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UNIVERSIDADE ANHANGUERA- UNIDERP Centro de Educação a Distancia Polo/Araguaína - TO Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Teoria da Administração- 2° período Profª: Monica Satolani ATPS-TEORIA DA ADMINISTRAÇÂO 1

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-

UNIDERP

Centro de Educação a Distancia Polo/Araguaína - TO

Curso: Ciências Contábeis

Disciplina: Teoria da Administração- 2° período

Profª: Monica Satolani

ATPS-TEORIA DA ADMINISTRAÇÂO

1

ARAGUAÍNA – TO

2013

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

Centro de Educação a Distancia Polo/Araguaína - TO

Curso: Ciências Contábeis

Disciplina: Teoria da Administração- 2° período

Profª: Monica Satolani

Tutor: Jose Mario Barros Guimarães

ATPS-TEORIA DA ADMINISTRAÇÂO

Acadêmicos:

Cleuson Costa de Sousa RA-429990

Naiane Bezerra dos S. Sousa RA-437774

2

ARAGUAÍNA – TO

2013

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ....................................................4

INÍCIO DA TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO..............................5

ESCOLA CLÁSSICA................................................7

TEORIA CLASSICA DA ADMINISTRACÃO...............................9

TEORIA BUROCRATICA............................................11

TEORIAS DAS RELAÇÕES HUMANAS..................................14

TEORIA COMPORTAMENTAL E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL........15

ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS...................................16

CIÊNCIAS DO COMPORTAMENTO.....................................16

TEORIA DA HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW...............17

TEORIA DOS DOIS FATORES.......................................18

IMPLICAÇÕES ÉTICAS............................................21

RELATÓRIO.....................................................21

CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................24

REFÊRENCIAL BIBLIOGRAFICO ....................................25

3

INTRODUÇÂO

A administração é uma ciência social aplicada, fundamentada em

um conjunto de normas e funções elaboradas para disciplinar

elemento de produção. A administração estuda os

empreendimentos humanos com o objetivo de alcançar um

resultado eficaz e retorno financeiro de forma sustentável e

com responsabilidade social, ou seja, é impossível falar em

administração sem falar em objetivos. Em síntese o

administrador é a ponte entre os meios (recursos financeiros,

tecnológicos e humanos) e os fins (objetivos). Como elo entre

os recursos e os objetivos de uma organização cabe ao

administrador combinar os recursos na proporção adequada e

para isso é necessário tomar decisões constantemente num

contexto de restrições, pois nenhuma organização por melhor

que seja dispõe de todos os recursos e também a capacidade de

processamento de informação do ser humano é limitada.

Administrar envolve a elaboração de planos, pareceres,

projetos, arbitragem e laudos em que e exigida à aplicação do

4

conhecimento inerente as técnicas de administração. A teoria

de administração pode ser dividida em varias corrente ou

abordagens, cada abordagem representa uma maneira especifica

de encarar as tarefas e as características do trabalho de

administração. A teoria geral de administração começou com a

ênfase nas tarefas,com a administração cientifica de Taylor

que fora tachada de tendenciosa, desenvolvendo princípios que

buscavam explorar os trabalhadores. Essa crítica relativa à

influência negativa que os conceitos Taylor e Fayol tiveram na

gestão de empresas - mais especificamente nas indústrias -

pode ser observada através do filme "Tempo Modernos". Dessa

forma, tanto as teorias desenvolvidas por Taylor, como as de

Fayol, sofreram críticas por serem eminentemente mecanicistas

e, até mesmo, motivadas no sentido da exploração do

trabalhador, como se fora uma máquina. Principalmente a partir

da contribuição de psicólogos e sociólogos, onde surgem outras

escolas de Administração, a começar pela Escola de Relações

Humanas e a Escola do Comportamento Organizacional ou Teoria

Comportamental e ainda há o Desenvolvimento Organizacional que

é um desdobramento da abordagem comportamental. A Teoria

Neoclássica que veio como uma reafirmação da Teoria Clássica

na estrutura organizacional, com mais objetivos e resultados,

pois os clássicos tinham um sistema muito fechado e acabaram

sofrendo com a falta de trabalhos experimentais. A Teoria da

Burocracia vem para ajudar para melhorar as complexidades na

organização. E finalmente surge a Teoria Estruturalista,

trazendo uma analise intra-organizacional e uma abordagem de

5

sistema aberto tentando conciliar idéias clássicas com idéias

humanísticas.

O INICIO DA TEORIA DA ADMINISTRAÇAO

No inicio do século XII as sociedades feudais consistia dessas

três classes sacerdotes guerreirose trabalhadores, sendo que o

homem que produzia, ou seja, os sacerdotes produziam para

todas as outras classes, na época não tinha indústrias ou

comercio por que não existia ainda todo o trabalho era na

terra cultivando grão ou guardando o rebanho para utilizar a

lã no vestuário, o trabalho era tão diferente dos dias atuais:

