UNIVERSIDADE ANHANGUERA
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA
Curso Superior de Tecnologia em LogísticaALEXANDRE FERREIRA DOS SANTOS
R.A 438824
ALGEU LOPES DE SOUZA
R.A: 7366644723
WALTER ALVES RAMOS JUNIOR
R.A 433837
PROJETO INTERDISCIPLINAR PARCIAL III APLICADO AOSCURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA EM LOGISTICA A Importância da Gestão de Custos Logísticos para garantir
qualidade nos serviços a fim de manter e captar novos Clientes
TRES LAGOAS – MATO GROSSO DO SUL
2014
ALEXANDRE FERREIRA DOS SANTOS
R.A 438824
ALGEU LOPES DE SOUZA
R.A: 7366644723
WALTER ALVES RAMOS JUNIOR
R.A 433837
PROJETO INTERDISCIPLINAR PARCIAL III APLICADO AOSCURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA EM LOGISTICA A Importância da Gestão de Custos Logísticos para garantir
qualidade nos serviços a fim de manter e captar novos Clientes
TRES LAGOAS-MATO GROSSO DO SUL
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Projeto InterdisciplinarAplicado aos cursos superioresde Tecnologia em Logística 3 ºSemestre, UniversidadeAnhanguera Trabalho para aobtenção de nota, soborientação da Professora.
Sumário
INTRODUÇAO.........................................................................................................................4
1. CAPÍTULO - GESTÃO DE CUSTOSLOGÍSTICOS......................................................5
1.1 Processos Logísticos em uma organização 5
1.2 Gestão Logística 7
1.3 Os aspectos Econômicos - Financeiros da Logística que
interferem nos resultados da empresa 8
2. CAPÍTULO -
INTERMODAIS...................................................
......................................11
2.1 A Geopolítica dos Transportes brasileiros 11
2.2 Operadores Logísticos na
operação......................................................
...........................11
3. CAPÍTULO - GESTAO EM
MARKETING.....................................................
...............13
4
3.1 Logística é ultimo rincão do
Marketing.....................................................
....................13
3.2 O Papel da Logística na entrega de valor aos
clientes..................................................15
3.3 A manutenção de clientes atuais e na conquista de novos
clientes à empresa...........16
CONCLUSÃO ....................................................
..............................................................
......20
REFERENCIA
BIBLIOGRAFICA.................................................
.....................................21
INTRODUÇAO
A concepção logística de agrupar conjuntamente as
atividades relacionadas ao fluxo de produtos e serviços para
administrá-las de forma coletiva é uma evolução natural do
pensamento administrativo. As atividades de transporte,
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estoques e comunicações iniciaram-se antes mesmo da existência
de um comércio ativo entre regiões vizinhas. Custos logísticos
são um fator-chave para estimular o comércio. O comércio entre
países e entre regiões de um mesmo país é frequentemente
determinado pelo fato de que diferenças nos custos de produção
podem mais do que compensar os custos logísticos necessários
para o transporte entre as regiões. A relevância da logística
é influenciada diretamente pelos custos associados à suas
atividades. O aumento do comércio internacional indica que a
especialização do trabalho continua acontecendo numa escala
mundial. À medida que estes problemas puderem ser
solucionados, todos poderão beneficiar-se de mercadorias de
melhor qualidade e menor custo. Grandes esforços já foram
feitos para o desenvolvimento de sistemas logísticos mais e
mais eficientes.
O mundo está se tornando cada vez mais um mercado global.
As fronteiras geográficas estão desaparecendo e a expectativa
é de que as empresas devem estar mais preparadas e habilitadas
para enfrentarem as realidades desse novo desafio, sendo
levadas ao desenvolvimento de estratégias para projetar
produtos para um mercado global, maximizando os recursos ao
produzi-los. O mercado exige das empresas atuar com velocidade
e flexibilidade sem relegar a oferta de produtos e serviços
com preços reduzidos e elevados níveis de qualidade.
Neste cenário de imposições e desafios às empresas, a
logística tem se revelado um recurso da maior importância,
atribuindo-lhes diferenciais de qualidade e maior contribuição
para os seus lucros.
