Universidade Anhanguera – Uniderp Centro de Educação a Distância Disciplina: Direito...

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Universidade Anhanguera – Uniderp Centro de Educação a Distância ATPS – Processo Administrativo: As funções administrativas – teoria e prática. Disciplina: Direito Empresarial Prof. Me. Ademir Cavalheiro Leite Tecnologia em Gestão Financeira Tutora a Distância Adriana Conceição Souza e Oliveira Duanne Pereira Morais Soares – RA: 7188538147 Fernanda Bernardina Rodrigues – RA: 7123521669 José Carlos Moreira da Silva – RA: 6751356079 Viviane Aparecida de Oliveira – RA: 6789433794 1

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Universidade Anhanguera – Uniderp

Centro de Educação a Distância

ATPS – Processo Administrativo: As funções administrativas –

teoria e prática.

Disciplina: Direito Empresarial

Prof. Me. Ademir Cavalheiro Leite

Tecnologia em Gestão Financeira

Tutora a Distância Adriana Conceição Souza e Oliveira

Duanne Pereira Morais Soares – RA: 7188538147

Fernanda Bernardina Rodrigues – RA: 7123521669

José Carlos Moreira da Silva – RA: 6751356079

Viviane Aparecida de Oliveira – RA: 6789433794

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Belo Horizonte/MG

2013

Sumário

Introdução ...................................................

..............................................................

..........pag 3

Desenvolvimento...............................................

..............................................................

.....pag 3

Considerações

Finais .......................................................

..................................................pag 16

Bibliografia..................................................

..............................................................

.........pag 17

2

Introdução

Embasados em diversas pesquisas e estudos, apresentaremos

nesta ATPS, os conceitos sobre direito empresaria, comercial,

sobre empresa, empresário. O estudo sobre títulos de crédito e

direito cambiário.

Alem da apresentação da organização a qual optamos por

pesquisar, a fim de apresentarmos o relatório sobre todos os

aspectos legais, tributários e sociais, que no caso é o SESC

(Serviço Social do Comercio).

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A seguir a consolidação de nossa pesquisa e desafio

Desenvolvimento

Apresentação da Empresa

O Serviço social do Comercio (SESC), criado pela

Confederação Nacional do Comercio, nos termos do Decreto-lei

nº 9853, de 13 de setembro de 1946, tem finalidade estudar,

arquitetar e planejar e realizar medidas que contribuem para o

bem-estar e a melhora na vida dos comerciários e familiares e,

melhora moral e cívica do coletivo, através de uma ação

educativa que, partindo da realidade social do pais, exercite

os indivíduos e os grupos para a adequada e solidaria

integração numa sociedade democrática.

Segundo o Art. 2°: “O serviço social do comércio, com personalidade jurídica de direito privado,

nos termos da lei civil, terá sua sede e foro na Capital da República e será

organizado e dirigido nos termos do regulamento elaborado pela

Confederação Nacional do Comércio, devidamente aprovado pelo Ministro do

Trabalho, Indústria e Comércio”. (SESC, CÓDIGO DE ÉTICA,

Aprovado pela portaria “N” nº 307/2009)

O SESC é uma empresa privada sem fins lucrativos,

composta por capital publico, mantida por contribuições do

comercio de bens, serviços e turismo, é regida por normas

comerciais.

O marco de sua fundação foi em 27 de junho de 1948, e seu

corpo técnico conta com 2160 colaboradores, sua sede regional

Minas Gerais, fica na Rua Tupinambás, 956, em Belo

Horizonte/MG, telefone (31) 3048-7466.

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O Sesc promove o bem-estar das comunidades em campanhas

preventivas e educativas na área da saúde. A promoção da

cultura ganha uma grande dimensão com a realização de eventos

comemorativos e festivos. A prática do turismo, de lazer e de

negócios, é impulsionada com as Unidades de Hospedagem

localizada em várias cidades.

Seu segmento é a prestação de serviços na área social,

voltada para o bem estar de seus empregados, familiares e

milhares de pessoas nas mais diversas atividades, tais como,

educação, saúde, lazer, cultura e assistência médica.

Missão:

Auxiliar no bem-estar dos empregados do setor de comércio,

serviços e turismo, através de atendimento nas áreas de ,

Saúde, Cultura, Ação Social, Meio Ambiente, Esporte e Lazer.