havia aldeias a centenas do Acre de terra arável nas quais os

povos da aldeia trabalhavam, a terra era dividida em duas

partes a primeira parte de modo geral a terça parte do todo,

pertencia ao senhor e era chamada seus "domínios", a outra

ficava em poder dos arrendatários que, então, trabalhavam a

terra. Ou seja, a terra era dividida a primeira parte era dos

senhores a segunda era dividida para os trabalhadores, mas

para que eles tivessem o direito de cultivar a terra tinha que

primeiro cuidar da terra dos senhores e eles não recebiam pelo

serviço o pagamento era nos dias que lhe restavam podiam

trabalhar nas suas terras, pois trabalhava a maior parte do

tempo nas terras dos senhores eles podiam trabalhar nas suas

próprias terras para conseguir se sustentar, o trabalho dava

mal para conseguir se alimentar. Tudo que ele ia fazer na

terra dele ou desistir dela tinha que pedir permissão ao seu

senhor e dependendo do assunto tinha que pagar multas a ele,

os sacerdotes não podiam desistir das terras dos senhores. Por6

pior que fosse o seu tratamento, o servo possuía família e lar

e a utilização de alguma terra para conseguir sobreviver com

sua família eles não era considerada escravos, pois era o

sistema feudal, os sacerdotes valiam quase iguais aos animais,

pois se morressem faziam falta para o trabalho na terra. No

século XII não existia comercio então as famílias produzia

tudo que era necessário para a sua sobrevivência quando eles

não conseguiam produzir por algum motivo o que necessitava o

comercio era feito através de trocas de mercadorias, logo

depois o comercio se desenvolveu com a ajuda da igreja

católica e passou a ter comércios e feiras, É importante

observar a diferença entre os mercados locais semanais dos

primeiros tempos da Idade Média e essas grandes feiras do

século XII ao XV. Os mercados eram pequenos, negociando com os

produtos locais, em sua maioria, agrícolas. As feiras, ao

contrário eram imensas, e negociavam mercadorias por atacado,

que provinham de todos os pontos do mundo conhecido. A feira

era o centro distribuidor onde os grandes mercadores, que se

diferenciavam dos pequenos revendedores errantes e artesãos

locais, compravam e vendiam as mercadorias estrangeiras

procedentes do Oriente e Ocidente, Norte e Sul. As feiras

tinham, assim, importância não só por causa do comércio, mas

porque aí se efetuavam transações financeiras, Negociar em

dinheiro levou a consequências tão grandes que passou a

constituir uma profissão separada. Esse fator é importante

porque demonstra como o desenvolvimento do comércio trouxe

consigo a reforma da antiga economia natural, na qual a vida

econômica se processava praticamente sem a utilização do

7

dinheiro. Através do crescimento do comercio as cidades

começaram a crescer também, mas as novas cidades que se

desenvolveram com a intensificação do comércio, ou as antigas

cidades que adotaram uma vida nova sob tal estímulo,

adquiriram um aspecto diferente, o povo começou a deixar suas

velhas cidades feudais para iniciar vida nova nessas ativas

cidades em progresso, os sacerdotes queriam se mudar para as

cidades, pois no campo as terras não eram suas e eles eram

submetidos ao sistema feudal e na cidade eles eram livres,

poderiam fazer as suas próprias escolhas e se tornar um

comerciante e com isso a oportunidade de mudar de vida, a vida

na cidade era diferente da vida no feudo e novos padrões

tinham que ser criados. Mas em fins da Idade Média, no

decorrer do século XV, tudo isso se modificou. Surgiram

nações, as divisões nacionais se tornaram acentuadas, as

literaturas nacionais fizeram seu aparecimento, e

regulamentações nacionais para a indústria substituíram as

regulamentações locais. Passaram a existir leis nacionais,

línguas nacionais e até mesmo Igrejas nacionais.

A revolução industrial no século XVIII fez com que ocorressem

inúmeras mudanças estruturais tanto econômicas, sociais e

politicas. Foi um processo histórico marcado por profundas

mudanças na produção, com a introdução de maquinas e a linha

de montagem, mudanças na sociedade rural que passou a ser

urbana e no trabalho que passou a ser assalariado. A revolução

industrial que foi o produto de dois eventos: o surgimento das

fabricas e a invenção das maquinas a vapor. A produção e

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utilização de conceitos e ferramentas de administração foram

influenciadas pelo surgimento de uma nova personagem social: a

empresa industrial será apresentada algumas das principais

tendências administrativas criadas e aceleradas pela

revolução: substituição do artesão pelo operário

especializado, invenção das fabricas, crescimento das cidades

originando novas necessidades da administração publica,

surgimento dos sindicatos, maximismo, doutrina social da

igreja, dalvinismo social, administração consolida como área

do conhecimento, primeiras experiências com administração de

empresas (soho). Adam Smith foi um dos filósofos importantes

para a economia, á estrutura teórica de seu “modelo” de

crescimento é cuidadosamente desenvolvida nos dois primeiros

dos cinco livros em que se divide a obra. O Livro Primeiro

discute os determinantes do crescimento da produtividade do

trabalho e da distribuição funcional da renda, que regulam o

excedente total disponível e, portanto, o potencial de

acumulação de capital. Para Smith inicialmente as civilizações

se organizaram basicamente em quatro ordens de desenvolvimento

econômico: caça, pastoreio, agricultura e comercio cada uma

delas apresentava métodos de produção e distribuição

diferentes somente nas atividades agrícolas e comerciais a

liberdade natural foi considerada uma questão essencial a

desenvolvimento a propriedade dos meios de produção e da terra

permitiu que cada vez mais os indivíduos trabalhadores fossem

dividindo o valor em três categorias econômicas salários,

alugueis e lucros, assim os preços das mercadorias seriam

considerados como a soma daqueles três custos.

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Em meados dos séculos XVIII especialmente nos Estados Unidos,

criou uma grande demanda por conceitos e técnicas que pudessem

ser utilizadas por um contingente de pessoas que se tornavam

necessárias e precisavam de treinamento especializado: os

administradores profissionais de organizações foi nos Estados

Unidos que as condições se mostraram mais favoráveis para essa

tendência. Em 1881 a Universidade da Pensilvânia criou a

primeira escola de administração do mundo, na passagem para o

século XX a historia da administração passa para uma fase

complementar diferente é quando entra em cena a administração

cientifica e outras principais tendências da moderna

administração.

ESCOLA CLÁSSICA

A passagem para o século XX marcou um inicio de um grande

avanço para a administração. Esse avanço foi impulsionado pela

expansão da revolução industrial no novo mundo, que criou uma

nova realidade para as administrações. O crescimento das

empresas industriais exigiu o desenvolvimento de métodos

totalmente novos deadministração. Essa evolução teve a

participação de muitas pessoas, uma das mais importantes foi

Frederick Winslow Taylor ele e seus seguidores que foram Henry

Ford, Henry Gantt, Frank BunckerGilbreth e Lilian M. Gilbreth,

Harrington Emerson e outros. Eles transformaram a

administração da eficiência do trabalho em um corpo de

conhecimento com vida própria. Taylor foi o criador e

participante que mais se destacou durante o movimento da

administração cientifica. Começou sua vida profissional como10

operário em 1874 a 1878 e durante esse período começou a

observar o que considerava má administração , corpo mole dos

funcionários e relação de má qualidade entre funcionários e

gerentes, e logo depois engessou na Midvale Steel uma usina e

lá trabalhou 12 anos começou como trabalhador e terminou como

engenheiro chefe e lá pode observar os problemas das operações

fabris ex: a administração não tinha noção clara da divisão de

suas responsabilidades com o trabalhador, não havia incentivos

para melhorar o desempenho do trabalhador, muitos

trabalhadores não cumpriam suas responsabilidades, as decisões

dos administradores baseava-se na intuição e no palpite. Ele

identificava a vadiagem dos operários e o desperdício de tempo

e de matéria prima um dos principais problemas, escreveu dois

livros sobre o assunto: administração de oficinas e princípios

de administração cientifica, as ideias básicas utilizadas

foram:

Combater o desperdício e a vadiagem no trabalho.

