DIÁRlOBAtÁ - Diários da Câmara dos Deputados

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República Federativa do Brasil DIÁRlOBAtÁ DEPUTADOS 999 BRASíLIA-DF

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República Federativa do Brasil

DIÁRlOBAtÁ DEPUTADOS999 BRASíLIA-DF

A

MESA DA CAMARA DOS DEPUTADOS

(Biênio 1999/2000)

PRESIDENTE

12 VICE-PRESIDENTE

22 VICE-PRESIDENTE

12 SECRETÁRIO

22 SECRETÁRIO

32 SECRETÁRIO

ai! SECRETÁRIO

12 SUPLENTE DE SECRETÁRIO

22 SUPLENTE DE SECRÉTÁR'IQ,

3! SUPLENTE DE SECRETÁRIO

ai! SUPLENTE DE SECRETÁRIO:

MICHEL TEMER - PMDB - SP

HERÁCLITO FORTJ:S - PFL - PI

SEVERINO CAVALCANTI - PPB - PE

UBIRATAN AGI,JIA,R - PSOB - CE

NELSON TRAD ~'PTB - MS

JAQUES WAGNER - PT - BA

EFRAIM MORAJS - PFL - PB

GIOVANNI QUEIROZ - POT - PA

LUCIANO CASTRO - PSDB - RR

ZÉ GOMES DA ROCHA - PMOB - GO

GONZAGA PATRIOTA- PSB - PE

CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

1 - ATA DA 67- SESSÃO, DA CÂMARADOS DEPUTADOS, DA 1- SESSÃOLEGISLATIVA ORDINÁRIA, .DA 51-LEGISLATURA, EM 7 DE MAIO DE 1999

I - Abertura da sessão11 - Leitura e assinatura da ata da ses8lo

anterior111 - Leitura do expediente

OFicIOS

N° 133/99 - Do Senhor Deputado FlávioDerzi, Presidente da Comissão de Defesa do Con­sumidor, Meio Ambiente e Minorias, solicitandoque seja encaminhado voto de louvor à Conferên-cia Nacional dos Bispos do Brasil- CNBB. 19735

S/N°/99 - Do Senhor Deputado Nello Ro-dolpho, comunicando seu desligamento do PPB eseu ingresso no PMDB. 19735

S/N°/99 - Do Senhor Deputado Zé fndio. c0­municando seu desligamento do PPB e seu in-gresso no PMDB. 19739

MENSAGENS

Mensagem n° 481, de 1999 (Do' Poder Exe­cutivo) - Comunica que o Sr. Presidente se ausen­tará do Pais no periodo de 14a 21 de abril de 1999,para realizar visitas de trabalho à República Fede­ral da Alemanha, à República Portuguesa e ao Rei-no Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte. ....... 19742

Mensagem n° 488, de 1999 (Do Poder Exe-cutivo) - Submete à consideração do CongressoNacional o texto da Convenção Internacional para aProteçao dos Vegetais. (CIPV) aprovada na 2eaConferência da FAO, em 17 de novembro de 1997.. 19742

Mensagem n° 498, de 1999 (Do Poder Executi­vo) - Submete àoonsideração do Congresso Nacionalotexto do Acordo sobre Cooperação Financeira paraoEmpreendimento ·Projetos Demonstrativos - Refor­fIi', celebrado entre o Governo da República Federati­va do Brasil e o Governo da República Federal da Ale-manha, em Brasília, em 10 de março de 1999........... 19748

Mensagem n° 548, de 1999 (Do Poder Exe­cutivo) - Submete à apreciação do Congresso Na­cional o ato constante do Decreto de 28 de abril de1999, que ·outorga concessão à Empresa de Co­municação PRM Ltda., para explorar serviço deradiodifusão de sons e imagens, na localidade deSantos, Estado de São Paulo". 19750

Indicação n° 185, de 1999 (Do Sr. InácioArruda) - Sugere ao Poder Executivo, por intermé­dio do Ministério da Educação, que promova umConcurso Nacional de Redação eMonografia em to­dos os nlveis de ensino, sobre os 160 anos de nasci­mento de Francisco José do Nascimento, o Janga-deiroAbolicionista, conhecido como Dragão do Mar. 19751

Indicação nO 186, de 1999 (Do Sr. InácioArruda) - Sugere ao Poder Executivo, por intermé­dio do Ministério das Comunicações, que determi­ne a Telebrás a emissão de cartão telefônico co­memorativo dos 160 anos de nascimento de Fran­cisco José do Nascimento, o Jangadeiro Abolicio-nista, DragA0 do Mar. 19752

Indicação nO 187, de 1999 (Do Sr. RubensBueno) - Sugere ao Poder Executivo, por intermé­dio do Ministério da F~enda, a regulamentaçãodo parcelamento de détlitos das pequ~nas empre-sas, previsto no art. 26 da Lei nO 9.317, de 1996.. 19753

Indicação nO 188, de 1999 (Do Sr. AugustoNardes) - Sugere ao Poder Executivo, por inter­médio do Ministério da Agricultura e do Abasteci­mento, a adoça0 de providências no sentido deque seja alterada a Legislação do Pronaf, referen­te a emissão de declaração de aptidão fornecidapelas entidades credenciadas. 19753

Indicação n° 189, de 1999 (Ql;l Sra. VanessaGrazziotin) - Sugere ao Poder Executivo, por·in­termédio da Casa Civil da Presidência da Repúbli­ca, a adoção de providências para o fim do contin­genciamento de recursos do Orçamentoda Uniãodestinados ao Estado do Amazonas, conforme es-peçifica o Decreto nO 2.984, de 1999..................... 19754

Indicação nO 191. de 1999 (Da ~ra. VanessaGrazziotin) ~ Sugere ao Poder Executivo, por in­termédio do Ministério do Meio Ambiente, a trans­ferência de Brasllia para Manaus da Sede da Se-cretaria de Coordenação da Amazônia Legal. ...... 19755

Indicação nO 192, de 1999 (Do Sr. Luiz Bit­tencourt) - Sugere ao Poder Executivo, por inter­médio da Casa Civil da Presidência da República,a adoça0 de providências para a realização de es­tudos visando a transferência da jurisdição dostransportes aéreos do Ministério da Aeronáuticapara o Ministério dos Transportes. .. 19756

Indicação nO 193, de 1999 (Do Sr. Luiz Bit­tencourt) - Sugere ao Poder Executivo, por inter-médio do Ministério dos Transportes, a adoção de

19732 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

providências, no âmbito do DNER, para a realização gia, a garantia de eleições dos institutos de pes-de obras de asfaltamento da BR-414, no trecho en- quisa vinculadas a·esse Ministério. 19764tre Cocalzinho e Niquelândia, Estado de Goiás....... 19756 Indicação nº 215, de 1999 (Do Sr. Marcos de

Indicação nº 194, de 1999 (Do Sr. Luiz Bit- Jesus) - Sugere aoPoder Executivo, por intermédiotencourt) - Sugere ao Poder Executivo, por inter- do Ministério da Educação, a adoção de providênci-médio da Casa Civil da Presidência da República, a as para o cumprimento, pelos prefeitos municipais,adoção de providências para acolhimento de pro- do dispositivo constitucional que vedaa cobrança deposta da Comissão Mista que analisa a Medida Pro· impostos sobre templos de qualquer culto............... 19765visória nº 1.806, de 1999, no Congresso Nacional... 19757 Indicação n2 .216, de 1999 (Do Sr. Rubens

Indicação n2 195, de 1999 (Do Sr. Luiz Bit- Bueno) - Sugere aO'Poder Executivo, por intermé-tencourt) - Sugere ao Poder Executivo, por inter- dio do Ministério da Previdência e Assistência SOMmédio do Ministério da Fazenda, a adoção de pro- cial, a manutenção do serviço social dentro davidências para decretação de isenção do IPI para nova estrutura organizacional do Instituto Nacio-os táxis movidos a gasolina................................... 19758 nal do Seguro Social, 19765

Indicação n2 207, de 1999 (Do Sr. Luiz Bit- Indicação n2 217, de 1999 (Do Sr. Rubenstencourt) - Sugere ao Poder Executivo, por inter- Bueno) - Sugere ao Poder Executivo, por intermé-médio do Ministério da Fazenda, no âmbito'do dio do Ministério da Fazenda, a redução da cargaConfaz, a adoção de providências para revogação tributária sobre a AVGAS. 19766da decisão de acabar com a isenção do Imposto Indicação n2 219, de 1999 (Do Sr. Luiz Bitten-sobre Circulação de Mercadorias e Serviços para court) - Sugere ao.Poder Executivo, por intermédioaquisição de automóveis por deficientes físicos. .. 19758 do Ministério da Saúde, a adoção de medidas ur-

Indicação nll 208, de 1999 (Do Sr. Luiz Bitten- gentes para a apuração de desvio de vacina contra acourt) - Sugere ao Poder Executivo a adoção depro- gripe no Município de Goiânia, Estado de Goiás. .... 19767vidências no sentido de enviar ao Congresso Nacio-' Indicação n° 220, de 1999 (Do Sr. Luiz Bitten-nal a regulamentação da Lei nll 9.605, de 12 defeve- court) - Sugere ao Poder Executivo, por intermédioreira de 1998, que dispõe sobre crimes ambientais... 19759 do Ministério da Edl,lcação, a adoção de providênci-

Indicação n2 209, de 1999(00 Sr. Luiz Bit- as para reforço de aulas práticas nos cursos de Ii-tencourt) - Sugere ao Poder Executivo a adoção cenciatura das faculdades de educação.................. 19767de providências no sentido de criar a Agência Na- Indicação n° 221, de 1999 (Do Sr. Luiz Bit-cional de Água, com a atribuição de regular e tis- tencourt) - Sugere ao Poder Executivo, por in-calizar o uso dos recursos hídricos no País. .........19759 termédio do Ministério da Educação, a adoção de

Indicação n2 210, de 1999 (Do Sr. Luiz Bit· medidas que visem apoiar cursos pré-vestibularestencourt) - Sugere ao Poder Executivo a adoção específicos para alunos negros, também abertos a in-de providências no sentido de prorrogar até 2013 tegrantes de comunidades carentes de outras raças. . 19768a Lei de Informática e seus incentivos fiscais aos Indicação n° 222, de 1999 (Do Sr. Luiz Bit-fabricantes do setor : ; ;.;; ,.•.•.•., 19760 tencourt) - Sugere ao Poder Executivo, por inter·

Indicação n2 211; de 1999 (Do'Sr. Luiz Bit- médio do Ministério da Fazenda, do Ministério datencourt) - Sugere ao Poder Execútivci, por inter-' Agricultura e do Abastecimento e do Ministério damédio do Ministério da Justiça, aadoçã6 de provi- Justiça, a adoção de medidas urgentes para a cri-dências no sentido de obrigar os fabricantes de ação de mecanismos legais visando impedir a for-água mineralizada a descrever no rótulo a compo- mação de cartéis ou oligopólios na área agrícola,sição do produto : ~.. 19760 principalmente na produção de sementes............. 19768

Indicação n2 212, de 1999 (Do Sr. Luiz Bit- Indicação n° 223, de 1999 (Da Sra. Ana Cata-tencourt) - Sugere ao Poder Executivo, por inter- rina) - Sugere ao Poder Executivo, por intermédiomédio do Ministério da Fazenda, no âmbito .do do Ministério do Orçamento e Gestão, a adoção deConfaz, a adoção de providências para revogar a providências com o objetivo de promover a iguala-decisão de acabar com a isenção do Imposto 50- ção do valor do auxílio-alimentação concedido aosbre Circulação de Mercadorias e Serviços para servidores públicos dos Poderes da União..... 19769aquisição de automóveis por taxistas. 19761 Indicação n° 224, de 1999 (Do Sr. Welling-

Indicação n2 213, de 1999 (Da Sra. Vanessa ton Dias) - Sugere ao Poder Executivo a inclusãoGrazziotin e outros) - Sugere ao Poder Executivo, do Estado do Piauí no Programa de Habitação Po-por intermédio do Ministério da Educação, a ado- pular de Baixa Renda do Governo Federal. 19770ção de providências para a implantação do Centro Indicação n° 225, de 1999 (Do Sr. Welling-Federal de Educação Tecnológica do Amazonas. 19761 ton Dias) - Sugere ao Poder Executivo, por inter-

Indicação n!! 214, de 1999 (Da Sra. Vanessa médio da Caixa ECOnômica Federal, a inclusão doGrazziotin e outros) - Sugere ao Poder Executivo, Estado do Piauí no Programa de Habitação Popu-por intermédio do Ministério da Ciência e Tecnolo- lar de Baixa Renda do Governo Federal. 19771

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IV - Pequeno Expediente

CLAUDIO CAJADO -Indignação com ofen­sas do Deputado Estadual Luis Bassuma à Prefei­ta Carmem Gandarela, do Municipio de Madre deDeus, Estado da Bahia. Excelência da administra-ção da Chefe do Executivo local. .

EULER MORAIS - Exigência de efetivaadoção, pelo Governo Federai, de medidas para aretomada do desenvolvimento nacional, conformecompromisso assumido pelo Presidente FernandoHenrique Cardoso. . .

MAX MAURO - Necessidade de ampliaçãodas lnvestigaçOes da CPI dos Bancos. Golpe aplica-­do pelo empresário paulista ANaro Malimpenza Filhono Banco do Estado do Esplrito Santo - BANESTES.ApuraçAo do fato e punlçAo dos culpados ..

OSVALDO REIS - Caráter i1egitimo do blo­queio, pelo Tribunal de Justiça do Estado do To­cantins, de parcela do Fundo de Participação dosMuniclpios - FPM, correspondente à Prefeitura deAragualna, em favor da empreiteira Conpavi........

B. sA (Como Lider) - Lançamento, pelo Go­verno Federal, de programa habitacional para apopulação de baixa renda. Sugestões do oradorsobre o assunto .

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PROJETOS APRESENTADOS

Projeto de Decreto Legislativo nO 42, de1999 (Do Senado Federal) PDS n° 44/99 - Aprovaa Programação Monetária relativa ao segundo tri-mestre de 1999 ..

Projeto de Decreto Legislativo n° 52, de1999 (Do Sr. Wilson Santos) - Dá a denominaçãode ·Senador Vicente Vuolo· à ponte rodoferroviá­ria sobre o rio Paraná, entre os Estados de MatoGrosso do Sul e São Paulo ..

Projeto de Decreto Legislativo nO 59, de1999 (Da Comissão de RelaçOes Exteriores e deDefesa Nacional) - Mensagem nO 130/99- Aprovao texto do Protocolo de Emenda ao Tratado de Co­operação Amazônica (TCA), firmado em Caracas, .em 14 de dezembro de 1998 ..

Projeto de Decreto Legislativo nO 60, de 1999(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica­çao e Informática) - Mensagem nO 720/98 - Aprovao ato que renova a permissão outorgada à RádioCultura de Araçatuba I.tda., para explorar serviço deradiodifusão sonora em freqUêncla modulada, na ci-dade de Araçatuba, Estado de SAo Paulo ..

Projeto de Decreto I.egislativo nO 61, de1999 (Da Comlsslo de Ciência e Tecnologia,Comunicação e Informática) - Mensagem no 1.6931B8- Aprova o ato que outorga pennla8lo à FundaçãoRádio Educativa Oswaldo Cruz, para executarserviço de radiodifusão sonora em freqOêncla mo­dulada, com fins exclusivamente educativos, nacldade de SerUiozinho, Estado de Slo Paulo.•.•..•

Indicação nO 226, de 1999 (Do Sr. Wellington Projeto de Decreto Legislativo nO 67, deDias) - Sugere ao Poder Executivo, por intermédio 1999 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, a indu- municação eInformática) - Mensagem nO 165/98são do Estado do Piaui no Programa de Habitação - Aprova o ato que renova a concessão outorgadaPopular de Baixa Renda do Govemo Federal. ........ 19772 à Rádio Difusora de Catanduva Ltda., para explo-

Indicação nO 229, de 1999(Do Sr. Wellington rarserviço de radiodifusão sonora em onda média,Dias) - Sugere ao Poder Executivo, por intermédio na cidade de Catanduva, Estado de São Paulo....do Ministério dos Transportes, no Ambito do De- Projeto de Decreto Legislativo nO 68, departamento Nacional de Estradas de Rodagem - 1999 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia,DNER, a liberação de recursos para conclusão Comunicação e Informática) - Mensagem nO 1.102/98das obras no Anel Viário de Teresina. 19773 - Aprova o ato que renova a concessão outorgada à

Indicação nO 230, de 1999 (Do Sr. Fernando Rádio DinAmica de Santa Fé Ltda., para explorarCoruja) - Sugere ao Poder Executivo, por intermédio serviço de radiodifusão sonora em onda média, nado Ministério dos Transportes, a iluminação do trevo cidade de Santa Fé do Sul, Estado de São Paulo...da BR-282 no Municipio de Bocaina do Sul- SC..... 19773 Projeto de Decreto Legislativo nO 69, de

Indicação nO 231, de 1999 (Do Sr. Rubens 1999 (Da Comissão de Ciência eTecnologia, Comuní-Bueno) - Sugere ao Poder Executivo, por intermé- . cação e Informática) - Mensagem nO 1.675198- Apro-dio do Ministério da Agricultura e do Abastecimen- va o ato que outorga pennissão à Fundação Legos -to, providências para a execução de medidas de Edições, Jornalismo e Radiodifusão, para executarincentivo à maior utilização da aviação agricola. .. 19774 serviço de radiocfrfusão sonora em freqüência modula-

Indicação nO 232, de 1999 (Do Sr. Alberto da, com fins exclusivamente educativos, na cidade deFraga) - Sugere ao Poder Executivo, por intermé- São José dos Campos, Estado de São Paulo ..dio do Ministério da Justiça, a adoção de medidas Projeto de Decreto Legislativo nO 70, depara criação do Fundo Nacional de Segurança PÚ- 1999 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-blica - FUNSEP. 19775 municação e Informática) - Mensagem nO 42199­

Aprova o ato que outorga permissão à FundaçãoNorte-Riograndense de Pesquisa e Cultura ­FUNPEC, para executar serviço de radiodifusãosonora em freqüência modulada, com fins exclusi­vamente educativos, na cidade de Natal, Estadodo Rio Grande do Norte ..

19734 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

WILSON SANTOS -Importância da concre- RENATO VIANNA - Ampliação da área detização das obras previstas no projeto inicial da abrangência do programa hàbitacional destinado àFerronorte. Realização do seminário "A Ferronorte população de baixa renda, lançado pelo Governochegando ao Mato Grosso", em Rondonópolis, Fernando Henrique Cardoso. Revisão do valor má-Estado de Mato Grosso......................................... 19875 ximo de financiamento permitido pelo programa...... 19882

ANTONIO CARLOS KONDER REIS - Alo- V - Grande Expedientecação de recursos orçamentários para conclusão JÚLIO .~EDECKER. -: Implem~ntação deda BR-101, no Estado de Santa Catarina. Recupe- ações e requ~sltos ne~~sarlos para o Incrementoração de pontes na rodovia. Construção de aces- das exportaçoes brasIleiras.... 19883sos às localidades de São Cristóvão e São Nico- RENATO VIANNA (Como Líder) - Encami-lau, no Município catarinense de Penha. 19876 nhamento ao Congresso Nacional pelo Ministro

DARCislO PERONDI _ Importãncia de Paulo .Renato, da Educação, de n?v~ fórmula .detransformação do Banco do Sistema Integrado de financlam~nto do Prog.rama de CredIto EducativoCoo erativas de Crédito _ BANSICRED e do para ~mphação do numero de alunos carentesp. ' atendidos. Sugestões do orador sobre o assunto. 19887

BanC? .Cooperatl~o -.BANCO?P, em bancos co- SEVERINO CAVALCANTI _ ConsideraçõesmerClalS. ConvemênCla de reajuste, pelo Governo d t d"U t S d N d tF d I d h 't' 't' . acerca o es u o rgen e, a eca o or es e

e era, os repasses aos OSpl aIs comum anos t S I ,..'5 • d t· d M d~ . J C'br . d O I' t I M' . em o u.....o, e au orla e ar omo orge ou-pu ICOS e priva os. esenvo vlmen o, pe o IOIS- t' d . t r - d b . d

tério da Saúde, de programa de saneamento dos ~, precom~an o a In er Ig~çao as aClas osh 't' 'tá' d P , RIOS TocantIns e São FranCISco. 19888

OSpl aIs comum nos o aIs : :........... 19877 MARCELO CASTRO _ Rejeição da fidelida-CAIO ~IELA - .Exten~ão da.s Inv~stlgações de partidária. Apresentação de proposta de emen-

da ~PI do Sistema Financeiro às Ilegahda?es co- da constitucional sobre proibição da reeleição demetidas pelos bancos em relação ao crédito rural detentores de mandatos executivos, à exceçãoe ao endivid~mento agrícola. Conveniência da d.iIi- dos atuais Prefeitos Municipais, sobre realizaçãogente a~reclação: ~I~ Senado Federal, de proJe- das eleições brasileiras em data única, bem comoto de lei para o dlsclphnamento da exploração de a ampliação do mandato de ocupantes de cargosjazidas de substãncias minerais por Municipios. eletivos. 19892Recomendações ~pr.?vadas no I Encontro d~ Diri- NILSON MOURÃO (Como Líder) - Provi-gentes das Assoclaçoes de Produtores de Leite do dências do Governador Jaime Lerner, do Paraná,Mercado Comum do Sul- MERCOSUL. 19878 acerca da violência perpetrada contra trabalhado-

PEDRO NOVAIS - Transcurso do Dia das res rurais sem terra no Estado. 19896Mães - 9 de Maio. 19879 AGNELO QUEIROZ- Defesa de ampliação

NILSON MOURÃO - Anúncio de apresenta- das investigações da CPI dos bancos. Responsa-ção de projeto de lei sobre garantia pela Segurida- bilidade do Presidente da República por ocorrên-de Social aos "soldados da borracha" do direito de cia de irregularidades no relacionamento entre ocomprovação de sua condição com todos os mei- Governo Federal e o sistema financeiro. 19897os garantidos em direito, especialmente a prova VI - Comunicações Parlamentarestestemunhal. 19879 (Não houve oradores)

DEUSDETH PANTOJA - Transcurso do Dia VII - Encerramento. . COMISSOES

das M~es - 9 de MaIO, e do Dia do Parlamento - 3 2 _ DISTRIBUiÇÃO DE PROJETOSde MaIO : :................. 19880 a) Comissão da Amazônia e de Desenvolvi-

CO~FUCIO MOURA - Combat~ ~ febr~ afto- mento Regional, nO 6, em 7-5-99... 19916sa no Pais. Ale~a ao Conselho AdmInistrativo .de b) Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-Defesa EconômIca - CA~E, acerca do excessIVo municação e Informática, nO 9, em 7-5-99............. 19916aumento do preço da vaCina. Defe~ de conclusão, c) Comissão de Finanças e Tributação, nOpelo Governo do Estado de RondÔnia, das obras da 13, em 7-5-99. 19917BR-421 , de acordo com o traçado originaL............ 19881 d) Comissão de Trabalho, de Administração

RICARDO FERRAÇO - Participação de e Serviço Público, nO 14, em 7-5-99. 19918empresas de crédito cooperativo financeiro nas 3 - MESAoperações com recursos do Fundo de Defesa da 4 - LíDERES E VICE LíDERESEconomia Cafeeira - FUNCAFE. 19882 5 - COMISSOES

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

Ata da 57! Sessão, em 7 de maio de 1999

Sábado 8 19735

Presidência dos Srs.: Severino Cavalcanti, 2Q Vice-Presidente; Osvaldo ReisJúlio Redecker; Ricardo Ferraço; Agnelo Queiroz; Pedro Fernandes

§ 2Q do artigo 18 do Regimento Interno

1- ABERTURA DA SESSÃO(Às 9 horas)

O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) ­Havendo número regimental, está aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povobrasileiro iniciamos nossos trabalhos.

O Sr. Secretário procederá à leitura da ata dasessão anterior.

11- LEITURA DA ATA

O SR. CLÁUDIO CAJADO, servindo como 21!Secretário, procede à leitura da ata da sessão ante­cedente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) ­Passa-se à leitura do expediente.

O SR. B. SÁ, servindo como 12 Secretário, pro­cede à leitura do seguinte

111 - EXPEDIENTE

OFíCIOS

Do Sr. Deputado Flávio Derzi, Presidente daComissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambi­ente e Minorias, nos seguintes termos:

DF. nl! 133/99Brasília, 5 de maio de 1999

Senhor Presidente,

Em reunião ordinária realizada no último dia 28,foi aprovado, por unanimidade, requerimento de au­toria do Deputado Luiz Bittencourt solicitando queseja encaminhado voto de louvor à Conferência Naci­onal dos Bispos do Brasil - CNBB, pela decisão depedir perdão pelas violências praticadas contra índiose negros no País, na 3711 Assembléia Geral da CNBB,bem como registro do respectivo voto nos Anais daCâmara dos Deputados.

Nesse sentido, solicito a V. Exll autorizar o regis­tro nos Anais da Câmara dos Deputados do citadovoto.

Agradecendo a habitual atenção dessa Presi­dência, subscrevo-me.

Atenciosamente, Deputado Flávio Derzi(PMDB/MS), Presidente.

Submeta-se ao Plenário.Em 7-5-99. - Michel Temer, Presidente.

Do Sr. Deputado Nello Rodolpho, nos se­guintes termos:

DF. GAB.lS/NI!Brasília, 6 de maio de 1999

Senhor Presidente,Venho, por intermédio deste, comunicar o meu

desligamento do PPB e o meu ingresso no PMDB, apartir desta data.

Conforme exigência legal, encaminho a cópiados expedientes remetidos ao Presidente Nacionaldo PPB, aos Presidentes dos Diretórios Regional eEstadual do PPB e ao Juiz da Zona Eleitoral onde es­tou inscrito.

Ao ensejo, reitero protestos de elevada estima eapreço. - Deputado Nello Rodolpho, PPB/SP.

Defiro.Em 7-5-99. - Michel Temer, Presidente.

DF. GAB/S/N°Brasília, 6 de maio de 1999

Senhor Presidente,

Venho comunicar ao nobre companheiro o meudesligamento do PPB e o meu ingresso no PMDB, apartir desta data.

Tendo honrado os meus compromissos comesse partido que se mostra sempre voltado à amplacompreensão das questões nacionais, envio o meucordial abraço, colocando meus préstimos ao seu in­teiro dispor. - Deputado Nello Rodolpho, PPB/SP.

mJil'JO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Ij,1",i.o àk~ 1999~~~------------------~~~

ele 1999

8enfle:w f;'''rr'6",~h,?k\li'i,'::',i''

CLirnpi>iiíiV.;:~lrll,.iWU\:\HC venflo infor-mar a V. Exª o iYIí2JUi) íi:lci Paiiido Progres-sista Brasileiro ~ FPB, @ I,) 'iKm in(6JW®sso no Partido doMÜ!1limento DemGtfjl~kiü 81'G.8iil8h:~) ~ PMDB, a partirdesta. data.

Ao ens@jcv, b\'íii~;H:j j)IO't®5iü8 de elevada estima eapreço ~ Deputado i.lsiio ~oíJ()I~~ilo, PPB/SP.

CF. GAB/S/N°Brasília ti de maio de 1999

SenhOi' F'nCis,ick'inic'í,Venho eomunic8r ao iiolJ\'G compsnheim o meu

desligamento dli' Par[ido PPDgr\3Ssista Brasileiro -

PPB, e o meu ingresso no Partidt<Jmocrático Brasileiro - PMDB, a pari~i' di?,8Ü.:;!

Deputado Nello Rodolpho, PPB/SP.

OF. GAB/S/N°Brasília, 6 de maio de "j 999

Senhor Juiz Eleitoral.

Cumprimentando-o cordialmente, venho in'j'üu'omar a V. Ex" o meu desligamento do Partido PU'\)l°gressista Brasileiro - PPB, e o meu ingresso riO

Partido do Movimento Democrático BrasileirfJ ~

PMDB, a parti.r desta data, por estar inscrito neS(j(;tzona eleitoral de n° 3, na seção n° 10, sob o títukJeleitoral n° 34104701-16. - Deputado Neih:J Ro~

dolpho, PPB/SP

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

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19738 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

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Maio de 1999

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Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19739

Brasília, 6 de maio de 1999

OF/GAB/E/S/NQBrasília, 6 de maio de 1999

Senhor Presidente,Cumprimentando-o cordialmente, venho infor­

mar a V. Exa. o meu desligamento do Partido Pro­gressista Brasileiro - PPB e o meu ingresso no Parti­do do Movimento Democrático Brasileiro - PMDB, apartir desta data.

Ao ensejo, reitero protestos de elevada estima ejusto apreço. - Deputado Zé índio, PPB/SP.

OF.GAB.E/S/Nll

Senhor Presidente,Cumprimentando-o cordialmente, venho infor­

mar a V. Exa. o meu desligamento do Partido Pro­gressista Brasileiro - PPB e o meu ingresso no Parti­do do Movimento Democrático Brasileiro - PMDB, apartir desta data.

Ao ensejo, reitero protestos de elevada estima ejusto apreço. - Deputado Zé índio, PPB/SP.

OF.GAB./S/NºBrasília, 6 de maio de 1999

Senhor Juiz Eleitoral,Cumprimentando-o cordialmente, venho infor­

mar a V. Exa. o meu desligamento do Partido Pro­gressista Brasileiro - PPB e o meu ingresso no Parti­do do Movimento Democrático Brasileiro - PMDB, apartir desta data, por estar inscrito nessa zona eleito­ral de nQ4, na seção nll 0100, sob o tftulo eleitoral nº47646301-32. - Deputado Zé índio, PPB/SP

!r''''<A~ .o~, 11~ I "\ " 'l.. ( r--:-:,,)AU DE .... ASCIMENTO-_ ,.il ,<MIl., "Ç;)':,é ;E!(~r],?:-1 Uc' ri.,,1,~,(/'<'I(~~C I (Cj _li .3:J- Ij

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Do Sr. Deputado Zé índio, nos seguintes ter­mos:

OF/GABII/S/Nº

Brasília, 6 de maio de 1999

Senhor Presidente,Venho comunicar ao nobre companheiro o meu

desligamento do PPB e o meu ingresso no PMDB, apartir desta data.

Tendo honrado os meus compromissos comesse partido que se mostra sempre voltado à am­pla compreenção das questões nacionais, envio omeu cordial abraço, colocando meus préstimosao seu inteiro dispor. - Deputado Zé índio,PPB/SP.

Brasília, 6 de maio de 1999

Senhor Presidente,Venho, por intermédio deste, comunicar a Vos­

sa Excelência o meu desligamento do PPB e o meuingresso no PMDB, a partir desta data.

Conforme exigência legal, encaminho a cópiados expedientes remetidos ao Presidente Nacionaldo PPB, aos Presidentes dos Diretórios Regional eEstadual do PPB e ao Juiz da Zona Eleitoral onde es­tou inscrito.

Ao ensejo, reiter? protestos de elevada ~stima eapreço. Deputado Zé Indio, PPB/SP.

Defiro.Em 7-5-99. - Michel Temer Presidente.

OF.GAB/E1S/NQ

19740 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

SECA0

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NOME OU RAZAQ SOCIAL DO OESnNATARIOINOM OU IWSON SOCIALE OU OESnNATAIRE

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OI 31~ -000 Sób (y>~ ,~1'-_....__o

NOME OU RAZAo SOCIAL DO R!IlETEHTE I NOII OU RAlSON SOCIALE DE L'EXPEOlTEUR ...~ h.ul"o.6A., ~. "J(ndi ~ '.J.!.

ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO/ADRUU ., .DfJh ~t1.d..ill

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Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19741

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I NOME OU RAZÃO SOCIAL DO DE5nNATARIOINOM OU RAlSON SOCIALE DU DEsnNATAIRE

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19742 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPurADOS Maio de 1999

MENSAGEM NO 481, DE 1999(DO PODER EXECUTIVO)

Comunica que o Sr. Presidente se ausentarii do Pai. no pRr1odo de14 a 21 de abril de 1999, para realizar Visitas de Trabalho àRepública Federal da Alemanha, à Repl1blica Portuguesa e ao ReinoUnido da Gr~-Bretanha e Irlanda do Norte.

I PUBLIQUE-SE)

Senhores Membros da Câmara dos Deputados.

Dirijo-me a Vossas Excelências para infonná·Jos de que me lusentarei do Pais noperiodo de 14 a 21 de abril de 1999. para realizar Visitas de Trabalho à República Federal daAlemanha, à República Portuguesa e ao Reino Unido da Gri~Bretanh. e Irlanda do Norte.

2. Na Alemanha. manterei encontro de trabalho com o Chefe de Governo daquele pais,

o Chanceler Federal Gerhard SchriJder, e farei palestra: para cerca de 150 empresàrios alelIlies eeuropeus na sede da Confederação da Indústria Alemã (BDI), em Colônia.

3. Em Portugal. presidirei. no lado do Primeiro Ministro Antônio Guterres. a QUIna

Cimeira Bilateral. importante foro de concenaçào realizado desde 199t em nivel de Chefes de

Governo. cam o objetivo de promover um diálogo abrangente entre os dois Governos e contribuir

para o desenvolvimento das relações bilaterais em suas diferentes vertentes.

4. No Reino Unido, manterei contatos com o Primeiro Ministro Tony SI.ir e com IltOl

representantes da classe empresarial e do setor financeiro britânico. bem como participarei de

encontros com formadores de opinião daquele pais.

5. Além de buscar assegurar ti continuidade do elevado patllllar de nosso diálogo

político com esses três paises. a visita visa. a promover o fortalecimento da imagem c da

credibilidade do Brasil junto â comunidade empresarial e financeira européia. bem como dísçutir

com os lideres da Alemanha. Portugal e Reino Unido aspectos relativos. orpnizaçio c concepção

da Cimeira América Latina e Caribe·União Europeia - a f'CIlizar...se no Rio de Janeiro. em junhopróximo ., em especial no que se refere ao eventual lançamento das negociações para :I

liberalização comercial entre o Mercosul e a Uniio Européia.

Brasilia, 12 de abril de 1999.

Aviso 0 9 479 • C. Civil.

Em 12 de abril de 1999.

Senhor Primeiro Secretário,

MENSAGEM NO 488, DE 1999(DO PODER EXECUTIVO)

Sw..te à conaideraç!o do 'Congresso Nacional o texto daConvenÇao Internacional para a ProteçAo dos Vegetais (CIPV laprovada na 29' Conferência da FAO, em 17 de novembro de 1997.

lU COHISSAO DE RELAÇOES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL; DEECO_lI., INDIlSTRIP. E COHllRCIO; DE AGRICULTURA E POL1TICA RURAL;E DE COIISTITUIÇAO E JUSTIÇA E DE REDAÇAO (ART. 54»

Senhores Membros do CongressoNacional.

De confonnidade com o dispostn no artigo 84. inciso Vill. da Constituição Federal.submeto à elevada consideraçio de Vossas Excelências. acompanhado de Exposição de Motivos do

Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, o texto da Convenção Últemacional para aProIeçio do. Vegetais ICIPV) aprovada na 29' Conferência da FAD. em 17 de novembro de 1997.

Brasília. 13 de abril de 1999.

"LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI"

CONSTITUIÇÃODA

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL1988

TÍTULO IVDa Organização dos Poderes

CAPiTULOUDo Poder Executivo

SEÇÃO UDas Atribuições do Presidente da República

An. 84 - Compete privativamente ao Presidente da República:I - nomear e exonerar os Ministros de Estado;

VIII - celebrar tratados, convenções e atos in1emacionais, sujeitos a referendo doCongresso Nacional;

Encaminha a essa Secretaria Mensagem com a qUII o Execlentissimo Senhor

Presidente da República comunica que se ausentará do Pais no periodo de 14 a 21 de abril de 1999.para realizar Visitas de Trabalho à República Federal da Alemanha. oi República Ponuguesa c: ao EM H. 92

Reino Unido da Grã·Bretanha e Irlanda do Norte.

Atenciosamente.

/HRE.

BraSília, em 05 de abril de 1999 '

~Chefe da Casa Civil

da Presidência da Republica.

A Sua Excelência o SenhorDeputado UBIRATAN AGUIARPrimei~o Secretário da Câmara dos DeputadosBRASILlA-DF.

Excelent1sai.o Senhor presidente da República r

Elevo à consideração de Vossa Excelência o novo texto da

Convençio Internacional pa.ra a Proteção dos Vegetais (CIPV),

aprovado na 29. Conferência da FAO, em novembro de 1997.

2. Co. o avanço da ciê~c~a e o desenvolvimet:\to da cooperação

internacional e. mat6ria fitossanitária, os países-membros da FAC

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PREÂMBULO

ARTIGO XII: Secretariado

ARTIGO XIn: Regulamento dos desacordos

ARTIGO XIV: SubltilUiçio do. acordos ant.rior••

ARTIGO XV: Aplicação territorial

ARTIGO XVI: Acordo. supl.m.ntar••

ARTIGO XVII: Ratificaçio • adesão

ARTIGO XVIII: Partes não-contratant.s

ARTIGO XIX: Línguas

ARTIGO XX: Assistência técnica

.ARTIGO XXI: Emenda.

ARTIGO XXII: Entrad••m vigor

ARTIGO XXIII: Denúncia

ANEXO

Mod.lo d. c.nificado fitosoanitário

Modelo de certHicado fitossanitário para reexportação

A CIPV tem por objetivo a prevenção da introclução e3.

julgaram oportuno rever e atualizar os termos da referida

disseminação nos países-membros de organismos nocivos aos veqetais

e produtos vegetais, através da cooperação internacional e aediante

11. adoção de medidas legislativas, técnicas e administrativas. As

Organizações Regionais de Proteção dos vegetais (ORPV) que atuam

sob a égide da mencionada convenção são reconhecidas no Acordo

sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS) da

OMe COIlO referência para a adoção de disciplinas ligadas, li sanidade

vegetal em todo o mundo, ao lado do Escritório Internacional de

Epizootias (OIE), em ma.téria de saúde animal, e da. co.issio do

Codex Alillentarius, no que se refere à inocuidade dos alimentos.

4. O Diretor-Geral da FAO solieiteU aos países-melllbros que

aceitem formalmente as emendas ao texto da Convenção em epígrafe,

através de instrumento de aaeltação a ser dopas i tado junto Aquela

organização, u.a vez concluídos os procedimentos internos de As partes contratantes.

Convençio, cujo texto original data de 1951.

aprovaçA.o.

5. Com vistas ao encaminhamento do assunto à apreciação do

Poder Legislativo, submeto a Vossa Excelência projeto de Mens.agem

ao Congresso Nacional, juntamente com o novo tQxto, e. português,

da Convonção Internacional para a Proteção dos Veg'ctaia.

Respeitosamente,

L~7:Ministro de Estado das Relações Exteriores

reconhecendo a necessidade de uma cooperação internacional' em matéria decontrole dos organismos nocivos aos vegetais e aos produtos vegetais. e a fim de seprevina sua disseminação internacional e especialmente sua introdução em zonasameaçadas;

- reconhecendo que as medidas fitossanitárias deveriam ser tecnicamente justificadas. e não deveriam ser aplicadas de maneira tal que constituam seja um meio dediscriminação arbitrária ou injustificada, seja uma restrição distàrçada.particularmente ao comércio internacional;

- desejando assc!:,'Urar uma estreita coordenação das medidas visando a estes fins;d...jando prov.r uma .strutura para o d...nvolvim.nto • aplicação d. medidasfitossanitárias harmonizadas e a elaboração de nonnas internacionab com c~la

finalidad.; .t.ndo .m conta os principios aprovados no plano int.rnacional regendo a proloçãoda saúde dos vegetais, do homem e das animais, e do meio ambiente;notando os ~COf(~OS concluídos como resultado das negociações comerciais!l!ultilaterais da Rodada do Uruguai ., panicularm.nt., o Acordo sobre a aplicaçãodas medidas sanitárias e fitossanitárias;

convencionaram o que segue:

CONVENÇÃO INTERNACIONAL PARA APROTEÇÃO DOS VEGETAIS

ARTIGO I

Obj.to e obrigaçõ••

(Texto aprovado na 29" Conferência da FAO)

CoMntfi611tk"'~kthS 'Ira.p~ iltS Vq:rtahN.w1cUo rntM4etall111lullapro,,". IM'- C<lfIftrilldli i. FAO not1lrsui.1,"Hslio-no\tmlaro4r 1"7

I, Com o obj.tivo d.....gur.r uma ação comum ••6caz a fim d. que •• previna adisseminação e a introdução de organismos nocivos aos vegetais e produtos vegetais, ecom o obj.tivo d. promov.r a adoção d. medid.. apropriadas para o control. d.st.súltimos, as partes contratantes comprometem-sc a adotar as medidas legislativas.técnicas e administrativas especificadas na presente Convençio e nos acordoscomplem.ntar.s ao Artigo XVI,

2. Cada parte contratant. comprom.t.......m pr.juizo ·das obrig.ções contratad••em virtude de outros acordos internacionais. a velar, em seu território, pela aplicaçãodas medidas prescritas pela presente Convenção.

íNDICE PÁGINA

3. A r.paniçio d.s r••ponsabilidad•••ntr. as org.nizaçõe. m.mbro. d. FAO •seus Estados membros. que sio panes contratantes da presente Convenção, para aaplicaçio da. m.didas pr.scritas por aqu.la., tàr·••-á d. conformidad. com sua.competcncias re5~~ctiY&!l.

PREÂMBULO

ARTIGO I: Obj.to .obrigaçõ.s

ARTIGO 11: T.rminologia

ARTIGO 111: R.lações com outros acordos int.rnacionais

ARTIGO IV: Disposiçõ•• g.rais r.lativas ás modalidad.s d.

organização de proteção nacional dos vegetais

ARTIGO V: C.nific.ção fitossanilária

ARTIGO VI: Organismo. nocivos r.gulam.ntado.

ARTIGO VII: Di.posições conc.rnent.s ás imponações

ARTIGO VIII: Colaboraçio int.rnacional

ARTIGO IX: Organizações r.gionais de prot.ção do. v.getais

ARTIGO X: Normas

ARTIGO XI: Comi.são d. medidas filossanitárias

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4. S.gUndo as n.c.ssidad.s. as disposiçõ.s da pr.s.nt. Conv.nção pod.m, s•••panes contratantes julgarem-nas úteis, ser aplicadas nio sô aos vegetais e produtosvegetais mas também a locais de estocagem, embalagens, meios de tranSpORe,

cOlllaillers. solo e outros organismos, objetos ou materiais de toda natureza suscetiveisde portar ou disseminar organismos nocivos, em particular para aqueles lugares queenvolvem transporte internacional.

ARTIGO 11

T.nninologia

1. Na presente Convenção, os tennas seguintes devem ter os significados definidosabaixo:

"Anális. do risco fito.sanitário" - proc.sso d. avaliação de provas biológicas ou d.outros dados científicos ou econômicos para determinar se um organismo nocivo deveser regulamentado. e a severidade das eventuais medidas titossanitárias a ~erem tumadasa seu respeito;

19744 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

·~Artigo regulamentado" - todo vegetal, produto vegetal, lugar de estocagem.embalagem, meio de transporte, contamer. solo e todo outro organismo. objeto oumaterial suscetível de portar ou de disseminar organismos nocivos justificando O1~didas

titost;anítárias. em particular a tudo o que concerne aos transportes internacionais,

«Comissão" w a Comissão das medidas fitossanitárias criada em virtude do Artigo XI~

'~stabelecimento" w perpetuação, em um futuro previsível. de um organismo nocivo emuma zona após sua entrada,

"Introdução" - entrada de um organismo nocivo, seguida de seu estabetecimento~

"Medida fitossanitárian- toda legislação. regulamentação ou metodo olicial ttmdu por

objetivo prevenir a introdução e ou a disseminação de organismos nut.:lvos~

"Medidas fitossanitárias harmonizadas" - medidas fitossanítárias estabelecidas pelaspartes contratantes com base em normas intemacionais~

'~ormas internacionais" - nonnas internacionais estabelecidas conforme o Artigo X.paràgratbs 1 e 2;

HNonnas regionais" - normas estabelecidas por uma organização regional de proteçãodos vegetais para seus membros;

"Organismo de quarentena" - organismo nocivo que tem uma importância potencialpara a economia da zona ameaçada e que ainda não está presente nesta zona ou estápresente. mas não foi amplamente disseminado e é objeto de controle oficial;

"Organismo nocivo" - toda espécie. linhagem ou biotipo de vegetal, animal ou ag.entepatogênico nocivo aos vegetais ou produtos vegetais~

"Organismo nocivo regulamentado" - organismo em quarentena ou organismoregulamentado não em quarentena~

"Organismo regulamentado não em quarentena" - organismo nocivo que não e umorganismo em quarentena. cuja presença nos vegetais destinados à plantação afete o usoprevisto destes vegetais. com uma incidência econômica inaceitável e que é portantoregulamentado no território da parte contratante importadora~

"Produtos vegetais" • produtos não manufaturados de origem vegetal (incluidos osgrãos) e produtos manufaturados. que. por sua natureza ou pela de sua transformação.podem constituir um risco de introdução ou de disseminação dos organismos nocivos;

C'Secretário" - o Secretário da Comissão nomeado em conformidade com o Artigo X]I~

'Tecnicamente justificado" - justificado com base nas conclusões de uma anàliseapropriada do risco fitossanitário ou. quando aplicàvel. outros exames ou avaliaçõescomparáveis de dados cientifico disponiveis~

"Vegetais" - plantas vivas e partes de plantas vivas, inclusive as sementes e o malerialgenético,

""lona de baixa prevaléncia de organismos nocivos" - zona, referente a totalidade de umpaís. de uma parte de um pais ou da totalidade ou de partes de vàrios paises, identilicadapelas autoridades competentes. na qual um organismo nocivo específico está presenteem um nivel baixo e e objeto de medidas eficazes de vigilância, de controle ou deerradicação~

"Zona ameaçada" - zona na qual os fatores ecológicos s~o favoráveis aoestabelecimento de um organismo nocivo, cuja presença resultara em perdaseconômicas importantes,

2 As definições dadas neste Artigo, sendo limitadas à aplicaçào da presenteConvenção, não devem afetar as definições dadas nas leis ou regulanumlOs da~ panescontratantes.

ARTIGO 111

R~I.çõr. com outro. acordol internacionais

A presente Convenção aplicar~se-á sem prejuízo dos direitos e obrigações das partescontratantes decorrentes de acordos internacionais pertinentes

ARTIGO IV

Disposições gerais reJativas às modalidades de organização de proteçio nacionaldos vegetais

I. Cada pane contratante compromete·se a tomar as providencias necessárias paraimplementar, na medida de suas possibilidades, uma organização nacional oficial para aproteção dos vegetais. cujas principais responsabilidades ,são definidas no presenteArtigo.

2. A organização nacional oficial de proteção dos vegetais terá particularmente asresponsabilidades seguintesa) a emissão de certificados relativos à regulamentação fitossanitária da pane

contratante importadora de remessas de vegetais. produtos vegetais e outros anigosregulamentados;

b) a vigilância dos vegetais vivos, inclusive das terras cultivadas (particularmente oscampos, 85 plantações, viveiros. jardins, hortas e laboratórios) e a flora selvagem, eos vegetais e os produtos vegetais estocados ou em transporte. em vistaprincipalmente de assinalar a presença, a aparição e a disseminação dos organismosnocívos. e de controlar estes organismos nocivos, inclusive o estabelecimento dosrelatórios mencionados no Artigo VIII, parágrafo I<a);

c) a inspeção das panidas de vegetais e de produtos vegetais envolvidos nas.trocasinternacionais e, se preciso for, a inspeção de outros artigos regulamentados. comvistas particularmente a impedir a introdução e ou a disseminação dos organismosnocivos;

d) a desinfestaçlo ou desinfecção das remessas de vegetais, produtos vegetais e outrosartigos regulamentados envolvidos nas trocas internacionais para respeitar asexigências fitossanitárias;

e) a proteção das zonas ameaçadas e a designação. a manutenção e a vigilância dezonas não afetadas e de zonas de baixa prevalência de organismos nocivos,

f) a condução de análises de risco fitossanitário;g) garantir, graças aos procedimentos apropriados, que a segurança titobsamlaria das

remessas após certificação seja mantida até a exportação. a fim de que se evite todamodificação de sua composição e toda substituição ou reinfestação.

h) a formação e a valorização dos recursos humanos.

3_ Cada parte contratante se compromete a tomar as providências necessarias paragarantir, na medida de seus meios:a) a distribuição. no território da parte contratante. das informações sobre os

organismos nocivos regulamentados e os meios de prevenção e de conlrole~

b) a pesquisa e a investigação no dominio da proteção dos vegetais;c) a promulgação da regulamentação fitossanitâria~

d) a execução de toda outra funçào que possa ser exigida para a aplicação da presenteConvenção.

4, Cada pane contratante apresentará ao Secretariado um relatório descrevendo suaorganlzaÇllo nacional oficial onoarttlgada da protey8o dos vegetais C 15 modlncaçOessubmetidas 8 esta organização, As panes contratantes fornecerão. sob demanda, a todaoutra parte contratante. informações sobre as modalidades de organização de proteçãodos vegetais.

ARTIGO V

Certificaçio fitossanitária

J, Cada parte contratante tomarâ. as providências necessaClas concernentes ãcertificação fitossanitária, dentro do objetivo de garantir que as remessas de vegetais,prodmos vegetais e outros artigos regulamentados exportados estejam de conformidadecom a declaração de certificação a efetuar em virtude do paràgrafo 2 (b) do presenteArtigo.

2, Cada parte contratante toma.rá as providências necessa.rias para emitircertificados fitossanitários de conformidade com as disposições seguintes:(a) a inspeção e as outras atividades necessárias ao estabelecimento dos certificados

fitossanitários poderão somente ser confiados à organização nacional deproteção dos vegetais ou a pessoas postas sob sua autoridade direta. A emissãodos cenificados fitossanitários sera confiada aos funcionários tecnicamentequalificados e devidamente autorizados pela organização nacional de proteçãodos vegetais para agir por sua conta e sob seu controle, dispondo dosconhecimentos e das informações necessárias de tal forma que as autoridadesdas pártes contratantes importadoras possam aceitar os certificadosfitossanitários como documentos dignos de fé~

(b) os certificados fitossanitários. ou sua versão eletrônica se esta for aceita pelaparte contratante importadora, diagramadas de conformidade com os modelosreproduzidos em anexo à presente Convenção, Toda declaração suplt:mentarexigida deverá ser justificada do ponto de vista técnico.

(c) as correções ou supressões não certificadas invalidarão os certificados

3, Cada parte contratante compromete-se a não exigir, para acompanhar asremessas de vegetais, produtos vegetais ou outros anigos regulamentados impl.lllado!:lem seu território. cenificados fitossanitârios não confonnes aos modelos reproduzidosem anex.o â presente Convenção, Toda declaração complementar exigida devera serjustificada de um ponto de vista tecnico,

ARTIGO VI

Organismos nocivos regulamentados

I, As partes contratantes podem demandar a aplicação de medidas fitossanitáriaspara os organismos em quarentena e os organismos regulamentados não em quarentena.sob condição de que tais medidas·(a) não sejam mais restritivas que as medidas aJ1licadas aos mesmos organismos

nocivos se estão presentes no temtório da pane contratante importadora~ e(b) sejam limitadas às providências necessárias para proteger a saúde dos vegetais e ou

salvaguardar o uso ao qual sejam destinados e sejam justificados de um ponto devista técnico pela parte contratante concemida.

2. As partes contratantes nlo poderio demandar a aplicaçlo de medidasfitossanitárias no comércio internacional para organismos nocivos não regulamentados.

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19745

ARTIGO VII

Disposições concernentes às importações

I As panes contratantes têm o poder soberano de regulamentar, de conformidadecom os acordos internacionais em vigor. a imponação de vegetais. produtos vegetais eoutros aittgos-reguIãmé"n1áâós~·a fim de que se impeça a introdução e ou a dissêminaçãode organismos nocivos em seu território e, com este fim. podem.(a) prescrever e adotar as medidas fitossanítárias concernentes à importação de

vegetais, de produtos vegetais e de outros anigos regulamentados. particularmente ainspeção, a proibição de importação e o tratamento~

(b) proibir a entrada ou deter. ou exigir o tratamento, a destruição ou a remoção parafora do pais da parte contratante, das remessas de vegetais. produtos vegetais eoutros artigos regulamentados que não estejam em conformidade com as medidasfitossanitlirias prescritas ou adotadas nos termos da alínea (a) acima~

(c) proibir ou restringir a entrada no território de organismos nocivos regulamentado5~

(d) proibir ou restringir a entrada no território de agentes de combate bIOlógico e deoutros organismos de relevância fitossanitària reputados como benéficos.

2. A fim de que se minimize a interferência no comércio internacional. cada partecontratante, no exercício de seu poder nos termos do paràgrafo 1 do presente Artigo,compromete-se a agir em conformidade com as disposições seguintes:(a) as partes contratantes não devem tomar, em virtude de sua legislação fitossanitária.

qualquer das medidas mencionadas no parágrafo I do presente Artigo, a meno~ queestas respondam a necessidades de ordem fitossanitária e sejam tecnicamentejustificadas~

(b) as partes contratantes devem. imediatamente após terem adotado. publicado ecomunicado as exigências. restrições e proibições fitossanitárias a toda partecontratante ou às partes que julgam poder estar diretamente afetadas por taismedidas~

(c) as partes contratantes deverão, sob pedido, divulgar a toda parte contratante asrazões destas exigências. restrições e proibições fitossanitárias;

(d) toda parte contratante que limita os pontos de entrada para a importação de certosvegetais ou produtos vegetais deve escolher os ditos pontos de maneira que nãoentrave sem necessidade o comércio internacional. A parte contratante deve publicaruma lista dos ditos pontos e comunicá~la ao Secretário, a toda organização regionalde proteção dos vegetais a qual a parte contratante possa pertencer, a toda partecontratante que a parte contratante julgue poder ser diretamente afetada e às outraspartes contratantes que a solicitarem. Toda restrição desta ordem será autorizadasomente se os vegetais, produtos vegetais e outros artigos regulamentados em causaforem acompanhados de certificados fitossanitários ou submetidos a uma inspeçãoou a um tratamento;

(e) toda inspeçio, ou outro procedimento fitossanitário requerido pela organização deproteção de vegetais de uma parte contratante para a remessa de vegetais, produtosvegetais ou outros artigos regulamentados, destinada à importação deve ser efetuadao mais prontamente posstvel , tendo em devida conta sua natureza perecivel;

(f) ai partes contratantes importadoras deveria assinalar sempre que possível à partecontratante exportadora concernida ou, se necessàrio, à parte contratantereexportadora concernida os casos importantes de não conformidade â certificaçãofitossanitaria. A parte contratante exportadora ou, se necessário. a parte contratantereexportadora concernida. realizará investigações e comunicará, sob pedido, osresultados destas à parte contratante importadora concernida~

(g) as partes contratantes devem instituir unicamente as medidas fitossanitárias quesejam tecnicamente justificadas e adaptadas aos riscos incorridos, que representemas medidas menos restritivas possíveis e que entravem ao mínimo os movimentosinternacionais de pessoas, de mercadorias e de meios de transporte;

(h) à medida que a situação evolua e que os fatos novos intervenham. as partescontratantes devem assegurar dentro do menor atraso possivel que as medidasfitossanitárias sejam modificadas ou suprimidas se tomaram-se inuteis;

(i) as partes contratantes devem, da melhor maneira que puderem. estabelecer eatualizar as listas dos organismos nocivos, usando nomes científicos, e tomar essaslistas disponíveis para o Secretariado. para as organizações regionais de proteçãodos vegetais das quais são membros, e, sob pedido, para outras partes contratantes;

(j) as partes contratantes devem, da melhor maneira que puderem, vigiar os organismosnocivos e manter informações adequadas sobre sua situação a fim cle que se facilitesua categorização e a tomada de medidas fitossanitárias apropriadas Asinformações deverão estar disponiveis, sob demanda, para o conhecimenLo daspartes contratantes;

3. As partes contratantes podem aplicar as medidas previstas no presente Artigoaos organismos nocivos que não serão provavelmente capazes de estabelecer-se em seusterritórios, mas que, se forem introduzidas, poderão provocar estragos com importânciaeconômica. As medidas tomadas para combater os organismos nocivos devem sertecnicamente justificadas.

4. As partes contratantes podem aplicar as disposíções do presente Artigo àsremessas em trânsito em seus territórios unicamente quando tais medidas foremjustificadas de um ponto de vista técnico e necessárias para impedir a introdução c ou adisseminação de organismos nocivos.

5. Nenhuma disposição do presente Artigo impedI! as partes contratantesimportadoras de tomar medidas particulares, sob reserva de garantla~ apropnadas,concernentes à importação de vegetais e produtos vegetais e outros artigosregulamentados, assim como de organismos nocivos, para fins de pesquisa cienutica,para fins educativos ou para usos específicos.

6. Nenhuma disposição do presente Artigo impede as partes contratantes de tomar

medidas de urgência apropriadas em função da detecção de um organismo nocivo querepresente ameaças potenciais para seu território. ou em função de um relatórioconcernente a uma tal detecção. Toda medida desta ordem deve ser avaliada sempre quepossível a fim de que se assegure que a adoção seja justificada. As medidas assimtomadas devem ser imediatamente assinaladas ás partes contratantes concernidas, aoSecretariado, e a toda organização regional de proteçilo dos vegetais da qual a partecontratante é membro.

ARTIGO VIII

Colaboração internacional

I As partes contratantes colaborarão de toda fonna posslvel para a realização dosobjetivos da presente Convenção, e em particular'Ca) cooperarão para o intercâmbio de informações sobre crganismos nocivos. em

particular a notificaçào da presença, da aparição ou da disseminação de organismosnocivos que possam apresentar perigo imediato ou potencial. em conformidade comos procedimentos que poderão ser estabelecidos pela Comissão;

(b) participarão, na medida do possivel, de toda campanha especial de controle deorganismos nocivos que possam ameaçar seriamente as colheitas e exijam uma açãointernacional para prevenir situações 'de urgência~

(c) cooperarão. na medida do possível. para o fornecimento de dados técnicos ebiológicos necessários para a analise de risco fitossanitário

2 Cada parte contratante deve designar um ponto de contato para os intercâmbiosde informações concernentes à aplicação da presente Convenção

ARTIGO IX

Organizações regionais de proteção dos vegetais

l As partes contratantes comprometem-se a colaborar para estabelecer. nas regiõesapropriadas, organizações regionais de proteção dos vegetais.

2. Estas organizações devem exercer um papel coordenador nas regiões de suacompetência, tomar parte nas diferentes atividades para atingir os objetivos da presenteConvenção e, se for o caso, reunir e difundir informações.

3 As organizações regionais de proteção dos vegetais cooperarão com oSecretariado no intuito de realizar os objetivos da presente Convenção e. se for o caso,cooperarão com o Secretário e a Comissão para a elaboração de normas internacionais.

4. O Secretário convocará consultas técnicas regulares dos' represemantes das

pá~açiã"n\'8$~I'(1!ig,niWe~.!'cPJt'~Wgoed~su1fi?iJ~~"pã'lnonnas internacionais apropriadasconcernentes as medidas fitossanitárias;

(b) encorajar uma cooperaçlo intetTegional para a promoçio de medidas fitossanitáriasharmonizadas para o controle dos organismos nocivos e para prevenir suadisseminação e ou sua introdução.

ARTIGO X

Normas

1 As partes contratantes comprometem-se a cooperar para a elaboração de nonnasinternacionais, em conformidade com os procedimentos adotados pela Comissão

2. Estas normas internacionais serão adotadas pela Comissão.

3. As normas regionais deverIa Cltru' em conformidade com 01 principiol dapresente Convenção; estas nonnas podem ser depositadas junto à Comissão para examea fim de que se vise transfonná~las em normas internacionais relativas a medidasfitossanitárias, se forem mais amplamente aplicadas

4. As partes contratantes devem considerar, se for o caso, as nonnas internacionaisquando empreenderem atividades relacionadas à presente Convenção.

ARTIGO XI

Comissão de medidas fitossanitárias

1. As partes contratantes comprornetem~se a criar a Comissão de medidasfitossanitarias no quadro da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e aAgricultura (FAO).

2. A Comissão tera por função promover a plena realização dos objetivos dapresente Convenção e, em particular:

(a) acompanhar a situação no qué concerne à proteção dos vegetais no mundo e anecessidade de agir para impedir a disseminação internacional dos organismosnocivos e sua introdução em zonas ameaçadas;

(b) estabelecer e rever periodicamente as disposições e os procedimentos institUCIonaisnecessários para a elaboração e a adoção de normas internacionais, assim comoadotar as noonas intemacionais~

(c) fixar as regras e os procedimentos para o regulamento das diferenças, emconfonnidade com o Artigo XIII;

(d) criar os organismos subsidiários que julgue necessários para a implementaçãoapropriada de suas funções;

19746 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

Ce) adotar diretivas concernentes ao reconhecimento das organizações regionais daproteção dos vegetais; •

Cf) estabelecer uma cooperação com outras organizações internacionais competentesnos domínios visados pela presente Convenção;

(g) adotar toda recomendação que julgue útil á aplicação da presente Convenção;(h) desempenhar toda outra função necessária para a realização dos objetivos da

presente Convençio.

3. A Convenção será aberta a todas as partes contratantes.

4. Cada parte contratante pode ser representada nas sessões da Comissão por umdelegado, que pode ser acompanhado de um suplente, assim como de especialistas e deconselheiros. Os suplentes, os especialistas e os conselheiros devem panicipar dasdeliberações da Comissão, mas não são autorizados a votar~ salvo no caso de que umsuplente seja devidamente autorizado a substituir um delegado.

5. As partes contratantes farão o possível para chegar a um acordo sobre todas asquestões por consenso. Se todas as tentativas para chegar a um acordo por consensofracassarem, a decisão serÁ tomada, como ultimo recurso, pela maioria pe dois terçosdas partes contratantes presentes e votantes.

6. Uma organização membro da FAO que seja parte contratante e os Estadosmembros desta organização que sejam partes contratantes exercem os direitos e quitamas obrigações relativas a sua qualidade de membro. em conformidade. mlltalis mlllandís,com o Ato constitutivo da FAO.

7. A Comissão pode adotar e modificar, se necessário, seu próprio Regulamentointerior, que não deve ser incompatível com as disposições da presente Convenção nemcom o Ato constitutivo da PAO.

8 O Presidente da Comissão deve convocar todos os anos uma sessão ordinária daComissão.

9. As sessões ordinárias da Comissão serão convocadas pelo Presidente daComissão a pedido de pelo menos um terço dos seus membros.

10. A Comissão deve eleger seu Presidente e no máximo dois Vice-Presidentes. quepermanecem cada um em função por um mandato de dois anos.

ARTIGO XII

Secretariado

o Secretário da Comissão é nomeado pelo Diretor-Geral da FAO.

2. O Secretário é assistido, segundo suas necessidades, pelo pessoal doSecretariado.

3. O Secretário é responsável pela implementação das políticas e atividades daComissão e de toda outra função que lhe for atribuida nos termos das disposições dapresente Convenção, e deve reportar-se sobre esse assunto â Comissão.

4. O Secretário encarrega-se da difusão:

(a) das normas internacionais junto às partes contratantes, no prazo maximo de sessentadias a contar de sua adoção;

(b) das listas recebidas das partes contratantes sobre os pontos de entrada previstos noArtigo VIl parágrafo 2 (d), junto a todas as partes contratantes;

(c) das listas dos organismos nocivos regulamentados, cuja introdução é proihida ou aosquais é feita referência no Artigo VII, parágrafo 2 (i), junto a todas as panescontratantes e organizaçães regionais de proteção dos vegetais;

(d) das informaçães recebidas das partes contratantes sobre as exigências, restrições eproibições fitossanitárias visadas pelo Artigo VII, parágrafo 2 (b), e as descriçõesdas organizações nacionais oficiais de proteção dos vegetais visadas pelo Artigo IV,parágrafo 4.

S. O Secretário assegurará a traduçlo para as línguas oficiais da FAO dadocumentação para as reuniões da Comissão, e das normas internacionais.

6. O Secretário cooperará com as organizações regionais de proteçio dos vegetaispara a realização dos objetivos da presente Convenção.

ARTIGOXIIJ

Regulamento dos desacordos

I. Em caso de contestação da interpretação ou da aplicação da presente Convenção,ou quando uma pane contratante considerar que uma ação empreendida por outra panecontratante é incompatível com as obrigações impostas a esta última pelos Artigos V eVII da presente Convenção, particularmente no que concerne aos motivos de umaproibição e ou uma restrição á importação de vegetais, produtos vegetais ou outrosanigos regulamentados provenientes de seu território, as partes contratantes interessadasdevem consultar-se, de fonna o mais breve possível, com o objetivo de solucionar odesacordo.

2. Se o desacordo não pode ser solucionado como indicado no parágrafo I dopresente Artigo, a(s) parte(s) contratante(s) interessada(s) pode(m) sulicilar ao Diretor-

Geral da FAO a nomeação de um comitê de especialistas encarregado de examinar odesacordo em conformidade com as regras e os procedimentos que poderiam seradotados pela Comissão.

3 O Comitê visado pelo parágrafo 2 do presente Artigo compreenderá osrepresentantes designados por cada parte contratante concemida. O Comitê examinara odesacordo tendo em conta todos os documentos e elementos probatórios apresentadospelas partes contratantes interessadas.' O Comitê formulará um relataria sobre osaspectos técnicos do desacordo a fim de que se procure uma solução. O mencionadorelatório será redigido e aprovado em conformidade com as regras e procedimentosestabelecidos pela Comissão e será transmitido pelo Diretor-Geral á~ partes contratantesinteressadas. O relatório poderá igualmente ser transmitido, sob pedido, ao órgãocompetentç da organização internlIcional encarregada de regular os desacordoscomerciais:

4. As partes contratantes concordam que as recomendações do Comitê, mesmo nãodotadas de caráter obrigatórip. tornar-se~ão a base de novas considerações pelas partescontratantes'concernidas pela questão que é a origem do desacordo.

5. As panes contratantes dividirio as despesas da missio confiada aosespecialistas.

6. As disposição do presente Artigo constituem um complemento e nio umaderrogação dos procedimentos de solução dos desacordos previstos por outros acordosinternacionais que tratam de questões comerciais.

ARTIGO XIV

Substituição dos acordos anteriores

A presente Convenção põe fim e substitui, nas relações entre os paisescontratantes, a Convenção internAcional sobre filoxera de 3 de novembro de 1881, aConvenção adicional de Berna de 15 de abril de 1889, e a Convenção imernacional deRoma de 16 de abril de 1929 sobre proteção dos vegetais.

ARTIGO XV

Aplicação territorial

1. Toda parte contratante pode, na data da ratificação ou da adesão, ou a todomomento depois desta data, comunicar ao Diretor~Geral da FAO uma declaração queindique que a presente Convenção é aplicável ao todo ou a parte dos territórios dosquais ela assegura'a representação no plano internacional. Esta decisão tera efeito trintadias depois do recebimento pelo Diretor-Geral da declaração que traga a designação dosditos territórios.

2. Toda parte contratante que transmitiu ao Diretor-Geral da FAO uma declaração.em conformidade com o parágrafo I do presente Artigo, pode a tudo momemocomunicar uma nova declaração modificando o alcance de uma declaraçãn precedente.ou pondo fim á aplicação das disposiçães da presente Convenção dentro de qualquerterritório. Esta declaração terá efeito trinta dias depois da data de sua recepção peloDiretor-Geral.

3. O Diretor-Geral da FAO informará todas as partes contratantes das declaraçõesque terá recebido na aplicação do presente Artigo.

ARTIGO XVI

Acordos suplementares

1. As partes contratantes podem, a fim de que se resolvam os problemasespecíficos de proteção dos vegetais, que necessitem de uma atenção ou uma açãoparticular, concluir ~cordos complementares. Tais acordos podem ser aplicados aregiões, a organismos nocivos, a vegetais e produtos vegetais. ou podem completar detoda outra maneira as disposições da presente Convenção.

2. Todo acordo complementar desta natureza entrará em vigor, para cada panecontratante concemida, depois de ter sido aceito em conformidade com as disposiçõesdos acordos complementares concernidos.

3'. Os acordos complementares favorecerio os objetivos da presente Convençio ecstario em conformidade com seus principios e disposições, assim como com osprincipios de transparência, de não-discriminação e de não-recurso a restriçõesdisfarçadas, em particular ao comércio internacional.

ARTlGOXvn

Ratificação e adesão

1. A presente Convençio está aberta à assinatura de todos os Estados até 1(I demaio de 1952 e será ratificada o mais breve possível. Os instrumentos de ratificaçioserio depositados junto ao Diretor-Geral da FAO, que avisará cada Estado signatário dadata deste depósito.

2. Tão logo esta Convenção entre em vigor de acordo com O Artigo XXII, eladeverá estar abertá para adesão de Estados não-signatários e organizações membros da

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19747

FAO. A adesão deve ser efetuada mediante depásito de um instrumento de adesão juntoao Diretor-Geral da FAO, que deverá notificar todas as panes contratantes.

3. Quando uma organização membro da FAO torna-se parte contratante da presenteConvenção, ela deve, em conformidade com as disposições do Anigo 11, parágrafo 7 doAto constitutivo da FAD. segundo o qual se convenciona, notificar no momento de suaadesão as modificações ou esclarecimentos de sua declaração de competênciasubmetida em vinude do Anigo n, parágrafo 5 do Ato constitutivo da FAO, se fornecessário levar, em conta sua aceitação da presente Convenção. Torla pane contratanteda presente Convenção pode, a todo momento, solicitar a uma organização membro daFAO, que seja pane contratante da dita Convenção, indicar quem, da organizaçãomembro ou de seus Estados membros, é responsável pelo estabelecimento de ~s[a ouaquela questão visada por esta Convenção. A organização membro deverá fornecer estainformação dentro de um prazo razoável.

ARTIGO XVIII

Partes não-contratantes

As partes contratantes encorajarão todo Estado ou toda organização membro daFAO, que não seja parte da presente Convenção, a aceitá-Ia e encorajarão to~a panenão-contratante a aplicar as medidas fitossanitárias compatíveis c?m as disposlç?es dapresente Convenção e com toda norma internacional adotada em vIRude da mencionadaConvenção.

ARTIGO XIX

Línguas

I As linguas autênticas da presente Convenção serão todas as Iinguas oficiais daFAO.

2. Nenhuma disposição da presente ConvençiIo exige das panes contratantes ofornecimento, a publicaçio ou a reprodução de documentos em línguas outras queaquela(s) da parte contratante, sob resetva das exceções indicadas no parigrafo 3 dopresente Anigo.

3 Os documentos seguintes serão redigidos ao menos em uma das línguas oficiaisda FAO:

(a) informações comunicadas de acordo com o Artigo IV, paràgrafo 4~

(b) notas de acompanhamento indicando os dados bibliográficos relativos aoS:documentos transmitidos em conformidade com o Artigo VII, parágrafo 2(b)~

(c) intbrmações comunicadas em conformidade com o Anigo VII, parágrafo 2(b), (d),(i) eú);

(d) notas indicando os dados bibliográficos e um breve resumo dos documentosconcernentes às informações comunicadas em conformidade com o Artigo VIII,parágrafo I(a);

(e) pedidos de informação endereçados aos pontos de contato e respostas a estespedidos a exceção de eventuais documentos anexados;

(t) documentos fornecidos pelas panes contratantes para as reuniões da Comissão.

ARTIGO XX

Assistência técnica

As partes contratantes comprometem-se a promover o fornecimento deassistência a partes contratantes, especialmente àquelas que sejam partes contratantesem desenvolvimento, ou bilateralmente ou mediante organizações internacionaisapropriadas, com o objetivo de facilitar a implementação desta Convenção.

ARTIGO XXI

Emenda

terão efeito, vis-à-vis a cada parte contratante, somente depois de terem sido aceitas porela e apàs trinta dias desta aceitação. Os instrumentos de aceitação das emendas queimplicam novas obrigações devem ser depositadas junto ao Diretor~Geral da FAO, queinformará todas as partes contratantes da recepção dos ditos documentos e da entradaem vigor das ditas emendas

6. As proposições de emenda aos modelos de cenificado fitossanitário, postos emanexo à presente Convenção, serão enviados ao Secretário e examinados e aprovadospela Comissão. As emendas aprovadas ao modelo de cenificado. fitossanitàrio, quefiguram no anexo, terno efeito dentro de um prazo de noventa dias a contar de suanotificação ás panes contratantes pelo Secretário.

7. Durante Um periodo que não eKceda doze meses a panir do momento no qualuma emenda aos modelos de certificado fitossanitário, que figura em anexo, entre emvigor, as versões anteriores do cenificado ficarão, elas também, juridicamente válidaspara os fins da presente Convenção.

ARTIGO XXII

Entrada em vigor

A presente Convenção entrará em vigor entre as panes quando três Estadossignatários tiverem-na ratificado. Ela entrará em vigor, ~ara todos ?s Estados ouorganismos que são membros da FAO na data do deposito de seu mstrumento deratificação ou de adesão.

ARTIGOXXm

Denúncia

1. Cada uma das panes contratantes pode a todo momento comunicar que denunciaa presente Convenção por notificação endereçada ao Diretor-Geral d.a FAO. O Dir.elor­Geral da FAO informará imediatamente todas as panes contratantes sobre a denunCIa.

2. A denúncia terá efeito um ano apás a data da recepção da notificação peloDiretor-Geral da FAO.

ANEXO

Modelo de certificado fitossanitário

N' _

Organização de proteção dos vegetais de _,.-:- _A: Organização(ões) de proteção dos vegetais de _

I. Descrição da remella

Nome e endereço do ""ponador.:"__.:--;-;---------------Nome e endereço declarados do destinatário:. _Nome e natureza dos pacotes:. _Marcas dos pacotes: _Lugar de origem:,_:-;--;- _Meio de transpone declarado: _Ponto de entrada declarado:-;--;--;--; _Nome do produto.e quantidade declarada: _Nome botãoico dos vegetais: _

É cenificado que os vegetais, os produtos vegetais ou outros anigos regulamentadosdescritos acima foram inspecionados e ou testados de acordo com os procedimentosoficiais apropriados e considerados isentos de organismos de quarentena comoespecificado pela pane contratante imponadora; e que são julga,dos em conf~rmid~de

com as exigências fitossanitárias em vigor na parte contratante Imponadora, inclUSiveno que conceme aos organismos regulamentados não de quarentena.

1. Toda proposição de emenda à presente Convenção introduzida por uma panecontratante deve ser comunicada ao Diretor-Geral da FAD. 11. DeclaraçAo suplementar

2. Toda proposição de emenda à presente Convenção introduzida pllr uma partecontratante e recebida pelo Diretor-Geral da FAO deve ser submetida para aprovaçãn auma Comissão, reunida em sessio ordinária ou extraordinária. Se, a emenda implicaimportantes modificações de ordem técnica ou impõe novas obrigações às panescontratantes, ela será estudada por um comitê consultivo de especialistas convocada elaFAO antes da Comissão.

3. Toda proposição de emenda á presente Convenção, á eKceção das emendas aoanexo, será notificada às partes contratantes pelo Diretor-Geral da FAD, no mai~ tardaratê a data de remessa da ordem do dia da sessão da Comissão onde for e"mmada amencionada proposição.

4. Toda proposição de emenda à presente Convenção dev~ ser adotada pelaComissio e ter efeito a partir de trinta dias após sua aceitaçlo por dOIS terços das partescontratantes. De acordo com a finalidade deste Anigo, todo instrumento depositado poruma organizaçlo membro da FAO nBo será considerado como vindo a juntar-se aosinstrumentos depositados pelol Estados membros desta organizaçio.

5. As emendas que implicam novas obrigações às custas das panes contratantes

11I. Tratamento de desinrestação ou de desinrecção

Data Tratamento Produto Quimico (matêria ativa), _Duração e temperatura ---- Concentração, _Informações complementares, _

Lugar de entrega'..,.-,,--....,......,.......,. _Selo da organização Nome do funcionàrio autorizado, _

Data. ----"""'""7T::'==:------(Assinatura)

O presente cenificado não trarà responsabilidade financeira para _,.- _(nome da Organização de proteção dos vegetais), nem para qualquer de seus agentes ourepresentantes....• Cláusula facultativa.

19748 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

Modelo de certificado fitossanitário para rees.portaçio

N" _

Organização de proteção dos vegetais de (parte contratante de reexportação)A. Organização(ões) de proteção dos vegetais de (parte(s) contratante(s)de importação)

I. Descrição da r.m....

Nome e endereço do exportador:Nome e endereço de'êlarados dod"'e-s""ti-na""'t7án7·0-:--------------Nome e natureza dos pacotes: _Marcas dos pacotes: _Lugar de origem:Meio de transport::e:-d:Ô:ec""":lõ":ara::::-;d"'o""':------------------

Ponto de entrada declarado:Nome do produto e quantida:-:d"e""'d"e""cl""'ar-a'da-:---------------Nome botânico dos vegetais: _

É certificado que os vegetais. os produtos vegetais ou outros artigos regulamentadosdescritos acima foram importados de (parte contratante dereexportação), provenientes de (parte contratante de origem) e sãoobjetos do certificado fitossanitário N" do qual o original- O a cópiaautenticada O está anexa ao presente certificado; que são embalados *' C reembaladosO dentro das embalagens iniciais· O dentro de novas embalagens O; que segundo ocertificado fitossanitário original*' O e uma inspeção suplementar Ó. eles são julgadosem confonnidade com as exigências fitossanitárias em vigor na parte contratanteimportadora, e que ao curso da estocagem em (parte contratante dereexportação) a remessa não foi exposta ao risco de infestação ou infecção.li' Pôr uma cruz na classe O apropriada.

11. Declaração suplementar

In. Tratamento de desinfestação ou de desinfecção

Data Tratamento Produto Quimico (matéria ativa), _Duração e temperatura ---- Concentração _Informações complementares _

Lugar de entrega-:-;__.,,-,-;- _Selo da organização Nome do funcionário autorizado _

Data' -----;c,---c-,-,-.,-------(Assinatura)

O presente certificado não trará responsabilidade financeira para _-;- _(nome da Organização de proteção dos vegetais), nem para qualquer de seus agentes ourepresentantes. li' li'

-- Cláusula facultütiva.

Aviso n[! 487 ~ C. Civil.

Em 13 de abril de 1999.

Senhor Primeiro Secretário.

Encaminho a essa Secretaria Mensagem do Excelentíssimo Senhor Presidente da

República relativa ao texto da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais (CIPV)

aprovada na 29& Conferência da FAO. em 17 de novembro de 1997.

Atenciosamente.

MENSAGEM NO 49B, DE 1999(DO PODER EXECUTIVO)

Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Acordosobre Cooperação Financeira para o Empreendimento IlProjetosDemonstrativos Reforço", celebrado entre o Governo daRepública Federativa do Brasil e o Governo da República Federalda Alemanha, em Brasília, em 10 de março de 1999,.

(AS COMISSOES DE RELAÇOES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL; DEDEFESA DO CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE E MINORIAS; DE FINANÇAS ETRIBUTAÇAO (MERITO); E 'DE CONSTITUIÇAO E JUSTIÇA E DE REDAÇAO(ART. 54»

Seobores Membros do Congresso Nacional,

De confonnidade com o disposto no artigo 84, inciso Vill. da Constituiç.o Federal,

submeto á elevada considemção de Vossas Excelências, acompanhado de Exposiçio de Motivos

dos Senhores Ministros de Estado das Relações Ext~riores e do Meio Ambiente. o texto do Acordo

sobre Cooperação Financeira para o Empreendimento "Projetos Demonstrativos - Reforço",celebmdo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Federal da

Alemanha, em Brasília, em 10 de março de 1999.

L

"LEGISLAÇ.\O CITADA A:-'EXADA PELACOORDE:"iAÇ,\O DE ESn'DOS LEGISLATIVOS - C.DI"

CONSTITUIÇÃODA

REPl'BLlCA FEDERATIVA DO BRASIL1988

TÍTULO IVDa Organização dos Poderes

CAPÍTULO 11Do Poder Executtvo

SEÇÃO 11Das Atrihuições do Presidente da Repuhlica

Art. 84 - Compete privativamente ao Presidente da República:

VIII - celebrar tratados. convenções e atos internaciunals. sujeitos a referendodo Congresso Naclcnal:

EM 11' : 17 limE.

~D~Chefe da Casa Civil

da Presidência da República

Brasl.lia, em • ., de :.bril de 1999 •

-\ Sua Exceléncia o SenhorDeputado UBlRATAN AGUIARPrimei~o Secret:irio da Câmara dos DeputadosBRASILIA-DF.

Excelent1ssimo Senhor Presidente da República,

SUbmetemos à elevada consideração de Vossa Excelência o

anexo Acordo entre o Governo da RepUblica Federativa do Brallil e o

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19749

Reforçou, assinado em Brasilia, ell 10 de março de 1999.

Governo da RepUblica Federal da Alemanha sobre Cooperaç40

Financeira' para o empreendimento "projetos OeJlOn.trativoa

Projetos Delll.on~trativo!i (PD/A), no âmbi'to da cooperaç6.o alellA para

o Programa piloto para proteção das Florestas Tropicais do Brasil.

o POIA recebeu uma primeira contribuição financeira alellã, no

valor de DH 20.000.000,00 (vinte milhões de marcos al••i.a),

mediante acordo assinado em 06 de abril de 1995. Co. a nova doação,

no 'falor de eM 15.000.000,00 (quinze milhões de .marcos al••'Bs), o

Governo da Alemanha, que já é o principal doador do Programa

Piloto, reforça seu compromisso com a proteção ambiental no Brasil

e a capacl taçâo das comunidades locals da Amazània e da Mata

Atlàntlca para o desenvolvímento sustet1tav~l de seus ecossistelftlSs.

2. o Acordo em questão visa a dar seguimento ao SubproqrallB

o Governo da República Federativa do Brasil

e

o Governo da República Federal da Alemanha

Considerando as relações amistosas existentes enlre os dois paises,

No intuito de consolidar e intensificar tais relaçlles amistosas atravésda cooperação financeira,

Conscientes de que a manutenção destas relações constitui a base dopre~ente Acordo,

3. O Programa Piloto é o principal instrumento de cooperação

na área ambiental entre o Brasil e a comunidade interna.cional

representada pelos paises do G-7, a União Européia e os Pa:(sQs

Considerando os compromissos assumidos na Conleréncia dasNações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio deJOlleiro,

Baixos. Dentre os objetivos do Programa Piloto estio a harmonização

de objetivos econômicos e ambientais no manejo da. flor••tas

tropicais, a proteção dos recursos genéticas dos ecossistemas, a

redução dos desmatamentos e o incentivo á forrnulaçào de pol1ticas

públicas que integrem as questões ambientais ao de••nvolvimllnto

nacional.

4. O SUbprograma "Projetos Demonstrativos" via. li e.timular

projetos sustentáveis de gerenciamento e conservação d. recursos

naturais por comunidades locais e disseminar essas experiências, de

forma a contribuir para a formulação de politícas pUblicas na,;

('oll~iderando ainda os entendimentos alcançados regulannente nasNegorinçile~ llllergovernamentais Brasil-Alemanha sobre Cooperação Técnica eFinanceira,

Recordando o primeiro Acordo Brasil-Alemanha sobre CooperaçlloFinanceira para o empreendimento "Projetos Demonstrativos", assinado em 06 deabril de 1995, pelo qual se destinaram DM 20.000.000,00 (vinte milhões demarcos alemlles) para o referido projeto, e

Objetivando a promoçllo do desenvolvimento social e econômico naRepública Federativa do Brnsil,

diversas esferas de governo.

subprojetos executados por

Atualmente,

organizações

o PD/A apóia 120

não-governamentais,Acordaram o seguinle:

presidente, bem ~7omo lS tradicionais r-elações de cooperação e

associações de produtores, cooperativas, sindicatos, organizações

indigenas, associações comunitárias, caixas agricolas e entidades

comunidades da Amazónia e da Mata Atlântica.

atender a crescente demanda por projetos das

ARTIGO \

I. O Governo da República Federativa do Brasil e o Governo daRepública Federal da Alemanha escolherlo conjuntamente o benafichlrio de umaoutra contribuição financeira da Parte alemB, atl! o montante de DM 15.000.000,00(quinze rnilbões de marcos alemães), a ser obtida junto ao "Kreditwlstall Il.lrWiederaulbau" (Instituto de Crédito para a Reconstruçllo), sediado emFrankfurtlMain, para o empreendimento "Projetos DemOllstrativos", se este,depois de examinado por ambos os Governos, for considerado digno de promoçãoe tendo sido confinnado que, na qualidade de projeto destinado li conservaçllo dasflorestas tropicais, preenche os requisitos especllicos para ser promovido por viade uma conlribuiçllo financeira.

Senhor

~ulqamos o Acordod Alemanna,BraSll

;obre c,:,operacao Financelra para "J empreendimento

novos recursos aportados pelo Governo alellão

Tendo presentes as razões aclma expostas,

Os

permitiráo

.3,ml.zade '~ntre,erasll-Alemanna

; .

publicas.

nproJetos Demonst:.rat:lVos - Reforçou, celebrado em lO de m~rço de

1999, em Brasília, merecedor d:t aprovação do poder Leqislativo e,

para tal, juntamos a esta Exposição de Motivos Interministerial um

projeto de Mensagem e cópias autênticas do Acordo, a fim de que

Vossa Excelência, se assim houver por baa, se digne a encaminh4-1oB

aQ Congresso Nacional.

2. O Governo da República Federal da Alemanba poderá posterionnentepossibilitar ao Governo da República Federativa do Brasil obter novascontribuições financeiras ou novos empréstimos junto ao "Kreditanstalt fllrWiederaulbau", FrankfurtlMain, para medidas colaterais necessárias li execução eao acompanhamento do projeto mencionado no parágrafo I deste Artigo, às quaisapllcar-se-ao as disposições do presente Acordo.

Respeitosallente ,

3. O projeto mencionado no parágrafo I deste Artigo poderá, porcomum acordo entre ambos os Governos, ser substituldo por oulros projetosdestinados li preservação das florestas tropicais.

Ministro de Estado das Relações

Exteriores

/){í~~ SfNEY FIIJIO

Ministro de Estado do Meio

Ambiente

ARTIGO 2

\. A ntilizaçllo da conlribuiçlo financeira mencionada no Artigo I, ascondições de sua concesslo, bem como o procello de adjudicaçllo, serlloestabelecidos por contrito a ler celebrado entre o beneficiirio da contribuiçllofinanceira e o "Kredillnllall ft1r Wiederaulbau", contrato elle que fiCIÚ sujeito àsdlspOIlçllel lepll vlllentH na República Federal da Alemanha.

19750 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUrADOS Maio de 1999

2. O compromisso de alocaçlo do montante menciomMlo no Artíao Ideste Acordo scri anulado se o respectivo contrato de fil\lllCiamento RIO forcllt1clllldo atl! 31 de dezembro de 2004.

ARTIGO 3

o Governo da República Federntiva do Brasil isentará o"':rcditanstalt filr Wiederaulbau" de todos os impostos e demais gravunes fiscaisIC,I"I ms II que possa estar sujeito na República Federativa do Brasil com relllÇlo •"'1I1dllSlill " ",""ução do contrato referido no Artigo 2.

ARTIGO 4

Com relação ao transporte de pessoas e bens, por via maritima ouaétea, decorrente da contribuição linanceir~ es.pecilicada no Artigo I, quandoambos os Governos julgarern.gecessário,"if áPós coordenaçlo prévia dos órllilosbrasileiros~alemilescompiiientes, aplicar-se-a o seguinte regime:

a) no caso de transporte aéreo, continuarlo a ser aplicadas asdisposições da Convenção de Chicago, de 7 de dezembro de 1944,e do Acordo sobre Tramportes Aéreos Regulares, de 29 de agostode 1957;

MENSAGEM N2 548, DE 1999(DO PODER EXECUTIVO)

Subaete à apreciaçAo 4~...Conqre&so Nacional o ato constante doDecreto de 2.8 de abril ~de 1999, que "OUtorga concesslio à Empresade Comonicaçlio PRM Ltda., para explorar serviço' de radiodifusliode sona e imagens, na localidade de Santos, Estado de SlioPaulo ll

(AS COMISSOES DE CÍ2NCIA E TECNOLOGIA, COHUNICAÇAO EINFORMATICA; E DE CONSTITUIÇAO E JUSTIÇA E DE REDAÇAO (ART. 54»

-· .......u '-'uugresso Nacional,

Nos lermos do anigo 49. inciso XII. combinado com o § 3' do anigo 223, da

CoostilUiçio Federal. submeto. apreGiaçio de Vossas Excelências. acompanhado de Exposiçio de

Motivos do Senhor Ministro de EJlado das Comunicações, o alo constante do Decrelo de 28 de

abril de 1999, que "Oulorga concessio • Empresa de Comunicaçio PRM LIda., para explorar

serviço de radiodifusio de sons e imagens. na localidade de Sanlos, Estado de Sio Paulo".

b) no caso de transporte maritimo, continuario a ser aplicadas 1IS

disposições do Acordo sobre Transporte Maritimo entre aRepública Federntiva do Brasil e a República federal daAlemanha, de 4 de abril de 1979, bem enino do respectivoProtocolo Adicional, de mesma data, e do Segundo ProtocoloAdicional, de 17 de novembro de 1992.

EM n' 50 /Me

~ Bruma. 30

~c,..)",,"

de abril de 1999.

ARTIGOS

O presente acordo enlrarâ em vigor na data da Nota diplomática elD

que a República Federativa do Brasil comunicar li República Federal da Alemanhaque se encontram cumpridos todos os requisitos legais internos para sua vigência.

BraSllia.24 de março de 1999.

Feito em Brasilia, em /0 de I'1A/L./(O de 1999, em doisexemplares originais, cada um nos idiomas português e alcmlo, sendo ambos ostextos igualmente autênticos. •

Aviso n' 496 - C. Civil.

Em 15 de abril de t999.

De coo_ com as allibuiç6a1 logais e regu\MlentIrel cometida a _MInIlt*rio. dalInnincu·.. a pubIIc:açio da Cancollincla n' 059197-SFOIMC. com vistas *elqllat'açioda HMÇO e radiodiIulia de aons • Il1Ilgent. na localidade de Santos. Estado do Sio Paula.

2.. AComiIIia EsIl&Q&I de Ãmbilo NacianaI.~ '*" Panaria n' 53. do 5 do f..........,de 11li7.•_ pala Pon- n' 2.37. do 2.3 do dezembro dO 1998. depois do anoIiIar odoc:umanIaçio deh~ o as _tal IKnICa • do p~ pala outorvo das .-sprapclllOlllH. com obHlVilnc:ía do Loi n' e.eee, do 2.1 do junho do 1993, e dalogilloçlo ospocifica de.-..aio. concluiu que o Emprua do Camunic:açio PRM LIda. aIltOve a m.... ponllJaÇio da valor~. nos laImOSos~ pola Edital. tomando-so. eSSlm, • _ daC~.c:onlonno lIlO da 1118III1II ComiIIia. que hamoIoguat.

3. __ COIldiÇ6oI. submato a a"unto • consideroÇio do Voa.. Ela:eI6ncia. nastonnol do 8ft. 2.9 do Rogulomonto dos SelViçoa de Radiodifusio. aprovada paio Docroto n' 52..795.de 31 de llU1lIllnl de 1lle3. com a raàÇio dada pelo Dea.1O n' 1.72.0. de 2.8 da navamb<o de 19115.

4. Esc:iareça que o alo da OUIOrga sOfMn\a vi'" • prOduzir s.... _ logais apól-.çIado C_se Nadanal. nafanna da § 3' da an. 223 da CanltitUiçio.

RHpoIloaamente,

. 0~

\...,.~.. ""\ADA

.....~ Estado das Com icaç60s

Senhor Primeiro Secretário,

Encaminho a .... SeGretarla Mensagem do Excelentíssimo Senhor Vice-Presidente

da República no exerclcio do cargo de Presidente da República relativa ao texto do,AcordO sobre

Coopet'lÇio Financeira para o Empreendimento "Projetos Demonstrativos ~ ReforÇo" ':celebrado

mire o Governo da República Federativa do Brailil e " Governo da 'República f'cdehtl da

Alemanha, em Bruilia, em lO de março de 1999:

Atenciosamente,

OI!CRETO DE 28 DE AIlIUL DE 19911

C::::c...~CLOVIS DE BARROS CARVALHO

Chefe da Casa Civilda Presidência da República

A Sua Excelência o SenhorDeputado UBIRATAN AGUlARPrimeiro SeGrelário da Câmara des DepulJldosBBAS!LIA-QF·

Outa<ga concassio li Empnlsa do Camunicaçio PRMLIda.• pata explorar .OMÇD do radiodIIusia do aons eimagens. na _ de Santos. Estado da Sio Paulo.

, O PRESIDENTE DA REPÚBUCA. na uso das alnbuíçõ" oue lho confere o an. 84.Il'lClIO IV. da CanslilUiÇia. e da acordo com o disposto no an. 29 do Regulamanta doa SelViçoa deRadiOdifusio. apn>1IIdO pOIo DocrIto n' 5:1,.795. da 31 de outubro o. 1963. com a raGaçAo 00 Docroton' 1.720ida 2.a de novembro de 1995. "tendo em Vllta o que consta da Pracasao Adminl_ n'53830.000668197.

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19751

OECRETA:

Ali. l' FICa oulCllllada concessão â Empresa de Comul1lcaçi,; PRM Uda.. p....e)(ptorar. PllkJ prazo de qUInze anos. sem difeito de e~usMdade.Slrviço de t'&diodifudc) de sons •imllgens. na localidade de Santos, Estado de Sio Pauto.

Panigrafo únICO. A concessão .ora oulOrgacla reger..... pe!O C6dlgo _ deTelecomumcações. leis subsequentes. regulamentos e obngações assumidas peta outorgad. Imsuas propostas. . .

Art. 2' Este ato somente produZira efeitos legaIs após detiberaçlo do COrtgruIONacional. n05 termos do § 3' do ano 223 da Constituiçio.

Ali. 3' O contrato dteo<reflle desta concelllo eleveni ler a••inado denllo ele .-.Iadia•. a contar da data de publicaçao da deliberação ele q~etrata o al1Jgo 1lI\IIIOt. IOb l*lIIdII_SR nulo. de ~QftO direto. o ato de outorga.

Art. 4' Este Decreto tntra em "'901' na dota élt .ua publlcaçio

abolicionista. era nalural de Canoa Quebrada. Aracati. municipio cearense.Foi o herói popular da libertação dos escravos no Ceará.

4) Ú ato de libertação dos escràvos cearenses, longe da frieza do império edos latifundiários, foi escrito pela força dos jangadeiros e escravos, queseguindo orientação da Sociedade Cearense Libertadora, da qual pertenciaDragão do Mar, impediram o ITáfico de escravos no dia 27 de janeiro de1881. e deixaram ecoar um grito que passou á história: "No porto do Cearánão se embarcam mais escravos! ", anlecipando a libertação definiliva dusescravos do Ceará que viria ocorrer em 1884.

2) Trata-se de um evento de grande sib'llificado para a memória de nossopovo, resgatar o valor da ousadia e coragem desse jangadeiro. que ousouno século passado anunciar o fim tráfico de escravos no litoral cearense,antecipando a abolição da escravalura no país. Na verdade. a coragem deDragão do Mar, faz parte da b'Tande cadeia de resistência a todo e qu~lquertipo de dominação e exploração do povo brasileiro. onde a escravalura toium dos mais macabros.

3) No sentido de resgatar do anonimato imposto pela historiografia oficial,esse ilustre defensor das liberdades. e para que ~s gerações alUais tomcmcontato com a história de heróis destemidos e fundamentais na libertaçãodos escravos brasileiros, consideramos de extrema importància esseregistro histórico, mesmo que seja infinílllmenle singelo frentc aquelc quedomou as ondas" e o medo na defesa dos escravos.

de 1999: 178' dalndeptndtnda e 111'de RIjlIibIica.abrliBraS1~a. 28 de

Aviso n' 560 - C Civil.

Brasilia. 30 de abril de 1999.

5) Pelo significado que tem a hislória desses luIadores anónimos para aidentidade e história do nosso pais, proponho que esse aniversário, sejasaudado na forma de um Concurso Nacional de Redação e Monografia.determinado pelo Ministério da Educação.

Senhor Primeiro Secretário.

Encaminho a essa Secretaria Mensagem do E,'(celentiuimo Senhor Presidente daRepublica na qual submete a apreciação do Congresso Nacional.c ato conslante do Decreto de 28

de abril de 1999. que "Oulorga conce.sio à Empresa de Comunicação PRM Ltda.• para explorar

serviço de radiodifusão de sons e imagens. na localidade de Santos. Estado de Sio Paulo",

Sala das Sessões. 27 de abril de 1999

....... 1---- c.CL-(:""'a:.-1 Deputado Inácio Arruda

PCdoB/CE

Atenciosamente.

~CLOVIS DE BARROS CARVALHO

Chefe da Casa Civilda Pre.idência da Republica

Requerimento nO /99(Do Sr. Inácio Arruda)

A Sua Excelência o SenhorDepulado UBIRATAN AGUIARPrimei~o Secretario da Câmara dos DepuradosBRASILlA-DF

INDICAÇAo N2 185, DE 1999(DO SR. INACIO ARRUDA)

Requer o envio de Indicação ao Mmistérioda Educação, para que promova umConcurso Nacional de Redação e.Monografia em todos os níveis de ensino,sobre os 160' anos de nascimento do Sr.Francisco José do Nascimento. oJaIlgadeiro abolicionista. Dragào do Mar.

Senhor Presidenle:

Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério daEducaç!o, que promova ua Concurso Nacional de Redaçlo eMonografia em todos os níVeis de ensinô, sobre os 160 anos denasc~ment~ de Francisco José do Nasciaento, o Jan~adeiroabol.cion1sta, conhecido COmo Draga0 do Mar.

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE)

Nos termos do art. I13, do Regimento Interno da Càmara dosDeputados, requeiro a V:Ex.a seja encaminhada ao Poder Execulivo aIndicaçilo em anexo, sugerindo ao Ministério da Educação, que promova umConcurso Nacional de Redação e Monografia em todos os niveis de ensinodetermine a ECT, sobre os 160' anos de nascimento de Francisco José d;Nascimento. o Jangadeiro abolicionisla, conhecido como Dragão do Mar.

Senhor Presidenle.

o deputado Inácio ArrudaePCdoB-CE) se dirige a V.Ex.a, nos tennosdo Art. 113 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, para expor erequerer o seguinle:

I) Transcorreu no tUa 15 de abril de 199í1 o 160" aniversário de naseimentodeFrancisco José do Nascimenlo, o Dragào do Mar. O Jangadeiro

Sala das Sessões. 27 de abril de 1999

-...,,~G~{ Deputado Inácio Arruda

PCdoB/CE

19752 Sâbado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

"LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI"

REGIMENTO INTERNODA

CÂMARA DOS DEPUTADOS

RESOLUÇÃO N° 17 DE 1989

APROVA O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

TItulo IVDAS PROPOSIÇÕES

CapItulo 1lIDAS INDICAÇÕES

Art. 113. Indicação é a proposIção através da qual o Deputado:1 - sugere a outro Poder a adoção de providêlll:ia, a reallzaçio de alo

administratIvo ou de gestão, ou o envIo de projeto sobre a m,ateria de sua iniciativaexclusiva;

II - sugere a manifestação de uma ou mais Comissões· acerca de detenninadoassunto, visando a elaboração de projeto sobre matéria de iniciatIva da Cfimara.

§ lONa hipótese do inciso I a indicação será objeto de requerimento escrito,despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congres:roNaciona/.........................................................................................................................................

INDICAÇAO N2 186, DE 1999(DO SR. INACIO ARRUDA)

Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Minist6rio dasCCCunicaçôen, que determine a TELEBRAS, a eaisslo de cartlotelefOnico comemorativo dos 160 anos de nasci..nto de FranciscoJosé do Nascimento, o Janqadeiro,abolicio!,i"ta, Draqlo do Mar.

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE)

:;enhor Presidente,

O deputado Inácio Arruda(PCdoB-CE) se dirige a V.Ex.a, nos tennosdo Art. 113 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, para expor erequerer o seguinte:

I) Transcorreu no dia 15 de abril de 1999 o 160" aniversário de nascimento deFrancisco José do Nascimento, o Dragão do Mar. O Jangadeiroabolicionista, era natural de Canoa Quebrada, Aracati, municipio cearense.Foi o herói popular da libertação dos'escrnvos no Ceará.

2) Trata-se de um evento de grande significado para a memória. de ·nosso·povo, resgatar o valor da ousadia e coragem desse jangadeiro, que Ousouno século passado anUnciar o fim tráfico de cscravos no litOráI cearense;antecipando a abolição' da escravatura no pais. Na verdade, 'a cOragem deDragão do Mar, faz parte da grande cadeia de resistência:'àtodoeqIÍaIqUef,tipo de dominação e exploração do povo brasileiro, onde a escravatura foium dos mais macabros.

3) No sentido de resgatar do anonimato imposto pela historiografia oficial,esse ilustre defensor das liberdades, e para que as gerações atUais tomemcontato com a história de heróis destemidos e fundamentais na libenaçãodos escravos brasileiros, consideramos de extrema importância esseregistro histórico, mesmo que seja infinitamente singelo·lrente ãquelc'qliedomou as ondas e o medo na defesa dosescravos.

4) O ato de libertação dos escravos cearenses, longe da frieza dó império edos latifundiários, foi escrito pela força dos janpdeiros e escravos, queseguindo orientação da Sociedade Cearense Libertal\OI'lI, da qual pertencia

Dragão do Mar, impediram ,o' tráfico de escravos no dia 27 de janeiro de1881, e deixaram ecoar um grito que passou á história: "No porto do Cearánão se embarcam mais escravos! ", antecipando a libertação definitiva dosescravos do Ceará que viria ocorrer em 1884.

5) Pelo significado que tem ·.a história desses lutadores anônimos para aidentidade e história do no~so país, proponho que esse aniversário, sejasaudado I\a forma de um cartão telefônico comemorativo, emitido pelaTELEBRAS.

Sala.das.Sessões, 27 de abril de 1999

'"'- IL:- f.31-Á--ez-YDeputa~o Inácio Arruda. PCdoB/Ce

Requerimento n· /99(Do Sr. Inácio Arruda)

Requer o envio de Indicação ao Ministériodas C0t!!unicações, que determine aTELEBRAS, a emissão de cartãotelefônico comemorativo no transcurso dos160" anos de nascimento do Sr. FranciscoJosé do Nascimento, o Jangadeiroabolicionista, Dragão do Mar.

Senhor Presidente:

Nos termos do art. 113, do Regimento Interno da Câmara dosDeputados, requeiro li V.Ex: seja encaminhada ao Poder Executivo aIndicaç.ão em anexo,. sugerindo ao Ministério das Comunicações, quedetermme a TELEBRAS, a emissão de cartão telefôn;co comemorativo dos160" anos de nascimeóto de Francisco José do Nascimento o Jangadeiroabolicionista, Dragão do Mar. '

Sala das Sessões, 27 de abril de 1999

-- '- ---~~"{ Deputado InáCIO Arruda

PCdoB/CE

"LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DE ESTrDOS LEGISLATIVOS - CeDI"

REGIMENTO INTERNODA

CÂMARA DOS DEPUTADOS

RESOLUÇÃO N° 17 DE 1989

APROVA O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. ":',.~ .

Título IVDAS PROPOSIÇÕES

.....................................................,..•.-,., ,

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19751

Capítulo IIIDAS INDICAÇÕES

Art. 113. Indicação é a proposição através da qual o Deputado:I - sugere a outro Poder a adoção de providência, a realízaçio de lIto

administrativo ou de gestão, ou o envio de projeto sobre a matCria de sua iniciativaexclusiva;

II - sugere a manifestação de uma ou mais Comissões acerca de dctcnninadoassunto, visando a elaboração de projeto sobre matéria de iniciativa da Cimara.

§ lONa hipótese do inciso I a indicação será objeto de requerimento csc:rito,despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso Nacional.

INDICAÇllO N2 187, DE'1999(DO SR. RUBENS BUENO)

Sugere ao Poder Executivo, por inter~dio do Ministério daFazenda, a regulamentaçao do parcelamento de débitos daspequenas empresas, previsto no art. 26 da Lei n2 9.317, de 1996.

(PUBLIQUE-SE, ENCAMINHE-SE)

Excelentlssimo Senhor Ministro da Fazenda:

A Lei nO 9.317, de 5 de dezembro de 1996, que inatitulu osistema integrado de pagamento de tributos das microempresas - SIMPLES.dispõe, em seu art. 26, que poderá ser autorizado o parcelamento dos~para com a Fazenda Nacional e para com a Seguridade SociIIl. deresponsabilidade das microempresas ou empresas de pequeno porte e de l4IUI

titulares ou sócios.

A classe empresarial está preocupada com os dtItinoa da

economia, com a sobrevivência das empresas e com a manutençIO doaempregos, pois a atual crise econõmica e financeira ~o Pala e o elevMlo Indlcede inadimplência foram fatores que contribuíram para o atraso nop~ doadébitos de responsabilidade das pequenas empresas.

Diante do exposto, dirijo-me a li, Exa. para ,.lmdicar •regulamentação do parcelamento de débitos previsto no referido arl 28 da lei ri"9.317, de 1996.

Sala das Sessões, em .z.. ':). de 91-;.....:...( de i •.

Deputad~

REQUERIMENTO N° , DE 1999.(Do Sr. Rubens Bueno)

Requer o envio de lndicaçIo aoMinistério da FlIZ8nda. reIativII •ragularnentação do~ de d6biIosprevistos na Lei no 9.317, de 1996.

Senhor Presidenle:

No~ lermos do art. 113, inciso I, e § 1°, do RegimlInIoInterno da Câmara dos Deputados, requeiro a V. Exa. seja encaminhada aoPoder Executivo a Indicação em anexo, sugerindo' a reguIwnenIaçIo doparcelamento de débitos das pequenas empresas, previsto no lIIt. 28 da lei ri"9.317. de 5 de dezembro de 1996, que instituiu o SIMPLES.

Sala das Sessões, em2 :l. de Ql.S-....-( de 199Q.

Depula~

"LEGISL.\Ç,\O CITADA ASEXADA Pf.I.A('OORDENAÇ,\O DE ESTlIDOS LEGISLATIVOS - CeDI"

LEI N" 9.317, DE 65 DEZEMBRO DE 1996

DISPÕE SOBRE O ~EGIME TRIBUTÁRIO DASMICROEMPRESAS E DAS EMPRESAS DEPEQUENO PORTE, INSTITUI O SISTEMAINTEGRADO DE PAGAME~TO DE IMPOSTOS ECONTRIBUiÇÕES DAS MICROEMPRESAS E DASEMPRESAS DE PEQUENO PORTE - SIMPLES EDÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

CAPiTULO VIIIDas Disposições Gerais e Transitórias

SEçAolIDo Parcelamento

Art. 26 ~ póderá ser autorizado o parcelamento. em mé setenta e duas parcelasmensais e suecssiv8S. dos débitos para eom a Fazenda Nacional e paracOlll 11Squridade St\çial: de responsabilidade da microempresa 'lU empresa de pequeno ponee de seu titular óu sói:io. relativos a liltos geradores ocorridos alé 31 de outubro de1996.

§ '0 () valor minimo da parcela mensal será de R$ 50,00 (cinqüenta reais).considerados isoladamente os débitos para eom a Fazenda Nacional e para com aSeguridade Social.

§ 2" Aplicam-se uo disposto neste artigo as demais regras vigentes paraJ*tClamento de tributos e contribuições tcderais.. ~ .

REGIMENTO INTERNODA

CÂMARA DOS DEPUTADOS

RESOLUÇÃO N"17 DE 1989

APROVA O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Título IVDAS PROPOSIÇÕES

.........~..~ .Capitulo III

DAS INDICAÇÕES

Art. ,113. In~ic:açAo é a prop05içilo através da qúal o Deputado:I • sugere a outro Poder a adoção de providência, a realização de alo

admíniSlnltÍvo ou de gestio. ou o envio de projeto sobre a matéria de sua iniciativaexclusiva; ,

II • ,SIIgC(C a manifcslllÇllo de uma ou mais Comissões acerca de determinado1IIIUll&O. visando aelaboraçio de projeto sobre matéria de iniciativa da Câmara.

.f, I", Na. hipóCese do inciso ,I a indicaçilo será objeto de requerimento esroto,~ pelo frcs~te e publicado no Diário do Congresso Nacional,·_t ..··_..·.-·.. ·f····"~.··~..·······l .

IHDICAÇ10 N2 188, DE 1999(DO SR. AUGUSTO NARDES)

8u9ara ao P~r E~acutivo, por intermédio do Min~stério daA~ricUltura. do Abaateci-ento, a adOÇa0 de providências nosentido da que aaja altarada a Le9ialaçao do P~ONAF, referente a..isalo de declaraçlo de aptidlo fornecida pelas EntidadesCredenciadas.

• (PUBLIQUE-SE. BNCAMINHE-SE)

19754 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

Excelentisslmo Senhor Ministro da Agricultura:

o Deputado signatário. se dirige a Vossa Excelência para sugerir que sejaalterada a redação do Decreto n° 1946, de 28 de julho de 1996. que cria oPrograma Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF, na partereferente a emissão da declaração de aptidão pelas Entidades Credenciadas poresta Pasta.

Como é do conhecimento de Vossa Excelência. o Jomal GAZETAMERCANTIL. na edição de 15 de março, na Coluna POlÍTICA E POLiTICOS doJomalista João Carlos Tertera publicou notícia com o seguinte titulo: "SÓCOLONOS QUE AJUDAM A INVADIR PRÉDIOS GANHAM AJUDA DA UNIÃO".

Areportagem refere-se a denúncia feitas por Prefeitos de Municípios do RioGrande do Sul a Vossa Excelência. de desvio de finalidade que estão ocorrendono PRONAF. Segundo consta na matéria. os empréstimos para pequeno emédios produtores rurais são liberados sob a condição destes obterem a"declaração de aptidão" exclusivamente pelos sindicatos de trabalhadores ruraisligados a CUT. O candidato que não consegue a declaração não recebe odinheiro.

Segundo o documento entregue a está Pasta pelos Prefeitos llaúchos dosMunicípios de Erval Grande e Faxinaizinho, lastreado pelo apoio de dezena deoutros Prefeitos. são as seguintes para o pequeno e médio produtor rural obter a"declaração de aptidão dos sindicatos filiados a CUT:

1°) Ser associado ao sindicato e estar quite com a mensalidade;

2°) Se não for associado. o agricultor deverá efetivar a sua filiação e. nomesmo ato, pagar os últimos dois ou três anos (a critério de <;ada síndiCllto) dataxa associativa.

3°) Recolher 2° do valor do empréstimo para b sindicato ou para oMOVImento dos Pequenos Agrlcullores. também controtadopelo PT.

4°) Participar dos movimentos de invasões de prédios. assentamentos dossem-terra e outras modalidades de protestos.

Trata-se de denúncias graves sobre prática de ato totalitário. que além dasinvestigações feitas pela Polícia Federal. também são objeto de investigação pelaComissão de Agricultura da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande doSul. bem como também pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados,pOIS é relevante a matéria e envolve medidas arbitrárias e discriminatórias porparte de sindicatos e que estão servindo para desvio de finalidade de umprograma custeado com recursos públicos.

A presente Indicação vIsa evitar que novas arbitrarIedades seja prati<;adas,pela qual sugerimos que seja allerada a Legislação do. PRONAF. com objetivo deque a "declaração de aptidão" não seja fornecida somente pelos sindicatos datrabalhadores. mas também por sindicatos rurais e pelas Prefeituras. através doConselho dos Conselhos MunicipaiS de Desenvolvimento Rural. bem como vedarexprf"ssamente a exigênCia de ser filiado ou de se filiar a sindi<;ato ou de darquaiquer porcentagem dos recursos para qualquer entidade.

Com estas medidas a serem adotadas, temos certe~ que VossaExcelência Irá por fim ao constrangimento ilegal que inúmeros pequenosagncultores. que necessitam de recursos do PRONAF recebam os empréstimos,estão sofrendo.

~LEG(Sl.AÇÃO CITADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS-CeDI"

DECRETO N° 1.946, DE 28 DE JUNHO DE 199(i

Art. 1° • Fica criado o Programa Nacional de Fortalecimento da AgriculturaFamiliar· PRONAF, com a fma)iliade de promover o desenvolvimento sustentável dosegmento rural constilUído pelos ~gricultores familiares. de modo a propiciar.lhes oaumento da capacidade produtiva, a geração de empregos e a melhoria de renda.

REGIMENTO INTERNODA

CÂMARA DOS DEPUTADOS

RESOLUÇÃO N° t 7 DE 1989

APROVA O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. ~ .

TitiJlolV.DAS PROPOSIÇÕES

Capitulo IIIDAS INDICAÇÕES

Art. 113. Indicação é a proposição através da qual o Deputado:I - sugere a outro Poder a adoção de providência, a realização de ato

administrativo ou de gestão. ouo envio de projeto sobre a matéria de sua iniciativaexclusiva;

II - sugere a m8llifestação de uma ou mais Comissões acerca de detenninadoassunto, visando a elaboração de projeto sobre matéria de iniciativa da Câmara.

§ I° Na hipótese do inciso I a indicação sera objeto de requerimento escrito.despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso Nacional.

INDICAÇAO N2 189, DE 1999(DA SRA. VANESSA GRAZZIOTIN)

Suqere ao PQ4er Executivo, por intermédio da Casa Civil daPresida"cia da Repl1blica, a adoça0 de providências para o fim docontingenciamento de recursos do Orçamento da Uni!o destinadosao Estado do ~zonas, conforae especifica o Decreto nR 2 & 98.,de 1999.

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE l

Excelelltí5limoSeahor :\1illislro da Casa Civil da Presidência LaRepública:

Nos dirigimos a V.Ex". para solicitar que sejamencaminhadas ao órgão competente as exposições e reivindicaçlíes que seseguem:

I • O Diario Oficial da União. em sua edição de 08 demarço de 1999. traz a publicação do Decreto 2.984. datado de 05 de março de)999. onde o governo fixa os Iimiles para movimentação c empenho dedotações Orçamentárias e para o pagamento de despesas:

2 • O artigo 2° do Decreto 2.984 cria dificuldade aoAmazonas ao vedar empenho de despesas relativas a subprojetos que nãoestavam em execução no exercício anterior:

CRIA O PROGRAMAFORTALECIMENTO DAFAMILIAR PRONAF.PROVIDÊNCIAS.

NACIONAL DEAGRICULTURA

E DÁ OUTRAS

3 • Essa detenninação impede que cheguem ao AmazonasRS 95.33 milhlíes que deveriam scr aplicados em projctos novos nas áreas desegurança publica. eletrificação rural. saneamento hásico. habitação. saudMfraestrutura. desenvolvimento urbano c obras de recuperação da BR 319: .:....'V

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA 008 DEPUTAOOS Sábado 8 19755

4 - Considerando que·" esses projetos são de interessefundamental para o desenvolvimento do Amazonas e para a melhoria da qualidadede vida de sua população. vimos reivindicar a suspensão imediata docontigenciamento:

5 - Considerando ainda, que o Amazooas nilo pode serpenalizado pela falta de iniciativa de seus governantes que optaram em priorizar adivulgação dessas obras em 1998, sem busçar os recursos nccesslirios noOrçamento da União, para sua concretizaçilo, entendemos que a suspensão imediatado contigenciamento será entendida no Amazonas como uma demonstração decompromisso com a superação das desigualdades regionais e a retomada dodesenvolvimento do Amazonas.

Sala das Sessões, em ? '~!o ft'/ ';'1

Q..-..c"...v-o;,...Deputada Va~ssa Grazzlotm

Requerimento nD de abril de 1999(Da Senhora Dep. "anessa Grazziotin)

Requer o envio de Indieaçio ao Sr. MInistro daCasa Civil da Presidência da República, relativaao contigeneiamento de recursos do Orçamentoda L'niio, .destinados ao'A.lIIazonas.

Senhor Presidente:

Nos termos do artigo 113. inciso 1e § 1°, do Regimento Internoda Câmara dos Deputados, requeiro a V.Ex". seja encaminhado ao PoderExecutivo a Indicação em anexo. sugerindo o fim do contigenciamento derecurso do orçamento da União, destinado ao estado do Amazonas.

Sala das Sesslles, em 2.:;> .r>,I''1 C;~

cv~..,......"", ...

VANESSA GRAZZIOTlNDep. Federal- PCdoR/AM

"LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI"

DECRETO N° 2.984, DE 5 DE MARÇO DE 1999

FIXA, EM CARÁTER EXCEPCIONAL E TEMPORÁRIO,LIMITES PARA MOVIMENT-AÇÃO E EMPENHO DEDOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS E PARA OPAGAMENTO DE DESPESAS, ESTABELECECRITÉRIOS PARA A EXECUÇÃO DE DESPESAS DEPESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS DOS ÓRGÃOS DOPODER EXECUTIVO E DEFINE A FORMA DELIBERAÇÃO DE RECURSOS" FINANCEIROS AOSPODERES LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO E AOMINISTÉRIO PÚBLICO. DA UNlÃO.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe coofere oart. 84, inciso IV, da Constituição,

DECRETA:

Art.2° - Fica vedada a utilização dos limites a que se refere o artigo anteriorpara o empenho de despesas relativas a subprojetos que nilo estavam emexecução no exercício de 1998.

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RESOLUÇÃO N° 17 DE 1989

APROVA O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Título IVDAS PROPOSIÇÕES

Capitulo IJIDAS INDICAÇÕES

Art. 113. Indicação é a proposição através da qual o Deputado:I - sugere a outro Poder a adoção de providência, a realização de ato

administrativo ou de gestão, ou o envio de projeto sobre a matéria de sua iniciativaexclusiva;

11 - sugere a manifeslllÇilo de uma ou mais Comisslles acerca de determinadoassunto, visando a elaboração de projeto sobre matéria de iniciativa da CAmara.

§ 1° Na hipótese do inciso I a indicação será objeto de requerimento escrito.despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso Nacional.

INDICAÇ!O NO 191, DE 1999(DA SRA. VANESSA GRAZZIOTIN)

Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério do MeioAJlbiente, a transferência de Brasília para Manaus da Sede daSecretaria de CoordenaçAo da· Amazônia Legal.

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE)

Exéeelentfuimo Senhor Ministro do Meio Ambiente:

A Deputada Vanessa Grazziotin, se dirige a V.Exa, parasolicitar a transferência, de Brasília para Manaus, da Sede da Secretaria deCoordenação da Amazônia Legal, diante dos seguintes argumentos:

I - O Amazonas, é o maior estado da Região Amazônica:sendo Manaus hoje o centro, tanto geográfico como econômico da Região,além de abrigar o maior Parque Eletro Eletrônico da América Latina;

2 - Apesar destes indicadores, há muito o Estado nilo temsido prestigiado pelo Gov~mo Federal. que por decislles passadas levou paraa Capital do Pará, as sedes de importantes .Instituiçõcs e EmpresasPúblicas, como são os casos do BASA , SUDAM, PETROBRÁS. entreoutros:

3 - É grande o apelo de toda sociedade amazonense.representada por entidades dos setores empresariais, dos trabalhadores e porseus Parlamentares, em trazer esta referida Secretaria;

4 - Por fim Sr. Ministro, gostariamos de solicitar. sepossivell, que coordene um debate mais áberto antes de tomar qualquerdecisão.

Sala das Sesslles: ":~r de abril de 1999

C ."--Io~ G.,"l.l~ltV

VANESSA GRAZZIOTINDep. Federal PCdoR/Am

19756 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

REQUERIMENTO N° DE ABRIL DE 1999(Da Senhora Dep. VANESSA GRAZZIOTlN)

Requer o envio de lndicaçilo ::oSr.Ministro do Meio Ambiente, relativoa transferência, de Brasília.para Manaus,da Secretaria de Coordenação daAmazônia Legal.

Senhor Presidente,

Nos termos do art. 113, inciso I e parágrafo l",doRegimento lnterco da: Câ1nara dos Deputados, requeiro a V. Eu.seja encaminhada ao Ministro da Casa Civil da Presidência daRepública lndicaçlio sugerindo a adoção de providências urgentespara a realizaçIo de estudos visando a transferência da jurisdi~

dos transportes ~. do Ministério da Aeronáutica para oMinistério dos TraniPi>~es.

Senhor Presidente: SaIà das seasõeB, em

Nos termos do artigo 113, inciso I e § 1°, do RegimentoInterno da Câmara dos Deputados, requeiro a V.Ex·.seja encaminhada aoPoder Executivo a Indicaçlio em anexo. sugerindo a transferência, deBrasilia para Manaus, da Secretária de Coordenação da Amazônia Legal.

Sala das Sessões, : rde abriLde 1999

g""''''''''G,.....'''''r.'''VANESSA GRAZZIOTIN

Dep. Federal PCdoBIAM

"LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DE ~STUDOS LEGISLATIVOS - CeDI"

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RESOLUÇÃO N° 17 DE 1989

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Titulo IVDAS PROPOSIÇÕES

Capitulo 111DAS INDICAÇÕES

Art. 113. lndicação é a proposição através da qual o Deputado:I - sugere a outro Poder a adoção de providência, a realização de ato

administrativo ou de gestão, ou o envio de projeto sobre a matéria de sua iniciativaexclusiva;

II - sugere a manifestação de uma ou mais Comissões acerca de determinadoassunto, visando a elaboração de projeto sobre matéria de iniciativa da Câmara.

§ 1° Na hipótese do inciso I a indicação será objeto de requerimento escrito,despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso Nacional.

INDICAÇXO NO 192, DE 1999(DO SR. LUIZ BITTENCOURT)

re ao Poder Executivo, por intermédio da Casa Civil daPl.~ id&lcia da Repllblica, a adOÇa0 de providências para a·eall.zaçao de estudos visando a transferência da jurisdiçao dosransryortes aéreos do Ministério da Aeronáutica para onis~ ~rio dos Transportes.

<;NCAMINHE-SE)

...~-!TPutadO

"LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI"

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Titulo IVDAS PROPOSIÇÕES

Capitulo I1IDAS INDICAÇÕES

AI:t. 113. Indicação é a proposiç«o através da qual o Deputado:I ~ sugere a outro Poder a adoção de providência, a realizaç«o de ato

administrativo ou de gestlio, ou o envio de projeto sobre a matéria de sua iniciativaexclusiva;

11 • sugere a manifestaçlio de uma ou mais Comissões JIlCerca de determinadoassunto, visando a elaboraç«o de projeto sobre matéria de iniciativa da Câmara.

§ 1° Na hipótese do inciso I a indicaç«o será objeto de requerimento escrito,despachado pelo Presidente e publicado no D/tlrio do Congresso Nacional.

INDICAÇAO NO 193, DE 1999(DO SR. LUIZ BITTENCOURT)

Suqere ao Poder Executivo, por intarmédiD do Miniet6rio dosTransportes, a adoça0 de providenciaa, no lIIlbito do DNER, para arealizaçll.o de obras de asfaltamento da BR-414, no tracho antreCocalzinho e Niquelandia, EstadD de Go16••

(PUBLIQUE-SE. ENCAHINHE~SE)

Senhor Presidente,

'. Nos termos do art. 113, inciso I e pmjgrafoI ,do Regimento lnterno da Câmara dos·Dêputados, requeiro a V.

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19757

Senhor Presidente,

"LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI"

L'.Ym~;t>;putado

/

emSala das sessões,

Nos termos do art. 113, inciso I e parágrafof,do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a V.Exa. seja encaminhada ao Ministro Chefe da Casa Civil Indicaçãosugerindo a adoção de providências urgentes para a solução dosproblemas do endividamento na área rural, acatando acordo emtorno de uma nova proposta de Projeto de Lei de Conversão dMedida Provisória no. 1806/99, que trata das dividas com recursosdos Fundos Constitucionais, levada para discussão com o ministrono último dia 7 de abril pelo presidente da Comissão Mista queanalisa o assunto no Congresso, senador Jonas Pinheiro{PFL-MT}.

