Atps contabilidade
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POLO DE APOIO PRESENCIAL
MARIA APPARECIDA RONCONI FAZZERI
“ANHANGUERA ROSEIRA”
CURSO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO - EAD
ADMINISTRAÇÃO
CONTABILIDADE
CÁTIA APARECIDA RODRIGUES DE OLIVEIRA – RA 372395
JULIANA APARECIDA MONTEIRO – RA 372582
PROFESSORA: GISELE ZANARDI
TUTOR: NELSON APARECIDO COELHO PEREIRA
ROSEIRA – SP
2013.
POLO DE APOIO PRESENCIAL
MARIA APPARECIDA RONCONI FAZZERI
“ANHANGUERA ROSEIRA”
CURSO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO – EAD
CÁTIA APARECIDA RODRIGUES DE OLIVEIRA – RA 372395
JULIANA APARECIDA MONTEIRO – RA 372582
Trabalho realizado para obtenção
de nota na disciplina de
ADMINITRAÇÃO, sob orientação de:
Professora: Gisele Zanardi
Tutor: Nelson Aparecido Coelho
Pereira.
ROSEIRA - SP
2013
RESUMO
A contabilidade é uma Ciência Social que se ajusta
conforme as alterações da sociedade empresarial. Vivemos em
grande momento de mudanças na economia mundial, que englobam
empresas com ou sem fins lucrativos, os negócios e
principalmente, a globalização
Contabilidade é o registro geral de tudo o que acontece em
uma empresa, com esta ferramenta pode-se ter conhecimento de
como esta o andamento das despesas, dos lucros e o resultado
geral.
É importante não só para os membros da empresa, mas também
para as pessoas que tem interesses em investir ou se associar
ao negócio, pois através da contabilidade temos um resumo de
como esta o corpo empresarial.
Pessoas que tem interesse na contabilidade de uma empresa:
Bancos, investidores, fornecedores, consumidores e todos que
de alguma maneira venham beneficiar-se da mesma. Os relatórios
contábeis são utilizados para apresentar toda a situação da
empresa.
ABSTRACT
Accounting is a social science that adjusts as changes of
corporate society. We live in the time of great changes in the
world economy, which include companies or non-profit, business
and especially globalization
Accounting is the overall record of everything that
happens in a company, with this tool you can have the
knowledge of how this ongoing expenses, profits and overall
outcome.
It is important not only for the members of the company,
but also for people who have interests in investing or join
the business because through accounting is a summary of how
this body corporate.
People who are interested in accounting for a business:
Banks, investors, suppliers, consumers and all that somehow
will benefit from it. The accounting reports are used to
present the whole situation of the company.
INTRODUÇÃO
A contabilidade é uma Ciência Social que se ajusta
conforme as alterações da sociedade empresarial, vivemos em
grande momento de mudanças na economia mundial, que englobam
empresas com ou sem fins lucrativos, os negócios e
principalmente, a globalização das transações financeiras, o
que leva para uma Contabilidade Globalizada.
E dentro de uma empresa, devemos entender a importância da
contabilidade nos processos decisórios das organizações,
conhecer as funções do contador e os objetivos da
contabilidade na mesma.
Estamos tomando decisões a todo instante de nossa vida,
desde a hora que levantamos ate a hora de dormir. Em uma
empresa essas decisões são constantes, desde a compra de um
equipamento, ao ajustar o preço de um produto.
A contabilidade é a linguagem dos negócios, ela mede os
resultados das empresas, avalia o desempenho dos negócios e
das diretrizes para tomada de decisões.