Aplicar métodos científicos para resolver os problemas

administrativos.

Racionalizar os métodos de trabalho

Racionalizar as máquinas equipamentos e ferramentas.

Especializar o operário.

Aplicar a supervisão como forma de organização.

A supervisão funcionava da seguinte forma: organização que

separava as atividades de preparação dos trabalhos da

execução, a administração caberia o planejamento a

distribuição o apoio e o controle do trabalho e aos operários11

caberiam apenas executar pequenas tarefas especializadas, cada

operário ficava subordinado diretamente a 8 encarregados

especializados, cada encarregado dava ordem apenas sobre

assuntos de seu campo especifico de atuação. Para Taylor a

administração cientifica era uma revolução mental, uma

revolução na maneira de encarar o trabalho e as

responsabilidades em relação à empresa e aos colegas com esses

exemplos Taylor demostrou que a produtividade mais elevada

resulta da minimização do esforço muscular.

TEORIA CLASSICA DA ADMINISTRACÃO E AS DIFERENÇA DO PROCESSO DE

ADMINISTRACÃO ENTRE TAYLOR E FAYOL.

Frederick Taylor buscou o desejado aumento produtivo, tomando

como base a eficiência dos trabalhadores. Analisando esses e

seus modos de produção identificaram falhas no processo

produtivo geradas de baixa produtividade, uma vez que para ele

um operário produzia um terço do que deveria produzir. Tal

fato o fez despertar para necessidades de criação de um método

racional padrão de produção em detrimento das praticas

tradicionais. Essa teoria leva o nome de administração

cientifica devido à tentativa de aplicação dos métodos das

ciências aos trabalhos operacionais a fim de aumentar a

eficiência industrial. Taylor dissociou o principio das

técnicas uma vez que os trabalhadores e seus supervisores

deveriam ocupar-se exclusivamente da produção, o método de

Taylor apoiava-se na supervisão funcional estabelecendo que

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todas as fases do trabalho devessem ser acompanhadas de modo a

verificar se as operações estão sendo desenvolvidas em

conformidades com as instruções programadas e estas instruções

devem ser transmitidas a todos os empregados por meio da

descrição detalhada de cargos e tarefas, o Taylorismo baseia-

se na divisão do trabalho por meio das tarefas, a questão não

é trabalhar duro, nem depressa, mas trabalhar de forma

inteligente. Mesmo com esse pensamento e o do plano salarial

Taylor foi considerado o maior inimigo do trabalhador.

Fayol traz em sua teoria funcionalista a abordagem prescritiva

e normativa, uma vez que a ciência administrativa, como toda

ciência deve se basear em leis ou princípios globalmente

aplicáveis sua maior contribuição para a administração geral

são as funções administrativas- prever, organizar, comandar,

coordenar e controlar. A função administrativa nesse novo

enfoque deixa de ser exclusiva de alta gerencia ficando

difundida entre todos os níveis hierárquicos, enquanto Taylor

cuidava da empresa de baixo para cima, Fayol cuidava da

empresa de cima para baixo. Fayol ao contrario de Taylor

partiu do todo organizacional e da sua estrutura para garantir

a eficiência atodas as partes envolvidas a administração

clássica e destacada da seguinte forma:

Corrente Anatômica (Forma e disposição dos departamentos),

Fisiologista (Vê a organização como um organismo vivo).

Da estrutura para a base (Direção para execução), Do todo para

as partes (Organização para as unidades de trabalho).

Ênfase na estrutura.

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Identifica as funções básicas da empresa (Técnicas,

Comerciais, Financeiras, de Segurança, de Contabilidade e

Administrativas).

Defini funções básicas do Administrador (Planejar, Organizar,

Comandar Coordenar e Controlar).

Buscou diferenciar a Administração da Organização;

A diferença dos cargos de Linha e Staff.

A Autoridade e responsabilidade de linha e funcional.

A organização Formal e Informal.

Idealizador – Francês Henri Fayol.

Foco – Eficiência e Produtividade.

Fayol tinha 14 princípios de administração:

Divisão do trabalho

• Autoridade e responsabilidade

• Disciplina

• Unidade de comando

• Unidade de direção

• Subordinação dos interesses individuais aos interesses

gerais

• Remuneração

• Centralização

• Hierarquia (cadeia escalar)

• Ordem

• Equidade

• Estabilidade no cargo

• Iniciativa

• Espírito de equipe

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Diferença entre administração cientifica e teoria clássica:

Administração Cientifica Teoria Clássica

Eficiência pelaracionalização

Eficiência pela estrutura

Enfoque de baixo para cima(execução para direção)

Enfoque de cima para baixo(direção para execução)

Supervisão funcional Funções técnicas xadministrativas

Eficiência pela estrutura Controle Organizacional

TEORIA BUROCRATICA

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Max Weber (1864-1920), sociólogo alemão, foi o criador da

Sociologia da Burocracia. Seu principal livro, para o

propósito deste estudo, é “A Ética Protestante e o Espírito de

Capitalismo”. O principal motivo para a existência das

organizações e o fato de que certos objetivos só podem ser

alcançados por meio da ação coordenados de grupos de pessoas,

sendo tão importantes as organizações atraíram a atenção de

inúmeros estudiosos sendo uns deles Max seu trabalho é tão

importante que influenciou praticamente todos os autores que

retomara o assunto.

