina, delegado Paulo Lacerda —

num movimento que pode ser con-siderado uma declaração de guerraao governo.

"Nós não permitira-mos que venha qualquer pessoa es-

| tranha nos dirigir", afirmou o pre-sidente da Associação dos

; Delegados, Vicente Chelotti.A maior crise de toda a história

da Polícia Federal, com a nomea-ção do militar acabou se ampliandopara uma grave crise de governo,

1 no momento em que o Brasil se

prepara para receber 23 dirigentesibero-americanos. O coronel Wil-son Romão, que tomou posse on-tem de manhã no Ministério daJustiça com a missão de enquadraros policiais, encontrou o Departa-ménto de Polícia Federal entregue

: às moscas. Não havia ninguém pa-ra recebê-lo. Mandou convocar os

! diretores e recebeu a informação de! que eles não poderiam atendê-lo:[ estavam reunidos exatamente paracontestar sua nomeação.

•: Os delegados receberam o apoiodo colega deputado Moroni Tor-gan (PSDB-CE), que qualificou anomeação de "intervenção" e man-dou um recado para o novo diretordo DPF: "Se o coronel quer entrar

para a Polícia Federal-, que façaconcurso", desafiou. "Nós não pre-cisamos de um coronel, precisamosde dinheiro para nosso custeio enossos salários", disse, direcionan-do depois seu ataque para o minis-tro da Justiça, Maurício Corrêa.

: "Ministro, está na hora de sair'',• cobrou, lembrando que Maurícioi Corrêa lhes havia dito, de tarde,

coronel Romão, na reserva, final-mente conseguiu um posto de gene-ral, mas em vão: "Ele vai dar or-dem a quem? O coronel não vai tera quem comandar".

Além do delegado Paulo Lacer-da, entregaram seus cargos ontem acoordenadora de Pessoal, EdnaCaldeira, o coordenador de Plane-jamento, José Amauri de Faria, odiretor da Polícia Marítima, TitoCaetano Correia, o diretor da Divi-são de Entorpecentes, Sérgio Sa-kon, o diretor da Polícia Fazendá-ria, Élio Nogueira Mota, ocorregedor do DPF, Cassiano Du-tra, o diretor da Interpol e superin-tendente do Rio de Janeiro, Edsonde Oliveira, e o diretor do CDO(Centro da Dados Operacionais)Edson Rezende. Não entregaramos cargos o superintendente do RioGrande do Sul, Macksen Rodri-gues de Castro (coronel do Exerci-to), Edmo Salvatori, superinten-dente de Brasília, e Geraldo Dália,superintendente de Pernambuco.

A reação dos delegados podeavançar para uma operação-pa-drão. "Ou a gente recupera a digni-dade, ou se cala para sempre", disseVicente Chelotti, traduzindo o pen-samento dos delegados.

Não de todos. O delegadoJoséHerman Normando, da Divisão deCombate à Criminalidade e à Vio-lência, concorda com MaurícioCorrêa, quando este afirma que foia própria Polícia Federal quemprovocou a crise, com os diretorescombatendo-se uns aos outros einstalando no DPF um estado dedisciplina e insubordinação. "A no-meação de um militar era necessá-ria, porque a situação chegou a ní-veis inadmissíveis", frisou odelegado. Herman não está sozi-nho. Alguns colegas seus, entre elesfuncionários antigos do DPF,aplaudem a nomeação do militar, echegam a sugerir a indicação de umoficial do Exército para cada supe

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que não permitiria a nomeação de nntendencia. Esse pessoal so pen-.«•, i rt ca pm HinVip.irn fi nndcr . criticâ UIT1

li um militar e á note anunciou!• nome de Wilson Romão.

O chefe da Divisão de Repressãoa Entorpecentes, Sérgio Sakon, foium dos diretores que entregou ocargo ao coronel Romão. Conside-rado um policial moderno e eficien-

1 tê, Sakon ironizou, dizendo que o

sa em dinheiro e poder", critica umvelho funcionário da PF, paraquem as constantes crises foramprovocadas pela Constituição,: quepermitiu a isonomia dos delegadoscom os procuradores, criando umfosso entre eles e seus comandados,os agentes federais.

Juiz não liberta RosineteO interrogatório de Rosinete foi

confirmado para o dia 30, data fi-xada no edital da Justiça Federalpara qUe ela» PC, Jorge Bandeira eRicardo Campos compareçam a10a Vará. Caso não compareçam,serão considerados revéis, levandoo juiz a nomear advogados dativos

: para defendê-los na ação penal desonegação fiscal até a data da sen-tença, que deverá ocorrer só no mêsde setembro.

O juiz Pedro Paulo informouque Rosinete continuará na clínica

'I Daher até que os médicos designa-dos pela Polícia Federal constatem

verá relaxar a pnsao prevcimva uc; , e|a <je internação. PeloRosinete, negando o pedido enca- j despacho, que deu anteontem, o juiz^hadoata

semana çla

rfvog- , que .Rosinete. fosso in-da Mana do Carmo Prado. O pe ternada depois de ser, submetida, ad°,«. ^JTSSfJST^l

'exames *?¦>**» »dicados f*>

pelo juiz raso PC _ ppp e que sua internação só pode-

Mosque sonegaram em Impilo de na ocorrer sob escolta de agentes ..

Renda. ledera,s-

Brasília — Gilberto Alveá

No primelfo díá fim qüe passouinternada numa clínica, a secretáriaRosinete Melanias voltou a reçlà-mar de dores no estômago, Maiscalma, saiu do choque que lévoü aJustiça a autorizar sua transferemcia da Policia Federal para um hos-pitai. Segundo boletim do médicoPaulo Tourinho, Rosinete está comsinais vitais normais e estáveis e"houve melhora do quadro gas-trointestinal". Hoje, ela será sub-metida a exame de endoscopia di-gestiva.

O juiz da 10a Vara Federal, Pe-dro Paulo Castelo Branco, não de-verá relaxar a prisão preventiva de:

•?., JESMBfJHHjKk

Policiais militares mantiveram vigilância na entrada da clínica Daher

Romão promete, na

:: BRASÍLIA — O novo diretor-ge-ral da Polícia Federal, coronel Wil-spn Brandi Romão, ao ser empos-'sado ontem no cargo pelo ministroda Justiça, Maurício Corrêa, sur-ipreendeu a todos ao afirmar quenão quer se envolver no caso dePaulo César Farias, estando maispreocupado com a possibilidade deinsubordinação de seus comanda-dos. "Eu vim para administrar. Mi-nha ordem é manter a disciplina.Não tenho por que me preocuparcom PC, este é um problenra dodelegado encarregado da missão",afirmou, fazendo questão de deixarclaro que, na qualidade de coman-dante da PF, conta com total apoiodo presidente Itamar Franco.

Romão não fez discurso de pos-se, mas ao responder a perguntasapós a cerimônia transmitiu clara-mente as ordens recebidas do presi-dente. Além de afirmar que a prisãodo ex-tesoureiro de campanha deFernando Collor é um problemaque não lhe diz respeito, já que estáno comando da PF apenas paracuidar da parte administrativa, elepromete coibir qualquer manifesta-ção grevista

"na forma da lei". Pa-ra isso, admite recorrer ao Judiciá-rio a fim de obter uma declaraçãode ilegalidade da greve:

"Não souinterino e nem bombeiro".

O coronel informou que não vai"tomar conhecimento" da nota derepúdio por sua nomeação, emitidaontem pela Associação Nacionaldos Delegados da PF. "Não sei oique ela é", disse referindo-se à enti-dade. "Estou com ordens do presi-dente e se eles (os delegados) estão

contra, o problema é deles", insistiureferindo-se à associação e aos 12delegados que ameaçam entregar oscargos caso ele permaneça no co-mando. Romão disse não saber osmotivos que levaram os policiais avotar pela greve, mas argumentouque o problema da crise na PF seresolve "conversando". De qual-quer forma ele não acredita que a

paralisação "seja uma possibilidade

real".O pedido de exoneração de car-

go feito por 11 dos 27 superinten-dentes regionais da PF e a ameaçade greve no órgão provocaram aconvocação, ontem à noite, pelopresidente Itamar Franco, de umareunião com o ministro MaurícioCorrêa e o coronel Romão. O por-ta-voz Francisco Baker disse que osdemissionários serão substituídos.

| | A indicação do coronel WilsonBrandi Romão para dirigir a PolíciaFederal foi recebida com certa indi-ferença, mas com uma esperança,pelo ministro do Exército, generalZenildo Zoroastro de Lucena. "Não

o conheço porque é da reserva e édifícil dizer como será o trabalhodele, mas espero que consiga sucessoe prenda esse bandido", comentou,referindo-se a PC Farias. O generale os outros dois ministros militares,almirante Ivan Serpa (Marinha) ebrigadeiro Lélio Lobo (Aeronáuti-ca), passaram o dia em São Paulopara uma série de atividades cívi-cas e sociais. De manhã, eles acom-panharam as solenidades e o desfi-le comemorativos de 9 de Julho,

Brasília— Gilberto Alvos^¦posseM

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'disciplinar a PF'

Exército reforça segurança

BRASÍLIA — O presidente Ita-mar Franco vai autorizar o enviode mais um Batalhão de InfantariaMotorizada para reforçar a segu-rança dos dirigentes que vão parti-cipar da 3' Conferência Ibero-Ame-ricana em Salvador, mas nãoadmite de "jeito nenhum, nem pen-sar", conforme informou á um dosseus assessores, ajudar a executartarefas específicas da Polícia Fede-ral. "O reforço das Forças Arma-das está garantido. Se necessário,elas serão convocadas", afirmou o

porta-voz do Planalto, FranciscoBaker.

Em caso de greve geral, infor-mam fontes do Ministério do Exer-cito, as polícias militares dos esta-dos é que deverão ser acionadas. "

O Exército não é polícia nem exe-cutará tarefas específicas da PolíciaFederal", afirmam assessores do

general Zenildo Lucena, que pas-sou o dia de ontem em São Paulo.

O ministro do Exército recebeucom indiferença, mas com esperan-ça de uma solução rápida para a

questão da crise na Polícia Federal,a nomeação do general da reservaWilson Romão para o comandoúnico da PF.

No Ministério do Exército, Ro-mão é considerado um civil, já queestá na reserva, comentaram os as-sessores, garantindo que o Exércitonão é polícia e jamais aceitaria de-sempenhar tarefas policiais como

participar das buscas a PC Farias esua quadrilha.

Segundo informações do Minis-tério dó Exército, o envio de tropaspara Salvador estava previsto antesda crise na Polícia Federal. O refor-ço é que precisou de autorização doPlanalto. O comando da segurançaaos dirigentes ibero-americanos cá-berá ao general Newton MoreiraRodrigues, comandante da 6" Re-

gião Militar, sediada em Salvador.

Lacerda se demite de cargo

Romão (E), empossado por Corrêa,Utltgauwa; woiau ic cumcuiuiainvj «v / uv —-

Itamar diz que

o ministro continua ministro_ . « i a ac riAliriaic fpHpr

MÁRCIA CARMOApesar da onda de críticas à no-

meação do coronel Romão paradirigir a Polícia Federal em crise, o

presidente Itamar Franco está deci-dido a mantê-lo no cargo e deixaclaro que, pelo menos por enquan- _to, não pretende substituir o minis-tro Maurício Corrêa, igualmente

alvo de criticas dos policiais, gover-nadores e parlamentares.

"O minis-tro é ministro, e a Polícia Federaltem novo diretor", disse Itamar aoJORNAL DO BRASIL. Dandopor cumprido seu papel no proces-so de restabelecimento da disciplinana PF, Itamar deixa agora a com-plementação dessa tarefa ao minis-tro e ao novo diretor.

Indagado sobre a permanênciade Corrêa, Itamar limitou-se a res-ponder:

"Ele não me apresentounenhum pedido de exoneração", ecompletou: "E nem eu tenho o de-sejo de exonerá-lo". Assessores do

presidente, porém, não escondemque ele ficou bastante insatisfeitocom a seqüência de erros e trapa-lhadas que desgastaram o ministro

e os policiais federais após a fuga dePC assim que este teve sua prisãopreventiva decretada.

Com a voz cansada, mas de-monstrando determinação, o presi-dente enfatizou que a disciplina te-rá que ser mantida nos quadros daPF. E insistiu: "A nomeação domilitar é definitiva".

Maior personalidade da PolíciaFederal no momento, o delegadoPaulo Lacerda entregou ontem aocoronel Wilson Brandi Romão oseu cargo de chefe da Divisão deDisciplina, acompanhando a deci-são dos demais delegados e direto-res, que não aceitam a nomeação deum militar para dirigir o Departa-mento de Polícia Federal (DPF)."Não posso concordar com essanomeação, que vai contra uma con-quista da nossa categoria, de ter nasua direção um delegado de carrei-ra", disse o responsável pelo inqué-rito contra Paulo César Farias.

Lacerda entregou o cargo, mascontinuará trabalhando nos inqué-ritos e na busca a PC. Ele acreditaque a prisão do tesoureiro da cam-panha do ex-presidente FernandoCollor seja uma questão de horas.Para o delegado, PC está correndosério risco de vida e só estará segu-ro depois que contar à polícia tudo

que sabe. "No momento em que eledisser tudo que tem para contardeixará de ser um arquivo", resal-tou o delegado.

Paulo Lacerda disse que nãoaceitou o cargo de diretor dá Poli-cia Federal porque não teria condi-ções de administrar o órgão na si-tuação caótica em que se encontra.

delegado contou que o ministroda Justiça, Maurício Corrêa, naconversa que tiveram quinta-feira àtarde, queria que ele assumisse semimpor qualquer condição. "Ele

queria que aceitasse o cargo semimpor condições, e depois de dizer

que o governo não tinha comóatender às nossas reivindicações";contou Lacerda.; O ministro pediutambém que o delegado abortasse ágreve dos policiais federais. "Eu

disse a ele que só poderia fazer issose assumisse o cargo", revelou Pau-rlo Lacerda.

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JORNAL DO BRASIL POLÍTICA E GOVERNO sábado. 10/7/93 « 5

Família quer que

PC se entregue à polícia

m Trinta agentes federais vasculham a mansão de Maceió, mas não encontram o foragido. Advogado pede apresentação rápida

KHINALDO CABRAL» MACEIÓ — Acompanhados dedois delegados, 30 agentes federaisarmados de revólveres e metralha-doras e com mandado de busca,vascularam durante três horas, das14h25 às 16h30, a mansão de PauloCésar Farias no bairro de Manga-beiras. Na saída, o delegado PauloBezerra, que chefiou a operação,disse desolado: "Não encontramosò homem". A família do foragidodecidiu ontem que ele deve se entre-gar.

2 Enquanto a polícia fazia a revis->ta, os advogados Antônio Mariz ePedro Gordilho deram entrevista

310 Hotel Melia, quando Mariz fezum apelo para que seu cliente se

"''apresente o mais rápido possível",a fim de facilitar a defesa. Masdisse, em nome de seus colegas, queeles não abandonarão PC mesmoque ele resolva não se entregar.

Durante a revista na mansão, ospoliciais encontraram cinco segu-ranças armados, um mordomo,quatro cozinheiros, cinco emprega-

Idos, a mulher de PC, Elma Farias, e«os dois filhos do casal, Ingrid ePaulo. Também estava presente

Jlogério Farias, irmão do foragido,,que conversava com o advogado

Antônio Nabor Bulhões, além An-tônio Mariz de Oliveira e PedroGordilho. Todos eles se mostraramperplexos com a inspeção.

Todas as dependências da man-são foram revistadas, mas a PolíciaFederal não permitiu a presença daimprensa. Paulo Bezerra disse quenão era necessária a presença doengenheiro responsável pela cons-trução da casa e não respondeu seestava de posse de uma planta damansão. Rogério Farias mal conse-guia se controlar. "Isso é um absur-do", disse depois. O advogado Na-bor Bulhões atribuiu a inspeção aosboatos de que há um porão ou umtúnel subterrâneo na casa.

Sob o pretexto de que Gordilhoe Mariz ainda não conheciam pes-soalmente o superintendente da Po-lícia Federal em Alagoas, delegadoJosé Guedes Bernardi, os três advo-gados foram visitá-lo ontem. Gue-des não disse o que conversaram.

Depois de três horas de reuniãocom parentes de PC, os três advo-gados decidiram permanecer deplantão em Maceió até a apresenta-ção do alagoano à polícia. Marizcontou que entre terça e quarta-fei-ra foi procurado por um mensagei-

ro de PC, que queria informaçõessobre sua situação jurídica e sobre afamília.

Pedro Gordilho informou quetambém recebeu um chamado de ummensageiro de PC, pelo celular, emBrasília, na quinta-feira. Ele disse terinformado ao mensageiro que a fa-mília estava preocupada com a saúdede PC. No final da tarde cte ontem,Gordilho disse que a tendência de PCé se apresentar em Maceió, onde sesente mais seguro.

? Se PC Farias tivesse decidido seesconder em São Pado, estaria tran-qttilo em soa casa do Monimbi. ODPF prometeu uma "campana dis-creta" na mansão, mas na tarde deontem não havia um só agente nasproximidades. Segundo o caseiro dePC, que permanece guardando a ca-sa, "só aparece um carro às vezes". Aúnica conversa dos agentes com ocaseiro foi no dia seguinte à decreta-ção da prisão preventiva de PC,quando foi feita uma revista na casa.Na sede do escritório da Brasil Jet,também na região nobre do Moram-bi, os agentes apareceram pela últimavez na terça-feira. Segundo o DPF,20 agentes participam da vigilância.

Pena de até

25 anos

de reclusão

LUIZ ORLANDO CARNEIRO

Brasília — se Paulo césar

Farias for condenado peloscinco crimes de que é acusado —quatro no processo em que é réu,no Supremo Tribunal. Federal(STF), mais o crime de sonegaçãofiscal pelo qual responde na JustiçaFederal — sua pena vai variar entreseis e 25 anos de reclusão. A fixaçãodas penas dependerá da dècisão doSTF e do juiz da 10° Vara Federal,Pedro Paulo Castelo Branco. Masas penas previstas, no Código Penale na Lei 8.137, de 1990, são dereclusão — pena mais rigorosa doque a de detenção.

No processo que corre no STF,no qual goza de foro especial porser réu ao lado do ex-presidenteFernando Collor, PC Farias res-ponde pelos seguintes crimes: cor-rupção passiva (um a oito anos dereclusão), corrupção de testemu-nha (um a três), coação no cursodo processo (um a quatro) e falsi-dade ideológica (um a cinco). Noprocesso no qual sua prisão pre-ventiva foi decretada, por sonega-ção fiscal, PC pode amargar ummínimo de dois anos e um máxi-mo de cinco anos de reclusão.

Nos crimes de que é acusadono processo do STF, aplica-se oprincípio estabelecido pelo artigo69 do Código Penal (concursomaterial): "Quando o agente, me-diante mais de uma ação ou omis-são, pratica dois ou mais crimes,idênticos ou não, aplicam-se cu-mulativamente as penas privati-vas de liberdade em que haja in-

corrido." De acordo com alegislação, a pena para o crime desonegação fiscal terá de ser soma-da à pena total dos crimes previs-tos no Código Penal.

Agravante — O fato de PCFarias ter desaparecido após suaprisão preventiva ter sido decreta-da, no dia 30 de junho passado,pela Justiça Federal poderá seruma agravante, caso ele venha aser condenado pelo crime de so-negação fiscal. Entre a pena mini-ma e a máxima, o juiz deverálevar em conta, segundo o artigo59 do Código Penal, entre outrosfatores, a conduta social, a perso-nalidade do agente, os motivos eas circunstâncias do crime.

O artigo 62 do Código Penaldetermina, ainda, agravamento dapena quando o acusado "promoveou organiza a cooperação no cri-me" ou "coage ou induz outrem àexecução material do crime".

WILSON ROMAO

Moralização

da Conab é

a credencial-CRIST1ANO ROMERO

O coronel da reserva do Exerci-to Wilson Brandi Romão ob-'teve, na sua curta gestão à frente da'Conab

(Companhia Nacional deAbastecimento), a fama de morali-"Zador. Amigo de infância do presi-'dente Itamar Franco, assumiu ocargo em janeiro deste ano com a'missão de sanear a empresa, ondeocorreram casos de corrupção du-rante o governo Collor. A Conabera alvo de uma acirrada disputapolítica no início deste governo,,mas Itamar escolheu Romão e pre--teriu 120 nomes indicados por par-lamentares. "Mesmo sem ser umespecialista na área, Romão conse-'guiu tirar a Conab da editoria depolícia dos jornais para a de econo-mia", atesta o diretor de abasteci-mento da empresa, Alex Gonçal-ves.

Romão foi inicialmente convi-dado por Itamar para elaborar pro-jeto de criação de uma agência deinteligência. Especialista em plane-

jamento estratégico e desenvolvi-mento, o coronel chefiou a agênciado extinto SNI em Goiânia, tendo

-sido demitido no início do GovernoCollor. Segundo um assessor doMinistério da Agricultura, Romãofoi censor de jornais nos tempos daditadura, o que não é confirmado

pelos amigos mais próximos. O as-sessor garante que é verdade eacrescenta: mesmo sendo censor,Romão conseguiu ter relaciona-mento cordial com os jornalistas.

Antes de atuar na comunidadede informações, Romão, que se for-mou oficial na Academia Militardas Agulhas Negras (Aman), foisecretário de Segurança Pública doPará, comandante de guarnição doExército na fronteira do Brasil como Paraguai e do batalhão de Jatai(GO). Nos poucos mais de cincomeses à frente do Conab, WilsonRomão descredenciou 7.200 arma-zéns acusados de desvio dos esto-ques públicos de produtos agrico-Ias. Criou o Inventário Nacionaldos Estoques, com o objetivo decontrolar os armazéns por meio deauditorias permanentes. Instituiu oprograma Quebra Zero para redu-zir o desperdício. Em processo re-cente, entrou na Justiça para reaverCr$ 5,6 trilhões desperdiçados porarmazéns privados. Preparava-se,recentemente, para realizar umablitz nos armazéns de Goiás e To-cantins, apontados como foco dasirregularidades.

Wilson Romão, 62 anos, é, se-gundo os amigos, um homem cal-mo que cultiva hábitos simples ecostuma dispensar o protocolo.Diariamente, abria mão do moto-rista para retornar caminhando pa-ra a sua residência. Nas viagens,não esquece em casa os gibis defaroeste. "A nomeação de Romãopara a Polícia Federal foi uma pés-sima notícia para PC Farias", iro-niza Alex Gonçalves.

DAC lista aviões

para seqüestro

O Departamento de AviaçãoCivil (DAC), do Ministério daAeronáutica, terá até sexta-feirada próxima semana para informarao juiz da 10a Vara Federal, PedroPaulo Castelo Branco, quais osaviões que pertencem à empresaBrasil Jet, de PC Farias em socie-dade com Jorge Bandeira. O pedi-do do juiz servirá de base para adecretação do seqüestro dos bensde PC, Jorge Bandeira, RicardoCampos e Rosinete Melanias. Arelação está sendo preparada pe-los procuradores da RepúblicaOdim Ferreira e ítalo Fioravante.

Tão logo receba a relação dosbens, o juiz decretará o seqüestrodos bens cujos valores sejam sufi-cientes para cobrir a sonegação fis-cal de USS 1,7 milhão. Além dosbens em nome da Brasil Jet, o juizdeverá decretar o seqüestro dosbens pessoais dos quatro acusadospor sonegação. Entre esses bens,poderão ser seqüestrados casas,mansões e aviões que pertençam aqualquer um deles.

Os aviões de PC Farias e deJorge Bandeira que foram adqui-ridos por leasing não deverão serincluídos nos bens seqüestráveis,segundo informou o juiz PedroPaulo. Ele previu ontem que osprocuradores da República sómandarão a relação dos bens, queestão sendo pesquisados na Recei-ta Federal, no final deste mês. Ojuiz considerou "positivas" as in-formações de que os devedores deimpostos federais estão sentindona pele o efeito PC e procurando aReceita Federal para saldar seusdébitos fiscais.

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São Paulo — Ana Carolina Fernandes

Ribeiro é tão parecido com PC que quase foi preso, mesmo dirigindo um Fiat 82 caindo aos pedaços

Caçada ao 'vilão

número um9

¦ Paulistas vivem

aventuras como

os sósias de PC

KARINA PASTGRE

SÃO PAULO — Paulo Cé-

sar Farias não infernizaapenas a Polícia Federal. Atra-palha—e muito—a vida de umpublicitário, de um gerente co-mercial e de um assessor de ven-das em São Paulo. Os três sãoparecidíssimos com o ex-tesou-reiro de campanha de FernandoCollor. E, em tempos de caçadaao vilão níunero um do país, en-frentam as agruras da semelhan-ça. Um tem dificuldades parapassar cheques, outro quase jáfoi preso e o terceiro esteve pres-tes a levar uns sopapos. LuizCláudio Ribeiro, o gerente co-mercial de 40 anos, confessaque, como o verdadeiro PC, ron-ca. Mas, bem-humorado, faz umalerta: "Jamais teria dinheiropara um tratamento na Espa-nha".

O publicitário César Matosde Carvalho, o assessor de ven-das Milton Iaqueli e o publicitá-rio Ribeiro são os três finalistasdo concurso PC cover, da rádioBand FM. O escolhido como só-sia perfeito vai ganhar uma via-gem para Maceió.

Os três contam que, depoisque estourou o escândalo quederrubou Fernando Collor, elesperderam seus nomes. Hoje,Carvalho, Iaqueli e Ribeiro sãoapenas PC. "A

gente perde parteda identidade", exagera Carva-lho. Apesar de não ser o quemais se parece com PC Farias, opublicitário tem o azar de serCésar e de ter um colega de tra-balho chamado Paulo César."Agora, todo mundo se confun-de e só me chama de Paulo Cé-sar. É uma confusão", reclama.É Carvalho quem, ao passar umcheque, enfrenta desconfiançapor todos os lados. "Todo mun-do tem medo que a minha contaseja fantasma", diz.

Susto mesmo, quem passoufoi o gerente Ribeiro. Terça-fei-

ra passada, ele estava parado nosinal, a bordo de um Fiat 82 —"caindo aos pedaços" — quan-do um policial ordenou: "Encos-ta aí". Ribeiro ia parando quan-do o agente da polícia percebeuque ele não era PC Farias. Aprisão acabou em gargalhadas.Há 20 dias, o assessor de vendasIaqueli tomava cerveja com ami-gos em Santo Amaro, quandoum bêbado quis espancá-lo:"Foi difícil convencê-lo de queeu não era o PC Farias".

Os PCs paulistas têm 40 anos— oito a menos do que o PCalagoano — e garantem que nãotêm secretárias. "E se tivesse, se-ria, no máximo, eletrônica", >brinca o publicitário Carvalho.Os sósias de PC Farias não con-fessam seus salários, mas juram >que não teriam dinheiro paracomprar jatinho e viajar para oexterior. Dois deles vivem no Ja-baquara, bairro de classe média,e um no ABC paulista. Todossão casados e têm dois filhos.Nas escolas, os PCs de mentiri-nha fazem a festa da criançada.

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6 « sábado, 10/7/93 BRASIL JORNAL DO BRASIL

INFORME JB

CÉLIA CHA1M, com sucursais

t~v ecisão acertada entre os ministros Antônio Britto e Fer-U nando Henrique Cardoso: a partir de Io de agosto, asestatais que devem à Previdência não receberão um tostão doTesouro se não tiverem acertado as contas com o INSS.

Das 66 estatais federais, 42 já acertaram suas dívidas,inclusive a megadevedora Rede Ferroviária Federal.

— As coisas estão andando — comenta o ministro Britto.No acerto geral, 66 mil empresas já parcelaram um total de

Cr$ 86 trilhões, em valores históricos, o equivalente a cerca deUS$ 3,5 bilhões atuais.

Dos governos estaduais, ainda não fecharam acordo (masestão em fase final) São Paulo, Acre, Mato Grosso, Rondônia eTocantins.

AssanhamentoO comportamento da Câ-

mara e do Senado na votação doreajuste de salários está fazendocom que muitos políticos reava-liem a conveniência de fazer arevisão constitucional em outu- .bro, a poucos meses da pré-cam-panha eleitoral.

O raciocínio é este: se agora,tão distante da eleição, os con-gressistas assumem a postura dejogar para a platéia, o que nãofarão mais perto das eleições?Patrulheiros

Diálogo entre os líderes dogoverno, Roberto Freire, e o doPT, Vladimir Palmeira, ontem,quando o primeiro acusava o PTde não querer votar o projeto dereajuste mensal.

Roberto, você está nospatrulhando há trinta anos —disse Vladimir.

Mentira. Estou patru-lhando há 70 anos, e, na maiorparte desse tempo, com a ajudade vocês — responde Freire.

Pouco depois, no plenárioda Câmara, os dois se abraça-ram rindo, e Vladimir confes-sou:

Você está certo. Nóstambém patrulhamos bastante.Cacife

A sucessão presidencial es-teve por trás da derrota do go-verno no Senado.

O senador José Sarney e ospartidos de Lula, Brizola e Ma-luf trabalharam e votaram con-tra.Apeando

O único candidato explícitoa ficar com o governo foi MárioCovas, que fez um discurso en-tusiasmado a favor do ministroFernando Henrique.

Ele chegou a lembrar que oCongresso também deu voto deconfiança ao ex-presidente Fer-nando Collor, ao votar o blo-queio da poupança. E que, ago-ra, estava negando a mesmachance ao colega senador Fer-nando Henrique.

Covas, mesmo tendo ficadoem má situação junto aos traba-lhadores, acha que está perden-do a fama de indeciso.Santo de casa

O governo tem seis minis-tros que são senadores. E o pre-sidente Itamar é um ex-senadorde dois mandatos.

Mesmo assim, o Senado jo-gou duro.

Há cheiro de segundo esca-lão e de cortes de verbas do Or-çamento no ar.Infidelidade

O PMDB deixou o governoe, principalmente, o seu ministroAntônio Britto na mão.

Dos 27 senadores do parti-do, apenas cinco votaram com ogoverno.

Na tarde de quinta-feira, olíder do governo, Pedro Simon(PMDB-RS), confessava a suadificuldade:

— Eu não sei como fazerpara que os senadores votem afavor. Se fosse para votar contraeu saberia, sempre fiz oposição,nunca fui governo antes.

PalanquePedro Simon fez um discur-

so de uma hora e meia achandoque passaria a proposta de 50%de reajuste.

Quando desceu da tribuna,a emenda de Amir Lando(PMDB-RO), com os 60%, jáestava pronta.

Esperidião Amin (PPR-SC),autor intelectual da emenda,brincou: — Enquanto tu falavasaí em cima, nós mudamos tudoaqui em baixo.Estranhos

Os jovens notívagos de Bra-sília ficaram surpreendidos comum grupo de senhores engrava-tados que comia sanduíches às5h da madrugada de ontem, nalanchonete Giraffa's.

Eram os senadores PedroSimon, Mário Covas, José Richae outros governistas tentandoengolir a derrota.Posição

Alguns líderes do PMDBacreditam que a responsabilida-de por uma boa relação entre ogoverno e o Congresso dependedo ministro Fernando HenriqueCardoso.

Se ele não assumir o com-promisso de que não é candidato àPresidência da República, o ciúmeficará cada vez maior.Cerco

A CUT enviou uma rosapara as mulheres dos senadores.

Acompanhava um cartãopedindo para que elas conven-cessem os maridos a votar peloreajuste mensal, com reposiçãode 100% da inflação.À espera

Os japoneses estão bem im-pressionados com as reformas es-truturais anunciadas pelo minis-tro Fernando Henrique Cardoso.Acham que é um bom sinal.

Ainda assim, Hiroshi Saitoh,presidente do Keindaren, a Fiespdo Japão, deixou escapar umafrase que preocupou AlbanoFranco, presidente da CNI, queestá em visita àquele país:Com tudo isso, investir noBrasil, só quando a inflação bai-xar.Apoio

Desde que foi indicado paraocupar o Ministério das RelaçõesExteriores, José Aparecido nãopára de receber telegramas, espe-cialmente de ex-chanceleres.

Enviaram seus cumprimen-tos: Saraiva Guerreiro, Abreu So-dré, Olavo Setúbal, Mario Gib-son Barbosa, Celso Lafer,Fernando Henrique Cardoso,Magalhães Pinto, Francisco Re-zek e Evandro Lins e Silva.Homenagem.

Um grupo de amigos do jor-nalista Carlos Castello Brancoinaugurou ontem no restauranteFlorentino, em Brasília, a mesado Castellinho.

Ganhou uma placa de bron-ze a mesa em que, todas as sextas-feiras, Castellinho almoçava comamigos. A placa foi uma idéia dosadvogados Cláudio Lacombe eJoão Geraldo Piquet Carneiro edos embaixadores Rubens Barbo-sa e Carlos Garcia.

LANCE-LIVREO deputado Luiz Salomão já tem

pronto um livro sobre a CPI da Vasp.O presidente do Conselho Federal de

Economia, Carlos Lobo, diz que os econo-mistas não podem se restringir a dar opi-niões sobre férmtdas para resolver os pro-blemas sociais e econômicos do Brasil.Por isso, está engajando sua entidade noprograma de combate á fome.

O secretário estadual de Agricultura,Anthony Garotinho, lançará dia 15 oprojeto Adote uma árvore.

O ministro Fernando Henrique Cardo-so passa novamente o fim de semana emSão Paulo. Mas quer descansar. Estáexausto.

Mas também está contente. FernandoHenrique gostou muito da atuação doPSDB. seu partido, na votação do rea-juste dos salários.

Em meio ao tiroteio de criticas, o mi-nistro Maurício Corrêa recebeu mensa-gem de solidariedade — lamentando as"imerecidas críticas" — do presidente daOrdem dos Advogados do Brasil, José

. | Roberto Batocchio.O governador Hélio Garcia recebeu

para jantar o presidente do Banco Cen-trai, Paulo Ximenes, ontem à noite.

Cerca de oito mil professores foramatingidos em todo o pais pelo projeto doPT, sancionado pelo governo federal, queacaba com as disciplinas de OSPB, Morale Cívica e EPB nos currículos escolares.

Um dos principais teóricos de comuni-cação do mundo, o escritor e músico fran-cês Pièrre Schacfíer, estará no Rio, de 17 a21 de agosto, no MIS, participando doevento Patologia da comunicação.

Os camelôs do Rio cada dia inovammais. Depois da ostentação de um belotelefone celular, um outro vendedor ambu-lante da Rua do Ouvidor, Centro do Rio,colocou o valor de seus produtos eletrônicosem dólar.

O Carnaval da Bahia vai se transferirpara o Rio. Em julho, um grupo de trioselétricos de Salvador estará realizando aMicareta do Rio, um Carnaval fora deépoca, muito comum cm cidades do Nor-deste.

O advogado Antônio Gáudio Mariz, dePC, viajou para o Nordeste.

Será que PC virou fantasma?

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da extradição

levou um mês

SELO HORIZONTE — O

italiano Vicenzo Curcelli,de 46 anos, traficante de drogase integrante da Máfia, foi extra-

ditado ontem, cumprindo decre-to presidencial assinado no iní-cio de junho. Curcelli, que écondenado no Brasil por uso depassaporte falso, corrupção demenor e tráfico, estava preso emBelo Horizonte.

Curcelli é tido como membroda Cosa Nostra, na Itália, e fu-giu para o Brasil depois de con-

seguir o direito de cumprir umapena de 15 anos em liberdadecondicional. Lá ele é acusadotambém de financiar seqüestras.Aqui, ele se instalou inicialmenteno Rio, mas depois mudou-separa Minas, onde ficou, por al-guns meses, no pequeno munici-pio de Ritápolis e, por fim, emSão João Del Rei.

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[ue vai expulsar os pistoleiros da corporagaoMacel6 —Jorge Araujo/Folha Imagem

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I Siqueira disse que vai iornar a PM alagoana tana institutyao respeitada

I Aneis — "O governador Ge- sembleia popular com varias enti-

I raldo Bulhoes cedeu os aneis para dades civis que compoem o Muti-I nao nerder os dedos" disse o pre- rao contra a Violencia, entre elas as

Bichos privileeiados

Jorge Araújo/Folha Imagem

Siqueira disse que vai tornar a PM alagoana uma instituição respeitada

Sudene leva plano

a Itamar

¦ Idéia é ensinar

nordestino a criar

fontes de rendaerto de que o problema da

V^ fome e da miséria no Nor-deste "não é falta de comida,mas a falta de dinheiro" e que"não adianta querer combater aseca, o que se deve é aprender aconviver com ela", o superinten-dente da Sudene, Cássio CunhaLima, entregará segunda-feira aopresidente Itamar Franco o Pia-no de Ação Governamental(PAG) para o Nordeste. Cássioencontrou ontem no Rio o soció-logo Herbert de Souza, o Beti-nho, que endossou o projeto.

"A

proposta merece prioridade e es-tá totalmente dentro do espíritoda ação de combate à fome e àmiséria", elogiou Betinho.

0 plano, encomendado porItamar há três meses e elaboradopela Sudene em conjunto comgovernos estaduais, prefeituras,sindicatos e empresas, inclui pro-postas que o próprio Cássio nãoacredita ver concretizadas tão ce-do, como a reforma agrária. Ou-tras, como a execução de proje-tos hídricos, vai depender dadisposição do governo. A grandenovidade diz respeito "a umaproposta óbvia, que supreenden-temente nunca foi feita", segun-do Cássio; ensinar o nordestino agerar fontes de renda.

Quem estivesse fazendo cursosde especialização em alguma área— ministrados por agentes demultiplicação de conhecimento,preferencialmente da própria co-munidade — e provasse ter filhosna escola e com a carteira de vaci-nação em dia, ganharia uma espé-cie de bolsa de estudos na formade tíquetes-alimentação. O benefi-cio seria estendido aos analfabetosadultos que estivessem estudando.Os tíquetes seriam suspensosquando o beneficiário já estivesserecebendo seu dinheiro, associadoa cooperativas, como microempre-sário ou cómo assalariado. A boi-

Fernando Rabelo

Cunha Lima propõe que nordestino aprenda a conviver com a seca

sa de estudos proposta pelo PAGseria financiada por um Fundo deSegurança Alimentar, gerido peloConselho de Segurança Alimen-tar.

Segundo Cássio, algumas cida-des do sertão nordestino, comoSão Bento, na Paraíba, são exem-pios bem sucedidos dessa expe-riência. "Em São Bento, a cidadetoda produz redes, que são expor-tadas para a Argentina. Ninguémpassa fome lá", diz. Ele apontaoutros alternativas: "A

quantidadede couro que o nordeste perdeporque o povo não tem a técnica

de produção é imensa. Queijo decabra é um produto valorizadíssi-mo no exterior e desprezado pelonordestino"."Ninguém nunca disse isso aopovo porque sempre foi interes-sante politicamente mantê-lo mise-rável. Só que a concepção dessegoverno é diferente", acredita Cás-sio Cunha Lima. Para o superiten-dente da Sudene, as velhas tesesliberais que defendem "o aumentodo bolo da renda para depois divi-dir as fatias" não deram certo noBrasil. "O bolo cresceu e a rendaconcentrou ainda mais".

•uSE?HPwjOFORNAL DO BRASIL BRASIL sábado, 10/7/93 • 7|

»m Cidade gaúchaenterra animais

em área exclusiva

PORTO ALEGRE — Ca-

chorros, gatos, cavalos,bois e outros animais serão de-centemente enterrados num ce-mitério público exclusivo, cujaconstrução foi incluída no Pia-no Turianual da prefeitura deGravataí, na Região Metropo-litana de Porto Alegre. O pre-feito Edir Oliveira (PTB) justi-ficou a obra diante da grandequantidade de animais mortosdiariamente e jogados em va-Ias, causando riscos à saúde dapopulação humana.

A decisão do prefeito pro-vocou muitas brincadeiras nacidade, mas Edir explicou quehá milhares de cães e gatos nasdezenas de vilas (favelas) nestemunicípio de 200 mil hubitan-tes, 10° em arrecadação no es-tado e orçamento de Cr$ 700

bilhões. "Quando morrem, osanimais são jogados em valasou ruas, aumentando a pro-miscuidade nas vilas." Alémdisso, três rodovias cortam omunicípio, e cavalos, bois e va-cas são sempre atropelados.Há mais de 500 carroceiros emGravataí, a 30 quilômetros dacapital. Até agora, os animaismortos eram recolhidos porcaminhões da prefeitura.

A prefeitura responde aprocesso da Procuradoria daRepública para mudar o lixãopara novo local, onde são de-positadas diariamente 70 tone-ladas de detritos. Mas não ha-via solução para os animaismortos. Agora, com o cemité-rio, uma novidade ainda ina-cessível na cidade para os sereshumanos poderá ser inaugura-da com os bichos: em vez desimplesmente enterrá-los, pen-sa-se também num forno cre-matório.

y$-

empregam os parentes

/RECIFE — O procurador-geralde Justiça em Pernambuco^.SadyAssunção Torres, abriu inquéritoontem para apurar casos de.nepo-tismo nos tribunais federais doestado. Ele tomou esta décisãodepois que a Associação dos Ma-gistrados de Trabalho (Amatra)divulgou uma lista com os nomesde 80 parentes de juizes ou afilha-dos de políticos com emprego noTribunal Regional do Trabalhoda 6a Região, ampliando uma cri-se que agora já se estende a todasas esferas judiciais do estado.

Segundo a Amatra, só a fanií-lia do presidente do Tribunal,Clóvis Corrêa, recebe mensalmen-te em salários cerca de CrS 1 bi-lhâò, pagos ao juiz e a três filhosque exercem cargos de Direção eAssessoramento Superior (DAS),fcmbora dois nem tenham diplo-jnas universitários. Outros CrS2,7 bilhões são gastos pagando 32funcionários de prefeituras do in-jerior requisitados pelo Tribunal,« pedido de parlamentares.? Encontro — O Sindicato dos^Trabalhadores do Poder Judicia-fio Federal (Sintrajuf) também«ponta contratação de parentes'de

desembargadores no Tribunal«Regional Federal (TRF) e no Tri-bunal Regional Eleitoral (TRE).D sindicato patrocina neste fim desemana, no Recife, o Io Encontro

Nacional de Trabalhadores doPoder Judiciário, cujo tema prin-cipal é o nepotismo e terá repre-sentantes de todos os estados.

De acordo com o sindicatopernambucano, dos casos de ne-potismo já identificados no TRT,quatro são de parentes' do vice-governador de Pernambuco, Ro-berto Fontes (duas filhas e duassobrinhas). O deputado federalJosé Múcio (presidente nacionaldo PFL) conseguiu a nomeaçãoda sobrinha Alexandra MonteiroPessoa de Queiroz. O deputadoNelson Gibson (também PFL),indicou a filha, Alice Gibson. OSenador Marco Maciel (PFL/PE)tem um irmão empregado, Rena-to Maciel Alves. O presidente, de-sembargador Clóvis Corrêa, con-tratou dois filhos e uma filha. Avice, Teresa Bitú, também dá tra-balho a três parentes.

No TRE, os quatro últimospresidentes nomearam filhos, quecontinuam nos cargos. E no Tri-bunal Federal Regional, seu ex-presidente José Delgado deixou ocargo mas manteve o emprego damulher, de um filho, um irmão eum sobrinho. Delgado confirma,mas ontem se justificou:

"Estou

protegido por uma norma consti-tucional. Além disso, nepotismo,para mim, é quem recebe saláriosem exercer a ocupação".

Policia estoura cassino

je indicia 19 jogadores

í ¦ SÃO PAULO — Agentes do De-{xirtamento da Polícia Judiciáriada Capital (Decap) estouraram,na madrugada de ontem, um cas-sino localizado numa mansão doJardim Paulistano, um dos bair-ros mais requintados de São Pau-lo. Os donos da jogatina são ve-Ihòs conhecidos da polícia: oengenheiro israelense naturaliza-do brasileiro Menahem Pascal, 41anos, e a publicitária paulista Lei-Ia Maria Gonçalves Gomes, 36anos. Ao serem presos, Pascal eLeila afirmaram que apenas ad-ministravam o cassino. O verda-deiro dono é o bicheiro Ivo Noal."Não tenho nada com isso. Oproblema é do Ivo Noal", garan-tiu Pascal. Na delegacia, no en-tanto. Pascal e Leila se calaram.Seus advogados disseram que elessó falam em juízo.

O delegado Darlan Marques,do Decap, não confirmou que ocassino da Rua Antônio Bentoseja do bicheiro. Há suspeitas deque Pascal — que responde a vá-rios processos por prática de jogode azar — teria envolvimento comum policial civil identificado ape-

nas por Carioca. Segundo Mar-ques, Pascal é dono da revende-dora de carros importados Zum.

Dezenove pessoas foram indi-ciadas e sete arroladas como tes-temunhas. Os indiciados eram jo-gadores e funcionários do cassino.Os outros não estavam jogando epor isso não foram incriminados.Oito paraguaios e um chilenoeram crupiès. Dos 19 indiciados,18 vão responder a processo porprática de jogo de azar (pena detrês meses a um ano). O vigia docassino, Jefferson Belmiro dosSantos, foi preso por porte ilegalde uma pistola 22 — disparadaduas vezes por ele, ao pressentir apresença da polícia. Todos foramliberados da 15a Delegacia me-diante o pagamento de fiança —CrS 2 milhões por pessoa.

O caixa do cassino, FranciscoCatarino Gonçalves Gomes, con-seguiu fugir com o dinheiro dojogo e deixou cair uma maletacom sete cheques, dois dos quaisassinados em branco, e 14 talõesjá usados.

Eletricitário páraOs trabalhadores das Centrais

Elétricas do Estado de Mato Gros-so (Cemat) decretaram greve an-teontem por tempo indeterminadoem função das inúmeras irregulari-dades da administração e, princi-palmente, por causa da demissãoilegal de três dirigentes sindicais,determinada pelo diretor da empre-sa Haroldo de Arruda. Estão para-dos 2.500 funcionários, mas segun-do o presidente do Sindicato dosUrbanitários. Dilon Caporossi, osserviços essenciais serão mantidos.

Apropriação de INSS dará prisãoO novo superintendente do 131 trilhões. O superintendente

INSS em São P&uló, Milton Mo-linari Morete» ameaçou com pri-sào os empresários que recolhemas contribuições do trabalhadorese não as repassam para a Previ-dêhcia. Segundo ele, o crime deapropriação indébita prevê prisãode um a seis anos. Morete, quetomou posse ontem, afirmou queestão na Procuradoria da Repú-blica cerca de 88 mil processos defirmas devedoras, que somam CrS

anunciou que vai priorizar a fisca-lizaçüo nas grandes empresas.Mas ressaltou: "Nenhuma empre-sa no estado deixará de ser fiscali-zada". Morete espera aumentar aarrecadação do INSS em SãoPaulo até o fim do ano de 44%para 50% do total de contribui-ções de todo o pais. A infonnati-zação das gerências deve estarconcluída até setembro.

Greve de fomeO superintendente dos Servi-

ços Penitenciários de Porto Ale-gre, Luís Paim, disse ontem quenão atenderá a reivindicação de14 presos do Presídio Centralque estão em greve de fome. Elesquerem ser transferidos para pre-sídios do interior. Paim explicouque a maioria destes detentos éde alta periculosidade. Os presosforam visitados pelo presidenteda Comissão de Direitos Huma-nos da Assembléia Legislativa,deputado Marcos Rolim (PT).

Juizes de Pernambuco

Prostitutas

brasileiras

são expulsas

Interventor na PM alagoana é

empossado e promete

devassa

¦ Coronel garante que vai expulsar os pistoleiros da corporaçãoMACEIÓ — Disposto a fazer

uma devassa na Polícia Militar deAlagoas "para devolver a tranqüili-dade à população e tornar a PMuma instituição respeitada", o co-ronel de Infantaria José Élito Car-valho Siqueira assumiu ontem o co-mando da corporação ha presençado governador Geraldo Bulhões ealguns poucos políticos. A mulherdo governador, Denilma Bulhões,não compareceu, apesar da expec-tativa da tropa. O coronel PM Nil-ton Rocha — que, cercado de de-núncias, deixou o comando da PMe assumiu a chefia do Gabinete Mi-litar de Bulhões por pressão de De-nilma, também não participou dasolenidade.

O novo comandante disse quenão espera dificuldades para pro-mover limpeza geral nos quadrosda PM, para expulsar os pistoleiroscontratados pelo comandante ante-rior. "Mas, antes de qualquer alte-ração, vou conversar com todos oscomandos subordinados", disse."De uma coisa fiquem certos: oregulamento militar é'muito claro eo farei cumprir integralmente." Ostenentes-coronéis que acompa-nham Siqueira, Adriano Pereira Jú-nior, da arma de Cavalaria, e TúlioCherem, da Artilharia, também as-sumiram suas funções no Estado-Maior da PM.

Siqueira, em reunião com o Es-tado-Maior e comandantes de ba-talhões, pediu realatórios sobresuas atividades, até segunda-feira.

Anéis — "O governador Ge-

raldo Bulhões cedeu os anéis paranão perder os dedos", disse o pre-feito da capital, Ronaldo Lessa, aocomentar a posse de Siqueira. "A

vitória dessa intervenção é das enti-dades populares representadas noMutirão contra a Violência e daimprensa que denunciou as barba-ridades cometidas pelo ex-coman-dante Nilton Rocha", afirmou.

A OAB local realizou uma as-

sembléia popular com várias enti-dades civis que compõem o Muti-rão contra a Violência, entre elas ascentrais sindicais e 25 outras enti-dades não-governamentais, na qualficou decidido que a campanha vaicontinuar com dois objetivos: co-brar do novo comando uma limpe-za na PM com a expulsão de todosos pistoleiros contratados pelo co-mando anterior e deflagrar nas es-colas e nos bairros um movimentocontra a impunidade.

NORMA COURICorrespondente

LISBOA — Uma batida poli-ciai num pub da cidade do Portona semana passada arrastou 16prostitutas brasileiras que perderam os passaportes e são obriga-das a deixar o país até o final dasemana que vem. O capitão An- *tunes, do Serviço de Estrangeirose Fronteiras, apanhou as meni-nas pelo visto vencido, alegandoque a nova lei de imigrantes nãopermite renovações quando aprofissão do estrangeiros atentacontra a moral e os bons costu-;mes. O Consulado do Brasilaguarda a lista com o nome das;brasileiras para impedir que elas;se- utilizem de um recurso co-mum: aleguem que perderam opassaporte e ganhem outro. APolícia Judiciária também aper-tou o controle na fronteira com aEspanha, corredor da quadrilhaque atua nesta região da Galícia,formada por angolanas e mulhe-res do Leste europeu, mas ani-mada pela presença em massadas prostitutas brasileiras. A re-gião é rica em indústrias e a má-fia espanhola de La Coruiia con-trola o fluxo internacional comum coquetel de drogas e prosti-tuição. O capitão Antunes achaque quantas batidas a polícia fi-zer daqui para a frente, mais bra-sileirás cairão na rede. Esta foi avez de Paganini, o mais famoso.bar americano do pedaço, um in-ferninho com quartos por cima,disfarçado em pub.

Cocaína será

queimada em

siderúrgica

PORTO ALEGRE — O juiz;substituto da 3a Vara Federal,Paulo Carvalho, autorizou on-:tem a Polícia Federal à queimaras 2,1 toneladas de cocaína, ava-liadas em US$ 200 milhões,apreendidas há uma semana numdepósito na Vila Sharlau. A inci-neração poderá ocorrer aindaneste fim-de-semana, caso os fe-;derais obtenham a licença da Si-'derúrgica Riograndense parajusar seus fornos.

A autorização atendeu pedido;do delegado federal ManoletoCunha, responsável pelo inquéri-to. A cocaína havia sido transfe-rida do depósito onde foi apreen-dida para a superintendência daPolícia Federal, na Avenida Pa-raná, Zona Norte da capital.Preocupado com a falta de segu-irança, o delegado transferiu adroga para um depósito cuja lo-calização é sigilosa.

Dólares falsos — O juizPaulo Carvalho inicialmente de-clarou-se incompetente para de-cidir a queima, que a seu verdeveria ser autorizada pelo juizestadual de São Leopoldo. Mas adescoberta da existência de dóla-res falsos, apreendidos com aíquadrilha de traficantes (17 pes-soas presas), e só ontem divulga-

. da, reforçou o entendimento deque o processo é de competênciada Justiça Federal.

A greve do próximo dia 15 daPolícia Federal deverá prejudicar;as investigações. Os 46 delegadosfederais do estado apoiaram aposição da Federação Nacionaldos Policiais Federais, contra aposse do coronel da reserva doExército Wilson Romão comodiretor-geral do DPF. Mas o su-perintendente regional, o tam-bém coronel Luís Macksen deCastro Rodrigues, apoiou a pos-se de Romão. Macksen é o únicomilitar entre os 22 superinten-dentes regionais da Polícia Fede-ral e está no cargo há 18 anos.

Belgrado — Reutermr; " m' r •

Lientistas esclarecem misterio

sobre fim da familia Romanov.

>< ' - '•'' LONDRES — Cientistas russos Ivanov, da Academia de Ciencia tasia, a mais jo vem das Romanov.M|§p$|p|P!F e britanicos anunciaram o fim de da Russia. "Faltam, tambem, os Uma versao da epoca sustentarp . '

1; um dos misterios mais intrigantes restos de uma princesa". Dos no- que Nicolau, Alexandra e tres fi-W??~} -, *• ^este s^culo:,° destino do ultimo ve esqueletos desenterrados, qua- lhas teriam sido enterrados e Ale-

0% zem estar "98.5% certos" de que dos da familia imperial, incluindo desde o inicio circularam rumores

num bosque de Ekaterimburgo Os cientistas levaram 10 meses uma Anna Anderson apareceu eiripertencem ao czar Nicolau II, sua estudando vinculos geneticos en- Berlim jurando ser Anastasia,mulher Alexandra, e tres fllhas tre as ossadas e os descendentes Manteve a historia ate morrer, em'< fuzilados^

pelos bolcheviques em diretOs da familia imperial russa. 1984, nos Estados Unidos. Na Es-

, •.. ¦ pf avangado metodo de identificagao tarios — foi usada ate amostra do Ivanov diz que a idibia de analj51 t .,'>•• — analise do ADN — e pouco sangue do principe Philip, marido sar material genetico dos pretent

provavel que a certeza categorica da Rainha Elizabeth da Inglaterra dentes a herdeiros esta sendo es-•| |

' ••. -mKt dos cientistas esgote o misterio. e sobrinho-neto da czarina Ale- tudada. Parentes legitimos do* * .. • J--.' Falta esclarecer o que aconteceu xandra. Segundo Peter Gill, que czar nao faltam. Vladimir Kirillo-

, ' ir¦1 . |||j|ip' com o menino Alexei, herdeiro do com Ivanov dirige as investiga- vich, primo em segundo grau detrono, e a quarta filha do czar, goes, os resultados confirmam as Nicolau, morreu em 1922, e sua

*1. # que poderia ser a celebre princesa analises antropologicas e odonto- filha, a duquesa Maria, e hoje aAnastacia. "Temos certeza de que logicas dos russos, e provam cabega da familia Romanov. E

jf j _ ajk \ nao ha ossada de menino", disse autenticidade das ossadas. Rostislav Romanov, neto da prin-~ o cientista russo que trouxe os Resta decifrar o enigma que cesa Xenia, irma de Nicolau, e

Palido e sent foveas, Draskovic acena para sens partidarios da janela do hospital onde esta sendo medicado ossos para a Gra-Bretanha, Pavel cerca o czareviche Alexei e Anas- banqueiro em Londres.

Pressao internacional faz Servia Anastacia^ :

1*1 1 • • • num trem especial.

libertar principal

oposiciomsta umavida pnuiW| J:s:X:

¦ Estado de Draskovic e grave apos oito dias de greve de fome Sem epflogo 1^ *"v ?«rA™aTOUamE

BELGRADO — 0 presidente da Sem for^as— Logo depois O estado de Draskovic era dra- HUGOgomez f VIsmL. 1 desmentidos cate- "Servia, Slobodan Milosevic, deter- que a decisao de Milosevic foi matico ontem. Na quinta-feira, misterio que cerca k /• lfl^ goricos de varios "minou ontem a libertagiio do lider anunciada, _ Draskovic apareceu a equipe medica que o acompanha V-/morte da filha mais jo- f l k> | Romanov espalha-da oposigao Vuk Draskovic, que janela da clinica de Belgrado onde afirmara que o lider da oposigao vem do czar Nicolau, Anasta- 8 i- . dos pela Europaestava em greve de fome, e de sua vinha sendo mantido sob forte cus- Servia estava a beira da morte. Nu- cia, e tao eraocionante quanto f ¦ : i. Anna continuou -mulher, Damca. A decisao de Milo- todia Ele mandou beijos para Um thriller de Hollywood. Em- ' i jF. T' vivendo na Ameri-sevic se seguiu a diversos apelos de multidao que o aguardava e abnu a ma tana enviaua au wsm bora tenha servido de tema ao ! ca, onde se casou elideres mundiais, entre eles dos pre- boca para falar — em vez disso, da ontem. o presidente Bill Clinton filme

que deu a Ingrid Berg- >&£.¦ morreu.sidentes dos EUA, Bill Clinton, da cambaleou e quase desmaiou nos disse condenar energicamente a de- man seu segundo Oscar, o des- Por que tanto -Franca, Frangois Mitterrand, da bragos da enfermeira que carregava cisao das autoridades de Belgrado tino da gra-duquesa permane- empenho em sufo-Russia, Boris Yeltsin, e do primei- uma bisnaga de soro. de mante-los detidos. ce envolto em sombras. ... car a pretensao de •>ro-ministro da Gra-Bretanha, John Nao ficou ainda muito daro o Apos o fuzilamento em .uma mulher com a •Maj°r- . que significa esta libertagao. Ao a- d Sete dos dez membros da pre- Ekaterimburgo, um manto de A familia reunida: Anastacia a direita idade fisica apro- .

Vuk Draskovic e presidente do nunc^_|a Milosevic disse que esta- sidencia colegiada da Bosnia-Her- sigilo desceu sobre o czar e sua ximada de Anasta-Movimento Servio de Renovagao, ya pe'rdoando Draskovic, mas nao zeeovina se manifestaram contra familia. Em 1920, uma mulher impressionar a seguranga cia, com uma cicatriz no quei- -pnncipal grupo de oposigao ao go- retirando as acusa?6es que lhe sSo . de s-rvios e croatas de divi. que se intitulava sra. Tchai- com que a sra. Tchaikowski, xo remanescente daverno de Milosevic, um ex-comu- imnilt..rias-aeressao a um oficial da . r . . kowsky foi fisgada das aguas agora chamada de Anna An- coronhada que ela alegava ternista da linha dura. Ele e a mulher : e inJtacao de disturbios

dir o pais em tres Estados, de acor- de um rio, em Berlim. Mas nao derson, falava sobre a familia recebido de um dos soldados ..foram detidos e espancados pela mos nrotestos do dia de iunho do com as fronteiras etnicas. era uma mulher qualquer: des- imperial. Seu dominio do rus- que fuzilaram a familia?policia no dia 2 de junho, durante nolicial foi morto e dezenas de informa9ao foi dada pelo presiden- nutrida e desmemoriada, ela so revelava uma esmerada A resposta esta nos cofresmanifestagoes em Belgrado contra manifestantes feridos te Alija Izetbegovic, um mugulma- dizia ser filha de Nicolau II. educagao. Discorria sobre do Banco da Inglaterra, ondeo governo. Draskovic iniciou a gre-

• no, durante entrevista a imprensa.

Logo a imprensa alema dia-a-dia da1 familia imperial repousam tiaras, coroas eve de fome ha nove dias, para pres- A mulher do lider de oposigao- oresidSncia bosnia se reune hoie passou a visitar a enfermaria com uma seguranga espanto- uma profusao de joias res- "sionar pela libertagao de Danica. disse lamentar terem sido perdoa- v

oanital da Troacia em 1ue aj°vem se restabele- sa para uma desmemoriada. plaridecentes que o czar, aoUm dia antes, as autoridades judi- dps sem chance de provar sua ino- em agre~' caPlia' aa ' cia a procura de um faro sen- Sabia apelidos de todos, perceber que sua situagao era «>ciais de Belgrado haviain prorroga- cencia. "Mas aceito isto e agora e com Lord Owen e Thorvald StoI- sacional. As lacunas eram lembrava detalhes do palacio insustentavel, conseguiu esca- "do a prisao do casal por mais dois de fundamental importancia salvar tenberg, mediadores internacionais muitas, mas nao deixava de de Tsarskoye Selo, dos pas- motear para a Inglaterra.meses. a vida de Vuk", declarou. para a ex-republica iugoslava.

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opor^ioscou Guerrai declarada aos biquinis

j „ , . , r atentou contra a integndade cionais e atraentes cidades do | /VvUNV&f / V JKmda Georgia esperanto embarque abcazia, quase atingindo a casa territorial da Ucrania." litoral da regiao da Liguria, M 4I /FtI IJitSK !para a Abcazia, onde o Exercito onde esta hospedado o presidente Inicialmente, a retomada de romperam a unidade de um par- /j? I lf\ 1 A |uIQ(/fiy/combate os separatistas da ex-re- r Sebastopol foi aprovada pelo tido ate entao muito disciplina- 1/1P ll/jl t> ¦ / / I ^*^3

publico sovietica. Ontem foguetes aa Ueorgia, bauara blievardnaa- Parlamento por 157 votos a fa- do e entraram em guerra por I I J I \ I Ie projeteis cairam ininterrupta- ze, que comanda as operates. vor e tres contra, mas na segun- discordar sobre o uso moral (ou JL.— 1 b , ,,

da votagao alcangou-se unani- imoral) do biquini. L—* /( f I . I^'dsde, com o apoio caloroso As hostilidades foram inicia- f Cj j i-3a£fe'

Elchibey planeja retorno ^ ¦0 presidente deposto do dente reivindicaria seu'S poderes ram a adogiio da medida. Ana- prefeito de Alassio, provincia de nome do pudor e da moral pu- disse Peruzzi, outro prefeito da '"

Azerbaijao, Abulfaz, Elchibey, quando nao houvesse mais peri- listas dizem que a miciativa Savona, de proibir a presenga de blicos pelo prefeito Avogadro, Liga Norte,

planejh voltar a capital Baku, de «Vii>rr» civil Flchihev panamentar russsa e uma reso- homens e mulheres seminus em eleito pela Liga Norte, partido* So as feias — No momentoonde fugiu mes passado diante f.,

unw 8ucl,a lugao de cumpnmento nao-obn- areas distantes da orla maritima. que defende o federalismo, o se- em que o secretario da Liga Nor-do avango de tropas rebeldes. 4 fo» destitwdo pelo parlamento gatorio, e nao reflete os pontos q prefejt0 Avogadro nada tem paratismo e as fronteiras fecha- te na Liguria, Bruno Ravera, ,Um assessor de Elchibey disse a depois de se recusar a v.oltar pa- de vista do Kremlin, ja que o em comum com os dinossauros: das para os emigrantes do Ter- tentava amenizar o racha provo-agencia Anatolian que o presi- ra negociarcom os rebeldes. presidente russo Boris Yeltsin e um jovem de cabelos longos ceiro Mundo, como medidas de cado no seu partido pela morali-

afirmou mais de uma vez que ondulados, com menos de 40 pragmatica defesa da Italia mais dade dos biquinis, uma breve# , Russia nao tem reivindicagoes anos. Fisicamente, seria um tipo europeia. Mas imediatamente mensagem interrompeu a entre- •

Christopher adverte Xeque terronsta territoriais sobre a Ucrania. moderno e avangado. Mental- condenada por seu correligiona- vista que concedia aos jornalis- '

O secret-irin de FsHdo nmeric, O xpohp corn Omir Ahdel Rah A deC's5° d° Parlament.°rus" mente tem a idade de um encar" "0, Adelio Peruzzi, prefeito de tas. Ravera estava dizendo: "Ho-

U secretario ae hstado amenca (J \ique ago ymar Abdel Kan so vem aumentar as tensoes na dido ingles vitonano. Bogliasco, o primeiro a assumir ie acordei com vontade de ir ano Warren Christopher declarou man, clengo egipcio que seria o area, p0rque Sebastopol abriga Fora da orla _ Mentalida- posigao radicalmente contraria Alassio para salvar as belas se- -

T J OS SSS™53M: ?,fr0.'a do mar NEEro- * "*« * q« o la de £, colega d. AWo. ISs I ¦

zem novamenle a forpi contra o Nova lorque perdeu a primeira 330 mJS,"''in'"' ro?p^!' de mulla de 50 mil liras (US$ 32) "N» podemos ser mais reals- das aquelas feias". A mensagem .

Iraque, se Bacda nao cumprir as bataiha ieL Dara obter asHo noli- ^P°' muitas dlscus" Para q"a'quer nativo ou estran- tas do que os reis nem mais papis- entregue ao secretario da Liga ^.

diretrizes da ONU. Christopher fez S?' os g ado Unidos a mLr - ' °S,presiden?s r,uss0 e ucra" geiro ^ue for vist0 de biquini ou tas do que os papas Devemos Norte comunicava que o prefei- - -•1 declaragao a cadeia de TV CNN - tstaaos uniaos. a imigra mano chegaram finalmente a um sem camisa, circulando pelas adaptar-nos as regras do merca- to de Pietra Ligure, Daniele Na-numa entrevista gravada ontem em If™ mSvS

aC°rd°' divid,ind? a rJota aG ^uas do centro comercial ou por do. Em ferias as pessoas querem gro, decidira solidarizar-se com . .Toquio, onde estava acompanhan- • . J. 1 » meio, mas a decisao nao agra- bairros residenciais de Alassio, ser livres. Nada ha de escandaloso seu colega e correligionario de ¦do a cupula das sete nagao mais airJdatique algum tempo nos dou a Marinha de nenhuma das meta tradicional do turismo mais no desejo de circular de biquini ou Alassio — decretando tambem --industrializadas do mundo (G-7). A , • ? . ^

semana pas- partes. ric0 da Europa, famosa pela sua seminu, depois de ser obrigado a proibigao do uso de biquini -advertencia acontece dias depois sada numa pnsao lederal ao norte Sebastopol e o principal por- baia e por seus tres quilometros vestir durante nove ou 10 meses em ruas e logradouros distantesque inspetores da ONU encarreea- ova Iorclue' .sot) acusa9ao de to da peninsula da Crimeia, que de praia, inteiramente protegidos paleto, gravata ou roupas pesa- da praia. Medida que marcaria '

dos de instalar cameras de observa- mentir Para a hmgragao — e com foi desmembrada da Russia dos ventos por "um anfiteatro de das. A vontade que tenho e a de ir 0 inicio de uma agao de limpeza

gao nos locais de testes de misseis extradigao pedida pelo Egito, onde entregue a Ucrania pelo dirigen- montanhas". Uma das cidadezi- a Alassio para informar que em moral e estetica que a Liga Nor-iraquianos se retiraram de Bagda e acusado de tentativa de assassina- te sovietico — de origem ucra- nhas mais bonitas e bem feqiien- Bogliasco, na provincia de Geno- te, partido que se proclama ex- ""

sem conseguir cumprir a missao. A t0 — Abdel-Raliman ainda tem niana — Nikita Kruschev, em ta<las da Riviera di Ponente, na va, a poucos quilometros de Aias- pressao do que ha de mais novoentrevista de Christopher a CNN direito de recorrer da decisao, num 1954, embora a maioria de seus provincia de Savona. sio, todos podem vestir-se ou des- e moderno na Italia, pretende •

vai ao ar hoie processo que pode levar meses. 2,4 milhdes de habitantes seja de A proibigao foi adotada em pir-se como bem entenderem", conduzir. •"•L' etnia russa.

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Belgrado — Reuter

Cientistas esclarecem mistério

sobre fim da família Romanov

LONDRES — Cientistas russose britânicos anunciaram o fim deum dos mistérios mais intrigantesdeste século: o destino do últimoczar da Rússia e sua família. Di-zem estar "98.5% certos" de queas ossadas encontradas em 1991num bosque de Ekaterimburgopertencem ao czar Nicolau II, suamulher Alexandra, e três filhas —fuzilados pelos bolcheviques em17 de julho de 1918.

Mas apesar da segurança doavançado método de identificação— análise do ADN —, é poucoprovável que a certeza categóricados cientistas esgote o mistério.Falta esclarecer o que aconteceucom o menino Alexei, herdeiro dotrono, e a quarta filha do czar,que poderia ser a célebre princesaAnastácia. "Temos certeza de quenão há ossada de menino ", disseo cientista russo que trouxe osossos para a Grã-Bretanha, Pavel

Ivanov, da Academia de Ciênciada Rússia. "Faltam, também, osrestos de uma princesa". Dos no-ve esqueletos desenterrados, qua-tro talvez pertençam a emprega-dos da família imperial, incluindoo médico Botkin.

Os cientistas levaram 10 mesesestudando vínculos genéticos en-tre as ossadas e os descendentesdiretos da família imperial russa.Na análise do ADN — moléculaportadora dos caracteres heredi-tários — foi usada até amostra dosangue do príncipe Philip, maridoda Rainha Elizabeth da Inglaterrae sobrinho-neto da czarina Ale-xandra. Segundo Peter Gill, quecom Ivanov dirige as investiga-ções, os resultados confirmam asanálises antropológicas e odonto-lógicas dos russos, e provam aautenticidade das ossadas.

Resta decifrar o enigma quecerca o czáreviche Alexei e Anas-

tasia, a mais jovem das Romanov.Uma versão da época sustentaque Nicolau, Alexandra e três fi-lhas teriam sido enterrados e Ale-xei e Anastasia, queimados. Masdesde o início circularam rumoressobre sobreviventes. Em 192Óuma Anna Anderson apareceu emBerlim jurando ser Anastásia,Manteve a história até morrer, em1984, nos Estados Unidos. Na Es-panha um homem afirma ser Ale-rxis II, filho da princesa Maria.

Ivanov diz que a idéia de analj3sar material genético dos pretenrdentes a herdeiros está sendo es-tudada. Parentes legítimos dqczar não faltam. Vladimir Kirillo-;vich, primo em segundo grau deNicolau, morreu em 1922, e suafilha, a duquesa Maria, é hoje acabeça da família Romanov. ERostislav Romanov, neto da prin-cesa Xenia, innã de Nicolau, ébanqueiro em Londres.Pálido e sem forças, Draskovic acena para seus partidários da janela do hospital onde está sendo medicado

Pressão internacional faz Sérvia

libertar principal

oposicionista

Anastácia,

uma vida

sem epílofi

L 1É&- góricos de váriosV -

Jkt -v?| Romanov espalha-I W vv'" dos pela Europa,

Anna continuou%-mÈÊr- . . T' .. vivendo na Améri-Tf c^, onde se casou e

A família reunida: Anastácia à direita idade fisica apro-ximada de Anastá-

impressionar a segurança cia, com uma cicatriz no quei-com que a sra. Tchaikowski, xo remanescente daagora chamada de Anna An- coronhàda que ela alegava terderson, falava sobre a família recebido de um dos soldadosimperial. Seu domínio do rus- que fuzilaram a família?so revelava uma esmerada A resposta está nos cofreseducação. Discorria sobre do Banco da Inglaterra, ondedia-a-dia da'família imperial repousam tiaras, coroas ecom uma segurança espanto- uma profusão de jóias res-sa para uma desmemoriada. plaridècentes que o czar, aoSabia apelidos de todos, perceber que sua situação eralembrava detalhes do palácio insustentável, conseguiu esca-de Tsarskoye Selo, dos pas- motear para a Inglaterra.

HUGOGOMEZ/'"X mistério que cerca aV/ morte da filha mais jo-vem do czar Nicolau, Anastá-cia, é tão emocionante quantoum thriller de Hollywood. Em-bora tenha servido de tema aofilme que deu a Ingrid Berg-man seu segundo Oscar, o des-tino da grã-duquesa permane-ce envolto em sombras.

Após o fuzilamento emEkaterimburgo, um manto desigilo desceu sobre o czar e suafamília. Em 1920, uma mulherque se intitulava sra. Tchai-kowsky foi fisgada das águasde um rio, em Berlim. Mas nãoera uma mulher qualquer: des-nutrida e desmemoriada, eladizia ser filha de Nicolau II.

Logo a imprensa alemãpassou a visitar a enfermariaem que a jovem se restabele-cia à procura de um furo sen-sacional. As lacunas erammuitas, mas não deixava de

Frota volta a

opor Moscou

a ucranianosMOSCOU — O presidente da

Ucrânia, Leonid Kravchuck, re-jeitou ontem a decisão tomadapelo Soviete Supremo da Rússiade colocar o estratégico porto deSebastopol, na Criméia ucrania-na, sob a jurisdição de Moscoupor ser uma cidade russa. Emdeclarações à televisão, Krav-chuck disse que com sua ação oparlamento russo violou "todasas normas internacionais" e"atentou contra a integridadeterritorial da Ucrânia."

Inicialmente, a retomada deSebastopol foi aprovada peloParlamento por 157 votos a fa-vor e três contra, mas na segun-da votação alcançou-se unani-midade, com o apoio calorosode deputados da cidade disputa-da, que deram vivas e aplaudi-ram a adoção da medida. Ana-listas dizem que a iniciativaparlamentar russsa é uma reso-lução de cumprimento não-obri-gatório, e não reflete os pontosde vista do Kremlin, já que opresidente russo Boris Yeltsinafirmou mais de uma vez que aRússia não tem reivindicaçõesterritoriais sobre a Ucrânia.

A decisão do Parlamento rus-so vem aumentar as tensões naárea, porque Sebastopol abrigaa frota do mar Negro, da antigaUnião Soviética, composta de350 navios. Após muitas discus-soes, os presidentes russo e ucra-niano chegaram finalmente a umacordo, dividindo a frota aomeio, mas a decisão não agra-dou à Marinha de nenhuma daspartes.

Sebastopol é o principal por-to da península da Criméia, quefoi desmembrada da Rússia eentregue à Ucrânia pelo dirigen-te soviético — de origem ucra-niana — Nikita Kruschev, em1954. embora a maioria de seus2.4 milhões de habitantes seja deetnia russa.

Tibilisi — AP

Guerra declarada aos

¦ A nova direita

mostra a que veio

no Norte italiano

ARAÚJO NETTOCorrespondente"|3 OMA — O velho e recata--I\. do biquíni desencadeou aprimeira crise ideológica na bre-ve história da Liga Norte, parti-do emergente da nova direitaitaliana. Os jovens prefeitos deAlassio e Bogliasco, duas tradi-cionais e atraentes cidades dolitoral da região da Ligúria,romperam a unidade de um par-tido até então muito disciplina-do e entraram em guerra pordiscordar sobre o uso moral (ouimoral) do biquíni.

As hostilidades foram inicia-das pela decisão de RobertoAvogadro, eleito recentementeprefeito de Alassio, província deSavona, de proibir a presença dehomens e mulheres seminus emáreas distantes da orla marítima.O prefeito Avogadro nada temem comum com os dinossauros:é um jovem de cabelos longos eondulados, com menos de 40anos. Fisicamente, seria um tipomoderno e avançado. Mental-mente tem a idade de um encar-dido inglês vitoriano.

Fora da orla — Mentalida-de que o levou a estabelecer umamulta de 50 mil liras (US$ 32)para qualquer nativo ou estran-geiro que for visto de biquíni ousem camisa, circulando pelasruas do centro comercial ou porbairros residenciais de Alassio,meta tradicional do turismo maisrico da Europa, famosa pela suabaía e por seus três quilômetrosde praia, inteiramente protegidosdos ventos por

"um anfiteatro demontanhas". Uma das cidadezi-nhas mais bonitas e bem feqüen-tadas da Riviera di Ponente, naprovíncia de Savona.

A proibição foi adotada em

mente sobre Sukhumi, capitalabcázia, quase atingindo a casaonde está hospedado o presidenteda Geórgia, Eduard Shevardnad-ze, que comanda as operações.

? Soldados da Guarda Nacionalda Geórgia esperam o embarquepara a Abcázia, onde o Exércitocombate os separatistas da ex-re-pública soviética. Ontem foguetese projéteis caíram ininterrupta-

nome do pudor e da moral pú-blicos pelo prefeito Avogadro,eleito pela Liga Norte, partidoque defende o federalismo, o se-paratismo e as fronteiras fecha-das para os emigrantes do Ter-ceiro Mundo, como medidas depragmática defesa da Itália maiseuropéia. Mas imediatamentecondenada por seu correligioná-rio, Adelio Peruzzi, prefeito deBogliasco, o primeiro a assumirposição radicalmente contrária àde seu colega de Alassio."Não

podemos ser mais realis-tas do que os reis nem mais papis-tas do que os papas. Devemosadaptar-nos às regras do merca-do. Em férias, as pessoas queremser livres. Nada há de escandalosono desejo de circular de biquíni ouseminu, depois de ser obrigado avestir durante nove ou 10 mesespaletó, gravata ou roupas pesa-das. A vontade que tenho é a de ira Alassio para informar que emBogliasco, na província de Gêno-va, a poucos quilômetros de Aias-sio, todos podem vestir-se ou des-pir-se como bem entenderem".

disse Peruzzi, outro prefeito daLiga Norte.

Só as feias — No momentoem que o secretário da Liga Nor-te na Ligúria, Bruno Ravera,tentava amenizar o racha provo-cado no seu partido pela morali-dade dos biquínis, uma brevemensagem interrompeu a entre-vista que concedia aos jornalis-tas. Ravera estava dizendo: "Ho-

je acordei com vontade de ir aAlassio para salvar as belas se-nhoras de biquíni e multar to-das aquelas feias". A mensagementregue ao secretário da LigaNorte comunicava que o prefei-to de Pietra Ligure, Daniele Na-gro, decidira solidarizar-se comseu colega e correligionário deAlassio — decretando tambéma proibição do uso de biquíniem ruas e logradouros distantesda praia. Medida que marcariao inicio de uma ação de limpezamoral e estética que a Liga Nor-te, partido que se proclama ex-pressão do que há de mais novoe moderno na Itália, pretendeconduzir.

Xeque terrorista

O xeque cego Omar Abdel-Rah-man, clérigo egípcio que seria omentor espiritual de terroristas islã-micos envolvidos em atentados emNova Iorque, perdeu a primeirabatalha legal para obter asilo poli-tico nos Estados Unidos: a Imigra-ção manteve a ordem de deporta-ção emitida em março. Mas talvezainda fique algum tempo nosEUA. Detido desde a semana pas-sada numa prisão federal ao nortede Nova Iorque, sob acusação dementir para a Imigração — e comextradição pedida pelo Egito, ondeé acusado de tentativa de assassina-to — Abdel-Rahman ainda temdireito de recorrer da decisão, numprocesso que pode levar meses.

Christopher adverteO secretário de Estado america-

no Warren Christopher declarouontem ser "absolutamente

possí-vel" que os Estados Unidos utili-zem novamente a força contra oIraque, se Bagdá não cumprir asdiretrizes da ONU. Christopher feza declaração à cadeia de TV CNN,numa entrevista gravada ontem emTóquio, onde estava acompanhan-do a cúpula das sete nação maisindustrializadas do mundo (G-7). Aadvertência acontece dias depoisque inspetores da ONU encarrega-dos de instalar càmeras de observa-ção nos locais de testes de mísseisiraquianos se retiraram de Bagdásem conseguir cumprir a missão. Aentrevista de Christopher à CNNvai ao ar hoje.

8 • sábado, 10/7/93 INTERNACIONAL JORNAL DO BRASIL

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T6qulo — AFP

Barreiras a Franca defende |||||HHH^

Russia nao caem ajuda a pobres *jjfTm^h||H^^^H0 presidente Boris Yeltsin sai de Toquio par- 0 presidente da Franca, Francois Mitterrand, B'1»' "^f!^Hi*

cialmente satisfeito. Obteve USS 4 bilhoes em criticou os demais paises do Grupo dos Sete, ¦^B*'' ® ^yjBBf .Z W-^ff-" *Pj^j^P^SBJBQBcreditos e emprestimos para um fundo de priva- com excegao do Japao, por nao fazerem esforgos ^Bf jflbtizapoes e marcou um encontro de cupula com para ajudar os paises pobres. Apesar da referen- V

bre as quatro Ilhas Curilas do Sul, ocupadas pela Toquio, nenhuma medida concreta foi anuncia- Bp^ %> [mM^t "

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wrjfl^L iMmUniao Sovietica no fim da Segunda Guerra da para resolver os problemas cada vez maiores ^H|

ajuda direta do maior credor mundial. Mas ficou "Buscaremos uma abordagem ampla, cobrin- J . s||ldesapontado porque 0 Grupo dos Sete nao eli- do nao so a ajuda, mas tambem 0 comercio, |£mL; iS|h* ¦: ~: 1minou as barreiras comerciais impostas no pas- investimento e a renegociapao das dividas exter- : -. -sado para 0 governo comunista assim como um tratamento diferenciado, v -

"Falei seriamente sobre a discrimina?ao co- diz 0 documento final do G-7.1 VJ«n.'M 'kA4no nMAPnc /4a »a A n Invtnn Innonrnm AM torn UWIQ

Para ser confirmado:par a quarto mandato, Gonzàlez

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i*aíses ricos prometem

recuperação mundial

Declaração de Tóquio estabelece apenas objetivos genéricos que dependem de um acordo nas negociações sobre o comércio

fti.iB TÓQUIO — Com uma-ambiciosa Declaração de

-ulTpquio» os sete Pa'ses ma's•wí fiços do mundo encerraram^., ontem sua reunião de cúpu-'"^ 'la anual prometendo recu--MiP?rar a economia mundial,".'criar

empregos, liberalizar o comércio internado-nal, ajudar os países do Terceiro Mundo e da'"'Europa

Oriental, e preservar o meio ambiente."Itoas como estão sobrecarregados de problemas' internos e com dificuldades orçamentárias, o do-cúmento é genérico, sem metas específicas como o'"crescimento

de 3% proposto pelo presidente dosEstados Unidos, Bill Clinton.

\" Assim, se as negociações da Rodada Uru-'^uai do Acordo Geral de Tarifas e Comércio"^'(Gatt)

para liberalizar o comércio, que recome--lwçam semana que vem em Genebra, na Suíça,'"'ttão forem concluídas com sucesso até o fim dò

âtio, pouco ficará de positivo. Os três encontros^ dê cúpula anteriores do Grupo dos Sete (EUA,"Japão, Alemanha, França, Itália, Grã-Breta-

'3 irhn e Canadá) terminaram com promessas deconclusão rápida de um acordo no Gatt.

Por setor — Nos corredores da sede doj^Gatt, em Genebra, o clima é de ceticismo.!' Negociadores do Terceiro Mundo temem que

I os países ricos tentem acordos por setor, dei-' ¦ xando para o final a agricultura, que é do maiorinteresse para os países pobres.

! : Para os líderes das maiores potenciais indus-. tr-iais, é "inaceitável" o atual nível de desempre-'

gô, que atinge 23 milhões de pessoas em seuspaíses. Ele será combatido com "uma variada

. gama de reformas estruturais" destinadas aíumentar a "eficiência do mercado de traba-

; lho", "fomentar a poupança e o investimento",, "controlar os gastos globais com saúde", "cor-

:• tar subsídios" e "melhorar a eficiência dos'; mercados financeiros"..; ' De concreto, o Japão prometeu estimular o

consumo interno piara reduzir seu formidávelsaldo no balanço de pagamentos, que pode ser

; de US$ 150 bilhões este ano, ed impulsionar a| recuperação global. E a Europa tentará reduzir

;¦ suas taxas de juros, puxadas pelo Banco Cen-;: trai da Alemanha para combater a inflação e o

! déficit orçamentário provocado pelos custos da;! reunificação do país.

Depois do encontro, os EUA e o Japão' negociavam um acordo para equilibrar seu co-I mércio bilateral, que dá um superávit anual de. quase US$ 50 bilhões aos japoneses. O anúncio' seria feito horas mais tarde, antes de o presi-; dénte Clinton seguir para a Coréia do Sul.

:, Otimismo — Clinton disse que estava|1 satisfeito com os resultados do encontro, masi; advertiu que os países ricos ainda têm um longo!; caminho a percorrer para superar a recessão;' mundial. Ele destacou o acordo preliminar para;• redução de tarifas e subsídios anunciado quar-

- ta-feira, na abertura da reunião de cúpula,advertindo que não seria vantajoso para os

"-europeus rejeitar o acordo sobre subsídios agrí-1 colas acertado dezembro passado em Washing-', ton. O líder americano ameaçou o Iraque com

. uma "resposta multilateral", se continuar vio-' lando as resoluçõés das Nações Unidas.

. | Para a França, os melhores resultados ocor-,, reram no comércio e na questão da guerra na1 • Bósnia-Herzegovina. Os sete grandes ameaça-

; ram marginalizar os sérvios e os croatas da:' comunidade internacional, se não chegarem a

• um acordo aceitável para os muçulmanos, mas; não ameaçaram usar a força, como em Muni-

que, no ano passado.

Tóquio —AFP

Barreiras à

Rússia não caem

O presidente Boris Yeltsin sai de Tóquio par-cialmente satisfeito. Obteve US$ 4 bilhões emcréditos e empréstimos para um fundo de priva-tizações e marcou um encontro de cúpula com oJapão para discutir a reivindicação japonesa so-bre as quatro Ilhas Curilas do Sul, ocupadas pelaUnião Soviética no fim da Segunda GuerraMundial, o que pode abrir caminho para receberajuda direta do maior credor mundial. Mas ficoudesapontado porque o Grupo dos Sete não eli-minou as barreiras comerciais impostas no pas-sado para pressionar o governo comunista deMoscou."Falei seriamente sobre a discriminação co-mercial", declarou Yeltsin. "Mas apesar de to-dos os meus apelos, a resposta que recebi foi:'Sim, compreendemos: É difícil. São problemasque tem de ser resolvidos'." A Rússia ainda nãoterá acesso a alta tecnologia de possível aplica-ção militar.

Para o primeiro-ministro britânico, John Ma-jor, a dificuldade está nos grandes subsídiosrussos a certas mercadorias, como combustíveis.

O presidente americano, Bill Clinton, afirmouque a ajuda à Rússia é "um investimento muitosólido" que não só "impulsionará a liberdade"na Rússia como também beneficiará os EUA aoabrir mercados e ampliar mercados: "Assim, aRússia poderá continuar no caminho iniciadodepois do fim da Guerra Fria, com menos armasnucleares, menos gastos com defesa e mais opor-tunidades para investir num futuro pacífico."

Com maior controle do Banco Central, oministro das Finanças, Boris Fiodorov, baixou ainflação mensal de 50% para 15% ao mês.

França defende

ajuda a pobresO presidente da França, François Mitterrand,

criticou os demais países do Grupo dos Sete,com exceção do Japão, por não fazerem esforçospara ajudar os países pobres. Apesar da referên-cia na declaração final da reunião de cúpula deTóquio, nenhuma medida concreta foi anuncia-da para resolver os problemas cada vez maiores emais graves do Terceiro Mundo.

"Buscaremos uma abordagem ampla, cobrin-do não só a ajuda, mas também o comércio, oinvestimento e a renegociação das dívidas exter-nas, assim como um tratamento diferenciado,determinado pelas necessidades de cada país",diz o documento final do G-7.

A França e o Japão lançaram ontem umainiciativa conjunta dpara estudar as possibilida-des de ajudar na fabricação de "produtos básicosdos quais dependem os países em desenvolvi-mento mais pobres". Um grupo de especialistasvai examinar possíveis reações a "quedas bru-tais" nos preços internacionais destes produtos."O objetivo é dar ênfase à transformaçãoindustrial e à comercialização destes produtosbásicos", disse o comunicado franco-japonês.

A França, que na opinião de Mitterrand,lidera a ajuda aos países pobres, acusou os EUAde resistir à iniciativa: "Os

países ricos tomammais do que dão aos pobres. Do meu ponto devista, isto é escandaloso. A situação explosiva noTerceiro Mundo é mais perigosa que qualquerameaça nuclear. Todos sabemos disso, mas aFrança está mais atenta. Creio que outros aconsideram secundária."

Mitterrand acrescentou que a França destina0,6% de seu produto à ajuda aos países pobres.

? A primeira-dama dos EUA,Hillary Clinton, cumprimentaatores do tradicional TeatroKabuki, depois de assistir a umaapresentação especial ontem, na

casa de espetáculos situada nodistrito de Ginza, no centro deTóquio. O estilo e o charme demulher bem-sucedida de Hil-lary cativaram os japoneses.

Acordo EUA-Japão

Três dias que não mudaram o mundo

Cerca de 770 produtos de 18 setores indus-trias terão subsídios e impostos de importaçãoreduzidos ou eliminados, se houver acordo sobrecomércio mundial. Mas há obstáculos quanto àagricultura, serviços, investimentos e proprieda-de intelectual. . .

O G-7 exige réspeito à "integridade territorialda Bósnia". Ameaça excluir sérvios e croatas dacomunidade internacional se não negociaremujna paz aceitável para os muçulmanos. Nãoameaça claramente com intervenção militar, co-

mo fez há em 1992 em Munique, sem sucesso.Os ricos apoiam as negociações sobre a paz

no Oriente Médio, pedem o fim do boicote árabea Israel e o respeito aos palestinos nos territóriosocupados. As conversações estão estagnadas.

"O terrorismo, particularmente o de Estado,constitui grave ameaça a que nos oporemos ener-gicamente." Não se poderia esperar outra coisa.

As reformas do presidente Boris Yeltsin naRússia receberam apoio. Mas, dos US$ 43,4

bilhões prometidos na reunião de emergência deabril, só se falou em US$ 3 bilhões para privati-zação, US$ 1 bilhão abaixo do previsto. Perma-necem barreiras comerciais da Guerra Fria.¦ A recessão e o desemprego "inaceitável" se-rão combatidos com "reformas estruturais pro-fundas". Só que a meta de crescimento anual de3% proposta pelos EUA foi rejeitada. A Europaficou de reduzir seus juros e o Japão seu saldocomercial.

Os Estados Unidos e o Japãoanunciaram hoje em Tóquio umacordo de princípios para equili-brar o comércio bilateral entre osdois países, reduzindo o saldo ja-ponês, de quase US$ 50 bilhõesanuais.

A televisão estatal japonesa in-formou que os negociadores ame-ricanos abriram mão de fixar me-tas específicas para importação deprodutos dos EUA pelo Japão.

Este "comércio dirigido" foirejeitado pelo primeiro-ministrojaponês, Kiichi Miyazawa, e pelaComunidade Européia por con-trariar o liberalismo econômicopregado pelos países ricos. Masum alto funcionário americanogarantiu que serão fixadas regrasclaras para abertura do mercadojaponês, criando um novo marconas relações comerciais entre osdois países mais ricos do mundo.

O anúncio parecia improváveldepois do jantar informal quereuniu Clinton e Miyazawa sexta-feira à noite em Tóquio, mas foiconfirmado pelos dois líderes ementrevista na televisão às 22h deontem no Brasil.

Em negociações anteriores, osEUA reivindicaram maior acessoao mercado japonês de serviços,na construção civil e no comércio,por exemplo. A economia ameri-cana tem grandes lojas de depar-tamentos e centros comerciais, ra-ros no Japão, onde pequenoscomerciantes formam um lobbypoderoso. Os EUA também que-rem vender arroz e produtos agrí-colas ao Japão. Clinton alegouque assim o consumidor japonêspoderia comprar produtos maisbaratos, reduzindo o custo de vi-da mais alto do mundo.

Um corpo que cai

Deoise fiisson conversava no cadáver, disse que um aviãono telefone na noite de anteon- da Air France procedente detem, em sua casa de Eaubonne, Moscou sobrevoara Eaubonnesubúrbio deParis perto ao ae- aaqaela noite e que o homem ,roproto Charles de Gaulle,quando um corpo caiu com es-trosdo no seu jardim. \ poli-

que encontrou rublo»destino que viajava escondido

WÈ

'".JORNAL DO BRASIL INTERNACIONAL sábado. 10/7/93« 9

Morte polêmicaO grupo terrorista alemão Fra-

ção do Exército Vermelho acusouontem a Alemanha de ter assassi-nado um de seus membros, Wolf-gang Grams, e prometeu, para sevingar, retomar sua luta contra oEstado e o "sistema capitalista".Grams foi morto numa estação detrem no dia 27 de junho, numepisódio controvertido que jácausou a demissão de alguns poli-ticos, entre os quais o ministro daJustiça. Segundo o grupo, Gramsteria sido executado a sangue friopor um policial, depois de feridodurante uma troca de tiros.

Gonzàlez é reeleito primeiro-ministroM. Madri — AFP, MADRI — A Câmara dos Deputados da Es-

panha reelegeu Felipe Gonzàlez para o cargo depresidente do governo (primeiro-ministro), pelaquarta vez consecutiva. A confirmação, por 181votos a 165, só foi possível graças ao apoio dosnacionalistas catalães do partido Convergência eUnião (CIU) e dos bascos do Partido NacionalBasco (PNV).

,. Para formar um governo ele precisava dos 17votos catalães e d js cinco vascos, pois nas elei-ções de 6 de jurho seu partido, o Socialista(PSOE), obteve apenas 159 das 350 cadeiras. OPartido Popular, de oposição, que conquistou141 cadeiras, ontem votou em peso contra a

• confirmação.A necessidade de um governo estável para

enfrentar a crise econômica foi o argumento doI CIU e do PNV paira apoiar a reeleição de Gon-

zález. O fato é histórico, pois pela primeira vez,' désde a restauraçãb da democracia na Espanha,', em 1977, os dois partidos votam a favor de um. presidente de govetno.' ' O premier disse que até terça-feira anunciará; o'novo gabinete. Enquanto seu prestígio cresce. no exterior, na Esjjanha ele perde apoio popular,1 especialmente por causa dos escândalos de cor-

rupção que vêm abalando a vida pública. Um. desses está relacionado a financiamentos irregu--lares do PSOE. ! apoio de bascosdo e Qfitalaesprecisou

Hisbollah atacaTrês soldados israelenses mor-

reram ontem e cinco ficaram feri-dos, em conseqüência do lança-mento de morteiros e tiros decanhão contra a "zona de segu-rança" de 15 km de profundidade,mantida por Israel no sul do Lí-bano. O ataque, feito por guerri-lheiros do pró-iraniano Hisbollah(Partido de Deus), foi o mais san-grento deste ano e elevou paracinco o número de israelensesmortos em dois dias. Os outrosdois foram emboscados na quin-ta-feira.

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10 • sábado, 10/7/93

JORNAL DO BRASIL

A

Fundado em 1891

M. F. DO NASCIMENTO BRITO — Presidente do Conselho

MANOEL FRANCISCO BRITO — Diretor Presidente

ROSENTAL CALMON ALVES — Diretor

WILSON FIGUEIREDO — Diretor de Redação

DACIO MALTA — Editor

MERV AL PEREIRA — Editor executivo

ORIVALDO PERIN — Secretário de Redfio

IQUE

A Menina dos Olhos

l

A greve da Polícia Federal, já decidida em16 estados, é o ponto culminante da crise

que veio à tona com a fuga de PC Farias. Ospoliciais federais demonstram de novo queestão mais preocupados com seus própriosinteresses do que com os interesses nacionais.Não é outra a interpretação deste ato. Com aquebra de hierarquia, os delegados passarama se comportar como sindicalistas irresponsá-veis que acham que podem tudo, mesmo àscustas da segurança nacional.

Depois que os delegados recusaram con-vites para dirigir a.PF, o governo chamou umcoronel da reserva. Então os delegados serebelaram, porque se recusam a obedecer aquem não é do quadro. Assim mais umacorporação se coloca na berlinda, neste paíscorporativista, para tentar impor padrões decomportamento contrários à sociedade.

Quando os superintendentes estaduais,dando sinal verde para a greve, permitiram aquebra da hierarquia, instaurou-se o reinadoda bagunça. Indisciplina, corrupção, violência— nos últimos tempos se acumulam acusaçõescontra membros da PF. Quando era a meninados olhos do governo, chegou a ser considera-da organização modelar. Hoje não é nem páli-da lembrança dos outros tempos.

Por muito menos, o diretor da polícia federalamericana, o FBI, William Sessions, foi objeto de'investigação do Departamento de Justiça queconcluiu que ele teria usado aviões do Estadopara tirar férias, pago obras em sua casa comdinheiro do FBI e até emprestado a limusineblindada para a mulher, Alice, ir à manicure. Pormuito menos, também, o governo Clinton foiobrigado a retirar a indicação da advogada ZoeBaird para ministra da Justiça, pois contratarapara sua casa dois peruanos sem documentação.

Acima destes percalços de ética, no entanto,está o dever público. Mesmo que Sessions serecuse a se demitir (o chefe do FBI fica no cargopor 10 anos, para evitar pressões políticas), nun-ca seus subordinados pensaram em interromperinvestigações ou se pronunciar politicamente,porque a instituição está acima das pessoas. Mashá outras diferenças entre o FBI e a PF. Umadelas é que em cada 100 candidatos, só um passapelo exame de admissão. Outra, fundamental, é olema do FBI: Investigar a qualquer preço.

Numa das constantes quebras de hierar-quia dos últimos dias, o presidente do sindi-cato da PF, Lauro Trapp, disse: "O ministrojá fez tantas trapalhadas que em qualquerpaís do mundo não seria mais ministro."Frase mal-educada, mas profética. O minis-tro Maurício Corrêa nunca se mostrou bomoperador da PF, muito menos o operadorpolítico de que o governo tanto carece.

Aí está um tema importante para a revi-são constitucional. Uma revisão séria, no ca-pítulo policial, tiraria dos policiais esta muni-ção explosiva que lhes permite bombardear ahierarquia, alicerçados numa estabilidade pa-radisíaca que é a fonte de todos os desmandosna administração pública.

O governo precisa parar de achar que osmilitares resolvem qualquer problema nacional.Chamar um coronel da reserva, que estava exer-citando seus dotes administrativos no ConselhoNacional de Abastecimento, para enfrentar acrise, é oferecer aos policiais o pretexto que elesesperavam para detonar a bagunça. Antes que aPF desencadeie a operação-padrão que leva ocaos aos aeroportos, ela precisa explicar à opi-nião pública como é que a mulher de PC Farias,Elma, soube com três horas de antecedência queo mandado de prisão ia chegar a Maceió...

O

Divisor de Águas

imbroglio entre o governo e o Congressoa respeito de inflação e reposição salarial

revela um misto de covardia e cegueira. Va-mos parar de fingir: como disse repetidasvezes o ministro Fernando Henrique Cardo-so, o reajuste mensal integral pela inflaçãoimplode a Previdência e as finanças estaduaise municipais, e vai acelerar a inflação.

O governo quer acabar com a inflação a

partir do equilíbrio fiscal e de uma política derendas eqüânime entre os setores público e o

privado, e entre preços e salários, mas osdeputados e senadores tergiversam e insistem,covardemente, na postura demagógica e nairresponsabilidade de desconhecer os perigosde brincar com fogo.

Repete-se a velha questão em torno de

quem veio primeiro: o ovo ou a galinha. Ahistória econômica do país ensina que o salá-rio sempre fica a reboque na corrida com os

preços. Em vez de discutirem uma fórmulacapaz de recuperar o poder de compra eaumentar o emprego, os políticos, preguiço-samente, defendem uma idéia primária dereposição que acabará atingindo o assalaria-do pelas costas, como um bumerangue.

O ministro da Fazenda perguntou se oCongresso está disposto a acabar com a infla-ção ou prefere manter uma casta de privilegia-dos, sócios da inflação, e outra casta de miserá-veis. A franqueza ministerial teve a vantagemde traçar um divisor de águas entre os queestão dispostos a derrubar a inflação, e os quequerem continuar tirando vantagem material

ou política da espiral inflacionária. Ninguémquer cortar o mal pela raiz.

Chega a ser sintomático que o senadorMansueto de Lavor (PMDB-PE) tenha indaga-do como seria possível repor o poder de com-pra do trabalhador sem repor a inflação passa-da. Relator da Comissão do Orçamento, osenador sabe perfeitamente da necessidade deevitar a cascata de emendas para projetosclientelísticos que arrombaram o Orçamento.Por isso, falta dinheiro ao governo para pagaraumentos salariais irreais.

Os efeitos da inflação se tornam tão per-versos no Brasil porque ela não é combatidapara valer. A correção de erros de tão longaduração exige persistência redobrada no ata-que às causas da inflação, entre as quais sedestacam a desordem nas finanças federais,estaduais e municipais, a ineficiência da buro-cracia e o desperdício nas estatais.

A soma desses três fatores no setor públicoé suficiente para desorganizar a economia pri-vada. Sobretudo num país onde os princípiosda economia de mercado, da concorrência e daeficiência foram totalmente desvirtuados pelopaternalismo estatal, que forjou um capitalis-mo oligopolizado, cartelizado e selvagem noque diz respeito à relação entre os preços pagospelo consumidor e os custos de produção.

Os países que enfrentaram a inflação pro-vam que só uma política sincronizada de ren-das entre preços e salários e demais rendimen-tos é capaz de estabilizar a economia. E queessa pactuação passa antes por um amplo en-tendimento político. O resto é perda de tempo.

Impunidade à Sombra

As campanhas eleitorais costumam ser trens

abertos para os aventureiros. Na caça devotos e patrocinadores, os políticos acabam pre-sas fáceis de voluntários de ocasião, com vistas aum emprego no governo. São eventuais sócios dorisco eleitoral, paus para toda obra que ganhama confiança dos políticos por estarem ali, sempreà disposição. Foi o que aconteceu também ao

prefeito César Maia, no caso do esquema decorrupção que envolve os nomes de RobertoCarneiro e seu sócio Bernardo Goldszal.

Até ser preso em flagrante por extorsão,Roberto Carneiro representava oficialmente osecretário municipal de Governo, João Mendes,em solenidades e comemorações. Visitava favelase comunidades carentes apresentando-se comofuturo candidato a deputado estadual, em dobra-dinha com o secretário de Obras, Márcio Fortes.E assim pedia aos que tivessem reivindicaçõesque as encaminhassem "aos seus cuidados". Foiessa intimidade com o poder que fez com queCarneiro ganhasse autoconfiança para levaradiante seu projeto criminoso: apresentou-se co-mo alto funcionário da Secretaria Municipal deObras e do 3o Departamento Regional de Licen-ciamento e Fiscalização e exigiu o habite-se paraum edifício ainda em construção na rua GeneralVenâncio Flores, no Leblon.

Fiscais que foram ao local ouviram o apelonor uma "ajuda especial" e a

CARTAS

promessa de pagamento vultoso. E como senão bastasse, logo se revelaria que Carneirotinha outros negócios em vista, já que tambémestava envolvido numa construção irregular naEstrada de Santa Marinha, na Gávea. Quemsabe desatava ali mesmo o embargo oficial queperturbava o andamento da obra.

Alertado pela imprensa, o prefeito CésarMaia anunciou a abertura de sindicância sigilosapara apurar as denúncias sobre o esquema decorrupção. É impróprio imputar ao prefeito res-ponsabilidade nos atos de terceiros que se apre-sentam em nome de seus auxiliares. Pode-se,porém, questionar esse cheque em branco passa-do por secretários municipais a alguém cuja ido-neidade moral não passou pela prova dos novepara freqüentar a intimidade do poder.

Como pôde tal esquema de corrupção serarmado à sombra da prefeitura? O caso PCFarias traumatizou a opinião pública com talforça que não podem mais passar impunes ossimilares,, em todos os níveis da administraçãopública. É preciso criar sistemas de triagem deauxiliares e representantes eventuais para pre-venir fatos lamentáveis como este.

Foi-se o tempo em que a política brasileirase valia desses atravessadores sem risco. Atéquando se assistirá à impunidade de PCs eCarneiros? Até quando, senhores administra-dores de todoc níveis, eleitos ou não?

LicitaçãoNo bojo da reportagem que tem

sob título "PT quer CPI para investi-gar a corrupção dentro da prefeitura",publicada nesse jornal em 9/7, o pre-feito, César Maia acusa-me de "estarenganando a opinião pública", afir-mando inclusive que "no fim da licita-ção só havia duas empresas concorren-do, o deputado publicou um anúnciocifrado em jornais diferentes e mos-trou à imprensa apenas o anúncio davencedora, disse o prefeito".

Ora, a afirmativá do prefeito Cé-sar Maia não é apenas pueril e desti-tuida de qualquer fundamento, mastenta obviamente encobrir a verdade.Vamos aos fatos:

O edital de convocação da concor-rência foi publicado no Diário Oficialno dia 31 de Maio do corrente ano;

A licitação se daria no dia 16 dejunho. Portanto, somente neste dia sepoderia saber quem concorreria equantas firmas se candidatariam à liei-tação. Nem os próprios membros daComissão de Licitação poderiam sabere, portanto, muito menos eu poderiater conhecimento de quem e quantasfirmas participariam, ou seja, apresen-tariam proposta no dia 16/7, às 15n30,na sede do Iplan-Rio, conforme esta-belecia o edital.

Acontece que publiquei o anún-cio cifrado nos classificados de umgrande jornal diário no dia 15 dejunho, anunciando o resultado deuma licitação que naquele momentoainda não ocorrera. Comunicava as-sim a priori a certeza de que a licita-ção estava viciada, já que realizadacom "cartas marcadas". E isto antes,é bom que se frise, de as concorrentesanunciarem a sua participação nodia, local e hora aprazados, atravésda apresentação de propostas.

Ora, se prosperasse a pretensaalegação do prefeito, não haveriamais licitação neste pais que subsis-tisse. Todos os concorrentes derrota-dos publicariam anúncios cifrados einvalidariam a licitação que não lhesfora favorável. A força de minha de-núncia reside exatamente aí: ter sidofeita antes da licitação, quando aindanão se conheciam os nomes dos con-correntes.

Só resta ao prefeito uma decisãoserena e madura: anular a licitação einstituir uma Comissão de Inquéritopara apurar as responsabilidades.

Infelizmente o prefeito parecepreferir caminho inverso — enveredapelo descaminho das acusações pes-soais e das ameaças. Fica assim con-signado de público que abro mão dequalquer imunidade parlamentar, pa-ra que possa responder a um eventualprocesso como um cidadão comum.Ademais, apresentarei em juízo a ar-güição da exceção da verdade, o quesignifica que ao comprovar as denún-cias de falcatruas na licitação do I-plan-Rio transformarei o prefeitoCésar Maia em réu. E aí ele nãopoderá desistir com pedido de deseul-pas ou explicações formais.

Fica o desafio ao prefeito. Queele cumpra a sua palavra, processan-do-me.

No mais, espero apenas que o Mi-nistério Público e o Tribunal de Con-tas do Município, por sua vez, tam-bém cumpram as suas funções, oprimeiro instaurando o competenteinquérito criminal, e o segundo anu-lando a licitação e aplicando as pena-lidades administrativas cabíveis.Wagner Siqueira, deputado estadual— Rio de Janeiro.

Polícia de AlagoasA brilhante sugestão de nomear

um oficial do Exército para a Policiade Alagoas apresenta dois aspectos: 1)sendo ele um homem de Sergipe have-rá um momento de trégua. Depois, ocoronel, os Malta e os Bulhões vão secompor e vai ficar tudo por isto mes-mo; 2) começa a haver limpeza e ocoronel será assassinado, como jáocorreu uma vez. (...) Mas faço votospara que ele consiga sair ao menosvivo de Maceió. Edwin de CarvalhoBiunt — Rio de Janeiro.

Vargem GrandeEm relação à carta da Secretaria

de Obras, (...) publicada em 30/6, oitem 6 informa que os problemas ocor-ridos no asfalto, junto ao canal deSernambetiba foram devidos ao trans-bordamento do canal e que a Divisãode Conservação e Obras programouuma operação tapa buracos para bre-ve.

Trata-se de solução paliativa e di-nheiro jogada fora.

O Canal de Sernambetiba quemargeia a Estrada do Rio Morto e Av.Vereador Alceu de Carvalho, não édragado, segundo os mais antigos,hám ais de 25 anos. Com as chuvas,detritos, aterros para construções depassagens para a favela Beira-Río, ocanal ficou bastante assoreado e comsua seção reduzida, fazendo com queas águas transbordem pela via asfalta-da, atingindo em determinados pontosalturas de 30 a 40 cm acima do níveldo asfalto. Nessas ocasiões o acessofica completamente prejudicado, assimcomo as plantações, criações e casasdos moradores ribeirinhos ao canal.

Em fevereiro de 1992 foi entregueno palácio do governo do estado uniabaixo-assinado dos moradores da re-gião visando à dragagem do Canal deSernambetiba, Rio Morto e Rio Pai-neiras, gerando o processo n° 12/805/92, que se encontra na Seria desde16/3/92, sem qualquer providência. Afalta de dragagem poderá acarretar,com piores conseqüências, a repetiçãoda tragédia ocorrida em janeiro de1985 com o transbordamento do canale invasão de suas águas, não maissomente na favela Beira-Rio, confor-me amplamente noticiado na ocasião,mas agora também por grande parteda região.

Logo, nesse local, tapar buraco éjogar asfalto no molhado e o dinheirodo contribuinte por água abaixo.

Sugerimos que a Secretaria deObras (do município) procure fazerum trabalho coordenado com a Seria(do estado) de modo a buscar soluçõescriteriosas e definitivas para o local.

Ainda junto ao canal, além dosproblemas de dragagem, existem^ ou-tros como corte do mato que está in-vadindo a esburacada pista, bem comofalta de iluminação pública, entre aEstrada dos Bandeirantes e Praia, pro-blemas, parece-me, afetos ao munici-pio e sem providências até hoje. JúlioGuedes da Conceição — Rio de Janei-ro.

TáxisA violência não se manifesta ape-

nas à mão armada, mas também su-brepticiamente, quando o cidadão élesado sem ter qualquer meio de defe-Sa'

As pessoas que tomam táxis ficamnas mãos dos motoristas, pois as tabe-Ias estão a um canto do veículo, sem-pre encobertas por forros que não dei-xam nítidos os preços.

A cada vez que houvesse mudançade tabela, estas deveriam ser publica-das pela imprensa para que o usuárionão seja lesado. (...) Maria da Penha B.Mendes — Rio de Janeiro.

Diversão infantilReporto-me a uma nova modali-

dade de diversão infantil atualmentepraticada pela boate Wells' Fargo, noLeblon. Trata-se de uma discoteca pa-ra crianças de 10 a 14 anos, onde ospais são proibidos de entrar, duranteas sessões fechadas que ocorrem nosfins de semana, das 16 às 20h.

ausência de bebidas alcoólicas, drogas,abuso sexual, agressões de maiores amenores — afinal funcionam com li-cença do Juizado de Menores — nãome parece razoável esperar que os em-pregados de uma discoteca estejam ap-tos ou disponíveis para lidar com ou-tras eventualidades sérias, tais comouma criança passar mal ou machucar-se.

O que ocorre, por exemplo, comcrianças cujos piais, por motivos deforça maior, não se encontram na saí-da às 20 h quando a casa passa a rece-ber adultos? São expulsas e colocadasna calçada? O funcionários que medeu informações pelo telefone disseapenas que depois das 20h todas ascrianças têm que sair de qualquer ma-neira.

E como os funcioários da discote-ca identificam as péssoas que vêm apa-nhar as crianças? Ou não há controle?(...) Vera Shellard — Rio de Janeiro.

Acusação de omissãoEmbora lamentando o ocorrido e

entendendo o que a dor pode provo-car, sou obrigado a me manifestar depúblico pelo fato de ter sido acusadode omissão, no caso do falecimento dajornalista Lis Dantas, por sua irmãDenise Bezerra Dantas. Diferentemen-te do que foi relatado, havia no localoutras pessoas que conheciam a jorna-lista, pessoas cuja Residência ela inclu-sive freqüentava. Ao se saber que elapassara mal e fora levada a um hospi-tal, a imagem passada não foi de coisagrave, mas de algo leve, como umapossível embriaguês. Qual não foi asurpresa ao se revelar, dias depois, queela falecera no hospital, para ondefora levada por uma das pessoas que aacudiram quando do mal-estar súbito.

Embora conhecesse a moça, nãotinha eu ligação alguma com ela, queinclusive não falava comigo em funçãode uma desavença passada — o quenão me impediria de ajudá-la, casotivesse noção da gravidade do fato.Não só eu como qualquer outra daspessoas presentes que a conheciam'.Não sei por que motivo, talvez pelaminha momentânea visibilidade ocu-pando um cargo público, fui alçado àcondição de bode Expiatório. Por essemotivo, e na defesa de uma reputaçãoconquistada em quase 20 anos de lutapela causa negra, vejo-me obrigado asolicitar publicamente à Sra. DeniseBezerra Dantas que se retrate, deacordo com a Lei n° 5.250, que serefere à liberdade de manifestação dopensamento, por me haver imputadofato criminoso. Carlos Alberto Me-deiros, chefe de gabinete do Sedepron-Secretaria Extraordinária de Defesa ePromoção das Populações Negras —Rio de Janeiro.

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HIOs pais, forçados pela pressão dos

próprios filhos e seus pares, se vêem nacontingência de aceitar, na base da fé,que os proprietários anônimos desteestabelecimento comercial (...), se res-ponsabilizem pela integridade física emoral de suas crianças.

Mesmo supondo, com uma boadose de confiança, que a gerência doestabelecimento seja suficientementeidônea e eficiente para garantir a total

Falta de éticaNão bastasse a caótica e ultrajante

situação com que diariamente nos de-paramos no sistema público de saúde,ainda somos obrigados a constatar afalta dê ética e pudor de determinadosprofissionais. No dia 8 de julho o Jor-nal Nacional da TV Globo mostrou asimagens de um serpente de obras queagonizava em crise èpilética enquantodois médicos passam, olham e dão ascostas, negando socorro. Momentosmais tarde os médicos — que haviamsaído para almoçar — negam, namaior cara de pau que tivessem omitido socorro àquele cidadão. No mini-mo colocam em prova a inteligência ecapacidade visual de alguns milhões detelespectadores que assistiram à cena.

Esses maus profissionais deveriam,ser exemplarmente punidos. Que tal seos obrigassem a prestar serviços gra-tuitos à comunidade? Paulo HenriqueLongo — Rio de Janeiro.

TahitiNa edição do JORNAL DO BRA-

SIL de 30/6, caderno Viagem, foi publicada uma nota sobre o Tahiti, informando que a nossa empresa LanChile S.A., suspendeu a sua linha San-tiago do Chile/Tahii.

Solicitamos que esta informaçãoseja retificada, já que os nossos vôosnunca foram suspensos, tão somente eno momento, as veadas para o Tahitinão podem ser geridas no Brasil, ateque cheguem a um acordo as autorida-des de ambos os países, Brasil e Chile.Sérgio Leoneti, gerente de vendas LanChile S.A. — Rio de Janeiro.

As cartas serão selecionadas para publicaçãono todo ou em parte íntre as que tiveremassinatura, nome complito e legível e endere-ço que permita confirmeção prévia.

JORNAL DO BRASIL OPINIÃO sábado, 10/7/93 *11

A lei contra a jogatina

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O çéu tinto de sangue

MOACIR WERNECK DE CASTRO *T T á trabalho em pauta para os nossosn sociólogos, muitos deles desencaminha-dos em outras funções (como a de minis-tro da Fazenda). Em matéria de psicologiasocial, então, é vasto o campo em que pode-riam atuar. As tendências estão mudando ace-leradamente na sociedade brasileira, como emoutras sociedades, dos países ricos como dospobres. —- ;.. Uma velha pergunta desafia pesquisas: Porque explodem as multidões? Sob pressão de quecircunstâncias a turba (niob,m língua da me-trópole) se torna agressiva, desbordando emtumultos, saques, quebra-quebras, linchamen-tos? O desfecho pode até ser previsível, comoaconteceu nos incidentes de Los Angeles, quan-do havia a perspectiva da absolvição, por umjúri branco, dos policiais que espancaram ummotorista negro. Mas, às vezes, de repente, umimponderável faz explodir a fúria coletiva. Asmultidões, como certos indivíduos, podem ter o •pavio curto.; Anos atrás, no Rio, houve uns quebra-que-bras de origem incerta, que ninguém se interes-sou muito em estudar. Em São Luís ocorreuúm tremendo tumulto, cujo ponto de partidafoi a recusa a um abatimento nas passagens deônibus para estudantes. Essa versão nordestinado bogotazo valeu 20 horas dé fúria popularferozmente reprimida, com centenas de presose feridos.

Foi costume entre nós atribuir, tais expio-sões não a um legítimo descontentamento, dopovo, mas à "infiltração comunista"; Mas eisque, passado o tempo, caído o m\írò'de Berlim^'há que buscar outra explicação, ou bode expia-tório. O tempo sofre mudança,' mas "não semuda já como soía", disse Camões há séculos.

A motivação do desconterittírfieftto passapor alterações inesperadas.'Nem'sempre g |j.nearmente social. Perto de nós'há uns quan-tos saques a supermercados, mas.se trata deaçõeside duvidosa espontaneidade e que nãose generalizam. Os aumentos-de preços sesucedem em ritmo galopante,

~$gm despertar

protestos de monta; apenas resmungos se ou-vem, insistentes, ominosos, mas resmungos. Os"reajustes" de tarifas de ônibus, que antes erammotivo de suores frios de autoridades e conces-sionários, hoje se fazem sem incidentes, na cala-da do fim de semana. Estranha calmaria.

Um julgamento liminar nos, levaria a acharque pelo menos no caso brasileiro atual a pro-pulsâo social clássica — ou seja, o protestocontra as políticas que geram pobreza e fome

para o povo — perdeu o seu caráter originalpara degenerar em manifestações de teor emo-cional. Mas, cuidado, não é assim. O socialpermanece, só que filtrado por misteriosas re-tortas e extravasando em repentes de irraciona-lidadè, á força de hábeis manipulações. Umjusto anseio de segurança, por exemplo, podegerar formas erradas de protestos.

Veja-se um caso terrível destes dias, aque-le linchamento bárbaro de três rapazes queestariam, real ou supostamente, pretendendoassaltar um ônibus. Aconteceu em Olaria, noRio de Janeiro, mas teve precedentes pareci-dos em outras capitais e mesmo em pequenascidades do interior. Os detalhes são horripi-lantes: centenas de pessoas participando dolinchamento; vítimas apedrejadas e espanca-das, olhos furados por pedaços de pau, asroupas incendiadas com uso de álcool ou gasoli-na, uma agonia de três horas.

A intensidade da violência nesse episódioé que mais assusta e horroriza. Em que medi-da reflete um estado de espírito da sociedade?Ele contraria aparentemente uma pesquisa pu-blicada na véspera, segundo a qual a vio-lência no Rio diminuju em 1992, diminuiçãoque, para o pesquisador Luís Eduardo Soa-res, citado pelo JB, "relativiza o clima deinsegurança e demonstra o equívoco da atri-buição de fracasso à política de direitos hu-manos".

Não me parece haver contradição entre omassacre de Olaria e essa conclusão. È possi-vel que a violência ao mesmo tempo declineem extensão e se acentue em casos isolados.Nessa hipótese, um número menor de pes-soas inclinadas ao exercício da violência ca-pricharia em torná-la mais aberrante, maisassustadora, como exemplo de uma temíveljustiça aplicada pelas próprias mãos de justi-ceiros autonomeados.

Em outro caso revoltante do último fimde semana — o atentado contra o ônibus datorcida do Flamengo — entram componentesdistintos. A violência não parte da multidão,mas de um grupo organizado, diz-se que comajuda de know-how neonazista. Há, porém,unia matriz comum, que é a banalização daidéia de matar como represália, a mesma idéiaque orienta a ação das quadrilhas de traficantesnos morros.

Não esqueço o que ouvi um dia, num ôni-bus, de um cidadão de aparência comum,cabelos grisalhos. Ele afirmava que mataria atiros de revólver qualquer grafiteiro que pi-lhasse sujando a sua casa — não o Cristo, acatedral, o monumento, mas a sua casa. Olhavaem redor, achando-se um bravo. Esse seria ca-

Quadrinhos acusados

de preconceito racial

Vimos comunicar a nossa indignaçãopela seção de quadrinhos do JORNAL DOBRASIL. Referimo-nos diretamente às ti-ias "O condomínio", criadas pelo chargis-ta Laerte, divulgadas em 5 de julho, quetrouxeram mensagens preconceituosas,sendo o preconceito considerado crime pe-la Constituição brasileira! Por se tratar deum jornal de nome e de confiança perantea população, e convivendo com as ques-tões raciais tanto contrapôs judeus, comocontra negros, nordestinos, entre outros,nos vimos na necessidade de exigir umesclarecimento por parte da redação.Adriana Rozentul, Samy Vaisnían, mais oi-to assinaturas de alunos do 3° ano do 2ograu do Colégio Hebreu Brasileiro MaxNordau — Rio.

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Somos assinantes do-JB, mas nos senti-mos tentados a cancelar nossa assinatura,em razão de notas desabonadoras e insul-tüosas.quanto à epiderme de nossa raça —a negra — já há muito veiculadas nessejornal, por exemplo: o artista negro fulanode tal. quando expediente esdrúxulo não èdescomedido nas citações de pessoas deraças diferentes, caracterizando um com-portamento descortês, que parece-nos nointuito de nos menosprezar e .enxovalhar,fazer-nos parecer até uma raça inferior.

Solicitamos as providências necessáriaspara que tal achincalhe não se perpetue atéatravés dos quadrinhós (JB-6/7), pois osmaiores ladravazes têm a tez branca, videos PCs e quadrilhas em voga! Antonio LuizJorge Duarte — Rio.

Engajamento político

na Coluna do CastelloE com tristeza que vejo o esforço do

colunista Marcelo Pontes para transformaro candidato Lula num novo estadista.

