UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CIÊNCIAS CONTÁBEIS DISCIPLINA...

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CIÊNCIAS CONTÁBEIS DISCIPLINA ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PROFESSOR EAD: WAGNER LUIZ VILLALVA TUTOR PRESENCIAL: MARCOS BARCELOS FERREIRA

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

DISCIPLINA

ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

PROFESSOR EAD: WAGNER LUIZ VILLALVA

TUTOR PRESENCIAL: MARCOS BARCELOS FERREIRA

TUCURUÍ – PA

2015

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

PARECER SOBRE A SAÚDE PATRIMONIAL DE UMA EMPRESA

GABRIEL EVAN ZEGGAI LAMBERT – RA 416724

JESUENA S. MACHADO CUNHA – RA 416728

LEILA FRANCA DA COSTA – RA 431829

LINDALVA DE GUSMÃO OLIVEIRA – RA 437191

REBECA CAMILA MARTINS LEGULI – RA 416729

Trabalho elaborado para

fins de avaliação do

Módulo de Direito

Empresarial e

Tributário, do curso de

Ciências Contábeis da

Anhanguera - Uniderp,

sob Orientação do

professor EAD Warner

Luiz Villalva e do

Tutor Presencial Marcos

Barcelos Ferreira.

TUCURUÍ – PA

2015

SUMÁRIO

1.0 – Introdução 042.0 - Demonstrações Financeiras: Cálculos da Análise Vertical

e Análise Horizontal.

05

3.0 - Analisando as Variações 103.1 – Nas vendas 103.2 – Nos custos dos produtos vendidos 103.3 – Na margem bruta 103.4 – Nas despesas operacionais 113.5 – Nas contas patrimoniais 114.0 - Técnicas de Análise por Índices 114.1 - Cálculos, interpretação e análise dos financeiros. 11

4.2 - Opinião descritiva 165.1 Conceitos de Direito Cambiário. 14

5.2 – Princípios do Direito Cambiário. 155.2.1 - Princípio da Cartularidade: 155.2.2 - Princípio da Literalidade: 165.2.3 - Princípios da Autonomia: 165.3 - Teoria Geral dos Títulos de Crédito e princípios

cambiários.

17

5.4 - Características dos Títulos de Crédito 176.0 – O Ponto de Vista da Equipe 177.0 - principais aspectos legais que envolvem a legislação

tributária e fiscal.

18

7.1 - Princípio da capacidade contributiva. 187.2 - Entrevista com um gestor da empresa. 18

7.3 - Elaboração de texto: 19

8.0 - Considerações Finais 209.0 - Referências Bibliográficas 21

5

1.0 Introdução

Nas sociedades modernas, dá-se muita importância à

governança corporativa, ou seja, exige-se que os gestores do

patrimônio sejam transparentes na prestação de contas à

sociedade. Diante disso, quanto mais informações as companhias

oferecerem ao público, melhor avaliação terá do mercado.

A análise dos demonstrativos contábeis é o exame de

laboratório da saúde econômica e financeira da sociedade, é um

diagnóstico bem estruturado da situação do patrimônio. É uma

maneira de transformar os dados das peças contábeis em valores

relativos, tornando-os mais fáceis de serem comparados com

outras empresas ou mesmo com o mercado.

Para analisar a demonstração financeira de uma empresa é

preciso conhecer sua estrutura em seus pormenores, ou seja, é

imprescindível o entendimento das contas que se agrupam nessas

demonstrações, bem como suas finalidades para, em seguida,

analisar a saúde financeira, econômica e patrimonial da

empresa.

No decorrer deste trabalho iremos dar um parecer sobre a

saúde patrimonial de uma determinada empresa, aplicando as

técnicas de análise financeiro-econômica bem como a

necessidade da Análise Vertical e Análise Horizontal na tomada

de decisão. Iremos interpretar as variações ocorridas nas

vendas, nos produtos vendidos, na margem bruta, nas despesas

operacionais e nas contas patrimoniais.

