POR EL TEN IENTE CORONEL

% c euf e be [05

ac anámz c o DE x u mnao.

YÁN

ESCR ITAE I LUSTRADACON VARIAS NOTICIAS Y DOCUMENTO S 1NEDITO S PERTENECIEK ¿

TES ALAHISTORIAY LITERATURADE SU TIEMPO ,

EL]on'

marm£fm anh? e ; 32Kwarwíe ,S e c r e tario de S . M . , M inistrojub i lado de l c onse jo d e lagu e rra m div idu o

d e núm e ro d e las r e al e s ac ad e m ias e spañola y d e lahís !.oria académica

d e honor , y s e c r e tario d e lad e 8 . F e rnando.

% am lonaIMPRENTADE LAV IUDAE HIJO S DE GORCHS .

CO N L I C E N C IA.

1 854 .

u icio crítico

ANAL I S IS DEL QUIJOTE ,

80 6

—¿c anámxc o DE mu mn3 0 .

ARTICULO PR IMERO .

PRINC IP IO S EN QUE se FUNDA E STE ANAL I S IS .

LAm ay or par te de los au tor e s qu e c e l e bran e l QU I JO TE s e han

e mp e ñado m as e n dar l e e log ios ge ne ral e s qu e e n form ar u n

aná l is is e xac to qu e d e sc u bra c lara y d i st intam e nte su p lan s u

c arác te r y ob j e to . E sta e mpr e sa, au nqu e árdu ay d i fíc i l e s in

d ispe nsab l e e n e l p re se nte di sc u rso por s e r e l m e d io mas ade

c u ado y ºportu no para m anif e s tar cada u na de las e sc e l enc ias

d e la obra y todo e l m ér i to de su au tor .

2 E l m odo m as ob v io y natu ral de cal ificar las obras d e in

g e nio e s c om parar l as c on otras de l m ism o arte y de la p rºpia

e spe c ie . La e m oc ion y plac e r qu e sie nte u n l e c tor insí r u ido y

Sab io e n la E ne ida d e V i rgil io l e s i rv e de r e gl a para j u z gar l a

Je r u sal e n d e l Tasso ó e l P aráíso de Mi l ton, por l a se m e janza óde 5pr0 porc ion qu e e nc u e ntra e ntr e e stas obras com paradas c on

l a pr im e ra. La,fábu la de l Qu i jot e , or iginal y pr im i t i va e n su

e 5p e c ie no pu e de su j e tarse ae ste j u i c io porqu e no hay ot ra

c on qu i e n c om parar la. Ce r vant e s e stá e n e l m ism o c aso qu e HO

m e ro ; y l as r e fl e x ione s qu e s e saqu e n d e l art e y m étodo obs e r

v ado por e st e au tor e n e l Qu i jote , s e r v i rán de r e gla para j u z garlas d e m as fáb u las b u r l e sc as , asi c om o las Ob se r vac ione s h e c has

por Ar istóte l e s sobre la I l íada y Od i se a f u e ron e l f u nd/

am e nto

d e l as l ey e s q u e e st e sabio f i lósofo dió e n su Poét ic a á las f abul as h e ró i c as .

ANAL .

ANAL IS IS

3 Para e nc ontrar'*los ye rdade ros pr inc ipios enqu e d e b e fana

darse e l j u i c io de l Q u i jote , e s pr e c iso re c u rr ir alas f u e nte s d e l

b u e n gu stº, y de sc u br i r e n e l las e l m ºdo mas natu ral y agrada

b l e para d i v e rt ir e l e 5píritu y m o v e r e l c º razonh'

u mano im i

tando la ac c ion de u n p e rsonage r idíc u lo y e st ravagante . E ste

pr e se ntad e sd e l u e go a la im ag inac iºn de los l e c to re s la ide a d e

u n héroe , á qu ie n e l au tor atr ibu y e u na sola ac c ion c ºn u n d e

t e rm inado fin lo q u e igu alm e nte s u c e de e n las fáb u las ép ic as

por c ons igu ie nte l os p r inc ip ios g e ne ral e s de e s tas fábu las p u e

de n se rv i r tani bi e n para hac e r j u i c io d e l Q u i jote , no'

p e rdi e ndo

nu nc a de v ista e n s u ap l icac ionº

ia d i fe re nc ia qu e d e be hab e r

e ntr e c ºntar natu ralm e nt e la ac c ion r idíc u la d e u n h éroe b u r - a

l e sc o c uy º e j e mp lo d e b e m os hu ir r e f e r i r poét ic am e nte la

ac c ion m arav i l losa d e u n v e rdade ro hérºe ,aq ui e n por p re c is ion

h e m ºs de adm i rar .

4 Con e sta l im itacmn s e pu e de c om parar C e rv ante s á Ho

m e ro .Ambº s f u e ron pºc º e s t im adºs e n su s patr ias and u v i e rone rrante s y m is e rab l e s toda s u v ida, y de 5pu e s han s idº ºbje tº d e

l a adm irac ion y d e l apl au so d e los hom bre s sab ios e n todas las

e dade s , paise s y nac ione s . S i e te c iu dade s pºde rosas d isp u tarºn

e nt r e s í e l honor"

d e habe r s e r v ido de c u na a Hom e ro, y s e is v i

l las d e Españahan l it igado e l d e re c ho de s e r patr ia d e C e r van

te s . Am bos f u e ron inge nios d e pr im e r órde n, nac idos para i l u s*

t rar a l os de m as, y para f u ndarse u n imp e r iº part ic u lar e n la

re públ i c a de las l e tras . U nº y º tro sacaron s u s inv e nc ione s d e l

t e soro de la im ag inac ion c on qu e los hab iadotado lanat u ral e za;

pe rº Hom e rº r e m ontando s u v u e l o pr e se ntó a l ºs hom bre s toda

la m age stad de su s d iose s, tºda l a g rande z a d e l os h é roe s, y to

das las r iqu e z as de l u n i v e rso . Ce rv ante s m e nos atr e v ido, 6 m as

c i rc u nsp e c to, s e c ont e ntó c on r e tratarl e s al nat u ral su s de f e c tos ,

t i randº al c e ntrº de l c ºrazon h u m anº l as l íne as d e s u inst ru c

c iºn, y adornándo la c on tºdas“

l as grac ias q u e pod ian hac e r la

am ab l e , prov e c hosa y s u av e . Aqu e l sac ó a'

l os hom bre s d e s u

e sf e rapara e ngrande c e rl os , y e st e l ºs e nc e rró d e nt rº d e si m is

m ºs para m e jo rar los . En Hom e rº todo e s s u b l im e , e n C e rv an

t e s tºdo natu ral . Am bos sºn e n su l íne a g rande s e sc e l e nte s e

inim itabl e s pero e n e sta par te c onv i e ne m e jor á Ce r vante s q u e

á Hºm e ro e l e lºg io d e V e l e _yo Patér c u l o, porqu e e f e c t i vam e nt e'

n i ante s de e s t e“

e spañol hu bo u n or ig inal qu ie n é l im i tas e , n idésp

'

u e 5'

ha hab idaq u i e n se pa sacar u na c u p ia d e s u or ig inalim itándol e . Por e sto los l ite ratos, qu e han v isto la m u l t i tu d de

DE L QUIÍO TB¿ 3

v ol úm e ne s e sc r itºs e n alabanza d e Hom e rº,d is im u lara'

n c on fa

c il idad la prol i j idad de e s te anál is is : e n e l'

e nal e s pr e c i so, ante sd e fº rm ar j u ic io de l Q u i j ot e dar u na ide a de los pr inc ip ios e n

q u e d e b e f u ndarse , y ap l i c ar l e de spu e s c ºn ind i v idu al idad las

r e glas qu e r e s u l te n de e l los . De e st e modo no solo se rv irá de

il u s trac ion á los l e c tore s para c onod e r y apr e c iar e sta obra, s inotam bi e n l e s dará l u z para c al if i car e l m ér i to de l as dem as fáb u las b u r l e sc as i

5 L os pr inc ipios ge ne ral e s qu e pu e de n apl i c arse a la fáb u lad e l Qu i jote , igu alm e nt e qu e á las h e rói ca5 s e e nc u e ntran c ºn

m ay or fac i l idad obse r vando s e ri/c il lam énte la nat u ral e za y fin

d e l as m ism as fábu las , q u e e st u diandº las v ar ias obras didác tic as e sc r i tas sobr e e ste as u nto, c

/

u_yas ide as v agas , inform e s y

ºp u e s tas e ntr e sí s i r v e n m as para c ºnfu nd ir e l e ntendim i e nto

q u e para il u strar l e . La sana razºn e nse ña qu e l ºs pr e c e ptºs d e

las ar te s d e b e n se r br e v e s, c larºs , se nc i l los y de du c idos todosd e u n pr1_nc ípiº fi jo c u al e s , qu e las obras d e l

ar te se an m ediop r se g u rº para qu e e l art ista l ogre e l

f i n qu e se prºpu sº .

6 E l fin d e todos l os fab u l ístas se nsatos y j u i c iosos c ons i ste .

p rinc ipalm e nte e n instru i r de l e itandº : fin m uy ú ti l á la soc i e

dad, porqu e de sti e rra de e l la e l ºc iº c ºn e l e ntr e t e nim ie ntº , y

l os d e 1i1as v i c ios c on la e nse nanz a. El de l e i te oc u pa e l e 5pírit u ,

pre v i ene laat e nc ion de los l e c tore s, y l os p re c isa á qu e r e c iban

c on g u sto l a e nse nanza d isfrazada c on l a m áscara de la fi c c ion,

y dºrada con la nºv e dad de l o'

m arav i l l oso ó de l o r idíc u l o'

e str e m ºs am bos qu e b i e n m ane jadºs e m b e l e san y s u 5p e nde n

e l ánim o, porqu e l e sac an de l a e sf e ra de“

l os S u c e sos c om u ne s

y ord inar ios d e la v ida, c on l os q u e ya e stam ºs fam i l iar izados .

De qu e se s igu e qu e e l ob j e to d e l a fábu la de b e s e r a p rºpósito

para agradar a l os l e c tor e s, á“ fín de qu e por su

“

m e dio c ons iga

e l au tºr instru ir los .

7 E l obj e tº de la fábu la e s l abasa e n qu e e stribajtodo e l c diii

c io de e l la, y la ide a qu e r e gl a su arqu i te c tu ra. E l c u e rpo 6 e i

todo de la obra- no e s otra c ºsa qu e e stam ism a ide a de se nv u e l

ta y d e l ine adai

por m e nor c on todas su s c irc u nstanc ias por

c onsigu i e nt e e l de l e it e y p lac e r , qu e e stá c om ºº

e nc“

e rrado y c on

t e nido e n e l ºbj e to de la fáb u la, de be m ani f e starse c laray dis

t intanre n t€ al ºs l e c tore s e n e l todo de e l lay e n c ada u na de s u s

par te s, c r e c i e ndo y au m e ntándose d e sde e l pr inc ip iohas ta e l fin ,o a

'

l o m e nos soste nre ndose c on ig u aldad en toda la obra.

4 ANAL IS IS

8 Las re glas fi jas para l ograr e ste ag radº de lºs l e c tore s

proc e de n de la natu ral e za d e l e 5píritu h u mano c u_yo p lac e r

d e l e ite e'

instru c c ion se sol ic ita e n l as fábu las .

9 N u e s tro e 5pírit u e s nat u ralm e nte c u r ioso inc onstante y

p e re z ºsº . Para agradarlo e s ind isp e nsab l e inc i tar á un t ie m pom ism º s u c u r ios idad, pre v e ni r s u inc onstanc ia y ac om odarse a

su pe re za. Todo l o que e s raro, e straord inar io, nu e v º y d e u n

éx itº d u dosº inc i e r to,m u e v e la c u r ios idad de l e 5pír itu : la“

s im

pl ic idad y u nidad c onv i e ne n su p e re za, y la d i v e rs idad y v a

r iédad e ntre t i e ne n s u inc on5tanc ia. De e s ta d isc r e ta ºbse rv ac iºnd e Fonte ne l l e se de d uc e c on e v ide nc ia qu e para agradar á los

h om br e s e s ne c e sario u n ir e stas tre s c u al idade s e n e l obj e to qu e

se l e s p re se nte .

¡ º E sta re fl e x ion y las ante r ior e s dan l a v e rdade ra norma

para formar j u ic io de las f áb u las agradabl e s instr u c t ivas . E l

au tºr ha d e e l e g ir u n ºbje to p rop io y ap to para de l e i tar á los

l e c tore s y c ondu c irlos inse ns ib l e m e nte al fin q u e se propone .

De e ste obj e tode b e de du c ir u na ac c ion sola, c om p l e ta, d e pro

porc iºnada du rac ion, q u e e sc ite la c u r ios idad y sea v e ros ím i l

y v ar iada c ºn otras ac c ione s s u bal te rnas, e p isºd ios e nlazados

natu ralm e nte c on e l la. Lºs ac tºr e s han de s e r c ºnfº rm e s a la

ac c ion, d e pe nd ie nte s d e l héroe pr inc ipal ac tor todos d e

d iv e rsº c arác te r, y c onstante s e n s u d iv e rs idad . La narrac iº u de

l a ac c iºn qu e e s e l tºdo, 6 c u e rpº d e la fáb u la d eb e se r h e r

m osa, dramát ica y du l c e . Úl t im am e nte e l e s t i lo ha de s e r pu ro,

e nérgic o y c ºnv e ni e nte al asu ntº d e la fábu la. Obs e rv andº e stas

r e glas formará u n todo c apaz d e m ov e r la c u rios idad d e l l e c to r,

v ariado y u niform e , c orre spond ie nte al ob j e to de la fábu la, y a

p rºpós itº para la m oral qu e qu i e ra e nse nar e n e l la. De l a nov e

dad e n e l ob j e to e l e g idº r e s u l tará l a fábu la or ig inal d e l a dis

c re c ion e n lam oral út i l , y d e las otras c i rc u nstanc ias agradab l e .

E l m ér ito de Ce r vante s y l ad e s tre za c on q u e su po u n i r y m a

ne jar e s tas tre s c u al idad e s se m ani fe s tará palpab l e m e nte ap l ic andº las r e fe ridas obse r vac ione s al Qu i j ºte , para hac e r j u i c iode e sta O bra de l a qu e solo s e notarán aqu e l las grac ias 6 pe r

f e c c ione s m as e squ is i tas 6 m as oc u l tas , pasando e n s il e nc io m a

c has q u e ningu n l e c tor de jará de pe rcib ir au nqu e nº las c o

nozoe .

DEL QU I JO TE . 5

ARTICULO I I .

N O VEDAD DE L O BJE TO DE L ou u o re .

L a e l e c c ion d e Ce r vant e s e n e l obj e to de e sta ºbra f u e

tan ac e rtada qu e sol o e l títu lo de e l la p re se nta de sde l u e go al

l e c tºr e n e l ridi c u lo carác t e r d e l h éroe la ¡d e ay e l ºb j e tº de u na

fab u la, no sº lam e nt e nu e va y or ig inal , s ino tam b i e n m as agral dabl e instru c t i va por su natu ral e za qu e las otras fáb u las c u

y o asu nto e s h e ro¡c o y su m oral sér ia é inde t e rm inada.

¡ a La m ay or parte d e l os sab ios c r e e n qu e e l fin de l os au

tor e s de e stas fábu las no e s e nse ñar alos homb re s u nav e rdad so

l a, s inº dar l e s u n tratado c omp l e to de m ºral igu alm e nte

c ºnv ie ne n e n qu e e l ºb j e tº d e las m ism as fáb u las e s e sc itar la

adm irac iºn de los l e c tore s c on la u nion de l o m arav i l losº yh e ró i c o . Por c ons igu ie nte e l de l e it e y p lac e r qu e se s i e nt e e n su

l e c c ion d e be r e s u l tar pre c isam e nte de l a c lar idad y d ist inc ion

c on_qu e e l l e c tºr p e ne tr e l a m u t u a de p e nde nc ia de l as ac c ione s

d e l os hérº e s c on e l inf l u jo y de c re tos de l as de idade s : c onoc ím i e n to y p lac e r r e s e rv ado al c or to núm e rode p e r sºnas sab ias ,c apac e s d e l e e r e stas ºbras c ºn int e l ige nc ia: e l r e sto de l os bombr e s ni l as e nt i e

'

nde ni l as apr e c ia ni las l e e ni l as c ono c e .

La m ºral l a e nse nanza y l ºs e j e mp los qu e e nc i e r ran par a ins

t r u c c iºn de l os l e c tor e s , t i e ne n ig u al l im i tac iºn , y sol º p u e de n

ap rov e char a algu nº de e stos d e l os c u al e s v c rosím ilm e nt e nin

g u u o ha c orr e g ido su s c ost um bre s m ov ido de l os sanos c ons e josd e la I l íada ó Ene

_yda. E l po c o e f e c to d e e stas ins tr u c c ione s

p e nd e pr e c isam e nte d e l c arác t e r“

d e l as m ism as fab u las y d e l aíndo l e d e l c oraz ºn h u mano . Hom e rº padr e y m ae s tro d e to

das e l las e l igió para l as su yas dº s as u ntos h e róic os l os de m as

a s u im i tac ion han h e c ho l o m ism o y por tanto su s c o_

ns e jos ,s u s ¡noral idade s y e je mp l os '

sºn g e ne ral e s s e rios apl i cados á

p e rsonas de al ta c l ase y por l o c om u n á prínc ip e s , c u y os d e

fac tos por p e qu e nos qu e s e an son m u y pe rju dic ial e s á l a sº

c i e dad y su s r e s u l tas t rág i cas y last im osa5. Por otra part e e l

c o raz ºn h u m ano nat u ralm e nt e inc l inado al a f e l ic idad, al o c iº

y al a l ibe rtad oy e r e gu larm e nte c on d isgu stº las r e p r e n5ione s

g e ne ral e s qu e l e c ºm pre nde n, e sc u cha”

c ºn r e p u gnanc ia e l tono

m ag istral de l os c ons e jos se r ios m i ra c on d e sp e go l os suc e sos

t rág i c ºs, Ve c on ind ife r e nc ia l ºs e j e m p l os de la m is e r ia h u m a

na e n p e rsonas de otra e sf e ra y c lase d i stinta porqu e se pe .

6 ANALIS IS

su ade qu e jamas podrá hal larse e n igu al situ acwn ni p e l igro.

De aqu i prov i e ne q u e l a m oral d e e stas fábu las no hac e m as q u e

u na im p r e s ion pasag e ra e n e l ánim o de lº s l e c tore s , l a c u al

s e de sv ane c e y ac aba c ºn l am isma l e c c ion s in d e jar e stampa

do e n s u ánimo rastrº algu no qu e p u e da c ºntr ibu ir de 5p u e s alac or re c c ion ó e nm ie nda ge ne ral qu e s u s au tore s sol ic i taron

¡ 3 Todo e s al c ontrar io en e l Q u i jot e . EL fi n princ ipal d eC e r vante s fu e l a c orre c c ion de u n V i c iº so lo p e ro de u n

”

v ic ioar raigado ; r al tame nte impr e sº e n e l v u l go qu e e staba in fatua

de c on e l fal so p u ndonor d e la c abal l e ría andant e y c on las

p e rn ic iosas histor ias qu e c ºnte nran las e strav agante s prº e z as d e

su s ¡inaginados h é roe s , Para l ograr e st e fin l e s u g ino s u inge nioºr ig inal u n m ed io nu e vo y jam as inte ntado d e otro algu no . E l i

g tº porºbj e tº d e s u fábu la e sc itar la v ise y d i v e rs ion d e l os l e e

t 0 r€5 p intándo l e 5 e n e l la u n c abal l e rº andante tan de svar iado

y fanátic º qu e sola su ide a y su nºm bre h i c ie ron r idíc u la y

d e sp re c iab l e aqu e l la c abal l e ria tan aplau dida. E l v u lgº mi sm º

av e rgonzado d e Su e rror de rr ibó e l ídolo l u e go qu e l e v io tau

grac i€)sam e nte r e pre se ntadº al natu ral .

1 4 Es te m e d io, hal lado pºr M igu e l de C e rvante s e n la r e pu

b l ic a l it e rar ia para c or re g ir lº s v i c ios d e la c i v il , e s m as l lano

m as pop u lar y m e nos e l e vado qu e e l d e Hom e ro y s u s im i tado

r e s ; p e ro por lo m ismo e s m as f u e r te , m as pode rosº para c ºn

trastar y v e nc e r e l carác t e r y c º tnpl e x iºn d e la m u l t i t u d , y m as

ade c u ado al t e m p l e de l c orazon hu manº . Todos l os hom bre s

t e ne m ºs u na se c r e ta prop e nsion á la sátiray á la b u r la, y todos

som os tamb i e n natu ralm e nte inc l inados á la im i tac iony al r e

m odº as im i sm o e l am or prºp io, qu e e s l a pas ¡on m as de m i

nante y m as p rºfu ndam e nte grabada e n n u e strº c oraz ºn , nos

f u e rza inse ns ibl em e nte á c r e e rnºs su p e r ior e s á l os d e m as d e

nu e stra e sp e c i e , y c on5igu ie nt eme ñt e dis im u lar las fal tas pro

p ias , y ad e sc u br i r y notar l as age'

nas , No hay e sc e naalgu na e n

e l t e at rº de lav ida dond e l ogre nu e stro am or p rop io may º r c om

p l ac e nc ia qu e en la repr e se ntac iºn satír i c a, e n e l r eme do b u

l e sc o de u n v i c io, y m u c ho m as s i e stá—c ontraído ai

i —

u na d e te rm i

nadap e rsona. En e l la e n c ont ram os dos g u s tos , e l de—

v e r l o r idíc u

l o d e los v i c ios , y e l de v e r l o ap l i c ado a º tro s u ge to d is tinto E s to

nº s har e e s tar ate ntos al a r e p re se ntac ion, fija las grac ias y c ir

c u nstanc ias d e e l la e n nu e st ro ánim º y nos m u e v e ¡

á d e sv iar_y

apar tar l e j os d e nosotros l a rid i c u l e z qu e e n º t ros nos ha p rov o

c ado á r isa. Igu alme nte aqu e l l os poc os á qu i e ne s e l m ismo amor

DEL QU IJGT'

E . 7

prºpio l e s p e rm i te qu e s e c onoz c an pose idos de aqu e l v ic iº y

c om p re ndidos e n l a b u r la y r e m e do no sol o no s e atre v en á

,

c ontinu arlo , s ino qu e lo e v i tan c on c u idado , t e m i e ndo hac e rs e

O bjetº d e la r isa d e l os d e m as , y par e c e r e n púb l i c o c ºm o r e tra

tos d e aqu e l ºriginal .Asi p or e ste m e d io d e c ontrahac e r y r e m e

dar l osd e f e c tos c om o r idíc u l os y d ignos d e la r isa y d e 5pr e c io

c om u n se c ons igu e u n de l e i te y pasat i e m po ge ne ral _y u na

c orr e c c iºn au n m as g e ne ral q u e e l m ism º d e l e it e .

¡ 5 Este p lac e r y e nse ñanza. f u e ron l os e f e c tos q u e c au sów

e l

Q u i jote p u_

rgando c on e l e l ehoro d e l a r isa l as c ab e zas t e r

c as y obst inadas q u e hab ian r e s i s t ido al pode r d e las l e y e s c i v il e s y á las v igorosas y s e r ias imp u gnac ione s d e la m oral . La

e sp e r ie n c iahamani f e stado qu e e st e e sp e c ífic o, tan die s tram e n

t e ap l i c ado por C e r vante s, no ti e ne sol o e l m ér i to d e l anº v e dad,S ino al m ism o t i em po u na f u e rza i rr e s ist ibl e á la dol e nc ia y u n

g u sto nat u ralm e nt e ac om odado'

al paladar de l os e nfe rm osº

1 6 La u nion d e e stas c ir c u nstanc ias e n e l obj e to de l Qui jot e ac r e d i ta la e l e c c ion d e M ig u e l de Ce r vant e s pu e s e n fu e rza

d e e l la abr ió de sde l u e go a s u inge nio u na s e nda tan o r ig inal c o

mo lad e Hom e ro y m u c ho m as ac om ºdada para e nc am inar

po r e l laal os hºm br e sbác ra su u ti l idad y de l e ite e l e c c ¡on d is

c r e ta,ºpor tu nay pe c u l iar de l ºs grand e s m ae stros q u e sab e n

dar todo e l r e abc e pos ibl e asu s obras c on u na solap inc e lada.

ARTICULO I I I

CUAL IDADE S DE LA ACCIO N .

1 7 De e st e ob j e to e s c og ido c on tanto ac i e rtº de du jo Ce rv an

t e s l a ac c ion de su fábu la q u e e s l a l oc u ra d e D.

_Q u ijºte al

m odo qu e l a d e la I líada e s l a ira c ól e ra de Aqu i l e s . Aristótel e s d ic e qu e Hom e ro, asi c om o e n las d e mas c osas f u e e sc e l e n

t e , tam b ie ñ c ºnoc ió l o m e jor e n l a u nidad d e su s fáb u las, por

qu e e n la I l íada y Od i s e a no finge tºdas _l as c osas qu e s u

c e d i e ron U l i s e s Aqu il e s s ino solo aqu e l las qu e p u e

d e n c onst itu ir u na sola ac c ion . De l m i sm o m odo C e rv ant e s nº

fing io'tºda la v ida d e D. Q u i j ot e , s ino úni c am e nte aqu e l lapar te

d e e l la r e l at iva as u l oc u ra, qu e e s l a úni c aac c ion d e l a fabu la.

P or e sta raz on la c om"

e nz ó d e sde e l p r inc ipio d e l a m anía, y nº

d e sde e l nac im i e nto d e D. Q u i jote , as e m e janz a de Hºm e rº , q u e

se g un la d iscr e ta obse rv ac ion d e Horac io no emp e zó por l a

8 AN u .ts ¡s

m u e rte de M e l e agro para re fe r ir la v u e l tade Diºm ede s, ni tam

poc o la gu e rra de T royap

de sd e e l nac im i e nto de Cástor y Pól u xLos qu e han ap lau d ido e l Ge ru nd io c ºm º u na ob ra com parab l e

al Qu i jºt e pu e de n apl i c ar l e e sta y las re stante s obse r vac ione sy c onoc e rán c uán d ifíc il e s qu i tar la c lava de lamanº de HéT'r

c u l e s .

1 8 1 L a ac c ion de l Qu i jote t i e ne tamb ie n las c i rc u nstanc iasde c omp l e ta y prºpºrc iºnada en su d u rac iºn . Ya se sabe qu e

u na ac c ion se l lam a ínte gra c ºm pl e ta c u andº c ºnsta de pan

c ip iº , m e d io y fin. La I líadaprm mp1apºr la c óle ra de Aqu i l e s,c ºnt inu a c on s u s e fe c tos, y fi nal iza c on su sat isfac c ion ; é igu alm e nt e e n la fábu la de Ce rvante s v e m os nac e r, c re c e r y acabar

se la loc u ra de D. Qu i jº te .

rg La magni t u d de la ac c iºn, 6 lad istanc ¡a qu e de be hab e re ntr e s u pr inc ip iº y s u c onc l u s ion e s lo qu e e nte nd e m os por

d u rac iºn. Ar istóte l e s la e sp l ic a cºn u na agradabl e m e táfora.

C u alqu ie ra c ºsahe rm ºsa qu e se a c om pu e s tade d i v e rsas parte s,d ic e e ste fi lósofº no solo d e be e star bie n orde nada s inº se r

tam b i e n de u na c ongru e nte m agnitu d, pu e s la h e rm osu ra c ºn

sis te e n la prºporc iºn y e l órde n . Por lo c u al asi c ºm o no pu e

d e pare c e r h e rm ºsº u n anim al d e mas iadam e nte p e qu e no por

q u e se hac e impe rc e p tibl e á la v ista y la c onfu nd e , así tam poc º

podrá pare c e r lº e l qu e fu e re e n e stre m o grand e , pºrqu e la v istano pu e de c ompre nde r l e de u na v e z ; ant e s b ien aqu e l todo h u y e

y se oc u l ta á la c ºns ide rac ion de “

l ºs qu e l e c ont e mplan. Es te

e j e mplo, ap l i c adº a la ac c ion d e la fáb u la m an ifi e s ta qu e s u

m agnitu d y d u rac ion de be n arre glarse de mºdo qu e e je r c ite nla ate nc ion d e l l e c tor sin c ºnfundir—l e .

2 0 Hom e ro e s alabado j u s tam e nte por la sab ia e c ºnom ía c ºn

qu e l im i tó ladu rac ion de la I líada á solºs c u are ntay s i e t e d ias ,r e su l tandº de e sta c orta du rac ¡ºn laproporc ionadam agn i tu d de

la fáb u la, y la fac il idad para cºm p r e nd e r toda su ac c ion j u nta

m e nte c on los e p isod iºs,im áqu inas y de m as ornam entos poéti

c os c on qu e la v ar ió y e nr iqu e c ió . E l ,Q u i jote adornado c on

tanta div e rs idad de e p isodiºs y c irc uns tanc ias agradab l e s , t i e neigu al prºpºr c iºn e n la magni t u d de su fábu la, c uya ac c iºn da - r

ra sº los c ie nto se se nta y c inc º d ias .

2 1 La u nidad y c om p e te nte d u rac iºn de la ac c ion son

c u al idade s ac ºm odadas á la pe re za d e nu e stro e spír i tu . La inte

g ridad , e l int e r e s y v e r ºs im i l itu d d e e s ta m i sm a ac c ion son re s

p e c tivas á su c u rios idad : l a i nte gr idad ó c ºmp l e mento de laao

DEL QU IJOTE . g

mon la sat isfac e , y e l inte re s y v e rºs im i l i tu d la osc i lan y man

tie ne n.

2 2 E l inte re s nac e de dºs pr inc ip iºs ó d e la natu ral e zadel a m ismaac c ion, 6 d e los e storbos qu e se ºpone n a

—la em pr e sa

d e l ac tºr . E l p r im e rº pe rte ne c e a la v º l u ntad, porqu e nos m u c

v e ; y e l se gu ndº al e nt e nd im i e nto, pºrqu e nºs d iv i e rt e y e n

t re tie ne .N u e 5trº c oraz ºn se int e r e sam as_y s i e nte m a_yor e m oc ion

c u anto m ay or e s la r e lac iºn qu e t i e ne c on e l ac tºr qu e se l e pre

se nta e n la fábu la: pºrqu e c u alqu i e r hom bre se c omplac e mas

e n v e r ob rar y tr i u nfar á u n ind iv idu º de su m ism a e spe c i e , de

s u m ism o paí s y de su prop ia re l ig ion, qu e ao tro a qu i e n fal tec u alqu i e rad e e stas c irc u nstanc ias . Laac c ion de la fábu lade te rm ina la e spe c ie d e inte re s dom inante e n e l la r e spe c to á la s i tu a

c ie n de“

los l e c tore s asi e l inte r e s de “r e l ig ion e s pr inc ipal para

l ºs c rist ianos e n laJe r u sd e n d e l Tassº e l inte r e s de »nac ionf

e l

q u e m u e v e mas á los f ranc e s e s e n la E nr íad¿z y e l inte re s de

h u manidad e l q u e nos ha q u e dado solam e nte e n la Il íada y

E ney da . Este e s e l m as e s e nc ial e n c u alqu i e ra fáb u la pº rq u e

e s e l úni co q u e s u bs iste s i e m pr e , y qu e c ºmpre nde a todos los

indi v idu os d e la e sp e c i e h um ana. La I l íada e s s u p e r ior á las d e

m as fáb u las e n e st e p u nto, porqu e s u ac c ron nº e s u na e m pre sa

part i c u lar r e 5péctivaae s ta 6 l a otra nacion ; s ino u na pa5¡on

unaac c iºn sac ada d e l c o razºn humano ,

“

qu e por c ºns ig u i e nte

inte re saatodos l ºs b ºm br e s e n ge ne ral .

2 3 E l inte re s de h u m anidad v ar ia r e l at i vam e nte al obj e tº'

de las fábu las . En las h e rói c as nos inte re sam 0 8p or laadm uº

amo¿1

qu e nos c au sa la ac c iºn d e u n héroe aqu i e n favore c e n las d e idade s ; y e n las b u rl e scas nos d ive rt im os c on la ¡ isa q u e nos

m u e v e la l º c u ra y e s travaganc xa de u n ac tº r r idíc u lº aqu e l la

adm irac ion y e s ta r isa sonl

agradabl e s á todos l e s hºm br e s y

g e ne ral e s e n e l los : c ons igu i e nte m e nte laac c ion r idíc u la de l Qu i"

jºte inte re sa¿¡ toda la“h u manidad c om o la h e ro i c a d e l a i l ía

da c ºn la d if e r e nc ia qu e la e m º c ¡ºn c au sada po r u n ºbj e tº r i

dí¿u lo e s m as natu ral y pe rmane nt e qu e la qu e r e su l ta'

de la

adm irac ion de u n asu nto he ró i c o .

2 4 De e s ta ºbs e rvac ion s e infie re qu e la re l ig ion de l hérºe ,se m ira c on ind i fe re nc ia e n ias fábu las bu r le se as , _y q u e e l inter e s d e nac ion obra e n e l las al c ontrari o qu e e n las h e rói c as . En

e sta se au m e ntaá p rºporc ion de la—m ayo r inm e d iac iou al he

'i º e ,

y e n aqu e l las s e d ism inuy e e n“la m ism a raz on . La ac c iºn de

Aq u il e s intere saba mas a'

l os grie gºs qu e al

l os bárbaros y

ANAL I SÍS

m as a'

los m irm ídone s qu e á l os otrºs grie gos :¡

la de Don

Q u i jot e int e re só m e nos a l os e 5pañol e s qu e á l os e stran

g e ros , y m e nos a lo s m anche gos qu e al r e s tº de la nac ion .

L a raz ºn e s obv ia porqu e todos l os hombre s nos atr ibu im os

part e de l a glor ia de l os qu e nos p e rt e ne c e n , y p roc u ram os

e v i tar l o … r idíc u lo d e e l los qu e s e nos pu e de at r ib u i r . De aqui

nac e qu e l as fáb u las h e ró i c as son d e sde l u e go r e c ib idas c on

aplau so por todos l os namonal e s de l héroe y las b u rl e sc as s u

f re n s ie m p re e n s u m ism a pat r ia grande s p e rse c u c ione s d e

aqu e l l os qu e se c re e n r e tratºs de l ac tor or iginal ; p e ro e sto

m ism o c e de e n au m e nto d e l int e r e s d e h umanidad porqu e

al fin l os ºpos itor e s s e e nm i e ndan l a p e rse c u c ie n c alma, y;

la fábu la tr i u nfa y c onse r va para s i e mpr e.

e l p r inc ipal m é r i tod e agradar at odos l os hom br e s , d e 5p_

u e

i

s de hab e r c orr e g ido

alg u nos , En e ste c aso e staf a e l Qu i jote e l int e r e s d e nac ion yd e r e l ig ion de su h éroe son indi fe r e nt e s c omo e n l a I líada yam bas fáb u las agradan por e l inte r e s d e hu m anidad , qu e v i v ira si e mpr e .

2 5 E l int e re s d e l a ac c iºn p e rt e ne c i e nte al e nte nd im i en toaq u e l qu e m u e v e su c u rios idad pºr m e d io d e l os ob s tác u los

opu e stºs al héroe . L os h u m an istas l lam an si e stos ob stác u los

n u dos , y al m e d io qu e sirv e para v e nc e r los , de se nlac e . De as

ta c i rc u nstanc ia p ro v i e ne l a d i fe re nc ia e nt r e las ac c ion e s ordi

narias d e l a v ida, y las e straordinar ias de las fábu l as . Aq u e l l as

para qu e s e an c ompl e tas ,b asta qu e t e ngan pr inc ip io , m e d io y

fin e stas para s e rl o y para inte re sar al l e c tor , n e c e s i tan q u e

s u m e dio se a u n n u do , y su fin e l de se nl ac e ó sol u c ion d e aq u e l

n u do . T ºdo hom b r e qu e l e e u na fáb u la pºne su at e nc ion e n

l a e m pr e sa de l héroe y e n l ºs m e d ios de qu e se v al e para con

s e gu i r la : l ºs obstác u los qu e im p ide n e l l ogro d e e sta e mp r e sa

inc i tan a u n m ism o t i e mp º e l e s f u e rzo d e l hérº e para sob r e pn¿

jarie s , y l a c u r ios idad d e l l e c tor para v e r e l e f e c to qu e s u r te n

hasta qu e l l e gando e i fin de se nlac e d e la ac c ion q u e da e l e s

f u e rz o de l héroe t r iu nfante , y l a c u r iºs idad de l l e c tor sat i sf e c ha.

6 Á m as d e l nu do princ ipal de la ac c ion d e b e hab e r e n

e l lao trºs v ar ios obs tác u l os m e nºs c onsid e rabi e s , qu e pongan ai

h é ro e e n al gu n p e l igro , m ant e ngan l a c u r ios idad d e l l e c tor y

v ar íe n l a fáb u la. L a sol u c ion ó éx i to de e stos'

l anc e s ha d e se r

d e m odo qu e e l h é roe qu e de e n sal v º , y no e n r e poso , y l a e n

r iosidad d e l l e c tor c onte nta p e ro no sat i sf e cha.

2 7 Todo obstác u lo nu do e s m e jor m i e ntras mas indisol u

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1 2 ANAL IS IS

h e rói c o, de c uya u n ion r e s u l ta qu e ,

l os obstác u l os sean e straor

dinar ios y d i fíc i l e s, y su sol u c iºn v e rosím i l .Aq u i l e s para satis

fac e r su c ó l e ra e nc u e ntra u n e storbo inv e nc ib l e e n la su pr e m a

au tor idad d e Agam e non . Aqu e l hérºe ,e l m as v al e rºso de l e j e ri: ito

, e s taba j u stam e nte of e nd idº , y e raade m as h i jo de u nadid—1

se por c ons igu ie n te te niaafav or s uy o l a j u s t i c ia d e s u cau sa,

l a p rº te c c ¡on d e s u m adr e , y e l in te r e s de todas l as d e idade s

am igas d e l os g ri e go s, c on c uy o au s i l io t r i unfó al fin de Agam e non y qu e ió sati s fe chº .De todas e s tas c i rc u nstanc ias c om

pu sº Home ro e l adm irab l e d e chado d e s u fáb u l a donde e s tan

e ntr e t e j idos c on s ingu l ar d e stre za y p rof e sion lº marav i l loso

c on l e e straord inar io ,y u nº y otro c on l º v e rosím i l : p u e s no

hay c ºsa m as cr e ibl e para l os homb re s qu e v e r l os ob stác u los ,

ins u p e rabl e s e n s u c onc e p to v e nc idos por e l c onc u rso dis

pos i c ion de l a d i v inidad .

32 C e r vant e s m e r e c e igu al alabanza por la d isc r e c ion c on

qu e s u po m an e jar lo r idíc u lo hac iéndol º v e rosím i l , y sacando

io d e v ar ios ob j e tos donde sol o su inge nio pod ia e nc ontrar lo .

Ce ino l a ac c ion d e s u f áb u la e s l a m anía de D. Qu ijot e por r es u c itar la cabal l e xía andant e e ra p re c iso qu e e ste hérºe sal i e sea'

c am paña. L ºs c abal l e ros'

andant e s e nc ontraban c ada paso

u na av e ntu ra y e l todo d e e stas av e ntu ras e ra e l asu nto d e l as

h i stor ias qu e Ce rv ant e s qu e r ia d e ste rrar , y D. Q u i j ot e int e ntaha im i tar : asi e l fin d e l au tor y de l hé roe r e qu e r iam q u e s u ao

e n f u e se u n t e j ido c ont in u o de av e ntu ras p roc e d idas todas d ela l oc u ra de l ac tor

, y u n idas c on e l la. E sta e s l a cau sa por qu e

e l Q u i jote e n tr e t i e ne l ºs hom br e s m as agradab l e m e n te qu e

l as fáb u las h e rói c as y po r q u e tamb i e n l os ob s tác u l ºs de s u

ac c ion son tan e s traord inari0 s , su éx i tº tan nu e v o y natu ral .

En la fáb u la ép i c a v e e l l e c tor todos los ac ont e c im i e ntos c om o

f u e rºn e n 51,y c ºm o l os v id e l h éroe

,de su e r t e qu e la r e lac ion

d e e l lºs l e p re s e nta c u ando los l e e e l prºp io e 5p e c tác u l o qu e tu

Y 0 e l héroe c u ando s u c e di e ron . Por otra par te la natu ral e za

m isma de l a ac c ion pone de sde l u e go pr e se nte s al e nte ndim i e nto

de l l e c tor l os e storbos qu e p u e d e n r e s u l tar de e l lº y la r e l a

c iºn d e l héro e c on las de idade s l e m an i fi e sta las c au sas sob r e

natu ral e s qu e e s r e gu l ar c onc u rran a im pe d i r l a fac i l i tar la

po r l º c u al c u ando e l h éro e s e v e e n al g u n p e l igro nat u ral

d i sp u e s tº pºr algu na d e idad e ne m iga e l l e c tºr e 5p e ra q u e e l

v al or_y p r u de nc ia d e l héroe , ó e l au s i l io d e l os d iose s q u e l e

fav ore c e n, l e sacarán sal vo de aqu e l p e l igro y e ste anti c ipado

DEL QU IJO TE . ¡ 3

c onoc im i ento qu ita par te d e la nov e dad á los su c e sos, y d ism i

n uy c la c u r ios idad pr e v inié ndºla.

33 Nº s u c e d e asi e n la fáb u la de Ce rvante s c ada av e ntu ra

t i e ne dºs aspe c tos m u y d i stintos r e sp e c to al hérºe y al l e c tºr .

E s te nº v e m as qu e u n su c e so c asu al y ordinar io e n l o qu e pa

raD. Qu i jo te e s u na c osa rara y e s trao rd inar ia, qu e su im ag i

nac ion l e p inta c on tºdos l os c ºlore s d e su loc u ra v al i e ndºse

d e l a s e m e janza ó e l u s ion d e las m as m ínim as c ir c u nstanc ias

para tras form ar l os m ºl inos de v i e nto e n gigant e s , la hac ía d e l

barbe ro e n y e lm o d e M am brino, y los títe re s e n g ine t e s m or is

c os . E l l e c tor sie nte u n se c r e to p lac e r e n v e r pr im e ro e stº s oh

je tos c om o son e n sí, y c ont e mplar de 5pu e s e l e straord inar i o

m odo con qu e los apr e nde D. Q u i jot e , y l os gramosos d is frac e s

c on qu e l os v i ste su fantasía. E st e p lac e r e s u na d e aqu e l las

grac ias privat ivas de l Qu i j ºt e , qu e no pu e d e n t e ne r las fábu las

h e róic as .

34 Ant e s qu e S e disipe la c ompl ac e nc iaqu e re su l ta d e e stos

dos aspe c tos d e las av e nt u ras t i e ne e l l e c tor otro e 5p e c tác u l o

igu alm e nte c u r ioso e n e l e nr e do y éxitº de l as m ism as . C ºm o

la d i fi c u l tad v e rdade ra de e stas pe nd e d e su natu ral e z a y la

qu e t i e ne n re sp e c to si D. Q u i jot e proc e d e de su apr e ns ion y lo

c u ra, e l l e c tor, au nqu e c onoc e c lara y d is t intam e nt e la fac i l idaddific u l tad de e stos nu do s , no pu e de gradu ar c óm o los e stre

c hará e l antºj o d e D. Q u ijote , ni m e nos c onj e tu rar c u ál se rá su

éx i to, porqu e u nº y otro han de se r e fe c tos d e l c apr i c hº,

de u n

l oc º , 6 de la c asu al idad, qu e no gu ardan r e glas fi jas . E s ta indec isiºn aum e nta s u c u r ios idad , y c ontribuy e aqu e si e nta u na

agradabl e sorpre sa, v ie ndo e l e strav agant e y singu l ar m odo c ºn

qu e D. Qu i jote au m e nta l a d ific u l tad de las av e nt u ras m as as e

q u ibl e s, y se re pr e se nta c om o fác i l e s las qu e son e n re al idad iasu pe rab l e s . E l éx ito 6 sol u c iºn de e stas av e ntu ras e s igu alm e nte

nat u ral impr e v isto . Rara v e z sal e bie n D. Qu i jote de'

5u s e m

p re sas ; y c u ando s u c e de am e s pºr u n e fe c to de la c asu al idad ;

p e ro e n su c onc e pto s ie m pre qu e da v i c tor ioso pºrqu e la f e l ic idad cas u al la atrib u y e a su prop io v al or , y la inf e l i c idad v e r

dadar a á la c as u al idad, a'

la f u e rza su p e r iºr de un e nc antador

e n e m igo, b i e n á ºtras d i sc u l pas p rºpias de s u l oc u ra, c ºn las

q u e c ada v e z se c ºnfirm a m as e n e l l a. Asi e n c adaa v e nt u ra hay

por l o r e gu lar dos obs tác u los y d os éx i tos u no e fe c t i v o e n la

r e al idad , y otro apar e n te e n la apre ns ion d e D. Qu i jot e , y e m

b ºs natu ral e s de du c idos de la ac cion y v e rosím i l e s s in e m

ANALI SIS

bai—gui

de se r op'

u e stºs : porqu é e l l e c tor no compara las diñc ú l stad e s y sol u c ione s apr e nd idas porD.Quijote c ºnlas v e rdade ras ,s ino c on la m anía d e é s te héroe , qu e e s p re c isº se l as re pr e se n

t e al r e v e s d e l o qu e son : de q u e proc e de q u e los m ismos h e jchos qu e e n las h istor ias d e Ainadis , B e l ianis y d e mas c abal l e rosandant e s son e nfadosos é inc re ibl e s , son al c ontrar io v e rosi m i

l e s y agradab l e s e n e l Q u i jote , porqu e e n e s te se pre s e ntan c o

m e u na apar ie nc ¡a de'

s u l oc a im aginac ion y“

e n/ aque l las comº

su c e sos r e al e s y e fe c t iv os .

35 S i se r e fl e x iona e l de stino qu e t i e ne n l os obstáóu l os y

de se nlac e s e n las fáb u las , se c onºc e ra qu e e l te ne r dos éxitos

l as av entu ras de D. Q u ijº te e s u na de las c i rc unstanc ias qu eacre d i tan m as e l 1ÚgCÚ 10 y ] u ICl O Con qu e Ce r van te s d ispu so

l os nu dos y sol u c ion e s de s u fábula r e sp e c to al ºb j e to d e e l la

y al c arác te r de s u hérºe . L ºs obstac u l ºs d e be n e stre char e l

n u do de la ac c iºn e n c u alqu i e ra fábu la para pone r al héroe

e n p r e c is ion d e ºbrar y darse a c onoc e r : por c onmgm e nte la

sºl u c ion debe se r tal , qu e e l héroe s e c onfi rm e e n su d e s igniº,¿y ,c ontinu e e n él se gu n c orr e sponde al obj e to d e la fáb u la.

Conforme a e st e pr inc ip io e stá s i e m pr e e n p e l igrº e l h é roe e n

l as fab u las ép i c as y sal e s i e m pr e v i c tor iosº ; porqu e x d e e sta

s u e rte l os obstác u los impide n _y hac e n d if i c il s u ac c ion, y al

ID I S IDO“t i e mpo e l éx i to f e l iz de e l los l e c onfi rm a e n su d e

s igu io, l e anima á c ºnt inu ar e n

z

'

e l , y nos l e r e pr e se ntá adm i

rabl e , q u e e s e l ºb j e tº d e e stas fáb u las . En las bu r l e sc as, c

y º ob j e to e s m ov e rnos á r isa, ha d e qu e dar s i e m pr e e l ac tor

p r inc ipal m al parado, ó r idí c u lo á los ojºs de l os le c tºre s para

d i v e rt id ºs, y v e ntu roso y f e l iz e n s u c onc e pto para c onfirm ar

l e e n su e stravaganc ia, y darl e m ot i v º aqu e la s iga: pu e s'

u n

l o c º , q u e e fe c t iv am e nt e f u e se v al e rosº y afortu nado, s e ria m as

b i e n ºd ioso e im por tu no, qu e agradab l e y d iv e rt ido ; c om o al

c ontrar io si él m ism o c onoc i e se qu e s i e m pre e ra de sv e nt u ra

do y c obarde , al fin e scarm e ntaria de su l oc u ra, y no se ria

v erosím i l qu e la c ont inu ase . E st e e s e l m érito pr inc ipal de Ge r

v ante s : aqu e l los h e chos qu e v istos c om º son e n sí hac e n r idí

c u l o y d ignº de risa a'

.D Q u i jote , aqu e l los m ism os m irados

c on e l l ent e de la l º c u ra de e ste héroe , l e r ep r e s e ntan c om o u n

c abal l e ro v al i e nte y afortu nado . Solo la d i sc r e c ion de e st e au

t ºr pod ia hab e r d e sc u b i e rtº u n m e dio tan inge nioso paraqu e

las av ent u ras de D. Qu i jot e r id i c u l iz ase n s u ac c ion en'la re al i

dad, y lah ic iese n plau sibl e e n su imag 1nac ¡ºn.»

ns n QU IJO TE . 15

36 De aqu i se s igu e por u na c onse c u enc ia natural“

, qu e e l

nu do p r inc ipal de u naac c ion r idíc u la de b e te ne r tamb i e n e stos

d os a5p e c t0 5 re lativ os a los l e c tº re s y al héroe , y ha de proc e

d e r de la l oc u ra de l m ism º hé roe , y no d e ºtra c au sa e s trana.

L ap rºp ie dad e s e nc ial d e l n u do de c u alqu i e ra fábu la e s t e ne r

s i e mp r e al hérº e e n p re c is ion d e ob rar s e gu n su c arác t e r , y m e ,

v e r l a c u r ios idad de l l e c tor c onform e al obj e to de la fábu la. En

l as h e rº ic as u na c au sa su p e r ior y'

ºp u e sta al h é roe l e f u e r2a… á

l u c har c ºnt inu am e nte c on e l l a hasta sob re p u jarla con lo qu e

m an i fie sta s u he roic idad, y e sc ita la adm i rac iºn de l os l e c tore s ,

En las la m ism a e strav aganc ia¿de l ac tºr

“l e pr e c isa a

c ºnt inu ar c ºnstante m e nte e n s u l oc u ra, y adar qu e r e i r a l osd e m as c on e l la. S i e l nu do d e la m anía de D. Q u i j ote prºc ed i e s e d e una f u e rza e straña, si e ra s u p e r iºr ac abar ia l u e go c on

e l e sf u e rzº d e l ac tor , y si f u e s e 1nf e rior s e r ia de stru ida al p u n

to por él , y e n u no y otro c aso se c ortar ia laac c ion e n lº s princ xpxos por fal tar l e u n obstác u l º p e rmane nt e qu e la sºs tu v ie se :

37 De l m ism o p r inc ipi o se ded u c e qu e la r e v e lac ion m u

danz a d e la fºr t u na y e l r e conoc im i e nto noc ion c lara d e lo

q u e ante s s e igno raba, d e b e n c au sar enla fáb u la bu rl e sc a u na

So l u c ion ó “éx ito inv e rsº de l qu e prºdu c e n e n la h e rº i c a ;

ig u alm e nte qu e las in f e l ic idade s e n qu e c aiga e l ac tor r idiculohan de se r bu rle sc as y no grav e s . Una p e drada ó u na c aida son

m al e s l e ve s, qu e m u e v e n á r i sa u na h e r ida ó go lp e mortal ser ia un obj e tº d

'

e'

c ompasion m as b i e n q u e de al e g ría“

. E s ta ra

'

z on c onv e nc e q u e e l d e se nlac e pr inc ipal d e la ac c ion d e be se r

f e l iz c om o e n la e pºpe ya, porq u e e n e sta s e re pre s e nta al h é roe

admi rab l e , c ºmo e n e l"

Q u i jote r idíc u l º; y S I ac abase n c ºn d e s

g rac ia s e r ian m as d ignos de p i e dad,qu e d e'

admiracmn ó de r i

sa. Cu alqu i e ra qu e l e a c on ate nc ion a Ce rv ante s r e c ºno c e rá la

d e stre za c on qu e se v al ió, p ara p e rf e c c ionar la ac c iºn d e su fa

bala,de e stas obs e r vac ione s y d e otras m u c has qu e e s f orz oso

e m itir e n e ste d iscu rso.

38 E l nu do pr inc ipal se d e sata—

naturalm e nt e cºn la con c l u

s ion de l a lo c u r a d e l hérº e . D. Qu i j ote v e nc ido c ºm o c abal l e ro

andante , dió palab ra d e no c onti nu ar e n aqu e l e j e rc i c io : asi c ºn

c l av ó s u . l oc u ra por u n e f e c to d e la m isma loc u ra qu e l e pr e

c isaba c uanpl ir s u prom e sa in fal ibl e m e late , y ad e m as q u e dó e n

r e poso, y re ns igu ie nte m e nte f e l iz e n la r e al idad , au nq u e no e n

s u apre ns iºn . L os c rític os qu e c onv xe nen e n q u e e l d e sen lac e nie

jor e s aqu e l qu e f u e r e mas natu ral, se nc i l lº, ine 5pe rad0 37 de d u

1 6 ANAL I S I S .

c ido de lam i smaac c ion, t e ndrán prem sl on de conf e sar qu e la

sol u c ion de l Q u i jote e s de las m as p e rfe c tas qu e ha produ c idoe l inge nio de l os hombr e s .

39 No e s m as e st im abl e e sta obra por e l inte re s c on qu e su

ac c ion m u e v e y sat isfac e n u e stra c u rios idad , qu e por laagri

a—I

dabl e v ar i e dad c on qu e su s e p isod ios e ntr e t i e ne n nu e stra inc oas

tanc ia. E l de st ino de e stos e s se rv ir de de scanso a'

los l e c tor e s

p r e se ntíndol e s otros ob j e tos d i st intos de la ac c ion pr inc ipal e ne stas ac c ione s su bal te rnas, las c u al e s de b e n e star e nlazadas con

é*l la para c ºnse r var la u nidad tratar asu ntos d ive rsos

,entre Sí

para m u l t ipl ic ar lav ar i e dad se r m as 6 m e nºs d ilatadas al pro

porc ion de su re lac ion c ºn e l obj e to de l a fábu la, y te ne r , si e s

pos ib l e , su nu do y sol u c iºnparti c u lar . Ar istó te l e s e stab l e c e c om o r e g la pre c i sa qu e las fáb u las épic asde be n e ste nde rse y d i la

tarse c on m u c hos e p isºd ios y por e sta c au sa d ic e qu e Hom e ro

e n la I l íada se m u e strad i v ino sobre todos los d e mas poe tas

p u e s hab i e ndº e l e g ido u na ac c ionde prºpor c ionada m agnitu d ,nº qu iso c e ñ i rse á sola e l la s ino inte rpone r e n su narrac ion

m u c hos e p isod ios, con l os c u al e s hac e s u fábu la r iqu ís imay l l e

na d e var i e dad .

40 S i f u e ra l íc ito hac e r e nu m e rac ion de l os e p isodios de l

Q u i j ºte , se m anife 5taria c laram e nte e l m ge nio d e Ce rvante s , la

f e c u ndidad de su im ag inac ion, y lap u ntu al idad con qu e obse r

v ó todas las r e glas de l arte . E l qu e l e y e re ate ntam e nte e sta fá

b u la obs e rvará c on u na se c re taadm i rac ion qu e la mayor parted e su s e p isodios, am as de se r de du c idos natu ralm e nt e de laac

c ie n, y e star e nlazados c on e l la, inf l uy e n tamb i e n e n su c ont i

n u ac ion, y p re paran d ie stram e nt e l os su c e sos poste r iore s . Tal

e s e l e sc ru t in io de la l ibre ría de D. Q u i jote , c uy o ob j e to e s ha

c e r c ríti c ay j u i c iº d e los l ibros del

c abal l e ría 44 E st e e pi

sod io tan e stre cham e nt e u nido c on e l obj e to de la fáb u la, y tan

d i v e r t ido para los l e c tºre s por la r e v i sta qu e pasan ante e l lºs t e

das l as h istor ias c abal l e r e 5cas, pare c e á pr im e ra v ista c ontrar ic

ala c ontinu amºn de la fábu la, porqu e c on l a qu e maó re cl u s ion

d e e stas h i stor ias, y la oc u l tac ion de l apose nto qu e se rv iade l i

b r e ría, se l e qu i taba áD. Q u i jote la c au say princ ipal f om e nto

d e su l oc u ra; p e rº e n e st e m ism o e s dºnd e se m ostr6 m as la dis

c r e c ion de Ce r vante s . Cºm º para sat isfac e r aD. Qu i jºte c u ando

b u sc ase su s l ibros e ra forz ºso dar l e u na d isc u l pa qu e l e aqu i c

tase , y ningu na podia c u adrar l e si no ,t e nia al u sion c on su m a

nía, su p u s i e rºn qu e u n e nc antador se había l l e v ado los l ibrosy

DB L QUU O'

PE .

e l apose nto ; y e s ta re 5pu e s ta, qu e al pare c e r de b ia so se garl e y

rarl e poc º poc º , bn rrárido l e las id e as q u e nº pºd ia r e no&nr

con la l e c c ion, f u e la qu e inl l am ó m as s u e s trnv 3 gan c ia, ati

zó e l f u e gº d e s u lo c u ra. P e rs u ad iós e d e sd e l u e g o qu e r e sp e c tº

á qu e t e nia u n e nc antado r por e ne m igo d e c larado, e ra s in d u da

ya tan fam ºso c abal l e rº andant e c om o aqu e l los qu e s e hab ia

p rºpu e sto por mºde lº , e n c uy as h i s tºr ias r e p re se ntaban e l pr i

m e r pap e l l º s e nc antadº re s ; _y d e e stº d e du jo todas las c ºnse

c u e nc ias qu e pod ian c ºnfi rrnarl e e n s u ne c ia re so l u c iºn c omo

lo m an i fe stó d e sguace ,/ atr ibu y e ndº las d e sgrac ias, q u e e ran e fe c

tos d e s u loc u ra, a la oj e r iza d e e s te sab io e ne m igo . Aq u i s e v e

c laram e nte qu e la so l u c ion d e e s te e p iso dio su r t ió u n e fe ctº

c ontrar iº al q u e se hab ian prop u e s to lº s au to re s d e e l la,y ami…

m ó a'

D. Q u i jo t e para c ont inu ar su ac c ion e n v e z d e im pe dir se

l a. E l c é l e b re Pe dro Da'

ni e l H u e t, qu e c u e nta :! C e r vant e s e n tre

l os m as av e ntajados inge nios d e España, l e e lºgia c ºn razon por

l a agu day pru de ntís im a c e ns u ra qu e hac e de l º s l ibros d e r a

bal l e rí ¡ e n e ste e p iso dio ; p e rº au n e s m u cho m as dignº de al a

banza por la ºp º rt u nidad de su sºl u c ion, qu e por tºdas las otrasapre c iab l e s c u al idade s qu e c onc u rr e n e n é l y la ci r c unstanc ia

d e se r e l prim e ro q u e la c asu al idad pr e s e nta e n la fábu la de

C e rv ante s , p u e de .—se rvi r d e pr u e ba para c onoc e r e l m ér i to qu e

ge ne ral m ente ti e ne n los d e mas c on qu e e s ta*

entre te jida y va

riada.

4 1 N ingu na c ºsa c ontr ibuy e m as ahac e r agradab l e e sta va

r ie dad qu e la c ºntraposm ion, pº rqu e hac e m u dar e nt e ram e nte

d e ob j e to á l º s l e c tor e s , r e pr e se ntandol e s a'

c on t i nu ac iºn d e u na

e sc e na tr i s te º tra al e gr e , y m ostrándol e s e l e spe c tác u l º de ¡m ás

j u e gos m arc ial e s d e spu e s d e la pint u ra d e u na c or te e sp l énd idad e l ic iºsa. P e rº e st e m odo de div e rs i fic ar los e p i sod ios , dándº

l e s ºb j e tos de e 5pe c ¡ e s d ist intas ú ºpu e stas e ntre sí , nº e s tan

d e l i cadº ni tan s ingu lar c ºm o c u ando sºn de u na m ism a e spe

c ie y su v ar i e dad nac e d e lad i fe r e nte grad u ac iºnl qu e t i e ne n

d e ntrº d e aqu e l la e spe c i e . Mas alabanza m e re c e Hºm e ro por e l

arte c on qu e su po d i fe re nc iar e l c arác te r d e Aqu i l e s Hé c t orDiom e de s , Ayax , T e lam on y Patroc l o, todºs v al e rosos , y tºdos

de dist inta gradu ac ion e n e l v al ºr qu e si l e s h u b i e ra dadº c a

radtére s d e e spe c i e s d iv e rsas ó c ºntrarias . En e st e c aso e stáC e r

v ante s l os e p isodios de l Qui j ote , qu e son d i s tintos e n su e 5p e

c ie , son m a_yr ag radabl e

s pº r la v ar ie dad r e spe c t i v a c on qu e di

v i e rtena'

lºs l e c tor e s, d e sv iando su ate nc ion de laloc u ra de Don

ANAL .

LS ANAL I S I S

Q u i jote ; pe ro lo son c onm u c hamas part i c u lar idad aqu e l ios qu et ie ne n por ob j e to c om u n e l amo r , y manifie ú an á l os l e c tor e s

por g rados y s u c e s ivam e nte todas las fi g u ras y d isfrac e s c on

qu e se apode ra d e nosot ros e sta pas ion tan p rop ia de nu e s tra

natu ral e za, y tan agradabl e y ge ne ral e n la flaqu e z a h u m ana:

S i se l e e la fáb u la d e Ce rvante s c on re fl e x ion y c ono c im i e nto,

s e-

v c rá r e tratado al natu ral e l amor,e n todas su s pos i c ione s y

ac t itu d e s : e l trág i c o inf e l iz e n e l e p isod io de C r isóstom o1 0 0 e l p r e c ipitado y _

m udabl e e n las h istor ias _d e Carde nio

2 6? y Doro te a (n . .7 e l inge nu o y p u e r i l e n e l s u c e so de

C lara ( 1 1 . 2 6 ¡ e l fal so y e ngañoso e n e l c asam i e nto d e L e an

dra (n. 36 1 e l c onstante y r e su e l to e n e l lanc e de Q u i t e r ia y

Bas i l io (m . 3 1 I e l fi ng ido y b u rl e sc o e n la pas ion de Al tísi

dora IV . 7 2 , y e l l ige ro y poc o de c oroso e n la av e nt u ra

de la du e ñaRodr igu e z ¡v . ¡ 0 5 Estos e p isodios son e s c e l e n te s

por e l d isc re to m odo c on q u e m u e stran a los hom b r e s todo s lo s

e mb e l e sos y todos los p e l igros de e sta du l c e y v e ne nosapas ion .

La r e lac ion de l os s u c e sos ¡nu e v e n u e s tro c oraz on c on e l e s tím u

lo m as se nsibl e de l am or , y e l éx i to de c ada u no p r e se nta si

nu e stro e nte nd im i e nto e l c ons e jo mi

as p ru d e nte qu e se l e podía

dar e n ig u al s i tu ac ion . No son s e gu ram e nte tan út il e s l os tratados fi losófi c os e n qu e nos dan á. c onoc e r lanat u ral e zade e stapa

s ion por m e d io d e ide as abst rac tas y s u t i l e zas r e fi nadas , q u e ,s

e v aporan y d is ipan al m om e nto la l e c c ion d e Ce r vante s, ani

m ada c on e j e m p los prác t ic os y d e te rm inada eí pe rsonas fi jas

e s m as pe rm ane nte agradabl e y p ro v e chosa.

42 L a d u rac ion de e stos e p isod ios e s m u y proporc ionada á

la c ºne x ion q u e t i e ne n c on la fábu la; y asi e l de Carde ni0 y Do

rote a e s e l m as d i latado porqu e c ontr ibu y e a l a c ont inu ac ionde la fábu lay al fing ido e nc anto (u . 30 6) de D. Q u i jote c on la

grac iosísim a su posic ion d e l r e ino de Dorote a. C e r vante s gradu ó“

c on m u c ha d e st re za la e st e nsion de l os e p isod ios y s i dorm itó

c om o Hombro al g u na v e z , s u po igu alm e nte qu e él re c omp e nsar

u n p e qu e ño de sc u ido c on grande s ac ie rtos .

43 Entre las marav i l losas oc u rre nc ias de l poe ta gr i e go u na

d e las m as s ing u lare s e s la qu e t u v o e n la e l e c c ion d e l as u nto d eal g unos e pisod ios, qu e por lo v ar io agradab l e ó e s,traord inar iode su ob j e to son la adm irac ion de todos los hom bre s y

'

han

s ido y se rán im i tados por todos los poe tas épi c os . La'

c 0 p ia d e

l os j u e gos fúne bre s de Patroc lo se v e e n e l c e r tam e n q u e c e l e bró

Eneas e n S ic i l ia por e l aniv e r sario de Anqu ise s , y e n los c om

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raros , con todo no par e c e n tan s ingu lare s como e l de la c u e va

d e Mont e s inos (m . 2 25 adond e_Íing ió Cr rvante s _

hab e r baja

do D. Q u i j ote , al m odo q u e l os hé ro e s de la x

nil

itolog i a de sc e n

d i e ron al infi e rno . E l nom bre de e s ta c u e va, tom adod e u n c a

bal l e ro—'

andan te , hac e m as ,nat u ral y v e rosím i l e st e

,

(

e pi sod io

q u e l os s u e ños e n q u e s e f u ndan»los d e l a Ene_yda y Te lem ac o .

C e r vante s u nió e n él toda,

la s ingu lar idad d e q u e e ra,c apaz s u

asu nto, c on toda l a g rac iay r idir u l e z - prop ias d e su ob j e to y d e

l a l o c u rade D, Q u i j ote,

. P r im e ro s e v e á e s te hé roe ab r iéndos e

c am ino c on l a e spada, y d e rr i bando las m al e z as qi i e e s to rbaban

la entrada d e l a c u e va;

'

y tam b i e n s e …

“

v e sal i r de e ntr e su e 5p e

s u rau na m u l t i tu d d e av e s noc tu rnas ne gras y agor'

e ras . De s

p u e s s igu e la r e lac ion d e l m ism o e n q u e e nc ad e nay

ata c onla h istor ia de Monte s inos todas las e s trav aganc ias d e s u

1m agrnac ron y d e la c abal l e ría andante c om o si e f e c t i vam e nt e

l as h u b i e se V is to e n l os se nos d e aqu e ll a c av e rna. De aqu i tom ó

oc asion Ce rv ante s para fi ng i r q u e e n e l la e staban e nc antado s e l

c abal l e ro_

Monte sm os, su e sc u de ro G u ad iana, la du e na R u id e ra,s u s s i e te h i jas, y su s dos sobr inas :d ando as i a

'

l as ant i gu e dad e s

de la M anc ha u n or ig e n f abu loso y ac om odado al c arác t e r d e

D. Q u ijote , al m odo q u e V i rg i l io se v al ió d e ,l ai bajadad e Ene as

al infi e rno , para d e sc r ib i r l a d e sc e nd e nc ia de e s t e héroe y la

g rand e za rom ana. La apari c ion de Du l c ine a enc antada e n aqu e

l la c u e v a no e s m e nos ºportu naqu e e l e nc u e nt ro d e Ene as c on

Dido enla Se lv a inf e rnal ; y no solam e nte e nl aza e s te s u p u e sto

e nc anto c on l os ante r ior e s s u c e sos , S ino qu e abr e u n c am ino na

t u ral al héroe para c ontinu ar s u e strav agant e e m pe ño d e de s e n

c antar la. Fn fin s i s e c ons ide ra la de l i c ada u nion de lo e s traor

dinario, lo r idíc u lo y l o v e rosím il … e n e ste e p isod io, se c onoc e rá

e l inge nio , e l arte _y la fe c u ndidad prodig iosa d e s u au tor .

47 Una de las m as sab ias re glas d e Ar i stó te l e s para l as fábu las ép i c as e s q u e ab u nde n e n su c e sos probab l e s y e straordi

nar ios . E sta obse rvac ion apl ic adaa'

los re fe r idos e pisod ios no

de ja qu e obj e tar á l os críti c os m as se ve ros y c e n u do s . V e rdad e s

qu e los e p isodios d e l Qu i jo te no son , abso l u tam e nt e hablando,

tan inagnílic os y e straordrnar¡os c omo los de las e pope y as ; p e

ro lo son r e spe c ti vam e nte a la nat u ral e z a d e aqu e l la fáb u la y

t ie ne n tanto m ér i to e n e l la c omo l os de Hom e ro . C e rv ante s h u

b i e ra pod ido'a poc a c osta v e st ir su fábu la c on e p isod ios de l todo

h e ró ic os y m arav i l losos pe ro e stos r e tazos d e púrp u ra la hu

bie ran afeado en v e z de ador_narla. E l p unto de ladific u l tad c on

DE L Qu u or e . 2 1

S ie t e e n h e rm ose ar la fi c c ion c on l o e xtraord inar i o has ta l a l íne ase ñalada po r l o v e ro sím i l , l a c u al ] d f 1 i d : p e rd ió de v i s ta C e nv ant e s e n l a ac c ion d e s u Q u i jo te .

48 E s ta t i e ne la s ing u lar idad de hab e r s ido sac ada toda de

l a im ag inac ion d e C e r v ante s . Hom e ro e s or ig inal ; pe ro l as ácc ione s de s u s l i é i o e s , _

y l a i n te r v e nc ion d e s u s de idade s , las e nc ontró e n l a trad i c ion e n la m i to logía gr i e ga, qu e l e s i r v i e rond e no r te para acom odar l os s u c e s º s d e s u s f abu las al gu s to de

aq u e l l º s l e c to r e s : l o q u e m anrli e s ta q u e as i c om o l os d e f e c tos

q u e ahora notam os e n e l las no d e be n im p u tars e aHom e ro'

, sino

a las ide a5_y c o s t u m br e s de s u t i e m po, de l m isxno ¡nodo m u c hos

de s u s ac i e r tos s e r ian e f e c to d e e s tas - id e as , m as b i e n qu e d e s u

inge n io . Hom e ro tom ó l o m arav i l loso d e s u s obras d e la boc a

d e l o s gr ie gos : _y C e r v ante s lo r idíc u lo de s u f ábu la d e las m a

nos d e l a natu ral e z a de e l la so la sac ó l a ac c ion de l Q u i jo t e

q u e p u l ió de sp u e s c on e l arte y l a l im a hasta pone rla e n e s tado

d e e ntr e t e ne r in te re sar_y c omp lac e r atodos los hom br e s .

ARTICULO IV .

CARACTERES DE L O S e s asoxaoe s DE E STA FABU LA .

49 Para qu e la ac c ion de u na fáb u la S e a c orr e sp ondi e nte al

obj e to de e l la, no bas taqu e te nga e n sí todas l as C u al idade s q u eS e han m ani fe s tado e n l a d e l Q u i jo te ; e s fo rz oso tam bi e n qu ed e te rm ine l os p e rs onage s, z

_y s e e n l ac e c on e l l o s , porq u e todo e l

int e r e s_y v e r 0 snnil itu d d e l a ac c ion p e nd e d e q u e s u s ac tore s

S e an propor c i onados y c onform e s si e l la. P or e s ta raz on d e sp u e s

de hab e r e xam inado l aac c i on d e i Q u i jo te , s e s ig u e natu ralm e nte

l a c ons id e rac i on de l c ar á c te r y c os t u m bre s d e e s t e h éroe_y d e

l

¡D per sonage s q u e l e ac'

om pañan .

50 E l c arác t e r no e s o tra c º sa q u e aqu e l la d i5posic ion nat u¡ al qu e nos inc l inaaobrar s i e m pr e d e u n d e t e rm inado m odo,

l a c u al infl u v e e n n u e s tras op e rac ion e s , y se fort ifi c a y da ác ono c e r por m e d io d e e l las : de s u e r t e q u e e l c ar ác te r e s p rop ia

m e nte l o qu e l lam am os g e nio , y la r e pe t i c ion d e ac tos c onfor

m e s ae s te g e n io e q u i v al e a l o q u e s e l lam a c os tu m b r e s .

'

51 Es tas e n s e nt i r d e Ar i s to t e l e s d e b e n s e r b u e nas , c ou v e

n i e nte 5y c on s tante s . La bºndad no ha d e s e r m o ral , s ino r e s

p e c tiv a a l a id e a q u e no :'

d e n d e l p e rsonag e la fam a,la h is tor ia

y l a m i tología , ó b i e n e l m i sm o au tor de l a fabu la c u ando s u

ANAL IS I S

h éroe e s ide al , c om o su c e d i ó aC e rvante s»por l o qu e re pre se n

tando á Ene as p iadoso, f ur io so á Aqu i l e s, _y l oc o] aD. Qu uot e ,

su s c os tu m bre s son b u e nas c on e sta bondad r e spe c t i va.

53 La c onv e ni e nc ia ó de c ºro d e las c ost um bre s e s tam b i e n

r e lat iva á la e dad , al se xo y á la c lase 6 ge rarqu ía de l pe rsona

ge . S i á u n nino, á u na m u ge r , ó á u n s im p l e soldado se l e s

atr ibu y e se n l as c ostum br e s d e u n prínc ip e ad u l to y"

be l i c oso,no se r ian c ónv e nie nte s ni gu ardarían e l de c oro . E sta c onv e

nie nc ia'

e n los héroe s c onoc idos por la h i stor ia 6 la m i to logía,se l lam a se m e janza porqu e los p inta conform e s ¿su fama.

Ar is tóte l e s lanom b ró tamb i e n c om o c i r c u nsta'

nc ia

l as c ost u mbre s , e n ate nc ion a qu e l os ac tore s de l a trage d iaye pºpe ya, d e qu e trataba, de bían se r c onoc idos por su fam a.

53 La ú l tim a c u al idad d e l as c ostu m bre s e s la c onstanc ia

qu e c ons i st e e n qu e no d e sm/

i e nta e l ac tor su c arác te r c on su s

O pe rac ione s , l as c u al e s debe n dar s i e mpre ind ic ios de su … ,ge nio

y de su c ond i c ion, am e nos qu e no conc u rra al guna c au sa pº

d e rosa y su fic i e nt e paraqu e obre de d ist into m ºdo .

54 Los p e rsonage s de u na fábu la, qu e se an de pe nd i e nte s d e l

hé roe , t e ngan d iv e rsos c arac te r e s, y los t e ngan arr e glados ae s

tas l ey e s, , se ra'n prºporc ionados asu ac c ion, y pr e se ntarán á la

im ag inac ion e l inte re s, u nidad y v ari e dad pre c isas para dar

gu sto .

55 Las fáb u las nar rativ as d e b e n e sm e rarse e n la p int u ra y

05p re sion de l as c ost u m b r e s, para qu e su c ont inu a c ons ide ra

c ion imp r im a e n nu e stro ánimo los e j e mplos qu e re su l tan“

de

e l las . Por e sta razon la m agni tu d y du rac ion d e e stas fáb u l as e s

m ayor qu e la de las dram áti c as, porqu e la r e lac ion de u na ac

c ion e s natu ralm e nt e m as déb i l y m e nos ac ti va qu e s u r e p re

s e ntac ion. S i la c ó l e ra d e Aqu i l e s ó la loc u ra de D. Qu i jote se

e j e c u tas e n e n e l te atro, no ne c e s itarían m ani f e star los háb i tos dee stos héroe s tan d i f u sam e nte c om o se hac e e n l a I líada y e n e l

Qu i jot e .

56 Hom e ro e sc e dio'

todos los poe tas ép i c os e n la m u ch e

d ambre y var i e dad de s u s c arac te r e s. Cada d e idad c adahéroe

de la I l íada r e pr e s e nta u n pape l tan p rop io y pe c u l iar su yo , qu ee s im pos ibl e e onfu ndir l e ó e qu ivoc ar l e c on ot ro : hasta los hé roe s,c u y apr inc ipal c u al idad e s e l v al or , ti e ne n u n c i e rto d i st int i v o q u e

e s c arac te r iz a, c om o ya se ha notado . Lºs c arac te re s de N e stor ,

P r1am o y He c tor son e sc e l e nte s ; p e ro d e sc u e l la sob re tºdos e l

d e Aqu i l e s, e l c u al c au sa t e m or y r e 5p e to atodos l os hºm b re s,

ye s e l obj e to d e l c u idado 6 de l re z c lo de todas las de idade s .

DE L QU IJO TE . 2 3

57 Para no p e rde rse e n e l labe r into de e stos c arac te re s s e

g u ió l lom e ro'

por e l h i lº d e la h is tº r ia y d e la t e ogonia, q u e l e

p r e s e ntaban e l m ode lo d e las c º st u ¡rubr e s de los d iose s y d e loshé roe s . C e r vante s f u e e l inv e ntor d e s u s c arac te r e s cºm o d e s u

ac c ion, y as i la g lor ia de su s ac i e rtos l e p e r t e ne c e tºda, sin qu enad i e p u e da pr e te nd e r u na m ínim a par te d e e l la.

58 L a m ay or d i fi c u l tad qu e t u v o q u e v e nc e r Ce r vante s f u ela e sc as e z d e p e rsonage s á qu e l e r e du c ía su ac c ion,

"

la c ual l eim posibil itaba var iar los c arac te re s para e v i tar e l fast id io d el a un i form idad . E l h érº e d e l a fáb u la épica ha d e t e ne r fºr

z osam e nte m u c hos q u e l e ac om pañ eny ay u de n pºr “c au sa d e

s u ge rarq u ía, por: la nat u ral e za de su ac c ion, 6 por la d ispos ic iºn d e l as de idade s ; p e ro la . fábu la de C e rvante s¿l e l imitabaá dos p e r sonage s so los e n la m ay or par te d e su ac c ion . R e s ta

b l e c e r la'c abal l e r ia andante im ºitándºla, no re qu e ría otra cosa

q u e u n c abal l e ro qu e obrase , y u n e s c u d e ro qu e l e s irv i e seotro c u alqu i e ra u n idº c onstante m e nte c on e l lqs h u bie ra S idºim pe r t ine nte é inv e rosím i l . L as av e nt u ras r e lat i vas á e sta ao

c ion de b ian tam bi e n b u sc ars e e n l a so l e dad d e lºs c am pos y

e sta c i rc u nstanc ia pon ia ¿> u alm e nt e a C e r vant e s e n lane c e s idadd e mane jarla c on e s tos dos ún i c os p e rsonage s .

59 Entre todos los poe tas ép i c os sºlº M i l ton t u v º qu e v enc e r u na d ifi c u l tad s e m e jante . géne ro h u m ano se c omponíaal

t i e m po d e la ac c ion d e l Paraiso p e rd ido d e so l e s Adan y E va

p e ro lamism a c onse c u e nc ia d e la ac c ion m u l tipl i c aba s u s c arac

t e re s , r e pr e se ntando los pr im e ro c ºm o de chados de p e rf e c c ion

e n e l e stado de la inoc e nc ia, y d e spu e s c ºm o e j e m p l ºs de l a in

f e l ic idad_y m ise r ia e n e l de l p e c ado y por e sta raz on e l pºe ta

ing l e s e nc ºntró natu ralm e nte e n su ac c iºn e l re c u rso* d e c u atrº

c arac te're s e n sº las dos p e rsºnas .

60 Est e m e d iº qu e M i l ton d e b io á su asu nto, l e bu scó ma

c hº t i e m po ant e s M ig u e l d e C e r v ante s , y … l e hal ló de ntrº de s u

1m agm ac ion . D. Q u i jote e s u n h idalgo nat u ralm e nte d isc r e tº

rac ional instru ido, y qu e obray hablac ºm o tal , m e nos c u an

do s e trata d e la c abal l e ría andante . Sanchº e s u n l ab radºr ia

te r e sado , p e ro l ad ino por nat u ral e z a, y se nc il lo /

por su c nanz'

a

y su

i

c ºndic ion . De S u e rt e qu e e stºs dos p e rsonage s t iene n u n

c arác te r du pl ic ado ,'e l c ual v ar ia“

e l d iálogo y l a fab u la, e ntre

t ie ne x

gu stosam e nte al l e c tº r , r e pr e se ntandol e aD. Q u i3ote u nas

v e c e s d isc r'

e to , otras l oc o, y m an i f e stando su c e s i vam e nte San

cho c om o m ge nu o y c om o m al ic ioso . Estos carac te re s jam as se

A'YAL IS KS

de sm ie nte n. D. Q… )ºt 0 de nt ro d e s u m ismal oc u ra“

conse r va l as

v is lam ibr e s de s u d isc r e c ion, y e n l os asu ntos ind if e re nte s s i e m

pre cºm . : e l hi l o de l d is c u r so d e sde su m anía, 6 va al fi n á parar

en e l la.

6 : Nº e s pºsib l e le e r'

cºn re fl e x ion e l Qu i]ote San conºc e r

e staagradab l e“var i e dad qu e r e ina en e l c arác te r d e l hé roe . La

p intu ra qu e D. Qu i jo te hac e de l os dos r e baños qu e'l e par e c ian

e j érc i tos y e l c o loqu io e n q u e c u e nta”

m u y po r me nor

a'

Sanc ho tºdº lo que había de s u c e de rle s c u ando s e pre s e ntasen

e n - la c or te de u nk m onarc a l . 2 2 2 son as u ntos prop ios de su

lo c u ra, p e rº e stan ref e r idos c on m u cha d i s c r e c ion. L os raz ona

m i e ntos sºbre la e dad dorada ( t . 94 sºbre lapr e fe re nc ia d e

las arm as r e spe c tº a las l e tras ( u . i 78 ), y sob re las v i c is i tu de s

d e las fami l ias y l inage s ( I t! . 55 au nqu e dis c re tísim os é indi

Car e nte s e n s í m i sm ºs , e stan nº ºbs tante e n laz ados c ºn l a l ºc u

ra de D. Q u ijº te , la c ual e s e l or íge n d e'

unos ,x y e l parade ro de

ot ros . E s tºs e j e m plos m ani fie stan q u e Ce rv ante s obs e rv ó e l de

(m o y c ons tanc ia de las cos tu m br e s prºpias de l c arác t e r q u e

habia dado a s u héroe .

62 Los dos aspe c tºs de e ste carác t e r produ c e n ºtrº e f e c to

tan e fic az c ºm º la v ar ie dad, para su j e tar gu stosam e nte la at e n

c ion de los l e c tor e s … El héroe de c u alqu i e ra fábu la d e be se r

am abl e , a fin d e qu e e l l e c tor s e inte r e s e e n su ac c ion —

_y'

l e s igae n e l la. S i la l º c u ra d e D. Q u i jo te f u e ra c ºnt inu ay s in n ingu nint e r valº , se r ia por pr e c is iºn fas t idiosa é intº l e rab l e ; al c ºntrar iº s u rac ional idad y bu e nas part idas l e hac e n am ab l e au n c u an

do obra c o ino l ºc º , y nº habrá n ingu n l e c tºr qu e se c anse ó

e no ; e de V e r su s ope rac ione s e s c u c har s u s d isc u r sos.

63 Sanc hº pro c e de s i e mpr e s e gu n l e inc l ina e l inte r e 5.C u an

do l e pare c ia t e ne rl e s e g u ro ,c r e ia c on e l … m ay or c andor de l

m u ndo todos'

los d i sparate s d e_

s u am o , l e ºb e de c ía c i e gam e nt e ,

_y l e se r v ía c on la m ay or Vº l u ntad ; p e rº e n las º c as ione s e n

qu e im ag inabaq u e no sac ar ía f ru to al gu no d e aqu e l las c or re rías,

se d i s gu s taba c ºn é l , l e r e p l i c aba, s e n tia todas/

las inc ºmodida

de s d e la v ida andante ; y e l dol or de p e rde raqu e l i nt e re s qu e

e spe raba, l e hac ia agu do y m al i c io so . Para c ono c e r q u e e l v e r

dad e rº c arác t e r d e Sanc hº e s e s te, bas ta, v e r s u s c ost u m br e s e n

tºda la fábu la, y s e ñaladam e nt e e n e l s u c e sº de l a pr inc e sa m e

ne s t e r 0 s a_y e n

'

e l d e s e ncan to de Du l c ine a 330 , ¡v .

T odas las ac c iºne s_y palabras de S anc hº e n e s tas dos

ave nt u ras pru e ban qu e su c u alidad p r inc ipal e ra e l ¿inte r e s …y

nar. QU IJO TE . 2 5

qu e e ste u nas v e c e s l e adorm e c ia e n s u se nc i l l e z otras d ispor

taba s u mal i c ia, _y al gu nas l e hac ia intrép ido y d e te rm inadº

p e sar d esu nat u ral c ºbardía.

64 Con e ste c onoc im i e nto m ane jó Ce r vante s d e'

tal m odo

l os s u c e sos d e la fábu la r e sp e c to aSanc ho qu e s i e mpre l e tie

n e s u sp e nso c ºn alg u na e sp e ranza, 6 c e bado c on algu n int er e s,

c om º por ej e m plº, c ºn l os e s c u dos d e S i e rra More na ( i . 2 51

t u . los de l Du qu e ( t v . 2 0 9 l a paga de l de s e ncantº“

de

Du lc inea ( IV . 342 y e l gob ie rno de la ín5u la ( I . 58, r 1 7

Con e l prop iº fin hac e q u e Sanc ho de spie c ie lahonra de c om e r

al lado d e su am o, p idi éndole la c onm u te e n o tra c osa de m as

p rov e c ho y c om od idad ( I . go y c on e l m ism o fi ng e tamb i e n

qu e sal ió de la v e nta c ºnte nto y al e gre por hab e rse e sc u sado de

pagar l a posada á c osta de l mant e am ie ntº ( t . 1 67 e n l º q u e

palpab l e m e nte se v e qu e e l c arác te r de S anc hº no e s se r s im pl e

n i agu do , anim oso c obarde , s ino s e r inte r e sado , y s e rl o de

m odo qu e e l inte r e s l e hac e par e c e r bajo d is t intas form as , se

g u n e l c onato q u e ne c e s i ta e m p le ar para c onse g u i r l e . Los q u e

han obj e tado á Ce r vante s qu e no g u ardó c onse cu e nc ia e n las

c ost u m bre s - d e sanc ho no p e ne traron l a ide a d e e s te au tor , n i

e l ar te c ºn qu e s upo variar los carac te re s s in fal tar á s u ig u aldad .

65 Si e ste int e re s tan arraigadº e n e l c oraz on de Sancho

proc e d ie ra de u n p rm c :pao v i c ioso, s e ría poc o amab l e s u c arác

te r_y nada a p ropós i tº para d iv e r t i r á l os l e c tore s . Ce r v ant e s

t u v º tam b i e n p re se nt e e sta C i rc u nstanc ia. li l m or i sco R i c ºt e , e s

trañado d e E spañ a c on l os de m as de su s e c ta, v o l v ió d isf razadºafinde d e s e nte rrar s u te soro y l le v árs e l e . Confió e st e s e c re to

Sanc hº, o fre c iéndol e dos c i e ntos e sc u dos por qu e l e au si l iara ,

á t ie m po q u e ac ababa d e p e rde r e l gob i e rno, y con é l la—

e spe

ranza de e nr iqu e c e rs e ; y s in e m bargo S anc ho , c om o bu e n v a

sal l o , d e spr e c ió e l inte re s por nº d e sob e de c e r á s u r e y , y c om º

honrado ase g u ró v o l u ntar iam e nt e al m or i s c º q u e no l e de lata

r ia (W . 1 84 li sta o bs e r v ac ion pr u e ba qu e e l inte re s d e San

c ho no proce día d e u na c odic ia d e s e nfr e nada, s ino solo de l t e r

c o anh e lo d e t e ne r c on q u e s u s te ntai se , adqu iriéndolº por m e

diºs l íc i to s e n s u d i c tam e n.

66 Las grac ias d e e s te e s c u de ro son u rbanas, nat i v as ini

m itab l e s y s e e nc u e ntran e n todas s u s ac c ione s y d isc u rs o s .

S u s Sº l i loq u ios sºn par ti c u larm e nte e l q u e b e e e e n

trando e n c u e ntas c ºnsigo para hal lar e l m e d io d e e ngañ ar a'

2 6 ÁNAL l S RS

D. Q u i jot e , sin v ol v e r al Tob oso e n bu sc a de Du l c inea(m .

E s te e s , or ig inal ,c y c ºm parab l e e n su l ínea a l ºs m ºnól ºgos d e

Ju no en la E ne_yda. E l ap l au so g e rie ral d e los sabiºs e s infal i

bl e p ru e ba de l m ér i to d e C e rvante s e n e sta parte y los qu e l e

y e r e n l os donair e s d e Sanc hº ,s in … e m oc iºn y c ºmp lac e nc ia nº

d e be n atr ib u ir lo á de f e c tº d e l au tor, s ino a s u mal gu stº (Sá la

tºrp e za d e su c ºmp re nsmn .

67 U na d e las c ir c u nstanc ias qu e m aniñ e stan me jor e l de c orº é igual dad de las c ºs tu m b re s d e D. Qu ijo t e y Sancho , e s lafac i l idad c on qu e s e c ºnoc e c u ando obr an hablan e stos dos

p e rsonage s , s in otro indi c io q u e la c onv e ni e nc ia d e s u s op e ra

c ion e s y la p rºpie dad de su s di sc u rsos c ir c u nstanc ia qu e tam

bi e n s e e nc u e ntra r e sp e c t i vam e nt e e n l os de mas inte rl º c u tore s

de la fáb u la.

68 En e l los var ió y m u l t ipl ic ó Ce r vant e s l os c arac te re s cºn

u na prof u s ion adm irab le ; p e r o e nlazáu dol ºs c on la ac c ion d e

m odo qu e Cas i todos son pr e c isº s ind isp e nsabl e s para s u c ºn

t inu a—c ion, y todºs de p e nde n de l héro e . Nada se b e e e*

e n e s ta

fabu la qu e nº s e a por r e spe to su y º y no t i e ne e n e l la me nor

pap e l qu e Aqu i l e s e n la I l íada.

69 L as pe rsonas qu e inte r v i e ne n c asu alme nte e n la ac c ion

se p r e se ntan e n dos pºs i c ione s d iv e rsas, u na v e rdade ra, y ºtra

apr e nd ida pºr D. Q u i jºte ; y e l l e c tºr v e los grac iosos ar ranqu e s

d e l a fantasía de e ste h éroe, y gºza tam b i e n d e la sorp re sa y

no v e dad qu e su nº e sp e rada l ºc u ra c au sa e n l os d e m as in te r

l o c u tore s. Las c ºst u m bre s de cada u nº d e e l los , au n de l os qu e

hac e n pap e l sº lo d e pasº e n la fab u l a son tan c onv e ni e nte s

su c arác te r , y e s tan prºp io de s u c ond i c ion q u e m as par

r e t rat os al natu ral , qu e p intu ras sac adas d e la im ag7 nae xon de

C e r vant e s . Losbarbe rºs , l os c u adr il l e ros , l os bandº l e rºs , e l v e n

t e rº, Mar i torne s, m ae s e P e drº,e n u na palabra todos l os pe

r

sºnag e s so n u nº s papele s e s c e l e nt e s , y tan bie n re pr e se ntad

ºs

c om o s i su au tor l os e s tadº obs e r v ando c ºn e l m ay or

c u idadº para c op iarlºs . Sobr e todo son notab l e s l os pas tor e s y

l os e nam orados, porqu e s u s c arac ter e s e s tan d isc re tam e nt e v a

r iados , no e bstante qu e son de u na m i sm a e sp e c i e .

7 0 Aqu e l l os int e r l oc u tor e s q u e c ºnc u rr e n d e te rm inada y

p e rsonalm e nte ala a"e iou t i e ne n dos c arac te re s d ist intos , u nº

p rop io d e s u v e rdade ra s i t u ac ion y º tro r e lat i v o ala qu e fi n

g e n para c on D. Qu i jºt e ; y e n e ste ú l tim o c asº t i e ne n tam bi e n

para l os l e c tºr e s dºs asp e c tos c ºmo los dem as qu e e ntran solo

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2 8 ANAL ¡S ¡5

ala ac c ion de l Qu ijo te , hay t re sj

c las e s . U nos se divie rte n c on

s u s e stravaganc ias , s in p e nsar e n au m e ntarlas n i pone r l e s r e

m e d iº : º trº s l e p r e s e n tan oc as ione s para qu e ac r e”

c i e n te s u lº »

c u ra, y l ºs ú l t im ºs b u sc a nm e d iºs para c u rars e la.Los c arac te r e s

d e todºs e l l º s sºn los m as aprop iadºs q u e p u d i e ran e nc ºntrars e ,

at e ndida s u c ond i c iºn, su c al idad y e l d e s t ino qu e l e s dió C e r

v ante s . E l c abal l e ro d e l V e rde Gahan, q u eº

e ra u n h idal go r i c o ,

p e ro m ode s to, rac iºnal é ing e n u o , n i s e d e t e rminó inc itar la

loc u ra de Dºn Q u i jo te , ni s e e m pe ñó tam poc o (m . 159) e n r e

p r e ndérse l as Lo s Du qu e s sº l ic i tarºn c ºn tºdº s u pº d e r d i v e r

t irs e a c ºs ta d e"

U . Qu i jote porqu e e ran jó v e ne s ,º c iº sos, r i c ºs , y e s taban pºs e ídos de aqu e l la c os tu m br e , q u e

r e inaba e ntonc e s e ntre l º s pod e rºsº s, de s u s te ntar l oc º s y e n»

t r e te ne rse c ºn e l los . E l r e l ig ioso q u e e staba e n su c asa, e l c a

nón igo de Tol e dº y e l c ara de bian pºr s u c arác te r e mp l e ar s e e n

de s e nganaraD. Q u i jºte , y r e d u c irl e á la sana ranon . E s tº s t r e s

int e r lº c u tºr e s tie ne u u n m ism o obj e to:_y no obs tante s u s c arac

te re s son m u y di v e rsº s . E l r e l igiºso , qu e pºr s u prº fe s iºn d e b ia

se r pac ífi c º y h u m i lde , e ntonadº de v e rs e e n la ab u ndanc ia

y grand e za de la c asa de l Du qu e , e ra ar rogante , im p e r iº s º

d e 5pr e c iador d e l os d e m as y pº r e s tº e l ig ió para e l b u e n fin

d e ac onse jar aD. Q u ijo te e l im prºp io m e d io d e inju riar l e , m alt ratarl e y m e nºsp r e c iar l e (m . E l c anónigº de Tº l e dº ,

h om br e d e c al idad, s e r io é ins tru idº inte nta p e rsu ad ir a DonQ u ijot e (n . 339) c on raz one s sól idas , ºpor t u nas y e sp r e sadas

c on diáe r e c iºn, p r u d e nc ia, b land u ra _y c ºr te sania. El c u ra, c º

m º m as int e re sadº e n l a san idad d e D. Q u i j ote , y m as b i e n

in fe rm adº d e la e strañ e za de s u l º c u ra, l e s igu e pac ífi c am e n

t e s u h u m ºr ( 1 . 3x3 ) y s e e m p e naº n b u sc ar lºs m e d ios m as

c ºnform e s y prºpºr c ionados para l l e var l e as u s hogar e s , _y r e t iº l e d e aq u e l la v ida. Ce r v an te s e 5pr e só c on m u c ha p rºp ie dad

l as c ºst u m b re s de e s tºs tr e s p e rsonag e s , y iº s h iz o r e p re s e n tar e n

l a fábu la m e d ida d e l inte r e s q u e pºd ian c au s ar s u s c arac te r e s .

E l r e l ig iosº sº l º se pr e s e nta de pasº y s e r e ti ra e n f u e rz a de

s u m al ge nio v º l u ntaúam e nte ; p e ro d e sp u e s d e habe rl e c o rr ido

D. Q u ijote c on s u d i sc re ta r e sp u e s ta, l a c u al m an i f i e s ta qu e l a

l ºc u ra d e u n hºm bre c or tés_y b i e n e d u cadº e s m as to l e rab l e

q u e e l j u i c io ásp e ro y d u rº d e las p e rsonas q u e no han t e nidº

c r ianz a . E l c anón igº d e T º l e do d e s is te de s u p re te ns ion l u e go

q u e c onºc er l a infl e x ibi l idad d e D. Q u i jº te ; p e ro

*

de s is te sin e no

jo acºm pañándol e has taqu e l e f u e forz osº se parars e de él . Es

DB L QU IJO TE . 2 9

m uy no tabl e la r a c ional idad_y de c oro qu e m an ifie sta e st e c e nó

nigo e n todos s u s d isc u rsos, los c u al e s c o rre spond e n as u c arác

t e r_y d ignidad c om o s e v e e n s u s raz onam i e ntos sobr e las 0 0

m e d ias_y l ibros d e c abal l e ría (n . 32 0 Un e c l e s i ás t i c o m e nos

m st ru ido 6 m as c e ñ u do s e c onte ntar ia c on d e spr e t'iar

_y c onde nar

abso l u tam e nt e e l obj e to d e l os u no s y l a r e pre se ntac ion d e las

o tras e l c anónigo de Tol e do, c o m o sab io y m od e s to e xam inae l as u nto y de s t ino d e las c om e d ias é h i s tor ias c abal l e re s c as ,

hac e pate nte s s u s de fe c to s y ab u so s e nse ña e l m odo de c o r re

g inº lns , c onl ie sa la u t i l idad q u e pod r ia sac ar se d e e l l as, y agra

da y c on v e nc e á los l e c to re s po rqu e im pu gna su e r ror_y m al

gu sto c on las inv e nc ib l e s arm as de l a raz on y de la u rban idad .

Es te e c l e s i ás ti c o e s u no de l os p e r s onage s m as apre c iab l e s d e lQ u i jo te po r l a u rbanidad , d i s c re c ion _y s o l ide z q u e m an i fie s ta

e n todo s su s d is c u rso s .

7 2 Las im p u gnac ione s se r ias y d e du c idas de lamor al

c ontra los l ib ro s d e c abal l e ría las pu so C e rv ant e s e n bo

c a d e e ste —

c anón igo y de l c u ra para qu e su c arác te r le 5 d i e se

m as au tor idad y pe so . Am bos m an ifi e stan e l e rr or v u lgar d e

c re c r<

c re rta5 aqu e l las h istor ias, po r e s tar im pre sas c on l i c e nc ia,d e l m ism d m odo c on la m i sma s e r i e dad qu e lo m ani fe stó e l

in c om parab l e Météh… Cano ; pe ro e l c anónigo lo hac e p r e se nte

asi al m i sm o D. Q u i j ote (u . 347 y e l c u ra al v e nt e ro y d e mas

q u e l e ac om pañab m , e n oc as ion qu e no as istía e st e héroe (H .

porq u e s e gu n s u c azác te r no d e bía ac onse jar l e ni r e pre n

d e r l e s u m anía, s ino ant e s b i e n v al e rs e de e l la para r e tirar l e á

s u c asa, c om o al fin lo h iz o, sm p e rde r l e de v i sta hasta q u e lo

c ons igu ió .

7 3 E s tos inte r loc u tor e s d e l Qu ijote , qu e d i spone n l as av e n

t u ras para c onfi rm ar al hé roe e n s u loc u ra, ó pre paran los m e

d ios para r e t irar l e d e e l lay! re du c ir l e a

'

su j u ici o , hac e n e n e s ta

fabu la e l m ism o pape l qu e los d iose s e n l a I l íada, p e ro s u s c a

rac t ír e s s on m as pr op ios y de m ayor de c oro . C i c e ron d i c e qu eHom e ro se e m pe ñó e n atr ibu i r a

'

las de idade s l as c u al idade sh u m anas e n l u gar d e hab e r tras ladado las d iv inas ,

á los hom

b r e s . L ong irío e s tr e c ha m as e sta obje c ion : c u and o v e o d i c el as

“

h e r idas l as c on.wír ac i0n e s l os s u p l ic i0 3 l as l ág r im as

las p r is ione sy d e m as su c e s os de l as de idad e s e n l a"

l l z'acl a , m e

p ar e c e qu e Hom e r o s e e sf or zó todo l o posibl e para, r e p r e s e n

ta r a l os d iose s d e p e or c ondic ion qu e l os hom br e s , p or qu e al

¡ía nosotros te ne m os e n l a m u e r te un p u e r to s e rw p ar a ac a

30 ANALI S I S

¿m r nu e str as m ise r ias ; pe r o l os d iose s , s e gun Horize ró los pint

no son p r ºp iam e nt e inm or tal e s, sino e te rnam e nte m is e r abl e s .

Lo s p e rsonage s de l Qu i jote e stan e x e ntos de s e m e jante imp ro

p i e dad ; y au nq u e su inte r v e nc ion no e s tan bril lante , ni d e sl u m

bra tanto c om o las m áqu inas d e Hom e ro e s sin du da algu na

m as só l ida, e'

i l u stra m as al os l e c tor e s .

74 En las fábu las ép i c as no de be n 1ntrodu c irs e c arac te r e s

mo ralm ente p e rf e c tos . Un p e rsonag e c ompl e to, qu e no t u v ie s e

de f e c to algu no , par e c e r ia un prod ig io m as b ie n qu e u n hom bre ,

se r ia inv e rosím il , y com o tal l lam ar iapoco la ate nc ion .Algu nos

c rít i c os han notado V irg i l io la d e m as iada p e rf e c c ion de s u bé

roe , c uyo c arác t e r de sl u c e á los d e m as , y qu ita m u c ha par te

d e l inte r e s d e la fábu la. S i e s ta obje c ion e s j u sta“r e sp e c to al h e

'

m e y d e m as p e rsonage s épic os, m u cho m as l o se rá e n las fabu

las popu lar e s, porqu e s u h éroe , c om o prop u e sto paraob j e to de

r isa, ha de t e ne r forz osam e nt e algu n v i c io m oral y l os de m as

ac tore s pr inc ipal e s s e r ian im p rop ios re pr e se ntante s de u na ac

c ion r idíc u la si f u e se n u n m od e lo d e p e r f e c c ion . C e r vante s sin

fal tar á e sta r e g la introdu jo u n c arác te r pe rfe c to enl a p e rsona

d e la i1naginadaDu l c ine a, la c u al e s de l os p r inc ipal e s y m as

notabl e s p e rsonage s d e l Q u i jot e , y c onc u rr e á laac c ion de e ste

héroe bajo de tr e s formas d is tintas . Com o la c irc u nstanc ia d ee star e nam orado e ra e s e nc ial a

'

la c abal l e ría andante D. Qu i

iote e l ig ió para ob jeto de su s am or e s á Du l c ine a ( 1 . fig u

rándose la c omo u na dama p e rf e c ta h e rm osa sin tac ha g r av e

sin sobe rbia, am or osa c on hon e stidad , ag rad e c ida por c or tés ,

c or tés por bie n c r iada , y _f ina lm e nt e al ta por l inag e ( 1 1 1 .

La p int u ra d e las c ost u m bre s de e stadam a qu e hac e D. Qu i

jote pu e de se r v i r de e j e mplo atodas las d e su se xo, y s u c arác

t e r no e s im prºpio m i nv e rosím i l , porqu e e s fantást ic o, y e x isteso lo e n l a im ag inac ion d e l héroe .

75 E stam ismadam a tan p e r fe c ta, c u ando se v e por laapre nsion de D Q u ijote e s u n obj e to d e risa y c om plac e nc ia m i rada

c om o e s e n s í , 6 s e gun la grac iosa t rasform ac ion ( i i i . 94 ) qu e

h iz o de e l la Sancho . Du l c ine a e n r e al idad e ra u na labradora

m oz a, b ie n pare c ida, ignorant e d e l os am or e s de D. Q u i j ot e

p e ro c onform e al ard id d e Sanc ho e s u na ald e ana f e a grose r a

y rús tic a. Las d istintas figu ras de Du l c ine a, la c onf u sion q u e

c au san e n la im ag inac ion d e D. Qu i jote y Sancho , y las e st raor

d inarias av e ntu ras y su c e sos q u e r e s u l tan de s u fing ido e nc an

to, son u n manantial de p lac e r y e ntre te nim i e nto par a l ºs l e c

tore s .

DE L QU IJO TE . 3 ;

76 Otro ob j e to no m e nos d i v e r t ido l e s pre se ntó Ce rv ant e s

e n dos ac tore s i rrac ional e s , p e ro p r e c isos para laac c ion, la c u al

s in e l los se r ia inv e rosím i l , porq u e l ) . Q u i j ote y Sanc ho e ra pr e

c iso'

qu e f u e se n m ontado s c on form e s u r idíc u lo c ará c te r . L a

p intu ra d e e stos anim al e s los g rac iosos nom br e s qu e l e s p u so

Ce rvante s, la am istad q u e s u pone había e ntr e l os dos, y la in

te r v e nc ion qu e t ie ne n e n l os s u c e sos , c om o e n e l de lo s yangu e

s e s ( 1 . 1 33 y e n e l h u r to ( 1 . d e G ine s de Pasam ont e los

e n lazan c on l aac c ion y c on e l h é roe , y m an i fi e stan qu e l os ob

je tos m as e st raños , g ros e ros'

é inse nsatos tom an pr0 p0 r c ion, al »

m a y nobl e za e ntre las m anos de u n hom br e háb i l e'

inge n ioso .

7 7 E st as ob se rvac ione s bastan para dar u naide a d e l os p e r

sonage s d e l Qu i jo te , d e su s d i v e r sos y s ing u lar e s c arac te re s, del a bondad, c onv e nie nc ia .y de c oro de s u s c o s tum b r e s, d e s u r e

l ac ion c on e l hé roe y de la c onform idad y e nlac e qu e t i e n e n

c on l a ac c ion . Ce r vante s, de l m ism o m odo qu e h izo pat e n te s u

inge nio e n la—inv e nc wn de la ac c ion y de las p e rsonas m ostró

tam bi e n su b u e n gu sto e n e l ó rd e n c on qu e c ol oc ó y d ió l a d eb ida pm porc ion a

'

_los s u c e sos y á los p e rsonage s e n la narrac ion

de l Qu i jote .

ARTICULO

miém ro DE LA NAR RAC ION DE ¡as u FABULA.

78 La ac c ion con s u s pe rsonage s y e p isod ios e s la m at e r ia ]

de la fábu la, y la nar rac ion e s su form a. Au nq u e u n au tor t e n

ga e sc e l e nt e ing e m o y f e c u nda im ag1naóion para inv e ntar u na

ac c ion, y c re ar l as p e rsonas m as c onform e s y prop ias de e l l a

no podráhac e r u na obra p e r f e c ta si no e stá dotado de l j u i c io yt ino pr e c iso para e 5pr e sar sob re e l l i e nzo c ada par te e n s u c or

re spond ie nte l u gar, y c ada figu ra e n la ac t i tu d y térm ino q u el e c ompe te , c ol oc ándolas de m odo qu e re s u l te de su r e c íproc a

u n ion un todo b i e n orde nado, agradab l e m e nte d isp u e sto yf iado. Este e s e l ob j e to de l a narrac ion

, q u e por tanto d e be

cons ide rarse c om o la part e m as e se nc ial d e c u alqu ie ra fábu la

y la qu e m as c ont r ibuy e a'

s u p e r fe c c ion.

79 Para l og rar la e s ind isp e nsab l e qu e e l títu lo se a prop io ysac ado de l asu nto qu e su nar rac ion pr inc i p l e proponiendo l ec on l lane za y br e v e dad : é ig u alm e nte qu e para hac e r lam as v e

rosím il y p

adm irab1e su ponga e l au tor qu e e stá insp i rado por

32 ¿namas

u na de idad, y sol i c i te su au s i l io inv ocandola. Estas c irc u nstan

c ias son u nºs pr e l im inar e s d e la narrac ion , á q u e los h u manistas l lam an par te s d e c ant idad de la fáb u la.

8 0 Hom e ro tom ó e l títu lod e su s poemas de l l u gard e l a ao

c ion , ó d e l nom br e d e l héroe , y l im i tó la propos ic ion inv ºc

c ion d e l a I l íada u n sol º v e rso ; de s u e rt e qu e e n lapropi e dadd e l títu l o todos l e han im i tado , y e n l a s e n c i l la - bre v edad de la

p rºpos ic ió n é inv oc ac ion nad i e l e ha ig u alado .

8 1 C e rvant e s dió as u fáb u l a e l nom b re d e l héroe , intit u

l ándola : EL INGEN I OSO H I DALGO noN QUI JO TE DE La MAN CHAy au nqu e e n la m ay or par t e de l as e d i c ione s — l e han p u e sto por

títu lo V ida y h e c hos d e l ing e nioso hida lgo D. n'

ote d e l a

M anc ha ha s ido e qu iv º c ac ion ó de sc u ido de l os e d itor e s .

82 La fac i l idad y l lane za d e s u p ropos ic ion e s c or r e 5po

d i e nte al asu nto ; pu e s si e n l as fáb u las h e ró i cas ha de s e r”

s e n

c i l l a, para qu e e l p r im e r a r ranqu e de l au tor no d e sl u z c a e l r e s to

de la ob ra, c on m u cha m as razon d e be ºbse r v ars e e sta r e gla

e n l as fábu l as popu lar e s .

83 En e l las s e r ia d e fe c tu osa l ap roposic ion, si f u e se tan e on

c isa y b r e v e c om o e n las épi c as . El héroe de e stas e s tan fa

m e so y c onoc ido por l a h i s tor ia 6 la m i tol ogía, qu e c on ind i c ar

c oion basta para qu e e l l e c tor form e u na ide a c larad e l asu n

to d e l a fáb u la: al c on trar iº e l h érº e fingido, y la im aginar ia

ac c ion de u na fáb u l ab u rl e sc a, p r e c isan á q u e e l au tor p rm _m

p ie m anif e stando á l os l e c tor e s las pr in c ipal e s c irc u nstan c ias del a e m pr e sa y d e l ac tor a fin d e qu e t e ngan e l c onoc im i e nto

indispe nsabl e para l e e r la obra c on gu sto y c on inte l ige nc ia.

C e r v an te s l o prac t i c ó asi e n e l Q u i jo t e , e 5p0 nie ndo e n e l p ri

m e r c apítu l o c on c i sam e nt e y sin n ingu na su p e rfl u idad e l c a

rác te r d e l h éroe , y las c au sas d e su ac c ion .

84 De e s ta di f e r e ncia q u e hay e ntr e las fáb u l as h e ro'i cas y

b u r l e sc as proc e d e q u e la inv o c ac ion , q u e no e s pr e c isa e n e stas,

s e a ne c e sar ia e n aq u e l l as . En la ac c i on d e u n héro e int e rv i e - l

n e n cau sas sobr e nat u ral e s, c u y o proc e de r e s oc u l to y m ist e - s

r ioso , y por e sto Hom e ro no pod ia sab e r sin la in5pirac ion de

l as m u sas las d e t e rm inac ione s d e l os d ios e s r e sp e c to a'

la c ó l e ra

d e Aqu i l e s , ó a la pe r e gr inac ion d e U l is e s : p e ro l os s u c e sos

nat u ral e s y ord inarios d e l Qu i j ot e no h e c e s taban para s'

ab e r se

e l au si l io d e e stas de idad e s . C e rv ant e s c onm u tó d isc r e tam e nt e

l a inv oc ac ion e n e l r e c u rso aC ide Ham e te B e ne nge l i q u ie n

como árab e y manch e gº d e b ia sab e r por m e nor las part ic u la

nm … QU IJOTE . 33

ridade e de l a loc u ra de D.»QU IJO Í8 lº que hac e v e rosím i l la

fábu la y al m ismº t i e m pº indic a e l orig e n de nu e stras h is tor ias cabal l e re sc as c om o ad v irt ió P e d rº Dani e l Hu e t .

85 La r e fl e x ion d e e ste sabiº ac r e d i ta e l ac i e r tº c on qu e M i

gu e l de C e r vant e s c om p e nsó la inv oc ac ion pr inc ipal e n e l Q u i

jote c on ºtra c ir c u nstanc iam as opor tu nay propia d e su obj e to .

P e ro c ºm º las inv ºc ac ione s no t i e ne n l u gar sol º e n e l pr inc ip iºd e la fábu la s ino tam b i e n s i e m pre qu e c onv ie ne dar c rédi tº yau tor idad las c osas e st raordinarias oc u l tas q u e se r e fi e r e n

e n e l la, Ce rvante s la u só ante s d e l a narrac ion d e l ºs s ing u l ar e ssu c e sos de l gob i e rnº de Sanchº (¡V . 76) , _

al m ºdo q u e Hºm e ro

r e c u rr e a las m u sas para hac e r e l c atál ogº ó e nu m e m c ion de

l as nav e s qu e l os prínc ipe s grie gºs l l e v arºn al sitio de Trºya.

85 A e s tas par t e s pr e c e d e nt e s ala narrac iºn d e las fáb u las

h e ró icasañad ió Ce r vante s e n la su y a e l p ró logo qu e de be re

p u tarse c omº parte p r e c i sa de su c ant idad, de st inadaádar ac ºnoc e r pr e v iam e nte alºs l e c tº r e s e l fin d e l au tºr

, paraq u e de sd e

l u e gº e ntre n al e e r la obra c ºn e sta in te l ige nc ia. El p e rsonag e

de s tinadº_e n e l ºt e at ro antig u º para inform ar al au d itor iº d e l

asuntº de lai

c om e dia ant e s de pr inc ip iar la ] u stif tcar ia pl e nam e nte e l pró logo d e C e r vante s si la raz on ne c e s itara v a l e rsed e l apºyo de l a au tor idad,

87 Esta e s u na d e l as m áx im as qu e e stabl e c e e n e l e s

p re sado p ró logo e l c u al e s u no de los m as d isc r e tos qu e se han

e sc r ito y tºdos l ºs sab ios re c onoc e n e n é l e l inge nio ju ic io _yr

b u e n gu stº de l au tº r d e D. Q u i j ºte . Fonte ne l l e Crºasaz 6

q u i e n qu i e ra qu e s e d isf razó bajo e l nº inb re de Matanasio, t ra

d u io e n franc e s e ste prólogo , qu e hab ian omi t ido l os t radu c tº

r e s de l Qu ijo te y l e de dic ó al au tºr d e la H istor ia c r ític a d e

l a r epúbl ic a l ite r ar ia para c onf u nd ir s u afe c tac ion'

, manife s

tándol e e n e l prºc e de r de Ce r vante s e l r e t rato d e u n v e rdad e ro

sab iº qu e d e sp r e c ia l as p r e fac íone s s e bu r la¿l e —l os panenr z

'

c os r idic u l iza las c itas_7mse r íe d e ¡as nota.: m ar g inal e s ,

c om e ntas y ac otac ímze s c on qu e l ºs qu e qu ie r e np ar e c e r l ite

r atos ac ostu m br an ar£0 rnar su s e s c r ífos dúf r azando c on tan

e str años af e ite k l a r azon e n ¿r ag e d e c or te sana .

88 No ne c e s i tó de e l lºs Ce rv ant e s para u nir en lanarra

c ion de l Q u i jºt e tºdas las c u al idad e s qu e pºd ian p e r f e c c iº—í

narla. La nar rac iºn de c u al qu i e ra fábu la ha d e s e r h e rm osa,

d ram át i c a y du l c e . La h e rmosu ra c ºnsist e e n e l órde n y r e gu

l aridad c on qu e de be n proporc ionarse l oss u e e sos raros y e s

3

ZANAL I S IS .

t raordinar'los, de.

su e rte qu e e s te n variados d isc re tam e nte ,…

y

e ncade nadºs de m odo qu e s u en lac e par e z c a natu ral , y no

e f e c tº d e l arte .—Lo c om u n y 0 r dinariº de l ºs s u c e sºs v e rda

d e ros, d i c e B ac ºn de V e r u lam iº , y la se gdida u ni fºrm idad c ºn

q u e la histor ia l os p re se nta e stomaga y

“

fas tidia al e nte ndi a.

¡m e nto hu m ano ; e n la f ábu l a pº r e l c ºntrar iº ,

“

s e re c r e ay e s

p laya gozandod e u n e 5p e c táCu lº nu e vo , ine 5p e radº _y s 1ngu lar

Pºr la var ie dad de su s m u tac ione s .

89 De aq u i s e sig u e qu e la narrac 1 0 n_

ha d e s e r dramátic a

Ru e si

asi c om º e l h istºr iador r e fi e re , e l"

fab u l ista unit e , y por

tanto no d e b e hablar e n pe rsona p rºpia, s ino e n la d e los in

t e rlo c u tº re s para … v ariar y anim ar la narrac iºn.

90 La du l z u rade e sta”

c onsist e e n l a m oc ion* de los af e c tos,

la c u al …

gana la v º l u ntad, al ¡nodº q u e su h e rm osu ra agrada

al e nte ndim i e nto . P ºr e sta raz on Horac io, e l m as sab io l e gi s la

dor de las f ábu las , p one por l ey f u ndam e ntal de s u p e rf e c c iºn

q u e s e an útil e s y d u l c e s .

g r E ste m ism º poe ta e nc are c e la h e rm ºsu ra de las narra

c ione s de Hom e rº pre se ntándolas c om º nºrm a “y m ºde lº de

todas . La m od e rac ion c ºn q u e e mp ie za, e l arte c on qu e de

d u c e de '

u n pr inc ip io l lano y natu ral tantas -de c orac ione s m a

rav il l osas , e l )U IC ÍO c on qu e e l ig e e l pu nto d e dºnde de be p r in

c ipiar, trasportando s u s l e c tore s e n m e d io d e l os s u c e sos

c om º si e stu v i e se n e nt e rados de s u s c au sas, qu e d e 5pii e s r e fi e re

ºportunam e nte : la e l e c c ion c ºn qu e sab e de s c ar tar todas las c o

sas qu e e l art e nº p u e d e hac e r l u c i r : e l b u e n-

gu sto e n fi n c ºnqu e

v ar ia y m e z c la l a r e al idad y la fi c c ion , d e s u e r teº

q u e'

e l pr in

c ipio c ºr re spºnda al m e d io, y e ste al fin, son l as v ir tu de s y

gracias q u e h e rmose an las narrac ione s d e Hºm e rº e n e l d ic

tám e n de Hºrac iº .

L os c rític os¿iistingu e n dºs e spe c i e s d e ó rde n e n la nar

rac iºn u nº nat u ral % ñu e c om i e nzapo r e l p r inc ip io á qu e si

g u e n e l m e d io y fin y oti% art ific ial e n e l c u al e l m e d iº e stá

c ol oc ado ante s de l pr inc ip io : Conform e ae sta d i v is ion e s ar tifi

c ial e l órde n d e l a narrac iºn e n la Od ise a y natu ral e n la I l ía

da. Ce r vante s e l igió c on m u cha prºpie dad e l órd e n natu ral e n

e l Q u i jot e c ºm o mas ac om odado asu asu nto l lano y pop u lar .

93 Cºn e st e órde n d ir ige tºdos los ac ºnt e c im i e ntos d e la fáb u la y todas l as ac c ione s y di sc u rsºs d e los inte rl oc u tºre s al

pu nto pr e c is º d e s u obj e to pr e parando d e ante m ano los su c e

50 5 c ºn la m ayº r natu ral idad v ariando las p intu ras y s itua

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36 ANAL I S I S

qu e habia tenidº sie m pre y d e b ía pe l e ar c on T u rno c uyas

arm as e ran ob ra d e m anº h u m a'

na. T e t is las d ió aAqu i l e s e n

oc asnon qu e e staba d e sarm adº y te nia qu e c ºm bat i r c ºn Héc

tor v e s tido de las arm as d i v inas qu e e l m ism º Aqu i l e'

s hab ia

c e d ido as u am igo Patroc lo . Esta d ife re nc ia m ani fiesta q u e la

c op ia de Virgi l iº e s forzada y f r ia ,y e l or ig inal d e Hºm e rº ani

m ado y m uy ºpº rt u nº .

96 S i s e c ºm paran las arm as d e T e t is c ºn e l"

y e l ino d e

Mam br ino ( 1 . 2 15) se v e rá igu al inge n io y ar te e n Cervante s

para r idi c u l izar á su hérº e , qu e e n Home rº para hac er adm ira

b l e al s u y o . Cu alqu ie ra qu e l e a e staav e ntu ra y c onte mpl e a

D. Qunºte c u b ie r ta la c ab e za c on una hac ía de barb e ro c ºno

c e rá fac i lm e nte e l inge nio d e C e rv ante s ; pe ro nº tºdos Pe sa…

rán e l ar te c on q u e f u e pr e parando este s u c e so d e sde e l pr inc i

p io de l a fábu la. Las arm as qu e te niaD. Q tl l ] 0 t8 5mas de s e r

v i e jas tºm adas d e º rin y l l e nas d ei

m oho e staban sin c e lada

d e e nc aj e por l o q u e l e e ra ind ispe nsab l e bu scar m e d io parac om pl e tar las . P r im e ro fabr i c ó c ºn c artone s u na m e dia c e lada,

q u e d e sbaratada al pr im e r gº lp e l e p r e c is'

ó á r e hac e r la y for t ific ar la c on unas barras d e h i e rro ( 1 . de spu e s se rºm p ió s e

gu nda v e z e n la batal la d e l v iz c aíno q u e dando de r e su l tas h e

i'idº y de sarm ado D. Q u i jo te e l cu al ind ignado j u ró nº sose

gar hasta adqu i r ir á fae n a d e arm as e l y e lm o de Mam b r ino ,º tro d e ig u al t e m p l e (r . 85 á lo que c ont r ibu yó tamb ie n Sanc hº r e pr e s e nta

'

ndo l e q u e s u s de sgrac ias prº c e dían d e no habe rc u mpl ido aqu e l f orm idabl e j u ram e ntº ( r . T odas e stas

c i rc u nstanc ias hac e n p re c isa, ºpºrtu nay m uy grac iºsa laav en

t u ra de l a bac ía , qu e s e l e figu ró aD. Q unote y e lm o d e Mam

br ino . y porqu e f u e s e mas v e rosím i l p re v ino igu alm e nte C e r

v ante s la c au sa por qu é re l um br'

aba , e l m oti vº d e l l e varla e l

barb e rº sobr e l a c ab e z a , y la oc as ion c ºn qu e e ste pasaba por

aqu e l s i t io d e s u e rte q u e l a av e nt u ra d e e ste y e lm o f ragu ado

e n l a imag inac ion de Ce rvante s e s se m e jante á la m áqu ina de

Home rº y m as nat u ral qu e la de V irg i l io .

E l d e se nlac e d e la_ ac c ion e stá p r e parado tambie nd e sde

ante s de la te rc e ra sal ida de D. Q u i jote c on la introdu c c ion d e l

bach i l l e r SansonC arrasc o qu e e s u no de lºs pr inc ipal e s y m as

b i e n im aginados personage s d e la fáb u la (m . 2 5 S u inte rv e n

c ion l a d i5pu s 0 Ce r vant e sde m odo q u e hac e v e rosím i l e l e nre

80 y natu ral e l éx i to 6 sol u c ion. El am a s e val e de él paraqu e

e stoibe son su s c onse jos la sal ida de D. Qu 110 t€ y é l 10 pro

ne c Qu u oi e . 37

m e te asi y l º hac e al r e v e s al e ntándol e á qu e salga y ofr e

c i e ndose s e r v i r l e d e e sc u de rº . E l l e c tor no e straña la m u dan

za de e st e inte rloc u tor c u andº sab e qu e t i e ne inte nc ion d e v al e rs e d e otrº m e dio para c u rar a

'

D. Q u i j º te y c ºn e stai de a si

gu e la fab u la d e s e ando v e r qu é m e d io se rá'

e l q u e pondrá e n

prác ti capara e l l og ro d e su int e nto ; p e rº qu e da s u spe nso y ab

sor to c u andº al fin'

re c ºnoc e e n e l c abal l e ro d e l os Esp e jos al

m ism º bac hi l l e r ( tu . ¡ 37 qu e e spe rando c u rar'

a'

D. Qu i joteVe ne t e ndº l e c ºntr ib uy ó al aum e ntº de su m anía q u e dandº

v e nc ido . Esta c atástrofe y e l d is im u lº c on q u e º c u l ta s u inte nc ion de sde e l p r inc ip io v e nc e n la ind e te rm m ac ion d e Sancho,e st im u lan la l oc u ra de D. Q u i jºte e ntr e t i e ne n l a c u r ios idad del os l e c tore s c on los

'

nu e v os c oloqu ios de l ºs dos c abal l e rºs y e s

c u de ros y hac e n v e rosími l la p rose c u c ion de la ac c ion al m is

m o t i empo q u e pre paran su d e se n lac e . S i Sansºn Carrasc o, h u

b ie ra v e nc ido áD. Q u i jote c ºm o pr e te nd ia 6 l e d isu adie ra de

su sal ida se gu n qu e r ia e i am a se h u b i e ra c onc l u ido c ortado

l a ac c iºn f u e ra d e tie m pº . L as p e rsu as ione s de e 5t e i nte r l oc u tor

y su v e nc im i e nto f u e rºn c au sa d e qu e cont inu ase y d ie ron m o

t i vo para qu e é l m ism o inc i tado de 5p u e s c on e l me nsage qu e

l a Du qu e sa e nv ió a la m u ge r de Sanc hº ( ¡v . 1 35 v ol v i e sem as pr e v e nido y c on m ay or pr e c au c xon a b u sc ar a D.

'

Qui jº te ,

y l e v e nc ie se (w . 2 93 dandº de e st e m ºdº u n de se nlac e na

t u ral á la ac c iºn.

98 Todºs los ac ºnte c im i e ntos raros y e straordinarios de l

Q u ijºte 10 5pr e v ino C e r vante s c on igu al d e stre za. L a h i stor ia

d e l de senc antº d e Du l c ine a tantas v e c e s nom b rada y qu e

m e r e c e se rl o pº r su singu l ar idad , e stá e nc ade nada de sde e l pr in

c ipio hasta e l fin c on m u c hº ar te y h ab i l idad . Los j u i c iºs yd ispos ic ion e s de Sanc ho du rant e su gºb i e rnº q u e par e c en a

'

pr im e ra v ista inv e rosím i l e s y su p e r i or e s asu s tal e ntos y c apa

c idad l os pr e paró de ante m anº C e rv ant e s e n e l c olº qu io d e l

c anónigº de Tº l e dº e l c u al hablandº c ºn Sancho sob re e l m e

jor m odo de gob e rnar l e ase gu ra qu e—l o p r inc ipal e s la bu e na

Xirit e nc ion de ac e rtar porqu e así su e l e

'

Dios ay u dar al bu e n d e

s e o d e l s imp l e c ºm o zl e sf av ºr e c e r al m alo d e l d is c r e to (u .

352 E l ard id c ºn qu e l e p re c isaron á de jar e l gobie rnº e s

tam b i e n m u y v e rºsím i l I V . 1 67 porq u e _

e 5tá nat u ralm e nte

p r e v en ido cºn la c ar ta ante r iºr d e l Du qu e ( IV . 3 96 L a gra

c iosa manía d e hac e rse pastºr e n qu e d ió D,,Qu i jote /

, de sp u e s

q u e se v ió p re c isado a'

de jar la c abal l e ríay las armas ( l v . 3 1 1

38 awau szs

l a indi có ig u al m ente e l au tor e n e l e sc r u t inio d e la l ibr e ria,c u ando l a sobrinar ogó al

… c u ra qu em ase l as poe sías pastoral e s

j un tam e nt e c on l os l ib ros cabal l e r e sc os no f u e se qu e sanando

s u se ñor de u na dol e nc ia , d ie ra e n otra Es tos aj e m

pios m an ifi e st an su fi c ie nt e m ente e l órd e n y natu ral id ad c on

qu e C e rvant e s dispu so y e nl azó l os h e c hos e n la narrac ion d e

s u fábu l a.

99 La var i e dad qu e t i e ne e n l as pie tu ras si tu ac ione s e s

igu alm e nte arr e glada y fe c u nda. Las d e s c r ipc ione s e s tan se m

bradaspor toda la ob ra de m odo q u e l ah e rm om n s in c on f un

d i r la ni e m barazars e u nas a'

otras . Corr i e ndo la v istapor todoe l l ie níz o d e la fáb u l a se d e sc u bren c oloc adas s im é tr i c am e nt e ,

y di s tr ibu idas d e tre cho e n tr e c ho la p intu ra d e l os e s tu d ios ,am or e s y de sas tr e s d e Grisé s tom o gg l a de l os d e sde ne s

y c ondi c ion de Marc e la ( 1 . 1 0 3 la d e l c arác te r- y c ir c u ns tau _

c ias d e Du l c ine a t . l a d e l al ba (nt . 374 ) la de la no

c h e , d e l ru m or qu e c au sa e l v i e nto e n l os árbol e s ,”

y de l t e rne

r oso r u ido de l os batan e s ( r . la d e l d e sasos i e go d e los

bandol e ros ( IV . 2 53 y l a d e la m añ ana de S . Ju an ( ¡V .

Entr e e l las se v e rán tam b ie n agradab l e m ente inte rp u e st as las

d e sc rip c ione s d e las av e nt u ras cabe l l e re sc 35 l as q u e hac e

D. Qu i j ote de su s im ag inados e jér c i tos x. ¡ 7 1 l a de l am eno

s i t io donde se di v e rtía_n c azando las pastu ras (W . 42 1 6 ) y ti …

nalm e nte e ntre otras m u c has l a d e l de s e n c anto anu nc iado po r

M e rlin e n aqu e l la s e l v a ( 1 1 1 . 366 ) c om parado po r su m agn ifi c en c ia c on e l bosqu e e ncantado d e l Tasso ; p e ro e x en ta de la

iav e rosimili tu d qu e c on tanta razon han obj e tado á e s te adm irab l e y e s c e l e nte po e ta.

1 0 0 Cuando e stas de s c rip c ione s son d i latadas , re lat i vas a'

s u c e sos poste r ior e s , c onv ie n e inte rr um p i r las para dar m ay or:

re al e e y he rm osura á l a nar rac ion e nl az ándola c on e l r e s to d e

la fabu l a e v itando e l fas t id io á l os l e c tore s, inc itando s u c u

r iosidad . Ce rv ante s no omi t ió tam poc o e s te agradahl e art i fi c ioe n l a de s c r ipc ion de l a batal l a d e l

_

vi z saino I yo ) e n e l e p i

sodi o de Carde nio r . en l as dos no v e las (n . 1 38 e c o),

y e n los d e m as am nte c rm re ntos e n tre t e j idos e n l a ob ra.

1 0 1 L as s i tu ac ione s d e l os s u g e tos … h e rm ose an igu alm e nte

la -nar ra'

c ion por la c on trap 0 51 c ion y d i v e rs idad c on qu e las o r

donó y var ió C e r van te s . E l anál is is d e las ac t i tu d e s d e aq u e!

i los pe r sonag e s qu e hac e n al g u n pape l e n l a fáb u l a se r ia lade m os trac ion m as a

'

propósito para c onv en c e r lo , si s u ind is

DEL QU IJO TE . 39

p e n5abl e e stcnsion no pre c i sara ar e d u c irse ím icam ente á lºsdo s princ ipal e s º

1 0 2 E s tºs jam as se p re se ntan e n u na s i tu ac ion u niform e y

c ons tante todo s l os s u c e s os v ar ian al te rnat i vam e nte su f e b e i

dad ó inf e l i c idad y m u dan e l s e m b lante de su f ºr tu na. C u an

do l os dos s e l isonje an d e algu n ac ont e c im i e nto pró sp e rº l es

S obre v i e ne al ¡mom e ntº u na av e nt u ra d e sgrac iada é inf e l iz qu e

l ºs abate é inºpinadam e nt e s e l e s p r e s e nta“ºtra º cas iºn fav º r

rabl e q u e l ºs c ons u e la y l l e na de e sp e ranza para c ont inu ar .

Am as d e e s ta v i c i si t u d c om un al am o y al e sc u de ro , v ari o tam

b i e n C e r vante s las s i tu ac ione s d e l uno r e 3p e c tivam e nte al otrº .

R e gu larm e nte Sanc ho qu e da sal v o e n las oc as ione s e n qu e

D. Q u i jote sal e ap e dr e ado h e r ido ó m al parado y por e l c on

t rario c u ando znant ean ó apal e an á S anc ho , D. Q u i jote qu e daf u e ra d e p e l igro y sin la m as m in ima l e s iºn . E sta v ar ie dad e s

c au sa d e q u e la narrac iºn s e a v e rosími l y agradabl e . L as gra

c iºsas inf e l icidade s d e D. Q u i jot e y Sanch o dan q u e r e ir a l ºs

l e c tor e s ; l as p rosp e r idad'

e s qu e l os c onfirm an y e ngr ian e n su s

fantásticos proy e c tos hac en natu ral su c ontinuac ion y la di

v e rsa fortu na q u e c orr e n e n u n m i smo s u c e so l os p r e c isa á

p ror u m pir e n aqu e l l os d is lat e s prºp ios de s u r e spe c t i v o c arác

t e r c on l os qu e se anim a e l d iál ogo y se c om p lac e n y div i e rt e n los l e c tor e s.

1 0 3 L a h e rm osu ra qu e r e su l ta á l a narrac ion d e l órde n,

e nlac e“

y v ar i e dad de los s u c e sos se r e al za m as c u ando e l au tor

pr e se nta inop inadame nt e u n ac ont e c im ie nto rarº y e st'

raordi

nar io , ó de d u c e d e l os s u c e sos c om u ne s al gu na c i r c u nstanc ian u e v a é ine sp e rada, 6 b ie n los adorna c on o c u rr e nc ias grac iosas

y ºpor tu nas . La… r e p e nt ina aparac ¡on d e M arc e la ( 1 . 1 2 9 ) al

f in de l e pi sodio d e Grisóstorno e s u na e sp e c i e de m áqu ina sin

'

g u lary agradab l e po rqu e sati sfac e la c u r ios idad y dam o t ivoa D. Qu i jote para obrar c onform e a su l oc u ra. E l e nc u entrº de

l as doradas y r e sp l ande c i e nte s im áge ne s de San Jorge Sant ia

go y San Pab l o e s tam bi e n or iginal ¡v . arº ). Ce rv ant e s de s

p u e s de tantos ac ae c im ie ntºs t e rr e nos pr e s e ntade nnp rov iso u na

av e ntu ra c e l e s tial á su h éroe , e l c u al l l e v ado d e su m anía al

p u nto g radu áde cabal l e ros andant e s aq u e l los santos y l e s ha

c e u n e log io disc re tísim o p e rº prºp io de su e stravagant e im a

g1nac 10 n .

1 0 4 L a l ibe rtad de M e l ise ndra re pre se n tada por m ae se P e

drº c on l os títe r e s ( 1 1 1 . 2 7 1 y la ne c ia s imp l ic idad c on qu e

40 ANAL ! S! S

Sanc ho c onsol ó á l os v e c inºs de l p u eb lo de l re bu zno(m .

son u nas c i rc u nstanc ias sac adas d e aqu e l los s u c e sos c on tal ar

te qu e sin e l las se r ia su narrac ion fria láng u ida y poc o d iv e rt ida. Las oc u rre nc ias c ºn qu e Ce rv ant e s ! l l e na al g u nos v ac íos

de su fábu la, h e rm ose an tam b i e n la narrac ión y … c ontr ibu y e n

á au m e ntar la c u r ios idad . … Tal e s e l c u e nto qu e Sanc ho r e fie re

a'

su amo e ntr e tanto qu e e sp e raban la v e nida de l dia paraac o

m e te r la av e ntu ra de l os batane s x 2 6 0 ), f é igu alm e nte e l qu ec ºntó c on mot ivo de r e h u sar D. Q u i jote la c ab e c e ra de lam e sa

c on qu e e l Du qu e l e c onv idaba (m . Est e e s taii de l c aso,tan agradab l e y b ie n traido , qu e e sc e de y hac e m u c ha v e n

taja á la fáb u la de Niob e r e f e r ida por Aqu i l e s para c onv idar

á P riam o. No e s m e nºs s ingu lar y grac iosa la de sc r ipc ion de

l as sie te c abr i l l a5, qu e e l“

m ismo Sanc ho hac e , su poni e ndo

qu e se hab ia ape ado de l Clav il e ño para e ntre t e ne rs e c on e l la51

y v e rlasi

á su sabor (¡v . 45) de sc r ip c ion qu e t i e ne m u c hº m á

r ito por la agu de za c on qu e e n e l la zah i e re y mote ja C e rv ante s

aq u e l la ag radabl e y d isparatada loc u ra de l Ar ios to , c u ando

Astol fo va sºbr e su h ipógrifo a'

la l u na para trae rl e á Orlando

l a re dom a donde e staba d e pos itadº e l j u ic io qu e hab ia perdido ….

E stos adornos e sparc idos c on disc re ta e c onom ía y s e m bra

dos orde nadam e nte por toda la narrac ion , la hac e n h e rm osa

y agradab l e , no tanto por la m u l ti tu d de d e c orac iºne s, c u anto

po r e l b u e n, gu sto y e l ac i e rto c on qu e cada c ºsa oc u pa e l l u

gar qu e l e e s m as prºp io y c onv e ni e nte'

.

¡ 05 El ¡nism o ó rde n obse r vó Ce rvante s e n e l todº de l anar

rac ion. Prim e ro sal e D. Qu i jote sol o : d e spu e s v u e l v e o'

sal ir

acompañado de u n e sc u d e ro , y s e v a dando á c onoc e r poc o a'

poc o e n algunas av e ntu ras : l u e go c r e c e s u fam a c on l aoc u rre n

c ia de los e straordinar ios su c e sos de la v e nta y de su e nc anta

m ie nto á la te r c e ra sal ida , u fano ya c on la p u bl i c ac ion de s u

h is tor ia, y famosdpºr e l la hasta e n los r e ino s e s trange r0 5, e m

p re nde hazanas mayore s , v e nc e c abal l e ros , ar rostra l e one s, sal e

d e l os térm inos de laManc ha y d e los l u gar e s p e qu e ños para

c ºr re r o tras prºv inc ias, y pr e se ntarse e n las c i u dad e s : s e h0 5p e t

da e n casade l os grand e s y p r inc ipal e s c abal l e ros,y v a au m e n

tando su c e s iv am e nte s u fam ay s u loc u ra,¿y c ºn e l la la d iv e rsioninte re s de lºs l e c tore s, qu e s ig u e n si e s te héro e de sde e l pr inc i

pio hasta la conc l u s ion de la fáb u la, c re c i e ndo s ie rñp ré su CU I'IO S l

dad y gu s to pºr m e d io de u n partic u lar ie m b e l e so é i l u s ion, qu eS upo mane jar Ce rvant e s de mºdo qu e s e

I

sicnte y nº se de sc u bre …

x nar. QU IJO TF . 41

1 0 6 Este su c e s i v o au m e nto de l e ntr e te nim ie nto y c om pla

c e nc ia de lºs l e c tº re s p ru e ba q u e la s e gu nda par t e de l Qu i j o te

e s s u pe r ior á la pr im e ra. E fe c t i vam e nte l as av e ntu ras son m as

e strao'

rdinarias y m agnífi c as, l os p e rsonag e s t i e ne n mas nob l e

z a, _y la narrac ion e s tá m e jor se gu ida m as anim ada. L ong ino

c om para Hom e ro e n la Odise a c on e l so l c u ando e stá e n su

ac aso, q u e c onse rv a su grand e za, pe ro no t ie ne ni tanta fu e rz a,ni e l m i smo ardor. Ig u al c e ns u ra han m e re c ido e l Paraisº c on

q u i5tadº d e Mi lton ,

y los se is ú l t im os l ibro s de la Ene y da. Es

tos grande s inge nios, 6 por hab e rse agotado e n su s pr im e ras in

v e nc ione s, ó pºr habe r lºs de b i l itadº la e dad, nº tu v i e ron igu al

f u e rza e n tºdas s u s obras . La im ag inac iºn de l au tºr d e D. Qui

je to se c onse r v ó siem pre c ºm o u n r ic o y ab undant e m anant ial ,c uya fe c u ndidad no conoc e térm ino ni m e noscabo .

¡ oy C ada parte de l Qu i jote se div ide e n v arios c apí tu los

e stas d ivisione s e stan he chas c on m u cho d isc e rnim i e nto, y s ir.

ve n de pau sas ºportu nas parano fat igar la at e nc ion,ó para

m ar la , c ontr ibuy e ndo asi la e c onom íay bu e n órde n de la

narrac iºri.

1 0 8 Ar istó te l e s alaba"

l a de Hom e ro sobre todas l as de

º t ros poe tas, pºrqu e para hab lar introdu c e si e mpr e á l os inte rl oc u tore s, _y d ic e m u y

,

po c as c osas e n s u prºp ia p e rsona. L a

s im p le l e c c ion d e l Q u i jote e v ide nc ia q u e Ce rvant e s s igu ió s u

e je m pl º . Tºdº l º hac en y d ic e n los inte r lºc u tºre s , e l au tºr iam as par e c e s ino c u ando e s indispe nsab l e para e nlazar l os dis

c u rsos e ntre sí, 6 c on l os s u c e sos de la fabu la.

1 0 9 De e sta obs e rv ac ion se infie r e qu e la narrac ion no de

b e int e rr um p irse c on d igr e s ione s, ni m e nos had e c ortar la e l au

tor para hac e r r e f l e x ione s e n pe rsona prop ia. Vi rg il iº e v i tó e s

tos d e f e c tos . S i hac e algu na r e f l e x ion e s bre v e indisp e nsa

b l e para e l de se nl ac e d e la ac c ion ; las s e nte nc ias y m áxi

m as mo ral e s nu nca las d i c e é l , ni m e nºs las prºpºn e d ire c tam e n

t e , s ino l as d is fraza pon iéndolas e n boc a, d e lo s inte r lºc u tor e s

para dar l e s m ayo r f u e rza y e ne rgía. C e rv ante s proc e d ió c on e l

m i sm º j u i c iº y mºderac ion. La r e fl e x ion m as d i latada e s la q u e

h iz o sobre la pob re za c on m o tiv o d e hab e rse t o to l as m e d ias áD. Qu i jote e n c asa d e l Du qu e , y au n e sta la hac e e n pe rsonad e

Cide Ham e te B e ne nge l i ( ¡v .

¡

S i tal v e z pone al gu na d ig res ion a

'

la e ntrada d e los c apítu l os, e s tam b i e n e n boc a d e l m i sm o

y c on e l fin de r id i c u l i zar e sta c º s tu m b re intrºd u c ida por losárab e s . P e ro lo hac e c on grande d i s c re c ion e v i tandº e l e s c e se

42 ANAL I S IS

de laMosqu ea y ºtros pºem as,“

e n qu e c ada c antº e mp i e za c on

u na ar e nga t e rm ina c ºn u na l arga de spe dida. Las ¡máx im as

y s e nte nc ias de q u e abu nda e l Q u ijo te e s tan e m be b idas e n lo sraz onam i e ntos d e los inte r l oc u tor e s , jam as se v al e Ce r v ante s

d e e l los para ost e ntar u na e r u d ic ion impºr tnna: d ic e so lam e n t e

l o q u e c onv i e ne , y om it e todo l o de mas c on u n ini c io, gu sto ym ode rac ion

/

singu lar, d e su e r te qu e e s tan digno de al abanz a po r

l o q u e c al la c ºm o por l º qu e d i c e .—V e rdad e s q u e al gu nos han

notado fal ta de e r u dic ion e n Ce rv ante s ,—pe ro tam bi e n e s c i e r to

q e e son de aqu e l l os qu e graddan la l i t e rat u r a por e l núm e r o d ec i tas , pr e fi e r e n la c ie n cia int e m p e s ti v ad e L u c ano al a ºpor t u

na instr u c c iºn y sab id u ría de - V i rgil—iº .

¡ º S u Ene_ydapu e de s e rv ir d e no rm a para la d u lz u ra d e la

narf ac ion. En e l la se e sc ita todo géne ro d e pas ione s : e l am ºr, la

c om pasion, la t ris te za, l aal e gría y e l r e goc i jo ; pe ro sobre sal e n labºndad y lap i e dad , c om o m as c onform e s al c arác te r de E ne as

al m odo qu e e n la I l íada e l f u t ory v e nganza pre dom inan á todo sl ºs de mas afe c tºs . L os p r inc ipal e s de l Qu i jº te sºn la l o c u ra d e lh é roe y la al e gríay r isa d e l os l e c tor e s : m as no por e so

,

fal l an

e l am ºr,la c ºm pasion t rist e za e n l º s su c e sos cl e Card e niº

32 4 Dorºtea ( 1 1 . 7 ) y Basi l iº ( 1 1 1 . e l te rror e n e l éx i to

d e Grisés tom º ( 1 . 1 0 6 y Torr e l las ¡V . l a adm i rac ion e n

la apar i c ion d e Marc e la ( t . 1 2 6 e n la av e nt u ra d e M e rl in

y e n la r e s u rr e c c ion de Al tis idora“

( tv . e l f u ror e n

l os pu e b los d e l r e bu z no ( ¡H . 2 58_y la v e nganzae n

—los bando

l e ros (IV . Toda la fábu la ab u nda e n v ar ias pasion e s e sp re

sadas al natu ral y c om p u e stas c on d e s tre z a las c u al e s hac e n

du l c e y af e c t u osa la narrac ion, al m ism o t i e m po qu e e l órde n y

p roporc ion l e dan h e rm osu ra, y l os inte r l oc u tor e s l a r e p re se n

tan, oc u l tando c on s u hie n se gu ido … d¡alogo la p e rsona d e l au to r

1 1 I Es t e e s se m e jante á Hom e ro hasta e n la c onc l u s ion d e

l a fáb u la. La En e y da y la J e r u sal e n ac aban c ºn la ac c ion e n

l a i l íada, t e rm inada la ac c ion , s igu e l a fáb ul a c on l o s j u e gos l'

ú

néh re s de Patroc lo , y él r e sc at e d e l c adáv e r d e H éc tº r , q u e sºn

u nas c onse c u enc ias d e la ac mon á las c u al e s l l am a Horac io e l

fi nal d e las obras largas y d ilatadas . C e rv ante s t u vo au n m ay or

m o ti v o qu e Hom e rº para c on tinu ar la fábu la d e 5pu e s d e c on

c l u ida l a ac c iºn, á En d e d e jar as u h érº e p e rf e c tam e nt e f e l iz

y r e al z ar m as l a“

m ºral idad de la obra. La l o c u ra d e Í) . Q u ijo te

po r r e s u c i tar l a c abal l e ría andant e im i tándo la au nq u e c e só e n

c u anto e staac c ion c on la v i c tor iade Samson Carrasc o (tv . 2 93L) .

https://www.forgottenbooks.com/join

ANAL ISYS

e st i lo .Longino sacó d e la l imda _y Odise a l os princ ipal e s e je nqvinsd e su tratado de lo s u b l im e , y Q u int i l iano d ió en po c as palab rasu na ide a d e la p e r fe c c iºn d e s u e st i l o grad u ándo l e d e s u b l inie

e n los obje tos grand e s, prop io e n l ºs p e q u e ños, d i f u so _y"

c onc is o

á u nm ism o t i e mpo, fe stiv o y grav e , y tan adm i rabl e por laahu ndanoia c omo pºr lab re v e dad . Toda la ant igu e dadha m irado áHom e ro c omº e l m e jor m ode lo d e la e loc u e nc ia y

“

losmode rnos

no pu e de n se pararse de e sta d e c rsmn porqu e ni c onoc entoda'

la nob l e za y prop i e dad de l as v oc e s, ni t i e ne n oídas c apac e s d e

distingu ir e l l e gítim o ac e nto de lam u sa grie ga.

i5 E l e s t i lo de l Qu i jot e t i e ne á lav or de s u pure za y e ne r

gía u n núm e ro de aprobac ione s igu al al de los sabios qu e han

hablado d e él La re sp e tabl e au tor idad de e stos , e ntre lo s c u al e s

se c ue nta laAc ade mi a Espanola, se c onlirm a c on la fac i l idad yc omplac e nc ia qu e e nc u ent ran e n S u l e c c ion hasta l os homb re s

m as ignorante s y r u dºs q u e no c om pre nde r 1an la loc u c ion s i

l as v oc e s fu e se n e strane s é im prop ias ni m e nos p e ne trarían e l

alm a y las grac 1as de los p ensam i e nto s , no te ne r e stre m ada

clar idad y pr e msxon. Ningu no harepe tido jam as la l e c c ion d e

u n paso d e l Q u i jote para d e sc i frar s u se nt ido, sino para v ol v e r

gu star d e nu e v o la f e st iv idad y e l e ganc ia c on q u e l os e 5pr e só

C e r vant e s : y si la pu re za y e ne rgía de s u e st il o t u v i e ran e l nu

s il io de la r ima y c ade nc ia poé t i c a , s e s e hr ian de m e m or ia y

c antarían los l u gare s m as e sc ºg idos d e l Q u i jote , al m odo qu e

se prac t ic aba e n Gre c ¡a c on los e p i sºdiºs de la I l íaday Od ise a,s e gu n e l t e st im onio d e El iano .

x 1 6 Es ta ge ne ral aprobac ion de l e st i l o de Ce rv ante s pr u e ba

tamb i e n qu e e s l lano , nat u ral y c onv e ni e nt e a'

la mate ria de

su fabu la á la c u al s e ac omodan e l l e ngu age pop u lar _y se n

c i l las e 5pr e sione s de la prosa igu alm e nte q u e á los as u ntos b e

róic ºs d e Hºm e ro las fi gu ras y ornam e ntos d e la poe sía. E l

d if e r e nt e e s tilo qu e u san los au tore s m as Fam ºsos e n las c om e

d ias y t rage d ias c onfi rm a e sta e l e c c ion de C e rv ant e s y e s otra

p rue ba de l a c ºnv e ni e nc ia q u e hay entre su l oc u c ion y su

as unto .

¡ 1 7 Nada da ac onoc e r e l tal e nto de u n au tor tanto c om o

e l qu e su e st i lo s e c ons e rv e s i e m pre d e ntro d e su e sf e ra sm

toc ar e n n1ng u no d e l os v i c ios c on qu ie ne s t i e ne afi nidad . L os

poe tas … l os de inge m o y j u i c io su e l e n s e r af e c tados y fr ios,

q u e n1 e ndo pare c e r h e rói c os _y la m ay ºr parte d e los qu e u san

e l e stilo/

p0 p u lar han e qu ivocado la se nc il l e z c on la v i l e za y

ne c QuiJo're . 45

l a te mplanza c on la se qu e dad. Hom e ro y Ce rv ant e s e stan e xe n

to s d e e s tºs d e te c t o… L a I l íada e s su b l im e s in h inc haz on no

b l e sin af e i te , y e l e v ad t s in os c u uidad : e l Q u i jote l lano s in

baj e za s e nc i l lo s in de b i l idad , _y lam il iar c on de c o ro . Am basobras c ons e r van la c onv e ni e nc ia de su e s t i loc on u na igu al dad

y t e m pe ram e nto m uy d i fic i l , y re s e r vado a los ing e nios de

pr im e r 6 : de n.

¡ 1 8 S i e s ta d ific u l tad se h u b ie ra de gradu ar por la apa

r ¡e nma par e c e ria q u e e l m ér i tº y la v e ntaja e stabainde parte

d e l e s ti lo su bl im e y qu e e l fam i l iar t ie ne tanta fac i l idad c u an

do s e im ita c om o c u ando s e l e e p e ro l os ju e c e s m as re spe ta

b l e s d e l a e loc u e nc ia, Cic e ron, Ho rac io y Qu int i l iano c onfi e san

q u e l a fac i l idad d e e s t e e s t i lo e s apar e nte y qu e e n la p t ac t1ca

s u da trabaja e n vano e l qu e se d e te rm ina a im i tar l e . A l a

v e rdad la g rande z a m i sm a d e los obj e tos la nob l e za de las

f i gu ras y m e táforas , _y e l art ifi c io d e la lo c u c ion /e pica ar re

batan la ate nc i0 n de l os l e c tore s de modo qu e no l e s pe rm i

t e n pararse e n las m e nu de nc ias , ni d i v isar l os de f e c tºs ;e n e l e s t ilo l lano no ba

_j f al ta por peq u e ña qu e s ea , q u e no

s e no t e , n i d e sc u ido qu e no se ad v ie rta ; y e l c ont inu o e s

f u e rz o ind i sp e nsabl e pat a e v i tar l os no e s me nos d ifíc i l q u e e l

c onato qu e re qu i e re e l e st i lo e l e vado y s u bl im e .

u g Los m odos d e hab lar tr iv iale s y bajos de sfi gu ran m as

á e s te e s t i lo q u e al p0 pu la1 , pe ro la natu rale za de s u asu nto

d e'

s v ia por s í m ism a al au tor de l a oc asion de e m p l e ar los . E l

Qu i jot e abu nda d e obj e tos m u y f am i l iar e s , tanto c om o la

I l íada de h e ró ic os , y la'

e xac tit u d c on qu e Ce rvant e s los p inta,s in e nvi l e c e rlo s ni c onf u nd i rlos , e s m as apre c iabl e y s ingul ar qu e lo qu e c om u nm e nte s e c r e e .

xao Los ant iguos, q u e e scr ib ie ron e n l e ngu as ya m u e rtas

para nºso tros , t ie ne n e n e ste pu nto u na v e ntaja, qu e no al can

z a los m ode rnos . S i h u b ie se e n

…

la I líada f rase s e nv i l e c idas

c on e l u so pºpu lar , e spr e sione s bajas, nº c hoc arían ahora

a lo s / c rí tic os m as de l i c ados , c om o hu bi e ra su c e d ido e ntonc e sl os gr i e gºs, qu e l as oían todos los d ias e n la c onv e r sac ion y

,

e n e l tratº c i v i l . Los e sc r i tos e n l e ng u as v iv as e stan s u j e tosá la c e nsu ra de l v u lgo y no pu e d e n te ne r siqu i e ra u na v oz

im prop ia m u y t r i v ial qu e no la note al p unto la m ay or par

t e d e l º s l e c to r e s . P e ro hasta ahºra nº s e ha e ncontrado e n,e l

Q u i jote térm ino e sp : e s ion q u e no se a nob l e y d e c orosa, sin

e m bargo de qu e su e s t ilo ha s idº e xam inado á la l u z de dos s i

46 ANAL IS IS

gl ºs y j u zgadº pºr oidºs sab ios c i rc u nspe c tos e inte l igente s .

1 2 1 Este m é r i tº c r e c e y se au m e nta si se c onsid e ra e l os

tado d e la l e ng u a c ast e l lana por aqu e l t i e mpo .

- li l au tºr d e lDiál ºgº d e l as l e ngu as e l m ae strº F ranc isc º M e d ina,F e rnando d e H e rr e ra y Am brºs iº de M ºrale s qu e f lor e c ie ron e n é l

,

se qu e jan de l abandºno y de sc u ido c ºn qu e lºs e 5pañºl e s m i

raban s u l e ngu a l a c u al l l e gó ae nv il e c e rs e y abat irs e de m ºdº

q u e nad i e s e d e te rm inaba á v al e rs e d e e l la e n asu ntºs capac e s

d e m e jorarla y p e rf e c c iºnarla. Nº s e e sc r ibían po r l o c om u n e n

c a_s t e l lano sm o vanº s am or e s ó f áb u las vanas nadi e u saba e n

c om endar l e c osas m as n obl e s , t e m i e ndº osc u r e c e r' l a

¡

obra

c ºn la baj e za de l l e ngu age : de l o qu e r e su l taba qu e nº habial ibr ºs c u yo e s ti l o f u e se t e st o de la l e ngu a y c uya l e c c ion e

'

nm tacmn sxn ne s e d e r e gl a para de c i r c orre c ta y e l e ganteme nt e .

A e sta saz on“

pnnc ipió e sc r ib i r C e r vant e s y á m e j ºrarse

nu e stra l e ngu a , has ta l l e gar á l o ú l t imo d e s u p e rf e c c i ºn . Es

paña admirada v ió e n e l Q u i jºt e u na r e p e nt ina y súbi ta trasf ºrm ac iºn d e nu e stras ant igu as fab u las l a v anidad c am b iadae n sº l id e z la baj e za e n de c o ro'

, e l d e sal iñº… enc ºmpos tu ra yl a s e qu e dad du r e za y gros e ría d e l e st i lo e n e l e ganc ia b l an

d u ra y am e n idad . Cie r tº e s qu e si e stai

m u tac iºn habianc ºn

t ribu idº ºtrºs au tor e s am ant e s d e su l e ngu a pe rº tam b i e n e s

v e rdad qu e la natu ral e za dotó á C e r v ante s c on l as part i c u l ar e s

p e r fe c c ione s de todos . L a grav e dad de Lu is de Granada, la

d u l zu ra d e Gar c il asº la pu re za d e L u i s d e L e ºn la e l e v ac iºn

de F e rnan P e r e z d e Ol i v a y la se nc i l l e z d e He rnandº de l P u l

gar e stan en lazadas e n e l Q u i jºt e , y u nidas a'

l a grac ia y f est i

v idad prºp ia d e su asu ntº y p e c u l iar d e su au tºr qu e e s tan

i nim i tab l e en l º joc osº c om o Hom e rº e n l o su bl im e“

.

1 2 2 Hay dºs géne rºs d e joc ºsidad : u no s e rv i l choc ant e ,

t ºrpe inde c oroso ºtrº e l e gante u rbanº i nge niºsº y f e st i

v o . Aqu e l e n se nt i r de Ci c e ron e s indigno de l os hºmbr e s y

e st e p rop iº sº lam e nt e d e l º s d is c r e tºs qu e sab e n u sar l o e n

t i e mpº y c ºn ºpºr tu nidad . C e rvant e s sazonó e l Q u i jº te c on

todas l as grac ias de*

e ste

_

e stilo , sin de sdorarl e c on bu fonadas

ni chºc arr e rías .

1 2 3 Las jocos idade s aprºpós i to para m ov e rnos ar isa!

sºn ,

S e gu n Qu int i l ianº l as qu e p roc e de n d e l a pe rsºna prºp ia d e

l a age na ó d e lºs obj e t os — m e d ios . Cu andº u no d i c e ad v e r t idam e nt e al gu n d isparat e ó d e spropós i to c u andº p inta l ºs de

€e e tºs age nos c ºn v iv e za é irºnía c u ando introdu c e u n p e rso

DEL QU IJO TE . 47

nage r idic u lo para q u e re p r e se nte e l pape l de héroe , nu'

sim

p l e q u e … hab la á b u l to d e lo q u e no e nti e nde ,_ó u n ind isc re ta

q u e de sc u br e fr e s c am e nt e y s in e m bozo lº qu e de b ia oc u l tar,

e n tºnc e s se e s c ita la r isa de lºs oy e nte s pºr m e d iº d e las pe r

sonas age nas ó d e la prºp ia . Tºdas e s tas grac ias se e nc u e n

t ran a c ada paso e n C e r vante s. Las s e nc i l l e c e s y m al ic ias d e

S anc ho la h e ro ic idad r idíc u la de D. Q u i jº te y e l d is im u lº

b u r lador d e los p e rs ºnag e s qu e s ig u e n in c i tan s u lºc u ra,

sºn u nºs e j e m plºs tau v i s ibl e s_y f re c u ente s qu e nº ne c e s i tan

ind iv idu alizarse .

1 2 4 Los d i chos y r e 3p u e stas inop inadas qu e nac e n de ignº ranc ia dis im u lo , las pºnde rac iºne s 1ron 1c as, las frase s bu r

l e sc as, los j u e gºs de pal abras , los e qu ívoc os, _y lºs m odºs de na

b lar fam i l iare s son jo c os idad e s sacadas d e los ºbje tºs m e d iºs.

T ºdas e l las sºn c ºm u n e s e n e l Qu i j ºte , y ag rac ian s u lºc u c iºn,

pºrq u e Ce r vante s su pº e mpl e ar las sab ia y com e d idam e nte . S in

e m bargº de la f e c u nd idad de nu e st ra l e ng u a, y de l e nsanc h e

q u e l e pe rm i t ia s u asu nto , rara v e z s e v al e de e q u ívo c os , º j u e ga

c ºn las v ºc e s, y c uando l º hac e e s c ºn u na prºp i e dad y d ise re

c iºn q u o fal taa m u c hos de nu e stros e s c r itºr e s y poe tas, c u yo

p r inc ipal níi rne n c ºns i ste e n aqu e l las pu e r i l idade s indignas de

la po e sía y de l e st i lo s e r iº , e ínsu fribl e s s i e mpr e qu e s e u san sin

j u ic io y s in'

m ºde rac ion

1 2 5 L os m ºdº s d e hab lar fam i l iare s sºn tan c astizos e n

nu e stra l e ngu a, q u e e n e l lºs se c onse r vasu pr im it i v a p u r e za. La

e º ntinu a'

c iºn f r e c u e nma c ºn q u e v u lgarm e nte s e r e p ite n l os hadado e l nºm b re de re frane s, y su ab u ndanc ia e s tanta, q u e s e

r ia pr e c iso hac e r'

u na larga digre s iºn s i se h u b ie s e n de nºm b rar

l as var ias c o l e cc iºne s im pre sas y m anu sc r i tas d e sde Íñ igº L o

p e z de M e ndº za—basta L u is_Gal indo , las c u al e s ha proc u rado

c ºm p i lar e l d isc r e tº y sab iº c abal l e ro D. Ju an de I r iar te . L a

grac ia q u e dan e stos r e f rane s al¡

e stiiº joc º so c u andº s e u san

c on oportu nidad,y ºbs e r v andº — e l d e c orº d e las p e rsonas , e s tá

b ie n m anifi e s ta e n la Ce l es t ina, F lor ine a, Eu fros inay S e l v ag ia,c u yo e je m plo sigu ió M igu e l de C e rvante s c on e l m ism º e sm e ro

q u e e v i tó la im i tac ion de lºs e qu i v oqu istas . En n ingu naobra os

tan lo s r e f rane s m e j ºr ap l ic adº s qu e e n e l Q u i j ºte ; y e l l ºs sºn

los qu e l l e nan de p u re za, grac e jo y natu ral idad l ºs di sc u rsº s

d e S anc ho, pº r la prºp i e dad c ºn qu e lºs e nc ade na algu nas v e

c e s , por e l de sprºpós itº c on qu e los am ontona otras, _

_y por la

c onv e m e nc raqu e t i e ne n s ie mpre cºn su c arác te r .

¡ 2 6 v al iéndos e de él u só C e rv ante s ºtrº me dio m uy prºpiod e l e st i lº joc ºsº , intrºdu c i e ndº e nlos /raz onam i e ntºs de S anc ho,de l c abre ro P e dro, y d e ºtrºs pe rsºnage s, al gunos v oc abl osc orromp i_dos y d e sfig u rados, qu e m u e v enar isa por la se nc il l e z c on qu e l ºs d ic e n, y pºr e l te sºn c on q u e D. Qu i jote se e m

p ena e n r epre nde rl os y e nm e ndar los .

1 2 7 Tam b i e n e l ar c aism o,ó

_

u so de v oc e s ant ic u adas, c on

v ie ne al e st i lº jºc ºso, porqu e d i v i e rt e c on la im itac iºn de l l e n

g u age antig u o y de su s'

ado Ce r vante s t e n ia partic u lar gu sto yc onoc im i e ntº para r e m e dar l e , y e n nadase c onoc e m as la de s

tr e za c ºn q u e mane jaba n u e stra l e ngu a, qu e e n lafac il idad c on

q u e s e ac om oda á toda e sp e c i e de l ºc u cw nés , u sando d e c ada

u na,c ºm o si e l la sº la hub ie raS idº e l ºbj e to de su e stu diº y ap l

ie a(:iºn.

1 2 8 Unade las pr u e bas m as au téntic as de e stade str e za“

, de l

d e se nfado c on qu e r id i c u l iz ó las ide as c abal l e re sc as, )y d e laac e ptamºn de s u obra,

“e s habe r

—

e nr iqu e c ido la l e ngu a c on v º

c e s nu e vas . L os nombre s de D. Qu ij ote , S anc ho P anz'

a, P e dr o

R e c io, M ár i£0 rh e s y Roc inante fº rm ados e n la 1m agnnac :ºn

d e Ce rvante s, son y a v oc e s p e c u l iare s d e nu e stra l e ngu a, qu e

s ignifi can u n d e sf ac e dor d e tu e r tos , u n'

habl adºr s imp l e , u n

rínc éor imp e r tm e nl e , una m u g e r tos c u_7f z z

_

zf a, y u n caba l l o

f l ac o.Adem as d e e stas se han de du c ido de l nºmbr e de D Q… jº

t e ºtras v e c e s igu alm e nte s ignific at i vas, c om o qu q'

otada, qu ij o

íe r 1'a y qu zjrol e sc o . S u -m v e nt

'

ºr tu vo e l m ér i to d e int rºdu c ir las

j untº c ºn la c ºmplac e nc ia de v e rlas adm itidas e n la l eng ua cas

ie l lana.

¡ 2 9 En e l la pu d i e ran u sarse tam bie n prov e rb ios sac ados de l

Q u ijºte .. Nº habriam odº m as f e sti vo y donoso para c ºrr e gi r ál os qu e inte rru mpe n ac ada pasº su s d isc u rsºs c on digre sione s

import u nas, c om o de c i rl e s qu e vol v ie s e n p r e sto (l e T e mbl e qu e ,

al m ºdº qu e l o dijo _

e l r e l igioso de c asa de l Du qu e Sancho

E l m ayor hºnºr qu e'

pu e de te ne r u na ºbra c óm i ca

e n ºp inion d e Fonte ne l l e e s qu e se saqu e n prº v e rbiºs de e l la. S i

m u chas de las º c u rre nc ias de C e rvante s no lºgran e s ta honra,

e s por c u lpade l ºs qu e no han t e n ido d isc e rnim i e nto para e n:

c ontraídos , 6 b u e n gu sto para agrac iar con e l los su e st ilº .

¡ 30 Por fal ta d e e st e g u sto S u e l e n n u e st ros e sc r itºre s c ae r

e n af e c tac iºn, qu e r i endº e v i tar l a r e pe tic ion y m ono toníade las

v oc e s, ó b i e n u sar

¡

u n e st i lº,

de salm ado, pºr h u ir de e stac ompos

tu ra e stud iada.Mac rºbiº obse r vóqu e las re pe t ic iºne s de Hºm e

DBL QU IJO TE . 49

rº ti e ne n c ie rtº m é r itº p e c u l iar a'

e s te gran po e ta, qu e no ha

pod ido im i tar otrº al g u nº . C e r vante s tam b i e n r e p i te v e c e s

e n u n pe ríodo l os m i sm os té rm inos_y e spr c sione s , pe ro d e u n

m odo tan s u av e_y nat u ral , q u e ni c hºc an al º idº , ni al te ran la

e ne rgía _y p rºp ie dadde s u e s ti l o . Uno y º t ro di e rºn ac ºnoc e r

e n Co l d s e m e janza, qu e l os grande s inge n iºs son e lº c u e nt e s,

au nqu e nºs e al

'

ane n por par e c e rl º .

1 3 1 N ing u nº l o s e ra'

,nº obs tante q u e c ar e z c a d e tºdo v ia

c iº , s i l e fal ta la p r im e ra y pr inc ipal v i r tu d, qu e e s l o qu e L on

g ino l lam a s u b l im e . E st e c ons i s te e n u na c i e r ta f u e rz a, v iv e z a y

no v e dad s ing u lar _v e st raord inar ia, q u e d e l e i ta, adm i ra _y s u s

p e nde , arrebatando la atc nc ion

_

d e 10 s l e c tore s c ºm o ap e sar s u

yo . L os tr e s géne rº s d e e s t i lo adm i te n e ste sub l im e , e l cual p u e de

e nc ontrars e e n e l e st i lº l lano, fal tar e n e t e róic º ,fpo ¡ r¡u e nº

e s l º m i sm º e st i l o s u bl im e, qu e lº qu e aqu e l c rít i c o¿gr iegº e n

t i e nde por s u bl im e_

e n e l d i s c u rso .

1 32 Bo i l e a_

u y l os d e m as qu e han i l u strado e sta m ate r ia

c ºnv i e ne n e n q u e e l s u b l im e nº d e p e nde de la e sp r e s ion, y p u e

d e hal l arse e n tºdos e st i l ºs ; p e ro ni nºm b ran ni e s c l u_ye n tam

p ºc º al j oc oso; por l o qu e se rá c onv e ni e n te p ropone r al g u nas

ob s e r v ac ione s sob re e st e p u ntº , q u e m and e s e r c u r iºso e n sí

m i s m o,nº ha s idº t ratadº hasta ah ºra por n ingu n e sc ri tor .

1 33 E l p r i nc ip al m ér ito d e u na ob ra i róni c a_y bu xl e _

s c a no

c ºns is te e n la f e st i v idad d e l e s t i lo , ni e n l º d onoso d e l a dic

c ion, s inº e n u n c i e rto r idíc ulº q u e e stá e n"

la su stanc w d < l

d is c u rs o, nº e n e l m odº, y p e nde d e l p e nsam ientº , y no d e la

e s pre s ion . Al m odo qu e e n“

l a p intu ra hay al gu nos p intore s q t e

sab e n e l s e c r e tº d e Cºp iar las c ab e zas m as s e rias,hac i éndo las

paródicas y r idíc u las , s in fal tar á s u s e m e janza,sin m u dar s u s

f ac c ion e s, ni al te rar s u c om b ¡nac rºn , as i tam b i e n e n¿la fáb u las e p u e de r e t ratar c on toda

'

p rºpie dad c u alqu i e r ºbj e to, ridic ul iz ándo l e al m ism º t i e m po c on u n c i e r to ai r e b u r l e s c o, mas fác il de c onoc e r q u e de d e fin ir . E st e e qu i v al e e n

"l as ob ras jo c osaa al su b l im e d e l ºs d isc u rsºs se n ºs

,y e s e l

(

qu e l as p e rf e c

c iona y hac e e sc e l e n t e s .

1 34 Q u e C e r v ant e s u se f rase s b u r l e sc as e 5p r e siºne 5 f e s t i

v as , v ºc e s grac ¡ºsas z q u e saz one c on r e f rane s e l l e ng u age de

Sanc hº : qu e im i te l º s id iot ism os c abal l e re s c ºs e n la p e rsona Cl g

D. Q u ijºte : qu e adorne e l d i á l ºgº de l os d e m as p e rsonag e s ,s u e st i l º c ºn todº s los donair e s d e la l º c u c iºn

,3e s u ngméritº s in

gu iar y g rande ;'

pe ro m ér i to qu e agradag m a5á los hºm bre sANAL .

50 ANAL IS I S

h u m ºr qu e ¿lºs c irc u n5pe c tºs , m as al ºs qu e pºsee n p e r f e c ta

m e nt e la l e ng u a q u e al v u l gº , y m u c hº m as s in c ºm parac 1ºn a

l º s e 5pañ º l e s q u e á l º s e strange rºs . P e nº qu e c u and º lº s t i e ne si

tºdº s g u stºsam e nte d i v e rt idº s c ºn s u c e sºs e s t rao rdinariº s —

y

g rav e s : c u andº D. Q u i j ºt e

_y S anc hº e s tan l l e nºs d e adm irac ion, y l º s d e m as p e rsonag e s º c u pados e nt e ram e nt e e n c ºsas

las m as s e paradas d e la l ºc u ra de aq u e l h é rº e : q u e e ntºnc e s

Ce rv ante s s aq u e d e im p rº v isº , y c om º pº r u na 6 9 1 e c ie d e m a

g ia, u na r id ic u l e z dºnº sís im a, ºpº r t u na, _y nat u ralm e n te d e d u

ºída d e aq u e l l ºs ºbj e tºs tan d istan te s , e st e e s e l u n ixe rsal y pr im e r m éritº d e la O l) l a, y dºnde m º s tró s u tal e ntº ºr ig ib a_

l,

1 35 Para hac e rlº v is ibl e bas ta u n e j empl o e n l a v i s i ta del as gal e ras q u e h iz º D. Q u ij º te ac ºm pañadº

'

de u n c abal ie rº deBarc e l ºna. Ce r vante s p inta c ºn s u ac ºstu m brada m ae s tría e l

sal u dº y fú e rarºpa d e l ºs fºr z adºs , e l c hasc º d e Sanc hº, e l r ez e l º d e D. Q u i j º t e , la adm irac iºn qu e c au sarºn a am bºs las

m an iºb ras y e l zarpar d e la c ap i tana, y“ú l t im am e nte la d u r e za

d e l c óm itr e e n e l c ast igº d e la c h u sm a. E l l e c tº r c ºnº c e la dis

tanc ia é inc ºne x iºn de e s tºs ºbje tºs c ºn la c abal l e ría andan te,

e stá ate ntº al a s º rpr e say nº v e dad q u e c au san a l) . Q u i jº te , y

nº e sp e ra ni im agm a q u e pu e da m e zclarse al l i su l º c u ra, ni e n

lazarse c ºn aqu e l s u c e sº ; p e rº C e rv ante s arr e bata inop inada

m e nte s u at e nc aºn, y la trasl ada al de se nc antº de Du l c ine a (iv .

c ºn e l r idíc u lº y f e s tiv ísim º após trof e q u e D. Q u i jº te d i

r ige á Sanchº , p e rs u adiéndº l e qu e s e d e sn u de , tºm e l u gar e u

t r e"

lºs fºrz adºs , y de j e e l d e se nc antº la dis c r e c nºn de l c ónu

t r e . En e s ta y º tras m u chas º c u rr e nc ias , i gu alm e n te f e l i c e s

ine sp e radas, s e v e l a f u e rza de aqu e l r idíc u lº , c u y a pose 5iºn

d e b ió Ce rv ant e s l a palm a d e las grac ias , q u e e sparc i e rºn e l e c º

d e s u fam a e n tºda lapºste r idad .

1 36 L ongino ase gu ra qu e e l v e rdade rº su bl im e e s aqu e l a

q u i e n nº pºde m ºs r e s i s t i r , c u_ya i m p r e s iºn e s c asi e te rna e n

nu e stram e m ºr ia, y agrada u ni v e rsalm e nt e á tºdºs . C u andº u n

g rande núm e rº d e p e rsºnas d e d i fe re nte h u m º r,inc l inac iºn,

e dad, prº fe s iºn y l e ngu a s¡ e nt e n tºdas ig u al m e nte la f u e rz a de

u n l u gar d e c u alqu i e r d isc u rsº , e ntºnc e s e s t e j u i c iº y aprºbac ion u ni fºrm e d e tantas p e rsºnas , d i sc orde s e n lo d e mas , e s

u na pr u e ba indu b i tabl e _y c i e r ta de q u e hay e n él V e rdad e rº s u

b l im e .

1 37 E stas m ism as*

s e ñal e s c ºnv i e ne n de tºdo p u ntº al e s

pre s*

ado l u gar de l Qu i jº te , y á tºdos l ºs d e m as de igual natu ra

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52 ANAL I S I S

c apace s de e nc are c e rl a. Pº r e s tº c ºnv ie ne trasl adar aqu i u na de

e l las para c ºm plac e nciade l ºs l e c tºre s sab iºs , y sati s fac c iºn d e

l º s i nc rédu lº s .

1 4 1 C u andº D. Qu i jº t e im ag ina qu e sºn e jéac itºé l ºs dºs .

r e bañ ºs hac e u na—h e rm osa ind ividu al d e s c r ipc iºn de s u s p

('ipal e s c abal l e rº s ; _y d e 8p u 0 s para re fe r i r las nac iºne s q u e l ºs

c ºm pºne n añade (r , Ae íst e e sc u ad r on j iº

0 nt e i '0 f orgm an

y hac e n g ente s d e aliv e i'sas vzac :ºae s¿

Taqu i e stan l os

”

qu e be b e n

lasdu l c e s ag u as d e l f am ºso Jazzíº , l ºs m ontu osos p i5a/¿l ºs

m as íl ic ºs c amp os , l os qu e y ,m e nu dº o r º e n

l a f e l ic e Á r abia , las qu e g ozan l a s f am ºsas y'

j i'e s c as r ibe

r as d e l c laro T e r m odomfe ,l os qu e sang r au'

p or“m rw/¿as y di

v e r sas v ias al dorado P ac l ol o l ºs nu m icl a.3 du d o sos e n su s

p r ºm e sas , l ºs pe r sas e n ar c ºs y j le c has f am osºs , l os par tos ,

l os m'

e dos_qu e p e l e an hu y e

ndo l os ár abe ? d e m m la_

l) l e s,c a

sas , l os c itas ¡an c r u e l e s c ºm o bl anc os , l os e tí op e s d e /w r ada

dos lal/ios, y ºtr as nac ion e s , c u y ºs r ostr os c ºnºz c o y

v e º au nqu e d e l os nom br e s no m e a c u e r do .

E n e stoi r 0*

e s c u ad r on v ie ne n l os qu e be ben l as c or r ie nte s

c r ista l inas d e l ol iv ge z'o B e tis , l ºs qu e te m an y pal e l i

_

su s r ºs

tr os c ºn e l l zc or d e l r ic o y dºr ado Taj º , l os … qu e—

g o_

z ari las p r ov e e /¿ºsas ag u as ¿l e l d iv ino G e nil , lºs qu e p isan l ºs

tarte s iºs c ar; i¡; os d e pas tos abru zdanée $ l os qu e s e a l e g r an e n

l ºs e l z's e º s j e r e zanºs p r adºs los m ane /¡ e g os x ic ºs

_y c or ona … .

do s d e r u bias e s; ) ig as , l os d e h ie r r o v e s t idos, r e l iqu ias antig uas

d e l a sang r e g oda, l ºs qu e e n P isu e r ga s e bañañ , f am oso po:

l a m ans e ¿lam br e d e l su c or r ie nte , l os qu e su ganadº ap aéiéntaiz

e n l as e ste nd icla5d e h e sas d e l tor tu oso Gu ad iana , c e l e br ado p or

su e s c ond ido c u r sº , l ºs qu e tie m blan c ºn e l j r iº'

d e l s ilbºsº

P ir ine º_y cºn l os bl anc os Cºpas d e l l e v antado Ap e nino :j ina l =

m e nte c u antos tºda la E u r ºpa e n s í c ont ie ¡ze_7 e nc ie r r a .

1 42 La e squ i s i ta e r u d ic iºn d e Ce r v ante s ,

¡

y la prºp i e dadc ºn qu e s e ñal a a c ada namºn s u pe c u l iar

l

at rib u tº nº sºn tan

agradab l e s c ºmº la s u av idad d e s u dic c iºn qu e h izo m as gra

ta v al i éndºs e d e l ºs r iºs d e nºm br e sºnº rº_y ,d u l e e . / Tal e s s u

e s t i l º e n'e s ta d e sc r ip c iºn, s e m e jante au n r iº c larº y c r i s tal inº

,

c u ya s e s gay m e nsa c º rr i e nte es tá c ºnv idandº aí gºzar d e laam e

n idad d e s u s r i b e ras y de la p u r e za d e s u s'

ag u a

1 43 T ºdºs l ºs c rít i c º s han c e l e bradº e l c atálºgº d e las nav e s

d it —Hºm e rº e n l a I l íada, y la e nu m e rac iºn d e l º s au s il iºs de T u r

nº en ¡ la Eu e_yda. E l paral e lº c ºn l a , e sp re sada de sc r ipc iºnde

53

l os e j e rc itºs hac e v e r qu e s u au to r nº e s m e nºs ºr ig inal y e l e

g ante qu e l º s pº e tas gr i e go y lat inº .

4 En l ºs l u gar e s m as l i e ró ic º s d e l Q u i j ºte e l e v ó e l e st i lo

c onfº rm e a la grand e za d e l as u nto , d e c º rándº l e c ºn tºdas las

grac ias d e la e lº c u e nc ia. L os p e rson ¡g e s im ag inar iº s d e la I l ía

da no l ºs e m p le ó Hom e rº s e g u n o bs e r v aAdd i sºn s inº para

anim ar l a e 5p r e siºn d e l as c ºsas s e nc i l las . En l u gar d e d e c ir q u el ºs h ºm b r e s h uy e n c u ando t e m e n, p inta e l te m ºr y la fu ga c ºm º

c ºm pañ e ros ins e parab l e s , y de la m ism a s u e r t e r e pm s e nta á la

v i c tºria s igu i e ndº los pasºs d e Dio mede s a'

_l as g rac ias c ºm º

c am are ras d e V e nu s, y aB e l ºna v e s t ida d e l t e r rº r y de la c ºns

t e rnac ion . E s e v id ente q u e e stas fig u ras al e gór i cas t i e ne n m u c ha

grac ia c u andº s e u san de pasº y c ºn d isc re c iºn . C e r vante s se

v al ió (as i de e l las para e spr e sar la at e nc ion c on qu e e s taba todº

e l au di tº r iº e n l a r e s u rr e c c ion de Al tis idºra. Di c e qu e e n ag u e l

s i t io e l m ism o s il e nc io g u ar daba S il e nc ¡0 . y a f in d e e xag e rar l a

d e l i c ad e ¿a d e m anjar e s de u n banq u e te , int rºd u ce al ap e t itºd u doso y p e rp l e j o, s in sabe r a

'

c u al d e e l l os d e bia a lar gar l a

m ano . Estas e sp r e s iºn'

e 5 y las d e m as q u e p u d i e ran al e gar se

m ani fi e stan qu e Ce r vant e s s e s i r v ió d e l º s p e rsºnage s im ag ina

r iºs , al m odo q u e Hºm e rº ,sin dar l e s m as qu e u na ac c iºn mo

m e ntáne a, para pre s e ntar al l e c tor las ide as s e nc i l las m as agra

dab l e m e nt e_y c on m ay or v iv e za.

1 45 El m i sm º e f e c tº hac e e n nu e stro ánim º l a arm ºnía de l

e st i lº , po r c uy º m e d io nºs par e c e q u e v em ºs y º ím os l º s s u c e

sos de la fáb u la. En l a I l íada se ºy e e l rozam i e ntº d e las c u e r

das , e l c hoqu e d e l as arm as e l r u ido de los c ºm bat i e nte s y s e

V e l a l ige r e z a d e l ºs c abal los , y e l e nº rm e pe s º d e la p ie d ra deS ís i fo . E l pº e ta e xnbe le sa y s u 5p e nd e la ate nc ion d e l l e c tºr c ºn

e sta arm ºnía p rºp ia de l a he rº zc idad d e s u asu ntº , d e la índº l e

d e s u l e ngu a, y de l a m e dida y c ade nc ia d e l ap o e 5ía. En e l Q u i

j ot e fal tan tºdas,e sta

_s c ir c u nstanc ias . E l úni c º ºbje to m arav i l lo

sº e s e l de s e nc anto d e Du l c ine a, y c ºn todo se v e—e u é l e 5p re sa

dº 1 362 e l v e loz y p r e º¡p itadº c u r so d e l as e x ha l ac iº

ne s e l tar do y sos e gado paso d e l os pe r e z ºsos bu e y e s

e l r e c l zm am ze ntº d e las c l zil l ad 0 r as r u e das d e l ºs c ar r ºs ,

_y e l c ºaj i¿s o r u m e r y r o u c o m m m i zil o d e l as l ej ana s tr ºmp asbºc inas . de su e r te q u e Ce rv ante s e m p l ee ó l a arm ºnía d e l e st i loh e róic o

, e s tran e e n s u l e ngu a, y c on v eni e nt e sº l o e n e s t e l u gar

d e s u fáb u la, c ºn u n ac i e r tº ig u al pº r l º m e nº s al que t u v º

l l ºm e rº c u ando,s e val ió d e l e s ti l º jºc osº para e sp r e 5ar algu nos

ºbj e tos d e su pº e m a.

)4 ANAL tS i S

1 46 Otrad e las Vi rt u de s d e l e s t i lº de C e rv ante s e s lam u lt i

t ud de e 5pr e sione 5 d i v e rsas c ºn q u e am pl ía l ºs'

pe nsam ie ntº s , º

l nd iv id u añza u n m is tu o af e c tº e n d i st in tas p e rsonas . Lap int u 1 a

q u e h ac e'

de la adm i rac ion u 1 2 6 1 qu e c au só e l mono ad i v i

no e n tºdos los c nrc u nstante s c u ando m ae ae* P e d rº sal u dó

—

ai

D. Q u i jot e , basta para conoc e r la afl u e nc ia de e st e autor , y la

r iqu e z a _y f e c u nd idad de nu e st ra l e ngu a.

1 47 Hºm e rº e m pl e ó l ºs 1nm e nsºs t e sºrºs de la su ya e n la

V e rs ifi cac iºn de la l líada: todos los d ial e c tos gr ie gos s e pe rf e c

c ionarºn e ntr e su s m anº s , y'

c ºnt ribu_ye ron la m ag e otad, v a

rie dad y abu ndanc ia d e la dic c ion'

d e e st e pº e nia.

1

_ Ce r vante i—z 1 1

t u v o ig u al e nsanc h e y l ib e r tad a c au sa d e la r e 8p e c tív a'

65cas e z éirnp e ríe b c iºn d e nu e s tra l e ngu a, y de la c ºrr u pc i ºn con qu e la

hab l aban algu nºs prº v inc ial e s , y c as i tó dºs los au tore s c abal l e

r e sc os p e rº'

nº p e rd ió la º c as iºn de im i tar e l l e ngu age m z c a1

nº , e l pro v i nc ial d e l a Manc ha, y e l id iom a de lac abal l e ríaandant e

,b u r lándos e d e e l l os y e nm e ndándolº s c on e l r e m e do .

Est e d isc r e to au tºr, no c ont e nto c on prosc r ib i r las loc u ras c a

bal l e r e sc as, qu isº de s te rrar tam b i e n s u af e c tado y r idíc u l º e s

t i l º .

1 48 E l d e las pºe sías qu e introd u jo e n e l Qu qºte e s cas t i

gadº , p u rº , y e s ta e x e ntº de l os d e f e c tos qu e t i e ne n las c om

pº s i c iºne s d e la Galate a. En n ingu naº tra c osa s e d e sc ábr e m e

jº r la m ad u r e z y c ir c u nsp e c c ion c on_ qu e e s c r ib ió e l Qu i jo te

q u e e n l os v e rsos d e e sta f áb u la. En e l lºs S u pº t e m p lar s u ali ;'

c iºn y e s forzar s u núm e n u sándo los c on m od e ramºn , tray em

do l os opº r t u nam e nte , y trabajandº l os c ºn m ay or e sm e ro y at e n

c ion q u e todos“

l ºs d e m as d e s u s ºbras .

¡ 49 E l Q u i jo te e s la m as a p ropós i to para c ºnoc e r la p e r

f e c c iº n d e n u e stra l e ng u a y l a e l ºc u e nc ia d e Ce r vant e s . S i f u e ralí c itº .d e 1ar c º rr e r e l d iscu rso l ibr e m e nte , y la raz ºn nº pre c isara ya a pone r l e térm inº s e har ia u na e nnm e rac iºn ind i v idu al

d e las v i rtu d e s , adº rnºs y v ar ie dad d e s u e s t i lo . S e p r e s e ntarían

aqu í tºdas las fi gu ras d e pe nsam i e nto y d ic c iºn v e s tidas c on

aqu e l la gala y b izarría q u e t i e ne n c u ando sal e n v º l u ntariam e n

te de l re gaz o d e la e lº c u e nc ia, s in qu e l as arranqu e n pº r f u e rzad e l os s e nos de la r e tór i c a. S e d e s c u br irj a la m age s tad c on q u e

s e e l e va e n al gu nºs l u gar e s la s e nc il l e z c on q u e se ac ºm oda á

º t rº s , y l a nat i v a g rac ia c on qu e l ºs h e rm os e a todºs y c ºn e s

tº se m ani f e s tar ia j u ntam e nt e , q u e e s m u c ho m as Iac il ampliar

l os e lºg io s de e s te i l u st r e e sc r ito , qu e m ºde rar los .

nat. QUU U I e . 55

1 50 La p rºp ie dad de s u l º c u c i º n u nida a la inv e nc ion yd i5p0 5ic iºn d e la fáb u la fº rm an d e s u s v ar ias par te s u n todº

u ni fºrm e , v ar iado , q u e os e t ta l a c u r ios idad , _y e s tan agradab l e ,

qu e l l e v a d i v e rt ido _y e m b e l e sado al l e c tºr hastapºne rl e e n p ro

porc ion de aprov e chars e c ºn u t i l idad de s u m oral .

ARTICULO VI I .

DISCRECIO N Y UT IL IDAD DE LA MORAL DE L QU IJOTE .

151 Dºs sºn l º s p r inc ipal e s m e d ios d e propone r a lº s hºmb re s las v e rdade s m º ral e s : los e j e m p lº s d e las V i r t u d e s

_y v i c iº s

sac adºs d e la H i stºr ia, y l º s c onse jºs y p r e c e p tºs para s u im i

tac ¡ºn ó d e spr e c io tºm adºs d e la F i l osº fía. L a Fábu la l os“

abraza

am bºs …

y l ºs an im a y s u av iz a d e m odo , q u e s u m º ral e s s u p e

r iº r á la d e l a H i s to r iay F i l osof ía. L ºs e ]e anp l os q u e nº s p r opo

n e l a H i s tor ia sºn im pe r fe c tos d im in u tºs y c ar e c e n d e l

alm a q u e l e s da la F ábu la, l a c u al l ºs p intanº c ºm º se e nc u e n

t ran e n la s º c i e dad, ni c ºm o ord inar iam e nt e son, s inº c omºde

b e n s e r r e trata'

ndº l ºs c ºn tºda la p rºp i e dad y v e rºs im i l i t u d

p r e c isa para s e r c r e ídos y dándo l e s tºdº e l fºndo_y os te ns i on

q u e ne c e s i tan para hac e r m ay ºr im pr e s ion e n e l án im o d e l os

l e c tº r e s . E l h is tº r iador solº p u e de c ºp iar l a V i rt u d y e l v i c io

h asta e l té rm inº q u e l e p e rm i te n s u s º r ig inal e s ; p e ro e l fab u

l ista r e trata los h ºm br e s c ºn u n p in c e l l ib re m ah if e s tándo l e 5

sin l im i tac iºn s u d e b i l idad , s u grand e z a, s u s pas ion e s , su s v i

c iº s_y s u s v i rt u de s , para m ºstram ºs d e u n gº l p e toda s u h e rm o

sara ó d e fº rm idad, afi n d e e sc itar n u e st ro am or 6 nu e s trº abor

r e c im ie ntº .

1352 L a F i losºfía s e v al e para c or r e g i rnos d e p re c e ptos y

c ºns e jºs ; p e rº l a F áb u la, sm d ism inu i r e n nada s u f u e rz a l ºs

m e j ºra sº lº c on despojar los d e l sobr e c e j o s e qu e dad d e l Pór ti

c º . E l v e l º d e l añ c c iºn te m p lal os v e h e m e nt e s ray ºs de las v e r

dad e s m oral e s , prºpºr c :ºnandº l ºs ala d e b i l idad d e n u e s tra v is

ta, y l a prop e ns ion c ºn qu e natu ralm e nte an te pºn e m º s l o agrag

dab l e al o p rº v e ch osº s i r v e d e m e d para indu c irnos á l ap rae

t i c a d e l as s e v e ras m áx im as de la F i l osofía, p rºpºniéndol as c ºn

todo s l os halagos d e u nainsinu ac iºn d u l c e , y c on tºdºs l os ador

nos d e u na d isc r e tap e rsu as ion .Alam ane ra q u e u n c am inº lar

gº , p e rº s u av e , am e nº y d i v e rt ido, fat iga m onos_y s e anda c ºn

m as gu stº q u e u na se nda á5p e ray de sabr ida, au nqu e c ondu z c a

56 A'v u i s is

al té rm inº c on m as b r e v e dad, as i p e r fe c c iona l a Fáb u l a laspint u ras qu

e l a Hi s tº r ia d e ja e n bºsqu e j º , y asi tam b i e n de c º ra v

V is te las im age ne s c u y o de snu do e squ e l e to nos pre se nta la F1

10 8 0 fía.

153 E sta f u e r zay disc r e c iºn_

c ºn qu e se tratan l as v e rdade s

m oral e s e n l as fáb u las son l as q u e cau san s u u t i l idad . L a p r i

m e ra e s m as pr e c isa e n l as h e ró i c as , y la s e gu nda e n las b u r l e 5

c as . Lºs as u ntºs s e r iºs n e c e s i tan r e al c e , y los satír ic ºs l e nit i v o .

¡ 54 De aqu i nac e la v e ntaja q u e t ie ne'

la m oral idad de l as

fáb u las bu r l e sc as . La sát ira pe rm i te una c i e rta l ib e r tad para

abu l tar s u s ºbj e tºs ; y e sta l ibe r tad c or r ige nu e st ras f l aqu e z as , _y'

f i j a n u e s t ra c u r iº s idad m e jº r q u e l a se ria éí nd e t e rm inadam oral

d e las e pop e y as. Nº hay c on m as agradabl e a

'

nu e s trºs º idº s , ni

qu eh i e ra c ºn m as f u e rzaal c ºraz ºn h u m anº , qu e e l d e la b u r la

la i ronía c u andº las saz ona_y t e m p la la u rban idad .

¡55 Est e e s e l d i c tam e n d e Horac iº , e l c u al c ºm º de u n

c rít ic º tau sab io y”

j u i c iº sº , basta para au to r i zar la m ay º r u ti

l ld '

d d d e l Q u i j º te r e sp e c tº a las Fábu las h e ró i c as pºr la f e l iz _y

d is c r e ta e l e c c iºn q u e t u v º C e r v ant e s e n s u ob j e tº .

1 56 E l m ism º Horac io nos d e jó e nc ar e c ida l a m º ral d e Hº

m e ro , gradu a'

nd0 la pº r m e j º r_y m as c ºm p l e ta q u e la d e l ºs cé

l e b re s fi lósº fº s C risipº y C rantºr : e l ºgiº qu e p r u e baau n m is

Ind t ie inpº e l m é r i to d e l pºe ta gr i e gº y la m ad u re z y c irc u ns

p e c c ion d e l lat ino .

157 Ent r e l º s m u chos au tor e s qu e se arrogan e l de r e chº de

c al i fi c ar las ºbras út i l e s y p rov e c hosas, hab rá q u i zá m uy poc ºs

qu e p ru e c dan c ºn e l t i e nto y j u i c iº qu e Hºrac iº . E ste sab iº

poe ta nº'

5e d e te rm inó aj u z gar laI l íada Od i s e a has ta qu e las

v ol v ió al e e r de prºpós i tº e n e l r e ti ro —d e P r e ne st e . S i l e im i tas e nl º s q u e inte ntan fº rm ar j u i c iº d e l Q u i j º te , si l e y e ran ante s e s ta

obra cºn r e fl e x iºn é im par c ial idad, m ode rarían tal v e z su s c e n

s u ras , y ap lau d i rían la d isc r e c iºn d e s u m ºral y la u t i l idad d e

s u e ns e ñ anza.

1 58 L o c i e rtº e s qu e e l pr inc ipal En d e Ce r vant e s nº f u e di

v e r tir y e ntre te ne r á s u s l e c tº re s c ºm º v u lgarm e nte s e c r e e .

V al ió s e d e e s te m e d iº c ºm º d e u n l e ni ti v o para tómp lar l a d e l ic ada s á t ira qu e h i z º d e las c ostu m bre s d e s u t i e m po : sát i ra v i va

y an im ada, p e rº sin h i e l y s in am argu ra sát i ra s u av e y hala

gií e ña, p e ro l l e na de av isº s d i sc r e tos y opºr t u nº s, d ignº s d e lainge niº sa d e st r e z a d e Só c rat e s , y tan d i stante s de la de mas iadaindu l ge nc ia c om º d e la au st e r idad n im ia.

nac QUIJO TE . 57

159 Pº r e st e ú ti l y d i v e r tidº c am inº c ºndu c e Ce rvante s á

s u s l e c tº re s, e nse ñándºl ºs é instr uy éndº lºs de sde , e l pr inc ip iº

h asta e l find e s u fáb u la. S u p r inc ipal ºbj e tº e s la c on e c c ion de

l os v i c ios c abal l e ros c os… E s te e s e l p r im e rº pe rº nº e l úni c º

as u ntº d e su m º ral . En e l la se c ºm pre nd e n tam b i e n aqu e l lºs

d e fe c tº s , qu e pº r s e r m as f re c u e nte s y p e rj u d i c ial e s la sºc i e dad

y l i te rat u ra, h i c i e rº n m ay ºr im pre s ion e n e l ánim º de l au tor,

z e l oso d e l bie n d e lºs h“om bre s , y e n e 5pe c ial d e los de su nac iºn.

De m ane ra qu e l a m ºral d e e sta fábu la no So l º e s úti l pºr l os

v ar iºs º bj e tºs qu e ab raza s inº tamb i e n pº r l a d isc re c iºn c on

q u e los r e p r e nde a'

m e d ida de l e s fu e rzo pr e c isº para de sarrai

garl º s d e l e spír i tu d e l v u lgo .

¡ 60 Estº c laram e nt e s e v e e n la c or re c cwn de l as e strav a

ganc ias c abal l ere scas , la c u al sºbre sal e m as y t i e ne m ay º r r e al

c e c u ando s e d ir ige c ºnt ra l as q u e e l v u lgº m i raba c om º ac c io

n e s h e róic as , y e s m as s e n c i l lay nat u ral c u andº se prºpone pºr

ob j e to aqu e l l as q u e s e ºpºnían dir e c tam e nte á la r e l ig iºn y á las

l ey e s . Tal e ra la c ost u m b r e de inv º c ar l ºs c abal l e ro s á s u s da

m as para q u e l º s soc orr i e se n c u ando s e v e ían e n“

al gu n ap u rº

e n p e l igrº próx im º d e m u e rt e c ºs tu m br e c arac te rís t i c a d e los

c abal l e rº s andante s , c ºm o e v id e nc ian l as l e y e s de la Par t ida ;

p e r º c ºs tu mb re e nt e ram en te c ºnt rar ia a'

l a re l ig iºn y au n á la

raz on m i sm a. C e rvante s , para c or r e gi r la hac ¡ e ndº la r idíc u la, s e

v al ió d e l c ºl oqu iº d e D. Q u i j º te y V i v aldo t . 1 1 1 e n e l c u al

e st e inte r lºc utor m ani fi e s ta c ºn u na raz ºn tan c lara y s e nc i

l la, q u e la e 5pre s'

ada c º s t u m b re e r_

a ind igna de li

c ris tianism d , y

p rºp ia sº lam e nt e d e idó lat ra5 y g e nt i l e s , q u e d e jó m u dº á Dºn

Q u i jot e , s in'

e iíi bargo de l ne c iº y po rfiado t e son c ºn q u e s e e m

p e ñaba s i e m pre _

e n sost e ne r y l l e var al c abº t ºdos lºs ab u sºs

c abal l e r e s c os .

¿6 1 As i d e b ia su c e de r e n e st e qu e au tºr i zaba alºs c abal l erºs andante s para e ºnsagrar s u s e r rº r e s , adºrar sus im ag inac io

n e s, y p e rs u ad i rs e á qu e l ºs atr ib u tºs de la d i v inidad e x i st ian e n.

l º s º b j e tº s d e s u pas ion ó d e s u fantasía. Ce gu e dad m u c ho m a

y or q u e la d e l pagani smo, p u e s e st e no pºn ia e n e l núm e r º d e

lo s inmºrtal e s s inº“

á aq u e l lº s pº c os hºm br e s q u e h ab ian sº

b re sal ido en tre l ºs d e m as pº r m e d iº d e h e c hºs h e ró i c os , e s

t raº rd inarios_y m arav i l lº s ºs , c u ando e n l a c abal l e ría andan te s e

re ndía e st e c u l tº alas dam as m as débi l e s, m e nºs e st im abl e s yau n si ve c e s ting idas y s u p u e s tas . C larº e s q u e u na c ºst u m br e

tan v e rgºnzosa y tan e n oprob io de la raz on h um anano ne c e s i

58 ANAL I S I S

taba, para hac e rla de 5pr e c iab l e y r idíc u la m as qu e u na m e ra”

r e fl e x ion se nc i l la y nat u ral , c om o l a qu e C e rv ant e s p u sº e n bo

c a d e aqu e l dis c r e to y f e s t i v o c abal l e rº .