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
CONTAS
Balancete de verificação de Debito e Credito:
Receita de serviços --------------------------------------
R$ 477.000,00
Duplicatas Descontadas (curto prazo)----------------- R$
57.000,00
Fornecedores (curto prazo)----------------------------- R$
90.000,00
Duplicatas a Receber (curto prazo) ------------------- R$
180.000,00
Veiculos
-------------------------------------------------- R$
45.000,00
Provisão para Credito de Liquidação Duvidosa ---- R$
33.000.00
Despesas com venda ------------------------------------ R$
27.000,00
Duplicatas a pagar (curto prazo) ---------------------- R$
54.000,00
Emprestimos (longo prazo) ---------------------------- R$
45.000,00
Resevas de lucros ---------------------------------------
R$ 60.000,00
Despesas de depreciação------------------------------ R$
37.500,00
Despesas com salário --------------------------------- R$
189.000,00
Despesas com Impostos ------------------------------ R$
52.500,00
Capital Social ------------------------------------------
R$ 294.000,00
Dividendos a pagar (curto prazo) ------------------- R$
6.000,00
Moveis e Utensilios ----------------------------------- R$
285.000,00
Equipamentos ------------------------------------------ R$
270.000,00
Disponivél ----------------------------------------------
R$ 30.000,00
TOTAL ------------------------------------------------- R$
2.232.000,00
2- APURAÇÕES DE RESULTADO
Ativo circulante em 31/12/2010
Disponível --------------------------------- R$ 30.000,00
(+)
Duplicatas a Receber (curto prazo) ---- R$ 180.000,00
Provisão para Credito de Liquidação Duvidosa --- R$
33.000,00 (-)
TOTAL ------------------------------------ R$ 177.000,00
3- REGIME DE CAIXA E COMPETENCIA
O regime de competência é uma forma de registrar os
eventos contábeis de uma empresa, considerando seus fatos
geradores, aqueles que dizem respeito ao patrimônio, ou seja,
na data do documento, não importa quando vou pagar ou receber.
Chamado também por “principio de competência”, é aceito,
recomendado e adotado pela teoria da contabilidade e pela
legislação brasileira
A apuração do resultado do exercício pelo regime de
competência, prevê o confronto entre todas as despesas
incorridas e todas receitas geradas, independente de seu
pagamento ou recebimento.
O regime de caixa, diferente do regime de competência,
considera o registro dos documentos, quando estes forem pagos,
liquidados ou recebidos, como se fosse uma conta bancaria.
É uma forma simplificada de Contabilidade, aplicada
basicamente microempresas ou as entidades sem fins lucrativos,
como igrejas, clubes, sociedades filantrópicas, etc
Porém o regime de caixa tem suas regras básicas, que são:
Receita: considerada ganha no momento de seu
recebimento, quando se entra dinheiro;
Despesa: considerada incorrida no momento do
pagamento, quando sai dinheiro.
Porem para se medir os resultados de uma companhia,
recomenda-se que utilize o Regime de Competência, onde além
de se considerar as vendas efetuadas, as despesas realizadas,
também considera-se a depreciação, que no Regime de Caixa não
se considera. E talvez a depreciação dos bens parecesse não
ser tão importante, mas é, uma vez que no futuro você precisar
repor esse bem, por isso há necessidade de averiguar se o que
você ganha hoje, o seu lucro, cobre também essa depreciação.
Nem sempre sobra de dinheiro no caixa, é sinônimo de
obtenção de lucro, veja abaixo alguns exemplos:
- venda à vista de itens comprados a prazo;
- venda de itens disponíveis em estoque e que já tenham
sido pagos em períodos anteriores;
- entrada de dinheiro originada em outras fontes que não
seja a venda (venda de um bem imobilizado, empréstimos,...)
4- COMPANHIA BETA
A mesma, contratou em 01/08/2010, um seguro contra
incêndio para sua Fabrica, com prazo de cobertura de 3 anos e
vigência imediata. O premio foi de R$ 27.000,00, pago em três
parcelas iguais, sem juros, sendo a ultima paga em 01/11/2010.
De acordo com o regime de competência, a empresa deverá
ter lançado em sua escrituração contábil, como despesa de
seguro, no exercício findo em 31/12/2010, o total de R$
3.750,00. Referente aos cinco últimos meses do ano de 2010, o
restante do valor utilizara para o próximo período,
permanecendo como pendência no balanço patrimonial.
Contabilmente, computa-se a despesa e como contrapartida
cria-se uma obrigação em Contas a Pagar. Nos vencimentos, por
ocasião do pagamento, deduz-se o valor pago de Contas a pagar
e reduz o valor do caixa.
Elaborar os lançamentos das seguintes operações:
- Pelo registro do seguro em 01/08/2010 = R$ 27.000,00
- Pagamento da primeira parcela em 01/09/2010 = R$
9.000,00
- Apropriação como despesa da primeira parcela em
31/08/2010 = R$ 750,00
5- CONTAS RETIFICADORAS
Contas retificadoras são chamadas de redutoras que
aparecem e um grupo patrimonial e tem saldo contrario em
relação às demais contas deste mesmo grupo. Desse modo, uma
conta redutora no ativo será credora e uma conta redutora no
passivo será devedora. Essas contas reduzem o saldo total do
grupo em que elas aparecem.