6

Também iremos analisar os índices da estrutura, liquidez,

rentabilidade e dependência bancária. Usaremos o método

Dupont, o termômetro de insolvência de Stephen Kanitz e

conceitos básicos sobre o fluxo de caixa da empresa a qual

iremos detalhar neste trabalho.

A análise das peças contábeis é de grande importância na

tomada de decisão gerencial, bem como servirá de balizamento

para credores e investidores, muito mais pelas interpretações

dos indicadores resultantes de aplicações de fórmulas

matemáticas, que pelos números resultantes dessas contas.

Através das diversas junções de técnicas podemos avaliar

com maior precisão quais as melhores decisões para uma empresa

se tornar mais rentável nos dias de hoje.

2.0 Demonstrações Financeiras: Cálculos da Análise Vertical e

Análise Horizontal

         ANALISE VERTICAL - BALANÇO PATIMONIAL

ATIVO 2007 2008R$ A.V. R$ A.V.

CIRCULANTE         Caixa e equivalentes de caixa

189.010 14,09%

135.224 8,13%

Títulos mantidos para negociação

111.512 8,31% 53.721 3,23%

Duplicatas a receber 62.888 4,69% 77.463 4,66% Valores a receber - repasse 223.22 16,64% 306.89 18,45%

7

Finame fabricante 1 2

Estoques 183.04

4 13,64%285.34

4 17,16% Impostos e contribuições a recuperar 11.537 0,86% 17.742 1,07% Imposto de renda e contribuição social diferido 2.149 0,16% 3.243 0,20% Outros créditos 3.479 0,26% 7.247 0,44%

TOTAL CIRCULANTE786.84

0 58,64%886.87

6 53,33%NÃO CIRCULANTE Realizável à longo prazo Duplicatas a receber 1.149 0,09% 1.686 0,10% Valores a receber - repasse Finame fabricante

409.896 30,55%

479.371 28,83%

Impostos e contribuições a recuperar 5.391 0,40% 18.245 1,10% Imposto de renda e contribuição social diferido 5.867 0,44% 9.488 0,57% Outros créditos 2.928 0,22% 5.405 0,33% Outros investimentos 1.935 0,14% 3.163 0,19%

Imobilizado, líquido127.73

1 9,52%252.17

1 15,16%

Intangível   6.574 0,01%

         

TOTAL DO NÃO CIRCULANTE554.89

7 41,36%776.10

3 46,67%         

TOTAL DO ATIVO 1.341.

737100,00

%1.662.

979100,00

%

         ANALISE VERTICAL - BALANÇO PATIMONIAL

PASSIVO 2007 2008R$ A.V. R$ A.V.

CIRCULANTE         Financiamentos 29.498 2,20% 26.375 1,59% Financiamentos - Finame fabricante

192.884 14,38%

270.028 16,24%

Fornecedores 25.193 1,88% 31.136 1,87%

8

Salários e encargos sociais 35.934 2,68% 33.845 2,04% Impostos e contribuições a recolher 8.013 0,60% 7.357 0,44% Adiantamentos de clientes 9.702 0,72% 14.082 0,85% Dividendos e juros sobre o capital próprio 2.375 0,18% 11.777 0,71% Participações a pagar 4.400 0,33% 4.500 0,27% Outras contas a pagar 4.524 0,34% 15.044 0,90%

TOTAL CIRCULANTE312.52

3 23,29%414.14

4 24,90%

NÃO CIRCULANTE405.77

0 30,24%567.05

6 34,10% Exigível à longo prazo         Financiamentos 49.306 3,67% 68.943 4,15% Financiamentos - Finame fabricante

348.710 25,99%

453.323 27,26%

Impostos e contribuições a recolher 1.896 0,14% 3.578 0,22% Provisão para passivos eventuais 1.659 0,12% 2.073 0,12% Outras contas a pagar 0 0,00% 9.626 0,58% Deságio em controladas 4.199 0,31% 29.513 1,77%