Independentemente dessa atitude con-trariar o lúcido Heseneajamento do titular

Castello Branco, que a essa altura, lá nocéu, possivelmente estará arrependido daindicação que fez, o esforçado substitutovem na coluna de 2/7, carregando numaretórica em que apresenta aquele candida-to como familiarizado com diversos enfo-ques técnicos que só a massa desinformadaacredita que faça parte de sua bagagemintelectual.

Para mim está claro que o fenômenoibopeano de Lula, assim como as candida-turas Maluf. Brizola, Quércia e Sarney sãoresultantes de uma crescente deterioraçãoda massa eleitoral decorrente da ampliaçãodo número de miseráveis, assunto aliásobjeto de outras cartas ao JB.

Assim não me parece que a concessão à"onda" do grande número seja compatívelcom a qualidade que é, e quase sempre foio produto final do JB. (...) Jorge Ramos —Rio.

Salários da Polícia

Federal x fuga de PC

Quando vimos na Coluna do Castello,de 6/7, o jornalista Marcelo Pontes acusaros "altos" salários pagos aos delegados daPolícia Federal e as falhas do caso PC, nãopudemos nos furtar de tecer algumas con-sideraçòes: (...)

No que diz respeito á Polícia Federal, afalha ocorrida não pode ser creditada àtoda a instituição. (...) Ciente das possibili-dades de ser decretada a prisão preventivade PC e Cia., caberia ao diretor-geral daPolicia Federal e ao coordenador centralpolicial traçarem as medidas preventivas,ou determinarem que alguém as traçasse, afim de não permitir a fuga ou o desapareci-mento dos acusados. Este caso não poderiaser tratado sem prioridade devido ao al-cance social de sua consecução. Mas, sesupostamente estivessem controladas asentradas e saídas para PC e outros, aindaassim, poderia ocorrer esta fuga, comoocorre constante com diversos acusadoscom prisão decretada. Os motivos são sem-pre os mesmos: o dinheiro ilícito permitetudo. dá as condições necessárias para aclandestinidade e a fuga, enquanto a Poli-cia-restringe-se ao capital público limitado

paz de furar alegremente o olho de um rapazperseguido como assaltante de ônibus.

O que imagino como explicação para o re-crudescimento da intensidade da violência emnossa sociedade não é nenhum agravamento,para pior, da "índole natural'do homem". É oefeito de um estado patológico introduzido noorganismo social pela ideologia autoritária edisseminada durante longos anos.

De acordo com essa ideologia, que busca-va canalizar o descontentamento social paraoutros rumos, o respeito aos direitos liuma-nos era (é) uma invenção das esquerdas ingê-nuas ou mal-intencionadas, benéfica apenaspara o banditismo. Como primeiro passo, cum-priria estabelecer a pena de morte. Dada aineficácia da justiça, seria preciso ir mais adian-te: substituir essa justiça impotente pela açãodireta dos grupos de extermínio; enfim, implan-tar o terror, matar a torto e a direito, criançasinclusive, sob o lema de que "bandido bom ébandido morto".

Há um claro objetivo político por trásdessa propaganda de conteúdo fascistizante,destinada a desmoralizar um princípio básicoda democracia. Mas muita gente se deixoulevar por ela. E não se viu da parte do poderpúblico, em escala nacional e com a utiliza-ção de todos os meios disponíveis, o necessá-rio empenho na defesa corajosa e profundada política de direitos humanos. Se, apesardessa omissão lamentável, houve alguma di-minuição estatística da violência, não querdizer que tenha declinado sua penetração em

.mentes humanas mais vulneráveis, sobretudocom a ajuda da televisão, que propaga diaria-mente o "desejo de matar".

Descubro num recorte de 1979 um trechode crônica de Carlos Drummond de Andra-de, creio que ainda não reproduzida em livro,onde ele escrevia, a propósito da propagandada "justiça pelas próprias mãos" e do exter-mínio em massa da marginalidade, estas pa-lavras para sempre memoráveis:"Sinto arrepios ao ouvir ou ler essas coi-sas. Parece que não aprendemos nada com omundo nem queremos aprender. Para certaspessoas, a liquidação a tiros de todos os márgi-nais existentes no país tornaria a nossa vida unicéu na terra. Mas seria preciso continuar liqui-dando gerações de marginais que vêm surgindo,inesgotavelmente, dos bolsões de miséria. Quecéu é este, tinto de sangue ao meio-dia?"P.S.: Leitores: Por algum tempo, deixo deocupar este espaço, em gozo de férias.

"Jornalista e escritor

D. EUGENIO DE ARAÚJO SALESA s repetidas falca-/\ truas, que surgeme pululam na vida nacio-nal e também particular,causam profundo mal-estar. O desejo incontidode ter mais e a qualquerpreço forma um climadeletério, uma atmosferamalsã qüe envolve o país.Os aspectos econômicosse sobrepõem aos valores espirituais e morais.Em conseqüência, as raízes do mal se aprofun-dam na sociedade, provocando um imenso danoâ nação brasileira.

A violência que campeia, o matraquear demetralhadoras — sou testemunha — na disputaentre as gangues de narcotráfico, os assaltos eroubos audaciosos dão a impressão de reais indí-cios de guerrilha urbana. Há áreas no Rio deJaneiro onde para ter-se acesso faz-se necessáriaa permissão das quadrilhas. Felizmente, até ago-ra não houve interdição aos agentes de pastoral,embora quando à noite, às vezes, um sinal identi-ficador... Corpos sem vida, jogados à margem davia pública — e disso sou também testemunhaocular — mostram a força destruidora de grupose a indiferença dos mesmos diante da lei. Sente-se a existência de poderes paralelos: o legal e odos marginais; este, bem aparelhado, demonstrasuperioridade em armamentos, sem esquecer aaudácia de certas ações.

Há solução? Sim. A Itália dá um exemplo,colocando atrás das grades os corruptores davida nacional e poderosos traficantes da Máfia econgêneres.

Entre nós, uma juíza, ao cumprir seu dever,levou à prisão pessoas aparentemente intocáveis.Sei que não é fácil executar o que a lei impõe àconsciência. Um alto magistrado, ao falar sobreesse episódio, referiu-se às pressões e aos pedidosoriundos de onde jamais poderiam vir.

Tudo isto revela a podridão moral reinante.Culpados não são somente os 14 contraventoresdo jogo aqui aprisionados, mas os milhares quedão o apoio às celebrações carnavalescas denossos dias, muitas delas custeadas com o di-nheiro do crime e a conivência dos espectadores.Os abraços entre os malfeitores e os defensoresda sociedade os nivelam diante das câmeras deTV.

Ao ver as condições subumanas de nossasdelegacias e presídios, penso na revolta dosdesafortunados que ali pagam pelos seus delitose a vida luxuosa de tantos outros que comete-ram faltas igualmente condenáveis e continuam,não só em liberdade, mas usufruindo do dinhei-ro arrancado aos pobres viciados na jogatina,em tóxicos e nos seqüestros.

Comparemos as filas em busca da saúde, emhospitais desaparelhados com as somas fantásti-cas surrupiadas ao erário público. No campo da

. previdência social, os que foram alcançados,,graças à retidão de alguns, pouco representamdiante do imenso desvio de verbas.

Penso nos mortos anônimos, sem registronas páginas policiais — e já parei o automóvelpara rezar junto a vários corpos desses nossosirmãos —, torturados e assassinados por teremtransgredido a "lei" dos criminosos. Como deveser doloroso o silêncio dos homens de bem queresidem em nossas favelas, obrigados, para sal-var a vida, a participar de homenagens póstu-mas e algozes de suas comunidades.

Tão grave quanto esses fatos e tantos outros,é o descrédito que avassala a alma nacional.Não se devem acusar apenas os culpados, poismuitos deles assumiram posições elevadas,

PEU NO JB

e escasso, que não cobre sequer as dívidascontraídas em prol da própria sociedade.(...) Quanto aos salários dos delegados dePolícia Federal, não é o maior do serviçopúblico e é um resultado do direito consti-tucional que lhes assegura a isonotnia comos procuradores da República. Para queexista o salário "alto" do delegado, temque haver o salário alto do procurador.Neste status não são os únicos e nem porisso deixam de merecer o que recebem,quando bem desempenham suas funçõesburocráticas. (...) Herminio Leite Ferreirade Almeida, presidente do Sindicato dosServidores do Dept0 de Polícia Federal noEstado do Rio de Janeiro.

0 turfe e seus

personagensAo ler a coluna Páreo Corrido, de Paulo

Gama, em 5/7, lembrei-me do saudosoSandro Moreira e de suas histórias dofutebol carioca. Lá pelo começo dos 70,quando comecei a me aventurar pelas pági-nas do JB, eram justamente as colunasassinadas — Drummond. Saldanha. Carli-nhos de Oliveira e outras /m/.v — que mais.me prendiam os olhos. E se hoje me aven-turo pelas letras, muito devo àqueles mes-tres das palavras.

Quando já dava como morto aqueleestilo simples e magistral de contar histó-rias que freqüentam nossos botequins, eisque dou de cara com o Páreo Corrido.Confesso que as corridas de cavalos nuncaem atraíram, (...) mas o assunto nas colu-nas do Paulo Gama não é somente o turfee suas particularidades, mas, principalmen-te, os turfistas. os personagens. E é aí queentram em campo, ou melhor, na raia, osmalandros, os ricaços, os supersticiosos etoda uma deliciosa galeria de figuras tipi-camente cariocas. (...) Henrique Koifman— Rio.

Conflito de informações

no Dia do Orgulho GayCausou-me espanto deparar com o no-

ticiario de 28/7, Dia Internacional do Or-

gulho Gay, ao fazer minha leitura diáriado JORNAL DO BRASIL. A primeirapágina destacava um texto de 19 linhas, nocanto direito da página 13. texto este la-mentavelmente tendencioso e inverídico.No mínimo, estranho.

A estranheza começa pelo conflito deinformações. Primeiro afirma-se que me-nos de 50 pessoas participaram da passeataque, no sábado, 26/6, a própria reporta-gem dizia que fechara o trânsito na Av.Vieira Souto. Depois numa chamada comfoto e tudo para a pág. 13, deparamo-noscom um pequeno registro que dava maisatenção às observações do empresárioGuilherme Araújo que ao próprio fatoocorrido.

(...) A reportagem ressaltava que nossapasseata foi um fiasco, ao contrário dasrealizadas nas cidades de Nova Iorque,São Francisco e Los Angeles, que reúnemmilhares de pessoas, pois reuniu apenas 50"gatos

pingados". Ora, esta foi a primeiramanifestação do gênero no Brasil. O ma-chismo reinante em nossa cultura sempreimpediu. (...) Ney F. Meirelles, presidentedo Hombridade Movimento Homossexual— Rio.

Mareei Proust e o

candidato à ABLÉ curioso observar a impropriedade se-

mântica com que se consegue alterar osentido de uma frase. Vale citar, comoexemplo, na coluna social desse jornal, soba responsabilidade da jornalista DanuzaLeão. referindo-se à uma das reuniões daAcademia Brasileira de Letras, a menção à"irreverência" de dois acadêmicos sobre osconhecimentos proustianos do escritorHermenegildo de Sá Cavalcante.

Muito embora desconhecendo-se os au-tores ou a fonte de informações, pareceprecária a veracidade de tal pronuncia-mento — conlundindo-se irreverência comignorância — pois se tal fosse verdade, aimaginação do citado escritor cearense édigna de um Jules VernevSem ter lido umasó linha do autor de À la recherche dutempsperdu, ainda que em tradução para onosso vernáculo, Hermenegildo conseguiuescrever Proust e o Brasil, em 1964. Quem

guindados pelo voto livre e secreto dos eleitoresEstes responderão diante de Deus pela ascensãoa cargos eletivos que deveriam ser ocupadosapenas por homem de bem, políticos que digni-fiquem o poder legislativo.

A projeção dada pelos meios de comunica-ção social a pessoas que corrompem a Naçãocausa graves danos. Basta ver como têm apare-cido, em alguns canais de televisão, por ocasiãodo carnaval, exatamente indivíduos que hojeestão atrás das grades. Por que tanta promo-ção? Qual o motivo de revestir de honorabilida-de quem não a possui?

Sinais da gravidade do problema moral po-dem ser apreciados no seguinte episódio. En--quanto o país atravessa momentos tão difíceis,apesar dos esforços e apelos de alguns gover-nantes ao combate à corrupção, busca-se a legar,lização de cassinos e do chamado "jogo dobicho".

Ninguém de bom senso pensará em corrigirum erro, legalizando-o. As dificuldades ou até:aimpossibilidade de correção jamais serão sana-"das oficializando-se o crime. Nunca este sétransformará, como num passe de mágica, envfator do bem. No momento que um magistradopune contraventores, na Câmara Federal busca-se contornar esse obstáculo, anulando a força 'do bom exemplo e suprimindo o labéu do delito,evitando assim que outros juizes assumam atitu-des incômodas, mas nobilitantes.

Já foi provado ad nauseam que o jogo é fator'de degenerescênçia social, destruição da vida fa'-miliar. O dinheiro ali ganho, por ser sem esfor-ço, a ninguém enriquece, senão aos explorado-,res da jogatina. Que esta seja incremento doturismo é uma falsidade, já cabalmente demons-trada. Hábeis escribas desenvolvem uma série -de ilusórios arrazoados, que fazem mossa entreos menos avisados. Há toda uma organizaçãopromocional que utiliza, com inteligência, osmeios de comunicação social, confundindo osincautos. >J:.i

No Brasil de hoje, com tantos famintos, ale-gam a existência da jogatina como fato consu-mado, solicitando que os lucros dela auferidospoderão ser revertidos em favor dos pobres eobras sociais. Afirma-se a necessidade de daremprego mediante o jogo. Risum teneatis, na'-expressão de Horácio. Difícil conter o riso,diante dessa assertiva. Ou ainda evidencia adesfaçatez de comparar sorteios que não visamlucros pessoais... com o jogo desenfreado, fonte -de crimes e fonte de dinheiro ilícito. Oculta-se;no entanto, a força que vem da legalização,'-fazendo desaparecer o labéu da ofensa á Moral.

Esse quadro nos leva ao pessimismo? Sim ènão. Caso a comunidade se acovarde, sim; casoreaja, busque a própria conversão por uma mu-*dança profunda, não. Crescendo o número dos'que condenam o mal, este Brasil pode ser escòi-mado dè tantas manchas que nos enodoam.éenvergonham. Reforçar a esperança e fortalecera coragem por lutar por um Brasil digno do seupassado e tendo diante de si um grande futuros -Para isso, contamos com a graça de Deus. " "

*** v-*cO linchamento dos três ladrões em Olaria,

ocorrido nesta cidade há poucos dias, revelatotal falta de sensibilidade moral de seus pro-motores. São estes criminosos frios capazes dàá'maiores atrocidades. Caso não coíba com vigor,¦'o crime de grupos que se arrogam com o direitode aplicar a pena de morte, característica de'sadismo, entraremos em um grave processo dedegenerescência social com conseqüências irti-•previsíveis.

•o' Cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro

foi e o que fez Mareei Proust, em 1966,Proust, roteiro crítico e sentimental, em1972, além de ter pronunciado diversasconferências (...) sendo o ponto alto a queproferiu no Museu de Proust, em Illiers-Combray, em 1972, na qualidade de vice-presidente da Societé International desAmis de Proust. Renato Simões — Rio.

0 Estado e a

sociedade civilO artigo do jornalista Ruy Castro, sob

o titulo "O Estado balofo e o pimpão" (JBde 25/6) exemplifica os equívocos de gran-de parte da população brasileira sobre oEstado e sobre as relações Estado e socie-dade civil. Segundo tal padrão de pensa-mento, o Estado é definido como sendoapenas a corte/camarilha que ocupa e cif-cunda os órgãos de governo, usando-çscomo feudos. O Estado, assim pensado,torna-se antropomórfico, "balofo e pim-pão" e freqüenta a prostituição refinada.

Complementarmente, a "sociedade ci-vil" vem sendo definida como o lado"bom", seja como o espaço sadio e pujanteda produção (não disse FHC, para espantode muitos, que a sociedade civil brasileiravai muito bem?), seja como o conjunto degrupos de cidadãos conscientes e combati-vos. (...) ProP Selene C. Herculano, Dept",de Ciências Sociais, UFF — Niterói.

Estatal não informa

sobre suas açõesBaseado na reportagem "Ações esque-

cidas valem fortunas", publicada no JB de4/7, informo que este jornal está bastantedesinformado a respeito dos direitos dosacionistas.

(...) Desde 1991 que procuro adquiriressas ações e, apesar dos comprovantes,..^,Telebrás jamais me deu qualquer satisfa-ção neste sentido. A menos que aqueleórgão tenha enviado pelo Correio e trêsvezes tenha sido extraviado. (...)

Desta forma não procede qualquer ale-gação que a Telebrás venha a dar. (...),Osvaldo Saraiva de Souza — Rio.

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12 « sábado, 10/7/93 CIÊNCIA/ECOLOGIAJORNAL DO BRASIL

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JORNAL DO BRASIL

Qualidade de

vida inspira

a 45a 8BPC

RECIFE — O teste para diagnós-tico da doença de Chagas que aOrganização Mundial de Saúdeconsidera o mais preciso do mundoserá apresentado pela primeira vezno país durante a 45a. ReuniãoAnual da SBPC (Sociedade Brasileirapara o Progresso da Ciência), quecomeça amanhã no Recife sob o te-ma Ciência e Qualidade de Vida.

Desenvolvido na Fundação Os-waldo Cruz (Fiocruz), ele será umadas estrelas da Expociência, umamostra paralela à reunião que pelaprimeira vez exibirá máquinas, técni-cas e produtos desenvolvidos porpesquisadores brasileiros e que já sãoproduzidos por empresas comerciais.

Escala industrial — O métodocriado pelos especialistas da Fiocruzfoi testado em 1.000 amostras desangue e só depois de aprovado pelaOMS começou a ser produzido emescala industrial. Representará umenorme avanço no combate a umadoença que ainda afeta milhões debrasileiros, principalmente no Nortee Nordeste.

Segundo pesquisadores da Fun-dação, o kit de testes acaba com umdos métodos mais medievais paradetecção da doença de Chagas: oxenodiagnóstico, durante o qual oindivíduo tem o braço coberto pe-los mosquitos transmissores (bar-beiros) sadios. Se o inseto se infec-tar, a pessoa está com o parasita nosangue. O Instituto de Hemotera-pia de Pernambuco (Hemope) seráa primeira instituição a adotá-lo.

Engajamento — O tema es-colhido para a reunião penitenciaa sociedade de temas anteriores,menos engajados. Com ele, pre-tende mostrar que a universidadeestá engajada na campanha pelaeliminação da miséria no país.Grande parte das conferências emesas-redondas abordarão temascomo o combate à fome, tecnolo-gia de novos alimentos e os esfor-ços para a redução de doençasinfecto-contagiosas.

Durante a reunião será empos-sada a nova diretoria da SBPCpara o biênro 1993/95. O novopresidente é o geógrafo paulistaAzis Ab'Sáber e os vice-presiden-tes são o matemático Jacob PalisJr. e o geneticista Francisco Mau-ro Salzano.

A abertura da reunião seráamanhã às 19h, no Teatro SantaIsabel, Recife. A SBPC vai até odia 16, no campus da Universida-de Federal de Pernambuco, e de-verá ser visitada por 15 mil pes-soas, entre cientistas e estudantes.

Jamil Haddad libera

verbas para

vacinas

O ministro da Saúde, JamilHaddad, esteve ontem no Iristi-tuto Vital Brazil, em Niterói, ena Fiocruz, assinando convêniosque garantem, ao todo, a libera-ção de Cr$ 925 bilhões para afabricação de vacinas. A conclu-são da Unidade de Vacinas Bac-terianas da Fiocruz — destinoda maior parte dos Cr$ 720 bi-lhões que a instituição vai rece-ber — representa a auto-sufi-ciência brasileira em vacinastríplices. Inicialmente, a Unida-de só poderá produzir a tríplice.

Em compensação, serão 35- mi-lhões de doses anuais. Ao Insti-tuto Vital Brazil, o ministro daSaúde garantiu Cr$ 205 bilhões.O governador Leonel Brizolatambém esteve em Niterói — jáque o Estado contribuirá comverbas para a entidade. Além detirar o laboratório da crise, averba pode tornar o país auto-suficiente na produção da vacinaantitetânica. O dinheiro seráempregado na ampliação e mo-dernização da linha de vacinas esoros.

Cirurgia inédita faz músculo

das costas ajudar o coração

PAMPLONA, ESPANHA — Oespanhol Tadeo Gonzáles Vitória,de 71 anos, é a primeira pessoa nomundo com um coração trans-plantado a ser submetida a umacardiomioplastia para evitar umnovo transplante.

A cardiomioplastia é uma téc-nica que permite implantar o mús-culo intercostal do próprio pacien-te em seu coração, de modo que omúsculo passe a atuar como mo-tor para bombear o sangue, se-gundo explicaram três dos 15 es-pecialistas que participaram dacirurgia na Clínica Universitáriade Navarra, ao norte da Espanha.

Segundo os especialistas, umapessoa pode prescindir sem seqüe-Ias do músculo intercostal, que,no espanhol, passou a funcionarcomo um coração com a ajuda deum marcapasso especial.

A medida foi tomada depois

que o paciente teve grave recaídano coração, que foi controladocom medicamentos, mas sem evi-tar uma forte disfunção ventricu-lar. Diante da impossibilidade desubmeter González a um novotransplante, por causa da idade,

- os médicos decidiram-se pela car-diomioplastia. González, operadodia 6, está passando bem, teveretirados os tubos que o ajuda-vam a respirar, já se alimenta beme deve sair hoje da unidade deterapia intensiva.

A cardiomioplastia foi realiza-da pela primeira vez no mundoem 1985, mas até agora só eraaplicada em pessoas que não po-diam ser submetidas a transplan-tes de coração. Agora, a operaçãofeita na Espanha mostra que atécnica pode também ser útil paraevitar novos transplantes.

Cigarro vicia

mais negro do

do que branco

WASHINGTON — Os negrostêm mais dificuldade de largar ovício do fumo do que os brancos elatinos. O anúncio de agentes fè-derais de saúde levou à criação decampanhas antifumo voltadas pa-ra ajudar os negros a eliminarem

. o hábito."Temos feito grandes progres-

sos contra o cigarro entre eles",conta Robert Robinson do Cen-tro Federal para Controle deDoenças e Prevenção ao Fumo.

"Fumar é risco sério para to-dos os fumantes, mas os 6 milhõesde negros que fumam apresentamíndices mais altos de câncer pul-monar e outros tipos de câncer,além de doenças do coração, doque os brancos". Eles se revela-ram os mais resistentes a largaremo cigarro. Menos de 8% consegui-ram abster-se por um mês, contra14% de brancos e 18% de latinos,no mesmo período. '¦*

Para Robinson, os negrosmostram-se mais dependentes danicotina porque fumam cigarros'com teor mais alto de alcatrãcfVnicotina e marcas mentoladas. „

O pesquisador atribui o qua-dro também ao difícil acesso dosnegros a materiais informativossobre formas de largar o vício.

Q Um novo exame alegra ascompanhias de seguro na Inglater-ra. O teste de urina denuncia fu-mantes que negam o vício para ob-ter bons preços cm apólices deseguros de vija. O teste, aperfei-çoado na Universidade de Birming-ham, informa ainda quantos cigar-ros a pessoa fuma por dia.

O caso de King Kong tam-bém é complicado. O físicoJordi José explica que o maca-co gigante dificilmente conse-guiria subir no topo do prédio.Seu peso derrubaria as paredesmuito antes disso. Em Guerranas Estrelas os personagens te-riam que flutuar, dentro desuas naves, devido à ausênciade peso no espaço. Além disso,como o som não se propaga novácuo, as batalhas espaciais docinema teriam que ser total-mente silenciosas.

Manuel Moreno, professorda escola politécnica, lembraque a boa ficção científica pro-cura respeitar as leis da física.É o caso dos romances de IsaacAsimov e Arthur Clarke. O fil-me 2001: Uma odisséia no espa-ço também trata a ciência deforma correta. No filme deStanley Kubrick, as naves nãofazem ruído no espaço, os as-tronautas flutuam sem gravi-dade e á viagem espacial é lon-ga e tediosa. Jordi José diz quesempre usou a ficção científicapara ilustrar suas aulas. "Os

estudantes aprendem melhoros princípios científicos co-mentando um filme do queolhando para um quadro ne-gro cheio de fórmulas.

Os dois professores recebe-ram um prêmio por seu trabalhoe vão publicar um livro sobreciência e ficção científica.

Anticorpo misturado a droga

elimina as células cancerosas

¦ Molécula especial atua como as armas militares inteligentes

ROBERT COOKENewsday

Moléculas especiais armadascom substâncias químicas elimi-nadoras de células e desenhadaspara se instalar em tumores estãose revelando "realmente promis-soras" para combater câncer demama, cólon e pulmão.

O tratamento experimental,descrito na revista científica-ame-ricana Science, se assemelha aouso militar de armas.inteligentes,preparadas para perseguir e ata-car implacavelmente alvos especí-ficos causando poucos prejuízosao redor."Estamos entusiasmados com

os resultados pré-clínicos", contaa imunologista Pamela Trail, co-laboradora do trabalho desenvol-vido no Instituto de Pesquisa Far-macêutica do laboratórioBristol-Myers Squibb. Segundoela, o tratamento curou completa-mente várias cobaias em labora-tório.

O tratamento envolve o uso deanticorpos altamente modificadospara transportar a droga anticân-cer doxorubicina diretamente atéas células cancerosas. Os anticor-pos depositam a droga dentro dascélulas- doentes. Quando o nívelda substância sobe uficientemen-' te, as células tumorais morrem.

"Demonstramos a cura em ra-tos e camundongos que desenvol-veram cânceres humanos. Em al-guns experimentos, obtivemos94% de curas e tivemos bons re-sultados també/n nò combate àsmetástases", diz Pamela Trail.

Um problema potencial é o fa- !to de os anticorpos modificadostambém poderem se instalar em ¦células normais dos intestinos,mas em pequenos número. "Em

cobaias, isso não pareceu causarmaiores danos", disse Tra.il.

O pedido oficial ao governodos Estados Unidos para realizar •testes em seres humanos será en-caminhado em seis mèses.

? As condições para o afunda•mento controlado do navio no-rueguês Betula, encalhado nascostas mexicanas, com 400 tone-ladas de ácido sulfúrico e 300toneladas de combustível, serãodecididas nas próximas 12 lio-ras, dependendo da melhora doclima, segundo informe do Mi-nistério da Marinha mexicano.

De acordo com o informe, oscontêineres com o ácido e ocombustível estão hermetica-mente fechados e não ocorreunenhum vazamento, como che-garam a afirmar alguns gruposecológicos. Equipamentos pararesgate das substâncias e para oafundamento do navio estão sen-do enviados pelos Estados Uni-

dos e já estão a caminho do localonde o navio está encalhado. Oácido sulfúrico deverá ser neu-traíizado. O Betula está par-cialmente afundado, inclinado a75 graus, preso num banco deareia. A principal ameaça vemda força das ondas marinhas

provocadas pelo furacão Calvin.

Os 'furos

i

1 ¦ Cineasta estuda

! para não repetir¦ erros científicos"» j.

Barcelona — o su-

per-homem não poderia' deter um caminhão sem retro-; ceder, King Kong afundaria o, prédio do Empire State com

seu peso e a batalha espacial de; Guerra nas Estrelas não produ-

ziria nenhum som no vácuo doespaço. Esses erros científicos

' dos filmes de ficção serão dis-: cutidos durante o seminário. Homens invisíveis, andròides e

máquinas do tempo oferecido\ pela Universidade Politécnica

da Catalunha.; í O objetivo é ensinar Física. aos entusiastas da ficção cientí-

fica, evitando que escritores e| cineastas cometam erros bási-f cos ao lidar com os princípios; básicos do Universo.

Professores do Departa-! mento de Física e Engenharia

Nuclear vão usar vários filmes'

para mostrar aos seus alunosos princípios da Física. No ca-

; so do Super-Homem, a lei daconservação de movimentoprovocaria resultados trágicosem suas façanhas. No filme eleampara nos braços a heroína

!; Louis Lane quando ela des-: penca do terraço de um prédio.] Na* vida real, a parada brusca. mataria a moça tão rapida-

mente quanto se ela atingisse acalçada. Além disso, um Su-

per-homem de verdade serialançado 20 metros para trás aodeter um trem ou caminhão.

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Cidade

yive

embalo aosomdo reggae 1

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informepf

MIIMAOIMDl mais pressionarani ocustode vida em junh^i, no Distrito Federal; I:

R enato Matos e um baiano-

jjj *, ocorreramnosgruposProdutosnao-alimentareseServesPublicos I)

canta Brasilia nos seus detalhes C OICV/DF se baseia nos gastos das familias brasilienses de renda I!niais sutis. Prir^eiro, ciisse que

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oU^o^ijos ntinimos

^jwjem^em ad^nlstiativ^.

I.

tinuando fazendo todo mund'o sa- • ' riiily> flo Mama

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™ l!cudir ao som do reggae Essa soli- WUIIB^Un ITlallla J,duocelular, onde retratacom ironia •, A1 ^a ' ^ anos dona Silvia em milhares de mulheres, dona .um executivo brasiliense, sempre WBf Adnano.esposado deputado Silvia passou as ultimas semanas l<ocuoado em reunifies e falandn sem d , \r , ¦ ¦ i , ¦ j- • , ; Osorio Adnano (PFL-DF), de- distributndo cerca de tres mil 'uuqwuu em euniueo e a anao sem Renato Matos e um apaixonado pela ousadia da arquitetura de Brasilia e pela exuberancia do cerrado senvolve um mcansavel trabalho agalhados e cobertores em Sa- 'parar no seu elelone celular. Kena-

assistencial junto as comunida- mambaia, Brazlandia, Ceilandia,' '

T 'prACI ' JC "° 6 S COm ! (Amiiitatiica <&. A «.„«„,(« des carentes de Brasilia. Alem de Sobradinho, Paranoa e Santa !a banda Acarajazz. AfqUlt©tUra 0,0 grandepalCO' presidir o Clube da Mama, cujo Maria. Para 1994, dona Silvia ja |.Alem de cantor, Renato e pin-

' 1 ' ' trailler tem percorrido cidades planejou a entrada de mais tres •tor e ator. Para surpresa, ele par- Lugar — Depende da sua paz. os pontos cadeais. Ir ao Cafe Be- Brasilia —A cidade e sua arquite- satelites e assentamentos reali- traillers no Clube da Mama e <ticipou de cenas do filme A Ter- Recanto — Ficar em casa. las Artes, onde a cultura e, princi- tura sao um grande palco. zando exames preventivos de deve duplicar o numero de aga-ceira Margem do Rio, baseado Fim-de-semana— Tomar a dire- palmente, a contracultura deba- Brasilia que seduz O nascer da cancer de mama e ginecologicos salhos e cobertores. !nos contos de Guimaraes Rosa e gao do cerrado que te espera com tem-se entre o Reino de Deus, lua no Lago Paranoa e o por-do- A [.dirigido por Nelson Pereira dos toda exuberancia. teatro e o paraiso. sol visto do mirante da Torre de O DOetfl da V6Z 'Santos, fazendo um personagem Poesia — A ousadia da leveza Armadilha para o visitante — Fi- TV ^ :}chamado Preto Vclho. Apesarde arquitetonica. car esperando um onibus e ter que Mulher — Dificl definir, mas ela ja traditional evento que a'l£ jwK. •ter nascido em Salvador, Bahta, Musica — Sinfonia da Alvorada, pagar o prego que cobrum pela existe. vraria Presenga realizada todos B ^ JH|de onde vem suas raizes musicals, com Vmicius de Moraes, Nieme- passagem. Homem — Cabega, tronco e ro- ossabadosna Esquina da Culm- flBl?" v JmBH

'Renato Matos ja cantava reggae yer e Tom Jobim, antes do Liga Luxo da cidade — 0 Parque da das. ra, no Conic, recebe hoje o poe- IBBk 11em Brasilia nos concertos da Ga- Tripa, Renato Vasconcelos e Re- Cidade. O que esta dentro dos eixos — ta Jo5° Carlos Taveira (foto), «H|gf" - - jS&mSbS

'leria Cabegas, nos anos 80, antes nato Matos. Lixo da cidade — As vezes acu- Metro. autor de A Flaula em Constru- )de o ritmo ter conquistado o Pe- 0 artista — 0 candango anomino mula muito, mas e reciclavel. O que esta fora dos eixos — As c«o. Ex-editor do suplcmento # jflHHHr ,lourinho, e sua musica Grande que construiu a cidade. Brasilia boemia — So ate as duas satelites. $sB Le'rasy Taveira estd co?r' IHI 'Circular e lembrada ate hoje. Dica para o visitante — Conhecer horas da madrugada. Palco de Cara da cidade — Eu. ckTedftoHal^T'Thesnurus"^^" ShRUBI !

tora e e autor do Dicionario de BBhSh&VPoelas Contemporaneos. A festa

Procon vai continuar BRB inausura agenda ™ ,„ c? INada disso Saude e lazer

techando restaurantes com auto-atendimento' pA Operagao Varredwa, que vem Os fiscais da Inspetoria.de Saude Dentro de 60 dias a a„sncia rin nroieto urh,nictim innv,finr mm ~ tem da cidade considerando Especial da Crianga da 203

sendo realizada pela Inspetoria de encontraram algumas cozinhas em BRB da 409 Sulva! mudar de ende° S s«e aSSidoT "uma brincadeira de mau gosto" fulcom at.vicl^es como a aph-. h

Saude do Dstr to Federal e ia in- ¦ • • j- - ;.f muadr ae enae- jarains suspensos e ar-conaiciona- a noticia He nup tpria fnoidA Hr. cagao de fluor nos dentes, pales- •terditou seLs

"hurmte nas duas

condl(?oes higiencas, alem rego. 0 novo predio, localizado na do central, o que garantira ao ban- g Tevando^ eI e„ S„hn tras sobre 05 cuidados Preventi" '

I'lhim'is <;pni-inas u'ii i-nntimmr fic comida estragada, produtos ven- 411 Sul, estaemfasedeconclusiioe co o atendimento dos seus clienles ¦, . . [ vos para evitar a transmissao da '

JSZl Si dd» e ace animais mortos dentro tem 5.200 m= de area, onde havera em um predio ultramoderno. Dos S rr T uPrC' Aidi ™ tratanientos odontoid- .A dos estabelecimentos tres pa.imen.os, Alem das novas seus tres pavimentos, 0 terreo sera Sldente Collor Claud,0 Hum- gic„s e a forma eorreta de eseo- f.

S^fel"lop"obm A dtretora do Procon, Maria os elientes da agenei* do,ado de' 15 guiel.es decaixa, dois '*• '

ai^lubridadedos restauran.es da Dagmar Bezerra, diZ o„e a liscali- !

A fi^'l i Za?a0 d6V® c,ontinuar ?stenfva mento de carros em uma das 49 galeria para exposigao de quadros, var minha familia de ferias. Essa das criangas, com o inicio do U

S'ufde do DF esS deTxando t mi"taS Vagas da garagem e la mesmo Sravuras, esculturas e outros traba- "°rtlcia me machuco" bastante" recesso ^scolar, para atividades :

comerciantes preocupados em re- ^ . .• .. . utilizagao de cinco equipamentos lhos artisticos. No andar superior ^"mpmcessQ0e .'em nos cuas'e ^refei^Ricffp-118™ '^ ° '

gularizar as cindigo£ de higiene. E .av sa ^ nao adianta 05 co" ^pomveis para saques, depositos scra instalado Centra de Treina- 3 esc t0 soSe o ex or com Tr TT '

Esta semana, mais tres restauran- merciantes se P^ocuparem tempo- fornecimento de taloes. O auto-a- mento/Nucleo de Desenvolvimento sidentJG ilo '' e clareceu rlo £Z£t TT 'tes foram interditados; Orvieto, rariamente com a msalubndade dos tendimento ja esta chamando de Recursos Humanos. A previsao E completou ironicamente- luntarios nesse trabalho ^ H°nFeitigo Mineiro, Felicita e Espe- estabelecimentos porque os consu- atengao da populagao pela sua pra- e de que trabalhem 43 pessoas "E olhaqudos vrose muito NQ Ski deOdonto £ da Se

'

tos localizados na entrequadra m.dores denuncam regularmente ticidade. sejam atendidos, alem dos atuais d.ficil LSpan" cretk de Saudi^do GDF306/307 norte. as mas condigoes de higiene. A agenda da 411 Sul tem um elientes, moradores da Asa Sul. Frutas do Cerrado |;

J a la I ¦ , I I! 1 | F Araticum, baru, cidas pela maior giaoeospesquisado- '

U6 UltIO lliaiamna Q0 VrODSlhO UUlll /Ml/Si caganajatobaepe- parte da populagao, res descobriram algu- !MW ¦¦maHllllf Fill III l/l vl/l qui

sao algumas das estao sendo estuda- mas de suas .#_ V# A*1 &1 T Xi oito frutas do cerra- das por pesquisado- potencialidades, tais '

e aproveite nossa promocao. ^ ^6 de verdade tp:^ szszx sss :

m | # ¦ a Sera Um Forro utilizadas como ali- dos Cerrados da e medicinal, alem daSfi fllOIIAItl rorlnmnr dfli fllrflCA de Verdade. Pelo mento. Essas frutas Embrapa. Elas foram viabilidade economi- p!

J# ¦ wllWIIIIII UW HI I Uaw| menos e o que s *'

e ma's 0 buriti e a selecionadas entre as ca de sua produgao f.i9 | c m noite de hoje pro- -5T mangaba, desconhe- 100 especies da re- em propriedades.

diga que toi o ingarrafamento. Dominguinhostfo* Som cult Teatro infantil ;

mgw ' - ^-v 11 g . , V > ..MMjii to) e o grupo Pa- ,s A flautista Beth Ernest e a O Che: Miclwu da 207 Norte .

SgBH| »k„ K ; ' f' . raibola se apresen- pianista Maria Frandsca Aqui- se transformou realmente num ¦'¦HHBHH. M ^a'11 a partir das no farao hoje, as 2lh, no Cult espago para teatro infantil nd* '¦HH v V- Sre, 4 C'f' 22h, no Clube da Bar, na 203 Sul, uma homena- cidade. Hoje, as 17h, a criangadg ,My

~ 1 Imprensa de Brasi- ^>> gem aos 20 anos da morte de pode se divertir a valer com o I.IK' W? '

w\ lia, Setor de Clubes ~ ^Pixinguinha, apresentando o Pe<?a Despertar do Circo ou- >^ Norte, na Vila Pla- melhor de sua obra. A apresen- Amores de Catarina, com o tea--

JI^HH O Arraia da Im- obra de Hermeto Paschoal, vem de uma temporada de dois >^ 1*t^p j prensa vai fazer 1 *

jRt lj^K|&jp Claudio Santoro, Radames meses na Sala Alberto Nepomu- ;k ^ I mais tradicionai * %iu Guatalli, entre outros. Os in- ceno do Teatro Nacional e e um !Ik 1 mm festa julina da ci- mm gressos custam Cr$ 200 mil e as convite para uma viagem ao ,K dade, com muito reservas podem ser feitas pelo mundo dos sonhos e fantasias :

V forro, quadrilha, quentao, pipoca. Os ingressos estao sendo vendi- telefone 226-3525. do circo. r2 E33Q09&9I|^H j;ifJ>fj! 1 cachorro-quente, comidas regio- dos a CrS 300 mil e o programa • I nais< milho, pamonha, alem da fo- tem tudo para ser economico, pa- PELA CAPITAL h'' gueira. de um bingo, entre outras ra que todos dancem sem registrar ;JIcoisas tipicas das festas juninas, prejuizo. ¦ Dezpessoassofireram, fcira,dia 14de julho, pa- dos Deputados cngaja- i8 ff.ijwmrWSSB' de janeiro a junho, aigum ra comemorar a festa na- ram-se na campanha de I ;__tipodeaddaitedeb&si- cional da Franpa. combate a fome, doandof CINER/I^V to no DF. a infonnafao e B O segundo vestibular Cr$ 22 milhoes em tique- ;do chefe do Smijo de da UnB, com 10.975 tcs-rcfei^ao para a A?ao ¦aMahabarala — Cine Brasilia — 106/ (Fone: 234-3336) as 15h, 17h10, 19h20 Emergencia do Hospital candidatos disputando daCidadania. h" 107 Sul (Fone: 244-1660) as 16h, 18h. e 21h30. Drama (14 anos) de Base, Cefeo Ant6nio um total de 1.340 vagas, ¦ Um bom cxcmplo '" ffliwi'li'-gml frnfii 20he22h. Robocop - Cine Park 5. ^s 13h30, coms^a hoje com as pro- vem da Administra?ao| o Sucesso a Qualquer Pre^o — Cul- 15h30,17h30,21h30. Policial.

vas de matematica e Regional do Cruzeiro: •tura Inglesa —708/709 Sul (Fone: 244- Dennis O Pimentinha — Cine Park dkVmHRnF geografia. O vestibular os moradores que joga- -

JWiilBiMg ^WMS1BESE21 5650>- De segunda a sexta-feira, as (Fone: 234-3336) as 14h, 15h45, 17h30. ¦ A vice eovernadora rem'ixo e_entulho nas •a Sdbado e Domingo, 4316h, 19h15e21h.Desenho. MaLTKek vol r>ias da cdade satelite .

iMMKa 18h, 20h e 22h. Alladin _ Cine Park 6 (Fone: 234- touTn.em a £ Ha d KtS Z vao scr multados cm ¦

amI1 -Vjt<kW-1 m (BlJMM* iac 14h ^ucn i7h/Jn iqkoh iou onicm a Drasiud ae ca, ingles, lranees cespa- valores que variam de ;Parque dos Dinossauros — Cine tzfil a* 14h: 15h50' i'n40, 19h30 pois de passar 11 dias no nhol; e termina na 01a 50 UPDF ComoPark 2'(Fone: 234-3336) as 13h45, 16h, 21h20. Desenho. Rio de Janeiro, onde foi sexta-feira com biolocia, as multas serao aolica-~Y' 18h15 e 20h30h. Aventura. Robocop — Cine Park 8 (Fone: 234- submetida a uma cirur- historia, OSPB e reda- das nineuem exnlirnn iParque dos Dinossauros — Cine 3336) as iah30, 16h30, 18h30 e 20h30. gia para retirar dois tu- fao cm lingua portugue- 1

iHo lT* *»!!<"* C?«iS Park 1 (Fone: 234-3336) as 14h45, 17h, o°llclai- moresdospes. sa. ¦ O empresano New- ;yy rlSO ^rSnO0 OO by 19h15 e21h30. Aventura Parque dos Dinossauros — Karim ¦ Ja e grande o tititi em ¦ Os funcionarios da ton Rossi, presidente da

___ .. A. tnrt..,-,,,,, MIm1, „i n _ 110/111 Sul (tone: 225-1233), &s tomo da recep^ao que o Secrctaria de Ensino Su- Federa^ao do Comer- '302 Norte - 207 Sul ,F "I® 14h, 16h30, 19h e 21h30. Aventura. embaixador da Franfa perior do Ministerio da cio/DF, anunciou a

Fone: 224-5625 - 243-1132 i7Mn iQhi^l oih A aS

( Alladin — Cine Atlantida, no Setor de Michel Leveque fara em Educa9ao e os assessorcs criacao do Centro de !ncsu, lan 10 e^in. Aventura. Diversoes Sul (Fone: 224-1968), as 14h, sua residencia na quarta- Icgislativos da Camara Comercio Exterior Proposta Indecente — Cine Park 15h45,17h30, 19h15 e 21h. Desenho. |;

V,

PROMOÇOESNACIONAIS: PROMOÇOES

IMPORTADOS:SHWARZE KATZ

Suave, Branco,Tinto ou RosêCr$ 100.000,00

COUNTRY WINEYORK MADEIRA;Cr* 150.000,00

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Produtos alimentíciosnacionais e importadostradição, qualidadeprocedência comprovada.Condições especiais parahotéis, restaurantes e

Cidade vive embalo ao som do'¦ Renato Matos ,WÊÈm.

se prepara paralançar o

'Regado'

Luiz Antônio

Inflação foi de 31,3%índice de Custo de Vida (Preços ao Consumidor) em Brasília»

V/ no mês de junho foi de 31,3%, segundo pesquisa realizadapela Companhia do Desenvolvimento do Planalto Central (Code-plan). Esse índice foi 0,9% abaixo da inflação verificada em maio,que chegou a 32,2%.

Segundo a Codeplan, os aumentos mais significativos e quemais pressionaram o custo de vida em junho, no Distrito Federal,"ocorreram nos grupos Produtos não-alimentares e Serviços Públicose de Utilidade pública.

OICV/DF se baseia nos gastos das famílias brasilienses de rendaaté oito salários mínimos que vivem em sete regiões administrativas.,Nos últimos doze meses, o ICV/DF alcançou uma variação acumulada™de 1.594,3% e nos últimso seis meses, de 374,2%, o que eqüivale a umsrvariação média mensal, dejaneiroajunho.de 29,6%.

Ainda segundo a pesquisa, os grupos que acumularam maioralta foram os de Serviços Públicos e de Utilidade Pública,atingindo o patamar de 439,6%, contra 374,2%, ou seja: umaumento real de 13,79%.

MINHA CIDADE"D enato Matos é um baiano-XV candango que há 21 anoscanta Brasília nos seus detalhesmais sutis. Primeiro, disse que

"umtelefone é muito pouco prá quemama como louco e mora no PlanoPiloto". Depois cantou a poesiaque existe na sombra do Bico daTorre, um verdadeiro hino à cida-de. Agora, às véspera de lançar seuterceiro disco, o CD Reggadô, con-tinuando fazendo todo mundo sa-cudir ao som do reggae Essa soli-dão celular, onde retrata com ironiaum executivo brasiliense, sempreocupado em reuniões e falando semparar no seu telefone celular. Rena-to se apresenta hoje no Gate's coma banda Acarajazz.

Além de cantor, Renato é pin-tor e ator. Para surpresa, ele par-ticipou de cenas do filme A Ter-ceira Margem do Rio, baseadonos contos de Guimarães Rosa edirigido por Nelson Pereira dosSantos, fazendo um personagemchamado Preto Velho . Apesar deter nascido em Salvador, Bahia,de onde vêm suas raízes musicais,Renato Matos já cantava reggaeem Brasília nos concertos da Ga-leria Cabeças, nos anos 80, antesde o ritmo ter conquistado o Pe-lourinho, e sua música GrandeCircular é lembrada até hoje.

Clube da MamaHá 15 anos dona Sílvia

Adriano, esposa do deputadoOsório Adriano (PFL-DF), de-senvolve um incansável trabalhoassistencial junto às comunida-des carentes de Brasília. Além depresidir o Clube da Mama, cujotrailler tem percorrido cidadessatélites e assentamentos reali-zando exames preventivos decâncer de mama e ginecológicos

O poeta da vezO Almoço com o Escritor, o

já tradicional evento que a Li-vraria Presença realizada todosos sábados na Esquina da Cultu-ra, no Conic, recebe hoje o poe-ta João Carlos Taveira (foto),autor de A Flauta em Constru-ção. Ex-editor do suplementoBsB Letras, Taveira está coor-denando atualmente um consór-cio editorial da Thesaurus Edi-tora e é autor do Dicionário dePoetas Contemporâneos. A festapromete ser animada.

Nada dissoMuito bem-humorado, o em-

presário Luiz Estevão voltou on-. tem da cidade considerando"uma brincadeira de mau gosto"

a notícia de que teria fugido doBrasil, levando em seu jatinhoparticular o ex-secretário do pre-sidente Collor, Cláudio Hum-berto, para os Estados Unidos.

"Fui a Los Angeles, sim, masem vôo comercial,, pela JAL, le-var minha família de férias. Essanotícia me machucou bastante.Afinal, não sou citado em ne-nhum processo e nem nos quase20 livros escritos sobre o ex-pre-sidente Collor", esclareceu.

E completou ironicamente:"E olha que dos livros é muitodifícil se escapar."

em milhares de mulheres, donaSílvia passou as últimas semanasdistribuindo cerca de três milagalhados e cobertores em Sa-,mambaia, Brazlândia, Ceilândia,Sobradinho, Paranoá e SantaMaria. Para 1994, dona Silvia jáplanejou a entrada de mais trêstraillers no Clube da Mama edeve duplicar o número de aga-salhos e cobertores.

Renato Matos ê um apaixonado pela 'ousadia' da arquitetura de Brasília e pela exuberância do cerrado

Arquitetura é o grande palco'

Lugar — Depende da sua paz.Recanto — Ficar em casa.Fim-de-semana — Tomar á dire-ção do cerrado que te espera comtoda exuberância.Poesia — A ousadia da levezaarquitetônica.Música — Sinfonia da Alvorada,com Vinícius de Moraes, Nieme-yer e Tòm Jobim, antes do LigaTripa, Renato Vasconcelos e Re-nato Matos.O artista — O candango anôminoque construiu a cidade.Dica para o visitante — Conhecer

os pontos cadeais. Ir ao Café Be-Ias Artes, onde a cultura e, princi-palmente, a contracultura deba-tem-se entre o Reino de Deus, oteatro e o paraíso.Armadilha para o visitante — Fi-car esperando um ônibus e ter quepagar o preço que cobram pelapassagem.Luxo da cidade — O Parque daCidade.Lixo da cidade — Às vezes acu-mula muito, mas é reciclável.Brasília boêmia — Só até às duashoras da madrugada. Palco de

Brasília — A cidade e sua arquite-tura são um grande palco.Brasília que seduz — O nascer dalua no Lago Paranoá e o pòr-do-sol visto do mirante da Torre deTV.Mulher — Dificl definir, mas elaexiste.Homem — Cabeça, tronco e ro-das.O que está dentro dos eixos — OMetrô.O que está fora dos eixos — Assatélites.Cara da cidade — Eu.

projeto urbanístico inovador, comjardins suspensos e ar-condiciona-do central, o que garantirá ao ban-co o atendimento dos seus clientesem um prédio ultramoderno. Dosseus três pavimentos, o térreo serádotado de 15 guichês de caixa, doiscasli dispensei\ cofres de aluguel,posto de câmbio, sala VIP e atégaleria para exposição de quadros,gravuras, esculturas e outros traba-lhos artísticos. No andar superiorserá instalado Centro de Treina-mento/Nucleo de Desenvolvimentode Recursos Humanos. A previsãoé de que trabalhem 43 pessoas esejam atendidos, além dos atuaisclientes, moradores da Asa Sul.

Domuiguinhos faz forró de verdadeSerá um Forró

de Verdade. Pelomenos é o que anoite de hoje pro-mete. O sanfoneiroDominguinhos (fo-to) e o grupo Pa-raibola se apresen-tam a partir das j|§22h, no Clube daImprensa de Brasi-lia. Setor de Clubes '^>kNorte, na Vila Pia-na't0- fiBiilB

O Arraia da Iin- 'MmÊÊFwÊ

prensa vai fazer a ,mais tradicionalfesta julina da ci-dade, com muitoforró, quadrilha, quentâo, pipoca,cachorro-quente, comidas regio-nais, milho, pamonha, além da fo-gueira, de um bingo, entre outrascoisas típicas das festas juninas.

Os ingressos estão sendo vendi-dos a Cr$ 300 mil e o programatem tudo para ser econômico, pa-ra que todos dancem sem registrarprejuízo. Dez pessoas sofreram,

de janeiro a junho, algumtipo de aadente de bânsi-to no DF. A informação édo chefe do Serviço deEmergência do Hospitalde Base, Celso AntônioRodrigues. Nesses seismeses, foram registrados1.958 pessoas acidenta-das no HBDF.

A vice-governadoraMárcia Kubitschck vol-tou ontem a Brasília de-pois de passar 11 dias noRio de Janeiro, onde foisubmetida a uma cirur-gia para retirar dois tu-mores dos pés.

Já é grande o tititi emtorno da recepção que oembaixador da FrançaMichel Lévèque fará emsua residência na quarta-

feira, dia 14 de julho, pa-ra comemorar a festa na-cional da França.

O segundo vestibularda UnB, com 10.975candidatos disputandoum total de 1.340 vagas,começa hoje com as pro-vas de matemática egeografia. O vestibularcontinua na quarta comprovas de fisica e portu-guês; quinta com quimi-ca, inglês, francês c espa-nhol; c termina nasexta-feira com biologia,história, OSPB e reik-ção em lingua portugue-sa.

Os funcionários daSecretaria de Ensino Su-perior do Ministério daEducação e os assessoreslegislativos da Câmara

dos Deputados engaja-ram-se na campanha decombate à fome, doandoCrS 22 milhões em tíque-tes-refeiçaõ para a Açãoda Cidadania.

Um bom exemplovem da AdministraçãoRegional do Cruzeiro:os moradores que joga-rem lixo e entulho nasruas da cidade satélitevão ser multados emvalores que variam de0,1 a 50 UPDF. Comoas multas serão aplica-das, ninguém explicou.

O empresário New-ton Rossi, presidente daFederação do Comér-cio/DF, anunciou acriação do Centro deComércio Exterior

Mahabarata — Cine Brasília — 106/107 Sul (Fone: 244-1660) às 16h, 18h,20h e 22h.O Sucesso a Qualquer Preço — Cul-tura Inglesa — 708/709 Sul (Fone: 244-5650). De segunda a sexta-feira, às19h e 21 h. Sábado e Domingo, às 16h,18h, 20h e 22h.Parque dos Dinossauros — CinePark 2'(Fone: 234-3336) às 13h45, 16h,18h15 e 20h30h. Aventura.Parque dos Dinossauros — CinePark 1 (Fone: 234-3336) às 14h45, 17h,19h15 e 21h30. Aventura.As Tartarugas Ninja Sll — Cine Park3 (Fone: 234-3336) às 14h, 15h45,17h30, 19h 15 e 21h. Aventura.Proposta Indecente — Cine Park 4

(Fone: 234-3336) às 15h, 17h10, 19h20e 21h30. Drama (14 anos)Robocop — Cine Park 5, às 13h30,15h30, 17h30, 21h30. Policial.Dennis O Pimentinha — Cine Park 7(Fone: 234-3336) às 14h, 15h45, 17h30,19h15 e 21 h. Desenho.Alladin — Cine Park 6 (Fone: 234-3336) às 14h, 15h50, 17h40, 19h30 e21h20. Desenho.Robocop — Cine Park 8 (Fone: 234-3336) às 1<ih30, 16h30, 18h30 e 20h30.Policial.Parque dos Dinossauros — Karim— 110/111 Sul (tone: 225-1233), às14h, 16h30, 19h e 21h30. Aventura.Alladin — Cine Atlântida, no Setor deDiversões Sul (Fone: 224-1968), às 14h,15h45,17h30,19h15 e 21 h. Desenho.

Casa do Rio Grande do Sul302 Norte - 207 Sul

Fone: 224-5625 - 243-1132

JORNAL DO BRASIL BRASÍLIA sábado, 10/7/93. 13

JORNAL DO BRASIL CIDADE 2a Edição i: sábado, 10/7/93. 13

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BWpr;^|B^BH^Prr" v' vf »BMMBMBr Ktm ^mHmTOMwBiWif ifflwH empresario Marcelo Gesto Lois,

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'-'v .4- B B| de 23, realizada ontem a noite na

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Marco Antonio Cavalcanti

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O Mais um dos pontos turísticosdo Parque Nacional da Tijuca co-meça a ser limpo pela Comlurb. Aexemplo do que foi feito na Praçadas Canoas, na Estrada das Ca-noas, a gerência de conservação doParque mobilizou, ontem, umaequipe de garis para fazer a limpeza

da encosta do Mirante Dona Mar-ta que ganhou também novas cèstasde lixo. 0 trabalho faz parte doconvênio com o Banco do Brasil

para a manutenção do local. Hoje,o serviço continua no Corcovadocom a limpeza da encosta e a subs-

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tituição das cestas de lixo próximasao monumento do Cristo Redentor.O gerente de limpeza, ReinaldoVeloso, espera que, em breve, ospontos turísticos de todo o Maci-

ço da Tijuca estejam também ilu-minados e com mais segurança.

Projeto disciplina uso da águaA Assembléia Legislativa além de combater cheias, secas

aprovou o projeto que autorizao governo do estado a pedirempréstimo para viabilizar ochamado Plano de Águas. Oobjetivo é disciplinar o uso emelhorar a utilização da água,

epolfição. A SuperintendênciaEstadual de Rios e Lagoas(Seria) será a responsável pelaexecução, com os CrS 100 bi-Ihões que o governo pedirá co*mo empréstimo à Finep.

Idosos em guerraOs idosos do Centro Munici-

pai de Saúde Hernani Agrícola,em Santa Teresa, decidiram de-clarar guerra ao estresse. Napróxima terça-feira, um ônibussairá da porta do centro de saú-de, na Rua Constant Jardim, pa-ra o Jardim Botânico, onde ospacientes, orientados pé!-" -••¦'

contra estresse

dicos, vão fazer exercícios varia-dos, caminhadas e lanche. Estecentro é especializado em pro-gramas de tratamento da hiper-tensão e diabetes e fornece, gra-tuitamente, os medicamentos. Ocentro também promove regu-

extras.

PONTO A PONTO

Servidores municipais têm aumento de 24%

a Além do reajuste, o maior de 93, professores terão os salários melhorados com verba de Cr$ 100 milhões liberada pelo prefeito

PELA CIDADE

PM deixa muitas saudades

Alcyr Cavalcanti

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Casamento de estilo

Os servidores municipais terãoseus salários reajustados em 24%este mês. O índice de aumento —o maior já concedido esse ano —foi anunciado ontem pelo prefeitoCésar Maia. Independentementedo aumento geral, os professoresdeverão ter seus vencimentos me-lhorados, já que o prefeito liberouverba de Cr$ 100 bilhões para asecretária municipal de Educação,Regina de Assis, aplicar no ma-gistério. Até as 20h de ontem, Re-gina estava reunida com represen-tantes do Sindicato Estadual dosProfissionais de Educação (Sepe)para discutir como os recursos se-rão aplicados. Segundo Maia, se aopção da secretária for por umprocedimento linear, os professo-res devem ganhar um abono entreCrS 3 milhões e Cr$ 4 milhões.

Maia explicou que o abononão será incorporado ao saláriodos professores, já que isso de-pende de lei. Mas informou que oabono terá os reajustes mensaisconcedidos a todo o funcionalis-mo. De acordo com o prefeito, osprofessores também continuarãoa ganhar a gratificação de 50%.

O aumento de 24% tambémvai incidir sobre DAI e DAS. Oprefeito não alterou o valor dopiso no município, que continua-rá em CrS 5 milhões. Com o novoreajuste, um funcionário da admi-nistração direta com nível supe-rior, categoria especial, passará areceber cerca de Cr$ 13,9 milhões.Um funcionário de nível médio,com segundo grau, primeira cate-goria, receberá Cr$ 6,7 milhões.

Já um professor Ú (de C.A. a4a série), com formação de Segun-do Grau, e de terceira categoria ecom jornada de 22,5h, passará aganhar cerca Cr$ 5,5 milhões —não incluindo a gratificação de50% e nem o provável abono.Um professor I (4a a 8a série), comformação de pós-graduação, cate-goria especial e jornada de 30hsemanais passará para cerca deCrS 18,7 milhões.

O poste de ferro que sustenta osinal de trânsito na Estrada daÁgua Grande, 6, em Irajá, estácom a sua base corroída pela fer-rugem. A Companhia de Enge-nharia de Tráfego precisa provi-dénciar a troca.

Uma oficina mecânica clandes-tina está funcionando na esquinadas ruas Bulhões de Carvalho eFrancisco Otaviano, em Copaca-bana. O barulho perturba os mora-dores.

A prefeitura de Niterói deixoupela metade o serviço de limpezade uma vala na Rua Engenhoca,no bairro Peixoto, em Itaipu.

Há vários meses o carro fumacênão passa pela Rua das Laranjei-ras, que está infestada de mosqui-tos.

A Cedae ainda não consertou ovazamento de água que está des-truindo o asfalto na Rua Profes-sor Pereira Reis, próxima à Ave-nida Rodrigues Alves, na ZonaPortuária.

A Rua Araújo Leitão, no Linsde Vasconcelos, está com buracosenormes e a Secretaria Municipalde Obras não toma providências.

A prefeitura de Niterói deveriamandar podar as árvores no inícioda Rua Duarte Galvão, no Fon-seca. Uma delas está com o tron-co podre e ameaça cair.

O mato alto no canteiro centralda Avenida Sernambetiba, emfrente ao 3.500, na Barra da Tiju-ca, está tirando a visão dos moto-listas que fazem o retorno.

O sinal de trânsito da Rua Pro-fessor Gabizo, esquina com RuaDoutor Satamini, na Tijuca, estádesregulado e provocando exten-sos engarrafamentos.

Motoristas dos ônibus da linha438 (Barão de Drumond-Leblon),da empresa Transportes Vila Isa-bel, não estão parando no ponto daPraia de Botafogo, próximo à RuaRui Barbosa. Os alunos da Cefet,que têm direito a entrar pela portada frente, nunca conseguem embar-car.

Grupos de pivetes estão se con-centrando diariamente na esquinadas ruas Conde de Bonfim e Car-mela Dutra, na Tijuca. O 6o BPM(Tijuca) deveria intensificar o po-liciamento na área.Reclamações para esta coluna pelo telefone 585•4565, de segunda a sexta-feira, das 13h às 15h.

(CEL), que lhe renderam uma ho- -menagem especial, com direito a '

placa de prata e a uma faixa deagradecimento por tantos anos dededicação. Para as crianças, ele é opaizão do Jardim Botânico, que asajuda a atravessar a rua e puxa aorelha dos motoristas mais nervo-sos. Kely do Monte Pires, de 8anos, era uma das mais tristes enão conteve o choro na hora deabraçar o guarda, também com osolhos cheios de lágrimas. "Hoje

jálhe dei uns cinco copos d'águacom açúcar", disse a diretora doCEL, Célia Coelho Soares, lem-brando que Medalha sempre edu-cou motoristas e pedestres. Ele dizque não quer nem pensar no quevai sentir na quarta-feira, mas ga-rante que levará consigo boas lem-branças e a sensação do devercumprido.

I~1 O Jardim Botânico vai perderum dos patrimônios mais valoriza-dos por seus moradores: o guardade trânsito Medalha está se despe-dindo depois de 23 anos de dedi-cação e muitos gestos no cruza-mento das ruas Jardim Botânico eMaria Angélica. Há 29 anos ser-vindo no 2o BPM (Botafogo), Me-dalha — na verdade, Enilde Remi-gio, 52 anos, que ganhou oapelido pelas condecorações querecebeu — foi promovido de caboa sargento da PM e a partir dapróxima semana começará a de-sempenhar nova função. Quarta-feira será o último dia em que elefará os tradicionais acenos para osmuitos amigos que conquistou nobairro. Ontem, numa despedidaantecipada, foi dia de muito cho-ro, especialmente dos alunos doCentro Educacional da Lagoa

¦ Empresário casaa filha e leva milconvidados à igreja

om muita pompa e cir-cunstância. Assim, trans-

correu a cerimônia de casamen-to de Regina Célia Thomas, de23 anos, filha do presidente daVarig, Rubel Thomas, com oempresário Marcelo Gesto Lois,de 23, realizada ontem à noite naIgreja da Candelária, no Centrodo Rio. Cerca de mil pessoascompareceram e, entre as inú-meras personalidades, estavampresentes o governador do RioLeonel Brizola, Roberto D'Avi-la, vice-governador e secretárioestadual de Meio Ambiente, e oprefeito do Rio, César Maia, aolado da mulher Mariangeles.Todos eles chegaram atrasados e

acabaram assistindo à cerimôniade pé.

Regina Célia chegou em umOmega preto, mantendo a tradi-ção, com 10 minutos de atraso.A cerimônia estava marcada pa-ra as 19h30. Inspirado na perso-.nagem da atriz Romy Schneider,'no filme Sissi, a imperatriz, o~vestido foi confeccionado em ta-'fetá de seda branco, importado;da França e bordado com péro-Ias e cristais. O adorno da cabe-ça prendia um véu muito discre-to. O modelo era assinado peloestilista Reinaldo Cabral.

Ao som da marcha nupcial deMendelssohn, Regina Célia en-trou na igreja às 19h50. A ceri-mônia foi celebrada pelo cardeal"arcebispo do Rio, Dom EugênioSales, e acompanhada por coro eorquestra. A festa foi no Copa-cabana Palace.

Solangé Amaral pede

a demissão de Mendes

A subprefeita da Zona Sul, So-lange Amaral, pediu ontem a saí-da do subprefeito da Zona Norte esecretário de Governo João Men-des, dizendo revoltada com as re-lações dele com Roberto Carnei-ro, ex-assessor da Riourbe,flagrado quando praticava extor-são. "Não sei o que João Mendesainda está fazendo no governo.Ele não está contribuindo paranada. Está apenas nos desgastan-do", desabafou Solange."Eu acredito que João Mendestem conivência com Roberto Car-neiro", disse ela, admitindo, en-tretanto, não ter provas das irre-gularidades na atuação dosecretário de Governo. Solangeafirmou que, apesar de a secreta-ria de Governo não ter mais poder

sobre as 30 regiões administrati-vas, Mendes insistia em "atuar in-devidamente" e em se cominicardiretamente com as RAs, atravésde ofícios e mensageiros.

Para a subprefeita, Mendes"nunca fez nada" como subprefeitoda Zona Norte. "Quando houve oproblema com os camelôs no Cal-çadão de Madureira, ele foi omisso.Quando ocorreram os problemasno Pavilhão de São Cristóvão, elenão tinha nada a ver com aquilo,mas promoveu uma manifestaçãode nordestinos em frente à Prefeitu-ra", reclamou Solange.

• O secretário de governo JoãoMendes está proibido de dar entre-vistas, mas assustado ao saber dasdeclarações de Solange, desabafou.

"Isto é uma grosseria". Na últimaquinta-feira, o secretário extraordi-nário de Meio-ambiente, AlfredoSirkis, já havia criticado duramenteJoão Mendes pela crise provocadapelo episódio da extorsão.

Encurralado por seus próprioscompanheiros de cúpula da Prefei-tura, o secretário de governo e sub-prefeito da Zona Norte, João Men-des, fez ontem uma reunião comtodos os seus assessores e adminis-tradores regionais. "Foi um desa-gravo. João ficou muito emociona-do e assumiu ter indicado RobertoCarneiro para a Prefeitura", disseum dos presentes. Mendes negoupara seus assessores que tivesseamizade ou relações anteriores comRoberto Carneiro.

Maia manda investigar

A prefeitura abrirá sindicânciapara apurar o esquema de corru-pação envolvendo o ex-membrodo Conselho Consultivo da Riour-be, Roberto Carneiro, e BernardoGoldszal, na próxima semana. Aabertura está dependendo do de-poimento que o presidente daCooperativa Brasileira de Cami-nhoneiros, Nélio Botelho, e seudespachante, Moacir Guimarães— vítimas de extorsão praticadapor Roberto e Bernardo —, vãodar ao secretário extraordináriode controle interno da prefeitura,Lino Martins, e ao coordenadormilitar, tenente-coronel PM Fer-nandes Lima, terça-feira.

"Quem estiver se sentindomal que peça demissão". Essefoi o recado que Maia mandouaos seus colaboradores que an-dam manifestando publicamenteopiniões sobre a posição do se-cretário de Governo João Men-des, na denúncia de corrupçãoenvolvendo Roberto Carneiro,seu ex-companheiro de campa-nha, ao secretário municipal"de.Obras, Márcio Fortes. O prefei-to disse que a sindicância formalainda não foi aberta porque estálevantando elementos concretospara sua criação.

Colônia francesa contra a fomeA Campanha de Combate à

Fome e à Miséria, liderada pelosociólogo Herbert de Souza, oBetinho, mobilizou também acolônia francesa no Rio. Napróxima quarta-feira, dia 14,data de comemoração da Quedada Bastilha, o Consulado Geralda França, a Aliança Francesa e

outras entidades que represen-tam aquele país vão promoverum baile popular, a partir dUs18h30, no Mercado São José dasArtes, na Rua das Laranjeiras. Oingresso custará Cr$ 150 mil e arenda será totalmente revertidapara a campanha.

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"14 o sábado, 10/7/93 CIDADE JORNAL DO BRASIL

Luiz Carlos David

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Sr****ao Bento revive passado

i Âriqueza barroca, com trabalhos em ouro, da Igreja do Mosteiro de São Bento impressiona o visitante

m Mosteiro criadojunto com o Rioexpõe sua históriaA

paz do Mosteiro de SãoBento — instalado apenas

25 anos depois da fundação doRio de Janeiro, quando a cidadetinha pouco mais de 700 habitan-tes, entre livres e escravos — po-dera ser partilhada, a partir deamanhã, entre os leitores de 0Mosteiro de São Bento do Rio deJaneiro, 159011990. 0 livro é ilus-trado com fotos coloridas e empreto-e-branco, e aborda a sim*biose existente entre o Rio e osmonges beneditinos, desde ostempos em que eles aqui chega-ram, recebidos por Senador Cor-reia de Sá, neto do fundador dacidade, Mem de Sá.

No lançamento do livro, ama-nhã, no mosteiro, haverá uma

apresentação de cantos gregoria-nos pelo coral de monges que tor-nou famosa a missa dos domingosàs IOh. Publicada pela EditoraStudio HMF, a obra — a USS130 (CrS 8,4 milhões) nas livrariasespecializadas — é o principaltexto já reunido sobre o monasté-rio beneditino, com 400 páginasem papel couché e tiragem inicialde dois mil exemplares.

História — O livro traz umaminuciosa história do mosteiro,da igreja e de seu grande acervoartístico, com texto de Dom Ma-teus Ramalho Rocha, historiadore arquivista do mosteiro, e fotos ecomposição de Humberto MoraesFranceschi. Também amanhã se-rá lançado um livro de 100 pági-nas, apenas sobre a igreja do mos-teiro.

Apesar deste ter sido fundadoem 1590, a igreja só começou a sererguida-em 1663, pelo engenheiro

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w_n í * • j zColônia daráaulas contra*•*.

os seqüestrosA partir de segunda-feira, 55'crianças

entre 5 e 16 anos vãoparticipar de uma colônia de fé-

'rias inusitada. O objetivo da colo-•nia de férias Baleia Verde é ensi-nar a filhos de famílias da classe"•média alta do Rio e de São Pauloa se proteger de assaltos e seques-tros. Durante cinco dias, eles te-rão aulas de judô, segurança pes-*soal e primeiros socorros, além de•palestras sobre como tratar pes---soas estranhas na rua.

Para cumpir uma das tarefas dagincana, dez equipes terão que fa-

-zer o pagamento fictício do resgate¦"de um colega seqüestrado. Numaoutra tarefa, perde pontos quem

-aceitar sair da escola acompanhado-por uma pessoa estranha e quem_nJo estiver andando em grupo, pa-ja dificultar a ação de seqüestrado-res. O velho truque de não aceitarbalas de desconhecidos não será es-quecido. O programa anti-seqiies-tro inclui até um teatrinho.'¦Cariocas — A colônia de fé-fias será no Hotel Fazenda VillaForte (quatro estrelas), em Enge-

-nheiro Passos, a duas horas e meiacló Rio. Segundo Cláudio Marron,monitor do hotel, 70% dos inseri-

«tos são cariocas. Ele preferiu nãodizer o nome das crianças.

Ele adianta, no entanto, quemuitos empresários que já matricu-

iiífam seus filhos. "Queremos evitarjíque as crianças sejam vítimas daviolência", afirmou Marron. As au-"las serão dadas por dez professores^de Educação Física da Universida-jíie de São Paulo (Usp). O preço da"inscrição, que inclui transporte e: refeição, é de CrS 8,2 milhões.

Menino de rua visitaquartel em Sulacap

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Quarenta meninos de rua quedormem no Centro da cidade tive-ram ontem um dia especial. Em vezdo habitual banho no chafariz, emfrente à Igreja da Candelária, e damendicância nos sinais de trânsito,eles se divertiram com atividadestípicas de crianças de classe média.A Polícia Militar — através do pro-jeto Volta ao Campo, do Núcleo daCriança e do Adolescente — levouas crianças para passar o dia noquartel do Centro de Formação eAperfeiçoamento de Praças, em Su-lacap, onde elas se exercitaram atéao ritmo da ginástica aeróbica.

Por volta das 9h, um ônibus euma Kombi lotados de meninos emeninas, entre 10 e 17 anos,acompanhados por policiais femi-ninas, sairam da Candelária emdireção ao quartel de Sulacap. Se-gundo a tenente Célia Rodrigues,do Núcleo da Criança e do Ado-lescente da PM, o objetivo doprojeto é garantir um lazer sadiopara as crianças e melhorar o rela-cionamento entre policiais e a po-pulação de rua. "Queremos mos-trar para os policiais como essascrianças se comportam, para queeles aprendam como tratá-las ",afirmou a tenente.

Resultados — De acordo coma tenente Célia, o projeto tem apre-sentado bons resultados. Ela caleu-Ia que, há oito meses, 70 criançasdormiam na Cinelândia, enquanto,hoje, esse número não passa de dez.Após a passagem pelo quartel, on-de recebem orientação psicológica,boa parte delas deixou as ruas eresolveu se integrar a uma entidadeassistencialista.

As crianças tiveram aula de gi-

nástica aeróbica com professores deeducação física, jogaram futebol eensaiaram exercícios nos aparelhosde musculação. Depois do banho,ganharam tênis, bermudas e cami-setas. Sob a coordenação de umaequipe do setor de psicologia doquartel, elas desenharam — casas,de todas as formas e tamanhos, .foram o desenho mais comum. Mi-chael, de 11 anos, preferiu, no en-tanto, reproduzir sua realidade, de-senhando o chafariz onde tomabanho. Os melhores desenhos fo-ram premiados com jogos de damase dominós.

Percalços — Essa foi a sétimavisita de meninos e meninas de ruaao quartel, desde q lançamento doprojeto em 1992. "Às vezes, a genteleva uns apertos da polícia, mas astias são gente boa", disse MarcosAlves da Silva, líder da galera quevive nos arredores da Candelária,referindo-se às policiais femininas,"O melhor de tudo foi o almoço",resumiu Elizabeth Cristina Borges,uma das sete meninas que foram aoquartel.

Ela admitiu que a fome faz comque assalte crianças, mulheres e ve-lhos no Centro. "Os homens não.Eles são mais fortes do que eu",revelou, contando que usa o dinhei-ro para comprar comida. O cardá-pio do almoço foi arroz, feijão, pei-xe e pirão. De sobremesa,goiabada. "Nunca comi tanto", fa-lou Marcelo Bento, que trabalhacomo engraxate na Avenida RioBranco. O passeio terminou às 14h.No ônibus, a maioria dos meninose meninas se renderam ao cansaço eacabaram pegando no sono.

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Francisco de Frias Mesquita. Osóbrio estilo renascentista externodela contrasta com a riqueza bar-roca de seu interior, com talhas*folheadas a ouro. O desenho foi-dos arquitetos frei Bernardo deSão Bento e frei Francisco deFrias Mesquita; as esculturas, defrei Domingos da Conceição; e aspinturas, de frei Ricardo Pilar. Osescravos Antônio Teles e Migueldo Loureto fizeram os estofados— roupas que vestem as imagenssacras.

Inicialmente os beneditinos sealojaram na Ermida do Ó, hojeIgreja de Nossa Senhora do Car-mo, até receberem a doação dasesmaria de Manoel de Brito. Aobra dos monges beneditinos con-tinua a se destacar na cidade, como Colégio São Bento, fundado em1858, a Escola Teológica filiada aRoma, uma hospedaria e umaobra social.

Iperj

Professores de educação física orientaram os exercícios de aeróbica

Servidores doJdecidem

ficar na AlerjCerca de 150 funcionários do

Iperj passaram a noite de anteon-tem em vigília na Assembléia Legis-lativa, aguardando uma respostado governador Leonel Brizola paraas suas reivindicações salariais. Debom humor e na companhia dosdeputados Godofrèdo Pinto (PT).eAlcides Fonseca (PSB), manifestaites garantiram que só deixarão oplenário quando conseguirem seusobjetivos. O secretário-geral dòSindiperj (Sindicato dos Servidoresdo Iperj), Luciano Tolla, disse queo presidente da Alerj, José Nader,se recusou a atendê-los na tarde dequinta-feira, "fugindo pela portados fundos de seu gabinete", e qué,a partir de agora, tentarão o acordodiretamente com o governador. ,

Há seis dias sem receber os sala-rios, e lutando por uma reposiçãode 300%, os sindicalistas preten-dem se revezar na sede da Alerj atéque sejam atendidos. Tolla disseque o plano de cargos e saláriosestava previsto no orçamento desteano, depois de ser aprovado no fi-nal do ano passado, mas até agorao governo do estado não adotou onovo modelo.

Inédito — Este tipo de mani-festação é inédita na Assembléia ei,se der resultados, vai beneficiar os1.700 funcionários do Iperj que nãòvêm recebendo reposição salarialíAtualmente o piso salarial no ins'ti|tuto é de CrS 6 milhões, enquanto òteto é de CrS 8 milhões. O grupo demanifestantes foi apoiado por cincopartidos e, segundo GodofredqPinto, o problema dos funcionáriosdo instituto será acompanhado deperto pelo legislativo, até que sejaresolvido.

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RNAL DO BRASIL CIDADE sábado, 10/7/93» 15

Socialite' tenta escapare inquérito na 15a DP0 advogado dasocialite Chris-ne de Macedo Lisboa, Michel;sef, impetrou ontem habeas-rpus contra a decisão do dele-do da 15' DP (Gávea), Joséhiavo Filho, de instaurar inqué-o e indiciar sua cliente por este-oato e apropriação indébita delantia equivalente a USS 60 miloje cerca de Cr$ 3,8 bilhões).[ matéria é de juízo cível e nãoímiüal", entende o advogado,ie também pediu esta semana nastiça a dissolução da sociedade

i loja Double Chris, no Shop-ng da Gávea, de Ch ri stiane comia ex-inseparável amiga, Anaristina Gianinni Jonhannpeter.Revoltado com a atitude do

ilegado, Michel Assef acresceu-u que entrou na Justiça Federalim representação por crime con-a administração do trabalho,igundo ele, Ana Cristina trocou; fechaduras da loja. "Isto é;ercicio arbitrário das própriaszões. Se minha cliente é sócia,a tem o direito de entrar na

loja", explicou, prometendo exigirindenização de US$ 5 milhões(Cr$ 300 bilhões) contra quem es-tá "expondo" sua cliente.

Desmentido — O advogadoassegurou ser "mentira" que aconta bancária de onde Christianeretirou o equivalente a USS 60 milsó pudesse ser movimentada pelasduas sócias e disse que o ex-mari-do de Ana Cristina, GermanoHugo Gerdau Jonhannpeter, é osócio capitalista da firma, en-quanto Christiana teria entradocom seu trabalho. De acordo como indiciamento de Christiane, elateria cometido os crimes de apro-priação indébita na conta-conjun-ta mantida com Ana Cristina eestelionato ha conta da firma.

De acordo com o despacho dodelegado, Christiane teria movi-mentado a conta número 264-0,da loja Double Chris, ajudada porfuncionários da Caixa EconômicaFederal que estão sendo investi-gados, pois os cheques teriam queser assinados pelas duas sócias.

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itede estadual fica sem Linha sofre um prejuízo milionário.inte mil professoresMaterial didático apodrecendo

is escolas, merenda escolar des-rdiçada e 20 mil professores fo-das salas de aula — o quadro

is 212 escolas visitadas nos últi-òs três meses pelos 50 auditoresi Secretaria estadual de Educa-io é pior do que se imaginava,mbora ainda faltem 2.104 cole-os para serem inspecionados, afretaria encontrou muitas ou-as irregularidades. Das escolasstoriadas, apenas duas cum-iam o horário de 50 minutos)r aula: a Souza Aguiar, no Cen-o da cidade, e a Nova América,n Caxias.

A solução encontrada pelo se-etário de Educação, Noel dearvalho, para evitar que algunsofessores fujam de suas atribui-íes é a instalação de relógios de)nto nas escolas e nas reparti-íes vinculadas à sua Secretaria.

A paralisação das obras da via expressa representa uma perda de Cr$ 21 trilhõesTodo funcionário terá no cracháum código de barras para conferirno relógio de ponto.

Uma das irregularidades cons-tatadas pela auditoria, anotadasno Relatório Especial da Educa-ção, foi o excesso de assessores naCoordenadoria Geral Pedagógicada Secretaria, que funciona nomesmo prédio onde fica o secreta-rio. Havia 2.116 assessores na se-ção, quando apenas 250 compare-ciam ao trabalho.

No Colégio Inácio Azevedo doAmaral, no Jardim Botânico, aauditoria encontrou 25 professo-res disponíveis, ganhando por daraulas, embora não compareces-sem à escola. Os 50 auditores des-cobriram ainda salas ociosas ematerial esquecido em almoxari-fados, entre eles 670 arquivos deaço e 338 mimeógrafos estocados.

Rocinha reabre escolas¦ Poucos alunosse arriscaram avoltar às aulas

Com proteção da Polícia

Militar, as quatro escolasmunicipais da Rocinha, queatendem 1.700 alunos de CA.até a 4a série, reabriram ontem.Elas haviam sido fechadas naquarta-feira, em antecipaçãoàs férias escolares, por causada guerra entre os traficantesda favela. Na quinta-feira, asubprefei ta da Zona Sul, So-lange Amaral, se reuniu com ocomandante do 23° BPM, co-ronel Airton Quaresma, e a di-retora do 3o Distrito de Educa-ção e Cultura, Maria LúciaPereira, que mandou as direto-ras reabrirem as escolas. On-

tem, porém, poucas criançasforam às aulas. No Ciep BentoRubião, comparecerem apenas40 dos 540 alunos.

Mas as faltas não se res-tringiram aos alunos. Poucosprofessores trabalharam. Se-gundo as diretoras, não houvecomo avisá-las. A diretora daEscola Abelardo Barbosa,Martha dos Santos Lopes,acredita que o baixo compare-cimento se deve ao "choque deinformações" sobre as decisõestomadas. Houve divergênciassobre a antecipação das férias.A diretora da Bento Rubião,Therezinha Souza Mathias, écontra o fechamento. Mas adiretora da Escola Paula Brito,Carla Barreto, disse que nemtodos os pais se sentem seguroscom a presença da polícia.

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__9 ____^M. i^W-_»-________s___-?-l»Soldados da PM garantiram a volta dos alunos às escolas

Os prejuízos com a paralisaçãodas obras da segunda etapa da Li-nha Vermelha, que liga a Ilha doFundão a São João de Meriti, naBaixada Fluminense, poderão irmuito além dos Cr$ 3,02 trilhõesprevistos no orçamento da Uniãoque até agora não foram liberados.Serão US$ 253 milhões (Cr$ 16,1trilhões) já gastos na construçãodas duas etapas da via expressaperdidos, US$ 80 milhões (Cr$ 5,1trilhões) de combustível consumidonos engarrafamentos da AvenidaBrasil, anualmente — de acordocom dados do DNER —, além de100 milhões de horas de trabalhopor ano desperdiçadas nos conges-tionamentos.

Atualmente, as obras da segun-da etapa da Linha Vermelha estão,tão avançadas que é possível cami-nhar pelos seus 14,2 quilômetros de

extensão. Na próxima semana,quando forem retiradas as fôrmasda laje de uma das pontes que liga aIlha do Fundão à Ilha do Governa-dor, até automóveis poderão trafe-gar pela via expressa, embora elaainda esteja em fase de acabamen-to. Há trechos da Linha Vermelhaonde faltam apenas pavimentação,iluminação, muretas de proteção esistema de telefonia. Segundo ocoordenador geral da obra, enge-nheiro José Carlos Sussekind, 75%dos trabalhos já estão concluídos.

Demora — A preocupação docoordenador é justamente a demo-ra no repasse das verbas federais."Os Cr$ 3,02 trilhões disponíveisno orçamento da União — já como corte de 10% — dariam parapagar as empreiteiras e continuar asobras, caso a quantia fosse liberadaimediatamente. Se a verba não for

transferida para o Estado até o fi-nal do mês, o dinheiro perderá ovalor e não cobrirá mais as despe-sas", prevê Sussekind, temendouma reedição do caso do Metrô doRio, com obras até hoje inacaba-das.

Para construir a segunda etapada via estavam previstos US$ 225milhões: US$ 100 milhões de umempréstimo junto ao BNDES —jáutilizados —, US$ 75 milhões doorçamento da União e US$ 50 mi-lhões do Estado.

Atraso — Foi em fevereiro,quando todo o empréstimo do BN-DES foi consumido pelas obras,que o ritmo de construção da LinhaVermelha começou a cair. Um em-préstimo-ponte com o Banco doBrasil, de US$ 15 milhões, em abril,e a transferência de uma verba deigual valor, correspondendo à épo-

ca a Cr$ 660 bilhões, recebida nomês passado, garantiram a conti-nuidade da obra. Faltaram USS 45milhões que seriam transferidosgradativamente da União.

Com o corte de 10% e o valorpassando de dólar para cruzeiros,os Cr$ 3,02 trilhões só cobrirão asdívidas com as empreiteiras se fo-rem liberados já, havendo ainda apossibilidade de a via expressa serinaugurada em dezembro desteano, dois meses depois do previstono cronograma. Hoje, com um sairdo de 3.500 operários demitidos eum atraso relativo à dois meses, aLinha Vermelha está agonizando."Eu me recuso a acreditar que aLinha Vermelha possa ser paralisa-da. Isso significaria aceitar que USS253 milhões fossem jogados no li-xo", disse o coordenador geral daobra.

Marco Antfinlo Cavalcanti' ¦:"..::"̂'-:v____ flflsiPP #'¦ ^\ / \"^ Í*^jil^l ________n_lÊ llfflfl _M-^-_-___! __»__ *^*^*fll^^H ____-SÍ_-i-_»^ ' ______--_-_-l:>:^^^l ^ ** v<^ i %%* . .'' £*"¦• .> ^^^ra-£±^V:wx%o!^>ií^^| ____H[«^S_______i IH^kS$^^u^^^W^_^^^I ¦** _rih« —+m****^aa******WR!!3&t3&Sii__H--_ n_i. %^tiA »ni _-1Ih_IHI i1 ^^^°""»-^J_______K ****<___PI1L.

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A manifestação dos funcionários da CE f-Rio contra as 76 demissões durou uma hora e meia e acabou na

Manifestante sabota sinais eCmèlandia

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Anuncio do $Piauí revolta;

tumultua trânsito no Centro publicitáriosCerca de 500 manifestantes,

funcionários da Companhia deEngenharia de Trânsito (CET-Rio), tumultuaram ontem o trân-sito no centro da cidade sabotan-do o funcionamento dos sinais.Os manifestantes fizeram passeatade hora e meia pelas avenidas Pre-sidente Vargas e Rio Branco até aCinelândia e por onde passavamviolavam as caixas de controledos sinais luminosos nos cruza-mentos, alterando o tempo de flu-xo do tráfego.

Os manifestantes protestavamcontra a demissão de 76 colegasda CET-Rio, divulgada pelo Diá-rio Oficial do Município de on-tem. O secretário Municipal deTransportes, Márcio Queiroz, ex-plicou que essas demissões foramas primeiras de um total de 543que a companhia fará até outu-bro.

O secretário explicou tambémque esses servidores foram con-tratados depois de 4 de outubro

de 1988, com a entrada em vigorda nova Constituição, que passoua exigir concurso para a contrata-ção de pessoal em todos os níveisda administração pública. Ele la-mentou as demissões, mas disseque o atual governo municipal es-tá agindo de acordo com a legisla-ção. "Esses que sofrem agora pre-cisam ver que a causa de seusmales não reside em um ato daadministração atual. E nós vamoscumprir a determinação legal",afirmou.

Avaliação — Além das 76demissões, outros 21 servidores,esses concursados, foram demiti-dos ontem. A dispensa deles to-mou por base avaliação feita peladireção da empresa, que deu notade zero a cinco a todos os servido-res. José Carlos Dionísio, diretordo Sindicato dos Urbanitários doRio, disse que à época da contra-tação desse pessoal, a adminitra-ção Marcello Alencar fez consultaà Procuradoria-Geral do Municí-

pio, que entendeu que empresasde economia mista, como é o casoda CET-Rio, estavam liberadasda exigência constitucional deconcurso público. Agora, já naadministração César Maia, a Pro-curadoria foi novamente aciona-da e deu nova interpretação à exi-gência legal.

Em razão dessa interpretação,os servidores contratados após aentrada em vigor da Constituiçãoatual não terão direito à indeniza-ção e seus contratos serão consi-derados nulos. Os concursados,no entanto, serão indenizados, se-gundo o secretário de Transpor-tes. Os servidores da CET-Rio e adireção do Sindicato temem queesse seja apenas um artificio daadministração César Maia paracontratar serviços de terceiros emsubstituição aos demitidos. O se--cretário, no entanto, garantiu quefará concurso até outubro parasubstituir as contratações irregu-lares.

A seção regional do Rio da As-sociação Brasileira de Agências dePropaganda (Abap), entrou ontenrcom representação junto ao Consç^.lho Nacional de Auto-Regulamenrtação Publicitária (Conar) pedindo»a suspensão imediata da veiculaçãcrde um anúncio da Empresa de Tu{rismo do Piauí. O anúncio foi pu-!blicado ontem em um jornal cario-ca, com o título Nestas praias não.tem arrastão o que, para os publici-tários do Rio, seria uma referência-"aos assaltos praticados por grandes.'grupos nas praias da Zona Sul. ,""Além de tecnicamente frágil,-»,anúncio, ao se dirigir diretamenteao povo do Rio de Janeiro, ofendfa sua inteligência, o seu orgulho e„o que é pior, a própria realidadedos fatos", diz a nota da Abap,;assinada pelo seu presidente, Ar^mando Strozenberg. No pedido d&sustação ao Conar, a Abap susten»ta que a Empresa de Turismo doPiauí e o governo daquele estado»violaram oito artigos do código que-regulamenta a publicidade no país.

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iFilhos assassinaram casal em Marica

Roubo em loja

, Sete homens armados.. com metralhadoras e uraa

J' dSteSraTjoalheria •

' ping. Segundo o dono daloja, Franklin da Costa Li-ma, os. assaltantes iej^a.m

dinheiro e cheques, que po-dem totalizar, segundo poli-ciais, um prguizo de USS100 mi! (Cr$ 6,4 bilhoes).Policiais da 16s DP (Barra)perseguiram o bando ate ¦

Campo Grande, mas os la-tdroes conseguirara escapar.

I" Paulo Nicolella

^o bando utilizou paus e pedras para quebrar a porta do hospital

Gangue de

ReproduçãoMichel Filho

Unibo em loja

Setè homens armados.m metralhadoras e uma

Paulo Nicolella

6 • sábado, 10/7/93

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Filhos assassinaram casal em Maricá

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Uma festa promovida dias depois do crime, cometido em junho,

Depois de 16 dias de investiga-ções, a polícia descobriu que o ex-combatente e oficial reformado doExército Esmeraldo da Silva, de 70anos, e sua mulher Olga BeatrizFernandez da Silva, 63, foram as-sassinados pelos próprios filhos, em

¦ 21 de junho passado. Segundo os1 policiais da 82a DP (Marica), o ca-'

sal foi morto a tiros pelo filho caçu-S la, Jorge Márcio, de 33 anos, com a> cumplicidade dos irmãos. Esmerai-' do Alberto, 37, e Eduardo Luiz, 35.! 0 caseiro Wagner Martinho tam-i bém confessou a participação e de-' nunciou os três irmãos, que teriam! planejado o crime para herdar ter-

ras e imóveis dos pais. Eles poderãoser condenados a 60 anos de pri-são.

O casal foi morto em casa, naAvenida A/lote 12, quadra 26, naChácara Inoã, em Maricá. Os poli-ciais concentraram as investigaçõesem torno do caseiro, até então oúnico suspeito do assassinato asua pochete foi encontrada no localdo crime. Wagner, que havia desa-

parecido depois das mortes, foi pre-so em Cachoeiras de Macacu. Eleconfessou o crime, mas afirmouque Jorge Márcio garantira que ocasal seria apenas assaltado. Du-

rante o ataque, Olga não aceitou asordens do filho e Wagner a agrediucom um cabo de vassoura. JorgeMárcio, então, matou a mãe e o paia tiros.

Festa — Com as informaçõesde Wagner, os policiais chegaramaos outros criminosos. De acordocom o delegado da 82a DP, AlbertoThomaz, os irmãos já eram suspei-tos, pois na mesma semana da mor-te dos pais começaram a vender osbens da família e deram uma gran-de festa de embalo, com muita be-bida e drogas, na casa onde ocorre-ram os assassinatos. Além disso,

levou a polícia a suspeitar dos três irmãos

são provisória, expedido pelo juizJorge Márcio estivera preso portráfico de drogas em 1991 e jáameaçara matar o pai várias vezes.

Para a polícia, os três irmãosplanejaram o crime e Jorge Márciofoi encarregado de matar os pais deuma maneira que incriminasse ocaseiro Wagner, jovem e com pou-ca instrução. Esmeraldo Alberto é

professor e Eduardo, psicólogo.Jorge Márcio, que não terminou osestudos e não trabalha, era susten-tado pelo pai, advogado aposenta-do da Petrobrâs, que também davadinheiro aos outros dois filhos.

Cumprindo um mandado de pri-

Eduardo de A. Paiva, do Fórum deMaricá, os policiais detiveram ostrês irmãos na casa de Eduardo, naRua Décio Vilares, 96/106, Copa-cabana. Na delegacia, os irmãoscontinuaram tentando incriminarapenas Wagner. Para confundir apolícia, o caseiro e Jorge Márcioforjaram um assalto seguido demorte: arrombaram o portão dacasa, roubaram uma TV em cores,um videocassete, dinheiro e fugi-ram na Variant do casal. JorgeMárcio ordenou, então, que Wag-ner fugisse com o carro e desapare-cesse com. os objetos roubados.

Família de 'Batistinha'

não vai• •

colaborar com as investigações

A família do antigo líder sindicaldos ferroviários e ex-deputado fe-deral Demisthóclides Baptista, oBatistinha, anunciou ontem que

; não vai mais colaborar nas investi-gações sobre o seu assassinato. Asobrinha de Batistinha, Norma Ba-tista, avisou que para a família ocaso está encerrado, e pediu à poli-cia que parasse com as investiga-ções. 0'delegado da 27a DP (Vicen-

I te de Carvalho), Wilson Vieira,responsável pelo caso, acredita que

' os parentes voltarão a colaborar.Vieira prefere acreditar que eles es-tejam passando por uma forte crise

' emocional, mas não descarta quepossam estar sofrendo ameaças.

Segundo o titular da Delegaciade Defesa da Vida (DDV), Wilson

Machado, ontem pela manhã a fa-mília de Batistinha iria fazer o reco-nhecimento de dois suspeitos do as-sassinato, o que não ocorreu.Machado admite que a recusa dafamília em colaborar vai prejudicaro andamento do caso, mas garantiuque a polícia prosseguirá com asinvestigações.

A casa de Batistinha está sendovigiada permanentemente por três

policiais. Uma das oito filhas davítima, Bartira Batista, nega que afamília esteja sofrendo qualquer ti-po de ameaça. "Todos nós estamosmuito traumatizados com o crime.Neste momento, não nos interessamais saber quem matou meu pai, sóqueremos paz para nos reestrutu-rarmos", garante Bartira. Ela dizque as crianças que assistiram o

crime choram e gritam pelo nomedo avô.

No próximo domingo, às 18h, afamília vai celebrar um culto naIgreja Presbiteriana de Ramos, fia-tistinlta foi assassinado na últimasegunda-feira pela manhã, em suacasa, em Ramos por dois homens,armados. Eles invadiram o quartodo sindicalista e o mataram comquatro tiros na cabeça e dois naperna esquerda. Batistinha estavana cama com a mulher, Neuza e

quatro netos ouvindo rádio.Até hoje ninguém sabe explicar

o motivo do crime. Na quarta-feira,Paraguassu Baptista e Almir deFreitas, filha e genro do sindicalis-ta, chegaram a assistir a um vídeode 1989, mas não reconheceram ne-nhum possível assassino.

Vítima acusa chefe da torcida

«In Vflsí»n df atentado a bomba

O bando utilizou paus e pedras para quebrar a porta do hospital

vândalos

O torcedor do Flamengo MárcioAlexandre Cardoso revelou ontem,durante depoimento, ter reconheci-

; do Roberto Monteiro Soares, líder¦ da Força Jovem do Vasco, como um• dos que atirou coquetéis molotov

no ônibus que trazia 58 integrantesda Torcida Rubro Negra e da Torci-da Jovem, de São Paulo para o Rio,na madrugada do último domingo.

1 Márcio foi ouvido pelos delegados. Maurício Ribeiro Alves e Clécio¦' Mendonça, da Secretaria de Segu-! rança Pública de São Paulo, que1 estiveram na Secretaria de Polícia. Civil do Rio.

Márcio disse ter percebido queum Caravan seguia o ônibus, ten-tando, várias vezes, ultrapassá-lo.Segundo ele, o atentado aconteceulogo após uma rápida parada do

ônibus devido a um problema me-cânico que foi logo resolvido. Otorcedor afirmou que viu Robertoatirar os coquetéis molotov. Os de-legados paulistas classificaram de"contraditório" o depoimento deMárcio. Segundo eles, o motoristado ônibus disse não ter sido seguidoe que a maioria dos passageiros doônibus dormia na hora do inciden-te.

Os delegados de São Paulo esti-veram no Rio para pedir auxílio à

polícia carioca nas investigaçõesque indicam o envolvimento de tor-cedores da Força Jovem do Vascono atentado que feriu 28 torcedoresdo Flamengo. Os torcedores Wel-lington Borges, Andréa MoraesGomes e Ciro Pereira confirmaramque. antes do inicio do jogo entre

Flamengo e Palmeiras no últimofim de semana, torcedores usandocamisas do Vasco se juntaram atorcedores do Palmeiras e queima-ram uma bandeira do Flamengo,provocando uma grande discussãoque foi dispersada por policiais.

Segundo as testemunhas, outroincidente ocorreu quando o ônibusfoi apedrejado por torcedores doPalmeiras, ao parar para os torce-dores do Flamengo comprarem osingressos. Ao término da partida,policiais militares tiveram que es-coltar o ônibus. O diretor da Divi-são de Capturas da Polinter, dele-gado Luiz Mariano, foi designadopara colaborar com as investiga-ções dos policiais de Queluz, emSão Paulo, onde o inquérito foiinstaurado.

Polinter faz advertência a torcidas

O delegado Luiz Mariano, da' Polinter, comunicou ontem aos',

chefes das torcidas organizadas ca-riocas — presentes à reunião que' convocou às 16h — que o secretá-

; rio de Polícia Civil. Nilo Batista,, determinou que incidentes violen-¦ tos entre aqueles grupos passem a; ser investigados pela Polinter. "Os

, casos serão investigados duramentepela Polinter. que responsabilizará

as torcidas organizadas", advertiuMariano.

Somente os representantes dastorcidas Força Jovem, Força bule-

pendente. Pequenos Vasçainos,T.O.V. e Renovascão, do Vasco,compareceram à reunião, embora odelegado tivesse convocado tam-bèm os torcedores do Flamengo,Fluminense e Botafogo.

Roberto Monteiro Soares, presi-dente da Força Jovem do Vasco e

principal suspeito do atentado daVia Dutra, foi aconselhado peloadvogado da Associação das Torci-das Organizadas do Vasco, DênisAntônio Dias, a não comparecer àreunião. Ele foi representado porseu vice-presidente, que se identifi-cou apenas como Sérgio.

Gangue de

¦ Miguel Couto é

alvo de grupo quebrigara na Gávea

A pós serem proibidos de vi-l\. sitar um amigo baleadodurante uma briga entre ganguesno Baixo Gávea, dez rapazesquebraram ontem de madruga-da a porta de vidro da entradaprincipal do Hospital MunicipalMiguel Couto, no Leblon, arre-messando pedras portuguesas epedaços de pau. Eles ficaram ir-ritados com a proibição feita pordois seguranças do hospital, quefica na Avenida Bartolomeu Mi-tre. Sandro Valério da Costa, de19 anos. que foi atingido nasduas coxas durante o tiroteio naGávea, foi liberado pela manhãe prestou depoimento na 14a DP(Leblon).

Briga — Sandro foi baleadoem uma briga entre gangues deCopacabana e da Gávea, naPraça do Jóquei, no Baixo Gá-vea, por volta das 3h. Às 3h40,ele chegou ao hospital MiguelCouto. Foi sua segunda passa-gem pelo mesmo hospital emmenos de quinze dias, quandoficou internado por causa deuma facada na mão. Pouco de-

pois. cinco rapazes chegaram etentaram fazer uma visita a San-dro. más foram impedidos pelos

Deputado

nega morte

de Edméia

O deputado Emir Laranjeiras,acusado pelo promotor RaphaelCesário de ser o provável man-dante da morte da mãe de AcariEdméia da Silva Eusébio, disseque vai interpelá-lo judicialmente,pois não teve qualquer participa-ção no crime. O promotor fez aacusação no julgamento de MárioLuiz Andrade, o Mário Maluco,único acusado do assassinato eabsolvido por unanimidade no luTribunal do Júri.

Emir Laranjeiras, que foi co-mandante do 9o BPM (Rocha Mi-randa), disse que em julho de 90,quando ocorreu o crime, já se des-ligara da PM e estava em campa-nha política. Segundo ele, um la-drão conhecido como Jacaré etraficantes da favela de Parada deLucas seriam os assassinos de Ed-méia. O deputado afirmou quesofre a acusação por ter defendidoPMs suspeitos do crime.

DesaparecimentoDois dias após ser internado,

na última segunda-feira, o apo-sentado Clarindo da Silva, de 66anos, desapareceu do HospitalEstadual Rocha Faria, em CampoGrande. O fato foi constatado namanhã de quarta-feira por um fi-lho do aposentado. Ele chegou aohospital sentindo-se mal. Na ter-ça-feira, sua mulher, Elesita daSilva, tentou tranferi-lo para umacasa de saúde em Sepetiba. Comonão havia leito, ele teve que voltar

para o Rocha Faria. O diretor dohospital, Rubens Galhardi, disseque Elesita saiu com a guia deinternação do paciente. A direçãodo'hospital até agora não expli-coú o desaparecimento e o caáofoi parar na polícia.

seguranças. O grupo voltou mi-nutos depois, com mais cincorapazes, todos de bicicleta. Elesforçaram a entrada do hospitalcom pedaços de pedra e pau,antes de quebrá-la.

Mal vestidos — Os doisseguranças que estavam na por-taria do hospital não usam ar-mas e se esconderam dentro do

prédio. Quando os dois policiaisque estavam de plantão no Mi-guel Couto foram chamados,eles já tinham fugido. No hospi-tal, trabalham 16 seguranças,além de um policial civil e outromilitar. Segundo moradores queacordaram com o barulho, osrapazes estavam mal vestidos eaparentavam ter cerca de 18anos.

Logo após os vândalos teremfugido do local, cerca de oitorapazes — provavelmente damesma gangue — apedrejaramum carro da rádio CBN, queteve o vidro traseiro quebrado.O novo incidente ocorreu naRua Gilberto Cardoso, ao ladodo Clube de Regatas do Fia-mengo e do Condomínio Selvade Pedra, no Leblon, próximoao hospital. O delegado da 14aDP, Homero Rocha, acreditaque as duas ocorrências tenhamligação e garantiu já estar invés-tigando as gangues que agem noBaixo Gávea.

ma, os assaltantes levaram

dinheiro e cheques, que po-. dem totalizar, segundo poli-

ciais, um prejuízo de USS100 mil (Cr$ 6,4 bilhões).Policiais da 16a DP (Barra)perseguiram o bando até "

Campo Grande, mas os la- sdròes conseguiram escapar.

Ferido em batida

Igor Coutinho Domingues.de 33 anos, Ficou gravementeferido ao bater na madrugadade ontem com o seu Voyageem um poste da Avenida Bra-sil, no Caju. O veículo, em altavelocidade, seguia pela pistacentral e, ao tentar passar pá-ra a faixa lateral, atingiu o

poste. Igor foi levado para oHospital Souza Aguiar, noCentro, com cortes na boca eferimentos no tórax.

Morto em assalto

O tenente reformado do Exér-cito, Ernani Antônio de Souza, de54 anos, foi morto à tiros na noitede anteontem por três homens,em Senador Camará. Ele foiabordado pelos assassinos quan-do estava no seu Corcel II, para-do no sinal da esquina da RuaSenhor Fontes com Avenida San-ta Cruz. Os bandidos tentaramroubar o carro e atiraram porqueo militar reagiu. Mesmo ferido,Ernani conseguiu chegar à ClínicaSanta Helena, onde morreu.

kEmpresário morto

O motorista de táxi e empresárioDanton Ricardo Relva Sampaio,de 23. anos, foi assassinado a tirosàs 21h de anteontem. O crime foina Rua Antônio João, em Cordo-vil, quando o rapaz esperava porum amigo conhecido como Car-los. Danton, dono da loja Auto-box, em Irajá, estava no Gol placaL0-4006 quando foi surpreendidopor três homens. Os criminosos,após dispararem nove tiros de pis-tola 9 mm, fugiram a pé.

JORNAL DO BRASIL CIDADE sábado, 10/7/93 l 1 7

REGISTRO¦¦•¦—¦— " ¦ I

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I LOTERIA ESTADUAL

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' 5*>:Pr«fnto: t«0»OCr$á m«h»M.'(Leblon) ;•«;.: :.,-- ,' -...-..

Divulgado: o II Encontro Na-cional de Mestres de Banda, que serealiza hoje, de lOh às 18h, no Cen-tro Calouste Gulbenkian, na PraçaOnze. O evento é promovido pelaAssociação Brasileira de Bandas deMúsica e pretende discutir leis de"proteção, incentivo e formação denovas bandas, entre outros assun-tos. Com apoio da RioArte, o en-

¦ contro tem entrada franca.

Marcada: para terça-feira, às18h30, a mesa-redonda sobre aobra do artista plástico Ivan Serpa,no Centro Cultural Banco do Bra-

., sil. O debate, com entrada franca,terá a participação da artista plásti-ca Lygia Pape e dos críticosde arte Reynaldo Roels e WilsonCoutinho. A Retrospectiva IvanSerpa fica no CCBB até dia 18.Vendidos: em apenas duas ho-ras, ontem, 15 mil ingressos para o

. show da cantora Madonna, queacontecerá em 25 de setembro, noestádio de Wembley, em Londres.Um funcionário do estádio infor-mou que os 75 mil lugares poderãose esgotar em menos de 24 horas.Para assistir ao show os ingleses

; pagarão US$ 40 (CrS 2,6 milhões).* Nomeado: o cientista mineiro

Sérgio Danilo Pena, um dos maisrespeitados geneticistas do mundo,para o cargo de consultor de Gene-' tica e Biotecnologia do Sanadoamericano. A nomeação foi feita apedido dos senadores EdwardKerinedy, Mark Hatfield e DennisDeConcini. Futuras decisões estra-tégicas na área de Biotecnologiaserão tomadas a partir de parece-res da equipe da qual faz parte obrasileiro. Sérgio Pena, que viajaamanhã para Washington, é presi-dente do Programa Latino-Ameri-cano de Genoma Humano e doNúcleo de Genética Médica, e titu-lar de Bioquímica da UniversidadeFederal de Minas Gerais.

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Programada:para o dia 13, às18h, a palestra doembaixador SérgioPado Rouanet (fo-to), no Pen Clube.A cerimônia estásendo promovidapela Associaçãodos Membros daLegião de Honra.O Pen Clube ficana Praia do Fla-mengo, 172.

Convidado: o cirurgiãoplástico Ivo Pitanguy pa-ra abrir o I Congresso Cientifi-co Internacional de Estética,de 6 a 9 de agosto, no HotelIntercontinental Rio. O temade Pitanguy será O tratamentodas deformidades do contornocorporal. Além do congresso,uma exposição paralela — aWorld Expo Esthetic 93 —mostrará equipamentos e téc-nicas de tratamento para asaúde e beleza.

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Anunciada: a expo-sição de Amyr Klink (fo-tò), no próximo dia 15,de 19h às 22h, na lojaRichards do shoppingSão Conrado FashionMail. A mostra terá fo-tos das viagens de Amyre os objetos por ele usa-dos nas aventuras, alémda miniatura do seu ve-teiro Paratii. Ele tambémvai autografar seus livrosCem dias entre céu e mare Parati, entre dois pólos.A mostra fica até dia 24no Fashion Mail e segue

| dia 30 para a Richardsdo Shopping Iguatemi,em São Paulo. O eventofaz. parte do projetoAventura Richards.

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Chamada: a apresentar-se ain-da este ano na casa de shows BlueNote, em Nova Iorque, a cantoraLeny Andrade (foto). Ela viajará nodia 5 de agosto para acertar o espe-táculo, que depois seguirá para oBlue Note de Tóquio. Leny estácantando até 24 de julho, de quar-ta-feira a sábado, às 22h, na boatedo Le Streghe, em Ipanema.

CemparacMMâs ao Mann'sV_Ja«eTheatre,emLosAagçíes, ontem, na estréia doseu novo filme In ite Une ofMoator-Jt-aCUnéeVanO-a-ne acompanhado daatriz Heafbetr Hutchin-on(foto). Dirigido pelo alemão

tem a participação,ífremiado Ctíart lastwood. O

gravações éè seu novo filme.

AvisosReligiosos

e Fúnebres580-5522De 2a a 5a das

8:00 às 19:00 horas6a feira das

8:00 às 20:00 horasSábados de 8:00 às 12:00 horas

585-4320585-4476

De 2a a 5a-feira após 19:00 horas6a-feira após as 20:00 horasSábados após 12:00 horas ¦

Domingos e Feriados- JORNAL DO BRASIL

fCONRAD ROGER SASSO

(MISSA DE 7" DIA) .1Richard. Lorna. filhos e netos convidam familiares e amigos para aMissa, de seu saudoso e querido ROGER, hoje, na Candelária, às10:00h da manhã.

Avisos Religiosos • FúnebresS80-S5--

Do 2« a 5« das 8:00 âs 19:00 horas: 6" loira das 8:00 às20:00 horas: Sábados do 8:00 is 12:00 horas

388-43-0/9-5-447*Dc 2* a 5»-foira após 19:00 horas: 6Moira após as 20:00horas: Sábados após 12:00 horas/Domingos o Feriados

JOKNAX.DOBKASII.

LUÍSSOUHAMI

(MATZEIVA)yy Sua família con-

Va \7 vida para cerimô-Á A nia da Descober-\f ta da Matzeiva,

que será realizada dia 11/07/93 às 9 horas, no Cerni-tério Israelita dp Caju.

I ESTHER COHEN(DESCOBERTA DA MATZEIVA)

Margot Cohen e filhos convidam para a cerimônia da Descobertada Matzeiva da sua querida filha e irmã ESTHER que será realizadano dia 11/07 às 10:00h no Cemitério Comunal Israelita do Caju.

DORIT MILSZTAJNH DESCOBERTA DA MATZEIVA

Judika. Paulina. Rosalia. Jaime e Evelyn convidam parentes eamigos para a cerimônia religiosa da Descoberta da Matzeiva desua esposa, mãe e sogra, que será realizada no diá 11 de julho de1993. domingo, às 10 horas no Cemitério Velho de Vila Rosali.

CREMILDA FERRADEIRO DE ALBUQUERQUE(7« DIA)

tADELCIO

DE ALMEIDA E ALBUQUERQUE. ANDRÉA e JOSÉ ARMANDO, •ALEXANDRE e CHRISTIANE, ANDREAZA e JOSÉ RENATO, netos, irmãos,sobrinhos e demais parentes, sensibilizados pela perda irreparável de suaadorada CREMILDA. agradecem o conforto e a solidariedade recebidos e

convidam para a Missa que será celebrada dia 12/7/93. segunda-feira, às 11:00h, naIgreja N. S. do Monte do Carmo, à rua Primeiro de Março, Centro. Pça XV.

RIGOLANNA(MISSA DE V* DIA)

tA

família de RODRIGO LANNA. agradecendo as mani-festações de pesar e solidariedade recebidas pelo seufalecimento, convida para ,a Missa de 7° Dia a sercelebrada sábado, dia 10/07/93 às 19:30 horas, na

Matriz de Santa Rita de Cássia, em Cataguases (MG).

JORNAL DO BRASIL

PREÇOS PARA AVISOS RELIGIOSOS E FÚNEBRES

DIAS ÚTEIS DOMINGOS DIAS ÚTEIS DOMINGOSLARGURA ALTURA CR$EMMIL CR$EMMIL LARGURA ALTURA CR$EMMIL CR$EMMIL

5,1 cm 3 cm 4.167 5.646 10,7 cm 7 cm 23.282 34.3005,1 cm 4 cm 5.556 7.528 10,7 cm 8 cm 26.608 39.2005,1 cm 5 cm 6.945 9.410 16,3 cm 4 cm 19.956 29.40010,7 cm 3 cm 8.334 11.292 16,3 cm 5 cm 24.945 36.75010,7 cm 4 cm 11.112 15.056 16,3 cm 6 cm 29.934 44.10010,7 cm 5 cm 13.890 18.820 16,3 cm 7 cm 34.923 51.45010,7 cm 6 cm 19.956 29.400

DEMAIS FORMATOS, CONSULTE-NOSDe 2a a 5a-feira das 8*00 às 19*00 horas. 6a-feira das 8:00 as 20:00 horas. Sábado de 8:00 as 12:00 horas Tel.: 580-5522De 2a a 5**-feira após 19:00 horas — 6a-feira após as 20:00 horas — Sábados após as 12:00 horas, — Domingos e feriados —Tels.: 585-4320 / 585-4476

DIA ÚTIL: Até 10 cm = Cr$ 1.389 + de 10 cm ¦ Cr$ 1.663 DOMINGO: Até 10 cm = Cr$ 1.882 + de 10 cm = Cr$ 2.450

TEMPO

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I *^^ Nublado mmg^ *_^___^*^f. M

^^^à^^^^*\ jr.Mlmai*at}a ^/Baixada litorânea \'~%,

O fim de semana começa com tempo bom, segundo o Instituto Nacional deMeteorologia, que prevê para hoje céu claro, com períodos de nublado e

nevoeiros pela manhã. Temperatura em ligeira elevação, variando de 15 íi 32graus no Grande Rio, de 21 a 31 graus na região dos Lagos, e de 14 a 28 grausnas serras. Os ventos de quadrante este passam de fracos a moderados.Visibilidade moderada a ocasionalmente boa. Umidade relativa do arerntorno de 63%. Nas próximas 48 horas, previsão de céu parcialmente nublado,com pancadas de chuvas ocasionais e temperatura estável.

AMERICA DO SULnascente 06h33min

poente 17h22mln

nascente 23h17min

PSe.ní.„......... 10h32min

DDCheia' Mlnfluanta

|[SNova Cres-enta

19 a 26/7 26 a 2/8Fonte: ObservatórioNacional

ONDASA previsão da Marinhapara hoje na orla do Rio éde cóu pouco nublado,com névoa úmida pelamanhã. Os ventos pas-sam de nordeste a norte,com velocidade de 10 a 15nós. Mar de nordeste,com ondas de 1,0m a1,5m, em Intervalos de 4 a5 segundos. Visibilidadede 4Km a 10Km, passan-do de 10Km a 20Km. Tem-peratura da água em tor-no de 20 graus.

Fotos: Inpe

Satélite Góes - _1h (8/7) No Sul, há possibilidade dechuvas isoladas em Santa Catarina e geadas no Rio Grande do Sul.Na regISo Sudeste, tempo parcialmente nublado, com nevoeiro^aoamanhecer.

preamar05h54min 1.0m

18h15min I.Om

baixamar13h28rnln 0.5m22h28rnln 0.6m

Manpraliba Própria

Grumari PrApriaRecreio FWjjrlaBarra. Própria

Pepino Própria

Sio Conrado Própria

Leblon '._ Própria

Ipanema Própria

Copacabana Própria

Leme Própria

Ura ¦'.-'-, Imprópria

Icaral Imprópria

Piratininca ^ Própria

Itaipu Própria

Itacoatiara Própria

toricâ ...pÍÍÇ'ia

IttiJK- ... „ P'40™

Jaaülé'-'*-- Própria

Araruama Imprópria

Cabo Frio Própria

Arraial do Cabo Própria

Búzios Própria

Rio das Ostras Própria

rwitKF.i-o-açâo£st_d.a/iJoMeioAmbienta (BoMm ds 9/7/93J

K^aBBk.tófcAiJ'. "'iTZ3mmam*mm^^LW^~^

WÈÈÈ ty "-__>______;'^^am^^mW^m' ¦

^^^PS ^ÊÊ ma- ' -T*í__PilP____________\<_T T í^P*^ --Ns ^A***+*r>. . , í____ISI|#-- f-Mfí' S -<j<^

Satélite Ooes - 12h (9/7) Tempo parcialmente nubladd rNorte, com nôvoa seca no período. No Nordeste, podem ocoirerchuvas no litoral entre o Rio Grande do Norte e a Bahia. Na regiãoContro-Oeste, tempo claro a parcialmente nublado, com novoei]rosao amanhecer.

CAPITAIS

PrasManta Dutra (BR 11»)Operação tapa-buraco do km252,7 ao Km 333,5. Obras noKm 194, na cabeceira da ponte.Serviços de conservação doKm 163 ao Km 251,9 e nos Kms265, 297, 299. 315. 319, 326 a332. Deslizamento do acosta-mento no Km 289,7, no sentidoSão Paulo-Rio. Desvio no senti-do Rio-SSo Paulo no Km 311 amela pista no sentido SP-RJ,devido a obras ém Penedo.;Rio-Juiz da Fora (BR 040)Obras de contenção no Km 9(RJ-JF). Estreitamento da pistano Km 47 (RJ-JF). Trânsito emmela pista no Km 97.9.(RjW.F)....

Cidade Con-ç-j» mn minPorto Veino par/nublado 29 18

Rio Branco nublado 28 13

Manaus nua/chuvas 33 23

Boa Vista nub/chuvas 33 24

Belém nub/chuvas 33 21

Macapá par/nublado 33 23

Palmas claro 35 17

Süo Luiz nub/chuvas 32 22

Teresina par/nubla-) 36 23

Fortaleza par/nublado 31 22

Natal EÍIÍ-?(ÍI>„„.30 aJoãoPessoa par/nublado 30 21

Recria par/nublado 29 20iteif/Üi'

Cidade Condiçôeé mau min

Amsterdã nublado 18 13

Atenas claro 31 22

Barcelona clara 32 14

Berlim claro 27 14

Bruxelas par/nublado 23 14

Buenos Aires claro 15 05

Chicago chuvas 32 25

Frankfurt daro 28 12

Johanesburgo claro 20 02

Lima nublado 18 16

Lisboa par/nublado 24 19

Londres „.'*i,viB _] J£Los Angeles par/nublado 27 20

Madri _____ __pa'/m>Wado 35 _ 20

Cidade Condiçõesiam

Maceió par/nublado 30

Aracaju par/nublado 30

Salvador par/nublado 29

Cuiabá par/nublado 33

Campo Grande par/nublado ¦ 28

Goiânia par/nublado 32

Brasília par/nublado 26

Belo Horizonte par/nublado 24

Vitória par/nublado 25

—ioPaulo par/nublado 22

Curitiba par/nublado 20

Florianópolis nublado _ 21

Porto Alegre par/nublado 22

adadè__

.... jf20

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1511

11

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06

12

nublado 25Miam! par/nublado 32

Montevidéu claro 15Moscou par/nublado 19

Nova Iorque

Paris

clarodarodaro

Santiago nublado

Sâo Francisco par/nublado 19

Sydnoy chuvas 16TóquioTorontoViena daro

Washington claro

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Rio-Santos (BR 101)Mela pista nos Kms 63 e 208.7(Santos-Rio). Tráfego por va-riante pavimentada no Km 136.

R-.-Tares6pcUs(BR11.)Obras no acostamento nosKms 29.2, 30.5, 33.2. 62, 63 a70.

Nllorói - Região dos Lagos(RJ 106)Obras de construção do cantei-ro central e dos acostamentosno Km 5,5.Haborai - Friburgo (RJ 11S)Obras no acostamento entrePapucaia e Japulba. Recapea-mento do Km 30 ao Km 32.Pista com passagem para umsô veiculo em Macuco.

DNERI DER.

f. V. >. •..

AEROPORTOSSantos Dumont

GaleâojRJ)

Cumblca (SP).

-JSÉKÍSniJSÃàEli?.,1!!!?!'-'.h Jsmpo bom. Névoa pela manha.

^Temjrajwm. Nôvoa pela manhg.

Congonhas(SP)__

Viracopos (SP)Confins j^BH)

...T?.'?'^.!_!!.;.„...y.?.?.p.?.l?..™.'it|.4_ÍÇEBS._Sn?.- Visibilidade boa.

^ Tempo bom. Visibilidade boa.

Brasília

Manaus

Tempo bom. Visibilidade boa.'Tempo bom. Visibilidade boa.

Fortaleza

Recife

Par/nublado. Visibilidade boa.

Par/nublado. Visibilidade boa.

Salvador __ Tempo bom. Visibilidade boa.

Curitiba ^*'^£__J_"ÍS£fiSlâJ!S!!!HPorto Alepre

Fonte: 7asat Tempo bom. Névoa cela manhã.