Existem outras contas redutoras no passivo e as mais
comuns são: capital a integralizar, prejuízos acumulados e
juros a vencer.
6- CONTABILIZAÇÃO DA EXUSTÃO, AMORTIZAÇÃO E DEPRECIAÇÃO
ACUMULADA
A Mineração do Brasil iniciou suas atividades de
exploração em janeiro de 2010. No fim do ano, seu contador
apresentou, conforme abaixo, os seguintes custos de mineração
(não incluem custos de depreciação, amortização ou exaustão):
Material.............................................. R$
122.500,00
Mão-de-obra...................................... R$
1.190.000,00
Diversos............................................. R$
269.640,00
Os dados referentes no Ativo usados na mineração de ouro
são os seguintes:
• Custo de aquisição da mina (o valor residual da mina é
estimado em R$ 210.000,00 e a capacidade estimada da jazida é
de 5 mil toneladas;)................................R$
1.050.000,00
Valor da Mina = Material + Mão de Obra + Diversos +
Capacidade da Jazida - Valor Residual.
Valor da Mina = R$ 122.500,00 + R$ 1.190.000,00 + R$
269.640,00 + R$ 1.050.000,00 - R$ 21.000,0 = R$ 2.611.140,00
• Equipamento (o valor residual é estimado em R$
21.000,00, vida útil estimada: 6
anos) ........................................R$ 168.000,00
Na depreciação do equipamento pensamos da seguinte forma:
Valor Depreciável = Valor de aquisição – Valor residual
Valor Depreciável = R$ 168.000,00 – R$ 21.000,00 = R$
147.000,00
Depreciação = (Valor de Aquisição - Valor Residual) /
(Vida Útil)
Depreciação= R$ 147.000,00 / 6 = R$ 24.500,00
• Benfeitorias (sem nenhum valor residual; vida útil
estimada: 15
anos)........................R$ 92.400,00
Depreciação = R$ 92.400,00 / 15 = R$ 6.160,00
• Durante o ano de 2010, foram extraídas 400 toneladas
(8%), das quais 300 toneladas foram vendidas.
Valor da Tonelada = R$ 2.422.140,00 / 5.000 = R$
484,43/tonelada
Ano de 2010: 400 x 484,43 = R$ 193.772,00 (retiradas); 300
x 484,43 = R$ 145.329,00.
Exaustão em 2010: R$ 2.422.140,00 - R$ 193.772,00 = R$
2.228.368,00
7- CONTABILIZAÇÕES NO LIVRO RAZÃO
Carteira de Contas a Receber
Classe de
A Receber
Devedor
PCLD
Líquido
% de
PCLD
Classe A
110.000
550
109.450
0,
50% Classe B
93.000
930
92.070
1,00%
Classe C
145.000
4.350
140.650
3,00%
Classe D
80.000
8.000
72.000
10%
TOTAL
428.000
13.830
414.170
3,34%
a) Os Clientes da classe A pagaram R$ 109.450 dos R$
110.000 que deviam.
b) Os Clientes da Classe B pagaram integralmente o valor
devido, sem perda com a PCLD.
c) Os Clientes da Classe C pagaram R$ 130.000, portanto
PCLD foi insuficiente.
d) O cliente da Classe D entrou em processo de falência,
portanto não há expectativa de recebimento do Valor de R$
80.000.
Lançamentos:
Crédito
Venda
D - Clientes – 145.000
C - Receita de vendas – 145.000
PCLD
D - Desp. PCLD – 4.350
C - PCLD – 4.350
Baixa de Recebimento
D - CX – 130.000
C - Clientes – 130.000
Baixa perda (PCLD Não esperado)
D - PCLD – 4.350
C - Clientes – 4.340
D - Títulos incobráveis – 10.650
C - Clientes – 10.650
Débito
Venda
D - Clientes – 80.000
C - Receita de vendas – 80.000
Lançamento da PCLD
D - Despesas PCLD – 8.000
C - PCLD – 8.000
Baixa perda (PCLD + Não esperada)
D - PCLD – 8.000
C - Clientes – 8.000
D - Títulos incobráveis – 72.000
C - Clientes – 72.000
8- CALCULO DE FOLHA DE PAGAMENTO
8.1. Insalubridade
"Serão consideradas atividades ou operações insalubres
aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de
trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde,
acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e
da intensidade do agente e o tempo de exposição aos seus
efeitos”
Valor Adicional da Insalubridade
O grau de insalubridade é estimado na nocividade a qual o
trabalhador é exposto.