TOTAL DO NÃO CIRCULANTE405.77

0 30,24%567.05

6 34,10%PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA 1.871 0,14% 2.536 0,15%

PATRIMÔNIO LÍQUIDO621.57

3 46,33%679.24

3 40,84%

Capital social 489.97

3 36,52%489.97

3 29,46% Reserva de capital 2.052 0,15% 2.052 0,12% Ajustes de avaliação patrimonial -968 -0,07% -349 -0,02%

Reserva de lucros 130.51

6 9,73%187.56

7 11,28%TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

1.341.737

100,00%

1.662.979

100,00%

       ANALISE HORIZONTAL- BALANÇO PATIMONIAL

ATIVO 2007 2008R$ R$ A.H.

9

CIRCULANTE      

Caixa e equivalentes de caixa 189.01

0135.22

4 71,54%

Títulos mantidos para negociação 111.51

2 53.721 48,18%

Duplicatas a receber 62.888 77.463123,18

%Valores a receber - repasse Finamefabricante

223.221

306.892

137,48%

Partes relacionadas

Estoques 183.04

4285.34

4155,89

%Impostos e contribuições a recuperar 11.537 17.742

153,78%

Imposto de renda e contribuição social diferido 2.149 3.243

150,91%

Outros créditos 3.479 7.247208,31

%

TOTAL DO CIRCULANTE786.84

0886.87

6112,71

%       NÃO CIRCULANTE     Realizável à Longo Prazo:    

Duplicatas a receber 1.149 1.686146,74

% Valores a receber - repasse Finame fabricante

409.896

479.371

116,95%

Impostos e contribuições a recuperar 5.391 18.245

338,43%

Imposto de renda e contribuição social diferido 5.867 9.488

161,72%

Outros créditos 2.928 5.405184,60

%

Outros investimentos 1.935 3.163163,46

%

Imobilizado, líquido127.73

1252.17

1197,42

% Intangível   6.574

TOTAL DO NÃO CIRCULANTE554.89

7776.10

3139,86

%

TOTAL DO ATIVO 1.341. 1.662. 123,94

10

737 979 %

       ANALISE HORIZONTAL - BALANÇO PATIMONIAL

PASSIVO 2007 2008R$ R$ A.H.

CIRCULANTE      

Financiamentos 29.498 26.37589,41

%Financiamentos - Finame fabricante

192.884

270.028

140,00%

Fornecedores 25.193 31.136123,5

9%

Salários e encargos sociais 35.934 33.84594,19

%Impostos e contribuições a recolher 8.013 7.357

91,81%

Adiantamentos de clientes 9.702 14.082145,1

5%Dividendos e juros sobre o capital próprio 2.375 11.777

495,87%

Participações a pagar 4.400 4.500102,2

7%

Outras contas a pagar 4.524 15.044332,5

4%

TOTAL DO CIRCULANTE312.52

3414.14

4132,5

2%       

NÃO CIRCULANTE405.77

0567.05

6139,7

5% Realizável à Longo Prazo    

Financiamentos 49.306 68.943139,8

3% Financiamentos - Finame fabricante

348.710

453.323

130,00%

Impostos e contribuições a recolher 1.896 3.578

188,71%

Provisão para passivos eventuais 1.659 2.073

124,95%

Outras contas a pagar 0 9.626 -

11

Deságio em controladas 4.199 29.513702,8

6%

TOTAL DO NÃO CIRCULANTE405.77

0567.05

6139,7

5%       

PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA 1.871 2.536135,5

4%

PATRIMÔNIO LÍQUIDO621.57

3679.24

3109,2

8%

Capital social 489.97

3489.97

3100,0

0%

Reserva de capital 2.052 2.052100,0

0%

Ajustes de avaliação patrimonial -968 -34936,05

%

Reserva de lucros 130.51

6187.56

7143,7

1%TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIOLÍQUIDO

1.341.737

1.662.979

123,94%

         ANALISE VERTICAL - DRE

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 2007 2008R$ A.V. R$ A.V.

