UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CIÊNCIAS CONTABEIS...
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CIÊNCIAS CONTABEIS
CONTABILIDADE GERAL
Ana Paula Muzeti Donato Ribeiro - RA: 408810
Claudia Cristina de Freitas Mello - RA: 408821
Paula Angelina de Lima - RA: 430646
Thatiana Araújo de Carvalho - RA: 416426
Viviane Gonçalves da Costa - RA: 430663
PROFESSOR EAD: HUGO DAVID SANTANA
TUTORA PRESENCIAL: ANA MARIA SIMIONATO
ATPS DE CONTABILIDADE GERAL
BARRETOS – SP
ABRIL/2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO....................................................
..............................................................
........3
DESENVOLVIMENTO...............................................
..............................................................
4
ETAPA
1.............................................................
..............................................................
4
ETAPA
2 ............................................................
..............................................................
6
2
ETAPA
3.............................................................
............................................................11
ETAPA 4
...........................................................
...........................................................14
CONSIDERAÇÕES
FINAIS........................................................
............................................19
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFICAS................................................
......................................19
3
INTRODUÇÃO
Contabilidade é a ciência que designa a totalidade dos
registros numéricos realizados com o fim de determinar e
ordenar, de uma forma completa, todos os movimentos, em valor
e em quantidades, efetuados no âmbito de atividade de uma
empresa ou entidade similar.
A Contabilidade é um importante instrumento que auxilia os
gestores no processo decisório das organizações, pois ela
coleta todos os dados econômicos, mensura-os monetariamente,
registra-os e sumariza-os em forma de relatórios,
demonstrações financeiras, orçamentos, planilhas, etc., para a
tomada de decisões dos gestores da empresa ou entidade.Nesta
ATPS vamos elaborar o Balanço Patrimonial e a Demonstração do
Resultado do Exercício da empresa Inovação & Desafio Com.
Ltda.
4
Classificação dos Bens da Empresa Inovação & Desafio Com.
Ltda.:
Balanço Patrimonial e o valor do Patrimônio Líquido da Empresa
Inovação & Desafio Com. Ltda.:
6
PATRIMÔNIO LÌQUIDO=BENS+DIREITOS-OBRIGAÇÕES
O patrimônio líquido de uma empresa é o valor total dos
ativos menos a soma total de seus passivos. Ativos são itens
que a empresa possui e que podem gerar renda. Eles incluem
imóveis, caixa, investimentos, veículos, etc. Passivos são o
que o seu pequeno negócio deve, contas a pagar, empréstimos e
dívidas. Se você tivesse que vender todos os ativos da sua
empresa e pagar suas dívidas, o valor restante seria o valor
líquido. Um patrimônio líquido positivo significa que os
ativos da empresa superam os seus passivos.
O patrimônio líquido dá uma visão global financeira da
empresa.
No caso da empresa Inovação & Desafio Com. Ltda., na visão
global, podemos dizer que a empresa vai bem. Quando
confrontamos o ativo com o passivo encontramos uma sobra
patrimonial, um saldo positivo, uma situação líquida positiva,
ou seja, o valor do patrimônio líquido, nesse momento é
positivo, o que significa que a empresa tem condições de
quitar todas as suas dívidas com o valor de seus bens e
direitos e ainda sobreviver.
Observação: a conta Gastos de Constituição não entra no
Balanço Patrimonial, depois de obtido o CNPJ ela deve ser
contabilizada em despesas na Conta de Resultado e a
7
contrapartida deverá ser a conta Caixa ou Bancos Conta
Movimento do Ativo Circulante.
ETAPA 2
Relação de contas Patrimoniais: Inovação & Desafio Com.
Ltda. – Classificação em Circulante ou Não Circulante:
CAPITAL SOCIAL
Considerando que o Passivo da Empresa é de R$
1.663.100,00, considerando que o valor da Reserva de Lucros é8
de R$ 89.500,00, determinamos que o valor do Capital Social
seja de R$ 779.800,00.
Conforme a analise do balanço demonstrado da empresa, foi
verificado que a conta Diferido não faz parte da estrutura dos
balanços patrimoniais após as alterações da lei N° 11.638/07 e
N° 11.941/09. Os gastos de Constituição da empresa devem ser
classificados diretamente como despesas no Grupo das contas de
Resultado.
