ATPS-1 direito

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FACULDADE ANHANGUERA DE JUAZEIRO DO NORTE CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA – DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTARIO TURMA: TATIANE BARROS DE OLIVEIRA - RA 356282 CICERA FERNANDES DE QUEIROZ - RA 357810 ANA LUIZA SANTOS – RA - 364610 MARIA JOCELIA DOS SANTOS – RA - 362884 Prof.ª (EAD): Gisele Zanardi Tutora (EAD): Juliana Leite Kirchner JUAZEIRO DO NORTE – CEARÁ 2013

Transcript of ATPS-1 direito

FACULDADE ANHANGUERA DE JUAZEIRO DO NORTE

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

DISCIPLINA – DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTARIO

TURMA:

TATIANE BARROS DE OLIVEIRA - RA 356282

CICERA FERNANDES DE QUEIROZ - RA 357810

ANA LUIZA SANTOS – RA - 364610

MARIA JOCELIA DOS SANTOS – RA - 362884

Prof.ª (EAD): Gisele Zanardi

Tutora (EAD): Juliana Leite Kirchner

JUAZEIRO DO NORTE – CEARÁ

2013

FACULDADE ANHANGUERA DE JUAZEIRO DO NORTE

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

DISCIPLINA – DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTARIO

TURMA:

TATIANE BARROS DE OLIVEIRA – RA 356282

CICERA FERNANDES DE QUEIROZ - RA 357810

ANA LUIZA SANTOS – RA - 364610

MARIA JOCELIA DOS SANTOS – RA - 362884

ATPS da Disciplina de

Direito Empresarial e

Tributário do curso de

administração 4º

semestre do ano de

2013, apresentado à

Faculdade Anhanguera,

para avaliação.

Juazeiro do Norte - Ceará

2013

TATIANE BARROS DE OLIVEIRA-356282

ATPS da Disciplina de

Direito Empresarial e

Tributário do curso de

administração 4º

semestre do ano de

2013, apresentado à

Faculdade Anhanguera,

para avaliação.

BANCA EXAMINADORA

__________________________

Prof.ª (EAD): Juliana Leite Kirchner

Prof.ª (EAD): Gisele Zanardi

Anhanguera Educacional LTDA

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO................................................

.............................7

ETAPA

1.............................................................

............................8

ETAPA

2.............................................................

..........................20

ETAPA

3.............................................................

..........................26

ETAPA

4.............................................................

..........................31

BIBLIOGRAFIA..............................................

............................40

6

RESUMO

Este desafio de aprendizagem tem por objetivos favorecer

a aprendizagem do aluno para formular um Contrato Social,

estimulando a co-responsabilidade pelo aprendizado eficiente e

eficaz, Promovendo o estudo, a convivência e o trabalho em

grupo, assim desenvolver os estudos independentes e

sistemáticos e o auto-aprendizado. Podendo auxiliar no

desenvolvimento das competências requeridas. Colocando em

prática grande parte dos conceitos e orientações jurídicas

adquiridas durante as aulas.

Palavras chave: sistemáticos,competências

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RESUMEN

Este desafío de aprendizaje tiene como objetivo fomentar el

aprendizaje del estudiante para formular un contrato social,

fomentando la corresponsabilidad para el aprendizaje eficaz y

eficiente, promoviendo el estudio, la vida y el trabajo en

grupo, desarrollando estudios independientes, sistemáticas y

auto-aprendizaje. Puede ayudar en el desarrollo de las

habilidades requeridas. Poner en práctica muchos de los

conceptos y directrices legales adquiridos durante las clases.

Palabras clave: habilidades sistemáticas

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INTRODUÇÃO

Este desafio é de suma importância para adquirir e

aprimorar as competências e habilidades de participação em

grupo, responsabilidade e espírito científico requeridos na

nossa formação e atuação profissional como administradores.

Além de estabelecer relações entre as diferentes disciplinas

do curso.

O nosso grupo recebeu como desafio elaborar um relatório

acadêmico que verse sobre a seguinte questão: “O novo Direito

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Empresarial, com ênfase na função social e na capacidade

contributiva, é coerente e adequado à atualidade?”. Ainda,

identificarmos junto às empresas quais as consequências

geradas em razão da elevada carga tributária exigida no

Brasil.

Para isso fizemos estudo, reflexão e comparativo sobre o

conteúdo abordado e transmitido em aula e a sua aplicação na

Empresa AGILE PRINTER, ainda pesquisamos no Livro PLT de

Direito Empresarial e Tributário, também em outras fontes

ligadas à teoria aplicada em direito e a repercussão na

sociedade, nas organizações e nas pessoas.

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ETAPA 1

PASSO 1

CONCEITOS:

DIREITO COMERCIAL

O Direito Comercial é o ramo do Direito que cuida e

suporta a atividade econômica de fornecimento de bens ou

serviços a que podemos denominar de empresa, por meio da Lei,

Doutrina e Jurisprudência. Seu objetivo é o estudo de casos

para a superação de conflitos envolvendo empresários ou o

relacionado ás empresas.

Ainda podemos dizer que é o ramo do direito privado que

trata do estudo das normas que regulam os atos necessários às

atividades dos comerciantes no exercício de sua profissão, bem

como os atos pela lei considerados mercantis, mesmo praticados

por não comerciantes. O direito comercial é o direito dos

comerciantes e dos atos de comércio.

O direito comercial (ou mercantil) é um ramo do direito

que se encarrega da regulamentação das relações vinculadas às

pessoas, aos atos, aos locais e aos contratos do comércio,

engloba o conjunto de normas relativas aos comerciantes no

exercício da sua profissão. A nível geral, pode-se dizer que é

o ramo do direito que regula o exercício da atividade

comercial.

Pode-se fazer a distinção entre dois critérios dentro do

direito comercial. O critério objetivo é aquele que diz

respeito aos atos de comércio em si mesmos. Em contrapartida,

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o critério subjetivo relaciona-se com a pessoa que desempenha

a função de comerciante.

O direito comercial não é estático, uma vez que se adapta

às necessidades mutáveis das empresas, do mercado e da

sociedade em geral. Porém, são sempre respeitados cinco

princípios básicos: trata-se de um direito profissional (na

medida em que resolve conflitos próprios dos empresários),

individualista (faz parte do direito privado e regula relações

entre particulares), consuetudinário (tem por base os costumes

dos comerciantes), progressivo (evolui ao longo do tempo) e

internacionalizado (adapta-se ao fenômeno da globalização).

Por fim, o direito comercial visa estruturar a organização

empresarial moderna e regular o estatuto jurídico do

empresário, entendendo-se como tal a pessoa que realiza atos

de comércio. Por outro lado, os atos de comércio são aqueles

que são levados a cabo com a finalidade de obter lucro.

Características do Direito Comercial:

a) cosmopolitismo: é um ramo do Direito marcadamente

internacional; b) dinamismo: é um ramo em rápida evolução;

c) onerosidade: a atividade mercantil envolve, via de regra,

atos não gratuitos;

d) simplicidade: busca formas menos rígidas do que o Direito

Civil;

e) fragmentarismo: não forma um sistema jurídico completo; f)

presunção de solidariedade: visa à garantia do crédito.

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 Fontes do Direito Comercial: Chamam-se fontes do direito  os

diversos modos pelos quais se estabelecem as regras jurídicas;

as fontes do Direito Comercial, dividem-se em fontes primárias

ou diretas e subsidiárias ou indiretas.

Fontes primárias: são as leis comerciais; no direito comercial

brasileiro, são fontes primárias o Código Comercial e as leis

que lhe seguiram.

Fontes subsidiárias: são fontes subsidiárias, a lei civil, os

usos e costumes, a jurisprudência, a analogia e os princípios

gerais de direito; na falta de norma específica de direito

comercial, deve-se recorrer a essas fontes, obedecendo-se,

naturalmente, à ordem de sua enumeração.