1 62 L ºs qu e se p r e c iaban d e se r l o se c re ían e x e ntºs d e la

au tºr idad d e l as l ey e s, s u p e r ior e s al ºs m agist rados y ob l iga

dºs á c u br ir c on s u sºm bra y p ro te c c i on á todos_

l os d e l inc u e n

t e s y fac ine rosos . Por e st e raro c ap r ic ho l l e gó l a c abal l e ría á

tras tornar l ºs pac tºs f u ndam e ntal e s de la soc i e dad , ] a'

c ontag iar

inf e c c ionar c ºn u na ge ne rºs idad fal sa y apare nt e la par te m as

nobl e y m as d istingu ida d e la nac iºn . C e r vant e s , d e s e ando ar

ranc ar de rai z u n v i c io tan g e ne ral y noc i v o, e mp l e ó l as arm as

de la irºnía, d e lam ºral y d e l e s c arm i e nto .

1 63 En e f e c tº la hazaña q u e e m p re ndió y l l e v ó al c abº Don

Qu i j º te d e dar l ibe rtad á l os forzados q u e iban a'

gal e ras (1 . 3 43)

prº c e dió d e e s ta fal sa ge ne ros idad ; p e rº e n s u c onte s tº_v nar

rac ion e stá b i e n pat e nt e l a r id i c u l e z d e s e m e jant e s ac c ione s , lainj u st i c ia d e los qu e las e m pr e ndían, y e l d e sai r e qu e qu od

ban e Sp u e stos , tanto por la au to r idad d e la j u s t ic ia, c u anto pº r

l a c e ns u ra d e las p e rsonas p r u de nt e s y j u i c iosas . L as p r e v e nc io

ne s de Sanc ho á s u am º l u e go qu e l e m ani fe stó e s t e p e nsam ie nto ( 1 . 2 32 la bu r la q u e h iz o de é l e l c om isar iº c u ando s e

º l e

p rºp u so ( 1 . 2 42 e l d e spr e c io m ºfa é ins u l tº c ºn qu e c or r e s

p ondie rºn l ºs gal e ot e s á s u be ne fi c io (I . l a r e t irada d e ntrº

d e S i e rraMºr e naáq u e l e p r e c isó e l r e c e l º y t e m or d e la santa

h e rm andad ( 1 l a s e r ia y d i sc re ta r e p r e nsiºn de l c u ra (I I .

4 1 la v e rgu e nzaqu e t u v o y e l s i l e n c iº qu e gu ardó D. Q u i j º te

al ºirl a, y l ºs r e tºs ne c ios é ins e nsatos e n qu e pror u m p ió c u an

do Sanc hº l e de sc u b r i o c ºm o au tor d e aqu e l at e n tado r e t ratan

toda s u de form idad c on u nºs c º l º r e s tan V i v º s , tan nat u ral e s y

grac iosos , qu e no e s fác i l hal lar pr e s e rv ati v º m as opº r tu nº para

l ºs qu e p u e dan adol e c e r de s e m e jant e e s trav aganc ia.

¡ 64 N u n ca l o s e rá l a pro te c cion d e la nº bl e za para c ºn l º s

añ igidºs y m e n e s te rosos , s i e m pr e qu e s e gºb i e rn e po r l as l e y e s

d e la e q u idad y d e la pr u d e nc ia, _y q u e ant e c e da e l p r e v iº in

d isp e nsab l e c ono c im ie nto d e lº s h e c hos y d e l as p e rsºnas . P e rº

nº e ra as i la q u e insp i raba alº s nob l e s e l e s pír i tu c abal l e r e s c º .

E st e l e s inc i tabaade fe nd e r tºdo l o q u e s e ac ogia bajo d e s u s om

b ra, y im p u gnar c u antº s e r e sis tía a s u s antoj os , s u i m as

'

e xá

m e n ni º tro f u ndam e nto . C r e ían b i e n h e ch º tºdo l o q u e e je c u

tase u n c abal l e rº ; t e n ian po r s u fi c i e n te e s te títu l º para j u st i f i c ar

c ual qu i e r c rim e n c ontrar io ala raz on y á las l e y e s , alas qu e sº

https://www.forgottenbooks.com/join

am ina s

1 68 'E sta v e rdad , nº tor ia á_

- lo s s ab iº s, nº pii e rl

l í i a_

c e rse pte n l e

_y m an i fi e sta a tºdos sin s u bi r has ta , e l oríge n d e la c ab e

l l e i -íaandante , y d e l in e ar“

pº r m e nºr las c ºstum br e s de aq u e l ltie m pos : as u nto q u e han i l u s tradº van os au t

'

o re s c é l e b r e ss, p e ro

as u ntº v astº , c ºm p l ic adº , ée inc oinpatib l e c ºn e l ºbje to de e s te

d is c u rso, dºnd e sº lº p u e d e dars e u na l ig e ra idea de é l .¡ 69 T r e s f u e r

'

on p u és las c au sas qu e c ºnc u rr i e rºn al *º ríg e u

y prºgre sos de la c abal l e r ia andante e n E u rºpa la l e gis lac iond e

“

la'

s nac ione s s e pt e ntr i ºnal e s, e l gobi e rno f e u dal _y lanob l e“

e¿nu lac iºn d e l as c r uz adas . En aqu e l la l e g is lac iom e l ab u so d e

l as p r u e bas ne gat i v as e n lºs jui c iºs in trºdº

u jº la p u rgam e n po r

ag u a _y hie r rº, y l a ¡nc e r tid u m bxe d e e stapi u e ba p re c isó r e

c u rr ir al c onibat e j u d i c ial , qu e s e e st e ndió a_ toda e sp e c i e'

d e ao

c iºne s y d e m andas

¡»

yº T ºdas se r e du j e ron ah e c hos , y e stºs h e c hos se d e e n

d ian e n u n d u e l º . P ara arr e glar l os s e e s tabl e c i e rºn l e y e s m uy

s ingu lare s _y d isc r e tas , e n las c u al e s e s taba e nlaz ada la loc u rade l

h e c hº c ºn l a rac ional idad de l d e r e c ho : d e m ºdº q u e d e s u m ºns

t r u o sa u niºn re s u ltó la c abal l e ría andant e v e s t ida d e todas s u s

e s t ravaga'

nc ias , á lam ane ra qu e sal ió arm adaM ine r va d e l c e l eb rº. d e Júp i t e r .

i v

,” E l gºbie rnº ,

f e u dal e ra u n e stadº pe rp e t u º d e g u e rra yrap iña, e n qu e las p e rsºnas dé_b i l e s

—

_yr de sarm adas e staban s i e m

p re e sp u e s tas á los ins u l tºs—de la f u e rza

_y de l a v iº l e nc ia. Aq u e lz olº gu e r re rº y ge ne rºsº qu e e mp e ñó a tanta m u c h e d u m br e d e

c abal l e rº s atºm ar las arm as parade fe nde r al os pe re gr inºs opr i

m idºs e n laPal e s tina,aqu e l prºp i º 1nc itó aºt rº s áprºt e ge : _y v in'

dic ar la m e c e nc ¡a e n E u rºpa m ism a, r e p rim ie ridº la v iºl e nc ia

d e l ºs p e d e r'

ºsºs , l ib e rtando l ºs c au ti v ºs , y v e ngandº á las m u

ge t e s , l ºs b u érfanº s , al os e c l e siást ic os , y á tºdº s aqu e l lºs qu e

no podian pº r s í m ism ºs tºm ar arm as para r e s ist i r »á l a f u e rza

ab i e r ta, 6 para d e f e nde rse e n e l c ºm bate j u d i c ial .

1 7 3 De u n ºbj e tº tan nobl e e n s u pr inc ip iº , tan p r e c i so se

g u n las c i r c u nstanc ias e n qu e s e hal laba la sº c i e dad tan ú t i l a

l a m ayº r par te de l ºs hom b r e s y tan aplau d ido pºr e l v alº r

h u inm idad, p u ndonor y j u s ti c ia d e los qu e l e e j e r c ían r e s u l tó

l a órd e n d e c abal l e ría, órde n d e'

u na ge ,rarqu íá s u p e r iºr a tºdas

l as de m as pu e s q u e hasta lº s r e ye s hac ian vanidad de r e c ibir

l a d e m anº de u n C ibal l e rº part i c u lar .

1 73 L as d is t inc iºne s y pr errºgat i vas de l a c aball e ría in5pi"

rarºn avar iºs hºm bre s unfanatism o m i l itar , qu e l e s indu jo á

nar. QUIJO TE . 6 1

e mpr ende r h e chºs m uy e s trav agau l e s y de svar iados . La ve nta

ja q u e daban las arm as º fe ns i v as y de f e ns i vas d e m ay º r f u e rza

_y m e j º r l € l l l p l€ , dió m º t iv º al v u l¿º , q u e nº p e ne traba ni ia

q ui r ia la c au sa d e aqu e l la v e ntaja, para p e rs u ad i rse á q u e prº

c e día d e c u c au tm u ie u l º .

1 74 L a id e a d e lo s c am pe one s prº te c tº re s d e la v i r tu d y

h e rm os u ra de las ¡n u ge r e s c ond u j º a u n galante o c i e go y d e sati

nado_y d e e s t e m ºdº fu e la d e b i l idad h u m ana …

.v ic iandº pº c º

a pº c º la ó rd e n de c abal ie ria hasta de gradar la _y r e d u c ir la al e s

t re m o de c abal l e : ía andant e .

Esta t u vº m ay or au g e c u ando pºr hab e rs e intrºdu c idº

u na l e g is lac iºn_

e q u itaziv a, V afi rm ándose e l pºde r m ºná rq u i c º ,s e de s te —¡

º

ró e l c om bate j u d i c ial y l a ºd iºsa de s ig u aldad q u e r e

s u l taba de la aríarqu ía f c _

u dal . En tonc e s, q u e la ºrd e n d e la c a

l )ai i e i ía nº pod ia_s u b s ist i r c om º ante s pº rqu e s u s f u nc iºne s

e ran pe c u l iar e s d e l º s sobe ranos y m ag i s tradº s , no q u e dó º tra

º c u pac ion los q u e q u e rían hac e r al ard e de c abal l e ros, sinº e n

t rºní e t e rs e r e fo rm ar los pari ic u lare s abu sos , q u e l e s r e pre se n

taba c º mo tal e s s u antº jº, su c apr ic hº s u pas iºn .

1 7 6 De aq u i p rº c e d ió y tom ó c u e rpº la”

u iau ía c abal l e re sc a,

q u e no p u dº re paº ia; irs e ni c on la V ig i lanc ia d e las l e y e s , ni cºn

l a au to r idad sºb e rana. De aqu i e l v al º r im po rt u nº y e l gal ante o

idó latra, q u e s e ac r e diíarºn mas _y m as c º n e l uso d e l as ju s tas

y torne e s , _y d e l ºs d u e lºs par t i c u lar e s . De aqu i fi nalm e nte u n

e m p e ñº c ºnt in u º e n im pe d ir e l c u rso d e la j u st i c ia y s u bs trae r

s e d e s u pºde r c on º tros e s c asos c ºntrar iºs ala r e l ig iºnl e y c s _y l a t ranq ui l idad públ i ca.

7 7 Las nºv e las c ¿bal l c r e sc as fom e ntarºn e stas ide as , _y tras

tº rnaron la fantasía d e lºs l e c tor e s , pin l ándol e 5 c am peºne s im a

g inar ios , c abal lº s alados y dºtados d e inte l ig e nc ia, hom br e s inv i s ib le s ó inv u lne rab l e s , m agi c ºs i nte r e sados e n la g lº r ia y re

P u tac iºn d e los c abal l e ros palac iº s e nc antadºs y d e s e nc anta

dº s, _y ha¿añas por te ntosas é in c re ibl e s .

¡ 78 Aq u e l lº s e sc e sºs y e stas id e as f u e rºn e l p r im e r ºb j e tº

d e la m ºral de l Q u i jo te”

yº

e ran c ºm u ne s a España y atºda

E u rºpa au n e n l º s s ig losqu inc e y d i e z y s e is . Ce r v ant e s imt e n

tó d e s t e r rar aqu e l lº s e s c e sos lº s l ib rºs qu e l ºs au tor iz aban , y

l o inte ntó sab i e ndº por e s ¡> e r ie nc ia p rºp ia q u e s u p rác ti cayl e c t u ra e ra m odade ntro y f u e ra d e E59aña y q ue e ran v i c iºsd e lº s hºrab re s , y no pre c isam ent e d e lºs e 5pañ ol e 5.

1 79 P ºr e s tº pr e v ino e n e l_pró logo d e su

_

fa'

bu la qu e s u

62 AN AL I S I S

p r im e rº y pr inc ipal fin e r a d e r r ibar l a máqu ina mal f izndad czd e l ºs l ibr ºs c abal l e r e s c os , y d e shac e r l a au tºr idad y c abida

qu e t e nían e n e l m ando_y e n e l v u l g º l º q u e ig u alm e n te con

fi e sa s u c ºntrar iº Av e l lane da, sin e m bargo d e l e mpe ñ º c ºn qu e

e n todo l o de m as l e z ah i e r e , m ot e ja y r e pr e nd e : y pºr l º m i sm º

p rºc u ró c º rr e gi r l ºs v i c iºs á qu e ind u c ía su l e c c iºn, im p u gnandol os c ºn las inv e nc ib l e s arm as d e la raz on y d e la ironía, abrazando tºdas l as e straVaganc ias c abal l e r e s cas , y par t i c u larm e nt e

aqu e l las qu e s e ºponían d ir e c tam e nt e a'

las m áx im as de l a r e l igion ,d e l as l e y e s y d e la soc i e dad .

1 80 Para c om bal ir las e m p i e z a Ce rv ant e s r e p r e ndiendo ird

nic am e nt e la pr e º c u pac iºn d e c re e r qu e la fºrm al idad so la d e

c e ñ ir l e á u nº l a e spada ot rº c abal l e rº bas tabapara darl e au to

r idad de u sar de e l la, s ini

º tra c au saqu e s u v º l u ntad, y sin otrº s

l ím ite s qu e l os d e s u an tojo .Ae st e fin p intando á s u h éroe"

y a

e n c am paña, d i c e q u e sol º l e h iz º ti tu b e ar e n s u p rºpós i tº d e

ir p or e l m u ndº abu sc ar las av e n tu ras e l p e nsam i e ntº de qu enº e staba arm adº c abal l e ro m as para r e m

'

e d iar e sta fal ta

prºpu sºhac e r s e arm ar pºr e l p r im e r c abal l e ro qu e e nc ºnt rase .

Y c om º su fantasía, f e c u nd a e n prºd u c i r fantasm as c abal l ar e s

c as , s e ag i tó c ºn e stºs p e nsam i e ntos , l e re p r e s e ntó c om º c ast i l lºu na v e nta, c ºm º c ast e l lano al v e nt e ro , c om º don—¿e l l as pr inc i

pal e s au nas r e m e ras , y c ºm º trºm p e ta m i l i tar e l c u e rnº d e tin

p º ¡ q'

u e rº L as r idíc u l as e sc e nas q u e e n e sta v e nta s u c e

die rºn , ya c u ando D. Q u i j º te s u p l i c ó al v e nte ro qu e l e arm as e,

y a c u ando e st e l e dió s u s ins tr u c c iºn e s sºbr e l as c osas d e q u e

d e bía ir p ro v e ído , y a c u andº v e ló las arm as e n e l pat iº , _y y a

c u andº s e c e l e bró la c e r e m ºnia d e arm ar l e c abal l e rº, son la m as

grac iºsay r idíc u la r e pr e s e ntac iºn d e l as v anas_v_e st rav agante s

e st e r iºridad e s e n q u e s e f u ndaba l a c abal l e ría andante .

C i e r tºe s q u e l a c ºst u m b r e d e arm ar c abal l e rºs á l os jó

v e n e s qu e iban ae m pr e nd e r e l e j e r c i c iº d e l as arm as e n de fe n

sa d e su patr ia y tal v e z d e l a r e l ig ion , no s e d e b e m i rar c ºm º

u na c e re m ºn ia vana. L ºs qu e hac e n e s t u dio d e im pu gnar Ce r

v ant e s y p intar c om º ºb ra p e r j u d i c ial s u Q u i jºt e e n e st e y

º trºs c asos se m e jan te s p roc u ran c ºnf u nd i r la j u sta sát i ra q u e

hac e e st e au tor d e l ab u so d e las c osas , c ºn e l d e sp re c io ó im p u gnac iºn de l as c ºsas e n sí . P e rº l ºs hºm br e s j u i c ios os y d e sapa

s i0 riadº s c ºnºc e n d e sde l u e gº c ºn c u an ta d e l i c ade z a y t i e nto

su po e l au tor r id i c u l iz ar l º s ab u sºs, sin im p u gnar l ºs u sos f u n

dados e n la razºn'

. En e ste c larº e s táqu e la bu r la re cae sobre la

DE L QU IJO TE . 63

inj u sta c ost u mbre d e e nt rom e te rs e u n c abal l e ro par ticu lar a dar

arm as y fac u l tad para u sar d e e l las a'

º tro s in m as au tº r idad

q u e l a d e p e dírs c lºá é l e l pr e te nd i e nte . Lºs pr i v i l e g iºs , las fa

c u l tade s y l as d i s tinc ione s sº lo sºn j u s tas c u andº la au tor idad

l e gítim a las c ºnf i e re al m é r i tº , y n u nc a p u e de n se r iniradas '

c ºn

r e sp e tº las q u e po rsí m ism a s e tºm ó la f u e rza.

¡ 82 No e s m enºs d ignº de r e p re ns iºn e l abu sº de las c ºsas

sagradas qu e c e ns u ra n u e s tro au to r e n la v e la d e las arm as q u e

h i¿º l ) . Qu i j º te . Todºs sab e n q u e lºs han prº

c u rado e n tºdºs t i e m pos im p l o rar l a as i s t e n c ia d e l Diºs d e las

batal las e n los lanc e s d ifi c u l tºs'

º s_y arrie sgados e n q u e iban á

e ntrar pº r s u r e l ig iº n 6 pº r su patr ia. Ju s tº e ra tam b i e n qu e e l

q u e e m pr e ndía l a c arre ra m i l i tar c ºn e stºs hºnradºs y h e roi c º s

d e s ign iº s b u s c ase e l , v alºr y l a pr u de nc ia n e c e sar ia para tan

g lor i ºsº c om º ard u º e j e r c i c iº e n l as b e nd i c iºne s d e l 0 m n1pºa

l e n te ; as i- nada pºdia dis c u rrirse m as ac e r tadº q u e l as v igi l ias

y v e las de las arm as q u e*hac ian lº s p re te ndi e nte s e n l as ig l e s ias

6 c ap i l las la nºc he ante s d e s e r arm adº s ( cº m º pr e s c r ib e n l ºs

ant igu º s e statu tºs de las drde ne s m i l i tar e s ) c onsagrando á Diºs

s u s arm as y p e rsonas . P e rº c u ando e s ta fac u l tad d e armar c a

bal l e rº s s e l a tºm arºn p e rsºnas q u e ningu na au tºridad te nían

para e ll º , c u andº la d ignidad d e c abal l e ro se b u sc ó c ºm º pu e r

ta para pºde r ºpone r s e ala j u s t i c ¡a, y c ºm º c arác te r qu e hab il i taba al q u e le r e c ibia para e m p re nde r galañ t e os lo c º s _y au n c a

s i idólat ras , c larº e s tá qu e la v e la de las arm as e ra ya t e ntar—á

Di º s , b u s cándº l e para apoy º de l a m al dad . Ce r vant e s l l e nº de

p r u d e nc ia y de r e l ig iºn s e l i u r la'

de e ste ab u so ; p e ro para nº

p rº fanarc ºn l as bu r las lº s l u gar e s sagradºs , hac e q u e l a v e la de

D. Qu i j º te s e a e n e l pat io, dandº e l v e nte ro la e sc u sa de e star

c aida la c ap i l la.

¡ 83 Aqu e l m i rar c ºm º cºsa sagrada l as arm as de

l l e ro —a'ºlas c u al e s n ingu nº pºdía tºc ar s in se r lo e stá grac iosa

nie n te r id i c u l iz ado e n la av e nt u ra de l ºs arm e ros qu e iban á darag u a a s u s r e c u as y e n la e straord inar ia m anía d e D. Q u 1]ote ,

q u e q u i s º qu e e n ad e lant e'

s e l lam as e n Dºn l as dºs m ºzas qu e

l e hab ian c e ñ ido lar

e spada y cal zado las e sp u e las , e stá p intadºc on u na g rac iºsa i rºnía e l c apr i c hº d e m i rar c om o d ignas d e lam ay ºr at e n c ion tºdas l as pe rsºnas 6 c ºsas qu e t i e n e n algu na

r e lac iºn c ºn u n c abal l e rº : »c ap ri c hº q u e haau tºr izadº á m u

c hºs para q u e c on e l sal v ºc ond u c tº de u na l ib i e a se atre van c º

m e te r de sórde u e s'

y á_

nº ¡º

e 5p e tal' á la j us t i c ia.

64 ANAL ISIS

1 84 De u n princ ipio tan age no de toda raz on como dar fa..

c u l tade s y pre e m ine nc ia5 qu i e n n ing u na ¡ au tº r idad te n ia para

darlas , y d e u nºs c am pe ºne s qu e e mp e z aban la c arr e ra d e s u s

h azañas c on la s u p e rs t i c iosa p rº fanac ion de l as cosas sagradas ,sol º pºd ian e spe rars e atrºp e l lam ie ntºs inj u stºs tras tºrnº d e

l a sºc i e dad , d e sp r e c io d e las l e y e s , y u na c ºn tinu a t ransg : e s iºnd e la m ºral c r i st iana

_y de lºs p rim e rºs p r e c e p tºs d e n u e s tra r e

l ig iºn p e rº c u b i e r tºs tºdos e s tos de sórde ne s c on— la b r i l lan te

apar i en c ia de p rº c u rar e l b i e n d e tºdos . En l as var ias_y e strane s

av e nt u ras d e Dºn Q u i jº te s e V e n“pintados tºdºs e stºs ab u sºs

c ºnl al v iv e¿a , q u e bas ta para d e te s tar l os m irar e n s u s p int uras l a v e rgºnz ºsa r id i c u le ¿de l os º rig inal e s .

A_c u alq u i e ra l e p rº v º ca a r i sa la e strav aganc ia de

Di

. Q u i jo te e n qu e re r qu e u nº s hºm bres a q u i e ne s c asual m e n te

e ncºntró e n e l c am ino c onf e sase n q u e la h e rm º s u ra d e -Dtu l c i

n e a se av e ntajaba la d e todas las m age r e s de l m u ndº '( 1

sin qu e e l l ºs l a h u b i e s e n v i s tº ni t u v i e s e n la me nº r not i

c ia de q u i e n e ra. A la v e rdad e l q u e l ey e r e e s t e pasag e c ono c e

rá c laram e n te qu e e staba l ºc º cju ie n tal d isparate p re te nd ia. E l

m i sm o c ºnc e ptº fºrm ará tamb i e n v i e ndo e l r e tº q u e e n m e d iºd e l c am inº d e Z aragºza h iz º tºdos lº s q u e nº qu i s i e s e n c ºn

f e sar qu e a'

tºdas las /¿e rm ºsu ras y c or te s z'

as d e l ¡m u zrl o e sc e

d zan l as qu e s e e nc e r r aba/z e n l as ¡zinj iz s Í¿abítadºr a5¿l e aqu e

¡l ºs p r adºs“

y bºsqu e s, d ej andº u n ladº a'

la s e ñºr a d e su a l

m a Du l c ine a d e l T oboso (¡v .

_y tºdºs m irarán e s tºs r e tos

c om º tan d isparatados q u e s e p e rs u ad i rán aqu e sº lº p u di e rºn

e x ist ir e n la fantas ía de u n poe ta. P e ro e s to m ism º , qu e nºs pa

r e c e inc r e ibl e pºr de s c ab e l l ado , e s lo qu e e nc ont ram º s c e l e b radº

e n v ar ias h i stº r ias ant ig u as . E l fam ºs º H e rnando de l P u lgar e n

c ae s d e E spaña e nsal z ahas ta e l e s

S u e rº d e Q u inon e s e n l a d e fe nsa de l

pasº d e Ó rb igº , p e rp e tu ada e n u n l ib rº intit u ladº e l P asº ¡zon

r u so . E l m i sm º H e rnandº d e l P u l gar c om u is ta de l º s R e_ye

S

c ató l i c º s , c ºnoc ió á D. Gºnzal o d e Gu z m an, aJu an d e M e rl o,

J u an de Polanc o , á Al farán de V i v e rº , á P e rº Vazq u e z d e Saya

v e dra á Gu t i e rr e Q u i jada aDi e go d e V al e ra y º tros qu e s e

f u e rºn pº r l 0 3 l'

8 l t1 0 8 e s tranº s a hac er arm as c ºn c u alq u i e ra

Cabal l e rº qu e q u is i e s e hac e r las c ºn e l l os , s in ºt ro obj e to q u e l º

qu e l lam aban ganar p re z y hºnra. V e aq u i l ºs º r ig inal e s q u e c

p ió,C e r v ante s e n los r idíc u lº s r e tº s de D. Q u i j º te , y l os q u e s u

pº'rc tratar c ºn tal de stre za, qu e c ºnse r vandº tºdos los carac té

Dt i . QUI ÍO'

I'

E . 65

re s, e nqu e se nºta l º par e c idº d e la c ºpia, de sc ub rió todº l º r i

diou lo y de spr e c iab l e d e u nas ac c ione s , q u e au nqu e pru e ban e l

v al º r d e qu i e n las e m pr e nde , d e s c:u br e n al m i sm º t i e m pº e l po

c º j u i c iº de qu i e n las im ag ina.

1 86“

De aq u i han qu e r idº infe r i r v ar ios e strange rºs y au n

al gu nºs e 5pañ ol e s, qu e e l Q u i j o te d e s tr uy ó las id e as d e l hº nºr ,

y e s tingu ió e l f u e gº mar c ial , q u e ardía c ºmo e n s u prºp ia e s fe

ra e n l ºs c oraz one s g u e rre rºs de lºs inv e nc ibl e s e spañ º l e s . P e r”

º

Ce r vante s, q u e hab iapasadº s u j u v e ntu d e n l a v e rdad e ra e s c u el a d e l v alº r, q u e e s la gu e rra: C e r v ante s , q u e c argadº d e c ade

nas Hab ia sab idº p rº c u rar s u l ib e rtad y la d e s u s c om pan e rºs

c on ac c ione s l as m as arroj adas q u e c ons e r v a e n la h i s tºr ia de

l ºs s igl ºs l a m e m or ia d e l os hºm b r e s : C e rv ante s, q u e g lor iando

s e de s u s lie ridas d i jº qu e e l s º ldadº m as bíe zz_¡m r e c e m u e r to

e n 'l a batal la, qu e l ibr e e n la_f i zg a C e r v ante s finalm e nte , q u e

s u po m ane jar c ºn tanta l ib e r tad la e spada c ºm º l a pl u m a así

c om º c ºnºc ia q u e l a intre p ide z d e l v al i e nte soldado nº d e b e d e

t e ne rse pºr ºbs tác u l ºs r i e sgºs , sab ia tamb i e n qu e e l v e rdade

rº v alºr nac e de la raz ºn, y q u e no m e re c e e l nºm bre d e v al ien

t e c l qu e nº gob i e rna s u s ac c iºne s c ºn la inv ar iab l e r e gla d e la

j u s t i c ia.

¡ 87 L ºs q u e han qu e r ido de fe nde r“

qu e e l e spír i tu c abal lº

r e sc º e ra úti l paramante ne r la hºnrad e z e n l os nºb l e s, e l v alº r

en l º s m i l itare s , y e l p u ndonor e n las dam as, par e c e q u e nº

t i e ne n s iq u i e ra not ic ia d e l o —

q—u e sºn l ºs l ibros d e c abal l e rías

p u e s bas ta s u l e c tu ra para c ono c e r q u e e stas m ºns tr u ºsas y pe r

j u d i c ial e s nov e las d e str u ían e l v e rdad e rº c ºnc e pto d e l a b u nga

d e z de las º l3 l 1gac m ne s c arac te rís t i c as de l ºs nºb l e s qu e de s

fi gu raban la id e a de l v al ºr , tº rc iéndo l e l º inj u s tº_y hac ién

dº l e de ge ne rar e n t e m e ridad r ep r e ns ibl e ; y fin:dm e ntei

qu e al pa

sº qu e c º loc aban e l p u ndonor d e l as dam as e n p uras e s te r :ºrr

dad e s,f ranqu e aban la pu e rta para la d isº l u c iºn m as abom ina

b l e , e nse nandº t e rc e rias , t ratos c lande s tinºs , rºbos y º tras abº

m inac iºne 5, q u e doiaban c ºn sol o p intar las c ºm º e j e c u tadas c ºne s f u e rz º 6 c ºn te m e r idad

1 88 E n l ºs t ie mpºs de l gºb i e rnº fe u dal e n aqu e l los s igl ose n q u e no hab ia m as l e

_jr qu e la f u e rza e s C l € t tº qu e pºd ians e r úti l e s l ºs de s fac e dº r e s d e t u e rtos . Entºnc e s pºd ia de c 1 r5e

q u e e sta e spr e siºn s ignifi c aba_

l as ºb l igac ione s d e tºdoc abal l e rºe m pl e adº e n d e fe nd e r alas v i u das, prºt e ge r al los h u ér fanos, yd e f e nde r al ºs inj u stam e nte pe rse gu idos . P e ro Ce r vant e s e sc ri

ANÁU v 5

ANÁL IS I S

bió e n tin siglo e n qu e ya e s tabl e c idas e n ¡I n pi e r e spe tab l e lasm ºnarqu ías hab ia e n e l las l e v e s q u e p rob ib ian e s tºs d e sórde

n e s, m ag is trado s q u e c u idaban d e la ºbse rv anc ia d e e stas l e y e s,

y d e p rºt e g e r a l ºs ºprim idos , y_

fi nalm e nte m onar c as á q u i e ne sap e lar d e l ºs agrav iºs q u e p u d i e se n lrac e r l os m ism os m ag i stra

dºs : s iglo e n q u e , s e gu n toda raz on, d e b ian s e r nº s ºl o inúti l e s ,s ino p e r j u d i c ial e s á la d i st r ibu c ion d e la j u st i c ia e sos hom b r e s

qu e af u e rza d e arm as q u is i e s e n de s fac e r tu er tos . Porqu'

e s

pºngamºs qu e l ºs m ag istrados fal tas e n á l a d i s tr i buc iºn d e la

j u st i c ¡a, q u e e l sob e rano e ngañado c e rras e lo s o idosl as qu e jas — si e n e s te l anc e q u e e s e l m as e s tr e cho q u e

p u e de s upone rse ) sal i e se n e sos Hºm b r e s arm ados r e s tab l e c e r

l a j u st i c ia, q u e no ad 1nini5traban ni l ºs m ag is trados ni e l prínc ip e , e l r e m e d io de u na inj u sti c ia parti c u lar produ c i ría innum e rab l e s inj u st i c ias .

1 89 P e ro si por de sfac e dor e s de t u e r tos e nte nde m ºs lºs c a

bal l e ros ú hom b re s pºde rºsos , qu e empl e an s u au tor idad_y pº

d e r e n b e ne fi c io de l ºs de s v al idos , au tºr i z andº s u s qu e j as e n l ºs

t rib u nal e s, s i r v iéndº se d e s u c e rc anía al trºno paraqu e l l e gu e n

á l os º idº s d e l º s sºb e ranos l ºs a_y _

e s de l os m is e rabl e s , q u e s u e

l e apartar la adu lac iºn, y fi nalm e nte so c or r i e ndo s u s ne c e s ida“

d e s c on las c op iosas sºb ras d e s u s r e ntas,nº hay d u da e n q u e

e stos son u ti l isim os e n e l m u ndo ; m a.: tam b i e n e s c i e r to q u e ni

e ran e stºs los c am pe ºne s c e l e b rados e n l O n l ib ros d e c abal l e rías,

ni l os im pu gnados e n e l Q u i jº te , y q u e po r c ons ig u i e nte s u au

tºr e stá l ibre d e l c argº q u e q u i e r e n hac e r l e ,de habe r d e spojadoá la nobl e za d e l ºs p e nsam i e ntos h e ró i c os _y grande s , q u e t l €

rºn e te rna la g loriad e s u s p rºge ni tºre s .

1 90 Nº e ran m e no : c ontrar ias las nº v e las c abal l e r e s c as ala

ide a y c ºnc e p tº que d e b e fº rm ars e d e l V e rdade rº v alºr , p u e s

e n e l las s e d e s tr u ian l as j u stas c au sas q u e de b en pºne rl e en

e j e rc i c io su bst i tu y e ndo o tras qu e son il e gi'

tim as y v i c iosas : ser e fe r ian l ie c hºs qu e pº r inc re ibl e s e n e l órd e n natu ral e ran in

c apac e s de e s c itar á la.

im itac iºn y asi sº lo produ c ían u na ad

m irac iºn inút i l ; y finalm e nt e s e r e c u rr ía para l as p r in c ipal e s

ac c iºne s a u na e spe c i e d e m áqu inas qu e tras f orm aban e l v alorº

e n c obardía…

1 9 ! C u andº e l v al ºr de l ºs súbd i tos Se ha r e u nido baj o l a

c ondu c ta de u n c au d i l lo ha p rod u c ido sm d u da l as ac c ione s

m as g lorio sas _y m as ú ti l e s para e l be ne fi c io d e l os p u e blos . P e

ro e ste m i smo e sf u e rz º s eparado _y d i v id ido e n bandos y fac

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68 ANAL ¡3 ¡S

j u stas y pe rjud i c ial e s . S i e ste'

e s e l e spírit u qu e e c han m eno s lºsim p u gnador e s d e l Q LU ]O ÍC , de sde l u e gº l e s c onc e de r—em os q u e

C e rv ante s pr e te nd ió e st ing u ir l e . P e rº se pan q u e á pe sar d e su s

d is c re tas b u r las had u rado l argº t i e m po e sta d e sat inada c r e e n

c ia q u e han s ido m e ne s te iº m u c has l ey e s y m u chº r igo r parac ºnt e ne r l os f r e c u e nt e s d e safíos, q u e p rod u c ía e l arraigado e rror

d e q u e re r ac re d i tars e d e val i e nte s f u e ra de las c am pañas : q u ee n E5paña se ha d i sm inu idº m u c ho e s te dañ º , no tantº pºr

l as sát i ras de C e rvant e s , c u antº pºr l as sab ias p ro v ide nc ias del ºs sºb e ranºs d e la c asa d e Borbon, qu e sin e m bargº v e rnos

au n l as t im ºsam e nte e n nu e stros d ias, q u e qu i e r e n ac r e d itaiº su

v al e ntía e n u n d u e l o par ti c u lar algu nos qu e qu izánº sºn c apa

c e s d e m ºstrar la al f r e nt e de l e ne m igº .

1 94 No paraba aqu i e l p e rj u i c io qu e l as nºv e las c abal la

r e s eas c au saban al v e rdade rº v alor . Ade m as d e sac ar l e de su

nat u ral e sfe ra, qu e e s l a g u e rra, y e m pl e ar l e e n ac c ione s tem e rar ias é inju stas , l e

“

pintaban c on tal e s c ol ore s , qu e al m is

m a t i e m pº q u e apare c ia d igno de l a m ay or adm i rac ion se

d e s c u br ía inc apaz d e s e r im i tado . Aqu e l pone rs e u n hºm bre

sº lo d e lan te d e u n e j é r c i tº e nte rº“

, y d e sbaratar su s e s c u adro

n e s ,'ar r e lw tar l e s u s band e ras , y ganar u na c om pl e ta v i c tº r ia,

ac u alq u i e ra l e par e c e rá q u e m as e s u n m i lagrº , q u e u n h e c hº

v al e rºsº . E l d e r r ibar las m u ral las d e u n c asti l lo , arranc ar las

p u e rtas d e u na tº r r e , y º tras c ºsas s e m e jante s , s e m i ran c ºm º

h e c hº s de u nºs hºm br e s d e e s traºdinaria f u e rz a y m u y d is

tante s d e l a e sf e ra d e l os de m as hom br e s :_y as i n ing u no p u e de

p r e te nde r im i tarl os , c u andº c ºnºc e pºr l as e 5pe rie nc ias c ot id ianas qu e su s f u e rz as son l im i tadas , y é l inc apaz de acabar e m

p r e sas e s t rao rd inarias . Para qu e l as haz añas q u e s e nos r e fi e re n

n 0 5p ro v oq u e n aiinitar las , e s n e c e sar iº q u e l as v e am ºs e n hom

b r e s c om a nosº tros , y pa ra e s to e s p r e c i so q u e s e an v e rosím i le s .

¡ 95 E l e 5píritu c abal l e r e s c o, nº c ºnt e nto c ºn atr i bu i r e s tos

h e ch ºs á l os q u im ér ic os h é rºe s d e s u s nºv e las s e at r e v ió ain

t rod u c ir s e m e j ante s fi c c ion e s e n l as h i s tor ias d e s fi gu rando d e

tal m ºdo las haz anas d e n u e stros grand e s c ap i tanes , q u e los he

c l i ºs qu e c ºntado s s e nc i l lam e nt e c ºm º f u e ron ,de sp e r tarían e l

v alor d e c u antºs l º s l e*

y e s e n, r e f e r idos c on tantas inc r e ibl e s ana

d id u ras so lo s i r v e n para e s c itar u na e sté r i l adm i rac ion , 6 tal v e z

la r i sa d e lo s -

q u e m i ran su inv e ro sím il it u d . Y e s tº e s l º qu e nota

C e rvante s e n boc a d e l c anónigº d e T o l e do , q u e e nc ºnt ró áDon

Qu qote cu ando l e l l e v aban su

i

ald e a (u . Mose n Di e gº de

v m , QUU O TE . 69

Vale ra re f i e r e , qu e habi éndose e c hado a'

dºrm i r la s ie sta e l C idsob re u nos e sc añºs e l dia de l as bodas d e s u s h i jas , se so l tó u n.

l e ºn y e ntró e n la sala d e l º qu e s e asu starºn g rand e m e nte

l ºs infante s d e Car r ion su s y e rnºs . P e rº disp e rtando e l Cid los

re pre nd ió tratándol os d e c obard e s_y ató e l l e ºn

'

sin d i fi c u l tad

ningu nzi . Sol º q u i e n e s taba inf'

atu ado c on lºs d e s vai íos . c abal l e v

r e s c ºs p od ia p intar c ºm º pºs ibl e atar u n l e ºn c ºm o q u i e n ata

u n p e r ro ; y c u alq u i e ra h u bi e ra te n idº po r l º c o a u n hºm bre que

tratase d e c obard e s á l os qu e hu ían d e u n l e on. ¿s tas f abu lasbas tarían para d e sac r e d i tai al Cid s i no s u p iérari i ºs º t ro s h e chos

m e nºs m arav i l lºsos pe rº qu e p r u e ban m as c laram e n te s u v a

l or . Qu izá tu v º p re s e nte e s ta h is tori e ta C e r v ant e s —

c u ando pintó

l a te m e raria av e nt u ra d e l º s l e ºne s (1 1 1 . c ºn la c ual_y c ºn

ºtras t e ine ridad e s qu e e m pr e nd ió l ) . Q u i j º te , y d e q u e sal iº

u nas v e c e s b i e n pºr p u ra c as u al idad_y º t ras m al pº r e l órd e n

r e gu lar d e las c ºsas , rid i c u l izó l as fabu l º sas v al e ntías d e las nº

v e las c abal l e re s c as qu e adm iraban l º s s imp l e s _y so l o pod ianim i tar l ºs l º c ºs .

1 96 P e ro au n los inism os au tor e s de los l ibrºs de c abal l e rías

c ºnºc i e ron la inv e rosím il itu d d e e s tas pro e zas r e fe r idas c ºm º

ºbras d e l v alor de l º s hom bre s sºlam e n te , y por e sº r e c u rri e ronal os e nc an tam i e ntos E stos l e s s e r v ían no solo xpara hal lar u na

sº l u c iºn fá c i l e n l ºs lanc e s m as intr inc adºs, s inº tam b i e n para

hac e r c r e íb l e s l as ac c iºne s q u e e ran s u p e riºre s a las f u e r zas de

u n hºm br e . Nac ió e sta q u im e ra de la p r e ºc u pac iºn c on q u e e n

l ºs s ig los de la … ignº ranc ia s e c r e ia m arav il l º so todo l o q u e nº s e

c ºm p r e ndía a p r im e ra v ista. Pº r e s to ( c ºm o ya s e ha notad o )

l u e gº q u e V i e rºn q u e e n l ºs d u e lº s par t i e u lar e s algu i i os c amp e o

ne s t e nian arm as d e m u c ha ¡nas f u e ¡¿aq u e las d e l os d e m as c ºn

c u rr e n te s (e fe c to p r e c i so d e s u me jº r t e m pl e ), c ºm o no cºno c ían

e l m e c ani sm º d e e sta c au sa, s e d i e rºn ac re e r q u e aq u e l las arm as

t e nian u na oc u l ta v i r tu d , q u e l lam aron e nc antam i e nto . Las nu s

m as l e y e s au tº r izaron e s ta pr e º c u pac iºn m andando qu e los ju e

c e s h ic i e se n r e g is t rar a¿l º s c om bati e nt e s para q u i tar l e s las y e r

bas e nc antadoras , c aso q u e l as l l e v ase n, y para p x e c isar lºs á ju

r…ar qne no t e nian m as . De e ste m odº s e abriº l a p u e r ta a l os

e nc antam i e ntos , pre st ig ios y h e c hos de arm as po z t e ntosº s e ia

c re íbl e s : y ,e stas s e m i l la's f e c u ndadas e n la fé r t i l im ag inac ion d e

l ºs e s c r itore s de nov e las , p rodu j e rºn tan tas _y tan r idíc u las e s tra

v aganc ias qu e no e s pos ibl e r e f e rir las todas . De aqu i sal i e ron

los palac ios y jard ine s e ncantadºs d e aqu i las tras form aciºne s

70 ANAL IS IS

re pe nt inas, d e aqui e l qu e dar e n u n mom e nto de spojado de su s

f u e rzas un c abal l e rº e l ¡nasxval ie nte y esforz adº, _y¡ de aq u i fi nal

m e nte aq u e ll os e nc antador e s am igos ó e ne ringºs, qu e ay u daban,

ó im pe dían las proe zas de l ºs c abal l e ros .

97 Por solo e star m e z c ladas c ºn se m e jante s e ncantam i e ntos

las hazanas qu e re fe r ¡an las h istor ias cabal l e re s c as e s pre c iso

qu e f u e sen de l todo inúti l e s para esc itar e l v alor. P u e s¿qu é v a

l or hay e n e spone rse á las fl e chas de l c ºntrar io, c u ando e stá u nº

c i e r to de qu e e s impºs ibl e qu e p e ne tre n l a c ºraza e nc antadac on

qu e e stá gu arne c ido e l qu e las e sp e ra? ¿Y c óm o ha d e te m e r e l

sonrojo de sal i r m al de u na e mpre sa e l qu e t i e ne la e sc u sa de qu e

u n e nc antador c ºntrar io e storbó su fe l iz éx ito?

¡ 98 Es tas re fl e x iºne s qu e c u al qu i e ra pod ia hac e r l e y e ndo

los l ibros de c abal l e rías h u b i e ran bastadº “

para hac e r d e 5pre

c iab l e s todas aq u e l las p rºe zas y hazanas ; pe rº e l v u lgo, e ne m igº

s i e m p re de r e fl e x ionar l os l e ia c on e l aplau so qu e l e e e n nu e s

tros t i e m pos l ºs romanc e s de gu apos y bando l e ros , l l e nos tam

bi e n d e ac ae c im i e ntos falsos é im pos ibl e s : y au n la ge nte m as

c u l ta se

“

c onte ntaba c on e l gu stº qu e c au sa lº m aravi l lºso ,sin

q u e r e r tom ar el trabajº de e x ¡m inar l º c i e rto v e rosím i l . Ce r

v ant e s, paraqu e l as ge nte s c onoc ie s e n lo r idíc u l o de e stas inv e n

c ione s sin e l trabajº de r e f l e x ionar sobre e l las, y s e c ºnv e nc ie s e n

de qu e e l v e rdade ro Valºr nº s e f u nda e n im ag inac ione s fantás

t i c as , s ino qu e nac e de u n án im o nºb l e , ac ºst u m brado de sde la

infanc ia'

am i rar lahonra c on m as apr e c io qu e la v ida, y p e rsan

d idºde qu e e sta se d e be ofre c e r g ustosam e nt e en sac ri fi c io pºr la

r e l igiºn, por la patr iay pºr e l sºbe ranº , re pr e se ntó e n e l c u adrº

d e"

s u fábu la l a fantasm a d e l e nc antam i e ntº c on todo s los asp e c

tos que hab ia te nidº e u

'

los l ib ros de c abal l e rías ; p e ro de sc u

br ie ndº su inv e rºsí:nil it ud e n tºdos e l lºs .

1 99 B u rlóse de l os palac i os enc antados e n la av e ntu ra de la

c u e v a de Mºnt e s inos (ml . 2 2 9) ¡ e n qu e D. Qu i jote c r e yó habe r

v i sto aDu randar te B e l e rm a¡,al m i sm o M onte s inos y si

“

otrºs

p e rsonage s, e ntr e l os cu al e s nóº l v idó á la s e nº ra d e'su alma.

2 0 0 De las - t rasform ac ione s po r e nc antam i e nto sºn r e p e t idas

_v grac iosas las b u r las qu e s e e nc u e ntran e n e l Q u i j º te . Lad e l os

gigarite s e n m ºl inos de v i e nto (1 . la d e l os e j e rc itos e n re ba

nos d e c arne ros (1 . 1 7 1 ) la de Du l c ine a e n labradora (m .

l a d e l c abal l e rº de l ºs Esp e jºs e n e l bac h i l l e r Sanson Carrasc o,y su e sc u de rº en Tom é Ce c ial (In. y la d e l qu e e ngañóla hi ja

¡

de DºñaBsº<l rigu e e e n el lacayº To si los (tv . 2 0 1 ) son… to i

DEL w m . 7 1

das e s c e l e nt e s ; p e ro sob r e todas l a d e l j aoz e n'

albarda c u ando e n

la v e nta d i5pu tabaD. Q u i j ote q u e lahac ía e ra e l y e lm o d e Mam

b r ino º(l l .

ao x Uno de l os e fe c tos m arav i l losos d e l os e nc antam i e ntos

e ra qu i tar r e p e nt inam e nte las f u e rz as á u n c abal l e ro para e s tor

bar l e algu na haz aña: d e donde tal v e z t u v i e ron p r inc ip io u c r

tos h e c l1 i¿os_y al igac ione s, qu e au n e n nu e s tros t i e m pos s u e l e

dar c réd i to e l v u l go . L a b u r la qu e d e e sto hac e C e r v ante s e s

m u y O por tu na. D. Q u i jote v i e ndo po r las bardas/d c l cm ual q u e

m ant e aban á su e sc u de ro qu iso soc or r e r l o p e ro m o l ido d e los

go lpe s d e l m oro e nc antado , y d e b i l itado'

c on la op e rac ion d e lsal u dab l e bálsam o, n i p u do sal tar las bardas , n i s ¡qu ¡e ra ape ar

s e , y al p u nto c re y ó q u e l e hab ian e nc antado ( l . M as

para ac abar d e d e scu br i r l o ridíc u lo d e tal e s s u c e sos e s m e ne s

t e r v e r e l d i sc u rso qu e de spu e s d e*

e s ta av e nt u ra hac e D. Q u qo

t e á su e sc u d e ro, p roponi e ndo b u sc ar u na e spada q u e e storb e

e l e f e c to de l os e nc antam i e ntos … c om o la d e Am ad i s .

2 0 1 Con todo , ningu nad e e s tas c osas d ism inu ía tanto e l m é

r i to de las ac c ione s d e v alor de l os c abal l e ros andan te s c omo e l

s u pone r qu e c ada u no t e nía u n sab io e nc antador qu e l e a_ynda

ba, y o tro qu e s e l e ºponía, s e m e jant e s e n al g u n m odo a los dos

p r 1nc ¡p 1 0 5de los m am qu e 0 5. Tal e s e ran e l sabio Fr e s ton , qu e por

fav ore c e r aotro c abal l e ro s u ah i jado p e rs e gu ía D. Q u i jo te 1 .

56 ) ;i

c l q u e l l e vaba á e s te (s e gun é l c r e ia) e n e l barc o ”

e nc anta

do_y e l qu e l e par e c xo qu e e s to rbab ri e sta av e ntu ra

(m . 30 4 c on otros d i fe re nte s de q u e s e hac e i róni c a m e nc ión

e u'

e l d isc u rso d e l a f ábu l a. Claro e s t á q u e ay u dado s d e e stos

e nc antador e s pod r ian ac abar l os c abal l e ros e st rao rd inar ias e m

pre sas ; p e ro c l aro e s tam b i e n q u e c on e s te au s i l ios u s ac c ione s

h e roicas m as e ran obras de e nc antam i e nto qu e pr u e bas d e v a

10 Ú¿

2 0 3 Y si para e ste no e ran c ondu c e nt e s l os l ibros de c aba

l l e rías , m u c ho m e nos l o e ran para m ante ne r e l r e c ato y hone st idad p r0 pxa de las donc e l las y m atronas p r inc ipal e s p u e s los

tal e s l ibros s e p u e de c on v e rdad ase gu rar q u e son e sc u e la d e l i

v iandad y de se nv o“

l tu ra, po r l o c u al C e r vante s re p r e nd ió d is

c re tam e nte e n s u Qu i jote l os d e só rde ne s de e sta e spe c i e , q u e

e nse ñaban y au tor iz aban s e m e jant e s nov e las .

2 0 4 En l os t i e mpos e n qu e e s taba re c i bida la ap e lac iou por

d u e lo , l as dam as c om batian por'

m e d io d e s u s c ampe one s , los

m ale s c ortaban l a m ano e n c aso …de v e nc im ie nto, y e n algu nas

7 3 f ANALÍS IS

parte s no condenaban á las m“

age r e s ala pru e bade agu a¡

ó h ie rro - sm o c u ando no hab ia q u i e n se pre s e ntas e á de fe nde r las . Asíla ne ce s idad de l combate j ud i c ial para

'las ac c i one s”

y d e mandas,

l a po c a c o ¡fianz a e n los c am p e one s m e rc e narios y la fl aqu e za

p e rsonal d e lasdamas f u e ron c au sa de qu e e s tas obse qu iase n y

e s t imase n e n m u c ho a los c abal l e ros arre s tados y v al e rosos q u e

pod ian ampararlas ; y e sta id e a de pro te c c ion tan l i sonj e ray tan

c onform e al gu s to dom /

inan te los inc l inó á e mpr e nd e r v ol u n

tar iam e nt e la de e nsa d e las m u g e r e s nob l e s'

y h e rm osas . De s e

n1 e ¡ante s ide as re c ib idas ge ne ralm e nte e n aq u e l tie ínpo , pro

v ino e l am o r c abal lér e s c 0 , e s to e s , la c i e ga pas ion d e las dam as

po r l os c abal l e ros val i e nte s y la v e ne rac ion idólatrade los c a :

bal l e ros ai las damas .

2 0 5 Por e stos pasos l ogró introdu c i rse e n E u ropa e l e 5p ír1 tu

d e la cabal l e r i a_y d e l galante o , y todos adoptaron c on g u s to s u s

p r inc ip ios ; p e ro sm gnlarm e nte l os nobl e s , qu e al fi n as i c om o no

re c onoc ian otra l e_yr

qu e s u(

e 5pada t am poc o te nian otro ído lo

q u e s u dam a.

2 0 61

E stos fu e ron l os héroe s qu e se prop u s i e ron l os e sc r i tor e s e n sds obras , las c u al e s d i e ron u n p rod ig ioso c réd i to al is . ,

t e m a de la c abal l e ría, porq u e s u s c op as e s c e dian e n m u c h o la

e strav aganc ia de los or iginal e s . L as nov e la s d e c aba l l e r ía ( (l i

c c u n au tor m e d c rno ) l isonj oarozz e l d e s e o d e ag radar a'

l as

dam as ,—

y d i e ! on u na p ar te d e l a E u rop a e l ¿W ¿tu de g u ían

t e m a poc o c onoc ido d e l os ant ig u os . L a id e a d e l os ¡m la¿izne &

p r ote c tor es d e l a v ir tu d , de l a ( l e bf l zdad y d e la he rmosu r a d e

¿as m u g e z e s , c onduf o tí l a g a la¡zte r l

'

a ¡a c u á l S e ¡¡ e rp e tu 0'

c on

e l u so d e l os torn e os , qu e u nie ndo e n s í l os d e r e c hos d e l ba l or_y

d e l am or ,l e d ie r on m u c ha c onsid e r ac ion y au m e ntº .

2 0 7 Im b u ídos pu e s los c abal l e ros e n las m áx imas qu e l e ían

e n e stos l ibros, y qu e Co n s u l e c tu ra e s taban ge ne ral m e n te r íe c

b idas, m i raban c om o ob l igac ion p r e c isad e todo noble t e ne r u na

dam a a'

q u i e n c onsag rar s u s ac c ione s . obl igacmn lam as op u e sta,

no d igo alamoral c ri stiana, s ino ala m i sma f e q u e p i'

of e salno s_

2 o8 La vanidad_y e l de s e o d e s e r c e l e bradas s e r v idas son

l as pas ione s qu e m as dom inan á las ¡nu gc rc s , por c ons iguie nte

l as m as c apac e sd e hac e r las atrop e l lar l os té : m inos de l de c oro

y l a m ode s tia, v i r tu de s c arac te ríst i c as de s u s e xo . Por e s to para

e s to rbar l os p e l igros d e u rios galante 0 s tan púb l i c os y au to r izados por la c ostu m b re , s e v i e ron ob l igado s l os padre s y d e u dos

gu ardar á s u s hi jas y parie ntas c onm e dios ¡nas rigu rosos qu e

mu . QUIJO TE . 7 3

l os qu e hasta al l í hab ian bas tado ,re c u rr i e ndo á la e stre c ha

c lau s u rad e su sº

c asas, y á la p e rpe tu a c u stodia de las d u e nas .

2 0 9 P e ro e ste re m e d io e n v e z d e e storbar e l daño s i rv ió so

l am e nte para m u dar s u a5pe c to . L e ían e stas e nc e rradas dou c e

l las para div e r ti r s u so l e dad aq u e l los p e rju dic ial í3im os l ibros d e

c abal l e rías : e nc ontraban e n e l los u i i l h istori e tas am atorias e n

las c u al e s los c abal l e ros e nam orados se p intaban c om o héroe s

y la fac i l idad y d e s e nvol t u ra c on qu e l os e sc u c haban las donc él las s e trataba d e j u s ta c orre 5pond e nc ia; y e s tas e spe c i e s form a

ban e n la im ag inac ion v i va d e las jó v e ne s u nas id e as m uy c on

t rar ias á l a razon . M i raban s u e nc i e rro c om o u na e sc lav i t u d, ii _

padr e s c omo u nos t i ranos, y s u v ida¡

r e t irada c om o la m a

y o r m is e r ia. Fort i fi caban tal v e z e stas ide as las m ism as d u e ñasá c u y a c u s tod ia e staban e nc argadas las c u al e s por ignoranc ia

ó por m al ic ia l e s c ontaban c u e ntos de la m isma m oral qu e l as

nov e las .

1 o De tan pe rj u d ic ial e s pr in c ip ios se se gu ian ordinariam e n

te l ast imosas c onse c u e nc ias p u e s d e s e osas d e s e r e st im adas

v e ne radas y aplau didas, c om o aqu e l las q u e e n los l ibros y c u e n

tos e ran c e l e bradas , c orre spondían fác i lm e nte_y sin c ons ide ra

c ion á las s e ñas y m e nsage s qu e l e s e nv iaban los Cabal l e ros

pe rse gu idor e s bajo e l títu lo de d e fe nsor e s de la hone st idad )

ganando c on e l soborno a'

l os m i sm os dom és t i c os y fam i l iar e s .

S e gu íans e de 5p u e s las c onv e rsac ione s noc tu rnas e n los te rr e ro

propor c ionando e s tos m i sm os d e sórde ne s las d u e ñas qu i e ne s ?

e ngañados los padr e s , fiaban e l c u idado de s u s h i jas ; y au n por

e so v e m os c u an ac orde s e stan nu e stros e sc r i tore s e n tratarlas det e rc e ras .

2 r De aqu i r e su l taba m u c has v e c e s qu e l os padre s l l e gan

do á c onoce r au nq u e tarde e s tos d e sórd e ne s c onv e nían tal

v e z , por n0*

e 5pone rs e á otro'

s inc onv e ni e nt e s e n m at r im onios

q u e j amas h u bi e ran aprobado e n otras c i r c u ns tanc ias . O trost ratándo las c on m as d u r e z a, las .ob l igaban

* á dar lam ano d e e s

posas a p e rsonas qu e e l las m i raban c on av e rs ion ó las hac ian

por f u e rza q u e”

e ntrase n r e lig iosas , tru e q u e de no te ne r u n

c ont inu o sobre sal to e n s u c as a: y au nqu e e stos m al e s e ran gra

V ísim os, c on todo sol ían p rod u c i r ot ros de p e or e spe c i e l os am o

r,e s c lande st inos , p rote g idos _y d i s im u lados por l as du e ñas y por

l os e sc u de ros de l as c asas .

3 1 2 Para c onc e de r p u e s qu e l os l ibros de c abal le rías in5p irase n máxima5»d e re c ato y honrade z las donc e l las ,—

e ra m e ne s

AN AL I SXS

t e r c e rrar los ojos y no v e r e s tas f u u eº al €i $ c ons e c u c nmas d e s u s

princ ipios _yr m ax im as : c ons e c u e nc ias qu e no s e S igu i e ron por p u

ra c asu al idad, s ino por u na p re c i sa c one x ion ate ndido e l c arác te r

d e l os dos s e xos y la hu mana f l aqu e za2 1 3 P e ro no de c im os por e sto qu e se a út i l a l as b u e nas c os

t u m bre s c r iar á las donc e l l as pr inc ipal e s c on toda l ibe r tad, pe rm itirl e s s in d istinc—ion todo trato , y fiar de la prud e nc ia de u na

n ina de poc a e dad e l e v i tar por sí m i sm a l os p e l igros q u e s e e n

c u e ntran c on f re c u e nc ia'

au n e n“

la soc i e dad y trato q u e pare c e

m as inoc e nte “

, p u e s para nnaginarl o s e ria m e ne st e r/

c are c e r d e

razon y au n c uando la razon noprobara l o contrar io , lo probar ian tri ste m e nte m i l e 5p e r i _

e'

nc ias de nu e stros dias . L o qu e d e

c im os e s qu e las m áx im as de los l ibre s de c abal l e rías e ran m u yr

c ontrar ias al r e c ato y ala hone s tidad : qu e e n e l l os se apr e ndía

l ey e ndo l a disol u c ion q u e hoy s e apr e nde tuatando ; y“

finalm e n

t e qu e la sáti ra de Ce r vante s c ontra l os e sc e sos de aqu e l los t i e m

pos no p u do s e r d e n ingu n m odo c au sa d e los qu e por c am inoc ont rar io e 5pe rime ntam os e n los nu e stros .

2 1 4 Para e v id e nc iar e sta v e rdad s e ra'

m e ne s te r q u e re corra

m os bre v e m e nte todos l os p r inc ipal e s am ore s de qu e se hab la

e n e l Q u ijote . Y e m p e zando por los de e s te c on s u s e noraDu l

c ine a 1 1 v e rem os l u e go qu e e n'“

e l los se r idi c u l iza aqu e l la

fam osa pre oc u pac ion d e qu e todo c abal l e ro de bia s e r e nam o ra

do, pu e s ningu na otra raz on tu v o D. Q u i jot e para d e c i r qu e lo

e s taba, s ino se gu ir e sta c ost u m bre, qu e j u z gaba tan p re c i sa. Es

to s e c onoc e c laram e nte e n s u c onv e rsac ion c on V i v aldo (1 . 1

asi c om o e n las j u i c iosas re c onv e nc ione s d e e ste s e v e c u án sin

f u ndam e nto y c u án c ontra la r e l ig ion e ra e s ta p re oc u pac ion c a

bal l e re sca. Al gu no podrá de c i r qu e u nos am or e s tan c astos y

p latóni c os c om o los d e D.Qu ¡jote nada te n ian d e m alo ; pe ro na

die p u e de t e ne r por b u e no e l c re e r qu e todo c abal l e ro d e b e s e r

e nam orado :_y la e sp e ri e nc ia nos e ns e na q u e m u c hos galante os ,

q u e s e e m pi e zan so lo por vanidad, ó por hac e r l o q u e o tros ha

r en , s u e l e n trae r tan f u ne stas c ons e c u e nc ias c om o l os qu e son

h i jos de u napa51on v e h em e nte ,

2 15 Al m i sm o t i empo qu e los c abal l e ros m i raban todas las

dam as c om o u nas Por c ias e n la fi d e l idad y e n e l re c ato á e se

m i sm o c r e ian c osam u y natu ral qu e e nam oradas d e u n c aball e

ro l e b u sc ase n y s e e ntre gas e n a él : d e m odo qu e paréc e q u e la

fac il idad .m a'

s d e te s tab l e no e ra l i v iandad s i e m p re q u e f u e ra u n

c abal l e ro e l obje to á qu e se d ir ig i e s e . Atanto l l e vaban los p ri

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AN AL I S IS

Los andah £e s c aba l l e r os,

y l os qu e e n l a c or te andan,

r e qu l e'

br am e c on l as l ibr e s ,

c on las hone stas se c asan.

2 1 8 E sto m ism o c onfi rmó c u ando d i j oal osDu qu e s las e gu nda v e z qu e e st u v o e n s u palac io , qu e e l m al d e Al tisidora nac ía

de o c ios idad , q u e la tu v i e s e n oc u pada y se d e jaría de am ore s

(IV . La c i e rto e s q u e l os inc onv e n i e nte s qu e se s e gu ian d eaq u e l e nc i e rro no c ons istíantanto e n e l m ism o e nc 1e rro, c om o

e n q u e e n él , e n v e z d e e s tar e m pl e adas e n o c u pac ione s bone stas inoc e nte s, se d1 v e 1 tían e n l e e 1 h isto r ias c abal l e re s c as , c o

m ed ias_y poe sías am orosas, y c on e s ta l e c tu ra s e dispe r taban l as

pas ione s, qu e no podía por s í so lo e stm g u 1r e l r e ti ro . E st e abu so

daae nt e nde r Ce r vante s c u ando Carde n io r e fi e r e qu e L u sc indal e p id ió e l Am adís (1 . y c u ando Dorote a d i jo al c u ra q u e

habia l e ido m u chos l ibros d e c abal l e rías (u .

2 1 9 L l e nas pu e s ¡

d e ide as c abal l e r e s c as , no s e de te nían l as

donc e l las m as r e c atadas e n tom ar las m as ar roj adas r e sol u c io

n e s.'

V éase e sto r e tratado al v i vo en l a de L u sc inda, qu e tu v o e s

c ond ida u na daga para m atarse la noc h e d e s u s bodas c on Don

F e rnando (I . enlade Dorote a de irab u s c ar al m ism o Don

F e rnando para v e ngar e n é l s u de shonra (u . pe ro mas tra

g ic am e nt e e n e l arroj o d e C lau d iaG e rónim a, q u e por u nos z e los

m al f u ndad os d ió m u e r t e por s u prop ia m ano á s u am ant e Don

V i c e nte Torre l las (¡V .

2 2 0 T odos e stos e sc e sos prov e m an de qu e las donc e l las ,—de s

l u m bradas c on las'

agradab l e s p intu ras d e l am or qu e l e ían se

ar r i e sgaban c on fac i l idad al c lande s t ino trato de las r e jas y t e r

r e ros c om o l o m u e s tran l os am or e s d e Doña Cl ara y D. L u i s ,s i e ndo e l los por otra par t e dos c r 1at u ras inoc e nte s (u .

2 2 1 S e gu íanse d e 5p u e s las so l i c i t u de s d e l os am ant e s , y las

t e rc e rías d e las d u e ñas ó c r iadas, c om o s e v e e n l os am or e s d e

D. Fe rnando (I I . 9) y lah i s tor iad e laT rifaldí (1V Í 1 7); _y d e e s te

m odo s e v e nían a e nc ontrar l as inc ons id e radas donc e l las e n los

lanc e s qu e no s u p i e ron p r e c av e r , d e lo c u al s e ar r e p e ntían l as

m as v e c e s , au nqu e tard e , pu e s s u poc ahone st idad las ob l igaba

d e sp u e s aq u e dar de s h onradas , ó c onte ntars e c on bodas d e s igna

l e s_y po c o v e n tajosas .As i s u c e d ió el l a b u r l ada h i jad e Doña l l o

d r ig u e z qu e s e c ont e ntaba c on c asars e c on e l l ac ay o T 0 s il os

(tv . y asi tam bi e n a L eandra qu e d e 5pu e s d e habe r sido

nar. ov nor e . 7 7

p re te nd idapor l os pr inc ipal e s de s u p u e blo, se v ió sola, abando

nada_y de snu da e n u na c u e va por habe rse sal ido d e c asa de su s

pa l ¡ e s c on Xic e nte d e la l l osa d e q u i e n s e e nam o ró so l o po r

v e r s u gal lardía_3 o ír l as m e nt idas proe zas q u e c ontaba (1 1 .

E n e sto tam b i e n s e no tao tro r i e sgo d e la l e c tu ra de l os l ibros dec abal l e ría; p u e s c om o e n e l los s e p intan la v e rdad y l a c onstanc ia c om o p re ndas p rop ias d e l os e nam o rados l as donc e l las ig

mo rante s c re ian v e rdacl e ras las p rot e s tas de los homb re s, y e s tos“

c ons u l tando s u s l i v ianº s d e s e os y no l as v e rdade ras re glas de l

honor, las abandonaban, c om o D. Fe rnando á Dorot e a. Por e so

c u ando Sancho e nc ontró á l a h i ja d e Di e go de l a L lana f u e ra des u c asa e n t rage d e hombre (IV . au nqu e CO DO CIO q u e todo

aq u e l l o e ra'u naniñada, l a r e pr e nd ió _y am one s tó q u e no v o l v i e se

a hac e r lo,dando á e nte nde r las f u ne s tas c ons e c u e nc ias qu e s u e

l e n ac arr e ar las l i be r tade s q u e par e c e n inoc e nt e s .

2 2 2 Tam b i e n so l ia s e r av e c e s inúti l e l r e c u rso de lac u stod ia

y e nc i e r ro para lag u arda de las donc e l las , porqu e l l e gaba tard e . B i e n l o p r u e ba la h is tor ia de l os am o re s de Card e n io y L u sc inda, *á

i

la c u al_g u ardaron s u s padre s de sp u e s qu e e l t rato d e la

n iñ e z habia - se m brado e n s u t i e rno c oraz on l as am orosas ans iasLo m ism o s u c e d ió tam bi e n c on Q u i te r ia, q u e ya e s taba

e nam orada d e Bas i l io c u ando su s padre s im p id i e ron qu e l e tratase

i

(1n .

2 2 3 So l e s e s tos pasage s bastan para c onoc e r qu e las m áx im as d e l Q u i j o te , l e jo s de abr i r l ap u e r ta á la d e se nv o l t u ray l

'

b e rtad d e las donc e l las, e s tan c ont inu am e nte r e p :º

e nd ie ndo e s te

ab u so ; y a e sto m i sm o CO U SPLP3 II v ar ias r e f l ex ione s q u e s e e n

c u e ntran e s par c idas por toda la obra.

2 2 4 Tal e s la_ q u e D. Q u i jot e h izo hablando c on Sanc ho , qu e

e str e nabaq u e Al tís idora s e h u bi e se e nam orado de s u am o s ie ndot an fe o : á l o q u e r e p l i c ó D. Q u i jote hac i éndol e v e r q u e e l am or

q u e se f u nda e n l a e s t im ac i on d e l as p r e ndas d e l alm a, e s fi rm e y

v e rdade ro, y e l q u e so lo ti e ne por ob j e to la h e rmosu ra e ste rior,l ige ro é inc ons tant e (IV .

2 35 Tam b i e n e s ºpor tu n1'

s im a la r e fl e x íon d e l c abre ro am an

t e d e L e and ra, sob re q u e l os padr e s d e j e n á su s h i jas qu e e sc o

jan s u gu sto e l q u e had e se r s u e 5poso, p e ro qu e no l e s prope n

gan s ino par t idos b u e nos para q u e .no sea e l antojo s ino la

raz on q u i e n m u e v a S u ánim o (u . E sto m i sm o apoyaDon

Q u i jote y e ndo a'

v e r las bodas de Cam ac hº, c on raz one s e v ide n

—t e s,

'

hac i e ndo v e r qu e e l c ap r i cho d e las m u chac has de ord inar io

7 8 AN A L IS IS

=se inc l ina'

álo pe or ; y c omo la c om pañ íade los e eposos du ra toda

la v ida, e l las m ismas se arr e p iente n au nqu e tarde d e su s ;m a

l as e l e c c ione s (1 1 1 .

2 2 6 Q u iz ános h e m os de te nido d e m asiado e n r e fe r ir l os p e rj u i c ios qu e lo s l ibros d e

“

c abal l e ría c au saban e n las c ostu mb re s ,

y c on c u anta raz on y p r u de nc ia los c om bat ió Ce r vant e s e n s u

Qu i jote ; p e ro todo e rane c e sar io para v indic ar l e d e l inj u sto c ar

go q u e han qu e r ido hac e r l e al g u nos c rít i c os m as Se v e ros qu e ju s

tos . C e r vant e s t u vo gran j u i c io y gran c onoc im ie nto de l c oraz on

h u m ano, y asi pro c u ró , d e s te rrando l os l ibros de c abal l e ría, ar

ranc ar la raíz d e innu m e rabl e s vi c ios q u e no e ran, hablando

c on p 1 0 p í e dad u n abuso q u e lam al i c iahu mana hac ia d e u nas

Obras e n sí bu e nas , c om o han p r e te nd id o al g u nos , s ino u na c on

se c u e nc ia p re e ¡5a de l os pr inc ipios f u ndame ntal e s de l os r e f e ridos l ib ros .…

2 2 7 Mas c om o nu e stro au tor se pr e ponia e l v e rdade ro ob j e tod e la sát ira j u sta, qu e … e s m e jorar á l os hombre s no se c om e ntó

c on imp u gnar los v i c ios c abal l e r e sc os , s ino qu e de paso, y s e gu n

l e v e nia la oc as ion, r e pre ndió c as i todos l os d e f e c tosd e las d e mas

p rof e s ione s e stados 6 y a proponi e ndo y al abando á l os q u e

e s tab an l ibr e s de e l l os, 6 ya r id i c ul izando á l os qu e e n e l los ia

e n f r ían.

2 2 8 Con e sta m ira p u so v ar ios e j e m p los de la hosp i tal idad,

q u e e s la qu e m ant i e ne e l trato y c om e r c io de l os hom br e s u nos

c on otros ya e n e l bu e n ac ogim i e nto qu e h i c i e ron si D. Q u i jo tel os cabre r0 s 89 ) c on qu i e ne s

"

c e nó y pasó lax

noc h e qu e pr e

c e dro al e nt i e r ro d e Grísós tom o, y a e n laafab i l idad y c or tés trato

de D. Di e go d e M i randa .y s u fam i l ia (1 1 1 . ya e n l a afab l e

g e ne ros idad de l c anónigo de Tol e do c on qu i e n c om i e ronD. Q u i

j ot e , e l c u ra y l a d e mas c om it i va al vol v e r de S i e rraM or e na

(u .

2 2 9 He c i tado e stos e j e mp lar e s y no e l m agnífi co re c ibí

m i e nto qu e t u v o,

e n e l pal ac io d e l os Du qu e s (1 11 . ó e l qu e

l e h iz o e n Barc e l onaDlAn tonio More no¡(IV . porqu e e n l os

p rim e ros se v e u na v o l u ntad s e n c i l lade ac oge r á u n hom br e fo

r e ste ro , y p roc u rar l e e l al iv io y de s c anso q u e no p u e d e e nc on trar

fác i lm e nte e l qu e e stá f u e ra d e s u pat r ia ó dom i c i l io , e n lo c u al

c onsiste la v e rdad e ra h 0 5pítal ídad; p e ro e n l os Du q u e s y e nDon

Antonio l o qu e mas se de sc u br e e s e l de s e o d e d i v e r t irse c on u n

l oc o y c on u n s imp le , grac iosos ambos e n su l ínea.

No l e fal tó¿Ce rvante s m oti vo parasupone r de e s te ca

DE L QU IJO TE . 79

rác te r á l os e 3pr e<sados s e ñ ore s . En aqu e l los t i em pos e ra m uy

c om u n la c os tu m bre d e m ante ne r b u fone s para s u d i v e rs ion

l os prínc ip e s y g rand e s , y se p r e m iabam u c ho m as l a c hoc ar

r e ría d e u n j u g lar, e l ins u l so c h i s te d e u n t u no q u e l e hac ía

al gu na b u r la, q u e l os c i e ntífi c os de s c u b r im i e ntos de u n sab io,y e l l u ndal e z e l o de q u i e n p rom o v ía s u s e s tu d ios . Don Q u i jote

d is c r e to é ins tr u ido e ra obj e to d e c ompas ion para e l p r u de nte

c anónigo , q u e v e ia m alog radas es tas pr e ndas por su l oc a c aba

l l e ría, _y as i p roc u raba tom ar por instr u m e nto s u dísór e c ion para

d e s e ngañarl e d e s u s e st ravaganc ias , p e ro l os Duqu e s y D. Anto

nio , c om o solo p roc u raban d i v e rt i rs e , fom e ntaban s u m anía y

hac ían de m odo q u e s u m i sm ad i s c r e c ion y b u e n d isc u rso l e e n

r e dase m as e n e l laz o d e s u l oc u ra.

2 31 A l a v e rdad e s m e ne s t e r o l v idarse de la c ari dad c rístía

na_y au n de la hu m an idad m i sm a

, para e s tim ar m as lad i v e r

s ion f rív olade oir 6 v e rc u atro dis late s, q u e la sal u d y la raz on de

u n ind iv id u o de n u e stram ism a e spec i e . Entr e algu nos p u e blos

d e nu e s tra E u ropa se t i e ne n y nn ran c om o u n sagrado las casas

d e l oc os : nad ie e ntra e n e l las qu e no c ontr ib uyaá l a c u rac ion

al i v io d e aq u e l los m i s e rab l e s . Cost u m b r e d igna de q u e se im i ta

s e e n todas par te s; c or tando e l i nh u m ano ab u so de q u e e ntr e n

todos los q u e q u i e ran—

á d i v e rt i rs e c on hab lar l e s d e su s l oc u ras

c onfi anándo l os m as e n e l las . L o q u e m as de b e adm i rar e n n u e s

t ro asu nto e s q u e m u c has ge nte s, qu e son _

natu ral u íe nt e ti e rnas

y c om pas i v as , s u e l ens in e m bargo gu star de tan bárbaro r e c :—ao,

l o c u al p roc e de s in du dad e no c ons ide rar á l os l oc os c om o e u

f e rm os, y c re e r q u e porq u e r i e n, c om e n y nada l e s d u e l e , no

son ac re e do r e s n u e s tra lás t im a: e rror q u e nac e , c om o o tros

m u c hos, ,de l as fal sas id e as q u e s e r e c ib e n e n la c r ianza.

2 32 … E s ta e s lapr inc ipal f u e nte d e la f e l i c idad ó inf e l i c idad

d e l os hom bre s_yr de l os e stados . As i l o c onoc íaCe r v ante s , y asi

l o m anifi e s ta e n Var ios pasage s ; , p e ro c on e sp e c ial idad e n el_

d is

c r e t0 raz onam i e nto e n qu e d i c e D. Qu i jo te D.Di e go de … M iranda

(l i l . Los h ijos , s e ñ or , son'

p e dazo s d e l as e ntr añas d e su s

¡m rl r e s Al os padr e s toc a,

e l e nc arniziar los d e sd e p e qu e

ñ os por l os p asos d e l a v ir tu d , d e la bu e na c r ianza,y d e losb¿ze na3 y ci 'zstzanas c ostu mbr e s , p ara qu e c u ando g r and e s

s e an ba'

c u l o d e l a v ej e z'

d e su s p adr e s , y g lor ia de su p oste r i

2 33 Sab ia tam bíe n nu e s tro au tor qu e l a c r ianzaqu e m as im

por ta e s la d e la nobl e za; y p or e so e n e l c itado razonam ie nte ,

80 A&AL 1515

hac e de c ira'"

D. Qu ij ote : N o ¡ie n5e is qu e y o l l amo v u l g o sola

m e nte a'

l a g e nte p l e bey a'y hu m il d e , qu e todo aqu e l qu e no sabe ,

au nqu e s e a s e ñor y p r ínc ip e , p u e d e _y rlébe e ntr ar e n núm e r o

d e v u l go . P e ro no ignorabaqu e para la f e l i c idad c ompl e ta d e u n

e stado e s ne c e sari o qu e la b u e na c r ianz a s eag e ne ral , y q u e e l

p u e b lo s e c ría s in aq u e l las p r e oc u pac ione s y re sabios q u e l e se

paran d e l as oc u pac i one s e n q u e de be e mp l e arse , ó l e e storban

l os ade lantam i e ntos qu e pu d i e ra lograr .

2 34 De se ando Ce r v ant e s abr i r l os ojos á s u s c om patr iotas só] ire u n p u nto tan e s e nc ial , h iz o u n c atálogo_

_

d e los barr ios 6 s i t ios

q u e hab ia e n c as i,todas las c iudad e s d e E spaña para se r v i r d e

acog ida—

y au n de e sc u e la de t u ne s y de v agos, e n la*

e nu m e ra

c ion de l os l u gare s de s u s av e nt u ras q u e hac e e l v e nt e ro qu e

arm ó c abal l e ro D . Q u i jot e 1 . ¡ g), y t amb ie n e n lap intu ra de

l os _ q u e m an te aronaSanc ho“Panz a ( 1 . 1 65

2 35 De l a fal ta d e c r ianza s e s ig u e n c om o he m os d i cho,m u chas pr e o c u pac ione s . Los hom b r e s m as rac ional e s y v al ie n

t e s , s i l os han c r iado m e tiéndo l e s m i e do, s u e l e n se nt ir e n e l p ri

m e r e nc u e ntro q u e t i e ne n c onlas c osas d e q u e se se r v ían e n

s u n iñ e z para am e dr e ntar los , u n c i e r to m ov im i e nto d e pav or,

q u e para v e nc e rl e e s ne c e sar io r e c u r r i r al v al or_yal a re f l e x ion .

E s to s e v e p intado m u y al v i v o e n la e nt radade la d u e ñaRodrí

-

g u e z e n e l c u ar to de D. Q u i jote c u ando e s te la c r e y ó bru ja6 fan

tasm a ( ¡V 1 0 5

2 36 O tra pr e oc u pac ion, qu e produ c e m alas c onse c u e ncms,e s e l c r e e r e n agi íe ros , e rror m u y ant igu o, p e ro qu e e stá grande

m e nt e im p u gnado e n e l Q u i jote . Sal e e ste c abal le ro de la c asa

d e los Du qu e s, y e nc u e ntra a u nos hom b re s q u e l l e vaban v ar ias

e fígíe s de santos ac abal lo para u n r e tab lo . Las m i ray las de s

c i f ra, y _qu e dando de 5pu e s 50 10“

c on su e s c u de ro l e d ic e , qu e

e l habe r e nc ontr ado c on aqu e l las¿m dg ine 5 e r a para e'

l f e l ic í

arm o a c onte c im ie nto (¡V . 2

2 37 De aqu í tom a p ie Ce rv ante spara notar la inc l inac ion

q u e t e nia

X

la nac ion enton c e s á las agu e ros , inc l inac ion tau* ig

no rant e c om o noc iv a. Hac e qu e D. Q u i jote , au n s i e ndo loc o,s e b u r l e d e e stos ne c ios agore ros , q u e m u dan d e c am ino si e n

c u e ntran e n é l al gu na c osa q u e l e s par e z c a infau sta, ó s e c u b r e n

d e m e lanc ol ía si se l e s de ram a la sal : c om o s i lanatu ral e za e stu

v i e ra ob l igada aad v e rt ir l as d e sgrac ias v e nide ras c on e s tas c a

s u al idade s . La r e l igion y anu l a raz on so l a basta para abom inar

e sta c re du l idad sup e rst ic iosa asi S c ipion A£í íc ano y otros

nar. QU IÍO TE . 8 i

inu chos héroe s, c on sola la l u z de la razon no solo han de spr e

c iado e stos ac onte c im i e ntos c as u al e s y frívolos , s ino qu e l os han

apli c ado d i e stram e nte á s u s int e ntos hac i e ndo se rv ir á e l l os la

c re d u l idad e ignoranc iad e l v u igo . Aqu i s e v e qu e C e rvant e s e s

taba l ibre d e las pr e oc u pac ione s d e s u s ig lo y q u e s u po c ono

c e rias , p u bl i car las y r e p r e nde r las c on e l t ie nto y c ir c u n5pe 0 cmn

q u e“

p e dian aq u e l los t i e m pos : por lo c u al m e re c e m as glor ia qu e

algu nos e sc r i tore s d e nu e s tro s ig lo porqu e m u c ho ant e s , y sin

t e ne r ig u al l ibe r tad q u e e l los c orr ig ió l os m i sm os ab u sos .

2 38 Tam b i e n l o e ra y nac ido d e l a m i sma c au sa e l c re e r

sob re nat u ral e s todos l O s ac ae c im íe ntos q u e pasaban algo d e la

l íne a d e l os c om u ne s ya f u e se n d e aqu e l los f e nóm e nos qu e

au nqu e _na

_

t u ral e s n e c e s itan para s u produ c c ion una c om bi na

c ion de c au sas qu e c onc u rre n raras v e c e s , 6 ya f u e s e n e f e c tos

d e l ade st re za de l q u e l os p rod u c ía, o c u l tando e l v e rdad e ro pr in

c ipio c on c uy o c onoc im ien to h u b i e ran pare c ido fr ialdade s las

c osas q u e su sp e ndían c om o prod igios .

2 39 En la av e ntu ra de l m ono ad i v ino se bu r laCe rvante s d e

e s ta ignoranc ia c u ando D, Q u i j ote d ic e a Sanc ho qu e aqu e l lo no

p u e de se r natu ral , s ino por arte d e l d iab lo, por l o c u al e s trane

h a q u e no l euh u b ie 5e n de latado (in . Y c on raz ó n l o e s tra

ñ aba, p u e s e n aqu e l los t i e m pos b astaba para de latar u na c osa

e l no e n t e nde rla, c om o l o hac e V e r tam b i e n e n la av e n tu ra d e la

c ab e za e nc antada de Dr Antonio Mor e no ( tv . 2 69 l a c u al f u e

pr e ciso d e sbaratar , au n de sp u e s de hab e r v isto l a frio l e ra e n qu e

e s tr ibaba e l p rod ig io, porqu e e l v u l g o ignor ante no s e e s c anda

l izas e ; p u e s e ra tanto e l núm e ro de los ne c ios pre oc u pados , q u e

porm as qu e h u b i e se n qu e r idº d e s e ngañarl os , s i e m pr e h u bi e ran

qu e dadomu c hos qu e c e rrando l os ojos á l a razon la h ub i e ran

m i rado c om o ob ra d e l d e m on io ;

2 40 P e ro e s m uy de notar e l f u ndam e nto q u e t i e ne D. Q u i

jot e para de c ir q u e no p u e de n se r natu ral e s…

las r e 5p u e stas d e l

m ono , q u e e s porqu e ni él ni s u am o sab ian al zar figu ra. De m o

do qu e al m i sm o t i e mpo qu e m iraban e ntonc e s c om o m arav i'

ilo

sos y f u e ra d e l órde n nat u ral los / su c e sos m as c oinnne s c re ían

q u e hab ia u na c i e nc ia qu e e nse ñabaaad iv inar l o f u t u ro c onsi

d e rando e l asp e c to de l os astros qu e e s to e ra ¡0 qu e l lam aban

as trol ogía j u d i c iar ia. Con e l la se andaban po r e l m u ndo var ios

hol gazane s al zando figu ras, e ngañando al os s im p l e s , y sac ando

l e s e l d ine ro . E l c u e nto qu e r e fie r e D. Q … ¡óie d e l q u e ad iv inó

e l c ol or d e l os pe rr itos qu e par ir ia u na pe rra ¡ I l e e s una

ANA!

82 ANAL IS !S

grac iosí»ima bu rla d e e stos e m bus te ros y de la ignoranc ia de

l os qu e l e s daban c réd ito.

2 4 1 Es ta m ism a ignoranc ia y fal ta de e du c ac ion_produ tzia

y au n ac tu alm e nt e prod u c e e ntre los p u e b los v e c inos, d is e nsione s , disp u tas y q u e re l las . M u c has de e l las p roc e de n de pr e te n

s ione s part i c u lar e s sobr e té rm inos 6 d e r e c hos , /

y e stas son m e

v itab l e s ; pe ro otras m u c has no tie ne n mas f u ndam e nto q u e e l

m al (nodo, h i jo de la m al a c r ianza . De aq u i nac e e l pone rs e apo _

dos y hom b re s r idíc u los y m u c has v e c e s de tan de spr e c iabl e s

p r inc ip ios s e enc ie nde n d is c ord ias y e ne m i stad e s qu e s u e l e n

c o s tar m u c ha sangr e .

9242 Todo e sto lo v e m os e n laav e ntu rade l re bu z r1o (t tt .

e n q u e se nos p intan dos pu e b los arm ados , y e n di5pos ic ion de

dars e u na batal la por u n s u c e so de spre c iabl e , q u e tom ado e n

Chanza h u b i e ra se rv ido á u nos y

“

ot ros de m ate r ia de r isa. Las

raz on e s c on q u e l) . Q u i jote l e s m an i fie s ta la ne c e dad d e s u f u

ror, au nqu e e stan m e z c ladas c on ide as c abal le re sc as so n m u y

dis c r e tas y pru de nt e s (m . 2 83 y e n e l las hac e v e r tám b ie n

c u án e rrados c am inan los q u e hac e n_

c argo ó c e nsu ran á todo u n

c u e rpo de l os d e l itos y d e s órde ne s de algu no 6 alg u nos de su s

indiv idu os .

2 43 Estos y otros de fe c tos, qu e nac e n d e l a fal ta—de e d u ca

c ion, intentó c º rr e gir C e r vante s ; p e ro e n l os m as grav e s y p e r :

j u d i c ial e s p roc u ró q u e la r e pr e nsion f u e se m as f u e rte , 6 c ontra

p u so los s u ge tos de fe c t u osos á o tros q u e no lo f u e se n, para ha

c e r am ar la v i r tu d y abor re c e r e l v amo .

2 44 Ya he m os hab larlo d e l r e l ig ioso (m . 3 2 3 ) qu e re pre n

d 1 0 púb l i c a me n te á D. Q u i jote y al Duqu e e stand o la m e sa.

S i e xam inam os loi

qu e pre te nd ia e ste e c l e s ¡astic o, v e rem os qu e

s u lin no pod ia s e r m e j or . Apartar á D. Q u i jo te de la l o c u ra d e

s e r c abal l e ro andant e , r e du c iéndole á qu e s e v ol v i e s e á s u c asa;

pe rs u ad i r al Du qu e qu e d i v e r t ir se e n s e gu i r au n lo c o su m a

nía, e s se r m as loc o q u e é l , f u e ron“las dos c osas q u e inte ntó e l

b u e n e c l e sm st ic o . P e ro l o q u iso c ons e gu i r á f u e rzade re pre ns io

ne s y d ic te r ios , y e s to de lante de l a fam i l ia, c on lo c u al c onv ir

t ió u na p re te ns ion ju sta e n te m a ridíc u la e'

impor t u na. Pm e l

c ontrar io e l c anón igo d e To l e do (I I . 345) c on qu ie n c om ió Don

Q U IJO ÍC e n e l c am po V i st ió todas su s r e c onv e nc ione s y c argos

c on la u rbanidad y c orte sía p rop ias d e lab u e na c r ianza, y aun

q u e no logró c u rarl e , porq u e no e s fác i l c u rar á u n l oc o á l o

fn“e n0 5no l e i rr i tó c om o e l r e l igioso.

X

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ANAL ] S ¡S

l e rogaban qu e l os gu ardase ( r g ) y l o q u e e s m as e nte r

r e'

ndo l e e n u n l u gar pro fano c ºntra l as r e c ºnv enc ion e s d e l os

abade s d e l pu e b lo t . s in o trº m ºt i v º q u e e l nº s e parars e

d e l o qu e d i sp u sº su am igo e s tando c ie go _y ar re batadº d e s u ra

b iosa pas ion .

De e s te m i sm o fondo d e honrade z y bondad proc e día

q u e no pod ian m irar l o s e 5panol e s l a n e c e s idad sin r e m e d iar la.

P e ro l a m al i c ia d e l m al o s ie m pr e ha p roc u rado s e r v i rs e d e labºndad d e l b u e no y asi e sta c om pas i va c ar idad p rod u j o do se 5p e1c ie s d e g e nt e s m uy pe r j u di c ial e s l os f al s o s p obr e s q u e 6

no l o sºn, 6 l o s on p orqu e q u i e r e n s e rlo ; __y los rom e ros, q u e c on

pr e t e s to de v i s i tar e l c u e rpo d e l patron d e E spaña y o t rºs san

t u ariº s de e st e r e ino v i e ne n a'

él ti y a por sac ar e l d ine rº q u e

r e c og e n d e l a p i e dad d e l os e spaño l e s tal v e z para s e r v ir d ee 5p 1

'

as c ontra s u s m ism os b i e nh e c hor e s .

2 50 E n n u e s tros t i e m pos y part i c u l arm e nt e e n e l f e l iz

_yj u stº r e inado d e Carl os I i i se han dado pro v id e nc ias m u y

opor tu nas para e l r e m e d io d e am bos abu sos . P e ro e n e l t i e m po

e n qu e s e e s c r ib ió e l Q u i j ote , au nq u e n u e s tras l e y e s proh ib ían

e s tos d e só rd e ne s , c on todo h u b i e ra par e c ido u na im p ie dad n e

gar la l im osna a'

aq u e l las p e rsonas qu e tan s in d e re cho la p e

d ran .

2 51 L os ing e nios su bl im e s n u nc a han l im i tado s u s p e nsa

m i e ntos a'

l a c º rta e s f e ra d e l v u l go . Ce r vant e s e n m e d io d e l falso c on c e p to d e s u s c ont e m porán e os r e p re ndió am bos e s cas os , e l

u no hac i e ndo m e nc ion d e l alg u ac i l d e pob r e s q u e e stabl e c ió

Sancho , no p a r a qu e l os p e r sz

g u ze s e , s ino p ar a qu e l os ewu m i

nas e s i l o e r an por qu e a'

l a s om br a de l a ¡nanqu e dadj íng ida

y d e l a l l ag a f iz l sa andan fos [1 r a ; 0 5 l adr one s _y l a S ci/¿m l bor

r nc /za ( ¡ v . y e l ºt ro e n l a p intu ra d e l ºs rom e ros q u e

ac ºm pañaban a B ic ot e ( 1 v . 1 75

2 52 Tam poc o se d e jó l l e v ar nu e st ro au tor de l a ob sc u r idadc on q u e e n s u s ig l o s e c on f u ndian l os h e chos v e rdade ros c on l os

:ab u l osos f u ndándose e sta c on fu s ion e n las h is tor ias fal sas ye n los rom anc e s v u lgar e s . Para lo c u al c i ta e n boca d e Sanc ho

d e la du e ñaRºdr ig u e z q u e l e t e n ian pºr m uy v e rdad e ro

al rom anc e de D. Rodr igo e n qu e s e c u e nta qu e e s t e r ey f u e

e nte rradº v i v º , y qu e gr i taba d e sde l a t u mba

Ya m e c om e n , y a m e c om e n

p or dam as p e c adº había ( 1 11 350

? e r e stº u na de las c onstitu c ione s d e l g r an g obe rnador S an chº

ne r. QU 1 1 0 rs . 85

P anza f u e qu e nºnn c ie g o c antas e m ilag r o e n c ºp las , s i no

traj e s e te s tim onio au tént ic o d e s e r v e r dade r o por par e c e r l e

qu e l os m as qu e l os c ie g º s c antan son f ing idos e n p e rj u ic io d el os v e l

'dnl

d e r os ( 1v . S i h u b i e ra l e ido e s to - c on c u idado

M r . dºArge ns ó por m e j º r de c i r s i f u e ra d e sapas ionado no

d iría q u e C e r v ante s s e hab ia d e jadº l l e v ar d e la s u p e rstic ¡on,

q u e é l c r e e p rºp ia d e los e 3paño l e s .

2 53 V e º qu e ins e ns ib l c ine nt e nos h e m ºs alargado , d e jando

nos l l e var d e las d i s c re tas y opºr tu nas m oral idad e s d e l Q u i jo

t e , c u _ya e nu m e rac ion s e r ia impº s ibl e , y as i bas tarán l ºs e j e m

p los c i tadº s para c onº c e r*

q u e l a c orr e c c iºn d e las c º stu m b r e s

e n ge ne ral y no so lam ente e l d e st e rrar l os l ibrºs de c abal l e ría,

f u e e l obj e tº q u e s e p rop u sº C e r vant e s .

2 54 S i alg u no c r e e qu e no c i tam os m as pasage 5 porqu e no

l os hay l e a e l Q u i jote c on ate nc iºn_y s e d e s e ngañ

'ará m u y

p r e s to v i e ndo q u e alg u nas v e c e s e n dos palabras 6 e n u na r e fl e

x ion pasag e ra c e ns u ra u n v i c io ó al aba u na v i r t u d . Al r e f e

r ir q u e Tº s ilos no qu isº re ñ i r c ºn D. Q u i jºt e , nota c om º de pasº

q u e l os m as qu e dar on tr z'

s l e s_y m e l anc ó l ic os d e v e r qu e no s e

habian h e c ho p e dazos l os tan e sp e r ados c om batie nte s (¡V .

y e n e s to c e ns u ra ju stís im am e nte la barbar idad de las ge n te s ,

q u e au n e n nu e st rºs d ias nº s e d i v i e r t e n e n las fie s tas d e to ro s

s i no hay m u c hos por raz os y c abal los m u e r tos y t ie ne n poru na gran fi e sta aqu e l la e n qu e s u c e de n m u chas de sgrac ias

K

2 5.5 Al l i ad v e r t irá qu e Sanc ho ,d e 5p r e c iando e l Don q u e

no l e c orr e spond ia, d e s c u br e l a ne c e dad d e l ºs qu e b u sc an d i st i nc ione s s u pe r ior e s á s u e s f e ra i v . 78 Al l i v e rá c ontrapu e s

=

ta l a afabil idat l y l lane z a d e l a Du qu e sa al e ntono d e las hiºial —r

gas ¡de al d e a ( I V . Al l i d e s c u b r irá e n l os c ons e j os d e

D. Q u i j ot e aSanc ho sºb r e e l m odº c ºn qu e s e ha d e pºr tar

e l gob i e rno ( i v . 51 y e n l as d e t e rm inac ione s d e San cho gob e rnbdor ( ¡V . 79 1 9 ) u n c ºnj u nto adm i rab l e d e doc u m e n to s

m oral e s . Al l i finalm e nt e m ira/rá V i t u pe rado e l v i c io e n todos

los l anc e s , y alabada s i e mp r e l a v ir tu d, y por c ons ig u i e nt e c u m

p l ida la ob l igac iºn de l poe ta filósofo de ans e mar d e l e itanu e ,

qu e e s toda la p e rf e c c iºn qu e p u e d e asp irar u n e sc r i tor , s e g u nHorac io .

2 56 E sta p e rf e c c ion e s¡

á la qu e no p u e de n l l e gar/ l ºs au tor e s

q u e no son V e rdade ram e nt e sabios . C e r v ante s l º e ra: su m ac iza

l e rt u ra d e l os au tor e s m as c é l e b r e s s u trato c on l os hom br e s

grande s de s u s ig lo, asi nac iºnal e s c om o e strangem s, _y sob r e tº

86”

AN &L [S ! S

dº su s re fl e xiºne 5y m e d i tac ione s prºpias , l e hab ian pu e stº e n

e stadº de pº s e e r nº sºl o la l i t e ratu ra ne c e sar ia para d e s e mp enar s u obra s inº tam b i e n l a q u e s e r e qu e ría para c º rr e g irc i e r tºs ab u sos q u e hab ian h e c hº p rogr e sos e n l ºs e r u d i tos de s u

s ig lº .

2 57 LaE u rºpa, qu e e n l ºs t i e m pos f l or e c i e nt e s de l im pe r iºrºm anº habia s ido e l arc h iv º de - l as c i e nc ias inu ndada d e bar

barºs q u e la afl ig i e ron c ºn r e pe t idas in c u rs ione s , . p e rd ió ó s e

p u l tó e ntr e r u inas l ºs pr e c iº sº s v ºl úm e ne s d e _ la l i te rat u ra

gr i e ga y rºmana. Ap e nas se c ºnse r varºn

'

e n e l r e t i ro de lºs m o

nas te riºs algu nos c ód i c e s q u e l ºs m ism ºs m onge s t ras ladaban

y gu ardaban . E l c u idado d e la prºpia d e f e nsaapartó los hºm

br e s d e l e s tu d io de l as l e t ras para c ºnd u c id º s al d e las arm as ,y al m ism º t i e m pº qu e fºrm ó l e gione s d e s tr u yó las e sc u e

las .

2 58 Pasadºs e stos s iglºs de tu rb u l e nc ias é inqu i e t u de s se

e m p e z aron abu sc ar e n e l sos i e go de la paz l ºs m ºnu m e ntºs

l i t e rar iº s , qu e s e hab ian p e rd idº c on las g u e rras, _y af u e rzad e

tie m pºy de d i l ige nc ia s e e nc ºntraron m u c hos d e e l los , b i e n q u e

e spar c idos e n d i v e rsas—

par te s , y tal v e z al te radº s c ons ide rab l e

1ne u te pºr d e sc u ido ó ignº ranc ia de l ºs c ºpianhe s .

2 59 De aqu i nac ió e l grand e apr e c io d e l º s c ód i c e s qu e

c u anto m as an tigu os e ran m as e stim abl e s pº rqu e e ran m e nºs

50 5p e c b0 s/

os : d e aqu i nac ió tam b i e n la m al i c ia de l º s q u e para

ac red i ta/

r alg u na not ic ia ú ºp iniºn q u e l e s ac º rnodaba s u po

n ían hab e rl a e nc ºn tradº e n u n m anu s c ri tº ant igu o , _y au n tal

v e z al te raban alg u n c ód i c e v e rdade ro para int rºd u c i r e n é l s u s

m e nti ras : y de aqu i namo ú l t im am e nte la n e c e s idad d e ap l i c ar

s e l ºs e st u d iosºs a bu sc ar e l v e rdade rº s e nt ido de alguno s l u ga

r e s obsc u ros , c onfir iéndº los c ºn ot rºs de l ºs m ism º s ó de d is

t intºs au to re s y prº c u randº i l u s trar l os c ºn nº tas p e r te ne c ie n

t e s á las p e rs ºnas ó c osas d e q u e e n e l l ºs s e trataba.

2 60 S u p u e sta l a l i t e rat u ra e n e s te e s tadº , s e pu e de n re d u

c ir á t r e s c apít u l os—

lºs'

de f e c tos ó ab u sºs qu e e n e l la s e introdu

j e ron . Unos se d e s c u idaron e n c ºnse r v ar l os m ºnu m e ntºs au

tént ic ºs , y e n s e g u ir las h u e l las de lºs v e rdad e rºs s ab iº s º tros

abrazarºn c ºm º b u e nºs y au tént i c ºs tºdos l ºs l ib ros qu e l l e garon

a su s m anº s s in e xam inar lo s e n e l c r i so l d e l a v e rdad_y d e la

raz ºn ; y alg u nºs au nqu e s ig u i e ron l ºs b u e nº s e j e m p lar e s nº s u

p ie rºn im i tar los ab u sando d e la e r u dic ion y hac i e ndo q u ec i e nc ia f u e s e m ºl e s ta l ºs ºtros .

DE L QU IJO TE . 87

2 6 1 E stºs v i c iºs , qu e im pu gnó d isc re tam e nte Ce r vante s e n

su Qu ¡¡ote c ontam inarºn u m v e rsalm e u te tºdas las c i e nc ias .

P e rº é l c om º afe c tº_y

x apas iºnadº alas l e tras h u m anas , l ºs c ºn

trajº sº lam e nte á e l las_y á la h i s to r ia.

2 62 L ºs m as au ténti c ºs t e s t im ºn ios d e e sta se p e rd i e ron,nº so lo por la t u rb u l e nc ia d e l os t i e m pos s inº m u c hº m as pº r

l a ignº ranc iay d e s c u idº d e los qu e pose ían aqu e l los te sºrºs . Un

pap e l c arc omido ó u n p e rgam ino v i e jº l e s par e c ia lq u e para nada

podia aprº v e c har

“

,y asi v ini e rºn á º

parar e n l as bo t i c as y t i e n

das l ºs pr i v i l e g iºs y lºs tí tu los de m u chas p re e m ine nc ia5y pu

s e s ione s .

2 63 E st e d e sc u idº , qu e e ra grande e n t i e mpo d e Ce r vant e s,y au n d e 3pu e s ha cont inu adº todav ía, l e m ani fi e s ta grac iºsam e n

t e c u andº r e fi e r e e l hal laz gº d e l ºs m anu s c r itos árab e s , qu e c on

t e nían la p r im e ra parte de l _Q u ijot e , l º s qu e e s taban e n pod e r

d e u n m u chac hº qu e c ºn º tros pape l e s s e l os iba av e nd e r á u n

s e de ro , y por fin s e lºs d ió á Ce rv ante s pº r m e d io re al (1 .

2 64 Otrº de f e c to c ºm parab l e al

e s t e de s c u idº e ra e l d e l ºs

qu e s e de d i c aban las l e tras h u m anas par t i c u larm e nte á la

pº e sía,y º l v idadº s d e l ºs

/

ant ig u ºs m ae s tros , te nian por gu ia á

s u inge n iº , y pº r r e g la su c apri c hº, de dºnde s e ºr iginarºn pºr

lam a_) ºr part e l as r i

díc u las e strévaga_

n_c ias q u e au n hºy se c ºn

se r van e n nu e st rº t e atro .

2 65 De e stº t rató Ce r vant e s m ag is tralm e nte e n la cºn v e rsa

c iºn de l c anónigº y e l c u ra (n . 32 0 y au n tam b i e n c u ando

Q u i j º te al abó a Dºn Lor e nz o d e M iranda porqu e ant e s de

tºm ar e l nºm b r e de poe ta (m . 1 75) pró c u raba m e r e c e rl e m a

D e jando dia_y noc h e l ºs e j e m p lar e s grie gºs y l at inºs .

2 36 P e ro nº e staba tºdº e l de sc u idº e n l ºs l i te ratºs : t en ian

m u c ha c u lpa tam b i e n l ºs pºd e rºsos y grande s . S in l a p rº t e c

c iºn d e e stos nº p u e d e n hac e rl

p rºgr e sos aqu e l l os . Ce r vante s ,

g u e l º sab ia pºr p rºp ia e sp e r i e nc ia l o dió ae nt e nd e r c u andº

D. Q u i jºt e p r eg u ntó al e s t u d iant e qu e l e l l e vaba a'

la c u e va d e

Mºn te s inº s si te n ia al gu n m e c e nas á qu i e n d e d i c ar s u s ºbras

2 46

2 67 La pº c a afic ion d e lº s pode rº sos á ias c i e nc ias , y l a ignºranc ia d e l v u l gº h iz º qu e l os hºm br e s c apac e s d e i l u st rar lanac iºn c ºn su l i te ratu ra la abandºnas e n, y s e d e d i c ase n á l º qu es i e ndo de l gu stº d e l p u e b lº pod ia dar l e s d e c ºm e r . P o r e so L ºp e

de'V e gas e d e d i c ó a c ºm pon e r m alas c om e d ias , sab i e ndº hac e r las

b u e nas . Asi l o da'

á e nte nde r C e r vant e s e n e l c i tadº d isc u rsºd e l c anónigo

'

d e Tºl e do, asi l o c ºnfe só tamb i e n e l m ism º L ºpe

ANAL ! S ZS

68 Cºm o e n l o s l ibrº s nº s e b u sc abam as qu e l a d iv e rs iºn ,l o m i.—m º s e e s t im aban l as h is tº r ias v e rdade ras qu e l as nºv e las

fi ¡gu las . Digna e s d e nº tarse la grac ia c ºn q u e da á e onoc e r e s

t e e rrº r C e r v ante s c u andº D,. Q u i j ºte para prºbar al c anónigº

la v e rdade ra e xist e nc iad e l os c abal l e r os andant e 5, al e ga por ra

z on q u ei

s u s h i s tº r ias e s taban im pr e sas c ºn l i c e n c ia (n , 347y ant e s bahia h e cho u na grac io sís im a e num e rac iºn de h é rº e sv e rdad e ras m e z c ladº s c ºn o t rºs fab ul ºsºs , _y de pasage 5 de h is

tºria e n tre t e j idos c ºn av e ntu ras c abal l e r e s c as ( n . 343 3 .

¿2 69 F iad0 5 l os e sc r i tº re s d e e sta cre du l idad de l—

v u l go ab u

saban d e e l la pºni e ndo e n s u s l ib ros tºdº c u antº l e s ac om odaba

pº r n1 v e rosím il qu e f u e s e . E l habe r fal tado e l or ig inal d e l Q u ij ote e n la av e nt u ra d e l v iz c aíno (1 . 7 2 y e nc ºntrarse j u s ta

ne nt e e sta m ism a av e ntu ra ,e n e l pr im e r c ar tapac io d e l os qu e

l le vaba e l m u c hac hº para v e nde rl º s al s e de ro e s una

c a> u ali lad tan ºpº r tu na c om º inv e rºsím i l , y po r tantº e s c e l e u te

para sat i r i zar e s te ab u s º .

7 0 En e s tº s e v e qu e la ignoranc ia c ºm u n e ra c au sa d e

q u e l os qu e sab ian algo h i c i e s e n m al u sº d e e s ta v e ntaja. P re t e n

d e r q u e todº e l m u ndo s e c om ponga d e sab ios e s u n im pos i

b l e ; pe ro qu e la c i e nc ia e sté d e pºsitada e n u n r e du c ido núm e rº

d e sdge tºs t i e ne m u y m al as c ºnse c u e nc ias . B i e n s e ve c u án

r idíc u lo e s qu e el rºm anc e qu e c antó Anton iº sobre s u s am ºr e s

á Olal la s e l e h u b i e s e c ºmpu e s to s u tiº e l b e ne fi c iado ( 1 . 95

p e ro e ra mu y ord inar io e s to c u andº sol o Lºs e c l e s iás t i co s , y l ºs

q u e se g u ian l a c ar re ra d e la j u d i c atu ra s e oc u paban e n l e e r y

e st u d iar , e l : os h ac ian ¿tºdas l as ºbras de inge niº f u e s e n ó no

c º r re 5pondie nte s s u e stadº d e l º qu e t e ne m os u n m on u

m e ntº pe rm ane nt e e n nu e s tras c ºm e d ias c ºm p u e s tas l a Ina

3'

º r part e pº r e c l e s iást i c ºs .

2 7 1 Lº s qu e e s tu d iaban s in e l li n d e ganar q u e c ºm e r se ap l i

c aban de o rd inar iº ala astrº l ºgía j u d i c iar ia, e ngañánd0 s p así

m i sm ºs, c reye ndº qu e sabian algº c u andº nada podian sab e r

d e u na c i e nc ia im ag inar i a, qu e sº l º e x is t ió e n l a fantasía d e l ºs

q u e c r e y e ron q u e l a sab ian . A l a v e rdad pare c e qu e Dios par

l i u m il la r e l º rg u l lo de lo s h ºm b re s p e rm i t ió q u e inc u rr i e se n e n

u na c e g u e dad tan grande c om º dar p r e c e p tos y e s c rib i r l ibrº

S t i lat'e u na c osa q u e ni t i e ne f u ndam e nto e n l a raz ºn, ni obj e tº

¡ u s ib l e , c on tºdº se alzó c ºn e l títu l o d e c re nc ia, y s e e ns e ñó

c omo si lo f u e se . Ad e mas de l pasage qu e ya s e ha c i tado d e l

monº ad i v ino, bay o trº s e n e l Qu i jote qu e indi c an e st e e rror

DEL ºu u or'

e . 89

ignºranc ia. Tal e sio qu e re f i e re D. Antºniº de habe r ºbs e r

v adº astros y h e c hº c írc u lºs e l qu e l e h iz º la c ab e za e nc anta

da (¡v . y tal e s la m e nc ion q u e se hac e de hab e r e s tu d iado

e sta fac u l tad e n Salam anc a e l pastºr Grisóstºm º y e l bac h il l e r

Carras c º ,

2 7 2 La fal ta d e c ºnoc im i e ntº d e l as c i e nc ias produ j º m al

gu s to au n e n l as l e tras h u m anas , y c ºn e sp e c ial idad e n la po e

sía.C re y e ron qu e para se r po e ta bas taba te ne r inge niº, y asi e n

v e z d e ap l i c ars e p e rfe c c iºnar l e c ºn e l art e , s e c on te n taron c o n

p rºpºne rs ec am inº s d i fi c u l tosos para hac e r v e r s u tal e ntº e n

s u pe rar las d ific u l tade s .

/

Para e s tº inv e ntarºn l as g losas, l ºs

ac rósti c os y º tras c ºmpos i c iºne s s e m e jante s, e n qu e s e m alº gra

e l inge nio , s in sacar o trº f r u tº qu e l l e nar de palabras u nos v e r

sos v ac íºs e nte ram e nte d e pe nsam ie ntºs sól idºs é inst r u c t i v º s .

73 Cºm o e st e dañº e ra grav e l e c º r r ig e Ce rv ante s c ºn la

S át i ra y c ºn l a raz ºn“. En e l d isc u rsº d e D . Q u i jo te al c abal l e ro

de l Ve rde Gahan (¡ I I . y e n la c ºnv e rsac ion c ºns u h i jo

D. Lº re nzº (1 1 1 . da r e glas y pr e c e pto s e sc e l e nt e s , y e n e l

ac róst ic o de l nºm b r e de Du l c ine a, qu e pid ió al bac h i l l e r (m .

4 1 se b u rla nu e strº au tor d e l s e r v i l e stu diº qu e p e dían e stas

c ºm pos i c ione s .

2 74 Tam b i e n sc”

har lade l e st u d iº y aplic ac iºn qu e se e m

p l e a e n Cºsas inút i l e s e n la e nu m e rac iºn d e las ºbras de l e stu

d iante qu e gu iaba a D.

'

Q u i jote a la' c u e va de Monte s inós (1 11 .

e s sabe r , e l l ibr º d e l as l ibr e as , e l d e las tiº

asf ºrm ac íº

ne s , y e l sup l e m e ntº á P ol idor o V ir g il iº , ºbras ac u al m as 1nút i

l e s , pe ro m u y se m e jante s á tº tras m u chas q u e º c upaban y au n

e n e l dia e stan ºc u pandº las p re nsas .

2 75 De l m ism o jae z e ra tam b i e n l a trad u c c iºn qu e s e e sta

ba im pr im i e ndº e n Bar c e l ona. E l t radu c tor nº t e nia otra m ira

q u e ganar d ine rº, y para e sº se e m pl e ó e n t rad u c i r u n l ib rº de

bagat e las (I V . ,S in d u da e ranm uy s e m e jante s l ºs trad u c tºr e s d e aqu e l t i e m pº a

'

algu nos de l ºs d e l n u e stro, qu e sue l e n e s

c oge r para su s t rad u c c iºne s las ºbras qu e m e nºs im pór tan.

2 76 E n v ar ios l u gare s de l Q u i jº te pare c e qu e C e rv ant e s d e s .

apr u e ba la º c u pac ion de tradu c ir ; p e rº si se r e para c ºn at e n

c ion se V e ra qu e hablasº l º de l as ºb ras de inge niº , las c u al e s 6

s e han de t rad u c i r m u y b i e n, c ºm º e l Pastºr F idº_y laAm inta,

ó se han d e d e j ar e n s u l e ng u a º r ig inal , p u e s nº hay c ºsa tan

ins u f r ib l e c ºm º la ne c e dad de l ºs q u e se atr e v e n adar al pub li

c o las trad u c c ione s qu e hace n c u andº e s tan api e ndic ndo u na

ANAL'IS IS

l e ngu a. S i los tal e s l ey e ran e l d iálogo d e D. Q u i jote c on e l qu e

tradu jo las bagate las , hal larian u na gracmsab u r la'

d e su atr e v i

m i e nto .

2 7 7 No e s m e nos insu f r ibl e qu e la ignoranc ia , d e e stos la

p e dante ríade l os q u e ost e ntan e ru d i c ione s qu e no v ie ne n al c aso,

l le nando d e ac otac ione s las m árge ne s, y de notas e l fi n d e l os

l ibros , p e ro a f e q u e no e s m ala la l e c c ion q u e l e s da C e r van te s

e n s u p rólogo , au nqu e para b u rlars e de e stos p e dante s bastaba

l a nota, qu e _

s e e nc ontró e n e l m árge n d e l os p e rgalninó s árabe s ,

e n q u e s e as e gu raba q u e Du l c ine a habia ten ido g ran,m ano para

Salar p u e rc os (i .

Lap e sade z d e m u c hos h istor iador e s , qu e c u e ntan c om o

c irc u nstanc ias'

p re c isas de l os h e c hos al g u nas m e nu de nc ias de s

p r e c iab l e s, e stá d is c re tam e nte p intada e n e l c arác te r de p rol i j i

dad qu e su p one e n C id e B am e t e ¡ 49, 1V .

79 L a ignorante v anidad d e los ¿ju e e c han la c u l pa al

im pr e sor d e l os e rror e s q u e e l los ¡nism os c om e t i e ro n, s e v e r id ic u l izada e n l a r e sp u e sta d e Sancho al c argo qu e l e hac ian d ehabe r ido m ontado e n e l r u c io d e 5pu e s de habé rs e l e h u r tado ;

p u e s é l no sab i e ndo qu é r e 5ponde r , d ic e qu e s e ria y e rro de im

pr e nta (m .

2 80 L ane c ia pr e te ns ion d e l os qu e c re e n hab lar c on pu r e za

al g u na l e ng u a solo porq u e son de par te donde se habla bi e n,c om o pr e te ndían l os to l e danos, s e hal la im pu gnada e n u na I

'

t - º

f_

l_e xion d e l l i c e nc iado q u e acmnpanaba D. Q u i jo te á l as bodasd e Cam ac ho

, e n q u e d e m u e s tra q u e e l hab lar b i e n no v i e ne d ehab e r nac ido e n e s ta 6 la o tra par te , s ino , de habe r te nidob u ena c rianza (1 1 1 . g r) : r e fl e x ion qu e hab ia h e c ho ante s e l doc tor

V il lal obo s.

2 8 ¡ Los plagios poéti c os tan c om u ne s e n t iem po de Ge rvant e s , tam poc o p u d i e ron e s c ¡par de s u j u i c iosa c ríti c a, p u e s h iz o

“

q u e D. Q u ij o te p r e gu ntase al m oz o qu e j u nto al túm u lo de

Al t ¡s idora hab ia c an tado¿qu e t e m an qu e v e r ¿as e stanc m s ¿¿ºe

Ga : a lm a c on l a m ae !¿e d e 56 150 ) a ? A lo q u e e l m ozo

s o lo p u do r e spond e r , q u e e s º s robos e s taban m uy e n c os tu m bre

e n tr e l os in te nsos po e tas (¡V .

2 82 Finalm e nt e tam poc o se q u e dó sin notar la pas ion des e r c e l e b rados

,c om u n á

,

todos lo s hom br e s , p e ro m'

u c hd m as

f u e r t e e n l os e st u d iosos . Di c e qu e s e /zol g ó D. l or e nzo d e ¡l l l

r a¡zda d e v e r se,

a labar d e D. n ote,au nqu e l e t e ni a p or l o

c o (u i . Y c s_

dcnotar qu e C e r vante s, qu e pocas v e c e s ha

https://www.forgottenbooks.com/join

92ANAL I S I S

absol u tam e nte d e e l l os n ingu na ob rah e ch apó r u n homb re , nos

r e s taahora… e xam inar los d e f e c tos d e l Qu ijote , para v e r s i son

c apac e s d e obsc u re c e r s u h e rm osu ra y c onf u nd i r s u aplau so .

2 86 Para tratar c on m as c lar idad e s ta m ate ria p r0 p0 n

m os pr im e ro l os p r ¡r1mpal e 5 re parº s q u e s e han p u e sto ae sta lá

b u la, y qu e m i ram os c om o inj u s tos , y d e spu e s r e fe r i rem os

aqu e l l os c u y a sol u c ion'

no e nc ontram os . De so la la l e c tu rad e

e stos c argos e sp e ro q u e r e s u l tará la c onse c u e n c iad e qu e l os d ef e c tos d e l Qu i jot e son tan p e qu e ños , q u e la v i s ta m as pe rsp i c azd e l a c ríti caape nas p u e de d i s t ing u i r e s tas m anchas ,

/

de sl u m bra

da c on la c op iosa l u z d e s u h e rm os u ra.

2 87*S i la obje c ion d e qu e e l Q u i j o t e ha s ido c au sa de ha

he rs e d ism inu ido e ntr e l o s e spano l e s e l e spíritu nac ional e l

honrad e z y v alor f u e s e V e : dade ra, bastaría s i n d u da para de s

t t u 1 r todo e l m ér i to d e Ce l vant e s . Pe ro e s tan in fu ndado e s te

c argo, q u e (s e g u n l o q u e l argam e n te h e m os d e m os t rado tratan

do d e lam oral) nad i e p u e d e p rod u c ir l e , s ino qu i e n no c onoz c a

e l Q u i jot e ,

2 88 O m i t i e ndo p u e s e sta obj e c ion, por e s tar ya r e f u tada,

e l pr inc ipal c argo a q u e t e ne m os q u e r e 5ponde r e s e l d e l os

anac ronism os , ó por m e jor de c i r , de l c ont in u o anac ron ism o q u e

e nc u e ntra e n e sta fábu la e l e r u d i toD. Gr e gor io May ans y S

c ar . Cargo m as d igno d e c ons id e rac ion por habe r l e h e c ho no

u n hom br e l ige ro y pr e oc u pado , s ino u n sab io tan c onoc ido e n

l a E u rºpa, y u n s u gato q u e e xanu nó c on Cl l¡l ige nc iay j u i c io e l

Q u i jote , c om o se v e e n l as e r u d i tas re fl e x ione s d e qu e e s tá l l e na

l a v ida d e Ce r vante s , q u e e sc r ib ió para pone r al f re ntede la

e d i c ion h e c ha e n L ondre s e l año de 1 7 38.

2 89 S u pone D. Gr e gor io May ans , q u e la int e nc xon de Ce r

v ant e s f u e r e pr e s e n tar l a ac c ion d e s u fábu la m u y ant ig u a, e s to

e s , d e l os t i e m pos d e Am ad ís , 6 l os p r im e ros s ig los de l c r is t i e

n i sm o . E l pr i nc ipal f u ndanie nto q u e para e sto t i e ne e s , q u e Don

Q u i jo te e sp l ic ando aV i valdo e l orig e n _y p rogr e sos d ela c aba

l l e ría andant e , d ic e q u e cu as i e n s u s d ias hab ia c oin u nic ado ,

V i sto y o ido ai

i) . B e l ianis d e G r e c ia (i . P e ro S i s e e xam i

na c on r e f l e x ión e s te arg u m ento se d e s c u br irá q u e no t i e ne f u e r

z a al gu na, po rq u e D. Q u i j ot e e n p u nto de c abal l e ría e ra … loc o ,

y po r c ons igu ie nt e t ras tornaba los t i e mpos , e q u i v o c aba l os l u

gare s , y c ºnf u ndía las p e rsonas . E s to s e v e c laram e nt e e n todo

e l d is c u rso de la fabu la, p e ro (por no d e jar d e c i tar algu n c aso

part i c u lar) pu e de c on e sp e c ial idad c onoc e rse Cu ando de 5pu e s

DEL ov nom . 93

d e apal e ado y mº l ido á la v u e l ta de su pr im e ra sal ida, l l e gando

so c o r r e r l e u n lab rador v e c ino s u y o , c r e y ó s in du da q u e aqu e l

e ra e l m arq u e s d e M an tu a, y q u e é l e ra Valdov inos

f u e tal la v e h e m e nc ia d e s u im ag inac ion, q u e por m as'

q u e e l

lab rador l e'

l lam aba por s u nom b r e , él s i e m p re re spondía c on las

palab ras d e Valdo v inos'

s e gu n las hab ia l e ido e n e l r om anc e .

A V i s ta d e e s to c laro e stá qu e q u i e n fu e c apaz d e j u zgar au n pob re i abrado r m arq u e s de M ant u a, y j u z gars e é l - o tra p e r sona

d i s t inta d e sí m ism o , l o e ra tam b i e n d e c r e e r q u e hab ia v is to ,o ido y c om u nic adaáD. B e l ianis d e Gr e c ia, q u e se su pone habe r

e x i s t ido m u c hos s ig l os ante s .

2 90 T am b i e n c onfi rm a e s t e m odo d e d i sc u r r i r l a fam o sa ba

tal la q u e t u v o D. Q u i jot e c on l os títe r e s d e m ae s e P e dro, pu e s

c u ando pasada ya la fu r ia p e d ia e s te e l im por t e d e s u s fi gu ras,

v o l v i e ndo e n s i D. Q u i j ote d i jo : r e a(_y v e r dad e r am e nt e 0 5 d i

go, s e ñor e s qu e m e o ís , qu e a'

m z'm e par e c zo tod o l o qu e aqu i

¡zapa5ado, qu e ¡1a8 aba a l p ie de la l e tr a : qu e Zlí e íis e d r a e r a

M e ? ís e nd r a , D. Gaff e r os D. Gaíf e r 0 5, Áíar s íl io [Wa r .5íl ío, y ,

Car l o .Mag no Car l o M agno (m . P u e s c on todo q u e pare

c i a y a d e s e ngañado, no b i e n l e habia pe d ido m ae s e,

Pe dro do s

r e al e s y d i me m arave d i s por l a fi gu ra de M e l ise ndra de snar iga

da y c on u n ojo m e nos, c u ando v ol v ió d e nu e v o s u an te r iorm anía, afirm ando q u e Me l ise ndra e staba e n Par ís c on s u e sposo,

y qu e e n p re se ntarse l a de snar igada l e qu e r ian v e nd e r gato por

l ie b r e : p r u e ba e v id e nt e d e qu e e l d i c ho d e D. Q u i jote e n la

f u e rza de s u loc u ra de n ing u n m odo pe r5u ad e q u e C e rv ante s s u

p u s i e se m u y ant ig u a l a ac c ion d e s u fabu la.

2 9 1 O tra p ru e ba d e no habe r qu e r ido nu e stro au tor dar á

D. Qu i j ote l a ant igu e dad qu e qu i e re m f e rir d e e sta c onv e rsa

c ion e l se nor May ans, e s q u e e n e l la m i sma d i j o V i v al do, q u e la

órde n de la cabal l e ría e ram as e stre c haq u e l ade laCar tu ja, de qu es e infie re qu e y a e n t i e m pº de D. Q u i jote e ra c ono c ida laCart u jae n E spana, e n dond e e l pr im e r m onaste r io q u e h u bo de e sta r e

l igion, q u e e s e l d e S c alaDe i e n Catal u ñ a, se f u ndó e l año de

1 63, Hab i e ndo t e n ido p r inc ip io la ó rd e n e n'

e l de 1 0 84. S i e ndo

pi1 e s la inm e'

diac ion a'

B e l ianis d i c ho de u n lo c o, y lam e nc ion d e

l aCar tu ja d e u nape r sona m u y d i sc re ta, e s c i e rto q u e e sto s e

g u nda e s lo v e rdade ro, y m an ifi e s taqu e Ce rvante s s u pu so m o

d e rno á s u héroe .

2 92 Au n m as c laram e nt e se c onoc e e sta v e rdad c u ando d¡

c e , hab lando de la l ibre ría d e D. Qu i jote , qu e pu e s e ntr e su s

94 AN AL I S I S

l ibros se habian hal lado tan ínode rnos c om o De se ngm'io d e

l os, y N znf as y P astor e s d e H e nar e s , q u e tam b i e n su h istor iad e b ia de s e r m od e rna P e ro l a raz on m as f u e r te e n apoy o

d e nue stro m odo d e pe nsar ac e r c a de l t i e m po de la ac c ion, e s

qu e e n todo e l d i sc u rso de l la fábu la s e habla de las c osas qu e

oc u rr e n c om o e x ist ian e stas e n e l t i e m po d e Ce rv ant e s . E s tos

qu e parae l s e nor Mayans son anac roni sm os , m irando los b i e n

son pr u e bas e v id e nte s d e qu e n u e st ro au tor s u p u so aD Q u i jot e

s u c ont e m p0 1 ane o g p u e s no par e c e pos ibl e q u e C e r vant e s e s t u

v 1 e se s i e m pr e o l v idado d e l t i e m po e n qu e hab ia qu e r ido r e pr e

s e ntar la/ ac c ion d e s u fab u la.

X

2 93 Y para c onfi rm arse e n qu e no p u do s e r e ste d e sc u ido

d e l au tor , has tahac e r r e paro e n q u e todas'

las pe rsonas q u e v e iam

o ian aD. Q u ijo te s e adm iraban d e … s u e st raña figu ra y d e s u s

c abal l e re s c as ral one s, y so l o c aian e n su signifi c ac ion l os q u e

por e star v e r—sados e n la l e c tura de los l ibros de c abal l e rías s e

im ponían e n e l te m a d e s u l oc u ra.

“S e ñal c lara d e qu e no v iv ió

e n l os t i e m pos c abal l e r e sc os

2 94 No ne garé q u e e l e nc ue ntro de l os c artapac ios e sc r itos

e n arábigo ( 1 . 75 y e l de la c aja d e plom o q u e gu ardaba u n

ant ig u o m édi c o (u .

”

se opone n anu e stro s iste m a de s u po

n e r aD. Q u i jo te c onte m poráne o d e C e r vante s ; p e ro m as fác i l e s

c r e e r qu e t u v i e s e e st e au tor dos ot re s de s c u idos (d e l os c u al e s

h ab larénnos d e sp u e s ) qu e no p e rs u adi rse á qu e de sde e l pr inCIPI O hasta e l Ha d e s u obra e s tu v o o l v idado d e l t i e m po e n q u e

s u poniahab e r s u c e d ido la ac c ion de e l la, c om o de bi e ra inf e r i r

se d e la s e r i e d e anac ronis inos q u e l e ob j e ta e l se ñor Mav—

ans .

Bi e n c onoc ió e s te e r u d i to e sc r i tor la f u e rza d e“

e s te arg u m e nto

s e gu n s e e sp l i c a e n e l núm e ro 1 2 7 y au n l e d e be m os agrade

c e r q u e no s e de jas e ante s pe rs u ad i r d e e stas razone s , p u e s c on

e so e nt re l as pr u e bas d e los anac ron ism os de C e r v ante s nos d e

já m u c has no t i c ias c onc e rni e nte s a n u e st ra h istor ia l i t e rar ia

dando u na m u e s tra de s u v as ta e r u dic ion y s ing u lar c onoc i

m i e nto d e l os au tor e s e spañol e s .

2 95 Tam b i e n c e ns u ra aC e rv ante s e l e sc r i tor d e su v ida de

no habe r gu ardado la v e ros im i l i t u d e n l a av e ntu ra de l v iz c ain0'

( 1 . porqu e t e n i e ndo e st e c om o e ra re gu lar l as r i e ndas e n

l a m ano i zqu i e rda, no par e c e pº s ibl e qu e D. Q u ijote , q u e arr e

m e t 10 aé l c on ánim o d e m atarl e ,l e d i e s e t i e m po para so l tar la

r i e nda, sac ar l a e spada, y as ir l a alm ohada e n q u e nat u ralm e n

t e Ve ndría s e ntado algu no d e ¡os qu e oc u paban e l c oc he . A e ste

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1 NAL I S IS

2 98 Otra inv e rosím il itud hal la e l s e nor Mayaris e n la caida de

Sanc ho e n la s ima, donde hab ia u na c av e rnade m e d ia l e gu adel argo ( ¡ v . 1 98 y la razon e n qu e se f unda e s q u e no hay ( s e

g u n d i c e ) tal c av e rna e nAragon y asi m al p u do S ancho c a_e r

n i andar por e l la. S i todos los s u c e sos d e u na fab u la d e b ieran

s e r v e rdade ros , e sta obje c ion har ia m u cha f u e'

,rz a pe ro los

au tore s d e s e m e jante s c om pos i c ione s c om o la/ d e Ce r vante s tie

ne n l i c e nc ia de fing ir c on v e ros im i l it u d y de Cre ar e'inv e n

tar , c osas qu e ni e x iste n ni han e x i st ido ni e s c re ib l e qu e

exi st i rán e n ade lant e . Tal e s la is la d e Cal ipso y otras m u chas

¡m agm ac ¡one s de Hom e ro y de V i rg i l io. Q u e Ce r vante s fin

gie se c on de stre za,y propie dad , no adm i te du da, pue s su pon e

q u e l a c av e rna iba de sde u nos ed i fi c ios m uy ant igu os hasta l a

ínm e diac ion d e l a q u inta d e l os Du qu e s , l os c u al e s sab ianm uy b i e n qu e hab ia aque l la c orr e 5ponden c ia d e ti e m po inm e

m o rral s i e ndo c i e r to q u e los pod e rosos c u ando e d i fi c aban c as

ti l l os e n los t i e m posr e m otos sol ían hac e r e stos oc u l tos c am inos

s u bte rrane os para e v ad irs e e n c aso de ne c e s idad Para apo logía

d e e s ta fic c ion d e Ce r vante s hasta ac ordarse de las c orr e spon

d e n c ias s u bt e rráne as fi ng idas por e l d i sc r e to Barc lay o en su Ar

geni s , c on e l fin d e qu e Tim óc l e a p u d i e s e oc u l tar a Pol iarc o d e

l a p i _os c ripc l on q u e l e am e nazaba.

2 99 En la no v e la de l C u r ioso im p e rt ine nte (qu e c om o d iré

m os ade lante e s bu e na, p e ro inte m p e st i va e n e l Q u i jote ) ,no tado

inv e rosím i l D. Gr e gor io May ans e l so l i loqu io d e Cam i la c u an

do e 5p e ra á Lo tario y e s tá e sc ond ido Ans e lm o ( n . A la

v e rdad l os so l i loqu ios no son m u y v e rosím i l e s, pu e s v e m os poe 0 s e j e m plar e s de e l los e n la v ida h u m ana; p e ro si algu nos , au n

qu e cortos , s e p u e de n p e rm i t i r au n poe ta c óm i c o, c om o e l m is

m o se ñor May ans c onfi e sa, c on m as j u s ta razon s e l e d e b e p e r

m it ir e st e , au nq u e algo m as largo , al e s c r i torde la nov e la. L o

p rim e ro ; porq u e la v e ros im i l i t u d c óm i c a no p e rm i te tantos e n

sanch e s c om o la de u nanov e la, p u e s c om o e sta s e l e e , p e ro no,

se p r e s e nta no of e nde c om o la c om e d ia c on l os h e c hos poc o

c om u ne s, se gun aqu e l p re c e p to de Horac io e n s u Poétic a

S e gniús ir r itant am m os d e m issa p e r au r e 3 ,

Qu ám qu ae sunt oc u l is

Y l o s e gu ndo, porqu e e l autor pre V1 e ne e ste Sol iloqu io c on

situ ac ion qu e l e hac e v e rosím i l .

DEL QU IJO TE . 97

30 0 Estaba e sc ond ido Anse lm o , l o sab ia Cami la y qu e ria

e ngañarlo hac iéndol e c r e e r qu e e s taba i rr i tada c ontra Lotar io .

A e s t e fi n s u po fingi r u na agitac ion inte r ior tan f u e r te , qu e la sa

c aba f u e rade s í . Es ta s itu ac ion p inta C e r vante s c on e stas v i vas

y e l e gante s e 5pre s ione s : Dic ie ndo e sto s e pase aba (Cam i la) p or

l a sala c on la dag a d e s e nv ainada , dando tan d e s c onc e r tados y

d e saf or ados pasos , y /zac ie nrk )tal e s ad e m ane s , qu e nopar e c ia

s ino qu e l e f al taba e l j u ic io,y qu e no e ra m u g e r d e l icada, s inó

u n ru£an d e s e s; ¡ e r ado .

30 : Q u i e n haya proc u rado c onoc e r e l c orazon hu m ano y

la v iol e nc ia c on qu e l e agi tan las pas ione s c u and o s e abandonaa

e l las, sabrá c u án c om u n e s e n e stos fre ne síe s p rºfe r ir la l e ngu a

l o qu e di sc u r re e l e nte nd im i e nto, por m e jor de c ir l o qu e s i e n

t e e l c oraz on.

30 2 Por e so nada t i e ne d e inv e rosím i l qu e u nam u ge r, qu e

p ror umpe e n f u rioso s ade m ane s y de sc onc e r tados pasos s e os

p liqu e tam b

i e n con e 3pre 5ione's d e v e nganza todo e l t i e m po q u e

p r e c e de allan c e c rít ic o e n qu e ha r e s u e l to e j e c u tar l a. Y s i e s to

e s nat u ral e n sí m ism o, m u c ho m as l o s e rá c u ando se m iraCom o

e sc e na e stu diada y r e pr e se ntada c on r e f l e x ion por u na m u ge r

ingem osa, qu e p r e t e ndede s l u m brar asu e 5p0 50 .

30 3 x Estas obj e c ione s hac e aCe rv ante s s u h istor iador Don

G re gorio Mayans , m irando l os d e s c u idos q u e l e atr ib u y e c om o

u nas inadv e rt e nc ias d e qu e nó s e l ibró ni e l m ism o Hom e ro .

Q u i e n haya l e ido e l Qu i j ote im par c ialm e nt e c om o e s te e r u d ito

v al e nc iano, solo de e s te m odo p u e de hab lar de los de fe c tos de

C e r v ant e s .

30 4 No todos l e han c e nsu rado c on tantam od e rac ion y r e s

p e to . D. I s idro P e r al e s d i c e e n su p ró logo al Q u i jote de Av e l lan e da, qu e s e gu n Ce rvante s se pod ian e nm e ndar todos l os l ib ros

de c abal l e rías , S i hu b i e ra l e ido c on c u idado e l g rac ioso e sc r u

t in io q u e h i c i e ron e l c u ra y e l barb e ro de la l ibre ría“

d e D. Q u i

jo te ( 1 . 44 ) no s e h u b ie ra atr e v ido a de c ir u na fal se dad tan

m an ifi e sta. El sin d u da se f u ndó e n e l plan qu e h iz o e l c anóni

o de T ol e do de u n l ibro de c abal l e ríab u e no, y sin l os d e f e c tos

ordinarios ( u . P e ro hay m u c ha d i f e re nc ia d e de m r

“

q u e

se p u e de e sc r ib ir u n l ib ro de c abal l e rías sin de f e c tos á se ntar

qu e se p u e de n c orre gir todos los l ibros d e c abal l e rías es c r i tos .

305 Al v e r qu e u n e 5pañol no e nt e nd ió aC e rv ante s, no hay

qu e adm irarse de q u e no l e e nt e nd i e se e l m arq u e s d e Arge ns

qu e f u ndado e n u n pasage de e ste e sc r itor ase gu ra qu e los l ibro sAEAL . 7

98ANAL ! SÍS

d e las F 0 r tu n:rz3 de am or de —Anton io L ofraso“

son de'

l os m e j ore s

qu e hay e n E5paña, s i e ndo as i qu e s i los p e rdonó e l c u ra e n s u

e sc r u t in io f u e d ic i e ndo, qu e d e sd e r

¡u e Ap o lo f u e Ap ol o, y l as

m u sas m asas , _y l os poe tas poe tas , tan g r ac i0 3 0 ni tan d ís,oar a

tado l ibr o dom o e s e no s e habia c omp u e s to 51 No e s ¡nu

c lio q u e u n e st rang e ro no e nt e nd i e se q u e enc as te l lano s e l l am a

g racioso todo lo qu e hac e r e i r lo d igno de e s trañar e s q u e ha

bl e c on tanto mag iste r io de l o qu e no e nt i e nde .

ARTICULO IX.

v e si

c mnos QUE Tuv o CERVAN TE S e n E STA BAB ULA.

30 6 P e ro au nqu e e stos c argos no s e an v e rdade ros no por

e so no s atre v e rem os á de c ir que c are c e d e de fe c tos e l Q u i jo te .

Algu nos h e m os e nc ontrado e n é l , q u e 6 l o son v e rdade ram e nte ,

o si l o m e nos no h e m os pod ido al c anzar s u sol u c ion y e ntre

e l losalg u nos , qu e e l m isino C e rv ante s re c onoc ió por tal e s .

30 7 E l d e fe c to m as notabl e qu e s e e nc u e ntra e n e sta fábu la e s

e l hab e r inse rtado e n e l la al gu nos e p isod ios impor t u nos y age nos

d e laac c ion p r inc ipal . Tal e s lanov e lade l Cu r ioso im pe r tine nte ,

qu e introdu jo e l au tor sin o tro m o t iv o q u e hab e r la e nc on trado

e l c u ra e n u na m al e ta qu e s e hab ia d e jado c as u alm e nt e e n l a

v e nta

—

u m pasag e ro (l i. De s u e r te q u e c om o c onfie sa e l m ism o

C e rv ant e s e n bo c a d e l bac h i l l e r Sanson Carras c o, e l de fe c to d e '

e s ta nov e la no e s s e r m ala ó m al raz onada s ino s e r age na de

aqu e l l u gar y no t e ne r q u e v e r c on la h isto r ia de D. Q u i j ote .

30 8 L a nov e la d e l Cau t i v o (n . 1 88 ) no e s tan im por tu nac om o la d e l C u rioso , im p e r tin e nt e , porqu e e s taba él al l i e f e c ti

v am e nt e_y asi e s u no d e l os inte rl oc u to r e s de la fáb u la, l o c u al

no s u c e de alos p e rsonag e s d e la o tra. P e ro t i e ne e l d e fe c to d e

s e r de m as iado larga , p u e s c om o ni ante s ni d e 5p u e s e ntra e l

Cau t i v o e n l a ac c i on d e l Q u i j ot e , n i s u r e lac ion t i e ne e nlac e c on

l os h e c hos de e ste e s c laro q u e sol o d e b ia r e pre s e ntarse e n e l

c u adro de la fábu la c om o fig u ra d e c u arto ó q u into térm ino y

s u h isto r ia por c ons igu i e nt e d e b ia s e r m u y s u c inta y d e poc as

l íne as . No s u c e de e sto aCard e nio y Dorote a , po rq u e la ,gran

parte qu e t u v i e ron e n l a av e ntu ra d e l r e ino d e M ic om ic on ( u .

30 ) l os hac e se r fig u ras d e s e g u ndo térm ino 6 se gu ndos p e r

sonage s e n la fábu la; y e s nat u ral , y au n p r e c i s o q u e s e d e n á

c onoc e r m as y para e sto Cu e n te n por m e nor s u s h istor ias (x i2 67 u . 7

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1 0 0 ANAL I S I S

ase gu rado por e l nombre patr ia y se nas de qu e e fe c tiv am e nte

e ra su h e rm ano . E l r e c onoc im i e nto , e l raz onam i e nto de l c u ra,

y todas las de m as c i rc u nstanc ias e stan m u j7 opor tu nam e nte

pu e stas ; p e ro la v e nida d e e s te o idor e s tan pronta y“

á tan bu e n

t i e m po, qu e par e c e e staba c onc e r tado c on s u h e rm ano para e n

trar e u l a v e nta l u e go qu e—él ac abas e su h i storia. El

'

c aso e s po

S ib l e , pe ro no v e rosím il , y e sto 50 16 e s lo qu e de be e nt rar e n la

fábu la Todos l os su c e sos qu e no hay p r e c is ion ó m ot i v o para

qu e su c e dan, au nqu e c onv e ngan para e l d e se nlac e , son im pro

p ios y'

v iol e ntos , porqu e s e c onoc e c laram e nte q u e suc e d i e ron

porqu e al au tor l e c onv e nza, y no

”

por otra raz on.

3 1 3 En e sta v e nta r e u nió Ce rvan te s tantos s u ge tos, y ac u

m u ló tantas av e ntu ras qu e au nqu e c ada u na d e por si s e a v e

rosím il , la c onc u r re nc ia de todas no lopar e c e . Q u izá si hu b i e s e

om itidq los e pi sod ios d e l Cau t i vo ,o idor, C laray D. L u is qu e

n ingu na fal ta harian para e l todo de la fáb u la, h u b i e ra qu e dado

m as l ige ra y por c onsigu ie nte mas v e rosím i l e sta parte de su

ob ra.

331 4 S i Ce rv ant e 3 1n0 h ub i e ra m anif e stado s u p e nsam i e nto

d e c ont inu ar e l Qu i jot e e u—

e l úl t im o c apítu l o d e l a pr im e ra par

t e ( 11 . 37 7 s e p u d ie ra infe r ir d e l m odo c on q u e l a c onc l uy e

qu e no p ensaba e sc r ib ir se gu nda, porqu e r e m ata todos l os e pi

sºdios, sin d e jar c osa algu na p e nd i e nte qu e m u e v a la c u r ios i

dad de l os l e c tore s, m as qu e l a l oc u ra de l héroe , y au n e s ta se

p 11 e dexm irar c om o c onc l u ida e stando yaD. Q u i jote sose gado e n

su c asa. Y au nqu e para p robar qu e e n lap r im e ra parte no qu e

da d e l todo sat is fe c ha la c u r ios idad de los l e c tore s, pu d i e ra dé

c irse qu e l os qu e la l e e n t i e ne n m ay or de s e o d e l e e r laf se gu nda,

e sto no pru e ba qu e l a fábu la qu e de p e nd i e nt e s ino qu e e s tan

agradab l e , qu e e l qu e la l e e no s e c ansa de e l la. En u na palab ra

no e s e f e c to de la c u r ios idad , s ino de l gu sto ni s e b u sc a e n la

s e gu nda par te e l c om p l e m e nto de la p r1m e 1 a, s ino u na r e p e t ic ion d e l p lac e r qu e se s intio e n s u l e c t u ra.

3 15 Al g u nos ac ae c im i e ntos ó av e ntu ras par t i c u lar e s hayqu e sin d u da e sc e de n l os térm inos d e l a v e ros im i l i tu d . Por

e je inplo e l robo d e l ru c io, qu e e j e c u tó G ine s d e Pasam ont e e s

tando Sanc ho c abal l e ro e n é l (1 . Au nqu e e s c laro q u e e l

ob j e to de C e r vante s f u e r id i c u l izar e l d e B r u ne lo c u ando q u i tó

de l m i sm o m odo e l c abal l o á Sac r ipante (11 1 .

3 1 6 Lo q u e absol u tam e nt e no p u e de d isc u l parse e s la

av e ntu ra de l C lav il e ño al ige ro (i v . e l c u al d ic e nu e stro au

DF L QUiJU TE . 1 0 1

_

tor qu e e ra de m ade ra, y q u e habi éndo l e p e gado f u e go por l ac o la, al p u nto por e star l l e no d e c oh e te s tr onador e s

,v oló p or

l os air e s c on e str año r u ido, y d ió c on D. Qu z¡ 0 te y c on S an

CÍ¿0 e n e l su e l o m e d io c ham u sc ados . P e ro al instante r e f i e r e

q u e se l e vantaron,”

y d e 5pu e s añade qu e D. Qu i jote d ió m u c has

g rac ias a l c ie lo d e qu e c on tan p oc o p e l ig r o hu bze s e ac abado

tan g r an f e c l zo . E st e s u c e so apr im e ra v i s ta s e de sc u bre qu e no

c abe e n la e sf e ra de lo natu ral ; pu e s v olar por lo s ai re s u n caba

l lo d e m ade ra c on e l im pu l so d e la pól vora, y c ae r e n t i e r ral os qu e e staban sob re é l , s in m as daño q u e u n p e qu e no golp e ,

y qu e dar algo c ham u sc ados, m as par e c e u n m i lagro qu e u na

b u r la.

3 1 7 Tam poc o par e'

c e v e rosím i l qu e Al tisidora c u ando r e fi

r ió si D. Q u i jote lo qu e habia v isto e n e l“infi e rno l e c ontás e qu el os d iablos j u gaban a la p e l ota c on e l Q u i jote d e Av e l lane da(W . pu e s e sto n ingu na c one x ion t e n ia c on su s am or e s .

C e rvant e s por n o p e rde r e sta o c asi on d e dar“

á e nte nd e r e l poco

v al or de aqu e l la obra,no c u idó d e la v e ros im i l it u d .

3 1 8 Hay tam b i e n c i e rta e 5p e c ie de ac ae c im ie nt05, qu e s i e ndo por Sí m 1 sm os m uy nat u ral e s y p os ibl e s, d e jan d e se rl o po r

l a ºpos i c ion qu e t i e ne n c on otros ya r e f e r idos ó su pu e stos . E sta

e sp e c i e de inv e rosím il itu de s q u e m as p rºpiam e nt e s e d e b e n

l lam ar in“

c onse c u e nc ias son m as f re c u e nt e s en e l Q u i jote . De

dond e se pu e de inf e r ir , qu e C e rv ante s c om ponía s u s ob ras de

p rim e ra m ano , sin de te ne rs e d e sp u e s al im ar las y p u l i r l as . De

f e c to p rºpio d e los grande s inge nios , qu e … e nc u e ntran m e nos di

Íi c u l tad e n inv e ntar , d e jando c orr e r e l f e c u ndo rau dal d e su

1m“

ag1nacwn, qu e e n p e r f e c c ionar s u s inv e nc ione s , s u j e tando sutal e nto á e xam inar de spa_

c io y c on pr e c is ion u n sol o ob j e to.

3 1 9 U na d e las e sp r e sadas inc onse c u e n c ias e s hac e r ir áSanc ho c abal l e ro e n su r u c io de 5p u e 5 d e habé rse l e h u rtado . Y

au nqu e e n la s e gu nda e di c ion de 1 60 8 c orr ig ió C e r vante s e st e

de sc u ido e n dos l u gare s c om o s e p u e de v e r e n las notas 7 2 y

7 6 de l tom o Í . p ág inas 2 57 y 2 8 1, e sto m i sm o pru e ba la p r i e sa

c on q u e e sc ribía su s obras p orqu e e nm e ndándol e e n dos par

t e s , l e d e jó sin c orr e gi r e n otras tr e s . E l bac h i l l e r Carrasc o r e

c on v i e ne a Sancho c on e s ta inc ons e c u e nc ia, y Sanc ho solo r e s

ponde , qu e se r ia e ngano de l au tor ó d e s c u ido de l i m pr e sor

en c u ya r e sp u e sta al m ism o t i e mpo qu e c e nsu ra Ce r vante s

e l r idíc u l o e fu g io d e l os qu e atr ibu y e n a l os im pr e sor e s

su s de fe c tos p rop ios, c om o ya se ha notado e n otra parte re

¡ 0 2 ANAL IS IS

c onoc e s inc e ram e nte s u fal ta. O tra c om e t ió e n l a av e nt u ra d e lc u e rpo m u e rto , p u e s hab i e ndo d i c ho ( 1 . 1 90 ) qu e e l bach i l l e rAlonso Lope z , a

'

q u i e n D. Qu i jote de rr ibó e n t i e r ra, se f u e l u e go

qu e l e p u s i e ron e n la m u la y an te s q u e pasase la l arga c on

v e rsac ion e nt r e D. Q u i jot e y Sanc ho sob r e e l m oti vo q u e e s te

hab ia t e nido para habe r l lam ado á s u am o e l c abal l e r o d e la

T r iste F ig u r a , poc o de sp u e s d i c e 1 92 ) qu e e l bach i l l e r oyó

l a c on v e rsac ion y se f u e . En e l c ap . XIV . d e l a s e gu nda par te

h ac e d e c ir a Sancho ( 1 1 1 . 1 3 1 qu e no t e n ia e spada ni e n su

v ida s e l a hab ia p u e sto , o l v idándose d e que an te s hab ia d i c ho

e n v ar ias parte s ( 1 . 1 35, 1 37 1 41 ) qu e l a te m a, y au n qu e la

hab ía sac ado para r e m1 r .

32 0 S e m e jante e s e l ol v ido qu e tu v o e n la s e gu nda part e , e ndonde l e e m os q u e al t i e m po q u e D. Q u i j ot e daba su s c ons e jos á

Sanc ho ( ¡V . 60 e ste l e as e g u ró qu e sabia fi rm ar su nom br e ;

y po c o de 5p u e s c u ando l e c ons u l taron e l c aso d e l hom br e qu e

t e nia á pasar po r l a p u e nt e , d ij o qu e la r e so l u c ion qu e daba l a

dar ia fi rm ada d e su nom br e si su p i e s e fi rmar ( iv . 1 47 En la

nota 8, página 80 d e l tomo c u ar to s e ad v i e r te tam b i e n u n d e s

c u ido de la m i sm a e sp e c i e , y e s , qu e c i ta c om o pasada la s e n

t e nc ia d e la bol sa d e l ganade ro, q u e au n no ha r e fe r ido . Y e n e l

tom o i v e nc ontram os , q u e d e 5pu e s de habe r c e l e brado Ce r v an

t e s las o rde nanz as qu e h iz o e l gran S ancho P anz a e n su gohi e r

no , y hab e r d i c ho q u e au n s e c ons e rv aban ( tv . 1 56 l e hac e

d e c i r al m ism o Sancho q u e no habia h e cho orde nanzas al gu nas

ov . 1 94 )32 1 En l a l l e gada d e l o idor á la v e nta se ol v idó nu e stro

º

au

tor d e l o q u e hab ia e sc r i to e n l os c apítu los ant e r iore s . En e s tos

s e r e fi e r e q u e al c e r rar d e l a no ch e e staba d i spu e sta l a c e na y

q u e s e ntados a u na m e sa larga c om o d e t in e l o c e naron todos

j u ntos m u ge re s y hom b r e s e nt r e l os c u al e s e s taba e l Cau ti v o

( 1 1 . 1 m i e ntras la c e na h iz o D. Q u i jot e s u raz onam i e nto so

b re las armas y las l e t ras ( l i. 1 7 7 y d e sob r e m e sa ( 1 1 . 1 88 )r e fi r ió e l Cau t i v o s u l arga h i stor ia. P r e c i so e ra q u e e n tantas

c o

sas s e c ons u m i e s e u na g ran part e de la no c h e , y asi no s e p u e

d e c onc i l iar q u e l l e gase d e 5pu e s de todos e sto s p e sage s e l o ido r a

q u e l l e gase al ano c he c e r (1 1 . 2 57 N i tam po c o'e s c on

_

1pat ¡bl'Ú

l a c e na qu e se r e fi e r e de sp u e s d e s u l l e gada c on la qu e ac abamos

d e d e c i r porqu e ni e s re gu lar q u e c e nas e n dos v e c e s l os q ue

e s taban e n la v e nta, n i pod e m os d e c i r qu e e n am bos l u gare s s e

habla d e la m i sm a c e na, p u e s sobr e se r d i s tintos los ac ae c im ie n-r

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0 4 ANAL ÍS I S

32 4 N i au n e sta disc u lpa p u e de t e ne r e l_

su pone r qu e ya e S"

taba im pr e sa la h i stor ia d e D. Q u i j ote c u ando e l bac h i l l e r Carrasc o v o l v ió d e Salam anc a ( 11 1 . 2 2 ) no hab i e ndo u n m e s qu e

D. Qu i jote e st aba e n su c asa d e 5pu e s d e c on c l u ida s u s e gu nda

sal ida, y c u ando ap e nas se hab ian pasado dos de sd e e l p r inc i

p io d e s u locu ra. En tan“

br e v e e spac io no h u bo t i e m po _

d e e s

c r ibir y dar ala e stam pa su s h e chos , m u cho m e nos habi éndose

e sc r i to pr im e ro e n árab e y trad u c ido d e 5p u e s al c ast e l lano

c om o r e fir ió e l m i sm o bach i l l e r, qu i e n para ac abar d e hac e r m as

im pos ib l e e l su c e so anadió qu e s e habian h e ch o ya m u chas e d i

c ione s e n Portu gal , Bar c e lona, Val e nc iay Amb e re s ( tu . y

no c onte nto c on e sto ase gu ró tam bi e n qu e prom e tía e l h i storia

dor segu nda par te ( 11 1 . 37 c u ando au n

—

no e x istía e l asu nto

p r e c iso d e e l la p u e s D. Qu i j ot e ni habia h e c ho ni au n d e te r

m inado l 1 t e r c e ra sal ida.

32 5 Tam poc o e s d isc u lpab l e qu e c u ando S ancho c ontaba

d e spropós itos d e spu e s d e l v u e l o de l C lav il e ño l e d i j e se su am o

S anc ho, p u e s v os qu e r e is qu e se os c r e a l o qu e habe is v isto e n

e l c ie l o,¿yo qu ie r o qu e v os m e c r e ais a'

m i l o qu e v i e n l a c u e v a

d e M onte s inos ( IV . 47 E s to daae nt e nde r qu e D. Q u i jot e p re

t e ndía qu e l e c r ey e se n c osas q u e él m ism o j u z gaba m e nt i ras ; yno e ra asi, ante s b i e n él c re ía todas aqu e l las v isione s c omo r e av

l e s y v e rdade ras .

32 6 M e nos p e rdonm e re c e e l hab e r c u l padoáAv e l l ane dapor”

q u e l lam ó Mar i G u t i e rr e z á l a m u ge r d e Sanc ho (tv . 2 46) E st e

f u e e l nom b re qu e l a dió e n su pr im e ra par te e l m ism o Ge rvan

t e s ( 1 . 60 y asi e n é l e stu v o l a fal ta c u ando e n l a s e gu nda s e

l e m u dó e n e l de T e re sa"

Panza; no e nAv e l lan e da, qu e l e c on

se r vó e l pr im i tiv o . Con m as razon s e pod ia hac e r cargo a C e r

v ant e s d e su inc onse c u e nc ía , porq u e hab i éndo la l l am ado al

p r inc ip io d e la pr im e ra par te Ju ana G u ti e rre z y Mar i G u t ie r

r e z , al fin d e la m ism a parte (1 1 ; 376) la l lam a Ju ana Panz a, d i

c i e ndo e 5p re sam e nt e qu e as : s e l l aniaba l a m u g e r d e S anc ho

ai:nqu e no e r an par ie nte s . Tam po c o e 5j u sto e l c argo qu e l e hac e

d e hab e r p intado a San c ho c om e dor ( IV . 2 58 ) p u e s c om e dor

l e p inta tamb i e n Ce rv ante s c u ando e n bo c a d e D. Q u i jot e l e di

c e tú na c iste par a m or ir c om ie ndo ( ¡V . 2 2 5) y au nqu e e s

c ie rto qu e nu e stro au tor no l e da e l c arác te r d e pu e r c o que l e

npone Av e l lan e da, e l ;de c om e dor s e l e at r ib uy e a c ada paso ; ye l n e gar l o d e 5pu e s e s u na v e rdade ra inc onse c u e u c ia qu e no

q u e da c u bi e rta c on l a re spu e sta d e qu e si algu na v e z par e c ia

DE L QU IJO TE . 1 0 5

t ragou , e ra porq u e s e l o daban, p ero q u e sab ia pasarse m u c hos

d ias c on n u e c e s ó b e l lotas , p u e s c laro e stá qu e por mas c o

m i lon qu e f u e s e , no t e ni e ndo otra c osa había d e su j e tars e por

f u e rza a pasar c on e stos m anjar e s .

32 7 La poc a e xac t i t u d e n l a c ronol ogía y ge ograf ía p u e d e

tam b i e n hac e r inv e rosím i l e s l os su c e sos d e l a fábu la, y de e sta

e 5pe c ie dede sc u idos s e e nc u e ntran al g u nos e n e l Q u ijote l os

c u al e s se podrán v e r por m e nor e n_

e l c i tado pl an c ronológ ic o

d e la f áb u la, qu e se pone al fin de e ste d i sc u rso . P e ro será b u e

no h ac e r aqu i u na r e fl e x ion, y e s , qu e todas las f e c hasd e la se

g u nda par te e stan ade lantadas c osa d e u nos tr e s 6 c u atro m e s e s

m as d e l o qu e c orr e sponde á l as d e la pr im e ra, d e donde s e Pu e

d e inf e r ir q u e Ce rv ante s no c ons u l tó su pr im e ra par t e al t i e m pode e sc r ib i r la s e gu nda, c ont e ntándose c onsu pone r q ue su c e d ió

e sta e n la e stac ion m as opor tu na para l os ac ae e im ie ntos q u e e n

e l la se re fi e r e n, e sto e s , e n e l v e rano . De s u e rte qu e pon e a l os

p rinc ip ios de e st e l a t e rc e ra sal idade D. Qu i jote , s i e ndo asi q u e

c orr e 5pondia f u e se por oc t u b re r e spe c to de hab e r s ido la p ri

m e ra e n u no d e l os c al u rosos d ias d e l“

m e s de j u l io, y hab e r pa

sado e n e l la, e n la s e gu nda y e n l as de t e n c ion e s e n su c asa, po

c o m e no s d e dos m e s e s y m e d io . De e sta antic ipac ionp ro v ie ne n

l os d e fe c tos qu e por me nor s e e spr e sarí e n d i c ho pl an c ronoló

g i c o.

32 8 P e ro no por e sto se ha de Cr e e r qu e Ce r v ante s sol o fal

tó e n ant i c ipar l as f e c has guardando d e 5p u e s c onse c u e nc ia e n

e sta ant i c ipac ion p u e s ade m as d e r e fe r i rs e c om o su c e d idas e n

e l v e rano l as av e ntu ras q u e c orr e 5pondia s u c e d i e sen e n e l 0 1 0

no, au n e ntre l os t i e mpos de u nas av e nt u ras y l os d e otras se

e nc u e n tra opos i c ion no tabl e . Bas te para pr u e ba de e sto qu e

d e 5p u e s d e hab e r e sc r i to Sanc ho e n c asa d e l osDu qu e s u na c ar

ta, f e c ha e n 2 0 d e j u l io( IV . 3 l l e ga c on su am o á Bar c e lona

pasado u n m e s , y s e hal la se r lam anana de S . Ju an ( IV .

32 9 E sto c onfirm a lo qu e ar r iba s e d i jo : e s asab e r , q u e

C e rv ant e s e sc r ib ió su Qu i jote d e p rim e ra m ano, sin de t e n e rse á

c on fro'

ntar_

u nos l u gar e s c on,o tros y s in su j e tars e á l l e var u na

s e r i e c al c u lada e n l a c ronolog ía d e s u fábu la.

330 A v i sta d e losi

l ig e ros d e f e c tos q u e h e m os notado or i

ginados l a m ay or par te d e no hab e r r e toc ado y pu l i do Ce rv ant e s su obra, e s forz oso c onf e sar inge nu am e nt e q u e no son c apa

c e s tan p e q u e ñas m an c has d e af e ar l a bri l lante h e rm os u ra de l

Q u i jote . Y hab i e ndo y a d e m ostrado qu e por l a nov e dad d e s u

1 06 ANAL ) S ! S DE L t dr e .

ob j e to , por l o b ie n m ane jada q u e e stá la“ac c ion

, por l a f e c u nda

v ar i e dad d e s u s e p isod ios , por la p rop ie tad d e s u s c arac tér e s v

por l a nat u ral idad y gala d e s u narrac ion p or la d u l z u ra d e su

e st i lo, y por la so l ide z de s u moral , e s d igna e sta fáhu la de o c a

par u n p u es to d e l os m as se ñal ados e n e l al c ázar d e Jas m u sas

__

al l ado d e l as m as fam osas e popey as no de be m os e stranar q u e

haya m e re c ido tantos e l og ios de l os sab ios no so lo nac ional e s ,sm o tam b i e n e stránge ros qu e sc , hal l e tradu c ida en c as i todas

l as l e ngu as v iv'

as y q u e s e hayan h e cho y s e hagan d e e l la

c ont inu am e nte tantas e d ic ione s .

33tAc r e e dor e s c i e rtam e nte e l Q u i jote si todas e stas de m os

t rac ione s de ap r e c io,y ac re e dor e s C e rv ante sá los ap lau sos d e to

dos l os lite ratos, por habe r p i sado c on p ie fi rm e u n cam ino d e

n ingu no hol lado hasta entonc e s y enq u e n ingu no l e ha s e

gu ido, y por habe r ob se rvado e n su fáb u la q u e e s d e u na e s

p e c i e n u e va, l as re glas q u e d i c ta la raz on ay u dada d e la c rít i c a.

R e glas qu e no p u do e nc ontrar e sc r i tas p e ro r e g las q u e d e be n

s e r v ir e nade lante para form ar j u i c io d e l as c om pos i c ione s d e

e sta e sp e c i e , S i c aso se at re v e—

algu no á s e gu i r á Ce r vant e s por

tan difíc il s e nda hasta la c umbre de l'

Parnaso.

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t o8 P L¿N

t i e m po para l l e nºar á pob lado s e q u e daron en l as c ho z as d e u nos

0 ¡br e ros e n dond e e sto s c ontaron a D. Q u i jote l a h is tor ia d e l

pastor C r isóstom o .

c ar . Xin. HASTA E L x v . Dia 2 3 sal ió D. Qu ij ote de la e n.

baña de los c abre ros f u e al l u gar d e'

l a s e p u l tu ra-d e l pas tor

G r isós tom o,a c u y o e nt i e rro asi st ió . Ac abado e st e s e e nt ró

ac om pañado de S an cho a b u sc ar la pastora M arc e la por e l

m ont e e n dond e s e habia oc u l tado . Hab i e ndo andado po r él m as

d e dos … s in e nc ontrar l a, v in ie ron ai parar á u n p rado , don

d e se ap e aron c on ánim o d e pasar al l i l a s i e s ta, y l e s s u c e d ió lad e sgrac iada av e ntu ra de l os yangu e se s d e sp u e s d e l a c u al al

ano c h e c e r de e st e dia l l e garon la fam osa v e nta de l e ncanta

m i e nto qu e D. Qu i jot e c r e ia se r c ast i l lo .

c ar . e . nasra EL XXI . Aqu e l la noc h e l apasaron e n e sta

v e nta v e n e l la su c e dió l o d e l arr i e ro y Mar i torne s , e l c u adr i

l l e ro y b ál sam ode Fi e rabras . Al otro dia, q u e f u e e l º2 4, ¡nan

t e aron aSan c ho e n lam ism a v e nta. Hab i e ndo Sal ido d e e l l a p e

l ró D. Q u i jot e c on los dos r e baños d e o v e jas , y por l a noc h e de lm i sm o dia s u c e d ió l a av e nt u ra de l e nt i e r ro y , l a de los batane s ,

l a c u al s e c onc l uy ó al am ane c e r d e l o tro dia qu e fu e e l 2 5, ye n él ganó e l y e l rno de M am br ino.

c ar . Y XXI I I . En e l propio dia 2 5 de l a ac c ion dro

D. Q u i jot e l ibe rtad á l os gal e ot e s , y d e 5p u e s de e sta av e ntu ra se

e ntró c on Sancho e n S i e rra More na, e n c uyas e nt r e nas pasaron

l a noc h e . Al s igu i e nte dia 2 6 s e hal laron e n l a m ism a S i e rra la

m al e ta, y e nc ontraron Card e n io .

CAP . xx 1v . HASTA E L xx v u . E l m ism o dia 2 6 de spu e s d e l a

p e u de nc 1a de Carde nio d e t e rm inó D. Qu i jot e qu e darse hac i e ndo

p e n i t e nc ia, y e nv iar aSanc ho c on l a c arta aDu l c ine a, y l a

l ibranz a d e l os t r e s pol l inos fe c ha e n 2 2 d e agosto d e aqu e l ano .

De e s ta f e c ha s e infi e r e qu e s ie ndo e l dia 2 6 de l a pr im e ra s e

l ida d e D. Q u i jot e e l 2 2 d e agosto, aqu e l la sal ida f u e l a m adru

gada d e l 2 8 d e j u l io d e l m ism o ano . Al s igu i en te 2 3 d e ago s to y

7 de l a ac c ion d e D. Q u ijot e l l e gó Sanc h o á m e d io d iaa l av e n

ta, e n dond e e nc ontró al c u ra y al barb e ro, q u e l e h i c i e ron v ol

v e r atras e n b u sc a d e s u am o . A o tro dia, qu e f u e e l 2 4 de agos

to y 2 8 de la ac c ion, e l c u ray e l barbe ro ac ompañ ados d e San

c h o l l e garon a'

l as t r e s de l a tard e á la e ntrada d e l a S i e rra. San

c ho s e int e rnó para ir al l u gar adonde hab ia d e j ado as u am o

hac i e ndo p e ni te nc ia y e l c u ra y e l barb e ro s e q u e daron al l i

ag u arda'

ndol e y e n e l inte rm e dio se e nc ontrarou c on Carde nio

C RO N O L O G !CO . … 9

qu e l e s c ontó su h i stor ia, c on la c u al da l i n Ce rvante s á la t e r

c e ra par te del as c u atro e n qu e c omo se ha d l Ch0 hab ia di

v id ido la pr im e ra de su ob ra.

PARTE I . TOMO I I .

CAP . xxv 1u .HAS TA E L xxx u . E n e l m ism o día 2 4 de agos

to qde e s e l 2 8 de l a ac c ion, y au n e n e l m ism o p u nto e n_q u e _

Carde n io ac abó l a tr iste r e lac ion de s u s e s t r e nos acae c i m i e ntos ,

e nc ont raron a Doro te a q u e c on no me nor adm i rac ion de to

dos l e s re fi r ió otrapart e d e aqu el la dolorosa histor ia. Conc l u i

da e sta v o l vió Sanc ho d i c ie ndo , q u e su am o no q u e ria Sal ir de l

l u gar dondee staba, lo q u e l e s ob l igó

, atodos —ir ie á b u scar y

hab i e ndo andado —tre s Cu artos d e l e gu a d e sc u bri e ron e ntr e u nas

p eñ as D.Q u i jote , ,q u ie n l u e go q u e oyó la súp l ic a,

d e Dorote a,

s e p u so e n c amino c on toda la c om itiVa, y l l e garon au na f u e n

t e c i l l a en donde se ap earon . Todo e sto s u c e d ió en la m ism a

tard e ; y C e r vant e s ol v idado de e l lo d i c e , q u e c om i e ron e n la tu e n

t ec il ia, y d e5pu e s d e c om e r v ol v i e r on atom ar e l c am ino . T am

b i e n d i ce e n:

boc a d e l c u ra, q u e de sde l a sal idade laS i e r ra has

ta la v e nta hab ia do s l e gu as , lo qu e no s e c om pone b i e n c on ha

b e r tardado e n e l c am i no aqu e l la tard e y toda la m añ ana d e l

dia s igu i e nte 2 5d e agosto y 2 9» d e la ac c ion q u e l l e garon ala

v e nta, hab ie ndo tardado e l m ism o t i e m po e l c u ra, e l"

barbe ro y

S anc ho e n ir de sde la v e nta has ta la e nt rada d e la S i e rra, y por

c ons igu i e nte de b ia hab e r m u c ho m as d e dos l e gu as .

CAP . XXX… , HAS TA E L XL … . En e s te m ism o dia 2 9 de l a

ac c ion y 2 5de agosto l l e garon tamb i e na'

la v e nta L u s c inda yD. F e rnando , con lo qu e se c onc l uyó f e li z m e nt e … e l e pisod io de

Carde nio y Dorote a. De spu e s l l e gó e l c au ti v o y Z oraida, c uy a

h istor ia e s otro e p isod io . L u e go e ntró e l oidor h e rm ano de l c au

t i vo c on su h i jaDoña Cl ara niotiv o d e o t ro e p isod io .

CAP . XL 1 1 1 . HASTA E L XLV I t . E l dia3 0 d e l aac c ion y 2 6 de

agos to l legaron ala v e nta los c r iados de D. L u is, q u e d isf raz a

do e n t rage de m oz o de m u l as s e gu ia á la h i j a d e l o ido r . S u c e

d ió l a h i sto r ia d e e stos c r iados c onD. L u is , l a p e nde nc ia d e San

c h o c on e l barb e ro de l a albaf da la d e l os c u adr i l l e ros y s u s

c ompañ e ros c on“

D. Q u i jote , l a de e ste c on Sanc ho porq u e has

b l ó m al de l a'

p rinc e saM ic om ic ona, y de sp u e s de sos e gado todo ,

a'

_

otro d ia, 3 1 d e l a ac c ion y 2 7 d e agosto por la m añ ana, f u e e l

ñngido e nc anto d e D. Qu ijote , y su sal ida de l a v e ntae n u n c ar

ro de bu ey e s.

I 0 P LAN

CAP . xnvn. HASTA i E l dia 3 i de la ac c ion y 2 7 de

agosto se e nc o ntró e l c anón igo d e Tol e do c on D.Q u i j ot e

_Y s u

c om i t i va c on qu i e ne s tu v o v ar ios c oloqu ios . S uu

c e dió la l l e ga

da y e p isod io d e l c abr e ro y l a av e nt u ra d e l os dic ip l inante s .

Conc l u ida e s ta sigu ióp

D. Qu i jote c on e l c ura y e l barb e ro e l c a

m ino de s u al d e a. E ra e ntonc e s m ed io dia, y al c abo de s e is díasentraron e n la dicha al de a dom ingo ala m i tad de l dia q u e pore s ta c u e nta e ra e l 37 de la ac c ion y 2 de se t i e mbr e m e dio dia.

RE SUM EN DE E STE CO M PUTO .

Sal e D. Qu i jot e dia 2 8

d e j u l io y v u e l v e á su

casa d ia 2 9 .

Es tá e n s u c asa 1 8

d ias , e sto e s hasta e l i 6

d e

S al e s e gu nda v e z c on

Sanc ho y e m p l e a 1 7d ias hasta l a v u e l ta as u

c asa e n 2 de

PARTE I I . TOMO I II .

TE RCERA SAL IDA.

CAP . 1 . HASTA EL v n. E stáD. Q u i jote c asi u n m e s q u i e to

e n s u c asa. Gas ta e n v ar ios c o l oqu ios dos d ias , qu e j u ntos c on

l os ant e c e de nte s v e ndrán a c om pone r todo e l m e s d e s e t ie nib r e .

De sp u e s d e tr e s d ias , e sto e s e n 3 de oc tu b r e , sal e n D. Q u i j ote

y Sancho t e r c e ra v e z al anoc h e c e r , y tom an e l c am ino d e l To

boso .

CAP . vm . Pasan aqu e l l a noch e y u n dia c am ino de l T obo

so sin av e ntu ra ni su c e so, y ao tro dia 5d e oc t u b r e al anoch e

c e r l l e garon á u n e nc inar c e r c a de l Toboso , y h ab iéndos e agu ar

dado al l i , e ntraron e n e l l u gar á la m e di a noch e .

CAP . IX. HASTAE f Xi . En e l dia 6 d e oc t u b r e su c e d io e l e n

c antam ie nto d e Du l c ine a , y de spu e s s igu i e ron e l c am ino d e

Zaragoza l os dos av e ntu r e ros .Al tin d e e st e d ia 6 de oc t u b r e f u e

l a av e ntu ra d e l os farsant e s qu e se g u n s u r e lac ion hab ian

h e c ho aqu e l la m añana, qu e e ra l a oc tav a de l Corpu s e l au to

de las corte s de l a m u e rte . Ye rro de c ronol ogía en qu e inc urrió

Total : 37 d iasd e sde 2 8 d e j u

asta 2 de

, t i e md u ra

c ion d e l a f iibu la e n l a p ri

m e ra par te d e l

Q u i jo te .

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P LAN

e s te l e aj u sta lac u e nta de su s salar ios e l dia 2 0 d e oc t ubre y"

l e

d ic e qu e hab ia 2 5d ias q u e hab ian sal ido d e s u l u gar e rror dec ronol ogía, pu e s hab i e ndo sal ido e l dia3 d e oc tu br e por la no

c h e , no hab ia s ino I 7 d ias .

“

Di c e tam b i e n D.

.

—

Q u i jot e qu e ap enas hab iaandado dos m e se s e n e l d is c u rs o de s u s sal idas ; l o q u ee s c i e rto p u e s sólo e ran 36 d ias l os de m as qu e hab

ia d e acc ion los hab iapasado e n s u c asa.

CAP . xx ¡x . Dos d ias de 5p u e s e sto e s e l 2 2 de oc tu br e,l l e góD. Q u i jote al Ebro

“

, e n donde su ce dió la av e nt u ra de l bar c o e n

can tado . Aqu í c ºm e tió C e r vante s u n notabl e y e rro de ge ografía,

porqu e div id ida e n c inc o jornadas lad istanc ia qu e hay d e sde lav e nta de l os títe r e s q u e e n e l i t ine rar io d e l m apa es e l num e

ro 2 3, hasta e l rio Ebro y av e ntu ra d e barc o e nc antado, núm e

ro 2 5, c orr e sponde á c ada j ornada u nas d e andadu ra,no e s pos ib l e qu e R oc inante y e l ru c io andu v i e se n tanto c a

m ino e n tan poc o t i e mpo .

CAP . xxx . HASTA E L XXX… . El dia 2 3 d e oc tu br e al pone rse e l

so l e nc ontró D. Q u 1jote á l os Du qu e s , q u i e ne s l e l l e varon a s u

palac io e n donde f u e r e c ib ido c on ost e ntac ion c omo c abal l e ro

andante , y …d e 5p u e s d e habe r c om ido s e r e ti ró adorm i r la s i e staAq u i t u v o C e r vante s u n notab l e d e sc u ido p u e s hab i e ndo d i c ho

q u e Q u i jo te e nc ontró al os Du qu e s al pon e rse e l sol , l os ha

c e c om e r l u e go q u e l l e garon al palac io, c om o si f u e se m e d io dia.,

irs e adorm ir la s i e sta. Tam b i e n c om e t ió u n y c r ro d e c ronol o

g ía, porqu e s u pone qu e e sto s u c e d ió e n u n dia d e v e rano, s i e ndo e l a3 d e o c tu b r e .

CAP . XXXIV . Y XXXV . De al l í á se is dias, e sto e s e l 2 9 de oc

tu br e,se c e l e b ró l am onte ría c on qu e l os Du qu e s obs e qu iaronaD. Qu i jote .Dic e C e rv ant e s q u e e ra la m i tad d e l v e rano fal tan

do á la v e ros im i l i tu d p u e s e ra e l m e s de oc tu b re b i en qu é

c onc u e rda c on l o qu e habiad i c ho ante s .

PARTE I I . TOMO IV .

CAP . xxx v ¡ . HAS TA E L XL I . E l d ia S igu i e nt e 30 de oc tu bre de s

p u e s de c om e r f u e laav e ntu ra de laT r ifal di, y afl a noc h e la d e l

C l av il e ño al ige ro . Aq u e l dia e sc r ib ió Sanch o u na c ar tax

as u m u

g e r f e c ha e n 2 0 d e j u l io d e 1 6 1 4. Notab l e anac roni sm o, p u e s

aqu e l día e ra e l 30 de oc t u b r e se gu n l a c rono logía q u e e ntab ló

C e r vant e s e n su p r im e ra parte ; y r e sp e c to qu e e sta s e im p r im ió

e l año d e 1 60 5, de b ia se r al o m e nos , para se r v e rosím i l la f e c ha

de la c arta, de 30 de oc tubre d e 1 60 4.

CRO N O LOG ICO . ¡ 3

CAP . mm . 1? XL… . Final izada la av e ntu rade laTrifaldi ó du ei'

1a dol or ida c on e l v u e lo d e C lav il e ño la noc h e d e l dia30 de 0 0 4

t u b r e , al s igu i e nte 3 1 d e l m ism o m andó e l Du qu e á Sancho qu e

s e d isp u s i e s e para ir al gob i e rno d e s u ins u la al dia s ig u i e nte¡ .

º de nov i e m b re , y D. Q u i j ot e l e d ió l os c onse jos sobre e l mo

do c on q u e hab iad e portarse e n la íns u la.

c ap s xmv. Va Sanc ho al gob i e rno e l m ism o dia 3 1 por la

tard e , e n l o q u e fal tó Ce rvant e s á la v e ros im i l itu d, pu e s e l m is“

m o dia hab ia d i c ho e l Du qu e á Sanc ho, qu e no l e bahia d e e n

v iar hasta e l dia s igu i e nt e , y no s e al e ga c au sa ningu na parae sta m u danzay ac e l e rac ion .

CAP . x r.v . L l e ga Sanc ho á su gob i e rno e l dia ¡ .

º de nov ie m

br e por la m añana, tom a pos e s ion, y de sp u e s hac e los fam osos

j u i c ios d e la ram e ra, y d e l v i e jo e m bu s te ro, qu e e nc e rró los

d i e z e sc u dos q u e d e bia e n u n bác u l o d e c aña, para j u rar q u e

l os hab ia pagado , y tam b i e n e l d e l sastre de l as c ap e ru zas ,

CAP . XLVI . En e l m i sm o dia 1 ¡

º d e nov i e m bre , qu e l l e gó San

cho á s u gob i e rno, de spachó l a Du qu e sa á u n page c on la c ar ta

d e Sanc ho paraT e r e sa Panz a,y D. Q u i jote hab l ó c onAl t isidora, de l o qu e r e s u l tó c antarl e e s ta a D. Q u i j ote alas onc e d e la

noch e de aqu e l dia u n rom anc e . Ac abado e s t e su c e d ió la e v e n

t u ra d e l os gatos, de c uya r e su l ta e stu v o D. Qu i jot e e n la c a

m a c inc o días, e sta e s hasta e l 6 d e nov i e m b re inc l u s iv e .

CAP . XLV I I . E l dia ¡ .

º de nov i e m bre c om ió Sancho e n pú

bl i c o y e stando c om i e ndo r e c ib ió u na Carta de l Du qu e f e c ha

e l 1 6 de jagosto . Dos anac ronism os c omet e aqu i Ce r vant e s : e l pri

m e ro . c ontra la c ronol ogía d e s u fábu la, p u e s se gu n e l la l a c ar ta

d e b ia te ne r l a fe chad e 3 1 de oc tu br e , y e l s e gu ndo r e sp e c t i v o

l a f e c ha d e la c ar ta d e Sanc ho_

ás u m u ge r , p u e s e sta qu e s e e s

c r ibió e l diaante s qu e lade l Duqu e , t e n ia l af e c hade no de j u l io .

CAP . x c v m . E n e l c apítu lo/

XLV I d i j o C e r vante s q u e d e

r e s u l ta d e l a av e ntu ra de l os gatos e st u v o De Q u i jote c inc o d ias

e n la c am a, e sto e s has ta e l 6 d e nov i e m bre ; ahora d ic e q u e e s

t u v o s in sal i r al públ i c o se i s días e sto e sh as ta e l 7 d e nov ie m

b r e . En u nanoc h e d e e stas fu e av isitarDoña R odr igu e z áDonQ u i j ote , y la az otaron laDu qu e sa y Al tis idora.

CAP . XL IX . E l dia de no v i e m br e e n l anoc h e c e nó Sanc ho

c on l i c e nc ia de l doc tor P edro R e c io, de 5p u e s _

d e la c e na sal ió a

r ondar , y'

d e al l i a dos días f u e e l fin trág i c o d e s u gob i e rno ,

CAP . L . En e s te c apítu lo r e p i te C e r vante s l a"

e m baja l a qu e

l a Du qu e sa e nv ió de 5p u e s de la av e ntu ra d e Doñ a Rodr igu e z á

P LAN

T e re saPanza_

c on u n page , e l c u al l l e vaba u na cartade su ma

r ido y e l v e st ido de c am pº, c on o tra

-

c arta de la Du qu esay u na

gran sarta de c oral e s ric os . Fal ta e n e sto ala v e ros im i l it u d, pu e s

e n e l c apítu lo XLV I hab ia d e spac hado al m ism o page c on sº la

la c ar ta de Sanc ho y e l v e st ido pe ro ya s e l e hab ia o l v idado

é inc u rr ió e n e ste d e s c u idº y r e p e t i c ion . Tam b i e n c om e tió u n

y e rro de ge ºgrafía, porqu e e n s e is d ias c u andº m as v a e l page

al l u gar d e D. Q u i jo te , s e de t ie ne e n é l casi u n d ia, y v u e l v e c on

l a r e spue sta, l o qu e no p u do se r, e standº ,

e l l u gar de D. Q u ijºte

en¡

laMancha j u ntº al Toboso y e l palac io"

de los Du qu e s e n

Aragºn las or i l las de l Eb ro .

CAP . L i . E l d ia 2 de no v i e m bre alm orz ó Sanchº, v ala tarde

d e aqu e l d iah iz o u nas c onst it u c ione s para e l b u e n gob ie rno des u íns u la. E l m ay ºrdom º te niad isp u e sto bac c i l e sal ir de l gobie rno aqu e l lanoc he .

CAP . L u . En e ste d ia e stabaya sano D. Qu i jote de los ara

ñ os de lºs gatºs, e n lº qu e tardó oc ho d ias , y hab i éndo los re c i

b idº e l i .

º de nov ie inbi e , de bia s e r e s te dia e l 9 de l m ism o m e s .

Al m e d io dia de l S igu i e nte i º d e nov i embre l l e gó d e v u e l ta

e l pag e qu e hab ia ido ac asa de Sanc hº c osa m u y inv e rosím i l

q u e e n tan c ºr to t i e mpo pu d i e s e habe r idº y v u e l tº d e sd e las

or i l las de Ebro hastaArgam as i l l a de Alba. En e l m isniº d ia d e

safió D. Q u i jo te al agrav iador d e la h i ja de Doñ aRodr igu e z : e l

Du qu e ap laz a c am po para e s te t e to y se ñala e l p l az º pat a d e

al l i as e i s d ias , q u e se r ia e l ¡ 6 de nº v i e m bre .

CAP . L i i i . La noc h e de l sép t im º díade l gobi e rnº f u e laalar

m a fing ida c ºn qu e acabó Sanc ho s u c ºm is ion . L l e gó á é l la e l

d ia í .

º de nov ie m bre , y as i e l d ia 7 d e l m ism o pºr la nºc h e l e

s u c e d ió e sta av e nt u ra. P e rº toda e s ta c u e nta d e C e rv ante s e stá

m u y e rrada, p u e s e n e l c apítu lº L i had i c ho q u e e l se gu ndo dia

de l gob i e rno f u e c u andº s u c e d ió s u ac abam ie ntº ad e m as d e

q u e e l no de c ir ni e n g e ne ral e n qu é se º c u pó lºs c inc º d ias,q u e aq u i s u pone h u bo d e m as s i e mp re e s de sc u ido . En e l m is

m o c apítu lo d ic e q u e Sanc hº s e f u e e l dia S igu i e nte por la m af

íi . ina, e stº e s e l 8 d e nº v ie m br e te m prano : d e dónde r e su l taq u ehab ia t e nido e l gob i e rno solos s i e te d ias , y e l m ay º rdom o l e di

c e qu e ha de dar r e s ide nc ia d e l ºs d i e z d ias q u e habia te nido e l

gob i e rno y se gu n e s tº e ra e l I i de nºv i e m bre pº r la m añanao tro anac ron ism º .

CAP . L IV . E l dia 1 2 d e nov iemb re d i jo e l Du qu e D. Q u i jot e qu e de al l i ac uatro d ias se pre se ntaría e l agrav iador de la hi

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P LAN

CAP . i v . E l día tre s d e d i c i e m bre sal ió e l barc º para trae r

a D. G r e gºr iº d e Arg e l . Dia 5 s e h ic ie rºn a la v e la las gal e ras

para L e vant e , y e l d ia 6, sal i e ndo D. Q u i j o te pas e ars e pº r l a

p lay a, s e e nc ºntró c ºn e l c abal l e rº d e la B lanc a L u na, y f u e

V e nc ido pº r él .

CAP . LXV . De r e su l ta d e l v e n c im i e nto e s t u v º D. Q u ijo t e e n

c am a s e is días , e s tº e s, has ta e l i i d e d it ie i i ibr e in c l u s i v e . E l

dia 1 2 e ntró D. Antºniº ad e c ir a D. Q u i j º t e q u e hab ia l l e gado

d e Arge l D. G r e gº r iº . De al l i a'

dos d ias , e s tº e s e l t ratarºn

sºbr e e l m ºdº d e qu e B ic º te y s u h i j a q u e dase n e n E spaña. E l

1 5par t i e rºn D. Antºni º y D. Gr e gº r io á Madr id, y e l 1 8 sa

l i e rou D. Q u i j º te y Sanc hº para s u patr ia. Hab iadº s m e s e s q u e

Carras c o habia s idº v e nc idº pºr D. Q u i j ºt e , y C e r v ant e s , o l v i

dado d e e sto, l e hac e d e c i r q u e hab ia y a tr e s m e s e s .

CAP . v i . HASTA E L LX 1X . E l dia d e dic ie m br e l l e garºn

D . Q u i j º te y Sanc hº á u n l u gar c am inº d e s u pat r ia. Aq u e l la

nº c h e la pasarºn al s e r e no , y el dia al, e nc ºntra ron u n c º rr e º

d e a p ie , q u e e ra e l lac ay o Tº s il ºs . En aq u e l dia 2 4 pasarºn

v ar ias c ºsas, y tu v i e rºn e n e l c am po l a nº ch e , e n e l c u al s u c e

dió la av e nt u ra d e l ºs c e rdos . Al º tro d ia 2 5d e d i c i e m br e al pº

m e rs e e l sº l sal ierºn al c am ino u nos hºm b r e s , arr e staron aDºn

Q u i jº te y aSanc hº , y l º s l l e v arºn al a q u m ta de l os Du q u e s, y

aqu e l la m i sm a nºc h e s u c e d ió la e st raord inar ia r e pr e se ntac ion

d e l a r e su r'

r e c c ion de Al tis idºra m u e rta pºr e l dosdon de Dºn

CAP . LXX . HASTA E L LXX I I . E l d ia 2 6 d e d i c i e mbre de s

p u e s de c om e r sal i º D. Q u i jote d e c asa d e l ºs Du q u e s e n prose

c u c ion de s u v iage . En l anº c h e d e e st e dia c om e nz ó a azotars e

San c hº , y e l S ig u i e nte 2 7 e st u v i e rºn , d e spu e s d e hab e r andadº

t r e s l e g u as, e sp e rando e n u n m e sºn a q u e l l e gase la no c h e . E u'

e s t e m e sºn f u e e l e nc u e nt ro de D. Al v arº Tar f e . A l a tard e sa

i ie rºn D. Q u i jº te y S anc ho , y pasarºn l a noc h e e nt r e u nos ar

bol e s . E l dia 2 8 c ºn t inu aron S u c am inº : a'

l a nº c h e ac abó San

c l i º de az otars e pºr e l d e s e ncantº de Du l c ine a, y al s ig u i e nt ed ia 2 9 e ntrarºn e n Argam as i l la d e Al ba s u patr ia. E s pºc º

t : e m pº e l q u e da aqu i C e i v ai i t e s aD. Q u i j ote y Sanc hº paral l e gar d e sd e c asa d e l º s Du q u e s hasta s u l u gar .

0 Ar . LXXH I . Y L xx iv . E l d ia 2 9 s e pasó e n c ol ºqu ios c on

t i e nray bac h i l l e r , y al fi n c ºn e l am a y l a sob r ina, a'

q u i e ne s

¿»id e D. Q u ij ºt e q u e l e l l e v e n á l a c am a , po i q u e s e s e nt ia

no m uy b u e nº . S e is d ias e s t u v º c ºn c al e ntu ra, e s tº e s d e s dei

c l

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G RO N O L O G l C 0 . 1 7

30 de d ic ic mh i c l l u s ta todo e l 4 d e e ne … . El s ig u i e nte 5 v u e lto

y a e n s u ac u e rdº h iz o te s tam e nto , y e l 8 m u r ió .

RESUMEN DE ESTE PLAN,

Y DURAC I O N DE TO DA LA FAB ULA .

R e sp e c to á qu e C e rv ante s íi ng1 0 á su h érº e m ºd e rno, y qu e

a c ada pasº al u de e l m ism o D. Q u i jot e asu c e sºs r e c i e nt e s e n

tºnc e s , e s f u e r z a s u pone r l e c ont e m poráne º d e C e r vant e s ; y ha

b iéndose im p r e so e l añ o d e 1 60 5la p r im e ra par t e d e l Q u i jº t e,

s u p r im e ra sal ida d e b ió s e r e l añº ant e r ior de 1 80 4; y bajo d e

e ste su p u e s tº s e f u nda e l s igu i e nt e c óm p u tº .

Sal e D. Q u i j º te l a p r im e — f

jDIAS .

ra v e z e l dia 2 8 d e j u l iº d e

1 60 4 y v u e l v e e l 2 9 d e l

nn sm º .

IÚ B S€S

E stá e n su c asa d i e z yºc hº días .

Sal e s e gu nd a v e z e l dia

1 7 d e agº sto y n º v u e l v e

hasta e l día dºs d e s e t i e m br e .

S e e stá e n s u c asa tr e inta

y u n d ias .

S al e t e r c e ra v e z e l dia 3

de º c t u br e e n l a nº c h e , ynº v u e l v e has ta e l 2 9 d e d i

c ie m br e .

E s tá e n f e rm o d e sde e l dia

30 d e d i c i e m br e d e 1 60 4has ta e l d ia 8 d e e ne ro d e l

añº de 1 60 5.

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IN T RODUCCION

C u andº l ºs v arºne s ins igne s d e u na nac ion han c ºntr ibu ido

c ºn l os e sf u e rz ºs d e s u apl ic ac iºn y d e s u inge n io am e jº rar l as

c ºst u m bre s , y á p rºpagar la i l u s trac iºn e nt r e s u s c ºnc iu dada

nos,e ntºnc e s e l hºnrar s u m e m ºr ia t r ib u tando inc i e nsºs á s u s

c e nizas , y d i latando lafam a d e s u s h e c hºs e s c lare c idos , nº solo e s

u na ºbl igac iºn d e l a grat i tu d ,y u n lºbs e qu iº á qu e nºs e st im u la

nat u ralm e nte nu e strº c º raz on, sinº u n e j e m p l º qu e se º fr e c e pa

ra im i tac iºn y c ºnsu e l º de tºdº e l géne rº h u m anº . S i a l ºs c ºn

te mporáne 0 5hu m i l la e l habe rse de m e d ir c ºn la e l e v ac iºn y

g rande zade se m e jan te s hérº e s, y e sta c ºm parac iºn tan de sig u al

e sc ita y prºm u e v e las m e zquinas pas iºne s qu e se ag itan para

de sl u strar lº s y p e rse gu i r l os, e l c u rsº de l ºs s ig los , qu e bº rrayd isipa l e ntam e nt e tan abom inabl e s sºm bras, y c alm a l ºs im pu l

sos d e l am or p rºp iº de spe jando la raz ºn y e l e nte nd im i e ntº ,

p re se nta á l a pºste r idad e l m ér itº e n s u v e rdade ra m agnit u d»

s e ñala e l térm inº de s u b e néfi c a infl u e nc ia, é i l u s tra e l j u i c iº pa

ra c al ific ar l e c ºn imparc ial idad y para apr e c iarl o c on e xac t i

t u d . Aq u i , al c ºntrar io q u e e n l ºs ºbj e tºs fís i c ºs c re c e c on la

d istanc ia e l v alºr y l a r e pr e se ntac iºn d e los c laros v arºne s ; y e l

c ºnoc im i e ntº d e su su p e r iºr idad d e su s b e ne fi c ios y de l as

p e rse c u c ione s qu e pad e c i e ron s i pºr u na parte ar re bata n u e s

t raadm i rac ion y r e c ºnºc im i e ntº , nos e sc ita por º tra c on s u m a

e fi c ac ia int e re s á inde m ni z ar10 5 d e l a inj u st i c ia d e s u s ig l º y

d e l e nc ono y n e gl ig e nc ia de c uantºs ó nº qu is i e rºn ó nº s u pie

rºn ap re c iarl os .

P e ro paraq u e e ste ju 1 0 10 s e a tan r e c tº e im par c ial c om o c ºn

v i e ne e s n e c e sar io e st u d iar y c ºnºc e r ante s e l e s tadº d e i l as

t rac ion y de c u l tu ra de l t i e mpº y d e lanac iºn e n q u e f l ºr e c ió e l

hºmbr e grande c uy ºs h e ch ºs nºs propone m ºs h i stor iar ; pº rqu e

sól o así podrá gradu arse at inadam e nt e la e l e v

nio, y de sc u br i rse c ºn c laridad c u ál f u e s u

aniqu i lar aqu e l lº s v i c iºs y p r e oc u pac ione s , qu e t e n i e ndo s i e m

2 2 IN TRODUCC IÓN .

pre e n u na inf anc iam e z qu inaal e nte nd im i e nto hu m ano , l e pre

s e ntan intr inc adas m al e zas las c u al e s l e º c u l tan y e inbara2 an

e l c am inº d e la Sab id u ría y d e la v e rdad . Esta e s la raz on pº r

q u e l a h i storia de e stºs hºm br e s e strao»dinañ os no de be e star

c irc u ns c r ip ta al br e v ís im o pe ríodo de su prºp ia e x ist e nc ia"

; an

t e s b i e n par e c e q u e se d i l ata y e nsanc hapºr todas las ge n e rac io

ne s s u c e s i vas a m ane ra de u n m anant ial pr e c io so q u e ac r e c e n

tandº s u c au dal á prºpº rc iºn q u e s e al e ja de s u ºríge n s e os

tie nd e m age stu º sº por l as anchas v e gas y e amp nas , y al iviandº l as fatigas d e l ap l i c adº ag r i c u l tor nº sº lº fe rt il iz3 su s l abº

r e s y s u s m i e se 5, y l e d e l e i ta—

it

y l e c ons u e l a, s ino g u e l e prom e s

t e e l mas c olm ado f ru to de s u c ºnstant e afany h borios idad .

S i c onform e á e s tºs pr inc ip iºs f u e ne c e sario para hac e r e l e l o

gio de L u is K EV e sc r ib ir toda la h istor ia de su'

s

i

ag lo y para l a

d e Carl ºs V t raz ar la d e la E u rºpa e nt e r a de sd e la d e c ade nc iad e l im p e rio rºm ano ; acas o para c ºnoc e r b i e n aM igu e l de C e r

v ant e s y e l iné rito d e su s obras se r ia pr e c i so r e c º rr e r e i e s tadº

d e la l i te rat u ra y d e las c ºst um br e s de ! m e morab l e siglo XV I yp r inc ip iºs d e l s igu ie nt e p int u ra su bl im e qu e se ria no m e nºs

ú t i l q u e c u r iosa, y e n la qu e m an i f e stándºse e l sabe r y las pre º

c u riac ione s, las v ir tu de s y l ºs“

v ic ios e l pºd e r y la d e b i l idad de

nu e s tros m ayore s , nos de sc u br i ríade c u al e s l u c e s su po ap rov e

ch ars e aqu e l e sc r i tºr fi lós ºfº , d e c u al e s e rror e s e xim irse , y c óm o

l ºgró pe ne trar los y c ºnº c e rl ºs para pe rse g u id ºs y atacar los e n

su raiz. por m e dios_s u av e s , p e ro irr e s i st ibl e s , y l ºs mas ºpo r tu nos

y ad e c u adºs al t e m p l e de l c º raz ºn h um ano, y á lanatu ral e za de

l 35pasiºne s q u e de c ont inu o l e ag i tan y c onm u e v e n .

Con e s tas m i ras, alº m e nºs, si no c ºn tanta oste ns ion e n

c u antº l o pe rm i te n nu e s tras l im i tadas fac u l tade s , b e r/

nos p roe u

rado d e se nv ºl v e r d e n u e v º l os s ing u lare s ac onte c im i e ntos de la

v idad e Ce rv ante s , y r e tratar c on m ay or e xac t i tu d y d ignidad su

c arác te r s ub l im e y s u inge n iº p e r5p ic az y f e c u ndo de sp u e s d e

hab e r c ºr r idº m as d e dºs s ig lºs qu e de jó de e x is t ir e ntre l os

hºm br e s : s i e ndº m uy nº tabl e qu e y a e ra c u m p l idº e l pr im e r º

c u ando la fi losºf ía y e l b u e n gu sto ,t r i u nfandº d e l a e nvid ia y

d e l d e s c u ido d e S u s c oe táne os , c ºm e nzarºnar e nº var s u m e m º

r ia c on e l apr e c iº de s u s ºb ras in im i tab l e s , c ºns igu i e ndº r e u nir

l ºs s u frag iºs de l ºs sab iºs m as d i s tingu idºs y fijar s u r e p u ta

c ion e n e l t e mp lº de la g lºr iay e ntre l os d e m as hºm br e s e n tan

to q u e d u r e e n e stºs la rac ional idad, e l amor á la il u5l raCiºn

al e studiº de las l e tras humanas.

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2 4 IN T RO DUCC iO N¿

E ntr e tan púb l i c os t e s tu nonm s d e aplau so y e st im ac iºn q e e

se han t r ib u tado e n e s tº s ú l tim º s t i e m pos l a m e m or ia de C e r

v ant e s , n ingu no m as au tº r izadº ni e m in e nt e qu e e l de l a R e al

Ac ad e m ia Es paño la l a c u al nº sº l º p u b l ioó c ºntºdº e sm e ro ys u nt u º sidad

'

la ºbra d e l Q u ijot e c ºm o e l te s tº m as p u rº y e l

sac º d e l a l e ngu a c ast e l lana s inº qu e añ adió la v idade l au tº r ye l aná l i sis de aqu e l l a fáb u la, e s c r itºs c ºn e r u di c iºn , c rític ay c o

p ia d e ob s e r vac ione s pº r D. Vic e nt e d e l ºs R iºs u nº d e s u s

m as háb i l e s ind i v id u º s .

P e rº c ºm º e st e h u bi e se c ar e c ido d e . m u c has not i c ias y dº c um e ntºs im portant e s q u e ha d e s c u b i e rto post e r io rm e nt e l a e fi

c az d i l ige nc iade v ar ios c u r iosº s y l i t e ratºs ; c mnix otrºs s e l im i

tase ri á i l n5t rar d e te rm inadºs p u ntº s ó s u c e sos d e l a v ida d e tan

insign e e s c r i tor y algu nº s sol º á r e u n i r y p u bl ic ar m e mº r ias

y m at e rial e s , d e te n i éndose e n inc id e nc ias d e pº c a im por tan c ia,h e m os c r e idº pod e r i l u strar au n e s te as u nto c on s u fi c ient e no

v e dad , para e s c itar e l inte re s y apr e c iº c on q u e s i e m pre s e l e e n

e s c u ch an l ºs h e chºs d e l os h ºm b r e s c é l e b r e s c u y a c ir c u ns

tanc ianºs pºdrá tamb i e n c ºn c i l iar l a ind u l g e nc ia d e l ºs l e c tº

r e s si e c has e n d e m ze nºs e n nu e strº trabajº la e l e ganc ia y e s

q u i s i to gu s tº d e R iºs ó la c ºp ia y v arie dad d e e ru dic iºn d e

M ay ans y d e P e l l i c e r : e s c r i tor e s á q u i e n e s de b e tantº la'

m e m º

r ia d e C e r v ant e s , y l a h istºr ia l i t e rar iad e l a nac iºn , qu e nº pºd e m º s d e jar de t r ib u tar l e s aqu i e sta

'

l ige f a pr u e ba d e n u e stra

e s tu nac ¡ºn y r e c onº c um e ntº .

Tal e s sºn l ºs m ºt i v ºs d e hab e rse e sc r itº ah ºra e sta nu e v a v i

da d e Ce r v ant e s , e n la c u al h e m ºs prºc u rado ob s e r var e l m e to

do mas c onv e n i e nt e d i v id i éndola e n dºs par t e s . L a p r im e ra

c ºnt e nd rá la narrac iºn h i s tór i c a d e l ºs h e chº s 6 su c e sº s d e l a

v ida c ºn l a e st e nsiºn y nºve dad qu e º f r e c e n l ºs r e c i e nt e s d e s,

c u b r im i e ntºs ; y l a s e gu nda las i l u strac ione s apénd i c e s y doc u

m e ntº s e n qu e aqu e l l ºs s e apºy an c on v ar ias nºtic ias y ºbs e r

v ac iºne s d i r igidas a i l u st rar nº sº l º las ºb ras de aqu e l c é l e b r e

e s c r i tº r , s inº tamb i e n m u ch º s p u ntºs c u riº sos e'

im pºr tan te s d e

la h istºr ia c i v i l y l i te rar ia d e nu e stra nac iºn hab i e ndº p roe u

radº ºm it i r pºr e V itar p rº l ijidad , algu nas e s c r i tu ras m e m º

r ias ya c ºnº c idas y pu b l i c adas por c u antºs'

nºs p re c e di e rºn e n

e stas inv e st igac iºne s.

