Atps de orçamento público completa
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Faculdade de Goiânia
Introdução
Orçamento Público é a o planejamento e execução dos gastos
públicos, elaborado pela administração pública visando
melhorar a qualidade e a quantidade de serviços prestados à
sociedade, dentro das previsões de receitas e despesas
necessárias para a execução do plano de ação governamental.
Este orçamento estabelece o planejamento do Município em
curto prazo, entre 1º de janeiro a 31 de dezembro e também
em médio prazo (4 anos).
Dentro deste contexto, o Município estima as receitas que
irá receber e determina as despesas que realizará, podendo
assim determinar os investimentos necessários para a
população na saúde, segurança pública, saneamento,
educação, etc.
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1.Etapa 2
1.1. Leis Orçamentárias
São três as etapas que o orçamento público será
submetido, até que seja transformado em projeto de lei. Na
Constituição Federal, artigo 165, afirma-se que todo
orçamento público, seja ele Federal, Estadual ou Municipal
precisa ser elaborado a partir dessas três etapas: Plano
Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e
a Lei Orçamentária Anual (LOA), que formam o ciclo
orçamentário, que é composto pela elaboração de Lei, onde o
mesmo é votado, sancionado e publicado.
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Segue o quadro abaixo com as explicações:
Peça de Planejamento
Definição Prazo de apresentação
Conteúdo
Plano Plurianual (PPA)
Tem a finalidade de determinar as ações, metas e as prioridades do governo ao longo de 4 anos
Deverá ser encaminhado oito meses e meio antes do encerramento doexercício Financeiro.
São estudados os gastos para garantir a oferta permanente dos serviços públicos federal, estadual (educação, saúde, segurança) e municipal(pavimentação, lazer)
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
Determinaçãodas metas e prioridades da administração pública e orienta a elaboração da LOA. E determinar quais as ações de governo determinadasno PPA terãoprioridades
Deverá ser encaminhado oito meses e meio antes do encerramento doexercício Financeiro e ajustada anualmente paraa prioridade doano em questão.
Metas fiscais; prioridadese metas administrativas; organização, estruturade orçamento; diretrizes para elaboração e execução do orçamento;
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disposição relativa asdespesas com pessoale encargos sociais; normas de execução doorçamento edisposição sobre alterações tributárias.
Lei de Orçamentos Anuais (LOA)
Orçamento dos órgãos eentidades daadministração direta e indireta, discriminadoa receita e despesas a serem realizadas dentro do exercício financeiro (1º de janeiro a 31de dezembro)
Deverá ser encaminhado três meses antes do encerramento doexercício financeiro. Discutida todo o ano.
Ser compatível ao LDO e aoPPA; é organizada por assuntos como educação, saúde, segurança, programas eações orçamentárias; estes orçamentos deve fortalecer programas de capacitaçãode melhorias, tendo o controle detributos que irá arrecadas
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para que osgastos não ultrapasse a receita.
1.2. Receitas
Receitas Públicas compreende os recursos financeiros
arrecadados para pagar às despesas públicas, como obras e
os serviços que devem atender as necessidades da população.
As receitas podem ser classificadas em dois grupos:
Quanto a natureza;
- Receitas Orçamentárias: são as receitas que estiverem
previstas no orçamento que está no LOA, estas receitas são
incorporadas ao patrimônio público, portanto não são
passíveis de restituição. Ex.: taxa, imposto, operação de
crédito, alienação de bens, etc.
- Receitas Extra orçamentárias: são receitas que não fazem
parte do orçamento público, compreende os recolhimentos
feitos que constituam compromissos exigíveis, cujo
pagamento independe de autorização orçamentária e,
portanto, independe de autorização legislativa.
Ex.:depósito de garantia, caução, depósito de terceiros.
Quanto a categoria econômica;
- Receitas Correntes: constituem-se das receitas
tributárias, patrimonial, agropecuária, industrial, de
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serviços, de transferências correntes para gastos com
despesas correntes.
- Receitas de Capital: são as provenientes da realização de
recursos financeiros oriundas de constituição de dívidas;
da conversão em espécie; de bens e direitos; das
transferências de capital para gastos com despesas de
capital.
As receitas devem percorrem três estágios para a sua
realização, que segundo o Regulamento de Contabilidade
Pública, se dividem em, previsão, lançamento e arrecadação
e recolhimento.
Previsão: é a estimativa de arrecadação da receita
feita na Lei Orçamentária Anual (LOA), obtida através
da aplicação de metodologia de projeção de receitas
orçamentárias. A Constituição Federal determina que o
Poder Executivo, ao encaminhas o projeto de lei
orçamentária anual ao Poder Legislativo, o faça com a
previsão de receita a ser arrecadada no exercício
financeiro seguinte. Esta norma é reforçada pelo
mandamento contido na Lei de Responsabilidade Fiscal,
que cria, inclusive sanções a este descumprimento.