RECEITA OPERACIONAL BRUTA761.1

56 100%836.6

25 100%

Mercado interno 679.0

9989,22

%108.3

1212,95

%

Mercado externo 82.05

710,78

%728.3

1387,05

%

Impostos incidentes sobre vendas

-129.1

68

-16,97

%

-140.5

01

-16,79

%

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 631.9

88100,0

0%696.1

24100,0

0%

Custo dos produtos e serviços vendidos

-359.9

03

-56,95

%

-416.5

50

-59,84

%

LUCRO BRUTO 272.0

8543,05

%279.5

7440,16

%

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS   -  

-

12

Vendas

-59.78

6 -

-65.92

7 -

Gerais e administrativas

-45.42

8-

7,19%

-63.80

0-

9,17%

Pesquisa e desenvolvimento

-26.34

0-

4,17%

-28.76

6-

4,13%

Honorários da administração -

8.025-

1,27%-

8.278-

1,19%

Tributárias -

6.742-

1,07%-

2.913-

0,42%

Resultado de equivalência patrimonial - -

-

-

Outras receitas operacionais líquidas 1.031 - 1.673

-

Total das despesas operacionais

-145.2

90 -23%

-168.0

11 -24%LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIR

126.795

20,06%

111.563

16,03%

RESULTADO FINANCEIRO   -  

-

Receita financeira 30.50

8 -

36.950 -

Despesa financeira -

5.048-

0,80%-

5.061-

0,73%

Variação cambial ativa -

3.796-

0,60%10.75

2 1,54%

Variação cambial passiva 6.258 0,99%-

7.338-

1,05%

Total do resultado financeiro 27.92

2 4,42%35.30

3 5,07%

LUCRO OPERACIONAL 154.7

1724,48

%146.8

6621,10

%

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL   -  

-

Corrente

-27.45

7 -

-33.32

4 -

Diferido 1.914 0,30% 4.715 0,68%

13

LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES 129.1

7420,44

%118.2

5716,99

%

Participação minoritária -555-

0,09% -881-

0,13%

Participação da Administração -

4.400-

0,70%-

4.423-

0,64%

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 124.2

1919,66

%112.9

5316,23

%Lucro líquido por ação componente do capital social no final dos         exercícios findos em dezembro de 2008 e de 2007 - em R$                        

ANALISE HORIZONTAL - DRE

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 2007 2008R$ R$ A.H.

RECEITA OPERACIONAL BRUTA761.1

56836.6

25 109,92%

Mercado interno 679.0

99108.3

12 15,95%

Mercado externo 82.05

7728.3

13 887,57%

Impostos incidentes sobre vendas

-129.1

68

-140.5

01 108,77%

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 631.9

88696.1

24 110,15%

Custo dos produtos e serviços vendidos

-359.9

03

-416.5

50 115,74%

LUCRO BRUTO 272.0

85279.5

74 102,75%

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS     -

Vendas

-59.78

6

-65.92

7 110,27%

Gerais e administrativas

-45.42

8

-63.80

0 140,44%Pesquisa e desenvolvimento - - 109,21%

14

26.340

28.766

Honorários da administração -

8.025-

8.278 103,15%

Tributárias -

6.742-

2.913 43,21%

Resultado de equivalência patrimonial - -

-

Outras receitas operacionais, líquidas 1.031 1.673 162,27%

Total das Despesas Operacionais

-145.2

90

-168.0

11 115,64%LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO

126.795

111.563 87,99%

RESULTADO FINANCEIRO     -

Receita financeira 30.50

836.95

0 121,12%

Despesa financeira -

5.048-

5.061 100,26%

Variação cambial ativa -

3.79610.75

2 -283,25%

Variação cambial passiva 6.258-

7.338 -117,26%

Total do Resultado Financeiro 27.92

235.30

3 126,43%

LUCRO OPERACIONAL 154.7

17146.8

66 94,93%

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL     -

Corrente

-27.45

7

-33.32

4 121,37%Diferido 1.914 4.715 246,34%

LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES 129.1

74118.2

57 91,55%Participação minoritária -555 -881 158,74%

Participação da Administração -

4.400-

4.423 100,52%

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 124.2

19112.9

53 90,93%

15

Lucro líquido por ação componente do capital social no final dos       exercícios findos em dezembro de 2008 ede 2007 - em R$             