V IDA

i r í % tigu rl hr (Ee rtmntta.

Lapre c l ara'

y nob i l ís im a e s t irp e d e l ºs Ce r v ant e s , qu e de s

d e Gal i c ia s e t ras ladó a'

Cast i l la , y e s te nd ió pº r e l la s u s f e c an

das ram as e nnº bl e c ie ndº é i l u s t rando s u º r ig e n c º n m e m ora

b l e s p rº e zas, c ºn e s c e l e nte s v i r tu d e s, y c º n m e r e c e r c onstan te

m e n te c l d is t ing u ido apr e c iº y s e ñaladas m e r c e de s d e s u s sºbe

ranºs , s u e na y a e n las b i s to i 1 35 e spanolas pºr e l e spac io d e m as

d e c inc º s ig lº s c ºn tal d e c º rº y e spl e ndor q u e s e g u n d e c ia e l

e r u d i tº m arqu e s de Monde jar nº t i e ne q u e e n v id iar º ríge n

n ing u na“

d e las ¡nas e s c l ar e c idas de E u rºpa. Hi jºs f u e ron de e stearbº l f r u c tíf e rº y g e ne rº sº al g u nº s nºb l e s

i

de l ºs qu e ac º m pa

nandº al santº r e y 0 . F e rnandº á las c ºnqu is tas d e Bae z a y de

S e v i l la q u e darºn al l i h e r e dadºs e n e l r e par ti m i e ntº ; y d e s c e nd ie nte s d e e stº s (5im i tadºr e s de s u s al tº s h e chºs f u e ron de 5pu e s

v ar iºs de lº s c ºnqu i s tadº re s d e l nu e v º m u ndo, e n e l c u al s e ar

raigºy p rºpagó tam b ién e s t e e sc lar e c idº l inag e ; al m ism º t i e m pº

q u e pºr u na ram a6 l íne a t ras v e rsal p roc e d ió d e é l Ju an de Ce r

v ant e s p r inc ipal y h ºnradº c abal l e rº c º rr e g idº r de Os u nadºnd e s u pº c aptarse pº r s u s nºb l e s p re ndas la e sti m ac iºn y r e s

p e to de aq u e l l º s nat u ral e s . E ste t u v º pº r h i j º a'

Ro dr igº d e Car

v ant e s, q u e c asó p or l ºs añ ºs d e ¡ 540 c on DºñaLe ºnº r de Cºr

t inas , s e ño ra i l u st re , nat u ral , s e g u n pare c e , de l l u gar d e Bara

jas . Fr u tº d e e ste'

zti at r i inºniº fue ron DoñaAndre ay Dº ñaL u isa, R ºdr igo y M ig u e l d e Ce rv ant e s , q u e f u e e l h i j º m e nº r d e

tan h onrada-

c om o m e ne st e ro .sa fam i l ias , y nac ió e n Al c alád e

H e nare s , e n c u y a par rºq u ial d e SantaM aría l aMay ºr f u e ban

tiz ado a9 de º c t u b re d e 1547 : v e rdad q u e hal lándºse c ºm p ro

hada y de m º strada d e l m odº m as au tént i c º y c ºnv inc e nt e , d e

ia por c ºns e c u e n c ia desv ane c idas y sm v alº r al gu nº l as p r e te n

s ione s d e Madr id, S e v i l la, L u c e na, T ºl e dº , Esqu i v ias , Al c ázard e S an Ju an y Cºnsu e g ra, q u e asp i raron algu n t i e m pº á la g l º

ria d e hab e r s ido c u na de u n h i j º tan i l u s tr e .

VIDA

2 E s m uyre gu lar qu e re c ibie'

se'la e d u cac iºn y lºs pr imeros

e s tu d iºs e n s u patr ia y al lado de s u s pad re s p r inc ipalm entee n épºc a tan s e ñalada paraAl c ala, dºnde flore c ían las c i e nc ias

y e l bu e n gu s to d e las l e tras h umanas c u l t i vadas por l ose m ine nte s sab iºs d e la nac iºn; p e rº nada c ºnsta ni ha pºdidºav e riguarse c ºn c e r t id u m br e , y x

sº l º sab e m ºs qu e de sd e s u s t i e rnº s años m an i f e stó Ce rvante s u na v e h e m e nte inc l inac iºn á la

pº e s ía y á l as ºbras de inv e nc ion y de r e m e dº

,u naapl i cac iºn

y c u r iºs idad e str e m ada qu e l e ind u c ía al e e r au n l ºs pap e l e s

rº tos qu e hal labaen las c al l e s ,y u naafi c iºn tal al teat rº, qu e as ist iaáoir las r ep r e s e ntac iºne s de l d i s c r e tº pºe tay fannºsº re pre se nl á i1 t e Lºpe d e R u e da c u and º au n nº l e p e rm i t ias u c º r ta e dad ha

e e r Inic iº se gu rº de la bºndad de s u s v e rsºs, s in e m bargº d e qu e

l ºs r e te nia e n s u m e m ºr ia e n la e dad adul ta paraalabar los c ºn

d is c r e c iºn y e nc ar e c im i e ntº .

3 Algu nº s, c ºm º I) . N i c o lasAn tºn iº, c rey e rºn qu e Ge r van

te s c onéu rr ió a e s tas r e pr e s e ntac iºne s e n SGV l l l 8 , d e dºnde e ra

tu ral L ºp e d e R u e da, y au n ii l fi i ¡ e rºn de aqu i habe r nac idº

e n aqu e l la c i u dad , p e rº c ºns tandºno s qu e aqu e l ins igne farsan

tc r e p r e s e ntó c ºn s u c ºm pañ ía e n S e gº v iae n 1558 c ºn m º t i v º

d e las s º l e m ne s fi e stas qu e s e c e l e brarºn para la t ras lac ión d e l

c u l to d iv inº d e la ant igu a á la nu e va cate dral , y qu e e l c onc u r

sº d e ge nte f u e e l m ay º r qu e v ió Cast i l la, pu e s q u e as i st i e rºn

c as i d e tºda España c ºm º as e g u ra Cº lm e riare 5 '

, y sab i e ndº

ig u alm e nte qu e pº r e stºs anº s c ºnt inu ó Lºpe c ºn s u c ºm pañ ía

re p r e s e ntandº e n Madr id y e n º trºs p u e blºs de Cast i l la, dºndeh ubº de oír l e e l fam ºsº Antºniº P e ne z ante s de s e r s e c r e tar iº de

F e l ipe l l , par e c e m as nat u ral q u e C e rv ante s p'

r e s e nc ias e aqu e

i las r e pr e s e ntac iºne s e n S e gºv ia nº hab i e ndº tºdav ía c u m p l idº

l ºs ºnc e añºs d e s u__

e dad ó b i e n e n M adr id 6 e n º trº d e l ºs

pu e bl º s v e c inºs aAlcalá, dºnde ac asº re pr e s e ntó tam b i e n R u e

da… e n l os añ º s su c e s i v º s c ºn ot rºs m o ti v ºs d e fu nc iºne s y sº

l e m nidade s hasta e l d e 1567 e n qu e fal l e c ió .

4 Cºn m ayº r s e gu r idad sabe m ºs q u e Ce rv ante s: e st u d iº la

gram át i c a y l e tras h u m anas c ºn e l e ru d i tº m ae strº J u an Lóp e z

d e Hºy ºs , e c l e s iást i c º re spe tab l e , nat u ral d e M ad r id, p u e s e n

cargadº e s te pº r e l ay u n tam i e ntº d e la t raza y c ºmp ºs i c ion de

las h i s tºrias, al e gº rías , g e rºgl ílic ºs y l e tras qu e s e liabian de

c º lº c ar e n la igl e s ia d e las De s c al z as R e al e s para c e l e brar las

m agníf i cas e xe qu ias q u e h iz º l a v i l l a d e º c tu bre d e ¡558

pº r l a re inaDº ña I salie l d e Valº i s prºc u ró qu e s e e je rc itas e n

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1 2 8

g e al P arnasº, y qu e l e adqu i r ie rºn e l r e nºm bre de bu e n pº e

ta , q u e ya t e n ia ante s d e s u c au t iv e r iº e ntre l ºs m as. c é l e bre sd e l a nac iºn .

C u andº ae ae c rº e l fal l e c im i e ntº d e l aR e ina e n —3 de º c t u

b r e de 1 568, ys e c e l e b rarºn s u s f u n e ral e s fine s d e aqu e l m e s ,

ae hal labaCe r vante s e n-M ad r id,y por e st e t i e m pº l l e gó d e R º

m a Ju l iºAq u av ivay Aragºn , h i jº de l d u q u e d e Atr i e nc arga

do pºr e l Papa P io V . de dar e l p ésam e aF e l ip e [ I pºr l am u e r

t e d e l P rínc ipe D. Carl ºs ac ae c ida e l 2 4 de j u l iº ante r io r y

ac aso c ºn i ns tr u c c iºne s r e s e r vadas para”

sº l i c itar e l , de sagrav iºd e laju risdic c iºn e c l e s iást i c a, v u lne rada, se gu r's e c re ia, pºr su sm i n i s trºs e n M i lan . Am bºs e nc argº s de b ian se r p ºc º agradabl e s

s i nº m º l e stºs al R e y e n aq u e l l a c ºy u ntu ra. La m ist e r iº sa c au =

sa d e l a pr is iºn d e l P rínc ip e la fi rm e za de s u pad re e n nº dar

º idº s las r e c ºm e ndac iºne s qu e á su fav ºr hic i e rºn al gu nas c iu

dad e s y v ar iºs sº b e ranºs l a pr e v e n c iºn d e q u e nad i e l e d i e se

e l p ésam e pº r e st e s u c e sº c ºm º l e ad v irt ió tamb i e n al n u nc iº

d e s u Sant idad, la p r e m atu ra m u e r te de l P rínc ip e e n s u pri

s ion y e l r e c i e nt e y f u ne stº fal l e c im ie ntº de la R e ina dºs m e

s e s d e sp u e s f u e rºn ac ºnte c im i e ntº s r u idº sºs y se nsibl e s q u e

por l o m i sm º q u e av iv aron l a c u r iºsidad , h i c i e rºn c re c e r e l e m

p e no d e lapº lít i c a e n v ig i lar y c ºnte ne r l ºs d i sc u rsºs ó las ha

bl il las de l v u lgº p rºp e nsº m u c has v e c e s ala m al ignidad y

s i e m p re al º m arav i l l ºs º y e straord inar io al j u zgar d e las ac“

c iºne s ó de la c ºndu c ta d e lºs qu e l e mandan c irc u stane ias to

das q u e hac ían e l p r im e r e n c argº de l l e gadº ºd iºso inºpº r tu

nº . Nº l º e ra m e nºs e l s e g u ndo pº r la e nt e r e za y e mp e ñ º c ºn

q u e e l R e y sºstu v º s i e m pr e s u s r e gal ías c ºntra l as p re t e ns iºne s

d e la c ºrte rºm ana e n l ºs e s tadºs e 5pañº l e s d e I tal ia y e s pr u e ba

d e e s te d e sahrim ie ntº e l pasapº rte q u e m andó e 5pe dir inm e d iata

m e nte ai l e gadº pºnt ¡ñ c iº , f e c ho e n Aranj u e z á 2 d e d i c i e mb re

d e l m ism º añ º d e 1 568, para q u e r e gr e sas e a I tal iapºrAragon y

V al e nc ia e n e l t é rm inº d e s e s e nta d ias ; sin e mbargº de l º c u al

f u e c r e adº c ard e nal en R ºm aai

1 7 d e m ay º d e 1 57 0 . Al m ism o

t i e mpº q u e e l e m bajadºr d e E spaña e n aqu e l la c ºrt e'

D. J u an

d e Z úñ iga anu nc iabaaF e l ip e I I l a v e nida de Aqu av i va de c ía

e ntr e º t ras c ºsas q u e e ra 7120 3 0 m uy v ir tu oso y d e m zfc ¡m 3 l e tr as ,

y sin d u das e r e f e r ia aél M at e º Al e m an c u andº afi rm a qu e V i º

e n la c ºr te á c i e r tº ¡mºns e ñº r e nv iadº pº r Píº V para tratar c ºn

F e l ip e I I ne gº c iºs d e la Ig l e s ia; añad i e ndº qu e e ste l e gadº g u s

tó m u chº d e al g u nºs c ºr te sanºs d e inge niº, y p rºc u ró granje ar

DE CE RVAN TES . 1 2 9

s e su am istad ,l 1 0 nrándºs e d e te ne r lº s f nnil iarm e nte á s u m e sa

,

de l l e var lºs e n s u e :¡ rrºz a C l l i l l l t lº sal ia e n púb l i c º y de laac e r

l e s m u c has m e r c e de s c m np lac iéndºse e n tratar c ºn e l lº s de va

r ias c u e s t iºne s e u r ¡º sas d e pº l ít ie a c i e nc ias e r u dic iºn y l i te ra

t u ra. Cºm º C e r vante s as e g u ra hab e r l e s c i vidº e n R ºma de c

m ar e ro, e s d e p r e s u m i r, c ºnº c i e ndº e l c arác t e r é inc l inac iºn d e

m ºns e ñ º r Aq u av i v a q u e hal l ándº s e e n Mad rid c u andº s e l i_

i

c ie rºn las e x e q u ias de l a R e ina, y al ti e m pº q u e Ce r vante s d e d i

c aba la e l e gía al c ard e nal E sp inºsa, p r e ndadº d e s u 1nge n10 y

p e ne trac iºn, y ac as º c ºm pade c idº d e s u e s c asa s u e r te, l e adm it ió

e n s u fam i l iay

c ºm i t i va al r e gre sar aá l tal ia'

,c u y º v iage

d ia e ntºnc e s c ºn su m a fac i l idad y f re c u e nc ia la nºb l e inxc u tu de spañ º la, sm d e s

de ñars e d e s e r v i r fam i l iarm e nt e á l º s papas y

c ard e nal e s ,c ºm º l º h i c i e rºn Don Di e gº Hu r tadº d e M e ndºza,

F ranc i s c º Pac h e c º y º tr º s para c ºnt inu ar e n Rºm a s u s

e s tu d ios y c ºns e g u i r pº r s u infl u j º l as m as p ingii e s ó e l c

v adas dignidade s d e la i g l e s ia ó b ie n_d e jaban s u pat ¡ ia

ne itadº s d e l de s e º d e V e r m u ndº y d e p rºbar v e ntu ra

e n e l e j e rc i c iº de las arm as , q u e au nq u e m as e s tér i l de r iqu e zas ,atraía grande r e p u tac iºn y ,

e sº

c lar c c idº nom br e e n épº ca tan

g lºr iºsa ym e m º rabl e para e l imp e r io e spañ º l .

8 T al e s p u d i e rºn s e r l ºs al i c i e nte s q u e inf l u y e rºn e n laau

s e nc ia qu e h iz º C e r vante s d e s u patr ia. C ºm e nzó d e s de l u e gº

ob s e rv ar-

e n l ºs pai se s d e s u tráns i tº nº sº lo la e nc antadºra v a

r ie dad de lanatu ral e za, s inº las c ºs tnm br e s y u sºs q u e l e s e ran

p e c u liare s …

Adm iról e la h e rm ºs u ra y r iq u e za d e Val e nc ia la

am e n idad de s u s c ºntºrnºs la b e l dad y e str e m ada l im p i e z a d elas m age r e s , y l a grac iº s idad d e su l e ng u a , c on qu ie n (d i c e ) 50

l o l a p or tu g u e sa p u ed e c omp e tir e n s e r du l c e

i

y ag r adabl e .

Mas e s te nsas e' ind i v idu al e s f u e rºn ias indic ac ione s q u e de l

pr in0 iPadº d e Catal u ñah iz o e n var ias ºbras ya d e sc r ibi e ndº y

. c e ns u rando c ºn m u c hº j u i c iº l º s bandº s y - c u adril ias q u e pºr

v e nganzas ór e s e nt im i e ntºs par ti c u lare s ae au dil laba l a g e nte

p rinc ipal , y l as arm as qu e l l e v aban y l º s c ast igºs q u e s u f rían

p º r lasj u s ti c ias , y a c al i fi candº l as m as d ist ing u idas fam i l ias d e l

pais y s u s p r e ndas , s u infl u jº y s u s c º st u m b re s, ya p intandº la

m al s e gu ra rada d e Bar c e l ºna para l ºs b aj e l e s y ae s ta c i u dad

c ºm º l a e s c u e l a d e l a c aba l l e r ía,] íºr d e las be l l as c iu dad e s d e l

m u m í0 , honr a d e E spaña, te m or y e s,v án£0 d e 10 5 c ir c u nv c r i

nºs ap a: tados e ne m igos , ej e mp l º d e ¡c aféad , ampar º d e l os

e strang e r os ,y Cor r e s¡ mnd e nc ia g r ata de f rm e 3 cim i5tad65;

1 30 V IDA

ya finalm e nte r e tratando e l c arác te r d e l º s c atal ane s d i c i e ndo

q u e e s g e nt e e noj ada , t e r r ibl e p ac gf zc a, su av e ; g e nte qu e c ori

f ac il idad ¿l a l a v ida por l a hºnra y p º r d ef e nd e r las e ntr am'

bas s e ade lantan s z'm ísm ºs , qu e e s c om º ad e lantars e ci tºdas

l as nac zone s del m u ndo . Cºn ig u al p rºpie dad d e sc r ib ió l a r u ta 6

c am inº para I tal ia por las prº v inc ias m e r id iºnal e s de F ranc ia,dandº f u ndam e n tº para sºsp e c har hab e r l e h e c hº e n e sta º c a

s ion c ºn m ºns e ñ ºr Aqu av i va; pº rqu e hal lándos e al g u nas d e e s

tas d e scrip c iºne s e n l a Galate a , qu e e s la pr im e ra ºbra qu e p u

b l icºd e 5pu e s de s u c au t i v e r iº y c am pañas d e Pº rtu gal y de

las T e r/

c e ras , d e be inf e r i rse qu e 50 10 e ntºnc e s p u dº adqu i r i r

por sí m ism º e l e xac to c ºnº c im i e ntº d e l a ge ºgrafía, h i s tor ia yc ºst u m bre s d e l pr inc ipadº y d e aqu el l ºs _ paise s q u e m an i fe s tóe n c u antºs e sc r i tº s trabajó y dió á l u z e n e l re stº d e s u v ida.

9 Pº c º t i e m pº p u do p e rm ane c e r C e r vante s e n e ste S€ l'V ICIO

dºm ést ic º r e sp e c tº de qu e ya e n e l anº s igu i e nte se n tó p laza

d e sºl dadº e n las t ropas e spañolas re s ide nt e s e n I tal ia, abrazando d e sde e ntºnc e s u na p rºf e s iºn m as nobl e y prºp ia d e s u na

c im i e ntº y c i rc u nstanc ias pº rqu e e l ej e r c ic io d e las a rm as (s e

gun s u s m i sm as e 5pr e siºne s) au nqu e arm a y d ic e bze n ai tºdºs,

p r inc ip a lm e nte as ze nta y d ic e m ej º¡ e n l os bie n nac idºs y d e

l ast: e sang r e . Nº tardó m u c hº e n prºpº r c iºnars e t e atrº e n qu e

¡as'

ac re d i tase c ºn gran r e p u tac iºn y h e rº ísm º ; pºrq u e fal tandº

e l Gran T u r c º S e l in I I á laf e d e l ºs t ratadºs qu e t e nia h e c hºsc ºn l a r e púb l i c a de V e n e c ia, invad iº e n p l e na paz l a i sla d eCh ipr e q u e aqu e l la pº s e ía; pº r c u ya c au sa im pl oraron d e sde

l u e gº l ºs v e ne c ianºs e l au s i l io de l ºs p rínc ip e s c r i st ianos , e 5p e

c ialm e nte de l su m º pºntífi c e Píº V, qu e c ºn la m ay º r d i l ig e n

c iap r e paró s u s gal e ras“al m andº de M ar c ºAntºniº Cºl ºna

,da

q u e de Pal ianº , yu n idas alas d e E spaña y V e n e c ia s e e n c am i

narºn e n e l v e ranº d e 157 0 al ºs m ar e s d e l e v ant e para c ºnte ne r

l º s prºgre sºs d e l ºs e ne m igºs ; p e rº las d ise ns iºn e s é inde te r

nu nac iºn d e l ºs ge ne ral e s c onf e d e rados d i e rºn l u gar á q u e l º s

. u rc os tom as e n pºr asal tº a N i c ºs ia, á q u e ade lantase n s u s cºn

¿u is tas, y a'

q u e pasada inú t i lm e nte la e s tac iºn ºpº r t u na sin ha

soc orr ido Ch ip r e s e dism in uy e s e n pºr las te m p e s tad e5

ias f u e rz as naval e s , p r e c isándo las a r e ti rars e as u s r e sp e c ti v º

p u e r tº s . Entre las c u ar e nta y nu e v e gal e ras de E5paña, q u e

c .xl'

gO d e Ju an Andr e a Dºr ia s e u ni e rºn e n O tranto c ºn Cº l ona

para s e gu i r s u e standar te e n e sta j º rnada, se g u n las órd e ne s d e

¿f e l ipe I I , se c ºmp r e nd ian v e inte d e l a e sc u adrade Náp º l e s , q u e

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1 32 V IDA

y se distrib u y e rºn las t1 0 pas e n l as d if e re nte s e sc u adras y ba

je l e s , toc andº a las gal e ras d e Juan Andr e a Do r ia (qu e e staban

al se r v i c iº d e ESpana) ad e m as d e dºs c ºm pañ ías v i e jas q u e e ran

d e su ºrd inar ia dº tac iºn, º tras dº s d e l t e rc io d e M ºn c ada, q u e

f u e rºn¡

lad e U rb ina y l a d e R ºdr igº d e M º ra, c ºm p u e stas c ada

u na de dºs c ie ntºs hºm br e s . Pºr e s te ar r e glº c u pº a C e r van t e s

s e r de st inadº c ºn su c apitan y c ºm pan ia e n la gal e ra M arqu e sa

d e Ju an Andr e a. qu e m andabaF ranc is c º Sanc tº P i e trº . Y c om º

al sal ir al a m ar e l 15 de s e t i e m b re c ºn e l de s igniº d e bat ir l a

armada otom ana s e d i v id i e s e la d e l ºs c ol igados e n tr e s e s c u a

dras de c ºm bate , y ade m as ºtras dºs d e d e s c u b i e rta y _d e r e

s e r va, se as ignó s u p u e sto a la gal e ra Marq u e sa *

en la t e rc e ra

e sc u adra qu e fºrm aba e l ala s ini e st ra d e la batal la, c uy º goh i e r

nº y dir e c cw a se hab ia c ºnfiadº Agu st in Barbar igo , p rº v e edor ge ne ral d e V e ne c ia. De sp u e s d e habe r sºc ºr r idº á Cºrfu y .

p e rse gu idº ai

l a arm ada e ne m iga, s e d e s c u b r iº e sta e n l a m anana

d e l 7 d e º c tu br e bácia l as bº c as de l L e panto ; y fo rzada á ba

t i rse pº r s u s i tu ac iºn, e m pe zó e l ataqu e pºr e l ala de Barbarígº

pº c º d e 5p u e s d e l m e d iº dia, y hac i éndose ge ne ral c on gran e r n

p e n _

º y ºbst inac ion d e l ºs c o l igados, t e rm inó al anºc he c e r¡ c on

l a v i c tº r ia m as gl or iº sa d e l as arm as c ris t ianas qu e c u e ntan l ºs

anal e s d e l º s t i e m pºs m od e rnº s .

¡ a Hal lábas e ala saz ou C e r vante s e n fe rm º d e c al e nturas

por c u v a raz ºn qu is i e rºn p e rs u adír l e su c ap i tan y º trº s c am ara

das q u e nº tºm andº parte e n la ac c iºn se e st u v i e se qu i e to e n la

c ám ara d e l a gal e ra; p e ro él , l l e nº d e v alº r y… d e e 5píritu m il í

tar, l e s re pl i c ó qu e ¿qu é d i rían de e l ? q u e nº c u m p l l a c ºn su

ºb l igac iºn ; y qu e p r e f e r ía m ºr i r p e l e andº pº r Diº s y pºr su

¡ ey am e te rs e bajo d e c u b i e rta y c ºns e r v ar s u sal u d á c osta de

u na ac c iºn tan c ºbard e . P id ió e ntºnc e s m ism º al c ap itan l e d e s

t inas e al parag e d e m ay º r p e l igrº ; y c ºnde sc e ndie ndº e ste c ºn

tan nob l e s d e s e ºs l e c º lº c ó j u nto al e sq u i fe c ºn dºc e s'

oldados ,

dºnde p e l eó c ºn án im º tan e sforzadº y h e rº i c º , q u e sºl ºs l º s

d e su gal e ra m atarºn qu ini e ntº s t u rc os y al c ºm andant e de la

c ap i tana d e Al e jandría, tºm andº e l e s tandarte r e al d e Eg iptº .

R e c ib ió C e r vant e s e n tan ac t i v a r e f r i e ga tr e s arc ab u z az os , dº s

e n e l p e c hº , y º trº e n l a m anº i zq u i e rda, q u e l e qu e dó m anc a ye st rope ada¡ c ºntr

ibu y e ndº pº r s u par t e tan gl ºr iº sa y b i zarra

m e nt e a hac e r para s i e m p r e m e m ºrab l e e l día 7 d e º c t u b re d e

¡57 1 , pºr la c ºm pl e ta v i c tº r ia qu e l ograron d e l os t u rc º s l º S

prínc ipe s c r ist ianºs, d e l º c u al h izº hºnºrífic º alard eº

e l r e s tad º

DE c e av av rs s . 1 33

s u v ida, m º s trandº e n te s t im ºn iº d e s u valºr tan se ñaladas h c

r idas y c i c at i ic e s , c om º r e c ibirl as (d i c e ) e n l a m as a l l a ºc as iºn

qu e v i e r on l º s s ig /0 …»pasadºs , l os p r e s e nte s , m e s¡) e r'an v e r l ºs

v e nid e r ºs , c om o e s tr e l l as qu e g u ían a l ºs ( l e m a s a l c ie l º d e

l a a l d e d e s e ar l a j u sta al abanza ; pr e f i r i e ndo e n fin

hab e rs e hal lado e n tan ins igne j o rnada atanta c º s ta al e s tar

sanº s in habe rs e e nc ºn tradº e n e l la, p ºr qu e e l sol dado (se gu n

s u s e sp re s iºne s) m as bie n p ar e c e m u e r tº e n la bata l la qu e l il/r e

e n Ía j izg a .

¡ 3 tan la noc h e q u e s u c e dió ad ia tan g l ºr iºsº s e r e t iró laarm ada v ic tº r iº sa

'

al inm e d iatº p u e rtº de P e t e la para r e parar

l as av e rías d e s u s baj e l e s , y at e nde r ala c u rac iºn y d e sc an s º d e

s u s tr ip u lac iºne s . E l m …d e s tadº'

de Sal u d e n qu e s e hal laba C e r

v ante s d e bió infl u ir n e c e sar i am e nte e n la grav e dad d e s u s h e r i

das ; p e rº e n m e dio d e e s te c u idadº tu v º e ntonc e s la hºnº rífi c a

Satisfac c íºn de q u e V i s i tandº e l dia s igu i e n te D. Ju an de Au s tr ia3 l ºs sº ldadºs, e nc ar e c ie ndº s u v al º r , soc o rr i e ndo á l ºs b e r ídºs

pº r s u m anº , y p r e m iando a_l os qu e s e hab ian d i s t ingu i d o

ac r e c e ntase c om º a tan be ne m ér itº tr e s e s c u dºs sºbr e s u paga

ºrd inaria. B i e n qu e r ia aqu e l p rínc ip e aprºv e char l as v e ntajasd e s u v i c tºr ia para bloq u e ar al ºs t u r c os e n l ºs Dardane l os

, y

ap ºde rars e de l ºs Casti l lº s d e L e panto y Santa Mau ra, inv e rnando para e s te f m e n G0 1 fú c ºn l ºs v e ne c ianºs ; p e rº l º avan

z adº d e l a e stac ion , la fal ta de v ív e r e s y sº ldados l a m u ch e

d u m br e d e h e r idº s y e n fe rmºs, y l as órde ne s d e s u h e rm anº l e

ºbl igarºn a'

r e gr e sar e n M e sina>, dºnd e l l e gó e l 3 1 de ºc t u b re ,

y f u e r e c ib ido c ºn tºda la so l e m nidad y aparatº qu e r e qu e ría u n

t r i u nfº tan gl ºr iºsº , y c ºm º l º f u e rºn pº c º de 5p u e s pº r lam is

m a c au saMar c º Antºn iº Cól ºna e n R ºm a, y e nNápº l e s e l m ar

q u e s de Santa Cr u z .

1 4 E s taba e n M e s ina p r e paradº e l hosp ital para la c u rac iºn

d e l ºs her idºs , y e s c ons igu i e nt e q u e e ntr e e stºs d e s em barc a—e

tam b i e n C e r vant e s , q u e l º e s taba; m e r e c i e ndo la asiste nc ia d etan b e ne m ér i tos sºl dadºs tal pr e f e re n c ia y ate nc iºn aD. Ju an

de Au str ia, q u e no sº lº dºnó ge n e rºsam e nt e t re inta m il d u c adºs

su y ºs para q u e f u e se n b i e n as i st idº s , v isitándºl º$ c ºn f r e c u e n

c ia, y r e p i t i e ndº s u s grac ias y m e r c e de s á l ºs qu e pº r s u v al or

se se ñalarºn e n la batal la, s inº q u e al p rº tc m édíc o g e ne ral de

laarm ada e l dºc tor G r e gºr iº L ope z , s u m éd ic º de c ám ara y d e l

R e y s u h e rm anº , y qu e lo hab ia sidº_

de Car lº s V m andó qu e

as is t i e s e p e rs ºnalm e nl e ala c u rac i ºn d e todºs y z e lase f u e sen

34 v ina

t ratadºs c ºn e l e sm e rº y c u idadº qu e m e re c ían u nos mil itar e stan d ignºs d e su apr e c iº .Asi se l ºgró e l p rºntº al i v io y r e stab l e

c im i e ntº d e la m ay º r par te , qu e p u d i e rºn S e r t e st igºs de las páb l ic as y sº l e m ne s fi e stas c ºn q u e l a c i u dad de M e sii1a c e l e b ró

tan m e m orab l e v i c tor ia, t r ibu tando e stºs ºb se qu iºs de grat i tu d

al jó v e n c ampe on q u e lahabía c ºns e gu idº . E st e p e rm an e c ¡º pº r

e ntonc e s e n S ic i l ia, s e gu n la v º l u ntad d e s u h e rm anº ; y para

hab i l i tar l as e sc u adras c ºn m e jºr ó rde n disp u so qu e f u e s e n a'

inve rnar e n v ar ios pu e rtºs d e I tal ia; d e sp id ió algu nas nav e s yt rºpas e strange ras , y s e ñaló alº jam i e ntº al as e 5pañp las e n Ná

pi) l e _5 y S ic i l ia, de st inandº á la part e m e r id ional d e e s ta is l a“

e l

t e r c iº d e M ºnc ada. S in e mbargº Ce r vant e s p e rmane cw c u ran

dose e n M e s ina, porq u e al l i mandó so c orr e r laD, Ju an d e Au st r ia e n 1 5y 2 3 d e e ne rº , y e n 9 y 1

_ 7 d e marz º d e 1 57 y a

por l a pagadu ríad e la arm ada, ya d e gas tºs s e c re tº s y e s traºr

d inar i c s , e n c ºns id e rac iºn á su s s e r v i c iºs, y para qu e ac abase la

c u racw n d e s u s h e r idas . R e stabl e c idº d e e l las s e º rd e nó e l 2 9

d e abril á l º s º fi c ial e s d e c u e ntay raz ºn qu e as e ntase n e nsu s l i

b ros d e c argºrtl igu e l d e C e rv ante s tr e s e sc u dºs d e v e ntaja a l

m e s e n e l t e rc iº d e D. Lºpe de Figu e rºa, y e n la c om pañ ía q u e

l e s e nal ase n qu e sin d u da f u e de sde l u e gº e n la d e D. M anu e l

Ponc e d e Le ºn ; sin qu e pºr e stº t u v i e ra e f e c tº e ntºnc e s la ide a

d e r e fº rm ar e l t e r c iº d e M onc ada para c ºm pl e tar c ºn él l os

c u at ro m i l sº l dados de la gu arm cw n d e Nápol e s p u e s au nqu e

D. Ju an d e Au st r ia l º prºp u sº asi y d ió aMonc ada l i c e nc ia pa

rav e ni r aE5paña c ºnsta tamb i e n c ºn tºda c e r tid u m br e q u e

se d ifi r ió aq u e l la r e fº rm a, y qu e e ste ge ne ral c ºnt inu ó su s se r v ic iºs e n e l anº i nm e d iato .

¡5 Tan v e ntu rosa j ºrnada al e ntó e l ánim º d e l ºs c onf e de ra

dºs para m ayo re s e m pr e sas y as i f u e q u e la c º rt e de Rºm a s e

º c u pó d e sde l u e gº e n ar r e g lar c ºn l ºs m ini st rº s d e laspote nc ias c ol igadas e l p lan parala inm e d iata c am paña y c ºn f e r vo

rosos e xhºrtºs y l e gac ione s e fi c ac e s p rºc u raba qu e e nt ras e n e n

l a c dnf e de rac iºn l ºs de m as p rín c ip e s c r i st ianºs . S e l in pº r s u

part e ac r e c e ntaba l ºs arm am e ntº s , y e m p e ñaba al r e y d e F i anc ia á qde d istraj e se laat e nc iºn d e Fe l ip e l l hac ia s u s e s tadº s de

F l ande s y d e I tal ia, y apartase d e l a l igaa'

l os v e ne c ianºs . Pºre s tºs r e c e l ºs s e m andó a D. Ju an d e Au s tr iaq u e , au s il iandº c on

a lg u nas f u e rz as a l ºs al iadºs, p e rm ane c i e s e e n S i c i l ia para pro

t e ge r las c ºstas de aqu e l los dom inios . Así s e c ºnt u v º e l c u rsº d e

l as ºpe raciºne s pre paradas para la pr im av e rade ¡572 á lº qu e

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V IDA

f u e ra de él p e ro dóc i l y su j e to pºr º tra par te al d ic tam e n age

no, y v i e ndo y a l a e s tac iºn tan ade lan tada,'

r e sº l v ió qu e tºdº s s e

r e t i ras e n s u s t i e rras , y él e ntró c ºn l aarm ada e spañ º la e n fu e

s inaa' p r inc ip ios d e nov i e m b r e . T ºm árons e d e sd e l u e gº l as d is

pºs i c ion e s para l a inv e rnada; s e de s e m bar c arºn l ºs t e r c ios e 5p a

fi e l e s d e N ápº l e s y S i c i l ia; s e s e ñaló al ojam i e n tº al d e D. L ºp e

d e F igu e roa, qu e andabaal su e ldo de l aarm ada, y r e form ándº s e

e n tonc e s e l de Monc ada, Se r e b iz º y c ºm p l e tó aqu e l c ºn lºs so l

dados de e st e t e r c io … l n5ér e s e d e e sta narrac iºn qu e m i e ntras e ld e M ºnc ada inv e rnó e n l apar te m e r id ional d e S icil ia

, p e rman ec ió Ce r v ant e s en M e s ina c u rándose de s u s h e r idas h asta q u e a

fine s de ab r i l d e 157 2 pasó—ai te r c iº d e D. Lºp e d e F ig u e rº a

q u e f u c a'

Corfú e n l as gal e ras d e l m arq u e s de S an ta Cr u z , y s e

ha l l ó en l a jornada de l e van te qu e m andó Col oma, y e n'

l a em

pac sa d e Nav ar ino , de s p u e s qu e s e r e u nió e l l ? ríu c ip e ge ne ral i

s im o .As i l º d i c e e n s u m e m orial, y l º c ºnfi rm an al g u nºs t e s t i

gas e n las inf o rm ac ion e s , y pºr l o m i sm º p u dº r e fe r i r c ºntanta

p rol i j idad y e xac titu d e n s u nºv e l a de l Cau tiv o lb s s u c e sºs d e

aqu e l la c am pana, y ase gu rar c ºn prop ie dad e n l a d e d i c atº r ia

d e la Galate a qu e habia s e gu idº alg u nºs añºs las bande ras d e

Mar c º An tºn i º Cº l ºma.

1 7 Aprºv e ch ó s e e l inv ie rnº c ºn ac t iv idad e n l ºs pr e parat i

v os para lapr im av e ra d e 1 573, a c uy º t i e m p º i i i e di taba F e l ip e

I l t e ne r e n Co rfú y c ºm pl e tar por sí'

sº l o bas ta tr e s c i e n tas ga

l e ra y au n l os v e ne c ianºs , tal v e z para m ay or dis i in u i º , p r e

paraban m u c ha y l u c ida infant e ría, qu e d e bía e m barc ars e e n

s uarm ada m i e n t ras q u e s e c re tam e nt e n e goc iaban pºr m e d iº

d e l e m baj ador d e Franc ia su paz e n Cºnstant inopl a. Cºnc l uy e

r on al fin e st e tratado á ú l t im º s d e m arz º, y s e se pararºn d e la

l iga c ºn g rav e d isgu sto d e l os c ol igados , l º q u e infl uy ó nº pº c o

e n l ºs p l ane s s u c e s i v ºs , pºrqu e nº tratándºs e y a d e c ºm bat i r

l e i ant e , qu e r ían u nºs s e e m p l e as e n aq u e l las f u e r zas c on t i a

Arg e l , y e nos , c ºm º e l p rínc ip e D. Ju an, pr e fe rían s e d ir ig i e s e ns Túne z , par tidº q u e

—

adºp tó F e l ip e I I , au nq u e pºr c au sas m u y

d if e re n te s d e l as d e s u h e rm anº . E s t e s e l isonje aba d e ºb te ne r

Iia sob e ranía d e aqu e l la r e ge nc ia s e gu n l ºs ºfr e c im i e ntos y p rom e sas de las papas , y l as id e as e

'

in te re s e s d e s u s c º r te sanº s ; y

e l º tro sº lo p r e t e nd ia d e s tr onar a'

Al u c h—Al i para q u e r e inas eii l u l e y M ali aine t y d e sm ant e lar l as fº r tal e z as , e v i tando asi l ºs

gastºs q u e cau saba s u c ons e r v ac ion, y p r i v ando de tan c óm ºdo

as i lo á las c orsar iºs be rb e ris c ºs , En e stas c ons u l tas s e pasó todº

DE CE RVAN TE S . 1 37

e l v e ranº , y ya e ra e l a. ; d e s e t i e m b re c u andº sal ió de Pal e rm º

l a e spc d ic iºn c ºn v e inte m il sº ldadºs , e ntr e l ºs c ual e s s e in c l u nau

l º s d e l t e rc io e n qu e m i l i taba C e r v an te s .

¡ 8 De se m barc aron todos e n laGº l e taá l ºs 8 y g d e º c tu br e ,y c om º lºs t u r c º s d e g u arn i c ion y l ºs m º radore s de Túne z

abandonas e n m e drosos la c i u dad_y s u al c az aba, d isp u so Dºn

Ju an d e'

Au s tria q u e e l m arqu e s de S antaC r u z tºm ase pºse s iºn

d e u na y º tra c ºn l a p r u d e nc ia y c au te la á q u e ºb l igaban las

c i r c u ns tanc ias . Para e s tº sac ó d e l a gu arn i c ion de l a Gº l e ta dos

m il q u ini e ntº s v e te ranºs , q u e r e mp laz ó c ºn º trº s tantºs b isºñ º s ,

c ºn tándos e e ntr e aqu e l lºs c u atrº c ºm pañ ías d e l t e r c iº d e P i

g u e rºa, qu e hac ian t e m b lar l a t i e r ra c ºn s u s m osqu e t e s , se g u n

l a e 5p r e s iºn d e Vand e rham e n ; _y'

c ºm º tºda e ra g e nt e p rác t i c a

d e l pais , y gºbe rnada pº r tan h áb i l c ºm º v e ntu roso c ap i tan ,l ºg rarºn d e s e m p e ñar s u e nc argº c ºn m arav il l ºsa p r e ste za _y f e l i

c idad . L e jºs d e d e sm ant e l ar aqu e l l ºs f u e r te s, c ºm º l º m anda

ban l as órd e ne s de l R ey , y l º ac ons e jaban e l du qu e de S e sa y

Mar c e l º Dº r ia, c r e _yó D. Ju an ase gu rar s u c ºnq u i sta fab r i c an

do e n e l E stañ º u n f u e r t e c apaz d e ºc h º m il hºm br e s de gu ar

n ic iºn, y º c t1 pai

ndº V ise r ta, q u e ii ino e spºntáne am e nt e á

p r e s tar ºb e d i e nc ia; y par e c iéndº l e asi al lanado_y c ºn c l u idº e s

t e ne gºc iº , d e j andº su fic i e nte t rºpapara la d e f e nsa d e aqu e l l os

p u ntºs , r e gr e s ó aS i c i l ia a p r in c ip ios d e nº v i e mb r e , tº rnandºd e sd e al l i tºdas l as d isposi c ione s para l a i nv e rnada, para d e s

”

c anso d e l ºs so l dadºs y r e parº d e las nav e s . De s t inó e ntºnc e s á

C e rde ña l as c ator c e c ºm pañ ías m andadas pºr F ig u e rºa, para

q u e at e nd i e ndº al a c u stod ia de aqu e l la i s la, s e bal lase n al m is

m o t i e m pº e n m ay ºr p rºpº rc iºn d e au sil iar á l as plazas d e Afr ica s i f u e s e

"

n e c e sar iº . Nº Sº l º af i rm ó C e rv ant e s e n s u m e m or ialhabe rs e bailado e n e sta e 5p e dic iºn d e Túne z , c ºnñrm ándº l º v a

r ios d e s u s c am aradas, qu e d i j e rºn hab e rl e v istº s e rv ir e n e ila

c ºm º bu e n sol dadº, s inº q u e v e rºsím il m e u t e f u e u nº d e l ºs v e n

taramos q u e , g u arn e c i e ndo laGº l e ta, sal ió c ºn e l m arqu e s d e

Santa Cr u z a'

tºm ar pºs e siºn de Túne z y s u c ast i l l o , p u e s asi élc ºm º su padr e y l ºs t e s tigºs d e

”

am bas infºrm ac iºne s hac e nS i e m p re e 5p re say part i c u lar d ist inc ion d e l ºs s e r v i c iºs e j e c u tadº se n u na y º t rapart e ; _y d e e st e c ºnºc im i e ntº insp e c c iºn º c u lar

p roc e de—l a e xac t i t u d c on qu e e n l a e 5p r e sada nº v e la r e f i r ió

l ºs su c e sºs y c i rc u nstanc ias m as ind i v idu al e s d e aqu e l lajºr

nada.

1 9 Hab ia re c ib ido D. Ju an de Au str ia p e rm iso para V e nir

1 38 VIDA

España, y sol i c itaba e nR ºm a pº r m e diº d e S u s e c re tar iº Ju an

d e E s c ºr e dº l a m e diac iºn d e l Papapara ºb te n e r d e l R ey l a sº

b e ranía d e Túne z , p r e te ndi e ndº d ir e c tam e nt e y sin tantº r e boz o

e l t ratam i e ntº d e Infant e d e Cast i l la. P u e stº e n v iage hal ló en

Gae t e nu e vas ó rde n e s s u p e r iºre s para pasar a Lºmb ardía cºn

e l fin d e at e nd e r d e sde al l i ala pac ifi ca0 iun de las tu rb u l e nc ias

q :i e ag itaban á l º s ge nºv e s e s . Dirigióse para e stº al p u e r to d e

E sp e c ia fi ne s d e ab r i l de donde hal l ó aM arc e l º Dº r ia

q u e c oa c atºr c e gal e ras ibaá Sacar d e Ce rd e ñal ainfante r ia e 5panº

l a d e F igu e rºa, la c u al c ºndu j º á las r ib e ras d e Génº v apara qu ee stu v i e s e á l as inm e d iatas órd e ne s d e aqu e l prínc ip e . Q u e jábas ee st e d e l a l e nt i tu d c ºn qu e pº r su au se nc ia s e hac ian l ºs arm a

m e ntºs e n Nápº l e s y S i c i l ia, c u ando s u po pº r e l m e s de j u l iº

q u e l ºs t u rc ºs v e nían c ºn nu m e rº sas f u e rzas re c ºnqu istar áTúne z y l a Gº l e ta. Para e v i tarl º ins tó pºr so c orros á l ºs Vi

r e y e s d e aq u e l l ºs e stadº s, y c ºnd u j e rºn algu nºs D. Ju an d e

Cardºna y D. B e rnard inº d e V e l as c º, c ºn l ºs c u al e s , y e l aban

dºnº de V is e r ta, s e sºstu v i e rºn al gu n tantº aqu e l l as fº rtal e z as ,

au nº

qu e atac adas pºr une jérc itº pºde rºso . Ya c ºm e nzabaDºn

Ju an ac ºnº c e r e l d e sac i e rto d e nº hab e r l as d e sm ant e ladº e l añº

ant e r iºr y c r e y e ndº pº de r r e m e d iar tºdav ía l ºs m al e s qu e r e c e

l aba, s e e m bar c ó e n E5p e c ia c ºn l a infant e ría de D. Gar c ía d e

M e ndºza, c ºn l ad e Fig u e rºa y al gu nas trºpas ital ianas, y part ió

para Nápºl e s y M e s ina, d e sde donde d e spachó c on tºda c las e d e

au sil ios v ar ias nav e s q u e f u e rºn de r rºtadas pºr l os t e m pºral e s .

Im pac i e nt e pºr l a d e m º ra qu e hab ia º cas iºnadº e s ta d e sgrac ia,r e s º l v i ó e m bar c ars e y c º ndu c i r p e rsºnal m e nte l ºs au sil iºs ne

c e sar ios, para l º c u al r e fºrz ó su s gal e ras c ºn l ºs m e j ºr e s sol da

dos d e l ºs t e r c iºs de D. P e drº d e Pad i l la y d e D. L ºp e d e Fi

gu e rºa, y s e h i z º á l a m ar r e s u e l tº á sº c ºrr e r al ºs s it iados á to

do t ranc e ; p e rº l as borras c as h u rac an e s inu t il iz arºn tam b ién

e stºs e sf u e rz ºs, pºn iéndºl e á r i e sgo de p e r e c e r de l q u e l o

gr ó sal v arse pºr hab e r ar r ibadº ºpºrtu nam e nt e á 10 5pne r tºs

d e S i c i l ia.

2 0 Entr e tantº l a Gºl e ta, t e nida hasta e ntºnc e s pºr ine s

p u gnab l e , f u e tom ada p ºr asal to d e 5pu e s d e u n l argº y c r u e l

si t i º , _y d e u na d e f e nsa b i e n sº st e nida_y v igº rºsa; _y l º f u e tam

b i e n T úne z á l ºs v e int e días, e ntrandº l º s v e nc e dºr e s pºr e nc i:

m ad e l ºs e sc ºm b rºs d e su s m u ral l as v º ladas pºr l a v iº l e nc iad e

l as m inas, viéndºs e pºr c ºns e c u e nc ia e l f u e rt e c il l º d e l E stañ º

p r e c isadº a r e nd i rse pºr c apitu lac iºn . Tan infau stas nº ti c ias l l e

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V !DA

2 : En e stas p e r e grinac iºne s ac abó C e rv ante s de v is i tar“

la<:

m agn ífi cas y de l e i to sas c i u dad e s d e l tal iaG enov a, L u c a, F lºre nc ia

,R ºm a,Nápº l e s , Pal e rm o ,M e s ina

,

P arm a,P l as e nc ia 37 M i l an ,

de las c u al e s de j ó tan b e l las y e xa

l as d e s c r ipc iºne s e n m u c has d e su s ºb ras . E ra aqu e l pai s m as

d e u n s ig lº hac ia e l e mpº r iº d e l as c ie nc ias_y de l b u e n gu s tº e n

l as art e s_y l i t e rat u ra, c u y º s apr e c iab l e s m ºnu m e ntºs hab ian

sal v adº l º s gr i e gos q u e h u y e ndº de l º r i e nt e se r e fu giaron e n é

c u andº ac ºnt e c ió l a pé rdida d e Cºnstant in ºpla. L ºs e 5panol e s ,

q u e dºm inaban m u ch ºs d e s u s e s tados, y a por la un ion d e l as

c asas sºb e ranas d e Aragºn y Cas t i l la, y a pºr l as m e m orab l e s

c ºnqu i stas d e l G ran Cap i tan y d e ºtrºs ins ign e s c au d i l los post e mº r e s , t e nian u na c ºm u n i c ac iºn “f r e c u e nte c ºn s u s natu ral e s .

Q u i e ne s v iajaban ó p e r ínane c iah e n Rom e a pr e t e nde r b e ne fi

c iºs , d i5p e nsas ó div nidade s e c l e s :as tie as : qui e ne s s e e nc am ina

ban axe c nbrr s u e du … ac ron e n e l c º l e g iº de Bo lonia, f undadº e s

c l u s iv am e nt e para e spanº l e s pºr e l i lu str e c arde nal Albornoz

qu i e ne s :n l l itaban e n l ºs t e rc iºs qu e g u arn e c ían aqu e l las p lazas

6 e n l ºs e j érc i tos—

q u e al l i s e'

apr e stabany c om batían : qu ie ne s*

si

g u ¡ e ndº l a c arr e ra de l a j u ri5pr u de nc ia ó d e l ºs e m pl e º s po l it ic ºs iban a p rº c u rar s u ac om ºdº y c º l ºc ac iºn á la sºm bra

c ºne l fav ºr de l ºs v ir e_ye s . Pºr º trapar t e m u c hºs i tal ianºs , e u

S i ºsos d e c ºnºc e r s u m e trópº l i , de s e rv ir y d e ºbs e qu iar asu sºy

h e ranº ó de hal lar s u s r iqu e zas y b i e n e s tar e n e l c ºm e r c iº yc ºn tratac iºn v e nian y s e av e c indaban e n E5paña; s i e ndº pº r

tantºs m e d iºs r e c ípro c a la c ºm u nic ac iºn d e su s c ºnº c im i e ntº sy

d e su s l u c e s .

2 2 Asi f u e c ºm º Cr istóbal de M e sa t e ni e ndº por m ae s t rº

d u rant e c inc º añºs al insigne Tºr c u atºTassº , ac abó de c ºm pl e tar

c ºn él l a inst r u c c ion q u e habia r e c ibidº e n Espana al l adº d e Pa

c h e c º , de M e dinay d e l B rº c e ns e : asi c º inº F ranc is c º de F igne rºa,Andr e s R e y d e Ar t i e da, l lam adºArte m idorº y Cr is tóbal d e V i

rú e s, q u e ¡nil itarºn e n aq u e l pais , adq u ir ie rºn e l g u s tº de l i c ado

y l a l o¿aníay am e n idad q u e e ran prºp ias d e la e sc u e la d e Dan

…t e y d e l P e trar c a,asi c ºm o Bartº lºm é d e Arg e ns o la,e l Dr . M i ra

d e Am e s c u a, y S u ar e i d e F i g u e rºa s u p i e rº n h e rm ose ar s u l e n

g u a s u pºe5ía c ºn nu e v as galas _y b e l l e z as ; y as i c om º M ig u e l

d e C e r v ante s, ap l ic adº”

á l a l e c t u na d e l º s p º e tas _y e s c r i tor e s i ta

l ianos, _y á s u tratº

_y c om u ni c ac iºn por m as d e s e is añºs , ad

q u ir i o aq u e l c au dal'

de dºc tr inay e r u dic iºn q u e l e hac e tan ad

m irabl e e n s u s es c r i tºs . Ve rdad e s qu e se l e nºtanalgu nºs _

ita

DE CERVAN TE S .

l i…n .ism º s e n su l e ngu ag e ; p e rº tam b i e n lº e s qu e pºr e ste m e d io,

m u y g e ne ral e n aqu e l s iglo e ntr e l º s m as c lás i c ºs e s c r i tº r e s , se

e nr iqu ec ió m u c ho e l c as t e l lanº , y q u e l ºs l u gare s q u e im i tó ó

tom ó de aq u e l lº s pº e tas s ingu larm e nt e d e l Ar ios to s u pº m e

jº rar lºs y dar le s tºda la grac ia y nº v e dad q u e bas tan para c al i .

íic ar lºs d e º r ig inal e s . N i po r e s tº p e rd ió de v i sta a los e s c e l e n

t e 5 m ae s tros de l a ant igu e dad , q u i e ne s c ºnt e mp ló s ie m p r e c º

m o e l t ipº 6 de c hado de l m e j º r g u stº e n la l i te rat u ra, s e gu n s e

v e e n las im i tac iºne s qu e h iz º d e Ap u l e _yº d e H e l iºdºrº de

Hº rac iº y d e V i rg i l io sin s u j e tars e p º r e s tº a c am inar se r v i l

m e nt e pº r s u s h u e l las , antes b i e n r e m ºntandº atre v idam e nt e e l

v u e lº de s u im ag inac iºn hal ló e n l a nat u ral e z a nu e vº s c am i

nos q u e s e gu i r, y m ine ros intac to s —

y r iqu ís im º s d e m arav i l losa

inv e nc ion, de q u e s u pº aprº v e c hars e para su p rºp ia g lº r ia y

u ti l idad de l géne rº h u m anº e l e v ac iºn de e 5pírit u _y e n e rgía de

c arác te r q u e adqu ir ió m as c ºn e l tratº de los hºm bre s s abios

c on e l c ºnºc im i e ntº de l m u ndº y c ºn su p rº f u nda m e di tac iºn,

q u e c ºn la e stér i l e 5p e c u lac iºn d e l ºs l ibrºs ó c ºni

l ºs m é tºdº s

abstrac tos y s u t i l e s de las e s c u e las . P e rº c al idade s tan e m ine n

te s se m i rab an y a c ºn d e sde n e n s u t i e m pº pº r l ºs q u e c r e ían

q u e para se rsab iº e ra p r e c i sº hab e r ºbte nidº las borlas e n u na

u n i v e rs idad , ºc u r sadº e n e l la e l e st u d iº de las l lam adas fac u l

tad e s m ay º re s. S e m e jante s p r e º c u pac iºne s j u ntam e nte c on

º trºs m al e s y ab u sºs int rºdu c idºs e n aqu e l l ºs e st u d iºs y e n l a

m ane ra d e grange ar lºs gradºs y c º nde c orac iºne s l i t e rarias nº

p u di e rºn e sc apar d e la fina sá ti ra de l m ism º C e r vau te s

,_y de

º tros i l u stradº s e sc r itº re s de aqu e l S ig lº . No e ra m u c hº p u e s qu e

v ar iºs d e s u s ém u lºs y r i val e s, u fanos c ºn tan pom posos t ítu lº s ,l ºg radº s tal v e z a poca c ºsta, l e / t ratase n d e ignorant e y d e e n

v idiosº y l e d e spr e c iase n pºr car e c e r d e igu al e s r e qu is itº s , ni

q u e pº r e sta fal ta l e l lam ase n ing e zzio l e g o, c om º d i c e e l c rºnista D. T ºm as Tam ay º d e Vargas ; hab i e ndº ap e l l idado de l m ism º m ºdº al m arq u e s de Sant i l lanaD. I ñ igº Lºp e z de M e ndº z a

,

á F e l ipe d e Com m e s , aD.An tºniº ,H u rtadº d e M e ndoz a, aRº

d rigo Me nde z d e S i l v a, y a ºt rºs qu e nº ne c e s i tarºn sin e m bar

gº de aq u e l las d i s t inc ione s para se r alabados de lºs v arºne s m as

sab iº s de nu e s tra nac i on, c ºmº l º adv irt ió ºpºrt u nam e nte Dºn

Alºnsº N u ñ e z d e Castrº .

2 3 Tal e s f u e rºn las e m pr e sas e n q u e s e hal ló Ce r v ant e s du

rante aqu e l l_os añºs m il itanrl o, c ºm o de c ia"

é l m ism º , d e b_

aj o d el as v e nc e doras band e r as d e l ¡anº d e l r ay o d e l a gu e r ra Cdn

V IDA

l os 17 de f e l ic e m e m or ia . P e rº v i e ndº qu e tan d istingu idºs s e rv ic iºs nº hab ian s idº r e m u ne radºs c u al c ºrr e 5pondia, y hal lán

dos e e s trºp e adº de r e su ltas de su s h e r idas y t rabajºs ºb tu v º

l i c e nc ia de l S r . D. Ju an d e Au st r iapara v e n ir aEspaña a so l i c i

tar e l pr e m iº q u e tan j u stam e nte m e r e c ia; c uy º fin .l e f ranq u eó

aqu e l P rínc ip e las“

m as e 5p r e sivas c artas d e r e c ºm e ndac iºn parae l R ey , s u p l i c andº aS . M . l e c ºnñrie se u na cºm pañ ía de las qu e

s e form ase n e n E5paña para I tal ia, pºr s e r hºm br e d e v alor _,N d e

m ér it ºs y s e rv i c iºs m u y s e ñal adºs . D. Cárl c s d e Aragºn , d u q u e”

d e S e sa d e T e rranºv a v i r e y d e S i c i l ia tam b i e n e sc r ib ió aS . M . y al ºs m in istrºs c ºn e ncar e c ida r e c ºm e ndac iºn a fav ºr d eu n sº ldado tan d ignº c ºm º d e sgrac iadº qu e s e hab ia c ap tadº

p ºr su nobl e v i rt u d y apac ib l e c ºnd i c iºn e l ap re c io d e s u s c am aradas y c au d i l l ºs .

2 4 Disp u e sto tºdº e n e s ta fºrm a y c ºn e sp e ranzas tan fa

v ºrab l e s y f u ndadas s e e m bar c o e n Náp º l e s e n la gal e ra de

Espana l lam ada e l Sº l e n c ºm pañ ía d e s u h e rm anº R º d r igº de

C e rv ante s q u e tam b i e n hab ía s e r v idº de sº l dadº e n las an t e

r iº r e s c am pañas d e P e ro Di e z Carr i l l º d e Qu e sada gºb e rnador

q u e f u e d e laGº l e ta y de 5p u e s ge n e ral d e ar ti l l e ría y d e ot rºs

c abal l e rºs p r inc ipal e s y m i l i tar e s d i s tingu idºs q u e s e r e st i tu ian

s u patr ia p e rº hab i e ndº e nc ºntradº e n la m ar e l dia 2 6 d e

s e t i e m br e d e 1 575 u na e sc u adra d e gal e ºtas q u e'

m andabaAr

nau te M am í, c ap i tan d e lam ar d e Arg e l , f u e c ºm bat ida l a gal era e 5pañºla pºr tr e s d e aqu e l l ºs baj e l e s e ne m igos, e sp e c ialm e nt e

pº r u no d e v e int e y dºs banc ºs qu e gºb e rnaba e l arrae z Dal í

M am i r e ne gadº gr i e gº , á q u i e n l lam aban e l c ºj º y d e spu e s desos te ne r u n c ºm bate tan ºbst inadº c ºm º d e s igu al , e n qu e se

d is tingu ió C e r vant e s pºr s u v al º r h u bº d e r e nd i rs e af u e rzas

tan s u p e r iºr e s , y s e r l l e v ada aArg e l c ºm º e n trº f e º q u e dandº

c au t i v ºs c u antºs v e n ian e n e l la y tº c andº a'

C e r vant e s t e ne r

pºr am º e n e l r e par t im i e ntº al m ismººarrae z Dal í Mam i qu e

tan v e nt u rosa par t e tu v o e n s u r e ndic iºn y apr e sam i e nto . Es

m u y p rºbab l e y natu ral qu e e n e l l ib rº v de l a Gal ate a al u

d i e se l as C i r c u nstanc ias d e e s te c ºmbate c u andº p in tó e l q u e

sºstu v º la nav e e n q u e v e n ia T imb riº á E5pana de sd e I ta

l ia c ºn e l m ism º Arnau t e Mam i , qu e f u e e l c au d i l l º p r in c i

pal d e la e sc u adra qu e l e c au t i v ó .

2 5 Cºm º e l arrae z , pat rºn d e C e r v ant e s, l e h u bi e se e nc on

trado d e sd e l u e gº las c ar tas d e r e c ºm e ndac iºn q u e l l e vaba d e

D. Ju an de Au s tr ia y de l d u qu e de S e sa, c r ey ó pº r e l las e ra—u nº

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1 44 V IDA

p intánd ol e s su de p l orab l e s i tu ac ion y la de su herm ano . No ie ram e ne s te r tanto para e sc itar la c om pasiºn y c ar ino pat e rnal e n

p roc u rar todos l os m e d iºs d e c ºns e gu i r la l ib e r tad d e aqu e l losinf e l i c e s . R od r i go de C e r vante s e l pad re emp e ñó d e sde l u e gº

c on e st e ºbj e to t ºdo e l patr im onio d e s u s h i j os s u prºp ia ha- l

c i e ncia y l os do te s d e dos h i jas donc e l las , q u e dando pºr c ons e

c u e nc ia r e du c ido a l a m ay ºr e str e ch e z y pob re z a. C uando Mi

g u e l d e C e r v ante s r e c ib ió e s te c au dal t rató de c onc e r tar s u

r e sc ate c on Dal í Mam i ; p e ro c om o e st e l e t e n ia e n tanta e st im a y ºp in ion y

—s u c od i c ia e ra 1nsacm b l e l e pare c ió c ºr tº y

m e z q u in'

o e l pr e c io qu e s e l e º fr e c ia y r e h u só por tanto e n trar

e n n u e vos c onv eniºs y propºs i c i on e s . Ce rrada asi la p u e r ta a

s u s e spe ranzas , C e r v ant e s t rató y c ons igu ió m as fac i lm e nte r e

d im ir c ºn e l'

rnism o c au dal d e s u r e s cate á s u h e rm ano R ºdr igo

pº r agos to d e [57 7 dándol e ó i d e n para q u e r e sti t u idº

q u e f u e s e a E spaña apr e s tas e y e nv iase de sde las c ostas

d e_

V al e nc ia, M al lor c a 6 [v iz a u na fragata ar ¡nada, q u e r e c a

lando al punto q u e s e l e s e ñal ara e n l as c e r c anías d e Arg e l

p u d i e s e l ib e r tar y c ondu c i r aE 5pañ a al m ism º C e r v an te s c ºn

v ar iºs c r ist ianºs . Para q u e l º p u d i e s e e j e c u tar c on m ay or s e gu

r idad y c ºnfianz a c ºns ig u ió q u e D. Antº niº d e T º l e dº , de l a c a

sa de l os d u qu e s d e Alba y F ranc isc o de Val e nc ia natu ral d e

Z am ora c abal l e ros am bºs d e la órde n de San J u an , y ala

z ºn c au t i v os e n Arge l , d i e se n c ar tas de r e c om e ndac ion para l ºs

v ir e_ye s d e aqu e l la prov inc ia e is las s u p l i c ándol e s fav or e c i e s e n

e l apr e sto de l baj e l , e l ºb j e to d e,

tan ar r i e sgada e m pr e sa.

2 8 Hac ia m u c hº t i e m pº q u e C e r vant e s la m e d itaba y te

n iay a tom adas m e d idas m uy ºpºr t u nas para ase gu rar s u b u e n

éx i to .Ala part e d e l e v ante d e Arge l , d istant e c om º tr e s m i l las ,y e n la inm e diac iºn d e l m ar te n ia e l al c aide Az an r e ne gadº

gr i e go, u n jardin d e'

qu e c u idaba u n e sc lav º suy o l lam ado Ju an,

nat u ral d e Nav arra e l c u al c on m u c ha ant i c ipac ion h abia dis

p u e stº e n l º m as o c u l tº d e él u na c u e v a dºnd e s e r e f u giaron pº r

d i5pos ic ion d e C e r vant e s al g u nos c r ist ianº s d e sde fine s d e f e

b r e ro de 1 57 7 . F u érons e r e u n i e ndo ºtrºs s u c e si v am e nt e , de m o

do qu e c u ando part ió para E5pañaR odr igo d e C e rv ante s e ran y a

c ator c e ó qu inc e l os c au tiv ºs e s c ond idos e n la c u e v a, tºdºs hom

b r e s p r inc ipal e s m u c hos d e e l l os c abal l e ros e 5pañol e 5 y t r e s

m al l orquine s . Nº se c om pr e nde c om º C e r v an te s , s in fal tar d e la

c asad e su am º , gob e rnaba e sta r e púb l ic a su bte rráne a, c u idando

de la subs i s te nc ia de todºs _

_y de su s e gu r idad para nº se r de s e n

DE CERVANTES 145

b ie rtos ; pe rº l a v e rdad de l c asº , y e l m u cho t i e mpo qu e p u do

e ntre te ne rl o y sobre l l e varlo p r u e ban l º s e straordinar iºs arb i

t r iºs qu e l e s u ge ría s u inge n iº _y sagac idad i El p rinc ipal hab ia s i

do e l inte r e sar e n e l s e c r e to c on la e sp e ranza de la l ib e r tad al m is

m o jard ine rº qu e l e se r v ¡a d e e s c u c ha _y atal aya para q u e nad ies e ac e r c as e al j ard in ni p u d i e se n s e r d e s c u bi e r tos , _y á º trº c au tr

v o l lam ado e l Dº rador, natu ral d e M e l i l la, qu e s i e ndº j óv e n ha

bm abandºnadº n u e s tra r e l ig iºn, c ºn l a c u al s e r e c ºnc il ió de s

p u e s , y e s t e c u idaba d e c ºm prar v ív e r e s y c ond u c ir—l os s e c re ta

m e n te a l a c u e va, d e la'

c u al nad i e osaba s al ir s inº e ntr e las

som bras d e l a noc h e ; C e r vante s t e n i e ndº_ya r e u nidos lºs c r is

t ianos q u e bah ia d e l ib e rtar y c om prend i e ndo qu e se aprox i

m aba e l p lazo d elal l e gada d e la e m bar c ac iºn, h uy ó de c asa de

s u am o ; se de sp id ió de s u am igo y c ºnfide nte e l Antºn iº d e

S º sa, rogándol e q u e l e s igui e se , au nqu e nº p u dº hac e r lo , al

par e c e r pºr s u s e nf e rm e dade s y d u rºs trabaj º s , y s e re f u gió e n

l a m ism a c u e va hac ia e l no de s e t i e m bre de aqu e l añ o .

9 Cº n la m ay ºr pr e st e za y c e l e r idad s e e qu ipó u na— f ragas

ta e n la c os ta de Val e nc ia, 6 se gu n e l P . Hae do e n Mal lor c a, al

m ando d e u n tal V iana, q u e ac ababa de re s c atar se , y e ra val e

roso , ac t i v o y p rác t i c o e n la mar y c o sta de B e rbe ria¡ Dió la

v e la áñne s de se t i e mb re , y arr ibó a Arge l e l 2 8 de l m i sm o m e s ;

y m ante n i éndºse l e j ºs d e la c osta para no s e r d e sc u b i e r tº, s e

ac e r c ó d e”

nºch e al parage de la p laya m as p róxim º al Jardín ,

y propiº para av isar a l os cau t iv os e s c óndidos d e s u l l e gada.

E n e stas i tu ac ion ac e rtaron apasar por al l i u nos m orº s,qu e 6

d e sd e u na barc a d e p e sc ar 6 d e sd e l a or i l la d i v i saron e nt re la

ºs c u ridad de l anºch e la fragata y l os c ri s t ianºs , _y c ºm e nzarºn

á ap e l l idar“

aas i l io c on tal e str u e ndo y al gaz ara, q u e am e dre nta

dos l os qu e v e nían e n e l baj e l h u b i e rºn d e h ac e rs e al am ar ;—

_y

au nqu e pº c o d e $p u e s r e p it i e ron l a t e ntat i va d e aprox im ars e á

l a c º s ta, f u e no m e nos inf r u c tu osa y m u c ho m as d e sgrac iada.

porq u e c ay e ndº p r i s ione ros de lºs"

m orºs , q u e dó d e sbaratado

e nt e ram e nt e e l p lan qu e te nian c ºnc e r tado . E ntr e tanto C e ra

v ante s y su s c ºm pañ e rºs sobr e l l e v aban c º n r e s ignac ió n las PFI

vac ione s y au n las e nfe rm e dad e s y dol e nc ias qu e al g u nº s pade -s

c ian po r la h u m e dad lobr e g u e z d e aq u e l s i tio , c onsº lándos e

m u t u am e nt e c on la d u l c e y próx im a e sp e ranzad e s u l ib e r tad , lac úal c om o una d e l os clane s m as

,u r e c iosos qu é a

'

l os hombr e s¿l ie

m on l os c ie los , pod ia úni c am e nt e re c om p e nsai—l º s d e tantas t u

“

c om odidade s ; f'

at igas, p u e s p º r e l la, asi sonia p or la honra

1 46 V IDA.

(de c ia C e rv ante s) s e p u e d e y d e ] l;¡ e av e ntu rar l a v ida, y por e l

c ontr ar io e l cau tiv e r io e s e l may ºr mal qu e pu e d e v e nir l os

hom br e s .

30 P e ro la su e rte , qu e c ontrar iaba su s p lane s y de s ignios,l e s

'

]p t ivó tam b i e n has ta de la m isma e spe ranz apor u n m e d io tan_

e st raºrd inax10 c ºm º imp r e v i stº . E l Dº radºr, e hc u y a confi anzahab ia p u e s tº Ce r vant e s e l b u en éx i to de su e mp re sa, e ra u n

taim ado h ipóc r i ta, y r e sol v ió'

vºl v e r á r e ne gar e ntonc e s d e nu e s

t ra r e l ig ion ; y c on e s te p rºpós i to se pr e se ntó e l d ia ú l t im o d e

s e t i embre al R e y Azan, m anife stándol e s u re so l u c ion, _y de se n

Hr 1 e'

ndo l e pº r c ongrat u lar se c on é l e l se c r e to d e l os c au t i v os e s -f

c ond idos, e l parage de la c u e v a, y lade stre zay m e d ios c ºn q u eC e rv ante s b ab ia d isp u e sto y m ane jado aqu e l as u nto . Cºnip la

c ido sºbre m ane ra e l R e y de e s ta noti c ia, y v i e ndo e n e l la u n

ai b 1 ti ¡o de sat i sf ac e r su c od i c ia, aprop iandose aqu e l los e s c lav os

c omºp e rd idos cºn forme a la c ºs t u m bre 6 de r e c ho qu e te nían

l os baiae s de Arge l , d i sp u sº inm e d iatam e nte q u e e l c om andan

t e de su g u ardia, l l e v ando c ºns igo ºc hº 6 d i e z t u rc os ac abal lo

y o trºs v e inte y c uatro de ap i e c on su s e sc ºp e tas y al fange s ,º

y

al g u nos c ºn lanzas, f u e se al'jardin de l al c aid e Az an, s i r v iendo

l e d e gu ia e l de lator , _y traj e se pre sºs y e n b u e na c u stod ia al os

c r is tianºs e s c ºnd idos y al jard ine ro . De sde l u e go p re nd i e rºn á

e st e , _y e n se gu ida e ntraron v iol e ntame nte e n la c u e va, y e n

m e d io d e la so_

rpr e sdJ de e ste ac ºnte c im i e nto pu do C e rvant e s

adv e rt i r a s u s c om pane ros qu e d e sc argándose c ºn él , l e ac hac a

S e n toda la c ul pa, para log rar sal varlos á todºs pºr e s te m ed iº

tan nob l e c om º ge ne rºsº .

3 1 M i e ntras q u e l ºs tu r c ºs y los m º rºs arm adºs m an iata

ban á l os c au t iv os q u e e nc ontrarºn e n aqu e l sitio,

i

Ce r vante s,

l lamando la ate nc i©n d e l c onc u rso, dijo e n al ta voz c on e nt e

r e zay se r e nidad , qu e n ingu no de aqu e l los infe l i c e s t e nia c u lpa

ni arte e n aqu e l ne goc io, por qu e é l so lo e ra q u i e n l ºs hab ia

indu c ido á fu garse y e sc onde rse , y qu i e n todº lo hab ia d isp u e s

to y m ane jado . So rpre nd idos los t u rc os de u na c ºnfe s ión tan x

paladinay g e ne rosa, por e l r i e sgº de la v iday d e l os torm e n

tos a qu e se e spon iase gu n la c r u e l c ond i c ion d e l R e y AZan ,av isaron a e s te c ºn u n hom bre de a c abal lo d e l o q u e pasaba

y d e l o qu e C e r vante s de c ía, de c u yas r e su l tas m andó e l R e y

q u e e nc e rrase n á todºs aqu e l l ºs c r ist ianos e n su baño , y qu e

sº lº aC e rv ante s l o c ondu j e se n p re so a su p re s_e nc ia, para lo

c u al l e maniataron, y l le varºn*

á p l e , su fr i e ndº e n tan largº c a

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1 48 v i l >A'

tado tan e'

xe rm b l e m al dad . Po r º tra part e e l al c aide Azan,l u e go q u e s u po e l s u c e s o d e la c u e va, ac u d ió p r e s u roso al R e y ,

l e re q u i r ió c ºn m u c ha ins tanc ia h i c i e se , j u s tic ia m uy a'

sp e ra de

tºdº s l o s f u g i t i v º s , y l e p e rm i t i e s e hac e r la a s u plac e r d e l jaj—di. …

ne rº , q u i e n e n e f e c to abarc ó cr u e lm e n te c ºn s u s m ism as ma:

nos e l d ia3 d e o c t u br e de aq u e l añº . L º m ism o h u bieras u c e d i

do c on C e r vant e s y au n c on s u s c ompan e ros , si la c od i c ia de

q u e e staba pºse ído e l c º raz on de l R e y no h u b i e ra v e nc idº á s u

c arac t e r bárbaro y sang u inar iº, e sp e rando ap ro v e c harse de l

r e sc at e

“

d e aqu e l los c au t i v os , p u e s c ºm o p e rd idos y r rim inal e 5

s e c ºns ide raba e n pose s ion d e tºdºs e l los . F u e l e sm e m bargo

p r e c i so re s t i tu i r al gu nºs á su s anti g u os du e ños ; _y s i C e r vante s

f u e u no d e e stºs , c ºmº r e fi e r e e l P . Hae dº , e s t u v o m uy pº c o

t i e mpo e n l a dºm inac iºn de Dal í Mam i , porqu e e l R e y,6 t e

m i c ad o las t razas y t rav e su ras s u yas , ó te n iéndol e e n c ons ide

rac ion d e g ran r e sc ate , l e c om p róaaqu e l arrae z por qu in ie ntºs

e sc u dºs e n q u e s e c onc e r taron, para te ne rl e e n s u pode r, y c u s

tºdiado a'

toda s u c onfianza.

34 E raAzan —bajá e n e str e m o am b ic iºso, s u sp i c az y m a

l ignº ; y tan c r u e l_y t irano c on los e sc lav os q u e l e te m ían c om o

ai u n m ons tr u o de l infi e rno m ism º. Horror iza l a h istor ia q u ed e su v ida y atroc idade s r e fi e r e e l P . Hae dº ; y e l m ism o C e r

V ant e s , hablando d e l ºs trabaj os q u e e n e l baño de Azain padec ian s u s c au t i v os , qu e e ran c e r c a de dºs m il , l e r e trata de e ste

m odo : y au nqu e la ham br e y d e sru l d e z p u d ie r a f atigarnos a'

v e c e s_y au n c as i s ie mp r e , ning u na c osa ¡¿os f atigaba ta nto c o

m o oír y v e r a”

c ada paso las j amas v istas ni oídas c r u e ldad e s

qu e m i am o u saba c on l os c r istianos . Cada (l ía abar c aba al su

y o, e mpalaba e ste , d e sor ej aba a'

aqu e l , y e sto por tan poc a

o c as ion y tan s in e l la, qu e l os tu r c os c onº c ían qu e l o ha c ía no

nas d e p ºr hac e r l o , y p or s e r natu ral c ºndic ion suy a s e r ¡¿o

m ír ida d e todo e l g éne r º hu m ano .

35 As i f u e q u e di spºn i e ndº d e Ce r vante s c om o de u n e s c la

v o p rºp iº, l e t u v o pr e sº y e nc e rrado e n s u baño d e sde fine s de

1 57 7 c on gran v ig i lanc ia; p e ro él , p u gnando s i e m p r e pº r sac ud i r u n y u go q u e tan v iº l e n tam e nte l e op r im ia, tu v º arb i tri o padt: spac l i ar s e c r e tam e nt e u n m ºro c ºn c ar tas para e l ge ne ral

d e GranD. Mart in d e Córdºba, y paraº tras p e rsonas _c ºnº c i

das r e s ide nt e s e n aqu e l la p laza, p id iéndol e s e nv ias e n al g unos

e spí _zs 6 p e r s ºnas d e c ºnfianz a c on q u i e ne s p u d i e s e h u i r é l y

º tros tr e s cabal l e rºs q u e e s taban c au ti vºs e n e l m ismº baño d e l

na c e av v i r u s . ¡ 49

R e y . E l m ºro sal ió para c u m p l i r s u e nc argº ; pe rº tu v º la d e :

gracia de qu e á la e ntrada e n Oran l e inte rc e ptase n º trºs m o

rºs las c artas qu e l l e v aba, c ond u c ¡ e ndº l e pre so a Arge l , dond e

V i e ndº e l R e y Az an la fi rm a y nom b r e d e C e r v ante s, m andó

e m palar al m º rº , qu e m u r io sin d e c l arar c osa algu na, y qu e

C e rvante s l e d i e se n dos m il pal os e chándol o d e e ntr e su s

c r ist ianos : si b i e n qu e dó sin e f e c tº e s ta se nte nc ia pºr los r u e gos

y e m p e ñº s qu e se int e rpus i e ron á s u fav ºr : c onde sc e nd e nc ia

sm gu lar _y gracia sm e j e m pl º e n u n bárbaro, qu e por e l m i sm º

t i e m po m andó m atar á palos e n su pre se nc ia tr e s c au t i v os e 5pa

nº l e s , qu eint e ntando h u ir á Oran s e paradam e nt e y e n d ist in

tas oc as ione s, f u e rºn apr e h e nd idos e n su v iage pºr l os m oros

hab i tador e s de l c am po .

36 N i tan r e p e t idas de sgrac ias, n1 tantos r i e sgos de p e r e c e r

m i se rab l e m e nte p u d i e ron abat ir e l e 5pírit u d e C e rv ant e s , ni

am or tig u ar su ard i e nt e d e s e º de proc u rar su l ib e r tad _y la d e

ºtros c ri st ian os, e n c u ya s u e rte tom aba tanta -

parte . Hal lándos e

e nArge l por e l m e s d e s e ti e m br e d e 1 579 u n r e ne gadº e 5 pañ o l ,

qu e c onoc ido e n Granada, d e donde e ra nat u ral , pºr e l l i c e u

c iado G iron, había. tºm ado e l n ºm bre d e Abd e rram e n d e sd e

q u e se h iz o m ahom e tano, su po C e rvant e s qu e ar re p e ntidº e s te

infe l iz d e su d e t e rm inac iºn, de se abav º l v e r asu p r im i t i va c r e e n

c ia y á su patr ia. Ase gu róse de su m odo d e p e nsar _y d e su c a

rá c te r y s inc e r idad por m e d io de inform e s r e s e r vadºs qu e l e

d i e ron v ar iºs c au t iv os pai sanos su y os , y e nton c e s l e e xh or tó yan im ó r e pe tidas v e c e s a qu e vo l v i e s e al s e nº de la ig l e s ia c ató

l i c a, se gu rº de qu e él l e prºpor c ionaríam e d ios d e tras ladars ea E spaña. Para e stº trató c on dos m e r cade r e s v al e nc ianos l lfnados Onof re Exarqu e y Bal tasar de T ºrre s, r e s ide nt e s c u

i

*Ar

ge l , qu e aprontas e n e l c au dal s uf i c i e nte para c om prar u na fra

gata arm ada; y hab i e ndº fac i l itado Exarqu e hasta m il'

qu inie n

tas doblas , e l r e ne gadº Giron v e r i fic ó s u nom br e la c om pra

d e u n baj e l de dºc e ban c os , y l o hab i l i tó y d i spuso para hac e rs e á la m ar , todo po r d i r e c c iºn oc u l ta d e l m i sm o C e rv ante s .

37 Hab ia e s te av isadº c on igu al r e se r va as e se nta d e l os

m as p r inc ipal e s cau t i v os para qu e e st u v i e s e n p ron tºs a'

e m bar

c ar se al p rim e r av iso para t i e rra de c r i s tianºs ; y y a s e ac e r c aba

e l m om e nto d e l a par t ida, c u andº u n m al int e n c iºnado l o d e s

c u brio tºdº al R e y Azan , y f r u st ró e s ta nu e v a t e ntativ a d e e v i tº

dirse d e l c au t i v e r iº . En e f e c to e l Dr . Ju an B lanc º de Paz , natu

ral de la v i l la d e Mºnte mº l ín j u ntº aL e r e na, º l v idado de habe r

50 v w_a

s ido r e l ig ioso profe so de l a órd e n de S to .Dom ingo enSantie st e

han d e Salam anc a, r e se nt ido“ó e nv id ioso d e C e r vante s

*

y d e al

g unos d e su s c om pane ros, d e sc u br ió al R e y e l proye c to qu e t e

n ian de h u i rse e n aqu e l la e m bag—º

gaewn, r e c ib i e ndo d e su m ano

un pre m io har to m e zqu 1no é inde c oroso por u na d e lac ion _tan

atroz y de t e stabl e .

38 Pare c ió sin embargo al Re y qu e e ra c onv e ni e nt e d is i

m u lar por e ntonc e s , c on l a ide a de c oge r á los c rist ianos e n e l

h e c ho para c ast igar los ó apr0 p 1ar5e l os c on m as v isos/

“

d e raz on yj u st i c ia; pe ro c om o l a dil ac ion d i e se l u gar a qu e se su su r ras e

e sta notic ia, l os c r i st ianos l u e go q u e pre s umieron qu e e l Re ye ra sab e dor d e todo, s e am e d re ntaron e n e str e m o

, y e n par”

tic u »

lar Ono f re Exarq u e , qu e t e m ía p e rd e r su hac i e nda, l ib e rtad y _

v ida, c r e y e ndo qu e si pre ndían á C e rv ante s l e obl igarí'

an c on

to rm e ntos ade c larar todo e l su c e so y l os c óm p lic e s qu e m e d ia

ban e n é l . Para e v i tarl o l e rogó y pe rsu ad ió“

e nc ar e c idame nte

q u e s e e m bar c ase p”

ara E5pana e n u nos nav íos q u e e s taban pa

ra dar la v e la, p u e s é l sat is far ia c on s u c au dal e l im port e d e s u

¿s c ate ; p e ro C e rv ant e s, qu e p

e ne tró todo s u r e c e l o y d e s c on

fianza, y c u án inde c oroso l e e ra h u ir d e l pe l igro d e jando e n

tanto r i e sgo á su s compane ros, no solo no qu i so ac e ptar laofe rta, s ino qu e proc u ró t ranqu il izar l e c on l a m agnanim idad q u e l e

e ra c arac te ríst i c a, d i c iéndol e qu e ningun torm e nto , ni au n la

m u e rt e m i sma, bastaría para qu e él d e s c u b r i e se ó c ond e nase á

n ingu no d e s u s c ompane ros, ante s b ien s e c u l par ia á“sí m i sm o

para sal v arl os á todos ; y qu e e sta r e sol u c ion fi rm e y c onstante

lah i c i e s e sab e r ae l los , para qu e v i v i e se n tranqu i los, sm zozo

b ram c u idado sobre s u f u t u ra su e rte .

39" Entre tanto Ce rv ant e s, f u g i t ivo de la c asade !su se ñor, se

habiaamparado d e l al fére z Di e go Cast e l lano, antigu o c am arada“

s u y o , qu e l e tu vo e sc ond ido hasta v e r las ó rde ne s y di5posi0 io

n e s que tom aba e l R e y d e r e su l tas d e hab e r d e sc u b i e r to e s ta

c on5p 1rac i on . Po c os días de 5p u e s Se mandó c on púb l i c o p r e

gon bu sc ar á C e rv ant e s impon i e ndo p e na d e l a v ida'

a qu ie n

l e t u v i e se oc u l to ; y re c e loso e ntonc e s é lgd e oc as ionar al gu n da

no a su am igo, 6 d e qu e ot ro c r ist iano pade c i e s e por su c au sa s i

s e inte ntabahac e r la—av e r 1gu ac ¡on por m e d io d e torm e ntos, r e

sol v ió de su p r0 piay e sponta'

ne a v ol u ntad pr e se ntarse , fi ándo

s e para e l lo, de u n r e ne gado , nat u ral de M u rc ia, l lam ado M o rato

B ae z M al trapil lo, ínt im o amigo de lfR e y , por c u yo m e din'

e ín

l e rc e s ion e sp e raba sal i r m e jor de aqu e l ap u ro . L u e go que e s t u

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V IDA.

al gu nos c onj u rad0 5no d e sc ub r i e ra su s p lane s, f ru st rándo los pa..

ra sie m pr e , _y e sp0 u ie u do s u v ida á s e r v íc t im a d e Tan abom ináb l e pe rtid ia, Em pr e sas qu e de c ia e l m ism o C e rv ant e s qu edar ian

por m u c hos anos e n lam e m or ia de aqu e l las ge nt e s y d e lasc u al e s as e gu raba e l P . Hae do s e p u d i e ra hac e r una par t

i c u l arh istor ia. No e ra por cons igu i e nte la apr e sion y c u stod ia e n q u et e niaa Ce r v ante s e lRe y Azan nu m e ro e f e c to

'

de su c ond i c ion se

v e ra y d e st e mp lada s ino u na m e d ida de p r e c au c ion para s u

p rop ia s e gu r idad y la d e su r e púb lic a ; y por e sto so l ía de c ir

q u e c om o tu v ie se bie n g u ardado al e str op e ado e s¡m iíol , te n

dr ia se g u ra su c ap ital , su s c azítiv os y su s baj e l e s .

_

l f r E l m i sm o C e rvant e s l o c onoc ió asi, c onfe sando la m ode

r—ac i0 n y te m p lanza con q u e l e tratóAzan Aga“

, tan age na d e su

c arác t e r …y c ond i c ion c om o no e 5p e r im e ntada d e los d e m as e sa

c lav os .

i

De 5pu e s d e hab lar e n boc ad e l _

c au t i v o de las c ru e ldad e s

q u e u sab an c on e l los , anade : sol o l ibr ó bie n c on e'

! un 8 0Mad0

e s¡zañol l l aníado tal d e Saav e dtºa e í c u al c on habe r h e c ho c o

sas qu e qu e dar án e n la m e m or ia d e aqu e f l a5 g e nte s p or m a

c hos anos , y todas para al c anzar l ibe r tad , jam as l e d ió p al º

ni s e l o m andó dar ni l e d ij o m ala p al abr a ;“

y p or la m e nor

c osa d e m u c has qu e h izo te m z'

ám os tod os qu e había d e s e r

e mp al ada, ) _

f as i lo te m ió e l m as d e u na v e z .

42 A e stas af l i c c ione s y sobre sal tos s e u n i e ron e 5p e c izil

m e nt e e n los ú l t imos anos d e su c au t i v e rio lo s q u e p rod u c ían

l as c alam idad e s ge ne ral e s qu e s e e sp e rim e ntaron e n Arge l . La

bárbara* tiranía y d e spot i smo d e Az anAgal e su gino d e sd e su

e nt rada e n e l gob i e rno l osme d ios de apode rarse de todos los

v ív e re s granos y prov is ione s y pode r¿dar esc l u s iv am e nte la

l e y e n los p r e c iºs s in o tro l ím i te mi r e sp e to qu e e l ans ia d e sa

t is fac e r su d e s e nfr e nada c od ic ia d e qu e r e s u l taron la c ar e stía,

la h am b r e las e nf e rm e dade s y u na m or tandad tan horroro sa

e n l a ge nt e pob r e d e l pais qu e se v e ian todas las c al l e s d el

la

c i u dad c u b i e rtas de c adáv e r e s y m o r ibu ndos c al am idad q u e si

no al c anz ó e n todo su r igor á l os —c au t i v os c r i s tianos tal v e z

por e l int e r e s d e s u s am os e n no p e rde r su s r e sc ate s, no p u do a'

l o m e nos e x im ir los d e l as angu st ias y p e nal idad e s qu e ?c au sa u na

c ar e stí : y m i se r ia tan l am e ntabl e e n u na pob lac ion tan nu m e

rosa v abandonada e n as e o y pol i c ía c om o la d e Ar ge l . P or e s

¿e m ism o t i e m po al v e r los form idab l e s p re parat iv os qu e c on

tan ta r e se r v a y ac t i v idad hac ia F e l ipe II para la c onq u ic ta de

Po r tugal , s e apode ró u n te rror páni c o r e c e lo tal de l O s m ag

DE CERVANTES . 153

nate s arge l inos c re y e ndo qu e e l ºbj e to d e aqu e l arm am e nto

e ra e l de apode rars e de s u c i u dad qu e trabajaron c on inc e san

t e afan e n au m e ntar y r e stabl e c e r su s for ti ficac ione s , e mp l e andº

e n e s to d e diay d e noc he al os c au t i v os c r is t ianos , aqu ie ne s c elaban c on la may or v ig i lanc ia y opr im ían c on nu e vas v e jac io

ne s e n raz on d e la prox im idad de l r i e sgo e n qu e se c r e ian, has

ta q u e la e n trada d e l e j é r c i to e spañol e n Port u gal l e s de se ngañó

d e l v e rdad e rº d e stino d e aqu e l la_

€5pe dic ion.

43 M i e ntras Ce r v ant e s_ ponia e n ob ra m e dios_y arb itr ios tan

arr i e sgados é inge n iosos para obte ne r s u l ibe rtad su s padr e s

proc u raban c onse gu írse la d e sd e Madr id por e l ºrdinario c am i

no d e l re sc ate . Fal tab al e s e m p e rº e l c au dal s u fic i e nt e para r e a

l izar l e por habe r c onsu m ido e n 157 7 e l poc o qu e t e nian e n r e

dim ir al h i jo m ay or, y asi l u e go qu e e ste l l e gó aE spaña, sol i c i tó

_

R odr igo d e Ce rv ante s ante _an al c ald e d e c or te qu e s e r e c ib i e sel nformac ion j u dic ial , no so lo d e la c al idad, c i rc unstanc ias y

se r v i c ios d e s u hij o M igu e l s ino tam b i e n d e la abso l u ta pobre —s

za e n qu e s e hal l aba para pode r r e sc atar l e rAe st e fin p re se ntó

e n 1 7 de m arzo de 1 578 u n inte rrogator io de s e i s pr e gu ntas, y al

m ismo ti e m po c u at rº t e s t igºs, qu e hab i e ndo tratadº y … c onºc idº

á su h i jo e n las jornadas d e l e vante y e n e l c au t i v e r io pod ianc ont e s tar las c on tºda s e gu r i dad . Eran e stos los al fe r e c e s Mat e o

d e Sant iste ban nat u ral de T u de l a d e Nav arra y Gabr i e l de

Castañ e da d e l l u gar d e Salay a e n las m ontañas d e Santande r ,

e l sarge nto Antonio God ine z de M onsal v e nat u ral ly v e c ino deM adr id , y D. B e l tran de l Sal to y d e Cast i l la, q u e s e hal laba e n

e sta c or te l os c u al e s c ont e staron c om o t e st igos oc u lar e s m u

ch os h e chos d e l os qu e q u e dan r e f e r idos y c onfirm aron s e r

C e rv ante s h ijo l e gítim º d e Rod rigºde Ce rv ante s y d e DoñaL e º

nor de Cor tinas d e e dad de 30“

anos poc o m as 6 m e nos , se

gu n lo qu e r e pr e s e ntaba por su aspe c to ; q u e hab ia s ido c au t i v a

do por Dal í M am i au nqu e sab 1an qu e ya e staba e n pod e r d e

Azan q u e su padr e e ra h ijodal gº, y m uy pºb re por hab e r

v e nd ido lºs poc os b i e ne s qu e te n iapara r e sc atar al su h i jo m a

44 R e s id ia tamb i e n ala Saz ou e n Madr id e l du qu e de S e sa,de Spu e s d e habe r s ido v 1 r e y de S i c i l ia y a nom br e y por part e d e Ce rv ant e s l e su pl i c aron su s pari e nte s l e s d i e se u n c e rt ifi

c ado d e l ºs m ér itºs y s e rw c ios q u e hab ia c ontraído e n I tal ia ye n las e 5p e dic ione s m e nc ionadas r e sp e c tº á habe r p e rd idº ,c uando l e c au tiv aron, los de spac hos qu e traia para sol ic ¡tar _

de l

154 VIDA

R e y algu na grac ia. E l d u qu e á qu i e n c onstaba la v e rdad detodo, e 5p idió de sd e l u e go , c on f e c ha d e 2 5d e j u l io de l

“

m ism o

año, u na c e rtific ac ion m uy e sp re siva, s e l lada c on sus arm as yr e f r e ndada por su se c r e tar iº , e n qu e c i tando s u m ariam e nt e l os

m é r itos d e C e rv ant e s , c onc l uy e c on q u e e ra digno de qu e

8 . M . l e h i c i e s e todam e r c e d para su r e sc at e .

45 E st e e ra e l ob j e to de l os afan e s y so l i c itu de s d e su s p e

dre s y para c u y o l ogro p roc u raban u nos t e st im on i os tan au to

r i zados . P e ro hab i e ndo fal l e c idº e ntonc e s Rodr igº d e C e r vant e s s in e l c ons u e lo d e v e r a

'

s u h ij o e n l ibe r tad , s e d iárió e l d e s

pac hº d e la p re te ns ió n m as d e l º qu e se q u e ria_y e ra n e c e sar io .

E n tr e tanto se d isp u s i e ron para ir áArge l al r e sc at e de c au t i v os

pº r órd e n de F e l ip e I I d e_

S u c ºnse j º Re al y d e l ºs s u p e r iº re sde la r e l igion de l a santís im a T r inidad e l B . P . F r . Ju an Gil ,

p rºc u rador ge ne ral d e aqu e l la órd e n y r e de ntor por l a c orona

de Cast i l la y e l P . Fr .Antoniº de l a B e l la, m m istro d e l a c asa

de Bae za a'

l ºs c u al e s s e p r e s e ntaron e n 3 ¡ d e j u l io d e 1 579Doña L e onor d e Cor tinas,ya v i u da,y DoñaAnd r e ad e C e r vant e s s u h i ja v e c inas de Al caláXr e s ide nt e s e nMadr id para e n

t re gar l e s t r e sc i e ntos d u c ados l os dosc i e ntos c inc u e nta de la

pr im e ra y l os c inc u e ntad e la s e g u nda para ay u da d e l r e s

c at e d e M igu e l su h ijº y h e rm ano .

' 46 Para ac r e c e ntar e sta .c ant idad c ºnt inu ó de 5pu e 5DoñaL eº nor d e Cor tinas las d i l ige nc ias qu e hab iam e d itado su m ar i

do y d ir ig ió al R e y u na súp l i c a apoy ada c on la inf_orm ac ion

'j u d i c ial y l a c e r t if i c ac ion d e l d u qu e de Sésa paraqu e S . M . e n

c ons id e rac ion á l os m ér i tos d e s u h i jo y á l a pºb re z a e n qu e

e l la e staba l e c onc e d i e se algu n arbi trio ó grac ia para r e sc a

tar l e . At e nd ió e l R e y a e s ta instanc ia c onc e d i e ndo Doña

L e onor e n ¡ 7 d e e ne ro d e ¡580 p e rm iso para q u e d e l r e ino de

Val e nc ia s e p u d i e s enl l e v ar a Arg e l dos m il d u c ados de m e rc a

de rias no proh ib idas , c on tal q u e su b e ne fi c io é int e r e s sir

v i e se para e l r e s c at e d e s u h i j o p e rº fue tal l a m ala su e r t e d e

e s ta fam i l ia, qu e no l l e gó t e ne r e f e c tº e sta grac ia, porqu e t ra

tando d e be ne fi c iar la, no daban por e l l a s ino s e s e nta d u c ados .

47 Entr e tanto l os pad re s r e de ntor e s e m p r e ndi e ron s u v ía

ge aArge l adonde l l e garon e l 2 9 d e m a'

0 d e 1 580 d ia de l a

san tísim aT rinidad,y e m p e zaron a tratar d e sde l u e go d e l r e s c a

t e de l os c au t i v ºs . La d i fi c u l tad qu e t u v i e ron e n e l de C e r van

t e s l e r e tardó algu n t i e m po, porqu e e l R e y p e d iapor él m il e sc u

dos para doblar e l pr e c io e n qu e l e h abía c om pradº y am e na

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56 V IDA

h u bi e ran qu itado l a v idaapu ñaladas por tan féat raie ion, si nol e s c ont u v i e ra e l Dr . An ton io d e S osa. Corr ido y abiíc hornadº“

aqu e l infam e de lator m ani f e stó d e sd e l u e go su e ne mistad y r e

se nt im i e nto én'

e spe c ial c ºntra l os m e r c ade re s Exarqu e 7Torre s y c ontra C e r v ante s, á qu i e n abi e r tam e nt e n e gó s u t rato

y c onv e rsac ion . L l e gó á- tal e st re m o su e nc ºno y oj e r i z a

, qu e pa

ra d e sac r e d itar á C e rv ante s , y pe rju d ic arl e e n sus pre t e nsion e s

v e ni d e ras trató d e form ar l e s e c r e tam e nt e una c au sa c r im inalsob r e Su c ºndu c tay p roc e d e r se du c ie ndo si u nos

,t e stigos con

dádivas y prom e sas d e su l ib e r tad , y“

sorpre nd i e ndo la se nc il l e z

d e otros c on aparatos de gran au tor idad y val im i e nto .

50 Contan dañado propós i to fingió y div u lgó'

s e r c ºm i sar iode l santo O fic io, c on c éd u la y c om ision d e l B e y para e j e rc e r al l í

su s f u nc ione s y au n s e atr e v ió a re qu e r i r al os padre s r e de nto

r e s d e E spaña y'

d e P ort u gal , al Dr . Sosay á otros e c l e s i ást i c os

que l e r e c ono c i e se n por tal y l e pr e s tase n ob e di e nc ia pe ro e xi

giéndo le e stos lam ani f e stac ion d e su s títu los y pºd e r e s y V i e n

do qu e no los f e n ia hal laron m u c ha raz ºn para c onv e nc e r l e ,

com o l o*

h ic ie ron, d e su fal se dad, y re pr e nde rl e se v e ram e nte tan

r u in int e nc ion y tan e norm e de l i to .

51 En tal e s ante c e de nt e s f u ndaba C e rv ant e s l a ne c e sidad

d e ac r isol ar su c ondu c tapara ac r e d i tar l a e n E5pañaant e e l R e y

y s u s t r ibu nal e s d e u n m odo qu e d e sv an e c i e s e toda su ge stion

m al ignade s u s ém u los . Nada l e qu e dó qu e de se ar e n e sta part e ;

porq u e/

la inform ac ion qu e re c ibió e l P . G il e s l a apología m as

c om pl e ta, donde r e sal tan, c om º e n la pintu ra l as lu c e s e ntr e las

sºm b ras l as nob l e s pr e ndas y v irtu de si

de su c orazon al —trav e s

d e los v i c ios y v i l e s m aqu inac ione s de su s c al u m niador e s .

52 Para gradu ar todo e l m ér i to de su c ond u c tay r e l igios i

dad e s pr e c iso dar ide a d e al gu nas c ostu m b re s de aqu e l los bár

baros . U na d e las m as de prav adas y h or r ib l e s e ra la s e d u c c ion

d e l os jóv e ne s q u e c aían c au t i v os, á los c u al e s c om p raban e n e s

c e si v ox

p r e c io , los v e stían c on granxl u jo y ost e ntac ion, l os r e ga

l aban c ºn e squ is i tas c om idas y m anjar e s , los halagaban c on tºda

s u e r te d e c ar i c ias proh ib iéndo l e s e l trato c on l os c r i s t ianos yl as p rác t i c as d e s u r e l ig ion ; por c u y os m e d i os l os ind u c ían ar e

ne gar y p e r v e r tían s u s c ºst u m b r e s . S olº c u ando nº e ran su fi

c i e nte s e s tos arb i tr ios s e v al ían d e l r igor y d e la c r u e ldad . N o

e ra e s trano p u e s q u e e n asu nto d e tan grav e tras c e nde nc ia s e

l arñ e ntas e n c on tal z e lo l os e sc r i tore s d e aq u e l t i e m po y o tras

p e rsonas t im oratas de la fac i l idad con qu e se c orromp ia la jd

DE CERVANTES . 157"

v e ntu d e n e l c au ti v e r io e s c itando la pi e dad c r ist iana para sal

v ar la y r e d im i r la d e tan inm ine nte pe l igrº . C e r v ante s l o p intó

c on s u m a v i v e za y d isc r e c ion e n s u T r ato d e Ar g e l y e n la

h istor ia de lah i ja d e l m or i s c o R i c ot e qu e dis frazó d e m u g e r á

s u am ante D. Gaspar Gre gor io para l i brar l e de e s te r i e sgo y

du rante s u e sc lav i t u d , s in pode r c ont e ne r l os im p u l sos d e su ar

d i e nte c ar idad d ió av isos c onse jo indu s tr ia a c inc o m u c ha

c hos r e ne gados p e rt e ne c i e nte s a l os t u rc os m as pr inc ipal e s de

Arg e l paraqu e se r e c onc i l ias e n c on nu e s tra santa re l ig ion y

y e ndo d e v iage e n l as gal e otas c on s u s patrone s se h u y e se n á

t i e rra d e c rist ianos c ºm o l o hic ie ron / c on gran sat isfac c ion

s u ya,53

.

No e ra m e nos od iosa y t i ráni ca la c ond u c ta par t i c u lar de

l º s am os c on r e sp e c to á l os e sc lav os pobr e s á l os c u al e s de s

p u e s de e mp l e ar los e n su s º c u pac iºne s dºm ést i c as , obl igaban á

t rabajar e n las obras públ i c as d e la c iu dad ó e n otras fae nas

d u ras p e ro l u c rati v as , c on e l fin de apro v e c harse tam b i e n de e s

taganancia é int e re s, y de ahº rrars e hasta e l m e zqu ino m ant e

n im i e nto qu e l e s daban m al tratándol os tan c ru e lm e nt e si nº

c u m pl ían c on e sta diar ia c ontr ib u c ion qu e av e c e s qu e daban

inu t i l izados para s ie m p re y e ntonc e s l os sac aban á las p u e r tas

d e las c asas ape d ir l im osna para s u st e nt ar se . Ce r v ante s l ast i

mado de l a su e r te de e stos m ise rab l e s p roc uraba c on c ari tat i v o

afan al iv iárse la p rºpor c ionándº l e 5 soc orros para s u s u s t e nto,

y para qu e se l ibe rtase n de l os bárbaros c ás tigos_y m alos trata

m i e ntos d e su s am os . Asi l o d e c lararon al gu nos de l os t e st igos

e xam inados e n Arge l alabando su oc u pac ion v irtu ºsa y c r i s

t iana e n hac e r b i e n al os pob re 5'

c au tiv os y e n d i s t r ibu ir e nt re

e l l os l o poc o qu e t e n ia y pod ia al l e gar para m ante ne r l os y sa

t isfac e r su s j ornal e s e v i tando por e ste m e d io qu e l os m al trata=

S e n s u s pat ron e s .

54 Apar e c e ade m as y c onsta e n l a in form ac ion por te stim o

nio u ni form e d e tantas p e rsonas Cal i fi c adas y v e rac e s, qu e C e'

r

v ante s f u e s i e mpr e e xac to e n todas las obl igac ione s y prác t_ i

c as d e u n c r ist iano c atól i c o : q u e s u z e lo f e r v oroso y s u instr u oc ion sól ida e n l ºs f u ndam e ntos d e la f e ,

"

l e e m pe ñó m u chas ve

c e s e n d e f e nde r la e ntr e l os m ism º s infi e l e s c on grav e r ie sgº de

su v ida; q u e c on e l m ism o e spíritu anim aba para qu e no r e

ne gase n a'

l ºs qu e v e ia t ib ios y”d e sal e ntados : qu e s u nob l e za de

ánim o, su s b u e nas c ostu m br e s, la f ranq u e za d e s u t rato, y su

inge niº y d i sc r e c ion l e g r_ang e aban m u c ho s am igos , c ºm p la

s iéndose todos e n re c ºnoc e rl e por tal : q u e s u popu laridad y

1 53

b e ne fic e nc ia l e c aptaban ig u al c onc e pto y apr e c iº e ntr e lam u c h e d u m bre q u e sin e m bargo de e sto c onse rv ó au n e n su .

e s c lav i t u d todo e l d e c oro p rºpiº de su s c ir c u nstanc ias, tratando y c onv e rsando fam i l iar y am igab l e m en t e con los su ge tos

m as d is t ing u idºs por s u e stado y Cond i c ion y qu e l os m ism_os

padre s r e de ntor c s c onoc i e ndo s u tal e nto y b u e nas p r e ndas, no

so l o l e trataron c od sing u lar apr e c io, sm o qu e c onéu l taban y c o

m u nic abanº

c on él los asu ntos y ne goc ios m as ardu os de su s e n

c argos y c om is ione s .

55 Entr e las m u chas de c larac iºne s q u e c om pru e ban todo e s

tº, e s notab l e l a d e D . Di e go d e B e nav ide s nat u rdl d e Bae za,

q u e habi e ndo l l e gado c au t i v o de sde Constant inop la pre g u ntó

e n Arge l aal gu nos“

c ristianos qu i éne s e ran los pr inc ipal e s ym as

s e ñ alados ; y hab i éndol e ind i c ado e sp e c ialm e nte á C e rv ant e s e u

tr e lo s p r im e ros, pºrqu e e ramuy e abal , ,nobl e y v ir tu oso , y d e

m u y bu e na c ond i c ion ,y am ig o d e otr os c abal l e ros , l e b u sc ó y

p roc u rósu c ºm pañ ía hal lando e n él pad r e y m adr e p u e s

s i e ndo nu e vo e n aq u e l la t i e rra, sin t e ne r de qu i e n v al e r se C e r

v ante s , q u e ya e staba r e sc atado, nº solº l e o fr e c ió c on g e ne rosidad s u posada, ropa y d ine ros , sino … q u e l e l l e vó cons igo as u c a

sa, dond e l e alº jó y d ió d e c om e r , hac i éndo l e m u c ha m e r c e d ,

h as taq u e pu d i e s e n v e n ir j u ntºs a E5paña. E l al fére z L u i s d e P edro sa, natu ral d e Osu na, d e c laró q u e p u e sto qu e h u b i e s e e nAr

g e l otros cabal l e ros tan b u e nos c om o C e r vant e s,no hab ia v i sto…

qu i e n h ic i e s e b ie n a c au t iv os ó p re 5u m ie se de c asos d e honor ta n

to c om o—él , y q u e e n e str e m o tie ne e sp e c ia l g r ac ia e n todo

, por

qu e e s tan dzs c r e to y av isado, qu e poc os hay qu e l e l l e g u e n.

E l r e l ig ioso c arm e l i ta Fr . F e l i c iano Enr iqu e z , nat u ral de Ye pe s ;r e f1 e re q u e d e 5p u e s d e hab e r c om p robado por sí m ism o u na c a

l u m nia q u e hab ian l e v antado c ºn t ra C e rv ant e s , s e h iz o m u y

am igo s uyo, c om o l o e ran todos l ºs d e m as c au t i v os, a'

qu ie ne s

da e nv id ia su h ida l g o p r oc e d e r , c r istíaízo y hone sto y v ir tu o

so . E l m ism o P .

XF r . J u an G il , d e spu e s d e abonar lab u e na f e y

c i rc u nstanc ias d e l ºs t e st igos, d i c e q u e t e n ia á C e r vant e s por

m u y l¿_ónradº q u e hab ia s e r v ido m u chos años al'

R e y y

q u e par t i c u larm e nte por las c osas qu e hab ia h e c ho e n su c au ti

v e r io m e r e c ia q u e 8 . M . l e h i c i e se m u c ha m e r c e d ; añad i e ndo al

m i sm º t i e m po q u e l e había t rat adº c ºn intim idad y c on fianz a,

y qu e se h u b i e ra abste nido d e s u trato si se hal las e m al c on

c e p tu ado ó c are c i e se d e las pre ndas q u e c onf e saban e n é l tan

tos c om o l e c ºnoc ían . E l Dr . Antonio de Sosa qu e por e star

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wm

g e ni º , ni sº fº car su aniqr … y s u pas iºn á las bu e nas l e tras.

Cons ta q u e e s c r ib ió al l i alg u nºs v e rsº s aºbj e tºs sagradºs p ro

pios d e s u d e v º c iºn y e s m u y v e rosím i l qu e c om pusi e se e n

tonoas al g u nas d e s u s c ºm e dias p u e s sab e m ºs qu e para sol e m

n iz ar c i e r tas f e st i v idad e s s e e n tr e te nían l ºs c au tiv ºs de ntro _ de

l ºs bañ ºs e n r e pr e se ntar v arios dram as y r e c i tar l ºs pasos m as

g rac iº sº s d e _

n u e s trº s pºe tas , c ºm º l º ind i c a e l m ism º Ce rv an

¡ e s e n l ºs B años de Ar g e l , dºnde inse rta c i e rtº fragm e ntº e n

v e rsº de u nº d e l ºs c º l oqu iºs pastor i l e s d e Lºp e d e R u e da qu e

s u pºne se r e c itó pºr l ºs c au t i v ºs e n u na d e aqu e l las l u nc iºne s º

P ie rº sºb r e tºdº l º qu e nº p u dº e sc apars e d e su inge n iº pe r5pic az y fil ºsófi c º f u e e l c ºnºc im e ntº de l as c ºst um br e s y u sos de

l ºs m ºrºs y tu r c ºs qu e pºr e stº r e trató c ºn tan ad mirab l e p in

c e l y e str e madap rºp i e dad e n lam ay ºr parte de s u s apre c iab l e s

e sc r i tºs .

58 L u e gº qu e C e r vante s c ºnc l u y ó e stas d i l ige nc ias tan

s u —

p l ac e r r e c º gió t e st imºni º d e e l las au tºrizadº pºr P e drº de

R ibe ra , nºtariº apºs tól i c º , y u na c e r t i fi c ac iºn d e l P . Gil li r“

m ada e n 2 2 d e º c t u br e , c ºn int e nc iºn d e r e q u e r i r , s i f u e s e

n e c e s ar iº al Cºns e j º d e S . M . para q u e l e h i c i e s e m e r c e

par t ió para E spaña c ºn ºtrºs c ºm pan e rºs qu e v e nían e n l ibe r

tad 3 l ine s d e l m i sm º añº de 1 581 ) l ograndº ( s e gu n su'

prºpia

e 5p r e s iºn ) u no d e l os m ay or e s c onte ntos qu e e n e sta v ida s e

p u e d e te íze r c u al e s e l d e l l e gar d e 5p u e s d e l u e ¡zg o c au t iv e r io,

sa l v oy sana a'

su p atr ia por qu e no hay e n l a tierr a añade

e n º trº l u gar c onte nto qu e s e ig u al e a'

al c a nzar la l ibe r tad

p e r d ida .

59 Al t i e m po d e su l l e gada e stabaF e l ip e I I e n Badaj ºz c ºn

V al e c ie nt e d e la grav e e nf e rm e dad q u e hab ia pad e c idº, p e ne tra

do d e afl ic c íºn p ºr la m u e r te d e s u e 5pº sa la R e ina Dºña Anad e Au str ia y º c u padº e nt e ram e nt e e n l a c ºnqu ista d e l r e inº deP º r t u gal , dºnde d e sp u e s d e al lanadº tºdº pº r e l gran d u qu e de

Al bay s u v al e rºsº adal id Sanch º Dáv i l a , e nt ró e n 5de l m e s d e

d i c i e m b r e , c ºnv º c andº c ºrte s e n l a v i l la d e Tºmar para m e d ia

dº s d e abr i l d e l anº si g u i e nte . E l e j e rc itº c as tel lanº p e rm ane c ía

e n aq u e l r e ino c ºn e l ºbj e tº d e c ºnse r v ar l a tranqu i l idad publ i c a, sº fº c ar las parc ial idad e s q u e au n s e m ani fe s taban hac e r

r e sp e tar l a au tº r idad d e l R e y y p r e parar l a r e du c c iºn d e l as isº

l as T e r c e ras . Cºnt inu andº Rºdr igº d e Ce r vant e s s u c arrr e ra

m i l itar s e hall aba s irv i e ndº e n aqu e l e j ér c i tº ; y s u h e rm anº

c u andº l l e gó d e Arge l , c ºnºc ió qu e las c ir c uns tanc ias nº l e pro

DE C ERVAN TES¿ ¡ 6 1

pºrc iºnab'

an ºtrº m e diº m as ºpºrt u h º* de c ºnse gu i r su s pr e

t en s ione s qu e e l d e v º l v e r a s e rv i r e n las trºpas qu e e s ta

ban e n Por tu gal , P u e de p re su m i rse c ºn ¡nu e bº f u ndam e n

tº qu e e ntºnc e s se r e u nió a'

s u ant igu º te rc iº , qu e su bs is t ia

ac argº de l m ae str e d e c am pº ge ne ral De L ºpe de F ig u e rºa,

c ºn5tándºn0 5 q u e se c ºmpºnía de sol dadºs v e te ranºs e j e rc í

tadºs e n las g u e rras d e l e vante y d e F lande s, y m u y ac ºstum

b rados ate ne r grande s v i c tºr ias d e s u s e ne m igºs . .

60 As i e ra nat u ral qu e s u c e d i e se y q u e pºr l º m ism º se

hal lase Ce r vante s e n e l v e rano de ¡58 1 e m bar c adº e n las nav e s

c ºn q u e sal ió d e L isboaaq u e l ge ne ral para ,au s il iar aD. P e drº

V al d e s, qu e c ºn u i1a e s c u ad ra se hal laba c ºm is iºnadº para re d u

c ir las i s las T e rc e ras á la ºbe d i e nc ia de l R ey , y para p rº te

g e r las nav e s qu etrafi c aban e n las Ind ias . D. L ºp e de Fig u e rºa,

q u e r e c onºc ió e n lamar las de Pºrtu gal q u e v e nian de l ºr i e nt e,

las prº v ey ó de v ív e r e s y l as d i r ig ió el L i sbºa dºnde e ntrarºn

c ºn f e l i c idad y hab i e ndº de e p u e s e nc ºntradº al ge ne ral Val

de s d isgu stadº del m al éx i tº d e u n d e s e m barc º qu e int e n tó e n

l a T e rc e rafy

-n

'

ºpudie ndº av e n irs e l os dºs e n s u s dic tám e ne s

y ºpiniºne s obraron s e paradam e nt e , y r e gre sarºn c as i al m is

m o t ie m pº a los p u e rtºs de Portugal .

6 ! En e l l ºs m andó r e u nir F e l ipe I I para e l anº s igu i e nt e

l as v ar ias e sc u adras qu e s e apr e s tarºn e n º tras prºv inc ias m a

rítim as afin de c ºnt e ne r l ºs e sc e sc s d e las c º r te s d e F ranc ia é

I ng late rra, qu e º c u l ta yd is im u ladam e nte apºyaban las pr e t e n

a

s iº ne s d e D.'1 Antºniº p r iºr de 0 c rato á l a c º rºna de P ºrt u

gal sºst e nían la r e b e ldía d e l as… T e r c e ras é inte ntaban apo-

º

de rar s e d e lºs te sºr º s qu e de nu e st ras c º lºn ias c ondu c ían“

las

f l º tas y gal e one s . C ºn e stas m i ras hab iaya sal idº al a m ar u na

e > c u adra_

f ranc e sa y F e l ip e I l qu e e l igió para m andar l a e s

pañ º la al m ay ºr mar inº d e s u s ig lº , al ínc l i to D. Al v arº d eBazan pr im e r m arq u e s de Santa Cr u z l e ºrde nó qu e die s e la

v e la l l e v andº e m bar c ada m u c ha t rópa de l e ; e rc itº y e n,

e st e núm e rº lºs agu e rridºs t e rc iºs de nu e s tra infante ría qu e astaban ac argº de l ºs m ae s tr e 5 d e c am po D. L º pe d e F ig u e rºa

y D. F ranc isc º de Bºbad i l la á l ºs c u al e s e standº a bº rdº se

l e s pasó re v i sta gene ral e l 2 9 de j u n iº d e =1582 e n e l riº d e L is

bºa. Sal ió de al l i laarm ada e l ¡ º d e l m es s igu i e nte ; e l 2 1 d e sc u b r ió l a isla d e S . M igu e l , y e l 25á l º s e ne m i gos á sotav e ntº

y e n l as c e rcanías de laTe rc e ra“. Em p e zaron l u e gº ac anºne ar s e

algu nºs b u qu e s de ambas e sc uad ras,au nqu e s e inte rr u mp e xo

1 62

c ombate , qUe se mnpe ñó ºbst inadam ente al d ia inm e diatº phr ¡a

que l os f ranc e se s fiarºn d e m as iadº e n la su p e riºr idad d e su s

f u e rzas . E l gal e ºn S . Mate º q u e e ra la alm iranta y e n qu e

iba e m barc adº D. L ºp e d e Figu e rºa y v e rosim i lme nte Ce rv ante s, f u e e l q u e m as se d ist ingu ió le n l ºs pr inc ip iºs d e la ac

…

c ion, pº rq u e atac adº á lav e z pº r v ar ias nav e s franc e sas tu v o

q u e de f e nd e rse v al e rosam e nte d u rante dºs hº ras abºrdandº á

u nas, e chandº a'

p iqu e á ºtras, y m al tratando á las q u e p u dº e n

m e d iº de habe r s idº inc end iado por—

c inc º v e c e s, lºgrandº apa

gar e l f u e gº c ºn sºl a s u g e nte Tan c rític a e ra su s itu ac iºn qu e

ºbl igó al marqu e s de SantaC r u z al m andar qu e'

v irase tºda la e s

c u adra para sº c ºrre r l e »De e sta m aniº bra r e s u l tó pºde r e nt rar

e n c ºm bate l º s q u e e staban a r e tag u ard ia, qu e dandº a la c a"

b e za de la l íne a l ºs e s fo rz ados m ar inº s V i l lav i c iº sa, M ig u e l de

Oqu e ndº y º trºs, qu i e ne s au s il iadº s de s u ge ne ral lºgrarºn nº

sº l º l ib e rtar al gal e ó n S . Nl ate º s inº de str u ir y apre sar la m a

y or par te d e las nav e s e ne m igas, pone r e n f u ga las r e stante s , y

º bte ne r c ºn f u e rz as tan in fe r iº r e s u na d e aq u e l las v i c tº r ias m a=

rav il l ºsas q u e s e ñalan rara v e z l º s s ig lº s para p e rpe tu ar la m e

m º ría d e lº s ins igne s c ap itane s y g lº r ¡ lic ar á s u s nac iºne s c ºne l r e c u e rdº d e s u nºm b r e . L a arm ad a e spañ º la d e s pu e s d e ha

a

h e r p e rm ane c ido alg unºs d ias e n la i s la d e San M ig u e l para f e

parar s u s av e rías, tºm ó nº t i c ias d e l —e s tadº e n q u e s e hal laba la

Te rc e ra , y r e gr e só a L isbºa e l"

¡ º d e s e ti e m br e . C e r vante s as e

garahabe rs e hal ladº e n e s ta e 5p e d 1c iºn c ons u h e rm anº Rºdri:

gº , au nqu e s in e s pe c ifi c ar otras par t i c u lar idade s ni c irc u nstan=

mas .

62 Am bºs sir v ie r0 n_tam b ie n e n la j ºrnada de l anº s ugu ¡e n

t e q u e f u e u na c ºnse c u e nc ia d e la an te r iº r , pºrqu e d e s tr u idºe l au s i l io c ºn q u e c ºntaban l ºs par t idar iºs d e D. Antºnio e n las

is las s e fac i l i tó la re du c c iºn d e la T e rc e ra; a c u y º fi n c u andº

r e gre só a'

Cas ti l la F e l ip e U e n I d e f e bre rº d e 1 583 d e jó d is—8

p u e s to e n L i sbºa e l apr e sto de º tra arm ada c argº d e l m ism º

D. Al v arº d ex

Bazan. Entre l a m u c ha yº

e sc ºgida inf ant e ría q u ese

,d e s t inó e n e l la f u e rºn v e inte bande ras d e l t e rc iº d e F ig u e rºa,

q u e s e c ºm pºnía d e tre s m il s e t e c i e ntº s sº ldadºs v e t e ranº s . S a

l ió d e L isbºa e l m arq u e s e l 2 3 d e j u n iº y e j e c u tó s u dc s e m

barc º e n la T e r c e ra c º n adm 1 rabl e br iº y v al e n tíad e s u s so lda

dº s po r“

5e r e n u na p lay a y habe r á la saz ºn g ran r e sac a d e la

m ar ; d is ting u ¡e ndºse e n e s ta 3 0 1 0 11 e l al fé r e z F ranc i s c º de la“

R u a, qu e por hab e r e nc al ladº labarc a q u e l e c ºndu c ía, se e chó

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1 64 v iv a

am or y-¿í dar c ºnºc e r l ºs ac c ide nte s de e sta pas ion e n s u s

pºe s ías y e s c r i tos . De c ía_q u e todº s l ºs m ºrador e s d e L isboa son

ag r adabl e s , son c or te s e s , son l ibe r al e s ,y son e nam orados por

qu e son dzsc r e áºs y qu e l a h e r m osu r a de la s nw g e r e s adm ir a

y e namor a pond e raba la l e ng u a pºrt u gu e sa de du l c e y ag r a=

dabl e : l lam aba aL isbºaf am osa y g r an c iu dad , y á aqu e l pai stie r r a d e p r om is toa . En tal e s c i r c u nstanc ias hay l u gar d e pr es u m ir qu e c ºnt raj o r e l ac iºne s de am i s tady galant e ría c on alg u

na dam a pº rt u gu e sa, d e q u i e n tu v º pºr e s te t i e m pº u nah i janat u ral , q u e s e l lam ó DºñaIsab e l d e Saav e dra, la c u al ann c asadº

s u padre l e s ig u ió e n s u s v ar iºs d e s t inºs , y v iv ía e n s u c ºm pa

n 1a y e n la de s u_m u g e r c u andº se hal laban e s tabl e c idºs e nVa

l ladº l id m i e ntra; p e rm an e ció al l i la c ºr te d e F e l ip e IH . Lº c i e rt o e s qu e Ce r vante s c ºns e rv ó tan v i v a - l a m e m º r ia de lab u e naac ºg ida y franca hosp i tal idad q u e r e c ib ió e n P º r t u gal , qu e jam as p u dº d e jar de s e r u n pane g ir istade la c u l t u ray re l ig

i

ºs idadd e aqu e l l a i l u str e nac iºn,y de las nºbl e s pr e ndas d e _ s u s natu ra

l e s c ºm º s e ad v i e r te e n m u c hºs d e su s e sc r itºs ,'

e 5p e c ialm e nte

e n e l l ibrº te rc e rº de P er s il e s , dºnde r e sal ta su j u ic iº y disc e r

nim ie ntº á la par d e s u grat i tu d y g e n e rº s idad .

65 Ig u al e s c ºnº c im i e ntos de b ió a'

l º s d e m as paise s e n qu e

hab ia pe r e g r inado y adºnde l e c ºnd u j º s u c arr e ra m i l i tar ;

po rqu e tratandº e n tºdºs c ºn l ºs l i te ratos mas av e ntajadºs, e s

t u d iandº su s obras y s u s l ibrºs , y e xam inandº c ºn c rít i c ay c ºn

im par c ial idad s u pº l í ti c a i l u st rac iºn, su s v irtu de s y su s v i c iºs,s u s ac i e r tºs y s u s e rror e s adqu ir ió aqu e l c au dal d e e squ i si ta

e ru d ic iºn ,aqu e l ju i0 iº re c tº y pu rº y aqu e l la

º

am e nidad y

grac ia e n e l e st i lº qu e carac t e r i za su s ºb ras y sºbr e tºdº

aq u e l la v e rdad e n l as p int u ras y d e s c r ip c iºne s q u e to

m ada d e l a m ism a natu ral e za ó r e tratada d e su s p rºp iºs

su c e sºs e mbe l e sa y arr e bata e l ánim º d e l ºs l e c tº re s s e an

nac ional e s 6 e stm nge rºs, pºrqu e tal e s e l e f e c tº d e lº su b l i

m e e n las ºbras d e im ag inac iºn . E v i tando s i e m p re l a º c iosid: :d

se apl i c ó tam bi e n d u rant e s u s nav e gac ione s y c am pañas de m ar

aadqu ir i r l as p r inc ipal e s nºc iºne s d e l ap rº f e s iºn m ar ine ra; yd e aqu i aqu e l la m u ch—e d um b re y v arie dad d e av e nt u ras y s u c e

sos m ar inºs q u e intrºd u c e e n su s ºb ras y aq u e l u sº tan opor

t u nº y ad e c u adº d e las v oc e s y f ras e s técni cas d e la gente d em ar qu e ac r e c e ntandó l a p rºp i e dad y e l eg anc ia de s u s narra

c iºne s l e hac e tan s u p e r iºr e n e sta par te alºs de mas e sc r i tºr e scas te l l anºs .

na c e av axras . 1 65

66 Pºr e stºs anos e stu v º tam b i e n Ce rv ante s e n M 0 5l agan,

d e dºnde f u e e nv iadº c ºn c ar tas y av i sºs d e l al c aide d e aqu e l la

p l az a para F e l ipe I I, qu i e n l e m andó pasar a Oran s in du da

pº r hal larse al l i d e g u arnic iºn e l t e rc iº ó la c ºmpañ ía e n qu e to

dav ía m i l i taba. Cºm º C e rv ante s nº da sºbre e stº m ay º r e sp l i

c ac iºn e s im pºs ibl e fi jar c ºn e xac t i tu d la épºc ade e stºs d e st i

no s pºrq u e ni l oss u c e sos qu e p u d i e r ºn º c u rr ir e n

“

aqu e l las

for tal e zas t u v i e ron bastante infl u jº e n l ºs n e go c i os púb l i cos d eI nm ºnarqu ía para p e rpe t u ars e e n lah is tºr ia, ni e l c arác te r deu n s imp l e sº l dadº e n las f u nc ione s ºrd inar ias d e l s e r v i c iº m i l i

tar s u e l e e sc itar l a c onside rac ion de l ºs l i te ratos'

e h is tºr iadº res .

67 En m e d iº d e u na v ida tan agitada y d e tan v ar iº s v ia

g e s y d e s t inos hab ia c ºmp u e stº y c onc l u idº para fine s de 1583

l a Galate a q u e f u e—la pr im e ra ºbra s u ya que p u bl i c ó : nºv e la

pastº ral ac om ºdada al g u stº de aqu e l t i e m pº c arac t e rís t i ca

d e la e dad j u v e ni l de C e rv ant e s y e n qu e satis fac i e ndº s u in

c l inac iºn á l a pº e sía“

y—al c u lt i vº d e s u l e ngu a_prºp1a q u i sº

ac r e d itar l a f e c u nd idad de s u inge ni º dar ac ºnºce r al g u nas

d e su s av e nt u ras ó s u c e sºs part i c u lar e s, alabar al os poe tas qu e

e ntºnc e s flore c_

ian y d ir ig i r 5la dam a, ºbj e to de su s am ºr e s,

u n obse qu iº tantº m as d e l i cadº y apr e c iabl e e n aqu e l lºs tie m

pos c u antº s e p rº c u raba sal var e l p u dºr y d e c ºrº p ropio d e l

s e xº c ºn l a ar tif1 c iºsa al u siºn d e trasladar á l os c am pºs las

S i tu ac iºne s de aqu e l la pas iºn p intándolaal nat u ral e ntre e l

c andº r y l a inº c e nc ia d e s u s mºradºr e s .

68 E l m ism º C e r v ante s"

ind i c ó e n e l p ró logº qu e m u c hºs

d e l ºs pas tº r e s d e s u nºv e l a sº lº l º e ran e n e l traj e y e l e jam

p lº d eRºdr igº d e Cº ta au tºr d e la Ce l e stina, y d e S u s c oc l a

'

n e º s Jº rge d e M ºnt e m ay ºr L u i s Gal v e z d e Mºntal v o , y so

b re tºdº e l t e st im ºniº de L ºp e d e : V e ga c ºnfi rm an qu e Galat e a

nº f u e u na p e rsºna id e al yañngida, s inº real y v e rdade ra. En

c u b i e rto C e rv ant e s bajº e l nºm bre d e El ic iº , p as tor e n las r i

be r as d e l Taj o r e fie r e su s am º re s c ºn Gal ate a, pastºra nac í

da e n las or il las d e aqu e l r io ; y c ºm º al m ism º t i e m pº q u eC e rvante s p u b l i c aba e stas ave nt u ras galante aba á u nadam a

pr inc ipal de l a v i l la de E squ i v ias l lam ada Dºña Catal ina d e

P alac ios Salaz ar y V ozm e d ianº c on qu i e n pºc º d e 5p u e 5 c on

t rajo e sponsal e s , nº p u e d e qu e dar d u da d e qu e e sta f u e la v e r

d e d e raGalate a“

asi c ºm º tam po c º p u e de hab e r la d e qu e bajºl os nºm b re s d e T u s i

,—Dam ºn , Me l isº , S iral v º , Lanso, Lars il e º y

Ar tidºrº intrº du jo e n aqu e l la fábu la Franc isc o d e F igu c rºa,

64 v i l iA

amo r y—á dar c onoc e r los ac c ide nte s de e sta pas ion e n s u s

po e s ías y e s c r i tos . De c ía_q u e tod os l os morador e s de L isboa son

ag r adabl e s , son c or te s e s , son l ibe r al e s ,y son e nam orad os por

qu e son d is c r e tos y qu e la h e rm osu r a de las m ag e r e“

s adm ir a

y e namor a pond e raba la l e ngu a portu gu e sa de du l c e y ag r aá

dabl e : l lam aba aL isboaf am osa y g r an c iudad , y á aqu e l paístie r r a d e p r om í¿síon . En tal e s c ir c u nst anc ias hay l ugar _

d e pr e

su m i r qu e c ont raj o r e l ac ione s d e am i s tad —

y galante ría c on al g u

na dam a por t u gu e sa, d e q u i e n t u v“o por e s te t i e m po u nah i jana

t u ral , q u e s e l lam ó Doña i sab e l de Saavedra, lac ual au n c asado

s u padre l e s ig u ió e n s u s v ar ios de s t inos , y v ivía e n s u c om pa

m a y e n la de s u m u g e r c u ando s e hal labah e s tabl e c idos e nVa

l ladol id m i e ntra/s p e rm ane c ió al l i la c orte d e F e l ip e I I I . Lo c ie r

t o e s qu e Ce r vante s c onse r v ó tan v i va_

l a m e m or ia de lab u e na

ac og ida y franc a hosp i tal idad qu e r e c ib ió e n Port u gal , q u e ja

m as p u do d e jar de s e r u n pane g ir ista de la c u l t u ray re l igios idad

d e aqu e l la i l u s tr e nacwn,y d e las nobl e s pr e ndas d e _ su s natu ra

l e s c omo s e ad v i e r te e n m u c hos de su s e sc r itos , e sp e c ialm e nte

e n e l l ibro te rc e ro de P ér síl e s , donde re sal ta s u ju i c i o y disc ernim ie nto á lapar d e s u gratitu d y g e ne ros idad .

65 Igu al e s c onoc im i e ntos de b ió a'

l os d e m as paise s e n qu e

hab ia pe re gr inado y adonde l e c ondu j o su c arr e ra m i l i tar ;

po rqu e tratando e n todos c on los l ite ratos mas av e ntajados, e s

t u d iando su s obras y s u s l ibros , y e xam inando c on c rít i c ay c on

im parc ial idad s u pol í ti c aé i l u strac ion, su s v irtu de s y su s v i c ios,s u s ac i e rtos y s u s e rror e s adqu ir ió aqu e l c au dal de e squ is i ta

e ru d ic ion ,aq u e l j u i c io re c to y pu ro y aqu e l la

*

am e nidad y

grac ia e n e l e st i lo qu e c arac te r i za su s obras y sobre todo

aq u e l la v e rdad e n l as p int u ras y d e s c r ipc ione s q u e to

m ada d e l a m ism a natú ral e za ó r e tratada d e S u s p rop ios

su c e sos e mbe l e sa y arr e bata e l ániíno de l os l e c tore s s e an

nac ional e s ó e strange ros, porqu e tal e s e l e f e c to d e lo s u b l i

m e e n las ob ras d e im ag inac ion . E v i tando S i e m p re la oc ios idad

se apl ic ó tam b i e n d u rant e s u s nav e gac ione s y c am panas de m ar

a'

adq u ir i r las p r inc ipal e s noc ione s d e la_p ¡ ofe s ion m ar ine ra; yd e aqu i aqu e l la m u ch e d u m b re y Varie dad d e av e ntu ras y s u c e

sos m ar inos q u e introd u c e e n su s obras y aq u e l u so tan opor

t u no y ad e c u ado d e las v oc e s y f ras e s téc ni c as de la ge nte dem ar qu e ac re c e ntando l a p rºp i e dad y e l e ganc ia de s u s narra

c ione s l e hac e tan s u pe r ior e n e sta par te alos d e mas e s c r i tor e s

c as te l lanos .

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1 66 V IDA

P e dro L aine z , D. Di e go H u r tado de M e ndoza L u is Gal v e z deM ontal v o, L u is Barahona de So to, D. Al onso d e E rc i l la y Mia

c e r And re s Re y d e Artie da todos am igos s uy os y m uy c e l e

K rados poe tas d e aqu e l s igl o

69 Ya e n ¡ …º d e f e br e ro d e 1 584 había e xam inado y apro

bado e sta ob ra por órd e n de l Conse jo R eal L u c as Grac ian

Dant isc o c al ifi e ándo la de p rov e c hosa d e m u cho inge nio , d e

galana inv e nc ion y d e c asto e st i lo y b u e n l e ngu ag e acu yo

d i c tam e n s e u n i e ron l os e l og ios part i c u lare s qu e la d i e ron L u isGaiv e z de Montal v o D… L u i s d e Vargas Manr iqu e y ,

L op e z

Maldonado qu e c or re spondie ron á la ac e ptac ion qu e d e 5pu e s

t u v o e n E5pana y e ntr e las nac ione s e s trange ras . Pe ro e s tos

aplau sos tan ge ne ral e s y aq u e l l os e l og ios tan v agos é inde te rm inados no han s e rv ido n i p u e de n s e rv i r aho ra de r e g la para

ju zgarl a, c u ando l a c rít i c a, i l u s trada po r e l bu e n gu sto y po r lafi losofía d i r ige y gob i e rna nu e s tro j u i c 1,o y r e c ti[ic a n u e s tras

ide as . Exam inando por e s tos p rinc ios l a Ga late a y c ons ide

rándo la c omo u na c om pos i c ion pastor i l ó c omo u na e'

g l oga

(se g u n la l lama su au tor hal larémos qu e si por u na parte

nos adm i ra la b e l l e za y nat u ral idad d e las d e sc r ip c ione s , e l d e

c oro y la _

agu de za c on q u e s e trata de l amo r , la v arie dad y

c ontraste d e l os af e c tos las e s c e l e nte s s i tu ac ione s aprov e cha

das c on tanta grac ia y O portu nidad ,la c u l t u ra y bu e n u so d e l

l e ngu ag e y la f e c u ndidad d e l inge nio e s tr e nam os por otra v e r

u nos pastor e s d e m as iado e r u d i tos y fi lósofos u na m u l ti tu d y

p rodigal idad d e e p isodios q u e ofu sc a_n_do l a ac c ion p r inc ipal ,

d eb i l i tan e l inte r e s y c onf u nde n l os p e rsonag e s d e l pr im e r

t é rm ino d e l c u adro c on o tros d e u n ó rd e n inte r ior , s in d e s e n—z

b r ir la c one x iºn y analog ía d e al gu nos s u c e sos ac c e sor i os con

e l p r inc ipal , ni e l modo c u n q u e c on t : ib_uy e n s u d e

se nl ac e . S e .

c re e r ía por e s to qu e C e r v ant e s q u iso m as b i e n hac e r ala: de d e l

c au dal d e s u in v e nc ion q u e par e c e r par c o y m ode rado e n, la

d ispos i c ion d e s u fabu l a , p r e fi r i e ndo por c ons igu i e nt e la ria

qu e za y aun la s u pe rfl u idad á la p r u de n te y ju i c iosa e c onom ia;

po rqu eno hay du da q u e él m i sm o c ono c ió e s tos d e f e c tos ya

anti c ipando d isc u lpas d e l os u nos,e n s u pró logo y a p id ie ndo

indu l ge n c ia d e l os ot ros hasta q u e sal ie s e la s e g u nda par te , q u e

noL¡onc l u

,y ó au nqu e par e c e l a t e m a ade lan tada al t i e m po d e

su fal l e c im i e nto. Tam b i e n ind i c ó hab e r tom ado l a ide a de l

Canto d e Ca l iop e del qu e e n nom br e d e l T u r ia habia publ i

cado algu nos an_os ante s Gaspar Gil Pol o, e n su Diana

v s c navm'rs s. ¡ 61

morada para c e l e brar los poe tas é inge nios v al e nc ianos .

7 0 S in e m bargo d e e s tar aprobada aqu e l la ob ra c on tanta

ant i c ipac ion no s e p u b l ic ó has ta los ú l t im os m e se s de aqu e l

año, c om o s e d e d u c e d e habe r e s c r i to C e rvant e s lad e d i c ator iaAs c an io Colou a abad d e Santa So [ia e ntrado ya e l m e s de

Agos to, pu e s hac i e ndo m e nc ion d e l c é l e bre Marc o Antonio Col ona s u padre , por habe r (d i c e )_ s e g u irlo algu nos años las v e n

c e dor as_ band e r as d e aqu e l sol d e l a m i l ic ia , qu e ay e r nos, qu í

tá e l c ie l o, de lante d e l os oj os , p e ro. no d e l a me mor ia d e aqu e

l l os qu e p r oc u r an te ne r la d e c osas d ignas d e e l la al u dió

—disc r e tam e nte c on e stas e sp r e sione 5 á s u m u e rt e , qu e ac ababa

d e su c e de r alas onc e d e la noc h e d e l_

m iér c o l e sº de agosto e n

M e d inac e l i v in i e ndo de c am ino de sd e I.tal ia_á la c orte de Fe l ipe

I l q u e l e hab ia l lamado l o— c u al pr u e ba c u an poc o e xam ina

ron e s te p u nto l os q u e ase g u raron q u e Ce rv ant e s sac ó al u z la

G a l at e a e n pr inc ip io de l año 1 584 y qu e e l fal l e c imi e nto de

Marc oAntonio Col o,n

_a ac onte c ió e n

7 1 Inme diatam e nte qu e s e_ p u_

bl ic ó; e sta nov e la S£ d0 5posó

Ce r vante s . e n E sq u i v ias a i a de d i c i e m br e de l m i smo aim de

¡584 c on Doña Catal ina d e Palac ios Salazar y Vozm e diano,hi ja d e Fe rnando d e Salazar Voz m e d iano ,

d e Catal ina d eP alac ios , ainbos d e l as m as il u str e s fam i l ias d e aqu e l p u e blo,

C u ando s e v e r i fi c ó e s t e c ontrato par e c'

e habiaya m u e rto e l paf

d re d e la no v ia la c u al sin d uda por e s ta c au sa d e bia s u e du

cac ion a s u t io F ranc i s c o d e Salazar qu e la d e jó u n l e gado

e n su te s tam e nto . Po r i g u al raz on hab i én_

dola p rom e t ido la

m adr e al t i e m po d e t ratars e e l c asam i e nto u n razonabl e dote e n

b i e ne s rai c e s y m u e b l e s , c u m pl ió s u prom e sa.dos años de 5p u e s,

otorgando C e rv ant e s e s c r i tu ra no sol o d e l o qu e re c ibió e nton

c e s S ino dotando é l m ism o s u m u ge r c on c i e n ducados qu e

s e g u n di c e cabían e n la déc im ade s u s b i e ne s ,

7 2 Asi c u nstade la c ar ta d e tal otorgada por ambos e sposos

9 de agos to d e ¡586 ante Al onso de Agu i l e ra, e sc r ibano de nú

m e ro de E squ i v ias, dond e se av e :- indó C e rv ant e s, s e gu n apar e

c e d e l m ism o_doc u m e nt

_o ; p e ro c omo aqu e l los b i e ne s no p u d i e s e n

al c anzaram ante ne r s u s nu e v as ob l igac ione s , y s u ge n io franc o ysoc iabl e no s e ac o u i odas e á la v ida d e u n hac e ndado l u gar e ñ o ,

la p roxim idad a Madrid l e p roporcm nó r e s id ir á t e m poradas e n

e s ta c or te , y a s e a por e l am o r asu s p rop ios par i e nte s , ya po r e l

d e se o d e tratar á s u s am igos, ó por e l afan qu e s i e m pr e t u v o d e

darse ac onoc e r por su s ve rsosy c omposi c ione s dramát i cas

¡ 68 V IDA

73 Confirma e sta pr e su nc ion la noti c iaqu e tene m os de ba

b e r c u l t i v ado ó r e no v ado e n e staépocasu t rato y c om u ni c ac io n

am istosa c on J u an R u fo, P e dro de Padi l la, L ope z M al donado ,

Ju an de Barros , V i c e nt e E5p ine l y c on otros ins igne s e sc rito r e _

s,

c u yas ob ras c e l e b ró e n al gu nos son e tos y otros v e rsos, qu e s i

b i e n no m e r e c e n m u c ho ap r e c io, ac r e d i tan á lo me nos l abondad

d e s u c oraz on y e l re spe to qu e l e m e re c ían e l tal e nto , laap l i ca

c ion la am i stad . S i e te años habia qu e R u fo trabaíaba en s u

Aastr iacla c u ando la c onc l u yó a fine s de 1 5783 y d e 5p(m s de

aprobada porLaine z en 1582 , todav ía tardó dos añós e n pu b l i?

c arse , a'

l a sazo u qu e re s id i e ndo C e r vante s e n Madrid esc r ibió

en alabanza d e l au tor u n sone to, qu e e ntr e o tros se e stampá e n

l os pr inc ipios de aq u e l la ob ra. Al m ism o t i e m po im primia P B ?

d i l'a s u Jardín e s¡y ir¿tu a l , qu e sal ió a l u z e n e l ano s igu i e nte d e

1 585 y no sol o inc l uy ó e n él u nas r e dond i l las y e st … nc ias qu e

Ce r vant e s hab ia c om pu e s to e n s u e l ogio , s ino qu e pon i e ndo e n

la obra m ism a v ar ias c om pos i c ione s qu e á inte r c e sion de l antnr

e sc r ib i e ron e n l oor d e 8 Franc isc o a lgu nos d e l osf am osos ¡ me

tas d e Cas til la c ol oc ó… e ntr e e l los a'

C e r vante s , de qu i e n e s un

sone to q u e no c are c e de re gu laridad , O tro c om p u so e l og iando

l a obra d e l m i smo Pad i l l a sob re las G r and e z as y e s c e l e nc ia3

d e l a V ir g en nu e s tr a S e ñºr a, qu e sal ió á l u z e n 1587 . A_ pr im

c ipios de l año ant e riºr d e 1 586 pu bl i c ó L op e z Mal donado su

Canc ion e ro, aprobado ya porD, Alonso d e Er c i l la _y e ntre lo s

m u chos y c l ási c os poe tas qu e honraron e st e l ibro c on su s e ne o

m ios s e c u e ntaaC e rv ant e s , qu e l e c e l e b ró e n u n son e to y u nas

qu inti l l as qu e s e l e e n e n las pr im e ras páginas Tam b i e n aplau

d ió c on o tro sone to laF il osof ía c or te sana m oral izada por—Al on

so d e Barrºs su am igo , ap robada ig ualm e nte por E r c i l la, pu

b l i c ada e n Ya e n e ste t i e mpo hab ia e sc ri to V i c ente E5pin e l s u Casa d e l a me m or ia, au nqu e no s e im pr im idbasta 159 f ,

e n e l la c o lo c ó y e l ogió á C e r v ante s e ntr e o tros c é l e bre s poetas ,

—

al u d i e ndo c on dis c r e m on y opo r tun idad á l os trabajos d e

s u c au t i v e rio, q u e no p u d i e ronde bi l i tar e l v igor _y f e c u nd idad des u ing e n io . Asi c or r e spond ió E sp ine l l ahonrosa m e nc ion q u e

d e él había h e c ho e n e l Canto d e Ca l i0 ¡¡ e ; y tal v e z d e sde e u

tonc e s s e labraron los f u ndam e ntos d e aqu e l la am i s tad sól ida y

v e rdad e raq u e los u n ió —s i e m p re , y de qu e hac ia m e m or ia C e r

v ant e s e n los ú l t imos años d e su v ida.

74 Laafi c ion á la l i t e rat u raam e na, e sp e c ialm e nt e á la pºe

S ia, propagó e n e ste s igl o por las pr inc ipal e s c i u dade s de I tal ia

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1 79

p u e sto,“

en l oscu al e s se atre vw , se gu n dic e , á introdu c ir al gu .

nas nov e dad e s qu e f u e ron b ie n r e c ib idas , p e ro qu e e s p r e c isoe xam ine m os ahora c ont inpar c ial idad. La e sc e na e 5pañol a, qu e

hasta s u ti e mpo solo hab ia v isto por l o ge ne ral c ompasic ione 5d e l os m i sm ºs farsantes , e s c r i tas c on se nc i l l e z y nat ural idad ,sin ar t i fi c io n i inte re s,y r epre s e ntadas sin apar ato ni .

de c orac ion

te atral ,aman e rad e u nas é—

gl ogas , diál ogos ó c ol o<£u ios , com o-

ai

g unas se l lamaron, ¡

l e v antó e l v u e lo e nmanos d e l M ._F e rnan P e

re z de G e rónim o B e rm úd e z au n,m

_as e n l as de Ju an

de laC u e v a,_Cristóbal d e V iru e s , …l u an de Nl alara ,y , algu n o tro

Poe ta r e c ome ndab l e . C e rv ante s cuyaafi c ion á la poe sía y e n

partie ,nl a_

ral te at ro, s e m anif e s tó de sd e s u infanc ia —

_y c uyos s u

c e s os p_r0 pios y original e s _

s u ge rian tanta m at e r ia para…

_in

_

t e r e sar

la c u rios idad d e l os e sp e c tador e s, ofre c ióal púb l i c o s u s e onie dias ,

q u e f u e ron aplau d idas , porq_u e la no v e dad y aparatº de los ar

g u m e ntos , y s u e st i lo m as papu lar y c ºnv eni e nt e q u e e l d e C u e

va v V i r u e s , d e b ian c aptai l e mas part idar i os , p r inc ipalm e nte

c u ando aqu e l los poe tas no hab i e ndo di v u lgado n i p u b l ic adº

au n su s ob ras , e ran mas c onoc idos e n S e v i l lay:Val e nc ia, dondeg e sidian, qne e n Madr id .

26 .l ac tós*

e C e r van te s d e se r e l pr im e ro q u e introdu jo ó P€ l'

1

sonal _iz ó _ e n e l teat ro l as fig ur as m oral e s ó al e gó r i c as , c om o se

nota parti c u larm e nt e e n e l T ra to d e Ar g e l , _

e n la 1Vu m anc ía y

e n_La Casa d e l o s

.

y d e habe r r e d u c ido las c om e d ias

t r e s ior nadas , d e c inc o qu e ant e s t e nian, c omo se .v ió e n s u Ba

(al l a naval . Au n c u ando d i és e mos a e s tas inv enc ione s todo e l_

m érito q u e p r e t e nd e s u au tor , de l o qu e e s tamos m uy d i s tante s,no podríam os at rib u írs e l as c omo o rig inal e s s in

,alg una l im ita

c ion, porqu e e s i ndu dab l e q u e lap r im e ra sob r e no se r p l au s ibl e ,

y a c onoc ida e n e l s ig lo x v , e n q u e la introd u jo e l ins igne DomEn r iq u e de Araº

gon, marqu e s d e V i l l e na, y la r e p it ió de spu e s

Al onso de … V e ga e n su c om e d ia l a Du qu e sa d e l a

,e n 1 560 , y Ju an d e Maiara, qu e se gu n R odr igo Caro f u e tam

b i e n e l p r im e ro q u e e n E spaña e s c r i b ió u na c ome d ia toda e n_

v e rs o , q u e s e re pr e s e nto; y la s e g u nda, q l t e ha sido adop tada

s e g u i da po r c asi todo s l o s po e tas , laatr i b u y e n u nos aC r is tó

h al d e V i ru e s o t ros á ll ,l ic e r And r e s R e y d e Ar t i e da y no,

fal taron au n e n aqu e l t i em po qu i e ne s se l a ap r0 piase n á il ad e x la C u e v a , s e gu n lo d i c e é l m i sm o e n s u Ar te poe

'

tic a . Mas

q u e d e e s to d e b ió g lor l ar s e C e r v ant e s d e habe r c om pu e sto e n

e s te v e int e ó tre inta c om e d ias qu e todas se repye

na c e nvanr e s . 1 7 1

s e ntaron c on ac e ptac ion s ingu larm e nte l a'

g ran Tu r qu e s

Ca , l a B atal l a nav a l , l a Je r u sal e n, l'

a Am aranta ó l a d e l M a ,

y o , e l B osqu e am or oso, la únic a y l a bizar r aAr s inda ; p e ro de

l a qu e s e man i fe stó m as sat i s fe c ho f u e d e u na t i tu lada la Conf u

sa , la c u al , s e gu n d i c e , par e c ió adm i rab l e e n l os t e atros , y po

d ia te ne r l u gar po r bu e na e ntre l as m e jore s d e c apa y e spada

q u e has ta e ntonc e s s e hab ian r e pr e s e ntado . T al e s aplau sos yt

ac lamac ione s no podían s e r p e rmane nt e s porqu e c om o las c o

m e d ias t ie ne n su s sazone s y tie mp os , e'

inm e d iatam e nte e ntr o

a'

dom inar e l ¿e ntr o e l monstr u o"

d e natu r al e z a , e l g ran L op e

de V e ga, y s e a l so"

c on l a monar qu ía c óm ic a , a v asa l lóy p u

so d e baj o d e su j u r isd ic c ion a'

todos l os f ar sante s , l l e nando e lº

m u ndo ¿l e c om e d ias —

p r op ia5,.f e l ic e s _y b ie n r azonada3 , s e gu n

l as e 5pr e sí0 ne s d e l m i sm o C e rv ant e s , e c l ipsó po r c on51gu i e nt e noso lo l as q u e e s te había visto c e l e b radas, s ino l as d e los d e m as e s

c ritore s qu e l e pr e c e d i e ron . De sde aqu e l p u nto p e rdie ron toda

s u e st im ac ion e ne l c onc e pto de l os c om e d iante s y e spe c tador e s ,

y se m i raron solo por los l i te ratos c om o e nsay os de ,

l a r e stau ra

c ion d e l t e atro e spanol , qu ephabian al lanado tan d i fíc i l c am ino

al m ism o L op e d e V e ga. Cer v ant e s l o c ono.c ¡ó asi, y l o c onf e sa

ba inge n u am e nte al fi n d e su s días , c u andocni l os c óm ic os l e p e

d ian s u s c om e d ias , ni hal laba q u i e n se las aplau d i e se , a_tr ib u -

s

y éndol o á l a m e jo ray r e fo rm ac ion q u e hab ia t e nido e l t e atro

po r tantos inge nios c om o a c omp e te nc ia l e c u l t ivaron .

7 7 No e ra sol o laafi c ion á lapoe sía, ni l agloría qu e l e re sa l e .

taba de l os apl au sos pop u lare s, l o qu e obl igaba e ntonc e s aC e r

v ante s a e s c r i b i r s u s c om e d ias y á e ntr e te ne r al públ i c o con s u s

r e p r e se ntac ione s , s ino tam b i e n proporc ionars e c on e s ta o c u pa

c ion algun r e c u rso para soc orr e r s u ne c e s idad y m ant e ne r

fam i l ia. L a s i t uac ion e n q u e s e hal laba iba e m pe orando c ada

d ia v e íase agov iado c on las ob l igac ione s qu e trae c ons igo e l

matr im onio , y la manu t e nc ió n de s u s h e rmanas é h i j a; adv e r tíad e sat e nd irl os s u s m é r i tos y s e r v i c ios s in hab e r ob t e nido la m e

nor r e c om p e nsa, y se m i raba c on m as de c u ar e n ta años, d e e dad

y e s t rope ado d e la m ano… izqu i e rda, par e c íéndol e d i fi c u l tosoe n t al e s c i rc u ns tanc ias empr e nd er otra c arr e ra ó asp ixar au n

e m pl e o qu e l e sos t u v i e se c on la“

d e c e nc iaqu e c orre 5pondia. Pa

ra l ograr lo m as fac i l y se g u ram e nte abandonó la p l u m a y l as

c ome d ias e nt rado y a e l año d e 1 588 y s e t ras ladó a S e v i l la

ap rov e c hando l ao c as ion de habe r s ido nom brado e l c ons e j e rod e hac ie ndaAntonio de Gu e vara parap rov e e dor g e ne ral de l as

1 72 _

arm adas y Botas d e Indias c on grande s pre eminenc ias y p'

r e ro

gativas . Entr e e s tas e ra u na l a d e nom b rar por S . M . c u at ro

c om i sar i os q u e l e ay u dase n e n e l de s e mpe no de , tan v asto e n

c argo, d istrib u yw do _ c on ór de n y e c onom ía los c au dal e s d e la'

r e al hac i e nda e n la c om pra d e l os v ív e r e s y de m as e fe c tos que

f u e se ne c e sar io ac ºpiar d e d iv e rsos p u e b los de las prov inc ias .

Uno de los c om isar ios qu e c on e st e ºb j e to nombró Gu e v ara f u e

M ig u e l d e'

Ce rvante s, qu ie n de sd e l u e go pr e se ntó por fiador e s

á ¡ 2 d e j u n io de l m i sm o ano ant e e l_

e s c ribano P e dro“Gom e z ,

al l i c e nc iado Ju an de Nava Cab e za d e Vacay a'L u ís

/

Marm ol e

jo , v e c inºs d e aqu e l lac i u dad . Inm e d iatam e nte c om e nzó ae j e rc e r »

l as obl igac ion e s d e su nu e v o e m pl e o p u e s c on f e c ha d e l ¡5l e

35pídió e l p rov e e dor ge ne ral e l d e spacho de s u com is ion, y p e r

m ane c ió e n e l la hastaa d e abr i l d e 1 589, hac i e ndo e n E c i jam a

c has c om p ras de ac e i te y granos para las c u al e s s e l e l ib r

dos mi l nov e c i e ntos du c ados de v e l lon. Tal f u e la c au sa d e la

t ras lac íon d e Ce r vant e s á Andal u c ía e n tanto qu e s u h e rmano

R od rigo se rv iaya de al fére z e n los e j e rc itos de F land e s . P u d i e ronob l igar l e él e stade te rm inac ion

º

o l ras conside rac 1one s ;'

porqu e no

so lo se hal labaar raigadaal l i l a fam il ia i l u str e de l os C e rv ant e s y

Saav e d ras , q u e hab ía p rodu c ido hombre s e m ine nte s po r las ar

m as y las l e tras y c on l aqu e t e niaalgu nas c one x ione s de par e n

t e s c o, se gu n h e m os indíc ado, s ino qu e s i e ndo a lasazou la c i u dad

m as op u l e ntay popu losa de E5paña, y e l e m por io d e l c om e rc iº

y r iqu e zas de l nu e v o m u ndo, as i c om o lamas i l u stradapor e l c u l

t iv o de l os b u e nos e st u d ios y lap e rf e c c ion de las b e l l as ar te s , e ra

c on m u ch a razon m i rada, se gu n la e sp re sion de C e rv ante s , c om o

e l ampar º d e pobr e sy r ef u g io¿l e d e s e c hados , e n c uy a g r ande za“

no sol o c ab e n los p e qu e ñ os , p e r o no se e c han d e v e r l os g r ande s ,

y podíapor l o m i sm o p rom e ters e hal lar al l i e l ab rigo y la

d e rac ion q u e p rº c u ró e n v ano e ntre e l b u l l ic íoy l apom pa d e la

c orte y e n m e dio d e la l isonja d e l a e lac ion y d e l e goísm o d e

l os m agnat e s y c ort e sanos .

78 C e r vant e s ob l igado d e s u pobr e zaabrazó aqu e l la oc u pa

c ion tan pr e c ar iay su bal t e rna, m irándola sin e m bargo c om o e s

"

—X

c ala para m ay ore s asc e nsos c 0 m o m as p ropºr c ionada para

inqu i r i r'

ias v ac ante s d e los e m p l e os de Ind ias y p od e r hac e r

S u s so l i c i tu de s c on m ay or apoy o y r e c om e ndac ion .

i

Asi l o e j e

c o l ó e n m ay o d e ¡ 590 , d ir igie ndo al R ey u n m e m or ial , e n q u e

e sponie ndo los se r v i c ios q u e hab ia c ont raído e n 2 2 años s in ha

bér s e l e h e c hº por e l los m e rc e d al g u na sup l ic aba se d ignas_e

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! 74ºc u lar ; apr ov e cha

'nd0 3e al m ism o t i e mpo de todos l os obje tos y

su c e sos q u e daban m ate r iaá s u ge n io i róni c º donosoy b u r la

dº r, para hac e r sobre e l los u na c rí ti c a j u stay rac ional , d ir ig idas i e mp r e am e jorar alos h om bre s e n s u s OPU I l O Ú € S i l u s trac ion

y c iv i l idad .As i s e n º ta e n la de sc r ipc ion de la v ida'

p i c ar e sc a d el os tu nos y v agab u ndos qu e s e r e u ni

_

an para l ap e s€a d e l os atu

ne s e n las al m adrabas de Zahara ; e n la de lºs g itanos y m o r is*

c os q u e _v i v ian e n Granada y sus c ontornos ; e n los c u e ntºs yc onse jas qu e c u ndían e n Mont i l l a sob re l as hab il idade s y t ras

form ac ione s de la h e ch i c e ra Cam acha y s u s d i sc ípu las , y e n

o tros p e sag e s s e m e jant e s ; y por lo m i sm o m e r e c e qu e nºs d e te m

gam os á i l u s trar u n s u c e so c o e táne º y m u y r u idosº e n aqu e!l

pais, qu e d is f razadº ing e niºsam e nt e e n e l Q u ijote l e *

p r e stó m a

t e r ia y c ol or idos para u na av e ntu ra c abal l e r e sc a; Afine s de laño de 159 1 m u r io e n su c onv e nto d e Ube da d e c al e ntu ras p e st i

l e nte s S . J u an d e laCr u z ; y á la e sp e c ial d e v oc iu n c onq u eDoña Anad e M e rc ado y su h e rm anº D. Lu is d e M e r c ado de l

Conse jo R e al , r e s ide nt e s e ntonc e s e n M adr id , hab ian f u ndadº

c on s u ac u e rdo e l c onv e nto d e S e gov ia, l os e m p e no e n t ras ladar

a'

é l atodo tran c e s u v e ne rabl e c u e rpo sin r e parar e n l a ºposi

s ion q u e podr ia hab e r por l a c i u dad d e Úbe da y su s v e c inos .

Cons igu i e ron para e l lo e l p e rm iso d e l v i c ar io ge ne ral de los c ar

m e l i tas , y c om is ionaron u na p e r sona de su c ºnfianza c on títu l o

de alg uac i l de c orte para qu e pr e s e ntándose al pr ior d e l c on

v e nto d e U b e da y d e se nt e r rando e l c adáv e r l e c ondu j e s e á

S e gov ia c on gran s e c r e to y p r e c au c ion. Entró d e noch e e l c ºm i

sionado e n la c i u dad e nt r e gó aso las su s d e spac hos al p r e lad o,

y m i e nt ras l os r e l ig iosos dorm ían ab r i e ron e l se p u l c ro , de spu e s

d e nu e v e m e se s d e e j e c u tado -

e l e nt i e r ro y s in e m bargo s e ha

l ló e l c u e rpo tan inc orr u p to , f r e s c o y e n te ro , y c ºn tal l ragan c ia

y b u e n o lo r q u e s u 5p e ndie ro ír por e ntonc e s la t ras lac ion ,

c u b r¡ e ndu l e d e c al y t i e rra para q u e m as ade lant e s e p u d i e se

v e r i fic ar s in i nc onv e ni e nte .

80 Pasados o tros oc ho ó n u e v e m e se s y hác ia m e d iados de

1 593 v ol v ió e l al gu ac i l d e sd e M adr id c ºn e l m ism o e nc argo ¡y

e nc ºnt rando e l c adáv e r ¡nas e nj u to y se c º au nqu e f ragante

s i e m pr e y odo rífe ro lo ac om ºdó e n u na m al e ta para m ayor

d is im u lo, salió d e l c onv e nto y d e la c i u dad c ºn otros g u ardas y

c ºm pañ e ros c u ando todos r e posaban e ntr e l a ºs c u r idad y e l s i

IB II C¡O y para no s e r c º no c idº d e jó e l c am inº r e al d e M adr id ,

y tom ó Var ias v e r e das y rode os hác ia Jae ny Martos c am inan

DE CERVANTES . ¡ 75

'd o por de spoblados y de s i e r tos e n l as hºras inas sose gadas de la

nº ch e . H e l i e re lah i stor ia qu e c u andº s e e j e c u tabaaq u e l p iado-sº robo u na gran v oz de 5p e 1 to u n re l ig ioso d e l c onv e ntº d i

c iéndol e : l e v ántate , qu e s e l l e v an e l c u e rp ººd e l santº F r . Ju an

d e l a Cr u z y q u e l e vantándose e n e l e c to ac u dió a la ig l e s ia, yhal ló qu e e l p r ior gu ardaba la p u e rta, y l e in t imº gran s i l e nc iº

y=

r e s e r va sobre aqu e l ne goc io . Ante s d e l l e gar e l alg u ac i l aMar

to s , se d i c e tam b i e n qu e e n u n c e rro al to, no l e jos d e l c am ino,s e l e apar e c ió re p e nt inam e nte u n hom bre q u e agrande s v o c e s

c om e nzó ade c ir : adónd e l l e v ais e l c u e rpº d e l santº d ej ad lº

dond e e staba ; l o c u al c au só tan gran s u sto y pavor e n e l alg u a-a

o i s u s c om pañ e ros, q u e s e l e s e sp e l u zaron l os c ab e l los . U trº

lanc e se m e jante se c u e n ta ha=h e r l e s s u c e d ido e n u n c ampo adon

d e d e im prº v isº l l e gó u n hom br e y l e s p id ió c u e nta d e lº qu e

l l e vaban : c ºnte stáronl e t e ne r órde n s u pe r ior para no se r r e c os

noc idos ; p e ro insis ti e ndo y p ºr tiand o e l pre gúntant e f u e rºn

dar l e alg u n din e ro para e v i tar s u m º l e s t ia y hal laron q u e se

hab ia de sapare c idoi Cºntinu a ron s in en1 bargo s u v i ag e hasta

Madr id y S e gov ia y contabad e 5pu e s e l c ondu c tor habe r v is to

d u rante é l m u chas v e c e s u nas l u c e s m u y b r i l lante s e n torno d e

l a m al e ta qu e c u bría la v e ne rab l e re liqu ia. E l emp e ño y ard ides

para e j e c u tar u n robo tan s ing u lar , y unas apar i c ione s y se e e

sos tan e st raººrdinariºs, d i e ron m u c hº qu e de c ir y qu e e xage rar

á l o s andalu c e s, se g u n s u índol e y c arác te r ; pe ro tºdav íamas la

c ont i e nda qu e s e m ºv ió inm e d iat am e nt e c u tr e las c iudade s d eÚbe day S e go v ia por la e strac c ioº de tan apre ciado de pósitº …

8 : Ape nas s e hab ia d iv u l gadº e n U be da , d e te rm inó su

ay u ntam i e nto re c u rr i r al Papa, re c lam ando la r e st itú c ion d e l

Santo c u e rpo para l º c ual pu so d e m anda ante Cl e m en te v m

Contra la c i u dad de S e gº v ia qu e sal ió a la de f e nsa por m e d iºd e D. L u is de M e r c ado y s u he rm ana. Exam inada la c au sa e n

ju i c iº c ontrad i c tor io , mandó S 'S . r e st i tu i r lo á Ube da c om e

tie ndo l a e je c u c ion pº r h re v e d e 15d e s e tie m br e d e 1596 al obis

pº d e Jae n B e rnardo d e R ºjas y al Dr, Lope d e Mo l ina, te s

sºr e ro de l a c o l e g ial d e U be da: p e ro sab ido e n E s pana e l é x i tºd e u n l i tig io tan s ing u lar y d isp e nd ioso , y p r e s int i e ndo las re ns

oi l las é inqu i e t u de s qu e podr ian s e g u ir s e , s e inte rpu s i e rº n pe r a“sonas d e b u e n z e lo y gran au to ridad q u e al l in l og raron

u na t ransac c ion am i s tº sa c onv in i éndos e l a c i u dad d e Ube

da e n r e c ib i r c ºm o r e l iq u ia u na par te d e l c u e rpo d e aqu e l v e

ne rahl e”

re l ig iºsº , , y qu e dando de e sta m ane ra sal is te c l ia la

1 75 VIDA

de v oc íon y mas tranqu i lºs l os ánimos de am bos pu e bl o

82 Es t e p u do s e r e l ºrig inal d e laav en tu rade l c u e rpo m u er

to, q u e r e fi e r e Ce r vante s e n … e l Capítu l o 1 9 de l a pr im e ra par te

de l Qu i j ote . Hal la'

base á la sazou e n Andal u c ía, dºnde o i ría hablar d e e s tos lanc e s c on l a ponde rac ion y grac ia qu e pr e stabans u s c ir c unstanc ias al a agu de zay donos idad de aqu e ll os nat u ral e s ; y au nqu e proc u ró e xornar s u narrac ion c om o l o e x igía l acal idad de su hi s tºr ia la d ire c c iºn de l —v iage por de spob l ado yen m e dio de l a nºtíhe l as l u c e s qu e l l e v aban l os encam isadosal r e de dor de l c u e rpº m u e rto la t raslac ion á

_

Se go v ia d e sde

Bae za (qu e e stá c e rc ano aÚbe da, y donde e l m ismo se nto

sidió l argo t i e m po), e l hab e r fal l e c ido de c al e n tu ra5 pe stil e nt e s ,

e l par e c e r si Sanc ho f antasm as l ºs ac om panant e s , y áD. Q u i j o

t e c osa m al a y d e l ºtr º mu ndº e l pav or y m i e do qu e l e s inf u nd ió e sta v ision, pu e s e l e s c u de rº te m blaba c ºm º u n azogado ,

y al am o se l e e rizaron l os cab e l l os d e la c ab e za e l d e t e ne r e s

t e toda laCºm par sa pr e gu ntándol e s e n al tav oz q u i éne s e ran, d edónde v e nian, adónde iban , y qu é l l e v aban e n aqu e l l as andas ól i t e ra; e l c al ific ar á

"

e sta av e ntu r a de tal qu e s in ar tj£c iº al g u nº

v e rdade r am e nte l º par e c ía, y sobr e tºdo e l c r e e rs e d e sp u e s e s

c om u l gado D. Qu i j ot e p or habe r p u e s to l as m anos e n c ºsa s e

grada, sin e mbargo de qu e no p e nsó of e nd e r á sac e rdot e s ni á

c ºsas de l aIg l e s ia, s ino a'

j anta5nza5y v e stig l ºs d e l ºtr º m zu zda,

y r e c ºrdar e n s u abono e l s u c e sº d e l Cid c u ando e n l a ig l e s iad e

S . P e dro d e r ribó h izo p e daz os la s i l la de l R ey de Franc ia, no

p u d i e ndo s u f r ir qu e oc u pas e u n l u gar p r e f e r e nte la de l R ey d e

Cast i l la, pºr c u ya ac c ion l e d e s c om u lgó e l Papa, au nqu e l e ah

so l v ió l u e gº c on tal qu e e n s u c ºrt e f u e s e m as at e nto y m e s u ra

do'

, se gu n r e fe rían l os antigu os rom anc e s todas e stas son c ir

c u nstanc ías tan anál ogas y u niform e s a las ac ae c idas e n la t ras

lac ion d e l c u e rpo d e aqu e l santo r e l ig iosº , qu e no e s du dab l e

tom ó d e aqu í s in ar tj¡€c íº a l g u'

: zº l os c ol ore s para r e al zar s u

pint u ra, e n l a c u al ac re d i tó no ob s tante l a d i sc re c ion d e s u in

g enio , la p u r e z a d e s u fi losofía y de su m oral , y l a grac iº sa y

opor tu na i ronía sobre la de sv ar iada imaginac ion d e l os c abal l e

ros andante s .

83 E s v e rosim il'

iju e Ce rv ante s pr e se nc iase al gu no d e e s tos

su c e sº s c u ando e n aqu e l l os anos andaba d e s e m p e ñando s u s

c omm u ne s por v arios p u e b los d e l r e ino de Granada, e sp e c ial

m e nt e l a q u e l e c onfió F e l ip e I I para r e c au dar las t e rc ias y al

cabalas q u e s e de b ían al l í al la re al hac i enda. Con e l ob j e to de

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1 18

8% En g'

de s e t i e mb re S igu i e nte e xh ib ió c u sBaz a e sta r eal

¿e duíla á pr e se nc ia d e l al c alde m ay o r , d e l e s c r ibano d e núm e rº

Cr is tóbal M íng u e z , y c on as is tenc ia d e l e s c r ibano de re n tas ; y

pro c e d i e ndo s e gu n s e l e mandaba, tom ó c u e ntas alos t e so r e ros

p rºp ie tar io y s u st i tu tº de l re nd im i e nto d e te rmas y al cabalas d e

aq u e l la c i u dad y p u e blos d e s u par t ido c or r e spond i e nte áaq u e l ano , y l os e j e c u tó al pago d e l o q u e re su l tó d e bían por

e l p r im e r te r c iº , c u y º im pº t t e l e e ntr e garon pe r m i tad e l m a

y º rdom o d e la c i u dad c om º r e c au'

dador d e las r e n tas d e s u e n

c ab e aatnie nto , y e l ar re ndatar iº de las d e la v i l la de Z u jar, c o

n

m as e l salar io d e Ce r v ant e s por s e i s d ias , q u e se r e du c ía a poc om as ; l e die z y s e is r e al e s v e l íonº

e n c ada u no .

87 De sd e al l í pasó aG ranada,s e g u n l o ac r e d i ta htra r e al

provi s iºn d e 2 9 d e nº v i embr e q u e p_rinc ¡p ia : ¿íl

x

v ºs M ig u e l d e

Ce r vant e s , qu e pºr c ºm zs zºn m za e s ta is e n l a c iu dad d e G rana

da e nte nd ie ndo e n c ºsas d e m i s e r v ic iº , v u e str a c ar ta d e 8 d e

ºc tu br e d e e ste añº ,d e 594 s e v ió p ºr m is c ºntadºr e s

”

d e m i

c ºntadu r ía m ayºr d e hac ie nda Tras ladóse d e 5p u e s aV e

l az'

m álaga, donde d e spac h ó pronto s u c om i s i on, m e d iant e fian

z aqu e l e dió e l r e cau dado r de al c abalas F ranc isc º Lºp e z d e V il or ia d e pagar l e u na c ant idad e n S e v i l la, y d e c ontado e l r e sto

,

v e r i fi c ando l º p rim e ro por m e d io d e l e tra d e cu atro m il r e al e s ,“

qu e gi ró e n Málagaa 2 1 d e l m ism o nov i e m br e ; e n c uy a c i u dad

p e rm an e c i ó C e r v ant e s al g u nº s d ias, hab i e ndo *

e sc r i to d e sdee l la al R e y¿on f e c ha d e l ¡ 7 , r e c ordando l o qu e e sp u so e n º tra

c arta (s in d u da l a d e 8 de oc t u b re ) ace r c a d e l as par t idas qu e e nc on c e ptºd e y a pagadas no pódia c obrar de la c asa

“

d e lam one da

de Gi anada, d e M otr i l , Salob re ña y Alm u ñ éc ar ; y anadie ndo,

e nt r e o tras c osas , qu e d e l o r e c au dado e ri Baz a, G u ad ix ,Agl i el a d e Granada y Loja r e m i t i ría pó l izas …

s e g u ras Madr id, y qu e

no l e qu e daba por c ob rar s inº la par t ida d e Ronda; p e rº po r

h ab é rs e l e ac abado e l térm ino, y t e ne r q u e ir tam b i e na e ntr e

gar e l d e m as c au dal donde se l e m andas e , insistía en qu e s e l e

c onc e di e se n v e int e d ías de p róroga, qu e podria'

cºm u nic a'

rs e l e

á la m ism a c i u dad de Malaga. E s ta c ar ta d e 1 7 d e ¡ no v i e m br e,

d i r igidaaS . Ni . po r m ano de Ju an de V e las c o , s e c re tar io de l c on

s e j o de hac i e nda, s e _

r e c ib ió e n Mad r id e l d ia 2 8 , y e s d e inf e r ir

q u e ac e l e rase e l d e spac ho d e la R e al p ro v i s ion y a c itada d e l 2 9i nm e d iato , e n qu e c onc e diéndol e lap ró rºga, s e l e m andaba l l e

v ar a e fe c to la e xac c ion d e aqu e l las par t idas q u e los p u e b l o s s u

pon¡an pagadas, sin“

c ó n5id e rar q u e proc e dían d e de u da des t r e s

DE CERVAN TE S . 1 79

añºs . Ape na5r e c ibir ia e sta r e spu e s ta c u andº h u bº d e trasf e r ir

se áR ºnda, p u e s e n 9 d e d i c i e m b r e c ºb ró al l i d e l re c e p tºr d e

t e r c ias Ju an R ºd r ig u e z C e r e ro c u atrº c i e ntºs V e inte y nu e v e

m il iº c hº c ie u tºs c u ar e nta y n u e v e m arav e di s, se gu n t e st im ºnio

dado e n aqu e l d ia po r e l e s cr i banº d e re ntas S e bas tian d e Mon

tal v an ; y e n 15d e l m i sm º m e s y a e staba e n S e v i l la, dºnde c ºn

e s ta f e c ha o tº rgó c ar la d e pagº d e la c antidad l ibrada de sd e

M álaga pº r l*ranc is c º L ºp e 2

_

d e V i tº r ia.

88 P º r aqu e l t i e m pº c anºniz ó á5. Jac intº e l Papa'C l e m en t e

v … a'

Sº l i c i t u d d e l r e y d e Pº l ºnia, c ºn c u y º p lau s ibl e m º t iv º

c e l e bró e l c º nv e ntº d e dºm ini c º s d e Z aragoza u nas sº l e m ne s

fi e s tas , para las c u al e s s e pu b l i c arºn S i e t e c e r tám e ne s pºét i c º s

pº r tºdº e l r e ino d e Aragon , y s e c ºm u nic arºn tam b i e n á las

c m dad e s p ri n c ipal e s d ela p e níns u la, y e n e sp e c ial l as u ni v e r

sidade s d e S alam anc ay t l c alá. it i s e gu ndº c e rtam e n se r e du c ia

á g losar u na r e dºndi l la e n alabanza d e l santº , y s e º fre c ia p re

m iar c on t r e s c u charas de p lata al qu e m e jor —l o d e se mp e ñas e ;

al qu e ºb t u v i e se e l s e gu ndº l u gar c ºndºs varas de taf e tanm ºradº ,

y al d e l te r c e rº c on u nas hº ras dºradas . Las ob ras qu e as n

*se n a e stos y l ºsd e m as pr e m 1 0 5se hab l an d e e ntre gar para e l sá

badº 2 9 ……d e ab r i l de 1595, p0 1 qu e al s igu i e n te dia e mp e zaban las

f1 e stas ; e staban y a nºm bradºs lºs j u e c e s para e l e xam e n d e l ºs

v e rsºs , y e s tºs se habían de l e e r púb l ic am e nt e e n la igl e s ia d e l

m ism º c ºnv e n tº . C e rv ant e s p r e fi rió e sc r ibir para e st e s e gu ndo

c e r tam e n, y e n e l 2 d e m ay º d e sp u e s d e v ísp e ras se l e y e rºn e n

e l pu lp i to l as c ºm pº s i c iºne s c or r e spond i e nte s si él , y e ntr e e l las

l a s u ya, á la c ual s e adj u di c ó e l pr im e r p re m iº ; l º qu e sin l ison

je ar l e m u c hº d e m º st raba ,c u an m ís e ras y pºc º apr e c iab l e s se

r ían las q u e e nt rarºn e n c ºm p e t e nc ia. Cu ando l ºs j u e c e s p rº

n u n c iarºn e n v e rso l a s e nt e nc ia e l dºyningo 7 d e aqu e l m e s , in

d i… rºn qu e e st e pºe ta, c ºm º ºtrºApº lº 6 h ij o d e L ate na, l l e ga

ba d e sd e la gran mate rnaDe lº ó S e v il la_á r e c ib i r l a c º rºna d e l

p r e m io , e al ifi c andº l e—d e inge niosº , su t i l y d i e st rº , c ºn l º qu e

c nnfi rm aban ,la ºp in iºn qu e x

t e nia adq u i r ida pº r e l m u ndº . La

r e l ac iºn d e e stas fi e stas , r e c ºp i l ada y“

º rd e nada Pº r Ge rónim º

M ar te l , c i u dadanº d e Z aragoz a, qu e de sp u e s f u e c ron ista d e lr e inº d e Aragºn, se im p r im ió e n aq u e l la c i u dad pº r L ºr e nz º

R ºb l e s e n e l m i sm º añ º d e 1 595.

89 T ºdav ía c on t inu aba C e rv ante s s u r e sid e nc ia e n S e v i l lae n e l añ º s igu i e nt e d e 96, c u andº e ntró e n Cád i z e n i .

” d e j u l iºu na e sc u adra ingl e sad e c i e ntº y c inc u e nta v e las , m andada pºr

1 80 V IDA

e l c ºnde Cár lº s H! )W ard, g ran alm irante de aqu e l r e inº , c ºn

u n e jé r c i tº d e v e in t e y t r e s m il h ºm br e s l as ó rd e n e s-

d e l c u n a

'

d e 'd e E s s e x , c é l e b re v al idº d e la r e ina I sab e l d e I ng lat e r ra .

L as nav e s e—

j u e e s taban e n l a bahia s e bat ie rºn sin órd e n , y s e

re ti rarºn a la par te in te ; ¡º r al ab r igº d e l º s f u e r t e s ; l º q u e“

e u

m e ntóe l d e sal ie ntº .y l a t u rbac w n e n l a P laz a, dºnd e n º hab ia

“c au d i l l º

'

m il i tar c apaí de¿nº

e parar y sº s t e n e r l a d e f e nsa. E s tº“

d ió b riº s á l º s ing l e s e s¿rara e j e c u tar s u d e s e m bar c º , y e n tra!¡

e n l a c i u dad c ºnº

ln uy c º r ta r e s ist e ºne ra S aq u e arºn la c º m p l e ta

m e nt e ,… y

“

I'1 C0 > c ºn iºs t e s º rº s q u e d e e l l a s acar º u ,

'

la inc e nd ia

r ºn y ab andºnarºn a l ºs V e in te …y c u atrº d ias r e e m bar c ando

s u s M apas , y dandº la v e laf

para i u t e n tar sém e jant e s h ºs t i l idad e s

e n º tr as .Par t e s . Cºn tan im p 1 e v is tº s u c e s º s e al arm aron c ºm º

e ra n¿t—u raí ͺ s .P u e b l º s c ºm ar c au º s :“h ic iér u ns e e n e l l º s g rand e s

p re par—at ivº s p ara ac u d i r a l a d e l e u s a

, y e n S e v i l la m andó e l

As is t e nt e f ºr¿u ar u n batal l ºn d e v e in t e …y c u at rº tí

º_

m paiiías d e

in ian te nia de l ºs m i sm º s v e c inº s , nºm b randº pº r c ay i t3 n e s á

v ar iºs d e áb smr inc ipal e s c aba l l e rºs , q u i e n e s e n 41 % d ias f e s t i v º s

s e*

e je rºi ta—ban e n e l c am po d e T ab l ada e n e l m an e j º de l as arm as

y e n ias e v ol u c i ºne s m i l i tar e s , a'

c u_j º l in h ab ia e nv iad º e l d a

“

q u e d e M e d ina a l c ap i tan B e c e rraaaqu e l l a c i u dad . La ge n t i l e z a

gal lardía d e l os jóv e n e s al i s tados e n e s ta n u e va m i l i c ia,_y e l

l u c im ie ntº c on qu e-

s e Pr es e ntal )au e n su s e j e rc i c iº s , h i c i e rºn

tal c ºnt ras t e c ºn e l abandºnn y d e sc u idº ant e r iº r , c ºn lam oro

s idad , inac riºn… y pº c a e ne rgía c ºn q u e s e p rº c e d ió , s in atac ar

n i d e sal º jar a l º s e n e m igº s e n tantº s dias , hasta q u e saq u e arºn

y abandº narºn l a pl az a im p u ne m e nt e , y c ºn la o > t e n tº sa e na

trada q u e sin e m bargº h iz º e n e l l a e l d u q u e d e s pu e s d e tan la

m e n tab l e s u c e s n, c º m º s i_

f u 0 ra para sº l e m n iz ar e l m as g l º r iºsº

tr i u n fº , q u e nº pu do d e jar d e s e r e s t e e l ºb je tº d e l as c e ns u ras

y c ºnv e rsac ion e s púb l ic as , n i d e e s t im u lar a C e r v an te s bu r

lars e e n u n sº n e tº c º n fina i rº nía y d is—g r e to dº nair e de tan c ó

m i c as _

_y grac iosas e s c e nas . De e s te m i sm º s u c e sº y e sp e d ic iºn

d e lºs i ng l e s e s á Cad ia lº t'

i i ió i i l g t i nt i s añ º s d e s¡»u €s e l asu ntº d e

s u nº v e la int i tu lada la E sp añ o l a if ig /e sa .

nº En t r e tantº r ºnt inu aba C e r v an te s º c u pado e n la fº rm a

c ion d e las c u e n tas d e s u s c om i s ione s , e n r e parar l º s in c id e nt e sd e sgrac iadº s q u e l e hab ian at rasadn s u ar r e g l º , y e n c ºn te s tar

á l ºs c ar gº s q u e s e l e hac ian pº r par t e d e l tr ibu nal d e c º ntad u

r ía m ayº r , tal v e z i nd u c idº d e l º s q u e s e hab r ían r e s e ntido d e

l a ac t i v idad y fi rm e z a d e s u e j e c u c iºn . Para ahºr rar gas tºs* de

https://www.forgottenbooks.com/join

N

1 82 v w a

v º s arbi tr iº s é— i'

inp u e s tº s q u e s e adº p tarºn , yº

l a fal ta d e s e nc i

l l e z_Yd e Pe r s e v e ran c ia c ºnt r i buy e rºn a

'

CO … Pl l t ar la adm inis

t rac iºn é intrºd u c i r l a d e s c º n fianz a, l º s ap r e m iºs , e inb argºs ,

p r i s iºne s y d e m as p rº c e d im i e ntº s j u d i c ial e s ,re sp e c tº a l ºs e m

p l eados v e j e c u tºr e s e n e stº s ram º s d e l a e c º nºm ía p úb l i c aP re sº C e rw u t e s , r e p r e se ntó d e sd e S e v i l l a s u im pº s ibi l idad de

dar tal e s f ianz as e s tandº f u e ra de s u c asa, pº r c uy a raz ºn

, y se r

m u y pº c a su d e u da, p e dia s e l e adm i t i e s e n p rºpº r c iºnadas á l º

q u e apar e c i e s e d e be r , y s e l e sº lt ¡s e de la cár c e l para v e nir a'

l a

c º r te y f e ne c e r s u c u e nta. Av i sta d e tan raz ºnabl e sº l i c it u d , y'

d e qu e su de s c u b i e r tº s e r e du c ía a dºs m il se i s c i e n tos c u ar e n ta

y u n r e al e s, se m andó e n r .

º d e d i c i e m b re d e l“

m i sm º añ º pon e r

l e e n l ib e rtad , baj º fianz a d e pre s e ntars e d e nt rº d e tre inta díasá r e ndi r la c u e nta y pagar e l al c an c e .

9 2 _

I gnoram os e l r e su l tadº d e e s ta p rºv id e nc ia; p e rº e s e t e r

to qu e Ce r vant e s p e rm ane c ió e n S e v i l l a pº r lo m e nos e l añº

inm e diato d e 1 598, y qu e au n m u c h º d e 5p u e s v º l v ió á s e r r e qu e

r ido al Prºp iº e f e c tº . En e l m i sm º añº habia m u e rtº F e l i pe IIe l fl ia 1 3 d e s e t i e m b r e y para Sº l e m n iz ar s u f u ne ral d i s p u s º la

c i u dad se fab r i c ase u n túm u l º tan m agnífi c º y d e tan b e l l º g u s

to_, qu e u nº de l ºs h i stºr iadºr e s qu e l e d e s c r ib e d i c e e ra d e l as

m as p e r e g r ina5m áqu inas d e túm u l o qu e hu m anos oj ºs Izan a l

c anzad0 ni v e r . E staba adºrnadº d e e l e gante s ins c r ip c iºne s l a

t inas d e m u chas e stat u as de J u an—M ar t ine z Mºntañ e s y Gas

par N u ñ e z De l gadº , y d e p int u ras d e Franc i sc º Pac h e c º ,Al ºns e V azqu e z P e r e a y Ju an d e Sal c e dº ,

tºdºs e s c e l e nt e s ar t i s tas

s e v i l lanºs . E l dia 2 4 d e nº v i e mb r e s e e m p e zarº n l as e x e q u ias

c ºn asis t e nc iad e l a c i u dad , d e la au d i e n c ia y d e l t r ib u nal d e lainqu is ic iº u ,y al d ia s ig u i e nte de st inadº para lam i sa y º fi c iº

,

º r iginó tal al te r c adº e n la m i sm a ig l e s ia e ntre la—inq u is ic iou

y la au d i e nc ia p ºr hab e r c u b i e r tº e l”

r e ge nte , s u as i e nto c ºn nu'

panº ne¿ro qu e s in e m bargº d e l l u gar d e la s º l e m nidad y d es u ºbj e tº s e f u l m inarºn e x c ºm u m ºne s pº r la inqu i5ic iº

n e n

v i r t u d de las c u al e s s e r e t i ró e l p re s t e a'

c on c l u i r lam i sa e n l a sae

c r i stie y se baj ó d e l pú lp i tº e l p r e d i c adº r q u e e staba y a dis

p u e sto Para p rºnu nc iar l a º rac iºn fúne b r e , q u e dandº lºs t r ib u

nal e s e n s u s l u gar e s hasta las c u at rº d e l a tard e en ac tº s de

p rº t e stas y r e qu e r im ie ntº s ; pe rº hab i e ndº m e d iadº e l m arqu e s

e Al gjaba l ºg ró te mp lar a u nº s y º tr º s y q u e la inqu is ic iº u

abs o lv i e s e d e l as c e ns u ras dándºs e c u e nta al R e y y al c ºns e j ºre al pºr am bas parte s para qu e s e d e c idi e se tau e m p e ñada c ºm

DB cE RVAN T B S . 1 83

p e te u c ia. Estade c is iºn nº l l e gó has ta f ine s de d i c i e m br e _y e n

l ºs d ias 30 y 3 1 s e r e p i ti e rºn las hºnras hab i e ndº qu e dadº e u

tre tantº e n pie e l c atal'

al c º_y s u sp e nsas l as d e m as pr e v e nc iºne s

Para e l f u ne ral . E l aparato _y s u ntu ºs id¿:d d e aqu e l túm u l º y s u

c as u al d u rac iºn atraj e rºn infi ni ta g e nt e qu e d e todas par te s v enia a

'

v e r l e , dandº tan d i latado c am pº alas pºnde rac ione s y e s—t

c e s iv os h ipé rbo l e s c on q u e l e e nc ar e c ia e l v u l gº s e v i l lanº , q u eind u c idº C e rv ant e s de s u g e niº ag u dº _y f e s t i v º c ºm p u s º u n 3 0

n e tº , e n q u e alabandº l a º s te ntac ion_y e sp l e nd idez d e l ay u nta

m ie ntº P intó la g rande za de aq u e l m onu m e ntº fúne br e y se

b u r l ó d e s u d i latada d u rac iºn c ºn las e 5p r e siºne s h u e c as _y fan

farrºnas , p rºp ias d e l ºs jaq u e s ó v al e nton e s d e l pais . Fu e tan de

s u g u s tº e s ta c ºm pºs i c ion, qu e nº d u dó l lam ar la e n s u Í/ íag e aiP arnaso la honr a p rinc ip a l d e su s e s c r itos s in d u da porqu e

s u inc l inac ion l a im itac iºn_y al r e m e dº, para c º rr e g i r pºr e s

te m e d iº l ºs v i c iºs ó r e sab iºé de l a e du c ac iºn hac i éndol os ridí

e u l os , e nc º ntró e n e s ta º br ita c u m pl idº s e s tºs e s tr e m ºs d e u n

m ºdº ac ºm ºdado al c arác t e r é índº l e d e las P e rsºnas qu e f u erºn e l ºb j e tº de s u i rºnía y c ºr r e c c ¡ºn .

93 E s tºs h e c hos ¡3r u e ban indu dab% l e m e nte qu e Ce rv ante s

r e s idía e n tºnc e s e n S e v i l la dº nd e tam b ie n S e º c u pó e n v ar ias

age nc ias d e ne gº c iºs d e p e rsºnas i l u stre s y c al ific adas c om º l o

f u e e nt r e ºtras D. He rnandºd e Tº l e do , s e ñºr d e C igal e s c ºn

q u i e n c ºnse r v ó d e sp u e s par ti c u lar t rato y am i stad . De tan d i la

tadam ans iºn e n aqu e l la c i u dad nac ió l a pe rs u as ¡ºu e n qu e e s tu

V i e rºn alg u nºs d e s u s c oe táne os de hab e r nac idº e n e l la Pe rº

sºbr e todº e l p l e nº c ºnºc im i e ntº q u e t u v º d e l ºs bar r iºs _y l u ga

r e s m as e c ónditºs d e l p u e b l º , d e las c ºstu m br e s y m ºdº d e v i v i rd e

"

l ºs s e v i l lanºs , d e s u s v ic iºs _y pr e oc u pac iºn e s , _y au n d e las na

b l il las e'

h istºr i e tas ¡nas adm i t idas e n la c r e d u l idad d e l v u lgº , d e

m u e s tran qu e l ºs t rató largo t i e m pº y c ºn m u cha fam i l iar idad . De al l i tºmó l ºs ºr ig inal e s para l asP int u ras d e al gu nas des u s nov e las , c om o l º f u e rºn Riñc óne t9 y Cor tad il l o, fam osos l a

d rºn e s, c u yas av e nt u ras ac ae c i e ron e n e l anº de 1 569 : b i e n qu e

á fine s d e aqu e l s ig lo s e g u n e l t e st im ºniº "

d e D. L u is Z apata,s u bs is t ia au n l a c º fradía 6 s º c i e dad d e aqu e l las ge nt e s p e rdidas yast u ta5, qu e rºbaban im p u n e m e n t e baj º c i e r tas r e g las _y c ons ti

t u c iºn e s,c ºn grav e p e r j u i c iº d e la s e g u r idad p e rsºnal y c ºn

S u m º d e sac ato c ºntra l º; q u e s e d e b e á l a j u s t i c iay al drd e n pú

b l ic º, c om º p rº c u ró m anif e star l º _y p e r s

'

u ad i r lo C e rv an te s . Q u i

su e n e l Z e l oso e x tr e m e ñº pºne r P at e nt e s l ºs m alos e fe c tºs de

1 84“tºt

l a ºpresiºn indi sc re ta de u n m ar idº , l as ar te s pe rnic iosas. de m;

jó v e n º c iº sº y s e d u c tº r , y l as t e r c e r i ¡s d e u na d u e ña m al ignaytaim ada. Am bas nº v e las l a d e l a T m , f izzg írúc qúe se 'ha CO [] - e

s e r v adº inéd i ta hasta e s tº s tie m pº s

,la d e l Czs r z0 50 jm p c r tíne n

¿ºe y ¿ac asº al g u nas º t ras las e s c r ib ió d u ran te s u re s id e nCia e n S e v i l l a dºnd e c º r r i e ron e n c ºp ias m anu s c r i tas c ºn

m u c hº ap r e c iº e nt r e l º s c u r iº sºs y l i t e rato s , _y pº r e s te '

ine —g

d iº l l e garºn l as tr e s p r im e ras arnanºs d e i l i c e nc iadº D. F rau

c is c o Pº r ras d e la Cám ara, p r e be ndado d e aq u e l la ig l e s ia,q u i e n/ l as

_

inc l uy ó e n u na m i s c e l áne a q u e fºrm ó pºr lºs ai ms d e 1 60 6

d e vari ºs ºpúsc u lu s , p rop iº s age nº s pºr e nc argº d e l arz ºb ispº

D. F e rnandº Niñº d e (% u e y ara q u e q u e ma pasar entr e te n idº

cºn esta l e c tu ra l as s i e s tas d e l V e ranº e n Um br e te .

'

94 Mas aqu e l t ratº pº pu lar qu e p u sº á C e r v¿aa_

nt e5 e n d i5p 0

si c ion d e p e ne trar y c ºnº c e r e l m ºdo d e v iv i r y de p e nsar d e

tanta ge nté baldíay hol gaz _ana c om º s e abr ig_

aba en tan e st e nsa

pºblac iºn, nº l e e s to rbó c u l t i var la am i s tad_y c ºm pañ ia d e l º s

á bios y l i te ratºs de m ay º r c réd i tº q u e e n e l la r e s idían al m is—a

¡En t i e m pº . Unº d e e l l º s e r a F ranc is c º Pac h e c º , ins igne pintº r

poe ta, c uy a q/í c ina ,

s e gu n R ºdr igº Carº , e r a … m : a¿l e m ia 0 r rl¿gmr ía d e ¡ºs n u s c u lt ºs ing e n ios d e S e m /l a _)

º

f ur as l e r os y (DU - 1

y º“

am º r á_l as l e tras l e h iz º : e t ratár a

'“

mas de c i e ntº y s e t e nta

be r sºna5 e n t r e l as c u al e s habia has ta c i e ntº e m ine nt e s e n to

das fac u l tade s . S e Sab e q u e C e r v ant e s f u e u na d e e l las_y q u e

igu alm e nt e l e re trató”

11 . Ju an d e Já u r e g u i tam bíen afam adº

Pintº r V pºe ta se v_ i l lano y por iº m i s m º hay s º bradº s f u nda

me ntos para c r e e r q u e aq u e l E s c r it º r t ual ó' fam i l iar y am igab l e ?

me nt e a_b ranc is c º Fac i1 e sº , _y q u e f u e u nº d e lº s c ºn c w r e nte 5

á' su ac ade m ia, Lº m i s m º p u d ie za p i e s u m ii s e ¡ e s p e c tº al c u l

tQ é ins igne pº e ta F e rnandº d e R e n e ra q u e IH U I'

I O pºr e s

tºs añº s hºnrandu C e r v ante s s u m e m º r i a e n u n sºn e tº q u e s e

ha c ºn s e r v adº s in p u bl i c ars e . Q u i e n e xam ine cº n c u idadº ) !

p e rs piºi c ia las ºbras d e e s te e s C i ito r c º no ie ndº s u rarác te r

Par t i c u lae lºs s u c e s os d e S u v id … : s e c ºn»e n c e rá m u y fat i l

fu e nte d e qu e s u t r i to é inm nida. l c u n lº s anda l u c e s

, y la ag u

de i¿a p rºn t i t u d y º pº rt u nida d d e l º s c hi s t e s ) º c u rre nc ias q u e

l e s sºn p rºp ias y natu ral e s f u e rº n tan d e s u g e n iº , _y am e n i

gar 0 n tantº s u f e c u nda q u e p u e d e a s e g u ra r s e d

p u s º al l i l a tab la d e (10 0 1 i6 io l l l ó l 0 3 c º lºr e s q ue d e s p u e s h ic ie

rºn tan c é: e b r c é inim i tab l e s u p in c e l , pº r aq u e … ia g r .u : ia nat i v a,aqu

e l la irºnía dis c r e ta aq u e l aire bur l e s c o _y sazºnadº gue

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1 86 V IDA

m anif e stó s ie mpre Ce rvante s apºyada e n e l te stimonio hada

dabl e d e s u inoc e nc ia y x hpnradº p rºc e d e r . L a p e ne trac iºnd e

D. Gr e gºrio Mayans ad v irt u& l i_sc re tam e nt e qu e c u ando e s

t e e sc r i tºr hac e e spr e sa_m e m ºr ia de s u pr i s ion y de habe r sidº

e nge ndrado s u QU I] O [€ e n u na c á r c e l nº se r ía su del i tº fe º

m 1gnom i n l ºsº , y c ºm p r u e ba e sta c ºnie tu ra e l s i l e nc iº "

qu e

g u ardaron e n e st e p u ntº s u s e ne m i gº s y r ival e s , au n m e nc i ºnan

d e aqu e l s u c e sº c ºn lap e rv e rsa int e nc iºn de zah e r irl e iafa

m arie

97 E s tos de sgrac iados ac ºnte c im i e ntºs de C e rvante s sºn

m uy p ar e c idºs a l os d e l c él e b r e pº e ta L u i s Cam oe ns á q u i e n

d e s—

pu e s de ºtrºs infor tu niº s ac u sarºn algu nos- m al év ol os d e …

mal v e rsador de l ºs cau dal e s púb l ic ºs m i e ntras adm inist ró l a

p ro v e _e d u ría de Mac aº l ºg randº s e l e form ase c au sa y p u s i e s e

e n la c ár c e L. Ac r iso lada s u c ºnd u c ta y c ºm p robada l a c al u m nia

d e s u s e ne m igos , ibaasal i r d e la pr i s iºn c u ando lo e m bargº e n

e l la u n h idalgo d e Gºa pº r dºsc ie ntº s c r u z ados á qu e s e d e c ia“

ac r e e dºr ; p e rº e l v i r e_y, adm in is t randº j u st i c ia, am paró ge n e rº

s e m e nte al d e sgrac iado Camoe ns q u e p u dº d e e st e m ºdº v iv irt ranqu i lo m i e n tras p e rm ane c ió e n aqu e l pais . C e r vant e s au n

q u e v i v ió d e spu e s l ibr e , no d e jó d e se r p e rs e gu ido : de b i º su

t ranqu i l idad al c onv e nc im iento de S u c ºnd u c ta para y ge ne rºsa; s u su bsis te nc iaal ºs fr u tºs d e su apl i c ac iºn y de s u ingen io , _y á las j u s tas c ºns ide rac ione s q u e tu v i e ron de s u m ér i to yd e s u s d e sg rac ias al g u nos am igos _y p e rsonage s i l u stradºs .

98 De sde fine s d e 1 598 nº s han fal tadº dºc u m e ntºs para sa

b e r lº s s u e e s ºs d e Ce r v ante s e n l os c u atro añºs inm e diatºs y

e n e l los p u d i e ron tal v e z t e ne r l u gar las º c u rre nc ias e n laMan

c ha, c uy a m e m ºr ia c ons e r va—al l i u na tradi c ion c ons tant e y ge

n e ral , s i e ndº c i e rtº q u e t e n ia e nlac e s y c ºne x iºne s d e par e nte s

c º c on v ar ias fam i l ias i l u st r e s e s tab l e c idas e n aq u e l laprºv ínc ia.

