UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Belo Horizonte – MG Setembro/2012 UNIVERSIDADE ANHANGUERA –...

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distância UNIDADE I Atividade Prática Supervisionada Disciplina: Economia. Profª. Ma. Renata M. G. Dalpiaz CIÊNCIAS CONTÁBEIS 2º Período MADALENA DE FÁTIMA M. LEÃO – RA. 1299853508 MARIA MARCILEI MARTINS ABREU - RA 4343822073 NATHALIA P. S. SANTOS – RA. 4351846538 1

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

Centro de Educação a Distância

UNIDADE I

Atividade Prática Supervisionada

Disciplina: Economia.

Profª. Ma. Renata M. G. Dalpiaz

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

2º Período

MADALENA DE FÁTIMA M. LEÃO – RA. 1299853508

MARIA MARCILEI MARTINS ABREU - RA 4343822073

NATHALIA P. S. SANTOS – RA. 4351846538

1

Belo Horizonte – MG

Setembro/2012

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

MADALENA DE FÁTIMA M. LEÃO

MARIA MARCILEI MARTINS ABREU

NATHALIA P. S. SANTOS

A INFLUÊNCIA DO VINHO NA ECONOMIA

 

Entrega da Atividade Prática

Supervisionada – ATPS da

disciplina de Economia para

obtenção de nota complementar

do curso de Ciências Contábeis

da Universidade Anhanguera

(Unidade I).2

Prof.: Ma. Cristiane Vinholi de Brito

 

Belo Horizonte – MG

Setembro/2012

SUMÁRIO

2 – Desenvolvimento..........................................6

2.1 - Quanto se compra e se quanto se vende?.............6

2.2 - Comportamento do Consumidor........................7

2.3 - Influências da economia sobre o vinho..............8

2.4 - Mercado consumidor.................................9

2.4.1 - Quem são os consumidores, quanto ganham, quanto gastam de sua renda na compra?...........................9

2.4.2 – Perfil...........................................9

2.5 - Histórico da evolução do mercado consumidor.......11

2.6 - Os motivos que foram responsáveis pela evolução desde mercado...........................................13

2.7 - Empresas participantes deste mercado..............14

2.7.1 - Vinícola Almaúnica..............................14

2.7.2 - Maison Moët & Chandon...........................14

3

2.7.3 - Vinícola Marco Luigi............................14

3 – Estruturações dos custos para produção de vinho.........15

3.1 - Custos diretos........................................15

3.2 - Materiais diretos.................................15

3.3 - Administração:....................................16

4 - Os fatores que influenciam no preço dos vinhos desde a matéria prima até a avaliação da critica especializada......18

4.1 - Peso da crítica...................................18

4.2 - Taxas de câmbio...................................18

4.3 - Transporte........................................18

4.4 - Tributação, lucro e qualidade.....................18

5 - Crise afeta estoque global de vinho.....................20

6 - Qual é a participação da China na economia Brasileira?. .20

7 – Conclusão...............................................22

8 - Relatório econômico do estado do Rio de Janeiro.........23

8.1 - Informações Macroeconômicas da cidade do Rio de Janeiro.................................................23

8.2 - População do Município de Macaé...................25

8.3 - Populaçao no Municipio de Campos dos Goytacazes...26

9 - A economia do Rio de Janeiro............................28

9.1 - Informações gerais da economia do Estado do Rio de Janeiro:................................................29

10 - REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:............................29

4

1 – Introdução

O vinho é uma bebida alcoólica, resultante da fermentação

do mosto de uvas frescas, sãs e maduras por intermédio de

microrganismos chamados leveduras, as quais transformam o

açúcar do sumo da uva em álcool etílico, anidro carbónico e

uma série de elementos secundários em quantidades variadas. Em

função disto, o vinho é considerado um produto elaborado,

5

diferenciando-se dos produtos fabricados, caracterizados por

misturas de diversas matérias-primas.

A produção de vinho ao contrário de outras atividades

industriais, o ritmo não é constante, mas depende dos períodos

de safra e entressafra. O que significa alternar períodos de

hiperatividade com quase ociosidade. Não é difícil concluir

que, para enfrentar essa situação, é necessário um

planejamento muito cuidadoso, seja para traçar o plano de

produção, para dimensionar as instalações, para montar o

quadro de pessoal e mesmo para distribuir o produto. Caso

contrário, os riscos de prejuízos são muito grandes.

As cantinas, como são chamadas as agroindústrias de vinho,

chegaram ao Brasil junto com os primeiros imigrantes

italianos, que plantavam a uva e preparavam a bebida nos

fundos de quintal, com a técnica e o ritual próprios de sua

rica cultura. Algumas dessas cantinas artesanais

transformaram-se em vinícolas de médio e grande porte,

dedicando-se à produção de um vinho mais popular - o vinho de

mesa - quase sempre de garrafão.

Por caminhos transversos, que passaram por uma profunda

crise no setor depois da abertura do mercado, no início da

década de 90, pequenos agricultores, que antes abasteciam as

grandes vinícolas, montaram suas próprias cantinas produzindo

pouco, mas com muita qualidade.

No entanto, nota-se um grande esforço empreendido pelo

setor, nos últimos anos, em busca da melhoria da qualidade do

vinho nacional. Isso ocorreu, principalmente, a partir da6

década de 90, com a abertura da economia brasileira, o que fez

a importação de vinho crescer substancialmente, especialmente,

na última década.

Uma análise criteriosa dos custos de produção torna-se

fundamental na avaliação da rentabilidade econômica das

vinícolas, pois, se a receita obtida com a venda da produção

se mantiver abaixo do custo de produção, por longo tempo, a

situação econômica dessas vinícolas pode-se tornar

insustentável. Por essa razão, o adequado conhecimento dos

custos

7

de produção evita que ocorram subdimensionamentos dos

mesmos, o que poderá retratar uma situação falsamente

favorável. Além do olhar clínico sobre os custos, a

racionalização do processo de produção com a introdução de

novos produtos que visam ao atendimento de fatias específicas

de mercado, ou mesmo com a adoção de novas tecnologias podem

tornar as empresas mais eficientes.