Exa. seja encaminhada ao Sr. Ministro dos Transportes Indicaçãorelativa à adoção de providências no DNER para a realização deobras de asfaltamento da BR-414, no trecho entre Coca1zinho eNiquelândia.

Aspiração an.tiga, trata-se de obra defundamental importância econômica pará o Estado de Goiás, coma integração da região, até agora marginalizada, aos centrodesenvolvidos e de consumo do Pais.

A referida obra vai também facilitar oescoamento do minério Nlquel, reduzindo em mais de ISOquilômetros os deslocamentos e fortalecendo um dos maiorespólos extratores do mundo, através das empresas Nlquel Tocantinse Codemins. Vai também desafogar a BR-153, a chamada Belém­Brasília, favorecer o eco-turismo no lago da Usina Serra Mesa,beneficiar, sobretudo, as cinco indústrias de calcário da região,tomando o frete mais acessível aos consumidor, e reforçar aagricultura de soja que está se instalando na região.

Enfim, vai facilitar a vida daquelapopulação tão sofrida que, em tempos chuvosos, fica ilhada porfalta de vias de acesso.

""7~ 2Ifo~,~(9<

Lu~~encourtreputadO

MEDIDA PROVISÓRlA N' I.S06·6, DE 22 DE ABRJL DE 1999

"LEGISLAÇÃO crrADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI"

Dispõe sobre as opernçues com recursos dos FundosConsdmcionaís de Financiamento do Norte. do Nordestee do Centro·Oeste. de que trata a Lei n!J 7.827, de 27 desetembro de 1989, e dá outras providcncins.

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Titulo IVDAS PROPOSiÇÕES

Capítulo 111DAS INDICAÇÕES

o PRESIDENTE DA REPÚBLICA. no uso da atribuição que lhe conr.re °arL 62 daConstituição, ndotl a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

An. Ia A partir de 112 de dezembro de 1998,05 encargos financeiros dos firumciamentosconceçlidos com recursos dos Fundos Constitucionais de Fin~mciamento do Nort~. do Nordeste e doCentro-Oeste, de que trata n Lei nll 7.827, de 27 setembro de 1989, corresponderão li variação do ÍndiceGemi de Preços - Disponibilidade Imerna (IGP-DI), divulgado pela Fundaçiio Getúlio VJrgas. acrescidada taxa efetiva de juros de oito por cemo ao ano.

§ 111 Os contratos de financínmento celebrados ilté 30 de novembro de 1998 terão. se dointeresse do mutuário, os respectivos encnrgos financeiros njustados a panir de lU de dezembro de 1998,de fonna a compatibilizâ~los nos custos previstos no caput, com a incidêncin dos n:dutores percenttHlisque forem estabelecidos na forma do ano 211•

§ 2iJ O deI credere do agente fina.'1ceiro, limitado n três por cento ao ano. está contido nose:lc:::rgos finar:ce:ros de que tr:1tn o c::J.put.

An.211 Sobre a taxa efetiva de juros de que trata o artigo nmerior, incidírão redutores deaté sessenta por cento, fixados pelos Conselhos Deliberativos das Superimendencios do Desenvolvimentoda Amazónia e do Nordeste e do Fundo Constitucional de Fimmcinmento do Centro·Oeste, por propostados bancos ndministrndores, pllro n:i ativida.des prioritárias e de relevante interesse para odesenvolvimento econômico e soCÍal dO,s respectivas regiões, de ncordo com a natureza, II locaIíZ1l.çiio e acompetitividade do empreendimento, a finalidade dos fimmcinmentos e o porte do beneficiário.

Art. 113. Indicação é a proposição através da qual o Deputado:I - sugere a outro Poder a adoção de providêncía, a realização de ato

administrativo ou de gestão, ou o envio de projeto sobre a matéria de sua iniciativaexclusiva;

II - sugere a manifestação de uma ou mais Comissões acerca de determinadoassunto, visando a elaboração de projeto sobre matéria de iniciativa da Câmara

§ I° Na hipótese do inciso I a indicação será objeto de requerimento escrito,despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso Nacional.

Parágrafo único. No Cal;O de deSVIO na aplicação dos recursos, o mutuário perder.i., semprejui.zo das medidas judiciais cabíveis, inclusive de m'ltureza executôria. todo e qualquer beneficio,espeCIalmente os relativos aos encargos financeiros.

Art, 3!! Os recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento, desemboh;ado!i pelosbl1ncos ndministrndores, ~erii.o remunerndo~ pelo~ encargos pactuados com os devedores. na forma dodisposto nos I1rts. lU e 2!l, excluido o dei credere correspondente.

................................................

INDICAÇAO NO 194, DE 1999(DO SR. LUIZ BITTENCOURT)

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

Sugere ao Poder Executivo, por intermédio da Casa Civil daPresidência da República, a adoça0 de providências paraacolhimento de proposta da Comissao Mista que analisa a MedidaProvisória n2 1.806, de 1999, no Congresso Nacional.

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Título IVDAS PROPOSIÇÕES

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE)

19758 Sábado 8

Capitulo JlIDAS INDICAÇÕES

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Capítulo 1IIDAS INDICAÇÕES

Maio de 1999

Art. 113. Indicação é a proposição através da qual o Deputado:I • sugere a outro Poder a adoção de providência, a realização de ato

administrativo ou de gestão, ou o envio de projeto sobre a matéria de sua iniciativaexclusiva;

I[ • sugere a manifestação de uma ou mais Comissões acerca de determinadoassunto. visando a elaboração de projeto sobre matéria de iniciativa da Câmara.

§ la Na hipótese do inciso [ a indicação será objetô de requerimento escrito.despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso Nacional.

INDICAÇAO Nº 195, DE 1999(DO SR. LUIZ BITTENCOURT)

Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Minsitério daFazenda, a adOÇa0 de providências para decretação de isenção doIPI para os táxis movidos a gasolina.

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE)

Senhor Presidente,

Nos termos do art. 113. inciso 1 e parágrafo l',doRegimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a V. Exa.seja encaminhada ao Ministro da Fazenda Indicação sugerindo aadoção de providências urgentes para a decretação da isenção doImposto sobre Produtos Industrializados(IPI) na compra deveiculos a gasolina por taxistas, a exemplo do que foi feito para osmotoristas no caso dos carros movidos a álcool.

Art. 113. Indicação é a proposição através da qual o Deputado:I - sugere a outro Poder a adoção de providência, a realização de ato

administrativo ou de gestão, ou o envio de. projeto sobre a matéria de sua iniciativaexclusiva;

11 • sugere a manifestação de uma ou mais Comissões acerca de determinadoassunto. visando a elaboração de projeto sobre matéria de iniciativa da Câmara.

§ I° Na hipótese do inciso [ a indicação será objeto de requerimento escrito,despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso Nacional.. , , ............. u ••• ~•••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ...............................................................................

INDICAÇAO NO 207, DE 1999(DO SR. LUIZ BITTENCOURT)

Sugere ao Poder Exe.cutivo, por intermédio do Ministério daFazenda, no ãmbi~o do CONFAZ, a adOÇa0 de providências parar 7vogaç2jo da declst:io de acabar com a isençelo do Imposto sobreC1rculação de Mercadorias e Serviços para aquisiçi10 deautomóveis por deficientes físicos.

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE)

Senhor Presidente,

Nos termos do art. 113. inciso I e parágrafo (doRegimento Interno da Câmara dos Deputados. requeiro a V. Exa. sejaencaminhada ao poder Executivo a Indicação sugerindo a adoção deprovidências urgentes para a revogação da decisão de acabar com a isenção doImposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços(lCMS) para aquisição deautomóveis por deficientes físicos.

Sala das sessões, em Sala das sessões, em

Lmf~"'oo./reputadO

~LEGlSLAÇÃOCITADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI"

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RESOLUÇÃO N° 17 DE 1989

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Título IVDAS PROPOSIÇÕES

L4~.t.:!reputadO

"LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI"

REGIMENTO INTERNODA

CÂMARA DOS DEPUTADOS

RESOLUÇÃO N° 17 DE 1989

APROVA O REGIMENTO INTERNO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS.......................................................................................................................................

Titulo IVDAS PROPOSIÇÕES

........................................................................................................................................

Maio de 1999

Capitulo 1IlDAS INÓICAÇÕES

DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

CAPÍTULO IDisposições Gerais

Sábado 8 19759

Art. 113. Indicação é a proposição através da qual o Deputado:I - sugere a outro Poder a adoção de providência, a realização de ato

administrativo ou de gestão, ou o envio de projeto sobre a matéria de sua iniciativaexclusiva;

II - sugere a manifestação de uma ou mais Comissões acerca de determinadoassunto, visando a elaboração de projeto sobre matéria de iniciativa da Câmara.

§ I° Na hipótese do inciso I a indicação será ilbjeto de requerimento escrito,despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso Nacional.

INDICIIÇAO Nq 20e, DE 1999(DO SR. LUIZ BITTENCOURT)

Sugere ao Poder Executivo a adoção de providências no sentido deenviar ao Congresso Nacional a regulamentação da Lei 0 2 9.605,de 12 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre crimes ambientais.

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE)

Senhor Presidente,

Nos termos do art. 113, inciso I e parágrafo (doRegimento Interno da Câmare dos Deputados, requeiro a V. Exa. sejaencaminhada ao Poder Executivo a Indicação sugerindo a adoção deprovidências urgentes para o envio ao Congresso Nacional das 'leis queregulamentam a lei nO 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre oscrimes ambientais, a conhecida Lei da Natureza

Vale ressaltar que a morosidade do Executivo emregulamentar esta Lei está trazendo sérios prejuízos ao combate contra os crimesambientais. No caso da aplicação das multas, por exemplo, o Ibama só podepenalizar o infrator com multa que não ultrapassa a R$ 4.800,00, sendo que nanova lei poderia chegar até a R$ 50 milhões, quantia naturalmente suficientepara inibir qualquer infração.

Ressalte-se ainda que a lei estabeleceu que aregulamentação ocorreria em 90 dias após a sua publicação, que data do ultimodia de fevereiro passado. Portanto, o decreto regulamentador teria que serpublicado até o dia 30 de maio.

Sala das sessões, ,2'\ em c{ ICjCJ

j!'V'L...J/

Luiz Bittencourteputado

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI

LEI N° 9.605. DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998

DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES PENAIS EADMINISTRATIVAS DERIVADAS DE CONDUTAS EATIVIDADES LESIVAS AO MEIO AMBIENTE, E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Art.IO-(VETADO)Art. 2° - Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes

previstos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da suaculpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho e deórgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa juridica.que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática.quando podia agir para evitá·la

Art. 3° - As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil epenalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração sejacometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgãocolegiado, no interesse ou beneficio da sua entidade.

Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não cxclui a daspessoas físicas, autoras, co-autoras ou participes do mesmo fato.

Art. 4° - Poderá ser desconsiderada a pessoa juridica sempre que suapersonalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuizos causados à qualidade domeio ambiente.

Art. 5°· (VETADO)

CAPÍTULO 11Da Aplicação da Pena

Art. 6° - Pare imposição e gradação da penalidade, a autoridade competenteobservará:

I - a gravidade do tàto, tendo em vista os motivos da infração e suasconseqüências para a saúde pública e para o meio ambiente;

11 - os antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação deinteresse ambiental:

li! - a situação econômica do infrator, no caso de multa.

REGIMENTO INTERNODA

cÂMARA DOS DEPUTADOS

RESOLUÇÃO N° 17 DE 1989

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Titulo IVDAS PROPOSiÇÕES

Capitulo li!DAS INDICAÇÕES

Art. 113. Indicação é a proposição através da qual o Deputado:I - sugere a outro Poder a adoção de providência, a realização de ato

administrativo ou de gestão, ou o envio de projeto sobre a matéria de sua iniciativaexclusiva;

11 - sugere a manifestação de uma ou mais Comissões acerca de determinadoassunto, visando a elaboração de projcto sobre matéria de iniciativa da Câmara.

§ I° Na hipótese do inciso I a indicação será objeto de requerimento escrito,despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso Nacional.

INDICAÇAO N' 209, DE 1999(DO SR. LUIZ BITTENCOURTl

Sugere ao Poder Executivo a adOÇa0 de providências no sentido decriar a Agência Nacional de Agua, com a atribuição de regular efiscalizar o uso dos recursos hídricos no País ~

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE)

19760 Sábado 8

Senhor Presidente.

DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Senhor Presidente,

MIDode 1999

Nos termos do art. 113, inciso ( e parágrafo (doRegimento Interno da Câmara dos Deputados, requeir? a V. Exa. sejaencaminhada ao Poder Executivo a Indicação sugenndo a. adoção deprovidências urgentes para a criação da Agência ~~cional de Agua com aatribuição, inclusive, de conceder a outorga do dlrello d~ uso dos recursoshidricos, e com atuação exclusivamente no âmbito da fiscah~ação da execuçãoda politica governamental para o setor, recebendo as eventuais reclamações dosusuários dos recursos hídricos e encaminhando soluções.

Nos termos do art. 113, inciso I e parágrafo (doRegimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a V. Exa. sejaencaminhada ao Poder Executivo a Indicação sugerindo a adoção deprovidências urgentes para a prorrogação. até 20 J3, da Lei da Informática e seusincentivos fiscais aos fabricantes do setor. Vale registrar que a lei expira emoutubro e já haveria empresas adiando projetos de investimento em função dessefato.

~~.~J

Lui Bittencourteputado

lillw~J.beputado

Sala das sessões, em 77!bWr Sala das sessões, em

"LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI"

REGIMENTO INTERNODA

CÂMARA DOS DEPUTADOS

RESOLUÇÃO N° 17 DE 1989

APROVA O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Título IVDAS PROPOSiÇÕES

Capítulo 1IlDAS INDICAÇÕES

Art. 113. Indicação é a proposição através da qual o Deputado:I - sugere a outro Poder a adoção de providência, a realização de ato

administrativo ou de gestão, ou o envio de projeto sobre a matéria de sua iniciativaexclusiva:

11 - sugere a manifestação de uma ou mais Comissões acerca de determinadoassunto, visando a elaboração de projeto sobre matéria de iniciativa da Câmara.

§ lONa hipótese do inciso I a indicação será objeto de requerimento escrito.despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso NaCIOnal.

INDICAÇAO NO 210, DE 1999(DO SR. LUIZ BITTENCOURT)

Sugere ao Poder Executivo a adoça0 de providências n~ sen~idode prorrogar até 2013 a Lei de Informática e seus J.ncentl.vosfiscais ~9S fabricantes do setor.

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE)

"LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI"

REGIMENTO INTERNODA

CÂMARA DOS DEPUTADOS

RESOLUÇÃO N° 17 DE 1989

APROVA O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Título IVDAS PROPOSiÇÕES

Capítulo 1IlDAS INDICAÇÕES

Art. I J3. Indicação é a proposição através da qual o Deputado:I - sugere a outro Poder a adoção de providência, a realização de ato

administrativo ou de gestão, ou o envio de projeto sobre a matéria de sua iniciativaexclusiva:

11 - sugere a manifestação de uma ou mais Comissões acerca de determinadoassunto, visando a elaboração de projeto sobre matéria de iniciativa da Câmara.

§ I° Na hipótese do inciso I a indicação será objeto de requerimento escrito,despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso Nacional.

INDICAÇAO N2 211, DE :999IDO SR. LUIZ SLTTENCOURT)

Sugere ao Poder Executivo, por lntermédio do t-:inistério daJustiça, a adoção de provldªnc~as no sentldo de obrigar 05fabricantes de água mineralizada a descrever no rótulo acomposição do produto.

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE)

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19761

Senhor PresIdente. Senhor Presidente,

Nos lenoo, do art. 113. inciso I e paragralb (doRegimento Interno da Câmara dos Deputados. requeiro a V. Exa. ,eja encaminhada aoPoder ExecutIvo a Indicação sugerindo a adoção de providências urgentes para que aSecretaria de Direito Econômico do !v1ini,te'rio da Justiça dctermme a obrigatonedadeda descnção da composição da agua mineralizada no rótulo do produto.

Nos termos do art. 113, inciso I e parágrafo (doRegimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a V. Exa. sejaencarn\!1hada ao Poder Executivo a Indicação sugerindo a adoção deprovidênCias urgentes para a revogação da decisão de acabar com a isenção doImp05!o 'sobre Circulação de Mercadorias e Serviços( ICMS) para aquisição deautomóveis por taxistas.

11v .•vJLuiz/Bittencourt

Deputado

w~~/rputado

emSala das sessões,

emSala das sessões.

"LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDl~

"LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI~

REGIMENTO INTERNODA

CÂMARA DOS DEPUTADOS

REGIMENTO INTERNODA

CÂMARA DOS DEPUTADOS

RESOLUÇÃO N° 17 DE 1989

APROVA O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

RESOLUÇÃO N° 17 DE 1989

APROVA O REGlMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS.......................................................................................................................................

Titulo IVDAS PROPOSIÇÕES

Título IVDAS PROPOSIÇÕES

.......................................................................................................................................

Capitulo JJJDAS INDICAÇÕES

Art. 113. Indicação é a proposição através da qulÚ o Deputado:I • sugere a outro Poder a adoção de providência, a realização de ato

administratiVo ou de gestão, ou o envio de projeto sobre a matéria de sua iniciativaexclusiva;

11 • sugere a manifestação de uma ou mais Comissões acerca de determinadoassunto visando a elaboração de projeto sobre matéria de iniciativa da Câmara.

§ io Na hipótese do inciso I a indicação sera objeto de reque~mento escrito,despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso NaCIOnal.

Capitulo 111DAS INDICAÇÕES

Art. 113.. Indicação é a proposição através da qual o Deputado:I • sugere a outro Poder a adoção de providência, a realização de alo

administrativo ou de gestão, ou o envio de proje!o sobre a matéria de sua iniciativaexclusiva;

11 • sugere a manifestação de uma ou mais Comissões acerca de determinadoassunto, visando a elaboração de projeto sobre ma!éria de iniciativa da Câmara.

§ lO Na hipótese do inciso I a indicação sera objeto de requerimento escrito.despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso Nacional.. ........................................................................................................................................

INDICAÇ10 NO 213, DE 1999(DA SRA. VANESSA GRAZZIOTIN E OUTROS)

INDICAÇAO NO 212, DE 1999(DO SR. LUIZ BITTENCOURT)

Suqere 'ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério daBducaç30, a adoça0 de providências para implantação do CentroFederal de Educaçao Tecno16gic~ do Amaz?nas.

Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério daFazenda, no âmbito do CONFAZ, a adoça0 de providências pararevogar a decisão de acabar com a isenção do Imposto sobreCirculaçao de Mercadorias e Serviços para aquisiç:1o deautomóveis por taxista.s.

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE)

E.XCe~entlS5ímO Sr. Ministro da Educação:

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE)

A deputada Vanessa Grazziotin e outros deputados sedirigem a V. Exa. para solicitar· seja autorizada a implantação doCentro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas.

19762 Sábado 8 DtÁlÚO:j>À'~ÃMARA OOS DEPUTADOS Maio de 1999

I - Desde 1989 as Escolas Técnicas Federais vêm pleiteando a suatransfonnação em Centros Federais de' Educação Té~tíillógica aexemplo do que já havia ocorrido' com os CEFET'S lia Rio deJaneiro, Paraná e Minas Gerais culminando com a Lei N° 8948, de08.12.94, que transfonnou todas as E~olas 'Técnicas Federais emCentros Federais de Educação Tecnológica. Seg\ln'(fq ê'ssa 'Lei, aimplantação dos Centros ficou condicionada' à' um Decretoespecífico para cada Centro, db.edecendo a' críilirios<pr~coiIÍZadosno Decreto N" 2406, de 27.11.97;'

2 - A Escola Técnica Federal do Amazonas engajadâ 'no processode Cefetízação, vem investindo ao longo dos, últimos dez anostodos os esforços no sentido, de dotar, a ,Escola 'de ,condiçõesnecessárias para ser transfonnada em CEFET;

3 - Assim sendo, possui, atualmente < uma ',lireá ,construídaaproximada de 53000 m2 com 46, salas ·de aulas, diversas salasambientes, 67 laboratórios; auditóriQs, complexo·~~rtivo,bibliotecas e rede de computadores; ,('it'r"l,

4 - A ETFAM conta com 3.400 alunos matriculados,distribuido em 3 turnos, nos cursos (écnicqsde Edificações,Química, MecâniCa, Meio Ambiep\e, Infonnática(Processamento de Dadqs}, Infonnátiéá industrial,Eletrônica, Segurança do Trabalpo,,' Saneamento eEletrotécnica, além do ensino ,lI1édio. Está previsto para esteano a qualificação e reqUljlifícação 'profis~ional de 3000alunos;' J .~ -- ~

5 - Conta, ainda, atualmente com 413 servidores. sendo 253docentes e 160 técnico, ~dministrativ.o, Aéapa~itaçãp dosservidores tem sido 'uma preocupaç~o, cons\ante daadministração e hoje a ETFAM, tem em ,se,ll quadro docente134 . professores' PÓs~Grácfuadp;'. ~en.ct'p, '1,17 comespeclalíza9ão, 15 com Mestrado, e 02 ,com Doutorado.., ,

6 - Outra ação importante 'e,m relaçãó à~ert;~;aii~ção doensino é o Projeto de Implantação doCul'so. de Tec'lóIogoem Processametüo de,Dados, ora em tram~t119jio, no ConselhoNacional de Educação e SE~U. No momento, a,ETFAM estáreadaptando o Projeto pára receber aCOInissão Y~rificadorada SESU, que' darâ o' Parecer para, a auio'rizaçãO defuncionamento do 3? Grnu 'na'Escolaa,plirtir'do an02000;

7 - Ao nosso entendim,ento" esses, investjmentqs já sãosuficientes para que a, E1.'FAM, s~j!l transfo.rJlll1d;i em CentroFederal de Educação. O que lamentavelmente não ocorreueste ano quando foram Cefetizadas Ú,Escolas TéclIicas.FrustaDdo sobremaneira'to~ :a comllnid~de' amazonense,uma vez qne a Escol~, Técnic~ , F~deraí· do' Amazonas'representaum referência na educação tec,no!ógica em nOssoEstado;

8 - Diante do exposto, soli,cito de V,Exa.,,~jaatenPida areivindicação da ETFAM .

SALADASESSÕEs~!:1dea~ril~'e'.. Jv~<ifAZZIC)"tIN '. ,,':":1

r1x~-; o.,. ....... PCd,"'Am '.' . 0'.

REQUERIMENTO N° . DE ABRIL DE 1999:(Da Senhora Dep. Vanessa Grazziotin)

Requer o envio de Indicação'arr,Sr. Ministroda Educação relativo a\ 'implantação doCentro Federal de Educàção'dó AtnaZonas.

Senhor Presidente:

Nos Tennos. do artígo 113, inciso I §Io, do RegimentoInterno da Câmara dos Deputados, a Deputada Vanessa Grazziotin e outros,requer a V.Exa., seja encaminhada ao Poder Executivo a indicação emanexo, sugerindo a implantação do,Centro Federal de Educação Tecnológicado Amazonas.

Sala das Sessões em, 1.9 de ahril d1999.

Q........,.<;...,,,,........ ~{Vanessa vraZZlOllnDeputada Federal

,(

LEGISLAÇÃO CITADA A:"iEXADA PELACOORDESAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI

LEI N° 8.948, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1994

DISPÕE SOBRE A INSTITUiÇÃO DO SISTEMANACIONAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Presidente da República,Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1°. (Revogado pela Lei nO 9.649, de 27.05.1998)Art 2°. '(Revogado pela Lei nO 9.649, de 27.05.19981Art. 3°. As àluais'EscolasTécnicas Federais, criadas pela Lei nO 3.552, de 16

de fevereiro de 1959 e pela Lei n° 8,670, de 30 de junho de 1983, ficamtransfonnadas em Centros Federais de Educação Tecnológica, nos tennos da Lei n°6.545, de 30 de junho de 1978, alterada pela Lei nO 8.71 I, de 28 de setembro de1993, e do Decreto nO 87.310, de 2I de junho de 1982., §, 1°: A' implantação dos Centros Federais de Educação Tecnológica de queirata este artigo será efctlvada gradativamente. mediante decreto especifico paracada centro, obedecendo a critérios a serem estabelecidos pelo Ministério daEducação e do Desporto. ouvido o Conselho Nacional de Educação Tecnológica.

§ 2°. A complementação do quadro de cargos e fnnçães, quando necessária,decorrentes da transfonnação de Escola Técnica Federal em Centro Federal deEdilcação Tecnológica, será'efetivada mediante lei especifica

§ 3°. bs critérios para a transfonnação a qne se refere o capUt levarão em contaas instalações físicas, os 'laboratórios e equipamentos adequados, as condiçõestécnico-pedagógicas e administrativas, c os recursos humanos e financeirosnebess'átios 'ao funcionainento de cada centro,, ' .§ 4°: As Escolas j\grotécnicas, integrantes do Sistema Nacional de EducaçãoTeénolôgica, poderão' 'ser' transfonnadas em Centros' Federais de EducaçãoTecnológica após processo de avaliação de desempenho a ser desenvolvido sob a'cóo~denação do Ministêrio da Educação.e do Desporto.

§ 5°. A expansão da oferta de educação profissional, mediante a criação denovlis '\miélades de ensitlô por parte da União, somente poderá ocorrer em parceria'coiu 'Estados, Municipios,' Distrito Federal. setor produtivo ou organizações não­governamentais, que'~erão' responsáveis pela manutenção e gestão dos novosestabelecimentos de ensino, (Parágnlfo acrescentado pela Lei nO 9.649, de27.Q5:19981

§ 6°. (VETADO na' Lei nO 9,649,'de' 27.05. 19981

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19763

~ 7°. É lilTriiào autorizada a realizar investimentos em obras· e equipam~mediante repasses financeiros, para li execução de projetos li serem realizados emconsonância ao disposto no parágrafo anterior. obrigando-se o beneticiário a prestarcontas dos valores recebidos e, caso seja modificada a finalidade para a qual sedestinarem tais recursos, deles ressarcirá a União. em sua integridade. com osacrescimos legais. sem prejuízo das sanções penaís e administrativas cabiveis.(Parágrato acrescentado pela Lei n° 9.649. de 27.05.1998)*8°. O Poder Executivo regulamentará a aplicação do disposto no § 5° noscasos das escolas técnicas e agrotécnicas federais que não tcnham sido implantadasaté 17 de março de 1997. (Parágrato acrescentado pela Lei n° 9.649, de 27.05.1998)

Art. 4°. Os Centros Federais de Educação Tecnológica terão estruturaorganizacional e funcional estabelecidas em estatuto e regimento próprios,aprovados nos termos da legislação em vigor. licando sua supervisão a cargo doMinistério da Educação e do Desporto.

Art. 5°. O art. 3° da Lei nO 6.545. de 30 de junho de 1978, passa a vigorar coma seguinte redação:

"Art. 3~ A administração superior de cada centro terá como órgão executivo adiretOria-gerai. e como órgão deliberativo e consultim o conselho diretor, sendoeste composto de de= membros e respectivos suplentes. todos nomeados peloJllmstro de Estado da Educação e do Desporto. sendo um representante doMmistério da Educação e do Desporto um representante de cada uma dasFederações da Indústria. do Comércio e da Agricultura. do respectivo Estado,cinco represenJantes da Instituição. incluindo um, representante discente. e umrepresentante dos ex-alunos. todos indicados na forma regimental. vedada anomeação de servidores da Instituição com representantes das Federações e doMinistério da Educação e do Desporto". •

Art. 6°. ['icam transleridos para cada Centro Federal de Educação Tecnológicaque for implantado o acervo patrimoniaL o quadro de pessoal docente e técnico­administrativo e os recursos orçamentários e financeiros da respectiva EscolaTécnica Federal objeto da transformação.

Art. 7°. () Diretor-Geral de eada Escola Tecnica Federa :ercerá as funçõesde Diretor-Geral do respectivo Centro Federal de Educação Tecnológicaimplzntado por decreto nos termos do § 1°. do art. 3° desta lei, até a aprovação doestatuto e do regimento e o provimento dos cargos de direção.

Art. 8°. Quando o mandato de Diretor-Geral da Escola Técnica Federalextinguir-se. sem que tenha sido expedido o decreto de implantação do respectivocentro. o Ministro de Estado da Educação e do Desporto designará diretor para aescola na forma da legislação vigente.

Art. 9°. (Revogado pela L.ei nO 9.649. de 27.05.1998)Art. IO. As despesas com a execução desta lei correrão á conta de dotações

orçamentárias do Ministerio da Educação e do Desporto.Art. I I. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.Art. 12. Revogam-se as disposições em contrário.Brasília. 8 de dezembro de 1994: 173° da Independência e 106° da República.ITAMAR FRANCO

DECRETO N° 2.406, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1997

REGUL.AMENTA A LEI N" 8,~48, DE 08 DEDEZEMBRO DE 1994, QUE DISPÕE SOBRE AINSTITUIÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DEEDUCAÇÃO TECNÓLÓGICA E DÁ .oUTRASPROVIDÊNCIAS.

O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art, 84,inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nO 8.948, de 08 dedezembro de 1994, - -

DECRETA:

Art. ]0. Os Centros <!e Educação Tecnológica constituem módalidude ceinstituições especializadas de educação profissional prevista no art, 40 da Lei nO9.394, de 20 de dezembro de 1996, e no art. 2° do Decreto n° 2.208, de 17 de abrilde 1997. '

Art. 2°. Os Centros de Educação Tecnológiclj, ,públicos ou privados, têm porfinalidade formar e qualificar profissionais, nos vários niveis e modalidade deensino, para os diversos setores da economia e realiz;rr pesquisa e desenvolvimentotecnológico de novos processos, produtos e serviços, em estreita articulação com 05setores produtivos e a sociedade, oferecendo mecanismos para a ~ducllÇio

continuada.Art. 3°. Os Centros de Educação Tecnológica têm.como caracteristicas básicas:I - oferta de educação profissional, levando em conta o avanço do

conhecimento tecnológico e a incorporação crescente de novos métodos e processode produção e distribuição de bens e serviços;

11 - atuação prioritária na área tecnológica, nos diversos setores da economia:111 - conjugação, no ensino, da teoria com a prática:

IV - integração efetiva da educação profissional aos diferentes níveis em$lidades de ensino, ao trabalho, à ciência e á tecnologia;

V - utilização compartilhada dos laboratórios e dos recursos humanos pelos, diferentes níveis e modalidades de ensino; ,

VI - oferta de ensino superior tecnológico diferenciado das demais formas deensino superior;

VII - ofena de formação especializada. levando em consideração as tendências1\0'setor produtivo e do desenvolvimento tecnológico: .

VlII • realização de pesquisas aplicadas e prestação de serviços:IX • desenvolvimento da atividade docente estruturada. inte!!Tando os

diferentes níveis e modalidades de ensino, observada a qualificação e~"igida emcada caso;

X - desenVõlvlmenio do processo educacionalqüeta,ureça, de ~0cr'0'permwu:nte, a transformação do conhecimento em bens e serviços. em benefi~sociedade;

XI • estrutura organizacional flexivel, racional e adequada às suaspeculiaridades e objetivos; .

XII • integração das ações educacionais com as expectativas da sociedade e astendências do setor produtivo.

Art. 4°. Os .Centros de Educação Tecnológica, observadas as caracteristicasdefinidas no artigo anterior, têm por objetivos:

I - ministrar cursos de qualificação, Tequalificação e reprofissionalização eoutros de nivel básico da educação profissional;

11 • ministrar ensino técnico, destinado a proporcionar habilitação profissional,para os diferentes setores da economia:

111 • ininisirar ensino médio;IV ~ ministrar ensino superior. visando ã formação de profissionais e

~s:;e=ia!istas na área teenológica:V • oferecer educação continuada, por diferentes mecanismos. visando á

atualizaçilo, ao aperfeiçoamento e á especialização de profissionais na áreatecnológica;

VI • ministrar cursós de formação de prolessores e especialistas. bem comoprogramas especiais de formação pedagógica, para as disciplinas de educaçãocientifica e tecnológica:

VII • realizar pesquisa aplicada. estimulando o desenvolvimento de soluçõeslecnológicas, de forma criativa, e estendendo seus beneficios ã comunidade.

Art. 5°. A autorização eo reconhecimento de cursos das instituições privadasfar-se-ão segundo a legislação vigente para cada nivel e modalidade de ensino.

Art. 6°, Os Centros Federais de Edúcação Tecnológica, de que trata a Lei nO8.948, de 08 de dezembro de 1994. serão implantados com as finalidades. ascaracteristicas e os objetivos estabelecidos nos arts~ 2°, 3° e 4° deste Decreto.

§ 1°, A implantação dos Centros Federais de Educação Tecnológica referidosno caput serâ efetivada mediante decreto especitico para cada Centro, apósaprovaçlo, pelo Ministro de Estado da Educação e do Desporto, de projetoinstituciooal submetido pela escola interessada.

§ 2°. O Ministro de Estado da Educação e do Desporto definirã ascaracterísticas do projeto institucional e os critérios de sua avaliação, a serprocedida por comissllo especialmente designada.

§ 3°. O projeto institueional deverá, dentre outras condições, comprovar acompatibilidade das instalações fisicas. laboratórios, equipamentos. recursoshumanos e financeiros neccssários ao limcionamento dos cursos pretendidos.

An. 7°. O Centro Federal de Educação Tecnológica deverá contar com umconselho técnico profissional. constituído por dirigentes do Centro e porcmpresários e trabalhadorcs do sctor produtivo das árcas de atuação do Centro. comatribuiçõ~'S técnico-consu1tivas e de avaliação do atendimento ás caracteristicas eaos objetivos da instituição;

An. 8°. Os Centros Federais de Educação Tecnológica, Cõãdos a p~dó'disposto na Lei n° 8.948, de 1994, e na regulamentação contida neste Dec~gozaria de autonomia para a criação de cursos e ampliação de vagas nos níveisbásicos, técnico e tecnológico da Educação Profissional, definidos no Decreto nO2.208, de 1997.

§ lO, A criação de cursos nos Centros Federais de Educação Tecnológica ticacondicionada á existência de previsão orçamentária para fazer face ás despesas doscustos recorrentes.

§ 2°, A crillÇlo de outros cursos de ensino superior e de pós-graduaçãodependerá de autorização especifica, nos termos' do Decreto nO 2.306. de 19 delIB0510 de 1997,

An. 9", As Escolas AÍlrotécnicas Federais poderão ser transformadas emCentr05 Federais de Educação Tecnológica, após processo de avaliação dedesempenho a ser desenvolvido sob a coordenação da Secretaria de EducaçãoMédia e Tecnológica, do Ministério da Educação e do Desporto.

~ 1°. A transformação, a que se refere o caput deste artigo. será feita pordecreto especifico, após a aprovação de projeto institucional peio Ministério daEducllÇlo e do Despono.

§ 2". O projeto institucional deverá atender ao disposto nos arts. 3°, 4° e 6°, §3D

, deste Decreto,

19764 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de slJa publicação.Brasília. 27 de novembro de 1997: 176° da Independência e 109° da República.FERNANDO HENRIQUE CARDOSOPaulo Renato Souza

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

RESOLUÇÃO N° 17 DE 1989

APROVA O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Título IVDAS PROPOSiÇÕES

.......................................................................................,•.........."..•........, .

Capitulo IIIDAS INDICAÇÕES

Art. 113. Indicação é a proposição através di! qualoDeputa~o: .I - sugere a outro Poder a adoção de providência, ,a, realização de ato

administrativo ou de gestão, ou o envio de projeto sobre a matéria;de·sua iniciativa.exclusiva:

11 - sugere a manifestação de uma ou mais Comissões acerca de determinadoassunto. visando a elaboração de projeto sobre matéria de iniciativa da Câmara.

§ I° Na hipótese do inciso I a indicação será objeto de requerimento escrito,despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso Nacional..

INDICAÇl\O N2214, ])E,1999(DA SRA. VANESSA GRA~ZIC)TIN E OUTRQ~ l,

Sugere ao Poder Executivo, por intepmédio d~ Ministério daCiência e Tecnologia, a garantia deelelçÕes "doá· irtstitutos depesquisa vinculadas a esse Ministério.

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE)

Excelentíssimo Senhor Ministro da Ciência e Tecnologia:

Os Dcputados Federais abaO:.Q!'\1SsinlJdQ:;. dirigem a VExa.para expor e reivindicar ofieguillte:

1- O processo. eleil!!~al_ p~a dirigentes dos. Institutos dePesquisa vinculadas ao Ministério dá CiêlJcÍa"e Tecnologl'à:éw'na'conquistada comunidade cientifica:.

2- O resultado eleitoral indIca uma lista lrillÍice para anomeação dc seus dirigentes;

3- As mudanças etetuadas n~ssc processo. de escolha dosdirigentcs dessas instituições não foram discutidas cprn a côinünidadecientifica. o que abaiará o funcionamento dessas Instituiçõés de Excelência;

4- Considerando a rápida mudança no. processo eleitoralindicamos a suspensão da nomeação do Comitê de busca ,e, seleção dosnomes para o cargo de Diretor do Instituto de Pes<'t.u(sa daAmazô~ià(INPA). instituição sediada em Manaus, que está marcada para ii dia 18· dê··maio. assim como abertura dc uma amplo discussão sobré\·projlostastlealteração do processo eleitoral.

Sala das Sessões, em "2

G-...P.<.r.:: .........., ~Vlrfiêssa cra:UlOti'~ I

Deputada Federal) .,-9 ..__--,:UV?

~ ..-

REQUERIMENTO N° DE ABRIL DE 1999.(Da Senhora DejlUtàda Vanessa Gra:uiotin)

Requer o envio de Indicação ao Sr.Ministro da Ciência e Tecnologia,relativo as eleições para direções dosInstitutos de Pesquisa vinculadas a esteMinistério.

Senhor Presidente,

Nos Termos do artigo 113, inciso I e § 1°, do RegimentoInterno da Câmara dos Deputados. requeiro a V.Exa. scja encaminhada aoPoder Executivo a Indicação em anexo, sugerindo a garantia de eleiçõespara direções dos Institutos de Pesquisa vinculados ao Ministério da Ciênciae Tecnologia.

Sala das Sessões, eml7de abril de 1999.

(l..\

"LÉGlSLACÃo CITADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGlSLATIVOS- CeDI"

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cÂMARA DOS DEPUTADOS

RESOLUÇÃO N° 17 DE 1989

APROVA O REGIMENTO INTERNO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

Titulo IVDAS PROPOSiÇÕES

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Capítulo 1IlDAS INDICAÇÕES

Art. 1l3. Indicação é a proposição através da qual o Deputado:I - sugere a outro Poder a adoção de providência, a realização de ato

administrativo ou de gestão, ou o envio de projeto sobre a matéria de sua iniciativaexclusiva;

n-sugere a manifestação de uma ou mais Comissões acerca de determinadoassunto, -visando a ehibotaÇão de projet(} sobre matéria de iniciativa da Câmara.

§ 1° Na hipótese dp inciso I a indicação será objeto de requerimento escrito,despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso Nacional.

•••••••••••••••••••••••# •••••••••••~•••••••••••••••••••••• , •••••••••••••• : •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19165

INDICAÇ10,N2 215, DE 1999(DO SR. 'MARCOS DE JESUS)

Suqere ao Poder Executivo, por interm6dio do Hini.t'rio daEducaç!o, a adoça0 de provid&ncias para o cuapri••nto, pelo.prefeitos municipais, do dispositivo constitucional que veda acobrança de impostos sobre templos de qualquer culto.

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE)

Excelentissímo Senhor Ministro da Educação e Cultura:

Tenho a honra de dirigir-me a V. Excia com a tinaJidlldede infonná-lo de que alguns municípios estilo tentando descumprir o preceitoconstitucional que veda a instituiçilo de imposto sobre "templos de qualquerculto" (Constituição Federal. art. 150, VI,b).

Para evitar maiores dissabores. e colaborar no sentido deplena divulgação da referida imunidade tributárill entre os municipeS. s~lliro aV. Excia que. em seus infonnes rotineiros, recordem aos seíJhores prefeitosos tennos do mencionado dispositivo da Constituição.

Sala das Sessões. en2'7de 0'1 de I 999.

\

~.,Deputado-~àfciiS"te Jesus

LEGtSLAÇÃO CITADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS- CeDI

CONSTITUIÇÃODA

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL1988

TiTULO VI011 Tributaçilo e do Orçamento

CAPiTULO IDo Sistema Tributário NlICional

SEÇÃO 11Das Limitaçlles do Poder de Tributar

Art. 150 - Sem prejuizo de outras garantillS asseguradas ao conbibuintc, évedado à Unillo, 80S Estados, ao Distrito Federal e aos Municipios:

I • exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;11 • in.tituir trAtamento de.igual entre contribuinte. que se encontrem em

situaçlo equivalente, proibida qualquer distinçilo em rllllo de ocupaçlo proflSSíona1ou funçllo por eles excrci~ independentemente da dcnominaçlo jurldica dosrendimentos, tltulos ou d[reitos;

VI • in.tituir impostos sobre:11) patrimônio, renda ou .erviÇOS, uns dos 'outros;b) templos de qualquer culto; .c) patrimônio, renda ou serviços· doi pcII'\Ídos polltiCOl, inclusive II1II

ftmdaçlle•• da entidades.intllcal. dos trabalhadol:e5, da instituiçlla de educaçIo ede ...i.~ia lOCial, sem tin.lucratlyOl, atendidos !li rcquisitol da "ir

d) livros,jornai., pcriódiCOl e.o.JlIIlIII dcItinatloasua imprcsslo.

R;EGIMENTO INTERNODA

CÂMARA DOS DEPUTADOS

RESOLUÇÃO N° 17 DE 1989

APROVA O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Título IVDAS PROPOSiÇÕES

Capítulo \11DAS INDICAÇÕES

Art. 113. IndiCDÇio é 11 proposição através da qual o Deputado:I • sugere a outro Poder a adoção de providência, a realização de ato

administrativo ou de gestão. ou o envio de projeto sobre a matéria de sua iniciativaexclusiva;

11 • sugere li manifestaçilo de uma ou mais Comissões acerca de detenninadoassunto, visando a elaboração de projeto sobre matéria de iniciativa da Câmara.

§ 1° Na hipótese do inciso I a indicação será objeto de requerimento escrito,despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso Nacional.

INDICAÇ10 N2 216, DE 1999(DO SR. RUBENS BUENO) .

Suqere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da.Previdlncia e Assist'ncia Social, li aanutençao do Serviço Socialdentro da nova ••trutura organizacional do Institqto Nacional doSequro Social.

(PUBLIQUE-SII:. ENCAltillll'E-SE.)

Exeelentissimo Senhor Ministro da Previdência e~'ncia Social:

Segundo informações que nos chegaram através doConselho Municipal doa Direitos da Criança e do Adolescente de Londrina, o8arYlço Social. utor integrante da atual estrutura do INSS, está encarregadolIIIlIICificame de prealar esclarecimentos junto aos beneficiários sobre os seusdQiIoa~ e .. rneioa de' exerc6-lo. NllSte sentido, vem implementandoprlljetoa voltadoI • r.ciIilaçio do acesso às informações da Previdência Social.ruIilando PftCl\liUIpera a identilIcaçio de demandas e atualizando o Cadastrode~da Sociedade Civil.

Trata-M. poltanto, de'uma funçio de dllStaque, que vemHndo deMlI\PIIIh8dI hi 54 lII10lI pelo S8Niço Social, e que tem contribuidol/lIQmanelra 1*8 fatWIecer os laços com os divelllOS segmentos da sociedadec:IvlI e ampliar a lItIHIo de é1_pregadoS' e os que se encontram naj~ ao M(IUfOd.

.FiMI'llIIllt, tem aw.oo também no encaminhamento e naadoçIo di pnMdInc:ln~ • conceslio do benefício de prestaçioContinuada _1I11nc:lal • pIlIViIlo na lei OrQlnica da Assistência Social, o qualreprIHIIta um importante melo de prover a aubsiat6ncia de idosos e portadoresde deIIc:I6nclI C8IWlIla

'1lI8nle ao expoa\os, aolk:ltarnos a V. Ex" que tome asmedldaa necesúriaI para que o 8ervIço Socia' seja mantido na nova estruturaorganizacion.1 do lntlítlJIO Naclonll do Seguro Social, sob pena deste órgãoperder,. refertncia do pepel que desempenha na sociedada e em relação aosMUI UIU6rioa.

8alIdal8eu6II,em oi( de~ de 1999.

fv...-..-.A.--­Deputadd RUBENS BUENO

19766 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

REQUERIMENTO

(Do Sr. RUBENS BUENO)

Requer o envio de Indicação ao

Ministério da Previdência e Assistência Social

solicitando a manutenção do Serviço Social

dentro da nova estrutura organizacional do

Instituto NacIOnal do Seguro Social.

Senhor Presidente:

Requeiro a V Ex"., nos termos do art. 113, inciso I e § 1° do

Regimento Interno, seja encaminhada ao Poder Executivo a Indicação em anexo.

solicitando a adoção de medidas para que seja mantido o Serviço Social na nova

estrutura organizacional do Seguro Social.

Sala das Sessões, em Orde .<-"'~ de 1999,

~...~9....- _DeputadGl RUBENS BUENO

"LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATlVOS-CeDl~

REGIMENTO INTERNODA

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Excelentlssimo Senhor Ministro da Fazenda:

Em favor duma reconstrução aerospacial efetiva neste Pais,

sugerimos a V.Exa. ação nacional de pressão em todos os niveis da federação,

em prol de diminuição da carga total de tributos sobre os combusliveis da aviaçãogeral.

Nessa conformidade, especificamente quanto ao

combustlvel AVGAS, sugerimos redução da carga atual de 25% (vinte e cinco porcento) para no máximo 10% (dez por cento).

Sala das Sessões, em O y de~ de 199 .

~Deputado Rubens Bueno,

REQUERIMENTO

(Do Sr. Rubens Bueno)

Requer o envio de Indicação ao Poder

Executivo. relativa à política tributária

nacional, no que tange a combusliveis

aeroviários.

Senhor Presidente:

Nos termos do art. 113, inciso I e § 1°, do Regimento

Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a V. Ex·. seja encaminhada ao

Poder Executivo a Indicação em anexo. sugerindo medidas para diminuição da

carga tributária sobre o combustivel AVGAS.

RESOLUÇÃO N° 17 DE 1989

APROVA O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSSala das Sessões, em r;Lj de .~~~ de 1999.

Título IVDAS PROPOSiÇÕES

Capitulo IIIDAS INDICAÇÕES

Art. 113. Indicação é a proposíção através da qual o Deputado:I - sugere a outro Poder a adoção de providência, a realização de ato

administrativo ou de gestão. ou o envio de projeto sobre a matéria de sua iniciativaexclusiva:

II - sugere a manifestação de uma ou mais Comissões acerca de determinadoassunto, visando a elaboração de projeto sobre matéria de iniciativa da Câmara.

§ lONa hipótese do inciso I a indicação será objeto de requerimento escrito,despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso Nacional.

INDICAÇAO NO 217, DE 1999(DO SR. RUBENS BUENO)

Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério daFazenda, a reduçao da carga tributária sobre a AVGAS.

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

f\...-..-- "----_Deputadl!l Rubens Bueno

"LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI"

REGIMENTO INTERNODA

CÂMARA DOS DEPUTADOS

RESOLUÇÃO N° 17 DE 1989

APROVA O REGIMENTO lNTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS.......................................................................................................................................

Titulo IVDAS PROPOSIÇÕES

Capitulo IIIDAS INDICAÇÕES

Art. 113. Indicação é a proposição através da qual o Deputado:

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPlffADOS Sábado 8 19767

I • sugere a outro Poder a adoção de providência, a realização de atoadministrativo ou de gestão, ou o envio de projeto sobre a matéria de sua iniciativaexclusiva;

11 • sugere a manifestação de uma ou mais Comissões acerca de determinadoassunto, visando a elaboração de projeto sobre matéria de iniciativa da Câmara.

§ 1° Na hipótese do inciso I a indicação será objeto de requerimento escrito,despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso Nacional.

INDICAÇAO NQ 219, DE 1999(DO SR. LUIZ BITTENCOURT)

Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério daSatlde, a adOÇa0 de medidas urqentes para a apuração de desvio devacina contra a gripe no municipio de Goiânia, Estado de Goiás.

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE)

Senhor Presidente,

Nos termos do art. 113, inciso I e parágrafo (,do RegimentoInterno da Câmara dos Deputados, requeiro a V. Exa. seja encaminhadaIndicação ao Sr. Ministro da Saúde relativa à adoção de medidas urgentes paraa apuração de desvio de vacina contra a gripe no municipio pe Goiânia, emGoiás.

.ruSTIFICACÃO

Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados,

Segundo noticiou a imprensa do Estado, a vacinação de idosos naCapital do Estado de Goiás não obedeceu os critérios estabelecidos peloMinistério da Saúde, resultando em prejuizos para a população carente deterceira idade. Muitos idosos ficaram sem receber a vacina contra a gripe. Osestoques acabaram mais cedo do que o previsto.

De acordo com as denúncias veiculadas, a vacinação não foicondicionada a apresentação de carteira de identidade, além das suspeitas de queos funcionários das unidades onde estavam sendo aplicadas as vacinas tambémse vacinaram, burlando as normas do Ministério.

Diante destes fatos, conforme atesta recorte do jornal O Popular, de20 d abril de 1999(em anexo), nada mais correto do que proceder uma auditoriapara verificar esta graves denúncias e apurar as responsabilidades.

UU;GISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI"

REGIMENTO INTERNODA

CÂMARA DOS DEPUTADOS

RESOLUÇÃO N° 17 DE 1989

APROVA O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, .

Título IVDAS PROPOSiÇÕES

Capítulo IIIDAS INDICAÇÕES

Art. 113. Indicação é a proposição através da qual o Deputado:I . sugere a outro Poder a adoção de providência, a realização de ato

administrativo ou de gestão. ou o envio de projeto sobre a matéria de sua iniciativaexclusiva;

JI - sugere a manifestação de uma ou mais Comissões acerca de determinadoassunto, visando a elaboração de projeto sobre matéria de iniciativa da Câmara.

§ lONa hipótese do inciso I a indicação será objeto de requerimento escrito,despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso lI/acionai.

INDICAÇAO NQ 220, DE 1999(DO SR. LUIZ BlTTENCOURT)

Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério daEducação, a adoçA0 de providências para reforço de aulaspráticas nos cursos de licenciatura das faculdades de educaçao.

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE)

Senhor Presidente,

Nos termos do art. 113, inciso I e parágrafo (,do RegimentoInterno da Câmara dos Deputados, requeiro a V. Exa. seja encaminhadaIndicação ao Sr. Ministro da Educação relativa à adoção de providências parareforço de aulas prática nos cursos de licenciatura das faculdades de Educação.

Sala das Comissões, em O 7de

Sala das sessões, em

19768 Sábado g D.tt\PJO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS MaiCide 1999

para igualar as condições de cultura e de conhecimento entre O~ jO<;'"i13 -:l.ó'.êcomunidades negras e não-negras.

Sala das sessões, em

1011.e::;urJDiEII'Ti'írJi ITlnrZmJO[íli'í.

'L,"'""'''.''il.'-Ul'J''' [iren::;: !]J'IEIF'TIJUADOS

APROVA o REGIMENTO !NTEFI.IO!H CJ,{V1AR/\ DOS DEPUTADOS

Thl}~ü IVDI\::; \TOPOS\ÇÜES

Cupilulol1lDAS II"!DICAÇOES

Art. 113. Indica<;uo é .} pwp'l'si';tii) 3tm",;s da qual o_Deputado:I - sllg~re ri outro Poder a ud(i<;ão de providênc13. ri realização de ato

administrativo ou de gestão. (lU o envIO de projeto sobre a muteria de sua iniciativaexclusiva:

11 - sugere a munifcSlttt;àü ue uma ou malS Comissões acerca de detern1inadoassunto. visando a elabora<;ão di; projeto sobre matéria de iniciativa da Câmara.

§ 1° Na hipótese do inCISo I a indica<;ão seni objeto de requerimento escrito.despachado pelo Presidente e publicado no D/{jl'io do Congresso .\'aclOnal.

!IlDICAçno g'l ;;1, ~ DE 1999(DO SR. LUIZ B!TTENCOURTl

Sugere ao Peder EJi:ecu-civIJ, pOl"' ini:er!f\'§dio do Hinistério daEducação, a adoção de medidas que visem d apoiar cursospré-vestibulares especificos para alunos negros, também abertosa integrantes de comunidades carentes de outras raças~

(PUBLIQUE-SE. EIICI\HH'HE-SE)

Senhor Pr,~sidenle.

Nos lmnos do 'lIt 113, mciso 1 c parágrafo (do RegimentoInterno da Câmara dos D0pmados. n;queiro a V. Exa. seja encaminhada ao Sr.Ministro da Educação e Desporto Indicação relativa li adoção de medidas quevisem apoiar cursos pie·vestibulares especificos para alunos negros, tambémabertos a inte[,'rantes de eomunidad,~s carentes de outraE raças.

É gritante o b~iJm indice de apmvJ\'iio de negros nos vestibulares no paísc, sem dúvida, essa é uma das mais decisivas causas da reprodução de um perversosistema de desigualdades raciais no Brasil. Não há do que duvidar da assertiva deque um dos pontos cruciais da desigualdad" é o acesso ao ensino superior que,hoje, por call5a de uma série de fatores. infelizmente não são iguais, elencãndo-seaí diferenças de preparo, as condições de competição etc.

Nos Estados Unidos, pür ex,;mplo, m;isle urua legislação que reserva cotasde vagas nas univenidades para allfios não-brancos. Não sabemos se essa éefetivamente a melhor saida, mas é preciso açi}es concretas e positivas do governo

~W~~/

Lui BittencourtDeputado

"LEGISLAÇÃO CITADA MoIEXADA P~:lA

COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI"

REGIMENTOINTEm~o

DACÂMARA DOS DEPUTADOS

RESOLUÇÃO N° 17 DE 1989

APROVA O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Titulo IVDAS PROPOSiÇÕES

Capitulo IIIDAS INDICAÇÕES

Art. 113. Indicação é a proposição através da qual o Deputado:I - sugere a outro Poder a adoção de providência, a realização de ato

administrativo ou de gestão, ou o envio de projeto sobre a matéria de sua inú"31ivnexclusiva;

li - sugere a manifestação de uma ou mais Comissões acerca de detecfmnadoassunto. visando a elaboração de projeto sobre matéria de iniciativa da CâmélfU.

§ I° Na hipótese do inciso I a indicação será obJeto de requenmcnto '",.;rilO.despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso NaCIOnal.

INDICAÇXO N2 222, DE 1999(DO SR. LUIZ BITTENCOURT)

Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério daFazenda, do Ministério da Agricultura e do Abastecimento e doMinistério da Justiça, a adoçA0 de me.didas urgentes para acDiação de mecanismos legais visando a impedir a formaçao decartéis ou oligopólios na área agrícola, principalmente naprodução de sementes ~

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE)

Senhor Presidente,

Nos termos do art. 113, inciso 1 e parágrafo f,do Rcgim~i1\o

Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a V. Exa. seja encaminhada ao Srs.Ministros da Fazenda, da Justiça e da Agricultura Indicação relativa à adoçãode medidas urgentes para a criação de mecanismos legais visando impedir aformação de cartéis ou oligopólios na área agricola, principalmente naprodução de sementes.

Mano de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTAJJO:3

JUSTIFICAÇÃO

Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados,

É necessário agir com urgência contra a criação de cartéis e oligopólios naürea agricola. Na área de sementes, por exemplo, cerca de 95% da produção ficam';oncentrados com três ou quatro empresas, o que é extremamente indesejável parao Pais. .

As multinacionais de sementes e fertilizantes, praticando o capitalismo nasua forma mais selvagem. estende seus tentáculos sobre o mercado, comprando aspequenas empresas locais que atuam neste setor.

Apesar dos riscos que a questão apresenta, o governo federal continua debraços cruzados, sendo necessário urna atuação imediata, no sentido de buscarmecanismos eficientes para garantir a produção agricola e, principalmente, ummercado saudável, onde se pratique a concorrência leal. preservando-se a presençade pequenos fabricantes nacionais.

S~la das Comissões. em () %e

L"~'tt:'/reputadO

"LEGISLAÇ,\o CITADA ANEXADA PELACOORDE!'i.'.çAo DE ESTllDOS LEGISLATIVOS- CeDI"

REGIMENTO INTERNODA

CÂMARA DOS DEPUTADOS

RESOLUÇÃO N° 17 DE 1989

APROVA O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Título IVDAS PROPOSIÇÔES

Capítulo IIIDAS INDICAÇÕES

Art. 113. Indicação é a proposição através da qual o Deputado:I . sugere a outro Poder a adoção de providência. a realização de ato

admmistrativo ou de gestão. ou o envio de projeto sobre a matéria de sua iniciativaexclusiva:

Il - sugere a manifestação de uma ou mais Comissões acerca de determinadoassunto. visando a elaboração de projeto sobre matéria de iniciativa da Câmara.*I° Na hipótese do inciso I a indicação será objeto de requerimento escrito.despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso Nacional.

INDICAÇAO NQ 223, DE 1999(DA SRA. ANA CATARINA)

Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério doOrçamento e Gestão, a adoça0 de providências com o objetivo de

promover a igualaçao do va.lor .JI) .3.u:n:U.o-,3.1im;;;ml:a.;do concedidoaos servidor~z públicos dos 1?o(j(:;.rus d0. 'Jnj.ji),

(PUBLIQUE-SE. EI·,j(J>2·!HiHE-3S)

Excelentíssimo SenhÜf n!1inistro d~ Esttldo ·do Orçamento e

Gestão:

A Lei nO 9,52'7, d~ HJ ej,ê' ({(,'39mbro C-'2! 'l9~7, a0 a!{ef.llf o art. 22 da

Lei nO 8.460, de '17 de setembro de 1992, d91.! novo rüupagem normativa ao

benefício do auxílio - alimentação. Corn ef21i.o. \) au;dlio - alimsotação passou a ser

concedido em pecúnia. tendo caráter indeniz·3tório. Entretanto. o atual

disciplinamento da vantagem não cont3mplou '?;~phcitamente os parâmetros de SBU

cálculo e de seu reajustarnento. Em ra~ão dis3o. os valores praticados para a

concessão do benefício, no âmbito dos Poderes Eyr3CUtiVO, Legislativo e Judiciário,

não são unifonnes. Dessa fOml:3, sugerimo::. a VÚ:::·:08 Exeslência que sejam

efetuados estudos com o obj:-:lÍlvo d(? :3:T prom,,)vida ç! igual2lç-Sa do valor do 3t.!}dlio ­

alimentação concedido 30:; :3enfídorG'~' públiCiJ3 d·]s POd::afiB C!3 União, sendo

preservada. em qualquer C3S0. a irrBdfji!bilídade 0.01 mcmciol1Eldt3 indc:nlzação, tendo

em vista o caráter social do beneficio.

REQUERll1JlENTO DE 'felDIClWÃO N° ,DE <1999

SJj~J('f8 038 [-\::::dar E:tG~t!tiv(), p~f

ini:erm~dio fi:)fj \v11nistGrllO d'.) Or';'JRliGre'i)) 8 Ge~t§oy

~ adoç:jl,Jo d:r (JF.ll'Jkli:rncí.'J com t.J o~jE)'~ivo cll3

promover ::I iguul:ilçao do val'ôr di) nu:dlio ­

nlimentt'jç[jiJ cOiilrc:editk~ ;_'10'':; servidores ~üblicos

dos Pod-3r8'7. d!J Uní·§,l),

Nos tGrmos d·) dri:, 113. 1. do F~.89Im2nto Interno da C-jmam

dos Deputados, solicito a Vossa E:(G8Iénci;3 que seja enviada ao Poder

Executivo ( Ministéno do Orçamento e Ges/do I a 8n'3"a IndiGnção, slJgerindo

a adoção de providência com o objetivo de promover a iguaiação do valor do

auxilio - alimentação concedido 203 s8Nidor':s publicos dos Poderes da

União.

Sala das S8ssôes. em

::...,~~:-"..-;j~ . t: ,~ ___"""'·~i:iEPUTi~Di)11'.lJi\ GiHiUêll··I!\ t,UIE8

19770 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

"LEGISL.\Ç,\O CITADA A:\EXADA I'EUCOORDENAç.\O DE ESn:DOS LEGISL.\TI\'OS - CeDI"

LEI N° 8.460, DE 17 DE SETEMBRO DE 1992

CONCEDE ANTECIPA<,''\O DE REAJUSTE DEVENCIMENTOS E DE SOLDOS DOS SERVIDORESCIVIS E M[LITARES DO PODER EXECUTIVO. E DAOUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Art. 22 - () Poder Executivo dispara sobre a concessão mensal do auxílio­alimentação por dia trabalhado. aos servidores' publicas federais CIvis aUvos daAdministração Pública Federal direta. autárquica e fundaCIOnal.

* Arll~o "L'11f?1ll"LIJllJredu(r'üot/úJupdtJl.t'lfJ"'/52- dl! /fll: /')1)-,

§ I" /\ concessão do aUXilio-alImentação '::lera feita em pccimia e terá caráterindenizatóno.

* ~ "~lJm rl'dll(,.tio dada fle/u 1.r!1 J1·'J.5~-. til! JO I: J,)'F*2° () servidor que acumule cargo ou emprego na t,mna da Consll\uição tara jusa percepção de um unico auxilio-alimentação. mediante opção.

§ 3° () auxílio-alimentação não sera:aI incorporado ao vencimento. rcmuneração. provemo ou pensão:bl eontigorado como rendimento tnbutável c nem ,otrera incidêncm de

contribuição para o Plano de Seguridade Social do servidor publico:cl caracterizado como sa[ário-utilidade ou prestação salarml "in natura".§ 4° () auxilio-alimentação será custeado com recursos do órgão ou entidade em

que o servidor estiver em exercicio. ressalvado II direito de opção pelo orgão ouentidade de origem.

§ 5° O auxilio-alimentação cinacumulável com outros de especie semelhante. taiscomo auxilio para a cesta básica ou vantagem pessoal origmarlU de qualquer forma deauxílio ou benelicio alimentação.

§ 6° Considerar-se-á para o desconto do aUXilio-alimentação. por dia nãotrabalhado. a proporcionalidade de 22 dias.

§ 7° Para os efeitos deste artigo. considera-se como dia lraba[hado a participaçãodo servidor em programa de treinamento regularmeme insllluido. conterências.congressos. tremamemos. ou outros eventos similares. sem deslocamento da sede.

§ 8° As diárias sofrerão desconto correspondente ao auxilio-alimentação a queIizer JOs o servidor. exceto aquelas eventualmente pagas em Iinais de semana cferiados. observada a proporcionalidade prevISta no ~ (l"

" j'ural!rllla.\·l· tllínl'as acn'sCldu\ (1da {,t'l n' ') 5~-. •/L' /tI {~ ")1)-

REGIMENTO INTERNODA

CÂMARA DOS DEPUTADOS

RESOLUÇÃO N° 17 DE 1989

APROVA O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS.........................................................................................n ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Titulo IVDAS PROPOSIÇÕES

.......................................................................................................................................

Capitulo I11DAS IND[CAÇÕES

Art. 113. Indicação é a proposição através da qual o Deputado:I - sugere a outro Poder a adoção de providência, a realização de ato

administrativo ou de gestão, ou o envio de projeto sobre a matéria de sua iniciativaexclusiva;

11 - sugere a manifestação de uma ou mais Comissões acerca de determinadoassunto, visando a elaboração de projeto sobre matéria de iniciativa da Câmara.

§ 1° Na hipótese do inciso [ a indicação será objeto de requerimento escrito,despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso Nacional.

INDICAÇAO NO 224, DE 1999(DO SR. WELLINGTON DIAS)

Sugere ao Poder Executivo a inclusão do Estado do Piauí noPrograma de Habitaçi10 Popular de Baixa Renda do Governo Federal.

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE)

Excelentíssimo Senhor Presidente da República:

Nos tennos do art. 113, inciso I e § 1° do Regimento Interno da

Câmara dos Deputados, sugiro a Vossa Excelência a inclusâo do Estado do Piauí

no Programa de Habitação Popular de Baixa Renda do Governo Federal.

JUSTIFICATIVA

o Piaui tem um déficit habitacional maior que em outros Estados

Brasileiros, com uma carência ilstimada de 400.000 (quatrocentas mil) unidades

habitacionais nas zonas urbana e rural.

Somente em Teresina, Capital do Estado, estudos da Secretaria

Municipal de Habitação e Urbanismo comprovam a chegada de cerca de 100

(cem) famílias toda semana, procedentes de outros Municípios do Estado e de

outros Estados vizinhos.

Considerando ainda uma presença muito grande de famílias de

baixa renda e o desemprego crescente, com farta mão-de-obra qualificada, é que

solicitamos a sensibilidade de Vossa Excelência no sentido de que o Estedo do

Piauí não seja discriminado neste Programa, garantindo recursos para aplicação

nesta região.

Sala das Sessões, em 04 de abril de 1999

~1 '0WELLlNGTON DIAS

DtputadoF~ - PTIPI

REQUERIMENTO N° -199

(Do Sr. Wellington Dias)

Requer o envio de Indlcaçlo ao Exmo.

Presidente da Repllblíca, Sr. Fernando

Henrique Cardoso, sugerindo a

incluslo do Estado do Plaui no

Programa de Habltaçlo Popular de

Baixa Renda do Governo Federal.

Senhor Presidente:

Requeiro a Vossa Excelência, na fonna do artigo 113, inciso Je § 1­

do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, seja encamínhada ao Exmo.

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19771

Presidente da República, Sr, Fernando Henrique Cardoso, a Indicação anexa, que

sugere a inclusão do Estado do Piaui no Programa de Habitação Popular de

Baixa Renda do Governo Federal.

Sala das Sessões, em 04 de abril de 1999

-~ ~WELLlNGTON ólAi(

OltptJtldo Federal- PTlPl

~LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI"

REGIMENTO INTERNODA

CÂMARA DOS DEPUTADOS

RESOLUÇÃO N° 17 DE 1989

APROVA O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Título IVDAS PROPOSiÇÕES

Capítulo 111DAS INDICAÇÕES

Art. 113. Indicação é a proposiçãô através da qual o Deputado:I - sugere a outro Poder a adoção de providência, a realização de ato

administrativo ou de gestão, ou o enviõ lie projeto sob~e a matéria de sua iniciativaexclusiva;

II - sugere a manifestação de uma ou maís Comissões acerca de determinadoassunto, visando a elaboração de projeto sobre matéria de iniciativa da Câmara.

§ I° Na hipótese do inciso I a indicação será objeto de requerimento escnto,despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso .\'acional.

INDICAÇAO N' 225, DE 1999(DO SR. WELLINGTON DIAS)

Sugere ao Poder Executivo, por' intermédio da Caixa EconômicaFederal, a inclusão do Estado do Piauí no Programa de Habita.ç!oPopular de Baixa Renda do Governo Federal.

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE)

Excelentissimo Senhor Presidente:

Nos termos do art. 113, inciso I e § 1° do Regimento Interno da

Càmara dos Deputadós. sugiro a inclusão do Estado do Piauí no Programa de

Habitação Popular de Baixa Renda do Governo ,Federal.

JUSTIFICATIVA

O Piaui tem um déficit habitacional maior que em outros Estados

Brasileiros, com uma carência estimada de 400.000 (quatrocentas mil) unidades '

habitacionais'nas zonas urbana e rural.

Somente em" Teresina, Capital do Estado, estudos da Secretaria

Municipal de Habitação e Urbanismo comprovam a chegada de cerca de 100

(cem) famílias toda semana, procedentes de outros Municipios do Estado e de

outros Estados vizinhos.

Considerando ainda uma presença muito grande de famílias de

baixa renda e o desemprego crescente, com farta mão-de-obra qualificada, é que

solicitamos a sensibilidade de V. Sa., no sentido de que o Estado do Piauí não

seja discriminado neste Programa, garantindo recursos para aplicação nesta

região.

Sala das Sessões, em 04 de abril de 1999

.<,1 '--~WELtlNGTON D1A~

orputado Fl!deral- PTIPI

REQUERIMENTO N° ---199

(Do Sr. Wellington Dias)

Requer o envio de Indicação ao Sr.

Presidente da Caixa Econômica

Federal, sugerindo a inclusão do

Estado do Piauí no Programa de

Habitação Popular de Baixa Renda do

Governo Federal.

Senhor Presidente:

Requeiro a Vossa Excelência, na forma do artigo 113. inciso I e § 1°

do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, seja encaminhada ao Sr,

Presidente da Caixa Econômica Federal, a Indicação anexa, que sugere a

indusão do Est.ado do Piauí no Programa de Habitação Popular de Baixa Renda

do Govemo Federal.

Sala das Sessões, em 04 de abril de 1999

~LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI"

REGIMENTO INTERNODA

CÂMARA DOS DEPUTADOS

RESOLUÇÃO N° 17 DE 1989

APROVA O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

19772 Sábado 8

Titulo IVDAS PROPOSiÇÕES

Capitulo 111DAS INDICAÇÕES

DIÁRIO DA cÂMARA IX>S DEPUTADOS

REQUERIMENTO N°_199

(Do Sr. Wellington Dias)

Maio de 1999

Art. 113. Indicação é a proposição através da qual o Deputado:I - sugere a outro Poder a adoção de providência, a realizaçio de ato

administrativo ou de gestão. ou o envio de projeto sobre a matéria de sua iniciativaexclusiva;

11 - sugere a manifestação de uma ou mais Comissões acerca de determinadoassunto. visando a elaboração de projeto sobre matéria de iniciativa da Câmara

§ I° Na hipótese do inciso I a indicação será objeto de requerimento escrito.despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congr~sso Nacional.

INDICAÇAD NO 226, DE 1999(DO SR. WELLINGTON DIAS)

Sugere ao Poder Executivo, por interMédio da Secretaria deDesenvolvimento Urbano, a incluslo do Estado do Piauí noPrograma de Habitaçao Popular de Baixa Renda do Governo Federal.

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE)

Excelentíssimo Senhor secretário:

Nos termos do art. 113, inciso I e § 1" do Regimento Interno da

Câmara cjos Deputados, sugiro a V. Sa., a incfu5110 elo Estado do Piauí no

Programa de Habitação Popular de Baixa Renda do Governo Fedllrlll.

JUSTIFICATIVA

o Piauí tem um déficit habitacional maior que em outros Estados

Brasileiros. com uma carência estimada de 400.000 (quatrocentas mil) unidades

habitacionaiS nas zonas urbana e rural.

Somente em Teresina, Capital do Estado, estudos da SllCI'8laria

Municipal de Habitação e Urbanismo comprovam a chegada de cerca de 100

(cem) famílias toda semana, procedentes de outros Municípios do Estado e de

outros Estados vizinhos.

Considerando ainda uma presença muito grande de fainílias de

baixa renda e o desemprego crescente, com farta mãCHle-obra qualificada, é que

solicitamos a sensibilidade de V. Sa., no sentido de que O Eslado do PialI nio

seja discriminado neste P[ograma, garantindo recursos para aplicaçio nesta

região.

Sala das Sessões, em 04 de abril de 1999

::;\ ~O)WELLlNGTON DIAS

OepU:ado F..._ PTIPI

Requer o envio de Indicaçlo ao Sr.

SKretário de Estado de

Dnenvolvimento Urbano, sugerindo a

inclusão do Estado do Plaui no

Programa de Habitaçlo Popular de

Baixa Renda do Governo Federal.

Senhor Presidente:

Requeiro a Vossa Excelência, na forma do artigo 113, inciso I e § 1"

do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, seja encaminhada ao Sr.

secretário De Estado de Desenvolvimento Urbano, a Indicação anexa, que

sugere a inck.ISIO do Estado do Piauí no Programa de Habitação Popular de

Beixa Renda do Governo Federal.

Salll das Sessões, em 04 de abril de 1999

-0 ~WÉLLINGTON DIAS

o...., Fedmll- PTIPI

-LEGISLAÇÃO CITADA A:'iEXADA PELACOORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI"

REGIMENTO INTERNODA

CÂMARA DOS DEPUTADOS

RESOLUÇÃO N° 17 DE 1989

APROVA O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS.......................................................................................................................................

Título IVDAS PROPOSiÇÕES

.......................................................................................................................................

Capitulo 111DAS INDICAÇÕES

Art. 113. Indicação é a proposição através da qual o Deputado:I - sugere a outro Poder a adoção de providência. a realização de ato

administrativo ou de gestão. ou o envio de projeto sobre a matéria de sua iniciativaexclusiva;

11 - sugere a manifestação de uma ou mais Comissões acerca de determinadoasSlJl1to. visando a elaboração de projeto sobre matéria de iniciativa da Câmara.

§ 1° Na hipótese do inciso I a indicação será objeto de requerimento escrito.despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso .Yacional.

.........................................~' .

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19773

, /\'i;J/ I"'"

INDICAÇIlO NO 229,.' DE 1999(DO SR. WELLINGTON DIAS)

Sugere ao Poder Exeeutivo I por intermédio do Ministério dosTransportes t no Ambito do Departamento Nacional de Estradas deRodagem - DNER, a liberaç!.o de recursos para conclusAo das obrasno Anel Viário de Teresina.

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

Excelentíssimos Senhores:

Nos termos do art. 113, inciso I e § 1° do Regimento Interno da

Câmara dos Deputados, sugiro a liberação de recursos necessários, já licitados,

para construção de passarelas para pedestres no Anel Viário de Teresina, Estado

do Piaul.

JUSTIFICATIVA

o anel vIário de Teresma. localizado entre o Km-O e o Km-7 da BR­

316, por onde trafegam. diariamente, grande parte dos transportes de

passageiros e de cargas geradoras de riquezas e desenvolvimento para o Estado,

encontra-se totalmente restaurado. fallando. entretanto. construir passagens de

pedestres, visando dar condições de segurança aos pedestres, diminuindo as

estatísticas dos acidentes de trânsito.

Este Anel Viário é uma obra federal. a previsão é de que R$

600,000,00 são necessários para conclusão desta obra. Este trecho da BR-316

dá acesso à Capital do Estado com forte tráfego de veículos dividindo uma região

onde localiza-se os bairros com maior população da zona sul de Teresina.

A liberação de dotações orçamentárias por 'pârie do Governo

Federal, em regime emergencial, desttnadas à continuidade das obras com vistas

à conclusão do anel viário de Teresina. solucionará boa parte dos problemas e

atenderá anseIos da grande parcela da SOCIedade desta região, garantindo a

fluidez e segurança do tráfego de veículos de passageiros e de cargas.

Atenciosamente.

,.;/'

WELLlNGTON DIASDeputado Federal ~PT/PI

REQUERIMENTO N° _/99

(Do Sr. Wellington Dias)

Requer o envio de Indicação aosSr$.

Ministro dos Transportes e 80 DitetOl'~

Geral do Depaitátnento Nacional d~'. ~f::; f ",'

Estradas de., R!l~agem - .. ONER.

sugerindo a liberação de recursos

para conclusão"das obras no Anel

Viário de Teresina.

Senhor Presidente:

Requeiro a Vossa Excelência, na forma do artigo 113. inciso I e § 1°

do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, seja encaminhada aos Srs

Ministro dos Transportes e Diretor-Geral do Departamento Nacional de Estradas

de Rodagem - D~ER. a Indicação anexa, que sugere a liberação de recursos

para conclusão das 'obras do Anel Viário de Teresma,

Sala das Sessões. em 05 de abril de 1999

-.,..:\..... , )/ -

WELLlNGTON DIASDeputado Fl!dl'!ral_ PTt'PI

"LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI"

REGIMENTO INTERNODA

CÂMARA DOS DEPUTADOS

RtSOLUÇÃO N° 17 DE 1989

APROVA O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Titulo IVDAS PROPOSIÇÕES

Capítulo 1IlDAS INDICAÇÕES

Art. 113. Indicação é aproposíção através da qual o Deputado:I - 'sugere a outro Podér a adoção de providência, a realização de ato

administrativo ou de gestão, ou· o envio de projeto sobre a matéria de sua iniciativaexclusiva;

11 - sugere a manifestação de uma ou mais Comissões acerca de determinadoassunto, visando a elaboração de projeto sobre matéria de íniciativa da Câmara.

§ 1° Na hipótese do inciso I a indicação será objeto de requerimento escrito,despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso Nacional.

rNDICAçAO NO 230, DE 1999(DO SR. FERNANDO CORUJA)

Suge-re "ao' Poder Executivo, por intermédio do Ministério dosTransportes, . a ;i.luminaçao qo trevo da BR 282 no município deBácaína" "do ~ Sul-se. .

(PUBLIQlIE-SE. ENCAMINHE-SE.)

Excelentíssimo Senhor Mínístro de Estado dos Transportes:

Nos termos do Art. 113, inciso I e § 10 do RegimentoInterno da 'Câmara dos Deputados, propomos que o Ministério dosTransportes (DNER), faça a iluminação do trevo da BR 282 no municípiode Bocaina do Sul no Estado de8anta Catarina.

JUSTIFICAÇÃO

A cidade de Bocaina do Sul no Estado de Santa catarina.não dispõe de recursos para esta obra, de relevante interesse da

19774 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

comunidade local, motivo pela qual solicitamos o apoio do Minisl:trio. pois;este trevo se encontra mal iluminado o que tem causado vários 1ICidentH,e uma série de outros problemas no local.

Senhor Ministro, tenha a certeza de que a realizaçlo dimencionada iluminação, irá contribuir e muito para a melhoria d8 concIiçIode vida dos moradores, razão pela qual contamos com o empenho deV.Excia. para esta obra.

Sala das Sessões, de março de 1999.

odor/O, \

Capitulo li!DAS INDlCAÇÓES

Art. 113. Indicação é a proposição através da qual o Deputado:I - sugere a oulTo Poder a adoção de providência, a realização de ato

administrativo ou de gestão, ou o envil> de projeto sobre a matéria de sua iniciativaexclusiva;

11 - sugere a manifestação de uma ou mais Comissões acerca de determinadolI9SUIIto, visando a elaboração de projeto sobre matéria de iniciativa da Câmara

§ l° Na hipótese do inciso I a indicação será objeto de requerimento escrito,despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso Nacional.

Deputado FERNANDO CORUJA

INDICAÇll.O N2 231, DE 1999(DO SR. RUBENS BUENO)

REQUERIMENTO N°•••••••••• DE 1"'.(Do Sr. Fernando Coruja)

Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério daAgricultura Q do Abastecimento, providências para a execução deaedidas de incentivo à maior utilizaçao da aviaçêo agrícola.

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

Senhor Presidente:

"LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - C.DI"

Titulo IVDAS PROPOSIÇÕES

Nos termos do art. 113, Inciso I e § 1° do Regimento Internoda CAmara dos Deputados, sugiro ao Ministério da Agricultura e do

Abastecimento que insira, em sua programação de atividades, medidasdestinadas ao incentivo à maior utilização da aviação agrícola no Pais.

Desde muitas décadas, o uso do avião agrícola é sinônimode maior produtividade, menores custos de produção, utilização de tecnologias

mais modernas na agropecuária. Na medida em que as lavouras cresceram em

suas áreas médias e que se intensificou a exploração do campo, adensando-se

as plantações, tomou-se 010 apenas viável, mas um imperativo econômico (no

Mundo todo) o uso da aviação agrícola, como forma de ampliar a capacidade de

aplicação de defensivos agrícolas, fertilizantes por cobertura ou, mesmo, asemeadura de algumas espécies.

O aviA0 tornou-se um poderoso auxiliar do agricultor,ampliando sua capacidade produtiva e diminuindo os efeitos de compactação dos

solos. característicos dos processos de mecanização por tratores, os quaisocasionam perdas de até 3 sacas de soja por hectare cultivado.

Ademais, a aplicação aérea revela-se, via de regra. mais

econ6mica, vis-a-vis a utilização de tratores. Um avião trata, em média, de 60haIfiãiã, contra 6 hãIhOta cte um trator. Trata-se, portanto de um equipamei1ft:r"'T'l:í

vezes mais produtivo. Com a vantagem adicional de não obrigar o agricultor a

realizar pesados investimentos. Como se tratam de serviços, de uma modo geral,

contratados da terceiros, evita, o agricultor investir em equipamentos de

aplicaçiio terrestre (pulverizadores e outros) mais difíceis de obter por contratocom terceiros.

Na medida em que são realizados por pessoal

especificamente treinado e capacitado, com forte fiscalização dos órgãos

llDVl"'"amenlais, trata-se, também, de atividade que se reveste de maiorlI8llurança ambiental.

. De registrar, também, o enorme potencial que apresenta a

aviaçiio agrícola em atividades fora da área rural, para programas de saúde

pública e saneamento, no combate a mosquitos e a endemias transmitidas pordiferentes vetores.

Lamentavelmente a aviação agricola não tem recebido odevido apoio, na agricultura brasileira. Provaveimente como.decorrência da falta

de informação, do preconceito e do atraso tecnológico, desenvolveu-se

relativamente pouco, comparando-se com o potencial da agricultura brasileira.

Reitera-se, portanto, a necessidade de serem tomadasmedidas que estimulem a utilização deste poderoso instrumento de apoio á

agriCultura. Legalmente, cabe ao Ministério da Agricultura e do Abastecimento a

execuçio ou coordenação de tais medidas, articulado com outros órglios doGoverno Federal, em especial o Departamento de Àviação Civil. Dentre as

Excelenlissimo Senhor Ministro da Agricultura e doAbastecimento:

de abril de 1999.Sala da Sessões,

Deputado FERNANDO CORUJA

REGIMENTO INTERNODA

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Requer o encaminh8rnentode IndicaçAo ao Ministro dosTransportes (DNER), solicitando ailuminação do trevo da BR 282 nomunicípio de Bocaina do Sul· se

RESOLUÇÃO N° 17 DE 1989

APROVA O REGIMENTO INTERNO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

Requeiro a Vossa Excelência, na forma do artigo 113,inCISO I e § 1° do Regimento Intemo da Câmara dos Deputados, Ajaencaminhada, ao Ministério dos Transportes (DNER), a indicac;lo anelCl que'dispõe sobre a iluminação do trevo da BR 282 no município de Bocaina dosul-se.

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19775

medidas que se supõe interessantes sejam tomadas, permitimo-nos apontar asseguintes:

1 - Realização de campanha de divulgação da aviaçãoagrícola, difundido seus conceitos básicos, suas vantagens e principais técnicas,junto às Faculdades de Agronomia, Cooperativas Agropecuárias, Agricultores eseus Sindicatos e Aeroclubes. Referida campanha destinar·se-ia a motivar eprestar esclarecimentos acerca da potencialidade do instrumento, de seu papelna agropecuária nacional e na viabilidade de seu uso em larga escala, inclusivenos programas de saúde pública desenvolvidos por Estados e Municípios.

2 - Aperfeiçoamento da capacidade coordenadora doMinistério da Agricultura e do Abastecimento - Por determinação legal o MMb éo órgão encarregado das ações governamentais na área da aviação agrícola.Entretanto, sua estrutura atual não lhe dá as necessárias condições paradesempenhar a contento tal missão. Esta atividade é coordenada por umaGerência de Mecanização e Aviação Agricola, subordinada a uma estrutura quetem outras priondades e que i'IãO conta com recursos humanos em quantidade equalificação adequados. Seria desejável que a coordenação do setor estivesseem um nível hierárquico adequado, que possa tratar exclusivamente do setoraeroagrícola.

3 - Execução de Programas de Pesquisa - A falta detrabalhos continuados de pesquisa no setor ê a causa principal da poucaevolução das tecnologias nacionais, numa época em que o avanço tecnológicose dá em velocidade surpreendente. Seria desejável que os órgãos oficiais depesquisa - em especial a EMBRAPA - incluam a Tecnologia de AplicaçãoAérea em suas prioridades.

4 - Execução de Programas conjuntos na área de saúde ­o avião agricola é usado, corriqueiramente, em muitos paises, para o controle dedoenças transmitidas por insetos, como a Dengue e a Malária. Seria desejávelque o MMb executasse programas conjuntos, com o Ministério da Saúde, para ouso controlado da aplicação aérea no controle daquelas doenças epidêmicas.

5 - Execução de Programas conjuntos na área da proteçãoflorestal - o combate a incêndios florestais utilizando aviões e helicópterostambêm é uma realidade na maioria dos paises que dispõem de recursosflorestais importantes. Um programa conjunto do MMb e do Mínistério do MeioAmbiente poderia instituir - por uma adequada articulação entre o poder públicoe o setor privado - "brigadas" de combate ao fogo, por utilização da frotanacional de aviões agrícolas para atuarem em casos de emergência.

6 - Linhas de crédito - as peculiaridades dos contratos deprestação de serviços aeroagricolas - pelos quaís, de, um modo geral, ospagamentos são feitos após a colheita da safra - conjugados com o pequenoporte financeiros das empresas, que não têm condições de financiar em grandemonta os agricultores, reduz a utilização desta tecnologia. Seria desejável quefossem criadas linhas especiais de crédito, para o fomento da atividadeaeroagrícola, permitindo ao agricultor contratar os serviços de aplicação aérea.

Sala das Sessões, em ei& de~ de 1999. '

Deputad~'

"LE<;ISLAÇÃO CITADA ANExAí>A PELACOORDENAÇÃO DE ESTIIDOS LEGISLATIVOS - CeDI"

REGIMENTO INTERNODA

CÂMARA DOS DEPUTADOS

RESOLUÇÃO N° 17 DI']>·1989

APROVA O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS......................................................................................;" ~ .

Titulo IVDAS PROPOSIÇÕES

•••••••••••••••••••••••••••••••••• , •••••••••••••••••••••••••••: ••••••••••••••••••••• ~,•• ~! h ••

Capitulo 1IlDAS INDICAÇÕES

Art. 113. Indicação é a proposição através da qual o Deputado:I - sugere a outro Poder a adoção de providência, a realização de ato

administratIVO ou de gestãO; ou o envio de projeto sobre a matéria de sua iniciativaexclusiva;' . . l

li -'sugere a manifestação de uma ou mais Comissões acerca de detenninadoassunto. visando a elaboração de projeto sobrc matéria de iniciativa da Câmara.

§ I° Na hipótcse do inciso I a indicação será objeto de requerimento cscrito,despaehad~'pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso Nacional........: :.-:~ ; .- : .

INDICAÇAO N' 232, DE 1999(DO SR. ALBERTO FRAGA)

Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério daJustiça, a adOÇa0 de medidas para criação do Fundo Nacional deSegurança Pública - FUNSEP.

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

, l::xcelentissimo Senhor Ministro da Justiça:

. A atUtiI ,siÍtJação em'que se encontram as forças policiais no Brasil,demonstra c1aramenté' mil' desnivel entre a realidade e o que poderiamosconsiderar como minimo ideal em matéria de Segurança Pública.

Não existe atualmente uma politica nacional de Segurança Pública, fatorque seria decisivo para o restabelecimento da ordem social e da redução dosaltos índices criminais que assolam principalmente os grandes centros.

. .Esse pr?blema lem, contabilizado enonne prejuizo à imagem do Brasilperante a comunidade internacional além de causar grandes infortúnios a lodasOciedil(i~' b,r:~iléira. O fundo Nacional de Segurança Pública, tem aíinalidadê' :"te',Jireerieher esta lacuna. que arrasta-se por longos anos, sem umasolução' defimtivá..Visa proporcionar recursos e meios para financiar e apoiaras atividades e programas de modernização e aprimoramento do SistemaBrasileiro de Segurança Pública.

Considerando que a criação do FUNSEP represenla um salto em direçãoao' futúré,'prevendo gestões orçamentárias diretamente para a área desegurança, encaminho projeto de minha autoria que dispõe sobre a sua criaçãotendo em vista sua exclusiva competência sobre a matéria.

Sala das Sessões, em 05 de-maio de 1999.

~~."~ C6(crlG'iALBERTO FRAGA /

..DE~

. REQUER~NTO( Do Sr Dep. Federal Alberto Fraga)

Requer o envio de indicação aoMinistro da Justiça, relativa acriação do Fundo Nacional deSegurança Pública "FUNSEP:'

Senhor Presidente:

Nos tennos do art. 113, inciso I e§ 1°, do Regimento Interno da Câmarados Deputados, requeiro a V. Ex"., seja encaminhado ao Poder Executivo a

19776 ~.ábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

Indicação em anexo, sugerindo a criação do Fundo Nacional de SegurançaPública "RJNSEP".

VU - recursos do Banco Mundial provenienles a fundo perdido:

vm - outros recursos que lhe forem destinado por lei.

Art. J' Os recursos do FUNSEP serio aplicados em:

. . .I~ - aq~si~ão "de materiaJ permanente. equipamentos e velculos especializados.Impresctnthvels ao ttJnclonamemo dos orgias policiais:

V - programas de assistcncia jurídica civil e penal aos policiais:

Sala das Ses3ões, em OS de maio de 1999.

policiai:

I - construção. retonna. ampliação e aprimoramemo de instalações policiais:

11 - manutenção dos serviçog policiais:

111 - tbnnaçio. aperteiçoamento e especialização dos servidores da carreira

~LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELACOORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGlSLATlVOS- CeDI"

\"I - pamcipacào OC reoresemacõcs oriciais em eventos ~1l.:nmico3 sobre matenaf'oiiciai. realizados no Brasli ou no extenor.

IX - t1uxdio aos EstaDOS no desenvolvímento de programas aentro do tim do

VIII - ';UStos de sua oroona !.lestào, c'<cetuanào-se aesoesas de Dessoal relativas aservidores publicas já remuneraàos ~eio; corres publicas: . .

REGIMENTO INTERNODA

CÂMARA DOS DEPUTADOS

RESOLUÇÃO N° 17 DE 1989

APROVA O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Publica;

FUNSEP;

Pública.

VII _. publicacócs e :orobrrJmaS ,j~ pesqUisa t.:lentltica na arca de Scguranca

x - programa habitacional para os integrantes das Carreiras da Segurança

Titulo IVDAS PROPOSiÇÕES

Capitulo !lIDAS INDICAÇÕES

Art, 113. Indicação é a proposição através da qual o Deputado:I - sugere a outro Poder a adoção de providência, a realização de ato

administrativo ou de gestão, ou o envio de projeto sobre a matéria de sua iniciativaexclusiva;

li - sugere a manifestação de uma ou mais Comissões acerca de detenninadoassunto, visando a elaboração de projeto sobre matéria de iniciativa da Câmara

§ lONa hipótese do inciso I a indicação será objeto de requerimento escrito.despachado pelo Presidente e publicado no Diário do Congresso Nacional.

PROJETO DE LEI N"~EvE Im

Cria o Fundo Nacional de SClZUI'&l1ÇlI Pública - FUNSEPe dá OutraS providencias. -

Art. I' Fica instituído. no imbilo do MinistCrio da Justiça. o Fundo Nacional deSegurança Pública (FUNSEP), a ser gerido pela sccrctaria Nacional de Segurança Pública.com a finalidade de proporcionar re""""s e meios pan financiar a apoiar as atividades eprogramas de modemizaçio e aprimoramento do Sistema Brasileiro de Segurança Pública.

Ar!. 2' Constituirio recursos do FUNSEP:

I - dotações orçamentárias da Uniio:

11 - doações. conrribuições em dinheiro. valores. bet1S móveis e imóveis. quevenha a receber de organismos ou entidades nacionais. imemacíonais ou estrangeiros. bem'

" C<JmO de pessoas tisicas e jurídi.... nacionais e esttIIIgciras:

m - recursos proveniel\1CS de coovenios. conttatos ou acordos firmadoa comentidades públicas ou privadas. nacionais. imernacionais ou csuangeiras:

IV - recursos confiscados ou provenientes da a1ie111Çio dos bena perdidoo emfavor da Uniio. nostermos da Icgislaçio penal eproccssuaI penal.

V - I.... por cemo do montante amcadado dos concutJOl de ptlJ8llÕllicos.soneios e loterias. no imbito do Governo Fedctal:

. VI - rendimentos de qualquer n~ aul1lridos como rClmlllCf&ÇiO.dacorrentes de aplicaçio do patrimônio do FUNSEP:

~ 10 Os recursos do Fl~SEP poaerão ser repassacios mediante convenio. acordosou ajuStC5. que se enquaarem nos OO.lctivos rixado's nesta lei e desde que os Estados aaotemsistema de Fundo Estadual com os mesmos objetívos.

§ 28 Os saldos verificados no tinal de cada exercIcio serào obrilZatoriameme'transteridos'para crédito do FUNSEP no exerclcio seguinte. -

Art. 41) O Poder Executivo editara os aIOS necessarios a reh'Ulamentação desta lei.

An. 51) Esta lei entrara em vigor na data de sua publicação.

Sala d;lS Sessões. em : de :':,L., de 199Q

......._--DepUtado JOÃO ALBERTO FRAc;,; SILVA

JISTIFlCACÃO

O quadro caotico em que se encontra a Segurança Pública em todo o Pais requeruma medida urgente por palIe do Governo Federal. congregando esrorços com os GovernosEstaduais.

Nio existe no Brasil uma politica nacional de segurança publica. compadronização de procedimentos. equipamentos e tbnnaçào tecnica do policial. Para atingir~ssa padronização tàz-se necessario J. existênCIa de recurso para serem gendos óirecionados3 consecução deste objetivo em todo o pais. ASSim roi estabeleCido a previsão de recursos de\'arias tentes com a dcstlnacâo vlOcuiada ao obietivo do fundo

Com a cnacào do Funao atenàemo's a um anseio :lntlI!O ào sel!uímento Doliciai eJamos um passo imponanusslmo D::Irtl soiucionannos a cnse em-que se ~ncontra o· sistema.Jando condicões ae OiltroclOlO e Oiloromzacào em todo o DaiS e ~staoelecenoo lIue OEstaaof}odera receber r::c~r5o desâe l::J1:: ;ldote pomica "~melhaml!. "~~DeltanaO-M~ tJ pactofederatlvo

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVON2 42, DE 1999( ~o Senado Federal)