De acordo com Max Weber as organizações formais modernas

baseiam-se em leis que as pessoas aceitam por acreditarem que

são racionais isto é definidas em função do interesse das

próprias pessoas e não para satisfazer os caprichos

arbitrários de um dirigente.

As organizações formais ou burocráticas apresentam-se de três

características principais que as distinguem dos grupos

informais ou primários: formalidade impessoalidade e

profissionalismo formam o chamado tipo ideal de burocracia.

Formalidade: As burocracias são essencialmente sistemas de

normas, a figura da autoridade é definida pela lei que tem

como objetivo a racionalidade das decisões baseadas em

critérios impessoais.

Impessoalidade: As pessoas são ocupantes ou posições formais,

alguns dos cargos são de figura de autoridades, a obediência é

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devida aos cargos não aos ocupantes. Todas as pessoas seguem

as leis.

Profissionalismo: as burocracias são formadas por

funcionários, os funcionários são remunerados obtendo os meios

para sua subsistência. As burocracias funcionam como sistemas

de subsistência para funcionários.

A Burocracia baseia-se em caráter legal das normas e

regulamentos, caráter formal das comunicações, caráter

racional e divisão do trabalho, impessoalidade nas relações,

hierarquia da autoridade, rotinas e procedimentos

padronizados, especialização da administração,

profissionalização dos participantes e previsibilidade do

comportamento. As conseqüências previstas são: previsibilidade

do comportamento humano e padronização do desempenho dos

participantes. O objetivo com a teoria da burocracia é a

máxima eficiência da organização.

Vantagens da Teoria burocrática

Weber viu inúmeras razões para explicar o avanço da burocracia

sobre as outras formas de associação. Para ele, comparar os

mecanismos burocráticos com outras organizações é o mesmo que

comparar a produção da máquina com outros modos não mecânicos

de produção.

As vantagens da burocracia, para Weber, são:

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Racionalidade em relação ao alcance dos objetivos da

organização.

Precisão na definição do cargo e na operação, pelo

conhecimento exato dos deveres. Rapidez nas decisões, pois

cada um conhece o que deve ser feito e por quem e as ordens e

papéis tramitam através de canais preestabelecidos.

Univocidade de interpretação garantida pela regulamentação

específica e escrita. Por outro lado, a informação é discreta,

pois é fornecidaapenas a quem deve recebê-la. Uniformidade de

rotinas e procedimentos que favorece a padronização, redução

de custos e de erros, pois os procedimentos são definidos por

escrito Continuidade da organização através da substituição do

pessoal que é afastado. Além disso, os critérios de seleção e

escolha do pessoal baseiam-se na capacidade e na competência

técnica. Redução do atrito entre as pessoas, pois cada

funcionário conhece aquilo que é exigido dele e quais são os

limites entre suas responsabilidades e as dos outros.

Constância, pois os mesmos tipos de decisão devem ser tomados

nas mesmas circunstâncias. Subordinação dos mais novos aos

mais antigos, dentro de uma forma estrita e bem conhecida, de

modo que o superior possa tomar decisões que afetem o nível

mais baixo. Confiabilidade, pois o negócio é conduzido de

acordo com regras conhecidas, sendo que grande número de casos

similares são metodicamente tratados dentro da mesma maneira

sistemática. As decisões são previsíveis e o processo

decisório, por serem despersonalizadas no sentido de excluir

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sentimentos irracionais, como o amor, raiva, preferências

pessoais, elimina a discriminação pessoal.

Existem benefícios sob o prisma das pessoas na organização,

pois a hierarquia é formalizada, o trabalho é dividido entre

as pessoas de maneira ordenada, as pessoas são treinadas para

se tomarem especialistas em seus campos particulares, podendo

encarreirar-se na organização em função de seu mérito pessoal

e competência técnica.

Difusões da Burocracia:

Para Weber, a burocracia é uma organização cujas conseqüências

desejadas se resumem na previsibilidade do seu funcionamento

no sentido de obter a maior eficiência da organização.

Todavia, ao estudar as conseqüências previstas (ou desejadas)

da burocracia que a conduzem à máxima eficiência, notou também

as conseqüências imprevistas (ou indesejadas) e que a levam à

ineficiência e às imperfeições. Internalizarão das normas,

excesso de formalismo e papelório, resistência a mudanças

despersonalização do relacionamento, Categorização o

relacionamento, Super conformidade, Exibição de sinais de

autoridade, Dificuldades com clientes. As causas das

disfunções da burocracia residem basicamente no fato de que a

burocracia não leva em conta a chamada organização informal

que existe fatalmente em qualquer tipo de organização, nem se

preocupa com a variabilidade humana (diferenças individuais

entre as pessoas) que necessariamente introduz variações no

desempenho das atividades organizacionais. Com essas

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disfunções, a burocracia torna-se esclerosada, fecha-se ao

cliente, que é o seu próprio objetivo e impede totalmente a

inovação e a criatividade.

Teoria Estruturalista:

O Estruturalismo passou a ser um método comum às Ciências

Sociais, por aprender os fatos novos como uma prática e não

como um objeto ou conceito, mas principalmente como uma

totalidade. Essa teoria parte do conceito de estrutura, como

uma composiçãode elementos visualizados em relação ao todo do

qual fazem parte. Portanto por sua natureza todas as partes

estão estruturadas (subordinadas uma a outra) de tal forma que

alterações emqualquer delas implicam em rever o todo. A

administração considera nossa sociedade composta por

infinitasorganizações, cada uma com seu papel diferente na

comunidade. No conceito estruturalista, as organizações são

sistemascomplexos cujos elementos fundamentais lhe dão

coerência e suas características permanentes. As organizações

são uma forma de instituição, predominante emnossa sociedade

altamente especializada e interdependente. Elaspassam por

todos os aspectos da vida moderna e envolvematenção, tempo e

energia de numerosas pessoas. Possuem umaestrutura interna e

interagem com outras organizações. São concebidos como

unidades sociais (ou agrupamentoshumanos) intencionalmente

construídas e reconstruídas, a fim deatingir objetivos

específicos. Enquanto a teoria clássica se

concentranaorganizaçãoformal, a teoria dasrelações humanas tem

como objeto deestudo a organização informal, a20

teoriaestruturalista estuda o relacionamentoentre ambas,

buscando o equilíbrio entreas duas organizações formal e

informal.

