ATPS-1 direito
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FACULDADE ANHANGUERA DE JUAZEIRO DO NORTE
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA – DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTARIO
TURMA:
TATIANE BARROS DE OLIVEIRA - RA 356282
CICERA FERNANDES DE QUEIROZ - RA 357810
ANA LUIZA SANTOS – RA - 364610
MARIA JOCELIA DOS SANTOS – RA - 362884
Prof.ª (EAD): Gisele Zanardi
Tutora (EAD): Juliana Leite Kirchner
JUAZEIRO DO NORTE – CEARÁ
2013
FACULDADE ANHANGUERA DE JUAZEIRO DO NORTE
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA – DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTARIO
TURMA:
TATIANE BARROS DE OLIVEIRA – RA 356282
CICERA FERNANDES DE QUEIROZ - RA 357810
ANA LUIZA SANTOS – RA - 364610
MARIA JOCELIA DOS SANTOS – RA - 362884
ATPS da Disciplina de
Direito Empresarial e
Tributário do curso de
administração 4º
semestre do ano de
2013, apresentado à
Faculdade Anhanguera,
para avaliação.
Juazeiro do Norte - Ceará
2013
TATIANE BARROS DE OLIVEIRA-356282
ATPS da Disciplina de
Direito Empresarial e
Tributário do curso de
administração 4º
semestre do ano de
2013, apresentado à
Faculdade Anhanguera,
para avaliação.
BANCA EXAMINADORA
__________________________
Prof.ª (EAD): Juliana Leite Kirchner
Prof.ª (EAD): Gisele Zanardi
Anhanguera Educacional LTDA
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................
.............................7
ETAPA
1.............................................................
............................8
ETAPA
2.............................................................
..........................20
ETAPA
3.............................................................
..........................26
ETAPA
4.............................................................
..........................31
BIBLIOGRAFIA..............................................
............................40
6
RESUMO
Este desafio de aprendizagem tem por objetivos favorecer
a aprendizagem do aluno para formular um Contrato Social,
estimulando a co-responsabilidade pelo aprendizado eficiente e
eficaz, Promovendo o estudo, a convivência e o trabalho em
grupo, assim desenvolver os estudos independentes e
sistemáticos e o auto-aprendizado. Podendo auxiliar no
desenvolvimento das competências requeridas. Colocando em
prática grande parte dos conceitos e orientações jurídicas
adquiridas durante as aulas.
Palavras chave: sistemáticos,competências
7
RESUMEN
Este desafío de aprendizaje tiene como objetivo fomentar el
aprendizaje del estudiante para formular un contrato social,
fomentando la corresponsabilidad para el aprendizaje eficaz y
eficiente, promoviendo el estudio, la vida y el trabajo en
grupo, desarrollando estudios independientes, sistemáticas y
auto-aprendizaje. Puede ayudar en el desarrollo de las
habilidades requeridas. Poner en práctica muchos de los
conceptos y directrices legales adquiridos durante las clases.
Palabras clave: habilidades sistemáticas
8
INTRODUÇÃO
Este desafio é de suma importância para adquirir e
aprimorar as competências e habilidades de participação em
grupo, responsabilidade e espírito científico requeridos na
nossa formação e atuação profissional como administradores.
Além de estabelecer relações entre as diferentes disciplinas
do curso.
O nosso grupo recebeu como desafio elaborar um relatório
acadêmico que verse sobre a seguinte questão: “O novo Direito
9
Empresarial, com ênfase na função social e na capacidade
contributiva, é coerente e adequado à atualidade?”. Ainda,
identificarmos junto às empresas quais as consequências
geradas em razão da elevada carga tributária exigida no
Brasil.
Para isso fizemos estudo, reflexão e comparativo sobre o
conteúdo abordado e transmitido em aula e a sua aplicação na
Empresa AGILE PRINTER, ainda pesquisamos no Livro PLT de
Direito Empresarial e Tributário, também em outras fontes
ligadas à teoria aplicada em direito e a repercussão na
sociedade, nas organizações e nas pessoas.
10
ETAPA 1
PASSO 1
CONCEITOS:
DIREITO COMERCIAL
O Direito Comercial é o ramo do Direito que cuida e
suporta a atividade econômica de fornecimento de bens ou
serviços a que podemos denominar de empresa, por meio da Lei,
Doutrina e Jurisprudência. Seu objetivo é o estudo de casos
para a superação de conflitos envolvendo empresários ou o
relacionado ás empresas.
Ainda podemos dizer que é o ramo do direito privado que
trata do estudo das normas que regulam os atos necessários às
atividades dos comerciantes no exercício de sua profissão, bem
como os atos pela lei considerados mercantis, mesmo praticados
por não comerciantes. O direito comercial é o direito dos
comerciantes e dos atos de comércio.
O direito comercial (ou mercantil) é um ramo do direito
que se encarrega da regulamentação das relações vinculadas às
pessoas, aos atos, aos locais e aos contratos do comércio,
engloba o conjunto de normas relativas aos comerciantes no
exercício da sua profissão. A nível geral, pode-se dizer que é
o ramo do direito que regula o exercício da atividade
comercial.
Pode-se fazer a distinção entre dois critérios dentro do
direito comercial. O critério objetivo é aquele que diz
respeito aos atos de comércio em si mesmos. Em contrapartida,
11
o critério subjetivo relaciona-se com a pessoa que desempenha
a função de comerciante.
O direito comercial não é estático, uma vez que se adapta
às necessidades mutáveis das empresas, do mercado e da
sociedade em geral. Porém, são sempre respeitados cinco
princípios básicos: trata-se de um direito profissional (na
medida em que resolve conflitos próprios dos empresários),
individualista (faz parte do direito privado e regula relações
entre particulares), consuetudinário (tem por base os costumes
dos comerciantes), progressivo (evolui ao longo do tempo) e
internacionalizado (adapta-se ao fenômeno da globalização).
Por fim, o direito comercial visa estruturar a organização
empresarial moderna e regular o estatuto jurídico do
empresário, entendendo-se como tal a pessoa que realiza atos
de comércio. Por outro lado, os atos de comércio são aqueles
que são levados a cabo com a finalidade de obter lucro.
Características do Direito Comercial:
a) cosmopolitismo: é um ramo do Direito marcadamente
internacional; b) dinamismo: é um ramo em rápida evolução;
c) onerosidade: a atividade mercantil envolve, via de regra,
atos não gratuitos;
d) simplicidade: busca formas menos rígidas do que o Direito
Civil;
e) fragmentarismo: não forma um sistema jurídico completo; f)
presunção de solidariedade: visa à garantia do crédito.
12
Fontes do Direito Comercial: Chamam-se fontes do direito os
diversos modos pelos quais se estabelecem as regras jurídicas;
as fontes do Direito Comercial, dividem-se em fontes primárias
ou diretas e subsidiárias ou indiretas.
Fontes primárias: são as leis comerciais; no direito comercial
brasileiro, são fontes primárias o Código Comercial e as leis
que lhe seguiram.
Fontes subsidiárias: são fontes subsidiárias, a lei civil, os
usos e costumes, a jurisprudência, a analogia e os princípios
gerais de direito; na falta de norma específica de direito
comercial, deve-se recorrer a essas fontes, obedecendo-se,
naturalmente, à ordem de sua enumeração.
Divisões do Direito Comercial: Terrestre, Marítimo e
Aeronáutico.
DIREITO EMPRESARIAL
É o conjunto de normas jurídicas (direito privado) que
disciplinam as atividades das empresas e dos empresários
13
comerciais (atividade econômica daqueles que atuam na
circulação ou produção de bens e a prestação de serviços), bem
como os atos considerados comerciais, ainda que não
diretamente relacionados às atividades das empresas, conforme
MAMEDE 2007.