Valores:

Perseverança no ato de servir, dignidade e respeito à

pessoa e à diversidade de pensamentos, ética e

profissionalismo, responsabilidade e justiça social, postura

crítica e transparente; gestão participativa.

Direito Comercial, Direito Empresarial, Evolução e Empresário

Conjunto de normas disciplinadoras da atividade negocial

do empresário, e de qualquer pessoa física ou jurídica,

destinada a natureza econômica, desde que habitual e dirigida

à produção de bens ou serviços conducentes a resultados

patrimoniais ou lucrativos, e que a exerça com a racionalidade

própria de "empresa", sendo um ramo especial de direito

privado.

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O Direito Comercial é o ramo do direito que cuida e

suporta a atividade econômica de fornecimento de bens ou

serviços a que podemos denominar de empresa por meio da lei,

doutrina e jurisprudência. Seu objetivo é o estudo de casos

para a superação de conflitos envolvendo empresários ou os

relacionados as empresas.

Evolução

Foi na Itália em 1942 que surgiu um novo sistema de

regulação das atividades econômicas entre os particulares.

Nesse novo sistema houve o alargamento da frente do direito

comercial, passando a incluir as atividades de prestação de

serviço e as ligadas á terra que passarm a se submeter ás

normas aplicaveis ás atividades de

comércio,bancárias,securitárias e industriais.

O novo sistema passou a ter denominação de Teroia da

Empresa , o direito comercial deixou de abranger só os atos de

comércio e passou a disciplinar a produção e a circulação de

bens ou serviços de forma empresarial.

Antes do novo código civil a divisão de sociedades era

comercial ou civil. Atualmente as sociedades se dividem em

empresária e simples.Considera-se empresária a sociedade que

tem por objetivo o exercicio de atividade própria de

empresário, por outro lado consideram-se simples as demais.

Empresário

Aquele que exerce profissionalmente atividade econômica

organizada para a produção ou circulação de bens ou de

serviços. Não se considera empresário quem exerce profisssão

intelectual, de natureza cientifica,literária ou artistica,

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ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se

o exercicio da profissão constituir elemento de empresa. O

empresário pode ser pessoa física ou jurídica.

Aspectos legais da empresa

A) Qual a legislação específica da empresa em relação ao seu

tipo de negócio?

Segundo o Art. 4°:

“O Serviço Social do Comércio é uma instituição de direito

privado, nos termos da lei civil, com sede e foro jurídico na

Capital da República, cabendo sua organização e direção à

Confederação Nacional do Comércio, que inscreverá este

Regulamento e quaisquer outras alterações posteriores prevista

no Art. 50, no Registro Público competente, onde seu ato

constitutivo está registrado sob nº 2.716 - Cartório Registro Civil

das Pessoas Jurídicas”. (SESC, CÓDIGO DE ÉTICA,

Aprovado pela portaria “N” nº 307/2009)

No Art. 6°:

“O Regulamento de que trata o art. 2° deverá observar, na

organização do Serviço Social do Comércio, uma direção

descentralizada, com um Conselho Nacional, órgão coordenador

e de planejamento geral e Conselhos Regionais, dotados de

autonomia para promover a execução do plano, adaptando-o as

peculiaridades das respectivas regiões. Deverá, igualmente,

instituir órgão fiscal, cujos membros, na sua maioria, serão

designados pelo Governo”. (SESC, CÓDIGO DE ÉTICA,

Aprovado pela portaria “N” nº 307/2009)

Já no Art. 8º:

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“O SESC, sob regime de unidade normativa e de descentralização

executiva, atuará em íntima colaboração e articulação com os

empregadores contribuintes, através dos respectivos órgãos de

classe, visando a propositura de um sistema nacional de serviço

social com uniformidade de objetivos e de planos gerais,

adaptável aos meios peculiares às várias regiões do país”.

(SESC, CÓDIGO DE ÉTICA, Aprovado pela portaria

“N” nº 307/2009)

Art. 29:

“Constituem renda do SESC:

a) Contribuições dos empregadores do comércio e dos de

atividades assemelhadas na forma da lei;

b) Doações e legados;

c) auxílios e subvenções;

d) multas arrecadadas por infração de dispositivos legais e

regulamentares;

e) as rendas oriundas de prestação de serviços e de mutações de

patrimônio, inclusive as de locação de bens de qualquer

natureza;

f ) rendas eventuais”.(SESC, CÓDIGO DE ÉTICA, Aprovado

pela portaria “N” nº 307/2009)

Art. 30º:

“A arrecadação das contribuições devidas ao SESC será feita

pelos órgãos arrecadadores, concomitantemente com as

contribuições para o Instituto Nacional de Previdência Social”.