3.0 Analisando as Variações

3.1 Nas vendas 

A Receita Operacional Líquida consolidada apresentou um

crescimento de 10,15%, em comparação a 2007, atingindo R$ 696

milhões. Este crescimento deve-se, basicamente, ao bom

desempenho de suas vendas no mercado externo, a receita das

exportações cresceu de R$ 82.057 milhões em 2007 para R$

728.313 milhões em 2008, um significativo aumento de 887,57%.

3.2 Nos custos dos produtos vendidos.

O CMV aumentou em 2008, 15,74% em relação a 2007. Pela

analise vertical obteve um aumento de 56,95% em 2007 para

59,84% em 2008. Conforme o aumento da receita, observamos o

aumento dos custos.

A variação nos custos dos produtos vendidos pode ser pelo

aumento do valor da matéria prima adquirida ou ate mesmo

devido ao custo de produção no que se diz respeito a novos

equipamentos e tecnologias de produção.

3.3 Na margem bruta 

Em 2008, a margem bruta da Companhia apresentou redução em

relação a 2007, atingindo 40,2% contra 43,1% em 2007,

decorrente da conjuntura cambial e da instabilidade do preço

de algumas matérias-primas metálicas.

16

3.4 Nas Despesas Operacionais.

Em 2007 o valor das despesas foi de R$145.290,00, segundo

a análise horizontal. No ano seguinte (2008) este valor de

168.011,00, ou seja, 15,63% de aumento e quanto na vertical

este aumento foi de 1%.

As despesas gerais e administrativas foram as que tiveram 

uma maior diferença de um ano paro o outro.

3.5 Nas contas patrimoniais.

Na analise vertical podemos verificar que passou de R$

621.573,00 (46,32%) de 2007 para R$ 679.243,00 (40,84%) em

2008, já na analise horizontal verificamos que o total do

patrimônio líquido aumentou para 109,30%, isso se deu devido a

ajustes de avaliação patrimonial teve uma redução para 36% e

as reservas de lucro subiram para 143,70%.

4.0 Técnicas de Análise por Índices

4.1 Cálculos, interpretação e análise dos financeiros.

A) Estrutura de capital

I – Participação de capital de terceiros

Fórmula=Capitaldeterceiros

PassivoTotal x 100

2007=312.523+405.770

1.341.737=¿ 718.293

1.341.737=53,53%

2008=414.144+567.056

1.662.979 = 981.2001.662.979 = 59%

17

Esse índice nos mostra que em 2007, o capital de terceiros

representou 53,53% do total dos recursos investidos na

empresa; em 2008, esse percentual aumentou para 59% o total

dos recursos. Aumentou 5,47% em 2008 com relação ao ano de

2007, observa-se uma diminuição no Capital Próprio da empresa.

Isso indica o quanto o capital de terceiros está financiando o

ativo da empresa, ou seja, quanto menor, melhor pra empresa.

II – Composição do endividamento

Fórmula=Passivocirculante

Capitaisdeterceiros x 100

2007=312.523

312.523+405.770=¿ 7.312.523718.293

=43,50%

2008=414.144

414.144+567.056 = 414.144981.200 = 42,21%

Esses índices demonstram que, dos valores de capitais de

terceiros que a empresa havia tomado em 2007, a divida no

curto prazo representa 43,50%; no ano de 2008, esse percentual

teve um leve aumento para 42,21%, mostrando que houve uma

maior concentração da divida no curto prazo.