Abrange a teoria geral da empresa; sociedades
empresariais; títulos de crédito; contratos mercantis;
propriedade intelectual; relação jurídica de consumo; relação
concorrencial; locação empresarial; falência e recuperação de
empresas.
Portanto, o Direito de Empresa passa a ser regulado pela
codificação civil na Parte Especial do Livro II (arts. 966 a
1.195). Este livro, por sua vez, é assim dividido: Título I -
Do empresário; Título II - Da Sociedade; Título III - Do
Estabelecimento; e Título IV - Dos Institutos Complementares.
Este é o período correspondente ao Direito Empresarial
contemplado no Código Civil. Leva em conta a organização e
efetivo desenvolvimento de atividade econômica organizada.
Os empresários individuais e as sociedades empresárias são
considerados agentes econômicos fundamentais, pois geram
empregos, tributos, além da produção e circulação de certos
bens essenciais à sociedade, por isso, a legislação garante a
estes uma série de vantagens. Assim é que são deferidos
institutos que dão efetividade ao princípio da preservação da
empresa, de origem eminentemente neoliberal em razão da
necessidade de proteção ao mercado, relevante para o
14
desenvolvimento da sociedade em inúmeras searas, a exemplo da
falência, da possibilidade de produção de provas em seu favor
por meio de livros comerciais regularmente escriturados e
demais medidas de proteção.
Características Do Direito Empresarial
Embora o direito empresarial em termos legislativos passe
a ter seu principal regramento inserido no bojo do Código
Civil, continua a possuir características próprias como:
Universalismo, Internacionalidade ou Cosmopolitismo – De
Cosmópole, cidade caracterizada por vultuosa dimensão e pelo
grande número de habitantes. Significa “aquele que recebe
influência cultural de grandes centros urbanos”, ou, sob ótica
estritamente jurídica, a possibilidade de aplicação de leis e
convenções internacionais ao direito comercial. O direito
empresarial vive de práticas idênticas ou semelhantes adotadas
no mundo inteiro, principalmente com o advento da globalização
da economia, transcendendo as barreiras do direito pátrio, mas
nem sempre exigindo legislação a respeito. É o caráter
universal intrínseco ao Direito Empresarial, que o acompanha
desde os primórdios. Exemplo: Lei Uniforme de Genebra, que
dispõe sobre letras de câmbio, notas promissórias e cheque.
- Individualismo – O lucro é a preocupação imediata do
interesse individual.
- Onerosidade – em se tratando de uma atividade econômica
organizada, a onerosidade estará sempre presente no elemento
lucro almejado pelo empresário. Às vezes, é comum encontrarmos
15
promoções que oferecem produtos gratuitamente, o que retira o
caráter de onerosidade, haja vista que normalmente são
promoções com o objetivo de gerar sinergia nas vendas, em que
o consumidor leva o produto gratuito junto com outros produtos
em que não exista a mesma promoção.
- Simplicidade ou Informalismo – em suas relações habituais no
mercado permite o exercício da atividade econômica sem maiores
formalidades, pois, se contrário fosse, o formalismo poderia
obstar o desenvolvimento econômico. Exemplo: circulação de
títulos de crédito mediante endosso.
- Fragmentarismo – consiste justamente na existência de um
direito empresarial vinculado a outros ramos do direito, pois
ainda que com características próprias (autonomia), sua
existência depende da harmonia com o conjunto de regras de
outros diplomas legislativos.
- Elasticidade – o direito empresarial, por transcender os
limites do território nacional, precisa estar muito mais
atento aos costumes empresariais do que aos ditames legais.
Permanece em constante processo de mudanças, adaptando-se à
evolução das relações de comércio. Exemplo: contratos de leasing
e franchising.
- Dinamismo – está relacionado com o desenvolvimento
empresarial, fazendo com que as normas comerciais estejam
sempre em constante mudança, aderindo a novas tecnologias que
certamente acarretarão a existência de novas práticas
comerciais.
16
EMPRESA E SUA EVOLUÇÃO
Uma empresa é uma unidade econômico-social, integrada por
elementos humanos, materiais e técnicos, que tem o objetivo de
obter utilidades através da sua participação no mercado de
bens e serviços. Nesse sentido, faz uso dos fatores produtivos
(trabalho, terra e capital). As empresas podem ser
classificadas de acordo com a atividade econômica que
desenvolvem.
As empresas, para conseguirem sobreviver no mercado,
necessitam desenvolver diversos atributos de competitividade.
O mais importante deles é o da evolução do modelo de gestão do
negócio – fator determinante da vida ou da morte.
Os tripulantes de uma empresa são: os proprietários, os
funcionários, os fornecedores e parceiros. Se estas pessoas
permanecerem estacionadas no caminho mercadológico, estarão
sujeitas ao esmagamento provocado pela concorrência. Ou pior,
podem estar sujeitas a sofrer humilhações ao longo da
caminhada, discriminações e ultrajes por parte do mercado,
sempre implacável em relação aos mais fracos e doentes.
Afinal, um negócio estagnado no tempo tem alguma virose que
pode tornar-se rapidamente uma epidemia nas regiões comerciais
acomodadas na excelência da sua história.
Porém, se alguma empresa entra no mercado oferecendo novos
e atraentes produtos e, agregado a eles, uma prestação de
serviços evoluídos em relação à atual situação, a
17
efervescência mercadológica irá causar, muito provavelmente, o
desaparecimento das empresas hibernadas, pois o tempo
necessário para a saída da inércia será, com certeza, fatal
para muitas organizações.
A forma de evitar a morte por inanição comercial é clara,
deve-se procurar evoluir sempre, a todo instante, com a
participação de todos os envolvidos no negócio, a evolução é
necessária para a sobrevivência de qualquer negócio no mercado
competitivo e em crescente profissionalismo.
A evolução do negócio está no comprometimento de todos com
o sucesso da empresa, na vontade de aprender, de vender e de
obter lucro contínuo para a organização. Se o balconista
estivesse analisando as vendas da empresa, os preços
praticados, os últimos pedidos recebidos, as ações da
concorrência, os próximos produtos a serem disponibilizados
pelos fornecedores, como poderia ser a qualidade do
atendimento àquele consumidor? A evolução não está apenas no
comprometimento, mas também no modelo de gestão do negócio, no
qual a utilização otimizada das informações empresariais, para
a correta e estratégica tomada de decisões, é fator
determinante para a sobrevivência da empresa no mercado.
Portanto, a gestão da informação e do conhecimento
mercadológicos, gerados ao longo do tempo, é a base para a
competitividade empresarial. Praticamente obriga aos gestores
do negócio a procurar pelo diferencial competitivo todo
instante, iniciando um ciclo de causas e consequências na
organização, adequando os processos operacionais e,
18
principalmente, alterando a relação com os clientes e suas
necessidades atuais e futuras, interagindo as informações e
análises da organização com todos os colaboradores.
Quando se fala em modernização da gestão, logo os
empresários enxergam investimentos enormes em informatização,
controles e automação dos processos. Na realidade, os
investimentos vão existir, sem dúvida, mas o simples costume
de todos os tripulantes em escutar o cliente e ter a
capacidade empresarial de transformar a sua necessidade oculta
em oportunidade de novos negócios já será uma gigantesca
evolução. Quantas empresas rejeitam de seus cadastros os
clientes que compram à vista, inserindo em seus controles
apenas os que necessitam do parcelamento da compra, deixando
escapar um elo de ouro da corrente do mercado? Existem, ainda,
as empresas que utilizam multiplicadores mágicos para formar
os preços de vendas a partir de custos mal elaborados,
resultando muitas vezes em valores e resultados confusos e
desatualizados.