2 – Desenvolvimento

2.1 - Quanto se compra e se quanto se vende?

Pesquisa encomendada pelo Instituto Brasileiro do Vinho

(Ibravin) à empresa de pesquisa de mercado e opinião pública

Market Analysis Brasil pretende definir o perfil do consumidor

de vinhos no País. O projeto, pioneiro no Brasil, tem como

principal objetivo pautar a estratégia do setor para os

próximos 20 anos e apontar as expectativas do mercado.

A etapa quantitativa do levantamento, intitulado "Estudo

sobre o Mercado Brasileiro de Vinhos e Espumantes", apurou que

o brasileiro consome menos de dois litros de vinho por ano. A

projeção é que o consumo atual, de 1,9 litro, suba para 3,5

litros per capita até 2030, o que representa um crescimento de

84%.

Em Minas, a loja de consumo e venda de vinhos Enoteca

Decanter, baseada em pesquisa realizada internamente e nos

mais de 120 restaurantes parceiros na capital, levantou dados8

semelhantes. "Através de nosso histórico de vendas e de

pesquisas desenvolvidas por nossos sommeliers, chegamos ao

número de 2,5 litros per capita em BH. Mas, se formos mais

seletos, e considerarmos somente os enófilos que frequentam a

loja especializada, esse valor chega a 15 litros por pessoa",

afirma Flávio Morais, proprietário da casa, que conta

atualmente com mais de 700 rótulos das principais regiões

vinícolas do mundo.

Na pesquisa do Ibravin, o total nacional de consumidores

assíduos de vinho - 48% da população - consome 5,2 litros, com

uma projeção de 9 litros para 2030, sendo que, na primeira

década, o crescimento seria de 16% e, na segunda, de 32%.

2.2 - Comportamento do Consumidor

Mudanças nas preferências dos consumidores de vinho nos

últimos quatros anos, mostrou também que a variedade e a

familiaridade com a marca dos vinhos são os fatores que mais

influenciaram os consumidores na hora de comprar.

O consumidor atual e os especialistas em vinhos têm falado

cada vez mais sobre a relação custo beneficio como algo

fundamental a ser considerado na compra. Existem vinhos bons e

caros, vinhos ruins e baratos, mas há também os muito caros

9

para o que são, e os muitos bons para o seu preço (ou best

buys). Assim o ideal, e o consumidor tem consciência disso, é

que se analisa o preço ou a qualidade isoladamente, mas sim a

relação custo benefício (qualidade e gosto pelo vinho) do

vinho em questão.

Obviamente existem consumidores mais sensíveis ao preço e

outros a qualidade (benefício).

O vinho é fundamentalmente cultural e social. É uma das

bebidas mais antiga do mundo e uma das poucas com influencia

até religiosa. Assim a influencia cultural se dá pelos hábitos

de consumo e gastronomia de cada região, e a influencia

social, pela imagem que o consumidor ou a sociedade faz de um

determinado pais ou região produtora.

O consumidor é levado ao produto por razões racionais e

emocionais como em qualquer produto. As razões emocionais são

várias, mas cabe lembrar que o Vinho é consumido em reunião,

encontros, festas e eventos e, portanto ele imprime uma forte

memória emocional no consumidor, como nenhum outro produto. O

status influencia uma parcela dos consumidores em maior ou

menor grau, em particular no consumo em reuniões ou jantares

onde alguns consumidores usam seu conhecimento ou os vinhos

apresentados como sinal de status. A influência do status é

maior nos consumidores mais especializados.

O perfil do consumidor está relacionado diretamente

com o comportamento de compra de um determinado produto,

satisfazendo a um desejo. Um produto é tudo o que é capaz de

satisfazer um desejo e este, por sua vez, tem a capacidade de10

colocar o consumidor num estado enérgico dando-lhe a direção

correta em busca de sua saciedade.

2.3 - Influências da economia sobre o vinho

A vitivinicultura é uma atividade em plena expansão no

Brasil e é responsável por uma fatia considerável da parcela

do PIB relacionada à fruticultura. Presente em diversas áreas

do território nacional, com destaque para o Rio Grande do Sul

(Serras Gaúchas), Pernambuco e Bahia (Vale do Rio São

Francisco), São Paulo (Região Metropolitana de Jundiaí) e

Paraná (Norte, Sudoeste e Região Metropolitana de Curitiba), a

atividade tem se mostrado uma alternativa de geração de renda

e de melhoria da qualidade de vida para pequenos produtores

rurais.

De modo geral, até meados da década de 1990, as vinícolas

brasileiras se alicerçavam em baixa tecnologia e conhecimento

técnico limitado para a elaboração de vinhos. Por volta de

2000, houve uma inversão neste cenário: as vinícolas iniciaram

um processo de transformação, tornando-se verdadeiros

conglomerados industriais. Houve mudanças ao longo de todo o

processo, iniciando-se com a introdução de diferentes

produtos, voltados para diversos públicos e mercados; foram

feitos ajustes também nos processos e nas formas de11

distribuição dos produtos. Essas transformações, combinadas

com a melhora no conhecimento técnico dos funcionários

possibilitado, principalmente, por órgãos como a Embrapa Uva e

Vinho, CEFET-BG, dentre outros e o sistema de aprendizagem “in

loco” possibilitaram rápida expansão da atividade.

Embora a vitivinicultura seja um mercado com elevado

potencial de crescimento, enfrenta alguns obstáculos.

Acredita-se que os principais, além dos já mencionados, são o

câmbio e a tributação, que influenciam a preferência do

consumidor. No que se refere ao primeiro, a “re-valorização”

do real incentivou o consumo de vinhos chilenos e argentinos.