ATIVO
A entidade geralmente emprega os seus ativos na produção de
bens ou na prestação de serviços capazes de satisfazer os
desejos e as necessidades dos consumidores. Tendo em vista que
esses bens ou serviços podem satisfazer esses desejos e
necessidades, os consumidores se predispõem a pagar por eles e
contribuir assim para o fluxo de caixa da entidade. O caixa
por si só rende serviços para a entidade, visto que exerce
comando sobre os demais recursos.
Muitos ativos tem a forma física, entretanto, a forma
física não é essencial para a existência de ativo. Assim
sendo, as patentes e os direitos autorais, por exemplo, são
considerados ativos, caso eles sejam esperados que benefícios
econômicos futuros fluam para a entidade e caso eles sejam por
ela controlados.
9
Os ativos da entidade resultam de transações passadas ou de
outros eventos passados; as entidades normalmente obtêm ativos
por meio de sua compra ou produção, mas outras transações ou
eventos podem gerar ativos; por exemplo, um imóvel recebido de
ente governamental como parte de programa para fomentar o
crescimento econômico de dada região ou a descoberta de
jazidas minerais.
Há uma forte associação entre incorrer em gastos e gerar
ativos, mas ambas as atividades não são necessariamente
indissociáveis. Assim, o fato de a entidade ter incorrido em
gastos pode fornecer uma evidencia na busca por futuros
benefícios econômicos, mas não é a prova conclusiva de que um
item que satisfaça à definição de ativo tenha sido obtido. De
modo análogo, a ausência de gasto relacionado não impede que
um item satisfaça a definição de ativo e se qualifique para
reconhecimento no balanço patrimonial. Por exemplo, itens que
foram doados à entidade podem satisfazer a definição de ativo.
PASSIVO
Característica essencial para a existência de passivo é que
a entidade tenha uma obrigação presente. As obrigações podem
ser legalmente exigíveis em consequência de contrato ou de
exigências estatuárias. Esse é normalmente o caso, por
exemplo, das contas a pagar por bens e serviços recebidos.
Entretanto, obrigações surgem também de práticas usuais do
negócio, de usos e costumes e do desejo de manter boas10
relações comerciais ou agir de maneira equitativa. Deve-se
fazer uma distinção entre obrigação presente e compromisso
futuro.
A decisão da administração de uma entidade para adquirir
ativos no futuro não dá origem, por si só a uma obrigação
presente. A obrigação normalmente surge somente quando um
ativo é entregue ou a entidade ingressa em acordo irrevogável
para adquirir o ativo; nesse último caso, a natureza
irrevogável do acordo significa que as consequências
econômicas de deixar de cumprir a obrigação como, por exemplo,
em função da existência de penalidade contratual
significativa, deixam a entidade com pouca, caso haja uma
liberdade para evitar o desembolso de recursos em favor da
outra parte. A liquidação de uma obrigação presente pode
ocorrer de diversas maneiras, como por exemplo, por meio de:
pagamentos em caixa, transferência de outros ativos, prestação
de serviços, substituição da obrigação por outra, ou a
conversão da obrigação em item do patrimônio liquido. A
obrigação pode também ser extinta por outros meios, tais como
pela renuncia do credor ou pela perda dos seus direitos.
Alguns passivos somente podem ser mensurados por meio do
emprego de significativo grau de estimativa. No Brasil,
denominam-se esses passivos de Provisões. Exemplos concretos
incluem provisões para pagamentos a serem feitos para
satisfazer acordos com garantias em vigor e provisões para
fazer as obrigações de aposentadoria.
11
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
O montante pelo qual o patrimônio líquido é apresentado no
balanço patrimonial depende da mensuração dos ativos e
passivos. Normalmente, o montante agregado ao patrimônio
líquido somente por coincidência corresponde ao valor de
mercado agregado das ações das entidades ou da soma que
poderia ser obtida pela venda dos seus ativos líquidos numa
base de item por item, ou da entidade como um todo, tomando
por base a premissa da continuidade (going concem basis). A
constituição de reservas é por vezes exigida pelo estatuto ou
por lei para dar à entidade e seus credores uma margem maior
de proteção contra os efeitos de prejuízos. Outras reservas
podem ser constituídas em atendimento a leis que concedem
isenções ou reduções nos impostos a pagar quando são feitas
transferências para tais reservas. A existência e o tamanho de
tais reservas legais, estatutárias e fiscais representam
informações que podem ser importantes para a tomada de decisão
dos usuários. As transferências para tais reservas são
apropriações de lucros acumulados, portanto, não constituem
despesas.