JORNAL DO BRASIL CIDADE 2J Edição M sábado, 10/7/93 • 1 7

REGISTRO TEMPO

7-^—rrr?—r

I LOTERIA1STAPUAL j'Sorteado»;«»685 da Lotaria1" Prémto: *#»«• CrS 400 mitMm

j;- vr _ • b ?<2° Prêmio: 17*44 CrS 10 mllWteS

, (Nliatúlk3° Prêmio: 270M.Cr$ 6 mHhftw(Tijuca) "4" Prêmio: 48414 Cr$ 5 milhôas

• (Barra do Piral)5' Prêmio 91090 Crt 2 mllWte»{Leblon)

Divulgado! o II Encontro Na-cional de Mestres de Banda, que serealiza hoje, de lOh às 18h, no Cen-tro Calouste Gulbenkian, na PraçaOnze. O evento é promovido pelaAssociação Brasileira de Bandas deMúsica e pretende discutir leis deproteção, incentivo e formação denovas bandas, entre outros assun-tos. Com apoio da RioArte, o en-contro tem entrada franca.

Marcada: para terça-feira, àsI8h30, a mesa-redonda sobre aobra do artista plástico Ivan Serpa,no Centro Cultural Banco do Bra-sil. O debate, com entrada franca,terá a participação da artista plásti-ca Lygia Pape e dos críticosde arte Reynaldo Roels e WilsonCoutinho. A Retrospectiva IvanSerpa fica no CCBB até dia 18.

Vendidos: em apenas duas ho-ras, ontem, 15 mil ingressos para oshow da cantora Madonna, queacontecerá em 25 de setembro, no.estádio de Wembley, em Londres.Um funcionário do estádio infor-mou que os 75 mil lugares poderãose esgotar em menos de 24 horas.Para assistir ao show os inglesespagarão US$ 40 (Cr$ 2,6 milhões).Nomeado: o cientista mineiroSérgio Danilo Pena, um dos maisrespeitados geneticistas do mundo,para o cargo de consultor de Gené-tica e Biotecnologia do Senadoamericano. A nomeação foi feita apedido dos senadores EdwardKennedy, Mark Hatfield e Dennis fDeConcini. Futuras decisões estra- 1tégicas na área de Biotecnologiaserão tomadas a partir de parece- 1res da equipe da qual faz parte o |brasileiro. Sérgio Pena, que viaja Iamanhã para Washington, é presi- 1dente do Programa Latino-Ameri- 1cano de Genoma Humano e do fNúcleo de Genética Médica, e titu- |lar de Bioquímica da Universidade |Federal de Minas Gerais. I

Programada:para o dia 13, às18h, a palestra doembaixador SérgioPaulo Rouanet (fo-to), no Pen Clube.A cerimônia estásendo promovidapela Associaçãodos Membros daLegião de Honra.O Pen Clube ficana Praia do Fia-mengo, 172.

Convidado: o cirurgiãoplástico Ivo Pitanguy pa-ra abrir o I Congresso Científl-co Internacional de Estética,de 6 a 9 de agosto, no HotelIntercontinental Rio. O temade Pitanguy será O tratamentodas deformidades do contornocorporal. Além do congresso,uma exposição paralela — aWorld Expo Esthetic 93 —mostrará equipamentos e téc-nicas de tratamento para asaúde e beleza.

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Anunciada: a expo-sição de Amyr Klink (fo-to), no próximo dia 15,de 19h às 22h, na lojaRichàrds do shoppingSão Conrado FashionMall. A mostra terá fo-tos das viagens de Amyre os objetos por ele usa-dos nas aventuras, alémda miniatura do seu ve-leiro Paratii. Ele tambémvai autografar seus livrosCem dias entre céu e mare Parati, entre dois pólos.A mostra fica até dia 24no Fashion Mall e seguedia 30 para a Richàrdsdo Shopping Iguatemi,em São Paulo. O eventofaz parte do projetoAventura Richàrds.

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Comparocout ao Mann*sVillage Theatre, em LosAngeles, ontem, na estréia do

| seu novo filme In the Une offire> o ator Je*B Claude

,, VuDamaie acompanhado daI atriz Heatber Hutchíason

(foto). Dirigido pelo alemãoWoifgang Petersen, o filmetem a participação dopremiado CKst Eastftood Oator e diretor interprets umagente do servi^o secreto.jClint ndo compareceu iestreia por causa dasHlHgravações de seu novo filme

Traficante é

preso após

troca de tirosO chefe do tráfico de drogas na

favela de Acari, Hélio da SilvaSampaio, de 34 anos, conhecidocomo Viriato, foi preso anteon-tem às 17h, durante uma opera-ção de rotina da Delegacia de Re-pressão a Entorpecentes (DRE).Durante a troca de tiros entre 12policiais e os traficantes, Viriatofoi atingido na perna direita, sen-do preso logo depois. Ele aindatentou negar sua identidade, ale-gando que tinha sido vitima deuma bala perdida. Viriato estavaforagido desde 1992, quando tevesua prisão preventiva decretada,durante a operação que ficou co-nhecida como República do Pó —deflagrada após uma série de re-portagens do JORNAL DOBRASIL.

Viriato foi levado imediata-mente para o Hospital do Anda-raí, onde teve alta hoje depois deser medicado. Ele já está andan-dando sem dificuldade e seu esta-do de saúde está sendo acompa-nhado na própria DRE, paraonde ele foi transferido e devepermanecer até ir à julgamento. Odelegado Orlando Corrêa, titularda DRE, informou que não foramencontradas armas ou drogas como traficante. Viriato assumiu o co-mando do tráfico na favela depoisda prisão do Cy de Acari, Darcida Silva Filho, em 1989.

Velho de 70 anos vendia droga

em banca de bieho no CentroPoliciais da Delegacia de Rou-

bos e Furtos (DRF) prenderam on-tem à tarde o apontador do jogo dobicho Andralino de Almeida, de 70anos, que usava sua banca, na Ruado Riachuelo, no Centro, tambémcomo ponto de venda de cocaína.Com ele, a polícia encontrou dezpapelotes da droga. Em virtude daidade avançada, Andralino serátransferido do xadrez da DRF paraa Polinter.

Andralino contou aos policiaisque comprava a droga nas entradasdos morros do Andaraí, Borel eMineira e que ingressou no tráficoporque seu salário como aponta-

dor, de CrS 6 milhões mensais, erainsuficiente para sustentar a mulhere os dois filhos dela. "Era

paraengordar o orçamento familiar",explicou. Segundo Andralino, abanca onde trabalhava pertence aobanqueiro do jogo do bicho Walde-mir Paes Garcia, o Maninho, presono Presídio de Água Santa.

Segundo o delegado Jorge Má-rio Gomes, da DRF, os policiaischegaram a Andralino a partir dadenúncia de uma mulher que passa-va pela Rua do Riachuelo, viu obicheiro vendendo a droga e o de-nunciou a dois agentes que estavampróximos do local. De acordo com

t

CONRAD ROGER SASSO(MISSA DE 7" DIA) J

Richard, Lorna. filhos e netos convidam familiares e amigos para aMissa, de seu saudoso e querido ROGER. hoje. na Candelária, às10:00h da manhã.

Avisos Religiosos o Fúnebres980-5532Do 2" a 5* das 8;00 às 19:00 horas: 6» feira das 8:00 às20.00 horas: Sábados do 8:00 às 12:00 horas5II-4330/SSS-447»Do 2a a 5Moira após 19:00 horas: GMoira após as 20:00horas: Sábados após 12:00 horas/Domingos o ForiadosJORNAL DO BRASIL

LUIS

SOUHAMI(MATZEiVA)

A Sua família con-y vida para cerimô-

A Á nia da Descober-y ta da Matzeiva,

que será realizada dia 11/07/93 às 9 horas, no Cemi-tério Israelita do Caju.

$

ESTHER COHEN(DESCOBERTA DA MATZEIVA)Margot Cohen a filhos convidam para a cerimônia da Descobertada Matzeiva da sua querida filha e irmã ESTHER que será realizadano dia 11 /07 às 10:00h no Cemitério Comunal Israelita do Caju.

DORIT MILSZTAJN

$

DESCOBERTA DA MATZEIVAJudika, Paulina. Rosalia, Jaime e Evelyn convidam parentes eamigos para a cerimônia religiosa da Descoberta da Matzeiva desua esposa, mãe e sogra, que será realizada no dia 11 de julho de1993. domingo, às 10 horas no Cemitério Velho de Vila Rosali.

CREMILDA FERRADEIRO DE ALBUQUERQUE(7« DIA)

tADELCIO

DE ALMEIDA E ALBUQUERQUE, ANDRÉA e JOSÉ ARMANDO,ALEXANDRE e CHRISTIANE, ANDREAZA e JOSÉ RENATO, netos, irmãos,sobrinhos e demais parentes, sensibilizados pela perda irreparável de suaadorada CREMILDA, agradecem o conforto e a solidariedade recebidos e

convidam para a Missa que será celebrada dia 12/7/93, segunda-feira, ás 11:00h, naIgreja N, S. do Monte do Carmo, à rua Primeiro de Março, Centro, Pça XV.

RODRIGO LANNA(MISSA DE 7° DIA)

A família de RODRIGO LÁNNA, agradecendo as mani-é festações de pesar e solidariedade recebidas pelo seu| falecimento, convida para a Missa de 7o Dia a ser

celebrada sábado, dia 1 Q/07/93 às 19:30 horas, naMatriz de Santa Rita de Cássia-; em Cataguases (MG).

Chamadai a apresentar-se ain-da este ano na casa de shows BlueNote, em Nova Iorque, a cantoraLeny Andrade (foto). Ela viajará nodia 5 de agosto para acertar o espe-táculo, que depois seguirá para oBlue Note de Tóquio. Leny estácantando até 24 de julho, de quar-ta-feira a sábado, às 22h, na boate

| do Le Streghe, em Ipanema.

o delegado, Andralino já cumpriupena de quatro anos de prisão portráfico e respondeu a processo poragressão.

I I Acusada de tráfico internacionalde drogas e foragida da Penitenciá-ria Desembargador Raimundo VidalPassos, em Manaus, Rosa Lúcia Ba-tista Sales, 34 anos, foi presa ontemà tarde no Centro de Teresópoiis. Eleconfessou que comprava cocaína naColômbia para vender no Rio e tra-zia a droga em cápsulas de borrachaintroduzidas nos ânus de seus cincofilhos e de uma sobrinha, todo& me-nores de idade.

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_ _ fim de semana começa com tempo bom, segundo o Instituto Nacional deMeteorologia, que prevê para hoje céu claro, com períodos de nublado e.nevoeiros pela manhã. Temperatura em ligeira elevação, variando de 15 a 32.

graus no Grande Rio, de 21 a 31 graus na região dos Lagos, e de 14 a 28 grausnas serras. Os ventos de quadrante este passam de fracos a moderados.Visibilidade moderada a ocasionalmente boa. Umidade relativa do ar emtorno de 63%. Nas próximas 48 horas, previsão de céu parcialmente nublado^,com pancadas de chuvas ocasionais e temperatura estável.AMERICA DO SUL

nascentepoente

06h33min17h22mi'n

Foto»: Inpe

nascentepoente

23h17minÍ0h32niín

?Cheia3 a 11/7

a

3Minguante11 a 19/7

€Nova Crescente19 a 26/7 26 a 2/8Fonte: Observatório

NacionalONDAS

A previsão da Marinhapara hoje na orla do Rio éde céu pouco nublado,com nâvoa úmida pelamanhã. Os ventos pas-sam de nordeste a norte,com velocidade de 10 a 15nós. Mar de nordeste,com ondas de 1,0m a1,5m, em Intervalos de 4 a5 segundos. Visibilidadede 4Km a 10Km, passan-do de 10Km a 20Km. Tem-peratura da água em tor-no de 20 graus.

Satélite Goes - 21 h (8/7) No Sul, há possibilidade dechuvas isoladas em Santa Catarina e geadas no Rio Grande do Sul.Na regISo Sudeste, tempo parcialmente nublado, com nevoeiros aoamanhecer.

1.0m

MARESpreamar

05h54min18h15min 1.0m

baixamar13h28mín"22h28mln

0.5m0.6m

PRAIASMangaratiba PrópriaGrumarí PrópriaRecreio PrópriaBarraPepinoSâo ConradoLeblon

. frÜFriaPrópriaPrópria

.PrópriaIpanema Própria

PrópriaLemeUrca

PrópriaImprópria

Icarai ImprópriaPiratiningaItaipu PrópriaKacoatiaraMaricá

^ PrópriaPrópria

Itauna PrópriaJaco|^ PrópriaAraruama ImprópriaCabo Frio PrópriatoaialdoCabo PrópriaBúzios Própria

Própriatonta: Fundaçào Estadual do MeloAmbiente (Boletim de 917/93)ESTRADAS

Preaklenta Dutra (BR 110)Operação tapa-buraco do km252,7 ao Km 333,5. Obras noKm 194, na cabeceira da ponte.Serviços de conservação doKm 163 ao Km 251,9 e nos Kms265, 297, 299, 315, 319, 326 e332. Deslizamento do acosta-mento no Km 289,7, no sentidoSão Paulo-Rio. Desvio no senti-do Rio-Sôo Paulo no Km 311 emeia pista no sentido SP-RJ,devido a obras em Penedo.Rio - Juiz d« Fora (BR 040)Obras de contenção no Km 9(RJ-JF). Estreitamento da pistano Km 47 (RJ-JF). Trânsito emmela pjstano Km.97.9.(RJ-JF).Wo - Santos (BR 101)Meia pista nos Kms 63 e 208,7(Santos-Rio). Tráfego por va-riante pavimentada no Km 136.Rio - Teraaópolia (BR 116)Obras no acostamento nosKms 29,2, 30,5, 33,2, 62, 63 e70.Niterói - RegUko dos Lagos(RJ 100)Obras de construçõo do cantei-ro central e dos acostamentosno Km 5,5.Itaborai - Friburgo (RJ 110)'Obras no acostamento entrePapucaia e Japuiba. Recapea-mento do Km 30 ao Km 32.Pista com passagem para umsó veiculo em Macuco.

Satftlite Goes - 12h (9/7) Tempo parcialmente nublado noNorte, com n6voa seca no perlodo. No Nordeste, podem ocorrerchuvas no litoral entre o Rio Grande do Norte e a Bahla. Na regiaoCentro-Oeste, tempo claro a parcialmente nublado, com nevoeirosao amanhecer.

CMad* CMade Conditfes maxminPOrtp Ve!|» _ (ar/nubtedo 29 18 MacelS par/nubiado 30 20RioBmco nublado 2B 13 Aracaju par/nubiado 30 21Manaus juW^imas^ 33 23 Salvador par/nubiado 29 21Boa Vista nub/diuvas 33 24 Cuiabi par/nubiado 33 15Betem nub/chuvas^ 33 21 Campo Grande par/nubiado 28 11Marapi [w/nublado 33 23 GoiSnla par/nubiado 32 11Palmas ^ _ claro 35 17 Brasilia par/nubiado 26 14S3o.Luiz. nub/chuvas. 32 22 BeioHorizonte par/nubiado 24 17Temslaa yi!?ia par/nubiado 25 20Fortateza pa r/nu biado _____ 31 22 SSo Paulo par/nubiado 22 11Natal ____par/nublado_ 30 21 Curitiba par/nubiado 20 06,^aoP^sM. par/nubiado 30 21 Ftorianepolls nublado 21 12Recife par/nubiado 29 20 Potto Alegra par/nubiado 22 06FoiS'Saf

CkWj Condi<?^ rTmmin Cidada Condign maxminAmterdjj nublado 18 13 Mixta) nublado 25 09Atenas daro 31 22 Miami par/nubiado 32 23Bareelma daro 32 14 Montovidtu claro 15 06Berijm m,daro 27 14 Moscou par/nubiado 19 09BjLKeias [Hr/nublado_ 23 14 Nova torque claro 38 26-Buenos Aires__ claro 15 05 Paris daro 25 14CMcajp ctiuvas, 32 25 Roma daro 26 16"FranjchJit daro 26 12 Santiago nublado 16 06Johanesburgo daro 20 02 SSo Francisco par/nubiado 19 13Ltai J.uWado _ 16 16 Sydney chuvas 16 14Usboa_ par/nubiado 24 19 Tdquio nublado 25 19Londres 19 15 Tor""o claro 32 21Los Angeles par/nubiado 27 20 Viena daro 27 15Madri prtrtlllto 35 20 Washington daro 38 25

®.?.r?.'.?.?,.9.HnP.°P.!.. N6voa pela manha.QaleaoJRJ). Tempo bom. Ncvoa peia manha.

Tempo bom. N6voa peta manha.Tempo bom, N6voa pela manha.

y.ir.?.9.?.P.?.?..(5[?). Tempobom, Visibilidade boa.Coo.fi.ns (B.H.) Tempo bom. Visibilidade boa.Brasilia ___ ___ .T®!T,R9 bom, Visibilidade boa.Manaus Tempo bom. Visibilidade boa.Portaleza ________Par/nublado. Visibilidade boa.J?.™'/® Par/nubiado. Visibilidade boa.Sej.vsdor Tempo bom. Visibilidade boa.CuritibaPortoAle^re

Fonte: DNER/ DER. Forrt»: Tasa...T®. P®' ? manhã....T?.niR?.^fíl:.^.y.?.f.P®'a manhã-

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lams ajuaa irances a superar /vyrton senna, que nca apenas em terceiro lugar na pista molhada de Silverstone

. ¦ . . ;1 Silverstone, Inglaterra — Reuter w

Sennit o novo motor, 30 cavalos ntais potente mas a chuva nao Ihe ^emiitiu acclerar o maxima j^jjjj^

Ferrari madciii Japan'. ¦*"

7oq a responsavelpelodepartamentode- |Naoposso falarnadasenaoaindamotores da Ferrari. Os italianos JLvai sobrar para mim", disse o pi-

lUSCa tentaram esconder a viagem comvffloto a jornalistas brasileiros.desmentidos oficiais, mas a infor- ¥ o relacionamento entre Ferra-11 ma$ao apareceu no noticiario ma- e Honda era o segredo que Sen-

ar tecnolo- tutino da rede de TV japonesa t na nao quis revelar quando faloupara tentar NHK, no ultimo dia 5. A Honda. •; sobre a intimidade com a equipetio dos mo- adotou a politica de nao confir- italiana no ultimo GP do Canada.Maranello. mar nem ne8ar a visita. Os dois emissarios da Ferrari ne-

i presidente Ao ser questionado sobre o as- garam a visita. "A Honda naoNobuhiko sunto, Ayrton Senna deu um sor-jyem nada a oferecer, esta fora da

Kawamoto, na semana passada. riso maroto antes de responder e jV 1", disse Lauda. "Tenho conta-O austriaco esteve na sede da deixou no ar que tinha conheci- Wos constantes com nossos forne-Honda no Japao acompanhado mento da situagao, mas nao podia Wcedores japoneses", disfargoudoengenheiroClaudioLombardi, falar: "Onde ha fuma?a ha fogo. iLombardi.

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ESCORTXR32Ot,GONV..comp,cat..452,gas,preto ffi S|.1 , „ rn I ' (7-6-9) 3.413 Quadrlfeta (7-6-9-1) 22.773 Tem-

ESCORT L16, gas. verm barcel perol rtil • po:1m2692/5H 31 4* Mraoi 1° Nadiana G.Qulmarfies 2° Justo:¦ ESCORT L1.6. die, verm perform, azul dallas. LU 'M I(j Boy J.Ricardo 3° Nobel da Toca M.Cardoso 4°'¦ Uj Ul BelgisK J.James Vencedor (4) 69 Inexata (1-4)

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;IS ESCORT HOBBY ale., cinzachanc.. azul dallas. qJ §1

* PAMPAS 4x218, gas, azui dallas. igg +10* 80.000 |H|*0 v > M | ,"a>3 '","v '\^wS v/-llllf >' ~~ nl'W 1*Nrao—1S^0h—1j400kwII PAMPAL4x21.6 gas., azul dallas 140 +10* 70.000 <3If , »;|| VERSAILLESGH1A20,4p.azulbilbaomet. 350 + 10x160.000 9|| M

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?ffpi 7Kontrol,J.James(Ap) 53• V 8 Transformation. F. Pereira 57§ 90uaterna.LF.Gomes..._ 57R

"GanhadoradePireo declaiming.

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Prost anda na frente até debaixo de chuva

¦ Estratégia da Williams ajuda francês a superar Ayrton Senna, que fica apenas em terceiro lugar na pista molhada de Silverstone.. .- Arte/JB

Silverstone, Inglaterra — Reuter —MÁRIO ANDRADA E SILVACorrespondente

| SILVERSTO-NE, INGLATER-ÍIA—Alain Prost!venceu o medo daichuva no primei-to treino para o'GP da Inglaterraie ganhou a pole-position provisóriacomo prêmio pela coragem. O lídertio mundial marcou Im34s483, àmédia de 199,122 km/h. Seu com-panheiro de equipe, Damori Hill,ficou em segundo, ls814 atrás.! A Williams usou a estratégia deacordo com a meteorologia. Prost e'Hill esperaram até os 10 minutosfinais para entrar na pista. A chuvajá tinha acabado e os principaisconcorrentes estavam no limite deVoltas. Quando Prost e Hill come-çaram a andar rápido, Senna sótinha quatro voltas disponíveis das12 a que( cada piloto tem direito.Ficou com o terceiro lugar.',

A Williams voltou a falar nahipótese de um arranjo para dar aVitória a Hill, mas lembrou quejtudo vai depender da posição deSenna nas voltas finais. "No con-Itrato de Hill existe uma cláusulaique o obriga a obeceder as instru-ções da equipe. Por isso ele nãoItentou vencer na França e deveráseguir nossas ordens aqui tam-bem.", disse o diretor técnico Pa-trick Head.

1 "Não acredito que Prost me da-ria uma corrida de presente", dis-fárçou Hill. Prost sugeriu marmela-da. "O importante é eu colherpontos para o campeonato.".

j Q A Minardi, equipe de Christian1 Fittipaldi, está com sua sobrevivência. na F 1 ameaçada. A mídia italiana, especula que a equipe de Faenza só' tem dinheiro para correr até o GP da! Itália, em Monza, dia 13 de setembro,i Se a Minardi parar, a McLaren pode-

rá inscrever três carros nas provas• restantes e Mika Hakkinen finalmen-1 te estreará no seu novo time.

Os tempos de ontem

Senna estreou o novo motor, 30 cavalos mais potente, mas a chuva não lhe permitiu acelerar o máximo

Motor

¦ Italianos vão à

Honda em busca

de tecnologia

\ Ferrari foi buscar tecnolo-/A. gia da Honda para tentarmelhorar o desempenho dos mo-tores que fabrica em Maranello.Niki Lauda visitou o presidenteda fábrica japonesa, NobuhikoKawamoto, na semana passada.O austríaco esteve na sede daHonda no Japão acompanhadodo engenheiro Cláudio Lombardi,

responsável pelo departamento demotores da Ferrari. Os italianostentaram esconder a viagem comdesmentidos oficiais, mas a infor-mação apareceu no noticiário ma-tutino da rede de TV japonesaNHK, no último dia 5. A Honda,adotou a política de não confir-mar nem negar a visita.

Ao ser questionado sobre o as-sunto, Ayrton Senna deu um sor-riso maroto antes de responder edeixou no ar que tinha conheci-mento da situação, mas não podiafalar: "Onde há fumaça há fogo.

JapanJ

Não posso falar nada senão aindali sobrar para mim", disse o pi-to a jornalistas brasileiros.

| O relacionamento entre Ferra-ri e Honda era o segredo que Sen-na não quis revelar quando falou' sobre a intimidade com a equipeitaliana no último GP do Canadá.Os dois emissários da Ferrari ne-garam a visita. "A Honda não

:m nada a oferecer, está fora da1", disse Lauda. "Tenho conta-

:os constantes com nossos fome-[cedores japoneses", disfarçouLombardi.

Mloto Paw Cam-motor Tempo1° Alain Prost -¦-¦ Franca M.M~.^.WIIIIam»-Benault~~~~~« 1m3484ea'30

Ayrton tiiini ....Braall.............„'40 Michael Schumacher.. Ajemanha...r;>Ben^nt^ort

5° Jean Alesi........................Fran^6° Gerhard Berber...v;...v.; Au8triav;;..v;...Ferrari.„

8° Rlccardo Patrese .......... ItfiW.....^

10° Derek Warwick11° J. J. Lehio .......v;..FInia^

13° Andrea^e Cesarls;.„.;..iIUii(i;;..y^14° Pleriuigi Martiniis°.Htuj»^ljj^'ehelto.;..Braaji;...,;,........j'o^16° Johnny Horbejit...........^

jFiSiitrtiiinliiwjiiiiSVl18° iluca Badoer ,;v.;::v.::.i(i(ii?.v."".'.:....v...v.i:9!Srf®.rr®.r.i:v.v;r.v.';:™10° Alessandro Zanardl.v... lt6iiav;..v;.......„ Lotus-Ford^20° Erik'coma8;..v;..Vi.;.v..;v;;.Franga.^21° Kari Wendi'inqer Ausjriav....v....Sautor-ljm^22° Phiiippe Alijot.............v;.. Franga .v........ Larro23° Micheie A(boreto..;;....<v.iltt4Vfav;...;;...i™24° Thierry Boutsen25° Ukyo Katayama ^aP®0.::v.":v;:".\IXr.r.?.!«X.®.??.?ll?.?.::v."v."::v.':.l7.f.?.?.17.?..26° Mark Biundeil Inglaterra Ligier-Renauli 9m32sZ93^

Senna admite erro tático

A chuva inglesa enganou Ayr-ton Senna no primeiro treino. Omaior especialista em pista molha-da da F 1 acabou driblado pelascondições adversas, perdendo as-sim um lugar na primeira fila dogrid provisório.

"A questão era

aguardar as últimas voltas, quandoa pista estaria em melhores condi-ções. Infelizmente, gastei três dasminhas 12 voltas logo no início dotreino e isso fez falta nos cincominutos finais", explicou.

Senna já encomendou para seusamigos do céu uma quantidade ma-ciça de água para hoje e amanhã."Se chover bastante como estavahoje a gente tem chance real de

competir. Se estiver úmido, não,porque eles podem usar a vantagemtécnica que têm", disse Senna, lem-brando que a Williams deve corrçj;com o novo sistema ABS, que im-pede o bloqueio dos freios.

A estréia do novo motor sérieVII da Ford não impressionouSenna. Ele disse que ainda preci-sam ser corrigidos alguns proble-mas do sistema eletrônico daTAG. "Eu ainda não estou fami-liarizado com este motor. Hoje,por causa da chuva, não deu paraperceber muito o ganho de potên-cia. A maior diferença que sentifoi no torque (arranque e forçanas saídas de curva)". (M.A.S.)

Little Baby Bear define hoje a

sua presença

no GP Brasil 93

Little Baby Bear, craque norte-americana do Stud TNT, faz estatarde o teste que definirá sua pre-sença no GP Brasil. Se vencer os2.400m do GP Dezesseis de Julho,em que enfrentará cavalos pela pri-meira vez, a filha de Broad Brushgarante participação na maior pro-va do turfe nacional, de parelhacom Much Better, companheiro defarda. Outro resultado pode alteraros planos do staff do Stud TNT.

João Luís Maciel, treinador quevenceu 30% das provas clássicasdisputadas na última temporada,caprichou no preparo da campeã.Para ele é fundamental que. suapensionista mostre todo seu poten-ciai, do contrário será desnecessá-rio sonhar derrotar April Trip eSandpit, segundo ele os favoritosdo GP Brasil. "Hoje ela tem quemostrar condições de encarar as fe-ras. Confio na vitória, apesar da

força dos adversários e dela correrpela primeira vez a distância".

Little Baby Bear está invictaapós cinco atuações no Rio. Ga-nhou os GPs Carlos Telles da Ro-cha Faria, Roger Guedon e GPZélia Gonzaga Peixoto de Castro, a ¦Taça de Ouro. Vai deslocar 54 qui-los e meio com seu jóquei oficial, orecordista sul-americano de vitó-rias, Jorge Ricardo.

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ONTEM NA GAVEA

1* Páraot 1° Lelko J.Ricardo 2° OganachoR.L.Santos 3° Computado W.F.Coutinho 4°Qoianobyl L.Abreu Vencedor (4) 21 Inexata(1-4) 85 Piacfis (4) 15 (1) 28 Exata (4-1) 112Trifeta (4-1-5) 719 Quadrlfeta (4-1-5-3) 4.182Tem[ío:1m42s4/52* Páraoi 1° Olavito J.Ricardo 2° JaimaranaM.Cardoso 3" Dr. Chermont W.F.Coutinho 4oBy My Side C.Q.Netto Vencedor (4) 48 Inexata(1-4) 393 Piàcés (4) 29 (1) 74 Exata (4-1) 354Trifeta (4-1-2) 4.694 Quadrlfeta (4-1-2-3) 6.319Tempj>:2m08s4/5a* Piram 1° Chlefs Brave M.Cardoso 2° BeerToss C.Q.Netto 3° Profético E.D.Rocha 4° Qui-re L.RGomes Vencedor (7) 27 Inexata (6-7) 73Placâs (7) 17 (6) 19 Exata (7-6) 149 Trifeta(7-6-9) 3.413 Quadrlfeta (7-6-9-1) 22.773 Tem-po:1m2B32/54* Páraoi 1° Nadiana G.Guimarães 2° JustoBoy J.Ricardo 3° Nobel da Toca M.Cardoso 4°Belgisk J.James Vencedor (4) 69 Inexata (1-4)171 Placâs (4) 37 (1) 24 Exata (4-1) 266 Trifeta

(4-1-5) 467 Quadrlfeta (4-1-5-3) 1.369 Tem-po:1m08s2/58° Páraoi 1° Adorato J.RIcardo 2° Ecco QuiG.Guimarães 3° Super Creep J.M.SIIva 4° Ro-sa Ely W.F.Coutinho Vencedor (5) 16 Inexata(4-5) 28 Placês (5) 11 (4) 12 Exata (5-4) 51Trifeta (5-4-2) 190 Quadrlfeta (5-4-2-6) 410Tempo:1m14s3/56° Páraoi 1° Astaire J.Malta 2° HolocalyxJ.F.Reis 3° Fruehling C.A.Martins 4° IsaacNewton E.D.Rocha Vencedor (6) 44 Inexata(3-6) 74 Piacfis (6) 16 (3) 16 Exata (6-3) 221Trifeta (6-3-4) 2.272 Quadrlfeta (6-3-4-8) 7.077Tempo:1mOBs1/57* Páraoi 1° Qulsuki M.SIIva 2° Rlpply OneM.Cardoso 3o El Hassan F.Pereira F° 4o Mab-ble C.A.Martins Vencedor (1) 20 Inexata (1-4)22 Placês (1) 11 (4) 12 Exata (1-4) 36 Trifeta(1-4-7) 66 Quadrlfeta (1-4-7-3) 146 Tem-po:1m21s3/58° Pàraoi 1° Mon Secret E.D.Rocha 2° AtraçãoFatal M.Cardoso 3° Mukaboy C.Lavor 4° Elec-

trlc Blue J.Ricardo Vencedor (1) 99 Inexata(1-2) 55 Piacfis (1) 23 (2) 15 Exata (1-2) 181Trifeta (1-2-4) 672 Quadrlfeta (1-2-4-7) 1.309Tempo:1m4382/50° Piram 1° Embromado E.Nogueira 2° Miho-ton J.RIcardo 3° Le Françals G.Guimarães 4°Quenosso W.F.Coutinho Vencedor (4) 33 Ine-xata (4-6) 36 Piacfis (4) 10 (6) 10 Exata (4-6) 108Trifeta (4-6-3) 142 Quadrifeta (4-6-3-1) 146Tempo:1m23s1/510° Piram 1° Belting Wlnner J.Ricardo 2°Hecho Y Derecho J.Queiroga 3° KirinescoR.G.Cardoso 4° Obrage J.Poletti Vencedor (6)20 Inexata (3-6) 19 Piacfis (3) 12 (6) 12 Exata(3-6) 45 Trifeta (3-6-1) 604 Quadrifeta (3-6-1-5)9.619 Tempo:2m04s1/511* Piram 1° Mlckey-One J.Ricardo 2° Mara-bee J.James 3° Cut The Muslc M.A.Santana 4°Fast Lost J.Poletti Vencedor (6) 13 Inexata(3-6) 33 Piacfis (6) 10 (3) 10 Exata (6-3) 40Trifeta (6-3-2) 140 Quadrifeta (6-3-2-11) 293Tempo: 1m21s1/5

HOJE NA GAVEA1* Nno - 1*M k -1400 m.—(tam—Cr| 80.0004)00)00Central Park, J.F.Reis 56Larabat, G. Guimarães 56Loggiato, J. M. Silva 56Macho Kamacho,' M. A. San. 56RasMd,'M. Cardoso 566Lyslmachus.J.Ricardo 56• 7 LuctyChoice, E. Nogueira 56

H-Ex-Romoranf NTM-1*18 k-1000 m.—flrtms—CrS 84000k0004X)Niquelar, J. M. Silva 57Loco Dance, L. F. Gomes 57Law-Suit, J. Ricardo. 57Tamayo,E.R. Ferreira 57SNodrím.J. Malta 57Napollon,M. Cardoso 57Juke Box, W. F. CouL(Ap) 57Lord Lero, G. Guimarães 57Vf Mreo-14*0 b-1.100 m.- Araia - Cri 80000000,001UghtFoot G.Souza 562RoyalLigW.J. James(Ap) 54Conway Downs, G. F. Silva 54Calache, W. F. Couti, (Ap) 54Herr Enigma. M. A. Santos- 56Railway, L F. Gomes 54Evening Affair, J. Ricardo 56Karachi.M. Cardoso 56Benetnash. G. Guimarães 544* Pireo-1445 h—1.400nt.—OraM - Cr| 8400000000Shortcake, M. A Santos 57FarahFawcett J.Ricardo 57La Sociedad. J. M. Silva.. 57Day Kendra.* M. Pessanha..- 57Possanga. G. Guimarães. 57Daytona Beach. J. Pinto... 577Kontrol.J. James (Ap) 53TransformaSon, F. Pereira 57Ouatema. L F. Gomes..._ 57* Ganhadora de Páreo de Claiming.5* PÁREO—15:20 h1.400m.-Orama-Cr| 84000000,00Barbara. Thor. M. Cardoso 57Jaidak, CG. Netto 2 57Najania, J.M. Silva 3 57

4 W.WikJDancer. J.Ricardo...5Pitajara. MA Santos—6Beautiful,G.Lavor7 Coffage, G. Guimarães...Odalisca Tallta, EM. SilvaSophia Bella. J. Polet (Ap.)8« NMO -15*45 h 1.000m.-frama — Cr| 64000000,00Yarama, LF Gomes.Apa. Queen, WP. CouL (Ap)Mac Morena, J.M. SilvaGaúcha Taimbé, ES. Gomes5Nedia-Clara,J. RicardoGangdream. G.F. SilvaKirfoati, LA. AlvesBela Amiga, M. MonteiroKlaizia, E.D. Rocha._

7Durasnal,J.James(Ap)' Ganhadores de Páreo de Claiming-10- Pfcao-17:80 h-1.100 m.-Aula-Cri 44.00000000Heaven Bom.* J. M. SilvaSyndar, G. GuimarãesDerby On, C. Lavor40. And Black. J. L. Souza5 Mako Tokla, N. D. Silva (Ap)

BAcrorama.C. G. Netto9 Trilheiro, W. F. Couti (Ap) —101. Príncipe, E S. Rodrigues....

loga TItaica.Tour, M. CardosoJ. Ricardo...

7° rimo-ifttoh iMOm.- fram—Cri 64000000^0Nepos, R. L Santos (Ap)River Street ES. GomesNapoleon Mask, M.B. Santos»Exp. 0'Alegria, F. Pereira F#Pirajyba. G.Souza6TlgerDoll. C. Xavier7 Jaluctio, G. Euciides...

' Ganhador de Pireo de Claiming.11» Páreo- 18tt0h-1400 m.- Araia -V.-Cr| 44000000,00Sir Pig,* J. Pinto.— — . 1 60Herr Berlin, M. A. Santos 2 58

Mon Tresor, E M. Silva (Ap).- 3 604JoeLeTaxi,*J.M.Silva 4 605 Carreto.' J. F. Reis 5 58

Lord Cadu, Nâo Corre 6Clod Ber,* J. Ricardo 7

11 Canyon King. G. Guimarães.• Ganhadores de Páreo de Claiming.1f Nrao -18>80 h -1 JtOO m.- Araia - Cri BtOOOOOOOOVavivitôria, A. Machado Odalisca Thais, C. G. NettoPrincesa Harmony, E S. Rodr.Hebrewess, W. F. Cout (Ap)Abafina, J. Poletti (Ap) -Massaroca, Nâo Corre—African-Rivef, G. Guimarães-..Ouro DeU- Machado -Great Oid Lady, A Batista—10 Imitação, J. M. Silva11 Cfil Baby, M. A. Santos.... —"Greda Beach. A Este. (Ap)12 Pérola Real, J. R. Gonç. (Ap)" F. Divina.' R. L Santos (Ap)' Ganhadores de Páreo de Claiming.

Barry Whit, J. Ricardo 8Pour La Liberté, C.G. Netto 910 Lark Tour, M.Cardoso - 10 5711 Ali Efforl J. Poletti (Ap) 11 57B* PAREÔ—16:50hQftAMDE PRÊMIODCZE8SOI DE JULHO t400m.- Qrama - Cri 820000000^01L Baby Bear. J.Ricardo..„ - 5 54-5"Stirling, M.Cardoso.. 6 61Above The Sky, C. Lavor 2 61Implauslvel. J.M. Silva.4 St. Cloud.F. Pereira P...5Pagus. R.R. Souza6 Juan Platero. G. Guimarã...0* Pino—17*0 h -1.200 m.- Ar^a — Cri 444)00000,00Southern Star. G. F SilvaJamaica Sun.' M. SilvaNice Ouro. J. M. Silva.—Coyan,' E. R. Ferreira—Motim, A Esteves (Ap).. -Gavião da Barra. J. Pinto

Indicações PAULO GAMA

1° Pâreoi Logglato ¦ Rashld ¦ Lysimacus2° Páreo: Law-Suit ¦ Nodrim ¦ Lord Lero3° PAreoi Evening Affair ¦ Her Enigma ¦ Karachi4° Páreoi Farah Fawcett ¦ Daytona Beach ¦ La Sociedad5° Páreo: Beautiful ¦ Najania ¦ Barbara-Thor6o Páreo: Nedla Clara ¦ Mac Morena ¦ Kiribati7® Páreo: Lark Tour ¦ Barry White ¦ Tlger Doll8° Páreo: Little Baby Bear ¦ Above The Sky ¦ Stirling0° Páreo: Nice Ouro ¦ Southern Star ¦ Motim

10° Páreo: Itaica ¦ Heaven Born ¦ Make Tekla11° Páreo: Canyon King ¦ Acrorama ¦ Garreto12° Páreo: Great Old Lady ¦ Cris Baby ¦ Face DivinaAcumulada: 2°3 (Law-Suit), 6°5 (Nedia-Clara) e 8°1 (Little

Baby Bear)

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ROYALE GL 2.0I, prata Columbia ¦. 300 "' ? 10x163.000

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aa e uma dura tarefa. Mesmo as- Ficou impressionado com a habi- quern sabe, !"e™o ao a °

am, Ricardo Gomes, vencedor da lidade e velocidade do rival. "Di- do ^cwdo Gowe^.^undo o

votacao entre os ex-zagueiros da zem que ele nao e bom nas bolas zagueiro do Sao Paulo, oi bom

selegao Brito, Orlando, Pindaro e pelo alto, mas esta e uma deficien- ambiente do grugo em>Tereso-

Piazza, nao se considera absoluto, cia que pode ser corrigida", ava- Polls fic? cla™ "as b"gas,

embora conte com a preferencia lia. 0g|§;c

¦^Hl Ricardo —

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— 4 n ||? ? Em Itacoatiara, segunda etapa do Circui- na Podfa de Guaratiba, As 10h. ^

111 ChUlO S gol ® ® 10 - Ctiut® A gol ** ' ' It to Estadual Amador, a partir das 9b. Conti- CANOAQEM|<:i || _ _ p| nua amanhS. ? No Clube de Regatas tcarai, a partir das *m Antecipacfio O © lO 8 j Antec)pay*0 7 S 10 9 || ARCO E FLECHA snso.hcur«»^Arwuo.^_ *fl§~ —''— II ZZT" -w u.kllMx4A in 7 10 8 ? 1 Copa Hollow Point, a partir das 14h. AUTOMOBILI8MO Sp;? Habilidade 8 7 TO • fel Mi Inaugurando a Academia de Arco e Flecha ? No autftdromo de Curitiba. quarla olapa *1fff (fA

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R h-.' e Ascaer x Petropolitano. Piedade. Mello x Social e Ascaer x Bangu ^

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— Voce acha que se Mozer nlo g muit0 a comandar a defesa- • 16h,.peltf»Tomao Riojbaofosse cortado voce seria titular? | ¦ 4 — Voce concorda que a eliminate ; terscomaR — Ninguem sabe. Sei que com \-i S ria sera muito dificil para o Brasil? ; t bj/Sp nhaemTristeMozer ou sem Mozer eu iria traba- 1 R - Respeito a todos, mas nos ja , ape-lhar muito para isso. 2 I provamosoque podemos fazer. ! SLSSScaio Mar-— Os criticos usam sua altura A ¦ ; .

(1,80m) para contestar sua condi9ao 1 \ ^ M I 5 - £ verdade que o Palmeiras esta tins, o Flamengo enfren a

de titular 0 que voce acha? «H ' 1 tentando sua contrata?ao? o Santos, tambem as 16

R — So tenho a dizer que em 21 R — Nao sei. Eu gostaria muito. horas. O lateral- direito

joeos na sele<;ao. se o time levou M tecnico do Real disse que, com | FaWb :Bai^& no lugar decinco gols de cabega foi muito. ^' 1:' excesso deestrangeiros,eudevoco- Fabinho, queypga no3— O que voce acha de seu parceiro megar a temporada no banco. Se ade zaga, Ricardo Gomes? I. W^mSKtSm situagao nao mudar. volto.(/?.G.)

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jogadas ofensivas que acabara

Portuguesa « Botafogojogam hoje no Canindé às16h, pelo Tornao Rio-SaoPaulo. A equipe canoca,que ainda não conseguiuvencer, tem. o pior ataqueda competição, com ape-nas um gol. No.Caio Mar-tins, o Flamengo enfrentao Santos, também às 16horas. O lateral- direitoFábio Baiano no lugar deFabinho, que joga no

Quarto-zagueiro

Válber26 anos, 1,78 m., 74 kg.Joga no São Paulo9 Jogo» na seleção

Ricardo G.28 anos, 1,88m., 83 kgJoga no Paris St. Germain41 Jogos na seleção

Marcação

Chute a golAntecipação

HabilidadeCoberturaCoberturaImpulsãoImpulsão

Média goraiMédia ge

HOJE

de Brito SÉRGIO

NORONHA

pelo preparador Luís Carbs Prima

26/07/72

Mm

time à imagem

¦ Preparador Luis Prima quer os 22 jogadores com a forma do zagueiro da Copa 70¦ ... ri

Luís CarlosPrima não fazpor menos. "Só

me dou por sa-tisfeito quandopuder contarcom 22 Britos",diz o prepara-dor físico da se-legão brasileira, lembrando a exu-beráncia com que o zagueirotricampeão se apresentou na Copado Mundo de 70, no México."Quero

que todos vibrem como oBrito. Que se acostumem a malharsozinhos após o treino. Que, enfim,cuidem do corpo", completa.

A declaração traduz um pensa-mento da comissão técnica cada diamais evidente. Tanto na parte físicaquanto tática — não fosse Parreirao técnico e Zagalo, seii auxiliar — apreparação de 70 continua servindode modelo, mesmo passados 23anos da última importante conquis-ta do. futebol brasileiro. "Os tem-pos são outros, a preparação físicaevoluiu bastante. Mas os conceitosde resistência aeróbica e resistênciamuscular localizada (pernas) conti-nuam sendo básicos", ensina o fa-lante Prima.

Ele separou o grupo de jogado-res em duplas, para que o maisesforçado motive o mais preguiço-so. Exemplos: Ricardo Gomes c Ri-cardo Rocha, Cafu e Elivèlton, Jor-ginho e Palhinha. "Se um faz corpomole, o outro , tem permissão parapisar no pé do molenga", brinca opreparador físico, jeito de sargento,que foi zagueiro do Olaria na déca-da de 70 e ganhou status profissio-nal ao levar o Bragantino ao títulopaulista de 90. (A.C.S.)

[~1 A audiência de ontem que impe-diu Mozer de integrar a seleção foiadiada. O principal acusado da açãomovida por Mozer não compareceu.Mas Mozer espera o confronto comMiguel Alvarenga na quarta-feiraque vem no Tribunal de instruçãoCriminal de Lisboa. Alvarenga é di-

> retor do jornal O Título, que publi-cou reportagem sobre um jogadorestrangeiro do Benfica, com as ca-racteristicas de Mozer, que seriaportador do virus da AIDS.

Osjogadores trabalham duro para atingir a forma fisica deseja

Brito e o velho segredo do sucesso

'o; y "' f '>*>;,> ' *í|Ele foi o melhor preparo-fisicoda Copa de 70. Hoje, aos 50 anos,continua entregando o segredo dosucesso: uma garrafa de cervejapreta pequena, uma gema de ovo,uma colher de mel e outra de canelabatidos no liqüidificador.

A receita é do ex-zagueiro Hér-cules Brito Ruas, o Brito, exVasco,Flamengo, Cruzeiro, Botafogo eCorinthians, campeão mundial noMéxico há 23 anos, ainda exemplode saúde para atletas e preparado-res físicos. Foram 61 jogos pelaseleção, de 30/05/64 (5 a 1 sobre aInglaterra, Taça das Nações, Mara-canã), a 09/06/72 (título da Taça daIndependência, no mesmo estádio).Parou em 75, após quase 20 anos deatividade.

Ele corre toda manhã — de seisa oito quilômetros, nas praias da

Brito, jogador de melhor preparo da Copa de 701 ainda é um exemplo

Ilha do Governador. "Hoje diminuíum pouco o ritmo, mas no meutempo treinava pesado. Botava co-letes de chumbo e roupão. Pergun-tavam até se estava doido. Mas no

Nova ameaça

ao MaracanãO Maracanã está novamente

ameaçado de não ser o palco daúltima partida da seleção brasileiranas eliminatórias da Copa do Mun-do. O presidente da CBF, RicardoTeixeira, mostrava-se bastantepreocupado com o andamento dasobras de recuperação do estádio.Ontem, ele anunciou que se o tra-balho não estiver bem encaminha-do. na vistoria que fará na próximasemana, a partida contra o Uru-guai, dia 19 de setembro, serátransferida para o Morumbi, emSão Paulo.

Se isso acontecer, o jogo do dia22 de agosto contra o Equador, queja está programado para o Morum-bi, passará para o Estádio SerraDourada, em Goiânia, que está co-mo reserva. As partidas do Arruda,contra a Bolívia, no dia 22 de agos-to, e do Mineirão, diante da Vene-zuela, em 5 de setembro, estão con-firmadas.

¦ Mas a pressão da CBF pareceque já surtiu efeito. Ao tomar co-nhccimento da notícia através dasemissoras de rádio, o presidenteda Sudeij, Jorge Picciani, telefo-nou para Ricardo Teixeira (viacelular), e o tranqüilizou quantoao estádio. Disse que tudo cami-nha conforme o cronograma daobra e que o presidente da CBFpoderá constatar isso quando vi-sitar o local, na próxima semana,em companhia dos engenheiros doCope (Centro de Estudos de Pós-Graduação da Universidade Fe-deral do Rio de Janeiro).

Ricardo não se acha

¦ Preferido pelotécnico, ele sabe

a força do 'rival'

O próprio Válber reconheceque ser titular da quarta-za-

ga é uma dura tarefa. Mesmo as-sim, Ricardo Gomes, vencedor davotação entre os ex-zagueiros daseleção Brito, Orlando, Píndaro ePiazza, não se considera absoluto,embora conte com a preferência

do técnico Parreira. "Na seleçãonão tem isso. Se alguém for malum jogo, perde a posição", diz oex-zagueiro do Fluminense, cota-do para capitão.

Até a Copa América, Ricardonunca tinha visto Válber jogar.Ficou impressionado com a habi-lidade e velocidade do rival. "Di-

zem que ele não é bom nas bolaspelo alto, mas esta é uma deficiên-cia que pode ser corrigida", ava-lia.

Válber também não nega elo-gios ao inimigo. "Ricardo é ex-periente, técniçò, e já jogou Co-pa do Mundo. Mas o Parreirasabe que não jogo apenas dequarto zagueiro. Posso atuar emvárias posições na defesa e,quem sabe, até mesmo ao ladodo Ricardo Goines." Segundo ozagueiro do São Paulo, o bomambiente do grupo em Teresó-polis fica claro rias brigas pe-Ias posições. (AtC:S. e R.G.)? ' Ans/JQ

jogo ficava levinho. Corria e pulavacomo poucos. Além disso, nuncafumei." Brito tem uma boa idéiapara o próximo dia 9, quando com-pleta Sl anos: seu elixir.

5r»n <iv£. f,

Os influentes

T7 altam oito dias para o iní-cio das eliminatórias, e

Parreira já tem o dme definido,do goleiro ao ponta-esquerda.Aliás, estas foram as duas últi-mas posições definidas pelo téc-nico, em uma decisão na qualdevem ter pesado muito os con-selhos do treinador de goleirosNielsen e do coordenador Zaga-lo.

Nielsen jamais escondeu suapreferência por Taffarel, a quem,em um arroubo de admiração,chegou a classificar de "o melhorgoleiro do mundo". Se assim for,jamais um time saído da segundadivisão italiana terá tido um re-forço tão forte e ilustre.

Zagalo quer um ponta-es-querda à sua imagem e seme-lhaíiça. Presença constante noauxílio à defesa, um desafogopara os jogadores do meio decampo e, se sobrar tempo, algu-mas aparições pelo ataque.

A posição é de tal importân-cia que tem três convocados adisputá-la. Não me lembro de tervisto qualquer seleção brasileiracom três pontas a disputar umaposição, mas ela deve ter subidomuito de importância, a pontode termos Zinho, Valdo e Elivel-ton brigando por ela.

O importante é que estamosdefinidos e confiantes. Afinal decontas, os adversários são conhe-ridos e a tabela nos ajuda bas-tante.

?O duelo entre Jorginho e Gi-

fu talvez esteja colocando emconfronto os dois mais moder-nos jogadores do futebol brasilei-ro. Ambos começaram na lateraldireita, e cumpriram tão bem suamissão de apoio e-armação dejogadas ofensivas que acabaramsendo colocados mais à frente,com liberdade para criar.

Tudo começou com a subidade importância dos laterais no

futebol. Antes meros marcadoresde extremas, os laterais foram'01ganhando importância na medi-da em que o meio de campo secongestionava.

Primeiro eles foram o desafo-go, depois substitutos dos pon-tas, até chegarem a compor omeio de campo, como no caso deLeandro e Júnior, nos áureos" '

tempos do Flamengo. Era umtime que já tinha a postura tática |dos europeus de hoje, com três;zagueiros, cinco homens no meiode campo e dois atacantes, ape-nas um deles enfiado, porque Zi-co voltava para ajudar na arma-^,ção.

E você torcedor, já parou pa-ra pensar na armação tática doSão Paulo de hoje? É mais oumenos a mesma coisa, com algu-mas variações, claro. A velocida-de da bola do São Paulo se deve-à movimentação de seus ho-mens, existindo até algumas se-'"'|melhanças claras com o Flamen-go de então. Raí se parece comZico, e Müller é o homem isola-"do da frente.

E os laterais, são fixos ousurgem para atuar no meio decampo? Basta a observação maisapurada das funções de Cafu pa-ra descobrirmos que ele é umaespécie de pião, tal como Tita ouLico.

Que vença o melhor, claro,,mas acho que Parreira bem quepoderia pensar em uma solução'que colocasse juntos em campo.Jorginho e Cafu. O time ia correruma barbaridade.

?Os dirigentes e os chefes de

torcida do Palmeiras tomaramduas decisões, uma sábia e outra,temerária: virão menos torcedo-'res para o jogo contra o Flumi-nense, o que é sábio, mas nãoserá tomada nenhuma medida

'

especial de segurança, o que éuma temeridade.

ESPORTES NA T¥

Stadium: esporte amadorTVB15h ,Gtotki . ^ „„9h • — Fórmula 1: treino do-GP

da Inglaterra, ao vivo12h35 — Globo Esporte13h30 — Globo Espetacular18h55 — Sinal VerdeManchete12h30 — Manchete Esportiva20h00 — Manchete EsportivaBandeirantes16h — Futebol: Portuguesa x Bo-

tafogo, ao vivo2úh3Ò — Futebol: compacto de

Portuguesa x Botafogo23h30 — Vôlei masculino: Uiga

Mundial, Brasil x EUA

CNT :. 12ti30 — CNT Esporte

12h45 — Automobilismo: TV Ra-cing

TV Rio19h45 —Record na JogadaQlobosat16h30 — Vôlei feminino: compacto

de Brasil x Cuba17h2Ò — Basquete feminino: com-

pacto de Brasil x CEI18h20 — Futebol: Campeonato Ita-

liano, compacto de Udinesex Milan (dia 25/4) !

21 h —• Futebol: Campeonato Es-panhol, compacto de La Co-runa x Sevilha (dia 6/2)

22h30 — Fórmula 1: treino oficialdo GP da Inglaterra

Q ESPORTE NO FIM DE SEMANA

AMANHA

BASQUETEI Big Stars Game/Penalty, no Tljuea Té-

nis Clube, nas categorias infantil e juvenil,a partir das 17h.

Copa Eugênia Borer, final juvenil: Bota-togo * ADN (Mourísco. 11h).VÔLEI DE PRAIA

Na Ponta da Areia, em Sfto Luís, quartaetapa do Banco Brasil Open, a partir das8h. Continua amanhã.SURFE

Em Itacoatiara, segunda etapa do Clrcui-to Estadual Amador, a partir das 9h, Conti-nua amanhã.ARCO E FLECHA

I Copa Hollow Point, a partir das 14h,inaugurando a Academia de Arco e FlechaHollow Point, no Akxe Sport (Av Pref. Dul-cideo Cardoso. 2900).JOGOS DE INVERNO

No Madureira Shopping (Estrada do Por-tela, 222), a partir das 12h.FUTEBOL DE SALÃO

Estadual infantil e infanto, a partir das15h: Piedade x Social. Bangu x Olaria,Magnatas x Caxiense. Marabu x Mangueirae Ascaer x Petropolitano.

BASQUETEI Big Stars Qame/Penalty. a partir dás

9h, nas categorias mirim, super master e ,.Jiinfanto-juvenil, no Tijuca.

Copa Eugônia Borer. feminina, final mirim: .Grajaú x Barra (Mourisco. 16H30). Final doInfanto: Botafogo x ADN (Mourisco. 17h30)

Estadual, infantil e juvenil: Canto do Rio^Jx Liga Angrense (Niterói, 16h). _»MOUNTAIN BIKE

Circuito Nutrisport/KHS, terceira etapa, ^na Pedra de Quaratiba, ás 10h. ~CANOAGEM

No Clube de Regatas tcaraf, a partir das8h30, II Curso de Árbitros.AUTOMOBILISMO

No autôdromo de Curitiba, quarta etapado Brasileiro de F Ford e terceira etapa da 3CCopa Shell, a partir das 13h.JOGOS DE INVERNO

No Madureira Shopping Rio. torneio de , jsalto em altura, vôlei e futebol de salào, apartir das 12h. ^FUTEBOL DE SALÃO

Estadual frakjinha, pró-mirim e mirim, apartir das 9h: Mangueira x Portuguesa. Roci- 'nha x Telerj. Magnatas x Coimbra. Iguaçu x "5Piedade, Mello x Social e Ascaer x Bangu. -jl

sábado, 10/7/93 «19

Muita garra

e vontade

de retornarA troca de Mozer por Ricardo

ix. Rocha na zaga da seleção po-de ter tirado do time um pouco detécnica e experiência. A equipe, po-rém, ganhou muito çm garra. E opernambucano Ricardo RobertoBarreto da Rocha, 30 anos, avisa:"Não faço questão de ficar na Eu-ropa (joga no Real Madrid). Lá

posso ficar no banco de reservas enão disputar a Copa. Terei o maiorprazer em voltar".

— Você acha que se Mozer nãofosse cortado você seria titular?R — Ninguém sabe. Sei que comMozer ou sem Mozer eu iria traba-lhar muito para isso.

— Os críticos usam sua altura(l,80m) para contestar sua condiçãode titular. O que você acha?R — Só tenho a dizer que em 21jogos na seleção, se o time levoucinco gols de cabeça foi muito.

— O que você acha de seu parceirode zaga, Ricardo Gomes?

R — Um grande zagueiro. Nossoentrosamento não é o ideal, mas eleé muito experiente e me ajudarámuito a comandar a defesa.

_ Você concorda que a eliminató-ria será muito difícil para o Brasil?R — Respeito a todos, mas nós jáprovamos o que podemos fazer.

— É verdade que o Palmeiras estátentando sua contratação?R — Não sei. Eu gostaria muito. Otécnico do Real disse que, com oexcesso de estrangeiros, eu devo co-meçar a temporada no banco. Se asituação não mudar, volto.(/?.G.)

Masters iCom três belos gols de Schachner^a

Áustria venceu o Brasil (Luís Pereigdescontou) por 3 a l, ontem em KlagelÇfürt, e vai decidir a Copa Pelé de M<\§rters com a Itália, que ganhou da Alemã-nha em Triste por 2 a 1.

Vasco e Fluminense^O técnico interino do Vasco, Alcif-

Portella, exige uma vitória sobre o Co-rinthians, amanhã, no Pacaembu, peloRio-São Paulo, pois uma derrota tira otime da competição. O Fluminense en-frenta o Palmeiras, no Maracanã, com avolta de Ézio e Márcio.

Arte/JB Arte/JB ,>'-

? Oí zagueiros Ricardo Ro-cha e Ricardo Gomes só devemavançar quando houver liber-dade. Eles devem fazer a co-bertura nas costas do lateral.

Quando Jorginho for à frente,Ricardo cobre o setor. Auto-

maticamente, Ricardo Rocha

faz a cobertura de sua saída eMauro Silva recua para nãodeixar èspaço na área. QuandoBranco ataca, o trabalho mudade lado. Quem cobre a lateral éRicardo Gomes e assim por

diante. Para o lugar deixadopor Mauro Silva, devem apare-cer Raí ou Luis Henrique, Isso

pela direita. Se o setor a ser

fechado é o esquerdo, Zinho é

quem, cobre o cabeça-de-ârea.A ofdem é não deixar buraco.

? A principal finalidade dostreinos de ataque é contar comum mínimo de quatro jogado-res dentro da área quando otime for à frente. A jogadainicial é sempre armada peloslaterais, Jorginho ou Branco.

No treino, Jorginho arrancapela ponta. Raí e Luis Henri-que correm pelo meio para fa-cilitar a troca de passes oua tabela. Jorginho vai até alinha de fundo para cruzar.Raí, Luis Henrique, Careca e

Bebeto tem que estar na área

para receber o passe e tentar ogol. Quando a jogada é feitacom Branco, quem trabalhapelo setor é Zinho, sendo queBebeto pode trabalhar na tro-ca de passes, assim como Raí.

Seleção hoje o seu esquema

Parreira auer observar a movimentação da equipe para realizar as mudanças necessárias antes do amistoso contra o ParaguaiTeresòpolls, RJ — Sérgio Moraes #

Válber, o craque do risoELIMINATÓRIAS

I

HSBSSSa=*~Jw

TERESÓPOLIS,RJ — O esquematático da seleçãobrasileira para aseliminatórias co-meça a ser testadohoje à tarde, naGranja Comary,durante o treinode conjunto entre titulares e reser-vas. O técnico Carlos AlbertoParreira quer observar a movi-mentação da equipe e fazer as cor-reções necessárias antes do amis-toso contra o Paraguai,quarta-feira, em São Januário.

O técnico deseja um time jogan-do compacto, sem deixar espaços,com a defesa fechando em cima doadversário ainda na intermediária.Nos contra-ataques, sempre que abola for lançada na área, pelo me-nos quatro jogadores deverão estarno setor para tentar o gol. Além deCareca e Bebeto, Raí e Luiz Henri-que deverão estar prontos a invadira área e chutar em gol.

Parreira acha que o maior trun-fo da seleção é a técnica dos joga-dores. Considera a habilidade doatleta o fator que desequilibra umjogo. No entanto, defende a teseque um time bem armado tatica-

mente ajuda o jogador a atingirseus objetivos com mais segurançae facilidade. "O

jogador trabalhadentro de um sistema, mas tem aliberdade de criar o que achar me- •

lhor. Vale o talento, que é nato.Cabe ao técnico dar a forma de aequipe atuar. Por isso, armamosjogadas para o time na hora dedefender ou quando busca o gol".

O time titular começa com Taf-farei — o preferido no momento,apesar de os dois goleiros estaremno mesmo nível nos treinos —, Jor-ginho, Ricardo Rocha, RicardoGomes e Branco; Mauro Silva, Raí,Luiz Henrique e Zinho; Bebeto eCareca. O treino será às 15h30 e otime reserva pode ser completadocom alguns jogadores liberados pe-lo Fluminense. Reservas: Zetti, Ca-fu, Válber, Márcio Santos e Leo-nardo; Dunga, Palhinha, Valdo eElivélton; Evair e Müller.

Palhinha reclamou de uma pan-cada no tornozelo durante o treinode ontem, mas acha que pode jogar.Müller sentiu problemas muscula-res, mas também não preocupa. Aseleção descansa hoje cedo e,. apóso coletivo da tarde, treina de novoamanhã às lOh. À tarde, todos se-rão liberados.

X J 111,1 . 1 ¦¦ ^ 1 » ~

O zagueiro Juninho não tinhavez — e nem podia — na super-se-leção brasileira que disputou a Co-pa do Mundo de 82, quando erareserva de Oscar. Mas todos se lem-bram dele como o Bobo da cortedaquela época. Com seu estilo brin-calhão, divertia as concentraçõesdo timaço de Telê Santana. A sele-ção de Parreira está longe do brilhode 82, mas também tem seu.í|^|oda corte. É o sãopaulino Valbèr,que em campo e nas entrevistasaparenta sobriedade e numa con-centração se transforma em autên-tico moleque, alegrando as friasnoites da Granja Comary, em Tere-sópolis."Todos sabem que sou brinca-lhão e bem-humorado. Mas esse talde Válber é brincadeira. Não existe.Quando ele vai para o auditório doalojamento e começa a imitar oSílvio Santos e o Clodovil, ninguémse agüenta em pé de tanto rir",

conta Ricardo Rocha, outro humo-rista.

Válber chega a se encabularquando, numa entrevista, lhe é per-guntado sobre esse seu lado irôni-co. "Sempre tive muita facilidadepara fazer imitações. Desde os tem-pos brabos do São Cristóvão, ondecomecei, eu procurava animar oscolegas nas concentrações", contaele.

O fato de ter desbancado outroslíderes das brincadeiras, como osexperientes Ricardo Rocha e Bran-co, não causou qualquer problemapara Válber. "Os outros jogadoresdo São Paulo que estão aqui já meconhecem bem. Alguns dos jogado-res estrangeiros não me conheciam,mas felizmente minhas brincadeirasfizeram sucesso com todos, o pes-soai sempre pede para eu repetir. Eeu fico feliz em saber que possoajudar a tornar o ambiente da con-centração melhor."(/J.(?.)

A cobertura da seleção é de Álvaro Costa e Silva, Gilmar Ferreira,Mauro César Pereira, Qldemário Touguinhó e Ricardo Gonzalez

Raí è uma das peças fundamentais de Parreira no esquenta da seleção Mais seleção na página 19

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ÍNDICE

Rio de Janeiro — Sábado, 10 de julho de 1993 F INANÇAS

Informe EconômicoRecurso de Canhedo.Mercado financeiro....Privatização mudaTR recordeNegócios

.3

.3

.4

.5

.5..6

Não pode ser vendido separadamente

Salário vai perder

33% em 12 meses

Reposição mensal de 60% da inflação melhora pouco situação dos trabalhadores se inflação permanecer na faixa de 30%

Reajuste divideO poder de compra dos salários

continuará descendo a ladeira se ainflação não baixar drasticamente.Nos cálculos do Departamento In-tersindical de Estudos e EstatísticasSócio-Econômicas (Dieese), a repo-sição mensal de 60% da inflação domês anterior, aprovada pelo Sena-do, melhora muito pouco a situa-ção dos assalariados. Se a inflaçãopermanecer no patamar de 30%nos próximos 12 meses, a perda caide 37,51% (o equivalente a quatromeses e meio de trabalho) para33,09% (pouco menos de quatromeses).

Mas a hipótese mais provável éque o reajuste mensal provoque al-guma aceleração na inflação, diz oeconomista Marco Teles, do Diee-se-RJ. Três fatores contribuem pa-ra essa avaliação: o impacto sobreas contas do governo (Previdência efolha de pagamento); o repasse des-se reajuste para os preços; e a espe-culação decorrente de expectativasde descontrole da economia.

O Dieese está esperando a deci-

são final sobre a política salarialpara fazer projeções de inflação.Mas traçou um cenário de índicescrescendo à razão de 5% ao mêsnos próximos 12 meses. Nessa hi-pótese, ao final de um ano, a pe-quena vantagem que a políticaaprovada no Senado representa emrelação à atual desapareceria: aperda passaria para 37,97%.

Reposição integral — O po-der corrosivo da inflação é tãogrande que mesmo o reajuste men-sal de 100% da inflação do mêsanterior não traria alívio definitivoao bolso. O economista Marco Te-les, do Dieese-RJ, mostra que asperdas continuariam existindo, em-bora menores. Ao final de um ano,com inflação estável em 30%, a altado custo de vida teria comido23,08% do salário, o equivalente aquase três meses de trabalho. Ecom índices crescentes à taxa de 5%ao mês, o assalariado perderia28,30% de seus rendimentos.

Em dólar — O tributaristaIlan Gorin, da Gorin Auditoria e

Contabilidade, fez cálculos diferen-tes mas chegou à mesma conclusão:com inflação alta, os salários sem-pre perdem. Em suas contas, a poli-tica salarial aprovada pelo Senadosignifica uma melhoria de 7% emrelação à atual. Mas as perdas con-tinuam enormes.

Gorin inclui em seus cálculos acorrosão do salário ao longo domês, o que faz com que um rendi-mento equivalente a US$ 250 noinício do mês passe a valer apenasUS$ 192 quando é efetivamente re-cebido. Supondo-se o cruzeiro sen-do desvalorizado em relação àmoeda americana sempre por fato-res equivalentes à inflação, ele che-ga à conclusão de que, com anteci-pação mensal de 60%, ao final dequatro meses com índices de 30%,esses US$ 192 valem apenas USS144.

Se a inflação subir mês a mêspara 33%, 36%, 40% e 44%, apolítica salarial aprovada pelo Se-nado não significará vantagem al-guma sobre a política atual.

Infla^io Politic* Perda Perda amsalarial pareentual n° da aalArios

Crescendo 5% ao Atual* 42,80% 5,14m§s: 30% em junho,51,31% em maio/94 Aprovadano 37,97% 4,56

Senado"Estcivel em 30% Atual 37,51% 4,5

Aprovada no 33,09% 3,97Senado

* Antecipação bimestral de 60% da inflação e reposição quadrimestralM Antecipação mensal de 60% da inflação e reposição quadrimestral

Ponta: Dieese-RJ

Empresário repassa salário

SÃO PAULO — O empresárioAntônio Ermírio de Morais, diretorsuperintendente do grupo Votoran-tim, afirmou ontem que a mudançana política salarial não afeta setoresnos quais é possível o repasse paraos preços finais."Eu,

por exemplo, vou repassartudo", afirmou, durante as come-morações da Revolução Constitu-cionalista de 1932. Para ele, o pro-jeto de reajuste salarial aprovadopelo Senado "não é o ideal mas émelhor que a reposição integral e,

de certa forma, ajuda a reduzir adefasagem pela inflação".

Ermírio, contudo, demonstrouuma preocupação: a de que nemtodas as empresas poderão pagar oreajuste. "Muitas deverão fechar setiverem de repassar o total da infla-ção anterior para os preços."

Fiesp — Já o presidente daFederação das Indústrias do Esta-do de São Paulo (Fiesp), CarlosEduardo Moreira Ferreira, entendeque

"ninguém pode ser contra au-

mento de salário numa economia

inflacionária, mas é preciso verifi-car se isso não vai realimentar aalta de preços mais adiante".

Ferreira prefere aguardar pelarevisão constitucional e por umareforma fiscal que reduza o númerode impostos. "Assim,

poderemospartir do zero em 1994", disse. Osdois empresários se disseram favo-ráveis à livre negociação de salá-rios, como a melhor forma de aten-der aos interesses de patrões eempregados. Antônio Ermírio de Morais: "Eu,

por exemplo, vou repassar tudo "

os economistasSÃO PAULO — A maioria dos

economistas considera inflacioná-ria a nova sistemática de reajustesalarial. Segundo Luiz EduardoAssis, diretor do DepartamentoEconômico do Citibank, a fórmu-la negociada entre Congresso egoverno não traz o perigo de umaexplosão da inflação por indexarparcialmente o valor do salário,mas estima um impacto de doispontos percentuais sobre a taxado custo de vida. Porém, há vozesdiscordantes, como a do econo-mista Adroaldo Moura da Silva,professor da FEA/USP e diretorda Silex Consultoria: "O impactoé zero. O resto é bobagem."

Segundo o diretor-superinten-dente do Banco Garantia, o eco-nomista Cláudio Haddad, não dápara descartar o efeito sobre aeconomia de um reajuste mesmoque parcial da inflação passadasobre os salários, todos os meses."Talvez o setor privado não sintatanto, pois já pratica uma políticasalarial diferenciada. O problemaé o setor público. Pagando maissalário, haverá mais déficit a fi-nanciar com emissão monetáriaou títulos, e por aí se dá maisinflação."

Moura da Silva discorda deambos. Para ele, falta um poucode conhecimento do assunto noBrasil. "Eu fico pasmo com o ní-vel de ignorância sobre a inflaçãonesse país que vive em hiperinfla-ção há vários anos."

Mais salário na página 2

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Alaor FilhoNEGÓCIOS & FINANÇAS

Abifarma faz

alerta sobre

Siepcmenko disse que não haverá cortes no Orçamento, aumento de impostos e nem emissão de moeda

Salário terá solução 'criativa'

¦ Stepanenko diz que proposta do governo vai ser uma surpresa

quais as mais criticas, como estão asVai ser uma boa surpresa, afir-mou o ministro do Planejamento,Alexis Stepanenko, ao anunciar on-tem que dentro de 20 dias o governoapresentará "algo criativo e bom",caso não consiga negociar o reajustemensal dos salários. Ele garantiu queesta solução não implicará em novocorte no Orçamento, aumento de im-postos, emissão de moeda ou maiorarrocho na sonegação. A nova estra-tégia será adotada de acordo com oimpacto do reajuste salarial na Previ-dência, afirmou Stepanenko: "Fize-

mos simulações para ver o impactodos reajustes mensais e vamos ter querever o Orçamento novamente e tirardinheiro de algum lugar", disse.

Stepanenko assegurou que o Or-çamento não sofrerá novos cortes, aotodo equivalentes a USS 6 bilhões,sendo USS 4 bilhões de enxugamentoreal e USS 2 bilhões equivalentes aoscruzeiros que não serão corrigidos."E difícil descobrir como cortar

mais", disse ele, reafirmando que oIBGE e o Ipea, serão preservados.

O ministro não acredita que ainflação cheque a 40% em outubro.Ele negou que o governo estivessepensando em novo choque na econo-mia. Mesmo porque, argumentou, asociedade está toda preparada paraum novo choque e o comércio compreços defensivos. Na sua opinião, adesindexação da economia só acon-tecerá quando tornar-se totalmenteinsustentável pela sociedade. E a in-fiação só cairá com a tomada deconsciência da sociedade. "A mani-cure de minha mulher adotou umreajuste acima da inflação, apenaspara arredondar o preço", exemplifi-cou o ministro.

Estatais — Antes da reunião deministros e presidentes das estataishaverá outra reunião, pela manhã,do Comitê de Controle e Defesa dasEstatais, para discutir como as em-presas estão enfrentando as despesas,

medicamentoSÃO PAULO — A Associação

Brasileira da Indústria Farmacêuti-ca (Abifarma) voltou à carga on-tem e divulgou uma nota manifes-tando-se contra à forma como oDecreto 793, de abril último, deter-mina a substituição das várias mar-

cas pelo nome genérico dos medica-mentos, na verdade as substânciasquímicas predominantes. De acor-do com a entidade, o governo querreduzir preços e está correto nocaminho, pois a adoção dos genéri-cos é tendência mundial. O que aAbifarma deseja é, portanto, umaadaptação do decreto. "Não se esti-pula o que é um genérico e se fazconfusão com medicamento sirni-lar, dois conceitos absolutamentediferentes", diz a nota.

A Abifarma afirma que o decretopermite o fracionamento das embala-

JORNAL DO BRASIL

gens nas farmácias, expondo o con-sumidor a uma situação de perigo.Além disso, alega a Abifarma, a cias-se médica fica praticamente impedida .de prescrever medicamentos de mar-ca com os quais mantém relação deconfiança há anos. Em favor da enti-dade, coincidência ou não, foi divul- .gada uma pesquisa feita em junhocom 1.245 médicos segundo a qualapenas 15% apostam no sucesso dogoverno com essa medida. O traba-lho foi divulgado pela Indicator, ins-tituto de pesquisa.

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dívidas e o pagamento de impostos,disse Stepanenko. As estatais, na opi*nião do ministro, têm de ser vistascomo empresas capazes de produzirresultados.

Desenvolvimento — O minis-tro participou da posse do novo pre-sidente da Associação Brasileira deInstituições Financeiras de Desenvol-vimento, Hindemburgo Pereira Di-niz, na sede do BNDES. Afirmou emseu discurso que deve-se buscar arecuperação dos bancos de desenvol-vimento para que participem da reto-mada do crescimento.

Diniz, presidente do BDMG, afir-mou que a retomada do desenvolvi-mento depende fundamentalmenteda vitória sobre a inflação e a políticade controle de gastos públicos. Opresidente do BNDES, Luís CarlosDelben Leite, atacou o governo pas-sado e defendeu o presidente ItamarFranco.

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Tesouro 2,95% 2,93%"c.D. 3,15% n.d.C. Paper 3,13% n.d.Eurod6lar 33/16% 33/16%Libor 3 5/16% n.d.

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Peso uruguaioFontes: Reuter e BFE (Londros);* uma libra compra USS 1,4600

Fonte; EFE (óleo cru tipo Bront paraentrega em agosto)

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Açúcar (out.) 10,25 10,55Cacau (julho) 952,00 934,00 v

: Suco de laranja: (julho) 120,60 122,85 |

Fonte: UPI (Nova Iorque)

| | A Bolsa de Tóquio teve alta, ala-vancada pela indicação do governo ja-ponês de que voltará a estimular oconsumo interno. O dólar também su-biu, devido ao iminente acordo entreJapão e Estados Unidos.

AluguelInflação

Bolsa de Mercadorias e Futuros

Volume Geral

Contratos J Numeros de I Contratos I; Volume j; PartlclpagSo I)''¦ em aberto | neg6clos I negoclados |l (mil Cr$) j; (%) |

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Ouro/disponívelVâlòr do contrato: 250g. Cotaç^M m ciuíolres por gramâ

Velo. | Çonlr. j Negóciosj Abert. | Minimo [ Máximo [ Últ. | o8CÍIaçâo| j

ia Me 402 5J.SSS9 .®PS:°9.P. tfiti iOuro/Mercado de opções sobre disponívelValor do contrato: 250g. Colações em cruioiw por grama.. Velo. ( Exarc. I Contr. I Neg. |; Abert. | Mínimo | Máximo |i Últ.

"jfo3 "0 00.9 750 ;...88;500„: .88.500 88.500 88.500"jio4 .....r.8°0;0^ 6.1.500 6.1,500630 000 "^"^ 119. 29.000 27 000 34.000 29.000'"ji{J6"" .®60.000 3.073 99 9.000 5.500 Z.R99.JI28: 770 000 750 150... 100 150 100' JI30 630 000 1,320 19 100 100 500 300' St05' 1 800 000 808 6 5.000 .5 000 5.000 5.000• SI06 1 500 000 4.511 36;000. .?J.-.9.9.9 .?.!:9.9.9.

Mercado Futuro/ÍndiceValor do contraio: CrS5,00 p/pontos

Velo. | Contr. | Negócios j

Abert.

Cotações em números de pontos

Mínimo I Máximo i Último

29.745 82.300 84.500

Mercado Futuro/Café CambialValor do contraio: tOO sacas de 60 kg. líq.

Set3 3383 68" 0ez3 1*997

Cotações emCrS p/aaca da 60 kg. «q,74.00 72.50 74.00 jSJRj |79^00 77.50 79.00 78.20 j

Mercado de Opções/Café CambialValor do contrato: 100 sacas de 60 kg Ifq. Cotações em ponto»,por*aca <te60kfl líq.

60.00 4 2.Ag. 62Aa 64

13,00..5.10

12,500.10

Mercado Futuro/Café RobustaValor do contraio: 100 sacas de 60 kg. I(q. Cot. om pontos de fndlce por saoa de calé

28.07 30.6600529.0 nao tem30 07 ndo lem31 07 nSo temMds de Agosto01.0 31.0218502.08 29.4641003.08 29.55455'04.08 31.2128005.08 ..32.89115

Fevereiro | Marpo |; Abril j; ^a*° I

Unif 249.778.42 313.703.03 403.418.84 ,509.2^11.85....Uferj 423.492.00 535 294,00 673.453.00 863.502.00. ^Ufinit 415.080.00 535.122.00 675.600.00 870.378,00[UPF 115.609.98 146.131.01 183.846.54 235 7 29.17Ulir 9 597.03 12.161.36 15.318.45 ].?.506.52..UT 4.600,66 6.400!00 8-100.66 10.500.00..

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1*4.000.00

851.178.80'^.*448.277.92"i;495;674;P0

394.579.86'* "'32.749.68'Í8.000.00

|: Ront I R«nt |! Rem. t; Pro)-j 0i«.(%) I;: S«m.(%) [ Mm[%) |

Mercado Futuro/CâmbioDólar - Valor do contrato: USS 5.000 Cotações em cruzeiros por <tó(.ar

33 690 212 72 060.00 72.010.00 «070.00, .«.«0.0095 250.00 95 480.00 95 480.00Cercado Futuro/Dl ¦ Depósito Interfinanceiro de 1 dia

Cotações em pontos de P.U.Valçr do contraio: Cr$ 100,00 p«'poato P.U.135 719 574 81 6G0.C0 81 J95.00 8V6C0.00 81 <490.001, 737 4S 6' ;00C0 60 950.00 61220.00 60 950.00

Mercado Futuro/Boi GordoValor do contraio: 330 arrotaas líquidas

2 20.70 20.70 22.81 22.81

Cotações em pontos por arrobe20.70 20.70 ?:22.81 22.81

Imposto de Renda( Julho)Base de cdlculo (Cr$) I Pareela a dedmir (Crt) |. Allquota%

| '

Ate 32 749.680.00""oe"32.749 680.0Ta(6 63 86l..876,00 .3^J.fM89:°P.""AcVm'a'd'e 63.861 876.01

afcfsd1OT 98°?™ por dependente Isem lim.le) b) Abalimenio adic.onai de CrS 32 749 680 00 oara osaposentados, pensionistas e transferidos para reserva remunerada com mais de 65 anos c) Pensãoalimentícia paga devido a acordo ou sentença ludic.at dl Contribuições para Prev.dència So,.al. ^Fonte: Secretaria de Receita Federal

|^2U2EI5iE93|

O DIA A DIA

INPC/IBGE

"+1,22%>

I DólarComercial

<1,09°/oDólarParalelo

(Em Cr$) (Em Cr$)(Em CrS)

I—7/7 SÍ7 9/77/7 8/7 9/77/7 8/7 9/7

Fonte:BVRJFonte: BM&FFonle: Andima/Casas de Câmbio

IGPM/FGV %26,2528,8329.7031.49

348.221.568,58

MarçoAbrilMaioJunho Acumulado no ano.Em 12 mesos.,

27,5828,3725.7830.37

343.331.472.59

JunhoAcumulado no ano..Em 12 meses

FIPE/IPC %Março 25.16Abril 28,74Maio 29.14Junho 3054Acumulado/ano 332.99Em 12 meses 1.451.61

DIEESE/ICV %

INDICADORESBTN 12 07 CrS32 288.9429'BTN0907 Cr$32.015.1085'BTN 08 07 Cr$31642.6ÕB1"UPC(3°lrimestre)....UPF dia 01.07Ulir 0107Ulir 1207Utif 13.07N° Índice IGPM JunhoIBA/CNB I-SÇNN.DER Acumulado de15/08/91 a 01.07 93..

CrS 426 435.36CrS 394 579,86

CrS 32.749,68CrS 35 600.96CrS 36 028.07

448.227nd

19 469 pontos

* atualizado pela TR acumulada

Fator do CofroçâoResidencialISN (Teto)/IPCA Junho JulhoAnual" 14.7502 15.7259('corrigido sobre o valor pago només em 1992)Semestral 4,2788 4.4333Quadrimestral 2,6147 2,7213(de jul/89 a 20/09/90)

Comercial

Peceta 440,00 500,00

Fonte: Banco do BrauHANECC

FevereiroMarçoAbrilMaioAcumulado/ano....Em 12 meses..

26,6229.7027.1230.40

261.791.444,22

64.000,0064.400,00 1,10 6,45 M*

72.070,00 " " 23,4595.480,00 "•

TH dia 10 06 a 10.7 .. 29.26%TR dia 11.06a li.07 29,26%TR dia 12 06 a 1207 27.41%Índice TRD Acumulado desde 01.02 91dia 12.07 255.27159411dia 13.07 257.71669085dia 14 07 261,05931122

NovembroDezembro....JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulho

CrS 522.186,64CrS 522.186.91CrS 1250.700,00CrS 1.250.700.00CrS 1 709.400,00CrS 1.709.400,00CrS 3 303 300.00CrS 3 303.300.00CrS 4 639 800.00

3%Novembro 22.6821Dezembro....... 25,2445Janeiro 23,0599Fevereiro 31.5467Março 23,9518 24.2487Abril 25,2998 25.6000Maio 28.0364 28.3431Junho 31.8434 32.1601Julho 29.5787 29.8891

Fevereiro dia 01.02Março dia 01.03 ...Abril dia 01.04...Maio dia 0105 .Junho dia 01.06Julho dia 01.07Dia 10.07

27,39380%27.03200%26,4391%

58,86110%29.32340%30,73040%29.90630%

AnualSemestralQuadrimestralTrimestralBimestral

17.2370 16,685854.6142 4,482272,8333 2,77384s 2,2168 2,197101,7290 1,70543

IGP IGPMJulho Julho

1* AI612Mais de 12 al6 24Mais do 24 at6 36Mais de 36 at6 48

j;:';:! Mais de 48 at6 72Mais do 72 at6 108Mais de 108 al6 144Mais de 144 at6 204Mais do 204 at6 264

10 Mais de 264

¦ US< Paralclo-BJ (1)compravenda

¦ USS BM&F-Comercial (3)agosto/93setombro/93

Fonte(l)ANDlt.1A.(2l8anco Central,{3)8M&F.(4)8BF.'5lBVRJ.!6)BOVESPA

Fundidoras fornecedoras o custodiantes crodon•ciados na Bolsa Mercantil o de Futuros

¦ US« Flutuante (2)compravenda

64.620,0064.650,00 U4 M7

I ¦ OURO SPOTSINO • FecMDBM&F • Fech.

i ¦ AÇÕESISENN (5)IBVRJ (5)IBOVESPA (6)IBOVESPA Futuro agosto/93 (3)

808.000,00808.000/W

19.469203.506

58.76684.200

IndicadoresTR(2) 05/07TR 06/07TR 07/07

¦ CÂMBIOUSS Comercial (2)compravenda

59.177,0059.178#) 1,22 «,» 8#

Preço Cr» Var. Var. Var. Proj./Indico Dia(%) Sem(%) Mes(%) Me»(%)

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1JORNAL DO BRASIL NEGÓCIOS & FINANÇAS sábado, 10/7/93 a 3

INFORME ECONÔMICO

MÍRIAM LAGE, com sucursais

Fogo cerrado

Na reunião de terça-feira com seis ministros e todos os presiden-

tes de estatais, o chefe do Ministério do Planejamento, AlexisStepanenko, vai mostrar os resultados de 30 dias de trabalho quandofoi traçado o perfil das empresas do governo. As 159 companhias têmum faturamento anual de US$ 200 bilhões, patrimônio líquido deUS$ 107 bilhões e dividas de US$ 90 bilhões. Mostrando essepanorama global — que o governo não tinha—, Stepanenko esperapoder chegar, em conjunto com os responsáveis pelas empresas, ametas que as tornem mais produtivas.

"Um ponto é certo. Ás estatais

têm que passar por um ajustamento, exatamente como fez boa partedas empresas privadas. Cortes? É provável", diz.

Agora, com números nas mãos, o governo vai querer que essasempresas justifiquem sua existência. O ministro reconhece que háesforços isolados de boa administração mas acredita, também, queem muitas dessas companhias os gestores são ineficientes, por incom-petência ou por nunca terem tido cobrança no desempenho de suasfunções.

Na qualificação incompetência está alinhada a maioria dos presi-dentes e diretores de estatais que chegam aos postos por indicaçãopolítica e sem o menor vínculo com as metas da empresa. Peladisposição do ministro, é muito provável que esse tipo de dirigente"esteja com os dias contados. Até porque, ao conhecer o poder de fogodas estatais, o governo não abrirá mão de metas a serem cumpridas.

Que assim seja.

Renda da

privatizaçãoOs dados são da revista ingle-

sa The Economist. No período1988/1992, a campeã em receitacom o processo de privatizaçãofoi a Inglaterra, com US$ 44,4bilhões. Em segundo lugar apa-rece a Alemanha, com US$ 27,3bilhões, seguida do Japão, comUS$ 22,8 bilhões, do México,com US$ 20,2 bilhões, e da Ar-gentina, com US$ 9,3 bilhões. OBrasil aparece com uma receitade US$ 4,6 bilhões. Se o projetode privatização engendrado pelogoverno tiver o alcance pretendi-do, o modesto número do Brasilpoderá dar um pulo em 1994com a venda de empresas estataisdo setor elétrico e de telecomuni-cações. Se a Vale entrar no bolo,como sonham os privatistas, seráum salto e tanto.

Papagaio

de pesoUm economista carioca pa-

rou para pensar sobre a enor-me aívida da Cooperativa Co-tia — US$ 700 milhões — comcerca de 30 bancos. Consultouo último relatório do BancoInteramericano de Desenvolvi-mento (Bid) sobre a dívida ex-terna, com dados até 1991, echegou a uma conclusão nomínimo curiosa. Este papagaiopode ser comparado com o ta-manho do total da dívida ex-terna de muitos países da Amé-rica Latina e Caribe: é apenasum pouco menor do que a doHaiti, de US$ 900 milhões; temo mesmo tamanho do que trêsvezes a do Paraguai, de US$2,1 bilhões, ou eqüivale a umpouco mais de quatro dívidasao Uruguai, que chega a US$ 3bilhões.

De olho, , ' \ íx f. •" '

didos 450 veículos, sendo que,só no último mês, as vendaschegaram a 250 unidades. Acuriosidade é que desse total60% são pick-up. Até o finaldo ano, a Peugeot espera tercolocado no mercado nacional1.500 veículos. / ¦

A privatização da Light,marcada para dentro de 10 me-ses, está provocando reboliçono mercado. Muitos bancos es-tão se movimentando para aformação de consórcios, inte-ressados em sua compra. É bemrazoável imaginar que a Lightvenha a ser uma das primeirasempresas a ser privatizada comforte participação de capital es-trangeiro.

A polêmica emtorno dos subsídiosconcedidos pelo go-verno através da Pe-trobrás ao preço danafta voltou à ordemdo dia. Roberto Vil-la, diretor de comer-cialização da estatal,diz ser necessáriotratar a questão sem"emocionalismos".E é categórico: "APetrobrás não subsi-diou a indústria quí-mica. Se a nafta foi

Polêmicavendida abaixo dopreço internacional,o prejuízo não foi daPetrobrás, pois opreço de venda écomposto por pro-dutos com preçosabaixo e acima damatéria-prima." Naverdade, a existênciade subsídios aos pre-ços da nafta está nocentro da polêmicaentre os que defen-dem a privatização

do complexo petro-químico e as corren-tes favoráveis à ma-nutenção docontrole da estatalsobre o setor. Os de-fensores da privati-zação alegam que afalta de regras clarasna fixação do preçoda nafta pode tornarinviável a indústriapetroquímica. E es-pantar os investido-res dos leilões.

Em diaA Seleções Modas, dona de

uma rede de 25 lojas espalhadaspor todo o país, está prestes alevantar sua concordata. Foi de-positada ontem a segunda e últi-ma parcela do acordo com 60%de seus credores, no valor de Cr$10 bilhões. A concordata já duradois anos.

DoceA LPM/Burke realizou uma

pesquisa encomendada pela Abi-cap — Associação Brasileira daIndústria de Chocolate, Cacau,Balas e Derivados — ouvindo 907pessoas de sete a 64 anos, sobre ohábito do brasileiro de consumirbalas, chicletes e confeitos. O setorfaturou em 1992 cerca de US$ 500

hábitomilhões e empregou 18 mil pes-soas. As principais revelações dapesquisa mostraram que 95% dosentrevistados são consumidores,que jovens e crianças são o princi-pai alvo e que 54% das famíliastêm, hoje, balas, chicletes ou cho-colates em casa.

PELO MERCADO

• O empresário Paulo Ge-yer acaba de ser eleito pre-sidente do Conselho deAdministração da Poliole-finas. Geyer é o coman-dante da Unipar, empresaque detém uma fatia de47.20% do capita] da Po-liolefinas, cujo controleacionário pertence ao gru-po Odebrecht.

• A Andima está promo-vendo dois cursos direcio-nados a profissionais domercado financeiro. Nodia 13, no Rio, e 20, emSão Paulo, será a vez docurso Cálculos Financei-ros: Maximizarão de Re-sultados, e no dia 15, noRio, o de Gerenciamentode Análise e Decisão deCrédito. O esquema é in-

tensivo. Os dois cursosduram o dia inteiro: das9h30 às 20h.• O mercado de trabalhopara executivos teve quedade 30,3% no número deofertas no mês passado. Olevantamento é da Mana-ger RH. A consultoria re-gistrou 617 vagas ofereci-das contra 885 de maio.

Sonegadores acertam suas contas

Combate à fraude fiscal eleva em 63% movimento nos balcões da Receita FederalO principal instrumento de com-

bate à sonegação que vem sendoutilizado no momento, conforme '

BRASÍLIA — A ordem de prisãodo empresário Paulo César Farias eas medidas de combate à sonegaçãoque vêm sendo anunciadas pelo go-verno provocaram nos últimos dezdias uma situação inusitada nas de-pendências da Receita Federal. "O

movimento nos balcões da Receitaaumentou em média 63%. Houvetambém um aumento médio de33% nos pedidos de parcelamen-to", informou ontem o coordena-dor do Sistema de Arrecadação daReceita Federal, José Alves daFonseca. Segundo ele, por conta docombate à sonegação, a expectativa

é de um aumento entre US$ 400milhões a US$ 500 milhões na arre-cadação tributária em relação à ex-pectativa de US$ 3,3 bilhões.

São Paulo foi a região que regis-trou o maior aumento no númerode pessoas que procuram a Receitaem seus balcões: 80% em relação àsemana anterior. Em Minas Gerais,o número de pedidos de parcela-mento de débito passou de 15 para45 por dia, um acréscimo de 200%.Não há dados sobre o Rio de Janei-ro.

Meta — O coordenador doSistema de Arrecadação garante

que há totais condições para queseja atingida a meta de arrecadaçãoadicional entre US$ 3 bilhões aUS$ 5 bilhões com o combate àsonegação. Conforme seus dados,nos últimos meses, o desempenhoda arrecadação foi excelente. Emabril, a Receita contabilizou o in-gresso de US$ 3,7 bilhões. Emmaio, foram arrecadados US$ 4,8bilhões—US$ 1 bilhão superior aomês anterior. Em junho, José Alvescomemorou uma arrecadação deUS$ 3,7 bilhões. Para julho, a suaexpectativa é de que sejam arreca-dados US$ 3,8 bilhões.

José Alves, é a remessa de cartas de,cobrança às empresas que não vêmpagando impostos. Entre as 30 milmaiores empresas que recebemacompanhamento cerrado por par-te da Receita, apenas 3 mil sãoconsiderados regulares. A vanta-gem para os devedores de impostosem procurar espontaneamente aReceita para colocar seus débitosem dia é a não cobrança da multapunitiva de 100%.

Canhedo entra com 'habeas

corpus'Arquivo —25/10/90

BRASÍLIA—O empresário Wag-ner Canhedo, proprietário da daVasp, e seus três filhos, entraramontem no Tribunal Regional Fede-ral (TRF) com habeas corpus pre-ventivo por se sentirem constrangi-dos e ameaçados pela prováveldecretação de suas prisões preventi-vas por parte do juiz da 10a VaraFederal, Pedro Paulo CastelloBranco Coelho. Como responsáveispelas empresas Wadel, Brata e Vi-plan, os filhos de Wagner Canhedo,Wagner Canhedo Azevedo Filho,César Antônio Canhedo Azevedo eRodolfo Canhedo Azevedo, podemser denunciados pelo procuradorda República, Walton Rodrigues,por crime de sonegação fiscal.

O presidente do TRF, juiz Her-menito Dourado, despachou ontemmesmo o pedido de liminar do ha-beas corpus, dando prazo até sexta-feira da próxima semana para o juizmandar as informações sobre oprocesso de sonegação praticadopela empresa Wadel Transportado-ra. Informado sobre o habeas cor-pus preventivo, o juiz disse ontemque não havia na 10a Vara qualqueração penal contra o dono da Vasp eseus filhos.

Processo — Na verdade, oprocesso de sonegação contra Ca-nhedo ainda se encontra com oprocurador da República, WaltonRodrigues, que até ontem não ha-via iniciado a leitura do processo.Diante do volume inesperadamentegrande do processo recebido da Re-ceita Federal, o procurador avisou

Canhedo: ação no TRF por se sentir ameaçado de prisão preventiva

que precisará de prazo mais dilata-do para examiná-lo. Inicialmente,ele previu a conclusão do pareceraté terça-feira.

No habeas corpus, com pedidode liminar,0os três empresários ale-gam que estão sendo constrangidose ameaçados de prisão pelo juiz da10a Vara Federal. Além de pediremo trancamento da ação a ser pedidapelo procurador da República, ostrês irmãos solicitam no habeas cor-pus, assinado pelo advogado FlávioRamos, que caso não seja concedi-da a liminar contra a prisão preven-tiva, o TRF arbitre uma fiança pa-ra responderem ao processo doMinistério Público Federal em li-berdade.

No habeas corpus, Canhedo e

seus três filhos acusam o juiz PedroPaulo de estar agindo de forma"anômala e flagrantemente contralegem (contra a lei)..

f~l O empresário Wagner Canhe-do, dono da Vasp e de outras trêsempresas em Brasília, permaneceem Brasília e, segundo um asses-sor, não pretende fugir, apesar dorisco de ter a sua prisão preventivadecretada a qualquer momento, apedido da Procuradoria da Repú-blica. De acordo com este mesmoassessor, o empresário pretendepassar o final de semana em suafazenda, na região do Rio Ara-guaia, em Goiás, mas estará devolta a Brasília, no domingo à noi-te, como faz habitualmente.

Grêmio reteve

IR de 90 a 92

PORTO ALEGRE — Nove diri-gentes de duas diretorias sucessivasdo Grêmio Futebol Portoalegrense,inclusive os ex-presidentes PauloOdone e Rafael Bandeira dos San-tos, foram denunciados ontem, porapropriação indébita, pelo procura-dor da República no estado, Rena-to Antônio Mattei. Eles retiveram oImposto de Renda na fonte de jo-gadores e funcionários sem recolhê-lo à Receita Federal, no valor deCr$ 84,5 bilhões (pela Ufir de ju-lho). A pena pode chegar a quatroanos de prisão.

A retenção do Imposto de Ren-da, que vai tramitar na Justiça Fe-deral, se refere ao período de julhode 1990 e maio de 1992, envolvendoduas diretorias do Grêmio. Foramdenunciados Paulo Odone, PajehuMacedo Silva, Ney Fontana Feijó,Valdir João Sanfelice e Nelcir An-tônio Zaffari. —

A segunda diretoria, indiciadapelo mesmo motivo, foi presididapor Rafael Bandeira dos Santos eera integrada pelos vice-presiden-tes Gilberto Rezende Chabes,Luiz Carlos Pereira Silveira Mar-tins e Túlio Jairo Pires de Mace-do. Todos foram denunciados nôsartigos 168 (apropriação indébita)e 29 (concorrência para o crime)do Código Penal. -~

Prévia do IGP-M aponta queda

8,581 voltará

Em conjunto*As hidrelétricas de Iguapava, em

Minas, Candiota, ao Rio Grande doSul, e Jactn, em Santa Catarina, po-dem sair 4o corto que travou suasobras. O Ministério das Minas eEnergia e o Departamento Nacionalde Âguae Energia Elétrica estitoestu-dando a continuação do* projeta em

A primeira prévia do índice Ge-ral de Preços do Mercado (IGP-M)ficou em 13,37%, mostrando infla-ção em ligeira queda no período de21 a 30 de junho. Em relação àprimeira prévia de junho, de15,69%, a queda é de 2,32 pontos.

De acordo com os dados divul-gados ontem pela Fundação Ge-túlio Vargas, os três índices quecompõem o IGP-M foram meno-res. O índice de Preços por Ataca-do caiu de 11,50% para 9,53%; oíndice de Preços ao Consumidor,de 22,82% para 21,88%; e o índi-ce Nacional de Custos da Cons-trução (INCC) despencou de18,67% para 9,70%, puxado pelocusto da mão-de-obra.

No IPA, a queda se explica peladesaceleração dos preços agrícolas,que também tinham influído signi-ficativamente em junho. E no IPChouve duas baixas importantes:Vestuário (de 40,03% para30,08%) e Saúde e Cuidados Pes-soais (de 32,05% para 24,40%). In-

vertendo o comportamento manti-do nos últimos resultados doIGP-M, Alimentação foi o único asubir: de 16,70% para 21,33%.

INPC — A inflação medidapelo índice Nacional de Preços aoConsumidor (INPC) e pelo índicede Preços ao Consumidor Amplo(IPCA) voltou a subir na segundaquinzena de junho. O INPC ficouem 30,07% e o IPCA em 30,37%,os mais altos desde março de 1990.

Segundo a chefe do Departa-mento de índices de Preços do IB-GE, Márcia Quintslr, os dois gru-pos que pressionaram os índicesforam Alimentação e Saúde e Cui-dados Pessoais.

Os resultados divulgados ontemsão parciais, por conta da greve doIBGE, que se encerrou em 17 dejunho, mas serão usados oficial-mente para contratos indexados aesses índices.

Aluguel — O IPCA substitui oíndice de Salários Nominais (ISN),extinto em agosto do ano passado,

nos contratos de aiuguel que pre-vêem reajuste por índice oficial.

Quem tem contrato desse tipo etem reajuste em julho, pagará, peloIPCA, os seguintes aumentos:172,75% (quadrimestral), 344,35%(semestral) e 1.483,24% (anual).Pelo INPC, os reajustes são:170,07% (quadrimestral), 333,98%(semestral) e 1.463,95% (anual).

[~1 A taxa de inflação, de acordocom o Dieese, ficou em 28,79% nomês passado para famílias com ren-da mensal de um a 30 salários mini-mos. A informação revela baixa de1,61 ponto percentual em relaçãoao índice do mês anterior. De acor-do com os técnicos, isso se deve amenor pressão de itens como ali-mentação e educação e cultura. Pa-ra as famílias com rendimentos deum a cinco mínimos a variação foide 29,35%, uma queda de 0,60ponto percentual. A alta ficou ape-nas para a faixa que vai de um atrês mínimos.

Shopping dos CalcadpsdSOUt^VART

<rNeste sábado as ofertas continuam no Shopping dos Calçados Boule-vard que estará aberto ao público a partir de 8 h. São mais de 50 mil

produtos, vendidos diretamente pelo fabricante como uma grandefeira de calçados e acessórios de couros.No sábado, os primeiros 1.000 compradores receberão inteiramente

grátis uma sapatilha Ultimodas. No domingo também serão distribuí-dos, grátis, 1.000 pares de sapato ou acessórios de couro aos primei-ros 1.000 compradores. Compre direto do fabricante com preçosmuito baratos no Shopping dos Calçados Boulevard.

Uma realização:

UNIÃO DOS FABRICANTES DE CALÇADOS DO BRASIL

Viagem

Porque,

quando, como

e onde ir.

JORNAL DO BRASIL

para vigiar

as estatais -

BRASÍLIA — O ministro do Pia-nejamento, Alexis Stepanenko, des-carta a possibilidade de adotar con-tratos de gestão nas empresasestatais, mas vai sugerir ao presi-dente Itamar Franco o reaparelha-mento da Secretaria Especial deControle das Estatais (Sest).

A proposta será apresentada nareunião interministerial marcadapara o próximo dia 15, quando ogoverno espera já ter conseguidotraçar um cenário mais claro doque se passa nas empresas.

Apesar da morosidade verifica-da na remessa dos documentos soli-citados às empresas, os especialistasdo governo acreditam que já nestareunião o presidente Itamar Francopossa anunciar a punição de algunsdirigentes das estatais que não vêmcumprindo as determinações do go-verno no que tange a salários einvestimentos. Assessores das áreasque estudam o tema, chegam mes-mo a apostar na substituição dealguns presidentes logo após a reu-nião.

Itainar recusa

nova medida

sobre escolasBRASÍLIA — O presidente Ito-

mar Franco rejeitou novamente aúltima versão da medida provisóriaque regulamentaria os reajustes dasmensalidades escolares, elaboradapela comissão interministerial. Des-ta vez não houve maiores explica-ções para a devolução do novo tex-to à Secretaria de Planejamento.Após receber o documento dasmãos do ministro da EducaçãoMurilio Hinguel, o presidente Ita-mar pediu ao porta-voz, FranciscoBaker, que comunicasse a remessado documento de volta para o Pia-nejamento.

No Ministério da Educação ainiciativa causou preocupação jáque o atraso pode agravar a criseno setor. •

[<

4 A sábado, 10/7/93 NEGÓCIOS & FINANÇAS JORNAL DO BRASII

Dólar 'black'

já atinge os

Cr$ 64.700¦tf.

O dólar no paralelo foi cotadoontem a Cr$ 63.500 para a compra ea CrS 64.700 para a venda, ajustan-do apenas o valor da moeda à des-valorização diária do cruzeiro. Odólar comercial fechou a CrS 59.777(compra) e a CrS 59.778 (venda)após quatro leilões de compra doBanco Central para fazer com que ocâmbio acompanhe a flutuaçàb dastaxas de juros. O flutuante foi nego-ciado a Cr$ 64.660 e a CrS 64.680.

As taxas de juros cederam umpouco. Os CDBs de 31 dias foramnegociados a 2.165% ao ano, o querepresenta ganho bruto até o resga-te de 30,82% e corresponde a umataxa over de 38,63%. O Banco Cen-trai fez uma intervenção no merca-do, doando dinheiro a 38,78%.

Bolsas lideram na valorização

¦ Mercado registra alta de 8,63% no Rio e 9,34% em São Paulo durante a semana

As vendas de ações para a reali-zação de lucros, nas primeiras horasdas negociações de ontem, não im-pediram que as bolsas de valoresfechassem a semana em alta e lide-rassem o ranking das aplicaçõesmais rentáveis, no período. Boaparte dessa performance decorreu,no entanto, do excelente desempe-nho das ações da Vale do Rio Doce,cujas preferenciais (PN) subiram19,24% e as ordinárias (ON)20,51%, na Bolsa do Rio.

Tudo por causa da expectativados investidores de que a empresapromova um desdobramento deseis por cada ação possuída, naspróximas semanas, como já ocor-reu com os papéis da Petrobrás.Isto baratearia os preços das açõesem bolsa e serviria para dar maior

A oscilação do IBV

(Em pontos)(Variação %)

IfcI

1

2Si

CVJCO+

11

.

N N \ ^£ O .O

;? £o o

Fonte: Bolsa do Rio.

liquidez aos negócios com o papelno mercado de opções, hoje quaseque totalmente paralisados.

Além disso, a Vale deverá divul-gar um bom resultado semestral, noinício da semana, devido à decisãoda cofnpanhia de antecipar, parajunho último, o pagamento do Im-posto de Renda sobre lucros infla-cionários, que poderia ser quitado,parceladamente, em 20 dias. A deci-são vai resultar em um acréscimo decerca de USS 90 milhões nos caixasda mineradora.

Na Bolsa do Rio, onde os títulosda Vale comandam as operações, oIBV registrou valorização de 3,2%no dia e de 8,63% na semana, e omovimento somou CrS 1,13 trilhão.No pregão nacional o índice Sennteve reajuste de 3,9% ontem e de

9,54% no acumulado dos últimoscinco dias, com as operações totali-zando CrS 1,35 trilhão. Em SãoPaulo o índice Bovespa subiu 2,9%,no dia, e 9,34%, na semana, en-quanto o volume alcançou CrS 4,78trilhões.

Na avaliação do analista de in-vestimento da Corretora Aplicap,Celso Antunes, o mercado deações deverá continuar apresen-tando bons rendimento na próxi-ma semana, sobretudo pelo cres-cente interesse dos investidorespor ações da chamada segundalinha nobre. É que os preços des-ses papéis não vêm conseguindoacompanhar a valorização diáriadas ações de maior liqüidez. Porisso, ficaram mais baratos.

Banrisul temTI

lucratividade

304% maior

porto ALEGRE — O Banrisiteve lucro líquido de CrS 154,9 blhões em 1992, com crescimento reide 304% em relação ao ano antirior, e uma rentabilidade de 5,51sobre o patrimônio líquido, seguido informou ontem o presidente dbanco, Flávio Obino.

Ele disse que o patrimônio líqudo se eleva para CrS 2,8 trilhõecom crescimento real de 27%relação ao exercício anterior. O cpitai social foi aumentado de C7,4 bilhões para CrS 216,8 bilhõfapós a incorporação tambémBadesul, através de projeto desobre a unificação do sistema finaceiro gaúcho. Também houve aimento real de 48% nas captações <recursos (CrS 10,6 trilhões).

BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIRO

Resumo das operaçõesQtde (mil)Vol. em Cri (mil)

Lote 9.134.264 1.349.612.587Mercado a termoMercado de Opções do indice-Senn 4.100 4.867Mercado de Opções 1.313.930 312.687.338Mercado à Vista 7.820.330 1.032.058.249Das 50 ações compomentes do l-Senn, 28 subiram, 10 caíram, setepermaneceram estáveis e cinco não foram negociadas.Mínima Máxima Média Última Oscilação Há um Háwn

Anterior Mês Ano16.803 19.570 19.231 19.469 3,9% 18.729 13.684 9.853

Títulos tipo DBS Qtd. Fech. Má*. MM. O te. I.L.% Ano Títulos tipo DBS Qtd. Fech. Min. M6d. Osc. I.L% Ano

Ações do ScwnMaiores Altas

Cataguazes Leopoldina ang 15,03%Telepar pn 13.50%Barbará pn 13,43%Taurus pn 10,71%Bradesco pna 10.26%Maiores BaixasTeler) pn .. .. 5,50%Belgo Mineira on 5,20%Banerj pn 4,65%Samitri onee 2,86%Belgo Mineira pn 2,86%

Ações Fora do SennMaiores Altas

Votec on 29,41%Cevai pn 23.17%Telemig bn 13.92%Acesita pn 13.85%Banco Nacional one 9,76%

Maiores BaixasCurt pn 14,29%Vacchi png 12.50%Banespa on 6,23%Sid.Tubarào bn 6,13%Coteminas on 3,21%

Mercado à vista ? LoteTitulostipo DBS Qtd. Fech. Mfix. Min. M6d. Osc. I.LA no

Proipo em CrS Por ApdoAcesitaON 260.000 9900.00 10000.00 9900.00 9964,54 0.94- 297,44Acosita PN 243 000 7400,00 7400.00 7001.00 7132.96 13.85 347,94Allpar PN 12 000 000 46.00 46,00 45.99 45,99 530.44AlpargatasPN 1.000 5000,00 5080,00 5080,00 5080.00 1,60 737.36ArtexPN 1.000 000 80,00 80.00 80,00 80.00 2.56 713.01B.Amazonia ON 20 000 900,00 900,00 900,00 900.00 989,01B.Bandoiranles PN 22 000 14000,00 14000.00 14000.00 14000.00 EST 229,50B Brasil ON 5.163 000 722,00 729,99 720.00 725.18 2.42- 560,20

B.BrasilPN 30.637.000 740.00 745.00 721.00 735,88 5.71 524.17 ¦ Light ON 980.000 9000.02 9200.00 9000,00 9098.45 0.06 1737.80B Cred.Nacional PN 44 000 620.00 650.00 610,00 616.59 1.58- 657.94 ¦ Mangels PN -G- 2.000 1160,00 1160,00 1159.00 1159,50 - 630,16B Economico PN 1.280.000 620.00 620.00 600,00 605.06 - 651,77 Mannesmann OH -G- 13000 55000.00 55000.00 52000.00 52230.77 5.77 372.01BProgressoPN 54.670 000 3.20 3.20 3,15 3.20 1.53- 380,04 Mannesmann PN -G- 2.000 40000,00 42000,00 40000,00 41000.00 • 466,97B.Real ON 5.000 52000.00 52000,00 52000.00 52000,00 - 1296.75 MatecPN 13.000.000 115.00 115.00 115,00 115,00 • 134.14B Real PN 18.000 14000.00 14200.00 14000.00 14188,89 - 771.23 Meodes Jr AN.. 320000 810,00 900.00 760.00 819.09 1.21- 778.61Bamerindus ON E- 15000 1060,00 1060,00 1060,00 1060,00 EST 567.74 MendosJrBN 7.000 1150.00 1150.00 1049.00 1093,14 9.52 803.76Bamerindus Part ON E-. 1.703.000 680.00 680,00 670,00 679.77 4,62 424.15 Mercanlil Fin PN 12 000 3150,00 3150,00 3150.00 3150.00 - 1786.94Bamerindus Seg ONE-. 200.000 640.00 640.00 640,00 640.00 0,79 574.75 Mesbia PN 1.000 18800,00 18800.00 18800.00 18800,00 - 881,54BanerjON 2 000000 1.32 1.32 1.32 1.32 - 356.75 Mineracao Amapa PN.... 25000 185,00 197.00 185.00 187,40 2.78 425,90BanerjPN 429.900000 1.23 1.30 1.23 1.27 4.64- 302,38 ModdataPN 10000 900.00 900.00 900.00 900,00 5.88 4285.71BanespaON 35000 301.01 301.01 300,00 300.58 6,22- 365,05 Montreal PN -G- 18000 170.00 170,00 170,00 170,00 - 56666Banespa PN 6.455.000 325.00 348,00 312.00 337.23 1,51- 377.00 MullerPN-G- 5000 1050,00 1050,00 1049.99 1050.00 1.94 294.94Banestado PN .. 20.900 000 47.68 47,68 47.68 47,68 1.21 591.12 ¦ Nacional ON E- 141.000 2250,00 2250,00 2011,00 2021.17 9.76 769.63BanestesON 2.000.000 16.20 16,50 16,20 16.28 1.25 325.60 Nacional PNE- 18.194 000 2590,00 2620,00 2311.00 2386.67 10.21 992.91Barbara PN 1.400000 76.00 76,00 69.00 72.36 13,43 402,22 ¦ Olvebra PN 357 000 23,00 24,90 23,00 23.68 - 394.66Belgo Mineira ON 36.000 17050,01 18200,00 17050,00 17529.17 5.27- 493.50 ¦ Pannapanema PN .... 4 708.000 581.00 590,00 560,00 579.61 0.17 472,02Belgo Mineira PN 26.000 13600.00 13670,00 13600,00 13661.15 2,85- 397.48 Paulista F.Luz ON 514000 1600.00 1600.00 1480.00 1506.19 9,59 2901,76Belprato PN 2.780 000 10,90 11.00 10,90 10.93 3,81 260.23 Petrobras ON -E- 16000 4990,00 4990.00 4500,00 4608.75 5.05 2608,60Bemge PN 448.000 21.51 21.51 21.50 21.51 - 320,99 Petrobras PN-E- 7.512 000 4200.00 4350,00 4100.00 4208.03 1.17- 1248.76Bradesco ON A- 535.000 1160.00 1200.00 1150,00 1156.78 5.45 662.79 Pel rot lex ON 42.000 4750,00 4750.00 4600.00 4735.71 5.49 481.91BradescoPNA- 1.528 000 1290,00 1290,00 1180,00 1212.77 10,26 690.22 Petrotlex PN 2000 3850,00 3850,00 3850.00 3850,00 EST 145.78Brahma ON 2 000 11500.00 11500,00 11500.00 11500.00 • 528.26 PetroquisaPN 10000 1000.00 1000.00 1000.00 1000.00 EST 646.53Brahma PN 1.410.000 9400.00 9400.00 9100,00 9201.34 2.23 465.86 Pettenali PN-G- 400000 270,00 270,00 235.00 252,50 8.00 2509,94BrumadinhoPN-G- 2.015000 12.50 12,50 11.70 12,49 8,70 396,50 Pirelli Cabos PN 1.601.000 1450.00 1451.00 1450.00 1450.00 EST 690.47Caemi Mineracao PN 90.000 2910.00 2910.00 2910,00 2910.00 3.56 355.04 Pirelli Pneus PN 1000 710.00 710.00 710,00 710,00 - 533,19Cat.Leopoldina AN -G-... 155.927.000 19.90 19.90 17.20 18.37 15.03 1400.15 PrometalPN 2000000 15.00 15.00 15.00 15.00 - 1000.00CemigON-G- 199.655000 60.00 60,00 56.00 56.79 9.09 2865.28 Pronor AN 8 025000 3.65 3.65 3.65 3,65 • 493,91ComigPN-G- 872.757000 57.01 58,00 56,00 56.91 1.80 1927.19 1 Real C.lnv.ON 5000 18500,00 18500.00 18500.00 18500.00 • 411,11Cor] ON 1311.557.000 2.29 2.40 2.28 2,31 1.33 1673.91 Real C.lnv.PN 3.000 15100,00 15100.00 15100.00 15100.00 • 408,10CevalPN 7.090000 420,00 420,00 370,00 370,63 23.17 542.73 Riograndense PN 2.100000 2130.00 2130.00 2120.00 2124.76 0.66 500,80CopeneAN ;.. 109.000 15100,00 15100.00 14800,00 14869,72 1.68 534,68 «Sadia Concordia PN .. 60000 365.00 365.00 365.00 365.00 EST 481.26Correa RibeiroPN........ 1.200000 30,00 30,00 30,00 30,00 - 1500,00 SamltriON-EE 1.577.000 3400,00 3400.00 3330.00 3330.22 2.85- 579,62CoteminasON 70 000 6000,00 6000,00 6000,00 6000,00 3.20-2427.15 SamitriPN-EE 15047000 2200.00 2300.00 2100.00 2289.30 • 664.83DocasPN 16.000 450,00 450,00 450.00 450.00 - 399,53 SanoPN 200000 720,00 720,00 720.00 720.00 - 1241.37EberlePN-G- 1.000 000 22.50 22.50 22.50 22.50 • 978,26 SergonPN 600000 17.80 17.80 17.80 17.80 EST 424.82ElebraPN 1.000 30.00 30,00 30,00 30,00 - 125.00 Sid.Tubarao AN 62 000000 7.50 7.90 7.50 7.60 6,12- 141.79ElotrobrasBN 6.040 000 7230,00 7300.00 6850,00 7065.29 6.32 899,08 Sid.Tubarao BN 2643 300000 6.60 7.00 6.55 6.60 1.54 123.13EletrobrasON 5.258 000 7550.00 7700,00 7250,00 7431.22 5.59 1927.60 Springer ON 2 000 6600.00 6600.00 6600.00 6600.00 - 2095.18ElumaPN 89 000 550,00 550,00 500,00 546.07 - 376,60 Supergasbras PN -G- 12.200000 18.50 18.50 18.00 18.31 2.78 348.09EmbracoON 2 000 62000.00 62000,00 62000,00 62000,00 - 697.76 ¦ Taurus PN 76 500.000 15,50 15,80 14,00 14,80 10,71 591.52EmbracoPN 280 000 37000,00 37000.00 34500,00 34767.86 • 358,39 TelebrasON.... 13 094000 1800,00 1840,00 1620,00 1771.48 8.11 1644,47Embraer Ant PN 5 000 2500,00 2500,00 2500,00 2500,00 8,70 3521.62 Telebras PN 7.622 000 1930.01 1940,00 1870.00 1911.23 3.21 920,76Ericsson PN 25.000 295.00 295,00 295,00 295.00 0,68 366.15 Telebras PN-R 570.000 750.00 750,00 720.00 746.32Estrela PN -G- 16 000 54.00 54,00 54,00 54,00 1.81- 400,00 Telemig BN 863000 900.00 900,00 830.00 853,26 13.92 2265,99Ferro Ligas PN-G- 1.022000 31.00 31.00 30,00 30.98 0,63- 346.53 TolemigON 72000 1001.00 1010,00 982,01 999.56 2.04 2527.77Fertibras PN 1.600.000 13.50 13.50 13,50 1350 - 852,81 TeleparON 34 000 9000.00 9000.00 8800,00 8982.35 3.89 227509Fnv-Veiculos PN 1.100.000 100.00 100,00 90,00 91.03 - 498,71 Telepar PN 121.000 11350,00 11350,00 10000,00 10507,03 13.50 1682,76Fras-LeAN 4.000 120.00 120,00 120.00 120.00 - 159,05 Telerj ON 45000 1627.00 1700.00 1620,00 1678,40 0.37 1492.04Granoleo PN 4.000 2000,00 2000,00 2000,00 2000.00 - 1574.80 Telerj PN 12 000 1701.01 1701.01 1701.01 1701.01 0.06 1099.48Hercules PN -G- 35.737.000 120.00 120,00 120,00 120.00 7.14 7058.82 TelespON 1000 11600.00 11600,00 11600,00 11600.00 - 1621.79Hering CtaPN 1.000.000 365.00 365,00 365,00 365.00 - 944,95 TelespPN 1000 11900,00 11900,00 11900,00 11900.00 EST 1283.93IneparPN 2.202000 47,90 49,00 47,00 47,95 0.20-1034.51 TrevisaPN 139000 185.00 185,00 185.00 185.00 2.78 981,90Ipiranga Pet.PNE- 30.890.000 245,00 245.00 230.00 230.24 10,86 1194.00 ¦ Ucar Carbon ON-G-.. 1.242.000 65.00 66.52 64,90 65.78 2.25- 722.06Ipiranga Rel.PN E- 15.011.000 315,00 316,00 315.00 315.01 - 1102.16 UnibancoAN 76000 2851.00 2900.00 2825.01 2850,54 0.92 788.60J.B.Duarte PN -G- 225.000 42.00 43,00 42,00 42.32 • 773.53 UnibancoBN 38000 2250.00 2250,00 2250.00 2250.00 EST 655.36KlabinPN 50.000 68900,00 68900,00 68900,00 68900,00 • 574.49 UnibancoON 15000 2500.00 2500,00 2500.00 2500.00 4.12 835.32

Thuloa tipo DBS Qtd. Fech. Mix. Min. M6d. Osc. I% A

Unlpar AN-G- 1000 000 4.10 4,10 4.10 4,10 5.40 626UniparBN-G- 1218947.000 3.95 4,20 3,83 4,00 EST 58;Usiminas PN E- 33.300.000 30.01 31,00 29.60 30.14 2.07 60;VacchiPN-G- 80032 000 0.42 0,42 0.40 042 12,49-161:Vale Rio Doce ON 1401 000 4700.00 490000 4600.00 4716.50 2.17 77!Vale Rio Doce PN 119.571000 4400.00 4420.00 4260.00 4338.19 4,51 591VarigPN 1.000 11200.00 11200.00 11200.00 11200,00 • 7»Vilejack BN G- 400.000 2.50 2,50 2.50 2.50 • 46VotecON 2260000 2.20 2.20 1,85 1.97 29.41 981VotecPN 4 000 000 1.70 1.85 1.70 1.78 • 89(White Martins ON EG- 226.193.000 14,49 14.60 14.10 14.35 • 67«ZiviPN-G- 534 000 16.00 16.00 15.50 15.55 • 86:

Propo om Cr$ Mil Por AgaoSouzaCruzON 150.000 401.01 405,00 401.01 401.06 0.25 44{Empresas om situapdo especialCelulose Irani PN 6.000 6.00 6.00 6.00 6.00 • 23! JCurt PN 500.000 60.00 60.00 60.00 60.00 14.28- 33? jHering Brinq.PN 7.000.000 0.89 0.90 0.89 0.89 4.71 29G»StaroupPN 500 000 6.50 6.50 6,50 6.50 - 122®Total 7820 033 000 I

Mercado de opçõesOperações

Preço de v<Titulos Series Exerc. Quant. Ult. Max. Min. Mfed. (CrSrCemigON-G- CHF 80.00 3.000 10.00 10,00 9.C0 9.33 2PCemigPN-G- CHF 60 00 1.000 18,00 18 CO 1600 16.00': 18CemigPN-G- CHH 70.00 635 900 11.50 !1.y9 10.60 11.13 7 0*3CemigPN-G- CHJ 80.00 12 COO 7.00 7,CO 6.50 6.75 81CemigPN-G- CHk 85 00 2.COO 549 5.49 5 49 5.49 10EletrobrasON CHO 8 000 00 40 1900.00 19CC00 1900.00 1900 00 76EletroorasON CHW 11000.00 5 040 500.00 500.00 400.00 499.60 2.518EletrobrasON CHX 11 500.00 . 2 500 300,00 300,00 300.00 300,00 750EletrobrasON VHX 11.500,00 2 500 1016,00 1016.00 1016.00 1016.00 2 540IndiceSenn CHI 24 000.00 400 2950.00 2950.00 295000 2950,00 1.180Ind'ce Senn CHN 26 000,00 800 1950,00 1950,00 195CCC 1950.00 1 560IndiceSenn CHP 28 000,00 1 000 1200,00 1400.00 1000 1173 00 1.173IndiceSenn CHS 30 000,00 1 900 680,00 680,00 400 00 502.10 954Petrobras PN-E- CHL 6 250,00 12.180 330,00 350,00 25C.0C 309.29 3.767.Petrobras PN -€• CHM 6 625.00 100 200.00 200,00 200.00 200.00 20.Vale Rio Doce PN CHO 4,500.00 3.200 1170,00 1170,00 1040.01 1149.37 3.678Vale Rio Doce PN CHP 4 800.00 100 1130,00 1130.00 1130.00 1130.00 113Vale Rio Doce PN CHR 5.100.00 39 810 850.00 880.00 770.00 812.23 32 335Vale Rio Doce PN CHT 5.700.00 201.910 56000 580.00 460.00 531.92 7 401Vale Rio Doce PN CHU 6.000.00 294 650 440.00 455,00 350~00 411,89 21.365Vale Rio Doce PN CHW 6 300,00 98 000 350,00 360.00 253.00 315.37 30.906Total 1.318 030 117.554

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•TM:|xeiii9til#j

CLIENTE ESPECIAL.