"

Unºs ase gu ran q u e c ºm is iºnado para e j e c u tar á l ºs v e c inºs

m orosºs d e Argam as i l la á q u e pagase n l º s d i e zm os qu e d e bían

á la d ign idad d e l gran p r iº ratº d e San Ju an , l o atrope l laron y

P u s i e rone n l a c ár c e l . O trºs s u pone n q u e e s ta p ris iºn d im anó

d e l e ncargº qu e s e l e hab ia c ºnfi adº r e lat i v º ala fáb r i c a d e s a

] itr e s y pó l v º ra e n lam i sm a v i l l a, para c u y as e lab º rac iºne s e m

p l e ó las ag u as de l Gu adiana e n p e r ju i c iº d e dºs v e c inos que las

ap rº v e c haban para b e ne fi c iar s u s cam pºs c ºn e l r i e gº . Y no

fal ta e n fi n q u i e n c r e a …qu e e st e—

atrºpe l lam ie nto ac ae c ió e n e l

Toboso Por habe r d i c hº C e r vante s á u na m ug e r alg u n ch iste

DE CERVANTES . 1 87

p i c ante de q u e se of e nd i e ron su s par ie nte s inte re sadº s . Lº

m as s ing u lar e s qu e e n Argam as i l la s e ha trasm i tidº s u c e s i va

m e nte d e padre s h i j ºs la nº t i c ia de qu e e n l a c asa l lam ada de

M e drano e n aqu e l la v i l la e st u v o l a carc e l dºnde pe rm ane c ió

Ce r v ante s largº t i e m pº , y tan m al tratadº y m ise rabl e q u e se

v ió ºb l igadº a r e c u r r i r as u tio D. Ju an B e rnabé de S aav e dra

v e c inº de Al c á zar d e 5. Ju an, sº l i c i tando su am paro _y prº te c ciºn

para q u e l e ali v iase y soc o rr i e s e ; d e b i e ndo se r su s i tu ac iºn tan

ap u rada c ºm o lo dabaae nte nd e r e l e xord io de su c ar ta qu e d e

c ia L u e ng os d ias y m e ng u ada3 noc h e s m e f a l igan e n e sta

c á r c e l ó m ej or d iré c av e rna . P e rº e ste dº c u m e nto qu e se

nº s as e gu ra habe rs e c onse rv ado hasta nu e st ros d ias ha d e sa

par e cidº d e m ºdº du e ha h e cho vanas é ine fic ac e s nu e stras di

l ig e nc ias para e xam m ar l e

99 S i f u e se c i e rto c uanto s u pºne e sta t rad1mºn , p u d ic

ra c onj e tu rarse q u e C e r vante s , l ibr e baj º fianza para pre

se ntars e e n Madr id , sal ió de S e v i l la e n 1 599 ºpºc ºs de 5pu e s ,

d e t e niéndºse e n— la Manc ha al am parº :d e su s par i ent e s, y a qu e

e l largo s i lenc iº de s u s j u e c e s y la s u spe ns iºn d e l ºs p roc e d i

m i e ntºs j u d i c ial e s dabanm arg e n_

á c re e r d e s vane c idos su s c ar

gos _y aqu e pºr l º m ism º s e h u bie s e sobre se ído e n s u c au sa.

Ae s ta p e rs u as ion indu c ían tam bíe n ºtrºs s u c e sos c o e táne os

c ºm º l a m u danz a d e l g ºb i e rno de 5p u e s d e l a m u e r te de F e l i

p e I I , La t ras lac iºn d e l a c º r t e á Val ladºl id l a c om pl ic ac í

d e l os n e gó c ios d e la r e al hac i e nda r e par tidºs e n c u atrº tri

b u nal e s q u e s e c r e arºn pºr l as orde nanzas d e l Pardº d e 1593

has ta qu e la ne c e s idad d e S im pl i fi c ar e l s i st e m a d e adm in ist ra

c ion l ºs r e du jo a u nº pº r l as p u b l i c adas e n L e rm a a2 6 d e c c

t u bre d e 1 60 2 , d e c u y as r e su l tas h u b i e rºn d e r e nº vars e los c ar

g c s y l º s ap re m ios a lº s q u e apar e c ían au n e n d e sc u b i e r tº . La

pront i t u d c on qu e C e r v ant e s se pr e se ntó e n Val ladº l id d e 5pu e sd e l infº rm e d e l os c ontado r e s d e r e l amºn e 5, dadº , hom º q u e da

d i c ho , e n al, de e ne rº de 1 60 3 á qu e re g u l arm e nt e s e g u i r ia e l

v o l v e r ar e qu e r i r l e da l u gar 15p r e s u m i r qu e r e s idie se a'

pº c as

j º rnadas de al lí, p u e s no pºdía hab e r l l e gadº tan bre v e si au n

p e rm ane c i e ra e n Andalu c ía; y todº º f re c e alg u na v e ros im i l i t u dd e

_q u e e st u v i e s e e n la Man c ha pº rq u e nº p u e de d u dars e qu e

v i v ió e n e l la m u c h º t i e m po, e sp e c ialm e nte e nArgam as i l la, qu e

h l Z 0 patr ia d e s u l ng e nzoso /¿ícla¡g 0 r id i c u l izando opo rt u na

me nte e n él la fantást i c a p r e su nc ion de s u si

v e c ínºs pºr los ti tu

l os de nºb l e za é hídalg u ía au n c uandº car e c ían de lºs m e d iºs

1 88 w na

d e so s t e n e r c ºn d e c ºrº sus pr e rºgat ivas vanidad q u e ocas ione?e n tre e l l ºs r u ido sas d e sav e ne nc ias p l e i tºs e s c andalos os e n m e n

gna d e l a m i sma Pob l ac IO U c ºm º l º nº tan al g u nºs e s c r i tº r e s

d e aq u e l s ig lo . Y pºr úl t im º la e x ci c tit u d e n las d e s c r ip c iºnes_ tº

pog rali c as de laMancha, e l c onº c im i e ntº d e s u s an t igu e dade sc º s tu m br e s y u sº s , _y l as par t i c u lar idad e s q u e . ge li e r e d e las l a

g u nas d e R u ide ra ,_c u rso de l G uad iana, c u e va de Mºnt e s inºs

las i t u ac iºn d e Los batan e s P u e rto—Lap i c e _y_ de m as parage s c º in;

Pr e nd idos e n e l itine m r io d e l os v iag e s d e l) . Q u ij º t e , sºn ra¿0

n e s pºd e rºs as Para p e rs u adirnº s d e s u r e s ide nc ia e n l aM anc ha,

au nq u e ignore m os e l t i e m pº _y l ºs m º t i v º s qu e p u d ie ron ind u

c ir l e a f i jar al l i la £) atr ia de s u _

h(f_

érºe Cabal lxe r e sc º q _

e s c e na d e

su s princ ipal e s"

av e nt u ras .

1 0 0 C u andº C e r v ant e s s e trasl adó»á Vail“

a&9l id s e hal laba

e s tabl e c idaal l i la c ºr te d e s d e dº s añº s ant e s_y la m u danz a d e

l ºsf p e rsºnag_

e s qu e en e l l a infl u ían, d e bió d i s ipar l a m e m º r ia d e

l os s e r v i c iº s de e s te ant iºsº e sc r i to r S u s r e

e i_

e nte s p e rs e c u c iºne s _y n e s te t ie m pº pad e s

c í_

ó e l s ist e n¿a d e r e al ha…c i*

e nda_y e l m i s m º t r i b u nal d e Cºnta

d_u3¿a m ay º r , infl u ían tam b i e n c ºntra la b r e v e dad d e l d e spac ho

d e l º s n e gº c iºs d e C e r v ant e s, c u ya au se nc ia d e tanto s añºs h a _

¡ na c ºnº c im i e ntºs , d e b i l i tadº s u s am istade s , y de s

v ane c idº l as c ºns ide rac iºne s q u e d e L e rm a,

a tfq rzte d e ? p e so d e e sta m ºnar qu ía c ºm o l e l lama ba n u e s tro

e s c r itº r , era e l d u e nº de l a. Vº l u ntad d e l S ºb e ranº , _y e l árb1 tro

d isp e nsado r de lº s e m p l e º s y de laf ºrt u na 6 de sgrac ia_

de tºdºs

l U b nr e sp e r i e nc ia; halagne ñº

m añ e rº m as q u e b i e n e n t e nd idº s e g u n de

c ia Q u e v e dº,¡m

p e r iº s º c on º trº s , _y dºm inadº d e t val im i e n to y as tu c ia d e s u s

c r iado- ;s f ¡ sEu ºsº_y m ao níli c º , p e ro c ºn ind i s c r e ta p rº fu s ion

c e ns u rada p rodi gal i'

dad ; c u y as e l e c c ione s las d i c tarºn po r lº

c ºm u n rxy i t isf º s d e s u pº l ít i c a par ti c u lar 6 s u s w n e zgiºne s de

am i s tad y par e nt e s c º . De aq u i nac ió q u e e l m e r i to e l tal e ntº

_y la v i r tu d fu e rºn d e sate nd idos nº u n c e ns u ra y s e n tnm e n to_

d e lº s b u e nos , E l P . S e pú l v e da, q u e e s c rnb; a e ntº nc e s e n e l Es

c o r ial c u ant º º c u r r ía_y 0 b5€ i

'

V rl bd , s e l ame ntaba c ºn patr ió t i c a

z e l º y san taind ignac iºn d e v e r arr inc onadº s_v s in pr emio al

g u no tantº s y tan f u mo s os c api tan e s y v al e ro s o s sº ldadº s , q u e

h ab i e ndo s e r v idº al R e y tºda s u v ida e n g u e r ras _y fac c iºne s di s

ting u idas , es

p,

oniéndos e m il t e c e s la m u … te pº r d e f e nd e : l e , y

t e ni e ndº s u s

¡

c u e rpºs ac r ib i l ladºs d e h e ridas , nº sº l am e u t e_e s e

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¡ go

nºs la su e rt e de lºs pu e b losy la p rospe ridad m ise ria de mw

c bas ge ne rac iºne s .

¡ 0 2 Tal v e z la s i tuac iºn apu rada e n qu e l e p u sie rºn e s tº s

d e s v íºs y d e s e nganos h i c i e rºn a C e rv ant e s ac e l e rar l ap u b l i c ac iºn d e l Q u i jº te para qu e l ºs l e c tº re s j u i c iosos é imparc ial e sm id i endo pº r e s ta ºb ia la e l e vac iºn y am e n idad de su i nge n iº ,

y re cº rdando pº r la nº v e la d e l Cau t iv'

o l os m é r i tºs d e su ju v e ntu d,c om pade c i e se n su m ala s u e r te , y e s te se nt imi e ntº e sc itas e

su indignac iºn c ºntra la inj u st i c ia é ind i f e re nc ia de l ºs q u e lac ausaban . Ade m as de e stº, l a l e c t u rad e l ºs l ib rºs d e c abal l e r ías

nº e ra tan prop ia y p e c u l iar d e l v u l gº q u e nº e stu v i e se ig u alme nte rad i cada y e st e nd ida e ntr e l os grande s l ºs c ºrt e sanºs y

l ºs nºb l e s , qu e tal v e z s e r e se ntían ¡”

nas d e algu nas ranc ias c º s

t umb r e s pre º c u pac ione s b e b idas e n aqu e l las f u e nt e s , y toda

v ía había e ntr e e l l ºs q u i e ne s e sc r ibían y pu b l i c aban f áb u las tan

d i sparatadas c ºm o l a H istor ia d e l P r ínc ip e D . P ol ic zsne d e

B º e c ia c ºm pu e sta pºr D. Ju an d e S i l v e y _

Tol e do s e ñor d e

Cañada He rm ºsa, é im p re sa e n e l añº de 1 6º2 . Asi no e ra e s

trañ º que C e rvant e s , r e z e landº qu e la m al i c ia ó la p e rsp i c ac iad e l ºs l e c tore s d e

'

sc u b r i e se al g u nas al u s iºn e s , q u e p u d i e ran apl i

c arse á p e rsºnas c ºnºc idas por s u e l e vadº c arac te r ó_

r e sp e tadas

pº r s u'infl u jº y au tºr idad, proc u rase para e v itar las c ºns e c u e n

c ias qu e prºdu c xrl an e stºs r e s e nt im i entºs aluc inar al l e c tº r

pre v iniendº l e e n l ºs d isc r e tºs v e rsºs d e Ur g anda l a d e sc onº c í

da qu e e ra c ºrd u ra nº m e te rse e n dib u j ºs se m ejant e s ni e n

av e r igu ar v idas ag e nas pº r l º arr i e sgadº qu e e ra e l de c ir g ra

c e jºs , e spe c ialm e nt e p e rsºnas qu e t e n ian e l t e jadº de v idr io por

c are c e r d e fav ºr , p rot e c c ion y v al im i e nto .

íº3 Cºn'

e l m ism º ob j e tº prº c u ró bu s c ar u n M e c e nas de“

al ta

ge rarq u ía, d e su p e r iº r c ºnc e ptº y re p u tac iºn, y am ant e d e l ºs

e st u d ios ú ti l e s ,ac uy a sºm b ra l ogras e l a ºb ra d e l Q u i jºt e m ay ºr

e ºnside rac iºn y m i ram i e nto ; y j u z gandº d ignº d e e st e ob s e q u iº

y prºp iº para e st e fin a D. Al ºnsº L ºp e z d e Z unigay S otom a

y º r , séptim o d u qu e d e B éjar , apº r e l b u e n ac ºg im i e ntº v b ºn

ra qu e (se gu n d i c e C e r vant e s) h ac ia a toda su e r t e d e l ibros , c º

m º prínc ipe tan inc l inado afav ºr e c e r las b u e nas art e s , y a por

su i l u str e c u na c ºm º d e sc e nd i e nt e d e la c asa r e al d e Nava i ra

ya pºr su s p re ndas ge ne rºsas y e l fav º r_q u e d i sp e nsaba a

'

l os

hºm b r e s d e l e tras, de te rm inó dirigir l e u na ºbra tan n u e va c ºm º

adm i rab l e para c u ya im pr e s ¡on habia ºb te ni do p r i v i l e gio d e l

R ey e n 2 6 de se t i e mbre de y t e niéndol a c ºnc l u ida para

DB c i —: s . 9 I

m e diados d e d i c i emb re , lºgró v e ri fi c ar s u púb'

l icac iºn pr inc i

p iºs d e l añº s ig u i e nt e . S i e s c i e rta la t rad i c iºn qu e r e fi e r e Dºn

V i c e nte de lº s R iº s , la id e a q u e t u v o C e rvante s e n e s ta e l e c c iºn

d e patrºno no f u e tanto p rº c u rar los m e d iº s d e pu bl i c ar su

ºb ra c u antº e l c onº c im i e nto q u e te nia d e s u natu ral e z a y c a

rác te r , porq u e anu nc iandº s u t ít u lº las av e nt u ras d e u n c aba

l l e ro andan te te m ía c on har tº f u ndam e ntº f u e s e d e se st im ada

pº r so lo e s tº d e l as p e rsºnas s e r ias ins tr u idas , y poc º apr e c ia

dad e l v u lgo , q u e nº e nc ºntraria e n e l la l ºs po rt e nto sos s u c e sºá

zi qu e e s taba ac º s tu m b radº e n l ºs d e m as l ibrºs c abal l e r e s e º s

ni pºdia p e ne trar la de l i c ada y fi na sát ira qu e e n e ste se c ºnt e

n ia; l º q u e nº e r ade t e m e r l l e v andº asu f r e nte la r e c om endac ión

d e l nom br e de u n pe rsonage tan i l u st r e y r e sp e tab l e , qu e S e g u n

ºt rº e s c r i tº r c ºe táne º m e re c ia s e r e l M e c e nas d e s u e dad y e l

Au gu s to de s u s igl º

R e fi e r e s in e m bargº la m ism a trad i c iºn qu e sabidº pºr

e l d u qu e*e l ºb j e to de l Q u i j ºte nº qu i sº adm it i r l a d e d i catº r ia

qu e C e r v ante s m ani fe stando c on fo rm ars e c on su v º l u ntad l e s u

p l ic ó solam e nte se d ignase º ir l e l e e r u n c apítu lº d e aqu e l l ib ro

qu e e s t e ardid s u r t ió tºdº e l e f e c tº qu e hab ia m e d itadº, pº rqu e

f u e tal la c om pl ac e nc ia y d i v e rs iºn qu e c au só la l e c tu ra e n e l

au d i tº r iº , qu e nº pararºn hasta c ºnc l u i r t ºda l a ºb ra, c o lm a

'

n

do la d e e lºg i ºs ; c ºn l º qu e de p u so e l d u qu e s u r e pu gnancm y

p r e oc u paciºn

,adm i t ie ndº gu stoso l a d e d i c ator iaq u e ante s d e s

d e ñába.P e rº par e c e qu e e s ta ac e ptac iºn tan ge ne ral nº bastó á

s u av iz ar laaspe r e za de u n r e l ig iº sº q u e gob e rnaba la c asa d e

aqu e l pe r sonage q u i e n nº sº lº s e e m p e ñó e n de 3p r e c iar laºb ray e n d e sac r e d i tar á su au tºr

“

,s ino

i

e n r e pre nde r - agr ia

m e nte al d u qu e e l agasajo y e s tim ac ion c on qu e l e t rataba ; l o

grando q u e e s te o l v idase y de sate nd ie s e e l m é r i to de C e r v ante s,

q u i e n sin d u da po r e s ta c au sa nº v o l v ió áde d i c ar le n ing u na d e

su s de m as ºb ras . Cºn tal e s ant e c e de nte s se ha c re ido q u e e ste

e sc r i tº r c e píó la m e nc i onada e sc e na en la s e gu nda par t e de l

Q u i j o te e n la p e rsºna de l re l ig iosº q u e introd u c e e n c asa de l ºs

d u qu e s .

1 0 5 S u pó ne se igu alm e nt e q u e e l púb l i c º r e c ib iº e l Q u i jotec ºn la m ay ºr ind i fe re nc ia, s ie ndo hasta su títu lº obj e tº de la

b u r la y d e spre c io d e l ºs se m idº e tºs y qu e C e r v ant e s c ono

c i e ndo qu e su ºb ra e rade idade l ºs q u e no la e nt e ndían, y qu e

—no s e de d ic abanasu l e c tu ra l ºs q u e podian e nte nde r la, p roc u ró

e sc itar la atenc iºn de tºdos pu b l i c andº e l B u s c ap z'

e'

; ºb raanóni

1 92 x vwa

m a, p e rº ing e niº sa y d i sc r e ta , e n lac u al hac i endº u na apa

re nte c ríti c a d e l Q u i j º te , s e ind i c aba q u e e ra u na sá t ira l l e na d ei ns tr u c c ¡ºn

_y d e g rac ¡as c ºn e l ºbj e tº d e d e s te rrar lap e rnic iosa l e c c ion d e lº s l i brºs d e c abal l e ría; y q u e l º s inte r l º c u tº re s ,au nq u e d e m e ra inv e nc ion nº e ran c ºn tºdº tan i m ag inar iºs

_q u e nº t u v i e s e n c i e r ta r e l ac ion c ºn e l c arac te r y al g u nas ac c ioc abal l e r e sc as d e Car l º s V

¡y d e l º s palad i ne s q u e p rº c u ra

rºn inzn tar l º c ºm º tam bi e n d e º t ras p e rs onas q u e ten ian á”

s u

c argº e l gºb i e rne pºl ít i c º y e c ºnóm i c º d e la m ºnarq u ía; L ºs

q u e e s e itad e s d e e s ta c u r iºs idad l ey e rºn e l Q u ijº t e no p u d ¡e=

r ºn d e jar d e c onoc e r s u m ér i to y d e p e r c ibir e l e nc antº d e

s u ar tifi c iº y c ºm pºs i c ion ; y pº r e s t e m e d io t u v º l a ide a d e

Ce r v ante s tºdº e l'

e fe c tº q u e habia pre v e nidº y m e d itad º .

1 0 6 P e rº s e a l º qu e f u e r e d e e s tas c onj e tu ras c º ns e r v adas

sº lam e nte pºr u na trad ic iºn pº c º g e ne ral y c ºnº c ida hasta

n u e s trºs t i e m pº s é im p u gnada ú l t im am e nt e pºr e l Sr . P e l l i c e r

c on v ar iº s h e c hos y re fl e x iºn e s p/rºp ias ; l º qu e nº t i e ne d u da

e s q u e e l m ism º Ce r vant e s c ºnv e ncí—idd d e / la j u s t i c ia_y s e v e r i 3

dad c ºn q u e hab ian d e c lam add c ºnt ra la l e c t u ra de l ºs d i spara

tados l ibros d e c abal l e rías l ºs sab iºs y e r u d i tº s e '5pañ ºl e s L u is

V i v e s , M e l c hº r Canº , Al e j º V e ne gas , P e d ro M e xia, Alonsº de”

U l loa L u i s d e G ranada B e n i tº Ar ias M ºntanº ,u P e drº M alon

d e Chaide , e l au tº r d e l Diá l ºg º d e las l e ng u as, _y o tros m u cho s,

q u isº p u bl i c ar e n s u ºbra u na ínv e c tí9a c ontr a aqu e l l ºs l ibr os

c ºn l a m'

ir a (¡e d e s/¿a c e r la au tºr idad y c abida qu e toda v ía t e

nian e n e l m m u íº_y e n e l v u l g o e u

_y,a ind ic ac iºn h e c ha asi e n

e i p ró lºgº , par e c e e s c u saba l a n e c e s idad de dar ac ºnºi: e r e l oh

j e tº d e la ºb ra c ºn e l B u s c ap íe'

, s e g u n ºp ina e l S r . P e l l i c e r ; p e

r º c ºm º pºr º tra par te nd pºde rnº s d u dar d e s u e x istenc ia,

p u e s q u e as e g u ra hab e r l e v is to_y

' l e idº , y da razº n d e s u c ont e

n idº_y c i rc u ns tanc ias u na p e rsºna tan c ºnºcida pº r s u s inc e r i

dad y b u e na f e c ºm º D. Antoniº R u idiaz ,d e b e m os c r e e r q u e

“

C e r v ante s nº int e ntó m anif e s tar c on e s t e opús c u lº e l fin pr inc i

pal d e su nºv e la q u e'

liab ia y a d e c larado s in r e bozo e n e l p ró

l ºgo , s inº l e v antar e l v e lº d e al g u nas al u s ione s y parºd ias á,

s u s

c e sº s r e c i e nt e s 6 pe rs ºnas c ºnº c idas , c u ¡ntº bas tas e á e s tim u lar

l a c u r ios idad d e l º s l e c tº r e s para v is l u m brar las Ó p e r c ibir las y

adm i rar s u inge n iº d e l i c ad e za y art i fi c iº s in c ºm prºm e te r la

S u e r te d e s u au tº r : a'

c u ya p e rs u as ion nº s ind u c e e l hab e r l e p u

- r

b l ic ado sin s u nºm b r e y hab e rs e e spar c idº c º r to núm e ro d e'

e j e mp lare s c ºmo su c e d ió c on º tros e s c r i tºs, c º e ta'

ne ºs e u¿…ºs

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1 94

y las c o stu m b r e s de l hérº e , y la natu ral e za y c al idad d e s u s

av e nt u ras_y ac ºnte c im i e ntos sºn tºdos tºm adº s é im i tados d e

l ºs l ib rº s d e c abal l e r ías qu e se propºnía r id i c u l iz ar, p u e s c om o

d ic e_ ju ic iº sam e nt e e l S r . P e l l i c e r , D. n ote d e¿a ¡Warzc ha e s u n

Am adís d e Garda p intadº a'

l o bu r l e s c a á lo qu e p u e ,

de añad irs e c ºnD. Die gº d e Torr e s , qu e e n e l l ín_

ag e d e

r id íc u la no s e e nc u e nt r a inv ánc í0 n qu e p u e da ig u al ar e l dond ir e

d e e sta lz¿st0 r za , nz s e ¡Ju do inv e ntar c ontr a l as zze c e glad e s c aba

l l e r e s c as inv e r t fw z m as ag r za a c u y a p int u ra añad ió Ge r v antes, c ºm º tan gran m ae s tro v ar iºs rasgºs _

é inc id ent e s d e º tros

c abal l e ros . andante s v e rdad e rºs_y x ting idos para g

hat: e r as í m as

c abal y p rºp io e l r e tratº d e s u inge n iºsº h idaigo y m as cºn

e l nido e l c u adrº d e s u l º c u ra y e s trav aganc ia.

1 0 9 P e rº c ºm o al m ism º t i e m pº la v arie dad _y nat u ral e zadelas av e nt u ras, e p isºd iº s é inc id e nc ias d e la fábu la º f r e c ían tan

e spac iºsº c ampº para c r i ti c ar r e pr e nde r l ºs v i c iºs y pr e º c u

pac iº ne s m as c ºm u ne s e n la sº c i e dad pro c u ró l l e nar e s te fin

s e c u ndar iº c ºn lau dab l e z e l º_

_y d is c r e tº dºnair e y c on alas io

n e s as u c e sºs ó p e rsºnag e s r e ci e nte s, para q u e s i e ndº m ay ºr… la

c u r iºs idad int e re s , f u e s e tam b i e n m as e fi c az e l r e m e d iº_y m as

p rºntai

la c u rac iºn au nq u e sin las t im ar ni h e r i r ab i e rtam e nte

e l am ºr prºp iº d e l ºs q u e s e c ont e m plas e n r e pr e ndidºs ó c e n

s u radºs , pºr e l tºnº g rac iº s º _y ai re c abail e r e sc º c ºn q u e e stab”¿ab i e r ta y t e m p lada l a r e p re ns ion ó l a c e ns u ra de c u y o ínge

n iº sº m odo de c e ns u rar y c or r e gi r l ºs v i c iºs nac ió e l c ºnc e p tº

d e ag u d z'

sím º c ºn q u e c al i fi c aba a C e r vante s s u c º e táne º Ma

n u e l d e Far ia y Sº u sa añ ad i e ndº c ºn r e f e re nc ia al Q u i jote ,

qu e ap e nas tie ne ac c ion p e r d ida º'

ac asº s inº ej e mp l ar o'

abie r ta , satír ic a, ój gi zt'adanze nte c ºm º l º de m u e st ra ana

l iz andº e l gºbi e rnº d e Sanc hº , y c oni o e l S r . P e l l i c e r y e l Dr .

B ºw l e l º han d e c laradº e n v ar iº s l u gare s d e s u s c ºm e ntar iºs y

anº tac iºne s . De aqu i pºdr_

á inf e r i rs e c u an arbi trario f u e e l par e

c e r d e V º l tai r e c u andº ase gu raba qu e e l t ipº de D. Q u i j ot e ha

b ía s ido e l O r lando d e l Ar iosto y c u an v anº y s is te m at i c o e l

e mp e ñº d e l S r . R iº s e n p rºbar qu e C e r vant e s e n s u I ng e niº sº

1u ría l g º s e prºpu sº im i tar aHom e rº e n s u I l íada ; ó e l d e l S r .

P e l l i c e r , qu e inte ntandº inv al idar e s ta ºp iniºn pr e t e nd ia ha

l lar m as p u ntºs d e analºgía y s e m e janza e ntr e la fáb u la e 5pa

ñ º la y e l Asno d e or o d e Apal e _vo, dandº l u gar c ºn e s tas para

de jas á qu e al gu nºs doc tos e 5pañ º l e 5 r e side nt e s e n I tal ia, c om o

D. Antºniº Ex im e nº y º trº anónim º,c ºn pre te sto d e de fe nd e r

.

DE CERVANTES . 1 95

e l pr ime ro aCe rvante s y e l s e gu ndº d e c ritic ar l e se bur l e n

d e v e r c ºmparadas c ºn e l_ye lm o d e Mam br ino las arm as q u e

T e t is e nv ió d e l c i e l º aAqu i l e s las bodas d e Camac hº c ºn l ºs

j u e gº s fúne br e s d e P atro c lo _y e l . an i v e r sar io d e Anqu ¡5e s la

apar i c iºn d e l c l av il e ño ah'

g e rº c on la d e l Paladiºn t rºyanº e l

d e s e nc anto d e Du l c ine a an u nc iado pº r M e r l in c on la m agnifi

c c m in d e l bº squ e e nc antado d e l Tassº ; _y as i d e º tros paral e lº s

s e m e jante s . S in adºp tar las ºp iniºne s m agnífi c as d e l os u nº s

n i l as c r it i c as , ac as º Pº c º r e f l e x i vas d e l º s º trºs, j u z gam º s u n

par c ial m e nte y e s tam º s p e rs u ad idos de q u e C e r v ante s habia

l e ido_y e s t u d iadº c ºn ap r e c io e s tos ins igne s tal v e z

adoptó» im i to d e e l los algu nº s pe nsam i e ntºs,

_y pasage s

c ºm º e l m i sm º Far ia d e c ia hab e r l ºs tºmadº tam b i e n d e P e

t rºnio y d e Gaznº e ns pe ro c ºn aqu e l ai re d e s e m bam z º

_y sº l t u ra c on aqu e l ornatº ºpº rt u n idad y e l e ganc iac on qu e sab e n

”

l os grande s m ae strºs m e j orar y hac e r prºp iº sl º s p e nsam i e ntºs ag…e nº s s in qu e e s tº pu e da ºbstaiº de m ºdº

algu no a'

l a ºr ig i nal idad inm u tab l e d e la inv e nc iºn d e l

art ufic io_y e nc antº de la fáb u la d e l Q u i j º t e ; e n la c u al , toman

do e l ai r e y traz a d e las av e dtu ras yi

hérº e s d e la c abal l e ría,

ab r iº s u au tº r e ntr e e st e l inage d e pº e m as y'

de las e popey as

m as fam º sas y c e l e bradas u na se nda m e d ia q u e nu nca tºc a e n

aq u e l lºs e s tr e m ºs au nqu e t i e ne las c al idade s de am bºs , c ºm º

sºn plan, ºb s tác u lºs y e pisºd iºs, y ad e m as l ºs m ºdºs d e d e c i r ,l º s af e c tºs , lºs c arac t e i e s y ac ºnte c mn e ntº s c o nº las fáb u las

c abal lare sc as la fº rm a r e gu lar idad int e re s v e rosim i l i t u d,S e n te nc ias , nudº y d e s e n lac

'

e c ºm º l os pº e m as ép i c os ; y d e pró

p iº c au dal é inº e niº la 1 rºnía p i c ante , l a grac ia nat i v a y la sal

c óm i c a, q u e ni t u vo º r ig inal has ta e ntºnc e s,ni d e 5p u e 5 ha te n i

do im i tadº re s .

¡ o S i l ºs l ibrºs d e c abal l e rías s e h u b i e ran e s c r i to de e s te

m ºdº , c ºm º de s e abay p rºpºnía C e rv ant e s ,i

n i h u b i e ran m e re

c idº ¡a r e p r e ns iºn ni e l d e spr e c iº d e l ºs hºm b rés m as du c tos yj u i c iosos , ni prºv ºc adº la b u rla _y l a sáti ra c ºn

*

q u e , f u e rºn tan

grac iosam e nte r id i c u l izados e n e l Qm ¡º te l M d e r ia_y argu m e n

t º amp l iº y e 5pac m sº º f re c ían á l a Ve rdad para qu e u n bu e n m'

a

ge nio oste ntas e tºdos l os t e sorºs d e la i m ag inac i on _y de la fi lo

s º f ia ya e n agradabl e s y m agnífi c as de sc r ip c i ºn e s , y a e n la

p int u ra y v ar ie dad de l ºs Carac te r e s yae n la e sPr e sw n

d e l º s af e c tºsx

y Pas i one s , y a e n* l a r iq u e z a y pom pa

'

de … la

e lºc u e nc ia y e n la e xac t it u d y p rºp ie dad de l bu e n l e ng uage

¡ 96 VIDA

d e m odo qu e c on tal añ e_y r e g l as pu die r a c ompm : e r s e

'

u n l i

b ro d e c aba l l e r ías qu e s u au tor s e /1w ie 5e_fam oso e n p r osa c o

m o [0 son e n v e r so l ºs ¿l ºs p r ínc ip e s de la p oe s ía g r i e g a y la

e nr iqu e c ie ndo… nu e st ru l e ng u a d e ? ag r ad_

abl e_y p r e c io

no te sor o d e '¿a e l oc u e nc ia , dando oc as ion qu e l os l ibr os v iej ºs s e

e s c u r e c íe se na'

la ?wade l os nu e v os qu e s al ie s e /¿pa g a hon e sto p a

s at i e mp º , no sola me nt e d e l os oc iosos , s ino d e l os m as oc u p ados .

E s to d e c iaC e r v an te s al m i sm o t i e m po q u e hac ie ndo u na im i ta

o io n b u r l e s ca y u na sát i ra f e s t i v a d e lº s z m ism os l ibros , s e ac r e

d ita ba c apaz, d e e j e c u tar e l p lan q u e prºponía , fi jando de e st e

m odº ne sº lo s u p e rp e tu a c e l e br idad, c om o l a hab ian v inc u l ad o Hom e ro y V i rg i l io e n su s e pope yas s inº q u e r id i c u l izando

tºdas las d isy arata“rl as nº v e las d e c abal l e rías c ons igu ió d e st e r

f ar las d e la'

re p_úbl i c a c om º inút i l e s y pe r j u d i c ial e s , y s u b s tit u irá s u l e c tu ra d e sal iñadaºtra l l e nad e grac ia _y u rban idad , d e c r u

*d ic ion y e nse ñanza, d e doc tr inay m oral idad : u n i e ndo d isc re ta*m e nt e la u til idad

'

y e l d e l e i t e , e n c n_ya ac e r tada c om b inac ion

*

c on s i s te l a p e r fe c c ion d e las obras d e inge n io , _

s e gu n e l pre

c e p to d e Horadiº . E s d ignº de nº tar se c ºn e l padre Sarm i e nto

q u e m ie ntras C e r vante s hac ia la,1 u e r ra d e e s ta m ane ra y _

c ºn

-t an b u e n éx i to á l os f al ac e s_y d i sparatados l ib ros d e c abal l e ríaS ,

c om e nzaban á l e vantar l a c ab e z a_y P i

º—apagar s e l as-

P zi t rañas y“e inbu s te s d e los fal sos c roni c ºne s e n m e n5u a d e l a ni ag e s tad y

p u r e za de n u e st ra h ist or ia»L as tim 0 5a c ond i c ion de lo s hom bre sh ab e r d e andar s i e m pr e p e rd idos t ras d e fantasm as e n l u gar de

r e al idade s , y abu s o abom inab l e de l tal e nto e n l ºs qu e p roc u ran

de s v iar *a'

o tros d e l c ananno q u e c ºndu c e al c onºc im i e ntº d e la

V e rdad .

¡º

u Cºns e c u e nc ia de l ap r e c io u ni v e r sal c on qu e s e r e c ibio

e l Q u i jote f u e la _p e rs e c u c ion q u e e m p e zó apad e c e r s u au tor pºr

l a m al ic ua y e m u lac ion d e alg u nos e sc r i to r e s q u e s e c iº e_y e rºn

'

c º inpi'

e ndidºs e n las c e ns u ras_y re pr e ns ione s d

_

e_

aqu e l la obras

V iérons € r id i c u l i zad0 5e n e l la c ºn grac iºsa i ronía l º s au tº r e s d e

ios l ibros c abal l e r e sc os y e l e nj am b r e ne c iº d e l e c tº r e s qu e

¡º s apre c iaban : c e nsu rados v ar io s pº e tas e n e l ing e n iosº e sc r u

t inio d e l a l ibr e ría d e D. Q u i jo te y r e pre nd ido s _y abº c ho rna=

d os l os e s c r i tº re s dram át i c os e n e l j u i c ioso c o loq u io d e l c anóni

go d e To l e do, á la saz on q u e l os apas ionado s d e … e d e Ve ga,

al u c inados c on s u prod igiº sa f e c u nd idad, l e s e paraban c on in-

º

se nsatos aplau sos d e l r e c to s e nde rº d e la raz on y d e l a natu ral e =

¿a de se m e j ante s c ºmpºs i c iºne s de s£) re c iando y abandºnand o

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1 98 VIDA

b rarºn pºr e l nac im i e ntº d e F e l ip e IV , d e jándºnº s u na u º t ic ia

c i r c u ns tanc iada d e e l las e n s u $W a'

r c os d e O br e g º n

e l se c r e tar iº T o mas G rac ian Dan tis c o , d e c uy º m ge n¡º s e v al iól a c i u dad p ara la in v e nc iºn¿7 traza d e l m agnífi c º c arrº tr i u nfal

q u e se sac ó e n las m i sm as fi e stas : e l Dr , Bar tº lºm é L e ºnardº de

Arge nsola, qu e tam b i e n s e tras ladó aVal ladol id s in d u da por

l a am istad d e l c ºnd e d e L e m os , l u e gº qu e m u r ió e n Madr id a

2 3 de f e b re rº d e 1 60 3 l a e m pe ratr iz Dºña María"

d e Au s tr iad e q u i e n f u e c ap e l l an m i e ntras v i v ió r e t i rada enlas De s c al zas

Re al e s,

: el b e ne d i c tino F r . Die go d e Hae dº , abad d e Fróm is ta

que te ni e ndo c ºnc l u ida s u H is tº r ia d e Ar g e l e n 1 60 4, so l i c i tabaal l i l as l i c e nc ias para im p r im i r l a; y c ºm º e n e l la s e daba nº t i c iad e alg u nos h e c hºs de l c au ti v e r iº d e C e r v ant e s , y e s te s e p re pa

m ba a'

p u bl i c arl ºs tamb i e n“

e n l a nº v e la d e l s iz tív º ,“

e s r e g u lar

q u e ambºs s e b u sc ase n para t ratars e y c onf rº ntar su s r e sp e c ti vas

nº t i c ias á fin de dar las m ay º r apoy º y r e c ome ndac iº n, As i l º

p e rs u ad e l a c º nfºrm idad qu e t i e n e n au n e n e l ¿M i l e y e n l a e s

p r es iºn ; y asi l º c r e ia e l P . Sarm i e ntº q u e e n pr u e ba d e e s ta

e ºnje t u raañ 1 diahab e r º idº á u n m ºnge d e s u'órd e n c u andº

ap e nas l l e vaba tr e s añºs de h á bi tº , la nº ti c ia q u e s e c ons e r v aba

pº r t radi c iºn, d e q u e u n b e ne d ic t inº , h i j o d e Sabagu n hab ia

ay u dadº a'

C e r van te s á c om pºn e r s u D. Q u i j ºte : e spe c ie inc i e r ta,

P e rº qu e pu dºt e ne r ºríge n d e s u tratº am i stad y c ºn fe r e nc ias

c ºn e l P ., Hae do Finalm e nt e e nt re lºs s e gu ndos d e b en c ontars e

D. L u is de Góngºra qu e c ºm º h e m º s“

v istº tºdo l o no taba

z ah e ría c ºn s u p i c ant e pl u m a; y e l Dr . Cr istóbal S u ar e z de P i

g u e rºa, nat u ral d e Val ladol id, qu e hab i e ndº V u e l tº“á s u patria

e n 1 60 4 de 5pu e s d e u na larga au se nc ia, l a e nc ontró tan v ar iada

c ºn las m u danzas ord inar ias d e l º s t i e m pºs y e l b u l l i c iº y b e atº

d e la c º r te , q u e s e j u z gó m as e st rano e n e l la q u e p u d i e ra e n

E tiop ia.Am bºs e ran satír i c os y m al die ie nt e s , y am bºs l e de c ían

s in r e boz o, at r ib uy éndolo a

'

s u ge niº de s c ºn'

te nt¿d izo y natu ral

h u m ºr ; p e rº c u andº c ºbard e y e n c u b ie r tam e nt e d i r ig i e rºn c ºn

t ra C e rv an te s sáti ras - tan grº s e ras v m al ignas m an i f e s taron

b i e n qu e l e j ºs de s e r e l z e l o d e c º r r e g i r y m e j orar l ºs h ºm br e s

e l qu e las—d i c taba, e ran solo l as insp i rac ione s d e la van idad , l ºs

e s tím u l ºs d e s u am ºr p rºp iº y e l ag u do pe sar c ºn q u e m i ra

ban las g lº r ias age nas .

¡ 1 3 A e sta époc a c º r re spond e e l nac im i e ntº d e Fe l ip e IV

ac ae c idº e n Val ladºl id dia d e v i e rne s san tº , 8 d e abr i l de l añº

d e 1 60 5: ac ºnte c im i e ntº pl au s ib l e …

para la nac iºn, qu e v e ta sa'

DE CE RVAN TE S . 1 99

t isf enhas s u s e sp e ranz as c on e l s u c e sº r d e tan v as ta m onarq u ía.

Y c ºm º e l d e s e º_y la ne c e s idad d e lapaz c ºn Ing late i ra h u b i e s e

º b l igadº e l añº ante r iºr a e nv iar aLóndr e s para aj u 5tar l a al

c ºnd e s tab l e d e Cas t i l laD. Ju an F e rnand e z d e Ve las c º , qu e f u e

r e c ibidº y obs e qu iado c on la m ay º r pom pa _y ¡nagm li e e u c ia,

aq u e l la c º r te para ratilie ar e l t ratado m andó v e ni r a E spaña alainniran te D. Car l º s Howard

, cºnd e d e Hºn tinghan, qu e ac om

panado d e s e i s c i e ntos ing l e s e s d e s e m bar c ó e n la Cº r u ña, _y s e

d i r ig ió áVal ladol id , dºnde e ntró e l 2 6 d e m ay º , s i e ndº re c ibíd e afab l e

_y g e n e rº s am e n te d e F e l ip e [II . Tal e s c i rc u nstanc ias

lu c i e rºn q u e e l alm i rante p r e s e nc ias e e l sº l e m n e bau tism º d e L

p rínc ip e v e r i f i c adº e n e l c ºn v e n tº d e S . Pab l º e l d ia 2 8 d e l

m ism º m e s , y la s al ida d e la R e ina a m isa e l 3 1 al a ig l e s ia d eS . L l º r e n te c ºn gran m age s tad _y l u c idº ac ºm pañami entº . Para

dar m ay º r r e al c e a u nº s s u c e sos tan agradab l e s y v e ntaj os osl a nac iºn, s e _

c e l e brarºn m agníficas f u nc iºne s d e ig l e siay º t ras

c º r te sanas y m uy ost e n tosas d e tº rºs , c arrº s tr i u nf al e s , v i s to

sº s saraos_y inas e aras

h

e n paiac iº , c am pam e n tºs_y e j e rc i c iº s :m

l itar e s, fi e stas d e c añas , q u e j u gó tam b ie n e l R e y , y o tras tan

nu e v as y m arav il l osas'f, qu e m ostr ar on l a g r and e za y

r idad d e l a m ºnar qu ía e 5p aííola, c ºm º d i c e V i c e nte E5p ine l ,

j adm ir ar on a'

l os e m baj ador e s _y a l m u ndo . Cítanse c on s in

gu laridad e ntr e los ºbse q u ios he c hos al alm irant e ingie s , d e s

p u e s d e hab e rrat i fi c ado e l j u ram e nto de las pac e s , l ºs ab andº

sos_y e s p l énd idº s c onv i te s qu e l e d ie rºn e l c ºnde stabl e d e Cas

t i l l a_y e l d u q u e de L e rm a, p u e s a l a r iq u e za _y b u e n g u s tº d e l º s

aparador e s y bajil las se u nió l a m u c he d u mbre y v ar i e dad d e

e squ i s i tos m anjar e s y b e b idas, bastando d e c i r qu e *sº lo e n l a

m e sa d e l c ºnd e s tabl e s e s i r v i e ron m il dº s c i e n tºs p l atº s d e

c arne y p e s c ado,'

s in c ºntar l os pºs t re s ni o trº s m u c hºs q u e

q u e darºn pºr s e rv i r . Sat is fe c hade e s te m ºdº la ge ne rºsidad e s

pano la,y hab i e ndº e ºne iu idº e l alm i ran t e s u c ºm is iºn, s e de

pid ió e l 1 7 d e j u niº d e l ºs r e y e s , q u e l e obs e qu iar,on

_y r e ga

l aron s u nt u osam e nt e , y tºm ó e l c am inº de Santand e r para r e

g r e sará s u pat r ia. Cºn e l fi n d e pe rp e tu ar l a m e m ºr ia d e tan

s e ñaladºs s u c e sº s y d e tan e straº rd inarias d e m ºs trac iºne s de

]u bi lo -m andó e l d u q u e de L e r

'

m a,

e l c ºnde d e M i randa ,

p r e sid e nt e d e l c ºns e ]o , e sc r ib ir u na r e lac iºn, q u e s e im pr im ió

e n ? al ladol id aqu e l anº , y au nq u e s in e sp r e sar s u au tor , nºs

d e jó bas tant e s ind i c iºs d e s e r l º C e rv ante s e l fam ºso pºe ta Don

L u is de'

Gón'

gº i—a,

'

qu e ,c ºm º te s tigº º c u lar c om pu sº un sone to

2 0 6 va

irón i c o y bu rl e sc o, e n qu e hac i e ndo u na r e seña de todas l as

f u nc iºne s y d e l ºs m º t i v ºs qu e las p rºm º v i e ron, c r i t i c ó e l l u jº,l a p ro f u s ion y e sc e siv os gas tos q u e oc as iºnarºn, sin o l v idar e l

hab e rs e m andadº e s c r ib i r tal e s haz añas á D. Q u i j o te , á su e s

c u de rº y al r u c io ,“

c ºn satír i c a al u s ion y m ºrd ac idad al au tº r

de aqu e l la ºb ra, qu e ac ababa de sal i r al u z c ºn ge ne ral ap lau so

d e las ge nte s .

t t4 Ape nas s e hab ian c onc l u idº e stos públ i c ºs r e gºe qºs ,

c u andº unf u ne sto im pr e v i s to ac º nte c im i e ntº v ino a… t u rbar la

tranq u i l idad d e C e rv ant e s _y d e su fam i l ia. S e gu ía l a c ºr te u n

cabal l e ro navarro, -d e l a órd e n d e Sant iago , l lam adº D._G3 5par

de Ezp e l e ta, afi c iºnadº s e g u n la c º s tu m b re d e l t i e m pº a j u stas ,torne ºs y galante rías , e l c u al e n la noc h e d e l 2 7 d e j u n iº d e

1 605s e e nc ºntrº ] u ntº á la p u e nte c il la d e m ade ra d e l r io l i s

g ue va c ºn u n hºmbr e arm ado , q u e s e e m pe ñó e n al e jar l º d e

al l i , pºr c uya raz on d e spu e s d e algunas c ont e s tac ion e s sac arºn

¡as e spadas y s e d i e ron d e c u c h i l l adas , qu e dandº m al h e r idº

33 G aspar, qu e c om e nz ó a dar v º c e s ap e l l idando au s i l io , yh u bº de re f u giars e c ºn t rabajo a u na de l as c asas q u e e s taban

m as pt óx im as . Cabal m e nt e v iv ia e n u nº d e s u s dºs c u ar tº s

pr inc ipal e s Dº ña L u isa d e Mo nt º ya, n u da d e l c é l e b r e c rºni s ta¡i s tébau d e Gar i bay , c º n dº s l i iiº s s u y º s ,

_y e n e l º t rº M igu e l

de C e rvante s c ºn tºda s u f ann l ia. A l as v º c e s d e l) . Gas par

ac u dió u nº d e lº s L . ins d e _y V i e ndº q u e s e e n1 rabá

e n e l pº r tal d e r ram andº sangr e , c ºn la e sp ada d e s e nv ainada e n

la u na m anº_y e n la º tra e l l) róq u c l , l lam ó … aC e r v an te s , q u e e s

taba, ¡ a r e c og idº Ent r e am bºs l e s u bi e rºn al c u ar tº de Dºña

] ,u isa d e M ºntoya, dond e s e l e as i s t ió c ºn c u antº f u e n e c e sar iº

has ta qu e fal l e c ió e n l a m añ ana d e l 2 9 .

1 15 Para la av e r ig u ac iºn d e e s te c aso s e p roc e d uº á l as d i

l ige n e ¡as j u d i c ial e s pºr e l L ic . C r i s tóbal d e V i l lanº e l , al c alde

de casa y c ºr te . E l pr im e r te s t igº q u e s e ºy ó f u e M ig u e l d e C e r

v ante s , e n qu i e n s e d e pº s i tarºn l º s v e st idos d e l h e r idº , y d e

c laró e n lam i sm a nºc h e , e nt r e o tras c º sas , hab e r v i s to las h e

r idas a D. Gaspar d e E z p e l e ta, s in q u e s u p i e s e ni l a c au sa d e

e l l as ni e l agr e s º r . Tam poc º“

r e s u l tó u nº ni ot ro ,.au nqu e de

c lararºn v ar iº s t e st i gºs ; pº r c u _yas d e c l arac iºne s , y pº r la d e

M aria d e C e v al lº s , c riadad e l m ism º C e rw n te s , s e v i e n e e n c o

nºc im i e nto d e q u e e s te t e nia ad e m as e n s u c ºmpañ i ay e ntr e s u

f am il iaas u m u ge r Doña Catal ina d e P alac ios S a lazar, á s u hi ja

nat u ral Doña Is szbe l d e Saave d ra, so l te ra, d e m as de 2 0 añ º s, a

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2 0 2? v wa

1 9 En e l anº sig u i e nte d e 1 60 6 s e r e s ti tuy ó'

la c ºrte a'

Ma

drid , _y e s m u y r e g u lar q u e l a s ig u i e se Ce r v ante s , fi jandº s u

e s tab l e c im i e n to e n e s ta —v i l la, nº sº lº para c ºnt inu ar su s age n

c ias, ó p ropor c ionar se º tros m e d io s d e s u bs ist i r s inº para e s

tar m as inm e diato áEsq u i v ias y á Al c alá, dºnde tenia s u s pa

r i e nt e s . Asi l o t e s ti fi c an c u antas m e m ºr ias s e han c ºnse r v adº ,

d e l as c u al e s c ºnsta q u e á m e d iados d e 1 60 8 s e r e im pr im ió á s u

V ista lap r im e ra par t e d e l Q u i jo t e , c orr e g idad e al gu nos d e f e c tºs

y e rrºr e s , s u pr im ie ndº unas c º sas y añ adie ndº º tras , c on l o

qu e m e joró c onº c ídam e nt e e sta e d i c iºn q u e por l o m i sm º e s

l a*

m as ap re c iada d e l ºs l it e ratos y bib l l ógrafºs : qu e e n j u n i o

d e 1 60 9 v iv ia e n la c al l e d e l a Magdal e na, ae spal das de la da

qu e sad e Past rana: qu e poc º d e sp u e s se m u dó aºtra c asa q u e

e s taba d e t ras d e l c º l e g iº de nu e stra Señº ra de L ºr e to : q u e“

e n

j u nio d e 1 6 1 0 m oraba e n l ac al l e d e l L e ºn, c asanúm e rº 9 , m an

z ana q u e e n 1 6 1 4 r e sid ía e n la c al l e d e l as H u e rtas : q u e

tam b i e n v i v ió e n l a c al l e d e l Du qu e de Alba, próx im o a l a e squ i

na d e l a d e l Es t u d iº d e S . I s idrº , de la c u al l e de salojam n,ha

b iéndºse s e gu ido au tos ante l a j u st i c ia sºbr e e st e de sah u c io ; y

finalm e nt e qu e e n ¡ 6 x6 hab i taba o tra v e z e n la c al l e d e l L e on,

e squ inaa l a d e Franc ºs , núm e rº 2 0 , m anz ana 2 2 8 .

1 2 0 C e r vante s, anc ianº ya, r e u nido atoda s u fam il ia, e sc a

so de m e d ios para m ant e ne r la, p e rs e gu ido de su s ém u los , d e sa

t e nd ido ape sar d e s u s se r v ic iºs y d e s u s tal e ntos, y c olm ado de

d e s e nganos pºr s u e spe ri e nc ia d e l m u ndº y c ºnoc im ie nto d e l

c º r t e y d e l ºs c ort e sanºs , abraz ó de sde e s ta época u nav ida r e t i

rada . )r fi lº s ófic a c u al c ºnv e nia,

á s u s itu ac iºn ; y v ol v ie ndo, c c

m e de c ia él a'

su antig u a oc ios idad s e d e d i c ó e nte ram e nt e al

c ºm e r c io y t ratº del as m u sas para ºf re c e r de 5p u e s al púb l i c º

n u e vo s y m as c op iosos f r u tºs d e su ing e nio y apl i c ac iºn, dando

c am po al m i sm o t i e mpº a la prác t i c a d e aqu e l las nob l e s v i r tu

d e s aq u e l e i ndu c ía su r e l igiº so c oraz on y qu e - sºs te n id : : s e n

s u j u v e nt u d c ºn h e ró i c o d e nu e do e ntr e infi e l e s bárbaros_y san

gu inar ios d e b ian b r i l l ar m as y m as e n e l oc asº d e su s d ias para e je mpl º y c ºnf u s iºn d e s u s ém u l os y d e trac tor e s .

1 2 ¡ E stºs pr inc ip ios l e c ond u j e ron aal is tars e e n al gu nas

c ºngre gac iºne s p iadºsas q u e s e prom ov ían á l a saz ou c on s u m º

z e lo y e fi c ac ia e sp e c ialm e nt e l a q u e tºdav ía € l'

t 0 e ne l º ratº

r io de l a c al l e d e l O l i var ó d e Cañ izar e s . F e l ip e IH prínc ip ed e v º to y t im orato , la hºnrabay f av or e c ia c on s u as i st e nc ia; y á

s u e j e mp l º e l d u qu e de L e rm a e l arz ºb i spº d e Tol e do _y tºdºs

DE CER VAN TE S . 2 0 3

l os m agnat e s d e'

a c o r te l º s p r inc ipal e s e m p l eados y l os sa

b iº s y ar t i s tas m as d i s t ing u idos S e ap r e su raron a e ntrar e n e l

núm e rº d e l º s c ofrad e s . U no de lºs pr im e rº s f u e M igu e l d e C e r

v ante s , q u e l i r 1nó s u as i e nto de e ntrada e n 1 7 d e abr i l d e 1 60 9,

_y a s u u m tac ¡ºn e ntraron s u c e s i vam e nte Alonsº G e rónim o d e

Salas Barbad i l lo , e l M . V i c e nte E sp ine l , D. F ranc is c o d e Q u e v e

do , Lºp e de Ve ga, e l M . Jº s e f d e Val d i v i e sº , D. Jos e í'

P e l l ic e r y

Tobar D. Ju an d e l Cast i l l o y S º tom ay o r M igu e l d e S i l v e i ra,V inc e nc iº Cardu c hº, D. Ju s e p e Gºnz al e z d e S alas, e l p rinc i

p e d e Esqu i lac h e , D. Ju an de S olórzano P e r e i ra y º tros sin

q u e u nos e s tab l e c im i e ntos tan p iadosº s s e l ib e rtas e n poc º de s

p u e s d e la c e ns u ra púb l i c a 6 pº rqu e s u m u l tip l i c idad y ab u sos

p e : j u dic a5e n ¿¡l a p ºl íti c a, (5po rq u e la pr e s u nc ion y l i v iandad d e

alg u nos j óv e ne s d e sd e c ia _y l os d e sv iaba. de su insti tu to . S e ha

c r e ido q u e e ntonc e s se inc orporó tam b i e n C e r vant e s c om o l º

h i z o Lºpe de V e ga, e n la c ongw gºac ion d e l o ratºr iº de l Cabal l e

ro d e Grac ia m ie ntras q u e'

S u m u ge r y s u h e rm anaDºñ aAn

d r e a s e d e di c aban a'

se m e jante s e ; e rc ¡ c ¡º s de p i e dad e n la v e ne

ráb l e ór d e n t e rc e ra”

d e S . E ranc isc o c uy o háb i to r e c ibi e rºn e n

8 d e —ju n iº d e l m i sm º año .

$2 2 F u e s ing u lar y m u y c onstante e l am º r y _e stim ac iºn

f rate rnal q u e r e c ip roc am e nt e s e c ºns e rv aron s i e mp r e C e r v ante sy Doña Andre a. E s ta q u e e ra m ay or d e e dad s e habia d e s

p r e nd ido de s u dºt e para r e sc atar a s u s h e rm anos, y au n e ntr e

gó pºc os años de 5p u e 5 c on e l m ism o ob j e to u na c or ta“

cant idadd e lo

,

qu e p u do al l e gar para su s p rºpias u rge nc ias . Habías e c asa

do tr e s v e c e s, la pr im e ra c on N i c º las d e O vando , la s e gu nda c ºn

Sanc te s Am b ros i nat u ral de F l or e nc ia y l a t e r c e ra c on e l ge

n e ral Al varº M e ndano ; y hab i e ndo e n v iadadº de todos,y q u edado c ºn s u h i ja Doña Constanz a d e l p r im e r m at r im ºnio , ac º

gió C e r v ant e s á las dos c on m u cho p lac e r e ntr e su fam il ia yz l e

s ig u i e rºn áS e v i l la, V al lado l id y Mad r id , c ont r ib u y e ndo c on su s

l abor e s y ap l i c ac ioná ac r e c e ntar l º s m e d ios d e s u c om u n s u b

sis t e n c ia. Tan r e c om e ndab l e c ond u c ta j u s t i fic ó e l ap r e c io y c on

s ide rac ion c on qu e—s i e m pre trató C e r vant e s a

'

DoñaAnd re a hasta q u e fal l e c ió e n su m i sma c asa ag de oc tu b r e de 1 60 9 de

e dad d e 65añ os y s e e nte rró e n la parroq u iade 8 . S e bastian

áe 5p e nsas de s u h e rm ano .

1 2 3 P or e s te 1n15m 0 t 1 e m pº“

hab ia r e cºp i lado Fr e y Ju an

Díaz H idal go , d e l háb i to d e S . Ju an, las obras pºét i c as q u e andaban disp e rsas . y sumam e nte inc ºrr e c tas e n las c op ias de l i l u stre

v im

D. Di e goHu rtado d e M e ndoza, aq u i e n pº r su e l e vada c las e , por

las im po rtant e s c om is iºne s q u e d e s e m pe nº y sºbre , d pºr

S u'

v i s ta_y d e l i c ado

“

g u s tº e n las l e t ras h u m anas, m

rº n c on gran e s t im ac iº u_y s u m o ac atam ie ntº l º s l i te ratº s d e s u s i

g lº , y e l m i sm º C e r v ante s hab ia honradº s u m e m º r ia e n d u l c e s

h im nos_y s e ntidos d is c u i sº s qu e p u sº e nbº c a de l os p rinc ipa

l e s int e r lo c u tor e s d e s u Gah1 t e a ;_y ca … e c u e n te e n e ste c ºnc e p=

tº q u isº ah º ra c o nm º t i v º d e l a p u bl ic aºiºn d e s u s po e s ías ¡ e

nov ar aqu e l l os i n c i e ns os y e sp r e s inne s e n u a s one ta di i iu irl o áe lo¿¡ar e l m e r i tº d e tan di¿¿u o e .s (: 1 itº t y ac r e c e n tar s u b i e n u d

qu ir idº r e no mbr e ,

1 2 4 M u y“

j u s ta _y m e r e c ido e ra e l q u e y a e ntºnc e s s e hab ia

grang e adº e l c ºnde de L e m os D. P e dro Fe r i>án“

d e z d e C 3 5LÍ Q

c om o e l M e c e nas d e l a l i te ratur a, la qu e c—al t i vaba c on afic iº n, y

p ro te gía c on e m p e ñ o y g e n e rº s idad . Ac ababa d e s e r nºm b rada

v i re_y d e Nápol e s e u 1 6 1 0 , c u ando m…u _

r ió s u s e c r e t.u iº l u anR am i

r e z d e Ar e l ianu j y- e u la m i sm a noc h e e s c r i bió e l c ºnd e á l os Ar—i

g e nsº l as ,q u e r e s idían e n Z , 1ragº¿a, c ºnq u ie u c s m ant e u ia, e st ra

c haam is tat l , o f r e e ie ni º ab u pere io l a s e c re taría d=e ae stach) y gu e

“

r

d e l v ire inato , c ºn e s pe c ial e ncargo de q u e l l e vas e c ons igo as u .

h e rm ano e l r e c tº r d e e n am bos tan d ist in

g u ido of re c im ie ntº,y v inie ron á…Madrid donde tu v ie ron_c o mis ion…

d e b u s c ar_y p rºpºne r l os º fi c ial e s para la s e c r e tar ía. De s e andº…

c on e síxm d e r e s ta c ºnfianz a, l isonj=e and o la, inc l inac iºn. d e l v i

r e_y e l ig ie rº n e nt r e v ar iºs pºe tas l ite rakº s l º s q u e j u z garon»

masap tº s para e l d e spac hº d e Los n e go c ios _y para soste ne r a£

m i sm º t i e m po l as ac ade m ias r e p r e s e n tac iºn e s po,ét i c as qu e e l,

c onde m e d i taba e s tabl e c e r e n S u pal ac io ; y …c ox¡ e s tas m i ras yº tras d e am is tad y par ti c u lar c ons ide ra

—

c ion l l e v aron e n s u c om

pañ 1'

a al —Dr . l ) . Antou iº M ira d e Am e s c u a, ar c e d iano d e l a c a

t e dra l d e G u adix s u pat r ia , i ns igne poe ta c óm i c º y l ír i c o ; á3Gab r i e l d e Barr ionu e v º c e l e brado pºr s u s saz onados e ntre

m e se s aD . F ranc i sc o. de () 1 t igosa, s iagal ar y d e s grac iado in

g e m º'

aAn tºn io d e Lat e do y f . u rone l , de f e l ic ís im a v c u aº

al l u jo . ;

d e L u p e rc io, l l am adº D. Gab r ie l L e º nardo_y Al bion, as F r . Die

gº d e Arc e li anc is c ano nat u ral e C u e nc a ob ispo e l c c tº ( l e

'l l u

_> c ºnfe s º r d e l c onde , e s c r i tºr doc tº , m uy ap l i c adº r e c o

g e r l º s l ib rº s m u s rarº s_y e sq u i s i tos d e nu e s tra l i te rat u ra ; y á,

o trº s s u g e tos de ig u al u om ln e_y b u e na r e p u tac iºn : nº lº g rand0

s in e m bargo satis lí< u ze r e l anh e lº d e,tºdº s los q u e so l i c i taban.

ac ºm pañar [ tal la al nu e va v ir e—_y , _y d i s fru tar s u ,

ap re c io v g e

n e rº s a prº te c c iºn .

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2 0 6 V 1DA

tranqu il izó l u e gº s u ánim º dis ipándºs ei

e stas Sos pe chas y t e

m or e s al e spe r im e ntar Ce rvant e s las l ib e ral idade s - de s u M e c e

nas, q u e dandº al par e c e r satisf e c ho d e l a c ondu c ta y pro c e de r

d e s u s am igos ; pe ro e nt r e tanto no l e p e rm i tió s u c andor é inigen u idad º c u l tar s u s q u e ja

'5 y s e nt im i e ntos ,au nqu e c on e 5p re s io

n e s tan d i s c r e tas y d e l i c adas , q u e m as pare c e n u n t e s tim onio d es u r e spe to al v i re y y u n pan e gí

'

r i c o d e aq u e l l os ins ign e s poe tas,

q u e u na c e ns u ra d e l abandºnº d e su am i stad y bu e nacorr e spond e nc ia.

1 2 7 S u p u so e n e f e c to qu e l os Arge risolas no fu e ron c ond u

c idos por M e rc u r io al v iag e al Parnaso por hal lar se e m pl e ados e n

ºbs e qu io de l c ond e d e L e m os p e rº“

sin e m barg o e l d ios Apo l onº so l o e nsal z ó honorífic am e nte su s tal e ntos y poe sías , s ino qu es e v al ió d e e l las e n e l ac to d e la batal l a c ont ra l os m al os poe tas ,

d i st ingu iéndo los - e u l ad ist r ib u c i ond e l os pr e mios, y e nc argando

a'

M e rc u r io qu e d e las nu e v e c ºrºnas c on qu e s e p rem iaba e l m é

r i to de l os m as d ignos l l e v ase á Nápº l e s tr e s d e las m e jor e s , s ind u da para c e ñ i r c on e l las l as s i e ne s d e l V i re y y de aqu e l l os dos

i l u str e s aragone se s .

1 2 8 B i e n l o c ompr e nd i e ron e stos asi y por lº m i sm o c on

s e r v aron a C e rv ant e s e n tºda su e st im ac ion y e n la p ro te c c iony am paro d e aqu e l e ru ditº y ge ne rosº c aball e ro ; pe ro D. Es té

han M anu e l d e V i l l e gas m e nos r e fl e x i v º y m as pr e c ip i tado,

c re y e ndo o f e nd ido as u m ae strº e l r e c tor d e V i l lah e rm os a ia

t e ntó v indic arl e u l trajando e l m ér i tº d e _Ce r v ant e s a qu ie n l la

m á m al poe ta y qu íj otista, sin c om p r e nd e r qu e l º qu e él tºm aba

pºr sáti ra e ra u n e l og iº d e l i c ado

—

é inge nu o, y q u e e l apºdo c on

qu e prº c u raba inju riar l e e ra e l títu lo m as s u b l im e y h ºnorífi c º

d e g l or iaqu e hasta e ntonc e s se hu b i e s e al c anzado e n la r e públ i

c ad e las l e tras : inc onside rac ione s prºp ias , au n m as q u e d e s u s

pº c ºs años , d e aqu e l c arác f e rar rogante y al t i v o c ºn qu e sat i r iz ó

á Lop e d e V e ga y aGóngo ra, c r e y e ndo o sc u r e c e r e l m ér i to y las

ºbras d e e stos y d e l os d e m as pºe tas c ast e l lanos c ºn e l r e splan

dor y b r i l lan te z d e s u s E r ótic as asi c om º e l sº l nac i e nt e d is i

pa las ni e b las d e l a t i e rra y e c l ipsa la l u z d e l os de m as ast ros ,

s e gu n l o qu isº dar'

ae nte nd e r e n la al e goríay l e m a d e lapº r tada,

y lo nº tó L op e de V e ga e n su L au r e l d e Ap º lo . C e r v ante s , q u e

hab ia sidº ap r e ciado c om o poe ta e n s u ¡u v e nt u d , d e b ia s e r l o e n

s u anc ianidad c om o inv e ntor d e l Q u i j ot e y d e o tras m u c has

ºbras q u e fi jaron su nºmbre c ºn l e tras de oro e n e l t e mplo de la

inm ºrtal idad .

DE C ERVAN TES . 2 0 7

1 2 9 S i e sta c ons id e rac ion h u b i e ra de re gu lar nu e s tras e u n

j e tu ras s u pondríam os q u e C e r v ante s f u e u no d e lº s ind i v id u ºs

q u ec om ponían la ac ad e m ia l lam ada S e l v ag e , e s tab l e c ida e n

M ad r id e l añ º 1 6 1 2 , im i tac ion de la q u e v e int e y u n añºs an

t e s s e form ó e n Val e nc ia c ºn e l nom br e d e los noc tu rnos ; po r

q u e c ons tandon0 s q u e c onc u rr ían á e l la lºs m ay or e s ing e nios

d e qu e (i l a ¿as un s e ha l l aban e n e s ta c or te , n ingu no po

d r ia c on m as j u s ta raz on e nt rar e n aqu e l núm e rº . i ns t itu y ó la

e n s u p rºpiam º radaD. F ranc i s c º d e S i l v a, d e la c asa d e l d u qu e

d e Pas trana, su g e to m uy fav or e c ido d e las m u sas, á q u i e n C e r

v ante s al abó e nc ar e c idam e nt e e n e l V z

'

a º e a l P ar naso, y q u e e n

e f e c to goz ó d e gran 1 e p u tac ion e n tr e l os po e tas ; de l os c u al e s

nº s c ºns ta e ran ind i v id u os de l a ac ade m ia L ope de V e ga _y P e

dro So to d e Rºjas, qu e s e l lam ó e l Ar d ie nte , y nºs ha c ons e r v a

d o e s tas nºt i c ias e n s u De se n'

gaíiº d e am or . O c u pábans e e n e s

c ribir'

poe sías ad if e r e nt e s as u ntºs y e n e sp e c ial para al abar y

e nc are c e r aqu e l las ºbras q u e se pr e s e ntaban-á exám e n ant e s d e

s u p u b l ic acnon ; y as i e s qu e e n e s t e m ism º añ º d e 1 6 1 2 e s c r ib ió

C e r v ante s u nos v e 1 50 5 e n e l og io d e l s e c r e tar i º Gabr i e l P e re z d e l

Barr iº Angu lº , au tor d e la ohra i nt i t u lada S e c r e tar ía d e S e ñº

r e s , qu e se dió a l u z al anº i nm e d iato y e n c u yos PF : U C ¡P IO S se

im p rnnie ron j u ntam e nte c on Var ias c om pos i c ion e s d e l m ism o

L ºpe y S otode Rojas y d e l M . V i c e nt e E5p ine l , M ig u e l de S i l v e i

ra, Do u Anton iº H u rtado de M endºza y º trºs am igos y¿pan e

g ír is tasde l au tºr .

1 30 Entr e tanto iba d ispon i e ndo y pe r f e c c ionando C e r v ant e s algu nas d e s u s ob ras para dar las a l u z . L a pr inmpal f u e la

c º l e cc ion d e doc e nºv e las q u e e nt re sac ó y e sc ogió d e l as qu e ha

bía e s c r i to e n d i v e rsºs t i e m pº s y l u gar e s , y qu e pºr se r l as p ri

m e ras qu e o r ig inalm e nte s e c ºmp u s i e ron e n c ast e l lano hab ia

p rº c u rado tante ar añ os ant e s c óm o las r e c ib ia e l públ i c o ,

int e r

c alando e n la p r im e ra par t e de l Q u i j ot e la d e l Cu r ioso im p e r ti

ne nte y la d e l 'Cap ita/v cau tiv o, aunqu e s in c ºne x ion ni analogía

c on la ac c iºn y d e s e nlac e d e aqu e l la fáb u la y au n r e z e lando

q u e los l e c tº res poni e ndº s u at e nc iºn e n las av e nt u ras d e l hé

rº e pr inc ipal no la dar ian l as nov e las y pasarían por e l las

c on p r isaó c on e nfadº sin adv e r tir l a gala y ar ti fi c io qu e e n sí

c onti e ne n, c om o s e m ostraría m as al de sc u b i e r tº c u ando por sí

sº l as sal i e s e n á l u z . Cone l m ism o ºb j e to ind i c ó e l títu l o d e al

g u nas otras proc u randº e s c itar para e n ad e lante la c u r ios idad

púb l i c a. Q u e daronpor e ntonc e s sat isf e c hºs s u s d e se os v i e ndo

2 0 8 v IDA

q u e no Sol o habían sido b ie n ac ogidas e n España sinº qu e e n

1 60 8 r e im prim ió e n Par i s César O nd in l a d e l Cu r iosó impar ti- i

ne nte al fin de la S il v a Cu r iºsa de Ju l ian de M e d ranº , y l a p u

b l ic ó al m ism º t i e mp o se paradam e nt e t rad u c ida al f ranc es para_

ins tr u c c ion d e s u s d is c íp u lºs ; y e s to y e l v e r c or r e r al gu nas e n

c opias , au nq u e inc orr e c tas , c on apr e ciº e nt r e l as g e nt e s c u l tas,

de b ió al e ntar l e á dar atodas l a ú l t im a m anº para sº l ic 1tar Su

imp r e sio n, c om º l e h i z º a m e di ado s de 1 6 1 2 , _y pu b l icar l as há

e ía- ñne s d e agosto d e l'

añ oi

s ig u i e nt e , d e d ic ándolas al c ºnde d e

L e m ºs p o r m e d iº d e u na c ar ta d igna de l m ay º r apr e c iº pº r lau rbanidad , grat i tu d y m ºd e rac ion c ºn qu e e s tá e sc r ita;

1 3 1 C e r v ant e s hab ia v is to e l apl au so c º n q u e c ºrrían e stas

c om po s i c ion e s e n i tal ia, princ ipalm e nt e las d e l B ºcac iº ; p e rº

ad v ir tió q u e sin e m bargo d e su e s t i l º e nc antad º r , y d e la c ie gan==

c ia, p u r e za y singu l ar e s grac ias d e l l e ngu age , qu e las hac ian tan

ap r e c iab l e s, e ran por o tra par te e n gran man e ra nº c i v as y p e r

ju di c ial e s alas c os t u m b r e s—

por l a ind e c e nc i a, obs c e n idad 3 . l i

be r tinag e d e las id e as y arg u m entos . P roc u ró p u e s c orr e g i r e st e

ab u sº , y adop tar e n s u p lan aq u e ll as ac ci one s qu e s in of e nde r

e l p u do r f u e s e n c arac te rís t i c as d e l ge niº d e s u nac ion , y p r e s ta

se n m at e r ia para la c orr e c c ion d e l os v i c iºs m as c om u ne s e n l a

sº c ie dad po r la fal ta de e d u c ac ion 6 pºr e l impe r io q u e t i e ne n e n

e l v u lgº las m as abs u rdas p r e oriu pac ione s ,'

c u v a p e rn i c iosa in

f l u e nc ia hab ia p e n e trado s u p e rsp i c ac ia e n la s e r i e de s u s va

r ios v iag e s y d e st inºs . En tal e s f u ndame ntºs s e apºy ó para l l a

m ar las ej e m p l ar e s ; porqu e s i b i e n s e m i ra, d i e e e n s u pról ºgo ,

no hay ning u na d e qu ie n no s e p u e da sac a r al g u n ej e m p l o p r 0 =

v e c hoso , p u e s au n l os r e qu ie br e s am or os os s ºn tan Ímn e s tosy

¿an m e d ido …»c on la r azon y d is c u r s o c r istiano , qu e no pod r án

na0 v e r a'

¡ ¡zn l p é í15am íe n10 a l d e s c zzízíarfo c u idadºso qu e l a.!

l ej ana. S u int e nto f u e q u e c ada u no s e e ntr e tu v i e s e c on e s ta

l e c t u ra s in daño de l al m a m d e l c u e rpo , por qu e l os ej e r c ic iºs

Íw zze s!ns y ag r adabl e s ante s ap r ov e c han qu e dañan : y s i e ndº

e s to as í, c ºm ºl o e s , y qu e no pºd ía sacarse tan v e ntaj oso f ru to

d e las nov e las ant e r iº re s , e s m u y de e strañar qu e D. G r e gº r io

May ans , adh iriéndº s e a l d i c tam e n d e L ºp e d e V e ga, y a l as

c rí t í( as —

j u e b iz íe ro n e l L ic . Av e l lane da y e l Dr … F igu e roa,”

e m

b º s ém u l o s d e C e r v an t e s , v ac il e sob r e¡

s i c ºnv i e n e y e s t á b i e nap r0 piado á e s tas no v e las e l tit u l º d e ej e m p la r e s

, c u andº s u

a u to r e s taba —tan c on v e nc ido y sat i s f e c ho d e e l lº , q u e as e g u raba

e n su pró logo q u e s i por alg u n m odo al c anzara qu e su l e c c iºn

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2 I 0 V IDA

l izando onda no v e lad e pºr sí, d e sm briése m ºs e l l ugar y t i e rn

e n qu e las e s c rib ió C e rv ant e s , s u ºpºrtu nidad su ob j e tº s u s

al u s iºne s y s u doc trina, c on lo qu e c om pr e nde ríam os m e j or su

in im i tabl e grac ia, pe rº r e s e rv ando e st e e xám e n para otro l u gar ,

d irém ºs sin e m bargo l o qu e baste á i l u strar l os su c e sº s d e la

v ida6 l as ºp iniºne s d e l au tor . … E l argu m ento de la d e l Cu r ioso

imp e r tine nte par e c e habe r l etom ado de l Ar iosto c uandº e n s u

O r lando p inta á u n*

c abal l e ro qu e habie ndº c asado c on

t

u nada

m a l l e na de hone stidad, h e rm º :: u raíy d isc r e c ion , ¡

c on q u i e n v i

V I O f e l iz'

al g u nos/

añ ºs , lam agaM e l isa l e ”

ac ºnse ]º_ qu e para p ro

bar l a v ir t u d d e s u m u ge r la d i e s e l ibe rtad y _

º c a'

sione s d e ab u

sar d e e l la, ñngie ndó au se ntar s e y q u e b e b i e ndo de sp u e s e n u n

v asº d e ºrº gu arne c ido d e p i e dras , l l e no d e v ino g e ne rosº , sa

br ia s i l e hab ia s ido fi e l ó no ; porqu e si l o e ra, lo be be r ia'

todº

s in (¡u e nada s e l e de rram ase y si l o c ontrar io se l e v e r t e r ia e l

l i c or sin e ntrar l e u na gº ta e n e l e stóm agº . C u r io sº é 1mpac re n

t e e l c abal l e ro ac e p tó e l c onse jo de lam aga; y al b e b e r e n e l va

50 e 5pe rim e ntó e l c ast igº de s u c u r iºs idad im p e r t ine nte V e r

t ie'

u dose l é todo e l v inº por e l pe c ho pº r c u ya raz on r e h u só

R e inal dos e spone r5e tan p e l igrosapr u e ba c u ando se la prop u

se e l m i sm o c abal l e ro e n u n c onv it e ,“

c onte ntándos e c on l ab u e

na ºp ini ºn qu e ya t e nia de s u m u ge r . E s m uy v e rº s ím il qu e

C e r vante s apas ionado y adm irador d e l Ar iosto adoptase de

e sta fi c c ion la ide ade su nº v e l a, tan apr e c iabl e pºr s u art i fi c io,e s t i lo y p intu ra d e l os af e c tºs y tan e j e mplar no sºlº pºr e l

c as tigo qu e r e c ibe Cam i la s ino po r hac e r m ani fi e s ta la ne c e si

dad d e hu i r d e los pe l igros y º c as ione s para v e nc e r l os e f e c tos

de u na am orosa pas ion d e sorde nada.

1 34 H e m ºs h e c ho y a m e nc ion d e las nº v e las q u e e sc r ibió

e n S e v i l l a. La d e l í iac ºne te y Cor tadzl l o ,f am 0 50 5 l adr one s qu e

hu bo e n aqu e l la c iu dad, c uy o su c e so pasó as í e n e l año d e I 569;

y lad e l Z e l oso e x tr e m e ño , qu e rg i e f*e c u a

'

nto p e rj u dic a la e c a

s z'

on,y c u y º c aso ase g u ra s e r v e rdad

i

e ro , p u d i e ndº c onj e tu rars e ac ae c ido pºr l ºs años d e 157 0 . Laac c ion d e la T zaj ng ida e s

,

se gu n _

dic e C e r vante s, v e r zlacl e r a h istor ia qu e su c e d ió e n S ala

m anc a e l año d e 13 75; y au nqu e e s c r i ta c ºn la lozanía l ig e r e

z a v las sal e s y grac ias c óm i c as tan c arac te ríst i c as d e Ge rv an

t e s ,-

y c on e l fin d e probar,e l d e s v e ntu rado térm ino e n q u e pa

r an las m u ge re s p e rd idas qu e l l e v ándose tras sí los ojos y y o

1u u tade 5 d e tºdºs c u ando m ozas , s e ap l i c an c u andº v i e j as ác orrompe r laju y e nt u d c on su s c onse j os y

_

te rc e rias, no se re sol

DE CERVANTES.

v ió apu b l ic ad a e ntre las de m as tal v e s por bu e nos r e sp e tos,

c om o sol ía d e c i r , y por'

qu e au n s i e ndo prº v e choso s u_ºbje tº

li i1al , no l e par e c e r iapor l os inc ide nte s d e laac c iºn tan e j e mp lar

c ºm o l as º tras p u di éndos e ap l i c ar si e s ta nº v e la l º qu e e l m is

m o Ce rvante s j u zgaba de la Ce l e stina , d i c i e ndº qu e e ra l ibr o

d iv inº e n su ºp inion s i e nc u br ie r a m as l o hu m ano c u yº j u i c iº

h abrá tal v e z form ado e l púb l i c º al v e r la im p r e sa r e c i e n te m e nte

s in e m bargº d e las su p re s ione s qu e ha h e c hº e l e d i tor c ºn m a

c ha c o rd u ra y m i ram i e nto . La l e c tu ra d e e s ta nº v e la, la de l

L ic e nc zarl o V idr ie r a, y al gu nos pasag e s de º tras c ºnv e nc e n d e

qu e C e rvante s r e s idió y au n e st u d iº e n Salam anc a pºr e spac io

c ons id e rab l e d e t iem po .

1 35 No fal tan e s c r i tºr e s ] u 10 1osºs qu e ase gu re n qu e en l

aqu e l

l i c e nc iadº s e p rºpu so C e rv ante s r id i c u l izar l a m anía e s trav a

gan c ia d e l e ru di tº h u m anista Ga5par Barth iº qu i e n hab i e ndº

nac idº e n C u str inº e l añ º d e 1587 , y man i fes tadº de sde su in

fanc ia u n inge nio p r e c ºz y u na m e m ºr ia m arav i l lºsa e s tu dió

c on m u c hº fr u to y l u c im i e nto e n v arias ac adi3m ias y u niv e rsida

d e s de Al e m ania y v iajó por Inglat e r ra Hºl a—

nda Franc ia,

I tal iay E spaña, apr e nd i e ndo l as l e ngu as V i vas c ºn pe r fe c c ion,y proc u randº aprºxie char5e e n todas par te s de ]as l u c e s _y c ºnº

c im i e ntos d e l os sab ios qu e e nc ºntraba. De r e gr e so áAl e m an ia

510 s u r e s ide nc ia e n L e ipsic k , r e nu nc iando á tºda e lase“

d e e m

p l e os para e ntre garse c ºn m ay ºr sºs i e gº su s e s tu dios , Lap r ed il e c c ion qu e t u v o pºr l a l e ngu a e spañola y e l ap r e c iº qu e hiz º d e nu e st rºs l ibros de inge niº y e n tr e te nim i e nto, l e e st im u la

r ºn a'

_tradu c ir al latín la t rag i — c ºm e dia la Ce l e stina , qu e l lam a

ba tam b i e n l ibrº div inº l a Diana e nam orada de G i l Pº l o ; y

hasta para la tradu c c ion d e l P ornorl idás e a lo d e P e drº Ar e t inos e ase gu ra qu e nº s e Val ió d e l ºr ig inal , s ino de u na v e rs ion c as

te l lana. E ste e m pe ñº , e staafin: ¡on e st r e m ada y u na ap l i c ac iontan s e h e m e nt e ala l e c tu ra de nu e s tras nov e las l l e garon á tras

=

tºrnar la c abe za de Barthiº , V iv i endo du rant e d i e z anos pars u a

d ido de qu e e ra d e V idr iº s in qu e re r por e sta apr e ns ion qu e

nadi e s e l e ar r im ase . La fac i l idad c on q u e e n m e d io d e su_pa

s ion por e stºs l ib rºs am atºrios , y au n ºbsc e nos, s e de d i c aba a'

t radu c ir y c ºm e ntar m u chos au tor e s as c ét i c os y e c l e s i ást i c os , e s

p e c ialm e nte d e la e dad m e dia; y l as c ºnt radic c ione s é inc onscc u e nmas e n s u s op inione s sobr e al gu nºs e sc r i tºr e s c lás i c os c o

m o E stac io C lau diano, S i l io I tál ic o y ºtrºs, qu e y a no taron

m u chos e r u d itos pru e ban e l trastºrno de su ¡m om al'

m ism o

2 1 2 V IDA

t i e mpº qu e se n un te stim niº d e s u immenSa e ru die iºn y'

var iada l e c t u ra. E s p u e s m u y prº bab l e qu e c u ando e st u v º e n E 5pa

na l e c onoc i e s e y tratas e C e r vant e s ; y e n e f e c tº al v e r e l r ar o

m g e nio, notabl e habil idad y g r and e e nte nd im ie nto d e l l i c e n c ¡a

dº V idr i e ra c u ando au n te nia p oc os añ o s s u s v iage s p ºr I ta

l ia, F lande s y º tras d i versas t ie rras y pai s e s su r e t i ro y ab s

l raim ie nto pº rq u e at e nd ía m -as—

a'

su s l ibr os qu e a'

otr os paga

t ie m p o s, y finalm e n te s u m anía_y e st rav aganc ia pare c e indu

dab l e habe r s ido aqu e l dº c tº ¡7 m aníátic o_

al e m an e l º r iginal qu eC e r v ante s s e p rºp u s º c º p iar cºn tantº dºnair e y p rºp i e dad e n

e s ta nº v e la, e s c r i ta de sp u e s de habe r e stado la c o r te e n Val la

d º l id y c on tal d i=c r c ion e ing e nio q u e s u pº m e z c l ar e n l os

in c id e nt e s u na c e ns u ra g e ne ral—

d e los v ic i º s y ab u sº s m as c º

m u ne s e n c as i tºdºs l º s º fi c iº s 6 e m p l e ºsd e la r e públ i c a; s i e ndo

po r e sta raz ºn, s e gu n d i c e M ay ans , e l t e xto dºnde Q u e v e dº to

m abapu n tºs para form ar de sp u e s s u s l e c c iºne s satír i c as c ontra

tºdº géne ro d e g e nt e s .

"36 De ig u al d s tr ina y … aprº v e c bam i e ntº p u d i e ra s e r e l

Co l oqu io d e l os p e r r os Cí¡) íº¡t _)f B e r g anza q u e e n r e al idad e s

u n apó iºgn e sc e l e nt e y u na inv e c t i v a se v e ra c ºntra m u c has su

p e ; s l ic iºn e s re : a'nio s d e la m ala e du c ac ion q u e dom inaban. e n

E s paña, au nq u e m e z c l ada c ºn las m áx im asd e lam as s u b l im e pº

l ít i c ay m º ral . S á t i ra, d i c e M ay ans , e n qu e im i tandº aL u c i l io y

á Horac iº s e r e pr e nd e a'

m u c ho s c on rn0 rdac ídad , p e rº º c u l ta

m e nt e_y c rític a ad mi rab l e , añad e F lº r ian l l e na d e f i l ºs º fía y

d e g r ac i a s dond e l as c º s tu mb re s e s paño las e s tan p intadas al11 ¿t u ral ¿7 c ºn tºdo e l ing e niº d e C e r v ante s ; pº r c u y as c ir c u ns

tanc ias m e r e c ió l a ap r º bac ion d e P e drº Dani e l H u e t, u nº d e l ºs

h º m br e s m as e r u d itos y j u i c io so s q u e lia te nido la F ranc ia. E s

ta nº v e l a la e s c r ibió C er v ante s po c º ante s de s u p u b l i c ac iºn ;

p u e s l u c i e ndo u na p int u ra e xac ta de l a v ida y c ºs t u m br e s d e

l º s m or i sc ºs, y d e los dañ os q u e c au saba s u rondu c ta y p e rm a

ne n t ia e n E5paña an u n c ia c om º r e m e d io úni c º s u e 5p u l s ion,

q u e e n e fe c tº s e v e r i íicó'

de sde e l año d e 1 60 9 al de 1 6 1 4.

¡ 37 En la d e s c r ip c iºn d e l alq u im ista q u e e staba e nf e rm º e n

e l hº sp i tal d e V al ladol id , y pr e te nd ia sac ar pl ata _y º rº d e o trºs

m e tal e s ,y au n de las m ism as p i e d ras al u dió a u n s u r e so m n_yr

r e … ie nt e . P r e s e ntó s e e n Madr id e n e l m ism º añº d e ¡ 60 9 L o

r e nz o F e r re r M aldonadº dándose e l tít u lº d e c ap i tan y s u po

n i e ndo , e nt r e º tras c o sas prº i igiº sas , q u e al c anz aba g rand e s s e

c re te s de nat u ral e za c om u d e s c if rar l a c i rv í u la d e S alºm on,

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V IDA

tºda c l ase d e ge nte s c ºn la fal ta d e bu e na e du c ac iºn , y au n de

Pr inc ipios r e l ig iosº s , s in qu e las d e c l am ac ione s y dº c t r inas dealg u nºs sab ios c om º e l dº e tísim o m ae strº P e drº C i ru e l o, h ub i e se n bastadº ac on tene r e stºs v i c iºs á i l u strar l as ºpm ¡º

ne s, y a m e jo rar las c ostu m b r e s. C e r v ant e s s e habiab u r l ado c ºn

m u c ho donai r e y ºpº rt u m dad de'

e s tas s u p e r st i c i ºne s e n v ar iºs

l anc e s y c u e ntºs de l Qu ijote ; ,y au n e n e l Lic e nc iado V idr ie r a ,c u ando por c ºnse j º d e u na m or i sc a l e d i e rºn u nos h e ch izºs Pa

ra , forzar la l a v º l u ntad mani f e stó q u e no hab ia e n e l m u ndº

y e rbas , enc antos ni palabras s u fi c ie nt e s

,

aforz ar e l / l ihr e alb e

d e fo . En e l Col oqu io d e l os p e r r os trató m as d e p ropósi tº y c on

m ay or nat u ral idad de l ºs e nganos y art e rias d e las br u jas y h e

c h íc aras , r e fi r i e ndº la h i stor ia c om u n e n s u_

tie mpº , d e l a Ca

m ac ha de Mºnt i l la por m e d io de lav i e jaCañ iz ar e s u nad e s u s

m as aprov e chadas d isc ípu l as . Maniñéstas e toda la r id i c u l e z de

s e m e jant e s pat ranas é i l u s iºne s e n l a r e l ac iºn qu e e sta hac e de

l as hab i l idade s y dºc trina de su m ae stra de s u s¿(infe c c iones yu ngíí e nt

os d e su s v iage s y f e st ine s .

,de s u s t rasfº rm a0 iºne 5

_yr

inal e fi c iº s , y c ºm º no qu isº ac abar su s días s in v i s i tar las z am a

b ras, bai l e s y c om i l onas c on qu e s e so lazaban otras en l os aq u e

l arr e s ó ay u ntam i e ntºs noc tu rnos d e Z u ga'

rram u rd i e n e l v al l e

d e Baz tan , de c u yas r e s u l tas f u e rºn c astigadas e n e l añº de 1 6 1 0

por e l tr ibu nal de la 1nqu 131 c 1 0 n de L ºg rono , Basta l e e r lahºr

r e nda y asqu e rosa figu ra qu e pr e s e ntaba l a br u ja Canizar e s,

c u ando e n m e d io d e su éxtas is y arrobam i e nto la sac aba ar ras

f rando u nº de l ºs p e r ros al pat iºd e la c asa e l c ast igº qu e e l la

y la M ºntie lahab ian su fr ido pº r s e nte nc ia de u n j u e z de se r azo

tadas públ i c am e nte pº r m ano de l v e rdu go , y la p r is ion qu e

ot ras d e su s c om pan e ras pade c i e ron e n la ínq u isic i&n donde

d e c l arou su s br u j e rías y fi c c ione s, para pºne r e n abo rr e c im ie nt o atal e s h ipóc r i tas, y c onc l u ir c on Ce r v ante s q u e la Cam ac haf u e b u rladº ra fal sa y la Cañ izar e s e m b u ste ra y la M ºntie la

tºnta m al i c iosa y b e l lac a á la c u al ni aun l ºs p e rros qu e r ian

r e c onoc e r por m adre c ºm o e l las l º pre te ndían . E sta prop e ns ion

a'

c re e r c u e ntºs y“prodigios tan ind e c e nt e s c om o e strav agant e s,

al paso qu e m inaba lar e l ig iºs idad d e alg u nas ge nt e s s e nc i l las ,ha

l l aba tal v e z apoy º e n lap e rs u as ion d e v ar ias p e rsonas d e au tor i

dad_y v al im i e nto : y por e sta raz ºn c u ando Ce r v ante s , prote g ido

de l c arde nal arzob ispo d e Tol e do, inqu is idor ge ne ral , p roc u raba

d e sarraigar tan p e rni c i ºsas id e as c ºn las arm as d e la sát iray de

labu rla, e l doc to Pe drº de Val e nc ia—dir igía e ste il u st re pr e la

DE CE RVAN TE S . a 5

dº u n e ru di to d isc u rsº ac e rc a d e los c u e ntos d e l as b r u jas,d ºn

d e c ºn raz one s c ató l i c as_y c ºn d isc re ta fi lºsº fía d e m ºs traba l a

s u p e rc h e ría y fal s e dad d e aq u e l las e s travaganc ias y l os r i e sgºs

e f e c t i v ºs q u e se or iginaban d e p u b l i c ar las y dar las al u z por e l

e scándal º y m al e j e m plo q u e produ c ían.

39 No“

soa m e nos r e c om e ndab l e s y f e c u ndas de m oral idad yb u e na dºc trina las ºtras nov e las . F l ºr ian ºp inabaq u e l a t i t u ladal a l ñze r : a d e sangr e e s d e m ay or inte r e s , y e stá m e j º r c onduc ida qu e las de m as d e C e r vant e s, qu i e n as e gu ra hab e r s idoc i e r tº s u argu m e nto, y qu e todav ía v i v ian f e l izm e nte e n

'l ol e do

R odu l fo y L e u c ad ia, pr inc ipal e s ac tº r e s d e e l la,c ºn u na i l as

t re d e sc e nde nc ia Igu al V e rdad at ribu _ye al su c e sº de laE sp ano

l a ing l e sa , q u e pare c e e s c r i ta, se gu n s e infi e re de s u r e lato ,

hác ia l ºs anºs de 1 6 1 Tam b i e n s e e sc r ibió por e ntonc e s la

G itanil l a , au nqu e ins e rtó e n e l la u n rºm anc e c ºm p u e stº e n

V al ladol id c ºn m º t i vº d e hab e r sal idº a m i sa de par ida la r e i

na Dºña M argar i ta á la igl e s ia d e S , L l ore nt e , e 5pr e sandº e n

al g u nas m e táfºras l º s p e r … )onage s de l a c ºm i t i v a. En la d e l

Am ante'

l ibe r a l r e fi r ió dis frazadame nt e v al gu nºs d e su s prºp i ºs

su c e sos ,. c om º l o h iz º e n ºt ras ,y e n e sp e c ial e n la …d e l Capñan

c au tiv o, á l º c u al al u dnº sin du da e l Dr . S u ar e z de Figu e rºaCu andº t ratandº e n aqu e l l ºs anos d e las nov e l as a l u s o, y de

l as c al idade s d e s u c ºm pº s i c iºn y m oral idad, d e ma c ºn sar

c asm º : no f al¿a qu ie n ha histor iado su c e sos suy os , dando a su

Cº r ta”

c al idad mar av il losos r e al c e s , y a"

… im ag inaria d is e r e

c ion inau d itas al abanzas , qu e c om o e s taba e l pañºe n s u pó

d e r, c on fac il idad p od ía ap l ic ar l a tij e r a! por dond e la g u iaba

e l g u sto . O tros c on c r ít i c am as im parc ial y ] u 1 c i'osa han nºtadº

c i e rta fal tade d ignidad y d e inte re s e n l ºs argu m e ntos d e las

nov e las, _y al gu na d e si gu al dad en e l l as, p e ro e stº nac e m as d e

la v ar i e dad y natu ral e za de l ºsm ism os“lanc e s qu e nov e lá, y

d e la“ine l inac ¡ºn y h u m º r de l os l e c tº r e s , y au n av e c e s d e l po

c o c ono c mn e ntº qu e e s t os t i e ne n d e las c ºstu m br e s qu e s e de s

c rib e n, qu e de m e ngu a d e ing e nio y d e d e c º ro e n su au tºr ,

qu i e n e n tºdas se m anifi e sta prºpiº , opº rtu no y Conv e nie nte .

Div e r so e s (d i c e u n c rít i c o m ode rno) e l r e c at0 d e ¡ e ºnísa e n

e l Am ant e l ib e ral , d e l a d e s e zw ol tu ra al e g rº

e y hone sta“d e

P r e c iosa/ e n la Gitanil la otr o e st i l o se adv ie r te e n l os d l s

c u r sos d e L ºtam'

0 y Ans e lm o e n e l Cu r iºsº im pe rt ine nt e

qu e e n l os d e M onipodi0 y su s c ompañ e r os e n R inc ºne t e __y Cor

, tadil lo : e n suma todo sig u e las c ostu mbr e s de la soc ie dad , tºda

3 r6 V IDA

p r oc e d e s e g un e ! r e g u lar c u r so d e la natu r al e za. De aqui

prº

V i e ne no sº lo la p rºp i e dad , s ino la d i f e re nc ia e nc antadº ra e n

l os v ar ios c arac te r e s qu e se p intan , y s e c ºnº c e qu e C e rv ante s

no m e nºs º bse r v ó las c ºs t u m br e s , ab u sºs y“

p r e ºc u pac uºne s d e .

l a ge nte pl e b e ya y V u l gar"

, qu e de l am as i l u stre y c i v i l iz ada,“

y

q u e c ºn igu al t ino m ane jó s u p inc e l e n e l r e trato d e l ºs u nºs

q u e d e l ºs º trº s , pe r s u ad idº j u s tam e nt e q u e de l a b u e na e d u

c ac ion y m e jº ra d e tºdºs'

habia d e r e s u l tar aqu e l la i l u strac iºny v e n tu raaqu e p u e de n asp i rar l º s hºmbr e s e n e l e stadº de so

c ie dad . Hál l anse ad e m as e n las nº v e l as m odºs de; d e c i r t i e rnºs ,se nt idos y de l i c adº s ; ab u ndan d e f rase s afe c t 1íºsas y e nérg i c as ,d e … rasgº s e l e gantísim ºs y nu m e rºsºs , y d e imáge ne s de u na e s

tr e m ada gal lar día y h e rm º s'1 ra; y fi nalm e nt e e n la e sp r e s i ºn

d e l º s af e c tºs , e n l a am e nidad d e las d e s c r ip cm ne s y e n l ºs dis

c u rsos tan b i e n razºnadºs , par e c e qu e q u i sº s u au tºr º st e ntar

la r iqu e za y p rºp i e dad d e l a l e ng u a c as te l l ana para p rºm º v e r

s u c u l ti v º , ge n e ral izar s u ap l i c ac iºn y u so, y afianzar la u ni

W rsal idad y apre c xº q u e y a gºzaba e n e st e t i e m pº pº r tºdº e l

orbe c ºnº c idº .

¡ …l º A v i s tap u e s d e c al idade s tan e m ine nte s , d e opi ni ºn e s

tan au tº r i z adas , y d e u na ac e ptac iºn tan u n iv e rsal y sº s t e n ida

c om º han m e r e c ido las nº v e las d e C e rv ante s d e sd e s u p u b l i c a

c ie n d e b i e ran c º r re rs e_j /av e rgonz ars e al gu nº s e s c r itº xe s d e e s

tº s u l t im º s ti e m pº s , q u e s in dar m u e s tras d e su inge niº , ni

ac r e c e ntar e l c au dal d e nu e st rº s c ºnº c im i e ntº s c on s u s ºbras,

h an p re te nd idº hac e r im pº rtant e s inv e s tigac iºn e s e n l a h i sto

r ia l i t e rar ia, as e g u rando c ºn pº c a c º rd u ra y sob rada l ige r e za

q u e C e r vant e s nº e ra e l au tºr º r ig inal d e e s tas ºb ras p u e s

e ran c ºnoc idas* de l púb l ic º m u c hos anº s an te s q u e las d i e se

a'

la e s tam pa c r e y e ndº hal lar e n e stºs s u pu e s tºs plag iº s

s u pe r iº r e s pr u e bas de s u p e rspic ac ia y ( l il ig e nr ia. Bas tar ia

para hac e r c al l ar a tan m o rdac e s y s u pe rfi c ial e s c r íti c º s e l

t e s t im ºn iº de Ju an Gai tan d e V ºz m e dianº , c u andº e n_

e l pró

l ºgº d e s u tradu c c iºn de la P r im e r a p a f f e (e l as c ie n d e

¡ (m a B au tís£a G ir a l do Cíni/zz'

0 , im pr e sa e n Tº l edº añº d e 1590 ,

d e c ia: y a qu e has ta ahºr a s e ¡za ¡¿S a (ZO p oc º e n E sp a/ia e st e g e'-l

n e r º d e l ibr ºs , p ºr no Ízabe r c ºm e nzadº,a'

tr adu c ir l os d e [tu

l ía_y F r anc ia , no 50 1 0 /za l¡ t“d d e aqu í a (/e l a l zl e qu ie n p º

r su

g u sto l os tr adu z c a p e r º s e r a

'

pºr v azzl u r a p a r te e l v e r qu e s e e s

tim a e sto [datº e n l ºs e str ang e nos p ar a qu e l ºs natu r a l e s ¡¿a

g an l o qu e nu nc a han a/t e c hº , qu e e s c ºmp ºne r nºv e l a , La c u aZ

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2 1 8

p e nsaban e l cond e de L e m os y e l c arde nal arzºbi5po de Tol e dº

D. B e rnardº d e S andº v al … y R º jas , de s c u br i e ron siux

e m pach º

s u odio y o j e r i za al v e r e l ap lau so u niv e rsal c ºn qu e f u e rºn r e

c ibidas las nºv e l as ; y para c ohone s tar su s daña”

dos inte nte s pret e nd i e ronhac e r lade f e nsa y apol ºgía d e Lºp e d e V e ga,q go

n

z andº d e u na au rapºp u lar sin e j e m p l º e n nu e stra h istºr ia l i teraria, l e , c r e

_ye ron o f e nd ido y m al tratadº e n la c e ns u ra qu e d e l

t eat ro e spañol hab ia h e c ho C e rv ant e s e n e l j u i ciºs º c o lºqu iod e l c anónigº de Tº l e dº . Nºn e c e sitaba e st e e sc ritº r otro t e s t im ºnio de s u

"

j u st i c ia, m ºde rac iºn y bu e na fe qu e la c ºnf e sion

d e l m ism º Lope de V e ga, c u andº sat isfac i e ndo á lº s cargºs qu e

s e l e h i c i e rºn pºr e l nu e v º m étºdº qu e se gu ra e n su s c ºm pºsx

ºmn e s dramáti cas , m an i f e stó paladinam e nte e n ( 60 2 , t re s anºs

an t e s de p u bl ic ars e e l Q u i jºt e , l ºs d e fec tºs y absu rdºs de su s

c ºm e d ias , s u e strav íº y v ºl u ntar iº abandºnº de l as r e glas

d e l ar t e y de l e j e m pl º de P l au tº y T e r e nc iº, e l'

d e se réditº qu e

su ºp iniºn pad e c e r ia e ntr e l as nac iºne s e strangei

ras , c ou s id e ra

'

ndose pºr e s ta razºn m as bárbaro qu e tºdos , p u e s no sºlº

choc'

aba abi e rtam e nte c on l a doc tr inad e l os v e ne rabl e s m ae s

trº s de la an tigíí e dad , s inº qu e pºr ac ºm odarse al e stragadº

paladar de l v u lgº, y hac e r v e nd ibl e s su s ºb ras, pr e fe ría ha…

b lar l e e n e l l e ngu age ne c iº é inc u l tº c ºn qu e se c ºm p l ac ia. De

m ºdº qu e L op e ah te pu so l os ap lau sos c i e gº s d e u n v u l go e stu

p ido e ignº rant e al p r e c io d e l os sab ios y as u p rºp iay sól ida r e

de sí m ism o l º qu e l a u rbanidad y e l de c º rº

au n c e nsu rando su s e st rav íos .

1 43 As i f u e qu e C e rvante s, t ratando d e l t e atro e 5pañ ºl c ºn

j u i c iosa c rí ti c a é ins tru c c ion , e 5p u so c u an pe r j u d i c ial e ra _qu e

l as c ºm e d ias s e h u b i e s e n h e cho m e r c ade ría v e ndilsl e , p u e s qu e

l os po e tas s e v e ian p r e c i sados á at e ne rse al gu stº de l º s r e c i

tant e s q u e las habían d e pagar ; y nº p u di e ndº d e s e nt e nd e rs e

d e l infl u j º qu e t e nia L ºp e e n sºst e ne r tal c o rr u p c ion d e ide as

y d e b u e n g u sto , se e sp l ic ó s in nom b rarl e e n e stºs“

térm inos

y qu e e stº s e a v e r dad , v e'

as e p or m u c has in¡íníl as c ºm e d ias

qu e Iza c ºmp u e sto u nf e l íc z'sím o ing e nio d e e stos r e inºs , c on

tanta g ala, c ºn tanto ¿l ºnair e , c ºn tan e l e gante v e r so, cºn tan

bu enas r azºne s , c ºn tan g r av e s s e ntenc ias , _y ¿£nalm e nte tan

l l e nas d e e lóc u c í0 n y a l te za d e e stil o, qu e tie ne l l e nº e l m u ndo

d e su f am a ; f por qu e r e r ac ºm odar s e a l g u sto ¿l e l os r ep r e

s e ntante s nº han l l e g adº tºdas, c ºm º han l l e gado a l g u nas ,

al p u ntº d e l a p e rf e c c ion qu e r e qu ie r e n . Pºr donde se Yº

na c anvm rx—zs . 9

c ºn c u antº p u l sº y de l i c ade z a ind i c ó l os de f e c tºs de al g u nas

c ºm e d ias d e aqu e l au tor c é l e b re , c ºnº c i e ndº qu e sºn m as

pe rj u d i c ial e s c u andº v i e ne n ac ºm pañadº s d e gr

ande s v i rt u

d e s sº st e nidas pº r u na re p u tac iºn pºp u lar tan e st raºrdina

r ia c ºm º gº zaba Lºpe á la saz ºn : qu e asi l º h izº tamb i e n e l

gran fi lósº fº y c ríti c º gr i e gº Diºnis iº Long ino, I'85p€0 l 0 de

P latºn y Hºm e ro . P º r e sº han c ºm paradº algu nºs ju s tísima

m e nt e cº n e l m e j º r d e l ºs d iá l ºgºs d e P latºn aqu e l h e rm ºsº

raz ºnam i e ntº, e n e l c u al , se gu n nu e strº c u l tº y e ru d itº Gar

c e s, s e m ani fi e sta c ºn c lar idad e l at inado j u i c iº de C e rv an te s .

I gu al c irc u n3p e c 0iºn gu ardó c ºn l ºs d e m as pº e tas c óm i c º s sin

d e sc u br i r a n ingu nº ; de s u e r te qu e c u alqu i e ra qu e l e a aqu e l la

c e ns u ra c ºn im par c ial idad, hal lará m as m º t iv ºs para c al ific ar lad e

”

u nad e fe nsa apº l ºgíad e L ºp e , qu e d e u na sátira d igna de

se r m u rm u rada y z ah e r ida.

1 44 Cºn m ay º r ac r it u d v se v e r idad re p re ndie rºn l ºs e stra

v íºs d e aqu e l f e c u ndísim º inge niº y l º s d e f e c tºs de s u s c ºm e

d ias Cr i stóbal ¡ d e M e sa“

M ic e r Andr e s R ey de Art i e da, Dºn

E stában Manu e l de V i l l e gas , Cri stóbal S ua'

r e z d e F ig u e rºa, _yr

sºb r e t ºdº s m as d e sc u b ie r ta*

y d e sv e rgºnz adam e nte P e drº d e

Tº rr e s l l am ila, Cº l e g ial t e ó l ºgº y pr e c e ptº r de gram át i c a e n

Al c alád e H e nar e s , c uya Sp ong ia im pre sa e n París e l anº d e

1 6 1 7 , de p rini ia e l m é r i tº de v ar iºs e sc r i tºr e s“

de re pu tac iºn, y

e ntr e e l lº s e l d e L ºpe d e V e ga, hac i e ndº de s u s ºbras y de su

instr u c c iºn u n j u i c io d e mas iadº inj u r ioso y p i c ant e . H ir ió e stº

tan al v iv o l a d e l i c ade za y afe c tº de su s apas iºnadº s y*

se c u ac e s,

q u e l e v antarºn la v ºz para de fe nd e r l e c ºn n e rv iº y v al e ntía, y

l e c º lm arºn de e st raº rd inar iºs e l ºg iºs, e sp e c ialm e nt e :D. Franc is c o Lop e z d e Agu i lar , pre sbíte rº y c abal l e rº de l a ó rde n d e

S . Ju an, y e l M . Al ºnsº Sanch e z, c ate drátic º de g ri e go, h e b r e ºy c al de o e n l a u ni v e rs idad d e Al c alá, e n la ºbra qu e p u b l icarºn

c on e l títu l º de E xp ºs tu l atíº Sp e ng ia e , y e n su Apénd ic e , dºnd e proc u raron d e sagrav iar l e de las i nj u r ias qu e ac ababa de r e

c ib i r d e tan insol e nte s¿m al ºs y de c rít i c ºs tan m al dic ie nte S .

1 45 Para c ºmp r e nde r tºda l a j u st i c ia d e la c e nsu ra d e

C e rvante s su t e mplanza .Y m ºd e rac i ºn e s pr e cn o c ºnoc e r e l

e s tadº de l te atrº e 5pañ 0 l e n aqu e l t i e m pº , para l º c u al ningu nt e st im ºniº p u e de habe r m e nºs sºsp e c h ºsº ni m as au tº ri zadº qu e

e l de l Dr . S u ar e z d e Fig u e rºa q u e v i v ia e ntºnc e s , c u andº di

c e : a Lºs au tºr e s de c ºm e dias q u e se u san hºy , ignºran ó m u e s

tran ignºrar tºtalme nte e l arte re h u sando val e rse de él c on

VIDA

al e gar se rl e s f ºrzºsº me dir l as t razas de las c ºm e dias c ºn e l

g u s tº m ºde rnº d e l au d itºr iº á qu i e n s e gu n e l l ºs di c e n , e nfadarian m u ch º l ºs arg u m e ntºs de P l au tº y T e re nc io . Así pº ragradarl e (al im e ntándº l e c ºn v e ne nº) c ºm pºn e n far sas casi d e s

nu d e s d e dº c u m e ntºs , m ºral idade s y b u e nºs m ºdos d e d e c ir

gastandº qu i e n l as v a a ºir inu t i lm e nte t r e s 6 c u atrº hºras sin

sac ar al fin d e e l las algu n h o s e ac aban de

p e rs u ad ir e stos m ºde rnºs qu e para im i tar al ºs antig u º s d e b e r ianl l e nar s u s e s c ri tºs de s e nte nc ias m ºral e s , pºni e ndº d e l ant e l ºs

aj os aqu e l l ºabl e inte ntº d e e nse ñar e l art e d e v i v ir sab iam e nte

c ºm º c ºnv i e ne al b u e n c óm ic º , nº ºb stant e te ngapor fi n m º v e r

á r isa. M as al c ºntrar iº d e s c u br e n l ºs m as pº e tas c óm i c os ingen io pº c º s u t i l y l im i tada m ae stría s i e ndº l íc itº c u al q u i e rae l e g i r e l argu m e ntº a su gu s tº ,

sin"

r e g la 6 c onc i e r tº . As i s e

atr e v e n á e s c r ib i r f arsas l ºs q u e ape nas sabe n l e e r p u d i e ndºs e rv ir d e te s t igº s e l S astr e d e T º l e dº , e l Say al e rº d e S e v i l la, y

º trº s paje c il l 0 s_y farand u l e rº s inc apac e s y 1ne ng u adº s . R e s u l ta

d e e st e inc ºnv e ni e nt e r e pr e se ntarse e n l o s t e atrºs c om e d ias e s

c au dalosas , c ºn raz onados ºbs c e nºs y c ºnc e tºs h u m ildisim ºs

l l e nº tºdº d e im prop i e dad y fal to d e v e rº s im i l i t u d . Al l i se p i e r

d e e l r e sp e tº a l ºs p rínc ip e s y e l de c ºrº á las r e inas , hac i e ndº

l as e n tºdº l ibr e s, y e n nada c ºnt ine n te s c ºn nº tab l e e s canda

l º d e v i rt u ºsº s º idº s . Al l i hab la s in m ºd e s tia_

e l¡

lac ay º— s in

v e rgue nz a la s i r v i e nte , c ºn ind e c e nc ia e l an c ianº y c º sas as i.

L º m as r idíc u lº v i e ne a s e r qu e s i e ndº e s tºs l º s q u e d e nu e v e

p l i e gº s d e c ºpl il la5 sac an c re c idº inte r e s , e n tºdas l as c om e dias

intrºdu c e n u na fi gu ra c ºn nºm b r e d e pºe ta, e n qu i e n d e p rºpó

s i tº j u n tan tºdas las c alami dad e s_y d e f e c tº s d e l m u ndo . S i

tal e ra la d e prav ac iºn d e l t e atrº y tan p e rn i c iosas s u » c o u s e

c u e nc ias nº e s d e adm i rar l a m ae s tría y c ir c u n5p e r c iºn c ºn

q u e C e r v ant e s l º c e n s u ró s in º f e nde r ape rs ona d e te rm inada

au nqu e las tm : ándº »c j u s tam e n te d e q u e c ºn e l b u e n nº ni h i e d e

L ºp e s e au to r iz as e n r c u b r i e s e n tan g rav e s _y e s c andal º s º s d e s

ó rd e ne s , c u ando pº r s u i ng e n iº _y au ra pºp u lar e ra ac as º e l

úni c º q u e po dia ¡ e me d i ai l º s y CO F t €g l t”i0 5?

No e ran nu e v º s ni ¡ 1 ng id0 5 e s tº s r e spe tºs v c ons id e ra

c iºn e s d e C e r v an t e s ha'ia L ºp e d e V e ga p u e s e n e l C nnr

l o ríe

CFI/¡OP C l e l1 ri l'h l al a bado c º n e nc ar e c im i e ntº , _y l o r e p it ió ( l e s

p u e s c º n l i º r s in fe r i lad e n e l sºne tº q u e s e e s t

':m pó al

f r e n te d e la Dr a g :m l e a , c n e l V íag e a l P a zº

na50 , e n e l e nt r e mº s

d e la Gu ar da c u idadosa , e n e l p ról ºgº de s u s Cºm e d 1as , e n_ e l

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2 2 3 V ÍDA

c ia que e spe rab a de l a se gu nda part e que sabia iba a'

pu b li car

inm e diatam e nt e-

s in hac e rse cargº e st e m al igno c ont inu ador

qu e , s e gu n de c ia atinadam ente Ce rvante s, p ara"

c ompºne r h is

tor ías_y l ibr os de c u al qu ie r smar t e qu e s e an e s m e ne ste r u n

g r a u j u íc i0 7 u n m arl ¡1 1º º ent end inúe nto y qu e d e c ir g r ac uz 3

y e s c r ibir donair e s e s de g rand e s ing e nios . De m od o q u e pº r

c u alqu ie rapar te q u e s e m ir e nº p u ed e d e jar d e c al ifi c ars e e l

pról ºgo d e Av e l l an e dá c ºm º u n l ibe l o infam atºr iº , dign o de

tºda la se v e ridad de las l e y e s .

1 48 C u andº l l e gó a m anºs d e Ce r v ante s tal c onj u ntº d e

irnp rºp e riºs al f re nt e d e u na ºb ra insípida, v u l gar obs c e na

t en ia m u y ad e l antada l a s eg u nda part e de s u Q u i jo te 3 y asi e s

qu e c ºm e nz ó á hab l ar de e l l a d e sd e e l c apítu l º L IX pe ro c ºn

adm irab l e de l i c ad e za e n l o r e l at iv o a' “

s u s inj u r ias p e r sºnal e s

y c ºn s u m a grac ia y donair e e n l º tºc ant e a'

lºs d e f e c tºs l it e rar iºs d e s u r iv al d e sp r e c iandº c ºn g e n e rºs idad l as ini c u as im

p u tac ion e s q u e l e hac ia, ti d em ostrando s u p e r v e rs idad, ó ridi

c u l izandº s u ignoran c ia é ine p t i tu d . P u dº C e r v ant e s ar ran car

l e la m ás c ara, y sacar l º a'

la v e rgií e nz a c ºn sa c arad e s c u b i e rta;

p e ro s u m ºd e rac iºn ú ºtras c ºns id e rac ione s nº se l e p e rm i t i e rºn ,al m ismó t ie m pº qu e l e daba e l e j e mpl º de p r e s e ntars e e n l a l idsin e m boz o n i art e rias c ºn f ranqu e z a y ge ne ros idad . El para

l e io de se m e jant es p rºc e dim ie ntºs e ntr e C e rv an te s y Av e l lan e

da d e s c u br e palpabl e m e n te l a nºb l e za y d e c orº d e l unº , y l a

m e z qu indad y gros e ría de l ºt rº asi c ºm º la c ºm parac iºn d e

am bas ob ras m ani fi e sta e l inge nio, l a e r u di c iºn grac ia d e l pri

m e ro e n c ºntrast e c ºn l a p e dant e ría ins ip ide z y tºrp e z a de l

se gu ndo .

¡ 49 Sºl º l a u niv e rsal c e l eb ridad y e l s u b l im e m ér itº d e

C e r v ante s han pº didº e sc itar al gu n inte r e s para av e r igu ar e l

v e rdad e r o au tº r qu e s e ºc u l tó baj º e l nnm b r e d e Av e l l an e da

q ui e n j u nt am e n t e c on su ob ra h u b i e ra de sapar e c ido para

s i e m pr e si d e s e nt e ndi éndºs e Ce r v ante s d e su s inj u r ias y nº

h ac i e ndº m e nc ion da tan r u in adv e rsar iº omi ti e ra e l c on te s

tarl e ; p e rº e l d e s e º d e v ind i c ars e y d e b u r l ar su ene m igº

f u e c au sa d e p e rpe tu ar l a m e m or ia d e e ste e n l a m ism a ºb ra

qu e hab ia d e

'

c ºnse r var s u m as só l ida r e p u tac iºn e n l as r anid e

ras g e ne raciºne s d e qu e ap rºpº r c ión q u e s e d i fu nd i e s e

_

v p ro

pagase e l apre c iº d e su s ºbras c r e c i e s e tam b i e n l a c u r ios idad

d e sab e r qu ién f u e e l pigm e o qu e 0 56 me dir se cº n e l at lant e d e

n u e s tra gl ºria li te rar ia.

DE CERVANTE S . 2 3 3

1 50 Nº f ue ºtra la raz on, s i bi e n se examina, qu e e ste am or

a la nº v e dad la qu e m º v ió a M r . L e Sage a'

pu bl i c ar e n Par i s e n

1 7 0 4 e l Qu ij ºt e d e Av e l lane da, trad u c ido al f ranc e s c ºn apac ib l e

y e l e gante e s ti lº ; y para q u i tar las ná u se as q u e había d e c au sar

su insípida y de sagradab l e l e c tu ra, s e tºm ó la l ibe rtad d e al t e

rar e l º r ig inal , p u rifi c áu dº l e d e m u c hºs p e sage s tºrp e s ind e

c e nt e s , y añad i e ndo d e s u y º v ar ios c u e n tos y e p i sºdios m as e s

t im abl e s ; p u e s s e gu n l ºs e s c r i tor e s f ranc e se s , au nqu e t e n iapº

c a inv e nc ion, e s taba dºtado d e s ingu lar tal e nto para e m b e l l e c e r

y m e j ºrar las ide as de º trºs hac i éndº las p rop ias pºr e st e m e

dio, c ºm º l º e j e c u tó tam b i e n c ºn e l Diabl o c aj u e l a d e L u i s V e

l e z d e G u e vara y c ºn º tras ºb ras e spañ ºlas e l u di e ndº asi l a

d ili c u l tad q u e hal laba e n aj u stars e al º r iginal ya por e l e st i l º

e ntr e m e sado y b u r l e s c o, y a por la p e nu r ia d e d im inu t i v os qu e

pad e c e l a l e ngu a f ranc e sa. E stas v ol u ntar ias al te rac iºne s y r e

form as c al i fic an c u antº las ne c e s itaba la obra d e Av e l lane da

para granj e ars e al gu na e st im ac ion d e l públ i c º ; p e rº l os qu e ig

nºrando e sta l i c e nc ia qu e se tºm ó_

e l t rad u c tº r c r e y e ron fi e l y

aj u stada la v e rs ion, alabaron á Av e l lane da c i e gay l ige ram e nt e,

hasta s u pone rl e e x e nto de l os d e f e c to s e n qu e inc u rr ió Ge rv an

t e s, y ase gu rando q u e e st e h ab ia im i tadº y c asi c ºp iado la se

g u nda par te d e aqu e l , ac r irninándol e al m i sm o t i e m po la inins

t i r ia c ºn qu e im p e l ido d e s u e nºjº y r e se nt im i e nto su p ºnían

hab e r tratadº asu c ºm p e t idºr . Asi j u z garon e ntr e ºtrºs l ºs au

tor e s d e l Diar io d e l os sabios y as i tam b i e n e l Dr . D. Di e gº

d e Torr e s , habl andº todºs d e Av e l lane da sin hab e r v isto s inº s u

t rad u c c iºn c e nsu rando e l úl tim º la inc u r ia d e l º s e spañ ol e s ,

qu e habían d e j ado p e rd e r la m ay or part e de l os e j e m p lar e s

d e aqu e l lano v e la c ºm º si e l e star m e nºs c ast igadº s u e st i lº

p u d i e raq u i tarl e l as b e l l e z as de l a/

inv e nc iºn qu e e n e l la su pºnia,y la c º rr e spºnde nc ia e ntr e l os m i e m b rºs d e s u h i stºr ia.

1 51 E l d i c tam e n de p e rsºnas tan b i e n r e p u tadas atraj º sin

e mbargoas u part idº e l d e otras nº m e nºs d ist ingu idas e n la re

púb l i c a l i te rar ia y s e naladam e nte aD. B las de Nasarr e q u e

oc'

u l tándose c on e l nom bre d e D. I s idro P e ral e s y To rr e s qu e

e ra u n c l é r igº fam i l iar s uy º , r e im p r im ió e n Madr id e n 1 732 e l

Om¡ot e d e Av e l lane da, c ºn u na aprobac iºn q u e tam b i e n e sc ri

b ió, p roh i jándo la á u n am igº s u y º , b e ne fi c iadº de l a ig l e s ia parrºqu ial de Al iaga, y e x ig i e ndo d e l a am i stad de D. Agu st in d eMont iano igu al e s su f rag ios a fav or d e aqu e l e sc ritor. Con tal

aparatº de e nc om i ,os y pane gír i c os se pre se ntó Av e l l ane da e n

2 2 4!

V IDA

e l s igl o xv ni c ºm o para v ind i c arse de l m e nºspre c io c ºn qu e

f u e tratadº e n e l ant e r iºr , e n q u e habia e x i s t ido , p e ro c ºn todº

nº l ºgró al u c inar l as ge nt e s j u i c iosas y p e r sp ic ace s y solo

c ons igu ió u na c e l e br idad s upe rfic ial y pasag e ra Porqu e s u l i … .

b rº , q u e e ra ape te c ido pºr rarº p e rd ió e s t e tít u l º e sté r i l l u e gº

q u e s e h iz º c om u n, y la c rít ic a y e l bu e n g u s tº l ºgrarºn sapu l

tar l º e n l a ºs c u r idad e n q u e _ _yac ia inu til iz a1ido l ºs e j e m p l ar e s d e e sta e di c iºn e n l ºs alm ac e ne s d e l os l ibr e ros -

y c om e r

mante s . Todav ía ha pºd ido e l c réd i to y e l b u e n nom br e de

C e r v ant e s dar l u gar a n u e vas e 5p e c u lac ione s d e inte r e s e n n u e stros d ias para r e p e t i r l a e d i c ion d e Av e l lane da au nq u e º m i

t i e ndo por órde n s u p e r iºr l os c u e n tos 6 nov e las inde c e nt e s qu e

c ºnt i e n e s in c ons e g u ir por e sto ac r e c e ntar s u e st im ac ion n i

d i sm inu ir la q u e c on tan ta g lor ia s e ha d i f u nd idº por todº e l

º rb e fav º r d e l d i sc r e tº Q u i j ote d e s u nobl e c ºm p e t idor

1 52 E l s i l e nc iº de l os e sc r i tor e s c ont e m poráne ºs ó l a c ir

c u nsp e c c iºn c ºn qu e hablarºn d e Av e l lane da l os pº c os qu e l e

m e nc ionaron e n s u s iglº , e s e n r e al idad u na ac rim inac ion y c ar

gº m u y s e v e rº c ontra la p r e 5u nc iºn y l i v iandad d e l ºs q u e c i e n

añ º s d e 5p u e s c ºm e nzarºn p rod igarl e l os e l og iºs q u e nº m e r e

c ia. L a d istanc ia d e l ºs t i e m pºs , y la d i fi c u l tad q u e trae c ou s i

gº parainv e s tigar l a v e rdad han e st im u ladº la c u riºs idad y l a

d i l ig e nc ia de al g u nºs l i te ratºs para sab e r qu i e n f u e e l d i s f raz adº

Av e l lane da; y au nqu e e s tam os m uy l e jºs d e dar im portanc ia a

e sta c u e st iºn, c r e e m os pr e c i sº s in e m bargº e spone r l º q u e o tros

h an l l e gadº a inq u i ri r ó c onj e t u rar c ºn al g u n f u ndam e ntº .

C u ando D. N i c o las Antoniº h i z º m e nc ¡ºn d e aq u e l torpe nº v e

l i s ta e n s u s l io.f e c a m anif e s tó b i e n alas c l aras e l pº c º ap r e c iº

q u e l e m e r e c ia, y la d i spar idad d e s u inge ni º c ºn e l d e C e r v an

t e s . E l S r . M ay ans e s forz ó m as e s ta c e nsu ra p e rº inc l inado

hal lar mi st e r ios e n l as e sp re s ione s d e e s t e e s c r i to r , j u z gó por al

g u nas d e l prólogºd e la s e g u nda par te d e l Q u i j ot e , q u e s u e ne

1n igº'

e ra hom b r e pºd e rºso y c al i fi c ado , y qu e por e s tº nº se

arr e vw a nom b rarl e,b i e n q u e v ac i lant e e n s u c onc e pto hal laba

tam b i e n q u e pu dº º c u l tar c u idadº sam e nte s u nºm b r e para nº

d i latar s u fam a por s e r p e rsona baja_y de 5p r e c iab l e . Cºn m ay º r

fi rm e za y v e rºs im i l i tu d º p inó e l P . M u r i l l o e n s u G e og r afia“

q u e e ra e c l e s i ás t i c º ; y D. Ju anAntºniº P e l l i c e r,q u e

t rabaj ó c ºn m as e m pe ñ º e n ad e lantar e s ta in v e s t igac iºn , nº s º

lo apoya e st e j u i c iº s inº q u e añ ad e e ra r e l ig iosº de la ó rde n

d e p r e di cadºre s . l ndíc au l º e n e l e c tº c ºn m u c ha prºbab i l idad

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2 2 6 v wa

d e c lara asi Ce rv ante s re pe tidas v e c e s , s ino porqu e lo ac r e d ita"

y bar e m an i fie s tº d e u n m odº ind u dabl e s u l e ngu age _y e st i lo ,

_y_

e l u sº d e c i e rtas v oc e s y m od i sm º s p rºp iº s de aqu e l r e inº y

q u e no p u do ó nº s u pº e v i tar , c ºm º l º s e w taron o tros bue nºs

_y

c u l tº s e sc r i tore s aragone se s d e aq u e l la e dad , e spe c ialm e nte l os

dº s h e rm anºs Arge ns o las d e qu i e ne s de c ia L ºp e d e V e ga qu e

p ar e c e v inie r on d e Ar ag on a'

r ef o : m ar e n nu e st r os poe tas la

l e ng u a c aste l l ana .

1 54 La c u al e f e c t i v am en te c om e nz aba pºr e st e t i e m pº al de

c ae rd e aq u e l lad ign idad y e l e ganc iaq u e hab iaadqu irido _y c on

se rv adº e n e l s ig lº ant e r ior ; _y e ran m u cha part e para e sta de c a

d e nc ia_y c º r ¡ u p c i on l a inf in i ta c as ta d e pºe tas , q u e s in ºt rº

nám e n qu e s u c ap i ic hº, n i º t rº e s tu d iº q u e s u de st e m p ladamua

gínac iºn, profanaban e l te m p lº d e l as m u sas , ant e pºn i e ndº las

v anas s u t i l e zas d e l m g e nio ala nºb l e za y d ignidad d e las grand e s pa51one 5, y e l be atº d e u nas m etáforas e s trav agante s _y de

u nas v º c e s latiniz adas y ºs c u ras á la e l e ganc ia x _v p e rsp ic u idad

d e n u e strº b e l l o idiºm aí c ºntagiº qu e c u adnº ráp idam e nte au n

e ntr e los inge niºs m as s u bl im e s d e aqu e l la épº c a, _y hal l ó e n e l

v u l gº u n abrigº y ap lau sº tan g e ne ral c ºm º e s traº rdinario . Para

º pone r algu n d iqu e al tºr r e nt e d e tanto m al e sc r ib ió Ce r v ante ss u F id g e al P arnaso, im i tandº al q u e hab ia p u b l i c adº e n I tal iaCésar Caporal i , nat u ral d e F e r u sa, pº e ta paz e c idº él no m e

nos e n s u ag u do _y f e stiv º inge nio , qu e e n s u tris te_y de sd i c hada

s u e rt e . Alabó e n e staºb raal os poe tas d ignos de e s te nºm bre ,

dairdo l e s e l l u gar e m ine nte q u e m e r e c xan e n n u e s trº Parnasº ,

_y d e s t e r ro d e él a lam u ch e du m b re de c ºpl e rºs c orr u ptºre 5 de

la nob l e po e s ía _y de l id iom ac ast e l l ano d e aqu e l los qu e habla

ban u nº s latín y ºtros algarabía, y e ran l a id iote z_y l a ar r o

g anc io d e l inu nda, s e g u n s u s p rºpias e sp re s iºne s . P e ro c ºm o

C e r v ante s , afi c ionadº a e stos e stu d ios d e sde su infanc ia, s e c on

te m p labad igno por s u inv e nt i vade 6c u par u n l u gar d is t ingu i

do e ntr e l ºs m as c l ás i c ºs pº e tas , y se v e ia pº r otra par te pº br e

y ne c e sitado e n e l úl t im º t e r c io d e s u v ida, … ap rºv e c hó e s ta º c a

s ion para info rm ar aM e rc u r iº y r e p r e se ntar¿Apo l º s u s s e r v i

c ios m i l i tar e s y l i te rar ios, _y c u án m al at e ndidm hab ian s ido de

l os hom bre s q u e pod ian r e m u ne rar los , v al i éndose c om o pº e ta,

s e g u n ob s e r v ó opº r tu nam e nt e R ios, de l m inist e rio de los d io

s e s , paraqu e e l su f rag io d e lºs u nos c onf u nd i e se la in j u s ti c ia

ins e ns ibi l idad d e los o tro

1 55 Ce r vant e s s e pr e c i _

o_

m u c hº de la inv e nc ion de e ste p ºe

DE CERVAN TES . 3 2 7

pm , que s in d u da e s mas inge nioday d isc re ta qu e am enay agra

dab l e ; pe rº e l d e s ahogo q u e d ió a s u c ºrazºncgm an¡fe s tando

d e sc u b i e r tam e nt e s u e s tre m ada pob re z a y ne c e s idad , l a c al idad

d e s u s m é r i tº s c ºm º So ldadº_y c om º e s c r i tor, e l abandºno

_y

º l v idº d e s u s ant ig u o s am igº s , la ind i f e re ncia y de sate nc ion

d e lº s p ró t e rc s s u s M e c e nas , _y la p e r tm az inj u st lma de s u m ala

e s tr e l la, l e prºp or c iº narºn u n d e squ i te púb l i c º e

' inge nu º , e n

q u e l u r ió no m e nos la s e v e r idad_y r e c ti t u d d e s u ju ic iº , q u e la

t e m p lanz a _y m od e rac ion d e s u c ará¿: t e r . Ac asº pº r e s tas raz o

ne s ó pº r e lr e z e l º q u e t e n ia d e qu e nº f u e s e bi e n ac og idº d e l c ºn

d e d e L e m os e s te nu e v º trabajº, r e so l v ió d e d i c ar l e a D. R 0 d l 'l i

go d e Tapia, c abal l e xº d e la ó rd e n d e S ant iagº qu e eh s u e dad

j u v e ni l c u l t iv aba c on afi c iºn_y ade lantam i e ntº las l e tras nu

m au as .

156 Ac ºnt inu ac ion d e e s ta obra, qu e sal ióal u z e n f mc s d e

1 6 1 4, p u b l i c ó la Adj u nta a l q naso , di á l ºgº e n prºsa,'

e n

q u e pintó c ºn S u m º dºnair e

_y d e se n'

fadº e l e nc u e ntro y c on

v e n—sac iou qu e t u v º c on u n pº e ta nº v e l qu e l e t raia u na car ta

d e l d iºs Apo l º , _

inc l u_yéndol e l as º rde nanzas y p rnv ¡ l e gios para

l º s poe tas e 5paño l e s . E l obj e tº de cº

stos opú s c u los pare c e e l m is :

m o qu e e l d e l V iag e-

al P arnaso ; pe rº s e d e s c u bre m as de te r

m inadam e nt e e l d e d'

ar c ºnºc e r s u s c ºm e dias, y p u bl ic ar s u s

q u ejas c on l os c ºm e d iant e s, porqu e t e n i e ndo su s poe tas pan ia

gu adº s , no s e l as p ed ian ni c ºmp raban, sab i e ndº q u e alg u nas

habian s ido¿r e pr e s e ntadas ante r iº rm e nt e c ºn ge ne ral aplau sº ,

_y q u e º tras pºdri an ºb te ne r l º por s u nºv e dad, c u ando no pº r s u

m é r i tº , r e sp e c tº ano se r au n c onoc idas d e l públ i c º . Est e d e s

de n d e lº s farsante s , y su int e re sada par c ial idad , h ir ió tan v i

'

v am e nte c l am o r prºp iº de C e r v ante s, qu e ya e n e st e d iálºgº

mani fe s tó s u int e nc ion d e dar ala e stam pa aqu e l l as c om e dias para q u e e l púb l i c º j u z gase d e $apas ionadam e nt e d e Su m e z i to , yd e la pr e oc u pac ion , é inj u st i c iad e lºs qu e s e las d e sac réd itaban ,

57 Para c u mpl ir s u p rºm e sah u bo de e spºne rs e á n u e v ºs

de sair e s y d e s e nganos ; porqu e habi e ndº c om p u e s tº pºr e ntºn

c e s , pe nsando q u e au n d u raban l ºs t i e m pºs de s u s ap lau sºs y

al abanzas , algu nas c om e d ias sm , pod e r c ons e guir s e r e pr e se n'

tas e n e n e l te atrº , l asa rr inc ºnó e n u n c ofr e , c ºnde nah do las á

p e rp e t u º s i l e n c i o . Inst igado de s u pºb re za, y ans iºso d e ap ro

v e c har e s te trabajº para sº c º r¡ e rse , trató pºc º de sp u e s de v e n

dar l as al l ib r e ro J u an de Vi l laroe l ; p e ro é ste l e m ani f e stó c ºn

inge nu idad qu e se , l as c omp rar ia d e sde l u egº á nº hab e r l e di

V IDA

c hº u n au tºr de títu lº qu e d e Su p r osa t e e sp e rar m u cho,

p e r o qu e ¡(e su v e r so nada . M ortifi c ó l e e n e st r e m o la re 5p u e sta,

pº r e l afan q u e s i e m pr e t u v º de par e c e r pº e ta, y e n m e d iº d etal p e sad u m br e y d e sabr im ie ntº , v ol v ió á r e pasar sus c ºm e d iasy e ntr e m e s e s , qu e nº l e par e c i e rºn tan m al ºs qu e nº m e r e c ie

s e n sal i r á la l u z_y c e ns u ra púb l i c a. Come ste ºb j e tº trató d e nu e

v º c ºn e l l ib re rº V il larº e l, c ºnxqu ie n s e c ºnc e rtó al fin

, v e n

d iéndº l e e l p r i v i l e gi º , qu e pagó raz ºnab l e m e nt e , e v iiándº l e la

m º l e s t ia d e t e ne r c u e nta c ºn d im e s y dir e te s d e r e c i tan te s . De

r e s u l tas d e e st e c ºn v e n iº se pu b l i c arºn e n s e t i e m bre de 1 6 1 5

º c hº c ºm e d ias y º trºs tantºs e n tr e m e s e s , c ºn u na'

b e l la d e di

c atºria al c ºnd e d e L e m º s ,

"

y u n pró l ºgº tan d is c r e tº c ºm º e r u

d itº , é impºrtant e para l a h i s tºr ia de l te atrº y de la c ºm e d ia

e 5pañº la.

158 E l públ i c º m iró c ºn ind i f e re nc ia e s tas ºb ras , y l º s

f arsant e s nº l as adºptarºn para s u s r e pr e s e ntac iºne s, sin e m

b argº d e v e r las p u bl i c adas: Nº e ra e strano q u e asi su c e d i e s e ,c u andº

_ya L ºpe d e V e ga hab ia inu ndadº e l t e atrº c ºn m arav i

l lo sas c ºm pºs i c iºne s, y ºt rºs m u c h ºs e sc r itºr e s m u_j7 apr e c ia

b l e s i nge niºsºs l e ay u daban a sº st e ne r e sta gran m áq u ina c ºns u m a ac e p tac iºn y aplau sº de las ge nte s . B i e n l º c ºnº c ia Ce r

v ante s , 37pº r l º m i sm º lº e spu sº c ºn

“

fr anqu e zay s inc e r idade n s u p ró lºgº ; y ya f u e se q u e e l d i c tam e n d e

'

s u s am igºs , 6 s u s

p rºpiºs“

d e s e ngañº s, l e h i c i e rºn m i rar á m e j ºr l u z_

s u s c om posi

c iºne s , nº s e atr e v ió ae nc ar e c e r las , c ºnte ntándº s e c ºn d e c i r

q u e ni e ran d e sab r idas n i d e s c u b ie rtame nte n e c ias , qu e“

e l v e rso

e ra e l*

m ism º q u e p ide e s ta c las e d e ºbras , y e l l e ng u ag e e l p ro

p iº y c arac te rís t i c º d e l ºs p e'

rsonage s qu e e n e l las se introdu z

c e n; _y e n fin, c ºm º para sat i s fac e r á l ºs l e c tºr e s de sc ºnte ntadiz º s,

y ac r ed i tar s u s c ºnºc nm e ntº s e n l as l e ) e s d e la pº e sía d ramáti

c a, º fr e c iº al púb l i c º c ºrr e gi r tºda5aq u e l l a5f al ta5qu é se l e ha

b ian nº tadº e n º tra c ºm e d iaq u e á l a saz ou c ºmpºnía, in ti t u la

da e l E ng añ º l os ojos la c u al ni sal ió á l u z , n i se ha c ºn

s e rv f i dº,c ºm º s e ria d e d e s e ar para j u z gar d e l ac i e r tº de aqu e l

e s c r i tº r , y c ºnv e n c e rse d e s i y a q u e l ºgró c ºnº c e r su s de fe c tº s,

t u v º e l j u i c iº_y dis c e rn im i e ntº ne c e sar iºs para e v itar lº s y c or

g ir lºs .

¡59 Tal v e z se h u b i e ra e ntºnc e s c ºm p rºbadº aqu e l l a v e r

d ad b i e n c ºnº c ida d e q u e hay m u c hºs h ºm br e s d e g ran p e ne t ra

t iºn para l º s e s t u d iºs t e ó ric ºs_y e spe c u lat i v ºs , qu e c ar e c e n ah

&e lu tam e nte d e la d isp ºs ic i ºn57 ap t itu d ne c e sar ias para*la apl i

https://www.forgottenbooks.com/join

2 30 v wa

gº ; y qu e sºl º la v i c is i tud d e las c ºst um b r e s, y,la de l iradc za

m e j º ra de l g u s tº púb l i c º ,”

p u d i e ron r e pr ºbar ó d e sd e ñar e u

l as tab las las m i smas c ºm e d ias qu e v e in te ó tr e inta anos ant e s

s e hab ian ap lau d ido c ºn tantº e mpe no é inte re s, y al abadº

c ºn tantº hip e'

rbo l e y e nc are c im i e n tº, c itandº a s u au tºr e nt r e

l º s hºm b re s c é l e br e s q u e _

il u strarºn ladram át i c a 65p 3 ñ º la, c ºm º

l º h i c i e rºn Agu st in d e R ºjas e n s u V zag e 6 I2_ t!º

—e téf l tldo, y e l Dr .

S u are z de Fig u e rºa e n s u P laz a u niv e r sal ,

1 6 1 May º r apr e c iº han m e r e c idº re 5pe c tiv arne nte l ºs e na

tre m e s e s : d ramas 6 dialºgºs b re v e s joc osos bu rl e s c os , qu e

para d i latar y hac e r m as Var ias y agradab l e s l as r e pr e s e nta

n e s t e atral e s , _inte rc al ab3 tt e ntr e lºs ac tºs ó

i

j º rnadas de las c º .:

m e d ias , c u andº e ran tºdav ía u nºs c º l ºq u ios a'

m ºdº de ég lºgas ,s e gu n dic e C e r vante s ; p e rº l u e gº qu e 5e stas s e las d ió m ay ºr

e s te nsiºn, d ign idad y º rnatº , in trºd u c i e ndº e n s u ac c iºn r e e

y e s , re inas y º tras . p e rsºnas grav e s , c ºm º e mp e zº aíprac t ic ar lº

Ju an de la Cu e va s e g u idº pº r C e r vant e s _y º trº s e ntºnc e s

qu e dó l a c ostu m br e de l l am ar e“

ntr e nze s e s l as c ºm e /l l as an

t i¿mas d onrl e e staba e n su f ue r za e l ar t e ,s ie nrl 0 u na a c c ion

y e ntr e g e nte p l e be_ya , c ºnfº rm e as e g u ra L ºp e de V e ga _y ta

l e s han s idº l ºs e ntre m e se s c ºm u ne s y a á pr inc ip iºs d e l S ig lº

x v u y¿u n m u c hºs anº s de 5p u e s, has ta qu e l º s saine t e s "¡ O

de m ºs, c ºn m as e st e nsiºn y c ºm p l ic ada tram a, han ad ul te rado

la senc i l l e z pr im i t i v a de s u c ºm pºs i c iºn ; y au nqu e e s tº s nº

c are c e n d e mér i to , e spe c ialm e nte l ºs d e D Ram ºn d e laCr u z,

hay sin e mbargo e n l ºs ant igu ºs e ntre m e s e s tan sazonados c h is

t e s , tantagrac ia_y prºp i e dad e n lºs carac te re s r idíc u lºs _y pºpu la

r e s, tan ºpºrt u nºs m ºdismº s_y p u r e z ad e l e ngu age, qu e hanm e

r e c ido s i e mpr e la e s t im ac iºn d e l públ ic º i l u s tradº , c ºm º 10 ¡na

n iñe s tan las c ol e c c iºne s q u e de e l lº s s e han h e c hº e n d if e re n

t e s t i e mpºs . C e r vante s cºmpu sº al g u nºs ;p e rº so lº p u b l i c ó º c hº

e ntr e s u s - c ºm e dias c ºm º m u e s tra d e su S ingu lar ing e n iº para

p intar tºda c l as e d e c arac te r e s y c º stu mb r e s y c ºm º t e s tim º

niº d e S u m ae s tría y

i

natu ral idad para e l d iál ºgº d e s u tac to

ñ u oy d e l i c adº para hal lar _y p r e s e ntar l º r idíc u lº y e st rav agan

t e y m ane jar lº c ºn ag u de za am e nidad é inu nitab l e g rac e jo .

L as ti'

m as e c ºn razºn u n e s c r itº r m ºd e rnº d e …qu e c ºn tan b u e

nas d ispº si c iºne s nº s e h u b i e s e d e d i c adº d e int e ntº á p intar'

_y

r id i c u l izar e n e l te at rº l ºs vm ºs sº c ial e s de s u nac iºn y d e s u

ig l u , e n c uy º -d ifíc i l géne rº h u b i e ra s in d u da s idº tan e m ine n

te como Mº l i e re , B u e napr u e ba de e sta ve rdad es e l j u i c iº qu e

DE CE RVAN I'ES .

M i F lº ri an tan j u s tº ap r e c i:¡dº r de nu e st ra l i te ratu ra hac e

d e lº s e ntr e iu e s e s d e Ce r vante s , d i c i e ndº q u e Val e n m as q u e

S ti s Cºm eº d ias y q u e tºdº s t i e ne n natu ral idad

_y g u s to Cóm i c ºau xiqu e algu nºs sºn de m as iadº l ibre s ; pe ro q u e sºn adm i rab l e s

,

sobr e tºdº s e l t i tu ladº la Cu e v a d e S a l am anc a ac u ya im i tac ion s e e s c r ib ió la ºpe ra c óm i c a f ranc e sa e l S e l rl a(l o nzríg ¡

'

c º , y e l

R e trz'¡ l 0 ¡ l e l as

“v zar¿w il l as , qu e d ió m ate r ia al c é l e b r e P irºn para

u n ¡ óp e ra e n c ºp las l lam ada e l Fa l 30 p r ºcl zg io, au nq u e m u y inf e

r ¡ºr as u º i ig inal .A51 L 0 p e de Ve ga c ºm p u sº pº r lº s añºs d e i 598.

suc ºm e d ia l ºs Cau tl v 0 3 d e Ar g e l , tºm andº s u arg u m e ntº, c asº s ,

e s c e nas y au n e sp r e s iºne s d e l T r at0 _ d e Ar g e l q u e m u c hºa n

t ei

s hab ia e s c r i tº C e r vant e s . R e pit iói

e s t e e n s u s e ntr e m e s e s ai

g u nºs as u ntºs yatºc adº s e n s u s nº v e las , c ºm º l ºs º c u rr idº s e n

c asa de Monipºdiº , l ºs lanc e s d e l z e loso Can i zar e s la/

c ºnd u c

ta d e H º fqu e G u iñart, _y de jó d e p u b l i c ar º trºs nº m e nº s gra

c iosos y d i sc re tº s , c ºm º e l d e l º s Habl rzdor e s , q u e s e im p r im ió

y _pu b l i c ó e n S e v i l l a e l anº de Algu nº s han c r e idº q u e e s

c ribió tam bi e n ai i/ºs sac r am e ntal e s , _y au n l e atr ib u

_ye n e l t i tu

ladº las Cor te s d e l a m ae : te , d e q u e hab la e n e l c apít u lº Xi d e

l a part e 1 1 d e l Q u i j ote , p e rº hasta ahora nºh e m ºs hal ladº f u n

da1ne ntº para apºy ar e stas pr e s u nc iºne s .

62 Entr e l as c ºst u m br e s m as loab l e s qu e e ntºnc e s se c ºnse r

v ahanpara e s t im u l ar l º s tal e ntºs e n tºdas l as º cas iºne s d e c e leb lj ld 8 d púb l ic a, de be n

—

c ºntarse aqu e l las c ºnc u r re ncw s l lam adas

J usías p ºétic as ,“

muy antigu as e ntr e nº sºtrºs, y e stab l e c idas , _

se

g u n par e c e , a im i tac iºn de las j u stas 6 tº rne ºs , dºnde l anºb l e juv e ntu d c as te l lana hac i e ndº galay º st e n tac iºn d e s u bríº y

gen ti l e za, s e ad i e straba e n e l m ane j º d e las armas y e n lº s e je

c ir iºs prºp iº s d e la c abal l e ría. ¡Jºs ing e niºs hal laban e n aqu e

l lp s c e r tám e ne s u n m e d iº d e darse a c ºnº c e r c ºn hºnrº sa e m u

lac iºn hac i e ndº c ºn s u s prºdu c c iºne s l i te rar ias m as nºbl e y

sub l im e e l ºb j e tº y l a so l e mnidad d e s e m e jante s fu nc iºn e s.

Asi s u c e d ió e n las qu e se c e l e brarºn e n tM adrid e l añ º ant e r io r *

d e 1 6 14 c ón m º t i v º de habe r b e ati fi c adº e l Papa Pau l º V á

S anta T e re sa d e J e s u s p u e s e ntr e º tras c ºs—as s e prºp u sº u n

c e rtam e n pºé ti c º , c uy as c ºm pºsm ¡º u e s lat inas y c as te l lana

hab ian de e ntre gar para e l 2 5de s e tie m br e al prºc u radº r ge

ne ral d e lºs c arm'

e l i tas - d e sc al z os . C u mp l idº e l p laz º s e ñ aladº,s e fó i inó e l txib u nal qu e d e b ia ju z g u l a5 e n la c ap i l la m ay º r,

ante u n c u rsº_jf au d itº r iº tati nu m e rº sº c ºm º d i s ti ngu idº . Unº

de l ºs j u e c e s e ra Lºp e de Ve ga , qu e abi ¡o la se si ºn re c itandº

2 32 v 1v a

u na ºrac iºn y u n d isc u rsº e n alabanz a de S anta Te r e sa c ºn

tal g rav e dad V grac ia e n e l d e c w c ºn tanta prºp i e dad y e spi

r i tu e n s u s ac c iºne s c ºn tal d u l z u ra y e fi c ac ia e n e l razona

1niéntº , c ºn tanta afl u e ncm y t e rn u ra e n s u s af e c tºs q u e c au

só s u m º p l ac e r y m º c iº n e n e l ánim º de l ºs c i r c u nstante s ye n s e g u ida, al te rnandº c ºn e sc e l e n te s c ºrºs d e m ús ic a, l e y ó e n

al ta v º z las pº e sías qu e se hab ian p r e se ntadº . O c hº e ran l ºs

c e rtám e ne s q u e s e an u nc iarºn al públ i c º y e n e l t e r c e rº s e

p rºpºnían t re s pr e m iº s al ºs qu e c ºn m as grac ia e ru dic iºn ye l e gante e s t i l º , g u ardandº e l r igº r l ír i c º c om pus i e se n u na

canc iºn c as te l lana l ºs d i v inºs éx tasis d e l a Santa, e n la m e d ida d e

.

aqu e l la (l e—

Garc i laso, e l du l c e l am e ntar d e dos pastºr e s ,

c ºn tal q u e nº e sc e die s e d e s i e t e e stanc ias . Cºnc u rr i e rºn a c ºm

p'

éteb c ia l ºs m as fl or idos inge n iºs de E spaña y e nt re e l l os M i

g u e l de C e r v ant e s c ºn u na c anc iºn tan t i e rna y e l e gante , y tan

ar r e g lada á las l ey e s pre s c r i tasl

para-

aqu e l c e r tam e n,qu e m e r e

e ió s e p u bl i c ase e n tr e las m as s e l e c tas e n la re lac i ºn q u e d e"

las

fi e s tas h e chas e n tºda E spaña c ºn e s t e m º ti vº p u b l i c ó Fr . Die

gº d e S . Jº s e f ,_y s e impr im ió e n M ad r id e n e l añº d e

'

1 6 1 5.

1 63 Ya hab ia e ntºnc e s c ºnc l u idº Ju an Yagu e d e Salas s u

p º e m a ó e,nop e f a

'

tr a'

g ic a (c ºm º …,é l la l lam a) d e l º s c é l e b r e s y

d e s g rac iadº s am º re s d e Di e gº J u an Martíne z d e M arc i l la é [ sal

b e l d e S e g u ra l lamadº s c ºmu nm e nte l º s Am ante s d e T e r u e l ;y d e s e º s º d e la p e r f e c c iºn d e s u ºbra, prº c u ró c ºn l ºab l e m º

d e rac iºn é ing e nu idad q u e l a v i e se n y c orr ig i e s e n u na y m u

c has v e c e s nº sº lº l ºs q u e e n lapº e sía e 5pañ º la t e n ian“e sc lar e

C i do r e nº mbr e , s inº tºdºs aqu e l lºs q u e c ºnº c ió pº s e ían c ºn e s

p e c ial idad algu na d e las ar te s fac u l tade s ó m ini s te r iºs d e qu et rataba pº r i nc ide nc ia. De l núm e rº d e e stºs c e nsº r e s f u e rºn

L ºp e d e Ve ga G e rón im o d e Salas Barbad i l lº M ig u e l d e C e r

v ante s º t rº s , c u y º s nºm br e s s e c ºns e r van al fr e nte d e l ºs sº

n e tu s c ºn q u e alabaron e s te l ib rº c ºm º para p re v e ni r c ºn s u.

au tº r idad l a be ne v º l e nc ia y e l ap lau sº d e l públ i c º . E s c ºns

t ante q u e m u y a p r inc ipiº s d e 1 6 15 ºb tu v º Yagií e d e S alas e l

a»rixi l e g iºi e€ : t l para irnpr i inir l e y p u bl ic ar l e de sp u e s d e las c e n

s u ras y aprºbac iºne s d e e s ti lº, _y c ºn tºdº nº s e v e r i fic ó l a im

p r e s iºn has ta d e s pu e s de m e d iado e l añº s ig u i e nt e d e

c u au dó y a hab ia fal l e c idº Ce r v ante s .

E s tºs l ige rºs d e sahºgº s d e s u afi c iºn á la pºe sía ó de

l as c ºns id e rac wne s d e b idas,

al ºs l ite rat0 5y p e rsº nas de m ér i tº ,

nu l á uu p ed ian ate nde r a la c ºm pºsi c iºn de º tras ºbras mas

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2 34 … V IDA

j u ntam ente c ºn e stº m e de c ia q u e f u e se yb ai

ser e l r e¿fg íºd e l tal c º l e g io , P re gu ntél e al pº r tadºr si su Magestad l e habiadadº para

”

m í al gu naay u da de c ºsta. R e 5pºndióm e que ni“

pº r

p e nsam i e ntº . P u e s , herm anº, l e re spºndí y º , vós º s pºdéis'v º l

v e r al v u e s tra Ch ina á l a'

s*d ie z ó

'

á las v e int e , ó a las que v e nisd rá5pachadº pº rqu e y o nº e stºy c ºn sal u d para pºne rm e e n

tan l argºf v iage ; ad e m a5

º

q u e sºb re e star e nf e rm º e stºy m uy

sin d ine rº s y e m pe rad º r pº r e m peradºr, y m ºnarc a pº r ni º

nar c a —

e n Nápºl e s t e ngº al grande”

“

c ºnde de L e m ós qu e sintantºs ti t u l il l os* d e c º l e g iºs ni r e c tº r1as m e s u st e nta, me am pa

ra y m e hac e m as m e rc e d qu e la que y º ac ie r tºá dese ar . E l

ºbj e tº d e e s ta fi c c iºn f u e nº sº l º r e nºv ar la m e m º ria d e su pº

b r e za, t ribu t'

ando á s u b ie nh e c hor y M e c e nas las e sp re s iºne s de

s u grati t u d y re c ºnº c im i e ntº pºr la l ibe ral idad c ºn q u e l e

Cºrr ía, s inº e nc ar e c e r part i c u larme nte s u ºbra, y v ind ic ar la de

l as at rºc e s é inj u stas c e ns u ras de s u s ém u los . L º m as nº tab l e

q u e l e ac hacóA'

v e l lan'

e dar e c ayó sobr e qu e su e s t i l º 6 id iom a e ra

hu m ild e , y qu e s u au tº r l zac ía oste ntac ion d e s inónim os v ol u nta

r ios ; y C e r vant e s, á qu i e n nº l e e ra d e c oroso c ºnt e s tar ab i e r ta

m e nte a'

est e r e parº , q u i sº c ontrapone r l a“e l e ganc ia y p u re z ad e

su e s t i lº a la inc u l tu ra y V u lgaridad de l d e Av e l lane da s u po

n i e ndº q u e de los pai s e s m as r e m ºtºs l e pedían y so l i c itaban

ansiºsam e nt e'

su obra para qu e pº r e l la s e l ey e s e la l e ng u a

c aste l l ana,: c om º e l te stº m as prºp i º y c ºnv e ni e nte paraapr e n

d e r l a : ºp iniºn c al i fic ada e n e l d isc u rsº d e dºs s ig lºs pº r e l v º tº

u nánim e de l ºs m ay º re s sab iºs d e lanac iºn, y pºr la— r e spe ta

b l e

au tor idad d e la ac ade m ia e spañº la.

¡ 66 F u e'

e n e fe c tº c ºns tante e l c ºnatº de C e r vante s d e sde

su j u v e ntud e n“c u l t i v ar y m e jº rar e l c aste l lanº , q u e r i e ndo m a

nif e star qu e e ra m as v ar iº , fác i l y ab u ndante de l º q u e'al gu n

os

c re ían y l og rándo lo c ºn_e l f e l i z éxitó qu e se adv i e rt e si se

c ºm para e l e st i lº d e la Gal ate a c ºn e l d e l Q u i j º te y¿las nº

v e l as y c ºm º l º de s c u br e n aqu e l lós c ríti c ºs j u i c io sos y at i

nadºs qu e han p rºc u radº anal i zar e l_

l e ngu age y e st i lº d e nu e s

t rº s m as c lás i c ºs e s c r i tºre s . E spe c ialm ent e m e r e c e honº rífi c a

m e nc iºn e l e r u d i tº D. G r e gº r iº Gar c e si

, c u andº al indagar e l

fu ndam e nt

º

º de l v igºr y e l e ganc ia d e l id iºm a c ast e l lanº , hal la e n

C e r vant e s c al id ad e s tan e m ine nte s, qu e ase gu ra s e r e l qu e m as

l e ha e nr iq u e c idº y e l hºmb r e m as c abal asi e n e sta m ate r ia

c om º e n e l c ºnºc im i e ntº d e tºdo lº bu e nó . E n aqu e l la ºb ra se

ve de mºstradº c on e je :rsp l ºs e l sumº t inºy d i l ig e nc iainfat igab l e

u e c e avAu ras . 2 35

de Ce r vante s e n au m e ntar ó introdu c i r m u c hºs nºmb re s c om

p u e s tos para hac e r m as r ic al

y e l e gante n u e s tra e l ºc u c iºn, has

ta e ntonc e s pºb re y d im inu ta por e l de sde n c on qu e la m i rabanm u c ho s e ru d i tos para e m p l e ar la e n s u s obras y por la n im ia'

s e v e r idad e n adm i ti r tal e s v oc ab los , s in e m bargº d e l pr e c e pto

d e Ho rac io , c om o y a lo ºbs e r vó Ar ias Montanº . Nótase al l i c u án

to c ontr ib uy ó Ce r vant e s á e ngalanar n u e s trº rom anc e c ºn c ie r

to atav íº latino d e l s ig lº d e Au g u s to ac r e c e ntando así s u d ignidad y p u r e za. Al l i s e adv i e r te la prºpie dad d e e stas m ism as

Voc e s e n aq u e l s igni fi car s imp l e y v i vam e nt e las c osas satis fa

c i e ndo la c u r iºs idad y e l e nte nd im i e nto p re s e ntandol e”

l ºs ºb

i e tos c u al es son y d e sc u b r i e ndo s u e s e nc ia c al idade s y c ir

c u n5tanc ias . Adm i rase al l i aqu e l r i c o c au dal , qu e no c ons is te'

so lo e n la abu ndanc ia d e palabras s inº e n aqu e l lº s s ingu lar e s

mandos de var iar natu ral y ºpº rtu nam e nte u nam i sm ae 5pre'

smn,

dandº m ayº r am e nidad y gram a a la e lººu c ion y al núm e rº , Y

finalm e nte se ob se rva y e nc ar e c e la d ise r e'

c ion_

e n e l u so d e las

palabras an t ig u as y nu e v as c on form e á l a dº c tr ina de Q u int i

l iano , p u e s si hab i e ndo C e rv ant e s e nr iqu e c ido tanto n u e stra

l e ngu a, u só d e al gu na palabra forast e ra, 6 f u e por m 0 5trars e fe s

t iv º y sazº nadº ó por s e gu i r la c ºrr i e nt e de su f á c i l y am e na

im ag inac ion, y e l e j e m p l º d e º trºs ins igne s m ae strºs , tal e s c ºm º

P e r e z d e l Cast i l lo ,”

M e ndoza, E r c i l la, Cº l ºm ay o t rº s .Au n pud i e ra al e gars e , c om º p r u e bade s u c ir c ¡tn5p e c c iºn e n e sta parte ,

l af

grac iºsa c e nsu ra q u e h iz º v i s i tandº D. Q u i jo te la im p r e nta deBar c e lºna, d e l ab u so qu e e n e stº hae ¡an l os trad u c tore s, y algu

nºs jóv e ne s incau tos ó pr e su m idos , qu e v iajando por Ital ia se m

brahan de sp u e s s u e s ti l º d e barbar i sm os i tal ianºs . De laspala

b ras antigu as U so tamb i e n pºr grac iay jov ial idad, c om o l º h i

c ie ron e ntr e lº s latinos Cic e rºn, y T e re n c io ; m as c ºn tal opor

t u n idad , qu e mostró s u inte ncm n d e d i v e rt i r al l e c tor , y hac e r l em e : 1 0 5pr e c iar l ºs l ib ros d e c abal l e rías , donde e staban

'

c onsigna

das tal e s v º c e s'

y m ºd i sm os ; de las c u al e s c o loc ó sin e mbargo á

par d e las nu e v as y e sc og idas las qu e p

c ons e rv abau bríº, g rac iaye spr e sion, y q u e ha honradº de sp u e s e l u sº d e l os dºc tos pºr

l º q u e agradan y pº r l º q u e au tº r izan e l e s tilº . E l de Ge rv an

t e s f u e por e stos m e d ios p u rº e n e s tr e m o , arm on iº so e n s u nú*

m e ro, fac i l , e ne rg 1 c o y c onv e ni e nte , y tal qu e l e da u n d e r e cho

ind i spu tab l e áse r c olº c ado e ntre los p rínc ip e s de la l e ngu a c as

te l lana.

1 67 Los —

qu e Bau cr iticado tan malígnaº

y fastidiºsa:ñente—í

V IDA

C e rv antes e l u so dé al gu no_

s i tal ianismu s, d e otras e spr e'

sione s

q u e nº t i e ne n ahora toda la p u r e za y d e c º rº qu e r e qui e r e l a

d e l i c ad e z a d e n u e s trº s o idos ó e l re finam i e ntº d e nu e stras c º s

t u mb r e s no s e han h e ch º c argº d e … qu e has ta fine s d e l s ig l º xv

toda- l a r iqu e z a l a r e c ibía e l c ast e l lano de l lat in y d e —algu nos

r e s tos de l á rab e e n las prov inc ias m e rid iºnal e s ; pe ro qu e d e 5'

d e e l r e inadº d e l º s R e y e s Cató li c ºs y e n'

tºdo e l s ig lo XV ¡nu e st ra dºm inamon

,e n I tal ia y F land e s , y l a f r e c u ent e c ºm u

n icac ion c ºn e s tos pais e s c onnatb ral izó e n España m u c has 'v_º

c_e s y f ras e s q u e fº rm an hºy u na par te prec iosa d e l c au dal . d e

n u e st ro id iom a : s i éndonos e S trañas .pº r c ºns ig u i e nt e aqu e l las

po cas qu e c ºn“

m e nos f e l i c idad q u e l as d e m as d e jó d e adºp tar e lu so , q u e - e s e l árb i trº e n m at e r ias d e e s ta c las e . E l au tor d e l

Diá log º d e l as l e ng u as d e s e aba e n t i e m pº d e Cár lºs V q u e m u

c has palabras i tal ianas q u e c ita, c ºm º nm ¡zej rzr c óm ºdº , d is e

ñ a r , d is c u r r ir , e ¡zt r e te ne r ,f a c íl íl mº

y º t ras s e int rºd t ije s e u e n

e l c ast e l lano pºr la fal ta q u e e n é l hac ian y s e l e c u m p l i e rºns u s d e s e ºs c om p l e tam e nte as i c ºm o alg u nºs anº s d e sp u e s i n

t rod u je ron du e l º pºr d e safío c e ntin e la, m º c h il a f l i

qu e m ar is c º z apa y _

otras infini tas D. G e rónim o d e Ur r e a,

D. Di e go d e M e ndoza“

,E r c i l la Co lºm a S u ar e z d e F igue rºa,

C r is tóbal de R º jas y otrºs at inados e s c r i tº r e s . Y e n c u antº la

p u r e za d e c oro y m age stad d e las palabras y e sp re s iºne s ¿nºe s b i e n sab i dº q u e s e au m e nta ó dism inu y e e n

“

p ropº r c ion d e l a

m ayº r (3m e nº r d e l i c ade z a d e l º idº d e l a c i v i l idad y f inu ra d el ºs u s º s y c ºs t u m bre s, de la e s te nsiºn y pop u lar idad q u e v an ad

q u irie ndº , y d e l am ay or m al i c ia ó i ronía q u e s e l as da e n l a c on

v e rsac iºn y t ratº fam i l iar au nqu e nº l a t e ngan º r iginariam e n

t e n i e n s u c ºm pº s icm n n i e n s u s igni fi c ado ? L as v o c e s y e s pr e

s iºne s nat u ral e s é ing e nu a5d e B e rc e º y d e l Ar c ipre s te d e H i ta,

q u e nos r e tratan las c º s t u m bre s pu ras y s e nc i l las d e s u t i e m p º ,

nº pºd r i am ºs u sar las hºy c ºn e l d e c º rº y p rºp i e dad q u e e nton

c e s't u v i e ron y al gu nas q u e u sarºn G ranada

,S igií e n

'¿a, R ibad e ne ira y º tros de l bu e ns ig lº las c al i fi c am ºs aho ra d e v u lgar e s ,

bajas º m de c º rºsas s in e m bargo d e q u e e n e l las hal laron e s tos

i l u s tr e s m ae s tros tºda lad ignidad grac iay p rºp i e dad, q u e tal

v e z han p e rd idº pº r la m u danz a d e l g u s to y tras torno d e las

id e as y c o s tu m br e s d e l º s t i e m p ºs . E s tas r e fl e x iºne s d i c tadas

pº r la fi l oso f ía y e l j u i c iº so d isc e rn im i e nto d e b e n s i e mp r e p r e

c e de r atoda c rít ic a para qu e se a tan rac iºnal y—

iu s ta c om º u til

y c ºnv e ni e nte .

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2 38 V IDA

q u e re naci_e ndº pºc o¿B Spu e s c ºn mayº r e c ºnmnfa, órde ny r e .

g u lar idad e n m anos d e Mºl ie re , d e P e drº Cº rne il l e y d e º trºs

s u bl im e s m ge niºs , f u e se n e l e nc anto d e todos lºs pu e bl os c i v i

Jizados y e l t i iu u f q de la fi l ºsº fía e n c u antº a lapintu ra de l ,ca

rác t e r de las pas¡one s y d e l a c º rr e c c iºn _

d e lºs v i c iº s e strav a,

ganc iasde l ºs hºm b re s . El m i sm º Ce r vant e s v ió imp r e sa e n

Par is , y de spu e s t radu c ida s u nºv e l a e l Cu r zosº imp e r tine nte ,

para ins tr u c c iºn de l ºs qu e se ded i c aban á ap r e nde r e l c aste l la

nº y sab ia c ºn c u anta e st im ac ion se l e ían y e st u d iaban e n lºs

r e m ºs e strañºs s u Galat e a s u s de m as nº v e las y l a p r im e ra

par te de l Q u i jº te mi e nt ras qu e—e n s u patr ia Vi v ía d e sval ido y

abandºnadº . Es tas c i rc u nstanc ias dan may º r r e al c e¿á laal e go

r ía d e qu e u só e n s u d e di c atº r ia e n la Cu al , pr e se ntó la v e rdad

e n todo—

s u e sp l e ndor au nq u e c ºn tal de l i c ad e za d i s e r ec iºn qu e s inº f e nd e r á n ingu no e n par t i c u lar , f u e se c apaz de

sonrojar á l º s qu e d e b i e ndº , pº r su ºp u l e nc ia ó e l e v ac iºn, p ro

m º v e r y fºm e ntar las l e tras las m i raban c ºn indo l e nc ia y d e s

d e n, y _

d e jaban d e ap lau d ir y pr e m iar al ºs inge nios s u b l im e s y

d e sv al idos , q u e il u strandº á la nac ion c ºn su s obras,vm c u laban

e n e l las para s i em pr e la g lºri a d e s u nºm b re .

¡ 69 M u c hºs sºn l ºs e s c r i tºre s de aqu e l s ig lº qu e se l am e n

tan de e sta fal ta d e prºt e c c iºn c ºn qu e e l gºb i e rnº m i rabaal ºs

h ºm br e s d e m ér i tº ; p e rº C e r v ant e s hab ia t e n idº u n d e se ngano

y c ºnv e nc im i e nto prºpi º qu e tal v e z int e ntó d i sfrazar e n la

m e nc ionada parábo la. Hal lábase Fe l ip e II I e n u n bal c on d e s u

palac io d e Madr id, y e spac iando la V i sta ob s e r v ó q u e u n e s …

d iant e l e ia u n l ibrº á º r i l l as d e l r io M anzanar e s int e r

ru mp ia d e c u andº e n c u andº s u l e c c ion dándºs e e n l a f r e nt e

g rand e s palm adas ac ºm pañadas de e straº rdinaríos m o v im ie n

tºs d e p lac e r y al e gría. At e ntº e l r e y a tºdº ad i v inó inm e d ia

tam e nt e la- c au sa d e tal d i strac c ion y e nage nam ie ntº y d i jo

Aqu e l e stu d zante ó e sta'

f ue r a d e s í, o

'

l e e l a /u3 l 0 r ia d e D. Qu i“

j ºi e . Pr e s u rosos lº s palac i e gos e n ganar l as al br i c ias d e ] ac i e r tºde s u prínc ipe , c ºnrie rºn a d e se nganars e , y hal larºn q u e e l e s - x

_t u d iánte l e ia c on e fe c tº e l Q u i j ºt e ; p e ro n ingu no d e . e l l os al par

tic iparl º al sºb e ranº l e h iz º m e m or ia d e su au tºr ni d e l aban

donº e n qu e V l V l a l l e no d e añº s d e m éritºs y de d e sg rac ias :

y asi s e m alogró la º c as iºn m as ºpºrt u na d e habe r l e c ou se

gu ido alg u na p e ns iºn ó sºc º r rº para s u s u st e ntº . A e s to pº

d r ia igu alm e nte atr ib u irse la m e m o r ia q u e h i zo de l e m p e ra

dor de l aCh ina, pre fir i e ndº su apre c i o e stér i l y v anºs e lºg iºs

DE C h RVAN TE S . 2 39

labone ñc e nc ia y l ibe ral idad e fe c t i va de l c onde de L e mºs , q u i e nso lo po r s u nob l e c arác te r y af1 c ion á las l e tras s e d e d ic ó á p ro

m º v e r las c ºn e m p e ñº , y ahºnrar y sº c ºr re r_c ºn g e ne rºs idad

c u antºs las c u l t i v aban c ºn u t i l idad y ade lantam i e nto .

1 7 0 En tantº q u e de s u s c ºm patr io tas re c ib iaCe r vante s ta

l e s d e sai re s y de s e ngañºs y q u e s u s ém u los l e m e nosp re c iaban

y p e rs e g u ían Con tanto e nc ono , lº s e s tranje rº s q u e v e nían a Ma

d rid ind u c idos de la fam a y c réd itº¡

c ºn qu e c orrían su s obras

f u e ra d e E5paña, l e s e ñalaban c on e l de dº por las c al l e s , y p ro

c u raban c on instanc ia tºdos l ºs'

m e d ios de c ºnoc e r l e y v is itar l e ,

para p ropor c ionars e su t ratº y c ºm u ni cac ion fam il iar . E l l i c e u

c iadº F ranc is c º Marqu e z d e Tor r e s, c ape l lan y m ae s t rº d e pa

g e s d e l arz ob ispo d e T º l ed º qu e c e nsu ró la s e g u nda par te /

d e l

Q u i j º te nº s ha c ºnse rv adº u n t e st im ºnio i rr e f ragab l e de e s te

apr e c io tan e s traordm arrº qu e tr ib u taban áCe r vau t e s f u e rad e s u

patr ia. << Bíe u d i f e r e nte (d i c e e n su aprºbac iºn dada e n d e fe

b re rº d e 1 6 1 5) han s e ntidº de l ºs e sc r i tº s de M igu e l l d e Ge r v an

t e s , asi nu e s tra“

nae ion c om º las e st rañas, pu e s c om º a m i lagrº dese an v e r e l au tº r d e l ibrºs , qu e c ºn ge ne ral aplau sº ,a s i p º r su

d e c º rº y d e c e nc ia, c ºm º; pºr la s uav idad y b land u rade s u s d is

c u rsºs , han r e c ibido España, F ra Al e m aniay—F lande s .

C e r t iñ c º c ºn v e rdad qu e e n 2 5d e f e b re rº de e ste añº de 6. 15,

Hab i e ndº idº e l i l u st rís im º se ñ ºr D. B e rnardº d e Sandº v al … y

Rº jas, c ardenal , arz ºb ispº de Tº l ed º , m l s e no r a pagar la v i

s i ta q u e á s u il u s trísima h iz º e l e m bajadºr de F ranc ia, qu e v inºat ratar c ºsas toc ant e s á los c asam i e ntºs d e s u s p rínc ip e s y l osde E5paña m u c hºs c abal l e rºs f ranc e se s d e l os qu e v ini e rºnac ºm panandº al e m bajador tan c or te s e s c om º e nte ndidºs yam igos d e b u e nas l e t ras s e l l e garon a m í y a otr ºs c ape l lane

s

d e l c ard e nal m i s e ño r d e s e osos de sabe r q u é l ibrºs d e ing e niºandaban m as v al dºs y toc ando ac asº e n e s te qu e yo e staba

c e ns u rando, ape nas ºy e rºn e l nom bre de M ig u e l d e C e r v an te s,c u ando se c ºm e nz arºn ahac er l e ng u as enc ar e c i e ndo la e stim ac iºn e n q u e as i e n Franc ia c ºmº e n , lºs r e inº s su s c ránfinant e s se . te nían su s ob ras, l a Ga l ate a q u e al gu nº de l l os t i e ne c asi

de m e m º r ia, la pr im e ra par te d e sta y l as nºv e las . F u e ron tan

tos s u s e nc are c im ie nt0 5 qu e m e º fr e c í l l e var l e s q u e“

v i e s e n e l

au tor d e l las, qu e e s t im aron c ºn m il d e m os trac iºne s de v i vºs dese ºs . P re g u n tá_ ronm e m u y po r m e nor s u e dad

, su p rº fes iºn , c a

l idad y c ant idad . Hal l ém e ºbl igadº á de c i r qu e e ra v i e jo sº l º

dadº , b id/

algo y pob re ; aqu e u no re spond ió e s tas fºrm al e s pa

V IDA

l ab ras : pu e s a tal hºm br e no l e tie ne E spaña muy r ic o,y ru in ”

t e ntado d e l e r ar io públ ic o? Ac u d 10 ºtrº d e aque l l ºs c abal l e ros

c one ste pe nsam i e ntº y c ºn m ucha agu d e z a, y d i jo s z ne c e s za

dad l e ¡¿a d e ºbl igar (í e s c r¿b¿r p l e g al a'

Dios qu e núnc a te nga

abu nda nc ia p ar a qu e c ºn s u s obr as, s ie ndo e l p obr e , ¡zag a r z

c º'

todo e l m ua . E5p i e 51ºne s agu das y d i sc r e tas , qu e d e se nb riendº la u rban idad y b u e n g u stº d e q u i e n l as de c ia, e ran u na

d e l ic ada apº l ºgíade C e r vant e s , y u na t á c i ta pe rº s e v e ra inv e c

t i va c ºnt ra l a inde l e nc ia c ºn qu e m i raba l os

g rand e s ing e n iºs qu e la daban tan su b ida r e pu tac ¡ºn y gl ºr ia entºdº e l º rbe l i te rar iº .

7 1 R e s u l_

tas f u e rºn de e ste apr e c iº tan e ste nd ido y u ni v e r

sal l a m u l t ipl ic ac iºnd e e dic iºn e s y t rad u c cw n e s d e l Q u i j º te pº rtºdas par te s . T r e inta m il v º lúm e ne s se han im p r e sº de mih is tºr ia (de c iaD. Q u i j º te ), y l l e v a c am inº d e im pr im iríse tre in

-ta—

m”

il v e c e s d e m i l lar e s s i e l c i e l º nº l º r e m e d ia.» T engo pa

ra m í (hab ia- dic hº ant e r i ºrm e nt e ) q u e e l d ia d e hºy e s tanim

p r e sos m as de dº c e m i l l brºs d e la tal h i stºr ia; s ino dígal o P º rt u gal , Barc e l ºnay Val e nc ia ,

dºnd e s e han im p r e so , y au n hayfam aq u e s e e s tá im p r im i e ndº e nAm b e r e s ; y am í s e m e t i as l u

c e qu e nº ha d e h ab e r nac ion ni l e ngu a dºnd e nº s e trad uz

c a. C u m p l iós e e st e v at ¡ cm ¡º d e C e rv ant e s d e u n m odº tal v e z

m uy s u p e r iº r a s u s e sp e ranzas pº rqu e pº c ºs anº s d e 5pu e s s e

h ab ian h e chº y a dºs e d i c iºne s e n V c u c c ia d e la trad u c c iºn ¡ taº

l iana d e L º r e nz º F ranc iº s ini natu ral d e F l or e nc ia. L os f ran

c e s e s q u e tam b i e n s e ap r e s u raron tradu c i r la c u e ntan y a e l

d ia d e hºy s i e te t rad u c c ione s d i f e r e nt e s . L ºs ing l e s e s c ons tan"

t e m e nt e apas iºnadº s a C e r vant e s y d ignºs ap re madore s d e s u

ºbra, no sº l º t i e ne n d e sde e l añº d e 1 62 0 d i e z t rad u c tº r e s d e

e l la c om º l o sºn Sh e l ton Gay ton W ard Jar v is Sm'

o l l e t,

O z e ll , M º tt e u s , W i l lm ont, Du rf e y y J . Ph i l ips , s inº u n c ºm e n

tadºr tan d i l ige nt e y e r u d i tº c ºm o e l doc tºr Ju an Bow l e . E n

Al e m an ia se han h e c hº y p u bl i c adº m ºde rnam e nte dº s trad u c

c iºne s l a u nap ºr e l s e nºr T ic k , y l aotra pºr e l s e ñ º r S o l tau

q u e p are c e e s la m as ap r e c iab l e por s u“e xac t i tu d . Dis frútanl e

e n s u s r e spe c t i v as l e ng u as Pº r tu gal , Hºl anday o tras

e s d e nº tar q u e e n m u c has d e e l las , c ºnº c i e ndº c u ánta f u e rza y

V igº r p i e rde n s e m e jant e s ºb ras al t ras ladar l as d e l º rig inal , s e

h an m u l tipl i c ado l as e d i c i ºne s c as t e l lanas , i l u st rándo l as c ºn nº

t as , c ºm e ntar iº s y d isc u rsº s y adornándo las c ºn e sc e l e n te s e s

tampas . Me r e c e n contar se cºn e sp e c ial idad e n es te núme r º la

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V IDA

Qu n¡ºtr pº r u na sáti ra m u y fina s u p e r iºr a c u antd de . e ste gé

n e ro s e hab ia e s c r itº'

e n lºs ú l t im ºs s igl os . Mr . Gay o t d e P ita

v al e n s u ºbra d e las Cizu sas pr e s e ntando a l º s j u e c e sc om o m ºde lo e n c asº s e s trao rd ínar iºs l ºs j u i c ios ó s e nte n

c ias d e San c hº e n s u gºb i e rnº ,l lam a al Q u i j ºt e l a j ir

'

bu í¿zm as ing e niºsa d e ] m u m m . E l c u l tº Saint E v re m ºnt d e c ia q u e

d e c u antos l ibro s había l e ído ,de n ing u nº apr e c iar ia m as s e r

au tor qu e d e l D. Q u i j o te y q u e no ac ababa d e adm i rar s e c óm º

s u po C e r v ante s hac e r s e inm o rtal hab lando pºr bº c a d e u n'lº

c º*

x

y d e u n rú s t i c º . E l j u i c iºsº abat e Du =—Bos ºbse rvando qu e

tºdos lº s p u e b lº s t i e ne n s u s fab u las par t ic u lar e s y s u s h é rº e s

im ag inar iº s , y q u e l ºs de l Tasso y d e lAr ios to no son tan Cono

oídos e n F ranc i c ºm o e n I tal ia as i c om o l º s d e la ¿Xs tr e a sºn

m as de s c ºnº c idºs d e lºs ital iano s qu e d e l ºs f ranc e se s as e g u ra

q u e so lo la fabu la d e l Q u i j ot e ha l ºgradº la g lºr iad e s e r tan c o'

u nc ida d e lº s e s trange rºs c om o d e lºs c ºm pat r iotas de l inge niº s/

º

e spañ ol q u e s u pº c r e ar la y darl a a l u z . P º r e sº l e l lam aba ini

m itab l e e l au tº r d e laE lº i sa, y l e pre f e r íaatºdºs l ºs e sc ri tº re s d e

ím agm acm n . E l trad u c tº r f ranc e s M r . F lº r ian afi rm a q u e Ce r

v ant e s e s ac asº e l úni c º hºm b r e q u e pº r m e d iº d e u na inv e nc ion

tan º r ig inal c om o inge n io sahay a ºbl igadº 5lbs l e c tº r e s á s e g u i r

lo e n s u h is tº r ia nº sº l º s in fast id io ni c ansanc iº,s ino c on adm i

rac ion y c ºnte ntam ie ntº . E l au to r d e l E sp ír itu d e l as l ey e s , e l c á

l e b re Mont e squ i e u , au n c u andº inj u r ianu e stra nac iºn c on nº tor ia fal s e dad y m al e v ol e nc ia, no pu e d e d i s im u lar e l m ér i tº d e l Q u i

j o te d ic i e ndo qu e e s e l úni c º l ib ro bu e nº qu e te nem º s : propo

s íc íou tan ine xac ta, c ºm º hºnorífi c a aC e r vante s . E l f e c u ndº

pº eta ingl e s Sam u e l B u t l e r e n su pº e m a satír ic º y b u rl e sc o m'

t i tu lado ¡l u /l ibr as c ont ra l º s pre s b i te r ianos d e l t i e m po d e Ol i v er íº Crom W e l l l ºs ins igne s sab ios d e aqu e l la c u l ta nac iºn Po

p e , Arb u thno t y Sw i f t e n las M e m ºr ias q u e e s c r ib i e rºn m an

c ºm u nadºs d e M ar tín S c r ibl e r o para sat i r i zar e l ab u so de la

l i te ratu ra y pe dant e ría e n las c i e nc ias : l ºs e sc ritor e s f ranc e s e s

P e dro Carl e t de Mar i v au x e n su ºb ra L e s f o l ie s r om ane squ e s ,

e l D. Qw¡ ºte m ºd e r no : e l au tor d e l O uy? e y e l d e l D. Quij ote

e n P ar ís :“vl r . dºV ssie uX e n e l nu e v o D . i ºt e ; y au n e n Es

p aña e l f e s t i v º au tº r d e l G e r u nd io , e l d e l Qu ij ºte ríe l a Canta

m ¡a y º trºs m u c hº s d e e stas y d i f e r e nte s nac iºne s todos s e

propu s i e ron pºr m ºde lº al ing e niºsº h id a l g º d e la M anc ha , y

todºs_

aspi raron c ºn e m pe ño au nqu e no c ºn ig u al ac i e rtº á

¡ untar s u p lan, s u s av e ntu a s y su s grac ias . E l j u i c iºsº d iar i s ta

DB c anv axr e s . 2 43

holand e s Ju stº Van - E fc n q u e ría q u e e sta ºb ra s e'

p u s ie sc e n m a

nos d e la j u v e n tu d p ara am e ni z ar s u ing e nio y c u l t i v ar s u ju i

c io po r la c l e ganc m d e s u e s t i lo pº r la ag radab l e v ar i e dad d e

s u c e sºs q u e e n laz a pº r s u m º ral adm i rab l e y at inadas r e tl e

x ione s sºbr e las c º s tu m b r e s d e lºs hºm br e s pº r e l te sºrº q u e

c ont i e ne d e j u i c io sas c e ns u ras y e s c e l e n te s d i s c u rsº s , y c on e s

p e e íal ídad por la sal c on q u e l º s az º na tºdo . F inalm e nte al g u no s

c u e rpos s ab ios b an honradº e l Q u i j º t e m e d i tando i l u strar l e

y a pº r lº re s p e c t i v º a l a Crºnº lºgía y ge og ¡ afí¿, y a po r l º tº

c ant e á las al u s iº ne s d e p e r sºnas y s u c e s º s v e rdad e rºs .

¡ 73 N'l e xe c e n u e s tra m e m o r ia la re so l u c iºn q u e l a ac ade m ia

d e c i e nc ias i u s cc r íp c ion€s ,l i t e rat u ra y b e l las ar te s e stab l e c ida

e n'

l rºy e s e n C ham pana tºm ó am e d iadº s d e l s ig lº pasadº d e

c om i s ionar"

u n ac adém i c º para v iajar pº r E spaña c ºn e l ºbj e tº

d e av e r ig u ar l as c i rc u nstanc ias d e la m u e r te d e l pas tºr Gris ós

tom º, y e l l u gar ó paraj e d e

'

s u s e p u l c ro y en t e r ram i e ntº , _p ro

c u randº al m ism º t i e m pº r e c oge r º t ras nº t i c ias para i l u s trar e l

Qpijote , arr eg lar u n i t ine rar io d e s u s v ing e s y form ar u na

tab la c ronº lógi c a d e s u s s u c e s ºs y av e ntu ras a fi n'

de hac e r

u na trad u c c iºn f ranc e sa m as e xac ta y f i e l q u e las qu e se c ºnº s

c ian y u na e d i c iºn s u p e r iº r pº r s u c ºrr e c c iºn y m agnifi c e n

c ia a tºdas las an t e r i ºr e s . Tan l au dabl e y hºnº ríb c º e ra

e l ac u e rdº y e m p e ñ º d e aqu e l lº s l i te ratºs c om º e sc e s i sa

s u s e nc i l l e z y'

c r e d u l idad e n p e rsu ad i rs e de la e x is t e nc ia d e

l º s p e r sºnage s q u e sº l º c u p i e ron e n la f e c u nda fantasía

d e C e r vant e s y d e la r e al idad d e u no s h e c hºs q u e son pu ra

m e n te ide al e s ó al e gó r i c os , 5… t e ne r p r e s e nt e c u anto habia r e

f l e x ionado e l e r u d i tº H u e t e n s u t ratado s ºb r e e l º ríg e n d e e s ta

c lase d e n º v e las r e l ativ am e n te á l a ide a qu e tu v º Ce r v ant e s e ns u pº ne r arab ígº e l º r ig inal d e la s u y a. b º c ºm p r e nd i e ndº e s ta

in v e n c ion, y p e rs u ad idos l os ac adém ic ºs d e l rºy e s d e q u e e s ta

ob ra á rab e e x i s t i r ia e ntr e l ºs m anu s c ritºs d e l a b ibl iº te c a n …:

E s c o r ial pr e v e rnan e n c ºnse c u e n c ia a s u c ºm i s iºnado qu e la

c onf rontas e c ºn la trad u c c iºnx

de C e r v ant e s , prom e t i éndos e q u e

d e e s te t rabajº y d e la p u b l icac iºn d e l o r ig inal p u die ran r e s u l

tar gran u t i l idad'

6 i l u strac iºn la l i te ratu ra.

1 74,P e ro e n m e d io d e tantos y tan r e c ºm e ndab l e s e lºgi

os

c ºm o ha m e r e c idº e l Qu i jº te , y d e la u nán im e ac e p tac iºn de d º s

s iglos , nº han fal tadº c r ít i c º s n im iam e nt e s e v e rº s q u e ab u l tan

d º ó e ngrande c i e ndo su s l u nar e s han pr e te ndido m it igar s u s

al abanzas, c ont e ne r la c º rr i e nt e de su s ap lau sºs p e r o qu isie

u na

'

m :_y o ( l e s d i ria e l m i sm º Ce r v ante s ) qu e l os ta l e s c e nsu rado

r e s f ize r a(s m as ¡m s e m c or d í0 50 5y n'

ze nos s in ate

-

ne r s e a'

l os átom os d e l sº l c l ar ís im o d e l a Ob r a ( l e qu e m z21'

ºm u

y qu iz a podr ia se r qu e l o qu e ni 6 710 5 [e s p izr e c é v i al ,

_f ize s e n l u na : e s qu e a'

l as v e c e s d e ! e c íe n[an la /zé rm osu 7º

á de l

r ºst¡ 0 qu e l os í£6 f 28 . En e l añº d e 1 6 / p u bl i c ó e n F ranc ¡aM i

B o t e l u na ºb ra int i t u l ada L e B e r g e r e x tr a v ag ant, c ºn e l O bje% º d e r id i c u l iz a¡ l º s l ib i ºs d e c abal l e r ía, y tamb ie n l ºs de poe

y r c nsnrandº l e alg u nos e s c rñ º i e s c ºº

e t—ane 0 5 qu e nº hab iafl i e e hº m á s q u e 1 nn tar g r e pe ti r e l p e nsam ientº de C e r vante s,in te ntó d e s v an e c e r e s ta ºbje c i

“ºn p ro c u randº m an i fe s tar nº

'

sº l º'

”q u e s u ºbraa e ra º r iv ina l

,s inº qu e

ºl a d e Ce r v ant e s e staba l l e nade

€in v e rºs im il it u de s c ºm º las h ab iaa s u par e c e r e n l as av entu ras

d e c asa d e l ºs du qu e s y gºb1 e : nº d e Sanc hº Panz a'

e n q u e e l

*

c u ra,”

e l barbe ro v e l bac h i l l e r Samsºn Carrasc º d e jase n s u al“

d e ay dºm i c i l iº pº r s e gu ir a D. Qu i j º te y e n l º s e pisºd iº sage nºs d e la c e ns u ra d e l ºs l ibrºs c abal l e r e s c º s e n qu e s e d isºftrajº C e r v an te s ; c ºn º tr ºs r e parº s nº ine nºs f rív o lo s , y c ºnm a

…3'

0 r núm e rº d e e q u i v º c ac iº ne s m u ch º m as absu rdas y r e pr e n

s ib l e s : c ºn l a5'

e u al e s ac r'

e difói

l ) ie nalas c laras ia su p e r c h e ría de“

u n e s c ritº r qu e c º r ri ul o d e v e r d e s c u b i e r tº s u p lag iº 6 s u fal ta“d e im ag inac i ºn t rató de c r i t i c ar y zah e rir á s u nm

'

d e lº c ºn l a

m i sm a º sadía y p e tu lanc ia c ºn q u e s e atr e v iti á e sgr im i r su l ibr eíp l u m a c ºnt ra Hºm e rº , V irg i l iº , e l Ar ios to , e l Tas sº , Ronsard

y º t rº s,sm r e fl e x iº nar q u e e l h e c h º Sºl o d e c º l º c ar á C e r v an te s

e ntr e tan c larº s v arºne s'

e ra c ºnr e d€r l e aqu e l m ér i tº s u bl im e y

b r igiu al q u e pasandº d e s ig lº e l ! s ig lº , sie m pre c ºn e ntu s iasm º

,y— adm h ac iºn, l e as e gu rab a u n nºm bre e te rnº

º

e h las f u tu ras ge

n e rac iºne s

1 75 De º trº c r'

ít i c o ingl e s , s e m e jante al ante r iºr , de fi e nde á

C e rw nt e s e l au tº r d e'

u n p e r iód i c o que s e p u b l i c aba e n Par is"

i )or l º s anº s d e 1 7557 . Aqu e l c e nso r de sp u e s de hab e r atac adº á

Bay l e , a'

L ºc k e , al P . Ít'

íal branº l i e , al E sp e c tador d e Addison y si

”o trº s au tº re s y iib rº s de ig u al r e p u tac iºn c ºm ie nz a a j u z gar e lQ u i jº te de C e r v ant e s c ºnf e sandº l a d i fi c u l tad de s e nte nmar u na

“ºb ra c u ya s u e r te e s tá d e c idida pºr e l j u i c iº de l púb l i c o:. S in

”e m bargº de e s ta p r e v e n c iºn son tanfas ias inc ºns e c u e nc ias

i nv re º s im il itu d e s q u e s u pºne e n l as av e nt u ras d e l v i z c aínº , d e

l ºs b e ne dic t inº s de l ºs gaie ºt e s y d e Dº rº t e a ,tal lad i fu s ion é

ºim pº r tu nidad e n l as h i s tº r ias de M ar c e l a de Z º raida y de l

C ºm—ie s º %ºazg e rtin e :t t e , aunqu e bie n e sc r ita, y e n lad e Card e niº,

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45 v

p e ns ion para sob r e l l e v ar l os trabajos d e l a v e j e z y d e la pobr e za.

De aqu i pu dº nac e r l a e m u lac ion q u e algúnos p r e te nd e n de s

c u br i r e n la d e d i c ato r ia d e“

aq u e l la ºbra y e u — v ar ias e sp e c i e s

s u e l tas d e l p ról o¿º q u e inte ntó apoy ar c on e l d i c tam e n d e lºs

am igos c ºn qu i e ne s hab ia c ons u l t/

ado , s i e ndo u no d e e l lºs e l M .

F r . Hort e ns io Fé l i'

x Parav ic inº qu e e n s u ap rºbac iºn r e su m iós in d u da

,e l par e c e r de todºs afi rm ando qu e de l o s l ibrº s d e

e nt r e te nnm e n to c om u n e s e l Ese ti d e ro Obr e gon ) e l qu e

… n m as r az ºn d e be s e r p u e s d e l os d e e s t e a r g u

e nta añade ) m e p ar e c e'l a m ej º r c om qu e nu e s tr a l e ng u a

l e zzd 1 ºa'

, Asi e s te aprºbant e p

c ºm º s u s c ºm pañ e rºs habian v i s tºv _l e ido la se gu nda par te d e l Q u i j ot e p u b l i c ada dos añº s an te s .

Cºm º e l Carác t e r ó ge niº de E s pin e i e ra c ono c idam e nte so c ar

r ºn c rít i c º y m u r :nu_

radºr s e g u n lo“

ind i c ó C e r vante s e n e l

¡º'/ Íng e al P arnasº al ¡nism º t ie m p º q u e de c ia e ra u nº de s u s

l i ] c t5ant igu ºs y v e rdad e rº s am igº s , nº e s inv e rº sím i l qu e aq u e l

cl ii'igie s e s u s t iros c ºnt ra la ob ra d e e s t e n i qu e l os º tro s l a t el e

v i e s e n p r e s e n te para fo rm ar u n j u i c i o tan apas iº nadº c ºm º d e s

m e nt ido pº r l a impar c ial c rít i c a d e l ºs sab ios po s t e riº r e s p u e s

au nq u e s e a apr e c iabl e lav ida d e l E s c u d e r o O br e g on: c t r e c e

d e aqu e il ºs e se nc ial e s r e q u is i tºs d e in v e nc iºn d e fi lºsº f íay d e

g rac ias º rig inal e s qu e han h 8 LhO al Q u i j o te u n l ibrº c l á s i c o

e ntre tºdas las nac iºne s c u l tas d e —

e s tos u . tim ºs s ig l os .

1 7 7 ¿u n e s m as de sc u b i e rta la ingrat i tu_

d y e m u lac ion d e l

doc tor Cr i s tóbal S u ar e z de F ig u e roa, nat u ral'

d e Val lad º l id ,au d i tor d e nu e s tras trºpas e n I tal ia, y e s c r i tor be n e m é r i to d e

la l i te rat u ra e spaño la. C e r vante s l e hab ia c º lm ado d e e l og ios e n

e l V íag e a l P a r naso y e n l a s e g u nda par te d e l Q u i j ot e c on tan

ta prºdigal idád, c ºm o m e ng u ad e la r e c t i t u d d e s u j u i c iº c rít i cº,

y s in e m bargo nada al c an¿ó paia t e m p l ar su h u xnor s om bríº

y m aldic ie nt e . Sab ia la d is t ing u ida y g e ne rº sa p rot e c c ion qu e

d i sp e nsabaa C e r vante s e l c onde de L e m os , y e s taba qu e jos o

d e nº'

hab e r pºd ido c ons e g u i r l a, s in em bargo de hab e r l e d ed i

c adº“

u n l ibrº para cap tar s e s u be ne v o l e n c ia; pº rq u e c u ando

p rºc u ró pr e s e n tars e l e p e rs onalm e n te , u n e c l e s iás t i c º l e im p i

di ó la e ntrada, á pr e t e s to d e l as m u c has º c u pac ion e s d e aq u e l

i l u s tr e pe rs onage zl v al ióse d e sp u e s d e u n m éd i c o para l ºg rar s u

p i e s e ntac ion,au nq u e sin e f e c tº y c ºn ig u al de sg rac ia, p u e s ¡¿a

[ió (s e g u n d i c e ) tan s itiadº a l c º ¡zd¿"

d e ing e n iosos , qu e l e j u zg ó

ina c c e s ibl e . Cºnc e ptº e s trano r e sp e c tº d e u n M e t e nas tan r e =

c º ¡ne adab iapºr s u v i r tu d, s u m ºde s tia, su pºp u laridad, y _ su

ns c u av r s s . 2 47

ge ne rosa afi c ion á las l e tra s y á s u s p rº f e so r e s , de lºs c u al e s al

g u nº s go¿aban p ºr s u f a v º r d e l i º nratl as c ºm ºdida d e s , c ºm º

d i c e S a las Barbad i l lº ; y e j e m p lº nº tabl e para p i e c av e i s e yc a u t e lar s e l o s pod e ro sºs d e las pas iºne s d e l º s q u e asp i¡ an

s u priv aº¿a. Li s te s u c e s o nº s d e s c u br e e l º i íg e n de m u c ha s al u

s i ºne s satír i c as q u e v e r t ió c ºn t ra C e r vante s e n s u ºbra in ti tu

l ai la e l P u s ag e i'

º , q u e p u b l i c ó e n M adr id añ º d e 1 6 1 7 . E n e l la

c e n s u ró ind i r e c tam e nt e l a G u l¿¿te a, par e c ió l e ab u l tado y h u e co

e l tít u lº d e Ing e nios º /m la l g º D . Qw¡ º¿e d e ¡a d i s

g u s tó ie l a c al il i c ac iºn d e ej e m p lar e s d e las nº v e l as,b u r lós e del a º c u pac ion d e e s c r ib i r v e rsºs e n l a v e j e z para j u stas l i te rar ias ,c ºm º l o hab 1a h e c h º C e r v an te s e n las d e la b e atific ac iºn d e ci an»

ta T e r e s a ; satiriz ó lac om pº s i c ion d e l as c ºm e d ias , q u e pº r fal

ta d e Val e dº r y d e e s“

tim ar las l º s far sante s d e pºs i tó e rf e l s u e lo

d e u na ar c a, e s pe randº s e r e pr e s e ntas e n c u ando m e nº s e n e l

te atrº d e Jº s af at , dºnd e pºrn_

¡n¿u n Cas º l e s fal tar ian ºy e nt e s ;

y fi nalm e n te no tó au n e l hab e rs e e s c ri to la d e d it atoriay"

p i ó l º

gº e ntr e las ans ias d e la m u e ¡ te , c ºm º s i l a g r a titu d

la m ºd e rac iºn nº f u e ran v i rtu de s d ignas d e ac ºm pañ ar al

hºm bre has ta e l s e p u l c ro . Cºn nº m e nor º s adíay m º rdac idad

c r i ti c ó e l doc tor Fig u e rºa l º s títu l ºs de var ias ºbras d e L op e/

de

V e ga, d e Bar tº l ºm é d e T º rr e s Naharrº , d e E s te ban M an u e l

d e Vi l l e gas, d e P e d ro de Esp inosa y d e o tros ins igne s e s c r i to

¡ e s c as te l lano s .