Divisões do Direito Comercial: Terrestre, Marítimo e

Aeronáutico.

DIREITO EMPRESARIAL

É o conjunto de normas jurídicas (direito privado) que

disciplinam as atividades das empresas e dos empresários

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comerciais (atividade econômica daqueles que atuam na

circulação ou produção de bens e a prestação de serviços), bem

como os atos considerados comerciais, ainda que não

diretamente relacionados às atividades das empresas, conforme

MAMEDE 2007.

Abrange a teoria geral da empresa; sociedades

empresariais; títulos de crédito; contratos mercantis;

propriedade intelectual; relação jurídica de consumo; relação

concorrencial; locação empresarial; falência e recuperação de

empresas.

Portanto, o Direito de Empresa passa a ser regulado pela

codificação civil na Parte Especial do Livro II (arts. 966 a

1.195). Este livro, por sua vez, é assim dividido: Título I -

Do empresário; Título II - Da Sociedade; Título III - Do

Estabelecimento; e Título IV - Dos Institutos Complementares.

Este é o período correspondente ao Direito Empresarial

contemplado no Código Civil. Leva em conta a organização e

efetivo desenvolvimento de atividade econômica organizada.

Os empresários individuais e as sociedades empresárias são

considerados agentes econômicos fundamentais, pois geram

empregos, tributos, além da produção e circulação de certos

bens essenciais à sociedade, por isso, a legislação garante a

estes uma série de vantagens. Assim é que são deferidos

institutos que dão efetividade ao princípio da preservação da

empresa, de origem eminentemente neoliberal em razão da

necessidade de proteção ao mercado, relevante para o

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desenvolvimento da sociedade em inúmeras searas, a exemplo da

falência, da possibilidade de produção de provas em seu favor

por meio de livros comerciais regularmente escriturados e

demais medidas de proteção.

Características Do Direito Empresarial

Embora o direito empresarial em termos legislativos passe

a ter seu principal regramento inserido no bojo do Código

Civil, continua a possuir características próprias como:

Universalismo, Internacionalidade ou Cosmopolitismo – De

Cosmópole, cidade caracterizada por vultuosa dimensão e pelo

grande número de habitantes. Significa “aquele que recebe

influência cultural de grandes centros urbanos”, ou, sob ótica

estritamente jurídica, a possibilidade de aplicação de leis e

convenções internacionais ao direito comercial. O direito

empresarial vive de práticas idênticas ou semelhantes adotadas

no mundo inteiro, principalmente com o advento da globalização

da economia, transcendendo as barreiras do direito pátrio, mas

nem sempre exigindo legislação a respeito. É o caráter

universal intrínseco ao Direito Empresarial, que o acompanha

desde os primórdios. Exemplo: Lei Uniforme de Genebra, que

dispõe sobre letras de câmbio, notas promissórias e cheque.

- Individualismo – O lucro é a preocupação imediata do

interesse individual.

- Onerosidade – em se tratando de uma atividade econômica

organizada, a onerosidade estará sempre presente no elemento

lucro almejado pelo empresário. Às vezes, é comum encontrarmos

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promoções que oferecem produtos gratuitamente, o que retira o

caráter de onerosidade, haja vista que normalmente são

promoções com o objetivo de gerar sinergia nas vendas, em que

o consumidor leva o produto gratuito junto com outros produtos

em que não exista a mesma promoção.

- Simplicidade ou Informalismo – em suas relações habituais no

mercado permite o exercício da atividade econômica sem maiores

formalidades, pois, se contrário fosse, o formalismo poderia

obstar o desenvolvimento econômico. Exemplo: circulação de

títulos de crédito mediante endosso.

- Fragmentarismo – consiste justamente na existência de um

direito empresarial vinculado a outros ramos do direito, pois

ainda que com características próprias (autonomia), sua

existência depende da harmonia com o conjunto de regras de

outros diplomas legislativos.

- Elasticidade – o direito empresarial, por transcender os

limites do território nacional, precisa estar muito mais

atento aos costumes empresariais do que aos ditames legais.

Permanece em constante processo de mudanças, adaptando-se à

evolução das relações de comércio. Exemplo: contratos de leasing

e franchising.

- Dinamismo – está relacionado com o desenvolvimento

empresarial, fazendo com que as normas comerciais estejam

sempre em constante mudança, aderindo a novas tecnologias que

certamente acarretarão a existência de novas práticas

comerciais.

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EMPRESA E SUA EVOLUÇÃO

Uma empresa é uma unidade econômico-social, integrada por

elementos humanos, materiais e técnicos, que tem o objetivo de

obter utilidades através da sua participação no mercado de

bens e serviços. Nesse sentido, faz uso dos fatores produtivos

(trabalho, terra e capital). As empresas podem ser

classificadas de acordo com a atividade econômica que

desenvolvem.

As empresas, para conseguirem sobreviver no mercado,

necessitam desenvolver diversos atributos de competitividade.

O mais importante deles é o da evolução do modelo de gestão do

negócio – fator determinante da vida ou da morte.

Os tripulantes de uma empresa são: os proprietários, os

funcionários, os fornecedores e parceiros. Se estas pessoas

permanecerem estacionadas no caminho mercadológico, estarão

sujeitas ao esmagamento provocado pela concorrência. Ou pior,

podem estar sujeitas a sofrer humilhações ao longo da

caminhada, discriminações e ultrajes por parte do mercado,

sempre implacável em relação aos mais fracos e doentes.

Afinal, um negócio estagnado no tempo tem alguma virose que

pode tornar-se rapidamente uma epidemia nas regiões comerciais

acomodadas na excelência da sua história.

Porém, se alguma empresa entra no mercado oferecendo novos

e atraentes produtos e, agregado a eles, uma prestação de

serviços evoluídos em relação à atual situação, a

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efervescência mercadológica irá causar, muito provavelmente, o

desaparecimento das empresas hibernadas, pois o tempo

necessário para a saída da inércia será, com certeza, fatal

para muitas organizações.

A forma de evitar a morte por inanição comercial é clara,

deve-se procurar evoluir sempre, a todo instante, com a

participação de todos os envolvidos no negócio, a evolução é

necessária para a sobrevivência de qualquer negócio no mercado

competitivo e em crescente profissionalismo.

A evolução do negócio está no comprometimento de todos com

o sucesso da empresa, na vontade de aprender, de vender e de

obter lucro contínuo para a organização. Se o balconista

estivesse analisando as vendas da empresa, os preços

praticados, os últimos pedidos recebidos, as ações da

concorrência, os próximos produtos a serem disponibilizados

pelos fornecedores, como poderia ser a qualidade do

atendimento àquele consumidor? A evolução não está apenas no

comprometimento, mas também no modelo de gestão do negócio, no

qual a utilização otimizada das informações empresariais, para

a correta e estratégica tomada de decisões, é fator

determinante para a sobrevivência da empresa no mercado.

Portanto, a gestão da informação e do conhecimento

mercadológicos, gerados ao longo do tempo, é a base para a

competitividade empresarial. Praticamente obriga aos gestores

do negócio a procurar pelo diferencial competitivo todo

instante, iniciando um ciclo de causas e consequências na

organização, adequando os processos operacionais e,

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principalmente, alterando a relação com os clientes e suas

necessidades atuais e futuras, interagindo as informações e

análises da organização com todos os colaboradores.