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VIDA GRÁTIS. .

BOLSA DE VALORES DE PAULO

Resumo das operaçõesQtde Vol. em(mil) (Cr$ mil)

Lote Padrão 9.498.338 4.293.028.100Concordatárias 215.188 164.231Direitos e Recibos 9.520 2.520.260Fundos e Certificados 32 2.370.855Opções de Compra 3.525.656 459.923.839Opções de Venda 30.000 5.635.000Fracionário 11.904 23.099.670Total Geral 13.290.638 4.786.741.956[ndice Bovespa Médio 58.176índice Bovespa Fechamento 58.766 ( + 2,9%)índice Bovespa Máximo 58.893Índice Bovespa Mínimo 57.101Das 48 ações do BOVESPA, 35 subiram, cinco cairam, quatropermaneceram estáveis e quatro não foram negociadas.

Qtd. Abt. Min. MM. Màx. Fech. Osc. Qtd. Abt. Min. M6d. Méx. Fech. Osc. Qtd. Abt. Min. Mèd. Máx. Fech.

Oacilaçteft do Mercado Oscilação* do BovespaOsc. Fech. Osc. Fech.

(%) {Crt mil f&) (Crt mila?6«») •?&•*)Malores Altai Malores AttaaBancesa pn 39.9 35 000,00 Ceval pn 10.4 414.00Eberlepn 31.4 23.00 Mannesmann on 8.0 54 000 00Hdrcules pn 21.0 115.00 Itausa pn 7.6 49 000.00Vulcabrds pn 20.0 1 800.00 Telebras on 6.5 1 790 00Met Barbara pn 16.4 78,00 Metal Leve pn 6.1 2 600,00Maiorea Baixas Malores BaixasInvestec pn 25.0 30.00 Acos Villares pn 1.4 12 200.00Usiminas on 17.3 31.00 Sid Riogrand pn 1.3 2.101,00Transbrasil pn 13,2 230.00 Belgo Mineira pn 1.0 13 850.00Hering Brmq pn 11,3 0.70 Aquatec pn 1,0 97.00Coteminas on 8.3 5 500.00 Unipar pnb 0.5 3.85

Mercado à vistaTítulos Qtd. Abt. Min. Méd. Máx. Fech. Osc.Acesita ON INT 15 000 10000.00 10.000.00 10 000.00 10000.00 10000.00 -1.0AcosVilIPN 220 000 12380.00 12.200.00 12 299.09 12380,00 12.200.00 -1.4

. .Adubos Travo PN 28 000 179,00 179.00 179.21 160,00 180.00Agrimisa PN 1.000 000 22.00 22.00 22.00 22,00 22.00 /Agroceres PN 800 000 540,00 540.00 547.50 560,00 560,00 - 3.5Alpargatas ON 360 000 6 000.00 6 000.00 6.109.72 6150.00 6.150.00 - 0.8Alpargatas PN .... 200 000 5.100.00 5.100.00 5.100,00 5100.00 5100,00 -0.9Amonca Sul ON 12 000 000 25,00 25.00 25.39 26.51 26.51 +5.9America Sul PN 24 200 000 23.30 23.30 23.70 24.50 24.50 - 4.2Antarc Piauí PNA 2.000 41.000.00 41.000.00 41.000.00 41000,00 41 000.00 /Antarc Piauí PNB 1000 41.000.00 41 000.00 41.000.00 41000.00 41 000.00 /Antard Nord PN 364 000 17 500,00 17 39959 17 590.83 18.501.00 18 501.00 -5.1AquatecPN 50 000 95,00 96.00 96.00 97.00 97.00 1.0Aracruz ON .. 1.000105.000.00105.000.00105000.00105000.00106.000.00 IAracruz PNB 4 000109 000.00109 000.00109 000.00109.000,01109 000.00 - 1.8Arno PN 2 000 6 700.000. 6.700.000. 6 750 000. 6.800000. 6 600 000. - 2.9Avipal ON EB • 11300.000 52.00 52.00 52.18 51.90 51.90 - 8.7BahomaPN 290 000 1 900.00 1900.00 1.934.48 1950.00 1950.00 -2.6Bamerind Br ON 51 000 1 080.00 1.080.00 1 080.00 1 080.00 1 080.00 - 1.8Bamerind Par ON 1245 000 670.00 670.00 679.59 680.00 680.00 - 3.8Bamerind Seg PN .... 108.000 660.00 660.00 660.00 660,00 660.00 - 3.1BancosaPN 7 000 31000.00 31.000.00 32 142.66 35000,01 35 000.01-39,9Bandeirantes PN 24 000 14 200,00 14 200,00 14 241.67 14 700.00 14 700.00 - 3.5

_Baner|ON 280.000 1.39 1.39 1.39 1,39 1,39 /BanerjPN 34.520 000 1.22 1.22 1.23 1.23 1,23 - 0.8Banespa ON 600 000 325,00 320.00 320.83 325,00 320.00Banespa PN. 23 800 000 330.00 330.00 331.42 335.00 330.00Banrisul PNEO 2.000 90.00 90.00 99.50 109.00 109.00 IBarroflo PNB ... 37 000 87.00 87.00 87.00 87.00 87.00 -1.1Belgo MmeirPN 250 000 14 000.00 13850.00 13 880.00 14 000.00 13850.00 -1.0BemgePN 31 200 000 22.50 22.10 22.41 22.50 22.10 -1.7Benrenex PN 3 000 100.00 100.00 100.00 100.00 100,00 - 5.2— BescPNB 100 000 180.00 180.00 180,00 180.00 180.00Beta PNA 100 000 7.01 7.01 7.01 7.01 7.01 -7.8BtC Calo. PNB 21 200 000 91.00 89.00 92.74 98,00 98.00 - 6.5BiobrasPNA 1000 2COO.OO 2 000.00 2 000.00 2 000.00 2 000,qp -4.7Bombr.lPN 700 000 1 590.00 1 590.00 1 590.00 1 590.00 1 590.00 -2.9

Bradesco ON ED 6.480 000 1.140.00 1.140,00 1.152.38 1.160.00 1.160,00Bradesco PNEO 45.250.000 1.200,00 1.200,00 1.243,70 1 270.00 1.270.00Brabma PN INT 4.560.000 9.200.00 9.200,00 9,249.34 9.300.00 9.300.00Brasil ON 4.180 000 720,00 720,00 725.42 730,00 725.01Brasil PN 33.180 000 730.00 730.00 736.81 745,00 740.00BrasilitON 80000 76.001.00 76001.00 76.001.00 76.001.00 76.001,00Brasmotor PN 4 300.000 7.247.00 7 247.00 7.394,10 7.700,00 7.700,00Brasperola PNA 1000 30.000.00 30000,00 30 000,00 30000,00 30000.00Brinq Mimo PN 500.000 20.00 20,00 20,00 20.00 20.00BrumadinhoPN 700000 13.00 13.00 13,00 13,00 13,00

I Cacique PN 1.000 14 900.00 14.900,00 14.900.00 14.900,00 14.900.00Caemi Metal PN 9 020 000 2.860.00 2 860.00 2.889.70 2.950,00 2.950.00Caiua ON ....: 50 000 99.99 99.99 99.99 99.99 99,99Casa Anglo PN INT 73.000 75,000.00 75.000.00 76 000,00 78 000,00 78.000.00CbvIndMecPN 1612.000 910.00 910,00 910.12 930.00 910.00Ce lese ON 15000 16.500.00 16500,00 16.500,00 16.500.00 16.500,00Celesc PNB 23.000 16.800.00 16800,00 17.026,09 17.200.00 17.200.00Cemope PN 2.268 000 200.00 200.00 200,22 201,00 200.00CemigON 5.700.000 57.01 57.00 57.29 58,50 58,00CemigPN 1656 900 000 56.00 55.70 56,85 58.00 57.50Cerj ON 420.000 000 2.30 2.30 2.32 2.40 2.32CespON 50000 51.499.99 51.499.99 51.499.99 51500.00 51.500.00CespPN 270.000 40.500.00 40.500.00 40.500.00 40.500.00 40.500.00Cevai PN 87.700.000 395.00 395,00 406,89 420,00 414,00-ChapecoPN 1.000000 34.50 34.50 3450 34,50 34.50Cia Horing PN 22.110000 335.00 335,00 347.72 370.00 370,00-CibranPN 100000 130,00 130,00 130.00 130.00 130.00CimltauPN 960.000 14 000.00 14 000,00 14.000,00 14.000,00 14.000,00CofapON 100000 1.100,00 1.100,00 1.100.00 1 100.00 1.100.00ContabPN 70.000 31.500,00 31.500.00 31.500,00 31.500.00 31.500.00Const Beter PNB 400.000 190.00 190.00 190.00 190.00 190.00Cônsul PN 1.100000 35 760.00 35.750.00 35.774,55 36 000.00 36000.00Conte PN 6.000 1.155.00 1.155.00 1.155.00 1 155.00 1.155,00Copene PNA 60 000 15.500.00 14.500.00 14.875.00 15.500.00 15000.00Cosigua PN 100000 1.350.00 1 350.00 1.350.00 1.350.00 1.350.00Coteminas ON 31000 5 500.00 5500.00 5 500.00 5500.00 5 500.00Coteminas PN 400 000 6.300.00 6 300.00 6.332.50 6.350.00 6.340,00Credito NacPN 1000000 620.00 620.00 620.00 620.00 620.00CremerON 4 000 2.000.01 2000.01 2 000.01 2.000,01 2000.01Docas ON 30000 1.600.00 1 600.00 1.600.00 1.600.00 1.600.00Docas PN 659 000 450.00 430.00 449.73 450.00 430.00Dohler PN 7.000 8 501.00 8.501.00 8.501,00 8.501.00 6501.00Dona Isabel PN 192 42 000 50.00 50.00 50.00 50.00 50.00DuratexPN 200000 2 550.00 2.550.00 2.625.00 2.700.00 2.700.00EberlePN 91 600 000 18,00 18,00 21.03 23.00 23.00-

EconomicoPN 5.750000 600.00 60000 617.29 620.00 620.00ElebraPN 1000000 33.00 33,00 33.00 33.00 33.00Elekeiroz PN 10.000 5950.00 5950,00 5.950,00 5950.00 5950.00Eletrobras ON INT 79 870000 7.400.00 7.250.00 7.417,86 7.650.00 7.600.00Eletrobras PNB INT 39 770 000 7 000.00 6 850.00 7 101.57 7.250,00 7 150.00ElumaPN 4 000 560.00 550.00 550.00 550.00 550.00Embraco PN 436 000 34 502.01 34 502,01 35.113.77 37 699.99 37.000.00Embraer PN ANT 100.000 2.150.00 2.100.00 2.235.00 2 300.00 2.100.00Engevix PN 1000 1 800.00 1.800.00 1 800.00 1 800.00 1 800.00Enxuta PN 2 000 251.00 251.00 251.00 251.00 251,00Ericsson ON 2 000000 330.00 330.00 330,00 330.00 330.00Ericsson PN 61.800.000 295.00 290.00 294,99 295.00 29500Estrela ON 310000 51.00 51.00 51.00 51,00 51.00Estrela PN 4.970000 56.51 56.50 57.95 59.00 59.00Eternit ON 18.000 17 500.00 17.500.00 17.500.00 17 500.00 17.500.00Eucatex PN 55000 11835.00 11835.00 11.835.00 11835.00 11.835.00F Cataguazes PNA ... 72 320 000 17.50 17.49 17.82 19 00 19,00F Cataguazes PNB 5 748 000 10,00 10.00 10.00 10.00 10.00FNVPN 1800 000 95.00 95.00 95.67 98.00 98.00Ferbasa PN 5943 000 950,00 930,00 948,79 960.00 950.00Ferro Ligas PN 46 200 000 31.60 31.60 32.82 33.50 33.50Fertibras PN 28 400 000 13.50 13,40 13.50 13.50 13.50For|a Taurus PN 609 400 000 14.10 14.00 14,61 15,30 15.00Frangosjl PN 24 000 650.00 650.00 650.00 650.00 650,00Fras-leFNA ... 2 000 000 125.20 125.00 125.10 125.20 125.00FrigobrasPN 200 000 240.00 240.00 240,00 240.00 240.00

1 Giannini PN 2 000 20.02 20.02 20.02 20.02 20.02GranoieoPN 26000 2 000.00 2 000,00 2 057.69 2.1001X3 2.KXX00Goararapes PN 5 000 24 000.00 24 000.00 24 000 00 24 000.00 24000.00Habitasul PNA ... 13 000 275 00 275.00 280,77 350.00 350.00Hercules PN 3WO0OO 100 00 100.00 113.47 115.00 115.00-

BlapON 20 000 2 150.00 2150.00 2 150.00 2 150.00 2 150X0lapPN ... 75 000 2 100.00 2100.00 2 100,00 2 100,00 2100.00Iguaçu Cate PNA 100 000 53.90 53.90 53.90 53.90 53.90Iguaçu Cate PNB 7 200 000 50.50 49,50 50.33 50.50 49.50Ind Villares PN 2 500 000 10 750.00 13 750 00 10 900.00 11000.00 11000.00Inepar PN 1 100 000 47 50 47.50 47.91 48.00 48.00

i-1.7>-5,8?1.0? 0.0n.3

/>-6.2-3.2

>-4.2-0.0

?-4 JQ-5.7-4.4-2.4

*-1.7-3.5-2.6-0.7-1.210.4-6.1'15.6<-8,3-0.0

•0.4-1.9-2.8-8.3-2.5

-5.831.4-3.3

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'4.6-0.3-7.2

-7.6/

1.0?7.3-4.3

Invés tec PN 4000 35.00 30.00 31.25 35.00lochp-maxion PN 33.000 5.200.00 4.800.00 5.190,61 5.290.00lochpePN 9.000 11.500,00 11.000,00 11.222.22 11.500,00Ipiranga Dis PN ED 10020000 335.00 335.00 335.01 340.00Ipiranga Pet PN ED 4.500000 230,00 230,00 240.55 245.00Ipiranga Ret PN ED 1000000 315.00 315.00 315.00 315.00Itacolomy PNA 2.000 14.800.00 14.800.00 14 800.00 14 800,00Itaubanco PN ED 340000 18.700.00 18.700.00 18825.29 19000,00ItausaON 10000 49 000,00 49.000.00 49000.00 49.000,00Itausa PN 510000 46.000,00 46.000.00 48.352,95 49.000,01ttautec PN 300000 71.51 71.51 71.51 71.51J B Duarte PN 500.000 42.00 42.00 42.00 42.00KarstenPN 1.000 000 2.849.99 2 820,00 2 835.00 2.849.99Kepler Weber PN 2.500000 230.00 230.00 236,00 240.00Kl abi n PN 185000 68.900,00 68.900,00 68 936.22 70000.00Lacta PN 1 000 23.900,00 23.900,00 23.900.00 23900,00Lam Nacional PN 219000 100.00 100.00 100,00 100.00LightON 1.310000 9.101.00 9.000,00 9.042.46 9.150,00üx Da Cunha PN 300000 230.00 230.00 230.00 230.00Lojas Americ PN 551.000 56.615,00 56 615.00 56727.97 57 000,00Magnesita PNA 25.100000 195,00 195.00 196.90 200.00ManahON 1000.000 775,00 775.00 775.00 775.00Manah PN 1.600000 520,00 520.00 523.38 535.00ManasaON 1000 9.90 9.90 9.90 9.90ManasaPN 501.000 8.80 8^0 8.80 8.60Mangels Indl ON 3000 1.000,00 1 000,00 1.000.00 1.000.00Mangels Indl PN 1.876.000 1.100.00 1.100.00 1.185.17 1.210,00Mannesmann ON 5000 53.000.00 53.000.00 54 200,00 55.000.00Mannesmann PN 2000 40 000.00 40.000,00 40000,00 40000,00MercInvestON 2000 1.150,00 1.150,00 1.150.00 1.150,00Merc S Paulo PN ES 186 000 2 050.00 2.050.00 2.143,84 2.150.00MesbiaPN 873000 19 550.00 19.500,00 19 551.20 19600.00Met Barbara ON 300000 86.00 86,00 86.00 86,00Met Barbara PN 73.200000 68.50 68.50 73,37 7800Metal Leve PN 1.340000 2.500.00 2 500.00 2 532.84 2 600.00Moinho FlumON 101000 65.000.00 65.000.00 65,000.00 65.000.00Moinho Recif ON 1000 91 000,00 91,000.00 91.000,00 91.000,00Muller PN 2 000 1.060.00 1 060.00 1.060.00 1.060,00Nacional ON ED 139000 2.300.00 2.300.00 2 300.00 2.300.00Nacional PNEO 3.753000 2.350.01 2.320.00 2 511.11 2 620.00Nord Brasil ON 200000 90,00 90,00 90.00 90,00Noroeste PN 5000 11.100,00 11000,00 11020.00 11.100,00Novadata PNB 100000 180.00 180.00 180.00 160,00Odebrecht PN 30000 19.877.00 19 877.00 19 877.00 19.877.00OlmaPN 220000 180.00 180.00 180.00 180.00OtvebraPN .... 42.500000 24,11 23.10 23.57 25,98PanvelON 9500000 11,00 11.00 11.34 11,50

PanvelPN 2.000000 11,00 11,00 11.00 11.00Paraibuna PN 3000000 195X0 185,00 191,83 195,00Paranapanema PN 55600000 570.00 565.00 579.33 595,00Paul F Luz ON 11.900000 1 485,00 1.485,00 1 548.00 1.600.00Perdigão PN 1.400 000 23,00 23.00 23.21 24.00Perdigão Agr PN 500.000 48.00 48,00 48.00 48,00Pet Manguinh PN 14.000 22.000,00 22 000,00 22 000.00 22 000,00Petrotxas ON EB 622000 5.100.00 5 046X0 5.180.45 5260.00Petrobrás PN EB 36.474 000 4 200,00 4.100.00 4.193.33 4 310.00Petroflex ON 78.000 4 605.00 4 605.00 4.687.56 4 800.00PetrottexPN 31000 3.900.00 3.900.00 3 935,48 4 000.00Petroquisa PN 30000 1.000.00 1.000.00 1.034.00 1 051.00Pettenati PN 5.900 000 250.00 250.00 260.00 270.00Pirelli ON 100.000 1.950.00 1950.00 1.950.00 1950.00PirelliPN 5.100000 1 451.00 1.449.00 1 449.22 1 451.00Pirelli Pneu PN 400000 1 200.00 1 200.00 1.200.00 1.200.00Polialden PN 1877 000 950.00 950.00 969.18 970.00Polipropilen PN 22 000 169.00 169.00 169.00 169.00Politeno PNB 520000 47.00 47.00 47.04 48.00Progresso PN 108.000000 3.30 3.20 3.20 3.30Real PN 300000 14 300.00 14.300,00 14 535.03 14 650.00Real Cia Inv PN 6000 1 5800.00 15 800.00 15800.00 15.800.00Real De Inv ON 4 000 47 000,00 47 000.00 47 000.00 47 000.00Real Part PNA 6000 18.000.00 18 000.00 18 083.33 18 500.C0Real Part PNB 5000 18 000 00 18 000.00 18000.00 18 000.00Recrusul PN 10000 268,00 268.00 268.00 268.00RetnparPN 19900000 44,00 44,00 44,92 45,00RenHermannPN 10000 65 000,00 65 000.00 65000.00 65 000.00Ripasa PN 550000 8 750.00 8 600.00 8 659,19 8 750.00Sadia Concor PN 92800000 365.00 365.00 368.17 375.00Salgema PNB 1600000 140.00 140,00 140.00 140.00Samitri ON EBS 910 000 3590.00 3 330.00 3332.86 3 590,00Samrtri PN EBS 1 100 000 2 200.00 2 200 00 2.209.09 2 300.00SefOe Part PN 23 000 35.00 35.00 35.0£ 35.00Sharp PN 2 100000 68.C0 67.60 67.99 6800

30.005.200.00

11.000.00340.00245.00-"315.00

14.800,0019.000,0049000.00-49.000.00

71.5142.00

2.820.00240,00-

69.100.0023.900.00

100.009,001.00

230.0056.620.00

¦25.0*3.7-4.3

/10.8

-*¦2.1-11.3+ 7.6-^oy

•2.7? 14 2+ 02-11.1

/-0.0+ 9.5-1.0

196,00 - 0.5775,00 /520,00 -0.9

9.90 /8.80 =

1.000.00 -1.169.00 + 0.7

54,000.00 + 8,040.000.00-142

1.150.00 /2.150.00

19.600,00 - 3.186.00 I78,00 +16,4

2.600,00 + 6.165 000,00 + 0,09V.000.00-10.9

1.060.00 -2.300.00 + 15,02.600.00 + 10.6

90,00 - 7.111000.00-12.2

180,00 =19.877.00 - 2.4

180,00 *25,98 - 7.711.50 + 15.011.00 =

195.00 •590.00 -35

1600.00 - 7.723.00 - 6.948,00 -4.0

22.000,00 - 9,45.100X0 -4 250.00 -1.14 800.00 - 3,84.000,00 - 3.81.051.00 - 5.1

250,001950,00 - 2.61449.00 -0.01200.00 /

970,00 -169,00 -1.748,00 + 2.1

3.30 -6.414 650.00 - 3.915 800.0047.000.00 4.018 000.00 -18 000.00 -

268.00 - 7.245.00 - 4.6

65000.008 605.00 -1.6

375.00 - 3.1140.00

3 330.00 -7.22 300,00 - 9.5

35.0068 00

Sid Intormat PN Sid.Aconorte ONSid.Aconorte PNA Sid.Aconorto PNB Sid.GuairaPN Sid.Riogrand PN SolorricoPN Sudameris ONSultepa PN SuperagroPN Supergasbras PNSuzano PN EOTecei S Jose PNTecnosolo PNTeka PNTel B Campo ON INTTel B Campo PN INT .....TelebahiaPNB Telebras ON Telebras PN INT TelebrasiliaPNTelemig ON INTTelemig PNDTelepar ONTelepar PNTelerj ON INTTelerj PN INT Telesp ON INTTelesp PN INTTrafo PNTransbrasil PN Trevisa PN Trombini PN TupyPN Ucar CarbonONUnibancoPNAUnibanco PNBUnipar PNA UniparPNB Usiminas ON EDUsiminasPNED Vacchi PNVale R Doce ON INT ....Vale R Doce PN INTVarga Freios PN VartgPN .'Vidr Smarma ON

500 000 57.00 57,00 57.00 57.00 57.0014 000 1 003.10 1.003.10 1.003.10 1 003.10 1,003.10

201 000 1.550.00 1 550.00 1 599.75 1 600.00 1 600.00.18.000 1 550.00 1.550.00 1 550.00 1.550,00 1.550,00

105.000 2.090,00 2 080.00 2.089,52 2.090,00 2.080.001.400.000 2.130.00 2.101.00 2.133.64 2 190.00 2.101.00

2.000 42.000.00 42.000.00 42.000,00 42.000,00 42 000.001.050.000 1.300.00 1.300,00 1.300.00 1.300.00 1.300,00

5000 680,00 680,00 680.00 680,00 680,002.000 30.00 30,00 30.00 30,00 30,00

900.000 17.00 17.00 17,39 17,50 17.505 000181.000.00 iei 000.00183.400.00185.000.00185.000.005.000 40 500.00 40.500,00 40 500.00 40.500,00 40 500.00

300 000 30.10 30.10 30,10 30.10 30.1018.700000 51.50 51.50

48.000 6.350.00 6.200.00 6.2654251.000 6.250.00 6.150,05 6.209.12

52.18 53,00 53.00380.00 6.210.00250,00 6.151.00

2.000.000 1.200.00 1.200,00 1.210.00 1.220.00 1.220.0066.900000 1 650.00 1.650.00 1.805.81 1.835.00 1.790.00

.063 500 000 1 890.00 1.690,00 1.912.46 1 940,00 1.930.00340 000 6.700.00 6.700.00 6.817.65 6.900.00 6.900.00

5000 1 000.00 1 000,00 1.000.00 1.000,00 1 000,00800,00 800,00 800,00 800.00 800.00

9.148.44 9.200.00 9 200.00216.000 10.000.00 10.000.00 10.538.43 11400.00 11400.00-770.000 1 690.00 1.650,00 1.679.61 1.690.00 1.690.00330.000 1 706,00 1.706.00 1.710,00 1.750.00 1 750.00570 000 11800.00 11600.00 11.978,95 12.100.00 12.100,00

4.130 000 11.999.99 11900.00 12.065.37 12.150,00 12.100,00

62.00032 000 8 450.00 8 450,00

2.300.00012 000

128000500.000

1 500 00036 000.000

90,00230.00190,0080.50

209.0065.50

90,00230,00190.0080,50

209.0065.50

90,00230,00190,0080,50

209,3366.50

90.00230.00190.0080.50

210.0067,50

90.00230.00190,0080.50

210,0067,50

250000 2.900.00 2.900,00 2.900.00 2.900,00 2.900.00110.000 2.225.00 2.225.00 2 255.91 2.310.00 2 310.00

1400 000038 900 000

100.000464 800.000190 000 000

3,604.20

31.0029.50

0.40

3,603.85

31.0029,00.0,37

3,604,00

31.0029.810.39

3.604,20

31.0031,000.40

3.60 +385

31.00 •30.00 ¦0.38

3 300 000 4.700.00 4 610.00 4 720.30 4 750.00 4.750,00 -28 100.000 4.320,00 4 280.00 4.337.51 4 420.00 4.420,00 -

100 000 2 700.00 2.700,00 2 700,00 2 700.00 2.700.00 -10.000 11.900.00 11900.00 11900,00 11.900.00 11.900.0077.000200.000.00200000.00 204.584,42205000.00205 000,00

Vulcabras PN 2.000 1.800.00 1 800,00 1.800.00 1 800.00 1.800.00 - 2%Wetzel Fund PN 3.256.000 12.00 12,00 12.01 12.10 12.10Whit Martins ON ED 475.900 000 14,50 14,00 14.43 14,60 14.51 * 8Zanini PNB 8 000 200.00 200.00 200.00 200.00 200.00 JjZiviPN 24 000 17.00 17,00 17,00 17,00 17.00 - J

ConcordatariasHering Brinq PN 214.000.000 0,68 0.60 0.63 0.70 0.70 -1MicrolabPN 64 000 100.00 100,00 100,00 100.00 100,00Ouimisinos PNA 8000 30.00 30.00 30.00 30.00 30.00StaroupPN 1000000 6.10 6.10 6,10 6,10 6,10Usin C Pinto PN 2.000 3.000.00 3 000.00 3 000.00 3.000.00 3.000.00 •Verolme PN INT 114.000 85.00 85,00 85,01 85,01 85,01 -H

Opcoes de compraTHulo Vane. P. Exerc. Otde. Aba. Min. Mix. Mtd. UK. Osc.E'-eON A jo 130CG.0 OCOOO 15000 15000 <<0.00 15000 150.00 -ffflEleON A30 1250C0 . '4000X0 200.00 20000 3K0C 252.57 33000 }£*0^ #.30 aooeoo jtscooo 'socoo »soooo iOKOi *29.30 2000,00 -2aEfcPS'3 120X0 'X000 12530 125.00 125.GC 125,00 12500 -5fPe'.PS Age MODS COOO 23 000 3 23CC0.0 2330&0 23000 230000Per PN A50 550000 SOCOOO 85GM 5CC.C0 CSClO 633 33 500 00 -4BPtiPN A$o 650C00 TX'OOO 16C39 150.00 1500C 15* 96 160 00 -ifiPet PS A30 7QOG OO 1000 10.00 10.00 10.00 1000 1000TetPN A30 22QC.00 6'OXOOO 37000 370 00 39500 375.55 35500TefPN A30 2350.00 1600C000 2KOO 275.00 3X 00 292 50 3X 00TeiPN A90 25X.M 35CW0X00 21:00 20500 230.30 222.33 230 X -STeiPN Ago 26S0 X 363«0000 15000 140.00 170.00 156.69 '60X -fiTefPN Ago 2550DQ 6*0000000 7000 5500 MX 7425 75XTeiPN Ago 2500.00 296000000 K&00 10000 12CX 11039 11100 -JTetPN Ago 3100.00 60300000 40 X 4000 53 47.30 5GX •IBUsiPN Ago , 2SX 53300000 K)X 999 MX 10.28 '060 -4JUS' PN Ago 44X '500C 000 195 « 95 210 2 02 1S6ValON Ag3 57X 00 2000 000 90001 900.0 1 910X 90501 910D0 -39^

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LC

JORNAL DO BRASIL NEGÓCIOS & FINANÇAS sábado, 10/7/93 * 5

Regionais na liderança

A demanda para os transportes aéreos aumentou no Brasil noA primeiro semestre em todos os setores: internacional, domés-tico e nas linhas regionais. Mas os maiores Índices de crescimentoforam observados nesse último segmento.

Das cinco empresas regionais, quatro apresentaram grandeincremento de tráfego nos primeiros seis meses do ano. Embora osdados globais do semestre ainda não tenham sido tornados públi-cos, os resultados de junho dão uma idéia do dinamismo do setor.

Nesse último mês, a Rio-Sul cresceu 98%; a TAM 66%; a Taba,44% e a Nordeste, 38%. A Brasil Central (do grupo TAM), foi aúnica companhia regional a ter queda de tráfego (-27%), mas elatem pouco peso por ser pequena e operar até com monomotores.

Deve ser realçado, no entanto, que todas as regionais fizeramgrandes aumentos de oferta em suas linhas, e conseqüentemente,tiveram reduções nas taxas de ocupação, em relação ao ano passado.

As linhas internacionais, operadas pelas empresas brasileiras,tiveram aumento de tráfego de 8% (medido em passageiros-quilô-metros), no primeiro semestre de 1993. A empresa que teve o maiorcrescimento foi a Varig, com 16,2%, seguida da Transbrasil, com12,1 %. A Vasp teve uma queda de demanda de 20,6%.

No setor doméstico foi verificada uma elevação de procura, empassageiros-quilômetros, de 3,6%, comparado ao mesmo período de1992. Esse aumento foi desbalanceado, uma vez que a Transbrasil e aVarig cresceram, respectivamente, 44,8% e 21,7%, enquanto a Vaspsofreu redução de tráfego de 44,8%. Como conseqüência desse fato,ocorreu uma redistribuição do mercado, em relação ao ano passado.A Vasp, que detinha 32,7% dos passageiros-quilômetros transporta-dos, ficou reduzida a apenas 17,4%, enquanto a Varig subiu de 47,7%para 56,1 % e a Transbrasil de 19,6% para 26,5%.

AERO—NEWS

AVIAÇÃO

MÁRIO JOSÉ SAMPAIO

Vai ser realizada no Rio de Ja-neiro, do dia 12 a 16 próximos, a 3aConferência Regional do Conselho

- de Aeroportos Internacionais. Oevento deverá reunir, no Hotel In-tercontinental, mais de 200 técnicosem administração aeroportuária daAmérica Latina e do Caribe, alémde representantes de diversos pai-ses. A conferência está sendo orga-nizada pela Infraero e terá comotema central: A Economia Aero-portuária no Mercado da AméricaLatina. . .

A Varig deverá proibir, a partirdo dia 1° de agosto próximo, o uso decomputadores de uso pessoal a bordode seus aviões. Os referidos apare-lhos podem provocar interferênciasnos instrumentos de comunicações enavegação, afetando a segurança deVÔO.

Duas empresas regionais brasi-leiras aumentaram suas frotas nosúltimos dias. A TAM recebeu seudécimo jato F-100, enquanto a Rio-Sul adicionou o quinto turboéliceFokker—50.'

; ¦ As firmas de consultoria que estãofazendo a avaliação da Embraer deve-rão terminar seus trabalhos de atuali-zaçSo de dados no próximo dia 11. Otrabalho visa a possibilitar o processode privatização da empresa.

Ò Instituto Histórico-Cultural; da Aeronáutica (Incaer) vai lançar,

no dia 28 próximo, o prêmio SantosDumont de jornalismo. A promo-ção vai contar com o apoio daBoeing, Bombardier, Celma, Rio-Sul, Taba, TAM e Varig. Serão pre-miados os veículos e jornalistas, cu-jas matérias tenham sido considera-

das, por um júri, como as melhoresde sua categoria em 1993.

Segundo dados da Boeing, aquantidade de aviões comerciais ar-mazenados nos desertos dos EUAcaiu ultimamente. Em 1992, chega-ram a existir cerca de 1000 aerona-ves em Mojave e Marana, enquantoem maio passado o total havia bai-xado para 776. Embora existam nes-ses aeroportos aviões totalmente no-vos, cerca de 71% das aeronaves láestacionadas são de modelos maisantigos. Como esses aparelhos não seenquadram nas novas regulamenta-ções sobre ruído, a maioria difícil-mente voltará a voar.

As Linhas Aéreas Paraguaiasarrendaram um DC-10-30 que an-tes pertenceu à UTA, uma empresado grupo Air France.

A Lufthansa mudou para SãoPaulo sua diretoria para o Brasil,exercida por Norberto Jochmann.Ele agora acumula a diretoria paraSão Paulo e Sul do Brasil. PauloYoshikawa é o novo diretor para oRio e Norte, sendo o primeiro fun-cionário da Lufthansa que, iniciandosua carreira no Brasil, ocupa umcargo de diretoria.

A United Airlines pretende tirarde operação, a partir de setembropróximo, 15 DC-10 e todos os seusBoeing- 747SP. As desativações de-verão prolongar-se por um ano. Agrande oferta de DC-10 no merca-do (American, UTA e agora Uni-ted) diminuiu um pouco o preçodesses aviões no mercado de oca-sião. Especialistas consideram, en-tretanto, que os preços dos DC-10-30 (longo alcance) deverão recupe-rar-se a médio prazo.

País terá a NTN da privatização

¦ Indexado à TR e com juros anuais de 6%, título irá ressarcir as ex-controladoras

GUSTAVO FREIRE

BRASÍLIA — O ministro da Fa-zenda, Fernando Henrique Cardo-so, deverá assinar na próxima se-mana decreto criando uma sérieespecial de Notas do Tesouro Na-cional (NTN), que serão utilizadaspelo Programa Nacional de Deses-tatização (PND) para ressarcir asex-controladoras de empresas alie-nadas. Com prazo de resgate supe-rior a dez anos, os novos titulossubstituirão os US$ 108,993 mi-lhões arrecadados em forma demoeda corrente nos 21 leilões deprivatização já promovidos pelogoverno.

Mas a medida poderá ser rejeita-da por algumas das ex-controlado-ras de empresas privatizadas quetêm capital aberto. O Banco doBrasil, por exemplo, tem feito es-forços para receber em moeda cor-rente os US$ 465,4 milhões arreca-dados na venda da CompanhiaAços Especiais Itabira (Acesita).

Preocupados em contornar estaprovável oposição das empresas daadministração indireta com capitalaberto, os técnicos da Secretaria doTesouro Nacional passarão este fi-nal de semana estudando uma solu-ção intermediária entre o que dese-jam os dirigentes das estatais e o

TR do dia 7

de 32,44% é

novo recordeBRASÍLIA — A TR relativa ao

dia 7 de julho bateu recorde, pelaterceira vez consecutiva. Ela ficouem 32,44%, superior à do dia 6, de32,40%, e é a mais alta desde acriação do indicador, em fevereirode 1991. Apesar disso, o rendimen-to das cadernetas de poupança comaniversário no dia 7, ainda que bas-tante atraente, não bateu o mesmorecorde. Essas contas terão, emagosto, ganho de 33,10220%, per-centual inferior aos mais de 34%registrados no início deste ano. ATR do dia 7 apresenta situação se-melhante à das taxas referentes aosdias 5 e 6. Ela acumula 23 dias úteisao longo do seu prazo.

O O BC modificou a regra deatualização das posições em ouro dosbancos lançadas nos balancetes men-sais. A partir de agora, as institui-ções devem corrigir seus estoquescom base na cotação de mercado,não em índices de preços. A regraanterior abria brechas para que osbancos manipulassem as suas pró-prias posições.

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Calliari: preferência por dinheiro

que pode o caixa da União fazer."O ideal seria fazer uma limpezageral", disse um assessor do minis-tro Fernando Henrique Cardoso.

Esta limpeza seria viabilizadaatravés de uma permuta de todas asmoedas de privatização em possedestas empresas pelas novas NTNs,que serão indexadas à Taxa Refe-rencial (TR) e pagarão juros fixosde aproximadamente 6% ao ano."Mas o presidente Itamar só estápreocupado em que o governo co-loque a mão na moeda corrente",

critica um técnico do Ministério daFazenda, O presidente quer utilizaro dinheiro em programas de desen*volvimento da ciência e da tecnolo-gia, de defesa do meio ambiente enos de caráter social.

Negociação — O Tesourotambém estuda a possibilidade deque estes títulos sejam livrementenegociados pelas empresas estatais.Esta idéia, entretanto, dificilmenteserá aprovada. O governo prefererestringir o uso destes títulos, paraevitar que as NTNs sejam utiliza-das como moeda corrente pelas em-presas da administração indireta. Aidéia é que estas NTNs sejam utili-zadas apenas no aumento da parti-cipação acionária das estatais emsuas subsidiárias. O Tesouro tam-bém deverá ficar impedido de res-gatar estes títulos via leilão antes doprazo final de resgate.

O BB mostra-se preocupadocom o impacto destas medidas emseu desempenho financeiro. O pró-prio presidente do banco, AlcirCalliari, admite que tem se esforça-do para receber o dinheiro da pri-vatização da Acesita em moedacorrente. "Estamos em negociaçãocom o governo, pois ao banco inte-ressa receber o máximo em moedacorrente." Calliari acha que as ne-gociações chegarão a bom termo.

Depósitos na poupança

superam o quatrilhão

SÂO PAULO — O patrimôniode depósitos em poupança supe-rou a soma de Cr$ 1 quatrilhãoneste iníco de mês, de acordo como dados da Associação Brasileiradas Empresas de Crédito Imobi-liário e Poupança (Abecip). Nodia 2 de julho, o sistema chegou aCr$ 1,002 quatrilhão, ou 0,54%de crescimento no volume de de-pósitos em relação a junho, encer-rado com um patrimônio de Cr$948,504 bilhões.

"Isso significa que os nossoscomputadores estouraram", afir-ma João Batista Gatti, presidenteda Abecip. "Quando alguém fazum depósito maior, temos que di-vidir as operações contábeis poisos campos não comportam maistantos zeros."

Em termos reais, esse valornão representa muito. Em 1985, osistema de poupança abrigava umvolume de USS 18 bilhões. "Ouseja, mais ou menos o valor equi-valente a esse quatrilhão alcança-do pelo sistema em julho", lem-brou Gatti. No início de 1990, por

exemplo, a Associação Brasileirade Empresas de Crédito Imobiliá-rio e Poupança contabilizou de-pósitos totais de USS 25 bilhões.Em março do mesmo ano, porcausa do Plano Collor, esse volu-me de recursos caiu para USS 14bilhões.

O crescimento dos depósitosem poupança, porém, é um fato.Em maio, o aumento do patrimô-nio foi de 7%. No mês seguinte, oincremento chegou a 4%. "É umefeito da alta inflação brasileira edo indexador mais atrativo", afir-mou Gatti.

Algumas modificações no cál-culo da Taxa Referencial (TR) fo-ram importantes, como a reduçãoda diferença com a taxa dosCDBs. No mês que vem, porexemplo, o diferencial será deapenas 1,2% a menos. "Além dis-so, o CDB (Certificado de Depó-sito Bancário) paga imposto e acaderneta poupança não, o quedá maiores vantagens para o in-vestidor", explica o presidente daAbecip.

Adiamento da

Cosipa agrada

SÂO PAULO — O adiamentodo leilão da Cosipa, que estavaprevisto para o dia 4 de agosto,foi bem recebido pelo governadorLuiz Antonio Fleury Filho. Se-gundo ele, "a decisão do presi-dente Itamar Franco vai dar otempo necessário para provar quea Cosipa é viável e seu plano derecuperação dará certo". Fleuryacredita que o governo conseguirárealizar um negócio bem melhorse colocar à venda uma empresapraticamente recuperada. A ven-da da Cosipa era uma das preocu-pações de Fleury também porcausa da necessidade de, primei-ro, haver um acerto na rolagemda dívida do estado com a União.Ontem, antes do almoço que ofe-receu aos três ministros militaresno Palácio dos Bandeirantes,Fleury confirmou que o encontrode contas estado-União se daráaté o dia 31. Pelos cálculos dogovernador, a dívida a ser nego-ciada é de USS 2,2 bilhões, mascomo São Paulo tem a receberUSS 1,1 bilhão este é o valor reala discutir.

Devolução do

compulsório

alarma FiscoBRASÍLIA — Ao ser informado

da aprovação pelo Senado do pro-jeto que regulamenta a devoluçãodo empréstimo compulsório, ocoordenador do Sistema de Arreca-dação da Receita, José Alves Fon-seca, desbafou: "Estamos em apu-ros". O que o alarmou foi aalteração determinada pela Câmarade obrigar o governo a devolver odinheiro em 60 dias, em dinheiro.

O coordenador informou quenão há problemas para a devolu-ção do compulsório cobrado naaquisição de veículos novos entreo período de 1986 a 1988, numtotal de USS 5 bilhões, incluindoo compulsório sobre combustí-veis. Os 458.521 beneficiários jáforam identificados. Serão obri-gados apenas a renunciar ás açõesimpetradas contra a União.

Em relação ao compulsório co-brado sobre o consumo de com-bustíveis, José Alves informouque os beneficiários — cerca de 18milhões — deverão procurar aReceita e comprovar a posse doveículo durante a vigência do em-préstimo.

Gridd

Atenção aficionados da Fórmula 1. O Jornal do Brasilestá sempre de olho no sinal verde para trazer atévocê as últimas novidades do Circo. Direto daspistas. Mostrando com detalhes tudo o queacontece dentro e fora do circuito. Os ^éÉÊÊtreinos oficiais, o que corre

ada

nos bastidores e os resultados das corridas.Nas semanas de GÇ de segunda a segunda, você tem a

mais completa cobertura. E todo domingo ocorrespondente Mário Andrada e Silva analisa pilotos eequipes. E dá as dicas do Mundial 93 na coluna CockpitJB na Fórmula 1. Corra logo atrás do seu.

JORNAL DO BRASIL

D

6 a sábado, 10/7/93 NEGÓCIOS & FINANÇASJORNAL DO BRASIL

GM emprega mulheres

na linha de produção

SÃO PAULO — A General Motorsdo Brasil terá no quadro de funcio-nários ferramenteiras. A montadoraestá adotando uma atitude inédita aotreinar e colocar mulheres na linhade montagem, dividindo trabalhosque antes só eram executados pormão-de-obra masculina. Serão setefuncionárias na unidade de São Cae-tano do Sul (SP).

O curso para que operárias fos-sem para a montagem em série, deacordo com a General Motors, co-meçou em julho de 1990 e acabouatraindo 88 mulheres. A maioria, noentanto, foi trabalhar em áreas comocostura e no restaurante. Mas noveforam selecionadas pela empresa esete concluíram o curso de ferramen-teira, sendo transferidas para o setorpróprio.

O treinamento das novas funcio-nárias consumiu 4.784 horas e osresultados foram considerados extre-mamente positivos pelos técnicos damontadora, pois trouxe às mulheresa oportunidade de desenvolvimentoprofissional.

Divulgação

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Funcionárias na ferramentaria

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AVISO DE LICITAÇÃOA Comissão Permanente de Licitação do IESP/SESA, sito Av. Mal.Mascarenhas de Moraes n. 2025, Bento Ferreira — Vitória — ES. tornapúblico que fará realizar licitação sob modalidade de CONCORRÊNCIAPÚBLICA:CONCORRÊNCIA PÚBLICA N. 005/93 — Aquisição de Material Mé-dico - Hospitalar e Ambulatorial, abertura dia 17-08-93 às 09:00 hs.

Vitória, 06 de julho de 1993

MAURÍCIO XAVIER PEREIRAPresidente da CPL/SESA/IESP

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2* CONVOCAÇÃOASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Ficam os Senhores Acionistas convocados para se reunirem em Assembléia GeralExtraordinária, em segunda e última convocação, no próximo dia 13 (treze) de julho, àsquinze horas, na sede social da Companhia, à Rua da Ponte, n° 12, na cidade deSabará, MG, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia:

Desdobramento de ações da Companhia na proporção de 1 (uma) ação novaordinária ou preferencial para cada ação da mesma espécie possuída peloacionista, mediante a emissão de 1.987.010.021 ações, sendo 1.157.037.433ações ordinárias e 829.972.588 ações preferenciais, mantido o valor do atualcapital social de Cr$ 5.336.990.000.000,00, o qual passará a ser dividido em3.974.020.042 ações, sendo 2.314.074.866 ações ordinárias e 1.659.945.176ações preferenciais, sem valor nominal.

2. Aumento do Capital Social, mediante emissão, por subscrição particular, emdinheiro, de 496.752.505 ações novas, sendo 289.259,358 ações ordinárias e207.493.147 ações preferenciais, assegurando-se aos atuais acionistas o direitode subscrever 1 (uma) ação nova para cada grupo de 8 (oito) ações antigaspossuídas da mesma espécie, dentro do prazo de 30 dias para o exercício dodireito de preferência. O preço de emissão será fixado na data da AssembléiaGeral fundamentado em proposta a ser apresentada pelo Conselho deAdministração, com base nas cotações das ações até aquela data. As sobras dasações não subscritas serão oferecidas aos acionistas que manifestarem talinteresse no boletim de subscrição, proporcionalmente às respectivassubscrições sobre o total oferecido em cada espécie, para subscrição num prazoadicional de 5 (cinco) dias úteis a contar da publicação do competente aviso. Aseventuais sobras não subscritas serão vendidas em bolsa, em beneficio daCompanhia.

3. Nova redação para o caput do artigo 5° do Estatuto Social, para adequá-lo aonovo número de ações que compõem o capital social da Empresa.

4. Nova redação do artigo 13° do Estatuto Social, que fixa o número de diretores.Poderão tomar parte na Assembléia Geral os titulares de ações escriturais, medianteprova de registro na conta de depósito das ações, aberta em nome do acionista noslivros da instituição depositária - Banco Itaú S.A., até três dias antes da data marcadapara a realização da Assembléia Geral. Os acionistas deverão comparecer àAssembléia com seus documentos de identidade. Os acionistas deverão comparecer àAssembléia com seus documentos de identidade. Os procuradores de acionistascomprovarão a representação constituída há menos de 1 (um) ano, na forma da Lei.

Belo Horizonte, 08 de julho de 1993.

O Conselho de Administração

Gurgel tem

fiscalização

de trabalhoSÂO PAULO — O empresa-

rio João Augusto Conrado doAmaral Gurgel viveu ontemtrês horas e meia de angústia.Ele acompanhou passo a pas-so a vistoria feita pelo comis-sário de Justiça Olair VillaReal em sua fábrica em RioClaro (SP), exigida pela Justi-ça para averiguar se a monta-dora estava, de fato, produ-zindo, condição básica paraque o pedido de concordatapreventivo fosse homologado.Caso fosse rejeitada a homo-logação, a Gurgel Motores se-ria obrigada a abrir um pro-cesso de falência.

Depois de uma inspeçãocuidadosa, que incluiu desdeas dependências da adminis-tração até a fábrica, o comis-sário afirmou ser favorável àhomologação do processi?-. -Segundo o diretor Luiz Carlosde Oliveira, desde sexta-feirapassada a empresa já retomouparcialmente sua produção.

Relógios SwatchBúzios é a única cidade do

Brasil que tem uma loja espe-cializada em relógios daSwatch, empresa suíça que jávendeu 100 milhões de reló-gios em todo o mundo. A lojafoi aberta em dezembro doano passado e vende cerca de300 relógios por mês, em épo-ca de temporada. "A cada seismeses é lançada uma coleção.Além disso, a Swatch cria mo-delos especiais para determi-nados eventos, como a Rio 92ou para comemorar os 100anos da Revolução France-sa", explica Raphael Mattos,dono da loja. Os relógios daSwatch, têm o design feito porpessoas famosas, como IvanaTrumph e Kiki Picasso.

Maçã em alta

A Associação Brasileirados Produtores de Maçã(ABPM) quer estimular oconsumo do produto nacio-nal. Para isso, investiu USS1,5 milhão em uma campanhapublicitária, com ò sloganComa maçã brasileira. Segun-do Luís Borges Júnior, presi-dente da ABPM, o setor espe-ra movimentar USS 170milhões este ano, "mas

pode-remos chegar a USS 200 mi-lhões com os resultados dacampanha". Ela entra no ar apartir de amanhã.

OfertasAté hoje, a Sendas tem

preços especiais na feirinha,tudo a quilo: aipim (CrS13.490), batata-doce (CrS15.980) e laranja-pêra (Cr$7.990). O supermercado ZonaSul mantém, até terça, o quei-jo prato Itambé (kg) a CrS239 mil. O Max Box oferta aCoca-Cola (21) a CrS 58.900 ea lingüiça para churrasco Sea-ra (kg) a CrS 149 mil.

Vôos BradescoO Bradesco gastou USS

11 milhões para reforçar suafrota de aeronaves com aaquisição de um jato Cita-tion VII. da representanteda Cessna no Brasil, aTAM, e um helicópteroLong Ranger da norte-ame-ricana Bell. O helicópterovai servir para realizar des-locamentos rápidos dos di-retores e também de clientesna capital paulista.

Pizza com damaA Pizza Express adotou o

formato quadrado para suasembalagens, mais funcionaldo que a antiga octogonal.Como brinde, o verso da em-balagem traz um tabuleiro dedamas impresso e as pedrasdo jogo nas laterais, para se-rem recortadas. Os pedidospodem ser feitos pelos telefo-nes 521-2121. para as chama-das de Ipanema, Copacabana,Leme, Lagoa, Humaitá eFonte da Saudade, e 259-8587. que atende São Conra-do, Leblon, Gávea, JardimBotânico e Botafogo.

Preço de passagens

aéreas vai

subir 8,5% a partir

de amanhã

¦ E Ponte Rio-SP terá desconto de 40% nos fins de semana

NILSON BRANDÃO EELENO MENDONÇA

O preço das passagens aéreasdomésticas subirão pela segundavez esse mês. A partir de amanhã,estarão custarão 8,5% mais, to-talizando variação acumulada de40,5% nos 11 primeiros dias dejulho. A boa novidade fica porconta do desconto de 40% que aPonte Aérea Rio-São Paulo terásomente nos finais de semana, apartir do próximo dia 17.

O desconto deveria ter come-çado hoje, mas o adiamento foidecidido por causa da ameaça deprisão do presidente da Vasp,Wagner Canhedo. "Ninguém

queria fazer uma divulgação des-sas e posar ao lado de Canhedo",disse o dirigente de uma impor-tante companhia do setor. Se-gundo ele, a possibilidade de pri-são iminente de Canhedo porsonegação, mais as pesadas de-núncias que recaem sobre o pre-sidente da Vasp, o teriam torna-do persona non grata da aviação.

Desde a última quinta-feira, aVarig começou a oferecer des-conto no trajeto Rio-São Paulo,a partir do Aeroporto Interna-

Passageiros na PonteAerea Rio-Sao Paulo

Janeiro 1.14.650 95.251Fevereiro 121.841 91..613

.Mar?? 123.489 127.464Abrij 124.912 117.260Maio 131.742 124404Junho 127.813 117.953Totaj

cional (Rio) e de Guaraulhos(SP). Os aeroportos servidos pelaponte aérea ficam no Centro dasduas cidades, enquanto o deGuarulhos está a 26 quilômetrosdo Centro de São Paulo e o In-ternacional, a 32 do Centro doRio.

Demanda menor — O nú-mero de passageiros transporta-dos pela ponte aérea no primeirosemestre caiu 9,5%. A tarifa pro-mocional na ponte objetiva me-lhorar o turismo entre as cidades,aumentar o aproveitamento noshotéis e elevar a ocupação dasaeronaves. Enquanto a taxa de

ocupação dos Boeing 737-300,que operaram no trecho, fica em70% de segunda à sexta-feira,nos finais de semana chega a35%.

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Com o aumento das tarifas, opercurso de ida e volta pela pontepassa a custar CrS 14.641.600. Ataxa de embarque sai por CrS 240mil. Durante a semana, partemdo Aeroporto Santos Dumont 28vôos diários para São Paulo. ATAM opera quatro freqüênciasdiárias para a capital paulista,saindo do mesmo aeroporto. Já apartir do Aeroporto Internacio-nal, a Varig tem, em média, 14vôos por dia para São Paulo.

Novos preços — A tarifanormal, ida e volta, no trajetoRio-Manaus-Rio sobe, a partirde amanhã, para Cr$ 51,39 mi-lhões. Nesse percurso, as empresaaéreas oferece descontos entre40% e 50%, conforme a compa-nhia. As três grandes empresasaéreas estão oferecendo, mesmona alta temporada, abatimentosque vão de 30% a 50%. Essastarifas respondem, contudo, porcerca de 40% do movimento do-méstico.

Setor têxtil reclama de importados

¦ Empresário diz

que concorrência

inclui 'dumping'

T7 mpresários do setor têxtil es-1li tão reclamando do abuso daimportações de determinados seg-mentos de tecidos sintéticos e dealgodão, fabricados com subsí-dias nos seus respectivos países deorigem. "Eu imaginava que a

abertura viesse acompanhada deuma queda na inflação, queda nataxa nos juros e reforma tributá-ria. Mas nada disso aconteceu e aindústria têxtil no Brasil corre sé-rio risco de ser sucateada ou que-brar. Há muitos produtos chegan-do dos países asiáticos comvantagens desleais em seus pre-ços", acusa Edson Vaz Musa, pre-sidente da Rhodia.

Para Aref Farkour, vice-presi-dente da Associação Brasileira daIndústria Têxtil, o setor nuncaprecisou e nem precisa de subsí-dios. "Não tememos as importa-ções, mas não dá para competircom quem faz dumping." E mos-tra: o metro da viscose da Chinacontinental chega aqui a USS 1,5,enquanto a indústria brasileira fa-brica o tecido a USS 2,7.

Marco Antônio Cavalcanti

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Shopping vende sapatos com preço reduzido por não ter intermet

Boulevard inaugura o

shopping de calçados

O Shopping de Calçados Bou-levard foi inaugurado ontem, emVila Isabel. É um shopping quefunciona como outlet, ou seja, emtroca do luxo,oferece preços, maisbaixos. O preço reduzido é garan-tido também pela ausência de in-termediários. Foram investidosUSS 2 milhões no shopping, ondefuncionam 95 lojas, que devem serampliadas para 135 no dia 7 deagosto, quando será inaugurada asegunda etapa do projeto."Os sapatos aqui são mais bara-tos porque o fabricante vende diretoao consumidor", conta Dilton Saio-moni, diretor do empreendimento,que também vende no atacado. Ameta é que sejam vendidos 300 milpares por mês. Só de sapatilhas, que

estão em promoção por CrS170.784, já saíram 20 mil pares."Fizemos uma pesquisa e desço-brimos que o brasileiro poderiacomprar 30% mais sapatos do quecompra", diz Salomoni. "O métodotradicional das sapatarias inibe asvendas", acrescenta.

Aprovação — "O preço é

muito bom", atesta a empresáriaMarlene Scotelaro, que fazia com-pras,

"e a qualidade dos calçadostambém. Pretendo voltar". Diltondiz que há modelos brasileiros quetêm qualidade comparável à dosfamosos italianos. "Mas nos falta agriffe. Exportamos cerca de USS1,4 bilhão por ano, mas poderia sermuito mais", calcula.

Divulgação

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Kaiser Bock

é pouca para

a demanda

SÃO PAULO — A Kaiser estátendo dificuldades para atender ademanda da nova Kaiser Bock,lançada como opção de cervejamais forte para o inverno. A ven-da de 10 milhões de litros nosúltimos dois meses superou em50% as expectativas da empresa.Enquanto as cinco mil toneladasde malte importadas da Bélgica eda Alemanha às pressas para ga-rantir a produção até agosto nãochega, a Kaiser está tendo degerenciar a escassez do produto.A importação é esperada para odia 22 deste mês. "Não

paramosa produção. Apenas não estamosconseguindo atender todos ospedidos", diz Cecília Toledo, ge-rente de comunicação da cerveja-ria.

A estratégia estabelecida pelaKaiser de aproveitar um merca-do não-explorado pelas cerveja-rias — o do inverno — e, aomesmo tempo, acabar com aociosidade das fábricas neste pe-riodo, deu mais certo do que oesperado. A empresa já faturou odobro dos USS 3 milhões investi-dos no lançamento da KaiserBock.

A cerveja é feita com um mal-te especial, que dá um gosto meioamargo e uma coloração aver-melhada. Outra característica é oteor alcoólico; a Bock tem 6,5%de álcool, 2% a mais que a cerve-ja normal.

DA nova campanha publicitáriada Cofap, criada pela agência depropaganda W! Brasil, no ar a par-tir de hoje, quer combater o amor-tecedor recondicionado. "O recon-dicionado se transformou nasegunda marca do mercado, por issoa intenção da campanha ê combatero consumo deste tipo de produto,que oferece riscos ao consumidor",diz Washington Olivetto, dono daW/Brasil. Com um investimentoinicial de USS 2 milhões, a campa-nha Exija Cofap zero quilômetro éconstituída por quatro filmes quebrincam com a idéia de se utilizarcoisas usadas. Os que começam aser veiculados são Camisinha e Es-cova de dentes.

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Música e Informação

RÁDIO JB

FM W tHülISO Rio de Janeiro — Sábado, 10 de julho de 1993 B Não pode ser vendido separadamente

ÍNDICEColuna Entreato 2Danuza Çeão 3B Critica 7Canto do Rio ..8Fábio Jr na BMG/Ariola 8Quadrinhos 8Horóscopo 8Projeto Sons Incidentais 9Moda 10

Sete titãs e um destino radical

Saída de Arnaldo foi

um 'alívio'

e o novo

disco é mais pesado~~ RENATO AIZENMAN

ÃO PAULO — Um titãsozinho é hoje um profis-sional maduro, com seus

30 e poucos anos, seguro do ca-minho que decidiu percorrerdentro da música. Já sete titãsreunidos em volta de uma mesacom queijos, frios, cerveja e umagarrafa de Jack DanieFs cheia,continuam sendo um bando deroqueiros que adoram uma boazona e ainda se divertem fazen-do corinho de "bicha, bicha!"para o coitado que se atreveu apedir uma simples Coca-Cola.Com dez anos de estrada, osTitãs acabam de lançar seu maisnovo álbum, Titanomaquia , quechega neste sábado às lojas.

Quem, em 1991, se apressouem chamar o álbum Tudo aomesmo tempo agora de "uma

pancada", que se prepare. "O

último disco foi apenas a ruptu-ra que possibilitou a realizaçãodo Titanomaquia", define SérgioBritto (teclados e voz). Produzi-do pelo americano Jack Endino(que já trabalhou com o Nirva-na e o Mudhoney , entre ou-tros), não há neste novo álbumo menor vestígio de pop, reggaee outros gêneros mais soft pre-sentes em alguns dos maioressucessos da carreira dos Titãs."Estávamos saturados daquilotudo", dispara Britto.

Para os interessados em seengajar numa titanomaquia (lutacontra os titãs, em grego) criti-cando a guinada radical da ban-da, Paulo Miklos (teclados evoz) manda um recadinho:"Mudar de estilo não é paraquem quer, é só para quem po-de". Não que a humildade sejauma palavra riscada do dicioná-rio titânico — muito pelo con-trário. "As críticas negativasque pintaram depois do lan-çamento de Tudo ao mesmo tem-po agora foram legais porquedeixaram claro que nós não so-mos melhores que ninguém",diz Marcelo Fromer (guitarra).

E-a trombeteada saída do vo-calista Arnaldo Antunes, tem aver com esta mudança? É aí queos ânimos começam a se exaltar."O Arnaldo era um cara extre-mamente importante, mas nãoera tão fundamental assim", co-meça Britto. "Esse negócio dedizer que o Arnaldo era o letris-ta da banda é totalmente errô-neo'V continua Branco Mello(voz). Sobre este assunto, os ti-tãs que ficaram querem deixarclaro que não sentem falta deAntunes."0 Arnaldo não saiunum dia, há tempos ele já vinhasaindo da banda até chegar numponto de estranheza em quevocê vê que o cara já está fora",explica Fromer.

A banda toda concorda."Antes de sair, o Arnaldo jávinha reclamando que a bandaestàva indo para um lado muitoradical", lembra Charles Gavin(bateria).

"Ele tinha um montede idéias que já não tinham en-dereço dentro da banda", dizMiklos. "Foi um alívio paraambas as partes", continuaNando Reis (baixo e voz)."Após a saída do Arnaldo, eu

Divulgação

Chega hoje às lojas 'Titanomaquia' o novo disco dos Titãs, ainda mais radical, com produção de Jack Endino, o homem que botou Seattle no mapa do rock

me sinto mais fortalecido commeus companheiros e como ti-tã", arremata Branco Mello."Para a banda houve um p...aspecto positivo. Não dá paraficar com um cara que está des-toando".

Já que eles se sentem tão se-guros sem a presença de Arnal-do Antunes, não custa pergun-tar se a banda estaria preparadapara a perda de mais algum

componente. "Um não é funda-mental, dois já são", se toca Sér-gio Britto. "Se começar a sairmais gente, aí compromete".Mas e se não tiver outro jeito ealguém também quiser partirpara uma carreira solo? "Fica-mos até o último homem!", afir-ma Paulo Miklos. "Ninguémmais sai desta m...!", bradaNando Reis, encerrando a dis-cussão.

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¦ TRECHOS DAS LETRAS"Ninguém fez nada, ninguém tem culpaNinguém fez nada de mais, f.d.p.!"(Será que é isso que eu necessito?)"Não é que eu vou fazer igualEu vou fazer pior"(Nem sempre se pode ser Deus)"O sol nasceA cada diaA cada aniversárioContra o que for hereditário"{Hereditário)"Crianças, iraquianas fugidas da guerra nãoobtêm visto no consulado americano do Egitopara entrarem na Disneylândia"(Disneylândia)"Atitudes mecânicasMovimentos involuntáriosEstímulos elétricos, tempestades mentaisChoques térmicos, crises de melancolia"(Estados alterados da mente)"Eu não penso

Eu não fico pensandoEu não fico pensando no queSe passa na sua cabeça"(De olhos fechados)"Eu sei que estou fedendoEu sei que estou apodrecendo"

(A verdadeira Mary Poppins)"Eu realmente não sei em que mês estamosEu realmente não sei qual é o dia do ano"(Tempo para gastar)"Os Quóias furam as costas das vítimas aPancadas de azágia, em seguida cortam oCorpo em quartos e obrigam a mulher domortoa comê-lo"(Dissertação do Papa sobre o crime seguidade orgia)"Se eu tivesse seus olhos eu seria famosoNão quero ser útil, quero ser utilizado"(Taxidermia)

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2 o sábado, 10/7/93 B JORNAL DO BRASIL

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Um carioca nostálgico

ÉOS

77 anos, Grande Otheloainda tem fôlego para revivero passado. Estreando como

roteirista, ele pretende começar logo afilmar Elite Clube, uma adaptaçãolivre da vida de Júlio Simões, dono dafamosa casa de dança durante os

anos 30. É justamente a Praça Tira-dentes, onde fica a gafieira, que eleelege como seu Canto do Rio.

Othelo é apaixonado pela cidade,gosta tanto da Cinelândia quanto daGávea, onde fica sua rua predileta: aRua dos Oitis. Não gosta desair da cidade maravilhosa nemmesmo nos fins de semana,quando faz questão de comerfeijoada, sábado, no Hotel Mi- a

ramar, "é um manjar dos deuses",garante.

Ele sonha com táxis que não fi-quem presos ao asfalto e sobrevoemos engarrafamentos. "Imagine se nóspudéssemos pegar um táxi e sair

voando por aí. Teriam queser helicópteros para facilitar",brincou. Uma utopia e tanto.

Grande Othelo gosta delembrar suas aventuras, na

CANTO DO RIO

maioria amorosas, pela noite. Era nacalada da madrugada que ele, ao sairda Elite, levava "qualquer moça quetivesse dado sopa" para um "descan-

so" no Hotel Paquetá. "Na época nãohavia motel, o jeito era levar para lá;foram tantas...", recorda o conquista-dor. São histórias passadas num Rioe numa Elite que, apesar de teremmudado bastante, ainda o deixamemocionado.

André Arruda

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Paisagem — Cristo Redentor.Bairro — Gávea.Rua — Rua dos Oitis.Dica para o turista — Mirante D.Marta.Armadilha para o turista — Andarcom muito badulaque.Off-Rio — "Eu adoro ficar no Rioinclusive no fim de semana."Praia — Flamengo, "minha

praiapredileta."Pôr-do-sol — Copacabana.

Estação — Outono.Sábado no Rio — Miramar PalaceHotel, "para comer feijoada".Domingo no Rio — Em casa.Prédio de que gosta — CopacabanaPalace.Saudade — Da Lapa.Rio chique — Ipanema.Rio antigo — Elite Clube.Rio moderno — As casas noturnasdo Ricardo Amaral.

Passeio — Barra da Tijuca.Manjar dos Deuses—A feijoada doMiramar.Hora do dia — Nove da manhã.Hora da noite — Madrugada.Lugar que gostaria de conhecer —Angra dos Reis.Lugar que preferia não ter conhecido— Cidade de Deus.Rio que funciona — Telerj.Rio que não funciona — Supermer-cado.

Lixo — Bangu.Luxo — Urca.Utopia — Taxi helicóptero.Homem carioca — Nelson Carnei-ro.Mulher carioca — Marta Rocha.Rio que espanta — Parque do Fia-mengo.Rio que seduz — Gávea.A cara do Rio — Cinelândia.Canto do Rio — Praça Tiradentes.

BMG paga

US$ 1,5

milhão por

Fábio Jr.

sÃO PAULO — Foi um casamen-to civilizado, com alguns filhos, todossaudáveis. Assim o cantor e ator Fá-bio Júnior definiu o fim da sua relaçãocom a gravadora Sony Music, depoisde assinar, ontem à tarde, com BMG/Ariola. Para fazer lançamentos quan-do lhe convier, sem a obrigação degravar, um disco anual, FábioJúnior recebeu uma pro-posta nem um pouco indecentede US$ 1,5 milhão por um con-trato de três anos. Consideradopor alguns o Roberto Carlos dosanos 90, o cantor fez questãode frisar que sua es-tréia na casa no-va não vem cer-cada de grandeexpectativa. "Éclaro que adi-reção daBMG/Ariolasabe do meupotencial devenda", admi-te ele. "Eutambém tenhocerteza."Fábio Júniordeve entrar emestúdio no próxi-mo mês, quandopretende desa-guar parte daprodução acu-mulada duranteo ano e quatromeses em queficou afastadodo show bis."Eu tenhoprontas 30 ou40 letras", diz.Acrescidas a

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outras que não foram musicadas, ocantor já conta com cerca de 100 letrasinéditas arquivadas. Rotulado comocantor romântico, Fábio deu sinais nacoletiva de ontem que estaria tentandonovos rumos. "Acho que estou abrin-do o leque musical. O único problemaé que eu tenho feito letras muito lon-gas. Elas estão meio discursivas, querolapidá-las antes de gravar."

O disco de estréia dai BMG/Ariolatem lançamento previsto para

outubro. Em dezembro,Fábio Júnior cai na estra-da com novo show. "Mi-

nha preocupação serácom som e luzes perfeitase um bom roteiro, o resto

é adereço." Próximode completar 40

anos em 21 denovembro, oJorge Tadeuque enlouque-ceu mulheresdentro e forada novela Pe-dra sobre pe-dra diz queestá namo-

rando, maspreservou o no-

me da moça.Quanto a futuros

trabalhos em televi-são, o galã disse que vaidar um tempo. "Recebi

convites da Globo, masacho que não é o mo-mento de voltar à televi-são. Estar na televisão émuito bom, mas a gentefica superexposto." O can-tor diz que pretende darmais ênfase à sua carreiramusical. Com US$ 1,5 mi-lhão no bolso não precisanem se esforçar.

Renan Cepeda

Fábio Júnior deixou aSony Music por umcontra to milionário

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77 anos, Grande Otheloainda tem fôlego para revivero passado. Estreando como

roteirista, ele pretende começar logo afilmar Elite Clube, uma adaptaçãolivre da vida de Júlio Simões, dono dafamosa casa de dança durante os

anos 30. É justamente a Praça Tira-dentes, onde fica a gafieira, que eleelege como seu Canto do Rio.

Othelo é apaixonado pela cidade,gosta tanto da Cinelândia quanto daGávea, onde fica sua rua predileta: aRua dos Oitis. Não gosta desair da cidade maravilhosa nemmesmo nos fins de semana,quando faz questão de comerfeijoada, sábado, no Hotel Mi-

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ramar, "é um manjar dos deuses",garante.

Ele sonha com táxis que não fi-quem presos ao asfalto e sobrevoemos engarrafamentos. "Imagine se nóspudéssemos pegar um táxi e sair

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Grande Othelo gosta delembrar suas aventuras, na

CANTO DO RIO

maioria amorosas, pela noite. Era nacalada da madrugada que ele, ao sairda Elite, levava "qualquer moça quetivesse dado sopa" para um "descan-so" no Hotel Paquetá. "Na época nãohavia motel, o jeito era levar para lá;foram tantas...", recorda o conquista-dor. São histórias passadas num Rioe numa Elite que, apesar de teremmudado bastante, ainda o deixamemocionado.

André Arruda

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milhão por Fábio Jr.

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praiapredileta."Pôr-do-sol — Copacabana.

Estação — Outono.Sábado no Rio — Miramar PalaceHotel, "para comer feijoada".Domingo no Rio — Em casa.Prédio de que gosta — CopacabanaPalace.Saudade— Da Lapa.Rio chique — Ipanema.Rio antigo — Elite Clube.Rio moderno — As casas noturnasdo Ricardo Amaral.

Passeio — Barra da Tijuca.Manjar dos Deuses—A feijoada doMiramar.Hora do dia — Nove da manhã.Hora da noite — Madrugada.Lugar que gostaria de conhecer —Angra dos Reis.Lugar que preferia não ter conhecido— Cidade de Deus.Rio que funciona — Telerj.Rio que não funciona — Supermer-cado.

Lixo — Bangu.Luxo — Urca.Utopia — Taxi helicóptero.Homem carioca — Nelson Carnei-ro.Mulher carioca — Marta Rocha.Rio que espanta — Parque do Fia-mengo.Rio que seduz — Gávea.A cara do Rio — Cinelândia.Canto do Rio — Praça Tiradentès.

AO PAULO — Foi um casamen-to civilizado, com alguns filhos, todossaudáveis. Assim o cantor e ator Fá-bio Júnior definiu o fim da sua relaçãocom a gravadora Sony Music, depoisde assinar, ontem à tarde, com BMG/Ariola. Para fazer lançamentos quan-do lhe convier, sem a obrigação degravar, um disco anual, FábioJúnior recebeu uma pro-posta nem um pouco indecentede US$ 1,5 milhão por um con-trato de três anos. Consideradopor alguns o Roberto Carlos dosanos 90, o cantor fezde frisar que sua es-tréia na casa no-va não vem cer-cada de grandeexpectativa. "Éclaro que a di-reção daBMG/Ariolasabe do meupotencial devenda", admi-te ele. "Eutambém tenhocerteza."Fábio Júniordeve entrar emestúdio no próxi-mo mês, quandopretende desa-guar parte daprodução acu-mulada duranteo ano e quatromeses em queficou afastadodo show bis."Eu tenhoprontas 30 ou40 letras", diz.Acrescidas a

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que estou abrin-do o leque musical. O único problemaé que eu tenhõ feito letras muito lon-gas. Elas estão meio discursivas, querolapidá-las antes de gravar."

O disco de estréia da BMG/Ariolatem lançamento previsto para

outubro. Em dezembro,Fábio Júnior cai na estra-da com novo show. "Mi-

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Renan Cepeda

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no dia 15 de jullioORGAhIZACÂO

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Já é Donto pacifico entre os gourmots que os pratos de bacalhau do AdegSo Português nsão íTmais bem feitos do Rio e isso desde a inauguração da casa, Mi quase 30 fnw-Maicello ;.lalezias um dos chefs executivos da nova geração, recomenda. Bacalhau assado à Joãodo Porto reg«io a azeite • alho. azeitonas da terrinha, batatas cozidas, em rodeai;e«ocozido picado; Bacalhau i Zé do Telhado, cozido em panela de Itom), iriolho ''^'ho,cebola picada, camarão, batatas coradas, gratinado. Sf™ aquecer o Bacalhau à Zé do Pipo,outra especialidade. Anote: Campo de S. Cnstóvão, 2T2 tel. 580-8689. .

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Kd^rSTo.; hoie 'pam a festa dos founues e raclettes. Eles vão adorar a;;

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bemoscomemorações etc. Tome nota para 2»-feira: Beco do Bragança, 37 tel. 253 1493 esq^,Quitanda.

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JORNAL DO BRASIL

nni!

FOLHA CORRIDAQuem pretende se empre-

gar em qualquer empresa pre-cisa apresentar, entre outrosdocumentos: atestado de ido-neidade, ficha do SPC e refe-rências dos seus últimos traba-lhos (além de uma severaavaliação psicológica).

0 Brasil è uma grande em-presa, da qual somos todos só-'cios, e 35 mil pessoas (segun-do estimativa do TSE) vão secandidatar a cargos eletivosem 1994. Um bom Departa-mento Pessoal para selecionarquem pode e quem não podeser candidato seria uma boaidéia, não, TSE?

Nada demais: queremosdos candidatos a nossos repre-sentantes apenas o que qual-quer diretor de empresa exigedo seu mais humilde contínuo.

PreciosidadeHá uma verdadeira pre-

ciosidade na praça: o livro OMosteiro de São Bento do Riode Janeiro — 159011990. Otexto de apresentação faz umalerta sobre o abandono dosbens culturais do país.

"O estado de abandonodos bens culturais no Brasilmostra, claramente, que nadaestá sendo feito oficialmentepelo patrimônio brasileiro."O livro lembra que a escassezde exemplos é simplesmentedesanimadora e lamenta queo espírito de preservação sejanorteado por critérios pes-soais. É pura verdade!

Dono do mundoO cerimonial do Itamarati

pede que as autoridades che-guem meia hora antes do pre-sidente da República, em so-lenidades oficiais. Mas nareunião do Pacto da Infânciao governador Luiz AntônioFleury atrasou e apareceu só22 minutos antes. Declarou,finíssimo: "Isso não tem amenor importância."

• " ' / ' \

B sábado, 10/7/93 o 3

Desejadoj O mago Paulo Coelho

é dinheiro em caixa, emcruzeiros e em dólar. Porisso (e por seu talento,claro), está sendo alta-mente seduzido para tro-car de editora. Propostasuper, mas superdecente.

Falta de espaço iCom a nova onda de pri-i

sões, que está apenas come-çando, teme-se que os hospi-tais não sejam suficientespara abrigar os novos deten-tos.

CALÇADAO

Alerta geralO Programa contra a Fo-me já tem até assessor deimprensa no Planalto. O fa-to serviu para exercitar,mais uma vez, a verve hu-morística de Roberto Cam-pos:

"Se o Betinho não abriro olho o governo vai acabarenchendo o programa detécnocratas gordos, que co-mem cinco vezes por dia, e odinheiro da campanha vaitodo pra pagar essa gente."

A cor do dinheiroOs cantores de Dom Gio-

vanni, cuja última apresenta-ção foi no Teatro do MECnos dias 2,3 e 4 de junho, atéhoje não viram a cor do ca-chê de Cr$ 158 milhões que aprefeitura ficou de pagar. Es-peram ansiosamente.

HelpA peça Sempre te vi, nunca

te amei, cartaz no Teatro Va-nucci, aderiu direto à campa-nha de Betinho. Qualquerpessoa que levar um quilo dealimento não perecível paga-rá meio ingresso. E amanhã,na Apoteose, show da cam-panha da fome. Preço do in-gresso: também um quilo dealimento não perecível.

¦55Maria Tereza

Sodré deu à Livra-ria do Museu, noMuseu da Repúbli-ca, o direito de ven-da, com exclusivi-dade, dos catálogosda casa de leilãoChristie's, da qual érepresentante noRio.

Cuidado, clien-tes do Casashop-ping. Uma quadri-lha especializadaem roubo de Fiatestá agindo dentrodo estacionamento.

A TVA conse-guiu um feito. Em

menos de dois anosarrebanhou 100 milassinantes, ou seja,por volta de 500mil telespectadores.

Amanhã, emSão Paulo, casa-seo magnata JoséMaurício Machline(leia-se Sharp) comGabriella DelliasPereira. Vai come-morar com umgrande almoço pa-ra 450 amigos detodo o Brasil.

O futuro candi-dato a governadorDivaldo Suruagydando um tempo

na política. Almo-çava esta semanano Bargaço, emRecife.

O Hotel Galá-pagos, em Búzios,inaugura dia 17 aSala Mário Lago.Com direito a showdo ator/cantor.

Na quarta-fei-ra, dia 14, grandecoquetel/jantar noJockey Club. Rece-be a Lian Automó-veis, apresentandoos novos modelosda Suzuki. Coorde-nando os traba-lhos, George Helal.

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Romance eletrizante em São Paulo: Doris Giesse eMatinas Suzuki Jr.

Complexo de trinco- Não é à toa que ela é filhado criador da fechadura. Apromoter Elisa Papaiz estáinaugurando um novo (e segu-rissimo) serviço no Jazzmania.Pega o cliente em casa numfurglaine, leva pro show; sequiser jantar fora, ela leva atéa porta do restaurante, e nofim da noite ainda deixa ocliente na porta de casa. Comseguro de vida e tudo.

InsinuaçãoO senador Gerson Camata

encontrou Luiz AntônioFleury e pediu incentivos fis-cais para o Espírito Santo.Fleury respondeu: "Tenho

que estudar o assunto, poisnão posso criar problemasnem para o Espírito Santonem para o seu futuro gover-nador."

Para bom entendedor,meia palavra basta. Ou seja:Fleury espera que Camatatroque o PPR pelo PMDB.

Lindo, lindoNo dia do encontro dos

governadores, oito funcioná-rias do Unicef fizeram filapara beijar Itamar. Estavamexcitadíssimas e loucas parachegar perto do presidente,quando a segurança percebeua movimentação e jogouágua fria nas mocinhas.

Uma delas, loura, aindaembriagada pela presença dopresidente, virou para as ou-tras e disse, derretida: "Ai,vocês viram como ele meolhou?"

DeusNo Fórum de Televi-

são, no Centro CulturalBanco do Brasil, fraseantológica de Daniel Fi-lho: "O cinema morreu,Jesus morreu, e eu nãoestou passando muitobem."

Então, ficamos com-binados assim.

Só na FrançaO melhor patê do mundo é

feito de fígado de ganso. Nolago em volta do prédio doCongresso, os gansos estãosumindo, mas o foie gras deBrasília continua péssimo.

Visita ilustreAntônio Carlos Amorim,

presidente do Tribunal deJustiça, está arrumando a ca-sa, literalmente. Foi sur-preendido com o pedido dopresidente do Uruguai, LuisAlberto Lacalle; ele quer co-nhecer a estrutura do Judi-ciário daqui. O tapete verme-lho vai ser estendidosegunda-feira.

VaidadesDuas cositas não agradam

muito ao nosso superminis-tro Fernando Henrique Car-doso: cigarro e, nos bastido-res, comentários de que seuguru é o deputado José Ser-ra.

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ART DECÔ: Esculturas em bronze e marfim de CHIPARUS (Hush e Ballet Dancer),Raphael Nannini, Joe Descomps e vários outros.MJ: Grandes vasos de "Gallé e "Richard".

seses, Ingleses, Holandeses, Portugueses e Brasileiros de diversosestilos dos s4c. XVIII, XIX e XX (destacando várias salas de jantar, piano alemãode 1690, vitrines de farmácia, caixa de música e etc...). " :-Pa

e (

peças itais Baccant, Saint-Louls, Bohemia e Venezianos, (destacando vasos e figuras anti-

ART NOUVEAUMOVEIS: Franceses,

PORCELANAS: Francesas (Sevres, Umóges e Vieux-Paris), Inglesas, Alemü (Méis-sen, KPM, Rosenthal), Japonesas (Imari, Satsuma) e Chinesas (Cia. das índicRosenthal), Japonesas (Imari, Satsuma)Mandarim) doe séc. XVIII, XIX e XX.CRISTAIS: Serviços e grandes quantidades de

e Chinesas (Cia. das índias e; avulsas decorativas de cris-

i NACIONAIS E ESTRANGEIROS: A. Cannone (antigo), A. Leite, Alde-mir Martins, Anton Van Dyck, Antal Neogrady Lazlo, A. Parreiras, Andréa de Pontes,A Prateia, Armando Vianna, Aurélio D' AIKncourt, Benjamin Silva, Bianco, Brennand,Bustamante Sá, Cantius Von Dillis, Caróllo, Carybé, Case miro Ramos Filho, Castag-neto, C. Palize, De Bona, Denise Azevedo, Durval Pereira, Edi Cavalcanti, EduardDurand, E. Papf, Ravio de Carvalho, Fukuda, Gagarin, Gastão Formonti, Gerson A.Coutinho, Giuseppe Boscagli, Goeldi, Guignard, H. Cavallero, Heniy Rousseau, Ini-má, J. Bertoni, J. B. Paula aa Fonseca, João Camara, José Maria, José Paulo, Jules

àagaiCoutinho, Giuseppe Boscagli, Goeldi, Guiqnard, H. Cavallero, Heniy Rousseau, Ini-má, J. Bertoni, J. B. Paula aa Fonseca, João Camara, José Maria, José Paulo, JulesG. Bahieu, Laerpe Motta, Levino Fanzeres, Maria Polo, Martinolli, Matthias Wehei,M. Santiago (1937), Miklos Barabas, Navarro da Costa, Otto Bungnar, Orosio Belem,Pedro Bruno, Portinari, Rapoport, Reynaldo, Rodrigo de Haro, Romanelli, Sami Mat-tar, Santa Rosa, Sérgio Telles, Sidney Hartung, Sigaud, Sinha D'Amora, S. Pinto,- ¦ - " p0"3lpi,i

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BEETHOVEN BEETHOVEN SCHUMANNCoriolano Concerto n2 Sinfonia n9 4Abertura para piano e

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Regente:Isaac Karabtchevsky

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Romance de outono tem Mastroianni e Shirley McLaine

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ART-CASASHOPPING 2 (667 lugares) — Ro-bocop 3:15h, 17h, 19h, 21 h. (Livre).ART-CASASHOPPING 3 (470 lugares) — Den-nis — O pimentinha: 15h30,17h20. 19h10, 21 h.

(Livre).ART-FASHION MALL1 (164 lugares) — A casados an/os: 15h, 17h20,19h40, 22h. (12 anos).ART-FASHION MALL2 (356 lugares) —DennisO pimentinha: 16h30, 18h20, 20h10, 22h.Sáb. e dom., a partir de 14h40. (Livre).ART-FASHION MALL3 (325 lugares) — Robo-cop 3:16h, 18h, 20h, 22h. Sáb. e dom., a partir de14h. (Livre).ART-FASHION MALL4 (192 lugares) — Robo-cop 3: 15h, 17h..(Livre). Feitiço do tempo: 19h,21 h. (Livre).BARRA-1 (258 lugares) —Aladdin: 14h. 15h50,17h40,19h30, 21h20. (dublado). (Livre).

BARRA-2 (264 lugares) —/Js tartarugas Ninja III:14h, 15h45, 17h30, 19h15, 21h. (dublado). (Li-vre).BARRA-3 (415 lugares) — Jurassic Park — Par-que dos Dinossauros: 15h, 17h10,19h20,21 h30.Sáb. e dom., a partir da 12h50. (Livre).

ILHA PLAZA1 (255 lugares) —Jurassic Park —Parque dos Dinossauros: 14h15, 16h30, 18h45.21 h. (Livre).

ILHA PLAZA 2 (255 lugares) — Aladdin: 14h,15h45,17h30,19h15,21 h. (dublado). (Livre).NORTE SHOPPING 1 (240 lugares) —JurassicPark — Parque dos Dinossauros: 14h15, 16h30,18H45,21 h. (Livre).

NORTE SHOPPING 2 (240 lugares) —Aladdin:14h, 15h45. 17h30, 19h15, 21h. (dublado). (Li-vre).

RIO-SUL (450 lugares) — fíoboco)> 3:14h, 16h,18h,20h,22h. (Livre).

I COPACABANAART-COPACABANA (836 lugares) — fíobocop3:14h, 16h, 18h, 20h,22h. (Livre).

CONDOR COPACABANA (1.043 lugares) —Jurassic Park — Parque dos Dinossauros: 13h10,15H20,17h30,19h40, 21h50. (Livre).

COPACABANA (712 lugares) —As tartarugasNinja III: 14h, 15h45, 17h30, 19h15, 21 h. (du-bledo). (Livre).

ESTAÇÃO CINEMA-1 (403 lugares) — Feitiçodo tempo: 16h20,18h10, 20h, 21h50. (Livre).

NOVO JÓIA (95 lugares) — Proposta indecente:15h, 17h10,19h20,21 h30. (14 anos).

RICAMAR (600 lugares) — Vem dançar comigo:15h20,17h. (Livre). Mudança de hábito: 18h50,20h30. (Livre).

ROXY1 (400 lugares) —Jurassic Park — Parquedos Dinossauros: 14H15, 16h30, 18h45, 21 h.(Livre).

ROXY 2 (400 lugares) — Aladdin: 14h, 15h50,17h40. (dublado) e ás 19h30, 21h20. (legenda-do). (Livre)

ROXY 3 (300 lugares) — Dennis — O pimentinha:14h30,16h15,18h, 19h45, 21h30. (Livre).STAR-COPACABANA (411 lugares) — Esque-ceram de mim 2 — Perdido em Nova Iorque: 15h,17h10. (Livre). Romance de outono: 19h30,21h40. (Livre).

STUDIO COPACABANA (402 lugares) — Fe-chado para obras.

IIPANEMA/LEBLONCÂNDIDO MENDES (99 lugares) — FerngullyAs aventuras de Zak e Crysta na floresta tropi-cal: 14h30. Até amanhã. (Livre). Perdas e danos:16h, 18h, 20h, 22h. (18 anos). Os commitmentsLoucos pela fama: hoje, à meia-noite. (10anos).CINECLUBE LAURA ALVIM (77 lugares) —Indochina: 15h, 17h45, 20h30. (14 anos). Vertambém programação em 9o Rio Cine Festival.

LEBLON-1 (714 lugares) —Jurassic Park — Par•que dos Dinossauros: 14h45,17h, 19h15, 21 h30.(Livre).

LEBLON-2 (300 lugares) —Aladdin: 14h, 15h50.17h40 (dublado) e às 19h30. 21h20. (legenda-do).

STAR-IPANEMA (412 lugares) — Robocop 3:14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (Livre).

I BOTAFOGOBELAS-ARTES VENEZA (500 lugares) — Ju-rassic Park — Parque dos Dinossauros: 14h45,17h, 19h15, 21 h30. (Livre).

BOTAFOGO (967 lugares) — Põe bem devagar eA doce Suzana (as vezes): 14h30,17h30,19h20.(18 anos).

ESTAÇÃO BOTAFOGO/SALA 1 (304 lugares)Confissões de um doido: 16h40, 18h20, 20h,21 h40. (Livre).

ESTAÇÃO BOTAFOGO/SALA 2 (49 lugares)Crianças de domingo: 15h, 19h20. (Livre).Para o resto de nossas vidas: 17h10, 21h30.(Livre).

ESTAÇÃO BOTAFOGO/SALA 3 (86 lugares)Cães de aluguel: 16h, 18h, 20h, 22h. (12anos).ÔPERA-1 (765 lugares) —As tartarugas Ninja III:15h45.17h30,19h15. 21 h. (legendado). (Livre).

I CATETE/FLAMENGOESTAÇÃO MUSEU DA REPÚBLICA (89 luga-res) — O amor vem depois: 15h30. (12 anos).Perdas e danos: 17h30. (18 anos). Malcolm X:19h40. (14anos).ESTAÇÃO PAISSANDU (450 lugares) — Ro-bocop 3:16h, 18h, 20h, 22h. (Livre).LARGO DO MACHADO 1 (835 lugares) —Jurassic Park — Parque dos Dinossauros: 13h10,15h20.17h30.19h40, 21 h50. (Livre).

LARGO DO MACHADO 2 (419 lugares) —Jurassic Park — Parque dos Dinossauros: 14h10, .16h20, 18h30, 20h40. Sáb. e dom., á pariTr do "12h. (Livre).

SÃO LUIZ 1 (455 lugares) — Dennis— Opknon-rtinha: 14h30.16h15,18h, 19h45, 21h30. (Livra).

SÃO LUIZ 2 (499 lugares) — Aladdin-44h, -15h50, 17h40, 19h30, 21h20. (dublado). (Li-,vre).

I CENTROCENTRO CULTURAL BANCO DO. BRASIL

(99 lugares) — Ver programação em 9" Rio CineFestival. "••* .«oCn funCINEMATECA DO MAM (180 lugares) — Ver.programação em 9" Rio Cine Festival e mostra.

METRO BOAVISTA (952 lugares) —'jurássic .Park — Parque dos Dinossauros: 12h30. 14h40.16h50,19h, 21 h10. (Livre). "ODEON (951 lugares) — Dennis — Opimenti-nha: 14h, 15h45,17h30,19h15,21h. (Livre).PALÁCIO-1 (1.001 lugares) — <4s tartarugasNinja III: 14h, 15h45, 17h30, 19h15, 21 h. (le-gendado). (Livre). ^ „

PALÁCIO-2 (304 lugares) — Afaddin^Ah,15h45,17h30,19h15,21 h. (legendado).

PATHÉ (671 lugares) — Robocop 3:-13h> -»1-6h.17h, 19h, 21 h. Sáb. e dom., a partir de .15h, {12 -anos)-

REX (1.098 lugares) — Excitações traseiras e Lu-xuria desenfreada: 13h, 15h35, 18H10, 19h20.Sáb. e dom., às 15h, 17h35,20h10. (18 anos).VITÓRIA (1.231 lugares) —Jovem, boa egQsfo-sa: 13h30, 15h, 16H30, 18h, 19h30, 21,b^Sáb.udom., a partir de 15h. (18 anos).

I TIJUCAAMÉRICA (956 lugares) —Aladdin: l^h.íõh^S,17h30,19h15, 21 h. (dublado). (Livre). •*.¦*•¦'

ART-TIJUCA (1.475 lugares) — Robocop 3:15h, 17h,19h, 21 h. (Livre).

BRUNI-TIJUCA (459 lugares) — Proposta Jnde-cente: 15h, 17h, 19h, 21 h. (14 anos). ^

CARIOCA (1.119 lugares) —Jurassic Park ^Parque dos Dinossauros: 14h15, 16h30, 18I]45,21 h. (Livre).

TIJUCA-1 (430 lugares) — As tartarugas NipjaIII: 14h, 15h45, 17h30, 19h15, 21 h. (dujjlaçlfl).(Livre) TIJUCA-2 (391 lugares) — Dennis — Opimentinha: 14h, 15h45,17h30,19h15, 21h."(Li-.vre).

I MÉIERART-MÉIER (845 lugares) — As tartarugas Ninja •

III: 14h, 15h45, 17H30, 19h15, 21 h. (legenda-do). .>BRUNI-MÉIER (420 lugares) — Morbidamente ,sua: 15h, 17h30, 20h. Ninfetas viciadasfíor sexo:.16h20,18h50, 21 h20. (18 anos). / t-Ufs

PARATODOS (830 lugares) — Robocop 3:14h30,16h30,18h30, 20h30. (Livre). .

I OLARIAOLARIA (887 lugares) —Jurassic Park —'^Putvfue '•%dos Dinossauros: 14h15,16h30,18h45, 21H: (Li- .vre).

M MADUREIRA

JACAREPAGUÁ - :ART-MADUREIRA 1 (1.025 lugares) — Robo- ,cop 3:15h, 17h, 19h, 21 h. (Livre).ART-MADUREIRA 2 (288 lugares) — Dèn»Ts —

pimentinha: 14h40, 16h30, 18h20. 20h1O, '22h. (Livre).MADUREIRA-1 (586 lugares) —Aladdin: 14h, T15h45,17h30,19h15, 21 h. (dublado). (Livre). i

MADUREIRA-2 (739 lugares) — JurasSiC Park,— Parque dos Dinossauros: 14hlS;v' 16H30,18h45,21 h. (Livre). ..v" ^ .

MADUREIRA-3 (480 lugares) — As< tartarugas*oNinja III: 14h, 15h45, 17h30, 19h15, 21hc(du-)Hblado). (Livre). ^ \,CISNE (800 lugares) — Face a face corp o içifiu-go: 15h30, 19h. (12 anos). Garras de águia:'17h30,21 h. (12 anos).

1 CAMPO GRANDE .CAMPO GRANDE (1.300 lugares) — Aiàjjtfar:15h, 17h, 19b, 21 h. (Livre). '

NITERÓIARTE-UFF (528 lugares)— Ver programação em .mostra.

ART-PLAZA 1 (260 lugares) — Robocop 3:15h30,17h30,19h30. 21 h30. (Livre) "'

ART-PLAZA 2 (270 lugares) — Robocop 3"1-6h, -17h, 19h, 21 h. (Livre). , -r

CENTER (315 lugares) — Dennis — O pimenti- .nha: 14h. 15h45.17h30.19h15. 21 h. (Livre) r •'

CENTRAL (807 lugares) — Aladdin: 14h,-15h45,17h30,19h15, 21 h. (dublado). (Livre):'-'

CLUB CINEMA-1 (201 lugares) — Fciliçtrdotempo: 15h30.17h20,19h10. 21 h. (Livrè)_^'\

ICARAi (852 lugares) —Jurassic Park — Parque -dos Dinossauros: 14h15,16h30,18h45, 21 h. (Li- 'vre). ^

NITERÓI (1.398 lugares) — As tartarugas NinjawIII: 14h. 15h45, 17h30, 19h15, 21 h. (dutyíjdfi).'(Livre). .

NITERÓI SHOPPING 1 (100 lugares)firq-posta indecente: 15h, 17h, 19h, 21 h. (14.a^ç^,

NITERÓI SHOPPING 2 (132 lugares) —Perdase danos: 15h, 17h, 19h, 21 h. (18 anos) « r

WINDSOR (501 lugares) — Robocop 3--15h,17h. 19h, 21 h. (Livre).

ISÁO GONÇALO -

STAR-SÃO GONÇALO (325 lugares) RObo-cop 3:15h, 17h, 19h, 21 h. (Livro). . "

VNAIT OISNlt ric TLHIS Apr»*»nu AIADOIV PninbuiJopu» BI INA VISTA IMIIINATIOVAIttCOiNTt

VEM DANÇAR COMIGO (Strictly ballroom). deBaz Luhrmann. Com Paul Mercúrio, Tara Morice,Bill Hunter e Barry Otto. Ricamar (Av. Copacaba-na, 360 — 255-4491): 15h20,17h. (Livre).

MALCOLM X (Malcolm X), de Spike Lee. ComDenzel Washington, Angela Bassett, Albert Hall eAl Freeman, Jr. Estação Museu da República(Rua do Catete. 153 — 245-5477): 19h40. (14anos).

CASA FRANÇA-BRASIL — Mostra internado-nal de vídeo/El Arte dei vídeo. Às 14h: Perfor-mance, de Anne Marie Duguet e Video-Danza, deErnie Tee. Às 16h: Cadê a criança ?. As 18h30:Mostra Averty: montand de mon temps, de Jean-chrislophe Averty. Hoje, na Casa França-Brasil,Rua Visconde de Itaboraí, 78 (253-5366).

MUSEU DE ARTE MODERNA — Mostra AlainFleisher. As 18h30: Zoo Zero, de Alain Fleischer.Hoje, no MAM, Av. Infante D. Henrique, 85(210-2188).CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL —Cinema. Às 13h: Mostra internacional do filmeindependente: Oceano Atlantis. Às 15h: O cinemaaos 20 anos: Numa Beira de Estrada e Barravento.As 17h: Competitiva de curtas brasileiros V. Às18h30: Mostra internacional do filme indepen-dente: A sentinela (La sentinelle), de ArnaudDesplechin. Com Emmanuel Salinger, Thibault deMontalembert e Jean-Louis Richard. Filho dediplomata viaja de trem para Paris e, depois de seragredido por um estranho, recebe uma cabeçahumana empalhada da qual não consegue selivrar. França/1992. Hoje, no CCBB, Rua 1o deMarço, 66 (216-0237). Entrada franca.

MUSEU DA IMAGEM E DO SOM — Mostranacional de Tvs locais. Sala Chacrinha, às 14h:Forrozão da jornal. Tv Jornal; Informativo Sitern,Tv Universitária: Sinopse. Tv Universitária. As16h: Clube comunidade, Tv Rádio Clube; Pano-rama dos municípios. Tv Rádio Clube. Ás 18h:Zum zum no forró, Tv Difusora: Maranhão rural,Tv Difusora e Vídeos de Artes, de Tv Difusora.Sala Janete Clair, às 14h: Acerte no Álvaro, TvAratu e Di Moda. Tv Aratu. As 16h: Mato Grossodo Sul Rural, Tv Ponta Porá e Festa do Divino,Eco Tv. As 18h: Porteira aberta, Tv Serramar;Roda de chimarrão, Tv Serramar e Clips da região,Tv Serramar. Hoje, no MIS. Praça Rui Barbosa 1(262-0309).CASA DE CULTURA LAURA ALVIM — As19h30: Mostra internacional de televisão — PBS- Estados Unidos/Série Point of View: Compas-sion in Exile, de Mickey Lemle e Money man. dePhilip Haas. Hoje, na Laura A/vim, Av VieiraSouto. 176 (267-1647)MAGNETOSCÓPIO — Mostra internacional devídeo. As 19h: Programa Ex-Nihilo: Realités vir•tuel/es, de Cécile Babiole; Les Contaminations. dePatrick de Geetere e Cathy Wagner e Play it againnam!, de Jean-Paul Fargier Hoje, na Magnetos-cópio. Rua Siqueira Campos, 143 S/L. 54 (255-2782)

?O AMOR VEM DEPOIS (Twogether), de An-drew Chiaramonte. Com Nick Cassavettes, Bren-da Bakke, Jeremy Piven e Jim Beaver. EstaçãoMuseu da República (Rua do Catete, 153 —245-5477): 15h30. (12 anos).Artista em busca da fama conhece garota numagaleria e, juntos, passam um excitante fim-se-se-mana em Las Vegas, mas preferem se separar commedo de assumir compromissos. EUA/1992.

GARRAS DE ÁGUIA — (Talons of the eagle), deMichael Kennedy. Com Jalal Merhi, Billy Blanks,James Hong e Priscilla Barnes. Cisne (Av. Gere-mário Dantas, 1207 — 392-2860): 17h30. 21 h.(12 anos).Um agente especial é temido pelos traficantes dedrogas pelo modo letal como utiliza suas habili-dades. Com sua experiência nas ruas e nas lutasmarciais, possui um método de ação sempre im-placável. EUA/1992.

I REAPRESENTAÇÀÕ"? ? ?

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL —Às 12h30: Competitiva de vídeos brasileiros V. Às14h30: Mostra internacional de televisão: Input I.(versões originais em inglês e francês). As 17h:Mostra internacional de televisão: Input II. (ver-sões originais em inglês e espanhol). Às 18h30:Mostra internacional de vídeo: programa VDBVídeo Art (EUA), (versão original em inglês). Ai20h30: Competitiva de vídeos brasileiros V. Hoje,no CCBB, Rua 1 ° de Março, 66 (216-0237).

A CASA DOS ANJOS (House of angels), deColin Nutley. Com Helena Bergstrom, RikardWolff e Sven Wollter. Art-Fashion Mall 1 (Estradada Gávea. 899 — 322-1258): 15h. 17h20,19H40,22h. (12 anos).Fanny, moça jovem e sexy, ao chegar para tomarposse nas terras deixadas pelo avô causa verda-deiro rebuliço no local. Com seu aparecimentosentimentos até então escondidos explodem emcada morador da vila, gerando choques e confli-tos. Sueco/1992.

CRIANÇAS DE DOMINGO (Sondagsbarn). deDaniel Bergman. Com Thommy Berggren, HenrilLinnros, Lena Endre e Jacob Leigraf. EstaçãoBotafogo!Sa/a-2 (Rua Voluntários da Pátria, 88— 537-1112): 15h, 19h20. (Livre).Na Suécia, na primeira metade do século, meninopassa as férias com a família e descobre que seuspais estão na iminência de se separarem. Baseadoem roteiro autobiográfico de Ingmar Bergman.Suécia/1992.

FEITIÇO DO TEMPO (Groundhog day), de Ha-rold Ramis. Com Bill Murray, Andie MacDoweil,Chris Elliott e Stephen Tobolowsky. Estação Ci-nema-1 (Av. Prado Júnior, 281 — 541-2189):16h20,18h10, 20h, 21h50. Club Cinema-1 (RuaCoronel Moreira César, 211/153): 15h30,17h20,19h10, 21 h. Art-Fashion Mall 4 (Estrada da Gá-voa, 899 — 322-1258): 19h. 21 h. (Livre).Um apresentador de televisão vê-se condenado arepetir eternamente o dia 2 de fevereiro. Toman-do-se-ao mesmo tempo senhor e vítima do pró-prio castigo. Dedicando-se a coisas triviais acabalevando a pior com o verdadeiro amor de suavida.

PROPOSTA INDECENTE (Indecent proposal),de Adrian Lyne. Com Robert Redford, DemiMoore, Woody Harrelson e Seymour Cassei. No-vo Jóia (Av. Copacabana, 680): 15h, 17h10,19h20, 21 h30. Bruni-Tijuca (Rua Conde de Bon-fim, 370 — 254-8975), Niterói Shopping 1 (Ruada Conceição, 188/324-717-9655): 15h, 17h.19h, 21 h. (14 anos).O casamento de David e Diana e ameaçado pelomilionário John Gage, que oferece ao casal ummilhão de dólares para passar uma noite comDiana. EUA/1992.

PERDAS E DANOS (Damage), de Louis Malle.Com Jeremy Irons, Juliette Binoche, MirandaRichardson, Rupert Graves e Leslie Caron. Cãndi-do Mendes (Rua Joana Angélica, 63 — 267-7295): 16h, 18h, 20h, 22h. Estação Museu daRepública (Rua do Catete, 153 — 245-5477):17h30. Niterói Shopping 2 (Rua da Conceição,188/324 — 717-9655): 15h, 17b, 19h. 21 h. (18anos).Político bem casado se envolve numa paixãoenlouquecida pela noiva de seu filho. Franco/In-glesa/1992.

i ? Alterações de última hora na programação publicada nestaseção são de responsabilidade dos organizadores dos eventos.

CINEMA

IPRÉ-ESTRÉIASOFIE (Sofia), de Liv Ullmann. Com Karen-LiseMynster, Ghita Norby, Erland Josephon e JesperChristensen. Cinemateca do MAM (Av. Infante D.Henrique, 85 — 210-2188): hoje, às 20h30.Sofie é a história de uma mulher, na Noruega de1886, e sua emocional trajetória de vida durante20 anos, tendo como fundo a tradição de umafamília judaica e sua resistência a ela. Noruega/1992.

I ESTRÉIA

DENNIS - O PIMENTINHA (Dennis the mena-ce), de Nick Castle. Com Mason Gamble, WalterMatthau, Christopher LLoyd, Robert Stanton eJoan Plowright. Roxy-3 (Av. Copacabana, 945236-6245), São Luiz 7 (Rua do Catete, 307 —286-2296): 14h30, 16h15, 18h, 19h45, 21h30.Qdeon (Praça Mahatma Gandhi, 2 — 220-3835),Tijuca 2 (Rua Conde de Bonfim, 422 — 264-5246), Center (Rua Coronel Moreira César, 265711-6909): 14h, 15h45, 17h30, 19h15, 21 h.Art-Fashion Mall 2 (Estrada da Gávea, 899 —322-1258): 16h30, 18h20, 20h10, 22h. Sáb. edbm., a partir de 14h40. Art-Casashopping 3 (Av.Alvorada, Via 11, 2.150 — 325-0746): 15h30,17h20, 19h10, 21 h. Art-Madureira 2 (ShoppingCenter de Madureira — 390-1827): 14h40,16h30,18h20, 20h10, 22h. (Livre).Quando Dennis decide fazer uma visita a seuvizinho predileto, Sr. Wilson pode invariavelmen-te ter certeza de que virão desastres do tipoimprevisível e totalmente involuntário. EUA/1992.

CONFISSÕES DE UM DOIDO — De JeromeBoivin. Com Richard Bohringer, Anne Brochet eHippolyte Girardot. Estação Botafogo!Sala-1(Rua Voluntários da Pátria, 88 — 537-1112):16h40,18h20, 20h, 21 h40. (Livre).As reflexões de um doido, que após incendiar asua casa, vai morar com a irmã e o marido, nocampo. A vida do casal se transforma com achegada do estranho. Baseado no romance Con-fessions of crap artist, de Phillip K. Dick. França/1991. grupo de assaltantes cujo meticuloso roubo de

joalheria se torna um fracasso. EUA/1992.INDOCHINA (Indochina), de Regis Wargnier.Com Catherine Deneuve, Vincent Perez, Linh DanPham e Jean Yanne. Cineclube Laura Alvim (Av.Vieira Souto, 176 — 267-1647): 15h, 17h45,20h30. (14 anos).MUDANÇA DE HÁBITO (Sister act), de EmileArdolino. Com Whoopi Goldberg, Maggie Smíth,Kathy Najimy e Wendy Makkena. Ricamar (Av.Copacabana, 360 — 255-4491): 18h50, 20h30.(Livre).

ESQUECERAM DE MIM 2 — PERDIDO EMNOVA IORQUE (Home alone 2 — Lost in NewYork), de Chris Columbus. Com Macaulay Culkin,Joe Pesei, Daniel Stern e John Heard. Star-Co-pacabana (Rua Barata Ribeiro, 502/C — 256-4588): 15h, 17h10. (Livre).ROMANCE DE OUTONO (Used People). deBeeban Kidron. Com Shirley MacLaine, BobDishy, Emma Tammi e Asia Vieira. Star-Copaca-bana (Rua Barata Ribeiro, 502/C — 266-4588):19h30, 21 h40. (Livre).

?FACE A FACE COM O INIMIGO (Knight mo-ves), de Carl Schenkel. Com Christopher Lambert,Diane Lane é Tom Skerrit. Cisne (Av. GeremárioDantas, 1207 — 392-2860): 15h30, 19h. (12anos).

I EXTRAOS COMMITMENTS — LOUCOS PELA FA-MA (The Commitments), de Alan Parker. ComRobert Arkins, Michael Aherne, Angeline Bali eMaria Doyle. Cândido Mendes (Rua Joana An-gélica, 63 — 267-7295): hoje, à meia-noite. (10anos).

FERNGULLY — AS AVENTURAS DE ZAK ECRYSTA NA FLORESTA TROPICAL (Fern-Gully — The last rainforest), desenho animado deBill Kroyer. Cândido Mendes (Rua Joana Angéli-ca, 63 — 267-7295): 14h30. Até 11 de julho.(Livre).

I MOSTRAMOSTRA OTÁVIO BEZERRA — As 23h: Umaavenida chamada Brasil (Brasileiro), documentá-rio de Octávio Bezerra. Hoje, no Cineclube LauraAlvim (Av. Vieira Souto, 176 — 267-1647). (18anos).A avenida e seus contrastes projeta-se como omicrocosmo do próprio Brasil, com suas favelas,crimes, vícios, perversões e multidões de deserda-dos. Produção de 1989.

BERGMAN - 75 ANOS — As 17h40, 19h20,21 h: O sétimo selo (Det sjundie inseglet), deIngmar Bergman. Com Max von Sydow, BibiAndersson e Gunnar Bjornstrand. Hoje, no CineArte-UFF (Rua Miguel de Frias, 9 — 717-8080).(18 anos).Cavaleiro vê seu país ser devastado pela peste e,quando encontra pessoalmente a Morte, jogauma partida definitiva de xadrez com ela. Prêmioespecial do júri em Cannes. Suécia/1956.

O CINEMA VAI AO CIRCO (X-FINAL) — As16h30: Monstros (Freaks), de Tod Browning.Com Wallace Ford, Leila Hyams e Olga Baclano-va. (legendas em espanhol). Hoje, na Cinematecado MAM, Av. Infante D. Henrique, 85 (210-2188). (Livre).

19" RIO CINE FESTIVAL

AS TARTARUGAS NINJA III — (Teenage mu-tant ninja turtles III), de Stuart Gillard. Com EliasKoteas. Paige Turco, Stuart Wilson, Sab Shimo-no. Copacabana (Av. Copacabana, 801 — 255-0953), Barra 2 (Av. das América, 4.666 — 325-6487), Tijuca 1 (Rua Conde de Bonfim, 422 —264-5246), Madureira 3 (Rua João Vicente, 15— 593-2146), Niterói (Rua Visconde do RioBranco, 375 — 719-9322): 14h, 15h45, 17h30,19h15, 21 h. (dublado). Palácio 1 (Rua do Pas-seio, 40 — 240-6541), Art-Méier (Rua Silva Ra-belo, 20 — 249-4544): 14h, 15h45, 17h30,19h15, 21 h. (legendado). Ópera-1 (Praia de Bo-tafogo, 340 — 552-4945): 15h45,17h30,19h15,21 h. (legendado). (Livre).Em sua nova aventura, as tartarugas fazem umaviagem no tempo para resgatar sua amiga April,que após segurar um cetro mágico vai parar nocastelo de Norinaga, no Japão do século XVII.

ROBOCOP 3 (Robocop 3), de Fred Dekker. ComRobert Burke, Nancy Allen, Remy Ryan e BruceLocke. Art-Copacabana (Av. Copacabana, 759 —235-4895), Rio-Sul (Rua Marquês de São Vi-cente, 52 — 274-4532), Star-lpanema (Rua Vis-conde de Pirajá, 371 — 521-4690): 14h, 16h,18h, 20h, 22h. Estação Paissandu (Rua SenadorVergueiro, 35 — 265-4653): 16h, 18h, 20h, 22h.Art-Fashion Mall 3 (Estrada da Gávea, 899 —322-1258): 16h, 18h, 20h. 22h. Sáb. e dom., apartir de 14h. Art-Fashion Mall 4 (Estrada daGávea, 899 — 322-1258): 15h, 17h. Art-Casas-hopping 1 (Av. Alvorada, Via 11, 2.150 — 325-0746): 16h30, 18h30, 20h30. Sáb. e dom., apartir de 14h30. Art-Casashopping 2 (Av. Alvora-da. Via 11, 2.150 — 325-0746), Art-Tijuca (RuaConde de Bonfim. 406 — 254-9578), Art-Madu-reira 1 (Shopping Center de Madureira — 390-1827), Art-Plaza 2 (Rua XV de Novembro, 8 —718-6769), Windsor (Rua Coronel Moreira Cé-sar, 26 — 717-6289), Star São Gonçalo (Rua Dr.Nilo Peçanha, 56/70 — 713-4048): 15h, 17h.19h, 21 h. Art-Plaza 1 (Rua XV de Novembro, 8 —718-6769): 15h30, 17h30. 19h30, 21h30. Pathé(Praça Floriano, 45 — 220-3135): 13h, 15h, 17h,19h, 21 h. Sáb. e dom., a partir de 15h. Paratodos(ftua Arquias Cordeiro, 350 — 281-3628):14h30,16h30,18h30, 20h30. (Livre).Num futuro próximo, famílias inocentes são pos-tas para fora de suas casas e perseguidas comofugitivas, em nome do progresso, mas de algumlugar das profundezas da mente do oficial Alexsurge impulsos que compelem o Robocop a agir.EÜA/1992.

I CONTINUAÇÃO

? ? ? ?CÃES DE ALUGUEL— (Reservoir Dogs), Quen-tin Tarantino. Com Harvey Keitel, Tim Roth,Quentin Tarantino e Chris Penn. Estação Botafo-go/Sala-3 (Rua Voluntários da Pátria, 88 — 537-111 2): 1 Bh, 18h, 20h. 22h. (Manos).A violência e os conflitos que surgem entre um

? ? ?ALADDIN — De John Musker e Ron Clements.Roxy-2 (Av. Copacabana, 945 — 236-6245):14h, 15H50, 17h40 (dublado) e 19h30. 21h20(legendado). São Luiz 2 (Rua do Catete, 307 —285-2296), Barra 1 (Av. das Américas, 4.666 —325-6487): 14h, 15h50, 17h40, 19h30, 21h20(dublado). Palácio 2 (Rua do Passeio, 40 —240-6541): 14h, 15h45,17h30,19h15, 21 h. (le-gendado). Lebfon-2 (Av. Ataulfo de Paiva, 391— 239-5048): 14h, 15h50,17h40 (dublado) e ás19h30, 21 h20 (legendado). América (Rua Condede Bonfim, 334 — 264-4246): 14h, 15h45,17h30,19h15, 21 h. (dublado). Madureira 1 (RuaDagmar da Fonseca, 54 — 450-1338), Ilha P/aza2 (Av. Maestro Paulo e Silva, 400/158), NorteShopping 2 (Av. Suburbana, 5.474 — 592-9430), CentraI (Rua Visconde do Rio Branco,455 -717-0367): 14h, 15h45, 17h30, 19h15,21 h. (dublado). Campo Grande (Rua CampoGrande, 880 — 394-4452): 15h, 17h, 19h, 21 h.(Livre).Versão original do clássico de Mil e Uma Noites,uma das maiores fábulas de todos os tempos.Produção de Walt Disney. EUA/1992.

PARA O RESTO DE NOSSAS VIDAS (Peter'sfriends), Kenneth Branagh. Com Kenneth Bra-nagh, Emma Thompson. Stephen Fly e AlphonsiaEmmanuel. Estação Botafogo/Sa/a-2 (Rua Vo-luntários da Pátria, 88 — 537-1112): 17h10,21 h30. (Livre)O encontro de um grupo de amigos, dez anosapós a formatura, dá início a um embaralhadojogo de ofensas e reconciliações. Inglaterra/1992.

JURASSIC PARK - PARQUE DOS DINOS-SAUROS — (Jurassic Park), de Steven Spiel-berg. Com Sam Neill, Laura Dem e Jeff Golblum.Roxy-1 (Av. Copacabana, 945 — 236-6245):14h 15,16h30, 18h45, 21 h. Leblon-1 (Av. Ataul-fo de Paiva, 391 — 239-5048), Belas-Artes Ve-neza (Av. Pasteur, 184 — 295-8349): 14h45,17h, 19h15, 21 h30. Largo do Machado 1 (Largodo Machado, 29 — 205-6842), Condor Copaca-bana (Rua Figueiredo Magalhães, 286 — 255-2610): 13h10, 15h20, 17h30, 19h40. 21h50.Largo do Machado 2 (Largo do Machado, 29 —205-6842): 14h10.16h20,18h30, 20h40. Sáb. edom., a partir de 12h. Metro Boavista (Rua doPasseio, 62 — 240-1291): 12h30,14h40,16h50,19h, 21h10. Barra-3 (Av. das Américas, 4.666 —325-6487): 15h, 17H10. 19h20, 21h30. Sáb. edom., a partir de 12h50. Carioca (Rua Conde deBonfim, 338 — 228-8178), Madureira 2 (RuaDagmar da Fonseca, 54 — 450-1338), Ilha Piaza7 (Av. Maestro Paulo e Silva, 400/158), NorteShopping 1 (Av. Suburbana, 5.474 — 592-9430), Olaria (Rua Uranos, 1.474 — 230-2666),Icaraf (Praia de Icaraí, 161 —717-0120): 14h15.16h30,18h45, 21 h. (Livre).A cápsula do tempo foi aberta e homens e dinos-sauros, os dois dominadores da terra irão encon-trar-se pela primeira vez. EUA/1992.

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I HISTORIAS em D^SSn^aRodrig

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DE CHUMBO Teatro Cacilda Becker Rua BaSo'|| De Rogerio Blat R"a do Catete,338 de Mesquita, 539 aL

J Teatro Glaucio Gil Sab. e Dom. as 17 hs Sab. e Dom. &s 18 hs |:

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Divulgapao/ Marta Viana

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LENY ANDRADE E GRUPO KABBALAH — De4a a syb, as 22h. Boite Le Streghe, Rua Prudentede Moraes, 129 (287-1369). CrS 300.000 (4J e5a) e CrS 400.000 (6° e sab.). Consumapao a150.000. At6 24 de julho.

EDSON CORDEIRO — 5". as 21h30; 6° a sab .as 22H30 e dom., ds 21 h. Canecao, Av. VenceslauBraz, 215 (295-3044). CrS 450.000 (arquibanca-da). CrS 550.000 (mesa lateral e mezaninos) e CrS600.000 (mesa central e frisas). At6 amanha.

LULU SANTOS E BANDA — 6- e sab., is 22h edom., ds 21 h. Imperator, Rua Dies da Cruz, 170(592-7733). CrS 400.000 (pista) e CrS 500.000(camarote). At6 amanha.

DOUBLE YOU/WE ALL NEED LOVE — Sdb..ds 15h. Imperator, Rua Drv-da Cruz, 170 (592-7733). CrS 250.000 (pista) e CrS 350.000 (cama¬rote).

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O conquistador e a atragao infantil do Teatro Villa-Lobos

TANABATA MATSURI — Nesse fim de semards 18h. Caesar Park, Av. Vieira Souto, 460 (283122). Reserves no ramal 756. CrS 980.0I(adultos) e CrS 450.000 (crianpas at§ 8 anos). <pregos incluem comidas e bebidas.

HOMlfi'BALA

HOJE

Divulgapao/ Beti Niemeyer

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Hoje e amanha, Lulu&mtosH

Os pers^^^ns ae Braguinha — o toureiroro pirata, a Chiquita Baeana e outros — estarao presentes ao~'show aue os Flautistas da Pro-Arte fazem hoje e amanha, as-

ESTREANDO HOJE

Apresenta

ANDERSEN,O CONTADOR DEHISTÓRIAS emO SOLDADINHODE CHUMBODe Rogério BlatTeatro Gláucio GilPraça CardealArco Verde, s/nSáb. e Dom. às 17 hs

OU ISTOOU AQUILODo Grupo HombuSesc TijucaRua Barãode Mesquita, 539Sáb. e Dom. às 18 hs

A PRINCESADO MEIODe Sônia RodriguesTeatro Cacilda BeckerRua do Catete,338Sáb. e Dom. às 17 hs

O conquistador é a atração infantil do Teatro ViUa-Lobos

BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES - Textoe direção da Márcio Menta. Sesc Eng. de Dentro,Av. Amaro Cavalcanti. 1661 (249-1391). Sáb. edom., às17h. CrS 70.000.

A BRUXINHA QUE ERA BOA — De Maria ClaraMachado. Teatro César Fabri, Av. Eng. Richard,88, Grajaú (577-2365). Sáb. e dom., às 18h30.CrS 100.000: Até 25 de julho.

O CASAMENTO DE DONA BARATINHA —De Frederico D'Amico. Teatro Galeria, R. Sen.Vergueiro, 93 (225-8846). Sáb., dom. e feriados,às 16h. CrS 100.000. Sorteio de brindes e lanchesdo McDonalds.