(SESC, CÓDIGO DE ÉTICA, Aprovado pela portaria

“N” nº 307/2009)

B) Os Órgãos de Classe.

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Art. 9°:

“O SESC manterá relações permanentes, no âmbito nacional,

com a Confederação Nacional do Comércio e, no âmbito

regional, comas federações de comércio, colimando a um

melhor rendimento dos objetivos comuns e da solidariedade

entre empregadores e empregados, em benefício da ordem e da

paz social” . (SESC, CÓDIGO DE ÉTICA, Aprovado pela

portaria “N” nº 307/2009)

Art. 13º

“O Conselho Nacional (CN), com jurisdição em todo o país,

exercendo, em nível de planejamento, fixação de diretrizes,

coordenação e controle das atividades do SESC, a função

normativa superior, ao lado dos poderes de inspecionar e

intervir, corretivamente, em qualquer setor institucional da

entidade, compõe-se dos seguintes membros:

C) Os impostos e tributos da empresa e seus percentuais.

Parágrafo único - Os bens e serviços do SESC gozam de

imunidade fiscal, consoante o disposto no Art. 20, inciso III,

alínea “c”, da Constituição.

D) Identificar se há alguma consideração ética para a comercialização dos

produtos/serviços”.(SESC, CÓDIGO DE ÉTICA, Aprovado

pela portaria “N” nº 307/2009)

O respeito à vida em todas as suas formas, manifestações e

situações é princípio ético-fundamental e norteia o cuidado com

a qualidade de vida, a saúde, o bem-estar individual e coletivo, o

meio ambiente e a segurança; A honestidade, a integridade, a

justiça, a equidade, a verdade, a coerência entre o discurso e a

prática referenciam as relações com pessoas e instituições, e se

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manifestam no respeito às diferenças e diversidades de condição

étnica, religiosa, social, cultural, lingüística, política, estética,

etária, física, mental e psíquica, de gênero, de orientação sexual

e outras; A lealdade se manifesta como responsabilidade, zelo e

disciplina no trabalho e no trato com os seres humanos e com os

bens materiais e imateriais da Instituição, no cumprimento da

sua missão, da sua visão e de seus valores, em condutas

compatíveis com a efetivação de suas estratégias de trabalho,

com espírito empreendedor e comprometido com a superação

de desafios. Desenvolve suas atividades reconhecendo e

valorizando os interesses e direitos de todas as partes e

compromete-se com o respeito e a valorização das pessoas, em

sua diversidade e dignidade, em relações de trabalho justas,

numa ambiência saudável, com confiança mútua, cooperação e

solidariedade; Transparência como respeito ao interesse público

e se realiza de modo compatível com os direitos de privacidade

pessoal e com a política de segurança de informações;

Legalidade e a impessoalidade são princípios constitucionais que

preservam a ordem jurídica e determinam a distinção entre

interesses pessoais e profissionais na conduta de seus dirigentes

e de seus empregados”.(SESC, CÓDIGO DE ÉTICA,

Aprovado pela portaria “N” nº 307/2009)

E) Restrições para comunicação.

Como empresa publica privada, sem fins lucrativos, mantida

por recursos públicos, mantemos um portal de comunicação

permanente para toda e qualquer averiguação que se fizer

necessária quanto a aplicação dos recursos oriundos das

contribuições.

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Nosso Código de Ética deixa claro que exercer um dialogo

transparente, verdadeiro e claro, facilmente lógico e

atingível a todos, e uma publicidade fundamentada nos

conceitos estabelecidos no código de ética;

F) Código de Defesa do Consumidor.

O Código de Defesa do Consumidor determina a

responsabilidade empresarial pela prestação de serviços e pela

qualidade dos produtos, reconhecendo sua função social ao

estabelecer finalidades sociais e a obrigações de proteção ao

meio ambiente (CDC, art. 51).

      Art. 1°

“O presente código estabelece normas de proteção e defesa do

consumidor, de ordem pública e interesse social, nos termos dos arts.