A evolução da empresa depende do esforço contínuo de
todos, mas, principalmente, da vontade de não ficar parado,
procurando novos caminhos, oportunidades, qualidade e a
vontade de sobreviver dignamente no mercado. Ou seja, com
lucro e fluxo de caixa com o saldo positivo. A gestão de
empresas, no que lhe diz respeito, é uma ciência social que se
dedica ao estudo da organização destas entidades, analisando a
forma como são geridos os seus recursos, processos e os
resultados das suas atividades.
19
Requisitos:
Profissionalismo, habitualidade
Organização dos Fatores de Produção
o Economia – une capital, trabalho e imóveis.
o Administração – atividade-fim, aquela voltada para o
mercado.
Atividade Econômica, intuito de lucro.
Discussão acerca da propriedade do excedente, onde se
localiza – propriedade de terceiros, ou do sócio, ou da
entidade.
o Pessoa Jurídica – sempre sociedade
o Pessoa Física – presume-se intuito de lucro
Capacidade
Produção ou Circulação de Produtos ou Serviços
EMPRESÁRIO
Nos termos dos artigos 966 a 971 do Código Civil, é
considerado empresário: quem exerce profissionalmente atividade econômica
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Segundo o Portal da Administração, empresário é sinônimo
de cautela. Ele consegue a empresa, porque a montou, comprou
ou herdou, e sua atuação limita-se a administrar a companhia
da maneira em que ela está montada. Assim, o empresário pode
ser uma Pessoa Física, correspondente ao comerciante
individual ou uma Pessoa Jurídica (sociedade comercial).
20
Empresário é aquele que conjuga fatores de produção em uma
atividade de produção ou circulação de bens ou de serviços.
Esses bens e serviços devem ser destinados ao mercado, ou
seja, a terceiras pessoas e não para consumo do empresário.
Desse modo, quem não tem como atividade a produção ou
circulação de bens ou serviços não é empresário no sistema do
direito atual.
De acordo com o novo Código Civil, não há empresário
comercial ou empresário civil. Pelo direito brasileiro temos
apenas uma classe de empresário, que se chama, simplesmente,
empresário, que poderá ter o regime favorecido. Além disso,
existe a situação jurídica do empresário rural, cujo regime é
idêntico ao do empresário (exatamente porque ele é
empresário), caso a pessoa que exerça a atividade rural opte
por esse regime.
O empresário, portanto, organiza a produção ou circulação
de bens ou de serviços mediante a utilização de fatores de
produção, que poderão ser de sua propriedade ou não. A
organização da atividade econômica demanda a conjugação de
fatores de produção.
A função do empresário é organizar e dirigir o negócio,
para isso ele reúne os fatores de produção, os adapta e
controla. Seu objetivo é o lucro. O empresário corre riscos e
suporta as perdas. Não é empresário quem presta um trabalho
autônomo de caráter exclusivamente pessoal. Já se disse que
qualquer pessoa física ou jurídica que exerça com
habitualidade uma atividade econômica organizada, qualquer que
21
seja o setor da economia, é empresário. Teoricamente essa
afirmação está salvo se o exercício da profissão constituir
elemento de empresa.
Além disso para ser empresário deve praticar a atividade
de forma reiterada, ou seja, de forma habitual, para exercer
uma atividade comercial deve haver ainda a busca pelo lucro,
todo empresário exerce atividade econômica, mas nem todo
aquele que exerce atividade econômica é empresário.
A atividade deve ser desenvolvida de forma organizada: a
partir da presença dos fatores de produção (capital, insumos,
mão de obra e tecnologia) a ausência de qualquer um desses
elementos implica em dizer que a atividade não é organizada,
portanto não será considerado empresário.
PASSO 2
22
EMPRESA IDENTIFICADA E SEUS ASPECTOS LEGAIS
NOME DA EMPRESA: AGILE PRINTER
ENDEREÇO: Rua Clovis Beviláqua, Nº 506 – Bairro Centro –
Juazeiro do Norte/ CE.
SEGMENTO: Empresa atuante no ramo de serviços de artes
gráficas.
PORTE: Pequeno
DIRETOR PRESIDENTE: Milton Dias
DIRETOR VICE - PRESIDENTE E DESIGNER GRÁFICO: Lucas Alenquer
GERENTE ADM. FINANCEIRO E GERENTE COMERCIAL: Ilana
IMPRESSOR OFF SET E CORTADOR: Mônica
FINALIZADORES: Hemerson, Wiliam, Tatiane
TOTAL DE FUNCINÁRIOS: 07
MISSÃO
Garantir a satisfação do cliente com soluções criativas,
ideias inovadoras e serviços de qualidade que superem suas
expectativas.
VISÃO
Ser referência em Tecnologia e Publicidade Web no cariri,
reconhecida pela qualidade e inovação na prestação de
serviços.
23
VALORES
Trabalho em equipe
Liderança
Compromisso com o cliente e o meio ambiente
Respeito ao colaborador
Ética
Inovação
Qualidade
PRODUTOS COMERCIALIZADOS: A empresa trabalha na confecção de
banners, placas, cartaz, panfletos, cartões de visita,
convites, lembranças, adesivos, brindes personalizados,
impressões preto/ branco e colorida, trabalha com o social,
ajudando a reciclar matérias para ajudar o meio ambiente.
PÚBLICO ALVO: Tanto pessoas físicas como pessoas jurídicas.
CONTATO DA EQUIPE NA EMPRESA: Tatiane Barros (Finalizadora)
24
PASSO 3
PRINCIPAIS PARTICULARIDADES DOS DOIS CONCEITOS (EMPRESA E
EMPRESÁRIO)
Os conceitos de empresa e empresário são confundidos,
muitas vezes. O presente estudo, por meio de pesquisas
bibliográficas, apresenta definições de empresa,
estabelecimento, empresário, empresário individual, atividades
econômicas civis, além de apontar convergências e divergências
entre todos esses conceitos. Resta claro com o trabalho que
empresa e estabelecimento comercial são coisas distintas, a
primeira se refere ao desempenho de atividades, mediante
organização de bens e serviços, e o segundo ao local físico
onde se estabelece a empresa. A empresa pode perdurar no
tempo, enquanto o empresário, ser humano que é certamente terá
um fim. Empregador é quem contrata mão de obra assalariada,
25
mas nem sempre quem faz a contratação é o empresário, e a
empresa não é a única que pode ser empregadora.
Martins (2008) assegura que, na juridicamente, empresa
significa uma ação que o empresário exerce. Desse modo, deve-
se ficar claro que se tratam de duas pessoas: empresa, pessoa
jurídica, e empresário, pessoa natural.
E para diferenciar os dois conceitos, distingue-se também
a empresa da pessoa do proprietário, pois uma empresa bem
gerida pode durar anos, enquanto o proprietário falece. É a
ideia do conceito de instituição, em que instituição é o que
perdura no tempo. O empresário é a pessoa que exercita
profissionalmente a atividade economicamente organizada,
visando à produção ou circulação de bens ou serviços para o
mercado.
Com o mesmo raciocínio, Coelho (2009, p. 12) destaca que é
essa é uma discussão importante, e que muitas vezes:
“[...] a linguagem cotidiana, mesmo nos meios jurídicos,
usa-se a expressão ‘empresa’ com diferentes e impróprios
significados. Se alguém diz ‘a empresa faliu’ ou ‘a empresa
importou essas mercadorias’, o termo é utilizado de forma
errada, não técnica. A empresa, enquanto atividade, não se
confunde com o sujeito de direito que a explora, o empresário.