O CASAMENTO ECOLÓGICO DE D. BARA-TINHA — Direção de Jorge Rosa Jr. TeatroBrigitte Blair, R. Miguel Lemos, 51 Copacabana(521 -2955). Sáb. e dom. às 18h. CrS 150.000.

CHAPEUZINHO VERMELHO — De Maria ClaraMachado. Teatro América, R. Campos Sales, 118(234-2068). Sáb. e dom., às 17h30. CrS 100.000.Sorteio de lanches do McDonalds.

CHAPEUZINHO VERMELHO. O LOBO EN-GOLIU A VOVÔ — Direção de Jorge Rosa Jr.Teatro Brigittte Blair I, R. Miguel Lemos, 51,Copacabana (521 -2955). Sáb. e dom. às 16h. CrS150.000.

CHAPEUZINHO VERMELHO E O LOBO QUENÃO ERA MAU — De João Soncini e DylmoElias. Teatro Monte Sinai. Rua São FranciscoXavier, 104 (284-9812). Sáb. e dom., às 18h. CrS70.000. Sócios têm 50% de desconto.

CINDERELA/UMA GATA BORRALHEIRA —Companhia de Teatro em Ação. Teatro Posto 6,Rua Francisco Sá, 51 (287-7496). Sáb. e dom.,ás 16h30. CrS 90.000 (sáb) e CrS 100.000(dom.). Ingressos a domicilio pelo tel: 222-4860.Sorteio de brindes.

O COELHO ESPERTALHÃO — Direção deCláudio Juarez. Club Municipal, R. Hadock Lobo.359, Tijuca (264-4822). Sáb. e dom., às 16h. CrS80.000.

A DAMA E O VAGABUNDO EM O AMOR ÉUM OSSO DURO DE ROER — De MarceloSaback. Teatro Abel, R. Mário Alves, 2, Niterói(719-5711). Sáb. e dom., às 17h. CrS 150.000.Desconto de 20% pura quem levar um desenho.

O DIA QUE LADRONILDO VIROU MADRAS-TA MALVADA — Teatro de Lona da Barra. Av.Alvorada, 1791 (325-8508). Sáb. e dom., às 15h.CrS 100.000. Até 29 de agosto.

O DIAMANTE DO GRÃO MOGOL — Texto edireção de Maria Clara Machado. Teatro Tablado,Av. Lineu de Paula Machado, 795 (294-7847)Sáb. e dom., às 16h e 17h30. CrS 100.000.

E.T. DE VOLTA ÀS ESTRELAS — Texto e dire-ção de Antonio Celso e Marise Cigani. TeatroTese, Av. Heitor Beltrão, 353, Tijuca (228-2938).Sáb. às 18h e dom., às 19h. CrS 80.000.

JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO - Teatro da Associa-ção Médica Fluminense. R. Roberto Silveira, 123,Icaraí (711-4766) Sáb. e dom., ás 17h30. CrS125.000.

JOÃO E MARIA NA CASA DE CHOCOLATETexto e direção de Adriano Ramires. TeatroSesc de S.João de Meriti, Av. Automóvel Club,66 (756-6177). Sáb. e dom. às 17h. CrS 80.000.Os comerciàrios têm 50% de desconto.

O JULGAMENTO DA BRUXA DE CANAPÊ —De Carlos Comério. Teatro César Fabri, Av. Eng.Richard, 83 (577-2365). Sáb. e dom., às 17h. CrS100.000.

MENINO REPOLHO — Direção de Flavio Frei-tas. Teatro da UFF, R. Miguel de Frias. 9, Icaraí(717-8080). Sáb. e dom., às 16h. CrS 120.000.

O PATINHO FEIO — Direção de Anibal Erthal.Teatro da Associação Médica Fluminense, Av.Roberto Silveira. 123 (711-6255). Sáb. e dom.,às 16h. CrS 125.000.

O PATINHO FEIO — De Frederico D'Amico.Teatro Princesa Isabel, Av. Princesa Isabel. 186(275-3346). Sáb. e dom. às 17h. CrS 100.000.

PINÚCCHIO E O SONHO DE SER MENINO —Direção de Robson Moreno. Teatro César Fabri.Av. Eng. Richard. 83. Grajaú (248-2511). Sáb.dom. e feriados às 16h. CrS 70.000.

A REVOLTA DOS BRINQUEDOS — Direção deWaltinho Antunes. Teatro Posto 6, R. FranciscoSá, 51, Copacabana (287-7496). Sáb., dom eferiados às 18h. CrS 100.000; CrS 90.000. (sába-dos)

O SOLDADINHO E A BONECA EM BRUXA 2O RETORNO — De João Soncini e VeraMacedo. Teatro Monte Sinai, Rua São FranciscoXavier, 104 (284-9812) Sáb. e dom., às 17h. CrS70.000.

OS TRÊS PORQUINHOS E O LOBO MAU —Direção de Cláudio Juarez. Teatro do Club Muni-cipal. R. Hadock Lobo, 359 (264-4822). Sáb. edom., às 17h30. CrS 80.000.

O URSINHO SONHADOR — Direção de BetoMayer. Espaço Cultural Arte Fatos, Av. NovaYork, 336 (230-0200). Dom., às 17h. CrS 80.000.

I CIRCOGRANDE CIRCO POPULAR DO BRASIL —Direção geral de Jorge Fernando com a participa-ção de Marcos Frota. Nos jardins do Museu deArte Moderna. Av Infante Dom Henrique, 85(210-2188 Ramal 58). 5'1 e 6" às 20h30; sáb..dom. e feriados às 15h30, 17h30 e 20h30. Preçoúnico: CrS 300.000 Camarotes para 4 pessoasCrS 1.500.000.

CIRCO DO MÉXICO — Praça Onze. Centro (nãotem telefone). De 3a a 6J. às 20h; sáb., às 15h.17H30 e 20h; dom, ás 10h. 15h, 17H30 e 20h.CrS 100.000 (crianças).

ANGÉLICA — Show da cantora e apresentadora.Scala II. Av. Afrânio de Melo Franco. 296 (239-4448). Sáb. e dom., às 17h CrS 350.000 porpessoa. Até 18 de julho.

I EXTRA

TANABATA MATSURI — Nesse fim de semana,às 18h. Caesar Park, Av. Vieira Souto, 460 (287-3122). Reservas no ramal 756. CrS 980.000(adultos) e CrS 450.000 (crianças até 8 anos). Ospreços incluèm comidas e bebidas.

A ARCA DE NOÉ — Shopping da Gávea, R.Marquês de S. Vicente, 52 (259-5896). Ativida-des, brincadeiras, competições, sorteios de bici-cletas e passagem para Disney, além de showmusical. Passaporte a CrS 400.000. Até 1° deagosto.

MAGIC FESTIVAL— Show de mágica, escolhi-nha de mágica, além de sessões de fotos e brinca-deiras. De 2a a 6d e aos dom. a partir de 17h.Norteshopping/Pç. Cartola, Av. Suburbana, 5474(593-9896). Grátis.

FESTA JUNINA DO CAP/UFRJ — Quadrilhas,barraquinhas e brincadeiras. Nesse sáb. às 17h.CrS 50.000. J.J. Seabra, s/n°. Lagoa.

CIRCUITO CULTURAL — Brincadeiras com jo-gos e brinquedos educativos. McDonalds Drive-Thru, Av. das Américas, Barra. Sáb. e dom. de 9hàs 14h. Distribuição de brindes.

PROJETO FIM DE SEMANA — Oficinas deteatro e música com o grupo Hombú, para crian-ças de 6 a 12 anos. Sáb., às 10h e às 14h. Grátis.

Centro Cultural Laurinda Santos Lobo, R. MonteAlegre, 306. Santa Teresa (242-9741).

PROJETO ENROLA DESENROLA — Brinca-deiras, sorteios de livros, revistas e brindes doBob's 3J e 5d às 10h30 e às 15h. Sáb. às 16h.Barrashopping, Av. das Américas, 4666 (325-5844). Até amanhã.

CEL/NORTESHOPPING — Todos os sábadosprofessoras do CEL estarão apresentando umapeça diferente, às 16h. Av. Suburbana, 5474/3°piso, Del Castilho (592-2880). Grátis.'

FIM DE SEMANA FELIZ — Oficinas de arte erecreação integradas à educação ambiental, alémde caminhadas. Museu do Açude, Estrada doAçude, 764, Alto da Boa Vista (220-4781). Aossábados, de 13h às 17h. CrS 130.000.

LEGO NO PLAZA SHOPPING — Recreaçãopara crianças de 3 a 12 anos, no estande paramontagem de tijolinhos da Lego. De 2ü a sáb., das10h ás 22h e dom., das 12h às 22h. Plaza Shop-ping, R. Xv de Novembro, 8, Niterói/2° Piso(266-1599). Entrada franca. Até 31 de julho.

TOBOPLAY — Parque aquático composto de to-boáguas gigantes em frente a praia. De 4a a dom.,de 9h às 18h. CrS 30.000 (preço médio da ficha).Descontos para excursões e colégios. Praia àePiratininga — Praião/Niterói (709-3488).

PLAYTOY TIJUCA — Parque de diversões. Dia-riamente de 10h às 22h. Tijuca Off Shopping. Av.Maracanã. 987. CrS 50.000 (preço médio porbrinquedo). Mini rail, CrS 50.000 cada cinco vol-tas. Teatro de fantoches aos sáb.. dom. e feriadosem duas seções às 16h30 e às 17h30 (grátis).20% de desconto na compra de 10 ingressos.

PLAYTOY BARRA — Parque de diversões. 5a e6a das 13h às 19h; sáb. das 14h às 22h; dom. eferiados das 10h às 22h. Passaporte: CrS 250.000.Pista de mini bugre e Walk machine. Av. Alvora-da. 2.150. Tel: 325-7510. Aceitam cartões decrédito.

SPACETOY PLAZA — Parque de diversões. Desegunda a sábado das 10h às 22h e dom. das 12hàs 22h. Piscina de bolas, mini rail. máquina defliper. lanchinha e balãozinho. CrS 50.000. Av. XVde Novembro. 8. Niterói (714-9949). 20% dedesconto na compra de 10 ingressos.

PLANETÁRIO DA GÁVEA — Programação parao fim de semana: Robozinho Blitz e as estrelas, às16h30. As 18h programação para adolescentes(Viagem ao sistema solar): Às 19h30, Um passeiopelo céu. CrS 10.000 (crianças) e CrS 20.000(adultos) Av. Padre Leonel Franca, 240 (274-0096).

JARDIM ZOOLÓGICO — 2.400 animais entrerépteis, aves e mamíferos. Parque da Quinta daBoa Vista. s/n° (254-2024). De 3a a dom., das 9hàs 16h30. CrS 80.000. Às 3a e 4a a entrada temdesconto de 50%. Entrada franca para criança atéum metro de altura e para quem apresentar ovale-idoso.

MUSEU DE FAUNA — Acervo com espécimescoletados na década de 40. Cerca de 2 mil peçaspertencentes a espécimes muito raras, putras emvias de extinção. De 3a a dom. de 9h às 14h30.Parque da Quinta da Boa Vista. CrS 5.000.

PARQUE ECOLÚGICO MUNICIPAL CHICOMENDES — Parque com 440.000 m. Lazer comtrilhas e visitas orientadas. De 2a a dom., de 9h às16h30. Av. das Américas, km 17,5. (437-6400)Entrada franca.

PARQUE SHANGHAI — Parque de diversões.Sáb.. das 14h às 22h; e dom. e feriados, das 9h ás22h. Largo da Penha. 19 (270-3666)

PLAY NORTE — Parque de diversões. Diaria-mente, de 10h às 22h. NorteShopping, Av. Su-burbana. 5.474. (289-7094). Além dos 14 brin-quedos, o parque agora conta com oVoyage-viagem no espaço e simulador

TIVOLI PARQUE — Parque de diversões. De 3o a6a. das 14h às 20h. Sáb., das 14h às 22h; dom., eferiado, de 10h às 20h. Av. Borges de Medeiros,s/n° (294-2045). CrS 220.000 (preço único adul-to/criança). Salão de festas. Excursões tôm20% de desconto. O aniversariante não pagaingresso e o acompanhante tem 20% de descon-to.

FAZENDA ALEGRIA — Fazendinha, floresta encantada, parque aquático, cachoeiras, piscinasnaturais, campinho de futebol, pescaria. De 3° a6a de 8h ás 17h. Sáb., dom. e feriados de 10h às18h. CrS 160.000 por pessoa. Estrada Boca doMato, s/n° Vargem Pequena Outras informações pelo tel 442 1991

CARAVANA DA CULTURA - Teatrinho mfantil. brindes e sorteios. Nesse sáb.. às 9h Pç Xavierde Brito, Tijuca

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.. CIRCO

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JORNAL DO BRASIL B/ROTEIRO sábado, 10/7/93 o 5

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SABAD0 15 00 17 30 E 20 00 HORASDOMINGO E FERIADO

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CRIANÇAS Cr$ 100 Mil

? Alteraçõos de última hora na programação publicada nestaseção sào de responsabilidade dos organizadores dos eventos. Divulgação/ Marta Viana

CRIANÇAANDERSEN. O CONTADOR DE HISTÓRIAS

EM Ó SOLDADINHO DE CHUMBO — Textode Rogério Blat. Teatro Gláucio Gil, Pç. CardealArco Verde, s/n°, Copacabana (237-7003). Sáb.e dom.Vàs 17h. CrS 130.000. Até 15 de agosto.

CANTO DO LOBO — Direção de Beth ZalcmanMuseu dá República/Teatro 115, R. do Catete.153 (225-7662). Sáb. e dom., ès 16H30. CrS100.000. Levando um menino de rua para assistira peça um de seus meninos não paga ingresso.Até 25 de julho.

A VOLTA DE CHICO MAU — Texto e direção deLupe Gigliotti. Teatro Barrashopping, Av. dasAméricas. 4666 (325-5844). Sáb. e dom., às 16h.CrS 150.000.

O CONQUISTADOR — Direção de André Mon-teito,7<?aíro Vi Ha Lobos, Av. Princesa Isabel, 440(275-3346). Sáb. e dom. às 17h. CrS 150.000.Recital de música ao vivo. às 16h30. Um adultoacompanhado de duas crianças não paga.

O ELIXIR DO AMOR — Tradução e adaptação deMareia'Frederico. Teatro Cândido Mendes, R.Joána Xngélica, 63 (267-7295). Sáb. e dom., às17h. CrS 100.000. Cada ingresso dá direito a umrofhtieranie no McDonald''s Ipanema. Até ama-nhã.

EMBALO DAS CANTIGAS — De Sônia Catari-na. Espaço II do Teatro Vil/a Lobos, Av. PrincesaIsabel. 440 ( 275-6695). Sáb. às Í7h30 e dom., às16h30. CrS 100.000. O adulto acompanhadocom mais de uma criança não paga.

A FAMÍLIA FANTASMA — Texto de Ressy Ma-rie Penafort. Teatro da Barra, Av. Sernambetiba,3800clSáb: e dom., às 16h30. CrS 100.000. fíees-tróia nesse sábado.

FUCTS. O MUSICAL DAS CORES — De Ziral-do e AderbaJ Freire Filho, sob a direção de Rogé-rio Fabiano. Teatro Barrashopping, Av. das Amé-ricas, 4666 (325-5844). Sáb. e dom., às 17h30.CrS 150.000. Até 29 de aaosto.A FOLIA DOS TRÊS BOIS — Texto e direção de

Syjvia Orthof. Casa de Cultura Laura Alvim, Av.Vieira Souto, 176, Ipanema (267-1647). Sáb. edom., às 16h30. CrS 100.000. Sorteio de brindes.Até 15 de agosto.

LA FONTAINE EM FÁBULAS — Direção deMaria Cristina Gatti. Teatro Glauce Rocha. Av.Rio Branco, 179, Centro (220-0259). Sáb. edom.ràs17h. CrS 60.000.

GNOMOS — MAIS QUE UMA LENDA — Di-reção geral de Mareio Augusto. Centro CulturalBanco do Brasil. R. 1o de março, 66 (216-0237).Sáb. às 17h30 e dom., às 16h e 17h30. CrS100.000.

MIAU 2^Direção de Mário Mendes. Teatro daPrálá."R. Francisco Sá, 88 (287-7794). Sáb. edom., às 17h. CrS 150.000.

OU"ÍSTO OU AQUILO — Direção do Hombu.Teatro Sesc da Tijuca. R. Barão de Mesquita. 539(208-5332). Sáb. e dom., às 18h. CrS 150.000

O PASTELÃO E A TORTA — Direção de AlexCasari e Fátima Queiroz. Teatro da Barra. AvSernambetiba, 3.800 (399-4992). Sáb. e dom., às17h30. CrS 100.000.

PIANlSSIMO — Musical infantil de Tim Rescaladirigidó'f>or Karen A cioly. Espaço III do TeatroVilla Lobos. Av. Princesa Isabel, 440 (275-3346).Sáb. às 17h e dom. às 16h30 e 17h30. CrS150.000.

A PRINCESA DO MEIO — De Sônia RodriguesMota. Teatro Cacilda Becker. R. do Catete. 338(265-9933). Sáb. e dom., às 17h. CrS 120.000.Reestrôia nesse sábado.

QUINTAL DOS ANJOS — Direção de CliviaCohen. Mercado São José das Artes. R. das La-ranjeiras, 90 (205-0216). 3ü e 4a às 18h. CrS60.ÒÔÓ.'

A RAINHA ALÉRGICA — De Teresa Frota. Tea-tro do Sesc da Tijuca. R.Barão de Mesquita, 539(208-5332). Sáb. e dom., às 16h30. CrS 150.000.Sorteio de fita cassete com a história e músicas dapeça. Desconto de 50% para comerciàrios queapresentarem documento.

REBECA. A BRUXINHA ENCANTADA — Tea-tro de Lona da Barra, Av. Alvorada. 1791 (325-8508). Sáb. e dom., às 16h30. CrS 100.000. Sor-teio de lanches do McDonalds.

OS SALTIMBANCOS — Direção de RogérioFabiano. Teatro dos Quatro, R. Marquês de S.Vicente, 52/265 (274-9895). Sáb., dom. e feria-dos, às 16h. CrS 150.000. Ingressos a domiciliopelo te!.: 222-4860.

TIP E TAP/RATOS DE SAPATOS — Direção deRonaldo Tasso. Teatro Nelson Rodrigues, Av.Chile. 230 (262-0942). Sáb. e dom., às 17h. CrS150.000. Desconto de 50% para estudantes comcarteira da UNE. Preço para classe CrS 100.000.

ALADIM — Direção de Alexandre Santana. TeatroAurimar ftocha, Av. Ataulfo de Paiva, 269 (294-1998). Sáb. e dom., às 16h. CrS 120.000. Até 26de'agosto.

AS ALEGRES COMADRES — Musical de PauloAfonso de Lima. Teatro Vannucci. R. Marquês deS. Vicente, 52, Gávea (239-8545). Sáb. e dom. às17Ji.30.A5 150.000.

ALICE ATRAVÉS DO ESPELHO MÁGICO -Direção-de Vivien Rocha. Teatro de Bolso Auri-mar Rocha. Av. Ataulfo de Paiva, 269/A (294-1998). Sáb. e dom. às 17h30. CrS 120.000 sáb. eCr$l1'5Ò.00C) dom.

ALICE TAMBÉM ERA UM SONHO — Direçãode Giki Bongiorno. Teatro Tereza Rachel, R. Si-queira Campos, 143 (235-1113). Sáb. e dom., às16h. CrS 130.000. Curta temporada.

APENAS UM CONTO DE FADAS — De Eduar-do Tolentino. Teatro Vanucci. R. Marquês de S.Vicente, 52 (239-8545) Sáb. e dom. às 16hCrS 150.000.

AS ARTIMANHAS DE CHAPEUZINHO VER-MELHO — Direção de Cláudio Juarez. TeatroHenriqueta Brieba. R. Conde de Bonfim. 451(268-1012). Sáb. e dom., às 11 h. CrS 80.000.

ARRAIA, OU A VERDADEIRA HISTÓRIA DAONÇA QUE COMIA CAQUI - Direção de LuizSalem. Teatro Clara Nunes. R. Marquês de S.Vicenemte. 52 (274-9696). Sáb. e dom., às 17h.CrS 150.000. Sorteio de brindes.

ATIREI O PAU NO GATO - Direção de TekaSakav; Mercado São José das Artes. R. das La-raiaj$iras>.90 (205-0216). Sáb. e dom., às 18h30CrS 60.000.

AS AVENTURAS DOS TRÊS PORQUINHOSDireção de Brigitte Blair. Teatro Brigitte Blair I. R.Miguel Lemos. 51, Copacabana (521-2955).Sáb. e dòm. às 17h. CrS 150.000.

AS "AVENTURAS DA EXPEDIÇÃO TUCANO- Texto e direção de Marcus Aguiar. Teatro do

América,^R'. Campos Sales. 118 (234-2060). Sáb.e dom., às 16h. CrS 80.000

A BELA ADORMECIDA NUM LINDO CONTODE FADAS — Direção de Cláudio Juarez. TeatroHenriqueta Brieba. R Conde de Bonfim. 451.Tijuca (268-1012). Sáb. e dom, às 15h CrS80.000 e CrS 55.000 (sócios)

A BOMBINHA ATÔMICA - Direção de MarcoRazek. Teatro da UFF. R. Miguel de Frias, 9(717-8080). Sáb. edom.. às 17h30. CrS 150.000.

BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES - DeJoão Soncini e Dylmo Elias. Teatro Monte Sinai.R. São Francisco Xavier. 104 (284-9812). Sáb. edom., às 16h. CrS 70.000.

BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES- Ciateatral Artistando. Teatro do DCE. Av Rio Branco,Niterói (717-8080) Sáb. e dom., às 16h. CrS150.000.

VÍDEOCÂNDIDO MENDES As 18h John Mayalfsoriginal bluesbreakers BluesAlive Ás 20h Ten

years alter Going home (Live at the marques.1983) Às 22h- The doors Live in Europe 68Hoje. no Cândido Mendes. Rua Joana Angélica,63 (267 7295) Ingressos a CrS 80 000.00

LENY ANDRADE E GRUPO KABBALAH — De4J a sáb., às 22h. Boite Le Streghe, Rua Prudentede Moraes, 129 (287-1369). CrS 300.000 (4J e5J) e CrS 400.000 (6° e sáb.). Consumação a150.000. Até 24 de julho.

EDSON CORDEIRO — 5". às 21h30; 6» e sáb..às 22H30 e dom., ás 21 h. Canecão, Av. VenceslauBraz, 215 (295-3044). CrS 450.000 (arquibanca-da). CrS 550.000 (mesa lateral e mezaninos) e CrS600.000 (mesa central e frisas). Até amanhã.

LU LU SANTOS E BANDA — 6- e sáb.. às 22h edom., às 21 h. Imperator, Rua Dias da Cruz, 170(592-7733). CrS 400.000 (pista) e CrS 500.000(camarote). Até amanhã.

DOUBLE YOU/WE ALL NEED LOVE — Sáb.,às 15h. Imperator, Rua Dr^.da Cruz, 170 (592-7733). CrS 250.000 (pista) e CrS 350.000 (cama-rote).

ROSA MARIA — De 4a a sáb., às 22h30. MisturaFina, Av. Borges de Medeiros, 3.207 (266-5844).Couvert a CrS 250.000 (4° e 5a) e CrS 400.000(6a e sáb.). Consumação a CrS 150.000. Últimodia.

BETH CARVALHO/PÉROLAS — 5'. às 22h30;6° e sáb., às 23h30 e dom., às 21h30. CasaBranca. Av. Mem de Sá, 17 (252-4428). CrS250.000 (5» e dom.) e CrS 300.000 (6a e sáb.).Até amanhã.

OS CARIOCAS/CANTANDO VINÍCIUS — De5° a sáb., às 23h. Ronaldo Diamante, DanielGarcia & banda. Sáb., às 19h. Couvert a CrS150.000. People, Av. Bartolomeu Mitre, 370(294-0547). Couvert a CrS 200.000 (5«) e CrS300.000 (6a e sáb.); consumação a CrS 100.000(5J) e CrS 150.000 (6a e sáb.). Último dia.

PERY RIBEIRO/CLÁSSICO...SEMPRE — De4a a sáb., às 23h. Marllia Bevilacqua. Sáb., às21 h. Couvert a CrS 150.000. Vinícius, Av. Viníciusde Moraes, 39 (267-5757). Couvert a CrS250.000 (4a e 5a) e CrS 350.000 (6a e sáb.).Último,dia.

MONIQUE ARAGAO E BANDA — 5a e dom.,às 22h: 6a e sáb.. ás 23h. Guia Bar, Av. DellimMoreira, 630. Reservas pelo tel. 259-5212. Cou-vert a CrS 200.000 (5° e dom.) e CrS 250.000 (6oe sáb.). Consumação a CrS 130.000.

LUPIClNIO RODRIGUES REVISITADO —Com o pianista Zé Maria e as cantoras ÁureaMartins e Zezé Gonzaga. 4a e 5a, às 22h; 6a esáb.. às 23h. Antes e depois do show apresenta-ção do quarteto Au Bar. Au Bar, Av. EpitácioPessoa. 864 (259-1041). Couvert a CrS 250.000(4a e 5a) e CrS 300.000 (6a e sáb.). Até 31 dejulho.

WAUKE/WAKABAIASHI — Sáb e dom., às 19h.Rio Jazz Club, Rua Gustavo Sampaio, s/n° (541 -9046). Couvert a CrS 200.000 e consumação aCrS 150.000. Até amanhã.

PABLO ZIEGLER E QUARTETO PARA NUE-VO TANGO — 6a e sáb., às 21 h e dom., ás 22h.Rio Jazz Club, Rua Gustavo Sampaio, s/n° (541 -9046). Couvert a CrS 450.000 (6a e sáb.) e CrS400.000 (dom.). Consumação a CrS 200.000. Atéamanhã.

BADEN POWELL — 6a e sáb., às 23h30. RioJazz Club. Rua Gustavo Sampaio, s/n° (541-9046). Couvert a CrS 350.000 e consumação aCrS 150.000. Último dia.

JOÃO CARLOS ASSIS BRASIL E SILVIAMASSARI/CINEMA — De 5a a dom., às 20h.Jazzmania, Av. Rainha Elizabeth, 769 (227-2447). Couvert a CrS 250.000 e consumação aCrS 100.000. Transporte a domicílio. Informaçõespelo tel. 237-6570. Até 18 de julho.

CÁSSIA ELLER — 5a. às 22h30; 6a e sáb., às 23he dom., às 22h. Jazzmania, Av. Rainha Elizabeth,769 (227-2447). Couvert a CrS 250.000 e consu-mação a CrS 125.000. Até amanhã.

QUARTETO EM CY — De 4a a sáb., às 18h30.Café-Concerto Teatro Rival, Rua Álvaro Alvim, 33(532-4192). CrS 200.000 (4a e 5a) e CrS 250.000(6a e sáb.). Ingressos a domicilio pelos tels. 221 -0515 e 222-4860. A casa abre às 17h30 comserviço de bar e música ambiente. Último dia.

GUITARRA BRASIL — Com Mimi Lessa, SérgioDias, Roberto Frejat e Luiz Carlini. 6a e sáb., às22h. Café-Concerto Teatro Rival, Rua Álvaro Al-vim, 33 (532-4192). CrS 250.000. Ingressos adomicílio pelos tels. 221 -0515 e 222-4860.

OPUS/AMOR PERFEITO — 6a, às 12h30 e 18h;sáb., às 21 h e dom., às 20h. Teatro João Theoto-nio. Rua da Assembléia, 10/subsolo (531-2000r.236). CrS 200.000. Até amanhã.

FLAUTISTAS DA PRÓ-ARTE HOMENA-GEIAM BRAGUINHA — Sáb. e dom., às 17h.Espaço Cultural Sérgio Porto, Rua Humaitá, 163(266-0896). CrS 200.000.

ADRIANO GIFFONI & BANDA — 6a e sáb.. às21 h30 e dom., às 20h30 Casa de Cultura LauraAlvim, Av. Vieira Souto. 176 (267-1647) CrS150.000. Até amanhã.

GRUPO VOYEUR — Sáb.. às 21 h. Praia de Pira-tininga. Entrada franca.

GARAGE ART CULT — Trash eletrò-nico com asbandas Gothic Vox. Freaks e Missed in Action.Sáb., às 22h. Garage Art Cult, Rua Ceará, 154(254-1326). CrS 150.000 (homem) e CrS100.000 (mulher).

DEMA E BANDA BRASIL — Participação deAdele Fátima e sua banda. Sáb., às 22h. Portelão,Rua Clara Nunes. 81 (390-0471). CrS 100.000.

LAWRENCE DA ARÁBIA BY CALIFA DEBAGDAD — Show com música árabe e dançari-nas do ventre. 6as e sáb., a partir de 21 h. ClubeSírio Libanês, Rua Marquês de Olinda, 38 (553-5228). CrS 250.000 e CrS 125.000 (sócios doclube).

BRILHO DO SOM — Axé music. Sábados, às24h. Associação dos Servidores Civis do Brasil,Rua Lauro Miller. 1 (295-0243). CrS 100.000(homem) e CrS 50.000 (mulheres). Até 31 dejulho.

I HUMORMAUftfCIO MENEZES/PLANTÃO DE SE-QUESTRO — O jornalista conta casos curiosos eengraçados envolvendo a imprensa brasileira. 6a esáb., às 21 h; dom., às 20h30. Teatro HenriquetaBrieba. do Tijuca Tênis Clube. Rua Conde deBonfim, 451 (268-1012). CrS 150.000.

Os personagens das mârchinhas Be Braguinha — o toureiroo pirata, a Chiquita Bacana e outros — estarão presentes ao™show que os Flautistas da Pró-Arte fazem hoje e amanhã, às~17h, no Espaço Sérgio Porto, em homenagem ao compositor*

Divulgação/ Marcos V. Cunha

ao palco do Imperator

PAULO SILVINO — Baile-show. De 5° a sáb., às22h30 e dom., às 20h30. Pizzaria Biruta, Av.Sernambetiba, 6.420 (433-1457) Sem couvert.

COSTINHA — 6a e sáb.. às 21 h e dom., às 20h.Teatro Suam, Praça das Nações, 88/A (270-7082). CrS 120.000 (6a e dom.) e CrS 150.000(sáb.). Até 10 de agosto.

DIVIRTA-SE COM BERTA LORAN — 6a e sáb.,ás 21 h; dom., às 20h. La Place, Rua Visconde dePirajá, 66 sl. (267-4015 r.67). CrS 160.000.

TOM CAVALCANTE/É CANA E BRAVA — De5a a sáb., às 21 h30; dom., às 20h30. Teatro daLagoa, Av. Borges de Medeiros. 1.426 (274-7999). CrS 200.000 (5a e dom) e CrS 300.000 (6ae sáb.). Estacionamento próprio.

BEMVINDO SEQUEIRA/PELO HUMOR DEDEUSI (AXÉ HUMOR) — 6a e sáb.. às 21 h30 edom., às 20h30. Teatro América. Rua CamposSalles, 118. Tel. para reservas: 567-202^ CrS160.000 (6a) e CrS 220.000 (sáb., dom., feriado evéspera de feriado). Estudantes têm desconto de50%.

I REVISTADE CABRAL A ITAMAR — Revista sócio-politi-ca. Texto de Fernando Reski. Direção de AbílioCampos. Com Márcia Lorrance, Márcia Tavares eoutros. 6a e sáb., às 21H30; dom., às 19h. TeatroAlaska. Av. N. Sra. Copacabana, 1.241 (247-9842). CrS 200.000. Duração: 1 h30.

OS SEMIDEUSES — Apresentação de Laura deVison. 6J, às 22h; sáb., ás 24h e dom., às 21h30.Teatro de Bolso Aurimar Rocha, Av. Ataulfo dePaiva, 269-A. Reservas pelo tel. 294-1998. CrS250.000.

OS LOBOS 3 — Apresentação da Guilherme Bo-zeti. Roteiro de Guto Braga. Sáb., às 24h e dom.,às 22h. Teatro Brigitte Blair I, Rua Miguel Lemos,51 (521-2955). CrS 250.000.

AS BONECAS COM SEX APPEAL — Direçãode Brigitte Blair. Com Walter Costa, Pamela, Ma-risol e outros. 6a e sáb., às 21 h30 e dom., às 20h.Teatro Brigitte Blair I, Rua Miguel Lemos, 51(521-2955). CrS 250.000.

A NOITE DOS LEOPARDOS — Direção e apre-sentação de Elolna. Participação especial de Ro-géria e Erik Barreto. 5a e dom., às 21 h30 e 6a esáb., 24h. Teatro Alaska, Av. N.S. de Copacabana,1.241 (247-9842). CrS 150.000 (5a e 6a) e CrS200.000 (sáb. e dom.).

h PAGODE/GAFIEIRAESTUDANTINA MUSICAL — Baile show Noiteda Minha Vida, com a Orquestra Tropical domaestro Sérgio Alcântara. Sáb., às 23h. Pça. Tira-

dentes. 79. Reservas pelo tel. 232-1149. CrS100.000 e CrS 60.000 (lugar na mesa).

¦ BARJARDS MACALÉ POR JARDS MACALÊ — De

5a a sáb., às 22h. Café Laranjeiras, Rua das La-ranjeiras, 402. Reservas pelo tel. 205-0994. Cou-vert a CrS 200.000 e consumação a CrS 90.000.Até 17 de julho.

VIAGGI VIAGGI — Show do compositor e tecla-dista russo. 6a e sáb., às 24h. Clube 20, Av.Sernambetiba, 6.250 (385-5810). Couvert a CrS170.000 e consumação a CrS 180.000. Até 31 de-julho.

ESTAMOS Al BOSSA NOVA — Com DurvalFer-reira, Sônia Delfino e Chico Feitosa. De 4J asáb., às 22h30. Jazz com Idriss Boudrioua. De 4a ^a sáb., a partir^de 24h. Le Streghe, Rua Prudentede Moraes, 129 (287-1369). Couvert a CrS250.000 e consumação a CrS 150.000. Até 10 dejulho.

ROTA 66 — 6a e sáb., às 22h30. Arabella, nó'IItanhagá Center. Estrada da Barra, 1.636, bloco-C/loja A (493-3460). Couvert a CrS 350.000..Estacionamento com segurança.

SUBVERSÕES H/VESTIDOS DE NOIVA —Com Aloisio de Abreu, Luiz Salem e Márcia Ca;_brita. Sáb., à 0h30. Torre de Babel, Rua Viscondede Pirajá, 128 (287-4532). Couvert a CrS"200.000 e consumação a CrS 120.000.

VERA ALEJANDRA E CLARICE PRIETO — De-5a a sáb., às 22h30. Torre de Babel, Rua Visconde •de Pirajá, 128 (287-4532) Couvert a CrS-200.000 e consumação a CrS 120.000. Ultimo,,dia.

RIO QUARTET COM MESSODY BENOLIEL"— De 5a a sáb., às 22h. Fondues, de 4a a sáb., apartir de 20h. Skylab Bar. do Rio Othon. Av.Atlântica, 3.264/30° (521-5522 r. 2714). Consu—mação a CrS 200.000. Manobreiro na porta.

CHIQUINHO NETO E CÁSSIA MOURA - De,.,4a a sáb., a partir de 23h. Antonino. Av. EpitácioPessoa. 1.244 (267-6791). Couvert a CrS150.000.

BAR ONE TWENTY ONE — De 2a a sáb.. a partirde 21 h, com Aloyr Mondes, Vittor Santos e Hélcio-Brenha. Sheraton Rio Hotel. Av. Niemeyer, 121'(274-1122 r.1233). Consumação a CrS 213.000(2a a 4a) e CrS 350.000 (5a a sáb.).

DOLORES MAR/UM OCEANO DE VOZ — Acantora espanhola se apresenta com o pianistaBreno Lucena. Sáb., às 22h. La Cave de Paris.Rua do Oriente, 437 (252-5534). Couvert a CrS120.000.

CABARET DE LA PAIX — Com Gigi e seu"conjunto. Sáb., às 21 h e 23h. Café de Ia Paix, doHotel Meridien. Av. Atlântica. 1.020 (275-9922).«CrS 350.000 (as entradas), 635.000 (pratos prin-cipais) e CrS 128.000 (as sobremesas) ou CrS890.000 (com direito ao menu completo e umacaneca de chopp). Sem couvert. Estacionamentongrátis.

PERESTROIKA — Banda Garotos Transcenden-tais. Na abertura a banda Almoço Nú. Sáb., às22h. Rua Conde D'Eu, 113 (493-9073). CouvertCrS 80.000 e consumação a CrS 80.000.

BECO DA BOHEMIA — Zé Alexandre. 6a e sáb..às 22h30. Rua Gois Monteiro, 34 (541 -7348). ,Couvert a CrS 90.000 (6a e sáb.).

DUERÊ — Tito Madi. Sáb.-. às 23h. Duerè. Estr.Caetano Monteiro, 1882 (616-1126). CouvertCrS 180.000.

ZÉ DA GAITA E SUA BANDA — Sáb.. ás 23h.Sallon & Cia, Est. Caetano Monteiro, 915 (571-2437). Couvert a CrS 150.000.

kaçuA — Jorge Kwasinski e Marcos Liris. Sáb..às 22h. Rua Senador Ruy Carneiro. 220 (437-9310). Couvert a Cr$ 60.000.

CHICO'S BAR — O pianista Luiz Carlos Vinhas ea cantora Rita fazem revezamento com o maestroEli Arcoverde e Bibba Ribeiro. Diariamente, apartir de 22h. Av. Epitácio Pessoa, 1.560 (287-3514). Consumação a CrS 200.000.

ZEPPELIN — Com Jorge Vercillo. Sáb., ás 22h.Estrada do Vidigal, 471 (274-1549). Couvert aCrS 110.000 (6a. sáb. e véspera de feriado). Con-sumação a CrS 110.000 (só 6a, sábado e vésperade feriado)

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DivulgaqSo/ Guga Melgar

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IRINEU MAYERHOFER -Cultural Mary Sommerfeld, Fsil. 17 — Nlterbl (719-7329)is 18h. Sib., das 9h is 131InaugurapSo. ho/e, is 19h.

WERNER KUBELKA — InCultural Mary Sommerfeld, Fsil, 17 — Niterdi (719-7329)is 18h. Sib., das 9h is 131Inauguragio, hoje, is 19h.

MERCADOR DE UVROS/I— Llvros, recortes de jornais,Bibllotaca Naclonal/SaguSo ico, 219. De 2* a 6*. das 9h is15h. Ultimo dia.

MARIA INCS RODRIQUESturas. Galerla Bonlno, Rua(235-7831). De 2" a 6», dadas10his14h. Ultimo dla.

MULHERESMULHERES —Betas Artes/Sala0068). Dedas14h is

RONALDO

Divulgação/ Guga Melgar

partiihaTae Miguel Falabella, fícà só a té ò tímido mes rio Teatro Vanucci, na Gávea

CENtRO CULTURAL

BANCO DO BRASIL

APRESENTA

A

GUERRA SANTA

de

Luís Alberto de Abreu

direção

GABRIEL VILLELA

com

BEATRIZ SEGALL

&

CIA MELODRAMÁTICA BRASILEIRA

Teatro I

De 7 de Julho a 15 de Agosto

Centro Cultural Banco do BrasilRua 19 de Março, 66 - Tel. 216-0223 / 216-0626

PATROCÍNIO

0 BANCO DO BRASIL

6 o sábado, 10/7/93 B/ROTEIRO JORNAL DO BRASIL,

TEATROROMEU E JULIETA — De Shakespeare. Direçãode Gabriel Villela. Com o grupo Galpão. Praça doEspaço Cultural dos Correios, Rua Visconde deItaboraí (ao lado do Centro Cultural Banco doBrasil). De 6a a dom., às 16h. Entrada franca.Distribuição de senhas no CCBB a partir de 10hda manhã. Duração: 1 h30. Até amanhã.

A GUERRA SANTA — De Luis Alberto de Abreu.Direção de Gabriel Villela. Com Beatriz Segai,Umberto Magnani e outros. Teatro /, do CentroCultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março,66 (216-0237). De 3- a 6», às 21 h; sàb., às 18h e21 h e dom., às 19h. Cr$ 200.000. Duração: 1 ti20.

BETTY BLUE — Versão teatral do romance dePhilippe Djian. Adaptação e direção de FranncisMayer. Com Monique Curi, Fernando Wellingtone outros. Teatro Posto 6, Rua Francisco Sá, 51(287-7496). De 6» a sàb., às 21 h30: dom., às20h. CrS 180.000 (5» e dom.) e Cr$ 220.000 (6» esáb.). Ingressos a domicilio pelos tel. 222-4860 e221-0515. Duração: 1h20.

UM SÁBADO EM 30 — De Luiz Marinho. Dire-ção de Luiz Mendonça. Com llva Nino, LafayetteGal-vão e outros. Teatro Dulcina, Rua AlcindoGuanabara, 17 (240-4879). De 4a a sáb., às 21 h;dom., às 19h. Cr$ 150.000. Duração: 1 h50.

O DEFEITO DE FAMlLIA — De França Júnior.Direção de José Henrique. Com Geraldo Corrêa.Tetô Dias e outros. Espaço III, do Teatro Villa-Lo-bos, Av. Princesa Isabel, 440 (275-6695). 6a esáb., às 21 h e dom., às 20h. Cr$ 130.000. Des-conto de 30% para quem chegar ao teatro até30m antes do espetáculo Duração: 50m. Descon-to de 50% no estacionamento RioPark.

GILDA/UM PROJETO DE VIDA — De NoelCoward. Adaptação de Millor Fernandes. Direçãode José Possi Neto. Com Fernanda Montenegro,Fláio Galvão e outros. Teatro João Caetano, Pra-ça Tiradentes, s/n° (221 -0305). De 5a a sáb., às21 h: dom., às 19h. Cr$ 200.000 (5", 6a e dom.) eCrS 350.000 (sáb.). Ingressos a domicílio pelo tel.221-0515 e222-4860..

A BOFETADA— De Miguel Magno e Ricardo deAlmeida. Direção de Fernando Guerreiro. Com aCia. Bahiana de Patifaria. Teatro Abel, Rua MárioAlves, s/n» (719-5711). De 5- a sáb., às 21 h;dom., às 20h. Cr$ 300.000 (5a e 6a) e CrS350.000 (sáb. e dom.). Duração: 1 h50. Até 18 dejulho.

VALSA N° 6 — De Nelson Rodrigues. Direção deAntônio Guedes. Com Cláudia Ventura. TeatroDuse, Rua Hermenegildo de Barros, 161 (224-1163). Metrô Glória. De 5a a dom., às 20h. CrS100.000. Classe teatral e professores não pagam.Quem chegar 30m antes do espetáculo terá des-conto de 30%. Duração: 1 h. Até amanhã.

ALÉM DA VIDA — Direção de Augusto CésarVanucci Com Felipe Carone, Léa Bulcão e ou-tros. Teatro Galeria, Rua Senador Vergueiro, 93(225-8846). De 5a a sáb., às 21 h; dom., às 19h.CrS 150.000 (5a) e CrS 200.000 (6a a dom.).Duração: 1 h10.

CASAMENTO COMPLICADO — Texto e dire-ção de Fernando Reski. Com Zaira Zambelli, Ma-rio Faini e Marco Pimentel. Teatro Úperon, Rua*Sargento João Lopes. 315 (393-9454). 6a e sáb.,às 21 h e dom., às 20h. CrS 130.000. Duração:1 h40. Até 1 ° de agosto.

O MISTÉRIO DE IRMA VAP — De CharlesLudlam. Direção de Marllia Pôra. Com MarcoNanini e Ney Latorraca. Teatro Tereza Rachel,Rua Siqueira Campos, 143 (235-1113). 5a e 6a,às 21 h; sáb., às 19h e 21 h e dom., às 19h. CrS400.000 (5a) e CrS 500.000 (6a a dom.). Dura-ção: 1 h40.

NO CORAÇÃO DO BRASIL — Texto e direçãode Miguel Falabella. Com Rodolfo Bottino, Isa-bella Garcia e outros. Teatro Clara Nunes, RuaMarquês de São Vicente, 52/3° (274-9696). De5« a sáb., às 21h30; dom., às 19h30. Cr$ 250.000(5a e dom.) e CtS 300.000 (6» e sáb.). Até 1o deagosto.

CORAÇÕES DESESPERADOS — De Flãvio deSouza. Direção de Jorge Fernando. Com AryFontoura, Cristina Pereira e Leandro Ribeiro. Sescde São João de Meriti, Av. Automóvel Clube, 66(756-6177). De 6» a dom., às 20h30. CrS150.000. Até 1 ° de agosto.

ENTRE AMIGAS — De Maria Duda. Direção deCecil Thiré. Com Regina Restelli, Helena Ranaldie outras. Teatro de Arena, Rua Siqueira Campos,143 (235-5348). De 4a a sáb., às 21 h e dom., às19h. CrS 360.000 (4»), Cr$ 400.000 (5" e dom.) eCrS 450.000 (6a e sáb.). Duração: 1 h30.

DOIS PERDIDOS NUMA NOITE SUJA —Tex-to de Plínio Marcos. Dir. Emilio Di Biasi. ComMarco Ricca, Petrônio Gontijo e Rubens Rewald.Teatro Gláucio Gil, Praça Cardeal Arcoverde, s/n°(237-7003). De 5" a sáb., às 21 h; dom., ás 20h.CrS 180.000 (5a e dom.) e CrS 200.000 (6a esáb.). Duração: 1h15.

FIGURAL — Concepção e atuação de AntônioNóbrega. Encenação de Romero de Andrade Li-ma. Teatro Ipanema, Rua Prudente de Moraes,824 (247-9794). 5=s, às 21 h e sáb., ás 19h. CrS250.000 (5°) e CrS 300.000 (sáb.). Ingressos adomicilio pelos tel. 222-4860 e 221-0515. Dura-ção: 50m.

ARTE MODERNA BRASILEIRA NA COLE-ÇAO GILBERTO CHATEAUBRIAND — Expo-sição permanente. Museu de Arte Moderna, Av.Infante D. Henrique, 85. De 3a a dom., das 12h às18h.

PINTURA DE CINCO — Coletiva de pinturas.Escola de Artes Visuais do Parque Lage, RuaJardim Botânico, 414 (226-9624). De 2a a 6a,das 10h às 19h. Sáb., das 10h às 17h. Ultimo dia.

ESCULTURAS — Coletiva. Rio Desing Center.Av. Ataulfo de Paiva, 270 (274-7893). De 2° asáb., das 10h ás 22h. Dom., das 12h ás 20h. Até11 de julho.

ENCONTRO DE 4 ESTILOS — Coletiva de pin-turas. Vil/a Riso, Estrada da Gávea, 728 (322-1444). De 2a a dom., das 12h às 19h. Até 11 dejulho.

WILMAR AMARAL — Pinturas. Way Design —Casa Shopping, Av. Alvorada, 2150/Lj. B (325-0077). De 2a a sáb., das 10h às 22h. Até 17 dajulho.

MAGIC FESTIVAL — Fotografias, cartazes, figu-rinos e cartazes utilizados pelos principais mági-cos do mundo. Norteshopping, Av. Suburbana,5.474. De 2a a 6 e dom., das 14h às 20h. Sáb.,_das 11 h às 20h. Até 25 de julho.

ALTIVA QUADROS — Pinturas. SESC— Ti/uca,Rua Barão de Mesquita, 539. De 3a a 6a, das 13hàs 21 h. Sáb. e dom., das 10h às 21 h. Até 25 dejulho.

FAZER VISÍVEL O INVISÍVEL — Posters fran-ceses que reproduzem as telas do pintor PaulKlee. Saguão do Teatro Villa Lobos. Av. PrincesaIsabel, 440 (275-6695). Sáb. e dom., das 14h às18h30. Até 30 de julho.

VERA MOLINA — Pinturas. Bar RondPoint/Me-ridien, Av. Atlântica, 1020 (275-9922). Diaria-mente, das 16h às 22h. Até 1 de agosto.

JORGE DUARTE — Pinturas e objetos. Galeriade Arte UFF, Rua Miguel de Frias, 9 (717-8080r.441). De 2a a 6", das 10h às 21h. Sáb. e dom.,das 16h ás 21 h. Até 1 de agosto.

LIA BELART — Aquarelas. Boucherie Letras eLivros, Rua Marquês de São Vicente, 191. De 2a asáb.. das 10h às 20h. Até 2 de agosto.

MENINAS/CRISTINA SALGADO — Escultu-ras. Galeria Sérgio Porto. Rua Humaitá, 163. De3* a dom., das 14h às 19h. Até 8 de agosto. ,

RONDON, ORDEM E PROGRESSO — Exposi- Ição informativa sobre os trabalhos realizados peloMarechal Rondon. Casa Histórica de Deodoro,Praça da República, 197. De 3a a dom., das 10hàs 16h. Até 24 de outubro.

O LADO AVESSO DO GUARDA-ROUPA/A-GUIDA ZANOL — A vanguarda da moda reci-ciada. Fundição Progresso, Rua dos Arcos, 24/50(267-5897). Diariamente, das 12h às 22h, Expo-siçio permanente.

MOSTRA COLETIVA — Pinturas, fotografias,gravuras e esculturas. Infinitos Objetos de Artes/Gávea Trade Center, Rua Marquês de São Vicen- !te, 124/Lj. 218. De 2a a sáb., das 13h às 19h.;Exposição permanente.

VÁRIOS NA MARIUS — Coletiva de pinturas, jMarius/Ipanema, Rua Francisco Otaviano, 96(287-2552). Diariamente, a partir de 12h. Exposi-ção permanente.

PROJETO QUATRO QUADROS/FASE 6 —Exposição de quatro obras de diferentes artistas.Galeria Cândido Mendes, Rua Joana Angélica,63. Diariamente, das 14h à meia-noite.

EDOARDO DE MARTINO — Pinturas. MuseuHistórico Nacional, Praça Marechal Ancora. s/n°.De 3a a 6a, das 10h às 17h30. Sib. e dom., das14h30. às 17h30. Exposição permanente.

GALERIA NACIONAL DOS SÉCULOS XVII.XVIII, XIX E XX — Exposição de obras restaura-das, entre pinturas e esculturas, da produção ar-tfstica brasileira nos quatro últimos séculos;. Mu-seu Nacional de Belas Artes, Av. Rio Branco, 199(240-0068/240-9869). De 3a a 6a, das ,10h ás18h. Sáb. e dom., das 14h ás 18h. Exposiçãopermanente.

CASA DO PONTAL — Acervo com 3.500 peçasde arte popular brasileira, entre objetos em barro emadeira, reunidas por Jacques van de Beugi^e aolongo de quatro décadas. Casa do Pontal, Estradado Pontal, 3.295 — Recreio dos Bandeirantes(437-6278). Sábados'e domingos, das 14h às17h30. Exposição permanente.

SCOPUS GALERIA DE ARTE/SHOPPINGCASSINO ATLÂNTICO — Acervo com pinturasde Bianco, Milton Dacosta, Romanelli, Cecconi,Oscar Palacios e esculturas de Bruno Giorgi eVera Torres. Scopus Galeria de Arte, Av. Atlântica,4.240/Lj. 207 (247-6999). De 2» a sáb., dàs Í4hàs 19h. Exposição permanente.

FEIRA DE ARTESANATO — Tecidos pintados,porcelana, cerâmica e madeira. Praça Ben Gurion,Laranjeiras. Sáb., das 10h às 19h. '

^"exposiçãoIRINEU MAYERHOFER — Pinturas. EspaçoCultural Mary Sommerfeld, Rua Dr. Rubens Bra-sil, 17 — Niterói (719-7329). De 2a a 6a, das 9hàs 18h. Sáb., das 9h às 13h. Até 4 de agosto.Inauguração, hoje, is J9h.

WERNER KUBELKA — Info-gravuras. EspaçoCultural Mary Sommerfeld, Rua Dr. Rubens Bra-sil, 17 — Niterói (719-7329). De 2* a 6a, das 9his 18h. Sib., das 9h is 13h. Até 4 da agosto.Inauguração, hoje, ás 19h.

MERCADOR DE UVROS/CARLOS RIBEIRO— Livros, recortes de jornais, discos e fotografias.Biblioteca Nacional/Saguão nobre, Av. Rio Bran-co, 219. De 2a a 6a, das 9h às 20h. Sáb., das 9h às15h. Ultimo dia.

MARIA INÉS RODRIGUES — Pinturas e eseul-turas. Galeria Bonino, Rua Barata Ribeiro, 578(235-7831). De 2a a 6a, das 13h is 20h. Sáb.,das 10h is 14h. Ultimo dia.

MULHERES CHILENAS DESENHAM ASMULHERES — Desenhos. Museu Nacional deBelas Artes/Sala 17, Av. Rio Branco, 199 (240-0068). De 3* a 6a, das 10h is 18h. Sáb. e dom.,das 14h is 18h. Até 11 de julho.

RONALDO VERTIS — Esculturas. Casa de Cul-tura Lauta Alvim, Av. Vieira Souto, 176 (267-1647). De 3a a 6a, das 15h às 19h. Sáb. e dom.,das 16h is 19h. Até 11 de julho.

FOTOGRAFIAS PRÊ-RAFAELITAS — Foto-grafias. Museu Nacional de Belas Artes/Sala Lu-cio Costa, Av. Rio Branco, 199. De 3* a 6a, das10h às 18h. Sáb. e dom., das 14h ás 18h. Até 11de julho.

EL NOMBRE DEL PADRE/GRACIELA ITUR-BI DE — Fotografias. Museu de Arte Moderna,Av. Infante D. Henrique, 85 (210-2188). De 3a adom., das 12h ás 18h. Até 11 de julho.

A MOLDURA E O REFLEXO/ALAIN FLEIS-CHER — Fotografias e instalação. Museu de ArteModerna, Av. Infante D. Henrique, 85 (210-2188). De 3a a dom., das 12h ás 18h. Até 11 dejulho.

MAGANO - OBRA RECENTE/CARLOS MA-GANO — Pinturas. Museu Nacional de BelasArtes, Av. Rio Branco, 199 (240-0068). De 3a a6a, das 10h às 18h. Sáb. e dom., das 14h às 18h.Até 11 de julho

D.BATISTA — Pinturas, late Club do Rio deJaneiro, Av. Pasteur, 333 (295-0394). Diaria-mente, das 10h às 20h. Até 12 de julho.

DéA JUNQUEIRA — Pinturas e colagens. Gale-ria de Arte Cândido Mendes. Rua Joana Angélica,63 (267-7141). De 2a a 6a, das 15h ás 21 h. Sáb.,das 16h às 20h. Até 12 de julho.

CIDADE 2/TILL HAUSMANN — Esculturas,objetos e desenhos. Escola de Artes Visuais doParque Lage, Rua Jardim Botânico, 414. De 2a a6a, das 10h às 19h. Sáb. e dom., das 10h às 17h.Até 18 de julho.

ABSTRAÇÕES/EVA BRITZ — Pinturas. Museudo Telefone/Galeria I, Rua Dois de Dezembro, 63(566-3189). De 3a a dom., das 9h às 17h. Até 18de julho.

RETROSPECTIVA IVAN SERPA — Pinturas.Centro Cultural Banco do Brasil, Rua 1o de Mar-ço, 66 (216-0237). De 3a a dom., das 10h ás 22h.Até 19 de julho.

RADIO-MEMÚRIA — Textos, vinhetas, fotogra-fias e músicas. Museu da Imagem e do Som,Praça Rui Barbosa, 1 (262-0309). De 2a a sáb.,das 13 às 18h. Até 20 de julho.

THOMAS IANELLI — Pinturas. Paço Imperial,Praça XV de Novembro (224-2407). De 3a adom., das 11 h às 18h30. Até 25 de julho.

CORTES NA COR/AMÉLIA TOLEDO — Eseul-turas e instalação. Museu de Arte Moderna, Av.Infante D. Henrique, 85 (210-2188). De 3a adom., das 12h às 18h. Até 25 de julho.

HÊLICES/CARMELA GROSS — Desenhos, es-culturas e instalação. Museu de Arte Moderna,Av. Infanta D. Henrique, 86 (210-2188). De 3a adom., das 12h is 18h. Até 25 de julho.

ARQUEOLOGIA DA PSIQUE — Pinturas, dese-nhos e modelagens. Casa França-Brasil, Rua Vis-conde de Itaboraí, 78 (253-5366). De 3a a dom.,das 10h às 20h. Até 25 de julho.

DUBUFFET E A ART BRUT — Cartazes doMuseu de Lauzanne. Casa França-Brasil, RuaVisconde de Itaboraí, 78 (253-5366). De 3a adom., das 10h is 20h. Até 26 de julho.

JOSÉ RESENDE — Esculturas. Galeria PauloFernandes, Rua do Rosário, 38 (253-8582). De3a a 6a, das 12h às 19h. Sáb. e dom., das 14h às18h. Até 25 de julho.

MERGULHO NA COR/CARLOS SECCHIN —Fotografias. Foto Galeria Banco Nacional, RuaVoluntários da Pátria, 88. Diariamente, das 16h às22h. Até 29 de julho.

OBJETOS DA PAIXÃO — Pinturas. Museu daRepública/Espaço Catete, Rua do Catete, 153.Diariamente das 12h às 20h. Até 30 de julho.

A HISTÓRIA DO FUTEBOL — 37 painéis colo-ridos, com textos em português, cobrindo os maisimportantes momentos do futebol desde 1899 atéhoje. Museu da República, Rua do catete, 153.Diariamente, das 12h às 17h. Até 31 de julho.

LEMBRANDO LEONILSON — Pinturas. Tho-mas Cohn Arte Contemporânea, Rua Barão daTorre, 185-A (287-9993). De 2a a 6a, das 14h ás20h. Sáb., das 15h às 18h. Até 31 de julho.

ANNA CAROLINA — Xilogravuras. Escola deArtes Visuais do Parque Lage, Rua Jardim Botâ-nico. 414 (226-9624). De 2a a 6a. das 10h às19h. Sáb. e dom., das 10h às 17h. Até 31 dejulho.

ALEXANDRE MOURAO — Pinturas. Le St.Trop/Meridien, Av. Atlântica, 1020/4° andar.(546-0866 r.8709). Diariamente, das 12h às 19h.Até 31 de julho.

BERNARDII — Pinturas. Momento Cultural Bar-rashopping, Av. das Américas, 4.666. De 2a asáb., das 10h às 22h. Dom., das 14h às 20h. Até31 de julho.

LUZ & COR/ALBERTO KAPLAN — Aquarelas.Museu Nacional de Belas Artes, Av. Rio Branco,199 (240-0068). De 3a a 6a, das 10h às 18h. Sáb.e dom., das 14h às 18h. Até 3 de agosto.

O BARROCO ITALIANO — Exposição de 30quadros, pintados entre os séculos 16 e 18. Mu-seu Nacional de Belas Artes, Av. Rio Branco, 199(240-0068). De 2a a 6a, das 10h às 18h. Sáb. edom., das 14h às 18h. Até 15 de agosto.

Monique

^ CLÁSSICOLASSUS TRIO — Músicas do período medieval,renascentista e barroco. Sáb., às 18h. Arcadas daCasa de Cultura Laura Alvim, Av. Vieira Souto,176 (267-1647). CrS 100.000.

SÁBADOS MUSICAIS — Coral Canto em Can-

„ /

RADIO

I OPUS % FM 90.3MHz20 horas - Reprodução digital (CDs e DA/sJ: Let

thy hand be strengthened. dos Hinos da Coroa-ção, de Haendel (Preston - DDD - 8:52); O Cantodo Rouxinol, de Strawinsky (OR Berlim, Chailly -DDD - 20:55); Concerto de Brandenburgo n°5,em Ré maior, de Bach (Szering, Rampal, Malcolm- ADD - 21:17); Sinfonia n° 6 - Le Matin. em Rémaior, de tyaydn (Marriner - DDD - 18:40); Con-

certo n° 4. para piano e orquestra, de Villa-Lobos(Fernando Lopes, OS Campinas, Juarez - AAD -32:15); Shéhérazade - Suite sinfônica, op.35. deRimsky-Korsakoff (Concertgebouw, Kondrashin -DDD - 44:20); Concerto para cravo, flauta, oboé.clarinete, violino e violoncelo, de Manuel de Falia(Puyana, solistas OS Londres - AAD - 13:10);Dança das Fúrias e Dança dos espíritos abençoa-dos. da ópera Orfeo, de Gluck (Hogwood -,11:35); Gloria, de Francis Poulenc (McNair, OSAtlanta, Shaw - DDD • 24:00); Noturnos, op 32 eop.37-1, de Chopin (Arrau - ADD - 18:15); Mar-cha e Canzona. Z 860. de Purcell (EChO, Guest -ADDÍ- 3:55).

MUSEU BOTÂNICO — Exposição Mata Atlãnti-ca. enfocando o ecossistema mais ameaçado doBrasil e Exposições Kuhlmann, em homenagemao naturalista. Jardim Botânico, Rua Jardim Bo-tânico, 1.008. De 3a a dom., das 11 h às 17h.Exposição permanente.

BRASIL ATRAVÉS DA MOEDA — Cédulas emoedas, painéis fotográficos e arte popular brasi-leira. Centro Cultural Banco do Brasil. Rua 1° deMarço, 66. De 3a a dom., das 10h ás 22h. Exposi-ção permanente.

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL —Painéis fotográficos sobre a história do prédio.Foyer do CCBB, Rua 1° de Março, 66. De 3a adom., das 10h às 22h. Exposição permanéfite.

PAÇO IMPERIAL — Reproduções fotográficas edocumentos sobre a história do prédiotiesde1743 até a restauração em 1985. Maquete sobre ocentro histórico do Rio de Janeiro. Paço Imperial,Praça XV. De 3a a dom., das 11 h às 18h. Exposi-ção permanente.

MUSEU CASA DE BENJAMIN CONSTANT— Prédio de estilo néo-clássico com mobiliário,utensílios, objetos decorativos e documentospessoais e históricos. Casa de Benjamin Constant,Rua Monte Alegre, 255 — Santa Teresa (231-1248). De 3a a dom., das 13h às 17h. Exposiçãopermanente. . i;/.

MUSEU CARMEM MIRANDA — Exposição doacervo de Carmem Miranda, incluindo trajes, ade-reços. troféus e fotos da artista. Museu CarmemMiranda, Parque do Flamengo, em frente à Av.Rui Barbosa, 560 (551 -2597). De 3a a 6a, das11 h às 17h. Sáb., dom. e feriado, das 13h às 17h.Exposição permanente.

MUSEU NACIONAL — Acervo de história nètu- ;ral e antropologia incluindo animais, rochas e .desenvolvimento físico e social do homem. Mu-seu Nacional. Quinta da Boa Vista (264-02Ç2). jDe 3a a dom., das lOh ás 17h. Entrada permitida :até as 16h. Entrada franca para crianças até 10 ;anos e, para o público em geral, às quintas-feiras.Exposição permanente.

MUSEU DO FOLCLORE — Acervo com peçasde artesanato em tecelagem, barro, madeira erenda. Museu do Folclore, Rua do Catete,-181.De 3a a 6a, das 11 h às 18h. Sáb., dom. s feriado,das 15h às 18h. Exposição permanente.

MUSEU DA CHÁCARA DO CÉU — Pinturas,esculturas, mobiliário e objetos de arte. MuseuRaymundo Ottonl de Castro Maya, Rua MurtlnhoNobre, 93 — Santa Teresa (224-8981). Da 4a adom., das 12h às 17h. Exposição permanente.

MUSEU DO AÇUDE — Flora e fauna da MataAtlântica num prédio do século XIX. Museu doAçude, Estrada do Açude, 764 — Alto da BoaVista (238-0368). De 5a a dom., das 11h às 17h.Exposição permanente.

O CARNAVAL CARIOCA E SUAS ORIGENS— Exposição de fotos, textos, fantasias e ínstru-mentos do carnaval carioca, desde 1641 até adécada de 60. Museu do Carnaval, Rua Frei Ca-neca, s/n° — Praça da Apoteose (293-7122).' De3a a dom., das 11 h às 17h. Exposição permanen-te.

MUSEU DA REPÚBLICA — Hall de entrada,escadaria e 7 salas do andar nobre decoradascomo à época da Presidência da República. Palá-cio do Catete. Rua do Catete, 153 (265-9747).De 3a a dom., das 12h às 17h. Exposição perma-nente.

MUSEU FERROVIÁRIO — História das estradasde ferro através de painéis, folhetos, catálogos,fotografias, documentos e um acervo com a pri-meira locomotiva a circular no Brasil. Museu Fer-roviário, Rua Arquias Cordeiro, 1.406 — Méier.'De 3a a 6a, das 10h às 16h. Sáb. e dom., das 13b-às 17h. Exposição permanente. >

to. No programa obras de Lassus, Wilbye, Hassler.Sáb., às 18h. Museu Villa-Lobos, Rua Sorocaba,200 (266-3894). CrS 60.000 e CrS 40.000 (só-cios da AAMVL). Crianças até 10 anos não pa-gam!

CONCERTO LlRICO — Com o coral Somusica esolistas. Regência de Guilherme Bernstein. Sáb.,às 17h. Auditório do Colégio Zaccaria, Rua doCatete, 113. CrS 100.000.

Ver tis está na Laura Alvim

BRINCANTE — De Bráulio Tavares. Direção deRomero de Andrade Lima. Com Antônio Nóbregae Rosane Almeida. Teatro Ipanema, Rua Prudentede Moraes, 824 (247-9794). 6a, ás 21 h; sáb., às21 h30 e dom., às 19h. CrS 250.000 (6a e dom.) eCrS 300.000 (sáb.). Duração: 1h15. Ingressos adomicilio pelos tel. 222-4860 e 221-0515.

OS DOIS CAVALHEIROS DE VERONA —Texto de Shakespeare. Dir. de Marcos Vogel.Com os atores do Centro de Demolição e Cons-trução do Espetáculo. Nos jardins do Museu daRepública, Rua do Catete, 153 (225-4302). De6U a dom., às 20h. CrS 180.000. Ingressos adomicílio pelo tel. 222-4860.

A COMÉDIA DOS ERROS — De Shakespeare.Direção de Cláudio Torres Gonzaga. Com FábioJunqueira, Isolda Creta e outros. Teatro CacildaBecker, Rua do Catete, 338 (265-9933). De 4a asáb., às 21 h; dom., às 20h. CrS 200.000 (4a), CrS250.000 (5a e 6a) e CrS 300.000 (sáb. e dom.).Estudantes, funcionários públicos e maiores de60 têm desconto de 50% (4a e 5a) e 30% (6a adom.). Duração: 1h40.

A MULHER SEM PECADO — De Nelson Rodri-gues. Direção de Cláudio Torres Gonzaga. ComSolange Badim, Jitman Vibranovsky. Teatro SescTijuca, Rua Barão de Mesquita, 539 (208-5332).De 5a a sáb., ás 21 h e dom., às 20h30. CrS150.000 (5»), CrS 180.000 (6a e dom.) e CrS200.000 (sáb.). Duração: 1 h. Até 29 de agosto.

CINDERELA...A ESTÓRIA QUE SUA MAENÂO CONTOU — De Henrique Celibi. Direçãode Jeison Wallace. Com Jeison Wallace, RobertoCosta e outros. Teatro da Praia, Rua Francisco Sá,88 (267-7749). De 5a a sáb., às 21 h; dom., às20h. CrS 200.000 (5«). CrS 300.000 (6a e sáb.) eCrS 250.000 (dom.). Duração: 1h15. Maiores de60 anos não pagam ingresso.

OLHA DISCRETAMENTE E VÊ SE TA MAR-CANDO... — Texto e direção de Patrícia Lopes.Com Andréa Bacellar, Danielle Barros e LuizEduardo Amaral. Hipódromo. Praça Santos Du-mont, 108 (274-9720). Sáb., às 22h. CrS 150.000e CrS 100.000 (classe). Desconto de 50% paraestudantes com carteirinha da UNE ou UBES.Duração: 1h30.

O MARIDO VAI A CAÇA — De Georges Fey-deau. Direção de José Henrique. Com FernandoHarsteln, Rosana Prazeres e outros. Aliança Fran-cesa de Botafogo, Rua Muniz Barreto, 730 (226-4118). De 5° a sáb., às 21 h; dom., às 20h. CrS200.000. Desconto de 30% para quem compraringressos com 30 m de antecedência e 30% dedesconto no estacionamento GE Park. Duração:1 h50.

A HISTORIA Ê UMA HISTORIA (E O HOMEMÉ O ÚNICO ANIMAL QUE RI) — De MillorFernandes. Direção de Gracindo Jr. Com PauloGmcindo, Françoise Fourton e Paulette. TeatroLaura Alvim, Av. Vieira Souto, 176 (247-6946).De 5a a sáb., is 21 h e dom., às 19h. CrS 250.000(5'). CrS 300.000 (6a e dom.), CrS 350.000(sáb.) e CrS 300.000 (feriado). Ingressos a domi-c/lio pelos tel. 222-4860 e 221-0515.

POR FALTA DE ROUPA NOVA. PASSEI OFERRO NA VELHA — Direção de Abílio Fer-nandes. Com Henriqueta Brieba, Selma Lopes eoutros. Teatro da UFF. Rua Miguel de Frias, 9(717-8080 r. 441). De 5" a dom., às 21 h. CrS250.000. Até amanhã.

Café-Teatro Othon, Av. Atlântica, 3.264 (entrada,pela rua Xavier da Silveira). Reservas pelo tel.521 -5522 (r. 629). CrS 200.000. Consumaçãomínima a CrS 200.000. Desconto de 50% paraclasse e estudantes. Duração: 1 h10.

A PARTILHA — Texto e direção de Miguel Fala-bella. Com Aríete Salles, Natália do Valle, SuzanaVieira. Teatro Vanucci, Rua Marquês de São Vi-cente, 52/3° (274-7246). De 5» a sáb., às 21 h;dom., ás 19h30. CrS 400.000 (5a e 6a) e CrS500.000 (sáb. e dom). Ingressos a domicílio pelotel. 221-0515 e 222-4860. Duração: 1 h30. Até 1"de agosto.

COMO ENCHER UM BIQUÍNI SELVAGEM —Texto e direção de Miguel Falabella. Com CláudiaGimenez. Teatro Casa Grande, Av. Afrânio deMelo Franco, 290 (239-4046). 5a, às 21 h30; 6a esáb., ás 22h e dom., ás 21 h. CrS 350.000 (5a). CrS400.000 (6a e dom.) e CrS 500.000 (sáb., feriadoe véspera de feriado). Ingressos a domicílio pelotel. 221-0515. O espetáculo começa rigorosa-mente no horário e não será permitida a entradaapós o seu início. Duração: 1 h30.

TRAIR E COÇAR Ê SÓ COMEÇAR — De Mar-cos Caruso. Direção de Atilio Riccó. Com AnaRosa, Jalusa Barcelos e outros. Teatro Barras-hopping, Av. das Américas, 4.666 (325-5844). 5ae 6a, às 21 h; sáb., às 20h e 22h30, dom., às 20h.CrS 200.000 (5a), CrS 250.000 (6« e dom.) e CrS300.000 (sáb., feriados e véspera de feriado).

TRANSABRASIL — Comédia de Ewa Procter.Direção de Gedivan de Albuquerque. Com Was-hington Carvalho, Cristiane Várzea e outros. Tea-tro Sesc de Madureira, Rua Ewbanck da Câmara,90 (350-9433). 6a e sáb., às 21 h e dom., às 20h.CrS 80.000 e CrS 40.000 (sócios do Sesc.). Até29 de agosto.

SUBTERRÂNEO — Adaptação do romance Me-mórias do Subterrâneo, de Dostoievski. Direçãode Ivana Leblon. Com Oscar Marques e Vanessade Godoi. Sala Anexa do Teatro João Caetano,Praça Tiradentes, s/n°. Reserva pelo tel. 295-1612. 6a, às 20h; sáb. e dom., às 19h. CrS120.000. /)s 6's, classe artística não paga. Estu-dantes e professores têm 50% de desconto.

A MANCHA ROXA — De Plínio Marcos. Direçãode Eduardo Loyola. Com Alice de Faria, ChayeneTorres e outras. Instituto de Arquitetos do Brasil.Rua Dois de Dezembro (esquina com Rua Pi-nheiros). Tel. 285-3480. 6a e sáb., às 20h e dom.,às 19h. Entrada franca. Duração: 1h15. Até 1o deagosto.

AS BARCAÇAS DA CONDENAÇÃO — Basea-do na obra Auto da Barca do Inferno, de GilVicente. Texto de Janaina Bruno. Direção deArtur Cotrin. Com o grupo de teatro AD-APTA.Teatro da Associação de Moradores da Cidade deDeus, Av. José de Arimatéia, 90. 6° e sáb., às21 h30; dom., às 20h. CrS 30.000.

A DAMA DE COPAS E O REI DE CUBA — DeTimochenco Wehbi. Direção de Claude Capyztra-no. Com Ademir Zanyor, Lucy Telles e SandraMendes. Teatro Armando Gonzaga, Av. Mal. Cor-deiro de Farias, 511 (390-3052). 6a e sáb., às21 h; dom., às 20h. CrS 50.000. Até amanhã.

BEIJO DE HUMOR (TEATRO A DOMICILIO)— Texto e interpretação de Raul de Orofino.Direção de Irene Ravache. Telefone para contato:286-8990. Duração: 1h.

ÁLBUM DE FAMÍLIA — De Nélson Rodrigues.Direção de Sérgio Barreto. Com Lua Barreto,Luciana Victor e outros. Teatro Dulcina, Rua Al-cindo Guanabara, 17 (240-4879). 5a, 6a e dom.,às 19h; sáb., às 21 h. CrS 80.000. Desconto de50% para classe e estudantes.

AJUDA-ME A LEMBRAR — De Jean ClaudeCarrière. Direção de Gilberto Gawronski. ComLucélia Santos e Rogério Fabiano. Teatro Cândi-do Mendes, Rua Joana Angélica, 63 (267-7295).De 5a a sáb., às 21h30 e dom., às 19h30. CrS200.000 (5a e 6") e CrS 250.000 (sáb. e dom.).Duração: 1h15. Ingressos a domicílio pelo tel.221-0515.

O BAILE — A partir da idéia de Jean-Claude.Penchenat. Encenação de Dácio Lima. Com Ca-rolina Virguez, Gulu Monteiro e Luís Igraja. TeatroGlauce Rocha, Av. Rio Branco, 179 (220-0259).De 4a a 6a, às 18h30; sáb., às 21 h e dom., às 20h.CrS 200.000 (4a a 6a) e CrS 250.000 (sáb. edom.). Estudantes e classe têm 50% de desconto.Professores, funcionários públicos e maiores de60 anos têm 30% de desconto. Duração: 1 h30.

NAMORO — De líder Miranda Costa. Direção deFranncis Mayer. Com Natália Lage, Fernanda Ro-drigues e outras. Teatro Casa Grande, Av. Afrâniode Melo Franco, 290 (239-4046). De 5a a sáb., ás19h e dom., às 18h30. CrS 200.000 (5»), CrS230.000 (6° e dom.) e CrS 250.000 (sáb. e feria-dos). Duração: 1h15. Ingressos a domicílio pelotel. 221-0515 ou 222-4860.

MEPHISTO — Adaptação de Ariane Mnouchkinepara a peça de Klaus Mann. Direção de JoséWilker. Com José Wilker, Zezé Polessa e outros.Teatro dos Quatro, Rua Marquês de São Vicente,52/2° (274-9895). De 4a a sáb., 21 h e dom., às19h. CrS 350.000 (4a e 5a); CrS 400.000 (6a edom.) e CrS 500.000 (sáb., feriado e véspera deferiado). 4"s e 5as. desconto de 50% para estu-dantes com carteirinha da UNE o o Ubes. Dura-ção: 2h30. O espetáculo começa rigorosamenteno horário.

O SENHOR É QUEM? — Texto e direção deJoão Bethencourt. Com Jorge Dória e RenatoDobal. Teatro da Barra, Av. Sernambetlba, 3.800(439-3415). De 5a a sáb., ás 21 h; dom., às 20h.CrS 200.000 (5a); CrS 270.000 (6a e dom.) e CrS350.000 (sáb.). Estacionamento na entrada iate-ral. Até 1 ° de agosto.

VIAGEM A FORLI — Texto e direção de MauroRasi. Com Nathalia Timberg, Paulo Betti, AntônioPetrin. Teatro Copacabana. Av.N.Sra. Copacaba-na, 313. Reservas pelo tel. 257-0881. 5a, vesperalàs 17h; de 4a a 6a, às 21 h; sáb., às 21 h e dom., às19h. CrS 300.000 (4a a 6a); CrS 400.000 (sáb.,feriado e véspera de feriado) e CrS 350.000(dom.). Desconto de 50% para classe. Na vespe-ral de 5a desconto de 20% para maiores de 60anos. Duração: 2h.

O FOTÓGRAFO E O VIGIA — De Carlos AlbertoRatton. Direção de Luiz Alberto Conceição. ComHilário Stanislaw, José Roberto Lages e Luiz. A.Conceição. Teatro Villa-Lobos. Espaço II. Av.Princesa Isabel, 440 (275-6695). De 5a a sáb., às21 h; dom., às 19h. CrS 150.000. Funcionáriospúblicos e classe pagam Cr$ 100.000. Duração:1 h15. Até 1o de agosto.

BANHEIRO FEMININO — Texto e direção deRegiana Antonini. Com Ignês Vianna, Karla Kon-ká e outras. De 6a a dom., ás 21 h30. CrS

1

r¦JORNAL DO BRASIL b/crítica

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1 CINEMA / 'As

Tartarugas Ninja III'Divulgação

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O ijovo filme d^s Tartarugas Ninja émaisum exemplo ãêfíhitJvó dó que hão sé ~ctevé

TâzeFcom uma boaldéia

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seja o último

"W^ JOÃO CARLOS PEDROSO

M XISTEM alguns mistérios insondá-B l veis no universo, é verdade. A hu-

MJk manidade ferve os miolos para des-cobrir o sexo dos anjos, por exemplo. Acomunidade internacional, estarrecida,tenta decifrar a razão mística que levouParreira a convocar Elivelton. E ninguém,mas NINGUÉM mesmo consegue enten-der a existência de As Tartarugas NinjaIII(em cartaz no Palácio 1 e Tijuca 1). Emuito menos por que insistem em exibiresse troço aqui, onde o quarteto de jabutischatos nunca teve boa acolhida.

O problema das tartarugas é que elassão uma boa idéia. Isso. Só uma boa idéia.É muito legal ver um bicho daqueles arma-do, musculoso e com jeito sanguinário.Temos então metade da fórmula, certo? Sóque jamais alguém conseguiu fazer uso aomenos bacaninha desta boa sacada visual.

Senão vejamos: o gibi das tartarugas échato de doer. As histórias são um lixo etão decantada personalidade dos persona-geris se limita ao resuminho que os apre-senta antes das aventuras. Aprendemos

que um é inteligente, o outro é nervoso etc.Tudo bem, quando começa a história, to-dos os cágados são verdes. E dá um traba-lhão decorar a cor da máscara de cadaum.

O desenho animado também era umadroga. Historinhas irritantes, animação dequinta (vá lá, quarta) categoria e nenhumcharme. Não era sem razão que as pobrescrianças viviam implorando para a tia Xu-xa tirar aquilo do ar. Acabaram conse-guindo, Deus protege as criancinhas.

Mas os caras são incansáveis e fizeramo filme. Era ruinzinho de dar peninha,amiguinhos. Uns palhaços com aquelasfantasias horrorosas pulando para cá, pu-lando para lá e dando cabriolas. Ficou noar a dúvida se aqueles bichinhos não erammeio esquisitões. Sei lá, quatro jovens emusculosas tartarugas que um velho rato(que vive de roupão) ajuda... bom deixapara lá, liberdade para as borbo..., opa,tartarugas. Sobrava para a platéia o mag-nífico par de pernas de Judith Hoag — aApril de então.

Não emplacou, mas nos mandaram o

segundo mesmo assim. Era único, capaz defazer dormir pessoas que adoram cinema eengolem qualquer gororoba que passe natela. Um verdadeiro ovo rosa de botequim.As pernas da April original foram emboramas, em compensação, tinha uma partici-pação do extinto Vanilla Ice. É, essas tar-tarugas são mesmo meio esquisitas.

Pois alguém lá em Hollywood deve terpercebido que a platéia andava desconfian-do dos bichinhos. Neste terceiro filme, oMichelangelo (não me perguntem a cor damáscara dele, esqueci) acha que leva chan-ce com uma japonezinha! É isso mesmo,minha gente, o troço se apaixona por gen-te. É constrangedor, um mico descomunal.E tem mensagem ecológica, viagem notempo, amizade pelas criancinhas e maisdois ameaços de casinhos amorosos. Devomitar.

Brasileiro, seja um cinéfilo ecológico enão consuma as tartarugas que comempizza. Aliás, o sábio Apicius já explicouque pizza não é comida. Pois é, TartarugasIII não é um filme. Tomara que seja umatestado de óbito.

I DISCO/ 'Pisando

em brasa'/* * *

O chorão Canhoto da ParaíbaDivulgação

TÁRIK DE SOUZA

ISSE cara é um doido." Rotulado. entre tímido e mal humorado, o maestroRadamés Gnatalli não segurou sua admi-ração pelo violonista num sarau na casade Jacob do Bandolim, em 1959, freqüen-tada por feras do calibre de Pixinguinha.Com um palavrão, Radà atirou para o arum copo de chope deixando uma manchano teto da casa do anfitrião, que evitoulimpá-la em homenagem à cena. Era aestréia informal de Francisco Soares deAraújo, o Canhoto da Paraíba, nas altasrodas da MPB instrumental, depois deuma viagem de cinco dias no lombo deum velho jipe. Mas nem com esse aval deprimeiro escalão, Canhoto quis mudar deeixo. Nascido na cidade de Princesa Isa-bel, na Paraíba, em 1928, ele não emigroupara além de Pernambuco. Com um em-prego fixo de assistente social do Sesi, elepreferiu deixar a música como passatem-po.

"Não alimento a ilu-são de ser famoso", des-denhou. Gravou oprimeiro disco em 1968(Único amor) e o segun-do, (Com mais de mil, noselo Marcus Pereira),produzido por outro ad-mirador, Paulinho daViola, em 1977. Só agora, ele desembarcano terceiro (Pisando em brasa, Caju Mu-sic), com participações especiais de Pau-linho da Viola e Raphael Rabello — emais sustos para os adoradores princi-piantes.

Um deles pinta logo na foto do en-carte do músico grisalho empunhando oviolão com a canhota. Apesar de inver-'ter a posição original do instrumento,Canhoto não altera a disposição origi-nal das cordas. Nordestino de berço, elee essencialmente um chorão (Tá quenti-nho, 19 de março), discípulo dos mestrescariocas, com um pé na seresta modi-'iiheira

(Ilha de Santo Aleixo, Cordãoamigo). "Não escolho, estou aberto aqualquer gênero, um músico tem que

Paraíba: um instrumentista com apenas três discos lançados

gostar de coisa boa, seja o que for",desvendou. No CD, o som nostálgicodos regionais escorre de Reencontro comPaulinho, num diálogo com o homena-geado ao cavaquinho, junto com o vio-lão base de João Lyra e o sete cordas deBozó e a percussão de Ivo, que se revezano pandeiro, triângulo e agogô.

Jeovah da Gaita injeta acordes crepus-culares na surrada Mulher rendeira, dobando do cangaceiro Lampião, levadaentre a toada e o baião. Mas é nas estilin-

gadas velozes do violão como as de Esca-daria e Glória da relâmpago que o frasea-do de Canhoto deita e rola com umaagilidade polifônica. O duelo com o Fór-mula-1 das cordas, Raphael Rabello, nafaixa título arrepia até CDB careca. Pelocaminho, eles remodelam o baião Asabranca e o frevo Vassourinhas. Apesar deter estudado teoria musical, Canhotoconfessou, ter preferido o popular ao eru-dito, "pela dificuldade de dedilhar com oindicador". Imaginem se fosse fácil.

I 'Confissões

de um doido'/1

Cenas de um casamento

sem aptidão para

o humor

L

SUSANA SCHILD

IEMBRAM de Um homem com duasvidas, Leolo, Minha vida de cachorro,filmes que apresentavam garotinhos in-felizes com o real e que criavam seuspróprios mundinhos? Pois bem, a pre-missa de Confissões de um doido (Confes-sions d'un barjo) parte do mesmo princi-pio. O doido que dá titulo ao filme (barjoé traduzido como pirado) é obcecadopor sua irmã gêmea desde o ventre ma-terno. E ainda por ficção científica, o fimdo mundo, esoterismo e outras bizarri-ces. O rapaz cresce mas não desiste desuas idéias fixas. E ctfm ar lunático eapatetado de criança grande e inoportu-na, vai aprontando as suas trapalhadasaté conseguir sua meta: compartilhar omesmo teto com a irmã, o cunhado e asduas sobrinhas. Confissões de um doidoestá em cartaz no Estação Botafogo 1.

O diretor Jerome Boivin foi saudadocomo um talento promissor quando es-treou com Baxter, inédito por aqui. Commuita benevolência, este rótulo inicialainda está em vigor. Seu objetivo não

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oferece muitos mistérios — ser original aqualquer preço. Mais insondáveis são ostortuosos caminhos que escolheu para(não) conseguir sua meta, numa explícitaidentificação com a desorientação dopersonagem título.

Ao tentar escapar de um cinema rea-lista e enveredar pela farsa, Confissõesatira em várias direções — e se perde emtodas. De início, parece que o filme vaicontar a história do tal barjo (HippolyteGirardot), que vai batendo à máquinaseu destino, pretensamente tragicômico eoriginal. Nem um nem outro. Em umaprimeira guinada, o filme passa a sedeter nos entraves conjugais da irmãFanfan (Anne Brochet, a Roxanne deCyrano) e do cunhado (Richard Bohrin-ger em desperdício de talento). O filmeenvereda por cenas de um casamento,com um triângulo amoroso e o tal barjono meio. Depois, é a vez da fase esotéri-ca, recheada de tentativas de novas gra-cinhas do personagem título. Em vão.Ainda não foi desta vez que o novocinema francês revelou sua aptidão parao humor.

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Confissoes de um doido: atira em varias direções e não acerta no alvo

Canhoto

I TEATRO INFANTIL/ '0

Canto do Lobo'/ * *

Gestos e movimentos nos

malabarismos do silêncioDivulgação/ Guga Melgar

LÚCIA

CERRONE

ARA os faladores compulsivos, ficar50 minutos sem pronunciar uma únicapalavra deve ser uma coisa tão incom-preensível quanto colecionar cabeças.Acontecendo na minúscula sala 115 doMuseu da República, O Canto do Lobo éum espetáculo da Cia de Teatro Mímicoque substitui palavras por gestos, sons emúsica, mas se faz entender por qual-quer espectador.

Num palco improvisado, Beth Zalc-man, também diretora da peça, e Toni-nho Lobo contracenam com dobradu-ras, adereços coloridos e caixas debarulho, dividindo a encenação em qua-dros plasticamente belíssimos e de muitobom humor. Lobo interpreta um mala-barista, auxiliado por uma partner que oobriga a equibrar pratos até na ponta dalíngua. Para o Jardineiro, Beth criouuma personagem displicente na ativida-de de arrancar pétalas para ver se bemme quer ou mal me quer, o que se tornaum desespero para o cuidadoso jardinei-ro. O número do esforço hercúleo paramover uma simples bola de gás, interpre-tado por Toninho, impressiona a platéia.Usando também a arte dos prestidigita-dores, num passe de mágica o balão setransforma num buquê de flores.

Mesmo para temas mais sérios, comoo dos meninos de rua, a dupla utiliza ojogo da imaginação, retirando de umsaco vazio brinquedos invisíveis, masnem por isso menos atraentes. O espera-díssimo quadro vídeo game, é feito coma participação da platéia, que ao acionaro botão faz o jogador de basquete, emmovimentos lentos e fragmentados, en-cestar a pelota. Com marcas improvisa-das, a cena prevê movimentos certos eerrados, provocando uma inevitável tor-cida.

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O Canto do Lobo, no Teatro TerezaRachel: a palavra é substituída pelaexpressão corporal em espetáculo debeleza plástica e bom humor

No quadro final, Beth Zalcman, exe-cercendo seu bem-elaborado clown, in-terpreta a trapezista com. medo de altu-ra, com direito a repetidas fugas para oplatô de segurança, de onde agradeceexaustivamente o fato de estar viva.

Com trilha sonora de Nico Nico-laiewsky funcionando como um terceiroator do espetáculo, o O Canto do Lobo serevela uma surpresa teatral muito bemembalada, destinada a um público que,mesmo fã do circuito comercial, sabe apre-ciar o novo quando feito com qualidade.

Cotações: • ruim ? regular ? ? bom ? ? ? ótimo ? ? ? ? excelente» «•

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'Zivago' musical

Premio Shell: finalistas HHHHHHBHHSEQ5S9HIHIHHHHI

Depois de uma disputa com os america- 0 juri do Premio Shell de Teatro selecionou os ? Na quinta-feira se inicia pe?a de Dejair Cardoso. Ay, Carmela estreia no Rio,nos os russos venceram A adaptacao mu- '

* jL •». finalistas do primeiro semestre de 93, que concorre- o 7° Festival Internacional nas proximas segundas em setembro, reabrindo o

sical do romance Doutor Zivago, de Boris -Wi ra°' no fuial do ano'.a 11111 trofeu eaum chetF ,no de Teatro do Oprimido, (dias 19 e 26) estao progra- Teatro Carlos Gomes refor-Pasternak, ganha o palco em Moscou, nu- J v^or ^ ^ 9s esco'^os do primeiro reunindo 20 grupos de 15 madas De caras e coroas, de mado.ma versao musical. Recem-estreado no • jm semestre sao Mauro Rasi (Vkigent a Forli) e Braulio paises que desenvolvem Maria Helena K.iihner, e Pi- 0 Gabriel Villela esta for-Teatro Taganka, da capital russa, esta ver- ^ ^ «H| ' M Tavares (Brincante), autores; Moacyr Goes (Epifa- metodo criado por Augusto randello nunca mais, de Ri- mando o elenco de Afaleci-sao da obra literaria, escrita em 1957 mas nias) e Aderbal Freire-Filho (Turandot), diretores; Boal. A programa^ao se es- Cardo Hofstetter. da, que estreia em janeiro.so editada na Russia em 1988, em plena Mi j Antonio Nobrega (Brincante e Figural) e Edney tendera ate o dia 2 de agos- ? Ay, Carmela, texto e di- Alem de Maria Padilha, japerestroika, tem dire^ao de Yuri Lyubi- i Giovenazzi (O mercador de Veneza), atores. to e, alem das apresenta- re^ao de Jose Sanchis Sinis- estao escolhidos Marcosmov, um dissidente historico do antigo re- |fj|-' As duas indicagoes para atriz foram para Lilia ?oes, havera ciclo de tera> est£ em temporada no Palmeira e Yolanda Cardo-gime sovietico. i ¦? Cabral (Casada, solteira, viuva e divorciada) e Xu- conferencias, forum sobre jeatro da Trindade, em Lis- so. Nos pianos do diretor, a

Osamericanosjatinham a adaptacao xa Lopes (A morte e a donzela). Helio Eichbauer teatro do oprimido e video- boa. Em co-dire?ao de montagem, tambem panHa trilha-sonora prontas para estrear na • -• (Turandot) e Paulo Mamede (Mephisto) tiveram conferencias. Aderbal Freire-Filho, que temporada94, daPaixao^eBroadway quando descobriram que os rus- v indicasao como cenografos. Para figunmstas, DA Editora Papirus langa tamb^m esta no elenco, ao Cristo, com o grupo minei;

^^i^ lado de Cristhiane Jatay- r° p5°', L ,

Merlin em Salvador inserisfo atertas, i^boapaite Lucifer) tiveram j® Rumania, 20.Em temporada no Teatro do ICBA, em dos trabalhos que toram comem- indica?ao de ilumi-Jf ¦ ? 0 Nucleo Nanaqui de

Salvador, ha tres meses, Merlin ou a Terra plados ano passado^comeca a ser nadores. Na catego- ® « Pesquisa Teatral da Uerjdeserta, do alemao Tankred Dorst. Espeta- concluida. Alguos saopc§88 para ria especial, os fina- lw'' W apresenta, a partir de agos-culo ambicioso, nao so pelo texto mas pela fiiturasmontagens, outros, estu- u g t a s sSo Tjm 2 to, no Teatro Noel Rosa, da JBMP JflHcomplexidade da montagem, Merlin esteve dos para pttbhea^ an bw&. Rescala e Tato Ta- propria Universidade, o SSSKBSknos pianos do Teatro Ipanema (Rubens O ator Marcelo Mansfield borda (pela trilha ¦S hXIH work in progress Algumas ^WwMCorrea e Ivan Albuquerque) e do diretor tctltlina a pgfa sobre a atriz de musical de Turan- das Primeiras estorias, ba- ^'iaKGabriel Villela. Nenhum deles se concreti- cinema brasileiro tia Tora, en- dotj e 0 Grupo del* " +' seado em contos de Guima-zou, e agora, na Bahia, Merline apresenta- quanto Paul Cristina M.otta es- Teatro Piolin (pela raes Rosa, ecom dire?ao de Ji^Hdo em duas partes, com 17 atores e com creve 0 universo teatraide Mvio ¦

m0ntagem de Vau Alexandre Mello.diregao de Carmen Paternostro. A encena- ImpirioymaliiX sobre a obra do da Sarapalha). £ ? No Seminario de Dra-;ao tem um carater coreografico, empres- cenografo paulista. E a atriz \ - • M maturgia/Projeto Anna Wf lifltandoahistoriadoRei Arthurumimpacto Aricl8 Perez tamb6m condul seu Magnani sera lida segun- '''visual que pareceestarconquistando a pla- Uvro FlavioRwgel, apenas um Nobrega: noW? da-feira,

'as 17h, no Teatro

teia baiana. homemde teatro, . premio ShellmmB^Glaucio Gil, O zooldgico, Ay, Carmela: no Carlos Gomes, em setembi^

H0R0SC0P0 _ ICRUZADAS =MaxKlim Culoi d»IWI

inrva » 21/03 a 20/04 TOUKO • 31/fVla 20/05 GfiMEOS • 21/05 a 20/nR CANCER • 21/06 a 21/07 111 I» | • I « I • I • I '""PIHPlCom a Lua. suas ami- Neste s&bado, voc6 de- I^SSS?*^ Jffi Berieficiado por um ex- /y/) /j*) Destaque para o Jado BL—jades, sous sonhos e ve buscar um posloio- ibSll I <* i celente condiciona- J/J /// espiritual da vida. Todo ?CT « «'ambicSes encontram IsL namento mental que o \kJ LJ mento nos assuntos so- \A'/V'— o seu s&bado serA bem lrCg%j mm Zcampo t6rtil de desenvolvimento e consolida<;ao. resguarde da ap3o negative de outras pessoas. ciais e vivendo os primeiros dias deste perfodo • marcado por fortes influfincias nos assuntos i« ¦**Presence importante que Ihe dard motivapoes Voc6 estari sensivel a problemas causados por que destaca assuntos de sua ddcima casa zodia- ligados & religlSo, psiquismo e o oculto. Trato PH ;novas e mudari conceitos, fazendo-o agir de outras pessoas e poderi sentir-se magoado. N8o cal, voc6 encontrard honra e fortalecimento de intimo marcado por rea$6es de desconfian?a que T" '•lorma mals reallsta e racional. se deixe abater. sua personalidade. devem ser combatidas.

ilT WAft • 22/07 a22/08. VIRGEM • 23/08 a 22/09 LIBRA • 23/09 a 22/10 E8CORPIAO • 93/ma j>1/-|1 MM MSdbado marcado por Voc6 atravessa um mo- I/i t—Agindo de forma in- Seu sdbado Ihe d6 in- I In I I I j-¦¦ii-JI^T |«« rInfludncias que se fa- mento astroiigico do- " "1 constante e procurando !

* tenso favorecimento .J- _] |

zem fortes sobre os as- minado pela tendSncia apenas aspectos su- N. -/| para o prazer e diver- I IHlti |—MM'* |aT I I IIsuntos relacionados a problemas financeiros e assuntos relacionados unifio de negbcios perficiais dos fatos, vocS poderd enganar-se na sSes. Isso sugere, em termos astroibgicos, um __ __ _ __ _Z 'conjugais. Evite agir de forma apressada afetlva. Sua vida no trabalho e no lar poderA ser tomada de decisdes, embora neste perlodo pre- posicionamento mais voltado ao lazer e menos t^MMHM**pense bem antes de tomar qualquer decisao que fortemente infiuenclada por declsSes que se ma- valepa intensa sorte a seu favor. Busque apro- as responsabiiidades do cotidiano. Busque dis- _JHHHimpiique mudanpa futura. teriallzarao neste perlodo. fundar-se mais naquilo que procura. trair-se e deixe de lado as preocupagdes. *» I I 1 H"

ciARTTARIO • 22/11 a 21/12 CAPRIC6RNIO • 22/12 a 20/01 AQUARIO • 21/0 a 19/02 PEIXES • 20/02 a 20/03 HOHIZONTAIS — 1- Una camada imperme&vel quePV^^TH »y°,°na>1,oa""

i m7?s>±\ m— "¦ r"*r IB?T7fNl

"""s"—sua aten?ao para a vi- UO >IB^ infiuSncias se fazem no L-^7/ reaipa, a seu favor, to- /- ' V- personalidade e para meio exterior, e nao leva celulose, mas uma substfinclavdncia em famllia, o lar 1% sentido de mostrar um da a sua aptidSo para o M 1> ^ tudo o que se relaclo- 1/^aSSWl ->l peculiar, a cutina; 10 - diz-se das plantas que crescfl<t)e tudo o que se relaciona a este aspecto. Ha, em .quadro notavel de acuidaoe menial, tiusque ta- trabalho e para o ganho em negbcios. Favo- nar ao seu eu interior. Psiquismo valorizado e nos terrenos aridos e sb atrofiam nos Cimidos; diz-se defavor disso, um excelente posicionamento astro- refas e ocupapoes que possam fazer por onde recimento por todo o dia. RegSncia que se acen- exceiente disposipSo nos assuntos relacionados certas plantas que nao se dao bem nos terrenos Cimi-l6gico com'o destaque para sua vivSncia intima. exercitar-lhe a capacidade mental. Sdbado posi- tuarA com o passar das horas, dando-lhe vanta- £ tradipao, heranpa e principios morals. Sua dos; 12 — nome que os |udeus davam ao llvro da suaViva osbons momentos da rotina. tivo em termos amorosos. gens e crescimento material. personalidade se destacard. lei; tributo que os judeus pagavam por famllia; 13 —

gdnero de aracnideos, as vezes microscbpicos, quesedesenvolvem na farinha, no queijo e noutras subsl&n*

^^cjas alimentlcias, ou vlvem como ectoparasltas de ani-ATT A HDIIVTII AC mals ou p|an,as; 14 — hidrocarboneto aclclico, naoII I A II II I 1 n lM saturado; 16 — simbolo do g&lio, elomento metaiico^gY vill/HlllllvW numero atfimlco 31 e peso atfimlco 69,72, branco, azula-

do, duro, levemente maleSvel; 17 — diz-se do gSnerode~~~~~ poesla em que o poeta canta as suas emofSes e senti-\/cDlociN/io mentos intimos; diz-se do gfinero poetioo consagrado 4

GARFIELD JIM DAVIS AS COBRAS VERISSIIVlU expressao dos arrebatamentos pessoais, dos grando3

^VOC4l 'tarA / NAO AOIANTA K T^MOUE \ 7 Ja (fCM &A mentos interiores; 18 — substSncia cujo volume aumon-CpARaTQ,J <T \M£ ENGAMArJ WA J \ Ve*0&&&f&A a I ta ilimitada e continuamente quando a pressao a quell II ^ es^ submetida dlminui tamb6m continuamente; 19rtr

0000 ^" ° " " " ^ numero

qufintlco assoclado a uma partlcula e que l)i^

lerro; 29 — diz-se de quem licou frustrado no dese-jo de comer ou possuir alguma colsa (pi.); diz-se dos

O CONDOMfNIO LAERTE cabelos ralos e finos; 30 — adro de certos templbsO MENINO MAIiUftUINHO Zl RALDO I —^ romanos, composto de um pitlo quadrado, rodeado de

. K/rii-mi r/5MfCCJE-S£ COMO ki\t PrfiA ?' /lr*c pfirtlcos; sala de receber, nas casas modernas; 31 —C QUeSMR.. UfflNOIVORESItirAtOR, GUtVlSSO? / OJS VOU \ n /v passavas por translpao. ;>— 11^-^ y—J ~.

SU-l/AIDte-/ kETCHUPE \ 1 fa vi VERTICAIS— 1 — prismas de a?o da balanpa.de

| WOSiARPA?.. ^ y travessSo, os quais^servem para equilibrar o travess^

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| (mi't. amaz6nica) a origem dos seros; m3o do todas asliiiiniiiiiHli-lU—til "!" —J colsas; 6 — que se vanglorla e se arroga mSritosextraordlnarios (pi.); que se orgulham de algo; 7. —

Q MAGO DE ID, PARKER E HART PEANUTS CHARLES M. SCHULZ Whites3 T*Z ToT°J*tS

bfad mr" 111 8 "71

B ^0/^00, ^1¦r 11 It 1 J ( SO cawa- HI V. uamsci' MAAAAE' ^—-I .,1 Oeus no Novo Testamento e que 6 apllcado tambSmaMcOIOA H A6ENCIA ,, !*' ' V- ' \ P§NCIA... ¦¦ ^~7r ' 7l bispos e patrlarcas de muitas Igrejas orientals e.a

8 FIlMrgfen I 11 I; /ff '» Ml M. ^ XffliiS^N. \ erudltos judeus no perlodo talmudico; 9 — cadaumdos~ ¦ rUHBUWI* I ; UVU\JJ| f\ 1 II - A integrantes de dols pares de mOsculos abdominals, um'wwv^f=| M mi . | j- | (SjjKS <^2? 9%\i ¦ C~u\. ' C"1 par de cada lado; 11 — corpo organizado de lorma

H .T* r^f\ outros,

os gl6bulos do sangue, os grdnulos de amidols

—'.— reclprocas InlluSnclas; 20 — cabo' grosso lixo na pcoado navio por meio de cadernals e que serve paraagQentar e firmar a mastreapSo; 23 — ato de pa3fr

EDMORT L F VERiSSIMO E MIGUEL PAIVA CEBOLINHA MAURiCIO DE SOUSA esmola; estroinice; 24 — em as; 27 — estrondo; 28•——_ x—i k sineta de metal usada no ritual de dar comida ao orlxa;

r^LM^MOWEI. 29(utlliz^ftod»totrudoeone,i.o)-^^

POOCQl(^oSsLAQO ct ho°I-OHQ 1. Bern discreto 6 o seu proceder.

^^O 4356 ALTER—EQO —DESENFADOS —Jaearapagui _FRANK E ERNEST THAVES BELINDA DEAN YOUNG E STAN DRAKE 2.Ta^c"QAoTtfcK

4 »-| Bxi teMho Uma P*a3^3-T omtbm sla'fj cou ^—v o qus achahiaso ma vbroaos, bu a c>U- DESTINO daria um volume bastante GORDO. 2—23 r~\ k-LEo ESTAO sqwa ^BALMiaj^TCcuy^y pruBiosfl coMtoojoo'C cham4-sbos ooro^ fA*?oi9So... rot o y—ARQ08 — CEQ — Brasilia

— IMpn&Tn • TENTANPO PASSAR 5^-. 3- Colocando um R no MEIO voc6 ter^ um grande1 \tiAA. AAAIC* "t,kJHO*• c£^\ ^oto^o? T0 AUXlLIO para resolver esta charada. 1—3nc otttnn /$r ,,00<y, w *^7 * - a-' • 11T-m—^• hA\ v'll vcAHiBu-cEc-niuca ^..

l ^^^5" HUMMA... MEL) •• {5k XS S'Jgll^ jf.

° * -^Tlt soluq6es do numero anterior\

" VE&rrO VE'® * Itj'•) * . S?v7* • " ' les0 I• *—" "oi*e'3~\' HORIZONTAIS — maxilipede;arupanados; rareza;aru:

V / PPKTTOO OP IJM - •'* tJL' ' jre . 1 . °\vJ * '.fLv- * . Ll ». ***%/• abalar; pam; rlgido; bioticos; tear; agar; almandinasr- feMT ^^4: W»h r(^VT. rt broa; atoa; sueca. vmTKUUS - inirapltana; ar«»-

HAipAU - vpJ^'^v-^7' JktL, * ( fl** . ~| — oCAy ^ xurumbambo; ipe; iazaro; inabitada; pa; edificante;

1. 'i i 'Vn'*"" iC$~~mT

'<s-SK£. CHARADAS PROTfeTICAS: 1. emerito; 2. prescinde; 3. ^ -j ¦ '*¦ /—--—_ I"lVJo-«^. TiZAKsz \^r-fva^, M i-y canora; 4. pancada. ^

Prêmio Shell: finalistasO júri do Prêmio Shell de Teatro selecionou os

finalistas do primeiro semestre de 93, que concorre-rão, no final do ano, a um troféu e a um cheque novalor de US$ 3 mil. Os escolhidos do primeirosemestre são Mauro Rasi (Viagem a Forli) e BraulioTavares (Brincante), autores; Moacyr Góes (Epifa-nias) e Aderbal Freire-Filho (Turandot), diretores; eAntonio Nóbrega (Brincante e Figurai) e EdneyGiovenazá (O mercador de Veneza), atores.

As duas indicações para atriz foram para LíliaCabral (Casada, solteira, viúva e divorciada) e Xu-xa Lopes (A morte e a donzela). Hélio Eichbauer(Turandot) e Paulo Mamede (Mephistó) tiveramindicação como cenógrafos. Para figurinistas, aescolha recaiu sobre j" mi •»¦•- —Samuel Abranches(Epifanias) e Rome- 'ro de Andrade Lima(Figurai e Brincan-te). Moacyr Góes(Epifanias) e Mane-co Quinderé (Me- HHMM! jMl0|Íphisto e A filha de ^ iaLúcifer) tiveram a mm Kindicação de ilumi- -- »Hnadores. Na catego- |k £rft^í«ria especial, os fina- HjL \listas são Tim HpillÉjMjÍKRescala e Tato Ta- HKáborda (pela trilhamusical de Turan-dot) e o Grupo de

'.'AbHB

Teatro Piolin (pela W- {JWmontagem de Vauda Sarapalha). "

'Zivago' musical

Depois de uma disputa com os america-nos, os russos venceram. A adaptação mu-sical do romance Doutor Zivago, de BorisPasternak, ganha o palco em Moscou, nu-ma versão musical. Recém-estreado noTeatro Taganka, da capital russa, esta ver-são da obra literária, escrita em 1957 massó editada na Rússia em 1988, em plenaperestroika, tem direção de Yuri Lyubi-mov, um dissidente histórico do antigo re-gime soviético.

Os americanos já tinham a adaptação ea trilha-sonora prontas para estrear naBroadway quando descobriram que os rus-sos já estavam com sua montagem pronta.Problemas com direitos autorais — queantes da queda dos comunistas não exis-tiam na União Soviética — impediram aestréia nos Estados Unidos. Mas as nego-ciações continuam.

Ay, Carmela estréia no Rio,em setembro, reabrindo oTeatro Carlos Gomes refor-mado.? Gabriel Villela está for-mando o elenco de A faleci-da, que estréia em janeiro.Além de Maria Padilha, jáestão escolhidos MarcosPalmeira e Yolanda Cardo-so. Nos planos do diretor, amontagem, também parífâtemporada 94, da Paixão-deCristo, com o grupo minei;ro O Galpão. ~~

Divulgação/ Luciana da Justa

peça de Dejair Cardoso. Enas próximas segundas(dias 19 e 26) estão progra-madas De caras e coroas, deMaria Helena Kühner, e Pi-randello nunca mais, de Ri-cardo Hofstetter.? Ay, Carmela, texto e di-reção de José Sanchis Sinis-tera, está em temporada noTeatro da Trindade, em Lis-boa. Em co-direção deAderbal Freire-Filho, quetambém está no elenco, aolado de Cristhiane Jatay,

Na quinta-feira se iniciao 7o Festival Internacionalde Teatro do Oprimido,reunindo 20 grupos de 15paises que desenvolvem ométodo criado por AugustoBoal. A programação se es-tenderá até o dia 2 de agos-to e, além das apresenta-ções, haverá ciclo deconferências, fórum sobreteatro do oprimido e video-conferências.

A Editora Papirus lançauma nova tradução, assina-da por Maria Lúcia Pereira,de A cantora careca, peça deIonesco.

A RioArte prorrogou atéo dia 23 as inscrições para a2a Mostra Maria Mazetti deTeatro de Bonecos. As ins-crições podem ser feitas naRua Rumânia, 20.

O Núcleo Nanaqui dePesquisa Teatral da Uerjapresenta, a partir de agos-to, no Teatro Noel Rosa, daprópria Universidade, owork in progress Algumasdas Primeiras estórias, ba-seado em contos de Guima-rães Rosa, e com direção deAlexandre Mello.

No Seminário de Dra-maturgia/Projeto AnnaMagnani, será lida, segun-da-feira, às 17h, no TeatroGlaucio Gil, O zoológico,

'Merlfn' em SalvadorEm temporada no Teatro do ICBA, em

Salvador, há três meses, Merlin ou a Terradeserta, do alemão Tankred Dorst. Espetá-culo ambicioso, não só pelo texto mas pelacomplexidade da montagem, Merlin estevenos planos do Teatro Ipanema (RubensCorrêa e Ivan Albuquerque) e do diretorGabriel Villela. Nenhum deles se concreti-zou, e agora, na Bahia, Merlin é apresenta-do em duas partes, com 17 atores e comdireção de Carmen Paternostro. A encena-ção tem um caráter coreográfico, empres-tando à história do Rei Arthur um impactovisual que parece estar conquistando a pia-téia baiana.

Nóbrega: noprêmio Shell Ay, Carmela: no Carlos Gomes, em setembfjZ

CÂNCER • 21/06 a 21/07 Destaque para o ladoespiritual da vida. Todoo seu sábado será bem IgsgjssaésÉfiisÉlmarcado por fortes influencias nos assuntosligados á religião, psiquismo e o oculto. Tratointimo marcado por reações de desconfiança quedevem ser combatidas.

GÊMEOS • 21/05 a 20/QfiBeneficiado por um ex- jO /7*1celente condiciona- J7 J ///mento nos assuntos so- l/iyV>^>».ciais e vivendo os primeiros dias deste períodoque destaca assuntos de sua décima casa zodia-cal, você encontrará honra e fortalecimento desua personalidade.

TOURO • 31/M a 20/05Neste sábado, você de- ""jfâjve buscar um posicio- Jgwj "namento mental que o I KJ j_resguarde da ação negativa de outras pessoas.Você estará sensível a problemas causados poroutras pessoas e poderá sentir-se magoado. Nãose deixe abater.

junta • 21/03 a 20/04 Com a Lua, suas ami-jades. seus sonhos eambições encontram KBfcampo fértil de desenvolvimento e consolidação.Presença importante que lhe dará motivaçõesnovas e mudará conceitos, fazendo-o agir delorma mais realista e racional.

ESCORPIÃO • 93/maJ>1/11 Seu sábado lhe dá in- j/ftenso favorecimento Jpara o prazer e diver- -Ssões. Isso sugere, em termos astroiógicos, umposicionamento mais voltado ao lazer e menosàs responsabilidades do cotidiano. Busque dis-trair-se e deixe de lado as preocupações.

VIRGEM • 23/08 a 22/09Você atravessa um mo- Àmento astrológico do- ¦¦ Jminado pela tendência le assuntos relacionados união de negócios eafetiva. Sua vida no trabalho e no lar poderá serfortemente influenciada por decisõeB que se ma-terializarão neste período.

LIBRA • 23/09 a 22/10Agindo de forma in-constante e procurando !

* /apenas aspectos su- IV /

perficiais dos fatos, você poderá enganar-se natomada de decisões, embora neste período pre-valeça intensa sorte a seu favor. Busque apro-fundar-se mais naquilo que procura.

LEÃO • 22/07 a22/08 Sábado marcado porinfluências que se fa- |rÃ, \zern fortes sobre os as- vy-'' •suntos relacionados a problemas financeiros econjugais. Evite agir de forma apressada epense bem antes de tomar qualquer decisão queimplique mudança futura.

HORIZONTAIS — 1 — tina camada impermeável qúêrecobre externamente a epiderme do caule primário edas folhas, protegendo a planta contra os agentes domelo exterior, e não leva celulose, mas uma substânciapeculiar, a cutina; 10 — diz-se das plantas que crescenos terrenos áridos e se atrofiam nos úmidos; diz-se decertas plantas que não se dão bem nos terrenos úmi-dos; 12 — nome que os judeus davam ao livro da s"üalei; tributo que os judeus pagavam por família; 13 —gênero de aracnídeos, às vezes microscópicos, quéíèdesenvolvem na farinha, no queijo e noutras substán*cias alimentícias, ou vivem como ectoparasitas de ar\i:mais ou plantas; 14 — hidrocarboneto aclclico, nãosaturado; 16 — símbolo do gállo, elemento metálico^gnumero atômico 31 e peso atômico 69,72, branco, azula-do, duro, levemente maleâvel; 17 — diz-se do gênero depoesia em que o poeta canta as suas emoções e senti-mentos Íntimos; dlz-ss do gênero poético consagrado àexpressão dos arrebatamentos pessoais, dos grando3entusiasmos de origem pessoal, expressão dos movi-mentos interiores; 18 —substância cujo volume aumon-ta ilimitada e continuamente quando a pressão a queestá submetida diminui também continuamente; 15nrdeformação das unhas; 21 —enfadonho, tedioso; 22 —número quântico associado a uma partícula e que Ihémede o momento angular intrínseco; 25 — peque-na Imagem de três cabeças e quatro braços, que oscalmucos e mongóis levavam do Tibete e usavam comoamuleto, pendurada ao pescoço; 26 — mineral monoeli-tico do grupo dos epldotos, rico em elementos de ter-ras-raras, especialmente de cério, lantânio, prasepdi^mio e neodlmio; silleato hidratado de alumínio, cálcio e(erro; 29 — diz-se de quem ficou frustrado no dese-jo de comer ou possuir alguma coisa (pl.); diz-se doscabelos ralos e finos; 30 — adro de certos tempfòsromanos, composto de um pátio quadrado, rodeado depórticos; sala de receber, nas casas modernas; 31 —passavas por transição. :VERTICAIS — 1 — prismas de aço da balançaidetravessão, os quais servem para equilibrar o travessãoe para suspensão das conchas; pequenas velas qua-drangulares que servem de suplemento às outras; 2,-^-tribo de indígenas do Estado de Mato Grosso, tam-bóm conhecidos por Barbados, e de outra tribo homònl-ma do rio Mearim; 3—fenômeno que se observa no rioPará e consiste na agitação incessante de suas âguás1,com ondas desencontradas e mais altas que no resto dorio; batedor de carteira; 4 — respeitante a Vônus; 5 —r(mit. amazônica) a origem dos seres; màe de todas ascoisas; 6 — que se vangloria e se arroga méritosextraordinários (pl.); que se orgulham de algo; 7. —carne guisada com milho, alimento este usado pelostrabalhadores paraguaios em Mato Grosso; unidadefundamental da falange macedônlca, que consistia emuma fila de 16 homens: 8 — nome dado várias vezé& aDeus no Novo Testamento e que é aplicado também abispos e patriarcas de muitas igrejas orientais e~aeruditos judeus no periodo talmúdico; 9 — cada um dosintegrantes de dois pares de músculos abdominais, umpar de cada lado; 11 — corpo organizado de lormaregular, mas incapaz de reproduzir-se, tal como, entreoutros, os glóbulos do sangue, os grânulos de amido; OSespermatozóides (pl.); 15 — especialista na parte'dabiologia que estuda as relações entre os seres vivos e omelo ou ambiente em que vivem, bem como as suasreciprocas Influências; 20 — cabo grosso fixo na pwado navio por meio de cadernals e que serve paraagüentar e firmar a mastreação; 23 — ato de pa3íresmola; estroinice; 24 — em as; 27 — estrondo; 28sineta de metal usada no ritual de dar comida ao orixá;29 — gemido.LOQOQRIFO (utilização das latras do concaito)-1. Bem discreto â o seu proceder.Mas será FRANCA a candidata (5.8.1.9)Que pede AUXÍLIO para ser (9.4.6.2.6) ,Eleita agora deputada?Embora honesta, embora ISENTA (5.8.3.4,9) ""Ela parece DESPREZAR (4.2.1.9.7)Tudo o que o povo representa.E ó uma PASPALHA ao propalar \:* *Que não será, também, corrupta: moQuando em Brasília for morarVai mudar logo sua conduta...

ALTER—EQO — DBSENFADOS — JacarepaguáCHARADAS ADICIONADAS (adição da palavras)2. Uma "COLEÇÃO DE ESCRITOS" sobre a força doDESTINO daria um volume bastante GORDO. 2—2

ARQOS —CEO —Brasília3. Colocando um R no MEIO vocô terá um grandeAUXILIO para resolver esta charada. 1—3

YCARIBU — CSC — Tijuco j tiSOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS — maxilipede; arupanados; rareza; aru;abafar; pam; rígido; bioticos; tear; agar; atmandinasrbroa; atoa; sueca. VERTICAIS — marapitana; arara;-xurumbambo; ipe; lazaro; inabitada; pa; edificante; d<p"estros; aagigi; adora.CHARADAS PROTÉTICAS: 1. emerito; 2. prescinde; 3.canora; 4. pancada.

CAPRICÓRNIO • 22/12 a 20/01Período onde todas as xfrlinfluências se fazem no *^7/sentido de mostrar um W *.quadro notãvel de acuidaae mental, busque ta-refas e ocupações que possam fazer por ondeexercitar-lhe a capacidade mental. Sábado posi-tivo em termos amorosos.

AQUÁRIO • 21/0 a 19/02Momento de vida que ^Jrealça, a seu favor, to- —-Vda a sua aptidão para o p l trabalho e para o ganho em negócios. Favo-recimento por todo o dia. Regência que se acen-tuará com o passar das horas, dando-lhe vanta-gens e crescimento material.

FEIXES • 20/02 a 20/03Valorização para sua ^personalidade e paratudo o que se relacio-nar ao seu eu interior. Psiquismo valorizado eexcelente disposição nos assuntos relacionadosà tradição, herança e princípios morais. Suapersonalidade se destacará.

SAGITÁRIO • 22/11 a 21/12 Você deve hoje voltarsua atenção para a vi- i-JC—»vência em família, o lar ][_ Í^L.e tudo o que se relaciona a este aspecto. Há, emfavor disso, um excelente posicionamento astro-lógico com o destaque para sua vivência intima.Viva os bons momentos da rotina.

VERÍSSIMOJIM DAVISVOCE E bonito:£ AG PESSOASADORAfA VOCÊ.'J

NÃO AOIANTAME ENGANAR.

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O CONDOMÍNIO LAERTEO MENINO MALUQUINHOf-roeoue você tocou seu nome ^W WRA MENINO MELEQUINHA? ' J

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8 o sábado, 10/7/93 JORNAL DO BRASIL:

IENTREATO/™.™ F

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JORNAL DO BRASIL B sábado, 10/7/93 o ©*

Boas notícias para

o cinema brasileiro

Marco Antonlo Rezende

"Esta lei e

importantíssima

para o cinemabrasileiro,

sobretudo depoisda política dedestruição quefoi imposta"

m Hugo' m Carvana

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JIFtL \

Lei do Audiovisual e verba deCr$ 817 bilhões espalham otimis-mo entre cineastas e produtores

SUSANA SCHILD

EMANA gorda para o cinema brasileiro.i | Na quinta-feira à noite foi finalmente^ aprovada no Senado a Lei do Audiovisual,cujo ponto mais importante é a criação de meca-nismos de fomento á atividade, como incentivosfiscais e a participação de distribuidoras estran-geiras em filmes de co-produçãò. Ruy Solberg,secretário para o Desenvolvimento do Audiovi-suai, que passou os últimos oito meses empenha-do na batalha pela aprovação da lei, comemo:roú: "Pela

primeira vez, o cinema e o audiovisualtêm uma lei que permitirá à atividade andar comas próprias pernas, independente da tutela doEstado." Depois de sancionada pelo PresidenteItamar, a lei será publicada no Diário Oficial, eterá 90 dias de prazo para a sua regulamenta-ção.

Ruy Solberg comemorou também a aprova-ção pelo Congresso, na noite de quarta-feira, docrédito especial de Cr$ 817 bilhões para o cine-ma. (Em 12 de abril, quando o crédito foi anun-ciado, a cotação do dólar a Cr$ 32.680 previa umbolo de US$ 25 milhões. Com o dólar na casados Cr$ 57 mil no dia da aprovação, o bolomurchou para US$ 14,320 milhões). Mesmo as-sim, Solberg acredita que esta votação seja umreforço da vontade política em relação ao cine-ma: "O Congresso esteve e continua mobilizado

com o IPMF e outras questões. Nessas condi-j, ções, ter aprovado esta verba também é

|k uma conquista." E adiantou que o Minis-tro Houaiss já solicitou ao Ministro

Fernando Cardoso a reposição dosvalores iniciais: "Não vamos nos

conformar com essa perda",garantiu.