Grau Máximo: 40%
Grau Médio: 20%
Grau Mínimo: 10%
Como calcular a insalubridade
Insalubridade é um direito para quem exerce tal profissão,
que é uma porcentagem do salário mínimo, e ai sim efetuado os
descontos, lembrando que o cálculo de insalubridade incide
sobre hora extra, ou seja você irá somar a hora extra.
Um funcionário tem salário base de R$ 800,00, e uma
insalubridade de 20%, e fez num total de 20 horas durante a
semana se enquadrando a 50%:
622 x 20% = R$ 124,40 (o valor da insalubridade é
calculado sobre o salário mínimo)
800 + 124,40 = R$ 924,40 (Esta e sua base de calculo para
horas extras)
Então:
924,40 / 220horas = R$ 4,20 (1 hora normal com
insalubridade)
4,20 + 50% = R$ 6,30 (4,20 + 2,10)
6,30 x 20 horas extras = R$ 126,00
Então Calculo de horas extras com insalubridade resulta
em:
924,40 + 126,00 = R$ R$ 1.050,40
A remuneração deste funcionário será de R$ 1.050,40, e ai
sim efetuado os descontos de folha de INSS, o INSS incide
sobre a remuneração com adicionais de Insalubridade,
periculosidade, Horas extras e etc.
8.2. Insalubridade
“O trabalho em condições de periculosidade assegura ao
empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o
salário sem os acréscimos resultantes de gratificações,
prêmios ou participações nos lucros da empresa.”
A periculosidade implica em atividades que em todo momento
o trabalhador corre o risco de morte.
Como calcular a periculosidade
A Periculosidade tem apenas uma porcentagem em cima do
salário base de 30%, Ex.:
Se um funcionário recebe um salário de R$1.200,00 com sua
periculosidade de 30% e mais horas extras totais de R$350,00
1200x30% = 360
1200+360 = 1560
1560+350 = 1910
O salário deste funcionário partira de R$1.910,00 fazendo
a subtração dos descontos decorrente.
8.3 – Hora extra
“Art. 59 - A duração normal do trabalho poderá ser
acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2
(duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado,
ou mediante contrato coletivo de trabalho.”
O valor da hora extra do trabalhador é calculada da
seguinte forma:
Salário/Horas mensais de trabalho * Nº de Horas Extras *
50%
Ex.: R$ 800/220 = R$ 3,63 * 50H = R$ 181,50 * 1,50 = R$
272,50 de hora extra.
8.4- Adicional Noturno
“ Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou
quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do
diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo
de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.”
“ § 1º A hora do trabalho noturno será computada como de
52 minutos e 30 segundos.”
O valor do adicional noturno é calculado da seguinte
forma:
Salário/Horas mensais de trabalho * 20% = Valor do
adicional noturno.
Ex.: R$ 800/220 = R$ 3,63 * 1,20 = R$ 4,35 , ou seja R$
0,72 de ganho por hora.
8.5- Vale Transporte
“Art. 1º Fica instituído o vale-transporte, que o
empregador, pessoa física ou jurídica, antecipará ao empregado
para utilização efetiva em despesas de deslocamento
residência-trabalho e vice-versa, através do sistema de
transporte coletivo público, urbano ou intermunicipal e/ou
interestadual com características semelhantes aos urbanos,
geridos diretamente ou mediante concessão ou permissão de
linhas regulares e com tarifas fixadas pela autoridade
competente, excluídos os serviços seletivos e os especiais.”
Pode-se descontar no holerite do funcionário 6% para ajuda
de custo com o vale transporte, devendo a empresa arcar com o
resto da despesa.
9. Previdência Social
O percentual de contribuição para a previdência social é
de acordo com o salário bruto do trabalhador como mostra a
tabela a seguir:
Salário Percentual de desconto (em %)
até 1.174,86 8
de 1.174,87 a 1.958,10 9
de 1.958,11 a 3.916,20 11
10. Imposto de Renda
“ Art. 1º Os rendimentos e ganhos de capital percebidos a
partir de 1º de janeiro de 1989, por pessoas físicas
residentes ou domiciliados no Brasil, serão tributados pelo
imposto de renda na forma da legislação vigente, com as
modificações introduzidas por esta Lei.