1 7 25 C e r v ante s, m as nobl e por s u. c arác t e r f ranc o , m ode ra

do e inge nu o, f u e s i e m pr e indu l g e n te c on l º s d e m as pº e tas y l i

t e ratº s , y agrad e c ido'

e'

s tr e m adam e nte c on s u s M e c e nas y prº te c

tor e s . Esp º sº m u c has v e c e s su c ºnc e p to y r e p u tac ion pº r los

u nºs , y v inc u lºl a g lor ia d e l ºs o tros al a s u ya prop ia, e rigi _

én

d o l e s e l m onu m e n to m as d ignº de $u s v i r tu d e s, para l e c c iºn de

l os g rand e sy pºd e rosºs d e l ¡

m undo,y l º s p re s e ntó as u s é 1nu

l ºs c ºm º e l am paro y e s c u do donde d e b ian e s t r e l lar s e l º s t i rºs

de s u m al ignidad . <<V i va (l e s d i j o c u andº m as l e p e rs e g ui an y

c .du m niaban) e l g ran cºnd e d e L e m os , c u ya c r i s tiandad y … s e

ral idad bi e n c onºc ida, c ºntra todºs lº s gº lp e s d e m i c º r ta fºr»

t u na, m e t 1 e ne …e n pie , y v ív arne la s u m a c ar idad d e l il u str ís i

m o_d e T ol e dº D. B e rnardº d e Sandº v al y Rojas , y s iq u i e ra no

b aya e m pre ntas i e n e l m u ndº , y s iq u i e ra s e im pr irñan c ontra

m i m as l i brºs q u e t i e ne n l e tras l as c º plas d e M ingº li e v

”

í i l gº .

E s tos dº s prínc ip e s , s in q u e los so l i c i te ad u lac iºn m ia ni º trº

géne rº _

de aplau so, pºr sola s u bºndad hari tomadº s u cargº

e l hac e rmae m e rc e d y favore c e rm e , e n l o qu e m e te ngopºr m as

d i c hº s º y m as r i c o qu e si l a f º r tu na pº r c am inº ord inar io m e

h u bie raa p u e stº e n s u c u m br e . No e ran c i e r tam e nt e l a adu la

c ion ni l ºs r e 5p e t0 5deb idos a e stºs al_

tos p e r sºnage s l os qu e d ic

t …iban a'

C e rv ante s tan t i e rnas y e nérg i c as e spr e sion e 5, p u e am u y s e m e jant e s sºn l as q u e u só para agrade c e r lºs £av or e s y

h e ne tim 0 s q u e d e biaá P e drº d e M º i al e s , ins igne pº e ta c óm i cº

r e p r e s e ntan te d e aq u e l la e dad , q u e , s e gu n su e 3pr e sion, e ra

e l as : lo dond e s e re paraba s u v e nt i1 ra. N i las e l oggios q u e hac ed e l a g rac ia, d i s c re c i on , dºnair e y gu s tº c or te san º de aq u e l taa

v ore¿: e dºr s u y o p u e d e n s e r sosp e c l'

1 0 sº s , e standº apoyadº s c on

las q u e an ti c ipadam e nt e l e hab ian t r ibu tado L ope ,d e V e ga y

Agu s t in d e Rojas qu e l e c onoc ie rºn ,

1 79 Mas pºr c i e rtas y v e rídic asqu e f u e se n tal e 5'

e 5pre sione 5,i

y j u s tos é inge nu ºs e s tº s paneg ír i c os, n u nc a podrán _ par e c e r

tan im par c ial e 5y d e s int e re sados c om o los q u e la inc o rr u pt ibl e

post e r idad ha c onsagradºala i l u st rada béns fic e nc ia'

de aq u e l lo s

p rínc ip e s , q u e e n“

m e al iº de la indº l e nc ia ge n e ral d e su

t i e m po , y d e la c o r rom p ida e du c ac ion y f rív o las oc u pac ion e s

d e lº s nºb l e s, s u p ie ron, e l e v ars e sobr e todos , c u l tiv ando l as

t ie i i c ias y l as ar t e s út ilés , fav ºre c ie ndo y pr e m iando á s u s d is

1 ingu nd º s pro fe s or e s , y labrándose pº r e s te m e d io u na c ºrona

i u m >r ta l y u na r e p u tac iºn e st imab l e e ntre s u s s e m e jante s . Jº s

tº s e rá c ºns e r v ar s ie m p r e c ºn am ºr y v e ne rac iºn l a m e m º r ia

cie—

u nos p roc e r e s q u e tanto se e sm e rarºny d ist ing u i e rºn e n so

i

c º rr e r y am parar al ing e niº m as sºbr e sal i e n te v de sv al ido de

s u s ig lº al e ntando S u ap l i c ac ion y c ºady u v ando á la pu b l i

r ac ion d e s u s obras inm º r tal e s y nº s e rá m e nos ú ti l pre s e ntarahora e s ta l e c c i ºn y e s te grand e e j e m p lo a lºs q u e pº r la e l e v a

”

c ion d e s u c las e , 6 po . s u ºp u l e nc ia y v al im i e nto , e s tan de s ti

nadº s a'

infl u ir e n la s u e ¡ te d e las nacm ne s, y e n l a c u l tu ra¿yf e l i c idad d e l ge ne t o h u mano .

¡ 80 l ) . Be rnardo d e Sandov al y Ro jas card e nal arzob i spo

d e T º l e dº , y P e drº F e rnand e z. d e Cas trº , sépt im º c ºnde d e

L e m º s , est ab an e n laz ado s pº r l a s ang r e q u e c al i fi c aba la m ayo r

v nras d i s t ing u ida nºb l e z a d e España: am bºs r e c i b i e rºn l a e d u

c ac i u a i l u s t rada y v aron'i l , q u e v a e ¡np e¿aba á

“d e c ae r , y hab ia

p 1 0(l t t “

l (l o tantº s hºm br e s e m in e nt e s en e l s ig l º ant e r iº r : e l

c o nd e d e L e m º s e n e l s e nº d e s u p rºp ia fami l ia, e n la e t¿al e lv alo r la

'

ntagnanim idad, la c º rte saníay e l i nge nio e s taban c om º

V ine u iade s : B t c arde nai, s i e nd o au n jó v e n, e s tu dió e n la u ni—a

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V IDA

s u v ida/E l c ºn *l e , si e ndº p r e s id e nte d e Indias , e sc r ib iº la d e s

c np c rº n d e u na p rº v inc i a d e aq u e l l º s dºm in iºs , q u e d e drc ó á s u

padr e , y e nc argó a Bar tº l ºm é L e ºnardº de Arge nso la com p u

s i e s e l a Conqu is ta d e l í¿s M º l u c as , y e st im u l aba á Val b u e na

ae s c r ib i r y p u b l i c ar s u S ig l o d e º r o, y º tras c º rripºsic iºne s q u e

"

l e d e di c ó; y nºnílnº

adº v i re y d e Rapº l e s, nº so l º l l e v ó c ºns igo

l ºs t r e s Ar¿e nsº las y á º trº s pº e tas m u y c ºnº c idº s e ntºnc e s ,

para hac e r d e s u palac iº u n v e rdad e rº t e m p lº d e las m u sas

nº qu e d e sde al l i daba la m ano a l ºs qu e qu e darºn e nE spana,

fav º re c i e ndº u nos c ºm º Lºp e d e V e ga”

y a'

Góngºra al e n

tandº á º trºs c ºm º a V il l e gas , y s oc or r i e ndo á l º s m as d e s v a

l id e s c ºm º C e r v :nte s . Am bº s fal l e c ie r ºn e n Madr id ; e l c arde

nal á l º s s e te nta y dºs añºs , c º lm adº d e l as b e nd i c iºne s d e c u an

tºs l e c º nºc ían º e 5pe rim e n taban l º s e fe c tºs d e s u t 1 e rno y

c ºm pas i v º c ºraz ºn e l c ºnde d e L e m ºs al ºs c u ar e nta y s e isld e

s u e dad , c ºn g e ne ral s e nt im i entº d e l º s sabiºs y c uandº l a

fº r tu na sac ándº l e d e s u r e t i rº par e c ia p r e parar l e nu e v ºs y

m as g lº r iosºs d e st inºs parahac e r l a f e l i c idad d e su nac iºn .

Al am parº d e tan i l u st r e s p rº tec tº r e s s e ap r e s u ró C e r

v ant e s a c ºm pºne r , c º r r e g i r y p u bl i car s u s ºbras e n e s tº s ú l ti

m º s añº s d e s u V ida, c ºm º para c ºm p e nsar e l lax

rgº'

t ie m pº qu e

h ab ia t e nidº º c iºsa s u p l u m a, ó c ºm º s i

, pre s int i e ndo la prºm

¡n idad d e s u fi n, se ant ¡ c rpas e a p r e parar e l m ºn u m e ntº de g lo

r ia q u e habra d e sal v ar s u nºm bre de e ntr e las sºm bras d e l

ti e m pº y d e l º l v idº . La s e g u nda par te de l Q u i j º te f u e l a ú l tim a

p rodu c c ion q u e d ió a l u z , as ] c ºm º la m as p e rfe c tade tºdas , yl a q u e pº r e sta raz ºn d e b e s e rv i r de r e g la para m e d ir la e l e va

c ion d e s u inge niº . La v ar i e dad y d i s c r e c iºn d e l ºs e p isod iºs

su p rºpº rc iºnada e ste nsiºn , s u e nlac e c ºn l a ac c ion p r inc ipal ,su ºpºr tu nidad y g rac ia hac e n m u y s u pe r iºr e sta ºb raatºdas

l as m ºde rna.»de s u c lase . B astarápara c ºn v e nc e rse de e l l º r e

fl e x ionar sºb r e e l n u e v º inte r l º c u tº r q u e pr e s e nta e n e l bac h i l l e r

S amsºn Carrasc º , c u y º c arác te r soc ar rºn, m al i c iº sº y am igº d e

dºnair e s y b u r las , da tal am e n idad y c ººpe rad e tal m º dº

l a c ºntinu ac iºn y térm inº de l a fabu la, qu e nº p u e d e de jar de

c au sar int e r e s, y d e e sc itar la c u r iº s idad . E l ar t i fi c iº c ºn q u e

apar e c e G ine s d e Pasam ont e,d is f razadº d e t ¡ te re rº , baj º e l nºm

b re d e m ae 5e P e d rº , p r u e ba tam b i e n e l c u idadº c ºn qu e Ce r

v ant e s prº c u ró e nlaz ar l as av e n tu ras d e la pr im e ra par te c ºn la

s e gu nda; pe rº sºbr e tºdº e l so l i lóqu io d e S anc hº e n s u s ap u

ros c u ando va abu sc ar á Du l c ine a e n e l Toboso, e s tan ºrí3i

ne c r.av au r ns . 2 51

nal qu e pde l e c ºm p e t ir c on lo s m e j ore s m ºnó lºgos qu e S e c on

s e r v an e n lo s'

po e tas y no v e l i s tas ant ig u os . l) is c re tís im º e s e l e p i

sod io de l as bodas d e Cam ac ho , prop ia y S e nc i l la l a de sc r ipc iºn

d e l s i t iº y d e s u s c am p e s tr e s ado rnos , de la ab u ndanma y l im

p i e z a d e la Cºm ida, y d e las danz as y c u adr i l las para c omp l e

tar e l f e s te jº ; e s c e l e nte e l nu do d e la ac c ion al apar e c e rse Ba

s il iº , xí'1 t u ral e l d e s e n lac e , y p rºpo r c iºnada l a d u rac iºn d e e s ta

av e n tu ra. A o tra c las e s u pe r iº r p e rte ne c e l a de la c u e v a de

M onte s inos á la c u al baj a 0 . Q u i j o te , y v e e n e l la e nc antado

a aqu e l c abal l e ro y á s u e s c u de rº G u ad iana y al as dºs sob r inas y s i e te h i jas d e lad u e ña Ru ide ra, dandº .así u n º ríge n fab u

l oso fi a'

l as ant igu e dad e s d e la Manc ha, y ap rop iandº tan(

ºpº r

t u nam e nte l º s nom br e s de s u s ríos y labanas l os p e rsonag e s

c abal l e re s c os qu e c e l e b raban nne s tros ant igu o s rom anc e s y c on

s e j as .

*.i s t€ e p isod io pºé t i c o su b l ¡m e y p e rf e c tam e nte e nlazado

c ºn la f áb u la p r inc ipal e s c omparab l e ala bajada al infi e rnoi

d e U l i s e s de Ene as y d e Te l em ac o_

au nqu e ap l i cadº c ºn 1nge

, niosa de s tr e za ala m anía de l h idalgº m anc h e gº . Las av e n t u ras,

d e l c abal l e rº de l V e rd e Gahan ) la d e l ºs títe re s d elm ae

'

s e P e

dro y la d e l r e b u z no sºn m u y c óm ic as, v e rosím i l e s y ade c u adas

al c arác te r de l h e roe p rm mpal , y á las c ºst u m b re s y u sosde s u s

c om patr io tas . En c ont rapºs ic iºnae s tº s e pi sodios s e nc i l l ºs y v u l

gat'

85 p re s e nta e n e l de la c asa d e l ºs d u qu e s tº da la pºm pay e ie

Vac ion prop ia de l ºs as u ntosép i c ºs l a e nt rada d e D. Q u i j º te

e n la de aq u e l lº s se ñº re s ,la m ºnt e ríatan b i e n de sc i f raday de s

e r i ta l a apar i c ion d e l c l avi l e ñ º y e l ine sp e rado térm inº de su

v iag e e l aparatº f úne br e de Al tísidº ra l as fº rm al idade s de labatal la c ºn e l l ac ay o T ºsilºs tºdº l º hac e nobl e y v arºn i l , e n

lº c u al l e v antó e l e st i lo y lº l l e nó d e m aq u m as y d e ide as

g rande s c o r re .—pºndie nte s a/

u nos pe rsºnage s pode rosos q u e

t i e ne n g u s to e n º f re c e r á S ú 'l l l l éb P€d las m arav i l lºsas av e nt u ras

qu e re fi e r e n l os l ib ros d e c abal l e rías y qu e é l c r e e c i e rtas,m i e ntras q u e l os d e m as int e rl oc u tor e s c om p re nde n l o r id íc u lº ,

d e tal farsa y s u ost e ntac ¡ºn v ana é i l u sor ia; por c u y o m édiot

adm i ra e l l e c to r e l i ng e nio de Ce r vante s , y hal la d u p l i c adº pla

c e r e n la manía d e D. Q u i j ote y e n la s im p l i c idad d e Sanc ho¡ 8 2 B i e n c ºnoc ió C e r vante s e sta opor t u nidad, e staarm ºnía

y p e iº&c ta di5posm 1ºn de l o s inc id ent e s d e su fab u la e n la s e gu n

da part e d e l Q 1 u jº te y por"

e sº c e ns u ró e n e l la la m u l t i t u d1mp e r t1n e nc ia de l ºs e p i sodios de l a

“

p r im e ra, dando así u n nu e

v º te st imºnio,de qu e p u do ac ºm odad os c ºn m ay ºr t inº

/

,naf

nral idad y anal ogía á l a ac c ion pr inc ipal . E n c ríti c a f u e m ás

g ene ral y d e obj e tos m as nob l e s té im portant e s pu e s au n e n

e l gºb i e rnº d e Sanc ho q u e'

efntºn0'

e s s e tachó d e inv e rosím i lnº so l o q u i so m ani f e s tar c om º ase g u ra s u c oe táne o Far ia la

e rrada y r idíc u la e l e c c nºn d e s u ge tº s , qu e ge ne ralm e nt e s e no

taba para l ºs m inis te r iºs s u pe r io r e s sm o la q u e e n par tic u lar

h ac ian l ºs v ir e y e s y Com andante s de I tal ia, p rº v e y e ndº l os go

b ie r u os y otrº s de st inos d e c ºns ide rac ion e n ge nt e s in c al idad ,s in i nstr u c c ion sin bu e nas c º s tu m b re s , c ºn g ran m e ng u a d e

n u es tra nac iºn, y d e s c ºnsu e lº d e aqu e l l os hab i tan te s : ob s e r v ac ion p rá_c t ic a h e cha por e l nn sm º Cer v ante s e n aq u e l país y

ac ºm ºdada e n e sta inv e nc ion ; l a c u al e s p or e sto (añad e Far ia“

)tan v e r osím il —

c om o c ie r tº habe r ¡nu c l eºs S u azo/10 5P anza3 e n [a

l e s g obie rno*

s y d e sta m ane r a e s c r ibe zi y p ie nsany r e p r e nd e n

l ºs g rand e s hom br e s . O tras im pu gnac iºne s hay m as d e t e ni das,

au nq u e d is f razadas c ºn u n V e l º m uy d e l i c adº ,pº r se r d e talnatu ral e za q u e pºd ian ac ar r e ar l c p e rs e¿u c iºnc s e n d e s c réd i tod e

g

s u r e l igiºs idad“

y pat r iº t i sm º ._ Q u i e n l e a c º n ate nc ion l as

av e nt u ras d e la c ab e z a e nc antada, d e l m ºnº ad i v ino , la inop i

naday s i l e nc iosa p ris iºn de D Q u i j ot e y S anc hº pº r l os c r ia

dºs d e l Du qu e , e l fi ng ido fu ne ral d e Al tis idº ra av e nt u ra q u e

c al i fi c a d e l m as r ar oy m as nu e vo c asº d e c u antos se c º nti e ne n

e n s u h istºr ia, c ºm pr e nde rá fac i l m e nte qu e“

e nc i e rran al u s ione s

m iste r iosas , q u e nº l e e ra l íc 1 to de s e nv º l v e r y q u e/

p u die ndo

ser e nt e nd idas d e l º s m as dis c r e tosj r p e rspi c ac e s e s taban sº lo

f u e ra d e la c ºm pr e ns iºn d e l ºs ne c ios y p re ºc u padºs , q u e iói

po r

par t idar ios de Av e l lane da 6 pºr o tras c au sas podian c ºntr ibu ir

am anc har s u b u e n nom b re y re p u tac ion .

1 83 De … aqu i nac ió la c u r iº s idad y e l inte re s c ºn q u e s e l e ia

e l Q u i jot e ; d e aqu i s u pºp u lar idad y p rºpagac iºn pº r m e d io d e

l as r e p e t idas—

e d i c ione s y t rad u c c iºne s q u e se h i c ie ron, y de aqu i

e n tin e l e m p e ño d e l ºs e sc r i tº r e s d ram át i c os e n l i sonj e ai'e l g u s

to pºpu lar , sac andº ala e s c e na al g unas av e ntu ras 6 e pi s ºd ios

d e fáb u la tan i nge niosa y c e l e brada. Ya e n 1 6 1 7 p u b l i c ó Fra/n

c isc º d e Av i la natu ral d e Madr id ,

, e l e nt r e m e s f u nnso d e l os

inv e nc ibl e s h e e /1 0 € d e D. Qu ijote d e l a ./Wanc /zzi tºmandº por

ac c iºn ¡a l l e gada a'

la v e nta e n s u pr im e ra sal ida, l a v e l a“

de las

arm as y las ce r e m onias d e s e r ar m ado c abal l e ro . De lante d e

F e l ipe l V y d e s u c º rte se r e p res e ntó e l m ar t e sd e c arne »to l e n

das 2 4 d e f e b re rº de 1 657 u na c ºm e d ia int i t u lada D. i oz'e

d e l a He mos v i stº e n nu e strºs t i e mpºs pre m iadº …y

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V IDA

… tísimos , l oá'

ac ae cim ieh tos v e rosím il e s , e l d e s e nlac e natu ral

y e l int e r e s c r e c e am e d ida q u e s e ap rºx im a la te rm inac iºn d el a fábu la. De aqu i r e s u l ta qu e e sta ob ra

'

d e C e rvant e s s e a de

m ay ºr inv enc ion y-

art i fi c iº , y d e e st i lº m as ig u al y e l e v ado qu e

e l Q u i jo te , p u e s c º rr ig ió e n e l la las fal tas d e l e ng u age v c ons

t rac c iºn, y e v i tó los d e s c u idº s d e p lan qu e al l i se no tan, y asi

no e s d e e s tre nar q u e s u au tº r la pr e fi r i e s e a todas l as d e m as

s uy as, c u andº d e c ia q u e ha d e s e r (e l l ibrº de lle rs il e s) ó e l m as

m al o 15e l m ejºr qu e e n nu e s tr a l e ng ua s e haya c om ¡m e s

to,; qu ze r o d e c ir d e l ºs d e e ntr e te nim iento y d ig o qu e m e a

r e p l anto d e habe r d ic ho e l m as m a l o , p oi*

qu e'

s e g u rz l a ºp iniºn

d e m is am ig os (¿a d e l l e g ar a l e str e m o d e bºndad p ºs íb l e

ºpin ion q u e apºy ó tam b i e n e l m ae strº Jºs e f d e Vald ivi e sº e n

s u aprobac iºn dada a9 d e s e t i e m bre d e 1 6 16 ase g u randº qu e

d e c u antos l ibr ºs d ej ó e s c r itºs Ce r vante s ning u nº e s m as in

g e nioso, m as c u l to ni m as e ntr e te m d 0 . S in e m bargº d e l apr e c iº

q u e pu e dan m e r e c e r e stºs d i c tám e ne s e s c i e rto q u e l a ac e p ta

c iºn de l 'púb l ic o los ha d e sm e nt ido po r e l e spac io d e dos s ig l ºs ,dando lapr im aºíay p re f e re nc iaal Q u i j ºte ; y asi de b ia s u c e d e r si

at e nde m ºs a qu e l a inv e nc ion de e s te e s m as pºp u l ar , su s i nt e r

l oc u tº r e s m as —

grac iosos y e n m e nor núme ro ; de m ane ra qu e s e

c ºm pr e nde n m e jo r, y se fi jan m as fac i lm e nt e e n la m e m o r ia las

c os tu m bre s, h e rhos y c arac te r e s d e c ada u no ; la sát i ra y la irº

nía c om p lac e n, y no last im an , pº r la de l i c ad e zay ºpo r tu nidad

c ºn q u e se mane jan la m ºral se*

e sc u c ha s in fas tid iº pº rqu e

se p e r c ibe al t rav e s de u n v e lº e ncantador y halagu e ñ º y e l

e s t i l o e n fi n e s m as nat u ral y v ar iado , y po r lo m i sm º m as in

t e l ig ibl e y d e l e i tab l e para toda c las e d e p e rsºnas . No s e ºc u l ta

r on á C e r v ant e s e s tas r e fl e x ione s c u andº d e c ia qu e la h i s tor ia

d e l Ing e niºso H idal go e s tan c l ar a qu e no hay c osa qu e

c u l tar e n… e l la l os niños l a m anos e an los m ozos l a l e e n l ºs

hºm br e s la e rzl íe nrl e n, y l ºs v iej os l a c e l e br an . P e ro p r e fi r ie n

do e l P e r s il e s nº c ons u l tó tanto al g u sto d e l púb l i c o ni a las

r e glas d e la b u e na c rít i c a c om o al natu ral am or po r e l ú l tim o

f r u to d e s u e nte nd im i e nto, y al t rabajº y e sf u e rz º d e s u ing e nio

e n t e j e r fáb u la tan c ºm p l ic aday am e na, y e n l l e var la al c abo c on

tan m arav i l lºsa f e l i c idad , y c ºn tal f u e gº V i gor y l ºz anía de

im aginac ion c om º p u d i e ra e n los anºs m as fl o r idos de s u ju

V e ntu d .

1 85 E sta º bra l a t e nia c onc l u ida, s e gu n su p rºm e sa para

la primav e ra de 1 6 1 6, c u andº yala g rav e dad d e su s m al e s in

ms c e av anr r—zs . 2 55

t e

i

rru m pió s u stare as , y no l e p e rm i t ió c ºmpºne r l a de

d i c atºria

n i e l p ró lºgº . T al e ra S u s i tu ac iº n e l Sábadº san tº 2 d e ab r i l

q u e po r no pºd e r sal i r d e s u c asa h u b i e ron de dar l e

.

e n e l la la

p rº f e sion de la V e ne rabl e ó rd e n te r c e ra d e San F ranc 15c º , c u y o

h áb i tº hab ia tºm ado e n Al c al á e l dia 2 de j u l io de 1 6 1 3 p e ro

c ºm º al ¡nism º

i

t ie m po la nat u ral ez a de s u d i l atada e nf e rm e dad

l e d e jaba alg u nº sint e r v alos d e al i v iº , c

re yó c ons e gu i r l e m as

rad i c al y p e rm anente c on la v ar iac ion d e ai re s y al im e ntos y_

r e sº l v ió pasar“

e n la s e m ana inm e d iata d e pasc u a al l u gar d e

Esq ui v ias , dºnde e staban av e c indados lº s par i e nt e s ¡l e s u m a

g e r Doña Catalina d e Salaz ar . De s e ngañadº de 5p u e s d e al g u no,

s

d ias d e la ine fi c ac ia d e e s t e arb i tr io y d e s e o sº de m o r i r e n s u

Cas a, ó c ºn m as e s p e ranz a d e al iv iaf*s e e n e l la, r e g re só aMad r id

c on d º s am igos q u e p u di e s e n c u idar l e y s e r v i r l e pº r e l c am i no .

E n é l t u v º u n e nc u e ntrº q u e l e p re s tó,m at e r ia para e sc rib ir s u

p ró logº , y para darnº s l a úni c a nº ti c ia c i rc u nstanc iada q u e t e

n e m os d e s u e nf e rm e dad

¡ 86 Vol v i e ndº p u e s de Esqu i v ias s int i e ron qu e po r la e s

pal da v e nia u no pic an l º c ºn g ran p r isa y dando v ºc e s para q u e

se d e t u v i e s e n. E sp e raronl e e n e f e c to , y l l e go sºbr e u na bº r r 1 c a

u n e st u d iante q u e j ándos e d e qu e c am inaban tantº qu e no pº d ia

al c anz ar los para ¡r i e n s u c ºm pañía á l o qu e c ont e stó u nº d e

l ºs ac ompañ ant e s , qu e la c u lpa tenia e l c abal lo d e l s e ñºr M igu e l

d e C e r v ant e s pºr s e r al go pas ¡ larg'

º . Ap e nas ºy ó e l e stu d iantee l nºm b re d e C e r vant e s , d e qu i e n e ra apasiºnadº au nqu e _

no

l e c ºnºc ia, c u ando ape a'

ndºse d e s u c abalgad u ra ar r e m e t ió á é l ,

y asiéndº l e d e la m anº i zqu i e rda l e d i jo s í, s í, e ste e s e l m an

c o sanº , e ly/h m ºsº tod º , e l e s c r if º r a l e g r e ,yyínalm e nt e e l r e

g 0 c :¡º d e l as m u sas . Ce rv ante s q u e tan im pe nsadam e nt e se v ió

c ol m ado d e tal e s alabanz as c º rr e spºnd io c ºn s u nat u ra

de s t iny c or te sanía, ab raz ándº l e y p id iéndo l e v o l v i e s e am ºn

tar e n s u b u rra para s e gu i r j u ntos y e n am igab l e c onv e rsac ion

l o pº c º q u e r e s taba d e l c am inº . Híz º lo asi e l c om e d ido e s tu

d iante c on q u i e n pasó e l c º l ºqu io qu e nos da id e a d e la e n fe r

m e dad d e C e rv ant e s , y q u e r e fi e r e é l m ism o e n e stos té rm inos

“T u v im ºs (d i c e ) alg u n tantº m as las r i e ndas , y c on pasº as e n

tado s e g u im os n u e s trº c am ino, e n e l c u al s e trató de m i e n f e r'

m e dad , y e l b u e n e s tu d iante m e de sah u c iºal m om e nto dic ie n

do e sta e nf e rm e dad e s d e h idrºpe s ía q u e no la sanará toda

e l agu a d e l m ar O c éano q u e d u l c e m e nt e s e b e b i e se : v u e sa m e r

c e d, se ñºr Ce r vante s pºnga tasa al b e b e r no ºl v idándºs e d e

2 56 V IDA

Com e r, qu e c on e sto sanará sin o tra m e d ic ina al gu na. E so m e

han d l Ch 0 m u c hos, r e spondi y o pe ro as i pu e do d e jar d e'

b e b¡e r- todo m i b e ne p l á c i to c om o si para solo e so h u b i e ranac idom i v ida s e v a ac abando, y al paso de las e f e m e rid e s de m is pnl

Sos , qu e am as tardar ac abarán s u c arre ra e st e dom ingo ac a

baré y o l a d e m i v ida. En f u e rt e p u nto ha l l e gado v u e sa m e rc ed

á c onoc e rm e p u e s no m e q u e da e spac io para m ostrarm e agr'

d e c ido á la v ol u ntad q u e v u e sa m e rc ed m e ham 0 s trado : en e s to

l l e gam os a la p u e nte d e To l e do , y y o e ntré por e l la y él s e

apartó e ntrar por l a d e S e go v ia.

¡ 83 Todo e l c ont e sto d e e 5te p rólogo su d e sal iño s u s in

t e rm pc ione s y s u c onc l u s ion e s tan m an i f e s tando c u an d e plo ra

b l e e ra l as i tu ac ion d e C e r v ant e s c u ando l e e s c r ib ia. F l u c t u aba

e ntonc e s e ntr e e l te m or y l a e 5p e ranz a; p e ro s in d e sm e nti r por

e sto su i nge nio fe st i v o y donoso , c om o l o pr u e ba lax '

p in tu ra

q u e liiz 0 d e l t rago m ont u ra y ade m ane s d e l e s tu d iante , Por

u na par te anu nc iaba e l té rm ino d e S u v ida para e l dom ingo

p róx im o, q u e e ra e l 1 7 d e abr i l , y s e d e sp e día para s i e m p r e d e

s u sam igos, d e s u 5g rac ias y d e s u s donai r e s ; y por ot ra c on

fiaba c ont inu ar y e s te nd e r e s te d i s c u rs o e n me ] u r oc as ión pa

ra d e c i r l o q u e e n e s ta h u b i e ra s ido c onv e ni e nt e y opor tu no

L a e nf e rm e dad d i s ipó todas e s tas ide as porqu e agravandose

c onside rab l e m e nte , y no q u e dando e sp e ranza de r eme d io ,adm in istró aC e r vante s la e str e ma—u nc ig n e l l u ne s ¡ 8 de aq u e l

m e s .

1 88 T odav ía c onse r v abaal d ia inm e diato s e r e nidad de e spi

r it u , fi rm e y f e c u nda l a im ag inac ion y t i e rnam e nt e im pr e sa e n

e l c o raz on l a m e m o r iade s u b i e nh e c h or e l c ond e d e L e m os , c u ya

V e nida d e Nápo l e s a'

pre s id e nte de l c e nsc jo d e I tal ia e staba m u y

p róx im a. Ans iaba C e r v ant e s e s te m om e n to de o f r e c e r l e p e rso

nalm e nt e l os r e spe tos d e s u grat i tu d ; p e ro y a qu e no e ra pos ib le

c onse gu i rlo l e d i r ig ió c om o ú l t im o ob s e q u io los T r abaj os d e

P e r s zl e s_y S ig ism w zda, c on u na c ar tad igna (c om o obs e rv aR i0 s )

d e qu e la t u v i e se n pr e s e nte todos l os grande s y todos l e s sab ios

d e l m u ndo , paraap r e nde r los u nos a se r magnifi cos , y á s e r ag ra

d e c ide s los otros . <<Aqu e l las c ºp las ant igu as (l e d i c e C e r van te s )

q u e f u e ron ens u t i e m po c e l e bradas , q u e c om i e nz an : P u e s to y a

e l p ie_ e n e l e st : ibn, q u is i e ra y o no v ini e ran tan á p e lo e n e s tam i

e pís to la porqu e c as i con l as m ism as palabras p u e do c om e nzar

d i c i e ndo :

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258 V IÚA

dos d u rante su n da, han l ogrado d esp u e s de su m u e rt e aqu e l los

hono re s q u e d e b i e ron t r ibu tars e á su s p e rsonas ; y s u patr iay s u s

pai sanos m ism os

'

se han ap r e s u rado á apropiar s e y hac e r s u ya

l a gl or ia q u e aq u e l los s u p i e ron grang e arse e n e l'r e tiro /

y os c u

r idad ó e ntr e las p e rs e c u c ione s y d e sd e ne s de s u s c o e táne ois'

,

p e ro q u esobr e v i v e e n l os hom br e s grande s á los t i ros d e l a e n

v id ia y d e la m al e v ol e nc ia. Asi - ba s u c e d ido c on M i l ton Camº

e ns , e l Tasso, Shak e sp e ar e y o tros . Solo C e rv ant e s par e c e ha

b e r sido e s c e pt u ado hasta de tan e stér i l c ons ide rac ion y s u fra

g io pó s t u m o . S u f u ne ral f u e pobre y os c u ro : n ing u na lápida ni

insc r ip cw n ha c ons e rv ado la m e m or ia de l l u gar e n qu e yac e

ni e n l os t i e m pos poste r ior e s e n q u e las l e tras y las ar te s han

p rod igado s u s b e l l e z as la l i sonjay al pod e r , y ac aso ac aso al

c rim e n y á l a in iqu idad, h a hab ido qui e n int e nte honrar l as c c

n izas de aq u e l v arºn ins igne c ºn u n se nc i l lo y d e c o roso m au so

l e o, e n e l c u al os te ntando las nob l e s ar te s s u fi l osofía, insp_

i rase n

aqu e l ac at ¡mi e ntº y v e ne rac ion, q u e s i r v i e ndo d e p e rp e tu o e s

tím u lo á las g e n e rac ione s v e n id e ras las d i r ig i e s e por e l c am ino

d e la v i r tu d y d e la sab id u ría.

¡ g t Por igu al 6 s e m e jante n e g l ige nc ia han pe r e c ido l os r e

x t ratos q u e h i c i e ron D. Ju an d e Já u r e gu i y F ranc is c º Pac he c º,

q u e nºs m os t rarían al nat u ral la fisonom íay tal l e d e C e r v ante s .

S o lo u na c ºp ia ha l l e gado á nu e s t rºs d ias qu e s i e ndo ind u da

b l e m e nte d e l r e inado d e Fe l ipe [V s e atr ib uy e por u nos a

Alonso d e l Arc o c r ey e ndo o tros d e s c u b r i r e n e l la e l e s t i lo d e

l as e s c u e las d e V i c e nc io Card u c ho ó de E u ge nio Cax e s . P e ro d e

c u alqui e ra m anº qu e se a, e s c i e r to q u e c onform a e n todo c on la

pintu ra q u e Ce rv ante s h iz o d e sí m ism º e n e l prólogo d e l as No

v e las d i c i e ndo : a Est e q u e v e i s aqu i d e ros tro ag u i l e ño, de c abe

l lo c as tañ o , f re nte l isa y d e s e m baraz ada d e al e gr e s º jos y _

d e

nar iz c orva au nqu e b i e n p rºporc ionada las barbas de p lata

q u e'

no ha v e inte años q u e f u e ron d e o re lºs b igot e s grande s ,l a boc ape q u e ña,, los

d i e nte s no c r e c idos porqu e no t i e ne s ino

s e i s y e s tos m al acºnd i c ionados y pe ºr p u e stos porq u e no tie

n e n c orr e sponde nc ia l os u nos c on l os º tros , e l c u e rpo e nt r e dos

e s t r e m os , ni grand e mi p e qu e ño , la c o lor V i v a, an t e s blanc a q u e

m or e na, algo c argado d e e spaldas , y no m uy l ige ro d e p i e s : e s te

d igo qu e e s e l rost ro d e l au tºr d e laGalate a y d e D. i ot e d e l a

M anc ha, y d e l qu e h i z o e l V íag e d e l P arnaso a'

im i tac ion d e l d e

César Caporal , p e ru 5ino, y otras ob ras q u e andan por ahí de s

e ar riadas, y qu izáº

sin e l nom br e d e s u d u e ño : l lám e se c om u n

DE Ce RvAN TB S . 259

m e nte M igu e l de Ce rv ante s Saav e dra.»Conñe sa ade m as qu e

e ra tar tam u do , y e s pr e c iso ap r e c iar e s ta d e sc r ip c ion por e lc ando r é m ge nu idad q u e la d i c tó , y por l a grac ia inim i tabl e c on

q u e e s tá e s c r i ta .

¡ 92 P e ro s i C e r v ante s m e re c e m u c ho por su f e c u ndo m ge

n io y e 1squ i s i ta e ru d iéion, no e s m e nos d igno d e l ap r e c io y d e l am e m or ia d e la pos te r idad pº r las al tas pr e ndas y V i r t u d e s d e s u

c o razon . S u po c om o v e rdad e ro fi lós º f º c r i s tiano , s e r r e l ig iºso

y t u nº rato s in s u p e rs tic ion , z e lo s o d e s u c r e e nc iay de l c u l to s in

fanat ism o , am ant e d e s u patr ia y d e s u s pai sanos s in pre oc u pa

c ion , v al i e nt e y al e ntado e n l a g u e rra s in pr e su nc ion ni t e m e r i

dad g e ne ro so y c ar i tat i v o sin os te ntac ion , agrad e c ido c on e s

t r e m o pe ros in abat im i e nto ad u lac ron , inge nu ó y s e nc i l lo

has ta apr e c iar tantº qu e l e ad v ir t i e s e n s u s e rror e s c om o qu e l e

al abase n s u s ac i e r to s ; m ode rado é ind u lge nt e c on s u s ém u los ,

hab ie ndº c ont e stado as u s s á ti ras inv e c t i v as sin d e s c u b r i r los

n i h e r i r á s u s pe rsonas ; y fi nalm e nt e jam as v e nd ió ni pros t i t u

y ó s u p l u ma al fav or ni al int e re s jam as la t iñ ó c on l a sabgr e

n i c ºn e l d e shonºr d e s u s p“

rój imos jam as la u só s ino »

para e l

b i e n y la f e l i c idad de s u s s e m e jante s , y s i e m p r e f u e -

pród igo d e

alabanzas, has ta e l pu ntod e hab e r s idº s e v e ram e nt e c e nsur ada

e s ta fac i l idad , q u e au nqu e hºnorífi c a á s u c oraz on c ºnt rad i c e

l a r e c t i t u d d e s u ] u 1 c 1o y l a imparc ial idad d e S u c ríti c a.

¡ 93 Ad e m as d e'

las ob ras d e q u e h e m ºs h e c ho m e ncion,c ºm ponía al t i em po d e s u m u e rt e , y t e n ia p rom e t idas al públ i

c º , l as S e ni ana5 d e l j ar d ín d e sde 1 6 1 3, la s º g u nda p ar te d e l a

Ga late a d e sde 1 6 15, e l B e : nar do q u e anu nc ió e n la d e d i c ato

r ia d e l P e r s : l e s , y l a c om e d ia e í E ng año a'

l os oj os , d e q u e h i zo

m e m o r iaal t i e m po d e p u bl i c ar las d e m as. R e p it ió e l º fr e c im i e n=

to d e l as t r e s p r im e ras á s u prote c tor e l c onde d e L e m os c u an

do y a e s taba á l os u m b ral es de l s e p u lcro si ac aso po r u n m i la

g ro e sp e c ial l e r e st itu y e se e l c i e l o l a sal u d ; p e ro c on él ac abaron

e s tos fr u tos prom e tidos d e su i nge nio sin qu e s e hay a c ons e r

v ado m as qu e s u s tít u los y s u m e m or ia.

2 94 L a úni c a obra s u y a q u e p u e d e l l amar se pó st u ma pºr

habe rse p u b l ic ado d e 5pu e s d e s u fal l e c 1m 1 e nto f u e rºn los T r a

baj os d e P e r sil e s y S ig ísm u na'a . S ii v i u da Doña Catal ina d e

S alaz ar sº l ic i tó y obtu v o pr i v ile g io para im pr im i r los y dar l os á

l u z e n Madrid c om o l o v e r i fi c ó e n ¡ 6 1 7 e n c u y o m ism o ano

s e r e pi t i e ron c om o por fr'

a las e d i c ione s e n V al e nc ia, Bar c e lona,Pam p l ona y B ru se las honrando c on e stas m u e stras d e ap re c io

250 v ¡DÁ

l am e moria de l hombr e il u str e q u e acababa de pe rde r l a l ite ra

tu ra e 5pañola. Poc os anos de sp u e s , e n e l d e 1 62 6 s e im p r im i ó“

e sta obra En V e ne c ia, trad u c ida al i tal ianº po r F ranc isc o E l io,m i lane s ; y l os fran c e se s c u e ntan ya dos t radu c c ione s , au nqu e

poc o ap re c iabl e s por s u fal ta d e e xac t it u d y c orr e c c ion.

¡ 95 Tal e s la h istoria de la v ida y e s c r i tos d e Migu e l deC e r vant e s Saav e dra, d e aqu e l e s c l ar e c idº e spañoi_ qu e de spu e s

de haberde r ram ado -

s u sang re s ir v i endo a'

s u pat r ia c on ardi

m i e nto y v alor e n l a gu e rra , d e habe r l a il u strado e n l a'

paz Con

obras tan sab ias cºm o útil e s y d e l e itab les , y d e habe r d e jado á

l os de mas h omb r e s tantos e j e m p los d e v ir tu d e n su c ond u c ta

priv ada, te 1 m inó s u s ida c on la t 1 anqu i l idad _qu e 1nspiran l a r e

l igion y la c r ist iana&losofía : s e m e jante al sol q u e d e 5p u e 5 de

f e c u ndar y c onsolar c on su l u z al u ni v e rsº de sc i e nde m age s

t u oso háéia e l oc aso, y par e c e m ay or al de c l inar la tard e d e u n

h e rm oso d ía. S i las pas iºne s m e zq

/

u inas de su s c ont e m poráne os

e storbaronpor al gu n t i e m pº qu e se tr ib u tase e l honor de b ido

as u e l e v ado m ér i to, d e sapare c i e ron c on e l l os e s tas d e nsas nie

b las de la i gnoranc iay de ia e nv idia; y l a pos t e r idad 1nc o rr u p

t ibl e é impar c ial ha l l e vado e n alas d e l a fam a e l nom bxe d e

C e rv ant e s por do qu i e ra qu e r e ina l a c iv i l id ad y e l am or a l as

l e tras para qu e s i e ndº e n todas par te s ac atado y ap l au didº , s e

l e c ontem pl e c om o u no de aqu e l los inge nios p r i v i l e g iados qu e

e l c ie l o c onc e de d e c u ando e n c u ando a l os m or tal e s para c on

s olad os de su m i se r iay p e qu e ñ e z y aq u i en e s r e s e r va e s c l u s i

v am e nt e l ap r e rogat i v a d e i l u strar al m u ndo , y d e infl u i r e n la

r e forma de las ºp inione s y costu mbre s de su s s e m e jante s .

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PAR T E S E GU NDA…

Sil u strac ionrs , pru ebas yDocumentos

QUE CONFIRMAN LO S HECHO S QUE SE REFIEREN

E N L A V I DA DE C E R V AN T E S .

EXAMEN CR IT ICO

m : L os E SCR ITO R E S QUE HAN I LU STRADO L O S su c e sos nn LA

V IDADE C ER VAN TE S (g. i .

º

).

1 L a c u e st ion sob re la v e rdade ra pat r ia d e M igu e l d e C e rv ante s Saav e dra, al paso q u e S e c om p l i c ó m as y m as c on l o s

m ism os au tént i c os doc u m e n tos qu e c as i a u n t i e m po apar e c ¡e

ron e n d ife i e i i te s par te s para r e sº l v e r la ac r e c e n tó tam b i e n e l

e m p e ñº y l a d i l ig e n c ia d e m u c hos l i te rato s de c réd i to , e s p e c ialm e nt e de sd e de l s igl o ú lt im o has ta q u e Don Yic e nte

d e l os R ios de m ºs tró c ºn só l idas raz one s y c om b inac ione s c ro

no lógic as qu e e sta g l o r ia so lº p e r te n e c ia á_

Al c ala d e He naI'P a

l. q u e ha adqu in do todo e l v igor y f u e rz a d e

q u e e s c apaz , c on u n os do c u m e ntos hal lados pos t e r iorm e nt e ,

y q u e p u b l i c am os ahora po r la p r im e ra v e z . T al e s s o n e ntr e

º t rº s e l p e d im e ntº q u e e l m ism o C e r vant e s p r e s e ntó e n Arg e laro d e o c t u b re d e 1 580 paraq u e s e r e c ib i e s e u na infº rm ac m n

j u di c ial d e s u c ondu c ta y d e s u s s e r v i c ios dond e e 5p r e s.i t e r

m inant e m e nt e se r natu r a l d e l a v i l la d e Al c a/d d e H e na r e s e n.

Cas tzl íaº

; y c om o e n o tra inform ac iºn qu e h iz º s u padr e e n Ma

d rid e n 1 578 c ons ta q u e M i gu e l de C e r v ante s e ra h i jo d e ti o

d r igo d e C e r v ant e s yd e Doñ a L e ono r d e Cor t inas y s e sab e

pº r las par t idas d e r e s c ate 4 , y por las d e bau t i s m o e n c o nt ra

das e n Al c alá 5 ,q u e s u s pad r e s e s taban av e c indados e n aqu e l la

Ciu rtaº , nº q u e da e l m e no r e f ug io á l º s q u e au n p 1 e te nd e n p º

n e r e n d u d a u na V e rdad tan c lara so lo pºr sº s p e c has v agas ,

p or c onj e tu ras ine fi c ac e s ó po r u na c i e ga é ind is c re ta p rop e nS ion a

'

hºnrar s u s p u e b lºs c on la nat u ral e za 6 e c im i e nto d e

l o s c laros v arone s . P o r e sta raz on om i t i rem os e ntrar e n nu e v as

d i sc u s ione s sobr e e s t e p u nto ; l im i tándonos a ¡ e f e r 1 r l a h is to r iad e e l las , no so lo para m ani fe s tar l os ins igne s l i te ratos q u e ap r ec ie ndº e l m é r i tº d e C e r v ant e s han p rº c u rado i l u s trar l os h ec ho s d e su v ida, s ino para añadi r algu nas nº t i c ias qu e nos

“

pa

r e c e n ú til e s y g l º r iosas á la h i s to r ia l i t e rar ia d e nu e s t ra nac ion .

2 L os c ºnt e m poráne o s d e C e r—V ant e s q u e por h a

be r pr e

s e nc iado ú º idº l º s s u c e sos d e s u V ida pu d i e ron e s c r ibi r los c ºn

e > mc tit u d , no'

s º l º s e de sde ñ aron d e i1ac c r l º , s ino qu e pº r s u d e s

c u ido y ne g l ige nc ia se l l e gó al e s tre m o d e ignºrar su Ve rdade ra

ILUSTRACIONES

patr ia; p u e s au nqu e e l P . Fr . Di e go de Hae do la e 5pre só e n su

T ºp ºgraf ía h istºr ia d e Arg e l pu b l i cada e n 1 6 1 2 , y la ind ic ótambi e n tom ándol o de aqu e l autor e ro sin tanta e spre sion,Rºd r igo M e nd e z d e S i l vae n u n tratadbgene alógi c o im pre so e n

e l año d e 6, ni e stos al par e c e r f u e ron

s l e idos _de mu c hºs,n i fijaron la ate nc ion d e l os qu e e n todo e l s iglo x v u y e n lam itad de l s igu ie nte s e

x prop u sie ron habl ar d e nu e stro e sc r itor .

As i e s q u e L ºp e de V e ga qu e l e c onºc iay t rataba se inc l inó,se gu n par e c e á qu e habia

“

na c ido e n Madr id sin d u dapºr lal arga r e s id e nc ia…qu e

éh izo e n e sta c or t e tanto”

e n s u s pr im e ros

añ º s c om º e n l os últ im os de s u v ida 7. D. Tom as Tam ayo de

V a oral d e la v i l lade Esqu i v ias, ac aso/por l as al u

l e a y l os e l ºgios qu e h iz_o _d'

e e st e p u e b lº,d e dond e e ra s u m u ge _r y donde e s t u v º av e c indadº d e s

p u e s d e habe r c“

ontraido s u matr im onio 8. Ig u al f u ndam e n

to te ndr ia e l fam oso re pre se ntante y poe ta“Andr e s d e Cla

ram ont e Corrºy para dar l e pºr patr iaáf l"

o l e dº e n unaob ra qu e

e sc rib ió y p u b l ic ó v i v i e ndo todav ía C e rvant e s 9 . D. N i c olasAnton io atr ibuyó e ste honor aSe v il la,por c re e r e qui voc ada

—i

m e nte u e al l i hab ia o ido r e p rese ntar s i e ndo m u c hac h º a L oped e R u eda y pºr hal larse e s tabl e c idas e n aq u e l la c i u dad l as

,

i l u s tr e s fami l ias—de l os C e rv ant e s y Saav e drasl º

; á l º q u e p u do

ag r e gar“

l a ºp inion u e se tu v o e n su t i e m po de s e r as i c om o lº

ind i c arºn lºs ju e c e sl

il e l c e rtam e nd e Z aragozae n e l añode 1595

L a au tºr idad de aqu e l doc to b ibl iógrafo h iz o qu e e l d i l ige nt e e s c ritorD. Di e gº Or tiz de Z úñ iga c o locase Ce rv ant e s e n s u s

Ana l e s d e S e v il la e ntre los i l u stre s h i jos de aqu e l la c i u dads in e mbargo d e qu e Rodr igo Caro nº l e inc l uy ó e n ¡su s Clar ºs

v arºne s e n l e tras natu r a l e s d e S e v il la au nqu e por hab e r r e

sid ido al l í al m ismo t i em po q u e Ce rvant e s d e bió c onºc e r l e

ac asº t ratarl e c on fam i l iar idad ; l o c u al e ra u na pru e ba au n

q u e ne gat i va de qu e l e c ons ide ró,

c om o fºras te ro '3 U na tr

dl C l 0 £l r e fe r ida y c onse r vada por D. Gr e goriº May ans l e h izºnat u ral d e L u c e na y l as d il ig e nc ias h e c has para av e r igu ar e lf u ndam e nto d e e s ta ºp iniºn la han d e s v ane c ido e nt e ram e nt e

,

p orqu e ni e n l os—l ibros parroqu ial e s ni, e n ot ra parte se ha e ni

c ou tradº not i c ia de habe r e x ist idº e n aqu e l la c iudad p e rsona.

alg u na d e l ape l l idº Ce r v ante s*4

.

3 En tal e stadod e os c u r idad e inc e rt idumbre s e h al labae sta c u e s tiºn, c u andº Caro l ina r e ina de Inglat e rra, m u ge r deJorge H , form ó para s u e ntre te nim i e nto u na c op iosay s e l e c ta

c º l e c c ion dge l ib ros d e inv'

e nt i va, q u e l lamaba c ºn m uc ha grac ial a l >l iºte c a d e l sabio M e r l ín ; y e ns e ñándola e n u na oc as iona Ju an barºn d e Car te r e t , s u ge tº sab io e

' i l u st rado, , y d ignoap i e c iador d e l os e s c r i tor e s e s paño l e s , l e m ani f e s tó e s te q u e fal i

taba al l i la fábu la m as ag radabl e y d i s c r e taq u e se hab ia e sc r itoe n e l m u ndº, c u al e ra e l Ing e niºso h idal g o D. Qu ij ºt e d e l a

y q u e q ue ría t e ne r la honra d e c o l ºc ar la por sí, m is

mo y d e hac e r e ste obs e qu io aS . M .

15Con e ste m ot i v o s e e nta:

peñ ó M i lord Cart e re t e n qu e se hic i e se con todo c l¿e sm e ro p

º;

https://www.forgottenbooks.com/join

2 66 1LUSTRAC ¡ 0N B S

ar te s oste ntase n los grados ( l e pe r fe c c ion y ade l antam i e nto qu e,

hab ran adq tu r 1dº e n E s pañ a a im p u l s º s d e su z e lº e'

i l u str ada

p ro t e c c ion , y e n c argó ad e m as aD. G r e gº r i o May an s pº r m e

dio d e D. Agu st in de O rde ñana qu e p roc u ras e añad ir a la v idad e C e rv ante s q u e habia e s c r i to c u an tas no ti c ias se p u d i e se n de sc u br i r y r e c ºge r d e nu e v o

'9. P rac ti c ó para e l lo May ans

“

m u

c h as d i l ige nc ias , v al ie nd0 s e d e l e r u d i to D. M an u e l Mar t ine z

n arnon, ínt im º am igº s u y º , e n tr e c uy os pap e l e s s e hal laron

d e s p u e s d e s u m u e rte v ar ias c ar tas d e l do c to r Don San t iago

Gom e ¿Fal c on, abad d e la m ag istral de San J u s to y Pastº r de

Al e .r lá, e sc r i tas e n l ºs añ º s d e 1 752 y 53 sob r e l a f e d e bau t is

m o d e C e r v ante s , d e q u e r e nu t ia u na c op ia au tºr i z ada; y º tra

d e D. An tºn io l i e ¡m r e z , be ne l i c w do d e E s qu i v ias , s u f e c ha á 9d e j u niº d e 1 755, inc l u y e ndº u na e s qu e la d e l c u ra párrº c º d e

aqu e l la v i l l a sºb r e l a par ti da d e l m atr im ºn iºd e C e rv ant e s q u ee x i s te al l i . E s tº s dºc u m e ntos,

'

qu e por fal l e c im i e nto d e l DonM anu e l pararºn e n pºd e r d e s u s obr inº D. Jºaqu in M ar t ine zP ingar rº n, l ºs p u b l i c ó D. Ju an Ant oniº P e l l i c e r e n 1 7 78 ,apro v €c l l andºse e n s u s

“

N otíc zas /it e r á ¡ ias p ar a l a v ida d e ( f e r

v ante sº'º d e c u an tas s e r e c ºg ie rºn e n aq u e l la épº c a pam au s i

l iar á May ans e n l a gran ºb ra q u e s e habia c ºn c e b ida, t1u e

s e de s v ane c ió sin d u da po r hab e r s idº s e paradº e l m arq u e s d e

l a En s e nada d e l m ando é infl u jo qu e hab iam ant e nido e n l os ne

gº c 1º s púb l i c º s .

6 ¡Lt b u e n éx i tº d e las d i l ige nc ias d e D. M anu e l M ar t ine z.P ingn rºn no s e d e b ió tanto a s u s prºp i inv e s t igac ione s c º

m º a las qu e d e s de pº c º s años ante s hab ian prac t i c ado D. Ju an

d e I r iart e dº c to lnbl iot e c ario de S . M . y e l e r u d i to b e ne d i ct ino Er . M ar t in Sarm i e nto e nt r e q u i e n e s d e b e par ti rs e la g lor ia d e h abe r s ido lo s d e s c u br ido r e s d e l a v e rdad e ra pat r ia deC e r van t e s . E s c r ib i e ndo aq u e l r e l ig iosº á I r iarte c ºn f e c had e 30

d e d i c i e m br e d e 1 743 sobr e b ib l iot e c as y otros as u ntºs l l l € l'

8

r ios l e d i c e Q u é c osa m as l as t im osa qu e no sab e r al pr e

s e n te la patr ia d e M ig u e l d e Ce rv ant e s hab i éndose h e c ho

tan fam oso por s u h istor ia d e D. Q u i jot e ? º ] L o qu e p r u e ba

q u e ni al P . Sarm i e ntº l e sat i s fac ían las c onj e tu ras d e May ans,

hasta e ntºnc e s s e hab ia ade lan tado e s ta indagac ion . Hac ia e lañ º d e 1 748 e nc ºnt ró D. J u an d e I r iar t e e n la sal a d e m anu s

c r itº s d e la b ib l iot e c a r e al u na r e lac ion im p r e sa e n Granada

e l añ º d e ¡ S& d e c i e nto oc h e nta y c inc o c au t i v º s r e sc atados

e n Arg e l e l añ o an te r iºr e nt r e c u yas p r im e ras par t idas s e e s

t € 3 21 l ) d a'

¡El ig u e l d e C e r v ante s d e e dad d e tr e inla añºs na

tu r a l d e Al c a l á d e H e nar e s º º. Goz oso c on e st e dº c u m e nto lo

m ani fe stó s u sºb r inº D. B e rnardo d e I r iar te ape nas l l e gó a su

c as a o f r e c i e ndo c ºm u ni c ar l o al d ia s ig u ie nt e c on e l P . S ar

m i e n to c ºm o l º v e r i f i c ó . E s t e doc to b e ne di c t inº apl au d ió l a

n º u c ¡a y d e sde l i1 e gº c om e nz ó prac t i c ar d i l ige nc ias para

c on ip robar la c om o l º c ons i gu ió l e y e ndº l a Tºpºg r aj za e ¡z

tº r … d e d e l P . Hae do au to r c o e t m e o á L e r v ante s qu e

e sc ribió su s d iálogos por d eposic ion d e los m i sm os s u ge tos qu e

Y DO CUM EN TO S . 2 67

s e hal laron c au ti vos e n Arg e l y los im pr im ió e n Val lado l id e n

1 6 r2 y au n no s at i s fe c hº d e e s to o fr e c ió c ºnt inu ar s u s inv e st igac ¡one s has ta c ºns e gu i r s e sac as e e n Al c alá l a f e d e bau tism o . Asi lo as e g u ra D. B e rnardo

'

d e I riar te , te st igo ºc u lar de

e s tos h e c hos p e ro 6 b i e n f u e s e q u e e l M . Sarm i e nto no se

c onv e nc i e s e e nt e ram e nte por e stas so las au tºr idade s¡de l a v e r

dad e ra patr ia d e C e r vant e s , 6 q u e e l hal la¿go de l a fe d e bau

t ism o d e o tro M ig u e l d e C e r v ante s Saav e dra e nAl c ázar de SanJu an l e h i c i e se vac i lar e n s u prim e ra ºp inion e nt randº e n

nu e v as c om b inac ione s para as e g u ras e d e e l la lo“

c i e rtº e s q u e

D. Ag u s t in d e Mon tiano y L u yando y D. Jº s e f M igu e l de E l or e s at r i b u y e rºn e s c l u s i v am e n te al M . Sarm i e n to e s ta av e r igu ac ion“º 4 y q u e e s te m i sm o € bC l

'tt 0 r s e la ap rop ió e n v ar ias

ºbras S uy as . E n la d ise rtac ion qu e e sc r i bió sºbr e la Ce b ra e n la

p r im av e ra de 1 752 (pr e c isam e nte c u ando trºpe zó _

c ºn e l t e xtº

de l P . Hae dº2 5

, y c u at ro añbs de 5p u e s d e la no t i c ia q u e se s u

pº ne l e d ió D. Ju an d e [r iar te ), al u d i e ndº á u n pasaj e de l Q u i;

j ot e 2 5, e n qu e nom brando C e r v ante s aAl c alá la l lam a la g ran

Cóm p l u tº , c ont in u a asi e l M . Sarm i e nto : Adv i e r to d e -

paso q u e

e n l lam ar C e r vante s á la¡

c ap i tal l a g r an Cómp/u tº m i rar ia ac aso zi se ñalar Su patr ia c on a ne l e log io d e g r a nd e , s i e ndo c i e rtº q u e se gu n e l P . Hae do e ra M igu e l de C e rv ant e s ,

u n h idal gº

p r inc ipal de Al c alá de He nar e s Al l e e r d r5apasiºnadam e nte

e stas palabras s e nota la in ce rt id u m b r e y p e rp l e j idad e n qu e e s

taba c l P . Sarm ie ntº e n aq u e l añº s ºbr e s e r—Al c alá la pat r ia d e

C e r vant e s , ap oy ándºse e n u na c onj e tu ra, c ºm º l º ind i c a la e s

p r e s i ºn m ir ar l a a c asº y'

c omº e s ta'd u da no pod ia te ne r la e n

l º q u e d i c e e l Hae do añadió : s ie ndº c ie r tº , qu e S e g u n e l P .

Ha e dº , e ra M igu e l d e Ce r v ante s u n /zida l g º p r inc ipa l d e Al e al af d e He na r e s , Pe ro si e st e m odo d e e 5pl ic ars e

'

par e c e i n c om

pat ib l e c on la c e r te za q u e s e su p ºn e t e m a él m i sm o S e e spl ic ó

m as t e rm inante"

y d e c id idam e n te sob r e e s t e p u nto e n u na d e

l as m u c has ºbras q u e d e jó m anu sc r itas : Hasta q u e y o trope c é( d i c e ) e n la h istº r ia d e Ar g e l d e l P . Hae dº c on u na c o l u m

na, e n la c u al hay not i c ia d e q u e M igu e l d e Ce r v ante s era nat u

ral d e Al c alá d e H e nar e s , s e e sc r ib ia m u c ho“

y nada se sab ia

de la v e rdade rapatr ia y

“sob r e c uy º as u nto te ngo e sc r i tº vºe int e

ph gos2 8

. En e sta dis e r tac ion q u e int1 t u ló N ºtíc ia sºbr e l av e r dad e r a patr ia ¡ l e Ce r v ante s , y tr abajó e n 1 76 ¡ r e fi r ió e lM . S arm i e nto c ón e l c andor q u e l e c arac t e r i zaba las c irc u ns

tanc ias d e s u cas u al de sc u br im i e ntº e n e stºs pre c isºs té rm inos“Es e añ º de

'

¡ 752 e nt r e-

otros l ib ros qu e c om pré, c om p ré e l

d i c ho tºmº H istor ia d e Ar g e l ( hab la d e la d e l P . Hae dº Al a pr im e ra abe r tu ra d e l l ibro ab rí e n l a pág . 1 85de l Diál ogo delº s M á r ti r e s e n dond e e stá e l fam oso tc ºnt e x to de qu e e raM i

g u e l d e Ce rv ant e s u n h idal go pr inc ipal d e Al c alá d e H e nare s .

Asi qu e . t r 0 pe c é c on la not i c ia de la v e rdad e ra pat r ia de C e rv ant e s la c om u niq u é y c ºn franqu e za al l ibr e rº F ranc i s c oM anu e l d e M e na

, q u e v i e ne am i c e lda c on ! f re c u e nc ia, S e ñal e l e e l l ibro y e l fol io 1 85d e Hae do , e nc argu él e qu e e spar

2 68 noc ºmsnros .

c ie se e sa not ic ia de qu e Al c alá e ra la de Ce rvante s e n

l a r e al b ibl iot e c a y e n º trºs c ong resos ratos . M i lin e ra

para q u e S i alg u nº q u isi e s e t ratar e se p u ntº bu sc ase ante s e n

Al ral”

d e … bau tism º d e Ce rvante s . Cr e o qu e algu nos hic ie uon la d i l ige nc ia p e rº e l qu e n3as

'

s e e sm e ró e n hac e rlab a_

s idº D. Agu s tín d e Montiano y L u yando2 9

. Lapu bl i c idad dee sta not i c ia d e l M . Sarm i e nto dir igi ó sin du da al b ibl iot e c ariºP ingarr/on para las inv e st igac ione s qu e h iz o _

e n e l m ism a añ ode 1 753 e n e l c u al d e sp u e s de var ias d i l ige nc ias q u e á instanc ias

'

s u y as s e p rac t i c aron inút i lm e nt e pº r e l dºc tºr Fal c one n de San Ju st o y Pas tº r d e Al calá se e nc ontró

al l in l a“

partida de bau tism º d e s e ada e n la par rºqu ia d e

San ta María, y d e e l la

/

s e l ;e r e m it ió u na,

cbp ia c e rt i fi c ada si

e j u l iº d e 1 752 por e l dº c tº r D._S e bast ian Garc íay Cal v º ,

c u ra d e e l la qu e f u e la q u e d e spu e s p u bl i c ó P e l l ic e r3 0 au n

q u e y a c ºn algu nos d ias d e ante lae iºn s e habia sac ado ºtrac o

ia d e la m ism a par t ida q u e ac aso f u e la q u e pose yó p u bl i ce n 1 753,

e l s e ñ or“M ontiano c on data d e ¡ 9 d e j u n io dial prop ioañº d e 52 3 1 Cºn tan au ténti c o doc u m e n to — c re y ó e s t e e r u d i to

académ i c o”

dar ala op in ion y l la'

z go d e l M … S arm i e n to — todo

e l apoy o q u e . pod ia de s e a_

rs e para no de jar arb i tr io á la du dani á la c av ilac ion .

7 Pe rº hab i e ndº par e c ido pºcº d e 5p u e s e n Al c áz ar d e SanJu an

,l u gar de laManc ha, pe r te ne c ie nt e al gran pr iorado d e Cas

t i l la, º tra f e de bau t ism o , pºr l a c u al c ons ta q u e á 9 d e ,nov ie m

b r e d e l añ o d e 1558 f u e bau t iz ado pº r e l l i c e nc iadº Alonsº DiazP ajar e s u n h i j o d e B l as Ce r v ant e s Saav e dra y d e Catal inaL o

p e z , al c ual se p u so por nom b re M igu e l y á c uy o m árge _

n se

hal l a anº tadº d e d i st inta l e tra , e st e _j it e e l au tº r ¡ l e la h isto

r ia d e l ) . Qu ij ºte3º

,q u_e dó- la c u e st iºn au n mas du dnsa y c ºm

p l ic adag, inc l inándose“

m u chos l i te ratºs r e c om e ndab l e s e ntre

e l l ºs Fr . Alºnsº Cano tr in i tar io a c re e r e ra e s te e l au tor de l

Q u i j ºte , c om o l o ind i c aba e l s e gu ndo ap e l l ido S aav e dr a q u e

c ºm u nm e nte u só nu e stro e sc r i tºr y no se de sc u br e e n e l de

Al c alá. Indu c ía tam b ie n'

á e st e d i c tam e n s u p r e dil e c c ion á la

p rº v inc ia d e l aManc ha; la tradi c iºn ant ig u a q u e se c ºns e rv abae n Al c ázar ; l a

¡

n0 ta pu e s taal marge n d e la part ida, y la e xac t i

tu d d e l as d e sc r ipc ione s tºpºgráfic as d e e st e ais , e n e l c u al t e

sid ian fam i l ias i l u s tre s d e e stºs ap e l l idos . As i pare c ia p r im e ra

v ista; p e ro e xam inadas y c onfrontadas am bas part idas e n e l añº

d e 1 7 60 por e l M . Sarmi e nto y a… c on e l cº nte x to de la re lac ion

d e Hae dº , ya c ºn l o q u e e l m ism o C e r vante s r e fi e re de su s p ro

p ios s u c e s º s , r e s u l tarºn d e e s te anál is i s y c om b inac iºn las P….

bas y d e m ost rac iºn e s c onv inc e nt e s ,“

u e am p l ió d e sp u e s D. V l

c e nt e d e l os R ios , y d e sv ane c i e ron del todo aqu e l las sº spe c has,

d e j …m dº de c id iday t e rm inada l a c ont i e nda a fav ºr. de 'Al c aláde H e nar e s

33.

8 E s c i e r to q u e s i la par tida d e Al caz ar d e San J u an se h u

b i e ra e nc ºntrado e n e l s igl o xv n 6 p r inc ip ios d e l S igu i e nte ,“

c u ando por tan l ig e ras sosp e chas,¿, c ºn tan debi l e s f u ndame n

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I LU STRAC IO N E S

nalandº c ºn l a palabra nu e str o la patr ia natu rale za c ºm u n deam bºs e n las m arge ne s d e aqu e l riº dºnd e t iene s u :aS i e nto laCiu dad d e Al c al á.

¡ 0 N i tam poc o fal ta“

e n abono de e ste p u e b lo e l apoyo de Iat rad ¡mon, c om o lo c r e y ó l t i

º

os58,d i c i e ndo

i

q u e no'habiaq u e da

do»al l i rastro ni m e'

ni or ia de C e r van te s n i de s u fam i l ia; p ne ss e ñ or L) . Manu e l d e Lard izabal , se c re ta: io f in

'

e f u e d e la,ác ad e inia

e spañº la, y qu e d u rante s u l arga“

r e s ide nc ia e n aq u e l lac i udade xam inó c u antºs doc u m e ntos y nº t i c ias e x i s tian al l i d e nu e s t roe sc r i tor,d i jo e n carta de 2 2 d e nº v ie m bre d e 1 60 4 l o s igui e n te :La úni c a m e m o ri a q u e y o s e paq u e hay e n e l d ia e s l a casa e n

que d ic e n Qu e V i v io, q u e hoy e stá i nc o rporada e n la”h u e r ta d el ºs c ap u c h inºs nºhab i e ndº q u e dadºd e e l la-mas q u e la p ared

y l a púe ¡t a d e la c al l e tap iada, la c u al e s tám ani fe s tando bas tant e … e nte qu e e ra c asa d e u n hºm br e pobre , CQ IH O

* l O f u e 5i e'

m pr eC e i 'Vant e s , á p e sar d e s u grand e m ér i to _y tal e n tºs .

i i Tam b i e n s e c ons e r van e nAl c alám emor ias de v ar ios su.

g e tos av e c m dados al l i de l ap e l l ido d e C e r vante s*

y de s u s de r iv adº s Caravan te s y Caravai i te s . En l os l ib ros bau tis inal e s d e la

par roq uia d e Santa María'c onsta q u e e n l u ne s i .

º d e m ay o de

1 543 f u e bau tizado Ju an hijo d e Ju an d e C e r vante sy de'

m u ge r Dºña Mar ía d e Córdº ba q u e e n l ºs añºs d e ¡54 1 y1 543 r e c ib i e ron e l bau t i sm o dº s h ij os d e Ju an d e Caravante s yd e Ana s u i i i u ge r: q u e e n 3 d e o c t u b r e de i 547

'

s e b a“

u t iz ó F ran

c isc o b ijo … d e Antºn d e Carav ante s ; y e n i r? d e m ay o d e 1543Ana h ija d e l l ic e nc iadd Saav e dra. E n u n l i brº d e Y ar t idas dé

m atr im ºnio qu e e x i s te e n la ig l e s ia m ag i s tral c ºnsta i g u al m e n

t e q u e e n e l. ano d e 1 634 e l l i c e nc iadº Ju an d e Tºr ralba”

c asó

y v e lº á, D. P e dro d e Cas trº y a'

Doña María d e Ce r v á nte s ,sie ndº s u s pad r inos D. Di e go R amír e z de Salazar y DoñaAnad e Ce r v ante s 39 ; d e e nya Doña María s e c ºns e rv an ºtros do c u

m e ntos sobr e s u dote y e r t c ne nc ias e n e l ar c h i v o d e l a i l u st r e c of radía d e Cab al l e ros Hijºsd algo ,

ºl lam ada de San Ju s to

y Pa3tº r4 0

. E l ap e l l ido Ce r v ante s habia s ido c onoc ido de sd em u y ant ig u º e n Al c alá p u e s e n la d i l ige nc ia o r ig inal d e obe

d e m m ie nto d e l f u e rº 6 c ºd igº d e l e y e s e s tab l e c idas pºr c l … c arde

nal D. F r . F ranc isc º Jim e ne z d e Cisn e rºs para e l gob i e rno d eaq u e l la c i u dad (e ntºnc e s V i l l a), s e hac e m e m or ia d e q u e e n 2 2

d e'

f e br e rº d e 1 50 9 e ra c º rr e g ido r y j u s ti c iam ay º r d e aqu e l p u e

b i o por e l e spr e s .idº c ard e nal , P e d rº d e C e r v ant e s , c om e n

dador d e l a ó rde n d e Sant iago ; y e n e l año d e obte nía e l

m i sm o e m p l e º o tro P e dro d e C e r v ante s , g radu ado d e l i c e nc iad e E s tº p r u e ba q u e las c onj e tu ras q u e p u d i e ron hab e rse

formadº a fav ºr de Al calá tam poc o c ar e c ían d e l a“t rad i c iº n ni

d e l as m e m or ias de l a fam i l ia d e aq u e l ap e l l ido, q u e se ,habian

p ro c u rado hac e r v al e r c ºn tanto afan e n o trºs p u e blos , y qu e

e n todos su e l e n trans“m i t i rse m as 6 m e nos ad u l te radas d e u nas

ot ras g e ne rac ione s .

i :i Mas s in r e c u r rir á tan falac e s ó e qu iv º c as pru e bas, las

e nc ºntró R iºs e n o trºs nu e vºs doc um e ntos qu e de sc u bri ó

Y DO CUMENTO S . 2 7 1

infatigab l e d il ige n c ia, lº s c u al e s fu e ron los m as de c is i vos e n I=l

m at e r ia. R e f l e x ionando sºb r e e l c au t i v e r iº d e C e r v ante s ,.

l e

o c u r r ió q u e e n e l ar c h i v o d e la R e de nc ion ge ne ral d e b ian e xns

tir las par tidas d e s u re s c ate y v al i éndos e d e la am i s tad y l i

t e rat u ra d e l l i . M . Fr . Alºns o Cano ºb i spº deS e gº r v e (e n

tºnc e s r e d e ntº r g e ne ral), se e sc r ibió e n i .

“d e s e t i e m b re d e i 755,

e s trac tando l e las no t i c ias q u e r e fi e r e Hae do y p id i éndol e h i

c ie s e r e gi s trar e l arc h i v o para v e r si s e c º nse rv aba e n é l al gu na

no t i c ia q u e p u d i e s e i l u st rar e s ta part e d e la V ida d e aqu e l c e l e :_b re e s c r i to r . La d i l ige nc ia y ac t i v idad c ºn q u e co rr e spºn

d ió e l

M . Canº p rºpor c iºnarºn á B ios e l hal laz go q u e de se aba, pu es l e

c º nt e s tó aqu e l e n 7 d e l m ism º m e s , inc l u y éndo l e c º p ia d e las

dºs part idas e nc ont radas añad iéndº l e qu e au nq u e v e ia c u an

u nitº rm e m e nte c o inc ichan las c ir c u ns tanc ias q u e e n e l las se e spre

san c on l as d e l au tºr d e l Q u i jº t e , c º nfi rm and o la ºpin iºn d e o tros

sab iº s am igos s u yº s q u e l e hac ian natu ral d e Al calá, todav íanº s e d e te rm inaba á ab razar e st e par t idº po rq u e la f e

de

bau t ism º d e Al cázar de San Ju an, y lanº t ic ia de c i e rta t rad iC i 0 ii q u e s e c ons e r v aba e n aqu e l la v i l la, l e t e nian p e rp l e j º ,

has ta c ºm pro bar u na data e n q u e 50 5pe chaba pod ia habe ralg u na e qu iv ºcac ion . Para sat isfac e r l e y hac e r q u e

' d e pa

s i e s e toda pe rpl e j idad , l e e sc r ib ió s e gu nda v e z R ios c on

f e c ha d e t o d e aq u e l m e s , r e u n ie ndº tod as las raz º ne s yc óm p u tºs c rono l óg i c os q u e de sp u e s e spu so c ºn : e ste i i s iºn e n

s u s p r u e bas , logrando de e s t e m ºdo no sol º c onv e nc e r le y atrae r

l e a s u_ par t idº , s ino q u e c onf e sas e hab e r s ido e l m ism o R iºs e i

d e s c u b i idº r de e s tos doc u m e n to s , 6 e l p r im e ro á q u i e n o c u rr iól a d i l ige nc ia d e b u sc ar l os asi c ºm o tam b i e n e l q u e ant e s q u e

º tro alg u no t u v o pr e se nt e s las pr u e bas y c ºmb inac io ne s c on

q u e l og ró s u c onv e nc im ie nto 42 . h n u na d e S u s c ar tas *d e c ia e l

M . Canº q u e para r e c ordar las s e ñas qu e C e r v ante s dad e sí

e n s u s ºbras por pasar d e v e inte añ º s q u e nº las l e ia hab iac ºnf e r e n e iadº e l as u nto c on u no d e l º s c ºm pañ e rº s d e ia ac a

d e m ia d e l a H i stº r ia, q u e l e t e nia v is to de p ropós i to4 3

. Esa e s

t e s u am igº D. Jose f M ig u e l de ¡ºl º r e s , s e c r e tar io d e aqu e l c u e r

po , qu e apr ov e c handº la o c asiºn d e ay u dar al M . Cano 'e n e sta

pe sq u i sa y r e c ºno c im i e nto l ºgró ac aso t e ne r l as par t idas der e s c ate ant e s q u e alg u n º trº , im pr im i r u na de e l las e n e l nú

m e rº XXV I de l aAdu ana c r ític a”

ó H e brí0 m ú rl¿¿r io 70 5 50 520 3

d e E s¡ mfia q u e c ºm ponia po r aq u e l t i e m po dºnde e 5p u so

ig u alm e nt e l as raz º n e s qu e ob raban para d e te rm inar q o r de

Al c al á la c u e s t iºn d e l a patr ia d e Ce rv an t e s b i e n q u e s e nºta

alg u n e rrºr 6 e q u iv o c ac io n e n la f e c ha d e la c ar ta e n q u e s e pu

b l ic ó e s ta no t i c ia, po rq u e S i e ndo c ºm º s e _ e 5pr e sa , d e 1 3 d e te

b re ro d e [ 765, nº pºd ia c ºg e r de nu e v o e sta e spe c i e al M . Canº

c u andº R iºs s e la c ºm u ni c ó e n I .

O d e s e ti e m bre d e aq u e l añ º,n i m e nos atr ib u i r l e e ntºn c e s e l hal laz gº d e am bas par t idasq u e se d e bía e nte ram e nt e a

'

su d i l ige nc iay e st u d iº 4 4. Asi c ons

ta de l e xám e n de'

l as m i sm as c artas'

q u e º r ig inal e s t e ne m os a lav ista, y de las refle xiºne s qu e e l m ism o R iºs h izo e n de fe nsa s u

2 72 ILUSTRÁCION_35

ya, au nqu e sea c i e r tº qu e la par tida d e r e scat e se imprim ióp u b l i c ó la p r im e ra v e z pº r e l c itadº au tºr de laAdu ana c r ític ac ºn m u c hº s añ ºs d e antic ipac iºná la V ida de R íºs, y a]… lasN oti c ias l ite r ar ias d e P e l li c e r .

1 3 Cºn igu al e fic ac ia—

p rº c u ró R íº s e l e xáme n de ºt rºs, ar

c h iv os , y e l d e s c u b r im i e ntºd e nu e v º s dºc u m e ntºs e n S e vAl c alá Esq u i v ias ,

'

Madrid y Al c ázar de San Ju an au nq u e c ºn

pºc º fr u tº s e gu n p u e de infe r i rse d e l a c º rr e 5pºnde nc ia qu eh e m ºs r e gi st radº ; p e rº

"

s u c ºnstanc ia pºr'

e spac io d e qu inc eañ ºs , y s u de l ic adó gu s tº e n la l it e rat i1 e l e ganc ia ene l e s

c rib ir, l l e prºpºr c iºnarºn l e vantar e l m e j º r fnºnu m e ntº qu e

has ta ahºra s e ha e r ig idº a la m e m ºr ia d e C e r v ant e s . S u p rim e r t rabajº f u e la fº rm ac iºnd e u n e l og io hi stór ic o d e e ste $…au

tº“r'

, c ºn u n anál is is ó j u i c iº c rít i c º d e t ºda_s s u s ºbr as ; y ya t e

n ia c ºnc l u idº l º p r im e rº c u andº e l d u qu e d e Alba d ir e c tºrd e la ac ade m ia E spañº l a l e p rºpºr c iºnó s u ingr e sºe n aqu e lc u e rpº l i te rar iº . Al l i l e yó pºr pr im e ra v e z

_

e sta ºbra á p r inc i

p iºs d e m arz º d e 7 73, ans iºsº d e c orr e gi r lay m e jºrarl a c ºn lasad v e r t e nc ias d e la acade m ia; la c u al nº sº lº j u z gó v e ntaj osam e nt e de su m ér i tº , s inº q u e s u l e c t u ra e s c itó l a ide a de e m

p r e nde r”

l ei -

c orr e c ta y magnífic a e d i ci ºn d e l _Q u ijºt e c u y a p ro

ne sta h iz º e n la m ism a j u nta e l s e c r e tar iº D. Franc i s c º Anton io d e Angu lº ; y ap e nas f u e ap rºbada s e sº l i c itó e l pe rm i sºd e l R e y _pº r m e d iº d e l m arq u e s d e Gr im al d i , m in ist rº de E s ta

dº, qu 1 e _

n e n ¡ 4 d e l m i sm º m e s c ºnt e s tó m ani f e standº la su m a

ac e ptac iºn qu e hab ia m e re c idº áS . M . e l pe nsam i e ntº d e r e im

prim ir u na ºb ra tan gl ºr iºsa la nac iºn, e c m o c l ási ca pºr la

p rºp i e dad y e ne rgía'

d e su l e ngu age ; fºm e ntandº al m i sm º

t i e m pº la pe r f e c c iºn d e la im p r e nta y la úti l º c u pac iºn d e l ºs

d ignºs prº f e sºre s de las art e s : agr e gandº a e stas e spre siºne s

º tras m u y hºnº rífi c as á R ios y c ºnfºrm e s

"

al c ºnc e p tº qu e íyam e re c ían su s prºd u c c iºne s l it e rar ias . L a _ac ad e m ia m i ró de sd ee ntºnc e s e sta e m p r e sa c ºn part i c u lar y d e c id idº e m p e ñ º ; y c º a

m º u nº d e l º s º bj e tºs qu e d e b ian hac e r la m as r e c ºm e ndab l e

e ra lanu e vaVzda d e C e r vante s y e l ini c iº anal ític º de s u s ºbras,ins inu ó á su au tºr q u e nº l a c ont inu as e e n la f º rma d e e lºg iº

q u e te n ia; pare c iéndº la m e jº r se d i v id i e se e n_

tr e s par te s y s e

l e d ie se º t rº títu l º . Cºnde sc e ndió R iº s a e s tas ins inu ac iºne s,

c ºn la úni c a l im i tac iºn d e q u e s e e 5pre sas e al f r e nt e s ue n c u y º c ºnc e ptº la c ºntinu ó -

y m e jºró c ºn e l t ítu lº d e M e m o

r ias d e la v idn y e s c r itos d e Ce r v ante s , C ompre ndía la parte

p r im e ra la narrac iºn h i stór i c a d e la¡

v ida ; la s e g u nda e l ju ic io c r ític º ó anal i s i s , y l a t e r c e ra l as p ru e bas y dºc u m e ntºs

qu e apºyaban l ºs h e chºs r e fe r idos e n l a

,v ida. Baj º d e e s te p l an

r e hízo y c º rr ig ió l a par t e p r im e ra, qu e l e y ó c ºn'

gran ap lau sº

e n j u n“

ta de 2 1 d e m arz º d e ¡ 7 - 76 ; y al añº inm e d iatº pre se ntó

igu alm e nte v ar ias ºb s e r v ac iºn e s y nº tas sºbr e la'

patr iad e C e r

Vant e 5 qu e d e b ían e ntrar e n l a parte ú l tim ad e s u e sc ri to .—T ra

bajó tamb i e n e l m apa de l pais (

pi e c ºm p re nd e lºs v iag e s d e

D. Qu i jºt e : d¡3l : 0 e l pian de ºs asu ntºs m as p rºpios para

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g 74 m u sraac zºuas

y e ndo 60 8 bar to afm1 y fat igas , e n m e d iº d e m is inñnjtag M ti“

pae íºne s , n u e s tra ºbra para e nv iar la a v m d . d e q u ien'

q i i ri l at

s u m as apas iºnadºam i gº y s e i v idºr :

'tr ic e nt e d e l ºs ¡l i º s

S r . D. Manu e l d e Lard ¡z ábal .»

M i e n t ras_q u e am bº s l i te ratºs e s c r ib i e rºn y p u b l i c arºn

e s tas ºb ras , an u nc ió e l p rºy e c tº q u e hab iafº rm adº para º tra

d e la m ism a c las e D. Ju an—

Jºse f L ºp e z S e danº , c º n l º s m ate

r ial e s q u e d i c e e s taba ac op iando al g u nºs añ ºs hac ia r e lat i v os aC e rv ante s , p ar a l a f ºr m a c iºn (s e guns u s palab ras ) _

d e u n e d i

f ic in Q'

m ºnu m e nto e n ºbs e qu io d e l a il u str e nu m … ta d e e ste

ar(m ír ab¡e m g eh iº . Asi hab l aba e n e l añ º d e i 7 78 al ñad e l tom º

IXd e l P arnaso e spañº l4 7

,s in q u e e l públ i c º ha; a v i s tº c u m

p l idº tan m agnífi c º º f re c im i e ntº ; pº rq u e á la v e rdad n i aq u e l

c ól e c tº r e ra s u fi c i e nte arq u i t e c to para t raz ar y c ºnc inir t al e d i ti

c io, n i l º s m ate r ial e s ac op iados p ºd ian s e r º t rº s q u e l º s q u e d e s

c u br i e rºn y m ane jarºn R íº s y P e l l i c e r , y l e hab r ¡an ac as º f ran

qu e adº c ºníide nc ial zne nt e c ºm º l º h i c i e rºn ant e s , e l u nº c ºn

l as m e m º r ias d e V i l l e gas4 8

-

y e l”

º t rº—

e º n las d e l º s h e rm anos

Arge nsº las4 9

, paraq u e sin fat iga p u d i e s e dar á l u z las v idas d ee s tº s i l u s tr e s pº e tas e ntr e las d e m as , q u e f u e rºn bie n e s c asas

y d im inu tas c u andº l e fal tarºn s e m e jant e s au sil iº s y c ººp e ra

d º r e s 5º

.

¡5 Cºn b i e n d i f e r e nt e e rhpe nº y c au dal de e r u dic iºn tra

bajaba e n* Ing lat e rra pº r aq u e l t i e m po D. Ju an Bºw ie p as tºr

d e la parrºqu ia d e Id e m e s tºne , e n i l u st rar l a ºbra d e l Q u ijot ec ºn c opiosas nº tas y g lºsariº s tan e nam º radº d e e l l a

“

, y apa

s iºnad º d e s u au tº r , q u e l e l lam a g l º r 1a nº S º l am e nte

d e Su patr ia , p e r o d e todº e l g én e r º hu m anº Hal landºs e

p u e s al c ºnc l u i r su v as ta em pr e sa, e n qu e c ºnsu m ió c e r c agd e

Catº r c e añ º s , r e c ib ió las N ºtic ias l ite r a r ias pa r a l a v ida d e

Ce r v ante s q u e l e r e m i t ió s u au tº r D. Ju an … Antºn iº P e l l i c e rc ºn c arta d e 2 0 d e j u l io d e 1 7 75

52; y c om o al l i v i e s e b ie n av e

r ig u ada la pat r ia de aq u e l i l u s tr e e s pañ º l , y º t rº s he c hº s re

c ie nte m e nt e d e s c u b i e rtº s , y d e s c ºnº c idºs au n e n I i i g lat e i ra,

p rº c u ró e l S r . BºW l e da r lº s c ºno c e r , hac i e ndo e n s u p ró lº go

á las Ánºta c ione s d e l Qu ij ºte u n r e súm e n d e l a nu e v a w da ríe

C e r v ante s , s u m am e nt e l ac ón i c o, _y c u anto bas taba dar u na

id e a m u y ge ne ral d e l ºs p r inc ipal e s ac º n t e c im i e ntº s d e e l la ; _á

l º q u e añad ió u na nº t i c ia c rº nº lóg i c a d e las pr im it iv as e dic iº

ne s de aqu e l la ºb ra c é l e br e . Cºm o c ºnc l u y ó y fi rm ó e s tas nº

tas e i l u s t rac iºne s e n su e s t u d iº d e [d e in e s tºne a2 5d e º c t u b r e

d e 1 78053

, y tºda la ºbra s e pu b l i c ó al añº s igu i e nt e nº p u dº

e st e labºi iº s º l i t e ratº d i s f ru tar d e la m e g ní lic a e d i c iºn p u b l i c ada e ntºnc e s i i i is i i i º e n Mad r id pº r la at ad e i i i ia E s pañ º l a, t u y as

c or r e c c iºne s al t e xto y s u s v ar iant e s , y s ob re tºdº la v ida d e

C e r v ante s y e l anal i s is d e l Q u ij º t e e s c r i tºs pºr R íos , l e h ub i e ran al i v iadº m u c hº e n

“

su ard u º e m pe ñº , y pr e s tadº m a

t e r ia para c e l e b rar u na nac iºn q u e am aba c ºn e nt u s iasm º , y

q u e habie ndº _ p rºd u c idº ing e niºs tan e m ine nte s , sab ia hºnrarBu m e mº r ia, y p e rp e tu ar s u s ºbras c ºn d ignidad y m agnific e n

Y DO C UM ENTO S .

c ia. La e st im ac iºn y e l ap lau s º c on q u e de ntrº if fu e rade ESp aña f u e ¡ e c ib i tla la g ran e d i c iº n d e l Q u i j º te, l i r e ba p o r l a ac ad e _m ia e n 1 780 , y las dº s e n 8 .

º

q u e s e r e pi t i e rº n e n 1 782 yp ropagaron l º s e s c r i to s d e B iº s

, y l e s m e r e c i e rºn d e sd e l u e ºg rand e s e lºg iº s d e l º s l i t e ratº s j t t l ttl () b O b e im par t ial e s , qu i e n e se n ad e lan te tºm arºn d e e l lºs c u an tas nº t i c ias ne c e s i tarºn d eC e r v ant e s , y apara i l u s trar s u s ºbras , y a para dar á c ºnºc e r s uc ará c te r ó S t i s ac c iºn e s par t i c u lar e s . H iz º lo asi M r . F lº r ianc u ndº e n e l añº d e 1 7 83 p u bl i c ó e n Par i s la Gal ate a trad u c idaal f ranc e s , au nqu e c ºn al te rac iºne s m u y s u s tanc ial e s .Al p r inc ip íº d e e s ta º l ) i i ta p u s º e l trad u c tº r im i tadº r franc e sv it/a d e C e r v ante s e s t rac tando d e l a d e R i º s tºdº l º c onc e rn i e nte á l ºs he c hºs y e n tr e gándº s e d e sp u e s l ibr e m e nt e a

'

s up rº p iº d i s c u rs º para j u z gar d e i m é r i tº d e s u s º b ras . F i e li

yc tº e n l º p r im e rº , m i e ntras nº abandona u q u e l ia g u ia, sabec on la g rac ia y p rop i e dad d e s u e s t i l º dar mi nº v e dad in ter e s a ia nar rac wn_q u e c au sa C i e r tam e nt e p e sar q u e S e a I tanl im i tada y c om p e nd i osa. O t rº tanto s u c e d e e n e l j u i c io d e lose s c r i tº s d e C e r v ant e s , c u y a c rí ti c a p rºc ura am e niz ar y e xo rnar ag radab l e m e n te c ºn l a nº t1 0 1a d e ias trad u c c iºn e s qu e s ehan h e c ho e n F ranc ia d e c ada u nº d e e l l ºs

, y d e l a e s t ima c iºny c ºnc e p tº q u e e n part i c u lar han m e r e c idº ; l ºg randº , au nq u etan l ig e ram ent e dar u na i d e a d e C e r v ante s y d e s u s prºdu cc iºne s l ite rar ias_m as c i e r tay v e ntaj ºsa d e la q u e ante s s e t e niae n aq u e l pai s pºrq u e l a nº tic ia q u e inte r c alarºn lºs Cºnt in u adº r e s de Mº r e ri e n s u g ran DÍCCÍO ¡Z(¿P IO Íz¡s l ó 1 º zc º 54

y s eha c ºp iadº s in e xame n e n l as d e m as ºb ras dé e s ta c las e , sºbr ee s tar l l e na d e abs u rdºs y ne c e dad e s, c ºn t i e ne e sp e c i e s i nj u r iosas á la b u e na m e ínº r ia d e tan g ran ing e niº , d e ¿as c u al e s hanp rº c u radº v indic ar l e c ºn m u c ha sº l i de z y e ne rgía e 5pa

'

íi ºl e s tan b e ne m é ritºs c ºm º V i c e /nt e d e l ºs R iºs y D. Gr ego r i o Gar c e s 55.

¡ 7 E l e pítom e d e l a v ida d e Ce rvante s c ºl ºc adº al f i e nted e s u r e tratº e n e l c u ade rnº te r c e rº d e ia c º l e c c iºn d e l os d ee spañº l e s i l us t re s nº m e r e c e'

tij ar n u e s tra at e nc i ºn n i º c u parn u e s t rº e x ám e n po rq u e tºm adas las nº ti0 1as d e las o brasant e r i ºr e s , r e u ne á la fal ta d e nº v e dad la de e s te ns iºn c onV e ni e nt e , p u e s au n s e r iad ; r_nm

¡

u to para u n índ i c e 6 s u m ar iº y l º q u e e s m e nº s d i s im u ial i l e c ar e c e d e aqu e l la dign idad y e l e gante“

c ºnc i s iºn c ºn qu e d e be n e s tar e s c r i tºstal e s r e s úm e n e s . M ay º r ap re c iº me r e c e e n nu e s trº Cºn c e pto e l q u e e s cr i bió e n lat in, c ºn tanta e l e ganc ia c ºm º l ac ºnis m º

"

, D. F ranc isc º C e rda y R i c º y p u i* l ¡ c ó e n u nº d e lºse r u d i tº s apénd i c e s c ºn q u e i l u s tró l a R e tºr z

'

0 a d e G e rald oJu an V ºsiº im p re sa e n Madr id e n 1 78 155

. C ºnsid e ra á Ce r »Vante s c ºm º u no d e l ºs e s c r i tºr e s e 5pañ º l e s q u e habian e s c r i tºl a l e ngu a c ast e l lana c ºn m ay ºr p u r e z a c º r r e c,c ion y e l e ganc ia;ind i c a c ºn e s te m ºt i v º l ºs pr inc ipal e s s u c e sº s d e su V ida s ig u ie ndº e l t e xtº de R iº s , c uy a pé rd ida lam e nta 57

c ºp iandod e D. N ic ºlasAntºniº e l ju ic iº y e lºgiºs de las ºbras de nu e s tro

¡L USTRAC ION E5

e s c r i tº r , c i tandº su s prim e ras e d i c iºne s , y añad i e ndo e l ºr , Ce r

dá u n magnífi c º anu nc iº d e laq u e ac ababa d e pu b l i c ar la ac ad em ia 53 . Pe rº nº

“

p u d ie ndº fº rm ars e pº r tan l ige rº s e s t rac tº s u na

ide a j u s tad e Ge r y ant e s e s pr e c isº adq u i r i r la e n las d e nias ob ras

q u e v am ºs e s am m andº .

x.

¡ 8 En e l añ º d e 17 88 p u bl i c ó D. An tºm º Capm any e l to_

m o I V d e s u T e atr o h i stó r i c o— c r ític º ¡ l e l a e l o c z¡

¿e m ¿ay al fi n de e l 59 , p r e c e nd ie ndº

_

á l º s l u gar e s qu e e s c og ió c ºmº

m u e stras d e l bu e n e st i l º d e C e r v an te s , d ió u n e s trae te de s u v i

da, sac adº d e las qu e e scr i b i e rºnR íº s_y Pe l l i c e r, añad i e ndº u n

ju i c io sºb r e — la ad v e rsa y p rósp e ra fºr tu na d e aq u e l e s c r i tº r ysºb r e s u m é ritº iit e rariº , e Sp e c íalm e nte pºr l a parte d e l l e ng u a

gei

”

c ás te l l . i nº y c al idade s d e s u V ar iadº e st ilº ; ípe re c ºn tal c ºñ

c isiºn e n l º tº c ant e al º s h e chº s d e la v ida qu e ºm it ió “

tºdºs

l ºs su c e sº s d e s u c au t i v e riº s in e m bargº d e s e r tan“

e s

'

traº rd i

nan os su r e s id e nc ia e n Val ladº l id y º trº s d e_q u e h i c i e rºn

m e nci ºn lº s e sc r i tº r e s p re c e d e nt e s inc u rr i e ndo— e n l as m i sm ase ¡u w º camºne s q u e e l lº s c u andº s igu e s u s pasº s y adºp tandº

tal v e z c º rnº h e c hºs ind u dabl e s algu nas d e s u s c onje t u ras ysº spe c has

. En las r e fl e x iºne s q u e hac e sºbr e e l m é r i tº d e C e rv ant e s ase gu raq u e nº sºn e s e nc ia l e s l as c e nsu r as

“

qu e s e p u e

d e n hac e r d e l Qu ijºte50

y qu e e n tºdas l as ºb ras hay bas

tant e m ate r ia p ar a ac r e d itar e l j u s tº y e m ine nte m ér ito d e

C e r v rinte s51 c uy a m e m ºr ia v ív u º

a'

e te rnam e nte m ie ntras

h fz(ya

/

p r e nms qu e imp r zm an

_) t oj os qu e l e an62

y c on to dº

pare c e q ue d is gu stadº c ºntra lºs q u e han p rº c u radº inv e s t igar

lºs h e c hº s [d e la v ida de e ste e s c r i tºr , c º u“v ie r te á e l l º s s u

am arga c rít i c a d i c i e ndº q u e nº sabe qu é ºtra c º sa im pºr t e

sabe r s e — a c e r c a de u n au tºr d e nºv e las y c om e d ias 63 . De s

c ºnº c ió e l S r . Capm any e n. e s te d i c tam e n c ºnt rad ic tº riº la na

t u ral p“

rº p e ns iºn de l ºs hºm b re s á inte re sars e e n lº s ac ºnt e

c im i e ntº s d e l º s qu e sºn ºbj e tº de s u adm i rac iºn por s u j u stº

y e m ine nte m e r itº l º q u e e stas indagac iºne s i l u s tran la h is tºr ia l i t e rar ia d e u na nac iºn ; e l ºpºrt u nº l u gar qu e , s e g u n la

r e f l e x iºn de 3'Ial 3 l i 64 hal l an en e s tas ºbras b iºgrañc as las c ir

e u ns tanc ias q u e pº r p e qu e ñas—

y f rív o las q u e par e z can , c ºn

t rihu y e n a m ani fe star las c os tu m bre s d e nu e s tros m ay º r e s , º

l as i rr e g u lar idad e s d e l e 5p iritu h u m anº e l e j e mp l º d e º tras

nac iºne s c u l tas , au n e n º bras m e nºs c lás i c as c ºm º lº e s la

nº v e la f i'antze sa”

d e l º s gigante s qu e

s e r e im p r im ió á me d iadº s d e l s ig lº ú lt im º c ºn m u l t i tu d¡

de

nº tas h i s tór i c as y gram at iral e s y e s c e l e nte s e s tam pas d e B e r

nardo P i c ar t , e nt r e l as c u al e s s e hal l a e i r e tratº “d e s u au tº r

F ranc i s c º Rab e lai s , e l p lano d e l c as e ríº e n q u e nac ió , e l d e la

c asa e n q u e hab itaba, _y hasta e l d e s u prºp iº apo s e nto

65; _Y fi

nalm e nt e q u e la c e ns u ra q u e se hac e d e Cºrne l iº N e pot e

q u e nº e nt ró e n lºs pºrm e nºr e s n e c e sar iºs para dar a'

c onº c e r

s u s hérºe s se rá s i e m pr e u na apº lºgía de , l os q u e han p ro e u

rado i l u strar la v ida d e C e rv ante s y c ºn e l la fac i l i tar la intel ige nc ia de m u chºs pasage s d e su s ºbras .

https://www.forgottenbooks.com/join

2 78 ¡L USTR &C IO N E S

v ante s ; _ pe ro su h istº r iador e nt r e gado as u ge nio not i c iºsºd i vagando e ru d itam e nt e s ºbre c u antas e spe c i e s l e v ie ne n a la

m ano , hac e o l v id r c ont in u am e nte a'

s u hérº e , a q u i e n se

p i e : de de v is ta á c ada m ºm e ntº y a e ntr e l a narrac iºn d e las

c rít i c as y apº l ºgias d e L op e d e V e ga y a e nt r e l a disc u s ion de lº r ig

e n d e l bai l antar l lam ado la z arabanda , y a e nt r e_

la

h i s to r ia d e la s u c e s iºn h e r e nc ia pº r e l e sp ac iº d e dos s iglºsd e iºs pº s e e dº re s 6 d u e ñºs de la c asa e n q u e m u r ió , y a e ntr e

o t ra'

m u l t i t u d d e e p i sºd iºs y d igr e s ione s , d e m as iadº pro l i jas ,c u andº t i e ne n tan pºc a ó n ing u na c º ne x iºn c ºn l os h e c hºs

p rinc ipal e s , de l º qu e nac e q u e p u e d e al ige rarse e s ta ob ra,s up r im i e ndº m u c ho s párrafº s y

"

nº t i c ias d e e l la , ,sm q u e s e

e c h e n de m e nos ni h agan fal ta para la u nidad d e l a narrac ion,c ºm º l º ha h e c ho dis c r e tam e nte e l S r . Id e l e r e n la e d i c iºn d e lQ u i j o te c ast e l l anº qu e p u b l i c ó e n B e r l in e n 1 80 4 pr e té s tandº

qu e nº pºd ian int e r e sar tal e s no t i t ias á iº s e s trange rºs , au n

c u ando h u b i e se n s ido bie n r e c ib idas de l º s e spañ º l e s . De s u

m u l tip l ic idad y fal ta d e ó rde n y analº gía r e s u l ta tam b i e n la in

c o n e c c ion ó ine xac t it u d d e al g u nas c ºm o lº e 5pu s im º s f ran

c ame nt e s u p rºp iº au tº r y lº m an i fe s tarem os c ºn ig u al s inc e ridad e n los l u gar e s opºr t u nºs . P e rº no pº r tal e s r e paros d e j ade s e r ú ti l y au n ag radab l e l a l e c tu ra d e e s te e s c r i tº q u e s e

m irará s i e m pr e c ºm o u n r ic º alm ac e n ó c op ioso d e p ó s i to d e

not i c ias tan V ar ias c ºm º r e c ónd i tas adºnd e ac u d i rán a tom ar

l as c u antº s e n ade lant e q u ie ran e s c r ib i r la v ida d e C e r v ante sé . i l u s t rar s u s ob ras ó ins tr u i rs e e n alg u nº s h e c hºs par tíc u l a

r e s d e l a h istor ia l i te rar ia d e s u t i e m pº . Nº sº t ros lo h e m ºs e s

p e r im e n tado asi y c on fe sam os c ºn inge nu idad hab e rnos s idod e s u m º au s i l io l as inv e st igac ione s de l S r . P e l l i c e r para la e m

p r e sa e n qu e h e m os p rºc u radº im i tar l e m ot i v º d e m as iadº po,

d e rº so para ac re d i tar ahºra j u stam e nt e nu e s tra grat i t u d y r e

nov ar la m e m or ia d e la am i s tad y c ºns id e rac ion q u e l e m e r e

C im o s d u rante s u v ida. E l e m p e ño y c ºnstanc ia c on q u e por

ºt ra par t e prº c u ró ilm trar v ar ios s u c e s º s d e la h is to r ia¡

d e E s

pana s ingu larm e nt e las v idas d e al gu nos d e s u s l i t e ratos 1 n5¡gn e s , y c ons e r v ar s u b u e na r e pu tac ion, d e f e nd i éndo lad e l as Cr it i c as inj u s tas y e s tr.w agant e s

69 l e hac e n ac re e dº r al apre

c io de todos l os hom b r e s j u i c iosos q u e m i re n c ºn am or m

t e r e s e l e sp l e ndor y l a g l ºr ia de su patr ia.

2 1 Las i l u s trac iºne s d e l S r . P e l l i c e r d i e ron o,c as ion al S r .

D. V ic e nte Nº v e l la dignidad d e c hant r e d e l a santa ig l e s iam e trºpo iitana d e Z arag ºz a para c º r r e gi r alg u nas d e aq u e l las

no tas , para r e fl e x iºnar sºbr e las ºp iniºne s de s u au t º r , y

para ad i c iºnar s u s c om e ntar ios . Cº n e st e º bj e to l l e gó a'

fº rm ar

e n 1 80 2 tr e s tºm º s e n c u ar tº m anu s c r i tos de c u r iosas obs e r v ac iº n e s las c u al e s f u e c º r r igie ndº y ac r e c e ntandº hastaq u e

d u r a de e l p r im e r s i tiº d e aqu e l l a c i u dad e n 1 80 8 c r e y e ndº

p º n e r las e n l u gar s e g u ro l as d e po sitó'

e n e l hosp i tal ge ne ral d eDu c »t ra s e nº ra d e G rac ia e n c u yas r u inas han q u e dadº s e p u l

tadas , Po r c as u al idad u n fam i l iar su_yo qu e c ºpiaba e stas np

nºc vmsnros… 3 7 9

tas c onform e s e iban t rabajando c ons e r vó e n s u pºde r alg u na;so br e e l d isc u rsº pr e l im inar y v ida d e Ce r v ante s , _y p o r s u

m u e r te e n la e p ide m ia de 1 8 0 9 v ini e rºn _á parar a m anº s d e l

m i sm º au tº r , c u _ya m ºd e s t ia y j u i c iº c am pe an m as e n s u trabajº

q u e o tras c al idad e s q u e p u d i e ran h ac e r l o am e no_y agradab l e .

2 2 T anto s tau e s c lar e c idº s s on l o s l i te ratº s q u e s e han

d e di c ado a inv e s t igar _y e s c r ib i r l ºs s u c e sos d e C e r v an t e s_y á

i l u s trar y dar ac º nº c e r e l m é ri tº d e s u s ob ras_y c om º d e s

“

p u e s d e tan m u l t ip l i c ados y e r u d i tº s afane s H Cd DU pºd r ian pa

1 e c e r s u p c r il u as é ¡ ti ipe i tine u t e s n u e stras in v e s t igac i ºn e s s o b re

e l m i sm º as u ntº j u s to s e rá q u e p roc u r e m os sat i s fac e r a l º s q u e

as i p e ns ar e n e spon iéndo l e s s e nc i l lam e n te las c au sas q u e nºs

e m p e ñarºn e n la c om pºs i c iºn de e s ta ob ra lº s m e d iº s q u e ti e

1nns p u e s tº e n p rac t i c a para s u m e j or d e s e m p e ñº _y pa ra d ar ia

m a_> o r no v e dad é i nt e r e s

_y e l éx i to f e lw q u e e s tas d i l ige nhan p rod u c i do p rºpor c ionándºnºs dº c u m e ntºs d e s c onomdº s

has ta ahºra p e ro im pº r tant e s para dar u na id e a m as c i e r ta,nob l e y e l e v ada d e l c arác te r , c os tu m br e s y s e r vim º s d e l c e l e

b rado au tº r d e l Q u ij ot e y au n para c ºm pr e nde r m e j º r (f ar iasal u s ione s

_y av e n t u ras d e s u s inge niº sº s e s c r i tos : d e s c u brí

m i e ntº s e n q u e han te n i dº m u c ha par te algu nº s s u ge tº s l abº

)50 5 q u e fav ºr e c iéxi dºnºs c ºn s u am i s tad s e pr e s tarºn g u s to

ne nte a de se m pe ñar los—

e nc argos q u e l e s d im os para inqu ir ir y r e c ºge r e n l os p u e bl os d e s u r e s id e nc ia las m e m ºr ias q u es e c ons e r v as e n de C e r v ant e s hac i éndos e ac r e e do re s por s u

z e l º y ap l i c ac iºn á nu e s trº agrade c im i e ntº _y á l a m e m º r ia q u eh arém os d e s u s trabajos e n l os l u gare s ºpºr tu nºs d e e s tas i l u s

t rac w ne s .

2 3 E l p lac e r c on q u e d e sde n u e stra j u v e nt u d l e íam os las

ºb ras de C e r van te s , y l a ins tr u c c iºn q u e e n e l las e n c ont raba

¡nº s nºs h i c i e ron apr e c iar s u inge n io s ing u lar , au n c u ando to

dav ia c are … íam ºs de l a re f l e x ion m adu ray d e l c onºc im i e nto ne

c e s a r iº para p e rc ibi r tºdas s u s grac ias _y b e l l e zas : apr e c iº _y c o

no c nn ie n tº q u e c r e c i e ron c on l a e dad y c ºn e l e s tu d io e s c itando nu e s trº inte re s pº r las nº t i c ias qu e pe r te ne c ¡ari a tan

i l u s t re e s c r i tº r . As i f u e q u e s u V ida e s c r i ta pº r R io s nºs agra

daba tanto m as, c u antº q u e pº r

'

s u m é r i to r e al y d i s t ingu idº , yae n e l e s c e l e nt e m é tºdº d e s u narrac iº u y a e n l a e l e ganc ia y

p ur e za d e s u e s tilo

'

y l e ng u ag e , ya e n la ºp or tu nidad _yc 'on d e s u s r e fl e x iºne s , no :, par e c ía u no de los f ru tº s m as saz º

nados_y g lºr iº s os de la l i t e ratu ra e 5pañ º la e n e l s igl º XV … ;

p e rº c ºm º d e sd e qu e P e l l i c e r pu b l i c ó e n 1 797 s u nu e ra V ida d e

Ce r v ant e s c º n m ay º r c op ia d e nº t i c ias c ºn h e c hº s m as av e

r ig u ado s y c i e r tos_y c on doc u m e ntos ant e s d e s c onº c idºs no

podia d e jar d e s e r dnn iu u ta _y d e sm e r e c e r e n e sta part e la ob ra

d e s u ante c e so r , s ú is fac ie ndo m e nos la c u r iº s idad d e l púb l ic º ,f u e nu e s tra p r im e ra id e a int e r c alar e n e l la todas las no t i c ias d e sc u b i e rtas r e c i e nt e m e nt e im i tandº , e n c u antº nos f u e s e dab l e ,s u b e l lº y e nc antadºr e s t i lo

, para l o c u al e x aminam º s c ºn d e

t e nt ion l os e sc r itºs d e P e l l i c e r, anotando s u s de sc u idºs e'

¡LU STRAGL'

O N RS

in e xac ti tu de s, y l ogrando al m ism º tie m pº ad e l antar c ºn nu e

v as p e squ i sas y c om b inac ion e 5 s u s d e s c u br im i e ntº s , . Mas a l c ºm e nzar n u e s t ra e m p r e sa c º nº c im ºs l a d i fi c u l tad d e l l e v ar la al

c abº, pº rq u e n i e ra pº s ib l e to c ar la b e l l a _y ac abada p in tu ra d e

R ios s in d e s lig u rar la e nte ram e n te_

u i pºdíam os adºp tar c ºn

l ib e rtad algu nas de su s º pinione s tal v e z av e ntu radas , y mac ho m e nos pºd ian sat isfac e rnos º tras var ias c ºnj e t u ras

_y c on

s e c u e nc ias q u e d e d u c e d e t rad i c ione s 6 nºt ic ias q u e au n e ran

v agas é ine xac tas e n aq u e l t i e mpº . Su tal e s tado r e so l v im os fº r

m ar d e nu e v o la h is tor iac i v i l y l i t e rar iade Ce r v ante s ; _y au n

dºp tam ºs e l m étodº a q u e s ig u ió aq u e l labor iº sº ac ade m i c o ,e agi s e rv ando alg u nas d e s u s narrac ione s c u ando la fal ta d e do

c u m e nto s no p e rm i t e al te rar ºl ºs h e c hºs , y e s tº s s e c han d e to

m ar d e l º s m ism º s ºr ig inale s q u e é l mane jó nºs v al imos tam

b i e n de lºs m at e rial e s ac op ia_d os por l ºs d e m as e s c r itor e s ,

f

par

t ie … lalane nte pºr P e l l i c e r, m t e r c alandº e n“

s u s l u gar e s l as ¡u n

al ias nº ti c ias qu e e l l ºs nº b ºnº c ie rºn,“

y h emos l ºgradº d e s c uk r i r , y c u antº nu e stra m e d i tac ion y e stu d i º mos

_ha he c hº d is

au n e n l º s p u ntº s ant e ¡ iº r … e u t e c ºntrºv e r tidºs .

“

l 'or

e s te m e diº nºs l i sonje am os d e hab e r dadº tan ta l u z y nº v e dad

el l os s u c e sºs de C e r vant e s qu e par e c e lav ida d e º trº s u g e tº

d i fe r e nte si se c ºm para c ºn las ant e r iº rm e nt e pu bl i c adas : _y e s te

has ido e l f r u tº .d e l as not i c ias c ºn , q u e c or r e spºnd i e ron n u e s

t ro s am igos a l ºs int e rrogator iºs y c u e st ione s q u e l e s d i r ig im os

de sd e e l añº d e 1 80 4 . E l I l rño l S r . D. Manu e l d e L ardrz.abal ,Se c re tar io d e l a ac ad e m ia E spaño la, q u e r e s id 1a e n Al c alá d eH e nar e s , r e g i stró pºr sí m ism o y por o t ro s am igºs s u y ºs l osl ibrºs parrºq u ial e s , l ºs .de ay u n tam i e nto y l os d e la u ni v e rs idad,y e xam inó c u antas m e m º r ias pod ian e x ist i r al l i d e C e rv ante s

de su fam i l ia. E l t e ni e nte d e nav ío D. Juan San s de“

Bar u te l l,

ind i v idu o d e la ac ad e m iad e laH i stor ia, qu e s e hal laba r e c onº

c ie ndº pº r órd e n d e l R ey e l ar c h i v o ge ne ral d e S im anc as , e n

c ontrº e n é l v ar iºs doc u m e ntos qu e d ie ron n u e v as l u c e s sºbre

l ºs/

d e stinºs d e nu e strº e s c r i tor e n l as c am anas d e I tal ia d ex

L e v ant e y d e Af r i c a, y sob re l a e m baj ada d e l c arde nal Aq u aV i v a. E l S r . D. T ºm as Gonz al e z , c anónigo d e P l as e nc ia, y c a

t e d ra'

tic º q u e f u e d e r e tór i c a e n la u n i v e rsidad de Salam anc a,

c º n l a prºpºr c iºn de l 1abe r s ido com i s ionado d e spu e s pº r S . M .

para e l arr e gl o d e l ¡nism o ar ch i v º , no sol o ac r e c e ntó y c ºm p rºb ó

e s tas nº t i c ias , s ino qu e de sc u b r ió al g u nas d e sc onº c idas- hasta

aho ra c on c e rn i e n te s a las c om i s ione s q u e t u v o C e r vant e s e n

Andal u c ía d e sde 1 588,“

y º t ras r e l at i vas a d i v e rsos par i e n te sS u y os ; l as c u al e s nºs ha r e m i tido pº r m e d io d e l m i ni s te r iº d eE stadº c on aq u e l l a f ranqu e z a p rop ia d e l ºs l i te ratºs q u e se in

t e r e san e u _lah i s tº r ia de l º s hom b r e s c é l e b r e s q u e han hºnrado

á s u patr ia. E l S r . D. J u an Ag u s t in C e an Be rm u d e z , de la ac a

d e m i ( d e la H i s to r ia e nc argarlo e ntonc e s pº r S . M . d e l ar re g lo

d e l ar c h iv º g e ne ral d e Ind ias e n S e v i l la p rac t i c ó pº r S i y pº rm e d io d e º tro s l i te rato s

'i

e squ is itas d i l ig e nc ias e n aq u e l ar c h i v º,

de l :: c ate dral , e n e l de laau di e nc ia, y e ntre lºs pap e l e s d e

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2 82 ¡L v sraii c mnss

d e s e r a lo m as u n s im pl e h idalgo , y nº p e rsona de l a m as al tac a l ific ada nº b l e z a: a l o q u e nat u ralm e nte indu c ía e l c ons ide

rarl e s e lo c om º u n s im p l e sº ldadº e n e l s e r v i c io m i l i tar , y d e sp u e s c om º u n c i u dadano s in e m p l e º .

_c onoc ido , y c ºm o u n e _

e r itor pºb re y d e sat e nd ido d e s u s c º e táne os : l l e gandº e s ta i de aa p r e o c u par de tal m ºdo a l º s m i sm os q u e d e b i—au li onr ars e e dus u par e nte s c º y c ºneXion, q u e par e c e s e d e sde ñaband e e l lo , sinan idar d e av e r i g u ar s u º ríg e n, ni d e i l us trar su m e m º r ia c om o

c ºr i'

e s pond ia á s u e m in e nte m é ri tº_y al e sp l e ndº r d e u n l inage

tan f e c u ndº e n hom br e s g rand e s pºr lasi

l e tras_y pº r l as arm a

N u e s tras d i l ige nc ias y m e d i tac ione s para e s c lare c e r e s t e p u ntonos p ropº rc ionarºn d e s c u br i r alg u nas nº ti c ias d e l pad r e , e l

e m p l e o d e l abu e lo , y s u p rosap ia d e u n m ºdo s u li c ie d te pa

dar á la º p inio n d e D. N i c º las Ant ºn iº , q u e l e _

hac ia pº r lº

m e no s º r i u ndº d e l as i l u s tr e s fam i l ias S e v i l lanas d e s u ape l l i

do 6 7, y á las i ndi c ac iºne s d e R odr igº M e nd e z d e S i l v a, q u e e s

c rib ió s u s ge ne al ºgías68

, todo e l …

p e soi

_v f u ndam e nto ne c e sar iopara d e r i v ar an u e s tro c é l e br e e s c r i tº r d e u na de l as c as as inas

d i s t ing u idas d e España.

2 6 Tºdos nu e st rº s g e ne alog istas d e sd e Ju an d e M e na, q u e

f u e c rºni s ta d e l r e y D. Ju an I I c onte s tan q u e e l l ii i age d e C e r

v an te s prº v i e ne de l os ant ig u ºs r i c os —h o i i i br e s de L e on_y d e

Cas t i l la, l lam ados M u ñ oz y Alde fºnso q u e s i e nd o gal l e go s denatu ral e za ,

x

y d e r i v ándos e d e l ºs r e y e s godos e nlazadºs ó e m

par e ntadº s c on l os de L e on , y ac e n s e pu l tados e n Sahag u n ye n Ce lano v a 69

. De aq u i sal ió T e l l º M u rie l l iz , i ic o —hom b r e d e

Cas t i l la, q u e V 1 V ló po r l º s años d e 968 _y f u e padr e d e U v e c º

T e l l e z , abu e lo de Gºnz al o O v e qu iz , b isab u e l o d e Ade fºnsºGonz al e z , te rc e r ab u e lo d e l c ºnd e Mu n io Ade fons º , y c u ar

to ab u e lo d e Ad e l'

o nso 3l u niº , c abal l e rº d e Gal i c ia q u e e n

l a c onqu is ta d e To l e dº , añ o d e 1 0 85, ac ºm pañó e l re y D.

Alon s º VI , q u i e n e n pr e m io d e s u s e s c lar e c idºs s e r v i c iº s l e c onc e d ió l a v i l la d e Ajof r in . Es te c abal l e ro t u v o , e ntre o trº s h i jº s,al fam º s oN u ñº Al fºns o , al c aid e d e l a im pe rial C i u dad d e To

l e dº ,_y prínc ipe d e s u m i l i c ia, r ic º—hom b re d e C i s t il la, q u e

nac i ó e n Gal ic ia, y p rºbab l e m e n te e n C e lanº va, añ º ¡ 0 90 ; yd e s p u e s d e tantas i ii e m º rab l e s hazañas c ºm º s e re fi e r e n e n

nue s tras h i s tº r ias , y q u e r e c ºp i ló e l C i tado M e nd e z d e S il v a, m u

r ió p e l e andº v al e r < i saine i i te c on l ºs m º ros e l dia i .

º d e agº s to

añ u á l ºs c inc u e nta_y t r e s d e s u e dad, c on tantº s e nt i

m i e n to d e l e m pe rado r l) . Alons o c om o ind ¡c a … la To l e dana q u e

s e e s c r ib ió e n s u t i e m pº b s tu v o c asadº e s t e c abal l e rº e n p ri

m e ras nu p c ias c on Doña F rºnilde , d e q u i e n t u v º u n h i jo l lam adº Pala

_y M u niº , y u na h i ja de l nºm b re d e la m ad r e ; y e n

s e gu ndas c on DºñaT e r e saB ar ro so , de i l u s tre l inage , y d e q u i e n,a ¡ S d e c inc o h i jos , t u v o tam b i e n alg u nas h i j as , s i e ndº u na de

e l las Doña G im e na M u ñ iz , q u e c asada c ºn e l c ºnde D. P e drº

G u t i e rr e z de T o l e do , v ino a s e r p roge ni tora d e r e inas y r e y e s

d e E s pañ a _y o tras pº t e n c ias , e nt i e qu i e n e s e l e i i i p e i ad0 r Carl os

V e s taba e n g rado d e su déc im º sép t im o ni e to, y de déc im º c

Y D OCUMEN TO S . 2 83

tav os e l r ey Fe l ipe I l 7' y e l v e nc e do r d e L e pantº p rínc ip e s

c oe táne os_y al m i sm o t i e m po c ons ang u ine os d e l d e s

'

v al ido ys im p l e s º ldadº d e s u s band e ras M ig u e l d e (Je r i/ant e s baav e dra;po rq u e e s t e d e s c e ndía, S e g u n v e rem os d e Al fºnsº M u m o C e r

v ato s qu e e ra e l t e rc e ro d e aqu e l lº s c inc º h e rm anºs d e Dºña

G im e na, _y s e ap e l l idó C e r v atos por s e r s e ñor d e l l u gar y to rre

d e e s te nºm b re qu e l e d e jó s u pad r e e n te s tam e nto . Al c anz ó lºst i e m pº s de D. Alonso D. Sanc ho l l l y D. Alonsº IX, y s e

l i al ló e n lac onq u i s tad e C u e nc aaño i 7 7 , _y e i i lapoblac ion d e P las e nc ia c l d e i i 8º . T q dº s h i j º s , q u e l u c ro u P e d rºAl fºn50 C e rv atos , q u e ac om pañó a D. Al ons º V IH e n la batal la de l as Nav as

d e To lº sa año i 2 i 2 , _y V l V ló has ta e l t i e m po d e S . F e rnando, yd e q u i e n s e d e r i v a e l l inag e d e C e r v atos ; _y Gºnzal o d e Ge r v an

t e s , q u e tom ó e s t e ape l l ido _y v ar ió al gº s u e s c u do d e arm as 7“

ara d i f e re nc iars e d e s u h e rm ano , y e n m e m o r ia tam bi e n d e lc as ti l lo d e San C e rvante s, c e r c a d e T º l e do , a c u ya e d i fi c ac iºnas i s t ió s u b isab u e lº c on 0 .Alonsº V I año d e 1 0 89

7 3 de nominandº e ntonc e s a e s ta fº r tal e z a d e S an S e r v ando, ins igne m á r t i re 5paño l ; c u y

o nom b r e al t e rado y c º rrom p idº pº r la s u c e s ion yr u d e za d e aqu e l l ºs t i e m pos v inº al lam ars e d e S an Ce r v ant e s,y d e aqu i tom ó e l ape l l ido e sta fam i l ia; e ntr e c uy os s u c e sºr e s

h u bo alg u nº q u e tº rnandoaGal i c ia f u ndó ó pºb ló e n t i e rra deSanab r ia l a v ida q u e ap e l l idó de C e r v ante s , as i com º º trº de la

ram a d e C e r v atº s pº li l ó y l lam ó c ºn e st e nºm br e a u n l u gar

e n l a p rº v i nc ia d e Pal e nc ia7 4

2 7 De s c úb r e s e c l aram e nte e n e sta ge ne al ogía la se parac iºnd e am bas fam i l ias , y l a c au sa d e hab e r af i rm adº al

gu nos e s c r i

tºr e s q u e e l im age d e Ce r vant e s d e sc e nd ia d e l de C e r_

v ato s 7 5

y as i d e b e m i rar s e ae s te Gºnz alº d e C e r v ant e s c ºm º e l p r im e

rº ó c ab e za de e s ta nu e v a ram a. F u e c abal l e ro d e la m e z nada

d e San F e rnandº, y l e ac ºm pañó e n la c ºnq u i s ta d e Andal u c ía,

p ar t i c u larm e nte d e c d l a por c u y º s s e r v i c ios f u e u no de l º s

dos c i e ntº s c om pr e nd idºs e n e l r e par t im i e ntº d e aq u e l l a c i u dadañ º ¡ 2 53 75 y c om º d e é l s e d e ri van

_v p rov i e ne n l as fam i l ias

q u e han c onse r v ado aq u e l a e l l idº ind i c arem º s s u s u c e s i on yg e n e alºgía hasta l º s t i e m po d e M igue l d e C e r v ant e s r e fi r ién

d zi ii o s ár bo l g e n e alóg ic o e n c u anto al o ríge n d e l as ram as t rans

v e rsal e s q u e e n laz adas c on o tras c asas d e la p r im e ra nº b l e za

s e han p rºpagadº pº r m u c has pr º v inc ias de E spañay ,d e Am é

r i c a.

2 8 H ij º d e Gºnzal o“

f u e Ju anAl fonsº de C e rv ant e s , c om e n

dador d e Malagon e n,l a órde n de Calatrav a y si e s t e s u c e d ió

Al ºns º Gºm e z T e q u e t iqu e s d e C e rv ante s q u e c asó c º n DoñaB e r e ngu e la O s º r iº ram ad e la c asa d e l ºs m arqu e se s d e As torga. De e st e m at r im on io nac ió Di e go Gom e z d e C e r v ante s q u ef u e e l pr im e rº q u e as e n tó s u c as a e n Andal u c ía, _y c asó c ºn

Dºñ i MaríaGar c ía d e Cabr e ra y S o tom ay o r . Ambºs c onsor t e s

r e e d ifi c aron la c .i pil l a m ay º r de S antaMaría e n la V i l la d e Lo ra,dºnd e y ac e n s e p u l tadº s , _y donde s e c onse rv a ac t u dm e u í e s u

g e ne rosa s u c e s iºn .

“

Entr e l ºs h ijº s q u e t u v ie i º i i f u e u nº Fr . U .

l LU,ST—K ÁC i UN ES

Hu iGºm e z d e C e rv an te s , g ran p r ior d e laórde n d e San J uan 7 7,

q u e de jó u na larga pº st e ridad pe r0 ,q u ie n c ºnt inu ó l a c asa dir e c tam e nte f u e Gºnz alo Gom e z d e C e r vante s q u e c as ó

”

c on

Doña Be atr iz L ºp e z de Boc ane g ra, - h i jad e l -alm i rant e d e Cas t i l laM i c e r Am brºs iº d e Bº c ane gra s e ñ º r d e Pal ni a.

_ F uu daron e s

tºs la c api l la d e , Je s u s e n lap ar rºqu iad e T odos - Santos d e S ev i l l a añ º i /, i 6 y e n e l l a e l s e p u l c ro e n q u e de sc ansan . T av i erºn e nt r e o tros — h i jos a l c ard e nal D.

”

Ju an d e C e r van te s q u ef u e

/

arz ºbispº d e S e v i l la dº nde m u r ió a 15d e nº v i e m br e d e7 3; á F r . D, Di e gº Gºm e z d e Ce r v ante s , gran p r ior

—d e la

ó rd e n_

d e S an Juan y a Rod r igo d e C e r v ante s e l sordoc asó c ºn Doña M aríaG u t i e rre z T e l lº ¡ d e i l u s tre

/al c u rn ia y

p rº pagó la”

l íne a ' d ire c ta pº r m e d iº d e Ju an d e C e r vante s s u

h i j º , V e int i c u atro de S e v i l la y g u arda may º r de l r ey D. Ju an l l ,u e pasó c ºn Dºñ a Aldºnz a de T º l e do , c u y os ad re s Al fonsºAlwn*

e z_

d e To l e dº y Doña Catal ina N u ñ e z d e T o l e do f u ndaron

e l m onast e r iº d e - Santa Clara d e Madr id 7 9. Pare c e q u e e s te

J u an d e C e r vante s r e nu nc ió'

l a r e nta q u e t e n ia d e pº r v ida ens u s h ijº s ,

“

S e gnn u na c ar ta q u e e sc r,i bió al m i sm o r e v Dºn

Ju an e n S e v ñ la á ¡ 2 de m arz º de ¡452 Sº. H i j º m ay º r d e e s

t e m atr im ºnio f u e,l ) ie gº d e Ce r vante s c ºm e ndadº r e n

la órd e n d e Sant iago q u e c asó c on Dºña Ju ana Av e l laneda, h i ja d e D. Ju an Ar ias d e Saav e d ra, l lam ado e l Fam o

s º , s e gu ndo se ñº r d e Cast e l lar y…

d e l V isº y d e s u m u ge r

Doña Ju ana de Av e l lane da ram a i l u s tr e d e la c asa d e l º s c on

d e s d e Cas tr i l l o . Por e s te e n lac e s e d e s c ub re e l oríg e n—d e l i a

b e r u sado m u c hº s d e la fam i l ia d e C e r v ant e s de l—

ape l l ido S aav e d r a j u ntam e nte . Entr e los Var ios h ijos d e e stos c onsort e s s e

c u e nta á G0 n_Zal º Gºm e z de Ce r v ant e s c º r r e g idºr d e Je r e z d e

l a F ronte ra p rº v e e do r d e arm adas e n i fi º i q u e c asó c on

Doña F ranc i s c a d e l as Casas y p rºpagó l a l ine a d ire c ta q u el u e gº pasó N u e v a—kb paña y a Ju an d e C e rvant e s q u e se

g u n nu e s tras c ºnj e tu ras e s e l ab u e l o d e Mig u e l d e C e r v ante s,c º rr e

gidº r de Os u na por nom b ram i e nto d e l c ºnde d e U re na

d e sp u e s de l añ º i 551 . S i e ndo e sto asi por l as raz one s q u e

m ani f e s tarem os , s e s ig u e a Ju an d e C e r v ante s s u h i jo Ho

d r i gº d e C e r v ant e s , qu e c asó c ºn Dºña L e onor —d e Cor t inas:e s tos t u v i e ron

—

c u atro h i j ºs —R odr igo M igu e l Doña Andr e a

¿y Doña L u isa , d e qu i e n e s darem ºs l u e go not i c ias m as ind i v id u al e s .

9 Q u e e st e Ju an d e C e r v ante s s e a e l c orre gido r d e Osu na,adr e d e t l odr igo d e C e r van te s y ab u e l º d e l c é l e b r e e s c r i tor

d e l Q u i jºt e l o pe rs u ad e no so lo l a c onv e m e nc ¡a'

_y opºrt u ni

dad de la c rºnol ºgía ó d e l t i e m po e n q u e v i v ió s ino la nº tab l e

s u c e s ion d e J u ane s y ll od rigos e ntr e s u s asc e nd i e nte s s i e ndºc onstante q u e e n tºdas las fam i l ias hay c i e r ta p r e f e r e nc ia ó

s e a d e v o c ion para adºp tar y trasm i tir á l as g e ne rac ione s v e n id e ras aq u e l lºs nºmb r e s q u e la r e l ig io s idad d e l º s ante pasados ,l ºs pat ronato s ó f u ndac iº ne s d e l as c asas ó e l r e sp e to alas v ir

t u de s ó hazañas d e l os p re de c e sºre s han c onsagrado su c e siva

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2 86 I L U ST RAC IO N E S

r e ino de Andal u c ía: aqu e l f u e prº v e e dº r d e arm adas , y M igu el .

d e C e r v ant e s s e ac ºm ºdó d e 5p u e s á S e r v i r e n l a m i sm a ofi c ina

y c ar re ra d e prº v is iºne s , gºntiadº tal v e z para s u s p rºg r e sº s e n

l º s s e r v i c iº s q u e e n e l la hab ian c ºn traídº s u s an te pasado s . P e r

se g u ido d e s u m ala s u e rt e , y no b i e ndo l ºg radº e l p r e m iºaq u e e ra ac r e e dº r po r Su s m é r i tos _y r e c om endac iºne s aban

do nó e ntºnc e s l a c º rt e y s u s tare as l i te rar i as para c º lº c arse en

S e v i l la al ab r igº d e s u s par i e nte s qu e“

hab ian v i v idº al u c ºn

tantº d e c º rº,_y hºnº rífi c a r e p u tac iºn _y sº l i c i tó v ar iº s º tic iºs

e m pte º s e n l a Am é r i c a s e p te nt r iºnal s in d uda”

pº rq u e se

p rom e t ia p r0 5px

e rar/

m as y m e j º rar d e for t u na baj º e l amparºd e s u s d e u dºs, qu e t ras ladandº a aqu e l n u e v o m u ndº e l t rºnc º

ram a pr i nc ipal de l a f am i l ia s e hab ian e s t e nd id o y d i latadºf e l i z m e nte l º g randº i l u st r e s e n lac e s d e c o_

rosos e m p l e º s yr i c º s r e par tnnxe u tº s PQ S € 3 IO IJB D e n p r e m iº d e s u s s e r v iv ic iºs ,c ºm º c ºnqu i s tadºr e s _y p r im e rºs pºb l adºr e s d e Jan op u l e ntos

paise s . S i e s tas c ºnj e t u ras p r u e ban po c º , tom adas ais ladam e nte

c ada u na d e pº r sí s i rv e n tºdas j u ntas d e m u c hº p e sº _y d e

m ay º r apºy º á las razºne s ant e r iº r e s y á la au tº r idad d e DonNic º las Antºn iº y d e R ºdr igº M e nd e z d e S i l v a.

3 t Compr u e ban igu alm e nte la i l u st r e c al i dad d e Ce r vante s

al gu nas nºti c ias fid e d ignas qu e nºs han q u e dadº d e s u p e rsºna.

C u ando e l P . Hae dº q u e e s c r ib ia V i v i e ndº au n C e r v ante s l e

nºm b ra e n s u Tºpog raj za d e Arg e l , d i c e e spr e sam e

'

nte q u e e ra

u n h ida l g o p r inc ip a l d e Al c a lá d e H e nar e s80

_y M e nde z de

S i l v a q u e á m e d iadºs d e l s ig lº XV H c ºm p u so y p u b l i c ó l a gene alºgíad e e s ta fam i l ia, hab la tam bi e n d e él c ºn r e f e r e nc ia a lº

q u e d i c eHae dº l lam andº l e nobl e c abal l e r o c ast e l lana 35

; yau nqu e c r e ia q u e as i e s t e v arºn i

ns igne c om o ºtrºs v an ºs q u e

c i ta p e r t e ne c ían a la ge ne rº sa e s t i rpe d e qu e hab ia t ratadº e n la

d e s c e nde nc ia d e N u ñº Al fºnsº , todav ía hablaba d e e l lº c on pº

c a - s e gu ridad pº r'

c ar e c e r d e l os dº c u m e ntºs q u e n e c e s i taba

para c ºm p l e tar la no t i c ia d e las as c e nde nc ias“

y s u c e s ione s dee s tas fam i l ias q u e prº c e dían d e l íne as t rasv e rs al e s é ind i r e c tas .

Tam b i e n h i z º m e nc iºn d e l a h idal gu ía d e Ce r v ant e s e l l i r e nc iadº Marq u e z T º r r e s p u e s r e fir i e ndo e n su aprºbac ion d e las e g u nda par te d e l Q u i jo te l as p r e g u ntas q u e s e gu n h e m ºs v is

tº e n e l p á rrafº 1 7 0 l e h i c i e rºn sºb re C e rv ant e s los c abal l e r ºs

f ranc e s q u e v ini e rºn e n la c ºm i ti v ad e l e m bajadº r c om is iºnadº at ratar l ºs c asam i e ntº s d e l º s p rínc ip e s d e las c asas d e Esana y F ranc ia e n 1 6 1 5 d i c e qu e s e v ió ºb l igadº á c onte s tar

l)

e s Qu e e ra v i e jº sºldadº ,Izídal g o y pob r e . S i e xam inam º s

c on ate nc iºn e l m e m º r ial pr e s e ntadº pº r C e r v ante s e n 1 590 , yl as infº rm ac iºne s j u d i c ial e s d e 1 578 y d e 1580 fo rm are m os

s i e m pr e e l c ºnc e pto m as v e ntajº so d e la c al idad d e s u fami lia.

C u andº d e sp u e s de m as d e v e inte añ º s d e s e rv i c iºs m uy di stin

g u id os sºl i c itaba u n e m pl e º e nAm é r i c a m an i f e staba su de s e º

d e c ºnt inu ar s i e m pre s i r v i e ndº aS . M . y ac abar s u v ida c o

m o la han h e c ho su s ante pasados . En la inform ac iºn d e 1578

tºdºs los te st igºs c ºnte staron la h idalgu ia de R ºdr igo de“Ce r

Y DO CUM FWÍ U S .

vant e s, padr e d e n u r s t i o e s c r i to r p e rº e n la de ¡58 0 hay s º'

… e

e s t e p .n t ¡ c n lar c n r u ns tanr ias tan no tabl e s q u e nº pºd e m os

ºm it tr la$ . L a t e r r e na pr e g u nta d e l int e rrºgatº r iº re c al a sºbre al

C e r v antr5 e r a c r i s i /ano m e jo , h ij º y e n tal t e m rlo 6 c o

m wm ze nte r'e ¡m tu dº _

y tr atar/u ¡ l e to : /u s ;_y c ºnte standº a e l la e l

al fé r e z Di e gº Cas te l lanº, nat u ral d e T o l e dº , q u e c onº c iaaCe rv ante s m u c hº s añ º s hac ia d i jº q u e l e t e nia pºr tal p e rsºna

c ºm º la p r e gu nta d i c e , pm qu e c onoc e d e u dos suy os qu e sºn t e

nidºs p o r m u_y bu e nos /u¡ u …S—da¡g o , y por s on tr atados de

tºdº s . H e rnandº d e V e ga ¡nae stre daxa nat u ral d e Cád iz yc au t i v º d e l m i sm º am º q u e t u v º C e r v ant e s , d i jº : q u e po r s e r.

e l d i c hº M ig u e l d e Ce r v ante s p e r sºna pr inc ipal y l u s tro sa, d em as d e s e r m u y d i s c r e tº y d e b u e nas p rºp ie dade s _y c ºs tu m b r e s,todos s e holgaban h u e l gan tratar

_y c ºm u nic ar c º n c'

l,adm i

t i e ndº l e pº r am ngo , pº r s e r ta l p e rs ºna c ºm º la p re g u nta d i c e ,

as i l º s u_y re v e re nd0 s padr e s lf r . Jº rg e de O l i v ar , r e d e ntº r de

l a c º rona d e Aragºn, c ºm º e l S r . F r . Ju an G il , d e la c ºr ºnade'

Cas t i l la, c ºm o l os d e mas c r i s t ianºs as i c abal l e rº s, c ap i tan e s , r el ig iº sos , so l dados ; _y e s tal p e r sona q u e nº º bs tant e q u e e s q u e

n dº am adº y e s t im adº d e tºdº s lº s q u e d i c h º t i e n e p e rº las

d e m as ge nt e s d e c ºm u nidad lº q u i e r e n _y am an ) de s e an pº r“

s e r d e s u c ºse c haa1ni¿ab l e _y nºb l e_y l lanº c ºn tºdº e l m u ndº ;

_y pº r tal e s hab idº t e n idº e tc . Ju an de Val c áz ar , nat u ral d e

M alaga, _y e sclav º j u ntam e nt e c ºn Ce r v ant e s d e Arna'

u t e Mam i

d i jº q u e : “c ºnº c e a M i gu e l d e C e r v ante s as i e n t i e r ra d e

c r i s t ianºs c om º e n Arge l , _y l e V idº tratars e y tratar l º c ºinº tal

c abal l e rº b uin- dal gº y c r i s t ianº VJ€JO , _y q u e e ste t e s t igº V idºe n I tal ia qu e e l S r . D. Ju an d e Au s t r ia, q u e e sta

'

e n g lº r ia, y e l_

d u q u e d e ¿e say lºs de m as c abal l e ro s c api tane s l e t e nian e n m a

c ha r e p u tac iºn y por m uy b u e n sº ldado_y r inc i , al . C r is tó

bal d e V i l lalon, nat u ral d e Valb u e na j untº a Val ladº l id , afi rm ó

q u e t e nia a C e r v ante s pºr tal pe r s ºna c ºm º la p re g u nta d e c ia,r e s pe c tº d e q u e ha prº c u radº s abe r de s u de s t e nde n c ia y l e

han d i c hº a e s t e t e s t igo c ºm o e s d e bu e na p rº l e e l d i c hº Mi

gu e l d e C e r v an te s y e sp e c ia lm e nt e pº r s u t ratº y prº c e d e r s e

d e m u e s t ra lº q u e la p r e g u nta d i c e . Dºn Di e gº d e Be nav id e s,natu ral de Bae za, d e c l amá q u e habi e ndº l l e gadº a

'

Arg e l , y p r e

g u ntadº q u é p er s º nas pr inc ipale s y c abal l e rº s h ab ia c º n q u i e

n e s s e p u d i e se c ºm u n i c ar, l e s e ñalarºn e sp e c ia lm e n te ww m uyc aba l , nobl e _y v ir tu osº

, d e nu nc bu e na c ºnd ic ion y am ig o d e

ºtr ºs c aba l l e r os , q u e e raM igu e l d e Ce r v an te s , y as i lº v e r i fi c óy c om p rºbó d e 5pu e 5 e s te t e s t igo tratándo l e am i s tºsay fam i l iarm e nte . E l al fé r e z L u i s d e P e d rº sa nat u ral d e O s u na, c ont e s

tando sº br e la nºb l e z a y c al idad d e C e r v ante s d ij º le c ºns taba

qu e e n aqu e l la v i l la f u e c º rre g idº r J u an d e C e r vante s t e nidº

por u n p r inc ip a l _y ¡¿º/t r adº c aba l l e r º, á qu i e n c ºnºc ió c ºn m o

t iv º d e s e r am igº d e su padr e y sab i e ndº po r lº m i sm º qu e

e ra abu e lº de _Migu e l d e C e r v ant e s t e n ia a e s te por m uy p r ín

c ipa l hij o—dal g oy p e r sºna l imp iº y bie n nas c ido . E l Dr . Antº,nio d e Sosa c onfirmó e l c ºnte nidº de lap re gu nta, porqu e l e

¡L U ST RACH)N E S

h e visto (dic e hab landº d e C e rv an t e s ) s i e m pre se r trac tadº y

r e p u tadº d e tºdº s p

º r tal y e n s u s º b ras/y c º s t u m br e s_

nº h e

V is tº 6 nº tado c ºsa e n c ºntrar iº al g u na, ante s h e V l b [0 ¡anc has

e n q u em ºs traba s e r tal c ºm º e n e s te ar tíc u lº s e d i c e . Tan

c las ic º s y líd e dignos te s tim ºn iºs bas tan a c ºm p rºbar la nºb l e za

d e C e r v ant e s , y á pe rs u ad i e d e sc e nd i e s e d e la i l u s tr e ram a

q u e s efi ió e n An dal u c ía al t i e m pº d e l a c ºnq u i sta d e S e v i l l a, la

c u al s e de r i v abad e l fam ºsº N u nºAl fonsº_y d e lºs c onqu i s tado

r e s de T º l e dº , c ºm º l º d e jam os d e m º s h adº .

3 3 Tºdav ía s e º f re c e n al gu nas º tras r e f l e“

x ione s e n apºy º d e

e sta“ºpin iºn . C u andº e n … l a f e 6 par t ida d e bau tism º d e M i gu e l

d e Ce r v ant e s e n e l”

añ º d e 1547 s e hac e m e nc ion de s u m ad r e ,

s e da nºmb ra Doña L e ºnºr , y e n l as part idas de r e sc at e d e l º s

añº s d e t .579 _y 1580 s e la l la”

m a_

ig t1alm e nt e Dºña L e ºno ra d e

Cº r t inas ; y e n l a p rim e ra, Dºri aAndr e a d e C e r v ante s á s u h e r

m ana l º c u al c ºm pr u e ba lad i st inc iºn d e e s tas tam i l ias e n u n

ti e m pº e n qu ee l t ratam i e ntº de l Dºn e ra m u chº

i

m e nºs c ogn u n

qu e ah ora y sº l º se”

daba á p e rsºnasº

muy pr inc ipal e s . E ralo

igu alm e nt e , por lam i sm a c ºns ide rac iºn Doña Catal inad e Pa—º

l ac ios y Salazar , c on qu i e n c asó C e r v ante s e n E sq u iv ias pu es

fil º sº lº e n l a par t ida d e matr im ºn iº de 1584 _v e n la c arta d e

dºt e e n ¡586 s e l a l lam a Dºña Catal ina d e P alac iº s s inº e n

º tros m u chos ins t ru m e ntºs púb l i c º s qu e se c ºnse r van ; y nº pa

r e c e natu ral q u e s i e “

ndo_

_

e sta s e ñ o ra d e tanta d i s t inc iºn l u s t r e

c ºm º lº e ra e n r e al idad h u bie s e'

e nlaz adº c ºn p e rsona qu e 6 0

f u e s e s u igu al por la nºb l e za y e sp l e ndº r d e sa l inage .

33 E l m i s m º C e r v ant e s h i zº al g u na v e z m e nc iº u d e su h i

dal gu ía, y e spe cialm e nte c u andº e l m al ignº Av e l lane da l e e c hó

e n c ara qu e e ra tan v iej o c ºmo e l c as til l o d e S an Ce r v ante s8 7,

c on al u s nºn s in d u da á"

s u i l u s tr e asc e nde nc ia q u e asºnt brad

º sc u re c rda e n s u p e rsºna pºr la

,ºb r e z a y e s tr e c h e z y am

arada pº r la c ar idad d e l arz ºb i spº ¿l e _

To l e do , c ºm º r e f ug iº d e

Fos hºm b r e s v i r t u ºsºs , d ió tam b i e n q u e m u rm u rar y z ah e r i r a

S u inf am e de trac tor, a qu i e n. e n su m ºde s ta c ºnt e s tac iºn l e d i

iº e ntre otras c ºsas la hºnra pnéd e la te ne r e l pºbne , p erº nº

e l v ici ºsº . lapºbr e zapu e de anu b lar a

_

la nºbl e z a pe rº nº e s c u

r e c e r la de l todº . P e rº c ºm º la v i r t u d dé alg u na l u z d e sí au n

q u e s e a pº r l ºs inc on v e ni e nte s y r e squ ic iºs d e la e s tr e c h e za,

v i e ne á s e r e st im ada d e l º s al tºs_y nºb l e s e 5pírit u 5 y pº r e l

c ºns igu i e nte fav ºr e c ida38: dºc tr ina q u e y ahab ia e stam padº e n

e l c apít u lº V I d e la s e gu nda part e d e l Q u i jº te q u e ibaapu b l i

c ar . De sp u e s de hab e r tratadº al l i c on su m a d isc r e c ió n d e la

vicisit u d y al te rnat i v ad e l ºs l inage s ,

“

y de c u ál d e b e s e r e l fan

dam entº ó la e se nc ia de la v e rdad e ra n ºb l e za añade a'

al c a

bal l e ro pºb re nºl e q u e da º trº

c am inº para m º s trar qu e e s c a

bal l e ro s ino e l d e l a v i r tu d s i e ndº afab l e,b ie n c r iadº c º r te s ,

y c om e d ido y º fi c iºsº nº sºb e rb iº nº ar rºgante no'

m u r

m u radºr ,y sºb r e tºdº c ar i tat i v o . L e c c ion su bl im e y apº r ta

…

nís irna; qu e d e jandº c º r ridº y av e rgonzado á s u m al d

ic ie u te r i

val —acre ditaba lae l e vac iºn de Su e spír i tu c ºntrastando c on“

https://www.forgottenbooks.com/join

2 90 m u sr r.ac m sa

sab e s c u an c u riosº fino, y o ist e c u anta hºnra l e ltizo e l empe

rador Car l º s V , aq u i e n s i e m pr e s i r v ió e n honroso s c argº s d e

l a gu e rra d igº q u e m e c ºntó qu e c u andº e l e m p e radº r e s

t u v º sºbr e T úne z y la tºm ó c ºn l a f u e rz a d e la G º l e ta e s

tandº u n d ia e n la,c am paña y e n s u t i e nda l e t r u j e rºn á pr e

s e ntar u na m º ra pº r c ºsa s ingu lar e n b e l l e za La c oniet u ra qu e han c re idº hal lar e n e stas e sp r e s ione s pºdr ia t e ne r

-

tam;

b i e n a s u fav º r l a s e m e janza e ntr e la rú br i c a … d e l R od r igº d e la'

Gº l e tay l a d e M ig u e l de C e rv ant e s , qu e par e c er im itada d e aqu e

l ia c ºn m u y l e v e u if e r e nc ia. P e rº t e ne m os dºc u m e n tos y nº ti c iasf e hac iente s qn e d e s v ane c e n tal opiniºn d e u n m ºdº inc ºnt e sta

b l e . E l añ º_

1535nºm b ró e l e m pe radº r para c ºntador de l a

Gºl e ta á'

u n R ºdr igº d e C e r vante s : nº c ºnsta qu e és t e fal tas e

d e al l i has ta e l 1 544, e n qu e s e l e m andó v e n i r a dar c u e nta á

F e l ip e d e l e stadº d e aq u e l f u e r t e ,y s i v e r ifi c ó e l v iag e bs e r m u y p s u d e te nc iºn, p u e s tºdas l as cñ e ntas , sm int e r

m is ion d e al gu na, e stan int e r v e nidas pºr é l d e sde e l 535has ta

e l 555: sal ió pº r ú l t im º d e la Gº l e ta“ a p r inc ipiºs d e 1 557 c ºn

r e al l i c e nc ia para v º l v e r aEspaña pº r s e is m e s e s ; y ya ha

b ía fal l e c idº ante s d e 2 7 d e nºv i e m b re de l m ism º añº, e n c u y a

f e c ha d e c ia e l al c aid e y gº be rnadº r d e dic ha fº r tal e z aD.Al c º¿º d e la C u e v a 94 al s e c r e tar io

—

d e la gu e rra Franc is c º d e L e d e sm a: a d e l fal l e c im i e ntº d e l c on tadº r C e rv ant e s m e ha p e sadº ,

pº rqu e c i'

e rtº e ra b u e n:hºm br e , y hac ia b i e n s u º fi c iº , y as i s e

par e s c ia e n l os º l i c ial e s q u e t e n ia. li l pad r e d e Migu e l d e C e rv ante s t u v o s u p r im e r h iiº e n Al c alá d e H e nar e s e n d i c i e m br ed e 1543 ; las dº s h i jas e n 1544 y 1546, y á M igu e l e n 1547 , todos e n l a m i sm a c i u dad : v inº d e e l la aM ad r id e n ab r i l d e 1578

as º l ic itar s e l e r e c ib i e se in fº rm ac iºn d e l º s s e rv i c ios d e'

e st e ; ys i nº s at u v iés e m º s a la par tida d e e nt i e r rº qu e e x i st e e n la parr ºqu ia d e S an Ju stº d e e

s ta c o rt e , y q u e h e m º s e xam inado p e rsº nalm e nt e 93, d i r íam ºs q u e V l V 1Ó has ta 1 3 d e j u niº d e 1585;

p e rº e s e v id e nt e e l anac roni sm o , pº rqu e s in d u da hab ia m u e r

to s e i s ó s i e t e añ ºs ant e s , s e gu n la no ta k l e lºs t r e s c i e ntº s d u c adºs

q u e la m ad r e_y h e rm ana d e M igu e l e ntr e garºn para s u r e sc ate

a l ºs PP . r e d e ntor e 5 e n3 1 d e j u l iº de 1 579, e n la c u al se nom

b ra a Dºña L e ºnº r d e Cº r tinas , v iu da , nu zg e r qu e fire d e R od r ig º d e C e r v ante s

95, y lagrac ¡a qu e c ºn e l p rºp io tin c ºnc e s

d ió e l R e y e n ¡ 7 d e e ne rº s igu i e nt e , e n v i r tu d d e aq u e l la inform ac iºn

_y d e la c e r t i fi c ac ion qu e la ac ºm pana d e l _

d u qu e d e S e

sa, para qu e s e pu d i e se n env iar d e Val e nc iaaArge l dos m il da—º

c adºs e n m e r c ade rias nº p rºh ib idas , f u e á la Dºña L e ºnº r , ynº si su m ar idº , c ºm º e ra r e gu lar l º

'

f u e s e , s i v i v i e ra, habie ndºc ºm e nz adº é l y_

bajº s u nºm b r e las d i l ige nc ias 97

38 De Dºñ a L e ºnº r d e Cº r t inas , m ad r e d e M igu e l de C e r*

ant e s , sº n m as e s c asas las nº t ir ias q u e t e ne m ºs . D. Ju an'An—v

t e ni º P e l l i c e r sº spe c hó q u e n u e st rº au tº r te n ia pº r s u_

l in e a

m : t c rna algu m par e nte 5r º c ºn Dºña I sab e l de Urb ina, pr im e ra

m u'

g e r d e L º pe d e V e ga98

. F u nda'

bas e e n q u e DºñaMagdal e na

de Co r t inas_y Sal c e dº , nat u ral d e l l u gar d e Barajas , q u e m u rió

Y hoc vmam o'

s :

tan Madrida8 de oc tu bre d e 1 6m v i v i e ndo e n la c al l e de l F río

c 1p e99,e s t u v o c asada c on e l r e g idor Di e go d e U rb ina, re y d e

arm as d e=

¡f e l ipe I l , p e rsona m u y ins tru ida e n todo géne ro d e

l e t rasl º º de c u y o m atr im oniº t u v i e ron a la e sp r e sadaDoña !

b e l y á Franc i s c o d e U rb ina, qu e c om p u so u n e p i tal iº a b e r

»

v ant e s , y s e i m p r im ió al pr inc ip io d e l H e r5¡l e 5, l l am ando l e m ,

s ig u e y c r istiano m g e nío d e n u e str os tie mpos . La p rºx im idad

d e l l u gar d e Baraj as , q u e so lo d i s ta c u atr º l e g u as e s c asas d e

Al c ala d e H e nare s , d ond e e s taba av e cm dado R odr igo d e (j e rv ant e s , da m arge n 50 5p e c har qu e Doña L e onor d e Cor tinasf u e s e tam b i e n d e l m ism o p u e bl º _y fam i l iaqu e DºñaMagdal e n

a;e n c u yo c as o r e s u l tar ía e v id e nt e la c one x ion d e par e nt e s c o e ntredos inge n ios tan s u pe r ior e s c om o C e rv an te s y L op e d e V e at Con

m e nº s f u ndam e nto as e gu ra e l S r . P e l l i c e r qu e _

l ) oña L e onor d e

Cort inas c asó e n s e gundas nu p c ias c on D. N:S otom ayºr

l º º

l o c u al l e i ndu jo e l v e r e n

'

l a c au sa fo rm ada e n Val l ado l id e n

1 60 5c on'

m ot i v o d e la m u e rt e d e D. Gaspar de Ezp e l e ta, qu e

DoñaMagdal e na d e S otom ay º r , beata, s e l lam a h e rm ana dé

M ig u e l d e Ce r v ante sl ºº

, _y v xw a c on e l_y s u fam i l ia e n lam is

m a c asa; pe rº s i h u b i e ra—ad v e r tido,q u e e n la

'

pr im e ra d e c lara

c iºn q u e h i z oa2 9 d e j u nio de aqu e l añ º“e spr e só t e n ia d e e dad

m as d e c u ar e nta años1 º 3

,s e hab ría c onv e n c ido qu e nac ió a l o

m e nos e n 1565, e s d e c i r , t r e c e c ator c e años ant e s qu e c mv idas e Doña L e onor . M as pºs ibl e par e c e qu e f u e s e al gu na c u ña

da 6 par i e ntad e l as q u e por c os tu m bre o c ar iñ º s u e l e n t ratars e

c on t i t u lo ó c onfianz a f rate rnal . P o r su m e d io, y e n 2 0 d e s e

t i e m br e d e 1595, e nt r e gó C e r v ant e s e n t e sor e ría_ ge ne ral c i e nto

c u ar e nt ay n u e v e m i l se i sc i e n tos m arav e d is , a c u e nta d e l o qu e

h abia r e c au dadº d e las r e ntas d e l re m o de Granada, a e n a

e xac c ion f u e c om is ionado . C u ando í ) .G 3 5par d e Ezp e l e ta fal l e

c ió a 2 9 d e j u n io d e 1 60 5 e n c asa d e Doñ a L u isa d e Montoy a;V i u da d e Este ban d e Gar i bay , d e jó d e m anda e n su t e sta

”

ri¡ e n“

to

u n v e st ido d e s e da paraDoña Magdal ena por e l amor qu e la t e

m a; y c ºm o e s ta por s u prº fe s ion d e be ata vist i e se d e j e rga, d ió"

m ot i v o aq u e e l j u e z d e l a c au sa 50 5pe c h'

ase qu e aq u e l v e st ido“

e ra para o tra p e rsºna c u y o nom br e no c onv e nía q u e sonase :

R e c onv e n ida sobr e e sto l a b e ata'

, d i jo qu e au nqu e ignºraba laraz on qu e t u v º D. Gaspar para hac e r l e di c ham anda, c r e ia pud i e ra se r pºr hab e rl e as is t ido c on c ar idad c u ando e st u v o h e r

/idº

mºr talm e nte e n c asa d e DoñaL u isa; y e sta, c onfi rm andº l o m is

m o , añad ió, q u e e nt e ndía q u e por se r pobr e DºñaMagdal e na

l e había h e c ho D. Gaspar aqu e l la e 5pr e s_ ion por p u ra c ar idad ,r e sp e ctº á qu e e l la t e n ia DoñaMagdal e napor u na g ran s ze r

v a d e 12j0 5 ¡ mr l a bu e na v ida qu e /¿a c za . E stas sºn las úni c asnot i c ias qu e hay de e sta h e rm ana, l a c u al no apare c e e n l os d e

au m e ntº s hal lados e n Madr id r e f e r e nt e s a l os año s s u c e s i v os .

259 De R odr igo d e C e rv ant e s , h e rm ano may or d e nu e st ro“

e scr i tor , nada s e sab ia has ta q u e l os do c u m e ntos e nc ontrados'

e n S e'

v d lay S im anc as nos han dado al g u nas not i c ias sobr e s u s”

de stin'

os*

y oc u pac ione s . Nac ió e n—Al c alád e He nare s, y f u e bau;

2 92 I LU ST RAC ION E Sl i z ado c on e l nom br e d e Andr e s e n ¡ a d e di c ie mbre de,Tal v e z po r r e sp e to as u padre y ante pasadºs varió d e s pu e s e l

nom br e ; p u e s s i endo m a) or q u e s u h e i m anoM ig u e l ,¿uno c ons

t ando d e ot rº s h e r inanº s e n l o s l ibros d e bau t i sm o d e las parro

q u ¡as d e aq u e lla c i u dad , d e be qu e dar d u da de se r e l m ism o

R od r igº q u e s i r v ió e n las c an ipañas'd e l e v an te y Af r i c a; q u e e s

tuv o al gu nt i e m po c au t i v o e n Arge l ; q u e se hal ló e n la c onqu i sl a d e Pº r tu gal y r e d u c c ion d e las T e rc e ras ; q u e f u e prºm o v idºa al fé re z e n 1 584, _y q u e s e i s años d e sp u e s c ont inu aba e n e s ta

c las e e n los e j é r c i tos d e F land e s , d e e n ros h e c hos h e mos dado

no t i c ia e n l ºs 55. 2 4, 2 7 , 2 8, 62 y 7 7 de la pr im e ra

par t e .

40 DoñaAndre ade C e r v ante s nac ió tam bi e n e n Al calá d eHe nare s , f u e bau tizada ,á 2 4 d e nº v i e m br e d e 1544. En la

c au sa d e V al lado l id c onf e só q u e p r im e ro habia e s tado d e sposada c on N ic º las d e Ov ando , _y á l a saz ou e ra v iuda de S anc te sAm b rº s io ó Am b ros i , í lor e ntiu

m i,

“

d e c u ya v i u de z s e hac e

m e nc ion e n'

l a par t ida d e e ntic n ºl º5 c om o ind i c ando qu e e ste

hab íaS idº e l ú l t im o m ar ido, y no e spos ib l e c onc i l iar c on e s to

io qu e se e 5p r e sa e n l a part ida d e s u t om a d e hab i to en la

d e n te r c e ra c u at ro m e s e s ant e s d e su fal l e c im ie nto, donde s e la

l lam a v i u da d e l ge n e ral Al v aro M e ndano , c om º lo h em ºs ase

g u rado e n e l 9. 1 2 2 d e lapar te p r im e ra,ap c ) ados e n e s te doc u

m e nto ; p u e s ene l c aso d e s e r c ie r to e st e m at r im oni o d e b ió haab e rs e _c ontraidº de sp u e s d e 1505

, e n qu e d e c laró l ºs ant e r iºr e sc ºn O v ando

_yAm bros i ,'m u c ho m as c u ando no t e ne m os not i c ia

d e e s t e ge ne ral , y so lo sí d e Al v aro d e M e ndaña c é l e br e e n'la

h i stor ia de nu e s tra m ar ina po r s u s v iage s e n l a m ar d e l s u r e n

l os añ os 1 567 y 1595 y por e l d e s c u b r im i e nto”

de las i s las d eS al om on ; e l c u al c onsta qu e m u r ió de c inc u e nta y c u atro d e

e dad a 1 8 d e o c tu b r e d e l m ism º añº 1 595e n u na i s la de ne g ros

q u e l lam ó d e Santa C r u z y e s tá s i tu ada j u ntº a laN u e va—G u i

n e a; y q u e su v i u daDoña I sab e l Barr e tº , par t i e ndº l u e go dei l l i para Man i la, dºnd e c asó e n s e g u ndas n u pc ias c on DonF e rnando de Castro , r e g i e só N u e v a—E5paña al s ig ui e nte añº1 596 Cabr e ra e n laH istor ia d e F e l ip e 11

'º 7, t ratandº de l

d e s c u brim ientn d e d ichas i s las d e Salom on, l e l lam a M e ndw ía;

pe ro s in d u da e s e rror , po rqu e h e m os v isto s u firm a or iginal

q u e d i c e Aí e ¡zrlaña . De l p r im e r e nlac e c ºn N i c o las d e Ov andº

t u v o DºñaAndre a u na h ija q u e s e l lam ó Dºña Cºns tanz a d el a c u al , s e g u n d e c laxó e n V aliado l id añ o 1 60 5, t e n ia

e n tonc e s v e inte_y º c ho años “º k“

, _y hab ia nac idº por c onse c u e nc ia e n 1 57 7 ; E s ta f u e la sobr ina d e C e rv ante s, qu e v i v i e ndo c ºn

é l e n aq u e l la c iu dad , r e c ib ió y pagó e l po rt e d e u na c arta q u e

v e n ia para su t io , y traia d e ntro u n m al—

sone to c ºn tra e l Q u i j o s

t e , c om o lº r e l i e re e n laAdj u nta a l P arnasº l º º; y al fin ¡nn—a

r ió so it e ra e n M ad 1 id e n la c al l e d e l Am or de Dios a 2 2 d e s e

t ie i > i b i e de 1 62 4 “º. Au nqu e DºñaAndr e a e ra v e c inade Al c alá

e n 157 9 , s e hal l aba e n M ad : id á 3 ; d e ju l iº l año , e n

q u e se pr e se ntóal os PP , ¡ e de ntor e s qu e iban

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1LUSTRAC£0 N ES

rante s u re sid e nc ia e n P ort u gal'

s e ap as ionó y f ue c º rr e spondía

¿do de al gu na dam a pºr tu gu e sa, de c u y º trato r e s u l tó e s ta h i ja,l lam ándo la Isab e l por s e r nºmbr e tan p r e d i l e c tº _y d e tanta dév º e ion e n aq u e l r e i no, ac au sa d e c ºn tar á —San ta Isabe l e n e lc atal ºgº d e s u s r e inas : c ºnje tu ra qu e … s e c ºnfi rm a c ºn las e s

p r e s i0ne s

_y¿e log i ºs qu e h i z º s i e m p r e de Por tu gal , _y partic u lar?m e nte d e L i sboa, y de l am o r

_y h e rm ºs u rade s u s 1 11 u ge re s .—Ha

bi e ndo p—

u e s r e s id u l 0 al l i Ce r v an te s e n l ºs añºs 1 58 1 , 82 _y Par

t e d e l 83, podr ia s u"h i j a te n e r á m e d 1adºs*

¡

d e 1 60 5la e dad d e

v e inte_y tre s

6 v e in te c u atro . E s to par e c e m as v e rºsím i l q u e e lh ab e r ¿¡d e fr u tº d e º tros a1n0 r e 5 c ºn alg u na m ºra e n Arg e l , c º ?

m o s e l ia”

50 spe c had0 por l ºs q u e r e fi e r e de l Caut i vo c on Z oraidae l Q u i jo te ó d e Z ara c ºn D. Lºp e , u no d e dºs cau t i vos d e l

baño, e n la cºm e dia e f Tr ato d e Arg e l .

45 Pare c e q u e re c i e n f u ndadº e n Madr id e l c onv e nto d e

t rinitar ias de sc al zas e n tró e n él d e r e l ig iº sa; pºrq u e e n 1 6 1 4 prºf e só e n e s te monast e r i º u na1 5abe z

', hab i e ndo rat i fi cado s u p ro

f e s/ iºn e n 1 6 1 8, d e :5p u e s d e”

u n l i tig io s ºb re inval idac ion il e gal idad d e la pr im e ra, sin e sp re áars e en s u as i e nto, (q u e no firm º)e l ap e l l idº , e dad , l u gar d e s u natu ral e z a

,ni taínpoco l a l e

c ha e n qu e m u rió, c uy as s u pr e s ione s , q u e no hay e n l º s as i e n_

tºs d e las d e m as , ind i c an C i e rta c au t e la de par te d e la c om u …

dad , c ºm º para e v i tar la no ta q u e s u p u so s e l a pod iad e habe r la ad 1n 1tidº roc e d ie ndº d e i l e gítim º c o

_ne e p to :

'

c 1 r

c ºns tan c ias tºdas , q u e u nidas a l a d e nº sabe r iir 1nar, c om o

lº d i j º Dº ña [sabe l de Saav e dra e n la e au—

sal

de Va l la

do l ió , hac e n ind u dab l e qu e e s ta e ra aqu e l lam onja Isabe l, ap o

a'

ndol o ade m as l a trad i c iºn c onstante e n l a c ºm u nidad,d e

q u e l º f u e e n d i c hº c ºnv e ntº la h ijad e Ce r vante s ,x

ig u al nie u i e

u e s u m adr e nat u ral , au nqu e de e sta ignoramº s todav ía—

e l

no inb i e"

ygl as c irc uns tanc ias .

46 De DoñaCatal ina Palac i os de Salazar , m u ge r de M ig u e ld e C e r vante s , h e m º s dado alg u nas not i c ias e n l os par rafos

“

68,

7 ¡ 7 2 ,1 15, 1 2 1 y 1 94;

i

y sºlº r e s ta añ adir q u e c u mp l ido e l

anº d e s u e n trada e n l a t e r c e ra O rd e n d e F ranc is c o, _h iz º

prº fe siºn e n 2 7 ,de ¡u nio d e 1 6 1 0 , nºm bra'

ndo la e n l º s as i e u

tº s o ar t idas d e u no_y o t ro ac tº Dºña Cata l ina d e S a lazar

V ozm ed ianº , y Íirmando e l la de l m i sm º m ºdº “G: . q u e m u r ió

en M adr id Cal l e d e l ºs De sam paradºs , a3 1 d e º c tu br e d e 1 62 6

hab i e ndo Sob r e v i v ido á s u m ar ido po c º m as d e d ie z añósd iº : s e e nt e rró e n e l c on v e nto d e las trinitarias z

_t e s tó ant e Alon

so d e Val e nc ia e l 2 0 d e l p rºp iº m e s ;_

m andó s e laap l ic ase n/ tr e s

c i e n—

tas m i sas d e alm a , y f u ndó u na m e m ºr ia; nºm brandºp ºu nº de s u s albiac e as 5 F ran c i s c º d e q u e v i v ia e n lam i s m a c asa y s in d uda e ra al g u no d e s u 5

'

par ie n te s1 1 7

.

_47 ,

En la Gáíaí e a , y baj o e l nom b r e de e s ta pas tºra'

tan

d i s c r e tay p r inc ipal , r e tratóC e r v ant e s á l aDºñaCatal ina, l iiandoe n l as 0 r1 l l d e l T ajo inm e d iac ione s de E sq u i v ias e l te atro

,

d e los s u c e sº s de e s tano v e l a, y hac i e ndo ii p ii º i ílic am e nc ion d e lru 1sn;10 p u e b lo , f am ºso,

, s eg u n di c e , p ºr ¿ns ¿[u s l r e s l¿nag e s

noc vme m º s . 2 95

p or su s i l u str ís im o: v inº s : e sp r e s iºne s qu e 51 pº r u na par te in

d ic an s u s e nlac e s c ºn aq u e l las nºbl e s fam i l ias , m anil ie s tan pº rº tra la ri qu e za _y c c l e bu idad d e s u s f r u tº s , y e l e s te nd ido c º

m e rc iº qu e s e hac ia d e e l l º s “8

As istía ¿»ir Lo¡¡ e d e R u e da (5. a y

48 He m ºs d ichº qu e Cervant e s c ºnc u rr ió s i e ndº m u c hac hº

ai l as r e p r e s e ntac i ºne s d e Lºp e d e R u e da, y qu e algu nº s , c ºm º

D. N i c º las Antoniº, c r e y e rºn habe r S idº e n S e v i l la, inl i rie ndod e aq u i qu e l l a bid nac idº e n aqu e l la c i u dad . Fu ndaba e s te dº c tº

b ibl ióg rafo tal S u pºsic iºn e n e l pasag e , tan m al inte rpre tadº pºré l , d e l p ró lºgº d e l as c ºm e d ias d e C e rvante s , dºnd e d ic e : l ºs

d ias pasadº s m e hal l é e n u na c ºnv e rsac iºn d e am igº s , dºndes e t rató d e c ºm e d ias , y d e las c ºsas a e l las T ra

tós e tam bie n_

d e qui én f u e e l pr im e rº q u e e n l55paii a l as sac ó de

1nantil las , y l as p u sº e n tº ldº y v is t ió d e gala_y apar i e nc ia; Yº ,c ºm º e l m as v i e j º q u e al l í e s taba, d i j e q u e m e ac ºrdabade hab e r

v istº r e pr e s e n tar al g ran L ºp e d e R u e da, v arºn ins igne e n la

r e p r e s e ntac iºn _y e n e l e nt e nd im i e ntº . F u e ”

natu ral d e S e v i l la,d e º fi c io bat ihºja, qu e qu i e r e d e c i r d e l qu e hac e n pane s

d e º ro . F u e adm i rabl e e n la pºe sía pas tº r i l ; y e n e st e m ºdº ,ni e ntºnc e s ni d e sp u e s ac á, n ingu nº l e ha l l e vadº v e ntaja: yau nqu e pºr s e r m u chac hº y o e ntºnc e s , nº pºd ia hac e r j u i c iºf i rm e d e l a bºndad d e s u s v e rs ºs , pº r al gu nós q u e m e q u e da

r ºn e n la m e ni ºr 1a, V i s tº s agº ra e n l a e dad m ad u ra …qu e

'

t e ngº,h al lº s e r v e rdad l º q u e h e d i c ho . Gu y as palabras pr u e ban

u e Lºp e d e i

l i u e da e ra s e v i l lanº , y C e r vant e s m u y j ó v e n c u an

dº l e o_yó re r e s e ntar ; p e rº no d i c e n qu e l e oy e s e e n S e v i l l a, c º

m o s u pºne N ic º l as Antºniº 1 9,p e rsu adidº tal v e z d e q u e L o

p e nº and u v º c ºn s u s f ars as m as q u e pºr Andal u c ía, p u e s dee s ta m ism a ºp iniºn e ra pº c ºs añ ºs ha e l S r . B r u na

Ҽ

, la c u al

q u e da de s v an e c ida c ºn la S ig u i e n te au tor idad .

49 E l h i stºr iadºr d e S e gº v ia Di e gº d e Colm e na'

re s ,r e li

r ie ndº e n e l c ap . XL I d e su H istor ia l as sº l e mne s fi e stas qu e s e

h i c i e rºn pº r l a t ras lac iºn d e l c u l tº l an u e va c at e dral e l dia ¡ 5

d e agº stº d e ¡558 y d u rant e tºda l a º c tav a d e la As u nc iºn d enu e st raS e ñºra, d i c e al 4Í

ºE l apai

º

ato d e £e stas f u e g r and ey e l c ºnc u r sº d e g e nte Cas i d e toda E spaña . Añade e n

_

e l 7 .

º

q u e e stabán l as c al l e s v is tos'

cím e nte y sºbr e te

d o l l e nas d e l m ay or c ºnc u r sº d e g e nte qu e v ió Cas til la .

'

Y d e s

u e s d e e 5pr e 5ar la9.prºc e s ione s , il u m inac iºne s y f e st e jºs púb l i c os ,

d e l p ri¡n e r dia, c ºnt inu a e n e l 8 .

º: aa la tarde , c e l e bradas

l e … ne s e n u n te at rº q u e e s taba e ntr e l ºs c ºrº s , e l m a

t rº V al l e , pr e c e ptº r de gram á t i c a, y s u s r e p e t idºr e s , h i c i e rºna s u s e st u d iant e s r e c i tar m u c hº s v e rsos la

_

tinos y c aste l lanºs

e n l ºa d e la fi e s ta y p re ladº qu e había p rºp u e s tº g rand e s pr e

m iº s á l º s m e jore s . L u e gº la c ºm pañ ía d e L ºp e d e R u e da, fa

1nºsº c ºm e d iant e d e aq u e l l a e dad , re p r e s e ntó u na g u s tº sa c º

m e d ia; y ac abada andu v o la prº c e s iºn pºr e l c laustro, qu

I L USTRAC l O N E S

e s taba v i stosam e nte adºrnadº . V e m ºs pu e s L ºpe de R u e da

r e p r e s e ntando c ºn s u c ºm pañía e n S e gº v ia c u andº

_C e r vante s

t e n ia onc e años de e dad, y nº s e r ia e s trañ º q u e r e s id i e ndº s u s

pad re s en Al c aláh u b i e s e n idº c ºn s us h i j ºs a V e r u nas

ne s qu e d e tal m ºdo at ra1e rºn gente de tºda Cast i l la.

50 En v i sta d e e stº e s d e inf e r i r q u e L_ºpe c ont inu ase su s

re r e s e ntac ione s pº r las p ri nc ipal e s c i u dad e s c ºm arc anas , c ºm º

Tº l e dº , Al c alá, y e sp e c ialm e nt e Madr id , dºnde s e ñjó“

la c º r t e

hac ia e l añº 1560 ¡ º y dºnd e p rºb < i b l e in e i i te c ºnc u rr ió zi º ir l e

e l fam ºsº Antºniº P e re z , c ºm º S e infie r e d e lºs l u gare s d e s u s

c artas q ne e 5pl ic ó e l S r . R iºs , au nqu e e qu i v º c andº l a épºc a

,

g rqu e si L ºpe hab ia ya inu e r tº e n 1 567, s e g u n l º ind i c a e l son e tº qu e e s c r ib ió y p u bl i c ó e n d i c hº añ º Juan de T im ºne dal º

r

-3,y Antºniº P e r e z

_

no f u e s e c re tar iº d e e stadº d e F e l ip e l l s inº

pºr m u e rt e d e Franc i sc o d e Erase e n ¡57 0” 4

, e s Clarº q u e no

p u dº c ºnc urr i r alas r e p r e s e ntac iºne s d e Lºp e c u ando t e n ia e ste e m p l e o _y gou fe l aparat_º y º $te nta0 iºn q u e d e 5pu e s s e l e ac r i

m inó . En u na d e aq u e l las c ar tas , d i r ig idaau n am igº , s e e sp l i cae n e stos térm inºs : ¿T r e s anº s h e v i v id º e n u na c asa e nf re n te d e l

h ºst e l d e Bºrgºña, que l lam an aq u i e n París , dºnde s e r e p re s e m

tan/

las c ºm e d ias , y d e º t rº ladº e l hºs t e l d e Me ndºz a(nº b u squ é

tal pºsadapº rla v e c indad d e tal nºm b re ) , q u e as i s e l lam a, dºn

de u n v o l te ador d e mam ma hac ia S u s hab i l idade s (y dºnd e se

ard ió º tro s in v o l t e ar) raras ,

'

c i e r to y e spantab lés al º idº ,tu ne bo m as lav is ta. Tal e ra aqu e l pe rsonage , qu e á la v istayt ratº e spantaba m as q u e al º idº . N u nc a he e ntradº a v e r lº

u nº ni l º º trº , c ºn v e r e ntrar p rínc ipe s y dam as , y d e todose s tadºs . La c au sa, pº rq u e he v is tº m u chas c ºm e d ias º r ig inal e sde r e pr e s e ntante s grand e s , hac i e ndº y º m i p e r s onage e n l º m as

al tº <l e l t e atrº » 1 2 5._Y

_ pº rqu e nº s e e nt i e nda qu e sº lº h abla

c ºn al u s iºn :i_s u s d e s g rac ias , l éas e l º qu e e n º tra c ar ta e sc r ibe

as u rnu —¿e r Dºña J u ana Cº e l l º : G rac iº sº c u e ntº , c i e r tº , y

qu e áso las, e n m e d iº d e tºda m i m e lanc ºl ía, l e h e r e idº tan

s e gu idam e nt e c ºmº p u d i e ra r e i r e n º trº ti e m pº e n u na c om e

dia al gu n pasº e s t raord inar io de aqu e l l º s d e L ºpe d e R u e da,6 d e Ganasa

” 6; c u y ºs pasage s s e c om pr u e ban ni u c ho m as

c ºn v ar ias de c larac iºne s re c ib idas e n e l p rºc e sº qu e se l e fºrm ó .

E ntr e“

e l las e s nº tab l e la d e D. F e rnandº d e S º l ís , q u e m an il o

“

d e º trº s e n c u an tº al fau sto d e Antºn iº P e r e z ana

d iº : a qu e tºdº e l h ib ie rnº pasado d e i 58 i t u v º u n apos e nto e n

c ºm e d ias , ade r e zadº c on tapi c e s y s i l las , qu e l e c º staba c a

da d ia tr e inta r e al e s , pºr dºnde l e par e c e q u e p rº c e d e c ºm º

h ºm b re f u e ra de ju ic iº y nº c ºm º m in i s trº ” 7 y e l m arqu e s,

de la Fabar a Lºre nz º Te l l e z d e S i l va ju ró y dqº : qu e º y ó qu e

se nº taban las e ntradas de Antºn io P e r e z e n c asa d e la pr inc ev ió q u e la l l e v aba á las c ºm e d ias l º º

. L º'

c u al

c on fi rm a l as ind i c ac iºne s d e s u s c ar tas sºb r e s u afi c iºn y Conc u r

re nc ia al te at rº , dº nd e ºbse qu iaba púb l i c am e nt e aaq u e l la da

ma c ºn e l l u j º y m agnil i re nc ia q u e tan tº d iº qu e d e c i r y m u r

m rar ; pe rº no c ºmp r

u e ba qu e fu e se e ntºnc e s Lºp e de Rueda

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3 98 el LLIST

'RAC IOB ES

E stud ió l iz g rdmu'

tic a c ºn e l M . i]u an L ºp e z . (55. 4 y

53 C u andº D. Bl as Nasar r e pu b l i c ó r e im pr e sas e n e l anº

1 749 l as c ºm e d ias d e C e rvant e s l as i l u s tró c ºn u n d i f u sº ye r u d i tº p ról ºgº e n e l q u e pºr inc id e nc ia ap u ntó al gunas Q o

-t ic ia“

s ,d e s c ºnoc idas has ta e n tºnc e s , r e lat i vas á la v idad e e s te

e s c ritº r . U na d e e l las fue qu e tu v 0 _ p 0 r m ae str o d e hu m anidad

_7 bu e nas l e tr as e n ¿Wadr id Juan L ºp e z , c ate d r a'

tico de l_

e s

tu d io d e … e sta v il la y c ºmp u so e n latin y e n v u l g ar l ºs v e r s ºs

…qu e s e l e e n e n l a /zistºr ía_y r e l a c iºn d e l tr ánsitº y e x e qu ias d e

l a¡

r e ina Dºña I sabe l d e Va l º is , im pr esa _

e a [Mad r id e l añ º d e

1 6591 37

, L a l ig e r e za ó pº c a r e fl e x iºn c ºn q u e Nasarr e hoj e óe st e l ibrº , l e h i c i e rºn inc u rr i r e n,

la e q u iv º c ac iºn d e atr ibu i rC e rv ant e s los v e rsºs l atinºs y c as t e l lanº s q u e s e l e e n e n él ,s i e ndº asi qu e au nqu e e nt r e l as l e tras y e p itañº s hay

i

v ar ias

c ºm pºs i c ione s d e l ºs d isc íp u l º s d e l _M . Ju an L ºpe z c ºm o l º

d i c e e n e l fº l¿1 42 v . y p rºbabl e m e nte d e C e rv ante s sº l º s e

hac e e sp re sa m e nc iºn d e e st e e n t re s par t e s . En u n s ºne tº

“

)r

r e dond i l la qu e s e hal l a al 1 45, y se ind i c a d e e st e n_

1 0 dº e n l a

tab la d e c ºsas notab l e s p r im e r e p itafiº e n Se ae tº c ºn u na

_Cºp la_

c aste l l ana qu e h izº .M ig u e l d e C e r v ante s , m i am ad º d is

45; d e c u y º s v e rsºs nº hi c ie rºn_

ine n_

c iºn R iºs niP e l l i c e r . En º trºs

“

qu e hay al 1 47 (aunqu e pºr e rrºr s e l e e

dºnde s e e 5pr e sa q u e e stas c u atr o r e dºaa'i/l as c aste l l anas a

'

la.m u e r te d e S . [W.

, e n l as c u a l e s , c ºm º e n e l l as par e c e s e u sa

d e c º lor e s r e tór ic as , _)f e n l a úl tim a s e habl a c on S . f r] . son

c on u na e l e g ía q u e aqu i v a, d e ¿M ig u e l d e Ce r v ante s nu e str o

c aray am adº d isc íp u l º . Y e n la e l e gíaq u e s e c i ta e n e ste l u gar,y se hal la al fºl . 1 57 c ºn e s te e píg rafe : l a e l e g ía qu e e n nºm

br e d e tºdº e l e s tu d io e l sobr e d ic ho c ºm p u sº d ir ig ida a l il u s

tr ís im 0 y r e v e r end z'

s im º c ar d e na l D. Die g º d e E sp inºsa, e n l a

c u a l c ºn bie n e l e gante e stil º s e p ºne n c ºsas d ignas d e m e m or ia ;

d e c u y a c ºmpºs i c iºn se hac e r e fe r e nc ia tam b i e n e n la tab la d e

c ºsas nºtabl e s e n e s tos_

tér in inºs E l e g ía d e .M ig u e l d e C e r

v ante s e n v e r sº c aste l l anº a l c ar d e nal e n l a m u e r te d e l a r e i

na : tr a'

triu s e e n e l l a c º sas har to c u r iosas c on d e l ic adºs c ºnc e ptºs . Es tas sºn las u ni c as c ºm pºsm i ºne s d e C e r v ant e s p u b l i c adasXc ºn su nºm bre e n e s t e l ib rº , s i e ndº l as d e m as p rºbab l e m e nte

d e s u s c ºnd isc ipu l ºs _)r m ae s trº ,ae s c e p c iºn d e u n e p i tafiº y e pí

g ram a l at inº s q u e c ºm p u sº e l fam º s º Di e gº G rac ian, s e c r e tar iºd e l R e y , qu i e n ( c ºm º d i c e e l M . Lºp e i ) tan a v e ntu j adam e zzt e

e n l e tr as g r ie g as _y l atinas tie n e tanta e r u d i c íºn1—58

. Cºm º l as

c u at rº r e dºndd las y l a e l e gía las inc l u _) ó R iº s e n l º s núm e ros

4 y 5d e las pr u e bas d e la v ida d e C e r v ant e s y sºn tan c ºnº

c idas d e l púb l i c º mnitim ºs r e pe t i r las aq u i , ins e r tandº e n s u

l u gar e l e p itafio y l a r e dondi l la d e qu e nº h i c i e ron m e nc iºn

aqu e l e s c ri tºr ni P e l l i c e r .

Y DO CUM ENTO S

EPITAFIO .

Aqu i e l v al º r d e la e 5panºla t i e rra,Aqu i la fl ºr d e l a f ranc e sa g e nte ;Aq u i qu i e n c ºnc º rdó l º d i f e re nt e ,De º l i v a c º rºnandº aqu e l la g u e r ra

Aq u i e n pe qu e ñ º e 5pac iº V e is s e e nc i e rraN u e s trº c l arº l u c e rº d e º c c ide nteAqu i yac e e nte r rada la e sc e l e nte

Cau sa q u e nu e s trº b i e n tºdº d e s t i e rra.

M irad qu i e n e s e l m u ndº y s u p u janza,Y c ºm º d e l a m as al e gr e v idaLa m u e r te l l e v a s i e m pr e la v i c tº r ia.

Tam b i e n m i rad la b i e nav e ntu ranza

Q u e goza n u e stra r e ina e s c lar e c idaE n e l e t e rnº re inº d e la g l º r ia.

Bajº de s te e n u n f e ston b i e n i l u m inadº p us im ºs e sta r e dºn

d i l la c as t e l lana e n l a c u al s e r e p r e s e nta l a v e loc idad y pre steza c on qu e lam u e rt e arr e bató á su Mage 5tad :

Cu andº d e jaba la g u e rraL ibr e n u e s trº h i s panº su e l º ,Cºn u n r e pe nt inº v u e l º

La m e j ºr f l ºr de la t i e rraF u e trasplantada e n e l c i e lº ;

Y al c º r tar la de s u ram a

E l m º r tíf e rº ac c ide nteF u e tan º c u l tº á la g e nte

Cºm º e l qu e nº v e la l la7na

_

Hasta qu e qu e m ar se s i e nt e .»

54_

Son nºtab l e s las e sp re s iºne s c ºn q u e e l M . Ju an Lºpe zanu nmº e s tºs opús c u l os pº rqu e ac r e d itan e l ap r e c io c ºn qu e

x in.raba as u au tº r c om p lac i éndos e d e hab e r s idº s u

'

m ae s t rº ,

l lai i iandº l e r e p e t idam e nt e s u c ar º y am adº d is c íp u l º y m a

n i fi e s ta tam b i e n la p re f e r e nc ia q u e l e m e r e c ia sobr e —l os d e m as ,

c u andº l e e nc argaba u na c ºm pºs i c iºn e n nom br e d e tºdº e l

e stu d to, Cºn u n mº t i v º tan so l e m ne , y para d i r i g i rl a u n

-

p e r

Sºnage tan au tº r izadº c ºm º l º e ra e l c ard e nal á qu e s e ag r e ga

e l fav ºrab l e j u i c iº q u e ant i c ipó de am bºs e sc r i tº s y a pº rq u e

e n e l u nº s e u saba d e c º l º r e s r e tóric os y se apºst rº faba l ar e'

i

n_

a y a pºrqu e e n e l¡º trº s e pºnían c ºn bie n e l e gante e s

l l l O c ºsas d ignas d e m e m or ia (5/zu r l o Cu r iosas c on d e l ic adosc ºnc e ptos .

55 N º pºr e s tº d e b e fºrmarse u n j u i c iº m u y v e ntajº so d ee s tº s v e r s ºs pºrq u e jam as f u e e s t e e l c am inº d e l a g l º r ia deCe r vant e s á pe 5ar d e s u c i e ga afi c iºn si l a pº e sía y

e de s u c on

t in u º e j e r c i c iº e n v e r s iñc ar ; p e rº c ºn r e sp e c tº as u e dad_y a

'

s u

m ae s trº, tam pº c º d e be t e ne r s e absº l u tam e n te pº r te m e rar ia”

lac al ¡h c ae iºn c ºn q u e e ste p r e t e nd ió re c ºm e ndar las p r im i c ias l ite rari,as 6 p r im e rºs fr u tos d e su e nse nanza ya pºrqu e

ILUSTRACION E S

m ae stros m i ran j u stam e nte c om º p rº p ia la b u e na r e pu tac iºnde s u s e s c e l e nt e s d e se íp u lº s y a po rq u e h ac i e ndº pºc º ti e m pºq u e e l M . L ºpe z r e ge ntaba s u c ate d ra, s e v e ia ºb l igadº a darm u e s tras púb l i c as d e s u dº c t r ina y d e s u z e lo por la ins tr u c c iond e la j u v e nt u d e n de s e mpe ñº d e l c argº q u e l e h ab ia c ºnfiadº l a

v i l la d e Mad r id .

56 E s ta t e nia y'

c ºste aba e ntonc e s c ºn tan l au dabl e f in u n

e st u d iºpúb l i c º e n l a c al l e qu e tºdav ía s e l lam a d e l E stu d iº ,ala bajada d e sd e la par roq u ia d e Santa María á l a c al l e n u e

V a d e'

S e gov ia á e sp al da d e la c asa d e l ºs c ºns e jº s ; d e c u

y º e stabl e c im i e ntº h iz º h ºnº rífi c a m en c iºn ¡ e l M .. P e d rº

d e M e d ina e n s u s G r and e zas d e E sp aña1 39 hab ie ndº p e r

m ane c idº has ta q u e l º s j e s u itas fi jarºn l º s n u e v os e st u d iºse n e l c º l e g iº im p e r ial

¡ 4º. La c át e dra d e l atinidad y l e tras

h umanas habia e s tado r egida d e sd e t i e m pº d e l os r e y e s Catá

l i c e s pº r hom br e s tan e m ine nte s e r u d i tº s c ºm º l º f u e rºn

Franc is c º d e Gºm ara, e l M . Ced i l l º , Al e j º d e V e ne gas y e l Lic .

G e rónim º Ram i rº , qu e d e sp u e s de alg u nº s añ ºs s e d e sp idió e n

1 4 d e ºc tu br e d e 1566 c º nt inu andº e n s e r v i r la inte r inam e nte

e l L ic . Franc i s c º d e l Bayº hasta q u e c onv o c ada la ºpos i c iºnu e h i c i e rºn e l M . Ju an Lºp e z _y H e rnandº d e Arc e , y d e spu e sd e hab e r º idº á l º s e xam inador e s sal iº e l e c tº e l p r im e rº pº r

u nanim idad de_

v o tos e n 2 9 d e e ne ro d e ¡ 568 c ºn e l salar iºac ºs t u m bradº d e v e int e y c inc º m il m ar e v e d is ( q u e lin d e

aq u e l añº s e l e am p l ió a t re intam il ) dº s r e al e s c ada m e s pº r

c ada u nº d e l ºs e s t u d iante s u n c ah i z an u al d e t r igº y l a c asa

d e l e s t u diº para s u hab i tac iºn Cºm º la m u e r te d e la r e inaacae c ió º c hº m e se s d e 5p u e s , e n 3 d e º c t u br e s igu i e nte c e l e

b rándºs e e n 2 4 d e l m ism º l as e x e qu ias por“

ac u e rdº d e la v i l la,y e s tº d ió m ot i v º a l as c ºm pºs i c iº ne s d e C e r v ant e s qu e ya

c ºntaba e ntºnc e s v e int e y u n añ ºs d e e dad ha pare c idº j u stam e nt e q u e aqu e l p e ríºdº e spac iº d e t i e m pº e ra m uy c º rtº é

ins u fi c i e nte para q u e e l M . Ju an L ºp e z l ºgras e c ºn s u e nse ñan

z a u n d i sc íp u l º tan av e ntajadº y q u e la e dad d e e s te'

e ra im

p rop iaparah ac e r u nºs e s t u d iº s q u e d e b ía t e ne r c ºnc l u idº s ai

g u aos añ ºs ant e s ; s in e m bargº d e q u e la e 5pr e siºn d e hab e r

c ºm pu e s tº la e l e gía e n nºmbr e d e tºd o e li

e stu zl zº d e nºta c ºn se

b rada c lar id i d q u e c ºnc u rr iaa… e l tºdav ía á line s de l añ º ¡568.

E stas r e fl e x iºne s h i c i e rºn c ºn tºdº v ac i lar la ºp in iºn q u e s e n

tarºn afi rm at i v am e nte Nasarre y R iº s d e habe r s idº e n M adr iddºnde C e r v ante s c ºnc u r r ió a l ºs e s t u d iº s c ºn e l M . Ju an Lo

p e z“ºrº

, y e l m ism o P e l l i c e r , q u e e n i 7 78 e ra d e igu al d i c tam e n,

c r e ia y a e n 1 797 q u e r e alm e nt e hab ia f u ndam e ntº para d u dar

d e é l , d e sp u e s d e av e r igu ada l a épº c a e n q u e ºb tu v º la c á ted raaq u e l e r u d i tº hu m an is ta c onc l u y e ndº c ºn qu e ante s d e be r ia

c r e e r s e (] ít'iº C e r v ante s l as e stu d ió ( las l e tras h u m anas e n l a

u niv e r s idad d e Al c a l á ac a sº e star ia e ns e ñ a'

nd º la 9 e l

M . Hºyºs qu e v e nd r ia tí l a ºp os ic iºn d e l a c át e d r a d e M adr id ,tr a idº d e l am ºr a

'

su patr ia y h al lándºs e c on él s u d is c ip u l º

e ºnnuotiv º d e las f w zc iºae s r e al e s º'

c on otr o e sc r ibió l ºs r ef e

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I LUSTRAC IONES

qu e nº c i tó algu nas ºb iº il las inéd i tas fq u e hab,

ia trabajadº ; c º-3

m e u na apº l ºgía e n e s t i lº l at inº d e l a l i t e rat u ra e spañº laapai

—g

'

d e s e ngañ º d e l ºs e s trange rº s qu e t e nían a n u e st ra nobl e zapºrbarbara e ignº rant e ; t rabaj º qu e t e n ia c ºnc l u idº e n 1569 yº fr e c ia p u b l i c ar e n_

b r e v e E s c r ib ió e d e m as_

dºs r e lac iºn e s ,u nasºb re e l nac im i e ntº d e l p rínc ip e l ) . F e rnandº c iºn l as l e trasu e s e h i c i e rºn para_

c e l e brar s u,bau tiz º y l a º tra d e l a sº l e m

n idad c ºn q u e s e c e l e bró la batal la d e L e pantº c u y a ºb ra“

ha

b ia p re s e ntadº al c ard e nal , s e g u n é l m ism º d e c l ara e n º t ra ºbi'i - i

ta s u ya1 4 6

. E l pº e ta fl am e n c º Enr iqu e Cºqu º v e c inºdr id hac i e ndº e n 1584 u na de s c r ip c iºn d e e s ta v i l la e n v e rsº

e xam e trº l at inº d e d i c ada al c ard e nal G ranv e la h i z º d e l M º

Ju an Lºp e z e l s i g u i e nt e e l ºg iº q u e ; nºs ha par e c idº e l mas

ºpºr tu nº paradar fin a e sta b r e v e nºt i c iade s u v idaUtu nt u r l e c tº re tonnae L u p e c io ab Hºy ºs ,

Dºc tr ina ins i gni , q u e m pagina sac ram agistr u m

F e c i t , e t in pºpu l º _

Spa_

rg i t p ia dogm ataCh r i s t i,B obil iu m p rº l e m Th e at 1n u s u b iq u e l ºdºr u m ,

S i m ºdº nºn fal lº r , dº c tr ina e t m ºr ib u s º rnat 1 47 .

58 S i la nºt i c ia d e e s t e -doc to h u m ani s ta d e be s e r agradable”

l ºs afic iºnadºs anu e stra h is tº riaºl ite raria nº l o s e ra m e nºs

l a id e a q u e v am ºs á dar d e l e stu d iº públ i c º qu e f u ndó l a v i l l ad e Madr i d e n e l s iglo x v , y m an te nía á su s e sp e nsas para p rº

—i“

pº rc iºnar á s u s h ijºs y nat u ral e s la inst r u c c iºn d e l a gram at i c ay l e tras h u m anas d e q u e an te s c ar e c ian . L as pr im e ras nº t i c iasd e tan út i l e stabl e c im i e ntº s e e nc u e ntran e n l º s l ib rºs de ae u e r

dºs d e l ay u ntam i e ntº c º rr e 5p u nd i e nte s al añ º 1 483 c ºn m ºt iv ºde u na c ar ta d i r ig ida al c ard e nal d e T o l e dº par a q u e soc or ri e s eal c ate drá t i c º c om º lº hac ia c ºn e l d e G u adalaj ara: lo c u al su

p one q u e l e hab ia d e sde tie m pº ante r iºr . R e c ibíans e l ºs bac h i -=º

Jl e r e s 6 prº fe so r e s pºr e l t i e m pº q u e l a V i l la e s t im aba Cou v e

n i e nt e , ó pº r e l térm inº d e u n añº (qu e sº l iaprº rogarse ) s e g u ns e c onc e r taba c ºn e l l ºs; p e rº nº tandº d e sde q u e pº r ha

b e r e ns e ñanza grat u i ta e n e l c ºnv e ntº d e San F ranc isc º nº c ºnc u rr ian disc íp u los al e st u d iº d e l a v i l la, m andó e stapºr púb l i c º

”

p re go u e n 2 2 de º c tu br e d e I5[ 2 qu e nº s e c onc u rr i e s e á otro'

q u e al q u e t e n ia asalar iadº pe na d e dºs m il m arav e d i s , y afind e m e jº rar l e s e c i tó á e pos ic iºn e n v iandº c édu las 6 c ar te l e s á*

Al c ala, y r e par t i éndose la e ns e nanza e ntr e dº s bac h i l l e r e s qu eh abian d e par t i r e ntr e sí e l e s tip e nriiº d e l ºs e stu d iant e s. Mas la

*

p º c a ó n ingu na º bs e rv anc ia d e e stºs m andatº s y d15pºs ic iº

n*

e s ºb l igaron a'

qu e la v i l la r e pr e se ntas e al gºbi e rno e n 2 3 de

nº v i e m bre d e 1 51 3 sºb r e e s t e p u ntº , ºb t e ni e ndº d e r e s u l tas

u na prº v i s iºn r e al para q u e n ingu n v e c inº p u s i e s e s u s h i jºs á*

e st u d iar g ram á t i c a s inº e n e l e st u d iº púb l ic º de l p u e b lº :» ac e r

dandº s u s c apitu l ar e s _

e l c u m p l im i e ntº e n 2 r de m ay º:d e i 5i5,

c u ya pro”

v id e nc ia re p it i e rºn SS . MM . e n 1 6 de n ov i e m br e der52 r , prºh ib i e ndº qu e s e l e y e se g ram á t i c a e n ºt rº e s t u d i º

'

q u e e n e l d e la v i l l a. L º s e xám e ne s d e ºpº s i c iºn a'

la c át e d ra s e

hi c ie rºn f u e ra de l ay u ntami e ntº hasta e l añº i 5i 7 ; p e rº e n 1 4

Y DO CUM ENTOS . 2'm3

de se t ie mbre d e e ste año ac ordó q u e se h i c i e se n e n é l ; y e n 1 9d e agº s tº d e 1530 s e ¡ e sº l v ió b u s c ar c asa (5s i tiº para h ac e r e l

e s tu d iº e n parage c ºmp e l e nte y ac ºm ºdado ; e ntºnc e s p robab l e

m e nt e s e s i t u ó e n la c al l e de l E star/¡o . Fal tan los l ib rºs d e ac u e rdos d e lº s añ º s 1 553 a

'

56, e n c uy º inte r val º e j e r c ió la cate dra

e l M . V e n e gas , d e q u i e n s e hac e m e nc iºn e n e l“

añ º 1560 : épº cae n q u e , e s tabl e c ido s y a l º s j e s u i tas , proc u raron r e u n i r e n s í la

e d u c ac i ºn ge ne ral d e l r e inº . As i f u e q u e e n 2 d e abr i l de 1 566

c ºm i s ionó e l ay u ntam ie ntºá dº s re g idºr e s para t ratar c ºn“

e l

r e c tº r d e la c ºm pañ ía sºbr e la c á te dra d e l e s tu d iº públ i c º ; y e l

d ia 6 d i e rºn c u e nta d e hab e r l e s c ºnte stadº y prºp u e s tº qu e

p º r s e r v ir e sta v i l la t e nd r ia p e rp e tu am e nte dºs c ate d r áti c ºs

qu e l e _y e .se n g ram at ic a , da'

ni'

lº l e s d e l im ºsna e n c ada u n añ º

l ºs v e inte y c in c º nu ! m ar av e s qu e s e daban/

a l ba c h i l l e r d e l

e stu rl zº : q u e te ndr ia lº s ge ne ral e s j u ntº a la ig l e s ia d e s u c asa,

nº l l e v andº e s t ip e nd io al gu nº a lº s e stu d iant e s ; y q u e la V i l la

arr e g lase e l c ºnc i e rto para la pe rp e t u idad, q u e dandº a'

c argº d e

l a c om pañ ía sº l i c i tar l a c onfi rm ac iºn d e s u g e ne ral . N º pare c e

q u e p u dº c ºnc l u i rs e pºr e ntonc e s e s te c ºnv e n iº s e gu n s e q u e

jarºn lº s m ismos j e s u i tas d e las m u c has c ºntrad i c c iºne s q u e s u

t'

r ie rºn e n Mad r id para pone r l os e st u d iºs y doc trinar al

tº s n i

11 0 5; pºr qu e c ºm º l a ºbr a e7”a nu e v a (dic e

"

e l P . R iv ade ne ira),yi

nº c ºnº c ida e n M adr id ,y te nia m u c hºs c ºntr a r iºs , l e v antar ºn;

g r anpº l var e da“ 1 4 3

. P e rº al fi n l ºgrarºn pº c º á pº c º c aptarse

e l ap lau sº púb lic º _y l a v º l u ntad d e l ºs v e c inºs p r inc ipal e s parar e u ni r e n s u m anº la e nse ñanz a ge ne ral ; pº rqu e v ie ndº

/ e l ay u n¿

tam i e nto e l pº c º f r u to qu e sac aba d e s u e s t u d iº , al e nal s º lº

c ºnc u r ría la g e nte pe rd ida q u e nº q u e r ia s u j e tarse aº

la b u e na

dº c tr ina y c º st u m b re s de lo s je s u i ta s , ac ºrdó s u pr iinirl e e n 2 de

Se t i e m bre de t 6 i g, _y d e spe d i r al pr e c e p to r ,—

c ons ide rando tam

b i e n q u e c u andº s e f u ndó nº habia º t rº algu nº'

e ri e l pu e b lº , y

q u e r e s u l taba¡u n ahº rrº an u al d e c u are nta m il m arav e d is y u n

c ah iz de tr igº , y e l prod u c tº d e la c asa, q u e s e v e nd ió paraate n

d e r a º tras u rge nc ias . De e sta m ane ra pasó ai c º l e g iº im

p e r ial l a c áte d ra d e gram at i c ay h u m anidade s q u e h abia m an

te nido"

la v i l la pº r m as d e s ig lo y m e d iº , c ºm o y ars e hab ia v e

r ilic adº pºc º ante s c º n l a d e m ate m át i cas qu e e s taba e n e l pa

l ac iº d e l r e y , c u y a r e nta y dotac iºn l ºgrarºn tam b i en l ºs j e s u i—atas q u e s e l e s c ons ignase . R e u nidas pº r e stºs m e diºs tan d iv e r—1

sas e nse ñanzas , f u e fác i l º rde nar e l p lan g e ne ral d e instr u c c iºn

púb l i c aqu e e s tab l e c ió Fe l ip e ¡V f u ndandº e naqu e l c º l e gio u nº s

e st ud iº s r e al e s ,”

y ob l igándose pº r, u na sº l e m ne e sc rit u ra e n 2 3

d e e ne rº de 1 62 5a pagar d i e z m i l d u c ado s d e re nta anu al sºbre

ju rºs para e l m ant e ni m i e ntº de v e inte y t re s c at e d rát i c º s de

dºs p r e fe c tº s“de e s t u d iºs y d e l ºs pasant e s y e s t u d iant e s de

l a'

m ism a c ºmpañ ía. En ; e s ta form a c ºnt inu arºn lº s je s u i tashas ta qu e pºr s u e s pu l s iºn

“r e stab l e c ió e l S r . D. Car l º s I l l e l

añº 1 7 7 0 e s tos r e al e s e s t u d io s baj o u ni

/

p lan d ignº d e las l u c e s d eaq u e l t i e m pº ; _y ahº ra r e c i e n te m e nt e ha v u e l tº la c ºn1 pañ íaatºm ar s u

_

c argº la d i r e c c iºn y mag iste r iº de e stas e nse nanzasc ºmº prºp ias de s u

30 17,f 1 LU STRAC¡0 N E S

Ce r vante s e stu d iº dºs añºs e n S alam anca 55¿º

59 E l S r . D.

,T º rnas Gºnzal e z c ate drát i c º d e r e t ór i c a q u e

“

f u e e n aq u e l l a u n i v e r s idad nº s ase g u ra hab e r v i s to e n t r e l ºs“

ap u n tam 1 e n tº s de s u s ant ig u as m at ríc u l as e l as i e ntº de M i g u e l

d e C e rv ant e s para e l c u r s º d e 5lº sº f la d u rante dº s añº s c o u se

c at i v os , c ºn e sp re siºn d e q u e v i v ia e n la c al l e de M ºrºs . La s e :

p arac iº u de l Sr . Gonzal e z de s u an tigu a c á te d ra pº r hab e r s idº

Prº v i stº“

para u n c anºnic atº e n P l as e nc ia y c ºmi s iºnadº d e s

p u e s pºr S . M . para an e g lar e l ar ch i v º d e S im anc as nº s ha

Pr i v adº d e la prºpº r c iºn qu e hub i e ra t e nido para fac i l i tar u n

dºc u m e ntº f e hac ie nte de nºt i c ia tan h ºnº t*íñc a la m is

u n i v e rs idad pe rº nº la hal l ará in f u ndad a q u i e n r e c ºnº z c a

l a e xac t i tu d c ºn q u e C e r v ant e s hab la d e aq u e l l o s e st u d ios , d e lnúm e rº y c ºst u m br e s de s u s e sc º l ar e s y d e ºtras c irc u ns tan

c ias de l pais e sp e c ialm e nt e e n: l as º li ras que”

c i tam ºs e n e stá

l u gar .