Quando se fala em modernização da gestão, logo os

empresários enxergam investimentos enormes em informatização,

controles e automação dos processos. Na realidade, os

investimentos vão existir, sem dúvida, mas o simples costume

de todos os tripulantes em escutar o cliente e ter a

capacidade empresarial de transformar a sua necessidade oculta

em oportunidade de novos negócios já será uma gigantesca

evolução. Quantas empresas rejeitam de seus cadastros os

clientes que compram à vista, inserindo em seus controles

apenas os que necessitam do parcelamento da compra, deixando

escapar um elo de ouro da corrente do mercado? Existem, ainda,

as empresas que utilizam multiplicadores mágicos para formar

os preços de vendas a partir de custos mal elaborados,

resultando muitas vezes em valores e resultados confusos e

desatualizados.

A evolução da empresa depende do esforço contínuo de

todos, mas, principalmente, da vontade de não ficar parado,

procurando novos caminhos, oportunidades, qualidade e a

vontade de sobreviver dignamente no mercado. Ou seja, com

lucro e fluxo de caixa com o saldo positivo. A gestão de

empresas, no que lhe diz respeito, é uma ciência social que se

dedica ao estudo da organização destas entidades, analisando a

forma como são geridos os seus recursos, processos e os

resultados das suas atividades.

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Requisitos:

Profissionalismo, habitualidade

Organização dos Fatores de Produção

o Economia – une capital, trabalho e imóveis.

o Administração – atividade-fim, aquela voltada para o

mercado.

Atividade Econômica, intuito de lucro.

Discussão acerca da propriedade do excedente, onde se

localiza – propriedade de terceiros, ou do sócio, ou da

entidade.

o Pessoa Jurídica – sempre sociedade

o Pessoa Física – presume-se intuito de lucro

Capacidade

Produção ou Circulação de Produtos ou Serviços

EMPRESÁRIO

Nos termos dos artigos 966 a 971 do Código Civil, é

considerado empresário: quem exerce profissionalmente atividade econômica

organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

Segundo o Portal da Administração, empresário é sinônimo

de cautela. Ele consegue a empresa, porque a montou, comprou

ou herdou, e sua atuação limita-se a administrar a companhia

da maneira em que ela está montada. Assim, o empresário pode

ser uma Pessoa Física, correspondente ao comerciante

individual ou uma Pessoa Jurídica (sociedade comercial).

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Empresário é aquele que conjuga fatores de produção em uma

atividade de produção ou circulação de bens ou de serviços.

Esses bens e serviços devem ser destinados ao mercado, ou

seja, a terceiras pessoas e não para consumo do empresário.

Desse modo, quem não tem como atividade a produção ou

circulação de bens ou serviços não é empresário no sistema do

direito atual.

De acordo com o novo Código Civil, não há empresário

comercial ou empresário civil. Pelo direito brasileiro temos

apenas uma classe de empresário, que se chama, simplesmente,

empresário, que poderá ter o regime favorecido. Além disso,

existe a situação jurídica do empresário rural, cujo regime é

idêntico ao do empresário (exatamente porque ele é

empresário), caso a pessoa que exerça a atividade rural opte

por esse regime.

O empresário, portanto, organiza a produção ou circulação

de bens ou de serviços mediante a utilização de fatores de

produção, que poderão ser de sua propriedade ou não. A

organização da atividade econômica demanda a conjugação de

fatores de produção.

A função do empresário é organizar e dirigir o negócio,

para isso ele reúne os fatores de produção, os adapta e

controla. Seu objetivo é o lucro. O empresário corre riscos e

suporta as perdas. Não é empresário quem presta um trabalho

autônomo de caráter exclusivamente pessoal. Já se disse que

qualquer pessoa física ou jurídica que exerça com

habitualidade uma atividade econômica organizada, qualquer que

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seja o setor da economia, é empresário. Teoricamente essa

afirmação está salvo se o exercício da profissão constituir

elemento de empresa.

Além disso para ser empresário deve praticar a atividade

de forma reiterada, ou seja, de forma habitual, para exercer

uma atividade comercial deve haver ainda a busca pelo lucro,

todo empresário exerce atividade econômica, mas nem todo

aquele que exerce atividade econômica é empresário.

A atividade deve ser desenvolvida de forma organizada: a

partir da presença dos fatores de produção (capital, insumos,

mão de obra e tecnologia) a ausência de qualquer um desses

elementos implica em dizer que a atividade não é organizada,

portanto não será considerado empresário.

PASSO 2

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EMPRESA IDENTIFICADA E SEUS ASPECTOS LEGAIS

NOME DA EMPRESA: AGILE PRINTER

ENDEREÇO: Rua Clovis Beviláqua, Nº 506 – Bairro Centro –

Juazeiro do Norte/ CE.

SEGMENTO: Empresa atuante no ramo de serviços de artes

gráficas.

PORTE: Pequeno

DIRETOR PRESIDENTE: Milton Dias

DIRETOR VICE - PRESIDENTE E DESIGNER GRÁFICO: Lucas Alenquer

GERENTE ADM. FINANCEIRO E GERENTE COMERCIAL: Ilana

IMPRESSOR OFF SET E CORTADOR: Mônica

FINALIZADORES: Hemerson, Wiliam, Tatiane

TOTAL DE FUNCINÁRIOS: 07

MISSÃO

Garantir a satisfação do cliente com soluções criativas,

ideias inovadoras e serviços de qualidade que superem suas

expectativas.

VISÃO

Ser referência em Tecnologia e Publicidade Web no cariri,

reconhecida pela qualidade e inovação na prestação de

serviços.

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VALORES

Trabalho em equipe

Liderança

Compromisso com o cliente e o meio ambiente

Respeito ao colaborador

Ética

Inovação

Qualidade

PRODUTOS COMERCIALIZADOS: A empresa trabalha na confecção de

banners, placas, cartaz, panfletos, cartões de visita,

convites, lembranças, adesivos, brindes personalizados,

impressões preto/ branco e colorida, trabalha com o social,

ajudando a reciclar matérias para ajudar o meio ambiente.

PÚBLICO ALVO: Tanto pessoas físicas como pessoas jurídicas.

CONTATO DA EQUIPE NA EMPRESA: Tatiane Barros (Finalizadora)

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PASSO 3

PRINCIPAIS PARTICULARIDADES DOS DOIS CONCEITOS (EMPRESA E

EMPRESÁRIO)

Os conceitos de empresa e empresário são confundidos,

muitas vezes. O presente estudo, por meio de pesquisas

bibliográficas, apresenta definições de empresa,

estabelecimento, empresário, empresário individual, atividades

econômicas civis, além de apontar convergências e divergências

entre todos esses conceitos. Resta claro com o trabalho que

empresa e estabelecimento comercial são coisas distintas, a

primeira se refere ao desempenho de atividades, mediante

organização de bens e serviços, e o segundo ao local físico

onde se estabelece a empresa. A empresa pode perdurar no

tempo, enquanto o empresário, ser humano que é certamente terá

um fim. Empregador é quem contrata mão de obra assalariada,

25

mas nem sempre quem faz a contratação é o empresário, e a

empresa não é a única que pode ser empregadora.

Martins (2008) assegura que, na juridicamente, empresa

significa uma ação que o empresário exerce. Desse modo, deve-

se ficar claro que se tratam de duas pessoas: empresa, pessoa

jurídica, e empresário, pessoa natural.

E para diferenciar os dois conceitos, distingue-se também

a empresa da pessoa do proprietário, pois uma empresa bem

gerida pode durar anos, enquanto o proprietário falece. É a

ideia do conceito de instituição, em que instituição é o que

perdura no tempo. O empresário é a pessoa que exercita

profissionalmente a atividade economicamente organizada,

visando à produção ou circulação de bens ou serviços para o

mercado.

Com o mesmo raciocínio, Coelho (2009, p. 12) destaca que é

essa é uma discussão importante, e que muitas vezes:

“[...] a linguagem cotidiana, mesmo nos meios jurídicos,

usa-se a expressão ‘empresa’ com diferentes e impróprios

significados. Se alguém diz ‘a empresa faliu’ ou ‘a empresa

importou essas mercadorias’, o termo é utilizado de forma

errada, não técnica. A empresa, enquanto atividade, não se

confunde com o sujeito de direito que a explora, o empresário.