PDS :-;'4499

~~~~:a a Programação Monetãria relativa. ao segundo trimestre de

(AS COMISSõES DE ECONOMrA, INDOSTRIA E COm:RCIO; DE FINANÇAS Ei:i~~T~~~~ (m:RITO); E DE CONSTITUIÇAO E JUSTIÇA E DE REDAÇAO

') Congresso Nacional ::~creta:

Art. P aprcv3da. a ?rogral:lacac Nonetãr:'a r'!lat.iva ao .<egundot.rimestre de 1999. -=om est.imati~ ..as das ::aixas de variação doaprincipais agregados manetA::.os, nos :errnos da Mensagem Pres1.d.encialn· 97, de 1999 (n- -i01, de 1S'99.:'l~ origem,·.

Maia de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTADOS Sábado 8 19777

Art. 2- E5te J'Ô!cret.o :"eaislat:.":o ent:::-.3. oeo -:lgqr na data àepubli-=ação. ~

"enado FederaL em ~ de abnl de 19QQ

"LEG[SLACÃO CITADA A:-iEXADA PELACOORDE:-iACAO DE ESITDOS LEG[SLATIVOS - CeDI"

LEI N° 9.069, DE 29 DE JUNHO DE 1995

DISPÕE SOBRE O PLANO REAL. O SISTEMAMONETÀRlO NACIONAL. ESTABELECE ASREGRAS E CONDIÇÕES DE E:VllSSÃO DO REALE OS CRITERIOS P.'\ltA CONVERSÃO DASOBRIGAÇÕES PARA [) REAL. E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS.

CAPlruLOllDa Autondade Monetaria

An. 6° - O Presidente do Banco Central do Brasil submeterá ao Conselho\1onetãrio Nacional no iniCIO de cada trimestre. programação monetãria para otrimestre. da qual constarão. no mímmo:

§ 2° O Congresso NacIOnal poderá. com base em parecer da ComISsão deAssuntos Econôfilcos do Senado FederaL rejeitar a programação monetária a que serefere o "caputl1 deste :migo~ mediante decreto legislativo. no prazo de dez días acontar do seu recebimento.

DESPACHOS DO PRESIDENTE DA REPl:BLlCA~lENSAGEM

N' 396. de 29 de março de 1999. Enam:inhamento ao COngre$so Nacional do texto do Convênio sobre aRecuperaçoo de Bens Cultur1.is Roubados ou E.'qXlrtados Ilicit:unente. celebrado cmre o Governo tbRepública FedmtM. do Bruil e o Governo da. Repúb1íea do Peru, em Brnsilia. em 26 de fevtrtiro de19%.?--;" 397. de 29 de março de 1999. Enc:uninhamento ao Congresro Nacional do ato cocstante do Decretode 24 de lD3l'Ço de 1999. que "Renova. concessão da lW:lio DiiUsora de São Jo!C do Rio Preto Ltda..pml e.'tpiorllf serviço de Iõldiodifusão sonora em onda mtdia.. na cidade de São Jose do Rio Preto. Estadode São Paulo".

l-i' 398. de 29 de lll.1l'Ço d~ 1999. Enc~to ao COIlgn::sO Nac=.or.:l1 do a~() coIl!'..:mte do De::,:,:::ode 24 de março de 1999. que "Renova li. concessão outorgada à Fundação 'Sossn SC:Ulora da Ab:uiia.. p:lr:le:cptor:U' serviço de rndíodiiúsão SODOro em onda média.. na cidade ~ L'bedândia. Estado de ]..1inasGc:ais-.

N" 399. de 29 de março de 1999. EncamiDbameD10 ao Congresso Nacional do ato constante do Deetttode 23 de março de 1999. que "Renova a concessão outorgada i Râdio AM Show Ltda.. para e.'qJlornrse:víço de rodiodifusão sonora em onda média. na cidade de Jaráinópolis. E!õtado de São Paulo".

Nt' 400. de 29 de março de 1999. Enc:uninhamento 1lO CO~50 Nacionaldo ato con!taDte do Dec:e:ode 24 de março de 1999. que "Renova a concessão outorgada li. Empresa Pau1Í!ta de Radiodifusão Ltda..par.I. explow serviço de rndiod1fusão sonora em onda média.. I1ll. cidade de Regente Feijã. Estado de saoPaulo-o

z..," 401. de 29 de m:ttço de 1999, Enc:uninhamento 30 Senado Fedenl d3Pro~ MooNria para o2"~del999.

SINOPSE

IDENTIFICAÇÃONUMERO NA ORIGEM: MSG 00401 1999 MENSAGEMORGÃO DE ORlGEM ; PRESIDENCIA DA llEPUBLICA ~9 03 1999SENADO: M5f 00097 1999 PDS 00044 1999

AUTOR E.X1CR.ND: EXECunvO FEDERAL. EMENTA ENCAMINHA AO SENADO FEDERAL. A PROGRAMAÇÃO

MDNETARlA PAItA O 2- (SEGUNDO) TIUMESTRE DE 1999,DESPACHO INICIAL

(SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONOMICOS (CAE)l.1..TlMAAÇÃO

RMCD REMETIOQ A CAMARA DOS DEPUTADOS07041999 (SF) SUBSEC, eDORD, LEGISLATIVA (SFl (SSCLS)

ENCAM!NIIAIlO A SSEXP.

ESCMfINHADO A'(SF) SL"BSECRETARIA DO EXPEDIBTI (SF}(SSEXP) EM 0704 t999

TR--\.\llTAÇÃO •10031999 ISF) PROTOCOLO LEGISLATIVO (SFl (PLEG)

ESTE PROCESSO CONfEM 27 C\'lNI'E E SETE) fOLHAS l'o'UMERADASE RUBRICADAS,

30031999 (SF) PLENARIQ (PLEl'-lCOMUNICAÇÃO PRESIDENCrA SEU RECEBIMENTO

.3003 1999 (Sf) PLENARIO (i'LEN"JA PROGRAMAÇÃO MONETARlA PODERA SER. REJElTADAPELOCONGRESSO NACIONAL. COM BASE EM PARECER DA CAE DO SENADO

FEDERAL, NOS TERMOS DO PARAGRAFO 2' DO ART. 6' DA LEI9069, DE 29 06 95, MEDIANTE DECRETO LEGISLATIVO, NOPRAZO DE 10 (DEZ) DIAS A CONTAR DO SEU RECEBIMENTO.

3003 1999 (SF) MESA DIRETORA .DESPACHO A CAB (EM REGIME DE URGENCIA).DSF31 03 PAG 6807.

3003 1999 (SF) SUBSECRETARIA DE COMISSÕESENCAMINHADO ACAB.

30 03 1999 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONOMICOS (CAE)RELATOR SEN LUIZ OTAVIO.

3003 1999 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONOMICOS (CAE)DEVOLVIDA PELO SEN LUIZ OTAVIO, PARA REDISTRIBUIÇÃO.

3003 1999 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONOMICOS (CAE)RED[STRIBUIÇÃO AO SEN BELLO PARGA.

0604 1999 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONOMICOS (CAE)A COMISSÃO APROVA O PARECER DO RELATOR FAVORAVEL,NOSTERMOS DO PRS QUE APRESENTA, COM VOTOS VENCIDOS DOS SENROBERTO SATURNINO, EDUARDO SUPLlCY E JOSE EDUARDO DUI1lA.ASSINA O PARECER SEM VOTO O SEN LUC[O ALCANTARA.

0604 [999 (SF) COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONOMICOS (CAE)ENCAMINHADO A SSCLS.

06 04 1999 (SF) PLENAlUO (pLEN)LEITURA PARECER 146 - CAE, FAVORAVEL NOS TERMOS DO PDS00044 t999 QUE OFERECE, RELATOR SEN BELLO PARGA, DEVENDOA MATERIA SER INCLUIDA EM ORDEM DO DIA DA SESSÃO DE

AMANHA, EM REGIME DE URGENClA, QUANDO PODERÃO SEROFERECIDAS EMENDAS ATE O ENCERRAMENTO DA DISCUSSÃO.DSF 0704 PAG 7346 A 7357 E 7446.

0704 1999 (SF) PLENAlUO (PLEN)INCLUSÃO ORDEM DO DIA DISCUSSÃO TURNO UNICO (EM REGIME DEURGENCIA - ART. 353, PARAGRAFO UNICO, DO REGIMENTOINTERNO).

0704 1999 (SF) PLENAlUO (PLEN)DISCUSSÃO ENCERllADA, SEM APRESENTAÇÃO DE EMENDAS.

0704 1999 (SF) PLENAlUO (PLEN)VOTAÇÃO APROVADO.

0704 [999 (SF) MESA DIRETORADESPACHO A COm, PARA A REDAÇÃO FINAL.

07 04 1999 (SF) PLENAlUO (PLEN)LEITURA PARECER 149 - COm, OFERECENDO A REDAÇÃO FINAL,RELATOR SEN RONALDO CUNHA LIMA.

0704 1999' (SF) PLENAlUO (pLEN)VOTAÇÃO APROVADA A REDAÇÃO FINAL, SEM DEBATES.

07 04 1999 (SF) MESA DIRETORADESPACHO A CAMARA DOS DEPurADOS.DSFOS 04 PAG •

0704 t999 (SF) SUBSEC. COORD. LEGISLATIVA (SF) (SSCLS)PROCEDIDA A REVISÃO DA REDAÇÃO FINAL. 1(' /Q'I

0704 1999 ÀcÂMARA nos DEPurADOS COM O OF/SFN' 3.....1. / i

Oficio n - :; I t.t (SF)

Senhor primeiro-Secretário,

Encaminho a Vossa Excelência e, por seuintermédio, à Câmara dos Deputados, para revisão, o Projeto deDecreto Legislativo n - 44, de 1999, que "aprova a Programação~netãria relativa ao segundo trimesere de 1999", aprovado peloSenado FederaJ. em sessão rea~i::;ada em 7 de abril do correnteano.

Esclareço, . por oportuno, que a matéria tramitounesta Casa nos termos do § 2- do art. 6- da Lei n· 9.069, de 29 dejunho de 1995, verbis: "O Congresso Nacional poderá, com. base emparecer da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal.rejeitar a programação monetária a que se refere o caput desteartigo, mediante decreto legislativo, no prazo de dez dias acontar do seu recebimento".

Senado Federal, em '7 de abril de 1999

~~-Senaõor Carlo~ Patrocinio

Primeiro-Secretárioo, em exercício

A Sua Excelência o SenhorDeputado Ubiratan AguiarPrilMiro-Secrer:ilrio da Câmara dos Deputadosjb./.

19778 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

PROJETO DE DECRETO LEGISLATr/O N2 52, DE 1999(DO SR. ~ILSON SANTOS)

Dá a denominação 1e "Senador 'licente Vuolo" à ponterodoferrovl.aria sobre orl.O Parana, entre os Estados de MatoGrosso do Sul e S!o rau1o.

políttco em favor dessas duas obras mais alta ImportânCIa para o desen~vunento

n3CIonal, o mesmo acontecendo com lnumeras outros parllmentares queacompanharam de perto toda a Vibrante atuação desse Ilustre e combativo cuiabano.podendo ser crtados. entre tantos outros. os Senadores Humberto Lucena. MauroBenevides. José Sarney. Jarbas Passannho, AIe""ndre Costa. Afonso Catnan;jo,Jutahy Magalhães. Lounval Baptista. LaVOISier Maia. AntoniO Manz. Gerson Camata.EpitaClo CafeteIra, Ruy Bacelar. Nelson Carneiro, José Richa, Saldanha Dem. NaborJúntor e Itamar Franco. hOJe Ilustre Governador de Minas gerais.

(DEVOLVA-SE A PROPOSIÇAO, NOS TERMDS DO ART. 137, INCISO. I, DORICD, TENDO El1 VISTA A METERIA NAO SER OBJETO DE PROJETO DEDECRETO LEGISLATIVO. OFICIE-SE AO REQUERENTE E, APOS,PUBLIQUE-SE. I

o CONGRESSO NACIONAL decreta'

Art. 1° Fica denominada 'Senador Vualo- a ponte rodoferroviária sobre ono Paraná. entre os mUOIciplos de AparecIda do Taboado. no Estado de Mato Grossodo Sul, e Rublnéla. no Estado de São Paulo.

A homenagem que se pretende prestar ao ex-Senador VIClllt!e Vuolo estainsenda entre aquelas manifestações que sintetizam. antes as tudo. o reconhecimentode uma coletividade pelo trabalho de um velho e destemido politico que soube. noexerCICIO de suas funções publicas. pelo seu tlrocímo. pela sua visão e pela sualiderança, dlgOlficar os mandatos que lhe foram confendos pelo povo.

Anexo a Justificação. para conheCimento daqueles que não conviveramnesta casa com o ex-Senador Vicente Vuolo. cÓpias de alguns de seuspronunciamentos no Senaao. sua bIografia. a Lei nQ 6 346nS e Informações a respeitoda obra em favor da qual tanto lutou o Ilustre homenageado

~'

" I"

WlLS TOSDepu Federal

Sala das Sessões. em / ') de #Jjt(de 1999,

Art, 2° Esta lei entra em vI90r na data de sua publicação.

Art. 3D Revogam-se as dispoSições em contráno.

JUSTIFICAÇÃO

Foram vários os braSileiros que, ao longo de mais de um século. lutarampela construção de uma ponte rodoferrovuiria, • sobre o no Parana. entre os mumci'Piosde Aperecula do Taboado. no Estado de Mato GfllS!IO do Sul. e Rubinéia. no Estado deSão Paulo. Essa ponte. com uma extensão de três mIl e setescentos metros. uma dasmaIOres pontes rodoferrovlâria5 do mundo. concluída em maIO de 1998. pennrtirá oprolongamento dos tnlhos da antiga Estrada de Ferro Araraquarense. até a históficaCIdade de Cuiabá. capital do Estado de Mato Grosso. e. postenormente. até o Estadode RondônIa e ao Porto de Santarém. no Estado do Para.

Entre todos os brasileiros Que lutaram por essa obra. porém. deve serdestacado. por questão d. JUstiça o trabalho de pelo menos um deles. o do ex-SenadorVicente Vuolo. que prall~ente dedICOU sua vida publica. como Deputado Federal eSenador, representando l1llSIa Casa o Estado de Mato GlOSIO, não só li construçãodessa Importanta e monumental obra mas também li IntllllraçAo de Urtlll vlatisSlmeárea do temtÓl10 naoonalao S1lllertllllerrovtllrio bmSlleiro,

Quem procurar nos Anais do Congresso NaCional a participação doeminente Senador Vicente Vuolo na luta pela construção da ponte rodoferrovlána e daferroVia para Cuiabá. certamente conduirá. sem nenhum desmerecimento ao trabalhorealizado por outros braSileIros. tambem Ilustres. que partiram dele as princípalsIOlOattvas politícas destinadas â concretIzação dessa duas obras.

Como Deputado Federal e através de projeto de sua autoria conseguIualterar a Lei n' S.917. de 10 de setembro de 1973 - Plano NaCional de Viaçlio - e nelaInclUir a ligação ferrovliina entre Santa Fé do Sull Rubmela e Cuiabá. Seu projeto.31mS, amplamente discutido dentro e fora do Congresso NlIClonal por importantesetores da SOCiedade braSileira. fOI aprovado e. em seguIda. sanCIonado pelo ex­PreSidente Ernesto Geisel, transformando-se na Lei n° 6 346. de 6 de julho de 1976,que apenas agora, viOte e CinCO anos depOIS. começa de fato a ser cumprida.

Como Deputado Federal. orgaOlzou o 1° SimpósIO sobro 8 ferroVia emCuiabâ. tendo na ocaSião. levado a Comissão de Transportes da Câmara dosdeputados até a Capital matogrossense, estando a frente o seu Presidente LomantoJUOIor. O sucesso do SimpóSIO fOI deCISIVO para senSibilizar o Congresso Nacional aaprovar o projeto de Vuolo.

VUOLO E A PONTE

o QUE SE DESTACOU NO PROJETODE LEI DE VICENTE VUOLO, FOI AOBRIGATORIEDADE QUE ELAESTABELECEU PARA PROMOVER ALIGAÇÃO FERROVIÁRIA ENTRE SÃOPAULO E CUIABÁ, EXIGINDO ACONSTRUÇÃO DE UMA PONTERODOFERROVIÁRIA SOBRE O RIOPARANÁ, ENTRE AS CIDADES DERUBINÉIA(SP) E APARECIDA DOTABOADO (MS).

Como Senador. foram mcontàveis seus pronunCIamentos nesta Casa e as,nciallvas que tomou. InclusIve na condição de PreSidente da Comissão de Transportese ComuOlcações do Senado. Jamais deixaram de ser marcadas pela. defesaIntransigente e persistente dessas duas obras. o que lhe valeu. como reconheomentopelo seu trabalho. o recebImento dO titulo de ·Senador Honor3r1O do Oeste Paulista" aele outorgado pela Assoctação dos MunlCipios do Oeste Paulista - AMOP - quetambém esteve sempre presente li frente dos movimentos em favor da construção daponte e da extensão dostnlhos da antiga EFA até a Capital de Mato Grosso.

Antes de deixar o Senado, em 1983. praticamente concluiu o seu trabalhocomo parlamentar. tendo Sido enonne o seu estorço em toda fase de acompanhamentodo processo de licitação e confeoção do projeto construtivo da ponte rodolerrovlliria. DeInicio, vlll1Cldos os aspectos legaiS que envolVIam a realização da obra, teve presençaconstante na Iicilaçlio do antept'oJeto da ponte, afinal elaborado pela empt'esaFigueiredo Ferrnz, e depoiS na fase de elaboração de seu projeto construtivo pelaempresa Sondotêcnlca. IniCiativas essas que vieram. postenormente. a facilitar todasas d8CIsõeo tomadas pela admInistração publica. Já no governo do ex-Presidente JoséSarney e, mais recentememe, pelo então governador do Estado de Silo Paulo. LUIZAntOnio Fleury Filho. com o apoIo sempre entusiasmado dos deputados RobertoRolemberg e Edinho Araulo. Sem o proleto concluido dez anos amis nllo tena Sidooo05lvel O iniCIO efellvo das obras em 1992 e nem o termino em 1998. apos vanaoparalisações.

A luta de Vuolo pelo renaSCImento da ferroVia no Brasíl. foi reconheCIda aRede Ferrovlána Federal. que lhe concedeu o titulo de "Mérrto Ferrovllino·.

Alguns dos atuall SenadoreS, que llver8m o pnVl!égio de conV1Vllr com oSenlldor Vicente Vuolo duram.. os anos em que ele represllntou o Es\Ildo de Matogrosso no Congresso NlICIOnal. sabem de seu esforço e de seu empenho pesaoal e

CÂMARA DOS: DI;PUTADOS:

VICENTE E;o VUOLDDEPUTADO FEDERAL

LIGAÇÃO FERROVIÁRIA SÃO PAULO­CUIABÁ E PONTE ROOOFERROVIÁRIA

RUBINÉIA/SP e APARECIDA DOTABOAOO/MT

MIDode 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19779

I51SCURSO PRONUNCIADO NA SESSÃO DE f9:Q3~6~ PELODEPUTADO VICENTE E. VUOLC CMTJ

NT.: SEM OS APARTES

o SR. PRESIDENTE (Célio Borja) - Nos termos do inciso II d-;;­Art. IOdo Regimento Interno. concede a palavra ao Sr. Vicente VuoIo. naqualidade de Líder da Aliança Renovadora NacionaL

Sr. Presidente. Srs. Deputados. diante das constantes manifestaçõesdo Sr. Ministro do Interior. Rangel Reis, sobre a divisão de Mato Grosso, nós,que pertencemos ao norte daquele Estado, achamos por bem làzer aqui talvezuma advertência, no sentido de que, antes dessa divisão, se prepare o nortemato-grossense, para receber essa nova condição político-administrativa. É queentendemos a necessidade de o Governo Federal elaborar e executar. comurgência. um plano de obras, principalmente de inJia-estrutura. especial paraaquela área de Mato Grosso. Como contribuição nossa, achamos por bemreivindicar a solução de um grande problema para a nossa região, qual seja, oestabelecimento da ligação ferroviária Cuiabá-São Paulo. É sobre esseassunto, Sr. Presidente, Srs. Deputados, que nós falaremos hoje. Antes porém,fàrei um pequeno retrato do Mato Grosso de hoje, desse Mato Grosso aindaintocado na sua integridade territorial.

Como vêem Srs. Deputados, trata-se de assunto altamente importantee que requer profundo estudo social, político e econômico. Gostaria de nãodiscuti-lo no momento, mas tendo em vista a sua realidade, partimos para arealização dessa nossa reivindicação, por a sinal a primeira,' para que sejaimplantada a infra-estrutura necessária à nossa região.

Se me permitem, passarei a ler, agora, a exposição que fizemos, nosentido de justificar o nosso pedido.

O Centro-Oeste brasileiro está num desenvolvimento que ultrapassatodas as expectativas. A imigração de patrícios vindos de Estados do RioGrande do Sul, Santa Catarina, Paraná São Paulo, Minas e em menor escala deoutros Estados, proporciona os mais diversos tipos de investimentos, tanto naab'l"opecuária como na indústria extrativa vegetal e lIÚneral, e na detransformação.

Este progresso se deve em grande parte ao próprio determinismohistórico de nosso grande Pais, mas em outra parte ao Governo Federal, comseus gigantescos programas de incentivo para nossa emancipação econôlIÚca,como SUDAM, PRODOESTE, PROTERRA, PRODEPAN,POLOCENTRO e, por fim, POLOAMAZÔNIA, Cidades novas tem surgidoem plena mata, estradas são abertas nas mais variadas direções, investimentosparticulares.e financiamentos proporcionam este movimento. O Estado de MatoGrosso, a maior csperança de celeiro do Brasil, forma com o Estado de SãoPaulo um grande binômio econômico, pois basta fazer uma análise criteriosa domapa apresentado pelo escritório da SUDAM em Cuiabá, Setor de Divisão dePromoção e Investimentos, que se verifica ser este Estado o líder absoluto nasaplicações de investimentos. Em 1971, os investimentos em Mato Grossochel!aram a um total de Cr$ 1.303.413.319.00. sendo Cr$ 322.324.992,00 derec";-rsos próprios das empresas e Cr$ 963.564.660.00 de incentivos tiscais. Ototal aplícado em todos os outros Estados que compõem a Amazônia Legal foide Cr$ 675.474.911.00, sendo Cr$ 166.585.011,00 de recursos próprios e Cr$499.753.829,00 de incentivos liscais.

Fazemos citações não de fontes suspeitas e com o propósito deestabelecer concorrência espacial. mas testemunhar outra verdadeincontestável: Mato Grosso está sendo. de fato, o trampolim para a conquistado vazio da Amazónia. Contarme dizeres de revista econôlIÚca do BASA, nO 2,pag.47:

"A política de incentivos fiscais veio colocar em realce adisponibilidade de alguma infra-estrutura e a proximidade dessas regiões emrelação ao Centro-Sul. Isto se transforma em atrativo, não só pela facilidade deescoamento da produçãO, mas também pela maior rapidez com que oempresário, geralmente sulista, se pode deslocar para as citadas regiões."

Até novembro de 1975, os recursos envolvidos nos projetosagropecuários aprovados pela SUDAM, em Mato Grosso, atingiram Cr$2.786.012.939,00, sendo Cr$ 702.477.311,00 de recursos próprios e Cr$

2.001.111.957,00 de incentivos fiscais. Por sua vez, o total aplicado para todosos demais Estados até esta mesma data foi de Cr$ 1.723.127.185,00, sendo Cr$412.116.573,00 de recursos próprios e Cr$ 1.233.240.062,00 de incentivosfiscais.

Quanto ao PROTERRA, conforme levantamentos executados peloDepartamento de Economia Rural da Secretaria de Agricultura de MatoGrosso, laram investidos no Estado, até junho de 1975, Cr$ 92.120.394,00 derecursos próprios. Fica desta forma constatada, mais uma vez, a liderança deMato Grosso no papel da conquista da Amazônia Ocidental e esta aplicaçãogera produção, que exige transporte barato. Se o comêrcio maior (95%) é comSão Paulo, isto consolida a afirmação do binômio econômico entre os dois'Estados. Pois bem, é sobre este binômio que se vai prender toda a nossaexposição, especifi;amente na área de transportes. Os investimentos a que nosreferimos, começam a apresentar resultados, conforme dissemos. A agriculturamato-grossense cresce, atingindo alta escala, sendo de notar que somente oarroz, em 1976, terá safra de quase 35.000.000 de sacas. ou seja, 2.100.000toneladas. Desta produção, 40% está nas Regiões Leste, Centro e Norte doEstado. Pode-se mesmo alirmar que Mato Grosso é o maior produtor de arrozsequeiro do País. A produção de soja também cresce espetacularmente, bemcomo a de milho, mandioca, mamona, algodão, amendoim, feijão, etc., sendoprevista a safi-a 1975/1976 em quase 2.500.000 de toneladas só nas RegiõesLeste, Centro e Norte.

O excedente do consumo interno se destina a São Paulo e nisto está oobjetivo principal de nossa exposição. Por outro iado, a pecuária mato­

b'l"ossense. que está colocada em 30 lugar no País. caminha aceleradamente parao segundo lugar em gado bovino e. só nas regiões que estamos nos referindo.existem mais de 6.000.000 de cabeças. Não nos vamos relerir ao sul e sudoest~do Estado. devido serem os mesmos. bem servidos de transporte rodoviário eparcialmente, de hidroferroviário, apresentando muita facilidade no comérci~com, .São Paulo e outros Estados meridionais. Vamos nos referir apenas àsRegloes Leste, Centro e Norte , que se encontram mais desprevilegiadas emvias de comunicação com o centro que mais absorve o seu comércio, SãoPaulo.

O povo do noroeste do Estado desta região de Mato (:rosso temsolicitado a construção de uma ponte sobre o rio Paraná, entre Porto doTaboado, em Mato Grosso. e Rubinéia, em São Paulo - antigo Porto P.esidenteVargas - o que proporcionaria o encurtamento da distância rodoviária em 277km :~~e as ~uas capitais, ponte esta de natureza rodoferroviária, parapOSSIbIlItar, maIs tarde, a entrada em Mato Grosso da antiga Estrada de FerroAraraquarense, que, por ter bitola 1,60 lo e menor extensão, terá seu percursoquase tod? em terrenos de chapadões e é a que mais vantagem trará para odesenvolvImento do Estado. Desta forma, vamos discorrer sobre essas duasgrandes reivindicações do povo, dos políticos e das classes empresariais.

Ponte rodoferroviária sobre o rio Paraná - Ligação ferroviária SãoPaulo - Cuiabá.

A primeira, de grande interesse para São Paulo, Mato Grosso, Goiáse Triângulo Mineiro, localiza-se 5 Km abaixo da confluência dos rios Paranaíbae Grande, ou seja, aproximadamente 60 Km a montante da barragem de IlhaSolteira e poderá ser chamada a Ponte dos Quatro Estados. A. Segunda, seráconseqüência natural da primeira. Elas têm sido reivindicadas por muitosmovimentos populares e políticos e, até mesmo oficialmente, pelosGovernadores componentes da antiga Comissão Interestadual da Bacia Paraná ­Uruguai, conforme a Carta exarada na reunião realizada de 6 a 8 de setembrode 1951, na capital paulista, sob a presidência do ENGo Lucas NogueiraGarcez, e ainda pela própria Associação dos Municípios Paulistas e AMOP ­Associação dos Municípios <lo Oeste Paulista - além de Carta do CongressoEstadual dos Municípios. realizado em ltanhaem, São Paulo, em 10.03.71 e nomesmo congresso realizado em Campos do Jordão, também em São Paulo, em1975.

Vários documentos existem sobre estes movimentos reivindicatórios,porém em 22.11.71 foi feito otn memorial assinado pelas Prefeituras integrantesda Associação dos Municípios do Oeste Paulista - AMOP, e até mesmo criadauma Comissão Executiva Pró-Construção da Ponte de Integração Nacional,memorial entregue pessoalmente ao Presidente ElIÚlio Garrastazu Médici, oqual determinou co ex-ministro dos Transport~s constituir otna comissão parajulgar a viabilidade da mesma. Através da Portaria Ministerial nO 548171, de01.12.71, Processo nO 55.087171 - MT. tai composta a comissão a de trêsengenheiros civis com experiência no assunto. sendo um representante dopróprio Ministêrio dos Transportes e Chefe do 80 Distrito Rodoviário Nacional.EngO Ney Viana Saraiva: outro representante do Estado de Mato Grosso, EngO

Domingos 19lésias Velério e um representante do Estado de São Paulo. EngO

Jorge Azem. Conscientes das suas responsábilidades perante a opinião públicae perante a história. estudaram eles detalhadamente o assunto. levantandodados geoeconômicos. tinanceiros. densidades de tráfego e seu aspecto social.

19780 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

bem como seu aspeeto de segurança nacional. concluindo com um pareeerfavorável quanto á sua viabilidade técnica e econômica. Aerescentaram aindaque, tendo em vista o movimento da travessia. composto de 4 balsas.trabalhando ininterruptamente vinte e quatro horas por dia. e o movimento queas utilizam contra o pagamento de tarifas. a ponte poderia ser paga em menosde 15 anos se fosse cobrado um pedágio, isto somente na base do trâfego dasreferidas balsas. Porém. com a proporção de tráfego de veiculas que a obraatrairia, este prazo poderia se reduzir pela metade e, sobre o ponto de vista daeconomia indireta, devido ao encurtamento em 277 Km da distância São Paulo­Cuiabá, ela poderia ser paga em menos de 3 anos.

Basta ler o relatório da comissão para se chegar a esta conclusão. Odocumento foi enviado ao Sr. Ministro dos Transportes. em 11.08.72,recebendo o Protocolo n° 047.942172-MT. Mais tarde, por solicitação domesmo Ministério dos Transportes, através da sua assessoria rodoferroviâria,foram enviadas mais 4 cópias. bem como a sugestão do próprio DNER - 8°DRN - para que a BR-158 entrasse no Estado de Mato Grosso no local dapretendida ponte. formulando. desta forma. sua inclusão no Plano RodoviárioNacional. contorme Oficio SEC.8° DRF N° 004.138 de 20.10.72, recebendo oProtocolo nO 052.384172 - MT, justificando, assim, sua construção no plano deobras do Governo Federal. A ponte. que seria de natureza rodoferroviária,incluindo acostamentos laterais para pedestres a fim de possibilitar a extensãodos trilhos da antiga Estrada de Ferro Araraquarens~, hoje. incorporada áFEPASA. contorme levantamentos técnicos da sccção transversal do rio nolocal previsto. feito pela CESP teria uma extensão de 3.700 m. incluindoaterros. pilares centrais. para permitir a navegação com a altura de 50 m dotabuleiro ao fundo do rio. e dois vãos centrais de 100 m - tudo contando com orepresamento da barragem da Ilha Solteira - e custaria. naquela época. cento etrinta e cinco milhões de cruzeiros - hoje poderá ser orçada em duzentos e dezmilhões de cruzeiros - e contaria com a participação de 10% para Mato Grosso.30% para São Paulo e 60% para o Governo Federal. A patte do Govel11oFederal poderia ser subdividida entre a SUDECO e o PRODOESTE,subordinados ao Ministério do Interior e cujas atividades se enquadram muitobem. em lermos de aplicação de verba. a essa obra. e. por fim, o próprioDNER.

O prazo previsto para sua construcão toi de 4 anos. constatando-seque não poderiam as partes anuais para qualquer panicipante do custo. A obrarepresenta tão grande "alar para o desenvolvimento do oeste paulista. que aspróprias prefeituras regionais estão dispostas a oferecer ajuda. através doAMOP. suas quotas do FRN do Fundo de Participação dos Municípios,conforme declaração pública feita por \':irios Prefeitos c. inclusive, peloPresidente da Associação. eis que ela constitui. de fato. fator importante para aexpansão do desenvolvimento paulista e mato-grossense. Apesar de a IlhaSolteira oferecer. precariamente. condições de tráfego, ou ainda. Jupiá, sobresuas barragens - dissemos precariamente. pois há recomendação do Conselhode Segurança Nacional para que não sejam utilizadas as cristas das grandesbarragens como tráfego de domínío público - o movimento de travessia dasbalsas continua crescendo, pois. como todas as dificuldades, proporciona umencurtamento de distância que resulta em economia de tempo d e de dinheiro.Só mesmo quem observar pessoalmente. in loco. poderá aquilatar a importânciada obra.

Sua repercussão política se estende diretamente a quase quatromilhões de pessoas. entre as regiões do nordeste paulista, sudoeste goiano,leste. centro, e norte de Mato Grosso. tendo a Câmara Municipal da cidade deCáceres - noroeste mato-grossense, solicitando igualmente esta obra, comvistas a um mais rápido escoamento da produção ab'l"Opecu:iria de sua região.uma das maiores do Estado, conforme processo nO 13.091173, do Ministériodos Transportes.

Por outro lado, as classes produtoras. políticas e o povo em geral daregião abrangida pela obra. também fizeram memórias com Exposição deMotivos ao Exmo. Sr. Presidente da Republica. endossando as reivindicaçõesanteriores daqueles municípios paulistas. Assinaram esses memoriais aFederação do Comércio do Estado de Mato Grosso, a Federação de Agriculturado Estado de Mato Grosso. o Sindicato das lndustrias da Construção e doMobiliário de Cuiabá. a Associação Comercial de Cuiabá. o Grão-Mestre doGrande Oriente do Estado de Mato Grosso. o Rotary Clube de Cuiabá. oLion's Club de Cuiabá. a Associação Médica do Estado de Mato Grosso, oSindicato das indústrias de Alimentação de Cuiabá. o clube de Engenharia doEstado de Mato Grosso. a Associação dos Éngenheiros Agrônomos de MatoGrosso. a Associação dos Economistas de Mato Grosso, a Associação Mato­grossense de Medicina Veterinária. [) Sindicato de Indústrias Gráficas deCuiabá. o Sindicato dos Jornalistas do Estado de Mato Grosso e a Ordem dosAdvogados do Estado de Mato Grosso. Sua construção seria o marco inicialpara uma ligação ferroviária São Paulo - Cuiabá. saltando os trilhos daFEPASA das barrancas de São Paulo para as barrancas de Mato Grosso e. daípara a frente. marchando intrepidamente com destino Provisório t caDital mato-

b'l"Ossense. atravessando os chapadões em desenvolvimento nos divisores daságuas do Aporé. .\raguaia. Sucuriú e Taquari. tangenciaodo dezenas dequilômetros e se constituindo em base de apoio para a conquista definitiva daAmazônia Ocidental. sonho. há várias dezenas de anos. destes dois Estados edo grande escritor Euclides da Cunha.

Todavia. nenhuma decisão toi tomada pelos órgãos responsáveisáquela época e não se tem conhecimento do andamento dos processossupracitados. No entanto, o Governo do Estado de Mato Grosso, considerandoa importância do relatório daquela comissão. bem como sua alta relevânciapara os interesses políticos e econômicos, com enfoque especial aos uns. 3, 5 e6 do citado relatório. tomou as providências necessárias para cumprimento desua parte, confortne está escrito nas últimas linhas do parecer final, tendo jáastaltado grande pane do trecho mato-grossense que líga Aparecida doTaboado a Cassiiândia . e estando previsto o asfaltamento até Alto Araguaia,onde encontrará a via pavimentada BR-364, em direção a Cuiabá.

Surge, agora. com o governo do Exmo Sr. Presidente Gen. ErnestoGeisel c com o idealismo do Governador José Garcia Neto, uma novaesperança, conforme dissemos no início dessa exposição. Portanto, renasce omovimento pela construção da ponte e a conseqüente ligação ferroviária entreSão Paulo e a Capital de Mato Grosso. A Câmara dos Deputados em Brasília,através de sua Comissão de Transporte, presidida pelo Deputado FederalLomano Junior e assistida por mim, coordenador da Bancada da ARENA mato­grossense. promoveu um grande simpósio ferroviário de 3 a 5 de junho de

. 1975. A Secretária de Viação de Obras Públicas do Estado de Mato Grossocompareceu a este simpósio, defendendo o interesse do Estado por esta via detransporte. tendo sido um dos assuntos de maior repercussão daquele simpósio,ao qual compareceu também o Sr. Ministro dos Transportes. Gen. DirceuNogueira, que determinou ao GEIPOT o início dos estudos de viabilidadetécnico-econômica e a diretriz da reterida estrada. Além desse simpósio, essaComissão realízou os II e III Seminários sobre o Plano Nacional de Viação,visando a colher sugestões e planos que pudessem enriquecê-lo. bem como asopiniões do povo. das classes empresariais. dos Governos :Vlunicipais eEstaduais. respectivamente, da Região Centro-Oeste. em Cuiabá e da RegiãoSudoeste em São Paulo (na sede do Instituto de Engenharia). Tanto daquelecomo nesse seminário. um dos assuntos de maior receptividade popular foijustamente a constmção da ponte rodoferroviária sobre o rio Paraná, e oprolongamento dos trilhos da FEPASA. através desta ponte provisoriamente atéCuiabá, numa extensão de aproximadamente 760 km. Para que os Srs.Deputados tenham noção do que pleiteamos. basta dizer que Cuiabá será lígadaa São Paulo através do Alto Araguaia. Jataí e. depois. o Canal de São Simão,por estrada asfaltada. Contudo, ao chegar ao Alto Araguaia. há um desvio de,aproximadamente. quatrocentos quilômetros em estrada de terra. Além disso,haverá necessidade de travessia de balsa. O tráfego, em sua maioria, érealizado por este trecho. Abandona-se o asfalto: atinge-se a estrada de terra eutiliza-se a balsa para percorrer quase trezentos q-uilômetros. Assim. Srs.Deputados. V. Ex's podem calcular a importáncia de nossa JUSta reivindicação.

O entusiasmo dos participantes nos citados seminários não deixadúvida da receptividade popular e política dessas duas grandes reivindicações.podendo-se até observar a união dos panicipantes políticos em tomo doassunto. porque seus representantes. num gesto patriótico e construtivo.compreendem nele:

a) total apoio pela sua alta repercussão social:b) interesse nacional. como base de apoio para a conquis'a definitiva

da Amazônia Ocidental. fator de integração;c) interesse direto para o desenvolvimento da Região Centro-Oeste,

com reflexos positivos para Minas Gerais;d) fator de economia no consumo de combustivel;e) fator de segurança nacional, no sentido de integração, em tace da

crse energética que atravessa o mundo.

No segundo seminário acima citado, tivemos o pronunciamento doSecretário de Viação e Obras Públicas, Engenheiro Frederico Carlos Soares deCampos, bem como do Exmo. Sr. Governador do Estado de Mato Grosso,Engenheiro José Garcia Neto, propondo a inclusão no Plano RodoviárioNacional do traçado desta ferrovia e sua posterior construção, o que constoudas suas Resoluções finais. No III Seminário, também acima referido, a teseobteve apoio oficial do Governador do Estado de São Paulo. Engenheiro PauloEgydio Martins. através do pronunciamento do seu Secretário de transportes,Engenheiro Thomaz Pompeu de Magalhães.

Em todos cles compareceu 11 Exmo. Sr. General-de-Exercíto eMinistro dos Transportes Dirceu de Araujo Nogueira. que. sentindo os anseiospopulares, num gesto, ,de simpatia e de solidariedade a essas aspirações,confirmou a sua determinação. Ao GEIPOT, no seIltido de que iniciasse osestudos para a implantação da ferrovia no Plano Ferroviário Nacional e aexecução do projeto da reterida ponte.

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19781

Por outro lado. na Assembléia Legislativa de Mato Grosso, defendeardorosamente esta causa o conceituado Deputado Antônio Corrêa da Costa,pertencente a uma das mais ilustres c tradicionais 'famílias do Estado, sendoapoiado por todos os seus colegasi e na Assembléia Legislativa de Süo Paulo,outros pronunciamentos análogos têm sido feitos. tendo como principalartieulador o Depurado Adhemar de Barros Filho.

Os interesses de progresso de Mato Grosso süo os própriosinteresses de São Paulo. pela Sua condição de hegemonia comercial. Por isso,os problemas de infra-estrutura de transporte que transcendemos limites dointeresse interno ,'evem ser tratados em conjunto.

Desta forma. .lS circunstàncias. .1 motivação popular. asreivindicações de classes. os interesses políticos chegaram ao domínio da altaAdministração Pública. estadual e federal. E. no dia 25 de outubro de 1975.encontram-se na cidade de Rubinéia. São Paulo. bem às margens do RioParaná. no local em que se cogita a construção da ponte rodoferroviária, eom apresença de um grande número de Secretários de Estado. politicos e Prefeitose, aproximadamente. 30.000 pessoas. os Governadores de São Paulo e MatoGrosso, e que, numa atitude altamente representativa para a opinião pública esob os aplausos populares. se deram as mãos, ato de união que marcou um sinalna história política e administrativa dos dois grandes Estados:

"Que o nosso aperto de mão represente a união de nossos Governosem tomo de uma causa que é do povo e sobretudo da Nação. em sua redençãoeconômica.

Que este aperto de mão se repit[l dentro em breve no meio do rio,sobre o tabuleiro da ponte, como mareo da união nacional, progresso do Pais eseb'llrança consolidada da nossa Pátria."

1'01' fim, apresentei o Projeto de Lei n' 312175, pedindo a inclusão narelação descritiva das ferrovias do 11 Plano Nacional de Viação a ligaçãolerrovia São Paulo - Cuiabá, através do prolongamento dos trilhos da antigaEstrada de Ferro Araraquarense. hoje incorporada á FEPASA, passando porRubinéia, atravessando o rio Paraná em Porto Taboado, Rondonópolis eCuiabá. Este Projeto recebeu aprovação da Comissão de Constituição e Justiça,Comissão de Transportes, e no Plenário, devendo subir a homologaçãopresidencial.

Que seja, pois. exeeutado o projeto da ponte rodo ferroviária sobre oRiu Paraná, ligando Porto Taboado. Mato Grosso, a Rubinéia. São Paulo,antigo Porto Presidente Vargas, de acordo com o parecer favorável daComissão nomeada pela Portaria n' 5.548171, do Ministério dos Transportes,Processos n's. 5.508171 e 47.842172, do Ministério dos Transportes, e Processon' 52.384172, de 24.10.72, do Ministériu dos Transportes, e Processo n'13.091173, do Ministério dos Transpl'rtes, e a sua imediata construção,podendo seu custo ser dividido IO'{ f'dra Mato Grosso, 30% para São Paulo e60% para o Govemo Federal já que sua inclusão no Plano Rodoviário Nacionalfoi sugerida pelo próplio DNER. eontorme consta do Processo n' 52.384172, acima relerido.

Que seja homologado o Projeto de Lei nO 312175, incluindo oprolongamento dos trilhos da antiga Estrada de Ferro Araraquarense, no eixoRubinéia - Apirecida do Taboado - Rondonópolis - Cuiabá e dado ilÚcio àexecução do projeto da obra, e sua implantação ainda no Governo doPresidente Ernesto Geisel.

Ao fazermos a presente exposição, seguida da sugestão acima, outronão loi o nosso desejo senão o de cumprir um dever para com a opinião deuma grande parcela do povo brasileiro. qual seja, a do Oeste paulista. querepresenta 23% da população de São Paulo e 40% da população de MatoGrosso. que seria diretamente beneticiada com a obra. além de uma parcelarepresentativa da populacão de Goiás.

É uma sugestã~ que nasce do povo e se dirige à Alta Administraçãodo Governo. refletindo o idealismo patriótico dirigido no sentido político, sociale econômico. o que formará incontestavelmente a base fundamental para aconsolidação do pro!,'I'esso do Centro-Oeste e a conquista definitiva dosetentrião brasileiro. Testemunha da história através do tempo. marcará ainda aação de um Governo. para gratidão desta e da geração tutura.

PROJETO DE LEIN.O 312-A, de 1975(Do Sr. Vicente Vuolo)

Inclui ligação ferroviária de !\tatoGrosso na rrbciio descritiva das ferro';'"ias do )Jl:mo N3rional de \'iação, ins­tituído )lela Lei n.U 5.91;, de 10 de se­tembro de 19'23; tendo pareceres: da

Comissão de Constituicão e Justiça,pela constituciDnalidade, juridicirladec, no mérito, pela aprovação: c, da ~o­missão de Transportes, pela aprovaçao.

(Projeto de LeI n.o 312, de 1975, a qucse referem os pareceres.>

O Congresso Nacional decreta:Art. 1.° Fica Incluída na relação descri­

tiva das ferrovias do PI:lno Nacional deViação, instituído pc!.'!. Lei n.o 5.917. de 10de setembro de 1973, a seguinte ligação:

"Rubinéla, SP - Aparecida do Taboado_ RondonopoUs - cuiaba, MI. -

Art. 2.° Esta lei ehtra em vigor na datade sua publicação.

Mt. 3.° Revogam-se as dLsposições emccntrário.

JustificaçãoA presente proposição não gerará encar­

~s imediatos para o erario. Insere, apenas.modificação no planejamento inicial dondeoriginou-se o atual Plnno Nacion:l1 de Via­ção. A inclusfio pretendida só ser:!. impl:!.n­tada se incluida no Plano Nl1cion31 de Via­ção e, a.ssim mesmo, quando o Poder Exe- I

cuUvo, através de estudos de viabilidadetE:cnica e E'conõmica, considerar necessariasua construção.

O projeto não encontra óbices de natu­reza .constitucional. jurídica ou de técnicalegLslativa. A União e comoetente para le­g1s1ar .sobre o Plano Nacional de Viação,conforme o arti~o 8.°, n.o XVII. letras m en da Constituição.

Não se inclui naqueles assuntos de ini­ciativa exclusiva do Sr. Presidente da Re­pública. pre"lstos nos arti~os 57 ~ 65 daLei Maior. Assim, a iniciati\"D.. na especie,cabe a qu31quer membro OU COllÚSSao doparlamento. ex-vi do disposto no arUgo 58do Estatuto Básico.

Logo, a proposição não fere os principiosgerais de direito e ~e hnrmanJza cem asnorm:l.S gerais estabrlrcidas na Lei nume­ro 5.917173, que institUlU o Plano Nacionalde .Viaçiío.

No que diz respeito à. técnica legislativa.o projeto insere a modificação pretendidaem texto de lei em ,·igor. de sorte que oPlano Nacional de \'i:li;ão, se aprovada. a1n1ciatlva, continuara a ser uma lei única.com a nomenclatura cO:l3agrada pela legis­lação específica.

A lnvestid:l do Gon'rno Federal de pene­trar no vazio dest:onhrrido da Amaz';nia.atraves ca Trans:lnl:l:-,'nica, Culaba-San­<tarém. Cuiabã.-PortJ \"t'lho-Acre e atual­mente e Perimetral :-\;.ftt' constitui Brandemeta da Integração n:lt"ional e arruta con­sigo grandes invt'stinlent03 Industriais.agropecudrios, extr:mves ngetals e mine­raia, acelerando um dpoI'icnvolvimento dificUde estimar.

19782 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTADOS Maio de 1999

TOTAL .......0..... 6.205.348.956,00

Não está CODlputado neste cálculo o mo­vimento industrial e comercial e nem oramo de indústria e construção.

A p:Jpulação a ser beneficiada ê de1.086.800 pessoas.

Resunúndo, o valor da produção supraê de:

A região já dizpõ!' de Indústrin.~ de !atI­cínios. maquinas de beneIiciamrnt 'J dc ar­rezo olarias. :;crrarias. de ladriUlo~. de cal­ç:ldos. de móveis. de cerâmica. de t.:bos dec;:,ncreto. frigoríficos. de farinha de m:1D­dioca. torrefação de café, de açucar, debeneficiamento do algodão. de bebid"•. detransformação de minerais não metalicos.de mdustrializacão da carne. de produtosl'!;menticios. ue· beneficiamento de amen­(loim. de aguardente, de cal e de refrige­rantes.

A implantação de grandes indústri:\S sópode ser feita se houver um meio de trans­porte de custo barato e maior capacidadede carga. e isto se verifica numa harmoni­zação racional de transporte integr:J.do en­tre os sistemas rodoferro-hidroviário.

O movimento comercial da rel!ião noli'.;:centro e leste de Mato Grosso e- 95~ feitocom São Paulo. Um terminal ferroviárioem Cuiabá constituirá um ponto de apoiode transporte para todas as cidaàes donorte. Atualmente. todo o transoorte decarga é feito por rodovias. por demais IJne­roso. quatro vezes mais caro que o ferro­viário a ser implantado.

Por outro lado. o tracado desta estrada deferro fica a 60 km acima da fonte de ener­gi:l de Ilha Solteira e em caso de eletrifi­cação o seu custo seria minimo. E quegrande economia de petróleo poderia ,ierfeita. uma vez Implantada a ferrovia, comgrande poupança de dIvIsas.

C transoorte rodoviário é necessário atéonde se justifica o1erroviario, e este até on­dese jus,tlfica ohidroviário. todos eles secomplamentam formando um plano viárionacIonal.

Pêlas razões expendidas. esperamos con­tar com a valiosa colaboracão e costumeiroespírito público dos parlamentares brasi­leiros n3 apreci:\Ção desta importante me:­teria. fundamental para o desenvolvimeh­to sócio-econõmieo .do Pais.

Sala das Sessões, em 25 de "abrU de 1975.- Vieent~ VuoJo.

o vão territorial qUl" ittlnge o les"..e, centroe norte.:de Mato.Grosso e.o sudoeste goinno::lDresenta um voluml.'. de transporte bemacentuado, superando o llmite minimo es­tabelecido pelo ·Dep:mamento Nacional deEstradas .de Ferro para. a implantaçio deferrovia. O prolong:tnu'nto do eixo ferro­viário da Araraquara. .,:;.ssando por Rubi­néia. atravessando o R~\,l Parana e gall:andoMato Grosso, atraves d., Porto de AparecIdado Taboado-Cuiaba. (";.lr(~ria ao meil) umaárea. territoria.l de· ~=:lnde importância..ainda desprovida de !l'rrovia. e ainda en­curtaria a distânci:l. t'nue Cuiabá e a ca­pita) de São Paulo em 380 quilômetros.

Esse prolongamento d:l :mUga Araraqua­rense tem a extensao dt' ';60 km entre Apa­recida do Taboado t" C~iaba. Sua àrea deinfluencia são os mum~:pios de Aparecidado Taboado, Pnr:m;\I~:\. Inocência. C:lSsi­lãndia, Capela, Alto Araguaia, Alto Garças,ItIQuira. GulraUn~a. Tesouro, Rondonópolls.Poxorcu. Jaciara. D. AQuino. Cuiabá. Cace­res Bura d" Bugres. Alto Paraguai. Norte­lan'dia, Arenápolis. Diamantino. RosarioOeste e municipios vizinhos, todos em gran­de desenvolvimento.

A distância em linha ferroviãria de Cuia­bá-São Paulo (capital> neste traçado seriaem t~rno de 1.480 km. dos quais 720 km jáse r.cham construidos em bitola larga(l.60m). O fator economia de distáncia epreponderante na escolha do traçado. ten­do em vista oue o comércio de Mato Grosso.principalmente acima do paraI.elo 17 é comSüo Paulo. tanto de importaçao como ex­portacão e o corredor de exportação do nortede Mato Grosso p:lSSa pelo leste rumo aS&.ntos.

Devido a natureza do terreno, este tra­çado possibilitaria um custo míniDlo deconstrução. A única obra que poderá onerarem seu tracado será a ponte sobre o RioParaná. enire Porto do Taboado e Presi­dente Vargas, com 3.700 m. de compri-me~~ .

Damos a: seguir. o resumo da produçãoagricola. pecuária, borracha e cassiterita daregião, no ano de 1972:- Arroz ...••••..••••..••.••.••• 416.903 t- Feijão .....•••.•••.•.••. ..•• 34,131 t_ AUlho •.• • • • • • • • • • • • •• • • • • • • • 13(.905 t ._ Amendoim .. .. . • • • • . . . . . . .. • 8.061 t '- Algodão . •• lS,007t- A!anlOna .....•..• •• . . . . . . . . •• 3,570 t- Maudioca 308.810 t- Soja .••.•••.•..•••. •..•••••. 1,(88 t_ Cana-de-Açúcar .. •• . • . . • • • •• 50,(00 1- sargo ..•...•••••••.•.••••..•• 60 t--: Outros . .•••• ~.:..... 28,000 t

Outros dados:- Gado 4.696.446 cabeças - 1.878.578 t- Borracha ... .••• 634.100 t (exportado)!_ Cassiterita ...••• 3.iOO t (exportado)·_ Madeira .......•. "78.000 t (exportada)

- Agrícola •..•...•..•..- F:ecll.'\ria ......•......- Borracha ..'. .. • .- Cassiterita .- M3deira .••..•.••..•.

Cr$((2.977.356.00.

5.635.735.200.002.536.400.00

85.100.000.0039.000.000.00

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19783

PARECER DA COr-.USSAODE CONSTITUIÇAO E JUSTIÇA

J - Relatório

O Ilustre Deputado Vicente Vuolo visa.IncluIr. na relação descritiva das ferroviasdo PI:mo Nacional de Viação; a ligação"Rubinéia. SP-Ap:trecida do Taboado­Rondonópofís-Cuiabã, r..rr".

Justifica n Iniciativa com n invl'sllda doOovl'rno Federal no vazio desconhecido daAnu..zônla, cumo :;::mde meta de integra­çi.o nacional. "O v:io territorial Que atin­ge o leste. ct'ntro e norte de Mato Grossoe o sudoeste ~olano" - afirma o Autor -­"apresenta um volume de transporte. bemacentuado. superando o limite minimo es­tabelecido pelo Departamento Nacional deEstradas de Ferro para a implantação deferrovia". Por outro lado~ a ljgaç~o de Quecuida o projeto cortaria :la meio uma ârcaterritorial de grande import':mcia. aindadesprovida de ferrovin, "o ainda encurta­r!:!. a dist.ãncia entre Cuiabá e a capital deSão Paulo em 380 quilômetros".

Apresenta o nobre pnrlamentar um qua­dro resumido da produção a!!ropecuaria.borracha e cassiterita da região. no anode 1972. l'elacionando ainda outros fntoreseconõmicos ali existentes. tais como indús­trias de laticinios. máquina." de ~eneficia­

mento de arroz. frigoríficos, Ulrrefações ­dentre outros.

Salienta a importânéia de um terminalferroviário em Cuiabá. como ponto de apoioao transporte para todas as cidades donorte ~e Mato Grosso. e conclui por afir­mar que a eletrificação da pretendida fer- .rovia teria um custo minimo, dado queseu traçado fica 60 ~::n acima da fente deenergia de Illia Solteira.~ o rtlatório. cumprindo aduZIr Que a

pr'Posltura foi também distribuída à Co­missão de Transportes.

U - Voto do Rela. torA União é competente para legislar so­

bre o Plano Nacional de Viação. ex-vi doólsposto no artigo 8.0. XVII. letras m e nda Constituição. Não incide. no caso. quaJ­quer das restrJcões enumeradas nos arti­go,) 57 e 65 da Lei Maior quamo à compe­t6ncla parlamentar. O projeto ê, pois,CODStttuciona.l. e se harmoniza COD:'llS nor­mu gerais estabelecidas na Lei n.O ••••••

5.8171'13, que instituiu o Plano Nacional deViação. Atendendo. também. aos princi­pica gerais de direito e ae boa técnica le­clslatl\"a. opinamos por' sua aprovação,quanto ao aspecto form:;,l.

Entendemos, contudo. \il~e o mérito tam-. bém :deva ser objeto de an:Uise pela Co­

mluão de Justiça, porquanto a' matériaestá Inserida no vasto campo do DireitoAdmInlstratlvo - regiment:1lmente decompetência deste órgão técnico. Enquan-

to se mantiver inalteraào o arl 28. letraa do Regimento Interno - a Comissão de

'Constituição e Justiça deverá se manifes­tar também quanto ao mérito, nas maté­rias de Direito Administrativo.

Na verdade. existem vârios órgãos técni­COJ pelos quais o Regimento Interno dis­tribuiu compctcncla para exame dos vá­rios setores do Direito Adminlstr:ltivo<Educação e Cultura. Tr:lDspOrte~, etc!.Tem sido praxe. mesmo. na Comis~ão deConstituição e Justiça, não examinar o mé­rito das matérias cuja análise esteja jádelegada regimentalmente (se~undo infor­mam os ccmponentes mais antigos da Co­missão) .

&b o aspecto estritamente formal emesmo legal. entretanto. entendemos nãonos ser possivel abdicar de uma atribui­ção regimental - mesmo nos casos acimareferidos. como o é o do presente projeto.Isso porque futuramente estaríamos su­jeitos - quando efetivamente se fizessenecessário exame de mérito - a uma con­tradição, dadas as omissões pretéritas. AComissão de Constituição e Justiça deve­ri_ apreciar. pois, as matérias de DireitoAdminist!'lltivo cujo exame não estivessedelegado a nenhum dos outros órgãos tec­nicos. Ness:! sentido estaria mais adequa­do o Regimento Interno.

Não obstante. atendendo ao disposto noart. 28. a, de nosso Estatuto. opinamospela aprovação da presente iniciativa tam­bém quanto ao mérito. pelas razões dabem elaborada justificaUva.

É o nosso parecer.Sala das Sessões. em 3 de junho de 1975.

- Joaquim Bevilacqua, Relator.111 - Parecer da Comissão

A Comissão de Constituicão e Justi:-a. emreunião o:-dinária de sua Turma "A", rea­lizada em 3-6-75. opinou. unanimemente.pela constitucionalidade e, no mérito. pelaaprovação do Projeto n.O 312175, nos t.er­mos do parecer do Relator.

Estlverpm presentes os Senhores Depu­tados: Luiz. Braz. Presidente. Joaquim Be­vilacqua. Relator. .'''ltair Chagas, CelsoBarros. Cleverson Teixeira, Djalma Bessa.Lauro Leitão. Lidovino Fanton. Ney Lopes.Nolde Cerqueira, Rubem Dourado e Tarci­510, Delgado.

Sala das Sessões. em 3 de junho de 19'75,- Luiz Braz. Presidente - Joaquim Bcvi·lacqua, Relator.

PARECER DA CO~fISSAO

DE TRANSPORTES1 - Relatório

O insigne Deputado Vicente Vuolo. darcprrsentação da ARENA do Estado de Ma-

• to Grosso. intenta. através do Projeto ,lj,-~'

19784 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTADOS Maio de 1999

Lei n.O 312/iS, inchlÍr na relação dC',s:riti­va. das ferrovias do PI3.no Nacional de Vla­ç'5.o, inst.1tuído pela Lei n.o 5.917, ue 10 desetembro de 1973, a ligação "Rublnéla,SP- Aparecida do Taboado-Rondonópo­lls-Culabá, MT".

Na longa jusUflcaUva do projeto, SuaExcelência. entre. outras considerações, as­sinala que a proposição não gerará encar­gcs imediatos. pois o trecho 1erro\'i;irionela consubstanciado só será implantadose incluido no Plano e. assim mesmo. se oPoder :' xecutivo. através de estudos de via­b1l1dade técnico-econômica. considerarnecessaria sua construcão; que o vão ter­ritorial que atinge o leste, centro e nortede Mato Grosso l! o sudoeste goiano já~presenta ',-olume de transporte de p:lssa­gEiros e carga acima do limite mínimo es­tabelecido pelo Departamento Nacional deEstradas de Ferro para impl:mt.açr.o deferrovia; que (' prolongamento do eixo fer­roviário da Araraquara, passando por Ru­blnéia, atravessando o Rio Paraná. e gal­gando Mato Grosso, através do Porto deAparecida do Taboado-Cuiabã, cortará aomeio uma área territorial de grande impor­tância, ainda desprovida de estrada de fer­ro, encurtando, a distãncia Cuiabá-SãoPaulo (capital) de mais de 300 quilômetros;tece considerações sobre a área de influ­ência abrangida. pela ferrOVIa que aican­ça mais de vinte prósperos municipios; quedos 1.480 quilômetros entre Cuiabâ e a ca­pita: de São Paulo, n~se traçado, já estãoimplantados 720 quilômetros em bitola lar­ga Cl.60 m.); tece considerações de or­dem econômica: e. finalmente. que a im­plantm;ão de grandes indústrias só poderaser feita se houver um meio de transportede custo barato e maior capacidade decarga. o que será atendido plenamente coma implantação do trecho ferroviãrio pre­tendido.

A COmissão de COnstituição e Justiça, emreunião de 3 de junho último, acompa­nhando parecer do ilustre Deputado Joa­quJm BevJlacqua, opinou. unanimemente,pela constitucionalidaàe da proposição.

As condições de Intercâmbio entre Sãopaulo e Mato Grosso, de fato. estão sendopre:udir.adas pela inexistênCIa do trechoferroviário Intentado, que lncluJ a Cons­trução de uma ponte sobre o Rio Paraná,entre Porto Taboado e Presidente Var!!as.com um vão de 3.700 metros. As condiçõesde viabllldade econôm1ca sio plenamenteviáveis, se o Poder E:cecutivo acompanharesse ponto de vista. pois. além da alta síg­n.Jficação para os Estados de São Paulo eM'l1to Grosso, InteJ?;ra ainda com a re!!ião, osul de Goiás e o oeste do Triãngulo 1;Unei­lO.

No atual momento histórico do o:ocessode desenvolvimento regional, o esfoúo nr!­vado, as consideracócs de favorabililladehistórico-sentimental ou mesolo~icas não

são suficicntcs iln.ra dar continuidade aesse processe, carecendo da. ação benéfica.desentravadora do Poder Público.

Por outro lado, há mais de quatro ::mosque o AUnístério dos .Transportes possuí f E­tudos sobre o problema. da mais alta ::ig­nificação, não só para a Região. mas tam­bém para a economia do próprio Pais.

O quadro real, ou seja. a travessia deuma a outra margem do rio. com grand~ ::c~nstante fluxo de tráfego, é feita por mi·, :,.'de balsas que, não atendem à. demanda,c:;brando preços exorbitantes. operandoapenas uma parte das vinte e quatro horasdo dia, sujeitas a permanentes interrup­ções, enttm, obstaculando c necessario in­terc&.mbio para o desenvolvimento sócio­econômico da Região.

U - Vo({) do RelatorPelas razões acima expostas, opinamos

pela aprovação do Pro;eto de Lei n.O

312175, do nobre Deputado Vicente Vuolo.Sala da Comissão. em desetembro de

1975. - SaDtos Filho, Relator.lU - Parecer da Comissão

A Comissão de Transportes. em sua reu­nião ordinária realizada em 8 de outubrode 1975, opinou, unanimemente. pelaaprovação do Projeto n.o 312. de 1975, doSenhor Vicente Vuolo. que "incluí ligaçãoferroviária de Mato Grosso na relacão d~­critlv_ das ferrovias do Plano Nacional deVIaçao, instituido pela Lei n.O 5.917, de )0de setembro de 1973", nos termos do paJ;",cer do Relator.

Estiveram presentes os Senhores Depu­tados Lomanto Júnior, Alcides Francisca­to. Murilo Rezende. Rezende i\lonteiro,S:mtos Filho, Francisco Rocha. Hélio deAlmeida, Juarez Batista. Nabor Juníor,Octacilio Almeida, Osv'·aldo Lima. RaulBernardo. Vicente Vuolo, Dias Meneies,Ernesto de Marco e Ruy Cõdo.

S:113 da Comissão. em 8 de outubro de19"5. - Lomanto Júnior, PresidenteSaDtos Filho, Relator.

LEI N.' 6.~46, de 6 de julho de 19 76.

Inclui ligação ferroviãria deMato Grosso na relação descrltlva das ferrovias do Plano.N~cional dp Viação,instituídopela Lei nQ 5.917. de 10 desetemuro de 1973.

'0 Pr.esidenl;e da República

; ',ço saber que o Congresso H:.Icional" decreta e eu sanciono a

seguinte Lei:

Art. 1.'- 'Fica inclu'ída ~a relação descrltiVI das ferrovias do Plano Nacional de Viação, institu'íd'o pel~I.ei nQ sji7, de 10 de set.embro de i973. a seouinte ligaoão:

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19785

: "Rubinêia. SP - Aparecida do Taboado - Rond~

nópolis - Cuiabá. IH."

Art. 29 - Esta Lei entrarã em vigor na datade sua pUblicação; ~evogadas as disposições em contrãrio.

Brasília. em 6 de julho

".... ,.",..".d. ';:::~.J.1. 976;

Polícia do Governo do Estado de Mato Grosso, que oorrcspoodehoje, ao oargo de Sccret.ário de Segurança Pública; ~eiroPromttor de Justiqa de Cuiabá, tendo rcspoodido na ocasião pelaProoumdaia Regional da Rcpíblioa em Mato Grosso eProouradaia Regional. Eleitoral do Estado; Coosultor Jurídico doGoverno de Mato Grouo. Seu p-imciro mandato eletivo foi o deDepatado Eaadual (J9$l//196Z); em seguida foi eleito PrefeiCo

Muaidpal de Cuiabá (1962/1966), Deputado Estadual.(1971/1974), Depatado Federal (J97S11979) e Senador daR.púbHca (1979/19BS). Como Deputado Estadual foi Vice­Presidente da Assembléia Legislativa e Presidente da ComissioEspcoial de Energia Elétrica. Na Câmara Fedeml foi membro­suplente da Comissão de Transportes, mernbro-cfctivo daComisaão de Scgunmqa Naoiooai e Vice-Presidente da Comissiode RcdivisãO Territorial do Brnsil, tendo viajado em 1m para oJapio, na ooo.di9lio de membro da Comissão de RclaçõeaExteriores da Câmara Federal, a convite da Comissão de RelaqõeaExteriores do Parlamento Japonês. No Senado Federal foiPresidente e Vioc-Presidcnt:e da Comissão de TranaportcI.Comunioaqões e Obras PúbliOlll e membro-efetivo da Comissão do1ustiça.

HOMENAGENS E CONDECORAÇÕES - Grande Ofioial ­Ordem do Rio Branco; Ordem do Ipiranga - Governo de SIloPaulo; Senador Honorário do Oeste Paulista, titulo ooofcrido pelaAssooia9io dos Munioípios do Oeste Paulista; Mérito FçrroviárioNacional omfcrido pela Rede FCITOviária Federal; MériQLegislativo, conferido pela Câmara Munioipal de Cuiabá e MériIÕ"Filinto Mullcr" oemerido pela Assembléia Legislativa de MatoGrosso. Fundador do Corpo de Bombeiros do Estado de MatoGrosso, tendo reoebido o titulo de "AMIGO DO BOMBEIRO".

TíTULOS DE CIDADÃO - oidades de Vár2Jca Grande,Rmdcn6polis, Guiratinga, Jaciara, Alto Taquari, Alto Araguaia,Cassilândia (MS).

ATIVIDADES - Além de vârios pran1l1Oiamentos que fez comoDeputado Federal e Senador da Repúblioa, no exercíoio de se~dois últimos mandatos eletivos, foi também autor da Lei N.G6.346176 que alterou o. Plano Nacional de Viação para nele incluira ligação ÍC1Toviária São Paulo-Randonópolis-Cuiabé, através daooostnJçào da tão scchada Ponte RodofeIroviária sobre o Rio

.. Paraná, entre Santa Fé do Sul (SP) e Aparecida do Taboado (MS),.em maioI98. O primeirO tcmtínal fcrraviário de Mato Grosso seniinaugurado em abrill99.

VICENTE EMiuo VUOLO nasceu em Cuiabá., Estado deMato Grosso, no dia 03 de outubro de 1929. É BaciIatcl emCienoias Jurídioas e Sociais, fonnado pela Faculdade de Direito doCatete, no Rio de Janeiro, tunna de 1956.

CARGOS E FUNÇÕES PúBLICAS - Funoiotlário aposentadodo Banco do Brasil, oode foi admitido por ooo.OUISO; O1cfcdc

Em 1997, foi aprovado por unanimidade pela AssembléiaLegislativa o projeto de autoria do Deputado Wilscn Santos esanoionada pelo Governador Dante Martins de Oliveira emQ'}j(J7/98 a Lei n.O 7.027 que denomina o trecho da Ferrovia dentrodo Estado de Mato Grosso oomo FERROVIA SENADORVICENI'E EMÍUO VUOW.

19786 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

RE'l'RAT() DAFERR()VIA BRASILEIRA

- UiSl"Ur"iC) l'runundndo 1}{!ln S('nRtiur Vi·("(011((" ,","0'0. nu dia lH d~ s("(("nd,nt de 1?79.

BRASIl IA __o I'IH)

Maiodc 1999

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19787

/\(I lo'1!!c) ;j~~ nossa '.id,2 rúblic.a. rrincipalmente no~ últimos 2005 cC'mc' re~

pre.sent:.!l1t~ de \1ii1C' Grosc.,C'. primeiramente n2 Cámara Federal e 3gora no S~­

nado d2 R:,·pú~lj'::2. !:'nlO$ ou' ici(l' e ncompHnlwdc. sempre com rnui:a menção.O~ prOIllJJ1C;:unr.'nlC'f- fe)t{'~ tlC' ConpesSl"l ~3cional e fora del~ sobre os prob\e~

.um!:; qut' id~:;!IT, (' dc::;~n\!lh'iI1Je-nt(\n:lrrnón:Ct"'t do selor de transporlcs do Pais.

((Iml' I )("[lu:aoC' Federn:l. tivemos :I honra de ver un~ pro.ielC' de nossa üu­

toria aiter; r p;"oiaimente C· Plano "ariona! de "lação • nele mcluir a ligaçãofcrrcnüi :-12 Sf:C' P;~ul('l 'Culahá e. c\-idenleme-nte. a conslruçào de uma ponte ro­dorerrt'\J;!JI: ::'ll!:'l~~ t' RI(' P~nlll:L entre Rurllfl::la {~m Sã0 Paulol e Aparecid3dll r:1Í"'l.l:1thl. cuc.· hOJe P~!ltI1Ce ao Mal:' (ires!'t. l de Sul. como o oraneiro e Lal~

n:z o m:f1:, .'::':I!'!\l) p2S50 rara!-e perml!i;. com ba;;e num realistlc(l estudo queCOmpH'\ I'~~: ;:;t:2 \ ia:,ihdade t~cnicc·-econõlmc~.fosse transformaàa em reali~

dade ~!\~L! J'fJ:;(' ferrO\I~fja o:r.!re as duas CapitaIs. através à(l prolong3m~nlo

dI)' lrilil~,~ f::.! íWIIf:;l F':tríl~a d~ r-e!"rn ·'\~'~!ríHlU~~el1'le. h(lie incorpor:id2 à rF~

I' ··S"', :'..··'·:n::.. II:: ,-;;, (l("'~nl(' p~IUIi';ia

Pl'rt !I!k '!!nC2 Que r.h· ~e.:2m;):. tecniccu ;: mas. 30 contr2no. um simplesr::sluôim-c' d~; oue~lôes rt:13:::lOnad2~ 3C'50 si5tem:!~ à~ transporte; utilizados peloP2is. c(\I15id~r:!l!1o'" !?:st2r em .:nndi.;:õe~ para \'ir ti tribuna deste Parlamento nãorar~ 01.0;" Ll:~:a '.::: snli:ll:ir dc' GC'vcrrw (I cun'primento de uma lei. no ca~o

um<! lcl 3:; :1I.."S-:':1 aU\3ru~. m:!~ anH.·': di(,~o temar analisar. sob um enfoque emi·nenlepl'~Il'e ;~lJliti:- ...'l. o (ulUro que está sendl,.' r~~~r\'adl' - OU que já está reser­\·:Idc'. U~'::';' (..11,,;; -- h ICHl'\18 nr~(',íieif:!, ..

Em IH'<;(,l'~ dja~. malp!i.'dC'- tOd2~ 2~ intel'ções anunciadas pelo Governo,não há como ~c: negar qu~ 2$ ícrro\'ia!- brasileira!-. quase sem nenhuma exceção,como afiTTTlC'U anos atrás uma revista de grand. circulação nacional, "mais doque uma miracell1 <'U uma fieçã" parecem um pes'adelo de proporções inimagi­náveis".

Para nlguns. não irnpor:a muito S~ saber por que a!i nossas ferrovias setranSfJnn:Halll eIll empresa:; nh:ullellle deficitúrias e nem se o que resta delasainda pode $cr apro\ eitado peit' Brasil. l1lesm" considerando-se o no' o quadrointernacional dentro do qual passamos a viver como o surgimel1lO - que cadavez ~erá m,!i~ oram{llic2 - da crise d0 petróleo, que nos Jevou a uma situação

de economia de guorra anunciada sem meia~·pala\Taspelo Pre<idonlc ,1nã" ri­gueiredo.

Mas. se para esses a ferro''ia. com ou sem cris. do petróleo. é UIl1 sistemade transporte superado. felizmente para a maioria do nosso povo ela representaainda a grande solucãe para um Pais com as dimensões continentais d" Brasil.

Come- essa maioria. entenàemo~ também que.2 fe!"Jovie. que tl:l11(."I:; 2 obri­gaçllo de ía7er ressurgi!". não de\ ~ ~~r tratad2isoladumcntc dentro (1(. sis:telllade transpC'r!'s. porque basicamente ela precisa prosperar ao lad,' da r"do"la eno m~Sf'H' instant~ em que ~e fa:;a ('I aproveitamento racional da':: n(I:', ~'" hiér0:'~"

vias,

() que nà<' pode :ontinuar é o BrasiL com hnensos s3~rifi:iL:~ r;~;-a o ~eu

1'0\'0 e para o seu futuro. transrortando a sua produção. conw faz até ao ui.desprez.ando inteirameBt':. 2. ferrcwia e 2 hidrovi2 para S~ fb.ar lã, \·;omente nC'sistthiG i"odo\'iârio como S~ ele. por si sé. pudess: comportar lod.: ~ exr-ec13tiv2presente e futura do nOS!'0 desenvolvimento COTr. 2 anexacào. qu~ ,I;l se ~·r~"cec,r;.:~.

de llO\'a$· área~ do território n2cional ao comple),o rr(ldu~í\ (\ til.' Pí.!IS

Já é s:lhido - e isso n&o é segrede' para mais ninguém. n(lt~~d2f'1~nte t'!il:-2

,,:[,,·s. Sr. Presidente e Srs. Senad'Jres - que O Br~sil depende eil' 1111"" de -:",das ::."as Hldovias par2 o transpC'rte daquii(l que "produz. ac pas~(I t}ut: em (llJ­

tras Dane! do mundo. C(ltnO ncs Estados; Lnidos. essa dependén::rz Iliw cheg3nem mesmc' ,'lI) 4;"lfj;. enouanlO cue nos: TJai:.es socialistâ.!). com (ü:~aaa!Je esre·dai paTn j'! U' ião So\,jé~j~a. é 2 ferrovia: no s~u cor.jU!1to. :l rC<T'lIn,,:'·· el pe l ('

transpC'rte de 1'12i~ de "'0'-( de ~Ut1 produção,

Se es"'e é C' quadro ne' setor de transport:5 de carga. no setor de tran"'portesde passageiros. peja:; dado~ que conseguimos le\'2.n[a~. a si!unçi!l' ainda é mai~

gra'.e. poi~ enquanto C' ~í$tema aeroviário 02(1 311nge sequer 0:; ~\: .. 1 ícr'C'\ Í<1ilC.1

não ultrapaSS2 os "'Jc:i:. cabendo '!(l rodcwjário a impre~sional1te cií;2 de 9~c:r do

tot2\ de ress:o;'!c; transpoitadas. nào ~e conhec~l1ào exatamente .~ r::"::~nWF~m

que caberia à~ hidro\'üls brasjltJr~s. tal a SU3 insignifi::;jncl~L

Não esWmos pret.ndendo fazer nenhum tipo d. confronto em,. a, chama,das "alternathas de tran,portes". m.smo porque. como alguém já afirmou. talconfronto deixa praticamente de t.r sentido "num País em que o Im;"r proble­ma é justamente a deliciéncia de transporte em geral ....

Mas é importante se dízer. apenas para se levar adiante o raeic'cínio. queem relação ao período 10 50(1970 a participação do setor rodoviário. no trans'

porte interurbano de mercadorias. aumentou de 49.5 para 70.5%. enquanto queem relação ã ferrovia essa participação caiu de 23.8 para 17,2%.

Quanto aos investimentos brasileiros nos sistemas que compõem o setor,tendo WfnO base o Anuário Estatístico do Ministério dos Tragsportc,. larga­

ment~ dl:undido pela Imrren>a. O transporto rodoviário. entre 1')60/1970, foicont~lnphd" com 80.2'F.- dos recursos utilízados pelo Governo. o fierroviáriocom f.:.:C:. (\ t1 idr0\'iárin cnm 6.5c::.. C' aero·~·i?rio com 3.6~ e o duto\'iário com3T"'=n3.t; IA~(.

() je-rnal F"lha d~ S. Paulo. em sua edição no dia 31 de dezembro do anopa.<sadc" fazendo um balanço do go\'erno do e,·Presidente Ernesto' Geisel. ao~'e$mC' t~mpo em qu: concluiu q'Je (\ sistema de 'tratlspone por rodovia conti·nU2\:: crcçc::-ndl' no Pais. afirm"":L le\:ua'fõ'··!~ie. (\ ~eruinte:

- "0 G<wcrno Geis!,,1 ...ne-ga 2. seu final ~cm ter alterado. no selorde lr.1lts.pllr'H:S.. o 5=f3VC' deseouiHbrw entre as modalídades que o com·r0~n:..... rodú"'i:! c(~ntinU3 2'\sumlndC' cerca d~ i8't de tráfego dQP8::;, ;~ f:,"·r'.l\ ::1 rerman=c~ '1() k"C:S0 em que ~c encontre. de!=de:1 déca·da de (.c',e il~ hidrcn :::!Fo nã~) st:lram de r:!r~:- A crise do petróleo. cujoHIl:"l2::-:0 mak'r recaíu jUQ:l!11tnte sobre o primeiro ano da admillls­tr~Ç~(1 i:d(;;;!!, desperto:J-n pJff1 a cre::;,:ente dependência do Pais em!el:~çr!(l í!('l tr3n~p(1rte r(d-~\If!ric. í:~rte c(Insl-'midor dos derivados da·q~H'h:- ~'(\l'iÜ'lU~,i';el l\',<;r.il 11t'u\t: e .. f0rç;>s. ,~1TI du\idn. O{' ~eo\id(\ deTllLl·.~.H i! dl~!ribulç~(' moa.li neS:2 2reL! de infra-estrutura. mas os éxi..tl)'. quendo c\í$tirnm. Íl.."\;;!'!l'l Il15uri:ientes r:n2 2pagar os fr3cas~os li·derad ..,s reb tri~lelTlent:: i3ml'!s2 rerrl'l\'la dC' Aço·'

F., n:;!i r :,!élantc. ai! amdtj (\ mesmo jornal paullst2..:

.'.' ··r. (.:i1~:!Ja;){jI\-r..{; 'l~ rt'(,u!::ld(l~, {151:"OC, da~ meta~ ilx~ldê:!.!- peJo

\.l\",-~!TH. em q-...:. l~"~Oi.:'> d,~, \hn:q~lio d{,So 1nmsportes re\et::ul1 qu~

Til' ;elN íe~r,.'\iáíl(' ~ie( :d:::a!l;'J'2.r;l. até IQ-~. uma média de 6g.I'1:.en:JU2ii!t' ntl rC'ôo\ 13fiC C' lIlot.:e j(l; àe CI.:.g~ -\sslm. à pnmei;:! \ista.c.'S r!::Hlo~:It:rro\'iáTlos :l1~ que não foram t50 m2!sucedidos Contudo,::~:,: rer.:~ht;'g~"11 é t.:m.~ m:':ôlí:. que npenHs SUt-lU 2 eSte nhel de\jdo à;'o.uhí.;ito de tren~-uJ1ld<:!à'.:: {14':': dI) inicialmente previsto Ie de carros,lU"; tombem do inicialment. prO'·jstol. necessários ã substituição doIIb;ole\Cl material rodante e nãn n~:..e!\~uiamente destinados 2 no' O~:r":3do~ íer rt1 \ iáríos".

o mesmo ,iornal. na ampla análise quo realizou. com muito critério. sobreo desempenho óo governo do ex-Presióente Erne!'to Geisel no setor de trans~

pones. admite. por outro lado. que "" manutenção do modelo econ.õ.míe9 eleito'após 6·1 também dificulta. aqui como em "utros setores. a ad.quação do desen­\.ol\'imeJito aoS verdadeiros interess~s nacionais. Dar ênfase à ferrovia,arn.,xjl11~f1dp-::! l'lem mais do prrrel cumprido até aqui pela rodovia - acrc!'cen·

.. la a foi!:" de S. Paulo - enmntra empeeilhos que ultrapassam as falhas de pia.'lIejalllent:l ou o predomfnio de decisões polítieas negativas. Está aí uma potenteindú,lr;3 :!lItnrnobílíniea desp.jando carros e caminhões que exigem, a cada

dia. a ampfiação de um sislema vi<1rio capaz de comportá-los. Desfaz", ess" im,pa~se. realizando um mC" imento gradual para enfatizar c meio ferroviário semlancar em crise a produção de automóveis - esta uma realidade que não sepode ignorar - é tar.fa das mais árduas". E diríamos até. complementando opensamento daquele jornal paulista. de fundamental imp"rtáncia rara " d.~en­

"ol\'imento mais human" da sociedade brasileira.

M2S. afin<11. (l que ::JC('lnH:~eu e C' que e!'lá nC0nte-celldc. ri~ f:!!·'. C'{lI1~ {' .. i"l~·m~ f~rnl\'í~rh' hra~i!eirl'"

Pek' que Soe st\oe - ~ \S~O s~ en:.onlrã em qua\quer pu'='lic;\;:i" ":'~rht ou,::abt'rdt ':t'm cb.ieti\'lcade íJ ~ituaçà{' O;J íerrO\la n(I Pai:- - t' ,i:otçm~' I::rrt'" i~rl .. ,está en\e1hccldo e nàc recC"l11r"~tcpara cumorir. n~~[2 n(1\~ í2!'~ da ··1;;,! n:h:I(··

nal. c "'eu importante pare' 02 economia hrasilei:-::. ..\ e~te sell" d;!\ J.'~ iud~.

Importilncia utê Dor \'olta de Iq~iJ. quando 31O:Ia eram i1mJ!Jo.t .. ;!~ t!.;rlí,\I,..~'e::.

de rrogresso d~ ~-a;ijo. a!-plTl!;:ões essas que se fi\B\·íH1:. {.ti q~~.Ji Ul~·:.s 1!r.lfId::muralh2.. aoena.s ao lanco da.s costas brasileiras e oue não ches:.n ano !-ellLer :::incomooar'l1!- nOSf"QS díri çente5 em rela;ã0 aC'~ pro!'tiemu'. p(l;-\e~·::::.:.t ::\I$~""rne~n ...... II1I~nc.'r dt' Pai~

() :~!t' é que de;;.de It·Se':-~ :..'I.... n":ruiram l::rr\'\ :~::- nt' Bri.!.~ii e l:"::! :'l·nd.: .d:!:- ..

te tenH'l,·. alé fiCO: \'.'1h:.! d~ ll.1J:-. b {:on~truç:h" àe p~Jt' I1U:O(" ~l,l ":.t .. I::rr:·'·lJ::on3cí0nal!;. aue h"".'e tal\'e.: '1.10 :!llnge:r. nem mesmo OE .":~ mi, q~ii 'me~r ..'~ IJ:.! ~,.

t~nsà(l nuIT' Paie tom uma ár~E 51lfle:i::"r H~ milhôe; de quik,t7l:::···· ~l~:".;:~.I.lfh.

:..·'~pe~p{lllde'ltc a(':.'rC~t d~: m!:t:Hi~ Ol' C(mllll~I1t~ ':Õ:..=;·~U::·:·I.. ;~111

Hpu-·e. é h~:1' \e:-d3de. mUlte: í::Jl:3 à~ r:e·.idén ...·i~ ,'to t;:h~; \.~ :··l.!PlI',I':;·'\·

em tPCJ<:" eS"'~t~ ()t':-as. n(l[~d:!m~:-Ht' eT reb.;á..:· i!.. f:.itdJ~ .. ot.:~ ~ ..:r"'':''~:'::In·

aifldn hJ.ie ct1m a~ m~i", ó!\~r~a .. dimensôe5 qu~ \~n2.m d~ (l.-~ •. 1~1~tr\'~' "'''.

19788 Sábado 8 DIÁRIO 'DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

c-:ntin'etro~ (~mhora e~:t! ÜIUnH! ~;'le.1.a f'lreYí~l3 C\.:H!10 r.1e:.~ !mal 1.1:. h':h' \' .. ':..tt"­

r.lal, (I que diflcul:ô::I (lU meSnle impede a imerilgaçJ:o de:. \irl0~ lr~:1ll1~ I~:':-l'­

"iáriC's que ainda re~;j:'lelli. qua~e que her('lÍc~meme. ~(,~ ler·p'...... .1:: .. ~H'~tl~:.I.:I.!

10131 das rodcwias

Mi1~. ~e os \'árh.1$ ~Ir-.l~m~~ nGo !ie imcrliF:Jm. r~I:t, acentu:,d'~ djh:r~nca:.

das suas blloltls. o' que se pode ç<'nclulr é que 11<' Brasil. ale h,'.'~' e ISl.' ~ In:nen·l:h'el. n50 se lem uma ferro\ ia nacional. mas isolados mlemas ie! ré'\ :jrlvs r.­

ligionais e assim mesmo de forma lotalmenle deliciemes. porque d~Stl,luslUdels

enlre si e. seJamos francos ao confessar. ainda pmfund'Hnellle di'LH':"' d.!' n.­cessidades e da próprie realidade do País.

- U1'3Q houve até apora no Brac;i1 - dl!'~e com Illuita prQrrie­dadc O engenheiro na\'al José Celso de Macedo Sotlres Guimarães, aoproferir uma palestra no Conselho Técnico da Confedcraçàll ?'r.CIO­nal do Comércio - uma execução e uma po/h/ca de lransportes coe­renles com a realidade brasileira, No selar de portos. ferm\ ias e \'iasr:'tvegá\'cls, !'Ode-se dizer que a situação é caótica. Rpdol'ias semprerecol:>cm atençâo prioritária, o que se pode explicar pela facilidade deSlJ" eT.ecução. na maioria dos casos. e pela popularidade fácil alcança­~" com a imiuguração de simples trechos".

Mas essa imprevidéncia toda não aconteceu por acaso, principalmente nosúltimos 30 anos. ainds que possamos buscar algumas razões para que ela se vc·rilicss,e a partir de meados dC' século passado alé 1045 ou. de forma mais e\'i·dente. nl' i"iclC' da dé,,,da de 50.

L'rr ex-Diretor dC' Dopartamenlo NaciClnal de Estradas de Ferro. o Sr. Ho­ráci.:' ~I"durelra. não escondia. em 19~3. "que uma das principais causas do'grande desen"oh Imenlt' rodo\ iário ocorridCl no Pais. a partir de 1950. foi acriaçà,', ern IQ~: de Fundo Rodo\iário Nacional. que garantiu apreciável 1'0·lume de 'ccurs,'s oara a construção de rodo,·ias". E a tal ponto o Fundo Rodo·.. iár;" "ac;C'".i lIlDUIl! no dose11l oivimenlt' da nossa polilica de transportes,que. 11(' ii!wl de 10~3, o próprio Mmislério dos TransDortes anunciava. commuita euí'or:.'?. "('$ inôic'es percentuais relativo!' 2 rede rodoviária. em que se \'e·rilicaran. 'l< segumtes aumentN - comparados ao 10lal de 196~ - quanlo àsfl"àc"ia'· pn\II:H'pwd2!=. C:-ntr(,"(I("<:t~. :'f.~r.... ,·\ma7nnia. 6f:·Fc; ,,"('lrde~te.

2(1,-:-;, ~1J(it.·q:... \)1"; "SUl, 16(lf';"

.\" mes'l1C' lempe- elTl oue 'e Imar,ina\'a. com rarissima habilidade polilica.a nl(lnta~~:T' de \('1d(, ('l plane· Tl1d0vi:ario nacional. as íerr("'ía~. muitas da!' quais31lldu (lp':~:l'i;~~ na n::asiih por emrr~sa~ particulares. Oli mais especílicamcmepor eJ~lrr':~a, e$tr;..ln!!eir;~!.. come;'2\"2m a st'r enlre~ues totalmente à responsabi­liailli~ d,' h"de~ f"út1iic:r-. q~e ii~ :::",rnprH'. 2 (lU oue as nacionalizava. como foi oc...,<, de "ã;' ra<'ic', n" (i"., eroo o( Sr Ctn alho Pinto. oue pas~ou a operarl;'!mhe::: {toj" ,'. !f·::h ... d~H a~lIgas Companhia p~{ull~ta e Santo~-Jundiaí.

~ ··o::d;·ce t"'~':-~rr. . .21:ld(:: que !'e ressalte.a boa ré com que SC comportaram(H FtHeTlh)!; t: 'r:~~5adn. é que (' PC'dcr PlIblico começou a gerenciar. sem sabert ~t:1l1 rl;>·t'~. '.l'rdadei":!~ sucata$ com um minimC'l de ~dlernath·as. na época.panl uma rn0d~·rnizaç3~). que até hCl,ie se piocura alcançar. de um sistema Jáatrl~pela.!,' I"ela colllinua fabrlca,ao de aUlollló\'ei~ e caminhões, que iriam suoper}O{;lr ;!S (Jc H.(,8\ c.à,lde.... $enl nenhum sj~tc1l1a de escoamento de lráfep.oprcesll!bdecldc. e a exigit sempre mais rodovias pavimentadas, independentedo cu"" 'oeio' e económic~ que tais medidas acarretariam e ainda acarrelamao Pai"

A d"rrocad3 da ferrovia. elo pUIIIO de vista polltico, senão uma derrocadaperfeita. porque ainda nãC' se comp/elou por inteiro, foi peJo menos um ato.convincente parll muitos brasileiros que, até hoje, fruto de toda modificaçãoque se operou no Pais, ainda consideram esse sistema inteiramente ultrapassado

'e sllperado pela 1< oidez como devem ser tratados, segundo eles,todos os assun.tos rel3cionados ao processo de crescimento da nossa economia.

Chegou-se até a vincular o automóvel i; liberdade democrática do própriohomem, sob o argumento de que a (errovia não é auto.operá\'e!. porque huro·crática. ao passo que a rodovia é auto-operável e amplamel1le democrática.

Em termos mais objetivos: o veiculo, dirigido pelo próprio homem, na', cioc'ldes ou nas rodovias. não importa se adequadas ao acentuado aumento do, fego, lhe dá a sensação plena de liberdade. de poder controlar a sua própria

1 e" seu destino. de parar onde quiser. ao passo que a ferro\'ia lhe Impõe urrourso continuo e imutável. representando por isso um clemenl" até escra\ ,.

1.a<.o • da cons~iéncia indi\idu.l de cada ser humano

? 'ém de falso. porque guarda atrás de si a preser\'a;ijo de alguns mleresse<'n/u ':05. esl~ conceito conduziu quase que um2 gei3cà ...., intt'lrt! de rrasile·­

1;:- toda e qualquer idéia que se lançasse em f2\"O[ d~ r~\'iç"rame'nlc'

wiário n~cional pelo confronlo que se eS180eJeê:' ent:e ele e o':l. quando o que nós necessitamos - e I~SO já etOtiÍ m~il(' m2i~

de oue deml nstrado - ~ harmoniz2.; 05 \âril~S SiSlemí! ... r2.ía CtlTlfen:- a cad~

um ~kles. seia ferroviário. rodoviário. hidro\'jârio ou aer,wiáríc, f' ~~L! {!r3U àe­imro:i.ún::-i,,·dentr0 da~ fle~'~o;sid ..ldet d~ se :!rcríc,co~r (" l..t't",- d~' ·:-"lfl,:.(~rtt" d~

Bra'l:

\t::.~ os. ilno~ que se seguiram. após IQ5CJ, cri:.Har.1 flC' ral~:': .. !;;·m;H:4: "me-·lalid,)de roda\'iária" que, ~ob nenhüma hlrl'l:e::.~ ac~it=. ·,li.: p::rmll: '.lU:. ~e ;l..:.~:!t

q!Je c' =U~{(l ào transporte ferr.o\'ii:.rio ~e.ia 2 me~:Jde. (\L m::O(1, <!!~. J: :.:~ ... :.:. d.~

t;-an!o["'lorte feito ror r(ld(\\,i&. r:1e!>nh\ que e~:'a conclu;~ . !::'r.i:,! :':1:"(:,,.:11' ~ FI-"rre'~ Brasiieirt! de Plane,iamen10 de Transpor:es - (i ::/1'0 T-. ; .. ", .. :icyte­ceu erro 10~1". at1'a\'~5 de estudes ~oorà:naào5- po: um::: e:r.;1re.:.;; d!:-:i..I:~:.J.~Ui.I::$::'

esrecipl!"ente cOJllr:atada para a realízaçàt"l àr um lrabal:w de Ilal~'rez~: e:r:llfltr ~

tem:l11~ técnica, qur cf:,nrr0Jltíl5sC (l custe' (1f\:::3CI0rIJ.' c1f'~ dll!, .. !..;t:lTi~~~

(J Sr. A;0.1''<'1' Chal'~.' IARE~A - P..\ I - Pcrm'·.e \'. L,; "I" ;'panc"

O SR. \'ICE!"TI" \TOLO (ARESA - MTI - ''.:,,' I,:;"

() Sr, ..fjOy,f}(J ChiJlCJ 1...\RE~'·\ - PA 1- Emll1enlcS::'ll.Hit'·. I' dhClHSt1 àt'\', E\· "t'ordu um d"$ lemas mais importante!;; pest:: 1"2.':'~ qu'" :: I' lT~!lISrort~

ferro\'i:irio, \'. Ex' o faz com fundamemos de ordem '''"nira. "'ÍJ·J", e inde,­trutíveis. Sou inleiramenle partidário de que se dê uma alta pri,'nd',áe 1<' trans­pane ferroviltrio, dad'a à extensão de nosso País e. sobretudu. :1' Decullarida­des re~ionnis. Mas, dentro de um processo hi~lóricC' mai, k1ng!'. p~,demo' de­tectar. perfeitamente. fatos que determinaram um relatl\'o aband"no do trans­pane ferro\'icirio em fa\'or do rodCl,'iário. O Iransporte ferrov;úno surgiu nl'mundo como uma conseqUência da re"olução industrial. I'aqucla época. o ho·mem ainda não havia inventado o automóvel, só o fez no lim do <éculo passadoe começo desle século. O descobrimento de abundanles depósilL's de petróleo

fE:rn todo o l1Iund" desper'tou o interesse eXlraordinário pelo transporte rodQ­. viári!'. l"o Bra<il. hisloricamente, sabemos o esforço extraordinário de Mauá

para dotar este Pais de ferrovias capazes de ajudar o seu desen\'oh'imento eco­nómico. Ma~ é no começo da segund't metade do século XIX que ele inaugura aprimeira ferro. ia que ia da cidade do Rio de Janeiro à Raiz da Serra. com 14kmde eXI~nsilo. quando a JClcomolÍ"a Baronesa puxou a primeira composiçilo.constituindo urna novidade extraordinária para a Corte, Já naquela ocasião ha- .via um rro,ielo e "árias foram aflresentados. inclusÍ\e. n" par)amenlo brasilei·ro. visando a e!·!abelccer lig~~ilo ferroviária enlre a seáe do G,,"erno d~ L'nião .da lI'lonarquia. do Distrito Federal - naquela 'época denominado D:strilo!'eulro. Dis,trito Federal ;om a República - às C1pitais d'ts Provincias doPaís, f\1rl!i. nCl de.;·~,m'(l de't~ s::culo. a in\enç§o do automóvel veio realmente re..legar ti lemwia a um ~Iane' secunáÍlrio. De oUlr~ iado. se colocarmos a 1Tl'tlhaferrC"';,;ria kasi!eira dentro d~ alguns peises da América do Sul. da AméricaCentral e a;! E.cropr.. el~ s:'ría. d~ c:rt~ maneira. àensu. Se$te Pais-Contínente.porem. clu l~m iraca :'(preS5~c. Mii5. e ind!!ope:nsá\'.el para o nOS~(l pro!;!res~o.

rar~ (' d::;~r'\ PI\ 11 n::n1 (l na;:H\o;:1 ~ r~H2 l' utendimcnll l da~ nl:ceG$iduóc!- pT1ori­

t:irm!- ú:: ;J!plm.~P1 n!~l\IL''', ,\ I1IC i que d:fi.:itarias. ela de\ e ser estimulada peloG..-wt'i11l' p:l;:! '::Jtl~idl..!:". rl" me:hOí SL:l1tldc. tJUti25 atividades eCCln(Íml'::.!:' quese de:.:n\"(\I\ ~:r. cie nl'r:e :! :':J! n~r,:e Puís. \ eri~jquei. portanto. com satlsfa:;ào.que n~ PI."1Ii:lc~ de l:-aru.. pones. anunclí:ldí:! pele ~Ilnlstro Eltseu Res.end~.

aHegur:~·se UfT1i: r:-iondad:: esrecud p:tra tríins.porte ierrc1\'iário. como wmhém.c :tpr'·l'('ll;!:per~(.' de m1S!>;J~ !1JO r C'\13S tào i.tb(H1d(lnada~. fato ress:dtad";l n~l di!-­;:.JrSoCI Cf: \", E,' 'eSle p:n~ '.:"lliJ: somente ~g("1rri. e~aatn()~adotando 05 primeirospa.so' P"" ·ao~~ai:zar c' lI.'C das hidro\'ia., nC' Brasil. Felicilo e apiaudc' o di;'curs!' ce \. ~_' '. :('ngralUlanóo·me rela sua exposi:;ão. Estou cena de que O

prClnun':WPle:ll(' d::' f", nes.~%l I:Jrdc. nl' Sf'n:Jdc', lerá grande rt"r~r .."u~1\5C'"ne~~~ CHS:l e n~"' Paü

() SR \ ICE"TE \L'OLO' ARE1'-/1 - MTI- Quero e~radecer e incor·Pl'r;.U 1,,"(\flI n·U1H' Nazer peste Int,deS1Cl pTl.Hlunciamemo o i1ustraào aparte de\ . E.);', ou. (. um atestado eloqüente do seu ele\'ado conhecimento sobre um as­sunte' como eS'e do transponehrasi/eiro. lãe' írnportanle principalmenle nc~le

momento que atra\'e$samos,

Sr. Pre~jdenle e Srs. Senadures: essa "menlalidade rodoviária", que nãoaceit3 e nem admite a (erro\·ia. nào existe apenas entre a maioria dos dirigentesdos setores de transporte do Pais. mas em toda a parte e até mesmo, para sur·presa de muitos. inclusive nossa. entre os diri&entes das nossas próprias ferro·vias, chegando um deles. em palestra proferida anos atrás do Inslitulo Militarde Engenlwri •• a dizer textualmente o seguinte:

-"A decantada economia da ferrovia, generalizada até nos li·\'ros da escola primária, é um mito muitas "ezes perigoso, Aquela ba·

leia de O transporte maritimo custar um, o ferroviário Irês, o rodo­viário nove o aero\'i:irio vinle e sete. \'em de um tempo em que C' Ch~·"roleI Brasil e o De-3 eram os mais evoluídos concorrentes. As ásuaspasparam. porém o estereótipo ficou e lodos nós ainda raciocinamos.

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19789

sobre ele. Tudo mudou. porém continuamos li deseiar a ferrovia. por­que ela é mais barata. E seria mesmo 2 mais barntao.. pergunt0u e1" ac·::'('ln:;luir .

Mais harato ('lU n50 - e mais. barato comprcl\3d3mentc c1~ é. l' ,,!q~'ii~

ferro\ jj,rÍl.."l precisa !'er rc\'ig~Jradc. padronizado e amrliadl~ no Pal$ Ini~'~\,'. '~Ii.:

no Rio Grande de Sul. cr- Pernambuco. err: S30 Paulo. Tié! Bahi:.!. en' !l"jc· ('

~ordesle. em ~1ina; Grr:Hs. n(\ Cel.trl\·Oesle e. íin~.l1m~nte. ChCPI" J ,'\In:.L::-(·'~

ma. através de !\lalo Gros~('. para que deixemos de submet~r 30uelL Tq:i5l' a ...·domínio exclusivo d2$ roda~ do c2minh~o. oue!'t :nleress~ <J í.d~~ln" 11:1, Ill';?"~~'

Si:! ao Pai:.. come um 100(

,-\lO f~"r[t\'las. que íCI;-;!'11 prl15cflt:.J.$ ca ·\m~L~l'l11ll,Cl'Jl..i~·:wd.l· {' e\t'r~·,.~;I­

d.I!>. CL"\t:l..' ill'Tlll~~" d.! t"':l,.lllt~J11J2 tl:.JCh,'fla l - COl11l' um;:; UIP IC,.::lI': .. :,p;t~IJ~lr\>

- \olta:-àL" B con\i\~;- c('lm:! çeh~ e ['("fT:.!!- g:~nd~< m~lr_.\~.,l:,·~.-11 i"!T"d;:~I'

na p::::!::, t.~t~1l1ricln:Jl de P:..:L

P~!o menas é !H.(' I) qu~ c:.e e:,n:ra venh'=. t.! íl~(lnt~c::-. d;,:c~Ji f"\;'P': '~:.'r.:~ C aI,.'lanço do:, G(wern( d:- f'T::sJdenl~ FI~uelredl" fitOS ":llm ..: l::"=Ji~: dt' r:·ICt.::':';-IV

que esla!n('S ótin,ÇlI1d<.' - .»me1 alirmou 0 Er:genhCUt' R::Tl: f e:Il:!lld~· S.!"HJr'·pi:!.. em aT"ti!!(\ t"uhiíc:::d(l n~ Rrl'l.'iiG Ferr(JlIO~Ia - é. lerrL'\ w cen 'l: I':' .. -:. :.:",

[I(\:;[lü. P:.!í;:; lrG!Tl'5il,.H:'~J~-o:.:, num~ nec~,~ld<!at' lno:Jt::'h~n.'\ e:'Pl~: 15!i0 e_ C'Jnn~!ndn na ccmprt:~n:"ào qUt' l'; BrH~n :"l.:<h'"'.ll ,~ l::'~ <'~"'r-; c:

seu" probl::mas de t:ur:S["ll,.... rte;:. e que nl'~ n('!- atr::\t:r!l(H,. 1.."(':'1'.... ref':::"ei~::Jr.~~~ deum Ei'tad(\ que nunC;J \"IU lerroVl3 em ~L:a \ Idi:! m'~", Que lu::.! n:.!:-~. í'~"' ..... Ul.'.J. a

vir hoJe :! esta tribun3 pU::. ainda m()de~tament:::. I:.mca: !..Hll 3r't:!·· ~: ::'''i!' Pai..para que ele se una. dc.;dc 0'\ ~~L:S munícirios maiS modes!\)!'. de~'Í:,: iír, rCí'r:: ....eíl­

laçües POlilic:ls daf. C3m;.Jr3~ de \ ereadnres. das AssemoJéi.:!s l e!=:~IJtI\,j~ ctambém deste Pariamento. engl00ando asduas Cas~s d0 Con.!,,"s'C, '\a':I(1nal.junlamcnle com O~ sindicatos e as associ3ções de c1~sse. rara Que todcH enfim!'~

unam em defesa não àe privilégios para a ferro\'ia mas r:n3 qu~ e1.l retnme (\seu ritmo e passe a ser vista também. não como literatur:::l mas na rrâtl~·a. c.. 'nh"'uma das mais raci(ln:::is alternath'as para (I nosso sistema de tra:l:.pnrtc\

Talvez - e esta é uma esperança que ainda temos - a con"truçjp da pr'Hl!erodoferroviária sobre o ri0 Paraná. entre Sào Paulo e Mato (;ro"o de· Sul.complementada posteriormente com o início efetivo da ligaçã0 ferr0\iária entreSão Paulo'-Araraquara-São José do Rio Preto-Votuporanga­Fernand6polis-Jales-Santa Fé do SUI-Rubinéla-Rondonópoli,-Jaciara eCuiahá. sej" o marC0 inicial dessa retomada que haverá de abrir p"rspectivasmais elal as ao des~nvol"imenloharmonioso do País.

Nào há mais como se negar. ao lado da própria necessidade de se reformu­lar toda a política ferro\'iária brasiieira, que essas duas obras - a construção daponte e a implantação da ferrovia para Cuiabá - terão uma importância vilalpara se conhecer as intenções brasileiras com relação ao setor de transportes oupara se definir, de vez, de que forma pretende este País anexar a Amazóni2 aoseu contexto sódo·econõmico.

r:ss~s duos obms. oue representam o !!rande símbolo de uma lUla que hámais d: rneit."'l s!::ulo é !=u5tentada ppr pauli~las e malo-grossenses. para que ôstrilhes da ant;p btrada d~ r ~rro Araraquarense consigam \'encer (1 rio Paranáead:rltr2.r p',"lr 1\1210 Grosso afora ilté atingir Cuiabá. para depois se espalharpela ,·\nH!.~{HlI:~. r"Lldem ser consideradas COffifl o início da integração ferroviáriado Brasi!. 'el1' (1; erw,. sem as emissões e sem a falta de planejamenle do passa­de.

Por iS5(1 é qpe hoje. n0 alvorecer desta arrancada. não se rode esquecer opaDel que muito, bra,ilelros 52 desemp~nharam em busca deste objetivo. entreos quõ,is. pei(' "'u espirito de luta c pelo amor que devotou il sua terra. destaca­mos o falecido e combau\o 1'.1 InIstro do Tribunal de Contas do Estado de MatoGrosso. \1an(l~j jr)sé àe Arruda. que foi um dos primeiros cuiabanas. dessesnovo, terop(". G deiender a lillegração ferroviária da Capital maio-grossensecom (' re~tpme 0(' País -e princmalmcllte com São Paulo. através da ponte rod0­ferr{\\-i:iri3 ~Il;'rt {' nu PíHarJ~.

!\1P.5 destaoue 12mr.em mere:em inúmeras autoridades estaduai~ e munici p

pai, de ....1:11(· (j'0»O e IOd0S os rrefeitos do oeste de Siio Paulo. que congrega­d"s ac\ reli,)1" da '\~~OciílCã(, àl..'~ MUnicípios dC' Este Paulista há anos desenvol­vem um:! luta d: proiundo :;entido político t2mbém em busca desse ohj:tÍ"o.que hoje ,e Iransíormou. para alegria de muitos brasileiros. numa das princi­pai, m~l'" OI' ilustre Governador daquele Estado. Sr. Paulo Salim Maluf.

Quando tud,' parecia estar ficando dificil: quando as preocupações do Go­verno Federal se esbarravam em meras, providéncias burocráticas: quando opróprio Govern'J. diante de uma momentãnea incapacidade financeira. chegava

a dizer que nem a ponte e muito menos a ferro\'ia poderiam merecer um trata­mento senão prioritário pelo menos mas constante da administração,considerandC'-s<: o quadro de dificuldades dentro do qual estamos vivendo;quando tudo isw acontecia, o Governador Paulo Salim Maluf - ejustiça se lhefaça - saiu a campo para dizer. com a sua sensibilidade de homem público, depolítico consciente e de administrador que tem as suas vistas voltadas não sópara o desen\'oh'imento de São Paulo mas para o progresso de todo o País, paradizer e proclamar bem alto que o Governo de São Paulo participo ria CCOm 50c",do custo lotai da ponte rodoferroviâria.

E nào ficou apenas nisso o Governador Maluf.

Diante de novas dificuldades que rondavam o sucesse do empreendiment0.que consideramos de grande inl~resse para a economia nacional. pronlincou-setambém esle ilustre homem público, a quem neste momento fazemos questãode render as nossas homenagens c de tributar os nossos aplausos. em contribui:.em nome do G0verno paulista. também com 50"< do CUst(1 10\0' ria elaboro:;àodo pwjeto técnico da ponte rod:)ferroviária.

E ainda neste próximo més. as~im esperamos CClroand" t0d;:l~ ~·"r..:!S rr0\j·déncias e essas Dosições. deve se real,zar na cidade paulista de Santa r e de- Sul;,solenidade de assinatura de con\énios entre o Govern(l Fed~r;]1 :t'r<1\ ('~ 0\\ \fl.

nistério d;J~ 1 ransportes. repr!:sentado no ::110 rdo !',;:L t1~uI3~ (' '.Im!;.-;t ,I !:i,'..et:Resende. e C' Go\'erno de São Paulo, 3travé!' do Sr. Paulo SallfT' t,f:.d'J!, cc.'ll\ê­niae ~(,5es destinados a fhar oficialmente mais essa .:ontribul;~c ~auJj~~.~ 8:...' de·sen\'ohimento brasileiro. rermltind(hse. a partir dai. 3 éJbertura quasr tJue Ime·diala da cC'ncorréncia púbilca para a confecçào do P::-0.\Zk t~.:rJl:-(' G.: p~'nt~

sobre o rio Paraná. par;] sua posterior IInplantaçàC'

Es:a ponte. apenas para qu~ \ . E>.as tenham uma Idéw de su~ fi3ndl""~,da·

de. aue em nada se confunàe com nenhum tipo de sunLUosloaoe fara·~lnJ.:a. ler~

um tOL,I! de 3.700 metros de exten5ão. dos quais 2.800 em estru~t.::-·l oe 2')n';;:~t

e os restanl.:l"o QOO metros amparados no próprio terreno pnde ei;l \JI!'r -edlil';lf

Segundt cúlculo5 miciais da Empresa BrasileIra de PI~·le.l:!!1lt'f1i'.. do.:.Transrortes. i. obra teria um ~!1SLa orçado em ers I,: 1(' ():ltl.f.('tl.~\< i eT··;':'\~';"~ JI·gumas firmas :.:moreÍleiras considerem, pelos c2lculo~ 5ure'rficlal~ .1:' ~e.d!z~,j~)c:

que seu cust0 deve realmente glr3f em torno de 8002 Q(}(I miJiJb:;,~ Ôt' ~·"'~?e!~t'!'-

Quanto à ferrovia rara CUiabá. que nas:erá 2 pa'"t1r de>:;~:l. [l"'l'~ ': med:.ip,te o prc\ltlngamento do~ trilhCls da antiga Estrada de Ferre, -\r:Jr.DLlô'::,n.::.e. elaterá lIrna extem:.ão total de 78(1 auiJÓmetros. um2 bitola à::- I mettt· c "fl.:cntlm~­

tros. idêntica à utilizada pela fEPASA. sendo construida medIante um mc,,"i·menta d~ terra de 100 metros C'úbjco~ p0r melr0 e ao rreçe-. püT q .. jl._;m~tro. ne'máximo de 12 milhões de cruzeiros.

Mas segundo o engenheire Domingos Iglésias \ alério. da Sccretafl" deViação e Obras Públicas de Mato Grosso e um outro grande batalhador em fa­vor dessa obra, es.se mQ.\·imento de terra. na região por onde passa;á a ferro\ ia.não atingirá 0S 100 metros cúbicos por metro. o que desde já fal com que eleconsidere que o preço por quilômetro não venha a atingir nem mer,qw 2 i'llr'(lr­tância que agora se prevê.

Um fato a se destacar é que a ferrovia cobrirâ quase que 70% de seu percur­so em terreno altiplano. tendo que vencer apenas duas áreas ma i!' (~l1dulad~.s. aprimeira na Serra dos Baús. na região de Cassilândia, no Mato Grosso do Sul, ea segunda na Serra de São Vicente, já nas proximidades de Cuiabá. o que exigi­rá pouquíssima!' obras de arte especiais.

A prim~ira \ ista. tendo como base a mentalidade que noS foi imposta, deque a con,trução de uma ferrovia é sempre. uma inici2liva allam:nte onerosa aoPaís. alguém poderia se assustar ao constatar que essa ligação ferroviária entreSão Pauk' e Cuiabá custará a,'s cofre, da NaçãC' cen'a de o bilhões de cruzeiro,.

(I Sr .4/01'.<1(' Chore.' (ARE!'A - P '" - Permite \. Ex' um aparte7

O SP•. \"iCESTr \TOI.O (·'"-lOS·\ - MTl - CO/11 muilO praze,. nobreS~nad\'r

(J Sr .-rim 'Ir. Charf' I t.,RE"A - I'AJ - Abstraie. do raciocinio que es­tou r3.;enôo, :1j~2nSm(\~. cifras a respeite de prcwá\"el custo dessa ferrovia. Pre­firo e"[0:ar " nre-blem3 sC'b um ponw de visla - digamo> - geep0litice. MaioGros".. hnie. e;t2 N' c~ntrC'. no coração da América de Sul: nãe de Brasil­Cel1t!a! ar~r:::!;. mas. da ·\merica de Sul. rode utiliZ2f parcialmente. e r'reCIS~l1p

do d~ ~rt'rlÓ::~ II1'.Hhlri:!l:o. ;; nldrovia de' Pura~u3i par2 3.:"t"5S0 :! certas re~jôel,. 1\

ii~'I:;:It' dp B.I ~'1:: DC' !'ara!!uaí à Hac:.! \malõlli::3 i: um:1 ohr~ \ i:Í\ cl. m.t~ ~Tll ur:~

futurc' alIld:~ r:JlH'lc Prl'tend~:-$e.pon:.mto. e~coar toda 2 nqueza" toda n pru­duçj(\ de~$é.' \ 2$.12. regià0. que está qu~:-!: no epicentro g.eográfie:o da América dClSul. 3U3\t'5 arena;;; de rodC'\ ias. parece-me realmente àt: grande inconveniencia.A $0Iu:;.:(· em mHltrJ2 dt tran!\porte r3~2 o Estade de \. Exa • com(l rara OUlrÜ:'~

012'; en: rat:i::ula~ pí!í~ {l \1<:lIG Gr(l5~(;. tmpllca neces~.an3mentt: :J pfI(lridade

19790 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

[l2~a (I tfGn';'[10n!: re:-:C'\i<!r~o. sClhre!udc quando pretende jjgit-Io a uma regiãode !=-ran ie oen;IrJa'Ü;: d-:n10t:ráfic2. ecC'nômiCâ e industrial. a área m:lIs desenvol­vida dc' Pai~. 'lU:: €: (\ Estadc' de São Paulo PortanTo. o r1eno de \', Ex', quede\(' t,~r (' r1ell'.' de [()do mat(\·grose.ense. será fatalmente coroado de e.\itc

O ,R \ ICE', TE \"L'OLO (ARE"'" - MTI- ASSIm esperamos. Aindag(l;1~ln3 que ~~ 3n1Dija5~~r;l 05 benefklos da con5-truçào dess.a ponte tamhêm ao

s.etor rmiel\ j"!rin. porque. com a c(lnstrução dessa ponte. poderiamo5 encurtarCfP ma!'. ti:: :TC/enltle, qllll(ll11t·lf!.'~ a lho::t:illcla entre..' S~O Paulo e Cuwoa. p(,lrtan·

to. Si.it· Paulo e I\lrl(' \·e1ho. 5J0 Paulo e Ama7únÍ2. Ela não somente viria tra­zer um benefício. poS'ibilitando a ligação fer",viária. pois que os trilho< da e>­Araraouareme. atual FEPASA. enconlram-se paralisados em Santa Fé do Sul.na bar~anc-:.! d" rie' Pamn:!. em frente 2 Mato Grosso. Llgu2rdandl

'arena~ a

cont:lfuçâo dC's~a r011le

Por aí \ E.. ' pode cdeutar a importância. o significado dessa obra e tam­bém quantC' tem sido importante o apoio que passamos a receber decididamen­te do atual Governador de São Paulo.

Mas n"s diriamos, em resposla. que suslo maior levaria alguém ao saberque para <e cC'n<lruir t:$'es mesmos 780 quilômetros de rodovias. dentro do ter­ritóno de Mala Grosso. compreendendo a sua implantação e pavimentação. oGoverno gastaria em torno de 6 bilhões. considerando·se o preç,' do quil(ime·tro à razão de 7 milhões de cruzeiros.

Mas ao contrário da ferrovia. que se poderia considerar corno o início deum 11(""l' tempo para a AmazôJ1l~ brasileira. a rodo\ ia. com toda a suposta 1,­be!dtld~ que confer: àquele que 2 utiliza. cClnservarí2 l.."' Brasil 5uomi5s(, a!"':na~

i:JO carnmhãc e [} indústria automobilística. quando (I que se rrtlCUfu é a ll'lleí­

relacjl' de lodo o si'Sl~ma de transportes. trans.formandt"l-o num qSlerr.a eíi:·I~r·

te m;; .... l.,~m nenhum rrlvilé!=ic. para os várJ('l$ sewref. ~ue (\ cC'rlpt:.:.:m

Et.: g:,"'SlUI<":. aqL:1. nesta pane. de lembrar j:l que em meu Ec.~adll d~ ,\1<1:('Gr~';;.:-:· Iodo:- c· s!s!erna de tra;~srOrte lá é rodo\ iáflo Agora as. HH:::hd<!c:. lllnlJOa$ar:lefll'rmenle peie' G0\ernCl par~ 2 redução da quota do óle0 \ f\' rç.de hemcul:-ular (l d:5:sflern. c prejuiZl' aue nós ~(\rrem(l~, [',,'1rquc nàv lempc:. (luHc'

meh' de tran t [10ne a n:l(' se~ '.~ rodoviário

( :"ln;;,truam-s.::- 'Td{'I\ i:!-.. e t.' Dróprio F.~i.ado de \1 ;.1\1..' Gf('5;'v c:;:~.~ 1l:-..:::c:.(,I.1:111(1, d:: 1T1UIt:.h dclat, "-ta!' r.~It'l de!-prezemo!' a ierro\ I~. me~ml' r"lrou~' ::!.! n:hcun~rfiL l:!l\-:; l1!."n~ Ilm l~rCl' odJuilc.' que Pl,1Ck reah:ar em r~l\n' ~~:' C..','I','I1'I;\i-,":.!:-llt'· ~2

(, ':llI"\,r~;.!nle nC'~t:; ;l(1f.l, ClT !~ím('c:. O~ :'z~"(',:;;, ~ uu~ c:.:;, '1;. (- ~'Pn:i:=q;'

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Brdl-i: : oue tud~' QUt ~~ anun:w tem anen~~ II 0bH~!I\ l' óe l'e rr:.-::n:.:.h-:. 1:1Ulj!·

. mente ,:-'i.!FJna:- e p2.Eln:!"- COIT Jn!~':m3ç0es. á2d."~ e C'p:.,ic;es. h~ '·e;es ale comdenlll1':i~~. ti c,erem utilizados. n0 iUIUf0 apen2l' rarJ dem(ln~~r.arq:,.Je t1~'.' '(I:Jbe~

m('~ t,l!.l que nfi" quisemos InI~fpre:t3r com re2ho:;mo '!5 neceso;idí1de~ di' PaIS, qu'.:'tinhlll1h'" 3 ('~ri!!:t(;ã(\ <h.' tran~I'~Il~ mal~ iustl' L' m~.u< !'Ulllanl1 .!lJu:·j·:~ :l'!~ h.!\t··rlill11 d= n'.l~ liuceder.

Era (. que lính2mo5 purs dlze-r. Sr. Presidente. Srs Senndl1re; ,\rtal(· "twr'!'aimtJ.l

.~~~~.~

SENAI)OH VICENTE VI lOto

o MINlSTf~RI() DOS TRANSPORTES

E A FEHROVIA PARA MATO GROSSO

11} Uhcnr..n prmwlIC'iluio pd" ~~n.dCJr VI~

("CIUe Vuulo, {,111 22-6-81.

h I 1'.1., r«.hido do IJIrelor-(;.ul doIlNEIl. '111 25·h-RI.

(I ('ulUlIukaçÀo 00 Plrnárin do St'1I1do ftlta

IU\ SC"'liu do diA 10-6-81.

li} Oficiu dn J)ir('lor~(;t'ral du UNER ia nr­lU. Suntint(icnicR Fn$!fllJunia t1t Sulo.S/A. nUloriundo A ('I.hor",;"o du prnjt'lofinAl d,' (,1l2rnhnrin tln Ponte Rodoferro·,ilÍria.

nRAsll IA _. I"RI

o SR. PRESIDENTE (Célio Borja) - Nos termos do inciso Jl doAlt. lOdo Regimento Interno. concede a palavra ao Sr. Vicente Vuolo. naqualidade de Líder da Aliança Renovadora NacionaL

Sr. Presidente. Srs. Deputadosl

diante das constantes manifestaçõesdo Sr. Ministro do Interior, Rangel Reis, sobre a divisão de Mato Grosso, nós,que pertencemos ao norte daquele Estado, achamos por bem fazer aqui talvezuma advertência, no sentido de que, antes dessa divisãp, se prepare o !l0rtemato-grossense, para receber essa nova condição político-administrativa. E queentendemos a n~cessidade de o Governo Federal elaborar e executar, comurgência, um plano de obras, principalmente de infra-estrutura, especial paraaquela área de Mato Grosso. Como contribuição nossa, achamos por bemreivindicar a solução de um grande problema para a nossa região. quai seja, oestabelecimento da ligação ferroviária Cuiabá-São Paulo. É sobre esseassunto, Sr. Presidente, Srs. Deputados, que nós falaremos hoje. Antes porém,farei um pequeno retrato do Mato Grosso de hoje, desse Mato Grosso aindaintocado na sua integridade territorial.

Como vêem Srs. Deputados, trata-se de assunto aitamente importantee que requer profundo estudo social, político e econõmico. Gostaria de nãodiscuti-lo no momento, mas tendo em vista a sua realidade, partimos para arealização dessa nossa reivindicação, por a sinal a primeira, para que sejaimplantada a infra-estrutura necessária à nossa região.

Se me permitem, passarei a ler, agora, a exposição que fizemos, nosentido de justificar o nosso pedido.

O Centro-Oeste brasileiro está num desenvolvimento que ultrapassatodas as expectativas. A imigração de patrícios vindos de Estados do RioGrande do Sul, Santa Catarina, Paraná São Paulo, Minas e em menor escala deoutros Estados, proporciona os mais diversos tipos de investimentos, tanto naagropecuária como na indústria extrativa vegetal e mineral, e na detransformação.

Este progresso se deve em grande parte ao próprio determinismohistórico de nosso grande Pais, mas em outra parte ao Governo Federal, comseus gigantescos programas de incentivo para nossa emancipação econômica,como SUDAM, PRODOESTE, PROTERRA, PRODEPAN,POLOCENTRO e, por fim, POLOAMAZÔNIA, Cidades novas tem surgidoem plena mata, estradas são abertas nas mais variadas direções, investimentosparticulares e financiamentos proporcionam este movimento. O Estado de MatoGrosso, a maior esperança de celeiro do Brasil, forma com o Estado de SãoPaulo um grande binômio econômico, pois basta fazer uma análise criteriosa domapa apresentado pelo escritório da SUDAM em Cuiabá, Setor de Divisão dePromoção e Investimentos, que se verifica ser este Estado O lider absoluto nasaplicações de investimentos. Em 1971, os investimentos em Mato Grossochegaram a um total de Cr$ 1.303.413.319,00, sendo Cr$ 322.324.992,00 derecursos próprios das empresas e Cr$ 963.564.660,00 de incentivos fiscais. Ototal aplicado em todos os outros Estados que compõem a Amaz6nia Legai foiúe Cr$ 675.474.911.00. sendo Cr$ 166.585.011,00 de recursos próprios e'Cr$499.753.829,00 de incentivos tiscais.

Fazemos citações não de fontes suspeitas e com o propósito deestabelecer concorrência espacial. mas testemunhar outra verdadeincontestável: Mato Grosso está sendo, de fato, o trampolim para' a conquistado vazio da Amaz6nia. Conforme dizeres de revista econômica do BASA, na 2,pág.47:

"A politica de incentivos fiscais veio colocar em realce adisponibilidade de alguma infra-estrutura e a proximidade dessas regiões emrelação ao Centro-Sul. Isto se transforma em atrativo, não só pela facilidade deescoamento da produção, mas também pela maior rapidez com que oempresário, geralmente sulista, se pode deslocar para as citadas regiões."

Até novembro de 1975, os recursos envolvidos nos projetosagropecuários aprovados pela SUDAM, em Mato Grosso, atingiram Cr$

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19791

O prazo previsto para sua construção foi de 4 anos. constatando-seque não poderiam as partes anuais para qualquer participante do custo. A obrarepresenta tão grande valor para o desenvolvimento do oeste pauiista. que aspróprias prefeituras regionais estão dispostas a oterecer ajuda. através doAMOr, suas quotas do FRN do Fundo de Participação dos Municipios.conforme declaração pública feita por vários Prefeitos e. inclusive, peloPresidente da Associação, eis que ela constitui, de fato, fator importante para aexpansão do desenvolvimento paulista e mato-grossense. Apesar de a IlhaSolteira oferecer, precariamente. condições de tráfego, ou ainda, Jupiá, sobresuas barragens - dissemos precariamente, pois há recomendação do Conselhode Segurança Nacional para que não sejam utilizadas as cristas das grandesbarragens como tráfego de domínio público - o movimento de travessia dasbalsas continua crescendo, pois. como todas as dificuldades. proporciona umencurtamento de distância que resulta em economia de tempo d e de dinheiro.Só mesmo quem observar pessoalmente, in loco, poderá aquilatar a importânciada obra.

Jorge Azem. Conscientes das suas responsábilidades perante a opinião públicae perante a história. estudaram eles detalhadamente o assunto. levantandodados geoeconômicos. financeiros. densidades de tráfego e seu aspecto social.bem como seu aspecto de seguranca nacional. concluindo com um parecerfavorável quanto á sua viabilidade técnica e econômica. Acrescentaram aindaque. tendo em vista o movimento da travessia. composto de 4 balsas.trabalhando ininterruptamente vinte e quatro horas por dia. e o movÍl~ento queas utilizam contra o pagamento de tarifas. a ponte poderia ser paga e.n menosde 15 anos se fosse cobrado um pedágio, isto somente na base do trâtcgo dasreferidas balsas. Porém, com a proporção de tráfego de veiculas que ti obraatrairia, este prazo poderia se reduzir pela metade e, sobre o ponto de vista daeconomia indireta, devido ao encurtamento em 277 Km da distância São Paulo­Cuiabá, ela poderia ser paga em menos de 3 anos.

Basta ler o relatório da comissão para se chegar a esta conclusão. Odocumento foi enviado ao Sr. Ministro dos Transportes. em 11.08.72,recebendo o Protocolo nO 047.942172-MT. Mais tarde. por solicitação domesmo Ministério dos Transportes, através da sua assessoria rodoferroviária.foram enviadas mais 4 cópias, bem como a sugestão do próprio DNER - 8°DRN - para que a BR-158 entrasse no Estado de Mato Grosso no local dapretendida ponte, formulando, desta forma, sua inclusão no Plano RodoviárioNacional. conforme Oficio SEC.8° DRF N" 004.138 de 20.10.72. recebendo oProtocolo n° 052.384172 - MT, justificando, assim. sua construção no plano deobras do Governo Federal. A ponte, que seria de natureza rodoferroviária.incluindo acostamentos laterais para pedestres a fim de possibilitar a extensãodos trilhos da antiga Estrada de Ferro Araraquarense, hoje, incorporada áFEl'ASA. conforme levantamentos técnicos da secção transversal do rio nolocal previsto, ~eito pela CESP teria uma extensão de 3.700 m. incluindoaterros. pilares centrais, para permitir a navegação com a altura de 50 m dotabuleiro ao limdo do rio. e dois vãos ccntrais de 100 m - tudo contando com orepresamento da barragem da Ilha Solteira - e custaria. naquela época. ccnto etrinta c cinco milhões de cruzeiros - hoje poderá ser orçada em duzentos e dezmilhões de cruzeiros - e contaria com a participação de 10% para Mato Grosso.30% para São Paulo e 60% para o Governo rederal. A parte do GovernoFederal poderia ser subdividida entre a SUOECO e o PROOOESTE.subordinados ao Ministério do Interior e cujas atividades se enquadram muitobem. em termos de aplicação de verba. a essa obra. e. por 11m. o próprioDNER.

2.786.012.939,00, sendo Cr$ 702.477.311,00 de recursos propnos e Cr$2.001.111.957,00 de incentivos fiscais. Por sua vez, o total aplicado para todosos demais Estados até esta mesma data foi de Cr$ 1.723.127.185,00, sendo Cr$412.116.573,00 de recursos próprios e Cr$ 1.233.240.062,00 de incentivosfiscais.

Quanto ao PROTERRA, conforme levantamentos executados peloDepartamento de Economia Rural da Secretaria de Agricultura de MatoGrosso, foram investidos no Estado, até junho de 1975, Cr$ 92.120.394,00 derecursos próprios. Fica desta forma constatada, mais uma vez, a liderança deMato Grosso no papel da conquista da Amazônia Ocidental e esta aplicaçãogera produção, que exige transporte barato. Se o comércio maior (95%) é comSão Paulo. isto consolida a afirmação do binômio econômico entre os doisEstados. Pois bem, é sobre este binômio que se vai prender toda a nossaexposição, especificamente na área de transportes. Os investimentos a que nosreferimos. começam a apresentar resultados. conforme dissemos. A agriculturamato-grossense cresce, atingindo alta escala, sendo de notar que somente oarroz, em 1976, terá safra de quase 35.000.ãoo de sacas, ou seja, 2.100.000toneladas. Desta produção, 40% está nas Regiões Leste, Centro e Norte doEstado. Pode-se mesmo afirmar que Mato Grosso é o maior produtor de arrozsequeiro do País. A produção de soja também cresce espetacularmente. bemcomo a de milhb, mandioca, mamona, ~!~odão, amendoim, feijão, etc., sendoprevista a safra 1975/1976 em quase 2.500.000 de toneladas só nas RegiõesLeste, Centro e Norte.

O excedente do consumo interno se destina a São Paulo e nisto está oobjetivo principal de nossa exposição. Por outro lado, a pecuária mato­

grossense. que está colocada em 3° lugar no País. caminha aceleradamente parao segundo lugar em gado bovino e. só nas regiões que estamos nos referindo,existem mais de 6.000.000 de cabecas. Não nos vamos reterir ao sul e sudoesteelo Estado. devido serem os mesmos. bem servidos de transporte rodoviário e.parcialmente. de hidroterroviário. apresentando muita facilidade no comérciocom São Paulo e outros Estados meridionais. Vamos nos referir apenas ásRegiôes Leste. Centro e Norte. que se encontram mais desprevilegiadas emvias de comunicação com o centro que mais absorve o seu comércio. SãoPaulo. .

O povo do noroeste do Estado desta região de Mato Grosso temsolicitado a construção de urna ponte sobre o rio Paraná, entre Porto doTaboado, em Mato Grosso. e Rubinéia, em São Paulo - antigo Porto PresidenteVargas - o que proporcionaria o encurtamento da distância rodoviária em 277km entre as duas capitais. ponte esta de natureza rodoferroviária, parapossibilitar, mais tarde, a entrada em Mato Grosso da antiga Estrada de FerroAraraquarense, que, por ter bitola 1,60 m e menor extensão, terá seu percursoquase todo em terrenos de chapadões e é a que mais vantagem trará para odesenvolvimento do Estado. Desta forma. vamos discorrer sobre essas duasgrandes reivindicaçôes do povo, dos políticos e das classes empresariais.

Ponte rodoferroviária sobre o rio Paraná - Ligação ferroviária SãoPaulo - Cuiabá.

A primeira, de grande interesse para São Paulo, Mato Grosso, Goiáse Triângulo Mineiro, localiza-se 5 Km abaixo da confluência dos rios Paranaíbae Grande. ou seja, aproximadamente 60 Km a montante da barragem de IlhaSolteira e poderá ser chamada a Ponte dos Quatro Estados. A. Segunda, seráconseqüência natural da primeira. Elas têm sido reivindicadas por muitosmovimentos populares e políticos e, até mesmo oficialmente, pelosGovernadores componentes da antiga Comissão Interestadual da Bacia Paraná -Uruguai. conforme a Carta exarada na reunião realizada de 6 a 8 de setembro Sua repercussão política se estende diretamente a quase quatro

milhões de pessoas, entre as regiões do nordeste paulista, sudoeste goiano,de 1951, na capital paulista, sob a presidência do ENGo Lucas Nogueira leste. centro, e norte de Mato Grosso, tendo a Câmara Municipal da cidade deGarcez. e ainda pela própria Associação dos Municípios Paulistas e AMOP - Cáceres - noroeste mato-grossense, solicitando igualmente esta obra. comAssociação dos Municípios do Oeste Paulista - além de Carla do Congresso. . ., _. . .Estad I d M '" I' d I nh S- P I 10 03 71 vIstas a um maIs rapldo escoamento da produçao agropecuarta de sua regIão,ua os umclplOs, rea Iza o em ta aem. ao au o, em . . e no d . dO·· ..mesmo congr sso aI' d C d J d- t b' S- I' I uma as maiores o Estado, conforme processo n 13.091173, do MIl11stenoe re Iza o em ampos o or ao, am em em ao au o. em d T rt1975. _. os ranspo es.

Vários documentos existem sobre estes movimentos reivindicatórios, Por outro lado, as classes produtoras, políticas e o povo em geral daporém em 22.11.71 foi feito um memorial assinado pelas Prefeituras integrantes região abrangida pela obra, também fizeram memórias com Exposição deda Associação dos Municípios do Oeste Paulista - AMOP, e até mesmo criada Motivos ao Exmo. Sr. Presidente da República, endossando as reivindicaçõesuma Comissão Executiva Pró-Construção da Ponte de Integração Nacional, anteriores \laqueies municípios paulistas. •Assinaram esses memoriais fi

memorial entregue pessoalmente ao Presidente Emilio Garrastazu Médici. o Federação do Comércio do Estado de Mato Grosso, a Federação de Agriculturaqual determinou ao ex-ministro dos Transportes constituir uma comissão para do Estado de Mato Grosso, o Sindicato das Indústrias da Construção e dojulgar a viabilidade da mesma. Através da Portaria Ministerial nO 548171, de Mobiliário de Cuiabá, a Associação Comercial de Cuiabá, o Grão-Mestre do01.12.71. Processo nO 55.087171 - MT. loi compoSta a comissão a de três Grande Oriente do Estado de Mato Grosso o Rotarv Clube de Cuiabá oengenheiros civis com experiência no assunto. sendo unl representante do: Lion's Club de Cuiabá, a Associação Médic~ do Estado de Mato Grosso', opróprio Ministério dos Transportes e Chefe do 8° Distrito Rodoviário Nacionab Sindicato das indústrias de Alimentação de Cuiabá, o clube de Engenharia doEng' Ney Viana Saraiva: outro representante do Estado de Mato Grosso. Eng'. Estado de Mato Grosso, a Associação dos Engenheiros Agrônomos de MatoDomingos 19lésias Velério e um representante do Estado de São Paulo. EngO Grosso. a Associação dos Economistas de Mato Grosso, a Associação Mato-

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grossense de Medicina Veterinária, o Sindicato de Indústrias Gráficas deCuiabá, o Sindicato dos Jornalistas do Estado de Mato Grosso e a Ordem dosAdvogados do Estado de Mato Grosso. Sua construção seria o marco inicialpara uma ligação ferroviária São Paulo - Cuiabá, saltando os trilhos daFEPASA das barrancas de São Paulo para as barrancas de Mato Grosso e, daipara a frente, marchando intrepidamente com destino provisório à capital mato­grossense, atravessando os chapadões em desenvolvimento nos divisores daságuas do Aporé. Araguaia. Sucuriú e Taquari. rangenciando dezenas dequilômetros e se constituindo em base de apoio para a conquista definitiva daAmazónia Ocidental. sonho. há várias dezenas de anos. destes dois Estados .e.do grande escritor Euclides da Cunha.

Todavia. nenhuma decisão loi tomada pelos órgãos responsáveisàquela época e não se tem conhecimento do andamento dos processossupracitados. No entanto. o Governo do Estado de Mato Grosso. considerandoa importância do relatório daquela comissão. bem como sua alta relevânciapara os interesses politicos e econàmicos, com enfoque especial aos arts. 3, 5 e6 do citado relatório, tomou as providências necessárias para cumprimento desua parte. conforme está escrito nas últimas linhas do parecer final, tendo jáastaltado grande parte do trecho mato-grossense que liga Aparecida doTaboado a Cassilândia , e estando previsto o asfaltamento até Alto Araguaia,onde encontrará a via pavimentada BR-364, em direção a Cuiabá.

Surge, agora. com o governo do Exmo Sr. Presidente Gen. ErnestoGeisel e com o idealismo do Governador José Garcia Neto, uma novaesperança, conforme dissemos no inicio dessa exposição. Portanto, renasce omovimento pela construção da ponte e a conseqüente ligação ferroviária entreSão Paulo e a Capital de Mato Grosso. A Câmara dos Deputados em Brasília,através de sua' Comissão de Transporte, presidida pelo Deputado FederalLomano Júnior e assistida por mim, coordenador da Bancada da ARENA mato­grossense, promoveu um grande simpósio ferroviário de 3 a 5 de junho de1975. 11. Secretária de Viação de Obras Públicas do Estado de Mato Grossocompareceu a este simpósio, defendendo o interesse do Estado por esta via detransporte, tendo sido um dos assuntos de maior repercussão daquele simpósio,ao qual compareceu também o Sr. Ministro dos Transportes, Gen. DirceuNogueira, que determinou ao GEIPOT o início dos estudos de viabilidadetécnico-econômica e a diretriz da referida estrada. Além desse simpósio, essaComissão realizou os II e !li Seminários sobre o Plano Nacional de Viação,visando a colher sugestões e planos que pudessem enriouecê-lo, bem como asopiniões do povo, das classes empresariais, dos G'Jvernos Municipais eEstaduais, respectivamente, da Região Centro-Oeste, em Cuiabá e da RegiãoSudoeste em São Paulo (na sede do Instituto de Engenharia). Tanto daquelecomo nesse seminário, um dos assuntos de maior receptividade popular foijustamente a construção da ponte rodoferroviária' sobre o rio Paraná, e oprolongamento dos trilhos da FEPASA, através desta ponte provisoriamente atéCuiabá, numa extensão de aproximadamente 760 km. Para que os Srs.Deputados tenham noção do que pleiteamos, basta dizer que Cuiabá será ligadaa São Paulo através do Alto Araguaia, Jatai e, depois, o Canal de São Simão,por estrada asfaltada. Contudo, ao chegar ao Alto Araguaia, há um desvio de,aproximadamente, quatrocentos quilômetros em estrada de terra. Além disso,haverá necessidade de travessia de balsa. O tráfego, em sua maioria. é

realizado por este trecho. Abandona-se o asfalto; atinge-se a estrada de terra eutiliza-se a balsa para percorrer quase trezentos quilômetros. Assim. Srs.Deputados. V. Ex's podem calcular a importância de nossa justa reivindicacão.

O entusiasmo dos participantes nos citados seminários não deixadúvida da receptividade popular e politica dessas duas grandes reivindicações.podendo-se até observar a união dos participantes politicos em torno doassunto, porque seus representantes, num gesto patriótico e construtivo,compreendem nele:

a) total apoio pela sua alta repercussão social;b) interesse nacional. como base de apoio para a conquista definitiva

da Amazônia Ocidental. fator de integração;c) interesse direto para o desenvolvimento da Região Centro-Oeste,

com reflexos positivos para Minas Gerais;d) fator de economia no consumo de combustível:e) fator de segurança nacional, no sentido de integração, em face da

crise energética que atravessa o mundo..' No segundo seminário acima citado, tivemos o pronunciamento do

Secretário de Viação e Obras Públicas, Engenheiro Frederico Carlos Soares deCampos, bem como do Exmo. Sr. Governador do Estado de Mato Grosso,Engenheiro José Garcia Neto, propondo a inclusão no Plano RodoviárioNacional do traçado desta ferrovia e sua posterior construção, o que constoudas suas Resoluções finais. No III Seminário, também acima referido, a teseobteve apoio oficial do Governador do Estado de São Paulo, Engenheiro Paulo

Egydio Martins, através do pronunciamento do seu Secretário de transportes,Engenheiro 1110maz Pompeu de Magalhães.

Em todos eles compareceu o Exmo. Sr. General-de-Exercíto eMinistro dos Transportes Dirceu de Araújo Nogueira. que, sentindo os anseiospopulares, num gesto de sinipatia e de solidariedade a essas aspirações,confirmou a sua determinação. Ao GEIPOT, no sentido de que iniciasse osestudos para a implantação da ferrovia no Plano foerroviário Nacional e aexecução do projeto da referida ponte.

Por outro lado, na Assembléia Legislativa de Mato Grosso, defendeardorosamente esta causa o conceituado Deputado Antônio Corrêa da Costa,pertencente a uma das mais ilustres e tradicionais familias do Estado, sendoapoiado por todos os seus colegas; e na Assembléia Legislativa de São Paulo,outros pronunciamentos análogos têm sido feitos, tendo como principalarticulador o Deputado Adhemar de Barros Filho.

Os interesses de progresso de Mato Grosso são. os própriosinteresses de São Paulo, pela Sua condição de hegemonia comercial. Por isso,os problemas de infra-estrutura de transporte que transcendemos limites dointeresse interno devem ser tratados em conjunto.

Desta forma. as circunstâncias. .1 motivação popular. asreivindicações de classes. os interesses politicos chegaram ao dominio da altaAdministração Pública. estadual e iederal. E. no dia 25 de outubro de 1975.encontram-se na cidade de Rubinéia. São Paulo. bem as margens do RioParaná, no local em que se cogita a construção da ponte rodoferroviária, com apresença de um grande número de Secretários de Estado, politicos e Prefeitose, aproximadamente, 30.000 pessoas, os Governadores de São Paulo e MatoGrosso, e que, numa atitude altamente representativa para a opinião pública esob os aplausos populares, se deram as mãos, alo de união que marcou um sinalna história politica e administrativa dos dois grandes Estados:

"Que o nosso aperto de mão represente a união de noSS.ls Governosem tomo de uma causa que é do povo e sobretudo da Nação, em Sl.a redençãoeconômica.

Que este aperto de mão se repita dentro em breve no me!o do rio,sobre o tabuleiro da ponte. como marco da união nacional, progresso do Pais esegurança consolidada da nossa Pátria."

Por fim, apresentei o Projeto de Lei nO 312/75, pedindo a inclusão narelação descritiva das ferrovias do II Plano Nacional de Viação a ligaçãoferrovia São Paulo - Cuiabá, através do prolongamento dos trilhos da antigaEstrada de Ferro Araraquarense, hoje incorporada à FEPASA, passando porRubinéia, atravessando o rio Paraná em Porto Taboado, Rondonópolis eCuiabá. Este Projeto recebeu aprovação da Comissão de Constituição e Justiça,Comissão de Transportes, e no Plenário, devendo subir a homologaçãopresidencial.

Que seja, pois, executado o projeto da ponte rodoferroviária sobre oRio Paraná, ligando Porto Taboado, Mato Grosso, a Rubinéia, São Paulo,antigo Porto Presidente Vargas, de acordo com o parecer favorável daComissão nomeada pela Portaria n° 5.548/71, do Ministério dos Transportes,Processos nOs. 5.508/71 e 47.842/72, do Ministério dos Transportes, e ProcessonO 52.384/72, de 24.10.72, do Ministério dos Transportes, e Processo nO13.091/73, do Ministério dos Transportes, e a sua imediata construção,podendo seu custo ser dividido 10% para Mato Grosso, 30% para São Paulo e60% para o Governo Federal já que sua inclusão no Plano Rodoviário Nacionalfoi sugerida pelo próprio DNER, conforme consta do Processo nO 52.384172, acima referido.

Que seja homologado o Projeto de Lei nO 312/75, incluindo oprolongamento dos trilhos da antiga Estrada de Ferro Araraquarense, no eixoRubinéia - Aparecida do Taboado - Rondonópolis - Cuiabá e dado inicio àexecução do projeto da obra, e sua implantação ainda no Governo doPresidente Ernesto Geisel.

Ao fazermos a presente exposição. seguida da sugestão acima, outronão foi o noss} desejo senão o de cumprir um dever para com a opinião deuma grande parcela do povo brasileiro. qual seja, a do Oeste paulista. querepresenta 23% da população de São Paulo e 40% da população de MatoGrosso. que seria diretamente beneticiada com a obra, além de uma parcelarepresentativa da população de Goiás.

É uma sugestão que nasce do povo e se dirige à Alta Administraçãodo Governo. refletindo o idealismo patriótico dirigido no sentido político, sociale econômico. o que formará incontestavelmente a base fundamental para aconsolidação do progresso do Centro-Oeste e a conquista definitiva dosetentrião brasileiro. Testemunha da história através do tempo, marcará ainda aação de um Governo, para gratidão desta e da geração futura.

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19793

Art. 1.'- Flcl 10cluTdl i.a relação do.crl tiv. das. fer:~DYhs do Plano Hlei onft 1 de Vi açio. i ns li tUl d'o pe1~

1.01 09 f.!l17, d. lO d. ItI,Ollb~o do 1973, • "9ulnle ligação:

o Pr.esiden\e da República

"11(;0 saber que o Conlresso Nacional' decreta o oU s8nciono rt

aer;uintc. Loi:

IncluI lIglç.o hrro.liirh doHato Grosso nl roleçio descritiv. dls ferrovi as do. fJhnõ

.Nlcional dp Vilção,instituldopela lei n9 5.917. do lO deIItu,br. de 1973.

Jigo crandl"s inyr~tlhlrntos lmllllurlO\ls.InopecuárJOI. fxlto:uri's Vf'Rt'~1s • mlm'­rals, acelerando Um df'~t'nvolvim~nto dlficUd~ mUmar.

o y10 territorial q\l~ ~Unltt (\ h·s~. c,ntro~ norte de Mato Oronf' .. n cudoestp J'Ql11noa.p'Rp.nla um YOlumeo dfl' tr&mpnrUt bemaCf:nttJRdo. In'p!nndft (\ llm1tr tnintrno K­tabl!leckkJ lM')o llep:ln:nnrnLo Hlelonal dI!:Estradas de Ferro u~u • Implantaç!tn de­frrro,.a. o prokJn'~'Utrn\.CI do t~ lrrro­'Iládo da Arar.quar:!. i'~ndo por Ruhl­nfola. atrlvuqndo u r.:..1 "Clr..,,'- , JtahumdoMato OIOUO. a.tt:r:,,,l' d., Porto de Aparecltlado Tabondo-Culabi.. ri,rc..'Ula lO mrlo umairrA lunlorl,1 IIr ~,"nd. lmporli<ncl•.alnd" dr"'J')torJda tiro h'rro"I". ~ .hnla en­curt:\rla a d1J"n~l:l ("ulf, (:ull\bi r a C8­pU,,' de- 8&0 h.do rn1 331:' qnll6meI.Jos

".5J;~ prnlôncamenta d" 1!nU~a AranqUt\­rt'n~ tem I pxteruuao dl' ':00 km tnLre Ap~·rf'cJdn rio 'rabo.do (" cul:lba. NII. Ar,.... drJnUu('onr.la rio (UI. nl\mtCJllillS. df Ap:uecJdndo °l"abondo, Pnr:m.\1N\. lnocl:ncll. Cassl­lãndla, CB"OIa. A)IQ :\r'~U'\I. I\lto Oarç... ,

de 19 76.julhoLEr 11." 6.346. d. 6 do

p'·lb1Jcft. pl1'l'u,tm nM artlt!o$ fi., p 6~ daLr' li:LÍor• .AuJm, D 1ntrll.ti\'a. nl eAnr~lt.

cabe I qulquer wmbto ou ~ml.\'Ílo dop:ulltmrnto. t:.:·,,' tkI dllJK18lo no aJURO fiada F.staln\a R:bJco.

LoCO•• pru"""lçio lI~n I.ro OI I'rlnclplo5Rl!tal.l de dlrel\.o • lo,. humlJnlt' corn ~norma. IU.L" f'.stabrlrC'ldM nll l.tl lI\unr­tO 6.11'1/13, QUI InJUtUlu o Piai\(') H.cioo.ld. V1leilO.

No "ue di> mpelto 11 llomlca letlsl.UYl.o pml.to I_ro a modllle.çio "rt1tndld.om 10.1. d. lei Om fleor, d....rte quo oplano H_danai de \'i:u;ão. I' .,.ror.d. •Inlcl.lUva. conUnuará 11. Rr uma lei unlcl.com I noJn!nCl2turll ronSRKrada pela )e~I~.

IlcÍlo _1iI0•.A InnJltlda do 00' rrno Ftderal de pen~·

trar no va:lllo d~M'lnl"'rldo da AlnU·Ulttl.atl1ll'Ps t:1 TramanJ:\7nmC'l. culaba-San­brém, euIDb._rort~ \'rlhCl-- Aerf" e ""u"1­mf"n~ r rtrlmetral X.~rlp f'ohlllUtul .randrrne,", da JntftJra(ão n:tr'lHmD. r uruta f'On·

Alexandre Glll'cla: - Pois é, eu acho que o Senador Vicenlc Vuolo,

poI"exemplo, é alguem que merece Ter seu nome em alguma obra

ferroviária desle País, porque depois de tantos erros estratégicos de

tantos governos em que num País deste tamanho se relegou a

ferrovia, se deixou a ferrovia pra trás que é um absurdo, uma burrice

supina, a gente está sofrendo por isso e o Senador Vuolo foi uma

pessoa que licou batalhando por isso anos e anos com o maior