Já a tributação eleva o preço dos nacionais, independentemente

da relação com os importados. Apesar desses obstáculos, a

venda de vinhos nacionais apresentou crescimento de 12,7% no

primeiro quadrimestre de 2009 em relação ao mesmo período do

ano anterior, enquanto o avanço dos importados não chegou a 3%

(VALOR ECONÔMICO, 2009).

2.4 - Mercado consumidor

2.4.1 - Quem são os consumidores, quanto ganham, quanto gastam

de sua renda na compra?

A empresa brasileira Two of Us, através do seu site Vinho Virtual

(www.vinhovirtual.com.br), realizou uma interessante pesquisa com

1 mil consumidores brasileiros de vinho para revelar seu perfil,

hábito e preferências.

12

2.4.2 – Perfil

Dos consultados, 79% são homens e 21% mulheres. A grande parte

dos consumidores encontra-se na região sudeste, seguido pela

região sul. Cerca de 40% dos consumidores de vinho encontram-

se no estado de SP.

A faixa etária entre 30 e 50 anos representa 62% dos

consumidores de vinho. Sendo que a faixa entre 18-29 já

consome mais do que entre 50-59 anos.

13

67%

17%

8%6%

2%

M ERCADO CO NSUM IDOR PO R REG IÕ ESSudeste Sul Nordeste Centro-Oeste Norte

18-29 Anos 30-39 Anos 40-49 Anos 50-59 Anos 60 ou M ais

17%

32% 30%

15%6%

M ERCADO CONSUM IDOR POR FAIXA ETÁRIA

Aquisição domiciliar per capita anual, por classes de

rendimento total

Produto

Aquisição alimentar domiciliar per capita anual

(kg)

Classes de rendimento total e variação

patrimonial mensal familiar (R$)

Total

Até

830,0

0 (i)

Mais

de

830,0

0 a

1.245

,00

Mais

de

1.245,

00 a

2.490,

00

Mais

de

2.490

,00 a

4.150

,00

Mais

de

4.150,

00 a

6.225,

00

Mais

de

6.225

,00

Bebidas e

infusões

50.71

3

21.63

5

34.13

9 46.512

67.10

9 76.921

107.7

30

Bebidas

alcoólicas 6.798 2.136 3.888 5.315 9.163 11.326

19.21

0

Aguardente

de cana 0.192 0.235 0.271 0.163

0.20

5 0.090 0.115

Cerveja 5.632 1.623 3.049 4.606 7.827 9.431

15.44

4

Vinho 0.731 0.175 0.362 0.413 0.851 1.282 2.978

Outras 0.243 0.103 0.205 0.134 0.280 0.522 0.673

Fonte: IBGE

14

(i) Inclusive sem rendimento.

2.5 - Histórico da evolução do mercado consumidor

Até poucos anos só se falava de vinhos produzidos na serra

gaúcha do país, área que, com o passar dos anos, veio

crescendo cada vez mais, inclusive depois da conquista do selo

de qualidade concedido aos produtores de vinho brasileiros

pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi),

órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e

Comércio Exterior, que contribuiu para que as vendas do

produto aumentassem cerca de 72% nos dois últimos anos na

região do Vale dos Vinhedos. A área é a primeira do Brasil a

conseguir o selo de procedência geográfica, por meio da

Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos

(Aprovale).

Atualmente existe um novo quadro no mercado desta bebida

no Brasil. Esta realidade demonstra o desenvolvimento de novas

e importantes áreas produtoras, com grande destaque para o

Vale do São Francisco, na Bahia e em Pernambuco, novos

produtores do Paraná e Minas, o crescimento de algumas áreas

da Campanha Gaúcha e uma novidade exposta na Expovinis 2008:

produtores de Santa Catarina que iniciaram trabalho de

divulgação.

Já há alguns anos o vinho vem deixando de ser um produto

restrito às elites para entrar na casa da classe média

brasileira. Tomar vinho era um hábito restrito a quem tinha15

dinheiro sobrando e gosto refinado. Hoje em dia o especialista

na bebida realiza seu “ritual do vinho” apenas em degustações

e encontros profissionais. Fora desses ambientes, ele passou a

ser acessível, tornou-se um produto mais barato, fácil de

encontrar e de comprar.

Hoje vários supermercados populares se especializaram no

fornecimento de vinhos, o tornando cada vez mais uma bebida de

massa e algumas empresas identificaram um novo nicho neste

mercado e estão inovando, aproveitando a crescente procura

pelo produto.

Um exemplo recente de empreendedorismo nesta área é a Wine

Choice, que promete revolucionar o comércio de vinhos tornando

fácil o acesso e escolha de rótulos por meio da criação de uma

Adega refrigerada em forma de quiosque, que será lançada na

praça de alimentação do shopping Market Plaza, em Campos do

Jordão (SP) nos meses de frio.

Uma empresa japonesa criou uma máquina que promete

aposentar os barris de carvalho, responsáveis pela maturação

ou envelhecimento do vinho. Em poucos segundos, o aparelho

deixa a bebida de uma safra recente com a suavidade de um

vinho feito com uvas colhidas há 20 anos.

O presidente da Innovative Design and Technology, Hiroshi

Tanaka, mostrou a experiência no laboratório da empresa, na

cidade de Hamamatsu. Ele utilizou, como cobaia, uma garrafa da

safra 2005 de um vinho francês do tipo Beaujolais Nouveau.

Tanaka garante que a invenção atribui ao vinho o aroma e a

fragrância de como se a bebida estivesse em maturação por duas16

décadas. Para tanto, ele utiliza uma técnica de eletrólise –

separação química de componentes por meio corrente elétrica,

de acordo com a agência de notícias Associated Press.

O fato é que as empresas vêm buscando novas tecnologias,

inovações para um mercado mundialmente competitivo e em

expansão, mas a maneira de fazer o vinho tradicionalmente

nunca acabará, pois para os grandes apreciadores desta arte, o

processo de maturação em barris de carvalho diferencia o

sabor, além de ser um processo incorporado para a “alma do

vinho”. Pessoas que se interessam pela história, pelo

conhecimento de uvas, safras, regiões, sabores, cheiros e do

clima proporcionado por este conjunto de informações, sempre

apreciarão o glamour na degustação.