É ele que fale ou importa mercadorias. [...] Por fim, também é

equivocado o uso da expressão como sinônimo de sociedade. Não

se diz ‘separam-se os bens da empresa e os dos sócios em

patrimônios distintos’, mas ‘separam-se os bens sociais e os

26

dos sócios’; não se deve dizer ‘fulano e beltrano abriram uma

empresa’, mas ‘eles contrataram uma sociedade’”.

Num sentido protetivo, a legislação proíbe o incapaz de

exercer atividades empresariais. No entanto, de acordo com

Coelho (2009), sendo importante para o incapaz, e desde que em

continuidade da empresa já constituída pelo indivíduo, ou em

casos de sucessão, o juiz poderá amparado em lei, autorizar

por meio de um alvará o exercício da atividade de empresa.

O exercício da empresa por incapaz autorizado é feito

mediante representação (se absoluta a incapacidade) ou

assistência (se relativa). Se o representante ou o assistido

for ou estiver proibido de exercer empresa, nomeia-se, com

aprovação do juiz, um gerente. Mesmo não havendo impedimento,

se reputar do interesse do incapaz, o juiz pode, ao conceder a

autorização, determinar que atue no negócio o gerente. A

autorização pode ser revogada pelo juiz, a qualquer tempo,

ouvidos os pais, tutores ou representantes legais do incapaz.

27

ETAPA 2

PASSO 1

A FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA 

A função social é alcançada quando a empresa observa a

solidariedade (CF/88, art. 3°, inc. I), promove a justiça

social (CF/88, art. 170, caput), livre iniciativa (CF/88, art.

170, caput e art. 1°, inc. IV), busca de pleno emprego (CF/88,

art. 170, inc. VIII), redução das desigualdades sociais

(CF/88, art. 170, inc. VII), valor social do trabalho (CF/88,

art. 1°, inc. IV), dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1°,

inc. III), observe os valores ambientais (CDC, art. 51, inc.

XIV), dentre outros princípios constitucionais e

infraconstitucionais. 

Logo, a função social não incide sobre o direito de

propriedade, mas sobre a própria atividade empresarial, que

seguem diretrizes, pois a empresa não é propriedade do

empresário, mas é sujeito de direito, agindo por vontade

própria (CC, art. 47), responsabilizando-se pessoalmente pelos

28

seus atos (CC, art. 1022) e empregados (CC, art. 932, inc.

III). E esta ação que deve se subordinar à função social. 

Desta forma, pode-se afirmar que a função social da

empresa é obrigação que incide em sua atividade, ou seja, no

exercício na atividade empresarial. O lucro, não pode ser

elevado à prioridade máxima, em prejuízo dos interesses

constitucionalmente estabelecidos, não que ele deve ser

minimizado, mas não deve ser perseguido cegamente, em exclusão

dos interesses socialmente relevantes e de observância

obrigatória. 

O princípio da função social da empresa surgiu na

legislação brasileira em 1976, com a Lei 6.404 de 15 de

dezembro de 1976 (Lei das Sociedades Anônimas), expressa nos

artigos 116 e 154. 

"Art. 154. O administrador deve exercer as atribuições que

a lei e o estatuto lhe conferem para lograr os fins e no

interesse da companhia, satisfeitas as exigências do bem

público e da função social da empresa".

A função social da empresa reside não em ações

humanitárias efetuadas pela empresa, mas sim no pleno

exercício da atividade empresarial, ou seja, na organização

dos fatores de produção (natureza, capital e trabalho) para

criação ou circulação de bens e serviços. Ela esta na geração

de riquezas, manutenção de empregos, pagamento de impostos,

desenvolvimentos tecnológicos, movimentação do mercado

econômico, entre outros fatores, sem esquecer-se do papel

importante do lucro, que deve ser o responsável pela geração

29

de reinvestimentos que impulsionam a complementação do ciclo

econômico realimentando o processo de novos empregos, novos

investimentos, sucessivamente. A empresa deve ser a

contribuição privatista para o desenvolvimento social,

mediante a reunião dos fatores produtivos. Resumindo a função

social da empresa tem como fundamento fornecer a sociedade

bens e serviços que possam satisfazer suas necessidades. 

PASSO 2

FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA EM FACE DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE

1988 

Visa o desenvolvimento de uma sociedade mais justa,

igualitária, de acordo com a Constituição federal de 1988. A

nova Constituição impôs muitas mudanças, oriundas dos

acontecimentos sociais e históricos que a precederam, dentre

os mais destacados podemos citar o Golpe Militar de 1964, que

levou a Ditadura e a dissolução do Congresso Nacional. Diante

deste cenário, forças políticas e estudantis lutavam pela

democracia. Após anos de luta em 1985 as forças democráticas,

lançaram a candidatura indireta à Presidência da República do

governador de Minas Gerais, Tancredo Neves, que, deu início ao

que ele próprio chamava de Nova República, um período de

transição para o regime democrático. Porém, ele faleceu antes

de assumir a Presidência, sendo empossado, o Vice-Presidente

José Sarney, que deu sequencia às promessas de

redemocratização, por nomear uma Comissão para elaboração de

nova Constituição, e através da Emenda Constitucional n. 26,

30

promulgada em 27 de novembro de 1985, convocou os membros da

Câmara dos Deputados e do Senado Federal, para se reunirem em

Assembleia Nacional Constituinte, livre e soberana, no dia 1º

de fevereiro de 1987. Dessa assembleia, resultou a atual

Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em

05 de outubro de 1988.

Esta Constituição demonstra a preocupação com o Estado

Democrático de Direito, e com a garantia dos direitos sociais

e individuais, liberdade, segurança, bem-estar,

desenvolvimento e justiça, e com a busca como valores

supremos, de uma sociedade fraterna, pluralista e sem

preconceitos, fundada na harmonia social. Trazendo assim uma

nova realidade social. Deixam de ser admitidos os contratos

que não atendam a sua função social, devendo estar de acordo

com os princípios gerais da atividade econômica. 

Coloca a finalidade da ordem econômica como tendo que

assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da

justiça social (art. 170 caput), podendo ser a justiça social

traduzida como a redução das desigualdades regionais e

sociais. 

O direito de propriedade deve atender a sua função social.

Prevalecendo o princípio de que os interesses e necessidades

da coletividade se sobrepõem aos interesses individuais,

devendo a propriedade, primeiro atender à sua função social,

sem perda do valor fundamental da pessoa humana.  No caso da

propriedade imóvel urbana e rural, o direito de propriedade

deve ser compatível com a preservação do meio-ambiente. O

fenômeno da interferência constitucional no Direito Civil

31

causou grandes impactos ao Projeto de Código Civil, tanto que,

após a promulgação da Constituição Federal em 1988, teve ele

que ser adaptado às novas realidades, passando a abranger as

mudanças impostas pelo novo texto constitucional. 

PASSO 3

PESQUISAR OS SEGUINTES ASPECTOS LEGAIS DA EMPRESA IDENTIFICADA

NA ETAPA 1: 

a) A legislação especifica da empresa opta pelo SIMPLES, tem

elaboração em seus documentos de constituição em empresa como

contrato social do CNPJ e da inscrição estadual, alvará

Municipal de Funcionamento, atas e estatutos, confecção de

talões de nota fiscal avulsa de serviços, livros fiscais, etc.

b) Os Órgãos de Classe. 

JUCESC, SEF e Prefeitura.

c) Os impostos e tributos da empresa e seus percentuais. 