B ef l e wíºne s sºbr e e l m ér itº p ºétic º d e Ce r vante s 6 .

60 Cºm º l apº e sía e s g e n e ralm e nt e e l f r u tº d e l v i gº r y l o'

zanía d e l a im ag inac iºn y de la v i v ac idad y e n e rgía d e las pa

siºne s y e stas fac u l tad e s s e m ani fi e s tany e je r c itan e n e l h ºm

b r e ant e s qu e l a raz ºn d e ah í nac e aq u e l la p rºp e ns ió n im pe —Í

r iºsa qu e l e c ºnd u c e e n lº s p r im e rºs añº s d e s u v ida a e spr e

sar l ºs af e c tº s d e s u c ºrazº n ,y l as d u l z u ras d e l am ºr c ºn u na5

arm onía_y de l i cad e za q u e de l e i ta y c onm u e v e al m i sm º t i e m po .

E u apºy º d e e sta v e rdad s e"

nºs p r e se nta e l e je 1np l º d e tantº s

p º e tas , q u e ant e s de c u l ti v ar s u ing e n iº c ºn e l c ºnº c im i e ntº d e '

l a5'

e ie nmas, _y au n c ºn l ºs pr inc ip iºs e l e m e n tal e s d e la l i t e ratara, se e nt r e garºn a c ºm pºne r l º s v e rsºs qu e l e s d i c taba s u fan

tasía 6 su c º raz ºn apas ionado . O v id iº , Lºp e de V e ga Ge rvan

t e s f u e rºn d e e st e núm e rº : c as i d e sde la c u na e m pe z arºn a'

v e r

sific ar ; pºr lº r e sp e c t i v o al ú l t im º f u e tan ant i c ipada s u in c l inac iºn a e s t e e s tér i l , au nqu e e nc antadºr e je r c ic iº , q u e q u e r i e ndº d isc u l pars e e n e l p ró l ogº de la Gal ate a d e habe r e s c r i tº e s

tanºv e la y* d e atr e v e rs e a pu bl ic ar la s e e spl i c a as i p a ra l o

c u a l pu e dº a l e gar p ºr m i p ar te l a inc l inac iºn qu e a'

l a p º e s ía

s ie m p r e h e t e nidº y l a e dad qu e habie ndº ap e nas Sa l id º d e

l ºs l ím ite s d e l a j u v e ntu d par e c e qu e ¿l a l zc e nc ía s e m ej _

anl é3

ºc upac iºh e s ; y m u c hº s añ ºs d e sp u e s s up ºn i e ndº q u e"

h ablaba““

c onAp º l º e n e l c apít u l º IV d e l Í/Tag e a l P ar nasº, l e

De sd e m i s t i e rnºs añº s am é e l art e

Du l c e d e la agradab l e pº e s ia,Y e n e l l a p ro c u r e

'

s i e m p r e agr adar t eҼ

.

E staba u n ida e s ta afi c iºn a u na e s tr e m ada c u r iºsidad pºr l e e rtoda s u e r te d e l ibrºs y pape l e s c om º l º indi c ó e n e l c apítu l º

”

3 d e l a par te 1 de l Q u i jº te , dºnd e tratandº d e l º s q u e l l e v ó e n

Tal e d'

º c ie r to 1nu e hae lru á ve nde r aun se de ro, añadía :¿y c e nsº

https://www.forgottenbooks.com/join

30 6 I L U S TRAC IO N E S

t u d, orv as ºbr as (c ºm o d e c ia él m i sm º)55) qu e narlan pºr

ah í rí) s c ar r iadas , qaíza'

s in e l nºm br e d e su du e ñº , se han e s

trav iado ú º s c u r e c idº e nt re l a m u l t i t u d d e v e rsº s anón im º s qu e“

s e l u n c ºns e r v ado d e aq u e l lº s t i e m pº s . Nº han fal tadº c ºn tc>

do l i te ratº s q u e han c r e idº de s c u br i r e n las ant igu as c º l e c c iº

ne s d e rºmanc e s algu nº s d e C e r v ant e s . May ans d i c _

e1 55

q u e

e ntr e e l lºs l l a l) i á t l . l l C l 1 0 5 c º rr e spºnd i e nte s á l a g rand e za d e s u

ing e niº ; f y o ,añ ad e , au nqu e p ºr c ºnj e tu r a , —

p u rl£e r a s e ñ a l ar

a l g u nºs , y e sp e c i'

a lm e nt e e l qu e e mp i e za : En l a c or te e stá Cºrt e s , qu e m e ag rada m ac /zº . O trº s c u r i osºs han p r e s u m ido ni º

d e rnai i i e nte q u e e l d e l ºs z e l ºs , q u e tantº e s t im aba s u au tº r , e s

u nº q u e p r inc ip ia: Yac e rl ºnrl e e l sº l s e ; )ºf ze

, q u e s e hal la r e im

p re s º e n u nº d e nu e s t rºs rom an c e ros1 0 7

. Du ró l e e s t e f u rº r

p ºé t i c º lo q u e e l ardº r d e la inv e n tu d ; y

_y

.

a f u e s e q u e la e dad

C e l an e s e e s tas pas iºn e s inºd e i ase e s ta ah c 1 0 n, ó q u e e l j u i c iºd e l º s am igº s y d e l públ i c º d e s e nganas e á C e r vant e s d e l c ºrtºm é r i tº d e s u s v e rsºs c ºm paradº c ºn e l d e s u prºsa, l o c i e rto e s

q u e habi e ndº s idº p ródigº y º s t e ntº s º d e e l lºs e n s u Ga l ate a ,

c om º nº v e la am atº ria, y c ºmp u e s ta tºdav ía e n s u s anº s ] u v e

n i l e s , u só d e m ay º r t e m p l anza y m ºde rac iºn bajº e st e r e 3p_

e c ¿

t º e n l ºs d e m as e s c r i tº s p u b l i c adº s pºs te r iº rm e nte . P º rqu e si

e n e l Q u i jºt e , e n l as nº v e las_y e n e l P e r s il e s intrºd u j o al g u nas

“

p º e s ías , f u e ron e n m e nº r nú me rº , y m as c ast igadas y c or re e

t as qu e _

las ant e r iºr e s , c ºm º y a l º ºb se r vó D. V i c e nte de l ºs

R iºs 1 53. Es ta c ir c u nsp€ c c ion, q u e r e al za m u c h º e l m é r i tº d e

C e r v ant e s , d e nº ta tam bi e n q u e s u pº pº z—i ponc r s u inc l inac iºn ald i c tame n age no , y adq u i ri r u n c ºnº c im i e ntº m as s e gu rº d e l

m ér i to r e spe c t iv o d e s u tal e ntº y d e s u s ºb ras, no s in sac r i fic iºV m ºr t iñ c ac iºn d e l am º r p rºpiº , c ºm º s e m ani fi e s ta e n e l l anc e

de l l ib r e rº Ju an V i l laroe l , q u e h e m ºs r e f e r idº e n e l 5. 1 57 d e

l a par te Í . Es t e y. o t rº s s e m e jant e s d e s e ngañ os l e h i c i e rºn hab lar

e n e l Vazg e a l P a rnasº c ºn e s ta lau dab l e inge nu idad :Yº q u e s i e m pr e trabaj º y m e d e sv e lº

P º r par e c e r q u e t e ngº d e po e ta

L a g rac iaq u e nº qu isº darm e e l c i e lo 1 59.

Y m as ade lant e , t ratando d e l as c au sas q u e im pide n¿¡ l ºs pºe tasl l e gar á r i c º y honroso e s tadº ; d i c e

Vayan p u e s l º s l e y e n te s c ºn l e tu ra,C u al dic e e l v u lgº m al l im ado y b rºnc º,Q u e y º sºy u n po e ta d e sta h e ch u ra

C i sn e e n l as c anas , y e n la v e z u n rºn c º

Y n e g rº c u e r v º , s in q u e e l t i e m pº p u e daDe s l i . i star d e m i ing e n iº e l d u rº t rºn c º

'6º.

C ºnf e sw n p rop ia d e s u c arac t e r f ran c º , p e ro qu e nº l e p r i v abad e l d i s c e rnim i e ntº ne c e sar iº para gradu ar y c ºnoc e r l a f e c an( l i dad d e s u i nge n iº , c al i li c andº j u s tam e nte l a inv e nc ion c e m º

e l r e q u i s i tº m as e s e nc ial d e u n pº e ta; porq u e á la v e rdad l ºsts

'

e r se s de b e n c ºnte m p lars e c ºm o l ºs adºrnos y c º l ºr e s q u e s e

e in p l ean e n la p i n t u ra, lºs c u al e s , au nq u e ne c“e sar ios

_y r e c o—º

m e ndabl e s, no fº rman e l alm a la e s e nc ia de las ºbras m ac s - º

DO CUM EN TO S . 30 7

tras de aqu e l ar te , c om º s u c e d e c ºn la inv e nc iony Cºm pºs i c ion,q u e sºn l as q u e r e al¿an e l m é r i tº d e l ºs e m ine nte s ar ti s tas ; yas i d e c ía L ºp e d e V e ga q u e l a inv e nc ion e s l a par t e p r inc ip al

d e l p ºe ta , s i nº e l l º z/º 1 0 1

; _y n u e s t rº sabio fi lós º fº Ju an H u ar

t e'

e n s u E x am e n d e ing e n i º slºººp inaba qu e a

'

l ºs qu e c ar e

c e n ¿l e m u e nºíºn nº habia d e c ºns e nt i r l a r e públ zc a qu e e s e r i

b ie s e n l ibr ºs ni d cj a'

r 5e 10 5 im p r im ir . Pº r e s tas c ons id e rac iº ne ss e j u z gaba C e rv ant e s ac r e e dº r a e n trar e n e l núm e ro d e l º s

Pºe tas d ignº sd e º c u par u n as i e nto

_

d i s t ing u idº e n e l Parnasº ,"

y as i s e l º r e pr e s e n taba a Apº l º d i c i e ndº :

Yo soy aqu e l q u e e n l a i n v e nc iºn e s c e d e

Am u c hº s ,_y e l q u e fal ta e n e s ta part e

E s f u e rza q u e s u fam a f al ta q u e d e“5

En e l m i smº c ºnc e ptº hab l ó M e r c u r iº á C e r vante s c u andº e n

Cºntránºdº s e c on é l l u e go q u e u e s e m bar c ó para d e s e inpe nar l a

t

Cºm is iºn q u e t raia d e Ano to, l e d i j º e nt r e º t ras c 0 5as :

Ysé q u e aq u e l i ns tin tº s ºbr e h u inanº

Q u e d e raro in v e ntº r t u p e c hº e n c i e r raNº t e l e ha dadº e l padr e Apº l º e n vanº

Pasa,“

rarº in v e ntº r , pasa ad e lant eCºn t u s o t l i d e s in i c , y pr e s ta ay u da

A Apº lº ,?

q u e la t u y a e s írúpºr tant e1 54

63 ES i'

t1 d i sp u tab l e e s t e m é r i to y e sta or ig inal idad d e C e r—Í

¿ant e s ; p e ro s u f e c u nday am e na im ag inac ion e n l as º bras P'º

Saic as p r u e ba c ºn e v id e nc ia c u an d i fi c i lm e nte s e s u j e taba á last rabas d e l a rim a y d e la v é rsili c ac iºn , p e rd i e ndº e n e l lº aq u e

l l a l ib e r tad y d e s e nf i i dº q u e l e hac en tan m agnífi c º y adm i rab l e c a s u

'

s p int u ras y d e s c rip c m ne s , taº n”

at u 1 al , ºpº r t u nº y

g rac iº sº e n s u s d i s c u rs º s y au n e n Su s c º l ºqu iºs rúst i c os y f am il iare s . Nº d e º t rº m ºdº M i l tºn, á q u i e n m i ran lºs ing l e s e sc ºm º a ufu pº e ta d i v inº , e ra u n m al e s c r i tºr e n prosa

T 65: na

c i e ndº d e e s t e m i sm º p r inc ip iº la ºp in iºn ge ne ral qu e c al i fi c aÍ) a á

'

C e r van t e s , c ºm º d ij º D. F ranc ¡s c º M an u e l d e M e l º ( 65,d e

p oe ta tan z

'

nj éc u nd0 Cu antº í

d e f e /z'

c z'

sm zº p r 0 5ísta .

64 S in e m bargº , nºso trº s j u z gam º s qu e d e b e n d i st ingu i rs edºs tie m pº s d e la v ida d e C e rxían t e s para c al ifi c ar c on p re c i s iºne' im par c ial idad e l m é r i tº d e s u s ºb ras p oét i c as ,

“c om parándo las

á l as d e º trº s e s c r i tº r e s d e l a m ism a ép º c a. Am e d iadºs d e l s iglºXVI , q u e f u e la de s u nac im i e n to y e d u c ac ion , s e hal l aban t i)

dav fa l as m u sas c ast e l lanas e n s u infanc ia c om º l º ind i c ó Lºped e V e ga c u ando t rató d e alabar á s u padr e F é l ix d e V e ga, a

'

P e drº de Pad i l la y aot rºs pº e tas e n s u Lau r e l d e Ap º l º¡ º

_

7. L a

…

¡may º r part e d e l º s as u n tºs q u e e s tº s e sc ogían e ran pas tor i l e s ób u c ó l ic 0 5: L ºp e d e R u e da e n s u s c ºm e d ias

_y Cº l ºqu iºs,y M ºn

t e m ay or , G il“

P o lº y º t rºs e n s u s nº v e las , tºdºs b u s c ab an la

g rac iay natu ral idad , e l am or y l as m u sas e nt r e las c abañ as rds

t i c as , e ntr e las f l º ridas“

p rad e rías y f rºndºsºs bºsqu e s , y e ntr e

e l c andºr y se nc i l l e z d e los pas tºr e s y zagal e s : todav ía s e V i t u

p e raba _y zahe ría agr iam e nt e á l ºs padre s de nu e strapºe sía pº r

30 8 I L U S T RAC … N ES

habe r intrº d u c ido e n e l la e l m e trº i tal iano ; y es n… iº c on

l'

e sar …¡ar la v e r s il i c ac iºn d e e s tºs m i sm ºs innºv adº r e s (s i e s c e p º

t ii a inº s ¡a de Gar c i l aso) e ra d u ra y e sc ab rosa, c om º se nº ta e n

Bº s c an, l ) . Diºgº H u r tadº de M e ndº z a_y He rnand o d e Ac u ña,

p u e s c º n li e c u e n c ia as ºnan taban u nac ºp la ó e s trº fa, c ºi

nc l u iai l

s u s Va… … e n ac e n tº ag u dº , nº e l e g ian l as palab ras m as sºnº

ras_ y c º rr i e n t e s , ham e nd0 ás p e ra l a, prºnu nc iac iº n c ºn las r e

p e t idas d ié i € b t5íy s inal e fas , s in p e rc ib .r c u ánta arm ónía_y l º t ttn

d ida i i p c t“

…l ian s u s v e r sos pºr se m e jante s e m is iºne s y ne gl i

g e n0 ias .

65 Ac aso int e ntó c ºrr e gi r e s tºs de f e c tºs Gr e gº r iº S i l v e st re ,qu e m u ri ó año y sm e m bargº d e hab e r s e e d u c adºal l ad º

d e Garc i Sanc h e z. d e 5adajº z y d e Bar tº l ºmé de T º rre s Nabarrº , i in i tando lº s e n las r im as e spañº las y e n de sp re c iar l º s

'

v e r sº s

itai i .i nº s , l u e gº q u e v ió e l ap lau sº q u e c ºnsigu ie rºn,“nº sº l º l º s

c ºm p u s º c ºn ac i e r to , S inº q u e t rabajó para pºn e r m e d ida e n

e l lº s c ºm º l º habia p rº c u radº e n I tal ia e l c ard e nal B e m b e . S e

gunP e drº d e (¿ac tº re s , q u e e s c r ib ió la v idade S i l v e str e ant e s de lañ º 1592 , e i m i sm º Cas t i l l e j º ignºró l am e dida e 5paño la d e ar…

t e nm_yº r q u e pº r e ntºnc e s s e de s c u br ió e n l55paña, y S i l v e st re

l a d ió ac ºnº c e r e n Granada, c ºn l º c u al — s e pe rf e c c iºnó laY (Tt

º

h t l l 0 '

d C l 0 11 l l d 0 l é (l d0 56 pºr _yambos la m e d ida de l º s e nd e c a

sí3 ibºs .

86 En tal e stadº y c i rc u nstanc ias no e ra e s trano q u e e l

Ju an Lºp e z d e Hºy º s , dº c tº h u m ani s ta y pº e ta, las

C º int.0 s ic iºne s d e s u d is c íp u lº e s c i i tas l º s v e i i i t e

_y u n añ º s d e

e dad , ni q u e pº r e s te m e d iº h u bi e s e adqu i r idº C e r v ante s l a re

p nía c iºk

n d e bu e n pº e ta, qu e y a te n ia ant e s de s u c au t i v e riº , e nt r e º trºs c l ás i c ºs d e la nac iºn . U nº d e e s tº s e raL u i s Gal v e z d eM ºntal v º , ge nti l bºm b re c ort e sanº, q u e t e ni e ndº c ºnc l u idº s u

¡"am or d e f f

'

z'l idg a p i inc ip iºs de t58 i l e pu bl i c ó al añ º b l5U l € l l

t e,izar ie ndº e n e s ta º b ra v en ias al u s iºne s á C e rvante s , s e g u n

e l s e nt ir de i) . al u an—

An toniº M ayans y de di c andº pº c º (l e s

p u e s u n s ºne tº e n e l ºg io d e l a Ga l at e a , qu e s e p u b l i c ó al f r e nte.d e r s ta º b ra e n i 584.

_y q u e pº r se r m u y a n u e s trº propós i to lo€l

”

&t at d dd l l 1 0 5 d q …

l"m e n tras de l y u gº sar rac ino andu v oT u c u e l l º p r e sº y t u c e r v iz dom ada,Yal l i t u alm a al d e la fe am ar radaAm as rigº r , m ay º r fi rm e z a t u v º ,

G n¿ós e e l c i e l º ; m as l a t i e r r a e s t u v º

C as i v i u da s in t í, y d e sam parada

De nu e str as m u sas la r e al m o rada,T r is t e z a, l iantº , so l e dad m antu v º .

? e rn despx

ne s q u e d is t e e l p atr iº s u e lº

T u alma sanay … garganta s u e l ta

De nt r e las f u e rz .ss bai'baras c ºnf u s as,3) r s c u ln*

e c larº t u v alº r e l c i e l º ,Góz ras e e l

'

m u nzlo e n tu f e l ie e”

v u e l ta,Y c ob ra E spañ a la

s

p e rd idas i i i tt s .i s e

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3 i º I L U STRAC I O N E S

y v iºd e 5pr e c iadas s u s ob ras pº r los m i sm º s qu e ante r iorm en te

l as hab ian c e l e b radº y aplau d ido . E s ta l tie l a v e rdad e ra c au sa

d e s u (l e s c i édi to , c om o poe ta, e n los ú l tim ºs anº s d e s u v ida.

69 S i e n tan c º r tº e spac io p e rdi e rºn tanto d e s u v e ]… lasº c …

—ías d e C e r v ant e s , ¿qu é se t as i l as ] u zgainºs ahº ra d e spu e s

d e dos s i g los , y e n ti e m po e n q u e e l b u e n g u s to y l am ít i c a han

ad u ni¡ idº tantos gradº s d e i l u s t rac ion v d e r e tinmni e ntº ? S in

c inl) ar f º,l a p ru d e nc ia d ie taq u e e nt i e m º s e n las c ºns id e rac ione s

y a ins inu adas , para nº inc u r i r e n la p r e c _

ipitac iºn d e c aiiti c ar e l

m ér i t º d e u n pº e ta d e l s ig lºXV1 p0 1 l 3 5 1'

€n 5 c ºn q u e p u d i e ra

mios j u zgar a l º s d e l XÍX, bas tandº para e s c i tar n u e stra adm ir e c—iºn l a € ú í) t

'

fñx d e s ig u aldad qu e s e nº ta e n l as c om pº s i c iºne sd e l m i sm o C e r vant e s , p u e s par e c e im pos ibl e qu e q u i e n p intó c ontal dºnair e y_ p ropi e dad las c ºs t u m b i e s d e l º s v al e ntone s s e w

l lanos e n e l sºn e tº á l as hon i as d e F e l ip e H ; y qu i e n s u pº e s e r ib ir u na c anc iºn tan s e nt ida y nob l e c o :nº l a d e G r isó s tºm o ,

.Yº tras no m e nº s inge ni ºsas d e l ic adas qu e inc l u y ó e n su Ga l a

te a , inc u r r i e s e e n c ºnc e p tº s tan v anº s , e n r e t i u éc anº s tau pu er i l e s , e n e qu í v º c º s tan f r ios , v e n v e rse s tan prosai c o s v v u lga

r e s c u andº e l og iabaá P e ch º d e Pad i l la v áL ºp e z M a ldºnado,

c u andº asp i rab a al º s p i e m ios d e u n c e i tátn e n ó ins ta l i te rar iac ºm º la c e l e brada e n Z aragoz a e n l a c anºn i7 ac ion d e S an Jac in

to , y“

c u andº e sa ib ia o t ras pº e s ías s e i ias qu e p u bl ic ó t º n s u nom

b i e . f ai e s l a d e b i l idad d e l e sp r i tu h u m ano , v tal e l inf l u j o d el as s it u ac ione s (5c ir : u ns tan c ias d e la v ida d e los bº inb i e s . Íi i i l

t ºn , pº e ta épi c o ing l e s d e tan ta c e l e b r idad , c ºm ponía m e j º r e n

u na e s tac iº n qu e e n º tra; s u u n n e n é im ag inac 1 0 n, q u e s e e n: r

d e c ia e xal taba á la s u bl i_

m idad g i and e¿a d e s d e s e

ti e .nb re has ta e l e q u inº c c iº d e la pr im av e ra, s e am º r t ig u : : ba

abat ia e n e l r e s tº …d e l añ º hastaq u e dar al n i v e l d e l os hom b r e sm as c ºm u n e s v º i d inar ios . A e s tº s e at r i b uy e l a d e s ig u aldad

q u e s e no ta e n s u s º b i as 1 7 5. S i tan tº infl u

_y e n e n e s t e las t e n s as

l ís ic as , ¿c u antº m as no d e b e rán in fl u i i las m º ral e s ? L a v ida d eM ig u e l d e C e r vant e s p u d i e ra se r u nad e m os trac iºn d e e s ta v e r

SO BR E LA V EN IDA A E SPÁÍ A DE M O N SE Í O R AQUAV 1VA(5537 y

7 0 Qu e C e r v ante s s i r v ió d e c am ai e rº al c ard e nal Aq u av i v al o as e g u ra é l m i sm o e n l a d e d i c atº r i a d e s u Ga l at e a á As c aniºCº lº ti a. Ju ntando a e s to ( d i c e ) e l e f e c tº d e r e v e i e nc ia q u e

hac ian e n m i á nim o l as r º sas , q u e c om º e n p i o f e c ía o í m u c has

v e c e s u e e n d e V . S . al ai i l e na l Aq_

u av iv i , s i e ndº v º s u c a

n1 3 t e r0 e l ] R O H1 d . l r! S C ! l C l l i l $ l r l l l € l 4 5 y d e st ino s d e e s t e p u : p u radº y e l m e d io po r dond e pu do Cai v an_

t e s inc º xp º rar5e e n s u s e r t i c iº,nº s ha pai e c i i l º ºpo r tu nº

i l u s trai e s t e as u nto d e qu e ap e nas hac e n m e nc ion nu e s trºs

h i s t º r iadº re s c as t e l l anº s .

7 1 Ju l iº Aq u av i v a v X. r ¡gºn c u nar c ro_y t e fi e ndar iº

de l papa P i º V , e h ijº d e Ju an G e t ónirnº ,d u q u e d e Atr4

Y noc umxv r os . 3 u

V ino a España 5 fine s d e 1568 a dar a F e l ipe d e par

t e d e s u S ant idad e l pésam e por la m u e r te d e l d e sg rac iado p rínc ipe Uár los , _y ac as o tam b ie n a sol i c i tar d e l r e ye l d e sagrav io d e la j u r i s d i c c ion e r l e s ias t i c a v u ln e rada, s e g u n

c re ia, por l os m ini s tros r e al e s e n M i lan y au n e n l os re inos d eNápo l e s y S i c i l ia : sobr e lo c u al s e hab ian s u s c i tado g rav e s dis

g u s tos e m p e ñadas c om p e te nc ias s in e m b a rgo d e q u e as i e l

R e y c om o e l d u qu e d e Al b u rq u e rq u e D. Gabr i e l d e l a C u e v a,

gob e rnador d e l e s tado d e M i lan, pro c u raban c on s u m a p r u d e n

c na bu s c ar m e d io s d e c onc i e r to y d e t e m p lar las pre t e ns ione sde l c ard e nal ar¿obis po s os te nidas por la c o r té d e Rom a

1 7 5

Chac on e n s u h i s tor i a lat ina d e l os l'on títi c e s rom anos r e fi e re

e s ta l e gac ion d i c i e ndo Ho c lim g e ns”

m u ne r e ad h u c j u v e n i s ,V ix

“

e m m V ig e snn u m e xc e ss e rat ae tatis annu m ab e ode m P io

ad Phi l ipp u m c e l e b e rrim u m Hi spaniar u m ite g e m l e gatu s e s t ,

u t sac ram ju r : sd ic t ione m á r e giis adm ini st r is M e di0 laní v io latam tu e re tu r . Q u a l e g atione p e rac ta e x u t r i u squ e s ignat u r enr e f e r e ndar io in q u o m u u e re m i ra v itm lau d e f u e rat v

annum age u s q u ar tu m s u pra v ige sim u m r u b e n p i l e o ornatu r

c u m tít u lo 5. T l 1 e odo r i e x Cab r e ra; e xn e l l io v e ] q u i Can

c e l lar iae Apos to l ioae m onu m e nta prae m au ib_ u 5 habu i t S . Cal

l i s t i pr imo, d e iu d e S . Th e odor :1 7 7

.

7 3 Au nq u e Chac on no e sp r e sa e l ano … d e e sta e m bajada te, —e

me m os dos do c u m e ntos q u e nos l e d e c laran , y qu e c on firm an no

so lo la v e nida d e M ons e ñ or Aq u av i v a á España“

, s ino e l ob j e to

púb l i c o d e e l la. Hál lans e e n e l ar ch iv o d e S im an c as e n e s tos

térm inos: .

º Ala S . C . R . 31 . de l R e y n u e s tro s e nor . S . C . R . M . :

50. S anc t ¡dad e nv ia á Ju l i o Aqu av i v a c am ar e r o y r e f ¡ e ndario

s u y o á c ondo l e r5e c on V . M . d e l a m u e rt e d e l fn ínc ip e nu e s

t ro s e ñor qu e hay a g lor ia. No podía nom brar s u 3 , p e r sona

qu e d e m e jo r'

gana f u e s e b e sar l as m anos V . M . , ni m as atí

c w n t u v i e se á su s e rw c io c ab rá m u y b i e n e n é l toda ¡a m e rc e d

y fav o r q u e V . _ M . f u e r e s e r v ido h ac e r l e porq u e d e m as d e qu e

c u m pl e com o d e b e c on s u obl igac ion de v asal l o d e Xr M . e s

m oz o m u y v i r tu oso y d e m u c has l e tras y d e q u i e n s e fpu e desy e rar

f

m u ono s e r v rc m , porq u e / pasara ad e lant e e n e stac or t e ; yp u e s e l dara c u e nta a V . M , d e la sal u d d e s u b anc t idad y d e

l as par t i c u lar idad e s qu e líu e re s e r v ido sab e r, no te nd ré _yo para

q u e alargarm e e n e s ta. Pi S i". la m u y r e al p e rsona de V . M .

g u ard e po r m u y l argo s ano s y s u s r e inos p i osp e r e c om o l a

c r i s t iandad l o ha m e ne st e r y lo s c r iados y v asal l o s d e V . M .

d e s e amos . De B onn á ¡ 9 d e s e t i e m br e d e J . V . M .

b e r l 1 u ra, v asal lo_y c r iado q u e s u s m u y r e aie s p i e s _y m anos b e

511 33 D. Ju an 'l € Z úñ iga.

.

º

Céd u la d e paso e n Aranj u ez á 2 d e d i c i e m br e d e1566 . Mons e ñor d e Aq u av i v a q u e l os d ias pas_

ados v inod e R ºm a c on c i e r ta e m bajada, v u e l v a al l á ; _y l l e va c inc o doc e—e

nas d e gu ant e s adob … l o : d e ám bar_y fl ore s , u na c ae ra

—

adobada

d e ám bar u na doc e na de c al c e tas d e s e da_y r0 9a b lanc a de

ILUSTRAC ION E S

_

se r v ic ºio al gu nos fr u te ros y tobajas de e l las labradas de oro,dos aaáu l e l e r0 s y u na toc asal va

“

d e plata q u e trajo d e Roma jro tr0 s v e s t idos

_y'

ade re z os d e s u p e rsona y c riados , —

_ym il du nados e n d ine ro de o ro y p lata térm ino d e s e s e nta días por Ara

gon _y Val e nc ia 7

8.

7 3 De am bos do c u m e ntos s e infie re c on e v ide nc ia qu e fuem u y

”

c orta la/¡nans ion de l e m bajador rom ano e n España, y au n

u die ra c onj e tu rars e q u e no f u e m uy fav orab l em e nte re c ibido

po r Fe l ip e l l , r e spe c to al c orto p laz o qu e s e l e s e ñaló para'

s u

v iag o V t u vo qu e e nv iar s u c e s i v am e nte otros“

l e gaonde c orac ion Sobre la m i sm a anda. F u e

u no e l c ard e nal Jac obo Bonc ompagu o , qu e tratadoe

por e l re yc on tibie za

_y d e 5ab r im ie nto , obt u vo sin e m bargo fav o rab l e d e s

p e c ho e n l O s ne goc ios d e l arz obispo*Carran¿a

_y otros de q ue v e

nia e nc argado ; p e ro sobre las

qu e jas de j u r i sd i c c ion nada ade

l antó an te s b i e n c onte stó Fe ipe I I con s u e nte r e za nat u ral ,au nq u e p r e poni e n_

do toda c onc ord ia sin p e rj u i c io de s u s re gar

l las 1 7 9. Cas i e l m i sm o r e s u l tado tu v o l a n e goc iac ion d e q u e

V ino e nc argado e n 157 ; e l c ard e nal Al e jandr ino, p u e s au nq u e ,com o sobr ino de l Papa f u e honorífi c am e nte r e c ib ido

_y agasa

jado y au nqu e s e c ond e sc e … l ió c on var ias d e s u s pr e te ns ione ssob r e las ope rac ione s d e l a ar m ada d e la l iga e n c u anto á l os

d i s tu rb ios d e ju r isd ic c ion e n l os e s tados d e I tal ia no l og ró qu ee l r e y c e di e s e de l os d e r e hos q u e c r e ia u l trajados c on d e s

ro y m e ngu a de s u au to r idad 1 30. Tam b i e n v ino España c on

e l m i sm o obj e to e l c ard e nal lºr . V i c e nte Ju s tiniano dom inic o,de q u i e n d ic e Chac on : £r¿l e gati0 u e ad P hil íp¡m m í

l i e g e m d e r e bu s E c c l e s íre M e diol ane l zsís izw u r¡ítr&

p r … !e ntia r e Sp l e /zrl u it Es tos h e c h ºs c om pr u e ban n u e s tra

c on j e t u ra d e q u e Monse ñor A_q u

av i v a no c onc l uíyó fe l izm e nte

s u l e gac ion ó e m bajada, _y q u e tal v e z , 6 por las c ir c u ns tanc iasd e sag radabl e s de l a ¡nu ca te de l prínc ip e _y de l .: r e ina

ó po r s u c orta"

e dad_y c ond e c orac ion ó po r e l e m p e no y

z e lo c on qu e la c or te de España sost e nía l 0 s de r e c hºs de la

c orona no t u v o e n e l la fav orab l e ac oginiie nto , á lo qu e

p u e d e atr ib u i rse su p ronta d e sp e d iday s e ñalam i e nto d e tan l il niiado plaz o para s u r e gre so a lí om a. S in e m ba¡ go d e e s t0 r l

'

u e

c r e ado c arde nal á la e dad de v e int e_y c u atro años y m u r ió e n

2 1 de ju l io de ¡574 hab i e ndo s ido s e pu l tado e n San Ju an d e

L e tran_,

71; Es re g u lar qu e c u ando v ino á Madr id t ratase al c ard e

nal E sp inosa, y a por s u dignidad e c l e s iás tu º

a, y a por e l infl u jo

q u e t e nia e n la c ort e ¿y e n l os ne go c ios púb l ic as ; y qu e e ntonc e s

c onoc i e s e á C e r vant e s , c ºm o lo h e m os ind i c ado e n e l de la

par t e pr im e ra: c onj e tu ra qu e hal lam o s apoy ada c on la s igu ie n

t e no t i c ia q u e nos d e jó Mate o Al e m an ¡ 8 % d e c i e r to Mons e ñor

e n v i a do d e l Papa ( I… d e … : s l e gad0 s_ f u e ron c arde nal e s ) En

e l t i e m po (di c e ) q u e as i s tí s i r v i e ndo al r ey D.

'

F e l ipe nu e s tro

_sje ñon q u e e s tá e n g lo r ia, e n o fic io de c ontador d e re s u l tas e n s u

contaduría m ay u r de c u e ntas e ntre otras m u chas grande zas

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ILU STRAC I O N ESe l la, q u e fu e e l Exc m o . pad r e d e V. S . I . ; y ,

c om o C e l—yan …

t e s ac ababa d e … r e s id i r e n Rom a d e c am are ro d e l c ard e nalAg u av iva y as e gu ra: é l m ismo habe r se gu ido alg u nos añ os lasv e nc e do ras

“

band e ras d e Co lona infi r i e ron nat u ralm e n te q u es e hab ia al i s tado ó tom ado p laz a e n e l las 1 85

. B ie ns e h ic i e ronc argo R i0 s P e l l ic e r d e q u e e n

“

e l p ró logo d e l as no v e las dii,o_ ,

q u e hab ia m i l i tado e n aqu e l los añ os d e baio d e las bande ras d eJu an d e Au s tr ia. P e rd ió ( d i c e hab l ando de sí m i sm o ) e n

l a batal la nav al d e b e panto la m ano i z qu i e rdad e u n ar e,ab u

i

zja-a

ny'

l itand 0 d e baj o d e las m u y v e nc e dor as band e ras d e lh i jo d e l ray o de l a gu e rra Cár los V ,

d e f e l i ce ¡n:e m o r ia; ¿ym o e sto xpare c e q u e c on trad i c e l o q u e as e g u ró e n: l a de d icato r ia¡l e iaGa l ate a , e nc ontraron e l m e d io d e c onc il iar am bas p ropo—e

q u e M ar c o Antonin Co loma m aridalfa u nad e las t re s d i v i s ione s d e q u e S e c om ponía laar.nada las c u al e s

todas e s taban baj o e l m ando g e ne ral d e D. Ju an d e Au s tria “33S u pone n ig u a lm e nt e am bos e s c r i tor e s , q u e r e s tab l e c ido C e rv ant e s d e l a h e rida q u e r e c ib ió e n l a batal l a nav al s e al i s tó

inc orpo ró e n los t e rc ios e spañ o l e s qu e guarne c iam a'

Nápo l e s1 8 7;

po r u e no s o lo e n la par t ida d e r e s c ate s e e spr e sa iq u e e n aq u e

l la c i u dad e s tu v o m u c ho tie m po e n s e r v ic io d e S . M'

.

83s ino

q u e e n s u—V iag e a l P a rnaso d ijo t e rm inan te m e nt e u e e n s u

j u v e nt u d hab ia p isado mas d e u n añ o las c al l e s(

de lp u e b lo

75/ Exam inando c on d e t e nc ion im parc ial idad e s tos l u ga

r e s hal lábam os tantos m o t i v os d e dar l e s o tra i nte rp r e tac ion , c omo raz one s paras e pararnos d e l d i c tam e n d e aq u e l las e s c r i to r e s .

Par e c íanos q u e C e r vant e s q u e hab laba y e s c r ib ia s u l e ng u a

c on tanta p rop i e dad _y p r e c i s ion , hab ia dado e nt e nd e r dos

ide as m uy d i fe r e nt e s c on l as f ras e s e …»pr e s ione s d e s e g u ir l as

band e r as (í m 1! i£a ¡º d e baj o d e l as ban /¡e r a s po rq u e la p r im e ra

no e nv o l v ía e n s u s ignific ac ion e l al is tam i e nto ó as ie n t0 . d e p la

z a q u e la s e gu nda; _ y c om o Col ona, au nqu e ge ne ral d e l Papa,m andó la e s c u adra c omb inada e n e l año ¡52 0 y tam b i e n e n e Lv e rano d e 1 57 2 .

1 909 m i e nt ras D. J u an d e Au s t r ia s e q u e dó e n

M e s in'

a, e ra fac t ib l e q u e Ce rv ante s , so l dado d e l o s te rmo s e spa

ñ o l e s , y e m bar c ado e n las gal e ras de España, h i c i e s e aqu e ll as ytal v e z o tras c ampañas alas ó rde ne s d e l g

e ne ral rom ano . Par e

c íanos ta mb i e n 1 nv e rosím i l qu e te ni e ndo F e l ip e H (nu e dom ,inaba e n aqu e l t i e m po c as i toda la I tal ia) tan tas tm p ¡s e spaño las

d e g u arni c ion e n Lom bard ía, Nápo l e s y S i c i l ia, s e ntas e pl az a u n

h idalgo e 5paii o l tan p r i nc ip al e n u nas t ropas e s t rang e t as ,; _y' ha

l lábam m im pº s ibl e qu e“e s t rope ado inu ti l i z ado d e l

'nra¿o

m ano i z¡qu

i e rdaal s e t v i c io d e u napo te n …zia e s trañ a, f u e s e adm it ido d e sp u e s e n las bande r as d e s u prínc ip e natu ral c ont ra l as

r e g las V c ostu m b re s d e todas las nac ione s para la ad :n isson d e

s u s so ldados 1 9'.m u c ho m as s i e ndo l a nri ¡n'

q u e dad d e tanta

c ons ide rac ion c oma l o d e c laró D. B e l tran d e l 8 d to… y d e (l as

t i l la d i c i e ndo qu e e n la batal lanaval sa l ió h e r ido d e u na m a

no y qu e 1e ¡en v istaqu e d e l a d ic ha—mim o i; qu ie r d cg e sta

'

n_mn

,Y D O CUM EN TO S . 3 15

_ e 0 il e tal m ane ra qu e no l a p u e d e m andar“º“

p u e s au nqu e

c ont inu ó e l s e rv i c io e n las c am pañas s u c e si vas de l e v ante _e o

¡ no d e spu e s d e s u c au t i v e r io e n Por t u gal las T e rc e rasi

y ot ras

parte s l o h iz o s in se parar s e d e las band e ras de s u prínc ipe ,¿c on la e spe ranza d e lograr e l p r e m io a q u e 35p 1raba y q u e tan

] tts tam e nte m e re c ia.

7 7 P e ro au n dada lah ipó te s is d e qu e s e h u b i e ra hal lado“e n

aqu e l la m e m orab l e jo rnada e m barc ado e n las gal e ras pon tific ias,

c r e íam os q u e p u d i e ron habe r s t i lo e s tas r e fo rzadas c on tropas d e

__

l as c om panias d e los te r c ios e spaño l e s : lo c u al no c are c íade e j e mp lar ,_y s e nos pr e s e ntabae ntr e o tros , e l qu e r e fe r ia u na c artae sc rí

tapo r F ranc i s c o Du ar te e n Corfú ¡ ,ºd e o c t u b r e d e 1 538 al c c

m e ndado r m ay or d e L e on¡ 93 e n l a q u e para no t i c ia d e l Em _

p e rador l e r e fe r ia d i l'

u sam e nte todas las op e rac ione s de la arm ada d e la Liga d e q u e e ra ge ne ral is im o e l pr inc i p e Dor ia de sd ee l 1 8 d e s e t i e m b r e y d e l e nc u e n tro q u e tu v o c on la … arm ada ud e

Barbaroja e l'

z y d e aqu e l m e s e n e l c u al todas las gal e ras ,m e nos n u e v e abandonaron

“

al p rínc ip e ; q u e ahabe r sido m e

nos p r e c av ido h u b i e ran p e r e c ido aqu e l d ia _todas l as f u e r zas

nav al e s d e la c r is tiandad . No so l o e n la gal e ra d e l Papa q u e

mandaba e l abate B i'

b i e na hab ia e ntonc e s c inc u e nta e spañ o l e snfa d e Di e go V e l e z d e M e ndo z a s i no q u e d e spu e s

e l pat r iarc ag e ne ral d e la arm ada pon t i f i c ia p id i ó alp r ín c ipe l e re forz as e c on tr e inta ó c u ar e nta e s paño l e s m as porc ada gal e ra, y e l ge ne ral v e ne c _

iano tom ó tam b i e n tropa e s p a

a r e l_

'

or¿ar las s u yas . Es te c aso nos hac ia V e r q u e no

hu bi e ra s ido e s tr a_

no su c e d i e s e lo m i sm o e n la arm ada c o l igadad e L e pan to y q u e C e r v an te s so ldado e spañ o l , f u e s e c on su

c om pania a re fo rz ar a lg u na d e l as gal e ras d e l Papa ; p e ro n iau n e s to ac ae c ió

,-porq u e c onsta po r v ar ias r e lac ione s º rig i nal e s

y po r au tore s c oe táneos , qu e so l o las gal e ras d e V e n e c iatu v iaron n e c e s idad d e s e r r e fo rz adas c on g e nt e e spaño la , y d e n in

g u n m od e la e s c u adra rom ana1 94

. E s c r ib i e ndo D. Juan d et r… á D.G ar e ia d e To l e do e n M e s ina a 2 5d e agos to de 1 57 1m u nic ándnl e s u l l e gadaaaq u e l l a c i u dad , l e d i c e 95: <:Hal l é a n ia Mar c o Antonio Go lona c on las doc e (gal e ras) de s u S antidad ,q u e e s tan a s u cargo , b i e n e n órde n : a5nnism o hal l é aS e bas t ianV e ni e r g e ne ral d e la arm adad e v e ne c ianos c o n c u are n tayo c ho gal e ras s e i s gal e azas y dos ,

nav e s e s tas no e s tan tan e n

órd e n c u anto_yo q u i s ie ra y f u e ra n e c e sar io al s e rv i c io d e Dio s

y b e ne fi c io c om u n d e la c r i s tiandad s e gu n e l e stado d e las c o

sas p re s e nt e s . Ham e c e r t i fi c ado e l d ic ho g e ne ral q u e mu y e n

bre v e s e i e sp e ran ot ras s e s e nta gal e ras q u e t i e ne n e n C h iEn '

o tra c arta d e t r e in ta d e l m i sm o m e s d i c e : L as gal eras de v e ne c ianos c om e n c é á v i s i tar ay e r y e s t u v e e n s u /c ap itana . no po t lria c r e r V ind . c u an m al e n ó rd e n e s tan d e ge nte d e

p e l e a y_

*

m arine ros . Arm as y art i l l e ría t i e ne n ; p e ro c om o no p e

l e an _ S l_

n hom b re s póne m e (c i e rto) c ongo]am e ob l iga á hac e r alg u na c osa d e m om e nto

ras por núm e ro, y no por c u al idad : c on . todo e sto p roc u rare .d e l

'

iw 5rm c ¡o

”

ae s

no p e rd e r"

oc asion e n q u e“

p u e da m ostrar u e po iº m i parte

c u m p l ido c on u n Y e n pos<?ataañade d e p rop u ño .

“Q u ie ro añad i r al mal r e c ado e n qu e v i e ne n v e

c ianos otro pe or , q u e e s no trae r n ingu n géne ro d e órde n, aot e s c ada gal e ra

'

_tirapor do; l e par e c e : 3v e a

“

v m d .

*

q u é ge ntil c osa

para s u sol i c i tu d e n qu e c om batam os . Habi e ndo l l e gado — l as

s e se nta gal e ras d e Ve ne c ia, q u e e staban e n Gandía á M e s ina e l

1 .

º d e s e t i e m b re e sc r ib e_¡ig u al zne nt e S . A. al lu i s ino D. Garc ia

d e Tol e do c on f e c ha de l M . 1 . S r , c on la (m ans ion de u na

e s taf e taq u e de spac hº aNápo l e s m e: ha pare c ido av isar V ind .

q u e e st0 s s e nor e s v e ne c ianos á la fi n s e han ac abado d e r e so lí

v e r e n tom ar e n s u s gal e ras c u atro m il infant e s de los d ee s a

“

sab e r dos_m il q u ini e n tos e s pañ ol e s y

“

m il qu ini e ntos ital ianos y as i s e l e s q u e dan

- c ons ignando si e s tas ho ras . Es te s

te s t im on ios de sv ane c e n toda se sp e c ha d e q u e e n las gal e ras de l

P apa qu e m andaba Col ona s e h u b i e s e n e m barc ado d e au s i l iot rºpas e 5pañolas c om o f u e ne c e sar io y au n u r¿e nte e n las deV e ne c ia.

$3 7 8 La so l id e z d e nu e stras c onj e t u ras y r e fl e x ione s s e v ió

ade m as c ºm probada c on otros doc u m e nto :, q u e ¿ias c al i fic arond e u n h e c ho —l i is tó

'

r ic o c om p l e tam e nte d e m os t rado . H … i l lár 0 ns e

algu nos—

e n S e v i l la y S imanc as , _y e nt re e l l os l a informac ion de1 57 83 e n q u e de c l arando e l al fé r e z M ate o d e Sant i s te ban, d i c e :a Q u e e l d ia d e la batal l a qu e e l d i c ho S r . D. Ju an d e Au s tria

d ió a l a arm ada t u rqu e s c a,'e st e d ia v ió

—

q u e e l d i c ho M ig u e l deC e r v an te s ¡ s i r v ió e n la d i c ha batal la, _y e ra s o ldado d e la c om ..

ahia d e l c ap i tan Di e go d e /

U rbina e n la gal e ra Marqu e s

gu au And re a, e n e l c u e rno d e t i e r ra, y q u e u n año ante s h ab ia

q u e e l d i c ho M igu e l d e C e r vantes se r v ia e n l a d i c ha c om pañ ía,

porq u e lo v ió as im ism o e ste s e hal ló pr e s e n te por

s e r so l dado d e la m ism a c om pañía1 95

. Infi ér e s e d e aqu i q u ee m p e z ó

a s e r v i r e l añ o 1 57 0 e n la c om pañ ía d e Urbina, q u i e nal abó m u c hos años d e 5pu e s e n la no v e la d e l Ca u tiv o c u ando

“

re fir i e ndo e s t e s u s av e nt u ras , d i jo : a l canc é a'

s e r a l e'

r e

f am oso c ap itan d e Guadal aj ar a , l l

_

am ar_

lo_

Dzle go _

d e Urbina¡ 97

au nqu e s u pad i e e n la 1 nfo r rna0 ¡on c i tada al 1 rm aba q u e s u

liijo hab ia s e r v ido á 8 . M . d e d i e z añ os a aqu e l la part e , e s to- os ,

q u e e m pe zó e n 1568, y e l m i sm o Ce r vante s e n s u m e m or ial alR e y , f e c ho e n M ay o d e 1 590 , as e gu raba tam b i e n qu e s i rv ió e n

l as ¡j ornadas d e m ar_y t i e r ra q u e s e habian of r e c ido de v e ia

t e y dos añosa aq u e l la épo c a, c onfi rm ando e l m i sm o c óm p u to ,

mi e sto s e rom p u c ba d e u n m odo sati s fac tor io, ni d e tantos t e s

t ig0 5 c om o hay e n las dos inform ac ione s h e c has e n M»< l rid_y e n

Ar . c l , re s u l tan m as q u e los al fe re c e s Sant i s te ban_y Die go Cas

t e l ano q u e lo c onoc i e s e nd e sd e 157 0 pu e s todos los de m as se

r e fie r e n f e c has post e rior e s . La c om pañía de Di e go d e U rb ina

p e rt e ne c ia alt e r c io d e D. M ig u e l d e Monc ada, as i c omo las qu e

m andaban G e ¡ ónim o d e G is , Marc os d e I saba, P e d ro d e T …»

r e l las Rafae l P u c h e , Rafae l L u is T e r rade s , D. Enr iq u e C e n _

te l las , Rodrigº de Mora,5Í

_

Glºh0 f de Al ? e l 'u ºlat y Ge rónimo d e

https://www.forgottenbooks.com/join

3 1 8 I LUSTRACI O NE S

har de c u rar d e las h e r idas q u e r e c ib ió e n la batal la. (E l m ism ºL . 4 .

º

, f . 55

3 .

º A g g d e d i cho m e s (abr i l d e 1 57 2 ) se o rde nó a l ºs of t

c ial e s d e l a arm ada q u e as i e n te n e n l o s l ib rºs d e s u c argo áMri

ne l d e Ge rVant e s tr e s s e ndºs d e v e ntaj a al i n e ºs e n'

e l t e r c io de

D .r Lºp e d e Fi g u e rºae n

º la c ºmpañía q u e l e s e ñal ar e n. (E lm o L

_

. af . 95 v u e 1'to)

E n d i c h o d ia 1 l d e h e b r e rº de 1 573 e n Nápº l e s ) s e”

ºr d e nó al º s ofi c ial e s d e la arm ada qu e l ib r e n M igu e l d e Ge rv ant e s , so ldado d e l a c omp añ ia d e D. M anu e l P on c e d e L e ºn

d i e z s c u dos a b u e na c u e n ta d e l o q u e s e l e de b e . titu la

da O rd e ne s , añ o 1573 : no

A. s e is d e l d ic hº (m ar i o d e 1 573) s e ord e nóa'

l os m ism ºs

(ofic ial e s de h ac i e nda d e l a ar 1n'

ada) q u e l ibr e n a M ig u e l d e C e r

v an t e s., so l dado d e D. M an u e l Pºnc e d e L e ºn v e int e s c ud

f

os

q; u e p r e t e nd e l e d e b e n c onstando s e r as i,: s e l e d e n l ºs r e c au

d os n e c e sariº s par a* la c ºbranza de l tºs . (E l m ism o L . 2 …

ºU rd e

tre s , (¿ñ º ¡573

A 15d e h e b re'

rº ( e n Nápº l e s) s e º rd e nó al os“º fic ial e s :

de la arm ada qu e aM ig u e l de C e r vante s so ldadº d e

¡ar c ºm pan ia d e D: Man u e l P on c e d e L e º n, tr e inta s e ndos á b u ena c u e nt a de s u s u e l dº . (L . ti£u …

'ad0 R e ge str u m di v e rsº r u m ,

añ o i 574, á f .'

46D. Juan d e Anºst ria e t c . L i c e nc iadº Navas d e P u e b la

(as e sº r d e la armada) _yº º s º rd e no_y m ando qu e d e c u al e s

'

q ti ie r'

d ine rº s q u e e s t u v i e ron e n v u e s tro pod e r d e l º s p rº c e d idº ; d e las“

¿ond e nac nº ne s de c amara_y gas tºs d e j u s t i c ia d e i .»á

"

M igu e ld e C e r v ante s tr e inta se nd º s q u e l e m ando l ibrar d e l c u al tº

“

m aré ¡s s u c ar ta d e pago , c on l a c u al y l a pr e s e nt e º s se rán r e s

c ibidos y pasados*

e n c u e nta. F e c ha e n N ápº le s 1 0 d e m arz o

d e 1 574 . 2 D. Juan d e Au s tr ia. á íl e fre nd adade Ju an d e So to:

(E l m ism o L . 8 .

º

j .

y 9a

(( En e l c u ad e rno d e gastos s e c r e tºs y e st raº rdi

narios d e l S r . D. Ju an d e Au st r ia e n la jornada d e L e v ant e , rºt u l ad0 c ºn e l nú m . 1 2 al f . 8 .

º

, hay u na par t ida d e l t es ore ro g e

n e ral d e la arm ada por la c u al c ons ta q u e e n M e sa a 2 5d e“

e ne ro d e 1 57 2 s e l e dió re c au d º fo rm a l de V ar ias l i branz as s u'

e l

[as a fav º r d e l ºs h e ridº s e n l a batal la d e L e pan to ,e n tr e e l las

'

hay u na d e v e inte du c ados a'

l ¡g u e l d e Ce r v ant e s . t u e l ¡n ism o'

C u ade rno al f . 1 5ap ar e c e q u e e n Pal e rm o á 1 7”

i

d e m a'

rzo de

1 572 s e d ió re c au dº form al al t e so r e ro ge ne ral d e l a arm ada de

v ar ias l il3ranzas S u e l tas a fav º r d e p e r s onas b e ne m ér i tas e n l a

batal la d e 7”

d e º c t u br e d e 1 57 e ntr e e l las hay un a“d e v e in

te y dos e s c u dos a'

[M ig u e l d e C e r v an ?e s E sta s p a 1

*

tz'

zl u s y

anotac ione s d e qu e nos ha r e m itido e l S r . Gonz¿rzl e z u n c e r'l í

)? c arl 0 ,º

c ozz f e e /m d e 2 4 d e jw zío d e ¡ 8 1 7 ,s e ha l /rm e n l os

“

Zí

Eras d e r e g is tr o d e D: s ¡z ¿l e Áu 19£r ía e n e l a r c /¿iv a d e'

s a/z

c a s, sa l a d e E stado , núm e r os 1 568, 1 569 5

“1 57 0 .

8 0 Ad e m as d e l as razone s_v p r u e bas q u e h e m º s dado para

as e gu rar qu e l a c om pañ ía d e D, Íti anu € l Pºnc e d e l i eºuº—c o r re s

Y DO CUMEN TO S . 3 1 9

pond ia al te r cio d e D. Lop e d e Fig u e roa t e ne mos o tra no m e

nº s au to riz ada. El c om i s ar io_y p ro v e e dor ge ne r

al F ran(: i s c o de

Ibarra e sc r ib ió al R e y d e sd e M e s inaa 1 6 de s e t i e m br e d e x57 x,

r e m it ¡ e ndo l e u na r e lac ion d e la g e nte d e g u e rr a e spano la , 1 ta

l iana y al e m ana q u e s e e m bar c ó e n aq u e l la arm ada, c on e s pre

s ion d e l e s te r c io .»y s u s g e l e s , _y d e l as c om pañías y s u s c a¡n ta

n e sº º * C u atro s on los t e rc i os q u e s e nom bran e n d i c ha r e l ac ione l d e D. L e p e d e F i g u e roa 2 .

ºe l de D.

'

P e dro Pad i l la:3 .

ºe l d e D. M igu e l d e M on c ada y 4.

ºe l d e D. Di e go Enm

q u e z . E s¡n és as eig u alm e nte q u e e n —las c ator c e gal e ras d e

h spaña s e e :nbaac aron c ato r c e c om pañ ías d e l t e rmo d e

g u e roa q u e f u e ro n¡ .

a 12. d e l m l sm o D. L e pe n .

a la d e

C r i s tóba l d e Az pe 3e ta 3 .

º la d e D. P e dro Baz an la d e

L u is d e l a Pal m a l a d e D. M an u e l la d e Mar t inA3ala, la d e Pom e y o Spe c iano, la de Ju an d e L i c e a, g .

¡

l a d e Ju an Díaz , la d e Ju an de Z úñ iga”

t ¡ .

a l ade l) . S au

c h o d e ñ e m os o l a de l c ap i tan Car r :on la d e Ju an

F e rnand e z, d e Có rdoáia, y l a d e Ju an d e Có rdoba L e m o s.

E l p rº v e e do r i bar ra c as u alm e nt e ó por d e sc u ido e l a

l l irl o d e D. Hanne i; p e ro n o p u e d e s e r o tro qu e D. Ma nu e l P on

c e d e L e on , no so to porqu e s abe m os po r las ó rd e ne s ante r ior e s

q u e e s t u vo e n aq u e l l a époc a e n i tal iaº ºº

s ino po rq u e e n l as

c º m pañ ías de l os d e m as t e r c i0 s… no s e e 5pr e sa c ap i tan al gu no d e

aq u e l nom br eº º5

. R e s u l ta d e todo l o d i c ho q u e _

(l e r vant e s n u e ra

s i r v ió e n l as , t r0 pas d e l Papa, ni s e hal ló e n l as gal e ras pon t ifí

c ias c u ando s e d ió la batal la d e L e panto ; q u e d e sde 157 0 ha»

taabr i l d e 7 2 f u e so ldado d e l a c om pañ ía d e l c ap i tan Di e go d eU rbina, q u e e ra d e l t e r e m d e De M igu e l d e Mon c ada; y q u e de s

d e 157 2 c ont inu ó e n l a de D. M an u e l Ponc e d e L e on, q u e c or

r e spondíaal t e rc io d e D. L e pe de F ig u e roa e n e l c u al d is fru tód e la v e ntaja q u e se l e hab ia CO B C€Cl IClO .

8 1 De e s to s dos i l u s tr e s y v al i e nte s c au d i l los, e n c u y os

t e rc ios m i l i tó C e r v ante s darérnos ahora u na br e v e no ti c 1a.

D. M ig u e l de M onc ada f u e h i j o d e Q u i l ie n R am on d e Mon

c ada, s e no r d e V il lam ar c hant , y d e Doña Cons tanza Bo n . S ir

Vie ndo e n la gu e r rad e ¡ 557 c ayó pr i s ione ro d e l o s f ranc e s e s e n

l os r e e nc u e ntros sobr e S . Q u intín ; y e s tando para dars e e l pr e

c io d e s u r e s c at e , Anton io d e Borbon, S ii m u ge r Ju ana s e ñora

d e B e arne , y e l R e y d e Franc ia s u pi e ron q u e e ra d e l a c asa de“

nc a< a, d e q u i e n e l los v e n ian, l e agasajaroh _y honrat on c o

m o á d e u do s u y o y pagando e l r e s c ate a q u i e n p e r te ne c i a,l e e nv iaron De s p u e s d e la gu e r ra d e G ranada , e n la

Cu al s e habia ae », di tado y S i e ndo y a m ae str e de c amp o,

pasó I tal ia c on s u t e r ci o e n 1 57 : s e gu n q u e da d i c ho e n

e l 1 par t e F u e u no de l os q u e e l R e y F e l ip e nom

b_

ró_para

“

e l e ons e jo d e [J. Ju an d e Au stria , _y e l q u e inas _

in

s=1 s u ó e n q u e's e sal i e se á ba tir l a armada t u rc a . De s t inat

e n.

l a gal e ra Re al al lado d e S . A.

,sob re sal ió e ntr e todos por

ac i e r to y v alor e n la batal la d e L e pan to . V ino de s p u e s c on

h c e ncnt Espana p e ro r e g r e sando aI tal ia e n la pr imav e ra de

I LUSTRAC I O N ES

¡ 57f 2 , se hal ló / e n toda la jornada d e e s te año y e n l a t e ntat i v a

c on tra lNav ar iu o .' Au nq u e '

s u t e r c io s e r e fo rm ó e n e l inV re rno

s igu i e ntec on t un ttó d e c ons e j e ro d e —S . A. ; _

y ni lo s r e sp e tos d e

¿e s te Prínc ip e , l as

.

s u ge s t i one s d e s u saga_

¿s e c r e tar io, l og ra

ron q u eM onc ada, fal tando al d i c tam e n d e s u

,c onc re nma, apo

y a$e c on s u v oto ía c ons e r v ac m n d e'

f t'

u ie 2 .

- ͣn_

t57 7 w

s e hal l a ba

d e c ap tan g e ne ral de tas _

Bal e ar e s ; _y r e l e v ado e n fine s d e a

m m po r i). Antonió l ) om s ,

s

paso c on igu al e mp l e o a C e rd ee n l os c inco q u e p e rm ane c ió al l i í

'

or t t tl c ó y p u so, s u s c os tas at

abr igo d e l os c o rsar ios . Em p l e ó toda s u V i da e n s e m e io d e !Hay, l a e dad robu sta e nl as fat igas d e l a g u e r ra _y la anc iani

dad en l º s gob ie rnº s : c asó dos v e c e s l a p r im e ra s in s u c e s ionc on Doña E s pe ranz a Lad ron e n 1538 ;

*

y la s e g u nda c on DoñaDnisa Bou , d e q u i e n t u v o u na v i r t u osa h i ja l lam ada l )ona Ca

tal ina, q u e c asó c on s u sobr ino D. Gas ton d e Monc ada, m arqu e s

d e & t0 na_y m u rió e n 1 6 1 7

º º 4.

¡

32 ,D. L ºpe d e F i g u e roa y Barradas , nat u ral d e G t23dlx,t

f u e h i jo d e l) . F ranc ts c o P e re z d e Bar radas , s e ño r d e G rae na,

aic 3 ide d e la P e za,f tr inc hante y m ae s tr e sala d e l R ey Cató lic oD. Fe rnando, y c abal l e ro d e l a órde n d e Sant iago , _y d e s u m u

g e r Doña L e onor“

d e Figu e roa, n i e ta d e D. P e dro Ponc e d e b e e n,

P r im e r c onde d e Arc os . Inc l inado á la m i l i c ia d e sde ióv e n,zasó aLotnbardía hac iae l añ o 1550 , y al li s e n tó p laza d e so l

dado, hab i e ndo l l e gado por s u s m é r i to s as e r c ap i tan d e'

c aba

He ría l ige ra. S iéncl o lo d e ,1nfante ría pe l e ó e s fo rz adam e nte e n l a

d e sgrac i ada j ornad a d e l os G e tv e s d e 1 56 1 , l ograndosal v ar s u

c om pañ ía á c o s ta d e q u e dar c au t iv o c u ya su e r te s u frió tr e s

año s e n Constant tnoP i—a y al re m o e n u na ga l e ra, hasta qu e f u e

“

r e s c atado pó r c u atro m il d u c ados e n“

1564. Hal iós e e st e m ism o

año e n l a r e c onq u is ta d e l P e ñon d e V e l e z donde"

c on sólos

oc h e nta so ldados d e s'

alojá a gran núm e ro d e m o ros d e u n c e rrº“

q u e …hab ian e c u pado*

para c or tar la v u e l ta a nu e s tras t re paº

s .

.C órc e ga asal tó c on m u y poc os so l dados e l for tísim o c as t i l loI stria, y apode rándº s e d e u na c o l ina hác ia la torre de Fal c a,atlanó ka su m a d i fi c u l tad d e l l e garaé l q u e los e ne m ig os oponiarf

nu e s tro e j érc i to . En Mal ta e l año 1 565 c u ando l os t u r c os l e

V antarnn e l s i tio , f u e uno d e l os qu e los pu s i e ron e n d e rro ta,

P e rsi u iéndo los hasta s u r e €m barc m Env .ado áf F la“nde s a las

ó rdene s d e l d u qu e d e Al ba, y e stando e n e l m ay o r c onfl i c to e t

e jérc i to R e al a l c anzó l a v ic tºr ia l e d e c ia e l R e y ¡f or v 0'

5

p r ínc ip e ./m e nte a

'

do c ie r tam e nte g an/este is g l or ia par a nos¿7f

honr a par a pó rq'

u e e n la“

batal la d e P r isa c e rc a de l n o“

l am a e n 1 568 c om o F igu e roa s e v i e s e e nvuel to y c or tado e n

u n re du c to por e l e jérc i to d e l 0 0 nd e d e Nasau , d i s tant e inas d em il y q _

dinie ntos pasos de l nue s tro , y c én sol o s t r e sc i e ntos ár_

c a…

b u c e ros, s e abr ió paso á“v i v a f u e rz a, ganó á los r e be lde s

_

sue te'

p i e z as d e ar t i l l e ría y v o l v i éndo las c ont ra e l los l os de shi z o yc au só tan horroroso e s trago

'

, q u e ate rrados _y p u e stos e n d e sór

¿e n hasta los q u e t e n ia á s u s e spal das l e de jaron por fi n d u eño de tod o e l c ampo , s e gu n r e fie re D. L u is Z apata au—nq,u eé

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32 2 m usrn¿c xo>tsá

d e e l l º yº r com p&rc e r a'

S . S . y as i e nv iº á m andar a

JoanAmu r c aq u e c ºn tºdas las gal e ras qu e—h u b ie r e j u ntado, c ºn

f o rm e al a ó rd e n qu e se l e ti e n e dada d e an tes para ate nd e r a

tode l aGo l e ta , _as ts ta e n e l d i c h o r e m o d e S ic t i ta

_ _y por aq u e l las

par te s : d e io c u a! º s h e q u e t tu º av i s ar para q u e to t e ngai s e n

t e nd ido , 3 para q u e e n t odº l º q u e se º f re c ie r c de n u e s trº b e t

n e tº s igai s ia órd e n qu e é l ºs d i e r e , c onfºrm e a u na c éd u lan u e stra q u e l e habe m º s m andadº e nv iar , qu e _yº s e r é d e no tn

“

u_y

s e r v ido , _y d e q u e m e av rsc 15 de tºdo l o u e s e º f r e c ie r e í»(O r ig .

e n e l ar t /¿ d e l m ar q . d e S anta Cr u z , ¡z . ¡ 8 , l e g .

Marqu e s , ? arie nt e : Hab i e ndo e n te nd idº pºr c ar atas d e m i e m b ajadº r

"

e n Rºm a lºm u c ho qu e S . S . d e se aqu e c on

ias g"

al e ¡ as qu e s e h a o rde nado á3u anAnd re aDºr ia q u e s e ju nt e n e n S i c i l iay e s t e n a p u n tº para l º q u e s e º fr e c ie r e , v aya a

j u ntars e c on l as q u e 8 . 5. ha m andado arm ar para soc or ro d e

ios v e n e c ianos ,y c ou las d e aqae ila r e púb l i c a; c ºn e l d e s e º qne t e n

go d e c om pl ac e rl e e n tºdº , m e h e r e s u e l tº_

e n orde nar a J u an Ana

d r e a qu e as i io haga, y qu e ob e de z c a a Marc º Antºn iº Cº l oma

c ºm o á ge ne rai d e l as gal e ras d e S . S .

_y s iga s u e standart e e l.

t i e m po q u e d u rar e la d i c ha j u nta; d e l º c u al º s h e q u e r id º av i

sar para q u e l º te ngais e nt e nd ido , _y e n cargaros , c om º l º h agº ,

q u e c oni

las gal e ras d e v u e s trº c argº hagai s l º q u e e l d i c hº Ju anAnd re a ºs º rd e nar e e n nu e s trº nom br e , t e n i e ndo c u idadº , c om º

v º s l e t e ne is, q u e Vay an prov e ídas d e tºdº lo ne c e sar iº c om o

c on v i e ne para s e m e jan te j ornada, De l Es c u r ial á ¡5 d e j u l iº d et 57º e l R e y . : Antºniº P e r e z .»(U r ig . e n e l m omo

3 l u g a r ).

“E l Mar c º Antºniº Co lºma, P rim º : V u e stra

c ar ta d e XM d e agosto r e c ibí; y h e hol gado d e e nt e nd e r pº r

e l la q u e Ju an A_ndr e a h u b i e s e l l e gadº aO tranto , adºnd e v os

l e e s tabad e s agu ardando , y la r e sº l u c iºn qu e /

habíade s tom ado

d e i r Candia; y f u e m u y ac e r tadº de 5pac trar f ragatas ad e lant e

al ge ne ral d e la arm ada d e v e ne c ianºs, av isa'

ndº l c d e e l lº pº r la

u s a q u e la c ºp ia qu e v e nia e n c i f ra c ºn la d i cha¡'

l a h e v is tº l o q u e e sor ibist e s D. Ju an d e Z úñ iga, m i é m ba—s

jade r , sobr e la c ºnse rvac iºn d e m is gal e ras, lo c u al m e ha par e

c ido m u y b i e n _y as i 0 5 r u e gº m u c h º , au nqu e c u ando e s ta_

l l c

g u e e s taran_ya las d i c has gal e ras r e c og idas e n s u s p u e rtº s , si no

l º f u e r e n y todav ía º s tºm ar e e sta pºr aqu e l las par te s, q u e te n

gais m u c ha c u e nta c ºn e l las , y q u e º s aprºv e ch e is s i e m p r e d e l

par e c e r. d e Ju an Andr e a p u e s s e rá tan ac e rtadº e n tºdo c ºn la

e spe r ie nc ia q u e t i e ne d e l as c º sas de m ar . De Madr id a 1 8 d e ºc

t u b re d e (Ar c /¿d e S im anc as , E stado .— N e goc iac ion d e

arm adas y gal e ras, l e g . n .

E l R e y de San taCru z , Par i e nte , nu e strº c ap i tan

g e ne ral de las gal e ras d e Nápº l e s : C inc o c artas v u e s tras d e 5_y 1 7

d e s e t ie m b r e , 1 3 de o c tu br e , 1 0 y 1 5d e nºv i e m b re s e han r e c i

b i do ; y h e V is to l 0 qu e pºr las pr im e ras e s c r ibi s d e l d is c u rso del a j o rnada qu e e ste v e rano

'

han h e c hº las arm adas , y ha s idobi e n habe rnos av i sado d e l ic .á í [—íe hº l g a da de e nte u u e r pº r l as

Y DOCUMEN TOS . 32 3

ú l timas qu e h u b i e se de s l l e gadº a Nápº l e s e n sal vam e ntº c ºn las

gal e ras d e v u e s t rº c argº , y de q u e s e h u b i e se d e spac hadº lage nt e d e b u e na boy a y d e c abo qu e nº e ra m e ne s te r , y pu e stº las

gal e ras inv e rnar e t c . Madr id a 2 6 ded e l nzar q . d e S ta . Cr u z , n . 1 8 , ¡ag .

84 De la re u niºn e n M e s ina d e las f u e rzas al iadas par

t e I .) av i sabaD. Ju an d e Au s tr iaaD. Garc ía de'

I ol e do e n la c ar

ta s ig u i e nte<<M . S r . Al ºs 3 ¡ d e l pasadº e s c r ibí á vm d . av i sándol e de l

e stadº e n q u e s e hal laban las c osas d e s ta arm ada has ta aq u e l la

h ºra : l º q u e e n e s ta te ngo qu e d e c i r e s , q u e las s e s e nta gal e ras

d e v e ne c ianºs q u e s e e sp e raban l l e garºn al p u e rtº de s ta c i u dadsi pr im e ro d e l pre s e nte . Ju an Andr e a l l e gó e l s igu i e nte d ia c on

ºnc e gal e ras : ay e r , q u e f u e ron l ºs c inc o, e l m arq u e s d e Santa,

C r u z c ºn las tre inta… d e s u c argº . De s u l l e gada h e r e c ib idº tan

grand c onte n tam i e nto c ºm º m e daba c ongºja su tardanza: al os

9 ó 1 0 d e l p re s e nt e , a Dios p lac i e ndo, sal dré d e aq u i c ºn e l"

ar

m ada, de nde dºnd e irá tan á p u ntº y e n órde n d e_p e l e ar c om o

s i s e o v ie 5e d e e n c ºnt rar la d e l e nem igº a l a bºc a d e l farº . E s

p e ro e n S . M . d i v inaqu e m e d iante su fav º r se h an d e h ac e r ta

l e s e f e c tos qu e él s e a m u y s e r v idº y au gm e ntada su santare l i

g iºn . L º q u e s e e nt i e nde d e l arm ada e ne m iga s e V e rá pºr l º s

av isºs qu e c ºn e s ta irán ; de l º d e m as q u e s u bc e d ie re daré av isºa v m d . G u ard e n u e s tro Sr . lam uy i l u s tr e pe rsºna d e v m d . c ºm º

,

d e se a. De M e c ina á 6 d e se ti e m b re d e s e r v i c io de

J u an .» (O l'ig . e n e l ar c l z. d e l m ar q . d e V íl l af ran

c a) .

85 Au nq u e e n la infº rm ac iºn h e c ha e n 1578 c ºnsta e l de

nu e dº c ºn qu e p e l e ó Ce r van te s (5. nº pºde m ºs ºm it ir lo'

qu e d i j º d e s i m i sm o e n e l % ag'

c a l parna50 , c ap . 1 .

º

Ar rºjóse m i v ista á la c am pañaRasa d e l m ar , qu e tr o jo á m i m e m ºna

De l he rói c o D. Ju an la h e rói c a bazanaDºnd e c ºn al ta d e sº ldadºs gl ºr iaY c on prop iº v alºr y ai rado pe c hoT u v e , au nqu e h u m i ld e , part e e n la v i c tº r ia.

Ymas ade lante hab lando M e rc u r io c ºn Ce rv ante s l e d ic eQ u e e n fin has re spºnd idº ase r sº ldadoAnt igu º y val e roso, c u al l º m u e stra

Lam ano de q u e e s tás e strºp e adº .

B ie n sé qu e e n l anav al d u ra pal e stra

P e rd ist e e l m ºv im i e nto de lam anºara gl ºr ia de la d i e stra.

En e l prólºgo d e las N ov e las y e n e l de la s e gu nda parte de lº

Q u i jºte hab ló tam bie n'

d e Su s h e r idas y d e la m e m ºrab le ºc a

s iºn e n qu e las adqu ir ió c ºn aq u e l la nºb l e jac tanc ia q u e e s

carac te ríst i c a de u n v al i e nte m i l itar . Hab landº d e Di e gº d e Urb ina e l P . F e rnandº F e c ha e n su h istºr ia inédita de G u adalajara, d ic e qu e e n l a batal la d e L e panto m ató qu íni€nl bs tu r c os

(¿e la c ap ctana d e Al ej andr íay af

su cap itan, y tomo e l e stan

3a.í ILU STRAC 10 N ES

E g ip tº : e n c u yas ac c iºne s e rapr e c iso qu e inte r r in ie se C e rvan te s

_y l ºs de m as sº ldadº s de su c ºmpañ ía.

86 De las d i sc ord ias e ntre las c º rt e s de R om a y F l ºr e nc ia( g. i 5) hab laba á D. Ju an de Au s tr ia e l e m baj adºrd e l£spana e n Rom a D Ju an de Z úñ iga e sc r ib i éndo l e c ºn f e c ha d e

2 5 d e ab r i l d e 1 572 e nt r e º tras c º sas l º q u e

Yo d u bdo qu e la(arm ada) d e S . S . parta d e C i v i taV l €j'

d an te s

d e l ºs qu inc e d e m ay º , pºrqu e andan e n de m andas y r e 5p u e s tas

c ºn e l d u qu e de F l ºr e nc ia sobr e e l e nv iar s u s gal e ras , pºrqu e

re te nde n qu e nº s e ha c u m p l idº c ºn é l c ºn fº rm e á la c ap it ui3

ac ion qu e t i e ne h e c ha c on y o h e he e e/ o ºñ c iºs c on e l

c ard e nal d e M édic is y c ºn e l c ard e nal Pae he c º para qu e proe u

r e n qu e e l d u qu e se al lane , p u e s nº e s agº ra t i e m pº d e pºne rsee n e s tºs p u ntºs , y ans i m e d i c e n qu e c re e n qu e e l du qu e e nv iarálas gal e ras (Entr e la c or r e spond e nc ia d e D. J. d e Áu s

£r íri c on D»Gar c ía de Tol e do e n e l ar c /z. d e l m ar qu e s d e I/ il la

fr

anc a) .

87 La e fi caz d i l ige nc ia d e D.Ju an d e Au str iapara inc º rpo _

rars e c ºn Cº lºma (5. s e m anili e sta e n l as cartas s igu i e n te s

q u e d ir ig ió al m ism o D. Gar c ía d e Tº l e do

M . De nde l a fºsa d e SanJu an a'

los tr e s de l p r e s e nte

e sc ribí v m d . dándo l e av iso d e la part idad e M e 5ina c on l a ar

m ada d e l R ey m i s e ñºr , y qu e v e nia a e sta i s la á ju ntarm e c ºn

l a de la l iga, para pasar ad e l ant e adañ º d e l c ºm u n e ne m igº ,s e g u n lo qu e par e c i e s e q u e f u e s e m as c ºnv e nie nt e . Al l e g u é a l ad i c ha i s la los 9 d e l d i c ho al anº c h e c e r, dºnde no so lam e nt e

no h e hal ladº aMar c º Antºn iº Cº l ºna c on s u arm adaq u e t i e nea c argo ; pe ro n i au n c ar ta s u ya, e n q u e m e av i se á q u e par te haidº agu ardarm e , n i adºnd e nºs he m º s d e j u ntar . H e d e spac ha

(l º dº s gal e ras ab u s c ar l e , y º rd e nádº l e qu e s e v u e l v a á la is l

d e lr

¿'3ante , para dºnde m e par tirá c ºn e s ta arm ada de ntrº d e

t r e s d ías , pº rq u e m e v ºy e n tr e t e ni e ndo paradar t i e m pº al d i choM ar c º Antºni º qu e se p u e da j u ntar c ºnm igº , y j u ntºs qu e s e am os s e prºc u rarád e hac e r l ºs e fe c tº s q u e par e c e rán m as Cºnv e

nie nt e s al b e ne fi c i º c ºm u n d e la c r i s tiandad . De l º qu e ade lant es u c e die r e av isará vm d . c u ya m u

_jr i l u s tre pe rsºna n u e s trº

S r . g u arde c om º d e se a. De Corfú a'

¡ 3 de agºs tº d e

se r v i c io d e v m d . : f . D. Ju an.»

“Al ºs 15d e l r e se nte e s c r ibí v m d . y ú l tim am e nte lº q u e

hasta aqu e l d iaEabia q u e pºd e r av i sar . De spu e s s e han te nidºl as r e l ac iºne s d e l as arm adas d e l a l iga y d e l t u rc o , q u e s e ¡ án

c on e s ta. Par e sc ién t lºm e qu e al b e ne fi c iº c ºm u n d e la c r is t iand ad e s m u y c ºnv e ni e nte q u e y º m e j u nte c ºn grand br e v e dad c º nM ar c º Antoniº Cº l ona, y q u e e s to no s e p u e d e hac e r s in m uy

g rand e s d ili c u ltade s, l l e vandº tºdo s los nav íos qu e aq u i te ngo ;m e h e re su e l tº e n pºne r t r e in ta gal e r as m u y bi e n e n ó r … lé n, c o n

ias c n i l€ s m e par t i ré e n e s t e p u ntº la v u e l ta d e la is lad e l C i¡ ¡gº ,d onde e nti e ndo qu e s e hal la Mar c º Antºniº . Espe ro e n l im a

(P nj: a e s l . : Cau sa q u e l l e v º) q u e s e hay an d e b .=r c r e f e c tos m u_vr

Cºnio ; nt e s á s u s anto s e r v i c iº . De lo q u e ad e lante s u t e d .e rc av i

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2 2 6 ILU STRACIO N E Sl ºs v iej º s

“c ºm º p r a

'c tíc ºs l e s e r v ir ían m ej ºr . Díó su gobie rnº al

m ar qu e s d e S anta Cr u z ; y m andó s e ac e r c as e n a'

e l,D . Die gº

E nr iqu e z y e l Caste l lanº S al az_

ar c on e l lºs a'

Túne z y qu e s i

izo ¡za/[ase nr e sis t e nc ia s e_

e ntr a&e n e n e l l u g a r _y s u“

a l c az aba .

As i l º r e fi e r e V and e rhám e n L . 4. f . 1 7 3 ) y c ºm º l a r e lac iºnd e S im anc as d i c e q u e s e sac arºn de laGº l e ta c u atrº c ºm pañíasv i e jas l as c u al e s , s e g u n d e jam ºs d ic hº e ran d e l t e r c iº d e P i

g u e rºa h ay s u fi c i e nt e f u ndam e ntº para c r e e r q u e f u e se n las

inism as d e qu e t rataVande rhám e n,y para ¡>e rs u ad irnº s de qu e

C e r vant e s s e hal las e e n u na d e e l las r e sp e c tº á q u e e n e l mei nº r ia

_

l d e su s s e rv i c iº s hac e d i st inc ion d e l ºs q u e hiz º e n

p e z y i e n l a Gº l e ta hab i e ndº s idº la jºrnada 6 e 5p e d i0 iºn u na

m i sm a y á q u e c on igu al d i f e r e nc ia y e sPr e siºn'

hablarº

padre e n e l p e d im e ntº é inte rrºgatºr iº , y l ºs t e s tigºs e n s u s de

c larac iºne

89 E n la c ar ta s igu i e nt e m an i fie staD. Ju and e —Au str ia su

se ntim ie nt e ntitu d (5. e ºn q u e s e prºc e d ía e n l ºs

p r e par ativ e l aarm adaP ara d e fe nsa y sºc ºrrº d e T únez ; p erº l ºs V ire y e s d e Nápº l e s y S i c i l ia re c e l aban q u e si d e sgu ar u e

c ian s u s c ºs tas p u d i e ran l º s tu r c ºs al pasar pºr s u s inm e diac iº

ne s hac e r u n d e se m bar c º qu e c au sas e m ay ºr e s dañ º s .

Nº h e t e nidº c ar ta d e v m d . de 5p u e s qu e par tí

e Gae t a, y s i e ntº e n e st r e m o la fal ta de l las g c ºnsº lann e he cºn

q u e nº la hay a t e nidº tal d e sal u d q u e haya im p e d idº e l hac e r

¡m e e st e r e galº , qu e c i e r tº e s par a m í m u y grande ;"y as i ¡»i

dº_

á v m d . pºr m e rc e d m e l a haga d e av i sarm e d e c ºntinº c óm º

s e hal la y c u andº p u d i e r e d e l º q u e l e f u e r e ºc u r r i e ndºd e qu el e par e z c a e s b i e n q u e e sté adv e r t idº . Yº l l e gu é ae st e l u gar al º s 8 d e l p re s e nt e : h e hal ladº las c ºsas d e pº r ac á q u i e tas , y d eF ranc ia nº hay m as d e l º qu e vm d . v e rá pºr l ºs tras ladº s q u e

wan c ºn e s ta. Yº , S r . ,sºy tau añc iºnadº á l as c ºsas de m i c ar

gº q u e hol gara har tº m as andar t rabajandº e n la m ar q u e nº e s

l a !“aqu i , nº te nie ndº qu e hac e r m as d e l º q u e agºra y c r e º q u e

nº f u e ratie m pº rnal gas tadº s e g u n v e º q u e se vam u y fl o jam _e nt e e n

Enp re parac iºn d e la arm ada,y l º q u e c ºnv e ndría q

u e s e p u s i e see n m u y bu e na ó rde n para pºne r fre nº al ºs e ne m igº s : nº ha

qu e dadº pº r ac ºrdar c ºn t i e m pº : y au nqu e y º h e c u mp l idº c ºn

e s tº , nº hasta para d e jar d e darm e infi n ita p e na l ºs inc ºnv e n iens q u e d e ,

u º habe rs e h e c hº pºdr ian s u c e d e r . E l a1 e c e r de .

v m d . sºbre l º d e Túne z e sp e ro c ºn m u c hº d e s e º, _y

—

asi l e p idºm uy e n c ar e s c idain e n

_

te q u e e n c asº q u e al r e c ib ir d e s ta nº s e

m e ha) a e nv iadº s e haga e n hal lándº s e e n d i s pº s i c iºn para

e l lº , u e d e m as d e l s e r v i c iº q u e a S . M . s e hará y º r e c ibi rés ing u

(

lar c ºnte ntam ie ntº u_ya m u y i l u s t r e p e r s ºna g u ard e

n u e s trº S r . c ºm º d e s e a. De Be g e h e t : á ¡ 6 d e m ay o d e

d . m e d e s i e m pr e n u e v as d e su sal u d P u e s sab e q u e nº h e

d e p e rd e r jam as e s te id .:do ni e l d e s e º d e q u e av i se d e s u

ºp in iºn sºb re tºdº s e fe c tº s . Ase rv i c iº d e v m d . D. Ju an .

A!“c h . d e ¡V i l l a iº .

(gº Lº qu e se dic e (5, nº ) de l ºs de s t inºs _y al te rac iºne s

ii ¡»e c ume u r ºs . 32 7

q u e tu v º e l te rc io d e r ¡gu c rº u c ons t i d e v arn s r e lat ¡ºne s m ss .

qu e s e hal lan e n e l ar c h i v º d e S im anc as . En u na: E stadº, N e

g ºc iac iºn d e a rm adas y g a l e r as l e g . 1 4 d e l a s ¡¡ r e v e n

c zº¡ze s_)f

p r ºv is ion e s qu e e aj in d e l añ º ¿l e 1574, par e c ió qu e s ed e bian ¡¡ r e v e nir y p r º v e e r p ar a e l añº s ig u ie nte ¿l e 1 575, as ipa

ra l a d ef e nsa d e l a ar m ada ¡[e l tu r c o c om º d e l ºs r e m ºs d e N a'

pºl e s ,S¿c il ia _)f l as is la s, se e nc u e nt ra la s igu i e nte Part ida. S ic i

l ia . En e l r e inº d e S ic il ia s e ºr d e nó qu e s e c r e c ie se e l te r c iº ,

d e l a inf ante r ía e sp añº la a l núm e r º d e c u atr o m i!, c ºm º e l ¿la

u e d e Te r r anºv a e s c r ibiº qu e c ºnv e nía . Yal m árge n s e añad e :

E ntie'

nd e s e qu e ha)r l º s c u atr º m il e s; 1 afiº l e s qu e él e s c r ibió qu e

c ºnv e nía ; p ºr qu e ha e s c r itº qu e habia inc ºrp ºradº e l t e r c iº d e

D. L ºp e d e E g u e r ºa c ºn e l d e aqu e l r e inº . En º tra r e lac iºn

qu e s e hal la e n e l m ismº l e gajº , f e c ha e n Nápº l e s á ¡ 6 d e e ne rº

e 157 7 , sºbr e“

e l im pºr te d e l ºs gastº s d e la arm ada ,J

s e e 5pr e sa/

l º s igu i e nte : In ante r z'

a e qm ñ ºia . E l su e ldº d e las c u ar e nta

_y tr e s c ºmpañ ias d e inf im te r z'a e spañºl a qu e s ir v e n al p r e s e n

te e n l a arniarla d e baj o d e l g ºbie rnº ¿¿e l ma e str º d e c amp º

D , L ºp e d e F ig u e r oa e a qu e hay s e g u n l a úl tim a m u e str a ,

c inc º m il s e isc ie ntºs tr e inta¿y ¿l ºs S º ldadºs“

,l os dºs m il (l u i/l ie n

—s

l ºs c inc u e nta y c in c º e a l as v e inte c ºmpañ ías v iej as y l ºs f l º g s

mil s e te nta y s ie te e n l as v e inte y tr e s nu e vas qu e v inie r ºn d e

E spaña úl tim am e nte , imp ºr ta v e int e y c u atr º m il qu inie ntºs e s ?

cadºs p ºc º m as ó_

nze nºs . De lº c u al s e infie r e qu e l as t rºpasq u e m andaba F ig u e rºa s e se pararon de l t e rc iº d e S i c i l ia l u e gº

que f u erºn d e España Sº ldadº s su fi c i e nte s para c ºm p l e tar am

hºs t e rc ios y pºne r lºs e n una fu e rz a ta n c ºns ide rabl e c ºm º jam as la h abían t e n idº .

9 1 M'

aadaba inte r inam e nt e —D. ¡Mar tín d e Ar g ºte e l t e r c iº

d e F ig u e r º a

Cºns tade u na… c ar ta para e l R e y e sc r i ta pºr D. Ju an de Au st r ia e n Napº l e s a1 2 d e no v i e m br e d e 1 574, s ºb r e las c au sas q u e

l e hab ian m ºv idº a pas ar a aq u e l r e inº , d e jandº e n Pal e rm º al

d u qu e d e S e sa e nc argadº d e c u an tº podia º f re c e rs e e n s u

au s e nc ia. E n e l la d i c e qu e hab ia'

d e jadº e n S i c i l ia c ºn e l d u qu e

e l t e rc iº d e F igu e rºa asi para e s tar ala gu ard ia—d e las m a r inas

d e aqu e l r e inº c ºm o para q u e s e r e h i c i e se pº r — e s tar m u y m al

t ratadº y para q u e q u e das e e n d is pºs i c iºn de s e rv i r e n l a pr i¡nav e ra p róxim a. Tam b i e n habia º rd e nadº s e f e ne e ie s e n las

c u e ntas y s e Pagase tº _l º c u antº se d e b i e s e a d i c ha in fan f e i ía ; yl u e gº c ºnt inua as i : D. L ºp e d e F ig u e r ºa m e ha p e d idº l ic e n

c ia par a ir a'

E sp a/ia c u r a r s e d e a'

c on

c e r tar aigmias c ºsas d e su hac ie nda qu e m ac /zº l e im p º r tan“

lze'

s e la dadº p ar a e s te e ] e c l º , p ºr habe rm e p : º ¡ne tidº qu e v º l

v e r á a'

s e r v ir p ar a l a p r im av e r a , hasta l a c u a l , qu e dandº c º

m o qu e da al ºjada l a g e nte d e su l e r c io e n d iv e r sos l u g ar e s ¿l e

l as m ar inas_y ºtr as p ar te s d e S ic il ia , pa r e c e qu e ¡

'

2a r a'

p ººr

f al ta su _ p e r sºna p ar a l º qu e s e p ºd r á ºf r e c e r e n e s te i¡¿w e r aº

qu e da e n e l l u g ar ¿l e l ¿l cc /zº D . Lºp e , D. i $íar¿:a ¿l e Ar g ºáe , a'

c u

30 c ar gº ¡¿a e stadº e s ta :af aate r z'

a ºtr as v e c e s e n au s e nc ia ,

358 u v sraac ¡ºne s

de qu ie n te ngasatágfac c iºn qu e ha p rºc e dido c om º f ie bre . Cºn:c l u y e l a c artadandº c u e ntade l as d ispºs ic iºne s qu e hab ia

“tºma

do para la in v e rnada y habil itac iºn d e l as gal e ras y trºpas , Pa'

ra l a d e f e nsa d e l as Bal e ar e s y C e rd e ña, y sºbre º trºs p u ntºse c ºnóm ic ºs

_y part i c u lar e s d e s u p e rsºna.

92 R e g r e só D. Ju an d e Au str ia ti e n j u niº d e$575(5. 2 0 )Asi c ºns ta d e las s igu i e nt e s c artas qu e e sc r ibió aD. Gar c ía

d e Tº l e dº la prim e rad e sd e Car tage na á 5de'

m ay º d e l m ismaaño, y l a s e gu nda d e sd e P u e rto

—E sp e c ia e n ¡ º d e l e 5p r e sadºj u niº .

I , S r . Yº qu e dº e n e ste l ugar tande c aminº para e sas“art e s qu e cºn e l pr im e r b u e n t i e m pº partirá, I rá c ºnm igº e lS r . D. P e drº y y o m uy c ont e ntº d e l l e var l e y p e nsar

'

q u e had e v e r ,m uy prºntº a vmd . Daré p r inc ip iº am i v iage c ºn

”

hastatr e inta gal e ras, y c ºn las qu e r e stan á c u m p l im i e ntº de c u are ntam e s e gu i rán l ºs m arqu e s e s d e Monde jar y Santa Cru z . Tºc aré

e n Mal lºrca para tºm ar v i tual las y d e jar alg u nas c ºsas q u e

S . M .

f

ha ºrd e nadº qu e s e l l e v e n para d e fe nsa de aqu e l la i sla,d e la cu al s e gu iré m i cam inº d e r e c hº Génº va y d e al l i daréórd e n qu e s e e nc am inan C e rde ñ a la ge nt e y e l r e s tº d e l as:rº v isiºne s qu e 5. M . ha mandadº hac e r para aqu e l re inº ,

Brº c u raré u sar d e l a mayºr d il ige nc iaqu e pudi e s e e n l l e gar ahípara pasar

l u e g> ic i l ia.

M . I . S r . De sde Cartage naal ºs 5de l pasadº av isé á v m d ,q u e [1 1 1 par t ida d e al l i se r ia e n e l p r ime r t i e m po , Partí á l ºs 9,y pº r m e c ha d i l ige nc ia q u e prº c u ré u sar pºr l l e gar a I tal ia nº.

f u e pºs ibl e arr ibar aqu i ante s de l ºs 9 d e l p r e s e nte . Lº q u e he

pas adº e n la nav e gac iºn y e l ac ºg im ie ntº qu e m e han h e c hº.

l as d e Génº va re s e r v º á la v i sta, p u e s ha d e s e r tan p re sto . Di

rá s º lam e nte q u e habiéndºm e de te nido tre s 6 c u atrº d ias a e s

p e rar al marqu e s d e Ayam ºnte y dar órd e n e n algu nas c ºsas

q u e aqu i hay qu e d e spac har , se g u i ré m i c am inº e s ta c i u dad .

DO CUM º N TQS HALLA_

DO S EN se v ¡n_m (59. 3 á 66 7 7 y 78 )

93 Cºm is iºnadº se gu nda v e z D. Ju an Agu s tín C e an B e rgm u de z pºr e l S . D. Cárl ºs IV para e l e xám e n y arr e glº d e l ºs,

pap e l e s d e l arc h iv o ge ne ral de Ind ias e s tab l e c idº e n S e v i l la l e

e nc argam ºs c ºnfide nc ialm_e nte e n e l añº 1 80 4 indagas e e l m º ti v º .

u e l l e vó aC e rvant e s aqu e l la c i u dad . De sp u e s d e c u atro añºs.

e l as m as e squ is i tas d i l ig e nc ias hal ló pº r fin lºs dº c u m e ntºs

mas apr e c iabl e s c ºnc e rn i e nt e s a e s te e s c r i tº r nºs l º av isó al.

m ºm e ntº, c ºn pr e v e nc iºn d e q u e l º part i c ipás e m os á l a ac ade

m ia E spañº la, á fi n d e qu e e stá so l i c i tas e r e al órd e n para sac ar

u n tras ladº au tºr izadº d e e l l ºs . La ac ad e m ia l e prac t i có aSi, y ac ºns e c u e nc iade la re al órde n qu e se e sp idió pºr e l m inis te r iº d eE s tadº e n ¡ º d e f e br e ro d e 1 80 8, r e m it zó e l Sr . C e an c ºp ia ihte g

'

ray e xac ta d e lºs qu e ahº ra p u b l i c am ºs p re c e d ida de u n

e strac tº , ó razon_;ade tºdºs, c ºn e spre siºn d

e aqu e l los ante c e den

https://www.forgottenbooks.com/join

ILUSTRAC I O N E S

dra. Av e inte y u no d e m ay o de m il qu ini e ntºs nov e nta

p re s ide nt e d e l c ºns e j o d e Ind ias .

E l d u qu e d e S e sa. Pº r habe rm e pe d ido pºr part e y e n

nºm b r e d e M igu e l d e C e rv ante s , q u e para qu e aS . Bi . l e c ºns

t e d e la m ane ra qu e l e h a s e r v idº l e c o nv i e n e qu e y º l e dé f ed e l l o ; por lapr e s ent e - c e r t i fi c o d e c larº , q u e ha q u e l e c onoz c o

d e alg u nos anos e s ta part e e n se r v i c io d e S .

“

, y pº r in fº—

ii

m ac iºn q u e d e l lo t e ngº , se y m e c ºns ta q u e hal l ó e n la ha

tal la_y rº ta d e l a arm ada d e l t u r c º ,

e n la c u al , pe l e ando c ºm o

b u e n so ldadº p e rd ió u na m anº d e 5p u e s l e v i s e r v i r e n las

d e m as jº rnadas q u e nu b e e n l e v ante h as ta tantº q u e p o r hal lar

s e e s trºp e ado c u s e rv i c io d e S . M . p id ió l ic e u c ia al S r . D, .l a

para v e ni rs e e n Spana á pe d i r S e l e h i c i e se m e r c e d , y y o e n tºn

c e s l e di c ar tas de re c º m e ndac iºn para S .,M . y m inis trº s ,y ha

b iéndº s e e m bar c ado e n l a gal e ra S º l f u e p r e so de tu rc o s l l e

Vadº Arge l , dond e al p re s e nte e s t á e s c lav º , hab i e ndº p e l e adº.ant e s qu e l e c ap t iv ase n m u y b i e n, y c u m p l idº c on lo q u e d e b ia,y de m ane ra qu e as i pº r ¡

hab e r c ap tiv adº e n s e r v i c iº d e_

5. M ,

c ºm º por hab e r p e rd ido u nam anº e n e l d i c hº s e r v ic i_

º , m e r e s c e

q u e 5. ii i . l e h aga toda m e r c e d y ay uda para s u r e s c at e por—i

q u e l as f e s car tas y r e c au dos q u e traía d e s u s s e rv ic ios l os pe r

d LÓ todos e l d ia q u e l e h i c i e rºn e s c lavo , para c onst e d e l lº d i

l a p r e s e nt e , firmº

ada d e m i m anº,y se l l ada c ºn e l s e l l o d e m is

arm as y'

r e f re ndada d e l s e c re tar io inf ras c r iptº . Dada e n Ma

d rid aV e inte y c inc º d e j u l io d e m il q u in i e ntº s se t e nta _y º c hº .,

[ d u qu e y c ºnd e . ) jo z á l a g losa q u e v a abaj o d e lo q u es e l e ha dadº pº r m e rc e d Pºr m andadº d e s u i3x c .

ºl — ºe B e r

nard ino d e L e ºn . M . a s u pl ic ac iºn d e Do ña L e ºnor Co rt inas , y e n c ons id e rac ion d e l o e n e sta c e rt ifi cac iºn c onte n ido,h iz º m e r c e d de

¡

dar l i c enc ia para qu e de l r e inº d e Val e nc ia s e

p u die s e n l l e var áArge l do s m il d u c adº s d e m e r c ad e rías nº p rº

l i ib idas c ºn qu e e l be ne fic io de l a d i cha l i c e nc ia s i r v i e s e parae l r e s c ate d e M ig u e l de C c r v >… te s e n e sta f e c ºnte nido , y as i s e

d ió e l d e spac hº a l as par te s f e c ha e n M adr id ad i e z y s i e t e dee ne rº d e ¡m l q u ini e ntºs oc h e nta. u na rúb r i c a. Es ta

m e rc e d d e s ta c éd u la nº e s táau n de s pa_c hada ni v e nd ida, pº rq u e

nº dan pº r e l la s inº se se nta d u c adº s Fe d e b i e n s e r v idº aM igu e l d e . : E sta

'

s e l lada c ºn e l s e l l º d e S . E .

La infº rm ac iºn d e s e r v i c iºs ante u n al c alde . )Í il qu ini e ntºsse t e nta y º c h º . : : En

—

M ad r id á v e inte y n u e v e d e m ay º de m il

qu ini e ntºs nº v e n ta. T i e ne u na rúbr i c a. : : S e p i e se ntó .

f in l a v i l la d e M adrid a d i e z. y s i e te d i as d e l m e s d e m arz º de

m i l l é q u in i e ntºs é se t e nta e'

º c hº añ ºs ant e e l i l u s tre S r . L ic .

Xim e n e z O r ti z , d e l c ºn s e j º de S . M . , al c alde e n s u c asa é c º r te ,

pºr ant e m í F ranc is c o d e Ye p e s , s c ribano d e S . M . é d e p ro

v inc ia e n e s ta c_

ort e par e sc ió pr e se nt e R odr igº d e C e r van te s ,p r e se ntó u n p e dim e ntº é inte rrºgatº r iº d e p r e g u ntas , q u e s u tenº r d e l º c u al e s c ºm º s igu e :I l u s tr e S r . Rodr igº d e Ce rv ante s e stante e n e s ta c º r te ,

d igº qu e á M ig u e l de C e rvante s m i h i jº qu e al p re se nte e s toi

Y DOCUM ENTO S . 33r

c au ti v º e nArge l y á m í c ºm º s u pad re c ºnv i e ne av e r igu ar y

probar c om o e l d i c ho M igu e l d e C e r vante s, m i h i jº , ha s e r v idºa S . M . d e d i e z años ae s ta par te has ta qu e habrá dº s añ os q

u e

l e c au tiv arºn e n la gal e ra d e l S º l , e n qu e v e nia Carr i l lº d e Q u e

s e da y s i r v ió e n todas las º c as iºne s q u e e n d i c h º t i e m po s e

o f r e c i e ron e n I tal ia y e n la Go l e tay T úne z y e n la batal la na

v al , e n la c u al sal ió h e r idº d e dº s arc ab u m z ºs , y e s trºpe adº la

m anº i z qu i e rda, de la c u al nº s e p u e d e s e r v i r , e n lo c u al lº h i

z º c ºm o

'

m u y b u e n sº ldado , s i rv i e ndº a S . M . A v m d . p idº és u p l i c º m and e r e s c ibir la d i cha in fº rm amºn d e lo s u sod i c hº

y r e s c ihida m e la m ande dar , s ignada e n públ i c a form a, e n m a

ne ra q u e haga fe para la pr e s e ntar an te q u i e n y c ºn d e r e c hº

de ba, é p idº j u st i c ia, é para e l lº e tc . Rºd r igº d e C e r v ante s .

E v is tº pº r e l d i c hº S r . al c ald e m anc ºse tºm e n é re s c iban a l

t e nº r d e l d i c hº p e d im e ntº l ºs t e s t igos q u e e l d i c hº Rºdr igº d eC e r v ante s p r e s e n tar e y l o qu e dije re n é d e p u s ie r e n s e l e m an

¿6 dar s ignadº e n púb l i c a fo rm a e n m ane ra q u e haga f e para e l

e f e tº q u e l º p ide , _y l o fi rm ó de s u nºm b r e e tc . [Nav a é Sº sa,S c r ibanos de p rºv inc ia. Franc is c º de Ye pe s ,Pº r e stas pr e g u ntas p id o s e an e xam inadº s l º s t e s tigºs qu e sº n

º f u e re n p r e s e ntadºs pºr part e de R ºd rigº d e Ce r vant e s ,tante e n e s ta c º rte , sºb re la infº rm ac iºn q u e ha p e d idº sºbr e

e l re sc ate d e M igu e l de Ce r van te s , s u h ijº .

Pr im e ram e nte se an p r e g u ntados s i c onº c e n al d ic hºRºd r igº d e C e r vant e s y al d i c hº M igu e l d e C e r vant e s, s u h i j º ,c at i v o .

2 .

º S i sab e n e tc . qu e e l d i c hº M igu e l de Ce rvant e s c ativ º,e s h i jº l e gít im o de l d i chº Rºdr igo d e Ce r l e s

_y de DoñaL e o

nº r de Cor tinas,s u m u ge r l e gít im a hab idº e proc r e ado d e l e

gít im º m at rim ºniº, y pº r tal ha s idº c r iado —

y al im e ntado ynom b rado,

_y e s hab idº é te n ido y c om u nm e nt e r e p u tadº e nt i e

tºdas - las p e rsºnas q u e l ºs c onº s c e n _y d e e l los han te n ido_y t ie

ne n not i c ia, é ans i e s públ i c º é nº tº r iº ,

S i sabe n e tc . q u e e l d i c ho M igu e l de C e rv ante s e s de

e dad de t i e in ta añº s pº c º m as 6 m e nº s y de d i e z añºs a e s ta

part e ha s e r v idº c ºm o m u y b u e n sºldado a

'

S . M . e l r e y D. Fe

ipe n u e s trº S e ñº r e n l as gu e r ras“

q u e / ba t e nidº e n I tal ia y laGº l e ta y T úne z , y e n l abatal lanav al q u e e l S r . D. Ju an d e

Au s tr ia t u v º c on e l arm ada d e l tu r c º adºnd e sal ió h e r idº d edºs ar c abu zaz¿ºs e n e l p e c ho, y º t ro e n la m ano iz qu i e rda, q uequ e dó e s trºp e ado d e l la d igan l º q u e sab e n .

º

4 S i sa_be n e tc q u é c u andº en lad i c habatal l a nav al s e re

c oúos_

c ió e l a'

rm ada d e l tu r c o e staba- c l d i c ho M igu e l d e Ge r vant e s cºn c al e n tu xa

_y u nº s am igº s s u y º s l e d i j e rºn qu e p u e s e staba tan m alº

, qu e s e ¡ne tie s e d e baj o d e la c u b i e r ta d e la gal e ra,p u e s

_

no e s tat s anº para p e l e ar , y e l d i c ho M ig u e l de Ce r v ant e sre spºndió q u e nº hac ia l º q u e de b iam e t i éndºs e s º c u b i e r ta, s inº

qu e m e j or

"

e ra m or i r c ºm º b u e n sº l dadº e n s e r v i c iº d e Dip se l Re y , _y

'

as i p e l e ó c ºm º v al i e nt e sol dadº e n e l l u gar d e l e squ í

f e , c omº s u c ap itan;l e mandó ; y de spu e s de labatal

lasabidº pº r

333 ¡w srnac ¡ou ns

e l S r . D. Juan d e Au str ia c u an b i e n l e había se rv ido l e ac r e sc e ntó c u at rº d u c

“

ados m as d e s u paga.

S i sabe n e tc . fqu e pºdrá hab e r dºs añºs , pº c o m as 6 m e . ,

nº s , qu e v in i e ndº d e I tal iaáE5paña e n la gal e ra d e l Sº l , e n q u ev e nia Carr i l l º d e Q u e sada cativ arºn t u r c ºs d e Arge l al , d i c hoM igu e l d e C e r vant e s, adºnde al pr e s e nte e s tac ati v o .

6 .

a S l sabe n e t c . qu e e l d i c ho Rodrigºx d e Ce rvant e s e s

hom br e h ijodal go y m u y pºbre , qu e nº t i e ne b i e ne s ni ngu nºsp º rq u e pºr habe r r e sc atadº á º tro h i j º , qu e ans i m e sm o l e caut ivai ºn l a m e sma hºraqu e al d i c hº s u h e rm ano , qu e dó sin bien e s algu nºs .

L ºs c u atr o te stig os p r e s e ntarl ºs par a e sta inf ºrm ac ion e stare

c ºnte ste s e n l as p r e g u ntas d e l inte r r ºgatºr io, p ºr /mbe r p r e … .

s e nc iadº ú ºidº r e 3p e e tiv am e nte l º qu e c ºntie ne n m e d iante l oc u al , y e n ºbs e qu iº d e l a br e v e dad sºl º s e ñar a

'

aqu i nae nc iºnd e su s nºm br e s y c ias e¿, y

i

d e l º m as nºtabie ¡[u e c adau na e s

p u s º Ó—aíi ad iu

'

.

1 .

º M ate o d e Sant is te ban, natu ral de T u de la d e Nav arraal fér e z d e la c om pania q u e nu e v am e nte s e había l e vantado

c ºn fe r idº al c ap i tan Alºnso d e Car lºs . F u'

e c am arada d e C e r—e

v ante s e n I tal ia e n la d e l c ap i tanDi e gº d e Urb ina: v ió la ac c iºnh e rói cad e C e rv an te s e n la batal la d e L e pantº c u ando l e b i r l erºn e l p e c hº y l e m anc arºn ºy ó qu e c u andº s u c ap i tan e lm ism º Sant is te ban, y º tros m u c hos am igos d e Ce r v ante s l e dij e ron al ir á e ntrar e n la ac c iºn qu e s e e st u v i e s e q u e do abajoe n l a c ám ara d e la gal e ra,

—

pu e s qu e e s taba e nf e rm o y c ºn c al e n

t u ra, r e 5pºndió : qu e ¿[ir ian d e ? ,¿qu e no hac ia l º qu e d e bia ,

qu e m as qu e /r ia m ºr ir p e l e andº p ºr Diºs¿pºr su R ey qu e nº

m e te r s e sº c u bie r ta , e'

qu e su sal u d . L e v ió p e l e ar c ºm º val ie n

t e sº ldado e n e l l u gar d e l e squ i fe , adºnde c ºn º trºs sº ldados l ed e s t inó e l c ap i tan ; p u e s e s taba Sant i s te ban e n l ap rºp ia gal e ra,nºm b radal a Marqu e sa, q u e e ra d e Ju anAndr e a Dº r ia, s i tu adae n e l c u e rnº d e t i e rra. Vº l v ió á v e rl e e n Nápº l e s e l añº 1575

c u andº e staba para v e ni r a España e n l agal e ra Sol c on Car r i l l ºd e Q u e sada y c ºnoc ió tamb i e n á Rºdr igo de Ce r vante s h e r

m ano d e M ig u e l , e n l os parage s qu e á é l .2 .

º Gabr i e l de Castañ e da, nat u ral d e l l u gar d e S e laya, val l ed e Carr i e do e n l as m ºntañas d e Santande r, y al fér e z : pre s e nc ió

e l de nu e do c ºn q u e s e d i s tingu ió M igu e l d e C e rv ant e s e n la ha

tal la de L e pantº , p e l e andº e n e l l u gar d e l e squ i fe c ºn dºc e s ºidados qu e l e e ntr e g ó e l c ap itan ; hab i e ndº º ido qu e c u andº l e

ac ons e jaban se r e t i rase abajº , p u e s e staba e nf e rm º r e spond ió.

m u y e nº jadº : “s e ñº r e s e n tºdas las t º c asione s q u e has ta hoye n dia s e han º fr e s c ido d e g u e rraaS . M . y s e m e ha m andadº ,l i e se r v idº m u y b i e n c om º bu e n sº ldado, y_

am i agora nº haré

m e nºs au nqu e e s té e nf e rm o é c on c al e ntu ra m as v al e p e l e ar

e n se r v ic iº d e Diºs é d e S . M , é m º r ir p ºr e l l ºs qu e nº bajarm e sº c u bi e r ta é qu e e l c ap itan l e p u s i e s e e n la part e e l u gar

qu e f u e s e m as p e l ig rº sa, é qu e al l i e star ia é m ºr ir ia pe l e andº,»

y entonc e s e l cap i tan l e e ntr e gó e l l u gar de l e squ i fe c on dºc e

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334 n.v e rnac ronas

q u e—

t e ngaadm inistrac ion d e j u st i c ia e ntr e l os c r i st ianos, y hac i e ndo V . P . ,

c om o h ac e e n e st e Arge l , l a re d e nc ió n d e c au t i v os

po r órde n _y m andado d e S . M . , r e p re s e nta por tant0 1 s u p e rso

na, y po r e l m e sm o r e sp e c to tam b i e n d e s u Santidad e l,s u rñm o

P ontífi c e , c u y as v e c e s t i e ne n c om o d e l e gados apos tó l i c os l osr e d e ntore s re l i g iosos d e s u ó rd e n d e l a S an tís im a T r in idad : portanto , porq u e la d i c ha in lb rm ac xon t e nga v igo r y au tor idad,s u p li c aaV . e a s e r v ido

'

inte rpon e r e n e l la s u au tor idad ym andar aP e dro d e R ibe ra, e s c r ibano _y no tar io apostól i c o e l

c ual por mandado d e S . -M . u sa e s te ofi c io e n e sta t i e rra de Ar=e l haan u cb os años e ntr e l os c r i st ianos , tom e l os te s t igos q u e e l

d i c ho M ig u e l d e C e r v ante s pr e s e ntar e sobr e e stos ar tíc u los, qu e

con e sta tam b ie n pr e s en ta , y r e s c ibi rá m e rc e d Ívl ig u e l d e

Ce rv ante'

8 .

Q u e tom e P e d ro de R ib e ra e sc r ibano los t e st igos qu e pre —3

s e ntare e l d l Ch 0 M igu e l d e C e r vante s"

sobre e stos ar tíc u los qu e

re s—e nta. Fr . Ju an Gil , r e d e nc tor d e c aptiv os .

Yo; P e dno d e R ibe ra notar io apostó l i c o e nt re l os c r i st ianos

e n e ste Arg e l doy f e é te s t im onio c om o á l o s d i e z d e otu bre dem il é q u im e n tos

_y oc h e nta anos , M ig u e l d e -Ce r v ante s , natu ral

d e l a v i l la d e Al c alá d e H e nar e s qu e s e n Cas t i l la, e s tan te e n

e st e Arge l al'

pr e s e nt e r e sc atado para ir e n l ibe rtad p r e s e ntó

a l M . R . S r . P . F r . Ju an Gil r e de nc tor d e l os c au t i v os d e Es

paña por m andado d e S . M ., qu e staba e n e ste m i sm o Arg e l , e l

m e m o r ial abajo e sc rip to , firm ado d e s u m ano , c on l os ar tic u los

q u e ade lan t e s ig u e n, y e s to e n p r e s e nc ia d e m í y d e l lo doy f e“

_y t e s t im on io e nArge l d i e z d e l m e s d e o l u br e d e s te año d e m il

q u nn e ntos _y oc h e nta. Pe dro“d e R ibe ra, notar io ape s tól ic o ;

Po r e stos ar tic u l os s e an p r e gu ntados l os t e s t igos qu e M igu e ld e C e rvante s p re se ntar e ac e rc a d e las c osas q u e ha he c ho para

c ons e g u i r s u l ibe r tad _y la d e o tros nw c hos c abal le ros m i e ntrase s tá c au ti vo e n Arge l , por las c u al e s p re te nd e q u e S . M . l e haga

¡ne r c e d .

¡ .º Lo p rim e ro si c onosr e n ae l dich o M ig u e l de Ce rvant e s ,

y c uánto ha q u e l e c onosc e n_y s i e s d e ud o é par i e nte Su y o

d igan e tc .

2 .

º I te n, si sab e n ohan o ido de c i r c ºm o ha c inc o años qu e ld i c ho M igu e l d e C e r vant e s e s tá

º

_

c au t i v o e n e s te Arg e l , _y qu e s e

p e rd ió e n la gal e ra d e l Sol e l año d e m il é q u in i e ntos _y s e te nta

y c inc o, la c u al gal e ra iba de"

Na'

pol e s a E spaña Con o tras pe r

sonas pr inc ipal e s , q u e al l i s e p e rd i e ron, c abal l e ros , c ap i tane sS o ldad os d igan e t c .

I te n s i sabe n—ó han o ido de c i r q»U e l d i c ho M igu e l d e'

C e r v ant e s e s c r i s t iano v i e j o bi jodal go y e n tal te nido (5c o

m u nm e nt e re p u tado y tratado d e tod0 s : d igan e t c .

4.

º I te n S i sab e n ohan oido d e c i r q u e l l e gado c at iv o e n

e ste Arg e l s u am o Dal im am í, ar rae z ¡ e ne gado gr i e go , l e t u voe n l u gar d e c abal l e ro pr inc ipal , _y c om o atal l e t e nia e nc e r rado

”

y c angado de g r i l los _y c ade nas , y q u e no ob stante todo“

e s to

d e s e ando hac e r b ie n_y dar l ibe r tad a algu nas c r is t ianos bu sc ó

Y DO CUMENTO S . 335

u n m oro q u e aé l y ae l los l l e vas e por t ie rra aO ran, _y hab ie n

d o c am inado c on e l di c ho m e ro alg u na j orn ada, los d e j ó , _y am i

l e s f u e l'

nrw s o v o l v e rs e a Arge l , dond e e l d it -ho M ig u e l d e C e rv ante s fu e m u y m al tratado d e su patron _y d e al l i e n ade l ante

t e n ido c o n m as c ad e nas_y m as g u ard ia y e nc … ram c nto e tc .

[ te n, s i sab e n ó l 1an 0 l d 0 d e c i r q u e e n e l año d e q u i

n ie ntos y s e te n ta y s i e te , habi éndol e s u s d e bdos e nv iado du t e

ros para s u r e sc at e ,y no p u d i e ndo ac o rdar se c on

“

s u patron

porq u e l e t e m a po r hom br e d e m u c ha c al idad d e s e ando s e r v i ra'

U nos y a S . M …

, y hac e r b i e n a m u c hos c r i s t iano s é pr inc ipa"

l e s c abal le ros , l e trados , sac e rdot e s q u e al p r e s e nte s e hal laban

c at i v os e n e s te Arg e l d ió ó rd e n c om o u n h e rm ano s u_y

'

oº º

º“

q u e s e l l am a R od r igo d e C e rv ant e s, q u e d e s te Arg e l f u e r e s cata

d o e l m e s d e ago s to de l m e s m o año d e los m e sm os d i ne ros d t

c ho s de l d i c ho M ig u e l d e C e r v ant e s d e su r e s c at e , pu s i e s e e n

ó rd e n y e n v 1as e d e la p lay a d e Val e nc ia _y d e M al l orc a y d e

I b i¿a u na fragata arm ada para l l e v ar en E5paña lo s d i c hos

Cr i s tiano s , _y para m e jo r e f e c t u ar e s to s e fav or e sc io d e l fav or d e

te n io de To l e do y d e F ranc is c o d e Val e nma c abal l e ro s

d e l h :áb i to de S . Ju an q u e e ntonc e s e s taban e n e s te Arge lt i v os , l e s e u aie s l e d i e ron

“

c ar tas para los”

v iso re_ye s d e I

V/alenc ia

_y Mal lorc ay Ib iz a _

º º 7, e nc argando l e 5 y su p l i cándo l e s

v or e sc_

ie se n e l ne go c io : d igan e t c ,

¡ te n , s i sabe n 6 han oído d e c i r qu e e sp e rando la d i c haf ragata d ió ó rde n c om o c atorc e c r ist ianos

º º 8,d e l os pr inc ipal e s

q u e e n tonc e s h ab ia e n Arg e l c at iv os se e sc ond i e s e n e n u na c u e =

t ra, l a c u al habia é l de ante s p roc u rado f u e ra de la c ibdad, dond e

al g u no s d e l os d i c hos c r is tianos e s t u v i e ron e s c ond idos e n e l la

s e i s m e s e s_y o tros m e nos , y al l i l e s p ro v e y ó y p roc u ró p ro v e e r

y qu e ot ras p e rs onas p ro v e y e se n d e lo n e c e sar io t e n i e ndo e l

d i c ho M ig u e l d e C e r v an te s e l c u idado c u tidiano de e n v iar l e stoda la p ro v i s ion, e n l o c u al c or ria grandís im o pe l igro d e la v i:

da, y d e s e r e nganc hado y qu e m ado v iv e , has ta q u e o c ho d iasan te s d e l térnnno e n q u e l a f ragata hab ia de v e ni r , e l d i c ho M i

g u e l de Ce r vante s s e inc ae nc e rrar e n la c u e va c on_los de m as

d igan e tc .

7 .

º I te n si Sabe n 6 han o ido d e c 1r u e e n e fe c to la d i c haf ragata V in o c o n form e á , la órd e n q u e l d i c ho M ig u e l d e C e rV an te s hab ia dado

_y e n e l ti e mpo q u e había se ñalado , y haa

b ie ndu l l e gado u na noc he al ¡ni sm o p u e s to, por fal tar e l ánim o

a los m ar in e rosº º º

y no¿q u e xe r sal tar e n t i e rra a dar av i so a'

l os qu e e staban E s c ond idos no se e f e c tu o l a h u ida: ; digan e t c t

8—.

º [t e n s i s ab e n (5han o ido d e c ir q u e e s tando as i d e s ta“

m ane ra todos e s c ond idos e n la c u e v a, todav ía e on—

e sp e ranza d e

l a f ragata, u n tnal “c r i s t iano qu e se l lam aba e l Do rado r, natu ral

d e Me l i l l a y q u e sab ia d e l ne goc io s e fu e al r ey q u e e nton

c e s e ra de Arg e l , q u e s e l lam abaAz an y l e d ij o q u e s e q u e r iav o l v e r m o ro po r c o ¡np lac e r l e l e d e s c u br ió l os q u e e s taban e n

l a c u e va,

"

d i e téndo l e q u e l d i c ho M ig u e l d e C e r v an te s e ra e l au

tºr de toda aqu e l la hu ida, e l qu e l a habia u t did0 ,por : lo t u al

¡nv sraAc ío -s s s

- e i di c ho re y e l úl timo de s e t i e m br e d e l d i cho año e nv ió m it chos

t u r c os y m oros arm adºs á c abal lo y a pie á pre nd e r e l d i c hoM igu e l d e C e r v ante s y á s u s c om pañ e ros : digan e tc .

g .

º Ete n, 51 sab e n ohan o ido d e c i r c om o l l e gados—x

l os tu r c os

m oros á la c u e v a y e n trando por f u e rz a e n e l la_ , v i éndos e

d i c ho M ig u e l d e C e r v ant e s q u e e ran d isc nbie r tós d i jo a s u s

c om pañ e ros q u e todos l e e c l 1as e n é l la c u lpa, prom e t ién

do l e s d e c ond e nars e .é l solo c on de se o“

q u e te m a d e sal

var l 0 s atodos , y as i e n tanto q u e l os m oros los m an iataban c L

d i c ho M igu e l d e C e r van te s d i jo e n v o z al ta q u e l os t u r c os yu re ros l e oy e ron n ing u no d e e stos c r i s tianos q u e aq… e stan

t i e ne c u lpa e n e s t e ne go c io , porq u e y o”

so lo h e s ido e l au tor de l ,

y e l q u e l os ha ind u c ido á qu e s e h u y e se n; e n lo c u al m anifi e se

t am e nt e s e p u so á p e l igro d e m u e r te , porqu e e l r e y Azan e ra tan

c r u e l q u e por so lo h u irs e u n c r i st iano é po rq u e alg u no l e e n c u

b rie 5e ó fav or e s c ie s e e n la h u ida, m andabaa hor c ar u n hom br e ,é por lo m i sm o c o rtar l e las o re jas y las nar i c e s ; y ans i l os d i c host u r c os , av i sando l u e go c on u n hom br e ac abal lo d e todo lo q u e

pasaba al r e y , y d e l o q u e e l d ic ho M ig u e l d e C e rv ant e s de c ia

q u e e ra e l au tor de aqu e l la e m bos caday h u ida—m andó e l r ey

u e a e l so lo t raj e se n, c om o l e traj e ron, m aniatado y apie ,c ¡ e

'

ndo l e por e l c am ino e s m oros y t u rc os m u chas inj u r ias yaf r e ntas d igan e tc .

¡ o .

º [ te n si sabe n 6 han oido d e c i r c om o pr e se ntado asi:

m an iatado ant e e l r e y Az an, solo s in s u s c om pañ e ros, e l d i c hoFe y c on am e nazas d e m u e r t e y torm e ntºs , q u e r i e ndo sabe r de l

c óm o pasaba aq u e l ne goc io , é l c on m u c ha c onstanc ia l e d ijoé l e ra e l au tor d e todo aqu e l ne goc io , y q u e s u p l i c aba al S u Alt e z a s i bahia d e c ast igar aal g u nos , f u e s e aél so lo p u e s él so l º

“

t e n ia la c u lpa de todo y por m u c has pr e g u ntas qu e l e h i z o“

n u n c a q u iso nom brar ni c u lpar an ingu n c r i s t iano e n lo c u al

e s c i e r to q u e l ibró á m u c hos d e la m u e r te , q u e l e habian dado“

fav or y ay u da, y a otros d e grandísim os t rabajos á q u i e ne s e l

r ey e c haba l a c u lpa,y par t i c u larm e nt e f u e c au sa c om o e l M . R :

F r . Jorg e de O l i var q u e e ntonc e s e staba e n Arg e l r e d e ntord e la ó rd e n d e n u e s tra S e ñora d e laM e r c e d, e l r e y no l e l 1 i c i ese m al c om o de s e aba pe rs u ad ido qu e él habia dado c al or yay u dad o á e s te ne goc io : d i an e tc .

1 Í te n , _si sab e n 6 han o ido d e c i r qu e d e 5pu e s , hab iéndo l e e l

r e y m andado m e te r e n su bañ o, c argado d e c ade nas y h i e r rosc on int inc ion todav íad e c as tigar l e ,al c abo de c inc om e s e s e l d ic ho

M i gu e l d e C e rv ant e s , c on e l m e sm o tz e lo d e l s e rv i c io d e Dio s e

'

d e S . M . y de hac e r b i e n a c r ist ianos e s tando ansi e nc e rradoe nv ió u n m oro á O ran s e c r e tam e nt e c on c ar taal Sr . m arq u e s

D. Mar tin Córdoba, ge ne ral de O ran y d e s u s f u e rz as , y á otras

”

p e rsonas princ ipal e s s u s am igos y c onoº c idos d e O ran , para

q u e l e e nv ias e n algu na e spía ó e spías y p e rsonas d e fiar q u ec on

”

e l d i c ho mo ro v ini e s e n áArg e l , y l e*

l l e v as e n aé l y aotros tr e s

c abal l e ros p r inc ipal e s q u e e l r e y e n s u baño t e nia e tc . a

r a Ete n, si sabe n han» o ido de c ir qu e e l d i c ho moro l l e van

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338 1LUSTRAC … NES

S im u laba por c oge r al os c r i st ianos e n e l h e c ho, c ortados todos

d e m i e do , por s e r c r u e l ísim o c ºntra c r i s t ianos, Onº fr e Exarqu e ,qu e l e hab ia dadº e l d ine rº para la d i c ha f ragata, e ra

c ipant e d e tºdo,t e m i e ndo qu e e l r e y , qu e d e todo e s taba info ¡l

.s

m ado no h i c i e se c ºn torm e ntos q u e e l d l Ch 0 M ig u e l d e C e rv ant e s , c om º m as c u lpadº d e todos m an i f e stase l os q u e e ran

e n e l ne go c io , y e l d i c ho Onofre Exarqu e p e rd i e se la hac i e nda,l a l ib e r tad , y qu izá la v ida, Com e t ió y rogó y p e rsu ad ió ¿¡ e l d ic hº M igu e l de C e r vant e s se f u e se á España e n u nos nav íºs qu e

e s taban para part i r, y qu e é l pagar ia s u r e s c at e , á e l c u al e l d i c hoM igu e l d e C e r v ante s r e spond ió animandol e qu e stu v ie se c i e r tº

que n ingu nos tº rm e ntos , ni l a m u e r te m i sm a s e ría bastante para q u e él c on

d e nase a n ingu no s ino a él m e sm o ; y l o m e sm o

d i jo atºdº s los q u e d e l n e gº c io sab ian an iznándol e s qu e no

t u v i e s e n m i e do , porqu e é l tom ar ia sobr e sí todo e l p e so de aqu e l

n e go c io , au nqu e”

t e nia c i e rto de m º r ir por e l lo ; y ac abº de poc ºt i e m pº e l re y m andó c ºn púb l i c º pr e gon b u s c ar al d i c hº M igu e ld e C e rvant e s , qu e s e hab ia e sc ºnd idº has ta v e r e l m ov im ie ntº

q u e e l r e y hac ia, sº p e na d e la v ida á qu ie n l e tu v i e s e e sc ºndi

d ó d igan e tc .

1 7 [ te n si sab e n 6 han oido de c ir qu e e n c onform idad d e st º , v i e nd º e l d i c ho M igu e l d e Ce rv ante s e l c r u e l bando qu e

c ontra qu ie n l e tu v i e s e e sc ond ido s e hab ia e c hado, pº r r e spe to

q u e no v in i e s e m al au n c r i st ianº qu e l e t e n ia e sc ondidº . y te

m ie ndº tam b i e n q u e si é l no par e sc ia e l r e y b'

u s c ar ia ot ro a/

q u i e n atorm e ntar e'

d e q u i e n sab e r la v e rdad d e l c aso , l u e go d e

S u pr op ia vo l u ntad s e f u e á pr e se ntar ant e e l r e y , éq u e am e na—t

zándo l e e l d i c ho r e y c on m u c hos torm e ntos qu e l e de sr u br ie s e

l a v e rdad —d e aq u e l c aso , y q u é_ g e n te l l e v aba c ºns igo,y m andan

f l ote pºr m as at e m o rizar l e pone r u n c ºrde l á la garganta y atar

l as m anos at ras , c om º qu e l e q u e r ian ahor c ar , e l d i c ho M ig u e l deC e r v ant e s nu nca qu i so nom brar ni c ºnde nar aalgu no, d i c i e ndos i e m pr e al r e y , y c on m u c ha c ºnstanc ia, q u é l f u e ra e l au tor yo t r os c u atrº c abal le ros q u e s e hab ian ido e n l ib e r tad , los c u a

l e s h abían d e ir c ºn é l y qu e si m as ge nt e había d e l l e v ar q u e

n ingu nº lº sab ia ni había d e sab e r hasta e l m e sm o dia ; por l ºc u al e l d ic ho r e y s e ind ignó m u c ho c ontra él , v i e ndo c u an d i fe -e

t e nt e r e spond ia de lo q u e l e e s taba inform ado por e l d i c hº doctor Ju an B lanc º , y ans i l º m andó m e te r e n la c árc e l d e los m e

r o s , qu e staba e n s u m e sm o palac iº y m andó c ºn gran r igo r l et u v i e s e n bu e n r e c au do , e n l a c u al c árc e l l e t u v º c inc o m e s e s

c on c ade nas y gr i l lºs , donde pasó m u c ho trabajo c ºn imt inc i on de l l e v arl e á Cºnstant inºp la donde s i al lá l e l l e v aran nº

e”l ia t e ne r m as l ibe r tad , n i la t u v i e ra s i nº f u e ra qu e l R . S r

F r . Ju an G il r e d e ntº r d e l º s c at iv os d e E5paña po r S M .

m º v ido d e c ºm pas iºn d e V er e n l º s pe l igrºs e n qu e e s taba'

e l d ia

C l 1 0 M ig u e l d e C e rv ante s y d e l os m u c hos trabajos qu e h ab ia

pasado , c on mu c hos r u e gºs é impºr tu nac ione s , y c ºn dar q u l- a

mi e ntos e sc u dos de o ro e n oroº" º al d i c ho r ey l e d ió l ibe r tad

e l m ism o dia y p u nto qu e l'

díc ho r e y Az .m al zaba v e las para

v olve rse e n Constantinºp la d igan e tc .

Y DO CUM ENTO S . 339

1 8 Í te n, s i sabe n 6 han o ido d e c i r qu e l d ic ho M igu e l de Ce rVante s , q u e ha e s tado e n e s te Arg e l c at i v o, sºn c inc o años, v i

v ió s i e m pre c om o c ató l i c o y fie l c r is t iano c onfe sandose y c º

m u l gandose e n los ti e m pº s qu e los c r i s t ianos u san y ac ostu m

b ran y qu e algu nas v e c e s q u e s e o fre s c ia tratar c on al gu nos

m º ros y r e ne gados s i e m p re d e f e ndía la f e c ató l i c a posponi e ndo

tºdo pe l igrº d e la v ida, y anim aba alg u nos qu e nº r e ne gas e n

v i éndo los t ibios e n l a f e , r e par t i e ndo c on l os pºbre s lo poc o q u e

t e nia, ay u dando l e s e n s u s ne c e s idade s, ans i c on b u e nos c ou s e

jos , c om o c ºn las º bras b u e nas qu e pod ia“

.

i g I te n, si sab e n 6 han º ido d e c i r qu e e n tºdo e l t i e m pº

q u e e l di c ho Mig u e l d e C e r v an te s ha e s tado e n e ste Arge l c at i v o

*

S i e m p r e y d e c ont ino ha tratado , c om u n i c ado y c onv e r sadº c ºn

l º s m as p r inc ipal e s hom br e s c r i s t ianº s ans i sac e rdot e s , l e trados , c abal l e ros y o tros c r iados d e S . M . c on m u c ha fam i l iar idad ;l os c u al e s s e ho lgaban de t e ne r l e por am igo, tratar y c ºnv e rsar

c on él : y part i c u larm e nt e s i e s V e rdad qu e l os M . RR . PP . r e

d e ntore s q u e aqu i han v e ni do, c om o e l M . R . F r : Jorge O l iv aiº

,*

re d e ntºr d e la c o rona d e Aragon, y e l M . B . P . F r . Ju an G il

r e d e ntor d e la c o rona d e Cas t i l la, l e han tratado c om u nic ado

c onv e rsado c on él , te niéndol e a'

s u m e sa, y c onse r vado le e n su

e stre c ha am i stad d igan e tc .

2 0 Ít e n, s i sab e n 6 han oido d e c ir qu e e n todo e l t ie mpo

q u e e l d i c ho M igu e l d e C e r v ant e s ha e stado aqu í c at i v o, no se

ha v i sto e n é l al g u n v i c io notabl e ó/á e s c ándalo de su pe rsona,=

S ino qu e s i e m pr e had adº e n palabra5y obras m u e st ras de p e r

50 na m uy v irt u osa, v iv i e ndº s i e m pr e c ºm º c atól i c o y ñ e l c r istiano ,

f

y po r tal e s de todos y ha s idº hab idº, te n idº y c ºm un

me nt e r e'

p u tado d igan e t c .

2 1 I t e n ,&

s i sab e n 6 han o de c ir qu e l dicho doc tor Ju anB lanc o de Paz , ar r iba d ic ho , s i e ndo c om o e ra su e ne m igo la

c u al e ne m istad se c ansó por e l di c ho Ju an B lanc o hab e r m anif e stado al d i c ho r e y Az an l o d e l a fragata qu e ar r iba s e di j o, yorqu e e l d i c ho M igu e l de C e r vant e s s e qu e jaba c ºn raz ºn, qu e

é l h abía q u itado la l ib e r tad á él y atºda l a f lor de l ºs c r ist ianºsc at i v os d e Arge l c om o e ra púb l i ca v oz y fam a y c osa m uy sa

b ida, e l d i c h o doc tor Ju an B lanco, v i éndose abºrr e sc idode todo s , c orr ido y af r e ntado, y c i e go de la pas ion am e nazaba a e l

d i c ho M ig u e l de Ce rv ant e s , d i c i e ndº qu e había d e tom ar infor

m amon c ontra él , para hac e r l e p e rd e r e l c réd ito y toda la pre

te ns ion qu e t e n iad e qu e S . M . l abab ia d e hac e r m e rc e d por

qu e hab ia h e c ho é inte ntado de hac e r e n e ste Arg e l .2 2 I t e n, si sabe n qu e e n c ºnfºrm idad de sto, y para e f e tu ar

e st e s u dañado d e se º e n e l m e s d e j u nio pasado d e st e d i c ho añoº

d e m il u inie ntos y och e nta se nom bró y p u bl ic ó q u e e ra e nm i sar io dial san to ofic io y pºr otra part e de c ia q u e S . M . l e

hab ía e nv iado u na c édu la y c om is iºn para qu e u_

5as e d e l tal

pºde r de c ºm is iºn de l a santa inqu isie iºn é s i e ndº r e qu e r ido'

d e algu nas p e rsonas pr inc ipal e s c ati vos e n e ste Arge l yc ipal ine nte de l S r :

'

P .

' Fr . J u an Gil á qu i e n re qu ir ió—l e

.$o I L U ST RAC ION ESob e d ienc ia comº á c om isar io ge ne ral y á lºs PP . re de ntor e s

q u e e i i tº nc e sx aqu i e staban q u e

“

m os trase l os d i c hos pod e re s s i

los t e n ia, l e d i jo u e nº lº s t e nia, ni l os m ostró .

2 3 I t e n, s i sa

i—

be n 6 han o ido d e ai r qu e para e f e t u ar,se m ae

la ii i t inr ion p e nsandº q u e c ºn e sto qu i tar ia e l c réd ito al d i c hºM ig u e l de Ce r v ant e s e l d i c ho J uan B lanc º d e Paz se p u so atom ar al gu nas in fo rm ac iºne s c om º Cºm i sar iº de l santo o fic iº , s e

g unde c ia qu e e ra e l su sod i c ho , y part i c u larm e nt e c ºnt raalgunos 8 t ema odio y e ne m istad , e spe c ial c ontra e l

d i c hº e r vante s, m qu 1r 1 e ndo de su s v idas y c ºstu m s

b re s*

9 4 ¡t e n, si sab e n han /

º ido d e c ir qu e porqu e e l d i chº M iane l d e C e rv ante s nº p u bl i c ase e n España la trai c ion“

qu e ,e l“

d ic ho dº c tºr Ju an B lanc o d e Paz habia h e c ho proc u ró tom ar,c ºm o se ha

"

d i cho , c ontra él infºrmac ion , pºr pºne r l e m i e do , ypara e s tº andaba

_

s"

ºbornandº á alg u nos _

c ris t ianºs prºm e t ién

do l e s d ine ro y otros fav or e s, porqu e d e p,u s i e se n c ºntra e l d i c hºM igu e l d e Ce r vante s y c ontrao tros, c uy os d i c hos tºm ó y e sc ri

b ió : d igan e tc .

2 5 l te n, si sabe n 6 han o idº d e c i r qu e l d i c hº dºc tor Ju anB lanc o en todº e l t i e m pº q u e ha s idº c at i v o e n Arge l , qu e s e rá

t r e s años y m e d io ha s ido hom br e r e v o l toso e ne m i stado c on

todºs, qu e nu nc a”

d i jo m isa e n todo e st e t i e m po ni l e han v is

t o r e zar horas c anónic as , ni c onf e sar, ni v i s itar ó c onso lar

fe rm os'

c ristianos, c om o l º ac ºs tu i i i bran ahac e r º trºs sac e rdote s

c r i st ianºs ¡ ante s s i e ndº r e p r e nd :do de l m al e j e m p lo q u e

a de dºs r e l ig iosºs e n e l baño d e l r e y donde e l su sod i c hº¡taba á

_

e l u no de e l los d ió u n bof e ton , y á e l otrº d e c º c e s,pº r dond e dió grande e sc ándal º y l e tu v i e ron e n m ala re pu

- º

tae ion d igan l o q u e sab e n . Migu e l de C e rvant e s ;

Para e sc usar p r ol ij idad s e r e su m ir á aqu i- la d e c l arac ion de

“

c ada te stig o, y sol o se ins e r ta ra'

a'

l a l e tr a l o qu e p or mas c ír£

% Iznsfanc iad0 ó S ing u lar indu z c a a'

e sta e s c e p c ion.

.

º Alonso Aragone s, nat u ral de Có rdºba, c ont e s ta l a V e r

dad d e todas las p r e gu ntas, y afi rma e sp e c ialm e nt e : q u e c ono

“CiaaCe r vant e s e l tie m po c om o de c u at/ro años qu e la fragata

“

d e u e hablan la .

º

, y f u e dos v e c e s aArge l y se

p e rdió en la s e

gu nda ; y qu e los c r i st ianºs y a c au t i v os , q u e

iban e n e l la, l e ije ron qu e lv e nian

“

pº r C e rv ant e s y su s c om pa

n e ros : qu e c ºnoc ió al l lam ado e l Dorador , por c u y a de lac ion

f u e pre $o C e r v ant e s , y l e c onº c ió tam b i e n c u ando y a e ra m oro :

qu e i nd i nadº e l r e y Az an d e l p roy e c tº d e Ce r v ante s m andó

e c har l e f e e ntre s u s e sc lav ºs c r i s t ianos y dar l e dºs m il palo s

p e ro'

qu e no s e los d i e rºn pºr hab e r m e diadº e m pe ños . q u e c ºn

noc ió al re ne gado G iron, y lo v ió andar c ºn C e rv ante s qu e la

Fragata c u ya c ºm pra se h izº c on los d ine rºs qu e dió O no f re

E xarq u e , se p u so e n ºrde n por dir e c c iºn d e C e rv ant e s,frío l o sol ic itaba, andaba y p r oc u r aba c omo abl ar d e l o e

e ste te s tigo ano de los c au t iv os a qu i e ne s Ce rvante s c onv idó

https://www.forgottenbooks.com/join

342“

¡LUSTRAC IO NES

bie n c ºgidº lºs tu rc os e n la gal e ra S ºl ; la c u al _

e l los abandºnarºn

, po rq u e v i e rºn ac u d i r º t ras dos : f u e u no de lº s c onv idaos para e sc apar e n la fragata d e l re ne gado G i rºn ; y e l q u e º c u l

taba e n c i e r ta banda se c r e ta á C e rv an te s c u andº e l r e y m andó

pr e gonar lo ; de qu e e l m i sm º t e s t igº f u e a dar l e av i sº , y e ntºnc e s

C e r v ante s , pº r e v i tar m ay or dañ º , y ñado d e s u“

b u e n án im o

para nº c u lpar"

a'

nad i e , s inº así sº lº , pº r m as tº rm e n tºs qu e l e

d i e s e n, e m p re nd ió p re se ntars e al r e y , v al iéndºse d e la prº t e c c iºnd e u n arrae z , m uy grande am igº de l

“

m ism º r e y , l lamadº Malt ra

”

p ¡ l lº , q u e e ra re ne gadº e 5pañ 0 l : afi rm a q u e d e lo pº c º q u eC e r vante s t e nia sºc ºrriaá c ristianfas pºbre s , ay u dándº l e s apa

gar s u s j º rnadas y pasar s u V ida . se hal ló pr e s e nt e c u andº e l P .

re de ntºrFr . J u an G il d i jº al dºc tºr Ju an B lanc º d e P

m ºs tras e l ºs d e spac hos r e al e s c ºn q u e se s u pºnia para e j e rc e ral l i de c ºm isar iº de l santº º fi c iº , s e gu n habia r e qu e r ido a lºsP P . r e de ntº r e s d e E5pañay Portugal , Di c e , c ºnte s tando la v e rdad d e la p r e gu nta, qu e e l Ju an B lanc º de Paz f u e á rºgar alc ap itan sardo Dºm ingº L op ino , c au t i v º al l i á la saz ou , “c ºnmu c has m andas d e r u e gºs y sºbºrnºs , y prºm e sas d e dar l e ó

h ac e rl e dar l ibe r tad, y d i e z dºblas , qu e ant e tºdas c º sas l e dió

para su s ne c e s idad e s , y m as l e d i j º , qu e nº tu v i e se p e na pº r

v e rs e pºb r e , qu e él l e prov e e ría d e l º n e c e sar iº , y qu e si é l'

sa

b ía qu i e n l e e m pr e stas e d ine rºs q u e l ºs bu s c as e , q u e é l sal dr iaº r tíadº r .»Y e stá c ºnt e ste e n tºdo l º d e m as q u e c ºm pr e nde e l

1nte rrºgatº riº .

3 .

º R ºdr igº de Chav e s , natu ral de Badaj ºz , r e s c atadº la

saz ºn : c e nº c ia á C e rv ant e s c ºm º d e t r e s añ º s ant e s : c ºnt e s ta la

c e r te za d e tºdas las p r e gu ntas ; y t ratandº d e Ju an Bl anc º d e

Paz , de qu i e n d i c e hab ia s idº am igº , afirm aq u e e s te e c haba la

c u lpad e Su prºp iº de l i tº al do c tº r Dºm ingº B e c e rra y au n l e

am e nazó de abo fe t e arl o, ((pºrqu e él ( l e d e c ia B lanc º ) e ra e l qu el e hab ia qu i tadº la l ibe r tad a

'

él y l º s d e m as , l º c u al par e sc ió

d e sp u e s s e r v e rdad qu e e l d i c hº Ju an B lan c º e ra e l qu e l º hab iam ani f e stadº tí e l d i ch º r ey , y nº e l d i c hº dº c tº r B e c e rra.»

4.

º H e rnandº de V e ga, mae s tr e daja, v e c ino d e Cád i z , e sta'

tam b ie n c ºnt e st e si tºdas las pr e g u ntas : c ºnº c ia aC e r v ante s“d e s d e qu e e s te e ntró al l i c au t i v º ; y d i c e de m as nº tab l e : qu e t e

:

niéndo l e e l patrºn (qu e l º e rad e am bºs) pº r p e rsºna d e_

m u c ha

c u e nta y'

re p u tac iºn al º t raj º ah e r rojado y c argado d e h i e rros yc ºn gu ardias , s i e ndº v e jado y m º l e stadº , tºdº a

'

ñ_n de qu e s e

r e s catas e y l e d i e s e bu e n r e s c at e , pºr sal ir d e t e ne r y pasar m ala

y e s tr e cha v ida, c om º la s u e l e n y ac ºst u m b ran dar l ºs m º ros yt u rc ºs á las s e m e jant e s pe rsºnas qu e l d i c hº M ig u e l d e Ge r v ant e s qu e e l ne gº c io d e la fragat

a f u e c osa tan nº tº r ia,_q u e e n

_

Arge l e ra as u ntº d e c ºnv e rsac iºn hasta de la ge n te p r 1n0 1pal :

qu e e ra C e rv ant e s m u y d i s c r e tº , y d e tan b u e nas p rºp i e dad e sc ºst u m b re s qu e tº

dos ho l gaban de t ratar y c ºm u ni c ar c ºn é l ,

adni it iéndº l e pº r am igº asi lºs PP . r e d e ntº r e s c ºm º l ºs de m as

c r ist ianº s c abal l e rº s , c ap i tan'

e s , r e l ig iºsº s , sº ldadºs ; ay e s tal

p e rsona qu e nº ºbstante q u e s qu e ridº ,_am adº y e stim adº de tº,

1 DO CUMENTO S . 343dos l ºs qu e d i chº ti e ne ; pe r

º las d e mas ge nte s de c ºm u nidad lo

qui e re n y am an y d e s e an, pºr se r d e s u c ºse c ha am igabl e y nº

b l e , y l lanº c ºn tºdo e l m u ndº .»

5.

º J u an d e Val c ázar natu ral de Málaga c om pañ e ro tam

b i e n d e C e rv ante s e n la c asa d e Dal í Mam i y c au t i v º al m is

m º t i e m pº qu e él e n la gal e ra So l c ºnº c íal e s e i s añº s habíac ont e staalas m as d e las pr e gu ntas , so lo pº r hab e r ºídº l º q u e

c ºnt i e ne n e s c e pto á las y de qu e nada sabia, porqu ehab ia e s tado al gu n ti e m pº e n T e tu an c on s u am o afirm a q u e

D. Ju an d e Au s tr ia e l d u qu e d e S e sa y l ºs de m as c abal l e rº s

c ap i tane s t e nian C e r vante s e n m u c ha r e pu tac iºn y por m uyb u e n sº ldadº y pr inc ipal : q u e l º s c r i s t ianºs q u e sal i e rºn c on.

él paraOran, s e gu n di c e la p r e gu nta, e ran p e rsºnas pr inc i

pal e sa q u i e ne s c ºnoc ió Val cázar a las c u al e s e ran D. Fran

c i s c o d e M e ne se s c ap i tan q u e f u e e n la Gº l e ta por S . M . y e l

º tro c u nos c ió qu e s e de c iaD. B e l tran y e l al fér e z R iº s y e l

sarg e nto Navar re te , y o trº c abal l e rº qu e se d e c ia O s ºr iº yº tro h idalgº qu e se d e c iaCastañ e da, y º trºs m u c hos qu e por nº

sabe r s u s nºm bre s nº l os e spr e sa. S u pº e n T e tu an”

la t e ntat iv a d e C e r vant e s para l ibe rtars e á sí y aº trºs e n l a fragata c om

prada pºr e l r e ne gado G i rºn porqu e e s te m ism º q u e e ra s u.

am igº y nada l e r e s e rv aba, s e l º d i jo c u ando pº r r e s u l ta d e e l lo

f u e 3 … de s te rradº . Y d i c e c al ifi c andº la v i r tu ºsay c r is t ianac ºndu c ta de C e rv ant e s q u e hac ia b i e n y l imºsnas a pºbr e s

c at i vos , s u ste ntándo l e s d e com e r y pagándol e s su s j ornadas , para e f e tº d e e v i tar d e q u e s u s patrºne s nº l e s m al tratas e n d e

dar l e s palºs y º tros¡

m alos t ratam i e ntºs ; y q u e as im ism º sab e yV idº e s te t e st igº c ºm º ac inc º m u c hac hº s q u e e ran r e n e gadº s

d e l º s m as princ ipal e s t u r c os d e Arg e l e l d i c hº M igu e l d e C e rv ante s l e s an im ó y c ºnfºr tó , dando l e s av i so y ind u s tr ia

, q u e

y e ndo e n v iage e n gal e ras c ºn s u s patrone s para h u ir s e e n t i e r

ra d e c r ist ianº s , r e sp e tº qu e los d i c hºs m u chac hºs e ran de ar

rac z d e gal e ras , c om º e n e sp e c ial fue rºn l ºs dºs de l los de l c ap itan m ay º r de Arge l Arnau t e M am i y otros

,dº s de l patrºn d e s te

t e s tigº y d e l d i c hº Ce rvante s qu e e ra Dal im am í, qu e tam b i e ne s c ap i tan por e l gran t u r c º , y los d e m as de par t ic u lar e s l º

c u al s i nº f u e ra pºr e l b u e n indds tria y ánim º d l d i c hº M i

g u e l d e C e r vant e s qu elas d ió los d i c hos m u c hac h s s e e sm

v i e ran todav ía e nArge l y f u'

e ran m oros y p ros ig u i e ran e n s u

m ala inc l inac iºn, y s u sc e die ran e n l ºs ofi c iºs d e su s am ºs po r

l os tal e s r e ne gados pr i van m u c hº e n ! e sta t i e rra c on l º s se

m e jante s patrºne s ; y no sº lam e nte h iz º u n s º lº b ie n e l d i c hºM igu e l d e C e r vante s e n e nc am inar l e 5 q u e s e v ol v i e raná la v e r(lade ra f e de Je su c ristº qu e d e ante s t e nían inas e v i tó á q u eno p e rm ane c i e se n e n andar por l a m ar

“

e n c ºsº m ar t i r i zandoá lºs c r ist ianºs qu e v ºgaban e l r e m º pº r hac e rs e b i e n q u e r e rd e su s patrºne 5y y pº r e s ta c au sa .e l d 1 6h0 M ig u e lde Ce rv ant e s m e r e sCe pre m i º é galardºn .

6 .

º Dom ingo Lop ino , c ap i tan, nat u ral de Ce rde ña: c ºnº c naCe rvante s e l tie mpº c ºm o de c uatro años qu e podr iahaber

¡LUSTRACIO NB S

l l e gó él al l i cau t iv o de Constant inºpla: c onv i e ne e n todº ,, e l c ºn

te nido de l inte rrog atºr iº : e ra u no de l ºs qu e de bían l ibe r tarsee n la f ragata d e l l ic e nc iadº G irºn c e l e bra e l b u e n nom bre

op in iº n qu e C e r vante s te niae n Arg e l e sp e c ialm e nte¡

d e sde fíac c iºn ge ne rºsa d e d i s c u lpar á su s c ºm pañ e rºs e c handº sºb re

sí tºdº e l c argº ; por l º c u al é l y tºdos de se aban su trato y am i

tad , y te nia e nv id ia a s u v i r t u d y honrade z y c onfirm a c ºn

bas tante ind i v id ual idad c u antº se d i c e d e la d e lac iºn, c ºnd u c ta

y e ne m iga d e J u an B lanc º d e Paz ; qu i e n tra—tá d e atrae r á e s t e

t e s t igº o fre c iéndol e dºne s y pro te c c iºn y v is itandºl e d iar iam e nte e u e l c alabºz º e n q u e e s taba c argadº de c ade nas paraqu e

de p u s i e se c ºntra C e r v ant e s e n las infº rm ac iºne s qu e e m prend ióre c ib ir parade sac r e ditarl e y de qu e hi zº e l m ism º Lop ino pºrd isúad fr l e y apartar l º .

7 .

º F e rnandº d e V e ga natu ral d e Tºl e dº c ºnºc ia Ce r

vant e s desde 1578, e n qu e e ntró Cau ti v º e nArge l : nº vió lº“

q u e

cont i e ne n las pr im e pre gu ntas ; p e rd l º sabia .pºr notº r i e dad,

e s ; re c ialm e nt e e l l anc e de la pr im e raf ragata y d e la c u e va lº,

ºy ó r e f e r ir al sarge ntº Ye p e s y á Mart ine z e sc lav ºs ant ig u ºs yy a en l ibe rtad y afi rm a todo

- lo d e mas c ºm o te st igo º c u lar yorqu e f u e u no d e l ºs q u e s e hab ian e sc ºnd idº para e s c apar e n

a fragata_

d e l r e neg adº G i rºn .

8 .

º Cr istóbal d e V i l lalon nat u ral de Val b u e na c e rc a de

V al ladºl id c onoc iaaC e r vante s de sd e 1 576, e n q u e v ºl v ió é l áArge l porqu e e staba c ºn su am º e n Te ne z d e dºnde e s te e ra

gºbe rnadºr : s u po l º qu e r e ñe r e n las pr im e ras p re gu ntas y l º

te nia pº r c ie r tº y s e gu rº , c ºm º m uy notºr io : d e c lara qu e s e hab ia fru s tradº e l prºy e c tº de la r im e ra fragata porqu e c u andº

l l e gó al u ntº ac º rdadº v i e rºn de e l la u na bar c a d e p e sc adºre s ,

q ue te n iéndº la p ºr otr a c osa d e m as ¡¡ e l ig r º , int im idó á lage nt e y s e re tiró : f u e u nº de l ºs qu e de b ian h u i r e n la s e gu nda f ra

gata: c onfirm a c u antº se gune l in te rrºgator i º , su c e d ió e n e ste

n e goc iº y aél d i jº C e r vante s c u ando iba a pr e s e ntars e al r e y ,q u e nº se e sc ondi e se ni t u v i e s e m i e dº pu e s á tºdºs de f e nde r ia,a s í no m as e c haría la c u l pa.

g .

º D. Di e gº d e B e nav ide s natu ral d e la c i u dad d e Bae za

p r e se ntól º C e r vante s para qu e d e c larase l º q u e sab ia sºbr e las

p r e gu n tas : .

º

, 2 y pºr no hab e r m as qu e

c ºm º dos m e s e s q u e hab ia l l e gadº d e _

Cºnstantinºpla para r e s

c atarse , c ºm º yaal a saz ou l º e s taba. Con te stando s e r c i e r to e lc onte n idº de e l l as d i c e qu e as i qu e c on s ig u ió s u l ibe r tad p r e

g u ntó a º trºs c r ist ianºs q u é c abal l e ros hab ia e n Arg e l p e rso

nas p r inc ipal e s c ºn q u i e n s e p u d i e se c ºm u ni c ar é l e r e spºn

d i e ron q u e pr inc ipalm e nt e e s taba u nº m u y c abal , nºb l e y v ir

taoso , y e ra d e m uy bu e na c ºnd i c iºn y am igº d e º trºs c aba

l l e ros l o c u al s e d i jo pºr e l d i c hº M igu e l d e C e r van te s y asi

e s te t e s t igº lo b u sc ó y prº c u ró y hal ladº l u e gº e l d i c hº Mi

g u e l de C e r vant e s , u sandº d e s u s b u e nºs térm inos , s e l e º fr e sc ió.

c ºn su posada, ropay d ine rºs q u e é l tu v i e s e , y as u lo,l l e vó c ºn

%. ígp y l º tie ne e n su c om pañía dºnde c ºm en de pr e se nte ¡un

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346 ¡LUSTRAC IONES

hia de al gu nas pe rsºnas qu e tu v i e se n v m ºs, paraqu e l º

j u rase ,p u e s de b ia av e r

i

gu ar lo c om o c ºm i sar io de l santo ofic iº e spone

a e m as q u e f u e c óm pl ic e e n e l proy e c tº d e la se gu nda f ragata;d ió d ine rºs para su habi l itac iºn, y e s tu v º p re sº c ºn e l re ne ga

_

do G i rºn y c on C e rv ante s : q u e f u e algu n t i e m pº e ne m igo d ee ste pºr habe r º i

dº c ºsas fe as d e él a u nape rsona;—

p e ro sabi e ndod e 5p u e s qu e

tºdº e ra c al u m nia, s e h iz º m u yf am igº s uy o, cºm º

l o e ran tºdos l os dem as c au t i v ºs , qu i e ne s e nv id iaban su h id al

g o p r ºc e d e r , c ristiano bºne stº

_y v ir tu ºsº .

Hd l la_

s e a'

c ºntinu ac ion u na p r ºv id e nc ia e n qu e e l P . r e l l e na

tor G il manda dar a'

C e r v ante s s e g u n p e d ia u n te stim ºnio

( l ei

la p r e c e d e nte inf ºrm ac iºn

,e n l a c u al e l m ism o pad r e inte r …

pºnia su au tºr idad y s e g u idam e nte l as c e r tif ic ac iºne s d e e stete nºr .

Yo Fr . JuanGil de la órde n de laSantísimaT r inidad , y r e , .

dantor de l ºs c aptív os de España e stante e n e st e Arge l por m andado de S . M . y S u R e al c ºns e jº , pºr e sta fi rm ada d e m i nºm

b r e doy f e y v e rdad e ro —

te st im on io iatodºs l os qu e l e y e re n ó v ie

r e n, 6 l e s f u e ran pre s e nt/ados e s tºs t e st igºs y t e s tim oniºs ar r ibae sc r i tºs , sac adºs d e l p rºp iº or ig inal fi e V e rdade ram e nte , y fi rm e dos al cabo y aprºbadº s por P e dro de R ibe ra ,

… e s c r ibano ynºtar iº e ntr e c r i s t ianº s e n e st e Arge l : prim e ram e nt e qu e y º c on

noz c º á tºdos l ºs t e s t igºs q u e e n e sta inform ac iºn han h e chº“

S u d e pºsic ion y dado s u s t e s t im oniºs , firm ados de su s hºm br e s,

l º s c u al e s son d e l os pr inc ipal e s y m as c al i fi c adºs c r i st ianºs qu eháy

“

e n e ste Arg e l , pe rsºnas d e hºnra y d e v e rdad y pº r tal e st e nidos y hab idos de todºs y qu e s u s t e st im onios nº d irían si,

nº l a v e rdad e n tºdº lo q u e han d i c hº y j u radº . It e n m as doytam b i e n f e y t e st im ºn io q u e P e dro de R ibe ra e stante e n e ste

Arge l e s ºrd inar io e sc r ibano e ntr e todºs l os c r i st ianos ansi

m e r c ade r e s c om o o t ros l i br e s y c aptiv ºs y ha m u c hºs añºs

qu e u sa e l d i c hº ofic io d e e sc r ibanº públ ic º y notar io apº s tó l i c o,y á s u s ac tºs y e sc ript u ras, aqu i y e n t i e r ra de c r i s t ianos , s e dae nte ra f e y s e t i e ne n pº r firm e s y v al iºsºs, y ans i la m i sm a f e

s e d e be dar á e st e t ras lado y c ºp ia de t e st im ºn io q u e é l sac óm andó sac ar de l p rºp io º r ig inal y qu e v an au t e nt i c ados y fi rm adºs d e su fi rm a y s e ñ al d e públ i c º e sc r ibanº q u e e s la qu e

e s tá arr iba; y al p rºp io or ig inal—

q u e y º m ism o h e v is to y l e idº ,qu e c ºnforma e n tºdº á e st e t rasladº y c ºpia q u e da e n pºd e r

d e l m ism º P e dro R ibe ra e sc r ibano . [ t e n d e la m ism a m ane ra

doy f e y t e st im ºniº q u e d e nd e e l t i e m pº q u e e s tºy e n e ste Ar

g e l hac i e ndo la r e de nc ion por m andado d e S . M"

. q u e son s e ism e se s h e tratadº y c onv e rsadº y c ºm u ni c adº par t i c u l ar y f am il iarm e nt e al d i c hº M ig u e l d e Ce rv ante s, e n c u y º fav or s e h izoe sta inform ac iºn, y l e c ºnºz c o pºr m u y honradº , q u e ha s e r v ido m u c hºs añ º s a S . M . ; y par t i c u larm e nt e e n e st e su c aptiv e riºha h e c hº c ºsas por donde m e re se e qu e S . M . l e haga m u c ham e r c e d

, c ºm º m as largam e nt e c ºns tapºr l ºs t e st igos arr iba e s

c r ip tos y (f al tan á la hoj a c omo c u atro de dos ,

i i DO CUMENTO S . 347e n e l te stimºnio y v e rdad qu e no

dirían m e nti ra, y s i¡

tal

e n su s obras y c ostu m bre s no f u e ra ni fu e ra pºr tal te nidº yr e pu tadº pº r tºdºs, y o nº l e adm i ti e ra e n m i c ºnv e rsac iony fam il iaridad ; y pºrqu e tºdº l º arr iba di c hº pasa ans i y d e v e rdad ,

firm é d e m i m ano e n Arge l a v e inte y dos de º c tubre de m il q u i

nie ntos º c h e nta y v a se l lado d e l se l lo de ne u sa e n las c osas

lare de nc ion. F r . Joan Gil , r e de ntº rde c aptiv ºs ."

j"

L u gar d e l s e l lºYº e l Dr . Antºnio d e S ºsa c apt iv o al pr e se nte e n e ste Arge l ,

doy f e y te st im onio v e rdade ro atodos l ºs q u e l e e r e n v e e r e n

e sta c éd u la y r e l lac iºn fi rm ada d e m i nºmbre c ºm º y º he

v isto y l e idº e stºs ar tíc u los arr iba e sc r i tºs , q u e M ig u e l d e Carv an te s pr e se ntó al M . R . S r , P . F r . J

_u an Gil r e de ntº r d e l os c apa

t iv º s pº r S . M . ; y p u e s pºr c au sa d e m i c ont inu º y e str e c hº e n

c e rram i e nto e n q u e m i patrºn m e t i e ne e n c ade nas no h e pod idºdar m i t e st im ºn iº y d e pºsic ion sobre c ada u no d e l l os , d i ré aq u il º q u e e n m i c ºnsc i e nc ia e nt i e ndo y sé d e l l os d e s ta m ane ra

i .

º Y c u ant º al p r im e r artíc u l º , y º no soy d e u dº ni parie n

t e de l dic hº M ig u e l d e C e rv ant e s , y c u anto a l o d em as c ºn te ni

do e n e st e ar tic u lo e s v e rdad q u e tºdo e l t i e m pº q u e ha q u e e s

toy c ap t i v o e n e ste Arge l q u e sºn tr e s años y º c ho m e s e s l oc onoz c o y h e c ºm u nic adº y trac tadº m u y am e n u dº y fam il iarm e nte .

2 ,ºC u anto al s e gu ndo art íc u l º sé qu e e s v e rdad lo cºnte ni

do e n é l, pº rqu e e s nº tº r iº y l º e nte ndí d e m u c has p e r sºnas

qu e c on e l m ism º M ig u e l de C e r v ant e s c apt ivaron j u ntam e n te .

Cu antº al t e r c e r ar tíc u l º sé qu e e s v e rdad l º c ºnte n idºe n é l , porqu e l e h e V i s to s i e m p r e s e r t rac tado y r e p u tadº d e tºdos pº r tal y e n s u s ob ras y c ºs tu mbre s nº h e v i s to 6 notadºc ºsa e n c ºnt rar io al gu na ant e s . h e v isto mu c has e n qu e m os

traba s e r tal c om o e n e s t e ar tíc u l o se d i c e .

4—ºC u anto al c u ar tº ar tíc u l º se q u e e s v e rdad l º c ºnte nidº

e n é l , pº rq u e d e m as d e se m e qu e jar e l d i c ho M ig u e l d e C e r v e nt e s m u c has v e c e s d e qu e s u patron l e h u bi e se t e nido e n tan

rand e ºp inion q u e pie nsaba s e r d e l ºs m as p r inc ipal e sc abal l e rºs de E spaña, y q u e pº r e so l e m al trac taba c ºn m as tra

bajos .y c ade nas y e nti e rram e ntº ; l o m ism º tamb i e n h e o ido m u

c has v e c e s de c i r , y si m u c hos qu e lo sab ían y habían v istº c on

s u s º jos y de la m i sm a m ane ra'

se lº d e m as c ºnte n ido e n e l dichº ar tíc u lo

, y d e c ºm º prº c u ró. dar l ib e rtad de_

aqu e l lam ane rasi los d i c hºs c r i st ianº s pº rqu e e ra c u andº y º c apt i v é m u y no

tºr io, y l º oí de c i r á p e rsºnas q u e no d irían s inº v e rdad .

5.

º C u antº al qu into art íc u lo d igo q u e todº lo c ont e nidºe n e l di c hº artíc u lo pasa ni m ás ni m e no s e n la v e rdad c ºm o e n

él se di c e , pº rqu e y o fai u no de l º s c on qu i e n e l d i c ho M ig u e lde c e rv ant e s c om u ni c ó m u c has v e c e s y e n m u chº se c r e to , e ld i c hº ne gº c io y q u e para e l m i sm º n e goc iº f u i m u c has v e c e sdé l c ºnv idado y e xho r tado ; y nº s e h iz º c ºsa e n e l tal ne gº c iºq u e part i c u larm e nt e nº se m e d i e se d e l lo part e y C i e rto qu e s e

de be m u cho al d ichoM ig u e l de Ce rvante s pºrqu e“

lo trató c ºn

348 ¡w sraac iorve s

m u c ha c rist iandad pru de nc iay d il ige nc i_a, y m e re c e se l e hagaz

tºdam e rc e d .

6 .

º C u antº al s e x tº añ íc u lº sé qu e e s v e rdad lº tsºnte nidº

e n él ,y de l a m ane raq u e e n é l d i c e , pº rqu e , c ºme te ngo d ic hº'

d e

ante s e n e l º trº artíc u lº e l d ic hº M ig u e l d e _

Ce r v ant e s c u andº

e nv iabaa la c u e va l º s c r ist ianºs m e av isaba l u e go de tºdo ydaba part e d e s u c u idadº y d i l ige nc ias qu e hac ia -

y c óm o — l e

p rov e íay e nv iaba v e r y p ro v e e r y v is i tar , impºr tu nándom e m u

c has v e c e s q u e y º tam b i e n m e e nc e rras e c ºn l os d e mas e n la di

c ha c u e va: y e l dia qu e s e f u e é l e nc e rrar e n e l la se v inº de sp'

e

y e s m u y gran v e rdad

qu e se pu sº a

'

_

manifie s tº pe l i

g rº de u na m uy c r u e l m u e r te , c u a e stºs tu r c ºs s u e l e n dar a'

los

,qu e hal lan e n s e m e jant e s t rac tos y ne gº c ios .x

7 .

º Cuantº al sép t im o ar tíc ul º , e s v e rdad lo c ºnte n idº e n él ,pº

rqu e d e m as de se r m u y no tºrio y º m ism º habl é d c 5p u e 5 yl o s u pe d e m ar ine rºs qu e c ºn la m isma f ragata v in i e ron q u e

c ap tivarºn d e 5p u í€s y m e c ºntarºn pºr e ste nso c ºm o v in i e rºndos v e c e s y la c au sa de s u t e m or y c om o pº r pºcº nº s e e f e c

t u ó u na c osa d e tanta hºnra y s er v i c iº d e Dios .

8 .

º C u anto al º c tav o artíc u lº , sé q u e e s v e rdad l º c ºnt e nide

e n él , porqu e f u e c ºsa m u y nº tº r ia y púb l i c a pºr tº doArg e l ,y e l m ism º dia y hºra q u e e l d i c hº Dºradºr h i zo tan grande

m aldad , p e nsandº é l q u e y º tam b i e n e sp e raba pº r aqu e l la f ra

gata pasar e n e l la, s e vi nº á c asa d e m i patrºn y am i apos e nto,

y c ºm e nzó c ºn fing idas y c ºl ºc adas palabras ae s c u sarsc no l e

pu s i e se n la c u lpa de aq u e l l a trai c ion, y sé qu e ans i c ºm o é l pro—s

m e t ió al r ey hac e rse m ºrº s e h iz º de sp u e s , y v i v ió m º rº t r e s

años, has ta u e m u r ió e n e l m i smo dia qu e d e s c u b r io e st e na

goc iº al R e y Azan , qu e f u e e l d ia d e San G e rónimº, pºst re ro

d e s e t i e m br e , y sé tam bi e n qu e“

e s v e rdad q u e e l d i c ho r e y e nv iól ºs t u rc ºs y mº rºs á p ie y a c abal lº a p re nd e r al d ic ho M igu e ld e C e r v ante s y su s c om pan e rº s , c ºm º e n e l d i cho ar tíc u lo s e

dic e , pºrqu e f u e c ºsa m uy públ i c ay m u y notºr ia e n e s te Ar

ge l .

g .

ºC u anto al nº v e nº artíc u l o , sé qu e e s v e rdad l º c ºnte ni

do e n él , pº rqu e l º h e oido de c i r al os qu e s e hal larºn al l i p res e nt e s e ntºnc e s y e staban e s c ondidos e n la d i c ha c u e v a, y v i

n i e rou c on e l d i c ho M ig u e l d e C e r vant e s pr e sºs, y ans i s e v i_do

pºr e spe r ienc ia qu e á sol o M igu e l d e C e r vante s m an iataron l ºst u r c º s pºr m andado d e l r e y y sº l o él sé c argaba toda la

c u l pa, y sin du da é l e s c apó de u na b u e na, pºrqu e p e nsam os

tºdºs l e —m andase m atar e l r e y .

1 0 . Cu anto al dé c im º ar tíc u lo , sé qu e f u e ans i c ºm º e n él

se d i c e tºdº v e rdad , pº rqu e f u e c ºsa nº tºr iay públ icae nArge l ,y l º h e º idº c ºntar y d e c ir al gu nas v e c e s á qu ie n l º sabia, y

part ic u larm e nt e sé qu e d e sta m ane ra f u e l ib r e de grandís imº

p e l igrº de la v ida e l M . B . P . Fr .Ge ºrge Ol i var , c ºm e ndador d e l a

M e r c e d d e l a c i u dad d e Val e nc ia, e l c u al aqu e l la m ism a m ananam e e nv ió á m i l u e gº av isar de l t e m º r e n qu e e s taba

, y qu e l e

guardase u na c as til la, p i e dra de ara y u n re tablo y—c orporal e s ,

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ILUSTRACIONES

pare c ió qu e ac e rtabae n e l l º au nqu e e l d ichº M igu e l"

de Ce rv ante s no lo q u i sº ac e ptar , y d e l º d e m as c ont e nidº e n e s t e c a

p itq f u e tam b i e n e ntºnc e s públ i ca fam a y v oz c om o de c osanº tº r ia.

i 7 . C u anto al déc im ºse pt im º artíc u l º, Sé se r v e rdad lo c on

t e nido e n él , pºrq u e ans i f u e púb l ic o y no tºr iº,y l o e nt e ndí d e

p e rsonas qu e t e nian c argº sabe r l º q u e pasaba c ºn e l re y e l di

c hº M ig u e l d e C e r v ante s pºr r e sp e c to de l t e m or e n qu e e s taban

m uy m u chºs c r ist ianos no f u e s e n e l lºs d e sc u b i e rtos y e l r e y l ºs

m andase m atar ó tºm ar pºr e sc lav ºs ; y ans i f u e c osam u y m anifie s tai c óm o s e d e fend ió e l d i c ho M ig u e l d e C e r v ante s , y c óm o e l

re y nº p u dº sab e r de l c óm o pasabaaq u e l ne gºc iº, y c óm º e l r e yle m andó m e t e r e n c ade nas e n la c ár c e l , y l e t u v º al l i m u c hos ¡ne

s e s ; y c i e rtº l e l l e v ara á Constant inºp lay nu nc a tu v ie ra l ib e rtad,M . R . S r . P . F r . J u an

"

Gil , re de ntºr de los c ap /

tivº s y d e laór

d e n d e laSan tís im aT r in idad, e l diam ism º q u e e l m ism º r e yAza'

n

se part ió para Cºns tant inºp la, qu e f u c alº s d i e z y n u e v e d e se

t i e mb r e , nº l e r e sc atara e n q u in i e ntos e sc u dºs de ºrº .

Cu anto al déc im ººc tavº ar tíc u lº , e s v e rdad— lo c ºnte nido“

e n e l dicho artíc u l o, pºrqu e l º he ans i º ido de c ir'

am u chºs,

qu e s e c ºnf e sabay c om u l gaba y oía s u s m i sas , y hac ia b ie n si

c r i st ianos , y e xhortaba l ºs p us i l ánim e s y fl ac os y t ibios ; y e n la“

c onv e rsac ion e str e chaq u e c on e l di c hº M ig u e l d e C e r v ant e s h et e n id º tºdos e stos t re s añºs y ocho m e se s , s i e mp r e noté

'

e n él

c ost u m b re s y se ñ al e s d e m uy b u e n c r ist ianº , y sé qu e se º c u pa

ha m u chas v e c e s e n c ºm pone r v e rsºs e n alabanza d e n u e s tro“

S e ñº r y d e s u b e nd i ta M adr e, y d e l Santís im o Sac ram e ntº , y

º tras c º sas sanc tas y d e v otas al gu nas de las c u al e s c om'

u n ic ó'

par t ic u larm e nte c ºnm igº y m e las e nv ió q u e l as v i e se .

r g . Cu an to al dé c im ºnonº*

artf c u lº , e s v e rdad tºdº lº c ont e

nido e n é l , y de la m ane ra q u e e n: é l se d i c e pº rqu e par te

l º h e v i stº c ºn m is º jos , y par te d e l º s m i sm ºs pr inc ipal e sc ri st ianºs y d e l os r e d e i i tore s l o h e o ido qu e l º t rac taban yt e n ian pºr am igo , y te nian e n su c asa alg u nºs de e l lº s? y pºnian

º

á s u tab la.

2 0 . C u antº al v e inte ar tíc u lº , e s v e rdad l º c ºnt e nidº e n

y e n tre s añ ºs y º c hº m e se s q u e ha q u e c onv e rsº al d i c hº M i

g u e ] d e C e rv ant e s no he nº tado 6 v i s tº e n él , ni v i c io“, ni c ºsa

'

d e'

e s c ánda10 , y si tal nº f u e ra, y º tam pº c º nº l e trac te ra ni c º

m u nic ar a, s i e ndº c º sa m uy nº tor ia q u e e s d e m i c ondi c iºn yt i ae tº nº c ºnv e rsar s inº c on hºm bre s y p e r sonas de v ir t u d ybºndad .

2 1 . Cu antº al v e int e y u n ar tíc u l º, l º c ºnte n idº e n él h e

º ido d e c i r y afi rm ar a alg u nas p e r sonas d ignas de f e , y te ngº“

param i's e r v e rdad ans i c ºm o e n é l se d i c e .

2 2 . C u anto al v e int e y dºs ar tíc u lº , sé qu e e s v e rdad qu e e l'

dic hº'

Ju an B lanc º d e Paz e ste m e s d e j u l iº pasado y e l d e agºs tº

s e hac ia y p u bl i c aba e n e s te Arg e l pº r c om i sar iº d e l santº_

ºñ

c iº , y c ºm º tal r e q u i r ió al M . B . P . Fr . Ju an Gil , d e l órde n d e

la Sant ís ima Tr inidad, r e de ntºr de lº s c ap tiv ºs,y á su c ompa

Y DO CUM ENTO S . 35

ñ e ro e l P . Fr . Antºnio de la Be l la, y á lºs PP . T e at inos de 'Port u gal qu e e ntonc e s aqu i se hal laban re d im i e ndo c apt iv ºs , qu e

l e d i e se n ºb e d i e nc ia y r e c onoc i e se n pº r tal , y l e s h i zº á tºdºs

hac e r d e sº s u s ac tºs , f i rm ados d e todºs, y tarñbie n á m í m e re í

q u irió, d ia d e l apóstº l Sant iagº , e s tando y º e n m i

_

apºse n

to , dº e nt ró c ºn l i c e nc ia d e m i patron, qu e l e d i e se tam

b i e n la m i sma ºbe d i e nc ia; y de m andándº l e y º m e m os trase c ºn

q u é pod e re s e ra é l c ºmisar iº d e l santo o lic io , m e d i j º q u e nº lº s

t e n ia aq u i , y ,y º l e r e p l iqu é q u e p u e s no m e l os m os t raba m e

c on s tabapº r otra v ía l e gít im a qu e él f u e s'

e c om i sar io d e l santº of i

c io s e f u e se e n b u e n hora y no m e trac tas e d e sº ante s

l e r e qu e rí de par te de Diºs y de S . M . y d e l santº ºfi c io? ,

q u e m i rase l º qu e hac ia y c óm º u saba d e pode r e s d e c ºm i sar iºd e l santº o l ic iº tom andº infº rm ac ione s y dandº j u ram e ntº s, por

q u e pºd ian su c e de r grand e s e s c ándalº s , y q u e ag u ardas e p r im e rº

q u é ó rde n l e darian_ para e l lº lºs s e ñ ºr e s de l santº o fi c iº ; y l o m is s¡no sé q u e l e r iq u irió d e 5p u e 5 e l S r . P . F r . Ju anGi l , r e de ntº r de

E spañ a, y q u e l e m ost ras e l os pode r e s q u e te nia y él no l os

m o s t ró, y d i jº nº los t e ne r .

—Cº n t odo h e sabido de 5p u e s q u e e l

d i chº Ju an B lanc o, u sandº todav ía d e ofi 0 1 0 d e c ºm isar iº de lsanto º fi c io , hab íatºm adº m u c has inform ac iºne s c ºntram u c has

p e rsºnas y part ic u larm e nt e c ºntra l os qu e t e niapºr e ne m igos,y c ºm o c

(pntrae l dichºM ig u e l de Ce rv ante s, c ºn e l c u al t e nia

e ne ¡m staA

2 3 . C u antº al ar tíc u l º v e inte y tr e s, e s v e rdad lº c ºnte nidºe n él , y lo sé pº rqu e ans i lº e nt e ndí de m u c hos c r i st ianos, l º s

al e s d i c hº s e staban y“

e stan m u y e sc andal izados de l d i c hºu an Blanc º, y º í de c i r si alg u nº s q u e de c ia e l d i c ho Ju an B lan

c º q u e tºm aba aqu e l las info rm ac iºn e s y c ontra aqu e l las'

p e rsºa

nas , c om º e ra_e l d i c hº M igu e l de C e rv ante s , pº rqu e l ºs te n ia

r e ne m igº s, y,

pºrq u e s i e l las e n España d i j e s e n dél algº , s u st e s t im on ios y d i c hº s nº f u e s e n v aliº sºs ni c re ídos .

2 4. C u antº al artíc u lo v e int e y c u atrº , d igo lo m ism º qu e“

e n e l ar tíc u lo v e inte y tre s , y qu e ans i l o h e º ido d e c ir y plat it ar am u c hos e n e ste Arg e l c ºm º y de l a m ane raqu e e n e l d i c hºart íc u lº v e inte y c u atro s e d ic e y se c ont i e ne .

2 5. Cu anto al artíc u lo v e inte , y c inc o, pºr e star d e c ºnt inu ºe nc e rrado e n e s ta c asa º sc u ra/ y c argado d e c ade nas, no sé lº

c onte n idº e n e ste c apít u lº 6 artíc u l º,m as de qu e l º h e ans i º idºd e c i r á algu nº s c r ist ian0 5.

La c u al r e l lac ion y d e pºs ic iºn m ia e n la form a y m ane ra qu e

ar r iba t e ngo d i c hº , pasa e n la V e rdad , y c om º tal l º afirm º

j u ro , y qu i e rº s e dé f e y v e rdade ro c rédit º y pºr tal l º fi rm º

e m i m anº e n Arg e l v e inte y u nº de º c t u b re d e m il

q u ini e ntºs º ch e nta. :2 Pe drº de R ibe ra, nº tar iº apos tó l icm: ElDr . S º sa.

Digº y º F r . Ju an Gil d e l aórde n de l a Santísim a T r in idad ,y r e d e ntºr de c apt iv ºs pº r 8 . NL e n e ste Arge l , q u e y o c onoz c º alDr , Antºnio d e Sosa, al pr e se nte c ap ti v o e n e s te Arg e l , pº rq u e f am i l iarm e nte l e trac tº y c ºnv e rsº tºdº e l tie mpº qu e haqu e

“

355 I LUSTRACI ONE S

e stoy e nArge l , sé qu e e s de tanta honray tal cu al idad , qu ee n tºdo lo ar r iba n i c ho no d iría s ino lap u ra Ve rdad, c omo qu

i e n“

e s, y e s ta e sc rip tu ra e s d e s u prop ia m ano , e sta fi rma arr ibap u e s ta e s la suya prºpia; e n te s t im onio d e l o c u al firm é aq u i dem i m ano hoy v e int e y dos d e o c t u b re d e m il qu ini e ntos oc h e nta e n Arge l .i Fr . Joan G il : R e de ntor de c aptiv os .

“

lº

L u gar d e l s e l l

E l S r . Ce an c onc l uy e la c ºp ia d e l os p r e c e d e nte s dócum e n4

fos c on e l s ig u iente c e r tific ado .

“De se r e sta c og ía e xac ta y c u m pl ida; d e e star c on fo rm e c on?

su or iginal , por hab e rs e c ot e jado con é l l e t ra or l e tra; de

q u e dar e l or iginal e n e l arc h iv º g e ne ral d e Ind ias ¡or inando u n

so lo l e gajo c on e s t e—

títu lo : S im anc as .2 íºap e l e 5 e w º iosos , p e r

te ne c z'

e nte s M ig u e l d e Ce r v ante s S aav e d ra .2 :¿lño m zl qu inie ntos nov e nta, para c oloc ar l e c ºn otros pr e c iosºs, e sc ºgidos éinte re sant e s , e n l os dos e stan te s 6 arm ar ios qu e e stan e n la salal l amada d e l Patr onato, y .de hab e rse r e m i t ido e

"

s ta m isma c opiaal Ex cm o . S r . D. P e dro C e v al los e n e s te dia m e s y ano, para

q u e 8 . Ei

. se s irv am andar pasar la á laR e al ac ad e m ia E59año lc e rt ili cay da f e , e n l a form a… qu e pu e de , e l c ºm is ionado, q u e lah i2 0 sac ar e n v ir tu d d e la r e al órde n re fe r ida e n e l pr inc ipio . Y

p o r se r v e rdad l o firm a de s u nom br e e n S e v i l laa nu e v e d e m a

z o de m il oc hoc ie ntos u anAg u st in C e an B e rm u de z .»

oassam c xor155 SO BRE E L CAU '

I'

1VE R ÍO DE CERVAN TE S (55.

al

94 Tan e sc asas e ran las notic ias qu e se te nian d e l c au t iV e r l o d e C e r vante s hasta m e d iados de l s ig lo ant e r ior qu e DonG re gor io Mayans c onf e só inge nu am e nt e su absol u ta ignoranc ia e n e st e p u nto d ic i e ndo: De s¡¡ u e s (de la batal la nav al ) no se

e óm o*

ní c u ándo l e ap r e 3ar 0 n [e S —m or os y l e l l e var on Arg e l

º “s i endo m uy s ingu lar qu e aqu e l e r u di to b ibl io te c ar io, tan

1Ve rsado e n la l e c t u ra de nu e strºs ant ig u ºs l ibros no h u b i e s et rop e zado c on c u anto e l P . Hae do y M e nd e z d e S i l v a r e l i e raitd e l os s u c e sos qu e ignoraba M as f e l iz e l P . M . F r : Mar tin:

Sarm i e nto c u ando l ey ó por pr im e ra v e z e n 1 752 la H istor ia d e

Ar g e l d e l m ism º P . Hae do ” 3 s e e nc ontró c as u alm e nte e n e l

f ol . 1 85 d e l os M á r tir e s c on la r e lac ion q u e hac ee l Dr . Sosa c om o t e st igo oc u lar d e l as av e ntu ras y ac on t e c i

m i e ntos d e C e r vant e s e n Arge l : c u ya no ti c ia t u v o l u e go m ay or

apoy o é i l u st rac ió n c ob las part idas d e r e sc at e q u e a instanc iad e D. V i c e nte de l os R ios se hal laron e n e l ar c h i v o d e la r e de nc ion ge ne ral

º “. Por e l las s e v inº e n c ono c im i e nto d e l d ia y

año e n qu e f u e c au t i v ado C e r v ant e s , .y por q u ién,y c u á l e ra'

l a e m barc ac ion e n q u e v e niaaE5pañaz c irc u nstanc ias que c omb inadas c on las q u e r e fi e re Hae do d isiparon las sosp e c has ó la

“

O pin iºn de lºs q u e c ºm o e l P Sarm i e nto º l 5,

c r e ian q u e e l héro e?

de la nov e la de l Caut ivo e ra e l m ismo Ce rvante s, La s e nc il l a

https://www.forgottenbooks.com/join

354 ¡L US f RAC IO N E S

bºrr ador , s u Sºb rinº , q u e l im ándo la y dándº la l a ú l t ima m a

nº sol ic itó l ic e n c ia para s u im p r e s iºn d e l g e ne ral de l a órd e n a

fine s d e 1 60 4 Íi rm óí

s u d e d i c atº r ia e n F róm is ta á 2 5( l ei

d ic it'l l t

b r e d e 1 605: la aprobó pº r c ºm i s iºn d e l c ons e jo e l c roni s taAnt e n io d e H e rr e ra e n Mad r id a 1 8 d e º c t u br e d e 1 60 5 c ºnc e d ió

e l R e y e l pr i v i l e g iº e n e l Pardº e á 1 8 d e f e br e rº d e 1 6 m ; y tina_

t

m e nte s e im p r im ió e n Val lado l id por Di e gº F e rnand e z d e C ó r

doba, /y s e p u b l i c ó e n 1 6 1 2 e n u n tºm º e n fo l io . Com o e l pad r e

Hae dº hac ia las .dil ige nc ias para im p r im ir la e n Val ladº l id e n l o s

añºs 1 60 4 y 1 60 5 c u ando p r e c i sam e nt e r e s idía C e r v ante s al l i

¡y pu b l ic aba s u p r im e ra par t e d e l Q u i j º te y e n e l la la N º t e …

d e l Cau tiv º infi e r e c on m u c ha p robab i l idad e l M . Sarm i e n tº

q u e nºt i c iº sos re c íprº c am e nt e am b o s e s c r i tor e s d e 's u s r e spe c

e

t i v º s trabajos , y v i e ndº Hae do c om p robada e n l a e 5p r e sada nº

v e la la r e l ac iºn d e l Dr a S º sa q u e é l ins e rtaba, e ra nat u ral q u e

l a c om u ni c as e c ºn C e r v an te s d e s e ºsº d e q u e l a apr obac iºnyanu e nc ia d e e s te c al i fi c as e l a v e rdad d e l os s u c e sos e straº rdina

r iº s qu e s e r e fe rían toc ante s s u p e rsºna : c ºnj e tu raq u e int e n tabaapºy ar c on lat rad i c ion q u e h e m os c i tadº e n e l ¡ 1 2 d e ¡apar

t e 1 º ”. De todº s m odos e s ind isp u tab l e qu e l a H is tºr ia d e Ar g e l

s e p u b l ic ó c u atro añ º s ant e s q u e m u r i e s e C e r v ant e s , y q u e t ra

tándose e n e l la d e s u c au t i v e r iº , e m pr e sas y t rabajº s d e q u e hiz oS i e m pr e tantº c au dal , e s m oralm e nt e im pº s ib l e q u e nº l a l e y e

s e y e xam inas e au tº r izando la c e rt id u m br e d e s u nar rac ¡ºn

c ºn su t á c i tº c ºns e n tim i e ntº .

97 Nada hab la Hae d º d e c óm º , c u ándo y pº r'

qu i e n f u e

c au t i vadº C e rv ant e s y l a par t ida d e r e s c at e so lo d ijº qu e

c au tiv ó e n l a ga/e r a d e l S º l y e ndº d e 1V¿ip º .

7e s E sp añ a .

-á 2 6 d e s e ti e m br e d e l añ º d e 1575º º º

._E l al fé r e z Di e gº d e Cas

t e l lano d e c laró e n ¡580 q u e C e r v ante s s e p e r d ió e n l a g a¡e r a d e

E sp aña l lamada d e l S º l qu e l ºs tu r c ºs _ya tu v ie r ºn r e n/Inia , yd e sp u e s p ºr qu e v ie r ºn v e nir ºtr as dºs la Hej ar ºn y e stº Sabe

p ºr qu e e s te te s l íg º e staba e n 1V(ipºl e s c u andº e l d ic /zº M ig u e l ¡ l e

Ce r v ante s p ar tzº'

e n la d i c /za g aÍe r a p a r a ir e n E s¡ mñ a , pº

…g º s e p u b/nd e sta h u e v a2 2 3

. He rnandº d e la V e ga º t rº d e lº s

t e s tigº s , d ic e qu e al tie mp º qu e tºm ar ºn l ºs tu r c º s l a g a l e r a

d e l dºnd e v e nía e l d ic hº ¡Wig u e l d e l a

rz'¿c lz

_

a g a l e r a f ue tr aída p a r a Ar g e l , ¡(ºm /é e ste t e sííg º l a v íríº

a'

zi: l a d ic ha g e nte p ºr qu e e l p atr ºn d e e ste t e stig º qu e

e s e l p r ºp iº d e l d ic /zº ¿Wigº

…

ºl d e C e r v ante s , f u e e l ¿j u e s e Iza/ió

e n i º e nd ir y tºm a r l a d ic /m g a l e r a , p º r dºnd e l e c ºns ta tºdº l º

qu e ¿l ie /zº tie neº º +

. Nó tas e e n e s tas d e c larac iºne s a lgu na c on

t rad i c ion pº rq u e e n la pr im e ra s e d i c e qu e te ni e ndo a r e nd i r lal º s tu rc os á la gal e m ,e l S o l , lad e jaron porq u e v i e rºn v e n i r o tr as

s u c e sº q u e t i e ne al gu na s e .ne i u na c ºn e l q u e r e fi e r e e n 9 !

t

P e r s íl e s u n c au t i v o fingido2 2 5

, y e n e gu nda s e as e gu ra q u e

¿a l l e v arºn á donde la v iº e l m i sm o q u e d e c lara. Es ta 1'rl

t im a m e re c e tanto m as apre c iº y pr e fe r e n c ia c u an tº q u e la da

u n te s t igº º c u lar , c au ti v o de l t u rc º apr e sador , c om º l o f u e tam —z

b i e n Ce r vante s ; _y l a º tra se fu nda e n sol º t l 0 % l c iab vagas qu e l l e

Y DO CUMEN TO S . 355

garºn a'

Nápol e s dºnd e ala saz o u s e hal laba e l'

d e pone n te .

Ju an d e Val t'ázar, qu e fu e c au t i v adº al nnsm º ti e m pº u e C e r

v ante s , pare c e qu e s e c onfo rm a m as c ºn la d e c larac ionde Ve ga.

98 P º r e l m odo d e e sp l ¡c ar s e d e e s tº s te s t igos apar e c e tamb i e n q u e para r e nd i r l ºs tu rc os la gal e ra e l S o l c ºm bat i e rºn c ºne l la, c ºm o e ra r e g u lar tray e ndo m i l i tar e s tan d ist ingu idº s c om o Car ri l lº de Q u e sada y º trºs p e ro la c e r tdic ac iº u d e l da

q u e d e S e sa lo m an i fi e s ta c ºn m ay o r c lar idad e n e s tos té rm inos

ha l/¡e ndº s e e m bar c adº (Ce r v an te s e n l a g a l e r a Pr e"

s º d e tu r c º s l l e v adº a'

Ar g e /, dwm'e a l p r e s e nte e s ta e s c l av º,

habie ndº p e l e adº ante s qu e ¡e c au ti v as e n m uy b ien y c u mp l idºc ºn l º qu e d e bia

º º“. Es to q u e nº sº l º s e de fe nd ió la gal e ra sinº qu e C e r van te s p e l e ó v al e rosani e n te e n e s ta o c as iºn,

c u m ¡e nde c ºn s u ºbl igac i on d e b u e n s º ldadº . C u ando e n e ll ib . d e la Ga l at e a y e n º tras ºb ras s uy as

” 7 s e l e e n c ºm bat e s y apr e sam i e ntº s pm tado s c ºn tanta prop

i e dad s e p e rs u adec u alqu i e ra fá c i lm e nt e d e q u e e n tal e s d e s c r ip c

ione s tras ladó e s

tºs lan c e s v e rdad e ros d e q u e f u e te s t igº , y au n ac tor tan s e ñal ado y p r inc ipal .

"

99 D. V i c e nte d e lºs/_

Pu os as e g u ró e n e l núm . 1 2 de laV idad e n u e strº e sc r i tº r q u e ¡ne c au tivadº e i d ia 2 6) d e s e íz'

e m br e _par,

e l f am 950 cºr sar iº Á rnazd e M am i, c ap ztan d e ¡a m ar d e Ar

g e l a'

qu ien c upºe n

_

su e r te e n ¡a_

d iv is iºn d e l as p r e sas . P e rº”

e sto nº ac ºnt e mó as ¡ pº rq u e q u i e n p r inc ipalm e nte c au t i v óC e rv ante 5y tºm ó s u gal e ra y l e t u v º pº r s u e s c lav º f u e e l arrae z Al i Mam í ó Dal im an1 í r e ne gadº g r i e go q u e te nia u n

l e otade v e int e y dos/

banc os , y d e q u i e n h ab lan m u c

e l P . Hae dº y e l P . P e d ro Dan e n s u íz'isl m

zia d e B e r b e r z

'

a2 3 8

,s tingu ié

-ndºl e S i e m p r e d e Mam i Arnau t , óAm ant e M arni, capi

…

tan d e l a m ar ,r e ne gado al ban e s

_y d u e ñº d e º t ra gal e o ta d e

igu al f u e rz a. Dal í Mam i e ra tarnb_

1 e n c ºnº c idº c on e l nºm bred e l Cºj º

2 2 9, pº rq u e l o e ra r e s id ia y a e nArg e l e n 1567 , donde

S e hal laba c asado , y c u andº Azan Bajapar t ió de Cons tan tinºp laá ¡5 d e m ay o de 1 57 7 para se r r e y d e Arge l t ra ia s i e te baj e l e s,ú nº de lº s c u al e s e ra la gal e o ta d e Dalí Mam i, q u e v e n ia p r

'

o v isto e ntonc e s

“po r c ap itan d e la m ar y c abe z a d e l º s c o rsar ios º 3 º

.

'

E stº pr u e ba qu e c u ando c au ti vó á C e rv ante s e n 1575 e ra si… .

p l e m e n_

t e ar rae z de s u p rºp l º l_

bu qu e . Pºr e l c ºn trar io, Am ante

M am i te nia y a e l c argº d e c ap 1 tan d e l a m ar e n t i e mpº d e /ArabAm at , q u e gob e rnó aArge l d e sd e m ar z o d e 1 57 2 has tam ay o de1 574 y hab i éndo l e p r i v adº e s t e Bajá de aq u e l e nnp 1 e º f u e aCons tan tinºpla c on s u gal e ota para q u e j e al S u l tan . De pu e stº de l mandºArab Am at

, y nºm bradº p s u c e de r l e Rabadan,

qu e v i v ia re t i radº e n e l r e inº d e Túne z ; Arnau te M am i r e s tab l e c ido ya e n s u d ignidad f u e si ganar las al br i c ias d e l nu e v ºr e y , y se r e s t i tu yó aArge l a fine s de m ay o d e 1 574, hab i e ndos idº c ºm is ionadº pº c o d e 5pu e s para c ºndu c ir au si liº s al 0

para la r e c onqu istade la Gº l e ta

2 3 1. E l c ap i tan d e la m ar 6 de

"

os c º rsar iºs e ra c ºm º c ab e za d e tºdos v a q u i e n º b e d e r iac u alqu i e ra par te qu e l e hal lase n e standº ºb l igadºs á

'acº m pa

£

55 l l —U S TRAC IO N E S

nar l e y se gu i rl e c u ando sal ía a'

c º rso“

, sin apartars e d e él s inº

e n v irtu d d e s u m andatº : la p rº v i s iºn d e e ste e m pl e º e rap ri v a—s

t iVade l S u l tan hab ia u nº e n Arge l o tro e n Túne z ya otro e n

T rípº l i y t e nia u no pºr qu inc e d e c u antº rºbaban a

v

pr e saban

l ºs c º rsar iºs au nq u e d e o rdinar io se c onte ntaba c ºn l º qu e l e

pre se ntaban ó q u e rían dar2 32

.