O resultado é frequentemente utilizado como medida de
desempenho ou como base para outras medidas, tais como o
12
retorno de investimento ou o resultado por ação. Os elementos
diretamente relacionados com a mensuração do resultado são as
receitas e as despesas
RECEITA
A definição de receita abrange tanto receitas propriamente
ditas quantos ganhos.
DESPESAS
A definição de despesas abrange tanto as perdas quanto as
despesas propriamente ditas que surgem no curso das atividades
usuais da entidade. As despesas que surgem no curso das
atividades usuais da entidade incluem, por exemplo, o custo
das vendas, salários e depreciação. Geralmente tomam a forma
de desembolso ou redução de ativos como caixa e equivalentes
de caixa, estoques e ativo imobilizado. A receita deve ser
reconhecida na demonstração do resultado quando resultar em
aumento nos benefícios econômicos futuros relacionados com
aumento de ativo ou com diminuição de passivo, e puder ser
mensurado com confiabilidade. As despesas dever ser
reconhecidas na demonstração do resultado quando resultarem em
decréscimo nos benefícios econômicos futuros, relacionando com
o decréscimo de um ativo ou o aumento de um passivo, e puder
ser mensurado com confiabilidade. A despesa deve ser
reconhecida imediatamente na demonstração do resultado nos13
casos em que um passivo é reconhecido no balanço patrimonial
como um ativo.
MENSURAÇÃO
É o processo que consiste em determinar os montantes
monetários por meio dos quais os elementos das demonstrações
contábeis devem ser reconhecidos e apresentados no balanço
patrimonial e na demonstração do resultado. Esse processo
envolve a seleção da base especifica de mensuração. Essas
bases incluem o que segue: custo histórico, custo corrente,
valor realizável, valor presente. A base de mensuração mais
comumente adotada pelas entidades na elaboração de suas
demonstrações contábeis é o custo histórico; Ele é normalmente
combinado com outras bases de mensuração, por exemplo, os
estoques são geralmente mantidos pelo menor valor entre o
custo e o valor líquido de realização, os títulos e valores
imobiliários negociáveis podem em determinadas circunstâncias
ser mantidos a valor de mercado e os passivos decorrentes de
pensões são mantidos pelo seu valor presente. O conceito de
capital financeiro (ou monetário) é adotado pela maioria das
entidades na elaboração de suas demonstrações contábeis. De
acordo com o conceito de capital financeiro, tal como o
dinheiro investido ou o seu poder de compra investido, o
capital é sinônimo de ativos líquidos ou patrimônio liquido da
entidade. Segundo o conceito de capital físico, tal como
capacidade operacional, o capital é considerado como
14
capacidade produtiva da entidade baseada, por exemplo, nas
unidades de produção diária.
A mensuração do capital financeiro o lucro é considerado
auferido somente se o montante financeiro (ou dinheiro) dos
ativos líquidos no fim do período exceder o seu montante
financeiro (ou dinheiro) no começo do período, depois de
excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus
aportes de capital durante o período. Manutenção do capital
físico o lucro é considerado auferido somente se a capacidade
física produtiva (ou capacidade operacional) da entidade no
fim do período exceder a capacidade física produtiva no inicio
do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos
proprietários e seus aportes de capital durante o período.
O conceito de manutenção de capital está relacionado com a
forma pela qual a entidade define o capital que ela procura
manter. Ele representa um elo entre os conceitos de capital e
os conceitos de lucro, pois fornece um ponto de referencia
para medição de lucro; é uma condição essencial para distinção
entre o retorno sobre o capital da entidade e a recuperação do
capital, somente os ingressos de ativos que excedam os
montantes necessários para manutenção do capital podem ser
considerados como lucro e, portanto, como retorno sobre o
capital. Portanto o lucro é o montante remanescente depois que
as despesas (inclusive os ajustes de manutenção do capital,
quando for apropriado) tiverem sido deduzidas do resultado. Se
15
as despesas excederam as receitas, o montante residual será um
prejuízo.