ISSQN, INSS (20% ou 15%, depende de cada situação), IRPJ

(16%), PIS (0,65%), CONFINS (3%), Contribuição social sobre os

lucros (12% ou 32%) e ICMS (17%).

d) Se há alguma consideração ética para a comercialização dos

produtos/serviços. 

Não, pois o Código de Ética Profissional tem por objetivo

indicar normas de conduta que devem orientar suas atividades

profissionais regulando suas relações com a classe, clientes,

empregados e a sociedade.

32

e) Restrições para comunicação. 

Nenhuma, pois o trabalho é feito direto com comunicação aos

clientes.

f) Código de Defesa do Consumidor. 

Aplica - se, pois trabalhamos de empresa para consumidor.

PASSO 4

FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA 

A função social da empresa reúne verdadeiros princípios

éticos inspirados em direitos nobres como melhorias dia a dia

no ambiente de trabalho, aberta a novas ideias, dando

oportunidade ao funcionário de expor sua ideia e ser

valorizado por isso em ganho de prêmio ou valor referente. 

Empresa ética é aquela que oferece um ambiente moralmente

gratificante para os seus empregados, na qual estes tenham

prazer de conviver,e que possam desenvolver as suas

potencialidades, as suas virtudes e os seus conhecimentos. 

A empresa AGILE PRINTER visa também que os

funcionários trabalhe em grupo,cada um desenvolvendo seu

trabalho, mas no caso de uma necessidade poderá auxiliar em

outras tarefas.

A AGILE PRINTER trabalha de forma voltada também para o

bem estar do funcionário, visando um ótimo ambiente e

desenvolvendo muita comunicação.

De modo que a AGILE PRINTER trabalha, não somente com o

33

objetivo de obter lucros, mas também empenhamos em satisfazer

nossos clientes, trabalhando fortemente com a qualidade e

eficiência e eficaz, e não deixando para trás a comunidade,

que estamos envolvidos com esta ao nosso redor e tem todo um

trabalho feito em cima para que haja conscientização de todos

que estão ali em volta.

É perceptível, contudo, o que está ocorrendo nas últimas

décadas: uma mudança de paradigmas, vez que há uma

conscientização, cada vez maior, de que os problemas sociais

não são de responsabilidade única do Estado, ou de grupos

isolados de pessoas ou instituições filantrópicas. Também se

pode afirmar que é dada a importância quanto ao meio ambiente,

trabalhando com separação de lixos, para que com isso possa

haver a reciclagem dos materiais e voltar a serem utilizados. 

CONCLUSÃO

Nesta atividade prática supervisionada (ATPS) concluímos

que a função social da empresa é uma prática que leva o

empresariado, através da atividade empresarial, comprometerem-

se a efetivarem suas atividades de forma que beneficiem a

sociedade. E, buscarem meios que objetivam definir medidas

para compensar os impactos causados pelas constantes

transformações socioeconômicas oriundas da atividade

empresarial e do capitalismo. Com base no exposto, é

imprescindível que a empresa desempenhe bem o seu papel social

para que possa, além de atingir o seu objetivo, criar junto a

sociedade uma imagem positiva. 

34

As empresas têm, portanto, a responsabilidade de criar

estratégias para orientação de suas ações em consonância com

as necessidades sociais, de modo a garantir, além do lucro e a

satisfação do seu cliente, o bem estar da sociedade onde está

inserida, e não mais somente obter lucros com o exercício de

sua atividade ou uso de sua propriedade.

ETAPA 3

PASSO 1

CONCEITOS:

35

Direito cambiário e o sub-ramo do direito empresarial que

disciplina o regime jurídico a cerca dos títulos de creditos,

baseado fundamentalmente no principio boa-fé entre as partes

envolvidas.

Os princípios do Direito cambiário ainda resiste ás

inovações preconizados pela informática. Tanto é assim, que o

código Civil de 2002, concedido para ser um diploma. Moderno

em sua época, positivamente incorpora os princípios

cambiários, transformando-os em normas-princípio, ao definir

titulo de credito em seu artigo 887, com “documento necessário

ao exercício do Direito literal e autônomo nele contido”.

Têm algumas restrições ao princípio da cartularidade Este

princípio determina que o título de crédito deve-se

representar através de uma cártula, ou seja, um papel em que

se especifica a obrigação. Consequentemente, resume-se o

crédito a termo. No entanto, essa não é a sua única

característica, pois por meio deste princípio é que se pode

identificar o real credor, o portador do documento real. Tendo

em vista que não é aceita a cópia autenticada do documento,

também outro importante fato que tem interferido com a

atualidade desse princípio é o desenvolvimento da informática

no campo da documentação de obrigações comerciais, com a

criação de títulos de crédito não- cartularizados.

Outros dos princípios extraordinários que norteiam os

títulos de créditos e o principio da Literalidade: Através

deste princípio, podemos determinar que, apenas os atos e

valores mencionados no documento é que gerarão efeitos

36

jurídicos e mercantis. Vale ressaltar, que o termo literal

significa: aquele que acompanha rigorosamente a letra do

texto. Portanto, qualquer outro ato mencionado em documento à

parte, não terá nenhum valor.

TÍTULOS DE CRÉDITO – TEORIA GERAL DOS TÍTULOS DE CRÉDITO E

PRINCÍPIOS CAMBIÁRIOS.

Titulo de crédito e um documento necessário para o

exercício do direito literal e autônomo nele mencionado. A

expressão titula de crédito aproxima-se do sentido estrito da

palavra título. Titulo é um documento, ou seja, a inscrição

jurídica, materialismo grafada. Em um papel de um credito ou

debito. Não é um mero Documento, mas um instrumento que

representa um crédito ou debito.

Os títulos de créditos tiveram na idade media,

provavelmente no século XIII, surgindo com a exigência de um

documento para firmar acordos financeiros. Com as férias de

mercadores existentes neste período, foi necessário ter uma

forma de trocar os vários tipos de moedas que circulavam,alem

de que na época os assaltos eram frequentes. Havia dois tipos

de cambio, o manual2 e o trajetíco3. A partir do século XV, os

títulos de creditos foram evoluídos em diferentes lugares da

Europa, buscando satisfazer os interesses dos comerciantes da

época. Em Roma, não tinha documento que provasse a existência

37

dos títulos de credito, mas, no chamado período italiano (até

1673).

O comercio funcionava com base na confiança, ou seja,

usava-se do cambio trajetico apenas para trocar documento por

moeda.

Os pontos importantes que contribuem com a tarefa do passo 2.

Titulo de credito e um documento necessário para o

exercício do direito literal e autônomo nele mencionado.

O título de crédito trata-se de um documento

representativo de obrigações pecuniárias. Não se confundem com

a própria obrigação, entretanto, se caracterizam dela na

apropria da medida em que a representam.

PASSO 2

TITULO DE CREDITO CONFORME O NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO

A lei 10.406, promulgada em 10 de janeiro 2002, que passou

a vigorar em 11 de janeiro de 2003, instituiu o novo código

civil, o qual trouxe em seu bojo materiais do Direito

comercial, assim como os títulos de créditos e o “Direito de

empresa” (i). Todavia, a receptiva dessa formula legislativa,

38

inspirada no Código Civil Italiano DE 1942(II), não foi tão

festejado por parte da doutrina. O legislativo optou em uma

tentativa de unificação do Direito privado, ou seja, a junção

de matéria comercial com a civilista.

Dessa forma, o código comercial de 1850 (lei 556) teve sua

primeira parte revogada expressamente pela nova lei civil.

Nesse aspecto, surge uma enorme discussão no cenário jurídico,

questionando a autonomia ou não do Direito Comercial em

relação ao Direito Civil. Não obstante, pode-se dizer que a

autonomia do direito comercial manteve-se inalterada,

principalmente no que concerne aos títulos de creditos.