idealismo e é de gente assim, que o País precisa, que persiga ideais e

que consiga realizá-los. Mas, 'iue a gente reconheça esse esforço

mais larde.

Entrevista dia 08103/99 - Rádio Gube 89.5ALEXANDRE GARCIA

Celso: - Eu gostei muito também do seu batc-papo, quc a gentc

havia acertado antes, com o ex-senador Vicente Vuolo. Ele falou a

versão ofioial da Ferronorte e não esse "clipizinho"... esse "vtzinho"

que está sendo veinculado aí... no Brasil inteiro. Não é, Alexandre?

Celso: - Obrigado, ,\lexllilJre."Rubioõla, ~i' - Aplrecld. do Tabo.do - Rond,!!nópoH. - Cutab., m.·

rnOJETO DE I.mN.o 312.1\, de! 1975lÓO Sr. Vlet'lllo Vuolol

1.976;DrasiHa. om 6 do julho!559 da Indepoodando e 889 :da R.públlca.

'~~fJ.7' ,

Art. 29 - Csta loi entrarã.Ii vigor n' daI.de sua ·pub1icaçio~ revogldu as disposições em contrário.

4 ,,:~::~~~::~,:~:~:::~:E,:::,~,~"~~:::'~,,~~:~::~~.:strJd.1 tiL' ferrll entre S:ío PauhlC Cuwh.l- via L"lllllllnll;:in dL' uma pontc roJoft:lT0\ dria sobn.' n no P~trJ.Il.1.

ill.!<I11dtl.i~":Id.ldc:'> lI.: Rubin':i.1 iSPl c .\p.m:cld.\ til) Tabo:.tUIlI ~tSi. r:(lm uma ~\ten:;ihllk 3.'70 mclw.....lp.m.'L'I.'l1I1 t\m~rl.·:'>:'>ll ~;K'Il)I1;t1 L'm ll}-:~. llll:l1ldo lll.·màll O.:pm,uln F~d.:r.ll m;ul'-:;fl'~:;l"'n,,l,,'. nl'l'ull'Emílio "uoJn PWIlUI1CIlHlI) S~t1 pnmclro tli::ellr~n na c.lmar,1 ao ... Deputados c aprCSl,,'lHOU n Pm.lch1 do: Lein" 31::·:\'-75. lllclulIldo 11.1 rd:II;.-l\\ d~scntl\;t das li:mlVlas. IliJ Plano i'ooar:lollal de Vlaçfto .•1 ll~a<;,ill

I'clTo\üria São PJulo • Rubillcla • ApareCida do Taboadl) ,Rondonópolis • CUI:.tb;t. proJl.:tl; l.·:"'M.'Ir:tnslílmladú pO!>Il:rionncllIt:' nillcl (1,)·11'1:76. SilnClOnJd.l pelo ~nl;Jo Prcslden!t: Erncsw Geisel

Tamanh:1 rt:l\'mdic:.u;àn. de mai.. de um :i~culo, l1J.1>CCU I,,' prosperou durante a prtl!!rall1<lr;à~l

do gm'cmo militar de 6-1 em dividir. a qualqucr preço. o Estado de 1\.1uto Gros!\o. :\crn :-;c preocupar em .4ua1qucr plancJamentu c nem com II destino da cidade di: Cuiabá. carente de toda mfra·cstrutur<.t.pnncipalmcntc no setor de transponcs. .

:\ panir da sanção do projcto pelo ex·PreSldentt::. seguiu-se um~ luta ~cm tr(}guJ:> pdat.'xt:cução imcdiala da c1ulnlada "Lei d:l Fcrrovi:l". st:mprcsoba lidcrançadc \~ICCn!C Vuolo. Ocx-Scnador.mesmo sem mandato clctivo. Junmmcl\lc com o ex·asscssor.Jomlllista José Eduardo do Espirito Santo. .:eom a pennanentc orientação téCnica do engenheiro Domingos Iglésias Valéria. sempre acreditou nesseideal c por ele lutou e luta até hoje. com denodo c abnegação. contando com o incstímávcl apoio dnAssociação dos MunicípIOS do Oeste Pnulista. de seu cx·Prcsidentc Edson de Freitas. dos DeputadosEdínho Ardújo c Roberto Rollemberg. de São Pauio. e da valorosa csolidária Imprensa mato·grosscnsc.

DCSJ<iJ união idc:.di5la rcsullaram congressos, Simpósios, 3udiêneIJ5 com Governadorcs.~1ini~tros de Estado. Presidentcs da Rcpílblíea e. finalmente. o semmário realizado pelo governo dç SãoPaulo. cntre os dias 26 e 2H de Jilneiro de 19~H. ~úbre "O Papel da Fcp<1sa do Futuro", Esse seminário foicxalíllllcntc organizado p;ml marCJr o Illgrcsso do Sr. Olacyr tie :-'lorae:... - considerado o mmorprodutor dL'soja tio mundo - no 5istema naCIOnal de transportes. com o ob.lctlvo de construir uma Ji:rrovm capaz decscoar a grande produçju agricola Centro·Oeste (l.'spedalmcOlc GOIitsl e TniÍngulo Mmelro. para o,extenor,

O ex-Scnador Vicente Vunlo p.1rtidpou e presli..liu CS'i1.' t:vcnto. Cl1mo rcprcsentante pes.~(l.tl

~hl cmiio Gu\'crnador de MUlO Grosso. sr Carlos Ikzcrra, W;,ISlàl) cm que comhateu cllcrglc.IlJlClltc .1proposta do sr. Olacyr de r"'loracs que alter:1v:! mtcgralmcl11c (1 I.''itabclecido na lei nU 6 ~46n(,. propnmloC(lllstrUlruma ponte nJ localidade dc Colômbia (SPI. d':S\'Iillldl\ ,b"ml do ()t:Stc Paull"I.I. Unbflo dI.' MaIo(jro:iliO du Sul cde Cuiahà a trio :mnhada fcrrovl:\

que incluiu no Plano Nacional deViação a ligação ferroviária SãoPaulo - Cuiabá, através da PonteRodoferroviária sobre o RioParaná, entre as cidades deRubinéia (SP) e Aparecida doTaboado (MS).

Ar!.. '." RnDJ.m-se u dlsposlçõe> omconldr».

JnUfka~i.

1\ prpomu _Iclo pio ,.rar' .near­r-a ImldlalOo ":U' o or.rio. I....r•• lpenos.IIlOdllleação JlO )lI.nejom.nlo Inlcl.l doM.onrtnou_ o .1..1 PIlIno IIlclOl1.1 dt Vln.c'o. .A 1ne1us5.. lJIft...dldl 10 .or.t Impl.n·Ia<ll "' IneI_ DO Plano Nadonll M VI>·ç-ão I, NIim mesmo, quando o Podre Ex.­ouU.o••tr...... M e.unlO$ do wllbllld,dot.t'enlt!o: r I'CODÚmlea, eoMidflrar ntcN..tJ,.lU' conJl.ruçào.

O "rojeto nlo .nr.tmtra óblrell de n.1.O­reu CMIllluelanAI. lurl<llca ou d. IrcnlcAIOtlllatlft. A UniÃo. romprlt'nlt' ".ra I..~wiu:ar aobre o r)ang Nar.IIln"l de Vi:ttnQ.conJollDl o .rUao ..... n.1O X\"U. letras m .... d. C01IIlIlulÇilo.

Não li' IndU! ...quol...".nloS do Inl.clalh. exel~I.... do Sr. rrrsidr.ntf dn Ih-

J.fJu1 Jlt'lçi. frrn"ibla 4,. ~,.t.O,..,. ... rrJ.t'ã••r:ter;U......,. f~"o..".," d. 1'13.._ Nlu'tenal .,. VI:tçit_. 1,.5­Illul" ,.1& Lei .... 5:'11. tio 1i d••••t••b... de IIU; knrto p"nnr,s: daco.absio de OoDslJlulçJ.o • Ju'Uea,JH'Ja UftJUhlOllhaUII.de, Jurhllr.ldade1:, .. mrne. peJa lIlpn'uç:i.o: t, ... (;0­IIIlIIÚ d. 2'ranqarlu, " ... A"",~ilo.

IPml<to do LeI n." '12. do 1015•• quo.. relerem OS ""........)

O eMp_ MICI.n.1 decnlla:Ar!.. 1." l'I.a Inolulaa nA ",lAç~o du.rl­

UYA das ft!lIoy.a.s do J~lano NaC'Jonll deVlaeiio. losll\.. ldo pcl. ui n.· 5.V11. do lOd. NlIftI!m> da Itn, ruln... HK.ç'o:

ftnlblntla. IIP _ I\pl ld. do Tlboldo- _dollópuU. _ CId.bi.....j ....

Ar!.. 2.· ~to 111 'nlra .." Y1llOr PI d.tado .... pvbilcaçl••

N ,

FERROVIA SAO PAULO · CUIARA1111111111111111111111'1111 .. 11111 1 '11

/!D Ex-Senador VicenteUo Vuolo é o autor doProjeto transformado na lei n°6.346/76, aprovada peloCongresso Nacional e sancionadapelo Presidente Ernesto Geisel,

19794 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

Longo:; t.' quase InlCrnUI1;'t\'CI" d..:batiJiõ SI.' ;';C!!H1fJl1l e. tinalrncmc.l:oncordou o sr Olai.:yr til' '~lor;I':'i t..'lll st.'gUlr rig.orosamclltt.' (1 traçadl) h::rrovl:irio li'{ítl.lo em kl. mcluindo-:--c. ncs~~ traçado. ,Ic0l1stnJç50 da pome rodoli.:rro\'inria ~obrc () no Parami.

O cnlu!>i~mo da campanha em favor da I'..:rrmlu atingIU o 51.:U pomo m<iximo. quando o ~:\­

Go\'ernador de São Paulo. Orestes Qucrcia. em 19H9. numa decisüo histÓrica. determinou o micio daconstrução da ponte. obstáculo maior que sempre impediu a extensão dos trilhos da antiga Estrada de FerroAraraqunrcnsc. hoje incorporada:i Fepasn. ás tcrrns de Mato Grosso c da Amazània brasileira.

:\. importlmcia dessa ohm dClcnninou o seu atendimento prioritario. sem qualquerinterrupção. também do cx~Govemador Flcury. de São Paulu. que chegou ao final de sua adminisLraçãocom mais de 70% da ponte edificada.

Restava agora. pam ser executada. a construção da ferrovia. O· que aconteceu emeonsequência da reunião realizada em Cuiabá (15/5/R9) com à presença do cXMPrcsidcntcJosc Snmey. queassinou contrato de concessão com ~I cmpresa Fcrronortc. de propricdade do sr. Olacyr de Mome!..ampliando o traçado Rubinéia - Cuiabá. até Sanlarclll (I'A) c Porto Vclho (ROl. ü t:xMSenador Vuolo.j;1 J

partir daquela reunião. começou também auefcndcr a t:onslrueiio de uma ligação ferroviària cntrcCuiabieC:iecre5. transformando assim aquela bela cidade no primC1ro enlroncame'nto rodoMhidro·ferrovi:írio d:lAmaJ.ônia brasileira. em condições de atender aos interesses de Mato Gros:;o e do OraslI IW

descnvolnmcnlo c aprimoramento do l'.-Icrco5ulTudo comunorrnalmente. qUJndo em I \l05 SUrlJIll 11 inc:>perndologo no eomeco do ;!(\vcmo do :;r, FCnlandl\ HcnnqucL'nrdo'io. \) s~u \líl1l:.;tru (k

Plan~iamc11lo,JO:ié Semi - Senador por Siil) PJulo - \ ctou I!1$CI1'1Jtamcntc a h'roa urçamentána dC~lInada.1

t:t'nciu:;ão das (,hra.. da pOllle.llcasulIlal1lio :;~la naraltsac:1O (1urantc lÍ\"ls'ano;-, e prclulloS mealcul:h·cl:->.1conslrucâo l\(l ernnrecntillnento. l.lue \mim :-;':I1Jo (':110 n:l1uiam:cntc atraVt:~ de convélllo linnatin nci.1Cl1Iàocomo!!o\"crnouoEsltlUodcSãoPauJo ,- ,

-.\Icrn da parnhsaçâo da ponte outro l!rand~ prC,lui?O foi tambem II intcrrupção do nnmClfI)trechn J.llí:mwla.J;1 ....m L'.mstnll;:I() entre as t:lt.t:ulcs de "\parcCJüa-dlf T:\ht ;IrJn {:\ISI.: ChapaJ.1t1l)\!.5yl1:\15 L numa I'xlel1!>àn de 311 1\.111, O~ pnmclros ~OO Kmé~ lcrrarl~l~ag~'m ,i.í ~L' e:li.:nnlril\";\1ll J1Illntli~:'.1gu;lrdando-~e apen:ls .. coh.lcólçào lios Inlhos, Tudl1 isso (oi par..i.li"::ldtl.- liiríanm:- ate tntlllnt1,,;1l11Cnh:póuallsadn.

:\ prC\l'oi:io d:: 11lJlIgur:I1.;:1tI dessa pnmeira l;;bC óa terru\I:\ e51:1\ ,I progr;unatÍ.1 O;lr.l li

prnll..:lrtl :->L'Illt:Mrc dI: tJh. ,luntaI1lCI1l~ com li ptllllL' rodoro:rro\ l.in.l. entrando em tllnClIlIl<ltni.'nhl. h'gil 1:11\

seguíd.l.mai:-> outro corn:dm t;:!To\'I:lno nu ESIJdo Ul1 !\lato Gro5su do Sul. :onl dC:'Uno.1 SJn P.\Ilhl e ao1\11'10 de Santos,

Esse falo. Cilm a:; dUJS obras paralís:ldas. eontrihultl c muito parJ () dcscquilibno linam:clfClda Fcrrollone. que h:1\ia assumido vultoso clllprc~lJmo com Li BNDES e. abmptamcllIc. \'IU-:-;e pm·;Il.Ja d;:qualqucrrclOmo de c:lpital paru cumprír os compronussos assumidos

O clima dc rcvolw dn região da ponte (Oesle Paulista. 1301550 Je ?\1S c Estado de :-'IatoGrosso) cra tamanho que inúmeros protesIos foram on!amzados. culmlllando com o lançamcnto docorajoso manifesto do ex-Senador Vicente Vuolo sob o tü"ülo "Paralisar II Ponte RodoferrO"iária é um

Crímc Doloso". que ohtcvc grandc repcrcus~ào n:l Cãmara do:' Deputado:>. cm Brasília. ao ser lido nJinlegra (C comentado) pelo Ilustre Deputado mato-grossense. Gllncy Vi:mna. do PT.

Felizmcnte vcncldos o:; transtornos dc um maraSmO administrntivo. voltou o Presidcnteremando Hennque Cardoso ao bom senso. S. Exa. estudou mclhor o projeto c o incluiu como prioridademaior no plano "Brasil em Ação'" reconhecendo que essa obra. na visão. secular de Euclides da Cunha(Contrastes c Confrontos). será o caminho certo para :1 mais harmoniosa integração Nacional. unindo nSul brusilcirb como Ce11l.roMOC;Ste c o Nortedopaís.•

Rccomcçalla:"..js obras da ponte. com inauguraçào prevista par;1 o tinal deste ano de 1l)l)7 ...tJmb~m a~ obras da fcrro\'ú,:. ~i:b nO\"l~ com~ndo :Iclolláno ,tia Ferrollorte Mprogr:unou-:.c mnstruir. em I ~Il1C:ics. um total de·HlO Km <\ti:: JCJdadc-dc Alio Taquari (iV1TI.

Rccordamo~ qoni" tllll11lSIllO as palavras com as quaIs (l ex~SclladorVicente Vuuln thngiuMsc;ltl ex·Presidente JO$~ SamcY:~'0J"OC:I:>1ão da aS!iil1Jtura do contr..l\() cmn a Ferronortc. em Cuiabá. nu dIa I ~l.km:.l1l1Je 19K9: ~.

-"Prcsidcnl(' S~arnl'~'• .'il'ntllrc disse c reafirmo hoje. que :1 cllllstruçàll de'is:1 ferroviasignific:lo renascimento das fcrrnvílls.no Brasil, de todo um si~tcn1:l (h.' lr:lIlspOr1l' (1IIc. IlU Il:lb.ignoramus:a partir do momento em que pri\"i1e~iantu'i:tpen:ls :l rndo\"i:l. I'ortanto. o que cstanlU\:ls'ií.Hindu nesse IUIlJJ1CntlJ. não ê uutr:l cnis:l !Ieníio isso ~ 11 renascintento da ferro\ ia hrasileira. Emai..: e\t:lntosassislindn 11 resgate de lIJJ1a di\'id:t histórica do pais par:l com o futuro de :\latu (;rllsslIl' par:1 com li futuro da .·\maiJlnia hr:l'iilt'íra",

Vamoli. agora. <lglJardar o dcslccho "iumo:;o desse "Proleto Sonho". conclamamto para umareJlcxJl) as lidcram;.ls políticas Co povo de Mala Grosso c Rondôma. :I\"ali:mdo melhor asua import:incla et)" bcncliciO!> que tI SUDAM poderá proporcIOnararegião amazônica. com sua participação de até 50% naslltlr:l"Jal\::rrnvIH.

O lamentável dcs~:1 hlslória toda ~ agora que ~e materw.h7.a o que ;mIe:; cra consldemduImpo'i,'olvd - é a quase totallllul1'l::rcnça do (jo\'cmadordc fIo-L.tto Gro:;:iO do Sul. sr, Wilson Barbosa i\lartins..10 Ignornr ti neccssidade urgcntc de s~ c\,cctllar a pavlmentaçào asfáltica da MS-30G. entre CosIaItleaOl.lpadJo do SIII (130 Kml. e a do Go\'t:rn:ldor de i\'!..IIo (iro~:io. ~r. Dante ~lart1l1s d~ Ohvcira. qUl~determllluu IIlc\plica\c1menlc .1 paralisação do asfaltamento da :-'IT I00 (~5 Km). cr.trc Alto AraguaiJ t::\110 T.louan. na;;ivi~;\cum o bwdo de ~tatn Gro~5o do Sul

. \ I: 1portlincl;1 dcs5il!{ dua" obras rodovl:inns e uma so e fundamental para se exigir que;lIll['J:l.. :;':.l:lm p:J\'m Ciliada,;; ci:l!i complelam um sIstema IIllcml0dal de transporte c encurtam. \"Ia rodOVia,em m.lIs de 250 Knr '1 dl~t:incla d:: São l';llIlo e Cuiabá. além de serem lm!l0nantcs P:1r.1 li cumpnmento daIlu;;:-"io econômlcilqu ~ scre5crVil;t !CrrOn;1

Este c1Il~ brevc resumo lustóri;:o $obrc a luta em det't::-l:t dil r~rro\'i;t Sào Paulo, l'mao;i.lJut:..:m On.::\e certamentc ser:i tran,;fo~ado em livro aser lançado pelo ex-Senador Vicente \·uolo. .

AnleS de tudo: non:m. fic:! o exemnlo de uue amda ~c node 1:lzer [)lllillt::l l'um Ideall~IllIJ ..'\":11CC~·,1.ll1arCl1\':mCnlc imno<''il~·d. Cl)m a forca d:t corm.!~tll ed;1 ner:H~(él1ci;J. .

. \0 Podei l~_ghlall\ (1,0;-; níhStI'; cumpnment(\;-, p~lól p:ltcmitiadc Icg~lI J~ ..~a conqlll:;t:l c Ih

:lllS~l'''' ~'umflnmcIllLl'i ;1 totlo'" amh.'i,:" qu:: pafllCljlJram e commuam a flJr1IClp;lr dcss.1 hbtOrll,::1 1111;\ elll·.IH'r ,:: ~l.lh) lirlls;;n-e"di! Br,l,'li cll1pn:::,ari(l;>. upr.::rario;i. nrOlís:ilOn:!i" Iiberab': fll\\l,l. (Jlle !>;mell.;\;).~.lJn':l1lc{l uue tiCSCtalll c nl,rl'1"O lillll.il<,o":lx,'\r;lO de lutJr

'~~STEMA Fr:RRtlltf~ÁR~D

FERRONlnlRTí2

Pará

Santarém

.Jotai Uberlàndia

Amazonas

Porto Velho

LEGENDA

• ElIAIlIelSOr'llOS'SalIoFedo StlJ

{PonIe~ClI!emllfooel"7J

• MXlkml~dolaboooo·MO~1

l'lClUlpOÇóolfU

Ponte'

Goiás

Dislnlo F~eral' - Minas

Gerais _Espírito Santo

--·--Tu b a rã o

~.....Rio de Janeiro- Sapetlba

Santos

Maio de 1999 . DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19795

\'uolo volta à cargaenl favor da ferrovia

o ex-senador Vicente Vuoloesleveem 510Paulo no último diacinco de lIgOSlO para parocipar deuma audiência com o governadorpauJisca Ortstes Quercia. junta­mente com o vic~governador deMaIO Grosso, o sccretáno deTransportes, Osmir Ponhn e ochefe de Defesa Civil, DomingosIglêsias. sobrea ferrovia Que ligaráCuiabá a São Paulo.

logo após a audiência. o ex­senador \'Jcenle Vuol/} m~meveuma entrevISta particular com ogovernador Orestes Quércul,quando convidou-o pam uma lutamais concrelll em prol da cons·troçio da ponte rodoferroviáriasobreo rio Paraná. uma Imponan·te etapa pam aextensão dos trilhosda estrlIda de ferro ex ·Arnr.tQua­rense até Cuiabá. de acordo com oprojelO de ld de VICente Vuolo,quando aindaemdeputado federalem 1976. Este projeto foi ttansfor­mado em ld com a sanção doentão presidente Ernesto Geisel.que alterou o Plano Nacional deViação e incluiu a Iigllçào ferroviá­ria entre São Paulo e Cuiabá.

Vuolo sugeriu a Quércia. ac:xelDll1o do qucse fez coma ponteRio-Niter6i, Itéentão utópica; quese criasse eot São Paulo uma em·

presa de economia mlsra. com oobjetivo de conseg'lir meios e'l~aJlsas para a construção uessaobra. Ele defCllde que aobtenção..... ----- ~. ..................................uma ponte de 3 bOO me6o~. quepoderia ser redu7Jda para 2.600metros. ublizando-sc do processode aterro nas duas extremulades,Visto que, no local projetado, con·forme cxplll:a VuoJo. devidoà bar­ragem, o TIO facilita esse llpo deaterro. processo semelhante ao darepresa Brlling.

Quercla considerou interes­sante a proposta de Vuolo dacriação de uma empresadeecono­mia mista e Vuolo ficou incumbi­do de apresentar alé a próxima se·mana um projeto dessa empresa,que será encaminhado ao gover­nador de São Paulo, para ser dis­cUlldo e aperfeiçoado para possí­vel aprovação e implantação

Vuolo destaca que a ponte éuma obm a ser fetta em São Pauloe por ISSO a vtabilização de tal em­presa precisa ser fdta por aqueleEstado Alem de mostrar-se abertoà poS'oJbilidade da Implantação de,

uma empresa de economia IIl1slapara a construção da ponte rodo·ferroviária. Quércia prometeu ain·da convclS3r com o presidente daRepública e com o ministro dosTransportes, José Reinaldo Tava­res e ajudar no que puder

DEZ ANOS NOENCALÇO DA FERROVIA••••••••••••••••••••••••••~,.!/••matcna-pnma ea tecnolglB são na-clon'a1S~, desllica Vuolo. '

OUlro obstáculo que ele des­taca é a pressão e combate quesempre sofreu pnncipalmente porparte de MinasGemls cemgmndeparte do Esradode Goiás. Isso por­Que, segundo Voolo, eles sabemque com a construção desta ferro­via VdO perder pam Mato Grosso.Que terá uma ligação direta e efi·ciente com 810 Paulo. Estas e ou­Iras denúnCIas. Vuolo explomcom comgem, dando nomes aosbo,S, em um livro que elaborou efalta apenas editar Ele CII&' porexemplo o então mimstro dosTransporlcs. ElizeLi ~zende. Que

.na epoca em que ele em senadorboicotou totalmente a ferroVIa.Contra ele, Vuolo profeou discur­sos violentissimos da tribuna de8Jl1Silia

O ex-senador volta a lembrara granue vantagem dessa ferrOVIa,Que nenhuml1 outrl1tería: encunar~1'!1 ~s!!e ~00.9~i1~!lletros o 113·................................nha. Será o iniCIO da li~ha paraPorto Velho, para Santatém e. porque não dizer palll um encontrocom aferrovia do Sarney, cuJo ter­minal é tam~m no Atlântico.

Nisso tudo, Vuolo vislumbrao Centro-Oeste como celeiro do'Brasil ea ferroVIa palllescoamentoda produção: "O Brnsiltnsi5te emconcentmr no Nordeste e na re·gião Sul todo o investimento emtorno daagropccuá~ São regiõesproblemas devido aos acidentesclimáticos e JOvCSUrai éumaaven·tura", destaca ele.

Para Vuolo, a região Centro­Oeste. na qual inclui a Amazônia,tem as tc:rras ntais férteis do munodo ecilll o exemplo de Alta Rores­ta, onde se produz um CllcaU demelhor qualidade que na BahiaLembro que a estabilidade do cli­ma compensaasareas decerradoegarante: MaIO Grosso vai sero ce·leiro do mundo

embora afastado da politica.Vuolo continua na sua luta obscs-

19796 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

CUIAI3A. 24 DE SETEMlmO Di~ I'JH7

Quércia destina US$lO milhõespara a ponte rodoferroviária

o ex-senador VicenteVuolo, atual assessor do gover­no OIrlos Bezerra para assun:tos ferroviários, .reuniu a im­prensa ontem à tarde paraanunciar a primeira medidaconcreta em favor da ferroviaque ligará Cuiabá a São Paulo,a parti" dos trilhos a ex-Arara'quarense. O governador deSão Paulo, Orestes Quérciaacaba de InclUIr no orçamentodo ano que vem 10 milhõcs dedólares para o inicio da cons­trução a ponte rodoferroviáriasobre o rio P-draná. Segundoc:álculoseste montantesignifica .aproximadamente 30% do va·lor total da obra em estimativasatuais.

Nos vários contatos Quetem mantido em São Paulo,VlIOlo vinha gestionando ulti·mamente jutCo à Assembléia14islativa daQ.uele Estado,particularmenteJunto à comis­são de transporte, sob a lide­ran~ de Edinho Araido, vice-

presidente da Assembléia L~gislativa. Anteontem pela ma­nhã, a comissão manteve umaaudiência com Quércia quandosolicitou a inclusão no orça­mento de verbas para a cons­trUção da ponte rodoferroviá­ria,-

O ex-senador VICenteVuolo que há mais de 10 anosluta em favor da construção daf-errovliI São Pllulo-Culabánão se conteve e chorou diante,w-:t' ......A.I4-tác /lO anunciar a................................

Vuolo lembrou que desdeque está nesta luta vem sendotapeado pelos governadores egue só agora, com Quércia eBezerra conseguiu algum resul­tado; O governo de Mato Gros­sodeuseuapoio pavimentandoa MT-lOO, que estendeo asfaltode Alto AJaguaia até Taquari,acesso a Santa Fé-doSu~ possi­bilitando a .ligação rodoviáriaate- o rio Paraná. .

Vuolo informou ainda quena primeira quinZena do mêsde outubro o governador Ores­tes Querela deverá manter umaaudiência com o presidenteSarney no Sentido de obter aparticipacio dogovem!?federalna obra.Oex-senador disse alO­da que se em:onlram em filsede conclusão seus estudos paraa cnaçao de uma empresa deeconomia mista com o objetivode levara efeito aconstruçãodaponte rodoferroviária sobre orio Paraná. Ele está fazendo oprojeto a pedido do governadorOrestes Quércia. A empresa~ssibüitará a participação damiciativa privada: "na organi­zaçiio desta empresa, não va­mos nos restringir, vamos bus­car capital estrangeiro se ne­cessário for", disse.

Integrdnte da ComissãoPró-Construçào da Ponte Ro­doferroviáriu sobre o (io Pa­raná, oadvogado Clemente Pe-

zarini, da cidade paulista deSão José do Rio Preto tem seconstituído pelo Estado de SãoPaulo um dos grandes bal;llha­dores em prol da construção daferrOVIa ::ião Pawo·...uiabá. Eleesteve presente ontem à entre­vista e disse qucacredita que aponte rodofoiToviária. sobre. orio Paraná sem a prim'cira obrapública a dar lucro: "a tmvessíade veículos pagando pedágiopaga a POnte- em cinco anos",estima Pezari"i.

Vuolo espera envolver naempresa de economia mista aser criada representantes de to­dos os Estadqs interessados naobra: Paraná, São Paulo, MJtoGrosso, Maio Gro~so do Sur,Goiás c Rondônia.

Na próxima segunda·fej·­ra, o ex-senador segue par.!8rdsília onde deverá ficar portempo indeterminado arregi­II1cntamJo forças cm prol d:1obtcnção de mais rc'-ursoS.

Qiário da "BegiaoSAO Jose DO RIO PRETO. SABM>O. 27 DE FEVEREIRO DE 19" _ N.o 10.332 _ Cz$ 25,00

Políticos e empresári'os s'eeúnem pela ponte do Paraná

Aregião quer retomar aluta pelacoostrução da ponte rodoferroviária

ligandó São Pau.'o ~o Mato Grosso do Sul'

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19797

:Po1WCOI eem~ da Re­Ilio de ILIQ Preto, do MAto OrOl­10 e do Jl&to GroIIO cio Sul lereUDem hol.... partir du • ho·ru, par.. d1Kutlr uma.~CODju.nta dutIZad& ...llOlWlIl:ICtt:° COTemo~ ela JmPClI:'t&D­01& di.. cqaltrUçf.o di. paa.te ro­dottn'Ot'Un& lIObre ° ria PIn,­u'. A nlIDlI.o -" DI. Clmu&MlalcJpaI • reabré . um deIl&tequ hI. _ YeII11DO'rimll'tMMlo

lo feIl10 e OI cIoll ZltIdoc. To­dOi prt!teDdem diemcmatral' .. im~ di. ponte, que".l U...8IDt& F6 do SUl ..~ doTaIlo&clo, pClIIIblI1t111do a esten­do doe~ di. J'epaIa ..~C1IIabt.

A CClaItn1çf.o di. pOZlIte J' f01aponda DO eoocr-a NaâaaalUNTá dii ~eto cIo..u:l!!!!:"dor V.lcente V~ IU!Clqnaclo~ enUo~ lI:lDeItDGeIlI1. O propno "llI2il!. eM' emRIo li'reto para putiClpar di.l'e1IDl1o li eu- que a~cio l0ftn1O ·federal de dar- prIo­rlcSlde pua .. COIIItnI;Io da f.rll'lÚ. Norte-IJuI "tem .. flm11da.­de de lIoIar Sio Paulo do centro~ e da AmuLlD1I.". n-Dte­IIltl1C11, ele putIctpou de um de­bate sobre "O Papel di. J'epuano Futuro" e dMIe que ,,' prect_10 atrtr OI oIhOl 'poIa nóI laIIe­lrIOI ~ue Slo P&ulo • que lII&teD

ta, lIlUIda e recebe toda. a 1lOII­ll& produçio".

OOCIO DO Ucm.oA COIlIttuçlo da poate rodofer

roriúi& 80bre ° rio Paft.DIf. foidefeDd1da pOr Jluc~da CUnhano Infclo do -'eu1o, como melode lIpr 810 Paulo a CDlab6. Outem, ao lembrar eate fato, o 4e-,patada strodU&l !ldIDho AraflJo(PKDB), eu- qu. a ooaatr'Itçioda poDW pcw!bWtari, .. l1P9iofemmúlla entre 8eat.e. - 810Paulo - 8IGt& J'6 e 0UJ&IJ6 lIlt­la ftlta nw. curta. numa exttc­~ de UOO qUIJ6IMtnlI, toda.em bfotol& Iárp.

P1'etetto., Tel'Mdorea e IIOIW­coa de tod&.a retiIo e8tio Hlldo

Clm'f1dadOI para .. reunlIo de hole, que também dieTe ter a PMil­clpaçio de empreÃl'iOl. Ontemd&ft-le como c:ert& a parti.­çlo cio eD1prelÚk) Olacyr de Mol'UI, preaIdente cio Orupo ItImarut. que tem projeto pua .. __

tTuçio de uma femrrta IlcmdoCulab' .. SIo PaUÍG, ~opor Roockm6po1la, J&t&l, tlberüadfa.

O próprio ez-aeaaclor Vuoloentende que eIlIe pftljeto lerialn'fl'Tel porque um& parte ciotlecbo 6 em b1tol& estreita, quenio ap_ta a memra C'l.pacl-'dadI de t.r&naporte d& bitola lar-1&.

Constl"luçâfida~tPOOtef,eÕne políticOlshoJe na Câmar.a

A construção da ponte rodoferroviárialigando os Estados de São PaUlo e MatoGrosso do Sul. volta a ser discutida namanhã de hoje na Càmara. em encontroqUe contará com a presenca de políticose empresários de toda a região e Estadosvizinhos. O ex'senador Vicente Vuolo. quejá teve projeto aprovado e sancionado nogoverno Geisel. já se encontra em Rio Pre­to; além dele. con:flrmou presença o em­presário Olacyr de Moraes, do grupo Ita­marati. Este encontro foi coordenador pe­lo presidente do Legislativo, Eduardo Ni­colau. a pedido do deputado estadual, Edinho Araújo. que Vem se movimentando.no sentido de conseguir autorização p~T'a

a construção desta ponte. # ~oPágina .:","i

Políticos e empresáriosdiscutem hoje a constrUÇãO

daponte na eMCom coordena~ão do.,

reaidente da Cll.mara Mu·icipal, Eduardo Nlcolau,drá realizada hoje, à par:1' da. 8 horas. a Con.:len·raçio de vereadores e pre!Itotl do Oeste Paulista eIuntctplO. dOI Estadol Vtinh04, para discutir a:JOItl'Ução da 'ponte rodo­~rroV1'rla lIObre o rio Paan', entre Santa Fé do

:ui e Aparecida do Taboa'o, ligando São Paulo a'uiabá. O ex-Senador ma?SrOsSense "Icente VU01Q,utor do projeto de lei,346/76 sancionado pela:('prestdente Ernesto Gel­'~1, para construção daante, chegou à Rio pretonteontem.

VUolo disse recentemen!,' durante o seminário ccO

apel da Fepasa no futu­)". realizado em São Paul. que a intenção 10 go·ema federal em construir

ferrovia Norte'Sul Ué dealar São PaUlo do Cen·'0 Oeste e da Amazôniallestacando ainda aue (lêreciso abrir os Olho~. poisós sabemos que é São'aula que BUstenta. man°a e rebebe toda a nossa,

produção». VUOlo,~~. "é um personl!-­gem muito importante dentro da história da tão sO­nhada ponte rodoferroviá­riall.Nesta reunião de hoje.devem participar. segundoinformações oficiais. ó em­presario Olacir de Moraes.ptlesidente do Grupo Ita­marati. que tem projet.:J de

19798 Sábado 8 DIÁRIo DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

construção para uma ferorovia ligando Cuiabá e SãoPauJo. passando por Rondonópolis (MT), Jataf (GO) eúberlãndia (MGL Para oex:-Senador Vicente VUOlO,o projeto de Olacir vai encontrar um sério obstáculo .::om o encontro de Umaferrovia de bitola estreita.lembrando que «o que nÓsqueremos é uma ferroviacom bitola larga". A Fepa·m tem bitola larga cuia li

nha termina em Santa Féno Sul e sÓ precisa da construção da ponte para se­qui" até Cuiabá.

F.dlnhoO deputado estadual, Edi

nho Araújo, diSse ontemna Câmara que a implan­tação da ponte rodo!erroviária sobre o rio Paranáe a extensão da ferroviade Santa Fé à Cuiabá poss!bllltará uma economia decustos de transportes da

ordem de US. 120 mtIhãesao ano. o que é sUficientepara que o empreendimen­to todo. ferrovia mais pante se pague em não maisdo que 12 anos. Tal prazode retomo de investimen'to será naturalmente diminuido na medida que a tendência é o aUmento da prodUcaO e da consequentedemanda por transporteferroviário. a partir da imoplantação da ferrovia.

A construção desta pan't", rfldoferrovIária possibilitará o barateamento dotransporte de toda a pro­dução de grãos. madeira edemais produtos agrope­r:llário~ do le<te ne MatoGrosso do SUl, sudoeste deGoiás. torto o Mato Grossoe Rondônia, com destino::lOS centros constnnidores ede exportacão de São Pau·Ir) '! Pi'lraná.

U IrlllrO hoje em lodo u bldt',)dI: Mdlo Grosso dever'\' aõLu p.r·dalmQ,ll(e nublal!o com pancildaSclt- clJuv.u; no <!econer do perlo<loTf Illp' ldlura csl:. ...d moh:lma dI"11tH ~ m\lnnla til- 'Qtl.l C,.I\I~

lt·rlti~ld.,~O§. Vt'nlt'll Ij"<tl~ \1,•• 1.. 11

l.l,1IJt: h •.J <.I lIlUt'(,ld'L.1.lJornaldoDía I' flJlltU (l'I1t'JI ,).1 Ih (luLhCa,

l.lllt,'.milIOU • SC'!rlUillll' 'DI.\,.u dodolar no.h·...alJH!IlCano P<Jf. hllJl!,~lil B. s'xla-feira C,S 125.15 pala vI'uela A n'lIlidl2~\·al<.lllliJllodi 11 ..1 da (1'1"'ln Im Illdlji'l dO110,1<.11 IUI ,-'!! Ollil'l1 ('( t'.'I,%.

SlIroe, IIprovou 11 ponte que VIIi IlIti/itor o'egotlo tio ,trem tle Siío PIIU/O 11 Mllto Grosso

o plcslc(.'nte Sdrncy dclcWIl..;~·U oJ1h..'m dO min:stro dos Trans­pones. José Remaldo Tavares, quet'ntrasse Pro contato com Os governadares de Mato Grosso CarlosBezerra, do Malo Grosso do Sul.Marcelo Mlran~a e de São Paulo,

Olt.''!'lc~ QUt1Ic.id I'drd t.':.tudur d

inledlata VldUihZdÇdO do inicio daponte rodolenoviàna sobIe o tioPa.dnã O iniCIO das ubras ca pcnte <..l.epcnduá d20fd de uma r~lJ­

nião que sera marcada JIOS prõxLmos dias, conforme Informou o 20

e%JornatdoDla

\'t:rlld~OI edrl05 1h..'/elld IIUl' VIU

no ato do presldeJlte StUncy ummarco fWldamental para à V1dbl­llzação da ferro\'ld que ligaráCuiabã. d São Paulo e ftoncoma,O anuncio de Samey foi leno no

Sexta. i5/04/88 -

UlIlIllciJliO Ó.: Jd\I.'3, l·:\tICIIIIl UI :-.1,·de Sãu Pdulo. Alem de BezcuA, nZe1i:ml parte da conlitiv8 malo-s:rossensc o (·x_selldlk>r Vicente Vuolo.o vice-governador Edison FrC'itase o secrelano Cf! TrclJlsportes 0:)­mlr Pontm ~lItJe outros. tPá:~jna 2)

Sarney"

ponteo prl"9tdente José Sarn('v th·tpr­

minou on~em ao ministro dos 'IraDa..porte!i José Re!naldo Tavares. que eU·tras!'ie ~m contato com O~ ~ovf'rnn.

<lares de :\Iato liros~o. Carlos Bezer·ra. do Mato lirosso do Sul, Marcelo:\lIranda e de São Paulo. Orestps Quêrria para pstudar a viablrz:lcão do início da. pontE" rodo.ferrov!ána sobre orio Parana. A determinação presiden.clal f!>i o ponto alto da recepção aOpresidente. no Colê~io Euphl JalC!l, nomunicipio de Jales. e"trem!> l>Cste deSão Paulo.

O Inic'o da. obra. da. pOUle de.penderá a~ora de uma reunJão queserá marcada nos próximos d\a5, con·Corme informou o .:overnador CarloSBererra. que viu no ato do presidenteSarney um marco fundamental paraa v-'ablllzacão da ferrovia que ligaráCuiabá a São Paulo e a Rondônia, nu­ma etapa posterior. Para o min'stroJosé Reinaldo Tavares. o importanteé que a construção da ponte irá per·

determina eonstrução{fUe viahiliza ferroviamltlr melhores condlçõelI para o es­coamento da produção e ele acreditaque a ponte estará conclulda aindano atual s!;overno. I

A construção da ponte Irá pôr fima um desafio feito por Euclides daCunha. no inicio d!> século. Engenhelro além de jornalista, ele estudou o~

caminhos dos sertões brasUelros e a·f'rmou na época que o caminho natu­ral de uma ferrovia ligando CuJabá aSão Paulo seria através do Porto Ta·buado. no hoje município de Rubi.o;"a. Ele também aUnnou que a ún'"ca obra de arte considerável era aponte sobre o r10 Paraná. Seu dC!lafiofoi taxativo: !-i{" a ponte não vier a serconstnlida é porque, d.el:ld'damentenos faltam um !lT3nde engl'nhelro. umgrande ministro e um grande chelede Estado".A!'> PALAVRAS DE SARNEY

Depois. de ouvir todos os orado­rps (o prefpllo Valent'n Viola. de Ja·

de

les, o depntado federal. Robttto Ro·lembe~, o governador de São Paulo,Orestes Quércl:o e até mesmo o ml.nlstTo Antonio C&rlOll Mqalhães) 'lX.

110rem a necessidade da. construçãoda ponte. Sarney resolveu fechar ametade final do !leu. d3senJ:so. que feZde Improviso, determlnanlUl a cons·trução ria ponte. "Então. nós vamosfazer li ponte a,ludados pelo governa·<'ar de São Panlo, o governador deMato Grosso e determinar ao minis­Ira dos Transportes que entre t'm contato com os lI:0vemadores e que jun.los pquac'onem de que maneira va­mos comeear a ponte que. começada.tenho cprt<"la não p:uarã mais. Então.,enhor ministro do. Transportps.com os Estados :l.iudando é jlossívelcomeçar Os trabalhos", afirmou.:\lATOGROSSElNSES

O antinclo do Início da ponte dei\OU O!"C matOl!ro~~en!lle!l prt"~ ..ntc~ rJn

.lales exultantes O governador Cavo

Maio de 1999

loq, nezrrrn. aC1rmOll que tem fé nar~~olução de.te problema. "Se Deusquiser vamOR mar:ar l"sta reuniü.Qp. br"e e uma vez eonelulda a pon.te podemos acred'lar q,ue havrrá av~"\bl1lzação dos lrllhos, 11m velho 'o·nho de tOOM os mDcrossenses", aflr.mou.

Além de Bezerra. o ex·senador VI.cenle Vuolo que fcz parte da comitivaaçompanhado do secretário dos Transporles, Osmir Pontm, do .se~tlár.l0

Jota Alves, do vice covernador EdisonFreitas e do vice prefeito de Cu'abá.Eslevão Torquato da Silva e. que•. porváliaa veze.. leve o seu nome lembrado como um crande batalhad~r pela:errovia afirmou. que ."checamos à rase f'nal da. nossa luta. Não resla. amenor. dúvida. disto•. A .declaão toma

.da pl"lo presidente Sarney .. umll d...cisio. heró!ca. e hisI6r.1ca".

DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

Para o vice governador EdisonFrelt~~, que já em 1969, quando pre­feito em Jales, ,'nieiou a retomada dosonho de Euclldes da Cunha, a deel.são de consiruir a ponte é o desenc~deamento da rerrovia qU~ roi previs.ta a 'nda no século. Pass~do., Edlaol\Freitas, que. chell;ou anteontl':tn à. Ja,les não poupou esrorç~s para convenc",. n,q oradores e a~ lIdera,;ças municipals que deveriam reiv,'ndicar a construção da ponte rodo rerrovárla aoinvés de rei""ndlcar a rerrovla, "Che­guei JtI,lls cedo, Inclus've, p)"r,; I~t~ ar.gumentou o vice governador çom seuSam'lP;'os e velhos correligionários deJales. Tems que convencer o presldenle a determinar a construção da ponlI' e não ped'r a lerrovia. Para Istohaverá tempo. e condições após a fpllira da ponte, argumentou "stralego··

camente.

Sábado 8 19799

:llINISTRO GARANTEO minl~lro José Reinaldo Tava.

varea garantiu a co.ntrução da pontemas não garantiu a construção da r..rrovla. "A.ferrovla. é outra etapa .quepoderá ser•.:Incluslve assumida pelaFepaoa. O Importante agora é garan.IIr o escoamento dos produtos a,grí.colas desta região com a co,.struçiióda ponte. Depois djsso poderá alémesmo ser construida a ferrovia Ics·te-oeste. da qual o OIaclr (referindo.SI" ao. empresário Olaclr. de Moraes Ijá tem um estudo de viabilidade"

Reinaldo Tavares est~mou que nopróx'mo orçamento da União já devI'rá constar r""ursos para as obras daponte que sel(uudo infOrmações quecolheu rl'centementl' está orçado ..mVSS 70 milhões de dóla.res. "O Importante é gnrantir este escoamento coJtla UnIão dos esforços de três Estados:'tIa.to Grosso, l'rIato Grosso do Sul eSão Paulo" completou

~onte favoreceráagricultura de MT

) governador Carlos Be·disse ontem, em entrevis·~tiva noauditório do Palá­uaguás, que a abertum de

corredores de expor­tações e escoamento de pro­dutos agrícolas, vai tomar aagricultum de Mato Grosso "amais competitiva do Brasil".Carlos Bezerra lã10u à impren­sa sobre o encontro que teveem Jales (SP), com o presidenteda República que resultou nadeterminação do chefe do Exe­aJtivo para o inicio imediato deestudos pam a construção daponte rodoferroviária sobre orio Paraná.lilPlndo São Paulo àcapital mato-grossense.

"Temos que acabar com aconcepção que existe de queMato Grosso éum sertão, o fimdo mundo. Pelo contrário, Ma-

to Urosso está estmtegicamen­te mais bem colocado que osEstados do Sul do pais, disseBezerra falando sobre o quan­to o clima é generoso com oEstado que administra, obser­vou que "a agricultura do Cen­tro-Oeste não tem seca nemgeada e certamente vai lÚudaroBrasil a equacionaros seus pro­blemas".

O vice-governador, Edi­son Freitas, que foi prefeito deJales nos últimos anos da déca­da de 60 e um dos lutadores pe­Ja construção da ferrovia ligan­do os dois Estados, disse que"quando mais pudermos facili­tar o escoamento da produçãoagrícola mais facilmente colo·--aremos os nossos produtos nomercado em condiçõe5 decompetitividade. Assim, a nos·

sa agricultura, com ml:rcadógarantido aqui e no exteriorcrescerá naturalmente, por sisó".

Edison Freitas observouque coincidentemente o tmça­do mais curto da ferrovia passapor regiões agrícolas de grandeprodução. "O traçado cortachapadões e áreas de maiorcrescimento no setor, ao mes­mo tempo que representa o ca­minho mais curto entre umponto e outro".

O ex-senador VicenteVuolo, um dos maiores defen­sores da ferrovia acredita quecom a chegada dos seus trilhosaté Cuiabá, "Mato Grosso nãodependerá mais exclusivamen­te do transporte rodoviário paraescoar a sua produção".

Vuolo vê a realIvação dr

transporte Iluvlal, que será in:ciada com a construçiio do Porlo de Cáceles, e da ferrovia"queéum mein dee~coamenh

bem mais bareta": como umépoca especial que ficará marcada na hislÓriude Mato Urmso.·"MaIO Gr'ó~srj está se prepamndo para escoar tudo o qUiestá produzindo em triplo notpróximos anos para o Bldsil ~

demais paises do mundo".Vicente Vuolo l~mbrOl;

que passado um sé<:ufl\, começa a se concretizar t). soqh.de Euclides da Cunha l«,n~nht:iro, jornalista e escnlor)"Ele dizia que odia em quesurgirem um grande engenheiroum grande ministro c um graride presidente, ai então a obnde arte (referindo-se à ponteseria reali13da~.

19800 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS·

CUIABÁ. 4 DE MAIO DE 1988

Ponte rodoferroviária serádebatida em mais uma reunião

Maiodc 1999

Aconstrução da ponterodoferroviária sobre o RioParaná. maIOr obstáculopatll a ligação por rodoviaentre Cuiabá e o Estado deSão Paulo (até opono Para-"naguáJ. será mais uma vezdebauda em Brasília. Aprá­XJma reunião sérá na se·gunda-felra, com o mlmyIro dos Transpones JoseRemaldo. Por Mato Gros­so. paniclpam o ex-senadorVicente Vuolo eo secre.tárlodos Transpones. OsmirPontm. Estarão presentestambém representantes dosGovernos paulista e sul­matogrossens~

A mforrnaÇâo da reu­mão é do ex-senador Vicen-

te Vuolo. malOrdefensordaconstrução da ponte eda li­gação ferroviána entre Ma­to Grosso e São Paulo (foiVuolo quem apresentouproJeto" 110 Congresso 'Pro­pondo aconstru9àoda.pon·te e a ligllçio.f!;m>Yi~iaJEle disse 'ter" recebido; umtelefonema do dep,utadopaulistaEdsonAraújo.con­vidando para areuniãocomJosé Reinaldo.

Vicente Vuolo obser­vou amda que no começoda segunda qwnzena demato esse mesmo grupo detrabalho terá uma audiên­CIa com o presidente JoséSarney, para sacramentar

de vezaconslrU~odapon­te rodoferroviána. "Acons­trução da ponte e da rodo­VIII já está pTlllicamenlCde­liniila~ ressaltouoexolelll­dor, allrmanoo1lUe'Cieoolilda reunião com Jo56 Ret-

ImkIo;á Im nWI delllhcsde quando a.o~scrá im­Clada.

"Quero morrer so­mente depoiS que essaobraestiver concluída, diz o ex­senador, sustentando <tucquando da mauglllaÇaO,fará como o papaJoão Pau­lo 11 "Ele chep e beija ochão Eu vou beijar os tri­lhos"

'CUIABÁ, (QUINTA-FEIRA) 26 DI}~O DE 1988

Ponte rodoferroviáriadeverá sair em breveo Governo Federal decidiu Ihões de dólares. Numa reuniãà

dar início aos encaminhamentos realizada na última segunda-feira,para a construção da ponte rodo- entre secretários de Governo dosferroviária sobre o rio Paraná. que Estados de São Paulo, Mato Gros­vai possibilitar a extensão dos tri- 50 do Sul e Mato Grosso, a comis­lhos da ex-Araraquarense ligar são prá.construção da ferrovia e oSão Paulo a Cuiabá. A notícia foi ministro José Reinaldo ficou de­dada pelo ex-senador VfC(lnte terminada a elaboração de um edí­Vuolo, assessor para ~suntos tal de comunicação da construçãoFerroviários da Secretaria de para captar recursos de empresasTransportes, in1brrnando também privadas interessadas em, partici­que a obra.está orçada em 95 mi- par da obra (PAg. 6)

Maiodc 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

Autorizadas obras daponte rodoferroviária

Sábado 8 19801

o assessor para A~suntos Ferro­viários da Secretana estadual deTransportes. ex-senador Vicente Vuo­lo. anunciou ontem a decisão do go­vemo federal de dar inicio aos enca­minhamentos para a conslTução dapome rodorerrovlariá sobre o no Pa­raná. que possibilitad'a extensão dostrilhos da ex-Araraquarense liganl10São Paulo a Cuial.oa.

No último dia 14 de abr;~ emreunião realizada na cidade de lales.no interior de São Paulo. o presidente

•Sarney detennInou lit1:l\meme aconstrução da ponle. Lo!!o após essa'reunião. roi lornlada unõa comissl0prO-Construçiio. ,,,mposla pelo depu­tado federal R"bClIO Roll. In berg, pe­lo deputado estadual. vl,,~·presidente

da Assembleia Legislativa U.~ São Pau­lo. Edinho Arauju. pelo deputado le­deraJ(MSI Benedito [cal epeloasses­SOf do govemo Bezerra. \/ke'nle Vuo­lo.

"Fizemos um trabalbo prepa­ratório para contato com o m~nI~lro

dos Transportes. para revl~ão do pro­jeto já existente eum estudo da ai uall·zação orçamentaria". disse \uolo.ljue infonnou que a obra e51a orçadaatualmente em 95 milhões de dólares.

Vuolo dis~e ainda que qualquerdúvida que ainda haVia sobre a legali­dade da obra. ficou dirimida. uma vezque ela se en~onlra Inserida no Plano

Nacional de Viação. em decorrênciada lei nU 6.346 de Junho de 1976. pro­jeto de autoria do próprio Vicente Vu­10 quando ainda senador.

Na ultima segunda-feira estive­ram reumdos com o ministro dosTI ansportes. Jose Reinaldo. secretà·rios dos governos dos três Estados:Mato Grosso. Mato Grosso do Sul eSão Paulo e mais a comissão pro­ronslTução da ferroVIa. O ministro de-otenninou que fosse elaborado um edi­l11 de comunicação da obra. com oobjetivo de captar recur~os de empre­sas privadas interessadas na partici­pação da construção. Estas empresasleriam ressarcido seu Investimento 00fUluro ao explorar o pedágio na pomerodorerrovlarta. O governo federalpropõe a estas empresas a conversão.da divida, externa,. principalmente'<;om relação a deságios. desde que e5­~I conversão sem aplicada na obra daponte rodolerroviária sobre o no Pa­r,ma.

Segundo Vuolo la e~1Slem vanas~mpre'as mleressadas e. láo logo halauma capllallzaçáo sulicieme. sera l1e­lennlnal10 o inicio da obra. O governolederal devera parllcipar com -a malOIparte dos recursos. bem como o g.o·vemo de São P'lulo. Mato (j[("SO eMaio Grosso do Sul entrarão apenasSimbolicamente.

oMATO GROSSOSUPLEMENTO INFORMA TIVO DO DIA RIO OFICIAL 22/06/89 ANOI N°53

FERROVIA

CONSTRUÇAO DAPONTE ESTÃ

MAIS PRÓXIMA

~Ao Paulo - Estácaoa vez maispróxima a cons­

truçlo da ponte rOdoler·rOYiiria de 3.1SOO m deuteflllo sobre o rioPwaná. entre as cidadesele santa Fé .do Sul(SPI e Aparecida doTaboacIo (MSI. obra quedlfinir. o inicio dasaIlfat da terrovia Les·te-OeIte. Terça-f eira ui·tima. comitiva lideradapeto viCe-governador doMato OrOllO. Edison deFreitas. e peta ex-sena­dOr e atual assessor es·pecial para assuntos ferorOYierios do governo.ViCeflte Vuolo. esteveetlIft o aovernllClor de

São pãulo. OrestesQuércia. solicitando aagilização do projeto.Na ocaSião, Vuolo foicumprimentado pelo de­putado Ulisses Guima­rães, candidato a presI­dente pelo PMDB, peloseu empenho e persis­tência na luta pela con­

.cretização da ferrovia. ...Com orevisão de or­

çamento entre US$ 80e 100 milhOes, a obra te­rá recursos de São Pau­lo (50%) e do governofederal (50%), e seraconstruida num periOdode quatro anos. Segundoo vic&-governador Edi­~l)n d~·'Fr~it:::'c. n "'~fT1(.'-I"0

11_.-,- \ '

definirá também a 'ins­talação dos primeiroscanteiros de obras parao trecho inicial (SantaFé do Sul e Cuiabá) daferrovia Leste-Oeste. Ogovernador OrestesQuércia, ao receber acomitiva, afirmou adisposição. do governopaulista no sentido deapressar a execução daponte.

O ex-senador e suacomitiva estiveram tam­bém com o empresárioOlacyr de 'v1oraes, pre­Sidente da Ferronorte,empresa Que se encarre-

óbra. Olacyr de Moraesestará custeando 20%do valor total da ferro­via. através do grupo lIa­maraty. A construçãoconsumirá us$ 2 bilhOes,sendo 50% de recursosda Superintendência deDesenvolvimento daAmazOnia (sUDAM) eos demais 30% a seremobtidos através 'de incen­tivos fiscais. e possivel­mente através da parti­cipação da FerroviaPaulista s.A. (FEPAsA).A estrada de ferro seráimplantada num prazoaté 5 anos, em quatro trechol: Santa Fé do sul­Cuiabá, Cuiabá-UberIAn­dia, Culabá-Santar!' !bI'''''''''''·Porlo V13lhr': Q,Q

19802 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

deCuiabil. (Sexta-Feira). 23 de Junno oe 1.989

A ponte rodoferroviária poderásair já a partir do mês que vem

Aabertura de concorrência da ponte rodoferroviáriasobre o rio Paraná,queviabilizalá a Ferrovia Leste/Oeste, acontecerá no inicio do mês quevem,de acordo oom o que informou ontem o ex-tenador VICente Vuolo, assessorparaAssuntos Ferroviáriosdo Governo do Estado, depois deaudiênciaman­tida em São Paulo com o secretàrio de Transportes. Walter Nory. Depois deaudiência com o empresário Olacyr de Moraes, Vicente Vuolo revelou queexiste a possibilidade de aprimeira etapadaLestelOeste ser iniciadaemduasfrentes: uma saindo de Cuiabá e.outra de São Paulo. Os mais de 100 milhõesde dólares para a construção da ponte rodoferroviária, segundoinformou,jáestão assegurados pelos Governos Federal e paulista.

(Pig.4)

Rodoferrovia: as obras"começam no mes que vem

Maio de 1999

MA abertura de concorrência daponte rodoferroviária sobre o Rio Pa­raná, que viabilizará a ferrovia Les­1Cl0este:: acontecera no inicio do pró­ximo mes, em Santa Fé do Sul, SãoPaulo". O comunicado foi transmiti­do ontem pelo ex-senador e assessorpara Assuntos Ferroviários do Gover­no do Estado, Vicente Vuolo, depoisda audiência mantida na capital pau­lista com o secretàrio dos Transportesda Sio Paulo, Waller Nory. Ainda emSio Paulo o ex-senador, ~epoÍJ deau·dimcia com o empresarlo 01acyr deMoraes, informou que cxiJte a possi·bilidade da (' etapa de Leste/Oeste seriniciada em duas frentes: uma saindode OJiabá e outra de São Paulo.

Os mais de 100 milhões de dóla·res p,Ull construção 1i1 ponta rodofer.roviíria. segundo intormou, já estão~ados pelos guvernos paulistase federaL Vicente Vuolo e~pera reali­zar uma grande festa na abertura daconcom!ncia. que será realizada na ci­dade palllista de Santa Fé do Sul, "Es·peramos que lideranças políticas. jor­nalistas e populares possam acompa·nharde perto o momento", disse o ex­,enudur. l.k pensa inclUSive. em orRa­nizar caravanas voluntarias de todó oEstado para prestigiar o evento.

AMa de Vicente Vuolo pela Fer­rovia Leste/Oeste passou decisiva­mente p~ld construção da ponte. Oprojeto ('Jnstrutivo dela foi elaboradoem 1982 pela Sondotécnica Engenha­ria e Solos. a pedido de Vuolo. Hoie

seria praticamente impossivel cons­trui-la, sem este proJeto.

AS'FRENTESNa audiência manuda com o em­

presário Olacyr de Moraes, em SãoPaulo. Vuolo. juntamente com váriospreleitos de MalU tjro~~o do Sul. ~u­

geriram ao dono da Ferrónorte S.A.que o traçado da Leste/Oeste passe deAlto Ara~ua"'. na MT-IUII. direto aCassilândla e Aparecida do Taboado,no Mato Grosso do Sul, o traçado pas­sando por estes municípios sena maisdireto,

"As firmas do Dr. Olacyr de Mo­raes analisarão a nossa proposta", dis­se ele. Segundo os cálculos do asses­sor para assuntos ferroviários do esla­do, dentro de três meses o traçado daprimeira estapa da ferrovia li~ndoCuiabá a Santa Fé do Sul estara con'cluida. A partir dai. simultaneamente.se iniciarão as constru~es da ferroviae da ponte rodoferrovlária.

HOMENAGEM"Neste momento não posso dei­

xar de lembrar e homenagear o apoiodecisivo do governador cados.B~r­ra me dandu cana branca para traba­Ihar".lembrou \ iceme vuolu. Segun­do ele. esse apoio lhe foi negado nopassado pormuitos dirigentes de esta·do. Um outro nome destacado por elefoi o do empresário Olacyrde Moraes.a quem classillcou de "inovador e do­no de um espírito clvico sem igualda.de".

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

deSábado 8 19803

--------------~L:UIõJtJü. (!JUlIllrllllll. )', fJ~ .IUIIIH) lIP 1 L;rl'!

Candidato reafirma oseu apoio à Ferrovia

o cândidato do PMDBà Pre­Sidente da República, deputadoUlysses Guimarães, que esteve emSão Paulo na última terça-fenacom o Governador Orestes Quér­Cla, fez questão de cumprimentaro~eu ex-eolega de Càmara VicenteVuolo no Palácio dos Bandeiran­tes. ~a oportunidade, Ulysses res­saltou o trabalho de Vuolo pelaconstrução da ponte rodo-ferro­viária ~obre o rio Parana entreSan­ta Fé do Sul (SP) e AparecIda doTaboado (MS), perante vária~ h­deranças políticas do Oe~te Pauhs­ta e do Mato Gro'i-<;O do Sul. "Vuo­lo era o p~rlamentarque maiS"táíã­va da ponreePónssóe-óf1omém:iiã JYoo!e", disse Uly;,"ês(fu·ima-iães. _. -------- E,te fOI o J' encontro entreLly~,es e Vuolo, após a Con­venção do PMDB. O primeiro fOIem B",<;ilia, I) ,egundo em C.ice·

res e depois em São Pâulo. Ca~o

~a eleito Presidente da Repúbl icaUlysses afirmou que recursos nãotàltarão â obra "QuérclJ, começea ponte, que eu termrno", disseUlysses a Vuolo e vário~ prefeltosda região Oeste paulista.

Poroutrolado~~~rnadorPai~rciueJe"!l:!tOJ.l os apartes que.rnzJJLi!o.-en!flO Senador VlCenteXuolo, no Ssnado Pederal, e porISSO Jamais podería fugir a estecompromis.~o. Para tal, determi­nou ao secretário de TransportedeSão Paulo, Wa Iter Nory, providên­CIas no sentido de apre'sar a con­corrênCia

O ex-senador Vicente Vuoloseguiu direto de São Paulo paraBrasília, onde irá manter contac­tos imporlantes 110 Ministério dosTransportes relati vo a participaçãodo Governo Federal na coo!;­truc;.'jo da pom.::.

deCuIItJ~ (Sébedol. 30 dll 5ellllnlJô 011. 1.989

Ferrovia:continnada assinatura de convênio.

Será assinado no dia 24 de 'outubro o convênio para cons-,truçào da ponte rodo-relTovll\.ria sobre o rio Paraná. A IIOtenl­dade acontecerá em Sanla Fédo Sul e a obm está orçada em120 milhõe5 de dólares que de­vem vir do Ministério dosTransportes e do Governo doEstado de São Paulo. A confir­mação da assinatum do convê.nio foi anunciada pelo ex-sena-

dor Vicente Vuolo. ressaltandoque para a solenidade estãoconfirmadas ns presenças doMlnlstto José Reinaldó 11 dd gel.vernador de São Paulo, mesl~Üuércia. além do governadorde Mato Grosso, Carlos Ilezer.ra e do Maio Grosso do Sul,Marcelo Miranda.

(I'ág. J)

19804 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

Ponte rodo-ferroviáriaserá lançada dia 24

A satisfação maior do ex­scnadoré poro projeto queseráutilizado na construção da pon­te ter sido motivado porsua ini­ciativa. ainda quando presidia aComissão de Transporte do Se·nado Federal. Na época, eleapresentou propositura indi­cando Relaboração de um pro­jetocon.qullivo sobrea ponte. OMinistério dos Transportes e oGoverno de São Paulo assina­mm convênio. e a empresaSondotécnica apresentou o es­tudo. "Fiquei muito engrande­cido com er,r,a decis.io do Mi·nistét io c tio Ooverno paulis·la", contcr,sou (I ex·senador.qlle na condiçào de assessor es­pecial para Ar,suntos Ferroviá·rios do ( ioverno de Mato Gros­c;(), pre'l'nde levar uma cnrnva·na tiPo nlllnriumles do E.stado1"'1:1 !'1.···,·llf lar o ato,

Foi Vuolo quem infonnousobre a assinatura do convênio.Ele recebeu a noticia de asses­sores do Governo de São Paulot' o deputado Edinho Arauio.Para a solenidade já conlimm·111m presença o ministro Rei­naldo Tavares e o governador()reslr:s ()urrria. Devemo estar111 f''1rnl 1''1, rnm rrrte1.a. os go­Vl'rnndnffl'l dp. Mnlo Or05'111 e~ hlll (;"":~fllhl ",,\ ("111.."" .

Convênio para a cons- zerra e Marcelo Miranda. res­lruçiio de ponte rodo-ferrovin- pectivamente. Vuolo estil mui­rllfsoüi"irõ'rTb ParaM será assi- lo emocionado. Sua insistêncianado no dia 24 de outubro. às na luta pela ferrovia entre Mato1I horas, em Sanlil Fé do Sul Grosso e São Paulo já rendeu­(SII). enlre o Ministério dm; lhe até pindas com o seu nome.Trnnspor1es e o Governo do' Os 3.600 metros do rio ParanáEstado de São Paulo. A obra SCl11\lfC IÍlml11 \ IstU!> WIIlIIestá orçada em 120 milhões de \I110111s\l01ll\els. Jlel~1 cu!>­dólares. e será pa~ meio a to da obm.meio pclo f\tillislcrlo c o t ;0­vemo paulista. Na oportunida­de. também havera o lança­mento da concorrência públicapara a construção da ponte, quesempre foi o maior obstáculospara a ligação ferroviária entreCuiabá e a região Sudeste dopaís. A ligação ferrovinria vem~Cl1lto 11 prindlllll bllm.lciru dllc:\-sct1udnr \ icenlc \'uolo. t10Súltimos anos.

deCuiabáOIÁRIO DE CUlflB::, CUIABA 26 DE OUTUBRO OI 1flilfl

Assinado edital de concorrênciapara a ponte rodofelToviária

\ ass~'lura do edital de con­~- rrenLia pOlue rodoferroviárian-e vlabli, a o Ira ado da ferrovia'r.sle/Oesle rSão ~ulo levou maisia 20 mil peSSilas à Rodovia Euclides

nhJ. Olllnbpio de Rubinéia.U-coP.lcm em\são Paulo Crianças.

~ns c Idosos lizemm do evento:e-d verdadeiraYeSla popular. fanfar­ni- bandas e quilômetros de faixasIffi1pletaram o clima vivido há dias na.0 EnqUanlO~' lorosos discu~os

)ramm o Iong caminho percorri·m busca da'o ra que fallava pard'.,\,1' f"('h fr " (' •.. In'" n p"u,·rn'l.

dor de São ""ub. Orestes Quércla. e oministro dos ~ranspones. Jose Rei'naldo Tavares assinaram o lenno delicitação lem 13n~o que a ponteabrira novas ~ onlelras e perspeCll\aSde desenvolvimento pam o Noroeslede São Paulo) MaiO Grosso do Sul eMaio GrosSli

No paI"'. inslalado ~ró;(Ímo ãmargem pa_'ista do Rio Parana. osloventIlIoRS dos três Estados direla'menle ben~lCiad(ls com a ponle ro­dofernlViárfl e dezenas lIc prefel!Os"rnr""""1- ,'" nli.-·,r .. Ir" f" •• r .~ .....

seus discurws o motivo de lanta eulo·ria. Todos ch~gavam a um ponlO aponte já pOs!-UJa mais de um século defracassadas 'enldllvas de conslrução.A aberrum de concurrência represen­tava a evolução das convel'5ações paraa práliUl

O glllC,lJdof Pd1Ihs\".gardnli!'que o edlllll~cslara nas ruas n,!s pro·xlmos j() di.s. A obra começara a seroonslruida ~o próximo ano. coinci·dindo CORlU IRlCIO efeilo dos Imba·lhos de e)Jensão lerrovlãrid entreC<Jlabâ c Sanla Fé do Sul (SI'I. O Cio·

vemo de Sâo Paulo bancara 5ll porcento dos 1111 milhões de dólares ne·cessános paia a obra. ficando o Go­verno Fedeul. RlalS preclsamenle oMi~slério dils 1 mnsporres. responSd­\el pelo reSClOle

M·\TO (iR(ISSllPRESENÇ.~ ,.,. ....RCANJ L

Talvez os ·filhos malOgrossén­ses" que o nosso Estado possui (naverdade mesmo são "filhos paulis­las'·). lenham contnhuido parJ que aabenura de concorrênCIa dJ rodolcr·

Maio de 1999 'nIÁRIo DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19'80S

rovliiria lorna·se. ue lalo. uma leslarom "cara de MJIO (irnsso". pc !Imlado o governador em exerClclO EUI'son Freillls. que já fOI. inclusive. pre·feilo de um municipio vizinho ~ SantaFé do Sul. Jales. de oUlro. o presidenteda Assembléia legislalh·a. depuliI.~oAnlônio Anlaral. o "AmaralzlDho .como éconhecido -. nascido em SamarOl ,r. ".H I ....... ' ' '' " '"'' " H t ..

"em Ulsa" o ex·senaum. a»eWH pa'ra Assuntos Ferroviários do Governodo Estado. Emitia Vicente \tuolo. ex-

lremameme bem-vISto na região eronsiderado "o pai da ponle"

Este clima caseiro. aliado a> pre·senças de OUlras lideranças empresa­riais e políticas de Mato Grosso. aca­boo beneficiando os prnnuncmmen·lOS dos "filhos paulistas/malogros­senses" Vicenle Vuolo afrmJnu eslarconviclo de que a obra será CO'h!llll­da. Ele acha que a possibilidade doCenlro-Oesle se IOrnar o maIOr ceicl'ro econômico do pais, "em poucos

anos". funciona como prinCipal a\a'da ponte rodoferroviána. "~omenlc

com obras destes porte poderemú>acabar com a situação de mlsena quevive o BraSil. Se jumo ao Iran,p,lrtelor dado prillriuade para o c.lmp"energéuco. leinos ceneza que podere­mos mudar essa realidade". enl.JlJ·zou.

o governauor Euison /-reli'" 1.1".se Que a sua experiênCia como adml-

nistrador lhe dá a ceneza de que " .pome será construída. DinglDdo pala·VI"J aos malogrossenses. EdISon Frel­las destacou a' deCisão de comuu,ãulla pome como uma defimção P,)llIi"'lEle lembrou que em 195b os I!(lverna·dores dos Estadosenvolvidosse reunimm para lazera ponte rodolerroviari..e ela não saiu disso. Para Edison Frei·las. "a vonlade política do Governo ueSão Paulo. al"lda a ação de Itldo, (hinlelessados propnrl.:lonou a Irre\ ~I 'I-l.i1',J "L· .t '0-'" , .... "'~,, ~" .... " ."

deCuiabá. (Quinla-Ie~a). 26 de Ouhbro de 1989

Vuolo cobra.compromISSOcom o Estado

Construção em três anos

Autorizada ponterodofelTo\ljária

Já está assinado o edilal de concorrência para mnslrllçáo daponte rodoferroviária sobre o no Paraná. O governador de SãoPaulo. Oresle, Quércia e o ministro do~ Transportes, José Reinal.do Tavares assmararn o lermo de IU:II..,üll. I-:rnhrando que a pUJlleabmâ novas fronteiras e perspeclivas de I.Jco.envolvimento para oNoroeste de São Paulo bem como para Maio Grosso e MaIo Gros.so do Sul. A ponte rodoferroviârÍl' deverá estar concluida em trêsanc:'s e, de acordo com o projelo elaborado pela Sondolécnica. elatera 3.456 rnetrosde.cllmprimento e 14.85 melros ue largura. Suaestrutura contará com 660 melros de alerro de cad.. lado e 235 me·lros no meio d:J ilha grande. que sepJrJ o~ dois lados. IPág. 6)

1I0't qu", .. 7]0 quiIfm)l'IW\I;í "l' enl'ontnJmIIllplanlaJIII .. em tcrrllorhl p.lulhl.1SOlll(A(lf("()NOMIC4

A lmplanl.ll;uo L1.1 c'\lt:n.,ãolCrro\ iiirl.lSunla Fé do~ul li CuíJhã. surgo como 'u·luçâo econômica pitfiJ o tntn~porle de mi­Ihare> ue Illneludil' de grãos ronihlilme' eL'{)mnuslive;~ da~ rcglõc\ de MaiO (iro.;"".Maio Grosso do Sul e Goiás. AD lodo,pr~vê·.;e In,"'ponc!~ OJ ordem de 22 mI­lhões de loneladaspor ano. Alem ae Dara­le.lr con,ideravelmenle o fretc. a ferrovutpelo traçadu pauli'I"lpo"ivel com apomerodoferroviârí.a Jconuibuirá para uma me:·lhor ulili7"çâo do pOlencl,,1 d. Imn'pollee\J~(enle

Se!!undo eSlilll'tica~, " h},!i.lção po"j­bihllráwnacçOnomiadccen:a de 120011­Ihõ", de dólar..aoano. sufic.enl. p;1ra p.­g"rlodoempreend,menloem 12"no•. E,·Jlcr.t-se um estimulo ã Indu'>lridllzaçào noClltO d.l fermvltl. com 110C;o;ibilidade fUIUfilIh..' famhém ..render o tmnlipone de ma'i'til.

.\ JmnlL' fmlflli.'rrn\ I "'I mhrc J. noP.Il.1I1.1 dr:verã e...ldr co hlltJ.1 l'01 Ires,1n0"', em rilmo normal lf.lb.llho Deilcordil com o pretieto elah 'Ido pelit 50n­dntecnicil. da lerá 1456 m m., de cum·prtmenllX e I~ 85 de I"rguro SU.I ",Irulu­mcontará com 660 m~ de al;rro de cadaI.ltfcJ e 235 melrali de rol'in til] 'Iha GrandeIt.lll~ 'tep.lra O't doi .. tido,,'

A ohm. prOICliJd.1 IOll'I,llm·'lllc L'nmHpltJhlO!!ilmenlO da rodovllt I'Lt:1lt1e.. dil(unh.1. nu muniriplo de Ruhireia eSPI.fín de~locada cerca dellic,'\ quílôm'lrosacl­111:1. n.1 illlura da cabeCeHlt NOrlC"',d.1 Ilha(ir;llldL'. dlJ 101.11, 2 362mClro'i 'terào tOIl'­rrwdo"i em flJõll,rforma dI!' cnncreW ,k'I ntJ,l em .lh:rro, Ü\ 'tCU., qU"!iC I~ melro..d~ htr~Uril ithrig.lfii pl'tlit mdoviaflil e o Ir:.-In lerrovi<irlo \

-\ ponte puo;"ihlhLará .1 h!!ili;ão rodo­\ I.m.t L' fcrro\'mrJil Sdnlo"i/S,in PíluJo/San­1.1 fé du SuJ/CullIhli. pela 1'(11" mJI' cuna.nil ~\Iensào de apro\imitdílnteotc I Snoquilnmelm-,: Em hUt!ji, "llfll!if. de I ilqm

tro Oeste e muito menos de MatoGrosso. E todos sabemos que oEstado apresenta um quadro la­mentável no binómio energia­!transportes. podemos ficar às es·i::uras e totalmente isolados do:resto do PaCs". disse o ex-senadorem entrevista concedida em suaresidência.: Para Vuolo, os problemas doEstado devem ser colocados aci­JIja da questão ideológica. e lem­btou que. enquanto a Usina Hi·:drelétrica do Rio Manso estápa·:ralisada por falta de recursos. a:usina de Xingó. em Alagoas, ocu­pou espaços na propaganda elei·:toral gratuita dos candidatos e,acabou sendo contemplada com:novos recursos.: Mesmo sendo político con'servador. oriundo do antigo PSD,o ex-senador garante que se Lulaassumir compromissos públicosem Mato Grosso e Collor de Me­llo não. ele vota no candidato dóPT. desde qae este também secomprometesse a não adotar umapolítica estatizante.

o ex-senador Vircnle Vuo­lo, do PMDB. disse Onlem estarrireocupado com o fala do CentroOeste estar completam'ente es·quecidtl no dehate deitoral, e quepor isso oJK!vo mato'grosse!!seSÓ deve delmir seu voto após ou­vir um compromisso público docandldalo do PT. Luis Ignácio Lu·la da Silva. e do PRN. FernandoClllor de Mello. de resolver 05problemas de encrgi.1 e de traus­porles que Maio GroSS<I enfrentae, de mouo parlicular. com aconslrução 1.1 .. ferrovia Lesle-Oes·te. O ex-senador pretende levaressa posição ao cnconlro que oPMDB realiza no próximo sába·dó e garante que, se não obt!verapuiu, pode até deixar o parlldo.

"Se o panido mio concordarcom esta minha posição, não po·derei mais pertencer ao PMDB",dis~ Vuola, que promete sair àsruas mesmo sozinho, caso não re·ceba apoio dos segmentos polí­tiCOS.. "Não vimos nenhum candi·dato falar dos problemas do Cen·

19806 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

oESTADO DE MATO GROSSO50 ANOS DE INFORMAÇÃO E CULTURA

Cuiabá. quinla-feira. 23/1 J/1l9 ._-----.-_.-----_. Pn:C;(1 lItl

PONTE VIABILIZA FERROVIALESTE/OESTE

A assmatura do edital es­ta programada para às 10 horasda manhã. A ponte ligará os3.600 metros que separam San­ta Fé do Sul (SP) a Aparecidado Taboado (MS), a um custoaproximado de 110 milhões dedólares. O Governo de SãoPaulo garantiu 50 por centadestes recursos, ficando o Go­verno Federal responsável pelaoutra metade.

A Ferr~)Via ~ste/Oe~te - Grosso, Orestes Quér~l~ e Edi­ganha, a pa.~lrd~ hOJe, um alu~- son Freitas (em exerclclo).do que agdlZara sua concreti­zação. Será assinado em'''SantaFé do Sul, São Paulo, o editaIde licitação para a construçãoda ponte rodoferrovlária sobreo Rio Paraná, necessária para asua viabilização. Liderançasempresariais e políticas dos es­tadosde São Paulo, Mato Gros­so do Sul e Mato Grosso. dire­tamente beneficiadas com aFerrovia Leste/Oeste, confir­maram presenças. Entre elas, o-ninistro dos Transportes, José

;naldo Tavares e os governa- A concretização da ponte. de São Paulo e ~ato rodoferroviária, m,!~ue a

garantia .de c.onstrus:ã0 da Fer­rovia Leste/Oeste, e um verda­deiro presente a Vicente Vuola,um matogrossense que dedi­cou boa parte de sua vida ao so­nho da "Leste/Oeste" Comosenador, presidente da Comis­são de Transportes do Senado,Vuolo lutou durante 4 anos pa­ra que o projeto fosse aprova­do. Sua luta não foi em vão,pois o trabalhos técnicos ofere­cidos hoje as empresas interes­sadas em participar da con­corrência são os mesmos reali­zados na época, a seu pedidopela empresa paulista Son­dotécnica. Sem o projeto, a

FerroVia Leste/Oeste seria re­tardada em pelo menos umano, sem contar o custo do tra­balho, que praticamente IOVla­bihzana a obra

Além dos benefiCIOS ferro­vlános a ponte sobre o RlO Pa­raná permitirá que o transporterodovllÍno entre CUlaba e SãoPaulo, via Leste do Estado eLeste de Mato Grosso do Sul.diminua em quase 300 qUIlô­metros. P:Ha tanto, será: ne­cessáno pavimentar 100 qUilô­metros entre Alto Garças e Ta­quari, segumdo até Clssilândla(MS).

1'OOJO anrma que ponte rOdotelTOVlariaencurtara adistanCIa entre t,;maba/~f

O lançamento dasobras dú ponle rodoferro­viária sohre o riO Para­ná. ocorrido na últimaquinta-feira - na divisaentre São Paulo e MatoGrosso do Sul, viabilizao sonho da ferrovia e en­curta em mais de 250quilômentros a ligaçãorodoviária entre Cuiabáe São Paulo. O comelli<Í­(ia foi feito ontem pelocoordenador de AssuntosFerroviários do Estado,ex-senador Vicente Vuo­lo. considerado o "pai" daferrovia. Ainda emocio­nado com as homena­"ens recebidas durante ()

lançamento da ponte,Vuolo disse que a obraconquistou o governadorJaime Campos.

Segundo o ex-sena­dor, a implantação deum novo corredor de ex­portação entre Cuiabá eSão Paulo ganhou im­pulso depois que o gover·nadar Jaime Campospresenciouesla semanao lançamento da ponterodoferroviária en treRubinéia (SP) e Apare­cida do Taboado (MS)."Um dos primeiros atosde Jaime Campos, Je­pois do lançamento. foiautori7Ar o speretárill de

transportes Zanete Car­dinal, a reservar urna sa­Ia par a coordenadoria deAssuntos Ferroviário nonovo prédio do Dermat,no CPA". informou Vuo­lo.

Para reforçar a suatese sobre o "entusias­mo" do governador como empreendimento, Vi­cente Vuolo destacouque ainda este ano será .realizado em Rondonó­polis um reunião paradefinir a pavimentaçãoda MT-lOO. entre Alto"Araguaia e Itaquira. 1\pavimentação deste tre-'chn P 11 construção da

ponte rodoferroviáriapermitem a viabiliaçãode um canal rodoviárioentre Cuiabá e São Pau­lo 250 quilômetros me­nor que o existente hoje,Ou seja, além da econo­mia com o transporte fer­roviário, o transporte ro­doviário dos produtosmatogrossenses aos por­tos ·ae Santos (SP) e Pa­ranaguá (PR) ficarámais barato.O "pai" da ponte

O trabalho do hojecoordenador de AssuntosFerroviários para viabi­lizar uma estrada de fer­ro entre Cuiabá e São

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPurADOS Sábado 8 19807

Paulo iniciou-se em1976. Deputado Federal,Vuolo se inspirou em de­fensores da ferrovia co­mo o engenheiro Domin­gos Valéria Iglésia, hojecoordenador da DefesaCivil, e o jornalista JoséEduardo do EspíritoSanto, para apresentarnaquele ano proje~o d~lei estabelecendo uma b­nha ferroviária entreSão Paulo/Cuiabá. Oprojeto foi aprecindo peloCongresso e ap~ovadopelo então presIdenteErnesto Geisel.

Ainda exercendo omandato de deputado e

posteriormente como se­nador da República, Vi­cente Vuolo consegueelaborar junto com a em­presa Figueiredo Ferrazo primeiro ante-projetoda ponte rodoferroviári;lsobre (J rio Paraná. Em1981 ele convence o Mi~nistério dos J'ransportese o governo de São Pauloa elaborarem um projetodefinitivo,o mesmo queestá sendo utilizado ago­ra na construção da en­tão "utópica" ponte de3.600 metros sobre o rioParaná.

Para o ex-senadorVicente Vuolo a retoma-

da da obra por parte dogovernador de São Pau­lo, Luis Antonio FleuryFilho, contempla "todosestes anos de luta". Apromessa do governadorpaulista de que a obra se­rá concluida' em seu Go­verno é um indicativoforte, na avaliação deVuolo, para o Estado irpreparando tl~rrenU, ripavimentaçao daMT·IOO é uma obra 'lllepode fluir junto com .1

pontt' rodofl'r:'o\ i<iria '.defel1l:"',

Ac !r concretizad"mais uma etapa da ferro­via Leste/Oeste, Vicentt'

Vuolo disse Hentll' a obn·gaçãl' . ~ prestigiar aeql" l\1ato Gros,:oql ueslocoli a SãoF .. ' clrestigioll o Ian·

.' - ...1a obra. na últi·m.', .': .. ;!ta·feira. "KãoPOSS(j esquecer o s(!nac!r,rJúlio Campos. que saiude Brasília escl usi ... a·mente para participar doevento; o secretário deTransportes. ZaneteCardinal; e o (leplltadoJosé Sardinha, citouVu.olo. Participaramainda da comitiva prefei­tos e vereadores de di·versos município::; do Es­tndo.

de-SÁBADO 04 de abril ue 1992

Constrnção da ponterodoferroviária emprega 700

o. R._....mcoco! plantadas a uma profundidad~ que Jante toram mo'traua, ontem pela. _ varia de 13 a 50 metros. Paralela- primeira vez à imprensa. empresá·

Setecenlas pessoas Já estao mente está sendo conslruída em rios e políticos da região. por ini·trabalhando na construção da Minas Gerais a estrlllura metálica ciativa do deputado Edinho Arau·ponte ~odoferr?\·i.ária ,obre o rio que lerá um peso rmal de 15 mil io ( PMDB), que presidiu a Comis­Parana. que VUl hgar os Estados toncladas. segundo revelou o enge· são formada na reltião para \iabili·de Sã? P:lUlo. ~ Ma~o ÇJrosso do nheiro Paulo Celeslino. " zar a obra. O depüí~o diss.e que.oSul. Sao operanos.lecmcos e pes- A obra da ponte rodoferrovlU- 20verno ~ São Paulo de\'e m"cSllrsoai de apoio que estão alojados ria começou com quatro meses neste ano USS 50 milhões nasnuma cidade construída pela em· de antecedência com a perfura-obras da ponte. O dinheiro já ~stá

prcileira Constran na margem ção dos primeiros tubulões daspre'isto nl) orçamento. Só a partirpaulista du rio. A obra deve estar bases que vão apoiada numa anti- do ano qu~ vem o governo federalpronta em I 994 e vai ter um custo ga ilha. no meio do rio, que· foi começa a fiberar -verbas para afinal de USS 200 milhões. No linal coberta pela formação do reser- Donte, que vai permitir a ligaçãodeste ano mais de 1.500 pessoas vatório da usina de Ilha Solteira. :erroviária de São Paulo com I)

estarão trabalhando na ponte, Neste ponto. as bases estarão a \1a[O Grosso, através da Ferro­que está sendo construída em uma profundidade de 13 metros. lorte.que começa a ser construídaduas frenles de trabalho. Oito mergulhadores se :evezam 1 partir de Aparecida do Taboado.

A primeira fase do cronogra- no trahalho· de desmatamentoJntem também foi encerradoosc·ma prevé a construção de 21 bases ",uático da ilha. cortando tron-minário agrícola em Santa Fé comde apoio.separadas por um vão ~ de árvores e plantas que fica·a presença do secretário Barroslivre de 1011 metros. que serão ~'n() fundo do rio.As obras d; Munhllz

19808 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

deCuiabá. (Domingo). 16 de agosto de 1992

Maio de 1999

*Ano XXIV - N°

Ponte da Leste-Oeste acaba em 3 anosMaria BarbantEnviada Especial

::>,\1\ I" 11: IX! ~L 1l~1')·

~r~i1 1I~ ~uu elllpresilrios. pre·~ILu, C IUl"lmllslilS lIe ~ão I'aulo.

illul.ro"u e I\lilto lJrosso lIoui \' "1Ii1l":1n. unten. u ~i1ntelro

c ubm, lIi1llunlc rllllolerrovla'il 4UC lIiltlUI Im tres i1nos devera,Im IIgilmlu i1S w.lilllcs lIc ~anta

e lIu ~ul (~I') a "pilreclda doaboado ate Chapadão do Sul..l.bas nu 1\ ,i11O LJrosso do ~ul. ""1Ii1 urganizillIa pela I crrov la.Iulista LI epasal. contuu com:Ilrcsentações pulitica da região.\ e por objcll\o mostrar o 4Ueja,\ Ieno con', relaçãu a ub me paraue lollos cunhecessem u siste­a lerro\' lano 4ue sera Illlplanta­

.).

" progmmilçiio incluiu um~rcursu lIc aproxnHUI.lamente'l1a hora. de .lales iI ~anta h doli. num Irem da j'epasa. Logo:pois os convidados toram paracanteiro de obms conhecer

na maquete do que devera ser11 94 a ponte rodolerroviaria.O

llpresario Olacyr de 1\ lonlls ao:ar para os conVidados ressal·u a importânciil da obm paradaareg~io e UlIllbcllll'araO Es­Jo de l\\ato lJrossn. que tera a.rtir lia concluSliu lia terrovia.11 corredor de saida. pam a suacrdução de grãos. mais barato·ápido. .

Este não e só um desaho tec·nologico mais Ulmbem um mar·co na historia bmsileira onde ainciativa privada junto com poli·licos se unem para que essa gran·de obm seja enlim uma realida·de" • disse ele. Segundo Olacyr,apesar de ate o momento so esUlrdelinido o lrajeto da lerrovia atél hapadflo do Sul. a chegada dalerrovia a luiaba é agora irre­versivel. "l'oos proximos 180 diaso percurso 3 panir dai já estarasendo traçado", concluiu ele.

!'lo cilnteiro de obms daponte rodolerroviaria. a movi·menlação de máquirwsjá é inten·sa. LJma das caracteristicas daobm é que varias Irentes de traba·lho já loram abertas. No localonde a ponte terlÍ inicio. proximo

a SanUl H do Sul, em Rub'ifteia,maquinas ja estão aterrando asmargens do lago da Ilha Solleime o primeiro bloco de estrutura'meUllica ja esta sendo armado.

lJentro do lago, uma plata­lom1aja esUl sendo concluida pa·ra daqui ha meses dar apoio a co·locação dos primeiros pilares desustenlação da superestrutura daponte.

No entender de empresariose políticos da região esse e ummarco imponante no transportede grãos, produção e passageiros."Isso ira lazer com que todo o sisotema lerroviãrio de AraraquaraateSanla f-é do Sul seja reestrutu·rado", disse Walter Bodini, presi.dente da l-epasn. Durante a Visitaao canteiro lIe ob ms loi mostmlloum vllleo com explicações tecni·cos sobre 11 obm. Logo depOiS acomitiva lIeu uma volla de balsaate proxlmo 11 plaUllom1a emconstrução. \\a\ter Iiodini, prcsi·dente da 1-epllsa, dL~se que, "apanir dcssa ob ra scra posslVcIintegrar São Paulo, a toda are·glão l.entro.tJeste. Iloje não é

mais 'necessario questionar apriorillallc e oportunidade dessaobra. U governo Heul}' esUl lir·memente empenhado nn suaconclus:io, inclusive destinandorecursos em scu orçamento paraos proximos anos".

Para o prcleilo de Santa I'cdo Sul. Armanllo ROSSltti. issoIara com que a Cidade num lutu·ro proximo siga o caminho daindustrialização. "EsUlmos nospreparando pam isso", alimlOuele. ROSSlIIi prevê para a cidadeun, aprovcitamento dos grJosquc aqui dc\'cnio passar ">eneli·clUndo a cidade com a criação denovos empre~os.

Além do presidente da 1-e.pasa, do. empresano Olacyr dct-.lorais, do ex-senador \ icente\uolo, estiveram presente aoevento cerca de dez preleitos daregião, do preleito de Alto Ara·guaia, Edson Iirandão (PL), L!opresidente da Comissão Nacio.nal Pró-<...onstrução da Ponte, odeputado estadual por Sanla Fêdo Sul, I:dinho Araúlo, entre ou.tras autoridades parlamenlaresde São Paulo.

t;onstruçao da ponteeXIgIra mUita tecnologIa

Euclides :!a Cl111ha previu a necessidade dessa obra no início do século

a luta foi encampada pelo senador Vuo/c

A necessidade da constru­ção de uma ponte interligandoa região Noroesle do Estadode São Paulo ao Sudeste. deMaIo Grosso foi prevista: noinício do século (l'XlI) peld en·genheiro e escritor Euclides daCunha que, ao estudar o traça­do Sá" Paulo/Cuiabá, desta·cou que o caminho nãtural se­ria através do porto de Taboa­do. hoje cidade de Ribinéia.

o fato gerou maior polêmicana época e as pressões foramtantas que acahou caindo noesquecimento.

Porém. em 1974, a lutapela implantação definitiva daponte rodoferroviária sobre orio Paraná foi retomada peloentão senador mato·grossenseVicente Emílio Vuolo, que atransfonnou em sua principal

bandeira política. Mesmo nãoencontrando à época respaldosuficiente para levar avante umdos projetos arquitetõnicosmais ousados do País. Vuolocontinou batalhando e desen­volvendo um trabalho de basti­dores dos mais relevantes.

O sonho do ex-senadorcomeçou a se concretizar em1987, com a criação do projetoLeste/Oeste, que estabeleceu

a ligação Santa-Fé do SullCuia­há. objetivando o escoamentoda produção da região Centro­Oeste. com aproveitamentototal da malha ferroviária, queliga Santa Fé ao Porto de San­tos. Em 1990, o governador deSão Pualo. Luis Antonio Fleu·ry Filho. assinou o tenno deaUlOrização para o início dasobras.

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTADOS

deCuiabá. (Terça-feira). IB de agosto de 1992

Começa construção da ponte quetrará ferrovia a Mato Grosso

Sábado 8 19809

Na divisa dos Estados deSão Paulo e Mato Grosso doSul começa a ser construída amaior Donte rodoferroviária doPais. No futuro a ponte rodo­ferroviária sobre o rio Paranáserá o elo de ligação de todo oNorte e Centro-Oeste do Pais

com os Estados do Sul. MatoGrosso, localizada estrategi­mente nesse plano de inte­gração nacional, deverá sofreruma grande transformação so­cial e econômica. A ligaçãoCuiabá-São Paulo esua naturalexpansão deverá contribuir pa-

ra o escoamento da produçãoda região em direção a merca­dos tradicionais, eliminandoum dos principaiS entraves nacompetitlvidade do produtomato-grossense: o alto custo dofrete.

(Pâg .9)

Ilmiode CuiabáCuiabá, 01 de outubro de 1992

Ferrovia: maquete deponte exposta na Fiemt

"Temos que preparar MatoGrosso para a chegada da ferrovia".sugeriu ontem"IJ ex-senador VicenteEmílio Vuolo. o comentar a maqueteda ponte rodoferrovlána sobre o rioParaná exposta na sede da Federaçãodas Indilstrias de MatoGrosso (fiemUSegundo Vuolo. a exposição faz parlede um programa para unir empresá·rios. governo e socIedade em uma se·gunda frente de obras que oonsolide oIlllçado da ferrOVIa a partir de Cuiabá.O primeiro trecho está sendo cons·truido entre Aparecida do Taboado eChapadão do Sul. no Mato Grosso doSul.

Vulo convidou os esl udantesuniversitários a viSItarem a maQueleexposta na Fiem!. Ofato de a obra seruma das maiores e mais qualificadasjá realizadas no Pais - para o ex-sena­dor. deve servir como atrallvo aos es­tudantes de engenharia. Os interessa­dos devem procurar a Fiemt ate o pró­ximo sábado durante o horário co­merciai. Organizados em grupos. osvisitantes podem pedir a passagem deum video mostrando a obra e abor­dando-a hisl6ria da ferrovia.. .. ._.

Na opinião de Vicente Vuolo. aferrovia cuma realidade incontestávelprecisa ser inserida e "abraçada" pelasociedade mato·grossense. Na insta·laçio da maquele na Federação. ao la·do de 50 empresários. Vuolo se com·Jlromeleu em convidar o empresárioOlacyr de Moraes. ganhador da con­correncia da ferrovia. a participar deuma reuniilo cum ltderes estaduaisp.ra disculir a segunda 'renle a o pró­prio traçado da "Leste/Oeste". Nospróximos dias. participa da aula inau·

gural de um curso sobre ferrovia naUniversidade Federal de Mato Gros­so (UFMn. "PrecIsamos formar fren­tes. nos multiplicar". recellou,

A frente buscado por Vuolo estásendo garanlida pelo governo esta­dual. No inicio da semana. o secreta­no de Infra-estrutura. Cleber Lemes.garanllu o asfaltamento da MT-l00.entre Alio Araguaia e Taquan. com·pletando o asfaltamento do trecho ro­doviário alternativo ate São Paulo....Usando a ponte rodofelTovlária. otraçado encurtará 250 quilômetros adistânCia entre Cuiabá e São Paulo(SP).ESPECULAÇÃO

Mesmo consolidando a cada diao "sonho" da ferrOVIa Vicente Vuoloafirmou que a mobilização podera ga­rantir a cOnlmUldade de MaIo Grossona Sudam (Supenntendência de De­senvolvimento .da AmazôniaI. Aameaça de exclusão do Estado doórgão poderia comprometer o Iinan­clamento da segunda etapa do projetoda ferrovia. "Precisamos estar alen­

los. eXͧir a participação do Estado naSul1am •sugeriu:

Vuolo considerou apenas "espe·culações" as nolicias de que se estudaum traçado estadual diferente do pre­visto em todos os estudos realizadoalé o momento. Por esles estudos. otrecho malo·grossense da ferroviapass.... por Alto Araguaia. Rondonó·polis e Cui.bá. Ele lembrou. noentanto. que o Rima (Relatário de Im.pacto Ambientall poderá delinir o tre­cho. já que a li beração de recursos es­tará condicionada aos Impactos amobientals da ferrovia.

19810 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

oESTADO DE l\tfATO GROSSOCuiabá. terça-feira. 25 '05/93

RODOFERROVIÁRIA~ ....,.- _

POnte pode ter nome do senador Vuo]o

de

o senador Levy Dias (MS)'apresentou ã conslderação do Se­Dacio Federal proje~o denomina­do de "Senador Vuolo." a ponterodoferroviária sobre o Rio Para­Dá, entre os Esrados de MatoGrosso do Sul e São Paulo,aindaem fase dC construção. A home­nagem que se pretende prestar aoex-senador Vlccnte Vuolo • afir­mou Levy Dias na justificativa deseu projeto - está inseripa entreaquelas manifesta...'õ-.;s que sinteti­zam, antes de tuao, o reconhe­cimento de uma coletividade pc!?trabalho de um velho e destemidop'o1flko 'que soube, no exercícioae suas funções públicas, pelo seutirocínio, pela sua visão e pela sna

liderança. dignificar os manda toSque lhe foram conferidos pelo po­YO.

O projeto de lei n" 63. do ~e'nadar de Mato Grosso do Sul da­tado em 18 de maio último, rece­beu apoio imediato de diversossenadores, principalmente. aque­les que acompanharam mais depeno o trabalho do ex-senadorViccnte Vuolo em defesa não sóda coDStrução da ponte sobre oRio Paraná. mas também da ellle­sio dos trilhos da <Inliga Emadade Ferro Araraquarense, hoje in­corporada ~ fepasa, art a cidadede Cnhtoá igualmente em fase de!õ'ljJlanlaçãoJlCla Ferronone. doempresáno Olacyr ~,. Moraes.

Cuiabâ (Domingo" 13 de junho de 1993

Uma justa homenagem"Ano XXV· N° ~

•Foram vários os brasileiros que, ao longode mais de um século, Iutaram pela construçãode uma ponte rodoferroviária sobre o rioParaná, entre os Municípios de Aparecida doTaboado, em Mato Grosso do Sul, e Rubinéia,em São Paulo. Entre todos osbrasileiros que lutaram poressaobra, porém, d"veserd"s-tacado, porquestão dejustiça,o trabalho de pelo menos umdeles: o do ex-senad.Q[VicenteVuolo.

Estes são trechos dajusti-ficativa do projeto de lei dosenador Levy Dias, de Mato.Grosso do Sul, aprovado re-centemente no CongressoNa-cionai, e que visa prestar umajusta homenagem ao politicomato-grossense Vicente Vuolo, dando o nomeà ponterodoferroviária entre aqueles doisEstados e por onde, brevemente, estarão pas­sandoos trilhosque ligarãoSão Pau.lo aCuiabá.

Vicente Vuolo, como todos sabem, prati­camente dedicou a sua vida pública, como

deputado federal e senador, representando oEstado de Mato Grosso, não apenas à constru­ção dessa obra, mas também, como destacouo autor do projeto, "à integração de uma'.vastíssima área do território nacional ao

sistema ferroviário brasilei­ro".

Como deputado federal,Vuolo conseguiu alterar a LeinO 5.917, de 10/09173 (PlanoNacional de Viação) e nelaincluir a ligação ferroviáriaentre Santa Fé do Sul/Rubinéia e Cuiabá. Oprojeto,amplam~nte discutido dentroe fora do Congresso por im­portantes setores da socieda­de brasileira, foi aprovado eem seguida sancionado pelo

ex-presidente Geisel.A luta de Vuolo continua cada vez mais

firme, sendo que, 17 anos depois, o seu sonhocomeça a se transformar em realidade. Ahomenagem do senadorLevy é, pois, das maisjustas.

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19811

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Capll-

...~·~(Páli" ~i", ,,,,;1.", ;"-f:~.

OESTADO DE MATO GROSSOCUIabá. domingo, 06 de fevereiro de 1994

Ponte rodoferroviá ria:importância fundamental

A ponte rodoferroviáriasobre o Rio Paranáterá3.mmetros, dos quais 2.600 decomprimento sobre a água e1.170 metros nos pontos deligaçõcs. entrocamentos en­tre as ferrovias Fepasa eLes­le Oesle. Possui14,85melrosde largura, sendo conslruída::m dois níveis, no superior3 pane rodoviária com duas'lstas e no inferiora ferrovia.

Sua localização é estra­!égica. Na margem esquerda:lo Rio Paraná c/a pertence30 Estado de São Paulo, mu­fÚclpio de Rubinéia que é vi­tinho de Santa Clara do Oes­'e e Santa Fé do Sul. No ladolireito fica MaIO Grosso dolul, município de Aparecidalo Taboado. Da ponte aoerminaricrroviário de Cuia)4serão acentados 963 quilô­netros de trilhos.

Quanto a tecnologia uti­ízada na construção não há,.da igual no Brasil. Alémla nacional, a Constran res­JOns4vel pela obra foi buscartecnologia da Alemanha,

lá/ia e Hõlanda. São equipa­'lentos de última geraçãoque possibilitam maiorprea­são DOS rraba/bos.

Foram feitas 27 funda­çõcs com pilares de 80 me­tros. No último di. 29 de ja­neiro quando uma comitivade Mato Grosso visitou aobra a convite do ex-senadorVicente Vuolo, estavamprontas 23 fundações, dasquais 13 do lado de São Pau­lo. Nesta coostrução todo otempo é precioso. EnquantosãoconsirufeJosospilaresquefaltam as treliças de aço porondepassadoo tremilestãosendo lançadas no no. Parase ter uma idéia ada trechode treliça de aço .mede 700metros e pesa 5.560 tonela­das. Todo estes peso 4 mo­vido por apenas um macacohidráulico, acoplado a umamáquina de alta potência,tambélJI hidráulica.

O'cronograma de cons­trução vem sendo Cfl1l1prido

e o únicoobsbiculo queP0de­rá surgir para condusâo atéo finR! este ano será a faltade liberação de recursos.Ocorre que a obra esti oIfJl-ela em USS 300 milhões dedólares. Conforme cont'êniofirmado eIJtre o governo Fe­derale op'w:modeSSoPau­lo cabena a l'CSpODSabiJidádede 50% do totàJ de recursospara cada uma daspartes. Ouse;a, a obrigação de São Paú·10 com a obra seria de USS150 milhões de dólares. Há.entretanto, informaçõcs deque até o momento o gover­no Federal repassou uma im­portAnaa que não chega atrês milhões de dólares. Co­mo o Estado de SSo Paulorem muito interesse na obra,é possível que seja encontra­da uma solução a cuno pra­zo.

Ediriho Araújo depula·do peemed::bista que remmwta fOIfJl Junto aogovernopaulista aponta que a obra

hOje é irrel'ersive/ e eslá pre­visla da dotação orçamentá­ria do governo aprovada pelaAssembléia Lc}!islativa DaTao exerciao de 1!H4.~ o govcl'no Federal não pagar, o doEstado de São Paulo !Jaga edepois encontra uma altema­liva para fazer o repasse.

Desde a epoca do lmpcJ­rio se falava da importânciafundamental desta ponte. Anecessidade de sua conSlru'ção foi apontada pelo enge­nheiro e famoso escritor Eu­clides da Cunha no início doséculo, no ano de 1901. Eleao estudar o traçado de SãoPaulo à Cuiabáregistrou queocaminho maisadequado se­ria através do Pano de Ta·boado, hoje município deRubinéia. justamente ondetem início a obra. Tudo, en·tretanto, ficou em seu idea­lismo e com o tempo o traça·do foi esquecido. Mas em1974. o ex-senador VicenteI'uolo transformou a ponterodoferroviária e a fc:rroviaNorte Sul em SU3. grande banodeira de lula.

19812 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

deDomingo. 06 de fevereiro de 1994

TRELIÇAS

A ponte será uma das• AmaIores no seu genero

Maio de 1999

Do enviado especial

Orçada em USS 300 milh<les ecusteada praticamente pelo gover·nopaulista, aponterodoferroviáriasobre o Rio Paraná esti sendocontruída pela Constran, empresado Orupo ltamaraty • que atravésda Ferronorte também é responsá­vel pelos ramais ferroviários queligaria Santa FédoSul aCuiabáe,posterionnente, Porto Velho (RO)eSantarém(PA). Umalinhaférrcaligando Uberaba (MO) até AltoAraguaia também esti projetada,interligando a malha mineira, queusa bitola de uu,.metro de larguraà malha paulista:, com bitola de1,60 metro. PO't isso, está previstoque a partir de,Alto Araguaia oramal tenha bitola dupla. A obra,ao mesmo tempo, contacom parti­cipaçãodaUsiminas Mecânica, deIpatinga (MO), contratada pelaConstran para a fabricação dosmódulos da treliça que será csten·didaaolongodos 3,6 KMdaponte-unindoosmunicípiosdeRubinéia(SPeAparccidadoTaboado(MS).

Doisenonnescanteirosdeobrasforam instaladospelaempresa,umdo lado paulista e outro em solosul-matogrosscnsc. Osmódulosdastreliças estio sendo soldados nes­ses canteiros. No total, a estruturametálica pesará 20.650 toneladasde aço sae 50. ~ treliças sedaestendidas em cima de 26 conjun­tos de oitopilareseumgrandcpilarcentral. Paraconstruiros pilares, aConstran teve que montar urnagrande platafonna marítima, quepode serusada posterinnente paraexploração submarina de petróleoou obras portuárias. Ela possuipernas elevatórias, de até 69 me­tros. Segundo técnicos da empre­sa.dificuldades como ventos a 162km por hora, correntosos de trêsquilômetrQs porhoraeondasdeatédois metros de altura marcaram ostrabalhos. O leito do rio, todo empedra, permitiu a realiuçlo depcrfuraçé5es m6diu de 4,S metros.

OIpilarcado fiDdados aputirdecamisumcdlicu,oulClj..snm-

dei tubos pelos quais avançam asbrocas da plataforma, para em se·guidadepositaroconcreto. Apres­são do concreto retira a água. Ascamisas são posteriormente solda·das, em profundidades de até sometros. Cerca de 20 técnicos tra­balham no controle de qualidade,usando testes como ultrassom eliquido penetrante. Ocalculista daponte foi o engenheiro 1aimeMason, aluno do fundador do fa­moso escritório alcmio de enge­nharia Leonardt. A Constran sub­meteu o projeto à análise desseespecialista.

~ treliças estão sendo monta­das sobre tartarugas dotadas derolamentos, nosaterrosconstruídose que servem como cabeceiras daponte. Somente esses aterros con­sumiram um milhão de metros cú­bicos de enrocamento (pedras).Entre cada vão de 100 metros, astreliças pesarão uma médiade 800a mil toneladas. Pronta a treliçá,ela é movimentada em direção aospilares. Atualmente, uma grandetreliçade 700metros, aindadividi­da em pedaços de 400 e 300 me:­trai, esti sendo movida por uróúnicomaeacohidráulico,acopladOa uma máquina de pressão de altapot&cia, também hidráulica. Acapacidade limite desse macaco 6de 100 metros por dia.

Essaseriumadasmaiorespon;'.tes do gênero no mundo, sem dúvi·da alguma a maior do Brasil, ga­rante oprincipal executivo do gru.po ltamaray na regiio e diretor·superintendente da Ferronorte,FibioCosta,queaprcsentouaobra,juntamente com diretores daCcmstraD,àcanitivadeMatoGros.10. No pico das obras, 1.600 h0­mens trabalharam na ponte. AConstran adota o método de fren·tes de trabalho, portanto oscilandoo número de operários. Com isso,lIlCImO a obra em andamento, écomum na regilo especulaçõessobreparalilllçlo.Pormuitos&DOl,a~ foi lonho· eaté motivo depilda,mal tsnpreurnaespcrança.

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19813

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Militares prometem aquartelamento

de

Ponte dossonhos deVuolo sai

em dezembroAobnéidutiUOlWU.Ea

e.meIhordáiçioJWa.por-.rodoicmMiria cpJeeaá'"c:onsuwda ...o rio'....enaeosMuail:ipioIdcRalbiaiiaeSPIe,~ elo TIboIdo(MS), c::omoràllaoeavildo...peaaI AmliIir:DCona.CoaauKm de extaISIo. doi quais 2,6sobreo rio, 26 pilara. CXIIII vIode lOOmarCll,.~"'"doconsauldapelaeon...doOrupo lcammly,quellmilda&nononetalllDàlt.. d'ráallpçaDIIIlIaSuaf••WtCIIIIbL No6lllldl.........lida. uma comiriva clt MIIO0res1O. idcnda pdo .......dor'''ICeIlIC\'uoIo. \1IiIauOCDolcirodeobru Apoare ....\111 para o 0esIe vb ...dcnfcndida desde 1901, porEuclides ela CIIIIiIa. Em MaIoGrosso. de:aaca-Ie nessa lulaVuolo, uma ",'dl:a raposa pala­n:tt~ .. !'SC· iP ~~s . - e ~~

w fU.\:,UIL$.()l i~ ~\A.u.,

Opinião

COGl palaYT:IS dI ordaõ1. wn~de~iIIpcs­

...rarmadopor~'"!li e esposas. iIlICICllI llIlIeID aClrde..1l.I Praça ela RepuhII.::L UlD

pro;c:.li) conna poIillQgjan.aJdo úovc:mo de Malc.~ CoCD"AlIIIIllIU:IIlaa,.,~."forma arilllnna': _ umlCDdo caoduzldo o ..- di~aIU'e.Jl!ftlanal­..... Os 'praças' __e &»-

.-do da PM ID EDIa qgc,.,.to-gumaDIa. H __

pau CllIlD • palma de a. •~1IpI'ClI8IIG_o

IDvtmadofJIIDlIC8IIIa.­.............. .-:nI~___", O,... pIIIoMCIIIdaA-a"Çlodol,..r-.s.SIrJIIlIGI,JIlIiCldalCGm:L................opu• .-a.....1Io~1...-a...,DuMI&q..........prido por pane lIDe-soOenldaPMl,caa6zDla..~OoYll'110 do Esl.Ido• ..-ser• ràYindicaçOe apn:scsWs.111 policll1S aubwa~lllluanàadot al*CdI,.'lIIIIOdilIO, Em lalQcmôpllls.aam­_Ido r.. cocn-bd' pciaIundlUlOS e se pol1l:llo Ge í:lnI:a:.:~-u!~~~ P:- 'r·,

~ LÃ"~ ;.. ~l;lo\~ Pc-u) tu'- ()',

Cuiabá, segunda-Ieira, 20 de março de 1994 A5

Governador Covas eaPonte do Rio Par811áVICEIITE VIIlLlI(·'

O governador de Sãolulo, sr, Mário Covas, di­lte dos compromissos as­unidos por aquele Estadon relação à construção damte rodoferroviária sobre

rio Paraná - a obra queetivamente pennitirá a Ii­,ção ferroviária de Mato~osso com o Sul do_lis • resolveu adotar uma'lução, inteligente e prá­;a, a fim de evitar qual­':ertipo de atraso na con-

lsão daquele empreendi­~nto.

A solução foi muito sim­~s, segundo infonnaçõeste me foram prestadaspeloefeito de Santa Fé do Sul,.marBorges, edepois con·madas pelo Dep, Federal

linho Araújo: o governa.,r Mário Covas, disseram,lbos, com base em noti·lS já amplamente.ulgadas pela imprensa,- e que pra conclusão da: i seria necessários, no;-imo, mais US 1SO mi-

19814 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

IS, que o Estado de Sãoo não tem. E.m função" através da Ferroviaista S/A - FEPASA - Omador, considerando

eu IS acessoli rorioviários10- nte, tanto do ladosi- na como do lado sul·~s lrossense, .. são em05-. I" l'ém slmp es , conc UIU

es-:O momento, pode-setamente abandonar a

lddoução de seu tabuleiro,a.. d .,rn"or, poron eescoara

o tráfego rodoviário, comduas pistasduplas demão dedireção", concentrando-setrabalho de construção daobra apenas na sua parte in­ferior, a ser aproveitada, deimediato tanto para a ferro­via como para o trânsito ro­doviário. Nãosesabe, ainda,confonne revelou o vice­govemadorpaulista, Geral­do Alckmin, qual será o re­flexo financeiro dessa deci­sIo sobre o custo da obra,

pelo menos nessa emergên­CiL Mas á reduçãocertamen­te, será apenas a necessáriapara se evitar que um empre­endimento dessa natureza adimensão possa vir a ser in­terrpmpido.

E eVidente que o ideal,desde agora, serianão se in­terromper a execução nor­mal do projeto. Mas isso,pelo visto, não está sendopossível porque o governofederal ainda não repassou'Sr. José Serra, ministro doPlanejamento, assumiuumaposiçãomesquinhadiante daquestão, dificultandoinexplicavelmente,os enten­dimentos que vinham sendomantidos entre a·União e ogoverno paulista. E justa­mente ele, sr. José Serra, umscnadorpaulistaquedeveriaser o primeiro a sequenciaras detenninaçé5es jáanunci­adas pelo presidente

Fernando Henrique Cardo­so, francamente favorável àconclusão das obras da pon­te rodovoferroviária sobreo Paraná e da extensão dostrilhos ferroviários até aCapital de Mato· Grosso.Mas cadaum, naverdade, dáo que tem.

Seja como for, com ousem a boa vontade do mi­nistro do Planejamento, aconstrução da ponte, emfunção dessa inteligent'edecisão do governadorMárcio Covas, aliás domesmo partido político dosr. José Serra, não está in­terrompida, podendo-seprever a suaconclusão ain­da para este ano,juntamen­te com os primeiros311 km da ferrovia entreAparecida do Taboado eChapadão do Sul, no MatoGrosso do Sul.

Vencidas essas duas eta·

pas, as próximas a serensuperadas serão a construção do trecho ferroviáricaté Cuiabá e o seu posterior prolongamento a PortlVelho (RO), Santarém (PAe a Cáceres (MT), fadadase transformar nprimeiro grande entroncamento hidro-rodo-ferrovilirio da Amazônia brasileira

Estaremos vivos, corcerteza, para comemoraesses acontecimento histéricos ao lado de toda a população mato-grossense. Parcomemorar e vibrar com.definitiva integração diMato Grosso ao sistema ferroviário nacional, depois dtcem anos de muitas lutas eincompreensões.

(*) VICENTE VUOLO,Ex-Senador por MtltoGrosso.

A GAZETA. Cuiabá; Domingo, 1 de maio de 1994

Ponte fica pronta este anoDa Radaçlo

o ex-senador Vicente Vuoloconfirmou para o t.nal desle ano âinauguraçio da ponte rodoferrovi'­ria sobre o rio ParaM, no municl­pio de Santa Fé do Sul, em SãoPaulo. A ponle é considerada omarco inicial para a implantação daferrovia que ligará MaIo Grosso aSio Paulo. e que deverá estar inau­gurada denlro de cinco anos.

Ele informou que as obras estãoem fase bastante adiantada. restan­do apenas a conclusão da instalaçãodos t~s últimOll pilares da ponte.na pane de MaIO Grosso do Sul, edas treliças•.Os 600 metros de aler~ro e 700 metros de treliças da partede Slo PltI1lo já estão concluldos.

A ponle lem 3.600 metros de

comprimenlo. sendo 2.600 metrossobre água e mil metros de alerro.A pane de cima da ponle será re­servada para o lranspone rodoviá­rio, enquanto a ferrovia funcionarána pane inferior. O custo total daponte rodoferroviária é de USS 300milhões. sendo que desse total cer­ca de USS 200 milhões já foramaplicados. ,Pelo .contrato, a ponleseria construlda com recursos dogoverno federal (50%) e governodo Estado de São Paulo (50%). Po­rém, o governo paulista vem ban­cando até agora com 90% dos re­cursos para a construção da obra.

No próximo mês deselembrodeverão ser lançadas as obras decolocação dos Irilhos no trecho en·Ire Aparecida do Taboado e Chapa­dão do Sul (MS), de 311 quilôme-

trOl. Esse primeiro trecho da ferro­via deverá ser inaugurado no finalde 95. o que permitirá a sua utiliza­ção a panir do municlpio de Cha­padio do Sul.

A ferrovia Cuiabá-São Paulo,que está sendo conslrUlda pela Fer­ronorte do empresário Olac:yr deMoraes, vai exigir investimenloll daordem de USS 2 bilhões. A ferro­via, que será enlregue até o final de99, vai abrir um novo corredor deexponação para o Estado de MaIOGrosso e o oeste paulista,benefi­ciando toda a região lIe influência e'também o TriAngulo Mineiro. apanir da construção do ramal atéUberlândia. ' .~.

BENEFíCIOS - Depois de im­plantada, a ferrovia permilirá a in­tegração com a malha viária exis-

leate. garanlindo o crescime~to. dareceita das empresas ferrovlánas,hidroviárias e porlUárias, e a redu­ção de seus custos operacionaispropiciada pel~ aumenlO .de sua ~~.ciência operacIonal. VaI permltl~,

ainda. a redução dos fretes. permI­tindo uma produção diversificada eautlHustentada. com acréscimo daárea plantada, da produtividade eda renda do produtor rural. Só naárea de influência da ferrovia exis­lem cerca de 86 milhões de hecta­res de lems férteis e que poderioser incorporados ao processo pro­dutivo. Outro beneficio da· ferroviasem o aumento da renda regional(decorrente do crescimento da pro­duçio agrícola e de suas alividadesinduzidas) e o aumento da arreca·daçio de impostos.

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

CORREIO DE MATO GROSSOCUIABÁ, 12 DE JANEIRO DE 1995

Oconjuuto de fenômenos políticos. espera. com o apolo também integral dI

. sociais e econômicos que se Governo do Sr. Mário Covas. apartir d,. sucedemno Brasil. espectalmente 1995. •

em Mato Grosso. nos levou a acel- Com relação à ferrovia propriamenttar. com mUito prazer. o honroso convite dita. coube à 1nlclallva privada construi-l~

do "Correio de Mato Grosso" para jáqueogovernofederaldescartouqualqu~

participar de mais um de seuS posslbUldade de arcar com os custoempreendimentos editoriais. este agora Integrais de sua ÜI1plantação. por absoluldedicado ao novo Governo do Estado e ao falta de recursos. Importante a se ressalta:novo Governador. Dante de Oliveira. no entanto. foram os prtmelros sinais ti

O tema que me {ol sugerido -e não esperança. para a execução do projeto dpoderia ter sido diferente • foi o da ferrovia. que surgiram com a adesãFERROVIA e a história da luta em torno do deciSiva da agricultura. único setcprolongamento dos trilhos ferroviários até efetivamente capaz de sepultar ca cidade de CUiabá. Intransigentes Inimigos do transporl

Desde a década de 70. até os nossos ferroviárto.locaUzados sempre ao lado drdias. tenho participado dessa luta: multinaclona1s do automóvel. do Ontbusprtmelro. como Deputado Federal. através do caminhão. Até um paasado-não muida Lei nO 6.346 de 06/07n6. de minha distante. diziam que Mato Grosso fi:

autoria. sancionada pelo Presidente dispunha de cargapara umaferrovta: ho~Ernesto Geisel. alterando o Plano Nacional pelo que Já somos. temos carga sU11clende Viação para nele Incluir a Ugação para abarrotar composições Inteiras. Niferroviária São Paulo-Cuiabá. prevendo s6 escoando o que prodUZimos m:também a construção da ponte também importando o que conawnlmosrodoferroViária sobre o rio Paraná: depois. Já não era mais Senador e. a conVIcomo Senador. lutando pela do então Governador Carl·confecção deflnltiva do Bezerra. aceitei ser Indicaiprojeto da ponte e. agora. como Assessor do Goverlapós o meu últlmo mandato. de Mato Grosso pa'como simples cidadão Assuntos ferroViários. UI:brasileiro. de minhas prlmelr

No momento. para missões foi a de parUclp:minha grande alegria. a em São Paulo. de uferroVia já saiu do papel com Seminário sobre "O Papel,a derrubaqa de seu grande Fepasa no Futuro".robstáculo. que sempre foi a seminário. que reuntransposição do rio Paraná. especialistas de várlentre Santa Fé do Sul. em partes do PaIs. o próprio ISão Paulo. e Aparecida do Olacyr de Moraes. DlrelTaboado. em Mato Grosso da FERRONORTE. defencdo Sul. A ponte. uma vez um traçado ferrovlárconclulda. permltlrá o altamente prejudicialprolongamento dos trilhos Cuiabá e a todo o Esta~o

ferroViários até Cuiabá. A Mato Grosso. Na qualldasua inauguração está prevista para o de'representante..do Governador de M~

primeiro semestre..de.1995. É uma obra Grosso. coube a mim dizer. simplesmengrandiosa e imponente ,em seus 3.600 que estava ali para eXigir que fosmetros de comprimento. E tão Importante respeitado o traçado aprovado peeste acontecimento que há wn século atrás Congresso Nacional. ou seja. o de Santa IEuclides da Cunha já dizia que o dia em Rublnéla/Apareclda do Taboado/AIque o Brasil tlvesse wn grande presidente AraguaiaIRondonópollS/Culabá para deple wn grande engenheiro essa ponte seria - e somente depOis. se pensar em outIconstrulda. pois através dela seria possível alternativas contra as quais Mato Grosse efetlvar. de fato. a conqUista da jamais haVia se insurgido. Após longAmazônia. debates. o Or. Olacyr cedeu e dls~

Sobre essa obra. julgo oportuno dizer conforme gravaçáo que até hoje guarapenas para um registro histórico: estava como uma espécie de troféu entregue a l

previsto que o pagamento pela sua polft1co que acredita ter sido úl11 aseupcconstrução seria feito tanto pelo Governo e ao seu Estado: "Já que o Senador VU(Federal como pelo Governo do Estado lie quer a ponte rodoferroviária em RublnêSão Paulo. Mas. a verdade é que a ponte. vamos atend~·lo". E foi o que ele fez. ar:com um custo estimado de US$ 300 acertar todos os detalhes da concessão omilhões. está sendo bancada recebeu do Governo Federal para constriexclUSivamente pelo gOverno paulista. cujo e explorar a ferroVia que ligará CUlabtmarco Inicial foi no Governo do Orestes Região Sul do PaIs. nesta prlmetra elaQuércta. em 1989. continuando de sua construção.

. Ininterruptamente no Governador do Sr. Daí para1i:ente. acelerei alndamaJ:TJU!S .A.ntônlo Flemy. e cert:"-!J'.C'Qi.e. como se l1ü,::>. em f",."01l' d<eS~M ob!,1)'J~.p"!,"Jfl::rJ.n

Sábado 8 19815

19816 SábIldo 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

no trecho compreendido entre AltAraguaia e a divisa de Mato Grosso corMato Grosso do Sul. -S-matsl.quegovernadoz:-.m-flnal. de mandatInfelizmente tamb~m não tinha feito errelação ao Governador Pedrosslan. de MatGrosso do Sul. Serlanecessárlo que o nO\'governador estabelecesse contato Imedlalcom o novo governador de Mato Grosso aSul e com ele acertasse o que fos!necessário para o asfaltamento da MS-301no trecho compreendido entre a divisa M'MS. Costa Rica e Chapadão do Sul. wrvez que dessa localldade a~Aparectda cTaboado a rodovia há multo tempo Jápavimentada. E tudo Isso para que nfvenhamos a nos sentir envergonhad(quando da Inauguração da ponte. que mpermitiráumallgação mais rápida com SiPaulo (encurtando a distancia em qUlU200 Kml. Sem o asfalto no trecho AIAraguaia-Divisa MT-MS- Costa RicaChapadão do Sul. a nossa opçicontlnuará sendo por Jatai. CaçúCassUãndla. que não ~ e nunca foi o nos:caminho natural para o Sudeste do Pais

Hoje. a sugestão que respeltosamer:ofereci a um assessor v,para oGovernador Dar.de Oliveira que deve.quanto antes. provideclar a pavimentação .MT-I00 e entrar eCunU1W cmn U lleu cUle

de Mato Grosso do S:Sr. Wilson BarbaMarttns. que acredltnão vatse negar a adottambém as provtdenc:indispensáveis parapavimentação dos 1qullOmetros da MS-3C

Aos novos represttantes de Mato GrossoCongresso Naclor.atrevo-me a sugerir: :que procurem alteraI

legislação que regulamenta a apUcaçãoIncentivos fiscais na Região AmazOnigerenciada pela Sudam. a fim de facilitaaplicação de recursos na construçãoferrovia para Cuiabá 21 - que tntegrenMovimento Nacional em favorressurgimento do transporte ferroviárfazendo ver ao presidente FernanHenrique Cardoso a ImportAncta de ,Plano NacIonal Ferroviário que consretirar o Pais dessa dependencla das rO(do CJIrnlnblio: 3) - que lutem pelo transpoflUVial e pela extensão dos trllhferroviários at~ Cáceres. como formaIncentivar ainda mais a' Ugação d~Estl!

de Mato Grosso com os pafses,#efriteiv..

1I0S 315quilômetrosiniciais da

ferrovia tambémdeverão ser

inaugurados atéjulho de 1995.

Está sendoconstruido umquilômetro por

dia ll•

palestras. parUclpando de encontros.visttando o local das obras juntamente comJornalistas de Cuiabá e de' Mato Grosso.Incentivando a Ida de empresários deVái-zea Grande e de estudantes da nossaUFMT at~ o local em que a ponte está sendoImplantada. sempre ao lado e com apolode tres grandes companheiros. que Jamaisme abandonaram. o Dr. Domingos Igl~las

VaI~rlo. o Jornalista Jos~ Eduardo doEspírlto Santo. que foi meu assessor noSenado Federal. al~m do DeputadoEstadual por São Paulo. Edlnho Araújo.hoje com muita Justiça eleito. com umaexpresal.vavotação. para representar aqueleEstado na Câmara dos Deputados. emBrasWa.

Quem Já esteve no local das obras.como o prof. Miguel Miranda. da UFMT. vaicompreender melhor meu entusiasmoquando reafirmo que ~ de fato empolgantea construção desses 315 qullOmetros

. Iniclals da ferrovia. entre Apareclda do·Taboado e Chapadão do Sul. O que seconstata nessa construção ~ uma ferroviadas mais modernas que se constatam nomundo. com um serviço de tnfra-estruturaperfeito. com dormentes decimento e com uma previsão dealta durablIldade. Como apl?Jl1e. esses 315 qullOmetrosIniciais iIe ferrovia tamb~m

deverão ser tnaull:Urados nesteppmelro semeslre ae ll:fl:fO.

merecendo Igualmente desta­que a construção de umterminal em Chapadão do Sul(MSI. o que permlttrá. deImediato. a uttllzação daferrovia at~ São Paulo e. dai. aoPorto de Santos. E transporte.Imedlato slgntrlca baratea­mento de frete. e para o nossoprodutor. representa trans-porte mais barato e. emconsequencla. Incentivo maiorà produção... O que o novo Governador poderáfazer pela ferrovia?

Durante a última campanha eleitoral.recebi em mtnha casa. representantes dosdois principais candidatos. prof.DelamOnica e prof. Alfredo Menezes.assessores respectlvamente dos srs.Oswaldo Sobrinho e Dante de OUvelra.. A eles disse o que vou repetir agora:o novo governador. seja qualquer um dosdo1ll. deverla de imediato reparar um errobnperdoável cometido pelo governador que:1elxou o Palácto Paláguás em dezembrode 94. que não teve mão politica e nemchegou a compreender o significado e atmpoctânda do llBfaltamento dá MT-lOO.

DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

PLANTA DESITUAÇÃO E

EXPANSÃO FUTURA/~

EM PROJETO .• ".- fl:/o)~•••••• (~J~ i l;;;';';; TRECHO EM_ ~~ éil)- CONSTi-lUÇAO '-...;.:::..:

Sábado 8 19117

liA ferrovia vai mudar operfil econômico de Mato

Grosso e influir na históriapolítica do Estado no

terceiro milênio".

o Mercosul e de fortalecer a ZPE que embreve deverá ser definitivamente instaladanaquela cidade. às margens do rioPar~.A extensão 'doa ,,,., ''I' '\'·~ll·'. .._I~1

trilhos da ferroviaa~ Cáceres. comoJá disse reiteradasvezes. transforma­rá essa históricacidade mato-gros­sense no primeiromunlcfplo da Ama­zônia brasUelra adispor. a um s6tempo. das tres mais Importantes modal1­dades de transportes: o rodoviário. ohidroviário e o ferrOViário. mais do que

indispensáveis. no conjunto. para favorecera um harmonioso processo de crescimentod~~.q~q~do Estado.'ae Interesse tanto.. . ... de trabalhadores

como de empre­sários. .-Que visite. ao ladodas nossas prAD­clpal8 l1derançu. aconatruçlo da pontesobre o rio Parani.as obras da ferroviapara que. ainda noprimeiro semestre de

1995. possa fixar planos e metas a seremdesenvolVidos no Estado. tão logo oaprimeiros trilhos ferroviários adentrem o

19818 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

- -VIcente VUoIo preri CI c1IelladA da,ftrrolriCla CuIaIHi ati oJfm da cIit

território mato-grossense.A ferrovia que vem vindo não é a

"FERROVIA'DO VUOLO" mas a ferrovia deMato-Grosso e da Amazônia. E é nessacondição que deveremos receb!-la.sabendo. por antecipação. o que vamosprecisar fazer já na antevisão de suachegada. A ferrovia - acreditem nessaprevisão. vai mudar a história econômicadeste Estado. e 1nfiuJr. decisivamente. nahistóriapoUtlcade Mato Grosso. no terceJroD1Ü!ntO.

11.1a:a:e­U

Maio de 1999 DIÁRIo DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

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o Cuiabá, Domingo, 15 de janeiro de 1995 O

Sábado 8 19819

19820 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

de.... .....~•._~r."'T""" .... Ui .1_11_ ....... i!h'"S

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""010 (..q.). dtpllltllO EJ;II',oAroujO'D ,,,,pr..';r;D O/Dcyr d. Moro..

rüncos de Cümara dos DcpUlados,na década de 70 Em 1974, VUQlaconseguiu mclulr a ligação ferrOVia.ria até Cuiabá no Plano NacionalFClTOVlArio. .

"Quero aproveItar o DIARIOpara conVidar todus os par/omcma'res federal~ de Mato Grosso paraessa audiência. Jã que nao lenho oendereço nem Iclelone de lodos",disse o ex-senador Vieenle Vuulo.Segundo ele. Edinho Araujo tOIl1­bém eslli convocando pal'lomema­rcs c prefeilos do Oesle paulisla parao enconlro.

AlutoéparamanlernoOrçamcl\­(o acontrapanida do Govemo Fede­ral na construçAo da ponlerodofelTovlãrio, de 3.600 melros docomprimento. No inicio da obrll, em1989, houve um acordo enlre oenlOOpresidente José Sarney c o governa·dor Oresles Quércla. pclo qual aUnião enlra"a com 50% dos custos.Enlretanto. olé .gora, a Uniao inJe.tooinis6rios USS 3milllÕes.enquan­lo que o Tesouro paulisla inveslIucerca de USS 250 milhões.

A açao de Vuolo. pelo menos aI';agora. foi mais r.rida que a do go·vernador Danle de Oliveira, que e.lIilenlando0l1iculnruma ti'cnlcdo plcS'sao ao mll1lslrO do I'lancJamem(\.José Serra, envolvcndo os gover­nadores de S10 Paulo, MariOCovas, e de Mato Grosso do Sul,Wílson Barbosa Mal1ins, para aS­segurar 05 recursos previstos nuOrçamcolo.

oex·senador Vicenlc Vuoloserárccebido tcrça·feiro, As 11 h30. peloministro dos Transportes, OdacyrKlein, par. discutir fÓllnul. de ga·ronlir 05 recursos (ccrco de USS 83mllhOes) mscndos no Orçamenlo doUnião. OlraVts de emenda parlamen·tal'. paro a cominuidade do constnt·ção do ponle rodufelTOvilÍríallObre oRio Paraná. Aemenda foi incluida nolole de cortes feitos pelo ministro doPlanejamenlo,JoséScrra. Vuoloscráacompanhado pelo deputadoEdinlluAraujo(PMDB/SP1,quescm­pre comandou a luta pelo obra naregilo Oeste de Sfto Paulo. "OEdinho me telefonou hoje (onlem).logo após uma audiência com o pre­sidente Fernando Henrique Corda·so. O presidente promelen a Edinhoque vai rever a decisão do ministroJosé Serra... revelou o ex·senador.

Aaudi<'ncia de Vu"h' com Kleinfoi continuuda amem ti larde. emtelefonema do MinistériO dos Trans­portes. Nesta terça.feira, o minislrorecebeu a tilha de Vuolo, C'r\evdc,enviada pelo ex·senador para enlrarenlresar um relatório completo so·hre o andamento da obra e a impor·(aneio eslralégiea da ponte sobre oRio Paraná. pois ela viabiliza a lisa.Çao felTOvláría enlrc Silo I'aulo e osHslado. de Mala Gros.o do Sul eMato Grosso.

Vuoloe Klcin foram contempo-

FERROVIA

Vuolo sai na frente de Danteedebate terça obra da ponte

AWR1CO COOREAEdik1l de Pallli/:a

CORREIO DE MATO GROSSOf.g.....\O\O\O

316 CUIABÁ, 30/01 A0& DE FEVEREIRO DE 1995

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o atyal Ministro dosTransportes. foi colega deVuolo na Câmara Federal.ocasião em que foi aprovadoo projeto da ferroVia paraC)iiabá. Agora. o ex­Senador Vuolo vai somaresforços. junt~DleDtecom oDeputact':J l'êderal EdinhoAraújo eSp). para evitar ocorte de 70 milhões dedólares. pretendido peloministro José Serra. para otérmino da ponte.

primeiros vagões do trechoferroviário entre Chapadãodo Sul e Aparecida doTaboado - Rubinéia - SãoPaulo. .

Para quem não sabe.

encontra a construção daponte rodoferroVlária sobreo rio Paraná ( 80% pronta)e que precisa ser conciuidaainda este ano. parapossibilitar a travessia dos

RODOPIIRROVlÁRIA

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Vuolo conversa com ministrosobre ponte rodoferroviária

O ex-Senador VicenteEmílio Vuolo. autordo projeto da

ferroVia para Mato Grosso.será recebido pelo M1nJstrodos Transportes. OdacyrKletn. na próXIma semana.A confirmação da audiênciaem Brasília Coi comunicadapelo próprio Ministro. apóster recebido esta semana doex-Senador Vuolo. umamplo documentário sobrea situação em que se

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19822 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

4-0 ESTADO DE MATO GROSSO

Cuiabá, 1Q de fevereiro de 1995

Ponte para afetrovia saiainda em 95

o ministro dos Transpor­te Odacir Klein (PMDB), gllIllD­tiu ontem de manhA, em Brasí­lia, para o ex-senador VicenteVuolo e parlamentares das ban­cadas de Mato Grosso e SAoPaulo, que vai defender ao pre­sidente Fernando Henrique Car­doso (PSDB) e ministro do Pia..nejamento, senador Jo~ Serra(PSDB), a liberação dos RS84,5 milhõcs para a conclusãoda ponte rodofenoviária sobreo rio Paraná. ligando Rubinéia(SP) a Aparecida do Taboado.• Vou ser um advogado dessaobra a dentro do governo", as­segurou Klein.

O depu&ado federal mato­grossense Roberto França(PSDB) disse que foi apresenta­da ao ministro dos Transportesuma exposiçlio de motivos s0­

bre a necessidade de concluira obra ainda este ano. Trata­se de uma obra que nio é pa·ra Mato Grosso, Silo Paulo ouMato Grosso do Sul, mas pa­ra o Brasil", sintetizou França.

Roberto- França observouque Odacir Klein se mostrousensível á reivindicaçio deMato Grosso, Mato Grosso doSul e Silo Paulo.

• Vamos cobrar do gover­no federal do croDOgrama nor­mal da obra, para que o escoa­IDCIIto da produçio, no futuro,n60 leja prejudicado ", ponde­rou França, lembrando que ocusto do transporte fenoviúiopara produtos agrícolas é emmédia SOIJll maia barato.

O ex-senador VicenteVuolo (P5DB) deixou o gabine.te do ministro dos TransportesapostllDdo que a ponte rodofer­roviúia sobre o rio Paran' se­d inaugurada ainda Cite ano.CoJúiIJDOl no presidente Fer­lIIDdo Henrique, porque a obra .DIo pode parar, afirmou Vuolo.

Maio de 1999

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fERRDNDRTE

Vuolo vai tentar liberar recursos para apontelWSAmSTA8ülr ~ PoIibca

o ex-senador Vic~ntc Vuolo,principal articulador da FemmlLestelOeslc,que ligaráMatoGros­so ao município de: Rubinéia, ex­tremo ~te de São Paulo e odeputado federal Etlmno Araújo(PMDBISP), terão hOJc às 9h30,mna audiência com o presidenteFemando Heniique Cardoso paradiscutir a liberação de: l'CCUl5OSpara conclusão das obras da ponterodofcrroviáriasobreorioParaná,ligandoRubinéia (SP) a Aparecidado Taboado (MS).

A decisão do ministro do Pla­nejamenta, José Serra em cortaros RS 70 milhões programados no,Orçamento Geral da União Pllfa"Otétmino da ponte acabou gerandomnaséric dc problemas que Vuoloe Araújo tClltario contornar hojejunto a FHC. O ex-senador rea1i­zoo reuniões em Oapadão do Sule conslatou que soe;. das obras detcrraplcnagemjáestão coo<:luidose que o trecho de: 350 quilômetrosClItreOapadlodoSul e Aparecidado Tabuado deverão ser inaugura­dos no fmal deste ano. obedecen­do o cronOgl1llD8 da ferrovia.

A preocupação de VicenteVuolo é com a ponte, que tambémjá está soe;. concluída, e llue pre­cisa dos recursos fedems parachegar à outra margem do rio.••Até agera, só o Governo de SãoPaulobancou a obra, fazendo maisaté da parte que lhe cabia (50% daponte). O restante, Olacyr deMoraescslábaDCmJdopraticamen­te sozinho", explica o cx.scna-

dor, salientando que, por faha de1'CCUl5OS, o trabalho vem sendoexecutado em ritmo bastante len­to, tendo havido, inclusive, de­missão de 4{)0 funcionários.

ASFALTAMENTO - O sena­dorvai sercunirno próximo dia 26de abril com o governador deMato Grosso do Sul, Wilson Bar­bosa Manins, para tratar do

asfallamcnlo da MS-}Oú. nwn Ire­cho de 127 qwlôm::lrcs, ligandoos municipios de Cosia Rica eChapadão do Sul. essencial paraacesso ao lenuinai ü:: cargas lJ~C

funeionard no Ci,apaddo. .P05lcnonllclllc, VU(l!n prct~n­

de ler lambc:;; Ui;la J~diên~la c:lIno l!o\'em~dl'r Colme d:: Oli\'crrapara ,1:.'Jtail;,::r .r:.1V;-:lr.t:lêl':';OCOS

~) ouilômettos da MT-100 (AlIoAraguaia/Alto Taquan), que en­curtará o ttajeto até Oapadão doSul em 200 quilômetros. Ele afrr­mou que. quando este trecho esti­ver operando normalmente. ascargas que saírem de Mato Gros­so já terão um baralcamcnto defrete de 20% quando chegarem aolenmnal de cargas. .

FHCdefinehoje destinodaferroviaO ex-senadorVicente Vuolo,

principal articuIadoI" da FerroviaLeste/Oeste,que ligaráMatoGros·so a São Paulo, e o deputadoEdinho Araújo (PMDBISP), terãohoje, às 9b30, UD1a audiência como presidente FHC para discutir aliberação de recursos para con·clusão da ponte rodoferroviáriasobre o rio Paraná. O corte de RS70 milhões programados no Orça­mento da União para tenDinar aponte colocou em risco a obra.

(pág. A2)

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PonterodoferroviáriaterárecursosdoGovernofederal

uns AtosTAEditir ~ PdJicI

o presidente FernandoHenrique Cardoso asswniu on­temocompromissodeviabilizarreclllSOSpaIaoténninodasobrasdaponte roroferroviáriasobreorioParaná, Iigandoosmunidpiosde Rubinéia-SP e AparecidadoTabuado-MS. "Vou concluir aponte", dissetell.1uaImenteopre­sidente, duranteaaudiênciaquemanteve com o ex-senadorVicente Vuolo e o deputado fe­deralporSilo Paulo,EdinIto Ara­újo (PMDB), além dopresidenteda Associa:ção dos MunicípiosdoOestePauIista,FranciscoMen­donça, oprefeito deSantaFé doSul, ItamarBorgeseoutraslide­ranças regionais.

VicenteVuolo foiencarregadde expor ao presidente a situa­çIo emquese encontraa ponte,cujas obras de construçlo estiopraticamente paralisadas desdem*os de março por falta derecursos.IComo um dos princi­pais Iíderi'S do movimento pelaconstruçlo da ponte e da ferro­viaparaMatoGrosso,VuoIolem­brouaF~doHenriqueaeQ~

tência dei um convênio entre a

UniioeoGovemo do Estado deSioPaulo, "queaté omomentoaindanio foi cumprido", expli­couoex-senador.

OlXXtVêrUoasseguraquetantoa Unilo quanto o Estado de SIoPaulodevempaniciparcadaumcom SO% dos recursos necessá­riosàconstruçlodaponte. "En­tretanIO,presidente-disseVuolo- "até agora apenas Silo Paulo équemestábmcandoaobra,ondejãforaminvestidos mais de USS200milhlles", completOlL

Oex-senador lembrou aindaque"aponterodoferroviárianlloé apenas do interesse de SiloPauloedeMato Grosso, mas doBrasil,portratar-se de uma obrado mais alto' interesse paraintegraçlo nacional. Portanto, aponte nlio pode parar", disseenfiüco.

Ao final da audiência,FemandoHenrique Cardosofoiconvidldopelacomitivaavisitarocanteirodeobras,em Rubinéia­SP. Oconvitefoi aceito, ficandoo presidente encarregado demarear I data da visita que seestenderá desde a ponte até otrecho Aparecida do Tabuado!ChapadJodoSuI,jáemfase finaldeassentunento dos trilhos.

FHCprometeconcluira

pontesobreRio Paranáo presidente Fernando

HenriqueCardosoassumiu on­tem o compromisso de viabili­zarrecursosparaotérrnino dasobras da ponte roroferroviáriasobre o no Paraná, Iigaildo osmunicípios de Rubinéia-SP eAparecida do Tabuado-MS."Vou concluiraponte", dissete?ÇtU~lme~t:: opresjdente. du­ranre a audlencla que"mantevecom o ex-senado.. VicenteVuolo eo deputado federal porSão Paulo, Edinho Araújo(pMDB), além do presidenteda Associação dos Municípiosdo Oeste Paulista, FranCISco'Mendonça, o prefeitode SantaFé doSul,TtamarBorgese ou­traslidcranças regionais.

(pág.AJ)

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325 CUIABÁ, 10 A17 DE ABRil DE 1995

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região para Inlel'lI 11mV1mento polluc" eonlr a aIIsação das obras da P'da clrculaçáo cJo~ Ir"n,destinO a São Paulo. Umsugestões defendIda por- e pràlJcamente Já .icei I

vários prefeitos· é IIf1la~.

~nela Imediata com o go'.o'dor de São Paulo, Már" "vas, talvez ainda esta s~~\\(Da assessoria St' Fé dt S\l-

CORREIO DE MATO GROSSO

dias não chega nenhumacompostção ferroviária nestacidade e Inúmeros moradoresda regtão já estão Imaginandoque tal fato possa estar ligadoã Imediata prlvatlzação daantlga Estrada de FerroAraraquarense. Nesta quarta·feira. por InIclaUva do ex-se­nador Vuolo. deVem se r"'L111rem Santa Fé do Sul ulUmerosprefeitos e autoridades da

Nesta cldade. Vuolo já seavistou com o prefeito ItamarBorges de Santa Ft do Sul. efom outros prefeitos. verea·dores e Uderes reglonals. en·fatlZando sempre que. altm denAo poder admltlr a Inter·rupção dos trabalhos de cons·truçAo da ponte. tambtmlamenta o estado em que seencontra a ferrovia entre SantaFé e São Paulo, HA mats de 50

ECONOMIA

Fepaaa. que por sua vez alegaque "nem o governo da UnIãoe nem de São Paulo lhe l!mrepassado recursos para oprOllsegu1rnento da obra".

A ponte sobre o rioParanA Já tem mats de 70% desua construção prAtlcamenteconcluidas e. em função d1sso.afirmou o ex·senador VIlolo. "aparalisação de .suas obrasseria um crime contra o pais".

ParanA.. A construção da pontefoi Interrompida pela Cons·tran. embora nlo oficia.!'mente. desde a úlltma semanadom~de IIlIItÇO"porahaoIutafalta de recursos"e tambl!mporque. segundo InformamJornais locais. Inda DIa foramnem quitadas dtvcrsaa faturasde medlaçAo doa lICI'VIçoa Járealizados". Aquitação dessesserviÇOS dc:verta ser. fdta pela

ASA, 10 A 17 DE ABRIL DE 1995

Paralisação das obras da ponte sobreo rio Paraná está preocupado Vuolo

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8aDta ", do Sul -SP • o<enador VIcente Vuoloontra·se desde O último1 de semana nesta regtãolISta mantendo contatos

I autoridades locaJs vlsan·) encontro de uma solução.Uca. a mãJs rápida poso,1. destinada a miar a con·lldade da paralISação dasas de conslrução da ponteoferrovlArta sobre. o rio

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19826 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

Diárie da RegiãoSÁBADO, 3 de junho de 1995

A Ill{da do presidenle do S811CO

Cenlral: Pérsio Anda, não significa°fim dos problcllIU do governadorMario Cova. Com o adminislrl1çãofederal. Embora n pendência com onc 110 CllSO Bane.~pa fosse um dosprincip:üsmolivosdcdordccalleçadogovem.'II1or,CovasaindaeonvivecomIIl1llllJ "dclIIalldas", A libel'lJçilo devcr\lllll JIlUll& pOllle rodofenoviariadcSanlll pc! do Sul cOlllinua sendo umadcSlCllS "dcIRalldllS". Covas reclamaque o 1l~lado já gUIou cerca de USS250 milhões na obra. enqualllo o go­vemo federal niio illvcsliu olém dcUSS 3 milhócs.

A obra da pOllte e II couclusiioc!llll ubras de três hospilais federais111' 1i.~lado foram as Ilnicas rcivindi­I:aljúcll du RovcrJlador par" o Orço-

Vnldeclr Cremuu

lias USS ;1 mílhõclI do governofederol.

O Millislério dos TrallS(lOrlcSlalllbélll recebell o levalllamellloc vai ,estudar 11 lillernção ue N­

cursos para o ano que vem. umavez que :1 pOllle não con81a doorçamenlo federal dcsle ano.

O convile nus govcrnodoresDanle de Oliveira, do Mato Gros­so, e Wilson Marlills, do MaIoGro~so do Sul. foi feilo direlu­menle por COVIlS. segllndoMelfi.

O empresário Olncyr deMornes, dono da t:mprcileiraCOnJlran, conlrolada pnra erguero pOllle. e dlrelul' da fcrrovla pri.vada I'crrollorle. lambém devevisilllr os cnnleirtls. O empresá­riu disse no Diário 110 inicio do1I1101(IIC U Illilizaçãll da l'errOllorledepende exclusivllOlellle da 1'011­

le.A Ferrovia vai ligar o sul do

MaIo Grosso do Sul 00 cenlro­oe5le. inlerJigalldu a maior rc.giiio produlorll tle grãoll du plllsno ParIo de Sa1l108. UlrllVlÍ5 daI'epasll.

Obras: serão visit~das portrês governadores 110 din 10'Os govcruadorclI ele sfiôPau­

In, Mala Umsso e ·M~lo 'Grossodu Sul dcvem visilar os clIIlleirosdI.' uhru.~ du l'OIllC rodoferipviáriaclllltllhinéia (SI') e Ap:l{~ida d~Tahuadu (MS " nu pró~il;IO sába­do, dia lO. A visilo fui cOllfirmo­d" untem pela AllluV JAsspcia­,fio dus Municípios dI) Oeste1':I\IJiSIU). , ' • "

() asscssor da direlri~i;da As­sllci"ção, Frnucisco Meld, disseI(lIe u objelivo é inuçirr' '\1111 Ira­hulhu pulílico" clII.f:ívóf da relo­madll dali obras,.. pralielllllenlel'nrnlisadllS há Irêri meses por fal­Iu .Ie recursos federais.'

O gOVerno deSlIpl'nulo quer'IIIL' u Millilllél'io dus Trallllporles"\lIl1llrll o cOllvêllio assinado em1992, 4ue prcvê a I;arlicipnçiiudu governu federál em 50% dos"uslm, Olçndos CUI US$ 400 mi­lhões.

Na selllana, .'passada. o/wvern:ILlur M:lrill 'Covas :I(lre­selllou li Amup 11m IcvanlamelllO:I(ue apollla os gaslOI do Eslado11'" pOllle. Dl:sdc ~ in{cio dasohrus, 11 goyel'llo paulisla invcs­liu US$ 247 mílbücll conlm npc.

Ponte pode provocar novosatritos entre Covas egoverno

meUlO fedcml de 1995, segundo UIl1

de seus principais lIsscssores. Asverbas foram incluídas 1111 lci orça­mcnlária, mas o curte estabelecidopelo minislro do Planejamcnlo, JoséSerm, acabou COII\ os recursos.