ETAPA 3
Elaboração da Demonstração do Resultado do Exercício:
Custos de Mercadoria Vendida – contas – valor R$
+ Estoque Inicial de Mercadorias R$ 285.000
+ Compra de Mercadorias R$ 170.500
- Estoque Final de Mercadorias R$ 211.600
= Custos de Mercadorias Vendidas R$ 243.900
16
Receita Bruta de Vendas
- Vendas de Mercadorias (VM) R$ 700.00
(-) Deduções da Receita Bruta =
- ICMS – R$ 131.200
- Devoluções de Vendas – R$ 10.290
- Abatimentos R$ 11.900
(=) Receita Líquida R$ 546.610
(-) Custo Mercadorias Vendidas (CMV)
Custo de Mercadorias R$ 243.900
(=) Custo Bruto R$ 302.710
(-) Despesas
- Outras Despesas Operacionais R$ 15.950
- Despesas Administrativas/Publicidade + Energia R$ 42.300
- Despesas Financeiras R$ 47.090
(+) Outras Receitas R$ 75.250
(=) Resultado Operacional antes do IR = R$ 272.620
Custo das Mercadorias Vendidas (CMV)
CMV=EIM+CM-EFM
CMV= 285.000,00+170.500,00-211.600,00
CMV= 243.900,00
Resultado Bruto (RB)
RB= VB-DRB-CMV
RB=700.000,00-153.390,00-243.900,00
RB=302.710,00
Resultado Líquido (RL)
17
RL=RB-PI-DAP-DS-ODO+JÁ-IV-DPP-EE-JP-DA+OR
RL=700.000,00-153.390,00-243.900,00-105.340,00+75.250,00
RL=272.620,00
CONCEITOS
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
A Demonstração do resultado do Exercício (DRE) é um
relatório contábil destinado a evidenciar a composição do
resultado formado num determinado período de operações da
empresa. Essa demonstração, observado a princípio da
competência, evidenciará a formação dos vários níveis de
resultado, mediante confronto entre as receitas e os
correspondentes custos e despesas. A DRE, portanto, é uma
demonstração contábil que evidencia o resultado econômico,
isto é, o lucro ou o prejuízo apurado pela empresa no
desenvolvimento das suas atividades durante um determinado
período que geralmente é igual a um ano. Por esta demonstração
ser estruturada de forma lógica e ordenada, demonstrando
fatores que influenciam no resultado do exercício, a análise
extraída desta demonstração irá auxiliar os usuários da
contabilidade na tomada de decisões.
RECEITA
18
A Receita Bruta de uma empresa é a somatória de todas as
vendas ou serviços que foram efetuados e que tenham sido
faturados, ou seja, que tenham gerado a emissão de uma nota
fiscal em um determinado período, obedecendo ao principio
contábil da competência. Assim, um dos grandes problemas
encontrados pelos contadores é o momento do recolhimento da
receita, a partir da qual a empresa reconhece a
responsabilidade pelas obrigações tributarias sobre as vendas
de produtos ou serviços prestados.
LUCRO BRUTO
De acordo com o artigo 187, item II, da lei nº 6.404/76,
deve ser computado na DRE o custo das mercadorias e serviços
vendidos ou prestados no exercício, que deduzido das receitas
correspondentes, gera o lucro Bruto.
LUCRO OPERACIONAL
Designa todo resultado que direta ou indiretamente está
relacionado com a atividade da empresa. Ou seja, será
considerado como lucro operacional o resultado das atividades,
principais ou acessórias, que constituam objeto da pessoa
jurídica. O lucro ou prejuízo operacional é dado com base na
19
operação algébrica: Lucro Bruto - Despesas Operacionais +
Receitas Operacionais = Lucro / Prejuízo.
LUCRO LÍQUIDO
Também conhecido como Resultado Líquido corresponde ao
resultado final do exercício “á disposição” dos proprietários
(sócios ou acionistas), que, apoiados em determinações legais
e estatuárias, determinam a forma como será feita a sua
distribuição. O saldo remanescente integrará o Patrimônio
Líquido da empresa na conta Lucros ou Prejuízos acumulados.
Caso o resultado apurado no período seja prejuízo. Este também
deverá compor o Balanço Patrimonial, na conta Lucros ou
Prejuízos acumulados, porém deduzindo o Patrimônio Liquido da
empresa.