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O objetivo deste trabalho é discutir, à luz dos conceitos
da logística, a sua contribuição para a melhoria do desempenho
das organizações.
1. CAPÍTULO - GESTÃO DE CUSTOS LOGÍSTICOS
1.1 Processos Logísticos em uma organização.
:
Linha de processosenvolvidos
Marketing
Planejamento/Controle/Produção (PCP)
Fornecedores
Carga/Armazenagem
Produção
Stock
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Serviço ao Cliente
Marketing (retorno)
Todos o processos envolvem clientes, distribuição, produção efornecedores.Sendo:
Marketing é essencialmente a arte de enviar uma mensagem apotenciais clientes e também ao mesmo tempo para os atuaisclientes, de modo a cativar a compra do produto em questão.Envolvendo: faixa etária, poder aquisitivo, classe social,localização, concorrente; além da função de propaganda esistemas promocionais. As empresas reconhecem a importânciado marketing e direcionam uma boa parte de seus recursoshumanos e financeiros a essa atividade.
PPCP (Planejamento, Programação e Controle da Produção):também conhecida como a Logística de produção, é um segmentoda indústria automatizada, que trata da gestão e controlo demão de obra, material e informação no processo produtivo(Flexlink, 2008). Devido à grande complexidade que asgrandes plataformas industriais apresentam, dada à enormequantidade de materiais, operários e maquinas, a gestãodestes recursos é feita majoritariamente através deprocessos informáticos. São estes processos logísticoscontínuos de controlo da produção e também das encomendas,que se dá o nome de PPCP. «Uma logística de produçãoeficiente resulta em tempo e dinheiro ganho na produção»(Allen, 2001, p. 215). Esta área é, assim, essencial para osucesso das empresas na economia de um mercado globalexistente, uma vez que se preocupa com o aperfeiçoamento detarefas fabris, quer pela adição de processos mais eficazes,quer pela eliminação de outros desnecessários.
Fornecedores: fornecedores da matéria-prima, devem sertratadas como parceiros, devendo até serem convidados averem a produção; participar da produção, do dia a dia da
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empresa; já que ambos os conhecimentos podem atuar juntos,surgindo assim uma estrutura de competência altíssima.
Stock/Armazenagem: a realização de auditorias é importantepara o controle dos materiais que entram na empresa,verificando se os mesmos não estão em excesso.
Para melhor explorarmos a cadeia logística, entramosna logística empresarial que é o estudo da cadeia logística.Temos então, as Atividades Primárias e as Secundárias.
Atividades Primárias Transportes Manutenção de estoques Processamento de pedido
Atividades Secundárias Armazenagem Manuseio de materiais Embalagem de materiais Obtenção (seleção de fontes, quantidades de compra) Programação do produto (distribuição - fluxo de saída -
oriente programação PCP) Manutenção de informação (base de dados gerada pela
cadeia - fonte de dados para futuros planejamentos.
1.2 Gestão Logística
A Gestão Logística é a parte da cadeia de abastecimento
que planeja, implementa e controla de forma eficiente e eficaz
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os fluxos diretos e os fluxos inversos, bem como os pontos de
paragem desses fluxos, quer se trate de bens, quer de serviços
quer, ainda, de informação relacionada, desde os pontos de
origem aos de consumo, esperando-se, por meio desta gestão, um
elevado serviço ao cliente.
A Gestão Logística, procura assim, gerir um conjunto de
atividades que permitem fazer chegar o produto certo, na
quantidade certa, no local certo (destino), no tempo certo e
ao custo mínimo. Esta é diferente de Gestão da cadeia
logística, sendo esta a extensão do conceito de Gestão
Logística a um conjunto de empresas ou organizações, seus
fornecedores, parceiros, clientes e eventualmente
empresas/organizações que sejam complementares, poderá
constatar-se que a Gestão Logística estará mais focada na
operação e na Distribuição (Logística) (outbound) e que
a Gestão da cadeia logística poderá englobar, além destas
componentes, as compras, o abastecimento das empresas e a
qualificação e gestão dos seus fornecedores, atividades a
montante.