PRINCIPIO DA CARTULARIDADE

Este princípio determina que o título de crédito deve-se

representar através de uma cártula, ou seja, um papel em que

se especifica a obrigação. Destarte, resume-se o crédito a

termo, no entanto, essa não e a sua única característica, pois

por meio deste principio é que se pode identificar o real

credor, o portador do documento real. Tendo em vista que é

aceita a copia autenticada do documento. Somente este pode

executar o devedor. Por isso, quem paga o titulo deve exigi-lo

de volta, para que ele não continue no mercado e possa ser

cobrado novamente. E para que o pagador possa exercer, contra

outros devedores, o direito de regresso. Lembrando que esta

característica não se aplica a todos os títulos de credito,

pois a duplicata é excluída de seu rol.

39

PRINCIPIO DA LITERALIDADE

Através deste principio, podemos determinar que, apenas os

valores mencionados no documento é que gerarão efeitos

jurídicos e mercantis. Vale ressaltar, que o termo literal

significa: aquele que acompanha rigorosamente a letra do

texto. Portanto, qualquer outro ato mencionado em á parte, não

terá nenhum valor. Exemplo: se o título tem o valor de R$

500,00 e eu pagar R$ 250,00 e o comprovante deste pagamento

for apartado do documento original, de nada valerá. Assim,

garante- se ao credor e devedor, que apenas os atos,

literalmente, inseridos no título terão validade. Não

olvidando que a duplicata se faz exceção aqui também.

PRINCÍPIO DA AUTONOMIA ABSTRAÇÃO.

Como o próprio diz, este princípio determina que as

obrigações assumidas por meio do mesmo titulam são autônomas.

Quer dizer que, quando o devedor emite o titulo de credito ao

credor, este último poder transferi-lo, endossando-o um

terceiro, e este principio é que garante o recebimento deste

terceiro em face do emitente do titulo, independente de

40

qualquer desavença. Com o antigo credor do titulo. Quando um

título. Quando um título documenta mais de uma obrigação. A

eventualidade de qualquer delas não prejudica as demais.

Conforme o exposto, podemos notar que este é o principio dos

títulos de crédito, cujo qual ainda possui dois outros

subprincípios: o da abstração e da inoponibilidade das

exceções pessoais aos terceiros de boa fé.

PASSO 3

EMPRESA IMPACTADA PELOS OS PRINCÍPIOS DO DIREITO CAMBIÁRIO

Causa impacto na importância do trabalho qualificado e do

profissional legalmente habilitado, pois a influencia da

capacitação sobre os mais variados ramos do conhecimento

dentro da empresa que tem gerado desafios para os respectivos

profissionais, que tem que se adaptar a essa nova realidade

marcada pela constante e avançadas mudanças que a tecnologia

da informação vem imprimindo. Esse impacto tem sido mais

41

acentuado nas relações sociais e desenvolvimento tecnológico,

onde existe a possibilidade de maior crescimento econômico e

social. No caso da propriedade imóvel urbana e rural, o

direito de propriedade deve ser compatível com a preservação

do meio-ambiente.

O fenômeno da interferência constitucional no Direito

Civil causou grandes impactos ao Projeto de Código Civil,

tanto que, após a promulgação da Constituição Federal em 1988,

teve ele que ser adaptado às novas realidades, passando a

abranger as mudanças impostas pelo novo texto constitucional.

PASSO 4

42

RELATORIO FINAL

No mundo atual, nenhum ramo do direito se revela tão

abrangente, amplo, absorvente, como o direito empresarial.

Nenhum recorre tanto aos ramos do direito e mantém tão íntima

conexão. É vastíssimo seu campo de atuação e esse campo

alarga-se a cada dia. Realça-se a importância das empresas na

vida econômica de nossos pais, tornando cada vez mais

complexas as relações jurídicas criadas em decorrência da

atividade empresarial. Através dos anos foram sendo criados

novos tipos de relações empresariais, provocando o

aparecimento de correspondentes campos do direito. Através dos

anos foram sendo criados novos tipos de relações empresariais,

provocando. O aparecimento de correspondentes campos do

direito. Ate bem pouco tempo, havia ramos do direito

empresarial bem definido. Está surgindo, agora, um ramo já

consolidado como sendo o Direito do consumidor.

Além dos ramos específicos do Direito empresarial, outros

ramos autênticos do direito dão ainda cobertura a vários atos

constante da atividade empresarial. Um deles é o Direito do

trabalho, um ramo autônomo do direito privado, paralelo ao

direito empresarial, mas com características marcantes, que o

distinguem dos demais ramos. E, porém, direito invocado pelas

empresas no seu relacionamento com o quadro de colaboradores

internos. Forma-se, no seio de uma empresa, intensa rede de

relações jurídicas, com vasta gama de obrigações e Direitos de

parte a parte.

43

É que num dos polos dessas relações jurídicas situa-se a

empresa e nos seus colaboradores internos: Seus funcionários

remunerados. Essas relações são ditas trabalhistas, por serem

regidas pelo Direito do trabalho. Constatamos que a empresa

tem diversos tipos de colaboradores e de agentes auxiliares. O

empresário, assim considerado o Dirigente da empresa e seus

prestadores de serviço é um tipo de colaborador. Em número bem

maior, situam se os funcionários, os empregados remunerados,

os colaboradores internos. A terceira categoria é formada

pelos colaboradores externo os agentes auxiliares das

atividades das atividades empresariais. As relações

estabelecidas pela empresa com esses tipos de colaboradores

obedecem a normas específicas para cada tipo de colaboração. O

Direito do trabalho regula o relacionamento da empresa com o

segundo tipo de colaboração: O assalariado. É um direito que

não pode ser descurado pela empresa, sobre pena de causa

sérios conflitos na sua atividade interna, gerando graves

prejuízos pela perda da produtividade.

A AGILE PRINTER se orgulha de ser uma empresa totalmente

atualizada. Trabalha de forma voltada também para o bem estar

do funcionário, visando um ótimo ambiente, desenvolvendo muita

comunicação, para que com isso tenha o crescimento e

satisfação do funcionário. A Diretoria atua de forma integrada

e as decisões são tomadas em conjunto, buscando sempre o

consenso através do diálogo e da visão sistêmica que

caracteriza a gestão da AGILE PRINTER. Os órgãos colegiados

abaixo relacionados têm poder decisório, garantindo agilidade

na tomada de decisões e fomentando a comunicação e a

44

integração entre as áreas, que trazem suas contribuições e

pontos de vista no intuito de agregar valor à Organização.

Tais estruturas de gestão não são rígidas, ou seja, em função

das matérias a serem apreciadas pelos órgãos, poderão ser

convidados, para as suas reuniões, outros executivos

envolvidos com o assunto.

A estrutura matricial e colegiada da administração da

AGILE PRINTER é um de nossos maiores diferenciais

competitivos. Mais do que isso, lança as bases de uma

organização que se pretende perene e sustentável no longo

prazo, mantendo foco estrito no desempenho dos negócios

visando à criação de valor para os acionistas com ética,

transparência e Governança Corporativa.

De modo que a AGILE PRINTER trabalha, não somente com o

objetivo de obter lucros, mas também empenhamos em satisfazer

nossos clientes, trabalhando fortemente com a qualidade,

eficiência e eficácia e não deixando para trás a comunidade,

que tudo ao nosso redor é analisado e tem todo um trabalho

feito em cima para que haja conscientização de todos que estão

ali em volta.

É perceptível, contudo, o que está ocorrendo nas últimas

décadas: uma mudança de paradigmas, vez que há uma

conscientização, cada vez maior, de que os problemas sociais

não são de responsabilidade única do Estado, ou de grupos

isolados de pessoas ou instituições filantrópicas. Também pode

se afirmar que é dada a importância quanto ao meio ambiente,

45

trabalhando com separação de lixos, para que com isso possa

haver a reciclagem dos materiais e voltar a serem utilizados.