Embora não escondesse os pro­blemas de relacionamcnto conlArida, Covas cúnsidcra que n sllaqucda nes~e mom~I~lopode alra5nr aconclusiio do acordo sobre o fim dlliJllervençilo no BlIncspa. De acordoCOIR o govénindor, ns negoci~ç6es

estilo cm fase filial e poderiam serlogo anunciadas. Com a mudançn dccomando. havcni ncccssidade denovas m:gucillçõcs. Em oulms pala­vras, pelo mcnus n:l visiio ~c Covas.Aridlllltrapnlhou 1\\\ {icar. e lllfapa­Ihou ao sair. Marcelo Blluer

BOI..S.\O EI\I NOTíCI.\S

( , (;/II'(!rlllllh,r /Jullte l/e lJ,/i\:·e.ir.u eli '.. ;f:°"I,·tat~d'!Ue:~:~' ':a~~, ..',f,~,1f,'!*r},~eeu"ni""t'4!:o)(i:;::'em'.Autoridade~ da regi~o do:'::çioÚreCú~ôl jla ' ~ "

~30lsão SU\l11ulOl!rOSsense e'" s~o das:;;;ôbrás' ;::'4, nte,,:::Mató 'liAiiG" 'fuadÓi f':" baVfi.eolt nfii~cado, a

lo Alto Tllqmlri.. ~Il·. estive· Rodot'errovíária sqb' Rio ':·,;WiJ!oil"M~hlllls;.bii':rios~osr liza:çãó;' 'd'e:' UI11'11m com (1 (io\ ernador pitrllOã. ..,',' ::'f,>g;,',represeritantesjá~éivindjca.S!lhllÕsioem Aparecida'Jante de Oliveira. de t\'[ato Outra reivinllicação liO to, ' 'ram' a pav.imentação'da MS~ dó,Taboado. ':h'osso, para reivindicar o vernador foi a pavimentação '306~do Chapadão do SLiI até aIfluiu flu ("ciro pura Rlill(ll'll· dc:961.:nts da ,..i-r.IOO.ligánclo divisn de r'dato Grosso do Sul. IJ'\G. l2

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19827

1l0LS,\O EM NOTíCIAS O ,JORNAL DA SUA REGI ..\O DE OS ,.\ 14 DE ,Jl1NIJO I>E 1995

Autoridades reivindicam conclusão daPonie'Rodoferroviária

I Jlrt!.~itl""'1! tltI C,im"rtl,11! .'1", ,111 Tllb",,,III, l'erl!/11lt1r Pimlo. ;\'Ir, ('II"'('g" I!{it'ÍO ti" \('1I1"II'Iit/", oPOr, "" glll'('I'II/IIlor

/)1/1/1(' ti,· (J/iI'l!ir", ,ltII,tI" "("'illl/\ r"il'illtlil'lI\,'il!\

A conclusão dapavimentação da

MS-306 e da MT- J00,também fazem parte

das reivindicações dasáutoridades regionais.

11101

c!lIs;io da pullle Rllllnlcrnll lall.1O presidenle' da C.iln;lla

aparccidense dbsc 'a gcntc nolaque os n:prcsclllallles de f\l.l\(\Grosso c o c~-s<:lIador ViccnteVllolo t':l\\ 11m gmnde interesse

pela rcal izaçã"dcstas obras queI ào benefi,iarllIuito aquele es­t.I<lo·'

Paulo (\:sar kl.ljUesl:io dc fli~al

quc é il11p()n:lIl1~

a realiz:lç:io da~

duas, obras. "I

POIIle e a Estradade Ferro. :11':m disto. a P:l.' il11çllla­ç.jod:ll\IS· ~(Jhdc Clmpad;io "oSIII até a dil'iga dC,l\lato Grosso eda MT - I(lO, () llrcsillellle ,Ia Ci­ma.... de Chap,ld;ill ti" Sul. I ~rea­11m Scrgio dos Santos, el11 11ll111etloPotler I.cgi~lalil li dl:lpaden~e

lal11h':l11 telll ~Id,,"nl gralllk de­1~·llsurt.l~ll'l.'alll.a(;io d\o.',t:t-: ~,hl.h

·...:la.....;ill iI1l!1l1Italll\,.· .... l1;il1 'o p.II.1

,\ \lallll,II1 ...... (I dll Sul ~ \1.11(1

(11l"~" 11I.l"'p.llo1U BI.l'-11 .di).

as lideranças rllgionais já ha\"Íamplldido a pa\'imelllação dall.1S ­306. entre o mllniclpio de.:Chapadão do SIII ;Itll a di I'is" comI\.lalo Grosso. Ambos os gOl'ema­dores prometeram realizar asobm. que são de SlIllIà imponãn­cia para os dois estados. lima "ezque com a rcalíz'lção dllstas obrase da ponlC. este será o calll inhomais curto entre São Puul,) eCuiabá e todo o trafego passaràpor nossa região. \l"azcndo semdill'ida ncnhuma maior descm 01­\ illlllnto cconómicll

O prefeito de Aparecida <lllTaboado. de. Vilslln f\ldo ao rc­gressar de Cuiabá disse que o en­contro foi mais 11m passo para aconclusão dessas ímportalllesobras. salientando que a conclu­são da Ponte sobrc o Rio Paraná éfundamental para a concius;io daFerronorte e também par,l a paI i­mentação da 1\15·30(, e chrl\.rr­100. pois todo estl: cmllplexo éque ir:i facilitar o transporte degrãos c também encunar adistán­cia de S,1nPaulo eCuiabá emmais de 200klll. Este mes­mo ponto dt:I'Ísta foi de­fllndido pelo

• prefeito, deChapadão doSul. Elo Ral'1iro Lu,eff. que desta­catambém a importância da pm'i­mentação dal\.I S-:;0(, alll a dh' isade Mato GroSSll "nos precisamusdestas obras". allrmllu,

() '" Sccrel:lr'io d;. Câmar~ dcParanaíba. An!llnio Nunl:senlàti7.D1I que toi muÍlIl impol1al1­tc a rCllni.jn ellm II (im cl'l1ad,'r1);11111: d~ Oli\ eira, 11"1''1 11 e de ~e

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gi50 que jil haviam mantido umaaudiênciàcomo GovernadorWil­son Barbosa Martins. foram até ogovemadód)ante de Oliveira pc'dir o empenho dele junto ao go­I'emo Fedçral. p••ra que seja libe­rados recursos para a continuida·de das obras da Ponte Rodo·ferrol'iária sobre o Rio Paranà.que liga os municipios dcRuhinéia - SPà Aparecida doT••boado - ~IS,'

Outra rci\ indic:lç;i<1 ;IU GOI'er­nadorde l\lato(imsso Ibi apm'i­I1lcnlação da btrad" MT - IIIU,1)6I.m. quc figa a cidade de Ali"Araguaia até a dh isa de l\IatoGmsso com Mato Grosso do Sul.Ao GOI'enmdor Wilsonmanins.

Uma importante reuniiio acou­;eu em Cuiabil· MT. no dia 25, maio de ~5. com a presença'5 prefeitos Vilson Melo. Elo,unira. 1\1oacirQueiroz c Getú·I Ribas. participando também.Prcsidentes de Câmaras I\luni­

pais. vereadores Paulo César15 Santos (Ap, do Taboado)::rgio dos Santos Kazmirczak'hapadàodo SulUoão l\lartins"dho (Costa Rica): o I" Secrc­rin da Cimam 1\IIIIIicipal IlclIanalba, .\nlonio Nllnes dc'mcida~ 11~ prct(ll1l~ e \ cre~lllo­

"da regi;jo do \1111 I a<llmri ­T. c,)m o (;01 crnadur dc I\lato10SSO. Dante d<: (lIil·eira.Os rcprcsentmltes de nossa re-

Governadores prometem concluir ponte até.1

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Pr't1ê,'Uh I.,,:.· ( .11111<

~Impassc ::itras3.final de processo

para cassaçãoCI pollue, d..1 ("umlsuo de J",.

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que afllu'''1 .;I "Iu("..hr.l de dc.:nfu "." .laut.:ntar pckr "·clt·adn: M..n·I' Rllludo PT \·011111111,) .en. d3l:! ""1':' "I'f

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Votação das contas de ex-prefeitodeve ser adiada para 2° semestre

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Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19829

SERGIO LUIZ FERNANDESI!_ do EccnomllI

oex-senador Vicente Vuo­lo está articulando uma visita deempresários, parlamentares, au­toridades e a imprensa local ásobras da ponte rodoferroviáriasobre o rio Paraná, entre os es­lados de Silo Paulo e Mato Gros­so do Sul. Aponte, uma obra ini­cialmente estimada em 300 mi­lhões de dólares, deve ser inau­gurada no inicio do ano que vem.Aobra é necessária para interli­gar a ferrovia Leste-Oeste, queestá sendo construída pela Fer-

. rOllOrte (Grupo Olacyr de Mo­raes) 10 trilhos da Fepasa, emSIoPaulo.

Sesundo VlIOlo, a ponte To­doferioviária, com seus 3.770metros, é uma obra de primeiromundo, feita com tecnologia ita­IillJla e holllJldeza. "No gênero,é uma das maiores obras domlUldo em construçio", desta­

.ca o ex-senador. A parte superi-or da ponte é destinada ao tráfe­go de veiculos e a inferior paratrens, em bitola larga (1,60 me­tro), o que dá a capacidade decarga de 12 mil toneladas porvagiDo

O rio Paraná, no local daponte, chega a ter profundida­des de SO metros. A ponte tem30 metros de altura e vias de160 metros de distància um dooutro, o que permite a navega­çlo fluvial no local sem proble.mas. "A tecnologia empregadapermite resistir a venlos de 120a 130 kmJh e ondas de dois me­tros de altura que ocorrem 'na­quela área do rio". destaca Vuo­lo.

Até dezembro do ano pas­sado, quandojã estava 80"10 con­cluída, a ponte estava com suasobras paralisadaS. A retomadafoi possível com uma injeç40 derecursos do governo federal (R$68 mi), que alé o momento não

havia contribuido em nada coma obra, inicialmente UÍna parce­ria com o Govemo do Estado deSão Paulo. Essa "contribuição"do governo federal só ocorreugraças a pressão exercida naocasião pelos estados de SãoPaulo, Mato Grosso e MatoGrosso do Sul. SeglUldo o go­vernador Mário Covas, os go­vernadores Luis Antônio Fleu­ry e Orestes Quércia investiramRS 240 mi na ponte.

VlIOlo espera articular a vi­sita para o final do mês de abril.Além da ponte, a comitiva p0­derá acompanhar o andamentode du~outras obras: a primeiraé a construçJo de um ramal fer­roviário entrea ponte, na cidadede Rubinéia (SP), até o terminalda Fepasa, na cidade de SantaFé do Sul (SP), num perCUtSOde 15 Km. A outra. tem inícioem Aparecida do Taboado(MS); a ferrovia Leste-Oeste.De acordo com. VuoIo, os pri- .meiros 300 Km devem ser inau­gurados também no primeirosemestre do ano que vem, comos trilhos chegllJldo na localida­de de Chapadão dos Gaúchos(MS).

Os trilhos que estão sendocolocados nio sio de madeira esim de concreto e só necessita­rio de alguma mllJlutençào da­qui a 20 ou 30 anos, seglUldoVuolo, A1iú, de acordo com ele,a Fepasa está até reformulandosuas ferrovias, paradar conta dacapacidade de çarga dos Irensque sairia do Centro-Oeste.Para o ex-senador, o acesso aoPorto de Santos, via ferrovia,mesmo anles dos tnlhos chega­rem ao estado, já devera propor­cionar um incremento de 20%na economia regional. As cargasdo eSlado, via rodovia (MT­100), podem seirransferidas noChapadão dos Gaúchos para aferro"a.

19830 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

o~'OrnQI20 de uhril de \.996

Obras da pontereativam

serão aceleradas, .

O COmerCIO

e

Há uma certa euforiana cidade em razão da reto­mada das obras da ponterodoferroviária sobre o rioParaná. Empregando de seis­centos a mil operários nessafase final, a obra será res­ponsável por um grande flu­xo de dinheiro com mão-de­obra.

Com a aprovação na se­mana passada de R$ 80 mi­lhões para o empreendimen­to. dotação que constará doOrçamento da União para1996. as obras entrarão emritmo acelerado, prevendo­se que até o final do ano aparte ferroviál"Ía da ponteesteja inteiramente pronta.

Em face disso, também05 trabalhos de implataçãodo trecho da Fepasa que vai

da estação ferroviária deSanta Fé do Sul até a ponte,adquirem maior expressão.

Os serviços deterraplanagem daquele tre­cho ferroviário, com cerca de15 quilômetros de extensão,estão bastante adiantados.As diversas galerias encon­tram-se praticamente con­cluídas ejá tiveram início asobras complementaras. Nofinal da semana passada. otráfego pela rodovia Euclidesda Cunha, próximo à divisade Rubinéia, foi desviadopara o acostamento, e inicia­do o corte para que a ferroviaatravesse sob a faixa de ro­lamento da estrada.

Por outro lado, a estru­tura metálica do trecho finalda ponte está sendo monta-

da no canteiro da obra emAparecida do Taboado, ondej á existem perto dequinhenros metros de treli­ças prontos. Naquele cantei­ro estão sendo montados doistrechos finais da ponte, umcom 700 metros de extensãoe outro. com 600 metros.

O deputado EdinhoAra újo, responsável pelaaprovação dos recursos quefaltam para a conclusão daobra, dzisse à reportagemque, segundo cronograma fí­sico atualizado, até o final do

ano a parte metálica da pon­te estará completamente as­sentada sobre os pilares,numa extensão de 2.300metros, ligando São Paulo aMato Grosso do Sul, ~com­

pletando assim a visão deEuclides da Cunha". Comoeste jornal tem sobejamentenoticiado, aquele escritor' nocomeço do século dizia que aponte do porto Taboado sénão seria construída se falotassem ao Br'asil "um gnlJlde engenheiro e um bom ministro"

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

1I~.r.CLJt.lINO~ ..._-------..

Culabil (MT), 03 de maio de 1996

IImll SI" SelllHlllt da RepúblicaLl!VI DIASSenado Fedel'alBroslllrl • DF

o RotRry Club Cuiabá BO!Qutl, DIstrito 4440, em lelllo ordinftria, aprovou porunanimidade, perante 011 lell!! 16c108, uma mOQlo de aplauso e de apoló à Inlclatlvll deV.Enc/I. em formular um Projeto da Lei nti S61lldo da Repúbllcll. dando ó nome do ex·Senad(lr VJCEN1'a VUQ1.0, lJ. ponte rodo-f'errovUlrlll sobre o rio Paraná, ligando a cidadeele Rubinéla tiO EBlado de S80 PIlU\O 1cIdade de Aparecida do Taboado no Eslado de MitoOro!lno do Sul, Oblll flS'" Integrante tio complexo da ferronorte que liQ8\'á aa nossaB regiões80 F.Rludo de Sfto Paulo, Através do tranllporte ferroviário. .

A lembrança do nome de VICENTE VUOLO por parte de V,Exca. para CShl

homenagem, caraoterizo-o como homem público .enslvel li causas comunitárias.

Sábado 8 19831

o pretenso homenageado 1'01 e ..!tA iempro lembrado como o catall7J1dllr doIIlnSeíOIl de nó. hrulleirol desta regllo Centro-Oeste, em ver integrlldoll através do RigtCJnllrernwiAriu os tluaROS ricos pol08 de produçlo aoa grandes centrol consumidores eeJ<pmtadorell de nnaso pall.

RotRry, umll Inatltulç50 que tem por objetivo a melhoria daa comunldnde:.ItrllVe!1 dll promnçlo do homem, reitera mall uma v&:t OI alnceros 8Bradeoimcntos pelo seugl1MO de reconhecimento público 1011 méritos do ex-Senador VtCENTE VUOLO, cujútrabalho perene, servirá de reOedo à cidadania e ao patrlotlllmo de futuras 8~raçOeD.

I "I1Jl~r~I'b'}1d/c:. ~...... • l'BRNAMSESPRt!. P.N'TE 1'XJ ROrAAYCLUB 011 CU1ABA BOSQUE

19832 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

Economi..!;Q.L C;;..u:;.:ia:;b:;á:;"..:d::,om=in;.::g::o:."O_'_d_8_d_"_z_,,_m_b_rO_d_8_'9_96__A__

ERROVIAfMT

Projeto da ponte rodoferroviáriastá em trilha de "Maria Fumaça'lorte de ,,-~rbas e brigas políticas atrapalham o escoamento da produção regional

WSUllIIlO lTlJIEIlOalleportloem

empresário Olacyr de Moraes),com o Banco Nacional de Desen·volvimento Econômico e Social(BNDES) chegaaRS 350 milhõese Moraesjávendeu 6D-lodu açÕCIdaempresa para viabilizar a cans.truçlo, perdendo o controle acio­nário. OI grupo. que compraramai aç6es foram a Noel (empresanorte-americana), o Fundo dePendo doBancodo Brasil (Previ)eopróprioBNDES.Vuoloacrcdi­ta que a nova direçlo da empresadeve retomlr I construção, ape­sar daindeftnição lobre o futuroda ponte rodoferroviária e, aslimqueos trilhos chegarem ao Estadode Maio Oro.IO, I Superinten­dência de Desenvolvimento daAmazônia (Sudam) pÓderá parti­cipar do financiamenlD do proje·to, porquo Mato GroalO faz partedi Amamnil Legll,

tada entre Cuiabá e Santos, siogaltos entre USS 90,00 e USS100,00. Com esle trecho em flll\­cionamenlD, ofrete cairiapara entreUSS 72,00 e USS 80,00 e, com achepdl dOI trilhol até Cuiabá,prevista para 1999. o preço dofrete chegaria a USS 40,00 portonelada de grão, Além disso, aferrovia encurtariaadistância atéoporto em 270 quilôlJletrol.

A construção da ferrovia tam·bém está paralisada por causa danio concretização da ponte, São311 quilômetros à espera da colo­cação dOI trilhos, que nio paslamde lucata lem a ponte. Sem aobra,quando a produção mlto·grouen·se chegar ao leito do rio Paraná,tc:rá que ler recolocada em cami­nh/les e transportada por balsu.

Vuolo diz que a divida da Fer.ronorte, do Grupo Itamaraty (do

o projelD de ligar MalD Gros"), um dos maiores produtores;ricolu do Pais, aOI panos ex­Jrtadores do Sudeste por ferro­ia está completlndo dois anoa deJtlglJ&Çio. A ponte rodofcnovi·ria (para lIens e carros) sobre o IoParaná, projetada para ligar os Istados de MalD Grosso do Sul e30 Paulo, está com as obru Imdisadas desde 1995 e, sem analização da construção, toma-~ impossivel a ligação entre Cui­\lá e o porto de Santos, em Sãoaula. Falta construir 20% dos.;,7 quilômetros da extensão da,onte. ,

O idealizador da lei de 1975 'ue deu inicio ao projeto, ex-sena­or Vicente Vuolo, acusa o gover­o federal e, pessoalmente, o pre­,denle da República Fernandolenrique Cardoso e o aenador e'(-ministro do Planejamento Joséerra, pela paralisação das obru. ..Acredito que tenha sido por PIJI'a'UIUfIII, ."""UllIpllU.Mu"a,u~ldlllO"..nllP",,,,,II, apmufll4 ...lD~Ji"_.,_l,7,'"""'_.lotivo político, porque os dois 'ao paulistas c a lImIte começou a lIe 2,7 quilômetros e, após preso.er construída pelos ex-governa- sões do Movimento 50S Ferro.ores de São Paulu Orestes Quér. via, capilaneado por Vuolo, redu.ia e Anl6nio Fiewy Filho, inimi· ziu essel recurlol para RS 68QI pollticos no Estado", milMes, Mu apenu RS 26 mi-

A ponte favorece diretamente Ihi5e1 foram liberadol até aiora,reailo oelte de Sao Paulo, redu· du de aterro.) eleitoral de Qué,cia, atingindo "O corte da verba orçamOlltá.smlll\iclpiol de Rubinéia, Lajes e ria para aconcluslo da ponte é umanta Fé do Sul. Oulral versi5es verdadeiro crime adminiltrativo,\Clieam que o governo federal não IÓ contra MalD GrollO, muuer luspender tcmporariamente contra todOI OI Estados envolvi.li,citação por conliderar a obra 'doa", acusa o ex-senador.

IUllD cara. Apesar da ponte estar imcom-A P';lnte foi projetada para ,se; pleta, a Fcnonorte, empresa que

?nslruJda com os rccunOI dlVl- detém a concessão para constru­'Idoa entre ? gov~ol ,de Sioçio da ferrovia, já construiu 311aula e I Unllo. Vuól~ dtz que o quilômetrol em território lul.ma.)verno de S!oPauloJá exec~tou togroslense, o bastante para re­la parte, mu o federal, ~epolI da duzir o preço do frete total doJlse de Fernando He~que, em transporte de carga até o porto de995, conau RS 86 mdhllel da SanlDl em 20%, em média., Para:rba para a concluslo da ponte cada lDnelada de grãoa transpor-

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A pome rodoferroviária sobre oRio Paraná. na divisa de MaIOGrosso do S!JI com São Paulo. po­de acabar no esquecimemo. É quea Comissão Mista do OrC;âínento JoCongresso Nacional está retirandoda proposta as obras que foram jul­gadas irregulares pejo Tribunal deContas da União. No caso da pon­te. o TCU constatou que a obra. daconstrutora Constran, do empresá­rio Olac)'r de Moraes. foi superfa­rurada. registrando um aumento ir­regular no ,eu preço final de R$180 milhões. no valor básico. Aobra é o grande sonho do ex-sena­dor Vicente Vuolo. porque permitea ligação ferroviária de São Paulocom Mato Grosso. Págllla 7A

...".."nvn....I I I.l11

Rodoferrovia deverá ficar de fora"

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19834 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

A GAZETA O Cuiabá. Quarta-feira. 8 de janeiro de 1997 O Política o 7A

Comissão do Orçamento tenta salvar obrascondenadas pelo TCU. No entanto, a ponte sobreo rio Paraná é tida como a que possui mais 'furos'

Dificulta situação daponte fodofen'oviária

Maio de 1999

Ponte possibilita ferrovia :,~t,"Da R.da'lIO No 'ano passado, um encontro

, . envolvendo o então ministro doA ponte rodoferroviária é a Planejamento José Serra, e:, os

grande bandeira defendida pelo três góvernadores interessados •ex-senador por: Mato Grosso. de São Paulo, Mato Grosso doVicente Vuolo. A obra possibili- Sul' e Mato Grosso, além do ex-ta ,a interligação ferroviária en- senador Vicente Vuolo,.. definiutre São Paulo e a região Centro- a concretização da obra. No en­Oeste. beneficiando Mato Gros-' tanto. o governo ·federal· não50. A ponte faz pane de um pro-· cumpriu a sua parte, paraliaandojeto maior - a Ferronone. que , novall)ente os trabalhos. Sob: apennitirá. aos trilhos chegarem a responsabilidade de. Mam 'Gros­Cuiabá. Estima-se que 80% da.. so está a pavimentaÇio da' rodo- 'ponte esteja pronta, grande pane via entre Alto Araguaia ti a divi···..realizada com recursos do go- sa com Mato Grosso dei Sul, to- "vemo de São Paulo. ' talizando cerca de 70 km•.

"olnela E.tadoBrasllla

A Comissão Mista de Orçamen­to do Congresso só vai retirar doOrçamento da União deste ano asobras que contiverem irregularida­des comprovadas. Aquelas com er­ros sanáveis serão mantidas. masos recursos só serão liberadosquando o governo corrigir as dis­torções. A decisão foi tomada on­tem à tarde em reunião dos mem­bros da Comissão com os lídêi'esdos partidos.

Entre as obras incluídas pelogoverno no Orçamento. 37 foramjulgadas irregulares pelo Tribunalde Contas da União (TCU) e 13 es­tão sob investigação. PeJo menosdez obras estão praticamente des­cartadas do Orçamento. A que con­tém mais furos é a da ponte rodo­ferroviária sobre o Rio Paraná, nadivisa entre os Estados de MatoGrosso do Sul e São Paulo.

O TeU constatou que a obra.de responsalbilidade da construtoraConstran. do empresário Olacyr deMllntes. registrou um aumento ir­regular de RS J80 milhões no valorbásico. a illclusão de serviços com­plementares não previstos no edi­lal. lIum tntal de RS 120 milhões eerl'lls de cálculo no chamado FatorK. que serve de referência Ilara re­ajuste dos preços de materiais.

() relator da Comissão. senadorCarlos Uczerra (PMOB-MT). con·siderou li relatlÍrio do TCU sobreessas obras •frágil' e impreciso'.Por isso propôs, e 05 lIderes aceita·

ramo que uma comissão, integradapelos deputados Veda Crusius(PSOB-RS) e Nan Souza (PSL­MA), reavaliasse o trabalho doTCU.

As 37 obras já julgadas irregu­lares somam RS 502 milhões. masmuitas delas deverão ser preserva­das devido à inconsistência das pro­vas. ou porque o~ erros detectáveissão de fácil correção. Grande partedessas obras integram o Plano Bra­sil em Ação e são consideradasprioritárias pelo gllvernll.

Carlos Bezerra pediu on)em aoministro do Planejamento. AntônioKandir, que o governo apresente omais rápido possível a defesa dasobras de seu interesse condenadaspelo TCU. Os indícios de irregula­ridades. uns fartamente comprova-

dos e outros ainda necessitando deapurações complementares. vãodesde erros na licitação a superfa­[urumemo de custos e desvio deverbas. Por meio de um sistema depontuação de () a 10. a Comissãodassilicou cada ohra conforme oseu grau de irregularidade.

Bezerra adiou para hoje a divul­gação do relatório-geral após novareunião com os líderes para fecharos detalhes da tramitação da pro­posta. A reavaliação do relatóriodo TeU será anexada depois em'forma de adendo. Os líderes acerta­r:un com o senador que o relatório­geral será lido na próxima segunda­feira (13) para ser votado pela Co­missão nll.llUarta-feira (15). A in­tenção de todos é de que o Orça­mento esteja em condições de servotado pelo plenário da Câmara apartir de 20 de janeiro.

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19835

t~conomia Cuiabá, q~arla-teira, 29 de\f~e'íro de,f~

.. \ ..~

Jteivindica a retomada daponte, rodoferroviária

Ferrovia entre f/fato Grosso e São Paulo permitirá maior escoamento de grão

f.LE$.tl\l:rn>,1l ~Tr\l:::!i

Uall!Jpurlauem

oex-senador Vicenle Vuolo,,011onlem 11m manifesto can­a parnlis:lçüo dns obra, da\le rodufl:rroviária entre osJliclpios de RlIbinéia, eanSaoalo, cAparedrl:1 do Taboado,1Malr) Grosso riu Sul. A fUJa­~r;ão llaponle pennitiráaliga­J ferro,' i:íriacomos portos dodeste c, posteriormente, com:aarém, no Parâ.A construção foi suspensa

1J995,q\lanuo oentãominis­)do Pl:mcjamento, José Serra,o liberou cerca de RS 90 mi­Jes do orçamento para aobra.Il'\O re::p011st:hilizl\ pessoal­":ilt':O pl,~~,id:::·!'! ,la H,r!'ública'ili',.ld•• .';: ' 1· .. .'C~··dosopela

r:i;,[ , i! T.çllo'" ~11.1 ~!f!

I , ~ , 1, <' c,~·;;' f,Iv •• ' , . l~ ter I:U"

'~i,~:·.I· .. '1',':: "il,l!Ji)" r.nnh;laI':iio;p,p~":':; ':"~:ir.miorobra

:~ ~'~IÍl Serll") ~.~I:l,;1I1aUa 11\)

ra.'lil li llma (1;\5 maiores dolumlo'''. Nol reo.~ncão do I':!xlo,.11I\!0 llizqllc o ';:.;-millistro Ser­""já foi jU',liçado pclo povo de1;0 Paulo" Q11:Ill!lO nãu couse­:liu che/!I'.C no sl:gundo turno da:,;jlUla pelH prelcitur,l da cida­e.- Elenindalelllbrnqueareelei­~:o é ullIa hipótese para o presi­.~ntc. t:Ulre llushs das emisso­:lS da TV sohrc os Irllunlhos·:1.11 11 votaçllo da rceleiçllo,/\,loJo completa: ..No momento,;\Jli;;is ll~rin a (;I\'or dessa ques­:io,já que o prc~iúcllle atual é o;ml1ll11 responsável por esta in­:úcial1dministrnliva" .

As críticaS sobram até p3fa o~overnador de São Paulo Mário.\lVas, l' ;ml Vuolo. Covas teriai:;J ~Cl' n pessoa indicada para:'~~r~r ;1 !::'I:Il:mul:: de reallvn-

çllo da construç!o da ponte, J~~ue o governo paulista investiu,nlé aparalisação RS 200milhllesnaobra, queélevantadaem con­venio com o governo federal."Covas chegou a visitara cons~'tl'uçlo, masdepois disso esfriou'eestátotalmente omisso"•acu- 'sa.

Vuolo acredita que, com aretomadadaconstruçllo da p'on­te e com a chegada iloS' tnlhosatéCuiabápelaFerronorte, MatoGn:sso pode se tomar o grandeIIder da nação brasileira. "JáimaginouMaio Grosso comduassaidas para exportaçlo atravésdoOceano AtlArttico peloNorteepelo Sudesteeoutrapelo Oce­ano Pacifico, com a integraçãovima com os palses do Merco­sul? Diaté paraverodesesperode paises como OI Estados Uni­do.", imagina.

A Ferronone também est'·paralisada. Daprimeiraetapadaconstruçllo, onginalmente com311 quilômetros, ligandoApare­cidado Taboado aChapadão doSul, tambémemMato Grosso doSul, 2S0 quilômetros foram pro-

parados paraa colocação de tri­lhos,oque nlofoireito porcausadaparalisação da construção daponte.

Aidentificação daFerronor­te com Olacyr <:Ie Moraes (pro­prietário da empresa que cons­trula aponte e está a procura desóciosparaacontinuaçllodaobra)éoutromotivoquelevouVuoloaescrever o manifesto. •• A im­prensa nacionnl enxerga apenasa figura do Olacyr ejamais pro­curou conheceraimponânciadoque isso siçnifica de progressopara a pátria brasileira", argu-mentL ' •

Aintençãodoex-senadorago­rd provocaradiscussão nacio~naldo problema. "Fizomanifes­'toporcausade·umam:cessidadede reação e de protesto. Quemsabe que com esse fato eu possadespertarmaiorinteressedaclas­se polltica. da popu\açllo e daimprensa". Efinaliza.lembran­dootextodo manifesto: "OMatoGrosso de Rondondesbravouossertlles paraoBrasil eoBrasil deFHC paralisou a integração deMato Grosso"

19836 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

PONTE l..2t-Cuiabá - Quarta·feira, 29 de J"'- .-- "'.. , ~11";~IiloI~S:

P~:~~~ES~3d~-=t~~rr@:3 ~ança man~o "EX-SENADOR RESPONSABILIZA FHC PELA PARAUSAÇAO DAS OBRAS

~.Ir.!:J9.BJQR"llVTIllet", LtJC'IJI

U cx-scl1lldor Vicenle Emílio\'uolo,67. \ :':iDll-tdTl,lunçouon­lelll, pela mallhã. u movimemo"Maniferolo E"j1cc:alu" I" - em ni­\'l:' li :1:: .,,! .1 '.'hil:!~ il angariar::',(,!,"" 'jl .. ", ..:a'p;c:H.IIinhIosVtl­rins 5~bllH":~.US l!i.\ :;~lcil.:\i;uICI prin­dpahw:Ille'uo Ccnlro-O';sle, na lu­la '1l1e trava há 22 allos para a cons­trução c agora conclusão. ua ponterouofenoviária sobre o rio Parana.entre as cidades ue Rubinéia-SP eAparecida do Taboa<./o-MS.

Para não levamar <./escollfiançase dcspcrtar eiúllles, Vicente Vuolok'l\Ibra qlle n50 é. e não será eandi­d;lto a cargo polllico nenhllm, Dome$IIIO parli<./o <./0 presi<./ellle Re­pública, Vuolo responsabiliza ui­rc'l:uuente Fernanuo Henrique Car­tluso pela não-liberação dos recur­1;05 para finalizar a obra 'lue muua­da completamcnte o pelfil da eco­numia e ,lo ucsenvolvimento ua re­~i1io Centro-C),:,ae, espceiahnenle,j~lato CiroSSll. j:i 'lue os trelhos uaf,'rrll\'ia virão utéCuiabá.

"Ú uma luta semtré!tllas. Não vou de- ,~islir enquanto vida ti­':cr", urirmou Vieenle\'uulo, iUl:ali~I:, deuma causlIlll'bl'c. Il\3S

'101: I:nconlra g.ran"eresist\lllcia cml':lInflOlirmlllc, lill'it:ll de~ •. t. (.ir~l· '.' I • :-;,,1.

I .. ,; • :1:-r m'~ .h~t~\·iHfÚ (e1l12701:1ll) o Inili'go <./a­quela capital, ólf~lll úeencurtar a <Iistãllciarnlrc Cuiabá e SãoPaulo em quase 300quilômClrll~ c bUI alearI) fr~te uos produtosem cerca de 20%.

"Esse movimentoaponta um responsá­vel í1irl:to pela jlllrali­sação das "bras'ua ponle: () presi­uente Fcrn:llluu JIcnrique Cardo­so", u\'nullcia Vuolo, sem pouparcrilic;ls à \ isila que o chefe ua na­çào li'/: UI> fil131 uo ano passauo aMato (iru5"\l. apenas para inaugu­rar um liuhão.

P;lfl\ ele. a ponte será concluf<la,meslno sem qlle essa seja a vonla­uedo presidellle <./a República eai­l!uns POlilkos. porque ela signifi­ca a villbilizlIl;ão do desenvolvi­lIlcnlo ue uma uas úhimlls tromci­ms do Pais: o Centro-Oeste. "l\Ia­lu Grossl' ser:; " t:ddro úo Paisqllcrqueiram. oUllão. os govcrnan­f1:S·'. •

A afirmação de Vuolo ~lIo 6exagero de retórica ou revoha porveraobrn da ponte paralisada. Semferrovia, sem hidrovia e com aspiores estrada~ dI) Brasil, Mall)Grosso ê o segundo maior produ­lorde soja.

A peregrinação de Vuoll), embusca ua realização do sonho uaconclusão da ponte vai eonlinu\lrpelas cidades de Costa Rica, Cha­

padão dI) Sul, Cassi­lãndia, Paranaiba eAparecida do Tabl)a­do. em Mato GrossodoSul.evaicontimlarpor Silo José do RioPreto·Sp, onde junta-,mente com OsvaldoPinto. presidente do!;indicato dos Traba­Ihadore,.em Empre­sas Ferroviárias daZona Araraquarense,participará de grandemovimento que reu­nirá representantes,das prefeituras e dascâmaras de' vereado­res daquela importan-'te região do Estado deSão Paulo.

"Antel ue morrerverei essa ponte con­cluida", uisse Vuolo,

emocionado. Ele' que já recebeuvários tllulos e homenagens porI,lbraçar essa caus., ainda em 1975,continuaulimemandoosonhoese-'guindo auiante com a sua marcha.

Que 11/11 dia a ponte será con­clulda, ~crá.Todos lêm cerlezadis­so. Se o destino conspirar, VicenleVuoio poderá não uesfrutar de tãoimportante momento. Mas comcerteza, a sua luta e o seu idealis­mo. serão lembrados pela históri·ca batalha lravaua em prol do de­senvolvimento e do progres,so dareglÍio Centro-Oeste do Pais. Serálembrado. em especial. pejas au-

\ loridaues e pela população do Es­lado de Maio Grosso,

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

AGÃZETACuiabá, Terça-feira, 4 de março de 1997 O A GAZETA

Ferronorte

Sábado 8 19837

Vuolo otimista com ponte rodoferroviáriaObras prosseguem embom ritmo e dão novoânimo aos envolvidosno projeto da ferrovia

Da Redaçlo

O ex-senador Vicente Vuolo in­formou ontem à GAZETA que ain­da este mês será colocado o re~tan­te das treliças da ponte rodoferro­viária sobre o rio Paranáviabilizando o tráfego na ponte po~ferrovia. "Recebi hoje (ontem) aconfirm~ção da Diretoria da Fepasa(FerrOVia do Estado de São Paulo

SIA) de que ainda no mês de marçopoderemos estar com uma parte daponte agilizada para a utilização dotransporte ferroviário", di~se Vuo­lo.

Ele confirmou que mais de80% das obras já estão concluídos.Até agora, segundo informações,deVuolo. já foram investidos na obracerca de US$ 300 milhões, banca­dos exclusivamente pelo governopaulista.

A ponte sobre o rio Paraná. li­gando as cidades de Rubinéia (SP)e Aparecida do Taboado (MS), terá3,7 quilômetros de extensão, commil metros de aterro e 27 pilares.Além da linha férrea, a ponte rodo­ferroviária - que é considerada o

principal obstáculo para a ligaçãoferroviária entre Cuiabá e São Pau­lo - terá uma plataforma de 17metros de largura e duas pistas paraveículos.

A ponte deverá encurtar a dis­tância entre São Paulo e, Cuiabá emmais de 250 quilômetros, permitin­do o prolongamento dos trilhos daFepasa até à Capital mato-grossen­se e, numa segundaetapa,ãoTriângulo Mineiro., Santarém ePorto Velho, garantindo' a integra­ção da região amaz.ônjcá 5' malhaferroviária federal.

Vuolo informou quc:às obras dalerrovia também estão, em plenovapor. "Esperamos inaugurar, os

.primeirl!s 311 quilômetros da'fer-

rovia ainda este ano, junto com aponte", previu ele. Até agora, 250quilômetros estâo praticamenteconcluídos, restando apenas a colo­cação dos trilhos, que já foram ad­quiridos'pela Ferronorte.

De acordo com o ex-senador, oprojeto da ferrovia está sendo im­plantado com o objetivo de promo­ver o escoamento da produção degrãos da região Leste-Oeste do paísrumo aos portos do Sul. devendoirradiar-se pelo interior amazônico,barateando o custo do transporte.gerando empregos e integrando-seà rede intermodal da região amazô­nica.

19838 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

Reunião discu~ obras daponte,Ferronol. .e epavimentação da MS-306

Parnnaíba cediOlI no últill\{ rellni~ em JlIle.~ com 37 prefeil05 do Bolsão sul.mato-ia 27. no Antiteal!O da E.'\Colaes. da.re!!llIOAIta-Amraqtwn:nse~onde grossense. ~JOrnal da sua .-,giãoiuual "Walmir Lopes Cançado". fOI tnlt:wo~ n dupbcaçao da Vuola lem.mareulliãocoma presença de pre· Rooovl,a Euchde5 da Cun~ ~SP, brouoinCeiodacons- 7 13 de março ~te 1997:ilOS. vereadores e auloridades re. 320- ate li~ueRodofetrovlaruL ll'UÇio.em 1.989. n0::l .ionais para tralllr sobre as obrns Edmho destJlCOIJ a JU!J1 p:tIll Governo de Om.sres .S'JPonteRodoferroviáriasobreorio aco~ãoda~nte.asuallnpor- Querl:ia, lamentou a Imararni, ligando MaloGrossodoSul lâncla para0 Brnsdcoempenh?do pmaliSllÇ30 OCOI'rida.nSão paulo; As obrns da eslradade jViccn!e V~1o c EdlOn de ~~I~. noGovernodoFHC. (;):rro. Ferronorte e a pavimelllllçáo que.suo dOIS baluart~ na relVltllb· quando o Ministro 8li MS·306. no trecho que liga caçaodestee~lInento.p~ JoséSenafezcOltcs ~.'hapadão do Sul ao estado de Mato.pUllldo ~~ ,"!=IIÇlIOsobrea hIstória Ino Orçamento da fi,rosso, MT.l00. ,desta I'CIVllxbcaçl!o e do seu traba- união. "A pandisação '6

Participaramcornoconvida. lho naCâmara Federal. para a1lJ?U' desta obm é um cri. ~o.~ especiais. o Depullldo Federal recursos no Orçamenlo da Umlio me"destacou. a:.dinho Arnújo (PMDB-SP)' Secre- para a obnl. ~lllcou que para 97' Pavl~ Ririo de Obras de Mmo G~sso do ~mR~ 123m~lhõesnoOrçamento da~ outro [;ul.Eng.oEvandmF.lIncoFatl~linodaUnll~emaIS2O%no~ deAfio ,Q

lias, ex-S~ador ViceJlle Emilio !o de Suo ~aulo e llC~lla em SUll .. - Oex-senador. !:''uol0e o ex-prefeito de Jalc.~ eex. mauguroçoo para multo breve. "disse que O motivo ~ovemadorde Mnto(Jl'05so, Edson O ex·gove~~ Mllto principaldaquelareu- ãe Freita.~. ~.F.,dsOl1de~lllIS.I~IClOUSUll nião,etaolançamen- g-• Da região foi registrada a faladl~sentlr.se~sumsol. to de outra campa-'"

resençadosprefeilosdePamnaíba, dadonalutápe~~da~ nha.nosentidodeque §.liogoflira: AparecidadoTaboado, te R~oferrevJarJn sobre o Rt.o seja pavimentada a õlJr.GeovaineMarquesdeOliveira: ~~,:~Estrodade. deFerro.~o.IC MS-306, entre rn:assilândia, &lio Amin; Ilumma- ""nomh""", Ferronone. F~~ ChlIpadãodoSuleo la:.IG, José Alipio Soares BlIloosa; que.~ homens pa.o;sam, llllIS as idél' Estado de Mato 50 ,,'icc:prefeiln rn-('n~la Rira. Edson a.~ hcame com af~adopovoestá Grosso. ligando a ; i,lartlO.~ MOr.lis; Presidenle de Cã. sendo construfda esla penl!! pnr:r o . MT-I 00. ~mbrou ilnnras de Vereadores, Damião progressodoPaí~.~~ser I queeste fOI umcom- E:.1aninsFerreira(P:JIllnalba); Isaia~lesta ~ma das 'pnncl~ls obms do promissodosGover- oJueiroga de Assis (Ap. do B~~I~•.que vm perrmllr a lIbetnua nadOR:sDanledeOli­àboado): Márcio Mozar Miranda del~mtlvadeulllcom:dort.!"~xpor. veiraeWiIsonBlIIbo­C':J!;.~ilillldill) e V;tllcr 'ICIIMO da taçoeS(i?NOl1C~ra?atlanllco: sa Manins. finnado'osta(QmpadãodoSul);Membros . Evan~f!l Eunco FausUno emCuiabá.oMovil\1ellloAsraltojácdezena.~ Dm.•, Sceretanode,ohra.. de !"S. Segundo Vuolo. Danle dec vereadores da~ cid<tde.~ aeilna reafinnoua~~!I!,ponllncla~ Oliveiraestácumprindoasuapane·1C1ICiolmd:J.~. Ponle Rtltlolerrovmna sohre (I RIO e li obm do lado de Mato Gros.'\O;..,mposição da mesa Paraná para o Brasil. disse,queela eslálllldlllldo.maslamentouqueem

A mesa das ~uloridades foi está entre os 48 mega-~Jetos do ~.C!rosw da Sul a oIxu sequer~mpasla pelo prefeito anfitrião, ~v~mo FHC.~ assim, uan- fOIlI\lCIada.?logoflila; Secrelário de Obras, qÜlltdade. para sua lII~ugurltçoo Disseserpreciso rnostrnroo:vandro Fauslino; Presidente da brevcmente.OSecretáriodestacou SOvemadorWi\sQnBarilosDMlIltins~àmara. VerelldorDamião Martins oempen~deV~teVuoI,?: Ed· que aPontee aFem>viaé uma rea.·erreira; Gerente da Ferronol1e. ,sen de fre1la., e Edmho Arau]? na lidade,sendonecessárioa pnvimen­~aniel Machado; Eng.o da concn:tizaçãodo~deEuclides taçio da MS-306. para que o esta­e~. José Pa.'I.~; Eng.o da da Cunha. e tinalt'l.OU atinnando do~fiqueenvetgonhado,quando?ucI!Oz Galvão. Paulo Celestino; que a bancada fede,,!!' de Mato daIIl&lIgumçãodaPo,1te.:x-SenacIorVicellle VUolll; Ex-Go- Gros.o;o (lo Sul esllí UlUda a de ~ão Oex-senadorsugeriu o lan­emlldor MT, Ed>;t)ll Freillls e De. ~Ioe~MatoGrosso noapoIOa çnrnentodeummanifestoexigintloullldo Fedeml. Edillho Amújo. esta obl~; apllvimcnlll"ãoasfállicadaMS.306

O prefeito 'lilU aI! fazer li Y~br°' p'aralJIIIÇio" imediata•.01/ então. a privllliZllÇão'Jenurn da reunwu <J.:~racou a SUa .... O a 8 um crilt~ .. . daRodovia.nport1ÜlCia pllntaregiãodo Bolsão Oex~v~ VuoIo, Apó&osproaunciametvosfoiII-~Io-grossense e fez um agra. afinnouem!lelJpronuncwrneruo<jUC mostnIdo um vfdeo sobre 1IS obras~Clrncnlo especial à tOj:\os os pre. a consl~~~ilo da Ponle da Ponte Rodoferreviária. bem~ntes. RodoferrovlJJ1l1 é uma lula de 22 como. sobre 1IS obras do primeirolbra para .0 anos. Fezum relato<!esua!Ulades- trecho da Fetronorte, 311 Kms en.e..nvolvlmento do Brasil de 1.975 ~ara a edlfi<:açoo desta tre Aparecida do Tabo.do e

" ~ '!epullIC!0 federal &linho obra. enfa\l~\ldo oapal? que sel'l~ Clm~dl) Sul. cujas obrnse.~lãomUJo, 1II1~IOU dizendo que naque. pre teve<i.Odepullldo Edm~o AIlIU- bem lltitlll\tadas, apesardaparalisa­:rnesmodla(27-Q2-97) nopenedo JO, do.a1mgo~~ frellll5c~ ção que sofreu no final do ano pas.J manhã, haviapmticil'lldode ullla aUloridades reglOfllllS. emespec:1l11. sado.

Maio de 1999

Cuiabá, domingo, 13 de abril de 1997,

DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

Economia

Sábado 8 19839

:SCASO DA UNIÃO

Obras da)~onte rodoferroviária)oderão ser paralisadas novamente

Dos R$ 312 milhões investidos, R$ 307 milhões são do governo de São Paulo~DIIO

ATAIIEIIldo EIIJeciaIAJb~(SP)'

Mesma in­,(dano Pla-de MetasGoverno Federal como umaliSO obras do Pais que deveconclulda ainda em 1997, alStruçllo da ponte rodoferro­IÍa (para automóveis e trens)reRubinéia(SP) eAparecidaTaboado(MS) - retomadaem'eiro • corre o risco de servamente paralisada. A con­Isilo da ponte vai permitir aaçllo ferroviária. entre SilouJo e Cuiabáe a economiadeOquilômetros de asfalto entreduas capitais.Oalertada possivel paralisa­~ foi eeito sex,a-feira pelo en·..1heirodaFepasa( FerroviaPau·:aSIA) responsál'el pelaobra,ulo Pereira liomL's, epelo de­tado fedeml [,dil1ho AraújoMDB/SP), durante visita às'ras promovida pela Assem­HaLegislalivadeMaloGrosso1queestiveram presentes Iide­.1Ças políticas das regiões be·Ciciadas pela ponte e o ex­aador Vicente Vuol6, criador•projelo que incluiu a ponlebre o rio Paraná no Plano Vi·10 Nacional. '"Se as obras continuarem

'sse ritmo, alé de7.embro va·~s entregar pronta apenas arte ferroviária, mas opengo devoscones 110 OI \':1I11L'1110 fede-

o nAo permil'.'qll'.''' gL'llle possaunciar um cronogrmna maismpleto" ,lamen18oengenhei-

(j deputado Edinho Araújo,eévice-presldenle da Comis-

sllo de Transportes da CArnaraFederal, explicaque oMinistériodo Planejamento eslá alegandoque a ponte, mesmo depois depronta, está: ligando "nenhumlugar a coisa nenhuma". "Pre­cisamosqueostrilhos do lado deSilo Paulo sejam reformados equeaFerronorte comeceacons­truir os trilhos do lado oposto" •acredita o deputado (vej.textosobre a Ferronorte nesta pági­na).

Ele lembra qUIlI a ponta fazpartede unI complexo viário for­mado por rodovlns eflllrrovias e,slllm as obras da Ferronortlll 'li apavimenlaçilo dlll130 quilõmlll­trosdaMS-306(entrIllChapadilodo Sul (MS) eadivisacom MatoGrosso, no Alio Araguaia), osis-

. tema fica incompllllto, De qual­qUIlIf forma, a pontlll facilitará oescoamento' da produçllo de. 'grlos do Cenlro-Olllstlll.

Se nlo houver cortes. comoespera o engenheiro Gomes, aparte ineeriordacstrutura, ondeserlo colocados os trilhos para05 trerlS. deverá eStar pronta.Na última sexta·feira, os equi· .p.mentós da'empreiteira con­tratada plllla Fepasa para reali­zar a obra puxaram por mais100 metros (entre a margemsul·màto~&rosslllnse) a o centroda obra um tramo de Ireliças deiço da700 mllltros de extensllo.

'i'.operaçlo duroq quaslll quatrohoras (vermatéria). Conformeodeputado paulista, os desliza­mlllntos destlll ede,oulro tramo

d1ll600 metros dlllvem estâr rea·Iizados até agoslo. "Nestlll mêsjávamospoder atravessar apon­tlllapé".

Odeputado continuadizendoque .té o reinicio das obras fo­ram investidosna construçlV312 milhlles. sendo RS 307Ihllesemrecursosdo govemestado dlllSlIo Paulo eapenS milhaes do Govemo FeAp6s a retomada das obUnilo está repassando mrmenta R$ 13 milhaes. .:

AYmdocolocamento'Iiças. a IlImpreiteira já c'também aco,ncretag~leiro rodoviário,napd. construçllo. À coest' sendo feita dlllAparecida do Taboa

19840 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

Lideranças políticas e empresariados faz visita à ponte rodneladas. que deslizam sobreroldanas e cabos de aço. em·purrada por possantes macacos.e que a prevlsio de conclusãoda obras é o segumle: amd.neste ano de 97. a plSla para •passagem de cammhiles. caroras. etc.• seria concluídas ncpróximo ano. 98.

.. Num momemo eu via a

está vendo a conclusio de~ta

"pome"?Vicento Vuolo - Em pri­

meiro lugar gostaria de fazerapenas tres referências: Estavisita de hoje é para 01'01, e'·Car aqui ISslsrindo neste mo..menta histórico e vendo o an­dar destas lreliçu sobre eslescabos indo parar sobre os PI­lares demro do rio. vejo que aredenç~o da região e das cida­des do nosso Estado e MS. queem breve via dar condições dese inlerligarem com oUtrosEstados do Centro Oesle. como Norte do pais encurtandoma.. de 250 km em linha. pra­ticameme reta. de Samos emS. Paulo a Cuiabã. passàndo

)

por esta pome caminhando so·bre a ferrovia Ap. do Taboado.

__"'_ Chapadão. RondonópolislCANTERIO DE OBRAS: (e) GlIney Viana, Dr. Edson Fre/llJs e espose, C~iabi. mOlivo de muita ale·

Joio Nave•• vic..prefelto de Alio Taquarl. gna. S.J. _ Como autor do

Ap. do Taboado/MS - ria Clndida. que se. ~ "Ponte é Projeto de Lei nO 6346176. quelia 011/04/97 as lideranças pc- De MaIO Grosso. estavam pre· Rodoferrovlina" tem que ler es· foi sancionada pelo presidemeicas e empresária de trés esta- semes o ex·senador Viceme t.~efe~ovia.po~oestaobra Geisel. que incluiu a conslru.lS SP/MT e MS vindas em ca· Vuolo. Vicente Vuolo Filho. e Irreverslvel. mas ve co~ preo- ção dessa ponle no plano naci.•vanas fizeram jUntos visÍla ao Deputado Federal (PT·MT) c~paçW quando a pon:e Ira fim· anal e viação valeu a pena?ameiro de Obras da Pome Gi1neX Viana. clonar. o fluxo de velculos que V Vuolo· Valeu. mas.doferroviária. vendo as obras Em solo Sulmalogrosscnse hoje cuja média é 1000 dias Irá no decorrer desses anos forampeno e o lançamemo da 3' foram ouvulos das lideranças dis· para 3000 veiculas. e que as nos· lutas e mais lutas sem tréguas.

l1e da estrutura de 700 metros cursos. refereraes à obras dapontc sa$ estradas terão que dar supor.. como vê, aínda contmuamostreliças do lado e do asfaltamento da MT-IOO ele. tallló do lado paulista como em luta para a concretização

Imalogrossense e. conscquen- MS-306 de Chapadão do Sul alé de Mato Grosso do Sul. com me· desse ideal. e também inclui.llellle. logo apás a lereeira virá a divisa do Estado MT. quando Ihorameruos e ampliaçãcs deslaS da o lançamenlo de um mani·~' e último bloco. a definitivo foi dito ali que ao governo de MS. rodovias até Chapadão do Sul e. festa em apOlO às liderançasnequc completará e vão de lado está faltando dar mais alenção pode-se pensar. por que não na políticas. como prefeilo. vere.Jl<>-grossense da gigantesca co- àquela região para agilizar eslaS prívatizaçãodestes setores com I. ado res do Bo Isãossal eslrutura metalica em aço reiviOOicaçõcsdaquela população. 2 a 3 pedágios? .. Sulmatogrossense e de Matobre os pilares da "P0l1le". palavras do líder do movimento O projeto é bom e v.avel. Grosso pela construção e pa·

Estiveram neste dia reuni· pró-asfaltamento da MS-306. pois vai aumentar a produç~o de vimentação das rodovias MS.'5 às margens do Rio Parana. Gerson Resende de Costa Rica. grãos de MT e MS, o Cemro 306 e MT-\OO. e o encontro,poucos metrn. da estrulura da que disse que Costa Rica é um Oesle. no futuro. e SP o consu· das mesmas no lrecho de>nte. em saiu SlIlmall1grussellse município rico. mas a sua popu. midor que irá baratear os custos Chapadão do Sul·MS. e até a. autOridades <513dll'1I5 pur São lação está dcscspcrada. hoje sem porque esle lraçado encuna a dos· divisa com MT. no município,ula e BrasOia. Deputado Fede· cnndições. com aho desemprego lância em mais 250 km erure Sano de Alto Aragaaía.I Edinha AralHu. acumpanha· e isolada dos demais municípios. tos e Cuiabá. Portanto. eu. ~epre. A visita à "Pome" foi, do ..-prefehu de Sallla r. do O Deputado Gilney Viana sentanlC por SP. que~ me lOcar- realizada alravés de balsas dad/SP. lIamar Ourges. e du em· refcriu·seaodiscurso feito por ele parar com voces~ mato- Constran. que levaram as au·'esário Jomar Alllilllill A. naCimara Federal. vejaascguir. grossenses. nesta luta,juntamen- raridades próximo da mesma.:rreira da COMPAV - de S.nta Diogo Robalinho de te irei falar aos colegas deputa· como se vê nas fala'. sob o: do Sul e outros; Caravana de Queiroz <Tila). prefeho de dos e senadores dos nossos esta· comando do Engenheiro resi."'1ft ftfnt· N'tnl",nci.uf:'l re'k'f'r~- P,,",neih•• f3100 na QpOrtunid.·· dm rara. neorfA uniio. fonalecer· dente e responsável pela obras.Jente do Movimento Pró MS· de. que o momento é para se ler mos em busca rápida desle an· Dr. Paulo pereira Gomes da16. Gerson Resende. Opelino juízo. porqtlc o i1nponanle é es· seio que vocês taIlló almejam que Fepasa. que nos informou queiar~ues Rodrigues e Antônio tarmas jul1lOS nesta hora em que ê.a !igação Chapadão do Sul até a os 700 metros das treliças que,xingues da Silva. . estamos esquecidos por Campo dlvlU?"MT.comasfalto~~S- estio sendo conSlruldos naque·

Prcscnte o vlee·prefenode Grande. quando que o nosso ca· 306, hgando a MT-\OO. dostan· le inSlante aos pilares sobre o\10 Taquari·MT. Joàll Naves. minha é São José do Rio Preto. cia 130 km. leito do rio. pesam 4.500 to.

Represenlame de ponamo precisamos estar unidos Digo que já estou com 'S .. Jassilãndia. Prefeito Municipal para conseguirmos o que preci· vocés nesta luta. porque panici- ELVIRIA ORNALJio Amin. e os vereadores. samos para a nossa regiio do pei dos encontros realizados em ---d b'\ d 1997iátcio Miranda. presidente da Boldo. inclusive a MS-306. pc- Alto Araguaia e Paranalba, acre- 18 e a rt e .imara Municipal; Alcir Leonel dem COIllar com o nosso apoio. dilo que uma obras de 600 mioJenilson Camargo. Baltallr S. aproveilo para convidar todos IIlões de reais não pode parar e. Silva. Seba.sliàu Pcreira da SiI· aqui. para juntOS promovermos quanto mais uma obm 13 mio: (Tilo da Marielll. C.líno. De uma reuniio de lodas as autori- IIlões a excculll' que: • MS-306 elra""fba. Prefeito Municipal. dadesdos Estados. em Paranafba a concludo da ferrovia -IOga Ruballl1ho d. Quelruz. no dia 4 de julbo. ocasiio em que Ferronone até Chapadão do Su\.,milo Manll1s FerreIra. presi- a cidade CSllrá complellndo 140 Acho que se assiln ~o for, isto él1Ie da C1Jnara Municipal de anos, quando estaria presentes o uma brincadeira. sahctTKl5 que oranalba; e Tnllilll., T.lI1ll1li De Gnvertllldor. Deputados Federais governador de Slo Paulo lá in·,.recida do ",ho.du. !'Ieleito e EstadualS.11l31S0 LJep. Edillho; VC5llu na "Ponte" 397 milhllcs e. Gcovline Marqu.. de Olivei- Marcelo Miranda; Ramez Tebct. a Uniio S milhllcs.

vereadores Waldenlll Lucas. porque Trés Lagoas é Boldo. Ex-acllldor Viccme Vuolo fala aoallk Said. e Toshitune Yura. Deputado Edinho Araújo repóner do Selvlria Jornal. Edson Freitas e ~sflCl ..a. Ma~ Iniciou as suas palavras dizendo Sol .• Senador. como o Sr.

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19841

Circulação Regional - Ano I - n2 9.,. 18 de abril. de'1.997

Trazendo as notícias até" você

Liderancas oolíticase empresariados visitm.u.àponte rodoferroviária

Ap. do Taboado/MS - Dia Ponte Rodoferroviãria. vendo as obras a 4a e último bloco. a definitivo par­011/04/97 as lideranças pollticas e de perto e o lançammto da 3" pane te que completará e vão de lado mato­empresária de três estados SP/MT e da estrotura de 700 metros de treliças grossense da gigantesca colossal es­MS vindas em caravanas fIZeram jun- do lado Su[matogrossense e. conse- trotura metálica em aço sobre os pi­tas visita ao Canteiro de Obras da qiientemente. logo após a terceira virá lares da UPonte" . PÁGINA 5

Prefeito municipal aparecidense esteve em Brasília

e os Deputados Federais Ed­son Coelho Araújo. Etiva[doVadão Gomes e TucaAngarine. quando solicitaramdo menos, que envidassem es­forços junto ao Presidente daRepública. para que de que oveto presidencial parcial expe­dido naquela Lei Comp[emen­tar fosse revisto.

(e) Dr. Geovaine, Michel Temer, Edinho Araújo e demaislIulorld/;..-L;

vo da Lei Comp[enentar nO 87de 131 09/96. emespecial ao4° do artigo 11.

Na oportmidade o Pre­feito Geovaine e ~s demais pre­feitos foram re:ebidos peloPresidente da Cânara dos De­putados Federai!. Michel Te­mer. pelos Senadores José Ser­ra. Romeu Tuma cJosé Fogaça

Aparecida do Taboado- MS- oprefeito de Aparecida dotaboado. Dr. Geovaine Mar­ques de Oliveira. esteve emBrasília-DF, acompanhado deoutros prefeitos da nossa re­gião, quando juntos dcfederamseus municípios. mostraram oseu descontentamento com oveto presidencial ao dispositi-

19842 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

de

Nacontramão da ferrovia

Maio de 1999

• AITOHIO DE SOUZA

Deve ocorrer no final do ano - maispropriamente no mês de dezembro - amauguração da ponte rodoferroviária so­bre o rio Paraná. entre os Municlpios deRubinéia (SP) e Aparecida.do Taboado(MS). A construção dessa ponte, de 3,7mil metros, além de ser uma das maioresobrasdo gênero no mundo, configura umdos principais pontos no sentido de 5&'\implantar os trilhos da tão sonhada ferro­via ligando São Paulo aCuiabá.

Aobradaponte-e,porexteM!o,dostrilhos até a Capital mato-grossense -,como se sabe, é resultado de um trabalhoincansável do ex-senador Vicente Vuolo,que, diga-se de passagem, tem consegui­do ultrapassar todas as barreiras coloca·das emsua trajetória., a partirdo momentoem que apresentou projeto de Lei noSenado criando a linha ferroviária entreSiloPaulo e Mato Grosso, hápelo menosduas décadas.

A incompreensão, o ceticismo e atémesmo os interesses puramente pollticos,alguns até citam a inveja) se situamcornoalguns desses empecilhosaosquais,entretanto, Vuolo tem conseguido se so­brepor, notadamente pela determinação,pela força de vontade e pela seriedade,que, na verdade, sempre marcaram a suavidapública,como parlamentareprefeitodeCuíab6.

Ao mesmo·tempo em que vibra Pelofato de a ponte rodoterrovi'ria estar pra.

ticamente pronta-devendo-se destacarque algunsquilômetros de trilhosjáestãosendo implantados pela Ferronone, doempresárIO OlaC}'/' de Moraes, em dire­çlloaCuiabá-, Vicente Vuolo não con­segue esconder o seu desapontamentopelo fato de não estar encontrando apoioda classe politica e, sobretudo, do Go­verno do Estado. Suamaior preocupaçãoé justamente em relaç!o à rodovia MT.100, que, devido à sua posição conside­rada estratégica, servirá como uma espé­cie de "suporte" da ferrovia. Além domais, \lma vez asfaltada em sua totalida­de, a rodovia diminuirá em cerca de 250Km adistAnciaentrea\capitais paulistaemato-grossense. '.

Pelo menos 30 krn dessa estrada jáforam pavimentados, restando outros 70Km aindaem território malO-f'OSsense epelo menos uns 100 Krn ja em MatoGrosso do Sul. Com o período da seca,o utàlto, .seguindo um cronograma ela·borado pelo DVOP, deveriá chegar emAltoTaquarl (400KrnaoSul de Cuiabá).Sódeveria,.pois. estranhamente, asobrasforam parafiSlidas e, para piorar as coi­sas,aempreiteirarespensável(Encornind)retirou todos eis seus equipamentos dochamado "canteiro de obras". E pelomenos até agora, nenhum explicaçlo (seé que existe) foi dada pelos setores ditairesponúveil.

O .x·Hntdor 16 tem a lamentar, ar'porque no mh pallldo ele próprio lide­rou uma comitiva de prefeitos, vereado-

res, empresários e outros lideres de Mu­nic/piosque terãoa rodovia em seu entor·no, no Sul do Estado, numa audi!ncia no·Palácio Paiaguás ("Parecia até invas40de sem-terra", brinca Vuolo), quandorecebeu do governador Dante de Oliveiraa garantia de que o asfalto da MT·looestava garantido. .

Estranhamente, as obras foram para­lisadas. Não bastasse isso, o governadordt Mato Grosso do Sul, Wilson Martins(PMDB), negouqualquerprollid!nciaemrelação ao asfaltamento da rodovia (na­quele Estado ganha a denominação deMS·30ó), alegando que trata-se de "umarodtlvia para cuiabanos". Quis dizer comisso, na verdade, que com o asfalto e'ostrilhos, a MS-306 vai acabar desviandotodo o tráfego que hoje segueem direçãoà Capital do Estado, Campo Grande. E oque se pode classificarde ciúme dos maisbestas.

Já em relaç!o às nossasautoridades;'oque se pode concluir em toda essa ques­t!O é que simplCSJ1!Cnte falta vontadepolltica.. E olhe que le trata de urnl.obraque n!o visa beneficiaraex-senador, quejá encerrou sua carreira pollti~ mlll atoda I'Opulaçlo malO-grossense.-

Adianta pedir ajuda aos deJlUt,adosfederais e estaduais e Senadotes?

• Allte!"~d.StHI,.I.dIto~tI­,.. dtJ D/AMO • UC",. dIIIritI",.".lIMtII com"..•

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Orçada em cerca de USS 300 milhões, a ponte rodoferroviáriá deveria tersido inaugurada no final de 96. Entretanto, isso acabou não ocorrendo

porque as obras foram paralisadas em função do corte de recursos

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FHC visita obras da Ferronorte"arcond•••acial

Da Redaçlo

O presidente Fernando Henri­queC~ visita DO proXÜJiO sá­bado as obras da ponte rodoferro­viária sobre o rio Paraná e o pri­meiro trecho da ferrovia São Paulo­Cuiabá, compreendido entre as ci­dades de Aparecida do Taboado eChapadão do Sul, em Mato GrossodoSu!. .

Avisita de FHC foi conlirmadaomem pelo deputado Edinho Araú­jo (pMDB-SP) ao ex-senador Vi·ceme Vuolo. autor.do projelO paraa COIIstrução da ferrovia.

"Finalmente, o presidente (C­

conheceu a importância da obra pa­ra o país e decidiu illCluir o projetoda ferrovia como uma das priorida­des do Plano Brasil em Ação", dis-

se Vuolo. O presidente FHC já cíonamento do problema referemeconfirmou presença à inauguração à Ferronone e a inclusào do projetoda ponte, no final deste ano. ao "Plano Brasil em Ação". a re-

Orçada em cerca de USS 300 tomada da~ obras será definitiva.milhões, a ponte rodoferroviária "Acreditamos que a ponte rodofer­deveria ter sido inaugurada no final roviária será mesmo inaugura~a emde 96. Entretanto isso acabou não dezembro deste ano pelo preSIdenteocorrendo porqu; as obras foram FHC" . d'lsse. informa~do que den­paralisadas em funçào do corte da tro .de )8 me~es ?everao esta! .con­verba orçamentária determinado clUldos os prJ~elros 400 qUllo~e­pelo então ministro do Planejamen- f tros da ferrOVia. emre Aparecl~a10 José Serra dq- Tabuado e Alto Taquan. na dl-

•Pcl: d' vi!a de Mato Grosso com' Matoo p~JelO. 11 pome eve~1a Grosso do Sul.

ser constrUlda pelo .governo pauhs- O ex-senador voltou a mamerta, COOl contrapartl?a d(~ g~verno ontem contato com o engenheirofederal em 50~. Ate o pn.~e~ro se- Paulo Pereira Gomes. da Fepasamestre do ano. contudo. Ja unham (Ferro\'ia Paulista S/AI. obtendo asido gastos cerca de USS 200 mi- informacão de.que as obras prosse­lhões, sendo que o governo federal !!uem em ritmo acelerado. "Tántonão havia feito qualquer repasse ii f1l111l~ quanlo a ferro\'ia estão compara a conslruçãn da obra Sl!.I~ ohras adiantadas e tudo indica

Vuolo acredila que com o equa· que o novo cronograma de entrega

será cumprido sem probl~mas" .disse. Atualmente. está sendo elllo­cado o restante das treliças sobl ~ ospilares da ponte. que terá 3.600metros de extensão. com mil me­tros de aterro e 27 pilares. Além dJlinha férrea. a ponte rodoferro\'iá­ria terá uma plataforma de J7 me­tros de largura e duas pislas para\'eiculm.

A prioridade é a conclusão dapassarela da ferrol'ia. que permiuráa ligação imediata entre as cidadesde Rubinéia .(SP) e ApJlecida dnTaboado. O segundo passo é con­cluir os primeiros 3) I quilôm~lros

da ferrol·ia. ligando Aparecida doTaboado a Chapadão do Sul.

Até a!!llra. foram C(lll'lruid,,,::!50 quilÔmetro, de terrapl~lla;:"lIl.fil!::lIldo apena, ':lll.'~ar o' ml: '.qu~ já foram adquiridm pel.l F.:n .).none.

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19844 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

deMaio de 1999

lIASIL EM A"Ç"ÃO

Cidades Cuiabá. sexta-feira. 08 de agosto de 1997 A7

Obras da ponte rodoferroviáriaserão visitadas pelo presidenteTestes começam em outubro e trilhos devem ser inaugurados até dezembro .

AWSAlIIIRO ATUESDa fleportaoem

o presidente Fernando Henri­queCardosoeogovernadorDan­te de Oliveira visitam amanhã asobras da ponte rodoferroviâriasobrcorio Paraná,que vai ligarasmuniclpios de Rubinéia, em SãoPaulo, e Aparecida do Taboado,emMatoGrossodoSuI.A finalizaçãoda ponte é um dos itens do PlanoBrasil em Açllo, do governo federal.Os tes1es da parte ferroviâria come­çam em outubro e os trilhos devemser inaugurados até dezembro,,-

A construção da ponte paratrens e automóveis vai permitir aligação entre os trilhos da Fepasa(Ferrovias Paulistas S/A) e os daFerronorte. fazendo com queCuiabátenhauma ligação ferrovi­ária com São Paulo, barateandoos custos de frete entre as regiõesprodotras e os panos exponado­res do sudeste. como Santos. Riode Janeiro e Paranaguâ.

A Constran, empresa respon­sável pelaobra, jávoltou a operaros canteiros entre a divisa dosdois estados e Chapadão do Sul,também no Mato Grosso do Sul.As obras foram retomadas depoisque foi montado um novo contro­le acionário. com a panicipaçãodo BNDES (Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico eSocial) e novos capitalizadores.

O BNDES era credor de umadivida de RS 300 milhões. que aFel1Onone deixou de pagar apósa paralisação das obras da ponte.,em 1995. Sem a ponte, a Ferro­nane não teve como começar aoperar entre Aparecida do Taba­ade e Chapadão do Sul, gerandoreclll'SOS para o pagamento dadlvi~ eda continuação das obrasaté Cuiabá.

Após a retomada dos traba­lhos. a previsilo da empresa eque

os trilhos cheguem à região doAlto Taquari. em Mato Grosso.em 18 meses. Nestaprimeira fase.os trilhosdevem cobrir400 quilê­metros. De acordo com o ex­senador Vicente Vuolo. idealiza­dor dq projeto de construção daponte na década de 70, que man­tém contato constante com a di­reç!o da Ferronone, as óbras es­tão aceleradas e devem mesmochegar ao Alto Taquari até de­zembro de 1.998.

Outro fatorapontado por Vue­10 para que os trilhos cheguemrapidamente a Mato Grosso équeo estado faz parte da AmazôniaLegal ea Ferronone pode pleitearrecursos da Sudam (Superinten­dência da Amazônia) assim queas obras chegarem ao solo mato­grossense. "Quanto mais rápidoa ferrovia entrar em Mato Gros­so. mais rápido vai ter acesso aosrecursos da Sudam. que chegamaté 50% do valor da obra", ava­liou o ex-senador.

A ponte rodoferroviária tam­bém vai permitir que a distinciarodovi6riaentrcCuiabáeSIoPaulodiminua 200 quilômetros. Paraisso, é necessário o asfaltamentoda rodovias MS-306. em MatoGrosso do Sul e a MT-\oo. emMato Grosso. Conforme Vuolo.as obras da MT-\00 estio parali­sadas. mas o governo anunciouque os trabalhos ficam prontosaté abril do ano que vem.

No Mato Grosso do Sul, aindaconforme o ex-senador. a situa­çãoémaisdificil porquearodoviafaria com que o tráfego de cargasfosse desviado de CampoGrandepara a região do boisão prodllloràs margens da MS-306. e há ointeresse de poilticosdacapítal dealrasar o asfaltamento do trechode cercade 300 quilômetros entreChapadlo do Sul e a divisa comMato Grosso.

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

JORNAL A GAZETA 02 DE NOVEMBRO DE 1997

Ferrovia

Sábado 8 19845

Empresários farão visita às obras da ponteD. Reclaçio

A poRle ferroviária sobre o rioParaná será visitada no próximo diasete por um grupo de empresáriosmato-grossenses, liderados pelo ex­senador Vicente Vu%, autor doprojeto para a construção da ferro­via ligando São Paulo a Cuiabá."O~ empresários vão conhecer oprojeto da popte e, ao mesmo tem­po, saber como eslá o andamentodas obras da ferrovia", explicouVu%.

Orçada em cerca de US$ 300milhões, a ponte rodoferroviáriadeveria ter sido inaueurada no finaldo ano passado. Contudo, as obrasforam paralisadas em função docorte da \'erba orçamentária deter­minado pelo enrão ministro do Pla-

nejarneRlo, José Serra, o que impe­diu a conclusão da ponte naqueleano.

Vu% acredita que, com oequacionarnento dos problemas daFerronorle, a obra será mesmoinaugurada em dezembro desteano, "o que para nós será um moti­vo de muita alegria porque concre­tiza a primeira parte do sonho, queé a travessia do rio Paraná".

O ex-senador manteve contatoontem com um dos diretores daFerronone, Evandro Maciel, ob­tendo a informação de que as obrasda ponte prosseguem em rilmo ace­lerado. "Tanto a ponte quanto aferrovia estão com suas obrasadiantadas e tudo indica que o novocronograma será cumprido sem

problemas pela Ferronone", afir­ma.

A ponte rodoferroviária sobre orio Paraná terá 3.600 metros de ex­tensão, com mil metros de aterro e27 pilares. Além da linha férrea,terá uma plantaforma de 17 melrosde largura e duas pistas para veícu­los.

Segundo Vuolo, a prioridade éa concluslo da ponte, que permitiráa ligação imediata entre as cidadesde Rubinéia (SPl e Aparecida doTaboado (MS). O segundo passo é~ conclusão dos primeiros 400 qui­fômetros da ferrovia. ligando Apa­reci8a do Taboado a Alto Taquari,na divida de Mato Grosso do Sul eMato Grosso.

Vuolo assegurou que se o rirmo

das obras for mantido nos próxi­mos meses, "alé o tinal do próxi­mo ano estaremos com o primeirotrecho da ferrovia concluído epronto para ser utiliLado". Aléagora. foram executados cerca de280 quilômetros de terraplenagem,faltando apenas a colocação dos triolhos. que já foram adquiridos pelaFerronone.

A utilização do primeiro trechoda ferrovia pelos mato·grossense~,no entando. depende da pavimenta­ção de um rrecho de 86 quilômetro,entre as cidade~ de AlIO Araguaia eAlto Taquari. a MT-loo. "Sem e'­te asfalto. os mato-grossenses leriluque esperar mab algum tempo parausufruírem da ferrovia", II/maVuolo. Furam pavimentados atéagora apena, IY quilômetros da es·Irada.IM.M.)

19846 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

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Ponte sobre o rio l~aranáUma comitivaformada por lideranças 'empresariais e .

será inaugurada em~:i98jornalistas visitou as obras da ponte, no último sábado.

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Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19847

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19841 Sábedo 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

Ferronorte

Ponte estará concluída dia 30-Está marcada para odia 30 a conclusão daobra, que terá outrasetapas até a CapitaL

o e:t-senador Vicente EmnioVuolo informou ontem à Gazetaque a ponte ferroviária sobre o rioParaná e os primeiros 140 quilôme­lros da ferrovia, ligando São Pauloa Cuulhlí. deverão ser inauguradosno pró:timo dia 30, pelo presidenteFernando Henrique Cardoso, "Fi­nalmente, poderemos utilizar a fer­rovia já a partir de junho, quandodeverá estar liberada a utilizaçãodo primeiro trecho, compreendidoentre as cidades de Aparecida doTaboado e Inocência. em MatoGrosso do Sul", disse Vuolo.

A ponte sohre o riu Paraná tem3.600 metros de e:ttensiio. com milmetros de aterro e 27 pilares. Alémda linha terrea, a ponte conla comuma plaralilrma de 17 metros delargura e duas pistas para veículos.

A contirnmção da <lma de inau­guração da ponte e do primeiro tre-

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cho da ferrovia foi feita ao e:t-sena- do país rumo aos portos do Sul, de·dor pelo diretor da Ferronorte, Sér- vendo irradiar-se pelo interior ama·gio Ricardo Freitas de Souza. "Ele zônico, barateando o custo doinformou que as obras estão adian- transporte, gerando empregos e in·tadas e caminhando a um ritmo ve- tegrando-se à rede intermodal daloz, à base de um quilômetro por região amazônica.dia", disse, acrescentando que a O ex-senador acredita que com Iprevisão é a ferrovia chegar a Alto operacionalização do traDllponeTaqunri, na divisa com Mato Oros- ferroviário a partir do asfaltamento50 do Sul, "no final deste ano ou da MT-IOO (Alto Araguaia-Altomais tarde no primeiro trimestre de Taquari, de 86 quilômetros) e MS·99". 306, entre Costa Rica e Chapadio

Segundo Vuolo, a ferrovia está do Sul. os transportadores poderio,endo construída com o objetivo de obter de imediato uma economia depromover o escoamento da produ- até 20% no frete para São Pau·ção de grãos da região Leste-Oeste lo.(M.M.)

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

OPlNI.I.O • C:uiabó, leldQ.!elra. 29 de maio d. 1998 •

Convite'• Vicente Vúolo (pDT) foi corto

vldado ontem por Dánte para asolenidade, hoje, de Inilu!!llnlçllOde um trecho de 11Ok1ti di Fer·tdnorte; ejj{Mlltd Otd~s6dó Sul.Dellcadiihénte, Ó, riosetlàdor re·cusou o convlt,.

RazõesVuolo lembrou que em 1995

protestou com vecmencla con·tra o corte de recursos federaispara a ponte rodoferrovlária, en·tre SP e MS.Agora, diz, nllo pegabem ir à fronteira "bater palmasparaFHC".

lJ

DesperdlcloNa verdade; Vuolo lamentaos

cortes de verba feitos por FHC,observandó que hoje era paraestar·se, Isto sim, Inaugurando aFerrovia em Rondonópolis, eniona cidade de Inodncia (MS),

CriseA obra ficou parada durante

dois anos, ocasionando, segun­do Vuolo, um desequillbrlo fi­nanceiro na primeiradiretoria daFerronorte. Sob' pressAo, FHCresolveu abrir as torneiras doMlnist6rio da Fazenda.,. . '

Sábado 1& 19149

19850 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

Cuiab6. sóbada. 30 de maia de 1998

ANTONIO DE SOUZA

FHC e a Ferronorte

Maio de 1999

Persona non grato. Este éo"titulo honorifico" que o ex-se- .nadar Vicente Emllio Vuolo ga­nhou do Pal6cio do Planalto, pra­ticamente no começo do Gover­no Fernando Henrique Cardoso,pelo simples fato de ter recla­mado da atitude do presidenteem cancelar a verba orçamen·tária destinada à coneluslo daponte rodoferroviária sobre oRio Paraná, na divisa de MatoGrosso do Sul com Silo Paulo,obra essa, por sinal, inaugu­rada ontem por Sua MaJesta­de. Atá entlo, a obra, imciadaem 1989 pelo Governo OrestesQuércia e continuada sem inter­rupçlo pelo Governo Luiz An­tonio Fleury, estava com 70% doseu trecho de quase 4 km con­eluldos.

Naquela época (199S), Vuo­lo, que há pelo menos trEs déca­da luta por essa obra, certamen­te deve ter sentido uma dor pro­funda no coraçlo, quando rece­beu a noticia de que o aporte deverba para a ponte estava sus­penso. Por obra (I) e graça doentllo ministro do Planejamento,o sinistro senador José Serra,hoje, encarregado de cuidar dasaúde da própria Nação. Tantodeve ter sentido, alib, que nliohesitou em buscar o apoio das

entidades e setores sociais da re­gilo da ponte (Oeste Paulista,Bolsilo de MS c Mn para lançarum manifesto sugestivamente in­titulado "Paralisar a Ponte Rodo­ferroviária é um Crime Doloso",que, por sinal, ganhou repercus·slo nacional ao ser lido na CA­mara Federal pelo deputadomato-grossense Gilney Viana(PT). Nem por isso, FHC sensi­bilizou-se, mantendo a sua posi­çlo de nlio meter a mio no cofrepara uma obra que nlo era elei­toreira, mas de Interesse de trêsgrandes Estados.

No ano passado, enfim, FHCdespertou para a realidade e paraa necessidade dessa ponte, queserá o maior referencial para aIigaçio ferroviária entre Silo Pau·lo e os dois Mato Grosso. Tanto,aUis, que acabou por incluir aponte, antel utópica, no seu fa­moso plano "Brasil em Ar;lo", re­conhecendo, co",o disse Vuolo,que essa obra, "na vido seculardeEuclides da Cunha (Contrastese Confrontos), será o caminhocerto para a mais harmoniosa in­tegraçilo nacional, unindo o Sulbrasileiro ao Centro-Oeste e Nor­te do Pais".

Hoje,aomdaFerronortejá estáservindo al6 de palanque eleitoralpara o próprio FHC, na sua ten-

tativa desesperada pela reelei­çlo.

Enquanto Vuolo e uns pau­cal abnegados lutavam para quea torneira dos recursos nlio se­casse no canteiro de obras daFco'Onorte, o presidente se man­tinha impasslvel, decerto mini­mizando a importAReia das re­gilJes a serem beneficiadas.Hoje, ao despertar para a gran­diosidade e importincia da ferorovia, ele próprio é°primeiro aagarrar com as duas mias oprojeto, "assumindo" até mes­mo a paternidade da iniciativa.Ejogando duro, diga-se de pas­sagem, com aqueles que achamque, no fundo, hoje, o GovernoFederal se apropria indevida­mente dessa obra. Com objeti­vos meramente eleitoreiros. Oque eleiçlo nilo fazl

A propósito, segundo a Folhade S. Paulo. de quinta-feira pas­sada, numa reuniliocom aliados,FHC teria jogado pesado comos governadores que divulgamobras federais nos Estadoscomo se fossem de sua res­ponsabilidade. uÉ uma levianda·de", teria dito.

ANTONIO DE SOUZA , .dilor·.,.••tUa... do DIÁRIO.E"maU: gatgn;o'4llrcn çam bc

MIiodc 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

DIARIODECu Á

Cuiobó, doonõngo, J 1 d. ~oõo d. 1998 • OPINIÃO. A

Sonho meuAo di~cursar na sexta-feira, durante a inauguraç&o

da ponte rodoferrovitria sobre o Rio Parant (divisaSP-MS), o presidente Fernando Henrique Cardosoteria sentido um verdadeiro orgasmo eleitoral. aoanunciar que estava bastante empolgado por inaugu­rar mais uma obra de porte. Nem corou. aliás, quan­do afirmou. em seu discurso orgásmico. que a obrada ponte era "um sonho pessoal", .

oAmnésia

Ilouve quem observasse - na~urdina, claro - 'Iue FIIC lili nomlnimo indelicado. ao eS'luecerque o projeto da ferrooorte vemde 1975. quando Vicente Vuolodefendeu a obra na CAma'll dosDeputados,

Mem6r1lf,VuoIo é autor do projeto 3121

1\175. transfomlado em lei porErnesto Geisel. incluindo no l'la­no Nacional de Viaç&o a IigaçlloferroviAria S&o I'aulo-Cuiabá.através da ponte que FHC inau­gurou na sexta.

CortesiaCoube ao governador Dante

aliviar o mal-estar. DO lembroua lula de todus na realizaçllo daFerrono.te. desde Euclides daCunha. E alinnou para a platéia:"A ferrovia do Vuolo agora é re­alidadel"

ProtocoloAssessore. de Júlio e Oezer­

ra lentaram mioimizar O fato deos dois polllicos nao terem su­bido no vagllo oOeial. na inau­guração da ferrollOrte. "O aloera aliciai e não el~itoraJ". disseum deles.

Nem tantoOs assessores cumprem o

seu papel, claro. Mas, no fundo, .devem ler atentado para o falode qne n~o apenM o presidenteI'IIC, mas lamhém o governa'<lnr Danle s;io candidalos emp(lIl~Ilf·j;d 1111 flU'I"t illlO J)1t~ito.

Sábado 8 19851

19852 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

Cuiabá, Domingo, 31 de maio de 1998 ANO IX - NI 2520

o-A Ferronorte completa

O sonho de ver Mato Gros- agricultura, localizadas ao norte do Pa·so integrado à região Sul, raleio 13, área de abrangencia da Fer­atrav6s de trilhos, deu um rooorte, em seu traçado total.grande passo com a inaugu- O incremento econômico com a vindaração do primeiro trecho da da ferrovia tamb6m estimula a geraçãoFerronorte, na última sexta- de empregos diretos e indiretos e, emfeira. Para chegar ao Esta· tempos de carência de ocupação da

do, em Alto Taquari, no Vale do Ara- mão-de-obra, nada melhordo que umaguaia, faltam agora apenas 400 qUilô- boa perspectiva tamb6m neste senlido.metros. O trem tão idealizado pelo ex- Com custos mais baixos, os produtoressenador Vicente Vuolo pode estar em rurais ficarão com certeza incentivadosCuiab6 por volta doano~ passan- a investir mais, fazcndo&iJar a econo­do pela região de Rondonópolis, gran- miLde produtora de grãos. e ainda próximo Mu para conseguir chegar onde che·ao Pantanal. cujo potencial turístico 6 gou a Ferronorte, foi necessário grandeinestimável. Os benefícios da ferrovia pressão política e muito lobby do em·são incontáveis. Uma das vantagens presariado rural. A obra da Ponte Ro­mais imediatas 6 o baixo custo do doferroviária. por exemplo, esteve pa­transporte em comparação ao radovi6- ralisada por dois anos, atrasando lasti­rio. E isto para Mato Grosso, um dos mavelmente o sonho da integração. E omaiores produtores de grãos do país, próprio presidente da República, Fer­representa um enorme avanço. nando Henrique, ao entregar na sexta·Quando chegar a Cuiabá. a estimativa feira a obra, reconheceu que a Ferro·6 de que mais de 15 milhõcs de tonela- norte só virou realidade graças ao em­du de grios/ano sejam transportadas penha de polídcos, esforço do governopela ferrovia, incentivando inclusive a e a parceria da iniciativa privada. E to­construção de novos terminais grane- da esta estrat6gia agora assume pro­leiros, com maior capacidade de arma- porção ainda mais s6ria para Matozenagem. O m6rito da integraçilo por Grosso, porque est' nu mios dos po­meio da Ferronorte traz novas perspec- líticos e do empresariado sarantir ath'aft P;~ O"~\,,yq,FI~\Slu",qra um fu~. ,. chegada dOI trilhos à nOlsa capital,turo ~\!'~~. ma~~ .p'~m\ssor, consideran- completando a integrnçlo sonhada po­do a eXlstencia de mais de 40 milhllcs ra o setor produtivo de grãos.de hectlll'el de telTDI próprias pDrl a

Cuiab6, quinta·feira, ... d. junho de 1998

HOMINAGEM

~rrovia terá nome de "Vuolo".cparfagem

O trecho da Ferronorte que"'ravessa o Estado de MaIo Gros·

. vai chamar "Ferrovia Senadorcente Emllio Vuolo".O projeto do deputado WilsonIOli (I'MOB) denominando o

nome, foi aprovadoonll:m na Assem­bl6ia Legislativa, por unanimidade.

uÉ a mais justa homenagemque poderlamos prestar ao idea­lismo, à pcrsist6ncia e à visllo fu·turista que silo marcas do sena­dor Vicente Vuolo", disse Santos.

Vuolo em 1975, entao deputa­do federal, apresentou ao Con·

gresso Nacional o projeto de leique incluía a IiKaçllo ferroviária doMato Grosso na relação de ferro­vias do Plano Nacional de Viação.

"Em 1980 Vicente Vuolo c~­tinuou sua luta pela ferrovia e maistarde, mesmo sem mandato elenunca deu tréguas. É por isso quehoje, sem dúvida alguma, todos os

mato-arossenses e demais benefi­ciados sabem que esta 6 a 'ferro­via do Vuolo', que tem o mérito an­tes dlquclcs que autorizaram a ex.e­cuçao da obra", declarou Wilson.

LOiO ap6s a votaçllo do proje-to, ontem pela manhA, Santos amn. I

cou aplausos das galerias p<lI' fll7.cr adefesa apaixonadade Vuolo. (MB)

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTADOS Sábado 8 19853

nal de Viaçlo, que se transfonnou naLei 6.346, sancionada pelo enlão presi­dente Ernesto Geisel. Na época, Vuolo

O governador Dante de Oliveira era deputado federal.acaba de sanciooar o projeto-de·lei. Ainda na dkada de 70. Vuolo de·7.027/98, que dá o nome de "Senador '. fendia o fato de quo.devidol falta deVicente Vuolo" A·ferrovia liglDdo infra.esttutura para suportar o desen·Cuiabá aSio Paulo, no trecho quo lira· volvimento da iegiio. a implantação devessa o Estado de Mato Grosso. O ex· grandes indústriu SÓ poderia Ser feitasenador Vicente Vuolo foi o autor do se houvesse um meio de transporte deprojeto que garantiu, em 75. a inclusio custo barato emaior capacidade de caroda ligação fenoviária de Mato Groaso ga, "Duma hannoniuçio de tIlIlI5portena relação de ferrovias do Plano NllCio- integradorodovia-ferrovia·hidrovia".

Homenagem a Vuolo é oficialDaR!daçIo

Um trabalho reconhecidoOI Rldaçio "Nada mais fizemos do que o

cumprimento de um dever do qual to-Oex-senadorVicente Vuolo disse do político deve ser portador. mos­

ontem, ao ser informado sobre a trando que ainda6possíveifazer umaaprovação do projeto e a unçio da . '.política séria e honesta DO' Brasil".Lei 7.027198. que dá o seu DOme l'?~friIouVuolo. ' ... ,. ..ferrovia liglDlio Cuiab' a São Paulo: 'C' ",' Ele elogiou~m o governo do .que a homenagem 6 um leCODheci<: Estido pplo'esforço em pavimentar amento ao trabalho que ele desenvol-,'. MT·lllO; rodovia de 86 quilftmetrosveu no sentido de viabilizar a obra. . que liga os municípios de Alto Ara·"É uma demonstn.ção de que os inte- gUlia e Alto Taquari, Da divisa comcesses de Mato.Grosso estio acima MItO Grosso do Sul. Sepndo o ex­de tudo", disse, destacando o apoio senador, a obra 6 impor\lllle para es­da cluse política ao trabalho que ele tabelecer uma ligação mais ripida en.vem realizIndo pela conatrução da \te os estados de Mato Grosso e Sãoferrovia. Paulo. por intenn6dio da ferrovia..

19854 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

de 1276;e ê3KQ aa

BraSília;- 6 de julho155':> da .Indep·endênciaRepública.

ERNESTO GEISELDyrceu, Araújo Nogueira

~",~~' ;.....;;.~~~~

"LEGISL.\(..\O C1T.\DA .\~EX.\D,\ PEI ..\CQORDDiA('.i.O DE ESTl'DOS I.EGISL\n\'OS - CeDI"

LEI N° 5.917, DE 10 DE SETEMBRO DE 1973

,\PROVA () Pl.ANO 'lAClONAL DEVIAÇÃO. E DA OUTRAS PROVIDÊM:IAS.

Aprova o texto do Protocolo de Emenda ao Tratado de CooperaçãoAmazônica (TCA), firmado em Caracas, em 14 dQ dezembro de 199B ..

(AS COMiSSõES DA AKAZõNIA E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL; DEFINANÇAS E TRIBUTAÇl\O (ART. 54): E DE CONSTITUIÇAO E JUSTIÇA EDE REDAÇAO (ART. 54}) . .

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVONl!. 59, DE 1999

( Da Comissio de Relações Exteriores e de Defesa Nacional)MENSAGEMN2130/99

Art. 2° Este Decreto Legislativo entra em 'igor na data de sua

MENSAGEM N2 130, DE 1999( Do Poder Executivo)

Sala da COIni:SãO,e~999 . '----

De oAntoni~Presidente

publicação.

Art. 1°.· Fica aprovado o texto do Protocolo de Emenda aoTratado de Cooperação Amazônica (TCA), firmado em Caracas, em 14 dedezembro de 1998.

. Parágraf~ único. Ficam sujeitos à consideração do CongressoNaCIOnal quais~uer ato~ que possam resultar em revisão do referido Protocolo,be'." como qU3JSquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I doartIgo ~9 ~a .Cons~tuição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravososao patrimomo naCIOnal.

Art. l° - Fica aprovado o Plano Nacional de Viação (\'NV) de que trata o ar!.8°. item XL da Constituição Federal. representado e descrito complementarmente nodocumento anexo contendo as seguintes seções:

I. Conceituação Geral. Sistema Nacional de Viação.2. Sistema Rodoviário Nacional:2.1 conceituação:2.2 nomenclatura e relação descrItiva das rodovias do Sistema Rodoviário

Federal. integrantes do Plano Nacional de Viação.3. Sistema Ferroviário NacIonal:3.1 conceituação:3.2 nomenclatura e relação descritiva das lerrovias mtegrantes do Plano

Nacional de Viação.4. Sistema PortUlirio NacIonal:4.1 conceituação:4.2 relação gescritiva dos portos marlllmos. nuvlUis e lacustres do Plano

Nacional de Viação.5. Sistema Hidroviário Nacional:5.1 conceituação;5.2 relação descritiva das VIOS navegaveis mtcriorcs do. Plano Nacional de

Viação.6. Sistema Aerovilirio Nacional:6. \ conceituação;6.2 relação descritiva dos aerodromos do Plano Nacional de Viação.~ 1° Os sistemas mencionados nas seções 2. 3. 4. 5 e 6 citadas. englobam os

respectivas redes construidas e previstas.~ 2° As localidades mterrncdiarias eonstantes das redcs previstas que Iiguram

nas relaçõcs descrItivas constantes das seções 2.2 e 3.2 citadas. nào constituem pontosobrigatórios de passagem. mas Iiguram apenas como· indicação geral da diretrIz dasvias consideradas. sendo o seu traçado delinitivo Ii~ado pelo Poder Executivo. apósestudos técnicos c econômicos,

§ 3° Os órgãos federais das difercntcs modalidades de transporte deverãoelaborar as respectivas cartas geográficas em escala conveniente. que pcnnitadistingUIr e identificar lacilmente as diretrizes "árias com seus pontos de passagem.assim como os portos c "aerodromos. contonnc as relações descntivas do Plano'-:aclonal de Viação de que trata esta l.ei.

Submete à consideração do Congresso Naciorla1 o texto doProtocolo de Emenda ao Tratado de CcoperaÇao Amazônica {TCA),firmado em Caracas, em 14 de dezembro de 1998.

LEI W' 6 346 - DE 6 DE ,TULHaDE 1976

(AS COMtSSOES DE RELAÇõES EXTERIORES E DE DEFESA NACÍONAL: DAAMAZõNIA E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL: DE FINJUlÇAS E TRIBUTAi;:Ao(ART. 54): E DE C!lNSnTUIçllO E JUSTI~ E DE REDAÇAO (llRT.54».:.

Senhores Membros do Congresso Nacional,

Inclui ligação ferroviária rJ.e MatoGrcss" na re~a.ção descritiva oasferrovias do Plano Na.cional '1.1? '/w­ção, instit!~ido pela Lei nú?/'ero

. 5.917, de 10 de sete7i'i-'bTO ~~ 19'i3.

o Presidente da República,Faço saber que o Congresso Na­

cional decreta e eu sanciono a seg-Llln­te Lei:

Art. 19 Fica incluída na t~iação

descritiva das ferrovias do Plano Na­ci< .nal de Viação, instituido pela Leinúmero 5.917 de 10. de Sête~nhro ae1973, a seguinte ligação:

"Rubinéia SP - Ap?r~!da doTaboado ' R<JndonópolisCuia.tá, MT.".

Art. 2':> Esta Lei entrará em vil;or.na data de sua publicação, ::evoglo.dasas disposiçêJ.es em contrário.

De conformidade com o disposto no anigo 84, inciso VIII, da Constituição Federal,

submeto à elevada consideração de Vossas Excel.ências, =mpanhado de Exposição de Motivos do

Senhor Ministro de Estado das Relações EJ>terio~, o texto do Protocolo de Emenda ao TI3lado de

Cooperação Amazõnica (fCA), firmado em Caracas, em 14 de dezembro de 1998.

Brasília, 28 de janeiro de 1999.

~~"LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA

COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI"

CONSTITUIÇÃODA

REPúBLICA FEDERATIVA DO BRASIL1988

TÍTULo IVDa OrglmiZlição dos Poderes

',',. ", ...........u u •••••••••• ••••..•••••••• .

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19855

CAPíTULOnDo Poder Executivo

(Fls. 2 da &M N° 14 /URE, de 19.01.:999)

.................................................................................................: . 4 • o TCA cumpriu seu propósito inicial de estimulaI:' a

de esforços entre instituições governamentais e académicas dos oito

paises signatários. Há alguns anos já se v-inha detectando,

entretanto, a necessidade de dotá-lo de nova estrutura que pudesse

SEÇÃQII .Das Atribujções dol'residente da República

Art. 84 - Compete privativamente ao Presidente da República:

conhecimento mútuo, o intercâmbio de experiénciaz coordena.çào

extra-regionais, corno a união Européia ou a Organizaçào das Nações

responder melhor aos desaf ias de uma cooperação lil":is intensa. no

âmbito amazónico, sobretudo tendo em vista a dIsponibilizaçãovm - celebrar tratados, convenções e atos internacionais,

sujeitos a referendo do Congresso Nacional;recente de recursos para. esse fiJ:l por parte de atores

Unidas para J..gricul tura e Alimentação (FAO).

5. Os oito GOVernos tornaram, assiJ:l, a decisão de propor,

"LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA .COORDENAÇÃO DE ESTIJDOS LEGISLATIVOS - CeDI"

DECRETO N° 85.050, DE 18 DE AGOST01980

seus respectivos Congressos Nacionais, a iniciativa de criar a

Organização do Tratado de cooperaç~o Anazônica (OTCA), que ~assarà,a dispor de personalidade jurídica internacional. conforme

modificação a ser introduzida no Artigo XXII do Tratado pelo

atribuições mais limitadas.

presente Protocolo de Emenda, o novo organisJ:lo contará com

Secretaria Permanente, diriqida por um Secretário-Geral, em

substitttição ao mecanismo atual de secretaria "Pro Tempore ll, de

contribuir para reforçar o sentido estratégico do TCA, que cotopletou

vinte anos de existência,. e para dinamizar as atividades de

As modificaçôes institucionais em apreço deverão6.

coordenação regional e de cooperação eM matéria de integração

fisica, meio ambiente, turismo, pesquisa científica e tecnológica e

PR0MqLGA O TRATADO, DE COOPERAÇÃOAMAZONICA, CONCLUIDO ENTRE OSGO~OSDA REPÚBLICA DA BOLÍVIA, DAREPUBLICA FEDERATIVA DO BRASa, DAREPÚBLICA DA COLÔMBIA, DA REPúBLICADO EQUADOR, DA REPúBLICACOOPERATIVA DA GUIANA, DA REPúBLICADO PERU, DA REPúBLICA DO SURJNAME EDA REPÚBLICA DA VENEZUELA

• Aprovadopelo Oecrelo Legislotivo n'69, ih 18!10l1978

u .

..............................................................................................................

. Tratado de éOOperação Amazônica.

Art. XXII - As funções de Secretaria serão exercidas "protempore", pela Parte Contratante em cujo telTÍtório deva celebrar-sea seguinte reunião ordinária do Conselho de CooperaçãoAmazônica.

Parágrafo único. A Secretaria "pro tempore" enviará, àsPartes, a do~umentação pertinente.

juntamente coe outras questões de natureza operacionaL Existê jã

um consenso r.o sentido de serem cbse~vados• a um .só tempo,

critérios de eficiência administrativa E de ,;l.usterid~de financeira

na defínição tanto ào ccrpo g.e f~nciona::-.:.os quanto do orçamento da

OTCA. Em out:-as palavras, ambos àever.iic corres!=onder ao t:linirno

orçamento próprio de custeio, que vem sendo objeto de entendim~ntos

cooperação amazônica, o novo organis;::o deverâ contar cot::\ um

entre os oito Governos, no ã:mbito àe Grupo de TrabalhO llAd liocu ,

outros campos de particular interesse para a. região 6J:la2ónica.

7. Dentro desse Espírito de àinani::açào e fortalecimento da

(Fls. 3 da EM N° 14 /MRE, de 19.01.1999 )

11lRE.EM », 14

Brasília, em 19 de jane.iro

Excelentissimo Senhor Presidente da Reptiblica,

de 1999 • necessário pa::-a que o novo orçanis:no pc::S;! c:.:opr:'::- seu. papel de

forna eficaz.. Quan't.o ·i escale de quot~z ~ ser .:'efinida para

provisão àe ::2.1 orçar::ento, o B:.-asil se-=u.:.r.i Gtt:ar.c-o p.:!ra que sua

submeto à aIta consideração de Vossa ExceHmcia o· ant!!xo

texto do Protocolo de Emenda ao Tratado de cooperaçáo Amaz.ônica

(TCA), finaão em caracas,." em"14 de dezembro de 1998, pelos

Governos da República Fede;ativa do Brasil e das RepúblicaRo da

Bolívia, Colôr.1bia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Vene2uela, com

a finalidade de criar a organização do referido Tratado, com sede

em Brasília.

experimentadas.

politica,r.:en'te :-efletido ,no Protocolo ~'e-:::e::l-a$z':'r:ado, as citadas

a sede da OTeA, e as linitações financeiras ultimamente

Por outro lado, vale ~eszaltar que, talB.

limitações f inanceires não se sobrepõe::!, nem devem constituir

'óbice, à conveniência e ã oportunidade de estabelecer-se a O,!CA em

respectiva ccn~ribuição reflita un ade<:;uadc «.qui:!.. ibrio entre é.

posíçáo do pais no contexto amaZÕ:1ico, cspeCi.:lll':lente o fato de. ser

cabe salientar que se trat1:l.- '-do primeiro organismo~.

Brasília. Tal iniciativa vem, em boa hora, ao encontro da

Ex.celência. o anexo pr9jeto de liensagem ao Congresso Nacional,

prioridade que os oitos. signatários atribuem ã intensificação dos

esforços para desenvolver suas respectivas áreas amazônicas, de

modo sustentável, e fazê-las participar, cada ve:a T.lais, do processo

de integração regional, acentuado na. corrente década.

internacional a ser s&diado na Capital brasileira, o que lhe

Confere rl!levo especial, ao lado da importante tgmática - a região

ama2ónica - para a qual está voltado.

3. A transformação do instrumento juridico c.elebrado em 1978

pelos mesmo!> países em um organismo internacional responde ao

Cbjetivo de fortalecer, institucionalmentê, o esquellla regional de

ecoperaçio amazônica e de dar-lhe renovado impulso, com vistas à

promoçlo do dll~envolvim.nto sustent.tvel da Amazônia.

9. Com as considerações preceaente:;: , ~ncae~nho ao Vossa

19856 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

juntamente com cópias autênticas do Protocolo de Emenda, a fim de

que seja avaliado pelo poder Legislativo.

Aviso n" 133 - C. Civil.

Em_2a de janeiro de 1999.

Respeitosamente, Senhor Primeiro Sectetãri.o,

l'R'OTO'COr:o DE EMENDA AO TRATADODE COOPERAÇÃO AMAZÔNICA

Enémninho a essa Secretaria Measagem do Excelentissimo Se.nhor Presidente da

República relativa ao texto do Protocolo de Emenda ao Tratado de Cooperação'Amnzônica (rCA),

firmado em Caracas, em 14 de de2embro de .I998.:

A~ciosam~te,

c =s: :~CLOVIS DE BARROS CARVALHO

Chefe da Casa Civilda Presidência da República

As Repúblicas da BolíVia, do Brasil, da Colômbia, do Equador, da Guiana, do Perudo Suriname e da Venezuela,

Reafirlrumdo os principias e objetivos do Tratado de Cooperação Amazônic'a,

A Sua Excelência o SenhorDeputado UBIRATAN AGUIARPrimeiro Secretário da Câmara dos DeputadosJmASÍLIA-DF.

Considerando a conveniência de aperfeiçoar e fortalecer, institucionalmente, oprocesso de cooperação desenvolvido sob a égide do mencionado instrumento,

'CbMISSAO DÉ 'RELACõES EX'i'ERfORES E DE DEFESA I'AC'QNAL

MENSAGEM N2 130, DE 1999Acordam:

I - Criar a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), dotada depersonalidade jurídica, sendo competente para celebrar acordos com as PartesContratantes, com Estados não-Membros e com outras organizaçõesinternacionais.

Submete à consideração doCongresso NaCional o textO do Protocolode Emenda ao Tratado de CooperaçãoAma:ônica ITCA). firmado em Caracas, em]-i de de:embro de IQQR.

1/- Modificar, da seguinte forma, o Artigo XXII do texto do Tratado: I-RELATÓRIO:

organismo.

1I-VOTO DO RELATOR:

/\

O protocolo em epigrafe tem por finalidade a criação de umaorganização internaciorml. a qual se denominará Orgaruzação do Trotado de Cooperação

Amazõnica, a OCTA. e que terá sua sede em Brasília. Além das disposições sobre a

nova organização. o Protocolo contém normas disciplinadoras das competencias e

funções da atual Secretaria Pennanenre do tratado. que passara a atuar como ôrgão do

O Excelentissimo Senhor Presidente da República submete à

consideração do Congresso Nacional. por meio da Mensagem nO 130. de 1999,

acompanhada de exposição de motivos do Senhor Ministro de Estado das Relações

Exteriores. o texto do Protocolo de Emenda ao Tratado de Cooperação Amazõnica

(TCA), firmado em Caracas. em 14 de dezembro de 1998.

Aos 18 de agosto de 1980 foi promulgado e postO em vigor no Brasil

o Tratado de Cooperação Amazõnica. TCA, após ob er a aprovação do CongressoI '

Parágrafo Primeiro - As competências e funções da Secretaria Permanente e de seutitular serão estabelecidas no seu regulamento, que será aprovado pelos Ministrosdas Relações Exteriores das Partes Contratantes.

A Organização do Tratado de Cooperação Amazônica terá uma SecretariaPermanente com sede em Brasíli~, encarregada de implementar os objetivosprevistos no Tratado em conformidade com as resoluções emanadas das Reuniõesde Minist:0s das Relações Exteriores e do Conselho de Cooperação Amazônica.

Parágrafo Terceiro - A Secretaria Pennanente será dirigida por um Secretário­Geral, que poderá assinar acordos, em nome da Organização iÍ0 Tratado deCooperação Amazônica, quando as Partes Contratantes assim o autorizarem porunanimidade.

Parágrafo Segundo - A Secretaria Permanente elaborará, em coordenação com as~artes Contratantes, seus planos de trabalho e programa de atividades, bem comofonnulará o seu orçamento-programa, os quais deverão ser aprovados peloConselho de Cooperação Amazãmca.

III - Esta emenda estará sujeita aO cumprimento dos requisitos constitucionaisinternos por parte de todas as Partes Contratantes, e entrará em vigor na data dorecebimento, pelo governo da República Federativa do Brasil, da última nota emque seja comunicado haverem sido cumpridos esses requisitos constitucionais.

Aquele mstnimento internaCional estabelecia uma série de

compromissos entre os Estados Panes. todos visando ao desenvolvimento de variadas

modalidades de cooperação na região. Diante dos avanços no intercâmbio de

experiências e na coordenação de esforços, bem como dos desafios inerentes às

atividades .de cooperação. foi surgindo aos poucos••aO longo dos vinte anos passados

desde a firma inicial do tratado. a necessidade de criação de uina estrutora que

respondesse melhor aos seus objetivos..Assim, os oito governos decidiram criar wna

organização internacional. que f~sse dotada de personalidade juridica irnemaciona[

própria - distinta e mdependenre, ponanto. da personalidade juridica dos Estados Partes

- por meio do Protocolo de Emenda que ora examinamos. a Organização do Tratado de

Cooperação Amazônica. a OCTA. a qual. confonne referimos no relatório terá sua sede

em Brasilia.

Nacional, por meio do Decreto Legislatlvo n' 69. de J8 de ourubro de 1978. O tratado

fora celebrado originariamente pelos governos da Bolívia, Brasil, Colômbia, Eq~or,

Guíana. Peru., Surinarnc e Vene'zuela. ou seja, todos os países por cujos territórios se

estende a região amazônica.

~d~~-PELA REPúBUCA DA

VENEZUELA

Firmado em Caracas, aos 14 dias do mês de díciembre de mil novecentos enoventa e oito, em oito 8) exemplares originais, nos idiomas espanhol. inglês.português e ho~dês, t os iZtêntiCos.

_CAD~/Q[ M_ rBOUVIA ~G~ICA~()Vl . DO BRASIL

PELAR~~LJ :;; ""J. ~-6-COLOMB~1/ EQUADO~

·~<:~"(í'.\{.1 1. ( (,. rfi..\'-'::'</PELA REPúBLICA aOOPEI'ATIV'À PELA~EPÚBLlCA Dd

DA GUIA A - PERU

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19857

A este respeito. e interessante destacar a observação do Senhor

Ministro das Relações Exteriores, em sua exposição de motivos. na qual salienta o fato

de que a OCTA sera o primeiro organismo internacional a possuir sua sede na Capital

Federal.

o Protocolo de Emenda contém apenas três artigos..O primeiro

dispondo sobre a criação da organização internacional e. ao mesmo tempo. do1ando--a de

personalidade jurídica internacional e, conseqOentemente, de capacidade jurídica para

celebrar atos internacionais com os Estados membros. com Estados não~membros e com

outros organismos internacionais.

No anigo segundo é definido e regulamentado o carãter estã.vel da

Secretana Permanente da OTC~ estabelecendo-se normas para o seu funcionamento e

a localização de sua sede em Brasilia. a artigo terceiro dispõe apenas a respeito dos

procedimentos de aprovação, ratificação e entrada em vigor do protocolo.

Parece-nos que a constituição de uma organização intemacional~ nos

termos propostos pelo Protocolo sob exame, vem a consagrar os avanços na cooperação

internacional sobre os temas que dizem respeito à cooperação amazônica. Por outro

lado, tal organização deverá aperfeiçoar e fortalecer a cooperação desenvolvida sob a

égide do tratado e. além disso, poderá servir de foro cOl]lum para o d~bate das questões

que interessam a região, por pane dos países que a compõem, bem como constituir-se

em instrumento de defesa dos interesses..regíonais perante terceiros países.

Ante o exposto, votamos pela aprovação do texto do Protocolo de

Emenda ao Tratado de Cooperação Amazônica (TCA), firmado em CllfllCllS. em 14 de

dezembro de 1998, nos termos do projeto de decreto legislativo que ora apresentamos.

SaladaComlssão.~<>-~ .de1999

Dep~iRelator

. Estiveram presentes os Senhores Deputados', AntonioCarlos Pannunzlo - ~~esi~ente, Amon Bezerra. Synval Guazzelli, Paulo Delgado- Vice-Presldent:s, Atda LIns, CláudiO Cajado, Francisco Rodrigues, HildebrandoPascoal, Jo~qulm Francisco, Werner Wanderer, Coronel GarCia, FrancoMontara, Jos:, Teles, Alberto Fraga, Damião Feliciano. Edison Andrino, ElcioneBarbalho, Joao Herrmann Neto, Waldomiro Fioravante, Jair Bolsonaro, WagnerSalustlano. Fernando Gonçalves, José Carlos Elias, José Thomaz Nonõ, NeivaMoreira, H~roldo Lima, Pedro Valadares, De Velasco. Aracely de Paula, ManoelCastro, LUCiano Castro, Moroni Torgan, Zulaiê Cobra e Pastor Jorge.

Sala da Comissão, em 28 de abril de 1999

/"~~-~ ,Dep~~~~

Pre' te""----

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVON2 60, DE 1999

( Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)MENSAGEM N2 72D198

Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rá.dio Cultura de~raç~~ub":l Ltda., para explorar serviço de radiodifusAo sonora emp~:k~nc1a modulada, na cidade de Araçatuba, Estado de sao

(li COMISSAO DE CONSTITUIÇAO E JUSTIÇA E DE REDAÇAO (ART, 54»

o CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 111 Ê aprovado o ato a. que se refere a Portaria nO 92. de 13 demarço de 1998, que renova a ~5são da Ráàio Cultura de Ar.!çaroba Lula., para explorar,pelo. prazo de ~O (dez) anos, apartlr de 5 de novembro de 1996, sem direito de exclusividade,sernÇD de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Araçaruba. Estado deSio Paulo.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO !'i0, DE 1999.

(Da Comissão de Relações Extenores ede Defesa Nacional)publicaçio~

Art. 2° Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua

Aprova o te.'tto do Protocolo deEmenda' ao Tratado de CooperaçdoAma=6mca (TCAi, firmado em Caraca5,em N de de=embro de 1998 •

o Congresso Nacional decreta:

Art 10 Fica aprovado ". texto do Protocolo de Emenda ao Tratado de

Cooperação Amazônica (TCA), finilado em Caracas. em 14 de dezembro de 1998.

Parágrafo imico, Fícam sujeitos à consideração do Congresso

Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão do referido Protocolo. bem

como quaIsquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do artigo 49 da.

ConstItuição Federal. acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio

nacIOnal.Art.;2° Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua

publicação.

de 1999.

Relator

1II - PARECER DA COMISSÃO

Sala da Comissão, em 28 de abril de 1999.

~~ > ,12/ Il/f--De;rJo Lk~IAUHnlNO

-... Presidente

Submete à apreciaçao do Congresso Nacional o ato constante daPortaria n2 92,. de 13 de março de 1998, que renova a permissê.oD';1to';9ada à Rád1o.C';1ltura de Ar~çatuba Ltda.., para explorar, semdJ.re>~~o ~e exclus1v1dade, serv1ço de radiodifus~o sonora em~~~k~nc1a modulada, na cidade de Arac;atuba, Estado de S~o

(AS COMISSOES DE CIE:NCIA E TECNOLOGIA COMUNICAÇAO EINFORMATICA; E DE CONSTITUIÇAO E JUSTIÇA E DE'REDAÇAO (ART. 54»

Senhores Membros do Congresso Nacional,

.. Nos termos do artigo 49f inciso XII, combinado com a § 3~ do artigo 223. da

Co~tujÇão Federal, submeto à apreciação de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição deMoovos do Senhor Ministro de Estado das ~omwiicações, o ato constante da Portaria nl! 92, de 13de março de 1998, que reDOVa a permissão outorgada à Rádio Cultura de Amçatuba LIda., paro

e:'P1orar, sem direito de exclusividade, serviço..de radiodifusão sonora em freqüência modulada, nac,dade de Ar.!çatuba, Eslado de São Paulo.

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacionalem reunião ordinána realizada hoje, opinou, unanimemente. pela aprovação d~Mensagem n° 130/99, do Poder Executivo, nos termos do Projeto deDecreto Legislativo que apresenta, acatando o parecer do relator DeputadoLuiz Mainardi. '

16 de jWlho de 1998.

19858 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

EMn' 1441MC

E>a:elentíssimo Senhor Presidente da República,

o MINISTRO DE ESTADO DAS COMUNICAÇOES, no uso de lUas- atribuições.con/Omle o dilposto no art. 6', inciso 11, do Dacmto n' 88.006, de 26 de janeiro de 1983. e oodo emvlsta o qUI c:onIta do Processo Administrativo n' 5383O.oo05661S6, resolve:

o pro<:osso de renovação de outorga requenda pela Rádio Cultura de

Araçatuba Lula.. oxecutante do serviço de radiodifusão Sonora em freqüência modulada. na

cidade de Araçatuba. Estado de SIo Paulo. encontra-se de acordo com a prática ICiAl e

documemal atinente 10 processo renovatório.

1998. que ·.'E,epova a permissão oUlorgada à RádioCultura do Araçatuba LIda.. para explorar, semdireito do exc!usivlClade. selVlço do radiodifusãosonora om .freqüência modulada. na cidade de

•ArIçatuba. Estado de São Paulo.

fi· VOTO DO RELATOR

Nos lormos do ano ;;2. li, "h". do RegImento Inlemo. a esta Comissiocompelo deliberar sobro os aspeetos lecniços e formaIS relativos à proposição submetida aoseu exame.

l-RELATÓRIO

De conformidade com o ano 49. inciso XIL combinado com o § I' do art.

223, da Constituic;io Federal. o Excelentissimo Sen\lor Presldenle da República submete àapreeitçio do Congresso Nacional, através da Mensagem n' 720. de 1998. o atO que renova

a permISsão da Rádio Cultura de Araçatuba LIda,. para oxplorar serviço de radiodifusio

SOIlOTa Om freqUênela modulada. na cidade do Araçatuba, Estado de São Paulo.

Atendendo ao disposto no § 3,'do ani80"2:3 da ConSlttull;!O Federal, amaténa foi enviada ao Poder Legislalivo para a devlu.. 07"""'a.;a<J. VISlo que o ato de

renovação somente prodUZlrâ efeilos legais após a delibelllção do Congresso NaCIOnal.

DE 1m.PORTARIA N" 092 ,DE 13 DE marco

Art. l' Renovar de acordo com o art. 33, § 3', da Lei n' 4.117, di 27 de agolto de1962 por dez anos a partir de 5 de novembro de 1996, a pannissio outorgada à .Ridio Cuitulll deAraçoituba Lida. peja Portaria n' 1.223, de 29 de outubro de 1976, mlovada pele ~ria n' 230, de29 de agosto de 1988, pubiicada no Diàrio OfICiai da Unilo de 3 de selembro HIlUln\e, para expIolllr,sem dlraito de IxdUlividade, lerviço de IIIdiodifusAo sonora em fraqOincie m"liulada, 'na cidOde deAraçatuba, Estado de São Paulo.

Art. ~ A e>q>loraçio do serviço de radlodifusllo, CIlja OIJto!lla é renovadá por estaPortaria, reger'''i P8\O Código Brallleiro: de Telecomunicações, leil sublaqoentes e seulregulamentos.

Art. 3' Este ato somente produzi" etellol legais após deliberaçio. do CongressoNaciOnal, nOI termol do § 3' do. art. 223 da Constituição.

Art. 4'Esla Portaria entra em vigor na data de sua publicaçio.

~~MOTTA'

SUbmeto à apreciaçio de Vossa Excal6ncia a Inclusa Portaria n' 092, de 13 de marçode 1998, pala qual foi renovada a pemús~ oUlolgada à Ridio Cultura de ,Areçatuba lida, ""IaPortaria n' 1.223, de 29 de outubro de 197!, renovada pila Ponaria oi 230. de 29 de agosto d'1988,publicada no Diirio OIIdal da Unilo de 3 de ..tembro saguinte, para explorar Urviço de radiodifudolOIlOrll em fIIIqilinc:ia modulada, na c:idadt d. Araça1lJba, Eastado de Slo Paulo. .

2. Os órgIos compttanle deite M1nilljrio manWesteram-l' lobre o p4ldido, COIlIidet'ando­o i1sltUldo di .- com a Iagiliaçio aplicável, ti que ma lavou a deterir o' reqUaitmanto d.~. ,.' .

t, EseIaraço que, nos Itrmos do § 3' do ar!. 223 da Constitulçlo, o tio de renovaçlo-..nta Pfl)duzlri efellol legais apóI delibaraçio do Congresso Nacional, para onde lOlicIlo sejaancaminIllIdo o referido ato, acompanhado dO Proc:aaso Administrativo oi 53830.OOO5eeI96, que lhe

deu origem. Respellosomtllte.

.~LUlZCARLO~~DE BARROS

Ministro de Estado des Comunicaç6a1

Avi~ n2 aos. sUPARtc. Civil.

Em 16 de junho do 1998.

Todas as exigências da Resolução n' ill. de 1990. foram atendidas e os

documenlos Juntados aos autos indicam a regulandade na exer:uc;io dos serviços de

radiodifusão.

o alo do renovaçiO de outorga obedece aos pnrx:ipios de

~o!lS\ltuelonalidade. espectalmente no que 50 r~fere a,os artigos 220 a 223 da COnstllutçio

Federal. o a~do às fonnalidades legais. mODv"s pelos quais somos peja homologação do

aro do Poder Executivo. na forma do PrQjelo de Decreto Legislalivo que ora apresentamos.

~fi~~·Deputado Lamartine p...lla

Relator

COMISSÃO DE CIENCIA E TECNOLOGIA. COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO :-;' • DE 1999

Senhor Prünoiro Socrotário.

Encaminho a essa So=taria Monsasom do Excelentíssimo Senhor Prosidonto daRopúblics na qUJll submoto à aprcciaç!o do Coosresso NacioUJll o ato constanÍo da Portaria rR- 92•.do 13 de lllZIÇO do 1998. que ",nova a permissio.outorgada d. Rádio Cul_ do AIaçatuba LIda..da cidado de Araçatubs, Estado de, São Paul~.

Atenciosamente.

Aprova o ato que renova a pennissio

outorgada à Rádio Cultura de Araçaruba Lula..

para explorar serviço de radiodifusio sonoraem freqüência modulada, na cidade de

Araçatuba. Estarlo de São Paulo.

OCONGRESSO NACIONAL decreta:

~CLOVIS DE BARROS CAAVALHO

MiniSlro de Estado Chere de Casa Civilda Prosidéncia da Ropública

A SUl Excelência o SooIiorDeputado UBIRATAN AGUIAR~So=tário da Cimara dos DoPutados

IA-DF

Art. I' Ê aprovado o aro a quo se refere a Portaria n' 92. de 13 de março de

1998. que renova a permissãO' da Rádio Cultura de AraçalUba Lida.. para explnm. pelo

prazo de 10 (dez) anos. a partir de 5 de novombro de 1996. sem direito de exclusividade.

serviço de tarliodifusio sonora em freqüência modulada. na cidade de Araça!Ubl. Eslldo de

Sào Paulo.

Art. 2· Este decrelp logislanvo ontra em vigor na data de sua pUbliçaçio.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TÚ::NOLOGIA. COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

MENSAGEM~' 720, DE t998Sais da Comissão. em 24 de março de 1999

Submete a aproclação do Congrosso Nacional o atoconstante do Portaria n' 92. de 13 de _ de

Deputado Lamartine Posclla

Relator

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTADOS Sábado 8 19859

m- PARECER DA COMISSÃO SClliwres Membros do Congresso Nacional,

2. De acordo com o an. 13 § I'. d. Regulamento dos Serviços de Radiodifu5ào,aprovada pelo Decnoto n' 52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação do Decnoto n' 2.108, de 24de dezembro de 1996, não dependení de edit31 a outorga para execução de serviço de radiodifu5ào comfiDs exçlusivamentc educativos. .

de 1998dezembro

de dezembro de 1998.

Bnosma,09 de

ExceI~5SimoSenhor Presidente da República,

396 m-MC

Nos termos do artigo 49, inciso XII, combinado com o § ~ do artigo 223, da

CollSlituiçio Federal, submeto à apreciação de Vossas Excelências, acompanhado de Exp~sição de

Motivos do SClliwr MinWro de Estado das Comtinicações, Interino, o ato constante da Portaria n'

295, de 9 de dezembro de 1998, que outorga penni~são à Fundação Rádio Edueati;a Oswaldo

Cruz, para"executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclll>ividade, serviço de radiodifusão

sonora em freqilancia modulada, com~ exclusivamente educativos, na cidade de Sertãozinho,

Estido de São Paulo.

EDcaminho a Vossa EX"celência o Processo Administrativo n' 50830.001549192,de ÍJllereSIe da FundaçJo 1Udío Educativa Oswaldo Cruz, objeto de permissão para executar serviçode radi~fudo sonora em freqilCncia modulada, com fins exclusivamente educalivos, na cidade deSenlozinho, Estad<>de SIo Paulo.

Sala da Comissão, em 24 de março de 1999

J!,.,/ b/Í '- IJ .yf-~Dep~~~~~O

Presidente

Estiveram presentes os seguintes Deputados: Luiz Piauhylino ­Presidente, NlÍl'Cio Rodrigues, Lamartine P~lla e Robério Araújo ­Vice-Presidentes; Arolde de Oliveira, César Bandeira, Corauci Sobrinhó, JoséMendonça Bezerra, Luiz Moreira, Santos Filho, sUas Câmara, Alberto Goldman,José de Abreu, Júlio Semeghini, Luiz Ribeiro., Pedro Canedo, Salvador Zimbaldi,Sampaio Dória, Francistônio Pinto, Marcelo Barbieri. Nelson Proença, PastorJorge, Pinheiro Landim, Antônio Joaquim Araújo, Aug>JSto Franco, RicardoBarros, Yvonilton Gonçalves, Almeid3 de Jesus, Padre Roque, Valdeci Oliveira, E.M. 'WaIter Pinheiro, Íris Simões, José Carlos Martinez, Agnaldo Muniz, Or. Hélio, nEurípedes Miranda, Givaldo CarimbA0, Luiza Enmdina, Bispo WandervaI eLincoln Portela, membros titulares; e Átila Lira, Roberto Rocha, Romeu Queiroz,Luiz Bittencourt, Mendes Ribeiro Filho, Gerson Peres, Pedro Wilson, AlbéricoCordeiro, Magno Malta e Paulo José Gouvêa, membros sUPlentes;lf-..

A Comissão de Ciência e Tecnologia, ComunicaçAo e Informática,em Reunião Ordinária re;J)izada hoje, aprovou, UIIlIIIimemcnte, o parecerfavorável do Relator Deputado Lamartine Posclla à Mensagem nO 720/98, nostemlos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

..PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

N2 61, DE 1999( Da Comblio de Ciêneía e Tecnologla. Comunieaçio e I!lformátiea )

MENSAGEM N2 1.693, DE 1998(00 Poder Executivo)

Aprova o ato que outorga permisslo à Fundaçlo R4dio EducativaOswaldo Cruz, para executar serviço de radiodifuslo sonora 88freqüéncia modulada, com fina exclusivamente educativos, nacidade de 5ertlozinho, Estado de 510 Paulo.

(A COMISSAO DE COIISTITUIÇAO E JUSTIÇA E DE REDAÇAO (ART. 54»

3. Cumpre ressaltar que o peeJidó encontra-se devidamente instruído de acordocom al~gi,1açlo aplicável, demol15Ull1do possuir a entidade as qualificações exigidas pada execuçãodo semço. o que me levou a autorizá:I~.DOs tennos da i.nclusa Portaria.

4. Esclareço que, de acordo eom o § 3' do anigo 223 da Constituição, o .to de~raa somente produzitã efeitos lepis após. deliberação do Congresso Nacional, pari onde solicitoSOJa encaminhado o rererido ato, acomponhado do processo que lhe deu origem.

Respeitosamente,

Mrr/~JUAREZ QUADROS~/ASCIMENTO

Ministro de Estado das ComuniçaçõesInterino

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. I' É aprovado O ato a que lO refere a Portaria n' 295, de 9 dedezembro de 1998, que outorga permisaio à Fundaçio Rádio Educativa Oswaldo Cruz, paratllalCUlIr, pelo prazo de 10 (dez) IDOS, sem direito de excIutividade, serviço de radiodifusIoIOIIOra em freqüência modulada, na cidade de Sertiozinho, Estado de São Paulo.

Art. 2' Este decreto legir/ativo etIlrll em vigor na doia de lUa

PUBLlCAOO .NO 0.0. oe.1.ifQ/111.ll

PORTARIA NO 295, De 9 De dezeltlbro De 1m.

Sala da Comisslo, em 28 de abril de 1999.

M. li FIca outorgllda penniosão à Fundaçio Rádio Educativa Oswaldo Cruz, p.ra_, pelo _ de dez MIOI. SIm direito de exclusividade••erviço de radiodIlusio oonona emtr.qiItncla~. com fiM exáusivamante educativos. na cidade de Se<tiozinho. Estado de SlioPaulo..

MENSAGEM N! 1.693. DE 1998Submete à apreciação do Congresso Nacional O ato constante daPortaria nQ 295, de 9 de dezembro d. 1998, que outorga permissãoà Fundação R4dio Educativa Oswaldo Cruz, para executar, peloprazo de dez anos, sem direito de ezclusivid~de, serviço deradiodifusão sonora .... freqüllncia lllOdu1ada, COlO finaexclusivamente educativos, na cidade de S.rtlodn!lo, Estado deSão Paulo. .

M. 2' A permiuio "'" outorgada reger·58-. pelo Código SlÜiloiro deT~. Jols aubHqüenteo e ..uireguiamenlo.. .

M. 3' Eale 110 sorner.ta proc:Iuúá efeitos legai. apó. deHbe!IIçIo do Cong",",oNacional. 1101 _ do f 3' do art 223 da ConJtitJJlçio.

M. ... Eale PoIlaIia enn em vigor na ~atlI de oua pubHcaçlo.

(AS COMISSOES DE CI!IICIA E TECIIOLOGIA, COMUIIICAÇAO EIIlFOIlM!TICA; E DE COIISTITUIçaO E JUSTIÇA E DE RED!lÇAO (ART. 54»

44~~JUAREZQ~S( ctMl:NTO

19860 Sábado 8 DIÁRIo DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

Avison:! 1.B37~SUPMJC. Civil.

-~Em 30 de dezembro de 1998

fI- VOTO DO RELATOR

Atenciosamente.

Senhor Primeiro Secretârio.

EnCam.inho a essa Secrewia Mensagem do Excelentíssimo Senhor Presidente d.

República na. qual submete à apreciação do Congresso Nac:ion:tl o ato constan~ da Portlria r1l295de 9 de dezembro de 1998, que ourorga~ à Fundaçio JUdio Educativa Oswaldo CruzpIl2 executar serviço de racUodif'uao soaôia em freqnência modulada na cidade de SertIozinhcEstado de SIo Paulo.

~s1~ifo;~A~Ministro de Estado Chefe da Casa Civil

di. P~idência. da República

A Sua Exce:lincia o SenhorDepuudo UBIRATAN AGUIAR~as;.nr0da Ciman doslleputado.

'éOMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOI.OGIA, COMUNIC~ÇÃOE INFORMÁnCA

MENSAGEM N° 1.693, DE 1998

Submeie à apreciação do conliresso Nacional oato censtante ,da Portaria nO 295, d§. 9 dedezembro de 1998; qu~' outorga permissão àFundação Rádio Educativa Oswaldo Cruz, para,executar, pelo prazo de dez anos, sem direito deexciusividade, serviço de radiodifusão sonoraem freqüência' modulada, com finsexciusivamente educativos, na cidade deSertãozinho, Estado de São PaulO.

J • REl.ATÓRIO

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combinado com o

§ 1" do art. 223: da Constituição Fedéràl, o Excelenlíssimo Senhor Presidente da

República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da

Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que

0IIl0fga permissão à FUNDAÇÃO RÁDIO EDUCATIVA 0Yfz, para,executar, pelo prazo de 10 (dez) anos, sem direito de exci , . ,rviço de

radiodifusão sonora em freqüência modu)ada,. com " , u,sívamenteeducativos, na cidade de Sertãozinho, Estado de São Paulo. ,

/

. 1/ •

/Na exposiçãO de Motivos, o senhor Ministro esclarece que:

'"Cumpre ressaltar' que o pedido encontra-sedevidamente instruido, de acordo com a llIgisl8Qio aplicável,

demonstrando a entidade as qualificações exigidas para aexecução do serviço, o que me 'levou a autorizá-Ia, nos termosda inclusa Portaria. "

A outorga do Poder Público'para a execução de serviço de

radiodifusão sonora cem fins educativos é reguiada pelo Decreto nO 52.795, de 31

de outubro de 1963, com a redação do Decreto 0° 2.108, de 24 de dezembro de

1996. De acordo com estes instrumentos juridJcos, a outorga de permissão para

execução de serviço de radiodifusão sonora com fins exclusivamente educativosindepende de editaI.

No processo em questão"a FUNDAÇÃO RÁDIO EDUCATIVAOSWALDO CRUZ atendeu aos requisitos da legislação especifica e obteve

parecer favorável da Fundação Roquette Pinto.

Nio cabe, na análise deste processo,

exigências da Resolução n" 01, de 1990; desta Comissão, uma ez qu a mesma

está voltada à outorga de canais comerciais de rádio e televisã . •

O ato de outorga obedece aos pnnclplOS de

constitucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da

Constituição Federal, e atende às formalidades legais. motivos pelos quais somos

pela homologação do ato do Poder Executivo. na forma do Projeto de Decreto

Legislativo que ora apresentamos.

/"1

~a1adaComissão, em IS de abril de 1999

R ator

PROJETO DE DECRETO I.EGISLATIVO NO , DE 1999

Aprova o ato que outorga permissão àFUNDAÇÃO RÁDIO EDUCATIVAOSWALDO CRUZ, para executarseNiçO de radiodifusão sonora emfr8qüência modulada, com 1InseJCX:Iusivamente educativos, na cidadede Sertãozinho, Estado de São Paulo.

O CONGRESSO NACIONAl. decreta:

Art. 1° É aprovado o ato a que se refere a Portaria n° 295, de

9 de dezembro de 1996, que outolga permissão à FUNDAÇÃO RÁDIO

EDUCATNA OSWAl.OO CRUZ para executar, pelo prazo de 10 (dez) anos, sem

dIreito de excluslvloade. servIÇO ce radiOdifusão sonora em frequéncla modulada.

com fins exclUSIvamente educatiVos. roa CIdade de Senãozmno. Estado de SãoPaulo,

Atendendo ao disposto no § 30 do art. 223 da Constituição, a

matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o

'ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e

formais da matéria submetida ao exame d!!sta Comissão, nos termos do inciso li,alinea "h", do art. 32 do Regimento Intemo.

publicação,Art, 2° Este decreto legislallvo entra em vigor na data de sua

/}Sala da Comissão. em 15 de abnl de 1999

Deputado EURíL j ~NDARe~MI.RA/

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPlITADOS Sábado 8 19861

ExceJen(issrmo Senhor Presidente da Reptiblica.

EXPOSiÇÃO DE MOTIVOS NO 4S/MC, DE 27 DE JANEIRQ DE 1998,DO SR. MINISTRO DE ESTADO DAS COMUNlCAÇOES

Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações. o ato constante do Decreto de 2 defevereiro de 1998, que "Renova I conccssio da Rádio Difusora de Catanduva LIda.. P"" explorarserviço de radiodifusio """'raem onda média, oa cidade de Catanduva. Estado de SIo Plll1o".

de fevereiro de 1998.Bruilia.

Submeto a 8preciaçio de Vossa Excelincia o induso Processo AdmtnistratNo nD50830.000249194. em que•• Ridio Oifusora d. Catanduva Ltda. soUdta renovaç,io da concassiop..-a .:q:l(orar o HMÇO d' radiedifusio sonora 11Ift onda mildla. na cidade de CatlndlNa. Estado de

Sio PaulO. outorgada ohgtnanamente à Rãdio Rio Preto S/A. pela Portana MVOP nll: 676, de 12 difdezembro dI! 19-i1. autonzada 11 transformar SIU tipo sOCletãrio pela Portan. n1l 657, de 13 d. julho dI!1977, e. mudar lua denotnlnaçio soCial para a atual. pela Portana 011 1.827. de 22 de dezembro da1geD, renovada peb Decreto nt 90.504. de 13 de novembro de 1984. publicado no Diirio OfICiai daLlniio do dia 14 subleqUente. por dez anos. ;I partir de l' de maIo de 1984. cujo prazo residual daoutorga foi mantido pelo Decreto-de10 de maiO de 1991.

Obnrvo que o ato dI outorga original estilI ampalCldo jundicamente, considenlOdo as,I contidas na Lei ~ 5.785, de 23 de junho de 1972. e no 0ea1tt0 nO 88.0&6. de 215 de

.. _ JI 1883, que a regullmentou. que consider.m como dIferidos os pedidos de fllnoviIÇio~ridol na forma devida • nia decididos ao térmIno do prazo de vigincia da coneeulo oupem1Íuio. SlndO. por ISSO. admitido o funcionamento precário das estações. mesmo quandoexpirada. as ...sptdiVal outorgas.

3. Com elsas observações. licito e conduír~!. Que a terminação do prazo da outorga ou :iI:pendinCla de sua renovaçio. li curto ou a Ionoo prazo. não determinam. necessariamente. a extinçãodo Slrw;o prwstado. podlndO o processo da renovaçio ser ultimado.

Sala da Comissão, 28 de abril de 1999

~a~(j!tPresidente

Estiveram presenies os seguintes Deputados: Luiz Piauhylino •Presidente, Nárcio Rodrigues. Lamartine Posella e Robério Araújo •Vice-Presidentes; Arolde de Oliveira. César Bandeira, Corauci Sobrinho, JoséMendonça Bezerra, Luiz Moreira, Santos Filho, Silas Câmara, Alberto Goldman,José de Abreu, Júlio Semeghini. Luiz Ribeiro, Pedro Canedo. Salvador Zirnbaldi,Sampaio Dória, Francistônio Pinto, Marcelo Barbieri, Nelson Proença, PastorJorge, Pinheiro Landim, Antônio Joaquim Araújo, Augusto Franco, RicardoBarros, Yvonilton Gonçalves, Almeida de Jesus, Padre Roque, Valdeci Oliveira,Walter Pinheiro, Íris Simões, José Carlos Martinez, Agnaldo Muniz, Or. Hélio,Euripedes Miranda, Givaldo Carirnbão, Luiza Erundina, Bispo Wanderval eLincoln Portela, membros titulares; e Átila Lira, Roberto Rocha, Romeu Queiroz,Luiz Bittencourt, Mendes Ribeiro Filho, Gerson Peres, Pedro Wilson, AlbéricoCordeiro, Magno Malta e Paulo José Gouvêa, membros sUPlentf

IIJ - PARECER' DA CO\IISS..\O

A Comissão de Ciência e Tecnolob~a, Comunicação e lnfonnática.em Reunião Ordinaria realizada hoje, aprovou. unanimemente. o parecerfavorável do Relator Deputado Euripedes Miranda à Mensagem n° 1.693/98, nostennos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

PROJE'[O DE DECRETO LEGISLATIVON2 67, DE 1999

(Da Comissio de Ciência e Tecnologia, Comunicaçio e Informática)MENSAGEM N! 16S/98

4. Em sendo renovada .. outorga em apreço o ato correspondente devltrj assinalar que arenovação OCOfTerã .. partir de 11 de mlK) de 1994.

li. NUla confonnldadl. e em observincia ao que dispõem a Lei nll 5.785. de 1972. e seu.. lgUIamemo. 0KrM0 nl ee.oee. de 1983. submeto o assunto à superiOr consideraçio de Vossa~a p..-a decisio • lubmiSdo da mati:ria ao Congresso NaciOnal. em cumpnmento ao § 31 doartigo 223 da COnstituiçio. .

Aprova o ato que reno\l'a a concesalo outorgada 11 R'dio Difuaorade Catanduva Ltda., para explorar aerviço de radiodifualo sonoraem onda média, na cidade de Catanduva, Eatado de 810 Paulo.

(A COI!ISSllO DE CORS'rITUIÇllO E JUS'rIÇA E DE REDAÇllO (ART. 54))

Respeitosamente.

,/". /\.~.'!

~.=-:- ..... --­SERGIO'MôrrA

Ministro de Est.do das Comumcações

o CONGRESSO NACIONAL decreta:

AlI. I"É aprovado o 110 a que se refere o Decreto de 2 de fevereiro de1991, que renova, por 10 (dez) lIlOS, a panir de l' de maio de 1994, • _ outorpda àRàdio Ditluora de CaWlduva Ltda.. para explorar. SCIII direito de cxeIusiYidade, HrVÍÇO deradiodífiIsIo lOIlOI'll em 0lIda médla, DI cidade de CIlaDduva, Estado de SIo Paulo.

AlI. 2" Eale decreto leaisIativo __ em vigor DI data de sua

Sala da Comiulo, em S de maio de 1999.

DECRETO 'DE 2 DE FEVEREIRO DE 19118

R.mva a concessão da Rádio Difusora de CatandwaUda.. par1I expk)rar serviço de radiodtfusio sonora emonde média. na, cidade de C.tanduva. Estado da SIoPaulo.

o PRESlOENTE DA REPÚBUCA, no uso das atribuições QUI lhe conferem OI arts. 84.il1CilO IV. e 223 di ConlutuiçiO. e nOI termos do.n. 61. InCISO I. do Decreto ~ 88.Of5e. de 215 dI!jaMM'O de 1983. e tendo em Vista o ClU. constI do Processo Administrativo nll 50830.0002,(9/94.

DECRETA:

MEllSAGEM Ra 165. DE 199B(DO PODER EXECIl'1'IVO)

Submata " aprac:Laçlo do Conllu"o Rae:Lonal o ato c"".t"";: :Decreto de 2 d. ravar.iro da 1998, que "Renova a cone... d.RAd10 Difulora da Catanduva Ltda. • para ~~p~ora~ I~~~~uva,rad:Lod:Lfuslo lonora lIIIl onda "'dia, na c a a a aEltado da Slo Paulo".

ArL 11 Ftea renovada. ~ acordO com o an. 33. § 31, da lei nll 4.117, da 27 di agostoda lle2. perdau"o•• a portirde l'do maio dolll94, a concouIb da RódIo llIIuIora da catandwa

LIda.• 0\ll0I1lIda llrigInariaonOlllO • R*dio Rio P_ SlA. pela Portaria MVOP n' 6715. de 12 dedeZlmbro de 1141, autoriZada. transformar seu tipo sodetilrio. pela Portaria r/l 857. di 13 de julhode 1m.•• mudar sua dlnorNtlaÇio social para a atual, pela Ponans nIl 1.827, de 22 de dezembroda llMlO.'- poIo Docralo n' 90.5001, de 13 da novombro de 1964, publicado no lli*rio Oficial elalJn&ID em~, et.9o prazo reàdual da outorga foi mantido pelo Oea-eto de10 de maIo de1111, p.-. upkHar, um dlrlita de IxdulMdada. serviÇO de radiodifusão sonora em onda média. na_ da CalInduv•• Estado de SIo Paulo.

Paliamo único. A exptoraçio da HMÇO de radiodifusào. CUia outorga é renovada por::.=: reger...á PIfO C6chga SlaINtro de TllecomunlcaçQes. leis sUbsequent8s e seus

Art. ~ Este lto somente produzlni efeitÓs llgals apõs delibefação da Congresso_ai. 001 tarnlea do § 3' do ali. 223 de ConstlluJçio.

Art. ~ Este OIcrato entra em vigor na data di sua publicação.

6lUiUa,2 di fevereiro de 1998; 177' d11lndlpendinaae 11r:/-da República.

(lS COI!ISSOl8 DI CXlllCXA I 'I'ICIlOLOGIA, COMIIllICAÇIl.O EIRFORMA'rICA; E DE CD1l8'I'X'1'UXÇllD I JUI'l'IÇA I DE RIDAÇllD (ART. 54,

RI»

SonhemM~I do CoJlllCllO Naciollll,

Nos termo' do artiKo 49. Inciso XlI, cornb\llldo com o § 3' do Illito 223. da

COllllituiçMo Federal. sublMlo i apreelaçlo de VOJIII Excellnciu, acotnplllhado de ExpoIiçlo de

19862 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

Aviso n' 160 • SUPAlllC. Civil.

Em 6 defevereirode 1998.

o ato de renovação de outorga obedece aOS prtncipios deconstitucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da

Constituição Federal, e atende às formaUdades legais, motivos pelos quais somos

pela homologação do ato do Poder ExecutIVO, na forma do Projeto de DecretoLegislativo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, em C1 de c-~,.J de 1999.

'\-19\r(.\.\ !'~ -;~"""""\',h",':"Deputado PASTOR JORGE

Relator

Senhor Primeiro Secretaria,

Encanunho a essa. Secretaria Mensagem do E.xcelentissimo Senhor Presidente daRepública na qual submete. apreciação do Congresso Nacional OatO consrante do D....eto de 2 de

fevereiro de: 1998, que renova a concessão da Rádio DifusorJ: de Catanduva Ltda., da cidade deCatanduva. Estado de São Paulo PROJETO DE DECRETO LEGISLA"VO N" ,DE 1999

Atenciosameme.