AS DIMENSÕES CENTRAIS DA GESTÃO LOGÍSTICA SÃO, A SABER:
o tempo o custo a qualidade do serviçoÉ de uma maneira difícil obter melhorias por parte dasdimensões tempo, custo e qualidade do serviço simultaneamente,i.e., menores custos, tempos de resposta (e mais fiáveis) emelhor qualidade de serviços leva-nos a pensar no utópico.
AGILIDADE10
Uma harmonia entre tempo e custo desenvolvea agilidade (agility).A agilidade, em Gestão Logística, é a aptidão do sistemalogístico ser capaz de responder movimentando-se e adaptando-se, para um novo estado estável, de tal forma que a mudança sepossa considerar excepcional.
LEVEZAUma harmonia entre custo e qualidade do serviço leva-nos a umaboa capacidade de leveza (leanness).A leveza, em Gestão Logística, é a aptidão de gerir o sistemalogístico sem excessos, i.e., mantendo uma qualidade elevadano serviço ao cliente, sendo capaz de tornar cada vez mais osistema mais eficiente e levando, por consequência, a um baixode custos.
RESPOSTAUma harmonia entre tempo e qualidade do serviço leva-nos a umaboa capacidade de resposta (responsiveness).A resposta, em Gestão Logística, é a aptidão de gerir osistema logístico de forma a obter respostas rápidas semcomprometerem a qualidade do serviço para com o cliente
1.3 Os aspectos Econômicos - Financeiros da
Logística que interferem nos resultados da empresa.
Com a evolução da logística pode-se entender que se deupela junção ao seu escopo de pressupostos de outrasdisciplinas isto a transformou numa matéria multifuncional,que passe diversas áreas da empresa, com as quais interage ecolabora. O seu conceito pode ser analisado sob diversasóticas dentro da organização, inicialmente, é necessárioconhecê-lo para então poder discuti-lo sob a ótica financeira.
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O sistema logístico
O sistema logístico e seu funcionamento podem ser melhorentendidos conforme a figura abaixo:
O fluxo físico.
A logística pode ser entendida como a gestão de fluxos,primeiro é o físico, que se inicia com a aquisição da matéria-prima e termina com o venda do produto, desconsiderando-se alogística reversa, este fluxo faz com que recursos financeirossejam despendidos para a compra, a transformação e amovimentação de materiais.
O fluxo das informações.
Começa no cliente e deve orientar o fluxo físico. Caso istonão aconteça, a utilização de recursos será feita de formaequivocada e ineficiente, passou a ser necessário sincronizaro fluxo físico com o de informações para racionalizar autilização de recursos e aperfeiçoar o desempenho do sistema.
Essa sincronização permite que os recursos sejam requisitadose utilizados somente quando necessários, como prega afilosofia just-in-time, diminuindo o tempo que fica parado nosistema.
O fluxo financeiro12
Como os produtos certos são colocados nos locais certos,no momento certo e nas condições desejadas, é a meta doprofissional de logística, um terceiro fluxo é favorecido: ofinanceiro que é aquele fluxo que faz com que os valores pagospelos clientes retornem aos elos da cadeia.
A relação entre a logística e a administração financeira
A logística e a administração financeira possuem uma estreitarelação que pode ser mais bem entendida através da análise dospontos comuns a ambas:
a preocupação com a utilização adequada dos recursos daempresa, tanto materiais quanto financeiros; a alocação dos recursos deve ser feita de forma racionale do modo a maximizar e acelerar o retorno obtido sobre estes; a constante procura pela redução de custos e pelaeliminação daqueles que são desnecessários; a tomada e a implementação de decisões que se destinem aaumentar a riqueza dos proprietários; os profissionais dessas áreas devem realizar decisõessobre investimentos e avaliar o retorno destes.A influência da logística nos índices Financeiros
O que se pretende mostrar é que a eficiência na logística temum impacto positivo nos índices onde podem ser divididos emquatro grupos básicos: liquidez, atividade, endividamento elucratividade.