É ele que fale ou importa mercadorias. [...] Por fim, também é
equivocado o uso da expressão como sinônimo de sociedade. Não
se diz ‘separam-se os bens da empresa e os dos sócios em
patrimônios distintos’, mas ‘separam-se os bens sociais e os
26
dos sócios’; não se deve dizer ‘fulano e beltrano abriram uma
empresa’, mas ‘eles contrataram uma sociedade’”.
Num sentido protetivo, a legislação proíbe o incapaz de
exercer atividades empresariais. No entanto, de acordo com
Coelho (2009), sendo importante para o incapaz, e desde que em
continuidade da empresa já constituída pelo indivíduo, ou em
casos de sucessão, o juiz poderá amparado em lei, autorizar
por meio de um alvará o exercício da atividade de empresa.
O exercício da empresa por incapaz autorizado é feito
mediante representação (se absoluta a incapacidade) ou
assistência (se relativa). Se o representante ou o assistido
for ou estiver proibido de exercer empresa, nomeia-se, com
aprovação do juiz, um gerente. Mesmo não havendo impedimento,
se reputar do interesse do incapaz, o juiz pode, ao conceder a
autorização, determinar que atue no negócio o gerente. A
autorização pode ser revogada pelo juiz, a qualquer tempo,
ouvidos os pais, tutores ou representantes legais do incapaz.
27
ETAPA 2
PASSO 1
A FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA
A função social é alcançada quando a empresa observa a
solidariedade (CF/88, art. 3°, inc. I), promove a justiça
social (CF/88, art. 170, caput), livre iniciativa (CF/88, art.
170, caput e art. 1°, inc. IV), busca de pleno emprego (CF/88,
art. 170, inc. VIII), redução das desigualdades sociais
(CF/88, art. 170, inc. VII), valor social do trabalho (CF/88,
art. 1°, inc. IV), dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1°,
inc. III), observe os valores ambientais (CDC, art. 51, inc.
XIV), dentre outros princípios constitucionais e
infraconstitucionais.
Logo, a função social não incide sobre o direito de
propriedade, mas sobre a própria atividade empresarial, que
seguem diretrizes, pois a empresa não é propriedade do
empresário, mas é sujeito de direito, agindo por vontade
própria (CC, art. 47), responsabilizando-se pessoalmente pelos
28
seus atos (CC, art. 1022) e empregados (CC, art. 932, inc.
III). E esta ação que deve se subordinar à função social.
Desta forma, pode-se afirmar que a função social da
empresa é obrigação que incide em sua atividade, ou seja, no
exercício na atividade empresarial. O lucro, não pode ser
elevado à prioridade máxima, em prejuízo dos interesses
constitucionalmente estabelecidos, não que ele deve ser
minimizado, mas não deve ser perseguido cegamente, em exclusão
dos interesses socialmente relevantes e de observância
obrigatória.
O princípio da função social da empresa surgiu na
legislação brasileira em 1976, com a Lei 6.404 de 15 de
dezembro de 1976 (Lei das Sociedades Anônimas), expressa nos
artigos 116 e 154.
"Art. 154. O administrador deve exercer as atribuições que
a lei e o estatuto lhe conferem para lograr os fins e no
interesse da companhia, satisfeitas as exigências do bem
público e da função social da empresa".
A função social da empresa reside não em ações
humanitárias efetuadas pela empresa, mas sim no pleno
exercício da atividade empresarial, ou seja, na organização
dos fatores de produção (natureza, capital e trabalho) para
criação ou circulação de bens e serviços. Ela esta na geração
de riquezas, manutenção de empregos, pagamento de impostos,
desenvolvimentos tecnológicos, movimentação do mercado
econômico, entre outros fatores, sem esquecer-se do papel
importante do lucro, que deve ser o responsável pela geração
29
de reinvestimentos que impulsionam a complementação do ciclo
econômico realimentando o processo de novos empregos, novos
investimentos, sucessivamente. A empresa deve ser a
contribuição privatista para o desenvolvimento social,
mediante a reunião dos fatores produtivos. Resumindo a função
social da empresa tem como fundamento fornecer a sociedade
bens e serviços que possam satisfazer suas necessidades.
PASSO 2
FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA EM FACE DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE
1988
Visa o desenvolvimento de uma sociedade mais justa,
igualitária, de acordo com a Constituição federal de 1988. A
nova Constituição impôs muitas mudanças, oriundas dos
acontecimentos sociais e históricos que a precederam, dentre
os mais destacados podemos citar o Golpe Militar de 1964, que
levou a Ditadura e a dissolução do Congresso Nacional. Diante
deste cenário, forças políticas e estudantis lutavam pela
democracia. Após anos de luta em 1985 as forças democráticas,
lançaram a candidatura indireta à Presidência da República do
governador de Minas Gerais, Tancredo Neves, que, deu início ao
que ele próprio chamava de Nova República, um período de
transição para o regime democrático. Porém, ele faleceu antes
de assumir a Presidência, sendo empossado, o Vice-Presidente
José Sarney, que deu sequencia às promessas de
redemocratização, por nomear uma Comissão para elaboração de
nova Constituição, e através da Emenda Constitucional n. 26,
30
promulgada em 27 de novembro de 1985, convocou os membros da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal, para se reunirem em
Assembleia Nacional Constituinte, livre e soberana, no dia 1º
de fevereiro de 1987. Dessa assembleia, resultou a atual
Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em
05 de outubro de 1988.
Esta Constituição demonstra a preocupação com o Estado
Democrático de Direito, e com a garantia dos direitos sociais
e individuais, liberdade, segurança, bem-estar,
desenvolvimento e justiça, e com a busca como valores
supremos, de uma sociedade fraterna, pluralista e sem
preconceitos, fundada na harmonia social. Trazendo assim uma
nova realidade social. Deixam de ser admitidos os contratos
que não atendam a sua função social, devendo estar de acordo
com os princípios gerais da atividade econômica.
Coloca a finalidade da ordem econômica como tendo que
assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da
justiça social (art. 170 caput), podendo ser a justiça social
traduzida como a redução das desigualdades regionais e
sociais.
O direito de propriedade deve atender a sua função social.
Prevalecendo o princípio de que os interesses e necessidades
da coletividade se sobrepõem aos interesses individuais,
devendo a propriedade, primeiro atender à sua função social,
sem perda do valor fundamental da pessoa humana. No caso da
propriedade imóvel urbana e rural, o direito de propriedade
deve ser compatível com a preservação do meio-ambiente. O
fenômeno da interferência constitucional no Direito Civil
31
causou grandes impactos ao Projeto de Código Civil, tanto que,
após a promulgação da Constituição Federal em 1988, teve ele
que ser adaptado às novas realidades, passando a abranger as
mudanças impostas pelo novo texto constitucional.
PASSO 3
PESQUISAR OS SEGUINTES ASPECTOS LEGAIS DA EMPRESA IDENTIFICADA
NA ETAPA 1:
a) A legislação especifica da empresa opta pelo SIMPLES, tem
elaboração em seus documentos de constituição em empresa como
contrato social do CNPJ e da inscrição estadual, alvará
Municipal de Funcionamento, atas e estatutos, confecção de
talões de nota fiscal avulsa de serviços, livros fiscais, etc.
b) Os Órgãos de Classe.
JUCESC, SEF e Prefeitura.
c) Os impostos e tributos da empresa e seus percentuais.
ISSQN, INSS (20% ou 15%, depende de cada situação), IRPJ
(16%), PIS (0,65%), CONFINS (3%), Contribuição social sobre os
lucros (12% ou 32%) e ICMS (17%).
d) Se há alguma consideração ética para a comercialização dos
produtos/serviços.
Não, pois o Código de Ética Profissional tem por objetivo
indicar normas de conduta que devem orientar suas atividades
profissionais regulando suas relações com a classe, clientes,
empregados e a sociedade.