ETAPA 4
Elaboração do Plano de contas da empresa, considerando as peculiaridades do ramo de atividade. PLANO DE CONTAS EMPRESA COMERCIAL 1 – ATIVO 1.1 - CIRCULANTE 1.1.1 - Disponível 1.1.1.001 - Caixa 1.1.1.002 - Bancos Conta Movimento 1.1.2 - Realizações 1.1.2.001 - Clientes 1.1.2.002 - (-) Duplicatas Descontadas
20
1.1.2.003 – Aplicações Financeiras 1.1.2.004 – Impostos a Recuperar
1.1.3 – Estoques 1.1.3.001 - Estoque de Mercadorias
1.2 - ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 1.2.1 - Realizações 1.2.1.001 - Títulos a Receber 1.3. ATIVO PERMANENTE 1.3.1 - Investimentos
1.3.2 – Imobilizado 1.3.2.001 - Equipamentos de Informática 1.3.2.002 - Imóveis 1.3.2.003 - Instalações 1.3.2.004 - Máquinas e Equipamentos 1.3.2.005 - Móveis e Utensílios 1.3.2.006 - Veículos 1.3.2.007 - (-) Depreciação Acumulada 1.3.3 - Diferido 1.3.3.001 - Despesas Pré-Operacionais 1.3.3.002 – Despesas com Desenvolvimento de Sistemas 1.3.3.002 - (-) Amortização Acumulada
2- PASSIVO 2.1 – CIRCULANTE 2.1.1 - Obrigações 2.1.1.001 - Fornecedores 2.1.1.002 - Aluguéis a Pagar 2.1.1.003 - Empréstimos a Pagar 2.1.1.004 - ICMS a Recolher 2.1.1.005 – Imposto de Renda a Pagar 2.1.1.006 - IR Fonte a Recolher 2.1.1.007 - Contribuições Previdenciárias a Recolher 2.1.1.008 - FGTS a Recolher 2.1.1.009 - Honorários da Diretoria a Pagar 2.1.1.010 - Salários a Pagar 2.1.1.011 - Dividendos a pagar 2.1.1.012 - Outras Obrigações a Pagar 2.2 – EXIGÍVEL À LONGO PRAZO
21
2.2.1 – Obrigações 2.2.1.001 - Financiamentos a Pagar 2.3 – RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS 2.3.1 – Resultados Futuros 2.3.1.001 - Receitas de Exercícios Futuros 2.3.1.002 - (-) Custos e Despesas 2.4 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.4.1 – Capital 2.4.1.001 - Capital 2.4.1.002 - (-) Capital a Realizar 2.4.2 - Reservas de Capital 2.4.3.001 – Reavaliação do Permanente 2.4.4 - Reservas de Lucros 2.4.4.001 – Reserva Legal 2.4.5 - Lucros ou Prejuízos Acumulados 2.4.5.001 – Lucros Acumulados 2.4.5.002 – (-) Prejuízos Acumulados
3 - DESPESAS 3.3 – DESPESAS OPERACIONAIS 3.3.1 – Despesas com Vendas 3.3.1.001 - Comissões sobre Vendas 3.3.1.006 - Fretes e Carretos 3.3.1.007 - Material de Embalagem 3.3.1.008 - Propaganda e Publicidade 3.3.1.009 – Despesas c/ Devedores Duvidosos 3.3.2 – Despesas Administrativas 3.3.2.001 - Aluguel 3.3.2.002 - Energia Elétrica 3.3.2.003 - Água 3.3.2.004 - Correios 3.3.2.005 – Depreciações 3.3.2.006 - Amortizações 3.3.2.007 - Fretes e Carretos 3.3.2.008 - Material de Expediente 3.3.2.009 - Prêmios de Seguro 3.3.2.010 - Comunicações 3.3.2.011 - Impostos e Taxas 3.3.2.012 - Serviços de Terceiros 3.3.2.013 - Multas Fiscais 3.3.2.014 - Salários
22
3.3.2.015 - Honorários da Diretoria 3.3.2.016 - Décimo Terceiro Salário 3.3.2.017 - Encargos Sociais 3.3.2.018 - Férias 3.3.3 – Despesas Financeiras 3.3.3.001 - Despesas Bancárias 3.3.3.002 - Juros Passivos 3.3.3.003 - Descontos Concedidos 3.3.4 – Outras Despesas Operacionais 3.4. DESPESAS NÃO OPERACIONAIS 3.4.1 - Perdas não Operacionais
4 - RECEITAS 4.1 – RECEITAS OPERACIONAIS 4.1.1 – Receitas de Vendas 4.1.1.001 – Venda de Mercadorias 4.1.1.002 - (-) Vendas Anuladas 4.1.1.003 - (-) ICMS sobre Vendas 4.1.1.004 - (-) PIS sobre Faturamento 4.1.2 – Receitas Financeiras 4.1.2.001 - Rendimentos de Aplicações Financeiras 4.1.2.002 - Descontos Obtidos 4.1.2.003 - Juros Ativos 4.1.3 – Outras Receitas Operacionais 4.1.3.001 - Reversão de Provisão Para Devedores Duvidosos 4.1.3.002- Receitas Eventuais
4.2 – RECEITAS NÃO OPERACIONAIS 4.2.1 - Ganhos não Operacionais 4.2.1.001 – Ganho na Alienação de Bens
5 – CONTAS DE APURAÇÃO DE RESULTADOS 5.1 – APURAÇÃO DE RESULTADO 5.1.1 – Apuração de Resultado 5.1.1.001 - Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) 5.1.1.002 - Resultado com Vendas de Mercadorias (RVM) 5.1.1.003 - Apuração do Resultado do Exercício (ARE)
23
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO E DEMONSTRATIVO DO RESULTADO DO
EXERCÍCIO (DRE)
O balancete de verificação é um demonstrativo auxiliar que
relaciona os saldos das contas remanescentes no diário.