Índices de liquidez
A liquidez mostra a capacidade de uma empresa em atender suasobrigações no curto prazo em suas datas de vencimento, ouseja, a solvência financeira, a qual se baseia numa relaçãoentre os ativos e os passivos circulantes da empresa. Alogística melhora a composição do ativo circulante.
Índices de atividade
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Estes índices mostram a rapidez com que certas contas sãoconvertidas em vendas ou em caixa. A logística pode colaborarao reduzir a necessidade de ativos de uma operação e aoaumentar o volume de vendas obtidas.
Índices de endividamento
Estes índices mostram o montante de recursos de terceirosusados para gerar lucros, uma vez que as dívidas devem sersaldadas para depois poderem-se distribuir lucros. Um sistemalogístico permite que o passivo seja diminuído e melhorgerenciado. Por outro lado, pode propiciar um aumento e umamelhor composição no passivo circulante. Isto permiteconstatar que uma gestão logística eficiente diminui oendividamento da empresa e a ajuda facilitando o pagamento desuas dívidas.
Índices de lucratividade
Há várias maneiras de medir a lucratividade. Ela pode serrelacionada com as vendas, os ativos ou o patrimônio líquido.A eficiência em logística permite reduzir custos, ofertarmaior nível de serviços aos clientes, utilizar melhor osativos e aumentar o volume de vendas. Ou seja, colabora devárias formas para a lucratividade presente e futura daempresa.
2. CAPÍTULO - INTERMODAIS
2.1 A Geopolítica dos Transportes brasileiros
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No mundo da globalização, tudo circula: dos capitais aoconhecimento. Se, por um lado, muito daquilo que transita ofaz de maneira virtual, por meio de fios, cabos ou fibrasópticas, por outro, pessoas e mercadorias devem ser deslocadasfisicamente de um local para outro.
Os meios de transporte são vitais para o funcionamento domundo moderno. Para determinar a sua eficiência, devem serconsiderados vários aspectos: tecnologia e capitaisdisponíveis, tipo de carga, condições naturais, custo deimplantação e manutenção, consumo energético, capacidade evolume de transporte, relação custo-benefício, impactoambiental e segurança.
No Brasil, a extensa área, a disponibilidade hídrica, alonga faixa litorânea e os relevos pouco acidentados nãoimpediram a adoção de uma política de transportes apoiada nasrodovias.
Embora o sistema rodoviário, incrementado a partir dadécada de 60 com a expansão da indústria automobilística, sejaoneroso (três vezes mais do que o ferroviário e nove vezesmais do que o fluvial, além de consumir 90% do dieselutilizado em transportes no país), responde por cerca de 64%da carga que circula no território. Como objetivou aintegração inter-regional, seu desenvolvimento prejudicou amelhoria e a expansão dos transportes ferroviário ehidroviário.
As ferrovias transportam 33% da carga (minério de ferro egranéis) e já apresentam expansão em sua malha. Para que hajauma rede de hidrovias eficiente (dada a rica e extensahidrografia), são necessárias barragens e eclusas, além de acabotagem precisar ser reformulada dos navios aos portos.
Na realidade, o transporte multimodal é a melhor opçãopara o Brasil, pois a associação de vários sistemas detransporte e a criação de terminais rodoviários, ferroviáriose hidroviários reduziriam os fretes, aumentariam acompetitividade dos produtos e permitiriam uma maiorintegração territorial.
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Além dos corredores de transportes (Araguaia-Tocantins,Leste, Fronteira Norte, MERCOSUL, Transmetropolitano,Nordeste, Oeste-Norte, São Francisco, Sudoeste), é fundamentalabrir um caminho em direção ao oceano Pacífico (corredorbioceânico) para atingir os grandes mercados da Ásia e doPacífico.
2.2 Operadores Logísticos na operação
“Operador logístico é um fornecedor de serviços
logísticos, especializado em gerenciar e executar todas ou
parte das atividades logísticas nas várias fases da cadeia de
abastecimento de seus clientes, agregando valor aos produtos
dos mesmos, e que tenha competência para, no mínimo, prestar
simultaneamente serviços nas três atividades básicas de
controle de estoques, armazenagem e gestão de transportes. Os
demais serviços, que por ventura sejam oferecidos, funcionam
como diferenciais de cada operador.”