Lançamento: é a individualização e o relacionamento
dos contribuinte, discriminando a espécie, o valor e
o vencimento do tributo de cada um. Realizado para os
casos de impostos diretos e outra receitas que também
dependem de lançamento prévio.
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Arrecadação e recolhimento: a arrecadação é a entrega
feita pelo contribuinte aos agentes arrecadadores; e
o recolhimento é a transferência dos valores
arrecadados à conta específica do Tesouro,
responsável pela administração e controle da
arrecadação e programação financeira.
1.3. Despesas
Despesas Públicas na verdade, pode ser chamada de gastos
público, pois consiste na aplicação dos recursos
disponíveis à administração para custear os serviços
públicos ou para investir no próprio desenvolvimento
público.
As despesas públicas se dividem em dois grandes grupos:
Despesas Orçamentárias: são as despesas que estiverem
previstas no orçamento, que está colocado no LOA,
portanto são despesas que já existe um crédito
orçamentário. Ex.: despesas correntes e de capital
Despesas Extra orçamentárias: são despesas que não
dependem de autorização orçamentária, pois não
integram o orçamento público, seu pagamento está
vinculado a receita extra orçamentária. Ex.:
restituições de cauções e depósitos.
Quanto a categoria econômica podem ser divididas em:
Despesas correntes: são despesas orçamentárias que
visam manter o funcionamento dos serviços públicos.
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Despesas de capital: são gastos realizados para
adquirir ou criar bens de capital.
Todas as despesas passam por três estágios principais: o
emprenho, a liquidação e o pagamento, e outros que também
devem ser considerados: a programação da despesa e a
licitação. O processo inicia a partir da Fixação, que nada
mais é do que a Lei de Orçamento aprovada.
Programação da despesa: consiste em disciplinar os
gastos dos órgãos públicos na mesma medida que se
realiza as receitas.
Licitação: consiste no processo administrativo que tem
por objetivo verificar, entre vários fornecedores
habilitados, quem oferece condições mais vantajosas.
Toda a aquisição de material, obra ou serviço, que o
órgão público venha a realizar deve ter a devida
licitação.
Empenho: é o ato que cria para o poder público a
obrigação de pagamento. Para cada emprenho será
emitido um documento chamado Nota de Empenho.
Elementos essenciais da Nota de Empenho: nome completo
do credor, valor a ser pago, histórico da despesa que
identifique a sua origem. O ordenador da despesa será
responsabilizado pela despesa realizada sem o
respectivo empenho. O valor do empenho não poderá
exceder o crédito fixado (receita). O empenho divide-
se nas fases: autorização, emissão, assinatura,
controle interno e contabilização.
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Liquidação: consiste na verificação do direito
adquirido pelo credor tendo por base títulos e
documentos comprobatórios a fazenda pública. As
despesas somente serão pagas após sua regular
liquidação, ou seja, se a mercadoria ou serviço forem
respectivamente entregues e elaborados conforme
solicitado
Consiste na verificação do direito adquirido pelo
credor tendo por base títulos e documentos
comprobatórios a fazenda pública. Fases da liquidação:
Recebimento da mercadoria; inspeção e liberação; laudo
e medição; atestado de prestação de serviço;
requisição do pagamento; controle interno; autorização
de pagamento e cheque.
Pagamento: é elaborada uma ordem de pagamento por
autoridade competente, que determina que a despesa
deverá ser paga após sua liquidação. A ordem de
pagamento é processada pelos órgãos de contabilidade.
O pagamento é efetuado através dos agentes pagadores,
sendo o elo de ligação entre o órgão público e os
credores. Os agentes pagadores são as tesourarias,
exatorias, caixas, pagadorias regulamente instituídas
por estabelecimentos bancários em contas especiais por
eles movimentadas. O pagamento pode ser feito por
cheques nominativos, crédito em conta ou em casos
especiais em títulos de dívida pública.