~~~~Ministro de Estado Chefe de Casa Civil

de Presidência da Republica

A Sua Excelência o SenhorDeputado UBIRATAN AGUIARPrimetro Secretario da Câmara dos DeputadosBRASÍLIA-DF.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁ"CA

MENSAGEM NO 165, DE 1998

Submete à aprllClaçao do Congressofl!acional o ato constante do Decreto de 2 defevereiro de 1998, que "Ren0ll8 8 concessIo daRádio Difusota de Catanduva Lida, para explorarserviço de radiodifusão sonOOl em onda média, nacidade de Catanduva, Estado de SIo Paulo".

I· RELATÓRIO

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combinado com o

§ 1° do art. 223, da Consliluição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presjdente da

República submete à apreciação do Congresso Nacional, por meio da Mensagem

no 165, de 1996, o ato que renova a concessão outorgada à RAO/o DIFUSORA

DE CATANDUVA LTOA., para eXplorar, na cidade de Catanduva, Estado de São

Pau/q, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda

médill.

Atendendo ao disposto no § 3· do art. 223 da Consliluição, a

matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o

ato somente produzirá efeitos aPós a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e

formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso 11,

alínea "h", do art. 32 do Regimento Intemo.

" • VOTO DO RELATOR

O processo de renovação de outorga requerida pela Rádio

Dilusora de Catanduva Ltda.. executante de serviço de radiodifusão sonora em

onda média, na cidade de Catanduva, Estado de São Paulo, encontra·se de

acordo com a prática legal e documental atinente ao processo renovatório e OS

documentos juntados aos autos indicam a regulartdade na ex~ção dOll serviçosde radiodifusão.

Todas as exigências da ReSolução n° 01, .de 1990, desta

Comissão, foram atendidas e os documentos juntados aos autos indicam a

regularidade na execução dos serviços.

Aprova o ato que renova a COl1C8SSáooutorgada à Rádio Difusora de Catanduva Lida..para eXpiorar serviço de radiodifusão sonora emonda média, na cidade de Catanduva, Estado deSão Paulo.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1· É aprovado o ato a que se refere o Decreto de 2 de

..fevereiro de 1998, que renova, por 10 (dez) anos, a partir de 1° de maio de 1994,

a concessão outorgada à Rádio DifuSOta de Catanduva LIda., para explorar, semdireito de exclusividade. serviço de radiodifusão sonora em onda média. na cidadede Catanduva, Estado de São Pau/o.

Art. 2" Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua

pubiicação.

Sala da Comissão, em Ct de c-..h·~ de 1999.

\ ~r~-.l.\~f ..: ~'''';rODeP~ddpASTORJORGE

Relator,

In - PARECER DI\ COMISSÃO

A CODIissão de Ciência e Tecnologia, Comtmícação e Informática,em Reunião Ordinária realizada hoje, aprovou, unanimemente, o parecerfàvoràvel do Relator Deputado Pastor Jorge à Mensagem n° 165/98, nos termosdo Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os seguintes Deputados: Luiz Piauhylino •Presidente, Nárcio Rodrigues, Lanlllrtine PosaDa e Robério AraUjo •

Vice-Presidentes; Arolde de Oliveira, César Bandeira, Corauci Sobrinho, JoséMendonça Bezerra, Jósé Rocha, Luiz Moreira, Paulo Marinho, Santos Filho,SiIas Câmara, Vic Pires Franco, Alberto Goldman, José de Abreu, JúlioSemeghi.ni, Luiz Ribeiro, Pedro Canedo, Salvador Zimbaldi, Sampaio Dóris,FrancistôlÚo Pinto, José Priante, Marçal Filho, Marcelo Barbieri, NelsonProença, Pastor Jorge, Pinheiro Landim, Antônio Joaquim Araújo, AugustoFranco, Ricardo Barros, Nelson Pellegrino, Padre Roque, Íris Simões, JoséCarlos Martinez, Agnaldo Muniz, Dr, Hélio, Euripedes Miranda, GivaldoCarimbão, Luiza Enmdina, Bispo Wanderval e Lincoln Porteis, membrostitulares; e Sérgio Barcellos, Á111a Lira, Rafael Guerra, Luiz Biltencourt, MendesRibeiro Filho, Ricardo Noronha, Antô,po Palocci, Pedro Wilson, AlbéricoCoideiro, Walfrido Mares Guia e Paulo José Gouvêa, membros suPlente~r

Sala da Comissão, 05 de maio de 1999

--1; <' ~- li)tDepuládo tm6'lAtftITLiNo

Presidente

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19863

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVON2 68, DE 1999

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)MENSAGEM N2 1.l02l98

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Dinbicade Santa Fé Ltda., J?ara explorar serviço dê radiodifusAo sonora;:ui~~a média, na c:z.dade. de Santa Fé do Sul, E~tado de São

(A COMISSlIo DE CONSTITUrc;1O E JUSTIÇA E DE REDAC;1I0 (ART. 54»

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1(l É aprovado o ato a que se refere o Decreto de 20 de agosto de1998. que renova a concessão' da Rádio Dinâmica de Santa Fé LIda.. pàra explorar. pelo prazode 10 (dez) anos. a partir de 8 de maio de 1995. sem, direito de exclusividade, serviço deradiodifusio sonora em onda média, cidade de Santa Fé do Su~ Estado de São Paulo,

Art. 29 'Este ato somente produzlf'ã efeitos legal5 apos delibenu;lo do CongressoNacional. nos termos do § 3'1 do 3rt. 223 da Constituição. " , ,', '

Art 3! Este D~cmto entra em Vigor "a data de sua pUb{i~ção.

Sn1$IJia. 20 de agosto - de 199B: 177' da independência e·110' daR~."..

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/1 IPUér,(U·tI)

EXPOSiÇÃO DE MOTIVOS ND 2191MC, DE 3 DE AGOSTO DE 1991.DO SENHOR MINISTRO OE ESTADO DAS COMUNICAÇÕES

Excelentísslmo SenhOr PreSIdente da Republica,

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante doDecreto de 20 de agosto de 1998, que "Renova a concessão daRádio Dinâmica de s·anta Fé Ltda., para explorar serviço deradiodifusiAo sonora. em onda média, na cidade de Santa. Fé do Sul,Estado de sao Paulo ll

publicação./~Art. 2" Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua

Sala da Comissão, em 5 de maio de 1999,

-1;,tf1//i+-DeputalÍo LWZ'PIAUHYLlN6

Preoidenre

MENSAGEM NO 1.102, DE 1998(DO PODER EXECUTIVO)

Submeto fj- conSIderação de Vossa &.celênCla o incluso Processo AdminiI1rati'tlO n'53830.001906194, em que a Rádio Dinâmica de Santa Fé Ltda. solk:rta renovação da ccnce.1io paraexplorar seTVIço de radiodIfusão sonora em onda media, na CIdade de Santa Fe dO Sul. Estado deSão Paulo, outorgada confonne Portana nll 385. de 30 'de abnl de 1915, cu,. última renowÇioocorreu nos termos do Decreto nIl 91,962. de 20 de novembro de 1985, publicado no OIirio Oftdal dIiUnião de 21 seguinte. por dez anos. a partir de 8 de maiO de 1985, cuJo prazc resdual da outorg. foimantido pelo Dea1Jto de 10 de maIo da 1991.

2. Observo que o ato de outorga original éstã amparado Juridicamente. tonIldel1lndo asdispOSIções contldas na Lei n~ 5.785, de 23 de Junho de 1972. e no Decrelo nl'SS,OBe. de 28 dejaneiro de 1983. que a regulamentou, que consideram como defendos os pedldoli ae renovaçiorequendo5 na forma devida e não deodidos ao térmmo do prazo de Vigênoa' da concessio OUpermissão. sendo, por ISSO, admItido o funcionamento precano das esQÇÕlls; mesmo quandoexpiradas as respectivas outorgas. .

3, Com essas observações, licito é conduir.se que a terminação do prazo da outorga oua pendfmCl<l da sua renovação, a curto ou a longo prazo. não detenmnam. nocessanamentl.' aextmção do serviço prestado. podendo o processo da renovação ser ultimado.

4. Em sendo renovada a outorga em apreço o ato correSpOndente d.....rá assinJ/ar qui •.renovação ocorrem a partIr de 8 de maio de 1995.

5. Nessa confonmdade, e em observânCia ao que dispõem a Lei nt 5.785. de 19n, I seU·Regulamento, Decreto n~ 88.066. de 1983, submeto o assunto a superior considenlçio de VossaExcelênCia para deCisão e sucmlssáo da. materia ao Congresso NaCIonal. em eumprimlnto ao § 3t . doartigo 223 da Constrtuição.

(AS COMISSOES DE CIENCIA E TECNOLOGIA, COMUNíCAC;AO EINFOllMJ!.TICA; E DE CONSTITUIC;l\O E JUSTIÇA E DE RED~ÇJl.O (ART. 5'4»

Senhores Membros do Co'ngresso Nacional.

Nos tennos do anigo 49. inciso XII. combinado coq1 o § 3~ do artigo 223. da

Constituição Federal. submeto li apreciação de Vossas Excelências. acompanhado de Exposição de

Motivos do Senhor Ministro de Estado das Com~icações. o ato constante do Decreto de 20 de

agosto de 1998. que "Renova a concessão da Rádio Dinâmica de Santa Fé Ltcia.. para explorar

serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Santa Fé do Sul. Estado de SãoPaulo", •

Respeltosam.ente,

LUJZCARL~DEBARROSMinls[ro de Estado das Comunrcações

Aviso.' 1.233 -SUPARlC.Civil.

Em 9 'de _bro dIi: 1998.

Brasília. d. setembro de 1998.

Senhor PrimeÍro Secretário.

Renova a concessão da Rádio Dinâmica de Santa Fé Ltda..para explornr seTVIço de radiodifusão sonora em ondàmédia. na odade de Santa Fé do Sul. Estado de SãoPaulo,

O PRESIDENTE DA REPÚaUCA, no uso das atnbl,llçôes que lhe confemm os ans. 84.InCISO IV, e 223 da ConStltulção, e nos termos do art 61, íno$o I, do Decreto nI 6a,006. de 26 dejaneiro de 1983, e tendO em Vlsta o que consta do Processo 'Adminlstr.!Jtlvo nIl 53B30.001906194,

DECRETO DE "0 DE .'=IO OE 1998·Encaminho a essa Secretaria Mensagem do. E.'<celentissimo Senhor P~idcnte da

Republic••• qual submete à apreciação do Congresso NllCi~rtaI o ato constante do 'Decreto de 20

de agosto de 199&. que renova a con~essão da Rádio Dinámica de Santa Fé Ltda.. da cidade de'Santa Fé do Sul. Estado de São Paulo. I,

Atc~ciosame~e.

','

DECfl.ETA:

Art. .1 11 Fica renovada, de acordo com o 3rt. '33, § 3~, da Lei rf 4111, de 21 de agostode 1962, por dez anos. a partlr de 8 de malO de 1995, a concessão da Rádio Dinâmica de Santa FéLtda" outorgada pela Por1ana nll 386, de 30 de abnl de 1975, renovada pejo Decreto 0191,962. de 20de novembro de 1985. cUJo prazo residual da outorga foi mantido pelo Decreto de 10 de maIo de1991, p3rn. e'Jl'+l\orar. sem dlCMo da exdusiVldada. seNi.ç:o de radiodifUsão sanam em onoa media, naCidade de Santa Fê do Sul. Estado de São Paulo,

Pamgrato unlco. A exploração do serviço de radjodifus~o. cUJa outorga e renovada poreste OiS'creto, reger·se-a pelo CódIgo Bmsllelro de· TelecomUnicações. leIs sUl:lseqtientes e seusregulamentos

" \ c' 2~~.CLOVIS DE BARROS CARVALHO '

Ministro de Estado Chefe da Cnsa Civilda Presidência da Repti~Jica

A Sua Excelência o SenhorDeputado UBIRATAN AGUIARPrimeIro Secretário da Câmara dos DeputadosBRASíLIA-DF.

19864 Sábado 8 DIÁRlO DA cÂMARA DOS DEPurADOS Maio de 1999

COMISSÃO DE CiÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

MENSAGEM:-;' 1102, DE 1998

Submete à aprectação do Congresso Nacional o atoconstante do Decreto de 20 de agosto de 1998~ que"Renova fi concessão da. Rádio Dinimica de Santa FéLtda.. para explorar serviço de radiodifusão SODOra emonda. média. na cidnde de Santa Fé do Sul, Estado de SIoPaulo"

l-RELATÓRIO

De contormid'!de com o art. 49, inCISO XlI. combinado com o § JI' do art. 223,da ConstItuição Federal. o Excelentissimo Senhor Presidente da República submete à

apreciação do Congresso NacIOnal, através da Mensagem nO t 102, de J998, o ato que renovaa concessào da Rádio Dinànuca de Santa Fé Ltela.. para explorar scmço de radiodifusão

sonora em onda media.. na Cidade de Santa Fé do Sul. Estado de São Paulo.Atendendo ao disposto no § 3° do amgo 213 da Consntuição Federal. a

matena fOI enviada ao Poder Legislativo para a deVida apreciação, visto que o ato de

renovação somente produzirá efeitos legaiS após a deliberação do Congresso Nacional.

Nos termos do art. 32, lI. "h", do Regimento Interno, a esta Comissão competedeliberar sobre os aspectos técnicos e fannais relativos à proposição submetida. af $puexame.

11- VOTO DO RELATOR

o processo de renovação de outorga requerida pela Rádio Dinãmica de Santa

Fi Ltda.• executante do serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Santa Fé

do Sul. Estado de São Paulo. encontra-se de acordo com a práttca legal e docwnental atinenteao processo renovatório.

Todas as exigênCIas da. Resolução n' OI. de 1990, foram atendidas e '"documenws juntados aos autos inclicam 11 regularidade na execuçio dos serviços de

radiodifusão.O ato de renovação de outorga obedece aos principios de constitucionalidade.

especialmente no que se refere aos amgos 210 a 223 da Constituição Federal, e atende às

fonnaJidades legais. moUvos pelos quais somos pela homõlogação do ato do PoderExecunvo. na forma do Projeto de Decreto LegIslativo que ora apresentamos.

Salada Comissão. em ~~ de 'V'f\ll-U;0 de 1999.

-(/~~. i'[ (:_( V'-\~putadóM.rç'~iltil,- _'-- Relator

Estiveram presentes os seguintes Deputados: Luiz Pia'11l"lino _PJ:esidenl~, Nárcio Rodrigues, Lamartine Posella e RoMrio Ar~újo _Vlce-Prestdentes; Arolde de Oliveira, César Bandeira, eorauei Sobrinho. JoséMendonça Bezerrn, José Rocha, Luiz Moreira, Paulo Marinho Santos FilhosUas Câmara, Vic Pires Franco, Alberto Goldman., José d~ Abreu., Júli~Seme~ L~ Ribeiro: P~o Canedo, Salvador Zimbaldi, Sampaio Dária,Franclstomo Pinto, Jose Priante, Marçal Filho, Marcelo Barbieri, NelsonProença, ~as1or Jorge, Pinheiro Landim, Antônio Joaquim Araújo, AugustoFranco, Ricardo Barros, Nelson Pellegrino, Padre Roque, Íris Simões, JoséCarlos Martinez, Agnaldo Muniz, Dr. Hélio, Euripedes Miranda, Gi'faldoCarimbão, ~~ Erundina,.Bispo Wanderval e Lincoln Portela, membroslt~~es; e. SergIo .Barcellos, Atila Lira, Rafael Guerrn, Luiz Bittencourt, MendesRibeIrO Filho, Ricardo Noronha, Antônio Palocci, Pedro Wilson, AlbéricoCordeiro, Walfrido Mares Guia e Paulo José Gouvêa, membros sUPlentes/Pj-.

Sala da Comissão, OS de maio de 1999

/l_rY;- IlrDep:tatlo íÚI~UHYLINO

Presidente

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVON2 69, DE 1999

(Da Comissio de Ciência e Tecnologia, Comnnicação e Informática)MENSAGEM N2 1.675198

Aprova o ato que outorga permissão à FundaçAo Lagos - Edições,JomalislRO e Radiodifusao, para executar serviço de radiodifusãosonora em freqüência modulada, com fins exclusivamenteeducativos, na cidade de São José dos Campos, Estado de SãoPaulo.

(A COHISSAO DE CONSTITUIÇJ\O E JUSTIÇA E DE REDAÇJ\O (ART. 54 J )

o CONGRESSO NACIONAl. decreta:

Art. r J É aprovado o ato a que se refere a Portaria nO 290. de 9 dêdeumbro de 1998. que outolga perDÚssio à Fundação Lagos - Edições. Jornalismo eRadiodifusio para executar, pelo prazo de 10 (dez) anos. sem direito de exclusividade, serviçode radiodifusio sonora em freqüência modulada, com fins exclusivamente educativos, nac1dnde de Sio José dos Campos, Estado de Silo Paulo.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N" ,DE 1999 Art. ze Este decreto legislativo entra em vigor na data. de sua

Aprova o ata que renova. a concessio Gutargada

à Rádio Dinimica de Santa Fé Lida., poraexplorar serviço de rndiodifus.io sonora em ondamedia, na cidnde de Santa Fé do Sul, Estado deSioPaulo.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 10 É aprovado o ato a que se refere o Decreto de 20 de agosto de 1998,que renova a concessão da Rádio Dmâmica de Santa. Fé Ltda., para explorar, pelo prazo de

10 (dez) anos. a partir de 8 de maio de 1995, sem direito de exclusividade, serviço deradiodifusão sonora em onda. média, na cIdade de Santa Fé do Sul. Estado de Sio Pauto.

Art. 1ll Este decreto legIs!attvo entra em vigor na data de sua pub1icaçio.

lU - PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infonnátiea,em Reunião Ordinária realizada hoje, aprovou, unaniinemente, o parecerfavorável do Relator Deputado MarçaI Filho à Mensagem n' 1.102198, nostemos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Sala da Comi5sio. em 5 de maio de 1999.

--L 'j/1//l//'-~..Io LmtPlAUHnINO

Ptaidcnte

MENSAGEM N2 1.675, DE 1998(DO PODER EXECUTIVO)

Submete A apreciaç40 do Congresso Nacional o ato constante daPortaria n2 290, de 9 de dezembro de 1998, que outorga permissãola. Funda.ção Lagos - Edições, Jornalismo e Radiodifusao, pa.raexecutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade,serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com finsexclusivamente educativos, na cidade de S!Oo José dos Campos,Estado de Sc10 Paulo.

(AS COHISSOES DE CIENCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇJlO EINFORllATICA; E DE CONSTITUIÇJlO E JUSTIÇA E DE REDAÇJlO (ART. 54))

Senhores Membros do CongteSSO Naoiona!,

NOI temlO5 do anigo 49, inciso XlI, combinado com o § 312 do artigo 223, da

Con.rtituiçio Federal, sulxneto à apreciaçJo de Vossas Excelências, acompanhado de Exposiçio deMotivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, Interino, o ato constante da. Portaria n"290, de 9 de dezembro de 1998, que outorga pernlissão fiFun~o Lagos - Edições, Jorrulfumo e

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA. DOS DEPUTADOS Sábado 8 19865

Radiodifusão. para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusivi.dDde, serviço de

radiodifusão sonora em freqüEncía modulada, com fms exclusivamente educativos, na cidade deSão José dos Campos. Estado de São Paulo.

29 de dezembro de 1998.

PORTARIAN' 290 .DE 9 DEde.ombro DE 1998.

o MINISTRO DE ESTADO DAS COMUNICAÇÕES, Inte.no, no uso do suasatribUições, e de acordo com o disposto no art 13, § 11 do Regulaménto dos Serviços deRadiodifusão. aprovado pelo Decreto nll 52.795, de 31 de outubro de 1953, com 11 red,;çio do Oecretona 2.108. de 24 de dezembro de 1996, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nl!53830,000371194, resolve:

Art. 1~ Fica outorgada permissão ã Fundação Legos - Edi/(Ões, Jornalismo eRadlodlfusáo. para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, selViço deradiodifusão sonora em freqüênCIa modulada, com fins exclusivamente educativos, na cidade de São~ose dos Campos. Estado de São Paulo.

Art. 2';1 A permissão ora outorgada reger-se--ã pelo Código Brasileiro deTelecomumcações. leiS subseqüentes e seus regulamentos.

Art. 3~ Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberaçãO" do Congressot'~aClonal, nos termos do § 31! do art. 223 da Constitu1ção.

Art. 4'] Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

-titlt<iU7JUAREZ QUADROS D0j'JASCIMENTO

COMISSÃO DE CIENCIA E TECNOLOGIA. COMUNICAÇÃO E INFORMÁnCA

MENSAGEM N° 1.675, DE 1998

Submete à apreciação do Congresso Nacional oato constante da Portana nO 290. de 9 dedezembro de 1998. que outorga permissão àFundação Logos - Edições. Jomali9mo eRadiodifusão, para executar, pelo prazo de dezanos, sem direrto de exclUSividade, serviço deradiodifusão sonora em freqúência modulada,com fins exclusivamente educativos. na cidadede São José dos Campos, Estado de São Paulo,

I- RELATÓRIO

• De conformidade com o art, 49, inciso XII, combinado com o§ I' do art, 223. da Constituição Federal, o Exceientissimo Senhor Presidente daRepública submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado daExposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato queoutorga permissão à FUNDAÇÃO LOGOS - EDIÇOES. JORNALISMO ERADIODIFUSÃO. para executar. pelo prazo de 10 (dez) anos, sem dlrerto deexclusividade. serviço de radiodifusão sonora em freqüéncia modulada. com finsexclusivamente educativos, na cidade de São José dos Campos, Estado de SãoPaulo,

E.M. n' 383/98-MCBrasília, 09 de dezembro de 1998

Na exPOSIçãO de Motivos, o Senhor Ministro esclarece que:

Excelentissimo Senhor Presidente da República,

Encaminho a Vos.. Excelência o Processo Administrativo n' 50830,000371194,de interesse da Fundação Logos - Edições, Jornalismo e Radiodifusão, objeto de permissão paraexecutar serviço de radíodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusivamente educativos,na cidade de Silo José dos Campos, Estado de Sio Paulo,

2, De acordo com o 3rt. 13 § I', do Regulamento dos Serviço. de Radiodifusio,aprovado pelo Decreto n' 52.795. de 31 de outubro de 1963, com a redação do Decteto n' 2.108, de 24de dezembro de 1996. não dependerá de edital a outorga para execução de serviço de radiodifusão comfins exclUSIvamente educativos.

3. Cumpre ressaltar que o pedido encontra-se devidamente instruido. de acordocom a legIslação aplicàvel, demonstrando possuir a entidade as qualificações exigida para a execuçiodo servIço, o que me levou a autorizd-Ja, nos termos da inclusa Portaria.4. Esclareço que, de acordo com o § 3' do anigo 223 da Constituição, o ato deoutorga somente produzira efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, para onde solicitoseja encamínhado o referido ato. acompanhado do processa que lhe deu origem.

Respeitosamente,

11ldt,~JUAREZ QUADROS D NASCIMENTOMinistro de Estado Comunicações

lnteri o

Aviso n' 1.822 • SUPARlC, CiviL

"Cumpre ressaltar que o pedido encontra-sedevidamente instruido, de acordo com a legislação aplicável.demonstrando a entidade as quaiificações exigidas para aexecução do serviço, o que me levou a aut01izá-la, nos lermosda inclusa Portana, "

Atendendo ao disposto no § 3' do art. 223 da Constituição. amatéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida aprecIação. uma vez que o

ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-n09. portanto, opInar sobre os aspectos técnicos e

formais da matéria submetida ao exame desta Comissão. nos tennos do inciso 11,alfnea "h". do art. 32 do Regimento Interno.

11· VOTO DO RELATOR

A outorga do Poder Público para a execução de serviço deradiodifusão sonora com fins educativos é regulada pelo Decreto n' 52.795. de 31de outubro de 1963, com a redação do Decreto n' 2.108, de 24 de dezembro de1996, De acordo com estes instrumentos Juridicos, a outorga de permissão paraexecução de serviço de radiodifusão sonora com fins exclusivamente educativos

independa de edItaI.

A Sua. Excelência o SenhorDeputado UBIRATAN AGUIARPrimei~ Secretário da C5mara dos DeputadosBRASILlA-DF,

~OVIS~~~AL~Mini.tro de Esuldo Chefe da Casa Civil

da Presidência da República

Encaminho a essa Secretaria Mensagem do Excelentíssimo Senhor Presidente da.

República na qual submete â apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria n9. 290,de 9 de dezembro de 1998, que outorga permiW!o à Fundação Logos - Edições. Jornalismo eRadiodifusão. para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada na cidade deSão José dos Campus. Estado de São Paulo.

Atenciosamente,

""l

Senhor Primeiro Secretário,Em 29 de d=bro de 1998. No processo em questão. a FUNDAÇÃO LOGOS ­

EDIÇOES, JORNALISMO E RADIODIFUSÃO atendeu aos requlsrtos dalegislação especifica e obteve parecer favorável da Fundação Roquelte Pinto,

Não cabe, na anáiise deste processo. a aplicação dasexigências da Resolução n° 01. de 1990. desta ComIssão, uma vez que a mesmaestá voltada à outorga de canais comerciais de rádio e televisão,

O ato de outorga obedece aos pnnclplos deconslrtucionalidade. especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 daConstituição Federal, a atende às formaiidades legais, motivos pekts quais somospela homologação do ato do Poder Executivo. na forma do Projeto de DecretoLegislativo que ora apresentamos,

Sala da Comissão. em OS'de=-J de 1999.

''I<j/' "DeputadoPADRE/~

Relator 7--

19896 . Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° ,DE 1999

Aprova o ato que outorga peímissão àFUNDAÇÃO LOGOS - EDiÇÕES,JORNAUSMO E RADIODIFUSÃO,para executar serviço de radiodifusãosonora em freqüência modulada, comfins exclusivamente educativos. nacidade de São Josê dos Campos,Estado de São Paulo.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1° É aprovado o ato a que se refere a Portaria n° 290, de9 'de dezembro de 199B, que outorga permissão à FUNDAÇÃO LOGOS ­EDIÇOES, JORNALISMO E RADIODIFUSÃO para executar. pelo prazo de 10(dez) anos, sem din;ito de 'exclusividade, servíço de radíodifusão sonora emfreq~cia modulada, com fins el<clusiv~mente educativos, na cidade de São Josédos Campos, I;stado de São Paulo. ,

AlI.' 2"' Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua

Sala da Comissão, em I Ç"~I~I.t..: de 1999.

, '4~~.Deputado PÁÓRÉ UE

Relator, '

III - PARECER DA COMISSÃO

Cultuta. FUNPEC pata =tar, pelo prazo de 10 (dez) ano,. sem dimto de exclusividade,serviço de nuliodifusio sonora em freqtlência modulada. cam fin5 exclusi_e educativo!'nA cidade de Natal. Estado do Rio Grande do Norte.

~. 211 Este decreto legislativo entra em vígor na data de sua

Sala da Comissão, em 5 de maio de.l999 ,

~ I J/z, '/2/'t-Depu;./oL&P~INO I

, Presidente

MENSAGEM N" 42. DE 1999(DO POnER EXECUTIVO)

Submete ã apreciação do Congresso Na.cional o ato constante daPortaria n2 322, de 21 de dezembro de' 1996, que outorgapermissao à Fllp-dação Norte-Riograndense de Pesqulsa e Cul tura ­FUNPEC, para executar, pela prazo de daz. anos, sem diraita deexclusividade, serviço de .radiodifusão sonora em freqüênciamodulada, com fins exclusivamente educativos, na cidade deNatal, Estado da Rio Grande do Norte.

(AS COMISSOES DE CIIDICIA E TECNOLOGIA. COMUlIICAÇAO EINFORMATICA; E DE CONSTITUIÇAO E JUSTIÇA E DE REDAÇAD (ART. 54»

SO>lhores Membros do Congresso NacioIlll1,

arasma. 11 de janeiro de 1999.

~-,~

Nos tenDas do artigo 49, inciso XII. combinãdo com o § 3! do artigo 223. da.Constituição Federal. submeto à apreciação,de Vossas Excelências. acompanhado de Exposição deMotivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações. Interino. o ato constante da Portaria n2

322, de 21 de de=bro de 1998, que outorga permissão à Fundação Narre-Riograndense dePesquisa e Cultura - FUNPEC. para exeeutar. pelo prazo de dez :mos, sem direito de exclusividade.serviço de radiodifusão sonara em freqüência modulada. com fins e:Kclusivamemc educativos, nacidade de Natal. Estado do Rio Grnnde do Narre. '

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática,ém Reunião Ordinária realizada hoje, aprovou, unanimemente, o parecerfavofável' do Relator DeputadO 'Padre Roque à Mensagem nO 1.675/98, nostennos do ProjetO de Decreto Legislativo que apresenta.

loEstiveram presentes os' seguintes.Deputados: LUiz Piauhylino ­

Presidente, Nárcio Rodrigues, Lamartine PoseUa e Robério Araújo ­Vice-Presidentes; Arolde de Oliveira, César Bandeira, Corauei Sobrinho, JoséMendonça Bezerra, José Rocha, Luiz Moreira, Paulo Marinho, Santos Filho,S~ Càmara, Vic Pires Franco, Alberto Goldman, José de Abreu, Júlio

, Seméghini,~ Rll>eiro,: Pedro Canedo, Salvador Zímbaldi, SampllÍo Dária,.Franeistónio Pinto, José Priante, Marçal Filho, Marcelo Barbieri, NelsonPr. Pastor Jorge, Pinheiro Landim, Antônio Joaqnim Araújo, AugustofrliDÇO, Ricardo Barros, 'Nelson Pellegrino, Padre Roque, Íris Simões, JoséCarlçs, Martinez, Agnaldl> Muniz, Dr. Hélil>, Euripedes Miranda, GivaldoCarimbão, Ltiiza Enmdina, Bispo WandervaI e Lineoln Ponela, membrostitulares; e Sérgio BareeUl>s, Átila Lira, Rafael Guerra, Luiz Biltencourt, MendesRlDciro Filho, Ricardo Noronha, Antônio Palocci, Pedro Wilson, AlbéricoCordeim, Walfrido Mares ~uia e, ~aulo José Gl>uvêa, membros sUPlente~. EM n" 421 /98-MC

Brasilia. 3Ode dezembro de 199B.

Sala da Comissão, 05 de maio de 1999

'-1 ;D/"12~Depu;ko LUIZ PIAUJIY1nfb

Presidente

,PROJETO DE DECRETO LEGISLATNON.2 70, DE 1999

(Da Comullio de Ciência e Tecnologia, Comunlcaçio e Informática)MENSAGEM N! 42199

Aprova o ato que outorga permiss3Q à Fundação Norte-Riograndensede Peaquisa e Cultura - FUNPEC, para executar serviço deradiodifuslo sonora em. fre.qüência mod.ulada, com finsexclusivamente educativo$, na cidade de Natal, Estado do RioGriUll5e do Norte..

(A l:ot!ISSJlO DE CONSTITUIÇJlO ,E JUSTIÇA E DE REDAÇllO (lúlT. 54))

O CONGRESSO NACIONAL dcernta:

, Art. 1· É aprovado o 1110 a que se re!Ue a Portaria ri' 322, de 21 decIaombfo de 1998, que outorga penuiuIo à Fundaçio Norle-R/ognDdt:me de Pesquisa e ,

Excelentissímo Senhor PreSidente da República,

Encaminho a Voua ExcelênQa o Processo Admínistralivo rf 53000,01404OJ9B, deil1l9resse da Fundação Norte-Riograndense de Pesquiaa e CultUra • FUNPEC, objeto depetmissão p.ara executar -seNiço de raciíodifusio sonora em freqúência moduladal cam finsexclusivamente educativOs, na cidade de Natal, Estado do Rio Grande do Norte.

2. De acordo com o art 13, § 1', 'do Regulamento dos Serviços de RadiodIfUsão,aprovado pelo Decreto rf 52.795, de 31 de outubro de 1003. cam a redação do Decrato n"2.108, de 24 de dezembro de 1900, não depende0; de edital a outorga para eJ<I!cução de s.!\'içode radiodifusão com fins excfusivamente edueettivos.

3. Cumpre ressaltar que o pedido encontm-se devidamente instruído, de acordo coma legislação aplicável, demonstrando possuir a entidade as quallfic:aÇÕ9S e>dgidas pll'8 aexecução do seMço, o que me levou a outorgar a permissão. nos tenT\os da índusa PortaM.

4. Esclareço que, nos lennos do § 3' do art. 223 da Constituição, o ato de outorgasomente produzirá efeitos legaiS .apó$ deliberação do Congresso Nacional. para onde $ohettoseja encaminhado o referido ato, acompanhado do Processo que lhe deu origem.

Respeitosamente.

, .~~~JUAREZ QUADROS CO CIMENTOMilistro de Estado das C icaçóes,

Inte<ino

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS

PORTARIAN' 322 ,OE21 oe dezelllbroDEl99S.

Sábado 8 19867

execução do serviço, o que me levou a outorgar a permissão,nos termos da inclusa Portaria. "

o MINISTRO OE ESTAOQ DAS COMUNICAÇÕES, Inlenno, no uso doi suasatribuições. e de acordo com o disposto no art. 13. § 1·, do Regulamento dos SeMç:os deRadiodifusão, aprovado pelo Decreto nl 52.795. de 31 de outubro de 1963, com a redaçio do Decretori' 2.108. de 24 de dezembro de 1996, e tendo em vísta o que consta do Processo Administrativo Oi53000.014040196. resolve:

Art. l' Fica outorgada perrmssáo li Fundação NOf1e..Riograndenll de Pesquiu liCultura - FUNPEC. para executar, pelo prazo de dez AnOS, sem diretto de exclusMdada, SeMç:o deI'õItÜO<ifUsão SonolCl em fmqüéncl8 moduJadil. cem fIM exclusiVamente educativos. 011 cidade deNatal. Estado do Rio Grande do Norte.

Art. 2' A petrni$são ora outorgada reger-se-ã pelO Código BraSllH'o deTelecomumcações. leIS sUbseqüentes e seus regulamentos,

Art. 3~ Este ato somente prodUZirá efeitos legaIS após deliberaçâo do CongressoNational. nos termos do § 3' do art 223 da Constituíção.

Art 4' Esta Portana entra em VIgor na data de sua publicação.

~4~~JUAREZ QUA6ROSi ASCIMENTO

Aviso n2 36 - C. Civil.

Em 11 de janeiro de 1999.

Senhor Primeiro Secretário,

Encaminho a essa Secretaria Mensagem do Excclentíssimo Senhor Presidente da

República na qual submete aapreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria rfl322,

de 21 de dezembro de 1998, que outorga pennissiD ã fundação Norte-Riogrondense de Pesquiu e

Cultura - FUNPEC. para executar setviço de radiodifusão sonora em freqü!ncia modulada, nacidade de Natal. Estado do Rio Grande do Norte. .

Atenciosamente,

C~IS:;~~~Chefe da Casa Civil

da Presidéncia da República

A Sua Excelência o SenhorDeputado UBIRATAN AGUIARPrimc~o Secretario da Câmara dos DeputadosBRASlLIA-DF.

1:OMJsSAO DE-éIENCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

MENSAGEM N° 42, DE 1999

Submete à apreciação do CongreSBO Nacional oato constante da Portaria nO 322, de 21 dedezembro de 1998, que outorga permissão àFundação Noi1e-Riograndense de Pesquisa eCultura - FUNPEC, para lllCllCUlar, pelo prazo dedez anos, sem direito de exclusividade, serviçode radiodifusão sonora em freqüincla modulada,com fins exclusivamente educativos, ne cidadede Natal, Estado do Rio Grande do Norte.

1- RELATÓRIO

De conformidade com o art 49, inciso XII, combinado com o

§ 1° do art. 223, da Constituição Federal, o Excelenlissimo Senhor Presidente de

República submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da

'Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que

outorga 'permissão à FUNDAÇÃO NORTE-RIOGRANDENSE DE PESQUISA E

CULTURA - FUNPEC, para executar, pelo prazo de la (dez) anos, sem direito de

exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins

exclusivamente educativos, na cidade de Natal, Estado do Rio Grande do Norte.

Na Exposição de Motivos, o Senhor Ministro esclarece que:

"Cumpre rel!88ltar que o pedido encontra-sedevidamente instruido, de acordo com a legislação aplicável,demonstrando a entidade as qualificações exigidas para a

Atendendo ao disposto no § 3° do art. 223 da Constituição, a

maléria foi enviada ao PoderLegislativo para a devida apreciação, uma vez que o

alo somente produzirá efanos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e

formais da matéria submetida ao exame desta Comissão. nos termos do inciso li,alínea "h", do art 32 do Regimento Intemo.

11· VOTO DO RELATOR

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de

radiodifusão sonora com fins educativos é reguiada peio Decreto nO 52.795, de 31

de outubro de 1963. com a redação do Decreto n' 2.108, de 24 de dezembro de

1996. De acordo com estes instrumentos Juridicos:a outorga de permissão para

execução de selViço de radiodifusão sonora com fins exclusivamente educativosindepende de edital.

No processo em questão, a FUNDAÇÃO NORTE­RIOGRANDENSE DE PESQUISA E CULTURA - FUNPEC atendeu aos requisitos

da legislação especifica e obteve parecer favorável da Fundação Roquette Pinto.

Não cabe, na análise deste processo, a aplicação das

exigências da Resolução nO 01, de 1990, desta Comissão, uma vez que a mesma

está voitada à outorga de canais comerciais de rádio e televisão.

O ato de outorga obedece aos principios deconstitucionalidade, especialmente no que se refere aos artigos 220 a 223 da

COnlllituição Federal, e atende às formalidades legais, motivos pelos quais somos

pela homolog~o do ato do Poder ExeC\ltivo, na forma do Projeto de DecretoLegislativo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, em ·cded.J de 1999.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N' • DE 1999

Aprova o ato que outorga permissão àFUNDAÇÃO NORTE-RIOGRANDEN­SE DE PESQUISA E CULTURA _FUNPEC, para executar serviço deradiodifusão sonora em freqüênciamodulada. com fins exclusivamenteeducativos, na cidade de Natal, Estadodo Rio Grande do Norte.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art 1° É aprovado o ato a que se refere a Portaria n' 322, de

21 de dezembro de 1998, que outorga permissão á FUNDAÇÃO NORTE­

RIOGRANDENSE DE PESQUISA E CULTURA - FUNPEC pam executar, pelo

19868 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

prazo de 10 (dez) anos. sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusãosonora em freqüência modulada. com fins exclusivamente educativos. na cidadede Natal, Estado do Rio Grande do Norte.

Art. 2" Este decreto legislativo entra em vigor na data de suapublicação.

Sala da Co~ssã\em {Sde e..UI de 1999.

l~'~ /D'L,R'elato~~~

In - PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Ciência e Tecnologia. Comunicação e Informática,em Reunião Ordinária realizada hoje, aprovou, unanimemente, o parecerfavorável do Relator Deputado Ney Lopes à Mensagem n° 42/99, nos termos doProjeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os seguintes Deputados: Luiz Piauhylino ­Presidente, Nârcio Rodrigues, Lamartine Posella e Robério Araújo ­Vice-Presidentes; Arolde de Oliveira, César Bandeira, Corauci Sobrinho, JoséMendonça Bezerra., José Rocha, Luiz Moreira, Paulo Marinho, Santos Filho,Süas Câmara, Vic Pires Franco, Alberto Goldman, José de Abreu, JtíJioSemegbini, Luiz Ribeiro, Pedro Canedo, Salvador Zimbaldi, Sampaio Dória,Francistônio Pinto, José Priante, Marçal Filho, Marcelo Barbieri, NelsonProença, Pastor Jorge, Pinheiro Landim, Antônio Joaquim Araújo, AugustoFranco, Ricardo Barros, Nelson PeRegrino, Padre Roque, Íris Simões, JoséCarlos Martinez, Agnaldo Muniz, Or. Hélio, Euripedes Miranda, GivaldoCarimbão, Luiza Erundina, Bispo Wanderval e Lincoln Portela, membrostitulares; e Sérgio Barcellos, Átila Lira, Rafael Guerra, Luiz Bittencourt, MendesRibeiro Filho, Ricardo Noronha, Antônio Palocci, Pedro Wilson, AlbéricoCordeiro, Walfrido Mares Guia e Paulo José Gouvêa, membros SUPlent~ _

Sala da Comissão, OS de maio de 1999

:!:t~At·Presidente

Maio de 1999

ATO DA PRESIDÊNCIA

IV - PEQUENO EXPEDIENTE

Nos termos do § 211 do artigo 202 do RegimentoInterno, esta Presidência decide criar ComissãoEspecial, constituída de 31 (trinta e um) membros,destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda àConstituição nll 618, de 1998, do Poder ExecutivO', i '

que acresce inciso ao artigo 20 da Constituição Federale inclui entre os bens da União o patrimônio genético.

Brasília, de de 1999. - Michel Temer, Pre-sidente.

O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) ,Passa-se ao

Tem a palavra ao Sr. Deputado Claudio Cajad()..O SR. CLÁUDIO CAJADO (PFL - BA. Pronun­

cia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.Deputados, quero registrar desta tribuna minha indig­nação pelas ofensas imputadas à Prefeita do Municí­pio de Madre de Deus, no Estado da Bahia, Sra. Car-.mem Gandarela, pelo Deputado Estadual Luís Bas­suma, no último dia 111 de maio.

O referido Parlamentar, por meio do DiretórioMunicipal do Partido dos Trabalhadores daquela 10- 'calidade, programou a realização de um ato públicoem comemoração ao Dia Internacional do Trabalha­dor, que deveria realizar-se na Praça Pedro Gomesdas 19h. às 2h.

A Prefeita Municipal, Sra. Carmem Gandarela,dirigente de grande capacidade e imensurável com­petência, com alto espírito público, ofereceu todas asgarantias para a realização do evento, após ofício por

Maio de 1999 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19869

O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) - ela despachado, solicitando policiamento e autorizan-~ do a utilização de logradouro público.

ATO DA PRESIDENCIA A falta de platéia para o Sr. Luís Bassuma fezO Presidente da Câmara dos Deputa- com que o ato se transformasse num verdadeiro fra-

dos, no uso das suas atribuições regimentais, casso. O malogro deu-se em razão do trio elétricoResolve criar, nos termos do art. 34, in- contratado por ele para animar o evento ter sido cor-

ciso 11, clc o artigo 33, § 111, todos do Regi- retamente apreendido pela Polícia Rodov.iária, quemento Interno, Comissão Especial, composta em vistoria detectou irregularidades, impedindo-o depor 31 (trinta e um) membros, destinada a se locomover.apreciar e proferir parecer ao Projeto de Lei O veículo teve que ser substituído, acarretando onll 4.579, de 1998, do Sr. Deputado Jaques atraso na programação, organizada, repita-se, exclusi-Wagner, que dispõe sobre o acesso a recur- vamente sobre responsabilidade do Sr. Bassuma.sos genéticos e seus produtos derivados, a Após providenciar a substituição do veículo, oproteção ao conhecimento tradicional a eles citado deputado ao constatar o fracasso do evento,associados e dá outras providências. passou a atacar a prefeita, atribuindo a ela a respon-

Brasília, de de 1999. - Michel Temer, sabilidade do que ocorreu.Presidente. Sr. Presidente, a Prefeita Carmem Gandarela, de

O SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) _ Madre de Deus, é uma digna representante da mulhermoderna, que concilia com competência e altivez suasatribuições de esposa, mãe e mandatária por delega­ção do povo, e vem admini~trando com brilhantismoum importante município do recôncavo baiano.

A Prefeita Carmem Gandarela, desde sua posse,tem oferecido à população madredeusense educação,saúde, infra-estrutura, saneamento, lazer, esporte,,cultura eassistência social da melhor qualidade.

Durante sua gestão, elajá construiu cinco'esco­las, duas quadras de esportes, várias ruas foram pa­vimentadas, avenidas e postos médicos construídos,iluminação pública, casas populares entregues aopovo constantemente; etc.

Qerltro' de, poucos dias o município receberámais uma quadra de esportes, um Centro de Geraçãode'Emprego eRenda e em breve o Hospital Municipal.

No distrito,de mais difícil acesso do município, ailha de Maria Guarda, a prefeitajá conseguiu instalarenergia elétrica e sistema de água encanada, postomédico e escola, numa clara demonstração de suaprobidade em desenvolver todas as localidades domunicípio.,

Sr. Presidente, Sras e Srs. Deputados, trago oassunto a esta Casa porque não posso aceitar que oDeputado Luís Bassuma a ataque injustamente. A in­competência de S. Exl! já era notória, visto que, no úl­timo pleito no Munidípio de Madre de Deus, num con­tingente de 6.662 votantes, ele conseguiu apenas161 votos. O Deputado Estadual Luís Bassuma nãotem, portanto, representatividade, voz ou crédito parafalar em nome do povo de Madre de Deus, seja porsua ausência, (será que ele sabe onde fica o Sua­pe?), seja pela sua votação, seja, enfim, porque

.nada, absolutamente nada, fez por aquela terra que o

19870 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

credenciasse como um político que o povo deva ou- tem garantido ao Governo Federal todos os. instru-vir, seguir e respeitar. mentos apontados como indispensáveis para o equilí-

Daí por que o povo não estándo presente para brio fiscal do País. O setor produtivo já cedeu o possí-ouvi-lo o fez ficar transformado e o motivou a afirmar vel. Firmado o acordo com o FMI e desfeito o cenárioque o Município de Madre de Deus é o que tem a mai- sombrio previsto com a liberação do câmbio, o Paísor renda' per capita do País, numa clara falta de co- exige agora ações efetivas que viabilizem o reaqueci-nhecimento, já que o município sequer é o maior ou mento da produção nacional e a conseqüente gera-mais rico do Estado, ainda que em termos proporcio- ção de empregos.nais. Ademais, os recursos do Município, hoje bem A decisão do Governo Federal, portanto, coinci-administrados pela Prefeita Carmem Gandarela, real- de com o desejo de toda a sociedade. Épreciso agoramente parecem ser maiores do que o são, diante da viabilizar ações efetivas para tornar este compromis-sua boa aplicabilidade em benefício da população. so político e programático anunciado pelo Presidente

Sr. Presidente, a Prefeita Carmen Gandarela em programas concretos. Os problemas sociais pre-deve ter consciência de que será julgada no próximo cisam de intervenção urgente, sob pena de seus efei-pleito. Não serão ataques infundados que a farão me- tos nefastos se espalharem por toda a sociedade, tor-Ihor ou pior. A população a julgará, como tem sido fei- nando sua solução mais difícil e cara.to a cada término de mandato. O Presidente Fernando Henrique Cardoso

Cabe à Oposição, neste momento, apenas fis- anuncia a retomada do desenvolvimento, mas é pre-calizar a utilização dos recursos públicos e também ciso estabelecer prazos para que os empregos vol-aplaudir o bom emprego dos recursos públicos. Se tem a ser criados. O Banco Mundial já prevê que ou-houver algum erro, que os denuncie dentro das nor- tros 3 milhões de pessoas se somarão este ano à par-mas legais e do respeito que deve nortear a relação cela da população brasileira que vive com apenas 2democrática Situação/Oposição. dólares por dia, cerca de 3 reais e quarenta centavos.

É prematuro e insano querer reverter a vontade Este valor não é suficiente sequer para garantir a ali-popular à força, com agressões e xingamentos. A mentação. Isto significa que até o final do ano outrosoposição petista da Bahia precisa reciclar seus qua- 3 milhões de pessoas estarão ameaçadas de fome edros e ter em mente que os embates no Brasil demo- se juntarão aos 30 milhões que dormem todos os diascrático de hoje devem ser mantidos no campo das sem a certeza de que irão comer no dia seguinte. E,idéias, de propostas viáveis que resultem em cresci- destes 30 milhões que perambulam pelas ruas em·mento e desenvolvimento e não por meio de mentiras busca de emprego, a metade está vivendo com ape-e ataques injustos que, com certeza, serão repelidos nas 1 dólar.à altura e na mesma moeda. O Vice-Presidente do BIRD para a América Lati-

Sr. Presidente, peço a divulgação deste pronun- na, Shavid Burki, acredita que os mercados estão re-ciamento no programa A Voz do Brasil e publicação agindo com otimismo exagerado. Os fundamentosno Jornal da Câmara. básicos das economias em crise, segundo ele, não

O SR. EULER MORAIS (PMDB - GO. Sem re- estão sendo alterados. Contudo, a previsão é de umavisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu- queda de 3% do PIB brasileiro este ano. Não querotados, o Jornal do Brasil dhlulgou na semana passa- ser arauto do catastrofismo, mas apenas alertar queda um documento reservado do Governo Federal, um programa emergencia~ precisa ser definido paracontendo orientações estratégicas do Presidente Fer- evitar que cidadãos brasileiros sejam relegados anando Henrique Cardoso para os próximos anos e es- condições subumanas. O anúncio do Presidente Fer-tabelecendo prioridade para o emprego e o cresci- nando Henrique Cardoso de retomada do crescimen-mento nacional. O próprio Presidente, em entrevista to é alvissareiro, mas tem que se consolidar comoao programa Roda Viva da TV Cultura, admitiu que o ação ~fetiva em prazo brevíssimo.período de reformas legais está sendo conclurdo e as E preciso que esta Casa exija providências ime-

. prioridades do País agora devem se concentrar em diatas dos ministérios e órgãos responsáveis para ga-ações e programas que garantam a retomada do de- rantir ao cidadão as condições..mínimas para sua so-senvolvimento nacional. brevivência física e dignidade humana. Do contrário,

Ocupo a tribuna, mais uma vez, para alertar que estará justificada a barbárie e o caos social.esta consciência manifestada pelo Presidente Fer- Quero então fazer uma apelo aos Ministros da.nando Henrique Cardoso já é praticamente um con- Previdência e Assistência Social, Waldeck Ornélas,senso no restante do País. O Congresso Nacional do Orçamento e Gestão e demaisda área econômica,

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para que não somente mantenham os recursos previs- por meio do corte de verbas para a educação, saúdetos para os programas e ações da área social no Orça- pública, assistência social e outros.mento Geral da União, mas definam um conjunto de Juntando esse dinheiro com os outros 22 bi-medidas emergenciais para evitar que a forme se torne Ihões que se gastou com o Proer, teríamos o suficien-a face mais cruel da crise econômica brasileira. te para estimular as pequenas e médias empresas ur-

Concluindo, Sr. Presidente, é preciso lembrar banas e rurais e pôr fim ao caos na saúde pública.aos gestores das políticas governamentais que não Esses recursos seriam suficientes para atendermosestamo-nos referindo a estatísticas de relatórios, mas às necessidades do ensino público e realizar muitasa vidas humanas. Vidas de cidadãos como a de todos obras de que este País está precisando, como a recu-que estamos aqui neste Congresso Nacional, com os peração das estradas, a conclusão de hospitais aban-mesmos direitos e as mesmas necessidades, mas que donados, o saneamento básico, instalação de cre-desacertos da economia global e dos equívocos da ches, atendimento aos idosos e crianças carentes,economia nacional durante muitos anos transformaram além de muitos outros benefícios sociais. 'em mendigos implorando por um prato de comida. Por isso, já na semana passada, quando ocupa.,

E aos incautos quero avisar que a mendicância mos esta tribuna no Grande Expediente, cobramosé a face mais suave do desespero, da fome. Normal· providências maiores na apuração desses fatos que -mente ela se manifesta sob a forma da violência. causaram prejuízos de bilhões de reais e pedimos a

Não podemos, portanto, nos omitir. Já temos ampliação das investigações por parte da CPI doscumprido o nosso papel legislativo com as reformas. Bancos. Naquela ocasião, como agora, apesar deAgora é necessário que desempenhemos nosso pa- todo o cerco que o Governo Fernando Henrique Car-pel político, exigindo da equipe de Governo o efetivo doso tent~ fazer à ação dos senadores, afirmamoscumprimento do compromisso anunciado pelo Presi- nossa confiança no Senado da República e no empe-dente Fernando Henrique Cardoso, que, acredita- nho dos seus membros.mos, tem o melhor propósito de desenvolvimento sq- R~torn8:mos à tribuna, Sr. Presidente, para exi.cial para o País. gir que a CPI'avance nas apurações das relações in-

Era o que tinha a dizer. cestuosas ,entre banqueiros, financistas e autorida-O SR. MAX MAURO (PTB - ES. Pronuncia o des monetárias, e que, juntamente com o Ministério

seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. De- Público Federal, investigue a fundo tudo o que ocorreputados já estamos há quase um mês assistindo ao . de errado nessa área.desenrolar da CPI instalada no Senado Federal para Esperamos que dessa ação conjunta dos Pro-investigar oSistema Financeiro Nacional. E não a vi- curadores da República, senadores e demais autori-mos ainda sair do caso dos Bancos Marka e Fonte- dades responsáveis pelo País saia não só a elucida·Cindam e suas relações incestuosas com autorida- ção do que vem ocorrendo nos bastidores de nossades do Banco Central. Assistimos ainda à ação públi- política econômica, como também a punição exem·ca do Governo Fernando Henrique e seus aliados no piar para os culpados. E, mais, que saiam recomen·Congresso Nacional, realizando manobras para inibir dações práticas de como mudar a regulamentação eos trabalhos da CPI e tentando impedir que o Ministro a fiscalização desse mercado.Pedro Malan, da Fazenda, venha depor. Afinal, com o Sr. Presidente, há anos vêm ocorrendo sucessi.episódio do Sr. Chico Lopes; que terminou por não fa- vos escândalos financeiros. No Governo Fernandolar aos senadores, alguém do primeiro escalão, que HenriqueCardoso. Isso se tornou mais freqüente ain~manda na política econômica, precisa esclarecer os da. Basta relembrarmos os recentes casos de socor.fatos que estão sendo investigados. ro aos bancos Econômico, Nacional, Bamerindus e

O Senado tem de sair dos parâmetros até agora outroS. Tudo sob a capa misteriosa do tal Proer, quedelimitados, de dois pequenos bancos que perderam acabou gerando aos cofres da Nação prejuízos decom a desvalorização do real e da ação conivente dos mais de 22 bilhõ(ts de dólares. Até agora, ninguém foidiretores do Banco Central para salvá-los da bancar· punido, nada foi esêlarecido e chegou a hora destarota. Foram mais de 10 bilhões de dólares que os 22 mesma CPI voltar um pouco no tempo e investigarmaiores bancos ganharam em apenas três semanas, esse e outros escândalos finànceiros no Brasil. Digoconforme denúncia do Deputado Aloizio Mercadante. isso, sr.Presidente, Sras. e Srs. Deputados, porqueDinheiro esse, Sr. Presidente, que é quase o que o quero aqui me reportar a um caso ocorrido há poucoFMI exigiu do Governo para f~er o tal ajuste fiscal, tempo, no meu Estado, o Esprrito Santo.

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Ali, um espertalháo paulista chamado ÁlvaroMalimpenza Filho, deu um golpe de 5 milhões de dó­lares no Banco do Estado do Espírito Santo, o Banes­tes, com a ajuda do próprio Governador do Estado, naépoca, o senhor Vítor Buaiz, e de outros amigos quetinha na máquina governamental, como o secretáriode Fazenda, Rogério Medeiros e seu ex-sócio, o lo­bista Edgar dos Anjos. Com a ajuda dessa gente, Ma­Iimpenza articulou uma operação de montagem deuma fábrica de automóveis esportivos no EspíritoSanto, com equipamentos importados da Itália e fi­nanciados por um banco Inglês.

Pelas mãos do lobista, sócio do Secretario deFazenda e do próprio Governador, esse espertalhãoconseguiu da diretoria do Banestes um aval para oempréstimo de 5 milhões de dólares. O banco, por setratar de um amigo do Governo - tem até um bilhete,descoberto pela imprensa na época, do presidente dobanco a um diretor, dizendo que fizesse a operaçãoporque o tal empresário era amigo do Governo _,acabou não checando sequer informações elementa­res em casos como esse, que comprovam a idoneida­de do tomador do empréstimo ou do aval. Malimpen­za tinha vários títulos protestados na praça de SãoPaulo e até ordem judicial contra ele. Não podia nun­ca ter realizado aquela operação bancária. E aindapor cima, como garantia para o aval do Banestes, eledeu dois imóveis superfaturados e alienados em ou­tras ações e ainda a chamada maquinária da possívelfábrica.

Passou o tempo e o empresário paulista, é cla­ro, não honrou seu compromisso com o banco Inglêse o Banestes. Com dinheiro público, teve que pagaros 5 milhões de dólares. Quando estourou o escân­dalo, o Governador e seus cúmplices, primeiro nega­ram qualquer irregularidade no empréstimo e depois,diante das provas da falcatrua, tentou se livrar do pro­blema, dizendo que mal conhecia Malimpenza, e osúnicos que acabaram pagando alguma coisa, sendodefenestrados de seus cargos, foram o presidente dobanco e seu diretor de operações. No entanto, Sr.Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não houve ne­nhuma investigação séria por parte do Ministério PÚ­blico e do Banco Central. Por isso, quero anunciaraqui, que estou preparando, com minha assessoria,um requerimento de informações ao Banco Central eao Ministério da Fazenda, para que eles informem oque fizeram para punir esse caso escandaloso demalversação de dinheiro púbnco.

Esse caso, é típico de outros que já ocorreram epodem estar ocorrendo em outros estados, onde au­toridades corruptas, para beneficiar empresários ami-

gos e aqueles que os ajudaram nas campanhas elei­torais, usaram as instituições financeiras estatais.Evidentemente nesse caso capixaba, como nos de­mais, o Erário público jamais recuperou oprejuízo. NoEspírito Santo, inclusive, a Assembléia Legislativa,assim como ocorre agora na CPI dos Bancos, sofreutremendas pressões do Governador Vítor Buaiz e de­mais autoridades do estado para não instalar umaCPI. Sempre com a deslavada desculpa de que nãose pode mexer nessas questões publicamente, emfunção de possíveis prejuízos para o sistema finance­iro e devido ao sigilo bancário. Não querem mesmo ébulir com a caixa-preta, pois ali estão as grandes ma­racutaias do sistema.

Mais ainda: é tempo de recuperar esse e outrosprejuízos, ou pelo menos punir os responsáveis. Ve­jam os senhores que até mesmo quando o MinistérioPúblico Estadual foi investigar o caso, descobriu queas garantias dadas pelo empresário eram todas bi­chadas. Os imóveis estavam alienados por inúmerasoutras ações judiciais e as máquinas que chegaramao estado como sendo parte da fábrica de automóve­is, nada mais eram que um amontoado de carcaçasde ferro velho.

Com esses 5 milhões de dólares, que hoje, comos juros e as mudanças cambiais, já seriam quase 10milhões, imagino que num estado pobre como o Espí­rito Santo muitos hospitais da rede pública de saúde,que se encontra em situação caótica, poderiam serrecuperados, escolas reformadas e equipadas e atémesmo o salário do funcionalismo, que está atrasadohá meses e contingenciado em 20% quando é pago,poderia ser regularizado, pelo menos em parte.

Eu cobro agora do novo Governo que se insta­lou no Espírito Santo uma investigação séria destecaso e punição para os responsáveis, além de tentarrecuperar o dinheiro que o estado perdeu. Seria útilpara muitas ações sociais e até mesmo para comba­ter a violência que atinge o Espírito Santo num tal ní­vel. Vitória, nossa bela Capital, é considerada hoje amais violenta cidade do País.

Afinal, o Governador José Ignácio se elegeupara sanear o estado e acabar com a quadrilha quedurante os últimos anos sucateou o Espírito Santo etransformou o estado numa "ação entre amigos",como esta que acabo de relatar. Afinal, são mais de 5milhões de dólares, 3vezes e meia a quantia que Chi­co Lopes tem em contas bancárias no exterior. Essedinheiro tem que voltar aos cofres do Tesouro capixa­ba, para ser aplicado em ações públicas.

Creio também, Sr. Presidente, Sras. e Srs.Deputados, que esse caso, assim como outros que

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ocorreram em outros estados, prejudicando bancos 6) o mencionado "acordo" foi apresentado aosestaduais e envolvendo autoridades, seja exemplar- autos de ação de cobrança, sem que jamais tenha ha-mente apurado e seus responsáveis punidos. Acho vido ao menos a citação pessoal do interventor;até que esse caso deva ser levado à CP) dos Bancos, 7) chamo a atenção para esta nota, Sr. Presi-para uma investigação mais ampla e séria. Aí está dente, Sras. e Srs. Deputados: essa ação de cobran-uma ação para o atual Governador José Ignácio apu- ça foi ajuizada em 11 de dezembro de 1996. Houverar com rigor, para não se tornar conivente, e para a exatamente onze dias entre o protocolo e a sentença;CPI ampliar seus trabalhos.

8) a apresentação do "acordo" já com a primeiraEra o que tinha a dizer. parcela paga em juízo, o parecer contrário do MinistérioO SR. OSVALDO REIS (PMDB - TO. Sem revi- Público e a homologação pelo magistrado ocorreram

são do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs Deputa- tudo num só dia: 20 de dezembro de 1996. No dia se-dos, venho chamar a atenção desta Casa para os fa- guinte teve início o período de recesso forense, 10 diastos que passarei a relatar. após tomaria posse a nova administração municipal;

Por determinação do Tribunal de Justiça do 9) o Município de Araguaína apresentou ao Tri-Estado do Tocantins, a Prefeitura de Araguaína vem bunal de Justiça do Tocantins diversos documentos-sofrendo bloqueio mensal da ordem de 100 mil reais cheques, empenhos, duplicatas e notas fiscais _,na sua parcela do Fundo de Participação dos Muni- comprovando que o valor referente ao "acordo" já ti-cípios. Os bloqueios já atingiram o valor de 700 mil re- nha sido pago anteriormente.ais e devem superar a casa dos 2 milhões de reais O acordo demonstrou ser temerário e oportunis-ainda este ano. ta, porquanto realizado no término da gestão do inter-

As importâncias bloqueadas têm sido imediata- ventor municipal, atuando contrariamente às funçõesmente liberadas em favor da empreiteira Conpavi, para as quais foi nomeado, ou seja, ao invés de mora-mediante alvarás concedidos pelo Tribunal de Justiça Iizar a coisa pública e restabelecer as finanças do mu-do Estado do Tocantins. nicípio de maneira responsável, o que fez foi onerar

Inconformado com a situação, Ó Município de demasiadamente os cofres públicos, sem que ao me-Araguaína, dentre outras providências jurídicas, inten- nos impulsionasse o processo e desencadeasse suatou medida cautelar e reclamatória junto ao Superior discussão de mérito, cometendo, assim, verdadeiraTribunal de Justiça, ainda pendente de julgamento. violação do interesse e da ordem pública.

Alguns detalhes, Sr. Presidente, Srs. Deputa- Aspecto de fundamental importância que mere-dos, chamam a atenção neste caso: ce destaque, é que o "acordo" foi homologado pela

1) os bloqueios e as liberações de valores foram Justiça sem que houvesse análise do mérito da ação.concedidos pelo Tribunal de Justiça do Tocantins E pior ainda: contrariamente à posição do Ministériocomo antecipação de tutela, apesar de já estar exau- Público Estadual, o qual opinou pelarido da jurisdição daquele Tribunal e ter sido apresen- não-homologação por haver nítida violação da coisatado recurso contra a sua decisão pelo Município de pública e ainda haver indícios de favorecimento eAraguaína; quebra do princípio da impessoalidade.

2) inexiste precatório e não se trata de verba ali- Com o objetivo de obter o decreto de nulidadementar; da decisão que homologou o acordo, o Município de

Araguaína apelou da decisão de primeiro grau, já na3) os alvarás, no valor de 100 mil reais cada um, nova gestão empossada em janeiro de 1997, retra-

foram concedidos mediante a garantia de simples no- tando-se do acordo e pedindo o decreto de nulidade.tas promissórias firmadas pela empreiteira Conpavi, Contudo, já no Tribunal de Justiça do Estado, a tur'Jlaempresa que se autodeclara falida e tem capital soci- julgadora da apelação ratificou integralmente a deci-ai registrado inferior a 30 reais; são do juízo singular, adentrando inclusive em ques-

4) os valores em questão decorrem de "acordo" tão não discutida no recurso de apelação: a própria- entre aspas - firmado entre o então interventor de corte estadual assegurou que os serviços foram exe-Araguaína, Sr. César Hanna Hallum, e a empreiteira cutados quando, em verdade, não se discute tal as-Conpavi na época; pecto, mas basicamente a nulidade do acordo à luz

5) o "acordo" - entre aspas - foi homologado ju- do Código Civil brasileiro que só admite transação nodicialmente, em que pese o veemente parecer contrá- âmbito do direito privado, mormente em se tratandorio do Ministério Público Estadual; de vultuosa quantia.

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Não satisfeito com a decisão colegiada, o Muni- área da construção civil, indiscutivelmente de grandecípio de Araguaína ajuizou recurso especial para o impacto social.Superior Tribunal de Justiça, argüindo a violação de Nesta semana estive em audiência com Dr. Sér-Direito Federal, só que o recurso teve negada sua su- gio Cutolo, o qual me explicou que o programa, combida ao Superior Tribunal de Justiça, pelo Tribunal lo- aplicações da ordem de 3 bilhões de reais, vai alcan-cal, que se utilizou de juízo de admissibilidade para çar principalmente os grandes centros urbanos, co-denegar o subimento do recurso especial, justificando meçando por São Paulo, Rio de Janeiro, estenden-a negativa na própria discussão de mérito da ação in- . do-se às grandes Capitai$ do Sul e Centro-Sul e, de-tentada. Decisão que serviu de ancora para sustenta- pois, às demais regiões do Brasil.ção da empresa Conpavi ao pleitear a prevalência da Não tenho nenhuma dúvida da importância so-decisão do Tribunal. cial desse programa. Até compreendo o objetivo do

Após o recebimento do agravo de instrumento Governo em tentar, com essa ação, reduzir o desem-impetrado em 22 de maio de 1998, recurso impetrado prego da mão-de-obra menos qualificada existenteem razão da negativa do subimento do recurso espe- em grânde quantidade nos grandes centros.cial ao Superior Tribunal de Justiça, ao Presidente do Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho aTribunal de Justiça do Estado do Tocantins, em outu- esta tribuna para fazer algumas reflexões e suges-bro de 1998, de maneira inédita e sem maior funda- tões a respeito desse tema. Na Conferência Habitat 11,mentação, concedeu tutela antecipada para determi- de junho de 1997, patrocinada pelas Nações Unidasnar o bloqueio mensal dos 100 mil reais diretamente e levada a efeito em Istambul, Turquia, houve discus-do Fundo de Participação dos Municípios, decisão sões a respeito da demografia, da situação das popu-que contrariou os mais elementares princípios consti- lações nas mais diversas regiões do mundo e nos pa-tucionais, sobretudo o disposto no art. 100 da Consti- íses, dentro de cada um deles.tuição Federal, dispositivo que determina o pagamen- Recordo-me bem de que, no relatório, havia umto dos débitos da Fazenda Pública pela ordem crono- ponto importantíssimo, que chamava a atenção paralógica de precatórios e observando a dotação orça- a grave concentração urbana em muitas localidadesmentária específica. do planeta, a ponto de nações como a Inglaterra vi-

Sr. Presidente, a nulidade do acordo é nítida e a rem desenvolvendo, há mais de quinze anos, progra-postura do poder jurisdicional avulta duvidosa, pois é mas de não-incentivo à concentração urbana, na me-absurdo homologar um acordo judicial de grande dida em que procura levar mais atrativos para que asmonta, no qual o Poder Público é parte e sequer foi populações permaneçam morando nas cidades dediscutido o mérito da ação. É inconcebível tal postura menor porte pelos interiores. 'no Estado de Direito, pois a coisa pública ficará à mer- Compreende-se, repito, a necessidade premen-cê de artimanhas de políticos incautos e o interesse te que o Governo arrosta de combater, de lutar contrapúblico estará suplantado pela sombra de decisões o desempregó. Mas, quando se desenvolve um pro-obscuras, não dotadas de transparências. grama desses visando unicamente à construção civil

A situação é grave, pois sufoca o direito do muni- nas grandes cidades, a médio e longo prazos, agra-cípio ao devido processo legal. O uso de retórica e arti- vam-se os já acentuados problemas sOCiais das gran-fícios de decisórios para impedir o conhecimento da des cidades do Brasil.causa por toda a instância, direito constitucionalmente A nossa Capital Federal todos os dias está nosassegurado a todos que litigam em juízo, é o mesmo jornais, já que há aqui problemas de invasão de terre-que aniquilar as garantias constitucionais e desconhe- nos, pois famílias, miríades de pessoas vêm dos inte-cer a existência do Estado Democrático de Direito. riores para Brasília.

Sr. Presidente, gostaria que V. Exa. determinas- Portanto, deve-se desenvolver um programase a publicação do nosso pronunciamento no progra- desses aquinhoando também populações interiora-ma A Voz do Brasil. nas, principalmente das regiões, como o Nordeste do

Era o que tinha a dizer. Brasil,.em que a população do campo ainda é pratica-o SR. PRESIDENTE (Severino Cavalcanti) - mente igual à das zonas urbanas. Se levarmos em

Concedo a palavra ao nobre Deputado B. Sá para conta o fato de algumas pessoas residirem em cida-uma Comunicação de Liderança, pelo PSDB. des do interior do Nordeste, tendo seu mecanismo de

O SR. B. SÁ (PSDB - PI. Como Líder. Sem revi- trabalho, seu meio de vida e de sua família no campo,são do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa- vamos ver que essa proporção cresce para mais dedos, o Governo Federal lança mais um programa na 60% ainda na região nordestina.

DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSMaio de 1999

Sabemos que um dos fatores que tem provoc,a­do, ao longo da história, essa verdadeira diáspora donordestino para os mais diversos rincões do Brasil éaquestão da habitação.

Outra questão que devemos levar em conta - jáfoi dito isso da tribuna mais de uma vez - é que a do­ença de Chagas se concentra, lamentavelmente, naszonas rurais menos favorecidas do Brasil, principal­mente na região nordestina. Essa é mais uma razãopara o Governo Federal increm~ntar e estimular ain­da mais o programa de melhoriá habitacional existen­te no Ministério da Saúde, particularmente na Funda­ção Nacional de Saúde, que, em face da exigüidadede verbas, tem alcance muito reduzido. Essa seriauma oportunidade que o Governo Federal teria dematar dois coelhos com uma só cajadada.

No instante em que se leva melhoria habitacio­nal para localidades interioranas, por meio do,progra­ma da Fundação Nacional de Saúde, órgão capilar,principalmente no Norte e Nordeste do Brasil, tam­bém se evita mais esse fator que causa êxodo rural,como tem acontecido ao longo das últimas décadas.

Por isso, quero saudar desta tribuna a ação doGoverno, que acerta sem dúvida na luta contra <> de­semprego nas grandes concentrações urbanas, nasgrandes cidades. Mas o Governo também não podeesquecer-se de iniciativas a médio e longo prazos.Quando a Prefeitura acaba de fazer a urbanização deuma vila, da favela de uma grande cidade - vejo issocom muita freqüência em Teresina, capital do meuEstado _, já há mais duas ou três favelas instaladasao lado. Por quê? Porque nenhuma ação planejada,multidisciplinar, de médio e longo prazos, nos váriosníveis de Governo, infelizmente, vem sendo desen­volvida. De modo que a construção ou a priorizaçãoda construção de uma casa na cidade serve maiscomo atrativo, estímulo para que as pessoas abando­nem o campo e se dirijam às cidades.

Sugiro que o Governo Federal, por meio da Se­cretaria de Desenvolvimento Urbano, à frente o Dr. Sér­gio Cutolo, e da Fundação Nacional da Saúde - cito atéo órgão por onde isso poderia desenvolver-se -, penseem injetar recursos nesse programa, já existente, demodo a permitir às zonas interioranas, principalmentedo Nordeste brasileiro, serem contempladas pelo pro­grama de habitação, de construção civil que o GovernoFederal está a desenvolver, está a lançar.

Muito obrigado.

Sr. Severino Cavalcanti, 2 12 Vi­ce-Presidente, deixa a cadeira da Presidên­cia, que é ocupada pelo Sr. Osvaldo Reis, §2 12 do artigo 18 do Regimento Internp.

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oSR. PRESIDENTE (Osvaldo Reis) - Concedoa palavra ao Deputado Wilson Santos, do PMDB doMato Grosso.

O SR. WILSON SANTOS (PMDB - MT. Sem re­visão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu­tados, a nossa vinda à tribuna nesta manhã é paraanunciar ao'plenário a realização, na próxima segun­da-feira, no Município de Rondonópolis, no Estado deMato Grosso, de importantíssimo seminário: "A Ferro­norte chegando ao Mato Grosso".

Construir ferrovias no Brasil de hoje é tão oumais difícil do que no Br~sil do século passado. Se jánão nos intimidam os desafios da técnica, da enge­nharia civil, 'estão aí os desafios da engenharia políti­ca, da engenharia financeirá.

Em um País onde se adotou a rodovia como ummodelo de infra-estrutura' de transportes, lançar tri­lhos é uma epopéia. Aliás, houve a montagem de umsistema de transporte de cargas equivocado, porquemais caro, menos inteligente. Esse sistema, resultadode lobbies de multinacionais, do capital estrangeiro,que jogou pesado nas décadas de 40 e 50 para a im­plantação de um modelo de transporte de carga nestePaís, baseou-se no modal mais caro: o rodoviário.

Falemos da maior de todas as ferrovias queeste País possuirá: a Ferronorte.

Como não poderia deixar de ser, num empreen­dimento heróico como esse otempo é medido não emmeses ou em anos, mas em décadas.

Desde o Império vem sendo desenvolvida aidéia da chegada da ferrovia do litoral ao ceritro, ao in­terior deste País. Depois de Euclides da Cunha, jor­nalista brilhante que cobriu para o jornal O Estado deS.Paulo aquele que foi, sem dúvida, o maior genocí­dio praticado nas Américas, objeto de um best seller,clássico da literatura nacional, "Os Sertões" - o jovemEuclides também defendia a idéia da integração des­te País por meio de ferrovias -, na década de 70, oDeputado Feder~1 Vicente Emílio, do meu estado,aprovou lei federal incluindo no Plano Nacional de Vi­ação a chegada da Ferronorte a Cuiabá e daí rumo aSantarém, no Pará, e a Porto Velho, em Rondônia.Elaserá, sem dúvida, Sr. Presidente, Srs. Deputados,a maior de todas as ferrovias brasileiras.

Somente em 1988, com a concessão da ferroviaao Grupo Itamaraty, controlado pelo empresárioOlacyr de Moraes, a quem o meu estado deve muito,pelos investimentos e pela coragem de ousar.­Olacyr, que levou a soja e o algodão para o MatoGrosso, possui lá investimentos extraordinários, ge­rando empregos, pagando impostos -, surgiu a pers­pectiva concreta de realização do empreendimento.

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o entusiasmo inicial, porém, logo deu lugar àapreensão, com o desenrol~r hesitante do projeto.Até agora, apEmas um trecho de 110 quilômetros, en­tre Aparecida do Taboado e Inocência, no Mato Gros­so do Sul, foi tnaugurado.

Se andou devagar a iniciativa privada, tambémandou o PodeI' Público: com cinco anos de atraso, em1998, concluiu sua parte na obra, a Ponte de Rubi­néia, imponente obra de arte de 4 quilômetros sobre oRio Paraná, na divisa de Mato Grosso do Sul com SãoPaulo, ligando os trilhos da Ferronorte aos da Fepa­sa. É preciso fazer justiça aos ex-GovernadoresOrestes Quércia e Luiz Antonio Fleury, que foram de­cisivos para a construção daquela importantíssimaponte rodoferroviária.

Apesar dos tropeços no desenvolvimento daFerronorte, Sras. e Srs. Deputados, a hora é de confi­ança: o Grupo Itamaraty abriu seu capital, angariandonovos e poderosos sócios como a Previ e o Funcef; oPresidente Felrnando Henrique Cardoso, de própriavoz, tem declarado que a ferrovia é uma das priorida­des de seu novo Governo - está no programa Brasilem Ação-; or~lanismos nacionais e internacionais definanciamento têm mostrado interesse na concessãode recursos para o andamento das obras.

Não por acaso, Sr. Presidente, espera-se aindapara este ano a conclusão da primeira parte da Ferro­norte, que compreende a ligação do trecho já inaugu­rado à cidade de Taquari, 300 quilômetros à frente.

Diante da magnitude do projeto inicial, Sr. Presi­dente, cerca ele 5 mil quilômetros de linhas férreas ­vou repetir: 5 mil quilômetrosl _, o que está por encer­rar é um trabalho tímido. Ele dará oportunidade, en­tretanto, a que se verifique na prática a conveniênciado transporte ferroviário nos rincões produtivos doPaís.

Estima-se que com a entrada em operação daFerronorte o custo do frete para o transporte da safrade grãos sul-mato-grossense até o Porto de Santosseja reduzido à metade. Economia igual será possívelna compra de insumos necessários para a produçãode quase 2 milhões de toneladas de soja.

Isso é s6 o começo, Srs. Deputados. A Ferro­norte, cortando a maior região produtora de grãos doPaís, interligando as hidrovias da bacia Amazônica edos rios Paraná e Paraguai às malhas ferroviárias doNorte, do Centro,' do Sul e do Sudeste, ajudando aformar um gigantesco corredor intermodal entre osportos de Paranaguá, de Santos, de Tubarão e dePonta da Madeira, representará o principal eixo dotransporte brelsileiro.

.Sr. Presidente, diante da magnitude do tema, àsvezes excedo no tempo. Agradeço a generosidade deV. Exa. Espero ver a ferrovia chegar logo às nossasterras, consumando o sonho do Imperador D. Pedro t,de Euclides da Cunha, de Getúlio Vargas e doex-Senador Vicente Vuolo, primeiro e principal entusi­asta dessa epopéia.

Convido todos a participar do seminário, a reali­zar-se segunda-feira, em Rondonópolis, com a pre­sença do Ministro Eliseu Padilha, do Superintendenteda SUDAM e de importantes lideranças e autoridadesdo setor ferroviário e da construção nacional.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. ANTÔNIO CARLOS KONDER REIS

(PFL - SC. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Pre­sidente, Sras. e Srs. Deputados, volto a esta tribunado povo brasileiro para, mais uma vez, abordar o pro­blema da rede rodoviária federal que atende o territó­rio catarinense.

Nas sessões dos dias 12 de fevereiro e 18 demarço, abordei a questão, ressaltando a importânciae urgência da conclusão do segmento catarinense daBR-101.

No último dia 20, o Fórum Parlamentar Catari­nense, que congrega todos os Parlamentares Fede­rais de todos os partidos de Santa Catarina e expres­siva representação da Assembléia Legislativa, foi re­cebido pelo Exmo. Sr. Ministro dos Transportes, EIi­seu Padilha, ocasião em que nos permitimos reiterarao titular da Pasta apelo no sentido de ser cumprido ocompromisso do Governo da União de concluir esteano o trecho norte daquela rodovia e a elaboração doprojeto final de engenharia do segmento sul, para quesuas obras se iniciem no próximo ano.