Em concordância com o conceito anterior, Fleury (2000b)
conceitua operador logístico como um fornecedor de serviços
logísticos, capaz de atender a todas ou quase todas as
necessidades logísticas de seus clientes, de forma
personalizada. Por definição considera que nem todos os
fornecedores de serviços logísticos podem ser considerados
operadores logísticos, incluindo uma série de características
que os diferenciam dos prestadores de serviços especializados.
Como anteriormente os serviços logísticos eram oferecidos
por empresas distintas, essas
novas empresas de prestação de serviços logísticos passaram a
oferecer aos seus clientes a possibilidade de contratação de
todas as suas necessidades logísticas, através de uma única16
empresa. Em decorrência dessas alianças e parcerias, eclodiu
uma nova forma de atuação em serviço logístico que procura
atender às necessidades cada vez maiores de seus clientes.
(DORNIER, 2000).
A partir de 2000, a consolidação de alianças
estratégicas, a evolução da Tecnologia da Informação (TI), e a
disponibilização da informação e do conhecimento; contribuem
para a importância do gerenciamento da cadeia de suprimentos.
Com isso, o principal atributo esperado na prestação de
serviços logísticos passa a ser na oferta de múltiplas funções
logísticas integradas.
Neste contexto, operador logístico é uma empresa que atua
no planejamento, implementação e controle de todo o processo
logístico da empresa contratante, incorporando todas as suas
necessidades logísticas, tais como o fluxo de materiais e
informações. É uma organização provedora de serviços
logísticos integrados, diferenciando-se das empresas
prestadoras de serviços especializados através da solução
integrada que proporcionam.
3. CAPÍTULO - GESTAO EM MARKETING
3.1 Logística é ultimo rincão do Marketing 17
Ao passar dos anos a logística vem galgando maior
importância no campo do marketing, esse cenário é possível ser
visualizado devido as tênues diferenças apresentadas entre
produtos, e em especial pela necessidade de um diferencial
mais eficaz, antes proporcionado pela propaganda, e nos dias
atuais oferecidos pelas práticas da logística empresarial.
Segundo Mira (2004), quase uma dezena de fabricantes oferece o
produto com qualidade praticamente igual. O mesmo acontece com
outros produtos. Nesse sentido, a competência logística é
atualmente o grande diferencial para qualquer produto ou
serviço que se queira comercializar. Entre os atributos
relacionados ao diferencial que a logística estabelece,
destaca-se a disponibilidade do produto no local certo e no
momento desejado, a um nível de qualidade esperado. E a razão
disso é bastante simples: tempo e espaço são coisas cada vez
mais escassas.
Sendo assim, é possível entender que algumas diferenças
entre produtos tendem a desaparecer devido ao crescimento da
concorrência e exigência por melhores produtos, gerando um
ambiente de competitividade maior entre as empresas, o que
sinaliza a procura por meios ou métodos que melhor posicionem
o negócio no mercado. A logística vem nesse contexto
desenvolver uma função de importância considerável, pois é
capaz de agregar valor ao produto através de um ambiente
focado na integração entre processos. Gerando disponibilidade
de produtos e serviços no momento oportuno.
Dessa maneira, o diferencial de mercado deve estar
orientado para as necessidades do
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cliente, valendo-se de práticas com o maior valor agregado. A
Logística e a interface com o Marketing, vêm nesse ambiente
desempenhar uma função bastante interessante no atual cenário,
configurando-se como um elo, ligando o negócio ao mercado,
atendendo satisfatoriamente os desejos do consumidor.
Destacam-se alguns atributos da logística que auxiliam na
redução do tempo de pedido e recebimento, consistência no
prazo de entrega, conveniência na execução do pedido, aviso do
recebimento do pedido e a coordenação entre produção,
distribuição, marketing e pós-venda. Essas funções devem atuar
de maneira integrada, em virtude de que em tempos atuais podem
gerar uma margem de competitividade considerável para as
empresas, colocando-as em destaque no cenário econômico que ao
passar dos anos tornou-se mais exigente e competitivo.