5°, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituição Federal e art. 48 de suas

Disposições Transitórias”. (SESC, CÓDIGO DE ÉTICA, Aprovado

pela portaria “N” nº 307/2009)

A função social da empresa

O Serviço social do Comercio (SESC), faz parte da

Confederação Nacional do Comercio, este por sua vez, formado

por 34 federações patronais (27 estaduais, 7 nacionais),

agrupando um contingente de 900 sindicatos filiados a nível

Brasil, beneficiando 12,5 milhões de pessoas. Todo este

conjunto trabalha de forma integrada com o propósito de

promover o bem estar com ações que envolvem alimentação,

educação, saúde, cultura, esporte, turismo e lazer.

Mesa Brasil, programa de segurança alimentar e nutricional

através de parcerias com empresas, entidades sociais e

voluntários, formando uma grande cadeia de redistribuição de

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alimentos aos mais necessitados, atuam em mais de 380

municípios brasileiros. Busca onde sobra e entrega onde falta,

combate o desperdício de alimentos e as carências alimentares

da população brasileira. Disponibilizam de forma gratuita

apoio as instituições envolvidas com o objetivo de melhorar a

qualidade de vida e alimentação, promovendo o fortalecimento

da auto-estima, inclusão social e sustentabilidade. São

abordados temas de combate a fome e formas de evitar o

desperdício.

Geração de renda promove atividades com o objetivos promover

geração de renda e preservação ambiental.

Programa de Comprometimento e Gratuidade, mais conhecido

como PCG, oferece educação e qualidade de vida à baixo custo,

através de cursos, palestras, seminários e ações educativas em

programas sociais

Sesc cultura, atua para facilitar o acesso dos cidadãos ao

cinema, teatro, concertos, museus e bibliotecas. A maior parte

das atrações é gratuita. Faz cultura através de cursos,

oficinas e palestras.

Educação oferece educação para crianças, jovens, adultos e

idosos. Além da formação e capacitação de professores através

de cursos, oficinas e seminários.

Saúde oferece assistência médica como prevenção e

tratamento de doenças; atendimento odontológico; atividades de

Nutrição; sendo a promoção da saúde sua ênfase principal.

Lazer promove atividades de recreação, turismo e esportes.

Os projetos de lazer são pensados para disseminar valores,

promover a criatividade e destacar habilidades. 

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Assistência, trabalho em grupos com adolescentes, jovens,

adultos, 3ª idade. Desenvolve ações comunitárias em parcerias

com Prefeituras, Empresas, Associações e Comunidades.

Todos os processos são desenvolvidos de forma

transparente, seja ele para o empresário envolvido, para o

colaborador, para o publico atendido. As ações buscam

envolvimento de todos os setores, por entender que tais ações

aumentam a área a ser entendidas e reforça a responsabilidade

social daqueles que participam das atividades. Todas as

informações são disponibilizadas nos Portais de Comunicações,

são www.sescmg.com.br, www.portaldodomercio.com.br,

www.fecomerciomg.com.br.

Tem como base a Lei 12.708/12, Art. 115, na transparência

de gestão, o Art. 115.  As entidades constituídas sob a forma

de serviço social autônomo, destinatárias de contribuições dos

empregadores, incidentes sobre a folha de salários deverão

divulgar, trimestralmente, na respectiva página na internet,

em local de fácil visualização, os valores arrecadados e a

especificação de cada receita e de cada despesa constantes dos

respectivos orçamentos, discriminadas por natureza, finalidade

e região.

Celso Ribeiro Bastos (2005) afirma que:"a propriedade como direito fundamental não poderia deixar de se

compatibilizar com a sua destinação social; por conseguinte, tem necessidade

de harmonizar-se com os fins legítimos da sociedade".

A função social de uma empresa não se resume apenas as

ações sociais, seja em qualquer nível, compreende também

geração de riquezas, manutenção de empregos, movimentação

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econômica, recolhimento de impostos, busca desenvolvimento

econômico e sustentável.

Toda esta estrutura social tem por função promover

ou facilitar atividades ou necessidades de seus colaboradores

comerciários e comunidade em geral, sejam elas no lazer,

educação, saúde, cultura, facilitando o bem estar social.

Portanto, a função social é quando a empresa além dos

parágrafos relacionados acima ela aplica a solidariedade

(CF/88, art. 3°, inc. I), promove a justiça social (CF/88,

art. 170, caput), livre iniciativa (CF/88, art. 170, caput e art.