2.6 - Os motivos que foram responsáveis pela evolução desde

mercado

17

Com o crescimento da quantidade de produtores de vinhos no

país, um novo mercado do turismo está nascendo. Na região do

Vale do São Francisco, por exemplo, existe um projeto que visa

o desenvolvimento do setor. Segundo a Agência Sebrae de Notícias, o

objetivo deste programa é aumentar o faturamento da região,

considerando hospedagem, alimentação e agências de turismo, em

15% até 2012.

O Vale é uma região privilegiada turisticamente em vários

fatores, é o caso da vitivinicultura, única do semi-árido no

mundo, com produção de vinho durante todas as estações do ano.

Há também a riqueza da gastronomia regional, da cultura, da

história, monumentos, tecnologia e o maior Patrimônio Natural

da região, o Rio São Francisco.

Hoje, o Roteiro Integrado do Vinho – Vale do São Francisco é

formado por oito municípios da Bahia e de Pernambuco,

englobando um total de 34 mil km, onde os turistas podem

visitar as cidades baianas de Curaçá, Juazeiro, Sobradinho e

Casa Nova e as pernambucanas Petrolina, Lagoa Grande, Santa

Maria da Boa Vista e Orocó, além de conhecer o Pólo Vinícola

da região, a Hidrelétrica de Sobradinho e lugares que se

destacam pela gastronomia e pelo artesanato. Há belos passeios

pelo Rio São Francisco e por fazendas de fruticultura, além de

degustação dos vinhos nas vinícolas.

O Vale dos Vinhedos, no sul do Brasil, também possui uma

ótima estrutura para receber turistas com suas charmosas

vinícolas e típica gastronomia. No local é possível apreciar

uma grande variedade de pratos da culinária italiana e

18

internacional. O frio da Serra ajuda a criar um clima ideal

para os turistas aproveitarem as cantinas, queijarias, os

restaurantes, hotéis e pousadas, sempre acompanhados de um bom

vinho.

Há mais de 30 vinícolas no destino e todas vêm apostando

em novas variedades de uvas para elaborar seus reconhecidos

vinhos. Além de bebidas das tradicionais castas Cabernet

Sauvignon, Merlot e Chardonnay, já é possível degustar

varietais cultivados e introduzidos há pouco tempo no Vale,

como as tintas Carmenère, Teroldego, Marselan e Egiodola e as

brancas Semillon e Prosecco, atraindo novos consumidores de

várias partes do país e do mundo.

“No vinho estão a verdade, a vida e a morte. No vinho estão a

aurora e o crepúsculo, a juventude e a transitoriedade. No

vinho está o movimento pendular do tempo. No vinho espelha-

se a vida.” (Roland Betsch)

2.7 - Empresas participantes deste mercado.

2.7.1 - Vinícola Almaúnica

Fundada em 2008. Localizada em Bento Gonçalves, mais

especificamente no Vale dos Vinhedos, um dos principais

destinos turísticos do país e principal região produtora de

vinhos do Brasil, tem em seu DNA uma paixão secular pelos

vinhos. Ela foi criada pelos irmãos gêmeos Magda e Márcio

Brandelli.

Os dois pertencem à quarta geração de uma família que

nasceu para produzir vinhos. Uma história que começou em 1887,19

quando o imigrante italiano Marcelino Brandelli chegou à

região de Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, trazendo na

bagagem a paixão pelas videiras. Após passarem pela vinícola

da família, que leva o nome do pai, os dois decidem seguir um

caminho próprio. Por isso, a Almaúnica foi construída para ser

pequena no número de garrafas elaboradas, porém, para se

tornar um conceito na elaboração de vinhos finos e espumantes

e no enoturismo, com modernidade e os conhecimentos seculares

de uma gente que nasceu para isso.

2.7.2 - Maison Moët & Chandon

Em 1973 decide apostar no potencial vitivinícola

brasileiro e inaugura a Chandon em Garibaldi, no Rio Grande do

Sul. O investimento cresce e se consolida. Atualmente, a

empresa é líder absoluta no segmento de vinhos espumantes

naturais de luxo.

Além do Brasil, a Chandon também é produzida na Austrália,

Califórnia e Argentina.

2.7.3 - Vinícola Marco Luigi

Localizada na cidade de Bento Gonçalves, capital

brasileira do vinho, no Vale dos Vinhedos, onde está situada a

Marco Luigi, possui uma das paisagens mais lindas e

diversificadas do Brasil, com montanhas, vales, rios,

cascatas, matas nativas, ricas em fauna e flora. Dentro deste

cenário encantador com aspecto europeu a Vinícola Marco Luigi

20

desde 1946 vem escrevendo sua história de sucesso e

crescimento.

3 – Estruturações dos custos para produção de vinho

Dado que o setor vinícola não apresenta particularidades

no que diz respeito ao processo de amortização de capital, o

estoque de capital tende a se desgastar linearmente à medida

que uma maior quantidade de vinho é produzida.

A justificativa teórica para tal hipótese advém da função de

produção que se segue:

Qı = ƒ(X1,X2,X3)

em que Qı é o volume total de produção de vinho, incluindo

todas as categorias e subcategorias de vinho produzido; X1

corresponde ao conjunto de insumos variáveis, X2 representa o

insumo fixo - estoque de capital e X3 os demais insumos

indiretos.

3.1 - Custos diretos

Os custos diretos estão relacionados com a produção e a

venda. Esses custos apresentam particularidades em razão do

tipo de atividade que a empresa exerce. Numa pequena

agroindústria de processamento de uva, estão incluídos, nesses

custos, os materiais diretos - matérias-primas, materiais

21

secundários e embalagens - e a mão-de-obra direta - salários e

encargos sociais dos recursos humanos ligados diretamente à

produção.