O primeiro atributo logístico que se refere ao marketing é
a previsão da demanda, pois de acordo com Ballou (1993),
conseguir demanda é o resultado dos esforços promocionais, bem
como do preço e da composição do mix de produtos oferecidos ao
público. Alcançando-se a demanda, esta deve ser atendida e é
quando a distribuição física atua. Seus empenhos dirigem-se a
colocar o produto certo, no lugar certo e no instante correto
para atender aos requisitos da demanda.
Porém, os esforços promocionais e a criação de preço e
composição do mix de produtos mencionados, serão mais bem
entendidos quando se desenvolve um trabalho focado na
integração de processos, em virtude que as práticas atuais de
negócio estão dirigindo-se a um cenário onde a otimização de
recursos e integração de atividades, são fundamentais para
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criar valor ao produto, de maneira a satisfazer os desejos do
cliente.
Segundo Bowersox e Closs (2001), é importante entender que o
desempenho logístico
deve ser modificado ao longo do tempo para atender às novas
necessidades do marketing.
Relacionando essas mudanças às varias demandas do cliente,
faz-se oportuno observar que estamos em uma era de
conveniência onde o comportamento de compra do consumidor
passou por várias mudanças, dessa maneira a logística
integrada ao marketing devem caminhar juntas para que se
obtenham melhores resultados junto ao mercado.
Os processos devem estar bem integrados, principalmente
quando se refere ao tratamento com o cliente no pós-venda.
Essa situação é bem delicada, pois exige maior atenção das
empresas para que não se frustre o desejo de compra e a
satisfação do cliente. É pertinente, portanto, o
desenvolvimento de uma logística reversa a contento com a
realidade da empresa, de maneira a responder com maior
agilidade e oferecer um alto nível de qualidade nos serviços.
Essa estruturação do pós-venda é necessário, pois auxilia
a organização em manter e conquistar novos clientes. Sob a
ótica da integração entre áreas, a logística reversa deve
coadunar com as demais, de modo a alcançar maiores resultados,
através de um tratamento diferenciado e mais próximo do
consumidor.
Analisando a integração entre processos mercadológicos e
da logística, vislumbra-se que a próxima grande onda do
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mercado deverá ser a integração dos processos envolvendo
produtos e desenvolvimento. De maneira que uma empresa, seus
fornecedores e até mesmo os clientes começarão a compartilhar
informações e atividades que permitirão agilizar o projeto dos
produtos e aumentar suas chances de sucesso no mercado
(HAMMER, 2002).
Essa integração de processos ampliará as funções da
logística de maneira a quebrar os silos e barreiras
interdepartamentais, podendo atingir novas áreas ou setores,
de modo a desenvolver melhorias nos níveis de serviços
logísticos, por meio de melhores resultados nos indicadores de
lead-time dos processos, aspectos esses diretamente vinculados
aos níveis de serviços logísticos. Observando que a melhoria
na aproximação e desempenho junto ao marketing poderá
propiciar, através da interface de atividades correlatas como
a distribuição e serviços, uma melhor satisfação para o
cliente.
3.2 O Papel da Logística na entrega de valor aos
clientes.
Em tempos mais recentes, os esforços administrativos foram
direcionados para a redução de custos e o enxugamento de
estruturas, está se buscando a agregação de valor ao cliente
final. A compreensão desta mudança é importante para quem
quiser crescer no mercado, pois ela faz com que a logística
seja ampliada e revisada, a logística evoluiu para o conceito
de Gerenciamento da Cadeia de Suprimento. Nesta nova visão,21
pretende-se orquestrar os esforços de todos aos componentes de
uma cadeia produtiva na busca de aumentar o valor para o
cliente, eliminar custos desnecessários e proporcionar uma
maior lucratividade para seus integrantes.