32
e) Restrições para comunicação.
Nenhuma, pois o trabalho é feito direto com comunicação aos
clientes.
f) Código de Defesa do Consumidor.
Aplica - se, pois trabalhamos de empresa para consumidor.
PASSO 4
FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA
A função social da empresa reúne verdadeiros princípios
éticos inspirados em direitos nobres como melhorias dia a dia
no ambiente de trabalho, aberta a novas ideias, dando
oportunidade ao funcionário de expor sua ideia e ser
valorizado por isso em ganho de prêmio ou valor referente.
Empresa ética é aquela que oferece um ambiente moralmente
gratificante para os seus empregados, na qual estes tenham
prazer de conviver,e que possam desenvolver as suas
potencialidades, as suas virtudes e os seus conhecimentos.
A empresa AGILE PRINTER visa também que os
funcionários trabalhe em grupo,cada um desenvolvendo seu
trabalho, mas no caso de uma necessidade poderá auxiliar em
outras tarefas.
A AGILE PRINTER trabalha de forma voltada também para o
bem estar do funcionário, visando um ótimo ambiente e
desenvolvendo muita comunicação.
De modo que a AGILE PRINTER trabalha, não somente com o
33
objetivo de obter lucros, mas também empenhamos em satisfazer
nossos clientes, trabalhando fortemente com a qualidade e
eficiência e eficaz, e não deixando para trás a comunidade,
que estamos envolvidos com esta ao nosso redor e tem todo um
trabalho feito em cima para que haja conscientização de todos
que estão ali em volta.
É perceptível, contudo, o que está ocorrendo nas últimas
décadas: uma mudança de paradigmas, vez que há uma
conscientização, cada vez maior, de que os problemas sociais
não são de responsabilidade única do Estado, ou de grupos
isolados de pessoas ou instituições filantrópicas. Também se
pode afirmar que é dada a importância quanto ao meio ambiente,
trabalhando com separação de lixos, para que com isso possa
haver a reciclagem dos materiais e voltar a serem utilizados.
CONCLUSÃO
Nesta atividade prática supervisionada (ATPS) concluímos
que a função social da empresa é uma prática que leva o
empresariado, através da atividade empresarial, comprometerem-
se a efetivarem suas atividades de forma que beneficiem a
sociedade. E, buscarem meios que objetivam definir medidas
para compensar os impactos causados pelas constantes
transformações socioeconômicas oriundas da atividade
empresarial e do capitalismo. Com base no exposto, é
imprescindível que a empresa desempenhe bem o seu papel social
para que possa, além de atingir o seu objetivo, criar junto a
sociedade uma imagem positiva.
34
As empresas têm, portanto, a responsabilidade de criar
estratégias para orientação de suas ações em consonância com
as necessidades sociais, de modo a garantir, além do lucro e a
satisfação do seu cliente, o bem estar da sociedade onde está
inserida, e não mais somente obter lucros com o exercício de
sua atividade ou uso de sua propriedade.
ETAPA 3
PASSO 1
CONCEITOS:
35
Direito cambiário e o sub-ramo do direito empresarial que
disciplina o regime jurídico a cerca dos títulos de creditos,
baseado fundamentalmente no principio boa-fé entre as partes
envolvidas.
Os princípios do Direito cambiário ainda resiste ás
inovações preconizados pela informática. Tanto é assim, que o
código Civil de 2002, concedido para ser um diploma. Moderno
em sua época, positivamente incorpora os princípios
cambiários, transformando-os em normas-princípio, ao definir
titulo de credito em seu artigo 887, com “documento necessário
ao exercício do Direito literal e autônomo nele contido”.
Têm algumas restrições ao princípio da cartularidade Este
princípio determina que o título de crédito deve-se
representar através de uma cártula, ou seja, um papel em que
se especifica a obrigação. Consequentemente, resume-se o
crédito a termo. No entanto, essa não é a sua única
característica, pois por meio deste princípio é que se pode
identificar o real credor, o portador do documento real. Tendo
em vista que não é aceita a cópia autenticada do documento,
também outro importante fato que tem interferido com a
atualidade desse princípio é o desenvolvimento da informática
no campo da documentação de obrigações comerciais, com a
criação de títulos de crédito não- cartularizados.
Outros dos princípios extraordinários que norteiam os
títulos de créditos e o principio da Literalidade: Através
deste princípio, podemos determinar que, apenas os atos e
valores mencionados no documento é que gerarão efeitos
36
jurídicos e mercantis. Vale ressaltar, que o termo literal
significa: aquele que acompanha rigorosamente a letra do
texto. Portanto, qualquer outro ato mencionado em documento à
parte, não terá nenhum valor.
TÍTULOS DE CRÉDITO – TEORIA GERAL DOS TÍTULOS DE CRÉDITO E
PRINCÍPIOS CAMBIÁRIOS.
Titulo de crédito e um documento necessário para o
exercício do direito literal e autônomo nele mencionado. A
expressão titula de crédito aproxima-se do sentido estrito da
palavra título. Titulo é um documento, ou seja, a inscrição
jurídica, materialismo grafada. Em um papel de um credito ou
debito. Não é um mero Documento, mas um instrumento que
representa um crédito ou debito.
Os títulos de créditos tiveram na idade media,
provavelmente no século XIII, surgindo com a exigência de um
documento para firmar acordos financeiros. Com as férias de
mercadores existentes neste período, foi necessário ter uma
forma de trocar os vários tipos de moedas que circulavam,alem
de que na época os assaltos eram frequentes. Havia dois tipos
de cambio, o manual2 e o trajetíco3. A partir do século XV, os
títulos de creditos foram evoluídos em diferentes lugares da
Europa, buscando satisfazer os interesses dos comerciantes da
época. Em Roma, não tinha documento que provasse a existência
37
dos títulos de credito, mas, no chamado período italiano (até
1673).
O comercio funcionava com base na confiança, ou seja,
usava-se do cambio trajetico apenas para trocar documento por
moeda.
Os pontos importantes que contribuem com a tarefa do passo 2.
Titulo de credito e um documento necessário para o
exercício do direito literal e autônomo nele mencionado.
O título de crédito trata-se de um documento
representativo de obrigações pecuniárias. Não se confundem com
a própria obrigação, entretanto, se caracterizam dela na
apropria da medida em que a representam.
PASSO 2
TITULO DE CREDITO CONFORME O NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO
A lei 10.406, promulgada em 10 de janeiro 2002, que passou
a vigorar em 11 de janeiro de 2003, instituiu o novo código
civil, o qual trouxe em seu bojo materiais do Direito
comercial, assim como os títulos de créditos e o “Direito de
empresa” (i). Todavia, a receptiva dessa formula legislativa,
38
inspirada no Código Civil Italiano DE 1942(II), não foi tão
festejado por parte da doutrina. O legislativo optou em uma
tentativa de unificação do Direito privado, ou seja, a junção
de matéria comercial com a civilista.
Dessa forma, o código comercial de 1850 (lei 556) teve sua
primeira parte revogada expressamente pela nova lei civil.
Nesse aspecto, surge uma enorme discussão no cenário jurídico,
questionando a autonomia ou não do Direito Comercial em
relação ao Direito Civil. Não obstante, pode-se dizer que a
autonomia do direito comercial manteve-se inalterada,
principalmente no que concerne aos títulos de creditos.