3.2 - Materiais diretos

O que se convencionou chamar tecnicamente de materiais

diretos são as matérias-primas, materiais secundários,

embalagens e demais materiais utilizados na fabricação de um

produto, até o estágio em que ele chega ao consumidor final.

Os custos dos materiais diretos variam muito de produto

para produto. Para produzir 35 mil garrafas de vinho tinto,

por exemplo, vamos precisar de 50.000 kg de uva das cultivares

Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Merlot, que atualmente

têm um custo médio de R$ 1,50 o litro. Outros insumos -

ensima, metabissulfito de potássio, levedura e açúcar - entram

na composição do vinho tinto, além das embalagens, cartuchos

para filtro, rolhas, cápsulas, rótulos, contra-rótulos, papel,

cola e caixa de papelão.

Discriminação:

Custo Variável –

Insumos

Custo Variável –

Produtos Enológicos

Custo Fixo –

Outras Uva Enzimas Depreciação

Funrural Leveduras Despesas

administrativas

Garrafas Ativantes de

fermentação  

22

Rolhas SO2/Metabisulfito  Rótulo Estabilizantes  Caixa Material de limpeza  Fitas Adesivas Análises  Papel para garrafas Nitrogênio  Cápsula Terra filtrante    Barril de carvalho    Taninos  

3.3 - Administração:

Por definição, uma função de produção explicita o padrão de

transformação de insumos e capital em produto. Tal função

especifica a quantidade máxima de vinho que se consegue

produzir, dado a combinação dos fatores de produção fixo,

variável e a tecnologia. Assim, para se aumentar a produção de

vinho consome-se maiores quantidades de X1 e X3, além de

desgastar mais rapidamente X2.

Veja na Tabela a seguir, o custo anual dos materiais diretos

necessários para a produção de 35 mil garrafas de vinho tinto.

CUSTO MÉDIO PARA PRODUÇÃO DE 35.000 GARRAFAS DE VINHO EM UM

ANO

Descrição Quantida

de

Custo unitário

(R$ 1,00)

Custo total (R$

1,00)23

Uvas das cultivares

Cabernet Sauvigon,

Cabernet Franc e

Merlot (kg)

50.000 1,50 75.000,00

Enzima pectolitica (L) 1 400,00 400,00

Metabissulfito de

potássio (kg)10 7,00 70,00

Levedura sêca ativa

(kg)7 80,00 560,00

Açucar cristal (kg) 1.500 0,80 1.200,00

Terra filtrante (kg) 100 2,00 200,00

Cartuchos para filtro

(unidade)5 300,00 1.500,00

Garrafas de 750 ml

(unidade)35.500 0,75 26.625,00

Rolhas de 44/24mm

(unidade)35.500 0,70 24.850,00

Capsulas retrateis

(unidade)35.500 0,10 3.550,00

Rotulos (unidade) 35.500 0,30 10.650,00

Contra-rotulos

(unidade)35.500 0,20 7.100,00

Papel para encher a

garrafa (unidade)35.500 0,01 355,00

Cola para rotulos (kg) 3 20,00 60,00

Caixas de papelão p/6 6.000 1,70 10.200,0024

garrafas (unidade)

TOTAL     162.320,00

4 - Os fatores que influenciam no preço dos vinhos desde a

matéria prima até a avaliação da critica especializada

4.1 - Peso da crítica

Se Thomas Jefferson, visto como um dos mais importantes

críticos de seu tempo, teve efeito no preço dos vinhos, os

críticos contemporâneos podem causar ainda mais impacto. O

exemplo óbvio é Robert Parker, que tem a capacidade de fazer o

preço do vinho subir. Por exemplo, veja o que sua resenha fez

com o preço do Penfolds Grange 2004 nos últimos meses.

Apesar do poder da crítica, certas marcas conseguiram

criar uma imagem que lhes possibilita ostentar preços mais

elevados do que seus concorrentes diretos. O Cloudy Bay vale o

quando é cobrado ou é uma questão de força da marca que foi

criada ao longo dos anos? A mesma questão pode ser colocada

sobre algumas famosas casas de Champagne. Além da imagem e da

marca, há exemplos em que o endosso de terceiros e a

participação de um consultor têm impacto no preço da garrafa.

Helen Turley, Paul Hobbs e Michel Rolland são bons exemplos.

4.2 - Taxas de câmbio

25

Outro fator decisivo no preço do vinho é a taxa de câmbio.

O valor da libra caiu de cerca de 1,5 para quase 1 euro

atualmente. Esta é uma das principais razões pela qual as

vendas de vinhos francês no Reino Unido sofreram tremendamente

em 2009.

4.3 - Transporte

Transporte também faz parte do custo. Em termos de vinhos

finos, o custo do transporte é pequeno em comparação com o

valor do produto, e não é uma questão importante. Entretanto,

na parte de baixo desta pirâmide, o custo do transporte pode

causar um impacto grande, a ponto de tornar o vinho mais ou

menos competitivo dependendo de quanto ele viajar. Por

exemplo, transportar vinho de Portugal para a Inglaterra pode

ser duas vezes mais caro se comparado com os vindos do Vale do

Loire, na França.

4.4 - Tributação, lucro e qualidade

Uma vez que o vinho chega no país de destino, há a questão

dos impostos. A tributação pode ser pouca ou inexistir, como

no caso de Hong Kong, mas também pode ser extremamente alta em

outras partes do mundo, como na Tailândia, onde os impostos

podem chegar a 380%. Por exemplo, para uma garrafa cara, o

custo do transporte, seguro e impostos causa pouco efeito no26

preço final. No entanto, para um vinho entry level, esse custo

costuma ser mais do que a metade do total de seu preço.

Além da tributação, há as margens de lucro a considerar e

elas tendem a variar ao redor do globo. Em mercados maduros,

as empresas se consideram sortudas se fizerem 25%, mas, em

mercados em desenvolvimento, como o Brasil, não são incomuns

margens que alcancem três dígitos.