TEORIAS DAS RELAÇÕES HUMANAS

A Teoria das Relações Humanas surgiu nos Estados Unidos como

conseqüência imediata das conclusões obtidas na Experiência em

Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores.

Foi basicamente um movimento de reação e de oposição à Teoria

Clássica da Administração. A Escola das Relações Humanas é o

grande contraponto às teorias de Taylor e Fayol, por afirmar

que o trabalho é uma atividade grupal e que os indivíduos têm

motivações não econômicas (psicológicas) para o trabalho. A

teoria das Relações Humanas só ganhou expressão após a morte

de Taylor, a partir do início da década de 30.

A Teoria das Relações Humanas surge a partir dos seguintes

fatores: A necessidade de humanizar e democratizar a

administração, libertando-a dos conceitos rígidos e

mecanicistas da Teoria Clássica e adequando-a aos novos

padrões de vida do povo americano. O desenvolvimento da

psicologia e da sociologia no início do século XX; As

conclusões da Experiência de Hawthorne, desenvolvida entre

1927 e 1932, sob a coordenação de Elton Mayo.

A teoria das relações humanas como o homem é explorado no

ambiente industrial. Essa nova teoria administrativa vem

mostrar o quanto é importante valorizar as pessoas e suas

relações dentro do ambiente de trabalho, entre as idéias21

principais dessa teoria podemos concluir: o trabalho é uma

atividade tipicamente grupal, pois a produção é influenciada

mais pelas normas do grupo do que pelos incentivos salariais e

materiais de produção, o operário não reage como individuo,

mas como membro de um grupo social. A tarefa básica da

administração é formar uma elite capaz de compreender e

comunicar, com chefes democráticos, persuasivos e simpáticos a

todo o pessoal. Os administradores devem perceber a lógica dos

trabalhadores e suas limitações, as relações humanas e

cooperação constituem a chave para evitar o conflito social.

Comparação

Teoria Clássica Teorias das Relações HumanasTrata a Organização Como

Maquina

Trata a Organização como um

Grupo de PessoasEnfatiza as Tarefas ou

Tecnologia

Enfatiza as Pessoas

Inspiram em sistemas de

engenharia

Inspiradas em sistema de

psicologiaAutoridade centralizada Delegação de autoridade

Linhas clara de autoridades Autonomia do empregadoEspecialização e competência

técnica

Confiança e abertura

Acentuadas divisão de trabalho Ênfases nas relações entre as

pessoasConfianças nas regras e

regulamentos

Confiança nas pessoas

Clara separação entre linha e Dinâmica grupal e interpessoal

22

Staft.

TEORIA COMPORTAMENTAL E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

Desde o inicio da moderna sociedade industrial, ficou claro

que a produtividade e o desempenho das organizações dependem

também do comportamento das pessoas, e não apenas da

eficiência dos sistemas técnicos. Ao mesmo tempo em que se

consolidou o enfoque técnico nascido com Taylor e Ford, o

enfoque comportamental dos humanistas ganhou espaço na teoria

e pratica da administração. O importante em uma organização é

o sistema social, os sistemas sociais são formados por pessoas

e suas necessidades, sentimentos e atitudes bem como por seu

comportamento como integrantes de grupos.

Antecedentes do enfoque comportamental:

O movimento pelo bem estar dos trabalhadores: As condições de

trabalho durante a Revolução Industrial eram tão difíceis que

motivaram algumas pessoas e instituições a tentar melhorá-las,

isso foi fito tanto no campo de ideias quanto no da ação

pratica, cinco tendências principais integram essa ação

pratica.

1- A ação pratica dos sindicatos, criados para defender os

trabalhadores e melhorar as condições de trabalho.

2- As experiências humanistas.

23

3- O marximismo que propunha nada mais nada menos que a

desapropriação e a coletivização de todos os bens, para acabar

com as desigualdades entre ricos e pobres.

4- A doutrina social da igreja, no entanto assume uma posição

clara a favor da justiça social.

5- O pensamento humanista na escola clássica.

ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS

Um dos eventos mais importantes na historia do enfoque

comportamental na administração é o chamado experimento de

Hawthorne, que revelou a importância do grupo sobre o

desempenho dos indivíduos e deu a partida para os estudos

sistemáticos sobre a organização informal. Esse experimento

fez nascer à chamada escola de relações humanas, porque

demostrou que entre os fatores mais importantes para o

desempenho individual estão às relações com os colegas e os

administradores. Dos diversos antecedentes históricos

estudados ate esse ponto nasceram os dois eixos principais do

moderno estudo de comportamento organizacional: o estudo das

características individuaise o estudo do comportamento

coletivo.

CIÊNCIAS DO COMPORTAMENTO

Para compreender o comportamento organizacional, a teoria

comportamentalse baseia no comportamento individual das

pessoas, para compreender como as pessoas se comportam é

necessário o estudo da motivação humana. Os autores

behavioristas acreditavamque o administrador precisa conhecer24

as necessidades humanas para melhor compreender o

comportamento humano. A motivação humana deve ser usada para

melhorar a qualidade de vida dentro das organizações. Abraham

H. Maslow, psicólogo americano, acreditava que só uma

necessidade não satisfeita podia motivar o ser humano a agir

de certa maneira. Ele desenvolveu uma teoria da motivação,

segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e

dispostas em níveis,numa hierarquia de importância. Para

Maslow, uma pessoa só se preocupa com o atendimento de uma

necessidade, caso as necessidades mais básicas ou mais

importantes para sua sobrevivência, tiverem sido atendidas.

TEORIA DA HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW

Necessidades fisiológicas: Constituem o nível mais baixo das

necessidades humanas, mas de vital importância. Incluem aí as

necessidades de alimentação, de sono, de repouso, de abrigo,

ou desejo sexual.

Necessidades de segurança: constitui o segundo nível de

necessidades humanas. São as necessidades de segurança ou de

estabilidade, a busca de proteção contra a ameaça ou privação,

a fuga ao perigo.