PRINCIPIO DA CARTULARIDADE
Este princípio determina que o título de crédito deve-se
representar através de uma cártula, ou seja, um papel em que
se especifica a obrigação. Destarte, resume-se o crédito a
termo, no entanto, essa não e a sua única característica, pois
por meio deste principio é que se pode identificar o real
credor, o portador do documento real. Tendo em vista que é
aceita a copia autenticada do documento. Somente este pode
executar o devedor. Por isso, quem paga o titulo deve exigi-lo
de volta, para que ele não continue no mercado e possa ser
cobrado novamente. E para que o pagador possa exercer, contra
outros devedores, o direito de regresso. Lembrando que esta
característica não se aplica a todos os títulos de credito,
pois a duplicata é excluída de seu rol.
39
PRINCIPIO DA LITERALIDADE
Através deste principio, podemos determinar que, apenas os
valores mencionados no documento é que gerarão efeitos
jurídicos e mercantis. Vale ressaltar, que o termo literal
significa: aquele que acompanha rigorosamente a letra do
texto. Portanto, qualquer outro ato mencionado em á parte, não
terá nenhum valor. Exemplo: se o título tem o valor de R$
500,00 e eu pagar R$ 250,00 e o comprovante deste pagamento
for apartado do documento original, de nada valerá. Assim,
garante- se ao credor e devedor, que apenas os atos,
literalmente, inseridos no título terão validade. Não
olvidando que a duplicata se faz exceção aqui também.
PRINCÍPIO DA AUTONOMIA ABSTRAÇÃO.
Como o próprio diz, este princípio determina que as
obrigações assumidas por meio do mesmo titulam são autônomas.
Quer dizer que, quando o devedor emite o titulo de credito ao
credor, este último poder transferi-lo, endossando-o um
terceiro, e este principio é que garante o recebimento deste
terceiro em face do emitente do titulo, independente de
40
qualquer desavença. Com o antigo credor do titulo. Quando um
título. Quando um título documenta mais de uma obrigação. A
eventualidade de qualquer delas não prejudica as demais.
Conforme o exposto, podemos notar que este é o principio dos
títulos de crédito, cujo qual ainda possui dois outros
subprincípios: o da abstração e da inoponibilidade das
exceções pessoais aos terceiros de boa fé.
PASSO 3
EMPRESA IMPACTADA PELOS OS PRINCÍPIOS DO DIREITO CAMBIÁRIO
Causa impacto na importância do trabalho qualificado e do
profissional legalmente habilitado, pois a influencia da
capacitação sobre os mais variados ramos do conhecimento
dentro da empresa que tem gerado desafios para os respectivos
profissionais, que tem que se adaptar a essa nova realidade
marcada pela constante e avançadas mudanças que a tecnologia
da informação vem imprimindo. Esse impacto tem sido mais
41
acentuado nas relações sociais e desenvolvimento tecnológico,
onde existe a possibilidade de maior crescimento econômico e
social. No caso da propriedade imóvel urbana e rural, o
direito de propriedade deve ser compatível com a preservação
do meio-ambiente.
O fenômeno da interferência constitucional no Direito
Civil causou grandes impactos ao Projeto de Código Civil,
tanto que, após a promulgação da Constituição Federal em 1988,
teve ele que ser adaptado às novas realidades, passando a
abranger as mudanças impostas pelo novo texto constitucional.
PASSO 4
42
RELATORIO FINAL
No mundo atual, nenhum ramo do direito se revela tão
abrangente, amplo, absorvente, como o direito empresarial.
Nenhum recorre tanto aos ramos do direito e mantém tão íntima
conexão. É vastíssimo seu campo de atuação e esse campo
alarga-se a cada dia. Realça-se a importância das empresas na
vida econômica de nossos pais, tornando cada vez mais
complexas as relações jurídicas criadas em decorrência da
atividade empresarial. Através dos anos foram sendo criados
novos tipos de relações empresariais, provocando o
aparecimento de correspondentes campos do direito. Através dos
anos foram sendo criados novos tipos de relações empresariais,
provocando. O aparecimento de correspondentes campos do
direito. Ate bem pouco tempo, havia ramos do direito
empresarial bem definido. Está surgindo, agora, um ramo já
consolidado como sendo o Direito do consumidor.
Além dos ramos específicos do Direito empresarial, outros
ramos autênticos do direito dão ainda cobertura a vários atos
constante da atividade empresarial. Um deles é o Direito do
trabalho, um ramo autônomo do direito privado, paralelo ao
direito empresarial, mas com características marcantes, que o
distinguem dos demais ramos. E, porém, direito invocado pelas
empresas no seu relacionamento com o quadro de colaboradores
internos. Forma-se, no seio de uma empresa, intensa rede de
relações jurídicas, com vasta gama de obrigações e Direitos de
parte a parte.
43
É que num dos polos dessas relações jurídicas situa-se a
empresa e nos seus colaboradores internos: Seus funcionários
remunerados. Essas relações são ditas trabalhistas, por serem
regidas pelo Direito do trabalho. Constatamos que a empresa
tem diversos tipos de colaboradores e de agentes auxiliares. O
empresário, assim considerado o Dirigente da empresa e seus
prestadores de serviço é um tipo de colaborador. Em número bem
maior, situam se os funcionários, os empregados remunerados,
os colaboradores internos. A terceira categoria é formada
pelos colaboradores externo os agentes auxiliares das
atividades das atividades empresariais. As relações
estabelecidas pela empresa com esses tipos de colaboradores
obedecem a normas específicas para cada tipo de colaboração. O
Direito do trabalho regula o relacionamento da empresa com o
segundo tipo de colaboração: O assalariado. É um direito que
não pode ser descurado pela empresa, sobre pena de causa
sérios conflitos na sua atividade interna, gerando graves
prejuízos pela perda da produtividade.
A AGILE PRINTER se orgulha de ser uma empresa totalmente
atualizada. Trabalha de forma voltada também para o bem estar
do funcionário, visando um ótimo ambiente, desenvolvendo muita
comunicação, para que com isso tenha o crescimento e
satisfação do funcionário. A Diretoria atua de forma integrada
e as decisões são tomadas em conjunto, buscando sempre o
consenso através do diálogo e da visão sistêmica que
caracteriza a gestão da AGILE PRINTER. Os órgãos colegiados
abaixo relacionados têm poder decisório, garantindo agilidade
na tomada de decisões e fomentando a comunicação e a
44
integração entre as áreas, que trazem suas contribuições e
pontos de vista no intuito de agregar valor à Organização.
Tais estruturas de gestão não são rígidas, ou seja, em função
das matérias a serem apreciadas pelos órgãos, poderão ser
convidados, para as suas reuniões, outros executivos
envolvidos com o assunto.
A estrutura matricial e colegiada da administração da
AGILE PRINTER é um de nossos maiores diferenciais
competitivos. Mais do que isso, lança as bases de uma
organização que se pretende perene e sustentável no longo
prazo, mantendo foco estrito no desempenho dos negócios
visando à criação de valor para os acionistas com ética,
transparência e Governança Corporativa.
De modo que a AGILE PRINTER trabalha, não somente com o
objetivo de obter lucros, mas também empenhamos em satisfazer
nossos clientes, trabalhando fortemente com a qualidade,
eficiência e eficácia e não deixando para trás a comunidade,
que tudo ao nosso redor é analisado e tem todo um trabalho
feito em cima para que haja conscientização de todos que estão
ali em volta.
É perceptível, contudo, o que está ocorrendo nas últimas
décadas: uma mudança de paradigmas, vez que há uma
conscientização, cada vez maior, de que os problemas sociais
não são de responsabilidade única do Estado, ou de grupos
isolados de pessoas ou instituições filantrópicas. Também pode
se afirmar que é dada a importância quanto ao meio ambiente,
45
trabalhando com separação de lixos, para que com isso possa
haver a reciclagem dos materiais e voltar a serem utilizados.
A AGILE PRINTER tem todo um respeito e trabalha, de forma
eficiente e eficaz, abrangendo todas as áreas, principalmente
voltada as pessoas, e não deixando de lado o meio ambiente que
é o lugar a qual estamos localizados.