O produtor Luiz Carlos Barreto, um dos maisferrenhos defensores da lei, também comemorou:"Pela

primeira existe uma política para a instala-ção e implementação de uma indústria da produ-ção da imagem (e não só do cinema) no país. Ospontos mais importantes são os incentivos fiscaise os mecanismos que colocam a atividade nomercado de capitais, acabando com o corpo acorpo incentmdor-incentmdo." Barreto destacaque

"o Governo não criou um organismo para aadministração de recursos, que serão reguladospelo mercado". E aposta: "Esta lei propiciará osmesmos incentivos que impulsionaram a cinema-tografias da Austrália, Canadá e França".

Hugo Carvana também festeja a conquista."A lei é importantíssima para o cinema brasilei-ro, sobretudo desde a política de destruição im-posta por aquele cidadão. Ela recupera os recur-sos da lei 862 — sobre a remessa de lucros dasdistribuidoras estrangeiras — que sustentava aEmbrafilme. Estes recursos são fundamentaispara o cinema." E alerta: "Para complementar alei falta uma ação conjunta de leis estaduais emunicipais." Para completar a semana gorda docinema, ontem à tarde a Prefeitura do Rio assi-nou o contrato de finalização de três filmes — Aterceira margem do Rio, de Nelson Pereira dosSantos; Mil e uma, de' Suzana de Moraes, e Erauma vez, de Arturo Uranga, que consumirãocerca de Cr$ 30 bilhões — um terço da verbatotal disponível para a complementação de fil-mes. Para Nélson Pereira, a lei do audiovisual "é

uma conquista importante, pois coloca uma le-gislação onde não havia nada". Mas pondera:"A lei não é salvação da pátria, mas um bomcomeço, que inaugura uma nova prática nasrelações do cinema, sem o paternalismo do Esta-do". Marcos Altberg, presidente da AssociaçãoBrasileira de Cineastas, também não espera mila-gres a curto prazo, mas comemora: "O cinemavirou uma página e agora já tem um instrumen-tal para se desenvolver".

Idéias para driblar a mediocridade

Fotos de arquivoArtistas

'incidentais' ganham

programa de TV, gravadora,

jornal e festival de música

D

TÁRIK. DE SOUZA

EPOIS da bossa nova, da Tropicália e da-Musica de Minas, a MPB pulverizou-se em egosautônomos, à margem do mainstream, ocupado,sucessivamente pelo rock, a lambada, o bregane-joe outras roças. Correndo por fora, apoiadanuma empresa de marketing cultural, a Tambor,3a produtora Denise Grimming e do cantorWauke Wakabaiashi, essa corrente musical des-garrada descola um leito novo. Inaugurado nu-ma série de shows em 1991, na Casa de RuiBarbosa, reunindo dos vanguardistas do Uaktiaos caipiras off—country Pena Branca e Xavan-tinho, o ex-Mutante Sérgio Dias e Zé MiguelWisnik, o Projeto Sons Incidentais abre um outroramal de promoção para os fuori serie. "Criamosuma alternativa para os artistas acima do médioe .do medíocre que pontificam nas paradas",detona Wauke. Além do programa de rádioMEC (AM e FM todas as terças e quintas) nocomeço do ano, Sons incidentais estréia na redejfocional da TVE dia 29 de agosto, transforma-se em festival competitivo, apoiado nos ban-còs de sons instalados em 30 principais uni-versidades brasileiras em novembro, e viragravadora, produtora de home video e jor-nal mensal, a partir de março próximo."Toda música inteligente com coerênciaEstética é benvinda", convida Wauke.

Uma nova bateria de shows, agora noMuseu da República, abre o leque doprojeto nos finais de semana do próximoEstão convocados, da cantora multissô-nica Badi Assad ao inventor de instrumen-{ps Flamarion. Do suingue experimental deItamar Assumpção à afinação dissonante deNá Ozetti. Levando um jeitão noir nas ima-gens, o programa de TV da Sons Incidentais,realizado em associação com a Link Videos, játem três edições gravadas, com colaboração nofoteiro de João Moreira Salles e convidadoscomo Cássia Eller, Jards Macalé e o paraibanoradicado em São Paulo, Chico César. Extremosculturais como os cantos de trabalho das lava-dêiras de Marajó, a Banda de Pífanos de Carua-nLe a gaita ponto do pampeiro Borghettinhotambém aparecerão na telinha. O selo tem apoiodo E.G. Estúdios, de 24 canais, de Ezio Filho,baixista de Djavan e Leila Pinheiro. "Queremosreciclar o potencial criativo dos 60 e 70 atravésde'artistas que não se deixaram banalizar, usar ascondições profissionais e industriais dos 80, liga-das nos receptores dos 90", decupa Wauke, elepróprio um artista incidental.

Sucesso precoce aos 18 anos com o megahitAlfazema, em 1974, Carlos Walker Soares Luna,um carioca criado em São Paulo, recusou o parde lentes de contato azuis oferecido por umagravadora junto com o trono de concorrente deNey Matogrosso por sua voz aguda ("eu tam-bém atinjo as quatro oitavas do Edson Cordeiro,mas não espalho", brinca). Preferiu refugiar-sena astrologia militante durante 18 anos. Reatoua carreira musical numa releitura tecno da obrade Tom Jobim {Onda), além de duas parceriasc$n João Gilberto. Atualmente está no Rio JazzClub com o show Serenatas brasileiras. "Os mo-dismos são descartáveis, mas os estilos através-sam gerações", confia.

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Cássia: "Galera unida" Badi: trabalhos maduros Guinga: "Sou o culpado'Divulgação

Opiniões dos que

vão entrar no ar

"Sou culpado de não ter aparecidomais. Como eu gosto de odontologia,preferi me sustentar como dentista pa-ra evitar concessões na música. Masaprendi que é preciso correr atrás, can-tar, encarar o palco para conseguir

alguma coisa. Este espaço no SonsIncidentais me deixou emociona-do, já que não desfruto de gran-des privilégios na mídia".

(Guinga, o compositor focalizadona maior parte do programa deestréia do projeto na TV)

¦ "Tava faltando juntar umagalera. Tá todo mundo muito se-parado. Só de estar mexendo com

a música do Itamar Assumpção pramim já é sensacional."(Cássia Eller, que interpreta três músi-cas do compositor no projeto)

"Existem trabalhos superfortes,amadurecidos e separados. Não sei seisso configura um movimento. Mas ébonito pela coragem de divulgar estasmúsicas sem a preocupação de usargrandes nomes para badalar o proje-to"(Badi Assad, escalada no programa deTV e nos shows).

"É super importante porque abrecanais obstruídos e lança uma luz sobreo underground, sem amadorismo".(Chico César, 29 anos, uma das revela-ções do primeiro disco solo do selo).

"O programa tem uma linguagemnova de TV, com abertura para as pes-soas experimentarem. Dá chance àspessoas que estão em constante trans-formação."(Ná Ozetti, participação especial na sé-rie).

"Para o movimento crescer só vaidepender da própria produção musical.Está na mãos dos artistas. E a diversi-

dade estética prova que o mercadonão deve ser uma coisa só".

(Carlos Malta, ex-Hermeto Pas-coal, saxofonista e flautista,

convidado do programa).

S

ROBERTO COMODO

Guta Mattos (* 1920 f 1993) £

Uma incansável 'mãe'

da emissora, Guta se transfor*mou numa verdadeira mãe paracentenas de artistas, adminís1trando com sensibilidade as rela-ções entre eles e a direção dâempresa. Sua sala, por exigênciasua, não ficava dentro da emis-sora, mas em frente à sede -da.Globo no Jardim Botânico, noRio, e estava sempre cheia .deratores e atrizes em busca de con-selhos e ajuda. "Ela era minha

.amiga há 30 anos e falar eiRperda é bobagem", diz LimaDuarte. "Guta era uma pessoatão importante que, sem ela; 6panorama televisivo vai mudar.Se a Globo é a máquina que éhoje, é porque ela aparava asarestas e não deixava que o pesoimpessoal da máquina desabassèsobre os atores", lembra ele.

"Em toda a minha vida, ja-mais conheci uma pessoa, emcargo de chefia, como a Guta,que unisse tanto amor a uma,exigente energia. Ela tinha umagrande intuição e sabedoria esabia transmitir essa força para.todos que a procuravam", diz aatriz Eva Wilma. Solteira e inde-pendente até o fim da vida,grande amiga de astros comoSérgio Cardoso,, a incansável"Guta Mattos se considerava-

Arquivo "mãe de 400-fi-lhos", como disse'em depoimento^de 1990: "Eu te-nho filha dè 87'anos, como Hêri-riqueta Brieba, efilha de 50, comóYoná Magalhães.Gosto muito demandar na minhacasa, na minha,vida. O preço dasolidão é esse, o--de ser livre. E eusou." ; ;

ÃO PAULO — Maria Au-gusta Mattos, a famosa e queri-da Guta, diretora de elenco daRede Globo por mais de 20anos, morreu às 23h30 de quin-ta-feira no Hospital Sírio-Liba-nês, em São Paulo, aos 73 anosde idade, vítima de um tumorcerebral. Guta estava licenciadada TV Globo desde dezembrodo ano passado, quando se sub-meteu a uma primeira operaçãono Rio. Em março último ela seinternou para tentar um trata-mento em São Paulo. Veladaontem de manhã por parentes eamigos — entre eles os atoresLima Duarte, Eva Wilma, NeyLatorraca, Aracy Balabanian,Ruthnéia de Morais e EdneyGiovenazzi —, Guta foi enterra-da, como era sua vontade, aolado de seus pais, em RibeirãoPreto, no interior de São Paulo.

Guta nasceu na pequena ci-dade de Jardinópolis, perto deRibeirão Preto, onde foi atriz derádio e apresentou um programade auditório. Depois, foi traba-lhar na agência de propagandaLintas Internacional, em SãoPaulo. Seu ofíice-bóy, na agên-cia, era o garoto José Bonifáciode Oliveira Sobri-nho, o Boni, fu-turo Vice-Presi-dente deOperações daGlobo. QuandoBoni foi dirigir aTV, em 1968,convidou Gutapara supervisio-nar as gravaçõesdos programas.

Dirigindo, emseguida, por 24anos, o Departa- _mento de Elenco Gutalmuito querida

¦ A EM0ÇÂ0 DOS ARTISTAS

Beatriz Segall — Ela era umsímbolo dentro da Globo. Con-gregava os atores de uma formanem tanto profissional, mas poramizade. A sala da Guta era umponto de encontro obrigatório,onde os atores se confraterniza-vam em um ambiente criado porela. Vai fazer muita falta.

Daniel Filho — A Guta erauma pessoa com uma ternura euma grandeza de afeto muitograndes. Era o coração humanoda TV Globo. Para todos os ato-res ela tinha uma asa, uma aco-lhida muito importante. Os ato-res da Globo perderam seucoração humano.

Paulo Betti — A Guta era aparte mais humana da Rede

Globo. Quando se pensa na*Globo, imagina-se uma máqui-_na poderosa. Entre essa máqüi£na e a matéria-prima que man-:tém essa máquina, que são os-artistas, estava a Guta. De todãs"as maneiras, ela sempre procura*,va amparar os atores. Não sei sefoi a Guta que levou o Boni para."a Globo ou se foi o contrário.De qualquer maneira, ponto pa-ra os dois.? Marcos Palmeira — A Guta.era um símbolo da Globo, prin-cipalmente para os atores. Ela"era amada por todo mundo e eu,realmente estou muito triste. Elacentralizava tudo com muito ca- ¦rinho. Tinha ética com os atorese dava proteção para todos.

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Aposta alta no estib simples e basico

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, lhas em cashmere e viscose, de no- do tecido). Alem das pegas eternas, maislongas. pleta o modelo

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Ficha técnica

O que usar (e como se divertir) para comemorar à francesa

IESA RODRIGUES E o traje? Quem quiserreproduzir um estilo de pós-guerra, pode arriscar umvestidinho Liberty, de saiagodê, como usamos no ve-rão. Mas se o inverno resòl-ver festejar o 14 de julho noRio, a roupa perde a nostál-gia e ganha em atualidade.

Segundo Patrícia Sá, ge-rente de comunicação doCaesar Park, "a

guinguettena verdade é uma espécie degafieira à francesa. Nin-guém vem de traje passeio,paletó, gravata, vestido bor-dado. Seria um esporte fino,como nas nossas gafieiras."

Já que é à vontade, paradar um tom mais divertido ecelebrante, sugerimos ape-lar para o bleu-blanc-rouge,as cores nacionais da Fran-ça. Vale um conjunto todovermelho, com blusa e fusô.para as formas perfeitas:um vestido de babadosmais dançante.

Calças jeans valem, massó bem acompanhadas porcamisas masculinas interes-santes, na moda quadricula-dinha, ou roulée, como umapache caricato.

I Rio começa a reto-m mar sua tradição fes-

teira, e agora celebratambém datas alheias. Co-mo o 14 de julho, festa na-cional francesa, que vai vi-rar um baile na melhortradição guinguette no Ho-tel Caesar Park.

Guinguette era uma festapopular na campagne fran-cesa, quando chegava a pri-mavera. Armavam-se me-sas, tablados para dançarpolca, valsas e musettes; nocopos, muito pastis, anis. Aanimação motivava pinto-res como Renoir a retratar aluminosidade da estação e amovimentação dos freqüen-tadores.

Para a festa carioca, ocampo será substituído porum salão repleto de guirlan-das de balões, criadas porBeth Azulay. Mas a comidaserá servida em generososbufês típicos, com salsi-chões, sopa de cebola, coqau vin, batatas roesti, lyon-naise e sautés, muitos quei-jos e tortas, incluindo aSaint Honòré.

Uma festa vista por Renoir

' ? A guinguette do Hotel CaésaMPark será rio salão Domus AuiWa partir das 21hi na quarta-fei^H14 de julho.

O ingresso custa Cr$1.600.000, e inclui comida, -vinho,refrigerante, cerveja, água e muitamúsica ao vivo, com acordeons.Estacionamento grátis e cartõesde crédito aceitos (reservas pelotelefone (021) 287-3122).

Ao lado de LouisAndré, Isadora emvestido vermelho ebabados, de crepeGorgeous.Complementando,brinco de pedras emargola Fiszpan

? Modelos — Andréa Fer-nandes, Isadora Castro, Mau-ro Raso, Marcelo Kazaquevi-sius ? Maquiagem e Cabelos

Inês Barreiro ? Músicosdo conjunto Vive la France ?Produção — Rita Moreno .Endereços da Moda: ?B.B.Schmitt — Rua Viscondede Pirajá, 595 loja 216 ? Bee

Shopping Rio Sul ? BijoxBox — Rua Farme de Amoe-do, 35 ? Dantelle /Arrigue'sRua Visconde de Pirajá,550 loja 117 ? Dezoito Kila-tes — Shopping Rio Sul Iopiso ? Di Occasioni —Shopping Rio Sul, 2°piso ?Fiszpan — Rua Sete de Se-tembro, 98 A ? Gorgeous —Shopping Rio Sul 3o piso ?Gregório Faganello — RuaBarão da Torre, 422 ? InezBarreiro —(021) 342-7059 ?KCB — (021) 294-1591 ?Mademoiselle — ShoppingRio Sul ? Mr. Wonderful —Rua Visconde de Pirajá, 503A ? Nuance Tecidos — Ave-nida Nossa Senhora de Co-pacabana, 774 ? Peça Piloto

Rua Visconde de Pirajá,550 sala 803 ? Philipe Mar-tin — Shopping Rio Sul 3opiso ? Shop 126 — Rua Ga-vião Peixoto, 182 loja 126 ?Tavares — Rua da Quitanda,30 ? Tira & Põe — IlhaPlaza Shopping ? Vera Ben-chimol — São Conrado Fas-hion Mall ? Vive Ia France

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A propósito da guinguette, valelembrar mais uma vez as diferençasentre tipos de roupa para eventossociais. Muitas vezes, veste-se a rou-pa inadequada por não saber inter-pretar o convite.

Ana Maria Tornaghi, que no dia14 estará fechando várias ruas no-vaiorquinas para bailes e oferecendomenus franceses em 14 restaurantesde Manhattan (quem for gasta desdeUS$ 15 no croissant de barraquinha,até US$ 120 no La Grenouille), defi-ne como vestir quando o convite pe-de:

black-tie — A gala pode ser degravata preta e vestidos curtos, ouwhite tie, de gravata branca, todas ascondecorações, vestidos longos e tia-ras.

tenue de ville — Tipo venha comoestiver...no escritório. É roupa detrabalho, o terno, tailleur. Não é pas-seio completo.

passeio completo — Terno e gra-vata, vestido e salto. Nada de blazer.

esporte fino — O mais difícil deacertar, no Brasil. Não é jeans, mas éfusô bonito, ou um legging de luxo.Para os homens, o blazer, até semgravata.

esporte—Vale tudo, menos calçadejogging, camiseta de náilon, maiô.

Os músicos vestem Tavares. Na dança, vestidosPhilippe Martin e Peça Piloto, sapatos BB SchmittEles, de roupas Eduardo Guinle e Mr. Wonderful

Bandeiras e selos na camisade seda Nuance; saia cfechamoisVera Benchimol. Cinto KCB

vos-básicos pareôs longos e paletósimpecáveis ganhou um novo toque,com um colorido interessante. Blusasem tons fortes — turquesa, rosa-s-hocking, mostarda — iluminam osmarinhos e pretos dos ternos.

A noite é para usar o preto, emvestidos longos e retos, cobertos porcapas de tafetá. O desfile contou coma participação das camisas masculi-nas Fugaz e dos blazers de lã daMesbla.O básico por princípio — Quantasvezes sentimos falta de uma camisetalistradinha, de uma calça larga? Nemsempre são peças no auge da moda,mas a partir de agora estarão compouso certo, na nova loja LucianaPerez Basic, que inaugurou esta se-mana e desfilou a primeira seleçãono Espaço Braspérola (onde existeuma lojinha especialmente criada pa-ra vender linho aos pequenos confec-cionistas, que não têm cotas préviasdo tecido). Além das peças eternas,

em eternos tons de marfim, cinza,marinho, preto e branco, o desfile Âdeu uma aula de como aproveitar « jjgfgjbem a coleção. Várias maneiras de ÈjÊjfiusar camisas, casacos, coletes, acen-tuaram as vantagens essenciais dosbásicos. !Também no couro — Pode não seruma matéria básica como a malhaou o jeans. Mas mesmo custando Acerca de Cr$ 20 milhões, uma calça

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em camurça, bem cortada, com uma $Ê $camisa em chamois por Cr$ 25 mi- )JW l|l|H|<;lhões, tão macia que dá nó na cintu-ra, a coleção de Vera Benchimol tem utudo para ser uma base sólida deguarda-roupa. Belas jaquetas, tantocom bosque ou tipo motociclista; tú-nicas de abotoamento duplo e peçassimples em dourado, para dançar. A •melhor peça, uma calça de boca es- .treita, garantida por um fecho na Da Segunda Pele, saiabarra. Os tailleurs são bem cortados, longa cinco-bolsos, parka.mas poderiam ter saias um pouco camiseta. E a botinha conmais longas. p]eta 0 modelo

I I EVEMOS aos anos 80 doisI W pontos importantes da mo-

da: as griffes e o básico. Grif-fe tem definição fácil, é a assinaturada roupa ou do acessório, do objetode decoração, e se estende o conceitoaté carros, mostarda, colchões. E bá-sico, que começou sendo a camiseta ea calça jeans, atingiu toda a linha deíndigos cinco-bolsos, ainda vai ren-der muito em matéria de modelos.Pelo menos nas coleções cariocas,que andam apostando alto no gênerosimples e básico, com influências deDonna Karan, Agnès B., CalvinKlein.Cashmeres e superposições — A eti-queta Segunda Pele, considerada amelhor do ano passado por um júride jornalistas, nao tentou superarsua própria marca de linha clássica esóbria. Mas este low profile de ma-lhas em cashmere e viscose, de no-

Duas linhas básicas em diferentes texturas: couro,nas jaquetas, saia e calça de Vera Benchimol, e opuro algodão, no shorts estampado, parka e camisetade Luciana Perez Basic. Valem tênis e escarpins

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JORNAL DO BRASIL¦ Ariano

Suassuna querpaz para escrever

o romance com

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Página 6 Rio de Janeiro — Sábado, 10 de julho de 1993 — N° 354

Idéias

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A VIAGEM DAS SOMBRAS

¦ Uma sombra logo serás, deOsvaldo Soriano. Tradução de Eric Nepo-muceno. Relume-Dumará, 200 páginas,Cr$ 650.000.

MARCO CH1ARETTI

O

sexto romance de Os-valdo Soriano, Umasombra logo serás —

título que vem do famoso tangoCaminito, de Filiberto Penaloza— saiu em novembro de 1990, jásob o governo de Carlos Menem,com seu autor consagrado por ou-tros sucessos e pelo filme No habrámás penas ni olvido. É um dos tra-balhos mais significativos de Soria-no: mistura história e absurdo, crô-nica e imaginação, reflexão ediálogo em doses precisas. Todatrama é meio absurda, mas o quenão é absurdo numa trama?

A história é contada na primei-ra pessoa. O narrador viaja poruma Argentina semi-destruída pe-Ias crises, arrasada pela hiperin-fiação (houve dois momentos as-sim: em 1989 e 1990). Parece umadaquelas narrativas de vagabun-dos que cruzam os Estados Uni-dos da Grande Depressão. Há umquê de América do Norte na pro-sa de Soriano.

O leit motiv, segundo Soriano,vem de uma idéia maluca que eleencontrou nos jornais. Coluccini,personagem que fala o tempo to-do em italiano, decide ir para aBolívia, porque na Argentina nãodá mais. Em certo momento dahistória recente, aos olhos dos ar-gentinos a Bolívia parecia viverum milagre: a inflação caindo dacasa da dezena do milhar paradois dígitos. Mas como se podeimaginar que a Bolívia se trans-forme graças a um milagre? Ahistória é também, para seu autor,um comentário sobre o olhar damídia: um deserto se transformaem oásis. E atrás dele vão ossonhos de todos. Atrásdo paraíso bolivia-no vão atéaquelesque nãosaem daArgentina,ou melhor,do Pampa.

De todos oslivros de Soria-no, este é talvezaquele em que ageografia do Pampaé mais evidente: lon-gas estradas, planíciesinfinitas, inundações e chuva, va-cas, trens e povoados perdidos nomeio do nada, encontros estranhos.Mas é da estrada que trata o livro.Do caminho. Um caminho que,como no tango, se transforma emsombra, lembrança. E que, comona citação de Calvino, é o refúgiofinal das histórias, que "se

perdempelo caminho" quando tudo sai er-rado, torto.

O personagem central, sem no-me (embora o chamem de Zárate),é um matemático marginal, que va-ga pela província (e passa perto deColonia Vega, a vila que apareceem vários livros de Soriano), jogan-do cartas (truco, adaptado na ver-são brasileira para pôquer), espe-rando acertar a fórmula mágicaque lhe dará — a ele ou a seucompanheiro Lem — a fortuna naroleta ou nas cartas. Viajantes semcaminho, que vagam, sempre enga-nados e traídos, atrás de um mila-gre. Perdidos. Sombras.

Marco Chiaretti é correspondente doJB em Buenos Aires

Novo romance de Osvaldo

Soriano leva os personagens

a vaguear por uma Argenti¬

na marcada pela violencia e

arrasada pela hiperinfla^aoI

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AS OBRAS DE SORIANO

ROMANCES

Um romancista

perseguido

pelo sucesso

ostuma-se dizer que a Argentina^

~ é um país de doidos. E de gran-des escritores, pode-se acrescen-

tar. Os aborígenes desta terra do Prata eda prata, esta Argentina rica e dura,puseram na palavra um esforço poucocomum. Talvez porque muitos viveramdo ócio em um lugar onde a carne e otrigo davam em qualquer pasto.

Osvaldo Soriano, um provinciano de50 anos, apelidado O Gordo, emboranão seja lá tão gordo, de nome italianomas absolutamente espanhol na origem,é um dos descendentes atuais desta li-nhagem. E como afinal ocorre há muitotempo, não é nenhum vago, preguiçoso:vive do jornalismo desde que chegou deTandil, no Pampa, a Buenos Aires, aGrande Aldeia.

Seu pai, José Vicente, de quem o filhode tempos em tempos recorda em crôni-cas publicadas no jornal Página 12, eraum funcionário público que trabalhavana companhia de águas e esgotos, esta-tal em sua época, agora como tudo poraqui privatizada, para tristeza de mui-tos. Entre eles, certa-mente o ex-peronista,filho único, jogador defutebol e observadordos costumes locais,Soriano.

Autor de best sellers,que fez sucesso já comsua primeira obra —Triste, solitário e Jitial,narrativa meio paródi-ca das aventuras de umvelho Philip Marlowe,o herói-detetive deRaymond Chandler —,contratado pelo MagroLaurel, que sem o Gor-do Hardy quer desço-brir por que todos seesqueceram dele, numaHollywood cruel e semmemória.

Stan Laurel, o mito-lógico cômico inglês, éum dos principais he-róis de Soriano, que lhededicou, além do livro,várias reportagens nosjornais e revistas emque trabalhou desde1969. Em uma, belíssi-ma recordação dasaventuras e desventu-ras da dupla mais en-graçada do mundo, So-riano se refere a umarocambolesca viagem que fez atravésdos EUA para depositar seu própriolivro (publicado em 1973) na tumba deLaurel. Esta história, a recuperação fie-cional de um ser humano magnífico,mostra a face humanista de CharlieChaplin — que aliás, conta Soriano,estava no mesmo barco de transportargado que levou Laurel aos EUA pelaprimeira vez, ambos empregados nacompanhia cômica.

Laurel é, na verdade, para Soriano, overdadeiro Carlitos, e um pouco o para-digma de seus heróis: personagens meiofracassados aos olhos do sistema, masque acabam vencendo, ao menos namemória dos que lembram. A estes, So-riano dedica sua obra, composta de seisromances e duas coletâneas de reporta-gens.

O jornalista Soriano começou a serconhecido na revista Panorama, editadaem Buenos Aires nos anos 60. Um deseus primeiros trabalhos foi uma repor-tagem sobre a emoção dos brasileiros,em junho de 1970, quando Pelé e seuscompapheiros abocanharam definitiva-mente a Jules Rimet. Soriano estava lá.A reportagem sumiu, devorada pelo es-

Triste, solitário y final, 1973 (publi-cado no Brasil em 1978 pela Paz eTerra, com titulo idêntico).

No habrá más penas ni olvido,1978 (publicado no Brasil em 1985pela Rocco, com o título Não haverámais dores nem esquecimento).

Cuarteles de htvierno, 1979.

A sus plantas rendido un león,1986.

Una sombra ya pronto serás,1990.

Bojo de Ia Pátria, 1992.

COLETÂNEAS DEREPORTAGENS

Rebeldes, sonadores y fugitivos,1987.

Artistas, locos y crhninales, 1991.

quecimento: a revista não existe. Pelomenos o número 165, de 22 de junho de1970, não se acha nem na BibliotecaNacional. Bela — e triste — coincidên-.cia: um jornalista de esquerda é enviadoao Brasil durante a ditadura para repor-tar os 90 milhões em ação e escreve umrelato apaixonado, mas que se perde,;desaparece.

No habrá más penas ni olvido é seusegundo livro: não pode ser publicadoem seu país porque a Triple A (AliançaAnticomunista Argentina) mata todomundo que suspeita ser um vermelho e,quando não mata, assusta. Estamos fa-lando de 1976, quando o ex-presidenteJuan Perón já estava morto e a ditaduramilitar havia se instalado. Muitos saemdo país. Soriano aproveita uma viagemde trabalho à Bélgica e fica por lá, hos-pedado em uma república "onde haviaalguns brasileiros". Depois de Bruxelas,passa seis anos em Paris, onde conhecesua mulher, Christine, mãe de ManuelSoriano, hoje com três anos. No exilio,de onde voltaria apenas em 1983, publi-ca dois livros: No habrá más penas eCuarteles de invierno.

Desse período europeu, algumas lem-branças: o mau humor e a má vontadedos parisienses e a boa receptividade dositalianos, que, por seu sobrenome, oconsideram um deles. A Itália, aliás, é opais onde seus livros fazem mais suces-so, depois da Argentina. E é a terra deítalo Calvino, um de seus modelos li te-rários.

Soriano é recordista: Uma sombra lo-go serás, o livro que saiagora no Brasil, vendeumais de 60 mil exem-plares em dois anos. Eseu romance mais re-cente — El ojo de laPátria, sobre as desven-turas de um agente se-creto argentino perdidona Europa, atrás docorpo ressuscitado deum herói da indepen-dência —, valeu-lheuma inédita antecipa-ção de mais de 100 mildólares e já passou dos50 mil exemplares.

Agora está pensan-do na história ("Meunegócio é contar histó-rias") de um cobrador,um cidadão que saiatrás de um devedordesconhecido, cum-prindo seu trabalho.Soriano inspirou-se emum anúncio de jornalque dizia: "Seu deve-dor sumiu. Nós o en-contramos". "Imagine,encontrar um devedorque desapareceu, quenão se conhece, quepode ser qualquerum", diz Soriano, notradicional e centená-

rio café portenho Tortoni, numa con-versa entremeada de recordações ecumprimentos, alguns dados por pes-soas desconhecidas.

A busca é o eixo de sua escrita: em Elojo, o herói-anti-herói está atrás da iden-tidade nacional; em Triste, atrás da famaperdida; em No habrá, atrás de Perón e amemória do peronismo no povo; emCuarteles de invierno, atrás da amizade.Sempre a busca, a procura. E a traição àespreita. No habrá, uma análise da traiçãona política, é talvez o melhor livro deSoriano: concentradíssima história de umpovoado em guerra civil, Colonia Vela,perdido no Pampa, onde o prefeito éexpulso pelo chefe do partido com áajuda do comissário de polícia.

Os diálogos são tão concisos que pa-rece roteiro de cinema. O cineasta Hec-tór Olivera fez um filme sobre a históriae muitos acharam que o livro vinhadepois e não antes, ajudados em seuengano pelo fato de que na Argentina aobra só foi publicada em 1983. O filme,com Federico Luppi no papel de IgnacioFuentes, ganhou um Urso de Prata emBerlim. (M.C.)

Continua na página 2

Chega às livrarias o romance

AMOR E LIXO,a obra-prima de Ivan Klíma.Com este lançamento, a Record traz parao Brasil um dos mais importantes escritoresda Tchecoslováquia: IVAN KLÍMA ,classificado por Milan Kundera como umdos melhores de sua geração.

AMOR E LIXO é um romance sobre aambigüidade humana, que transcorrenuma atmosfera opressiva. O personagem- um escritor impedido de divulgar suasobras — é um espelho de seu criador.Durante vinte anos, de 1970 a 1990,Klíma teve sua obra proibida naTchecoslováquia, enquanto alcançavagrande repercussão no exterior.AMOR E LIXO é a história de umescritor que entra para uma turma de garis

em Praga depois de ter seus originaissistematicamente rejeitados pelas editorasestatais. Este serviço maçante e repetitivonão foi uma escolha casual dopersonagem, mas uma forma conscientede entrar em contato com a matéria-primade sua reflexão: o lixo. Da infinidade derefugos produzidos pelo homem no seudia-a-dia, ele extrai uma alegoria perfeitapara o processo de aniquilamento da almasob um regime opressor.

A vencia nas principaislivrarias ou pelo telefone:585-2002

Mais um lançamento í^_i1de categoria daEDITORA RECORD | RECOflD I

V

I

2 A sábado, 10/7/93 jlDÉIAS/LIVROSi JORNAL DO BRASIL

INFORME

MARIO PONTES

SurpresaPedro Maciel recebeu de Ha-

mílcar de Castro as ilustraçõespara seu próximo livro de poesia,Longe da terra. Feitas com pincele nanquim, são surpreendentespela leveza e o movimento. Algu-mas parecem caligrafia japonesa.

Você 2Entra no ano 2 a revista Você,

publicada pela UFES para di-vulgar a literatura do EspíritoSanto. Você também editou Vi-larejo, novela de Pedro J.Nunes,e Hardcore blues, poesia de Or-lando Lopes.

Entre aspas

/ /j. Não sou um escravoV v da escrita, como Var-gas Llosa e Garcia Márquez,que parecem escrever comoquem cumpre o dever conju-gal. Tenho com a literatu-ra uma relação passio-nal, de amante. ))

Do recém-publicado Cuandoya no importa (Ed. Alfaguara,Espanha), do uruguaio JuanCarlos Onetti, 84 anos, bomcopo e várias páginas por dia.

QuadragésimoEm abril de 1994, A

luta corporal, de Ferrei-ra Gullar [foto], será umlivro quarentão. A dataserá comemorada pelaJosé Olympio com umaedição especial da cole-tânea e a promoção deeventos paralelos, cen-trados na discussão dapoesia gullartiana.

U Jilfe-y.'Y/ft- I %

... t 1

BienalPara facilitar a

movimentação dosexpositores e do pú-blico, a VI Bienal doLivro contratou umaagência de turismoque organizou paco-tes especiais de via-gem e hospedagem,além de linha ônibusespecial entre o RioCentro e a cidade du-rante todo o dia.

Autores em língua portuguesa podem concorrer (até 15.9) aos prêmios darevista Pural nas categorias conto, poesia e ensaio. Originais e informa-ções: Paseo de la Reforma 1811° piso, Cuauhtêmoc 06600 México DF. •Sabiam? Existe uma Sociedade Brasileira de Médicos Escritores, quealiás promove concursos literários entre os profissionais da área. Este anoé de conto. Informação: Av. Mem de Sá 197, Rio. • A AssessoriaBibliográfica Aníbal Bragança (718.4885) oferece várias primeiras edi-ções de obras de Lima Barreto, além de obras raras sobre o romancista.

Os desvalidosestréia do sergipanoFrancisco J.C. Dan-

tas em 1991 com o romanceCoivara da memória, publica-do pela Estaco Liberdade, deSão Paulo, esteve muito longede ser um sucesso de livraria.Em compensação, poucas ve-zes nos últimos anos umaobra de ficção brasileira foirecebida com tanto entusias-mo por críticos do porte deAlfredo Bosi ("um dos maisbelos livros brasi-

i leiros escritos de-i pois de Grandei sertão"), Benedi-: to Nunes, Joãoi Luiz Lafetá, Joséi Paulo Paes ("vemi desmentir o esgo-í tamento da tradi-i ção do romance; nordestino"),I Linda Santosj Costa, de Portu-j gal, e Luciana

aJj

Stegagno Picchio, da Itália, jReservadíssimo, Dantas rece- ;beu os aplausos sem deixar jque o êxito lhe subisse à ca- jbeça, e no mês passado via- jjou de Aracaju para São jPaulo, a fim de apresentar à jCompanhia das Letras os joriginais de um segundo ro- jmance, Os desvalidos, que foi jimediatamente aceito e pro- igramado para sair do prelo ;em outubro. A nova ficção j

de Dantas (um jautodidata até os ;30 anos) inspira-se em fatos ocor-ridos no interiorde Sergipe na dé-cada de 30 e temcomo principalpersonagem umtal de Coriolano,amigo do bando-leiro Lampião[foto]. É um de-safio!

HombreSerá bancada pela Hyperión a

edição espanhola de Cabeça dehomem, livro de poesias de Ar-mando Freitas Filho. A tradu-ção será de Adolfo Navas.

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original de Proust, Joyce e Kafka,ensaio de Antonio Olinto sobre asagrada trindade do romance mo-demo.

BanqueteLair Ribeiro vai para o quarto

prato do seu banquete. Vem aí napróxima semana com Emagreçacomendo. Sempre pela Objetiva.

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lume-Dumará 50 poemas de Ro-bert Burns, poeta escocês do sécu-lo 18. A edição será bilíngüe.

CadernosCom o texto de uma conferên-

cia de Hans Ulrich Gumbrechtchegam ao n° 5 os Cadernos demestrado-Literatura da Uerj. Oprimeiro foi A tarefa do tradutor,de Walter Benjamin.

Na massaEstá para sair na Itália, pela

Mondadori, A mão na massa, umdos contos de fadas de Marina Co-lasanti. No México, acaba de sertraduzido Entre a espada e a rosa^

Dia 11. A escritoraNélida Piiion, quetem na ópera um dosmotivos freqüentesde seus romances, é aconvidada de A per-sonalidade e a música,da Rádio Opus 90.Dia 13. Na LivrariaBoucherie (Gávea),Eduardo Coutinhoautografa Em buscada terceira margem,ensaio sobre Grandesertão: veredas, publi-cação da Casa de Jor-

Calendário

ge Amado. * Rachelde Queiroz encontraseus leitores na Li-vraria Eldorado doBarirashopping. * AOficina de Artes Lite-rárias do Leblon pro-move noite de leiturade histórias curtas, naBarra da Tijuca.Convites pelo telefo-ne 274.6623.Dia 14. Jonas Rezendelança Reflexões: a Bi-blia no coração(Ediouro), na Livraria

uj rYn'-.

Curió do São Conra- ;do Fashion Mall.Dia 15. Na Livraria *Agir, ao meio-dia,João Antônio conver-,sará com os leitoressobre seus livros, emespecial Malagueta,Perus e Bacanaço, suaobra de estréia há 30ranos. * Gisálio Cer-queira Filho lançaIdeologia do favor á Aignorância simbólicada lei, na UERJ, 11°andar, bloco D.

Continuação da página 1

Tempo de

"infiltrados"

N

]o habrà más penas ni olvido é umasíntese da história política argentina,a história de um golpe de Estado,"'deflagrado

quando Fuentes é informado pelochefe da polícia (o povoado não tem 500 habi-

-tantes) de que a prefeitura — na verdade, asub-prefeitura; Colonia Vela é um distrito ima-ginário da verdadeira Tandil — está "infiltra-da", um termo em voga nos anos 70, e sempreusado pela direita e extrema-direita para desig-nar o perigo que cercava o Estado e a Pátria. Etudo mentira, mas não importa. Estão presen-tes todos os atores da política argentina daépoca (com a ausência, talvez, dos empresá-rios).

Naqueles dias, Leonardo Favio, um gêniodo cinema argentino, lançou sua versão da vidade Gatica, el Mono, um boxeador que fezsucesso entre 1945 e 1955. Gatica diz: "Eu nãofazia política; era peronista", frase que parecetirada do livro de Soriano.

Como os subversivos — os peronistas — jáestavam no poder, as facções de direita do.peronismo designavam seus adversários cha-mando-os de "infiltrados": micróbios perigo-' sos que ameaçavam a nação e deviam ser des-truidos. Nesse choque, morreram e sumiramcerca de 30 mil pessoas, entre elas mais de 100jornalistas, muitos amigos de Soriano.

Tratava-se de uma guerra que começou há20 anos exatos, se quisermos marcar uma data,com o massacre do aeroporto de Ezeiza. Juan

, ^Domingo Perón chegava de um exílio de 18anos para candidatar-se a presidente e ganhar.

, Pouco depois, em primeiro de maio de 1974,expulsava os Montojieros e os grupos armados

da Praça de Mayo e dava o sinal para umarepressão mais feroz, que os militares transfor-mariam em prática rotineira com o golpe de1976. Na Argentina, como se vê, é difícil sair dahistória. E Soriano não o faz: seus livros estãomarcados pelas mortes de um país onde hámortos demais.

Outro dos eixos da narrativa sorianesca é ofutebol, outra fábrica de heróis. O escritor, quejogou futebol na infância e na juventude, quan-do morava na Patagônia e na província deBuenos Aires, faz muitas referências em seustextos aos jogos de bola, que considera umretrato acabado da vida. Torce para o SanLorenzo de Almagro, um dos times de BuenosAires, fundado por um grupo de garotos po-bres há 80 anos, e que há mais de 20 não ganhaum título, para desespero de seus fanáticostorcedores.

Uma de suas histórias pessoais: certo dia, omenino peronista filho de pai anti-peronistafuribundo, manda uma carta ao então presi-dente Perón, pedindo um uniforme. Temposdepois, um caminhão pára na porta da casaSoriano, descem dois ou três homens e pergun-tam pelo menino Osvaldo. Descarregam umaenorme caixa não com um uniforme, mas comroupa para um time completo. A caixa tinhauma faixa na qual se lia, em letras garrafais:"Perón cumple!". O garoto virou o rei da rua.Uma carta do general acompanhava o presen-te. Só pedia uma coisa: que o time se chamasseEvita, em memória da mulher, já morta. Nãodeu. O time teve outro nome. Os argentinos sãoum povo ingrato. (M.C.)

País de escritores

Buenos

Aires é a cidade da palavra.Deve ser difícil encontrar outro lugarno mundo com tantos escritores por

metro quadrado. Existem dezenas de autores,alguns jovens, outros nem tanto, escrevendo àsombra de Borges, Cortázar, Roberto Arlt eWitold Gombrowicz, estes dois pouco conheci-dos no Brasil, mas não menos importantes.

Arlt era um filho de imigrantes alemães quepassou a vida misturando jornalismo e literatu-'•ra. Vivia do primeiro e para a segunda, parece.Suas Aguafortes portenhas foram lidas por mi-lhões, nos anos 30, uma época em que a riquís-sima Argentina, era uma das dez maiores' economias do mundo. Sua obra mais conheci-da é Os sete loucos, já traduzido no Brasil.

Gombrowicz era um exilado polonês, que aSegunda Guerra Mundial pegou em um barcorumo ao Prata. Ficou quase 30 anos por aqui.Era um louco, que passeava pela noite enchcn-do a cara nos bares da Avenida Corrientcs,

.recolhendo marinheiros e imaginando um./mundo delirante que transcreveu em diários,

contos e romances.Os pais fundadores deixaram outra marca," além das obras: o espírito briguento — e um

pouco intrigante — do mundillo, o pequeno

mundo literário portenho. Borges passou avida polemizando, Cortázar foi atormentadodurante boa parte de sua existência, Arlt xinga-va todo mundo e Gombrowicz, estrangeiro,dava-se ao luxo de ser desconhecido. Os con-temporâneos passam parte de seu tempo falan-do mal dos outros autores. Mas há nomesmais-ou-menos além da crítica: Juan José Saer,que vive na França mas escreve sobre a Argen-tina, é uma unanimidade.

Manuel Puig, via O beijo da Mulher Aranha,conseguiu reconhecimento antes de morrer, em1990, no México. Passou boa parte de sua vidano exílio, desprezado pelos leitores e persegui-do pela repressão. Como Boquitas pintadas(publicado em 1969) podia passar ileso pelamoralíssima moral média argentina? Ou Bue-nos Aires affair, que acabou sendo o motivo desua saída do país, em 1973? Morreu longe,como aliás Borges, Cortázar e quase todos ospróceres argentinos.

Depois há uma lista interminável de bonsautores: Quique Fogwill (da geração de Piglia eSoriano), Delmiro Sáenz, David Vinas, ArturoCarrera (um grande poeta), Rodrigo Fresán(talvez o melhor) e muitos outros. (M.C.)

Um jogo

de três

decênios¦ ulio Cortázar (1914-1984) tinha

_ J pouco mais de 40 anos quandosonhou com aquilo que seria o

começo de seu romance mais famoso,Rayuela (no Brasil, O jogo da amareli-nha), um livro que acabou formandogerações de leitores-escritores e que saiuem Buenos Aires há exatos 30 anos,publicado pela Editora Sudamericana.A mesma editora, aliás, que publicariaum desconhecido jornalista colombianoem 1967, Gabriel Garcia Márquez e seusCem anos de solidão.

Cortázar viveu e morreu em Paris. Dei-xou a Argentina em 1951, movido por umrepúdio à esquerda do regime peronista,então em sua primeira fase. Não se consi-derava um exilado. Podia voltar (depoisde 1973, não pôde mais, até 83). Rayuelanão era seu primeiro livro — o escritor eraum contista respeitado —, mas o tornariamais do que famoso. Com ele, Cortázarseria parte importante do famoso boomliterário hispano-americano dos anos 60,que incluiu, entre outros, Mario VargasLlosa, José Donoso, Borges e GarciaMárquez. Entre 68 e 70, Cortázar vendeumais de 250 mil exemplares do roman-ce.

Rayuela, que quase se chamou Man-dala, conta — conta? — a história de um"narrador argentino no exílio", HorácioOliveira, sua companheira uruguaia LaMaga, seu interlocutor Morelli, e dosamores, desencontros e reflexões dospersonagens. Fragmentário, está dividi-do em 155 capítulos e em três partes:"Do lado de lá", vivido em Paris; "Do

lado de cá", em Buenos Aires; e "De

outros lados". Poucos entenderam algu-ma coisa, mas todos tinham um exem-plar na prateleira.

A influência de Rayuela foi tamanhaque, em Buenos Aires, muitas mulheres deolhos verdes se diziam modelo da Maga,enquanto floreciam lojas dedicadas a Ro-camadour, filho da heroína, e todos osgrupos de amigos intelectualizados seviam integrados ao Club de la Serpiente,incluídos na roda-viva de amigos e conhe-cidos de Oliveira e da Maga: Etienne,Perico, Ronald, Gregorovius, Babs, todosos que

"estavam matando-se minuciosa-mente sem se importar". Cortázar supera-ria o individualismo extremado de seulivro de 1963: no ano anterior, descobriraCuba. E descobrira que "salvarse solo noes salvarse". (M.C.)

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IDossiS pelicano, John Grisham. Rocco, 392 p. Dois juizes da Suprema

Corte dos EUA sao assassinados e estudante c perseguida por saber queCIA e FBI manipulam a investiga<;ao. 7~ O parque dos dinossauros, Michael Crichton. Best Seller, 474 p. Aoplanejar o ambiente de um parque turistico, cientistas usam a engenha-ria genetica para recriar dinossauros e perdem o controle da situa?ao. 7

3Perdas e danos, Josephine Hart. Record, 208 p. Medico bem-sucedido,

membro do Partido Conservador ingles, apaixona-se pela amante dofilho e tem um fim tragico. 7

4Escrito nas estrelas, Sidney Sheldon. Record, 410 p. A ambiciosa Laura

Cameron vive uma relagao excitante e ao mesmo tempo perigosa comum famoso pianista. 25

5Mensagem de Saigon, Danielle Steel. Record, 352 p. Jornalista vai ao

Vietna e durante sete anos escreve sobre os horrores que presencia nafrente de combate. 23Sol nascente, Michael Crichton. Rocco, 412 p. Na investigapao de umassassinato, policial americano toma contato com a cultura japonesa ecome?a a descobri-la. 14

7 Doze contos peregrinos, Gabriel Garcia Marquez. Record, 254 p. OPremio Nobel colombiano conta divertidas historias de latino-america-nos na Huropa. 27

8 0 cavalciro inexistente, halo Calvino. Companhia das Letras, 136 p.Historia fantastica de um gucrreiro que deixa o exercito de CarlosMagno e sai em busca da virgindade perdida. 2

9Tomatcs verdes fritos, Fannie Flagg. Globo, 362 p. Dona de casa >

conhece idosa senhora em um asilo: esta lhe conta uma historia sobre aamizade e, com isso, muda sua vuda. 5A vida como ela e, Nelson Rodrigucs. Companhia das Letras, 264 p.

10 Coletanea de contos sobre adulterio, publicados originalmente nojornal carioca Ultima Hora. 0

nao-ficqAo

IO poder de mau humor, Ruy Castro. Companhia das Letras, 464. Umaantologia de citasdes venenosas sobre a politica, o dinheiro e o sucesso. 3

2Na sala com Danuza, Danuza Leao, Siciliano, 216 p. Com base em sua

experiencia, a autora da conselhos de boa conduta cm sociedade. 43

3 Arte e manhas da sedufio, Marion Viana Penteado. Saraiva, 112 p.Manual pos-feminista, com reflexoes e conselhos sobre todas as fasesda conquista amorosa. 2

4Passando a limpo: a trajetoria de um farsante, Pedro Collor de Mello.

Record, 288 p. O autor da denuncia que derrrubou Collor apresenta aversao domestica da ascensao e queda de seu irmao. 7

5 Amor natural, Carlos Drummond de Andrade. Record, 112 p. Edigaopostuma, luxuosa, de algumas dezenas de textos eroticos deixadosineditos pelo poeta. 0

6Paratii: entre dois polos, Amyr Klink. Companhia das Letras, 264 p.Diario de bordo de solitarias viagens de travessia do Occano Atlantico e

explorasao da Antartica. 29

7Schifaizfavoire, Mario Prata. Globo, 152 p. Dicionario explicativo (e

bem humorado) de palavras e expressoes correntcs em Portugal, masincompreensiveis para os brasileiros. 5

8Conflssoes de adolescente, Maria Mariana. Relume-Dumara, 96 p. Sob

a forma de diario, jovem atriz relata suas experiencias e descobertasentre os 13 e os 18 anos. 26

9 0 anjo pornografico: a vida de Nelson Rodrigues, Ruy Castro. Compa¬nhia das Letras, 464 p. Biografia ilustrada do jornalista, romancista edramaturgo brasileiro. 35

. _ O obvlo ululante; primeiras confissoes, Nelson Rodrigues. Companhia1Q das Letras, 304 p. Cronicas sobre rituais de vida e morte, com destaque

para o funeral de Guimaraes Rosa. 0

ESQTERISMO/AUTO-AJUDA

IO sucesso nao ocorre por acaso, Lair Ribeiro. Objetiva, 128 p. Falando

de desempenho, o autor sugere o uso do hemisrerio direito do cerebrona liberapao do inconsciente. 44

_ Comunicafao global, Lair Ribeiro. Objetiva, 176 p. Com base em2 hipoteses da neurolingiiistica, o autor mostra a influencia do verbal c

do nao-verbal no relacionamento humano. 43As Valkfrias, Paulo Coelho. Rocco, 240 p. Sete mulheres peregrinampelo deserto de Mojave, na California, procurando contato com seusanjos da guarda. 42

4Prosperidade, Lair Ribeiro. Objetiva, 152 p. Aos que querent alcan?ar a

prosperidade, o autor recomenda, de imediato, uma profunda transfor-ma^ao no cotidiano. 31

5 0 alquimista, Paulo Coelho. Rocco, 248 p. Guiado por um sonhorecorrente, jovem pastor encontra um alquimista que lhe ensina a entrarna "alma do mundo". 3 , 40

6Amar e preciso, Maria Helena Matarazzo. Gentc, 144 p. Para viver uma

duradoura relagao a dois, a autora sugere que se aprenda a valorizar osconflitos do amor. 21

7Pequeno manual de instrufdes para a vida, H. Jackson Brown Jr.

Ediouro, 160 p. Coletanea de reflexoes c conselhos sobre comportamen-to social. 0

8Brida, Paulo Coelho. Rocco, 286 p. Romance sobre a vida e as

descobertas de uma jovem mestra, continuadora da milenar tradi;aodas feiticeiras pagas. 40

9 Voce pode curar a sua vida, Louise Hay. Best Seller, 250 p. Psicologaamericana alinha uma serie de procedimentos destinados a supcrar ascrises de depressao. 6

. _ Amar pode dar eerto, Roberto Shinyashiki. Gente, 132 p. A plena| Q realizafo do amor dependeria, ante de mais nada, da vitoria so bre o

ciume e o egoismo. 2FontesrLivrarias Curió, Saraiva, Siciliano c Sodiler (Rio de Janeiro); Cultura, Saraiva eSiciliano (São Paulo); Eldorado e Van Dame (Belo Horizonte); Globo e Sulina (PortoAlegre): Livro 7, Saraiva, Síntese e Sodiler (Recife); Civilização Brasileira e Grandes Autores(Salvador); Presença e Sodiler (Brasília). ¦ O ajuste estatístico foi feito com base em pesquisada Câmara Brasileira do Livro e no Censo de Comercio do IBGE.

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¦ A pele do desejo, de Benoite Groult. >&rV'S ' A * »<88fe^y * " '| ^^S| Sl .

Tradupao de Paula Rosas. Record, 192 pSginas. n ^ ^

MALU FERNANDES _. ¦|^§L'' v.}

Afreqiiencia

de temas femininosl r, »» JB

tou a escritora na literatura fran- ^ ^ . - VHjj^Hj^R ibw j*jcesa e mundial. Desta vez, com libido >» , ^j£?*" ' i'WwKmhm^K)flor da pele, a personagem principal, JM jg& J Cena do filmeGeorge, vive uma deliciosa paixao a par- ^ dese?0 (E),°de

wain, seis ou sete anos mais velho. S^y romance de

tador, o livro trata a enlouquecida pai- Bl^Kfcl«iK^..«.M.^ Tl.>, - Groult (A)ouviu falar. Apesar de caminhos tãoopostos, a escritora mostra, linha a linha,que não dá para escolher quem se ama.Eles bem que tentam se evitar e fugirum do outro — os choques entre apobreza e a riqueza são inevitáveis —mas o amor vence barreiras que atéDeus duvida. Como em Cinderela, as192 páginas de A pele do desejo falamde sentimentos que parecem um mara-vilhoso sonho.

Cena do filmeA pele do

desejo (E), deAndrew

Birkin: sem aforça do

romance deBenoite

Groult (A)Enquanto ele detesta uma série de.

posturas de cidade grande em sua amada,aumenta o desejo dela no sentido deromper o que há por trás daqueles lábiosarrogantes de camponês. O jogo da con-quista e dos recursos empregados entreos jovens pontua cada momento, fazendocom que o leitor mergulhe na relação docasal e esqueça dos casamentos de alian-ça nos dedos dos personagens principais.Contado por uma feminista, o roman-ce é um hino de amor ao homem, que

¦ O amante do vulcão, de Susan Sontag.Tradução de Isa Nara Lando. Companhia dasLetras, 224 páginas. Crê 962.000.

n ¦AUTRAN DOURADO

tal o sentimento de inferioridade¦m brasileira que qualquer referência a^¦¦i um de nossos gênios nos faz cair de

queixo na mais gosmenta baba de admira-ção, como diria Nelson Rodrigues. Foi oque aconteceu comigo ao ler a introduçãodo grande romancista americano JohnBarth à edição conjunta de seus dois pri-meiros romances, The floating opera e Theend ofthe road. Para grande alegria minha,lá encontrei que John Barth devia tudo oque ele sabia de romance a um escritorlatino-americano, Machado de Assis, espe-cialmente a seu romance Epitaph of a smallwinner (Memórias póstumas de Brás Cu-bas). E, para surpresa minha, The floatingopera era não só um bom romance, mascom marcada influência do "bruxo de Cos-me Velho".

A mesma disposição favorável sucedeuconosco em relação ao romance de SusanSontag, O amante do vulcão. Susan Sontagé autora de um ensaio sobre Machado deAssis publicado na famosa e conceituadarevista americana The New Yorker.

O que aconteceu com John Barth nãosucedeu com Susan Sontag, seu romancenão correspondeu à nossa expectativa favo-rável. Numa escala de 0 a 5, que nota você

Autran Dourado é romancista

¦ Balzac, de Gaétan Picon. Tradução de Ma-ria Lúcia Autran Dourado. José Olympio, 180páginas, Crê 558.140

DEONÍSIO DA SILVAEle queria ser o Napoleão da litera-

tura. Quem desencava esta velha lem-brança é Gaétan Picon, em sua peque-na mas diferenciada biografia deHonoré de Balzac. Entretanto, o bió-grafo acrescenta em tom levementeirônico, em comum com Napoleão oescritor só teve mesmo o fato de haver

O carregado a vida como se esta fosseuma dura sucessão de combates, masno seu caso, sem vítimas. E também,poderíamos acrescentar, o de não terchegado à idade avançada. Nascidoem 1779, Balzac morreu exausto aos50 anos e meses, quase a idade de seupai na ocasião em que gerou o filhodestinado à fama.

Escrever sobre Balzac é, paradoxal-mente, temeridade semelhante a dequem resolve tratar de um autor aindasem biobibliografia. De tanto que já seescreveu sobre o romancista, é difícilevitar a repetição. Mas sempre há pes-quisadores argutos, capazes de desço-brir mares não navegados. Este é ocaso de Picon (escritor a quem certoscríticos insistem, sem êxito, em rotular

Deonisio da Silva é romancista e professor, de Literatura na Universidade

Federal de São Carlos, SP

AUTO-AJUDAA magia do caminho real, deAnna Sharp. Rosa dos Tempos, 192páginas. Crê 499.000.

Depois de uma peregrinação peloCaminho de Santiago de Compostela,a autora reavalia seu trabalhoterapêutico e o transformaradicalmente. Ela procura desfazer aconcepção de magia como algo sóacessível a poucos, através de métodosiniciáticos complexos.

ECONOMIAOs lavadores de dinheiro, deRobert E.Powis. Tradução de BarbaraTheoto Lambert. Makron, 370páginas. Crê 990.000.

Ex-investigador do Serviço Secretoe do Departamento do Tesouro dosEUA, Powis mostra como centenas debilhões de dólares gerados pelocomércio de drogas são lavados graçasà ação de bancos e empresas,ingressando no mercado financeirocomo dinheiro limpo.Um novo caminho para aAmõrica Latina: o modelo, asmudanças e as razões por quevdm dando certo, de Juan CarlosCasas. Tradução de Clóvis Brigagão eCinthia Barki Brigagão. Record, 460páginas. Crê 1.599.000.

0 jornalista argentino J.C. Casasrevela detalhes dos programaseconômicos adotados por Argentina,Bolívia, Chile, México, Peru e Uruguaipara vencer a inflação. Entre asprovidências tomadas, sérias políticasde austeridade e renegociação dadivida externa, o que levou à retomadado crescimento com taxas anuais deinflação em torno de 10%.

1NFANTOJUVENISO diário de Susie. Anotaçõesde uma garota de 16 anos, deAidan MacFarlane e Ann McPherson.Tradução de Rubens Figueiredo.Editora 34,170 páginas. Crê 690.000.

Depois do sucesso de seu irmãomais velho, Peter Payne, no Diário deum adolescente hipocondríaco, Susieentra em campo para falar de seusproblemas e dúvidas. Ela trata de sexo,romance, anorexia, depressão, morte,Aids, dieta, problemas no colégio,bebidas, drogas, contracepção e todoaquele universo de dúvidas próprias daidade.A fada desencantada, de ElianeGanem. Ilustrações de Ike Vilela. JoséOlympio, 80 páginas. Crê 225.000.

A amizade entre uma fada real e ummenino, permite à narradora criarsituações hilariantes, que, ao mesmotempo, dão lugar a questões como: oque é o real e o verdadeiro? até queponto a realidade não é um verdadeiromilagre a ser descoberto? Com váriosmomentos poéticos e bem-humorados,este livro destina-se a crianças entreoito e 12 anos.

EDUCAÇÃOEducação motora, de A.E.Tansley. Tradução de AndréiaGuimarães dos Santos. Enelivros, 92páginas. Crê 430.000.

Pedagogo inglês com grandeexperiência como professor, Tansleyproporciona um instrumento detrabalho para professores depré-escolar e da classe dealfabetização, que pode ser usado comtodas as crianças, mas especialmenteaquelas que apresentam deficiênciasespecíficas de leitura e de coordenaçãomotora.

FICÇÃO

Na boca do Vesúvio

decendo o preceito realista da não-inter-venção do autor ou narrador ("O artistadeve estar presente na sua obra comoDeus na criação, presente, porém invisí-vel", de Flaubert.). Em O amante do vul-cão, trata-se de verdadeiros pequenos en-saios. Só que os pequenos ensaios deSusan Sontag não estão à altura dos seusantecessores, nem de seus próprios en-saios. O narrador de Susan Sontag é ifte-lhor quando trata de sexo e de ambiênciado que de filosofia, por exemplo. Em suaprosa ensaística no bojo do romance, elaparece tão bêbada como um gambá.

Paixão — fogo, morte e decadência —,cinzas. Tudo à sombra do simbólico esurpreendente Vesúvio. "É a boca de umvulcão. Sim, boca; e língua de lava. Umcorpo, um monstruoso corpo vivo, machoe fêmea. Ele emite, ejeta. É também uminterior, um abismo." Símbolos literárioscomo esse são corriqueiros, uns belos,outros nem tanto.

Não conheço outros livros de ficção deSusan Sontag para julgá-la como criado-ra por este sob as cinzas e lavas simbóli-cas do Vesúvio. O uso de bons e eficien-tes, belos e cativantes símbolos literáriosnão faz de um ficcionista um grande ro-mancista, às vezes até atrapalha, como as"metáforas atrevidas" de que falava opadre Antônio Vieira. A experiência e olongo trato com a matéria narrativa medão a certeza de que é rara a simbiosecriador-ensaista. Se fosse obrigado a op-tar, eu ficaria com os seus ótimos livrosde ensaio.

Mulher no masculino

BIOGRAFIA- t.ir

Condenado à literatura

Biografia de Balzac apresenta o autor da Comédia humana como um déspota de si mesmo

Sontag abusa de metáforas corriqueiras e seu livro é um ramo fraco do romance romântico

trata a sensualidade sem moralismos ecom uma paixão transbordante.

Pelo belo grosseirão, George cultivao sentimento mais indestrutível e cobi-çado por homens e mulheres. Como osdois moram em países distantes e oconvívio não é diário, entende-se por-que as diferenças não importam tanto.A tônica do relacionamento cai sobreos encontros eróticos, e um não sabenada sobre o cotidiano do outro. Atéo final das vidas, eles permanecem eter-nos adolescentes, que parecem nunca en-velhecer. Aos cinqüenta anos, as basesdos dois ainda estremecem como aos de-zoito. "O amor infantiliza", Groult sinte-tizou em determinada passagem.

O desejo na pele daquele amor co-move e inspira. Quebra barreiras, ven-ce distâncias, faz o possível e o impôs-sível. Insaciáveis até que a morte ossepare, eles têm sua paixão descrita numanarrativa forte e tão sedutora quanto osonho que vivem. A despeito de não ca-sarem no papel, eles se amam e se respei-tam todos os dias, na saúde e na doença,na alegria e na tristeza. Tudo porque oque eles mais querem é ser o centro domundo e o número 1 para o outro.

Sontag: uma

Escritora feminista exalta jovem inculto e belo em edulcorada história de amor

uma linha; e se ele tenta, não é elequem segura o pincel, a cera ou a pena,é um outro, é seu duplo, seu sósia."

Apesar do grande crítico que foi,Saint-Beuve comete um erro de avalia- .ção quando diz que as confidencias dealcova e as experiências de vida tudoensinaram a Balzac. No caso de umromancista não se pode deixar de pôrem relevo, antes de mais nada, a ima-ginação. E esta, para Balzac, esperava,para manifestar-se, o silêncio da noite,quando então vinha à tona a outrafigura, a verdadeira personalidade doescritor, capaz de dar vida às nature-zas mortas que seus sentidos haviamrecolhido durante o dia.

Mas, como se vê em Picon, quando as *observações ganham vida pouco guar-dam das antigas essências. Nessa passa-gem, os elementos recebidos sofrerão in-sólitas metamorfoses. O mundoobservado transforma-se em outro mim-do, novo e insólito . E é nessa mudançaque se manifesta o principal do gênio doescritor: a capacidade de criar a partir detemas tão ordinários, transfigurando-osem metáforas da condição humana. Foiassim que Balzac compôs a sua obra, esseimenso painel da sociedade francesa noauge do sistema burguês. Sem esqueceros romances e contos em que explorou,com interesse metafísico, as camadas pro-fundas, noturnas, do espírito de persona-gens que voluntariamente se marginaliza-vam da sociedade dos negócios e domaterialismo.

daria ao livro? Poderia me perguntar umrepórter. Eu daria um simples 3.

Os jovens de hoje não podem nem delonge saber a emoção que nos provocouVivian Leigh no papel de Lady Hamilton ea descabelada paixão pelo famoso almiran-te Nelson, para desespero do marido, sirWilliam Hamilton, alguns anos mais velhodo que ela. Assim como o filme de VivianLeigh me emocionou quando jovem, im-pressinou tanto Susan Sontag que a levou aescrever mais tarde O amante do vulcão,como ela diz em entrevista.

Trata-se de um romance histórico, ra-mo mofino do romance romântico. A fie-ção histórica tem duas vantagens: primei-ro, encontra público certo, pela emoçãoxaroposa que proporciona ao grande pú-blico; o autor pode mentir à vontade por-que, em geral, ignora-se quase tudo dahistória.

Sir William Hamilton é o objeto daatenção romanesca de Susan Sontag. Em-baixador de Sua Majestade Britânica noReino das Duas Sicílias, ele e sua belamulher vivem "um romance cativante",como diz a notícia da editora. Mas lordeHamilton, o personagem histórico quetanto cativou Susan Sontag, não era ne-nhum débil mental, como é próprio doprotótipo do marido traído. William Ha-milton foi um notável desenhista e grava-dor, segundo a autora.

A exemplo de Proust (Em busca dotempo perdido) e de Thomas Mann (Amontanha mágica), há no livro interven-ções da narradora na narrativa, desobe-

LANÇAMENTOS;

FICÇÃOContinental drift: perdidos naAmérica, de Russel Banks.Tradução de Marcos Santarrita.Nórdica, 360 páginas. Crê 1.090.000!¦ Em seu oitavo romance, Banksretoma a história do operário Robert!Dubois e da haitiana Vanise, que emvão procuram sol e paz na Flórida. O',livro trata dos deserdados do sonlio ;americano e dos refugiados ¦centro-americanos, ambos em busca 'de melhores condições de vida.

REFERÊNCIA .Dicionário de deuses edemônios, de Manfred Lurker.Tradução de Cecília CamargoBartolotti e Marcelo Brandão Cipotla!Martins Fontes, 278 páginas. Crê980.000. '¦ Com mais de 1800 verbetes, esteexcelente dicionário de origem alemãse distingue antes de tudo por partir dapremissa de que em muitas culturas étênue a linha divisória entre divindadesbenéficas e maléficas. As informaçõessão sintéticas, mas precusas. •

de ultrapassado),que foi buscarseus achadosprincipalmente nacorrespondênciade Balzac.

No volumosoacervo de cartasdo romancista eleencontra os ele-mentos compro-batórios de que asduas idéias fixasde Balzac, no to-cante a si mesmo,foram a concupis-cência e a lamen-tação do conde-nado à literatura.Em termos debiografia artísticaesta é decerto aque mais interes-sa.. O fato é que, do rumor das ruasBàlzac era apenas observador, poisnão tinha tempo de flanar por elas.Raramente ia às festas mundanas daaristocracia. Preferia escrever. E apartir de certa altura era obrigado afazê-lo. Como seu alter ego de Proscri-tos, mal entrava em casa "fechava-seno quarto, acendia a lâmpada inspira-dora, pedia palavras ao silêncio, idéiasà noite".

É também na correspondência queencontramos o relato sumário, mas es-clarecedor, do qü"e era um dia na vida

Balzac

do autor de A co-média humana:"Me deito às seisou às sete horasda noite, como asgalinhas; desper-tam-me a uma damadrugada e eutrabalho até as oi-to horas; durmomais uma hora emeia; depois to-mo alguma coisapouco substan-ciai, uma xícara

.. re-»»resumo, ele fi-

cava encerrado 16horas por dia noescritório descritoem A menina dosolhos de ouro, es-

crevendo sem parar. Em outra carta,lamenta-se: "Vivo sob o mais duro dosdespotismos, aquele que uma pessoaimpõe a si mesma. Trabalho dia e noi-te."

Em várias outras passagens volta-mos a topar com essa visão do escritore do artista como pessoas submetidas àmais dura disciplina, trabalhando porvocação, ignorando outros valores,desprezando o dinheiro. "Por um im-pério, por milhões, ele [o artista] nãotocaria em seu pincel, não modelariaum fragmento de cera, não escreveria

JJUI U/ttV

MALU FERNANDES I.

A'

freqüência de temas femininos!na obra de Benoite Groult proje-tou a escritora na literatura fran-

cesa e mundial. Desta vez, com libido àflor da pele, a personagem principal,George, vive uma deliciosa paixão a par-tir dos 18 anos, quando deixa Paris com afamília para passar férias na costa bretã ese apaixona pelo bronco camponês Ga-wain, seis ou sete anos mais velho.

Para sorte do leitor e azar do espec-tador, o livro trata a enlouquecida pai-xão com riqueza de detalhes e situações.Já o filme dirigido por Andrew Birkin,em cartaz nos cinemas, deixa muito adesejar. Quem nunca viveu um grandeamor talvez não entenda o que uniu du-rante 30 anos — até o fim da vida — doisamantes de origens tão diferentes. En-quanto ele chama o oceano de "marzão",

ela cita poetas de quem Gawain nunca

Malu Fernandes é repórter de Cidade do JB

¦ A pele do dese]o, de Benoite Groult.Tradução de Paula Rosas. Record, 192 páginas.Crê 559.000.

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Seneca (A) teve uma morte tragica, suicidio ordenado por Nero,e foi uma ftzura contraditoria, nao fez escola, mas deixou sua

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qbHHM^Ricardo Salles: paixao pelos idiomas e linguagem transparente

WtÊSÊkRicardo Salles: paixão pelos idiomas e linguagem transparente

teses desses mesmos professorese alunos, nas quais tratam mono-graficamente de aspectos bemparticulares da evolução ou usode uma determinada palavra ouforma gramatical.

Como quer que seja, o que hásão livros para serem lidos pelopequeno e fechado círculo dosespecialistas. O interesse do lei-go, como se sabe, vai em outradireção, o da lingüística comocapítulo privilegiado da grandeaventura da inteligência criadorae da capacidade de expressão e

comunicação do ser humano.O livro de R.C. Salles ocupa-

se com exclusividade das línguasindo-européias (pouco mais deduas centenas, entre elas o inglês,a segunda mais falada no mun-do), divididas por ramos e cadauma, no interior do seu grupo,tratada em verbete na ordem al-fabética. Cada verbete comportauma sucinta história da línguaem questão, seus limites geográ-ficos, o número atual de falantese, por fim, as grandes linhas desua gramática, quando necessá-

¦ Sobre a brevidade da vida,de Sêneca. Tradução, notas e introdu-ção de William LI. Nova Alexandria, 80páginas. Cr$ 660.000.

¦ O legado de Babel, de RicardoC. Salles. Ao Livro Técnico, 360 pági-nas, Cr$ 950.000.

;irrjTV.',TVTT,iy; saxasy^ jt^wr^zIDEIAS/LIVROS JORNAL DO BRASIL.-4 a sábado, 10/7/93

V

O escocês

Lord Strangford

surrupiou obras

raras e negou-se

a devolvê-las

Dentre as teses de dou-

toramento queorientei na New York Univer-sity, estava A visão americanadas letras brasileiras, na qualFrederick C. H. Garcia, pro-fessor de Português na Acade-mia Militar de West Point,tratava de forma sistemática,exaustiva e altamente compe-tente essa temática de eviden-tes ressonâncias extra e supra-literárias. Ainda emmanuscrito, o livro aqui rece-beu o Prêmio Fernando Chi-naglia, mas o Brasil sendo oque sabemos, o autor, poste-riormente falecido, jamais en-controu editora que se interes-sasse. E inédito continua atéhoje, exceção feita do frag-mento "Duas apresentaçõesde Euclides da Cunha", publi-cado em 1970 pela Luso-Bra-zilian Review, da Universida-de de Wisconsin-Madison(incluído por John B. Means,ed., na obra coletiva Essays onBrazilian Literature, N.York:Simon and Schuster, 1971).

Nessa passagem, FrederickGarcia desmonta de formaconclusiva e documentada oplágio deslavado dos Sertõescometido por R. B. Cunning-hame Graham (A Brazilianmystic, 1920), assunto queagora retorna à atualidadecom um ensaio devastador deSandra S. Fernandes Ericksone Glenn W. Erickson na mes-ma revista (29, 2, Winter1992): "Cunninghame Gra-ham's plagiarism of Cunha'sOs Sertões and its role en Var-gas Llosa's La guerra dei findei mundo". As ramificaçõesmultiplicam-se, como estamosvendo, porque, recebido entrenós com algum despeito e si-lêncio ressentido, entre outrosmotivos porque o autor não époliticamente correto, o livrode Vargas Llosa, metamorfosedos Sertões no plano roma-nesco, é, também, a denúnciade furtos intelectuais de Con-ninghame Graham, inocenta-do, como seria de esperar,por críticos e historiadores in-gleses, dos quais o menos quese pode pensar é que não co-nhecem suficientemente OsSertões (lido sem tradução),nem têm qualquer familiari-dade com a língua portugue-sa, a menos, claro está, quelhes seja organicamente im-pensável que um compatriotase aviltasse ao ponto de pia-giar um nativo sul-americano.Imaginem se soubessem que oprimeiro furto de livros denossa Biblioteca Nacional foicometido em 1815 por LordStrangford, embaixador de S.M., que surrupiou duas obrasraras e negou-se a devolvê-las,apesar das reclamações do go-verno brasileiro.

O plágio, mais as desculpasesfarrapadas dos britânicos(que, aliás, jamais se desculpa-ram pelo furto dos livros, quelá continuam enriquecendo al-guma biblioteca do ReinoUnido), estão amplamenteevidenciados no ensaio dosdois Erickson, e agora de for-ma irrespondível. Eu mesmome vi inocentemente envolvi-do nestas polêmicas, receben-do de quebra valiosa lição so-bre os mecanismos de defesada imprensa livre. Como umcolaborador do respeitávelNew York Review of Booksmencionasse de passagem o li-vro de Cunninghame Grahamcomo uma paráfrase dos Ser-tões, escrevi ao .editor para es-

plagiárioclarecer que não se tratava deparáfrase, mas de plágio puro esimples, c que, a adotar-seaquela classificação, seria preci-so modificar as definições doWebster's\ paráfrase seria oplágio cometido por ingleses,sendo certo que o plágio se ca-racteriza precisamente pelaapropriação fraudulenta de umtexto alheio. A minha carta te-ria, no máximo, dez linhas, maso prestigioso periódico respon-deu-me que não poderia publi-cá-la por falta de espaço...

Cunninghame Graham nãoapenas plagiou desavergonha-damente o livro de Euclidesda Cunha (no pressupostocorreto de que não seria co-nhecido fora do Brasil), comoainda cometeu numerososcontra-sensos de leitura e tra-dução, embora elogiado porTheodore Roosevelt por saberfalar um idioma por ele depre-ciativamente qualificado co-mo lingo - termo que o Webs-ter's registra como jocoso ouaviltante. Frederick Garciapreferiu deixar sem comentá-rios essas concepções lingüís-ticas "por falta do apologistade falar com o reforço de umporrete". Cunninghame Gra-ham adotava, evidentemente,processos mais sutis, se sutili-zar também significa em nos-so lingo "roubar, furtar, comsutileza" (Aurélio dixit). Nouso de palavras portuguesas,escreve Frederick Garcia, "oautor de A Brazilian mysticchega a verdadeiros absurdos.(...) Com toda a segurança doseu tom dogmático, o divulga-dor transmite a seu leitor umbelo cabedal de informaçãolingüística defeituosa. Bomexemplo é a criação da moedamilrei. Talvez pensando namandioca, CunninghameGraham fala em uma plantachamada patatas do vaqueiro(sic), planta de difícil identifi-cação, apesar da informaçãode que, sem dúvida, pertence àfamília convolvulus". Sim,porque em casos de aperto, eletratava de dissimular a igno-rância com abundante dispên-dio de nomes científicos. Averdade, contudo, é que, "lin-güisticamente, o apresentadordo místico brasileiro não ti-nha os pés em terra firme.Falando da língua portugue-sa, estava praticamente só,sem ninguém que lhe contes-tasse o dogma. Infelizmente, oconceito que tinha do própriosaber estava muito acima desuas possibilidades reais".

A exemplo de outros auto-res, entre os quais Leopoldo M.Bernucci (História de un malen-tendido, 1989), o ensaio dosErickson tem o mérito suple-mentar de propor uma leituraenriquecedora do romance deVargas Llosa, estabelecendo demaneira inequívoca a identifi-cação de Cunninghame Gra-ham com o personagem GalileoGall, caracterização, observam,que "reflete a opinião de Var-gas Llosa sobre as contradiçõesentre as proclamadas crençasde Cunninghame Graham nahonra cavalheiresca em geral,enquanto as traia em particu-lar. (...) Roubando a narrativade Euclides da Cunha, ele setornou a si mesmo parte detoda a história, e Vargas Llosanela o inscreveu como contra-bandista e saqueador, condena-do a jamais entrar na terra pro-metida". Não era, aliás, aprimeira vez que esse impostor,como todos os impostores, fas-cinava a imagem literária: osErickson lembram a "longatradição" de identificá-lo comomodelo de vários personagens,em obras de Bernard Shaw eConrad, de Galsworthy e H. G.Wells, para citar apenas os maiseminentes.

FILOSOFIA

A construção do tempo

Coloquial e eliptico, Sêneca desmitifica a idéia de que a vida é breve

REFERÊNCIA

Uma família

de idiomas

WILSON

MARTINS

para realizá-lo. O tempo, "a maispreciosa das coisas", ê um patrintô-nio (a linguagem de Sêneca, aí,sempre jurídica) a proteger. Este in-içtcorporal, ao qual não se dá valor, -*oculta — sob a sua fugacidade —>'toda a nossa satisfação. Sên5ca,atleta do espirito, ensina a Paulinoexercícios espirituais: reter o tempo,lutar contra a celeridade do tempo,não dissipar o bem mais valioso.Opondo o ócio filosófico ao óciodispersivo, o filósofo luta contra afutilidade e aspira a "uma grandetranqüilidade".

Nesse texto que trata dos eternostemas do ócio, da agitação vã e datranqüilidade feliz, uma parte im-portante é dedicada à análise dopassado. Psicanalista avant la lettre,Sêneca diz que o dissipador "neces-sariamerite terá que temer suas pró-prias recordações", e, fazendo lem-brar a idéia nietzschiana do EternoRetorno, louva a posse do passadocomo "perpétua e livre de receios".Moral ambiciosa de combate à an- vgústia, meditação contínua sobre a *morte, a moral de Sêneca é — comobem disse Paul Veyne — uma moraldo ideal. O filósofo sabe que nin-guém è sábio; mas ensina exercícios «para "imitar uma figura admirável e »heróica", mesmo que a realização !ldesse ideal esteja "além das capaci-dades humanas".

Rigorosa e soberana, distante >rftanto do platonismo quanto do cris-tianismo (embora o tenha infiuen-ciado profundamente), esta moralpode nos surpreender bastante com t.sua obsessão pela morte e por uma atranqüilidade que deseja conjurar ;toda realidade instável. Mas Sênecadeixou a sua marca entre os filóso-fos. Montaigne faz o seu elogio nosEnsaios, Descartes gasta o seu tem-po — nas cartas à Princesa Palatina .,— discutindo o "filósofo pagão".Diderot, mais esteta, recomenda So-bre a brevidade da vida para "os

que buscam a perfeição nas belas-artes". Michel Foucault, em suaobra tardia O cuidado de si, dedicabelas páginas ao estóico espanhol.Nelas — ao inventariar a prática i,antiga da cultura de si —, enfatiza -esse prazer (gaudium ou laetitia) -"que não ê acompanhado nem se-guido por nenhuma forma de per- siturbação no corpo e na alma". ,v

Sobre a brevidade da vida traz,para nós latinos, esse "Unamunoromano" (como diz Carpeaux) queinspirou toda a vertente moralista dafilosofia. Exortando Paulino, queocupa "um alto cargo na burocraciaimperial", a abandonar o mundo e"dedicar-se ao estudo da filosofia",Sêneca estava praticando a filosofiacomo arte de vida, já que "a vida éum dom dos deuses, mas viver bemé um dom da filosofia". '• H t

vy» » v¦» f f m

Dicionário brasileiro descreve os fundamentos de mais de 200 línguas indo-européias

rio relacionadas à língua-mãe.Mapas, glossários e bibliografiasmínimas, de fato indispensáveis, ...completam o volume. jm

O fato de ter sido escrito por" '

um brasileiro que leva em consi-'tideração as peculiaridades brasi-leiros faz de O legado de Babeluma obra ainda mais desejável Jaos leigos. O nacionalismo é,Jf.alheio a esta observação. O quese pretende ressaltar é que o au-nfrtor, decerto consciente de quem""'seria a parcela maior do seu pú- fblico, tomou vários cuidados pa-ra tornar o livro mais acessívelportanto, de maior utilidaxle,.^Basta ver a sua preocupação.,,,,com o modo de designar as lín- ?Rguas relacionadas, para as quaiánynem sempre havia uma formarealmente brasileira.

É digno de registro, ainda, a""*maneira como Salles conven-ciona as indicações de pronún^cia dos sons de cada idioma.-,,,Sempre que possível, põe de la- -do as convenções internacio-nais — que apesar de funcio-nais são familiares somente aos--especialistas — e representa tais"4-sons com o uso de formas capar-1vzes de facilitar o trabalho damemória, do ouvido e do apa-relho fonador do brasileiro.

Em suma, O legado de Babel éum paradigma do livro sobre lin<-.<—güística de que necessitam os lei1""tores simplesmente cultos destèmpaís. De saída, é lícito sonharcom o seu gêmeo, um dicionário,.,de outros grandes ramos de lín-mguas, como as semíticas e as do'*'Extremo Oriente.

José Thomaz Briim é autor deNietzsche: as artes do intelecto eprofessor de Estética na PUC-RJ

A obra agora lançada em portu-guês — com importante e esclarece-dora introdução do tradutor Wil-liam Li — não foge da ambiçãogeral das obras de Sêneca. Apenas,o seu tema é mais específico: desmis-tificar a idéia (do senso comum e dealguns filósofos) de que o homemdispõe de pouco tempo para viver erealizar-se através da vida. Enfren-tando a frase de Virgílio, o filósofoafirma que "não recebemos uma vi-da breve, mas a fazemos". Moral daresponsabilidade total, da absolutaatenção a todos os atos, o estoicis-mo mostra uma grande ambição deautodomínio e independência. Alémde conselhos práticos a PompeiusPaulinus, seu sogro, de como evitaro uso frívolo do tempo, Sobre abrevidade da vida tematiza a angús-

tia humana em seus aspectos bási-cos. Aquele que se lamenta do pas-sado, ocupa-se cegamente nopresente e vive o futuro como expec-tativa ansiosa está doente. Sêneca é

como bom estóico — um filósofodo instante. Saber viver, aprender aalegria, é "poder a cada hora estarsatisfeito consigo mesmo em seu fo-ro íntimo", é não ter medo do ócioque revela a fragilidade de tudo, équerer — como observa Foucault

uma conversão a si enquantoabrigo e fortaleza.

Uma ética do domínio e do pra-zer de si enquanto oposto à voluptas,tal é a palavra de ordem de Sêneca.Não dizer que se tem pouco tempopara tal ato, mas criar as condições

JOSÉ THÒM AZ BRUM

ugit irreparabile tempus.A frase de Virgílio nas™ Geórgicas pode servir de

cenário para a leitura de Sêneca. Otempo corre célere e não volta mais,diz o poeta: foge irreparavelmente.É contra essa escravidão angustian-te a que o tempo nos submete que sevolta o filósofo. O seu objetivo éclaro: "Que eu guie a minha vida eque não seja ela que me guie." Am-bição de soberania absoluta, vonta-de de reter aquilo que nos domina— tais são as características da sa-bedoria estóica.

Lúcio Aneu Sêneca não é umfilósofo muito lido pelos estudiososda filosofia enquanto escola. Suadoutrina, reflexão sobre como vivere como morrer, se assemelha mais acertas sabedorias do Oriente. Con-tra os metafísicos e os epistemólo-gos, Sêneca atribui à filosofia umatarefa prática: facere docet philoso-phia, a filosofia ensina a agir, diz elenas célebres Epístolas a Lucilio.

Sêneca teve uma carreira curiosae atribulada. Contemporâneo deCristo, formado na sabedoria estói-ca, este espanhol de Córdova tor-nou-se preceptor de Nero e, porvários anos, o verdadeiro governan-te do Império Romano. A figura deSêneca — o estóico caluniado porhaver se aproximado do poder — émoderna em seu paroxismo contra-ditório. Sua morte trágica, suicídioordenado por Nero, pode ser vistaem quadros como o de Eugène De-lacroix: o sábio se entrega com sere-nidade àquela que cortejou durantetoda a vida: a morte, da qual —segundo diz — a vida toda é ummero aprendizado.

Autor de estilo coloquial e elípti-co, Sêneca concebe a filosofia demaneira singular: uma medicina paraa alma. Suas epístolas e diálogoscompõem uma sabedoria imanente,uma moral da soberania de si. O seuobjetivo: a felicidade, a vida feliz. Osobstáculos: tudo o que leva o ho-mem a se afastar do ideal do Sábio,o ser que pretende a invulnerabilida-de à angústia e à dissipação. A mo-ral estóica, levada à perfeição porSêneca, está nos antípodas do for-malismo do puro dever kantiano.Buscando um ideal do eu na figurado Sábio, Sêneca exibe o orgulho dequem deseja — através do autocon-trole — o prazer de si.

Sêneca (A) teve uma morte trágica, suicídio ordenado por Nero,e foi uma figura contraditória, não fez escola, mas deixou suamarca entre filósofos como Descartes (E), Montaigne e Diderot

MÁRCIO TERRA

Wa

apresentação destaboa surpresa que é Olegado de Babel, de Ri-

cardo C. Salles, o filólogo Anto-nio Houaiss lembra o quanto sãoapaixonantes, para os "profis-sionais ou os leigos", as "especu-lações, indagações, hipóteses",mas também as "verificações ecomprovações" do tipo que secostuma encontrar nas páginasde livros assim. A observação doautor de A crise de nossa língua etradutor do Ulisses vem na horae na medida certas; e tudo que sepode pedir em acréscimo é umdestaque para a palavra leigos.

De fato, são os leigos (isto é,as pessoas cultas, sem vínculoscom o mundo acadêmico) os quese sentem presenteados com apublicação de O legado de Babel.Porque são eles que vêm sofren-do, no Brasil, um prolongadojejum de leituras realimentadorasde sua gratuita paixão pelos idio-mas. Ou lêem livros publicadosno estrangeiro ou não lêem nada.Pois há muitos anos os livros delingüística aqui editados o sãotendo cm vista somente os cursosuniversitários. São obras pura-mente teóricas, de escasso inte-resse para quem não seja profes-sor ou aluno de um de taiscursos. Ou são dissertações e

Márcio Terra é graduadoem Letras

oiuiai

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JORNAL DO BRASIL' IDEIAS/LIVROS sábado, 10/7/93 a 5

F. G. POESIA

Punk,

r , •

poético e

político

Três autores da FC

brasileira mostram

suas visões do futuro

¦ Triplico universo, de Ro-berto Scima, Cid Fernandes e Ro-berto de Souza Causo. GRD, 128páginas, Crê 541.000

i?.()JORGE LUIZ CALIFE

A ficção científica brasileira vi-ve de lançamentos esporádicos eoportunidades que vem e vão. Nadécada de 1960 o editor Gumer-cindo Rocha Dórea incentivou aprodução desse gênero de literatu-ra no Brasil, convencendo autoresconsagrados a produzirem histó-rias futuristas. A coleção GRD,porém, foi interrompida na déca-da seguinte e os leitores brasilei-ros passaram a contar apenascom'to material importado. Nosanos 80 a ficção científica brasilei-ra ressurgiu, com o apoio de fan-zines e clubes de entusiastas.

A popularidade de filmes co-mo Guerra nas estrelas e a boavendagem de romances estrangei-ros levou a editora Record a lan-çar no Brasil a revista Isaac Asi-mov Magazine que durou doisanos, antes de ser esmagada pelarecessão. Embora já tenha desa-parecido, a Isaac Asimov revelouautores novos e promoveu umconcurso de contos. Os ganhado-res, todos de São Paulo, são agorareunidos em uma antologia danova coleção GRD. Trata-se deTríplice universo, publicada pelomesmo Gumercindo Dórea jámencionado.

Roberto Schima, Cid Fernan-des e Roberto de Sousa Causoproduziram histórias que só têmem comum o cenário futurista.Schima, com seu estilo lírico esonhador, faz o genero espacialpoético que celebrizou o america-no Ray Bradbury. Cid Fernandesapresenta uma história na linhacyberpunk, com personagens asvoltas com andróides violentosem uma São Paulo decadente chiperpovoada. Roberto Causo sevolta para o conturbado cenáriopolítico internacional e imaginauma futura participação de solda-dos brasileiros em uma força depaz da ONU. Com direito a apo-teótica aparição de alienígenas naseqüência final.

Os contos são bem escritos epoderiam figurar sem problemasem qualquer antologia estrangeirade ficção científica. Os autoresbrasileiros sempre acompanha-ram a temática e as preocupaçõesda comunidade internacional deescritores futuristas dando umavisão bem pessoal ao .genero. Éassim que funciona a FC: ela sevolta para problemas que afetama humanidade como um todo,mas cada autor vê esses temas epreocupações sob a ótica do paísem que vive.

Os fantasmas de Vênus de Ro-berto Schima, é uma história clás-sicá sobre astronautas envolvidosna exploração do segundo planetado nosso sistema solar. Schimatomou como base para sua histó-ria o projeto do astrônomo CarlSagan, que sonha transformarVênus em um mundo semelhanteá Terra, semeando bactérias emsua atmosfera. As bactérias trans-formariam o gás carbônico emoxigênio, eliminando o efeito es-tufa que fez de Vênus um imensoforno. Para Schima esse é apenasum cenário possível, no qual semovimentam personagens bembrasileiros.

Jorge Luiz Calife c autor deficção cientifica e redator deCiência do JB

Do riso e do siso

Geraldo Carneiro mescla rua e erudição em versos claros

G

¦ Pandemônio, de Geraldo Carneiro.Arte, 128 páginas, Cr$ 370.000. -

ARMANDO FREITAS FILHOeraldo Carneiro es-treou em 1974, com aBusca do Sete-Estrelo,

que fazia parte da coleção Frenesi.Ele era o benjamim da turma for-mada por Cacaso, Chico Alvim,João Carlos Pádua e Roberto Sch-warz.

Ao contrário das produções pio-neiras e intencionalmente mais rústi-cas de Charles (Travessa Bertalha11) e Chacal (Muito prazer), ambasde 1971, a coleção reunia, pela pri-meira vez, a poesia marginal emedições que não diferiam, na suaaparência, daquelas realizadas poreditoras estabelecidas.

A propósito, O misterioso ladrãode Tenerife, de Afonso HenriquesNeto e Eudoro Augusto, antecipa,em 1972, esta tendência que aponta-va para um livro mais transado,menos impessoal, mas que não abriamão do apuro tipográfico.

Apontava, também, com certeza,a origem dos autores que pratica-vam aquela escrita colada ao coti-diano, instantânea, desengravatada.Uns com uma ligação mais forte evivida com o universo pop e suadesobediência, outros mais próxi-mos da disciplina literária. Em su-ma: mimeógrafo e tipografia, oswal-dinos e bandeirinhas, faculdades deComunicação e faculdades de Le-tras.

O diálogo dessas duas corren-tes foi rico e proveitoso, pois,ao deslocar para o segundoplano, naturalmente, sem

Armando FreitasFilho é poeta.

puxar briga, as presenças e influên-cias de Drummond, João Cabral edas, de há muito datadas, invencio-nices teóricas dos vanguardismosdos 60, abriu novas janelas, crioulaços e nexos mais democráticos everdadeiros, prestando um serviço atodos, mSsmo para aqueles que nãoestavam envolvidos no debate, e,ainda mais e melhor — mesmo paraaqueles que, até o momento, nãotinham conseguido, sozinhos, se li-bertar dos preconceitos, mas foramno embalo e se deixaram contami-nar.

O itinerário poético de GeraldoCarneiro é um dos reflexos do diálo-go acima mencionado. Agora, comPandemônio, ouve-se tudo, a céuaberto. Desde a fala mais ligeira e

murmurada, percebida com ouvidofino, até o nível mais exigente de sualinguagem que psicografa e junta nu-ma só voz, perfeitamente cáracteri-zada, citações e atrações de todo tipoe volume, e que surpreendem porquenão se deixam enclausurar na "inteli-gência", por não serem somente ce-rebrinas, mas de todo o corpo. Omaking off assim exposto, ora comdelicadeza, ora com força, dessacra-liza o texto à vista do leitor atravésde um verso que mescla erudição erua, e acrescenta, sem os excessos deantes, o riso ao siso. O cruzamentoágil dessas duas faces nos oferece umretrato falado em ebulição, como seestivesse sendo montado à medidaque o vemos, mudando suas expres-sões e significado, num átimo.

O triunfo mais evidente dessa es-tratégia é a absoluta visibilidade doseu resultado. Não se quer mais, sequer isto; a fatura aqui é clara elimpa, sem subterfúgios. A claridade,porém, não ilumina apenas a super-ficie, embora ela não seja desprezívelpara este poeta cabeça, tronco emembros. Como em toda boa poe-

sia, a releitura desta é obrigató-ria para se poder apreender e

fixar, camada por camada,as linhas mutantes e diver-

tidas deste rosto que estásempre oferecendo sem

resignação alguma —desafiadoramente,

é claro! — suaoutra face.

Geraldo Carneiroinclui citações e

outras atrações emsua poesia,

dessacralizando-apara o leitor

Os poetas

do som

Coletânea reúne pioneiros da arte dos ruídos

¦ Poesia sonora: poéticasexperimentais da voz no sé-culo XX, organização de Philadel-pho Meneses. Educ, 156 páginas. Cr$670.000

ALEX HAMBURGERo momento em que sereacende na mídia, nasuniversidades e entre os

próprios artistas, a discussão emtorno da validade do projeto dasvanguardas experimentais, surgeprovidencialmente este livro —chave sonora e aguda a sinalizaruma abertura aos ouvidos mou-cos de uns tantos detratores gra-tuitos das conquistas das van-guardas.

Durante as últimas décadas,como resultado do entrecruza-mento disciplinar nas artes, achamada fusão, importantes ino-vações ocorreram. No campo dapoesia, esse processo se desen-volveu em uma forma de artedenominada "arte acústica", asimbiose dos universos da lin-guagem e do ruído, e a organiza-ção dos sons através da tecnolo-gia eletrônica. Seu registro,ouvido sensível, é o microfone;sua propagação, a fita sonora, odisco, o microship; seu porta-voz, o alto-falante.

Poesia sonora empreende umaarqueologia dessas poéticas ex-perimentais da voz, desde seuinício até o momento atual. Sefomos escavar o terreno da arteacústica, iremos nos depararcom a poesia sonora não - se-mântica já no final do século 19,nos trabalhos de Paul Scherbarthe Christian Morgenstern. Masforam os futuristas russos Kh-lebnikov, Kruchenykh, Burliuk eVladimir Maiakovski que deramo passo decisivo para a emanei-pação das linguagens sonoras.No manifesto futurista, as "vo-gais representam tempo e espa-ço, e consoantes são cor, som echeiro". Foi também por esta.época que Vassili Kandinski pu-blicou o seu trabalho gráfico-Alex Hamburger,poeta, publicou

^ 110/220 V e Grafemas st

Luigi Russolo experimenta sua máquina de ruídos, em 1913

poético Sotmds (1912), criandoalgo similar a uma pintura "mu-sical", ou, conforme suas pala-vras, "composições sinfônicas desom e cor". Os futuristas italia-nos, liderados por Marinetti,queriam abandonar a sintaxe erecorrer à oralidade simultâneade textos.

Os fundamentos estéticos daarte acústica estavam no mani-festo de Luigi Russolo, L'art deirumori (A arte dos ruídos), publi-cado em 1913. Ele foi o primeiroa sugerir a incorporação dos rui-dos em composições musicais co-mo um elemento de igual valorao da música. No universo Da-dá, Raoul Hausmann e o artistaMerz ICurt Schwitters recitaram,em 1916, os primeiros poemasletristas — poemas nonsense fo-neticamente construídos —,abrindo caminho para o desen-volvimento da poesia acústica,cujo instrumento era a voz hu-mana, com o seu amplo raio depossibilidades expressivas. Déca-das mais tarde, esse percurso se-ria expandido com a colabora-ção da tecnologia eletrônica. Odesenvolvimento da poesia sono-ra fez progressos subseqüentesdurante os anos 50 e 60 com osultraletristas em torno de HenriChopin e François Dufrène, osproponentes da poesia concreta efonétiça na Europa.

Poesia sonora é uma seleção

de alguns dos mais importantestextos críticos e manifestos daspoéticas experimentais deflagra-das ao longo do século na Euro-pa e nos EUA. Estão presentesaqui o futurismo italiano (textosde Depero e Russolo), o Dadá(com Raoul Hausmann), o zaumtransmental russo (com AlexeiKruchenikh), o letrismo francês(na voz do seu fundador IsidoreIsou), a poesia sonora francesa(Henri Chopin, Pierre e Ilse Gar-nier), a italiana (Enzo Minarelli,Fontana), a norte-americana(Kostelanetz, Dick Higgins e Er-nest Robson) e a poesia perfor-mática e gestual (FernandoAguiar e Xavier Canais), que nãodeixam pedra sobre pedra. A cole-tânea é brilhantemente organizadapelo poeta, crítico e tradutor Phi-ladelpho Menezes, com não me-nos brilhantes e rigorosas tradu-ções do francês, inglês e italianopor diversos autores. Traz aindaum prefácio-ensaio seminal do or-ganizador, em que evolui com im-pecável dominio técnico entre assutis estruturas e mecanismos in-tersígnicos, dando conta das ori-gens, motivações, procedimentos,implicações e possíveis desdobra-mentos de uma modalidade poéti-ca quase totalmente desconhecidaaqui, algumas das páginas maisinstigantes e revolucionárias da li-teratura experimental.

H ft Mi

ANTONIO

TORRES

O poeta e o mendigo

Dia Io deste julho, fez

dois anos que PauloMendes Campos mudou deendereço, trocando a RuaCarlos Góes pela tal da "úl-tima morada". E, assim, atéesta data, se passaram doisanos e 10 dias sem o I^gblonver um rosto que lhe era fa-miliar. Sem o Brasil ler umanova linha da sua finíssimalavra. Sem este leitor poderreencontrá-lo, semanalmen-te, nesta coluna, cuja leituraera um prazer, que eu jamaistrocaria por outro. Fui seuleitor desde a adolescência.Não perdia sua página naManchete, onde tambémpontificavam Rubem Braga,Fernando Sabino e Henri-que Pongetti. Um timaço.Vi-o poucas vezes. A primei-ra foi na livraria Argumento,na Dias Ferreira, na noite deautógrafos de seu livro Osbares morrem às quartas-fei-ras. Segunda: em sua casa,quando trocamos dois dedosde prosa. Fui lá para pegarsua assinatura numa autori-zação para que um de seuspoemas fosse utilizado comocartão de Natal de uma em-presa paulista, a pedido deum amigo, o Franco Pauli-no. A última foi no Antô-nio's. Ele estava com a barbapor fazer, o que lhe davauma aparência um tantotriste. Morreu um mês de-pois. Aquela barba me deu oque pensar. Suas páginas,porém, não morreram. Co-mo a crônica a seguir, cha-mada Mendigo, extraída daantologia Para gostar de ler,volume 2, da Ática:

"Eu estava diante dumabanca de jornais na Avenida,quando a mão do mendigose estendeu. Dei-lhe uma no-ta tão suja e tão amassadaquanto ele. Guardou-a nobolso, agradeceu com um se-co obrigado e começou a leras manchetes dos vesperti-nos. Depois me disse:

— Não acredito um pin-go em jornalistas. São muitomentirosos. Mas tá certo:mentem para ganhar a vida.

O importante é o homem ga-nhar a vida, o resto é bestei-ra.

Calou-se e continuou a lernotícias eleitorais:

O Brasil ainda não teveum governo que prestasse.Nem rei, nem presidente.Tudo uma cambada só.

Reconheceu algumasqualidades nessa ou naquelafigura (aliás, com invulgarpertinência para um mendi-go), mas isso, a seu ver, nãoqueria dizer nada:

O problema é o fundoda coisa: o caso é que o ho-mem não presta. Ora, se ohomem não presta, todos osfuturos presidentes tambémserão ruínas. A natureza hu-mana e que é de barro ordi-nário. Meu pai, por exem-pio, foi um homem bastantebom. Mas não deu certo serbom durante muito tempo:então virou ruim.

Suspeitando de que eunão estivesse convencido dasua teoria, passou a demons-trar para mim que tambémele era um sujeito ordináriocomo os outros:

O senhor não vê? Es-tou aqui pedindo esmola,quando poderia estar traba-lhando. Eu não tenho defei-to físico nenhum e até quenão posso me queixar dasaúde.

Tirei do bolso uma notade cinqüenta e lhe ofereci pe-la sua franqueza.

Muito obrigado, mo-ço, mas não vá pensar queeu vou tirar o senhor da mi-nha teoria. Vai me deseul-par, mas o senhor tambémno fundo é igualzinho aosoutros. Aliás, que saber deuma coisa? Houve um ho-mem de fato bom, cem porcento bom. Chamava-se Je-sus Cristo. Mas o senhor viuo que fizeram com ele?!"

PS.: Segunda-feira temhomenagem a Rachel deQueiroz, na Eldorado doBarraShopping. Uma cestade flores para a paisagistaMárcia Carrilho, a mãe daidéia.

CAMPUS

O texto da cidade

u ma cartografialiterária e afetiva dapaisagem urbana.Com este tema oprofessor de Litera-tura Brasileira Re-nato Cordeiro Go-mes, defendeu a teseTodas as cidades, acidade: literatura eexperiência urbanano curso de Douto-rado da PUC-RJ."A questão que meguiou foi descobrircomo a cidade mo-derna foi se tornan- do texto, tornando-se legível,através da experiência urbana eliterária de diferentes autores",diz Renato Gomes. O autorlembra que a cidade modema— o caos urbano — é referidapor diferentes metáforas: a ci-dade como Babel e como Labi-rinto, a cidade como cenário, acidade como texto a ser deci-frado. Na primeira parte datese ele desenvolveu o tema

RenatoCordeiro: a

trama urbana

cidades invisíveis, deítalo Calvino. Nasegunda parte, extraiuma "Suite carioca"da relação texto/ci-dade, procurandodesvendar — naobra de MarquesRebelo, João doRio, Lima Barreto ePaulo Mendes Cam-pos — de que modoa cidade do Rio deJaneiro é lida, escritae cantada como ci-dade moderna por excelência. Renato

Cordeiro Gomes trabalhouprincipalmente o Rio de Janei-ro que surge nas crônicas e naliteratura das décadas de 30,40e 50; mas ao abordar as gran-des transformações urbanas,começou com Pereira Passos echegou até ao Rio de Janeirocontemporâneo de CaetanoVeloso (na música Fora da or-dem) e a cidade/texto de Ru-bem Fonseca (no conto A arte

tendo como fio condutor As de andar nas ruas do Rio).

¦ Estão abertasinscrições para oPrêmio ArquivoNacional de Pes-quisa de 1993. Ostrabalhos, com te-mas livres, devemser inéditos e ela-borados a partirdas fontes do Ar-quivo. Os concor-rentes devem ternível superior e asmonografias, como mínimo de 100laudas, ser entre-gues até dia 19 denovembro. O prê-

mio será a publica-ção dos três me-lhores trabalhos.Informações noArquivo Nacional,Rua Azeredo Cou-tinho 77. Sala 601.CEP 20230. Tele-fones: 224.4523,232.6938 e252.2617.¦ A FundaçãoBiblioteca Nacio-nal e o SindicatoNacional dos Tra-dutores promo-vem, de 20 a 24.7,o curso Portuguêspara tradutores II,

ministrado porStella Tagnin, es-pecializada em tra-dução pela USP.Informações:253.1616.¦ A Casa dasArtes de Laranjei-ras (CAL) e aRioArte realizam,de 27 a 30.7, ofici-na de atores, exi-bição de vídeo epalestras com ogrupo norte-ame-ricano The livingtheatre. Informa-ções: 247.9161.

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11111EIMTREVISTA/ARIANO SUASSUNA g

"Quero

paz para escrever'

{RECIFE - odra- ognmdtMaba

— maturgo e romancista Ariano Suas- Ha rP ™ n»cktenr-ia do novo e

desde 1981? raMt/o no Recife e avesso _ .Passei por uma grande cnse, revendo nrnmocSo o autor de O auto da ' — Foi essa massifica^o que levou a extin^So

sspcs,SKSSS: ^Lzztr^* I^^(kUterato^rs^df^Ute^da TAtws°de O sertao medieval: — Sim. Alias, a Uteratura de cordel4em

, Continuo al ^M "r

origens europeias do teatro de revelado uma imp^sionante cpacidac^de

quando sou for^ado. Estou tentando escre- Ariano Suassuna, <*i pesquisadora S^etos Enttandr^ver um livro, com o qual venho sonhando carioca Ligia Vassalo, um estudo de folhetos estarem fechando.

desde que me despedi dos leitores do Diario sobre a transposigao de tecnicas — Como v6 o patrodnio de eyentos cultaftWs

| dePemambuco. temas da produgao artistica ^ do pais por grandes muffliarihnaigComo sera este livro? peia arcaica para cultura nordes- — Como uma tentativa para adormecerUm romance. Mas nao de tina. A autora mostra que os gran- nosso povo e aviltar a cultura brasileira, pelo I

| que estou escrevendo. Sempre que falo, nao ^gs modelos da dramaturgia subomo de intelectuais. Temos de reara* e Iconsigo escrever mais. Vamos deixar isso de ocidental de Menandro a Plauto, denunciar isso. Fui convidado para partici-

S£K!^5M!S5 I_ so posso dizer que e o livro com que presentes no. teatro de Suassuna, e recusei. Com que cara iria ostentar doissonhei a vida inteira. Penso nele desde 1945; em que se aliam, ainda, duas tradi- \l|^| trofeus com esses nomes? Pelos padrpesmas nao tive condigoes sequer de comegar, goes milenares da cultura popular, atuais de julgamento, eu seria mais um ,di-

I ate por nao estar preparado. So agora, comico e a religiosidade. Regional V1 1 Yt^l nossauro dos anos 50. Nao me importo. Iaposentado, estou podendo tentar, mas nao universal, Suassuna tem boa parte |Pr' - '*'• 'V '- . . /> . ^ Prefiro isso a compactuar com umestadodeestao deixando! Quero paz para escrever. {je mta 0f)m traduzida para o ingles, IF V*' ' . - , | > '

i' *

espirito em que o grau de desenvolvimentoI Procurotransformarmeudesesperoemmo- franees, espanhol, alemao, holan- ' '

, •';¦ ,NsmbB^ ' de um pais e avaliado pela existencia ou naotivo de riso para n^m e os outros.

des, e representada em diferentes . • . „•/ , JW '

, '* - "

de coca-cola. O maior monumento que a

Stondo^gaNoSmqueeume palses. Suassuna mantem-se afasta- ' ; V. - ' p

/ imbeciUdadehumanaproduzm no aimpo

suicidar talvez percebam meu desespero. do do meio literario desde 1981, , - - . i , •< \r , ,• ¦: das artes plasticas foi a Disneylandiat o

Comoeseuprocessodecria?ao? quando resolveu que necessitava de* . * . * il' 1 I oposto da Oficina de Francisco Brenndnd,

Muito lento, escrevo e reescrevo varias tempo e sossego para escrever um %, 1 .} no Brasil, ou da catedral feita por c^uo

vezes. Normalmente, escrevo uma ou duas grande romance com que sonha des- ' - ' \ * -i*-\ «j ¦¦ Gaudi em Barcelona, Espanha.

versoes a mao. Depois copio a maquina. de "Quero paz para escre- , * , ¦ '„ , — Por que recusa sistematicamente convitesCorrijo. Depoiscopioamaode

^vo js ver/> Recusa homenagens, premios, ' ' ' ' ' do exterior para falar sobre a situaySo atual

vezes desmancho e recome?o. E dificil por „ . . , „j„nfnv ? r ; < " f da cultura brasileira. prmm-m em ordem de Ibmia cm,fere,Km no Merwr ou adaptor ,

Co« »»s r.cusas, „ . " •

. ¦ literariaas visoes, so- sua obra teatralparaa televisao. So „ao estaria se omitin- Sfe YOttai^E dificfl nhos e quimeras que „a0 se recusa a participar ativa- i drt? . ,. Z,

A me perseguem desde mente da discussao politico brasilei- , 4 % <• _ O que iria fazer .

poremtorma menino. Deoutrola- ra. Filiou-se a um partido politico I '»¦la? t aqui que nao n>tti>o {wvliteraria

d0' inVentar'I!r foi para a ruapediro impeachment 4 devo me omitir. La, -

' ST» ,le Cello, ju«,o com os earas-pimo- : • V mu papd «,a „u. IgbUTIltO

e quimeras agrad&vas dessa fes- sociahsta do Arraial de Canudos JMg. 0bra. Estrangeiros dei ta que e a criagao do Quijombo dos Palmares, dois , sensibilidade e capa- ? HupBIIir^ '

I que me literaria. ^ ^ episodios da histdria brasileira cru- Ik ? ?1PPP| zes de amar nosso > Ha MC|%Vfi{ 0 InPTUHniPfTI

— ^raaiS conl,ecido dais para Suassuna: "Os dois uni- ®k, - / ' ' '*'* v/ ^

'1RH pais nao necessitam, ;pei^Uem como dnunaturgo ou momentos em que o nosso povo Jfi., I I . / fl para descobrirem ;

gfande l|\TOdesde menino rSrSSu, WP» ""

'"v'' ;

I , n n ;¦—.¦¦¦¦.. go. Auto da compa- Quern e o grande cscritor brasileiro vivo? II decida tem mais tradugdes do que A pedra Rachel de Queiroz. Seu mais recente I

do reino. Parti para o romance^ por que desmoronamento da URSS. ja apareceu no Brasil. Nao temos que repetir possa ter, e um acontecimento maravilhoso. romance> Memorial de Maria Moura, veio se

queria dizer certas coisas que nao cabem Dreeoeiros do capitalismo essa vergonha Canudos, temos e que fazer com que seja E foi com este ammo, com esta ^^ranga, ^

agora, a tres outros romances, Terranuma pe<;a de teatro. Mas com A pedra do . Lmanidade di^eram aue o socialismo ponto de partida para a reorganizagao so- queparticipeidalutaemfavordoquejulgo do sem fe jOT& Amado, Grande ser-reino nao trai totalmente o teatro. A pedra e

morrido Resolvi fazer o que nunca cial, politica e economica do Brasil. Este ano melhor para o pais. wredas, de Guimaraes Rosa, e O Coro-uma pe?a enorme com tres personagens, Sl^alista. completa-se um seculo da formal de Ca- _ Considerate um autor poHar? we/, 0de Jose Candido de Car-Quaderna, o juiz e a secretana dele, Marga- fera,

q ^^ dos ap6stolos nudos. Em 97, 100 anos de sua destrui?ao. - Nao. Nao sou escntor de muitos livros yalh0i para marcar definitivamente anda- do caDitalismo Em minha opiniao, agora O pais seria outro se a sociedade brasileira : nem de muitos leitores. Hoje mnguem le um

presenga mral na Uteratura brasileira, junta-A que atribui a erise de dramaturgia no ^ caminho para o socialismo, que fosse reformulada de acordo com o regime ¦: romance de 600 paginas. Stendhal escrevia mente com a obra de Jose Lins do Rego. E I

BrasU? node voltar a^wpmo^^elo. Sou socialista politico e economico do Arraial de Canudos ; no fim deseus Uvros a frase "aos poucos na trilha aberta por Jose de Alencar e Eucli-Nao sei. Pensar sobre isso me perturba. hd muit0 tempo. Quem folhear A pedra do e do Quilombo dos Palmares, unicos lugares felizes". Nao sei se meus leitores sao felizes. des da

Nem sobre meu proprio teatro tenho ideias reino, que escrevide 58 a 70, vera que onde o nosso povo se expressou politica- Mas sei, com certeza, que sao P°ucos_ _ Por que entrou para a Academia Brasileiraclaras. Nao sei se a crise me afetou, se a perso'nagem principal, Quaderna, e um mo- mente. — H& tempos, recusou uma proposta de LetraS? N5o e wna incoerfenda?.qualidade dos meus textos esta pior. Se nao narquista de esquerda. O centra de minha _ Como um dos poucos intelectuais a parti- Rete Globo para escrever uma noveia. ro

^ NgQ ^ que pertgncg,. a ABL sejatenho uma visao correta sobre mim, nao reflexao sobre o Brasil e o Arraial de Canu- cipar das tres passeatas For a Collor no Reci- que. incoerencia de minha parte. TradiQao so eteria visao correta sobre os outros. Tendo dQS ^ como ja acontecera em Palmares, f que na eompanhia dos caras-pinta- — ^ concordasse, abrina mao ^

quando vira cerceamento da cria^aofeito do romance prioridade absoluta, se for tentativa de Antonio Conselheiro era mo- ^ que para mim sao mtocaveis Fui procurado «^ de

^ da crja?5oao teatro aumenlo esse labirinto infernal nirqukae<*. p„,Re„.to Pa»leeBe^Rm SeSadTo maistapomrte ser da Asso-

qu^win^do preconceito dos jovens, mas

Em 1990,«. <3 mm, .oet» ™»"|K'a _ conselheiro foi talvez a Bgura que n»is ™ 0P™ "ZtTvit

SSTSS.'Vi^T^t^ta'S -fiporfao^d^fc.po^e, no maisI primeira vez a um partido politico, for que o marcou. Doraue considero Canudos , ., , , ,, . .• a-.x foi i ABL?Ucn, , , ,.p\4 .. , uietAria Hr. Tenho a idade que o calendano me aponta, compactuar com a deturpagao de meus dia- 101 _

^ „ episodio mais significativo da Histona do 65

anos. Mas no meu ^ 6 uma velhice logos e da fala nordestina. Entao, recusei. - E principalmente porque nao gosto de

I O motivo principal foi a queda do Muro

antoosa, espen^osa. Amo profundamente - C™«. ,i a m^OcaeiSo da adtwa bn«- vi,),,. Preeiso de sossego pam escrover meu |

Gerson Camarotii ejornaUsta em Recife Conselheiro e a maior figura de profeta que a vida. Com todos os tormentos que ela leira? r°manCe' 1

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Sergio Abranches °publicadoS'^l?1^Times ^ook™

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ENTREVISTA/ARIANO SUASSUNA

escreveruero

RECIFE - Aos 65 anos, o dra-maturgo e romancista Ariano Suas-suna ê uma figura única na culturabrasileira. Nascido na Paraíba, mo-rando no Recife e avesso à auto-promoção, o autor de O auto dacompadecida volta a ficar em evi-dência com a publicação, pela Fran-,cisco Alves, de O sertão medieval:origens européias do teatro deAriano Suassuna, da pesquisadoracarioca Ligia Vassalo, um estudosobre a transposição de técnicas etemas da produção artística euro-péia arcaica para a cultura nordes-tina. A autora mostra que os gran-des modelos da dramaturgiaocidental, de Menandrô a Plauto,de Molière a Shakespeare, estãopresentes no teatro de Suassuna,em que se aliam, ainda, duas tradi-ções milenares da cultura popular, ocômico e a religiosidade. Regional euniversal, Suassuna tem boa partede sua obra traduzida para o inglês,francês, espanhol, alemão, holan-dês, e representada em diferentespaíses. Suassuna mantém-se afasta-do do meio literário desde 1981,quando resolveu que necessitava de'tempo e sossego para escrever um

grande romance com que sonha des-de 1945: "Quero paz para escre-ver." Recusa homenagens, prêmios,conferências no exterior ou adaptarsua obra teatral para a televisão. Sónão se recusa a participar ativa-mente da discussão política brasilei-ra. Filiou-se a um partido político e

foi para a rua pedir o impeachmentde Collor junto com os caras-pinta-das. Seu fetiche è a "monarquia

socialista" do Arraial de Canudos edo Quilombo dos Palmares, dois.episódios da história brasileira cru-ciais para Suassuna: "Ós dois úni-cos momentos em que o nosso povose expressou politicamente."

as visõesque me

que me

perseguem

de Berlim e o desmoronamento da URSS.Os pregoeiros do capitalismo, essa vergonhada humanidade, disseram que o socialismotinha morrido. Resolvi fazer o que nuncafizera, entrar para um partido socialista.Penso exatamente o contrário dos apóstolosdo capitalismo. Em minha opinião, agoraabriu-se um caminho para o socialismo, quepode voltar a ser puro e belo. Sou socialistahá muito tempo. Quem folhear A pedra doreino, que escrevi de 58 a 70, verá que opersonagem principal, Quaderna, é um mo-narquista de esquerda. O centro de minhareflexão sobre o Brasil é o Arraial de Canu-dos. Lá, como já acontecera em Palmares, atentativa de Antonio Conselheiro era mo-nárquica e socialista.

Há influência de Antonio Conselheiro emsua obra?

Conselheiro foi talvez a figura que maisme marcou, porque considero Canudos oepisódio mais significativo da História doBrasil. Deve ser estudado por qualquer pes-soa que tenha interesse pelo nosso povo.Conselheiro é a maior figura de profeta queGerson Camarotli é jornalista em Recife

de Deus, do escritorbrasileiro Per Johns(Nórdica), uma misturade ficção científica commitologia que fala dodomínio da cibernética eda destruição do homempelas máquinas.Recomendo Filósofosprè-socràticos, de GerdBonheim, da Cultrix.

¦ Leio a biografia deGarcia Lorca, escrita porYan Gibson, da Editora-Globo. Traz informaçõesbastante detalhadassobre Lorca e alguns deseus contemporâneos,como Salvador Dali.Acabei de ler umromance muitointeressante, A revolução

Parece que faz tanto tempo, mas

na verdade são apenas trêsanos e meio. E, aos poucos, as histó-rias que pareciam soterradas sob osescombros do Muro de Berlim come-çam a ser reveladas. E que histórias! Olivro do jornalista americano Craig R.Whitney, Germany's devil advocate andthe darkest secrets of the Cold fVar (Oadvogado do diabo da Alemanha e osmais obscuros segredos da GuerraFria), publicado pela Times Books/Random House, desvenda mais umafatia daquilo que foi a realidade detantos cidadãos alemães, dos dois la-dos do Muro, e de várias outras nacio-nalidades, durante mais de quatro dé-cadas, através da história de umadvogado que enriqueceu negociandovidas humanas.

Whitney, correspondente de umjornal americano na Europa, teveacesso aos arquivos do advogado ale-mão oriental Wolfgang Vogel, inter-mediário de inúmeros casos de trocasde espiões ou mesmo de simples cida-dãos impossibilitados de cruzar afronteira que separava o mundo co-munista do Ocidente. Ao todo, fo-ram - segundo o autor - 33.755 pre-sos políticos resgatados daAlemanha Oriental e mais de 215 milpessoas liberadas.

Elas eram entregues a agentes oci-dentais em troca de dinheiro vivo, em'moeda forte, tão necessária no Lestealemão. Os pagamentos feitos porBonn ao governo do outro lado doMuro chegaram, de acordo com o jor-nalista americano, a 3,5 bilhões de

planejamentoestratégico, mostrandoque as grándes empresasestão adotando gruposinterdisciplinares detrabalhos, apostandonão mais nosespecialistas, mas nos"generalistas",

profissionais que têmmais flexibilidade.

¦ Acabei de ler, commuito prazer, a coletâneade artigos de Otto LaraResende, Bom dia paranascer, da Companhiadas Letras. Na minhaárea, leio The fifth, livrodo americano PeterSenge, lançado nosEUA, um estudo sobre acapacidade deaprendizado e Craig Whitney: segredos da

Guerra Fria

marcos alemães (cerca de USS 2 bi-lhões hoje). Mas talvez o mais ilustrepersonagem dessa interminável listatenha sido o dissidente soviético Na-tan Sharansky, trocado, em 1986, porvários presos que se encontravam emcadeias ocidentais.

O negócio era relativamente sim-pies: Vogel era um personagem queinteressava a ambos os lados da tãofalada Cortina de Ferro. Tanto a CIAe o FBI quanto a KGB necessitavamde um intermediário, alguém que ne-

Alfredo SirkisVereador pelo PV

insensatez, de BarbaraTuchman, sobre grandeserros históricos deavaliação cometidos porchefes de Estado; e estourelendo Tudo o que ésólido desmancha no ar,de Marshall Berman. Li.mas fiquei decepcionadocom Conhecer umamulher, de Amos Oz.

¦ Li, recentemente,Crepuscule des atomes,de Louis Pouiseau, sobrea crise da indústrianuclear no mundo. Trazanálises aprofundadassobre o acidente deChernobyl, o lixonuclear e a indústrianuclear francesa. Li,ainda, A marclili da

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c. ?*Ano 3, n° 108,10/7/93 O Não pode ser vendido separadamente

JORNAL DO BRASIL

TV GENTE 3

JORNAL DE BORISCASOY CRESCE DEAUDIÊNCIA 6

NOSTALGIA ESTÁ EMALTA.... 7A CENA DE AMORENTRE ALAOREMALC 16

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regulamenta?ao

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Um apelo àe tanto que se falou so-bre a violência na televi-são brasileira — e este éum tema que sensibilizatanto intelectuais quan-to o espectador maisde-;

satento — a questão parecia àbeira do esgotamento, com pou- .cas chances de ganhar algum fôle-go suficientemente forte para me-xer com o autoritarismo. £ a

pasmaceira das emissoras. Mas hámuita coisa que supera a maisarguta capacidade de análise è deantecipação dos fatos. E aqui en-tre as emissoras nacionais, nadainibe a voraz e aética disputa deaudiência, como ficou comprova-do agora com o espetáculo depri-mente oferecido pelo SBT no seuamoral Aqui agora. Uitia meninade 16 anos suicidou-se no centrode São Paulo para o gozo das

auto-icâmeras sensacionalistas do seutelejornalismo e para a alegria doseus editores, que contabilizarampreciosos índices de audiência.