Necessidades Sociais: surgem quando as necessidades mais

baixas (fisiológicas e de segurança) foram relativamente

satisfeitas. São as necessidades de associação, de

participação, de aceitação por parte dos companheiros, de

troca de amizade, de afeto e amor.

25

Necessidades de estima: são relacionadas com a maneira pela

qual o indivíduo se vê e se avalia. Envolve a auto apreciação,

autoconfiança, a necessidade de aprovação social e de

respeito, de status e de prestígio, e de consideração.

Necessidade de auto realização: são as necessidades humanas

mais elevadas e que estão no topo da hierarquia. São as

necessidades de cada pessoa realizar o seu próprio potencial e

de continuamente autodesenvolver-se. Essa tendência geralmente

se expressa através do impulso de a pessoa tornar-se sempre

mais do que é e de vir a ser tudo o que pode ser.

TEORIA DOS DOIS FATORES

A Teoria dos dois fatores foi desenvolvida pelo americano de

Massachussetts, Frederick Herzberg, a partir de entrevistas

feitas com 200 engenheiros e contadores da indústria de

Pittsburgh. Herzberg procurou identificar as conseqüências de

alguns acontecimentos na vida profissional dos entrevistados,

com o objetivo de determinar os fatores que os faziam se

sentirem felizes e aqueles que os faziam sentir-se infelizes

na situação de trabalho. Herzberg constatou que dois fatores

influenciam na satisfação do cargo: os Fatores Higiênicos e os

Fatores Motivacionais.

Fatores Higiênicos

26

Esses fatores se referem às condições que rodeiam o

funcionário no trabalho, como condições físicas e ambientais

de trabalho, salário, benefícios sociais, políticas da

empresa, tipo de supervisão recebido, clima de relações entre

a direção e os funcionários, regulamentos, oportunidades etc.

Como Herzberg acreditava que esses fatores eram limitados na

sua capacidade de influenciar o comportamento dos empregados,

ele os denominou de “higiênicos” para refletir seu caráter

preventivo e profilático, indicando assim que, quando esses

fatores são atendidos, eles apenas evitam fontes de

insatisfação do meio ambiente ou ameaças ao seu equilíbrio.

Sua influência sobre o comportamento, não consegue elevar

substancial e duradouramente a satisfação. Porém, quando são

precários, provocam insatisfação.

Fatores Motivacionais

Esses fatores se referem ao conteúdo, tarefas e

deveresrelacionados com o cargo em si. São esses fatores

queproduzem efeito duradouro de satisfação e de aumento de

produtividade acima dos níveis normais. Herzberg os denominou

de “motivacionais”, pois a motivação envolve sentimentos de

realização, de crescimento e de reconhecimento profissional,

através das tarefas e atividades que oferecem um suficiente

desafio e significado para o trabalhador. Quando os fatores

motivacionais são ótimos, elevam muito a satisfação; quando

são precários, provocam ausência de satisfação.

27

Ênfases na Tecnologia e no Ambiente

Teoria dos Sistemas

Em 1947 o biólogo alemão Ludwng Von Bertalanffy, definia a

teoria geral dos sistemas. A T.G. S fundamenta se em três

premissas básicas: os sistemas existem dentro de sistemas, os

sistemas são abertos, as funções de um sistema dependem de sua

estrutura. O sistema é um conjunto de unidades reciprocamente

relacionadas de onde decorrem dois conceitos, o de o objetivo

e o de totalidade esses dois conceitos retratam duas

características básicas de um sistema. Em termos gerais a T.G.

S visa atender o ser humano e seu ambiente como parte de

sistemas que se interagem buscando atender esta interação sob

múltiplas perspectivas, ela prove uma linguagem geral fazendo

a ponte entre varias áreas isto é uma comunicação

interdisciplinar. Existem diferente tipos de sistemas que

podem ser diferenciados quanto a sua constituição e quanto a

sua natureza: sistemas físicos, abstratos, fechados e abertos.

Os sistemas são definidos em função dos seguintes conceitos:

Entrada (input)

Processamento

Saída (output)

Retroalimentação (feedback)

Ambiente

Homeostase

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Cibernética: é a ciência da comunicação e do controle seja dos

seres vivos naturais (homem) seja dos seres

artificiais e ela permitiu o seu desenvolvimento e a

operacionalização de ideias que convergiam para uma teoria dos

sistemas aplicada à administração. Com isso surge a teoria da

matemática, a aplicações da Teoria Matemáticatem sua maior

aplicação na chamada Administração das Operações. Os temas

mais tratados pela Administração por Operações são:

• Operações: o estudo dos processos produtivos e produtividade

empresarial;

• Serviços: o estudo dos sistemas de operações de serviços;

• Qualidade: o estudo do tratamento estatístico da qualidade,

da melhoria contínua, programas de qualidade total e

certificação ISO.

• Estratégia de operações: estuda o alinhamento entre a

estratégia empresarial e a estratégia operacional;

• Tecnologia: o estudo da aplicaçãodo computador na

administração das operações.

A Teoria Matemática desloca a ênfase na ação para a ênfase na

decisão que a antecede. O processo decisório é o fundamento

básico da Teoria Matemática, constituindo no campo de estudo

da Teoria da Decisão. A tomada de decisão é estudada sob duas

perspectivas: a do processo e a do problema, ou seja, muitas

decisões administrativas são tomadas com base em soluções

29

contidas em equações matemáticas que simulam situações reais

que obedecem a certas leis ou regularidades. A Teoria

Matemática é a que proporcionou modelos para atender a tais

necessidades. Não se trata exatamente de uma escola (como a

Teoria Clássica ou a Teoria das Relações Humanas), mas uma

corrente que localizamos em vários autores que enfatizam o

processo decisório e o tratam de modo lógico e racional,

através de uma abordagem quantitativa, determinística e

lógica.