Esta relação pode ser influenciada positivamente pela
logística, como mostrado abaixo
O valor da logística é manifestado primeiramente em função do
tempo e do lugar. Produtos e serviços não têm valor a menos
que estejam à disposição dos clientes quando (tempo) e onde
(lugar) eles pretendem consumi-los.
Quanto mais próximo do momento do consumo os pedidos puderem
ser feitos, maior a certeza quanto às quantidades, aos
modelos, ou seja, mais acuradas serão as previsões de demanda,
eliminando muitas das incertezas relacionadas a aceitação da
moda pelo público consumidor.
Valor na visão dos clientes de qualquer empresa, seja ela
do setor de produção de bens ou de oferta de serviços,
trabalha para oferecer algo ao mercado; logo, é possível dizer
que ela trabalha visando atender às necessidades dos clientes,
que lhe trarão o lucro. Os clientes compram mais que produtos:
compram benefícios. Isto quer dizer que o cliente busca aquilo
que o produto promete. De forma geral, o sucesso ou fracasso22
de uma empresa está diretamente vinculado ao nível de valor
entregue aos clientes, O valor para o cliente pode ser
definido como a relação entre os benefícios percebidos e os
custos totais incorridos para a obtenção desse
produto/serviço. Ao ter que escolher entre dois produtos
semelhantes em preço e qualidade, mas com um deles para ser
entregue em 2 dias e outro com entrega no ato, é provável que
o cliente escolha aquele que possa ser levado no momento da
compra. Isso é uma forma de diferenciar seus produtos dos de
seus concorrentes, é um exemplo de benefício maior pelo mesmo
custo. Analisando-se as estratégias das empresas, percebe-se
que produtos estão muito parecidos, o marketing tem semelhante
poder de atração e, da mesma forma, isto ocorre em diversas
áreas das empresas (tecnologias comuns, mão de obra com
semelhante capacidade, e muitas vezes os mesmos fornecedores,
ou pelo menos com parecida condição de atendimento). Porém, há
outros fatores que agregam valor ao produto/serviço perante o
cliente: um dos mais importantes, no atual ambiente de
negócios, é a logística.
3.3 A manutenção de clientes atuais e na conquista denovos clientes à empresa
Segundo Chiavenato (2005.p. 209) apud Souza; Frenhani
(2010.p. 26) “No negócio, o atendimento ao cliente é um dos
aspectos mais importantes, sendo que o cliente é o principal
23
objetivo do negócio [...]”. O atendimento ao cliente está
relativamente ligado ao marketing de uma empresa, assim é
relevante observar algumas interpretações do significado de
ser cliente:
• O cliente é uma parte principal dentro da empresa, ele é
representado como uma
fatia grande do bolo, ou seja, a parte responsável pelo avanço
ou decadência de uma empresa;
• O cliente deve ter um atendimento especial, diferenciado não
pode ser esquecido e quando lembrado, ele se sente importante,
útil e acaba se tornando fiel à empresa;
• O cliente não depende de nós, nós é que dependemos dele;
• Sem clientes, o empresário fecharia as portas da empresa.
Segundo Bogman (2002), a qualidade do atendimento que a
empresa oferece ao cliente pode determinar o sucesso ou o
fracasso de um negócio. O contato de um funcionário com os
clientes da empresa como um todo influenciará o relacionamento
com a companhia.
MARQUES, (1997), afirma que existem vários tipos de
clientes: o cliente externo; o pessoal; o da concorrência; o
interno; o fiel e o novo e, para um melhor entendimento
observe logo abaixo o perfil de cada cliente.
24
O cliente externo é aquele que compra os produtos e
serviços que são oferecidos, mas não faz parte da empresa e
não participa do processo de produção e realização do mesmo.
• Pessoas que podem estar interessadas em comprar seu produto;
• Pessoas que visitam sua empresa pelo menos uma vez;
• Pessoas que adquiriram um ou mais produtos ou serviços de
sua empresa;
• Pessoas que adquirem regularmente seus produtos e serviços;
• Pessoas que elogiam a qualidade de seu negócio a outros.