Enquanto se discutia a violên-cia dos filmes exibidos na televi-são e se polemizava em cima dadecisão das emissoras americanasde advertir os pais cada vez quevai ao ar uma produção mais for-te, o SBT dava o seu show parti-cular para desmoralizar todos osargumentos dos especialistas. E— o máximo do cinismo — comoestão fazendo as TVs dos EstadosUnidos, colocou no ar a advertên-cia sobre o conteúdo das cenasexibidas. Más, de olho no Ibope,esteve lá, exibindo a tragédia atéque efa se consumasse.

É um fato perturbador a mexercom as teses dos estudiosos, por-que aí ultrapassa os limites da

questão da violência em si e abalaos princípios éticos do jornalismo,principalmente o do telejornalis-mo, que tem o peso da imagem e aagressividade da invasão domésti-ca Mas, é bom insistir e repetir amesma coisa: as emissoras só se-guem este caminho porque o pú-blico em casa responde favoravel-mente a ele. Como já se disse, éuma espécie de atração fatal aaproximar estes dois extremos do

pr.ocesso de comunicação. Osprincípios de auto-regulamenta-ção não vêm merecendo a atençãodaqueles que fazem televisão, eisto abre espaço para os argumen-tos mais conservadores, que de-fendem a intervenção pura e sim-pies, em nome de seus própriosconceitos. Daí, é um pulo para ocontrole da informação.

ARTHUR SANTOS REIS

: ? sucesso: Gostaria de manifestar meu

apoio à carta da leitora Karlaj Lúcia Freitas (TV na106) que: fala sobre a série Barrados fio\ baile. Se fosse possível gosta-: ria de pedir à Rede Globo: que a série não deixasse de: ser apresentada nos dias em

I j que fosse preciso retirar pro-j gramas do ar, como por: exemplo no dia 27 de junho,i Por favor, dêem mais valor: aos programas que fazem

verdadeiro sucesso, tantoj com os adolescentes como: entre os adultos. (Simone M.: Gabriel—Copacabana/RJ)i ? FANTÁSTICO

Grande Benedito Ruy Bar-j bosa! Como se já não bastas-: se um grande nome, é inega-: velmente um grande escritor.: Sua novela Renascer tem nos: proporcionado momentos| deliciosos com esta história

fantástica onde todos os ato-: res e atrizes dão um verdadei-: ro show de interpretação. O: casamento de Marcos Pai-| meira com Luciana Braga- foi| tão lindamente produzido

que parecia real. (Renatai Giardino — Copacabana/RJ)Í? PROTESTO: Quero registrar o meu pro-

testo contra a carta publicadana revista- TV n° 97, onde as

i leitoras ironizaram esta obra: belíssima do autor Benedito: Ruy Barbosa, a novela Re-: nascer. Fiquei indignado comj a exibição de racismo ao se: referirem desrespeitosamenle: ao fato do povo baiano ser,: em sua maioria, preto ou mo-: reno escuro. Gostaria de es-¦ clarecer que já está mais do: que na hora de acabarmos: com estes preconceitos tolos ei fúteis, pois somos tuna nação: constituída de misturas dei povos e há espaço suficente

para todos. (Carlos Alberto— Miracema/RJ).? CALOUROSQuero agradecer pela ótimaidéia do SBT de colocar oNovo show de calouros paraas tardes de sábado, e, final-mente, sem o Sílvio Santos.Agora sim temos um progra-ma à tarde para toda a famí-lia e o melhor: cada semanaum jurado apresenta, ou seja,não se torna cansativo. Peçoaqui também a volta do Qualè a música?. (Rosamaria Bor-ges —São Cristóvão/RJ)? INFELIZFoi com tristeza que vi anun-ciado no horário Vale a penaver de novo da Rede Globo anovela Barriga de aluguel emsubstituição a Sinhá moça. Nomeu entender deveria ser ie-prisado apenas um programaque foi bom, o que não acon-tece com a referida novela.Lamento que um tema tão im-portante e delicado seja trata-do tão grosseiramente. (Mar-Iene Araújo Cordery —Laranjeiras/RJ)

lamentávelEu fico bobo de ver comoprogramação da nossa televi-são é tão ruim. Não sei por-que na mesma hora em que seestá passando um programiem uma emissora, a outrapassa o mesmo tipo, sem darao espectador uma variedade. Gostaria da volta do programa Cinemania, na Manchete e também reclamar dastransmissões de futebol. Nãose assiste mais a um bomclássico aos domingos, somente vídeo-tape. (Wande— Munhuaçu/MG)• Cartas para esta seção de-vem ser endereçadas à TIJORNAL DO BRASIL, Avenda Brasil 500, 6° andar, CS»20949-900.

Classe e Mídia * MARCO

Editor SubedHoraArthurS-Reis .....

Redator Arquhro FoiogrifkoAlexandre Martins Ana Lucia AraujoRep&teres Secretirio Griflco

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Art6 Teis. 565-4322 e 5E5-S32SFab«o Dupin (editor e pfojeto

griiico), Fernando Penae Gerente ComerctalflomiWo Gctres (subeditores).

Evaldo C. Lima e Jacques Title AvelairaNogueira (diagramadores) TeL (011) 284-8133

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— Estou angustiada, mas vou fazendo ":Agora vai. A estreia de Angelica no outras coisas: ginastica. aulas de canto e y^jMSBg^ ,

SBT esta confirmada para o dia 2 de espanhol, gravo meu novo disco e pensoagosto. Seis meses apos sair da TV na rede de lojas de roupa que vou abrir.Manchete, a apresentadora volta ao vi- — E as crian?as, nao ha o risco de *

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O SBT vai; inovar. O pro-

grama dominicalde variedadesAqui Brasil,apresentado porDóris Giesse, vaiestrear numaquarta-feira desetembro. Juro.Com medo daseliminatórias daCopa do Mundode futebol, queestarão correndosoltas nas emis-soras concorrentes, o SBT resolveu \estrear a programação de domingo i .no meio da semana e depois vê como ié que fica. Enquanto o programa não \vem, a robótica Dóris Giesse apre- Isentará reportagens sobre cultura no jTJ Brasil. Quem diria hein, a min- |guada seleção de Carlos Alberto Par- Ireira ainda assusta alguém. Pena que jnão seja dentro de campo, né? \

Arquivo

no Riocentro dia 27 de agosto, em plena 6aBienal Internacional do Livro. Quem passarpelo stand da editora Nova Fronteira vai sedeparar com a apresentadora autografandoseus dois livros: Uma aventura ecológica e Ospovos da floresta. Pode só ver a moça, masmelhor ainda se comprar um exemplar, viu?¦ Rogério Garcia e Sílvia Guimarães vãofalar a sério de TV. Ele, dono das vinhetasde futebol, Guerra do Golfo e outras mais,e ela responsável pela computação gráficado Casseta e planeta, Programa legal e TVPirata, vão dar um workshop segunda eterça-feira na Fundição Progresso.

Agora vai. A estréia de Angélica noSBT está confirmada para o dia 2 deagosto. Seis meses após sair da TVManchete, a apresentadora volta ao ví-deo na maior fissura. Terça-feira elaentra no estúdio para gravar o piloto epor enquanto gasta a energia acumula-da com muita ginástica e a vida deempresária. Calma crianças, menos deum mês passa rapidinho.

Agora é sério, data marcada a estréiaé mesmo dia 2 de agosto?

Superconfirmada. Queria estrear emjulho mas é um programa novo, dife-rente para todo mundo e precisávamosfazer o piloto com calma. Agosto émelhor porque julho é mês de férias.

O mistério em torno do programasignifica que vai ser totalmente diferentedo que era na Manchete?

Não gosto de falar assim porquequando estrear vão acabar dizendo :"tanto mistério para isso?" Mas não écomo o que fiz até hoje.

Seis meses fora do ar não parecemintermináveis?

Estou angustiada, mas vou fazendooutras coisas: ginástica, aulas de canto eespanhol, gravo meu novo disco e pensona rede de lojas de roupa que vou abrir.

E as crianças, não há o risco deesquecerem de você após tanto tempofora do ar?

Acho que não. A parada foi boaporque elas vão se acostumar com onovo formato de um jeito não muitobrusco. Estou nas chamadas do progra-ma que estão no ar.

O novo disco é menos infantil, não?É, tem músicas de Fernandinha

Abreu, Evandro Mesquita e Paula Tol-ler. É um disco que os adolescentes nãovão ter o preconceito de ouvir. Temvárias músicas românticas. Os composi-tores devem achar que estou numa fasemuito romântica.

Eestá?A fase atual é mais de ansiedade do

que de romantismo. Continuo namo-rando o César Filho, estou ótima, maspreocupada com o programa.

Bênção divinaNa TV Rio absolutamente tudo pode

acontecer. Em tempos de mania de limpeza,a emissora resolveu limpar a casa, demitiuvários de seus funcionários e os que ficarampresenciaram, já por mais de uma vez, umacena inusitada. Não mais que de repente 15pastores de terno, gravata, maleta na mão echapéu preto adentraram ao gramado , reli-giosamente perfilados e, munidos de umvidrinho com liquido transparente, deramde benzer canto por canto da casa. A benze-çào corria solta e a ordem era para quenada atrapalhasse o caminho dos pastores.O casarão do Estácio onde funciona a TVabrigou anos atrás um manicômio. E quí rndisse que deixou de ser uma casa de loucos?Tudo tão estranho.

Muita novela e pouca praiaPonto final. A boa vida das férias, sol,

praia e água fresca não farão mais parte dodia-a-dia de Leonardo Vieira dentro de duassemanas. Escalado para a próxima novelaGlobal das 18h, Pega Fogo, ao lado dePatrícia França, o ator começa a gravar dia

22 e vai ter que deixar o vidão de lado e darum break no grupo de estudos de teatro.Podem começar a festejar fãs desvairadas, omais novo galã do pedaço está de volta. Edescansado. Em compensação, quem prepa-rava um flagra na praia de Ipanema vai terque se contentar com a foto aí de cima.

mudançaParlne RnlHnriih ®Denise Fraga pelo SBT. Donada personagem Olímpia naversão paulista, enquantoAna Rosa mata o povo de rirà frente do elenco carioca, elaconquistou o chefão SílvioSantos, nas suas quatro idasao Teatro Zaccaro. Sílvio gar-galhou e não se conteve: con-tratou a moça que em outrostempos mostrava seu humorna falecida TV Pirata. Bom

- - para o SBT. - .....

Será que não dava para o Zé Pedro(Carlos Zara) vender aquele Escort XR3conversível e arrumar a grana para pagar oseqüestro do filho Reginho (Fabrício Bit-tar)? Não consta. Tônia (Andréa Beltrão) foiobrigada a encarar o Dr. Virgílio (RaulCortez) para ter o irmão de volta. Coisas deMulheres de areia. Pobre Tônia, com um paidesses nem precisa falar em padrasto, não? ,

Márcia Peltier vai estar ao vivo e à cores

O megasucesso da peçaTrair e coçar è só começar nãovirou apenas mais um capítu-lo da próxima edição do Gui-ness Book. O espetáculo, queentra para o livro dos recor-des como o maior público doteatro brasileiro (2.745 apre-sentações desde 1986) e 5.490horas de peça, o que eqüivalea 228 dias completos de graçano palco sem parar, foi o res-ponsável pela contratação de

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SESSÃO NOSTALGIAr Qualquer alteração na programação é deresponsabilidade exclusiva das emissoras

filmes o KARLA CAVALCANTI

Reprodução

e da raie Alice, vivia armando as ma™ contusões na vizmnança

PIMENTINHA RADICAL

ROSF. ESQUENAZI

Quando

o cartunista Hank Ketchamouviu sua mulher dizendo que ofilho Dennis, de tão levado, erauma ameaça, uma luz se acendeu

imediatamente. Dennis, the menace (lite-ralmente Dénis, a ameaça) começou aser publicado em tiras em jornais no iní-cio dos anos 50 e logo ficou muito popu-lar, recuperando um gênero de quadri-nhos dirigido às crianças, que estavadesaparecendo naquela época. O passoseguinte foi levar Pimentirm para a tele-visão. De 1959 e 1963 a CBS produziu146 episódios que mostraram todo o po-tencial de uma pestinha de sete anos que tdeixava todos loucos, principalmenteseus pais e o vizinho aposentado. JayNorth também tinha sete anos e se adap-tou perfeitamente ao papel. Sempre demacacão, cabelos louros que acabavamnum topete, Pimentinha mostrava tam-bém uma coleção de atiradeiras que au-mentavam seu jeito de moleque. Ele tinhaaté boas intenções, mas seus planos nun-ca davam certo. Dennis vivia dizendocoisas inconvenientes na frente das visi-tas, o que deixava a sua mãe Alice Mit-chell (Gloria Henry) e o pai Henry (Her-bert Anderson) invariavelmente sem

graça Era bagunceiro radical e adoravaacabar com a paz do Sr. Wilson, umaverdadeira pele nas mãos do guri. Wilson,o vizinho, que queria paz para admirar ospássaros, via o seu lindo jardim ser des-truído inúmeras vezes, descobria sua co-leção de moedas raras se transformaremem esmolas para pobres e documentosimportantes sumirem no bico de um

pombo. Tudo por obra daquele garoti-nho que contava com ajuda de uns'colegas', entre eles o mais engraçadinho:sem dúvida, Seymour, o menorzinho,interpretado por Robert John Pittmari.

Agora Pimentinha chega ao cinema —fe

o filme estreou ontem com o título Den-nis, o Pimentinha. E não foi tão fácilencontrar uma criança com a mesma es-

perteza de Jay que abandonou a sérieassim que cresceu mais do que Dennis.Uma pesquisa com 20 mil crianças trouxe

para às telas Mason Gamble. As tirascontinuam sendo publicadas em 48 pai-ses, e traduzidas em 14 línguas.

Aos 73 anos, Hank Ketcham coman-da uma equipe de seis escritores quecriam aventuras para seu principal perso-nagem. Hoje ele deve dar gargalhadasquando se lembra que no início da carrei-ra foi recusado nos estúdios da Disney eacabou tendo que aceitar uma vaga comooffice-boy num pequeno escritório. Essasrevelações estão no livro The merchant ofDennis, the menace, lançado há dois anosnos Estados Unidos. Os fãs de Dennisque estiverem aptos a uma overdose de

pimentinhas — podem rever o desenhoanimado encontrado nas locadoras. 0filho do cartunista, que também se chamaDennis, é quase um cinqüentão e não tem

qualquer contato com o pai. Anda de-sempregado e sofreu mais do que mereciacom o alcoolismo, da mãe, que morreuquando ele tinha 10 anos.

Foi um achado criar a história de umacriança muito travessa mas o que deucerto mesmo, todos esses anos, foi sacaruin personagem que se comporta comouma criança de verdade. Nada parecidocom um adulto de calças curtas. Na tele-visão as diabruras daquele pivete ameri-cano, com uma atiradeira na mão semprepronta para atirar, serviram de exemplo:uma geração de diabinhos bem que ten-tou tepetir os grandes feitos de Dennis.Nos Estados Unidos, a palavra menacedeixou de significar alguém que represen-ta uma ameça, mas um baixinho muito

1 simpático que às vezes é até engraçado tercomo vizinho. Às vezes, bem entendido.

OS TRÊS DESEJOSDE BILLY GRIERSBT O 13h15

Duração: 1h35m.( l he three wishes of BillyGrier). Direção: Corey •Blechman. Com Ralph •

i Maeehio. Betty Buekleynj: Soa sou llubtey. EUA, :: 1984. i[ Drama. Jovem porta- :: dor cie uma doença :; 1'auil tenta realizar j; três grandes sonhos, jj DRAMÁTICA TRAVESSIA jj Globo O 161) I; Duração: Th55m. :: (Ni^lit crossing). Direção: \j Dclbcrl Mann. Com John |: Hiirt. Jane Alexander, :i Glynnis 0'Connor. EUA, :: 19X1 i: Drama real. Duas fami- ;

lias usam um balão ;: para fugir de Berlim :i Oriental. j! CASINHA PEQUENINA j: Manchete O 21 h30 \

Duração: 1 h50m. ;: Direção: Glauco Mirko :: Laurellis. Com Mazzaro- |I pi. lngrid Thomas. Ro- •\ berto Duval, Tarcísio :

Meira, Geny Prado. Bra- :: sil, 1962. jj Comédia. Mazzaro pi ij ataca de caipira no ij Brasil imperial.

j OH! QUE BELA GUERRA

j TVE O 22hj Legendado.; Duração: 2h19m.: (Oh! What a lovely war).: Direção: Richard Atten-: borough. Com Laurence

Olivier, John Gielgud. Va-: nessa Rcdgravc. Inglater-j ra. 1969.j Comédia musical. A I: Guerra Mundial ob:I servada através deI dramas humanos mu-; sicados.

0 NIMITZ VOLTADO INFERNO

Globo 0 22h25Duração: 1h55m. ;

(The final countdown). Di- ircçüo: Dou Taylor. Com ;Kiik Douglas, Marlin jShecn, K.atharine Ross. :EUA, IWO. íAventura paranormal. !Comandante da mari- ;

: nha americana ji transportado ao pas- ;i sado e tem a chance de ;: impedir o ataque ja- ;! ponès a Pearl Ha- i; bour.| BATALHA DE HERÓIS! Rio O 22h30

Duração: 1h30m.j (Salt in the round). Dire-: ção: Tcodoro Ricei. ComI Maus Kinsky, Georgej Hillon. Betsy Bell. EUA.

Guerra. Após um ata-que alemão, soldadosamericanos buscamabrigo num pequenavila italiana.

NUM DOMINGO QUALQUERCNT 0 23h30 j

Legendado.Duração: 1h29m. j

(On any sunday). Direção:Bruce Brown. Com Steve :MeQueen. Mert Lawil. :Gene Romero. EUA, j1971. :Documentário. Fita so- \bre m o toei c lis mo :produzida pelo alor :Steve McQucen.

DIGA-ME 0 QUEVOCÊ QUER i

Globo O 0h25Duração: 1h55m.

(JusC teII me what vouwant). Direção: SidneyLumet. Com Ali Mac-Graw, Alan King, MyrnaLoy. Kcenan Wynn.EUA. 1980.Drama. Com o fim de

; seu casamento, magna-| ta tenta reconquistar; uma antiga amante.

INTERMEZZO,j UMA HISTÓRIA DE AMOR

; Manchete O 1 h30P&B. Duração: 1h28m.

(Interniezzo). Direção:Gustav Holander. Comlngrid Bergman, GostreKkman. lngo Tidblad.Suécia, 1936.Drama. Jovem e famo-sa pianista, casada, seapaixona por violinis- :ta. A emissora jura Ique vai exibir a ver- isão sueca e não jamericana, produzida jtrês anos depois. Va- jmos aguardar. j

! A CASA VERMELHA jRio O 1h30 !

Duração: 1h35in.(The red house). Direção: :Delmer Daves. Com Ed- |ward G. Robinson. Lon ;McCallisler, Judith An- jderson. EUA, 1947.Drama psicológico. Mu- :lher tenta desvendaros mistérios dc umacasa vizinha.

POLTERGEIST,0 FENÔMENO

Globo O 2h25Duração: 1 h50m.

(Poltergeist). Direção: To-be Hooper. Com Graig T.

| Nelson. Jobeth Williams,: Beatrice Straighl. EUA.; I9S2.í Sobrenatural. Família! elasse-media tem a ca-j sa invadida por mani-; festações espiritas.

PASSOS

A VINGANÇA DEUM PISTOLEIRO

0 CAÇADOR DO ESPAÇO

CNT O 13h ;Duração: 1h40m. ;

(O cas» de uri pistolero). :Direção: Joaquim R. jMerchant. Com Craig :Hill. Gloria Milland. Itá- jli.» Lispanha. 1965.Faroeste cucaracha. Ex- :pistoleiro é persegui- ;do por homens da lei.

NOSSA HOSPITALIDADETVE O 1:5h

P&B. Legendado.Duração: 1h14m.

(Our hospitality). Direção:Buster Kealon e JackBlystonc. Com BuslerKealon, Natalie Talmad-ge. Jbe Kealon. EUA.1923:Comédia. Rapaz viajaao sul do país para re-clamar herança c aca-ba se apaixonando pe-Ia lllha do inimigo.

í CORAGEM DE CAMPEÃO

| Manchete O 16hDuração: 1h36m.

| (l)on*t look back). Dire-: ção: Richard A. Colla.: Com Louis Gosset Jr.,: Jim Davis. Ossie Davis.; EUA, 19X1.j Drama. Jogador negro :j de base bali tem a j: carreira atrapalhada j

por causa de precon- ;ceito racial. ¦

UMA PULGA NA BALANÇA jTVE O 16h15

P4B. Duração: 1h38m.Direção: l.uciano Salce.Com Paulo Autran. JohnHerbert, Jaime Barcelos,Cíilda Nery. Brasil, 1953.

i Comédia. Após ser pre-; so, galuno faz chan-: tagem com parentesI de recòm-faleeidos,

provocando o pânicoentre as pessoas.

; UM TIRA DA PESADA

i Globo o 22h35Duração: 1h40m.

(Ueverly Mills cop). Dire-ção: Marlin Brest. ComEddie Murphy, JudgeReinhold. John Ashton.EUA, 1984.Comédia. Policial cuat-frescii dc Octroit v<ii íiLos Angeles investigara morte de um amigo.

SILVERADO

Globo O 4h20Duração: 1h10m.

(Footstcps). Direção: PaulWendkos. Com RichardCrenna, Joanna Petlel.Forrest Tucker. EUA,1972.Drama esportivo. Trei-nador usa metodospouco ortodoxos pa-ra levar seu' ttme dcfutebol 'americano' àvitória.

Globo O 1hDuração: 2h12m.

(Silvcrado)^ Direção:Lawrence Kasdan. ComKevin Klinc. Scolt Glenn,Danny Glover, KevinCostner, Rosanna Ar-quelle. EUA,. 19X5.Western. Quatro ami-gos sc unem pura aca-bar com quadrilha dcforas-da:-lei. Bang-bang moderno e elen-co nota dez.

SBT O 13h15 ;Duração: 1h30m. i

(Spaeehunter — adventu- :res in the forhíddcn zone). •Direção: l.amonl Jolin- :sou. Com 1'eler Slrauss. iMolly R|ng\valdv EUA. •19X3.' :

: Ficção. Ciuerreiino do j; espado vem à Terra ;: para salvar três mu- :I lheix-s das g:irras do jI mutante Cachorrao. :

É verdade, não estou j: inventando! :

j A DOIS PASSOS DA FORCA |j Rio O 13h 15 j: Duração: 1 h25m. ;| (A go»d day for a han- j: ging). Direção: Nalhan :: Juran. Com t-'redy Mc- :: Murray. Magie Hayes. :

Robert Vaughn. EUA. :: 1958: |1 Western. Condutor de |I diligências é obrigado j; a assumir a função de •| xerife para capturar j: pistoleiro. •

INDIANA JONESj E A ÚLTIMA CRUZADA jj Globo O 14h15 jj Duração: 1h50m. ;i (Indiana .lones and the last :

crusade). Direção: Stevcn ;Spiell>erg. Com Harrison :

: l'ord. Sean Connery, Ri- •: vei Phoenix. EUA, 19X8. jj Aventura. Indy reen- ;: contra o pai durante :

expedição de busca :ao Cálice Sagrado, jÚltimo da serie, con- jta ainda a história do jherói quando jovem, :além de manter o rit- :

: mo que Tez o sucesso :: do personagem. i

CORRIOA CONTRA jí 0 TEMPO ji Globo O 21h30 :

Duração: 1h55m. \\ (Russkies). Direção:. Rick iI Rosentlral. Com Whip i: Hubley, Lear Phoenix. Pe- :: ler Billingslcy. EUA. \I I9X7. :j Aventura. Adolescentes ¦: encontram marinhei- •: ro russo numa praia :í da Flórida c acham I

que o camarada faz.í parte de um plano de j• invasão soviética aos j; EUA. Inédito. j! UM INGLÊS NA AMÉRICA j! Globo O 1h20 II Duração: 1h50m.: (Stars and bars). Direção: :j Pat 0*Connor. Com Da- j| niel Day-Lewis, Harry ij Dean Stanton. Maury :: Chaykin. EUA, 19XX.

Choque cultural. Inglês iespecialista em obrasdc arte sc choca aodescobrir um autênti-co Renoir pendurado

: na parede de um cx-: cêntrico fazendeiro: do sul dos Estados¦ Unidos.

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Z*£t ~«. ||i r x - 2 xy-' - -' 'ja''' \ w ^mBB^ w^MW^'j.¦.' . -«^HfisHl j~ ' - & SfeJIh '" MflMi^B^B,. S-r^4 ®@w«i^s !

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¦¦raTTZrVH : A VIDA fNTIMA • ¦•IIM-LJ.H : azar, contando com a ; ¦nTTTTTTW 00 DESAFI0S^SwHSSSff: 0E UM POLITICO ! %«""" : iajuda da ex-namora- ; ™ «r j r>,„u„ n

j -: M&& : Ida do cara. Um traba- *<y Globo O 22h30

i mulherirresisKvel j

azar, contando com aajuda da ex-namora-!da do cara. Um traba-lho menor na filmo-grafia de Don Siegel,que fica muito mais àvontade dirigindoclássicos como Persc-gidor implacável.

6ILDAGlobo O 1h

P&B. Duração:(Gilda). Direção: Charles :Vidor. Com Rita Hay- •worth, Glenn Ford, Geor- :ge MacReady, Joseph :Calleia.EnJA, 1946.Clássico. Dono de cas- jsino em Buenos Aires !contrata um jogador ¦americano para ge- jrenciar o, estabeleci- jmento. Iá chegando, jele descobre que a jmulher de seu novo ;patrão é Gilda, um iantigo e eterno amor. !"Nunca houve mu- !lher como Gilda",anunciava o cartaz delançamento dò filme.Melhor seriia-dizerque nunca houve mu-lher como> Kita Hay-worth,. excepcional-mente, sesnsarail1 nopapel titulo e fazendouma dupla perfeita

¦com^Glenn; EòrtL ®a-sra provar, basta veri-ficar a cena; em queela canta Put ihe bla-me on mame. Nãotem para ninguém.

QUINTA

MULHER IRRESISTÍVEL

SBT O 13h15Duração: 1h36m.

(Grevious bodily harra).Direção: Maij JofTe. ComColin Friels, John Waters,Bruno Lawrence. Áustria.1988.Suspense. Repórter seenvolve na caçada poli-ciai a uma prostituta.

A TERRA QUE0 MUNDO ESQUECEU

Globo O 14H15Duração: 1h50m.

(The land that time for-got). Direção: Kevin Con-nçr. Com Doug McClure,Jóhn M.:Enery, Susan Pe-nhaligan. EUA, 1975.Eles vivem! America-nos e alemães desço-brem ilha habitadapor dinossauros.

0 TRAMBIQÜEIRORio O 22h

Duração: 1h30m.(Moonlight). Direção:Alan Smithee. Com Ro-bert Desiderio, MichellePhillips, Benson Fong.EUA, 1982.Aventura. Após testemu-nhar um assassinato,entregador de pizza vi-ra agente da CIA.

0 PREÇO 00 DESAFIO ;Globo O 22h30Duração: 1h55m.

(Stand and delher). Dire- •ção: Ramon Menendez. iCom Edward James 01- imos, Lou Diamond Phil- jlips. Andy Garcia. EUA, j1988. iDrama real. Professor iengajado conseguefazer com que umaturma de alunos-pro-blema retome o gostopelo estudo. Inédito.

TEMPO DE MATARBandeirantes O 22h30

Legendado.Duração: 1h30m.

(Time to kill). Direção:Guido Montaldo. ComNicolas Cage, GiancarloGiannini, Riccardo Tog-nazzi. Itália, 1990.Aventura. Jovem tenen-te chega a um miste-rioso oásis e encontrauma mulher cujamorte vai mudar oseu destino. Inédito.

LILI, MINHAADORÁVEL ESPIÃ

Globo O lhDuração: 2h15m.

(Darling Lili). Direção:Blake Edwards. Com JulieAndrews, Rock Hudson,Jeremy Kemp, Lance Per-eivai. EUA, 1970.Espionagem. Durante a IGue ra, cantora ingle-sa trabalha como es-piã para os alemães.

SEXTA

AS NOVAS AVENTURASDE HEIDI

SBT O 131)15Duração: 1h37m.

(The new adventures ofHeidi). Direção: RalphSenensky. Com Burl Ives.KAty Kurtzman, JohnGavin. EUA, 1978.Infantil. Menina quemora com o avô nasmontanhas se envolveem novas aventuras.

A MESTIÇA DO MISSISSIPI

Rio O 131)15Duração: 1h12m.

(Duel on the Mississipi).Direção: William Castle.Com Lex Barker, PatríciaMedina, Warren Stevens.EUA, 1955.Western sulista. Ho-mem se une a dona deum navio-cassino pa-ra acabar com os fo-

j ras-da-lei que querem; dominar a região.

i 0 INCRÍVEL MONSTROTRAPALHÃO

Globo O 14h15Duração: 1h50m.

Direção: Adriano Stuart.Com Didi, Dedé, Mus-sum, Zacarias, EduardoConde, Alcione Mazzeo.Brasil, 1980.Infantil. Inventor des-cobre combustível po-

tente e acaba persegui-do por bandidos.

À SOMBRA DA OUTRABandeirantes O 21h30

Duração: 1h35m.(The other woraan). Dire-ção: Jag Mundhra. ComAdrian Zmed, Lee AnneBeaman, Jenna Perseaud.EUA, 1991.Suspense. Mulher é en-volvida em escândalopara que sua morte pa-rcça suicídio. Inédito.

DE VOLTA ÀS RUASDE SÃO FRANCISCO

Globo O 22h30Duração: 1h55m.

(Back to the streets of SanFrancisco). Direção: MelDamski. Com Karl Ma-den, Debrah Farentino,Carl Lumbly. EUA. 1992.Policial. Velho policialé perseguido por ex-presidiário que quermatá-lo.

BALA DE PRATASBT O 1h30

Duração: 1h31m.(Silver bullet). Direção:Daniel Attias. Com GaryBusey, Everett McGill,Corey Haim. EUA, 1985.Terror. Garoto paralíti-co é o único a acredi-tar que um lobisomemé o responsável pelosassassinatos em sua ci-dade e decide matar obicho sozinho.

ADIVINHE QUEM VEMPARA 1ANTAR

SBT O 13h15Duração: 1h48m.

(Guess who's coming todinnet?). Direção: SpencerTracy, Katherine Hep-burn, Sidney Poitier.EUA, 1968.Comédia. Casal liberalvê suas idéias irempro brejo quando a

.filha lhes apresenta onoivo, um rapaz ne-gro. Programão.

OS CHACAIS DO OESTERio O 13h15

Duração: 1h32m.(The train robbers). Dire-ção: Burt Kennedy. ComJohn Wayne, Ann Mar-gret, Rod Taylor, RicardoMontalban. EUA, 1973.Western. Viúva de umfora-da-lei contratapistoleiro e seu bandopara encontrar ouroenterrado.

A VIDA ÍNTIMADE UM POLÍTICO

Rio O 22hDuração: 1h45m.

(The sedoction of Joe Ty-nan). Direção: JerrySchatzberg. Com Alan Al-da, Barbara Harris, MerylStreep, Melvin Douglas.EUA, 1985.Drama. Senador hones-to coloca em risco seucasamento e sua car-reira ao manter umcaso extra-conjugal.

BIG EASY - 0 ACERTODE CONTAS

Globo O 22H30Duração: 1h55m.

(Big easy). Direção: JimMcBride. Com DennisQuaid, Ellen Barkin, NedBeatty, John Goodman.EUA.1987.Policial. Detetive investi-ga a corrupção na poli-cia quando se apaixo-na por uma jovempromotora. Inédito.

0 SUBMUNDO DO SEXO

QUARTA

0 LINCHAMENTORio O 13h15

Duração: 1h30m.(Lynchlng). Direção: AlBradley. Com GordonMitchell, Glenn Saxon.EUA.Western. Com o auxí-lio de um oficial fede-ral, xerife tenta lim-par uma cidade dosforas-da-lei.

AS GRANDES FÉRIAS

Globo O 14H15Duração: 1h50m.

(The great ootdoors). Di-rcção: Howard Deutch.Com John Candy, DanAykroyd, Stephanie Fa-rancy, Annette Bening.EUA, 1988.Comédia familiar. Mes-mo se odiando, doiscunhados decidem di-vidir uma cabana nafloresta.

JOGANDO COM AlVIOA

JORNAL DO BRASIL ? 10/7/93 \\\'l JULHO > 10 O 16

VALE A PEKÂ VER

fàtale'nue incendeia os corações de Georae Macreadv e Glenn Ford no clássico de Charles Vidor. Nunca houve uma mulher como aquela.

AQUELE GATO DANADO jGlobo 0 14h15 !Duração: 1h50m. !

(That darn cat). Direção: :Robert Stevenson. ComHayley Mills, Dean Jones.Dorothy Provine. EUA.1965. :Açlo felina. Gato ajuda jFBI a desvendar um jcaso de seqüestro. j

Globo O 1hDuração: 1h50m.

(Hardcore). Direção: PaulSchrader. Com George C."•cott, Peter Boyle, Seasoti

jbley."EUA, 1979.-âo. Pastor descobre

que a filha desapare-cida se envolveu como submundo dos fil-mes pornôs.

Globo O 22h30Duração; 1h55m.

(Jinxed!). Direção: DonSiegel. Com Bette.Midler,Ken Wahl, Rip Tom, VaiAvery. EUA, 1982.Comédia. Ao ser demi-tido pela segunda vez;crupiê resolve enfren-tar o jogador respon-sável por sua maré de

mnszam

Lug Carlos dos Santos

K^Bpif -?» '-r"X 'T^B

_Verao prepara novidades no visual do SBT mas mantel^fcadrao inspirado nas emissoras dps Estados llnidos

LIDADE DA '*¦

IA NO SBT \

fet?ala Boris Casoy V^EIBHI

quase cinco anos no ar no 77 Brasil ondese notalibizou pela veemencia e liberdade ^^p|gij^"-com que comenta fatos e noticias — regis-irado no famoso bordao "Isto e uma ver- Bgfl|Bfe^gonha!"—, Boris Casoy. 52 anos, 37 dc ¦ .4jgjjlprofissao, nao gosta dc fazer compara?6esentre os telejornalismo do SBT. Mas,como telespectador, ele admite que ^asF ;nao e fa do jornalismo sensacionalis- .ta. "Respeito e acho perfeitamente

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C^cgui agora9

ROBERTO COMODOredibilidade é que não falta a Bo-ris Casoy, editor-chefe e âncora do77 Brasil, o telej ornai nobre doSBT e o segundo faturamentomensal da emissora, depois doPrograma Sílvio Santos. É agora,

com as recentes mexidas de horário naprogramação do SBT, também não lhefalta audiência. Desde Io de junho nonovo horário das 19h às 19h45, espremidoentre duas edições do popular Aqui agora,contra todas as expectativas, o 77 Brasildobrou a sua média de audiência, passan-do de 8 e 9 pontos para inesperados 16 e17 pontos do Ibope na Grande São Paulo,atingindo um público acima de 2 milhõesde telespectadores.

"Esta audiência é uma bem-vinda sur-presa", comemora Boris Casoy, contandoque a mudança de horário do 77 Brasil,que entrava das 19h45 às 20h30, foi pedi-da por Silvio Santos como um sacrifício,pois a previsão era de que o respeitáveltclejornal do SBT caísse para 7 pontos deIbope. "Era também um argumento con-tra os que dizem que é preciso fazer umjornalismo policial, baseado em sensaçõese emoções, para conquistar o público",alfineta Casoy. Ele lembra que, atualmen-te, a Ia edição do Aqui agora, às 18h30,atinge 10 pontos, enquanto a 2° edição,até às 20h45, varia entre 19 e 6 pontos noIbope.

Primeiro âncora da TV brasileira, há

não abala Boris Casoy

quase cinco anos no ar no 77 Brasil ondese notalibizou pela veemência e liberdadecom que comenta fatos e notícias — regis-trado no famoso bordão "Isto é uma ver-gonha!"—, Boris Casoy, 52 anos, 37 deprofissão, não gosta de fazer comparaçõesentre os telejornalismo do SBT. Mas,como telespectador, ele admite quenão é fã do jornalismo sensacionalis-ta. "Respeito e acho perfeitamenteaceitável este tipo de noticiário, massou contra a exploração da misériahumana ", frisa Casoy.

Num estilo incisivo, mas opostoao popularesco do Aqui agora, oâncora do TJ Brasil desenvolveuuma grande credibilidade juntoa um amplo público, que vaidas classes AB a CD. "A

característica mais impor-tante do TJ Brasil é a to-tal autonomia que eu te-nho no SBT de comentar fa-tos e notícias, mesmo que elassejam contra os interesses da emis-sora", lembra Boris Casoy. Com aliberdade de dar notícias ignoradas emoutros telejornais e indignando-se no arcontra os constantes desrespeitos à cida-dania, o âncora criou uma empatia instan-tânea com os telespectadores, sintetizadano "Isto é uma vergonha!" e, na época doimpeachment, no bordão "É

preciso pas-sar este país a limpo".

*'A vergonha é a de conviver com de-

2terminados fatos da vida brasileira, comoa miséria, a corrupção e a injustiça so-ciai", diz Boris Casoy, que recebe detodo o país dezenas de telefonemas e umamédia de 40 cartas por dia. Com a ajudado diretor-executivo Dácio Nitrini, Ca-soy comanda no TJ Brasil uma equipe de106 profissionais, entre São Paulo, Brasí-lia e Rio, na feitura do telejornal. Desdemarço, estreando novos cenários e vinhe-

tas — e agora com o reforço da comenta-rista econômica Denise Campos de Tole-do e da blondie Dóris Giesse na área deCultura e Comportamento — o âncoraBoris Casoy saboreia o inesperado au-mento de audiência do TJ Brasil. Umsucesso que já ultrapassou fronteiras,pois o telejornal do SBT, captado porpoderosas antenas parabólicas, é o maisvisto também no Paraguai.

interpretado por Kot>ert jonn numan.Agora Pimeníinha chega ao cinema -

aiill^UW ^JUV aa .w*,wo jcomo vizinho. As vezes, bem entendido.

av>ivila italiana. vitória. eó nota dc?r. ¦ Unidos.

NOVAS VINHETAS MAS AINDA

NO ESTILO BREGA TROPICAL

O «i&B© vai© & o gosto do Silvio Santos

o logotipo. Só que ninguém deve esperaruma atenuação no festival de cores e

Acredite

se quiser, mas por trás da- músicas estridentes que assola as vinhe-quele jeito brega, da miscelânea de tas e aberturas de programas.

"Vamosmres de eosto duvidoso e de ina- brincar com a marca de um jeito soft.

APOENAM RODRIGUES

credite se quiser, mas por trás da-quele jeito brega, da miscelânea decores de gosto duvidoso e de ina-

creditáveis combinações de elementosque aparecem na tela do SBT há umchefe de criação visual. Verão — queninguém conhece pelo verdadeiro nomede Everalvio de Jesus — é que inventatudo aquilo que parece tão desconcer-tante seguindo orientação do própriodono da emissora, Silvio Santos.

E vem mais coisa por aí. Ele e suaequipe de sete profissionais preparam

com ela evoluindo do tom pastel atéterminar neste mesmo fundo de cores",adianta. No lugar do mote Aqui tementra Agora ê aqui.

"Nos anos 80 assumimos a condiçãode brega", admite Verão. Brega tropica-lizado, diga-se, já que a inspiração deSilvio Santos foi no visual não menosbrega das redes americanas de televisão.

equipe uc F1w Segundo conta Verão, quando o SBT

para a véspera da primavera novidades ganhou a concessão do governo, em

para o aniversário do SBT, que acontece 1981, a prioridade era investir em equi-dia 19 dé agosto. A emissora vai mudar pamento e pessoal e não na parte plásti-

ca. Silvio Santos acreditava que se oestilo funcionava para o americano nãotinha porque fazer testes no Brasil. "Nós

decidimos adotar um padrão tropical decores quentes", define Verão. "Se é bomou ruim conseguimos uma identidade."

Personalidade, sem dúvida, o SBT tem.Embora cenários multicoloridos como odo telejornal Aqui agora dão a impressãode que foram imaginados para desbancarqualquer arco-íris. Entre outras mudançasidealizadas por Verão para a primavera,ganharão nova apresentação gráfica aschamadas dos programas e a abertura doShow Maravilha, que irá misturar desenhoanimado com as estripulias de quatrocrianças. "Um

japonesinho, um loinnho euma loirinha e um pretinho", antecipa ele.A atenção especial com Mara Maravilhatem motivos explícitos. Para a estréia deAngélica, no início de agosto, o diretor doprograma, Rogério Gallo, quis ajuda ex-terna. Só as chamadas serão feitas pelaequipe da casa. A decisão não causounenhum incômodo na equipe de criação.Afinal, todos sabem, só uma andorinhanão faz verão.

O 10 > 16 JULHO JORNAL DO BRASH. > 1Q/7/93

o padrão inspirado nas emissoras dos Estados Unidos

Boris, que dobrou a média de suaaudiência, diz que não é fã do

jornalismo sensacionalista

EEE

Florianopolis e Recife, onde a TV Rio nao *1entra. 0 misterio se explica dessa maneira: ; '<f^Hjjj^^^^^H^H^||? ,|"Os fas se reunem na casa de amigos para

atraves da antena parabolica", con- 1ta. Ate o momento, o recorde de pedidosfoi para a reapresentapao de Ultraman, ^^w~^flK^KI^^BB^misem falar no supercult National Kid. llvS^ ¦' il^Bn^H

Ricardo Xavier, de 29 anos, redator do ^^BsPjVideo show, da Globo, concorda com ^JH£B|opiniao de Pedro, Apesar da pouca idade, y? <- ^jjjE.5Rixa, como e conhecido, sempre foi apai- / g .^^Rg|xonado por programas antigos. No Video i JpB^show desde sua estreia, ha dez anos, diz que iliBBWjj^^BBK^^^Hy.nao se espantou com a repercussao das .,'* *„ ~ ¦~y/MjjjM

pautasnostalgicas."Comoeu,existemmi- * / JjjHlhares de brasOeiros que passaram sua in-fancia e adolescencia curtindo um tipo de >

'3fiP§i

programagao que gostariam de rever. Sao <«*s y^Lg\ . j.J|@boas lembrangas do passado que merecem ^r , l

ser recordadas", filosofa. Tambem no K;- Sdeo show, o seriado National Kid causou tmaior sensasao quando foi reapresentado, M3r ^kIRIha duas semanas. Bp" ~ JHHmI

Fernando Lobo, 77 anos, passou um Hps Tj^HS||ipmes remexendo o arquivo da TVE a pro- WtL -cura de documentarios e antologias da "^^isjf"'

-r* ^^fe^^t3^tVif'--4"y?- ^raBnT^E^S^MPB, feitos ha mais de 20 anos. Entre as W',raridades apresentadas no programa, no ar :'|Mna ultima segunda-feira, estiveram Beth Kl|v:''' ,Carvalho cantando Upa neguinho e Silvi- Wk 'FiSnha Teles as vesperas de embarcar para a |f|-' % jflEuropa, na decada de 60. "Sucesso nao .- Ijfltem idade", alega Fernando. V?

No mes que vem o publico vai poder ^Hrrrever, no canal Multishow, da Globosat, ->r , j1*as series A familia Do-re-mi, Os Monkees, | ^m-Rin-tin-tin, Ivanhoe. E uma tremenda ^| ' fvolta ao passado. 'Rin Tin Tin' vstta a ser apresentado no canal Muttistow, da 6lobosat, que esli investindo na onda nostalgica

A prociiraA uem "curte" nostalgia sabe quelie conseguir as de

H Y dos e programas PedroPeixoto recorre a acervos

pessoais de e vontadede que viajam para e se

H a procurar as "perolas".

segundo catalogosEstados Unidos onde pode escolher e

| comprar episodios de an-

1HB—1—-1 "'"fl»iai"" | WBM t'^os* "^as va^e tambem apreciar os su-li M ^*

*J perseriados japoneses feitos para adultos.

Mi9 Bfla Sao modernos e sem violencia. Isso temque chegar aqui", torce. Nos proximos

B programas os fanaticos podem prepa-rando para assistir ao Capitao Marvel, Os

IS perigos da Nyoca e Aranha negra, seriadosBKm- qUe passavam antes da sessdes de cinema

[ 1 '<^« nas de 40 e 50.No Video show, as coisas sao mais fa-

|9j||wW ceis, pois alem recorrer aos acervos da

Globo, Tupi, Excelsior e Cultura, con-< .„ digoes de reviver o passado, trazendo para

estudio personagens antigos, reconsti-rK^flnnnll n DinfrA UAriii rnlnmkvAn i in I li no 4nmn«« tninHn nartp Hp nrnarama nnp nnr spr

Divulgação

JORNAL DO BRÍASIL!»- 10/7/93 JULA0 D>'10 '16 <

PROGRAMAS ANTIGOS DÃO IBOPE INESPERADO

Pacote inclui

fitas originais

Como trabalha com assinaturas, a Glo-bosat tem como checar a tendência dopúblico, através de pesquisas e da boaaceitação da programação exibida. "A

partir do bom resultado da Família Adanise Agente 86, apresentados até o mês pas-sado, pudemos medir a receptividade dopúblico para a nostalgia", conta MarceloGodoy, do canal Multishow.

E não deu outra. A Globosat partiupara aquisições de qualidade nesta área.Um pacote que inclui cópias legendadas ecom som original de seriados como Famí-lia Dó-rè-mi, Os Monkees e Ivanhoé, comRoger Moore nos áureos tempos, são al-gumas das boas ofertas. Tudo conseguidoatravés de uma negociação comercial en-tre a Globosat e a Columbia Pictures. Atéo final do ano, os assinantes do canalMultishow da Globosat podem esperarpelo Drama Çlassic, uma série de dramasque foi exibida nos Estados Unidos nadécada de 50, protagonizados por artistascomo Bette Davis, Errol Flyn, NathalieWood, Ronald Reagan. É pura nostalgia.

A procura

| \ uem "curte" nostalgia sabe que nãoI I é fácil conseguir as cópias de seria-V dos e programas antigos. Pedro

Henrique Peixoto recorre a acervospessoais de colecionadores e a boa vontadede amigos que viajam para o exterior e sedispõem a procurar as "pérolas". Alémdisso, segundo ele, já existem catálogos nosEstados Unidos onde se pode escolher ecomprar episódios de diversos seriados an-tigos. "Mas vale também apreciar os su-perseriados japoneses feitos para adultos.São modernos e sem violência. Isso temque chegar aqui", torce. Nos próximosprogramas os fanáticos podem ir se prepa-rando para assistir ao Capitão Martel, Osperigos da Nyoca e Aranha negra, seriadosque passavam antes da sessões de cinemanas décadas de 40 e 50.

No Vídeo show, as coisas são mais fá-ceis, pois além recorrer aos acervos daGlobo, Tupi, Excelsior e Cultura, há con-dições de reviver o passado, trazendo parao estúdio personagens antigos, reconsti-tuindo parte de seu programa, que por ser

de pérolasfeito ao vivo, não deixou registro. A últimareconstituição aconteceu com o Capitãofuracão, estrelado por Pietro Mário e Eli-sângela, grande sucesso da década de 60.Como era esperado, a emoção tomou con-ta até dos técnicos que estavam no estúdioda Globo. "Um câmera disse para o capi-tão que tinha sentado no seu colo nosáureos tempos e o outro afirmou quetinha a famosa carteirinha do Capitão fu-ração", conta Rixa. A próxima reconstitui-ção feita pelo Video show será Gladys e seusbichinhos, no ar pela Excelsior e Tupi nasdécadas de 50 e 60.

Fernando Lobo, da TVE, não sabe seterá autorização da emissora para fazer umprograma nostálgico mensal. O Em preto ebranco espera aprovação", avisa. Fernan-do diz que o trabalho para recuperar rolosde filmes e fitas de programa antigos émuito complicado. Mas é importante res-gatar a memória nacional. "Quem nãogostaria de rever um musical de Ray Char-les, feito no Brasil e apresentado por LuizJatobá na década de 50 ?", indaga.

Público curte onda nostálgica

HELENA TAVARES

Computadores,

parabólicas, fibrasóticas, CDs, cinema em 3D, reali-dade virtual. É a tecnologia impe-rando neste final do século. Comose explica então a onda nostálgicaque ataca a programação das

emissoras atingindo um tremendo suces-so? Pedro Henrique Peixoto, idealizadordo Top TV, especializado no resgate deséries antigas, transmitido no domingo, às20h30 pela Rio, acredita que o públicogosta de rever o que é bom. FernandoLobo, estudioso da música e criador doEm tempo de preto de branco, piloto quefoi ar na última segunda feira, às 20h30pela TVE, mostrando "pérolas" da MPB,acha que a juventude está cobrando o quelhe tiraram: "o direito de ver e ouvir." JáMarcelo Godoy, gerente do canál Multis-how da Globosat e um dos responsáveispela programação do Retro TV, no ar apartir de 2 de agosto às 21h30, garanteque as pessoas que

"curtem" as sériesantigas são guiadas mais pela emoção doque pela razão, uma opinião reforçadapor Ricardo Xavier, redator do Vídeoshow, na Globo, aos sábados, às 15h.

Nostalgia para uns, novidade para ou-tros. O certo é que cenas de seriados dasdécadas de 60 e 70, como Speed Racer,Perdidos no espaço, Jornada nas estrelas eTúnel do tempo, apresentados no programaTop TV, da Rio, fazem o maior sucessonão só com telespectador na faixa dos 25 a35 anos, mas também entre os mais novos."Nossa

proposta não é somente recordar,mas mostrar aos jovens de hoje os bonsseriados já apresentados na TV", explicaPedro Henrique Peixoto, 26 anos, do Top

TV. O programa, que estreou há exata-mente um ano, recebe cerca de 300 a 500cartas por semana, algu mas de Salvador,Florianópolis e Recife, onde a TV Rio nãoentra. O mistério se explica dessa maneira:"Os fas se reúnem na casa de amigos paraassistir através da antena parabólica", con-ta. Até o momento, o recorde de pedidosfoi para a reapresentação de Ultraman,sem falar no supercult National Kid.

Ricardo Xavier, de 29 anos, redator doVídeo show, da Globo, concorda com aopinião de Pedro, Apesar da pouca idade,Rixa, como é conhecido, sempre foi apai-xonado por programas antigos. No Vídeoshow desde sua estréia, há dez anos, diz quenão se espantou com a repercussão daspautas nostálgicas. "Como eu, existem mi-lhares de brasileiros que passaram sua in-fância e adolescência curtindo um tipo deprogramação que gostariam de rever. Sãoboas lembranças do passado que merecemser recordadas", filosofa. Também no Vi-deo show, o seriado National Kid causou amaior sensação quando foi reapresentado,há duas semanas.

Fernando Lobo, 77 anos, passou ummês remexendo o arquivo da TVE à pro-cura de documentários e antologias daMPB, feitos há mais de 20 anos. Entre asraridades apresentadas no programa, no arna última segunda-feira, estiveram BethCarvalho cantando Upa neguinho e Silvi-nha Teles às vésperas de embarcar para aEuropa, na década de 60. "Sucesso nãotem idade", alega Fernando.

No mês que vem o público vai poderrever, no canal Multishow, da Globosat,as séries A família Dó-rè-mi, Os Monkees,Rin-tin-tin, Ivanhoé. É uma tremendavolta ao passado. 'Rin Tin Tin' vttta a ser apresentado no canal Muttisfeow, da 6lobosat, que está investindo na onda nostálgica

Elizângela e Pietro Mário relembram velhos tempos

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SHOW DE IYON CURY SAI DO ARLuiz Paulo Lima — 18/5/93

Nova mudança na

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Ivon

Cury não resistiu à terceira semana àfrente do Show da Manchete. Desde a últi-ma quarta-feira ele foi substituído pela re-

pórter Solange Bastos, que passa a fazer oprograma ao vivo, no Rio, para onde tambémforam transferidas todas as atrações que aindaeram produzidas em São Paulo. Até o Clube dacriança, apresentado por Mylla Christie, tomoua ponte aérea: a partir da próxima semana,começa a ser gravado nos estúdios da Manche-te em Vista Alegre e na Escola Nacional deCirco, na Praça da Bandeira. "Não tem sentidouma rede de televisão ter dois centros de produ-ção", justifica Fernando Barbosa Lima, diretorgeral da emissora.

Segundo Fernando Barbosa Lima, a substi-tuição de Ivon Cury no Show da Manchetenada tem a ver com as críticas à performancedo showman. "Ele saiu porque está com umasérie de compromissos e ficava difícil conciliaros horários", assegura. Ivon, no entanto, temoutra versão dos fatos: "Ao

que fui informado,o senhor Adolpho Bloch quer encher o progra-ma de mulher bonita", diz ele, sem escondersua decepção. "Mais do que chateado, estoumuito triste. Apresentar um programa era umacoisa que eu almejava, tinha loucura por fazer.E dos três apresentadores, fui eu que tive omaior ibope. Meu programa teve a melhoracolhida pelo público e pela crítica. Não dápara entender", desabafa. Solange Bastos,substituta de Ivon Cury, continuará apresenta-do diariamente o vespertino Bate boca.

Com a produção do Show da Manchete noRio, Fernando Barbosa Lima espera melhorara qualidade do programa que, para o diretor,não estava bom nem era "a cara" da Manchete."Quando a coisa fica um pouco mais distante,não tem o controle necessário", explica. "Um

talk show tem que ter entrevistados com algumacoisa a dizer e precisa de perguntas inteligentes.Isto não estava acontecendo. Por enquanto, oShow da Manchete está com 20% do que deve-ria ter", avalia o diretor, que pensa em nomescomo Irene Ravache e Roberto D'Ávila para serevezarem na apresentação do Show. "Televi-

são é isto: há momentos em que nem tudo dácerto e é preciso que haja humildade e velocida-de para consertar os erros", completa Fernan-do Barbosa Lima.

No próximo dia 26, estréiam as novas pro-duções da Manchete. Junto com a minissérie 0marajá e Família Brasil— "duas coisas absolu-tamente novas em televisão, que misturam jor-nalismo e dramaturgia" —, entra no ar Fofoca,exibido diariamente das 19h às 19h30. "Será

uma espécie de Revista Amiga na televisão",define Fernando Barbosa Lima. O programasemanal de Mareia Peltier ainda não tem previ-são de estréia. "Primeiro vamos consolidar bema figura dela no Jornal da Manchete. Mareiatem a cara da emissora", avalia o diretor. "A

Manchete tem que caminhar na contramão ecriar coisas novas. Temos que ser uma estaçãodiferenciada, com uma programação voltadapara as classes A, B e C", conclui. Solange Bastos assume o 'Show da Manchete' com a missão de conquistar o público classe A

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sado e futuro travam verdadeiro combate com opresente todas as vezes que as duas, quasenum transe, revelam visões ainda turvas, porémverdadeiras, dos fatos relatados de forma obs-cura na história. Mas elas também têm poder deesclarecer acontecimentos que o público jamaispoderia imaginar. O domínio sensitivo de Tecaestá mais voltado para um passado em Ilhéus,onde nunca viveu. Já o de Inácia, que temhistória na fazenda de Inocêncio, remete aofuturo. É como se as duas tivessem um pactosensorial.

O escritor Benedito Ruy Barbosa confir-ma: "É uma coisa espiritual, parapsicológi-ca", e adianta que os personagens ganharammissão importante em Renascer. "Com essacapacidade de .yer, que fica até o fim danovela, elas vão ajudar a explicar o que acon-teceu, vão cavucar o passado e causar espan-to. O José Augusto (Marco Ricca) — o médi-co — é quem vai "entender melhor esseprocesso todo"-, diz . Benedito lembra quetanto Teca como Inácia não se dão contadessa sensibilidade. "Inácia tem premoniçãoforte mas é ignorante e não sabe lidar comisso. Teca tem dom mais apurado, como sefosse uma memória genética que só veio afio-rar quando foi para a fazenda", reforça.

Mariana (Adriana Esteves) também andouvendo coisas, mas Benedito esclarece que nocaso desse personagem é apenas uma manifes-tação ligada a memórias do passado.

"As

visões de Mariana vêm de uma fixação peloavô — Belarmino (José Wilker).Tudo que Mariana viu foi frutoda narrativa da avó — Nena(Beth Erthal). Através de Teca eInácia, Benedito está, na verda-de, passando para o público ma-nifestações que sempre o intriga-ram. "A novela é sempre retratoda experiência de vida. Sempreestá alicerçada na vida real. Mi-nha avó era terrível nessas coisase eu senti muito isso quando eramais moço", revela.

"Isso sempre me deixou en- cucado", diz, acrescentandoque, por vezes, chegou a marcar detalhes. Elelembra que tinha 12 anos e foi com um amigopescar num rio . Quando chegaram lá teve asensação de que em algum ponto da margemhavia um moinho. Depois de ter sido conven-cido de que não passava de impressão, Bene-dito, andando depois pela margem do rio,encontrou jogadas no mato resto das pás deum moinho centenário. Agora, são os frag-mentos destas vivências que vão dando aBenedito os elementos para compor persona-gens tão ricos e simbólicos quanto Inácia e ajovem Teca.

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Z'Z,r»Tmo, ,,«: *>«*,.**e4*»mi* ^#*««»***i • fclflSSO de Te©21 car/ra. Maria Santinha, minha ifma,fa!a Ela amdui na pdte;,^ MariaiffinhacJ ^s. ,PVg' como^'e ^esenis fclp u ja live aqui, Pi toco., .e. Ja live pra ele! Fala prapainho que eurnm five '^Oboi..xle erao bm^Painko-moM.- „ a nta_ir W r, aqui...Num sei exprica de que curpa. Atrav«deTeca surge Manam- boLE 0 mardito...to mardtto que me J. .; ' g

entendem dJj ieitn mas ia live aaui urn nha, inna.de Mana Santa, expulsa.de derrubona ro$a seehamava.i,sechama-# bias se entenaem p°

dia...", diz Teca ao entrar na casa aban- casa pelo pai ao ficar gravida. E ela va Belarmin0..x0r0^r..0 coroner, foi oM, mesma¦ ^a- ^a^aa

: Sdoniada de Venancio (Caca Carvalho), continuaaindanotranse. Elemepego cwwier^ ft^el^coatouam so#, J^t0 f ^ Soma^ D1 nn: kni nai de Maria Santa (Patricia a fofQa...o mardito me pego a forfa, exphca$oes. No final Teca ainda perce- 1,rma a atnz l aloma u

imagiriava que seu P^0"' imprwsao deja-m de Teca se enriquece vosa, ela conta uma histona. dele", refenndo-se a cabe^a de bot que,I- esse rumo. Para mim to:

®^>m detalhesdeumpassadodoqualela "Numsei quem foi ...tava de nwte! no passado Ifcava pradurada na ja(red^® A Teca tem realmente

nao fez parte. Acompanhada dos meni: Tava no escuro, painho!...Eu: num da sala.,"Quem dexd.a cabe?a... ,-per- J muito fortes de paranorm,nos de rua Pitoco (Oberdan Junior) viL.num vi! Num me bate! ...Nitm me gunta Pitoco apreensivo. VO boi...o- onde o Benedtto Ruy Ba

Neno (Cassiano Cameiro), ela chega na bate! ...Mainha acudaL.Maria Santinha lba'»retruca Teca. Que boi? Que cabe-^g gar, mas sei que vai ter uiScabana de charrete e logo que entra eso me ajuda pelo amd de DeusL. Me aju: 9a?" cutiica Neno, mas antes da-g la^ao". admite a atriz. Pa

passar da porta para se transformer d , Painfl0 vaimt&nmfioLJieaco- resposta,Pitocodispara:"HatApirada,J to, nao estranha a;numa outra pessoa^comc' ^tvesse ^ 0s meninos de rua ^ resistem Neno!". •

Jj personagem: "Sou muito

ESI? tentampuxarTecaparaarealidade.Ela '. T«ca disfar?a e pede aos meninosi . quentei muitas coisas. 1

m No trame, Teca grita com fala difo- volta sem entendemada do que,esta se . dw^SsSi1 SpTriln^mas^o go'Rente daw: "Ma/im*me aco- passando, mas logo comega a ter novas nmo

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i§|pj jeito, mas já tive aqui umdia...", diz Teca ao entrar na casaaban-donada de Venâncio (Caca Carvalho), opai-boi, pai de Maria Santa (PatríciaFrança) na primeira fase de Renascer. Aimpressão dejà-vu de Teca se enriquececom detalhes de um passado do qual elanão fez parte. Acompanhada dos meni-nos de rua Pitoco (Oberdan Júnior) eNeno (Cassiano Carneiro), ela chega nacabana de charrete e logo que entra ésópassar da porta para se transformarnuma outra pessoa como se estivesseincorporada deixando assustados osdois amigos. . ?~;

*:;.'?*• |No transe, Teca grita com fala dife-: rente da sua: "Mainha, mamha.ms aco-- de, mainha, mainha! Ai, minha Nossa

Sinhora, num faiz isso cumigo, pai-

MALIDADE EM

'RENASCER'

eca começa a ter sensações mais fortes que incriminam Belarmino no estupro de Harianintia, enquanto as visões de Inácia antecipam o futuro

Atriz entende

de espiritismo

É

dupla Teca e Inácia forma uma cor-rente espiritual na avaliação daatriz Chica Xavier que garante estar

preparada para conviver com qualquertipo de manifestação espiritual: "Sou mé-dium", avisa. Ela entende Inácia. "Eu mecriei no meu meio, no Candomblé, comoo povo da minha raiz e sei o que aconte-ce. Inácia é uma médium na visão doespiritismo, mas sem consciência disso.Ela é uma mulher simples, analfabeta,que nunca saiu da fazenda. Parece queInácia brotou da terra como o cacau. Elapassou a vida ouvindo os sermões dospadres e seus conhecimentos são católi-cos. Para Inácia as visões não passam desonhos'e ela sempre acredita em tudo",comenta.

Chica Xavier conta que tem a vidamarcada por essas manifestações. "Achei

engraçado agora viver isso na novela. Eucanalizei tudo no Candomblé. Preferi dei-xar as coisas fluirem. Não gosto de pes-quisar o futuro. Os médiuns desenvolvi-dos não confiam logo no que vêem. Eles aprincípio colocam dúvida. A gente racio-naliza. Mas já vivi coisas impressionan-tes", lembra. A atriz acha importantemostrar essa sensibilidade mediúnica naTV. "Afinal de contas o ser humano é ummédium em potencial. Aos poucos pode-se esclarecer mais o povo sobre isso. Opovão acha que é só incorporação", diz.O mistério de Inácia está fazendo sucesso:"Todo mundo me pára na rua. Ficam meperguntando se o bebê de Teca vai serpreto ou branco".

Chica também tem causos estranhospara relatar. Ela também tem a sensaçãode conhecer determinado lugar sem nun-ca ter estado lá antes. Também sonha —"sempre vejo o mesmo lugar verde, só apaisagem" — e já chegou a receber acomunicação de uma amiga através deuma visão. A Teca, na opinião de Chica,não está preparada, assim como Inácia,para entender as manifestações mediúni-cas. "É uma menina que veio das ruas enão teve como se desenvolver correta-mente", argumenta.

"Elas se entendem porque falam amesma língua. Há uma cumplicidademuito grande entre Teca e Inácia", con-firma a atriz Paloma Duarte que nãoimaginava que seu personagem iria tomaresse rumo. "Para mim foi uma surpresa.A Teca tem realmente manifestaçõesmuito fortes de paranormalidade. Não seionde o Benedito Ruy Barbosa quer che-

gar, mas sei que vai ter uma grande reve-lação". admite a atriz. Paloma, no entan-to, não estranha as reações da

personagem: "Sou muito mistica. Já fre-

quentei muitas coisas. Isso me atrai',admite. "Todo mundo sempre tem umaexperiência, mas não gosto de ficar co-mentando. Não é que tenho medo. masme reservo muito porque tenho respeito ,resume.

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O Execução do hinonacional brasileiroO Reencontro. Reli-

giosoO Telecurso 2" grauO Francês em açãoO In italiano. Curso deitalianoO Inglês como naAméricaO I love youO Alies gute Curso dealemãoO France expressCurso de francêsO Globo ciência.O O corpo humanoDocumentárioO Globo ecologia.O Educação em re-vistaO Caras e coroasO Glub glub Dese-nhos animadosO Meus contos favo-ritos Desenhos ani-mados. Hoje: A pc-qucna bedulna e oteiticeiro mauO Stadium. EsporteamadorO Sem censura. Entre-vistas e debateO De olho na saúde.Documentário. Hoje:Câncer de mamaO Seis e meia/Ediçãodo sábado. Informa-tivo.O Vitrine Humor nosbastidores da TVO Take I. Serie com di-retores de cinema deHollywood. Hoje: Ri-chard BenjaminO Na cadência dosamba. MusicalO Rede Brasil — noi-te. NoticiárioO Sétima arte espe-ciai. Filme: Oh! quebola guerraO Jazz Brasil. Musical.Hoje: SingO Execução do hinonacional brasileiro

GloboTel. (021) 529-28575h35 O Telecurso 2o grau6h55 O Nós na escola7h15 o Mestre, aquele queaprende7h30 O Globo comunida-de. Documentário8h O TV Colosso Infantil9h O Treino da Fórmula1 —GP da Inglater-ra10h05 O TV Colosso12h35 O Globo Esporte12h50 O RJ TV. Noticiário lo-cal13h O Jornal hoje13h25 O Esporte espetacu-lar15h O Vídeo show. Osbastidores da TV16h O Sessão de sábadoFilme: Dramática Ira-vessia18h O Mulheres de areia.Novela de Ivani Ribei-ro18h55 O Sinal verde Boletimsobre o GP da Ingla-terra19h O O mapa da mina.Novela de CassianoGabus Mendes19h45 O RJ TV. Noticiário lo-cal20h O Jornal nacional20h35 O Renascer. Novela doBenedito Ruy Barbo-sa21h35 O Escolinha do pro-fessor Raimundo.22h25 o Supercine. Filme: ONimitz volta do infor-0h25 O Sessão de gala. Fil-me: Diga-mo o quovocô quer2h25 O Corujão I. Filme:Poltergoist, o fenõme~no4h20 O Corujão II. Filme:Passos5h35 O Lassie. Série. Hoje: Arepresa

MancheteTel. (021) 285-00336h30 O Programação edu-cativa7h o Terra à vista7h30 O Linha de produção8h O Renascer. Religiso9h O Shekinah Religioso9h30 O Sessão animada I10h45 O Sessão animada II11h45 O Espaço TSE. Vendas

pela TV12h O Guilherme Tell. Se-riado12h30 O Manchete esporti-va. Esportivo13h O Edição da tarde.13h30 O Intervalo. Publicida-de14h30 O Acredite se quiser16h O Raio laser. Progra-ma jovem18h30 O Ana Raio e Zé Tro-vão. Novela. Reprise19h30 O Rio em Manchete.Noticiário local20h O Manchete esporti-va. Noticiário esporti-vo20h20 O New York news.Noticiário sobre NovaIorque20h30 O Jornal da Manche-te Noticiário nacio-nal21h30 O Cinema nacional/Festival Mazzaro-

pi. Filme: Casinha pe-quenina23h301 h30

O Programa FerreiraNeto. EntrevistasO Sessão preto ebranco Filme: Inter-mczzo, uma históriado amor

BandeirantesTel. (021) 542-21327h8h8h309h9h30

10h

11h5612h

14h

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19h19h3020h3021h30

1 h30

O Palavra da fé. .O Informática e ne-

góciosO Compromisso coma verdade. ReligiosoO Niterói em revistaO Autos negócios. In-lormativo sobre auto-móveisO Inverno quente. Di-reto de Campos doJordão (SP)O Vamos falar comDeus. ReligiosoO Clube do bolinha.Variedades. Olimpia-das do calourosO Clube do bolinha.Variedades. Show desucessosO Clube do bolinhaVariedades. ParadanacionalO Jornal do Rio. Noti-ciário localO Jornal Bandeiran-tesO Faixa nobre do es-porteO Concertos de Vi-

nólia. Musical. Hoje:Orquestra filarmônicade Berlimi O Inverno quenteshow. Hoje: Musicalcom Fernanda Abreui O Liga mundial devôlei masculino.Hoje: Brasil x EstadosUnidos. Ao vivo

O Valle tudo. Entrevis-tasCNTTel. (021) 589-09095h O Nós na escola. Edu-cativo5h30 O Igreja da graça. Re-ligioso7h30 O TV Baixada. Jorna-listico7h45 O Escola bíblica noar. Religioso8h o Renascer. Religioso8h30 O Weekend show9h O Pontos do Rio. Tu-rismo10h o Da cidade ao ser-tão. Musical sertane-jo11h30 O Informe imobiliá-rio. Informativo sobreo mercado de imó-veis12h12h3012h45

O CNT meio-dia. Noti-ciárioO CNT esporte. Espor-tivoO TV racing. Automo-bilismo

13h15 O14h30 O16h30 O17h30 O18h30 O19h30 O21h30 O21h45 O22h O

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Tele showCaravana do amorLong shot. O mundodo cinemaCantos do Brasil.Musical sertanejoManuela. NovelaGuadalupe. NovelaCNT estado.CNT jornal.CNT repórter. Hoje.O outro lado do poderGourmet Gastrono-miaNight club cine. Fil-me: Num domingoqualquerEncontro de pazReligioso

Tel. (021) 5B1H13137h10 ? Educativo7h30 O Sessão desenho8h45 o Sessão desenholOhTS o Show maravilha.Infantil apresentado

por Mara12hT5 O Chapolin. Seriado12h45 O Chaves. Seriado13h15 O Cinema em casa.Hoje: Os três desejosde Billy Grier15h o Show de calouros.17h O Emergência-91118h o Casos de policia18h30 O Aqui agora.19h O TJ Brasil. Noticiário19h45 O Aqui agora. Jorna- "

listica20h35 O Amor em silêncio.Novela21 h45 O Marielena. Novela22h30 O Sabadão sertanejo.Musical

) Programa Goulartde Andrade. Repor-tagensTV RioTel. (021) 502-46166h o Programa educa-cional MEC6h30 O Santo culto em seular. Religioso7h30 o O despertar da f6.Religioso8h30 o Palavra viva. Reli¬

gioso9h O Renascer. Religioso9h30 O Mensagem de es-

peranpa. Religioso10h o Tempo quente. S6-rie11h O Top TV Z Reprise12h o Sabado show.14h O Programa Raul Gil.Musical18H30 o Informe Rio.19h O Jornal da Record.Noticicirio19h45 O Record na jogada.Esportivo20h O Grandes momen-tos internacionais.Musical21 h O Park Lewis. S6rie21h30 O Sinai de vida. Varie-dades22h30 O Cine Rio. Filme: Ba-talha de herdis1 h o Palavra de vida. Re¬ligioso1h30 O Sess3o transnoite.Filme: A casa verme-Iha

MTV

13h

15h30

16h3018h3019h20h

0h302h

Tel. (021) 221-265110h O Big vid. Sucessos detodos os tempos11h30 O Vídeos12h30 O Semana rock. Re-trospectiva semanaldo MTV no ar

O Top 20 Brasil. A pa-rada semanal daMTVO Cine MTV Tudo so-bre cinemaO Fúria metal. Dedica-do aos clips da linhaheavyO VídeosO MTV sportsO VídeosO Dance MTV Clipscom músicas paradançarO Especial vídeo mu-sic awards. Indica-dos no BrasilO VídeosO Baba MTV

HOJEHORÁRIOS DIVERSOS

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EducativaTel. (021) 292-0012

GloboTel. (021) 529-2857

DUBUM3A MtiHHUHirmiiiMi HI||lli|^[|IWBnilWHnn BniQI >HWr1'HtÉB:ii»;iiianrgMSn i caxias 1

7h25 O Execução do hinonacional7h30 O Palavras da vida.Religioso8h15 o Missa ao vivo9h O Caras e coroas. En-trevistas. Estréia9h30 O Academia amazô-nica. Documentário10h C Glub Glub. Dese-nhos internacionais10h30 O Meus contos favo-ritos. Hoje: A campo-nesinha espertatlh O Bem Brasil. Musical12h30 O Espaço nacional.Documentário14h O Contos de fada.Clássicos da literatu-ra mundial infantil, re-

presentados por ato-res famosos ecineastas consagra-dos. Hoje: A princesanunca que sorria.Com Ellen Barkin eHoward Hesseman15h O Cinema de domin-

go. Hoje: FestivalBuster Keaton: Nossahospitalidade16h15 O Cinema Brasil. RI-me: Uma pulga na ba-lança18h30 O Concertos de dô-mingo. Música eru-dita

22H30 o O tempo de Sha-kespeare. Teatro.Hoje: O mercador deVeneza

VBKtoLEGENDADA

O Os colecionadores.Documentário20h O Futebol, o jogo da

paixão. Pessoas efatos que marcaram aépoca de ouro do fu-tebol brasileiro. Hoje:Heleno de Freitas21h O Debate esportivo.Debate sobre os as-suntos esportivos demaior destaque du-rante a semana

0h30 O Execução do hinonacional brasileiro

8h05 o Globo ecologia. Ho-je: A ilha grande, si-tuada no litoral sul doEstado do Rio de Ja-neiro8h30 o Pequenas empre-sas grandes negó-cios. Informações pa-ra o pequenoempresário. Hoje: Aprodução de velas re-pelentes não tóxicas,que eliminam mos-quitos e pernilongos9h O Globo rural. Docu-mentário. Hoje: Apósuma pesquisa reali-zada pela Embrapano Mato Grosso doSul junto aos criado-res de gado. chegou-se à conclusão deque o sal mineral ofe-recido aos animais docorte na época da se-ca não desenvolve asreses10h o. Grande prêmio daInglaterra de Fór-mula 1

11h40 o Os Simpsons. Seria-do. Hoje: Vai uma lou-ra geladinha?12h10 o Disney club13h10 O Barrados no baile.

HORÁRIOS DIVERSOS

6h10

6H30

O Educação em re-vista. Programa Edu-cativoO Santa missa emseu lar

7h30 O Globo ciência. Do-cumentário. Hoje: Amortalidade materna.Números oficiais indi-cam que a cada 100mil partos morrem150 mulheres

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Para os que curtiramprofundamente a época,mas tambémpara aquelesque nasceram depois damorte do polêmico e mito- ;lógico Jim Morrison, em1971, a TV Mancheteapresenta neste domingo,às 18h, The Doors - a his-tória do grupo. O especialmostra a história da bandaintercalada por vários nú-meros musicais, além dedepoimentos de seus inte-grantes ainda vivos. Os es-critores Paulo Coelho eLuis Carlos Maciel, osmúsicos Roberto Frejat,Cássia Eller e Serguei,além do produtor EzèquielNeves vão lembrar o rd-nado de Jim. Imperdívelparaquemq^centendaaCalifórnia dos anos 60,

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Bolshoí no melhor balé

Ana Botafpgq apresca- Ràymonda ejuge grandeta nesta-segunda-feira,- à - ^orço ^ qualidade dasmeia-noite,

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mondp,-uma atração qitt as inèíhôfes-idó'mundo,reúne técriica e àrfe numa- como Margôf Fonteyn,montagem do Balé Teàtro Maia Pissetskaya e AnnaBOlshoi. Com coreografia Pavlova, A história fcm-adaptada por Yuri Grigo- bra os tempos da Cruza-rovich e com música de das e o auge do amor ro-Alexander Glazunov, mântko. Na Globo. *

a proqraríaçAo

SEGUNDA

EducativaTel. (021) 292-00128h10 O Hino nacional bra-sileiro8h15 O Teiecurso 2o grau8h30 O É do manhã. Infor-mativo9h30 O Glub glub. Dese-nhos internacionais10h o Meus contos favo-ritos. Desenhos ani-mados. Hoje: A dançada raposa10h30 o Rá tim bum. Infantil11 h o Onda viva — FaseII. Educativo11h30 o Franca express.Curso de francês12h O Rede Brasil — tar-de.12h30 o Rio noticias12h45 O Nações Unidas. In-formativo da ONU13h14h

O Vestibuíando 93O Inglês comoAmérica na

14h30 O O corpo humano.Documentário15h o Minisséries inter-nacionais. Hoje: Asaventuras de RobinHood16h o Sem censura.18h30 O Seis a meia. Infor-mativo19h o Um salto para o fu-turo. Assuntos de irvteresse pedagógico.20h o Minisséries inter-nacionais. Docu-mentário. Hoje: Omundo da ciôncia20h20 o Jornal visual. Dedi-cado aos deficientesauditivos20h30 o MPB sempre. Mus»-cal. Hoje: AdemildeFonseca21h30 O Rede Brasil — noi-te. Noticiário22h O Jornal de manhã23h30 O Série internado-nal. Hoje: Os africa-nos0h30 O Execução do hinonacional brasileiro

GloboTel. (021) 529-28576h30 o7h o7h30 o8h o12h30 o12h40 O13h o13h25 O14h15 o

16h10 O17h O17h30 O18h o18h55 O19h45 O20h o20h30 O21h30 O

Teiecurso 2o grau.Bom dia BrasilBom dia RioTV Colosso. InfantilGlobo esporte.RJ TVJornal hojeVale a pena ver denovo.Festival de férias.Filme: Indiana Jonese a última cruzadaSessão aventura.Série: MelroseRadical chic. GameshowEscolinha do pro-fessor Raimundo.Mulheres de areia.O mapa da mina.RJ TV. Noticiário lo-calJornal nacional.RenascerTela-quente. Filme:Corrida contra o tem-Po

23b30 o Jornal da GloboOh c Concertos interna-.cionais. Musical. Ho-je: Raymonda1h20 c Sessão comédia.Filme: Um mglôs naAmérica

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do paísJORNAL DO BRASIL

JORNAL DQ BRASIL ? 10/7/93 JULHO O, 10 [> 16 <332>

17h c Clube da criança.1Bh30 O Ana Raio e Zé Tro-vão. Novela. Reprise19h30 C Rio em Manchete.20h c Manchete esporti-va20h20 o New York News.Noticiário sobre a ci-dade de Nova Iorque20h30 O Jornal da Manche-te21h30 O Show da manche-te. Variedades. ComArmando Marques23h O Manchete 10 anos.Hoje: Nosso tempoOh O Momento econô-mico0h10 O Noite e Dia. Jornal1h O Perfil. Entrevistas

BandeirantesTel. (021) 542-21325h30 O Igreja da gra$a7h o Realidade rural7h30 O Encontro com Ar-lete. Variedades8h o Dia a dia. Varieda¬des10h30 O Cozinha maravi-Ihosa da Ofdlia. Cu-lin&ria10ft56 o Vamos falar comDeus. Religioso11 h O Flash. Entrevistas12h o Acontece. Varieda¬des12h30 o Esporte total13h15 o Esporte total Rio13h45 o Gente do Rio. En¬trevistas14h45 o Turistando15h15 O Silvia Poppovic.Debates17h O Inverno quente18h O Esporte especial.Hoje: Copa Pel6 —DecisSo do terceirolugar. VT19h O Agrojornal19h05 O Jornal do Rio. Noti-ciario local19h30 O Jornal Bandeiran-tes. Notici&rio nacio-nal com Marllia Ga-briela20h30 O Faixa nobre do es¬

porte. Hoje: CopaPete. Final21h30 O SessSo especial. Fil-me: A seita dos fan6-ticos23h30 O Hollywood rock inconcert. Musical.Hoje: The reading fes¬tival0h30 C Jornal da noite1h O Flash. Com AmauryJr2h o Vamos falar comDeus

Tel. (021) 589-09096h45 O Vinde a Cristo7h15 O TV Baixada. Noticiá-

rio sobre a BaixadaFluminense.7h30 O Today8h O Igreja da graça10h O Cidinha livre. Rea-

presentaçáo especial11h30 O Sala de visitas12h O CNT meio-dia12h30 O CNT esporte12h45 O Mapa da ação13h o Patrulha policial14h o Mulheres17h O Cidinha livre. Deba-tes com Cidinha Cam-

pcs.18h30 o Manuela. Novela19h25 G Era uma vez. Seria-*. do19h40 O Guadalupe. Novela20h30 O CNT estado. Noti-ciário20h45 O CNT jornal. Noticiá-rio21h30 O Clodovil abre o jo-go. Entrevistas22h30 O Net Cine. Filme: Avergonha0h30 O Plano geral. Repor-. tagens1h O Pontos do mundo.Turismo2h O Série/Hunter3h O Encontro da paz.SBTTel. (021) 580-03137h28 o Palavra viva7h30 O Agenda. Agenda cul-tural

8h45 o Sessão desenhoCom Eliana10h15 O Shcw maravilha.Infantil apresentado

por Mara12h15 o Chapolin. Seriadoinfantil121:45 O Chaves. Seriado in-fantil13H15 O Cinema em casa.Rime: O caçador doespaço15h o Novelas da tarde/Rosa selvagem eCarrossel. NovelasReprise1Sb O TV animalIShSO O Elke. Variedades17h O Programa livre. Va-riedades, entrevistase musicais18h o Chaves. Seriado in-fantil18h30 O Aqui agora. Jorna-listico19h o TJ Brasil. Noticiário19h45 O Aqui agora. Jorna-listico20h35 O Amor em silêncioNovela21h45 G Marielena. Novela22h30 O Hebe por elas. Va-riedades23h30 O Jornal do SBT —18

edição. Noticiário23h45 o Jô Soares onze emeia. Entrevistas1 h O Jornal do SBT — 2Uedição. Noticiário

TV RioTel. (02!) 502-4616Gh30 o O despertar da fè8h o Desenho show8h33 o Diário de mulher10h30 o Goggle five, guer-reiros do espaço11h O Dinossauros. Infantil11h30 O Sharivan. Infantil12h O Rio em noticiasNoticiário local13h O Chef LancellottiCulinária.13h15 O Cine aventura. Fil-me: A dois passos daforca15h o Super Vicky. Série15h30 O Kliptonita. Desenho18h30 O Carro comando17ft30 o O homem da máfia18h30 O Informe Rio. Noti-ciário local19h o Jornal da RecordNoticiário nacional19h45 O Questão de opi-niâo19h50 O Record na jogada2Ch o Família Hogan Sé-rie2C*h30 O Brasília ao vivo. No-ticiário21 h o Paixões perigosasSérie22h o Parker Lewis. Série22h30 o América on line23ft3Q c Revista da semanaOh o 25a hora. Debates aovivo1h o Palavra de vidaMTVTel. (021)221-2651lOh O Clássicos MTVClips de sucesso.10h30 O Pé da letra Clipstraduzidos10h40 O Rádio vitrola MTVClips quentes comEdgard12h30 O Ponto Zero. Lança-mentos da MTV13h O CEP MTV Clips pedidos por carta13h30 O Pix MTV. Os clipsmais executados16h30 O Pé da letra.16h40 O Gás total Clipsheavy metal18h O Disk MTV Jornalis-mo musical19h15 O MTV no ar Jornalis-mo19h30 O CEP MTV. Clips pe-didos por carta20h O Vídeos21 h O Acústico MTVCom Soul Asylum22h O Ponto zero. A basede lançamentos daMTV22h30 O Clássicos MTV Osclips que já se torna-ram sucesso23h O MTV no ar Jornalis-tico23h15 O Rockblocks1 h o Vídeos

14h o Xuxa. Variedades15h O Domíngão doFaustão. Apresenta-

ção de Fausto Silva19h O Os trapalhões.20h o Família dinossau-ros. Série infantil. Ho-je: O julgamento20h30 o Fantástico. Jornalis-tico22h35 O Domingo maior.Filme: Um tira da pe-sada0h25 o Placar eletrônico.1h o Cineclube. Hoje: S/7-verado

MancheteTel. (021)285-00336h30 o Programapfio edu¬cative7h O Pare e pense.8h o Despertando voca-

?5es. Educativo8h30 o EstapSo cidncia.Documentirio9h O Manchete rural.Documentcirio sobre ocampo10h G Ses3So animada.Desenhos11 h O TV Mappln. Com-

pras pela TV12h O Mundo dos espor-tes. Notici6rio espor-tivo13h O Indy game show.14h O Fdrmula Indy Auto-mobilismo15h55 o Indy game showJogos. Resultado16h o Domingo no cine¬ma. Filme: Coragemde campeSo18h O Especial The doors.Musical19h O Leflo do deserto.Miniss6rie. Reprise20h O Domingo forte. Jor-nalismo22h O Business. Entrevis¬tas23h o Gente de expres-sdo. Entrevistas. ComBruna Lombardi. Ho¬

je: Jon Bon JovtOh o Free jazz in con¬cert. Musical. Hoje:Rock at Montreux

BandeirantesTel. (021) 542-21325h30 O Programa educa-cional

O A Hora da graçaO Anunciamos JesusO Seleções portu-guesas o show deMalta.O Está escritoO Cada diaO Tribuna do corre-dorO Show de turismoO Clube irmão cami-nhoneiro

10h30 O Show do esporte.Abertura10h40 O Boletim SESI/Fiesp. Jogos operá-rios11 li c Inverno quente. Ho-

je: Vôlei ao vivo12h3Q o Liga nacional devôlei masculino.Hoje: Brasil x EUA.VT15h30 O Copa Pelé: Final17h30 O Torneio Rio SãoPaulo. Hoje: Corin-thians x Vasco19h30 O Concurso garotaDavene. Direto deCampos do Jordão

(SP)20h30 O Fórmula Ford/Co-

pa Shell de marcase pilotos. Automobi-lismo20h45 O Jornal de Bandei-rantes21 h O Especial23h O Jornal Bandeiran-tes. Noticiário23h15 O Cara a cara. Entre-vistas. Hoje. ReginaCasó0h30 O Critica e autocríti-ca. Entrevistas2h O Gente que ó noti-cia. Entrevistas

CNTTel. (021) 589-09094h30 O Educação em re-vista

6h6h307h

7h458h158h309h10h

5h o Igreja da graça7h o Reflexão8h o Posso crer no ama-nhã9h o Eu e você9h05 o Comunidade naTV. Entrevistas10h o Camisa 9. Esportivo11 h o CNT rural12h o Alberto José13h o Super matinfi I. Fil-me: A vingança deum pistoleiro15h o Super matinô II. Fil-me: O caçador de tu-barões17h O Esporte mania17h30 O Espaço motor Au-tomobilístico18h30 o Realce. Esportes deação18h40 O Esporte mania.Continuação20h O Clodovil em noitede gala. Variedades22h o Mesa redonda. De-bate esportivoOh o Deles. Entrevistas.Hoje£special Cassi-no Trumnp Plaza, deAtlantic City1h o Encontro de paz

Tel. (021) 580-0313

TV RioTel. (021) 502-46166h O Programa educa-cional6h30 o O despertar da fé8h O Olhar brasileiro9h O O chão é o limite.Série10h O TV casa centro11 h o CaraSiCoroa12h O Assassinato porescrito. Série13h15 O Bem forte. Varieda-des14h O TV Mappin15h o Super esporte18h O Arquivo Record19h O Na cadência dosamba. Variedades.Estréia20h30 O Top TV. Variedadessobre TV e cinema.21 h30 O Parker Lewis. Série22h O Bob Coutinho emdose dupla. Entre-vistas23h O Comando noturno.Série0h O Musical1h o Palavra de vida1 h30 O Santo culto em seular

MTVTel. (021)221-265110h O Big vid12h O Top 10 EUA13h G Especial vídeo mu-sic awards. Indica-dos no Brasil15ft30 O Acustico MTVCom Neil Young16h30 O Liquid television17h O Cl&ssicos MTV18h oTop20Bras!l20h o Pontozero2Ch30 o Semana rock21 h O MTV Sports21h30 O Videos. Clips22h O Lado B. 0 lado un¬derground do clipOh O Videos

MancheteTel. (021) 285-00337h O Espaço rural. Noti-ciário sobre o campo7h30 O Brasil 7h30. Noticiá-rio8h O Acredite se quiser9h o Dudalegria. Infantil11 h O Perfil. Entrevistas12h o Guilherme Tell. Sé-rie12h30 o Manchete esporti-va13h o Telejornal13h30 O Bate boca. Debates16h o Helena. Novela. Re-

prise

7h107h308h309h9h3010h10h3011h

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O EducativoO Pesca 8i CiaO Esporte mágicoO Ducktales. SeriadoO Os filhos de Tom eJerryO Tom e JerryO Pica-PauO Desenhos bíblicos/O novo testamen-toO A selva — O reinodos animais selva-

gens. DocumentárioO Programa SilvioSantos. VariedadesO Cinema de domin-

go. Filme: A linha doamorO Programa SilvioSantosO Sessão das dez. Fil-me: O último tubarão

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|^4na''B<Mogo'-apres^ ''¦Xfo.meinik'ejrige giaiideta nesk segunda-feira,- a'albr^o e; qualidade dasmeia-noite, o bale Ray- ;dancaiinas,otpiejaatndumondp, \m& atra^ qitt as indheres-do " mundo,reune tecnica e arte numa como Margot Fonteyn,

. montagem do Ba!6 Teatro Maia Pissetskaya e AnnaBolshoi. Com cprepgrafia Pavlova; A histotia fem-adaptada por Yliri Grigo^ bra o$ tempos da Cruza-royich e com musical dic e o auge do amor.ro-Alexander Glazunov. mantico. Na Globo.

CTO t> 10 > 16 JULHO 10/7/93 ? JORNAL DO BRASIL

Qualquer alteração na programação é de responsabilidade exclusiva das emissorasA PROGRAMAÇÃO

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EducativaTel. (021) 292-00128h10 O Execução do hinonacional8H16 O Telecurso 2o grau8h30 O ê de manhá Infor-mativo. entrevistas9h30 C Glub glub t>.se-nhos internacionais10h O Meus contos tf<»o-ritos. Deserr.o noto;Anait, a filha ao pai-for10h30 O Rátimbum infantil11h o Um novo tempo11h30 O Inglês como naAmérica12h O Rede Brasil — tar-de12h30 O Rio noticias12b45 O Naçóes Unidas13b O Vestibulando/9314h o Francês em açáo14h30 O Um novo tempo In-

formativo para attaüe-tizadores16h O Minisséries inter-nacionais. Hoje: Ro-bin Hood16h O Sem censurn Deba-te. Com Lúcia Lem618h30 O Seis e meia Infor-

mativo19h O Um salto par» o fu-turo. Assuntos petfa-gógicos20h O Minisséries inter-nacionais. Docu-mentário20h20 O Jornal visual. Noti-

ciário dirigido aos de-ficientes auoitivos20h30 O Eco-realidade. Oe-bales sobre o meto

ambiente21h30 O Rede Brasil — noi-te22h O Jornal de amanhã.23h30 O Front page. Jorna-llstico0h30 O Execução do hino

nacional brasileiro

GloboTel. (021) 529-2B576b30 o Telecurso 2° Grau7h O Bom dia Brasil7h30 O Bom dia Rio8h O TV Colosso. Intantil12h30 O Globo espone12h40 O RJ TV13h o Jornal hoje13h25 O Vale a pena ver denovo. Repribt oa f>o-

vela Barriga oa Aiu-gut'1

14h15 O Festival de fériasFilme: Aquelf gatodanado16h10 O Sessão av»"'t.jro.Hoje: S.O.S.17h O Radical chie Gameshow17h30 O Escolinha do D'0-fessor Rainu..iooHumorístico18h O Mulheres do a»-eia.Novela de Ivani f-.iDtíi-ro18h55 O O mapa da mina.Novela de CassianoGabus Mendes19h45 O RJ TV20h O Jornal nacional20h30 O Renascer. Novela deBenedito Ruy Barbo-sa21h30 O Terça nobre. Eaoe-ciai. Hoje: Retraio oe

mulher: Era orr,avez... Maria josó22h30 O Festival de in«'«5r-no. Filme: B>g t*sy— O acerto av comas0h30 O Jornal da Globo1b O Campeões de bi-lheteria. Filme. Osubmundo do s&*o

MancheteTel. (021) 285-00337h O Espaço rural, i"ior-mativo sobre o cam-

po7h30 O Brasil 7h30. Noticiá-rio8h O Perfil. Reprise9h O Dudalegria. infantil11h O Perfil. Entrevistas12h O Guilherme Tell12h30 O Manchete esporti-va.

13h

13h3016h17hI8h3019h3020h20h20

20h3021h30

23h

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0b101h

O Jornal da Manche-te — Edição da tar-deO Bate boca DebatesO Helena. Novela. Re-

priseO Clube da criançaO Ana Raio e Zé Tro-vão. Novela. RepriseO Rio em Manchete.Noticiário localO Manchete esporti-vaO New York news.Noticiário sobre NovaIorqueO Jornal da Manche-teO Show da Manche-te/Otâvio Mesqui-taO Manchete 10 anos.Especial. Hoje: BaracademiaO Momento econô-mico. Boletim econò-micoO Noite/dia NoticiárioO Perfil. Entrevistas

BandeirantesTel. (021) 542-21325h30 O7h O7h30 O8h O10h30 O10h56 O11h O12h O12h30 O

13h15 O13h45 O14h45 O15h16 O17h O18h o19h o19h05 O19h30 O

20b30 O21h30 O

23h30 OOh O1h2h

Igreja da graça ;Realidade rural :Encontro com Ar- ]leteDia a dia ;Cozinha maravi- Ilhosa da OféliaVamos falar com ;DeusFlash/Edição da |manhãAconteceEsporte total. Apre-sentaçáo Luiz An-dreoli e Cleo BrandãoEsporte totalGente do Rio. En-trevistasRipper. SérieSilvia Poppovic.DebatesInverno quenteshowEsporte especialAgrojornal. Noticiá-rio sobre o campoJornal do Rio. Noti-ciário localJornal Bandeiran-tes. Noticiário nacio-nalFaixa nobre do es-porte. Hoje: BoxeForça total. Filme:Meu punho 6 uma ar-maJornal da noiteSamba de primeira.MusicalFlash. EntrevistasVamos falar comDeus. Religioso

CNTTel. (021) 589-09096h45 O7h15 O

7h30 O8h O10h O11h30 O12h O12h30 O12h45 O13h O14h O17h O18h30 O19h25 O19h40 O20h30 O20h45 o21h30 022h30 O

0h30 O1h o

SBT¦Tel. (021) 580-0313

7h28 O Palavra de vida7h30 O Agenda8h46 O Sessão desenho.Com EJiana10h15 O Show maravilha.Infantil. Apresentaçãode Mara Maravilha12h15 O Chapolin12h45 O Chaves13h15 O Cinema em casa.Rime: Advmhe quemvem para jantar15h O Novelas da tarde/Rosa selvagem eCarrossel16h O TV animal16h30 O Elke. Entrevistas17h O Programa livre.18h o Chaves18h30 O Aqui Agora. Jorna-llstico19h O TJ Brasil19h45 o Aqui Agora. Jorna-listico20h35 O Amor em silêncio.Novela mexicana21h45 O Marielena. Novelamexicana22h30 o Hebe Camargo. Va-riedades23h30 O Jornal do SBT—1aedição23b45 o Jô Soares onze emeia. Entrevistas1h oJomeldoSBT — 2medição1h30 O LM legendado. Fil-me: Deixe minha se-

pultura abertaTV RioTel. (021) 502-4616

2h3h

Vinde a cristoTV Baixada. Noticiá-rio sobre a BaixadaFluminenseToday. Moda e esté-ticaIgreja da graçaCidinha livre. Rea-presentaçào especialSala de visitasCNT meio-dia. Noti-ciárioCNT esporteMapa da ação. Es-portes açãoPatrulha policial.Jornalismo verdadeMulheres. Varieda-desCidinha livre. Deba-tes e variedadesManuela. NovelaEra uma vez. Seria-doGuadalupe. NovelaCNT Rio. NoticiárioCNT Jornal. Noticiá-rioClodovil abre o jo-go. EntrevistasTela mágica. Filme:Um milhão do anosantes de CristoPlano geral. Repor-tagensPontos do mundo.TurismoO vingador. SérieEncontro de paz.

6b 30 o8h O8h30 O10b 30 o

11h O11h30 O12h O13h O13h15 O

15h O15b 30 O16h30 O17h30 O18h30 O19h O19h45 O19b 50 O20h O20h30 O21h O22h O

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O despertar da fé.ReligiosoDesenho show.Diário de mulherGoggle five —Guerreiros do es-paço. SeriadoDinossauros.Sharivan. SeriadoRio em noticias.Chef Lancellotti.CulináriaClne aventura. Fil-me: Os chacais doOesteSuper Vicky. Seria-doKliptonita. ClipsmusicaisCarro comando.Os invasores. Seria-doInforme RioJornal da RecordQuestão de opi-niftoRecord na jogada.EsportivoFamilia Hogan. Se-riadoBrasília ao vivoJustiça das ruas.SeriadoCine maior. Filme: Avida Intima de um po-lltico25a horaPalavra de vida

MTVTel. (021) 221-265110h O Clássicos MTV.Clips de sucesso10h30 O Pé da letra. Clipstraduzidos10h40 O Rádio vitrola13h O CEP MTV. Clips pe-didos por carta13h30 O Pix MTV. Os clipsmais executados15b30 o Acústico MTV16h30 O Pé da letra. Clipstraduzidos16h40 O Gás total. Espaço

para o rock pesado18h O Disk MTV. Paradanacional do dia19h15 O MTV no ar. Jornalis-tico19h30 0 CEP MTV. Clips pe-didos por carta20h O Vídeos21 h O Liquid television21h30 O Top 10 EUA. Paradaamericana22h30 O Clássicos MTV23h O MTV no ar23h15 o Rockblocks1h O Vídeos

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Regina Duarte agora faz o papel de Maria José

Uma empregadano inventário

Oposta às mulheres sofisticadasque Regina Duarte tem vivido nasérie Retrato de mulher, Maria José,a personagem central do episódiodesta Terça nobre, às 21h30, naGlobo, é uma empregada domésti-ca simples e humilde. Depois detrabalhar durante anos na casa deAlberto (Flávio Galvão) e Paulina(Joana Fomm), Maria José recebe anotícia da morte do patrão e ficasabendo que o homem deixou,através do testamento, uma casa noseu nome. A patroa não gosta e nãoquer abrir mão do patrimônio.Com texto de Martha Góes e argu-mento de Regina e Fernando Cairdoso, Era uma vez Maria José trazno elenco Nicole Puzzi, Luis Seraa,Zec&Fonseca' e: a participação espe-ciai da cantara Rosa Maria.

Divulgação

Rife ¦

Elizabetti engravida contra sua vontade

Uma violência

que faz pensarA história de uma feirante que é

estuprada por um motorista de táxié a trama que envolverá o públicono episódio de Você Decide destaquarta-feira, às 21h30, na TV Glo-bo. O agravante é que Maria (Elisa-beth Savala). engravida do malfei-tor, Jaiminho (João Vitti), e édesaconselhada a fazer o abortoporque já tem uma idade avançada.Por outro lado, esta seria a oportu-nidade de ter o filho que semprequis. Jaiminho, que é réu primário,declara ao delegado que agiu numimpulso de paixão. O que faz Ma-ria? É o que o público vai se per-guntar durante o programa. Virgi-nia Novick estará entrevistando opúblico em Recife.

EducativaTel. (021) 292-00128b10 o Execução do hino :nacional •8h15 O Telecurso 2° Grau :8h30 O 6 de manhã. Infor-mativo •9h30 o Glub glub.lOh O Meus contos favo-ritos. Desenhos ani- ;mados. Hoje: Sefe ve- :

zas mais bela10b30 o Ré tim bum. Infantil11h o Educaçto em ra-vista11h30 O Francês em ação.Curso de francês12h O Rede Brasil — tar-de. Noticiário12H30 O Rio noticia».'12h46 O Nações Unidas. No-ticiário13h ? Vestibulando14h O Alies gute. Curso dealemão14b30 o Educação em re-

vista15h O Minisséries inter-nacionais. Hoje: Ro-bin Hood16h O Sem censura. Deba-te.18H30 o Sei* e meia. Infor-mativo19b O Um salto para o fu-turo. Atualização de

professores20h O Minissérie* intar-nacionais. Hoje: Omundo da ciência20h20 o Jornal visual. Noti-ciário dedicado aosdeficientes auditivos20h30 O Na cadôncia do

tampo. MusicalZ1h30 o Rada Brasil — noi-tK Noticiário22h^ O Jomal de amanhã.23H30 O Em busca do tem-

po perdido. MiltonTemer e a universida-de.0h30 O Execução do hinonacional brasileiro

Tel: (021) 529-2B57

13h O13h30 O16h O17h O18h30 O19b30 O20h O

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Telejornal. Noticiá-rioBate boca. DebatesHelena. Novela. Re-priseClube da criança.InfantilAna Raio e Zé Tro-vão. Novela. RepriseRio em Manchete.Noticiário localManchete esporti-va. Noticiário esporti-voNew York newsNoticiário sobre a ei-dade de Nova IorqueJornal da Manche-te — 1o edição. No-ticiário nacionalShow da Manche-teO jogo do poder.DocumentárioMomento econô-mico. Boletim econô-micoNorte/dia. JornalPerfil

0H3O O Telecurso 2° grau7h o Bom dia Brasil.7h30 O Bom dia Rio.8b o TV Colosso. Infantil12h30 o Globo esporte.12M0 o RJ TV.13b o Jornal boje.13h25 o Vale a pena ver denovo. Reprise da no-vela Barriga de alu-guel14h15 o Festival de férias.Filme: As grandes fé-rias16h10 O Sessão aventura.Hoje: Anjos da lei17h o Radical chic. Gameshow17h30 O Escolinha do pro-fessor Raimundo.18h o Mulheres de areia.Novela de Ivani Ribei-ro.18h55 O O mapa da mina.Novela de CassianoGabus Mendes19h45 O RJ TV. Noticiário20b O Jomal nacional.Noticiário20h30 O Renascer. Novela deBenedito Ruy Barbo-sa21h30 O Você decide. Hoje:Ser ou nào ser22h30 O Festival de inver-no. Filme: Jogando \com a vida0h30 O Jornal da Globo. :1h o Classe A. Filme: G/7- :

daMancheteTel. (021) 285-0033 ;7h o Espaço rural. Noti- :ciário sobre o campo j7h30 O Brasília. Noticiário8h o Acredite se quiser.Documentário9h O Dudalegria. Infantil11b O Perfil. Entrevistas.Reprise12h O Guilherme Tell. Se-riado12h30 O Manchete esporti-va — Io tempo. Es-w * portivo1

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BandeirantesTel. (021) 542-21325h30 o Igreja da graça7h O Realidade rural. In-formativo sobre ocampo7h30 O Encontro com Ar-lete. Variedades8h O Dia a dia10h30 O Cozinha maravi-lhosa da Ofélia. Cu-linária

; 10h56 O Vamos falar comDeus. Religioso: 11b O Flash/Edição da

manhã. Entrevistas: 12b O Acontece: 12h30 O Esporte total| 13h15 O Esporte total Rio; 13h45 O Gente do Rio. En-trevistas e debatej 14h45 O Turistando. Seriado; 15h15 O Silvia Poppovic.

Entrevistas e debate: 17h o Inverno quente; 18h o Esporte especial• 19b O Agrojornal; 19h05 O Jornal do Rio. Noti-

ciário local; 19h30 O Jornal Bandeiran-

tes. Noticiário nacio-nal| 20h30 o Faixa nobre do es-

porte: 23h30 O Quarta premiada.Rime: Investigações

proibidas0h30 O Jomal da norte. No-ticiário1 h O Flash. Entrevistas

CNTTel. (021) 589-09096h457h157h308h10h11h3012h12h3012h4513h14h17h18b 3019h2519h4020h3020h4521h3022h30

0h301h1H302h30

SBT: Tel. (021) 580-0313: 7h30 O Agenda. Agenda cul-

tural: 8h45 O Sessão desenho.

10h15 O Show maravilha.12h15 O Chapolin. Seriado: 12h46 O Chaves. Seriado in- -fantil

13h15 O Cinema em casa.: Filme: Amargas me-I mórias

15h

16h

O Novelas da tarde/Rosa selvagem eCarrosel. Novelas.O TV animal. Docu-mentário

16h30 O Elke. Entrevistas17h o Programa livre. Mu-sical e entrevistas18h O Chaves. Seriado in-

| fantil18h30 O Aqui agora. Jorna-: llstico19h O TJ Brasil. Noticiário19h45 O Aqui Agofa. Jorna-: llstico20h35 O Amor em silêncio.Novela mexicana21h45 O Marielena. Novela

| mexicana22h30 O Geraldo. Variedades23h30 O Jornal SBT. Noticiá-: rio23h45 O Jô Soares onze e

meia. Entrevistas1h oJomaldoSBT—2": edição. Noticiário

TV Rio

O Vinde a Cristo. Reli-gioso

O TV Baixada. Jorna-llsticoO TodayO Igreja da graça. Re-ligiosoO Cidinha livre. Rea-

presentaçào especialO Sala de visitas. En-trevistasO CNT meio-dia. Noti-ciárioO CNT esporte. Es-

portivoO Mapa da ação. Es-

porte e açãoO Patrulha policial.Jornalismo verdadeO Mulheres. Varieda-desO Cidinha livre. Deba-teO Manuela. NovelaO Era uma vez. SérieO Guadalupe. NovelaO CNT Rio. Noticiáriolocal

O CNT jornal. Noticiá-rio nacionalO Clodovil abre o jo-

go. EntrevistasO Holywood 93. Fil-me: Massacre na lio-resta negraO Magnavita. TurismoO Plano Geral. Repor-tagensO Pontos do mundo.TurismoO Encontro de paz.Religioso

Tel. (021) 502-46166h30 O O despertar da fé.

Religioso: 8h O Desenho show

8h30 O Diário da mulher,i Variedades: 10h30 O Goggle five —

Guerreiros do es-paço. Seriado: 11h O Dinossauros. Dese-nho

11h30 O Sharivan. Sériei 12h O Rio em noticias.Noticiário

13h O Chef Lancelloti. Cu-linária: 13h15 O Cine aventura. Fil-me: O linchamento

15h o Super Vick. Série: 15h30 O Kliptonita. Clips: 16h30 o Carro comando.Série

17h30 O O homem da má-: fia. Série| 18h30 O Informe Rio. Noti-ciário Local: 19h O Jornal da RecordNoticiário

19h45 O Questão de opi-: nião| 19hS0 O Record na jogada: 20h o A familia Hogan.Série

20h30 O Brasília ao vivo. No-j ticiário

21 h O Maldição eterna.: Série22h O Especial sertanejo.

\ Musical23h30 O Minha irmã é de-: mais. SérieOh O 25* hora. Debates1h o Palavra de vida. Re-: ligioso

MTV: Tel. (021) 221-2651

10h10h3010h4013h13H30

16h3016h4018h19h1519h3020h21h3022h30"23b23h151h

O Clássicos MTV.Clips de sucessoO Pé da letra. ClipstraduzidosO Rádio vitrola. ClipsquentesO CEP MTV. Clips pe-didos pôr cartaO Pix MTV. Os clipsmais executados naMTVO Pé da letraO Gás totalO Disk MTV. Paradanacional do diaO MTV no Ar. Jorna-listicoO CEP MTVO VídeosO Fúria metalO Clássicos MTVO MTV no arO Rock blocks. RockalternativoO Lado B >.

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JORNAL DO BRASIL 10/7/93 5 ' fc ?•

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EducativaTel. (021) 292-00128h108h158h309h3010h

10h3011h1.1 H3012h12h3012h4513h14h14H3015h

16h18h30

20h2020h2520h3021h3022 h23h30

G Execução do hinonacionalO Telecurso 2o grauO É de manhã.O Glub glub. Dese-nhos internacionaisO Meus contos favo-ritos. Infantil. Hoje:Sete vezes mais belaO Rá tim bum. infantilO Educação em re-vista. EducativoO Francês em açãoO Rede Brasil— tar-de. NoticiárioO Rio notíciasO Nações Unidas. In-tormativo da ONUO Vestibulando/93O Alies Gute. Aula dealemãoO Educação em re-vista. EducativoO Minisséries inter-nacionais. -Hoje: Asaventuras de fíobinHoodO Sem censura.O Seis e meia. Infor-mativo nacionalO Um salto para o fu-turo Hoje: Planeta-mento familiarO Minisséries inter-nacionaisC Jornal visualO Jornal do Congres-soO Horário político/PTO Rede Brasil — noi-te.O Jornal de amanhãO Em busca do tem-

po perdido. ComMilton Temor.O Execução do hinonacional brasileiro

GloboTel. (021) 529-28576h30 O Telecurso 2o grau7h G Bom dia'Brasil7h30 G Bom dia Rio8h G TV Colosso Infantil12h30 o Globo esporte12H40 O RJ TV13h o Jornal hoje13h30 O Vale a pena ver denovo. Reprise da no-vela Barriga de alu-

guel14hl5 G Festival de férias.Filme: A terra- que omundo esqueceu16h10 O Sessão aventura.Hoje: Contra-ataque17h o Radical chic Gameshow17h30 O Escolinha do pro-fessor Raimundo.18h G Mulheres de areiaNovela de Ivani Ribei-ro18h55 o O mapa da minaNovela de CassianoGabus Mendes19h45 O RJ TV20h O Jornal nacional20h30 O Horário político/PT21h30 O Renascer. Novela deBenedito Ruy Barbo-sa.22h30 G Festival de inver-no. Filme: 0 preço dodesafio0h30 o Jornal da Globo.Oh O Festival de suces-sos Filme: Li ti. minhaadorável espiãMancheteTel. (021) 285-0033

O Espaço rural. Noti-ciário sobre o campo'Brasil 7h30.~~i Acredite se quiser.> Dudalegria. InfantilG Perfil Repriseu Guilherme Tell/lo-cal

12h30 O Manchete esporti-va — 1° tempo.13h O Jornal da Manche-te — edição da tar-de. Noticiário13h30 G Bate boca Debates16h O Helena Novela.17h O Clube da criança

7h7h308h9h11 h12h

19h3020h

O Ana Raio e Zè Tro-vão Novela. RepriseO Rio em MancheteO Manchete esporti-

20h20 O New York news.Noticiário sobre a ci-dade de Nova Iorque

20b 3021h30

O Horário político/PTO Jornal da Manche-

te — 1" edição. No-ticiárioO Show da Manche-22h3G

OhOhIO1h O Perfil. Entrevistas

te.O Momento econõ-mico.O Noite e dia. Noticiâ-rio

BandeirantesTel. (021) 542-21325h307h

7h308h

O Igreja da graça. Re-ligiosoG Realidade rural. No-ticiário sobre o cam-

poO Encontro com Ar-leteO Dia a dia

10h30 O Cozinha maravi-lhosa da Ofélia Co-linâria10h56 o Vamos falar comOeus. Ref»gioso11b o Flash/Edição damanhã. Entrevistas12h o Acontece12h30 G Esporte total Noti-ciário esportivo13h15 G Esporte total Rio13h45 O Gente do Rio. En-«revistas e debate14h45 O Turistando. Turismo15h15 O Silvia PoppovicDebate17h O Inverno quente Es-portivo18h O Esporte especial19h O Agrojornal Noticiá-rio sobre o campo19h05 G Jornal do Rio. Noti-ciário19h30 G Jornal Bandeiran-tes Noticiário20h30 G Horário político/PT21h30 O Faixa nobre do es-porte/Invernoquente. Vôlei — VT22h30 j Cineclube Bancodo Brasil. Hoje: In-vestigações proibidas0h30 G Jornal da noite. No-ticiário1 h G Flash. Entrevistas2h o Vamos falar comOeus. ReligiosoCNTTel. (021) 589-0909

6h45 O Vinde a Cristo. Reli-gioso

7h15 o TV Baixada. Noticiá-rio sobre a BaixadaFluminense7h30 G Today Variedades8h G Igreja da graça10h u Cidinha livre. Rea-

presentação11h30 g Sala de visitas. En-trevistas12h O CNT meio-dia12h30 O CNT esporte12h45 G Mapa da ação Es-

portes de açào13h O Patrulha policial14h g Mulheres Varieda-des17h O Cidinha livre.18h30 o Manuela Novela19h25 O Era uma vez. Série19h40 o Guadalupe. Novela20h30 O Horário político/PT21h30 o CNT Rio. Noticiário21h45 ) CNT jornal22h30 j Clodovil abre o jo-go Entrevistas23h30 u Quinta máxima Fi-te . O dia da lei1h40 «> Plano geral. Repor-tagens2h10 O Pontos do mundo.Turismo3h10 ü Hunter Série4h10 Zj Encontro de pazSBTTel. (021)580-0313

7h30 O Agenda. Agenda cul- >tural

8h45 G Sessão desenhoCom Eliana

10h15 ü Show maravilha.Infantil com Mara12h1512h45I3h15

16h16h3017h18h18h3019h19h4520h3021h3022h22h3023h3023h451h

O Chapolin. InfantilO Chaves. InfantilG Cinema em casa.Rime: Mulher irresis-tive!O Novelas da tarde/Rosa selvagem eCarrossel. NovelasRepriseG TV animalO Elke. VariedadesO Programa livre.Musical e entrevistasO Chaves. Seriado m-fantilO Aqui agora. Jorna-lislicoO TJ Brasil NoticiárioG Aqui agora Jorna-listicoG Horário político/PTO Amor em silêncioNovela mexicanaO Marielena NovelamexicanaO Documento espe-ciai. DocumentárioO Jornal do SBT — Vedição. NoticiárioG Jô Soares onze emeia. EntrevistasO Jornal do SBT Noti-ciário

TV RioTel. (021) 502-46166h308h8h3010h30

11h3012h13h13h15

15h15h3016h3017h3018h3019h19l»4519h5020h

O O despertar da fé.ReligiosoO Desenho showO Diário da mulherG Goggle five —

Guerreiros do es-paço. Seriado

G Dinossauros. Dese-nhoG Sharivan SérieG Rio em noticiasNoticiário localG Chef LancellottiCulináriaO Cine aventura Fil-me: Os abutres ata-camO Super Vick SérieO Kliptonita ClipsO Carro comandoSérieO Força sinistra. Sé-rieO Informe Rio. Noti-ciárioO Jornal da RecordNoticiárioG Questão de opi-niãoG Record na jogadaO FamHia Hogan Sé-

20h30 O Horário político/PT21h3022 h0h1h

O Brasília ao vivoG Super tela. Filme: OtrambiqueiroG 25a hora DebatesO Palavra de vida. Re-ligioso

MTVTel. (021)221-265110h G Clássicos MTV.Clips de sucesso10h30 G Pé da letra. Clipstraduzidos10h40 3 Rádio vitrola Clips

quentes12h o Acústico MTV13h C CEP MTV Clips pe-didos por carta13h30 G Pix MTV16h30 O Pé da letra16h40 o Gás total Rock pe-sado18h O Disk MTV. Paradanacional do dia19hl5 G MTV no ar Jornalis-tico19h30 O CEP MTV20h g Vídeos20h30 O Horário político/PT21 h30 O Vídeos22h o Cine MTV. Sobre ci-nema22h30 O Clássicos MTV Su-cessos que já se tor-23 h23h15Ih

naram ciàsstcos*G MTV no ArO Rock blocksO Yo I MTV raps

SEXTA

EducativaTel. (021) 292-00128h108h158h309h3010h

10h3011h

11h3012h12h3012h4513h14h14h30

15h

16h18h3019h15

20h20h2020h3021 h3022h23h30

O Execução do hinonacionalO Telecurso 2° grauO É de manhãO Glub glub.O Meus contos favo-ritos. Infantil Hoje: Ocarreteiro e seus a/u-dantesO Rá tim bum InfantilO Onda viva — A al-fabetização na es-colaO In italianoO Rede Brasil — tar-de.O Rio notíciasG Nações Unidas In-formativo da ONUO Vestibulando/93O France expressG Onda viva — A al-fabetização na es-colaO Minisséries internacionais. Hoje. fío-bin Hood •O Sem censura Deba-tesO Seis e meia. Infor-mativoG Um salto para o fu-turo Hoje: A árvoreda vidaO Minisséries inter-nacionais.O Jornal visual. Dirigi-do pará surdo-mudosO Curto circuito. Re-vista de variedadesO Rede Brasil — noi-te NoticiárioO Jornal de amanhãO 54 minutos. Entre-vistasO Execução do hinonacional

GloboTel. (021) 529-28576h307h7h308h12h3012h4013h13h2514h15

16h10

17h17h3018h

18HS9

19h4520h20h30

21h3022h30

0h301h

O Telecurso 2o grau.O Bom dia BrasilG Bom dia RioG TV Colosso. InfantilO Globo esporteG RJ TVO Jornal hoje. Noticiá-rioG Vale a pena ver denovo. RepriseO Festival de férias.Filme: O incrívelmonstro Trapalhãoü Sessão aventura.Série. Hoje: Profissão

perigoO Radical chic. Gameshow

do pro-Raimundo.G Mulheres de areiaNovela de Ivani R»-O O mapa da mina.Novela de CassianoGabus MendesO RJ TV. Noticiário k>-calG Jornal nacional.r Renascer. Novela deBenedito Ruy Barbo-saO Globo repórterG Festival de inver-no. Filme. De volta àsruas de Séo Francis-co< i Jornal da Globo.' i Coruffto I. Filme: Ca-sa. carinho e maisconfusão

MancheteTel. (021) 285-00337h7h308h9h11h12h

>; Espaço Rural. Noti-ciário sobre o campo' / Brasília 7h30 Noti-ciário nacionalü Acredite se quiser<j Dudalegria Infanta

Perfil. Reprise•» Guilherme Tell Sé-12h30 O Manchete esporti-va. Esportivo13h o Jornal da Mancho-te — Edição da tar-de Noticiário13h30 o Bate boca Debates

16h17h18h3019h3020h

23hOh

OhIO1h

u Helena Novela. Re-prise

O Clube da criançaInfantilAna Raio e Zé Tro-vão. Novela. Reprise

G Rio em MancheteÒ Manchete esporti- ;va. Noticiário esporti- ;vo :

i O New York news. :Noticiário sobre a ci- •dade de Nova Iorque :

i-O Jornal da Manche- :te — 1" edição. No- •ticiário nacional *

i O Show da Mancne- *te Com Moniqite ;Evans •Manchete 10 anos :

G Momento econõ- :mico Boletim econõ- •mico :' • Noite e dia. Noticiá- :rio ]O Perfil. Entrevistas •

Bandeirantes jTr;t. (021)542-2132 j

5h30 O Igreja da graça \7h G Realidade rural •7h30 G Flipper Seriado |8h O Dia a dia10h30 G Cozinha maravi-:lhosa da Ofélia Cu-:linâria •10h56 p Vamos falar com:Deus. Religioso :11 h o Flash. Edição da;manhã. •12h o Acontece :121)30 G Esporte total :13h15 g Esporte total Rio •13h45 G Gente do Rio En-:trevistas :14h45 lv Turistando ;15h15 G Silvia Poppovic •

Debate :17h Inverno quente Ho- jje:- Vôlei feminino. •Leite Moça x Colgate:- Ao vivo l19h Agrojornal. Noticiá--rio sobre o campo :19h05 G Jornal do Rio. Noti-:ciário local •19h30 g Jornal Bandeiran-;tes.-Noticiário :20h30 Faixa nobre do es-*porte. •21 h30 O Sexta sexy. Filme: A:sombra da outra :23h o Jornal da noite. No- •ticiário •Oh o Flash. Entrevistas :1 h g Vamos falar com:Deus. Religioso •

l0h15i>Show maravilhainfantil com Mara12h15 . Chapolin Seriadoinfantil12h45 o Chaves Seriado in-

fantil13h15 o Cinema em casa.Filme: As novas aven-turas de Hetdi15h O Novelas da tarde/Rosa selvagem e

Carrossel Novelamexicana16h TV animal Docu-mentário16h30 o Elke Entrevistas17h Programa livre Mu-sicais e entrevistas18b .. Chaves Seriado in-fantil18h30 o Aqui agora Jorna-listico19h o TJ Brasil. Noticiário19h45 G Aqui Agora Jorna-listico20h35 G Amor em silêncioNovela mexicana21h45 G Marielena Novelamexicana22h30 O A Praça é nossaHumorístico23h30 o Jornal do SBT — 1*'edição Noticiário23h45 o Jõ Soares onze emeia. EntrevistasApresentação de JõSoares1b O Jornal do SBT — 2-'edição Noticiário1h30 O Top cine. Filme: Da-Ia de prata

CMTTel. (021) 589-09096h45 o Vinde a Cristo.7h15 g TV Baixada7h30 o Today. Variedades8h o Igreja da graça Re-HgiosolOh o Cidinha livre. Rea-presentação11h30 G Sala de visitas. En-trevistas12h g CNT meio-dia Noti-ciário12h30 O CNT esporte. Espor-tivo12h45 g Mapa da ação. Noti-ciário sobre esportede ação13h g Patrulha policialJornalismo verdade14h o Mulheres. Varieda-des17h o Cidinha livre. Deba-te18h30 O Manuela Novela19h25 o Era uma vez. Seria-do19h40 g Guadalupe. Novela20h3Q o CNT Rio20h45 G CMT Jornal21H30 o Clodovil abre o jo-,.go. Entrevistas22h30 g Tensão total. Filme:Bebê de Manhattan0h30 a Plano geral Repor-

TV RioTel. (021) 502-46166h30 o O despertar da féReligioso8h ' "i Desenho show De-senho8h30 «) Diário de mulher10h30 G Goggle fiveGuerreiros do es-

paço Seriado11 h o Dinossauros Dese-nho11b30 o Sharivan Desenho12h .) Rio em notíciasNoticiário13h o Chef LancellottiCulinária13h15 «_> Cine aventura. Fil-me: A mestiça doMississipi15h .> Super Vicky Seria-do15h30 Kliptonita. Clips16b30 o Carro comandoSeriado17h3Q G Star man. Seriado

: 18h30 o Informe Rio Noti-ciário local; 19h G Jornal da RecordNoticiário: 19h45 o Questão de opi-nião Debate

19h50 G Record na jogada! Esporte| 20b Famiüa Hogan. Se-riado: 20h30 v, Brasília ao vivo: 21 h > Conexão Europa.Seriado

22h _ Programa Sula Mi-: randa Musical23H30 o Minha irmã é de-mais. Seriado

: 0h: 1h

C 25n hora. DebaleG Palavra de vida.