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1.4. Receitas e Despesas da cidade de Goiânia no ano de 2011
Receita
Corrente
Receita de
Capital
Total
R$
2.645.518.209,
61
R$ 3.107.681,18 R$
2.648.625.890,79
Despesa
Corrente
Despesa de
Capital
Total
R$
2.192.916.825,
80
R$
406.181.932,71
R$
2.599.098.758,51
2.Etapa 3
2.1. Quadro de contratação de serviço para a Agência Municipal de Meio Ambiente
InstitucionalÓrgão Prefeitura de Goiânia
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Unidade
Orçamentária
Agência Municipal de Goiânia
Sub unidade Museu de Ornitologia da AMMAClassificação funcional
Função AdministraçãoSub função Conservação dos animais empalhadosProgramas Fazer a taxidermização nas aves do
museuProjetos Prestação de serviço de taxidermia e
consultoriaNatureza da despesa
Categoria
econômica
Despesa corrente
Grupo Outras despesas correntesModalidade Carta conviteElemento de
despesa
Serviço de taxidermia
Sub elemento da
despesa
Contratação de profissional
especializado em taxidermização de aves
para prestação de serviço e consultoria
visando revitalização e recuperação de
algumas peças do museu de ornitologia
da AMMA
2.2. Relatório sobre a despesa:
Nosso objetivo é a conservação das aves, e dos outros
animais do museu, contratando um profissional especializado
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em taxidermia, para empalhar algumas aves e para melhorar a
conservação dos outros animais que já estão no museu.
Melhorando assim as peças e o local para área científica. O
prazo para a execução do trabalho é de 1(um) ano. O valor
do empenho está de acordo com as Leis de Diretrizes
Orçamentárias e Leis Orçamentárias Anuais do munícipio para
201. Para a execução deste serviço foi orçada uma despesa
de R$ 36.000,00, para o pagamento do serviço prestado pelo
profissional especializado, a forma de licitação usada é o
convite. O convite é a modalidade de licitação mais
simples, no mínimo, três interessados do ramo, cadastrados
ou não, escolhidos e convidados pela unidade
administrativa. Podem participar aqueles, que mesmo não
sendo convidados estejam cadastrados na correspondente
especialidade e manifestem seu interesse com antecedência
de 24 horas da apresentação das propostas.
2.2.1. Modelo de Licitação
O convite é dentre todas as modalidades de licitação, a
mais simples, sendo adequada a pequenas contratações, cujo
objeto não contenha maiores complexidades, ou seja, de
pequeno valor. É a ú nica modalidade de licitação que não
exige publicação de edital, já que a convocação é feita por
escrito, obedecendo a uma antecedência legal de cinco dias
úteis, por meio de carta convite.
A Lei nº 8.666/93 inovou ao garantir a participação de
outros interessados, desde que cadastrados e havendo
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manifestação nesse sentido, formalizada em até 24 horas
antes da apresentação das propostas. Tal medida visou a
aumentar o número de licitantes, mas da mesma forma que
ocorreu com a tomada de preços, tornou mais complexo o
procedimento. Permitindo, pois, essa participação aos “não-
convidados”, deve a unidade administrativa afixar cópia da
convocação em local apropriado. O convite deverá contar
com, no mínimo três licitantes qualificados, ou seja, em
condições de contratar. O Tribunal de Contas já decidiu
inclusive que, não se obtendo esse número legal de
proposta, impõe-se a repetição do ato, convocando-se outros
possíveis interessados, a fim de garantir a legitimidade do
certame.
O Empenho dessa despesa é ordinário, e deverá ser pago de
uma só vez.
2.2.2. Da nota de Empenho ao Fornecimento
As obrigações decorrentes desta licitação a serem firmadas
entre a Agência Municipal do Meio Ambiente e o vencedor da
licitação, serão formalizadas através de Nota de Empenho,
observando-se as condições estabelecidas neste instrumento,
legislação vigente e na proposta vencedora.
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A nota de empenho será entregue ao profissional vencedor,
após a homologação e dentro do prazo de validade da
proposta.
O prazo para a retirada da nota de empenho é de cinco (5)
dias úteis, contados da convocação do licitante.
A abertura de envelopes é feita em ato público, no dia,hora
e local especificados na carta-convite. O julgamento é
feito por uma comissão ou servidor designado pela
autoridade administrativa
2.2.3. O Pagamento
O pagamento será efetuado através de Ordem de Pagamento,
até o 15º (décimo quinto) dia útil do mês subsequente ao do
fornecimento, após a apresentação da fatura devidamente
atestada por quem de direito, e uma vez concluído o
processo legalmente adotado pela Agência Municipal de Meio
Ambiente, para solução de seus débitos.
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Conclusão
Com a conclusão do trabalho temos um bom conhecimento sobre
todo o orçamento público, pois este é garantidor de
distribuição de bens e serviços à sociedade em geral,
gerando com isso melhorias e renda, melhorando assim a vida
social das futuras gerações.