O cliente pessoal é aquele que acaba influenciando na
vida das pessoas e no desempenho do trabalho, faz parte do
cotidiano de todo e qualquer membro da organização, pois se
trata de familiares. O ambiente que é formado por esses
membros, é responsável pelo convívio dentro e fora da empresa,
de certo modo é com eles que são compartilhados bons e maus
momentos que irão refletir no comportamento e no ambiente de
trabalho, entretanto é necessário zelar por esse cliente.
O cliente da concorrência é aquele que não compra, mas
sim, dos nossos concorrentes. Aquele que a empresa não
consegue conquistá-lo, mas para ele o concorrente oferece o
melhor produto, melhor atendimento, melhor proposta e acaba
atraindo-o o cliente a comprar na empresa.
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O cliente interno é aquele que trabalha na empresa e
presta serviços, desde aquele que faz o café, até o que possui
maior cargo, o que está envolvido na criação do produto até a
prestação de serviços. É necessário que a empresa possua um
ambiente agradável, mantendo um clima organizacional e
envolvente, de modo que todos se sintam úteis e valorizados,
garantindo uma administração participativa e uma empresa de
sucesso que produz produtos e tem um atendimento de qualidade
a fim de suprir as necessidades dos clientes.
O cliente fiel é aquele que mantém um vínculo de
fidelidade a uma determinada empresa, produto ou prestação de
serviço que a mesma oferece. Pode se afirmar que se trata de
relacionamento direto com a empresa, e o que pode ocasionar
esta fidelidade são os produtos e os serviços prestados, tais
como o atendimento que é fundamental, pois este cliente confia
e está satisfeito com a empresa.
O cliente novo é atraído pela propaganda na mídia, panfletos
promocionais, comentários do cliente fiel (a propaganda boca a
boca), qualidade dos produtos oferecidos, bom atendimento
entre outros. Após a conquista do novo cliente é necessário
mantê-lo e se possível fidelizá-lo.
Estudos realizados por pesquisadores do assunto em
questão, comprovaram quais os motivos que levam o cliente a
parar de comprar em uma empresa.
1% por falecimento
26
5% por mudança de endereço
5% por amizades comerciais
10% por maiores vantagens em outras organizações
14% por reclamações não atendidas
65% por indiferença do pessoal que os atende, ou seja, falta
de qualidade no atendimento. (AMARO apud BOGMAN,2002.p.98)
CONCLUSAO
Portanto conclui-se que a atividade logística no Brasilainda pode ser considerada recente, tendo se desenvolvido emrazão do aumento da competitividade. Tal mudança no cenárionacional deve-se, em parte, pela entrada no país de empresasmultinacionais que trazem consigo conceitos de qualidade eeficiência ligados à logística dos seus produtos até entãodesconhecida pelos empresários brasileiros.
O objetivo maior da logística é assegurar a satisfação docliente ao longo do tempo, em cadeia desde os fornecedores,transportes, distribuidores, varejista, clientes, fluxo demateriais, recuperação e reciclagem, fluxo de informação,fluxo financeiro e recursos humanos. Para atender os objetivosda logística, os gerenciadores não devem se ocupar somente daentrega aos clientes dos produtos, dos artigos comerciais edos serviços demandados, mas tem que reorganizar globalmenteas funções de abastecimento de materiais, componente, deprodução e de compra no atacado, a função de desenvolvimentodos produtos e de distribuição física, a função de vendas e
27
assim por diante; é necessário estruturá-las e sistematizá-las.
Conclui-se então que, os custos logísticos podem sergerenciados de forma a minimizar os gastos e maximizar aqualidade e os resultados nos negócios, consequentemente,agregar valor aos acionistas das empresas.
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
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- BALLOU, Ronaldo H., Logística Empresarial: transportes, administração de marketing e distribuição física, São Paulo, Atlas, 1993.
28
- BIO, Sérgio Rodrigues; FARIA, Ana Cristina; ROBLES, Léo Tadeu, Em busca da vantagem competitiva: trade-offs de custos logísticos em cadeias de suprimentos. Artigo publicado na Revista de Contabilidade CRC-SP, São Paulo, v. 6, n. 19, p. 5-18, mar. 2002.
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