A queda de 1,29% no ano de 2008 em relação ao ano de 2007,

fez com que aumentasse o tempo para a busca de recursos para

saldar as dívidas de curto prazo. Este índice mostra, do total

de capital de terceiros, qual é o percentual das dívidas no

curto prazo, que estão representadas pelo passivo circulante.

III. Imobilização do Patrimônio Líquido

Fórmula=Investimento+Imobilizado+Intangível

Patrimôniolíquido x 100

18

2007=1.935+127.731+0

621.573=¿ 129.666621.573

=20,86%

2008=3.163+252.171+6574679.243 = 261.908679.243 = 38,56%

Esses índices demonstram que, em 2007, a empresa investiu

apenas 20,86% do patrimônio liquido no Ativo permanente,

deixando pouco mais de 79 % do seu capital investido no ativo

circulante; já em 2008, esse percentual cresceu

consideravelmente passando para 38,56%,

Em consequência disso, a situação da empresa piorou, pois

houve um aumento de 17,7% no ano de 2008 em relação a 2007.

Todo o PL, o capital de terceiros no longo prazo e uma parte

do capital de terceiros no curto prazo no ativo não circulante

estavam sendo investidos, não restando recursos para o ativo

circulante.

Este índice mostra qual o percentual de comprometimento do

capital próprio no ativo não circulante. Quanto menor ele for,

melhor para a empresa.

IV. Imobilização dos recursos não correntes

Fórmula=Investimento+Imobilizado+Intangível

Patrimôniolíquido+Exigívelalongoprazo x 100

2007=1.935+127.731+0621.573+405.770

=¿ 129.6661.027.343

=12,62%

2008=3.163+252.171+6574679.243+567.056 = 261.908

1.246.299 = 21,01%

Esses índices demonstram que, em 2007, empresa utilizou 12,62%

dos recursos não correntes no financiamento do Ativo

Permanente; esse percentual quase dobrou, em 2008, passando

19

para 21,01% , demonstrando que a empresa optou por direcionar

uma maior quantidade desse recursos para o Ativo Permanente e

uma menor parcela para o Ativo circulante.

B) Liquidez

I. Liquidez Geral

Fórmula= Ativocirculante+RealizávelalongoprazoPassivocirculante+Exigívelalongoprazo

2007= 786.840+0312.523+405.770

=¿ 786.840718.293=1,10

2008=886.876+0

414.144+567.056 = 886.876981.200 = 0,90

Em 2007 para cada R$ 1,00 de dívida a empresa tinha o

valor de R$ 1,10 para paga-lá, já em 2008 para cada R$ 1,00 de

dívida a empresa passou a ter apenas R$ 0,90 para paga-lá,

vemos um recuo no poder de pagamento de dívida da empresa.

O índice de liquidez geral indica a capacidade de pagament

o dos financiamentos e dívidas no longo prazo. O resultado

apurado mostra quanto à empresa tem de bens e direitos para

cada R$ 1,00 de dívida. Então é melhor quando esse indicador é

maior.

II. Liquidez Corrente

Fórmula= AtivocirculantePassivocirculante

2007=786.840554.897

=¿ 1,42

2008=886.876776.103 = 1,14

Esses índices apresentado, podemos analisar que, em 2007,

a empresa possuía R$1,42, de recursos para cada R$1,00 de

20

divida, ocorrendo uma leve piora no índice em 2008, passando

para R$1,14, para cada R$1,00 de divida, mostrando a empresa

precisa rever sua gestão de caixa.

Este índice é considerado por muitos como o melhor

indicador da capacidade de pagamento da empresa, pois mostra a

capacidade de satisfazer suas obrigações à médio prazo de

vencimento.