1°, inc. IV), busca de pleno emprego (CF/88, art. 170, inc.

VIII), redução das desigualdades sociais (CF/88, art. 170,

inc. VII), valor social do trabalho (CF/88, art. 1°, inc. IV),

dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1°, inc. III), observe

os valores ambientais (CDC, art. 51, inc. XIV), dentre outros

princípios constitucionais e infraconstitucionais.

Conceitos e Princípios Gerais do Direito Cambiário

Direito Cambial é um ramo do Direito Empresarial que

disciplina o regime jurídico acerca dos títulos de crédito,

baseado principalmente no princípio boa-fé dos envolvidos. Foi

criado por haver uma necessidade de circulação de riqueza de

forma mais dinâmica, além das relações que envolviam o papel-

moeda.

Princípios:

a) Cartularidade - Todo título de crédito é representado em

forma de um documento. É a formalização de valor num título

que seja representativo. É o direito do credor se

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instrumentalizar num documento, que vem a ser um título de

crédito.

b) Literalidade - Só valerá o que estiver escrito no título de

crédito, de modo que o que não estiver o escrito no título de

crédito não tem o menor valor.

c) Autonomia - O título de crédito não é vinculado à nenhuma

relação jurídica anteriormente realizada com o mesmo, nem a

que lhe deu origem. Possíveis vícios nessas relações

anteriores, não afetam as futuras (lembrando, desde que haja

boa-fé de ambas as partes).

Dentro do princípio Autonomia temos as ressalvas abaixo:

Abstração - O título deve ser repassado a um terceiro para

desvinculá-lo de sua relação anterior.

No site http://plenoiure.blogspot.com.br/2011/11/direito-

cambial-introducao.html um exemplo bastante explicativo para

este caso; “Vamos imaginar uma série de relações jurídicas

onde "A" passou um cheque para "B" e este repassou o mesmo

para "C", que é um terceiro de boa-fé. Caso "B" não honre seu

pagamento a "C", este pode executá-lo, mas "B" não pode alegar

vício de sua relação com "A", visto que os vícios apenas são

oponíveis a "B", e não a "C". Ou seja, como já dita acima, o

título de crédito originado de uma relação x, mesmo que

viciado, não transporta o vício para uma relação y, para

preservar o princípio geral da segurança jurídica.”

Quanto a classificação dos títulos de crédito temos:

Classificação quanto ao modelo: Podem estar interligados ou

serem independentes.

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Classificação quanto à estrutura: Podendo ser ordem de

pagamento ou promessa de pagamento.

Quanto às hipóteses de emissão: Podem ser causais, limitados

ou não-causais.

Quanto à circulação: podem ser ao portador, nominativos à

ordem ou nominativos não à ordem.

Quanto à relação fundamental: Podem ser causais e abstratos.

Aval e o Protesto

Segundo Fábio Ulhôa Coelho, Aval (2000):“tratá-se da garantia cambial, onde o avalista fica obrigado e responsável,

pelo pagamento do título, nas condições garantidas pelo seu avalizado”.

Protesto é “o ato praticado pelo credor, perante o competente cartório,

para fins de incorporar ao título de crédito a prova de fato relevante para as

relações cambiais, como a falta de pagamento, a falta de aceite etc.”

Segue abaixo os tipos de Títulos de Créditos:

LETRA DE CÂMBIO

NOTA PROMISSÓRIA

CHEQUE

DUPLICATA

WARRANT E CONHECIMENTO DE DEPÓSITO

CONHECIMENTO DE TRANSPORTES

AÇÕES

DEBÊNTURES

TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA

LETRA IMOBILIÁRIA

CÉDULA HIPOTECÁRIA

TÍTULOS DE CRÉDITO RURAL

TÍTULOS DE CRÉDITO INDUSTRIAL

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De forma extraordinária, o direito cambiário, tem aberto

amplos pensamentos e tem desenvolvido uma extrema facilidade

no modo de ser ver outros direitos, não de forma generalizada,

mas sim ampla para tais motivos no qual se desenvolvem

auxiliando a forma concentrada do impacto e da forma como cada

direito necessita ser usado pela sociedade. Como a maior parte

dos títulos de crédito possui legislação específica que regula

e detalha as suas relações, as alterações proposta ficaram

praticamente inócuas, não se confundem com a própria

obrigação, se distinguem dela na forma em que a representam. 