Enfatizamos a importância da PPA, LDO e LOA, sem essas leis
seria impossível o entendimento do orçamento público, o que
acontece com os recursos recolhidos e as despesas
realizadas. Devido a implantação desses programa
orçamentários, foi possível estimar melhor as receitas e
fixar as despesas, e ainda melhorou a fiscalização após a
promulgação da Lei de Responsabilidade Fiscal. A criação
dessa lei Complementar nº 101/2000, de 04 de maio de 2010,
teve como principal objetivo estabelecer normas de finanças
públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal
e pressupões a ação planejada e transparente, em que se
previne riscos e corrigem desvios capazes de afetar o
equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de
metas de resultados entre receitas e despesas e a
obediência a limites e condições no que tange a renúncia de
receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade
social e outras dívidas consolidada e mobiliária, operações
de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão
de garantia. A Lei Federal nº 4.320/1964, de 17 de março de
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1964, estabelece normais gerais de direito financeiro para
a elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União,
dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, e também
que a lei do orçamento conterá a discriminação da receita e
despesa de forma a evidenciar a política econômica
financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecida
os princípios de unidade, universalidade e anualidade.
Portanto a contabilidade pública regista a previsão da
receita e a fixação da despesa, estabelecidas no Orçamento
Público aprovado para o exercício, escritura a execução
orçamentária da receita e da despesa, faz a comparação
entre a previsão e a realização das receitas e despesas,
controla as operações de crédito, a dívida ativa, os
valores, os créditos e obrigações, revela as variações
patrimoniais e mostra o valor do patrimônio. Sendo assim, a
contabilidade pública também está interessada em todos os
atos praticados pelo administrador, sejam de natureza
orçamentária, ou meramente administrativos que poderão
afetas o patrimônio no futuro. Ela não está interessada só
no patrimônio e suas variações, mas também no orçamento e
sua execução. Sendo assim, o seu objetivo é fornecer aos
gestores informações atualizadas e exatas para subsidiar as
tomadas de decisões, aos órgãos de controle interno e
externo para o cumprimento da legislação e às instituições
governamentais e particulares informações estatísticas e
outras de interesses dessas instituições.
Um exemplo disso tudo foi o que está sendo feito em São
Paulo, onde o Tribunal de Contas do Estado fez um projeto
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Auditoria Eletrônica de Órgão Públicos (AUDESP), onde esse
irá aprimorar os procedimentos de coleta de dados e
informações dos órgão fiscalizados, aumentando a qualidade
dos dados e fazendo com que assim cumpra a fiscalização.
Isso possibilita a transparência dos órgãos fiscalizados,
pois todas as informações dos órgãos, em especial toda a
contabilidade, estará disponível para os envolvidos no
processo de fiscalização e também para todo o público, pois
este será disponibilizado na internet para toda a
população.
Isso é uma forma que o governo está tentando para controlar
as contas públicas paulistas com o máximo grau de
eficiência e eficácia, em benefício da sociedade.
Assim como disse Marcus Tavares: A Lei de Responsabilidade
Fiscal traz uma mudança institucional e cultural no trato
como dinheiro público, dinheiro da sociedade. Estamos
gerando uma ruptura na história político-administrativa do
país. A sociedade não tolera mais conviver com
administradores irresponsáveis e hoje cada vez mais
consciente de que quem paga a conta com o mau uso do
dinheiro público é o cidadão, o contribuinte. A
irresponsabilidade praticada hoje, em qualquer nível de
governo, resultará amanhã em mais impostos, menos
investimentos ou mais inflação, que é o mais perverso dos
impostos pois incide sobre os mais pobres. O governo não
fabrica dinheiro. Esta afirmação parece óbvia para alguns,
mas não para aqueles que administram contas públicas
gastando mais do que arrecadam. Deixando dívidas para seus
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sucessores e assumindo compromissos que sabem, de antemão,
que não poderão honrar. É este tipo de postura danosa para
o País, que é coibida pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Ter uma conduta responsável é dever de cada governante. Por
isso a Lei de Responsabilidade Fiscal pode ser considerada
de fundamental importância, reforçando assim, os alicerces
do desenvolvimento econômico sustentável, sem inflação para
financiar o descontrole de gastos do setor público, sem
endividamento excessivo e sem a criação de artifícios para
cobrir os buracos de uma má gestão fiscal.
Bibliografia
KOHAMA, Heilio - Livro de Contabilidade Pública
“Teoria e Prática”, São Paulo, Ed. Atlas, 11ª Edição.
2011.
http://www4.tce.sp.gov.br . Acessado em 24/11/2013
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/
Lcp101.htm. Acessado em 24/11/2013
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http://www6.senado.gov.br/legislacao/
ListaPublicacoes.action?id=102446. Acessado em
23/11/2013.
http://www.orcamento.org . Acessado em 23/11/2013