III. Liquidez Seca

Fórmula=Ativocirculante−Estoques

Passivocirculante

2007=786.840−183.044

554.897=¿ 603.796554.897

=1,09

2008=886.876−285.344

776.103 = 601.532776.103 = 0,78

Nos índices apresentados, podemos interpretar que, em

2007, a empresa para cada R$1,00 de dívida apresentava R$1,09

de recursos para pagamento no curto e longo prazo; em 2008,

sua liquidez seca diminuiu para R$0,78 de recurso disponível

para cada R$1,00 de divida.

A liquidez seca, leva em consideração todas as contas que

podem ser convertidas em dinheiro com relativa facilidade

antes do prazo normal.

C) RENTABILIDADE

I. Giro do Ativo

Fórmula= VendaslíquidasAtivototal

2007=631.988

1.341.737=¿ 0,47

21

2008=696.124

1.662.979 = 0,42

A empresa piorou seu desempenho, em 2007 para cada R$ 1,00

de ativo a empresa vendeu somente R$ 0,47, e em 2008 apenas R$

0,42, entende-se que a empresa investiu mais do que teve de

retorno. O Ativo total é considerado a soma dos investimentos

da empresa.

Assim esse indicador mede a eficiência com a qual a

empresa usa seus ativos para gerar vendas; quantas vezes o

Ativo total se renovou por meio destas; pelas vendas, e se a

empresa está gerando um volume suficiente de atividade, tendo

em vista seu investimento total do Ativo.

Com o resultado maior obtido nesse indicador, mais

eficientemente os ativos da empresa têm sido usados.

II. Margem Líquida

Fórmula= lucrolíquidoVendaslíquidas x 100

2007=124.219631.988

=¿ 19,66 %

2008=112.953696.124 = 16,23%

Esse índice nos mostra que, em 2007, depois de descontados

todos os custos e despesas da empresa, sobraram 19,66%; já em

2008, esse índice reduziu-se para 16,23%.

Esse indicador sinaliza que a empresa tem que rever suas

estratégias de lucro, verificar a causa da redução e corrigir

o que for necessário.

22

Conforme o indicador, o resultado sendo maior, melhor

pra empresa.

III. Rentabilidade do Ativo

Fórmula=lucrolíquidoAtivoTotal x 100

2007= 124.2191.341.737

=¿ 9,26 %

2008=112.953

1.662.979 = 6,79%

Pode-se verificar que, em 2007, a rentabilidade do Ativo

ficou em 9,26%, ocorrendo uma redução para 6,79%, o que

demonstra que a empresa não foi eficiente em rentabilizar seus

recursos, não conseguiu gerar vendas nem lucro suficiente para

tal.

É um indicador de desempenho que mostra o quanto a empresa

foi rentável em relação ao total dos seus recursos ativo.

Indicador, que revela quanto maior o resultado, melhor.

IV. Rentabilidade do Patrimônio Líquido

Fórmula= lucrolíquidoPatrimôniolíquidomédio x 100

Fórmula do Patrimônio líquido médio

PLM=PatrimônioLíquidoinicial+PatrimônioLíquidofinal

2

2008=621.573+679.2432 = 1.300.8162 = 650.408

23

2007=124.219

Nãotemosovalor

2008=112.953650.408 = 17,37%

O percentual apurado indica que a empresa rentabilizou o

capital social em 17,37%, comparando com taxas de remuneração

do mercado, concluímos que o rendimento da empresa foi

satisfatório, ficando acima de rendimentos da caderneta de

poupança e de fundos de investimento, atrás apenas da

remuneração do mercado de ações.

Este índice mostra a rentabilidade do capital aplicado na

empresa pelos sócios, a taxa de rendimento do capital próprio.

Verifica-se aqui a rentabilidade do capital, que não é o mesmo

que lucratividade, pois a rentabilidade é quanto o capital

está sendo remunerado pelo lucro, quanto está se ganhando

sobre ele, e a lucratividade é quanto à empresa está tendo de

lucro sobre suas operações de venda.

Portanto quanto maior o resultado melhor será para a

empresa.