Falaremos  sobre a forma de espécies de endosso,

no qual tem estabelecido e crescido muito nos dias atuais

refere-se a fora de transferência dos títulos de crédito,

devendo ser lançado pelo endossante na frente ou no verso do

título. Somente no verso, endosso-mandato – concede ao

endossatário o exercício dos direito inerentes ao título morte

do endossante não atinge o direito do endosso-mandato, não

cabem exceções pessoais contra o mandatário, exceto as que

existiram contra o endossante. Cessão de crédito responde

somente pela existência do crédito, pode até adquirir matéria

prima atinente á relação jurídica com o endossatário e o mesmo

somente produz efeitos após a notificada ao devedor.

Os Títulos de Crédito são importantes e interessantes, nos

dá a oportunidade de conectar o assunto em questão e a

empresa.. Seu surgimento deve-se às necessidades mercantis dos

mercadores italianos por força do incremento comercial na

Idade Média. Prevenindo assim contra os riscos de trafegar com

moedas entre cidades para fazer frente aos seus interesses nas

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feiras, surge o câmbio trajectício pelo qual um banqueiro

retinha certa quantidade de moedas do comerciante e se

obrigava a entregar-lhe em outra cidade, mediante o pagamento

de uma comissão. Desse modo, no ato da entrega das moedas o

banqueiro entregava ao mercador um documento de reconhecimento

da dívida, denominado cautio, e outro endereçado a seu

correspondente nas Feiras (littera cambii), onde determinava o

pagamento correspondente ao mercador. Tem como base de

desempenho da sua função a confiança, é essencial que este

proteja ao máximo os interesses do titular do direito, do

devedor e daqueles que venham fazer aquisição de boa fé. Todos

eles se disporão a aceitar a emissão e transmissão dos títulos

se puderem ter absoluta confiança em que:

a) O titular é quem possui a posse e por isso está habilitado

para exercer o direito nele referido;

b) Cada titular poderá com toda a facilidade transmitir esse

título, para realizar o valor dele, sem necessitar esperar o

cumprimento da obrigação mencionada no titulo;

c) O teor literal do título corresponde ao direito que ele

representa;

d) A posição jurídica do atual detentor do título nunca poderá

ser posta em causa pela invocação de exceções oponíveis aos

anteriores detentores ."

O conceito coerente que nos clareou melhor sobre Títulos

de Crédito foi da WIKIPÉDIA, onde diz que; “de maneira geral, denominam-se títulos de crédito os papéis representativos

de uma obrigação e emitidos de acordo com a legislação específica de cada

tipo ou espécie. Todos os elementos fundamentais para se configurar o

crédito decorrem da noção de confiança e tempo. A confiança é necessária,

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pois o crédito se assegura numa promessa de pagamento, e o tempo

também, pois o sentido do crédito é, justamente, o pagamento futuro

combinado, pois se fosse à vista, perderia a idéia de utilização para

devolução posterior.”

Eles possuem dupla natureza jurídica: Momento contratual e

Promessa unilateral de pagamento. Estes dois momentos são

intimamente ligados com a oponibilidade ou inoponibilidade de

exceções pessoais ,ou seja, a possibilidade (ou não) da

discussão da causa negociável.

O momento contratual - devedor e credor estão um diante do

outro no processo, não apenas por uma relação cambial, mas

também devido processo que deu causa.

O momento de promessa unilateral de pagamento - devedor e

credor estão um diante do outro exclusivamente por uma relação

cambial. Não há entre eles nenhuma outra relação meta-cambial.

Exceção - Se o endosso for simulado, com má-fé, só para

excluir a possibilidade da discussão da causa negociável, o

devedor poderá opor ao endossatário as exceções pessoais.

Os requisitos formais são necessários, sem prejuízo das

características peculiares a cada um deles: denominação do

título, assinatura de seu subscritor, identificação de quem

deve pagar (RG, CPF, título de eleitor ou Carteira de

trabalho), indicação precisa do direito que confere data do

vencimento, data de emissão, local da emissão e do pagamento

(podem ser suprimidos pelo domicílio do emitente).Estes

requisitos somente precisam estar presentes no momento da

cobrança ou protesto, pois é possível a emissão de títulos

incompletos.