Na verdade, custa mais para fazer um bom vinho, ou seja,

todo o cuidado necessário com o vinhedo, a perda econômica de

diminuir o rendimento das vinhas ou plantar variedades de

baixo rendimento, ou clones, na busca da qualidade, e o custo

de boas novas barricas de carvalho contribui para aumentar os

preços. Um produtor que se empenha pela qualidade ao fazer

colheita verde, perdendo, por exemplo, 20% da sua produção,

tem que compensar sua perda cobrando mais pelo produto final.

O mesmo é válido para um produtor de Tokaj, Sauternes ou

Trockenbeerenauslese alemão que têm que cobrar mais por um

vinho afetado pela Botrytis cinerea, o que tende a resultar em

uma perda de rendimento da ordem de 50% ou mais

Há uma variedade de fatores que influenciam o preço das

garrafas que ficam lado a lado nas prateleiras de uma loja.

Atualmente, o fator que mais influencia é a simples lei da

oferta e procura. A economia global continua frágil e os

consumidores estão buscando cada vez vinhos que reflitam o

real valor do dinheiro. No topo, as vendas de super-premium

27

ainda estão flutuantes com investidores escavando pechinchas

para com propósito de investimento. No extremidade inferior do

mercado, apesar de sua natureza competitiva, as vendas estão

fortes, pois a maioria dos consumidores está apertando seus

cintos e comprando vinhos mais baratos. A parte do mercado que

está realmente sofrendo no momento são os produtores vendendo

vinhos de qualidade média. Isso representa uma oportunidade

para os conhecedores que gostariam de apreciar uma garrafa de

vinho Premium sem necessariamente gastar uma pequena fortuna,

pois há sinais de que os preços estão caindo. Apesar de o

sonho de chegar perto de uma garrafa de Château Lafite 1787

possa ainda estar distante, agora, mais do que nunca, é a hora

para o verdadeiro enófilo ir à caça de pechinchas.

5 - Crise afeta estoque global de vinho

Os estoques mundiais de vinho estão no nível mais baixo

desde a década passada, segundo relatório divulgado na semana

passada pelo Rabobank, uma das principais instituições

financeiras do setor agrícola.

Alguns fatores contribuíram para a baixa nos estoques: o

aumento do consumo em mercados emergentes como Brasil, China,

Índia e Rússia; fatores climáticos; e a crise na zona do euro,

que afetou a produção de uvas e de vinho na região.

A situação é pior na Europa. Em maio, na França, chuvas de

granizo destruíram 6 mil hectares de vinhedos nas regiões de 28

Côtes-de-Provence e Coteaux-Varois. Além disso, muitos

produtores do Velho Continente têm diminuído a área de plantio

em virtude da crise. Nos últimos três anos, a área dos

vinhedos europeus encolheu 162 mil hectares. Essa redução foi

de 4,3%, o que parece pouco. Mas essa quantidade de terra

perdida é capaz de produzir cerca de 1,05 milhão de litros de

vinho. Espanha, Itália, França e Hungria foram os países que

mais diminuíram a área plantada.

Para o consumidor, a notícia é ruim, pois a baixa nos estoques

pode elevar o preço da bebida.

6 - Qual é a participação da China na economia Brasileira?

A China, assim como o Brasil, é considerado um país em

pleno crescimento. Por isso, as relações comerciais entre

ambos têm crescido muito na última década e a China já tem

papel importante na economia brasileira. Para começar, nos

primeiros três meses de 2009, ela foi o importador número 1 de

nossos produtos, ultrapassando os Estados Unidos que, até

então, sempre foram os maiores compradores do Brasil. Com

isso, os chineses pagaram US$ 3,4 bilhões por produtos

brasileiros, segundo o Ministério do Desenvolvimento,

Indústria e Comércio.

Os produtos mais comprados são minério de ferro e soja,

mas também petróleo, alimentos e carne. Além disso, segundo um

estudo da Fundação Dom Cabral, até 2008, pelo menos 10 das 200

maiores indústrias chinesas já haviam se instalado por aqui.

29

Por outro lado, o Brasil também importa produtos da China,

principalmente materiais eletroeletrônicos e carvão mineral. O

sapato chinês era um item que preocupava os fabricantes

brasileiros do setor, pois custava mais barato que o produzido

aqui. Por isso, a partir de setembro, todo par de sapato que

vier de lá terá um imposto fixo de US$ 12,47. Isso aumenta o

preço do produto e deixa a concorrência mais leal com o

produzido no Brasil.

Mas por que, afinal, o produto chinês é tão mais barato

que o nosso? O economista João Pedro da Silva, membro do

Conselho Regional de Economia de São Paulo (Corecon-SP),

explica que o principal motivo é a mão-de-obra chinesa

baratíssima. "O país tem mais de um bilhão de habitantes, e

boa parte está na zona rural, trabalhando com carvão, já que a

área propícia para agricultura é muito pequena. Essas pessoas

estão loucas para trabalhar na indústria e, por isso, aceitam

salários muito baixos", explica o especialista. Segundo ele,

um trabalhador em uma fábrica chinesa ganha em torno de US$ 25

mensais, ou seja, cerca de R$ 50. É muito pouco para um custo

de vida que não é baixo. Um quilo de frutas, por exemplo,

custa o equivalente a R$1,50.

Para o economista, a parceria entre os dois países só

tende a crescer. "O Brasil é um país de economia estável, por

isso o interesse de tantos outros, entre eles a China, de

investirem.

30

Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que apresentou

crescimento. O país subiu cinco posições na comparação com o

ano anterior, passando para a 48ª colocação, tendo

ultrapassado a África do Sul e se tornado o segundo no ranking

entre os Brics.