O Ministro, após ouvir-nos, fez publicar, pormeio de sua Assessoria de Comunicação Social, notada qual destaco:

Reafirms,ndo seu interesse e compro­misso com o desenvolvim19nto do Estado deSanta Catarina, o Ministro dos Transportes,Eliseu Padilha, vai anunciar hoje (20-4), àbancada federal e estadual deste estado, oencaminhamento ao Ministério do Orçamen­to e Gestão (MOG), da solicitação de recur­sos suplementares para a continuação dasobras da Rodovia do Mercosul (BR-101), nomontante de R$185,6 milhões.

o Orçamento Geral da União para esteano destina R$214,9 milhões para a rodovianos estados de São Paulo, Paraná e SantaCatarina, sendo R$63,7 milhões somentepara Santa Catarina. Estes recursos seriam

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19877

suficientes para o prosseguimento das obras No meu Estado, Rio Grande do Sul, existemsomente até o final do mês de maio. Assim, o centenas de agências do Bansicred em municípiosMinistério dos Transportes está solicitando onde não existem bancos. Essas agências não po-uma Suplementação de R$185,6 milhões, a dem operar diretamente com os recursos do Tesouroserem aplicados na obra como um todo, sen- Nacional, para incentivar, por exemplo, a agriculturado R$53,1 milhões, especificamente para o familiar, por intermédio do Pronaf. Os recursos pas-trecho do Estado de Santa Catarina. sam primeiramente pelo Banco do Brasil e, depois,

Caso seja necessário, nova suplemen- pelo Bansicred.tação será providenciada antes do final do O Sr. Presidente da República demonstrou co-ano para garantir que a obra não seja inter- nhecimento do assunto e foi atencioso. A Diretoria dorompida. Banco Central já estava analisando a possibilidade

Dentro de, no máximo, 30 dias o Presi- de transformar o Bansicred e o Bancoop em bancosdente da República deverá assinar o Decreto comerciais e assumiu o compromisso de, em menosde Suplementação Orçamentária que permi- de trinta dias, dar a resposta final.tirá uma visão nítida da forma com que os re- É importante que o Bansicred e o Bancoop secursos destinados ao Projeto da Rodovia do transformem em bancos comerciais, pois assim have-Mercosul, em 1999, serão liberados, dando rá nas pequenas cidades um banco da comunidade,maior segurança às empresas executoras trabalhando pela comunidade e controlado pela co-com relação ao cronograma das obras. munidade. Saí de lá confiante em que o Banco Cen­

trai irá atender à reivindicação dessas comunidadesNo encontro, foi lembrada a realização de ses- de longínquas regiões do Brasil.

são da Assembléia Legislativa sobre a Ponte de Ca- Sr. Presidente, aproveito também esta oportuni-beçudas, no Município de Laguna, com o objetivo de dade para comunicar que ontem, juntamente com oenfatizar a necessidade de providências urgentes ca- Deputado Ursicino Queiroz, fui recebido pelo Ministropazes de recuperar aquela obra de arte e de outras José Serra. Foram tratados dois assuntos fundamen-na mesma rodovia, que estão em condições extrema- tais para a saúde pública brasileira. Primeiro, o rea-mente precárias, pondo em risco o tráfego na rodovia juste dos repasses por serviços prestados por hospi-apropriadamente denominada Rodovia do Mercosul. tais comunitários públicos e privados. O Governo está

Com a aquiescência de meus pares, entreguei pagando em dia; o Ministério da Saúde está fazendoao Exmo. Sr. Ministro correspondência das autorida- tal pagamento com regularidade, tanto aos hospitaisdes e entidades interessadas na construção dos como às prefeituras, por meio de programas maravi-acessos às localidades de São Cristóvão e São Nico- Ihosos do Piso de Atenção Básica. Não há atraso,lau, situadas no Município de Penha, e a correta loca- mas há necessidade de um reajuste.Iização do ponto de pedágio, no trecho que corta o Já levamos o problema ao Presidente da Repú-território do Município de Araquari. blica e, ontem, reforçamos nosso pedido ao Ministro

Faço este registro certo de que o Governo da José Serra. A Confederação das Santas Casas eUnião não vai faltar ao compromisso com os catari- Hospitais Filantrópicos farão, dia 26, um movimentonenses. em Brasília, visitando as autoridades e mostrando a

O SR. DARCíSIO PERONDI (PMDB - RS. Sem necessidade desse reajuste.revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. De- O outro assunto discutido com o Ministro Joséputados, quando todos cooperarem, o Brasil avança- Serra - que comunico às Sras. e Srs. Deputados e aorá mais ainda. O sistema cooperativista, em diversos Brasil inteiro - foi o programa de saneamento dossetores, contribui com o Brasil, com a Presidência da hospitais comunitários do Brasil, que o Ministro acei-República. tou há sessenta dias e cuja montagem está desenvol-

Ontem, a Frente Parlamentar do Cooperativis- vendo. O programa consiste em dar recursos financi-mo foi recebida pelo Sr. Presidente do Banco Central, ados pelo BNDES, a um juro menor, com oito ou dezArminio Fraga. O assunto em pauta foi a transforma- anos para pagamento, a fim de se recuperar todos osção dos dois bancos cooperativistas brasileiros, Ban- hospitais comunitários. Os entendimentos estãosicred e Bancoop, em bancos múltiplos. São dois avançando e é provável que, dentro de noventa diasbancos que têm todas as responsabilidades de um aproximadamente, esse programa seja viabilizado.banco múltiplo comercial, mas agem numa área Iimi- Por parte dos hospitais, vai haver o oompromisso -tada apenas a seus associados. que o Sr. Presidente da Repúblloa exige para que os

19878 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

recursos sejam liberados - de que também seja me­lhorada a gestão dos hospitais comunitários e públi­cos do Brasil.

Parabenizo o Ministro José Serra, que aceitounossa idéia e está tocando com rapidez e competên­cia esse programa.

Para concluir, Sr. Presidente, gostaria de dizerque é a montagem desse programa que vai salvar mi­lhares de brasileiros que precisam 'dos hospitais co­munitários de portas abertas.

O SR. CAIO RIELA (PTB - RS. Sem revisão doorador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, oque me traz à tribuna nesta sexta-feira pela manhã émais um fato que queremos trazer ao Congresso Na­cional e a esta Casa, a qual representamos com mui-ta seriedade e responsabilidade. .

A imprensa gaúcha, especificamente o jornalCorreio do Povo de hoje, traz méltéria sobre o Dr. Ri~

cardo Alfonsin, Presidente do Instituto de Estudos Ju­rídicos da Atividade Rural. Quero fazer rapidamenteum comentário a respeito, porque S. Sa. se refere àCPMI do Endividamento Agrícola e Importação de Ali­mentos, realizada entre 1993 e 1994, cujo Relator foio ex-Deputado Victor Faccioni.

Naquela CPMI foram apontad~s.·díversas irre~gularidades, confirmadas pelo Tribunal de Contas daUnião por unanimidade. Mas até hoje'não foram to­madas providências e sanadas as irregularidadesapontadas na épocá.

Sr. Presidente, Sras. eSrs. Deputados, querocolocar-me como parceiro e'solidário' do ex-Relatorda CPMI, ex-Deputado e hoje no TCU, e dizer que aCPI dos Bancos, do Senado Federal, não se deve de­ter apenas no exame das instituições financeiras. Eladeve investigar também as ilegalidades cometidaspelo sistema financeiro em relação ao crédito rural eao endividamento agrícola.

Portanto, vamos aproveitar, porque a saída doPaís está no setor primário.

Sugiro à CPI dos Bancos que vá também fundona questão do endividamento agrícola. Encontrarámuita coisa aí. Hoje, Sr. Presidente, os produtores ru­rais estão a gritar, a suplicar que este País, atravésdos seus governantes, resolva esse problema. Nossasugestão ao Sr. Presidente do Congresso Nacional,Senador Antonio.Carlos Magalhães, é que a CPI dosBancos resolva logo essa situação.

Sr. Presidente, quero dizer também que estaCasa aprovou ontem, por unanimidade, reivindicaçãodos mais de 5 mil Municípios deste País, que têm pe­dido, e há muito tempo, seja resolvida a questão daexploração de jazidas de substâncias min·erais.

Na minha região, no Rio Grande do Sul, as cida­des de Uruguaiana e Alegrete - e creio que a situaçãonão é diferente nos outros municípios do meu estadoe de outros estados do País - estão impedidas deusar areia, brita, pedras irregulares para obras públi­cas, feitas pelas Prefeituras, que têm de compraresse material de particulares a preços altíssimos. Sea Prefeitura explorar essas jazidas e ela mesmo fizer,diminuem os custos, faz-se muito mais, e quem ga­nha é a sociedade, é o povo carente que está na vila,no bairro, precisando - quem sabe? - de uma creche,de um posto de saúde, de asfalto, de calçamento, degaleria pluvial.

Sr. Presidente, hoje à tarde vamos estar tratan­do disso no Senado. Vamos pedir ao Presidente doSenado, Senador Antonio Carlos Magalhães, que in­clua na segunda ou na terça-feira da semana quevem essa matéria na pauta de votação, para que,quando da realização da 2<1 Marcha dos Prefeitos dosMunicípios de todo o País, na semana que vem, essamatéria possa ser aprovada e sancionada pejo Presi­dente da República. Quem ganha é o povo, é a socie­dade.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, por últi­mo, quero informar ter recebido em nosso gabinete oinformativo da Confederação Nacional da Agriculturade número 154, em que a entidade se mostra preocu­pada com a tarifa única para leite e queijos dos paísesintegrantes do Mercosul.

Segundo a entidade, as lideranças dos produto­res de leite dos quatro países do Mercosul e do Chileaprovaram em encontro, na Argentina, documentoque recomenda aos seus Governos adoção de tarifaúnica de 30%, já adotada pelo Brasil, como lista deexceção à Tarifa Externa Comum para a importaçãode leite em pó e de queijos de terceiros mercados.

Tal providência vem sendo defendida, desde1995, pela Comissão Nacional da Pecuária de Leiteda Confederação Nacional da Agricultura como im­portante medida de defesa comercial diante de ummercado distorcido pelas importações predatórias aosegmento dos lácteos.

Outra recomendação aprovada no 1li Encontrode Dirigentes das Associações de Produtores de Lei­te .do Mercosul foi anecessidade de estender até o ano2006 o regime de exceção para os lácteos, a exemplodo que já foi acordado para o setor automotivo.

Os pecuaristas dos países do Mercosul queremevitar as operações triangulares nas compras exter­naS de leite .em pó e de queijos.

As entidades representativas dos produtores ru­rais dos cinco países ficaram responsáveis pela en-

Maio de 1999 DIÁRIO DA CÂMN'A DOS DEPUTADOS Sábado 8 19879

trega às autoridades dos seus respectivos governos O SR. PEDRO NOVAIS (PMDB - MA. Pronun-do documento com as medidas aprovadas pelo seg- cia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.mento privado. A Confederação Nacional da Agricul- Deputados, dia 9 de maio será o Dia das Mães, datatura encaminhará as recomendações ao Departa- comemorada em diversos países, inclusive no Brasil.mento de Negociações Internacionais do Ministério Nesta época a mãe é apresentada como um serdo Desenvolvimento, Indústria e Comércio, que, se afável, sorridente, perfeita dona-de-casa, uma pes-acatadas, consolidariam a posição do bloco nas soa que serve muito bem para fazer quitutes e trazerquestões tarifárias. a casa arrumadinha. Abusa-se do lembrete e dos inci-

Constam deste documento os seguintes itens: tamentos para comprar o presente para a melhor mu-unificar a alíquota de importação em 30% para leite Iher do mundo. O interesse, como se vê, é meramen-em pó e queijos nos países do bloco; estender até o te comercial.ano 2006 a permanência da lista de exceção, de Não é mencionado, Sr. Presidente, com a devi-modo a garantir a sobrevivência de um setor sensível da ênfase, que as mães brasileiras são algo muitoàs distorções do mercado internacional. Conforme o maior que a figura estereotipada dos anúncios. Elaacordo vigente no Mercosul, esta lista de exceções à enfrenta desventuras com intrepidez, sozinha ou aoTarifa Externa Comum vigora até janeiro de 2001. lado do marido, às vezes, desempregado. Dá tudp de

Outro item: diante da ausência de sinais que in- si, na luta pela sobrevivência e pela manutenção dodiquem a possibilidade de correção das irregularida- equilíbrio familiar. Atira-se no terreno das competi-des do mercado internacional de lácteos, elevar e uni- ÇÕ9s, mesmo com os homens, e não raro sai vence-ficar em 20% as alíquotas dos 35 produtos que hoje dora.possuem Tarifas Externas Comuns entre 12% e 1SOIó. O Relatório do Desenvolvimento Humano no

O terceiro item diz: apoiar os produtores de leite Brasil, de 1996, revelou que 35% da população eco-do Chile, prejudicados pelas importações de leite em nomicamente ativa é feminina e que o contingente depó, principalmente na Nova Zelândia, que é reidl"ata- mães que chefiam famflias chega a 51% das casadasdo e compete de forma desigual com a produção in- economicamente ativas. São números animadores eterna e com os demais países do Mercosul; recomen- até desvanecedores.dar a revisão das preferências tarifárias concedidas Esperamos que seja reconhecida no mundo in-ao Chile, que hoje integra a zona de livre comércio teiro, no próximo dia 9 de maio, adignificante missãocom o bloco. de quem foi escolhida por Deus para dar à luz.

O quarto item diz: fortalecer as exportações de Quero juntar-me ao grupo daqueles que, assim,produtos lácteos dos países do Mercosul para o mer- homenageiam todas as mães do Brasil, das quaiscado latino-americano. quero destacar as do meu Estado, o Maranhão, e em

O quinto item: acelerar as negociações entre os especial a Governadora Roseana Sarney, Donagovernos para a harmonização das políticas macroe- Nancy Pimentel, mulher do Prefeito de ltinga, e asconômicas dos integrantes do bloco, para evitar de- vereadoras deste município.sequilíbrios que prejudiquem a economia dos países Era o quetinha a dizer, Sr. Presidente.e do setor de lácteos. O SR. NILSON MOURÃO (PT - AC. Sem revi-

O sexto e último item: condicionar os acordos de são do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-comércio com a União Européia ao fim dos subsídios dos, na década de 40, o Presidente Getúlio Vargase das práticas desleais de comércio. Este mesmo cri- convocou os nordestinos para cortar seringa na Ama-téria de"," <,..ir respeitado nas negociações da Rodada zônia e fornecer a borracha aos países aliados. Emdo Milênio da Organização Mundial do Comércio. seguida, garantiu um plano assistencial àqueles que

Sr. Presidente e Srs. Deputados, apresentamos se deslocassem para produzir borracha natural naa este Plenário as resoluções que nos foram envia- Amazônia.das pela Confederação Nacional da Agricultura. A Constituição de 1988 fez justiça a milhares de

Corno somos oriundos da região da fronteira trabalhadores que foram do Nordeste para a regiãooeste do Estado do Rio Grande do Sul, porta do Mer- amazônica e lhes garantiu um programa assistencialcosul, é nossa intenção colaborar e discutir com esta de dois salários mínimos.Casa Legislativa as preocupações dessas relaÇÕeS Milhares de "soldados da borracha" recorreraminternacionais e de interesse do no~so País. à Previdência Social e conseguiram a chamada apo­

sentadoria de dois salários mínimos. O Acre, meu

19880 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS 'vIaio de 1999

Estado, foi o local onde os seringueiros mais acorre- convívio Jesus Cristo, representando, assim, a magoo ram, e todos foram bem atendidos. nitude e a bondade de Deus para com a humanidadê,

Lamentavelmente, no final do ano passado, o ao homenagear a mulher, a mãe, na sua mais eleva-Presidente Fernando Henrique Cardoso fez aprovar da plenitude.nesta Casa um projeto de lei obrigando os "soldados o A mãe de cada um de nós, a mãe de cada dia ada borracha" que pe~irem suas aposentadorias a te- mãe brasileira, a mãe internacional, a mãe branca: arem documentos da epoca. mãe negra, a mãe amarela, aquela que nos deu a

Ora, Sr. Presidente, qual seringueiro da região vida e nos deu o peito, é o maior símbolo de amoramazônica ainda tem em suas mãos documentos da existente na face da Terra. :década de 40? Prat!came~te nenhu_m..Foi um tiro de Sras. e Srs. Deputados, nesta data que se apro-morte nos seringueiros, fOI uma açao l":lpensa~a ?O xima, o Dia das Mães, homenageio, especialmente, aGov;rno Federal, que ca~~ou, na prátlca~ o dIreito minha querida mãe, D. Olinda, que ao longo de seusdos soldados da b~rr?c~a à aposentadoria, confor- 73 anos de uma vida dedicada ao amor, à compreen-me garante a ConstltUlçao ~~ 1~88.., são, ao carinho e à orientação de seus 12 filhos sou-

Para resgat~r essa I~Justlça, Ingressei ~esta be guiar todos, como um pastor que guia o seu reba-Casa com um projeto de lei para que a Seguridade nho atravessando com altivez e honra todas as difi-Social assegure aos "soldados da borracha" a com- culdades a ela impostas superadas pelo dom de serprovação de sua condição, com todos os meios ga- plenamente mãe. ' ,rantidos em direito e, fundamentalmente, que sejà ga- Ho', t bé - d' d .rantida a prova testemunhal. Os seringueiros procu- me~agelo, am ,m, como naoAP? ena elxarram o Ministério Público e, a partir dele, eles conse- de ser, a m?e d?s meus fllhos,,~, Veromca, exemploguirão garantir por meio de provas testemunhais a d~ luta, de~lc~ça? e companheirismo ao longo de sua

,_ ' , virtuosa eXlstenCla.sua condlçao de "soldados da borracha". Desse ,modo, terão a garantia de suas aposentadorias. o ASSim, Sras. e Srs. ,Deputado~, com estas pou-

Apelo aos Srs. Deputados, sobretudo àqueles cas p~lavras, homenage,lo, desta tnbuna, ,~ada umada região amazônica, para que façam justiça aos "sol- da maes co~o elo de Vida, base da famllla, funda-dados da borracha". mento da sociedade.

Era o que tinha a dizer. Sr. Presidente, desejo fazer outra homenagem.O SR. DEUSDETH PANTOJA (PFL - PA. Pro- ~m nosso P~ís, ~ródigo em conferir datas ~omemora·

nuncia o seguinte discurso.) _ Sr. Presidente, Sras. e tlvas aos maIs ~Iversos segmentos da sOCl.edade, aoSrs. Deputados, hoje, ao assomar à tribuna, faço-o rebuscar os ca~alogos de datas.come~o:atlvas d.epa-com o coração desarmado, sem obrigação de atacar ramos com ~als, u~a, 3 de m~lo; atnbUldo ao Dia ?Oou defender qualquer tema, por menos ou mais polê- Parlamento, Instlt~ldo pela Lei n 6.230: de 27 ~e JU-mico que seja, Ih? d~ 1975, destl~,ado a c~m,emorar a l~st~laçao da

Na certezade que não' serei aparteado pelos pnmelr~ As~emblela C?nstltulnte e a cnaçao do Po-meus nobresc()legas ou para ser repelido no tema der Legislativo no Brasil.que defenderei, ao contrario, se aparteado, será para Essa data, das mais importantes para a socie-apoiamento, independelJte de ideologia partidária. dade brasileira, embora desconhecida por sua maio-

Sras. e Srs. Deputados, quero enaltecer e ho- ria, poder~a mui~o bem ser confu~dida ?om o dia damenagear aquela figura quase angelical; escolhida democracia, o dia do povo ou o dia da liberdade.por Deus para exercer a missão mais especial ineren- O parlamento, como órgão de representaçãote a todos os seres vivos, que é a maternidade. máxima do povo brasileiro, em todos os seus níveis,

Muito se fala no Dia das Mães, comemorado no seja municipal, estadual ou federal, possui função tãosegundo domingo do mês de maio, como se somente importante, quer no sistema de governo parlamenta-um dia no ano fosse suficiente para' homenagear rista, quer no presidencialista, que já se ousou cha-aquela que verdadeiramente merece ser homenage- mar o Governo presidencial de Governo "congressio-ada ano a ano, mês a mês, dia a dia, hora a hora, mi- nal", pela influência que exerce este no Governo.nuto a minuto, segundo a segundo. Com efeito, é o Parlamento o órgão de represen-

De tão especial, a figura da mãe já foi chamada tação do povo que exerce as funções de legislar e fisca-de mãe natureza, mãe crecheira, mãe-de-Ieite, e por Iizar os atos do Governo, constituindo-se, definitivamen-aí adiante, não lhe faltando atributos em sua homena- te, na Casa do Povo, devendo para este sempre estargem, sendo a mãe maior aquela que trouxe ao nosso voltado, buscando o seu bem estar, a todo custo.

Maio de 1999 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19881

Seja ao nível que for, a idéia de Parlamentoe,9iYipre traz o sentido de discussão, de debate dasquestões municipais, estaduais e nacionais na suamais elevada plenitude. O Parlamento é, assim o ór­gão de representação destinado a estabelecer umvínculo entre a sociedade e o poder, a fim de que te­nha este condições de governar com conhecimentode causa. No entanto, para que isso aconteça, o Par­lamento precisa levar para junto do poder governativoum retrato vivo e diuturno dos problemas, necessida­des e aspirações da sociedade que representa.

Em um País como o Brasil, em que os abismossociais são cada vez mais profundos, a idéia de umParlamento verdadeiramente atuante, aliado dopovo, deve ser incutida em cada brasileiro, como sal­vaguarda de dias mais prósperos e justos. É por meiodele que a sociedade brasileira deve, efetivamente,ser construída.

Os governos autoritários, na recente história dahumanidade, destruíram inúmeras das nações emque exercitaram o poder, nos últimos anos. Ideais deevolução e crescimento das sociedades, que tiverampor base o autoritarismo, só beneficiaram cada vezmais os grupos próximos do poder, em detrimento damaioria do contingente populacional dessas nações,que se viram desamparadas, injustiçadas e sem pers­pectivas.

Na construção da democracia brasileira, o Par­lamento sempre foi o fiel da balança, nunca se omitin­do, nunca se distanciando da sociedade, embora mui­tas vezes incompreendido. Se o nosso Parlamento temum passado de lutas em defesa da democracia, tem aobrigação de, nas suas mais diversas atribuições, pre­servar sempre os ideais de justiça social, de bem-estardo povo e de melhoria da qualidade de vida da sofridapopulação brasileira, e, como a Casa do Povo, deveráestar sempre com este e em defesa deste.

Na recente história de nosso Parlamento nacio­nal, o nosso Congresso Nacional tem sabido agir comrigidez na defesa das prerrogativas a ele inseridas,constitucionalmente, como poder. Essa rigidez se dáem âmbito externo e, principalmente, em âmbito inter­no, sendo modelar sua ação em defesa da imagem daCasa, coibindo com veemência toda e qualquer tentati­va de denegrir-lhe a imagem. É, assim, o CongressoNacional o avalista da construção da democracia noBrasil, com um passado e presente de lutas em prol dasociedade brasileira, atuando eficazmente na defesados interesses do País e do Povo que representa.

A outra, o futuro do Parlamento brasileiro de­pende, em grande parte, da sua capacidade de adap­tação no que respeita as estruturas e modos de ope-

rar, ao papel de elemento de equilíbrio em um siste­ma político aberto e pluralista, onde as conquistas so­ciais seja o seu fim, tomando o Brasil um País maisjusto, alcançando o seu povo a tão almejada e devidajustiça social.

Devem, por outro lado, os representantes dopovo brasileiro no Parlamento, em todos os seus ní­veis, dignificar os seus mandatos, arregaçando asmangas ao trabalho, à construção de uma sociedadejusta para todos os brasileiros, deixarido à margemtodo e qualquer interesse individual, em benefício dacoletividade que representa, honrando, assim, a con­fiança depositada por uma p.opulação carente e sofri­da, que vive q~ase em estado de gtlerra, apesar denascida em um País abençoado por Deus, com umpotencial econômico exuberante, onde nada justificao adiamento das soluções dos problemas que tanto oaflige, ao longo·dos séculos.

Por todos estes motivos, devemos enaltecer elembraro dia 3 de maio, pois assim estaremos enalte­cendo a democracia, o povo e a liberdade. Viva o Diado Parlamento!

Sr. Presidente, por último, solicito a V. Exa. sejameu pronunciamento divulgado no programa A Vozdo Brasil e no Jornal da Câmara.

Era o que tinha a dizer.O SR. CONFÚCIO MOURA (PMDB - RO. Sem

revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. De­putados, o meu pronunciamento de hoje é sobre umadenúncia feita na Comissão de Agricultura e PolíticaRural, anteontem, pelo ilustre Deputado Giovanni Qu­eiroz, do Estado do Pará, quando demonstrou umagrande preocupação com o momento atual da agri­cultura e dapecuária brasileira sobre o combate à fe­bre aftosa. E uma necessidade muito grande do Go­verno brasileiro, dos estados, dos municípios, princi­palmente nos estados produtores de carne bovina eleite, um cartão de negatividade da febre aftosa. Masnão é que observamos, Sr. Presidente, justamentequando o Presiden.te da República, o Ministro da Agri­cultura, enfim, todos estão empenhados no combate,no controle, na erradicação da febre aftosa no Brasil,os laboratórios produtores da vacina aumentarem,sem justificativa, em 100% o preço da vacina para opecuarista grande, médio e pequeno.

Preocupa-me muito o êxito da campanha nacio­nal em efetivamente controlar e erradicar a febre aftosaaté o ano 2005 com um cartel como esse instalado noPaís, escancaradamente descontrolado, onde cinco la­boratórios aumentaram em 100% o preço da vacina.

Sr. Presidente, apoiamos a iniciativa do ilustreDeputado Giovanni Queiroz, do Estado do Pará, e

19882 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

alertamos ao Conselho Admini~trativo de DefesaEconômica - CADE, órgão do Ministério da Justiça, aquem compete prevenir e reprimir as infrações contraa ordem econômica, orientada peJos ditames consti­tucionais de liberdade de iniciativa, livre concorrência,função:social da propriedade, defesa do consumidore repressão ao abuso do poder econômico, para quetome as devidas providências.

Outro assunto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. De­putados.

A BR-421, que liga Ariquemes a Guajará Mirim,passando por Monte Negro, Campo Novo de RondÔ­nia, Nova Mamoré, é uma estrada federal delegadaao estado para aplicar nela os recursos federais de 'asfaltamento e manutenção.

Os Municípios acima citados já têm conheci­mento do seu trajeto original, bem como o próprio Mi­nistério dos Transportes já o conhece bem. Por outrolado, a continuidade dessa estrada é uma das obrasmais cobradas pelas populações locais, como fatorindispensável para o desenvolvimento, principalmen­te, de Campo Novo, Nova Mamoré e Monte Negro.

Houve, recentemente, noUcias publicadas emjornais do estado, dizendo da intenção do Governoatual em mudar o trajeto da estrada, desviando deCampo Novo, passando pela cidade de Buritis. Essainformação causou grande preocupação para a clas­se política da cidade de Campo Novo por sentir, tantoo prefeito quanto os vereadores e o comércio local, aquebra da expectativa e da esperança de todos paraum progresso anunciado e esperado. '.

Tenho certeza de que o eixo dessa estrada,como delineado no seu projeto original, beneficia a to­dos, inclusive opromissorevizinho Município de Buri­tis,·que tem outros interesses importantes para facili­tar o seu crescimento econômico, que já é grande nomomento, tal como a abertura de um importante des­vio, ligando-a a Porto Velho, saindo na Gleba Triunfo,em Candeias do Jamari: É lógico que tanto uma es­trada quanto a outra completam-se e mutuamente seajudam.

Todas as iniciativas já foram feitas, em negocia­ções anteriores, com Organizações Não-Govemamen­tais e representações indígenas e ecológicas, Minis­tério Público, prefeituras, para se poder passar pelasreservas existentes no trajeto. E não seria agora con­veniente qualquer tipo de embaraço ou embargo quevenha dificultar ou atrasar a continuidade da obra nosentido Campo Novo a Nova Mamoré.

Com este pronunciamento, Sr. Presidente, eon­clamo o Governo do Estado de Rondônia para sim­plesmente cumprir os acordos anteriores e apoiar a

iniciativa das populações, locais, que têm padecido,ao longo,do tempo, de abandono, de indiferença e fal­ta de infra-estrutura nessas regiões.

Era o que tinha a dizer.O SR. RICARDO FERRAÇO (PSDB - ES. Sem

revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. De­putados, tendo em vista que já tive a oportunídade demanifestar-me nesta Casa a respeito da importânciapara o meu Estado - e não só para o meu Estado,mas para todo o nosso País - da presença de umadas suas principais atividades econômicas, a cafei­cultura, quero, mais uma vez, registrar minha preocu­pação com o tema.

Ontem eu e outros companheiros, como os De­putados Carlos Melles e SUas Brasileiro, tivemos umareunião com o Presidente do Banco Central do Brasil,Dr. Arminio Fraga. Da mesma forma, na semana pas­sada estivemos com o Ministro Celso Lafer. E o queestamos buscando - é esse o registro que faço, Sr.Presidente, Sras. e Srs. Deputados - é a democrati­zação do acesso ao crédito, aos recursos do Funcafe.

Hoje, somente o Banco do Brasil tem a liberda­de, o direito ou o privilégio de utilizar-se dos recursosdo Funeafe para o custeio da safra agrícola ou mes­mo para investimento ná infra-estrutura, na ciência,na tecnologia eno desenvolvimento da lavoura cafee­ira. Éo que estamos defendendo e oque fomos solici­tar ao Dr. Arminio Fraga ontem - e S. Sa. foi sensível,entendeu nosso pleito _, porque hoje o Banco do Bra­sil passou por uma reforma estrutural, não estandomais presente em grande parte dos municípios, comopor exemplo, no meu Estado, o Espírito Santo, sendoque, dos 5mil e500 municípios do nosso País, as em­presas de crédito cooperativo financeiro já estão pre­sentes em 2 mil e 300.

Sr. Presidente, quero deixar registrado aquiesse esforço que um conjunto de deputarJos faz nestaCasa para que tenhamos o Banco do Brasil operandocom o crédito do Funcafe. Contudo, é fundamentalque as empresas de crédito cooperativo financeiropossam ter acesso aos recursos desse fundo porqueestão enraizadas no campo, convivendo com o pro­dutor rural; logo, têm legitimidade para at1l8x dentrodas regras rígidas do Banco Central.

É o registro que faço, Sr. Presidente.

oSR. RENATO VIANNA (PMDB - se. Pronun­cia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs.Deputados, ao anunciar um novo programa habitacio­nal para a população de baixa renda, o PresidenteFernando Henrique Cardoso traz à tona um probl~ma

que nos parece de difícil solução para o País, já que

Maio de 1999 DIÁRlO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19883

vem sendo tratado paliativamente e sem atingir o ob­jetivo principal que, a nosso ver, é a contemplação dagrande maioria dos trabalhadores brasileiros.

Lembro-me de que, recentemente, esta Casaaprovou uma política habitacional para a classe mé­dia, por meio da criação do Sistema Financeiro Imobi­liário em substituição ao então vigente Sistema Fi­nanceiro da Habitação sem, contudo, beneficiar amassa de trabalhadores que recebem de um a seissalários mínimos.

Agora, com a aprovação, pelo Conselho Cura­dor do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ­FGTS, de um programa de habitação para a popula­ção de baixa renda, uma espécie de leasing, que fun­cionará por meio de um instrumento que se denomi­nará Fundo de Arrendamento Residencial - FAR eque prevê a aplicação de recursos da ordem de 3 bi­lhões de reais, o Governo Federal coloca em práticauma prioridade nacional. Cabe-nos, no entanto, fazeruma profunda reflexão para a busca de mecanismosque garantam a utilização dessa verba exclusivamen­te para propiciar aos menos favorecidos o sonho dacasa própria.

Entendemos, também, tratar-se de um meca­nismo que visa combater o desemprego, principal­mente nas regiões Metropolitanas, mas vejo a neces·sidade de estendê-lo a outras regiões do País, nãoapenas às regiões Metropolitanas do Rio e de SãoPaulo, e também proceder a uma revisão no valor docusto a ser financiado pelo programa, ou sejaR$15.000,OO por unidade. A nosso ver, esse limitepossibilita tão-somente comprar uma moradia dignaem uma pequena cidade do interior, mas nas grandescidades, ao contrário, ele ensejará a criação de corti­ços ou conglomerados habitacionais sem qualquercondição digna de habitabilidade, já que esse valor,sem sombra de dúvida, afetará a qualidade e o tipo dehabitação, cujo plano prevê durabilidade de até 23anos.

Assim, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,cabe-nos a responsabilidade de adequar esse pro­grama de acordo com a realidade do trabalhador bra­sileiro, visando, sobretudo, dar dignidade e buscar aelevação do padrão de qualidade dos imóveis a se­rem financiados por esse instrumento, já que perceboque a medida do Presidente da República é por de­mais oportuna e busca a realização de um sonho degrande parcela da sociedade brasileira: a aquisiçãoda casa própria.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Osvaldo Reis) - Pas­

se-se ao

v- GRANDE EXPEDIENTE

Tem a palavra ao Sr. Deputado Júlio Redecker.

O SR. JÚLIO REDECKER (PPB - RS. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. De­putados, o tema que nos traz à tribuna hoje refere-seàs exportações brasileiras. Para exportar mais, só ocâmbio não basta. .

A desvalorização cambial deixou aos menosavisados a impressão de que, da noite para o dia, oBrasil aumentaria de maneira substancial as exporta­ções, simplesmente porque os produtos brasileirosganharam competitividade pelo preço e que, por ou­tro lado, o freio às importações levaria rapidamente àexistência de polpudos saldos na balança comercial.Entretanto, Sr. Presidente" decorridos três mesesdesde a mudança da política cambial, as exportaçõesnão deslancharam, e arriscar o resultado anual da ba­lança ainda é umá questão delicada.

O êxito dO'crescimento das nossas exportaçõesem 1999 continua condicionado a vários fatores inter­nos e externos. As importações, atingidas duramentepela taxa cambial, .ainda encontram espaço 'em rela­ção a itens que não produzimos, ou produzimos emquantidade insuficiente, a insumos ou produtos finaiscom tecnologia de ponta ou apoiados por grandes es­forços de marketing; financiamento abundante e ba­rato no exterior para produção e comercialização,sem contar com mais de2 bilhões de dólares de mer­cadorias nos portos brasileiros que aguardam paras.erinternalizadas.

Desde que os países considerados emergentesforam atingidos pela crise, agravada com o caso daRússia, as linhas de financiamento dos bancos es­trangeiros passaram a ficar mais escassas para osexportadores. Nos países asiáticos em geral, o apro­fundamento da crise levou, em diversos graus, à de­sorganização das economias, à retomada da inflaçãoe à impossibilidade de se prosseguir, no curto e mé­dio prazo, com a estratégia de plataformas de expor­tação a partir de insumos importados.

Sob esse ângulo, caros colegas, a situação bra­sileira é bem distinta. Apesar dos indicadores econô­micos no momento serem desfavoráveis, nosso siste­ma financeiro e nossa capacidade produtiva estãobem estruturados e não há uma dependência críticade insumos e produtos importados, à exceção deitens como petróleo - cada vez menor - e trigo. Afinal,ainda somos uma das economias mais fechadas doplaneta, talvez na honrosa companhia de Bangladeshe Burkina Fasso.

No processo de mudança de mentalidade parao alcance das medidas que apoiassem nossas expor­tações, a Subcomissão Permanente de ComércioExterior e Integração Econômica, da Comissão deEconomia, Indústria e Comércio, e a Comissão Parla­mentar Conjunta do Mercosul, da qual tenho a honrade ser Presidente, conjuntamente com a AEB - Asso­ciação de Comércio Exterior do Brasil (a antiga Asso­ciação dos Exportadores Brasileiros) têm tido umaatuação marcante, aliada a iniciativas de outras lide­ranças empresariais. Desoneração fiscal, programasde financiamento, estruturação de empresa de segu­ro de crédito à exportação, criação de agência parapromoção às exportações, aprovação e implementa-:ão da lei de modernização dos serviços portuários

dão conquistas que tardaram muito e que devem serpreservadas e também aprofundadas para melhorara competitividade dos produtos do nosso País.

Essa competitividade não se deve apenas res­trinflir ao mercado interno, mas também à prateleirado ')nsumidor estrangeiro, porque este, escolhendoo r duto com a marca made in Brazll, ao pegar opn:< to na prateleira e pagá-lo na caixa registradora,!" :lra em outra ponta criando os empregos necessá-

qUt oara o Brasil são tão importantes, lembrando- 1e que cada 1 bilhão de dólares exportado

110,50 mil empregos.

19884 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

Concluída a aprovação da reforma fiscal, tere- Cabe ao Brasil melhorar a sua performance demos condições internas que levem à restauração pro- país exportador, e não apenas regularizar a balançagressiva da credibilidade do País perante o mundo fi- comercial ou ter superávit, porque, com o câmbio alto,nanceiro internacional e, com isso, o restabelecimen- estamos limitando também a importação.to do fluxo de financiamentos que apóiem as exporta- Não há como esmorecer, Sr. Presidente, poisções, sobretudo de manufaturados, pelo alto grau de sempre há quem queira revogar a Lei Kandir, suspen-empregos que a ela estão agregados. Com câmbio der a compensação ou o ressarcimento do PIS/Co-favorável, mas sem financiamento, os exportadores fins. Sob o pretexto de que o exportador ganhou comnão têm como produzir e vender nos mercados exter- o câmbio, pode ele agora aumentar, com o seu esfor-nos, ficando com a síndrome de Chico Buarque de ço, por meio dos produtos que são onerados pela car-Holanda, de "ver a banda (cambial) passar". ga fiscal, tirando a competitividade, vender menos e

No passado, a taxa de câmbio foi instrumento gerar menos empregos? Essa é uma mentalidadeque serviu para compensar aspectos vários que tira- que não deveria vigorar num país que quer aumentarvam a competitividade de nossos produtos. Muito im- as suas exportações. Sempre há quem queira inviabi-posto, falta de financiamento, porto caro e ineficiente, Iizar a Lei dos Portos e tantos outros mecanismos, apromoção comercial limitada, tudo se acertava com pretexto de que os exportadores estão favorecidosuma midi ou uma máxi, deixando-se de realizar as ne- pelo câmbio. Até quando estarão em verdade favore-cessárias correções conceituais e estruturais, tudo cidos? Muitos parceiros querem partilhar do ganho,varrendo-se para debaixo do tapete - até a midi se- como os importadores no exterior, que, negociam re-guinte. Com o tempo, aprendeu-se que era imperioso duções de preços em dólares, os armadores - certa-dar ao exportador condições isonômicas às pratica- mente estrangeiros, pois quase não temos mais Mari-das pelos demais países do mercado internacional, nha Mercante neste País _, que sobem os fretes e cri-sob pena de perder-se o passo da globalização. Afi- am sobretaxas para manipulação de contêineres, enal, neste mundo não vivemos s6s. os fornecedores internos, que elevam seus preços di­

ante da oportunidade de substituir insumos antes im­portados.

Só para termos uma idéia, somente com as ban­deiras que pagamos hoje a navios da Marinha quetransportam produtos brasileiros de bandeira estran­geira saem quase 6 bilhões de dólares dos cofres doBrasil.

Também tem ficado cada vez mais difícil, Sr.Presidente, exportar para certos países, onde se re­novam movimentos protecionistas contra a competi­ção dos produtos brasileiros, envolvendo processosde defesa comercial e adoção de barreirasnão-tarifárias de toda a ordem e inimagináveis. Direi­tos compensatórios, sobretaxas, quotas, exigênciasde restrições voluntárias, limitações de acesso porquestões técnicas e sanitárias proliferam sem o ne­cessário fundamento, até no relacionamento com p;.:ses supostamente considerados recíprocos P~(0~:(':-=

estratégicos, que integram ou pretendem conosco :~

tegrar áreas de livre comércio. Leia-se aí a ALCAÁrea de Livre Comércio das Américas _ onde tanto .~

Mercosul como o Brasil, especificamente, têm -_,-_'­manter os olhos abertos para não entregar o ==,_.=-=-"mercado interno em troca de nada, em troca de ~:::

semprego no Brasil e emprego nos parses do Nafta.O resultado positivo da balança comercial,

médio prazo, deve contar antes com o freio nas ;~

portações, depois com o rápido crescimento das ~~

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19885

portações. A retomada do PEE - Programa Especialde Exportações _, com a agilização das formulaçõespelos gerentes setoriais privados e com o convenci­mento dos gerentes temáticos governamentais deque devem ter uma ação participativa de efetivo apo­io, pode ser um esforço adicional. O montante deUS$100 bilhões de exportações em 2002, anunciadono Enaex de 1997 pelo Presidente da República, nãoé uma simples meta, mas sobretudo um desafio paratoda a Nação.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado ConfúcioMoura.

O Sr. Confúclo Moura - Ilustre Deputado JúlioRedecker, solicito este aparte ao seu oportuno pro­nunciamentopara cumprimentar V. Exa. pela oportu­nidade em que ele é feito, no momento em que se in­verte as posições de um País que tinha, há poucotempo, uma economia voltada ao estímulo à exporta­ção, e que agora, depois de observar o erro e o cami­nho em que estava, mostra-se em posição inversa. V.Exa. destaca as necessidades mais primárias, maisessenciais para que o Brasil efetivamente busque umdesenvolvimento claro, priorizando a exportaçãocomo fator essencial para o crescimento e o desen­volvimento internos. Além do mais, V. Exa. aborda adesoneração, bem como o estímulo ao crédito para oexportador, não como um subsídio simplista, mascomo um fator essencial de estímulo para que o em­presário brasileiro, tanto no campo dos agronegócios,como no campo industrial, possa efetivamente gerarmais riqueza interna exportando nossos produtos.Cumprimento V. Exa. e o destaco, neste momento,como um parlamentar jovem, diferente, com uma ex­traordinária cabeça voltada para o comércio exterior.Bem poucas pessoas nesta Casa interessam-se poreste tema. Não se trata de um tema político comum,não gera votos, não é clientelista. V. Exa. aborda umtema acima dessas querelas de política de rua, refe­rindo-se ao comércio exterior, ao desenvolvimento doPaís. Cumprimento e parabenizo V. Exa.

O SR. JÚLIO REDECKER - Agradeço ao De­putado Confúcio Moura que reputo como um dosgrandes estudiosos da integração econômica daAmérica e principalmente do Norte do País, uma re­gião muitas vezes esquecida, mas uma região quetem que fazer a sua integração não só com os meioseconômicos, mas também com os meios físicos; inte­gração pelos transportes aquaviários, ferroviários, ro­doviários ou energética. Enfim, queremos fazer umaintegração comercial.

Muito temos aprendido com o Deputado Confú­cio Moura, Parlamentar calmo, tranqüilo e com pro-

fundo apego ao estudo sobre a correção de rumos deque este Brasil precisa. M!Jito obrigado a V. Exa.

O Sr. Ricardo Ferraço - ConcElde-me V. Exa.um aparte?

O SR. JÚLIO REDECKER - Com prazer, Depu­tado Ricardo Ferraço.

O Sr. Ricardo Ferraço - Deputado Júlio Re­decker, quero associar-me ao Deputado ConfúcioMoura nas suas palavras. S. Exa. disse que estaCasa ébrindada pelo pronunciamento lógico, racionalde V. Exa., que é um Deputado que traz no seu man­dato uma integração muito forte com 'Jadeias econô­micas da maior relevância para o País. Na semanapassada, tive a honra e o privilégio de, na companhiade V. Exa., visitar o;setor calçadista do Rio Grande doSul em uma missão da Comissão Permanente deEconomia, Indústria ,e Comércio e da Subcomissãode Comércio Exterior'~ Integração Econômica. Nessaocasião, pude testemunhar pessoalmente o trabalhode V. Exa. para fortalecer setores econômicos impor­tantes. Da mesma forma,'quero cumprimentá-lo pelaeleição de V. Exa. à ftente da Comissão Especial doMercosul. Esta é uma segunda Comissão Mista doCongresso, ao lado da Comissão de Orçamento; umaComissão importante que trabalhará numa tarefa dasmais relevantes, tendo em vista que a mudança do re­gime cambial trouxe uma grande dificuldade na rela­ção com os países que compõem o Mercosul, esteque é um recente pólo econômico, porém de grandefuturo. Parabenizo e cumprimento V. Exa. pelo pro-

I

nunciamento. :O SR. JÚLIO REDECKER -' Muito obrigado,

Deputado Ricardo Ferraço. Este jov'3m e talentosoDeputado que chega a esta Oasa depois de adquirirexperiência nas lides da Assembléia Legislativa doEspírito Santo, filho de um amigo nosso, oex-Deputado Teodorico Ferraço, hoje Prefeito de Ca­choeiro de Itapemirim, vem aqui defender com muitovigor os interesses do Estado do Espírito Santo, paraque possamos também fazer um Brclsil com melhorqualidade de vida para o seu povo.

Deputado Ricardo Ferraço, todcl crise traz umaoportunidade. Hoje, no Mercosul, certamente se valo"rizam divergências existentes nas questões econômim

cas e comerciais com os países membros do blocooQuero, juntamente com os nossos colegas do Merco~

sul e desta Casa, valorizar a complementaridade danossa economia, juntamente com a Argentina, Uru­guai e Paraguai, para vencermos as resistências dasbarreiras tarifárias e não tarifárias, tanto do MercadoComum Europeu quanto dos Estados Unidos, princim

paimente, por meio do Nafta 13 do Bloco Asiáticoo

19886 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

Enfim, acho e tenho plena certeza de qúe com boavontade e com agulha e linha podemos costurar en­tendimentos, ao lado dos irmãos latinos principalmen­te, ampliando o nosso bloco, para que possamos ven­cer esses fatos que hoje trazem algum tipo de incon­veniência política, até nas cercanias da nossa frontei­ra, em função de produtos lácteos e de tantos outrosprodutos que são concorrentes. Acredito profunda­mente no diálogo e que o Parlamento pode ser o algo­dão entre os cristais.

Quero também dizer que, desse montante de100 bilhões de exportações em 2002, anunciado peloPresidente da República, mais do que o total que aessa altura ainda possa ser alcançado, o importanteserá consolidar-se a mentalidade exportadora nestePaís e o reconhecimento da importância do comérciointernacional para manutenção da atividade produti~

va, modernização da produção,geração de empre~

gos e renda e atendimento dos compromissos' finan­ceiros internacionais.

O Sr. Renato Vianna - Permita-me V. Exa. umaparte?

OSR. JÚLIO REDECKER ~Com todo o prazer.O Sr. Renato Vianna - Nobre Deputado Júlio

Redecker, no momento em que V. Exa. faz import~n­

te pronunciamento sobre exportação e importaçãocom a autoridade que lhe é conferida de Presidenteda Comissão Especial do Mercosul, também desejomanifestar a minha preoclipação com um dos pólosexportadores e importadores de insumos básicosmais importantes deste País: o Vale do Itajaí. Tive­mos uma experiência exitosa. Quando o ex-DeputadoOdacir Klein foi Ministro dos Transportes, gerencia­mos todas as lideranças políticas de Santa Catarina afim de obter uma experiência pioneira: conseguimosfazer com que o Porto de Itajaí, o grande exportadorde produtos manufaturados, têxteis, de cristais e atéde produtos alimentícios, como é o caso da Ceval,através de uma participação tripartite - Ministério,Governo do Estado e prefeitura - tivesse uma admi­nistração que desse exemplo, primeiro, da eficiênciae do barateamento dos custos. Hoje Itajaí, sem dúvi­da nenhuma, é um porto auto-suficiente. Apesar dasdificuldades enumeradas por V. Exa. - as barreirasalfandegárias e aduaneiras destacadas por outrosconcorrentes que não querem o êxito do Mercosul _,entendemos que esse é o caminho da integraçãopara que possamos construir com criatividade o êxitodo nosso Mercosul.

O SR. JÚLIO REDECKER - Muito obrigado a V.Exa., Deputado Renato Vianna, ilustre representantedo Estado de Santa Catarina, nosso Estado-irmão.

Esperamos que o desenvolvimento - tambémhoje pretendido pelo Rio Grande do Sul, há poucosdias com o incidente da Ford, embora todo o nossopovo quisesse que a empresa lá fosse instalada e ge­rasse emprego, mas o Governo eleito democratica­mente assim não entendeu - chegue ao Vale do Ita­jaí, brindado pela Ford, porque, ainda assim, estare­mos próximos e poderemos nos beneficiar do pro­gresso que essa empresá proporcionará. Torcemosnão só por Santa Catarina, como também pelo suces­so do Secretário Paulo Gouvêa e do GovernadorEspiridião Amin.

Cabe, finalmente, lembrar - não querendo serpessimista - que, além de tudo, a conjuntura do co­mércio internacional não 'é das mais favoráveis, secomparada aos momentos de fortes taxas de expan­são em passado recente. Além de superar o protecio­nismo para penetrar nos mercados, há que sabervencer os concorrentes de outros paísel::' com marke­ting, qualidade, volume, pontualidade. preço, financi­amento e observância de normas e regulamentos.

É um processo didático: um país tem de apren­der não só a ocupar esses mercados e os espaçosnele existentes, mas também consubstanciar a suamão-de-obra e o seu empresariado, para obter a ne­cessária capacidade de, aproveitando essas oportu­nidades, consolidar-se dentro de um modelo exporta­dor enão de um modelo volúvel que ora atende ao co·mércio exterior, ora atende ao mercado interno.

Caros colegas, desejo citar uma lembrança quemuitos têm na sua consciência. Na Copa do Mundode 1958, Garrincha queria saber do técnico Feola seele havia combinado com os russos para aceitaremtodas as fintas e gols que lhe haviam recomendado.Como se sabe, Feola chamou Garrincha e disse: "Vailá, vai pela direita, dá um pano aqui, corta lá, cruza,cabeceia, faz o gol." Eo Garrincha queria saber se elehavia combinado isso com os jogadores russos.

Assim como no futebol, para atingir o nosso nú­mero-desafio, não há como combinar com os parcei­ros (para comprarem todos os nossos produtos)como Garrincha imaginava que Feola havia feito comnossos adversários. Não serão suficientes os requisi­tos antes apontados se não houver - como houve daparte do inesquecível Garrincha- uma ágil e firme de­terminação de abrir caminhos e ocupar espaços. Te­mos que vender e não apenas esperar para se!'!'!'!c~

comprados. Só com uma competente agressividade,seja nos foros negociais, seja na esfera cc!'!"!e!'t:'i~l_

conseguiráo Brasil sair de sua reduzidíssima partic:pação no comércio internacional e consolidar sua pcsição de global partner.

Maio de 1999 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19887

Eu digo isso, Sr. Presidente, porque esse é ~ no Congresso Nacional. E, fundamentalmente, acre-momento de o nosso País considerar as vantagens dita ser possível ao povo brasileiro se tornar, com seude atingir clara e objetivamente, por meio das expor- trabalho e sua força, agente transformador para quetações, o mecanismo mais fácil de gerar empregos todos tenhamos dias melhores.para um exército de desempregados que se acumu- O SR. RENATO VIANNA - Sr. Presidente, peçoIam nas grandes cidades do País. a palavra para uma Comunicação de Liderança.

O Sr. Severino Cavalcanti - Deputado Júlio O SR. PRESIDENTE (Osvaldo Reis)..:.. ConcedoRedecker, V. Exa. me concede um aparte? a palavra ao Deputado Renato Víannl;i, para uma Co-

O SR. JÚLIO REDECKER - Ouço V. Exa. com municação de Liderança, pelo PMDB.muita honra e alegria, Deputado S~verino Cavalcanti. S. Exa. dispõe de nove minutos para o seu pro-

a Sr. Severino Cavalcantl'- É realmente uma nunciamento.temeridade apartear V. Exa., Deputado Júlio Redec- O SR. RENATO VIANNA (PMDB - SC. Comoker, para não sermos cens.urados pelos nossos pa- Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras.res, porque o pronunciamento de V. Exa. engrandece e Srs. Deputados, gostaria de,celebrar nesta manhãesta Casa, o Rio Grande do Sul e - por que não di- de sexta-feira o anúncio que faz o Sr. Ministro da Edu-zer? - o Brasil. V. Exa., com juventude e talento, vem cação Paulo Renato. S. E>ça. encaminhará a estatrazendo o seu contributo para criar condições para Casa, na próxima terça-feirá, a nova fórmula de fi-despertar os que têm o comando da política econômi- nanciamento do Programa de Crédito Educativo, oca do País para aqueles que produzem, para aqueles que deverá permitir a ampliação do número de alunosque fazem alguma coisa para soerguer a economia carentes atendidos por esse programa.do nosso País. Deputado Júlio Redecker, pelos seus E assim lamenta o Ministro Paulo Renato:pronunci~mentos e pela. maneira séria com que de- "Não há como e~pandir o crédito educa-fe~nde.os Interess~~ do R!O Grande do S~I- e por q~e tivo com recursos orçamentários. Precisa-nao ,dizer do Brasil, s.e e bom para o ~IO Grande d? mos buscàr outras saídas" disse o MinistroSul e bo~ pa~a o Brasll_, cada ve~ mais cre,sce a ml- da Educação.H '

nha admlraçao por V. Exa. E veJo como e bom tersangue novo na política, sangue novo que traz uma Concordo com o Ministro, pois precisamos bus-nova aurora. Temos esperança no Brasil e acredita- car alternativas para que se possa ampliar, moderni-mos no futuro, porque temos um Júlio Redecker no zar e hoje atender ao grande pleito das universidadesRio Grande do Sul. privadas em relação ao crédito educativo.

O SR. JÚLIO REDECKER - Deputado Severi- Como é sabido, o crédito educativo é 'usadoo Cavalcanti, agradeço a V. Exa. as referências elo - para financiar os estudos de alunos carentes das uni-giosas a minha pessoa, mas faço uma ressalva: se a versidades particulares.juventude e o sangue novo,renovam esta Casa, cer- Existe nesta Casa, Sr, Presidente, uma Frentetamente há o espelho da experiência de Parlamenta- Parlamentar em Defesa do Crédito Educativo integra-res acreditados por sua competência. V. Exa., pelo da por centenas de parlamentares que sentem hojeseu trabalho sério, representando o querido Estado na pele, no dia-a-dia, a angústia desses estudantesde Pernambuco, com vários mandatos de Deputado trabalhadores que se vêem obrigados a interromper oEstadual e Prefeito, tem dado ao País exemplos a se- seu curso superior em virtude da falta de verbas derem seguidos, tanto na militância político-partidária custeio nas universidade privadas.como na Vice-Presidência desta Casa" trabalhando O número de alunos atendidos, segundo infor-cada vez mais para transformar este Parlamento mações do próprio Ministério, vem caindo anualmen-numa arena limpa de debates. Que o seu procedi- te, apesar de a expansão do crédito ter sido uma dasmento seja exemplar e também o da Câmara para metas do primeiro mandato do Presidente Fernandocom aqueles que não seguem as regras básicas de Henrique Cardoso para a educação.comportamento que se espera de um parlamentar - e O Ministro Paulo Renato afirma que já tem emV. Exa. tem sido um exemplo. Por isso é fácil ser um mãos propostas de financiamentos pelo Banco dojovem parlamentar buscando o caminho do acerto Brasil e pela Caixa Econômica Federal.quando temos tantos exemplos como o de V. Exa. Sr. Presidente, Srs. Deputados, tendo em vista

Agradeço ao Presidente e aos nobres colegas a os recentes acontecimentos, tomaria cuidado. Masoportunidade e, mais do que qualquer outra coisa, também aproveito esta oportunidade para dar umaaqui está um parlamentar que acredita neste País e sugestão: quem sabe não só o Banco do Brasil e a

19888 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

Caixa Econômica Federal, mas todos os bancos, o processo de seleção, faz-se necessária a inclusãoprincipalmente aqueles que auferiram polpudos lu- de um cam'po onde possam ser considerados, no cál-cros com a desvalorização de d61ares no início de culo da renda per capita, os gastos com doençasagosto, possam colaborar para a criação de um fundo crônicas, quando houver.a fim de atender aos alunos carentes que não dis- Atualmente, Sr. Presidente, Srs. Deputados, te-põem de,recursos financeiros para custear os seus mos percebido a desestruturação financeira de mui-respectivos cursos superiores. Quiçá, a adoção de tas famílias, em função de gastos altíssimos com do-um mecanismo que garantisse o financiamento da enças que caracterizamos crônicas, por necessita-educação, com juros subsidiados aos alunos caren- rem de tratamento médico constante. No entanto, otes, redimisse a imagem negativa, principalmente da- programa utilizado pelo MEC para pré-classificaçãoqueles estabelecimentos bancários que engordaram dos candidatos não contém um campo onde essaso seu patrimônio e seus ativos à custa da nossa popu- despesas possam ser declaradas para constar dolação. cálculo da renda per capita.

Quero, a título de contribuição, dizer ao Ministro Quarto, gratuidade para os alunos cujo quadroda Educação - já o fiz por diversas vezes, da tribuna clínico aponte qualquer doença considerada crônica.desta Casa, e acho que aqui também represento a O MEC deveria desconsiderar a dívida dos alu-vontade do meu partido, o PMDB - que é preciso, nos que apresentam quadro de doença crônica. Veri-quem sabe, não só aprimorar, mas rever os mecanis- ficamos hoje alunos soropositivos, por exemplo, cujomos e os critérios do crédito educativo. tratamento médico já os impossibilita de manter suas

Primeiro, rever o cálculo para pagamento das necessidades básicas de vida, além de sofrer todoparcelas junto à Caixa Econômica Federal e ao Ban- um processo de preconceito que, com certeza, os ex-co do Brasil. As universidades têm percebido que o clui do mercado de trabalho.número de inadimplência dos alunos que já concluí- Por isso, Sr. Presidente, Srs. Deputados, emram seu curso e devem iniciar o pagamento das par- nome do meu partido, o PMDB, entendo'que é preci-celas junto à Caixa Econômica Federal tem crescido so que o Ministério da Educação e a Coordenaçãoconsideravelmente. No entanto, o valor das parcelas Geral do Programa de Crédito Educativo reúnam to-está acima do valor da mensalidade da universidade, das as Comissões Internas de Seleção e Acompa-o que tem impossibilitado os alunos de efetuarem o nhamento das Universidades credenciadas para ou-pagamento. E preciso considerar que a inserção no vir todas as sugestões e carências vivenciadas pormercado de trabalho nem sempre acontece no prime- cada instituição, objetivando com isso construir, jun-iro ano após a conclusão do curso, prazo esse esta- tamente com as universidades, novas diretrizes parabelecido pelo MEC para início do pagamento. Por o Programa de Crédito Educativo, possibilitando des-isso, faz-se necessária a revisão do cálculo do paga- ta forma buscar uma regularidade na abertura de nc=mento das parcelas para buscar também a redução vas vagas.da inadimplência.

Muito obrigado.Segundo, adotar um tempo máximo para a con-clusão do curso para todos os contratos, desconside- O SR. PRESIDENTE (Osvaldo Reis) - C0:-:0ed~rando o período de afastame":lto do aluno da universi- a palavra ao nobre Deputado, meu grande amigo, S~dade. Para os contratos anteriores a 1997 foi utilizado verino Cavalcanti.pela Caixa Econômica Federal e o MEC a contagem Dispõe S. Exa. de 25 minutos para o seu piedo tempo máximo para conclusão do curso. Já para nunciamento.os contratos a partir de 1997, foi considerado o tempo O SR. SEVERINO CAVALCANTI (PPB - PFmédio para a conclusão, que é praticamente o mes- Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Sr~

mo do mínimo, o que impede o aluno de se afastar da Deputados, ocupei esta tribuna recentemente ~-~~:

universidade pelo menos um semestre. Portanto, to- abordar a questão da transposição das águas do F::.dos os contratos deveriam constar como prazo para São Francisco, quando reproduzi a fntegra do :_-:.conclusão do curso o tempo máximo, além de des- do Dr. Mardônio Jorge Couto, um cearense, fU!'1IjIO~~

considerar o período e~ que se afastou da universi- rio público aposentado, que mora na cidade p=,_,~~c .dade, independente de anterior ou posterior à assina- de Ribeirão Preto. Aos 72 anos, podendo dedicgr-::~,

tura do contrato. ao ócio merecido, após toda uma vida dedicada .~

Terceiro, no cálculo utilizado para índice de serviço público, S. Sa. continua estudando com _o"·

classificação dos candidatos no ato da inscrição para co soluções para os grandes problemas nacionais.

Maio de 1999 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19889

Entre suas principais preocupações está a seca clusive de votos. O nosso País não pode con-do Nordeste, Sr. Presidente, uma tragédia periodica- viver com esse descalabro. A seca envergo-mente aguardada. Seu trabalho, defendendo a trans- nha o Brasil perante o mundo.

posição das águas do São Francisco, é solidamente Foi o que disse Antonio Ermírio de Moraes, emfundamentado; expõe as vantagens inequívocas da artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, ediçãooperação e refuta, com segurança e absoluta convic- de 3 de maio de 1998. E acrescentou ainda que oção, os fracos argumentos dos que a ela se opõem. Nordeste tem imensas possibilidades de ser irrigado

Oportunamente, voltarei a esse assunto, tendo com as águas do Rio São Francisco.em vista que precisa ser devidamente equacionado, O Brasil, País de extensão continental dotadoposto não haver mais dúvida de que só essa provi- por Deus de abundante terras férteis, água farta edência teria o condão de, num curto espaço de tem- muito sol, tem tudo para ser um celeiro mundial depo, trazer alívio imediato às populações do Sertão e produção agrícola. Apesar disto, não conseguimosdo Agreste do Nordeste. atingir ainda as metas desejadas, pois se a Natureza

Todo e qualquer plano que for concebido para o foi pródiga e generosa com o Brasil, os brasileiros emenfrentamento da seca - e infelizmente não se houve grande parte continuam acocorados como o Jecafalar em nenhum na área governamental, pois o que descrito por Monteiro Lobato, indiferentes ao quese vê é a redução das frentes de trabalho e os cortes acontece ao seu redor e deixando desaproveitadosnas áreas sociais - terá, prioritariamente, que levar muitos dos nossos imensos recursos.em consideração a necessidade de levar o abasteci- Isso confirma o que deles já dizia o poeta Au-mento de água para os sertões comburidos, para as gusto do Anjos, nos majestosos versos do soneto "Oregiões onde a inclemência do sol crescente assola Lamento das Cousas":as vítimas da forma mais cruel.

Ouço em sons subterrâneo$, do OrbeHoje, Sr. Presidente, reproduzo outro trabalhooriundos,do Dr. Mardônio Jorge Couto, intitulado "Urgente, a

Seca do Nordeste tem Solução", em que preconiza a O choro da Energia abandonada!interligação das bacias dos Rios Tocantins e São É a dor da Força desaproveitadaFrancisco. _ O cantochão dos dínamos profundos,

Os Nordestinos, especialmente os pe- Que podendo mover milhões de Mundos,quenos agricultores, habitantes dos Estados Jazem ainda na estática do Nada!

de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Gran- Augusto dos Anjos, Sr. Presidente, se fossede do Norte, têm duas grandes certezas na ainda vivo, veria que no Brasil o hábito de deixar paravida: amanhã o que se pode e deve fazer hoje continua fir-

a) a morte; me e inalterável como no seu tempo.b) duas grandes secas, em média, a É o caso, por exemplo, da solução definitiva do

cada década, que os levam à triste e vergo- drama das secas do Nordeste, mediante a transposi-nhosa condição de indigentes, depois de ha- ção de águas do Rio São Francisco para o Estado deverem reduzido a cinzas a sua lavoura, e as Pernambuco, do Ceará, da Paraíba e do Rio Grandesuas pequenas propriedades a cemitérios ao do Norte.ar livre, juncados de ossos dos que foram Há mais de um século, sabe-se que essa é aseus rebanhos, dura e penosamente conse- melhor de todas as soluções, que volta à ordem doguidos em muitos anos de sacrifícios. E mui- dia sempre que ocorre grande seca. Quando começatas vezes perdem também membros de suas a chover a idéia é esquecida, e arquivado o projeto,famílias, vítimas indefesas da fome, sede, quando existe, até que surja uma nova seca. Foi odesnutrição e enfermidades causadas pelas que ocorreu, por exemplo, com um projeto que estavaáguas poluídas. pronto para ser executado no início de 1995, que foi

É o que observamos ainda hoje com a seca ini- também arquivado.ciada em princípio de 1998, especialr;nente nos Esta- O Sr. Júlio Redecker - Permite-me V. Exa. umdos de Pernambuco e da Paraíba. E constrangedor aparte?continuarmos vendo isso. O SR. SEVERINO CAVALCANTI- Com muita

No Brasil, o drama da seca é problema satisfação ouvirei o bravo e brilhante Parlamentar docrônico. Para muitos virou uma indústria - in- Rio Grande do Sul, Deputado Júlio Redecker.

DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS19890 Sábado 8

o Sr. Júlio Redecker - Deputado Severino Ca­valcanti, é um prazer ouvi-lo na defesa dos interessesde bravos brasileiros, homens e mulheres do nossoquerido Nordeste. Eles já têm a certeza, primeiro, damorte e, segundo, que a seca inclemente baterá asua porta, trazendo-lhes prejuízos não apenas mate­riais, mas pessoais, ao levar seus entes queridos.Talvez a saga de tantos exija uma ação do Governono sentido de apresentar novas oportunidades de tra­balho. Não aquela que muitos aqui pregam, de deslo­car essas pessoas do seu lugar de moradia e levá-Iaspara outras terras. A eles, filhos que são daquelechão, é preciso dar água, o bem maior da vida, paraque possam viver e produzir no lugar que amam, emque cresceram e pretendem criar seus filhos. Certa­mente V. Exa., Deputado Severino Cavalcanti, sejados melhores exemplos da fé do homem e da mulhernordestinos, ao defender os interesses desse povo.São irmãos nossos, com características regionais di­ferenciadas dos sulistas, a quem nos unimos pelosentimento do patriotismo, do amor à terra e da soli­dariedade. O poeta Augusto dos Anjos, quando falado Brasil e dos brasileiros, sintetiza muito do coraçãonordestino, do coração de esperança e expectativapor um amanhã melhor. Deputado Severino Caval­canti, certamente V. sa. Talvez aí esteja a homena­gem a uma voz forte e determinada, que busca diaria­mente minorar o sacrifício e o sofrimento de tantos ir­mãos brasileiros que ainda não conseguem ter vidadigna. Parabenizo seus eleitores e o Estado de Per­nambuco, por terem eleito V. Exa. para represen­tá-los nesta Casa. V. Exa., traz-nos sua jovialidade, éverdade, e seu espírito renovador alicerçados na ex­periência de oito mandatos de Deputado Estadual nasua querida Pernambuco. Ao reelegermos V. Exa.por meio de uma grande votação dissemos "sim" nãoapenas a seu trabalho, mas a todos aqueles que tam­bém o reelegeram para esta Casa e deram-nos aoportunidade de fazê-lo novamente Vice-Presidenteda Câmara. Deputado Severino Cavalcanti, todos osnossos colegas sentem-se orgulhosos em tê-lo nestaCasa e vêem em V. Exa. um exemplo a ser seguido.

O SR. SEVERINO CAVALCANll- DeputadoJúlio Redecker, V. Exa., jovem talentoso que vem dospampas, traz em si o sentimento da solidariedade, deum parlamentar que não está apegado somente àsua região. E com seu espírito de brasilidade, V. Exa.vem nos trazer seu apoio.

Deputado Júlio Redecker, manifesto neste pro­nunciamento a revolta que trago dentro de mim, fren­te à insensibilidade daqueles que estão no comandodo Governo, que se esquecem de que têm responsa-

Maio de 1999

bilidade para com a unidade nacional - porque nãopedimos apenas para o Nordeste, mas para o Brasil.

Não se justifica o que vem acontecendo. Os ha­bitantes do Nordeste não têm como viver na terra queos viu nascer e onde queriam dormir o derradeirosono. São obrigados a ir para os grandes centros ­São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Brasília ­onde formam um aglomerado de miseráveis. E mui­tas vezes são obrigados a assaltar para sustentarseus filhos, porque não conseguem sobreviver emambiente completamente diferente daquele que co­nheciam. Eles queriam estar na terra onde nasceram,e não ir para outras plagas, apesar do brasileiro sem­pre dar oportunidade a seus compatriotas. Portanto,todos os patrícios encontram um recanto. Se vão aoRio Grande do Sul, a São Paulo ou a Brasília, sãobem recebidos, mas eles queriam estar com os seus.Há uma infinidade de viúvas de maridos vivos, semdireito a tê-los em casa porque não têm condições detrabalho nem de vida. Deputado Júlio Redecker, pre­senciamos isso hoje.

Este Governo que aí está, que dispõe do maiornúmero de anos para governar, tem uma responsabi­lidade muito grande; não poderá sair daqui a quatroanos com a mesma história. Se Augusto dos Anjosressuscitasse talvez fizesse o mesmo verso mostran­do o sofrimento da sua gente e do seu povo. Sr. Presi­dente, as drásticas conseqüências desse arquiva­mento estão à vista de todos.

É voz corrente e vem sendo repetida em jornaise revistas - com tamanha freqüência que todos quelêem no Brasil já sabem - que políticos baianos, sobcomando do mais influente dos seus líderes, vêm-seopondo à transposição das águas do São Francisco,impedindo o combate efetivo das secas nos Estadosde Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande doNorte.

Urge que o problema seja solucionado, pois, docontrário, os quatro estados supracitados poderão,em breve, ser levados ao colapso total pela falta deágua potável (além dos traumas da fome, sede e faltade emprego), o que advertem algumas das maioresautoridades mundiais do assunto.

O famoso Worldwatch Institute, de Washington,no seu anuário intitulado lhe State of the World, aler­tou os povos e nações de que no século XXI o proble­ma maior de escassez por que passará a humanida­de será o de água.

O informativo da Oficina Cultural de RibeirãoPreto SP, de junho de 1998, intitulado EducaçãoAmbiental, adverte:

Maio de 1999 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19891

É surpreendente ainda que o preço da interliga­ção das bacias Tocantins/São Francisco é pequenoem relação aos imensos benefícios que proporciona­rá aos quatro estados - que anseiam pelas águaspara combater a seca -, ao próprio Estado da Bahia eà Chesf. E o mais estranho ainda é o que informa ­que digo? - não há aqui uma informação. Há aqui, se­gundo me parece, denúncia da insensibilidade, do des­caso, da falta de grandeza humana, social e cristã.

Diz o pesquisador João Suassuna:

Com tudo isso, fico surpreso com o si­lêncio da Chesf em relação a essa problemá­tica. Acho que o momento é extremamenteoportuno para. a manifestação da instituiçãoque, no meu entender, é uma das principaisresponsáveis pelo desenvolvimento da re­gião Nordeste, onde o fator água é sua princi­pal razão de ser.

Considero também surpreendente o silêncio daChesf e pergunto se não teria ela incorrido em omis­são grave, já que permaneceu em silêncio sobre fatosque tão sérias conseqüências vêm causando à popu­lação nordestina e não levou oficialmente às autorida­des competentes a possibilidade da interligação dasbacias do rio Tocantins e São Francisco.

As reportagens do jornal O Estado de S. Paulo,de 7 de março de 1999, intitulada "No Sertão do Caririum Drama se Repete", e de 1Ode março de 1999, inti­tulada ''Trabalhadores transformam-se em mendi­gos", retratam as trágicas situações que poderiam tersido evitadas se o projeto de transposição de 1994,elaborado pelo Sr. Aluizio Alves, houvesse sido exe­cutado.

Muitos zombavam, não acreditavam, achavamque a idéia do nobre ex-Governador do Rio Grandedo Norte, Aluizio Alves, era eleitoreira.

Sabemos agora que os clamorosos problemasda seca podem ser eliminados e sabemos tambémser urgente que se chegue a uma solução definitiva.

O rio Tocantins pode salvar os Estados de Per­nambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte dodrama das secas, oferecendo volume de água bemsuperior ao previsto nos últimos projetos, possibilitan­do irrigação ampla, capaz de propiciar considerável

A falta de água potável se tornará o Um aproflmdamento das lagoas supra-principal problema ambiental dentro de 25 a citadas - Jalapão e Varedão - seria suficien-30 anos. No próximo milênio, as guerras te para aumentar a descarga para o rio Sãoacontecerão devido a invasão de povos de Francisco em cerca de 2.600 metros cúbicospaíses vizinhos em busca de água potável. por segundo, o que não afetaria em absoluto

o sistema Tocantins.No mesmo sentido, o Prof. Luiz Carlos Molion,em 15 de março de 1993, proferiu palestra na Assem­bléia Legislativa da Paraíba advertindo que os próxi­mos 20 anos, a partir de 1996, serão de poucas chu­vas. Disse ele que chegou a essa conclusão após es­tudar o fenômeno EI Nino.

Entretanto, o problema que parecia insolúvel,em virtude da oposição que vem sofrendo, tem solu­ção. Mais agradável ainda é que se trata de soluçãoprovidencial, pois, além de resolver plenamente a si­tuação dos quatro estados que anseiam pelas águasdo rio São Francisco, não encontrará, segundo meparece, objeção dos que se vinham opondo à trans­posição, pois também sairão lucrando.

A solução é o aproveitamento de parcela dasabundantes águas do rio Tocantins. O regime de chu­vas no Estado do Tocantins, abundante e regular, es­tende-se por sete meses, de setembro a março. O ín­dice pluviométrico é de 1.200 milímetros no sul, na di­visa com Goiás; de 1.800 milímetros no norte; e, naregião de Abreulândia e Pium, o índice de precipita­ção atinge 2.500 milímetros. No Estado de Tocantins,chove por ano em média durante 180 dias e, pelas ca­racterísticas da bacia do rio Tocantins, com cerca de800 mil quilômetros quadrados, a vazão média anualdo rio é de 11 mil metros cúbicos por segundo.

A região denominada Jalapão, no Estado de To­cantins, é um verdadeiro oásis, constituída por ser­ras, chapadões e morros exuberantes, estenden­do-se por vários municípios, entre eles Ponte Alta doTocantins, onde se encontram as lagoas Jalapão eVaredão.

A lagoa Jalapão faz a interligação natural dasbacias do Tocantins com a do rio São Francisco ecom a do rio Paranaíba. A lagoa do Varedão faz a in­terligação com o rio Tocantins pelos rios Sono e Novoe, com o rio São Francisco, pelo rio Sapão, afluentedo rio Preto, tributário do rio Grande.

É essa interligação com a bacia do Tocantinsque torna o rio Grande, afluente do rio São Francisco,perene e navegável em 366 quilômetros entre as ci­dades de Barra e Barreira.

Declara o pesquisador da Fundação JoaquimNabuco, João Suassuna, em seu site na Internet, da­tado de 5 de outubro de 1998, que visitei em 9 de mar­ço de 1999:

Sua Exelência disporá de 25 minutos para pro­ferir seu pronunciamento.

O SR. MARCELQ CASTRO (PMDB - PI. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. De­putados, quero falar um pouco sobre um tema do mo­mento, a reforma eleitoral. Preocupa-me um pouco aforma como está posta, como está vindo do SenadoFederal.

. Por que essa minha preocupação? Psiquiatraque sou, conhecedor, embora superficialmente, daalma humana, sei como as ações humanas se gover­nam e se guiam pelos momentos, pelo modismo, poraquilo que está na moda.

Um exemplo é a fidelidade partidária. Algunspartidos já abordaram o tema em seus programas natelevisão, apresentando a fidelidade partidária comoa grande salvação para o País, como a considerarque, decretada de uma hora para a outra a fidelidade,todos os males do Brasil se esvairiam.

Sou do tempo em que fidelidade partidária erapalavrão no Brasil. Uma pessoa bem dotada moral,intelectual e partidariamente jamais se atreveria a di­zer uma blasfêmia dessa, a pregar abertamente a fi­delidade partidária. Anteriormente fidelidade partidá­ria era coisa de ditadura, era coisa de general deplantão, que obrigava todos os Deputados a estaremem conformidade com os seus ditames, impedidos dediscrepar da orientação oficial.

Estou dizendo isso apenas para mostrar a male­abilidade, a maneira de pensar da sociedade, que semove como o pêndulo da história, que ora vai para umlado, ora para o outro. Parece-me que neste caso dafidelidade partidária o meio termo, a média é que se­ria o mais correto: nem tanto à terra, nem tanto aomar. Se há necessidade da fidelidade partidária - eeu a defendo -, é a fidelidade partidária programática.Seria o caso, por exemplo, de um político que igres­sasse em um partido que tivesse como luta declaradaa reforma agrária. Esse político, ao ocupar um cargolegislativo ou executivo - é bom que se inclua aqui oExecutivo também, porque nunca se fala do Executi­vo - não poderia trabalhar contra a reforma agrária,porque quem o elegeu o fez acreditando que ele iriatrabalhar, como está no programa do seu partido, afavor da reforma agrária. Esta é a fidelidade progra­mática, que deve existir e que devemos aprovar noCongresso Nacional.

19892 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

crescimento agrícola, crescente geração de empre- dência os Srs. Júlio Redecker e Ricardo Fer-gos, paz e segurança social para os seus habitantes. raça, § 2Q do artigo 18do Regimento lriterno.

O tempo urge e as tenebrosas conseqüências da O SR. PRESIDENTE (Ricardo Ferraço) - Con-seca já atingiram limites insuportáveis no Nordeste. cedo a palavra ao eminente Deputado Marcelo Cas-

Mesmo diante da atual situação do Brasil, as tro.obras poderão ser iniciadas em curto prazo. Tendoem vista a possibilidade de ampla irrigação, haverá vi­abilidade econômica e possibilidade de financiamen­to externo.

Não há mais tempo para continuar esperando. Étempo de ação. A miséria dos que sofrem o drama daseca já atingiu o limite máximo e é preciso não es­quecermos o óbvio: as obras não se realizam por simesmas, necessitam da ação dos homens de boavontade.

Disse um pensador que Winston Churchill, nomomento crucial da 2ª Guerra Mundial, sustentou aInglaterra com a força da sua palavra e confiança queos ingleses nela depositavam. Eis um homem quepode servir de exemplo para outros homens.

Acredito que o valor do homem não se resume anobres propósitos, é preciso transformá-los emações.

E nenhuma ação no Nordeste será mais nobre edignificante, abaixo da prece, do que acabar com aseca que martiriza o nosso povo.

E aí está, Sr. Presidente, a contribuição intelec­tual de um brasileiro que acredita no Congresso Naci­onal, que se dirige a um representante do povo, fa­zendo propostas e soluções para graves desafios davida brasileira.

O valoroso missivista lança uma nova idéia, queé a interligação das bacias Tocantins/São Francisco,plenamente viável e necessária, esclarece ele, a par­tir da transposição do rio São Francisco.

Insistirei neste tema para que num futuro breve,quando as chuvas voltarem ao Sertão nordestino,não se cometa mais uma vez a insensatez de relegara discussão da seca 'para outra oportunidade.

Cabe às áreas técnicas do Governo estudar ur­gentemente esse projeto generoso que une as águasdo Norte e do Nordeste, em conexão com a transposi­ção.

O Nordeste não pode mais continuar vendo fi­lhos seus morrendo de inanição, como se estivesseenvolvido numa guerra. Não estamos na Iugoslávia,Sr. Presidente, mas é muito pior do que se estivésse­mos, porque lá pelo menos ainda há esperança.

Era o que tinha a dizer.

Durante o discurso do Sr. Severino Ca­valcanti assumem sucessivamente a Presi-

Maio de 1999 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19893

A outra fidelidade é aquela que sufoca o político, Brasil. Não estou inovando nem criando nada.Muitastratando todos como cordeirinhos, como soldados em vezes o dono do partido, que é o líder maior da região,ordem unida. Ninguém poder discrepar de nenhuma está discordando desse filiado exatamente porque seposição da direção do partido. Esta não traz benefíci- trata de uma liderança insurgente, que ameaça oos ao País, é maléfica, não devemos aprová-Ia neste dono do partido. E o dono, como tem o comando daplenário. máquina, alija-o do processo eleitoral dentro do partido.

Mas temo, porque há uma onda avassaladora Qual a saída para esse político? É romper com ono sentido de que a fidelidade é a salvação da Pátria, partido, não por discordar das teses do partido, masque a aprovemos sem maior análise e no futuro disso por discordar do comando do partido, abrigar-se emnos arrependamos. outra sigla e fazer oposição ao dono do partido ao

Vou citar aqui pequenos exemplos para nos si- qual ele pertencia, porque, do contrário, não terá so-tuar dentro disso que acabei de falar. brevivência política. A nossa história mostra que isso

Quando fizemos a c.ampanha por eleições dire- tem acontecido à vontade pelo Br.asil afora.tas, fomos derrotados neste plenário e fomos ao Co- Vou citar um caso - e aqui não vai nenhumalégio Eleitoral. Se houvesse a fidelidade partidária e questão pessoal- de um líder que hoje mais chama atodos os Deputados fossem obrigados a votar de atenção no Brasil: Antonio Carlos Magalhães. Segun-acordo com o seu partido, sob pena de perder o man- do uma pesquisa, S. Exª foi indicado como o maior lí-dato, o que teria ocorrido? Tancredo Neves não teria der, hoje, do Congresso Nacional. Digamos que umsido eleito Presidente. Será que isso seria bom para o Deputado Federal ou Estadual entre em desgraçaPaís? Acredito que a sociedade, unanimemente ou com Antonio Carlos Magalhães na Bahia. Esse Depu-pelo menos consensualmente, vai julgar que não. tado teria futuro político no PFL? Acredito que não. A

Os exemplos se repetem, mas nós poderíamos única chance dele seria sair do PFL, fazer oposição acitar o de Jarbas Vasconcelos, um dos nossos gran- Antonio Carlos Magalhães e desenvolver sua capaci-des Iíderes, hoje Governador de um dos estados mais dade pol ítica em outro partido.importantes do País. Teve, em determinado momen- Se essa fid~lidade partidária que estamos que-to, que abandonar o seu Partido, PMDB, para viabili- rendo for aprovada, que a pessoa, ao sair do partido,zar sua candidatura a Prefeito de Recife, porque o perca o mandato e passe quatro anos sem poder seseu partido negou-lhe a legenda para que se candida- inscrever em outro partido, essa pessoa estaria alija-tasse. da da vida política, muitas vezes tendo grande poten-

Faço um retrospecto histórico: será que, caso cial político e que muitos serviços poderia prestar aoJarbas Vasconcelos não pudesse sair do PMDB e ir seu Estado e ao seu País.para outra sigla, sua carreira política não teria finda- Citei o exemplo de Antonio Carlos Magalhães,do? Será que S. Exª seria Governador de Pernambu- mas poderia citar o de milhares de políticos que exis-co e o grande Líder que é hoje? Ou seria um tem no Brasil. Temos um caso sui generis: o doex-político? É sobre isso que temos de refletir para, ex-Presidente José Sarney. S. Exª é Senador peloquando a discussão chegar ao plenário, já estarmos PMDB do Amapá, mas a sua família domina o PFL nocom o assunto um tanto amadurecido. Maranhão. O que isso representa? Que na verdade,

Outra questão que levantamos: pensamos que, os partidos políticos não representam muito para ateoricamente, os partidos são democráticos. Na práti- sociedade. O que representa mais são as pessoas.ca, não o são. Os partidos formam-se em torno de Ii- Quer dizer, o que é forte no Maranhão é o sarneísmoderanças pessoais, e muitas delas são, sem exagero e não o pefelismo, porque se o Sarney, ao invés deda expressão, donas dos seus partidos. Não é inco- estar no PFL, no Maranhão, estivesse no PMDB,mum que algum dos filiados de determinado partido - como está no Amapá, certamente o resultado eleito-Deputado Estadual, Federal ou seja lá o que for - ve- ral não modificaria.nha a discordar ou entrar em desgraça com o dono do Chamo a atenção da Casa, quando se exige epartido no estadb. Ora, se o dono do partido não gos- cobra tanta fidelidade partidária para um fato. Supo-ta ou despreza determinado político, ele pode muito nhamos um pastor protestante, bom de voto, que pre-bem comandar a sua turma e não dar a legenda para tenda entrar em determinado partido político. Primei-aquele político se candidatar. Ou, em dando a legen- ra pergunta: qual partido político recusaria filiação ada, pode muito bem chegar ao ouvido dos seus lidera- uma grande pessoa, que tivesse um grande cabedaldos e dizer: "Não votem nesse Deputado, porque não eleitoral? Talvez, nenhum. Ele, elegendo-se Deputadoterão vez no meu Governo". Isso é coisa corrente no Estadual ou Federal, elege-se pelas teses do partido,

19894 Sábado 8 DIÁRlO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

ou pela sua igreja, pregando a palavra de Deus? Edepois de eleito, ele deve fidelidade ao partido políti­co, que tem um programa normalmente um tantoelástico, pouco claro, exatamente para poder acomo­dar todos os segmentos, ou ele deve fidelidade à suaigrejíi, ao grupo que o elegeu e à sua religião? É so­bre isso que devemos refletir bem, para não fazeralgo simplesmente porque está na moda dizer que fi­delidade partidária é importante.

Quero relatar outro caso sobre fidelidade parti­dária. Sou do tempo, criança ainda, em que, na minhacidade, preponderavam dois partidos políticos: UDNePSD.

Ora, o clube da cidade, as festas da cidade etoda a programação cultural da cidade eram divididosentre a turma do PSD e a turma da UDN; os líderes doPSD e os líderes da UDN. Jamais se poderia imaginarque um líder do PSD pudesse passar para a UDN ouvice-versa. Por quê? Porque os partidos tinham umahistória, já estavam enraizados na cultura da cidade.É isso que está faltando aos nossos partidos do mo­mento, que são novos. Com o tempo é que vamoscada vez mais consolidando nossas teses perante asociedade, e os partidos, cada vez mais, vão se forta­lecendo. Aí, não haverá necessidade de lei proibindoa mudança partidária. Simplesmente, o político nãovai mudar, porque já está tão identificado com o parti­do e com o eleitorado que isso não é nenhuma vanta­gem para ele.

Aqui, cabe exatamente fazer uma crítica. Ouvi­mos todos os dias as pessoas dizerem: "O mandatopertence ao partido e não ao Deputado. O Deputadoque sai do partido deve perder o mandato." Isso éuma falácia. Isso não é a realidade do Brasil. Issonunca aconteceu por aqui. Não é assim. O problemaé que copiam as informações do estrangeiro e não astraduzem direito. Onde é que o mandato pertence aopartido e não ao político, ao Deputado? Naqueles paí­ses em que o político é eleito por uma lista partidária;naqueles países em que o eleitor vota no partido enão no político, como acontece no Brasil. No máximo,poder-se-ia dizer: "O mandato também pertence aopartido." Mas não é de uma maneira absoluta que omandado pertence ao partido. Antes pelo contrário.

Vou citar o meu próprio exemplo. Sou do PMDB,sempre fui do PMDB. Em 1994 não me candidatei.Saí da política. Um tio meu se candidatou, não peloPMDB, mas pelo PPB, e , na minha região, ele teve omesmo número dé votos que eu tive agora em 1998,candidato pelo PMDB. Ele foi candidato novamente e,nossos votos somados, foram exatamente os votosque ele teve sozinho em 1994. Então, esses votos

são do partido ou do nosso grupo político? Quero en­tender que sejam do nosso grupo político.

Outro exemplo que existe nesta Casa: o Depu­tado Heráclito Fortes, Vice-Presidente desta Casa, foido PMDB e, à época, foi o Deputado Federal mais vo­tado do PMDB e do Piauí. S.Exª agora é do PFL e foio Deputado Federal mais votado do PFL. Então, dequem são esses votos que o acompanham? São doPFL? São do PMDB?

As pessoas falam, mas não analisam em pro­fundidade esse ponto de vista, para ver que não temconsistência. Na verdade, o eleitor vota no candidatoe tem, nos grandes centros, uma preferência maiorpor este ou aquele partido, mesmo porque os parti­dos são novos e ainda não estão claramente delinea­dos, consolidados, enraizados na sociedade.

Portanto, isso é que precisamos analisar, paradepois não votar uma lei de fidelidade partidária,achando que estamos fazendo uma grande coisapelo País, quando não estaremos fazendo nada.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, outroassunto, do qual já falei desta tribuna, é a proposta deemenda constitucional que apresentei a esta Casa noprimeiro mês que aqui .cheguei, com o apoio de 187colegas Deputados que, gentilmente, me ajudaram aapresentá-Ia.

Essa PEC trata de três assuntos a um só tempo:primeiro, extingue a reeleição no Brasil; segundo,promove a coincidência de todas as eleições no Bra­sil, quando todas as eleições brasileiras seriam reali­zadas em um só dia; por fim, amplia os mandatos da­queles futuros eleitos - não é a prorrogação dos atua­is - para cinco anos.

Portanto, se minha proposta fosse aprovada noCongresso Nacional, a partir do ano 2002, todas aseleições no Brasil seriam realizadas num só dia paramandato de cinco anos e não haveria mais reeleição.

O que foi feito na prática, Sr. Presidente? Omandato dos Presidentes do Brasil sempre foi de cin­co anos. Com o advento da reeleição, verificou-seque, para haver reeleição de cinco anos, o mandatoficaria muito extenso, de dez anos. Chegou-se a ummeio termo: encurta-se o mandato para quatro anos ese permite a reeleição para que o Presidente tenhaoito anos.

O que faço? O movimento de volta: proíbo a ree­leição, e o mandato de Presidente volta a ser de cincoanos, como sempre foi no Brasil, e não de quatro,como é atualmente.

Só que não fico exclusivamente no mandato dePresidente da República por um período de cÍlicoanos. Quero que este mesmo período seja extensivo

Portanto, Sr. Presidente, aqui falo como político,cidadão e também psiquiatra um tanto conhecedor daalma humana.

Gosto de dizer que a eleição é uma coisa queapaixona o ser humano, e, como psiquiatra, sei oquanto a emoção, as paixões deformam ou influenci­am a razão do ser humano. E aí nós, que somos se­res humanos e falíveis, que somos seres humanos enão somos perfeitos, estamos com a responsabilida­de, de um lado, de sermos juízes como executivos e,de um outro, de ganharmos uma eleição, dominadospela paixão. E aí, Sr. Presidente, como gosto semprede expressar, aquele que vai para uma reeleição eestá apaixonado, alucinado, louco para ganhar, nãopode ir com a chave do cofre na mão porque é tenta­do a cometer excessos, e excessos no Brasil foramcometidos à vontade. E quem acha que já viu tudo es­pere para ver a reeleição dos atuais Prefeitos.

Sr. Presidente, essa é a síntese do meu pensa­mento sobre esses temas.

Maio de 1999 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19895

a todos os cargos eletivos no Brasil, de vereador a der candidatar-me a Deputado Federal, isto é novePresidente da República. meses antes do término do mandato. '

P~la minha eme~d~, as. eleições no Brasil seri- Portanto, administrei aquele instituto por trêsam reallzada~ em um UnlCO dia e os mandatos de ve~ anos, mas, na prática, em termos de execução, foireador, Prefeito, Deputado Estadual, Deputado Fede- menos do que isso.ral, Governador e Presidente da República seriam es- Achei essa experiênc' 't . dtendidos para cinco anos la mUi o ennquece ora,

" . . mas, de certa forma, me frustrei um pouco porque foiNo caso de Senador: ~a um~ dlflcul.da?e, por- muito curta. Acho que o tempo ideal seria cinco anos.

que, se quero que as elelçoes sejam cOInCIdentes, ,. _ . .haveria duas alternativas: reduzir o mandato de Se- . Quanto a reelelçao, Sr. PresIdente, sou hOJe ra-nador para cinco anos ou aumentá-lo para dez anos. dlcalmente contra.

Neste ponto, Sr. Presidente, devemos conside- Na époc~ ~ue houve e~sa discussão',tin.ha dú~i-rar uma série de razões. A primeira é que os Senado- das ~~ a reelelça? para Presld~nte da Republlca sen~res representam os Estados e não diretamente o beneflca ou maleflca ao BrasIl. Achava que a reelel-povo, a segunda que o Senado deve ser uma Casa ç~~ para Governador ~e~a mais malé~ica do que ~e-de estabilidade, de manutenção do status quo, do n~fl~a, e sobre a r~elelçao para Prefeitos nun~a tiveestablishment, e, por isso, é importante que os Se- duvidas de que sena um ~esastre p~ra e~te Pais, co-nadores possuam um mandato maior do que os De- nhecendo as pequenas cidades do Interior como co-putados. nheço.

Portanto, para terem um mandato maior e as Hoje, Sr. Presidente, tenho posição um poucoeleições para o Senado coincidirem com as demais diferente: acho que é um malefício muito grande, umnaturalmente, o mandato de Senador ficaria em de~ desastre para o País a reeleição para qualquer nível.anos, o que acho muito, mas é mais razoável do que Digo mais: se o Presidente Fernando Iienriquecinco anos. Cardoso não tivesse uma reeleição pela frente, não ti-

E os atuais Prefeitos? Só aos atuais Prefeitos vesse a necessidade de dizer que o Plano Real era aseria permitida a reeleição, porque, no meu entendi- salvação do País, pudesse admitir alguns erros e ti-mento, eles já têm um certo direito adquirido. Como o vesse feito as correções que o Plano Real necessita-Presidente da República e os Governadores, sob a va no momento oportuno, seguramente o Brasil nãoégide da mesma lei, já tiveram direito à reeleição, não estaria no buraco em que está hoje. Estamos hoje naseria justo e correto que os atuais Prefeitos não tives- condição em que nos encontramos, com as dificulda-sem c mesmo direito. des que atravessamos graças a essa maldita reelei-

Mas na minha emenda, Sr. Presidente, isso é ção.permitido apenas por dois anos. Seria um mandatotampão em todo o Brasil para promover a coincidên­cia das eleições.

Portanto, chegamos aqui a uma relação decompromisso, a um meio termo: permite-se a reelei­ção dos atuais Prefeitos apenas por dois anos para,em 2002, encerrar todos os mandatos e começar umanova história na política brasileira.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, isso éfruto da minha experiência administrativa como Presi­dente do Instituto de Previdência do meu Estado,quando pude constatar quão curto é o mandato dequatro anos.

Encontrei aquele instituto em grandes dificulda­des, e até que pudesse organizar as finanças e tomarpé da situação, passaram-se seis meses até o seupleno funcionamento. Começamos a fazer o planeja­mento, a juntar algumas reservas para poder execu­tar e quando fomos partir para a prática um ano já sehavia passado. Afastei-me no dia 2 de abril para po-

A Polícia já invadiu três áreas no nortedo Paraná: Transnal, Rio Nono e Porongabi­nha.

Durante o discurso do Sr. Marcelo Cas­tro, o Sr. Ricardo Ferraço, § 2 9 do artigo 18 doRegimento Interno, deixa a cadeira da Presi­dência, que é ocupada pelo Sr. Agnelo Quei­roz, § 2 2 do artigo 18 do Regimento Interno.

Nossos companheiros viram hoje pelamanhã um kadett branco com quatro pesso­as encapuzadas e dois camburões com quin­ze pessoas que estão a caminho do MatoGrosso do Sul e iriam atravessar o Rio Para­ná. Na área não há delegacia. Portanto, ima-

o SR. PRESIDENTE (Agnelo Queiroz) - Con­cedo a palavra ao nobre Deputado Nilson Mourãopara uma Comunicação de Liderança, pelo PT. S.Exª dispõe de seis minutos

O SR. NILSON MOURÃO (PT - AC. Como Lí­der. Sem revisão do orador) - Sr. Presidente, Sras eSrs. Deputados, nesta Comunicação de Liderança do

Partido dos Trabalhadores, quero chamar a aten­ção do Governo Federal e do povo brasileiro para osincidentes que estão ocorrendo atualmente no Esta­do do Paraná.

Sr. Presidente, ainda repercute e pesa na cons­ciência nacional o massacre que ocorreu no Estadodo Pará, em Eldorado do Carajás. Aquilo chocou opovo brasileiro pela tragédia, pela irresponsabilidadeinerente. Entretanto, parece que neste País não seaprendem as lições da História.

Estamos vivendo atualmente no Paraná a mes­ma situação, o mesmo caldo de cultura: pistoleiros ar­mados, omissão do Governador Jaime Lerner, confli­to aberto com relação à questão da terra, particular­mente no que diz respeito ao que está ocorrendo hojeno Município de Querência.

Acabo de receber um fax que nos deve deixarprofundamente preocupados:

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Naturalmente, em outra oportunidade, vou abor- gina-se que eles estejam levando nossosdar outros assuntos igualmente importantes, como o companheiros para outro Estado (MS).voto distrital misto, as listas partidárias, as cláusulasde barreira, as proibições de coligações, que não fo- Sr. Presidente, muitos contatos, em vão, foramram possíveis de ser abordados neste pronuncia- feitos pela Liderança do Partido dos Trabalhadores

com o Governador Jaime Lerner. Tentaram abrir ummento. Mas, se mantivéssemos a legislação atual,estaríamos fazendo um benefício ao País, porque to- canal de comunicação, mas parece que o Governa-

dor está irredutível.das as propostas que estão sendo apresentadas sãoconservadoras, reacionárias, de direita, e não trazem Além disso, já estão no Paraná membros da Co-qualquer benefício ao Brasil. missão de Direitos Humanos, da Ordem dos Advoga­

dos do Brasil, da Comissão de Direitos Humanos daCâmara dos Deputados, o Presidente Nacional daCPT, D. Tomás Balduíno, o Secretário Agrário do PT,Plínio de Arruda Sampaio, líderes do MST e do FórumNacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo.

Lamentavelmente, apesar de todas essas enti­dades e autoridades encontrarem-se no Paraná paradiscutir com o Governador Jaime Lerner, para queveja o que ocorreu recentemente em Eldorado do Ca­rajás, S. Exª, que passa para o Brasil a imagem dehomem civilizado no que diz respeito à questão daterra, à questão da reforma agrária, encontra-se irre­dutível. Parece até que está torcendo para acontecerno seu estado o que ocorreu recentemente no Pará:mortes, derramamento de sangue, tragédia. Quero,em nome da bancada do Partido dos Trabalhadoresnesta Casa, fazer um apelo para que o Governadorreveja sua posição.

Mas isso ocorre também, Sr. Presidente, porconta da reforma agrária que o Governo Federal estáquerendo implantar em nosso País. Na verdade, nãoestá querendo implantá-Ia; não está querendo reali­zar o mais elementar, que é dar terra para quem nelaprecisa trabalhar e sobreviver. Está é distribuindo di­nheiro de modo irresponsável par? banqueiros fali­dos. Retira dos cofres do povo brasileiro, do BancoCentral, para dois bancos falidos e irresponsáveis, oBanco Marka e o FonteCindam, 1,6 bilhão de reais, oque já foi devidamente comprovado. E está retirandodinheiro da reforma agrária. Por conta disso, iremosainda ter de nos defrontar com tragédias e mais tragé­dias.

Faço um apelo, em nome da bancada do Parti­do dos Trabalhadores, para que o Governador JaimeLerner assuma suas responsabilidades, impeça' atempo novas tragédias que poderão ocorrer em seuestado, quando nós, do PT, iremos responsabilizá-lo.

Era o que tinha a dizer.

OSr. Agnelo Queiroz, § 2ºdo artigo 18 doRegimento Intemo deixa a cadeira da presi­dência, que é ocupada pelo Sr. Pedro Feman­des, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno.

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O SR. PRESIDENTE (Pedro Fernandes) - Com O resultado prático todos sabemos e não háa palavra o Deputado Agnelo Queiroz, do PCdoB do mais dúvida. A CPI de fato já tem apurado, comprova-Distrito Federal, que dispõe de 25 minutos. do mais esse escândalo com os recursos públicos

O SR. AGNELO QUEIROZ (Bloco/PCdoB - DF. para favorecimento dos banqueiros. Isso está resolvi-Sem revisão do orador) - Sr. Presidente, Sras e Srs. do. Agora, a CPI deve limitar-se exclusivamente aDeputados, quero abordar hoje tema que a sociedade isso? Ou esse prejuízo é muito pequeno em relaçãobrasileira inteira está discutindo: a CPI dos Bancos. O aos outros bancos? Porque, no processo da desvalo-motivo da CPI, pelo menos o principal, foi a operação rização, pelo menos 24 grandes bancos lucraram dede socorro aos Bancos Marka e FonteCindam, em forma fabulosa em várias aplicações, o que leva aque o Banco Central teve um prejuízo de 1,5 bilhão, crer que de fato ocorreu vazamento de informação -ou seja, perdeu-se o dinheiro do povo brasileiro. os mesmo bancos lucraram em várias aplicações. Os

A investigação, por parte da CPI, comprovou na bancos mudam de posição e lucram fabulosamente,prática o socorro ilegal, imoral, escandaloso a essas lucros de até 1.300% em um mês em comparaçãoduas instituições, sobretudo depois do depoimento com o ano passado inteiro.da área jurídica do Banco Central, mostrando que só O que a CPI tem de procurar fazer é investigarfoi consultada depois que a Diretoria já tinha decidido esses grandes bancos, quem deixou vazar essa infor-fazer o socorro, ou seja, vender dólares abaixo do mação e por quê. Inicialmente apenas quatro pe!sso-preço, a 1 real e 27 centavos, quando no mercado já as sabiam disso, envolvendo o Presidente da Repú-valia 'I real e 32 centavos. blica, o Presidente do Banco Central, o Ministro Cló-

Por meio dos depoimentos dos diretores da Bol- vis Carvalho, enfim, pessoas de confiança do Presi-sa de Mercadorias & Futuros, ficou esclarecido que o dente, e isso vazou, traz~ndo lucros fabulosos paraBanco Central pediu, apenas depois de concedido o essas instituições. Então, é evidente que aí está osocorro, uma carta da Bolsa de Mercadorias & Futu- grande prejuízo que o País levou.ros com a solicitação do socorro. Primeiro, a carta só O Banco do Brasil teve um prejuízo de 7 bilhõeschegou depois da decisão, isto é, no dia 15, quando o - 7 bilhões é mais do que recebem todas as universi-socorro foi no dia 14. E, mais grave, os depoimentos dades brasileiras durante um ano; 7 bilhões é um ter-dos diretores da Bolsa de Mercadorias &Futuros afir- ço do que se gasta com a saúde do povo brasileiromaram que os bancos não precisariam ser socorridos durante todo o ano; 7 bilhões correspondem a prati-daquela forma, já que ela teria garantias para susten- camente todo o investimento do Brasil durante umtar-se sem o socorro do Banco Central. ano na área não-financeira, que é a de investimento

Isso comprova de forma inequívoca, entre ou- em saúde, educação, construção de escolas etc.tras evidências, além do prejuízo, além de se fazer Esse foi o prejuízo só do Banco do Brasil, Sr. Presi-uma operação depois que o mercado já estava fecha- dente.do, na calada da noite, que esse socorro teve uma É evidente que o povo brasileiro tem de sabermotivação política. disso, e é obrigação da CPI investigar, porque esses

O que a sociedade brasileira quer saber é se essa lucros fabulosos são dados mais do que evidentes defoi uma decisão restrita aos diretores do Banco Central, que houve vazamento de informação, privilégios, tro-que se reúnem e decidem o socorro, vendem dólares ca de favores e, conseqüentemente, prejuízo para aabaixo do preço sem respeitar norma alguma, ou se foi Nação brasileira,uma decisão mais central de Governo acima do Banco O que vimos em um depoimento recente na CPICentral. Este é o grande questionamento hoje. do Senado é que muitos Senadores da base do Go-

Com relação a esses dois bancos, está mais do vemo, ao invés de exercerem o papel de investigado-que esclarecida a ilegalidade, a improbidade adminis- res, passaram a ser defensores, advogados de ban-trativa, a irresponsabilidade e o prejuízo brutal nos co- queiros, quando, na verdade, o papel deles seria o defres públicos, resultado dessa operação. E há outros investigar, de colher todas as informações e, atravésdados evidentes. Houve o encontro do dono do Mar- delas, ampliá-Ias com os poderes que tem uma CPI,ka, Salvatore Alberto Cacciola, que foi ao Banco Cen- como quebra de sigilo bancário, telefônico, postal, au-trai falar com o seu Presidente, Francisco Lopes. Pos- diências com pessoas-chave, de áreas fundamenta-teriormente, o irmão do sócio de Francisco Lopes es- is. Épor isso que uma CPI reúne condições para fazerteve, na manhã da desvalorização, com Francisco a apuração que uma investigação normal não permi-Lopes, num café da manhã em sua casa, para con- te. Fiquei, inclusive, preocupado, porque a Naçãovencê-lo a socorrer esse banco. brasileira quer que o Congresso jogue esse papel,

Como pode um Ministro do Governo interferir noCongresso Nacional, numa CPI do Senado, dizendoque o Ministro não seria convocado? Claro que o Pre­sidente do Congresso Nacional se posicionou contraisso. Mas, infelizmente, a postura dita firme do Sr.Antonio Carlos Magalhães não se confirmou. De fato,o Ministro Pedro Malan, até agora, não foi convocado.

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quer que essa orgia financeira, que essa promiscui- Parece-me que, infelizmente, o Sr. Antonio Carlos.dade da área econômica com o sistema financeiro, Magalhães desistiu de convocar S. Exll•

com os bancos, acabe. De tal maneira que essa "operação abafa", en-É evidente que esse desmando do sistema fi- volvendo todos os Senadores da bancada do Gover-

nanceiro no Brasil tem uma base concreta: o Governo no, até o próprio Senador que solicitou a criação dabrasileiro priorizou o mercado, o sistema financeiro, a CPI, o Presidente do Senado Federal e do Congressoárea financeira em detrimento da produção, da área Nacional, tem dado sinais de que o Governo está con-social e do bem-estar do povo brasileiro. A partir daí, seguindo o seu objetivo de tentar impedir a apuraçãoa área financeira sentiu-se com todas as condições dos fatos pela CPI.de seguir o lema do Presidente da República: para a Mas por que o Presidente da República tem tan-área financeira tudo; a área financeira, os bancos, os to medo dessa apuração? Por que o Presidente dabanqueiros, os especuladores, os investidores es- República está fazendo esse esforço pessoal para di-trangeiros podem tudo. Eles não podem ter prejuízos, ficultá-Ia? Por que tem conversado a esse respeitonão podem correr riscos, devem ter lucros garantidos, com membros do Congresso? Por que S. Exll , queenquanto o povo, os trabalhadores não podem nada! não liga para o Congresso Nacional, que não conver-De tal maneira que isso possibilitou, deu condições sa com Líderes, que trata esta Casa de forma autori-concretas para todo esse desmando. tária, agora está fazendo rodadas e rodadas de cafés,

Sr. Presidente, minha impressão é a de que almoços, jantares etc? Por que tem tanto medo o Pre-essa situação, esse desmando, essa promiscuidade sidente da República de que esta CPI vá em frente?do Governo com o sistema financeiro não é responsa- Este é o grande questionamento. O que o povo brasi-bilidade exclusiva de alguns diretores do Banco Cen- leiro está pensando é que esse Presidente tem culpatraI. Isso tem uma base concreta em decisões políti- no cartório! Esse Presidente tem culpa no cartório! Secas centrais do Governo; isso tem base, repito, na po- não tivesse, seria o principal interessado em esclare-Iítica econômica do Ministério da Fazenda, da Presi- cer os fatos, punir os culpados e mostrar que essasdência da República. Por isso, a investigação tem de atitudes não são do seu Governo, e, sim, de pessoasprosseguir, e é justamente por isso que o Presidente do seu Governo - e vejam que são pessoas do prime-da República está orquestrando uma chamada "ope- iro escalão; o Banco Central é primeiro escalão do

Governo.ração abafa" para impedir a continuação da investiga-ção por parte da CPI. Em qualquer Governo, pessoas podem tomar

atitudes que não sejam condizentes com a política deO Presidente conseguiu convencer o Senador Governo e sair da linha, e quem é responsável pelo

Antonio Carlos Magalhães, que declarou convocar de Governo não pode permitir. Mas a atitude de S. Ex!! épróprio punho o Ministro da Fazenda para dar explica- contrária. A atitude do Presidente da República é noções sobre essa vergonha toda. O Presidente do sentido de violentar o Congresso, interferindo nosCongresso Nacional, que é conhecido por suas posi- seus trabalhos, tentando calar a CPI dos Bancos, exi-ções, nesse caso não tomou posição. S. Exª teve gindo relatórios parciais, a não-prorrogação do prazouma discussão com o Ministro das Comunicações e, da CPI após 120 dias de funcionamento, aposteriormente, o Presidente da República fez com não-convocação de "a" ou "b". S. Ex!l está interferindoque o Sr. Antonio Carlos Magalhães voltasse atrás. S. diretamente no processo legislativo.Exª não está falando mais nessa convocação, em Infelizmente, desta vez não tivemos a defesa documprir a palavra que empenhou publicamente de Congresso por parte de quem mais devia defendê-lo,que convocaria o Ministro Pedro Malan. O Sr. Antonio que é o Presidente do Congresso Nacional. Não tive-Carlos Magalhães teve essa discussão com o Minis- mos essa posição. Evidentemente, nós, Deputados etro Pimenta da Veiga, que disse que o Ministro Pedro Senadores, que temos independência, vamos protes-Malan não seria convocado. tar, não vamos aceitar isso. Exigimos a apuração dos

fatos, o prosseguimento dos trabalhos da CPI. A soci­edade brasileira está aplaudindo o papel da CPI dosBancos e o trabalho dos Senadores que estão empe­nhados na elucidação dos fatos. Os Senadores quesó estão ali para defender, para ser instrumento doGoverno, estes a população está vendo. Há Senado­res que estão empenhados em apurar os fatos e o fa-

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zem sem querer rotular "a" ou "b", o que é muito im- tro de inadimplentes, que é o CADIN - o SPC do Go-portante. verno. No entanto, isso nada vale para o banqueiro.

Conclamo o povo brasileiro, as entidades civis Não é só isso. O BNDES anunciou que está so-do nosso País, os sindicatos, para que também exi- correndo várias empresas que têm dívida no exterior.jam a apuração desses fatos. Não vamos aceitar que Isso não é uma coisa isolada de um Francisco Lopeso Presidente Fernando Henrique Cardoso interfira na da vida. Isso é política de governo, de favorecimentoCPI dos Bancos para impedir a apuração dessa orgia desse setor, aliás, um comprometimento até às vísce-financeira, desse cassino em que se transformou ras da cúpula do Governo, chegando ao Presidentenosso País. da Re~ública. .

Queremos que a CPI dos Bancos investigue os Agora, o Governo vai socorrer quem teve dívidabancos que tiveram lucros fabulosos quando da des- no exterior. Sabe quem teve dívida no exterior, Sr.valorização do real. A sociedade civil brasileira deve Presidente? Muitos bancos, até aqueles que tiveramter uma posição firme em contraposição à atitude do lucros fabulosos. Repito - os bancos que lucraram 10Presidente da República. ~ssa deve ser a nossa pos- bilhões, muitos vão ser socorridos porque tiveramtura. Devemos repudiar todo o esforço do Executivo prejuízos no: exterior. Eles, que ganharam fábulasno sentido de impedir a apuração desses fatos e, ao com a desvalorização, e a parte que perdeu, que estámesmo tempo, pressionar a sociedade brasileira. no exterior, serão socorridos pelo BNDES.

Quero destacar o importante papel da impren- Vejam, Srs. Deputados, a que nível chegamos.sa, que também tem investigado, colhido dadose ele- As pessoas que compraram eletrodomésticos, auto-mentos para que a CPI continue o seu trabalho. Este móveis pelo leasing - o Presidente da República di-é um dos papéis da imprensa brasileira, que já pres- zia que não ia desvalorizar o real e o povo brasileirotou relevantes serviços, por exemplo, quando da CPI acreditou, dívida em dólar, ÇJuando da desvalorizaçãodo Orçamento, na época do Collor. do real tiveram um prejuízo brutal, não estão conse-

Sr. Presidente, não podemos deixar que a CPI guindo honrar suas prestações, apesar do acordo dedos Bancos pare por aqui. Muito pelo contrário, ela jogar o saldo devedor para o final do pagamento, oestá apenas começando. Precisamos investigar que vai fazer com que o bem financiado passe a cus-como poucos bancos tiveram tantos lucros, justamen- tar muito mais.te quando o nosso povo está desempregado, não tem Repito, banqueiros ganham fábulas com infor-dinheiro para a educação, para a saúde; quando se mações privilegiadas, com a desvalorização da nossasacrificam aposentados, servidores públicos, idosos, moeda. E aquele que tem dívida no exterior porquedeficientes, crianças carentes em nome de um ajuste tomou muitos dólares emprestados a 5% de juros,fiscal. O País não tem nem execução orçamentária. para emprestar no Brasil a 30%, 40%, até 45%, agoraEsse "Brasil em Ação" é um Brasil sem ação. Tam- vai ser socorrido.bém não existem obras no Brasil; não há crédito para Então, são dois pesos e duas medidas. O Go-nossas empresas gerarem emprego na nossa econo- verno trata o povo brasileiro com menosprezo. Elemia. Enquanto todo mundo se sacrifica, enquanto há menospreza a inteligência, a auto-estima desse povo,crise no País, uma minoria, ou seja, alguns poucos que vive o problema do desemprego, enquanto privi-bancos ganham fábulas nessa ciranda financeira, legia banqueiros que ganharam fábulas com a desva-nessa orgia financeira, com informações privilegia- lorização do real. Estamos vivendo uma situação dedas, o que é crime, com o beneplácito do Governo. calamidade pública. Milhões de pais de família, que

Os trabalhos estão só começando. Temos de ir não têm o que pôr' em casa, desempregados, assis-muito além disso. Eu mesmo apresentei à CPI dos tem a essa generosidade do Governo com banquei-Bancos uma relação dos bancos inadimplentes. O ros, com investidores, com especuladores, com o ca-Banco Marka, por exemplo, está inscrito na dívida ati- pital de fora, com o FMI etc.va. O Ministério Públicoconseqüências. Se fosse um Isso tem de acabar, Sr. Presidente. Tenho cer-cidadão comum, quando está inscrito em dívida ativa, teza de que a CPI dos Bancos pode dar uma grandepor algum motivo às vezes até involuntário, ou seu contribuição, pondo a nu a concepção da política eco-nome estaria no SPC devia processar esse banco por nômica do Sr. Fernando Henrique Cardoso. Essa CPInão cumprir suas obrigações para com o Governo. No mostra claramente a podridão, a degeneração desseentanto, o fato de estar inscrito na dívida ativa, para o sistema, o favorecimento de meia dúzia de amigos dobanqueiro, não traz ou ele não poderia abrir um crediá- Presidente. Eles escolhem a quem serão doadasrio, uma conta bancária etc. O Governo tem um cadas- nossas empresas, construídas há anos pelo povo

19900 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

brasileiro. Forma-se um consórcio aqui, chama-se umamigo, um banqueiro de um amigo. "Essa não, por­que essa é 'telegangue'. Vamos entregar para esseaqui parte do patrimônio do Brasil". Enfim, isso trans­formou o Governo brasileiro em um advogado e de­fensor do interesse de fora do País, do capital finan­ceiro. Ele já perdeu o cC'ltrole da economia, que jáestá entregue ao FMI e ao Tesouro norte-americano.Isso é uma vergonha.

O Presidente Fernando Henrique Cardoso tinhade pedir desculpas ao povo brasileiro pelo que estáfazendo e ir para sua casa. O povo não merece essetipo de sofrimento, tanta vergonha, tudo o que estáacontecendo.

Por isso, a CPI dos Bancos tem de prosseguir.Tenho certeza de que os Senadores dignos deste

País continuarão investigando, mesmo contra o inte­resse do Governo.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Pedro Fernandes) ­

Vai-se passar ao horário de

VI- COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES

(Não há oradores inscritos)

VII - ENCERRAMENTO

O SR. PRESIDENTE (Pedro Fernandes) ­Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.

O SR. PRESIDENTE (Pedro Fernandes) ­Encerro sessão, convocando outra para a próximasegunda-feira, dia 10, às 14 horas.

AVISOSPROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTOO DE

EMENDAS OU RECURSOS

1- Emendas

Prazo de 5 sessões para apresentação de emendas(Art. 216, § 1° do Regimento Interno)

PROJETO DE RESOLUÇÃO:

N° 13/99 (NELSON MARCHEZAN) - que acrescentainciso ao art. 32 do Regimento Interno daCâmara dos Deputados, criando a Comissãode Saúde.

DECURSO: 3° DIAÚLTIMO DIA: 12-05-99

11- Recyrso

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DECOMISSÃO - ART. 24, 11

PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO:ART. 58, § 1°

INTERPOSiÇÃO DE RECURSO: ART. 58, § 3°combinado com ART. 132, § 2°

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO:

N° 719-A198 - (COMISSÃO DE CIÊNCIA ETECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA) - Aprova o ato que renova apermissão outorgada á Fundação NossaSenhora de Belém (Rádio Cultura), paraexplorar serviço de radiodifusão sonora emfreqüência modulada. na cidade deGuarapuava, Estado do Paraná.

DECURSO: 4° DIAÚLTIMO DI: 11-05-99

N° nO-A198 - (COMISSÃO DE CIÊNCIA ETECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA) - Aprova o ato que renova aconcessão outorgada á Sociedade RádioOliveira Ltda., para explorar serviço deradiodifusão sonora em onda média, na cidadede Oliveira. Estado de Minas Gerais.

DECURSO: 4° DIAÚLTIMO DI: 11-05-99

NO 721-A198 - (COMISSÃO DE CIÊNCIA ETECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA) - Aprova o ato que renova aconcessão outorgada á Rádio Central doTriângulo Mineiro Ltda.. para explorar serviçode radiodifusão sonora em onda média, nacidade de Monte Alegre de Minas, Estado deMinas Gerais.

DECURSO: 4° DIAÚLTIMO DI: 11-05-99

N° 722-A198 - (COMISSÃO DE CIÊNCIA ETECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA) • Aprova o ato constante doDecreto de 11 de junho de 1996, que renova aconcessão da Fundação Cultural eEducacional Bom Jesus, para explorar serviçode radiodifusâo sonora. em onda média, !;lacidade de Bom Jesus da Lapa, Estado daBahia.

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19901·

DECURSO: 4° DIAÚLTIMO DI: 11-05-99

N° 723·A/98 • (COMISSÃO DE CIÊNCIA ETECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA) • Aprova o ato que renova aconcessão outorgada a Rádio MarcelinoRamos Uda., para explorar serviço deradiodifussãó sonora em onda média, nacidade de Marcelino Ramos, Estado do RioGrande do Sul.

DECURSO: 4° DIAÚLTIMO DI: 11-05-99

N° 724·A/98 • (COMISSÃO DE CI~NCIA ETECNOLOGIA, COMUNICAÇAO EINFORMÁTICA) - Aprova o ato que renova apermissão outorgada à JPB _. EmpresaJornalística Ltda., para explorar serviço 'deradiodifusão sonora em freqüência modulada,na cidade de Lages, Estado de Santa Catarina.

DECUSRO: 3° DIAÚLTIMO DIA: 12-05-99

N° 725·A/98 • (COMISSÃO DE CI~NCIA ETECNOLOGIA, COMUNICAÇAO EINFORMÁTICA) - Aprova o ato constante doDecreto de 23 de setembro de 1997, querenova a concessão da Rádio Aurilândia Ltda.,para explorar serviço de radiodifusão sonoraem onda média, na cidade· de Nova Lima,Estado de Minas Gerais.

DECUSRO: 3° DIAÚLTIMO DIA: 12-05-99

N° ' 726·A/98 •. (COMISSÃO DE CIÊNCIA ETECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA) - Awova o ato que renova aconcessão outorgada à Sociedade; RádioFrutal , LtdÇl., para explorar serviço deradiodifusão sonora em' onda média, na cidadede Frutal, Estado de, Minas Gerais.

DECUSRO: 3° DIAÚLTIMO DIA: 12-05-99

N° 727·Al98 • (COMISSÃO DE CIÊNClA ETECNOLÇ>GIA, COMUNICAÇÃO' EINFORMATICA) - Aprova o ato que renova apermissão da FM· 100 Uda., para explorarserviço de radiodifusão sonora em freqüênciamodulada, na cidade de Anápolis, Estado deGoiás.

DECUSRO: 3° DIAÚLTIMO DIA: 12-05-99

N° 728-A/98 (COMISSÃO DE CIÊNCIA 'ETECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E 'INFORMÁTICA) - Aprova o ato que renova aconcessão outorgada à Rádio Iracema Uda.,para explorar serviço de radiodifusão sonoraem onda média, na cidade de Cunha Porã,Estado de Santa Catarina.

DECUSRO: 3° DIAÚLTIMO DIA: 12-05-99

N° 729·Al98 • (COMISSÃO DE CIÊNCIA ETECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA) - Aprova o ato que renova aconcessão da Rádio Cultura- de Bariri Ltda,,",para explorar serviço de radiodifusão sonoraem onda média, na cidade de Bariri, Estado deSão Paulo.

DECUSRO: 3° DIAÚLTIMO DIA: 12-05-99

N° nO-Al98 • (COMISSÃO DE CIÊNCIA' ETECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO' I EINFORMÁTICA) - Aprova o ato constante daPortaria nO 433, de 11 de setembro de 1997,que renova a permissão outorgada à RádioPiatã de Salvador Ltda., para explorar serviçode radiodifusão sonora em freqüência.modulada , na cidade de Salvador. Estado daBahia.

D..ECUSRO: 3° DIA

ÚLTIMO DIA: 12-05-99

N° 731-A/98 - (COMISSÃO DE CI~NCIA ETECNOLOGIA, COMUNICAÇ,AO EINFORMÁTICA) - Aprova d ato que renova aconcessão da Rádio Miriam Ltda., paraexplorar serviço de radiodifusão sonora .emonda média na cidade de Farroupilha, Estado

, ".,.. , ..!..

do Rio Grande do Sul.DECUSRO: 3° DIAÚLTIMO DIA: 12-05-99

N° 732-A/98 • (COMISSÃO ,DE CI~NCIA ETECNOLOGIA, COMUNICAÇAO EINFORMÁTICA) - Aprova o ato constante do I

Decreto de 2 de fevereiro de 1998, que renovaa concessão da Rádio 'Globo de São P.aulbLtda., para explorar serviço de ra<;iiodifusãosonora em onda curta, na cidade de SãoPaulo, Estado de São Pau,lo.

DECUSRO: 3° DIAÚLTIMO DIA: 12-05-99

19902 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

N° 733-A/98 - (COMISSÃO DE CI~NCIA ETECNOLOGIA, COMUNICAÇAO EINFORMÁTICA) - Aprova o ato que renova aconcessão outorgada à Rádio Cultura deCuritiba Ltda., para explorar serviço deradiodifusão sonora em onda média, na cidadede Curitiba, Estado do Paraná.

DECUSRO: 30 DIAÚLTIMO DIA: 12-05-99

N° 734-A/98 - (COMISSÃO DE CI~NCIA ETECNOLOGIA, COMUNICAÇAO EINFORMÁTICA) - Aprova o ato constante daPortaria n° 551, de 29 de outubro de 1997, querenova a permissão outorgada à RádioContinental de Francisco Beltrão Ltda., paraexplorar serviço de radiodifusão sonora emfreqüência modulada, na cidade de FranciscoBeltrão, Estado do Paraná.

DECUSRO: 30 DIAÚLTIMO DIA: 12-05-99

N0 735-A/98 • (COMISSÃO DE CI~NCIA ETECNOLOGIA, COMUNICAÇAO EINFORMÁTICA) - Aprova o ato que renova aconcessão outorgada à Rádio Tupã Ltda.,para explorar serviço de radiodifusão sonoraem onda média, na cidade de Tupã, Estado deSão Paulo.

DECUSRO: 30 DIA

ÚLTIMO DIA: 12-05-99

N° 736-A/98 • (COMISSÃO DE C'tENCIA ETECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA) - Aprova o ato que renova aconcessão outorgada à Ràdio Clube deCampo Belo Ltda., para explorar serviço deradiodifusão sonora em onda média, na cidadede Campo Belo, Estado de Minas Gerais.

DECUSRO: 30 DIAÚLTIMO DIA: 12-05~99

N° 738-A/98 • (COMISSÃO DE CIÊNCIA .ETECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO' EINFORMÁTICA) - Aprova o ato que renova apermissão outorgada à Rede Mineira de Rádioe TeleviSão Ltda., para explorar serviço deradiodifusão sonora em freqüência niodulai:ià,na cidade de Uberlândia, Estado de MinásGerais~

DECUSRO: 30 DIAÚLTIMO DIA: 12-05-99

N° 739-A/98 • (COMISSÃO DE CIÊNCIA ETECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA) - Aprova o ato que renova aconcessão outorgada à Rádio Araguaia Ltda.,para explorar serviço de radiodifusão sonoraem onda curta, na cidade de Goiânia, Estadode Goiás.

DECUSRO: 30 DIAÚLTIMO DIA: 12-05-99

N° 740-A/98 - (COMISSÃO DE CIÊNCIA ETECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA) - Aprova o ato que declaraperempta a concessão outorgada à BrumadoRadiodifusão Sertaneja Uda., para explorarserviço de radiodifusão sonora em onda média,na cidade de Brumado, Estado da Bahia.

DECUSRO: 30 DIAÚLTIMO DIA: 12-05-99

N° 741.A/98 - (COMISSÃO DE CIÊNCIA ETECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA) - Aprova o ato que renova aconcessão outorgada à Rádio Clube deGuaxupé Uda., para explorar serviço deradiodifusão sonora em onda média, na cidadede Guaxupé, Estado de Minas Gerais.

DECUSRO: 30 DIAÚLTIMO DIA: 12-05-99

N° 743-A/98 - (COMISSÃO DE CIÊNCIA ETECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA) - Aprova o ato que renova aconcessão da Televisão Capital Ltda., paraexplorar serviço de radiodifusão de sons eimagens na . cidade de Brasília, DistritoFederal.

DECUSRO: 30 DIAÚLTIMO DIA: 12-05-99

N° 744-A/98 - (COMISSÃO DE CIÊNCIA ETECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA) ~ Aprova o ato que retifica aconcessão da. TV Record de Rio Preto S/A.,para explorar serviço de radiodifusão de sons eimagens, na cidade de São José do Rio Preto,Estado de São Paulo.

DECUSRO: 30 DIAÚLTIMO DIA: 12"05-99

N° 745·A/98 -' (COMiSSÃO DE CIÊNCIA ETECNOLOGIA, ·COMUNICAÇÃO. EINFORMÁTICA) - Abrova o ato que outorgaconcessão à Fundâção Agripino Lima, paraexecutar serviço de .radiodifusão de sons e

Maio de 1999 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19903

imagens (televisão), na cidade de PresidentePrudente, Estado de São Paulo.