Tecnologia da informação

A teoria da informação é um ramo da matemática que estuda

quantificação da informação. Essa teoria teve seus pilares

estabelecidos por Claude Shannon (1948) que formalizou

conceitos com aplicações na teoria da comunicação e

estatística. A teoria da informação foi desenvolvida

originalmente para compressão de dados, para transmissão e

armazenamento destes. Porém, foi planejada para aplicação

ampla, e têm sido usadas em muitas outras áreas. Ela surgiu da

necessidade de maior integração entre as teorias anteriores

(Cientifica, Relações Humanas, Estruturalista e

Comportamental), buscava extrair a máxima eficiência em todo o

processo administrativo. Embora na Administração cientifica de

Taylor, já existisse a preocupação com a tecnologia mas se

limitava na tarefa individual de cada operário. A tecnologia

da Informação passou ater um papel importantenos dias atuais

dentro das instituições.

30

Teoria da Contingência

A organização é de natureza sistêmica isto é ela é um sistema

aberto, as características organizacionais apresentam uma

interação entre si e o ambiente. As características ambientais

funcionam como variáveis independentes enquanto as

características organizacionais são variáveis dependentes

daquelas, ou seja, não há nada de absoluto nos sistemas da

administração. Os aspectos universais e normativos devem ser

substituídos pelo critério de ajuste constante entre cada

organização e o seu ambiente e tecnologia.

IMPLICAÇÕES ÉTICAS

Desde o inicio da teoria da Administração, ou seja, todas as

pessoas que tiveram um papel importante na historia da

administração que começou por Taylor e todos os outros que

vieram ate os dias atuais com suas varias teorias, cada uma

melhorando a outra foram muito importantes para o

desenvolvimento profissional tanto do individuo como da

empresa, possibilitando o crescimento econômico e juntamente

com ele profissionais cada vez mais qualificados e satisfeitos

com seu trabalho.

RELATÓRIO

A administração é o ato de trabalhar com e através de pessoas

para realizar os objetivos tanto da organização quanto de seus

membros o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar

o uso de recursos a fim de alcançar objetivos.

31

No contexto de administração de empresas é interessante

observar que ate o momento da revolução industrial não existia

ainda um contexto que evidencie claramenteexistência de

fabricas ou mesmo de indústrias. Na revolução industrial que

começam a surgir ou a serem inventadas as fabricas. Com o

advento das fabricas e automaticamente do trabalho assalariado

as cidades nesse momento também tendem a crescer o que

desencadeia um processo social que afeta a vida das pessoas

impulsionando assim que o governo busque a tomada de

providencias para sanar problemas referentes às novas

necessidades desta nova cidade, como: moradia, saúde e

educação. A administração enquanto ciência iniciada no século

XX foi a partir dos estudos de Taylor que ela começa a se

estruturar, nesse período não existia operários especializados

e os produtos eram produzidos através dos artesoes esse

período ficou conhecido como o da administração clássica, logo

em seguida foi à vez de Fayol propor um modelo cartesiano de

organização e de gerenciamento esses dois estudiosos marcaram

a chamada administração cientifica.

Depois desses passos inicias muitos pesquisadores começaram a

investigar o mundo organizacional e as correlações de diversas

variantes pertinentes a esse meio com o decorrer do tempo o

tema administração passou a ganhar cada vez mais importância

na sociedade. O sistema econômico foi crescendo

surpreendentemente.

Aprendizagem Organizacional:

32

Nesse contexto, a aprendizagem organizacional surge como um

processo por meio do quais indivíduos e organizações podem

reestruturar competências antigas e adquirir novas

competências, ampliando seus patrimônios intelectuais e suas

capacidades de fazer e de responder às novas e contínuas

demandas dos mercados de trabalho e de bens e serviços. As

pesquisas desenvolvidas objetivaram estender o conhecimento

existente sobre o quê e como as organizações aprendem e como

podem ampliar sua capacidade de aprender – requisito

indispensável à sobrevivência e melhoria da competitividade

O estudo da administração sofreu um grande aprofundamento e

ampliação do seu conceito inicial, que antes era compreendida

como a realização de um serviço sobre a ordem de outro ou

prestando serviço a outro para outros esta totalmente

ultrapassada. O administrador passou a ser uma peça

fundamental para as empresas modernas ou organizações humanas.

A TGA (teoria geral da administração) surgiu com as ênfases

nas tarefas, a partir da administração cientifica de Taylor,

onde o enfoque principal o enfoque principal era o nível

operacional da empresa, quase simultaneamente foi enriquecida

com a ênfase na estrutura vinda da teoria clássica defendida

por Taylor e a abordagem burocrática de Weber (teoria

burocracia) e com a abordagem estruturista (teoria

estruturista) que surgiu mais recentemente. Centrada na ênfase

nas pessoas também defendida pela escola do comportamento

organizacional e pelo movimento do desenvolvimento

organizacional (DO). A teoria dos sistemas deu origem à ênfase33

no ambiente cujo desenvolvimento ocorreu com o surgimento da

teoria da contingência que trouxe a ênfase na tecnologia. A

teoria administrativa considera simultaneamente esta seis

variáveis reunidas: tarefas, estruturas, pessoas, tecnologia,

ambientes, e competividade. A administração tem um futuro

promissor quando pensamos no futuro, embora não sendo

tranqüilizantes, sofrendo grandes transformações com a Era da

Informação que impõe novos e crescentes desafios para a

administração.

As empresas são organizações sociais nas quais ocorre o

fenômeno da produção de bens ou serviços. Elas visam sempre

aos lucros, funcionam como sistemas abertos que importam

insumos do ambiente externo que são convertidos em saldos ou

resultados que retornam ao ambiente. As empresas perseguem uma

multiplicidade de objetivos e utilizam recursos físicos ou

materiais, financeiros, humanos, mercadológicos e

administrativos, que são administrados por diferentes áreas de

especialidade da empresa. Alem disso as empresas pode ser

desdobradas em três diferentes níveis de atuação: nível

institucional (mais alto da empresa, atuando como um sistema

aberto e caracterizado por uma racionalidade empresarial);

nível operacional (mais baixo da empresa, atuando como um

sistema fechado e caracterizado por racionalidade técnica),

tendo o nível intermediário como um mediador entre ambos.