ETAPA 4
O PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA COMO FONTE DE DIREITOS
FUNDAMENTAIS DO CONTRIBUINTE
Antes de se investigar se o princípio da capacidade
contributiva pode ser considerado como fonte de direito
fundamental do contribuinte, e não meramente pauta a ser
observada pelo legislador infraconstitucional, é necessário,
previamente, fazer algumas curtas observações sobre o
princípio constitucional em tela.
BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE O PRINCÍPIO DA CAPACIDADE
CONTRIBUTIVA
Conceituados os direitos fundamentais e sua estrutura
exposta, cumpre proceder à averiguação da possibilidade do
princípio da capacidade contributiva servir de fonte a um
46
direito fundamental do contribuinte. Antes que se faça isso,
contudo, deve-se discorrer brevemente sobre o referido
princípio, apontando-lhe o conceito e as principais
características.
O princípio da capacidade contributiva ganhou previsão
expressa na Constituição Federal, figurando no § 1º do art.
145 da Carta Política, que possui a seguinte redação:
Antes de se conceituar a capacidade contributiva, em si, é
de se analisar com maior detença a disposição constitucional
citada, com o intuito de averiguar o alcance que a
Constituição Federal quis dar ao princípio, porque o enunciado
da norma constitucional citada inicia-se com a expressão
"sempre que possível".
Uma interpretação mais apressada do dispositivo
constitucional pode dar a entender que a observância do
princípio da capacidade contributiva não é obrigatória em
todos os casos, cabendo ao legislador ordinário, na
instituição dos impostos, averiguar se é possível, ou não,
aplicar tal princípio. Entendido sob este prisma, o princípio
da capacidade contributiva seria reduzido à mera recomendação
ao legislador, que o aplicaria ao seu alvedrio, sempre que
julgasse possível.
Não é essa, contudo, a melhor interpretação a ser dada ao
texto constitucional. Não existe a absoluta liberdade do
legislador para instituir os tributos respeitando ou não a
capacidade contributiva. De fato, o certo é que sempre que a
regra - matriz de incidência, pela sua natureza, permita a
47
instituição do tributo [08] de modo a observar o princípio da
capacidade contributiva, tal princípio deve ser observado.
Seguindo esse raciocínio, Roque Antônio CARRAZZA (2003, p.
90/1) define bem qual a amplitude do princípio da capacidade
contributiva, analisando a norma constitucional mencionada:
Antes de se conceituar a capacidade contributiva, em si, é
de se analisar com maior detença a disposição constitucional
citada, com o intuito de averiguar o alcance que a
Constituição Federal quis dar ao princípio, porque o enunciado
da norma constitucional citada inicia-se com a expressão
"sempre que possível".
Uma interpretação mais apressada do dispositivo
constitucional pode dar a entender que a observância do
princípio da capacidade contributiva não é obrigatória em
todos os casos, cabendo ao legislador ordinário, na
instituição dos impostos, averiguar se é possível, ou não,
aplicar tal princípio. Entendido sob este prisma, o princípio
da capacidade contributiva seria reduzido à mera recomendação
ao legislador, que o aplicaria ao seu alvedrio, sempre que
julgasse possível.
Não é essa, contudo, a melhor interpretação a ser dada ao
texto constitucional. Não existe a absoluta liberdade do
legislador para instituir os tributos respeitando ou não a
capacidade contributiva. De fato, o certo é que sempre que a
regra-matriz de incidência, pela sua natureza, permita a
instituição do tributo [08] de modo a observar o princípio da
capacidade contributiva, tal princípio deve ser observado.
48
Seguindo esse raciocínio, Roque Antônio CARRAZZA (2003, p.
90/1) define bem qual a amplitude do princípio da capacidade
contributiva, analisando a norma constitucional mencionada:
O sentido desta norma jurídica é muito outro. Ela, segundo
pensamos, assim deve ser interpretada: se for da índole
constitucional do imposto, ele deverá obrigatoriamente ter
caráter pessoal e ser graduado de acordo com a capacidade
econômica do contribuinte. Ou, melhor: se a regra-matriz do
imposto (traçada na CF) permitir, ele deverá necessariamente
obedecer ao princípio da capacidade contributiva. Vejamos.
Impostos há, porém, que, por sua natureza, não permitem que se
atenda ao princípio da capacidade contributiva. É o caso do
ICMS, que, positivamente, com ele não se coaduna. De fato, a
carga econômica deste imposto é repassada para o preço da
mercadoria. Quem a suporta não é o contribuinte (o
comerciante, o industrial ou o produtor que praticou a
operação mercantil), mas o consumidor final da mercadoria.
Este, ao adquiri-la, vê repassada no preço a carga econômica
do ICMS. Ora, tal carga final é idêntica para todos os
consumidores finais, sejam eles ricos ou pobres.
Feitos estes esclarecimentos sobre o alcance do princípio
da capacidade contributiva, cumpre conceituá-lo. Pode
entender-se, de maneira bastante elementar, a capacidade
contributiva como a "titularidade de meios econômicos, com a
posse de riqueza suficiente para suportar o pagamento dos
tributos.", adotando-se a concepção trazida por Diego Marin-
Barnuevo FABO (1996, p. 21, em tradução livre).
49
Não obstante, como aponta o aludido autor, a definição
mais precisa da capacidade contributiva, que ultrapasse esta
definição elementar, não é tarefa de fácil consecução.
BECKER identifica que o conceito de capacidade
contributiva advém do direito natural, o que explica sua
aparente falta de juridicidade. Na tentativa de traçar os
contornos jurídicos da capacidade contributiva, o autor citado
identifica três constrições jurídicas [09] ao conceito de
capacidade contributiva. Tais constrições seriam a
proporcionalidade a um único tributo, os fatos signo-
presuntivos de renda ou capital e o mínimo indispensável.
Ao apontar a primeira constrição jurídica da capacidade
contributiva, BECKER ressalta que o sentido jurídico do
princípio difere do sentido da capacidade contributiva global,
a qual caracteriza-se como a capacidade contributiva do
indivíduo frente a todo o sistema tributário de uma ordem
jurídica nacional. A capacidade contributiva, na sua acepção
técnico-jurídica, é medida em relação a cada tributo,
individualmente considerado.
A segunda constrição jurídica ao princípio da capacidade
contributiva reduz ainda mais a amplitude do conceito, já que
a riqueza do indivíduo – que há de ser tomada como base e
comparada com um dado tributo – não é a riqueza total do
indivíduo; é apenas uma manifestação desta riqueza, parcela
dela. Nas palavras de BECKER a capacidade contributiva dá-se
pelo cotejo de um dado tributo com um fato signo-presuntivo de
riqueza do contribuinte. Em outras palavras, a riqueza
50
presume-se pela verificação de certos fatos tidos como
indicativos de sua ocorrência.
Por fim, para BECKER (1998, p. 498), a terceira constrição
sofrida pelo princípio da capacidade contributiva diz respeito
ao mínimo indispensável, ou seja, os fatos signo - presuntivos
de riqueza não podem estar relacionados com a obtenção do
mínimo indispensável à sobrevivência do indivíduo:
Por exemplo: constitui renda e capital abaixo do mínimo
indispensável: o salário que as leis trabalhistas definirem
como salário-mínimo; o consumo de bens indispensáveis à
sobrevivência, exemplo: água, sal, açúcar, leite, pão, carne,
verduras; a utilização de bens indispensáveis, exemplo: casa
de moradia, vestuário.