Imprescindível para verificar se o método de partidas dobradas
está
Por este método cada débito deverá corresponder a um
crédito de mesmo valor, cabendo ao balancete verificar se a
soma dos saldos devedores é igual à soma dos saldos credores.
Este demonstrativo poderá ser utilizado para fins
gerenciais, com suas informações extraídas dos registros
contábeis mais atualizados. O grau de detalhamento do
balancete de verificação deverá estar adequado à finalidade do
mesmo.
Caso demonstrativo seja destinado a usuários externos o
documento deverá ser assinado por contador habilitado pelo
conselho regional de contabilidade (CRC).
Geralmente o balancete é disponibilizado mensalmente,
servindo assim como suporte aos gestores para visualizar a
situação da empresa diante dos saldos mensurados, sendo um
demonstrativo de fácil entendimento e de grande relevância e
utilidade prática.
Contas de resultado com saldos remanescentes também devem
ser inseridas no balancete caso existam.
24
APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
O artigo 187 da Lei n.6.404 de 15 de dezembro de 1976 (Lei
das Sociedades por Ações), institui a Demonstração do
Resultado do Exercício.
A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo
principal apresentar de forma vertical resumida o resultado
apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num
determinado período, normalmente, de doze meses.
De acordo com a legislação mencionada, as empresas deverão
na Demonstração do Resultado do Exercício discriminar:
- A receita bruta das vendas e serviços, as deduções das
vendas, os abatimentos e os impostos;
- A receita líquida das vendas e serviços, o custo das
mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;
- As despesas com as vendas, as despesas financeiras,
deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas,
e outras despesas operacionais;
- O lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as
outras despesas;
- O resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a
provisão para o imposto;
25
- As participações de debêntures, empregados, administradores
e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos
financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou
previdência de empregados, que não se caracterizem com
despesa;
- O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante
por ação do capital social.
Na determinação da apuração do resultado do exercício serão
computados em obediência ao princípio da competência:
a) As receitas e os rendimentos ganhos no período,independentemente de sua realização em moeda;
b) Os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ouincorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em estudo durante esse trabalho entendemos que atualmente a
contabilidade deixou de ser apenas uma ciência focada na
escrituração de dados e apuração de resultados e ganhou um
papel fundamental nas empresas: a análise de estratégias, o
acompanhamento das ações que devem ser implementadas, além de
auxiliar no controle gerencial e na tomada de decisões.
A contabilidade pode ser considerada uma fonte de
informação valiosa para uma empresa, pois é alimentada com
dados gerados por todos os centros de lucro que a compõem. E
são na contabilidade que os fatos ocorridos na empresa se
26
transformam em lançamentos contábeis que, por sua vez, geram
dados que poderão ser transformados em informações gerenciais
capazes de dar suporte às mais diversas decisões tomadas pelos
administradores, seja a empresa do ramo industrial, comercial
ou prestadora de serviços, privada ou pública, e vimos que é
através da análise de balanços, que a Contabilidade disseca as
Demonstrações Financeiras e informa aos usuários a real
situação patrimonial da empresa, sem dúvida nenhuma a
contabilidade é uma ferramenta que auxilia muito na
administração das finanças empresariais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.significados.com.br/contabilidade - Acesso em
14/03/14.
http://www.contabeis.com.br/forum/topicos/32437/gastos-com-a-
organizacao-da-empresa/ - Acesso em 25/03/14.
Contabilidade Geral Fácil - Osni Moura Ribeiro – 7ª Edição
PLT, Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras – 3ª
Edição – Paulo Neves / Marcelo Cardoso de Azevedo / Fernando
Coelho / José Carlos Ruiz.
PLT - Contabilidade Financeira – Alessandra Cristina Fahl e
José Carlos Marion – Anhanguera Publicações Ltda., 2011.
27