¡ oo Asi p u e s nº f u e ra e strano qu e C e rvante s, sin e m bargo

d e habe r l e c au t i v'

ado e l arrae z Dal í Mam i y apr e sadº su gal e ra ,h u b i e se c ab ido e n s u e rte al f

'

c apitan d e la m ar Arnau te »M am í e n

e i re partim ie ntº de l as p r e sas p e rº tam poc o e sto ac ont e c ió . La

rim era par tida d e r e s cat e ó d e l d ine rº q u e e ntr e garºn para é iiii rnadre y h e rm anad e C e rvante s d ic e e sp re sarne nt e ¡qu e e staba

c au t i v o e n pºde r d e Al í Mani fº º'5 l o d i j o tam b i e n e l m i sm o

C e rv ante s e n l a c u arta pr e gu nta d e su inte rrogator iº y asi l e

c ont e starºn e n s u s d e c l arac ione s l ºs t e st igos He rnando d e laV e ga y Ju an de Val c áz ar e sc lav ºs c om o él de Dal í Marni,d i e ndº V al c ázar qu e dºs d e l º s m u c hac hºs r e ne gados aqu i e ne sC e r vante s dió traz as para qu e h u y e senat i e rr ade c r ist ianº s e rand e i c ap itan m ay ºr d e Ar g e l Arnau t M am i

, y iftr ºs dºs d e l pa

tr e n d e ste te stig º __y d e l d ic /zº

“

Ce r v ant e s qu e e r a D_al im am í,

qu e tam bie n e s c apitan p ºr e l g ran tu r c º . T antos y tan c lás i c º st e st im ºniºs nº nºs de jan du da d e qu e e l patron ó am o de C e r

Vante s f u e Dal íMam i , re ne gado gr i e go, y nº Arnau te Main í, r e

n e gadº al bane s c ºm º c re yó e l S r R iº s ; hab i e ndº sido tam b i e na

—2¿u e l e l qu e s e hal l ó e n r e nd ir y tºm ar l a d ic ha g a l e r a e l S º l , s e

g u n la e 5p r e s iºn de He rnandº d e lav e ga. Ac asº Am ante Mam i

tu andaba la e s e u ad : a qu e la apr e só, y u no d e l ºs baje l e5q u e l ac ºm ponía s e r ia la g

'

al e ota d e Dal íMam í, cºm º s u c e dió e n º tras

oc as ion"

e s qu e c i ta e l P . Hae do2 34

y e s tº par e c e c om p robar l

e l Sarge nto Antonio Gºdíne z de Monsal v e d i c i e ndo e n l a info r

¡nac iºn de 1 578 q u e C e r v ante 5f u e c au tiv º d e l c ap itan d e l m a r"

tu r c º, e'

Dal im am z'

,¿ºtr º c ap'

itm t d e ºtr a g e ie r n qu e r e s idíanº

e'

r e s id e n e n e'

*

l e c atrtiv“

ar ºn c u andº tom ar ºn l ºs

d ic hºs c ap itane s tu r c ºs la d ic ha gal e r a de l y e ste

te stig º l e v ió tr ae r cºau tiv ºj u rttam e nte c ºn ºtr º h e rm anº suy º .

'v l e d ej ó al dic /¿º M ig u e l d e Ce r v ante s c au tiv º d e u n tu r c º qu e

e r a d e l p r ºp iº c ap itan d e l a m ar e'

ag ºr a l ia sabidº qu e e sta'

e n pºde r de C e nag'

d r e y d e Ar g e l . Pº r e st e m ºd"

ó d e e spl ic ars e

se v i e ne e n c o nºc im i e ntº de qu e á l o m e nos e ran tre s lºs baj el e s arge l inºs qu e bat i e ron y ap re saron á l a gal e ra S ºl y e s na

t u ral qu e l os ¡nan—clase Armante Mam i c om º c ap1 tan d e l m ar y

p ºr s e r Cabe za d e tºdºs l ºs ºtr ºs c º r sar iºs ( c ºm º d i c e Hae

do)2 35

, y aunpºr e stº habla d e é l C e r v ante s y l e intrº du c e e n

m ay or ar te d e las av e nt u ras d e s u s no v e las,¿ºmo s u c e de e n

e l l ib » V e l a Galate a, en la d e l Cau tiv º, e n l a E spañola ing l e

sa, y en e l T ratº d e Ar g e lº 36';

¡ o r Era c ºst u m br e de los arge i inos dar pe or 6 m e jor tratº

á los c au t i v e s se gu n l a e sp e ranz a q u e c onc e b ían d e l pr e c iº d e s u?

r e sc ate : c ºd i c ia q u e fr e c u e nte m e nte t e m p laba l a c r u e ldad q u e

Ee º

s e ra e arac ter ís t—ic a, Por e sta c au sa no s º lº p rº c u ra—ban av e rie

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358 I L US TRAC LUNE S

aun lº s d e al gu nº s par ti c u lar e s ; pº rq u e al l i e s taban m as hº l

gadº s y s e g u rº s t rabajaban d iar iam e nte e n las ºbras Públ i c asde la c i u dad y e n º trºs º fic iº s y d e nºc he c u idaban d e su r e

c o l e c c iºn y s e gu r idad . Lº s de l bañ º g rand e de l r ey, q u e e ran d e¡ e s c ate ,

e s taban s i e m pr e e nc e rradº s y c ºn pºr t e rº s y ggm rdas

u e Cºns tante m e n te v igi laban sobr e e l l ºs ni sal ian trabajarc ºn la d e m as c h u sm a ai nº s e r q u e pº r tardars e s u r e s c at e l ºs

ap l i c as e n a c i e r tas tatigas c ºm º i r pºr l e ña y º tras c on q u é

l o s m o r tiñc aban . Es t e bañº r e al , dº nd e e s tu vo C e r v ante s e ar l

1¿adº d e c ade nas a f ine s de ¡57 7 e ra c u adr il ºn¿º d e s e te nta

p i e s d e l argº y c u ar e n tad e anc hº re par t idº e n al tº s y baj º s ,Cºn m u c has c axnariíia5 ó apº s e ntºs al r e de dº r e n m e d iº u na

c iste rna c ºn b u e na ag u a, y á u n ladº , e n lapar te bajaº inf e r iº r,e s taba la igl e s ia (1 º ratº r iº dºnde tºdº e l añº s e d e c ian m isas

pº r l ºs sac e rdº t e s c au t i v º s s e c antaban l º s º fi c iº s'

div inºs s e

ad rnini'

s t raban l º s sac ram e nto y av e c e s s e pr e d i c aban se rmº

n e s s i e ndº tanta la c ºnc u rr e nc ia e n l º s d ias sº l e mne s qu e e ra

pr e c i sº de c i r lam i s a e n e l pat iº ; aprº v e ch andº s e d e e s ta c ºy u n

t_

u ra l º s g u ard iane s d e l bañº t u r cº s y n.º rº s Para e x ig i r dec u antº s e ntraban d e f u e r¿a u na c ºn tr ib u c iºn, c º n la q u e sa

ban m u c ha ganan c iaҼ

. Cºm º Az an Bajae m p e¿ó s u gob . e rno

t º rnandº para s í d e tºdº s l º s arrae c e s t u rc º s, m º rº s , y au n de

s u ante c e s º r c u an tº s c au t iv os d e r e s c at e t e nian, á_

e s c e p e iº n

d e m u y pº c ºs2 4 1 l l e gó a t e n e r e n s u banº has ta dº s m il

e n e l m i s m º t i e m pº e n qu e t e n ia aC e rv ante s2 4 2; y c ºm º s i e m

i_ e e s taban al l i e nc e r radº s s e e ntr e te nian c ºnº

Var iº s ju e —¿º s ,arie s y r e p r e 5e ntac iº ne s e s p e c ia lm e nte

' l º s d ias sº l e m ne s Cº

11 1 0 e n l a nº c h e d e Nav idad s e gu n d ¡_c e e l m i s m º C e r vante s e n

s u c om e d ia i'

os baños d e Ar g e l dºnd e fing e q u e d e s pu e s d e la

f u nc iºn de i g l e s ia h e c ha c ºn gran/ m ús ic a y c ºnc i e r tº d e ins ;

t r u zne ntº s , s e t rató d e hac e r u na c om e d ia, y al fin, pº r s e r m a

_s

b r e v e , s e re c i tó u n c º lºq u iº e n v e rs º d e Lºpe d e R u e da , de las,in1¿) r e s º s pºr s u am igº Ju an d e T i ¡nºn e da, qu e au nq u e y a v i e jº ,d i c e C e rv an te s dar i a g u s tº pº r s e r m uy c u r iº s º s u m ºdº d e

l i ¿b lar e n e l l e ng u age pas to r i l2 43

. L º,p e d e V e ga, q u e e n s u c º

m e d ia 10 3 c az¿íw os d e Ar g e l iznitó las q u e C e r v ant e s hab ia e s¡ tº sºbre e l m i s m º as u ntº , trata tam b i e n de l ºs rºm anc e s q u e

s e c antaban y d e las c ºm e dias q u e e n l º s bañºs“s e r e p re s e nta

ban al u sº de Es paña2 4 4

. En la u e Ce r vante s int i t u lá ¡'a g r a/¿

S u l tana Dºña Cata l ina d e O v ie dº r e fie re la h i s tºr ia d e e s ta se

ñ o ra, q u e pasandº c ºn s u s padr e s d e Málaga aO ran s i e ndº m u yn iñ a, f u e c au t i vada pº r M º ratº , ar r t e z , q u e la V e nd ió e nT e tu an

a u n m º rº r i c º y ac ºm ºdadº bah ie ndº m u e rtº la m adr e d e la

p e sad u l nb r e y s idº e l pad r e c ºnd u c idº aArge l . De sc u at rº añº s v º l v ió á'l º ratº T e t u a n , v a dm i radº d e l a h e rm os

s u ra d e la n ina qu e ap e nas te n dr ia d i e z. añº s , la c pm pró_

á s u

patrº n pº r c u adr u p l i c ado p r e c iº d e l q u e la habia v e nd idº ant er i º rm e n te . Uf ano y sat i s f e c h º c º n s u Cº m pra par tió M o rato pa

¡ a Cº n s tan t inº p la e l añº ¡ fiºº p re»e n ió l : : a l G ran S e ñº r

, m u¿º

e ntºnc e s , ¡ae “¡ uni ó c º l º c ar… e n e l D€ f f d l l U dºnde jaz_na_s

Y nº c ums srrº s . 35gso l a e spañº la m u dar s u p rºp iº nº… ) r e y ape l l idº pº r e l de Z ºraida, c ºm º lº inte ntarºn lºs tu r c ºs y al l in de sp u e s d e v ar iº ss u c e s ºs la v º l v ió av e r e l G ran S e ñº r , q u e p re ndadº d e su h e r

¡nº s u ra y d i s c r e c iºn la d e c l …u ó G ran s u l tana y f u e part i c u larb ie nh c c hº ra de lºs c r i s t ianºs , de c u y as d i v e rs iºne s y e ntr e te

nnm e n tº s g u s tabam u c hº y s º l ia tc m ar e n e l lº s u na par te m uyp r inc ipal . L ºs c au ti v º s , y a pº r re c ºnº c im i e n tº , ) a pº r e l d e s e od l is ºng e ar la al i c iou d e la s u l tana y d e c aptars e s u f … v º r , c an

tab. in l º s rºm anc e s c as te l lanº s y e j e c u taban lºs bai l e s c an tados

q u e tantº s e u s aban e n l º s t e atrº s d e Espana c ºn e l nºm br e d e

id e .

_

aras l >ail .i das inv e ntadº s pº r Al ºns º Mar tíne z y e nc argar

ban c ºm e d ias e s pañº las qu e s e c ºm praban e n V e ne c ia a

'

al g u

nº s m e rc ade r e s ind i º s y au n s e p roc u raban d e lºs V ir e y e s de

I tal ia.As i f u e c ºm º pº r ºb s e qu iº l a m ism a s u l tana s e r e p ¡ e

s e n tó e n e l s e rral l º pº r l ºs c ¡u tiv º s y pº r algu nºs ¡nº t is c º s de

l º s e s pu l sº s d e España la c ºm e d ia l a E ze r za lastim osa qu e L ºpe

dc V e ga c i ta c ºmº s uy a e n e l Pf ól ºgº d e l P e r e g r ino e n su Pa2 45

.

1 0 3 B$as lam e ntabl e y t r is t e e ra la s i tu ac iºn d e aque l losc au t i v º s q u e pº r su m u c ha c ºns ide rac iºn infl u j º , por c óm

p l ic e s e n al g u na c ºnsp i rac iºn ó de l i tº , e n… e nc ar c e lados e n

P r i s iºne s y c ala'

; ºz º s l 1 0 t't 0 1”0 3 0 5 . Las m azm º r ras dºnde c u s tº

d ian l º s c au t i v ºs (d i c e u n e s c r i tº r) t i e ne n tr e s e s tadº s de bajºd e ti e rraa

'

m ane ra d e s i lo s -

c ºn s e gu il e s al r e de dº r y e n lapar

t e s u pe r iº r u na ¡u m br e ra c ºn r e ja. Nº e nt ra e n e l lº s ai re ni sº l ,n i s e p u e de v e r e l c i e lº

, y ape nas la l u z . L a ú l tim a de e s tas

¡na¿ni º i'

ras s i r v e tam b i e n d e c ár c e l para l ºs m º rº s fac ine ñºsºs

L a inm u nd i c ia e s nº tab l e pºr a c ºn t inu a as i s te nc ia d e tan tºshom br e s : e l t u f0 y m al º lº r in tº l e rab l e . Es ta e s la habita

L l 0 11 t l€ l 0 3 pºb r e s e nis tiau º s , l º s s e gu il s u s apº se n tos , la c am a

u na e s t e r- i l l a . d e snu dº s , ¿b e m ºjadº s c ºn c ad e nas y gr i l l º s , ar

gº l ias y º tras c r u e l e s pr i s iºne sº º"5

.

_

As i s e q u e jaba e l S º sa

d e q u e s u patron l e t e n ia de s n u dº ham br i e ntº , c argadº de traV ie s

/as ,_

atadº u na pi e dra, e nc e rradº tantº t i e m pº , s º l i tar iº ,e s … ºn … l idº y sº te rradº e n u n apos e nto tan r e m º tº , f r iº , húm e dº

y º s c u rº ; al c u al s in . e m bargº l e hab ian tra sl adadº pº r al iv ¡º deu na nm u nº t ra que e s taba m as p rº fu nda, d e l a q u e tr e s v e c e s

l e s ac arºn pº r m u e r tº ; Pº rq u e ad e m a s d e t e ne r d e p rº fu nd idadv e in te palm o s , n u e v e d e anc ha y º nc e d e larga, e s taba rºde adad e u na c i s te rna q u e dabam uy m al º l º r 3 4 7

t º … ; A v is tade e s tºs hº r rº re s nº e s e s trano qu e Ce r vante s,c u

_yº c au t i v e r iº e r a d e l ºs p e or e s qu e e n Ar g e l /m b1a2 4 3

, in

t e ntas e c u atrº v e c e s l a f u ga para c ºns e g u i r s u l ibe r tad dº s pºr

e l c am inº de O ran, y º tras dº s pº r m ar e n e m bar c ac ione s dis

p u e s tas inge niº s ani e nte c º n e s te ºb j e tº . T ºdas c ºns tan b i e n e s“

p e c iti e adas e n la infº rm ac iºn, y po r e l las s e v i e ne e n c ºnºc i

m ie ntº d e l º qu e d i c e Hae dº , q u e Ce rv ant e s c º r r ió g r an ¡“itºn

d e sav in'a , l a c u ál c u atr º v e c e s e stu v o tí ( l e p € r d e l l a e m

p a lm £º º'

e ng anc hadº , Ó abr a5u ( lo v iv o p º r c osas qu e inte ntó

¡v ar a ( l d ! l ibe ¡ íu d mac /¿05 “3

; y a e s to al u de n tamb i e n las

I LU STRAC I O NES

Palabras qu e e l

º

m ism º C e r vante s ¡u n o e n bº ca d e l cau t i v º , yq u e h e m º s c ºp iadº e n e l 9. Par te 1 : pasag e s

'

qu e abº ra

s e c ºm p r e nde n ¡>er l e c tam e nte c ºn l ºs dº c u m e ntº s q u e p u bl i

C&I tt O b .

¡ 0 5 L a f u gaá0 ran e ra u n m e d iº ya c ºnº c idº é inte ntadº

pº rº trº s c au t i v º s an te s t l e U e rvantc s .Apr inc ip iºs d e º c t u b r e de

1 50 8 s al ió d e Arg e l e n háb i tº d e tu r c º u n r e ne gad/

o i tal ianº q u ed e s e aba v o l v e t a la r e l i

giºn c r is tiana,y bab iéndº l c c º gil l º unºs

al arb e s c e rc a d e Mº s tagan l e ¡ n'

e s e ntarºn al r e y d e :Arg e l q u e

m andó e nganc har l e , m u r ió atº rm e n tadº c r u e l i's 1m aníc n1 e 250

.

En aº d e m ay o d e dº s e spañº l e s , u nº d e e l l º s ib : c e ne º,

g u e b u ian

d

para O ran, y

_

l íab ian c am inadº bas ta Sarg e l_

,f u e rºn

ap r e h e nd i º s y c ºnd u c 1dº s á pr e s e n c ia d e l r e y , qu i e n m andé

¿t e nd e r lº s e n e l s u e lº y c ºn s u s prºpias m anº s l e s d ió tan tº s pa

l º s e n la bar r iga, q u e e l u nº m u r ió al l i m i sm º, y s ac adº Pºr

m u e r tº e l ibic e n c º“

e s p i ró dº s d ias de sp u e s …

º51. Lº qu e hac e ¡nas

adm i rabl e l a c ºns tanc ia y r e s º l u c iºni

de C e r v ant e s e s q u e da

rant e s u c au t i v e r iº , s e g unb e m ºs ind i c adº e n e l5. 35, par te I ,º c u rr i e rºn ºt rºs lanc e s ig u alm e nt e de s g rac iadº s

”

y fu n e s to—

s . At1 2 d e d i c i e m b re d e 1 576 m ató e l r e y e n s u c asa

,tam b i e n

a rq u in P e drº S º l e r ,…nº t q u e in te n tó h u ir a G ran

e n al, de dic ie m lnºe d e 1579 m andó m atar de e s ta m ane rae n s u

pre s en c ia y

.apo s e nto á Ju an V i z c ainº, q u e ¡ba h u idº para e l

m ism º P t e s ta… ; y e n 2 9 d e m ay º d e 1 56 0 h i z o apal e ar a s u w s

tapor— ig u al m º tiv ºa u n m o¿º e spañº l , natu ral d e l asMºntañas,

q u e s e l l am aba L º re nz º , d e c u y as r e s u l tas m u r ió á lº s dº s d ias“º

. Sob i e e s tº s y s e m e jan t e s lanc e s —t raz ó Ce r v ant e s/ l º s q u e ia

trºdu c c e n su c ºm e d ia e l T r atº d e Ar g e l ; e n la c u al P e d rº AlVar e

'

¿c ºn s u l ta (fºn Saav e dra s u prºy e c tº de … b u irs e á_0 rau , pºr

nº pºd e r s u f r i r l º s m alºs tratam i e ntºs d e s u am º, q u e te n iendo

l e pº r c abal l e rº e x ig ía u n r e s c ate c u an—

t ioso , s i e ndº as i q ue

m u e r tº s s u s l)ad ¡ e s s e b_

ab ia apºde radº d e la hac i e nda u n b e r

m anº s uy º m u y av arº : p i e ns a hac e r e l v iag ei

pºr la m ar inaa c au sa d e q u e s i e ndº ve ranº tºdº s l º s alarbe s r e s idían e n la

s i e r ra ºa. a gº¿ar d e l fr c c hac e s u s prº v i s iºn e s e m p r e nd e s u

c am inº , y c º ns u m ido tºdº y fat igadº s e _ e s c ºnd e :i d e s c ansar

e n u na c u e v a, dºnd e s e pºn e u n l e º n á s u ladº y de sp u e s l e s ir

d e g u ia : e ntr e tantº c ºg e n l º s m º rºs u n e sc lav º nat u ral d e

l e ga, q u e tam b i e n s e h u ía áO ran, y pr e se ntadº al r e y s e d i s e

Í) a de s u de l i tº c º n q u e pº r m u e r t e d e s u am º hab ia qu e dadº

pºd e r de u na m u ge r q u e l e trataba c ºn la m ay º r d u ne¿a'

y a d i s c u l pa nº h i z º gi an im pr e s iºn e n e l r e y , qu e m andó dar l e

s e is c i e ntº s palº s e n Lis e spal das y qu in i e ntº s e n'

la b_

axr zga y e n

l º s p i e s ,

1 0 6 T am bi e n e ra c ºm u n e ntr e l º s c au t i vºs c ºnc e r tar k i f u

ga Pº r m ar , b i e n fu e 5e e n bajc l q u e V i nt e s e _d e f u e ra c º n e s ta

ne te : m in … r iºn, b ie n qu e s e tºm as én d i s pº s i c iºne s s imu ladas e n

e l m i sm º p_

u e t to de Arg e l pº r º trº s m e diº s qu e e ran m as av e n

sados . El Hae lº e n s u s d iál ºgº s Mu t q u e l e s ig u e e n s u

'ia ¡[e . l f u l lº l 'g clº5

)

,re lie re n u n e s º de l añº 1 565m uy

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362“

I L USTRAC IO N E Sc au ti v ºs . En tºdº se de s c u b r e e l ing e n iº y ar ti£ic i0 c ºn qu e s u

.…

yº e ntr e te j e r l º s s u c e sº s e n q u e f u e ac tº r ó t e s t igº c ºn l º s qu e

e º f re c ia s u am e na y f e c u nda im ag inac iºn .

1 0 9 P e rº e n tr e tºdas e s tas e m pr e sas y t e ntat i vas n ing u nahay m as grandiº sa, nºbl e y arrº jada, ni qu e m as

_

l l e v e c ºns igoe l c ará c te r d e l h e r º ísm º y ¡nagn anim idad q u e la d e asp i rar ál e v an tar s e c ºn Arge l d e s tr u y e ndº aqu e l as i lº de l ºs p i ratas hier

l ) c ris c º s , c ºm º de jam ºs ap u n tadº e n e l 40 , par t e l .

i

Es c i e r tº

q u e ni e l in te r rº gatº r iº , n i l as“

de c larac iºne s de l º s t e s t igºs hab ian d e e s ta fam º sa c ºns p i rac iºn . Ac as º Ce r vante s te m ió (a unq u e y a l ibr e y

-

r e s c atado) re c º rdar d e n trº de l m i sm ºArg e l yiu st ¡fi car al l i u naac c iºn q u e c ºm p rºm e t i e ndº q u i¿áa º trºs c au

t iv ºs d e l ºs q u e q u e daban , pod ia oc as ionar l e m alas c ºn se c u e n

c ias , y c uy a m e m º r ia hab ia d e s e r s i e m p re te m ib l e y º d iº s al º s arg e l inº s ; P€ l 0 nº pº r e s te s i l e nc iº d e ja d e s e r u n h e c h º

c i e rtº y b i e n c om probado .

- En la nº v e la d e l Cau tiv º d i j º é l m ism o (s e gu n h e m º s V i s tº e n e l 5. 4 1 ,

"

par t e ¡za/¡ e r ¡z e e /¿º c ºsas

e n Arg e l qu e qu e da r an e n l a m e m º r ia”

d e a qu e l l as g e nte s ¡ mr

m u c hºs añ ºs, y t0 ( izzs p º r a l c anzar l ibe r tad

2 55: y e l P . Hae dº ,s igu i e ndº l º s i nfº rm e s y r e lac iºne s de l Dr . An ton iº d e S º s a yd e l Cap i tan G e ró ¡ . inzº R am i r e z (am bº s am igº s d e C e n

º

an te s y t e s

l igºs d e _5u s h e c hº s , e l pr im e rº s u c ºns u l tº r y c ºn ºid e nte , y e l

s e g u ndº s u c ºm pañ e rº y pais anº), d ic e tam b i e n s ºn m uy º r e s

p r e s iºn , q u e s i su an im º ,indu str ia y tr aza5 c ºr r e s; ¡ ºnd ie r a la

v e ntu r a , /zº_y f ue r a e l d ia qu e Ar g e l f u¿r a d e c r ist ianºs p º r

qu e 120 asp ir aban am e nos su s inte ntºs . qu e d e s u c au t iv e r iº

y h a z añ as s e p u d ie r a /za c e r u na p ar tic u l ar h istº r ia . qu e

s i nº l e v e nd ie r an_y d e s c u br ie r an l ºs qu e e n e l l a (e n s u traza

6 p rºy e c tº) l e a y u daban , d ic /¿ºs º Íu zbie r a s ido su c au tiv e r iº ,

f <) l¿s e r d e l ºs p e º r e s qu e e n Ar g e l habia . Mº t i v º s bas tant e pód e rºsº s para in f u nd i r e n e l r e y Azan e l t e m º r y re z e l º q u e ma

n if e s taba c u andº d e c ia , qu e c º rnº e l tu v ie s e g u ar dad º al e str o

p e ndo e sp añ o l , t e nia s e g u r ºs 3 s c r i stianº s, [1 nj e l e 5, au n tºda

l a c iu dad . T antº e r a (añad e Haed º) l º… qu e te m ía l a s tr a zas d e

Z'

tí ig u e l d e C e r vant e sº'57

. E l c rºn i s ta Rºd r igº M e nde z d e S i l va,s ig u i e ndº al P Hae dº , d i c e igu alm e nte qu e f ue ta l su ¡ze r º

'

ie º

ánim º_y s ing u lar indu st r ia , qu e s i l e c ºr r e s/¡ ºnd ie r a l a f ºr tu na ,

e ntr e g araa l m ºnar c a F e l ip e I l la c iu dad d e Ar g e l , qu ie n t e

m ió tantº e l r e y Azan B aj a , qu e d e c ia : c ºmº“

tu v ie s e se g u r º ai

e st e e sp añ º l , l º e sta r ia Á l'

g e l _)f su s Óaj e l e s

3 9 3.

1 0 Asi c ºm º nº c ar e c ían d e f u ndam e ntº e s tºs r e ¿e

l º s, tam pº c º fal taban

—

e n s u apºy º e je nip l ºs d e s e m e jante s c ºns

p irac iºne s e n l a h i s tº r ia d e aq u e l la r e públ ic a, E n t i e m pº deBarbarº j a, y a fi ne s d e … 53 1 , Ju an d e P º r tu ndº y º trº s 3 8 4 3

c ap i tan e s e spañ º l e s tratarºn d e alz ars e c º n Ar¿e l , ap rº v e c handº

l a c ºy u nt u ra de s e r e s c e s iv º e l nú me rº d e l º C t'is t ia i i t's c au t i v º s

q u e al l i hab ia, y de andar c as i tºdºs l ib r e s pº r la t i e rra c u andon º iban al c º rsº . Cº nc e r tarº v l º s m e d iº s e n tr e s í, y e n par t i e n

l - i r c º n u n Va l i e n te s º l d ¡al n l lam adº L u is d e S e v i l la, qu e e s t.i l ia

Enc e r radº e n e l bañº d e Ba i baru ia . Enc argar'I de s d e l u e gº á

Y DO CUMEN TO S . 363

D Alonsº de P e ral ta l e s e nv ias e d e sde B upa“59

, e ntr e º tros

e fe c tº s , las arm as q u e ne c e s i taban, c ºm º l º v e r i fi c ó : h ic i e rºnl lav e s los m ism º s c au t i vos para abr i r e l bañº d e l r e y , y u na ma

z a para rom p e r l ºs c e rro]os y c andadºs de las pu e r tas ; y y a e s

taba fi jado e l d iay lam ane ra d e l a e j e c u c ion c u andº pºr u n p iq u e

parti c u lar d e lató al r e y tºdo e l c ºnc i e r tº u n tal F ranc i s c º deAlm arza, q u e habia s idº re ne gadº dº s v e c e s ; é nu n e d 1ata¡ne n te

f u e rºn p r e sos y m u e r tº s c u c h i l ladas d i e z y s i e te de los p r inc i

pal e s au tº r e sº ºº

. O t rº c aso s e m e j ant e o c u rr ió e n 1559 c u ando

ºr r e s u l tas de la jº rnada de M ºs tagan d e l añº ante r iºr V in i c i on

aArge l m as de o c hº m il c au t i v ºs e spañº l e s , sin l os qu e ante

r iº rm e nte hab ia, y m as d e o t rºs º c hº m il d e d i v e rsas nac iºne s ,c uy aº c as ion par e c ió ºpº rt u na a al g u nº s e sºañº l e s para l e v antars e c ºnArge l ; p e rº u n v al e nc iano l lam adº M o re l l ºn av i só d etodº al r e y , ind i c ándo l e qu e D. M at tin d e Córdºba, h i j º de l CO Ud e d e Al c au de t e (de sp u e s m arq u e s d e Cº i t e s ), q u e e s taba al l i

c au t i v º , e ra e l au tor d e e s ta t ram a, y qu e e nt raban e n e l la c om o

c óm p l i c e s algu nº s r e ne gadº s pr inc ipal e s . Inm e d iatam e nte P“'

s ie ron p r e s º aD. Mar tin e n u n c as t i l l o al gº d is tant e de Arg e l ,dond e l e t u v i e rºn c ºn m u c hº r igº r , hasta q u e al c abº d e dºs

añ os s e r e s c ató pºr v e inte y tr e s m il e s c u dº s : c astiga: on av a

r ios c r i s tiano s , y e ntºn c e s m ataron at rº z xne nte al fam osº c º rsa

r iº Juan Cañ e t e , q u e hab ia s ido po r m u c hº t i e m po e l t e r rº r de

lº s arge l inº s? 51

. Es tº s e j e m p lº s q u e r e fi e r e e l Dr . Sºsa, y qu e

nº pºd ia ignorar C e rv ant e s, d e b i e rºn s u s c i tar l e u na ide a, parac uy a e j e c u c iºn fav ºr e c ía la m u l t i t u d d e c au tiv º s q u e á l a saz on

hab ia e n Ang e l , p u e s pasaban d e v e in te y c inc º m il 2 53, y sº l º

e n e l bañº d e l r e y , dºnde é l e s taba, e ran ¡nas d e m i l y q u inie ntos

, y av e c e s l l e gaban a dº s m il253

. L a ing rat i tu d y m al e v o

l e n c ia d e alg u nº s c onj u rados fr u s traron e stº s p lane s d e C e r van

t i s , d e sc u br i endº l e y v e nd iéndol e in fam e m e nt e ; p e ro s in d e b il i tar por e s tº l ºs r e z e l º s d e l r e y c u y a c r u e ldad sº lº te znp laba

la c ºd ic ia d e l r e sc at e d e u n hom br e qu e te nia po r m u y Pr inc i

Pal , - y c u y º v al or y ar r e s tº adm i raba c ºn sºbre s al tº .

¡ 1 1 E ra p u e s c ºns igu ie nte y m u y natu ral c ºm o e fe c tº d e

e s tos te m º r e s , q u e Azan Salapo r s u proyiai ranqu il idad y l a d es u r e púb l i c a, y por sat i s fac e r s u c ºd i c ia c ºn u n c r e c idº r e s cat e ,

p t º c u ras e pº r tºdº s m e d iº s hac e rs e d u e ñº de Ce r v ant e s , y c u s

todiar l e tºda s u sat i s fac c iºn . As i lº inte ntó afine s d e 1 57 7 d e

r e s u l tas de habe r de s c u bi e r tº l a f u ga de l º s c r is t ianº s e s c ond i( l º s e n la c u e va, y q u e C e rv ante s e ra e l úni c o y p r inc ipal ac tºrde e s te n e gº c iº 53 , par te l ), p u e s c om º e r a e n gr a nm ane r a

(d i c e Hae dº ) /Liz º c u e nta d e tºm a r l ºs tºdºs ¡1 0 r p e r d idºs

p a r a s i, c ºntr a tºda r az on y c ostu m br e . En e f e c to, l u e go q u e

f u e ron pr e s l ºs c r i s t ianº s f u g i ti v ºs m andó p ºr e ntºnc e s l l e v ar

l º s a'

su bañ º_y te n e r a l l i e n bu e na g u ar d ia , tºm a

'

ndº l ºs y te. .

m e

'

m l º l ºs_7

º

a p º r s u s e s c l av ºs r e tu v º sº l ame nt e e n c asa M"i

g u é l de C e r v ant e s ; p e rº… nº p u d i e ndº c on tºdas s u s am e nazas

s ac ar o tra c os a(

d e s u s d e c l arac iºne s s inº q u e sº l º é l e ra e l c'

u l

Pasit , u nze¿e ¡ e n s u bañº , tºnu indº l e tanzbie n p º1 e s i l <a

IL USTRAC IO NE Sv º , au nqu e d e s;m e s a

'

e ? y a'

ºtrºs tr e s o'

c u a: r º hu bº d e vºl v e r

p ºr f u e r za a'

l ºs p atr ºne s c uy ºs e r an2 54

. Au nqu e e s ta c irc u ns

tanc ia nº c onsta e spre s*

am e nte e n las_

info rm ac iº ne s , hay sin e m

bargo al gu nas e sºe c ie s qu e la ind ic an y c ºmpru e ban . E l sa rge nt e An tºn iºGºd ine z y D. Bal tasar d e l S al tº d e c lararºn e n la iafo rm ac ion de 1578 qu e c u ando v in i e rºn re sc atadº s d e Arge l , e lp r im e ro hac ia c inc o m e s e s , y e l s e gu ndo u n año , qu e daba

—

C e ra

1ian te s e sc lav oxd e l c ap i tan t u r c o q u e l e tom ó ; p e ro q u e pos te

morm e nte hab ian º idº am bº s s e hal laba e n pode r d e l r e y AzanAga, qu e l e te n ia pº r hºm b r e

“

d e gran r e s c ate . C ons ta tam_b ie u

pó r/ l a p r e gu nta i .

º_ d e la info rm ac iºn d e 1 530 , qu e d e sP u e s d e l

s u c e sº d e la c u e va m andó e l r ey m e te r á C e r vante s e n s u baño

c ar g adº d e c ade nas hie r r ºs”

; y pº r la re lativa al ne go…

£ iº de la barc a d e l r ege gadº G i rºn e n 1 579 , qu e l º m andóm e te r

e nl a c ár c e l d e lº s m ºrºs qu e e staba e n su m ism º p a l ac iº , ] m ans

dá c ºn g r an r ig ºr l e tu v i e s e n a'¿me n r e c au dº , e íz

'

l a_c u a l c a

'

r

e e l l e tu v º c inc º m e s e s c ºn c ad e nas_y g r il l ºs , dºnd e p asó nzu c /¿º

trabaj º . De tºdo e st o se infi e r e e l c u idado d e l r e y Azan e n as e

g u rarse d e l a p e rsºna d e Ce r vante s d e sd e q u e c onoc ió c u antº

d e b ia t e m e r d e s u c arác te r atr e v idº y h e ró i c o ; y asi“e s m u y pro

babie C1u e s i s e V ió ob l igadº r e st i tu i r l e á s u am º , c onc e r tas e e l

e ºm prárse lº pº r qu in i e ntº s e s c u dº s c ºm º r e fie r e Hae dº : lº q u e

tal v e z v e rifi c ó pº r re s u l tas d e e ste s e gu ndo lanc e , porq u e añad e

qu e lu e g º q u e l e c ºm pró, l e ac e r rºj óy l e tu v º e n l a c á r c e l nu e

c hos d ias y d e sp u e s l e dºbló l a p ar ada y l e p idió m i l e s c u do s

d e ºr º , e n qu e s e r e s c ató 3 63: y e sto , ind i c andº q u e

f u e pºc º ante r iº r al r e sc ate , c onv i e ne c ºn e l r igºr d e la Pr i s ione n q u e l e tu v º pº r c inc º m e se s , has ta qu e d i5pu so Az,an s u v iageáCºnstant inºp la, adºnde l e l l e vaba si nº s e re scatara tan opor

t u nam e nte .

¡ a Para c ons e gu ir l º fu e m e ne s t e r tºdº e l e m p e no , e l infl u jo _

y la c aridad de l P . G i l , q u e v i e ndº d e te rm inadº al re y Azanl i e v árse l º si nº l e ap rontaban la c ant idad q u e p e di a, p u dº c ºm

p l e tar la c on hartas d i fic u l tad e s , ap l i c ando si e ste ºb j e tº v ar iass u m as d e l a r e d e nc ion y bu sc andº º tras p r e s tadas e ntr e l os

m e r c ad e re s 47 , par te Hae dº s e e qu iv º c ó e n la nº t i c ia de

q u e e l r e s c at e d e C e r v ante s asc e nd ió a m il e s c u dºs d e ºr º

pº rqu e—la part ida

'

d ic e e spre sam e nt e qu e e staba e n pºd e r d e

Az araAg a r e y ,y c ºs tó su r e s c ate Sno e sc u dºs d e ºr º e n ºr º

d e E sp aña2 6 6 '

y e n la p re gu nta d e l inte rrogatº r io afirm aél m i sm º qu e e l P . G il m º v idº d e y c ºn dar Su a

e s c u dºs d e º r º e n“

º r º a l d ic /sº r ey l e d ió l ilze r tad e l m ism º d ia

y pu ntº qu e e l d ic hº r e y Aºzan al zaba v e las p ar a vº l v e r s e e n

Co nstantinop l a lo c u al c on te s taron e l Dr . Sosay v ar io s d e l oso t ros d e c larante s . Es c u r iºso sab e r e l v al ºr d e e s te r e s c ate arre

g lárídº l e si nu e s t ra m º ne da c º rri e nt e pºr las nº t i c ias, q u e nos

han c ºns e rvadº , as i la par t ida, c om º la Histor ia d e Hae do . S e

nu la pr im e ra l º s Sºi) e s c u dos e ran ¡ 340 doblas , au nq u e s i

c ada dob la v al ia 50 ásp e ros , y lºs Soº e s c u dos á 1 35áspe rº s c a

¿a u nº, mºntan a5350 3 , e s c larº q u e d eb e n r e s u l tar ¡ 350 dº::

https://www.forgottenbooks.com/join

366 I L USTRAC IO NE Sv e las de qu e j i1 e sol rim lo niu c lzos años

, c iizc oy m e ziio ('au íiv

d ºnd e ap r e nd ió a'

t e ne r p ac ie nc ia e n l as ad v e r s idad e s . Es c ie

to q u e hab i e ndo s ido*

cau t iv ado 51 2 6 d e S e t i e m b r e de 1 575

c om p l e taban los c inc º años y m e d io á fine s de'

m arz o“

d e 1 58 1,

p e ro e sta e s u na ase r c ion d i c ha al poc o m as 6 m e nos, _y e n la

c u al , c om o e n ot ras . e n q u e s e t rata d e e dad y f e c has de s u c e sos

ant igu os , jam as s e e xige u na e xac t i t u d m at e m á t i c a 2 7 2. En ia

'

p re gu nta d e l int e rrogator io qu e p r e s e ntó para la info rmac ion, c onf e só é l m i sm o hab e r e stado c inc º añºs c au ti v º , y e s tº

l o c ont e staron y c onfirm arºn l os t e st igo s y e l al c ald e d e u n

l u gar d e la Manc ha, q u e int rodu c e e n e l P e r s il e s , y qu e s e gu nP e l l i c e r e s e l m ism o C e r v ante s , d i jo tam bi e n qu e hab ia e s tado

e nAr g e l c inc o años e sc lav o 3 7 3,c u y o c al c u l o e s e l

'

v e rdad e ro ,r e sp e c to aq u e su r e sc at e s e c onc l u yó e n 1 9 d e s e t i e m bre d e1 580 ; e s to e s, c in c o años m e nos s i e t e d ias de sp u e s q u e b e bíaS ido c au t i v ado . Al gº m as f u e rt e s y pºde rosas son las raz ºne s

q u e t e ne m ºs para as e gu rar q u e C e r v ant e s r e gr e só aESpaña a

t e s de c onc l u i rs e e l año 1580 ,_y p robabl e m e nt e á poc os d ias d e

habe rs e final izado la in form ac ion c i tada. En e l m e m or ial e n q u e

p re te nd ia se l e r e c ib ie s e c ºn f e c ha d e ¡ o d e º c t u br e d e c ia:

qu e e stando e'

l ag ºr a d e c am inº par a 5sp añ a d e s e a y l e im—l

orta hac e r u na info rm ac ion . Y D. Di e go d e B e nav ide s u no

d e l os t e st igºs d e c laró e n 1 4 qu e v i v ia e n Arge l y a r e sc atade f

j u ntam e nt e c ºn Ce r v ant e s e n la m ism a posada has ta qu e Dioss e a s e r v icio qu e hay a nav íos p ar a ir s e e iz E spañ a am bos a

'

do s

e'

l_y e l d ic /1 0 M ig u e l d e Ce r v ante s , qu e tam bze n e sta

'

y f r'

anc º . Estºs p e sage s pr u e ban qu e as i C e rv ant e s c om o s u

c om pañ e ro e staban dispu e stos a par ti r para E spaña e n p r im

p rºpor c ion ; y c om tán clonos q u e l a t u v i e ron m u y l u e go no

d e be m os d u dar qu e la apro v e c hase n, pr in c ipalm e nt e al c abo d eu na c au t i v idad tan p e nosa y d i latada y c u andº e l d e s e o d e

v o l v e r a s u pat r iay al se no d e s u fam i l ia d e b ia m as bi e n e c c l e

rar q u e r e tardar aq u e l l os m ºm e ntos d e tantº c ons u e lo y sat

fac c ion q u e e l ¡n i sm o Ce r vant e s e 5pr e só de spu e s e n su s obras2 7 4

c on las v e h e m e n te s palabras q u e h e m os c op iado e n e l 58

art e Sabe m º s e n e f e c to pº r u na e spo s ic m n q u e s e hac e al

f in de l a Tabl a de lº s c au t i v o s r e s c atadº s e l añ o 1580 , im pr e sae n Granada al s igu i e nt e , q u e nº al c anz ando la l im ºsna para e l

”

r e sc at e d e otros m u c hos c au t i v os , y r e z e lando u e r e ne gas e n ó”

s e p e rd i e s e n para s i e m p r e , “at e nto e st a notabl e

(

fial ta

_y fl aq u e¿a,e l bu e n P . F r . J u an ó rde n )

r t raza… d e e n v iar l º s m as

c au t i v os á ESpañ“

a c on“

s u c ºm pañe ro , y q u e darse e n Arge l pº ralg u nºs d ias, hac i e ndo, c om o h i z o, ofi c io de padr e , e ns e ñandol os ignoran te s , c onsolando l os atr ib u l ados , anim ando l ºs f lac o sé inte rc e d i e ndo c on s u s pat rone s por e l b u e n tratam

i e nto,-

y d e

f e ndie ndo nu e s t ra santa f e c ató l ic a, y dando alg u nas l im osnas ,

y re s c atando otros m u c hos c on la hac i e nda q u e e n s u pod e r

Todo l º c u al h i z o e l P : F r . Ju an Gi l e n t i e m po ded ie z has ta q u e f u e e nv iado a l lam ar por los s e ño r e s

p re s id e nte s v oidor e s d e l c ºnse jo, y por su su p e r iºr lo c u al e l

Y DO CUM ENTO S . 367

d i c hº Padrc li iz º y ºb e d e c ió l u e gº .» Y c ºm º pºr la nº ti c ia q u e

p u b l i c ó e l P… . l l ae do e n e l pr im e ro d e s u s d ial ºgo s v e m º s q u e

F r . Ju an G il_y F r .Antºn io d e la Be l la l l e garon aArg e l para ha

c e r e s t e r e s c at e a 2 9 d e m ay º d e i 5¿50 2 7 5,s e i ntie r e c ºn e v ¡de n

c ia q u e e l P . G i l e t ó a E spaña a s u c º i i i p t ine rº al ine s d e l m i s

m º año c ºn l º s c au t i v º s y a r e s c atadº s q u e dandº s e é l al l i ac ºnt inu ar l º s r e sc ate s y º tras ºb ras d e c ar id ad has ta m arz o d e

¡58 1 , e n q u e s e c u m p l ían d ie z m e s e s d e s u sal ida d e lis aña

p u e s la fe c ha d e la r e lac iºn i m pr e sa e n G ranada e s d e 1 2 d e l

p rº p iº m e s_y añ º ; _

y au nqu e s in c s“

p r e s 1 0 n d e p u e b lº , d e b e pr e

s u nm we q u e S e fº rm óe n M ad r id , no s º lº pº r l i rniar la _ya am bº s

P P . r e d e nto re s_y º tra5p e r s onas q u e no s u e nan e n lº s dº c u m e n

to d e Arg e l s inº pº r e s tar au to r iz ada pº r P e d ro d e Anay aE s c r i banº re al e n aq u e l la c º rt e , dº nd e tam b i e n habia au tor i z a

dº e n 3 1 d e j u l io d e ¡579 e l r e c i bº de l º s t r e s c i e n to s d u c ado s

q u e e ntr e garºn para e l r e s c ate d e C e r v an t e s s u m adr e_y h e rm a

i ia'

s i e ndº c i e rto pº r º tra par te q u e c u antº s e ac t u ó e n Arge lf u e ant e Pe d rº d e R ib e ra, e

/s c r i bano y not ar i º apº s tó l i c º , q u e

pº r m andado d e D'

. M . u saba e st e Ú ÍÍC IO e n tr e los c r i s t ianº s q u e13 th… e n aq u e l la t i e r ra, c ºm º s e v e e n la par t ida d e r e s c ate d e

1 9 d e s e t i e m br e , y e n la iníorm ac ion d e 156 0 . tº do lo c u al c om—u e ba q u e y a e n 1 2 de d e m ar i o d e ¡58 1 e s taban r e u n ido s e n

Mad r id e l P . G il y lºr . Antºn iº d e l a B e l la d e r e gr e sº de Ar ge l .T al e s Sºn l os f u ndam e ntos q u e he m º s t e nido para fijar la v e na

da de Ce r v ant e s á E spañ a á tinc s _d e 1 580 , y para nº s e g u i r e n

e s t e pu ntº a lº s es c r i tº r e s p r e c e d e nt e s q u e pº r ar bi trar i e dad

ó e q u iv º rar iºn at rasaron e s te su c e so c u a t ro º s e is m e s e s .

¡4 El t ratº y c om u nic ac ion q u e t u v º C e r v ant e s pº r mas

d e c m c º añ º s e n Arge l nº sº l º c ºn l ºs c au t i v º s c r i s t ianº s

S i nº c º n lº s m ism º s t u rc º mº rº s y r e ne gadº s ,d e l º s c ual e s

alg u nos s e pre c iaban d e se r s u s am igo s , l e p rºpor c iºnó adqu i

r ir c º nº c 1m ne n tº d e la l e ngu a arab iga, s i e ndo c i e rtº , s e gu nHaedo 2 7 6

, qu e m u c hº s c r i st ian ant i v º s sab ian hab lar m u y b i e ne l id iºm a t u r c º y e l m ºr i s c º d e l pais , qu e au n e ra al l i m as ne a

c e sar im S in e m bargo , la l e ng u a m as c o i i i u n'

qu e e n_tºda B e r b e

r 1'

a, m m e n Cºns tan_

tin0 p l aº

s e habl a e ntr e c au'

t zv os y ¡h º r as,

q u e ni e s m or isc a“

m c aste l l ana, ni d e º tr a na c iºn al g u na , sm o

una m e z c la d e todas l as l e ng u asº 7 7

_y- d e v oc ab los qu e pº r

la may o r parte sºn i tal iano s y e spañ º l e s , _y al g u nos pº rt u

g u e s e s , m al prºn u nc iados y ,

s in v ar iar lº s m odo s t i e m posn i c asos , e s la q u e o rd i nar iam e nt e s e c onº c e c on e l nom br ed e l e ng u a f r anc a ó hab lar f r anc o y q u e Haed o l lam a

c on m as prºp i e dad g e r ig onaa y C e r v ant e s l e ng u a basta r

da 2 7 8, Es c i e r to q u e e s t e e s c r i tor e n l a nov e la de l Ca

_

u íiv o dqº

q u e n ingu no de lº s q u e e s taban e n e l baño c u ando Z º raidae s c i

'ib ia s u s b i l l e te s , e nt e nd ia e l ará b igo por lº c u al h u bi e rond e fiar s e d e . u n r e ne gado nat u ral

“de M u rc ia para t radu c i r l os ; y

e n º trapar t e d e l Q u i j º t e , p intandº e l hal laz o d e l o s c artapac iosy [m ¡>é ii

º s v ie j º s q u e e st .ndo e n e l Al c ana 2 7 9 d e To l e dº l l e v ó

u n m u c hac hº á v e nde r a u n s e d e ro d i c e qu e e staban e sc ritºs

68“

I LU STRAÍI IO N E S

c ºn c arac te re s aráb igºs q u e au nqu e l ºs cºnº c ia nº l os sab ial e e r 2 8º

. (Jºn e s tas_y otras e s p e c i e s t rat ó s i e m p r e C e r v ant e s d e

d e s l u m brar al l e c tºr para º c u l tar s u s p rºp iº s s u c e sº s baj º e l V e¡º d e la fi c c iºn p e rº nº pºde m ºs dddar qu e t u v º de l á rab ee l s u l ic ie nt e c ono c im i e ntº para

* d is c e rnir las s ign ifi c ac iºn e s dsas v ºc ab lº s, y para d e du c i r d e e s tº s las e t im º l º gía

“

s d e alg u na

pal abras c as te l lanas , d e l º qu e par e c e h i z º º ste ntac iºn e n _

, v

“

á

r iºs l u gar e s d e s u s º b ras . F u e c ºn tºdº m as fe l i z e n l º pr im e ro

q u e e n l º s e gu ndº c ºm o s e ad v i e rt e c u ando u sa y d e f ine lasv ºc e s c hau z c ar c ax ¡nºsº l u nán j u m a, c a l m ,r u m fa ,i ºvr aqu¿tag ar í: zº pasam aqu e

'

tu r ba, c ína ii, y º tras m uc has .

Pº r l º r e spe c t i v º al as e tim º l ogéas e s nº tab l e e l s ig u i e n t e

jºte e st e nºm br e a l bºg u e s e s m ºr i sc º , c ºm º l º

l l ºs qu e e n nu e s tra l e ngu a c ast e l lana c om i e nz an

e n a l c ºnv i e ne asab e r alm e /¿am , a lm ºr z ar , a l /zºm br a a l

g u ac il a l/zu c e m a alm ac e n, al c u ne z'a, y º trºs se m e jant e s, q u e

deb e n se r poc ºs m as , _y _

solos t r e s t i e ne nu e stra l e ng u a q u eSºn m or iscºs y ac aban e n y sºn bº r oe gu z

'

,zaqu izam í y

r av e d í : a l l ze l z'

y alf aqu z'

, tantº pº r e l al p r im e rº c ºm º pº r

e n; qu e acaban sºn c ºnºc idºs pºr arábigº sº ºº

. Asi C e r van t e s?

c ºn pºc a e xac t i tud pºrq u e nº tºdºs l os nom br e s c as te l l anº s

qu e c ºní ie n2an e n al sºn m ºr i s c º s ó aráb igo_

s por c u ya raz ºn

d i jº c ºn m as ac ie r tº e l au tº r d e l Diá l ºgºd e l as'

l e /zg u as ; qu e

e ne s i s ie mp r e sºn aráb igos l ºs v º c abl º s q u e e rapie z an e n a l

e º fnº alm ºhada a l izºm br a alm ºhaza a l /zar e nze 2 83. En

e fe c tº d e c u atrº m ºdº s d if e re nte s s e hal la intrºd u c idº e l antí

c u lº al c ºm º p r inc ipiº d e l as palabras c ast e l lanas y a tom ada'

d e l árab e e n c i e rtas v º c e s lat inas al te radas , c ºm o a lm u e r zº ,*

a l

g e z. , a l bér c /zíg º a lm a'

c ig a ; ya hab i e ndo traidº l a sílaba a l d e'

su s rai c e s lat inas c ºmº e n a l bu r a , a l zar ; ya añad i e ndº la l ( l e s

p u e s d e la a _

rad 1c al c ºmº e n a lm e ndr a ,º

a lm idon y y a c ºn

s e r íandº la m i sm a rad ic al y c ºn v irt i e ndº e n l la ó rad i c alFatima, c ºm º e n a lm a, a lbe d r íº . Es tadº c t r ina se v e rá“

b i e n c ºm

p rºbada si n u e strº e spe c ial am igº D. R am ºn Cabr e ra l l e ga'

a

p u bl i c ar s u s e ru d i tas inv e s tigac iºne s sºbre las e tim º logíasf l e

l ºs v º cab lºs c as te l lanºs . Ac r e d i tó'

ade m as C e r v ante s la int e l i

g e nc ia q u e t e nia d e l id iºm a árabe e n l a d is c r e ta é m ge n iº sa'

m ane ra c ºn q u e s u pº arab i zar s u ap e l l idº bajº e l nºm br e de'

Cíd e Hanze te B e ne ng e l i, q u e s u pºne s e r e l au tº r º r ig inal d e laº

*ºhra de l Q u i jº t e ; p u e s las palabr as B e n E ng e l í qu e s igni fi c anñ íjº _

d€ l Cze r v º,ó C e r v a l C e r v ante ñ º ( s e g u n la int e rp re ta

c iºn d e n u e st rº ac adém i c o D. Jºs e f Antoniº Cºnde ), al u d e n nº

sº lº al ap e l l idº Ce r v ante s , sinº tam b i e n a las arm as d e e sta t'

a

m íl ia 2 84.

1 1 5 De jamºs ins inu a'

do qu e“C e r v ant e s nº e s e l h érº e de la

nº v e l a de l Cau tiv º , c ºmº al g u nº s han s u p u e stº p e rº hay s i . ;

e m bargº e n aqu e l la fábu la p e sag e s v e rdade ros s e gu n ind i c am ºs e n e l par te I , qu e c onv i e ne i l u s trar para e nte nde r

'

la par te q u e su au tº r t u v º e n"

e l lº s . Es nº tº r iº qu e n i e s te f u e”

áºF lande s c one l d u qu e de Al ba, ni s irv ió al l i a s u s órde ne s ,. mi“

https://www.forgottenbooks.com/join

I L L S T RAC IO “< E S

be an v i s tas n i au n de s u s p rºp iº s h e r i i i anºs c ar i i al e s , qu e por e s ta

ra¿ºn no u San v e ntanas a la c al l e , y q u e s i e ntrara e n u na c asaal

g u n m º ro , t u r c º ó r e ne gado s e al boro taría á v º c e 5, g

h u y e ndº

l as m u g c i e s a e s c ond e r s e a s u s apose ntº s , añade : p e rº d e los

c r i s t i anº s e sc lav o s ó no e s c lav os nº s e g u ardan qu e nº s e an t i s

1as s ino las qu e s ºn m u y p r inc ipal e s _y m u g e r e s d e g rand e s hºmb r e s ) al c aid0 3, lais c u al e s hac e n e st e pº r grav e dad _

y r e u

”

tac w n

d e e s tadº P º r º t ra parte e l s u c e sº d e Z ºraida, di

s

—

ú rºbº

traida l *l snaña, nº e s tan s ing u lar (au n s u poni e ndo q u eac ae c i e se tal c ºm o se p inta) q u e nº h u b i e s e ºc u rr ido pº r aq u e lt i e m po lanc e 6 c aso s e m e j ant e s e g u n l º r e fi e r e e l P . S e pú l v e da

,Y.lº c ºp ia Pe l l i c e r , d e u na s e ñ ora al e m ana, m u ge r d e l r e y ,

s ul tai i a d e Arge l , q u e hal lándos e e l año 1595e n u nio de l º s jara'

d =ne s f u e ra d e la c i u dad , se v ino a España c ºn v e int e p e rsºnasl º m e jor

_y m as r i c o q u e te nia e n u na barc a q u e s e e nv ió de

P ropós i to d e sd e Val e nc iapor ó rd e n d e F e l ip e [I , qu i e n"

la asign ó d e s p u e s u na pe ns ion, c ºn l a c u al v iv ió m u c hºs añºs e n aqu e

a“c iu dad º ºº

. Con e sto s ante c e de nte s harém ºs algu nas l ige rasír e fl e x ¡one s sobre la nº v e la de l Cau tiv º .

i 7 Di c e C e rv ant e s qu e Z ºr a ida (asi l a l lama e n la nov e la,

y Z a r a e n la c om e d ia d e l º s B añ ºs d e Ar g e l , au nqu e l ºs s u c e —s

isºs sºn los ni is inos ó m uy s e m e jante s ) e ra h ija úni c a y h e re d e rai l e Agi Mo rato , al c aid e q u e hab ia s ido d e la Pata ”3 1 (ofi c io e u

t r e los m ºros d e m u c ha c al idad); qu e /d e b ió s u e du cac iºn á u na

e s c lav a c r i s t iana, l lam ada Ju ana d e l i e nt e ria q u i e n la insp i rói nc l inac ion al c r is t ianismº , y lains tr u ,

_yó e n algu nºs m iste riº s y“º rac ione s d e nu e s tra r e l ig ion ; q u e pº r s e r lam as h e rm osay r i c am u ge r d e B e rb e r ia l a pr e te i id ian m u c hº s V ir e

_ye 5 d e l paise nt r e e l los nºm bra e s j i ie sai i i c nte e n la c om e diaaM u l e

_y Mal u c h ,

q u e so l i c i taba al m is … o tie m po s e r r e s t i tu ido al trono d e Fe¿,c om o lº c ons igw ó e f e c t iv am e nte ap r inc ip ios d e 1576 : m º ro fa

m º s º ,d i sc re to y m u y i ns tr u idº , qu e hab l aba c on p e r f e c c ion

'

e l t u rc o , e l e 5pañº l , e l al e m an, e l i tal iano y e l f ranc e s y c ºn

q u ie n fi ng e ó s u pon e c as ada á Z ara ó Z oraida al fin d e la c om e —3

“d ia º ºº. Cºnsta e n e fe c tº pº r la h is to r ia qu e Ag i M oratº e ra u n

“

r e ne gado e s c lav on ,_y u nº d e lºs al caid e s m as r i c os q u e v i v ian

e n Arge l e n 158 i , c u y a c asa e ra u nº d e lo s m e jo re s e d i fic ios del a c iu dad , y q u e te n ia u na h ija c asada c onM u l e y Mal u c h , /zºm—br e d isc r e tº (d i c e Hae do), s e g u n e nte nd í ¿l e m ae /m s ¡pe r sonas

qu e l e tr atar ºn f am il ia r m e nt e d e m u y g e ntil j u ic iº y d isp ºs i

ºc z'

ºn533

. Ant ºnio d e He r re ra alaba c on e nc are c im i e nto e n s u

—H s tºr ia d e P º r tu g a l las nºb l e s pr e ndas c ºs tu m br e s d e M u l c yM i l e c h , e S pe c ial ine nte s u h u m anidad c ºn lº s c r i s t ianºs ; añ …

—i

d i e ndn qu e “e ra m u y e loc u'

e nte d isc r e to ,”

e s tu diºso y p lati c oe n d i v e rsas l e ng u as e 5pe c ial ine i i te e n la c ast e l lana é i tal iana;

h e v is tº c ar tas e s c r i tas d e s u i i i . .i i º e n e s tas l e ng u as c ºn m u yc arác te r , y t e ri ído la5 e n m i pºde r , _y e n alg u nas pe d ia l i

b ro s c u r iosos : danzaba, tañ ia l and y m onac ºrdio m u y b i e nB e ió e nArg e l u n h i j o d e poc a e dad q u e b u ho e n s u m u ge r ,h ija d eAg i Mºrato, P r inc ipal m oro m uy r i c º d e aqu e l lac i u dad

2 9

Y noc au em os . 37 i'

i

De s tronado p ºr u n h e rm anº s u y o y d e ste rradº Arge l , s u

po ne goc iar s u r e s t i t i i c io i i c on e l G ran S e ñor e n Cons tant ino

p la, y as i s e o rde nó por e s te aRahadan—bajá, re y d e Arge l , q u ed i r ig i e se u na e —p e d i0 i0 n c on e s te ºbj e to : e nc argo q u e c u m p l ió

c ºn pr e s te /.a y f e l i c idad . Pº c os años d e s pu e s m u r ió M u l e_y Ma

l u c h d e u n ni o sq i i e taz o e n la batal la q u e ganó al r e y D. S e bas

t ian d e Po r t u gal e n l os c am pº s d e Al c azarq u im r e l dia 2 d e agos tº

d e ¡578“95

,au nqu e H e r r e ra d i c e q u e e n e l l anc e de la batal la,

y a afl ig ido d e la e nfe rm e dad qu e pad e n a y a d e la c ongoja y

pas ion q u e r e c i bió por l º m u c h o qu e t rabaj ó , m u r ió e n u na l ¡ -l

t e ra s in v e r e l fin de l a j o rnada ni goz ar de la v i c tor iaqu e t e n iatan d e se ada

2 95.

1 ¡ 8 Para l e e r l os b i l l e t e s d e Z o raida e sc r i tos e n árab e d ic eC e r vant e s , s e g u n d e j am os ind i c ado , q u e s e val ió e l c au t i v o d eu n r e ne g adº natu r a l d e M

'

u r e ia2 97; _y e n e f e c to por la in form a

c ion de Arg e l c ons ta q u e e n u nº d e s u s grand e s ap u rºs c on

Azan - bajá 39, par te s e pu so e n m anos"

d e u n ar rae z ínti

m o am igº d e e s te , r e ne gado e 5pañ o l , qu e s e l lam aba M orato

B ae z Mal trap il lº d e q u ie n'

_Hae dº hac e tam bi e n m e m º r ia, dic i e ndº qu e e ra nat u ral d e M u r c ia E s V e rdad q u e m u c hºs

d e l os s u c e sos q u e s igu e n e n la'

nov e la, c om o l a e nt r e ga de lºs

q u inie ntos e sc u dos para c ºm p rar la barc a, la c ºnc l u s iºn d e l ac om pra y o tros s e ap l i c an a e s t e r

'

e ne gado, s i e ndo prºp ios , s e gu n—l a i nfº rm ac ion, d e o tro nat u ral d e Granada, qu e e n s u pai s se

“

l lam aba e l l i c e nc iadº G i ron, y e n Arge l Abd e r ram e n 36,

parte pe rº e s to pr u e ba la d e s tr e za y e l inge nio c ºn q u e s u pom e z c lar y c ºn f u nd ir la v e rdad

_y e l ar tili c io s e gu n l e c onv e n ia.

L o m ism o p u d i e ra d e c i rs e d e l m e r c ad e r v al e nc ianº qu e a'

lasai ºn s e hal l aba e n Ár g e i

99, á qu i e n d ie ron l os oc hoc i e ntos ¡l u

c i do s e n qu e s e r e s c ató e l c au t i v o, s i e ndº c i e r to qu e Onof r eE xarqu e , m e r cade r de Val e nc ia, qu e s e hal laba e nArg e l e n 1579,d ió m as d e m il y tr e sc i e ntas dob las para c om prar u na f ragata

arm ada, e n qu e Ce r v ant e s c on o trºs c ompañ e rºs hab ian d e v en i rse s e c r e tam e nt e f u gadº s á ESpañ a

3º º. De todo l o c u al , y d e

o tras v ar ias c irc u nstanc ias q u e p u d iéram os anº tar de l m i sm º

m odo , d e be inf e r i rs e q u e e l s u c e so ó l a ac c iºn d e la nº v e la p u

d o e n e f e c to ac onte c e r al c ap i tan R u i P e r e z d e B i e dm a, c om pa

ñ e ro d e C e rv ant e s e n e l bañ o de Az an—Aga, y qu e por l o m e nºs

c u ando todo é l no se a c ie r to_y V e rdad e ro , s e c ºm p u sº d e ot ros

h e c hº s y ac ont e c im i e ntºs r e al es y e f e c t i v os , au nqu e e n lazadºs

h istor iado s d e l m ºdº m as opo r t u no _y c onv e ni e nt e ara

g u ardar la prºpi e dad d e l as c º stu m bre s_y de l os lanc e s (l

i

e la

ac c iºn rm c ipal y s u s inc ide nte s , p r e parando c ºn m as nat u ra

l idad e d e s e n lac e d e l a f ábu la.

1 1 9 As í q u e da d e sv ane c ida la c i tada ºp inion … d e l P ..

Sar

m i e nto c u ando as e g u raba q u e la nºv e l a e r a u na d isf r azada/¿is¿“ar ia d e l a v ida d e C e r v ante s 3 º l , fy ap l i c abaae ste todos lºs s uc e sos de l c au t i v o d e sde qu e l e ap re saron e n L e pantº e n 157 1

has ta q u e f u e aArge l c ºnAzan —bajá e n 2 9 de j u nio d e ¡57 7

3 asi de sapar e c e n ,tam b i e n las c av ilac iºne s d e otrºs l ite ratºs n'

aas

H =US TRACQO N E S

m ºd e rnos , q u e c re y e ron qu e C e rv ant e s, pre ndado d e la v i rt u dhe rm os u ra d e la m ora Z o raida no

_so lo la traj/º á España, dº n

d e m u r ió po c o t i e m pº d e sp u e s , d e j ándº l e pº r f r u to d e si n am or

_y, av e nt u ras aDoña l sab e l d e Saav e dra, s inº q u e ae s te al ud ióe n mu c hos l aii c e s

i

_y e 5pr e sione s d e la Ga l ate a.

¡ ao Cons tando qu e C e r vant e s m ie ntra… t u v º e nArge l trae

tó de c ºnt inu º_y m u y fam i l iarm e nte c ºn l as … pe rsºnas m as di s

t ing u ida5 q u e al l i hab ia, y qu e e s tas s e honraban c ºn s u am istad

_y b u e na c orre sponde nc ia, s i e ndº tal e l c onc e ptº q u e d e é l t en ian q u e hasta los padr e s r e d e ntor e s l e c ons u l taban l ºs ne goc iosm as ardu os 3 0 3, se rá tan c u r ioso cºm o oport u no te rm inar e s ta

il u s trac ion c on u.m br e v e nº t i c ia d e las m as pr inc ipal e s q u e in¿t e f v m ie rºn e n l ºs s u c e sos q u e s e r e li e re n, y d e qu i e ne s e l m ism o

C e rv ante s s u e l e hac e r hºnorífic am e nc iºn e n algu nas d e s u s ºbras ,

¡ 2 1 C u ando C e r v ante s f u e c au t i v ado v e n ia e m bar c ado c ºn

é l P e r º Díe z Car r il l º d e Qu esada ,m i l i tar r e sp e tabl e , qu e s i e ndo y a m ae str e de c am pº e n l a jº rnada d e l P e ñ on añº 1 564, h iz º impor tante s se r v i c ios m andando t r e s m il e 5pañ º l e s ,

d e l º s

t e rc ios d e Nápo l e s , S i c i l ia y Lºm bardía; hab i e ndº v e nidº paraa e spe dic ion d e sde i tal ia á Malaga e m bar c ado e n la c ap i tana

d e Napol e s , dond e iba tam b i e n D. Sanc ho d e L e i va. Gob e rnó

d e spu e s in t e r inam e nte l aGº l e ta, y f u e ge ne ral de l aar t i l l e ríad eifl ápº l e s , dond e fal l e c ió

3 0 4.

1 2 2 D e E *

anc is c º d e M e ne s e s f u e c ap i tan e n laGol e ta, y u nº

d e l ºs c au t i v os q u e C e rv ante s q u isº l ibe r tar e n s u p r im e ra f u ga

a'

Oran . E ra nat u ral d e'

l“alav e ra d e la R e ina, _y

'

d e e dad d e v e int e y º c ho añ os c u andº s e r e s c ató al m ism o t i e mpo qu e Ge rv ant e s . Par e c e q u e ante rio rm e nte habia v e n idº á España bajºd e s u

palab raap rº c u rar s u r e sc ate , y qu e s e pr e se ntó p u nt u alm e nte

e n Arge l ant e s de c u m l ir e l p laz º qu e se l e había se ñalado

¡ 2 3 De Antºniº de Tº l e do, c abal l e rº d e la órde n d e SanJu an qu e d ió c ar tas de r e c ºm e ndac ion a Rodr igo d e i l e r v ant e s

p ara los v ir e y e s de Val e nc ia y Mal lor c a g. 2 7 parte I hac e

m e m or ianu e s tro e sc r itºr e n s u c om e d ia e l T r atº d e Ar g e l , dºn“

d e e l r ey s e m ani fi e s ta inc om odado c ºn los arrae c e s, porq u e r e

e e lo sos e stº s de q u e é l s e aprºp iase e s te c au ti vo ( c ºm o h i zo c on

l ºs d/e ¡¿m s l e l l e varon a T e tu an ap r e s u radam e nte y l e ta l l ar º_

a

e n s i e te m il d u c ados pr e c io v il d i c e A2 an ) para tan i l u s tre yr ic º_ pe rsonage , m u c ho mas hab iéndol e añad idº otro c ºmpañ e rº

q u e e r a F r anc isc º d e Va l e nc ia, qu i e n pºr sí so lo de b i e ra pasar“

aqu e ll a tal la. Añade e l r e y qu e s i é l h u b i e ra e nc ontrado al l i siD .Aníºnio e x igi r ia por s u l ibe r tad c inc u e nta m il d u c adºs, por

q u e e rahe rm anº d e l c ºnd e d e Al ba y sºbr inº d e u na p r inºip a-3

I£síma du qu e sa . S i e l r e sc ate f u e c om º l e r e fi e r e Ce rvante s , s in

d u da se h izº pº c o ant e s de la l l e gada d e Azan—bajá aArge l e n

329'

d e ju niº d e ¡57 7 p u e s la p r im e ra c ºsa q u e h iz o e ste e n s u

gºb ie rnº f u e ap rºp iar se l ºs c au t iv ºs d e todos l ºs arrae c e s yº trºs . F u e d e 5pu e s D . Antºnio c om e ndador d e la órde n de San

“

¿re alit y d e la c ám ara de Fe l ipe I I , á q u i e n ac om pañó en s u e sp e¿ie i e n á la c onqu ista d e Por tu gal e n las c orte s c e l e bra—cias e n

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¡L USTRAC IO N B S

1 2 6 E l Dr . Antoniº d e S ºsa e ra c l é r igº , y nav e gaba e n una

gal e ra d e Mal ta, l lam ada San Pab lº , q u e ºbl igadad e los t e m poi'al e s se ac º g i º a la i s la d e San P e d rº e n C e rd e ña, dºnd e f u eapr e sada _

e l d ia t_

.

º d e abr i l d e 1 57 7 por do c e bº

aje l e s*

arg e l inos

q u e tam bi e n hab l an ar r i bado al l i ; y c omo e ntre e s tºs s e hal l as e

u na gal e otad e qu inc e banc ºs de l al c aid e M al iam e t, j u dío d e na

c ion , c u pº á e s te po r e s c lav ºv

e l Dr , S osa . Apr e saron los tu rcose n d iCh3

_ gal e ra gran c ant idad de ropa, m as de ,/ c ie nto s e se nta

m il d u c adº s»,y dosc i e n tas nº v e nta pe rsºnas . Para ac r e c e ntar e l

r e s c at e d e e s te c au t i vo s u pº nian e n Arge l c u antº h e m os v i stoe n e l ¡ 0 1 d e e sta s e gu nda par t e , y pº r e s to s u fr ió u na pr is ione s tre c l ¡ ís ima c ºn grand e s trabajos ; pe ro s in e m bargº sab ia c u antu

x pasa y l o apu n taba todº d ia por dia. Al fi n s e

r e s cató qu e pasó a S i c i l ia, dºndec om u ni c ó al a¡ z obispo Hae do s u s obs e r vac ione s y apnntam ie n

tos , c ºn c u y os mat e r ial e s e s c r ib ió aq u e l p ¡ e lado s u

F u e hom _bz e de m u c ha ins tr u c c ion y p r u de nc ia, m uy r e spe tado

qu e r ido d e los c au t i v º s, y e s p e c ial¡

am igo y c onfide nte d e

C e rv ant e s 55, par te I“, p u e s nº so lo c ºns u l taba e s t e c º n él

su s c ºm posw ione s l i te rar ias , s inº los pro_; c e tos y p lane s q u e

t razó para la f u ga _y o tras e m p r e sas ar r i e sgadas ¿0 9 .

¡ 2 7—F r .

_

J0 r g e d e O l iv a : O l iv e r ú U l w ar e s , qu e de e s tos

tr e s m odºs s e l e nºm b ra, f u e c om e ndador d e l aÓ! d e n d e l a Bi e rc c d e n Val e nc ia, de m u c ha v i r tu d y e n te nd im i e ntº , s e gun d i t

-e

C e r vant e s , y r e de ntº r po r la c º l oma d e Aragºn . li n 2 0 d e ab r i l

57 7 l l e gó á Arg e l ac om pañadº d e otros r e l ig iºsos c ºn la l i

m e s i ta d e la r e d e nc ion spºndie nt e á aqu e l r e ino . C u andº

p re nd i e rºn aCe r vante s c ºn l º s c au t ivos e s c ond idº s e n__

la c u e va,

inte ntó e l re y Az an 32 , pante l ) sac ar c óm p l i c e e n e s ta c ºns

p ¡ rar iºn al qu i e n por t e mº r de e sto pu so e n sal v o ye n tr e gó al Dr . S_

osa tºdos l os o rnam e ntos y vasº s sag radºs de l

ºratº r iº de los c r ist ianos qu e e staban as u c argº ; pe ro la g e nerosidad de C e r v ante s l e s a l v ó e n e s ta oc as ion , En otra e s tu v o á

p u ntº d e s e r q u e m ado v i v º pº r habe r l e ac u m u ladº qu e e ra

p ia, s e g u n ¡ d i e ra e l P . G ra n . E ra tan ge ne rº s o _y c ar itat ixo,

q u e hab i e ndo gas tadº e n u na d e las r e de m : iºne s m as d e ve inte

m il. du c adºs q u e l l e vaba c ºn e s te obj e tº , q u e dó él m ism o e n re

h e ne s pº r otrºs s i e te m il1 2 8 F r . Jim n G il , pro e u ge ne ral d e l a órde n de la

Santís im aT r inidad , _y re de ntor pº r l a c ºrona d e Cas t i l la, d e c u

y o v iag e á Arge l , y de las v i rt u de s q u e al l i e j e r c i tó r e fe r idas

pº r Hae do e s t e nsa… e n te h e m º s h e c ho m e nc ion e n los 55. 45,

y 47 , par t e I , y e n e l 1 1 3 d e e s ta H ,s e v ió r e p e t idas v e c e s e n

e 5tr c nto¿p u rº y trabajo _y c on e l c u c h il l o a la garganta. C u ando,

t u v º q u e re g r e sar a Espana e n º be de r im ie ntº de l as ó rd e ne s qu e

l e l l e garºn, s e Cl € s p i(l 10 c ºn m u c has l ág r im as d e l ºs e spaño l e s ,

q u e au n qu e daban s in r e sc atar , pº r d e jar los e 5p u e s tos a'

tantos

t rabajº s _y e n tan nºtabl e p e l igro d e pe rd e r la,

fe y r e l ig ion desu s m ay (

're s . Favor e c ió m u c ho áC e r v ant e s y a c ons u l tan dº l e

algu nº s n e gº c iº s, a c onv u l ando l e a s u y

-

t 1 atándº l e am i

Y noc umr—zwrºs . 375

gab l e y Fainil iarm e nte (g. 55, parte l ) , ¡ a c ºnc l uy e nd º s u i … …

c at e r e c ib i e ndº la inform ac m n d e s u c ºnd u c ta y ¡i i—c hº s e n

48, par te Í) ; y C e rv anle s

,c u

_y0 í( l 0 l 0 c i a la g rat i t u d ,l e c º r re s pºnd ió c ºn grand e s e log ios d i c ie ndº qu e e ra u n r e l ig iº s oe je m p lar y am ig º d e /m c e r bie n, d e g r an _jf d e c ons i u nada p r u d e nc ia 3 ,

S e r e u nió C e rv ante s d su antig u º te r c iº al 69

1 2 9 35ponie ndº su ss e r vmm s al R ey e n m ay º de ¡590 d ijo

( l e s/m e s d e l ibc l 'tados é li

_y s u he rm ano d e l c au t i v e r io d e Ar

g e l a”

s e r v ir a'

V . MÍ e n e l r e inº d e P º ) tu g al ¡ d l as

T e r c e r a5 c on e í m ar qu e s d e S anta Cr u z .

1 30 Antºnio de H e rr e ra, q u e ya había c ºnc l u ido s u Histor ia

d e P º r tu gal y c onqu ¡st¿¿d e l as T e r c e i'

as e n s e t i e m br e de i 5—º

56,

h ab lando de l a v i c tor ia qu e ganó la arm adad e l m arq u e s d e

te_

C r u z e n j u l io de i 582 d i c e : En la c u al había t i e s m il so lda r

'

dos e spaño l es d e l t e r c iº d e l m ae s tr e d e cam pº ge n e ral Lº

. Lºpe

d e F ig u e rºa, m u y e je r e itadº s e n las g u e . ras d e L e v ante y F lan

d e s_y ac º s t u m brados at e n e r m u c has v i c tº r ias d e s u s e ne m igº s

y a, v e nc e r s ie ni pr e _y e nt re lº s dº s m il de l c argo d eD. F ranc i s c º d e Bºbad i l la habia tam bi e n m u c hos so ldadº s v ie

jº s al i e nd e/

d e q u e lº e ran todº s lº s c ap i tane s _y o f i c ial e s d eaqu e l te rc iº , s in o trº s m u c hº s e ntr e te n idº s q u e i ban e m bar c a

do s c on gran núm e ro d e c abal l e rº s , s in m u c hºs pr inc ipal e s av e :

tu r i rºs q u e iban á s e r v ir al R e yi ó i E l L ic . Mº s q u e ra de f ig u e rº a e n s u CG ¡ze nén r io d e

j ºr nada d e l as is las l /e 10 3 Á z o r e s e n la c u al s i r v ió d e au d i to r

ge n e ral tratan—c lo d e los pr e parat i v os para l a m i sm a c am pai t

d e d i c e : L l e gó e l m ae s tr e d e c am p º ge ne r a l L u p e ( l e

F i g u e roa c on s u te r c io lac i u dad |d e L is i30 a

_y l u e go S e ( l íó

d e n para q u e tºdas las c ºm pañ ías s e 5 as i s e e

ha: c ó U . L,ºp e c º n e l t e rr iº de tre s m il q u in i e ntº s o c h e nta y

dº s hom br e s ; y l u e gº F i anc is e º d e Bºbad i l la c º n s u t e r c io

de dos ¡m i q u i nc e so ldadºs . 3 .e lie r e e n s e gu ida la de m as tropa

qu e iba e n e s ta/

arm ada, y añade ii a m e ) ºr part e d e e s ta ih

l < i i i t e r ía e ra e sc ogida, pº r s e r g e n te e je r c itada _y sº ldado s v m ío sd i e s t rº s

_y bie n lºs m as d e l ºs c ap i tane s

señal ados , por habe r s e hal lado e n ni u i li as oc as ione s e n s e r v i c i o

d e as i e n I tal ia c ºm o e n los e stados d e F land e s

1 32 E l m ism o au tor , r e fi r i endº e l d e s e ni l iai'

e o h e c ho;—¿para ta

c onqu ista d e l a T e rc e ra e n 2 6 d e j u l iº d e 1583 e n l a e ns e nada

d e P u e r tº d e l as M u e las , dos l e gu as de la c iu'la<l

'

d e Ang ra ,nac e d e Rod rigº he rm anº d e C e r vante s l a s ig u i e nte h 0 l 1 0 t íñ(l 3

m e n c iº n ; L l e garon br e v e ni e nte las bar c as á t i e r ra do nd e sal

tarºn l º s c ºn grande e s f u e rz º e n tr e aq gi e íias i i iasl O s lados r te s al gu nº s pºn ian e l p ie s e g u ro e n u na

p i e d ra para e sc apars e d e la r e sac a, q u e e ra grand e : o tro s q u e no

pºd ian e spe rar e s ta c o ynntnra s e a l=alanz¿ban s u n'

i e i gian ,de su e i te q u e e l agu a l e s c u br ía has ta la c inta y c on la i e saca

I L U STRAC I O N E S

qu e daban l u e gº e x e ntº s

para sal i r . Ec hóse al agu aanim osam e n

t e c on s u band e ra pºr ab e r e nc al lado la bar c a F ranm s c º d e

l a R u a al f e r e z d e D. F ranc i s c º Bobad i l la, y t ras é l e l c apitan

L u i s d e G u e v ara y R ºd r igo de C e r v ant e s , qu ie n ¿l e s

p u e s ,

av e ntajó e l m ar qu e s ;'

y asi m u c hºs sal i e rºn d e las

bar c as mºjadºs c ºrr ie ndº ag u a salada de e ntre las ropasy l as arm as S igu e e l au tº r r e fir i e ndº e l ardim ie nto

Cºn q u e tr e parqn_

n u e s tras trºpas por l u gar e s aspe rísjmos,

y asal tarºn l as tr i nc h e ras a p e sar d e l hº r rº rºsº f u e gº d e

l o s e ne m igº s d e º *

c u_yº su c e sº t e ne m os ig u al not i c ia e n

“

X u na

r e lac ion q u e s e hal la m anu s c r i i v o d e S im'

anc as

y pº r l a cu al c ons taad e m as q u e los—f u e rt e s

_y tr inc h e ras e s tabanac argo d e l c ap i tan Bo rgºñºn , pe rsºna d e m u c ha opiniºn e nt r e

l º s f ranc e s e s qu e lº s d e f e nd ían. Es tos te s t im ºn iºs c ºm p r u e ban

l o ardu o d e aqne l d e s e m bar c o , e l valºr c ºn u e s e e j e c u tó, y l aj u s t i c ia c ºn q u e e l m arq u e s d e Santa C r u z pre m ió… e l d ist ingu idº m é r i tº d e Rºdri gº d e C e r vant e s .

1 33 M ig u e l d e Ce r v an t e s hab ia p e rt e ne c ido al te r c io d e P i

g u e rºahasta q u e l e c a_

u ti v aron s u c au d i l l º l e c onoc ía y ap r e

Cia_ba c ºm º s ºl dadº q u e tantº s e ac r e d i tó en é l y c u andº tan

tº s m i l i tare s ac ababan d e d i s t ing u i rs e e n l a c ºnq u i s ta de P or tu

gal , y r e s tabl

a au n la re d u c c ion d e l as T e r c e ras e s nat u ral q u e

para m e jor l ºgrar la r e m u ne rac iºn d e s u s ante r ior e s _ s e r v ic m s

qu i s i e s e c ontin u ar lº s á_e je m p lo d e s u h e rm ano , _

y q u e lº v e r iti

pas e e n s u antigu º te r c iº ; e l c u al f u e u no d e l os pº c o s qu e e s t u

v i e ron e m bar c ados e n la arm ada de l m arqu e s d e S anta C r u z , yas i s e c o nc i l ia e l hab e r. e stadº C e r v ant e s á s u s órd e ne s e n Po r

tu gal_ _y las T e r c e ras , c ºm o e 5p u sº e n s u m e m ºr ial .

Comp u sº u n bu e n Sºne tº e n alabanza de l m arqu e s d e .

C r u z (5.

1 34 C u ando.e l e m pe radº r d e Al e man ia Rodu l fº l l , d e 5pu e s

de l a jºrnada de l as T e rc e ras , p id ió al m arq u e s d e Santa C r u z

s u r e trato y e sc u dº de arm as pº r m e diº d e l c ºnde T r i bu l c io

cabal l e r i z o m ay º r d e la e mp e rat r iz , y al e fe c tº l e r e trató e l c á

l e br e Fe l ipe d e L iano e n 1 584 e sc r ib ió e l L ic .

¿

M osqu e ra d e

F igu e rºa u n e lºgio d e aqu e l fam º sº c ap i tan qu e e n tºnc e s s e

im pr im ió su e l to c ºn v ar ias c ºm pº s i c iºne s pºé t i c as e n s u ala

banza; y d e sp u e s d e s u m u e r te l º r e im pr im ió e ste au tor al fi n.

d e s u s Cºm e nta r iºs su pr im i e ndo alg u nas e ntre e l l as u n ro

manc e d e Er c il la,_ y añ ad i e ndº o tras , de c uy o núm e ro e s e l in

dic ado sone t o d e C e r v ante s , q u e d ic eNº ha m e ne s t e r e l qu e t u s h e c hº s c anta

0 gran Marqu e s , e l ar ti fi c iº h u m anº ,Q u e á

,

l a m as s u t i l p l u m a do c ta m ano

E l lº s l e of re c e n al q u e al º rbe e spanta

Y.e s t e qu e sobre e l c i e lo se l e v anta,L l e vado d e t u nºm b r e sºb e ranº ,

Apar de l g r i e gº _y e s c r i tº r tºscanº,

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IL USTRAC IO N E S

1 37 Por e ste dº c u m e ntº de b e c º r re g irs e la e qu iv oc ac ion c ºnq u e s e ñaló la f e c ha de l fal l e c im i e ntº de Co lona e l Dr . Bab ia e n

s u [l i s tar ia p ºn lyí c a l y c a tól ic a p . i l l, t 3 .

ºc . Lxxx,v año

1 584, p . 2 76 dº nde d i c e :

“Par t ió e s t e añº para Es añ e , l lam adº d e l R e y Mar c o Anton i º Col ºn

-

a, v i r e y d e S i c i l ia. Pasó d e

t

al l i aRºm a,

e m bar c ó s e e n C iv itav ie ja, d e s e m barc ó e n_

Bar c e l ona, c am inan :

do a la c or te , e n1

M e d inac e l i e nf e rm ó , y e l r igºr grand e d e l a e n

f e rm e dad , q u izá c au sada de l l argo c am inº_y c alor d e l t i e m po

l e ac abó la v ida e n m u y poc os d ias a dºs d e agº s to .»

S e (l 6 8pºsó Ce r v ante s e n E squ iv ias g. 7 1

x

1 38 Cºnsta l º d i c ho, y tºdo l º de m as c ont e nido e n e ste

d e l º s dº c u m e ntº s y c e r t i fi c ac iºne s qu e p u b l i c ó R ios e n l º s nú

m e ros 38 y 39 d e s u s P r u e bas y d e l a c ar ta d e do te o tº rgada

pº r C e r vante s á s u m u ge r , qu e ins e r tó P e l l i c e r e n l a pág . c c v ,

d e la v ida d e e s te e s c r i tº r . S e gu n d i c haCarta (pr e s c ind i e ndº d eu na l e v e e q u i v º c ac ió n de m arav e d is e s q u e apar e c e e n e l la) v a

l ian lº s b ie n e s e n q u e f u e dº tada Dºña Catal ina de Palac iº s _yS alaz ar c i e n to º c h e nta y do s m il dº sc i e ntos nº v e nta y s i e te m a

rav e d i s , - c º inpr e nd idºs l os tre inta y s i e te m il qu ini e ntos (ó c i e nd u c ado s ) e n q u e l a dº tó s u mar ido

sonar: ALGUNO S P O E TAS AM tGO S DE c e av au r s s (g.

i 39 Entr e lºs am igºs qu e se grange ó nu e s tro e s c r itº r , m asc on s u c ºndic iºn

_ q u e c ºn s u ing e n iº c om º d ic e é l m ism º e n

e l p rólºgo d e las no v e las , s e c u e ntan alg u nos pº e tas y l i te ratº sins igne s , d e q u i e ne s clazé mos u na bre v e nº ti c ia c op iandº l ºse log ios q u e m e r e c i e rºn á C e r vante s ; pu e s au nqu e d e c o rtº 6

n i ng u n m ér itº e n c u anto a'

la po e s ía ac r e d i tan s u e s t im ac i º n a

p e rs onas tan d ignas de e l la pº r s u s l u c e s y apl i c ac iºn _y c ºm

p r u e ban de al g u n m odo s u r e s id e nc ia e n Madr id e n los años

e n q u e aqu e l lºs p u b l ic aron s u s º bras .

I .Í¡.0 F u e u nº d e e l lº s Ju an ll u fºGu tie rr e z , ju rado d e Córdoba,donde nac ió hác ia e l añº 1547 , s i j u z gam º s po r l a e dad d e t re inta y s i e te qu e s e ñala e l r e tratº q u e ac ºm pañó a la p r im e ra e d i

c ion d e l aAu str iada . Env iadº º r aqu e l la c i u dad aD. J u an d eá u s tr ia l e m andó

'

e s t e e sc r ibir a h i s tºr ia d e s u s jornadas y h ec hºs m e mº rab l e s, c om o l º cu mp l ió , e m pl e andº die z años d e c on

t inu º e s tu d io e n c om pºn e r _y l im ar aq u e l po e m a q u e im pr im ióe n Madr id e n i 584, y s e r e im pr im ió al s ig u i e nt e e n

'

l'o l e dº , y e n

e nAl c alad e He nar e s . H ebíal e c ºnc l u ido á fine s d e ¡57 8,e n q u e la c i u dad l e r e c ºm e ndó al r e y D. F e l ip e l l a c u y a l l e

i

i'

m ana, la e m pe ratr iz de rºm anºs y r e ina d e Bºh e m ia_y Hu ng ría

,

e s tá d i rig ida la d e d i c atºria c ºn f e c ha e n Mad r id a 2 0 d e m arz º

d e t583 3 l 7 . Par e c e q u e s e hal ló s i r v i e ndº a D. J u an d e Au s tr iae n las c am pañas d e L e v ante _

y d e I tal ia q u e d e 5pu e sd e s c r ib ió

c om o pºe ta _y qu e re gre só áEspana e n la c apitana de Marc e lº

Y DO CUM EN TO S . 379

Dºr ia q u e e ra u nade las ºnc e gal e rasgu e c ompºnían la e sc u a

d ra q u e trajº al d u qu e d e S e sa, y e ntr e n Barc e tºna e l j u e v e s7 d e abri l d e 1578 T u v º dºs h i j ºs , u nº l lam adº Ju an , _yº trº L u is a

'

q u i e n s i e ndº m u y niño d l l'l5ló u na c ar ta e n v e rs º ,

q u e se hal la e ntr e s u s pº e s ías3 1 9; las c u al e s pu bl i c ó e n ¡596 al

fin d e $ u s Apote gm a5 q u e j ándº s e e n tºn c e s d e habe r p e rd idº

par te d e l º m e jºr d e s u e dad

_pº r fal tade arr im o y prot e c c ion 32 0

e s id ió alg u n ti e m pº e n M adr id dºnd e l e º c u rr ió e l lam e q u e

r e fi e r e P º r r e ñº tratandº d e la s e v e r idad d e F e l ipe [13“

pe rº

s u pr inc ipal e s tab l e c im i e n tº f u e e n Tº l e d º , s e g u n p u e d e inte rnº

s e d e u nº d e l º s sºne tºs qu e e s tan al p r inc ip iº d e aq u e l la ºbra .

S u paisanº D.

'

L u is d e Góngºra l e c e l e bró m u c hº e n s u s v e rsºs ;e l fam º sº P e drº Laine z , q u e aprºbó laÁ u str íada 2 8 de m ar

z o d e 1582 e ntr e º trºs e l ºg iºs q u e h i z º d e e l l a dij º l º s igu i e nt eE l inge niº de l au tº r m e par e c e Par t i c u larm e nt e av e ntajadº , y

e l e st i lº tan d u l c e , fác i l , g rav e y s u s tan c ial , q u e has ta agº ra nº

c re º q u e te ne m º s e n E5pana au tº r d e l º s qu e han e s c r i tº h i s tº r iafab u lº s a ó v e rdade ra q u e s e l e av

º

e ntaje ; y-

s i al g u nº l e igu ala te n

drá bi e n d e q u e l ºar5e . C e r vante s tam b i e n alabó e s t e pº e m a

c ºm o u no d e l ºs m e j º re s qu e e n v e rs º h e ró i c o y e n l e ng u a c as

l e l lana s e hab ia e sc r i tº y qu e pºdia c ºm p e ti r c ºn l ºs mas fa

m º sº s d e I tal ia, e nc argandº s e gu ardas e c ºm º u na de las m as i i

r e ndas de pº e sía q u e t e n ia E spaña 35… ,y m u c hº s añ ºs an

t e s hab ¡a c e l e b rado á s u au tº r e n e l Cantº d e Ca l iop e . Y au nq u e

e s tº s e l º g iºs nº s e an tan aj u s tados c ºm º l º r e q u i e r e ¡a d e l i c adac i ític a de l d ia y C e r v ant e s hay a s idº c e ns u radº s e v e ram e nt e

pº r s u nim ia ind u lge nc ia 32 3 r e p e t i rem os nº ºbs tant e e l s ºne tº

c ºn q u e q u isº r e c ºm e ndar aqu e l pº e m ah i s tór i c º , y ac r e d i tar lae s t im ac iºn qu e hac ia de s u au tº r :

0 v e nt u rosa l e van tada p l u m a

Q u e e n la e m pr e sam as al ta t e oc u paste

Q u e e l m u ndº p u dº dar , _y al fin m os tras te

Al r e c ibº_y al gas tº ig u al la s u m a:

Cal l e d e hºy m as e l e s C i ip tº r de N u m a,

Qu e nad i e l l e gará dºnd e l l e gas t e ,P u e s e n tan rarº s v e rsºs c e l e brast e

Tan rarº c ap i tan v i r tu d tan s u m a.

Dichº s º e l c e l e bradº , y q u i e n c e l e bra,Y nº m e nos d i c hºso tºdº e l s u e l º

Q u e d e tan tº b i e n gºz a e n e sta h is tº r ia;n qu i e n inv id ia6 t i e m pº nº barán qu i e bra

Aút e sí_hará c ºn j u s tº z e l º e l c i e lºE te rna m as q u e e l t i e m pº s u m e m º r ia 32 4.

1 4 ! Nº sº l º indic ó C e r vante s e l apr e c iº q u e hac ¡a d e P e drod e Pad i l la e n lº s v e rsº s c ºn q u e e l og ió al gu nas de s u s obras , _y s e

im p r im i e ron al pr inc ip iº d e e l las s inº u e tratandº m u c hº s

añºs d e 5p u e s e n e l e50 r u t iniº de la l ib r e ría d e l ) . Q u i jºt e d e l t esor o d e v a r ia5

,p º e s íá sº d e aqu e l e s c r i tº r s e e 5p l ic ó e n e s tºs te r

m inºs : Cºm º e l las nº fu e ran f u e ran m as e s t im a

das m e ne s te r e s_qu e e ste l ibro se e 5c arde

_y l imp i e de algu nas

I L USTRACRO NE S

baj'

e zas qu e e ntre su s grande zas t i e ne gu árde 5e pºrqu e Su an

tº r e s m i amigo, ,

x

y pºr , re sp e tº de ºtras m ás h e ro'i c as y l e v anta

das ºbras;qu e ha'

e sc r itº En e l d isc u rsº q u e p r e c e de a lasºbras d e Gr e gºr iº S i l v e s tre , impre sas e n L isbºae n e l añ º 159 2 ,

t

c u entan e nt r e l ºs am igºs d e aq u e l e sc r i tº r áL u is B e rriº , DºnDi e gº de M e ndºz a, D. F e rnandº d e Ac u ña , Gaspar d e Bae za,e l M : Ju an Lat inº y e l bac h il l e r P e dr º d e P ad il !a, habil idadr ar ay únic a e nd e c ir d e imp r ºbi50,y a

'

p oc os in e r i0 r e n e se r i

bir d e p e nsado . F u e natu ral d e L inare s c ºm º l º ase gu ró L ºpe

V e ga e n e l Lau r e l d e Apol o Hay qu i e n ºp ina qu e f ubakl e rº de laórde n de Santiagº ; y e s c i e rtº qu e s ie ndº y a avanzadº e n e dad tºm ó e l háb i to d e l ºs c arm e l i tas cal zadº s e n Ma

dr id á 6 d e agºsto d e 15853 2 7 , sºbr e sal i e ndº e ntº nc e s m u c hº

en la pr e dic ac iºn y dandº ar S tÍS c ºm pºsic iºne s e l c arác te r

m íst i c º qu e r e qu e ría su nu e v º e s tadº . P e l l ic e r / d ic e qu e fal l e c ióe n 1595 32 8

, y e l au tºr d e las nº ti c ias qu e s e e stam parºn al

pr inc ip iº d e las G r and e zas d e l a P ír g e n, re i inpr e sas e n 1 80 6,

c r e y ó m as v agam e nte qu e había m u e r tº de_

5p u e 5 de aqu e l añ º .

N ºsºt rºs pºde m ºs as e gmºár q u e todav ía v i v ia e n 1599, p u e s nº

sº l º e n z º d e agºstº _

d 1597 c e ns u ró u n l ib rº sºbre c u rac iºnd e la pe s te , c ºm pu e stº pºr M igu e l Mar tíne z d e L e i v a; e n 9 de

d i c i e m br e l a l) r agoíz_te a ,y e n 6 d e agºs tº d e 1598 l a Ar c ad iaob ras ambas d e L ºp e de V e ga s inº qu e ap rºbó tam b i e n e l pºe

m a e l I sid r o de l m i sm o au tº r e n s u c ºnv e ntº de l Cárm e nd e Ma

dr id a2 2 d e e ne rº d e 1 5993 2 9

, nº s i e ndº pºs ib l e pº r fal ta d enº ti c ias f i jar l aépº c ade s u fal l e c im i e ntº . Mas c i e rtº par e c e qu ee s tá s e pu l tadº e n e l m ism º c onv e ntº , y q u e s e l e apre c ia e n tr e

l º s l i te ratºs c ºm º u nº d e lºs e sc r i tº r e s m as p u rº s y c º rr e c tº

d e l a l e ng u a c as te l lana. P u b l i c ó e n Madrid e l añº 1583 u n,

l iº

m anc e r º e n e l c u al s e c ºnt i e ne n al g u nºs s u c e sºs! oc u r r idºs

i ºs e spañº l e s e n la jº rnada d e F lande s ; c ºn º tras h istºr ias y pº esias qu e d ir igió al m arqu e s de Monde jar . E5

pid ió e l R e y ia l iaº

c e nc iapara im pr im i r e staºbrapº r 1 5añ os e n os re inº s d e Cast i l la, c ºn f e c ha

'

e n L i sbºa a2 2 de s e tie m br e d e 1 582 , re f re ndada

pº r Antºn iº de E rasº d e 5p u e s d e e star aprºbada_ d e ó rde nd e l

,

c ºnse ; º pºr e l M . J u an Lºp e z d e Hºy ºs ; _y aLprm 0 1p 10 s e ha,

Han tre s sºne tºs, u nº de F ranc isc º d e Mºntal v º , º trº de Lºpe z

Maldºnadº , y e l s ig u i e nt e d e C e r vante s al au tºrYa qu e d e l c ie gº d iºs hab e is c antadºE l bi e n y e l m al

,la d u l c e f u e rza y arte

E n l ap r im e ra y la se gu nda par te

Dº e stá“

d e am ºr e l todº se ñaladº

Ah º ra c on al ie ntº de sc ansadºY c ºn nu e va v irt u d q u e e n v ºs re par te

E l c i e l º, nºs c antais d e l du rº Mar te

L as fi e ras arm as y e l v al º r sºbradº .

N u e v os r i c ºs m ine rºs s e de sc u b re nDe v u e strº inge n io e n l a fam ºsam ina

Q u e á m as al tº de s e º satis fac e n,Y c ºn darm e nºs de l º m as qu e enc u bren

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382 I LU STRAC IO N E SY m i i nge nio aq u i nº y e rra,Q u e e n s i e ndº sal d e la

/t ie r ra

Habe i s d e s e r l u z d e l m u ndº .

L u z , d e grac ia rºd e ada,

Q u º. al u m b r e n u e s t rº hº r iz ºnte ,

Y sºb r e e l c arm e l º m º nte

F u e r t e c i u dad l e v antadmPara al c anz ar e l trº fe º

De s tas santas prof e c ías

T e nd re is e l c arrº de El ías

Con e l m anto de E l ise º .

Y ard i e ndº e n am º r d iv ino ,Dºnd e n u e strº b i e n s e f ragu a,Apar tando e l m antº al agu aP º r e l f u e gº haré is c am inº .

Pºrq u e e l v otºd e h u m i ldadP rºm e te s e g u ra al t e za;Y c ast idad y pºb re zaB i e ne s de d i v in idad .

Y ans i l ºs c i e lºs se r e nºsV e rán, c u andº ac abarás,U n c ºrt e sanº al lá m as

,

Y e n la t i e rra u nsab iº m e nºs

'

M IGUE L DE CERVAN TE S A FR . PEDRO DE PADILLÁ.

C u al v e m ºs qu e r e nu e va

E l ág u i la r e al l a v i e jay pardaP l u m a, y c ºn ºtra nu e va

L a d e t e n iday tardaP e r e zaarrº ja, y c ºn s u b idº v u e lºR ºm p e l as n u be s y sé l l e ga al c i e lºTal , fam ºsº Pad i l la,

Has sac u d idº tu s h u m anas pl um as,P º rq u e c ºn m arav i l lal nt e nt e s

_y pr e su m as

L l e gar c ºn nu e v o v u e lº al al tº asie n'

td

Dºnd e asp i ran las alas d e t u inte ntºDe l sº l e l ray º ard i e nt eAl za d e l d u rº rº strº d e l a t i e rra(Cºn v i rt u d e sc e l e nt e )L a h u m idad qu e e n si

'

e nc i e 'rra,L a c u al d e 5p u e s e n l l u v ia c ºn v e rtidaAl e gra al s u e lº , y da a lºs hºm br e s v idaYd e sta m e sm a s u e rt e

E l sº l d i v ino t e r e gala y tº c

Y e n tal h u m ºr c ºnv i e r te ,Q u e c ºn t u p l u ma apo c a

L a s e q u e dad d e la ignº ranc ia n u e st ra,Y a s c ie nc ia santa

_y santa v idaad i e stra:

r DO CUM EN'

I'

ÚS . 383

¡Q u é sanc to tr u e c º y c amb iº ,P º r 1 …i s l l ttm : t t)as las d i v inas m u sas l

¡Q u é i n te re s y r e c am b iº !

¡Q u é nu e s m º dº s u sas

l ) e adq u i r i r e n e l s u e lº u na m e m ºr ia

Q u e d e fam a a t u nom bre , al alm a g lºr ia!u e p u e s e s tu Parnasº

E l mº nte d e l Cal v ar iº , _y sºn tu s f u e nt e s

De Aganip e y P e gasºLas sagradas c º rr i e nte s

De las b e nd itas l lagas de l Cºrde rº ,“

E t e rnº nºm br e de t u nom br e e sp e rº .

De 5pu e s d e e stº s v e rsos, q u e e s tan al pr inc ip iº d e l l ibrº, se e uc u e ntra al fºi

_

2 2 1 v . u na c anc iºn de Pad i l la a' San F ranc is c º ,ala q u e s ig u e n v ar ias c ºm pº s i c iºn e s qu e e n l oor de l m ism º san

to,3 i nte r c e s iºn d e l au tº r , e sc r i bi e ron alg u nos d e l os f amm os

0 .º £a$ d e Castil la

'

c ºm º e l Dr , Cam pu zanº , P e drº Laine'

z ,

L ope z Máldºnadº L op e de Ve ga, Gºnz al º Gºm e z de L u q u e yM ig u e l de Ce r vante s ; c u y º sºne tº im pre sº al fº l . 2 30 v . d i c e asi :

M u e s tra s u inge niº e l q u e e s p intºr c u r iº sºC u andº p inta al de snu dº u na fi g u ra,Dºnde la traza, e l ar t e y c om pºs t u ra

N ingu n v e lº la c u bra ar ti fic ioso.

Vº s s e rafi c o Pad r e_y V º s

“

he rmºsº

R e tratº d e Je su s, sº i s la'

pint u ra

Al d e s nu dº pintada e n tal h e c h u ra

Q u e Diºs nºs m u e s tra s e r p intº r fam ºsm

Las som bras , de s e r m ár tir'

d e s c u briste s ;Lºs l e jº s e n qu e e stais al lá e n e l c i e lºE n sºbe ranas i l la c o lºc adº

L as c º lº re s las l lagas q u e t u v ist e s

Tantº l as s u be n q u e s e adm i ra e l s u e lºY e l p intºr e n la ºb ras e ha pagadº .

Pu bl i c ó Padi l la e n 1587 la m e nc iºnada ºbra de las G rande zas

,y e s c e l e nr ias d e l a V ir g e n N u e str a S e ñ or a ded i c ándolaá la¡ fanta Margar i ta d e Au str ia, p rº f e sa e n e l mº naste riº

d e las De s c al zas r e al e s de Madrid 33º_y e n s u pr inc ip iº se l e e e l

s ig u i e nt e sºne tº de C e r vant e s

De la V irge n sin par santa _y be nd i ta,Digº de s u s lºnr e s ,

'j_

u stam e nt e“Hac e s e l r i c º s in ig u ai p r e s e nt e

a s in par c r is t ianaMar gar i ta;Dándº l e , q u e das r ic º ; _

y Qu e da'

e sc ri

fam a e n hº jas d e m e tal l u c i e nte ;Q u e a

'

d e spe c ho y p e sar d e l d i l ige nteT i e m po s e rá e n s u s fine s infini ta .

F e l i c e e n e l S u g e tº qu e e sc og i st e ,Dic hºsº e n la º c as ion q u e t e d ió e l c i e lºDe dar a v irge n e l v irg íne º c antº ;

tamb i e n pº rqu e h i c i s te

IL USTRAC I O NE S

Q u e d e n las/m u sas d e l h i spano su e l º

Adm i rac ion al gr i e gº , al l u sc o e spanto .

Final m e nt e e n e l Cantº d e Ca l zºp e d e d i c ó C e r vant e s á Pad il lau n p om poso e l ºg iº ; y E5p ine l r e p it ió ºtrº nº m enºs h ip e rhál ic &e n s u Casa d e l a M e m or ia ;

1 42 Tam b i e n nºs d e jó C e r v ante s pr u e bas d e su am istad c ºnL e p e z d e Maldºnadº , qu e par e c e f u e nat u ral d e T º l e dº, _y qu e

r e s id ió alg u nos añ ºs e n Val e nc ia dºnd e f u e u nº d e l ºs indiv i

d u os d e l a ac ad e m ia d e l ºs N oc tu rnºs q u e se r e u nía e n aqu e l l a

c iu dad por l ºs añ ºsde ¡59 1,y adºp tó e n e l la e l n ºm br e d e S in

c e r o C e r v ante s e n e l Cantº d e Ca l iop e , y Esp ine l e n s u Ca

sa d e l a M e m ºr ia l e alabaron e nc ar e c idam e nt e . P u b l i c ó L ºp e zM al dºnadº e n 1 586 s u Canc iºne r o ó c º l e c c iºn d e v ar ias

p º e sías, qu e aprºbó pº r'

órde n de l c onse jº D. Al ºnsº de E r c i l la,

Para c u ya im pr e s iºn hab 1a ºbte m dº p r i v i l e giº r e al á ¡ 9 d e

ab ril de 1 584 ; y e nt r e las m u c has c ºmpºs i c iºne s qu e s e hal lan

al princip iº e n alabanz a d e l au tºr y de l a ºbra e sc r itas pºr V I ..

c e nte E sp ine l Ju an de V e rgara, L ºp e d e V e ga Gºnzal º Go

m e z de L u qu e ,Die gº Du ran , P e drº d e Pad i l la y ºtros c él eb r e s

pº e tas d eaqu e l t i e m pº hay d e

_

Ce rvante s las dºs qu e“

aqu i c º

Estam os , _y c ºn l as q u e par e c e q u i sº c orr e_

sponde r e l sºne tº qu e"

e sc r ib ió L ºp e z Maldºnadº e n l oor d e l a Galate a.

E l castº ardº r d e u naam ºrºsa l lama,

Un sab iº p e c hº á“su rigº r s u je tº ,

U n de sde n sac u d idº y u n af e to

B lando, qu e al alm a e n d u l c e f u e gº inflama

E l b i en y e l m al á qu e c ºnv iday l lamaDe am or la f u e rzay pºde rºsº e f e tº ,E t e rnam e nt e e n sºn c l arº y p e rfe tº

Cºn e stas r im as c antará la fam a

L l e vandº e l nom bre úni c º y fam ºsº

V u e strº , f e l i c e L ºp e z Mal dºnadº ,De l m or e nº Et iope al C i ta b lanc º ;

Y h ará q u e e n bald e d e l l au r e l hºnrº sa"

E sp e r eal gu nº v e rs e c º rºnadº

,

S i nº ºs im i ta y ti e ne pºr s u b lanc º?

De l m isni 0 al m ism o

B ie ndºnadº sal e al m u ndó

E st e l ib rº , dº se e nc i e rraL a paz d e am ºr y la—

g u e rra,*

Yaqu e l f ru tº sin se g u ndº

B e la c ast e l lana t i e rra.

Q u e au nqu e l e da Mal dºnadº);V a tan r i c º y b i e n dºnadoDe sc ie nc ia y de d is c r e c iºn,Q u e m e afirm º e n la raz ºn

De d e c i r qu e e s bi e n dºnadºEi se nt im ie ntº am orºs o

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1 L iis ºraAc iss

c ia s d e fil ósº fos y pºe tas Barto lºme? Jim e n e z Patºn, se im

¡m nne rºn e n Bae za e n edi c iºn t e ne m ºs a la v i s ta),_y e n l3 | s bºa e n 1 6 : 7 . Tam b i e n e sc r ib ió u n e l ºg iº de Mat e º Aie1nan y de s u l ibrº d e la v ida d e Gu zm an d e Alf am ¡ c lze , q u e s e

im p rim ió al pr i nc ip iº d e las ant igu as e d i c iºne s . En s u l osof i'

a

c or te sana m oral izada qu e , aprºbada pºr E rc i l la, p u bl i c ó e n1587 , se ha

l la d e C e rv ant e s e l s igu i e nte sºne tº

Cu al v e m ºs d e l rºsadº y r ic º º r i e nteLa b l anc a y d u ra pi e dra s e ñalars e ,Y e n tºdº , au nqu e pe qu e na, av e ntajar seA la m ay ºr d e l Cáu c asº e m ine nt eal e ste , h u m i lde …al pare c e r, pr e se nte ,P u e d e y d e b e m irars e y adm irarse ,Nº pº r la c ant idad, m as pº r m º strarseS e r e n su c al idad tan e s c e l e nt e .

E l qu e nav e ga pº r e li

gº l fq insanºDe l m ar d e pr e te ns iºne s , v e rá,

al p u ntº

De l c ºr te sanº labe r intº e l hi lº .

F e l i c e inge n iº y v e nt u rºsa m anº

Q u e e l de l e it e_y prº v e c hº pu sº j u ntº

ne gº al e gr e , e n d u l c e_y c laro e s t i lº .

¡ 44 He m º s v is tº e n e l 67 d e e s ta par te c óm º c orr e s

,pº nd ió Es ine l e n su Casa d e l a M e mor ia al e lºgiº qu e C e r—s

v ant e s l eiiiabia tr ibu tado pº c o ti e m pº ante s e n s u Canto d e

Ca l iop e . C u lt i v ó ESpine _l c ºn l u s tr e la pº e síay la m ú s i c a, s i e n

d o e n la u na inv e ntºr de las déc im as u e s e l lam arºn pº r e s tº

E s,u ine la3 , é intrºd u c i e ndo e n la º tra

(

la q u inta c u e rda de la v i:

h u e la 6 gu i tarra, añad i éndº l e c ºn e sto gran p e rf e c c iºn para e l

b ajº_y ac om añam ie ntº m ús i c º 334 ; M u c hº s sºn lºs e l og iºs q u e

h i c i e rºn de tii Var iºs e sc r i tº re s c oe táne os, par t i c u larm e nte Lºpe

c ga, qu e su j e taba s u s ºbras asu c e nsu ray c ºrre c c iºn; DºnAlonso de , l£r e il la, qu e afi rm aba qu e s u s v e rsºs l ír i c º s e ran lº s

m e jºr e s qu e hab ia _

v is to ; L u(pe rc io L e ºnardº d e Arge nsola, y

C e rv ant e s , qu e tºdav íaal tin e su s añºs de cia pº r boc a de Apo e

lo e n la c ar ta u e inc l uy ó e n su Adj'

u nt'

a al P arnaso : (¿Al f i toso E sp ine l il v m d . m is e nc ºm i e ndas , c omº á u nº d e lo s

m as ant igu os y v e rdade rºs am igºs q u e _yº t e ngo .»S in e m bargº ,e l m ism º Ce r v ante s e n e l e 5pre sadº v iag e mani fe s tó q u e c ºnoc íab i e n s u c arác te r d i c i e ndº :

Este , au nqu e tie ne Par te d e Z oila

“Js e l grande E5pm e l , qu e e n lagu i tarraT ie ne la pr ima, _y e n e l rarº e st i lº 335

.

Era e n e f e c to Esp ine l tan d is im u lado , sº c arrºn y m aldic ie nt e ,

q u e c u andº ya m u e r tº C e r v ante s p u b l ic ó la V ida d e l E s c u rl e ¡:º

¿Mar c os d e O br e gon, o l v idó laant igua bu e na c º rr e 5pºnde nc l a

c on aqu e l am igo , p rº c u randº zah e r i rl e oc u l tam e nt'

e y r e ba

e l m é r i tº d e l [ng e ni0 30 72ídal g 0 d e l a [líanc /ia , para e nc u m b rar

so bre é l a,su bu e n E s cdd e r o , c ºm º lº obse rv ó P e l l i c e r 336 , y lº

re f e r im ºs tamb ie n e ri e l 5. 1 76 d e la par t e I .

De l a am istad y tratº qu e t u v o C e r vante s c ºn L u is Gal—e

Y DO CUMEN TO S . 387

v e z de Mºntal v o, au tºr d e l P astor d e F/Íi( la, cºn Franc i scº de '

Figu e rºa, Pe drº L aine z , E rc i l la y º trºs pº e tas igu alm e nte d i s

t ing u idºs , t e ndrem os ºcas iºn d e hab lar c u ando anal i c e m º s la

Gal ate a y proc u r e m os c º rre r e l v e l º á l º s he c hºsíp e rsona

gas v e rdad e rºs qu e s e ºc u l tan inge niºsam e nte e ntre as av e ntu

ras y pastº re s d e aqu e l la nº v e la;

L a c_z/íc ion (i la l ite r atu ra p r ºpag ó e n e st e sig l o

l o

to a l as ac ade m ias (g.

1 46 Sºbre 'la f u ndac iºn ó e stabl e c im i e ntº de var ias acade

m ias de I tal ia e n e l s ig lº XV l e sc r ibió c ºn m u c hº ju ic iº y e xac

t it u d L u dºv ic º Dºni e niqu i e n'

s u Razonam ie ntº sobr e las e m

p r e .3a3 d e P abl º J_

ov ia, im pr e sº e n 156 1 , pág . 1 78 . De al l í se

P ropagó m uy prºntº e ste gu s tº pºr E5paña, c ºm º lº m anili e s ta

e l I lm º . S r ._

D¿P e drº d e Nav ar ra, ºb ispº IXd e c ºm e ng e , _y d e l

c ºns e j º S u p re m º d e l r ey d e F ranc ia, e n la c arta d e d icatºr ia al

S r . F ranc is c º d e l£rasº , pr im e r s e c r e tar iº y de l c ºnse jº de F e l ipeI I , de su s Diá l og os d e la

“

p r e par ac iºn de l a m u e r te , qu e c ºn

ºt rºs d e d iv e rsas m ate r ias se im pr im i e ron e n Tº lºsa d e Franc iae n la º fi c ina de Jac ºbº Cº lºm e rio , e n u n tºm º e n y pos

t e r 1 0 rm e nte e n Z aragºz a añº ¡567 e n 8 .

º Di c e asi“M u y magnífi c º S r .: i Entr e l as ac ad e m ias qu e hab ia de va

rºne s i l u str e s e n e l t i e m pº gu e yº se g u ía la c ºr te d e aqu e l in

V ic t isim º César , v e nc e dº r e s i m ism o, e ra u na (y nº d e l as

pos tr e ras) la c asa d e l nº tab l e y v al e rºsº He rnan Cº r tés,

g randc s c e dº r d e l a hºnra é im p e r iº de E5paña. C u y a c ºnv e r

sac iou se g u ian m u c has pe rsonas se ñaladas d e d i v e r sas prº fes iºne s, pº r s u gran e sp e r i e nc ia y h e c hºs adm i rabl e s : e spe c ialm e nt e e l l ibe ral c ard e nal Pogg io, e l e sp e rto dºm in i c o Pastor e lº ,arzºbispº de Cál lar , e l dºc tº i1

“r . Dºmingo d e l P i c º , e l pr u d e n

t e D. Jºan De z l áñiga, c ºm e ndadºr m ay ºr de Cast i l la, e l grav e“

y c u e rdº Jºan d e Ve ga e l ínc l itº D.

“

Antºn iº de P e ralta mar

q u e s de Fal c e s , D. B e rnaldinº s u h e rm anº , e l de e s c alante ju ic iº D. Jºan de B e au m ºnt, y º t rºs qu e pºr nº se r largº d e jº d enºm brar . Las m ate r ias q u e e n tr e e stº s ins igne s varºne s s e t rataban e ran tan nºtab l e s, qu e Si m i r u dº — ju ic iº al c anza algu na

par te d e b u e nº , t u v º d e l las e l p rm c ¡prº : tantº qu e e n doc i e ntosd iálºgºs q u e y º h e e sc r i tº , hay m u y pº c as c ºsas qu e e n e staas

r e l e nt e ac ade m ia nº s e ha an tº c adº . Y pº r se r tal la órde n d e

e stºs Varºne s i l u str e s y sal)iiºs .¡ qu e q u i e n l l e gaba pºst r e rº la

p láti c a había d e prºpºne r la m at e ria de q u e s e bahia d e t ratar

aq u e l dia, y b ie n d isp u tada y d e c i d ida m andar e sc r ib i r al qu e

qu is i e se d e la c ºm pañ ía tº c ó u n d ia al pr u d e nt e D.Jºan De ztúñ iga e l P rop ºne r , e

'

m í (pºr s u mandadº) e l e sc re bºir : la ór

d e n qu e todº v e r dad e r º c r istiana ¡La d e te ne r e n apar e j¿ír se par a bie n m º r ir . Y pºrqu e e l S u bje tº d e la d i5pu ta f u e e l prin

r i

pal pr i v adº de l Cé s ar , F ranc i sc º d e Cºbºs , q u i e n v m d .

_

na'

s u c e d idº e n ºñe io pr iv anza, m e par e sc ió qu e nº e ra ju 5tº _ q u e'

¡ L USTRAC IO NE S

y º d irig i e s e áºtrº m i ºbra, de m as de l º que m e ºbl igan e l am i stad y la patr ia

¡ 4 … De la ac ad e m ia l m itator ia e stabl e c ida e n Madr id hác iae l añ º 3586 nº s de jó Ju an R u fº e n la pág . V . de s u s Ap ote gm as

,

im p/re so e n e l de l 596,lan ºt ic ia s igu i e nte F u ndóse e n Ma

d rid la ac ad e m ia Im i tator ia, c u y ºs p r inc ip iºs pare c e q u e pr5;me tían q u e había d e

d urar , c ºmº im i tadora de las fam º s ísnnasdgI tal ia: pºrqu e e l p r e 51de nte ,au nqu e e ra m u c hac hº , e ra r i c º y

p r inc ipal , y S i e ndº c ºn e stº pº e ta, _y de b u e n m ge niº ; ac ar i c iaha c ºn l ib e ral idad y c ºrte síaá l ºs hºm br e s de aqu e l laprºfe s iºn .

Es fºr zaba“

tam bie n las e sp e ranzas de e ste nºb l e e d ifi c iº l am u l t it tid de pe r sºnas e m ine nt e s qu e l e s e r v ían de c º l u mnas . Y fi nalm e nte e l c ºnc u rsº d e ºy e nte s c al i fi c ados, grande s, títu lº s ym in istrºs de l r e y qu e iban á º ir c on aplau sº y at e nc iºn . Pu e s

cºm º tras todo—e s to laac ade m ia s u sºd i c ha se ac abas e tan e n

”

f l or,

q u e n º c u m p l ió e l añº de l nº v ic iadº , _y l e pre gu ntase e l S r . d e

l a Horc ajada la c au sa d e.

habe rse“

l ºg radº tan m al B . c ºm º e l

pr e s ide nt e e ra … nº , m u rió la_

ac ade m ia d e al f e re c ía,»

¡ 48 P ar e c e q u e_

L u p e'

rc 1º L e ºnardº d e Arge nsola s i e ndºm u y m ºz º f u e adm it idº e n e s ta ac ad e m ia e n la c u al tºm ó pº r

nºm b r e e l B d íºbar 0"

y pr e g u ntándº l e la c au sa de l lam arse as i,

T e spondió c ºn aqu e l l ºs ingen iºsºs t e r c e tos q u e andan e n s u s

“ºbras , m ani f e standº q u e q u i so tºm ar tal nºm bre c ºn al úsiºn áDoña Mar iana Bárbara d e Al biºn aq u i e n obse qu iaba c ºn

q u i e n se c asó pº r lºs añ ºs d e _

1587 c om º al ºs v e inte y c u atro”

d e su e dad . En e stºs v e rsºs ind l c ó ya lap'

e rse c u c iºn q u e pade c ia

ia ac ade m ia di c ie ndºY si de l ºc iº h u y e ndº pº r re c r e º

B u sc a la d isc re c iºn d e la ac ade m ia,

Qu e se r h u m i lde t i e ne pº r t rº fe o,L e s igu e y l e p e rs igue lab lasf e m ia

C ºm º si f u e ra públ i c º e ne m igºTal

/

e s e l pre c iº“

e ºn q u e e l v u lgº …

pre m iaz

1 49 Ce r vante s al u d ió a e staac ade m ia hab lando e n e l C()70¿

f

qu ío d e l os P—e r r os de u n

“

pºe ta tºntº y ac adém ic º de b u r la l lam ado M au l e ºn, de qu i e n h izº tam b i e n m e m ºr ia e n e l c ap . 7 1 de

l aparte I I d e l Q u i jºt e .

“

150 De la ac ade m ia d e l ºs N ºc tu rnos e stab l e c ida en V al e nc ia, c u

'

y ap r im e r j u nta se c e l e bró á 4 de º c t u br e d e I 59 1 , nº s d ió

e ste nsas y ¡3—u nt u ale s nºt i c ias e l S r . D. Franc isc º C e rdá e n s u s

e ru d itas nºtas á l a Dían_

a d e Gi l Pº lº, pág . 515y sig . P e rº par e

c e qu e e staac ade m ia se d isº l v ió al u nos“añ ºs d*

e 5p u e s pºr/

q u e

hác ia e l de 1 61 5r e s u c i tó ó se re stabre c ió e n la m i sma c i u dad pºre l s u p e r iºr inge niº d e D G u il l e n de Cast rº , q u e e ra s u ind i v i d u º“c ºn e l nºmbre de S e c r e to . Entºnc e s se la l lam ó acade m ia d e l osM oni añ e …€e s d e ? P arnasº e n l a c

'

u al f u e adm it idº ac adém ic º

J u anYagii e de Salas c ºn e l nºm br e de P índau r 0 , y s e l e mandd

r e s u m ir“su “pºe m a d e l ºs Am ante s d e T e r u e l d e snu dº dé épi

sod io s , e n l as º c tav as qu e s e l e y e rºn e n la s e gu nda j u nta é inse r tó al fin de l m ismº pº e m a imp re so e nVale nc iaañº 1 6 1¿e n 8»º

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39 _o ¡L USTRAC I O N E S

las fie stas de la c anoniz ac iºn d e S an Di e gº c e l e b radas e n ab ril

d e 1559, nos pe r s u ad imos d e sde l u e go d e q u e ya e ntºnc e s te nía

ºt r as cosas e n qu e oc u p a r s e , y habia d ej ado la pl u m a l as

m e dias , y q u e probab l e m e nt e r e s id ía ,e n S e v i l la; pºrqu e _nº e ra

nat u ral q u e q u i e n q u iso ac r e d i tarse de pº e ta e n º t ras oc as ios e m e jante s , se h u b i e s e d e s e nt e ndido, hal l ándºs e e n Madr id

, d e

l a qu e tantº de b ia inte r e sar l e ,yapº r c e l e brars e e n s u m i sm a pa

tr iay e n honor de u n santo tan v e ne radº e n e l la, y a pº r lac ºn

c u rr e nc ia de F e l ip e II c ºn la e m pe rat ri z s u h e rm ana, l ºs prín—í

C ipe s , infant e s y toda la c º r te y p u e bl ºs de la c ºm arc a,

finalm e nte por _

los grand e s inge nios q u e ac u d ie rºn ad i sp u tar li) sr e m ib s , y e ntr e qu i e ne s tantº s e d i s t ingu ió L u pe rc iº

“

b e onardº

Se Arge nso la. Notábam os tam b i e n e n apºy o d e e s taºpinion q u e

e n e l Col oqu iº d e l os P e r r os habla c ºm º ºbs e r v adºr o c u lar del º qu e s u c e día e ri

/

S e v i l la e n t i e m pº d e l as ist e nt e D. J u an S arm i e nto de Val ladar e s , q u e ºb tu v º e ste e m p l e o e n 1589, habiéndo l e e j e r c ido sº lo u n añº s e gu n Or ti z de Z úñ iga d e S e r ,

L . x vm ) . Pºste r iºrm e nte par e c ió e l m e m o r ial pre s e ntadº pº rC e r vante s e n 1590 , dºnd e d i c e q u e habia as ist idº al l i e n ne goc ios de la armada por órde n d e Antoniº d e G u e vara y re g i s

t randº c ºn e s te ant e c e de nte e l ZVor¿e d e l a c ontr atac ion d e [ u

d ias e sc r i t_o por D. Jºse e itia,¿im p re sº e n 67 2 , e nc ºntramº s

(L . c . 2 2 ) la nº t i c ia de qu e e n 1588 f u e aS e v i l la e l c ons e je i ºde hac i e nda G u e v ara a s e rv ir e l e nc argo d e prº v e edº r ge ne ral

c on fac u l tade s e st i'aord inai -ias . P e rº otros doc u m e ntº s , y e nna

e l los e l s igui e nte , ac abaron d e c ºm probar todas nu e stras canj et u ras .

Com is iºn . Fianza por M ig u e l de Ce r vante s .

En la c i u dad de S e v i l la á ¡ 2 d ias de l m e s de ju niº de ¡588

añºs, e n pre se nc ia d e m í P e drº Gº m e z , e sc r ibano d e S . M . y d el as prº v i s iºne s d e s u s gal e ras y arm adas de q u e e s prº v e e do r

ge ne ral Antºnio d e G u e v ara, de l s u c ºnse jo , y te s t igºs , pare s c ióre s e nt e e l l i c e nc iadº Ju an d e Nav a Cab e za de Vac a, m o_

rado r á

iiac º lac ion de laMadal e na e n e l dorm i tor iº de San P ab lº , e n las

c asas de Marc o O c aña; y L u is Marm ol e jº , e n la dic hac º lac ion,e n la c al l e de Cantarranas e n la c asa d e DºñaJu ana de Tºr re s ,v e c inos de e stad i c ha c i u dad , am bºs á do s j u ntam e nte

, de m anc º“

m u n, v oz de u nº y c ada u nº , po r s í é pº r e l todo, r e nu nc iandoc om o r e nu nc iaron las l e y e s d e la m anc ºm u nidad e n fo rm a c º

m o e n e l la se c ont i e ne se ob l igaron por su s pe rsonas y bi e n e s ,u e M ig u e l d e Ce r vante s Saav e dra, re s id e nte e n e s ta d i c ha e xu

dad , hará u sará b i e n, fi e l y d i l ige nte m e nt e e l º fic iº y c argº de

c om isar iº d e l d ic hº pro v e e dºr ge ne ral Antºniº d e Gu e v ara e n

todos los casos y c osas qu e por él l e f u e re n e nc argadas, y ac u d i rác on todos y c ual e sq u i e r bast im e ntos , p e rtr e c hos y m u ni c ione s ,d ine rºs º tras c º sas q u e se l e d i e re n y e ntre gar e n de lahac i e ndad e S . WI . á las par te s y pe rsonas q

u e se l e º rd e nar e y d e todo

alic …_dará b u e na c u e nta, c on pago . e a] y v e rdade ra, y agaral n

dg5,y ,c u al e s qu i e ra_alt aim s q u e se l e hic ie ren: de m as e s tº e s tai

Y nº c c mau r ºs . 39

ra'

a de re chº y r e s ide nc iaante e l d i c hº prº v e edº r ge ne ral , ó au …te

o t ro c u alqu i e r j u e z qu e s e de ba dar, sºbre razºn de c u al e sq u ie i'

d e m andas qu e l e f u e re n pu e s tas e n raz ºn de l d i c ho s u o fi c iº ye s taráy s e hal lará pr e se nte ala s e nte nc ia ó se nte nc ias

qu e c on

t ra é l s e hic ie re n y pronunc iare m, y pagará tºdºs y c u a es qu i ari i i rs . e n qu e f u e r e c ºnd e nadº ; y e n de fe c tº de nº l º hac e r y c u m

pl ir ans i , qu e l los c ºm o s u s f iador e s y rinc ipal e s pagador e s, de

ajo d e la di c ha m anc ºm u nidad, _y hac i e ndo c ºm o hac e n de

ndaag e na s uya prop ia, sin u e se a ne c e sar io hac e r e s c u rs ionni o tra d i l ige nc ia c ºntra e l d ic

(

ii º M igu e l de Ce r v ante s , au nqu ed e de re c ho se d e ba hac e r , darán l a d i c ha c u e ntay pagaránc u alqu ie r al c anc e ó al c anc e s qu e se l e h ic ie r e n d e lº su sod i c hol l anam e nte ; y de m as d e sto e s tarán

_y s e hal larán pre se nte s alad i c ha re s ide nc ia

_y se nte nc ias qu e e n e l la s e d i e r e n_y pagarán

todos y c u al e squ i e r m arav e d is e n qu e f u e re c onde nado y parae l c u m p l im i en tº d e e l lo d i e ron su pºde r c u m pl ido a todas yc u al e squ i e r j u e c e s y j u s t i c ias y e sp e c ialm e nte al d i c hº prov e cdor ge ne ral Antºn io d e G u e vara a c u yº f u e rº y ju risd i c ion se

sºm e t i e ron, y re nu nc iarºn e l s uyº qu e s e lo

hagan c u mpl i r y _ pagar c ºm º pº r se nte nc ia d i nit i v a pasada

e n c ºm j u zgada y r e nu nc iarºn tºdas l as de m as l ey e s fu e rº s

y de r e c hos qu e s e an e n s u fav ºr , c ºn la ge ne ral y lo o torga—e

ron as i por firm e fi rmarºn de su s nºmbre s s i e ndo te s t i o

m i hºm bre qu e se dijº l lamar F ranc isc º Ram ire z ofi c ial'íe

c arde ro , s e r v e c ino d e e sta c i u dad y m orador al Cañ e

b ra l º y P e drº H e rnande z c r iado de l d i c hº Lic . Nava qu e

j u raron e n forma d e d e r e cho c onoc e r a,los d i c hºs otor ante s y

as im i sm º f u e te s tigo d e l ºtºrgam i e nto c ºn lºs s u sodieí os Mar

tm d V i l la c r iadº de m i e l pre se n te sc ribanº Lu is d e Mar

m o l e jr El L ic . NavaC abe z a de Vaca. : .Ante m í : P e d rº

Gom e z . Ar c h . S im ano. n.

º1 2 67 a,8 ¿poc a contadarías g e

ne ral e s .

153 En e l m ismº arc hiv º_y l u gar , c on e l núm . ” 78, se l ia

l lan v ar ias c u e ntas de C e rv ant e s c º Spºndie nte s a e s ta c º rni

s ion, qu e por m u y prol i jas d e jam ºs d e pu bl i car . De e l las c ons ta

qu e se l e h i c i e rºn c u atro l ib ram ie ntºs , e n 2 8 de j u n iº , 9 y 3 : d eagostº, 2 4,

de d ic ie m bre de 1588, d e sd e S e v i l la, _y todos al pa

re c e r sp r e E c i ja q u e asc e ndían a agoo du c adºs, y qu e e n/

e s ta

c i u dad_y e n Mar ch e na ac ºpió

'

e n se t i e m br e oc tu b r e y …now e m

bre 2 053 ar robas de ac e it e ai º r,

s .,y e n Ec i ja 3483 fan . y 2 c c

l e in . de tr igo á i º y á ¡4 rs . , y 789 fan , 4 c e l e m . d e c e badaa6 rs .

¡54 De las inc ide nc ias d e e stas c u e ntas qu e se hal lan al

núm . 2 37 , inv e ntar io 3 .

º

, apare c e qu e se l e abonaron ¡ 0 2

'

Dm rs .

por Salariº d e 250 d ias al re spe c tº de 1 2 rs . c om º alos d e m as

c om i sar iºs , e n v i rtu d d e rºv ide nc ia dada pºr l ºs c ontador e s

de la c ºm is iºn de ac u e rdl

º c ºn e l c ºns e j e rº d e hac i e nda L u isGai tan de Ayala; au nqu e C e rvante s pr e t e nd ia e l abºnº d e 2 74d ias , los 3 7 0 qu e , s e gu n h iz º c ºnstar por te s t im on iº de e sc ri

bano é infºrmac ion re c ib ida e nºE c ija an t e

.su c o rr e gido r e l Li c .

Fe rnandº de Mºnte m ayor habia__e mpl e adº e n r e c ibir e n la

593 I LUSTRAC IONE Sm ism a c i udad y su contºrno 9 0 0 4 fane as de

'

t rigo e mbarga

das al e f e c to pºr e l al c ald e Vald i v ia/,e ngac e r las ino l e r y e n r e

m itir las al te ne dºr de bas t ime ntos e n S e v i l la Ge rónim º Maldo

p ado, d e sde 6 d e jul iº de 1588 e n q u e exh ib ió e l despachº des u e nc argº , dado pº r e l prºv e e dor gene ral en 15d e j un iº , hasta2 d e abril de

'

¡589 ; y lºs 4 días r e stant e s por razon de ida yv u e l ta. He c ha e n fin la l i u idac iºn c obró e l e j e c u tºr F ranc is c óGal lo 795 rs . qu e rés u taba d e be r Ce r vante s ; y s e e spidiáae ste e l c orr e spondie nte finiqu i tº de

“

sº l v e nc ia s e gu n ha v istoe n e l c itadº arch iv o e l S e ñºr Gonzal e z y c onsta por c arta s uyad e 5de abr i l de 1 8 1 8 .

155 Qu e cont inu aba C e r vante s d e c om isar io d e l p r oy e e dor

d e Isu nza e n l os ar/

i os 1 59 1 y 1592 79) c ºnsta deot rºs doc um e ntos q u e se hal lan e ntre l ºs d e c ar g os e n d i c haarchiv º y l u gar núm) 1 2 75 asab e r R e c e ta d e lºs c ºntador e s

de la c om is ion, c ºn f e c ha e n S e v i l laá 3 1 de m arz º de 1 598, qu e

d i c e : “Para la c ºmp robac ion de l a c u e nta d e M igu e l de C e rv ant e s Saav e dra, c ºm isar io qu e f u e d e l prov e e dºr P e dro de [ sum a

l ºs añºs 159 1 y 92 c onv i e ne al se r v ían d e S . M . qu e e l S r .

Gaspar de Añast ro su prº v e e dor de l as gal e ras d e 8 5paña

l a pe rsºna qu e por é l sirv ie re s u ºfi c iº , de raz ºn de l ºs m ara

disc s, t r igº y c e bada, y ºtras c u al e squ ie r c º sas q u e por l os

b rºs qu e estan e n su pºde r , d e l d i c ho P e drº d e I s u nza pa

c ier e habe r re c ib ido e l d i c hº c om isar iº, d e qu e se l e d e bah ac e r

cargº _ac u y a c ºn t inu ac iºn e stá la r e 5pu e sta qu e c ºn r e f e

re nc iaae stºs l ib ros, y pºr au se nc ia de l prov e e dor Anastro, dióDi e go de R u i Sae nz e n e l P u e r tº de SantaMaría a9 d e ab r i ls igui e nte pºr la c ual apar e c e q u e se l ibraron C e r vante s

1 2 92 0 0 m rs . , ó 380 0 r s . , l os 32 0 0 qu e l e e ntr e gó c omºc om i sa- e

r iº e l m ism º R u i Sae nz en 1 4 de j u l iº de 1 592 y l ºs 60 0 r e s

tante s pºr l ibranz a de I s u nza e n 2 8 de se t i e mb re : q u e ac ºpió'

95fane gas de garbanzos ,5560 fan . c e l e m . d e tr igo, y 1 475fan. de c e l e m . d e c e bada; y qu e para e st e ac op iº se hal l ód e sde 1 6 de d i c i e mbr e de 159 1 hasta 5de agos to de 92 e n l ºs

u e b lº s qu e h e m ºs r e f e r idº e n d i c hº párraf º , y s u s ay u dan t e s

Cabal l e rº y l íop e z De l gadil l º e n I znatº raf e , V il lacarr i l lº Vi

l lanu e va d e Andújar y Tor re s . E l otro doc u fne nto e s u na r e

l ac ion j u rada y firmada por Ce rv ante s , c ºn f e cha e n S e v i l la28 d e l c i tadº abr i l de 1598 de l tr igº y c ebada qu e pºr m e d iºd e su ay u dante Ni c o las B e ni to y pºr órde n de l prov e e dor

I sanzahabía sac adº d e sde 2 8 de f e bre rº h asta8 de may º de 1592.

de l as t e rc ias d e la v il l a d e T e v a q u e t e n ia e n arr i e ndo Sal v ador de Torº e l t r igo. para prov is iºn d e las gal e ras d e E spaña

y la c e badapara las r e c u as qu e l º l l e v aron á Mál aga donde e l

m i sm º ay u dante l of ent re gó al ten e dºr de bast im e ntos Alonsº deIn i e sta; y añade Ce r vant e s en e l e nc abe zam i e ntº de e sta r e la

c ion, qu e la daba a'

l os c ontador e s d e S . M . qu e e n e sta c iu dad

d e S e v il la tom an c u e ntas , no obstante qu e te ngo otr as par tidas

de l a m i cm a'

c om ísion d e qu e dar l as , qu e e stoy hac ie ndo y j u n¿andº m is p ap e l e s para e l lo, qu e e stan e n la c iudu dd e M u

'

l*

ag_

a

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394 ¡L v sraamoams

p e r te ne c i e nte s , te ngo ofr e ac ido por m i fiador á D. F ranc isc º S u ar e z , v e c ino de l a v i l la d e Tara

f

nc on hasta e n c ant idad d e 40 0 0d u cados , q u e val e n ¡50 9 0 0 0 m rs .

,y te ngo ne c e s idad de av e r igu arc on inform ac ion d e te st igos d e abono, q u e sonAg u st ind e C e t ina,c ontador d e S . M . , y D. Gabr i e l S u ar e z Gas c o é Juan d e Vaiera, r e s ide nte s e n e sta c or te , d e c om o e l d i c ho D. F ranc i sc o S u ar e z e s abonado e n la d i c ha c ant idad y m as : avm d . s u p l

ic o m an

d e r e sc e b ir la dicha …inform ac ion ; y fe c ha se m e dé u n tras lado s ignado y e n púb l i c a form a, int e rponi e ndo á e l lo s u au tor idad y d e c r e to j u d i c 1al , tanto c u anto ha l u gar de de re c he ,_

é pido

j u s t i c ia para e l lo e t c . M igu e l d e C e r vante s Saav e dra. Y

p r e sentada pid ió l o e n e l la c on te nidº e n j u st i c ia, y por e l d i… .

c ho S r . te ni e nt e v istam andó s e e xam ine n los t e st igos u e pr es e ntare e l d i c ho M igu e l de C e rv ante s al te nor d e l a d i3ha pe tic ion y e l e xám e n é j u ram e nto de los d i c hos te st igos c om e t ió áG e rón im o F é l ix , e sc r i bano d e S .

_M Ans i lo prov ey ó é m an

dó s i e ndo t e s t igosaºC u e vas y Cam p i l l o e sc r i banos públ i c os .

Ant e m í : Mart ine z .

S ig u e n las d e c l ar ac ione s d e los tr e s te stigos p r e se ntados p orCe r vante s e n a d e ag osto , d e qu e d ej am os he c ha m e nc ion e n e t

5. 83 ; _y c onc l uy e e n e staf orm a .

E d e spu e s d e ¡o su sod i c ho e n lad i c hav i l lade Madr id 3 d ias d e lm e s d e agos to de 1594añ os , v is ta e s ta inform ac iori por e l d ic hoS r . L ic . Tam ayo, t e ni e nte de c orre gidor e n e sta d i c ha v i l l a deMadr id y s u ti e rra por S . M .

, d i jo q u e d e e l la m andaba dar, y

q u e s e dé al d i c ho M igu e l d e C e r vante s u n t ras lado, dos 6 m as,

l o s qu e fu e re n ne c e sar ios para e l e fe c to qu e l e p ide al c u al yá l os c u al e s d i jo inte rponía, é int e rp u so s u au tor idad y de c r e to

j u d i c ial y ord inar io, para q u e v alga y haga f e e n j u i c io é f u e rade l ; y l o firm ó de s u nom b r e : te st igos S u are z y Cam pi l lo e s

'

c ribanos públ ic os . : nl h ic .Di e go d e Tamay o .: Ant e m í . Franc i sc o Mar tine z . : E y o Franc is c o Mar t ine z , e s c r ibano d e S . M .

N

é de l ay u ntam i e nto de e sta v i l lad e Madr id y d e las r e ntas re a

l e s d e l la y su t i e rray par t ido , y c ondado de P u ño e n—rost ro

f u i pre se nte á l o q u e d e m i s e hac e m e nc ion c on e l d i c ho S e ñort e ni e nte : y de su m andam i e nto qu e aqu i y e n e l r e g ist ro tirm ó s u nom br e l o (i c e e sc rib i r y signé y fi rm é Lic . Tam ayº .

En t e st im onio de v e rdad . Franc isc o Mar tine z, e sc ribano

d e S . M . Or iginal al c ontador Enr iqu e de Araiz .

F ianza otor g ada por Gas c o.

En la v il la d e Madr id a¡ .

º día d e l m e s de agosto d e 1594 añ os,ant e m i e l e s c r ibano púb l i c o y t e s t igos d e y u so e s c r ip tos par e s

c ió pre s e nte D. Franc is c o S u are z Gasc o , e s tant e e n e s ta c or te , yv e c ino d e la v i l la de Taranc on, y d i jo : qu e por c u anto l os S eno

r e s c ontador e s m ayor e s d e c onse jo d e c ontad u ría m ay o r de ha

c ie nda d e l R e nu e st ro s e ñor han nom brado á M igu e l d e C e rv ante s Saav e diía para u e c on s u c om is ion vay a c on v ara al ta

de ju st ic ia á la c i u dad e Grau ada, y otras parte s donde fu e re

ii noc umam os . 3g s

ne c e sar io, áhac e r pago á 5. M . y á s u r e al hac i e ndade 2 459989m rs . u e a S . M . y á s u r e al hac i e nda s e l e de b e n de lo proc e

d ido de las al c abalas y t e rc ias r e al e s y otras r e ntas d e l d i c hor e ino d e Granada has ta e l te rc io pr im e ro d e s te pre s e nt e año ,c om o s e c ont i e ne y de c lara e n la d i c ha re al c om i s ion á q u ed i jo qu e s e r e f e r ia, y porqne l d i c ho M ig

u e l d e Ce rvante s ha d e

dar f ian'

zas para la se gu r idad y paga de o qu e e n s u pode r e n

trar e toc ante á lo su sod ic ho , ara q u e dará c u e nta c on pago

l e al y v e rdad e ra, y pagará e ly/

ai)

c anc e ó al c anc e s q u e s e l e ln

oi e r e n; y e l d ic ho D. F ranc isc o S u are z q u i e r e se r tal s u f iadorhas ta e n c ant idad de 40 0 0 d u c ados qu e v al e n ¡50 0 0 0 0 m rs .

o tor ó qu e s e obl igaba y ob l igó q u e l dic bo M igu e l de Ce r v ant e s d

iará bu e na c u e nta c on pago l e al y v e rdade rad e todos é c u a

l e sq u ie r m rs . qu e e n s u pode r e ntrar e n d e lo toc ante la d i c hac om is ion y c obranza, y pagara e l al c anc e ó al c anc e s q u e s e l e h ic ie r e n ; dond e no, que él

, c om o s u fiador y Princ ipal pagador ,

y s in qu e c ontra e l d i c ho M ig u e l de Ce rvant e s s e haga d i l ige nc ia ni e s c u rs i0 n al g u na, au nq u e de h e c ho y d e de r e c ho se a ne

c e sar io, d e la c u al re l ie v a ala pe r sona á c uy o c argo s e a de 1

hac e r , lo baray c um pl i rá y pagará e l d i c ho al c anc e ó … al c anc e s

u e s e l e h ic i e r e n al d ic ho M ig u e l d e Ce r vante s has ta e n la d i

c ha c ant idad —de los d i c hos 40 0 0 d u c ados y no e nm as , po rqu e

e n e s ta c ant idad l e fia: y para e l c u m pl im i e nto de l o q u e d i c ho e sobl igó s u pe rsonay b i e ne s , m u e b l e s y raíc e s : y por e s ta p re s e n

t e c ar ta d ió todo s u pode r c u m p l idoatodas las j u s t i c ias y j u e c e sde S . M . d e c u al e sq u i e r par te s q u e s e an, al f u e ro é j u r isd ic c ion,d e l as c ual e s y de c ada u nade l las s e som e tió , y e sp e c ialm e nte al

f u e ro j u r i sd i c c ion d e los se ñor e s d e l c onse jo d e c ontad u ría m a

y o r de hac i e ndad e S .M . ,y re nu nc ió su propio f u e ro, ju risdíc c ion

y dom i c i l io, y la l e y si c onv e ne r it d e j ar isd ic tione omniu m j u rl ic u m , paraqu e las d i chas ju s tic ias y c u alqu i e r de l las l e c om pe lan

y apr e m ie n qu e ans i l o te nga, g u arde y c u m p lay pag u e , c om o'

si

f u e s e se n te nc iad ilinitivade j u e z c om p e t e nte , pasada e n c osa ju z

gada, por é l p e d ida y c onse ntida; y sobr e e l lo r e nu nc ia todas écu al e sq u i e r l e e s , f u e ros é d e re chos d e su fav or , é la q u e d i c e q u eg e ner a! r e nu nc iac i0 n d e l e y e s f e c l za, non v o la

, s i e ndo pre se a—l

te s por te st igos alo qu e di c ho e s P e ro Gonzal e z y Ju an de R e c al

y Ju l ian V e lazqu e z , r e s ide nte s e n ésta c or te ; y e l d i cho'

D. Fran

c isc o S u ar e z lo f1 rm ó d e su nom bre e n e l reg is tro d e sta c arta,

al c u al c onoz c o . F ranc is c o S u ar e z Gasc o : : Pasó ant e m i

G e rón im o Fél ix e sc r ibano . E y o e l d i c ho G e rónim o Fé l ix ,e s c r ibano d e S i M .

, r e s ide nte e n su c ort e y e n e l ofic io de F ranc i s c o Mar tine z e sc r ibano de l núm e ro e ay u ntam i e nto de sta v i

l la d e Madr id , y v e c ino d e l la, pr e se nt e f u ialo q u e d i c ho e s c on

l os d i chos te st igos y o torgante , qu e doy f e qu e c onoz c o, y no l l e

v é de re c hos d e e ste tras lado, y e n f e de l lo l o s igné y fi rm éEn te st im on io de v e rdad : Ge rónimo Fél ix .: 0 r iginal al c on

tador E nr iqu e Araiz .

ILUSTRACIGNB S

P ide Ce r vante s s e tenga por"

sq/ic ie nte e sta_j ían

'

za . De cr e tod i c ta

'

m e n sobr e e stap e tic ion.

M . _P ._

S .= M igu e l de Ce r vante s Saav e dra d igo qu el e ha h e c ho m e rc e d de u na c om ision para Cobraraooo fioo y tan

tos m il m rs . qu e s e de b e n aS . M . d e finc as e n e l re ino d e Gra

nada, para l o c u al ha dado fianzas de'

40 0 0 d u c ados , v is tasyadm i t idas por V .A. y c on todo e sto e l contador E nr iqu e deAraiz m e p ide m as fianzas a c um pl im i e nto d e la dic ha c obran

z a. A V . A. s u pl ic o, at e nto q u e y o no te ngo m as Íianz ás , y qu e

son bastante 40 0 0 du c ados, y s e r y o hombr e c onoc ido , de c rédi¿to y c asado e n e st e l u gar, V . A. l e mande se c onte nte y m e de s

pac h e l u e go, qu e e n e l lo r e c ib iré m u c ha] m e rc e d . : l l igu e l de

C e r vante s Saav e dra. E s todo d e l e tr a¿d e Ce r v ante s ; y e l r asp a l

do d ic e as i: En Madr id á x i de agosto 4 594 El c ontador

Enr iqu e de Araiz inform e Ru bz* ic ado .; En Madr id a XXI

d e agosto de 1 594 años .: Qu e se despach e la c om i s ion c on las

fianzas q u e t i e ne dadas y c on q u e se ob l igu e é l y su m u ge r .2

Rúbr ic a d e l c ontador ;

58 La razon pr i nc ipal d e e xigírs e l e e stam as obi igamon c on

515t i r ia e n qu e la fi anzaqu e pre se ntaba, c om o c e ñ idaº

á ¡50 0 0 0 0

m rs . no c u bría todo lo qu e de b ia r e c au dar, pu e s e sto e sc e diad e

2 50 0 0 0 0 , s e g u n e l fi nal d e la r e al c arta d e s u c om i s ion ; p e roac aso —s e r ia o tra raz on e l m al c onc e p to e n qu e e s tu v i e se e l fiadorS u are z Gas c o, qu i e n por s u d e sarr e gl ada c ondu c ta s e im p u

s i e ron c u atro años d e de st i e rro de la c or te y s u s c onto rnos y d e l

Corral de Alm agu e r ; y hab iéndo lo qu e b rantado v arias v e c e s ,

s e l e agravó has ta oc ho años l os c u atro f u e ra de l re ino ; au n

q u e s e l e al zó e n e l se gu ndo e stre m o c u ando ac re d itó q u e / hab ia

sal ido á c u ñ1p l ir lo, s e g u n re al c édu la d e 6 d e d i c i e m b re de ¡ So n,

q u e c onsta e n e l arc h i vo de S imanc as, l ibro de las de l a c ám arad e Cast il la d e l m ism o año .

O bl igac ion de Ce r vant e s y su m u g e r

En l a v i l la de Madr id á 2 1 d ias de l m e s de agosto de'

r Sg4años, ante m í e l e s c r ibano ¡púb l ic o y t e st igos de y u soe sc riptos

pare 5ci e ron pre se nte s M igu e l de Ce rv ante s Saav e dray DoñaCa

tal ina de Salazar y Palac ios , su m u ge r , v e c inos de la“v i l l a d e

Squ iv ias, r e s ide nt e s e n e sta c or te , c on l i c e nc ia y au

e spre so c onse nt ital inade Salazars u marido, para

d i c ho M igu e l de…S e l a p ide ,c ar e n

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I L U STRAC IO N ESe l pre se nt e sc ribano , de .no ir ni v e n ir c ontra e sta sc r iptu ra, mi

c on tra par t e algu nad e l la, agora ni e n t i e m po algu no, ni por al

g u na m ane ra, ni po r razon d e s u doc te é a'

r ras é b i e ne s pardal i e nal e s y h e re di tar ios, ni por o tra c au sa ni raz on

“

q u e á e l lo

l e c om p e ta, ni d i rá ni al e gará q u e f u e e ngañada ni ate m o r izada

po r e l d i c ho s u m ar ido,n i qu e f u e rz ani e ngaño d ió do lo al o_

o_

_

n

t rato ; y d e st e j u ram e nto no p e d i rá ni t i e n e p e d ido abso l u c iónm r e lajac ion anu e st ro m uy santo Padre , ni a s u nu nc io n i d el e gado, ni áotro ju e z …ni pe r lado q u e pode r t e nga de se lo c onc e

d e r, y c aso qu e l e se a c onc e d ido no u sará dé l , so pe na d e pe rinra, y de c ae r e n c aso de m e nos val e r, sobr e q u e r e nu nc ió la b u lad e San P e dro y de c i s ion d e Ro tay otras bu las y br e v e s c onc e d idas y por c onc e de r qu e e n s u f av or s e an, qu e l e non v alan; _ y p

or

m ayor firm e za lo otorgaron ansi ant e m i e l pre 5e nte sc r ibano, si e n

do te s t igos G e rónimo Diaz Parad inas , s c r ibano d e S .M . , y V ic e n

c io d e L u c as y Franc isc o G ism e ro, v e c inos y e stant e s e n e sta c or

t e ; y lm p torgante s ,qu e y o e l p r e s e nt e s c ribano doy f e qu e c onoz

oa, l o firm aron de su s nom bre s e n e l r e g ist ro de stac arta.: M ig u e l

d e C e r vant e s Saav e dra Doña Catal ina de Salazar y Pal a

c ios . : Pasó ante m í : G e rón im o Fé l ix, sc ribano . : Yo e l d i c hoGe rón im o Fél ix , sc r ibano d e S . M . r e s id e nt e e n su c orte , y v e

e m o de sta v i l la d e Mad r id, pr e se nte f u i a'

lo qu e d i c ho e s c on losd i c hos t e st igos y otorgant e : y e n f e d e l lo lo s igné y firm é, y l l e vód e d e re c hos d e l r e g is tro y l im p io d e s ta sc rip t u ray d e la 0 c u a

c ion tr e s —Eu te st im onio'

jº

de v e rdad : G e rónim o Félix,sc r ibano ,

R e al Car ta d e c om is ion .

D. F e l ip e por lagrac ia de Dios e tc . : Av os M igu e l de“

Ce rv ana'

t e s sab e d q u e c on form e ala c u e nta q u e s e t i e ne e n m is l i

b ros d e r e lac ione s d e los m rs . q u e s e m e de b e n e n e l r e ino d e

G ranada d e lo proc e d ido d e m is al c abalas , t e r c ias y otras r e n

tas has ta e l t e r c io p r im e ro d e e st e p r e s e nte año de 1594 d e s

c ontados l os ju ros q u e hay s i tu ados y l ib ranzas f e c has e n e l las

s e m e e s tan d e b i e ndo, y e s tan por pagar d e l finc a qu e qu e dó pa

ra m i, l os m rs . sig u i e nte s e n e s ta m ane ra.

E sp r e'

sans e e n s ie te par tidas , d Sabe ! La 859 1 34 m r s .

íd e bia c obr ar d e l t e .50 r 0 d e l a c asa d e l a m one da d e Gr ana :º

2 75940 m 1's . d e l r e c au dador d e l a r e nta d e l a Ag u e l a

'

d e

e sta c iu dad 45482 4 d e l as te r c ias d e l a tie r ra d e Ronda

¡ 74885m r s . d e l as a l c aba l as_y te r c ias d e Loj ay Ai/mm a

2 860 83 z umº

. d e l as d e Gu ad ix y su par tido : 340 0 0 m m . ,

o'

la c antidad qu e av e r ig u as e d e be r d e ig u al e s r e ntas l a c iu dad

d e B aza ;_y 374 1 2 3 m r s . d e l as d e Alm u ñ éc ar , ]Wotr il y S a

¡obr e ñ a . Y l u e go c ont inu a am

Q u e todas las d ic has par tidas s u m an y m ontan 2 45998g m es . ;

y po rqu e á m i s e r v i c io y bu e n re c au do de m i hac ienda c om me

h e q u e s e c ob re n, v isto po r m is c ontadore s d e l a d i c ham i c on

tad u ría m ay o r d e hac ie nda, c onfiando d e v os q u e l o haréi s c on e l

c u idado y d i l ig e nc iaqu e se re qu i e re , f u e ac ordado d e v os l o c o

Y noc c nau r os . 399

m e te r y yo lo h e te n ido po r b i e n y os mando qu e l u e go v aisc on v ara al ta d e un j u s t i c ia á las d i c hasic iudade s y v i l las , y ál as d e m as par te s y l u gar e s donde f u e re ne c e sario y

r e q u e ra¡s

los d i c l 1 0 s m is t e s ore i os y r e c e p tore s , y ¡é otras c u a e squ 1 e r p e r

sonas qu e los d e bie re n pagar q u e (i s los de n y pag u e n l u e go ,s in pon e r e n e l lo inc on v e nie nte ¿ni d i f i c u l tad alg u na , c ada u no

la paxte q u e l eto c a y fu e re ºb l igado apa y s i l u e go no os

l os d i e r e n y pagare n , ¿haré i s por e l los e n s u s p e rsonas y b i e ne s

y d e s u s l iado re s todas l as e j e c u c ione s y d i l ige nc ias ne c e sar iasc om o po r m arav e d i s d e m i habe r , has ta qu e c on e f e c to los hai

y an pagado ; c on mas v u e s tros salar ios d e l os d ias q u e e n e l lo

o s oc u par e de s , por l os c u al e s podai s hac e r las m ism as e je c u c ion e s y , d i l ige nc ias q u e por e l p r inc ipal qu e y o por l a pr e s e nte

h ago sano s y de paz los bi e ne s qu e por e s ta razon f u e s e n v e n

d idos y r e m atados aqu i e n l os c omprar e para ahora y para

s i e m pr e jam as y c obrado qu e hay ai s los d i c hos m arav e d is lost rae ré i s a las d i c has m is arcas de tre s l iav e s, dond e s e han de e ut r e gar aD. P e dro M e sía de Tov ar q u e hac e e l o fi c io de m i te *

sor e r0 g e ne ral , c on int e r v e nc ion d e las p e r sonas qu e t i e ne n l asd i c has l lav e s . E m ando a c u al e squ i e r m is j u st i c ias , tr ib u nal e s ,yau die nmas aqu i e ne s inh ibo d e l c ono c im i e nto d e lo su sod i c ho,qu e no os im p¡dan la e j e c u c ion

Iy c u mp l im i e nto de l lo : ante s v os

d e u todo e l fav or y ay u da q u e e s p id iér e de s , y qu e c u al e squ i e re sc r ibanos , algu ac i l e s y otras pe rsonas c u mp lany e j e c u t e n V l l € S

tros m andam i e ntos , so las pe nas qu e de m i parte l e s pu siére de s,

y las“

podais e j e c u tar e n los qu e re ni isos é inobe d ie nte s f u e re ne n l o c u al os habe is de oc u par c inc u e nta d ias 6 l os qu e ine _ _

nos

f u e r e m e ne s te r , c on m as la ¡day v u e l ta a e stam i c or te , c ontandoraz on d e och o l e

'

g u as por dia ; _y e n cada u no de e l los habe i s d el l e v ar 550 m rs . d e salar io r e part iéndo los de p rorrata e ntre las

p e rsonas c ontra qu i e n p roc e diér e de s e n u n m i sm o t i e m po : todol o c u al hab e is de hac e r por v u e strape rsona s in l o c om e te r ni

s u bde l e gar a otra porqu e no ha de hab e r m as qu e u n salar io ,

q u e ha d e s e r e l q u e por e s tam i c arta va se ñalado : qu e para todo

l o s u sod i c ho y l o d e e l lo de pe nd i e nte os doy pode r y c om is ione n form a c u al bastante d e de r e c ho e n tal c aso se r e qu i e re : y¡nando q u e de e s ta m i c ar taíse tom e la raz ºn

“

e n m i c ontadu ria

m ay or d e c u e ntas y por L u is m i c ontador de l

l ibro de c aja d e m i hac i e nda'

; y no hagais lo c ont rar io : dada e n

Madr id á 1 6 d e agosto d e 1594 año s Yise e nt i e nde qu e losm arav ed ise s q u e e n v i rtu d d e e sta d i c ha m i c arta hab e is d e c o

b rar d e l r e c au dador d e la r e nta d e laAgu e la d e la d i c ha c i u dadd e G ranada no han d e se r m as d e tan so lam e nt e 96940 m rs . ,

porq u e d e los i 8oooo m r s . r e s tante s á c u m pl im i e n to d e l os

2 7 63940 1a . c onte nidos e n s u part ida, hay”

e n e s ta m i c o r te r e

c ando para q u e s e e ntr e gu e n e n m is ar c as d e tr e s l l av e s ; y ans im is m o habe i s (Le c obrar 2 7 7 0 40 m rs . qu e e n los anos asados

d e 592 y 593 h u bo de line a para m i e n e l par t ido d e V e fiaz —Má

l aga, e s á sabe r : ,

e n e l d i c ho año d e 592 los 1 390 2 0 m rs . d e l los ,e n e l d e 593 l os otros 1 380 2 0 m rs . r e s tante s q u e monta todo

40 0 it v srnac mws s

l o qu e asi hab e is _

de c obrar e n V i rt u d d e e sta d ich a m i c ar ta, e nl a m ane ra q u e d i c ha e s 2 557O 2 9 m rs . no e m b argante l o e n

e l l a'

c onte nido . Mayordom o . E l L ic . Lagu na. D. Ju an

M e nc hac a. Franc is c o“d e Salab lanc a. En 2 3 d e agosto de

1 594 años . = Tom é l a razon P e dro L u is de Torre grosaR e l ac ione s . Canc i l l e r : Gaspar Arnao .

Dil ig e nc ias d e ej e c u c ion e nBaza

l a c i u dad de Baza á 9 d ias d e l m e s de se t i e mbre de 1594años M igu e l d e Ce rvante s Saav e dra j u e z e j e c u tor por S . M a

e n _v irt u d d e u na r e al prov i sion l ibrada de l os s e ñore s de c onta

d u ria mayor de—hac i e nda s u data e n Madrid si 1 3 d ias de l m e s

d e agosto de 1 594 añ os la_

c u al e sc r ibió é m ostró originalm e ns

t e , d e qu e yo e l e s c ribano doy f e , d i jo : qu e e n v i r tu d d e la dic ha r e al prov i sion hav e n ido a e sta c i u dad tom ar c u e nta d e l

v al or q u e han t e n ido e st e p r e se nt e año d e 94 las re ntas d e t e ri : ias y al c abalas d e sta c iu dad e

'd e las v i l las é l u gar e s de su ju

r : sdic c ion é part ido para sabe n e l finc a qu e hay qu e da para

S . M . , pagados l os j u ros qu e e stan s i tu ados sobre las d i chas r e ntas, para q u e sab ido, haya é c obr e lo qu e m onta e l pr im e ro t e r

c io d e la dic ha finca é l a d icha c u e nta la h izo c on int e rv e nc ioncom u n ic ac ion d e l L ic . Antonio d e R u e da al c alde m ay or , t i

n i e nt e d e c orr e g idor d e sta c i u dad y s u tie rra, e stando pre se nt e s

Alonso de E 5paña te sore ro prop i e tar io de la cob ranz a d e lasr e ntas de e s ta c i u dad é su t ie rra é part ido Ga5par O sor io deT e j e da, t e sor e ro nom brado para e st e l p re se nte añ o por no hab e r

afianz ado e l d i c hoAlonso de BS paña te sor e ro p ropie tar io, c onform e á la órde n qu e S . M . t ie ne dada la c u al dic ha c u en ta h i

z o'

e n la form asigu i e nte :Consta d e dos par te s , d e c argoy bajas ; c ons istie ndo e l c ar

g o e n u na par tida d e 3342 32 0 m r s .¡ por e l e nc abe z am ie nto d e

l as te r c ias y a l c abalas d e B aza y d e l os c u atr o pu e bl os d e s u

j u r isd ic c ion, Cu l lar , Cuj ar , Canil e s _y B e nam au r e l , c 0 r r e 5pon—º

d ie nte s a l m ism o año 94 ; y e n otr a d e 50 8 i 2 m m : por l as

no e nc abe z adas d e F r e ila , R oy a _y M ac ae l . Y l u e go s e d i c eY adv iérte s e q u e l as al c abalas d e los l u gar e s d e Finés y So

m ou l in au nqu e s e ha f e c ho d i l ige nc ia para arre ndars e no ha

hab id o pone dor, y ha m u ch os años q u e no se arr i e ndan por

q u e son l u gar e s q u e e n lanu e v a poblac ion s e pob laron r e pe r

t i er ou por s i e rra é m ar ina pr e te nd e n q u e S e an f ranc os d e al

c ahala,=

qu e e stá m andado q u e t raigan d e c larac ion de S . M ., y

ansi l o de c l aró P e dro de Me d ina, e sc r ibano d e r e ntas .

Las baj as c ons iste n e n otr as dos p ar tidas l a i d e 32 684 1 9m r s . por j u r os c onc e d idos sobr e las m ism as r e ntas y la 2 .

a d e

4 1 0 0 0 m r s . tambi e n d e j u ro por dos v idas sal ar io d e l te sor e r º“

Al onso d e E .5pañm

De m odo qu e impºr tando e l c ar go 3393 1 32 m r s . y l as:bajas 330 9

'

4 i 9 s e r e d uj o e l c r éd ito d e l a r e a l hac ie nda a'

837 1 3 r e p ar tido e n tr e s t e r c ios c or r e spond ió a'

c ada u na

2 790 4 m r s . Y prosigu e d i c i e ndo ::

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I L U STRAC IO N E Sre n rm tázs para qu e las agu e n ac u e nta de los 4 zooo m rs q u e

ha de habe r de su salar io d e tál t e sor e ro c on m as los d ias

qu e por e sta razon se de tu v i er e ; y ansn lo prov e y ó é fi rm o d e

su nombr e . Nl ígu él de C e rv ant e s av e dra. Í .2“Á_Lir i5tó l 3al f

M íngu e z e sc r ibano Notif ic ac ion E l u e go lo no t ¡ liqu é á e l

d ic ho Alonso de Spai1a e n pe rsona e l c u al d i jo q u e c om p u l so

é apr e m iado por"

re d im i r su v e jac ion é Su p e r j u i c io , d e s u dx

e ro para los habe r é c obrar d e q u ie n te nga d ine r o l e …

u ie re dar é pagar l os d i c hos 2 750 m rs . é ans i ”

se los d ió

se los re c ib ió á v ista (5pr e s e nc ia de m í e l e sc ribas , d e qu e doy f e ; y d e l los l e otorgó c ar ta. de pa 0 ; é

s u nom bre ; te stigo s L u ís de M e d ina é Rodr igoFe rnande z ; l i u iz é Ju an d e Cu e nc a ve c inos d e Baza. M i

g u e l de C e rv ante s Saa'

v e d ra. Ante m í C'í7istóbal M íng u e z ,sc ribano , aa E y o e l d i c ho C r i s tóbal Míngu e z d e Sal c e do os

Cr ¡bano de l R e y nu e stro se ñor e'

*úb l ic o de l núm e ro de la d iu

c ha c iu dad d e Baza y su t i e rra ui pr e se nt e a lo q u e d i c ho e s ,

on e l dic ho e je c u tor , y v an e s tos au tos e n c m c o fojas c on e sta*

e n qu e va m i s igno . 2 TEn te st im on io de v e rdad : Cristóbal

M íngu e z , e s c ribano .

Car ta d e Ce r vante s al R ey f e c ha e n

nov iembr e d e 1 594.

Dic e .e n la c arpe ta R e c ibida e n 2 8 d e nov i e m br e de 4.

E l sobr e s c r ito Al R e y m i e st ro s e ñor En m anos d9e Ju an

de Ve lasc o su s e c r e tar io de l c onse jo d e hac ie nda.

La c ar ta e s toda d e l e trad e Ce r v ante s .

$ e al p r ov zsmn c itada e n e l 5. 87 , P ; Í

D. Fe l ipe e tc . Av os M igu e l de Ce r vant e s Saav e dra, qu e por*

c om is ion m ía e stais e n la c i u dad d e G ranada e nte nd i e ndo e n

c osas d e m i se rv ncm , v u e stra c arta d e 8 d e oc tu br e d e st e año de

594 se v ió por m is c ontadore s de m i c ontad u ría m ay or de

t i e nda y por e l l a av isais (¡u e los m rs . qu e por la d i c hani i c om ision se 0 5 habían m andado c obrar d e l a pe rsona q u e

h u bie se h e c ho ofic io d e t e sore ro ó re c e ptor de los e nc abe zam i e ntos, al c abalas y t e rc ias, y ot ras re ntas d e la c iu dad

ºd e Alm u ñó

c ar v il las d e Mot r i l y Salobr e ña e l año pasado de 15 3 ql os -deb ia de finc a u e h u bo e n e l d i c ho part ido e l djc ¡ o añ o ,

no l os díad e s c o

(

i) r_

ar ac au sad e qu e l a p e rsona qu e había h e

c ho e l ic bo O fi c io al t i e m po qu e l e not i fic ast e ns lad i c ha v u e s t

c om i s ion, para u e os pagase los d i c hos m arav e d is , t e niaac e ptda u na

,l ibranza% e ¡ 940 365

“

u e .sº

e habíadado e n e l d i c ho par t idoaD

.

“Di e go Manr iqu e pagailor d e m is arm adas“

e n Málaga y á'

e nta de l la habia pagado 8952 0 0 m rs . q u e c abían e n s u c argo

d e l d i c ho año ; c onf0 rm e á lo c ual pare c ia no habe r e n s u od e r

e n e l d i cho año n ingu na finc a para pode r pagar los di c hos374r2 3 m rs .

, y qu e s e r iane c e sar io tornars e a v e r or m ís l ibros .

s i en e l dicho par tido y ano, de sc ontada la d i cha libranz a, hay

Y DO CUM EN TO S . 40 3

l os d i chos m arav e dís e s d e finca para q u e v os l e apr e m iásed e s

q u e os l os pagas e ; y q u e s e os pro roga> e e l térm m o d e la d i c hav u e stra c om i s iºn ate nto qu e hab lais d e asar á Ve l e z - Mál agaya Hondaac obrar al l í o t ras dos par t idas zibc u al v i s to por tos dxc hos m is c ontadore s d e la d i c ham i c on tad u ríam ay ºr de hac ían

da, y la raz on qu e d e l lo hay e n m is N um d e r e lac ione s , y q

u e

po r e l los par e c e q u e e n e l d i c ho par t ido d e Alm u ñéc ar y b 0

t ríl y Salº br e ñ a habíad e tinc a para u n e n l os años d e Sºny593 2 3 1 4488 e n e s ta m ane ra e n e l d i c ho año de 59 1 , 83480 2m rs . : e n e l d e 592 , 593987 m m . ; y e n e l d e 593 l os 6857 0 0 m rs .

r e s tante s : y qu e d e s c ontados l o s d i c hos ¡ 940 365m rs . qu e s e l i

braron al d l Ch0 D. Die gº Manr iqu e q u e dan d e f inc a para m i

e n los d i c hº s años los d i c ho s 374 1 2 3m r s .

, los c u al e s s e ban de c o

b rar e nte ram e nte d e q u i e n par e c ie r e de be r los ; fu e ac ordado deb ia m andar dar e sta m i c ar ta para v os e n la d ic ha raz on, é ¡ o

túv e lo por bi e n y os m andó q u e l u e go qu e la r e c ibaís , de jandotan pod e r d e los d i c hos te so r e r 0 s qu e obie re n s ido de l d ic ho part ido los d i chos años los m rs . q u e f u e re n ne c e sar io> para ac abar

d e agar al d i c ho D. Di e go Manr iqu e l os d i c hos ¡ 94 0 365m r s .

d e iii d i c ha l ibranza c obr e ís de l los ó d e c u al qu i e r de l lo s los dic hos 374 1 2 3 m rs . q u e c om o d i c ho e s hay d e finc a para_

m f e n

l os d i c hos años , c on m as los salar ios u e obiér e de s de habe r de l

t i e m po q u e e n l o s u sod i c ho os obíér ede s oc u pado y o c u pár ed e 5,

y s i l os d i c h os te sore ros y r e c e ptor e s no lo s d ie ran y pagare d

l u e go haréi5 sobr e e l lo e n s u s p e rsonas y b i e ne s y e n las d e

s u s fiadore s , y e n c ada u no y c ualqu i e r de l lo s, todas las e je c u c ioºne s , pr i s ione s , v e ntas y r e m at e s d e bi e ne s qu e c on v e ngan y m e

ne st e r s e an d e s e hac e r c om o i or m arav e dis e s d e m i habe r,

hasta tanto qu e hay an pagado los d ic ho s m arav e d ise s de p r inc ipal y salar iº : qu e para todo lo s u sod i c ho os doy e l m i sm o po

d e r qu e t e ne is por la díc ña v u e st ra c om us ¡on e l térm ino de lac u al se os proroga por v e int e d ias m as 6 l os qu e m e nos fu e r e n

me ne st e r , qu e s e c u e nt e n d e sd e e l dia qu e se c u m pl ió e l qu e te

"

ne is, y s i f u e r e pasado c orran d e sd e e l d ia qu e r e c 1biér e d e s e s te

d e spac ho , de qu e ha de c ons tar por t e st im on io s ignado de e sc r i

bano : y para o q u e toc a a'

hac e r pago la par te de l d icho DonDi e go Manr iqu e d e los m arav e dise 5 q u e e stan por pagar de la

d i c ha l ib ranza m ando al m i c orr e g ido r d e la dic ha c iu dad deG ranada qu e c ºnform e ala r e lac ion q u e v os

_

ta díér e d e s d e la

pe rsona 6 p e rsonas d e qu i e n ob iér e d e s c obrado los d ic hos374 1 2 3 m rs . , hagaqu e )os m arav e d ¡s e s r e stant e s l im iao

_

to de”

l o qu e c ada u no d e b i e ra d e l finc a“

qu e hay u no d e?

l os d i c hos año s , s e gu nqu e de s u so v a r e f e r ido , l o s cie n y pagu e nla par te d e D. Di e go M anr iqu e á c u m p l im ie nto de l os d i c ho s

m rs . ; no e m bargant e q u e e n la d i c ha l ibranza no v a

ya d e c larado lo qu e d e l la toc a c ada u no d e los d i cho s tre s añ o s.)

1ac ie ndº e n la p e rsonay bi e ne s d e qu i e n l os de b i e ra las c iac uCione s y di l ige nc ias n e c e sar ias , c om o o r m arav e

* l i5e s d e m i

hab e r hasta tanto q u e l os hay an paga<ibe nte ram e nte qu e y o

por la pre se nte hago sanos y d e paz l o s b i e ne s qu e por e sta ra';

40 4 musr aamonas

z e n f u e re n v e nd idos y rem atados qu i e n los c omprare paraahora y ara si e m pre ¡

am as .y m ando qu e d e sta m i c ar ta tom e

l a raz on e dro L u i s de Tor re rosa, c ontador de l l ibro de c aja d em i hac i e nda. Dada e n Madrida2 9 d ias de l m e s de nov iembre

d e I 594 años .

Te stimonio d e c obro e n Ronda ,

Yo S e bast ian d e Montalban, e sc r ibano d e S . M . y de su s

r e al e s r e ntas e n e sta c ibdad d e Ronday su t i e rra,doy f e y v e rda

f i e r o te st im on io c om oM igu e l Ce rv ante s , j u e z je c u tof d e S . M .

,

v ino ae sta c ibdad a c obrar de finc a de l as te rc ias de la t i e rradee s tac ibdad d e l año pasado de 593, 45482 4 m rs . y sol o

”

c obró

d e l las 42 9549 m rs . , y no m as, no e m bargante qu e v e nia c obrar

l o r e fe r ido , porqu e pó r r e cados qu e Ju an Rodr igu e z C e r e ro , re —í

c e tor de las d i c has t e r c ias par e c ió no d e be r m as c om o todo

m as l argam e nte c onsta y par e c e por lo s—au tos qu e q u e dan e n

m i pode r, aqu e m e r e fi e ro,y porqu e de l lo c onst e , de pe d im e nto

d e l d i cho M igu e l C e r vant e s di la pr e se nte e n R onda e n 9 d iasde l m e s d e d i c i e m br e d e i 594 años, e n f e de l lo fi c e m i s ignoAtal . " º

TEn t e s t im onio d e v e rdadii S e bast ian d e Montalban,

e s c r ibano públ i c o .

Carta de pagº c itada e n dic ho 87 .

S e pan Cu antos e sta c ar ta v i e r e n c om o yo M igu e l de Ce r vant e s Saav e dra otorgo y c omoc qu e h e r e c ib ido y r e c ibí de vos

Ju an L e c l e rqu e m e r c ade r f lam e nc o v e c ino de e sta c i u dad deS e v i l la qu e e stais au s e n te 40 0 0 rs . de plata c aste l lanos l os

c u al e s m e pagai s e n v i r tu d de u na l e tra d e Franc i sc o Pe r e z deV i tor ia, firmada d e s u nombr e , s u f e c ha e n Málaga á 2 _

L d ias d e lm e s d e nov i e m br e pasado d e e s te año d e ¡594 años ; la c u al v ie'

n e sobr e v os e l su sºd i c ho y á pagar a m í e l d i c ho M igu e l d eC e r v antes Saav e dra y v os la e ntr e go or ig inalm e nte : l os c u al e s

d i c hos 40 0 0 r s d e v os e l su sod i c ho r e c ibí e n r e al e s d e c ontado,l ibrados e n e l banc o d e Gonzalo d e Salaz ar é Ju an d e Carm ona,

d e qu e m e¡

doy o r pagado á m i v o l u ntad sob re qu e r e nu nc iol a e j e c uc ion d e os daños y de la e na c om o e n e l la s e c ºntie ne :

fe c ha la c arta e n S e v i l la á ¡5días de l m e s de d i c i e m bre d eañ os ; y e l d i cho otorgante , ae l c u al y o e l e sc r ibano públ i c o doyf e qu e c onoz c o , lo firm ó d e su nom bre e n e l r e gi stro, s i e ndo t e st igos Júan

“

Yañ e z é G rab i e l O rt i ? e sc r ibanos d e S e v i l la.

º

: ? E

d e spu e s de lo s u sod i c ho e n lad i c ha c i u dad d e S e v i l la e li e st e d ic h o dia m e s é año su sod i c ho ante m í e l d i c ho e sc r ibano páb l i copar e c ió e l d i c ho M igu e l d e C e r v ant e s Saave dra y d i j o, q u eno e mbargante qu e e n e sta c ar ta de pago se d e c larabab e r '

r e c i

b ido de l di c ho .T_nan L e c l e rq i1 e los d i c hos 40 0 0 rs . l ibrados e n

e l d i ch o banc o d e Gonzalo de Salazar é“

.l u an d e Carm ona la

v e rdad e s qu e no se l e l ibraron e n e l di c ho banco de Gonzalod e Salaz ar y qu e agora ios r e c ibe de l d i cho Juan L e c l e rqu e

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0 Pau lo de Bañ u e los , re c e p tor de lad i c ha c ºntal º s te nga e n de pós ito ,g

d e al l i s e *

pagu e n q u i e nbe r ,

_y Sºbr e todº e l l o a: éis todas las e je c u c iºne s , pr i s ione

s ,y al e s de b i e n e s qu e s e an ne c e sar ias ,qu e parato do e l lo os dºy pod e r y xc om is ion y ºs r e l i e v o d e c ual q u

i e rc argo ó c u l pa q u e po

r e l lo º s p u e da s e r im p u tado , y 's e e nt i e ndaqu e l o c ºnte n idº e n e s tanu e s tra c ar ta e n lo qu e e n v i rtud d e l laS e h ic i e re hade s e r s in pe r j u i c io de l de r e ch o t e ngo c ºn

tra e l d ic ho M igu e l d e Ce r vante sgs u s liadm '

e s , porqu e s i e m prehan de qu e dar _y qu e dan ob l iga os a c u m p l ir y dar c u e n ta dela d i c ha c om i s ion y la/dic ha c obranza de los d i c hos 740 0 rs .

_

e s por s u <: u e nta_y ri e sgo , y no por la m ia y m ando qu e d e sta

mi c arta tom e la raz on P e dro L u is de T ºrre gm sa c 0 nta“dor d e l

l ibzo d e c a ja d e ID ] hac i e nda. Dada e n Mad r id á 7 d ias de l ¡ne sde ag os to,

d e M : )XCV años .

E l c obr 0_y g ir o d e los r s . p or e i j u e z O lm e d a se .

g u n¿o r ef e r im os e n dic ho 90 c onsta p or la nota d e l as,

p u e stas (í c ontinu a c ion d e [a r e al c édu la d e 1 3 d e ag osto d e:

1594 de las par tidas qu e r e m ítia Ce r v ante s a'“

la te sor e r ía g e

¡ge r al y por e l inf orm e dado a'

l os c ºntado r e s m ay or e s p or

l os de r e l ac i one s , c on f e o/za e n>Val ladºl zd a'

1 3 de s e ti embr e d e

Re al e s p r ov :szone 5 c itadas e n e l 9 1

D. Fe l ipe e te L i c e nc iado Gaspar de Val l e jo, u n j u e z d e la,re al au d wn c xa de l º s g radº s de la c i u dad d e S e v i l la, sabe d : qu ee n ¡ 3 d ias de l m e s d e agº s tº d e l añ º pasado de di c om i s ionM ig u e l d e C e r vant e s para qu e f u e s e á la c i u dad d e Granada

y º trº s par t idºs de l Ancla_l u c w y c obras e de c ie r tos te sor e ros

r e c e tor e s y º tras pe rsonas 2 5570 2 9_

m rs . q u e l os d e bían d e“

ac a e c i e r tºs añº s y c obrado qu e los h u bi e s e los tr u je s em is ar cas de tre s l lav e s ; é agora por parte d e D.

,F ranc is c o S u a

r e z Gas c o,u no de l o s fiador e s qu e e l di c ho M ig u e l d e Ge rv an

l e s d ió para'

s zg u r idad pagad e la d i c ha c obranza, m e ha s id ºibe ba r e lac ion qu e aél y l º s d e m as tiado r e s se l e s ha no ti fi c adode n c u e n ta de lº s ¡narav e d is q u e e l s u sºd i c ho c obró e n v i r tudde la d ic ha c om is ion, y qu e no la pu e de n dar si no e stápr e s e n te

e l dic hº M ig u e l de C e r vante s , e l c u al e stá e n e sa d ic ha c i u dad,

y t i e ne e n s u od e r los pape l e s e n V i r t u d de q u e s e t i e ne d e dar ,,S u

ipl tc ó xnandas e dar m i carta para q u e c º rñpe l iése d e 5

al d ic ho M i gu e l d e C e rv an te s qu e v e nga á e sta c orte a dar lad ic ha c u e nta, 6 qu e sºbr e e l lo pro v e y e se c om o la m i m e rc e d ,

f u e se : lo c ual v isto por e l pr e s id e nt e _y c ontador e s d e m i c onta

du r ía m ayor de hac i e nda f u e ac ordado q u e s e h i c i e se ansi, y

qu e para e l lo d e b ia m andar dar e s ta m i c arta para v os : é yo tú,

v e lº pm b i e n, _V os_

m ando qu e l u e go q u e c on e l la f u e r e d e s r e

¡c ho D. F ranc is c o S u ar e z Gas c o ha

d e C e rv ant e s os de fianzas d e qu e de n

¡av e n tu ra e n e s ta c or te a dar lad icha:

noc vmau r os t 40 7c u e nta, y pagará e l al c anc e q u e s e l e h i c i e re ; no dándoos l asd i c has l ianzas l e pr e nd e r e i s y e nv iaréis pre so a

'

bu e n r e c au do á

l a c árc e l r e al de stam i c orte a s u c osta, adonde s e e n tre gará alal c aide d e l la, al c u al s e not i fi c ará l e te nga pr e so y bu e n r e

c ando has ta q u e por lºs d i c hos re s ide nte_y c ontado re s de la

d i c ha m i c ontad u r ia m ay or d e liac ie nda s e p ro v e a y m ande

o tra c º s a: lo c u al ans i hac e d y c u m p l id s in pone r e n e l lº in

c onv e n i e nte u i d i fi c u l tad alg u na; q u e y o lo te ngo as i or b i e n ;_y m andº q u e de s ta m i c arta tom e la raz on P e d ro L u i s e To rre

gro sa, c ontador d e l l ibro d e c aja d e m i hac i e nda. Dada e n Ma

drid a V i d ias d e l m e s d e s e t i e m bre d e años .

D. F e l i pe e tc .AVºs e l l i c e nc iado Gaspar d e Val l e jo , m i j u e z dela re al au d i e nc ia d e l º s gradº s de S e v i l la, sabe d : qu e po r par t ede fvi ig u e l d e Ce r vante s m e ha s ido f e c ha r e lac ion qu e por m ic ar ta

_y c om i s ion d e 1 3 d e agos to de 594 l e hab ia m andado c º

bl ar 2 557oz g m rs . u e habia d e finc a e n las al c abal as r e n tas

de c i e r tos par t idos(

de l re ino, y qu e c obrado qu e l º s'

h ubie s e l ostr u je s e m is

"

ar c as d e t r e s l lav e s apode r d e D. P e dro M e sía de

T º var , q u e s i r v e e l ofi c io de m i t e s or e ro g e ne ral y qu e r e s

p e c tº d e no habe r v e nido á dar c u e nta d e la d i c ha c u mis ion ,e n V i d e s e t ie m bre d e s te año d e DXCV U hab ia dadº otra m i

c ar ta, po r la c u al os hab ia m andado c om p e l iés e de s al d i c ho Mi

g u e l d e C e rv ante s 0 8 d i e s e fianz as de q u e d e n tro de XX d ias se

p r e s e n tar ia e n e sta c or te adar c u e nta d e l a d i c ha c om m on_y pase

gar e l a l c anc e q u e s e l e h i c i e s e , y no dandºº s las d i c has fianzas l ep re nd iés e d e s y e nv ias e de s bu e n r e c au do la c ár c e l r e al de s

ta'

m i c o rte , para q u e ,e s t u v i e s e p re sº e n e l l a has ta tanto qu e

d i e s e la d ic ha c u e n ta , _y qu e e n v i r tu d d e la d i c ha m i c ar ta l e

bal aiadas p r e sº _y te níad e s e n la _

c ár c e l r e al de e sa d ic ha c iu d adhas ta tanto q u e d i e s e lianzas d e todos l os dic hº s 2 5570 2 9 ; las

c u al e s e s taba im pº s ibil itado de pod e r dar , r e sp e c to de e s tar fu e rad e s u c asa; y m e s u p l i c ó qu e fp u e s la c antidad qu e é l de b ia e ra

m u y poc a, ¡nandase dar m i c ar ta para qu e dandº la d2c he fian

za e n c ant idad d e l o q u e e sto f u e s e , l e so l tase d e s de la c á r c e l

pr is ion dºnd e e staba, para q u e pu d i e s e v e n i r ae s ta m i c ort e

f e n e s c e r lad i c ha c u e nta, 6 qu e sobre e l l o rov e y e se c om o ¡a

m i m e r c e d f u e s e : l o c u al v isto por e l pre s iden te y c ontadº re s

de m i c ontad u ría m ay ºr de hac ie nda y la raz on qu e de l lo

hay e n m is l ibros de r e lac ione s , y qu e por e l l os par e c e qu e d e

la d i c ha c om is ion tan so lam e nt e t i e ne por sat i s fac e r y dar c u e n

tad e 7980 4 m rs ._y q u e l o de m as ,

"

c u m pl im i e nto de lo qu e

por e l la s e l e m andó c obrar lº e s ta fu e ac ordado qu e d e bía

m o s m andar dar e s ta nu e s tra c ar ta para v os ; _y os m andarnº s

q u e dando e l d ic ho M igu e l de C e r vant e s ñanz as l e gas , llanas y

abonadas v u e stra sat i s fac c ion de qu e de ntro de xxx d iasV e ndráá e s ta m i c o r te

_y dará la d i c ha c u e nta, y sat is far á e l … al

c anc e qu e pº r e l las s e l e h 10 1 e re ; y no l o hac ie ndo , l os d i c ho sS U S f l d ( l º r e s pagaran de c ontado l os d i c hºs 7980 4 m r s . (¡u e pa

re c e d e be , l e so l te is d e la d i c ha car c e l y pr i s ion dond e e s ta,

ra qu e pu e da hac e r l e su sodi chº ; l º c u al haréis ans i no e stan—s

ILUSTRAGHO N E S

do pre so por otra c osa m as qu e lo s u sod i c ho qu e _yo lo te ngo

ans i por b i e n, y os r e h e v º de c u al qu i e r cargo 6 c u lpaqu e por e l lons pu e da s e r im pu tadº : y m ando qu e de s ta m i c ar ta tom e la ra

c on Pe dro L u is d e Torr e grosa, c ontado r d e l l ibro“

de“

c aja de m ihac i e nda. Dada e n Mad r id á r .

º dia d e l m e s =de dic i e m br e d e¡ z) e x c vn años.

Had la ns e todos los doc u m e ntos p r e ins e r tos e n e l ar c hivo d e"

S ima ncas , c ontadu r ía d e f í _e 1ac íone s , l íbro de c ar gos a'

Ju an d e

P or y otr os .

¡538 El doc um e nto qu e he m ºs e strac tado e n e l 5. 95, part e I ,sobr e l o informado por los c ontadore s de r e lac ione s c onc l uy e

”as i : y par a qu e v m ie s e C e rvante s a'

dar la. c u e nta"SGÍÍLQ IZ dado

c a r tas p ar a qu e e í S r , B e rnabé d e P e d r oso l e so¡tas_

ad e la Cd l º *e

c e l e n qu e e staba e n S e vi l la, dandoj írm za d e v e nir a'

d ci r la

(¿e nt r o d e c ie r to tér m ino y ¡u zsta ahorano ¡za v e nido, ni hayr azon de las :í£% ig e nc ias qu e s e ¡ mn /ze _

c ho . F e c ha e n V al lado l id

2 4 e ne r o d e 1 60 3 .3 0 0 m ing 0 d e ¡p e nar r íe ta . : 3 u br ic a

do . Hál las e e n d ich o arc h i vo e n un c u ade rno d e c u e ntas dadas

e l m i s año por e l re c au dador de r e ntas de Baza Gaspar O s o

r io de T e j e da, c orre 5po_

nd ie nte s á 1594. P e ro no s e han e nc on

trado has ta ahora las cartas qu e se ind i c an d i r ig idas a P e drº s o,las c ual e s se r ian otro dato para sab e r e n qu é año c ont inu abatodav ía C e rv ante s e n Se v i l la; asi c om o se de du c e qu e y a u n

e s taba pre so al l i e n f e bre ro d e y qu e au n ignoraba,s u parade ro e l tr ibu nal d e c ontadu ría una

_yor, p u e s e n e s te

… e s , s e gu n l os ap u nte s ó anotac ione s d e u n l ibro"

m anu al

de cargos r e su l tas q u e c orría de sde 1597 , y e x ist e e n s u

ar c hiv o, se prov ey ó c ontra C e r vante s au to de l lam am i e ntoc on térm ino de tre inta d ias ; p u diendo infe r i rse q u e por no hab e r l l e gado ano tific ár5€l e no —ve riíic ó su c om par e c e nc ia, re spe c to

qu e e tt—M adrid 6 d e nov ie m br e d e 1 60 8 s e d ió au£0 _ c ºntr a.

e l di e /zo M igu e l de Ce r vante s y D. F r anc is c oXu ar e z Gas c o ,r e szl i e nte e n e sta c or te , y v e c ino d e Tar anc on, c om o su ñaa

'or ,

con¿&mino d e die z Y e n 2 4 ( l e dic /wm e sy añ o s e noti

Á"

c ó al dic ho M'

íg u e l ¡ l e C e r v a¡ te s , y“

r e spond ió qu e l o oia ; e l

ta to, y un l i e go e stan e n e l l ibr o d e au tos

r tiou l ar e s d€e sta c ontadu r ía . As i c onsta en e l l ib ro m a“

anal : y de sde e staf eº

ebano apare c e n ing u n o tro proc e dim ie ntosobr e e s t e partic u lar : l o qu e indu c e c r e r q u e e ntonc e s satis fa

na e l al c anc e , si al g u no l e r e s u l tó de la r e nd ic ion de s u c u e nta,

de s u c ont e stac ion á los c argos por e l p l ie go r c …9p 0 nd ido ; au n

qu e tam po c º ha sido pos ibl e hal lar la c onc l u s iºn d e l e spe di e nte ,s e gu n manifi e s ta e l S r . Gonzal e z e n la sigu ie nte _c arta, qu e por

las de mas notic ias y obs e r vac ione s qu e c omp re nde m e re c e la

pu b l iqu e m os .

S im anc as 1 0 de may o de tim adísim o am igo : no ha

ahora e n e ste r e al arch i v º la c on

v ante s e n S l i s c u e ntas d e la c om ii 594 para la c obranzade fi ncasde

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4 ILU STRAC IO N ES

q u i én f u e se e l al gu ac il de la c o 1nis ion ; pe ror e su l taq u e h u bº grand e s c am o r ra5 d u ran t e e l la e ntre l ºs c ºm i s iºnadº s v e c inº sTobos o c on l os d e Al c áu r , qu e s e l l e gó, á térm inºs d e r e ñ i r3 Pd l t ars e . ¿S i ac asº C e rv ant e s f u e d e algu ac i l e n e s ta c au sa, yl e nze ne a r w z l a v u u zd u y p r e nd i e rºn lº s al c az are ñº s c ºm º s e

d i c e de l alg u ac i l e n la c ºr r e spºnde nc ia y au tºs de e s te v i

l ladgº?

a .

“Cºns ta tamb i e n qu e e n e l añ º 1 586 s e e nv ió u n j u e z d ec om is iºn aArgam as i l la av e r ig u ar las t i e rras baldias c ºnc e

j i l e s q u e hab ian º c u padº s in autºr idad n i tº tít u l º aqu e l lº s

v e c inº s ; _y e l ju e z l l e v ó u n e s c r ibano y u n al g u ac i l . 2 lí l nom b r e

d e e s te no r e s u l ta; p e ro nº s e r ia e s trano qu e C e r v'an te s sin 0 6

e iv ni d e s t inº s e v i e s e pr e c isado á Val e r s e de - e s tos arb i tr iº s paraa c u d ir a s u s u bs ist e nc ia. L º q u e apar e c e d e c i e r to e s q u e e s ta c o

m i s ion d u ró tr e s añ ºs ; qu e f u e m uy r u idº sa, y q u e h u bº tam

b i e n e n e l l a apal e am ie ntº s y c am orras e n qu e lo s arga1nasil lº s

ins u l tarºn_y m º l e s tarºn al j u e z y s u s m in i s tros .

V ind . hará e l u sº q u e c r e a c ºnv e ni e nt e d e e stas e sp e c i e s , s in

g u larm e nte d e l as dºs ú l tim as , qu e no son has ta ahº ra m as q u e

c ºn j e t u ras , s i ac as o nº d e ge ne ran e n c av ila0 ione s las s ºsp e c has

qu e m e indu c e n u nº_y º t ¡ º h e c hº p r inc ipal , qu e sºn d a tos

c ºnte s tadºs , ºbrandº lºs r e g is trº s º r ig inal e s , y la c º rr e 5pºn

d e nc ia d e las c om i s iºn e s e n e s t e de pos 1 to de l as e s c r i tu ras d e lam onarqu ia. Consé r v e s e v m d . b u e no , _y m ande á s u c arº am igr

To :nas Gºn¿al e z .33 5r . D. M au in F e rnande z d e Nav ai rr e t e .

159 De B e rnabé d e P e d roso c ons ta por u n m e 1n0 rial qu e

p r e s e n tº e n 1 59 1 q u e hac ia v e inte y Cu atrº años e ra p ro v e e dº r

e ne ral de la arm ada . En e l m ism º añ º 159 1 ºb tu v º ig u a l e na

ie º para l as arm adas d e al tº bº rdº , p º r p rºm oc iºn d e s u an t e

c e s º r E s te ban d e Ibar ra”

á s e c r e tar iº d e gu e rra. Hal lábas e e n ton

L € S P e d rº s o e n Madr id_y s e l e m andó pasar L i sbºa, adºnd e

(l €s in v e rnar la e sc u adra q u e arm ó la c orºna de Cas t i l la. F u e

nºm brado c ºns e j e rº d e hac ie ndapº r r e al títu l º e 5pe didº e n L e r

m a 2 6 d e º c t u bre d e 1 60 2 , c uya plaza no j u ró has ta 2 3 d e di

C ie 1nbre de 1 60 4, q u e lo h i zº e n Val ladº l id ; y ac as º c ºnt in u ó

todº e s tº t i e m pº e n S e v i l la, p u e s apar e c e qu e e s taba al l í e m pl e a

do e n as u ntos d e l r e al s e r v i c iº e n d i c i e m br e de 1 60 2 , y au n e n

1 60 3 .= Ca r 6a5d e l S r . Gºnza l e z d e 3 d e nºv ie mbr e d e 1 8 1 6 Jº

1 9 d e s e tie m br e d e x8 1 g .

Canºnizó S anJac intº e l P apa Cl e m e nte V l [l (5.

1 60 La r e dond i l la e n alabanz a d e l santº p rºp u e s ta para e l

se gu ndº de l ºs c e r tám e n e s c e l e brados e n Z aragºza e n I_

S95, yl a g lºsa p r e se ntada por Ce r vante s , d e q u e dam os no t i c ias e n

aqu e l5. se hal lan á l a pág . 2 34 de la R e lac iºn qu e e n é l he m º.$

Citadº , E l í e s ta fºrm a:

Y ,DO CUM ENTO S .

Ve rsos qu e se han de glosar ,

E l c ie lo a'

la Ig l e s ia of r e c eHºf u na p ie d r a tan

_f zfnaQ u e e n l a c or ona d zvm a

De l m ism o Dios r e 5p lancl e c e .

DE M IGUEL DE CERVAN T559

G losa.

T ras l ºs done s pr im i ti v ºs

Q u e e n e l fe r v º r de s u z e lo

U fr e c ió la Igl e s ia al c i e lo,

As u s €diiiC tº b v i v ºsD1ó n u e vas p i e dras e l S u e l º .

Es tos dºne s agrad e c e

A s u E spº sa y l e e nnob l e c e ;P u e s d e par t e d e l Espº sº

Un Hyac intho e l m as p re c iosºE l c ie l o a l a Ig l e s ia ºf r e c e ,

Porqu e e l hom bre d e s u grac iaTantas v e c e s s e re t i raY e l Hyac in tho al q u e l e m iraE s tan grand e s u e fic ac iaQu e l e sos i e ga la iraS u m i sm a p i e dad l º inc l ina

A dar l º por m e d i c inaQ u e e n s u jii ic iº p rºf u ndºVa qu e ha m e ne s te r e l m u ndo

,

Hay u na p ie dr a tanf¿na .

ob rá tantº e s ta v irt u dV iv ¡ e ndº Hyacm thº e n é l ,

Qu e a los v i v os ray ºs délEn u na

_y ºt ra sal u d

S e r e s t i tu_yó pºr él .

Cre z c a g l ºr1ºsa la m ina

Q u e de s u l u z Hyac inth inaT i e ne e l c i e l º

_y t i e rra l l e nºs ;P u e s no m e r e c ió e star m e nos

Qu e e n l a c or ona d iv ina .

Al lá l u c e ante los ojosDe l m ism º au tor de s u glor ia,Y ac á e n g lºr iºsa m e m ºr iaDe los tr i u nfºs y d e spo josQ u e sac ó d e la v i c tor iaP u e s s i otra l u z de s fal l e c e

C u andº e l sº l la s u_ya º f re c e ,

¿Qu é mas v iva ru ti lant e

ILUSTRACLON ES

S e ráaqu e sta, si d e lanteDe l m ism o Diºs r e 5p land e c e

Y e n la pág. 390 e s tá la s e nte nc iaqu e d i e ron los j u e c e s“

, c onte

nida e n u na dé c ima y s e p u bl ic ó e n l a ig l e s ia d e li

c onv e nto'

e ldºm ingo 7 de m ay º e n los térm inos s ig u iente s

De la gran m ate rnº De l ºC u al º tro h i jº de LatonaPara h e rm ose

'

ar nu e strº su e lºY e n é l re c ib ir c º rºnaDe inge nioso y su t i l v u e lº,M ig u e l C e r vante s l l e gó

Tan d i e strº qu e c ºnfi rm óEn e l c e r tam e n s e g u ndº

La op iniºn qu e l e da e l m u ndoY e l pr im e r p re m iº l l e vó .

Entr ó e n Cádiz u na e sc u adra ing l e sa (5.