Em tais condições, a capacidade contributiva possui a
seguinte eficácia jurídica, dividida por BECKER em quatro
níveis, ou alcances:
i) Em primeiro lugar, a capacidade contributiva, pela
norma que a torna jurídica, obriga ao legislador,
no sentido de que este só pode escolher como
hipótese de incidência tributária fatos que sejam
signo-presuntivos de riqueza. Assim, em exemplo
absurdo, não estaria o legislador a respeitar a
capacidade contributiva se escolhesse como hipótese
de incidência de um tributo ter o nome começado com
uma determinada letra.
ii) ii) Além disto, na escolha dos fatos-signo
presuntivos de riqueza que servirão como hipótese
51
de incidência dos tributos, deve o legislador
escolher fatos que estejam acima do mínimo
indispensável. Quando isto não for possível – ou
seja, quando o fato, em si, não puder ser
classificado acima ou abaixo do mínimo
indispensável – está o legislador obrigado a fixar
isenções tributárias, que entre as subespécies dos
fatos signo-presuntivos de riqueza sejam
consideradas como abaixo do mínimo indispensável;
assim, juntamente com a tributação da renda, por
exemplo, deve o legislador criar uma isenção
tributária para faixas de renda consideradas como
abaixo do mínimo indispensável.
iii) iii) Mesmo tendo sido fixados fatos signo-
presuntivos de riqueza como hipótese de incidência
de tributos, e estando tais fatos acima do mínimo
indispensável, deve o legislador, em respeito à
capacidade contributiva, prever gradações de
alíquota, de acordo com a maior ou menor riqueza
presumida do contribuinte;
iv) iv) Por fim, sempre que o legislador utilizar-se do
substituto tributário, deve prever a possibilidade
de reembolso do substituto pelo substituído – ou a
retenção do valor do tributo – já que na hipótese
de substituição tributário o fato signo-presuntivo
de riqueza plasmado na hipótese de incidência diz
respeito ao substituído e não ao substituto; vale
dizer, a hipótese de incidência retrata um fato
52
signo-presuntivo de riqueza do substituído e não do
substituto.
Como se percebe pela eficácia jurídica que é dada à
capacidade contributiva, tal princípio encerra, aos olhos da
doutrina tradicional, uma série de obrigações ao legislador.
Não é à toa que Aliomar BALEEIRO (1976, p. 357) conceitua a
capacidade contributiva como o atributo que deve qualificar
alguém aos olhos do legislador, como sujeito passivo da
relação tributária. O fato-condição apenas exterioriza este
tributo, revelando-o ao Fisco.
Nota-se, pois, que, para a doutrina tradicional, a
capacidade contributiva sempre é algo que se coloca,
obrigatoriamente, à vista do legislador, para que este defina
as hipóteses de incidência. O que se busca aqui é, justamente,
mudar a perspectiva sob a qual se vê o princípio da capacidade
contributiva, para que tal seja visto não só como uma fonte de
obrigação para o legislador, mas como a fonte de um direito
fundamental para o contribuinte. É para isto que urge
enquadrar o princípio da capacidade contributiva na estrutura
ínsita aos direitos fundamentais, o que será feito a seguir.
ENTREVISTA COM O GESTOR LUCAS ALENQUER, DA EMPRESA AGILE
PRINTER.
P- Quais as consequências geradas em razão da elevada carga
tributária exigida no Brasil?
53
R- Há muito tempo tem-se ouvido falar sobre a elevada carga
tributária brasileira o que se torna, ano após ano, um
empecilho ao desenvolvimento de todas as capacidades
econômico-sociais do Brasil. Ouve- se em reportagens, artigos,
estatísticas publicada em mídia alertando para a afronta da
carga tributária, que está sempre crescente, no entanto,
nenhuma medida séria é tomada para que de fato aconteça
elevada redução dessas taxas. Algumas consequências tem sido
desemprego, falência das empresas, desordem pública, como se
tem visto nos últimos dias tantos protestos, o povo revoltado,
não vendo nenhuma ação do governo, a não ser em benefício
próprio. Empresas que para manterem-se abertas, sonegam esses
mesmos impostos exagerados, não pagando os devidos direitos
aos seus colaboradores.
O NOVO DIREITO EMPRESARIAL, COM ÊNFASE NA FUNÇÃO SOCIAL E NA
CAPACIDADE CONTRIBUTIVA, É COERENTE E ADEQUADO À ATUALIDADE?
Em janeiro de 2002 foi promulgado, o novo Código Civil
brasileiro (Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002). O novo
Código Civil entrará em vigor em janeiro de 2003, revogando
expressamente o Código Civil de 1916 (Lei n° 3.071, de 1° de
janeiro de 1916) e a Parte Primeira do Código Comercial (Lei
n° 556, de 25 de junho de 1850), que trata do "Comércio em
54
Geral", destacando-se por disciplinar a matéria civil e também
a matéria comercial, unificando a legislação do Direito
Privado tradicional.
Pela primeira vez numa codificação civil brasileira,
passa-se a disciplinar as regras básicas da atividade
negocial, do conceito de empresário ao de sociedade. Observa o
Prof. Benjamim Garcia de Matos, do curso de Direito da UNIMEP,
Piracicaba -SP, que "a revogação da primeira parte do Código
Comercial de 1º de junho de 1850, com a introdução do Direito
de Empresa no novo Código Civil, é um avanço, que merece
destaque especial, até porque torna o comerciante um
empresário voltado para a atividade econômica, que é a nova
leitura que se deve fazer nos tempos modernos".
Direito Empresarial ou ainda Direito Comercial são nomes
dados a um mesmo ramo das ciências jurídicas, constituindo uma
subdivisão do Direito Privado. Tal divisão irá cuidar da
atividade empresarial e de seu executante, o empresário,
estabelecendo um corpo de normas disciplinadoras da atividade
negocial do empresário e de qualquer pessoa física ou
jurídica, destinada a fins de natureza econômica, desde que
habitual e dirigida á produção de bens e serviços conducentes
a resultados patrimoniais lucrativos importantes na condução
harmônica da atividade com interesses coletivos. O principal
documento do direito empresarial é o Código Civil, que prevê
as disposições importantes para empresários e empresas.
Considera-se empresário aquele que exerce
profissionalmente atividade econômica organizada para a
55
produção ou circulação de bens e serviços. Empresário
individual nada mais é do que aquele que exerce em nome
próprio atividade empresarial. O empresário pode ser pessoa
física ou jurídica, quando pessoa física, estaremos diante do
empresário individual.
Foi feito uma análise da empresa de Juazeiro do Norte CE,
AGILE PRINTER. Para chegarmos às conclusões finais deste
desafio primeiramente realizamos um estudo detalhado sobre
vários conceitos: como direito empresarial, empresa,
empresário, função social de empresa, e princípio da
capacidade contributiva, como também, entrevista com o sócio
proprietário Lucas Alenquer.
56
BIBLIOGRAFIA
Livro PLT de Direito Empresarial e Tributário
FABRETTI,Claudio Camargo. Direito de Empresa no novo
Código Civil 2. Ed., São Paulo: ATLAS, 2004
PIMENTA, Paulo Roberto Lyrio. Efeitos da Decisão de
Inconstitucionalidade em Direito Tributário. São Paulo:
Dialética, 2002. p. 71.
http://jus.com.br/artigos/13999/principio-da-
capacidade-contributiva#ixzz2l2p0j800
Artigos jurídicos. www.advogado.adv.br
WWW.conteudo juridico.com. BR (Artigo titula de
creditos).
57
FIUZA, Ricardo. Novo Código Civil Brasileiro
Comentado. São Paulo: Saraiva 2002.
WWW.plenouiure.com.br/2011/11 direitos cambiários
Dennisgooy. worderess.com/ 2008/02(os princípios e
títulos de creditos).
http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?
n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=2772