Art. 2º O imposto de renda das pessoas físicas será
devido, mensalmente, à medida em que os rendimentos e ganhos
de capital forem percebidos.
Art. 3º O imposto incidirá sobre o rendimento bruto, sem
qualquer dedução, ressalvado o disposto nos arts. 9º a 14
desta Lei”
O desconto de IR e feito sobre o salário bruto menos a
contribuição de INSS de acordo com a tabela abaixo:
Base de cálculo mensal (em R$) Alíquota (em %) Parcela a
deduzir (em R$)
Até 1.637,11 isento isento
De 1.637,12 até 2.453,50 7,5 122,78
De 2.453,51 até 3.271,38 15 306,8
De 3.271,39 até 4.087,65 22,5 552,15
Acima de 4.087,66 27,5 756,53
Caso o contribuinte tenha um ou mais dependentes é feito o
desconto de R$ 164,66 da base de calculo por dependente.
11. FGTS
“Todos os empregadores ficam obrigados a depositar, em
conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8% da
remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada
trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que
tratam os artigos 457 e 458 da CLT (comissões, gorjetas,
gratificações, etc.) e a gratificação de Natal a que se refere
a Lei 4.090/1962 , com as modificações da Lei 4.749/1965 .”
12. Contribuição Confederativa
“A contribuição confederativa, cujo objetivo é o custeio
do sistema confederativo - do qual fazem parte os sindicatos,
federações e confederações, tanto da categoria profissional
como da econômica - é fixada em assembleia geral. Tem como
fundamento legal o art. 8º, IV, da Constituição.
A contribuição assistencial é prevista na alínea "e", do
art. 513, da CLT. É aprovada pela assembleia geral da
categoria e fixada em convenção ou acordo coletivo de trabalho
ou sentença normativa e é devida quando da vigência de tais
normas, porque sua cobrança está relacionada com o exercício
do poder de representação da entidade sindical no processo de
negociação coletiva.”
A contribuição confederativa tem seu percentual de
desconto decidida em assembleia da categoria e é facultativa
ao trabalhador.
13. Contribuição Sindical
A contribuição sindical está prevista nos artigos 578 a
591 da CLT. Possui natureza tributária e é recolhida
compulsoriamente pelos empregadores no mês de janeiro e pelos
trabalhadores no mês de abril de cada ano. O art. 8º, IV, in
fine, da Constituição da República prescreve o recolhimento
anual por todos aqueles que participem de uma determinada
categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão
liberal, independentemente de serem ou não associados a um
sindicato.
A contribuição sindical por parte do empregado será
correspondente a um dia de trabalho normal.
14. Faltas
Quando o funcionário faltar injustificavelmente será
descontado do holerite do mesmo o equivalente a um dia de
trabalho normal.
15. Pensão Alimentícia
Base de Cálculo
Segundo ofícios emitidos pelo juízo da causa às empresas,
observamos haver, basicamente, duas modalidades de base de
cálculo para o cálculo da pensão alimentícia, os quais são:
pelo rendimento bruto; e
pelo rendimento líquido.
Se a base de cálculo recair sobre o rendimento bruto, não
há nenhum segredo em especial para se calcular a referida
pensão, pois basta calcular o percentual determinado sobre o
rendimento bruto.
Por outro lado, se a base de cálculo recair sobre o
rendimento líquido, torna-se mais trabalhoso a apuração da
pensão alimentícia, pois devemos desenvolver um sistema de
duas equações com duas incógnitas, para se apurar os valores
da PENSÃO e do IRRF.