O ambiente representa o contexto no qual as empresas existem e

operam. Ao mudar seus produtos e serviços à empresa muda seu

domínio e, conseqüentemente, seu ambiente impõem restrições34

coações, contingências, problemas, ameaças e oportunidade ás

empresas e se manifesta em dinâmica ambiental que pode variar

tanto desde a placidez (estática e previsibilidade) á

turbulência (dinâmica e incerteza), quanto pode variar da

homogeneidade (simplicidade) à heterogeneidade (complexidade e

diferenciação). Dai a necessidade da analise ambiental por

meio das fontes primarias ou secundarias para melhor mapear o

ambiente de tarefa. Para a teoria da contingência: não existe

uma única maneira de estruturar e organizar as empresas. Tudo

depende da situação ambiental. As organizações mecanicistas

(burocratizadas) são mais adequadas a um ambiente estável,

enquanto as organizações orgânicas são mais adequadas a um

ambiente instável.

A estratégica empresarial constituiu um conjunto de objetivos

e de políticas capazes de guiar e orientar o comportamento

global da empresa no longo prazo, em relação ao seu ambiente

externo. Toda empresa, consciente ou inconsciente, Tem a

própria estratégica para lidar com as oportunidades e ameaças

ambientais e melhor aplicar forças e potencialidades.

Os principais componentes de uma estratégica empresarial são:

o ambiente de tarefa, a empresa e seus recursos e a adequação

entre ambos, a partir de uma postura capaz de compartilhar os

objetos, recursos, potencialidade e limitações da empresa com

as condições ambientais, a fim de extrair o Maximo das

oportunidades externas e expor-se o mínimo as ameaças, coações

e contingências ambientais.

35

A administração estratégica exige critérios de eficiência e de

eficácia e envolve todo o processo administrativo a planejar,

organizar, dirigir e controlar a ação empresarial em todos os

níveis da empresa, a saber: institucional, intermediário e

operacional.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tendo como ótica a visão da empresa a partir da gerencia

administrativa, Fayol focou seus estudos na unidade do

comando, autoridade e na responsabilidade. Em função disto é

visto como obcecado pelo comando. A empresa como um sistema

fechado. A partir do momento em que o planejamento é definido

como sendo a pedra angular da gestão empresarial, é difícil

imaginar que a organização seja vista como uma parte isolada

do ambiente. Manipulação dos trabalhadores, bem como a

administração cientifica de Taylor, que fora tachada de

tendenciosa, desenvolvendo princípios que buscavam explorar os

trabalhadores. Essa crítica Analisando o conteúdo do PLT e nos

artigos “Organizações Mecanistas x Organizações flexíveis:

existiria um meio termo?” e “Teorias administrativas: a

evolução em decorrência das necessidades” podemos perceber que

as teorias iam surgindo de forma incompleta, ou seja, não

possuíam todos os aspectos perfeitos. Possuíam diversos

fatores a serem melhorados ou aperfeiçoados.

A Abordagem Humanística, por exemplo, não reconhecia os

aspectos estruturais da Teoria Clássica, pelo fato de

enfatizar as pessoas. Porém, teve a sua importância dando

36

somente ênfase as pessoas, apontando para a liderança, a

comunicação, a organização informal, a dinâmica de grupo,

entre outros. A Teoria Comportamental, descendente direta da

Teoria das Relações Humanas, traz novas idéias

comportamentais, porém continua negando os aspectos

estruturais. Dentro da Abordagem Comportamental surgi a Teoria

do Desenvolvimento Organizacional, com um sistema mais aberto,

com um pensamento diferenciado das outras teorias, procurando

promover uma mudança planejada nas organizações.

Logo, com o surgimento da Teoria Neoclássica vieram novas

idéias e objetivos, buscando resultados na estrutura

organizacional, ela traz melhoramentos para os conceitos e

princípios da Teoria Clássica. A Teoria da Burocracia deu sua

contribuição na organização criando novas estratégias para a

melhor organização da estrutura, é a teoria que lidou melhor

com os problemas organizacionais. Já a Teoria Estruturalista,

que acabou surgiu como conseqüência de um desdobramento da

Teoria Burocrática, trazendo várias melhorias das suas idéias

e conceitos. Podemos perceber que as causas do surgimento das

abordagens Humanísticas, Neoclássicas e Estruturalista estão

ligadas diretamente ao desenvolvimento constante das

organizações. Num mundo onde tudo muda o tempo todo, as

exigências de novas técnicas de desenvolvimento pessoal e

profissional se fazem necessárias e indispensáveis e as terias

da administração acompanham essas necessidades inovando a cada

dia com o intuito de solucionar problemas advindos das

propostas anteriores. Podemos considerar que a administração é

37

fundamental para um bom desempenho das organizações sendo

administrada por uma pessoa com visão global e empreendedora

além de ser eficiente relativa à influência negativa que os

conceitos Taylor e Fayol tiveram na gestão de empresas - mais

especificamente nas indústrias - pode ser observada através do

filme "Tempo Modernos". Dessa forma, tanto as teorias

desenvolvidas por Taylor, como as de Fayol, sofreram críticas

por serem eminentemente mecanicistas e, até mesmo, motivadas

no sentido da exploração do trabalhador, como se fora uma

máquina. Principalmente a partir da contribuição de psicólogos

e sociólogos, onde surgem outras escolas de Administração, a

começar pela Escola de Relações Humanas. Tivemos grandes

precursores que, através dos seus conhecimentos e estudos,

puderam contribuir com a evolução das empresas como

organizações.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

PLT- Teoria da Administração-Autor: Marcos Antonio Sandoval de

Vasconcellos e Monoel Henriquez Garcia.

HUMBERMAN, Leo. A historia da riqueza do homem disponível em:

http://forumeja.org.br/df/files/Leo%20Huberman%2%20Historia

%20da%20Riqueza%20Do%20Homem.pdf

http://www.famescbji.edu.br/famescbji/biblioteca/livros_adm/

TGA.pdf

IDALBERTO CHIAVENATO Mestre (M.B.A.) e Doutor (Ph.D.) em

Administração de Empresas pela City University of tos

Angeles,Califórnia (EUA) com o artigo teoria geral da

administração.

www.famescbji.edu.br/famescbji/biblioteca/livros_adm/TGA.pdf.

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