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Para os dias atuais, nada mais eficazes e eficientes para

uma empresa que adotar esta medida para negociar e lucrar,

além do crédito corresponder tanto à confiança – em garantias

pessoas ou reais –, quanto ao tempo, por representar a troca

de uma prestação presente por uma futura. Como já dizia Carvalho

de Mendonça “ele é no comércio, maravilhoso instrumento de circulação, tendo-se

irradiado pela vida civil.” Em razão desta negociabilidade, Possuem

papel relevante na economia atuando, por exemplo, no sistema

financeiro como intermediários de crédito entre as

instituições financeiras e as pessoas naturais e jurídicas que

dele necessitam. Tem suma importância também na função de

captação de poupança no mercado de capitais, viabilizando o

suporte de recursos financeiros às empresas e aos

consumidores.

Princípio da capacidade contributiva

Na Constituição Federal no seu artigo 145 § 1o, - Sempre

que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão

graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte,

facultado à administração tributária, especialmente para

conferir efetividade a esses objetivos, identificar,

respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o

patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do

contribuinte.

Sendo o SESC uma entidade beneficente de assistência

social, tem isenção fiscal quantos aos impostos (PIS, Confins,

INSS, dentre outras). Temos isenção fiscal como a própria

União, toda nossa receita oriunda das contribuições, são

revertidas para os trabalhos sociais desenvolvidos pela

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unidade. Tais procedimentos são fiscalizados pelo Tribunal de

Contas da União e Controladoria Geral da União.

Responsável pelas informações do SESC: Angela Elias –

Supervisora de Secretaria.

O novo direito empresarial com ênfase na função social e na

capacidade contributiva é coerente e adequado a atualidade?

Em meio às pesquisas, identificamos que o direito

comercial ou o direito empresarial é um ramo interligado e

direcionado ao direito particular que pode ser compreendido

como o conjunto de normas disciplinadoras da atividade

negocial do empresário, e de qualquer pessoa física ou

jurídica, destinada a natureza econômica, desde que habitual e

dirigida à produção de bens ou serviços que conduzem a

resultados patrimoniais ou lucrativos, e que a exerça com a

racionalidade própria de "empresa", sendo um ramo especial de

direito privado.

O direito empresarial abrange um conjunto variado de

matérias, incluindo as obrigações dos empresários, as

sociedades empresárias, os contratos especiais de comércio, os

títulos de crédito, a propriedade intelectual, entre outras.

No Brasil, verificamos que o novo código cívil,

convencionou se chamar direito empresarial, o conjunto de

legislações, tanto públicas quanto privadas, que regem que as

empresas brasileiras jurídicas de direito privado. Podemos

perceber que o destaque do direito empresarial compõe o que

seria direito empresarial.

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O direito empresarial é como o direito de cada ser humano,

a empresa é de uma forma um cidadão, a mesma tem as contas

para pagar, tem as obrigações para ser cumprida e elaborada, a

empresa tem o direito de reivindicar os fatos e as

habilidades, não apenas como um processo, mas um todo em

comum, a sociedade pode sim visualizar os meios de se

comunicarem e envolverem com a empresa, o direito é uma forma

de se protestar e de se aprender com cada fato, é à maneira de

envolvimento e desenvolvimento.

A empresa pode sim se evoluir, com base no foco da

produtividade e da excelência no atendimento, a empresa pode e

deve ter seus objetivos e ter a sua maneira, sua própria

habilidade para se relacionar- se com as demais empresas, tudo

dependerá de como o processo será realizado.

O direito não está apenas em cumprir com o dever, mas sim

na participação da empresa com a sociedade, no modo de como a

mesma tem alcançado novos clientes, é necessário a empresa

estar de livre acesso para o s demais, a mesma precisa e

necessita estar se desenvolvendo momento a momento com a

sociedade.

Falar de empresa nos dias atuais envolve todo o processo

e todo o conceito de uma forma basicamente envolvente, hoje

percebemos que cada empresa tem seu “ponto forte”, no verbo

popular diríamos que cada empresa procura obter êxito nas

atividades desenvolvidas, buscando sempre a maneira mais

rápida para que o processo seja diretamente ligado com os seus

objetivos comuns, cada empresa tem suas habilidades, cada

empresa se difere da outra, o modo de se ver, de se observar

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uma empresa pode sim virar, tudo dependerá do modo a serem

observadas, as empresas procuram destinam-se a excelente de

prestação de serviços, procurando o meio para que o retorno

possa ser sempre gratificante, as empresas estão pesquisando

maneiras de como “sobreviver” sem que o destino se torne o

fracasso, motivo pela grande evolução nos dias atuais, o

planejamento envolve todo o processo transitório da “vida” de

uma instituição, é através do planejamento que as empresas

preservam o modo de como seguir adiante.