16- Folha de Pagamento
Desenvolva em grupo um modelo de folha de pagamento para
implantação na empresa Aliança Ltda. (agora que você conhece
todos os benefícios e deduções de uma folha de pagamento) que
deverá ser referente ao mês de março de 2011, relativa aos
funcionários abaixo. Utilizar todas as informações e tabelas
pesquisadas nos passos anteriores:
Funcionário Salário Base Filhos Menores de 14 Anos Horas
Extras Insalubridade Periculosidade Pensão Vale Transporte
Faltas
Funcionário 1
Salário R$ 2.850,00
Hora Extra 50% R$ 97,13
Base de Cálculo INSS R$ 2.947,13
Desconto de INSS R$ 324,18
Base de Cálculo IRRF R$ 2.458,28
Desconto de IRRF R$ 61,94
Salário Liquido R$ 2.561,00
Funcionário 2
Salário R$ 3.500,00
Hora Extra 50% R$ 238,63
Adicional de Insalubridade 40% R$ 248,80
Base de Cálculo INSS R$ 3.987,43
Desconto de INSS -R$ 438,61
Base de Cálculo IRRF R$ 3.219,50
Desconto de IRRF R$ 176,13
Salário Líquido R$ 3.372,70
Funcionário 3
Salário R$ 800,00
Hora Extra 50% R$ 81,82
Base de Calculo INSS R$ 881,82
Desconto de V.T R$ 48,00
Desconto de INSS R$ 70,55
Salário Liquido R$ 763,27
Funcionário 4
Salário R$ 4.500,00
Hora Extra 50% R$ 306,82
Adicional de Insalubridade 40% R$ 248,80
Base de Cálculo INSS R$ 5.055,61
Desconto de INSS R$ 556,12
Base de Cálculo IRRF R$ 4.170,17
Desconto de IRRF R$ 390,27
Desconto de Falta R$ 490,91
Salário Líquido R$ 3.618,32
Funcionário 5
Salário R$ 2.350,00
Hora Extra 50% R$ 96,14
Base de Cálculo INSS R$ 2.446,14
Desconto de INSS R$ 269,08
Base de Cálculo IRRF R$2.012,40
Desconto de IRRF R$ 28,15
Salário Liquido R$ 2.148,91
Funcionário 6
Salário R$ 5.350,00
Desconto de INSS R$ 588,50
Base de Cálculo IRRF R$ 4.761,50
Desconto de IRRF R$ 552,98
Salário Líquido R$ 4.208,52
Funcionário 7
Salário R$ 510,00
Hora Extra 50% R$ 52,16
Base de Cálculo INSS R$ 562,16
Desconto de INSS R$ 44,97
Desconto de V.T R$ 30,60
Salário Líquido R$ 486,59
17- A FRAUDE CONTÁBIL DO BANCO PANAMERICANO
O banco Panamericano sofreu no ano de 2011 um rombo tão
grande no seu caixa que precisou pedir um empréstimo de R$ 2,5
bilhões de reais ao FGC para conseguir equilibrar suas contas
e ainda assim precisou ser vendido ao grupo BTG Pactual pelo
valor de R$ 450 milhões, não rendendo nada ao sócio
majoritário, Silvio Santos.
A seguir o trecho de uma reportagem onde a fraude é
explicada:
“A origem dos problemas estava na prática, comum no
mercado financeiro, da venda de carteiras de empréstimos entre
bancos. As normas determinam que esses financiamentos sejam
retirados da lista de ativos e colocados em uma conta de
compensação à parte, sendo abatidos à medida que são pagos.
Mas o sofisticado esquema de fraude gerenciado por um programa
de computador devolvia os empréstimos vendidos à conta
original, o que inflava ativos e receitas e reduzia despesas.
Essas manipulações eram feitas mês a mês, em valores
pequenos, de forma a enganar quem olhava as contas - diz um
especialista com acesso aos números do banco.
Os computadores do PanAmericano processavam na época cerca
de 90 milhões de prestações de financiamentos, de dois milhões
de clientes, sendo a maior parte de operações inferiores a R$
5 mil. Com isso, o banco não era obrigado a informar ao BC os
CPFs dos devedores. Sem esses dados, o BC não podia ver que o
financiamento de um cliente do PanAmericano aparecia na
carteira de outro banco, ao qual o crédito fora vendido. O
esquema era uma "obra de inteligência", nas palavras do atual
superintendente do PanAmericano, Celso Antunes da Costa.
- Os sistemas de controle interno do banco foram
corrompidos de forma a produzir dados paralelos para enganar
reguladores, auditores ou qualquer um que se aproximasse das
demonstrações financeiras. Isso foi arquitetado pela alta
administração do banco com suporte dos funcionários. Nesse
típico conluio é praticamente impossível desvendar uma fraude
- afirma Maurício Pires Resende, auditor da Deloitte,
responsável pelos balanços do PanAmericano desde 2002 e que
foi duramente criticada por não ter identificado as
manipulações.”