Ano passado, o Brasil também havia subido de posição em

relação a 2010, quando passou da 58ª colocação para a 53ª. A

China, embora tenha caído três posições na classificação

geral, é a 29ª no ranking e ainda é a líder do Brics. Rússia,

Índia e África do Sul também apresentaram queda no comparativo

com 2011.  A Índia passou para a 59ª posição, tendo caído

três; a África do Sul desceu para da 50ª para a 52ª e a Rússia

do 66º para o 67º lugar.

O resultado alcançado pelo Brasil, apesar do índice

inflacionário de quase 7%, o coloca entre as 50 economias mais

competitivas do ranking. De acordo com o relatório, o país

melhorou suas condições macroeconômicas e tem aproveitado bem

o fato de ser o sétimo maior mercado interno do mundo. O

relatório leva em conta o esforço em incentivar as micro e

pequenas empresas, porém destaca que o país ainda é visto como

um dos mais difíceis para os novos empreendedores, sobretudo,

pela alta carga tributária.

O Brasil também tem conseguido reconhecimento devido ao

uso cada vez maior de tecnologias da informação e comunicação,

além do acesso a financiamentos para projetos e investimentos.

31

Contudo, o estudo aponta que o país ocupa posições baixas

sobre a eficiência do governo e confiança em políticos. O

Brasil está em 121º no ranking referente à confiança em

políticos; 111º no que tange a eficiência do governo; 144º em

excesso de regulação governamental e 135º em desperdício de

gastos.

O desempenho do Brasil sobre competitividade sustentável é

considerado relativamente bom, entretanto não são descartas

uma série de preocupações ambientais referente, por exemplo,

aos desmatamentos na Amazônia, já que Brasil tem registrado os

maiores índices de desmatamento do mundo.

8 - Relatório econômico do estado do Rio de Janeiro

8.1 - Informações Macroeconômicas da cidade do Rio de Janeiro

32

Total 1.598.929

Urbana 1.546.239

Rural 525.690

Homens 7.625.679

M ulheres 8.364.250

0 - 4 anos 987.615

5 - 9 anos 1.092.991

10 - 14 anos 1.305.033

15 -19 anos 1.270.276

20 - 29 anos 2.667.136

30 - 49 anos 4.758.015

50 - + anos 3.908.863

POPULAÇÃO DO RIO DE JANEIRO

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

14.000.000

16.000.000

18.000.000 População total

População urbana

População rural

Homens

M ulheres

0 - 4 anos

5 - 9 anos

10 - 14 anos

15 -19 anos

20 - 29 anos

30 - 49 anos

50 - + anosFaixa Etária

PIB local, PIB per capita, numero de habitantes por gênero,

nível de emprego, particularidades da economia local, entre

outras informações relevantes.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – Censo

2010

O município do Rio de Janeiro tem uma população de 15.989.929

habitantes, conforme o censo de 2010.

Observa-se que a população é predominante no gênero feminino e

a maioria encontra-se na faixa etária entre 30 e 49 anos.

Rio de Janeiro – O Produto Interno Bruto (PIB) per capita,

que é a soma de todos os bens e serviços produzidos, no país

dividida pela população total do Brasil, cresceu 1,8% em 2011,

em relação ao ano anterior. O crescimento é 0,9 ponto

percentual menor do que o registrado pelo PIB nacional, que

aumentou 2,7% no período, de acordo com o Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística (IBGE).

Com a expansão registrada em 2011, o PIB per capita alcançou

R$ 21.252, em valores correntes. De acordo com o IBGE, em

2010, o PIB per capita havia crescido 6,5%, enquanto a economia

havia registrado expansão de 7,5%.

33

O PIB do Brasil cresceu 2,7%, enquanto a expansão média

mundial, de acordo com uma projeção do Fundo Monetário

Internacional (FMI), foi 3,8%.

(agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-03-06/pib-capita-teve-

expansao-de-18-em-2011-mostra-ibge)

O Rio de Janeiro se encontra em posição privilegiada no

Brasil.

Com a vantagem de ser um Estado costeiro, com acesso a

mercados via portos.

O Rio de Janeiro está localizado numa região que concentra os

maiores mercados do país.

O Rio de Janeiro vive um momento particularmente promissor.

34

Mudanças institucionais realizadas, política de segurança

pública, melhoria do ambiente de negócios, carteira de

Investimentos.

Rio receberá investimentos de mais de R$ 214 bilhões até 2020.

Principais eixos de desenvolvimento e oportunidades regionais:

- Adensamento da cadeia produtiva de projetos âncora, como

petróleo, petroquímica, siderurgia, aproveitando a excepcional

carteira de investimentos do Estado.

- Produção para o mercado doméstico, suprindo um déficit em

indústrias de bens de consumo.

8.2 - População do Município de Macaé

Total 463.545

Urbana 418.565

Rural 44.980

Homens 223.100

M ulheres 240.445

0 - 4 anos 31.988

5 - 9 anos 34.984

10 - 14 anos 40.306

15 -19 anos 39.975

20 - 29 anos 78.978

30 - 49 anos 133.181

50 - + anos 104.309

POPULAÇÃO DE M ACAÉ

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

400.000

450.000

500.000 População total

População urbana

População rural

Homens

M ulheres

0 - 4 anos

5 - 9 anos

10 - 14 anos

15 -19 anos

20 - 29 anos

30 - 49 anos

50 - + anosFaixa Etária

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – Censo

2010

35

O município de Macaé tem a população de 206.748

habitantes, correspondentes a 24.34% do total da população da

região norte do estado do Rio de Janeiro.

Observa-se que a população é predominante urbana e apresenta

uma participação feminina equivalente à masculina em uma

proporção de 98,26 homens para cada 100 mulheres.

A maioria da população encontra-se na faixa etária entre

30 e 49 anos, seguida pela faixa de 20 a 29 anos.

Nos últimos dez anos, a economia de Macaé cresceu espantosos

600% e sua população triplicou - são 206.748 habitantes,

segundo dados de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística - IBGE.

Nível de emprego

De acordo com o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal -

IFDM, Macaé está entre as 15 melhores cidades do País em

qualidade de vida e é a campeã na geração de emprego e renda

no Estado do Rio.