A evolução da empresa está destinada ao conceito de

elaboração de metas, de planos, do convívio com cada ser

humano, a maneira de um bom relacionamento interfere na

maneira como os resultados serão obtidos, a evolução vem

através de cada conquista e através de cada acerto, seja ele

concluído ou não. O final se resume e se completa da forma

como o planejamento foi elaborado, o empresário vem crescendo,

e com eles as micro empresas, as empresas procuram sempre o

foco, que está interligado com o modo da evolução e da “força

de vontade”, pesquisas revelam que hoje em dia as empresas

estão em base de um desenvolvimento muito concentrado, motivo

pelo o crescimento e evolução empresarial. O conceito para o

direito empresarial consiste em aprender a lidar com cada

tarefa e com a maneira com o qual serão atribuídas as tarefas,

o processo por si pode ser considerado um pouco lento, ou até

mesmo um pouco trabalhoso, e é de extrema importância. As

empresas atuais, não procuram apenas o lucro, uma empresa boa,

é considerada aquela que visa o equilíbrio principalmente com

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os investimentos que têm se tornando grande e com foco no

mercado financeiro.

Os empregados vivenciam todos os dias a maneira de como

proceder com o seu próprio lucro, muitas empresas tem

adquirido esse conhecimento e tem repassado para os

funcionários internos. A forma com o qual a vida será

presenciada dependerá de como a informação será repassada.

Tudo requer um meio e uma forma de se aprender, atualmente

podemos analisar e pesquisar, pois são várias formas para se

aprender a maneira de como o direito comercial será real e

vivenciado não somente nas empresas de grande porte, mas sim

nas empresas de pequeno e médio porte.

O direito comercial está ingressado no direito

empresarial, não há uma forma de uma empresa seguir apenas um

dos dois, ambos são necessários e devem ser seguidos. Podemos

perceber que o direito empresarial não está apenas vinculado

com os benefícios da empresa, podemos observar que uma empresa

estabilizada gera empregos estabilizados, de forma geral uma

empresa que não “obedece aos direitos”, pode se tornar uma

empresa desequilibrada, isso conseqüentemente torna e afeta o

todo em comum.

O direito comercial, é uma forma de aprendermos o que

poderemos ou não realizar, como foi citado anteriormente, como

os cidadãos necessitam da observação ao respeito das leis,

assim também as empresas precisam estar cientes do que podem

realizar e do que não podem.

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As empresas tem um elevado crescimento comparado aos anos

anteriores, isso ocorre pelo o fato de hoje em dia muitas

estarem se reestruturando, empresas que no passado foram

“alvos da sociedade”, hoje se tornaram o ponto forte e exemplo

para as demais empresas no Brasil, o sistema tem idealizado

diversas maneiras para que uma empresa não se corrompa ou

chegue-se ao final sem se quer esteja uma forma de convicto

que a empresa pode se dar bem ao menos chegar- se ao fim, tudo

dependerá de como o processo será executado, a forma com o

qual o mercado tem se evoluído, diríamos que as empresas podem

chegar- se ao fim, mas diríamos que antes mesmo do processo de

uma finalização acontecer, muitos processos de reestruturação

também acontecem.

Considerações Finais

Ao final de todos nossos estudos e pesquisas, concluímos o

quanto o direito empresarial e importante para que uma

organização possa iniciar suas atividades amparadas pelas

leis, e assim possa se solidificar, mantendo-se estável e

concreta.

O SESC foi a empresa escolhida por nos para analise dos

aspectos legais, como os tributários e sociais.

Após analisar estes aspectos e munidos dos conteúdos

teóricos, acreditamos que a função social de uma organização

não é apenas ações sociais, uma empresa que tem este

conhecimento sabe também que a lucratividade não pode

desprezar as prioridades constitucionais e os valores éticos e

humanos.

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Concluímos, portanto que uma empresa que busca exercer e

cumprir com seus dever legal, tributário e social, certamente

será uma empresa de sucesso.

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