A AGILE PRINTER tem todo um respeito e trabalha, de forma

eficiente e eficaz, abrangendo todas as áreas, principalmente

voltada as pessoas, e não deixando de lado o meio ambiente que

é o lugar a qual estamos localizados.

ETAPA 4

O PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA COMO FONTE DE DIREITOS

FUNDAMENTAIS DO CONTRIBUINTE

Antes de se investigar se o princípio da capacidade

contributiva pode ser considerado como fonte de direito

fundamental do contribuinte, e não meramente pauta a ser

observada pelo legislador infraconstitucional, é necessário,

previamente, fazer algumas curtas observações sobre o

princípio constitucional em tela.

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE O PRINCÍPIO DA CAPACIDADE

CONTRIBUTIVA

Conceituados os direitos fundamentais e sua estrutura

exposta, cumpre proceder à averiguação da possibilidade do

princípio da capacidade contributiva servir de fonte a um

46

direito fundamental do contribuinte. Antes que se faça isso,

contudo, deve-se discorrer brevemente sobre o referido

princípio, apontando-lhe o conceito e as principais

características.

O princípio da capacidade contributiva ganhou previsão

expressa na Constituição Federal, figurando no § 1º do art.

145 da Carta Política, que possui a seguinte redação:

Antes de se conceituar a capacidade contributiva, em si, é

de se analisar com maior detença a disposição constitucional

citada, com o intuito de averiguar o alcance que a

Constituição Federal quis dar ao princípio, porque o enunciado

da norma constitucional citada inicia-se com a expressão

"sempre que possível".

Uma interpretação mais apressada do dispositivo

constitucional pode dar a entender que a observância do

princípio da capacidade contributiva não é obrigatória em

todos os casos, cabendo ao legislador ordinário, na

instituição dos impostos, averiguar se é possível, ou não,

aplicar tal princípio. Entendido sob este prisma, o princípio

da capacidade contributiva seria reduzido à mera recomendação

ao legislador, que o aplicaria ao seu alvedrio, sempre que

julgasse possível.

Não é essa, contudo, a melhor interpretação a ser dada ao

texto constitucional. Não existe a absoluta liberdade do

legislador para instituir os tributos respeitando ou não a

capacidade contributiva. De fato, o certo é que sempre que a

regra - matriz de incidência, pela sua natureza, permita a

47

instituição do tributo [08] de modo a observar o princípio da

capacidade contributiva, tal princípio deve ser observado.

Seguindo esse raciocínio, Roque Antônio CARRAZZA (2003, p.

90/1) define bem qual a amplitude do princípio da capacidade

contributiva, analisando a norma constitucional mencionada:

Antes de se conceituar a capacidade contributiva, em si, é

de se analisar com maior detença a disposição constitucional

citada, com o intuito de averiguar o alcance que a

Constituição Federal quis dar ao princípio, porque o enunciado

da norma constitucional citada inicia-se com a expressão

"sempre que possível".

Uma interpretação mais apressada do dispositivo

constitucional pode dar a entender que a observância do

princípio da capacidade contributiva não é obrigatória em

todos os casos, cabendo ao legislador ordinário, na

instituição dos impostos, averiguar se é possível, ou não,

aplicar tal princípio. Entendido sob este prisma, o princípio

da capacidade contributiva seria reduzido à mera recomendação

ao legislador, que o aplicaria ao seu alvedrio, sempre que

julgasse possível.

Não é essa, contudo, a melhor interpretação a ser dada ao

texto constitucional. Não existe a absoluta liberdade do

legislador para instituir os tributos respeitando ou não a

capacidade contributiva. De fato, o certo é que sempre que a

regra-matriz de incidência, pela sua natureza, permita a

instituição do tributo [08] de modo a observar o princípio da

capacidade contributiva, tal princípio deve ser observado.

48

Seguindo esse raciocínio, Roque Antônio CARRAZZA (2003, p.

90/1) define bem qual a amplitude do princípio da capacidade

contributiva, analisando a norma constitucional mencionada:

O sentido desta norma jurídica é muito outro. Ela, segundo

pensamos, assim deve ser interpretada: se for da índole

constitucional do imposto, ele deverá obrigatoriamente ter

caráter pessoal e ser graduado de acordo com a capacidade

econômica do contribuinte. Ou, melhor: se a regra-matriz do

imposto (traçada na CF) permitir, ele deverá necessariamente

obedecer ao princípio da capacidade contributiva. Vejamos.

Impostos há, porém, que, por sua natureza, não permitem que se

atenda ao princípio da capacidade contributiva. É o caso do

ICMS, que, positivamente, com ele não se coaduna. De fato, a

carga econômica deste imposto é repassada para o preço da

mercadoria. Quem a suporta não é o contribuinte (o

comerciante, o industrial ou o produtor que praticou a

operação mercantil), mas o consumidor final da mercadoria.

Este, ao adquiri-la, vê repassada no preço a carga econômica

do ICMS. Ora, tal carga final é idêntica para todos os

consumidores finais, sejam eles ricos ou pobres.

Feitos estes esclarecimentos sobre o alcance do princípio

da capacidade contributiva, cumpre conceituá-lo. Pode

entender-se, de maneira bastante elementar, a capacidade

contributiva como a "titularidade de meios econômicos, com a

posse de riqueza suficiente para suportar o pagamento dos

tributos.", adotando-se a concepção trazida por Diego Marin-

Barnuevo FABO (1996, p. 21, em tradução livre).

49

Não obstante, como aponta o aludido autor, a definição

mais precisa da capacidade contributiva, que ultrapasse esta

definição elementar, não é tarefa de fácil consecução.

BECKER identifica que o conceito de capacidade

contributiva advém do direito natural, o que explica sua

aparente falta de juridicidade. Na tentativa de traçar os

contornos jurídicos da capacidade contributiva, o autor citado

identifica três constrições jurídicas [09] ao conceito de

capacidade contributiva. Tais constrições seriam a

proporcionalidade a um único tributo, os fatos signo-

presuntivos de renda ou capital e o mínimo indispensável.

Ao apontar a primeira constrição jurídica da capacidade

contributiva, BECKER ressalta que o sentido jurídico do

princípio difere do sentido da capacidade contributiva global,

a qual caracteriza-se como a capacidade contributiva do

indivíduo frente a todo o sistema tributário de uma ordem

jurídica nacional. A capacidade contributiva, na sua acepção

técnico-jurídica, é medida em relação a cada tributo,

individualmente considerado.

A segunda constrição jurídica ao princípio da capacidade

contributiva reduz ainda mais a amplitude do conceito, já que

a riqueza do indivíduo – que há de ser tomada como base e

comparada com um dado tributo – não é a riqueza total do

indivíduo; é apenas uma manifestação desta riqueza, parcela

dela. Nas palavras de BECKER a capacidade contributiva dá-se

pelo cotejo de um dado tributo com um fato signo-presuntivo de

riqueza do contribuinte. Em outras palavras, a riqueza

50

presume-se pela verificação de certos fatos tidos como

indicativos de sua ocorrência.

Por fim, para BECKER (1998, p. 498), a terceira constrição

sofrida pelo princípio da capacidade contributiva diz respeito

ao mínimo indispensável, ou seja, os fatos signo - presuntivos

de riqueza não podem estar relacionados com a obtenção do

mínimo indispensável à sobrevivência do indivíduo:

Por exemplo: constitui renda e capital abaixo do mínimo

indispensável: o salário que as leis trabalhistas definirem

como salário-mínimo; o consumo de bens indispensáveis à

sobrevivência, exemplo: água, sal, açúcar, leite, pão, carne,

verduras; a utilização de bens indispensáveis, exemplo: casa

de moradia, vestuário.