DECUSRO: 3° DIAÚLTIMO DIA: 12-05-99

1.2 COM PARECERES, QUANTO AO MÉRITO,CONTRÁRIOS (Art. 133)

PROJETO DE LEI:

N° 3.736/97 (SENADO FEDERAL) • Dispõe sobre aidentificação e publicação do estado deconservação das rodovias federais, e dá outrasprovidênicas.

ÚLTIMO DIA: 10-05-99

SUJEITO A DEVOLUÇÃO AO AUTOR, nos termosdo artigo 137, § 1° do RI. Prazo paraapresentação de recurso artigo 137, § 2° (05sessões). A seguinte proposição:

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR:

NO 15/99 (PAULO LIMA) - Regulamenta aconstituição orgânica e funcional das JuntaS'"Eleitorais.

ÚLTIMO DIA: 10-05-99

17

18

19

20

21

12:05 Inaldo Leitão12:30. Augusto Franco12:55 Fernando Coruja13:20 Paulo Mourão

2a-feira 15:00 Fernando Zuppo15:25 Luiz Sérgio15:50 Babá16:15 Sérgio Carvalho16:40 Gastão Vieira17:05 José Melo17:30 Marisa Serrano17:55 Sérgio Reis18:20 Antônio do Valle

3a-feira 15:00 Arthur Virgílio15:25 Mendes Ribeiro Filho

4a-feira 15:00 José Thomaz Nono15:25 Almerinda de Carvalhp

5a·feira 15:00 Romel Anizio15:25 Antonio Palocci

6a·feira 10:00 Luiz Antônio Fleury,10:2510:50, Nicias Ribeiro11 :15 Jaques Wagner11 :40 Arlindo Chinaglia12:05 Cabo Júlio12:30 Angela Guadagnin12:55 Jorge Khoury13:20 Eliseu Moura

RELAÇÃO DE DEPUTADOS INSCRITOS PARA OGRANDE EXPEDIENTE

• Maiodé 1999·

10 2i ·feira 15:00 G~rmano Rigotto15:25 Cesar Bandeira15:50 José Ronaldo16:15 Marcelo Déda16:40 Luiz Bittencourt17:05 Salvador Zimbaldi17:30 Geraldo Simões17:55 Alberto Fraga18:20 Pinheiro Landim

11 3i ·feira 15:00 Airton Cascavel15:25 Aroldo Cedraz

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIARE PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI

COM~h!::MENTAR N° 18, DE1999, QUE REGULA OARTIGO 163, INCISOS I, 11, 11I E IV, EOARTIGO

169 DA CONSTITUiÇÃO FEDERAL, DISPÕESOBRE PRINCípIOS FUNDAMENTAIS E NORMAS

GERAIS DE FINANÇAS PÚBLICAS EESTABELECE O REGIME DE GESTÃO FISCAL

RESPONSÁVEL, BEM ASSiM ÁLTERA A LEICOMPLEMENTAR N° 64, DE 18 DE MAIO DE 1990.PLP 0018/99 Autor: Poder Executivo

Presidente:1° Vice·Presidente:2° Vice-Presidente:3° Vice-Presidente:

12 4 i -feira 15:00 Armando Abílio15:25 Nice Lobão

13 5a-feira 15:00 Elcione Barbalho15:25 Antonio Cambraia

14 6a~feira 10:00 Fernando Ferro10:25 Paulo Kobayashi10:50. Joel de Hollanda11 :15. Luciano Castro11 :40 .. Bispo Rodrigues

Titulares

Betinho RosadoJoaquim FranciscoJosé RonaldoMor.eira FerreiraPedro PedrossianRubem MedinaZezé Perrella

PFL. Suplentes

Ciro NogueiraGervásio Silvalvanio Guerra

Nice LobãoPaulo Octávio

.Ronaldo.'Caiad.oSérgio Barc~I!Qs

19904 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

Bloco PSB,PC do B

PT

PMDB

PPB

6 vaga(s)

Eduardo PaesMaluly Netto

Pedro FernandesSilas Câmara

Aécio NevesAlberto Goldman

Antonio Carlos PannunzioArnaldo Madeira

Jutahy JuniorZulaiê Cobra

3 vaga(s)

Gilmar MachadoJosé Genoíno

Paulo DelgadoVirgílio Guimarães

PT

PPB

PMDB

PSDB

Jaime MartinsJairo AziJoel de Hol/andaPaes Landim

Alberto MourãoAntonio CambraiaNelson ProençaOsmar SerraglioPedro NovaisRenato Vianna

Aloysio'Nunes FerreiraArthur VirgílioBonifácio de AndradaJoão AlmeidaMareio FortesNelson Marchezan

Geraldo MagelaJoão PauloMarcelo DédaProfessor Luizinho

Arnaldo Faria de SáHerculano AnghinettiJosé Unhares

Maria LúciaMúcio Sá4 vaga(s)

Ben-hur FerreiraIara Bernardi

João CoserProfessor Luizinho

Aécio NevesAloysio Nunes Ferreira

André BenassiAyrton Xerêz

Mareio FortesRoberto Brant

PDT

Albérico CordeiroDuilio Pisaneschi

1 vaga(s)

Almir SáEdmar Moreira

Márcio Reinaldo MoreiraPTB

Luiz Salomão

Félix MendonçaMurilo Domingos

Eliseu MouraIberê FerreiraRoberto Balestra

PSDBAloízio SantosCustódio MattosLuiz Carlos HaulyRaimundo Gomes de MatosRoberto RochaYeda Crusius

Carlito MerssFernando MarroniGeraldo MagelaJoão Fassarella

Antonio CambraiaCarlos DungaCezar SchirmerGastão VieiraPedro NovaisSilas Brasileiro

25 33 -feira 15:00 Joaquim Francisco15:25 João Fassarella

26 43 ·feira 15:00 Wilson Santos15:25 Geovan Freitas

24 23 ·feira 15:00 Vanessa Grazziotin15:25 José Priante15:50 Marcos Afonso16:15 Sampaio Dória16:40 Dr. Benedito Dias17:05 Waldemir Moka17:30 Julio Semeghini17:55 Dino Fernandes18:20 Paulo Uma

PTBCaio Riela

Walfrido Mares GuiaPDT

Fernando GonçalvesLuiz Antonio Fleury

Agnelo Queiroz 1 vaga(s)Bloco PL,PST,PMN,PSD,PSL

Marcos Cintra Luciano BivarSecretário(a):Local:Telefones:

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ELABORARANTEPROJETO COM VISTAS À REFORMA DO

REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOSDEPUTADOS.

-Autor: PreSidentePresidente: De Velasco (PST)1° Vice-Presidente: Alberto Mourão (PMDB)2° Vice-Presidente: Professor Luizinho (PT)3° Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PPB)Relator: Aroldo Cedraz (PFL)

Titulares

Aroldo CedrazCesar BandeiraDarci Coelho

PFLSuplentes

Aracely de PaulaCiro Nogueira

Dr. Benedito Dias

27 53 -feira 15:00 João Magno15:25 Feu Rosa

28 63 ·feira 10:00 Osvaldo Reis10:25 Darcisio Perondi

Maio de 1999 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19905

Decurso: 19 diaÚltimo dia: 14/05/99

I - COMISSÕES PERMANENTES:'COMISSÃO DE AGRICULTURA E

pOLíTICA RURAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTODE EMENDAS (5 SESSÕES)

Projetos de Lei (art. 119, I e § 12)

PROJETO DE LEI NS! 1.166195' do Sr. Feu Rosa - que 'ins­titui o 'Programa de Apoio à Formação de Hortas Comunitá­rias' e dá outras providências' .RELATOR: Deputado ABELARDO LUPION

PROJETO DE LEI NIl2.041/96· do Sr. Jaime Martins - que"altera o artigo 2S! da Lei nll 8.629, de 25 de fevereiro de1993, que 'dispõe sobre a regulamentação dos disposit!vosrelativos à reforma agrária, previstos no Capítulo 111, TItuloVII, da Constituição Federal". (Apensados os PLs nlls2.042196,2.112196,2.284196 e 4.658198).RELATOR: Deputado MARCELO CASTRO

31

10:50 Almeida de Jesus11:15 Almir Sá11 :40 Coriolano Sales12:05 Osvaldo Biolchi12:30 Márcio Reinaldo Moreira12:55 Flávio Derzi13:20 Nair Xavier Lobo

2a.feira 15:00 Sílas Câmara15:25 Nilson Mourão15:50 Esther Grossí16:15 Paulo Octávio16:40 Márcio Matos17:05 Freire Júnior17:30 ArrIâlbcamKa"derReis17:55 Antônio Feijão18:20 Djalma Paes

PROJETO DE LEI NSI 3.524/97 • do Sr. Abelardo Lupion _que 'dispõe sobre a obrigatoriedade. quando da importa­ção de produtos agrícolas, de aquisição de uma parcela nomercado interno'.RELATOR: Deputado GIOVANNI QUEIROZ

PROJETO DE LEI N2 3.544/97 - do Sr. Antônio Jorge - que"dispõe sobre o pagamento do Imposto sobre a

Propriedade Territorial Rural • ITR com terras destinadas àreforma agrária". .RELATOR: Deputado NILTON CAPIXABA.

.PROJETO DE LEI N2 4.053/98 - do Sr. Paulo Lustosa - que'anistia e reescalona parte das dívidas oriundas dos finan­ciamentos aos rrtini e pequenos produtores rurais, da áreado Polígono das Secas". (Apensado o PL n2 4.501198) RE­LATOR: Deputado DANfLO DE CASTRO

PROJETO DE LEI N2 355/99 • do Sr. Airton Dipp - que 'dis­põe sobre a isenção de IPI nas aquisições de máquinasequipamentos e implementos agrícolas'. •RELATOR: Deputado CARLOS DUNGA

PROJETO DE LEI N2 380/99 -' do Sr. Bispo Wanderval ­que "altera os arts. 38 e 39 da Lei n2 9.433, de 8 de janeirode 1997 que 'institui a Política Nacional de Recursos Hídri­cos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recur­sos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Consti­tuição Federal e altera' o art. 12 da Lei nSl 8.001. de 13 demarço de 1990, que modificou a Lei n2 7.990, de 28 de de­zembro de 1989".RELATOR: Deputado PAULO BRAGA

PROJETO DE LEI NS! 4.895/99 - do Sr. Augusto Nardes ­que 'dispõe sobre a redução de débitos oriundos de opera­ções de crédito rural'.RELATOR: Deputado RONALDO CAIADO

Decurso: 2 9 diaÚltimo dia: 13/05/99

Substitutivo (art. 119, 11 e § 12)

A PROPOSiÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMEN­DAS A~RESENTADAS POR MEMBROS DESTA'COM/SSAO

19906 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

PROJETO DE LEI N2 450/95 - do Sr. Osvaldo Biolchi - que'altera a Lei n24.504, de 30 de novembro de 1964, a fim dedefinir as hipóteses de utilização dos Títulos da DívidaAgrária. conforme prevê o artigo 104 da Constituição Fede­ral' (Apensado o pL n21.389/95)RELATOR: Deputado NELSON MARQUEZELlI

COMISSÃO DA AMAZÔNIA EDEDESENVOLVIMENTO REGIONAL

A V I S OS

PROPOSIÇÕES SWElTAS A RECEBIMENTODE EMENDAS (5 SESSÕES)

Decurso: 2g diaÚltimo dia: 13/05/99

Projetos de Lei (art. 119, I e § 12, elc art. 166)

PROJETO DE LEI N2 2.359/96 - do Sr. Luciano Pizzatto ­que "dispõe sobre áreas de compensação da reserva legalprevista no artigo 16 da Lei n24.771, de 15 de setembro de'1965 - Código Florestal e suas modificações'.RELATOR: Deputado MARCOS AFONSO

Projetos de Lei (art. 119, Je § 12)

PROJETO DE LEI N2 16/99 - do Sr. Paulo Rocha - que 'dis­põe sobre a proteção da floresta natural primária na regiãoNorte e ao norte da região Centro-Oeste".RELATOR: Deputado JORGE COSTA

COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO EJUSTIÇA EDE REDAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES SUJEITAS A RECEBIMENTODE EMENDAS A PAR11R DE AMANHÃ (DIA11m5199)

Substitutivo (art. 119, /I e § 12 elc art. 166)

A PROPOSIÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMEN­DAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTACOMISSÃO

A - Da Análise da Constitucionalidade,Juridicidade e Mérito.

PROJETO DE LEI N2'4.728/98 - do Sr. José Machado - que'acrescenta parágrafo ao art. 37 da Lei n2 8.245, de 18 deoutubro de 1991".RELATOR: Deputado MARCOS ROLlM

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTODE EMENDAS (5 SESSÕES) .

Decurso: 19 diaÚltimo dia: 14/05/99

Projetos de Lei (art. 119, I e § 12 elc art. 166)

A - Da Análise da Constitucionalidade eJuridicidade (Art. 54, I)

PROJETO DE LEI N2 4.044-Al97 - do Senado Federal (PLS161/97) - que "dá nova redação ao art. 12 do Decreto-lei nll

1.040, de 21 de outubro de 1969, que dispõe sobre os con·selhos Federal e Regionais de Contabilidade, regula a elei­ção de seus membros e dá outras providências".RELATOR: Deputado VILMAR ROCHA.

Decurso: 5g diaÚltimo dia: 10/05/99

Projetos de Lei (art. 119, I e § 12 elc art. 166)

A - Da Análise da Constitucionalidade,Juridicidade e Mérito

PROJETO DE LEI Nll 2.959/97 - do Poder Executivo (MSC395/97) - que "dá nova redação ao art. 210 do Decreto-Iein2 3.689. de 3 de outubro de 1941 • Código de ProcessoPenal".RELATOR: Deputado MORONI TORGAN

PROJETO DE LEI N2 3.005/97 - do Sr. José Carlos Vieira ­que " dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Crimi­nais e dá outras providências". (Apensados os PLs NllS4.537/98 e 4.835/98)RELATOR: Deputado JUTAHY JUNIOR

PROJETO DE LEI N1l3.159-Al97 - do Senado Federal (PlSNll 102195) - que "altera dispositivos da Lei nll 7.210, de 11de julho de 1984 - Lei de Execução Penal, referentes a tra­tamento médico de presos".RELATOR: Deputado BISPO RODRIGUES

PROJETO DE LEI Nll 3.172-Al97 - do Senado Federal (PLSNll 279/95) - que "dispõe sobre o emprego do DocumentoÚnico de Transferência - DUT, o uso de instrumento de pro­curação e o prazo para transferência de veículos rodoviári­os automotores".RELATOR: Deputado ARY KARA

PROJETO DE LEI N2 3.174/97 • do Senado Federal (PLS144/96) - que "altera a Lei nll 5.700, de I II de setembro de1971. que dispõe sobre a forma e a apresentação dos Sím­bolos Nacionais e dá outras providências".RELATORA: Deputada NAIR XAVIER LOBO

Maio de 1999 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19907

B ~ Da Análise da Constitucionalidade eJuridicidade (art.54,1)

PROJETO DE LEI N2 3.057-B/97 - do Senado Federal (PLSNº 64/96) • que 'restringe a venda de esteróides ou peptí­deos anabolizantes e dá outras providências'.RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA

PROJETO DE LEI N2 3.164-B/97 - do Senado Federal (PLS221/96).- que 'determina o tombamento dos bens culturaisdas empresas incluídas no Programa Nacional deDesestatização' . .RELATOR: Deputado JOSÉ DIRCEU

PROJETO DE LEI Nº 3.188/97 - do Senado Federal (PLSNº 113/96) - que 'acrescenta artigo à Lei nº 8.069, de 13 dejulho de 1990, determinando o início imediato de investiga­ção de desaparecimento de criança e adolescente'.RELATOR: Deputado IBRAHIMABI-ACKEL

Decurso: 3º diaÚltimo dia: 12/05/99

Projetos de Lei (art. 119, I e § 1º c/c art. 166)

A - Da Análise da Constitucionalidade,Juridicidade e Mérito

PROJETO DE LEI N2 3.775/97 - do Senado Federal (PLSNº 173196) - que 'altera a Lei nº 1.579, de 18 de março de1952, que dispõe sobre as comissões parlamentares deinquérito".RELATOR: Deputado MUSSA DEMES

B - Da Análise da Constitucionalidade eJuridicidade (art.54,1)

PROJETO DE LEI N2 3.330-A/97 - da Mesa - que 'altera a. Lei nº 8.249, de 2 de junho de 1992, que "dispõe sobre assanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enri­quecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, empregoou função na administração pública direta, indireta ou fun­dacional e dá outras providências", e a Lei nº 8.730, de 10de novembro de 1993, que "estabelece a obrigatoriedadeda declaração de bens e rendas para o exercício de carogos, empregos e funções nos poderes Executivo, Legislati­vo e Judiciário, e dá outras providências".RELATOR: Deputado NEY LOPES

Projetos de Lei (art. 119, Je § 1º)

A - Da Análise da Constitucionalidade,Juridicidade e Mérito

PROJETO DE LEI N2 379/99 - da Sra. Iara Bemardi e doProfessor Luizinho • que ;altera a Lei nº 8.249, de 2 de ju­nho de 1992, que dispõé~obre as sanções aplicáveis aosagentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no

exercício de mandato, cargo emprego ou função na admí­nistração pública direta, indireta ou fundacional e dá outrasprovidências".RELATOR: Deputado RENATO VIANNA

COMISSÃO DE DEFESA DOCONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE E

MINORIAS

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTODE EMENDAS (5 SESSÕES)

Projetos de Lei (art. 119, I e §1!l)

Decurso: 4º diaÚltimo dia: 11/05/99

PROJETO DE LEI N2 164/99 - do Sr. Celso Russomanno -.que "estabelece limites aos aumentos de aluguéis nos ca­sos de contratos de locação de imóveis urbanos' e dá ou­tras providências".RELATOR: Deputado VITÓRIO MEDIOU

PROJETO DE LEI N2 237/99 - dos Srs. Ricardo Berzoini eWellington Dias - que "estabelece sanções administrativasàs instituições financeiras que pratiquem abusos ou infra­ções no atendimento ao usuário de serviços bancários".RELATOR: Deputado JOÃO MAGNO

PROJETO DE LEI Nº 265/99 • do Sr.Cunha Bueno - que'dispõe sobre "o ressarcimento a consumidores de eletnci­dade por ir'íterrupçãode suprimento, alterando o art. 62 daLei n28.987, de 13 de fevereiro de 1995".RELATOR: Deputado BADU PICANÇO

PROJETO DE LEI N2 272199 - do Sr. Enio Bacci - que "dis­põe sobre o funcionamento de lojas de conveniências econgêneres junto a postos de comercialização de combus­tíveis e dá outras providências".RELATOR: Deputado MARCOS AFONSO

PROJETO DE LEI N2 279199 - do Sr. Enio Bacci - que "dis­põe sobre a obrigatoriedade da fixação de cartazes orien­tando sobre falsificação de remédios, em farmácias e dro­garias e dá outras providências".RELATORA: Deputada ALCIONE ATHAYDE

Projetos de Lei (art. 119, I e §1!l, c/c art. 166)

PROJETO DE LEI N2140-A/95 - do Sr. Nestor Duarte - que'altera o artigo 46 da Lei n2 8.078, de 11 de setembro de199D, dispondo sobre a obrigatoriedade de contrato escritonas prestações de serviço por telefone". (Apensados osPL's n2s 873/95,1.651/96,1.817/96,1.900/96,2.028196 e

19908 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

2.087/96)RELATOR: Deputado LUIZ B1TTENCOURT

PROJETO DE LEI N2 1.024/95 - do Sr. Gilney Viana - que'altera o parágrafo 12do artigo 52 do Código de Defesa doConsumidor". (Apensados os PL's nºs 1.226/95, 1.371/95,1.395/95, 1.418196 e 1.452/96)RELATOR: Deputado PASTOR VALDECI

PROJETO DE LEI Nº 2.436-A196 - do Sr. Cunha Bueno ­que 'dispõe sobre a obrigatoriedade de as empresas de se­guros, de capitalização e entidades de previdência privadapublicarem a relação dos bens garantidores das provisõestécnicas".RELATOR: Deputado PAULO DE ALMEIDA

PROJETO DE LEI NQ 2.889/97 - do Sr. João Paulo Cunha·que 'proíbe a cobrança de estacionamento nos parquesprivativos em estabelecimentos comerciais e de prestaçãode serviços'. (Apensados os PL's nºs 3.467197, 3.351/97,3.356/97 e 3.552197)RELATOR: Deputado CELSO RUSSOMANNO

PROJETO DE LEI N2 3.328-A197 - do Sr. Femando Zuppo •que 'determina a instalação, nos veículos automotores, dedispositivo destinado ao armazenamento temporário de re·síduos gerados por seus ocupantes'.RELATOR: Deputado PASTOR VALDECI

PROJETO DE LEI N2 3.380/97 - da Sra. Dalila Figueiredo ­que 'altera o § 22do art. 32 da Lei n2 9.294, de 15 de julhode 1996, que dispõe sobre as restrições ao uso e à propa­ganda de produtos fumígeres, bebidas alcoólicas, medica­mentos, terapias e defensivos agrícolas, nos termos do § 42

do art. 220 da Constituição Federal'. (Apensados os PL'snºs 4.258/98. 4.333/98 e 4.680/98)RELATOR: Deputado LUIZ BITTENCOURT

PROJETO DE LEI N2 3.931/97 • do Sr. Inácio Arruda - que'obriga as locadoras de automóveis a oferecerem, a seusclientes, seguros dos veículos locados'.RELATOR: Deputado EUNíCIO OLIVEIRA

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTOURBANO E INTERIOR

AVISOS

PROPOSIÇÕES SWEfTAS A RECEBIMENTODE EMENDAS, A PARTIR DE AMANHÃ (DIA11~)

Projeto de Lei (art.119,1 e § 12)

PROJETO DE LEI N2 334/99 - do Sr. Pedro Fernandes •que 'dá nova redação ao inciso I do art. 52 e acrescenta §3º ao art. 16 da Lei nº 7.827, de 27 de setembro 1989. e dáoutras providências'.RELATOR: Deputado CELSO GIGILJO

PROJETO DE LEI Nº 477/99 - do Sr. Bispo Rodrigues· que'dispõe sobre a obrigatoriedade de plantio de árvores nati­vas de cada região, em especial aquelas ameaçadas deextinção, na forma que especifica, e dá outrasprovidências' .RELATOR: Deputado BARBOSA NETO

PROPOSIçõES SWElTAS A RECEBIMENTODE EMENDAS ( 5 SESSÕES)

Decurso: 4!l diaÚltimo dia: 11/05/99

Projeto de Lei (art.119,J e § 19, c/c art. 166)

PROJETO DE LEI Nº 3.321/97 • do Sr. Basílio Villani - que'dispõe sobre imóveis para locação social, estabelece nor·mas de procedimento e dá outras providências'.RELATOR: Deputado DA. HELENO

PROJETO DE LEI N2 3.909/97 - do Sr. Inácio Arruda - que'dispõe sobre a obrigatoriedade de indenização por atrasona entrega de imóvel em construção'.RELATOR: Deputado SÉRGIO NOVAIS

PROJETO DE LEI N2 4.444/98 • da Sra. Laura Carneiro ­que 'dispõe sobre o licenciamento de obras de construçãode unidades multifamiliares ou comerciais'.RELATOR: Deputado SÉRGIO BARCELLOS

Substitutivo (art.119,JI e § 12)

A PROPOSIÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMEN­DAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTACOMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.340/98 - do Sr. Márcio Fortes - que'dispõe sobre o estabelecimento do responsável por danose prejuízos provocados pela má execução das obras decontrução civil, sobre a obrigatoriedàde do 'habite-H' e dáoutras providências'.RELATOR: Deputado JOÃO SAMPAIO

COMISSÃO DE ECONOMIA,INDÚSTRIA ECOMÉRCIO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTODE EMENDAS (5 SESSÕES)

Decurso: 3!l diaÚltimo dia: 12/05/99

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA OOS DEPUTADOS Sábado 8 19909

A PROPOSiÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMEN­DAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTACOMISSÃO

Projetos de Lei (art. 119, 11 e § 12)

PROJETO DE LEI N2 4.713/94 • do Senado Federal (PLS .n2392191), que 'dispõe sobre a participação dos emprega­dos nos lucros das empresas locadoras de mão-de-obra'.RELATOR: Deputado CLEMENTINO COELHO

COMISSÃO DE FINANÇAS ETRIBUTAÇÃO

AV I S OS

PROPOSIÇÕES SWEITAS A RECEBIMENTODE EMENDAS, A PAR11R DE AMANHÃ (DIA11m5199)

Projetos de Lei (art. 119, I e§ 1, c/c art. 166)

A - Da Análise da Adequação Financeira eOrçamentária (art. 54, 11):

PROJETO DE LEI N2 153-A/95 • do Sr. Roberto Rocha ­que 'altera a redação do artigo 66 da Lei n28.213, de 24 dejulho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefíciosda Previdência Social'. (Apensados os PLs n2s 644/95,746/95, 946/95, 1.101/95, 1.774/96, 2.222196, 2.267/96,2.404/96 e 2.780/97)RELATOR: Deputado CORIOLANO SALES

B - Da Análise da Adequação Financeira eOrçamentária e Mérito:

PRqJETO DE LEI N2 4.101/89 - do Sr. Paulo Paim - que'dispõe sobre a transferência de imóveis financiados peloSistema Financeiro de Habitação e dá outras providências'.(Apensados os PLs n2s 5.089/90, 5.237/90, 6.038190,281/91, 386191, 3.606193, 420191, 2.152191, 728191,737/91, 2.976/92, 742191, 895/91, 984191, 994191,1.102191, 1.126/91, 2.534/92, 1~282191, 2.003/91, 2.878192,2.977/92, 1.309/91, 1.924/91, 1.941/91, 2.105/91, 2.641/92,2.660/92, 2.799/92, 3.320/92, 3.340/92, 3.562193, 3.431/97,756195, 3.128192, 4.024/93 e 3.560/93)RELATOR: Deputado EVILÁSIO FARIAS

PROJETO DE LEI N2749/91 - do Sr. Chico Vigilante - que'isenta do Imposto de Renda a gratificaçãonatalina·.(Apensado o P!- n2 3.927/97)RELATOR: Deputado FELlX MENDONÇA

PROJETO DE LEI N2 3.406/92 - do Sr. Paulo Paim - que'acrescenta parágrafo ao artigo 38 da Lei n2 4.595, de 31de dezembro de 1964, que dispõe sobre a Política e as Ins­tituições monetárias, ba~cárias e creditícias, cria o

Conselho Monetário Nacional e dá outras providências'.(Apensado o PL n2 1.10'7/95)RELATOR: Deputado ANTONIO KANDIR

PROJETO DE LEI N2 050-Al95 - da Sra. Rita Camata - que'altera a Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983. que 'dispõesobre a segurança para estabelecimentos financeiros, esta·belece normas para constituição e funcionamento das em­presas particulares que exploram serviços de vigilância ede transporte de valores, e dá outras providências'. (Apen­sados os PLs n2s 1.245/95, 1.334/95, 1.432196 e 1.502196)RELATOR: Deputado MAX ROSENMANN

PROJETO DE LEI N2 1.437/96 - do Sr. Silas Brasileiro ­que 'altera o aprazamento das multas de mora por atrasono pagamento de tributos arrecadados pela Secretaria daReceita Federal'. (Apensados os PLs nºs 2.172196,2.405/96, 2.505/96, 2.541/96, 2.674/96, 2.149/96, 205/99,2342196, 2.495/96, 2.512196 e 2.522196)RELATOR: Deputado MILTON MONTI

PROJETO DE LEI Nº 1.447-Al96 - do Sr. Nicias Ribeiro ­que 'altera a Lei n28.167, de 16 de janeiro de 1991, que al­tera a legislação do imposto sobre a renda relativa a incen­tivos fiscais, estabelece novas condições operacionais dosFundos de Investimentos Regionais e dá outras providênci­as'. (Apensado o PL n2 1.653/96)RELATOR: Deputado MILTON TEMER

PROJETO DE LEI N2 1.532196 - do Sr. Waidomiro Fiora­vante - que 'estabelece regras para a renegociação e alon­gamento das dívidas das microempresas e dá outras provi­dências·. (Apensados os PLs n2s 1.897/96 e 2.321/96)RELATOR: Deputado ANTONIO CAMBRAIA

PROJETO DE LEI N2 1.865-Al96 - do Sr. Luiz Fernando ­que 'dispõe sobre tarifas bancárias e multas contratuais co­bradas a aposentados, pensionistas e beneficiários'.(Apensado o PL nº 2.326/96)RELATOR: Deputado MAX ROSENMANN

PROJETO DE LEI N2 1.890/96 - do Sr. Lima Netto - que'altera a redação de dispositivos da Lei nQ 8.989, de 24 defevereiro de 1995, que dispõe sobre isenção do Impostosobre Produtos Industrializados (IPI) na aquisição de auto­móveis para utilização no transporte autônomo de passa­geiros, bem como por pessoas portadoras de deficiência fí­sica e aos destinados ao transporte escolar, e dá outrasprovidências'. (Apensados os PLs n2s 2.215/96, 2.216/96,2.809/97, 3.811/97, 3.882197, 3.884/97,3.908/97, 3.918/97,3.944/97,4.310/98 e 4.019/97)RELATOR: Deputado MANOEL CASTRO

PROJETO DE LEI Nº 2.736-Al97 - do Sr. Wigberto Tartuce- que 'dispõe sobre os guichês de caixa nas agências ban­cárias·. (Apensado o PL n23.484/97)RELATOR: Deputado LUIZ SALOMAO

PROJETO DE LEI N2 3.787-Al97 - do Sr. Padre Roque ­que 'altera o inciso V e suprime o inciso XIII do art. 9º daLei n2 9.317, de 5 de dezembro de 1996, que institui o Sis­tema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições

19910 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte ­SIMPLES'. (Apensados os PLs n2s 3.840/97, 3.929/97,4.304/98, 4.326/98, 4.336/98, 4.375/98,4.526/98, 4.616/98e 4.727/98)RELJ1.TOR: Deputado MARCOS CINTRA

PROJETO DE LEI N2 105/99 - do Sra. Maria Elvira - que'dispõe sobre o pagamento de débitos fiscais com bemimóvel'.RELJ1.TOR: Deputado CORIOLJ1.NO SALES

PROJETO DE LEI N2 240/99 - do Sr. Professor Luizinho •que 'acrescenta dispositivo à Lei n2 6.194, de 19 de de·zembro de 1974, para obrigar a divulgação do seguro obri­gatório DPVAT aos segurados'.RELJ1.TOR: Deputado FÉLIX MENDONÇA

COMISSÃO DE MINAS EENERGIA

AVISOS

PROPOSiÇÕes EM FASE DE RECEBIMENTODE EMENDAS (5 SESSÕES)

Decurso: 19 diaÚltimo dia: 14/05/99

Projetos de Lei (art. 119, I e § 12, c/c art. 166)

PROJETO DE LEI N2 4.224/98 - do Sr. Aldo Rebelo - que'proíbe a instalação de bombas de auto-serviço nos postosde abastecimento de combustíveis e dá outrasprovidências.•RELJ1.TOR: Deputado SALATIEL CARVALHO

PROJETO DE LEI N2 4.630/98· da Sr!' Maria Elvira· que'toma obrigatória a implantação de escadas para peixesem barragens construídas em cursos d'água de domínio daUnião."RELJ1.TOR: Deputado PEDRO BITTENCOURT

PROJETO DE LEI N2 4.491/98· do Sr. Arnaldo Faria de Sá- que 'dispõe sobre o armazenamento de botijões de gásliquefeito de petróleo-GLP e dá outras providências."RELJ1.TOR: Deputado IVÂNIO GUERRA

Projetos de Lei (art. 119, I e § 19)

PROJETO DE LEI N2 3.009/97 • do Senado Federal - que'estabelece a obrigatoriedade da inclusão de eclusas e deequipamentos e procedimentos de proteção à fauna aquáti­ca dos cursos d'água, quando da construção debarragens."RELATOR: Deputado PEDRO BITTENCOURT

PROJETO DE LEI N2 345/99 - do Sr. Wilson Santos - que'proíbe a cobrança de taxa de religação por concessionári­as de distribuição de energia elétrica.'RELATOR: Deputado MARCOS LIMA

COMISSÃO DE RELAÇÕESEXTERIORES EDE DEFESA NACIONAL

AVISOS

PROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTODE EMENDAS (5 SESSÕES)

Decurso: 12 diaÚltimo dia: 14.5.99

Projetos de Lei (art. 119, I, e § 12, c/c art. 166)

PROJETO DE LEI W 4.057/98 - do Sr. Celso Russomanno- que 'acrescenta parágrafo ao art. 29 da Lei nQ 7.102, de20 de junho de 1983, a fim de tomar obrigatório o uso deinstrumentos de filmagem nos caixas eletrônicos'.RELJ1.TOR: Deputado WALDOMIRO FIORAVANTE

Projetos de Lei (art. 119, I, e § 1º)

PROJETO DE LEI W 187/99 - do Sr. Alberto Fraga - que'estabelece as condições de compra de armamento, muni­ção e equipamento pelas polícias federais, civis, militares ecorpos de bombeiros militares'.RELJ1.TOR: Deputado CORONEL GARCIA

PROJETO DE LEI W 445/99 - do Sr. Alberto Fraga - que'cria o Batalhão Universitário da Polícia Militar do DistritoFederal".RELJ1.TOR: Deputado JORGE WILSON

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIALEFAMíLIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTODE EMENDAS (5 SESSÕES) .

Decurso: 19 diaÚltimo dia: 14/05/99

Projetos de Lei (art.,119, I e § 1º, ele art. 166)

PROJETO DE LEI W3.097/92 - do Sr. Augusto Carvalho ­que 'dispõe sobre a eleição de diretores de fundos de pen­são patrocinados por empresas. estatais e sociedades deeconomia mista·.~(-Apensados os PL's _nes 831/95 e4.077/98)RELJ1.TOR: Deputado ANTONIO, PALOCCI

.-;'PROJETO DE LEI N2202~A19~ ,.-do Sr. A9l'\~o Queiroz ­que 'dispõe sobre a cQaçãoCdos Consel~, Federal e

Maio de 1999 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19911

Régionais de Enfermagem e dá outras providências' .(Apensado o PL nll 539/95)RELATOR: Deputado DR. ROSINHA

PROJETO DE LEI Nll 2.529/96 - do Sr. Arnaldo Faria de Sá- que "revigora o artigo 100 da Lei nll 8.213, de 24 de julhode 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Pre­vidência Social, e dá outras providências, a fim de estabe­lecer a antecipação do pagamento de beneficios".RELATOR: Deputado EULER MORAES

Decurso: 2fl diaÚltimo dia: 13/05/99

Substitutivo (Art. 119, 11 e § 12)

AS PROPOSiÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃOEMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTACOMISSÃO.

PROJETO DE LEI Nll 2.891/97 - do Sr. Pedro Wilson - que"altera a Lei nll 9.425, de 24 de dezembro de 1996, que dis­põe sobre a concessão de pensão especial às vítimas doacidente nuclear ocorrido em Goiânia, Estado de Goiás"RELATORA: Deputada L1DIA QUINAN

PROJETO DE LEI Nll 3.055197 - do Senado Federal (PLSn1l 55196) • que 'altera o § 31l do art. 20 da Lei nll 8.742, de 7de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização daAssistência Social e dá outras providências". (Apensadosos PLs nlls 738195, 883195, 940195, 1.063/95, 1.123/95,1.143195,1.451/96, 1.4n/96, 1.519/96, 1.527/96, 1.743196,1.828196,2.057196,2.058196,2.151/96,2.706/97,2.712197,3.108197, 3.197197 e 3.459/97)RELATORA: Deputada ANGELA GUADAGNIN

Decurso: 39 diaÚltimo dia: 11/05199

Projetos de Lei (art. 119, I e § 12, elc art. 166)

PROJETO DE LEI NIl 505191 - do Sr. Paulo Paim· que "re­voga a alínea "I" do artigo 20 do Decreto-Lei nll 73, de 21de novembro de 1966, extinguindo o Seguro Obrigatório deVeículos Automotores." (Apensados os PL's nlls 727/95.1.316195, 1.330195, 2.640196, 3.871~7)RELATOR: Deputado VICENTE CAROPRESO

PROJETO DE LEI NIl 3.613193 • do Sr. Carlos Nelson - que"estabelece data mensal para pagamento dos proventos deaposentadoria e pensão que especifica". (Apensados osPL's nlls 1.600196, 1.964196, 3.407/97, 3.792197, 3.953197,3.986197 e 3.868197)RELATOR: Deputado SARAIVA FELIPE

PROJETO DE LEI NIl 525195 • do Sr. Augusto Viveiros ­que "dispõe sobre o acompanhamento de pacientes inter­nados em hospitais do Sistema Único de Saúde". (Apensa­dos os PL's nlls 1.205/95 e 4.612/98)RELATOR: Deputado MAGfllO MALTA

PROJETO DE LEI N2 637/95 - do Sr. Gonzaga Patriota ­que 'altera os artigos 128 e 130 da Lei nQ8.213, de 24 dejulho de 1991. que "dispõe sobre os Planos de Benefíciosda Previdência Social e dá outras providências"". (Apensa­dos os PL's n2s 871/95, 1.329/95, 1.879/96)RELATORA: Deputada LAURA CARNEIRO

PROJETO DE LEI N2 742-A/95 - do Sr. Nelson'Marchezan­que "dispõe sobre o. parcelamento de débitos com a Previ­dência Social e o FGTS, mediante retenção de parcela doFundo de Participação dos Municípios". (Apensados osPL's nlls 1.038/95, 1.415/96, 2.845/97 e 2.918/97)RELATOR: Deputado ENIO BACCI

PROJETO D,E LEI N2 1193/95 - do Sr. Jorge Anders - que"determina o'desconto de cinqüenta por cento (50%) na co­brança do valor de passagens' para idosos com mais desessenta anos, aposentados, pensionistas e ex-combaten­tes". (Apensados os PL's n2s 2.740/97, 3.475/97, 3.670/97,3.695/97,3.706/97, 4.316/98 e 4.644/98)RELATOR: Deputado VICENTE CAROPRESO

PROJETO DE LEI N2 1.294/95 - do Sr. Nilton Baiano - que"concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrializa­dos e do Imposto de Importação aos medicamentos. apare­Iho~ '2 equioarnentos adquiridos por pessoas portadoras dedeficle,lCic. 1I:>lca e dá outras providências". (Apensados osPL's n!!s 1.637/96 ,2.311/96, 3.849/97 e 4.759/98)RELATORA: Deputada ALMERINDA DE CARVALHO

PROJETO DE LEI N2 1.589/96 - do Sr. Jorge Anders - que"dispõe sobre a colocação de placas escritas em b.raile nosabrigos de passageiros de transportes coletivos urbanos.com indicação do percurso a ser realizado". (Apensado oPL n2 2.755/97)RELATOR: Deputado ENIO BACCI

PROJETO DE LEI N2 1.721-A/96 - da Sra. Teima de Souza- que "obriga os meios de comunicaçáo a fazer campanhapara encontrar crianças desaparecidas". (Apl?nsados osPL's n2s 2.128/96 e 2.193/96)RELATORA: Deputada TETE BEZERRA

PROJETO DE LEI N2 2.134/96 - do Sr. IIdemar Kussler ­que "dispõe sobre a classificação indicativa de programasde rádio e televisão, horários para a sua veiculação e defe­sa da pessoa e da família em relação a programas quecontrariem valores éticos e sociais, e dá outras providênci­as". (Apensados os PL's nQs 2.415/96,3.046/97,3.422197 e4.360/98)RELATOR: Deputado SERGIO CARVALHO

PROJETO DE LEI N2 2.283196 - do Sr. Uma Netto - que"determina que todas as pensões mantidas pela Previdên­cia Social sejam recalculadas com base no artigo 75 da Leinll 8.213, de 24 de julho de 1991". (Apensados os PL's nlls3.725/97 e 4.028197)RELATOR: Deputado URSICINO QUEIROZ

PROJETO DE LEI N2 2.286/96 - do Sr. Paulo Paim - que"permite a renúncia de aposentadoria proporcional por tem­po de serviço". (Apensados os PL's nlls 3.900/97 e

19912 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

4.743/98)RELATOR: Deputado URSICINO QUEIROZ

PROJETO DE LEI N2 2.426/96 - do Sr. Cunha Bueno· que'r~stabelece a dedutibilidade, para efeito da apuração dabase de cálculo do imposto de renda das pessoas físicas,das doações efetuadas às entidades de que trata o artigo12da Lei n2 3.830, de 25 de novembro de 1960'. (Apensa­dos os PL's n2s 3.284/97, 3.425/97,3.426/97 e 4.697/98)RELATOR: Deputado DARCíSIO PERONDI

PROJETO DE LEI N2 2.942/97 - do Sr. Eduardo Jorge - que'institui, no Sistema Único de Saúde· SUS, o Programa dePrevenção e Assistência Integral às pessoas portadoras dotraço falciforme e com anemia falciforme, e dá outras provi­dências·. (Apensado o PL n!l 4.008/97)RELATOR: Deputado JOSÉ UNHARES

PROJETO DE LEI N2 3.062/97 - do Sr. Valdir Colatto - que'altera a redação do inciso VIII, art. 30, da Lei nll 8.212, de24 de julho de 1991, para fixar limite de isenção de contri·buição para a Seguridade Social, no caso de construção re­sidencial unifamiliar destinada a uso próprio'. (Apensado oPL n23.327/97)RELATOR: Deputado JOSÉ UNHARES

PROJETO DE LEI N2 3.294/97 - do Sr. Euler Ribeiro - que'dispõe sobre a atualização dos benefícios mantidos pelaPrevidência Socia/·. (Apensados os PL's n2s 3.435/97,3.513/97,4.079/98 e 4.435/98)RELATORA: Deputada LÚCIA VÂNIA

PROJETO DE LEI N2 3.608/97 - do Sr. Augusto Nardes ­que 'altera o art. 18 da Lei n2 9.311, de 24 de outubro de1996, que institui a Contribuição Provisória sobre Movimen­tação ou Transmissão de Valores e Créditos e Direitos deNatureza Financeira - CPMF, e dá outras providências'.(Apensados os PL's n2s 3.689/97, 3.724/97, 4.353/98 e4.460198)RELATOR: Deputado PASTOR AMARILDO

PROJETO DE LEI N2 3.614/97 - do Sr. Luiz Alberto - que'estabelece a obrigatoriedade da identificação étnico-racialnos serviços de saúde públicos e privados'. (Apensado oPL n23.875/97)RELfl:.TOR: Deputado ARMANDO ABíuo

PROJETO DE LEI N2 3.859/97 - do Sr. Marquinho Chedid ­que 'isenta do imposto de renda os proventos de aposenta­dos idosos'. (Apensado o PL nll 4.633/98)RELATOR: Deputado ARMANDO ABiLlO

PROJETO DE LEI Nll 3.894/97 - do Sr. Elias Murad " que'dispõe sobre a venda e locação de fitas de vídeo com ce­nas de sexo explícito (Apensados os PL's nlls 223/99 e4.883/99) .RELATORA: Deputada LAURA CARNEIRO

PROJETO DE LEI N2 4.034197 - do Sr. Paulo Paim - que'altera dispositivos.dô art. 55 da Lei n2 8.213, de 24 de ju­lho de 1991'. (Apensado o PL nS! 4.106198)RELATOR: Deputado REMI TRINTA

PROJETO DE LEI N2 4.117/98 - do Sr. Celso Russomano­que 'dispõe sobre o acesso a ambientes de uso coletivo dedeficientes visuais acompanhados de cães adestrados(Apensados os PL's n2s 4.306/98,4.430/98 e 4.474/98)RELATOR: Deputado NllTON BAIANO

PROJETO DE LEI NS! 275/99 - do Sr. Enio Bacci - que 'ins­titui o exame 'check-up' anual gratuito. custeado pelo SUS,para pessoas a partir dos 50 anos de idade'.RELATOR: Deputado MARCONDES GADELHA

PROJETO DE LEI N2 4.891/99 - cJa-Sra. Zulaiê Cobra - que'altera a Lei nll 8.212, de 24 de julho de 1991, e a Lei n2

8.213, de 24 de julho de 1991, instituindo nova categoria desegurado obrigatório da Preyidência Social'.RELATOR: Deputado OSMANIO PEREIRA

Projetos de Lei (art. 119, I e § 12)

PROJETO DE LEI N217/99 - do Sr. Paulo Rocha - que 'dis­põe sobre a indenização à concubina, no caso de acidentedo trabalho do companheiro'.RELATOR: Deputado LAVOISIER MAIA

PROJETO DE LEI NS! 31/99 - do Sr. Paulo Rocha - que 'dánova redação ao inciso I do art. 2!l de Lei nll 8.287,.de 20 dedezembro de 1991, que dispõe sobre a concessão do be­nefício do seguro-desemprego a pescadores artesanaisdurante os períodos de defeso'.RELATOR: Deputado JORGE COSTA

PROJETO DE LEI N2 35/99 • do Sr. Paulo Rocha - que 'dis­põe sobre a obrigatoriedade de motéis, hotéis, pousadas,pensões e congêneres colocarem à disposição de seususuários preservativos e material educativo (cartazes, fol- •ders, panfletos e outros) sobre Doenças SexualmenteTransmissíveis-AIDS em suas dependências'.RELATOR: Deputado NILTON BAIANO

PROJETO DE LEI N2 108/99 - da Sra. Maria Elvira - que'altera o art. 101 da Lei nll 8.069, de 13 de julho de 1990­Estatuto da Criança e do Adolescente- determinando in­vestigação imediata em caso de desaparecimento de crian­ça e adolescente, e dá outras providências'.RELATORA: Deputada RITA CAMATA

PROJETO DE LEI Nll 137199 - do Sr. Edinho Araújo - que'dá nova redação aos arts. 37 e 69 da Lei nll 6.435. de1977, que dispõe sobre as entidades de previdênciaprivada'. .RELATOR: Deputado RAIMUNDO GOMES DE MATOS

PROJETO DE LEI Nll 138199 - do Sr. Edinho Araújo - que'altera dispositivos da Lei n26.435, de 15 de julho de 1977,e dá outras providências'.RELATOR: Deputado MARCOS DE JESUS

PROJETO DE LEI N2 140/99 - do Sr. Mareio Fortes - que'acresCenta parágrafo único à Lei nll 9.732, de 1998'.(Apensados os PL's nlls 141/99 e 142/99)RELATORA: Deputada UDIA QUINAN

Maio de 1999 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19913

PROJETO DE LEI N2 169/99 - do Sr. José Pimentel - que'concede isenção do Imposto de Importação e do Impostosobre Produtos Industrializados (IPI) incidentes sobre equi­pamentos e medicamentos destinados ao tratamento dediabetes".RELATOR: Deputado URSICINO QUEIROZ

PROJETO DE LEI N2 210/99 - do Sr. Enio Bacci - que 'ins­titui o exame gratuito de próstata, custeado pelo SUS'.RELATOR: Deputado CARLOS MOSCONI

PROJETO DE LEI N2 220/99 - do Sr. Pedro Valadares ­que "acrescenta incisos ao art. 473 da Consolidação dasLeis do Trabalho, para dispor sobre faltas justificadas emcasos de enfermidades de filho".RELATOR: Deputado DJALMA PAES

PROJETO DE LEI N2 224/99 - do Sr. Magno Malta - que'dispõe sobre a isenção de imposto de renda a aposenta­doria e pensionistas, na condição que especifica".RELATOR: Deputado ARMANDO ABíLlO

PROJETO DE LEI N2 246/99 - do Sr. Moreira Ferreira - que'exclui o salário-maternidade do teto de benefíciosprevidenciários".RELATORA: Deputada RITA CAMATA

PROJETO DE LEI N2 256/99 - da Sra. Luíza Erundina - que'acrescenta parágrafo ao art. 179 do Estatuto da Criança edo Adolescente'.RELATOR: Deputado DJALMA PAES

PROJETO DE LEI N2 261/99 - do Sr. Barbosa Neto - que'dispõe sobre a obrigatoriedade de inserção em etiquetas,de orientações impressas que versem sobre exames pre­ventivos do Câncer de Mama, Colo do Útero e de Próstatae dá outras providências".RELATORA: Deputada RITA CAMATA

PROJETO DE LEI N2 267/99 - da Sra. Rita Camata - que'dispõe sobre a instituição do dia 18 de maio como o DiaNacional de Combate ao Abuso Sexual de crianças eadolescentes'.RELATOR: Deputado JOSÉ UNHARES

COMISSÃO DE TRABALHO, DEADMINISTRAÇÃO ESERViÇO

PÚBLICO

AVISOS

PROPOSIçõES SWEITAS A RECEBIMENTODE EMENDAS (5 SESSÕES)" .

Decurso: 5º diaÚltimo'dia: 10/05/99

Projetos de Lei (arL119, I e § 12, ele art. 166)

PROJETO DE LEI N2 2.958/92 - do Sr. Roberto Jefferson·que "institui o Vale-Educação, para efeito do disposto noartigo 212, parágrafo 52, da Constituição Federal". (Apensa­dos os PL's n2s 4.820/94 e 209/95)RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS VIEIRA

PROJETO DE LEI N2 113-Al95 - do Sr. Odelmo Leão - que"acrescenta inciso I ao artigo 62 da Lei n2 8.171, de 17 dejaneiro de 1991, que dispõe sobre a política agrícola".RELATOR: Deputado EDUARDO CAMPOS

PROJETO DE LEI N2 694-Al95- - do Sr. Alberto Goldman ­que "institui as Diretrizes Nacionais do Transporte ColetivoUrbano e dá outras providências'. (Apensado o PL n2

1.974/96)RELATOR: Deputado JOVAIR ARANTES

PROJETO DE LEI N2 2.080/96 - do Ministério Público daUnião (MSC PGR n2 02196) - que 'dispõe sobre a criaçãodas Procuradorias da República nos Municípios de Franca,de Cascavel e de Volta Redonda, nos Estados de São Pau­lo, do Paraná e do Rio de Janeiro, e dá outrasprovidências' .RELATOR: Deputado VALDOMIRO MEGER

PROJETO DE LEI N2 2.844/97 - do Senado Federal (PL8n226/95) - que 'institui o Estatut:: ..os Garimpeiros e dá ou­tras providências'.RELATOR: Deputado PAULO ROCHA

PROJETO DE LEI N2 2.987/97 - do Sr. Jair Meneguelli ­que "dispõe sobre a suspensão temporária da obrigatorie­dade do pagamento de taxas, impostos, tarifas e financia­mentos públicos pelos trabalhadores desempregados'.(Apensado o PL n24.083/98) •RELATOR: Deputado PEDRO CORREA

PROJETO DE LEI N2 3.329/97 - do Sr. José Pimentel e ou­tros - que 'dispõe sobre a concessão do benefício Seguro­Desemprego ao produtor, parceiro, meeiro e arrendatáriorurais em períodos de safras frustradas'.RELATOR: Deputado JAIR MENEGUELLI

PROJETO DE LEI N2 3.648/97 - da Sra. Maria Elvira - que'dispõe sobre a aprovação em exame de aptidão psicológi­ca como requisito para o ingresso nos quadros dos órgãosde segurança pública e nas empresas privadas de seguran­ça e transporte de valores'.RELATOR: Deputado ZAIRE REZENDE

PROJETO DE LEI N2 4.296/98 - da Sra. Maria Elvira· que'dispõe sobre o exercício da profissão de Decorador e dáoutras providências'. .RE!.Â'rOR: Deputado MARCUS VICENTE

. '.-' , ..

PÂOJETd DE LEI N2 4.338/98 - do Sr. Severino Cavalcanti- que 'dispõe sobre o exercício da profissão de despachan­te aduaneiro e sobre a criação, organização e competênciado Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Des­p~ctiarÍteAduéneiro, é determina outras providências'.

'. RÊLATOR: Deputado HERCULANO ANGI:iINETTI

19914 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

PROJETO DE LEI N2 4.397/98 - do Tribunal Superior Elei­toral - que "dispõe sobre a criação de 11 (onze) FunçõesComissionadas, sendo uma nível 8 (oito), seis nível 5 (cin­co), duas nível 4 (quatro) e duas nível 3 (três), para a Se­cretaria de Informática do Tribunal Regional de SantaCatarina'.RELATOR: Deputado JOSE CARLOS VIEIRA

PROJETO DE LEI NQ 4.810/98 - do Sr. Luiz Mainardi - que'altera o art. 20 da Lei n2 8.036, de 11 de maio de 1990,que dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Servi­ço e dá outras providências'.RELATOR: Deputado PAULO ROCHA

Projetos de Lei (art. 119, I e § 12)

PROJETO DE LEI N2 30/99 - do Sr. Paulo Rocha - que 'ins­titui o Programa de Alfabetização de Trabalhadores emEmpresas de Limpeza, Asseío e Conservação, o FundoNacional de Alfabetização de Trabalhadores em Empresasde Limpeza, Asseio e Conservação, e dá outrasprovidências' .RELATOR: Deputado WILSON BRAGA

PROJETO DE LEI N2 390/99 - do Senado Federal (PLS n291/98) - que 'institui o Conselho Federal do Secretariado·CFSEC e os Conselhos Regionais de Secretariado ­CRSEC; dispõe sobre a fiscalização do exercício profissio­nal e dá outras providências'.RELATOR: Deputado LUCIANO CASTRO

Decurso: 2º diaÚltimo dia: 13/05/99

Projetos de Lei (art. 119, I e § 12, elc art. 166)

PROJETO DE LEI W 2.836-A/92 - do Sr. Luciano Pizatto ­que 'dispõe sobre a instituição de Comissões Intemas deMeio Ambiente'.RELATOR: Deputado PEDRO EUGÊNIO

PROJETO DE LEI N° 3.658/93 - do Sr. Vittorio Medioli - que'dispõe sobre a participação das patrocinadoras que espe­cifica no custeio das entidades fechadas de previdência pri­vada". (Apensado o PL n° 3.730/93)RELATOR: Deputado ROBERTO ARGENTA

PROJETO DE LEI N2 3.886/93 - do Sr. José Anibal - que'regulamenta a profissão de empregado de edifícios e dáoutras providências'. (Apensados os PL's nOs 374195 e680195)RELATOR: Deputado PEDRO CORRÊA

PROJETO DE LEI N2 4.653/94 - do Sr. Paulo Paim - que'dispõe sobre a jornada de trabalho de 40 horas semanais'.[Apensados os PL's nOs 99195, 510195, 545195, 856195(3.101/97). 1.089/95 (2.026/96), 1.115/95 (2.985/97),2.270/96 (2.320/96, 2.425196), 2.334/96, 2.719197(3.129/97), 2.746197, 3.244197, 3.249197. 3.333197,3.439197,3.592197,3.851/97,3.948197 e 4.154198]RELATOR: Deputado MEDEI~OS

PROJETO DE LEI N° 252195 - do Sr. Ricardo Izar· que 'al­tera dispositivo da Lei n° 7.377, de 30 de setembro de1985, que dispõe sobre o exercício da profissão de Secre­tário e dá outras providências'.RELATOR: Deputado ENIVALDO RIBEIRO

PROJETO DE LEI N° 1.582196 - do Sr. Osmânio Pereira ­que 'dispõe sobre a instituição de entidades fechadas deprevidência complementar e manutenção de planos pelasFederações, Sindicatos e Associações Profissionais e dáoutras providências'. (Apensado o PL n° 2.366196)RELATOR: Deputado ROBERTO-ARGENTA

PROJETO DE LEI N2 3.752197 • do Sr. Arnaldo Faria de Sá- que 'cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionaisdos Despachantes e dá outras providências'.RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS VIEIRA

PROJETO DE LEI N° 4.545/98 • do Sr. Ode/mo Leão· que'dispõe sobre o recolhimento dos depósitos do FGTS e dáoutras providências' .RELATOR: Deputado ENIVALDO RIBEIRO

Projetos de Lei (art. 119, I e § 12)

PROJETO DE LEI N° 154199 - do Sr. Lamartine Posella •que 'dispõe sobre o incentivo fiscal concedido às empresasque empregam deficientes físicos'. _RELATOR: Deputado PEDRO CORREA

Decurso: 1º diaÚltimo dia: 14/05/99

Projetos de Lei (art. 119, I e § 12, elc art. 166)

PROJETO DE LEI N° 3.829/97 - do Sr. Arlindo Chinaglia ­que 'dispõe sobre a estabilidade provisória no emprego dotrabalhador cuja companheira estiver grávida'.RELATOR: Deputado MEDEIROS

PROJETO DE LEI N 4.816198 do Sr. M~ Rosenmann - que'dá nova redação ao art. 3° da Lei n° 6.321, de 1976, quedispõe sobre o Programa de Alimentação do Trabalhador'.RELATOR: Deputado LUCIANO CASTRO

Projetos de Lei (art. 119, I e § 12)

PROJETO DE LEI N° 88199 - do Sr. Alberto Fraga - que"dispõe sobre o serviço auxiliar e voluntário nas Polícias Mi­litares e Corpos de Bombeiros Militares'.RELATOR: Deputado VALDOMIRO MEGER

PROJETO DE LEI"N" 89199 - do Sr. Alberto Fraga - qúe"estabelece a organização dos Quadros nas instituições Mi­litares Estaduais e do Distrito Federal'.RELATOA: Deputado RICARDO NORONHA

PROJETO DE LEI N° 263199 - do Sr. Aloysio Nunes Ferrei­ra - que 'autoriza a criação dos Conselhos Federal e Regio­nais de Massoterapia e dá outras providências'.RELATOR: Deputado VALDOMIRO MEGER

Maio de 1999 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19915

COMISSÃO DE VIAÇÃO ETRANSPORTES

AVISOS

PROPOSIçõES SWElTAS A RECEBIMENTODE EMENDAS, A PAR11R DE AMANHÃ (DIA11tUi199)

Projetos de Lei (art. 119, I e § 12 , c/c art. 166)

PROJETO DE LEI N2 3.263-N97 - do Sr. Agnelo Queiroz·que "institui o passe estudantil no transporte público coleti­vo rodoviário interestadual".RELATOR: Deputado MÁRIO NEGROMONTE

PROJETO DE LEI N2 3.364/97 - do Sr. Cunha Bueno - que"regula o seguro facultativo de acidentes pessoais ofereci­do aos passageiros pelas empresas de transporte rodoviá·rio intermunicipal, interestadual e internacional".RELATOR: Deputado CHIQUINHO FEITOSA

Projetos de Lei (art. 119, I e § 19)

PROJETO DE LEI N2 389/99 • do Sr. Inaldo Leitão - que"acrescenta parágrafo ao art. 104 da Lei n2 9.503, de 23 desetembro de 1997, que instituiu o Código Brasileiro deTrânsito". RELATOR: Deputado MÚCIO SÁ

PROJETO DE LEI N2 402199 - do Sr. lnocênio Oliveira ­que "dispõe sobre alterações no texto da Lei nº 9.503. de23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro)"(apenso o PL n2474/99).RELATOR: Deputado JOSÉ CHAVES

PROJETO DE LEI N2 442199 - do Sr. Euler Morais - que "in­sere artigo no Capítulo XIX - dos Crimes de Trânsito da Lein29.503/97, que institui o Código de Trânsito Brasileiro'.RELATOR: Deputado LUis EDUARDO

PROJETO DE LEI N2 475/99 - do Sr. Femando Ferro - que"anistia os condutores multados por infração ao art. 112 doCódigo de Trânsito Brasileiro".RELATOR: Deputado ELlSEU RESENDE

PROJETO DE LEI Nº 480/99 - do Sr. Regis Cavalcante­que "altera o nome do Aeroporto Campo dos Palmares noEstado de Alagoas'.RELATOR: Deputado GLYCON TERRA PINTO

PROJETO DE LEI N2 537/99 - do Sr. Enio Bacci - que'isenta de pagamento de tarifa no transporte coletivo muni·cipal, intermunicipal e interestadual. os policiais militares.civis e guardas municipas e dá outras providências'.RELATOR: Deputado CHICO DA PRINCESA

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTODE EMENDAS (5 SESSÕES)

Decurso: 42 diaÚltimo dia: 11/05199

Substitutivo (art. 119,11 e § 12)

A PROPOSIÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMEN­DAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTACOMISSÃO

PROJETO DE LEI N2 147199 - do Sr. Ênio Bacci - que "alte­ra o art. 180~· "::"':':'0 Nacional de Trânsito".RELAT':Í1: Deputado ALOiZIO SANTOS

11- COMiSSÕeS TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIALPEC'S 203-A/95 E455-A/97

(APENSADA) - PROPRIEDADE DEEMPRESA JORNALíSTICA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTODE EMENDAS (10 SESSÕES)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO(Art. 202, § 32)

Decurso: 7!1 diaÚltimo dia: 12.05.99

PROPOSTA DE EMENDA Á CONSTITUiÇÃO N2 203-A, DE1995, que 'Dá nova redação ao parágrafo 12 do artigo 222da Constituição Federal, suplimindo-se o parágrafo 22 doreferido artigo, que trata da propriedade de empresas jorna­lísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens.(Apensada: PEC 455-A/97)RE:LATOR: Deputado HENRIQUE EDUARDO ALVES.

19916 Sábado 8 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

11I - COMISSÕES MISTAS

COMISSÃO MISTA DE PLANOS,ORÇAMENTOS PÚBLICOS E

FISCALIZAÇÃO

AVISOSPROPOSiÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTODE EMENDAS (15) DIAS

Decurso: 15 DIASÚltimo Dia: PRORROGADO ATÉ O DIA12/05/99.

PROJETO DE LEI NQ 02l99-CN, que "Dispõe sobre as dire­tri~es para a elaboração da Lei Orçamentaria para o exercí­cio de 2000 e dá outras providências.

NOTA:FORMULÁRIO PARA EMENDAS DISPONíVEL NASSECRETARIAS DAS COMISSÕES.HORÁRIO: DE 09:00 ÀS 12:00 E 13:30 ÀS 18:30

Para obter informações sobre a tramitação deproposições nas Comissões, ligue para osseguintes ramais:

CEDI/SINOPSE ----~----------.-----------------••• - 6846 a 6850DECOM/Coordenação de Comissões Permanentes -·7'~-----6892

Serviço de Comissões Especiais e Externas .. ·-------7052Serviço de CPls----------·--------------·...:-------7055

(Encerra-se a sessão às 12 horas e 10 minutos.)

COMISSÕESDISTRIBUiÇÃO DE PROJETOS

COMISSÃO DA AMAZÔNIA E DEDESENVOLVIMENTO REGIONAL

O Deputado Josué Bengtson, Presidente destaComissão, fez a seguinte:

Distribuição nS! 6/99

Em 7-5-99Ao Deputado JORGE COSTAProjeto de L~i nll 16/99 - Do Sr. Paulo Rocha­

que "dispõe sobre a proteção da floresta natural pri-

mária na região Norte e ao norte da região. Cen­tro-Oeste".

. Ao Deputado MARCOS AFONSOProjeto de Lei nll 2.359/96 - Do Sr. Luciano pjz­

.zatto - que "dispõe sobre áreas de compensação dareserva legal prevista no artigo 16 da Lei nº 4.771 , de15 de setembro de 1965 - Código Florestal e suasmodificações".

Sala da Comissão,~7de maio de 1999 - TércioMendonça Vilar, Secretário.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIACOMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

O Deputado Luiz Piauhylino, Presidente destaComissão, fez a seguinte:

Distribuição nS! 9/99

Em 7-5-99À Deputada ÂNGELA GUADAGNINProjeto de Decreto Legislativo nll 30/99 - Da

Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacio­nal - que "aprova o texto do Acordo de CooperaçãoTécnica, celebrado entre o Governo da República Fe­derativa do Brasil e o Governo da Jamaica, em Brasí­lia, em 28 de agosto de 1997".

Ao Deputado DA. HÉLIOProjeto de Lei nll 1.153/95 (Apenso ao PL nll

3.964/97) - Do Sr. Sérgio Arouca - que "regula­menta o inciso VII, do § 1ll do artigo 225, da Consti­tuição Federal, que estabelece procedimentospara o uso científico de animais, e dá outras provi­dências".

Projeto de Lei nll 2.811-A/97 (Apensos os PLSnlls 2.838/97,2.822/97,2.865/97,2.904/97,4.060/98e 4.319/98) - Do Sr. Salvador Zimbaldi - que "proíbeexperiências e clonagem de animais e seres huma­nos".

Ao Deputado EURípEDES MIRANDAProjeto de Lei nll 40/99 - Do Sr. Paulo Rocha ­

que "caracteriza, no âmbito da Lei nll 4.898, de 9 dede?embro de 1965, como abuso de autoridade, a ex­posição, sem autorização judicial, em veículos de co­municação social, daqueles submetidos à custódiapolicial".

. Ao Deputado JOSÉ CARLOS MARTINEZProjeto de Decreto Legislativo nll 58/99 - Da

Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Naci­onal- que "aprova o texto do Acordo sobre a Coope­ração na Pesquisa e nos Usos do Espaço Exteriorpara Fins Pacfficos, celabrado entre o Governo da

Maio de 1999 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 8 19917

República Federativa do Brasil e o Governo da Fe­deração da Rússia, em Brasília, em 21 de novembrode 1997".

Ao Deputado JÚLIO SEMEGHINIProjeto de Lei nQ5.947/85 - Do Senado Federal

- que "reestabelece princípios da Política Nacional deInformática instituídos pelo Projeto de Lei nQ10, de1984-CN, parcialmente vetado pelo Poder Executivo,ao promulgar a Lei nQ7.232, de 29 de outubro de1984".

Ao Deputado LAMARTINÊ POSELLAProjeto de Decreto Legislativo nQ783/99 - Da

Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacio­nal- que "aprova o texto do Acordo Básico de Coope­ração Científica, Técnica e Tecnológica, celebradoentre o Governo da Federação da Rússia, em Brasí­lia, em 21 de novembro de 1997".

Ao Deputado LUIZ MOREIRA .Projeto de Lei nQ4.549/98 - Do Sr. Salvador

Zimbaldi - que "concede anistia para o crime quemenciona".

Ao Deputado LUIZ RIBEIROProjeto de Lei nQ226/99_ Do Sr. Bispo Rodri­

gues - que "dispõe sobre a divulgação nos meios decomunicação de gravação telefônica clandestina e dáoutras providências".

Ao Deputado MALULY NETTOProjeto de Lei nQ5.942190 (Apenso o PL nQ3.767/89)

- Do Senado Federal - que "declara de utilidade pública osserviços de radioamador e de radiocidadão".

Ao Deputado MARCELO BARBIERIProjeto de Lei nQ3.779/97_ Do Senado Federal

- que "dispõe sobre o direito de resposta".Ao Deputado NEY LOPESProjeto de Decreto Legislativo nQ39/99 - Da Co­

missão de Relações Exteriores e de Defesa r<JacionaJ- que "aprova o texto do Quarto Protocolo ao AcordoGeral sobre o Comércio de Serviços, concluído emGenebra, em 15 de outubro de 1997".

Ao Deputado PEDRO IRUJOProjeto de Lei nQ2.525-0/92_ Do Sr. Cunha Bu­

eno - Substitutivo do Senado Federal ao Projeto deLei nQ2.525-C/92 - que "inclui os incisos X e XI no ar­tigo 4Qda Lei nQ8.389, de 30 de dezembro de 1991,que institui o Conselho de Comunicação Social" - Ma­ria Ivone do Espírito Santo, Secretária.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

A Deputada Yeda Cru.sius, Presidente destaComissão, fez a seguinte:

Distribuição nll 13/99

Em 7-5-99Ao Deputado ANTONIO CAMBRAIAProjeto de Lei nQ1.532196- Do Sr. WaIdomiro Fiora­

vante - que "estabelece regras para a renegççiação eaIon·g1illTlento das dívidas das microempresas edá~j)rovi­aências". (Apensados os PL nºS 1.897/96 e 2.321190)

Ao Deputado ANTONIO KANDIRAo Deputado CORIOLANDO SALES .Projeto de Lei nQ153-N95 - Do Sr. Roberto Ro­

cha - que "altera a redação do artigo 66 da Lei nQ

8.213, de 24 de julho de 1J~91, que dispõe sobre osPlanos de Be!1efícios da Previdência Social". (Apen­sados os PL nºs 644/95, 746/95, 946/95, 1.101/95,1.774/96, 2.222196, 2.267/96, 2.404/96 e 2.780/97).

Projeto de Lei nº 105/99 - Do Sra. Maria Elvira­que "dispõe sobre o pagamento de débitos fiscaiscom bem imóvel".

Ao Deputado EVILÁSIO FARIASProjeto de Lei nQ4.1 01/89 - Do Sr. Paulo Paim­

que "dispõe sobre a transfe~ência de imóveis financi­ados pelo Sistema Financeiro de Habitaçãp e dá 9u­tras providências". (Apensados os PL nQs 5.089/90,5.237/90, 6.038/90, 287/91, 386/91, 3.606/93,420/91, 2.152191, 728/91, 737/91, 2.976/92, 742/91,895/91, 984/91, 994/91, 1.102191, 1.126/91,2.534/92, 1.282191, 2.003/91, 2.878/92, 2.977/92,1.309/91, 1.924/91, 1.941/91, 2.105/91, 2.641/92,2.660/92, 2.799/92, 3.320/92, 3.340/92, 3.562193,3.431/97,756/95,3.128/92,4.024/93 e 3.560/93)

Ao Deputado FÉLIX MENDONÇAProjeto de Lei nº 749/91 - Do Sr. Chico Vig,ílante

- gue "isenta do Imposto de Renda a gratificaçao na­talina". (Apensado o PL nQ3.927/97)

Projeto de Lei nQ240/99 - Do Sr. Professor Lui­zinho - que "acrescenta dispositivo à Lei nQ6.194, de19 de dezembro de 1974, para obrigar a divulgaçãodo seguro obrigatório DPVAT aos segurados".

Ao Deputado LUIZ SALOMÃOProjeto de Lei nQ2.736-N97 - Do $r;Wigberto

Tartuce - que "dispõe sobre os guichês de càiXa-.n~~agências bancárias". (Apensado PL nQ 3.484/97),

Ao Deputado MANOEL CASTROProjeto de Lei nQ1.890/96 - Do Sr. Lima Netto­

que "altera a redação de dispositivo~ da Lei n~8.98.?,de 24 de fevereiro de 1995, que dispoe sobre Isençaodo Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) naaquisição de automóveis para utilização no transporteautônomo de passageiros, bem como por pessoasportadoras de deficiência física e aos destinados aotfa,nsporte escolar, e dá outras providências".

19918 Sábado 8 DIÁRIO DA cÂMARA DOS DEPUTADOS Maio de 1999

(Apensados os PL nSls 2.215/96, 2.216/96,2.809/97, 3.811/97, 3.882/97, / 3.884/97, 3.908/97,3.918/97, 3.944/97, 4.310/98 e 4.019/97)

Ao Deputado MARCOS CINTRAProjeto de lei n2 3.787-N97 - Do Sr. Padre Ro­

que - que "altera o inciso V e suprime o inciso XIII doart. 9S1 da lei nSl 9.317, de 5de dezembro de 1996 queinstituí o Sistema Integrado de Pagamento de Im'pos­tos e Contribuições das Microempresas e das Empre­sas de Pequeno Porte - SIMPLES". (Apensados osPl nºs 3.840/97, 3.929/97, 4.304/98, 4.326/98,4.336/98,4.375/98,4.526/98,4.616/98 e 4.727/98)

Ao Deputado MAX ROSENMANNProjeto de lei nSl 50-N95 - Da Sra. Rita Camata

- que "altera a lei nQ 7.102, de 20 de junho de 1983,que "dispõe sobre a segurança para estabelecimen­tos financeiros, estabelece normas para constituiçãoe funcionamento das empresas particulares que ex­ploram serviços de vigilância e de transporte de vaia­res, e dá outras providências". (Apensado os Pl nSls1.245/95, 1.334/95, 1.432/96 e 1.502/96)

Projeto de Lei nSl 1.865-N96 - Do Sr. Luiz Fer­nando - que "dispõe sobre tarifas bancárias e muitascontratuais cobradas a aposentados, pensionistas ebeneficiários".(Apensado o PL nSl 2.326/96)

Ao Deputado MILTON MONTIProjeto de Lei nQ 1.437/96- Do Sr. Silas Brasile­

iro - que "altera o aprazamento das multas de morapor atraso no pagamento de tributos arrecadadospela Secretaria da Receita Federal". (Apensados osPl nSls 2.172/96, 2.405/96, 2.505/96, 2.541/96,2.674/96, 2.149/96, 205/99, 234/96, 2.495/96,2.512/96 e 2.522/96).

Ao Deputado MILTON TEMERProjeto de Lei nSl 1.447-AI96 - Do Sr Nícias Ri­

beiro - que "altera a Lei nll 8.167, de 16 de janeiro de1991, que altera a legislação do Imposto sobre a Ren­da relativa a incentivos fisCàis, estabelece novas con­dições operacionais dos Fundos de Investimentos

Regionais e dá outras providências". (Apensado o PlnQ 1.653196).

Sala da Comissão, 7 de maio de 1999. - MariaLinda Magalhães, Secretária.

COMISSÃO DE TRABALHO,DE ADMINISTRAÇÃO E SERViÇO PÚBLICO

O Deputado José Múcio Monteiro, Presidenteda Comissão de Trabalho, de Administração e Servi­ço Público, fez a seguinte:

Distribuição n2 14199

Em 7-5-99Ao Deputado LUCIANO CASTROProjeto de Lei nQ 4.816/98 - Do Sr Max Rosen­

mann - que "dá nova redação ao art. 3Q da Lei nQ

6.321, de 1976, que dispõe sobre o Programa de Ali­mentação do Trabalhador".

Ao Deputado MEDEIROSProjeto de lei nQ 3.829197 - Do Sr Arlindo china- .

glia - que "dispõe sobre a estabilidade. provisória no

emprego do trabalhador cuja companheira estivergrávida".

Ao Deputado RICARDO NORONHAProjeto de Lei nQ 89199 - Do Sr Alberto Fraga­

que "estabelece a organização dos Quadros nasInstituições Militares Estaduais e do DistritoFederal".

Ao Deputado VALDOMIRO MEGERProjeto de lei nQ 88/99 - Do Sr Alberto Fraga ­

que "dispõe sobre o serviço auxiliar e voluntário nasPolícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares".

Projeto de lei nQ 263/99 - Do Sr. Aloysio NunesFerreira - que "autoriza a criação dos Conselhos Fe­deral e Regionais de Massoterapia e dá outras provi­dências".

Sala da Comissão, 7 de maio de 1999. - Ana­melia Ribeiro Correia de Araújo, Se.cretária.

(Biênio 1999/2000)

Presidente:MICHEL TEMER - PMDB - SP

1l! Vice-Presidente:HERÁCLITO FORTES - PFL - PI

2!l Vice-Presidente:SEVERINO CAVALCANTI- PPB - PE

1l!Secretário:UBIRATAN AGUIAR - PSDB - CE2l! secretário:NELSON TRAD - PTB - MS3l! secretário:JAQUES WAGNER - PT - BA4l! Secretário:EFRAIM MORAIS - PFL - PB

Suplentes de Secretário:GIOVANNI QUEIROZ- PDT - PA

2ll LUCIANO CASTRO - PSDB - RR

32 ZÉ.GOMES DA ROCHA - PMDB-GO

4l! GONZAGA PATRIOTA - PSB - PE

PDTLider: MIRO TEIXEIRA

PTBLíder: ROBERTO JEFFERSONj

Vice-Líderes:Walfrido Mares Guia (1 11 Vice)José Carlos EliasFernando GonçalvesEduardo Seabra

PARTIDOS, BLOCOS E RESPECTIVAS BANCADASBLOCO PARLAMENTAR

PFLLíder: INOCÊNCIO OLIVEIRA

Pauderney Avelino (1l! Vice) Abelardo LupionAldir Cabral Antônio GeraldoAracely de Paula Carlos Mellescesar Bandefra Cleuber CarneiroCouraci Sobrinho Francisco CoelhoEduardo Paes Lavoisier MaiaJosé Lourenço Manoel CastroMaluly Neto Ney LopesMarcondes Gadelha Paulo OctávioPaes Landim Pedro FemandesPaulo Magalhães Rubem MedinaPedro Bittencourt Santos FilhoRonaldo Caiado Werner WandererRubens Furlan Vilmar Rocha

PSDBLíder: AÉCIO NEVES

Padre RoqueProfessor LuizinhoValdeci OliveiraWalter Pinheiro

Vice-Líderes:Gerson PeresFetter JúniorNelson Meurer

Paulo RochaTeima de Souza

Virgílio Guimarães

PPBLíder: ODELMO LEÃO

Eurico MirandaHugo Biehl

Herculano Anghinetti

celso GiglioCaío Riela

IrisSimões

(PMDB)Líder: GEDDEL VIEIRA LIMA

PTLíder: JOSÉ GENOíNO

Ivan Paixão

Elton RohneltDarcísio Perondi

Bispo RodriguesPaulo José Gouvêa

Fernando CorujaJosé Roberto Batochio

Pompeu de MattosBloco (PSB, PC do B)

Lider: LUIZA ERUNDINA

LIDERANÇA DO GOVERNOLíder: ARNALDO MADEIRA

PPSLíder: JOÃO HERRMANN NETO

Vlce-Líderes:Ronaldo Cezar CoelhoDuilio PisaneschiRicardo Barros

Vlce-Líder:Regis Cavalcante

Vlce-Lidreres:Fernando Zuppo (1 2 Vice)Dr. HélioLuiz Salomão

Vlce-Líderes:Aldo Rabelo Pedro EugênioEduardo Campos Haroldo LimaClementino Coelho Givaldo Carimbão

Bloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)Lider: VALDEMAR COSTA NETO

Vice-Líderes:Marcos CintraCabo JúlioDe Velasco

Geraldo MagelaJoão CoserJoão Paulo

Marcos Rolim

Jutahy JúniorRicardo Ferraço

Sebastião MadeiraRommel Feijó

Saulo Pedrosa

Hélio CostaWaldemir Moka

Ricardo RiqueMendes Ribeiro Filho

João HenriqueEunício Oliveira

Tetê BezerraEdinho Araujo

Maria LúciaJoão Mendes

Vice-Líderes:Cezar SchirmerMilton MontiFernando DinizJosé ChavesHenrique Eduardo AlvesPedro NovaisPinheiro LandimJorge WilsonEuler MoraisAntônio do Valle

Vice-Líderes:Arlindo ChinagliaHenrique FontanaJoão FassarellaJosé Pimentel

Vice-Líder:Aloysio Nunes Ferreira (1l! Vice)Mareio FortesB.Sá 'Nelson OtochRoberto Rocha.Pedro Henry

PDT

Murilo DomingosOsvaldo Sobrinho

Agnaldo MunizCoriolano Sales

Enivaldo Ribeiro (PPB)

Bloco PSB, PCdoB

Giovanni QueirozPompeo de MattosSérgio Barros

Suplentes

COMISSÕES PERMANENTESCOMISSÃO DE AGRICULTURA Nelson Marquezelli

E pOLíTICA RURAL Nilton Capixaba

Presidente: Dilceu Sperafico (PPB)1g Vice-Presidente: Augusto Nardes (PPB)2g Vice-Presidente: Xico Graziano (PSDB)3g Vice-Presidente: Antônio Jorge (PFL)

Titulares

PSDB

Anivaldo Vale B.SáCarlos Batata Chiquinho FeitosaDanilo de Castro Julio SemeghiniLuis Carlos Heinze (PPB) Lidia QuinanOcIílio Balbinotti Luiz RibeiroPaulo José Gouvêa (PST) Nilo CoelhoSaulo Pedrosa Paulo KobayashiSérgio Reis Rubens Bueno (PPS)Xico Graziano Sérgio Carvalho

PT

Adão Pretto José PimentelGeraldo Simões Marcos AfonsoJoão Grandão Padre RoqueLuci Choinacki Paulo RochaNilson Mourão Valdeci Oliveira.Valdir Ganzer Wellington Dias

PPB

Almir Sá Airton CascavelAugusto Nardes F~tter JúniorDilceu Sperafico João Tota ,Hugo Biehl Jonival Lucas Junior .'Roberto Balestra Pastor Marildo

PTB

Helenildo Ri~iro (PSDB) Félix Mendonça

Suplentes

Átila LiraJoão Almeida

Lino RossiRafael Guerra

Roberto RochaRomeu Queiroz

3 vagas

Adauto PereiraElton Rohnelt

Francisco CoelhoGerson Grabielli

José MeloMedeiros

Ney LopesPaulderney Avelino

Paulo MagalhãesPaulo Octávio

Sérgio Barcel/os

Gastão VieiraGiovan Freitas

Luiz BittencourtMendes Ribeiro Filho

Ricardo Noronha5 vagas

PFL

PSDB

PMDB

Aldo Rebelo Clementino CoelhoRomel Anizio (PPB) Sérgio Guerra

Bloco PL, PST, PMN, PSD, PSL

Eujácio SimõesMarcos de Jesus

Francistônio PintoJosé PrianteLamartine PosellaMarçal FilhoMarcelo BarbieriMattos NascimentoNelson ProençaPastor JorgePedro IrujoPinheiro Landim

Alberto GoldmanJosé de AbreuJulio SemeghiniLuiz PiauhylinoLuiz RibeiroNarcio RodriguesPedro CanedoSalvador ZimbaldiSampaio Dória

Arolde de OliveiraCesar BandeiraCorauci SobrinhoJosé Mendonça BezerraJosé RochaLuiz MoreiraMaluly NettoPaulo MarinhoSantos FilhoSilasCâmaraVic Pires Franco

João CaldasLuiz Dantas

Secretário: Moizes Lobo da CunhaLocal: Anexo 11Telefones: 318-6916/6978/6979/6981

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA,COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

Presidente: Luiz Piauylino (PSDB)1g Vice-Presidente: Narcio Rodrigues (PSDB)2g Vice-Presidente: Lamartine PoseI/a (PMDB)3g Vice-Presidente: Robério Araújo (PPB)

Titulares

Alberto FragaEdinho Araujo

Igor AvelinoMilton Monti

Pinheiro Landim5 vagas

Betinho RosadoDarci Coelho

Gervásio SilvaJoaquim Francisco

José Múcio MonteiroJosé Rocha

Marcondes GadelhaPastor Reginaldo de Jesus

Werner WandererZezé Perrel/a

1 vaga

PFL

PMDB

Adauto Pereira (PFL)Carlos DungaConfúcio MouraMarcelo CastroMoacir MichelettoNelson Meurer (PPB)Silas BrasileiroThemístocles SampaioWaldemir MokaWilson Santos

Abelardo LupionAntônio JorgeCarlos Mel/esCleuber CarneiroFrancisco CoelhoJaime FernandesJoel de Hol/andaPaulo BragaRoberto PessoaRonaldo CaiadoZila Bezerra

PT

Almeida de Jesus (PL)BabáNelson PellegrinoPadre RoqueWalter Pinheiro1 vaga

PPB

Antonio Joaquim AraÚjoAugusto Franco (PSDB)Ricardo BarrosRobério AraújoYvonllton Gonçalves

PTB

IrisSimõesJosé carlos MartinezLino Rossi (PSDB)

POT

Agnaldo MunizDr. HélioEurípedes Miranda

Bloco PSB, pedoB

lédio Rosa Gustavo Fruet

Angela Guadagnin Inaldo Leitão Henrique Eduardo Alves

Antonio Pallocci Maria Lúcia Pedro Irujo

Esther Grossl Mendes Ribeiro Filho Pedro Novais

Femando Marroni Nair Xavier Lobo Themístocles Sampaio

Paulo Delgado Osmar Seragl/o 2 vagas

Pedro Wilson Renato Vianna

PSOB

Ary Kala Aloysio Nunes Ferreira Anivaldo Vale

Gerson Peres André Benassl Bonifácio de Andrada

José Janene Jutahy Júnior Franco Montoro

Paulo de Almeida Léo Alcântara João Leão

1 vaga Moronl Torgan Max RosenmannNelson Otoch Nelson MarchezanVicente Arruda Nicias Ribeiro

Albérico Cordeiro Zenaldo Coutinho Odílio BalbinottiMagno Malta Zulalê Cobra Salvador Zimbaldi

Walfrido Mares Guia PT

Antonio carlos Blscaia Dr. RosinhaLuiz Salomão Geraldo Magela José Genoíno

Vivaldo Barbosa José Dirceu José Machado1 vaga Marcelo Déda .NelSOn PeJiegrino

Marcos Rol/m Teima de SouzaWaldir Pires Waldomiro Fioravante

Bloco PL, PST, PMN, PSO, PSL

Bispo Wanderval Bispo RodriguesLincoln Portela Paulo José Gouvêa

Secretária: Maria Ivone do Espírito SantoLocal: Anexo 11, Sala 13-TTelefones: 318-6906 a 6908 Fax: 318-2143

COMISSÃO DE CONSTITUiÇÃO EJUSTiÇA E DE REDAÇAO

Presidente: José Carlos Aleluia (PFL)111 Vice-Presidente: Geovani Freitas (PMDB)211 Vice-Presidente: José Roberto Batochio (PDT)311 Vice-Presidente: Inaldo Leitão (PMDB)

Titulares Suplentes

PFL

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR,MEIO AMBIENTE E MINORIAS

Presidente: FlávIo Derzi (PMDB)111 Vice-Presidente: Luciano Plzzatto (PFL)2ll Vice-Presidente: eellO RU8lIOmanno (PPB)3Q Vice-Presidente: Paulo Baltazar (PSB)

Pompeo de Mattos2 vagas

Celso RussomimnoJair BolsonaroLuiz Femando

Roberto BalestraVadãoGomes

Femando GonçalvesNelson Marquezelli

1vaga

PTB

POT

PPB

caio RielaLuiz Antonio FleuryMussa Demes (PFL)

Ary KaraAugusto FariasEdmar MoreiraGerson PeresIbrahim Abl-Ackel

Femando CorujaJosé Roberto BatochLoRoland Lavigne (PFL)

Bloco PSB, PedoB

José Antonio Evllásio FariasSérgio Miranda Gonzaga Patriota

Bloco PL, PST, PMN, PSD, PSL

Bispo Rodrigues Bispo WandervalLuciano Blvar Paes Landim (PFL)

Secretário: Sérgio Sampaio Contreiras de AlmeidaLocal: Anexo 11Telefones: 318-6922 a 318-6925

Sérgio Miranda1 vaga

Átila LinsBenedito Dias

Claudio CajadoCorauci Sobrinho

Jairo CameiroJosé RonaldoLuis BarbosaMaluly Netto

Paulo MarinhoRaimundo Santos

Vic Pires Franco

Antônio do ValleCleonâncio Fonseca

Femando Diniz

PMDB

Givaldo CarimbãoLuiz Erundina

Antônio Carlos Konder ReisCiro NogueiraDarci CoelhoEduardo PaesJaime MartinsJosé Carlos AleluiaMoreira FerreiraNey LopesPaulo MagalhãesRicardo FiuzaVllmar Rocha

Cezar 5chirmerFreire JúniorGeovan Freitas

SUplentes PMDB

Barbosa Neto Ana catarina

Aroldo Cedraz Gustavo Fruet Armando AbRio

Ciro Nogueira JoãoMende6 Euler Morais

Jaime Fernandes Valdeci Oliveira (PT) Nelson Proença

Laura carneiro 1 vagas Renato Vianna

Pedro Pedrossian PSDB

Adolfo Marinho Ademir Lucas

Jorge Tadeu Mudalen Oino Fernandes carlos MosconiOr. Helena José de AbreuJosé Borba João castelo JuquinhaMoacir Micheletto

Nair Xavier LoboRonaldo Cezar Coelho Manoel saiviano

Philemon Rodrigues PT

Iara Bernardi João Coser

Alberto GoldmannMárcio Matos Nilmário Miranda

Alofzio santosProfessor Luizinho Valdir Ganzer

Antonio Feijão PPB

Maria Abadia Maria do carmo Lara (PT) Eliseu MouraMarinha Raupp Sérgio Novais (PSB) Ricardo Izar

Telmo Kirst Simão Sessim

Arlindo' Chinaglia PTBFernandoFerro Celso Gigllo Albérico Cordeiro

João PauloPDT

João sampaio Sérgio BarrosAlcione Athayde

Bloco PSB, PCcIoBNelo RodolfoPaulo de Almeida Inácio Arruda Paulo Baltazar

Bloco PL, PST, PMN, PSD, PSL

Bloco PL, PST, PMN, PSDB, PSL

Pastor Valdeci Ronaldo Vasconcellos

Secretário: Arenilton Araruna de AlmeidaLocal: Anexo 11Telefones: 318-6929 a 6935 Fax: 318-2146

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTOURBANO E INTERIOR

Presidente: Inácio Arruda (PedoB)1Il Vice-Presidente: Sérgio Novais (PSB)211 Vice-Presidente: Celso Gigllo (PTB)311 Vice-Presidente: Gustavo Fruet (PMDB)

TRulares Suplentes

PFL

1 vaga(s) Remi Trinta

Secretário(a):Jorge Henrique cartaxo de ArrudaLocal: Anexo li, piso superior, sala 184-CTelefones: 318-7072 e 318-7073 Fax: 318-2147

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOSPresidente: Nilmário Miranda (PT)111 Vice-Presidente: Nelson Pellegrino (PT)211 Vice-Presidente: AgneIo QueIroz (PCdoB)311 Vice-Presidente: Neuton Uma (POT)

TRu~~ Sup~tes

PFL

TItulares

PFL

Expedito JúniorLuciano PizzattoPastor Reginaldo de Jesus2 vagas

PMDB

Eunfcio OliveiraFernando Gabeira (PV) '.Flávio DerziJorge Tadeu MudalenLuiz Bitencourt

PSDB

Badu PicançoFátima PelaesMurilo DomingosSebastião MadeiraVitorio Medioli

PT

Ben-Hur FerreiraJoão MagnoMarcos Afonso

PPB

Celso RussomannoMárcio Bittar (PPS)Ricardo Izar

PTB

Regis cavalcante (PPS)

PDT

Fernando Zuppo

Bloco PSB, PCdoB

Paulo Baltazar

Costa FerreiraMauro FecuryPedro FernandesRaimundo SantosSérgio Barcellos

Duilio Pisaneschi

Fernando Coruja

Inácio Arruda

Cesar BandeiraEduardo Paes

Ildefonço CordeiroRoberto Pessoa

ZilaBezerra

Marcondes GadelhaNice LobãoPastor Reglnaldo de JesusSIIas CâmaraVilmarRocha

Alberto FragaRicardo NoronhaRita camata2 vagas

Badu PicançoEduardo BarboSaFátima Pelaes

PMDB

PSDB

Jaime MartinsLaura carneiroRoland Lavigne

ZilaBezerra1 vagas

Elcione BarbalhoEunfcio Oliveira

3 vagas

Aloysio Nunes FerreiraOanilo de castro

Fernando Gabeira (PV)

PDT

Neuton Lima Eber Silva

Bloco I'SB, PCdoB

Agnelo Queiroz José Antonio

Bloco PL, PST, PMN, PSD, PSL

Cabo Júlio De Velasco

Secretário(a): Márcio Marques de AraújoLocal: Anexo 11, SalaTelefone: 318-8285 Fax: 318·2170

COMISSÃO DE ECONOMIAINDÚSTRV\ E COMÉRCIO

Presidente: Aloizio Mercadante (PT)12 Vice-Presidente: José Machado (PT)22 Vice-Presidente: Francisco Garcili (PFL)32 Vice-Presidente: Emerson Kapaz (PSDB)

Titulares Suplentes

PFL

Bloco PSB, PCdoB

Clementino Coelho Givaldo Carimbão

Bloco PL, PST, PMN, PSD, PSL

Ronaldo Vasconcellos Luiz Dantas

Secretário: José I,Jmberto de AlmeidaLocal: Anexo 11Telefones: 318-7024 a 7026

COMISSÃO DE EDUCAÇÃOCVLTURA E DESPORTO

Presidente: Maria Elvira (PMDB)12 Vice-Presidente: Nice Lobão (PFL)22 Vice-Presidente: Marisa Serrano (PSDB)32 Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)

Titulares Suplentes

PFL

F/ávioArnsSebastião Madeira

BabáNelson PellegrinoNilmário Miranda

Almir SáJosé LinharesNilton Baiano

Max Mauro

Francisco GarciaGerson GabrielliJairo CarneiroPaulo OCtávioRubem Medina

Ana CatarinaAntônio do ValleJurandil JuarezMúcioSáOsvaldo Coelho (PFL)

Emerson KapazJosé MilitãoMárcio FortesMaria AbadiaRicardo Ferraço

Aloizio'Mercadante,João Fa.r!s8.l'"ilbl.

PT

PPB

PTB

PMDB

PSDB

2 vagas

Marcos RolimPedro Wilson

Walter Miranda

Jair BolsonaroPadre Roque (PT)

1vaga

Ivan Paixão (PPS)

Arolde de OliveiraCarlos Mellas

Raimundo ColomboRicardo Fiúza

Roberto Argenta

Antonio CambraiaArmando Monteiro

Edison AndrinoJorge Alberto

salatiel Carvalho

André BenassiAntonio KandirLéo Alcântara

. MarisaSerrahoXico G'raziano

,carlito Merss, GeraldoSimões

"LUiz Majn~xdi

João PizzolattiJúlio Redecker1 vaga

Rubens Bueno (PPS)

Celso Jacob

Celcita PinheiroJosé MeloLuís BarbosaNice LobãoOsvaldo Sobrinho (PTB)Zezé Perrella

Gastão VieiraJoão MatosMaria ElviraNorberto TeixeiraOsvaldo BioJchi

Ademir Lucas:Átila LiraFlávioArnsMarisa Serrano ,Nelson Marchezan .

Esther GrossiFernando MarraniPedro Wilson

Eurico MirandaJoriMtlLUéãsOliveira Filho

\fllal/rido.· fiAar.?S Guia

PPB

Ary KaraHerculano Anghinetti

Hugo Biehl

PTB

Chico da Princesa

PDT

Ai.rton Dipp

Joel de HollandaMauro Fecury

Moreira FerreiraOsvaldo Coelho

Pedro FernándesSantos Filho

PMDB

Alberto MourãoGermano Rigotto

Glycon Terra PintoOsmar Seraglio

1 vaga

PSDB~.# -

Bonifácio de Andrada'Dino Fernandes

'.' Feu RosaRaimUndo Gomes deMatos

Sérgio Reis

'PT, Gilmar Machado

Iara BernmdiProfessor Luizinho

PPB

José LinharesMárcio Reinaldo Moreira

Wagner Salustiano

PTB

Bloco PSB"PCdoB

Agnelo Queiroz Dja/ma PaesEvandro Milhomen Vanessa Grazziotin

Bloco PL, PST, PIlAM, PSD, PSL

Nilson Pinto (PSDB) João Caldas

PPS

Eduardo Seabra (PTB) Fernando Gabeira (PV)

Secretário: Carla Rodrigues de MedeirosLocal: Anexo 11Telefones: 318·6900/6905J7011n012

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOPresidente: Veda Cruslus (PSDB)111 Vice-Presidente: Max Rosenmann (PSDB)211 Vice-Presidente: Rodrigo Maia (PFL)311 Vice-Presidente: Armando Monteiro (PMOB)

TItulares Suplentes

PFL

Bloco PSB, PCdoB

Evllãslo Farias Eduardo CamposSérgio Guerra Pedro Eugênio

Bloco PL, PST, PMN, PSD, PSL

Marcos Cíntra Luciano Blvar

Secretárío(a): Maria Linda MagalhãesLocal: Anexo li. SalaTelefones: 318-6960/6989/6955

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃOFINANCEIRA E CONTROLE

Presidente: Delfim Netto (PPB)12 Vice-Presidente: Márcio R. Moreira (PPB)22 Vice-Presidente: Simão Sessim (PPB)32 Vice-Presidente: Luiz Fernando PPB)

Titulares Suplentes·

PFL

Herculano AnghinettiJoão Plzzolatl:l. Max Mauro

EberSilva

Belinho RosadoDeusdeth PantojaJorge KhouryJosé RonaldoManoel CastroPaes LandimPaulo LimaRobson TumaRodrigo Maia

Antonio CambraiaArmando MonteiroEdinho BezGermano RigottaHenrique Eduardo AlvesMilton MontiPedro NovaisWaldir Schmidt

Antonio KandlrCustódio MattosManoel SaManoMax RosenmannNilo COelhoRoberto BrantVeda Crusius

Carlito MerssJosé PimentelMilton TemerRicardo Berzoini

Fétter Júniorll)er/l, ferreira

POT

PIlADB

PSDB

PT

PPB

celso Jacob

Antônio JorgeFrancisco GarciaGilberto Kassab

José Carlos VieiraJosé Lourenço

Lincoln poltela (PST)Nice Lobáo

Pedro BittencourtValdomiro Meger

cezar SchirmerEunício OliveiraJoão HenriqueJurandil JuarezO/avo Calheiros

3 vagas

Adolfo MarinhoAyrton Xerêz

Emerson KapazLuiz Carlos Hauty

Paulo MourãoRicardo Ferraçosampaio Dória

Aloizio MercadanteBen·Hur FerreiraGeraldo Magela

Henrique Fontana

Ode/mo leãoZé Índio

Basílio Villani (PSDB)Félix Mendonça

Coriolano SalesLuiz Salomão

Affonso CamargoElton RohneltJairoJl..ziPauderney AvelinoRubens Furlan

Fernando DinizHélio CostaJoão CotaçoJoão MagalhãesOsvaldo Reis

Ayrton XerêzEliseu Moura (PPB)João AlmeidaJoão LeãoRomelFeij6

Gilmar MachadoJoão CoserJoão Paulo

Delfim NettoMárcio R. MoreiraSimão sesslm

PTB

PDT

PMDB

PSOB

PT

PPB

PTB

Júlio RedeckerLuís Carlos Heinze

Caio RieJaíris Simões

Neuton LimaOlimpio PireS

Deusdeth PantojaJaime Martins

José Carlos COutinhoLael Varella

Ursicino Queiroz

Albérico FilhoGastão Vieira

3 vagas

Luís Eduardo·Mário NegrornonteZenaldo COutinho

2 vagas

Adão PrettoAntonio C. Biscaia

Avenzoar Arruda

Cunha BuenoNelson MeurerPedro COrrêa

Regis Cavalcante (PPS)

Ricardo Maranhão Haroldo Lima

Bloco PL, PST, PMN, PSD, PSL

Ivanio Guerra (PFL) Marcos Cintra

Secretário{a): Valda D. S. LoboLocal: Anexo 11, Sala T-56 _ Reunião: 41s feirasTelefones: 318-6944/6946 Fax: 318-2137

Bloco PSB, PCdoB

Luiz Fernando (PPB) 1 vaga

Bloco PL, PST, PMN, PSD, PSL

Valdemar Costa Neto Pastor Valdeci

Secretário(a): Maria Helena Pinheiro MonteiroLocal: Anexo 11, SalaTelefones: 318-6888/6887 Fax: 318-2176

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAPresidente: Gilberto Kassab (PFL)111 Vice-Presidente: Alceste Almeida (PMDB)211 Vice-Presidente: José Janene (PPB)311 Vice-Presidente: Fernando Ferro (PT)

TITULARES SUPLENTES

PFL

Airton Dipp (PDT) Airton RovedaGervásio Silva Eliseu ResendeGilberto Kassab Francisco RodriguesPedro Bittencourt Paulo LimaPedro Pedrossian Silas Câmara

PMDBAlceste Almeida Edinho BezAníbal Gomes Flávio DerziMarcos Lima Mattos NascimentoSalatiel Carvalho Ricardo RiqueZé Gomes da Rocha 1 vaga

PSDB

Antonio Feijão Sebastião MadeiraB.Sá Sérgio ReisJuquinha Vergílio Guimarães (PT)Nicias Ribeiro 2 vagasPaulo Feijó

PT

Arlindo Chinaglia Luiz SérgioFernando Ferro Romel Anizio (PPB)1 vaga Walter Pinheiro

PPB

José Janene Nilton BaianoNelo Rodolfo Ricardo BarrosVadão Gomes Yvonilton Gonçalves

PTB

Albérico Cordeiro Nilton Capixaba

PDT

Olímpio Pires 1 vaga

Bloco PSB, PCdoB

COMISSÃO DE SEGURIDADESOCIAL E FAMíliA

Presidente: Alceu Collares (PDT)111 Vice-Presidente: Enio Bacoi (PDT)21/ Vice-Presidente: Laura Carneiro (PFL)311 Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)

TItulares Suplentes .

PFL

Agnelo Queiroz

Bloco PSB, PCdoB

Djalma Paes

Airton Roveda Celcita PinheiroAlmerinda de Carvalho Cleuber CarneiroArmando Abflio (PMDB) Costa FerreiraBenedito Dias Ivanio GuerraJosé Carlos Coutinho José Mendonça BezerraLaura Carneiro Ronaldo CaiadoLavoisier Maia Rubens FurlanMarcondes Gadelha Wilson BragaMarcos de Jesus (PST) 2 vagasUrsicino Queiroz

PMDB

Darcísio Perondi João MatosEuler Morais Laire RosadoJorge Alberto Lamartine PoseUaJorge Costa Marcelo CastroOsmânio Pereira Maria LúciaRita Camata Waldemir Mokasaraiva Felipe 2v~gas

Teté Bezerra

PSDB

Carlos Mosconi Arnon BezerraEduardo Barbosa Custódio MattosLfdia Quinan Jovair ArantesLúcia Vânia Jutahy JuniorRafael Guerra Pedro CanedoRaimundo Gomes de Matos Rommel FeijóSérgio Carvalho Saulo PedrosaVicente Caropreso 1 vaga

PT

Ângela Guadagnin Jair MeneguelliAntonio Palocci João FassareUaDr. Rosinha Márcio MatosEduardo Jorge Maria do Carmo LaraHenrique Fontana Paulo Paim

PPB

Alcione Athayde Antonio Joaquim AraújoArnalclo Faria de Sá Eurico MirandaJosé Linhares Iberê FerreiraNilton Baiano Oliveira FilhoPastor Amarildo Pedro Corrêa

PTB

Magno Malta Celso GiglioRenildo Leal Max Mauro

PDT

Alceu Collares Dr. HélioEnio Bacoi Serafim Venzon

Fernando Zuppo

PDT

Serafim Venzon

Jandira Feghali Ricardo Maranhão

Bloco PL, PST, PMN, PSD, PSL

Remi Trinta Almeida de Jesus

PPS

COMISSÃO DE TRABALHODE ADMINISTRAÇÃO E SERViÇO PÚBLICO

Presidente: José Múcio Monteiro (PFL)12 Vice-Presidente: Laire Rosado (PMDB)22 Vice-Presidente: Jair Meneguelli (PT)32 Vice-Presidente: Marcus Vicente (PSDB)

TITULARES SUPLENTES

PFL

PTN

1 vaga Narcio Rodrigues (PSDB)

Secretária: Anamélia Ribeiro Correia de AraújoLocal: Anexo 11Telefones: 318-6987/6990/7004/7007

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPresidente: Marcelo Teixeira (PMDB)12 Vice-Presidente: Raimundo Colombo (PFL)22 Vice-Presidente: Mário Negromonte (PSDB)32 Vice-Presidente: Chico da Princesa (PTB)

Titulares Suplentes

PFL

Ivan Paixão

Secretário(a): Eloízio Neves GuimarãesLocal: Anexo li, Sala 155-A .Telefones: 319-7016 A 7021

José Carlos VieiraJosé Múcio MonteiroMedeirosRoberto ArgentaValdomiro MegerWilson Braga

PMDB

Laire RosadoPedro Celso (PT)Ricardo NoronhaVanessa Grazziotin (PedoB)Zaire Rezende

PSDB

Alexandre SantosJovair ArantesLuciano CastroMarcus VicentePedro Henry

PT

Jair MeneguelliPaulo PaimPaulo Rocha

PPB

Enivaldo RibeiroHerculano AnghinettiPedro Corrêa

1 vaga

Fax: 318·2156

Expedito JúniorHildebrando Pascoal

João RibeiroRobson TumaRodrigo Maia

Roland Lavigne

Osvaldo BioJchiPinheiro Landim

3 vagas

Arthur VirgílioFátima Pelaes

José Militão'Lúcia Vânia

Mareio Fortes

BabáCarlos Santana

José Pimentel

Amaldo Faria de SáAugusto Nardes

João Tota

Antônio GeraldoAracely de Paula .Eliseu ResendeIgor Avelino (PMDB)IIdefonso CordeiroJoão RibeiroLael VarellaRaimundo Colombo

1 vaga

PMDB

Albérico FilhoAlberto MourãoDomiciano CabralEdinho AraújoGlycon Terra PintoHermes ParcianelloJoão HenriqueMarcelo Teixeira

PSDB

Aloizio SantosChiquinho FeitosaFeu RosaLuis EduardoMário NegromonteRicarte de FreitasRoberto RochaRomeu Queiroz

PT

Carlos SantanaLuiz SérgioPhilemon Rodrigues (PMDB)Teima de SouzaWellington Dias

Affonso CamargoAldir Cabral

Almerinda de CarvalhoAntônio Carlos Konder Reis

Jairo AziLeur LomantoMussa Demes

Paulo BragaRubem Medina

Barbosa NetoCarlos Dunga

Francistônio Pinto'Jorge Costa

MúcioSáOsvaldo Reis

Wilson Santos1 vaga

Basílio VillaniCoronel Garcia

I Dr. HelenoNarcio Rodrigues

Paulo FeijóVitlorio Medioli

2 vagas

Almeida de Jesus (PL)João Magno

Nilson MourãoPedro Celso

Ricardo Berzoini

PTB PPB

Giovanni QueirozJoão;Sampaio

Almir SáAugusto Nardes

Simão SessimTelmo Kirst

José Carlos EliasJosué 6~ngtson

PTB

Neuton LimaWanderley Ma:rtins

PDT

Chico da PrincesaDuilio Pisaneschi

Airton CascavelJoão TotaJosé Chaves (PMDB)Paulo,de Almeida .'

Cabo Júlio

Eurípedes Miranda,': '

Luiz Antonio Fleury

Bloco PSB, pedoB

.';, ' t~iza Erúndina1 vaga

Viv~ldo Barbosa

PDT

Eduardo CamposPedro Eugênio '. '

,Bloco PL, PST, PMN, PSD, PSL

Avenzoar Arruda (PT)

Roberto Jefferson

Bloco PSB, PCdoB

Gonzaga Patriota Jandlra FeghaliPedro Chaves (PMDB) Pedro Valadares

Bloco PL, PST, PMN, PSDB, PSL

Eujácio Simões De Velasco

PPS

PV

Olavo calheiros (PMDB) 1 vaga

Secretário: Ruy Ornar Prudêncio da SilvaLocal: Anexo 1/Telefones: 318-6973 a 6976

COMISSÃO DA AMAZONIAE DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Josué Bengtson (PTB)1D Vice-Presidente: Nilton capixaba (PTB)2D Vice-Presidente: Elcione Barbalho (PMDB)3D Vice-Presidente: Raimundo Santos (PFL)

TItulares Suplentes

PFL

Bloco PL, PST, PMN, PSD, PSL

Valdir Ganzer (PT) 1 vaga

Secretário: Tércio Mendonça VilarLocal: Anexo 1/Telefones: 318-69981318-6999 e 6970

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORESE DE DEFESA NACIONAL

Presidente: Antonio C. Pannunzio (PSDB)1D Vice-Presidente: Amon Bezerra (PSDB)2D Vice-Presidente: Synval Guazzelli (PSDB)3D Vice-Presidente: Paulo Delgado (PT)

TItulares Suplentes

PFL

Aldir cabral Abalardo LupionAroldo Cedraz Antônio GeraldoÁtila Lins Aracely de PaulaCláudio cajado Jorge KhouryFrancisco Rodrigues lavoisier MalaHildebrando Pascoal Luciano PizzattoJoaquim Francisco Luiz MoreiraJosé Lourenço Manoel castroLeur Lomanto VilmarRochaWerner Wanderer 1 vaga

PMDB

Alberto Fraga João MagalhãesDamião Feliciano José ChavesEdison Andrino Laire RosadoElcione Barbalho Maria ElviraJoão Herrmann Neto (PPS) Pastor JorgeJorge Wilson zaire RezendeMário de Oliveira Zé Gomes da RochaRicardo Rique 2 vagasSynval Guazzelli

PSDB

Antonio Carlos Pannunzlo Augusto FrancoAmon Bezerra Luciano castroArthur Virgflio Márcio FortesBonifácio de Andrada Moroni TorganCoronel Garcia Nelson OtochFranco Montora Ronaldo cezar CoelhoJosé Teles Vicente ArrudaLuiz C. Hauly Vicente caropresoPaulo Kobayashi Zulaiê Cobra

PT

Luiz Mainardi Eduardo JorgeNilmário Miranda José DirceuPaulo Delgado Marcado DédaVirgflio Guimarães Milton TemerWaldomiro Fioravante Waldir Pires

PPB

Cunha Bueno Edmar MoreiraJairo Bolsonaro RoWrIo AraOjo

Clementino Coelho

Bloco PSB, PCdoB

Evandro Milhomen

1 vaga

Agnaldo Muniz

Alcaste AlmeidaConfúcio Moura

3 vagas

Renildo Leal

BabáJosé PimentelMárcio Matos

Francisco GarciaJoão Ribeiro

José MeloSérgio Barcellos

1 vaga

JoãoTotaSérgio Barros (PDT)

1vaga

Badu PlcançoEduardo Seabra (PTB)

Nilson PintoPedro Henry

Rlcarte de Freitas

PPB

Átila LinsBenedito DiasDeusdeth PantojaRaimundo SantosZila Bezerra

PSDB

PT

Eurrpedes Miranda

PMDB

PDT

José Borba (PMDB)

Luiz FernandoPastor AmarildoVanessa Grazziotin (PCcIoB)

PTB

Elcione BarbalhoFreire JúniorJorge Costa _Jurandil JuarezMário de Oliveira

Anlvaldo ValeJoão casteloMarinha RauppNilton capixaba (PTB)Sérgio carvalho

João GrandãoMarcos AfonsoPaulo Rocha

Josué Bengtson

Paulo Mourão (PSDB) Zé índio PTWagner Salustiano 2 vagas Aloizio Mercadante1 vaga Antonio Palocci

PTB Milton Temer

Femando Gonçalves Eduardo SeabraRicardo Berzolnl

José Carlos Elias Renildo Leal PPB

PDTFetter JúniorJoão Pizzolattl

José Thomaz Nonô (PSDB) luiz Salomão Romel AnlzioNeiva Moreira Wanderley Martins 1 vaga

Bloco PSB, PCdoB PTB

Haroldo Lima Aldo RebeloFélix Mendonça

Pedro Valadares 1vagasWalfrldo Mares Gula

PDT

Avenzoar ArrudaHenrique Fontana

João FassarellaVirgfllo Guimarães

Eliseu MouraEnivaldo Ribeiro

Gerson Peres1 vaga

Celso GiglloJosé Carlos Elias

. --Bloco PL, PST, PMN, PSD, PSL

Cabo Júlio Bispo WandervalDe Velasco Valdemar C. Neto

Secretária: Walbia Vania de Farias LoraLocal: Anexo 11Telefones: 318-8266/318-6992 a 6996 Fax: 3113-2125

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRE­CIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DEEMENDA CONSTITUCIONAL Ni 175, DE 1995,

QUE "ALTERA O CAPrTULO DO SISTEMATRIBUTÁRIO NACIONAL"

Presidente: Germano Rlgotto (PMDB)111 Vice-Presidente: Antonio Kandlr (PSDB)2ll Vice-Presidente: Antonio Paloccl (PT)311 Vice-Presidente: Romel Anlzio (PPB)Relator: Mussa Demes (PFL)

TItulares Suplente,

PFL

Luiz Salomão1 vaga

André BenssslAirton Xerêz

.Feu RosaJutahy Junior

Gustavo FruetMaria Lúcia

Osmar serragliozalre Rezende

2 vagas

Almerinda de carvalhoAntOnio Jorge

Átila LinsJosé Melo

Leur LomantoMauro FecuryWilson Braga

PSDB

'PMDB

Aloysio Nunes FerreiraBonifácio de AndradaJosé Thomaz NonOLéo Alcantara

Coriolano SalesJoão Sampaio

Alberto Fragalédio RosaInaldo LeitãoMendes Ribeiro FilhoNair Chavier LoboRenato Vianna

Bloco (PSB, PCdoB)

Eduardo campos Sérgio Miranda

Bloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)

Marcos Clntra Ronaldo Vasconcellossecretário (e): Angélica Maria landim Fielho de AguiarLocal: serviço de Com. especiais, Anexo li, Sala 165-BTelefone: 318-6874/7059

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PRO.FERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDACONSTITUCIONAL N2 96, DE 1992, QUE "IN­

TRODUZ MODIFICAÇÕES N~ ESTRUTURA DOPODER JUDICIARIO" .

Proposição: PEC 0096/92 Autor: Hélio Bicudo e OutrosPresidente: Jairo carneiro (PFL)111 Vice-Presidente: lédio Rosa (PMDB)211 Vice-Presidente: Waldir Pires (PT)311 Vice-Presidente: Simão Sesslm (PPB)Relator: Aloysio Nunes Ferreira (PSDB)

Titulares Suplentes

PFLAntOnio carlos Konder .RelsClaudio cajadoCoraucl Sobrll}hoDarci CoelhoJairo carneiroNey LopesPaes landim

Alberto GoldmanAnivaldo ValeBasC/loVillanlJosé Militão

Manoel SalvianoRicardo FerraçoSampaio Dórla

Batlnho RosadoCleuber carneiro

Deusdeth PantoJaPauderney Avelino

Paulo BragaPedro PedrosslanRoberto Argenta

Wilson Braga

Antonio cambraiaBarbosa Neto

EdlnhoBezGestão VieiraJoséCheves

Phllemon RodriguesWaldemlr Moka

PSDB

PMDB

Anio KandirEn,~son Kapaz

Ícia VAnia'z C. -los Hauly

'ir 'rtes

Alberto MourãoAntônio do ValleI\rmando MonteiroL-dinho AraújoG Irmano RigottoJl aé Priant!:!Luiz Bittencourt

Eduardo PaesEliseu Resende·Jorge KhouryMoreira FerreiraMussa DemesPedro FernandesRodrigo MalaRonaldo Caiado

Vicente Arruda Luiz PiauhylinoZulaiê Cobra Nelson Otoch

PT

Antonio Carlos Biscaia José PimentelJosé Dirceu Nelson PellegrinoMarcelo Déda Padre RoqueWaldir Pires Paulo Rocha

PPB

Gerson Peres Arnaldo Faria de SáIbrahim Abi-Ackel Edmar MoreiraSimão Sessim Iberê Ferreira

PTB

Luiz Antonio Fleury Celso GiglioRoberto Jefferson Chico da Princesa

PDT

José Roberto Batochio Fernando Coruja

Bloco (PSB, pedoB)

José Antonio Agnelol Queiroz

Bloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)

Ronaldo Vasconcellos De Velasco

Paes LandimWerner Wanderer

Henrique Eduardo AlvesJoão HenriqueMarçal FilhoMarcelo BarbieriSilas BrasileiroSynval Guazzelli

Ayrton XerêzCoronel GarciaLuciano CastroMarcus VicenteNicias RibeiroPedro Henry

João Herrmann Neto (PPS)Milton TemerVirgflio GuimarãesWaldomiro Fioravant~

PMDB

PSDB

PT

PPB

José lourrençoLuciano Pizzatto

Cleonâncio Fonsecazaire Rezende

4 vagas

Antonio FeijãoArnon BezerraBadu Picanço

Feu RosaLuiz Ribeiro

Marisa Serrano

José GenofnoPaulo Delgadô

2 vagas

Secrretária: Cily MontenegroLocal: Serviço de Comissão Especial, Anexo 11, Sala 165-BTelefone: 318-7056

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PRO­FERIR P~RECER À PROPOSTA DE EMENDACONSTITUCIONAL N!! 498, DE 1998, DO SEN";HOR DEPUTADO JOSÉ GENOíNO E OUTROS,QUE "ALTERA A REDAÇÃO DOS ARTIGOS 49,84,89,90,142 E 144 E SUPRIME O ARTIGO 91

DA CONSTITUiÇÃO FEDERAL" E À PROPOSTADE EMENDA CONSTITUCIONAL N!! 626, DE

1998, DO PODER EXECUTIVO, QUE "ALTERADISPOSITIVOS DA CÇNSTITUIÇÃO FEDERAL,

MEDIANTE A INCLUSAO DO CARGO DE MINIS­TRO DE ESTADO DA DEFESA ENTRE OS P'RI-

. VATIVOS DE BRASILEIRO NATO, A AL­TERAÇÃO DA COMPOSiÇÃO DO CO~SELHO

DI; DEFESA NACIONAL, A DEFINIÇAO DOJUIZO COMPETENTE PARA PROCESSAR EJULGAR OS COMANDANTES DA MARINHA,DO EXÉRCITO E DA AERONÁUTICA, E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS", APENSADAÀQUELA

Bloco (PSB, PCdoB)

Haroldo Lima Aldo RebeloBloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)

Cabo Júlio Remi Trinta

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITODESTINADA A INVESTIGAR O AVPtNÇOE A IMPUNIDADE DO NARCOTRAFICO

Proposição: RCP 0001/99 Autor: Morini Torgan e outrosPresidente: Magno Malta (PTB)11! Vice-Presidente: Elcione Barbalho (PMDB)21! Vice-Presidente: Fernando Ferro (PT)31! Vice-Presidente:Relator: Moroni Torgan (PSDB)Titulares Suplentes

PFLProposição: PEC 0498/97Presidente:12 Vice-Presidente:21! Vice-Presidente:31! Vice-Presidente:Titulares

Aldir cabralArolde de OliveiraAroldo CedrazFrancisco RodriguesMaluly Netto

Autor: José Genofno e outros

Suplentes

PFL

Átila LinsCorauci Sobrinho

Elton RohneltJairo Carneiro

João Ribeiro

Hugo BiehlJair BolsonaroNelson Meurer

Fernando GonçalvesJosé carlos Elias

Neiva Moreira

Aldir cabralLaura CarneiroPartos Reginaldo de JesusRobson Tuma

Elcione BarbalhóRicardo NoronhaWaldemir Moka1 vaga

Lino Rossi

PTB

PDT

PMDB

PSDB

Ary Karacelso Russomanno

JoãoTota

José Carlos MartinezRoberto Jefferson

Luiz Salomão

Celcita PinheiroElton RohneltSilasCâmara

1 vaga

Confúcio Moura3 vagas

Fátima Pelaes

Secretário (a): Carmem Guimarães AmaralLocal: Serviço de Com. Pariam. de Inq., Anexo 11, sl139-BTelefone:318-7054

Bloco (PSB, PCdoB)

paulo Baltazar José AntonioBloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)

Cabo Júlio Pastor Valdeci

Moroni Torgan Sérgio ReisPedro Canedo Zulaiê Cobra

PT

Antonio Carlos Biscaia Márcio Bittar (PPS)Fernando Ferro Eber Silva (PDn

PPBNelo RocIolfo Jonival Lucas JuniorNilton Baiano 1 vaga

PTBMagno Malta Pompeo de Mattos

Suplentes

6 vagas

Aécio Neves

Aracely de PaulaCiro Nogueira

Dr. Benedito DiasEduardo Paes

Maluly NettoPedro Fernandes

Silas Câmara

PFL

PSDB

PMDB

Alberto MourãoAntonio CambraiaNelson ProençaOsmar SerraglioPedro NovaisRenato Vianna

PSDBAnivaldo Vale Alberto GoldmanAyrton Xerêz Fernando Gabeira (PV)José Thomaz Nonô Marisa SerranoLuís Eduardo Zenaldo CoutinhoRoberto Brant 2 vagasVittorio Medioli

PT

Dr. Rosinha Regis Cavalcante (PPS)Gilmar Machado 3 vagasPedro CelsoWalter Pinheiro

PPBAntonio Joaquim Araújo José JaneneOliveira Filho Robério AraújoWagner salustiano 1 vaga

PTBAlbérico Cordeiro Iris SimõesJosé Carlos Martinez Murilo Domingos

PDTNeiva Moreira Agnaldo Muniz

Aloysio Nunes Ferreira

Aroldo Cedrazcesar BandeiraDarci CoelhoJaime MartinsJairo AziJoel de HollandaPaes Landim

Secretário: Valdivino Tolentino FilhoLocal: Servo Comissões Especiais, Anexo li, sala 165-BTelefone: 318-7063

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ELABO­RAR ANTEPROJETO COM VISTAS À RE­

FORMA DO REGIMENTO INTERNO DACÂMARA DOS DEPUTADOS

Autor: PRESIDENTE

Bloco (PSB, PCdoB)Clementino coelho Jandira Feghali

Bloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)Bispo Rodrigues Bispo Wnaderval

Proposição:Presidente: De Velasco (pSn1g Vice-Presidente: Alberto Mourão (PMDB)~ Vice-Presidente: Professor Luizinho (PT)3g Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PPB)Relator: Aroldo Cedraz (PFL)Titulares

Suplentes

Eunício Oliveira5 vagas

Airton RovedaJosé Mendonça Bezerra

Lavoisier MaiaMaluly Netto

Mauro FecuryPedro Pedrossian

Ronaldo Caiado

PFL

PMDBHenrique Eduardo AlvesJoão ColaçoLuiz BittencourtOlavo CalheirosPastor JorgePinheiro Landim

Arolde de OliveiraFrancisco GarciaJoel de HollandaJosé Ronaldosantos FilhoSilasCâmaraVic Pires Franco

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PRO­FERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDACONSTITUCIONAL N2 203, DE 1995, DO SEN­HOR DEPUTADO LAPROVITA VIEIRA E OU-

TROS, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO § 19 DOARTIGO N2 222 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL,SUPRIMINDo-SE O § 22 DO REFEIDO ARTIGO,

QUE TRATA DA PROPRIEDADE DE EMPRE­SAS JORNALíSTICAS E DE RADIODIFUSÃOSONORA E DE SONS E IMAGENS", E À PRO-

POSTA DE EMENDA À CONSTITUiÇÃO N2 455,DE 1997, DO SENHOR DEPUTADO ALOYSIO

NUNES FERREIRA E OUTROS, QUE "DÁ NOVAREDAÇÃO AO ARTIGO 222 DA ÇONSTITUIÇÃO

FEDERAL", APENSADA AQUELA

Proposição: PEC 0203195 Autor: LaprovltaVieira e outrosPresldente:Ayrton Xerêz (PSDB)1" Vice-Presidente: Arolde de Oliveira (PFL)2" Vice-Presidente: Walter Pinheiro (pn3" Vice-Presidente: Wagner Salustiano (PPB)Relator: Henrique Eduardo Alves (PMDB)

Tltul.....

Arthur VirgílioBonifácio de AndradaJoão AlmeiraMareio FortesNelson Marchezan

Alberto GoldmanAntonio Carlos Pannunzio

Arnaldo MadeiraJutahy JuniorZulaiê Cobra

Fernando GonçalvesLuiz Antonio Fleury

PTB

PDT

Caio RielaWalfrido Mares Guia

PT Coriolano Sales Fernando Coruja

Djalma Paes

Bloco (PSB, PCdoB)

Pedro Valadares

Bloco (PL, PST, PMN, PSD, PSL)

Lincoln PortelaDe Velascosecretária: Leila MachadoLocal: Serviço de Comissões Especiais, Anexo 11, Sala 129·8Telefone: 318-6893

3 vagas

Gilmar MachadoJosé GenornoPaulo Delgado

Virgílio GuimarãesPPB

Geraldo MagelaJoão PauloMarcelo DédaProfessor Lulzinho

Arnaldo Faria de SáHerculano AnghinettiJosé Unhares

SENADOFEDERAL

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