MTV: Tel. (021) 221-2651

10h10h3010h4012h3013h

MTV

1h o Pontos do mundoTurismo2h o 0 vingador. Série3h G Encontro de PazSBTTel. (021) 580-03137h30 o Agenda Agenda cul-turál8h45 o Sessão desenhoDesenho

ci ClássicosClips de:• Pé da tetra Clipstraduzidos'. Rádio vitrola MTVClips quentes

Cine MTV Sobre chnema( CEP MTV Ckps pe-didos por carta

13h30 o Pix MTV Os clipsmais executados naMTV16h30 u-Pé da letra Clipstraduzidos16h40 c Gás total.18h o Disk MTV. Oips na-cionais19h15 G CEP MTV19b45 O Vídeos22h < > Semana Rock Re-trospectiva semanaldo MTV no ar22h30 iv Clássicos MTVClips de sucesso , ^O Rock Blocks F^oc^alternativo • . -: 23h1h > Vídeos Clips

Na TV A-6^Spike LeeA TVA

mostra nes-ta sexta, às23h30, comdireito a re-prise sába-

d o. à s 1 6 h30, a realidade americanavista por um negro de Nova Iorque:Spike Lee. É assim que ele própriose define, no programa l ir.si work,onde fala das dificuldades que en-frentou no início da carreira, alémde recessão, política, sexo e anior.Mas o melhor da noite ò a apresen-taçào de um curta inédito do ator ediretor Lee: Joe'.s Becl-Sluy BiirberShop: We cul heuds. qtfe foi feito namesma época do seu primeiro filmeShe '.v

goltci have it, em 1986.

Eríc Clapton ? Na GlüboSãt0 canal

de varieda-des da Glo-bosat. Mui-t i s h o w,apresentanesta quin-ta-feira, dia15, às 14hcom reprise, às 23h30. o guitarristaEne Clapton e a banda Tlie Cure noprograma In coneert, da rede de TVamericana ABC. Clapton toca. entreoutras, Wonderful tonighl, Bacllow ePretenclitig. Sábado, dia 17, às I9h, éa vez de Emerson, Lake and Palmer,arrasar em uma retrospectiva de 10minutos sobre a carreira do trio pro-gressivo, tendo participação dos gru-pos de rock Yes e New artist, comapresentação do jazzista Al Dinieola.

I ma Aventura Que Levou65 Milhòt» D< Anos Para Ser Realizada.

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wosríBíi' ..»«.«.lifwaftwsifcíi»«rés «a »i)KI-H!:«#!'.Q«'iipH: .!•! '•/.'(lUÍ-rCf Íí5.

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C35> O 10 > 16 JULHO 1Ò/7/93 ? JORNAL DO BRASÍL

w?

Bm"í® MULHEISI91 AREIA

Globo o 18h?SÁBADOMarcos conta que orevólver havia sumidodo cofre. Isaura ficapreocupada pensandoque foi Raquel quemroubou a arma. Mar-cos assume para o de-legado que ia Ic^arsatisfações com Van-derley. Clarita com-promete Marccr, di-zendo ao delegadoque ele queria acatar

: com Vanderlcy. Os£ pescadores desc. :Tnl que Marujo é c.'

ce de Donato. O C:'z-jj gado diz a Marcos; que o revólver não; tem impressccj t'Í£Í-

tais. Marcos é chnrna-do para um novo de-

> poimento. Malu t:ntaseduzir Alaor.

? SEGUNDA-P£:RAAlaor finge que nãosuporta o perfume deMalu e vai dormir nochão. Da Lua afirmapara Ruth que foiDonato quem matouVanderley. Donato eDa Lua brigam e odelegado ameaçaprender Donato seele fizer qualquercoisa contra o entea-do. Breno finge queuma bomba foi colo-cada em seu gabine-te. Isaura conta paraRuth que ouviu o de-legado dizer que to-dos indícios são con-tra Marcos. Ruth vaipara a delegacia e

afirma que matouVanderlcy.

TERÇA-FEIRARodrigo toma o de-poimento de Ruth,mas ela não dá deta-lhes sobre o crime.Alaor fica desconfia-do que Malu estátramando algumacoisa. Virgílio vibraquando César contaque 'Raquel' confes-sou o crime. Isauraafirma para Florianoque Ruth está prole-gendo Marcos. Ruthconfirma para Mar-cos que matou Van-derley. Da Lua tentaconvencer Marcosque Ruth está men-tindo. Isaura discutecom Raquel e a acu-sa de ter matadoVanderley.

QUARTA-FEIRARaquel chama a mãede ignorante e Isaurafica chocada com aagressividade da fi-lha. Virgílio avisaBreno que uma bom-ba vai explodir naprefeitura. Florianofica desconfiado dospasseios de Isaura e apressiona para saberonde ela vai. Isauramente dizendo queprocura o corpo dafilha e tem uma crisede choro. Marcosconversa com Ruth einsiste em saber deta-lhes do crime. Ruthcai em contradição eMarcos afirma para

Clarita que não foiela quem matouVanderley.

QUINTA-FEIRAMarcos fica emocio-nado quando Ruthconfessa que se acusoupara que ele não fosseincriminado. O dele-gado não dá atençãoas acusações que Ma-rujo faz contra Dona-to. Marcos diz ao paique vai contratar umcriminalista para de-fender 'Raquel'. Maluleva jornalistas paraentrevistar Ruth.Marcos fica furioso eAlaor a acusa de irres-ponsável. Malu dá umtapa em Alaor e elerevida. Clarita acusaVirgílio de ter pego orevólver no cofre.

SEXTA-FEIRAVirgílio nega c acusaClarita de estar louca.A perícia encontra afiga que Donato haviaroubado de Da Luano local do crime. Ro-drigo explica que nãopode retirar a confis-são de 'Raquel' por-que já enviou o inqué-rito para a justiça.Virgílio avisa Césarque ele vai auxiliar apromotoria e Claritaafirma que 'Raquel' éinocente. Virgíliopromete passar a es-critura da fazenda pa-ra Alaor. Isaura se re-cusa a ir à missa deRuth. Breno entregasua carta de renúncia.

OMAPA DA MINAGlobo o 18h50 Divulgação

?SÁBADORaul mente para Bru-na que a arma é deRodrigo. Rodrigo eCarmem acham im-possível que Vicentetenha decifrado o có-digo. Elisa pede a Ro-drigo que a torne mu-lher. Antônia lembraa Madalena que elamarcou um jantarcom Tony. Bárbaradiz a Ângela que vaicontar a Giovana oseu caso com Erasmo.Nero informa a Ba-kur que um homembaixo e de bigode ven-deu um diamante.? SEGUNDA-FEIRABakur manda Neroinvestigar. Carlota.contrata Joe como co-peiro. Giovana en-contra Erasmo e bebejunto com ele. Rodri-go e Raul começam adesconfiar de Vicente.Elisa conta a Paulaque dormiu com Ro-drigo mas chora por-que acha que ele gostade Wanda. Madalenadesmarca o jantar nacasa de Rodolfo e vaijantar com a famíliade Tony. Tatiana ficadesesperada ao saberque Roberto levouCarol para casa damãe dele.?TERÇA-FEIRARodolfo manda Ta-tiana avisar Bruna.Madalena enfrenta asgrosserias de Zilda

durante o jantar, jogaa comida em cima damesa e vai embora.Bárbara conta paraGiovana que teve umcaso com Erasmo.Wanda não gosta aosaber que Lígia vaimorar na vizinhança.Rodolfo trata Tâniacom indiferença du-rante o jantar. Bakurse oferece para trazerCarol de volta. Pedrofica com ódio do paiao encontrar Giovanabêbada.? QUARTA-FEIRAZilda fica furiosa porTony defender Ma-dalena. Carmem ficapreocupada ao ver ocarinho entre Rodri-go e Elisa. Bia voltade viagem. Giovanaconfessa ao filho queapesar de tudo amaErasmo. Cibele con-firma para Laís queviu uma máquina deescrever na casa deNero. Carlota decideconversar com Ma-dalena à respeito deCésar. Bia adora aidéia de ser vizinhade Rodrigo. Cibeleinsiste com Nero quea descrição dada peloreceptador corres-ponde a Vicente.

?QUINTA-FEIRANero decide investi-gar. Bakur não gostaquando Robertochantageia Rodolfopara devolver Carol.

Rodrigo tira a virgindade de Elisa, mas ela sofre quando pensa não ser a preferida dele

Nero elogia a samam-baia e Carmem man-da ele esperar Vicentefora de sua casa. Raulconvence Rodrigo apressionar Vicente.Vicente se esconde aover Nero. Cibele con-ta a Wagner que achaque foi Vicente quemencontrou os diaman-tes. Nero vai embora.Vicente nega paraRodrigo que estejacom os diamantes.

Bruna encontra umacarteira da Interpolnas coisas de Raul.? SEXTA-FEIRARaul confessa a Bru-na que é da Interpol eela fica preocupadacom a segurnaça dopai. Tony concordaem ir a um terapeuta.Nero avisa Vicenteque vai acareá-locom o receptador.Carmem leva a sa-

mambaia para Antô-nia cuidar de umapraga. Bakur ameaçaRoberto com umaarma e exige que eleleve Carol de voltapara casa. Rodolfoavisa Nero que o re-ceptador foi preso.Antônia pede a Tonypara devolver a plan-ta para Carmem.Tony esquece e Joeresolve dar a samam-baia para Carlota.

?SÁBADOGlobo o 20h30

André Arruda

João decide levarSandra ao médico.Augusto explica aoirmão que as terrasvão valorizar com aerradicação da vas-soura de bruxa, masBento não tem ccra-gem de pedir dinheiroao pai para pagar ahipoteca. Inocèncioconta aos filhos quequer a fazenda deTcodoro porque o paido coronel invadiusuas terras no passa-do. Eliana continua aeducar Damião e Ri-tinha pensa em iratrás do marido. Pa-dre Livio dá carona aNeno e Pitoco e osleva para a fazenda.

? SEGUNDA-FEIRABuba e Augusto ficam preocupados com o comportamento de Neno e Pitoco, que sabem toda a verdade de Teca

Bento decide pintar eufórica ao reencon- Neno e Pitoco sabemescola com a ajuda de trar os amigos. Buba que Teca está espe-Tião. Neno alerta Pi- e Augusto ficam pírcò-: -rando um filho de Ve-toco pará não falar cdpados; Padrel Livio' ínáncio. Teca reco-sobre Du. Teca fica conta a Inocèncio que menda aos amigos

para não falarem nonome de'Du. Lu ficaemocionada 'ao verque Bensojlpintiou aescola. Inocèncio per-

gunta aos meninoscomo conheceram Jo-sé Venâncio.?TERÇA-FEIRABento toma Lu nos

braços e a beija. Nenoe Pitoco garantem aInocèncio que Tecanão teve ninguémalém de Venâncio.João fica tranqüilopor estar tudo bemcom Sandra. Patroa serecusa a fazer umacordo com Teodoro.Norberto fica descon-fiado que Bento estáescondendo algumacoisa de Inocèncio.Neno e Pitoco contama Teca que Du foi pre-so. Teca chora e Iná-cia sugere contar tudopara Inocèncio e ten-tar livrar Du. Tecaameaça fugir se Ináciacontar alguma coisa.?QUARTA-FEIRAInácia promete nãocontar nada a Ino-cêncio. Teca insistecom Neno e Pitocoque já esteve na ca-choeira. Damião nãose adapta em SãoPaulo e decide voltarpara a fazenda. Elia-

na se dispõe a ser suaamante e arranjar al-guém que a sustente.Teca comenta comos amigos que se seufilho não for brancovai voltar para a rua.Tião pede a Lu paraarranjar vaga paraseus filhos na escola.Bento dá a entendera Lu que quer tran-sar com ela.

? QUINTA-FEIRALu se ofende e confir-ma as suspeitas deBento de que ainda évirgem. Morena afir-ma para Sandra queJoão Pedro está gos-tando dela. E Joãoconfirma enchendoSandra de carinho.Teca se recusa a fazeruma ultrassonagrafiacom medo que descu-bram a cor de seu fi-Iho. Sandra agradecea Rachid pelo cari-nho com que trataDona Patroa. Rítínha"

leva um susto com achegada de Damião.Teca fica nervosa aoentrar com Neno ePitoco na casa que foide Maria Santa.

? SEXTA-FEIRATeca incorpora o es-pírito de Marianinhae relembra que foiviolentada por Belar-mino. Ritinha perdoaDamião. Sandra con-ta a Morena que Ra-chid criou o filho deMarianinha mas omenino fugiu de casa.Inácia fica assustadaquando Teca contaque viu o pai boi.Bento pensa que Luestá querendo dar ogolpe do baú, sem sa-ber que ela é rica. Pa-dre Livio chega comLurdinha e Norbertose interessa em con-tratar a moça comocozinheira. Elianavolta para a èasa deJacutinga.

jr.Op.NAL DQ BRASIL ?10/7/93 JULHO > 10 >16

O QUB VSM

hsAMOR EM SILENCIOSBT o 21 hOO

ação ?SÁBADOPaula comunica a'seus pais e sogros o.rompimento definiti-iyo com José Maria.: Fernando retorna da•*: Itália, se encontra comg sua irmã Mercedes e

: confessa a Carlos que( ainda ama Marcela,í; Dr. Santos confirma ap Marcela que sua mãe

, está bem, contradizen-do o que seu pai havia

;í dito. Felicia, emprega-% da de Mercedes, foi

ama de Ana, filha de; Marcela. Marcela pro-

é cura o pai no jornal; para desmascará-lo

sobre a saúde da mãe.

I > SEGUNDA-FEIRAMarcela confessa àPaula que Ana é sua

: vida e acaba revelan-do toda a verdadepaxa a menina tam-bem. Mayra se en-contra com Fernan-do e lhe propõe,novamente casamen-to. Andréa, mãe deMarcela, lhe confessaque está 'grávida, e

pede segredo. Atra-vés de Felicia, Fer-nando fica sabendoque Marcela temuma filha. Fernandofica sabendo que Anaé filha dele.?TERÇA-FEIRAMarcela revela a Fer-nando toda a verdadesobre Aninha e todoo sofrimento que pas-sou durante estes seisanos em que ele este-ve na Itália. Fernan-do vai ao escritóriopara providenciar emsegredo seu casamen-to com Marcela. Dr.Santos confirma queAndréa está mesmográvida, mas que suavida corre perigo.Fernando e Marcelase casam no cartório.?QUARTA-FEIRAFernando e Marcelacomemoram o casa-mento. Miguel ficafurioso ao saber docasamento da filha àsescondidas. Fernan-do comunica à suairmã Mercedes seu

casamento com Mar-cela. Ela se enfurecee diz que não aceitatal situação. Andréarevela a Consueloque está grávida.

QUINTA-FEIRAApesar de tudo, o ca-samento religioso deMarcela e Fernandose realiza. No meioda festa, Mercedes,irmã de Fernando,chega e atira em Mar-cela e Fernando, quemorrem antes de che-gar ao hospital. An-dréa, que perde o be-bê, também morre.

SEXTA-FEIRAPreparativos para osfunerais de Marcela,Fernando e Andréa.Mercedes deverá ficarpara sempre num ma-nicômio. Após os fu-nerais, Miguel deixade comparecer ao jor-nal. Paula continuairredutível em relaçãoa Ângelo e Aninha.Paula sofre um pe-queno acidente.

MARIEIENASBT o. 21h45

?SÁBADOA ida de Reina à casade Mirtes dá o que fa-lar. Marielena está emcasa, mas não atendeXavier, continua pen-sando em Luiz Felipe.Xavier conta a Leonque uma moça foiprocurá-lo na casa deMirtes, sua namorada.Marielena entrega umpresente de sua mãe aLuiz Felipe. Leon en-contra-se com Reina eé flagrado por Mirtese Xavier.

? SEGUNDA-FEIRAXavier tenta impedirMirtes de ver a cenade Leon desnudo e•junto com sua aman-te Reina. Marielena eLuiz Felipe se encon-tram no trabalho,mas ele prefere oamor ao serviço.Cláudia vai ao escri-

tório de Luiz Felipejunto com Urbano eHenriqueta.?TERÇA-FEIRALuiz Felipe se mostraantipático no almoçocom Cláudia, Urbanoe Henriqueta. Naagência, René alertaMarielena sobre o pe-rigo que a esposa deLuiz Felipe represen-ta para ela. O almoçode Luiz Felipe é de-morado. Marielenafica sem almoçar eacaba se irritando.Novamente, Carlos eMelissa se envolvemem cenas de amor.Marielena chega tar-de em casa e Xavierestá lhe aguardando.? QUARTA-FEIRAMarielena não aceitao presente de Xavier ediz que precisa con-versar seriamente

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com ela. A noite donoivado torna-se umtormento para Xa-vier. Cláudia, Letíciae Olga curtem a res-saca da festa com osrapazes musculosos.Luiz Felipe vê o anelno dedo de Marielenae fica mal-humorado.Nancy aperta Júniorpara que consiga mildólares para seu pai.Para espanto de to-dos, Melissa chegaem casa com Carlos.

?QUINTA-FEIRAZuleima se assustacom a presença deCarlos e diz que viu odemônio em pessoaMarielena conversacom Sheila e fala so-bre seu amor porLuiz Felipe. Nicanorinsiste com seu filhoNiky para que se casecom Melissa. LuiizFelipe exige que Marrielena termine o ro-mance com Xavier.? SEXTA-FEIRALuiz Felipe diz queama Marielena. An-dré discute com Leü-cia a situação de Me-lissa em relação a eles.Marielena conversacom Xavier sobre:a.si-tuação delicada die-Sheila. Cecília interro-ga Marielena sobreseu relacionamento

. com Luiz Felipe.• JJ .übnsss] £ siçn

O ARLIETE ROCHA

? MULHERES DE AREIA

PRESSIONADA, RIITH REVELA A VERDADEIsabela Kassow — 22/5/93

No capítulo que irá ao ar no próximo dia 31 dejulho, Ruth finalmente revela a farsa que vive desde odesaparecimento de sua irmã gêmea. Ao ser acusadapelo promotor de ter matado Vanderley movida pelaambição e por uma ganância desmedida, Ruth sedescontrolai grita para todos que assistem ao julga-mento que não é Raquel.

A revelação causa impacto e, junto com novaspistas, pode ajudar Ruth a provar sua inocência. Aautópsia comprova que Vanderiey morreu em conse-qüência de uma pancada na cabeça e não dos tirosque recebeu. Esse detalhe pode evidenciar o envolvi-'mento de mais de uma pessoa no assassinato. Outrapista é a figa encontrada no local do crime. Essaprova obriga Donato a confessar qi» esteve no quar-to apesar de alegar que já encontrou Vanderley mor-to. Aliás, Donato pode estar com seus dias de liber-dade contados, mesmo que não seja comprovado seuenvolvimento na morte de Vanderley. Tudo porqueMarujo mostra o negativo do filme e Da Lua entregaa prova do assassinato de seu pai ao advogado.

O contraste dos momentos dramáticos fica porconta do triplo casamento de Glorinha, Vilma e DoCarmo. Com. direito a chuva de pétalas de rosas,arcanjos com trombetas na saída da igreja e umbelíssimo ritual promovido pelos pescadores.

A eterna briga entre Virgílio e Malu continua arechear as cenas da novela. Dessa vez, Malu usa umhelicóptero para lançar milhares de panfletos dene-grinHn a imagem do pai. Para não estrangular a filha,Virgílio implora para que Alaor a leve para a fazenda.

? O MAPA DA MINA

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seriam irmãos

O desespero toma conta de Rodrigo quando Car-mem revela que Elisa é sua irmã. O choque é aindamaior porque ele havia decidido casar com ela poramor. Elisa também fica em estado de choque edecide se afastar até que o tempo apague o terríveltrauma. Mas uma esperança surge quando madreÇeleste conta a madre Adélia que Ivo colocou seunnm& em Elisa para que da não fosse registradamwin filha natural de uma aventura que sua mãeteve. Sóqtie madre Celeste viaja para uma missão noAmazonas e madre Adélia, muito doente, morre an-tes de revelar a verdade a Elisa. Para piorar a situa-çãeii Rodrigodecide casar com Wanda para esquecersoa paixão pcrElisa.

Enquanto isso a samambaia continua a sua carrei-ra itrnprantB Carlnta se livra do presente de Joe e dás |iÍBdá$BEE Ângela. Aagdh,. por sua vez, não .seimporta descobre fie César é mecânico esbvo de Nadir, e decide melhorar o visual da oficinacom um pouco de vende. So que Vicente é acareadocom o reeeptadòr e obrigado a confessar que escon-deu os diamantes na samambaia. Depois de muitocorae-corre, Wagner é õ primeiro a colocar as mãosnosdiamanteseosesconde na barriga de um ursinhode pelúcia Sem safier; de nada, Bia dá o urso de;msente para Carol no dia do seu aniversário. Comoa precoce Carol destesta bichinhos de pelúcia, dá ovalioso bichinho de presente para seu amigo Joe.

Para aumentar a divisão do bolo de diamantes, surgeum outro gângster internacional na trama da novela. Eo sul-africano Gunther.-Mass por enquanto é uma figuramisteriosa que não dá oiar da sua graça.

Acusada de ter matado Vanderiey, Ruth é obrigada a revelar a farsa

RENASCER

Eliana investe

em Teodoro

Por que não juntar o charmoso coronel Teodorocom a bela Eliana? Pois essa é a mais nova trama deRenascer. A experiência de levar o Charles Bronsondo agreste para São Paulo não dá certo. O peão serebela contra as frescuras da cidade grande e decidevoltar para sua Ritinha. Disposta a tudo para nãoperder sua paixão, Eliana se sujeita a dividi-lo comRitinha e, como Damião não tem dinheiro parasustentar duas mulheres, ela decide arranjar alguémque a sustente. Trato feito, Damião volta para Riti-nha mas deixa claro que não é homem de viver presopor cabresto. Eliana também retorna para a casa deJacutinga e é só colocar os seus sedutores olhosverdes em Teodoro para perceber que ele é o homemideal para ser o seu coronel. Entusiasmado, Teodoropromete tudo para Eüana. "Era tudo o que eu queria:ó cõíonêl para me sustentar na mesa e Damião parame sustentar na cama", vibra Eliana.

Quem fica cada vez mais apaixonado é João Pe-dro, que não perde uma oportunidade de ficar pertode Sandra.

Bento, pelo contrário, não consegue se acertarcom Lu.'Ele até que se esforça, mas acaba metendoos pés pelas mãos quando quer ir além de unsbeijinhos. Para piorar a situação, Bento fica pasmoquando ela defende sua condição de virgem, dei-xando Lu decepcionada com a falta de tato dorapaz. Pensando que ela está fazendo charme paraarranjar um casamento e dar um golpe do baú,Bento decide dar um gelo em Lu, sem saber que a

professoririha é muito rica e seria a solução para as. trapalhadas financeiras em que se meteu.

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t> 10 O 16 JULHO JORNAL DO BRASIL ? 10/7/93.

AMOR E ODIO ÜNEM MALU E ALAOR

Casal se ama mas nãosupera desconfianças

Para

conseguir conquistar Alaor (HumbertoMartins) e consumar seu casamento, Malu (Vi-viane Pasmanter) usa todos os tipos de artifí-cios, inclusive um manual com dicas sobre aarte da sedução. Só que o caubói resiste brava-mente a todas as suas investidas com o objetivo

de despertar em Malu a mesma paixão e desejo que elesente por ela. Mas, depois de muitas idas e vindas, nocapítulo que irá ao ar no próximo sábado Alaor éobrigado a provar sua masculinidade.

Malu prepara o ambiente com uma música oriental,suave, e usa uma roupa de dormir sensual Antes de partirpara o ataque, ela dá uma rápida lida no livro e o colocadebaixo do travesseiro. Devidamente preparada, ela dan-ça, charmosa e bonita e chega a citar versos de OmarKhayan, mas nada dá resultado. Esgotados todos seusrecursos, incapazes de sensibilizar o marido, ela apela:"Bicha! bicha!", grita, tentando fazer o marido reagir. Édemais para a macheza do caubói e, finalmente, ele amasua mulher com paixão.

O dia amanhece luminoso para Alaor, principalmentedepois que Malu afirma que o casamento deles agora épara valer e que não haverá mais anulação. Vivendo a luade mel tardia, o casal vai para o aniversário de Aríete(Thaís de Campos). E é na festa que Alaor descobre que oobjetivo de Malu era consumar o casamento para garantirsua parte na fazenda que Virgílio (Raul Cortez) deu parao casal. Ele fica transtornado, se embriaga e acusa Malude agir da mesma forma que o pai para conseguir o quequer.

"Estou cheio dos seus truques. Eu te amei demais,mas acabou. Foi tudo planejado para me impedir deanular o casamento", grita. O que Malu não conseguiudizer para Alaor, ela acaba confessando para a mãe: "foitão bom a gente quebrar essa droga de acordo. Foi tãobom fazer amor com ele. Eu juro que naquela hora eu nãopensei em escritura, em anulação, em nada. Foi demais!".

Apesar de estar decidido a desistir do casamento e dafazenda, Alaor aceita a sugestão de Marcos (GuilhermeFontes) de ficar com as terras e dar uma lição definitivaem Malu.

Maria José Lessa

Malu preparou todo o cenário e até ensaiou métodos de sedução para tentar Alaor, que parecia irredutível, ignorando seus apelos e provocações

Só depois de colocar em dúvida a masculinidade do marido, Maio consegue que ele aja e então os dois passam uma inesquecível noite de amor

CESAR E ENGANA E

Isabela Kassow

QUASE MATA RUTH

Pensando em se livrarde Raquel, sufoca irmã

HELENA TAVARES

i justiça tarda mas não falha. César, personagemL1 vivido por Henry Pagnoncelli em Mulheres de* areia, começa a sentir o peso desta afirmativa. O

advogado vai pagar muito caro por ter abandonadoRuth (Glória Pires) mesmo sabendo que ela esperavaum filho seu. O braço direito de Virgílio (Raul Cortez),além de perder a noiva Aríete (Thais de Campos) e aamizade de Marcos (Guilherme Fontes), passa a serperseguido por Raquel (Glória Pires), que o consideraseu inimigo número dois, só perdendo para Virgílio, oprimeiro da lista. Ela sabe que César criou o irmãocaçula como seu próprio filho e decide começar suavingança justamente por aí. Nos próximos capítulos da césar é uma das primeiras vítimás da vingança preparada por Raquel

novela, Raquel revela para Zé Luiz (Irving São Paulo)o passado negro do irmão, desfazendo a imagem demoço honesto e bom caráter. Isso desperta a ira doadvogado e ele tenta se livrar dela. Só que quem sofreas conseqüências é Ruth que quase morre sufocada.Salva-a a intervenção de Marcos.

Para Henry Pagnoncelli, o personagem não chega aser um vilão. "Na verdade, o considero um coniventecom as armações de Virgílio. Ele pode ser desonesto navida, mas é sincero no amor pela noiva", defende oator, de belos olhos verdes. Sem contar que o persona-gem pode passar de vilão a herói. Na outra versão danovela, no ar em 1973, César, vivido por RolandoBoudrin, teve seu momento de glória matando Raquel(interpretada na época por Eva Wilma), a grande vilã ,da história. "Não tenho informações sobre o futuro deCésar, mas para mim seria o máximo se tivesse omesmo final que seu antecessor", torcè Henry.

Aos 40 anos de idade, 35 peças e cinco novelas, ocarioca Henry Pagnoncelli diz ter tido poucas opor-tunidades na TV para desenvolver o seu trabalho."Apesar de que estou adorando Mulheres de areia,uma novela com um excelente time de atores e umótimo trabalho de direção. Sem falar no texto deIvani Ribeiro, que é impecável", atesta.

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AO CtllMT» ÇIT.otKIIIGAÇÂOGRATUIU

|io de Janeiro — Sábado, 10 de julho de 1993. Não pode ser vendido separadamente

njeçao eletrônica revigora o Uno 1.6 RVersão esportiva da Fiat fica mais econômico e ágil no dia-a-dia mas ultrapassa a barreira de Cr$ 1 bilhão sem os opcionais

:arlos pereira de souzaSÃOJPAULO — 0 pequeno e

igil Ügp 1.6 R, da Fiat, ficoulinda melhor com a introduçãolo sistema mpi {multipoint injec-<ion), a injeção eletrônica de com-bustível do tipo múltipla — tem

i bico injetor para cada cilindrodo motor. Veículo tipicamente es-portivo, o carrinho agora não temmais os tradicionais engasgos, queàs vezes ocorrem nos motoresequipados com carburadores. Aaceleração ficou mais firme e aqueima de combustível mais efi-ciente, traduzindo-se em econo-mia-para o motorista.

Carro e Moto avaliou o novoUno l.,6 R mpi, agora equipadoapenas com motor movido a ga-solina; e conseguiu a média de 9,0km/litro na cidade e 13 km/l naestrada. O preço desse esportivoda Fiat é o único inconveniente:está na faixa de Cr$ 1 bilhão, semos costumeiros opcionais (o preçode tabela chega a Cr$ 1,073 bi-lhão, cerca de USS 20 mil)..

Aversão é o topo da linhaUno, cujo veículo mais barato é oMille Electronic 1.0 (motor de 1.0litro), que custa Cr$ 444,1 mi-lhõe,s. Além dessas duas, aindaexistem as versões S e CS cominjeção eletrônica a gasolina ecom carburador a álcool.

Concorrência — Na faixade carros pequenos esportivosagora há dois concorrentes noBrasil. 13 antigo Ç-ol GTi, daVolkswagen, cujo diferencial é omesmo motor usado na linhaSantana, de 2.0 litros de capacida-de volumétrica (2.000 centímetros

cúbicos de cilindrada). Seu preçotambém é bem mais elevado —chega a Cr$ 1,282 bilhão.

Para tentar avançar nesse seg-mento, a Fiat foi obrigada a in-troduzir a injeção eletrônica. Nes-sa briga particular, não se podeesquecer do confronto entre oGol, o mais vendido nos últimoscinco anos, e o Uno, que temficado no segundo lugar..

A nova versão a gasolina supe-ra em muito a antiga, equipadacom carburador. Agora, ela temmotor com 92 cavalos de potên-cia, contra os antigos 80 cv (86nos modelos a álcool). O motortem 1.6 litro de capacidade volu-métrica (1.580,6 centímetros cúbi-cos de cilindrada). A velocidademáxima aumentou dos antigos168 km/h para 175 km/h.

Em relação à versão a álcool, oavanço foi pequeno, de apenas 3km/h. A aceleração de 0 a 100km/h é conseguida no temno mé-dio de 11 a 12 segundos, capa-cidade do tanque de combustívelpermanece a mesma, com 50 li-tros. O carro está equilibrado eseu desempenho agrada bastante,mesmo quando exigido em cur-vas. A estabilidade é uma garantiaao motorista. Na cidade, graçasao seu bom rendimento, é umatentação forçar o motor. O carroé muito ágil nas situações difíceisde trânsito. Seu tamanho pequeno(3.644 milímetros de compritnen-to, altura de 1.445 mm e largurade 1.548 mm) facilita o dirigir. Elepesa 920 quilos, incluindo o ar-condicionado. A capacidade decarga útil é de 320 quilos.

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Com 92 cavalos depotência, o motortem 1.6 litro decapacidadevolumétricae velocidademáximade 175 kmjh, sete amais do que osmodelos antigos

O fim dos carburadores Vf-Js

Excetuando o Mille Electronice o Tempra, todos os demais mo-delos da Fiat tiveram o carbura-dor aposentado de seus motoresmovidos a gasolina. A montadoraintroduziu, definitivamente, a in-jeção eletrônica de combustível,que aumenta a eficiência da quei-ma e melhora o consumo.

Na linha Uno, as versões S. CSe 1.6 R mpi. com motores a gaso-lina, só estão disponíveis com in-jeção. Apenas ás versões S e CScontinuam equipadas com motora álcool e com carburador. Nalinha Prêmio, as versões S e CS agasolina também só estão dispo-níveis com injeção. (C.P.S.)

Os novos 1.6 Rjá equipados

com injeçãoletrônica

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Puntò enfrenta o Corsa

Moton A potência aumentou, passando de 80 para 92 cavalos. Ocarburador foi aposentado na versão a gasolina e substituído pela injeçãoeletrônica do tifio multiponto. Nfio há mais a versão com motor a álcool.

Câmbio- Há a disponibilidade apenas do câmbio manual, principalmen-te por tratar-se de um carro que precisa ser sentido e conduzido pelomotorista O engate das marchas é bom. •

Estabilidade: É boa principalmente em curvas, mesmo quando exigido-quase no limite.

Consumo* Média'"dè 9,0 km/1 na cidade e de 13,0 km/l na estrada.Autonomia de 450 kni na cidade e dè 650 km na estrada.

Veloci<l*KÍ«- Máxima àè 175 km/n. ;

Acoi-.r-.olo* De 0 a 100 km/h no tempo médio de 11 a 12 segundos.

A decisão da General Motorsde lançar no Brasil o novíssimomodelo Corsa — que terá umaversão popular, substituindo oChevette L, e, outra com desem-penho superior —, está aguçandoa concorrência no país. A Fiat,por exemplo, estuda a possibilida-de de lançar aqui, a partir de1995, o Punto. novo veículo daFiat Auto italiana, com estréiamarcada para setembro próximona Europa.

Com 3.76 metros de compri-mento. o Punto estará disponívelcom três e cinco portas, cinco ti-pos de acabamento, num total de30 versões logo no lançamento. Alinha será complementada comuma versão conversível. As moto-rizações. a gasolina e diesel, va-riam de 1.100 a 1.700 centímetroscúbicos de cilindrada, com potên-cias máximas de 55 a 135 cavalos.

A transmissão terá câmbio ma-nual com cinco velocidades, ma-nual com seis velocidades e auto-mático.

O charme do carro está naslinhas suaves e no design moder-no. Marca registrada dos veículosda Fiat, o Punto também terá uniexcelente espaço interno, apesarde ser um veículo de porte peque-no. No Brasil, se for efetivamentelançado, será o concorrente diretodos carros colocados no primeirodegrau do mercado, logo acimado segmento dos populares, quecustam hoje na faixa de USS7.200".

Nada impede, no entanto, quea Fiat possa lançar uma versãopopular do Punto. com motor deaté 1.0 litro de capacidade volu-métrica, para concorrer com oCorsa Popular 1.0. .

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JORNAL DO BRASIL CARRO E MOTO sábado, 10/7/93 ? 3

Autolatina inicia nova Bicicletas, as companheiras nas viagens

testes db Fusca^

Giuliano Caloi ' Os modelos-piloto ja estao em montagem dos", diz Ofelia Cambetas, minutos. __

Na primeira etapa, classifica- do a Autolatina, a volta do Fusca HHIHHiiHiHilil^MI sao usados Dara- M0<f©l0S 9 p?€M£OS Vaciacios "• -l|" |da de Piloto 1, a montadora custara US$ 30 milhoes a empre- fusos fjca majspaulista aprontou nove pilotos sa, apenas para reabilitagao e. ^.j qs sup0r(es g Transciclo: preso no porta-ma- cidade. PreQo: Cr$ 1,4 milhao ado Fusca com 80% das pegas confecpao das maquinas aposen- s~Q ultra_resisten_ las e n0 para-choque. Capacidade Cr$ 1,5 milhao.

2S0°moddosUprevistos para a ^

A Autolatina tambem ja defi- tesenaoafetama para duas bicicletas, que sao fixa- B Rack-bike: o rack fica no teto efase-Piloto 2, que termina no niu que fabricara apenas as gran- Pintura ' exP'^a das em calhas e ficam em pe no

p0(je ievar cinco bicicletas. O rackfinal deste mes, ja devem contar des pe9as de superficie (teto, late- va

fuScionario da Sentid° lateral d° vdcul° ' Pre?°:

custa Cr$ 1,4 milhao e cada calhacom todas as maquinas de pro- rais, pameis de instruments etc), PP^^FT p7ul cu^ n..P Cr$ 1,25 milhao. „ cnAA ..dugao definitivas. o motor, transmissao e alguns I %•• Di*e ^j|op

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ranga da Autolati- devera vender sua representa?ao da Harley-Da- }rti.

ladora das marcas Izzo, dono da Izzo Motors, concessionaria deVolkswagen e automoveis Toyota. O processo de transferen- ___ _______ — -Ford) esta pratica- cia esta em analise pelo fabricante nos Estados IB VIVGRIAS EM RALLIES NA EUROPA, 1. RECORDE SUNDIALmcnte equiparada unidos. a Harley-Davidson e a industria que DE WElaOCIDADE E ATE 12 EflESES PARA VOCE COMWtAR O SEU*

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A tradição brasileira mpstraque as pessoas costumam correr,às lojas para instalar os suportesapenas às vésperas de feriados edos períodos de férias.

"Já estamos acostumados comisso. Os clientes chegam aqui sem-

pre na última hora e até mante-mos plantões para atender a to-dos", diz Ofélia Cambetas,

Quando colocada corretamente, a bicicleta não atrapalha a visão

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Áutolatina inicia nova

fase de testes do Fusca

K Áutolatina co-meçoú a montar osprimeiros modelos-piloio do Fusca.Nas duas primeirasfases de teste demon.tagem, comconclusão previstapara este mês, serãoavaljados 29 fuscas.A terceira etapa detestes deve começarem 2 de agosto. Aprodução em sériedo Fusca, segundo aempresa, será deto-nadàem 23 de agos-to. Os testes aconte-cem..na fábrica damontadora em An-chieta, São Paulo.

A preocupaçãoda Áutolatina, atéagora, é recuperar asferramentas de cons-trução do Fusca."Trinta e seis peçastiveram suas ferra-mentas sucateàdas,exigindo sua substi-tuição", disse ocoordenador doPrograma Fusca,Giuliano Caloi.

Na primeira etapa, classifica-da de Piloto 1, a montadorapaulista aprontou nove pilotosdo Fusca com 80% das peçasfeitas com máquinas definitivas.Os 20 modelos previstos para afase- Piloto 2, que termina nofinal deste mês, já devem contarcom todas as máquinas de pro-dução definitivas.

Concluída essa etapa, a mon-tadora terá em mãos os proble-mas",surgidos na fábrica ou juntoaos fornecedores de peças. Segun-

Õs modelos-piloto já estão em montagem

do a Áutolatina, a volta do Fuscacustará US$ 30 milhões à empre-sa, apenas para reabilitação e.confecção das máquinas aposen-tadas em 1986.

A Áutolatina também ja defi-niu que fabricará apenas as gran-des peças de superfície (teto, late-rais, painéis de instrumentos etc),o motor, transmissão e algunscomponentes do freio e da sus-pensão. Caberá aos fornecedoresexternos o fornecimento dos cha-mados componentes agregados.

Qualidade¦ A fábrica Ipi-ranga da Autolati-na (holding contro-ladora das marcasV o4 k s w a g e n eFord) está pratica-mente equiparadaàs melhores indús-trias de caminhõesdo mundo. Alémdo controle de qua-lidáde, cerca de 80unidades são anali-sadas mensalmentepor um Departa-mento dè Audito-ria, que testa rigo-rosa mente oproduto.

O representante HarleyA empresa Motorshop, de Belo Horizonte,

deverá vender sua representação da Harley-Da-vidson no Brasil, ao empresário paulista PauloIzzo, dono da Izzo Motors, concessionária deautomóveis Toyota. O processo de transferên-cia está em análise pelo fabricante nos EstadosUnidos. A Harley-Davidson é a indústria queproduz as famosas motocicletas Harley.

Importado mais em conta

Os preços de quase todos os carros importadossofreram redução a partir do último dia Io, nafaixa de 3% a 5%, dependendo do fôlego dasimportadoras ou representantes das fábricas es-trangeiras. A queda é a primeira conseqüênciaefetiva da redução da alíquota do Imposto deImportação, que passou de,40% para 35%.

Rodas de liga leve para picapes¦ A Mangels estálançando no merca-do dois modelos derodas de liga léve,que já eram expor-tados para váriospaíSes: a Atlantis,em três versões deacabamento, e aMetcury, com duasversões. Os doislançamentos desti-nam-se a todos osmodelos de picapesdas marcas Ford eGeneral Motors e

estão sendo produ-zidos nas dimensões15 x 7 e»vl5 x 8 (15

polegadas de diâ-metro por 7 ou 8polegadas de tala£

no seu

Bicicletas, as companheiras nas viagens

sócia-proprietária da maior lojade artigos de bicicletas do país, apaulista Cadima.

Normalmente, por dia, são ins-talados de 5 a 8 suportes nas lojasque têm departamentos especiali-zados em acessórios de carros.Mas em feriados e nas férias essenúmero aumenta para 15 ou 20.

Opções — Há duas opçõesde suportes: o que pode ser insta-lado na traseira, fixado na tampado porta-malas e no pára-cho-ques; e o colocado no teto doveículo, que necessita de uma pe-ça adicional, o rack, base sobre oqual ficam as calhas.

Carro e Moto acompanhou ainstalação dos suportes em algunsveículos e constatou que mesmoem veículos importados — cujospará-choques traseiros geralmen-te são do tipo envolvente e inte-grados à carroceria —, esse traba-lho é possível graças às presilhasexistentes nos equipamentos, quepodem ser fixadas na parte infe-rior.

Segurança — Não há tam-béni riscos de se afetar a pinturaporque as borrachas protetorasimpedem o contato do Metal coma lataria. A instalação, garantemos vendedores, ocupa de 5 a 10minutos. "Como não

são usados para-fusos, fica maisfácil. Os suportessão ultra-resisten-tes e não afetam apintura", explicaAlexandre da Sil-va, funcionário daBike Shop que,em média, vendede 8 a 10 conjun-tos por dia.

Fotos de Ed Vigglani

Transciclo: preso no porta-ma-Ias e no pára-choque. Capacidadepara duas bicicletas, que são fixa-das em calhas e ficam em pé nosentido lateral do veículo . Preço:Cr$ 1,25 milhão.

Transcaloi: no porta- malas eno pára-choques. Capacidade:duas bicicletas na estrada e três na

cidade. Preço: Cr$ 1,4 milhão aCr$ 1,5 milhão.

Rack-bike: o rack fica no teto e

pode levar cinco bicicletas. O rackcusta Cr$ 1,4 milhão e cada calhaCr$ 900 mil

Prisma-bike: no teto. Rack:Cr$ 750 mil. Calha: Cr$ 850 mil.

I O Logus 1.8 foi escolhidopela Volkswagen para ser oprimeiro carro da marca commotor a álcool a ser fabricadoem série com carburador ele-trônico. Antes, esse tipo decarburador era oferecido ape-nas nos carros com o motorAP-1.800 a gasolina. As trêsversões CL, GL e GLS com

motor a álcool 1.8 poderão teressa opção. De seu lançamen-to, em fevereiro, até o final demaio a Volks vendeu 4.320unidades dos modelos Logus.A venda não foi maior, segun-do a Volks, porque houve al-guns problemas na linha demontagem.

Legacy SEDANEntrada US$ 14,000+ 7 de US$ 2,700 sem juros

As vitórias aconteceram nos últimos três anos, naEuropa, em competições oficiais da WRC. O recorde develocidade homologado pela FIA registrou 223 km/hem média para 100.000 km. Cada uma destas experi-ências nas pistas ê usada para fazer carros que ofe-reçam performance e resistência com o mais alto nívelde estilo e dirigibilidade. Avanços como a tração 4x4,mesmo na versão sedan, câmbios mecânicos ouautomáticos e carroceria galvanizada contra ferrugem,seguem a mais moderna tecnologia japonesa. E para

Show-Room e Vendas: BarraFreeShopping: Av. das Américas, 4.666 Lj. "B" 114 - Ttl>:(021) 326.1788 - 2a a Sáb. de 10 às 22h. Dom. 14 às 20h.Show-Rocm, Vendas, Oficina e Peças: Av. Venezuela, 189 - Centro - T«l.:(021) 253-5090 - 2a a 6a de 8 às 18:30f\.

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A ? sábado, 10/7/93' CARRO E MOTO JORNAL DO BRASIL

Preços dos veículos

Novos

i *

I

Qol 1.000 449.44S.956 —QQ)CL1.6 632.0S7.000 608.274.687Qd QL l.g 696.519.169 650.654.433Qol GTS 1,8 1.079.669.666 969.147.946PolFur0*o1.6 566.093.697 547.696.273Qot QTI 2.0 1.282.394,966Voyage CL 1,6 693.206.433 649.129.192Voyage PL 1,8 2p 849.526.355 773.487.263Paratl CL 1.6 812.747,369 757.318.614ParatlQL1.8 1.008.715.867 921.738.447Paratl QL8 1.8 1.200.246.682 1.149.784.087 "

lagua CL 1.6 924.388.719 902.276.361Loom 6181.8 1.306.512.786 1.259.429.4328«ntanaCL1.82p 1.226.370.649 1.147.750.240Santana CL 1.8 4p 1.275.425,404 1.193.669.595Santana 2000 GL 2p EFI 1.734.657.294Santana 2000 OL8 2p 1.863.547.592 1.797.993.1898antana 2000 QL 4p 1.532.826.794 1.449.669.0398antana 2000 OL84P EFI 1.953.198.124 1.684.607.674Quantum CL1.B 1.384.263.284 1.276.787.672Quantum 2000 PL EFI 1.869.128.834Quantum 2000 OLS EFI 2.223.379.074Savelro CL 1.6 654.593.966 632.122.1208avelroQL1.8 806.584.544 776.114.647Kombl Standard 605.297.181 M5.297.iaiKombl Furfllo 605.297.161 W5.297.181Kombl Plcape 572.203.773 572.203.773

Ctievette L 1.6 449.025.632 449.026.632Kadett 8L 1.8 I.e. 863.037.114 843.723.857Kadett 8L/E 1.8 I.e. 1.010.840.846 985.672.702Kadett 08! 2.0 MPFI 1.490.240.575 ¦ —Kadett G812.0 MPFI Converalvel 1.938.780.641 —Monza Sedan 8L 1.8 2p I.e. 1.036.418.420 966.657.243

^Moraa8edan^Cla«VM;82pjA__ 1.156.132.252 1.100.846.398Monza SL 1.8 4p I.e. 1.059.141.031 1.008.669.340Monza Sadan "Class" 1.8 4p I.e.' 1.195 256 646 1.138.296.618MonzaSedan_SL2jJ2pJ;e;i_^____iii 1.074.505.294 1.023.355.262MonzaSadan^ClaMlj^O^^pJ^ej^^^ 1.198.618.436 1.141.660.204Monza 8edan 8L/E 2.0 2p I.e. 1.293.079.341 1.236.013.570Monza ClaMiC SE2p 2.0 I.e. 1.706.393.616 1.648.903.459Monza Sedan 3L 2.04p l.e. 1.098.966230 1.046.761.429Monza Sedan "Class" 2.0 4p I.e. 1.240.191.755 1.161.284.042Monza Sedan SL/E 2.0 4p I.e. ~ 1.342.130.866 1.196.752.198Monza Classic 86 2.04p I.e. 1.754.717.660 1.698.283.924Monza ciasslo SE 2.0 2p MPFI 1.677.620.562Monza Classic SE 2.0 4p MPFI 1.923.676.395Omega GL8 2.0 4P MPFI 1.647.312.710 1.847.312.210Omega "Supreme" OLS 2.0 4P MPFI 1.917.569.030 1.917.889.040Omega CD 3.0 4p MPFI 2.265.912.929Omega "Supreme" CD 3.0 4P MPFI 2.953.049.970Chevy 500 PL 641.17d.471 613.343.603Ipanema SL 950.906.048 924.005.710A-20 com catamba 4.1 — 1.262.258.632C-20 com cagamba 4.1 1.289.957.009 —

^W0cfcaj;chassMongo_____^__ — 1.301.627.896C-20 c/cac. cab, dupla 1.841.983.453 —030 dlesel c/cap. 4.0 1.943.629.759 —Bonanza 3 Diesel turbo 2.153.606.067 —VeraneloS Diesel 2.116.142.042Veranelo S Dleeel turbo 2.278.396.533 ¦

Escort Hobby 1.6 667.688.497 640.141.412Eacort 834.038.926 815.248.498Escort PL 1.6 857.953.499 838.624.286Eacort L 1.8 909.280.071 875.493.410Escort PL 1.8 932.091.597 897.452.409Eacort Phla 1.8 1.200.524.752 1.159.107.418Eacort XR-3 1.542.705.396Eacort Converalvel 2.178.434.392Versailles PL 1.8 2p 1.284.191.007 1.225.073.273Versailles PL 1.8 4p 1.334.576.662 1.249.526.117Versailles GL 2.0 2p 1.459.283.046 1.379.320.689Versailles PL 2.01.E 4p 1.946.538.356Versailles Ghla 1.8 2p 1.342.293.481 1.258.324.557Royals QL 2.0 2p 1.518.671.260 1.436.567.449Royale Ghla 2.0 2p 1.994.142.962 1.926.140.778Pampa L 1.8 4x2 720.591.977 687.737.549Pampa QL.1.8 4x2 639.013.651 603.335.134Pampas 4«2 875.727.286 838.527.495F-1000 c/cagamba super 1.270.472.102 F-1000 * c/cecamba dlesel 1.927.228.171 —F-1000 (c/cacamba) turbo dlesel 2.598.448.830

TANGER

Usados

Uno Mllle Electronic 1.0 444.100.000 —UnoS1.S2p 807.666.627Uno S I.e. 1.5 2p 701.600.418 ~Uno CS 1.S 2p 888.500.300UnoC8le1.5 2p 797.401.288 —Un0l.6R2pMFI 1.073.081.268 —Ternprs 2.0 2p 1.375.024.508 1.333.773.764Tempra Ouro 2.0 2p 1 -684.216.507 1.598.769.960Tempra Ouro 16V 2.0 2p 1.903.690.071 ^Tempra 2.0 4p 1.450.761.161 1.407.238.327Tempra Ouro 2.0 4p 1.739.000.537 ^^^2^686830526^^^^Tempra Ouro 16V 2.0 4p 2.008.545.622 Prftmio S 1.5 2p 857.150.270PrtmlQ S I.e. 2p 757.734.417 —PrtmloCS1;64p_^___^___ 723.771.271Pr«rnloCSI.e.1.5 4p 833.338.625 —Pr«mloCSL1.64p 910.162.700 877.462.680Elba Weekend 1.5 2p 724.739.201Elba Weekend l.e 1.S4p 659.961.265 —Elba CSL 946.731.455 911.903.751UnoFurgao1.5 565.362.218 559.554.028Florlno plcape 1.5 657.041.749 638.B65.29tFlorino picapo LX 16 ^^^766882^596^^ ^^^^£37^836762^^^Uno Florlno 677.300.546

¥k *¦r

TAMPER LUCENA 643.547.000, 630.676.060,TAMPER SEVETSE 445.418.000. 436.509.640,TAMPER REOAJ 422.123.000. 413.680.640.TANQER CABRIOL6 378.063.000. 370.501.740.TANPERTR 302.434.000, 296.385.320.

C-100 117.906.484 NX 150 258.365.509CG 125 CARGO 144.973.840 XLX250R 265 573.706CG125 TODAY 148.220-673 NX 350 SAHARA 330.021.593XLS 125 187.235.698 CB450DX 382.873.859DUTY 195.245.917 ' CBR450SR 4S5.340.813CBX 150 AERO 220.975.110 CBX 750 F INDY 629.921.631

SST13.5 88.017.000 Jog 50 109.358.465Eletantre 16.5 96.620.000 AXIS 90 159.057.962Elelantre 16.5 ES 107.376.000 RD135 170 672.941SXT 27.5 "E" 94.552.000 DT 180 206.708.296SXT27.5EX 105.244.000 DT200 257.209.772Elofantre 30.0 ES i27.216.000 XT600E 411.556.868

XTZ 750 767.999.116FZR 1000 919.441.062

9%

1992 ! 1991 j 1990 j 1989 ^ 1988| Gasolina | Álcool j Gasolina | Álcool j Gasolina | Álcool j Gaaolina | Álcool Gasolina [ Álcool

Apollo GL 1.8 681.760.000 651.280.000 817.210.000 810.020.000 — — Apollo OLS 1.8 728.010.000 718.180.000 668.560.000 826.410.000 — Go| s/CL 509.160.000 495.970.000 458.280.000 450.880.000 402.830.000 399.240.000 361.830.000 363.820.000 320.220.000 315.121).000Pol LS/PL 6S1.600.000- 630.890.000 492.440.000 481.120.000 433.990.000 428.620.000 386.970.000 380.870.000 361.810.OQO 351.110.000Qol GT/GTS ~718.140.000 706.320.000 650.630.000 644.130.000 691.670.000 583.200.000 632.320.000 628.700.000 468.930.000 448.280.000Voyage S/CL 608.320.000 492.220.000 448.130.000 442.320.000 427.810.000 415.090.000 -376.980.000 366.830.000 329.260.000 323.320.000Voyage LS/GL 663.210.000 671.970.000 647.150.000 536.370.000 471.590.000 466.670.000 429.270.000 420.120.000 382.080.000 372.900.000Voyage Super/GLS 648.380.000 836.620.000 691.180.000 578.580.000 623.620.000 516.740.000 463.390.000 444.890.000 374.300.000 • 365.5KM00--Patall S/CL 496.880.000 491.620.000 483.400.000 448.300.000 437.700.000 431.200.000 414.570.000 402.810.000 375.040.000 350.310.000Paratl LS/PL 629.640.000 611.200.000 479.770.000 475.180.000 448.320.000 437.830.000 428.300.000 414.380.000 381.210.000 373.23O.0fl6, .Paratl PLS 681.960.000" 628.270.000 616.360.000 496.880.000 486.280.000 462.320.000 430.870.000 428.380.000 393.300.000 381.630.00tt-Passat LS/QL VILL 338.840.000 326.830.000 304.180.000 267.630.000 251.840.000,,_ • 379.480.000 348.860.000 307.460.000 287.170.000 278:060.OQQ:.-Santana CS/CL 836.800.000~ 811.080.000~ 843.490.000 629.820.000 496.060.000 488.960.000 463.880.000 442.470.000 413.640.000 300.300,000^Santana CS/CL 4P 869.570.000 840.210.000 652.890.000 642.140.000 612.380.000 498.010.000 473.270.000' 462.180.000 438.140.000 418.506,000'Santana CG/OL 966.900.000 938.170.000 812.460.000 794.110.000 632.270.000 608.300.000 446.980.000 438.880.000 417.600.000 397.9a0.00ff'Santana CO/QL4P 969.570.000 944.860.000 622.860.000 807.760.000 844.110.000 636.260.000 477.120.000 488.040.000 437.850.000 436.480.000'Santana CD/GL8 106.310.000 104.430.000 926.990.000 913.880.000 729.200.000 716.760.000 647.360.000 831.810.000 637.260.000 520.326.0ilb.Santana CD/OLS4P 116.420.000 110.880.000 100.360.000 983.970.000 784.330.000 764.000.000 882.080.000 874.180.000 698.220.000 880.690.QQQ..Quantum C8/CL ' 946.220.000 922.420.000 708.900.000 893.910.000 686.770.000 666,620,000 486.670.000 474.480.000 419.490.000 398.520.000'Quantum CQ/Ol 106.860.000 103.960.000 885.070.000 888.820.000 736.860.000 718.790.000 884.160.000 688.010.006 ^40.390.000 431.810.000-QuantumGLS 116.650.000 112.400.000 910.700.000 889.060.000 780.810.000 762.870.000 604.780.000 887.770.000 469.460.000 422.11Q.'00fl"Savelro S/CL 456.190.000 447.580.000' 414.960.000 393.300.000 362.830.000 346.330.000 320.880.000 306.670.000 282.900.000 „ 227 86(f-,°°°|'ujSavelro L8/GL 449.760.000 476.370.000 447.000.000 428.626.000 406.440.000 391.900.000 334.320.000 318.680.000 274.070.000 255.680.000^Kombl STD 393.300.000~ 380.780.000 311.420.000 302.910.000 226.200.000 200,080.000 190.970.600 173.870.000 164.730.000 169.43Q.OOp_.

Chevette SL I — I 332.640.000 324.020.000 361.686.000 ~2fl6.«40.000 272.910.000 288.380.000 261.310.000 238.32tf.ai6"Chavette 8UE 1.6 343.660.000 327.830.000 316.130.000 307.840.066 287.346.600 278.100.000 260.420.000 256.450.006Chevette PL 1.8 406.660.000 393.360.000 — Mara|48L 289.660.000 256.380.000 247.930000 227.660.000 221.130.000 216.21p.pQQ .Monza SL 1.8 896.490.000 673.490.000 634.130.000 503.290.000 462.840.666 441.176.600 386.960.666 371.726.000 330.410.000 320.580.000Monza SL 2.0 924.400.000 910.690.000 862.630.000 841.230.000 433.990.006 418.836.6081 389.226.600 384.636.600 379.460.000 371-720 00°Monza SUE 1.8 ~809.130.000 802.066.606 655.766.000 639.390.006 462.326.666 448.626.066 436.766.666 ' 427.396.606 412.330.000 4Q5.Q7«.t)Bo_Monza 8L/E 2.0 940.180.000 928.830.000~ 627.710.000 607.630.000 819.980.666 804.680.000 480.980.606 488.616.600 435.810.000 422.OW.OOtf"Monza Classic 2P ~96696g000~ 919.080.000 841.160.666 867.886.000 899.110.000 884.780.600 688.280.060 838.710.000 411.630.000 400.480.000Monza Classic 4P 986.070.000 960.800.000 858.230.000 843.230.000 729.290.000 701.160.000 673.380.000 647.180.000 433.230.000 411.638.000,OpalaSL4P4C 662.460.000 621.890.000 613.800.000 503.970.000 452.320.000 424.^)80.000 408.330.000 397.920.000 349.370.000 327.810.000OpalaComod2P4C ~ - 300.900.000 279.340.000Opala Comod 2P 8C 321.190.000 310.120.000Opala Comod 4P4C 877.350.000 630.010.000 678.710.000 649.860.000 629.646.000 614.470.000 466.4CO XXX) 416.660.000 369.320.000 361.900.000Opala Comod 4P6C 798.760.000 766.480.000 627.710.000 604.760.000 676.680.000 645.860.000 600.690.000 448.300.000 412.630.000 388.630.0q&._opala DIPIQ2P 80 ~ 348.030.000 317.310,089.-Opala Dlplo 2P 6C ~ 348.030.000 317.310.090^Opala Olplo 4P 4C 876.630.660 847.866.666 799.326.000 764.020.000 729.290.000 729.790.000 692.300.000 689.100.000 668.370.000 416.280.0flb.Opala Dlplo 4P6C 108.990.000~ 104.370.000 986.430.000 942.900.000 872.310.000 827.050.000 770.850.000 671.460.000 635.900.000 433.990.(00*'Caravan Comod 4C 819.880.666 687.486.000 628.180.000 477.760.000 429.410.000 414.230.000 367.060.000 348.030.000 308.850.000 293.710.000Caravan Comod 6C 676.B16.eeo" 860.680.060 567.490.000 518.410.000 454.810.000 427.390.000 396.950.000 380.640.000 323.760.000 308.850.006caravan Dlplo 4C 7S6.080.600~ 740.440.006 648.730.000 640.870.000. 506.5s0.000 464.210.000 436.480.000 428.030.000 346.800.000 327.210.000Caravan Dlplo 8C 824.270.000 788.906.660 736.136.666 722.030.000 670.790.000 636.420.000 474.480.000 481.990.000 364.180.000 360.640.000Chevy 500 8L '362.620.000 311.420.000 279.980.000 237.420.000 213.830.000 184,360.000 179.140.000 171.170.000Chevy 800 PL 1.6 412.830.000" 387.170.000 ' Kadett081/082.0 102.320.000 839.480.000 812.930.000 644.S30.000 632.640.000 '

~ ,,1 .Kadett G8ICONV. 124.380.600 T,..Kadett SL 1.8 868.920.000 646.040.000 603.620.000 594.670.000 560.300.000 551.770.000 —Kadett 8L/E 1.8 734.380.666 723.660.000 635.820.000 626.970.000 678.020.000 670.200.000 —Pick-Up A20/C20 105.340.000 980.460.000 911.800.000 661.030.000 802.330.000 743.330.000 731.330.000 677.240.000 — —•PlCk-UP D 20 123.160.000 110.760.000 103.610.000 976.320.000 —

Eacort L 1.6 447.030.000 429.270.000 415.880.000 403.800.000~ 356.300.000 353.360.000 318.2S0.000 =_ 301.400.000 rEscort L 1.6 479.186.600 484.230.000 440.166.666 422.760.000 387.210.000 377.160.000Fl-"tGL1.6 479.090.000 469.230.000 418.820.000 409.650.000 375.020.000 370.260.000 328.660.000 304.790.000^ JEscort GL 18 619.010.000 496.160.000 450.880.660 443.720.000 397.490.000 391.360.000 —_i_FimT„ 403.320.000 395.950.000 373.700.000 369.080.000 329.660.000 320.580.000.,Escort Phla 1.8 ~6M.710.000

~669.140.000 830.220.666 623.870.000Escort XR31.8 — ' 472.070.000 468.220.000 466.270.000 420.650.000 » iEscort XR31.8 689.240.000 629.220.000~ 673.380.666 664.190.000 813.866.000 666.896,006 —

^Co reel L ' /——— ———- ————— _ 181.040.000 162.710.800Corcel PL/LOO — ' , — ———— ——— ——————Bellna L1.8

" - - 329.800.000 313.360000 368.570.600 287.170.000 267.110.000 249.150.000 232.860.006 222.380.000Bellna L1.8 _ — 361.140.000 381.400.000 336.260.000 383.200.000 . BellnaOLX/GL 1.6 — — ~

330.410.000" 320.010.000 307.460.000 - 302.910.000 268.710.000 267.110.000 ; ~Bellna GLX/GL 1.8 367.810.000 356.600.000 346.330.00Q 341,610.000 ZIBellna Phla 1.8 341.110.000 326.320.000 318.130.000 304.830.006 249.996.606 222.960.600Bellna Ghla 1.8 — 398.660.000 379.480.006 372.296.606 366.636.066 348.860.000 334.320.000 —.DelReyOLI.6 318.690.000 312.710.000 312.710.000 304.610.000 ~Del ReyGLX 1.6 1 347.430.000 340.900.000 331.630.000 321,860.000 309.440.000 300.900.000 —Del Rey Ghla 1.6 324.470.000 298.700.000 287.170.000 280.640.000 280.990.000 259:070.000 2S3.Q76.o6oDel Rey phla 1.8 381.140.000 347.430.000 344.160.000 339.540.000 298.340.000 294.640.000 277.310.000 251.840.660 "Verona LX 1.6 550.220.000~ 532.640.006 458.810.000 441.230.000 417.730.000 400.720.000 'Verona LX 1.8 S99.410.000 S66.530.000 ~ Verona QLX 1.8 710.660.000 702.020.000 604.890.000 591.830.000 ,Pampa L 1.6 ~ 456.630.000 431.270.000 371.S10.000 364.440.000 325.830.000 315.340.000 284.000.000 258.300.000

' Pampa L 1.8 522.890.000 491.630.000 449.620.000 439.770.000 422.110.000 411.630.000 ~ aaPampa PL 1.8 363.630.000 379.460.000 357.310.000 339.640.000 334.320.000 319.340.000 291.740.000 ^pampa PL 1.8 482.410.000 479.770.000 473.190.000 466.650.000 452.840.000 448.990.000 —F 100 ~F1000 106.390.000 968.390.000 796.120.000 686.250.000 jF 1000 Diesel 122.880.000 111.280.000 100.160.000 817.600.000 729.140.000 £

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480 VAR.OPC. 450-imjd I g»» gg ^O cfe Wã \m VARiOPC-. 273=§646 g? » ® NET \f0 M Í»53® « i:I I P 84 *A WET 1?70 CM 390=^162680 VAR.OPC. 450-1003 I r> oi a cinza HET 223 VAR.OPC. 248-5764ü§ Mj: il| I | 1J S 1 flfi 9W569 COHPLETÒ 293-2000 I gL 87 A 00URAD0 270 JjAR-OPC. 594-6109580 VAR.OPC. 286-7248 | gL 87 A VERK HET 330 VAK.ur^ m615 « iS I | | 5 Ir I Í:.Í: Íl=W05628 VARÍOPC*. 372-9731 gL 89 0 AZUL 3^ jJ^.OPC.635 VAR.OPC. 264-5680 S,L ií 5 DOURADO 420 VARIoPC 261-1948630 VAR.OPC. 226-6990 S| 90 G PRETO 465 VAR.OPC 288-0290640 VAR.OPC. 284-4273 gL G PRETO^ 4» VAK.UPU. w660 VAR.OPC. 286-9080 a ucrh HET 250 VAR.WC. 273-4544670 VAR.OPC. 372-8806 | gW 86 A VCTH.HET «u VHK.urt.670 COHPLETO 571-8771 g^X A DOURADO 360 VAR.OPC. 372-2247690 AR COND. 264-1944 S.L{ qd R PTÜ7A 380 COHPLETO 261-1948705 VAR.OPC. 248-5764 gLL{ g? g CINZA 380 VAR.0PC. 450-2316710 VAR.OPC. 359-2569 S.LJ Sn X utmuq 450 VAR.OPC. 717-5940222 Ü5S-SES- I 87 A AZUL 280 VAR.OPC. 450-1573595 VAR.OPC. 581-8991 ¦ 07 A dcrc MCT 290 VAR.OPC. 264-1944802 AR COND. 591-6748 | §0 G PRATA 295 VAR.OPC. 450-1246550KíõM I i8 NET W^:8?8:5^i56§8 COHPLETO ^3=2163 « l Slííf 250 VAR.OPC. 371-9581669 COHPLETO 359-2569 |680 VAR.OPC. 719-4274 ELBA635 VAR.OPC. 273-3646 |670 VAR.OPC. 234-3234 CS 89 A MARRON 349 VAR.OPC. 452-1496

CS 1.5 86 A VERHELHD 295 VAR.OPC. 392-8599CS 1500 88 A BRANCO 350 VAR.OPC. 351-9283CSL 89 A CINZA 518 COHPLETO 541-1696CSL 91 G PRETO 595 COHPLETO 718-5836

GHIA 86 G AZUL HET 300 COHPLETO 266-2760 86 A CINZA 250 VAR.OPC. 581-7570GHIA 90 A AZUL HET 545 COHPLETO 581-8991 86 G BEGE 270 VAR.OPC. 450-2063S|. Vi 2 BEGE 290 VAR.OPC. 290-9494 88 A BEGE 325 VAR.OPC. 270-4595fíl-Y fl9 B UERHELHO 410 VAR.OPC. 266-2760 89 A PRATA 330 VAR.OPC» 709-3624

R4 A UFRDE HET 250 VAR.OPC. 372-9731 89 A PRATA MET '360 VAR.OPC. 226-6990L- 84 Ã OURO 250 vKc: 357-1871 89 G PRATA 395 VAR.OPC. 359-9505l-~ fl*» A PRATA 295 VAR.OPC. 391-6691 90 G VERMELHO 420 VAR.OPC. 450-2063

flA A DOURADO 240 VAR.OPC. 401-5447 90 G AZUL MET 450 VAR.OPC. 351—9283t» 86 A BEGE 2B0 VAR.OPC. 359-9505 91 G CIHZA 544 VAR.OPC. 264-5680L" 87 A PRATA HET 290 VAR.OPC. 280-0708 |t" % ê S5SÍA vM: lll&l | ESCORTtx1-8 í I38R ® VARioPC: | GHIA 84 A DOURADO j

GHIA 1.8 86 A PRETO jGHIA 1.8 89 A VERDEGHIA 1.8 89 G CINZA !GHIA 1.8 90 A CINZA HETGHIA 1.8 90 G AZULGL 84 A VERDE IGL 84 A VERHELHO IGL 84 A PRETOGL 84 A AZUL IGL 84 A BEGEGL 85 A CIHZA HETGL 86 A AZUL HETGL 87 A AZULGL 87 A CINZACL 88 A HARRONGL 88 A AZULGL 88 A PRATAGL 88 A CINZAGL 88 A AZULGL 88 A PRETOGL 88 A AZULGL B9 A BRANCOGL 89 A BEGE HETGL 89 G PRETO HETGL 89 G VERHELHOGL 89 A CINZA HETGL 89 A DOURADOGL 89 A DOURADOGL 89 A PRATA HETGL 1.6 90 A BRAHCOGL 1.6 92 G AZUL HETGL 1.8 90 G DOURADOGL 1.8 91 A PRATAGL 1.8 91 A AZUL HETGL 1.8 91 G PRETOGUARUJA 92 8 PRATAOUARUJA 92 G AZUL HETHOBBY 93 A CINZA/OX

84 A PRETOL 84 A BRANCO85 A PRETOL 85 A PRETOL 86 A BEGE HETL 86 A PRETOL 86 A PRETOL 86 A PRETOL 86 A NIHBUS

86 A VERHELHOt 8BbAaDV88 A VERHELHO89 A DOURADO

89 A AZUL HET*B9 A AZUL89 A VERDE HET89 A PRETO89 A CIHZA

L' 89 A AZUL HET90 G CHAHPAGNE91 A HARRON91 A CINZA92 A CINZAI 93 A PRATA93 G DALAS

| L 1.8 92 G AZUL| L 1.8 93 A PRATAI LX 89 A CINZA „| LX 90 G CINZA HET| LX 91 G CINZA| XR3 84 A VERHELHOI XR3 85 A PRATAI XR3 85 A PRATAI XR3 85 A CINZAI XR3 85 A PRATAI XR3 85 A PRATAI XR3 86 A VERHELHDI XR3 86 A CINZA 'I XR3 86 A VERHELHOI XR3 86 A AZULI XR3 87 A AZULI XR3 87 A AZULI XR3 87 A PRETOI XR3 87 A BRANCO1 XR3 87 A BRANCOI XR3 87 A PRETOI XR3 88 A VERHELHDI XR3 88 A BRANCO¦ XR3 88 A PRETO| XR3 88 A AHARELO| XR3 88 A PRATA| XR3 88 A CINZA| XR3 88 A VERHELHO| XR3 89 A BRANCO| XR3 89 A VERHELHO| XR3 89 A VINHO| XR3 89 A CINZA HET| XR3 89 A BRANCO| XR3 89 A CINZA| XR3 89 A HAGEHTA| XR3 90 G CINZA| XR3 90 G PRATA| XR3 90 G VERHELHO| XR3 91 A CAHBRIOGE

XR3 91 G C?NZA METXR3 1.6 89 A BRANCOXR3 1.6 89 A AZULXR3 1.6 89 A VERH.HETXR3 1.6 89 A BRANCOXR3 1.8 89 A VINHOXR3 1.8 89 A AZUL HETXR3 1.8 90 A AZUL HETXR3 1.8 90 G CINZAXR3 1.8 90 A AZULXR3 1.8 90 G CINZA HETXR3 1.8 90 G VERHELHOXR3 1.8 91 G CINZA HETXR3 1.8 91 G VIHHOXR3 1.8 91 6 VERHELHOXR3 1.8 91 G CINZAcnn ei Afl A VERMELHO 300 VAR.OPC. 392-8922 XR3 1.8 92 A JAGUAR

T SL I? G CINZA 393 VARlOPC. 316-2522 XRr3 MNO 86 A HINHALI XR3 CONVER 87 A AZULXR3 CONVER 88 A VINHOXR3 CONVER 88 A VINHO HET

XR3 CONVER 88 A VINHOXR3 CONVER 89 A CINZAXR3 CONVER 89 A AZUL METXR3 CONVER 89 A VERHELHOXR3 CONVER 90 G CIHZAXR3 CONVER 90 G CINZA?c 4 OURO 260 VAR.OPC. 392-7661 | XR3 CONVER 91 A CINZA

R5 G VERDE MET 280 VAR.OPC. 396-1656 B CONVER 91 G GRAFITESI 5 MURADO 298 COHPLETO 577-1356 | XR3 CONVER 92 G BRANCO85 A CINZA 340 VAR.OPC. 372-2247 | XR3 CONVER 92 G AZUL HET

1040 VAR.OPC. 264-2755.»™1150 COHPLETO 248-1192

610 COHPLETO 722-3319569 COHPLETO 286-5017 ~ t,600 COHPLETO 294-7994620 COHPLETO 286-9080.583 COHPLETO 294-4297 ji®"650 COHPLETO 714-6282 M420 COHPLETO 266-2760 K570 VAR.OPC. 264-2755780 VAR.OPC. 290-9494

1250 COHPLETO 294-7994540 COHPLETO 710-5347 jg580 COHPLETO 226-2595 SSfc1100 COHPLETO 714-6282 W

GL 92 G PRATAGL 2000 92 G AZULGLS 89 G PRATA HETGLS 2.000 89 A CINZA HETGLS 2.000 89 A PRATAGLS 2.000 89 G AZUL HETGLS 2000. 89 G AZUL HETGLS 2000 90 G VIHHOGLS 2P 07 G AZUL HETGLS 2P 89 G HARR.HETGLS 4P 90 G CINZAGLS 4P 92 G AZULGLS-2000 88 A AZULGLS-2000 89 A CINZAGLS-2000 91 G CINZA

MONZA650 4P 93 G VERH./OXCLASSIC 86 A DOURADOCLASSIC 86 A DOURADOCLASSIC 88 A CINZACLASSIC 89 A AZULCLASSIC 2. 87 G AZULCLASSIC 2. 87 A AZUL _CLASSIC 2. 87 G DOURADOCLASSIC 2. 90 G VERHELHOCLASSIC 2P 86 A PRATA CLASSIC 4P 87 A PRATA HETCLASSIC 4P 89 A CINZACLASSIC 4P 90 G VERH.HETCLASSIC AU 86 A BEGECLASSIC AU 87 A CINZA HETCLASSIC SE 93 A VERDE/OKHATCH 84 A PRETOHATCH 86 A VERHELHOSL 84 A AZUL HETSL 86 A AZUL METSL 88 A AZULSL 89 A PRATA METSL 89 A VINHOSL 91 8 PRATA HETSL 2.0 90 A AZUL HETSL 2.0 92 G PRETO8L 2.0 92 G CINZA HETSL EFI 93 G CIHZASLE 84 A AZUL HETSLE 84 A PRETOSLE .84 A BRANCOSLE '84 A VERDE HETSLE 84 A AZUL HET' SLE 85 A VERHELHOSLE 85 G VERHELHOSLE 86 A PRATASLE 86 A PRATA HETSLE 86 A BRANCOSLE 86 A HARRONSLE 86 A PRATASLE 86 A AZULSLE 86 A PRETOSLE 87 A VERHELHOSLE 88 A VERDE HETSLE 89 A CINZA HETSLE 89 A VERDESLE 89 G AZULSLE 90 A AZULSLE 90 6 PRETOSLE 91 G CINZA HETSLE 92 G AZULSLE 1.8 87 A PRATASLE 1.8 92 A PRETO HETSLE 2.0 2P 91 G AZUL HETSLE 2.0 2P 92 G VERHELHOSLE 2.0 4P 87 A PRETOSLE 2.0 4P 88 A VERH.HETSLE 2.0 4P 88 A AZUL HETSLE 2.0 4P 91 G VERDE HETSLE 2P 84 A HARRONSLE 2P 86 A CINZASLE 2P 87 A PRETOSLE 2P 08 A PRATASLE 2P 90 G CINZA HETSLE-2.0 86 A DOURADOSLE-2.0 88 A VERDESLE-2.0 8B A AZULSLE-2.0 90 G PRETOI SLE-2.0 90 A CIHZAI SLE-2.0 92 G VERHELHOI SLE-2.0 93 G AZUL

| SLE-4P 84 A VERDEI SLE-4P 85 A 8EGEI SLE-4P 88 G PRATA HETI SLE-4P 90 G HARR.HETI SLE-4P 91 G CHAHPAGNE

FIORINOFURGÃO-- 86 A BRANCO-FURGÃO 88 A BEGEFURGÃO 90 G BRANCOFURGÃO 93 G BRANCO/OK

1305 VAR.OPC. 286-6105420 COHPLETO 264-8659450 COHPLETO 391-8245550 COMPLETO 541-9297699 VAR.OPC. 452-1396450 COMPLETO 396-1656460 VAR.OPC. 359-9866475 COi- LETO 248-4813725 VAR.OPC. 371-2065495 COHPLETO 359-5007480 COHPLETO 581-5599560 VAR.OPC. 719-2300690 COHPLETO 201-4946420 COHPLETO 226-4841430 COHPLETO 450-1573*252 ®Fc? «8*2350 VAR.OPC. 205-6742285 VAR.OPC. 350-5296309 VAR.OPC. 390-1104430 VAR.OPC. 701-5754430 VAR.OPC. 371-2065450 VAR.OPC. 717-5940880 AR COND. 391-5897550 VAR.OPC. 264-6513820 AR,+ DH 396-9629850 COHPLETO 150-2421950 VAR.OPC. 719-4274240 VAR.OPC. 392-8599260 VAR.OPC. 463-5200270 AR COND. 717-4035

90 A DOURADO90 G CINZA90 G CINZA90 G PLUS90 G CEREJA90 G BEGE91 G BRANCO91 0 CINZA91 G BEGE.91 G PRATA91 G CINZA91 G BEGE HET91 G VERMELHO91 G CINZA HET91 G CINZA HET91 G CINZA92 0 BEGE HET92 A DOURADO92 G VINHO92 G VERHELHO92 G BRANCO92 G PRATA MET92 G VERDE HET92 G AZUL92 A BEGE91 G CIHZA HET92 G VERDE92 G VERHELHO90 G BEGE HET91 G AZUL91 G VINHO91 G VINHO92 G VERHELHO91 G BRANCO92 G BRANCO

86 G BRANCO86 G BRANCO

480 VAR.OPC. 273-2163 |480 VAR.OPC. 234-4514 |480 VAR.OPC. 359-5007 |505 VAR.OPC. 571-8771 |160 VAR.OPC. 593-3453 |170 VAR.OPC. 357-1871 |178 VAR.OPC. 581-7570 |248 VAR.OPC. 452-1396 |310 VAR.OPC. 230-0878 ¦320 VAR.OPC. 230-0878 ¦330 VAR.OPC. 230-0878 |340 VAR.OPC. 390-4640 |365 VAR.OPC. 390-4640 |385 VAR.OPC. 391-2270 |360 COHPLETO 293-2000 |360 COHPLETO 293-2000 |380 VAR.OPC. 450-2063 |380 VAR.OPC. 701-5754 ¦410 VAR.OPC. 392-8922 |425 VAR.OPC. 450-1938 |430 VAR.OPC. 357-1871 |441 VAR.OPC. 248-4119 |459 VAR.OPC. 226-4841 |475 VAR.OPC. 264-5680 |479 VAR.OPC. 286-6715 |480 VAR.OPC. 719-9006 |495 VAR.OPC. 714-6622 |550 VAR.OPC. 240-1192 I550 VAR.OPC. 248-1192 I620 VAR.OPC. 295-3795 I625 VAR.OPC. 710-4072 I540 VAR.OPC. 284-9643 I590 VAR.OPC. 494-3186 I620 COHPLETO 288-0290 I640 COHPLETO 288-0290 I355 VAR.OPC. 294-4297 I430 VAR.OPC. 714-6282 I488 VAR.OPC. 591-6748 I470 VAR.OPC. 201-4545 I480 VAR.OPC. 266-2760 I475 VAR.OPC. 391-5611 I488 VAR.OPC. 294-4297 I525 VAR.OPC. 541-9297 I530 VAR.OPC. 206-7248 I570 VAR.OPC. 450-1050 I645 VAR.OPC. 719-2300 |385 VAR.OPC. 452-1284 I460 VAR.OPC. 241-4729 I500 VAR.OPC. 710-5347 I545 VAR.OPC. 452-1235800 VAR.OPC. 286-8336««•.18?=^505 VAR.OPC. 450-1050530 VAR.OPC. 286-7248635 VAR.OPC. 256-5982880 VAR.OPC. 5B0-0437300 VAR.OPC. 266-2760240 VAR.OPC. 493-7049895 COHPLETO 494-3186920 VAR.OPC. 494-2001970 COHPLETO 273-2163980 COHPLETO 450-2257990 COHPLETO 278-2047560 COHPLETO 201-4946605 VAR.OPC. 711-6500630 COMPLETO 273-2163680 VAR.OPC. 295-3795670 VAR.OPC. 241-4729520 VAR.OPC. 392-7661544 COHPLETO 357-1818600 COHPLETO 248-4813650 COHPLETO 450-1050200 VAR.OPC. 580-0437259 VAR.OPC. 390-1104260 VAR.OPC. 717-5940260 VAR.OPC. 463-5200270 VAR.OPC. 359-5007348 VAR.OPC. 452-1396244 VAR.OPC. 394—4811280 VAR.OPC. 342-7362230 VAR.OPC. 288-2649270 VAR.OPC. 390-7592290 VAR.OPC. 452-1613365 VAR.OPC. 390-7592450 COHPLETO 396-1656

93 G BRANCO/OK93 G BEGE/OK93 G BRANCO93 G BRANCO/OK84 A CINZA84 A AZUL84 A VERDE85 A BRANCO88§g§«8B A BRANCO88 A AZUL88 A BRANCOBB A BRANCO89 A BRANCO89 A BRANCO89 A PRATA89 A AZUL89 G PRATA HET89 A BRAHCO90 A CINZA90 G AZUL90 G BEGE90 6 PRATA91 G PRATA HET92 A BRANCO92 A PRATA92 G PRETO92 G AZUL93 A BRANCO93 G BRANCO/OK92 A BEGE92 A BEGE92 A AZUL92 G AZUL89 G PRETO90 G BRANCO90 G BRANCO91 G BRANC»91 G VERDE HET?IMCG92 G AZUL HET92 G AZUL HET92 G BRANCO93 A PRATA/OK87 A VERHELHO90 G VERDE HET90 G PRATA91 G VIHHO93 G CIHZA/OK86 A PRATA90 G VERDE HET90 G BRAHCO91 G VERH.HET92 A PRATA93 G VERHELHO86 A VERHELHO84 A VERHELHO92 G VERHELHD92 G CINZA92 G CINZA92 G VERHELHD92 G CINZA89 G PRATA HET90 A VERHELHO90 A PRETO90 G PRETO91 G PRATA89 A ONIX89 A ONIX90 G CINZA HET90 G CINZA84 A BRANCO85 A BRANCO85 A PRETO86 A VERHELHO86 A AZUL86 A BEGE85 A DOURADO85 A AZUL86 A BRANCO86 G VERDE86 A BRANCO90 A BRANCOI 89 A VERHELHO

93 G PRETO/OK

TEMPRAOURO 93 G AZULOURO 16V 93 G PRETOOURO 16V 93 G VERH./OKOURO 16V 93 G CINZA/OKPRATA 92 A CINZAPRATA 93 G PRETO

1290 COHPLETO 450-12461580 COHPLETO 450-12461680 COHPLETO 264-28661750 COHPLETO 571-87711150 COHPLETO 541-1696.1220 COHPLETO 278-2047,

458 AR COND. 350-6965 W470 COHPLETO 452-2129 «h498 VAR.OPC. 264-651354B VAR.OPC. 450-1938 jg»569 COHPLETO 541-1696670 VAR.OPC. 390-4640 «g

1070 VAR.OPC. 494-3186 !»¦250 VAR.OPC. 577-1356 E<255 VAR.OPC. 709-3624 g,360 VAR.OPC. 577-5425 SÍ370 VAR.OPC. 401-5447375 VAR.OPC. 240-3295399 VAR.OPC. 450-1938459 VAR.OPC. 541-1696 iffi570 VAR.OPC. 401-5447 38-:405 VAR.OPC. 710-4072'"«:458 VAR.OPC. 450-1938 •£440 VAR.OPC. 391-6315 >ifl.68B VAR.OPC. 286-8336 >'700 VAR.OPC. 286-8336*<35j671 COHPLETO 264-2866730 VAR.OPC. 493-1155 »»738 COHPLETO 241-0120 g.800 VAR.OPC. 493-1155 : g,800 VAR.OPC. 493-1155340 VAR.OPC. 351-?403«gn345 VAR.OPC. 205-67421&Í365 VAR.OPC. 260-3295- -55-440 VAR.OPC. 494-3186 5»480 VAR.OPC. 284-9643.;;$.498 VAR.OPC. 264-2866 ^,383 VAR.OPC. 266-4499, BS.220 VAR.OPC. 594-9297, ^245 VAR.OPC. 351-9283 ^235 VAR.OPC. 577-5425^3.;255 VAR.OPC. 709-3624jg,375 COHPLETO 719-900S3® <435 VAR.OPC. 286-7248^!490 VAR.OPC. 450-1938^;345 VAR.OPC. 391-6315 rO

"|S|850 COHPLETO 264-8659"?,S*900 AR «¦ DH 722-3319 rgC'934 VAR.OPC. 2B6-6105,JB,

88 A PRATA89 A CINZA90 G BRANCO91 G CINZA92 G BRANCO93 G BRANCO/OK85 A BRANCO85 A HARRON89 A BEGE89 A AZUL89 G VERDE89 A BRANCO89 A VERDE89 A PRETO90 G VERDE HET90 G VERDE90 A CINZA93 G PRATA/OK93 G PRATA/OK93 G CINZA/OK93 G ARGENTO93 G VERHELHO93 G VERDE93 G PRUSCIA91 G BRANCO91 G CINZA91 G VERDE93 G BRANCO93 G CINZA93 G VERH./OKBRIO 91 G PRATA HET85 A BRANCO85 A VERHELHO86 A BRANCO86 A BRANCO90 A PRATA91 G BRANCO91 G PRETO88 A CINZA HET

315 VAR.OPC. 392-6868320 VAR.OPC. 372-6311340 VAR.OPC. 351-9403348 VAR.OPC. 710-4072355 COHPLETO 351-3009360 VAR.OPC. 351-1791365 COHPLETO 325-84BB370 COHPLETO 351-9403380 COHPLETO 390M162417 COHPLETO 269-2882440 VAR.OPC. 226-6990550 COHPLETO 201-4946550 COHPLETO 359-5007600 AR COND. 450-2316570 VAR.OPC. 289-3598650 VAR.OPC. 5B1-5599iKíara400 VAR.OPC. 359-9866940 COHPLETO 2B6-6105885 VAR.OPC. 371-2065

438 COHPLETÒ 151=9283440 VAR.OPC. 463-5200478 VAR.OPC. 2B6-6750870 COHPLETO 577-6134310 VAR.OPC. 270-4595330 VAR.OPC. 264-4217440 COHPLETO 359-9866470 COHPLETO 286-6750615 COHPLETO 260-3295419 COHPLETO 751-4649450 VAR.OPC. 269-2444480 COHPLETO 391-5897570 COHPLETO 396-9629630 COHPLETO 450-2421950 VAR.OPC. 593-3453

1150 COHPLETO 248-1192195 COHPLETO 450-1003350 AR COND. 390-5505500 COHPLETO 371-2065560 VAR.OPC. 371-2065975 COHPLETO 718-5836

1.6 R1.6 R1.6 RCSCSCSCSCSCSCSCSCSCSCS 1.3CS IECS IECSICSLCSLCSLCSLHILLEMILLEHILLEMILLEMILLEMILLEHILLE

260 VAR.OPC. 390-8372 |270 COHPLETO 450-1839 |295 VAR.OPC. 710-5347 |320 COHPLETO 401-5447 |510 COHPLETO 256-5982 |550 COHPLETO 2B6-9080 |530 VAR.OPC. 394-4811 |583 VAR.OPC. 751-4649 |220 VAR.OPC. 273-4544 |235 VAR.OPC. 462-2779 |260 VAR.OPC. 390-4640 |265 VAR.OPC. 594-6109 ¦290 VAR.OPC. 452-1235 |260 VAR.OPC. 390-8372 |300 AR COND. 350-5296 |340 VAR.OPC. 350-8718 |348 VAR.OPC. 230-0878 |328 VAR.OPC. 241-0120 |370 VAR.OPC. 371-9581 |380 VAR.OPC. 452-1209 |390 VAR.OPC. 450-1434 |395 VAR.OPC. 226-4841 |399 VAR.OPC. 391-2270 |430 VAR.OPC. 390-3738 |420 VAR.OPC. 450-1434 |425 VAR.OPC. 450-2257 |430 VAR.OPC. 286-9080 |430 VAR.OPC. 325-8488 |435 VAR.BPC. 264-2755 |440 VAR.OPC. 281-4348 |450 VAR.OPC. 391-8245 |450 VAR.OPC. 234-4514 |490 VAR.OPC. 266-0369 |621 VAR.OPC. 286-6105 |525 AR COND. 269-2444 |550 VAR.OPC. 391-8245 |580 VAR.OPC. 719-2300 |585 VAR.OPC. 390-3738 |650 COHPLETO 541-8399 ¦

659 COMPLETO 390-1104 |619 VAR.OPC. 452-1496 |230 VAR.OPC. 450-1434 |248 VAR.OPC. 248-5764 |250 VAR.OPC. 351-2555 |278 VAR.OPC. 591-2847 |250 VAR.OPC. 390-8372 |270 VAR.OPC. 450-1039 |270 VAR.OPC. §93-3453 |290 VAR.OPC. 390-3738 |290 VAR.OPC. 718-6047 ¦§18 M: ijM I11$»: M I378 VAR.OPC. 226-2595 |380 VAR.OPC. 452-1209 |398 VAR.OPC. 577-5425 |410 VAR.OPC. 450-1839 I410 VAR.OPC. 351-1791 I415 VAR.OPC. 450-2257 I420 AR COND. 234-4514 I420 VAR.OPC. 718-6047 I472 VAR.OPC. 266-4499 I480 VAR.OPC. 284-4273 I498 VAR.OPC. 450-2730 I594 VAR.OPC. 316-2522 I520 +PRESTAC 450-2730 I830 VAR.OPC. 493-7049 I581 VAR.OPC. 286-6715 I850 VAR.OPC. 248-1192 I430 VAR.OPC. 325-848B I495 VAR.OPC. 450-2421 I450 VAR.OPC. 289-3598 I260 COHPLETO 390-8372 I270 COHPLETO 463-5200 I300 COHPLETO 351-9283 I332 VAR.OPC. 316-2522 I340 VAR.OPC. 350-5296 I341 VAR.OPC. 270-4595 I335 VAR.OPC. 351-9403 I348 COHPLETO 269-2882 I348 COHPLETO 269-2882 I390 COHPLETO 350-6965390 COHPLETO 351-3009390 COHPLETO 581-5030430 VAR.OPC. 718-6047445 COHPLETO 390-3738459 VAR.OPC. 394-4811460 COHPLETO 452-1613440 VAR.OPC. 450-1434450 COHPLETO 241-4729470 COHPLETO 450-1839470 VAR.OPC. 390-5505475 COMPLETO 452-2129477 VAR.OPC. 316-2522480 COHPLETO 493-9332460 VAR.OPC. 286-6750510 COHPLETO 201-0995510 COHPLETO 357-1871515 COHPLETO 392-6868520 VAR.OPC. 452-1209520 VAR.OPC. 266-036938 BK stm620 COHPLETO 242-2002690 COHPLITO 392-8599

495 COMPLETO 248-4813510 COHPLETO 226-2595540 COMPLETO 450-2421550 COMPLETO 390-4791570 COMPLETO 580-0437590 COMPLETO 450-2421588 COHPLETO 266-4499600 COHPLETO 284-4273650 COHPLETO 390-4791690 COHPLETO 201-4946690 COMPLETO 241-0120710 COHPLETO 248-4813720 VAR.OPC. 289-3598730 COHPLETO 264-1944750 COHPLETO 390-4791870 COHPLETO 493-7049370 VAR.OPC. 371-9581375 VAR.OPC. 450-1573500 COHPLETO 450-1573550 COHPLETO 577-6134570 COHPLETO 201-4545680 COHPLETO 342-7362595 VAR.OPC. 351-3009680 COHPLETO 241-1447710 COHPLETO 284-4273774 COHPLETO 751-4649800 COHPLETO 577-6134980 VAR.OPC. 452-13961050 VAR.OPC. 590-66991250 COHPLETO 592-92141300 COHPLETO 241-1447

ÇARAVANCOHOD 4CC 84 A VERDE HETCQHOD 4CC 85 A PRATAÇQHOD 6CC 86 A PRETOCOHOD 6CC 87 A DOURADOCOHOD 6CC 89 G VERHELHOCOHOD 6CC- 88 G AZUL HETCOMODORO 84 G VERDECOMODORO B4 A VERDECOHODORO B5 A AZULCOHODORO 88 A BEGECOMODORO 89 G VERDE HETCOHODORO 89 A VERDECOHODORO 89 A AZULCOHODQRO 89 G BRANCOCOMODORO 90 G CINZADIPLOH 6CC 88 A VERDE HETDIPLOH 6CC 90 G PRETODIPLOH 6CC 91 G VINHODIPLOHATA 86 A PRATADIPLOHATA 89 A AZULDIPLOHATA 90 A VERHELHO

170 +PRESTAC 577-5425266 VAR.OPC. 577-1356355 COHPLETO 264-6513430 COMPLETO 261-1948600 COHPLETO 261-1948478 COHPLETO 266-4499248 VAR.OPC. 450-2730298 COHPLETO 264-8659285 VAR.OPC. 452-1284458 COMPLETO 450-2730460 AR t DH 391-5611495 COMPLETO 264-865?545 COMPLETO 273-4544600 VAR.OPC. 269-2444670 VAR.OPC. 359-9505485 COMPLETO 391-6691670 COMPLETO 226-25951050 COHPLETO 266-0369390 COHPLETO 452-2129600 COHPLETO 390-3738650 VAR.OPC. 450-2421

OPALACOHOD 4P 86 A VERDE HETCOHOD 4P 86 A LUNARDIPLOH 4CC 85 A PRETODIPLOH 4CC 86 A PRETODIPLOH 6CC 87 A CINZADIPLOH 6CC 90 G PRETODIPLOHATA 8B A AZUL „SL 89 A CINZA HETSLE COHODO 89 A BRANCOSLE COHODO 90 G CINZA

VERONA290 AR COND. 371-9581300 COHPLETO 5B1-5030330 VAR.OPC. 266-0369320 VAR.OPC. 264-4217390 COHPLETO 711-6500670 VAR.OPC. 390-5505483 COHPLETO 286-6750475 VAR.OPC. 260-3295520 COHPLETO 396-1656577 COHPLETO 357-1818

525 COHPLETO 273-45_44662' COHPLETO 359-2569,590 COHPLETO 242-2002 g621 COHPLETO 286-6715ÍÜ*'630 VAR.OPC. 494-2001'590 COHPLETO 201-0995 «V470 VAR.OPC. 286-7597"'»''.518 VAR.OPC. 351-1791'-?®510 VAR.OPC. 2B9-3598.ig:510 VAR.OPC. 357-1871 2:520 VAR.OPC. 286-4045JK670 VAR.OPC. 493-9332 m

90 G CINZA90 A PRATA91 G PRETO91 G VERHELHO91 G VERHELHO90 G AZUL HET90 G DOURADO90 G VERHELHO91 A AZUL91 A HARRON91 G CINZA92 A VERHELHO

395 VAR.OPC. 359-2569 |385 VAR.OPC. 264-8659 I398 VAR.OPC. 391-5897 I410 VAR.OPC. 710-5347 I430 VAR.OPC. 248-4119 I435 VAR.OPC. 391-8245 I395 VAR.OPC. 541-8399 ¦465 VAR.OPC. 281-4348 I350 VAR.OPC. 541-9297 I446 VAR.OPC. 591-6748 I410 VAR.OPC. 714-62B2 I510 VAR.OPC. 581-8991 I180 VAR.OPC. 390-7592 I199 VAR.OPC. 391-2270 I200 VAR.OPC. 372-2247 I210 VAR.OPC. 372-9731 I235 VAR.OPC. 452-1284 I398 VAR.OPC. 714-6622 I425 VAR.OPC. 288-0290 I430 VAR.OPC. 264-1944 I225 VAR.OPC. 270-6043 I220 VAR.OPC. 391-5897 I235 VAR.OPC. 270-4595 I258 VAR.OPC. 452-1235 I248 VAR.OPC. 591-2847 I479 VAR.OPC. 273-3646 I485 VAR.8PC. 288-0290 I250 VAR.OPC. 264-4217 I280 VAR.OPC. 717-4035 I285 VAR.OPC. 372-2247 I285 VAR.OPC. 351-1791 |292 VAR.OPC. 248-4119298 VAR.OPC. 452-1235330 VAR.OPC. 350-6965390 VAR.OPC. 241-1447390 VAR.OPC. 350-6965198 VAR.OPC. 390-4640218 VAR.OPC. 351-3762220 VAR.OPC. 390-4162240 VAR.OPC. 350-6965218 VAR.OPC. 450-2257235 VAR.OPC. 391-6691245 VAR.OPC. 270-6043230 VAR.OPC. 541-8399235 VAR.OPC. 450-1003245 VAR.OPC. 359-5966248 VAR.OPC. 450-2063250 VAR.OPC. 390-5505254 VAR.OPC. 394-4811255 VAR.OPC. 226-4841260 VAR.OPC. 264-1944260 VAR.OPC. 717-4035284 VAR.OPC. 316-2522270 VAR.OPC. 390-8372298 VAR.OPC. 201-4545305 VAR.OPC. 372-8806309 VAR.OPC. 248-5764310 VAR.OPC. 450-1434320 VAR.OPC. 577-2124328 VAR.OPC. 351-3762328 VAR.OPC. 351-3762330 VAR.OPC. 591-2847200 +PRESTAC 581-5030295 VAR.OPC. 452-1209300 VAR.OPC. 450-2730325 VAR.OPC. 372-8806325 VAR.OPC. 391-6691330 VAR.OPC. 401-5447341 VAR.OPC. 751-4649350 VAR.OPC. 392-8922360 VAR.OPC. 234-3234360 VAR.OPC. 452-1613330'VAR.OPC. 286-7597350 VAR.OPC. 226-4841365 VAR.OPC. 390-4791365 VAR.OPC. 391-6691230 VAR.OPC. 241-0120267 VAR.OPC. 357-1818255 VAR.OPC. 541-9297360 VAR.OPC. 350-8718310 VAR.OPC. 591-2847330 VAR.OPC. 594-9297355 VAR.OPC. 2B1-4348285 VAR.OPC. 281-1145175 VAR.OPC. 450-2257215 VAR.OPC. 450-2063230 VAR.OPC. 372-9731230 VAR.OPC. 718-6047270 VAR.OPC. 342-7362

90 G DOURADO91 G VERHELHO91 A VERHELHO91 G BRANCO91 A VERHELHO91 A PRATA92 A PRATA92 A PRETO91 G BRANCO91 G PRATA91 A CINZA93 G PRATA84 G VERDE84 A BEGE84 A PRETO84 A DOURADO85 A CINZA93 G CINZA/OK93 G PRATA93 G CINZA HET84 A DOURADO85 A AZUL85 A VERHELHO85 A BEGE86 A BRANCO93 G VERDE/OK93 A PRATA/OK87 G BRAHCO87 A AZUL HET87 A AZUL87 A PRETB87 A AZUL87 A PRETO89 A VERHELHD90 G AZUL HET90 G CINZA84 A VERDE84 A VERHELHO84 G VERHELHO84 A PRATA85 A BEGE HET85 A PRATA85 A PRATA86 A OURO86 G BEGE86 A VERDE86 A VERHELHO86 A HARR.HET86 A DOURADO86 A VERHELHO86 A VEROE HET86 A PRETO87 G DOURADO88 A BEGE88 A VERHELHO88 G BRANCO88 A BEGE88 A DOURADO88 A PRATA8B A DOURADO88 A PRETO88 A BEGE89 A BEGE89 G BRANCO89 A PRATA89 A BRANCO89 A BEGE89 A BRANCO89 A VERHELHO89 A VERHELHO89 G VERHELHO89 A VERHELHO90 G HAR1NH090 G CINZA90 A BRANCO90 G AZUL85 A PRETO86 A PRETO88 G BRANCOí 90 G PRATA HET87 G AZUL89 A BRANCO89 A VERDE HET88 A PRATA84 A DOURADO85 A BEGE85 A BRANCO86 A CINZA HET87 A PRETO

PAMPA

SLDL 1.6DL 1.6SL-1.6SDL 1.6SHATCHHATCHÜÍÍTCH SL.HATCH SLJÚNIORJÚNIOR.JÚNIOR

390 VAR.OPC. 290-9494 $.450 VAR.OPC. 269-2444 Ha470 VAR.OPC. 391-5611 <y_410 VAR.OPC. 248-4813515 VAR.OPC. 722-3319 a j790 COHPLETO 234-3234 ,2,790 COHPLETO 571-8771 :5K807 VAR.OPC. 293-2000 «2450 COMPLETO 234-4514 ,*£460 COHPLETO 201-0995550 COHPLETO 273-2163 j®*.240 VAR.OPC. 452-2129 pL245 VAR.OPC. 351-9403280 VAR.OPC. 717-5940-3-285 VAR.OPC. 452-1284 rgr550 COHPLETO 592-9214 «£« «275 VAR.OPC. 290-9494- a» ,280 VAR.OPC. 268-8398 çr270 VAR.OPC. 594-6109 :«

88 A BRANCO88 A VERHELHO90 G CIHZA HET89 A CINZA HET90 A VINHO92 G AZUL HET92 G AZUL93 G VERDE/OK88 A VERHELHO88 A PRETO89 A CINZA84 A AZUL84 A BRANCO84 A VERDE HET84 A AZUL90 A VERHELHO85 A VERDE86 A BRANCO84 A CINZA

88 A PRETO90 G AZUL92 A PRATA89 A AZUL89 A CINZA90 G BRANCO91 A PRETO91 G BRANCO92 A PRATA/OK93 G BRANCO/OK91 G PRATA93 A VERDE89 G CINZA85 AA a"85 A BRANCO85 G BRANCO86 A BRANCO86 A BRANCO

530 VAR.OPC. 493-7049560 VAR.OPC. 452-2129685 VAR.OPC. 711-6500820 VAR.OPC. 592-9214610 COMPLETO 714-6282940 COMPLETO 278-2047775 COHPLETO 711-6500

90 G VERDE HET90 G GRAFITE92 G VERHELHO93 G CINZA/OK90 A CINZA92 G AZUL92 G PRATA

KADETTGS 91 A CINZA 930 VAR.OPC. 494-2001GS 2.0 ¦ 90 A CINZA HET 12500 PRC USS 541-0111GSI 93 G VINHO/OK 1550 COHPLETO 286-8336GSI 2.0 92 G PRETO HET 1200 COMPLETO 541-0111GSI CONVER 92 G BRANCO 1380 COHPLETO 396-9629SL 90 G VERHELHO 530 VAR.OPC. 266-D369SL 90 G BRANCO 548 VAR.OPC. 351-1791SL 90 G PRATA 555 VAR.OPC. 711-6500 ISL 90 A VERHELHO 580 AR COND. 719-4274SL 90 G PRATA 585 VAR.OPC. 452-1284SL 90 G CINZA 585 VAR.OPC. 264-5680SL 91 G CINZA 570 VAR.OPC. 295-3795SL 91 G HARRON 585 VAR.OPC. 493-9332SL 91 G AZUL HET 615 VAR.OPC. 722-3319SL 91 G BEGE MET 651 VAR.OPC. 2B6-6715SL 91 G VERDE 654 VAR.OPC. 24B-4U9SL 92 A ASTURIAS 690 VAR.OPC. 541-0111SL 93 G CINZA MET 600 +PRESTAC 390-5505SL 93 G CINZA/OK 780 VAR.OPC. 592-9214SL 93 G BRAHCO 780 VAR.OPC. 241-4729SL 93 G NEPAL/OK 795 VAR.OPC. 266-2566SL 93 G PRETO/OK 795 VAR.OPC. 266-2566SL 93 A ASTURIAS 798 VAR.OPC. 266-2566SL 93 G PRATA/OK 800 VAR.OPC. 286-9080SL 93 A VERH./OK 850 VAR.OPC. 396-9629SL 1.8 90 A AZUL 530 VAR.OPC. 359-9866SL 1 8 90 G CEREJA 535 VAR.OPC. 709-3624SL 1.8 EFI 92 A CINZA 780 VAR.OPC. 359-9866SL EFI 92 A VERDE 650 VAR.OPC. 450-1573SLE 89 A HARRON 509 VAR.OPC. 452-1496SLE 89 A HARRON 525 VAR.OPC. 452-1284SLE 89 A AZUL MET 550 COMPLETO 577-6134SLE 89 A HARRON 580 VAR.OPC. 264-5680SLE 89 A PRETO 585 COHPLETO 493-9332SLE 90 G BRANCO 540 VAR.OPC. 273-4544SLE 90 A BRANCO 556 VAR.OPC. 577-1356SLE 90 G AZUL 580 VAR.OPC. 391-8245SLE 90 G BEGE HET 580 VAR.OPC. 234-4514SLE 90 A CINZA HET 590 VAR.OPC. 270-4595SLE 90 G BRANCO 605 VAR.OPC. 270-4595SLE 90 G BRANCO 699 COHPLETO 2B6-6715SLE 91 G PRATA 670 VAR.OPC. 392-8599SLE 91 G VERHELHO 680 VAR.OPC. 391-5611SLE 93 G PRETO 1100 COHPLETO 27B-2047SLE 93 G VERDE/OK 1100 COMPLETO 541-0111SLE EFI 92 G AZUL HET 950 COHPLETO 450-2316TURIN 90 G PRATA 540 VAR.OPC. 242-2002TURIN 90 G PRATA 642 VAR.OPC. 394-4811

PICK UPANDALUZ BR 92 D VERHELHOANDALUZ BR 92 D CINZAANDALUZ BR 92 D CINZAANDALUZ BR 93 D PRATABONANZA CU 91 G AZULBONANZA CU 91 G PRETOC20 C. DUP 88 G VINHO HETC20 CUSTOH 93 G NEPAL/OXC20 PICK-U 91 G VERHELHOD20 CABINE 91 D VERHELHO020 C0N8UE 92 D BRANCOD20 CUSTON 90 D VINHOD20 CUSTON 93 D HARSELHAD20 PICK-U 86 D BEGEF1000 DEHE 94 D PRATA/OKF1000 PICK 92 G PRATAF1000 XKF 93 D VINHOFUROLAINE 87 D BRANCOFURGLAINE 88 D DOURADOFURGLAINE 89 D VERDEPICK-UP Cl 90 G VERHELHOPICK-UP HE 92 G VERDEPICK-UP LX 91 G AZULPICK-UP LX 93 G A CONFIR.PICK-UP LX 93 G SAVELHAPICK-UP* TO 92 G PRATATOYOTA PAS 92 G BRANCO

36000 PRC USl 266-6098 i37000 PRC USI 266-6090 <£38000 PRC USl 266-6098 <43000 PRC USl 266-6098 i419000 PRC USl 256-5982 „23000 PRC USl 266-6098 —15500 PRC USl 392-6868 eM930 VAR.OPC. 266-2566

680 VAR.OPC. 701-575430000 PRC USl 580-0437 ^28000 PRC USI 372-880621500 PRC USI 242-20021950 VAR.OPC. 266-2566 ^780 VAR.OPC. 701-57542090 COHPLETO 714-662212500 PRC USl 359-2569 St2200 COHPLETO 450-124615500 PRC USI 266-1466 *">17500 PRC USI 266-146621000 PRC USI 266-1466320 VAR.OPC. 390-4162*419 VAR.OPC. 452-1496 n

479 COHPLETO 541-1696 ..660 VAR.OPC. 493-1155795 VAR.OPC. 493-1155 jmf,27000 PRC USl 494-2001„

33500 PRC USl 286-7248

20000 PRC USI 591-674B225 VAR.OPC. 462-2779240 VAR.OPC. 581-5599253 COHPLETO 359-5007

89 A PRATA84 A AZUL84 A BEGE86 A BRANCO

POINTERVILLAGEVILLAGEVILLAGE

195 VAR.OPC. 350-8718520 VAR.OPC. 719-2300520 VAR.OPC. 722-3319385 VAR.OPC. 391-6315295 VAR.OPC. 350-8718360 VAR.OPC. 201-0995360 COHPLETO 719-4274345 VAR.OPC. 719-9006399 COHPLETO 452-1496415 VAR.OPC. 710-4072447 VAR.OPC. 751-4649495 COHPLETO 541-1696520 VAR.OPC. 452-1396672 VAR.OPC. 264-2866920 COHPLETO 714-6622245 COHPLETO 719-9006270 VAR.OPC. 719-2300298 VAR.OPC. 581-7570310 VAR.OPC. 288-2649345 VAR.OPC. 71 9-4274380 VAR.OPC. 719-9006464 VAR.OPC. 266-4499227 VAR.OPC. 577-1356265 VAR.OPC. 391-6315

85 A BRANCO91 G VERH.HET91 G VINHO88 A BEGE87 A PRETO88 A VERHELHD88 A BRANCO88 A PRETO88 A CINZA89 A PRATA HET89 G CINZA89 A BEGE90 G VERDE93 G CINZA/OK93 A VINHO/OK86 A BEGE86 A BRANCO88 A VERDE HET88 G BRANCO88 A VERHELHO90 G VERDE HET91 G BRANCO86 A CINZA86 A BRANCO

MOTOSAGRALE SXT 88 G BRANCOHONDA CB 4 91 G HARINHOHONDA CBX 93 6 VERH./OKHONDA C8X 88 G AZU/BRANYAHAHA TDR 88 G PRETOYAHAHA XT 89 G AZULQUANTUM

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1690 COHPLETO 286-4045520 COMPLETO 390-7592520 COMPLETO 462-2779610 COHPLETO 242-2002749 COHPLETO 286-5017

87 G AZUL87 A AZUL90 A BEGE HET90 G CINZA HET86 G BRANCO86 A CINZA88 A BRANCO88 A HARRON91 G VEROE HET93 G VINHO87 A AZUL HET8B G HARR.HET89 A CINZA90 6 BRANCO

OUTROSBUGRE SANT 89 G AZULBUGRE UOOD 86 G PÉROLACORCEL II 84 A AZULCORCEL II 84 A BRANCOCORCEL II 84 A VERDE METCORCEL II 84 A CINZACORCEL II 85 A MARRONCORCEL II 85 A VERHELHOCORCEL II 86 A VERHELHOCORCEL II 86 A ZULFIAT 147 86 G PRATAFIAT 147 C B4 A BEGEFIAT 147 C 85 A BEGEFIAT 147 C 86 A BRANCOFIAT EUROP 85 A 8EGEFIAT SPAZI 84 A BRANCOFIAT SPAZI B6 A AHARELOJIPE BUGRE 84 G VERDE HET

KOMBIFURG 89 O BRANCOFUR6 89 G BEGEPASSAGEIRO 89 G BRANCOPICK UP 90 G BRANCOSTD 87 G BEGESTD 89 G BRANCOSTD 89 A BRANCOSTD 89 G CINZASTD 90 A BRANCO

SANTANACD 86 G AZUL HETCD 86 A PRETOCD 86 G DOURADOCD 86 A VERHELHOCG 86 A VERH.HETCL 87 A BRANCOCL 87 A VERDE HETCL 88 A PRATA HETCL 89 G CINZA HETCL 89 A CINZA HETCL 1.8 90 A CINZACL-2000 89 A AZUL HET.CL-2000 89 G CINZA HETCL-2000 90 A HARRONCS 85 A HARR.HETCS 86 A CINZACS 89 A DOURADOEVIDENCE 89 A CINZA HETGL 89 A CINZA HET

300 COHPLETO 581-5030330 COHPLETO 541-B399370 CDHPLETO 325-8488390 COHPLETO 594-9297390 VAR.OPC. 581-5599390 VAR.OPC. 290-9494430 COHPLETO 264-2755420 VAR.OPC. 717-5940570 AR ? DH 264-6513650 COHPLETO 581-5599550 VAR.OPC. 269-2444546 VAR.OPC. 294-4297.559 AR + DH 294-4297650 VAR.OPC. 718-5836340 VAR.OPC. 450-2316360 VAR.OPC. 281-1145450 VAR.OPC. 286-7597569 COHPLETO 286-5017550 COHPLETO 264-4217

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d Avenida e se tornaram uma atra- res Para ter 0 carro esPort'vo ma*s As'calgadas da Avenida das Americas, na Barra da Tijuca, expoem os mais variados, coloridos etentadores moaeios de carros importadosrao especial na regiao. modemo da Mitsubishi, o modelo

"A concentra?ao de revendedo- **» GT VR4. , | r&s na Barra ainda sera maior. Por se's H

nr,,anpia mu> OS 6IKlW9COt d© COflSUITIO Senquanto, a procura pela Avenida biturbo de 300HPde potencia, _q_ue °° SMl,das Americas e apenas uma tenden- Mitsubishi: Revenda Daiis- ¦¦ I Motors no-Barra Free Shopping,cia", acredita Julio Robalo da Sil- de?5 quilometros por hora. sen. Avenida das Americas, 1.730 Tel.: 325-5508. Tern os modelos deva, gerente-geral da concessionaria 9 ®1S'

c°n" no Barra Free Shopping. Tel.:439- j •¦= passeio Carolla (por 36 mil dolares)Renault. Inaugurada em abril, cessionana BMW no Barra Free 3399. Tem modelos com pregos que : e Camry (Por 59 mil dolares) gloja vendeu 70 carros nos ultimos Shopping, garante que negocia pelo variam de 30 a 80 mil dolares. pick-ups da linha Hilux, de cincotres meses. Quase ao lado da Re- menos cinco carros por mes. Essa Renault* Revenda La Barre tipos diferentes, com pregos mediosnault, ha uma loja da Mitshubishi media de veudas engorda seu sala- "'Jf^Kewnda^La «

MnH||de 35 mil dfJares.e, em frente, uma revendedora da no em dois mil dolares mensais. Tel ; 439.3372. Jem dois modelos, r Honda: Revenda Honda RioHonda. A Suzuki fica na Avenida Em media, cada revendedora do ^ um com duas vers6es. 0 se- Japan. Avenida das Americas,Ministro Ivan Lins; a BMW, logo shopping comercializa 30 carros ^ 21 ^ 30 3 ^ d6iares; . 2.001 e Barra Free Shopping;no inicio das Americas. No nivel por mes. A Utroen e a loyota vao g Q sedan 2\ GTX, por 24,6 mil Tel.:439-3282. Tem os carros daslagoa do Barra Free, doze revende- inaugurar ainda esse ano novas dolares. A perua Nevada TXE " linhas Legend, Accord, Preludfc edoras enchem de sonhos a cabega concessionarias na Avenida das vendida

por 32 mil e 400 dolares. Civic. A novidade e 0 lan?amento

Segundo Alexandre Cambraia, A revenda Honda Rio Japan Automoveis no Barra Free Shop- mais se aproxima dps de Formula.

gerente comercial da revenda Daiis- que tem um showroom no Barra pjng jej. 325.4451, Tem os mo- O Honda CRX, com capota eletrdnica, e uma das maiores atragoes 1. Custa 46 mil dolares.sen, representante da Mitsubishi no Free e uma loja na Avenida das delos 316" 318) 325 e 750. O mais Suzuki: Graffiti Automoveis.^Rio, 0 Barra Shopping funciona Americas - vende pelo menos 70 barat0 6 0 318 j que custa 49 Germailli n0 Barra Free Sh langados na Europa ha 4 meses. Barra Free Shopping e Avenidacomo uma grande vitrine dos car- carros por mes. A Barra ainda esta m;i dolares. O mais vendido e 0 ping jei -325-0070. Tem cinco coupe custa em media 42 mil do- Ministro Ivan Lins, 240. Tel.:494-ros/'Aspessoasficammaisavon- crescendo e nos queremos crescer 325 IA, por 62 mil dolares. modelos. Os mais modernos sao 0 lares e 0 Volvane, 36 mil dolares. 2633. Seus carros tem pregos entretade. Em alguns casos, se interes- junto com ela , filosofa 0 gerente- Citroen: Importadora San ZX Volcane e 0 ZX Coupe 16V, Toyota: Concessionaria Green 15,7 mil e 31,9 mil dolares. <?:sam pelo carro e acabam fechando geral Helio Mauncio da Costa.

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As calçadas da Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, expõem os mais variados, coloridos e tentadores modelos de carros importados

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O Honda CRX, com capota eletrônica, é uma das maiores atrações

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Mitsubishi: Revenda Daiis-sen. Avenida das Américas, 1.730 eno Barra Free Shopping. Tel.:439-3399. Tem modelos com preços quevariam de 30 a 80 mil dólares.

Renault: Revenda La Barre.Avenida das Américas, 1.800.Tel.: 439-3372. Tem dois modelos,cada um com duas versões. O se-dan 21TXE, por 30,3 mil dólares;e o sedan 21 GTX, por 24,6 mildólares. A perua Nevada TXE évendida por 32 mil e 400 dólares.

BMW: Concessionária A.A.Automóveis no Barra Free Shop-ping. Tel.: 325-4451. Tem os mo-delos 316, 318, 325 e 750. O maisbarato é o 318 I, que custa 49,5mil dólares. O mais vendido é o325 IA, por 62 mil dólares.

Citroen: Importadora San

Germain, no Barra Free Shop-ping. Tel.:325-0070. Tem cincomodelos. Os mais modernos são oZX Volcane e o ZX Coupe 16V,

lançados na Europa há 4 meses. Gcoupê custa em média 42 mil dó-lares e o Volvane, 36 mil dólares.

Toyota: Concessionária Green

Motors no Barra Free Shopping.Tel.: 325-5508. Tem os modelos depasseio Carolla (por 36 mil dólares)e Camry (por 59 mil dólares) epick-ups da linha Hilux, de cincotipos diferentes, com preços médiosde 35 mil dólares.

Honda: Revenda Honda RioJapan. Avenida das Américas,'2.001 e Barra Free Shopping.|Tel.:439-3282. Tem os carros daslinhas Legend, Accord, Preludè eCivic. A novidade é o lançamentode 93, CRX, com o motor quemais se aproxima dos de Fórmula1. Custa 46 mil dólares.

Suzuki: Graffiti Automóveis;»Barra Free Shopping e AvenidaMinistro Ivan Lins, 240. Tel.:494-;2633. Seus carros têm preços entre15,7 mil e 31,9 mil dólares.

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20 ? sábado, 10/7/93 CARRO E MOTO JORNAL DO BRASIL

¦ Na Barra, as reve

TÂNIA ALMEIDA- O endereço preferido por dez en-

tre dez revendedoras de carros im-portados no Rio é a Avenida dasAméricas, na Barra da Tijuca. Mit-subishi, Renault, BMW, Honda,Suzuki, Peugeot, Toyota, Citroen eoutros tantos representantes demarcas estrangeiras já garantiramseu ponto de venda.

A inglesa Jaguar vai inaugurarem breve uma revendedora no Bar-ra Free Shopping, acirrando aindamais a concorrência na região. Ex-postos na entrada das lojas, os im-portados dão um colorido diferenteà Avenida e se tornaram uma atra-ção especial na região.

"A concentração de revendedo-ràs na Barra ainda será maior. Porenquanto, a procura pela Avenidadas Américas é apenas uma tendên-cia", acredita Júlio Robalo da Sil-va, gerente-geral da concessionáriaRenault. Inaugurada em abril, aloja vendeu 70 carros nos últimostrês meses. Quase ao lado da Re-nault, há uma loja da Mitshubishie, em frente, uma revendedora daHonda. A Suzuki fica na AvenidaMinistro Ivan Lins; a BMW, logono início das Américas. No nívellagoa do Barra Free, doze revende-doras enchem de sonhos a cabeçados visitantes.

Segundo Alexandre Cambraia,gerente comercial da revenda Daiis-sen, representante da Mitsubishi noRio, o Barra Shopping funcionacomo uma grande vitrine dos car-ros. "As

pessoas ficam mais à von-tade. Em alguns casos, se interes-sam pelo carro e acabam fechando

dedoras de sonhos

o negócio aqui na loja", disse Cam-braia. A revenda da Avenida dasAméricas foi inaugurada em junhodo ano passado e tem mais de dezmodelos, com preços que variamentre 30 e 80 mil dólares.

Os compradores de carros daMitsubishi na Barra têm um perfildefinido. São empresários e profis-sionais liberais das classes A e B,entre 30 e 60 anos, geralmente mo-radores do bairro. Cerca de 60%das vendas são feitas à vista.

Bebeto, astro da Seleção Brasi-leira, é cliente assíduo da Daiissen.Este mês, desembolsou 80 mil dóla-res para ter o carro esportivo maismoderno da Mitsubishi: o modelo3000 GT VR4. O carro tem motorde seis cilindros, 24 válvulas combiturbo de 300HP de potência, quepossibilita uma velocidade máximade 250 quilômetros por hora.

O vendedor Paulo Reis, da con-cessionária BMW no Barra FreeShopping, garante que negocia pelomenos cinco carros por mês. Essamédia de vendas engorda seu salá-rio em dois mil dólares mensais.Em média, cada revendedora doshopping comercializa 30 carrospor mês. A Citroen e a Toyota vãoinaugurar ainda esse ano novasconcessionárias na Avenida dasAméricas.

A revenda Honda Rio Japan —que tem um showroom no BarraFree e uma loja na Avenida dasAméricas — vende pelo menos 70carros por mês. "A Barra ainda estácrescendo e nós queremos crescerjunto com ela", filosofa o gerente-geral Hélio Maurício da Costa.

MBUH