18- FRAUDE CONTÁBIL DA ERON
Como uma das maiores fraudes contábeis da história
ocorreu:
“O caso da fraude Enron é extremamente complexo. Alguns
dizem que o legado da Enron está baseado no fato de, em 1992,
Jeff Skilling, então presidente das operações comerciais da
Enron, ter convencido fiscais federais a permitirem que a
Enron usasse um método contábil conhecido como "mark to
market". Esta era uma técnica usada por empresas de corretagem
e importação e exportação. Com uma contabilidade desta, o
preço ou valor de um seguro é registrado em uma base diária
para calcular lucros e perdas. O uso deste método permitiu a
Enron contar ganhos projetados de contratos de energia a longo
prazo como receita corrente. Este era dinheiro que não deveria
ser recolhido por muitos anos. Acredita-se que esta técnica
foi usada para aumentar os números de rendimento manipulando
projeções para rendimentos futuros.
O uso desta técnica (bem como outras práticas
questionáveis da Enron) criou dificuldades para que o mercado
visse como a Enron realmente fazia dinheiro. Os números
estavam nos livros contábeis e as ações continuaram altas, mas
a Enron não estava pagando impostos altos. Robert Hermann, o
conselheiro geral de impostos da empresa na época, foi avisado
por Skilling que o método contábil permitia que a Enron
fizesse dinheiro e crescesse sem trazer muito dinheiro
possível de taxação para a empresa.
A Enron esteve comprando quaisquer novos empreendimentos
que pareciam promissores. Suas aquisições estavam crescendo
exponencialmente. A Enron também formou empresas (LJM, LJM2 e
outras) para movimentar débitos para fora de seus balanços e
transferir riscos para seus outros negócios. Estas novas
unidades eram também estabelecidas para manter o crédito da
Enron alto, o que era muito importante em suas outras áreas de
negócios. Como os executivos acreditavam que o valor das ações
da Enron a longo prazo permaneceriam altos, eles procuraram
várias maneiras de usar as ações da empresa para dar cobertura
aos investimentos nestas outras entidades. Eles o fizeram por
meio de um arranjo complexo de entidades com fins especiais
chamadas Raptores. Os Raptores foram estabelecidos para cobrir
suas perdas caso as ações no começo dos negócios caíssem.
Quando a indústria de comunicação à distância sofreu seu
primeiro impacto negativo nos negócios, isso também afetou a
Enron. Analistas financeiros começaram a tentar descobrir a
fonte do dinheiro da Enron. Os Raptores poderiam entrar em
colapso se as ações da Enron caíssem a um certo ponto, pois
eles estavam apoiados apenas por elas. As regras contábeis
requeriam um investidor independente para uma barreira
funcionar, mas a Enron usou uma de suas novas unidades.
Os acordos foram tão complexos que ninguém pode realmente
determinar o que era legal e o que não era. Mas, uma hora, o
castelo de cartas ruiu. Quando as ações da Enron começaram a
declinar, os Raptores começaram a declinar também. Em 14 de
agosto de 2001, o CEO da Enron, Jeff Skilling, demitiu-se por
"assuntos de família". Isto chocou tanto a indústria quanto os
empregados da Enron. O chefe-executivo da Enron, Ken Lay,
assumiu como CEO.”
Nesses dois casos podemos perceber que nem todos os
contadores seguem as normas e os princípios contábeis
estabelecidos, o que pode acarretar em perdas colossais para
as empresas e para terceiros que dependem da empresa como
clientes e funcionários.
CONCLUSÃO
Nos últimos anos o aumento da competição entre as
empresas e a busca incessante por resultados positivos, tem
levado aumento da preocupação como o tema Inovação,
comportamento organizacional, competições entres equipes e
trabalho em equipe dentro das organizações, levando-as á
grandes declínios.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Foi utilizados os conteúdo disponibilizados no portal
anhanguera, para as realizações das etapas da ATPS:
http://www.unianhanguera.edu.br/anhanguera/bibliotecas/
normas_bibliograficas/index.html
http://www.crcsp.org.br/portal_novo/legislacao_contabil/resolucoes/Res1282.htm
http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-
negocios/regime-de-competencia-x-regime-de-caixa/20654/
http://www.portaladm.adm.br/aud/aud6.htm
http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=25
http://www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/contribfont.htm
http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/anos37-45/DireitosSociaisTrabalhistas/CLT
http://www.portaldoservidor.ba.gov.br/noticias/
orientacao/adicional-noturno-o-que-e-quem-tem-direito-como-
funciona-e-como-calcular-por-aug
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/
insalubre_perigoso.htm