Em tais condições, a capacidade contributiva possui a

seguinte eficácia jurídica, dividida por BECKER em quatro

níveis, ou alcances:

i) Em primeiro lugar, a capacidade contributiva, pela

norma que a torna jurídica, obriga ao legislador,

no sentido de que este só pode escolher como

hipótese de incidência tributária fatos que sejam

signo-presuntivos de riqueza. Assim, em exemplo

absurdo, não estaria o legislador a respeitar a

capacidade contributiva se escolhesse como hipótese

de incidência de um tributo ter o nome começado com

uma determinada letra.

ii) ii) Além disto, na escolha dos fatos-signo

presuntivos de riqueza que servirão como hipótese

51

de incidência dos tributos, deve o legislador

escolher fatos que estejam acima do mínimo

indispensável. Quando isto não for possível – ou

seja, quando o fato, em si, não puder ser

classificado acima ou abaixo do mínimo

indispensável – está o legislador obrigado a fixar

isenções tributárias, que entre as subespécies dos

fatos signo-presuntivos de riqueza sejam

consideradas como abaixo do mínimo indispensável;

assim, juntamente com a tributação da renda, por

exemplo, deve o legislador criar uma isenção

tributária para faixas de renda consideradas como

abaixo do mínimo indispensável.

iii) iii) Mesmo tendo sido fixados fatos signo-

presuntivos de riqueza como hipótese de incidência

de tributos, e estando tais fatos acima do mínimo

indispensável, deve o legislador, em respeito à

capacidade contributiva, prever gradações de

alíquota, de acordo com a maior ou menor riqueza

presumida do contribuinte;

iv) iv) Por fim, sempre que o legislador utilizar-se do

substituto tributário, deve prever a possibilidade

de reembolso do substituto pelo substituído – ou a

retenção do valor do tributo – já que na hipótese

de substituição tributário o fato signo-presuntivo

de riqueza plasmado na hipótese de incidência diz

respeito ao substituído e não ao substituto; vale

dizer, a hipótese de incidência retrata um fato

52

signo-presuntivo de riqueza do substituído e não do

substituto.

Como se percebe pela eficácia jurídica que é dada à

capacidade contributiva, tal princípio encerra, aos olhos da

doutrina tradicional, uma série de obrigações ao legislador.

Não é à toa que Aliomar BALEEIRO (1976, p. 357) conceitua a

capacidade contributiva como o atributo que deve qualificar

alguém aos olhos do legislador, como sujeito passivo da

relação tributária. O fato-condição apenas exterioriza este

tributo, revelando-o ao Fisco.

Nota-se, pois, que, para a doutrina tradicional, a

capacidade contributiva sempre é algo que se coloca,

obrigatoriamente, à vista do legislador, para que este defina

as hipóteses de incidência. O que se busca aqui é, justamente,

mudar a perspectiva sob a qual se vê o princípio da capacidade

contributiva, para que tal seja visto não só como uma fonte de

obrigação para o legislador, mas como a fonte de um direito

fundamental para o contribuinte. É para isto que urge

enquadrar o princípio da capacidade contributiva na estrutura

ínsita aos direitos fundamentais, o que será feito a seguir.

ENTREVISTA COM O GESTOR LUCAS ALENQUER, DA EMPRESA AGILE

PRINTER.

P- Quais as consequências geradas em razão da elevada carga

tributária exigida no Brasil?

53

R- Há muito tempo tem-se ouvido falar sobre a elevada carga

tributária brasileira o que se torna, ano após ano, um

empecilho ao desenvolvimento de todas as capacidades

econômico-sociais do Brasil. Ouve- se em reportagens, artigos,

estatísticas publicada em mídia alertando para a afronta da

carga tributária, que está sempre crescente, no entanto,

nenhuma medida séria é tomada para que de fato aconteça

elevada redução dessas taxas. Algumas consequências tem sido

desemprego, falência das empresas, desordem pública, como se

tem visto nos últimos dias tantos protestos, o povo revoltado,

não vendo nenhuma ação do governo, a não ser em benefício

próprio. Empresas que para manterem-se abertas, sonegam esses

mesmos impostos exagerados, não pagando os devidos direitos

aos seus colaboradores.

O NOVO DIREITO EMPRESARIAL, COM ÊNFASE NA FUNÇÃO SOCIAL E NA

CAPACIDADE CONTRIBUTIVA, É COERENTE E ADEQUADO À ATUALIDADE?

Em janeiro de 2002 foi promulgado, o novo Código Civil

brasileiro (Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002). O novo

Código Civil entrará em vigor em janeiro de 2003, revogando

expressamente o Código Civil de 1916 (Lei n° 3.071, de 1° de

janeiro de 1916) e a Parte Primeira do Código Comercial (Lei

n° 556, de 25 de junho de 1850), que trata do "Comércio em

54

Geral", destacando-se por disciplinar a matéria civil e também

a matéria comercial, unificando a legislação do Direito

Privado tradicional.

Pela primeira vez numa codificação civil brasileira,

passa-se a disciplinar as regras básicas da atividade

negocial, do conceito de empresário ao de sociedade. Observa o

Prof. Benjamim Garcia de Matos, do curso de Direito da UNIMEP,

Piracicaba -SP, que "a revogação da primeira parte do Código

Comercial de 1º de junho de 1850, com a introdução do Direito

de Empresa no novo Código Civil, é um avanço, que merece

destaque especial, até porque torna o comerciante um

empresário voltado para a atividade econômica, que é a nova

leitura que se deve fazer nos tempos modernos".

Direito Empresarial ou ainda Direito Comercial são nomes

dados a um mesmo ramo das ciências jurídicas, constituindo uma

subdivisão do Direito Privado. Tal divisão irá cuidar da

atividade empresarial e de seu executante, o empresário,

estabelecendo um corpo de normas disciplinadoras da atividade

negocial do empresário e de qualquer pessoa física ou

jurídica, destinada a fins de natureza econômica, desde que

habitual e dirigida á produção de bens e serviços conducentes

a resultados patrimoniais lucrativos importantes na condução

harmônica da atividade com interesses coletivos. O principal

documento do direito empresarial é o Código Civil, que prevê

as disposições importantes para empresários e empresas.

Considera-se empresário aquele que exerce

profissionalmente atividade econômica organizada para a

55

produção ou circulação de bens e serviços. Empresário

individual nada mais é do que aquele que exerce em nome

próprio atividade empresarial. O empresário pode ser pessoa

física ou jurídica, quando pessoa física, estaremos diante do

empresário individual.

Foi feito uma análise da empresa de Juazeiro do Norte CE,

AGILE PRINTER. Para chegarmos às conclusões finais deste

desafio primeiramente realizamos um estudo detalhado sobre

vários conceitos: como direito empresarial, empresa,

empresário, função social de empresa, e princípio da

capacidade contributiva, como também, entrevista com o sócio

proprietário Lucas Alenquer.

56

BIBLIOGRAFIA

Livro PLT de Direito Empresarial e Tributário

FABRETTI,Claudio Camargo. Direito de Empresa no novo

Código Civil 2. Ed., São Paulo: ATLAS, 2004

PIMENTA, Paulo Roberto Lyrio. Efeitos da Decisão de

Inconstitucionalidade em Direito Tributário. São Paulo:

Dialética, 2002. p. 71.

http://jus.com.br/artigos/13999/principio-da-

capacidade-contributiva#ixzz2l2p0j800

Artigos jurídicos. www.advogado.adv.br

WWW.conteudo juridico.com. BR (Artigo titula de

creditos).

57

FIUZA, Ricardo. Novo Código Civil Brasileiro

Comentado. São Paulo: Saraiva 2002.

WWW.plenouiure.com.br/2011/11 direitos cambiários

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títulos de creditos).

http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?

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