8.3 - Populaçao no Municipio de Campos dos Goytacazes

36

Total 463.545

Urbana 418.565

Rural 44.980

Homens 223.100

M ulheres 240.445

0 - 4 anos 31.988

5 - 9 anos 34.984

10 - 14 anos 40.306

15 -19 anos 39.975

20 - 29 anos 78.978

30 - 49 anos 133.181

50 - + anos 104.309

POPULAÇÃO DO M UNICÍPIO DE CAM POS DOS GOYTACAZES

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

400.000

450.000

500.000 População total

População urbana

População rural

Homens

M ulheres

0 - 4 anos

5 - 9 anos

10 - 14 anos

15 -19 anos

20 - 29 anos

30 - 49 anos

50 - + anosFaixa Etária

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – Censo

2010

O município de Campos dos Goytacazes tem uma população de

463.545 habitantes, correspondentes a 54,58% do total da

população da Região Norte Fluminense do Estado do Rio de

Janeiro.

Observa-se que a população é predominantemente urbana e

apresenta uma participação feminina superior à masculina em

uma proporção de 92,8 homens para cada 100 mulheres.

A maioria da população encontra-se na faixa etária entre 30 e

49 anos, seguida pela faixa de 50 ou mais anos.

Com o PIB local de 29.125.709, identifica a capacidade de

geração de riqueza do município, que no caso de Campos do

Goytacazes representa 65,2% do PIB da Região Norte Fluminense.

37

O consumo per capita urbano R$ 12.022,13 foi calculado

dividindo-se o montante de consumo da população,

respectivamente, pelo número de pessoas dessa mesma população

da região.

Evolução das Receitas Próprias em Campos dos Goytacazes

Realização das receitas próprias em

Campos dos Goytacazes

Ano Valor R$

% DAS Receitas

Correntes

2007

73.146,572

,41 5,89

2008

83.607,836

,77 4,96

2009

88.522,134

,98 6,14

2010

131.891,33

4,26 6,93

2012

160.738,04

4,29 7,672012

*

62.934,510

,1 8,62*de janeiro a abril

Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional

O município de Campos dos Goytacazes apresenta uma boa

evolução das receitas próprias realizadas. Em 2011 as

38

receitas  somaram R$160,7 milhões, representando um

crescimento nominal de 119,75% em relação ao valor realizado

em 2007. No primeiro quadrimestre de 2012 o valor realizado de

R$ 62,9 milhões representou 86% do valor realizado em todo o

ano de 2007. 

Esse esforço é importante, já que aumenta a autonomia

orçamentária do município em relação as receitas de royalties

de petróleo e outras transferências constitucionais.

9 - A economia do Rio de Janeiro

O Estado do Rio de Janeiro ocupa o lugar de segunda maior

economia do Brasil. Para isso conta com um parque industrial e

principalmente a indústria do turismo, uma vez que a capital

do Estado é reconhecida como “a cidade maravilhosa” e é

conhecida internacionalmente.

A economia do Estado é diversificada, o parque industrial

é composto por indústrias metalúrgicas, siderúrgicas,

químicas, de alimentos, mecânicas, editorial e de celulose.

A principal atividade econômica do Estado do Rio de

Janeiro está ligada ao setor terciário e essencialmente à

prestação de serviços, a menor participação produtiva é a

agropecuária na composição do PIB (Produto Interno Bruto)

estadual.

39

Nesse segmento da economia, o Estado abriga a sede de

importantes empresas como a Tim, Oi, Telemar, Embratel,

Intelig e Vésper. No seguimento de vendas no varejo abriga a

sede de lojas como Lojas Americanas, Blockbuster,

Americanas.com e Submarino, todas do mesmo grupo.

No setor industrial, a produção envolve segmentos da

metalurgia, siderurgia, gás-química, petroquímica, naval,

automobilística, audiovisual, cimenteira, alimentícia,

mecânica, extração de petróleo entre outros.

Na produção de petróleo estão estabelecidas sedes de

grandes empresas ligadas ao setor como Shell, Esso, Ipiranga,

El Paso etc.

Na agropecuária o Rio de Janeiro não é expressivo em

produção nem em área cultivada, isso por que não houve o

processo de modernização e mecanização agrícola, como ocorreu

em outros Estados brasileiros. Mesmo com os impedimentos

produtivos do setor agropecuário, o Estado se destaca na

produção de cana-de-açúcar, além de mandioca, tomate, arroz,

feijão, milho, batata, laranja e banana.

No extrativismo ocupa um lugar de destaque na extração de

sal, calcário, dolomita e mármore e especialmente de petróleo,

responsável por grande parte da produção nacional.

9.1 - Informações gerais da economia do Estado do Rio de

Janeiro:

40

Participação no PIB nacional: 11,2%.

Composição do PIB agropecuário: 0,6%.

Exportação: Petróleo: 44,8%. Combustíveis: 17,5%.

Siderúrgicos: 13%. Petroquímicos: 3,6%.

Metais não ferrosos: 2,8%. Veículos e peças: 2,1%.

7 – Conclusão

Nota-se que no setor de bebidas brasileiro, mais

diretamente no segmento de vinhos, está ocorrendo um crescente

incremento dos produtos importados, os quais estão se firmando

no mercado nacional juntando-se à marcas importadas já

populares no mercado de vinho. Este fato é ainda mais

significativo quando se trata dos vinhos considerados finos e

de qualidade superior aos convencionais de mesa.

Podemos observar que, apesar do vinho não ser tão

consumido quanto a cerveja, que está em primeiro lugar, ele

tem participado de boa fatia na economia brasileira, levando

em consideração que os maiores consumidores desse produtos,

são pessoas da classe A e B, com uma maior renda familiar per

capita e idade entre 30 e 50 anos.

41

10 - REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:

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o-unico-do-brics-a-avancar-no-ranking-mundial-de-

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44