1 6 1 He m os te nido pre se nte c uanto di c enac e r c a de e s te s u

c e so l os h is tor iadº re s c oe táne os ó d e m e jor nota; pe ro dandº algu na pr e fe r e nc ia a c ie r tas r e lac ione s inéd i tas y not ic ias

-

0 t'

l g tnal e s

,nos par e c e ºportu no c op iar aqu i pºr v ia de p r u e ba e l s i

gu i e nte doc u m e nto

a E l R ey . Du qu e d e M e dinas idonia, pr im º , m i c ap i tan g ene ral d e l m ar O c éanº y d e la c ostad e l —Andal u c ía.: Pº r v u e s tras

c ar tas de l ºs l º , 1 ¡ 7 , ¡ g ,—a r y 2 6 de l pr e se nte s e ha e nte nd i

dº e l progr e sº q u e laarm ada e n e m igahah e c ho,y e l c u idadº c ºnq u e v º s p ro c u ras te s ir r e c ogie ndoy c ºns e rvando lage nte qu e iba

ac u d i e ndo d e d i v e rsas par te s , la d i fi c u l tad q u e e n e l l o ha hab idº y l o qu e para e s tº ha im por tado la as iste nc ia d e D. ¡Fran

c i sc o Du ar te y c ºm º ido e l e ne m igº d e Cád iz ord e nas te s q u e

e ntrase e n aqu e l la c i u dad D.Anton iº O sºriº c on s e i s c i e ntos mfante s y q u e d e spu e s f u ist e s - v os si e l la c on las —

pe rsonas p láti

Cas qu e se hal laban c e rc a d e la v u e stra, y hal last e s dosc i e ntasnov e nta c asas qu e m adas c ºn la igl e s ia m ay ºr la c ompañ ía de

Je s u s , e l m onaste r io de m onj as d e Santa María, e l h 0 5pi tal del aM i se r i c ºrd ia y l a Cand e lar ia, y q u e habian qu e m adº se isc i c u tas oc h e nta y c inc º c asas s in re c i b ir daño , y d e l las e s taban

ya las tre sc i e ntas V e int e y ochº pºbladas , y lo qu e par e c ió ac e rc a de la fortili cac ion, los l u gar e s aqu i e ne s e s c r ibis te s para q u e

ac u d i e se n c on gastadore s y l º qu e s e ac ordó e n e l p r im e r c a

h i l do qu e h u bo e n la d i c ha c i u dad , y l a ge nte q u e orde nas t e s s e

e m barc ase e n lasígal e ras ; y agradéz c ºº s e l z e lo c ºn q u e habe is

p rº c e d idº ; y asi e n la fº rtifi c ac ion c om º e n lo d e m as m andaré

m irarfy p rov e e r l o q u e c onv e nga y qu e s e dé al m ay º rdom o

d e l ar t i l l e ría d e Málagas u pl e m e nto d e l º s v e int e qu m tal e s de

pó l v ora qu e dió por v u e stra órde n param e t e r e n Cádi z . De To

l e dº á 3 1 de j u l iº de 1 596 añºs . : Yº e l R e y .: Por m andadº

d e l R e y n u e stro S r . 2 Andr e s de P rada.»

Hal lase e n la c orre s ponde nc ia—de ºfic iº qu e re g is tram ºs años

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I LUSTRAC IO NE Ssu V ida d e Ce r vant e s (p . xº ) la trad ic ion qu e au n du raba e nCons u e gra, y l e c

ºm u nic ó e l c u ra d e Totane s D. Manu e l Rºda—3 º'

dº , nat u ral d e Argam as i l la , r e du c ida a q u e c ºm is iºnadº C e rv ant e s c ºm o j u e z e j e c

'

u tor para e l c º bro d e l o qu e d e bian/ los

v e c ino s d e e s te pu e b lº al , gran pr iorato d e S . Ju an nº sº lº s e

n e gº l a j u st i c ia al c u m p l im ie nto d e l d e spac ho, s inº q u e aqu él lº sl e at rope l laron y p re nd i e rºn . Con pr e s e nc ia d e e sta ind i c ac ibnac u d im os aConsu egra, d e dºnde c ºnt e s tó e l arc h i v e ro d e l g ran

'

pr iºrato e n d e e ne rº d e 1 80 5, qu e r e c ºnºc idos l ºs, l ibrº s ye gajos d e 1 588 a 1 595 y d e 1598 á 1 60 4 c º rr e spº nd ie nt e s áaq u e l la v i l la y á la de Argam as i l la nº se habia hal ladº nºt i c iad e C e r vant e s ni d e tal c ºm is ion . E l v i c ario e c l e s iás t ic º d e Cºns u e gra D. P iº Rafae l Sanc h e z de L e ºn á qu i e n por m e d io deu n am igº habiam º s r e c ºm e ndadº igu al inv e stigamºn, la v e r ilic º e n e l p rºp iº arc h iv o y e n l ºs d e Argam asi l la y Al cázar5. Ju an ; y e n c artas de 2 2 d e

'

dic ie m br e d e 1 8_y 2 9 d e e ne ro,

1 6 d e f e bre ro y 1 2 de m arz o d e 1 80 5, m anif e s tó l º infr u c t u osod e las di l igenc ias prac t i c adas, asi e n e l los c ºm º e n l ºs d e su v i

c aríay la d e Al c ázar y e n e l d e l gºb i e rnº d e l gran p r iorato

q u e as im ism o se e xam inopºr su e nc argº . En la pr im e ra añadía,

q u e e nAl c a'zar v iv ió m u c ho tie mp º Ce r vante s y al l í e s c r ibió

s u s m ej or e s obr as , s e g un s e g l or¿an su s v e c inos ; y daba nºt i c iad e l ant igu º e sc u do d e armas d e e ste p u e bl º . Cºn la— se gu nda

¡ e m itía ºtra de D. F ranc isc o d e Pau la Maranon v e c inod e é l , e n la c u al l e d i c e : lº qu e se v e sºbre la c arne c e ría yay u ntam ie ntº de

. e sta v i l la e s e l e s c u do de su s armas de qu e

e s Cºp ia e l adj u ntº y q u e ha u sadº y u sa la v i l la c on m u c ha

ante r iº r idad al Q u ijº te . C u andº y o lº v i, m e º c u rr ió si p u dº e s

c itar a'

Ce rv ante s la ide a d e la av e nt u ra d e lºs m º l inos, porqu ee l c as ti l lo t i e ne alg u na s e m e janza c ºn e l los y e l c abal l e ro q u e

l º arr e m e t e pu e de te ne rse pºr e l m ism º D. Q u ijº t e .»Este e sc u

dº se gu n la c ºp ia (de se l lº e stam padº e n b lanc º ) q u e e n la“

or la d i c e : LAV ILLADE AL CA<¿AR y d e sc u b r e pº r los c u atro l a

dºs l ºs b raz ºs d e la c r u z d e l a ºrd e nd e San Ju an, se d i v id e deal to abaj º e n dos c uarte l e s u nº d e l os c u al e s t i e ne u na to rr e 6

c ast i l l o , y e l ºt rº u n gu e rr e rº á c abal lº y e n ac t i tu d d e ac om e

t e r si é l c ºn l a l anza. F inalm e nt e e n lac arta d e 1 6 de f e b re rº

inc l uyó ºtra d e l m ism º S r . Marañ º“

ri c on f e c had e l 1 0 , e n qu e r e

firie ndº l a tradi c iºn qu e hay e nAl c ázar , d i c e se c u e ntaqu e C e rv ant e s e ra nat u ral d e e sta v i l la y te nia su c asa e n l a p lac e t :í

d e la R u b iazqne fu e _

h idalgo pºbr e , y param ante ne rse se d e die abaair d e e j e c u tº r á lº s p u e blos dºnde l e e nv iaban : q u e e s

tando c on e st e m ºt i v º e n e l T oboso, d i j º a u na m oz u e la al g u na

jº c os idad , d e q u e se p i c aron las g e nte s inte re sadas , y d e r e sn l

l as l e pu s i e rºn p re sº ; y q u e v u e l tº á Al c ázar nº taba"

n,s u s c a

m aradas e n la p laz a d e la F u e nt e ( dºnde la saz ou e s taban lºs

º fic iºs d e e sc r ibanºs ) q u e ¡)ase ándº se s e paradº y c ºm º SU Sp e n—1

sº , so l taba grande—

s c ar c ajada's s e m e t ia e n u na de las e sc r ibanias , y hac ia anº tac iºne s .

1 64 E l pre sbíte rº de la órde n de San Ju an Fr .! D. Antºnio

_

Y noc onanr os . 4 15

S anch e z Lianº , d e qu i e n pºr habe r re s id idº m u chºs añºs_

e n la

Manc hanºs v al iii ios tam b i e n para c c r t il ic arnos d e e s tas nº ti c ias ,no s as e g u ró e n r e p e tidºs av i sos c u an

_

i i i l'

r u c tu ºsas_

l i ab ian S idº

l as d i l ig e nc ias q u e pº r s u e n c argº l i ici e rº i i al l i v ar iº s s u ge tº s ;

S l b i e n q u i sº e n al g u n m ºdº.

s u p l i r la5 c ºn las ºbs e rvac i ºne s

q u e m an i fi e s ta e n la c ar ta s ig u i e nte

Madrid 7 de f e bre ro d e 1 80 5 M uy e st im adº se ñº r m íº : m ir e s id e nc ia º r e spac io d e 1 9 añ º s e n l a parrºqu iay V i l lad e Ar

gai ii as i l la e Al ba m e fac i l i tó opº r tu nidad d e sati s fac e r m i c u r ia—a

s idad_y am º r hac ia l a l i te rat u ra, par t i c u larm e nt e e n la i l u s tra

C ion d e n u e s trº c é l e br e é inm º rtal C e r vante s, para d e m ºs trar

l º s e spo s itº r e s de su v ida, s i nº e l e rrºr c on q u e p rº c e d i e ron e n

S u s no tas c ronológi c as, pº r l º m e nº s l a fal ta d e e xac ti t u d é ¡ l l l -”º

p e r i c ¡a c ºn qu e s e v e rsaron e n l a t rad i C ion d e m u c hºs d e l ºs pasag e s de s u h is tºr ia. Cºn e fe c to , d e s e º so de v e rific ar m is int e nC iºne s las c om u niqu e

'

po r e ntºnc e s ám i am adº l e c tº r d e te º logíae l B . P . Fr . Jºs e f d e Pº v e da r e l ig iº sº dºm in i c o é inqu i s ido r,q u e fal l e c ió e n e s ta c º r te á q u i e n r e m i tí algu nas inst r u c c iºne sanal ºga5 á aqu e l int e ntº , y e ntre e l las u na c ar ta, c ºp iad e la qu eC e r v ant e s e s c r ib ió e n la c arc e l de Argam as i l la sº l i c i tandº de s u

t io D. Ju an B e rnabé d e S aav e dra, v e c m º d e Al c ázar de S . Ju an,

l e soc or r i e se e n s u tr is te y d e p lº rabl e s i t u ac iºn . M e ac u e rdºm u y b i e n qu e su e xord io l º e ra e n e stº s térm in l u e ngos d ias

y m e ng u adas noc h e s m e f atig an e n e sta c ár c e l º'

m ej or d ir éc av e r na .

_E5ta nºt ic ia c ºn º tra no m e nº s c u r iº sa qu e d ir igí al

r e fe r ido Pov e da l e prºpº rc iºnarºn pr inc ip iar una 0 br ita q u eh u bi e ra i l u s trado m u c hº a

'

l a nac ion , s i s u m u e rte no —h u bi e s ec e rradº e l pasº asu s tar e as, y p rivadºm e á m i d e l g u stoy sat islac c iºn d e habe r c ºnt r ibu ido a s u i l u s trac iºn . Para e l lo r e g

i s tréc ºn par t ic u lar c u idado m i ar c h i v º par rºqu ial , q u e al c anz ade sdee l añ º 1565, y e l d e l ay u ntam i e n tº , qu e l o e s d e igu al épº ca. Enu no ni e n

'

otrº pu de hal l ar m as inst r u m e ntº c onc e rni e nte á lae x i st e nc ia de C e r v ant e s e n aqu e l la c árc e l q u e e l d e la t rad i c ionv e rbal é inv ar iab l e de l º s v e c inºs d e aq u e l p u e b l º, q u e t e s tiñc and e padre s á h l ] 0 8 q u e e n la c asa l lam ada de M e drano (dºnd e h eV l 'v

'l d0 d i e z y n u e v e añºs ) e staba la c ár c e l e n q u e p e rm ane c ió

M ig u e l de C e r v ante s c inc º añºs ; pe rº ni s u c au sa j u d i c ial nic ºsa c ºnc e rni e nte e l l a s e e nc u e nt ra e n aqu e l l ºs ar c h i vºs ; m o

t i v º pº r e l c u al m e'

val í d e al gu nºs am igos d e Al c ázar d e San'

Ju an para qu e c ºm º c ap i tal de l gran p r iº ratº m e h i c i e s e n e lf av o r d e ac e rc arse atºm ar al gu n c ºnº c im ie ntº e n l a m at e r ia.

E ntºnc e s f u e c uandº h u b e la c op ia d e la c ar ta q u e l l e v o r e f e ríd a; la q u e se e nc ºntró e ntr e lºs pape l e s de D. B e rnabé Saav e d ra,parie nt e qu e s e g lor iaba se r d e nu e stro Ce r van te s,y s u ge tº m u yv e r sado e n antigií e dade s, a

'

q u i e n c ºnoc í y traté hal l ándom e d e

párrºc o de Santa María d e aq u e l la v i l l a pº r e l añº 1 784 e n e l

q u e m u r ió/E l c úm u lo d e nºt i c ias q u e e ste b u e n anc ianº m e s u

m inistró e n c u anto asu par i e nt e , y lº s u l te r iºr e s c onoc im ie ntºsgu e adqu irí e nArgamas i l la, m e fac i l i tarºn l l e gar á c om pr e nd e r

4—

1 6 I L USTRAC ION ES

q u e niD. V i c e nte d e l os R íºs e n su s nºtas a? Qu ij ote , ni Mayanse n la V ida de C e r v ante s, ni c u antos han e sc r i to e n la m ate r ia,q u is i e rºn tºm arse e l t rabaj º (d e qu e nºde b e pre sc ind i r u n bu e nh istºr iadºr s e g u n d ic tam e n d e n u e st rº e ru d ito M e l c hºr Canº)d e e xam inar por sí los f u ndam e ntº s d e l a trad i c iºn ni e l º ríge n

d e l º s p e sage s m as c é l e b r e s d e s u M e h e ente radº yh e c hº part ic u lar e st u d iº e n l as c ost u m br e s d e l pais qu e de t

—

al ia

e l _ininor_

tal C e rv ante s: , y e nc u e nt ro qu e su l e ng u age e l e nt u

v i l la -

…de Argamas i l la e n su t e rc e ra trasl ac iºn

al sitio dºnd e hºy s e hal la; e l fanátic o'

r u m bº de su s v e c inºs, ahsortos e n aqu e l t i e mpo e n s u s ide as d e nºb l e za; l as dis u ta

i

s, p léi

t ºs y ,1nu e rt e s q u e e n pºc ºs añ ºs r e du j e rº n aqu e l la v i laal e stadº

m i se rabl e e n q u e hoy s e enc u e ntra ; s u v asto térm inº de se isÍe gu as de c ºm pre nsiºn

*

, y ºtras part ic u lar idade s b i e n raras yalgu nas irian

d_

itas , d i e ron marge n aaqu e l b u e n inge niº m anc h e =

gº afº r jar s u c é l e br e h istºr ia.

S i m i situ ac iºn agi tada de ne gºc iºs y la v ida l abºriºsa

que pºr pr e c is iºn m e v e º re du c ido me d i e ran t i e mpº para e s

t e nde r la p l u m a, y º h i c i e ra vm d . unab i e n f u ndadanarrat i va,p ºr la

—

qu e v e ndr ia e n c ºnº c im i e ntº de q u e e l Ce r vante s S aav ed ra f u e m anch e gº, y nº al c alainº ; qu e e l c ºnºtadº de S u av erl ra e s ºr ig inar iº d e las v i l las de Al c ázar de San Ju an Hu e r ta,T e mb l e qu e y DºS

—Barr ios e n dºnde s e hal la rad i cada la fam il ia d e l ºs Ce r v ant e s S aav e dr a5, c uy ºs árbºl e s ge ne alóg i c os

—

h e“

v i sto nº pºcas v e c e s . Entr e tantº e n ºbse qu iº d e v m d ; y de suS r . am igº e l m arqu e s de F u e rte h íjar d e bº de c i r h e pasadº alc ºnv e ntº de Atºc ha adonde paran l ºs l ibros y pap e l e s de l in

q u isidºr Pº v e da, y nº h e l ºgradº se e nc u e ntr e n l os dºc u m e ntºs

q u e y º re m i tí y qu e tal v e z t e ndr ia aqu e l sab iº e n su pºde r . Am ay ºr abu ndam i e nto , y c ºn l ºs d e se ºs de c ºm plac e r á v m da

t e ngº p e d ida l a par t ida d e bau t ism º d e M igu e l d e C e rvante s

_(qu e m u c has v e c e s saqu é y e ) y qu i e rº v e nga l e gal izada lanº

ta m arginal c ºn las s e ñas d e s u s c arac te re s y“

t inta porqu e l º

q u e s e s u pºne e n l as notas c i tadas c are c e de v e ros im i l it u d . T e ngº

e s c ri tº adºs am igºs e n Al c ázar para q u e e xam ine n e n la e sc r i

banía d e aqu e l ay u ntam i e ntº u n t e stam e ntº qu e da m u c ha l u z

paraprºbar la r e al idad d e s e r l ºsS aav e dr a5_

y C e r v ante s tºdº st iºs, par ie nt e s y d e u dºs d e nu e strº au tºr . F inalm e nte h e p u e s

tº c artaaD. Franc i c o de Pau la Maranon v e c inº d e Al c ázar,para qu e c ºm º h e r e d e rº de su t ioD. B e rnabé Saav e dra m e c º

m u n iqu e c u anto hal l e r e l at iv º al as nºti c i as qu e vm d . m e inse r

tó e n s u nºtay ahºra e 5pre sa e n su c ar ta.

Cre o nº habe rm e d e sc u idadº e n prºc u rar c ºmpl ac e r a vm d . ;y e 5p e rº c ºm pl e tar m is de se ºs asando¿1 nºt i c ia d e v m d . c u an

tº m e c ºm u n iqu e n aqu e l l ºs am i gos , e sp e randº m as l i sºn] e ra c º -

º

v

y u ntu ra d e pºde r c ºn tºda e st e nsiºn m ani f e star á vm d qu e e s

am ante d e l a i l u strac iºn b i e n de la patr ia y ºbs e qu iº d e v m d .,

e st e su m as ate nto y se gu rº se r v idºr y c ap e l lan Q . S . M . B f : Xntºniº Sanch e z L iano . : S r . D. Mar t in F e rnande z d e

1 65 Om i tim os inse rtar aqu í lapar tidade bau t ismº qu e ºfre'

N

https://www.forgottenbooks.com/join

¡ L º s'

rai c m N e s

ni ag e de ea alg una, di c iendo mal_

de l l ) . Q u i jº te .»En e s te pasa—a

g e'

nº sºl o afirma qu e re S id iaal l i s inº ind i c a tamb i e n qu e e ra

r e c i e n p ub l ic adº e l Qu ijot e . _Var iºs l u ga1 e s d e l as nº v e las , e sp e

c ialm e nt e de las de l Ca sam i e nto e ngw'

¿0 so y Col ºqu io d e los p c»

r e s ,y e l rom anc e qu e inse r tó e n laG itanil l a , al u die ndo al nac i

m i e ntº de F e l ipe 1V y sal idade laR e inaa m i sad e par ida, pr u e banu e C e r v ant e s e stabapºr e ntºnc e s e n aq u e l la c iu dad ; ,dºnd e a s e

hal laba á pr inc ipios de l anº 1 60 3, c ºm º s e d e du c e d e e star— e s

c r i tas pº r é l ias c u e ntas pr e se ntadas pº r su h e rm anaDºñaAnár e a de ia l abº r qu e h ab iah e c hº para e l marq u e s d e V i l laf ranc a

95 par te I), y d e qu e e l r e c ibo que e sta e s c r ib ió y f i rm ó u

u na de e l las d ic e :f e c ha a'

8 d e fe br e n »d e 1 60 3 añ os ; p u e s au n

e l l u gar , de b e infe r i r5e q u e f u e e n Val ladº l id , adºnd ene s e n e ne rº ante riº r d e v u e l ta d e la e sp e dic iºn d e

Arg e i .¡ 69 E n 2 6 d e se t i e m br e de 1 60 4 obt u v º e n aqu e l la c i u dad

la l i c e nc iad e l R e y para la im pr e s ion de la pr im e ra par te d e l Q u i

jº t e ; y au nqu e s u sºbr i na Dºña Co nstanz a d e U v an'

do de c l .i i ó

e n 30 de j u niº d e 1 60 5q u e l l e vaba u n añº d e r e s ide nc ia e n e l la,º

e stº no de st r uy e l a p r u e ba d e qu e—s u t iº

_y s u m ad r e e s t u v ie s i i i

al l i c on ant e lac iºn_; pu e s to qu e p u do l )ºña Cºns tanza nº hab e r

idº á inc º rpºrar se c ºn e l l ºs h as ta m u'l 1 0 t i e m pº d e sp u és .

1 7 0 L a r e al l i c e nc ia para qu e s e im pr im ie s e e l Q u i j º te e n

P ort u gal s e d ió e n la m i sm a c iu dadi

á g d e f e b re ro d e 1 60 5, au n

q u e ¡a obra e s taba ya im p re sa _y tasada e n 2 0 d e d i * ie m b r e nu

t e r i o r ; d e aqu i s e infi e r e q u e su pu b li c ac ion f u e e n la pr im a

v e ra d e in1 ism º añ º .

l

1 7 1 En la Re l ac ion d e la j ornada d e l e sc e l e rztís im º c ºnrl e s =

ta bl e de Castil l a a'

Ia s p ac e s e ntr e E S¡) riña Ing late r r a qu e

s e c onc l uy e r on y j u r a r on e n Lónd r e s por e l m e s d e ag ostº d e

M DCI ¡1 1 , im pre sa e n Anv e r e s e n l a i

'

mp r e nta P lantíníana ¡m r

Ju an ¡¡Í 0 r e tu , e l m ism º añ º , s e re fi e r e n lº s m agnífi c os ºbs e q u iº sne aqu e l la c ort e h i zº al c º nde s tabl e , s e g u n h e m º s ind i c adº e n

e l 5 1 1 3 part e I . Y e l sone tº iróni c o d e Góngº ra q u e p r u e bahab e r s idº C e r vante s e l au tor de l a º t ra r e lac iºn qu e e n é l c i te e

m º s e s e l s igu i e n teParió l a R e ina : e l l u te rano v inºCºn s e is c i e ntºs l i e re ge s _y li e i e gi

'as :

Gastam os u n m i l lºn e n q u inc e-

d iasEn dar l e s jºy as hº spe dage _y v inº

Hi c im ºs u n alard e ó de sat inoY u nas fi e st as qu e f u e rº n t rop e l ías

Al ang l i c o l e gadº y s u s e spías

De l q u e j u ró la paz s ºbre Calv inoBau t iz , i inºs

'

al n iñ º Dºm in i c º ,Q u e nac ió para s e rlo e n las Españas

H i c im ºs u n saraº de e nc antam e n to

Q u e dam os pºb re s f u e L u te ro r i c º .

M andarnnse e sc r ib i r e s tas haz añas

AD. Q u i jote , a Sam bº s u ju m e ntm

i i v oc º u m r º s … 4 1 9“L a ºb ra á qu e se hac e e l u s ion e n e s te sºnet º

“e stáde d i cada al

c ond e de M i randa pº r Antºniº Cºe l lº e n Val ladº l id a8 d e º c tuLra d e 1 60 5, s e int i tu la : R e l ac iºn d e l o s u c e didº e n la Ciu dad

d e V al l … i'º l í d e sd e e l p u nto d e

l j e l i'

m'

s ím o nac im ie ntº d e l p r ín

r ip e D. F e l ip e Donzz

'

niro V ic tor nu e s tr o S e ñor , hasta qu e s e

a c aba ronlas d e m ostr a c ione s d e al e g r ía qu e p º r e'

! s e h ic ie r on .

Al c ond e d e M i r anda . Añ o 1 60 5. Cºn l ic e nc ia . E n Va

P º r Juan God ín e z Id e dí !/Íi5:1 7 2 P e rº l a pr u e ba m as au tént i c a d e qu e Ce r v ante s pe rm a

l i e —¿ia e s t e añº e n Val lado l idfe s e l p ro c e sº qu e se fºrm ó c ºn m e

t ivo d e la m u e r te d e D. Gaspar d e Ezp e l e ta, _y qu e e x is te o r ig i

nal e n e l ai c l i iv º d e l a r e al ac ade m ia E8pañ º la. He m o s dadº e n

l os r e spe c ti v º s 35. u na ide ad e l º qu e'

c ºnt ¡ e ne , y º in i t im ºs dar la

¡nas e s t e nsapº r l 1 abe rp u b l i c ado e l S r . P e l l i c e r las d e c larac iºn e s

y c onf e s iºne s d e Ce r v an te s_y d e s u s par i e nte s , sac ando …de e l las

L u ant e s nº t i c ias t e nian r e lac ion c ºn s u v ida 0 c ºn nu e s tra h is

tº r ia l i t e rar ia. L as d i l ige nc ias q u e h e m º s p rºm º v idº e n Val lado

l id nada h m ad e l antadº e n e s t e asu ntº , La c asa e n q u e v iv iaC e r v ant e s , y e s tá e n fr e nte d e l Ras t rº , s e hal laaunc om pr e nd idae n la f e l ig r e s ía d e S an I lde fº nsº . hab íala h e c hº fabric ar pº r e n- f

t ºn c e s Ju an d e Nav as , hºm br e d e m u c ho c au dal y d e gran ,ºp

n iºn c ºn l os ind i v idu º s de l ay u ntam i e ntº, q u e algu nºs añº s l e

“h i c i e rºn su apºde i

*

adº para c u idar d e lºs abas tºs; de c arne s yº trº s géne rºs .

Bu e s a c ºau e sr 0 stne s c m EN TRE c e avm r e s.

L O PE DE v e e £

(55. 1 1 1 y

1 73 L a su p u e sta c ºnt i e nda y e m u lac ion e ntr e C e r v ant e s yL ºpe de V e ga:, á c u y a Sºm b ra se ac ºg ió e l fi ngidº Av e l laneda, s e

ha int e n tadº sºs t e ne r e n n u e st rº s d ias pº r algu nos e s c r i tor e s in¡

c ºns id e radº s , q u e c ºn e l pr e t e sto d e hac e r de £50 pté d í! áíapº lºg ia“

q u e nº ne c e sita pº r s e r tan u ni v e r sal y r e c ºnº c idº s u m é r i tº,

”

l i in v i t u p e rado a Ce r v ant e s q u e r i e ndº osc u re c e r y am anc il l ar

s u º p in iºn _y s u c réd i tº l i te rar iº . Y si b i e n D. Ju an Pablº For

¡se r e n s u s R e f l e x ione s d e Tam é C e c ía l , D. P lác idº G u e rre rº e n

S u T e ntatív rgd e ap r ov e c ham ie nto¡

c r ític º , y“º trºs do c tos y bu e

s atr ic iºs l e d e f e nd i e rºn de m ºs trandº l as im post u ras d e su sém u lbs , tºda nºs ha par e c idº c onv eni e nt e añ ad i r á las razo

ne s q u e m an i f e starºn al gu nas º t ras e n hºnºr d e la bu e na m e

¡nºr ia de dºs tan c é l e b re s e s c r i tº r e s , y p rºbar q u e hab i e ndº s idºC e rv ante s e l p r im e r ane giris ta d e L ºp e s u pº e st e c o r r e spºn

4

d e r l e c ºn ánim º tandi

e s inte r e sadº , c ºm º d i stant e de l as pasmne :Vi l e s y au n c r im inal e s qu e te m e rar iam e nt e s e l e han im p u tado ;

1 74 Au n no l l e gaba Lop e de V e ga á lº s v e int e _y do s añ

s u e dad c u andº C e r v an te s pu bl i c ó su Ga l ate a e n 1584 y e n e l("anto d e Ca l iop e e nc are c ió e l m é r i tº d e aqu e

tal e s alabanzas q u e par e c e p re sagiaba la d il

V e rsal a

%au sº u e d e b ia c aptar l e s u f lº r idº inge niº

1 75 n 159 dió L ºp e l u z su l )r ag ºnt e a,d e la c u al se his:

1 LU5TRAC IU N E S

ñº dºs e d ic iºn e s , v otra e n 1 60 2, e n c uy º pr ind

s

e n le e r de la ºbra y de su au tºr e ste h e rm ºsº sº

De M ig u et Ce r vante s .

Yac e e n l a part e q u e e s m e j ºr de E spañaU na apac ibl e y s i e m pr e v e rd e V e g a,Aq u i e n A o lo s u fav or nº n i e ga,P u e s c on as agu as de H e l i c on l a baña,

Júp i te r , l ab radº r pºr grande haz aña,S u c i e nc ia toda e n c u l t i var la e n tr e ga

Ci l e niº al e gre e n e l la se sos i e ga;M ine rva e t e rnam e nte la ac ºm paña.

Eas M u sas s u Parnasº e n e l la han h e c hº ;V e nu s hon e sta e n e l la au m e nta y c r iaL a santa m u l t i tu d d e lº s amº r e s ;

Y as i son g u sto y ge ne ral p rºv e c hº

N u e v ºs fr u tos ºf re c e c adáf

d ia

De ánge l e s d e arm as santos y pastºr e s .

_

1 76 P u bl i c ó Ce rv ante s e n 1 60 5s u par t e ! de l Q u i jºt e ,y traea

tandº e n e l c ap . 48 d e las t raged ias _y c ºm e d ias q u e g u ardandºlºs pr e c e ptºs de l ar te pare c ie rºn b i e ny ag radaron

'

a tºdo e l m u n

á é c u andº s e r e pr e s e ntarºn, c i ta e nt r e o tras la Íng r at 1tu d v e n

d e Lºp e de V e ga, sin dars ei

pº r e nte nd idº d e lº s d e f e c tºs

q u e l a afe an , y q u e nº ta c on m u c hº ju i0 1º e l S r . Pe l l i c e r . Para

c om prºbar e l inge niº sº m ºdº c ºn q u e C e r v ant e s d is c u l pó l ºs

p º e tas de l ºs e r rº r e s d e s u s c ºm e d ias , atr ibu y éndo l ºs al d e ra

v adº gu stº de l v u lgº , y la d e l ic ad e za c ºn qu e hab l ó d e L ºp e d e

V e ga e log iando s u m é r i to c º unpár e ns e las pal abras q u e h e m ºs

c º p iadº e n e l 9. ( 43, par t e c ºn l º q u e L ºp e hab ia d i c ho de sí

ism 0 e n suAr t e ¡1 12 e v 0 d e hac e r c oi i ze rl ías . Conf e sabaq u e sa

b ia l ºs pr e c e p tº s _y l e y e s pºét ic as de sde ante s de c u m p l i r l ºs d i e zañ ºs de e dad qu e m u c hº s bárbarº s habian e s tragadº e l gu stº

d e l v u l gº ac ºs t u m brandº l e á s u sr u de z as ; qu e é l q u e e s c r ib ia c ºn

art e m or ia sin fam ay sin p re m iº ; q u e la c ºstu m br e t e nia m ay ºrimp e r iº qu e l a razº n; , q u e e l v u lgº ac u día sº lº av e r l ºs m ºn

'

s=

t r u ºs l l e nºs d e apar i e nc ias ; qu e au nqu e él había e sc r i to alg u nasv e c e s c on su je c iºn á las r e g las (qu e c ºnº c ían pº c ºs aqu e l

ap lau sº pºpu lar l e hac ia v ºl v e r a l a c ºs tu m b re bárbara, y o l v idar l os pre c e p tº s y e l e j e m p lº de P lau tº y T e r e nc iº qu e l e ac u a

suban de su abandonº y p ros igu e d i c i e ndº :Y e s c r ibº pºr e l ar t e q u e inv e ntaron

L ºs qu e e l v u lgar ap lau sº p re te nd i e ron ,P º rqu e c ºm º l as paga e l v u lgº , e s j u stºHablar l e e n ne c iº para dar l e g u s to .

”

M as ningu nº de tºdºs l lam ar p u e dºMas bárbarº qu e y o , p u e s c ºn tr a e l ar te

M e atre v'º á dar p re c e ptºs , y th e d e jº

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de Ca l iop e a a s u pe rior al'

m as agu do de e l los ; y qu e de se r—

asi

dar ian mu e str as e n e sta nu e straE 5p aña s e e stim as e e n tanto

la poe s ía c omo-

e n otr as p r ov inc ias s e e stiran, po r qu e aqu

oc n poc a e stim ac ion ¡d e l l ºs (de los poe tas ) l os p r ínc ip e sv u l go . Ce r vante s qu e ac ababa d e r e s id i r e n I tal ia habl aba

c om o te s t igo ac u larz d e l apre c io qu e al l i s e hac na d e la poe sía y

de los e m ine nt e s inge nios q u e la c u l t iv aban y , v e ía c uanto

hab ian apro v e c hado m u c hº s e Spañol e s c ºn s u e je rñp lo'y c on

s u do c trm a.

1 7 7 S i e n e sto iban conform e s l as ºp in ione s d e Lope y de

Ce rv ante s , s e adv i e rt e tam b i e n la m ºd e rac ion de l úl tim a, c om ,

arando s u c e ns u ra c on l a d e º t rº s e s c r 1 t0 1 e s c ont e m po ráne os .

Cristóbal de Me na e n e l pró logo d e S u s /Rim as im pre sas e n 1 6 1

se qu e jaba d e q u e l a poe sía f u e ra40 c io m e e a

'

níao s e gu n la

hac e n los qu e v e nd e n tantas c om e dias, Intr odu c ie ndo e n e l_la£

r ey e s _y e n las tr ag e dias p e r sonas v u l gar e s y e n s u s e pís t'

o

las y a sat i r izabala m u l t i tu d_y de sarre g lo de la

“

s c ºm e dias q u

e s c r i b ia Lop e y l e daban tanta lam a c om o gadau c ia;_ y a s e q u e

j aba tam b i e n de m i e ntras s e e nr 1qu e c ia e l poe ta c óm ic o

p e r e c ie se n de ham r e e l trag i c o y e l ép i c º y a e n'

fin r idic u l i

Zaha e l e st i lo prosai c o, los c h i s te s d e los l ac a_yº s l os d e sd e ne s

de las damas, _y las r iñas de los r u liane s_y f re gonas q u e

“

e m

l o,qu e únic am e nte daba d ine ro y c réd i to d e gran pe e ta al u

d ie ndo e n e s to al pap e l de l Gr ac ioso ó la figu ra de l …donai r e q u e“

Lºpe introdu jo la p r im e ra v e z e n s u c ºm e d ia—l a F ranc e $zl % i

c om o l o as e gu ra e n s u d e d i c ator ia al Dr . M ontal van y au nq u e

alg u nos c r e e n q u e im i tó e n e sto a'

las c om pañías d e

te s i tal ianos q u e v e nian Madr id , y s o l iau d i v e rt i r al p u e b l o,

introd u c i e ndo s i em pre u n p e rsonag e b u r l e sc o, h os pare c e qu em as b i e n inte ntó c 0 piar e n e s te pape l . á los tranne s ó e nanos

u e t e m an los grande s s e ñor e s e n su t i empº y c ºn qu i e nes s e

di v e r tían c ºn e s c e s iva fam i.iar idad .

1 78 E l Dr , S u are z de F igu e roade c ia e n 1 6 1 7 (e l P asag em ,

fo l . 1 0 3 v . q u e e l ar te no t e nia l u gar e n aq u e l s igl o y qu e( Plau to y T e re nc io f u e ran s i v nv ¡ e rau hoy , la b u r la

—d e los.

te a1m s e l e s c arnio de la ple be po r habe r i ntrod u c idº qu ie n.

p r e su m e sabe r m as , c ie r to géne ro de farsa m e nºs c u l ta qu e

gananc i0 5a.»T rata d e 5p u e 5 de los pr e c e ptos c on q u e de be n e s

c r ibirs e las b u e nas c ºm e d ias ; c e ns u ra las d e santº s q u e s e c om

pºnian c on tantas im p ropie daf l e s ; las C l 1 0 0

'

d l't'

Ql ¡as d e l grac iº so ;y c on c l u y e dando r e g las sob re las c º s t u m bre s

_y d i c i e ndo , c onr e fe r e nc ia á L ºp e , qu e no hay m od e los e n l as nu e s tr as m e n

l as de no sé qu ie n , s e g u n ¡as qu e s e r e p /'e s e /ztan e n e sos te atr os ,

d e qu ie n Casi todas son h e c has c ontr a ¡razon, c ontr a natu r a/c a

za y ar t e .

1 79 Tam bi e n al u d ió Ce r v ante s e n la av e ntu rade m ae s e Pedro (parte I I, c ap . ati) a e s t e int e r e s y grange ría

'

qae l º s

h ac ian de s u s c om e dias las c u al e s , au nqu e l l e n: : s d e im prºp ia

dade s d isparat e s , se e s c u c haban no sol o can ap lau so sinº sal t

adm ir ac ion

Y noc umsnr u &. 43 31 80 E s pr e c iso c on fe s ar qu e no todas e stas c om ed ias e ran

d e Lope , orq u e hab ia m u c hos qu e al abr igo d e s u nom br e yc e l e b r i da las im pr im ían , fing i e ndo se r s u y as , d e lo c u al se

q u e ja é l c on j u s ta raz on (p i ó l . al P e r e g r ino , año “M as

¿1/I zi e'

a l rm e (d i c e ) ta l e s e ne m ig os ? Ya p a r a m í l o son l os qu e

e n ¡n i nom br e im p r im e n ag e /m s obr as . A'

hor a hm : sa l ido a l g u

nas c om e dias qu e im p r e sas e n Castil l a d zr e n qu e e n Lis boa ,m i qu ie r o a dv e r tir a

'

l o s qu e l e e n m is e s c r itos c on qu e

no c r e an qu e aqu e l l as son m is , c om e d ias au nqu e te ng an m i nom m

b r e . Y la m i sm aqu e jam ani fi e s ta e n s u e'

g loga a C lau d io .

1 8 1 Pºr e s te t i e m po c e ns u raba tam b i e n l as c om e d ias de L o

p e 0 . Es t e ban Manu e l d e V il l e ga5, _ya c u ando d ir igíaal ) . Lor e n

z o Ram i r e z d e P rado e l Hipól ito , trage d ia im itada d e E u ríp ide s ,y s e q u e ja d e l infl u jo y m al gu s to de l v u lgo , y d e l d e sp re c io q u el º s r e c i tante s bac ían d e l º s qu e no l e s v e nd ian s u s c oxnpo sic iº

—o

n e s ya c on arrºgante s e v e r idad e n la e pís to la v u c u ando c i tala c om e d ia de L ope int i tu lada Ur son P a l e rzt¿rz,

_3r se b u r la

d e l m é todo ó ar te de e s te au tor c om parándo lo c on e l de lºs

antigu os .

1 82 P e rº . au n v e rem os nu e v ºs y r e pe t idos te s t im on ios de lap re c io q u e C e r v ante s har ía de Lºpe . C om p u so aq u e l e l F iag a

a l P ar nas o, y l e im pr im ió e n 1 6 1 4, y e nt r e los e sc e l e nt e s p o e—a

tas q u e finge f u e ron c ºnq u is tar l º c om pr e nd e á í40 pe e n est_os

té rm inos :L lo v ió o tra nu b e al gran L e p e d e . V e ga,

Pº e ta insigne , ac u y o v e r so 6 pnosa

N ingu no l e av e ntaja n i au n l e l l e ga,

Al año s igu i e nte pu b l i c ó las oc ho c om e d ias y oc ho e ntr em e se s ,yd e s p u e s d e r e fe r i r e n e l pró lºgº e l o ríg e n d e la c om e d ia e Spañº

—e

la, l º s prºgr e sos qu e h i c i e ron e n e l la Lop e d e R u e da_y Nah3 rro ,

e l ap lau so c on q u e s e hab ian r e pre s e ntadº e n M adr id su s T r a

to s d e Ar g e l la Du m anc 1a l a B ata l l a na v a l, añade : a: e ntró

l u e go e l m ons tr u o de nat u raliez a, e l g ran Lºpe de Ve ga, al z ó

s e c on l a m onarq u ía c óm i c a : av asal ló y p u sº d e bajo de su ju risd ic c ion á todos los farsant e s : l l e nó e l m u ndo d e c ºm e d ias prº

.

p i.i s , fe l i c e s _y b i e n raz o_

n_

adas ; _y tan tas , qu e pasan d e d i e z m il

p l i e go s los q u e t 1 e ne e sc r i tos , y todas (q u e e s u na d e las m ay º

r e s c o s as qu e pu e d e d e c i rs e ) las ha v i sto r e pr e s e ntar , o ido d e…

e ir (pº r lo m e nº s) q u e s e han r e pr e s e ntado : s i al gu no s (g u ehay m u c hº s) han q u e r ido e nt rar a

'

la par te _y g lº r ia de su s tra—e

baj os , todoáju 11 tos no l l e gan e n lº q u e han e sc r ito a la m i tadd e lo q u e é l sº lo .» C u anto C e r vant e s ase gu ra aqu i e n e lºgio de

L ope l o c onfi rm a M ontal van e n la Fam a p ósiu nm ; p u e s d ic e ,q u e h ab i e ndº bu s c ado e l am paro d e D. G e rón im o Manr iq u e ,º b i spº, d e Av i la, po r los añ o s d e 1 590 , l e agradó su m am e nte

c on, u nas ég l ogas q u e e s c r ib ió y c on la c om e d ia l a P astº r a l d eJac ,m tn, qu e f u e la p

r im e ra q u e h i z o d e tr e s jornadas , pº rqu ehas ta e ntºnc e s la c om e dia c onsis tía solo e n u n d iálºgo de /

c u atro

pe r sonas qu e nº pasaba d e tr e s p l i e gos , y d e e s tas e s or ib :ó£lm p ede Ve ga m u c has , has ta qu e intrºdujº áa nºv e dad de las otras ;

m u sraac iom 5

q u e pº r c aptar le los ap lau sos de las ge nte s l e ob l igaron prosa

gu ir as c on tal f e l iz abu ndanc ia, qu e e n m u c hos años no se v ió as

tampado e n lº s … carte l e s d e las e squ inas ot ro nom bre qu e e l suy o s

y m as ad e lante d i c e , que las c ome d ias r e pr e se ntadas l l e gaban ám il y oc hºa e ntas , y los au tos sac ram e ntal e s pasaban d e cuatro

c i e ntos, pagándos e e ntonc e s las p r im e ras“

qu in i e nto s r e al e s : c u yaase ; c ion c onfirm a c u antº d i c e Ce rv ante s d e la adm irab l e f e c u nd idad de L op e , d e l prºd igioso núm e ro de s u s c ºm e dias , y d e lap lau so c º

n q u e e ran re c ib idas de l púb l ic oy de los r e p re se ntant e s ,3 83 Para q u e se c onoz c a q u e no f u e e xage rado lo q u e d i jo

Ce r vant e s y c ºnfi rm ó e l am igo y d isc ípu lo d e Lºpe , añad irem os

l o qu e d i j e ron otros e s c r itº re s c o e táne os Franc is c o Pac h e c º e ne l e lºg io q u e p u so e l r e trato qu e h izo d e L ºpe d i ce : “E l ha r e

d u c ido e n ESpaña á m é todo órd e n y pol i c ía las c om e d ias y

pu edo as e gu rar qu e e n dos d ias acababa algu nas v e c e s las q u e

adm iraba d e 5p u e 5 e l m u ndo y e nr iq u e c ian á los au tor e s ,»En e l

añº 1 630 p ub l i c ó D. Jose f P e l l ic e r de Salas e l Fénix , y e n la dia

tr ib e fol . 1 4 v . dic e : (1 En nu e str o s ig lo se int i t u l á e n l af r e nt e d e s u s l ibros e l F énix d e E sp aña e l grand e e l fam oso ,

e l úni c º Lop e Fé l ix d e V e ga Carp io , honor g lor ia, l au r e l d en u e s tra nac ion, u nº d e l os dos polos d e las m u sas ,5c u y o s v e

sºs e n lo c óm i c o, l ír i c o y he ró ic o c e de n doc t r ina e r u rl ic ion ye l e ganc ia l os ant igu ºs . Hoy v i v e d e 5pu e s de habe r dadº a lost e atros e spaño l e s m il

—

y q u ini e ntas c om e d ias s e is c i e ntos au tossagradºs , y á la e stam pa

“

m as d e c uare nta_y c u atro l ib ros . Y

Q u e v e do e n s u aprobac ion a la c om e d ia E uf r os ina ,im pr e

e n Madr id añ o 1 63 1 d i c e Con grande g lor ia d e la v i r t u d yb u e n e j e m plo se han e sc rito e n España con nombr e d e c om e

d ias,fu e ra de las fábu las, h istor ias y v idas qu e á la v i r tu d y al

v alor e nse ñan,c ºn m as f u e rza qu e o tra al gu na c osa c om o s e v e

c on adm iraáon e n las de Lop e d e V e ga/C arpio ,

. tan d ignas d ealabanza e n e l e st ilo

_y d u l z u ra af e c tos y s e nte nc ias c om o de“

e 3panto-

p or e l núm e rº d e m as iado para u n s ig lo de ing e nios,c u anto mas para u no sol o , aqu i e n e n e sto s igu e n d i c ho sam e nte

m u c hºs q u e hoy e sc r ib e n . V éas e aqu i alabado por Q u e v e do e l

e st i lo y d u lz u ra, af e c tos y s e nte nc ias d e las c om e d ias d e Lop es e gu n Ce rvante s l o habia e 5p r e sadº m as d e v e int e y c inc o años

ante 5»(par te 1 , c . y V éase igu alme nte la adm i rac ion d e u no

y o tro por e l e s c e siv o núm e ro d e c om e d ias qu e aqu e l fe c undísim o inge n io habia e s c r i to hasta e ntonc e s, y qu e re fe r ia é l m is,m o e n su e gloga á Clau d io .

1 84 Ent r e lº s e ntr e m e se s qu e pub l i c ó Ce rv ante s c on su s

c ºm e d ias s e hal la e l de l a Gu ar da c u idado sa e n e l c ual para

alabar y e ncar e c e r u na g losa d i c e : (<Am i poc o s e m e e nt i e nd e

d e t rabas p e r º e s tas m e ¡zan'sonado tan Bie n qu e m e pa

r e c e n Je Lap e , c om o fo son l or/as l as c osas i¡u e sºn ó pa r e c e n

bu e nas .»Al u d ia C e r vante s e n e s ta e spre siºn al prov e rb io qu e

se hab ia h e c ho ge ne ral d e tºm ar e l nºm bre d e Lop e c om o m e didae nc ar e c im i e nto d e al

guna c osa, bu e na, pe rf e c t a

_

ó e s c e l e nte

eai de c iax

de él Monta van: Al c anzó por su s ac i e r tos un mot

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42 6 ¡L u sraac wae s

ra, porqu e de 5pu e 5 ac á u n fam º so po e ta andal u z l loró .

_y cantó—La

'

g r im a3 ; _y otrº f am oso y úni c o poe ta c as te l lanº c antó -

s u

'm ºsu r a .»E s b i e n sabido q u e L u is Barah e na d e Sotº , nat u

ral d e L u c e na, pu b l i c ó e n'

G ranada e n 1586 u n pº e ma intit u l .»do P I :¿m e r a p ar te ¿l e l a Ang él ic a , ó l as l ág r im as d e e u g e /ic a ,

d e l c u al h iz o gran e log iº C e r v ant e s Q u i jº te , par te l , c ap .,

u e Lºp e d e V e ga, q u e e s 51 q u i e n l lam af am º&o y úm e º p oe

ta c aste l l anº ,d ió al u z e n Mad r id e l añº 1 50 4 e n u n tºm o e n

¡ 2 .

ºl a H e r m osu r a d e Ang él ic a pº e m a e n Ve int e c antº s , c on

tinu andº lº q u e hab ia ºm i t ido -Ar íºsíº e n s u O r l andº c om º

para e j e r c i tar º t rº s ing e niº s poé tic ºs (pró logº l a Ang él ic aTam b i e n al u d ió c ºn m u c ha e s t im ac iºn á laAr c ad ia de Lºp ee n e l

i

c ap . 58 ar te U d e l Q u i j o te , y c on m as'

e 5p re s ion e u

'

e lCol ºqu io d e l os p e r r os dond e tratando de la v ida pas tº r i l yd e lº q u e d e e l la d i c e n l os l ibros , añad e e n bo c a d e B e r g anz¿¿“De t e níam e á oír la l e e r ( e

'

la dama y l e ia cºm o e l pas to r deÁnj i

“¿50 c antabae s tr e m ada y d i v inam e nt e alabandº á la s in

par B e l isar da , sin bab e r … e n todos los m onte s d e Ar c ad ia á rbº le n c uy º tronc º nº s e h u b i e s e s e ntado á c antar d e sd e qu e sal iae l sº l e n l ºs braz ºs d e l Au rº ra hasta q u e s e ponia e n lº s d e T e

t is ; _y au n d e sp u e s d e hab e r t e nd ido la ne gra nº c h e

d e la t i e rra s u s ne gras y e s c u ras alas él nº c e saba d e s u s bie n

c antadas y m e jº r l loradas —hablaba c on r e fe re nc iaá Lope , m i e ntras q u e c on s u m i sm a Ga l ate a y c on la Diana d e

M on te m ay º r nº e s tu v º tan ind u lge nte tratando d e e l las e n e l

m ism º l u gar d e e s t e c º loq u iº .

1 87 Contra e stos te s tim ºnios tan públ ic os, tan r e pe tidos ytan t e rm inante s so lº s e al e ga laau tor idad d el d e s c onoc ido Av el lane d—a

, ya de s v ane c ida y c onte stada pº r C e r vante s y u n 50

n e tº q u e s e c ons e r v ó inéd i to e ntr e lº s m ss . d e la b ibl io te c aR e al

has ta q u e P e l l i c e r l e d ió al u z e n ¡ 7 78, r e im pr im ió e n ¡ 797habiéndo l e p u bl i c ado tam b i e n e n 1 783 D. V i c e nt e Garc ía d e laH u e r ta: e n e l c u al , hac i e ndo u na r e se ña d e todas las º bras d e Lo s

p e , s e c e ns u ran c º n s u m aac r i t u d , d e sc u br i e ndº e l n ingu n apr ec io q u e d e e l las hac ia e l au to r 'd e c ríti c a tan m ºrdaz . Tam b i e ne x i s te e n e l m ism o c ód i c e o tro sºne to qu e s e atr ib uy e L ºp e ,e n e l q u e c ºnt e s tando al ante r ior, qu e s u pone s e r d e C e r v an te s ,l e inj u r ia c ºn sar c asm os tan im pu d e nte s c om o m al ignos , p e rº

tan ageno todo d e l c om e dim i e nto_y d u l z u ra de L ºp e q u e lº s

m ism os q u e l e han pu b l i c ado j u z gan s e ade alg u no d e s u s apa

s ionados . Y por qu é no l e s ha m e r e c ido ig u al d u day c onsiderac ion e l qu e s e ac hac a a C e r v ante s s iqu i e ra por s e r c ºmº

e s ,'

tan opu e s to al j u i c iº q u e e ste te n ia fº rm adº d e las obras d e

L ºp e? E l e s tar e sc r i tº c ºn lo s v e rsº s c ºr tadºs e n los fi nal e s , d e

u e par e c e f u e inv e n tor C e r v ant e s e n—l º s qu e pu so al p r inc ipio

d e la pa: te i d e l Qm 10 te , ¿se rá bastante raz on£para atr i b u i rs e

l º ¿no im i taron o tros inm e diatam e nte e ste e s t i l º e ntre e l lºs

e l au tº r d e la P ícar a Justina ? E stas y º tras pode m $as raz one s

h ic ie rºn pr e su m i r a hom bre s inte l ig e nt e s y j u i c iosos e l sº

ne to imp u tado á Ce rv ant e s pºdr ia mas bie n se r de'

,1 130 1'a

DQCUM EN T 0 5. 42 7pºe ta c ºnº c idº por s u m ordac idad ge niº satír ic o , y qu e …s e

g u n u n au tº r d e s u v ida, tal v e z 3 0 pwó la tinta ¡ l e su p l u m a las

¡ l e s sº spe c has d e*l

'

de s e º d e ac larar la

v e rdad, re c onoc im os lº s do s c ód i c e s d e la b ibl ioteca R e al e n q u es e hal la e l tal sone tº , y e nc ont ram º s q u e e n am bº s s e ind i c a s º

b radam e n l e s e r d e D. L u is d e Góngora. l i n e l c ód i c e 8 .

º

(e s t . M .

fol , v . ) ( l i t e e l e pígraf e

Al dic hº Lºp e d e V e g a satir íz dndº/e e n lºs

l ibr ºs qu e e s c r ib:ó. De l d ic /zº D, L u is ,

H e rm ano Lºp e bór f am e e l sºne e tc .

Y e n e i c ód i c e t .o

( e s t . M . fo l . a) qu e s e int i tu la P oe sías satír ic¿: s

_y bu r l e sc a3 d e D. Lu is d e Góng ºra d i c e as i

Cºntra l ºs e s c r itºs d e Lºp e de V e g a ,

S ºne tº .

H e rm anº Lºp e bór r am e e l sone e tc ,

De sc u br iéndº se p u e s tan c larame nt e qu e fu e Góngº ra e l v e r

d e f ie ro au to r q u e da C e r v ant e s v indwadº d e la im po s t u ra dehabe r e s c r i tº c ontra L op e , No e ra ne c e sar iº tanto para d is c e rn ir q u e e ra de Góngora,51 no d e C e r vant e s , py e s bas taría e ºn e

c e r e l e s t i l o y c ará c te r d e am bº s_y sabe r q u e Góngo ra s e hab ia

e s p l ic ado y a c ontra L ºpe e n ¡n … has sát i ras , c ºm o s e v e e n los

v e r sos qu e p u b l i c ó e n de f e nsa d e s u s S ol e dad e s ; e n e l sone to á

q u e dió oc as ion e l l ib ro d e la Ar c ad ia e n ot ro e n q u e m o te jós u e s ti l º d e fác i l l latí 0

_y s in ar t i fi c io, y e n v ar ias c om pº sic iº

ne s de las c ual e s s e d ió Lºp e por e nte nd ido y au n c ºnt e s tó

á_

algu nas c ºn ind ic ios de m u c hº r e s e nt im i e n to hac i éndo l e

pe rd e r“aqu e l c arác te r apac ibl e , indu lge nte c om e d ido q u e pm

ta e l m ism o c u ando d i c e ; R e a lm e nte (y c ºnsta d e m is e s c r itos )m as s e ap l ic a e ste c or io ing e nio m io a

'

l a al aban za qu e a'

l a

r e p r e ns íºn ; y c om o lo c om p t u e ba s u Dis c u r sº sob r e la nu e va

pº e s ía, dond e al m i smo t ie m po q u e d e saprobaba e l e s t i lo h inc hado , osc u rº y af e c tado qu e iba introd u c i e ndº Góngº ra, hab laba c ºn tal r e sp e tº _y e lºg iº d e s u inge nio , q u e de c ia e ra e l

m as raro y p e re g r inº qu e había [

c ºnº c idº e n Andal u c ía ; y y º( añade ) l e h e d e e s t i/¡zar

_y a ina r, tºm andº d e él l º qu e e nt e n

d i e r e c ºn hu m il dad ,_y adm ir andº l º qu e nº e n! e nd íé r e c ºn v e

ne r ac íºn t e s t i fi c ando ia inge nu idad de e s tas palab ras tre s h e rm o xo s sone tos q u e s e l e e n e n s u s ob ras e n

,al abanza de l ine xo

rab ie Góngo ra d e q u i e n no hal lam º s c ºm pº s i c ion alg u na e n

q u e de p ropós i to c o r r e s pond i e s e c ºn s u g: atit ud

'

al m é r i to d es u apo log i s ta; _y si la h u b i e ra no la hab r ia ºm i t idº Montal v ane n

'

l a F am a p óstu m a .

1 88 T e ni e ndº p u e s tantas p r u e bas de qu e Góngo ra e sc r ib iac ontra L op e , _y d e q u e e s t e se daba por e nte nd ido c onte stand f »l e

_

y nº c ons tando qu e L ope s e m ani f e s tas e jam as re s e nt idode

“

Ce r vante s,ni que e s te d i e s e s inó te s timonios de apre c iº po r

¡ LUG'PRAO IÓN B E

lasºbras de Lºpe ,¿nº e ra l ige r e za ó m al ignidad impu tar ái

Ce r .s

v ante s u nas sátnº

as tan age nas pºr o tra par t e d e s u e sc e s iv a in . .

ddlge nc ia c ºn_

lºs po e tas y … l i te ratos .de s u_

t i e m po N u nc a s u,

l u m ad e c lnró á la sát i ra, d i j 0 »e n e l V ia/g e al P arnasº (

“

c ap .

lapº e sía nº ha de c_

º rrr e r e n tºrpe s sáti ras, ac ons e ja e n e l c ap.

1 6, part e I I de l Q u ijo te ; y c on todº e so, asi pe nsaba, ha l l e gado a ase g u rars e qu e m ir ába

su s p r ºdu c c iºne s , e s c r ib i e ndo c ontra él_y e l las inv e c tivas m¡ u 5

..

l as y d e nig r ativ as Sa'

l itºa5.

¡

1 89¡N o sº lo no c onsta qu e Lpp e

- s e h u b i e se re se ntido nim º s t radº qu e joso d e Ce r v ante s c ºm º l o m an i fe s tó r e spe c to d eºtros s ino qu e e n v ar ias de s u s obras ac re d i tó e l

"

ap r e c io c on

gu e l e m i raba. En laDºr ºte a h iz o dos v e c e s honrosam e nc i

6 él ya c ºntándol e e ntr e l os g tºdnde s p º e tas de

/

aqu e l la e dad ,

ya ind i c andº qu e s u Ga l ate a no e ra u na dam a id e al im ag inar ia, c om º tam poc º l o habian s idº l aDiana d e M onte ina

_ytm laF z

'

l lda de Mºntal vo , l a Cam ila de Garc i lasº , laV iºl ante de C d

m ºes e tc . En la d e d i c ator ia d e s u p r im e ra no v e la d ic e L ºp ee n ¡m& e n España l ibr ºs d e nºv e l as

,

( l e &l al l án0 5y d e l las pr ºp ias e n nof al l ó g r ac ia _y e stil º óí

M ig u e l d e C e r v ante s . Y finalm e nt e e n e l Lau r e l d e Apº lº , p u c—K

b l ie ado e n i 630 , c atº rce añºs d e 5p u e 5d e habe r m u e r to e s te c ént

l e b re e sc r i tor , ln z ºp

d e él e l s ig u i e nte e lºg ioEn l a batal la dond e e l ray o Au s trino,Hi jo inm or tal d e lAg u i la f um osa

,

Ganó las hojas de l ' l au re i d i v inoAl r e y d e lÁsiáe n l a campaña u ndºsa,La for tu na e nv id iosaH i r ió la m anº de M ig u e l Ce r vant e s ;P e ro s u inge nio e n v e rsos de d iam ante sL o s d e l p l om o v o l v ió c ºn tantag lor ia,Q u e pºr du l ce s , sono ros y e l e gant e s

Di e ron e t e rn idad á su m e m º r iaP ºrqu e s e d iga q u e u na m anº he r idaP u dº daras u d u e ño e te rna v ida.

T e ne m os ade m as not i c ias d e otras re lac iºne s de am istad trato

y par e nt e sc º e nt r e am bos e s c r i tor e s . Q u e day a ins inu ada( part e [ I 38 ) l a c onnotac iºn q u e a nu e s trº par e c e r h u bº e ntre

C e rv ant e s y Doña I sabe l d e U rb ina pr im e ra m u g e r d e Loped e V e ga, y nºs

“c ons ta q u e u nº y ot rº f u e rºn c ongr e gante s e n

e i_

º ratº r io d e la c al l e d e l O l i var , habi e ndo m ot i v o d e pre s u m i r

q u e tam bi e n f u e rºn c om pañ e ros e n e l d e l Cabal l e ro d e G rac iay e n la órd e n t e r c e ra d e S . F ranc isc o ; e n c u y as c onc u rr e nc ias ye j e r c ic ios e ra pre c i so s e v i e se n de c ont inu o y as i ap re c iase nm u t u am e nt e s u s oc u pac ion e s v irt u º sa5, _y l os fr u tós d e s u ¡agenio labor ios idad .

1 90 P e rº no porqu e se tratase n c ºn r e c íproc a c onside rac ion d e jarºn de te ne r ot ros e ne m igos e nv id iº sºs y _

c al u m niado- v

“

re s . B i e n m an i fi e s ta e s la pe rse c u c ion qu e int e ntó Av e l lane dac ontra C e r vant e s

¡qu i e n c ºn e l u sion ae ste de c ia e n bºc a deMe rc u rio M ag e al parnaso, c ap . 1 .

º

)

https://www.forgottenbooks.com/join

I LUSTRAC I ON E SCh º s de l º s qu e l e l loraron m u e rtº f u e rºn l º s m isrriºs qu e l em u i m u rarº n v i v º .

¡ 92 Tal f u e la v ar ia su e r te de e stºs fe c u ndos é * inge m os 0 5

e sc r i tore s m i e ntras v i v ie rºn . La º bs t inada l u ch a e ntre l o s c e n so

r e s_y l ºs apo log i s tas d e Lºp e h izº qu e u nº s y º t rº s in te ntas e ri

at rae r as u par c ial idad á lº s l i te ratº s d e m ay º r r e p u tac i ºn ;aq u i p u dº p rºv e n i r q u e l ºs pr im e ro s c ontase n C e r vante s e n s u

p/ai t ido pº r l e v e s i nd i c ios ó c onj e t u ras , sac adas d e las de ns u ra5

g e ne ral e s qu e P ub l i c ó e n s u s ºbras , _y au n q u e l ei

ac bac as e n al

g u nas sá t iras 6 c rít i c as m as l ibr e s q u e Gº r r iai i m anu s c r i tas,c ºm º

s u c e d ió c ºn e l sºn e tº de Góngora . P e rº e l e xám e n q u e ac aba

m º s d e hac e r d e sv ane c e e s te c ºnc e ptº _y p r u e ba m as b i e n q u eainbº s e sc r i tº re s r e c ºnº c ian m u t u am e nte su m ér i tº d i s t ing u idº

3 t u v i e rºn la ge ne ros idad d e ap lau d ir lo s in d e s c ºnoc e r s u s fai—º

tas, q u e tam b i e n s u p i e rºn d is c u lpar c º n d i s c re c iºn.

c asas DO NDE V i v ió C ERVAN TE S EN MADR I D

1 93 Pºr lºs dºc u m e nt ºs q u e pu bl i<:ó P e l l i c e r ( V . d e G.

pág . c c xm a GCXV 1 ) c ºnsta q u e e n 8 d e j u niº d e 1 60 9 V i v ia

C e rv ant e s e n l a c al l e d e la M ag da l e na a'

l as e spal das d e l a .

¿l u qu e sº

a d e P astr ana pº c º d e 5p u e s a'

las e .spaldas d e E l or itº,

q u e q u i e r e d e c i r , de tras d e l c º l e g iº d e nu e st ra S e ñºra d e L or et o z e n 9 de º c t u br e º tra v e z e n [a c a l l e d e la M ag da l e na ,

f ronte r o d e F r anc is c º Daza, m ae str o d e hac e r c o c h e s en2 7d e ju niº d e 1 6 1 0 , e n l a c al l e d e l fx on

,f r ºnte r o d e Castil/n, ,v anad e ra d e c ºr te , e n la c asa q u e se gu n c onj e tu raP e l l ic e r (p . c x e v m

p u e de s e r la núm . 9, m anzana 2 2 6 e n i 6 ¡ 4 e n l a c a l l e d e l as

s e r ta.9_f r onte r º d e las c asas dond e sol ia v iv ir e l p r ínc ip e d e

M ar r u e c ºs , c ºm º d e c ia e l sobre sc r i to d e la c arta de q u e habla e n

¡aAdj u nta al P arnaso . Q u e m º ró e n la c al l e d e l d u qu e d e Aib a c e r c a d e lade l E st u d iº d e San I s idrº , s e sabe pºr e l p i e c e

—a

s u d e d e sah u c iº qu e e x i st ia e n l a e s c r ibanía de D. Ju an AntoniºZ amac o la. Y P e l l i c e r av e rigu ºqu e la c asa dºnd e m u r ióC e r vt e s e n la c a l l e d e l L e on y p e r t e ne c ia al c l é r igº F ranc i eM art ine z Mar c i l la, e staba e n l a e squ ina d e l a c a l l e d e [ fr anc ºs

pº r l a c u al t i e ne ahºra la e ntrada y e s la nu m . aº . m anz ana

2 2 8

C e rvante s s e al istó e n al g u nas c ºng r e gac iºne s p iadºsas

g. 1 2 1

1 94 Las gu e rras de re l igion ac ae c idas e n F ranc ia é I u gla“

t e r ra de sd e m e d iadºs d e l sig lº XVÍ q u e p rºd u je rºn e n aqu e

Nº s paise s tan tas p e rs e c u c iºne s y e sc ándalºs, nº al c anz arºn:

afº rtu nadam e nte a E spaña pº rq u e l a p i e dad y e l z e lº d e s u s

m ºnar c as lograrºn p r e 5e r v ar la d e tan g rav e s m al e s . Cºn e s te

f in prote g i e ron y fºm e ntar ºn las ins t i tu c i ºne s p iadºsas param a) º r v e ne rac ion

_y c u l tº d e lº s d i v inºs m i s t e r iºs e n e sp e c ial“

e l d e la sag rada E u c ar istía,e n c uy º honºr y r e v e re nc i a, _y para

Y DO CUMEN TO S . 43 r

d e sagrav iº d e lo s d e sac atos c ºm e tidos e n Lºndre s e n 1 60 7i i i u it ip l i r a i º i i l as he rm andade s , q u e _ya s e hab ian f u ndadº e n e l

m i sm º S ig lº c on m º t iv º d e l a arc l i i º l i'adia q u e c ºn e st e º bj e

tº e r i g ió e n R ºm a e l Papa Pau lº I U .

i 95 De e s ta c las e f u e rºn las c º ng r e gac iºne s q u e ahºra e x ¡st e n e n M ad r id e n e l º ratº r iº d e l Cabal l e rº d e G raena

_y e n e l d e

l a Ca l l e d e l () l c l l' d e Cañ i zare s ; c u y o

/s ind i v id u ºs , e n c ontra

p º s i c iºn d e l a im p i e dad y sºbe rb ia d e . l os h e r e ges s e ape l l ida

i º ii ind ignºs e sc l av os d e l sant i'

s im º S ac r am e nto . F u ndós e la

Pr im e ra e n l a ig l e s ia d e m ºnjas f ranc i s c ana5 d e a ne l i i i i s i i i º

i i º i i i l i r e pºr e l v e ne rab l e sac e rdº te Jac ºbo d e Grac ia c abal l e rº

d e l l iab i iº d e C r i s to, q u e hab ia s idº e n Rºm a h i jº e sp i r i tu al d eD.… F e l ip e N e r i : tras ladóse d e sp u e s á d i c h º º ratº r iº : ap rº bóc ºns t i t u c iºne s e l c ard e nal arz ºb i spº d e Tº l e dº D. B e rnai do

25i i ido v ai Rº j as e n ¡ 3 de nº v ie m b i e d e ¡ 60 9 las c u al e s c º n

Í1 I'l l l 'd l '0 l l l º s s u i i i º s pºntífi c e s Pau lº V y U rbanº VIH_y d e sd e

e l p i i i i c ip iº f u e m u y fav º r e c ida d e lº s r e y e s , de l ºs papas _y d e

i t 's P r e l ados d iºc e s anº s q u e se al i s taron pº r c ongr e gant e s ; c ºmiº l º l i i c i e rº i i F e l ip e l l l , la r e ina s u e spº sa, e l papa Pau l º V ,

¡y m u c has p e rsºnas d e al tage rarqu ía _y de .»

g rau r e p u tac iºn as i

e c l e s iá s t i c as c ºm º s e g lar e s . Entr e e l las se c ºntó L ºp e d e V e ga ,L º m º

_ya l o d i jº M ontal van Fam a pó5t . p . 34 ) _v c ºns ta pº r

l º s iib rº s de l a c ºngr e gac iºh s i e ndº d e p r e s u m ir qu e tam b i e nl º fu e s e C e r v ant e s au nqu e nº hayadº c u m e ntº qu e l º as e g u r e .

i 96' L a f u ndac iºn d e la d e l ºratº r iº d e ia c al l e d e l U l i v ar

s e li : i i i ó e n 2 8 * d e nº v i e m b re d e 1 60 8 pº r Fr . Alºnsº d e la P ui iii c ac iº u ,

t r ini tar io d e sc al z º y U . Antºniº R ºb l e s y G—u zm —ai i ,

e n ti l — l i º inbr e d e l r e y y s u apos e ntador y e n 7 de d i c i e m b r es e c e l e bró lapr im e ra fi e s ta e n e l

'

c ºnv e ntº de l ºs m ism ºs tr in i ta

r iº s d e s c alz º s , dºnd e p e rman e c ió- la c ong re gac ion hasta abr i l d e l

i 6 i 5, e n q u e s e tras ladº al d e c l ér igº s m e nº r e s d e l E5Píl'it ll * sal l f

¿t º . De e s te pasº e n 2 d e ju nio'

de 1 6 1 7 al d e m ºnjas agu s t ¡n … : s

d e laMagdal e na y D. Manu e l Agu iar Enr iq u e z , q u e e n i 638

p u bl i c ó u n s u m ariº d e s u f u ndac iºn, c ºns tit u c iºne s _y e j e rc i c iº s ,¿,º qu e f u e s u r e stau rado r sºste niéndº la c ºn s u z e l º

_y hac ie nda

e n l º s ap u ro s ¿¿t i e y a e 5pe rim e n taba l ºgró pºn e rl a e n º ratºr i º

Prºp iº , qu e e s e l e n qu e s u b sist e , ,y e n é l s e d ijº l a pr im e ra m i sae i d ia i .

º de nº v ie m br e d e au nq u e pºr nº e s tar c ºnc l u idad e l tºdº nº S e h iz º la d e d ic ac iºn has ta 2 I d e nº v i e m br e d e1 6553 39.

L as pr im e ras c ºnst it u c ione s se a rºbaron por e l ar

b i spo e n2 3 d e m arz º deº

¡ 6 1 0 : las s e g u n as e n 1 7 d e m ar z o d e

i 62 2 : º tras e n i º de d i c i e m br e d e 1 630 ; _y las v ige nt e s e n 2 7 de

s e t i e m br e de i 7 7 g pº r e l c ºnse j o R e al ,y e n 1 9 de nº v i e m br e l u

ine d iatº .

por'

aq u e l p r e ladº . E l papa Pau lº V c onc e d iº a e s ta

c ongr e gac iºn pº r b u la d e i .

º d e nºv ie m br e d e 1 60 9 var ias gra—s

—c ias é 'incl u lge nc ias , y G re gºr iºXV las c ºnfirm ó pº r º tra d e 6“

“d e m ay o de

¡ 98 La d e c id ida rº te c c iºn q u e d e sde s u ºríge n m e re c ió á

F e l ip e l l l ; e l part i e n ar e nc argó q u e e st e P iadoso m ºnarc a ln

432 LL US'I RAC I O N E S

al d u qu e de L e rmay al c arde nal d e T º l e do para qu e la fav orec ie s e n y fom e ntas e n ; s u f r e c u e nte as i ste nc ia

_y d e l a r e ina,p rínc ip e s é i nfant e s á s u s so l e m nidade s y e je rc i c iºs , no sº lo

d i e ronae s tº s ac tos m ay º r pºm pa, sino q u e f u e rºn e stím u l º pa

ra qu e las p ersºnas m as no tabl e s¿7 d is t ing u idas au m e i i tase ne l

núm e rº de c ongr e gante s . Las fi e stas y prº c e s iºne s , e sp e c ialm e n

t e e n l a º c tav a"

d e l Cºrp u s , s e h i c i e rºn c ºn tºda ºst e ntadiºn ym agn i fi c e nc ia d e sde e l añ º 1 60 9 . C e l e brabans e c ºn c e r tám e ne s

pº é ti c os , d is tr ib uye ndº p r e m iº s al ºs ing e nios m as av e n tajadº s ;c on s u nt u o sos al tar e s adº rnados d e ge rºg l íñc os yaal e gorías ; c ºn

au tºs sac rmn e n l al e s , y c on vistosas il u im nac iºn e s , f u e gºs ar t ifi

c ial e s , m ús i c as y º trº s r e goc i j os tºdº s l º s c u al e s c os te aban

á Cºm p e t e n c ia l º s p r im e r 0 5_y m as l tos p e rsºnage s d e l a

— c º r i e ,

in c l u s º e l d u q u e d e L e rm a, qu e f u e nºm bradº pr im e r p rºt e c tº r

d e la c ºngr e gac iºn d e sd e 1 6 13 has ta 1 6 1 7 , e n qu e l e s u s t i t uy óe l carde nal arz ºb ispº

34 º¿De las pe rsºnas qu e s e al i s taron e n

e l la, s e g u n c ºns ta e n e l l ib rº pr im e rº 6 m as ant ig u º d e r e c e pg rone s q u e h e m os v istº , c i tarem os sº l o aqu e l las q u e por s u m é

r i tº l i te rar iº ó ar tís ti c º sºn d ignas d e part i c u lar m e mºr ia. La

p ar tida d e C e rv ant e s, qu e e s l a s e gu nda al fº l . i a v . di c e as i : R e

c ibiós e e n e s ta santa h e rm andad p ºr e s c l av º d e l S antís im º S a

e r am e ntº a'¿Mig u e l d e Ce r v ante s ,) f d :¡ º qu € g u ar da r ia su s sanías

eaM adr id a'

1 7 d e abr il d e 1 60 9E s c lav º d e l S antz

'

5mzº S ac r am e ntº : M ig u e l d e C e r v ante s .

Alonso G e rónim º d e Salas Barbadi l lº f u e r e c i bidº e n 3 1 d e ina

_yº d e l m i sm º añ º :_j bl ; ¡ 4 . E l M . V i c e nt e e sp i_ne l e n 5d e j u l io

j u l . 1 8 . V I D. F ranc i s c º Gº ine z _ de Q u e v e dº (fol . 1 9 V .) nº e s

p r e sa l a f e c ha; pe rº su par t ida e sta

'

de spu e s d e algu nas d e 3

d e agºstº y ant e s de º tra d e l ¡ a . E l M . F r . Horte ns io Fé l ix Parav ic m º

,e n 7 d e s e t iem b re s l . 2 1 V . L op e d e Ve ga e n 2 4 d e

e n e rº de i 6 i o : f º l . 2 4 V . E l Dr . D. Ju an d e l Cast i l lo y So tom a

y ºr , qu e e ra de la au d i e nc ia d e Gal i c ia, e n i º d e abr il :f º l . 30E l L ic . M igu e l d e S i l v e i ra, au tº r d e l Zil a i a l) e º , e n ¡ º de agºs to

d e 1 6 1 2 1 f º l . Sº . Vi nc e nc iº Cardu ch º , ins igne p intº r , e n rie

j u n iº de 1 6 1 7 : f º l . 7 2 . V . D. Í u 5e p e Gºnzal e z d e Sal as e n 2 i

'

de'

j u l iº : f º l . 1 0 0 V . E l pr ínc ip e d e Esqu i lac h e D. Franc is c º d eB º r ja e n 9 d e f e b r e rº d e 1 6 2 2 : fº l 1 0 3 V . Y e l Dr . D. Ju an d eS ol ór zano P e r e i ra, de l c ºnse j º d e l as Ind ias, e n 5de º c t u br e d e1 632 (f ºl . 1 i 3), c uyº asi e ntº e s tºdº de s u l e tra,y en é l nº inbr

á su m u ge r Dºñ a C lara Paniagu a d e Lºai5a T r e j º , y aD. Fe r

nandº , D. Ju s e p e ,—D.

_Gabr i e l yDºñaL e ºn% r s v s h ijºs .

— Con

c l u_ye e l l ibrº c ºn u na part ida de i g d e m arzo d e 1 643 al f ºi

¡ 6 . Tamb i e n f u e rºn d e e sta c ongr e gac ion, se g u n la l i staq u eu b l ic ó G r im al dº al pr inc i p iº d e s u ºbra c i tada e n la nºta

e l M . Jºse f de Val d iv ie sº , D. Jºse f P e l l ic e r y Tºv ar y D. Gabr i e lB º c ánge l .

1 99 Cºm º nº todos S e al istaban e n e stas c º fradías c on u n

m i sm o e 5pírit u , s e qu e jaba y a e l Dr . S u ar e z d e F igu e roa

(e l P a5ag e r o , al iv i0 1x . p . 399) de qu e l os narc isos p e

t :m e t ¡ e s de s u t i e mpº e ran sol íc i tos y c u idadºsºs e n as ist ir ii

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34 I L U S TRAC ¡0 N E S

P re m iº q u e l e m e r e c e n t u s e sc ri tº sP º r grav e s , pu rº s, c as tº s e s c e l e nte s .

L as ans ias e n h ºne s ta l lam a ard i e n te s ,L os e tna5, l º s e stigiºs , l ºs c ºz itº s

Q u e e n e l l o s s u av e m e nt e v an d e sc r i tosM ira si e s b i e n ¡ó

i

b'

am a l qu e lºs c u e nte s,”

Y au nqu e l º s l l e v e s e n l i ge i º v uc !o

P º r c u antº c iñ e e l m ar y e l sº l rºde a,Y e n lám inas d e b rºnc e ip s e s c u lpas

Q u e así e l s u e lº sabrá qu e sab e e l'

c i e l oQ u e e l r e nºm br e inm º r tal , q u e s e d e s e a,Tal v e z l e al c anzan am ºrº sas c u lpas .

Ac ade m ia l lam ada S e l v ag e

2 0 2 El L ic . P e dro Sº tº d e R ºjas al fº l . 1

-

8 1 d e su ºbrita in

De s e ízgañ o d e am or , i i i ip r e sa“

e n M ad r id añ º 1 63 3 , nos'

d e jó la S igu i e nte nº t i c ia d e e s ta ac ad e m ia En e l añ º 1 6 1 2'

e i i

M adr id s e abr ió laac ad e m ia S e l vage , as i l lam ada po rqu e s e h i l º

e n c asas de D. Franc isc º d e S i l va 3 4 º', aqu e l l u c idº ing e niº , aqu e lan im o ge ne rºso , c al idad d e la c asad e Pastrana, l u s t r e d e l as m u

sas , m a_yor trº fe o d e Mar te , q u e par e c e m º v ió tºdaaqu e l la gu e r

ra, sº l º para c ºntrastar aqu e l v alº r . As i st i e rºn e n e s taac ad e m ial os may ºr e s ing e niºs d e E spañ a qu e a l p r e s e nte e s taban e n

Bl adr id : y e ntr e e l l ºs e l f e r ti l ís im o , abu ndant e , s i e m p r e l l e no , ys i e mp re v e rtie nte L ºp e d e V e ga Carp iº . T u v e pº r nºm b r e e l

Ardi e nte c ºm e nz ós e la p r im e ra S e s ion c º n e se d i s c u rsº e n p ro

sa. En e f e c tº s e hal la al p r inc ip iº d e l l ibrº e st e Dis c u r sº sº

br e la ¡ºe'

tic a e s c r itº e n e l abr ir s e l a a c ad e m ia S e l v ag e , p or

e l Ar ¿e nte y Lope d e V e ga e n u n e l ºgiº qu e hac e al au to rd ic e tam b i e n Hab rá dºc e añ ºs qu e j u ntó e s tas r im as y Caº

t e m ism º t i e m pº qu e l as c onqu i sto yº c on an im º d e honrar yac re c e ntar nu e s tra l e ngu a d e tantas l ºc u c iºn e s y fra5i s , _y d e l c itar y aprºv e c har l ºs i nge n iºs e n tanta h e rm os u ra y v ar i e d ¡d

d e c ºnc e tºs . L lamábase e n nu e stra ac ade m ia e l Ar d ie nt e , nºmbr e qu e tºm ó para sí e l e s c e l e nte pºrt u gu e s L u is de Cam oe s,

c uandº d i jºE v as Tagide s m inhas , pº i s c riadº

T e nde s e n m i h u m nºv º e nge nho Arde nte .

Y V inº b i e n e ste tít u lº á su inge niº qu e e n la l e ngu a lat inaArd ie nte e s inge niºs o , _y

r c ºm º d i j º C i c e ron C e l io : Ar dor m e n

tis ad g iºr ia fn . En e l la e s c r ib ió e l d i sc u rsº d e l a poéti c a y p e rf e e l a m e d ida d e l v e r s º Cast e l lanº , im i tando al Tasº e n u nao ra

c iºn qu e h izº e n l a ac ad e m ia de Fe rrara.»

2 0 3 Ante s d e la f u ndac iºn d e e sta,ac ade m ia, y á p r inc ip ios

de l m i sm º s ig lo par e c e h u bo algu na º tra, qu e pºr las d e sav e n e n

c ias y d e m asías de s u s ind iv id u º s f u e n e c e sar iº m andar la d i so lv e r ; al º c u al al u de Cr i stóbal d e M e sa e n u na e pís tº laal c anón i

º d e Sant iagº D. Pe dro Fe rnand e z d e N ¡ v ai-

re t e im pr e sa al

gn de l pº e ma int i tu ladº e l P atr ºn de E Spaña e l añº ¡ S u , pág .

r noc umenr os . 435

2 1 8, donde qu e ¡au dºse de la fal tad e prº te c c iºn de l ºs grande sl ºs l i te ratos d i c e

Qu e e l prínc ip e qu e mas ºs pr e c ia y nom bra,N i º s fav o re c e ni l as ºbras p re m ia,Au nqu e de l las are z c a q u e s e a sºm bra.

S i algu nº de lºs hac e u na ac ad e m iaHay S e tas c º i i i pe te nc ias y pº rfíasM as q u e e n I i i galate rra ó e n Bºhe m ia.

Alg u nas h e m ºs v is tº e n n u e stros d ias

Q u e m andádº l e s han pºne r s i l e nc iºCºm º si e s c u e las f u e ran d e h e r e gías .

A e ste m ism o s u c e sº al u de tam b i e n Cr i stóbal S u are z de Figu é rºá'

c u ando e n s u P l aza u niv e r sal d e todas l as c ie nc ias y a r te s im

p re sa e n i 6 i 5, hab landº e n e l d i sc u rsº Xi v pág . 63 de l º r'

e ri

d e las ac ad e m ias d e Ate nas d e l e stabl e c im i e ntº de las d e l tziiia,y d e la im portanc ia de que las h u b i e se e n España, d i c e “Ene sta c onfºrm idad de sc u b r i e rºn l ºs añºs pasadº s algu nºs in e

Diº s d e Madr id s e m e 1ant e s im pu l sos (d e e s tab l e c e r u na ac adem ia) j u ntándose c ºn e s t e inte ntº e n algu nas c asas d e s e ñ ºre s

mas nº c ºns igu ie rºn e l fin . F u e la c ansa qu iza*

pºrq u e o l v ida—º

dos de l o pr inc ipal , fr e c u e ntaban sº lam e nt e l ºs v e rsos ap l i c adosá d i f e r e nte s as u ntº s . Nac i e rºn de l as c e nsu ras , fi sc al ías y e m u

l ac ione s no pº c as v º c e s_y d i f e re nc ias pasando tan ade lante las

p re su nc iºne s ar roganc ias y arrºjam ie ntºs q u e pº r instant e s“

nº sº lº oc as iºnarºn m e n0 5pre c iºs y d e m asías , s ino tamb i e n p el igrosº s e nojº s

'

y pe nde nc ias , s i e ndº c au sa de q u e c e sase n tal e s

j u ntas c ºn todab re v e dad .»2 0 4 Cºmo l os e sc r itos de l ºs ac adém ic ºs nº so l º se l e 1an

s inº q u e se e x_am inaban e n e stas ac ade m ias ; s i l l e gaba e l c asº

de qu e se d ie se n á l u z iban s i e m p re ac ºm pañadºs de m u c hº s

v e rsºs q u e e n e l º giº d e la ºbra y d e l au tºr e s c r ib ían su s c ºm

ame ros . Entre l º s qu e S e im pri inie rºn al p r inc ip'

i o d e la ob ra“

i nt it u lada(

S e c r e tar io dé s e ñor e s se hal lan lºs s igu i e nte s de'

M ig u e l de Ce r vante s a l s e c r e tar iº Gabr ie l P e r e z d e l'Ba

'

r r id

Tal se c re tar iº fºrmaisGab r i e l e n v u e strº s e sc r i tºs,Q u e pº r s iglº s infinitºsEn é l os e te rn iza i s .

De ia ignºranc ia sacaisL u m a y enp re s tº v u e lo

“

D m as bajº de l sue lº“

Al c i e lº la l e vantai s .

De sde hºy mas la d isc re c iºnL

Qu e dará p u e sta e n su p u ntº ;Y e l hablar y

'

e s'

c r ib'

ir ju ntºtEn s u mayº r p e rfe c c ión .:

Qu e e n e sta nu e v a ºc as iº f1'

Nos m u e stra e n bre v e d is tanc i8

De m ós te ne s su e l e ganc ia,

36 I LUS TRAC IO N ESY s u e st i lº C ic e ron .

E spaña º s e s tá ºb l igada,Y c ºn e l la e l m u ndº tºdº,Pº r l a s u t ii e z a y m odº

De p l u m a tan b i e n c ºr tada.

L a ad u lac iºn de frau dada

Q u e da, y la l ison1a e n e l la ;L a m e nti ra s e at rºp e l la,Y e s l a v e rdad l e vantada.

V u e strº l ib rº nº s informaQ u e sº lº v ºs habe is .dadº

A la m ate r ia d e Es tadoH e rm ºsa

_y c r i s t iana fº rm a…

Cºn la raz ºn s e c ºnfº rm a

De tal s u e rt e , q u e e n é l v e º

Q u e , c ont e ntando al d e s e º ,Al q u e e s m as l ibr e , r e fo rm

'

a.

De ºtra ac ade m ia habla L ºp e d e V e ga e n s u de d i c atºr iaL au r e l d e Ap ºl o al alm i ran te d e C ? ! S t t l l tl ,

l

f e c ha a 3 1 d e c ae n)

d e 1 630 , d i c i e ndº : (: L a ac ad e m ia d e M adr id2y s u prº te c tºr Dº n

b é t ix Ar ias G i rºn l au re arºn c ºn grande ap l au s º d e s e ñ º re s_y'

ing e n iº s a V i c e nte Esp ine l úni c º poe ta lat inº ¡y c as te l lanº d eaq i ie

l lº b ti e m pºs . Tal v e z f u e e s ta la m i sm a ac ad e m ia q u i e n“d i r ig ió e l Ar t e nu e v º d e hac e r c om e d ias e n e s te t ie mp o q u e

hab ia e s c r i tº pº r S u m andato, y p u b l i c ó e n Mad r id e l anº 1 60 2 ;

B i e n se v e q u e e s tas ac ade m ias f u ndadas_y sºs t e nidas pº r e ip r e

y prº te c c iºn d e »alg u nºs m agnate s nº pod ian t e ne r

ia sº l ide z , au tº r idad y p e rm ane nc ia ne c e sar ia para dar fru tº sc apac e s de ade l antar los c ºnº c im i e ntºs h u m anºs y e l l u str e yg lº r ia d e la nac iºn .

Conc u r r ió Ce r v ante s c ºn u na c anc ion e n l ºs c e rtám e ne s de la

b e atifi c ac iºn de Santa T e re sa (9. 1 62 )

2 05 A instanc ias d e l r e y D. Fe l ipe IU ,de los arzobispºs ,

ºb ispº s , u niv e rs idade s y ºt rºs c u e rpºs y pe rsonas r e s pe tab l e s

de Españ a b e atific ó e l papa Pau l º V alaV . R e l ig iºsaT e re sad eJ e su s, e 5pidie ndº s u b re v e e l 2 4 d e ab r i l de 1 6 1 4 q u e s e p i i

-a

h l ic ó e n R ºm a e l d ia s igu i e nte c ºn toda sº l e m nidad . L u e gº qe sta nº t icia l l e gó á E spaña s e c e l e bró cºn públ i c o s r e g

'

oc_

i jos e n

c as i todos l ºs pu e bl ºs de c ons ide rac iºn ; d e c u y as r e lac ione s

fº rm ó Fr . Di e go d e'

8an Jos e f e l Cºmpe nd iº'

d e q u e hac e m os

m e nc iºn e n d i c ho 5.

3 0 6 … Para la fie s ta qu e se pre paraba e n Madrid , y q u e seg u i r

S e d e du c e de b ió p r inc ip iar e n e l dom ingo —I a d e º c tu br e d e aq i i e i

añ º s e prºpu so x

i i n c e rtam e n poét i c o e n'

latin y c as te l lano e n

al abanza d e l a V . c arm e l it'

a de l papa, y d e l r e y po r e l fe r v º r

r ºn u e hab ia prºm º v ido la be at ifi c ac iº i i . El j u e v e s in fraoc tav oe e c ciiº c ó á l º s p i e s d e l a im áge n e n l a c ap i l la m ay o r e l tr ib u nal

qu e bahia d e c al if i c ar e l l l l é l 'l i 0 de las p ºe sías , c ºmp u e s tº de

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(

I L UST I$ÁC IO N E S

E ra u n v º l v e r atras paradar sal to,Cº n c u rso m as b r ioso,De sd e la t ie rra al c i e lº , qu e e s m as al to .

C r e c is”

te , y f u e c re c ie ndo e n tí la ganaDe ºbrar e n prºpº r c iºn d e l º s favore sCon .qu e te re galó la manº e te rna

Tal e s q u e al pare c e r s e al zó á'

m a_yo re8

Cºnt igº al e gr e Dios , e n la m añanaDe tu fl ºr ida e dad, h u m il cl e y ti e rna,Y

_as i t u se r gºbi e rna,

Q u e pº c o á poc o su b e sSobr e las d e nsas nu be s

De la s u e rt e m ortal ; y asi l e vantas

T u c u e rpo al c i e lo, s in fi jar las plantas,Q u e l ige ro tras sí e l almal e l l e va

Alas re g ione s santasCon nu e va su spe ns ion, c on V i rtud nu e va,Al l i su h u m i ldad te m u e stra santa,

c u l lá se de sposaDios c ont igo,q u i m i ste r ios al tºs te r e v e la:T i e rno am ante s e m u e s tra, d u l c e am igº ,Y s i e ndo tu m ae strº te l e vanta

Al c i e l º , qu e se ñalapor t u e sc u e la.

Par e c e s e d e s v e laEn hac e rte m e rce de s ;Romp e re jas y re d e s

Para b u sc arte e l Mág ic º Di v ino ,Tan tu l le gado s i e m pr e y tan c ontinº ,

Q u e S l algun añigido áDiºs b u sc ara,Ac or tando c am ino,En t u p e c hº ó e n t u c e lda l e hal lara.

Au n u e nac ist e e n Av i la, se p u e d eDe c i r q u e e nAlba f u e dºnd e nac iste ;P u e s al l i

'

nac e dond e m u e re e l íu sto .

De sd e alba ¡6 Madr e ! al c i e lº te par t i ste :Al ba pu ra h e rm º sa, qu ie n su c e d eE l c laro d iad e l inme nsº gu sto

“.

Q u e l e goze s e s j u stoEn éxtas is d iv inºs ,Por todos los c am inºsPº r dond e Diº s l l e v ar á u n alm asab e ,Para dar l e d e sí c u antº e l la c abe ,Y au n lae nsanc ha

,d i lata y e ngrande c e ,

Y c ºn am ºr siiav e

As i y d e sí la jantay e nr iqu e c eCom o las c i r c un stanc ias c ºnv e nib l e s,

Q u e ac re d itan l º s éxtas i s , qu e s u e l e nInd ic iº s se r d e santidad nº tº r ia,En lº s tuy º s se hal laron ; nos im pe l e nA c re e r la v e rdad de l os v is ibl e s

DO CUM B N I O S . 439Q u e nºs de sc r ib e tu Jis c r e ta h i s tºr iaY e l q u e dar c on v i c tº r ia,Honroso tr i u nfº y alm a

De l inf i e rnº , y tu alinaM as h u m i ld e , m as sabia y obe d i e nteAl fin d e t u s arr ;ºhº s f u e e v id e nteS e ñal q u e tºdº s f u e rºn adm irab l e sY sºbre h u m anam e nte

N u e v ºs , c º ntinu º s , sac ros, ine fab l e 5.

Ahºra p u e s q u e al c i e lo te I GU I'HS ,

M e nosp re c iando la m ºr tal r iq u e z aEn la inm ºr tal idad q u e s i e m p r e d u ra,Y e l V i50 r e

_y d e Diº s nos da c e r te za

Q u e sin e nigm a _y s in e sp e jº m i ras

De Diºs la inc ºm parabl e h e rm º s u ra,

Cº lm a nu e stra v e ntu ra,O

_ye d e v o ta p ia

L ºs bal ido '

s q u e e nv ía

E l r e baño in fi nitº q u e c r iast eC u ando d e l sa e ¡o al c i e l º e l v u e lo al z aste

Q u e nº pº rqu e d e jas te n u e s tra Vida,La c ar idad de jas te ,Q u e e n l º s c i e l ºs e s tá m as e s te nd ida.

Canc ion, d e s e r hu m i ld e has d e pr e c iarteCu ando q u i e ras al c i e lo l e v antar te

Q u e t i e ne la h u m i ldad nat u ral e za

De s e r e l tºdº y par teDe al zar al c i e lº lam ºrtal baj e za.

No d i c e e l Cºm p e nd iº las pº e sías v au tº r e s qu e l l e v aron l os

p r e m ios , s inº qu e s e l e ) e re n d e e l las l as q u e h u bº l u gar , c ºn

c l u y e ndo aqu e l ac tº la s e nt e nc ia y apl i c ac iºn d e l º s p re m iº s ;p e rº nº sin lás t im a d e q u e nº h u b i e se tantos c u antºs f u e rºn l ºs

pap e l e s q u e lº s n.. e e l e n .

AMAN TE S DE TE RUEL

2 0 8 Ju anYagu e d e Salas , c i u dadano y s e c r e tar iº de la c iu

dad d e T e r u e l , im p r im ió e n Val e nc ia e l añº_

¡ 6 ¡ 6 su pº e m a los

Am ante s“ d e T e r u e l , e p ºp eya

'

tra'

g ic a : c ºn l a r e stau r ac mn d e

.E Sp u íía p º r l a par te d e 8 051 a ! be , ) c o nqu ista d e l r e inº d e Va

l e nc ia . Cºns ta d e v e inte y s e is c antºs e n v e rso su e l to, au nq u e

las e s trº fas ó p e r íºdºs c ºnc l u_ye n sue m

gr e c ºn dº s par e ados e n

c ºnsºnante d e s e º sº s u au tº r d e p e r e c c 10 nar e s ta ºbra “He

p rº c u radº (di c e e n e l pró lºgº) l a v i e s e n y c orrig ie s e í1 u nay m il

v e c e s nº sº l º l º s q u e e n la pº e sía e spañº l a, c ºn d i c ha de l c i e lºy m u e s tras d e trabaj º s l u z sac ados , t i e n e n nom bre d e pº e tas ,sm º au n lº s q u e h e t ºnº c ídº q u e e n al g u na fac u l tad , ar t e ó m 1

ni s te r iº d e q u e H atº e n e l la p t d i zin te n e r algu na par t i c u lar not i c ia.» Es nat u ral q u e e s to s po e tas s e a1 1 l ºs m i sm º s qu e e n nú

m e rº de d i e z y 56 1 3 e l e gían la obra c ºn los v e rsºs c ºlºcados al

440 ILUSTRAC IO NE S

p r inc ipiº al fin d e l l ibrº , e ntre lºs c ual e s se hal lade Ce rvant e s¡31 s igu ie nte

X

De T u r ia e l c i sne mas famoso hoy cama,

Y nº para ac abar la d u l c e v ida

Q u e e n s u s di v inas obras e s c ºnd idaÁ l ºs t i e m pos y e dad e s s e ad e lanta.

u e da por é l c anoniz aday santa

T e r u e l ; v iizu s Mar c i l l a y s u hom i c ida;S u pl u m a pº r l 1 e róic a c ºnº c ¡

En q u i e n s e adm ira e l c i e l º , e l s u e lo e spantau d

/

ºc trina, s u v oz , s u e s t i lº rarº,

Q u e por t u ) º s ¡ó Apo l o! r e c º nº c e s ,S e g u n e l v u e l º d e s u s b e l las alas ,

Grabadas pºr l a Fam a e n m arm º l Parº

Ye n lám inas d e brºnc e , harán qu e góc e&S ig l ºs d e e te rnidad Yag ii e d e Salas .

E l li c e nc iado M arqu e z ap r ºbó la p ar te I I d e l

(9.

2 0 9 D. Gr e gºr iº Mayans (V . d e C . 59. 57 .y 58) p e nsó qu ee sta aprºbac iºn dada po r e l L ic . M arqu e z. á l a par t e l l d e l Q u i

j u te la e se r ib :ó e l m ism º C e r v ante s , S u pºn i e ndº qu e amb os e ranam igº s , y f u ndadº e n q u e e l e s t i l º e s en tºdo pare c idº al d e é s

te e s c r i to r, p u rº , natu ral y c or te sanº c u ando e l d e M arqu e¿e s

m e tafór i c o , af e c tado y p e dante s c o, c ºm o l o m ani f i e s tan l os Disc u r sos (

º

ºh 50 /a l º l ºi0 5 q u e e s c rib ió al d u qu e de U c e da e n la m u e r

t e de'

s u h :jo . R íos_y P e l l i c e r d e spr e c iaron e s ta c av ilac iºn d e

May ans ; pº rqu e c i e r tam e nte e s inv e rºsím i l q u e e l L ic . M arq u e z ,

q u e t e nia ºp in iºn de l it e ratº , pr e s tas e é l m is . .i s u nºm bre para

q u e º tro l e e sc r ib i e s e la ap rºbadion d e u naºbra,c uya c e ns u ra l e

habia e nc argadº e l v i c ari º e c l e s i á s t i c º d e m u c hº m as

u e h i c i e s e tan e s c e s iva c ºnfianz a d e l au tor d e la ob ra c e ns u ra

da c u andº trataba 'd e e nc are c e r s u m é r i to y d e p intar c on tan

v i v ºs c o lº r e s s u de sgrac iada s i tu ac ion y e l apr e c iº c ºn qu e e ra

m i radº de l º s e s trang e ros . L a d if e r e nc ia e n e l e st i l º nadapr u e ba,porqu e l ºs Dis c u r sos s e p u b l i c arºn e n 1 62 6, ºnc ñ ºs d e sº pu e s

de la aprobac iºn ; _y e s bie n sabi dº c u an ráp idam e nte c u ndió pºr

e st e ti e m pº e l c u l te rani sm o la af e c tac iºn_y l a p e dante i_

ºía au n

e n e s c r i tº s m uy apr e c iab l e s pºr º tras c i r c u ns tanc i as , c om º se

nº ta e n l a Cºns e r v a c iºn d e m 0nazº

n la s d e l L ic . Pe d ro

F e rnande z de Nav arr e te im pr e sa e n e l m ism º añ º 1 62 6, y _e n

o trº s de aqu e l t i e m po . E l Dr . S u ar e z d e F ig u e rº a d e c ia e n 1 6 1 7

(e l P asag e r º al i v iº l l , f . ((S in du da S e l e v anta e ri

E spaña nu e v a tor r e d e B abe l, p u e s c om ie nza (í ¡ ºe í1iar tanfo l a

e ntr e l os a r qu ite c tº s ;º

p e ºae s d e ¡a M ie /¡te a

se g un l os pr e s e nte s dºgm as , l os pr e c e p tºs r e tór icas e n e sº

c£u $r

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442 I LU STRAC IO N ES

q u e dan y S . M . l e s hac e e l p latº e s tan ahº ra d e s c ansando .

Di c e n u n d ia d e e s tº s te ndráM r . d e S il ie r e l au d i e nc ia q u e d el º qu e h u b i e s e e n e l la se c ontará por m e nu do . Tam b ie n d i c e nY l t3[ l € d e c am inº a pe d i r aS . M . d e par te d e aq u e l las

d e s C r istianís irnas s e ac ºm º d e c ºn e l d u q u e de Saboy a. Hab ie ndº l l e gadº e l 1 5de fe b r e rº Madr id

, par e c e m u y c ºnf º rm e

q u e d e sp u e sd e la au d i e n c ia d e l r e y y d e t ratar l º s ne goc ios

—

d eu e V e n ia e nc argadº , l e pagas e l a v i s i ta e l c arde nal arz ºb i s pºe T o l e dº e l d ia 2 5d e l m i s m º ine s , s e gu n c e r t i fi c a e l L ic . Mar

q u e z q u e l e ac ºm pañó . Nº c ab e p u e s u n t e st im ºn iº ¡nas púb l i

í:º , m as so l e m ne , n i m as au to r iz adº .

N O I'IC IA &l B L IO G RAF ÍCA DE ALGU NAS E D IC I O N ES Y T RADUCC I O NE S

DE L QUIJO I'

E

s u E l Qu ij ºte d e Ce r v ante s d e c ia R iºs C . nú m.

1 0 0 ha gºz adº e l p r iv il e g iº d e tºdas las ºbras e s c e l e nte s , qu enu nc a s on raras p ºr qu e s ie rn¡¡ r e son ap r e c iada s . Es t e ap : e

'

c io e s taac e ptac ion tan g e ne ral nº s º lº h an V e r iiic adº e l Vat i

c iniº d e la m u l t ipl i c idad de s u s e d ic iºne s_y trad u c c iº n e s que e l

m ism º C e r v an te s p u s º e n bº c a d e s u hé rº e par t e l l c e . 3 y1 5) s ino e l e s trao rd inar io ap l au so d e s u s av e ntu ras q u e tam

—b i e n p r e d i j º e n e s tas pal ab ras d e S anc hº : ante s d e m u c ho¿¡e m¡7 0 nº ha d e habe r ¿Gal e s e n , v e nta n i m e sºn ó tie nda d e bar b er o dºnd e nº and e p intas la his tº r ia d e nu e s tr as

par te I i , c . 7 1 E s c u r iº s º y d ignº d e sabe rs e c óm º S e han

idº c u m p l i e ndº e stas pr e d i c c iºne s p u e s au nq u e v ixie u dº (Je r …

v ante s gº zaban s u s ºb ras gran r e p u tac iºn e n l º s paíse s e s

t rang e r0 5 s e g u n e l te s t im ºn iº de César U u d i n d e l L ic . Mar

u e L T º rr e s_y d e S alas Barbad i l l º c ºn tºdº par e c e c ie i tº q u e

l a l e c t u ra d e l Q u i j º te c u nd ¡ó m as e n e l v u l gº ó_e n tr e la ge n te

'

ºp u lar q u e e ntr e l º s l i te ratº s 6 pe rsºnas d e al ta c las e , c ºm º y a

li) ind i c ó Ce r v ante s r e s p e c tº a l as m u

je r e s

_y a l º s pag e s d e l o

qu e prºv inº s in d u da q u e tºdas l as e i_

c iºne s h e c has e n España

por m as de s ig l º y l l l € . l l U l u c rou d e s u : t ido, v i c iadas'

, in c º r r e c tas ,i

b in g u s tº ni b e l l e za e n la par te t ipºg ráfi c a, ni e n e l adº rno d e e s

tam pas y d ib u jº s s in c rít i c a ni e sm e rº e n la c º r r e c c iºn é il u st rac iºn d e l t e x tº s in inte r e s ni z e l º para

“

hºnrar l a m e m º r iad e l au tº r , has ta q u e la r e s tau rac iºn d e l b u e n g u s to _y e l e j e m p lod e º tras nac iºne s sac u d i e rºn n u e s trº abandºnº y e s c itarºn

nu e st ra e m u lac iºn de c l inando_ya e l s ig lºXV [H . De s d e e n ton

c e s se han ¡ e pe tidºº

e d i c iºn e s (nas c u r re c tas , m as ims tradas ,

c ºn adºrnºs q u e laa hac e n m as e s ti in. i l ) l e s . Darém º s nº t i c ia d eaqu e l las q u e h e m

º s pºd idº a'!q u irn ó e xai

_

ninar , s i e ndº l t l l p tl b i e

b l e n u m e rar las tºdas porqu e d e s u c ºnt inu a r e pe t i c iºn , d e s u

m u l tip l i c idad y de s u e s traord inar io c ons u m º nac e q u e '

l 1 f s_yau

d e sapar e c idº u nas e n te ram e n te ,_y q u e º tras s e hayan º c u l tadº

ála d i l ige nc ia de l º s bibi iº—¡ rafº s .

y DO CUMENTO S . 443

P R IM ERA PARTE DE L QU IJO TE .

l .

aE l ing e nioso hida l g o D. Qu ij ote d e l a M anc ha c om

su e s to pºr M ig u e l de C e r v ante s Saav e dra . Dirijidº al d u q u e

º Béjar, m arq u e s de G ibral e on e tc . Añ º 1 60 5. Cºn pri v il e

iº d e Cas t i l la, Aragºn y Pº rt u gal . En Madr id pº r Ju an dea C u e s ta u n tºm º e n

Es r e g u lar qu e C e r v ante s sol i c i tase la l i c e nc ¡a para la im pf eSion pºc o de spu e s de m e d iadº e l añ º 1 60 4 ; p u e s e n v ista dec e ns u ras d e e s t i lº s e l e e spidió pº r d i e z añ ºs e l pr i v i l e g iº re al

para l º s re inºs d e Cas t i l la e n Val ladº l id a 2 6 de s e ti e m bre . La

im pr e s iºn e staba c onc l u ida e l 2 0 d e d i c i e m b re e n q u e s e ti i ¡nó

au tº r izó la tasa. S in e m bargº, e l p r i v i l e g iº pº r l º _

r e spe c t iv º á% º rtu gal nº s e e sp idió has ta 9 d e f e br e rº d e 1 60 5: l º q u e p r u e

ha qu e nº se pu bl icó la ºbra has ta m u y e ntradº y a e s te añ º .

Ce r vante s ac ºs t u m braba v e nd e r su s ºb ras a l º s l ibr e rº s ye stapar e c e se l a c ºm p ró F ranc is c º d e Rºb l e s , q u e la im pr im ióe n au se nc ia de l au tº r y sal ió pº r c ºns ig u i e nte c ºn m u c has ym u y nº tabl e s

xe rratas , au n e n la pº rtada. Div id ió C e r vante s s u

l ibrº e n c u atrº par te s , au nq u e s igu i e ndº S i n 1nt e r r u pc iºn la

s e r ie nu m e ral d e l ºs c apítu l ºs y e sta c i rcu nstanc ia c ºn la d e

hab e r l lam adº s e g u nda pa r t e á la c ºnt 1nu acm n que p u bl i c ó e n

1 6 15, m ani fie s tan s u p rºpós i tº d e d is tr ibu i r l .i ºb ra e n sº l as dº s

par te s y pºr l º m ism º adºp tó la ac ad e m ia e s ta d i v isi ºn e n su s

e d i c iºne s .

2 .

º Añº 1 605. Cºn pr i v il e g iº e n Madr id pºr J u an dela Cu e sta. Un tºm º e n

E s m uy nº tab l e e sta e d i c iºn pºr e star h e c ha e n e l m ism º

p u e blº añ º y Vº lúm e n y pº r e l m i sm º im pre sº r q u e la p r i

m e ra: pr u e bad e l ap lau sº c ºn qu e se r e c ib ió e l Q u i j º te_y d e l as

“

t raº rdinario d e spac ho qu e t u v º . E l S r . Bºw ie y a d i j o d e sp u e sde c i tar la ante r iº r : c ºnsta qu e hu bo otr a d e l m ism º añ º , l u

g ar _y f ºrm a p e ro P e l l i c e r au nq u e c i tó e s ta nº t i c ianº p u dºas e gu rarse de s u c e r tid u m br e . Nº sº trº s he m º s l ºg rad º e xam i

nar y c º te jar e j e m p lar e s d e am bas e d i c iºne s , y nº so lº sºn d is

tintas s inº q u e l a ac ade m ia ha lºgradº ap ro v e c har alg u nasnante s d e la s e gu nda.

i

3 .

ºEn Val e nc ia e n casa d e P e drº Patr i cw M e y anº

1 60 5. U n tºm º e n 8 .

º

Ap robó e s te l ibro e l re l ig iº sº obs e rv ante F r . L u i s P e l l i c e r e n

V al e nc ia á ¡ 8 d e j u l iº de 1 60 5; y e n v i s ta d e e sta aprºbac iºn s e

e sp idió l a l i c e nc ia para impr im i r l º . Es ta e d i c iºn s i r v ió d e trat º

para mu c has d e las qu e pºst e riorm e nt e se h i c i e ron e n Am b e re s

y e n Br u se las .

En L i sboa e m pr e sº c ºn l ise nz a dº santº ºfi c iº pºrJº rge Rºdr íg u e z . Annº : 60 5. Un tºm º en4.

º

A c ºnse c u e n c ia d e l pr i v i l e g iº dadº aC e r v ant e s pº r d i e z añºspara imp r im i r s u ºbra¿i i l ºs r e inºs de Pºr t u gal s e h izº e s ta

444 IL USTRACI ON £S

e d i c ion hab i e ndº e Sp e didº s u l i c e nc ia la inqu is ic iºn e n 55f e br e ro , _y e l gºbi e rnº d e L i sbºa e n i .

º de m arz º d e 1 60 5.

En Br u s e las pº r Rºge r V e lpiu s im pr e s º r d e 55.AA. Añ º 1 60 7 . Un tºntº e n lí …º

i i

E l p r i v i l e g iº pº r s e is añºs a fav º r de V e lpiu s eO i

“ l ºs S e r inº s . p rínc ip e s Albe r tº e'

I sab e l C lara ¡a enB r u s e l as a 7 d e marz º d e ¡ 60 7 .

(i,“

EnMadr id pº r Ju an dada Cu e s ta. Año 1 60 3.—U n

tºm º e n

L a l i c e nc ia de l c º rr e c tor F ranc is e o Mu rc ia de la Llana parau e s e p u die s e p u b l i c ar e s ta e d i c iºn e s tá f irm ada e n Mad r id á2 5d e j u n iº d e 1 60 8 ; _y c ºm o ¡ a e ntone e s v i v ia Ce r v an te s deas i e n tº e n e s ta v i l l a, p u dº c º rr e g i r pº r s í m i sm º tu u c hºs

_y e i*

rºsd e la ante r iº r m e jº rar la c ºnº c idame nte s u p r im i e ndº u nasc ºsas y añad i e ndº º tras .

,P º r e s ta ra¿ºn se ha p r e fe r ido s u t e x ta

p ara l as ú l tim as e di c iºne s , y pº r l º m i sm º e s e nt r e tºdas las an i—t ig u as la q u e m as s e b u s c a

_y apr e c ia au n e n l os pais e s e s trana.

g e rº s B ii:£íºzz . l) i¿i l iog . im p . e n Par i s, 1 79 1 tºm .

p . 2 50

Al l ºí l lm o . S r . e l s ig . c onde V ital iano V iz_c ond e

.

e n &Í ila1n pº r e l h e r e d e rº d e“

P e drº .Mar t ir L o c armi Ju an B… ;t is ta Bid e l io . Añ º 1 6 1 0 .

—Cºn l i c e nc ia d e s up e r iºr e s y p r i v il e giº . Un tom º :

Al r e v e rsº d e l a pºr tada e stan p u e s tas e n lat in su m ar iarne ntel as ap rºbac iºn e s dadas pº r ó rd e n de l a d e l Ca l qnal arz ºb i spº y de l s e nadº d e M i lan . Om i te s e l a d e d i c atº r ia d eC e r vant e s , y º c u pa s u i u gar l a d e l ºs i1np ie sº i

*

e s al c ond e V i tal ianº , c ºn f e c ha e n M i lan a

'

2 4 d e j u l iº d e ¡ 6 1 0 e n la c u al ha:

b lau d e l aafi c iºn d e l c ºnde a l a l e ng ua c ast e l lana ag or a ( d i/ze c l m m u

_)f f am il iar af l os c aba l l e r os d e e s ta c iu d ad

añad e n q y e l e d e d i c aban e l l ib ro e Spañ ol d e l Q u i j º te s in hac e rͺ

'l r—aafu c zr e n l e ng ua tos c ana p or no l e qu itar su g r a c ia , qu e

m as s e m u e s tr a e n s u natu r a l l e ng u ag e qu e e n c u a l qm e r a tr asl adº ; y para q u e d e e s t e m ºdº c orr i e se se

'

hi c ie s e m as g e nel pºr tºda I tal ia.

En B r u s e las par Rog e r V e l piu 5y Hu b e r tºAntonio, _

im pr e sº r e s d e S S … AA. Añ º i 6 1 8 .

º

Par e c e qu e V e l piu _s d ió part e e n e s ta im p re s ion áH u b e r tºAu

t e n io , r e sp e c tº a'

q u e e l p r i v i l e g iº e s e l m i smo qu e ob tu v º aq u e le n 1 60 7 . E s prº bab l e t u v ie s e n pr e s e n te la e d i c iºn d e M adr idd e 1 60 8 , p u e s s e nº tan c º r r e g

idº s alg u nºs l u gar e s v ic iadºs e nl as an te r iº r e s , au nqu e nº tºdos

PAR TE S EG UNDA.

tº

S e g u nda par te d e l ing e n iosº c aba l l e r o D. n ote ¿l e l a3Íanc ña pº r M i gu e l d e C e r v an te s S aav e dra, au tº r d e s u p r im e

ra par te . Di r ig ida a'

D. P e d rº F e rna_

nd e z d e Cas t rº, c ºnd e d e L e »:

m º s e tc . Añ º : 6 t5. Con pri v i l e g iº e n Madr id pºr Juan del aC u e s ta. C u tºm º e n 4.

º

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4465 ILUS TRAC ION E S

y s e s u sti tuy e rºn e n su l u gar las q u e se d i e rº n e n Pº rt u gal 51 2 ,

2 2_y 2 5d e agº s tº _y ¡ o

'

d e s e t ie :n6 re d e 1 6 1 6, au nqu ei

la tasa'

se .

d e spac hó e n L i sbºa a 1 7 de e n e rº de

LA OBRA CO MP LE TA .

1 .

º P r ím e r ri y s e g u nda p ar te d e l ing e nioso Ítída lg 0 e tc

Añ o ¡ 637 . En Madr id e n la im p r e nta de Franc isc º Mar t in e z .

- 2 tomºs e n 4.

C e r v ante s hab ia anu nc iadº s u inte nc iºn ( parte p ró l . d e

d e s/¿ac e r l a au tºr idad_y c abida qu e e n e l m u ndº

_y e u_

e ? v u l go

t ie ne n l os l ibr os d e c abal l e r ías y s u s tit u y e ndºf la de l e itosa

úti l l e c tu rad e l Q u i j º te , lo c ons ig u ió d e ¡nºdº q u e en e s te añº dl;1 637 , e n q u e Far ia t e n ia c ºnc l u idº

x

su c ºm e ntº á las Lu ís ia¿las ,d e c ia qu e y a e n v ir tu d d e l a j e l iz. inv e nc ion d e M

'

gu e í d e Ce r

v ante s nº son tan l e ídos aqu e l l os l ibr os firmas d e“

sup e rf£u idnd e s( c antº V I ,

—_fº l . 1 38

i

La l i c e nc ia para e sta im pr e s ion se dió e n Madr id a3 1 de º ct u b r e d e 1 634 á fav º r d e Pe drº Cº e l l º, m e rc ad e r d e l ibrºs ; p er º nº s e ac abó hasta fine s d e l 636

, pº rqu e l a fe d e e r ratas e staÍi r- s

m ada e n 3 1 d e agº stº y l a tasa e n 1 6 d e S e t i e m br e d e aq u e l anº .

Au nq u e l a part e I I t i e ne pó rtada s e parada c ºn e l añº S I

g u e e n e l la la fº l iatu ra e n q u e c ºnc l u y e la pr im e ra. Es e d ic iºnd e s u r t ido , y s e e m i ti e rºn la d e d i c atº r iad e C e r vante s y l º s v e rsº s q u e la p re c e de n,

2 .

º — De d i c ada aD.Antºniº de Vargas Zapata e tc . , mar

q u e s d e l aTo rr e , v iz c ºnde d e L inar e s e tc . Añº ¡ 647 . EnMa

d r id , e n l a im pr e nta R e al . - 2 tºm º s e n 4º

Hu'

z ºs e'

á c º s ta d e Ju an Antonio Bºn e t y Franc i sc º S e rranºm e r c ad e r e s d e l ibrºs, y e l s e gu ndº firm a la d e d i c atºr ia. Pare c e

“

r e im pre s ió n d e la p re c e d e nte .

3 ? V ida y h e e /ws d e l ing e niºso hidal g º e l e . En B ru se las,

pº r J u an d e Mºmm arte , im pr e sº r . Añº ¡ 662 . 2 tºmº s ti .—º

E s ta e s la p r im e ra e d ¡ c i0 n e n q u e ad e m as'

d e º t ras al te rac iº

ne s , hal lam ºs var iadº au n e l m i sm º títu l º d e la obra p u e s ha

b iendº l e dadº C e r vant e s c ºn m u c ha prºp i e dad e l q ue se v e e n

l as e d i c iºne s pr im e ras , e n tºdas las pºs te r iºr e s á e sta s e c ºn se r

v ó e l d e V ida y h e e /w s e t c .,tít u l º tau im p rºp iº y age no d e e s ta

fáb u la, c ºmº / s i á la O d is e a de Hºm e rº s e la intit u lase V ida yh e c hos de l p r u d e nte U l is e s , s e gu n lº adv ir tió la ac ade m ia e n e t

pró lºgº á l a e d i c ion de 1 780 c º rr igi e ndº e ste e rrº r y ot rºs nu“

m e nº s grº s e rº s f nº tab l e s .

x

Tam b i e n f u e e s ta e d ic iºn de B ru se las lapr im e raq u e se h iz o c ºn

e stam pas, c omº l º de c lara e l im pre sºr e n la d e d i c ator iaaD. Ani

t e niº Fe rnande z d e Córdºba t e ni e nt e ge ne ral de c abal l e ría e n

l os e s tadºs de F lande s ; pe rº e s pre c isº c ºnf e sar q u e e l b u r i l e s

tºsc º , y l º s d i bu jºs c ar e c e n d e la prºp i e dad de l ºs trage s ,'

y de l

c arác te r p e c u l iar d e l ºs p e rsºnag e s que r e pr e s e ntan.: E l p r i

favor de Mom rnart€ para imp r im ir e sta ºbra e n e spañºl

Y nº c umrwr ºs . 447y e n º tras l e ngu as por doc e añºs , e s tá te c hº e n B ru se las á d e

s e t i e m b re d e 1 660 .

P ar te s e g u nda d e l ing e nioso hidalgo e tc .

Di r ig ida ala nob i l ís im a s e ñº ra Doñ a Catal ina d e L ºy º la h i jad e l S r . D. B lasc º d e L ºy º la, d e la órd e n de Sant iagº , y s e c r e ta

r iº d e l d e s pac hº u ni v e r sal d e la ¡mº narqu ía e tc . En Madr id, ,

e n la im pr e n ta R e al . Añº 1 668 . U n tºm º e n 4.

º

H iz o e s ta e d i c iºn su c ºsta e l m e r c ade r de l ibrº s Mateº dela Bas t lda. La l i c e nc ia la fe d e e rratas y la tasa sºn todas d e l

añº 1 668 y s in e m bargº d e e stº y d e c ºntinu ar u na fº l iac iºn

s e 5w da e n am bas par te s l a s e gund a t i e ne pº r tada'

d if e r e u te , _y_

e n e l la s e e spr e sa d e spu e s de l títu lº Año d e 1 662 . Con l ic e u - i

c ia e n M'arl r h l p 0 r M ate o F e rnand e z , im p r e sor d e l R ey nu e str o

S e ñºr . Ar e s ta d e Gabr ie l d e L e on, m e r c ad e r d e l ibr os . T ie

ne pº r c ºns ig u i e nt e las m i sm as ºm is iºn e s i r re g u lar idade s qu el a e d i c io n d e 1 637 . En la de d i c atº r ia s e d i c e e ntr e otras c ºsas

q u e e s ta obra ha sidº g r atz's im a a

'

todo e l m u ndo, c om o lo m u e s

t r an tan r e p e tidas imp r e s ione s , qu e Izan d e ste r r ado l os l ibros

d e c abal l e r ías tán p e rj u dic ia l e s a'

las c ostu m br e s .

5. ¡“M& h e e /zºs d e l m g e m oso c abal l e r o D .

N u e v a e d i c iºn c ºr re gida y i lu st rada con,

d

e s tam pas m u y donosas y ap rºp iadas á lam ate r ia.— E ii B ru se l as

a c ºsta d e P e drº d e l aCal l e . Añ º 1 67 1 .4 Con l ic e nc ia. Dºs

tº m os : 8 .

º

E l im pre sºr Mºm inar te par e c e qu e c e d ió e l pr i v i l e gio á la Cal l e para hac e r as u c º sta e s ta e d i c iºn q u e e s c ºnfº rm e a la d e

1 662 e n e l t e x tº_y e n las e sta

l

tnp

6 .

º En Am be re s e n c asa d e G e rónim º y Ju an Bau t is taV 8 1 'd u s s e n .

—Añº 1 673 . 2 tºm ºs e n 8 .

ºm ay º r .

L ºs h e r e de rº s de Al ºm m arte traspasaron e l p r iv i l e g iº para laim pre s iºn d e e s ta ºb ra a G e rónim º y J. B . V e rd u s se n e n Br u

s e l as á5de s e t i e m b re d e 1 669 ; _y as i s e s igu ió e n e sta l a e d ic iºnd e 1 662 y s e c º ns e rv arºn s u s e stampas

De d i c adaal S r . D. F ranc i s c º MaríaGr il ló h i j º de lS r .marqu e s de Carpe ne to . Cºn p r i v i l e g iº e n Madr id . PorAnd re s Garc ía de la Ig l e s ia Añ º 1 674. Ac ºstad e Dºña María

Arm e nt e ros . 2 tºm os 4.

º

Esta e d i tº ra v i u da de l l ibr e rº Ju an Antºn io Bºne t ºb tu v o

e l …

pr i v i l e gio a 1 6 d e s e t i e m br e de 1 674, y e n 1 9 de d i c i e m b re yae staba c ºnc l u ida la im pre s iºn . Di c e e n la de d i c atºr ia q u e l asºbras de C e r v ant e s c º rrían c ºn ge ne ral ap l au sº pº r tºdº e l ºr

be qu e la I y I I par te d e l Q u i jo t e hab ian º c u padº las p re nsas

de“

ºt rº s r e inos y e n l as de España se re pe tían c as i c ada añº

l as e d i c iºne s . Los d ib u jºs y e stam pas par e c e n c ºp ias de lasd e Am be re s y B ru s e las ,pe rº e stan apaisadas y grabadas pº r

Die gº d e Ob re gon c on m u c ho gu sto y l ige re z a; s i e ndo las pr im e

ras lám inas de l Q u i jo te qu e hal lam ºs p u b l i c adas e n E5paña.

S º En Am be r e s pºr H e nr i c o y Cºrne l iº Ve rdu s$e i1 .Añº 1 697 . 2 tºm ºs : 8.

º

448 ILUS TRAC ION E S—

'

Cºntinu ó e n la fam ilia de V e rd u s5e n e l pr iv i l e g io , pº rqu ec u idaban d e r e nº var l e ; y as i e n e s ta e d i c ion, q u e e s arr e g ladal ad e 1 673 , s e hal la e l q u e l e s d ió Cár lºs pº r 9 añºs .

93 Lóndre s . Añº 1 7 0 1 2 Vol . 4e

ºCºn lám inas ( l /zcl .

¿l e Fau ld e r , 785, p . 80

i º .

a — Lóu dre s . Añº 1 7 0 6. 2 v ºl . ( e l m ismo'

I izcl i yPág )

De d i c adaal I lm º . S r . D. Di e gº de ll

a

'

s_e rna y Can

tº ral c ºm e ndadº r d e la ó rd e n d e Calat rav a e tc . EnMad r id .;

porAj i tº niº Gº nzal e z de l l e y e s .

¡

Año 1 7 0 6 . 2 tom º s e n 4 .

º

E l l ibr e ro F ranc i s c o Laso , qu e c os te ó e sta e d i c ion, d i c e e n su

d e d ic atº r ia q u e la ºbra d e l Q u i jº t e ( l e …9p u e s de tantas imp r e s ione s hac e

_y bar ri su da r r e p e tidam e nte las p r e nsas . Ob tu v º l i

s e nc ia de l c ºns e jº e n 8 de º c t u br e de 1 70 5 y la im pr e s ion e staba c ºnc l u ida e n 2 0 d e m ay º d e l anº s igu i e nte . Par e c e h e c hac on arre g lº … al a p re c ede nte de 1 674 , s i e ndº l as e s tam pas lasm ism as , au nq u e y am uy p e rd idas y r e toc adas . Om it e “

lad e d ic at º r ia y l ºs v e rsºs d e Ce r vant e s e n la I par te .

e d i c iºn c ºrr e g ida e i l u strada c ºn tr e i ntayC inc o lám i nas m u y donosas y ap rºp iadas á la m at e r ia. Cºnl i c e n0 ia, e n Mad r id á c º s ta de Franc i s c º Lasº m e r c ad e r d e l i

b ros . Anº 1 7 1 4. 2 tom os e n 4.

º

(h s r e p e t 10 1 0 n d e la ant e

r i º r

EnAm b e r e s pºr H e ri r i c º y Corne l iº V e rdu sse n¡ 7 1 9 . 2 tºm ºs : e n may º r . En ºtrºs e jemplare s s e l e e

Am be r e s p ºr Ju an B au tista Vi: r du ss e n: 1 7 1 9 años . tºm º s

8 .

º

Em a_yº r .

He nri c o V e rd u s»se nhizº”

part i c ipant e de l p r iv i l e giº qu e habiaºb te nidº áJ. B . Ve rd u ss e n y de *

ab íp p ro v inº e l q u e s e t i ras e n

e j e m p lar e s c ºn e l nºm b re de u nº y º t ro im p re sº r . El p r i v i l e g ioe s tá dadº pº r Car l º s V I ( e l p r e t e nd i e nt e q u e d isp u tó e l trº nº

á F e l ip e f e cho e n Bru s e las a'

a de“nº v ie m b r e d e 1 7 1 2 , para

(

q u e He nr ic o p u d i e s e impr im i r la I y I I part e d e l Qu ijº te pºr 9añ ºs .

* Con l i c e nc ia e n Madr id á c ºs ta de'

laHe rm andad d e

San G e rónim º . Añ º 1 72 3 .— 2 tºm ºs : 4.

º

De d ic a e sta e d i c iºn D. Jº s e f Jºaq u in Vazqu e z y M oral e s

P e dro de l Cas t i l lº , q u e ac aso e s e l im p r e sº r au nq u e s u nom

bre no se e spre sa e n l a pºrtada. Las e stampas p rº v i e nen de lasd e Obr e gon .

15.

a N u e v a e d i c iºn c ºr re g ida il u strada—

y añadidaant e s

c ºn tr e intay c incº l ám inas m uy dono'

sas_y aprºp iadas ala ina

t e r ia, y ahºra ú l t im am e nte c ºn lad e d i c atº ria al m ismº D: Q u i—F

Íote e sc r i ta pº r s u c roni s ta ¡ de s c u b ie r ta y tradu c ida c ºn im

pond e rabl e de sv e lº y trabajo . Añº 1 730 . En Madr id, e n la

im pr e nta d e l a V i u dad e B las d e V i l lanu e v a, a c º stade Ju anAn=

te ni—º P im e nt e l , m e rcade r de l ibrºs 2 tºm ºs : 4.

º

https://www.forgottenbooks.com/join

450 i L US"¡ !tAG IU

'

< ES

Es ed ic iºn ($e au r tidº , y cº n fºrm e alas de 1 730 y 1 735.

aº .

a Nf l € ? 3 e d ic iºn c ºn m u y b e l ias e s tam pas g rab adas

sºb re l ºs d il p e l , pr im e r p intº r d e l r e y de lºranr ia.

En laHay a e_y A.

'Mº e t] e ns .—Añº 1 744.

—4 tºm º s :

E s d igna d e tº dº ap re cw e sta e d i c iºn, h e c hac ºn arr e g l o ala

m agníñc a d eLónd t 0 s e n p u e nte ai t e x tº

, c ºm p i t i e ndº c on e l la

e n l a par te t ipografic a _y av e ntajandº la e n e l d ibu jº y be l l e z ad e las e s tam pas , q u e sºn las m i sm as qu e pu b l i c ó Pe d rº d e Hºnd l ,au nqu e r e d u c idas á m e nº r tam añ º gm badas po r .l . Fºl k e m a .

e c c de á l a º bra,la ¡V ida d e C e r v ant e s e s c r i ta pº r May ans .

m íº En Madr id, a'

c º s ta de D. P e d rº Alºnsº_y Pad i l la.

Añº 5750 .—2 tºm os: Z, .

º

e a.

º En Madr id e n la im pr en ta de Ju an de San Mar t in,.y a

'

s u c o sta.—v Añº ¡ 750 3

—a tºm ºs : l,.º

En u na ad v e r t e nc ia da ind i c iº s e l l ib r e rº de hab e r v i sto para% ta ,e d ic iºn la d e Lóndr e s , p u e s c º p ia (au nqu e s in c i tar la) V aa

”

r ias e spe c i e s _y r e f l e x iºne s d e l a d e d i c atº r iad e l e d i tº r i ng l e s . l n

Clu_yó tam bi e n laV ida de Ce r v ante s e s c ri ta pº r Ma) ans .

»

º 3…

_

a En M adr id, ac ºsta d e D. P e drº Al ºnsº y Pad i l la.—Añ º

—1 751 .- a

“

t ºm º s z 4.

º

Ent re l º s v anº s º fr e c im i e nto s q u e hac ian l ºs l ib r e rºs ó e d i to—s

r e s e n'las pº r tadas … e ¡º s iibrº s d e c ºr r e c c ione s, m ej or a s , m ii

c iºna3*

e tc . e s

'

nºí abte e l q u e“

s e e s pr e sa e n e s ta e d i c iºn d i c i e ndº

q u e e s¡a m as añ ad id a qu e h ay , sm ad v e r t ir qu e l e j º s d e ju

r ar'3as ºbras c ºn s e m e j ante s añad id u ras , las adu l te raban m as

37 c ºr rºm pian . En e fe c tº , no l ) f l“0 3 c u al e s s e an las q u e o f r e

c ia e s te e d itm p u e s la ¡V i l la d e C e r wm l e s de May ans, q u e in

c l u_yó e n e l pr i me r tºm º , e ra y a s e x ta im p r e s iºn; _

_y las e s ta…

pas nº sºn sm o m aiís ¡m as c ºp ias de las q u e ac ºni panan á las“

e d i c i º ne s ant e ri ºr e s de Mad r id .

54 . En Am s te rdan_y e n L ips ia, pº rA

“

rk ste e y M e ¡ k u s .

755.—4 tºm º s : : 2 .

º

E s tapr e c iºsa e d i c iºn e s e n tºdº c ºn fº rm e ala d e la Hay a de“1 744, su s d ib u j ºs y e s tam pas l º s m i sm ºs . Inc l u y e tam b ie n

… la

iV l (ía d e C e r v ante s p u b l ¡e ada_e n Lºndr e s .

En Barc e l ºnapº r J u an Jo l is , im pre sº r .- Año 1 755.

4 tºm º s : 8 .

L a l—ic e nc ra d e i cºnse j º e spe dida e n Madrid a'

2 : d e m ay º d e

1 755e ra l im itada para hac e r e s ta im pr e s iºn Sº l º pº r u na v e z…

En Tarragºna.—Añº 1 757 . Vº l . 8 .

º ing l e s

d e B e rgam ín H/ l zil e , p . 3 t o) .

ag.

“ —Eu Madr id .

-Añ º t 765.—E U la º íic inad e D. M anu el

Mar tin, y á s u s e 5p e nsas a—Z, tºm ºs . 8 .

º

Cºnt ie ne tºda la ºbr a c u ar e nta y c u at rº e stam pas m u y o rd i

narias ab i e r tas e n m ade ra. Est e im p r e s ºr r e p i t ió s u s e d i c iºne se n l ºs añº s su e e siw s .

¡X… EN …

2 _8 _

a Madr id .—Añº —Po r D. Jºaq u in de Ibarra, iru

p u e s… de Cam ara d e S . M .—Ac o

“s ta d e la re al c ºmpañía d e im

p r e s º r e s y l ibre rº s d e l re ino .—4 l ºm os : 8 .

ºm

'u rqu i l la.

ES apre c iab l e e s ta e d i c iºn pº r s u m é r i tº t ipºg ral ic º. Varia)

“0 u s c ade m as l º s asu ntº s (5av e ntu ras para las lam inas qu e e s

tan g rabadas c ºn r e gu lar idad pº r D. Manu e l M ºnfº rt . En e l

p r im e r tºm º S e inc l u y e laV ida d e C e r v ante s e sc r i ta pºr Mba

y an5.

ag .

“ Mad r id .—Añº ¡ 777 2 en ia

'

impre ntad e D. Antu tíiº”

(l e b an c ha.—Ac º s ta d e l a r e al t º m p3 il ía d e ¡m p

d e l r e inº .—4 tºm º s : 8 .

ºmarq u il la.

Esta e d ic tºn s e l i i¿º c ºn”

| B l t&l e sm e rº y Cºn las m i smas iám i“ºanas q u e la ant e r iº r, e inc l uy e tam b i e n la V ida d e Ce r v ante s s

E l ing e niºso hida l gº l ) . Qu ij ºte d e ¡a M anó?m s

p u e s tº pº r M iguel d e C e r v ant e s Saav e d ra. ídu c v u e di c iºn , c º ?

r e g ida pº r l a"

r c at ac ad e m ia Españº la.—Cº h s u p e r iº r pe r

e n M adr id, pºr Jºaq u in de I barra.—Añ ó aybº .

… á, tºm

4 .

ºm ay º r .

La m agnífi c a e d i c iºn d e Lónd re s s u sc i tó e n e l m arqu e sE ns e nada la ide a d e r e p e tn

º l a'

e u E spaña; pe rº nº hab ie ndº¡ndº e f e c tº (P . l l , s e r e nº v ó e n l a ac ad e m ia E spañº i&1 7 73 y ap rºbada pº r

"

e l r e y , nº se pe rdºnº gastºd l l !5€ l l tl l 8

Lpira q u e ia e d i c i ºn sal i e s e c on l a m ay º r Cº rre c i

s u nt u º s i ad .

E l t e x tº de la PARTE I se arre g ló la e d i c iºn pr im i t i va

¡ 60 5, y s e c º lº c aron las Var iant e s q u e res u l tarºn d e ? c º te jº c rm

ia d e Para la PARTE U. s e _s ig u ió e l t e x tº d e ¡a d e Madrid

d e ¡ 6 15, _y s e p u s i e rºn ias v ar iante s qu e se nº tarºn e n lade Vas s í

l e n c ia d e 1 6 1 6 ; int e rc alandº s e e n e l las las c º rre c c iºne s prm e ;»

Pate s q u e s e habian h e c hº e n la d e Lºndr e s s in ne c e s idadC u anto la º r tºgraf ia s igu ió l a ac ad e m ia la¿u ya prºp ia.

Cºrr e g idº y pu r i fic adº e l t e x tº de l Q u i jote , c u idó la ac ade m ia

d e q u e l a im p r e s iºn su s adº rnº s s e h i c i e s e n c ºn tºdº e l

¡nº r p e r f e c c iºn pº s ib l e , _y q u e s e t rabajase n e n Españay gw ?8 r tític e s

'

e spañº l e s .As i e s q u e e l pape l , la f u nd ic iºn d e la l e traS u s matr i c e s y p u nz one s , l a iínp re saºn h e c ha pº r e t fam º sa

i bar ra,“ lº s d ibu jº s y g rabadºs e j e c u tadºs bajº la d ire c c ion de

“

l a ac ade m ia d e Sán F e rnandº , d e n l ºs t raj e s, armasd u ras

_y arm as , e l m apa d e l p ¡ag e s av e nt u ras ríe“

Q u i jº te , tºdº f u e ºbrade nu e stros prº f e s º r e s y tºd º e sae»

l e nte , ac abadº y m agníf i c º . Grabós e tam b i e n e l re tratº de Ce e —1'Óante s pºr e l q u e c ºnse r v aba y

"

r e galó a la ac ade m ia e l

Ag u i la; _y s e c º lºc ó al princ ip iº laV ida y

pº r e l ac adé ¡nic º'

D. V i ce nte de lºs R iºs ;1

3 l .

aH istºr ia d e lf am ºsº c abal l e r o D. n e te (¡e ¡aMM M

pº r M igu e l de C e rv ante s Saav e d ra; c ºn anºtac iºne s, índwe&gí

i ar ias l e c c iºne s , p º r e l re v e r e ndº Dr . JuanBe wia A:*M .

—Se

¡L c s 1 RAC IH&*

F. S

Lºnd re s , y ¡nº s º trº s 5e n S .:h sb u r_y e n la inl pr e nta E d u ardo

“

Eas tº n, á c ºs ta de l e 3¡ l or . añº

N ingu na nac iºn(e sirange ra lía ig u al adº á la Ín

i

giai

te r ra e n

¡ar e l m é r i tº d e U e rwm l e s_y s u ing e n iº sa fab u l a d e l Q u a

Bie n s ab idº e s q u e s i e ndº p re g u ntadº e l cé leb reh ow pm e l c ºnd e d e O x fº rd ., g ran te s º r e rº

'd e aq u e l r e m º, s i

e n te nd ia la Íe ng u a c a'

s t eHana, r e spºnd ió qu e nº ; P e rº c r e y e n

do q u e s e p e x¡5aña c n e nvi ar l e E spaña c ºn al g u na im pº r tan tec ºm is iºn, añad i ó q u e d e ntrº (¡e —m uy poc o ! imnpº e sp e raba e n

t e nde r l a hablar ía . Aprºhóiº e l c ºnd e , _y e í Pº e ta re t iradº e n

u naqu i ntaapr end ió e n pº c ºs m e s e s e l e as l e ihm o

,d e l º Qu e v i

l iº ádar c u e nta c ºn gran pae s te z a y c ºnte u iº á s u Me c e nas , q u e

e s c íam ó ºn ie :'

d¿e fzºsu wn¡ l .¿,m e p u e d e te n

'

e r e l g u sto d e Íe e r'

3*

e níe zzd e r e l or íg m a¡ d e l a h is tº r ia; l ) . Qmj ºl e . (Mayan

n .

º E s t e apr e c iº ha c ºnt inu adº d e s p u e s , c ºm º ¡º

í an las trad u c c iºne s y e áic iºne s q u e han h e c hº d e e s ta º hra

e spanº la , S i e ndº e nt re e l lam u y nº tab l e ¡a q u e ahº ra C i l am os .

.Eí Dr . Bºw ie (e . g. 1 7 1 , y 36) s e d e d i c ó al e s l u zi ¡º¿e h ie ng u ¿ c ast e l lana, _y ai d e l C 0 p¡ 0 50 núm e rº q u e adq u i r ió

d e … nº s itahanº s y e spañº l e s d e e abaihzrías , pº e s ías e ntr e t e

n im ie u i º , tºdº para inv e s t igar ¡a Craf ii t; i0 1 1 d e C e r vante s , yí ¡aiar sLl s ains iºne 5 im i tac i º ne s e n e l Q u u¡º t e ; y al c abº d e

i u r c e añ º s lºgró ¡ ¡u s i rar e s ta ºb ra, fº rm ar u n índi c e d e s u s pa-3

¡ab a¿s

¡y f ras e s

“

, e spº nc r las v ar iante s c on las Pr im e ras e du iºne s

dara gu nas nº t i c ias d e s u au tº r .

L ai la dwh c atº r ua ai Cºnde d e Hu nt ing tºn, f e c ha e l dia d e"San Jº rge 2 3 d e ah iº ii d e ¡ 78 1 , d i c e u e

,

í. l €r v ant e s ha te nidº

e l ¡am º d e qu e dº s i iu s l r e s G r and e s (

(

ie Ing late rra u n p c i

t rº c m adº e n d i v e r sas ép ºc as su lns tº i ia' de U . Q u i jº te , dandº

“

u m p r u e ba d e s u b u e n g us tº c on f om e ntar las e d ic iº ne s _ e n s u

innm l ab l e º r ig inal : m a… íie s ta s u inte nc iºn d e d e s c u br ir é ¡l u s—e

t rar ¡a e r u d ic m n (l e e ste au tºr c e l e bér r im º , tm z j z¿stam e nl e e s

t im ado d e ¿adas l as nac ione s c al l as , e l nu h c a c om o s e d e be

aiabzz4 0 ¡M ig u e ! ( l e C e f v m zte .9 S aav e d r a hºnor y g l ºr ia , nº …

¡ l e p e r º d e todº e l g e'

ne l'º

o hu m anº ; e i nd uc a s in e m bargº s u d e s c ºnfi anza d e habe r de se m pe ñadº e i º b] e íº

,y p lan qu e s e prºp u sº , ya l >º r s e r u n e s tránge rº q u e nu nc a e s t u v º

e l pr im e rº q u e d e sp u e s de l antos añ º s

m u c hº s hº m b r e s sab ios nº o saron e m pr e nd e r, y y a pº r

e n e i Q u i jot e inu c hº s l u gare s to c an te s áxC()b l l l 0 g f f í ií i 7f ab u las é h is tº r ias , al g unºs d e e l lº s c o rrom p idos (5adu l to

áº

adºs .

¿i dº y a c as i c ºnc lu ida su ºbra.,ta la sat isfac c iºn d e

'

al l e r apºy adº s u p lan c ºn l a au tº r idad d e l M . S arm i e nto c u an

ñ º de c ia sºbr e l a Im . m s .N: (¡Im pº r ta m u c hºº

q u e l º s'

qu e hab lan S e pan l o q u e hab lan , l º s

139€ l e e n se pan lo

q u e l e e n, y l º s q u e e s c r i be n s e pan l o quº e s r r i n In fi ni t ss

Yºc e S , ¡30 6 0 15nada e nte ndidas ; s e hal lan en ¡a h ist ºr iade Dºn

https://www.forgottenbooks.com/join

¿54q u e podia las imp r e s ione s e n aqu e l e s tabl e c imi e ntº ; e i ie og ie u d.o para e s to e l

_

Q u i jote , c om o e l m e jor libro d e nu e s t ra

l e ng u a, y porqu e d e tantas e d i c ione s c om o hab ia de él nir e u nía bas tante ni e nt e la

,c lar idad y h e rm os u ra d e la im pr e s ion

eon la c onv e nie nc ia d e l tam año pat a man e jars e y“

l l e var se d e

u na par t e ao tra . El te x to s e ar re g l óa las de la ac ad e m ia e spa

ñ o la, adap tándos e aq u e l las v ar i'

an te s c on q u e e l au to r c orr igión1 e joxó al g u nos l u gar e s :

— Cont i e ne u na notic ia bi e n e s c r i ta

de la v idad e C e rv an te s (par te l l , l g), cn_yo r e trato y alg u nas

grac io sas v iñ e tas adornan e s ta e d i c i on , q u e e s ad e mas m uyapre c iab l e or s u m é r i to t ipog rafic o . L as lam inas c or rés

'

pon—g

die nte s a e l a s e p u b l ic aron Po c o de sp u es c om o e m pre sa par ti—s

c u lar de u n afic ionado .

N u e va e dic ion,b orrégida de nu e v o , c on nu e v as no

tas c on nu e vas e s tampas c on nu e vo anál is is y c on l a g idade l au tor nu e vam e nte au m e ntada por D. Ju anAntonio P e l l ig e r _

e te . En Madrid, Po r l ) . Gabr i e l de Sanc ha, año 1 797 . .5to ;

8 .

ºm arq u il l a(

En ti e m po de Ce r vant e s podrian r e pu tar se su pe r fl u as las no

é¿il u s trac ione s á u na obra tan popu lar c om o la d e l Q u i jot e ,u n lo de e nt e nde r d i c i e ndo (par te l l , c ap . 3 .

ºe s tan c ía

qu e no hay c osa e n e l la . P e … c on form e a la

nio n_ d e l P . Sarm i e nto , n 0 s e ns e ña la e sp e u e nma q u e lo q u e

e ra c om u n c onoc ido e n v ida d e l au tor c om o pe r s onas c o s

t u m b r e s , l ili/

ros e tc . no p u e d e d e jar d e s e r ºs c u ro_y d i fíc i l

ra nosotros de spu e s d e de s s ig los . Por e s ta c au sa c re y ó ne c e s a

r io e l S r . Pe l l i c e r i l u s t rar e l Q u i jote c on notas b iS tór f c as , l i te rar ias , m o ral e s .

, gram at i c al e s_y c r íti c as ; arr e g lando

“

ant e s e l te x to

por la e d i c ion d e 1 60 8 y c orr ig iéndo l e por la d e ¡50 5e n la

I,

adºp tando re spe c to ala l i l a d e i515. Para e spone r

le s pasage s q u e C e rvante s u ni tode l e s l ib ros c abal l e r e s c 0 s e s

p e c ialm e nte d e l Ám aa'zs d e Gau l a

_y d e lo s po e tas i tal ianos (ílat ino s

, y hac e r alg u nas o t ras obs e r vac ione s s e aprov e c hó d e los

bajo :»d e l doc to r B ow ie_y c om o s u e m p l e o l e p ropor c ionaba

e u la sala d e m ss . d e la R e al b ib l io te c a ot ras no t i c ias qu e no

e s taban e ntonc e s al al c anc e d e todos lo s l i te ratos logró ¡ onli r

r ac larar algu nos s u c e sos v e rdade rº s q u e s e s e r e fi e re n e n

aqu e da fabu la; e spr e sando l os au to re s y l ib ros qu e e n e l la s e c i

tan ; d e sc u br i e ndo las fu e nte s de dond e tom ó C e r v ante s c i e r to sc asos y av e nt u ras ; m ani f e s tando las al u s ione s d e algu nas s á ti ras ;dando raz on de lo s u sos y c o s t u m br e s nac ional e s , y e sp l i c andov ar ias fras e s y pal ab ras O s c u ras . P r e c e de á la obra la v írírz d e

C e r vante s par te i l , ao_y u n dís ru r so p r e l im inar , e n qu e

e e trata cie las e d i c ione s p r im e ras y de la l e g it im idad de s u te x

to de alg u nas y de l pr im e r l ibrode c alm l l e r 1as

im pre s o e n E.spañ a., c u y o hé

'o e s e re m e da e n Don Qu i jo t e'; y s e

analiz a la ac c ion d e e s ta fal >u ; a s u. d u r a c ion_y_

* los fine s aq u e

s e d i r ig e :“

Al fin de e l la ai] .d e e l c om e ntador u na n'e s c r ip c ; 0 n

W ór i¿r e

g e oágvº

df c a de los v ia.g,es de D. Qu ijote . e n la (¡ne ¡ e li

noc .nam os . 455r e v ar ias ant igu e dade s d e laM anc ha

_y de de Ana

gon s ing u larm e nt e de la c u e v a d e Monte s inos e las l ag u nas

d e R u id e ra,d e l c e r ro d e la M o ra e n c an tada e n té rm ino d e l l u

gar d e Barc h in d e los p u e b los de l c am po d e Car iñ e na c on

o t ras no t i c ias q u e i l u s tran e l i tine rar io q u e s e s e ñala e n e l m m

P“_y q u e s e s u pone s ig u ió e l c abal l e ro andan te d e laManc ha.

La im p re s ion e s b u e na: los d i b u j os l i c c l i os c on bas tan t e pro

P i e dad por Pare t , Camaron Navarro Jim e no , var iando los¡as u ntos 6 av e ntu ras , e s tan grabados e nKl adxid por M o r e no T e

joda y e n Par is por P . Dnílos y to do ¡ c u nado hat e d igna e s ta

e d i c ion de l apr e c io d i s t ing u ido qu e tie ne e ntr e las m e jow s qu e

s e han h e c ho de l Q u i j o te .

'T" ' N u e va e d i c ion c orre gidade n u e v o c on nu e v as no :

tas c on nu e vas v iñ e tas , c on nu e v o aná l i s is y c on la v ida de l

au to r nu e v am e nte au m e ntada por D. Ju anAn toni o Pe l l i c e r e tcEn M adr id

, po r Dl Gabrie l d e Sanc ha. En e l 1 7 98 , lo s

tom os ¡ .

º “

y e n 1 799 los tom os 3 .

º

,…

º

, y 8 .

_y e n 1 80 0 e l tom o q u e c onti e ne l a v ida n'a: C e r vant e s . 9 to

¡nº s e n

E s ta e d ic ion e s c onform e e n todo ala ante r io r p e ro se r e par

t ió e n tom os tan re d u c idos para m ayo r c om od idad . Ado r ziandola tr e inta “

y dos v iñ e tas inv e ntadas d ib u jadas Po r D. L u i sPar e t, _y grabadas por D. Ju an Mo r e no T e jada. li l tom o 1 t ie

n e u n f ron t isp i c io al u s i v o al a lo c u ra d e l ) . Q u i j o t e_3¡ al c arác —a

t e r d e l os c abal l e rº s andante s y c o© re nde e l d is c u rso, p re l im inar l O s tr e s s igu ie nt e s c ont : e ne n la par t e de l Q u i jo te : losc u atro s u c e s i v os la par te El _j

f ade m as e l 8 .

ºe l m apa d e los

v iag c s la d e s c rip c ion g e o o =—h is tór i c :ad e e l lo . 3”

e l ind iaed e c o s as no tab l e s .Al tin d e a tom o e s tan las notas d u e l e c or

re sponde n ; y se paradam e nte e n e l tom o g .

º la m'

z l a d e Ce r

v ante s .

En B e r l in, por Enr iqu e F ro l i c h .—Año 8u é. 6 vol

e n ¿: º m ay or .

h i S r . L u i s íd e l e r astrónom o de la r e al ac ade m ia d e C i enc ias d e Be r l in, s e p rºpu so i l u s trar e s ta obra e n s u or ig inal c as

—s

t e l lano y la d e di có al S r . F e d e r ic o Au gu stoW o . , j i ; t ¡ ii£

b 0 f d e

Poe s í.i _y e lo c u e nc ia e n la u n i v e rs idad d e Hal ie . Para d ar u n te x

to c on e c to fac i l i tar la int e l ige nc ia d e l Q u i jote a l_s e s t i ang e

ro s al i c ionad0 s anu e s tro id iom a'

e s c og ió l a e di c io n de P e l l i c e rins e r tó s u V ida de Ge r v aníe .5

_y s u d i sc u r so pr e l .nnnar : s e ap ro

v e e hó d e s u s no tas hac i e ndo e n todo las s u prr s ior e s d el o —

q _u e

j u z gó no pod ia inte r e s ai l e s ; y ag r e gó alg u nas o b s e rv ac ione s d e lDr . Bowl e y la e s pl ic ac ion

“

cl e v ar ias e spr e sion e s ó ¡ e f 1 anc“

5 dx

f íc il e s v al iéndose para e l lo de l d i c c ionar io d e l a ¿t t .u le m ia y d e

la ins tr u c c ion d e algu nos e 5paii o l e s re s id e nt e s e n i .fc r l in GO ! ! lº

q u e p u do o fre c e r u n c u m c nl a 1 io todo e n c a sze ¡l sm o sm habe r e s

tado j anzz_z5 e n E spaña, ni ap r e nd ido e s ta be l l a Ír r¡g u a s ino p or

l os l ibnos . Para hac e r m e no s c os t0 5a la e d i c ion om i tió las e s

tampas : solo e l re trato de C e r vantes se t t … l iu ri pio bie n gra

I L US ¡ RAC I O NE S

bado por H . L ip s . L os c u atro pr im e ros tom os c ont i e ne n e l te x to

e l qu into l a v ida d e Ce r v ante s , e l d is c u rso p r e l im inar y l astu s 3 l a ¡'AR PE v … e l s e x to las no tas l a I I . Es e d i c ion c orr e c tayap re c i ab

l e , por s u s i l u strac ione s y s u m ér i to t ipográfi c o .

—í l£n B u rd e os : e n l a im pr e ntade Ju an P inar”

d . Añoxn ¡ tio/, s o l . e n 8 .

ºm e nor .

l3.s ta e d i c ion , q u e t i e ne b e l l e za y e xac t i tu d , e stáhe c ha l ite ral em e nt e po r la q u e pu b l i c ó l a im p r e nta

“

r e al d e Dl adr id e l añ o

¡ 7 97 e n ti v ol e n ¡ 2 .

º

5_y asi e s qu e c ont i e ne al pr inc ip io d e l to¡ u n i l a m i s m a a¿l v e r£e n c m d e l e d itor

_y la nºtic ia d e l a. (¿ida d eC e r v ant e s q u e e s c r i b ió

“

D. M anu e l Q u intana.

Vid a y ¡ze a/zos d e l ing e nioso c aba l l e r o D.

/

i ote d e l aDiane /¿a e tc . En Mad r id .

—Año ¡ 80 4. En l a imp re nta d e V ega . 5 1 0 51 i 0 5 6 13 8 ,

º

Co ló c as e ai pr in c ip io la inal inv e ntadade d i c atºr iaaD. Q u i

j o t e po r s u c roni s ta_y l a v ida d e C e r v ant e s e s c r i ta por R ios ,

inu t i tada_y fal ta d e la int rod u c c ion _y d e l as pr u e bas . Es to hac e

v e r qu e las e spe c u lac ione s m e rc anti l e s e n m at e r ia d e l ibros,

c u and o s e hac e n s in int e l ige nc ia i i i d i s c e rn im i e nto , son c apar e s

de c o r i o inp e r las m e jor e s prod u c c ione s d e l inge n io h u m ano .

En Madr id : por l a v i u da d e Barc o imp e z . Añ o1 80 8 . tom os e n 8 .

º

E i ing e n ioso h ida l g o D. Qi¿goí e d e l a [Pl anc ha e tc .

E n Lond r e s . Año i 80 8 . 4 v o l . en i 8 .

º

(Cata'

l og 0 d es Du l au

im p . e n Lond re s , pn

g ¿ít 6

43 .

º N u e va e d i c ion, c onform e e n todo ¿l a d e la r e al aca

d e m ia E spañola h e c ha e n Mad i id e n 1 7 82 . En Par is por Bu ssas e z¿e Mas s on c al l e de T o u rnon núm . 6

_y e n Londr e s e tc .

i 8 i 4 . 7 tom os e n 8 .

º

E s ta e d i c ion, q u e t i e ne h e rm osas e stam pas , s e h i zo bajo la d ir e c c ion d e Jo s e f t te né Mas son e l p r im e r tom o c ont i e n e la v ida

d e C e r v ante s e l anal i s i s d e l Q u i jo te y plan c rono l óg i c o d e s u s

v iage s q u e e s c r ib ió it i0 s : e n e l n º º

, y e s tar e par t ida laPART E 1 d e e s ta nov e la c on las notas d e P e l l i c e r y la c on l a,s uyas e n e l y

TRADUCCI ON E S F RAN CESAS

i César () u d in,q u e había pu bl i c ado y tradu c ido l anov el a d e l Cu r ioso imp e f íw e ¡¿íe e n 1 60 8 é ii i i p i

*

e s o la Ga l at e a e n

Par is e n ¡ S u d i c i e ndo s e r d e l au to r qu e i¡z_

v e n¿ó y e s c r ibió

aqu e i libr o , 12 0 r a son int i tu l ado e l ing e n ios o /zída l g o D. Q…

j i'

) f iº de l a Al ano/za , tradu jo tam b i e n la part e d e e sta ob ra, q u e

d ¡ó á l u z"

e n aqu e l la c ap i tal e l añ o ¡ 62 0 e n34 3

, y s e r e im

p r im ió v a r ias v e c e s , e nt r e e l las e n R u an c on e st e títu lo

L e 3 0 7 2 O f i i

'

t'oíe d e ¿l í an c /¿e m l º /2 15to ir e (¡e

885 g rafnés ¿t 2wl 'l íác ó c c

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458 I L US I RAQEÓNE S

y s e pu b l i c ó e n 1 755c on e l títu lo d e P r oy e c to ¡f e u n wag e rá .

[ sp aj i i¿para av e r zg u ar_

y ha c e r c onstar tm he e -ño inzpo¡ºl m ztg

d e l a h isto r ia ¿[e l Caba l l e r o Qu ij ote e nal t e ra la m u e rt e d e l

pas to r G r isós tom o re f e rida e n los caps . ¡ a y ¡ 3 d e sapar t

Q u e r i e ndo e l au to r de e s ta M e m or ia e xaminar l os te rrib l e se fe c to s d e

'

la pas ion d e amor b u sc aba para e l lo u n: ac ont e c i¡m i e nto q u e ni fu e se inc re ibl e ó d udoso por si; m u c ha ax

'

i tigúe'

a

dad , n i por m u y ¡node rno d e jas e d e s e r au tént i c o y no to ri o yau n

'

u e p u do'

c onv e m r s u inte nto la trág i c a hi s tor ia d e u'na

donc e l la d e G ranada l lam adaJac inta q u e e l l l r . 5u ar e g. ( l e lj'

i - ie

gu e r oa e n s u,

l 'as ag e r 0 p u bl i c ado e n x6 r 7 r e fie r e al fo l . ¿5'

c u gno o c u rr iría poc o t ie m po ante s se l i jó ene l s u c e so de U n

aós to ino, po rqu e l e pare c e r ia m as e s tupendo ; y por habe r c r e u lof

q u e pasó“

e l'

c c t i v ani e n te c om o lo c u e n ta C e r v ante s ,as i c o ino

c r e ia'

u e hu bo u n au tor'

6 id e Ham e te B e ne nge l i _y u n or ig inalá rabe d e l Q u i jo te . Con e s tas ide as», y s i e ndo impo s i bl e ,

E

at—:

6 u u

d i c e , qu e s e Ím_ya p e r d ido e n e l Toba>g l a ñze nw r ¡a d e u na

m a (rw fp r inr ipa[ c om o¿a p r inc e sa “Du l c ine a ju z gó s e

av e z ig u ar e n e s te p u e b lo e l d e la r e s ide nc ia d e Don Q u i j o te y

f it u ¡g l tº

I I O Í lC M S d e s u fam i l ia y d e la de Sanch o y d e l

s itio e n q u e m u r ió_y f u e e nte r rado G rieos to ino , n ln ne n-do po r

l as (l atas q u e e xam ine? e n l anov e la de l Cau tiv o q u e e s to de b ióac ae c e r e n e l v e rano d e 1 580 ; y proponíaq u e e l v iage ro sac as e

u n t e st im on io d e l t e s tam e n to e n q u e G i isósto ino de j o po r s u .

h e r e d e ra á la h e rm osa MarCe la; q u e pr e g u ntas e a las g e nte s de l

pai s y e n e s pe c ial á l os anc ianos ; r e oonoc ie s e la £u e nt e d e l al ?e ow¿oqu e e n c u y a prox im idad S e l e s e p u l tó, _y l i u s c as e e l c p ita

f io q u e l e d e d ic ó S u am igoAm bro s io_para c opiar l e e xac tam e nte .

l ang :—( idas e s tas y l as (l om as i ndagac ione s q u e propom a

_

'

y para

l aa c u al e s l e nom bró ac ade m i a d e sp u e s d e e xam inar e l

p e nsami e n to au nqu e po r habe rs e e s ta d i s u e l to no l l e gó á v e r ifi c .i r s e e l V i .rg c ) pe ns

aba tam b i e n hac e r u na e <l ic 1on d e l Q u ijo tem u y s u pe r ior alas qae l 1abian pr e c e d ido _y añadi r u na n u e va

t rad u c c ion por qu e au nqu e la d e l abate d e S an [Ma r tín (d uc e

¡¡a anda e n m anos de todos s e a ag radabl e no e s sie mp r e _/ie l ,hay e n e l l a oau s um e s d e m u c ha c ons id e r ac ion .

B oa Oaic fzote d e la M aac ¡i e tradu i t d e 12 e spagnol d eM i c he l d e C e r v an te s par F lor ian : o u v rage pos tl i u m e : av e c l igur e s . Par i s : 1 7993, 3 v o l . Par i s : 1 7 99 : 6 Vo l . 1 8 .

º Lóm l r e s

6 v o l . m .

º Par is : 1 80 3 : 6 v o l . i a.

º1 80 9 : 6 v ol , ¡ 8 .

º

bal l e t o F lor ian ,

“

q u e ap re c iaba m u c ho l as obras e 5paño

l as_

y s u po apro v e c hars e ¡

d e s u in v e nc ion no c onoc ió m as q u e

u na d e las t rad u c c ione s f ranc e sas d e l Q u i jote d el la c u al lo : m a

u n e n… e pto poc o fav orabl e porq u e s ie ndo m uy l it e ral s e g u ri

d i c e no pu e de c ons e r v ar la g rac ia d e l or ig inal pare c iénrlo l e

q u e m e r e c e t e ne r m as d e u n tradu c tor e n Franc ia, s ei

p ropy¿_

s o toynm r a s u c arg

o e st e tr abajo .

F lor ia'

n co n raz on q u e u na obra trad u c ida tantas v e c e s

atodas l ut o l e n;¿u ag y s i emp re c on tan ge ne ral ac eptac ion e n==

Y DO CUMEN TO S . 459¡me nte u n e m ine nte m ér ito . P ro c u ra d e m os trar

am inando las b u e nas c al idade s de la fabu la d e late nd ie ndo a

'

la d i v e r s idad de gu stos y c o st u m

_y f ranc e s e s , y e ntre e l s ig lo d e Cc : v ante &

y e l s u yo , c r e e qu e no p u e d e n agradar ahora c ie r to s pe sage s d i

f u sos_y al g u nas p intu ras _y doninire s ; y c om o por otra par te l l a

l la im pm ibl e tras lad s u l e ng u a l as c ont inu as bc l l e ¿aa q u e

c oxi'

ipe i i s an tan l ige ros l u nar e s , s e tom a la l ibe r tad d e al te rar

c ie r tas im ag e ne s , m u dar tal v e z lo s v e rs o s , au pr im ir l

u nas c o sas,

abr e v iar o tras , _y s u p l i r al gu nas . E l m i sm o F lo r ian c onoc i e ndoc u an e s c e s iv a e ra e s ta l ib e rtad p ud e p e rdon á l os q u e sab e n la

l e ngu a caste l lana, Pº r habe r c om p e r ul iado u n l ibro q u e adm i ra

lº“tantoc om o e l los y lo ju z¿¿aba c om o obra m ag i s t ral d e ingenio, (l e d e l ic ad e¿a y d e gw e m . E s to bae ta para c on v e nc e rs e d e

q u e no S e Pu e d e j u z gar por e s ta tradu c c ion ni de l ing e ni0 de

C e r van t e s m de l m ér i to d e l Q u ij o te .

8.

'

í Por hab e r lo j u z gado as i e l S r . H , Bo u ch on ,Du bo u rnial

ing e ni e ro d e e jérc i to , qu e'

re s id ió m u c hos anos e n E5paf1 at e nd ió trad u c ir al li'u i i c e s las m e jor e s o bras d e C e rvan t e s , _

e m

e¿ando po r la d e l Q u i j o te q u e u

'

s e g u ra no b e c ono c ia e nF ran

c ia p ino ho r r i b l e m e nte c on tra l ze c l1 a_y d e s fisu rada, c om o ac ont

g ia tam b ie n á l u a d e m as d e e s t e au'

tm ; _y c on fi ó e l e xame n y c e u

S u ru d e s u trabajo al m i sm o F lo r ian ,c uya m u e r te lam e n ta

_ybol o s u fa l ta

,d i c e , p u do hac e r q u e sal i e s e á l u z e s ta obra.

L a c o l e c c ion d e las íq u e s e P I O PU S O p u b l i c ar Du bo u rn ial s e

c omponía t .

º d e la V ida p ol í¿'

ím_y l it e r a r ia d e C e r v ant e s tra

du c ida d e la q u e e s c r ib ió Pu e s d e l D. Q u i j o te s e gu ido des u e xám e n c r ít i c o e s trae tado , al pare c e r , d e l anal i s is d e l m i sm o

Rio s : 3.

º d e l P e r s iie s y ó l os p e r e g r inos d e l _ZVU J'

¿e : d e 1'as l r e c e nov e las

, c om pr end i e ndo e n e l las la d e l Cu

r !0 .50 imp e r tine nte , q u e om i te e n la paxte d e l Q u i j o t e , dond ee s tá f u e ra d e s u l u gar b e ¡i¿u n e l v oto d e s u au tor . No

i —

in c l u ia laGa late a po r par e c e r l e imp o s ib l e ig u alar n i ¡ne io rar e l t rabaj o

qu e sobre e l la h iz o F lo r ian, ni e l V … ag e a l P ar /¿u so , ni las Cun

'

ze rl iax c r e y e ndo q u e n i aqu e l p u e d e ya t e ne r e l inte r e s q u ec u ando s e e s c i ib ió y

'

s e c one c tan l o s po e tas q u e c r i t i c a , ni e s t e s_l ap re c io públ i c o r e s in tiéndos e tanto d e l mal g u s to teatral d e s u

t ie m po .

P roponi'

as e U u bo u vnial hac e : á u n … t i e m po c u at ro e dic i one si

de

e s ta c o l e c c ion t .

“e n 8 v o l . c on 73 e s tam pas : e n 1 2

v o l . c on e l m i sm o o rnato : e n 1 6 v o l . 1ºc on 1 6 lám i

m i s : e n 1 6 v o l . c on las 1 6 e s tam pas an te r io re s ; Po c o

t i e m po d e s p u e s, e m p e z o p u b l icando

() e zw r e s c omp l e áí e .»¿l e c ont e rm ¡zt son D .Qu íc hot£e ,no u v e l l e tr e d u c ti0 n par Du bou rnial . —Par i s 1 80 7 .

—3¡

v o l . in

,í e c onne ndan e s ta trad u c c ion dos m s igne s l i te ratos , c omo M r .

Arnau l t M r , M e r c i e r ind i v id u os d e l Ins t i t u to nac ional . E l p t i'

w o ag e º u re (fu e*la

_y P oe e'

ba d e l e s ti l o d e l M adne

460 IL USTRACIO N E $

t u r no d e sd ic e d e l o r ig inal d e C e r v ante s ; y e l s e g u ndo d ic e q u eS i e m pre hab ia p r e s u m ido q u e e l au to r e spaño l e s taba m u y m e !

_t rad u c ido , po rq u e pe r c ibía u n c u ad ro h e rm oso m anc hado_y os

c u r e c ido c on t inu am e nt e y dond e … la l ib e r tad y FEe nq u e z a de linc e l s e hal laba al te rada po r todas part e s . P o c as ! e r ínr as

(añad e ) c onozc o tan ag r adabl e s c om o fa d e v u e str o D. Qu ijote ;m e par e c e qu e l os ant ig u os e s c r ibían c on e sta v e r dad e st ra

g r a c ia y e sta s imp lºíc írfazl . li s tos d i c tám e ne s son tan hono rífi

c o s a C e rvant e s c om o as u trad u c to r .

'

_S i l os e log ios q u e l os¿nas do c tos franc e s e s h an tr ib u tado ai

ing e nio d e C e r v an te s , _y si las m u l t ip l i c ada…s im i tac ione s q u e“

v a

r ios l ite ratos'

de aq u e l la nac ion han h e c ho d e l Qu i jo t e p .

1 7 2 p r u e ban s u º r ig inal idad y s u m é r i to, lam ay o r g l o r ia d ee s c r i tor e spaño l c ons is t e e n c ons e r v ar la pr im ac ía sob r e c u an tos

han int e ntado s e gu i r l e innitar l e de sp u e s d e dos s igl os d e c u l t ura i l u s trac ion .

T RADUCC IO NES INGLE SAS .

Poc os anos d e spu e s qu e C e rv ante s p u bl i c ó la ú'

t im ai

p ar te d e l Q u i jo t e y a g0 ¿aron l os ing l e s e s d e e s ta n in a c é l e b r ec om p le tam e n t e trad u c ida

,á s u P l

'

0 pi0 id iom a po r b ize iton , c on

tan to ap r e c io c om o l o ind i c an las m u c has e d i c ione s q u e s e h i c ¡er on d e e s ta … trad u e c ion d e las c u al e s pod e m os c i tar l as s ig u ie n

Í )on Qu íx ote tr ans l ate d by S h e l ton . Lond re s , 1 62 0 2 v o l

Vol . fo l . 1575, v o l . f ol . 1 7 2 5, 4 v o l . 8º

¡ 7494 v ol . c on e s tam pas . Du bl in , 1 73 1 , 4 v o l . 1740v o l . con e stam pas h e c has po r l os d i bu j º s d e Coy pe l . _

( l u d . d e Da v is , p . 90 y 1 85; (l e ¡ 7 64 p . 55y2 40 ; d e Chapm an , 1 7 87 p . 1 7 d e R obson, 1 786, p … 1 633d e

E g e r ton, p .

P l e a sant note s u p on Don Qu ix ote e sto e s nof rzs_f

e sti“

ons ¿obr e D. Qu ijote po r e l c abal l e ro Edm u ndo Léu “

d r e s, por G u i l l e rm o Hu nt , ano 1 654 .

— U n tom o e n í'

oL

E n e s ta ob ra e s tá t rad u c ido e n v e rs o au nq u e e u m ariznne nte ,

e l c on te x to d e los c apít u los d e l Q u zjo te y e e p l ic ada l a pai te

c on d i f u s as notas e n p r e s a. Es tas , s e g u n P e l l i c e r (d zs r . p r e /. 5i i son inút i l e s para i l u s trar e l Q u i j o te , po rqu e o re c aensob r e

a lgu nos e s c ri to r e s y p e rsonas d e Ing late r ra, 6 son al u s i v as as u

c e s 0 s d e s u t i empo,o ind e c o ro sas , o tal v e z c ontra l a ig l e s ia ro

m ana. S u e s t i lo e s e h o c arae ro , y s u e l e e r ror c u ando hab la d e l o

q u e P€ t Í.GU C t C a España, c om o l e s u c e d e e q u i v oc ando e l T e sor o

d e v ar ia s p o e s ías d e Pad i l la c on e l_T e saw *

zis p o e tic u s q u e s u e

l e n u sar los e s tu d ian te s ; ( Ind … d e íV /u te p .

Th e i¿ís t0 r_y of £/ze m os t r e no vúne d Don Qu fxote o f -U a¡

e iza : am ] lo s u st_y d am e/w P anza , N o w m ad e e ng l ish

ar c or dm g ¿o (¡t e of ou t“Wºx

't i'

f t lang u ag e .xm'

l … Zo r e

https://www.forgottenbooks.com/join

462 I L USTRAC… N E S

D. Ou ¡¡ oée p or Du r fe r 2 par te s , e n ¡ 2 . año Ind . d eP ay n e , 1 7 84, p .

Th e l if e and e xp loits of Dom Qu ix ote ¡l e l a M ano/za

b_y C/m r l e 5 Jar v is , e sto e s , V ida _

r ¡ze e /¿os d e D. Qu ij ol e ( l e l a

M arzo/¿a , p ó r Car l os Jar v is . Lúnd r e s : 1 742 2 v o l . 4 .

º'

1 7474 v o l . - 1 749 : 2 v o l ., c on e stam pas .

— 1 75h'

z 2 v o l . 48

Du b l in 1 766 : 4 v o l . 1 2 .

ºc on e s tam pas .

— Lónd r e s : 1 7763 4'

V o'

l . 1 2 .

º Dic tion . bibl iog . Par i s , 1 79 1 , to… . 1 , p . 256 .

O £r irlg e , 1 785, p . 2 30 ; y d e Fau la'e r , 1 788 , p . 1 56

E s t e trad u c to r no so io'

añadió'

u n p i ó lngo sobr e e l oríge n*

d e *

l os l ib ros d e c abal l e rías y l a v ida d e C e r vante s e s trac tada (l e la'

d e May/ans s ino q u e 1 l u s tró e l Q u i jote c on alg u nas notas _y e s

tam p_

as cop iadas d e la e d i c ion d e l¡ ónd r e 5 d e 1 738. E l S r . P c i l i"

c e r ad v i e r te c on raz on las s ini e s tras ó e q 11 í voc a5inte rpr e tac ione sc on q u e inte nta a

'

v e c e s i l u s trar ó d e s c u bri r l as id e as m o ral e s 6

r e l ig iosas de C e r v ant e s ó l as c o st u m b r e s y u so s ¿e n u e s tra

nac ion . Dis c . p r e /.5. 1 1, y no tas a l os c c . 52 , p'

. 1 y 1 3 37 1 8,

p . 1 1 . S in e mbargo e s ta tradu c c ion pare c e q u e e s la p re di'

l e c 4

ta d e lo s ing l e s e s , por lo c u al e n e l añ o d e 1 80 5o fr e c ioM r . Be l

fo u r hac e r d e e l l a -úna e d i c ion nu e va, ado rnadad e m agnífi c as e stam pas , é i l u s trada c 0 n notas h i s tó r i c as , c rít ic as _y l i te rar ias sac adas de l os m e j o re s c om e ntador e s añad i e ndo al g u nas no t i c iasd e l a v ida y e s c r i to s d e C e r v an te s , d e l e starl o d e las c os tu m b r e sy d e l a l i te rat u ra d e l s ig lo e n qu e V i v ió . Gac e ta d e l Ví ad . 2 0 j unio , 1 80 8 : art . Londr e s

g .

—º Don Qu ix ote tr ans l ate d by S m ol l e l e sto e s ; Don Qu ij o - S

t e tr adu c irl o por S m ol l e t, im pr e so c on h e rm osas lám inas . Lón

d re s : 2 v ol . Du b l in : 1 7 6 1 4 v o l . c on e s tam pas .

— 1 765. 4 v o l . 1 2 .

º Londre s : 1 7 7 0 . 4 v o l . c on e s tam pas

1 782 : 4 v o l . c on ide 1n . 1 7 83 : 4 v o l (¡m l . d e E gº

e t'l 0 n,

»

p . 1 0 0 : ( l e Robson, 1 786, p . 1 63 : ¡l e ZV /zite , p .

”

2 40 : ¿l e F au l rl e r ,=

1 785 p . 1 84: d e Cate r , 1 784, p .

'

1 0 .

atHistory of Don Qu ir 0 /e tr a¡z s

º l a l € rl l) )f w ftl z (í

ne w s e l of 0 0 pp e r—

p l ate s : e s to e s , His/or ia d e Don Qu ij ote tr a( l u c írla p or ¡V 1 lm o t

, c on u na nu e v a c o l e c c ion ¡ l e lam inas g r a

lm rlas e n c obr e . hóndre s 1 7 75: 2 v o l . 8 .

º

( Ind . ¿[e f l y e s

1 786 , p .

1 1 . E l Dr . B ow ie , q u e il u s t i ó'

e l Q u i jot e e n c ast e l lano, e s

c rih io tam b i e n L e t t e r to Dr . P e r e r , r e l ativ e to Don_ Qu ix ot e :

1 v o l . 4.

º im pr e so e n Londre s ano 1 7 7 7 ( I nd . ¡l e IV /zíte , 1 784;p . 1 1 6 y o tros sab ios é inge

'

n ioso'

s ing l e s e s s e propu s i e ron po rmode l o á'Ce r vant e s e n l a c om p

º s i c ion d e al g u nas ob ras d e im a

g inac ion _y (l e e ntr e t e nim i e nto . H e rnº

os c i tado (p . I, 7 2 ) á S a

- í

m u e l B u t l e r , q u e flo re c ¡o e n e l s ig lo x v n, po e tad e raro'i nge nio

'

_y de in v e nc ión m arav i l losa, d e q u i e n d i c e u n Cé l e b r e e s c r i to r in

g l e s e l Hu a'íbr a5 e s nu e s f r o l ) . Qu yote á P ope Ar l5u t lm o t

y SW ii ; y pode m os añ ad i r al au tor d e l S p ir itu a l Qu ix r7te , or

su mm e r 5 r u m bl e oj .

5Jr . 7V ¡ l c lgoos e ; e sto e s , E l _Qu í—I

Y noc v M e xr os . 463

P rº r e g r inar íon v e r an i e ga (l e C ofr e rl 0 ¡V i/¡ l

s tº

, q u e s e im pr im ió e n L ónd uc s e n tr e s tom os e n 1 2 50e n

1 7 73 y 1 7 74. T am b i e n m e r e c e n c i tar s e las c o l e c c ione s d e e s tam

9 ¡s d e l as av e nt u ras d e D. Q l t l ]0 l t s i e ndo u ntal»le la d e v e int ey dos lám inas grabadas po r Vand e rg u rh t anu nc iadas e n u n l o

m o r 1'

1 4.

º

, _y ac aso S e rán l as m ism as de la e d i c ion d e 1 758 . (P el l iv e r , l

". d e C . ¡i . C i

'

_y s ig . ¡m l . de Co l or , 1 784, p . 153 2“

_y d e

Ande r son , 1 787 , p. U l t im am e nt e u na e r i1 d it : t dam a in

g losa, la S ra. Har r i e t K i e rnan q u e o l i t u v o e l pr e m io o f r e c ido

po r la r e al ac ade m ia I r land e sa al m e jo r dis c u r s o l a in

j l u ww ín d e l as l i isl or ias _f i zl)u l 0 sas e n l as e os l u m ln e s_y u sos ¡ l e

l os mod e r nos, har e d e C e r v ant e s l os m as j u i c i osos e l o g io s m a

nif e s tando l a O portu n idad y e fi c ac ia d e lo s m e d iº s q u e adoptó

para c 0 1 re g i r lo s v i c ios d e s u t i e mpo , y'

e l t ino y f e l i c idad c on

u e lo c ons ig u ió ; lam e ntándo“s e d e qu e e s tas arm as d e la [ic c ion,

ile la ¡rom a_y_d e la bu r la, m anojadas po r él c on tanta m ae st r ía

_y d i s c r e c io n, hay an c aido d e sp u e s e n m ano s d e e sc r i tor e s p er

v c rs o s c orrom p idos T/ze T r an sa c tions of th e r oy al ir is h

Á c ade nzy v o l . xn.f Par t . L it . pág s . 6 1 ii

TRADUCC ¡U N E S I TÁL 1ANAS .

1 . Lº ing e gh 0 s*

o e ittad ino Don Chísc iol te de l l a M ar c ia ,

Com po sto da M i c he l d i C e rv ant e s S aav e d ra, e t hora nu o v am c n

te trado'

t to c on f e d c l lá e c h iar r e ¿zá d i Spagnu o l o in Í tal iano ,'

d3

Lo re nz o F rai1 c iosin i, F ior e nt ino . () p e ra g u s tos is srm a

d is s i i 11 0 tm t t e nim e nto a c h i v ago dºnnpie gar

battag l i e , de s lid e , inc ontr i , ani f )3'

i'

o s i big l irít ti, e t inau d i te p ro

Ác¿¿e d i Cav al i e r'i e rrant i . Con u na tav o la ord inatis s im a¡w r

t ro v ar fac i lm e nt e a ogni c ap i to lo gl i s travaganti s u c c e s i, e lº

…

r o ic h e b rav u re d i q u e s to g ran Caval i e ro . Í) e d ic ato al lºAl t e ¿z d

S e r e n is s im a d l [ ion F e rd inando S e c ondo, G ran Du c a d i Tos c a

na; l n Ve ne t ia, appr e sso Andr e a Ba l ia'

. 1 62 2 . u n tom o e n 8 .

L a d e d i c ato r ia e stáÍfi rm ada e n V e ne c ia ¡ 3 de agosto de 1 62 2.

Est e tradu c tor s u p r im e los v e rso s q u e ant e c e d e n á la obra., po r

“

d ili'

e ¡ l e s de t rad u c i r P ara q u i e n no e s poe ta, y por no ju z gm lo se s e nc ial e c ia d e la prosa s in e m bargo , c onse r

s e p i tafio s _y d e m as v e rsos qu e e s tan

b i en la l e ngu a c aste l l ana c o noc ió*la im pos ib i l idad d e tras ladar l i te ralm e nt e al i tal iano l e s id io tism o s , fras e s y r e f rane s ; y asi

'h iz o parafi

'ást ic a s u t rad u c c ion“<

r e initiéi idose al d i c c ionar io qu e hab ia t; ahajado d e am bas ¡e n

g1 1 as para la c o rr e spond e n c ia d e al g u nos v oc ab los . En e l ai m

1 62 5s e,r e 1m p r im ió e sfa t rad u c c ion e n V e ne c ¡a por e l 1 i ri s ton

im pr e so r y e n igual tam año , añad ie ndo l os v e rsos q u e hal 1 iaáradu c ido Al e j andro“Ad im aro , tam l 1 ie u fl o r e nt in . (M a yan s , i z

º

1 45. Lam ; ¡ il l as , d i s e r t . V 1 1 , $ H ) í V e 1 1 e i: ia: 795. 2 tom .

“

( Coni l d e Du l au . L ónd“

1 8 i 3 , p . 384)O t ras edic ione s s e han he r lm d e l Q u i jo te t rad u c ido al i tal ia

no au nq u e igno ram o s s i son todas nu e vas trad u c c ¡one s ¿y l i em os V t$1 0 c i tadas l as s igu ie n tes :

I LU STR AC I O N ESU na impr e sa e n R ºm a añ o tom . 8 .

º

; y o tra e n V en e c ia, 8 ͺ ( Catzí/. l V /z ítc , 1 7 6 7 _y 1 7 68 ,

núm s .

1 0 3 i .5.¡ i o3 i b_y

— Don e n V e ne c ia'

, 1 755

4 tom . 8 .

º Ind . d e F au ld e r , 1 783, pág .

TRADUCC IO N E S E I L U STRAC IO N E S HE CHAS E N“

H O LAN DA…

Au nqu e nos c ons ta q u e l os ho land e se s t i e n e n t rad u c ido e n su

l e ng u a e l Q u i jot e d is c . p r e i . V :) no h e m os log i a

d e v e r e j e m p lar algu no ; p e ro s i dos e d i c i one s e n f ranc e s y e n

ho land e s d e u na obra so l ) r e _aq u e l la fáb u ia, he c has am bas c on

s ingu lar m agn if i c e nc ia e n la Haya e l añ o e n u n tom o e n

nia_yo r , po r P e d ro d e Hou dt

, c on e s t e t itu lo

L e s av e ntu r as d e Jºadm íi ºabl e Don Qu íc /¿0 tíe , ¡º

e

¡nº

e'

s e u te'

s e izj íg u r e s ¡m r Coyp e l , P ic ar t ¡e Rom a in e t (au tr e s

Ízabzl e s m aítr e s : m w e [e s e a*

p ]zc aííons d e s XXX] ¡7Ía ísc /ze s ¿l e r e l

t e m agn9'íqu € 0 0 1/6 05i0 12 tir e e s d e l

ºor

_

íg izm l 6 5p ag 120 1 d e Zií zg ne ld e C e r yan£e s .

De d ic aHondt e s ta e d i c ion e n franc e s al S e rm o . prínc ip e R e al

d e Po l onia/

y d u qu e de Sajon ia Franc i s c o Xav i e r , c om o p :'0 p ia

ara r e c r e ar s u ánim o, r e sp e c to a q u e l a obra d e C e r v ante s ha

s ido c al i f i c ada c om o c l ás i c a e n su gén e ro por e l e spac io _y las l u

c e s d e mas d e u n s ig lo . a Esta h i s tor ia (d uc e ha s ido y s e rá e l

r e c r e o d e - toda c las e d e p e r sonas ., au n d e ias m as grav e s c ir

e u ¡ i sp e c tas . As i l o j u z gaba u no d e l os fi ló sofos m as s e nsatos q u e

h a prod u c ido la F ranc … (Saint l i v r e m ont), á q u i e n l a i ngl ate rra d ió g rata ac ogida, y v ió al' l in

_e spi rar e n su s e no . Es te t e s t i

m om o confi rm ado por l a e sp e r i e nc ia d e m as d e u n s ig lo , m e

al i e nta a d i r ig i r á V . A. B . la pr e s e n te e d i c ion . En la ad v

t e nc ia q u e pr e c e d e d i c e q u e e sta inge n iosa sá t i ra f u e r e c ib id ac on tal aplau so e n s u nac ion e n las e s trañ as , q u e todas s e ap r e

s u raron ¡ e im prim ir la7 á t rad u c ir ía y aform ar be l las e s tam

pas d e s u s p r inc ipal e s av e n t u ras : q u e e ntr e las c o l e c c ione s d ee s ta c l ase ; n ingu nahay s u p e r ior si laq u e t rabajó Ca

'

r l os

as i e n la part e ar tís ti c a c om o e n l a h i s tó r i c a d e las c os t u m b re s ,t rag e s y u sos d e E s paña donde adq u i r ió l O s d i s e ño s .

_y q u e e sto s

g rabado s s e r e c i in e ron c on tal e s t im ac ion qu e m u y e n l i r e ve

¡l e garon a'

hac e rs e raros_y av e nde r s e a p r e c w e xo rb itan te .

“ii i

fam oso B e rnar do P ic a r t e l rom ano id e ó de 5pu e s r e d u c ir l os ál ám inas e n 4.

º.,y y a había c onc l u ido doc e d e e l las c u ando m u

r ió e n 1 733 ; pe ro s u s d i s c íp u lo s y ot ro s grabador e s l as c onc l u

y e r 0 n , c om p l e tando e l núm e ro d e tr e intay u na, q u e fo rm an e s

tam agnífi c a c ol e c c ion, e sp l ic ándos e al fre nt e ., y e n u na tab la

al fin .,s u r e s p e c t i v o argu m e n to , sac ado d e l t e x to or ig inal . E s tas

l ám inas , d i c e e l e d i to r , pu e de n s u st i t u i r s e alas q u e s e p u s i e rone n la e d i c ion d e Londr e s d e 1 7 38 , enlas c u al e s no s e e s tam pa

ron s ino ac t i t u d e s y c os tu m b r e s i ng l e sas e n l u gar de e s pañ o

l as c e nsu ra qu e pu e d e r e c ae r tam b ie n sob r e las qu e p u b l i c óHond t

, pu e s ¡ e p r e 5e n tan m as b i e n p e rsonag e s franc e s e s q u e os

penol e s . Las m i sm as e s tampas r e du c idas a m e nor tam añ o s e

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I L U S TRAC tOXTt-I S

g u e l d e C e rv ant e s S aat e d i a. T rad u u dn e m V u lgar . L i sboah a t ipografia Ho l landxana : i 7 g .

'

j : ti tom os , Ó .

º

DE O TRAS TRADUCC I O NE S .

Al gu nos Cu r iosos nos han dado no t i c ia d e u na tradu c c ion l at ina d e l Q u i j o t e h e c ha por u n l i te rato al e m an ; de o tr a e n l e n

g u a dane sa po r u na dam a d e Cop e nhag u e-

_y au n d e alg u nas e n

s u e c o_y r u so p e ro no c onstáu dou os e s tos h e c hos por not i c i as

tan pos i t i v as c om o las qu e h e m os dado an t e riorm e n te , nos pa

re c e p ropio m anit'

eás tarl o as i c on franqne¿a para sati s fac c ion d el os l e c tor e s .

P e dr o d e Mor al e s ins ign e ¡áe a c óm ic o y r e p r e s e ntante

( s- 1 78 )

á t 2 Dos v e c e s hab ló C e r vant e s— “

d e P e dro de Mo ral e s para

mani fe s tar s u g rat i tu d a la g e ne r—

O s idad c on q u e l e soc or r ia e n

s u s ne c e s idade s . En e l c ap . d e l V iag e a l P arnasº s e e sp l i co*

e n e stos térm ino s :E s t e qu e d e las M u sas e s r e c r e o ,

L a gra0 ¡ay e l donaire y la c ord u ra,

Q u e d e lad i s c r e c ion l l e v a e l t ro f e o ,E5P e dr od e ñí or a l e s , prop ia he c h u ra

u l ) e l gu s to c or te sano , y e s as i l o

_

Ádond e s e r e para m i v e nt u ra.

Y e n e l c ap. 8 .

º

p in tando s u d e sp e d idad e v arios poe tas d i c eE l .p e e ho , e l alm a, e l c oraz on, la m ano

Di aP e d r o d e ¿[ or a l e s y u n abraz o …

¿P e ro qu ién e ra e ste P e d r o d e ¿Wor al e s tan d is c r e to y g rac ieso , y tan l ibe ral para c on C e rvante s

—

E l S r . Pe l l i c e r d ijo sotam e nt e e n la V ida de e s t e e s c r i tor; ( pág . CLXX… qu e p od r ia

ac aso s e r e l d ís c r e toj 2¿r san t e au tor c óm ic o c e l e br ado p or

Agu stín d e B oj as y ¿0p e d e V e ga . P e ro s i lo c r e ia S O SPB F l-º

iba as i, córno e s qu e e n e l T r atado h is tór ic º sobr e — e l or t'

g 6"

p r og r e s os d e l a c om e d ia y d e l /zzstr ionísm o e n E s¡ mña ( t . 2 .

º

,

_p . 3 qu e pu b l i c ó s u h i j o D. Cas iano po c o d e sp u e s, e sto e s , _e n

so lo s e tratade Al onso ¿l e M'or a l e s sin q u e e n toda la

—o braa par e ¿c a o t ro farsant e y au tor de c om e d ias de l m ism o ape

l l ido, as e gu rándos e qu e e st e Alonsof lor e c íó e n tie mp o d e F e l i

p e IV S i—

e l habe r —om it ido e n e s ta ohra aP e dr o d e M or a l e s ,d e q u i e n hac e n m e ¡n0 ria Rojas y Lop e no m e r e c e d is c u lpa,t odav ía e s m e nos dis im u l ab l e l a e q u iv o c ac ion ó e l e r ror d e aii r

m ar'

qu e Al onso d e M'or al e s flo r e c ió e n t i e m po d e F e l ip e IV

m onarc a c u y o r e inado no c om e nz ó hasta e l año i 62. i s i e ndoc i e rto qu e j a hab ló d e aq u e l far sant e Agu st in d e R o jas e n s u

V 7ag e e ntr e te m do p u b l i c ado e n 1 60 3 t . ¡ .

º

, págs . 1 1 2_y 1 15,

'ntt . e dic . ) dis tidg u iéndol e de P e d r o de .Mor a l e s en e s tos

v e rsos ;

i i ¡w c ume :i i os .

V i r q h iz o s u S e m íram i5

Val e rosa e n paz y e n g u e rra:

M or a l e s s u Conde loc o

Y o tras m u c has sin

De los farsante s qu e h an h e c hoFarsas , loas , bai l e s , l e tras ,S onAl onso d e M oral e s ,G rajal e s , Z or i ta,Sanc h e z , Rios, Av e ndaño,J u an d e V e rgara, V i l l e gas ,“P e dr o d e 1Wor al e s Cas tro . .

Y ot rº s q u e no s e m e ac u e rdan,

Q u e c om pone n y han c om p u e sto

Com e d ias m u c has y bu e nas .

Al fin de l P e r e g r ino e n su p atr ia , q u e pu b l i c ó Lºp e de V e ga e nMad r id e l año i 60 4, hac e m e mor iad e P e d r o d e M

'or a l e s , c ie r

to ador nad af e c tu oso r e p r e s e ntante ; _y e n e l

qu e e n todaE sp aña s e hic ie r on e n l a

d e S anta T e r e sa , e s c r i to por F r . Di e go d e San Jos e f , t ratandob e d e las fi e s tas c e l e b radas e nAl ba d e

'

í'

ó i m e s d e sd e e l d ia * 3 d e

o c tu br e d e 1 6 i 4 Se d i c e q u e-

e n l os d ias 4, 6, 7 y 8 d e aqu e lm e s r e p r e s e ntó ¿late r a l e s y s u c om pañía l as c ºm e dias d e S anF ranc i s c o, l a V ida d e San ta T e re sa, ía S e r r ana ( l e la V e r a , yAl e r ta

, no os d e s c u irl e zs . L lám as e l e j'

am oso r e p r e s e ntante ; Pº”

ro no e spr e > ándo > a s u nom bre igno ¡ am“

os s i f u e Alonso P e

d ro d e M o ral e s d e q u i e n s e trata e n e s t e l u gar . F inalm e nt e

h e m o > q u e e s te bi e nh e c hor d e C e r v ante s V i v ía todav ía e l ano

t ºdº? , e n q u e e l Dr . Juan Pe re z d e M o l tal m d ió a l u z l a Fama

¡l óó t lm m d e Lº pe d e V e ga pu e s e n tre l o s m u c h… e log iº s q u er e u n ió y pu l»l ¡c ó e n e s ta ob ra e sc r i to s por los m as 6 0 C lál '6 (Jl d

/

O S

ing e n io s s e e nc u e n tra u n son e to a'

l a wda y m u e r t e “'e F r e y L

¡i e d e V e g a Ca r p io e s c r i to por P e dr o d e Ál o¡ ºal e 5, q u e

e mp i e za:

De sde qu e f u e pastor t ie rno

LUGAR DE LA SEPULTURA DE CERVANTE S (5. ¡ 89

2 13 E n u no de los l ibros d e d i fu ntos d e la par roqu ia de San“

S e bas t ian d e e s ta c o r t e e x i ste l a Par t idad e C e rv ante s q u e pu —a

b l ic aron Nasar re P e l l i c e r R ios . Por e l lac onsta qu e s e m an

e nt e r r ar e n l as m onj as tr ínítar ias ; y c om o l o s h isto r iado r e sde Madr id han dado not i c ias tan e q u i voc as d im in u tas s obr e

e l p r i m i t i v o e s tabl e c im i e nto d e e s tas r e l ig iosas“

,nºs ha Par e c l

do ne c e sar io e ntrar ante s e n e s ta in v e st igac ion para de d u c i r e l

l u gar donde s e e nt e r ró C e r vante s y dond e pai .i i i s u s c e nizasz i /, S e g

k

u n las i io t i c ias '

q u e c ons e r v a l a c om u nidad l'

a m aca

yor parte tradi c ional e s p u e s ap e nas ti e ne m as pa¡.e le sr e s al año ¡ 665 q u e e l l ib ro d e e ntradas“ p i of e Sii ine s _y v is i tas

e c l e s i á s t i c as ), par e c e q u e Doñ a F l'

d í l t3l d B o i i i e i 0_y Gai tan te

nía c ana doc e he ata: , qu i e ne s a e la Pu so e l hab ito de

IL USTRAC IO N E Stñ i ii tmº

'

ias de soaiz a5 e n 1 6 1 2 e l E . j u an Bau tistade la Conoe p ,

c ion re f orm ador d e e s ta ó rd e n qu e e ntonc e s se e stabl e c i e ronen u na casa sata e n la c al l e d e l Hu m i l lad e ro

, qu e pe r t e ne c ia a laB ona Franc i s c a hab i e ndo e s ta c ons ignado u na cor ta c ant idadara s u s u bs i s t e nc ia q u e e n 2 1 d e no v i e m br e d e l *m i… no ano

s e c o l o c ó e l S antís im o Sac ram e nto e n l a ig l e s iai

d e i n u e v o ¡no

nas te r io , s e g u n e s c r i tu ra o torgada e n aqu e l d ia po r P e d ro Ibai :rola, no tar io d e la V i c aría : q u e ante s d e q u e p rof e sas e n pasaronél e n ¡ 6 1 3 de l d e ¿¿e rónim as d e Corp u 5

- L r is t1 v u lgo d e la

Carbone ra ) do s r e l i g iosas qu e l l e v an e l ti t u lo d e f u ndadoras ,de l as c u ate s u na q u e dó e n aqu e

l ,¿y f u e p r e iadam u c ho Í IGIU PU ,J

lá otra t oiv ioal s u'

0 dos añ os d e sp u e s q u e pe rm ane c ie ronal l i c on n

_1 u c ha e s tr e che z hasta e l ¡ 6 1 9, e n qu e notic i0 s as d e q u e

e l m arqu e s de la L ag una t rataba d e fu ndar"

u n patronato ni i

l oraron su b e ne fic e nc ia l ogrando las c e d i e s e al g u nas c asas e n,

l a c al l e d e Cantarranas donde s e e d i f i c ó:e l c onv e n to d e San l i

'

—

I

d e fonso, qu e e s e l qu e habi ta la_

c om u nidad d e sd e 1 633; y“

final

m e nt e qu e e n e ste año s e tras ladaron ae l los h u e sos d e todas

las r e l ig iosas y l os de su s par i e ntas arie nte s qu e Se habíane nte rrado e n e l de la c al l e d e l Hu … ¡iíiadíro .

9 15 Com o las trad i c ione s se al te ran ó de s ligg ran c on faoihdad, e s pr e c i so e xa¡ninar e s tas , c ote já_

ndo las c on otras no tic ias º

au tént i c as q u e h e m os c onse gu ido . L a c om u nidad pro c u ró e n

e f e c tº de sd e su f u ndac ion ir adq u i r i e ndo v ar ias c asas“

e n l a c al l e …

de Cantarranas ; p u e s c ons ta e n e l l i bro l i l d e la R e gal ía d e l a

casa d e apose n to bib l io t . R e al , sal a d e m ss …

, e st . B,Cód .

¿al … 64, u .

º1 2 q u e e nt re l os onc e s i t i os q u e oc u pa e l ac tu al

monas te r io, e l 4.

º

_y 5.

º

pe r te c ian a'

la f u ndadoraDoñaF ranc i sc aRom e ro

_y aD.

“Catal inaDiaz , _y q u e e s tando los t re s pr im e ros

e s c e ptu ados d e c arga d e sd e 30 d e j u nio d e 1 590 , lograron l as

m amas d e sc argar los oc ho re s tante s e n 1 6 1 7 , 1 62 7 , 1 666, 1 673 y'

¡ 7 1 3, ¿s i c om o e n ¡ 7 73 las c asas núm s . 5y i , q u e tam bi e nnab ian adq u ir ido . P e ro no e s c i e r to , c om o s e s u pone , q u e lade su,

p r im iti v a c lau s u ra e n la e ail e d e l H u m i l lad e ro fu e s e la nu m .

m ana. 1 0 5, porqu e ni e s ta €e r te ne c ió áDoña F ra nc i s c a H om e . .

ro ni la c om u n idad la ac q u i rió ,li as tam u c hos años d e sp u e s .

S e gu n e l l ibro H de la R e gaiía d e apos e ntº s , fo l . 6, _y las e s c r i

taras_qu e t i e ne e l ac t u al p0 s e e dor , y h e m os v i sto , hab ia s 1do

'

de ,

N i c o las d e Esc ovar ; la h e r e dó d e spu e s s u h e rm anaDoña María;e sta la v e nd ió e n oc tu br e de i 6 ¡ 6 á Gaspar R odr igu e z d eas tro

2 1 6 P u do s u c e d e r q u e e n i 6_i g _y q u iz as c u ando _ya se ha

br ian m u dado por m ay or c om od idad a la c al l e d e Cantar ranas , _

h u b i es e n tras l u c ido las ino ií'

jas las i n te nc w ne s d e l n'

iarq u e s d e la

L ag u na Sanc ho d e l aC e rda y d e s u s e g u nda ¡nu g e r l a s e

ñora Do ña Maríad e V i ll e na, u e h i c i e ron u nidam e nt e s u te s ta

m e nto c e rradº e n 2 2 de ab r i l e l m i sm o año . P e ro lo q u e c ons

ta d e c i e r to e s qu e hab i e ndo fal l e c ido e l m arq u e s e n 1 4 de nov ie m b r e de 1 635 s e ab r ió e n e s t e dia e l te stam e nto qu e la

i i i …i r t¿ae s a v iu da,c omo ej e c u tora'

de las dispºs i c ione s de s u mari

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470 u ,.v sr aac wmas

d ic c ione 5 qu e pad e c ió la h i ja tras c e k

nd ie ron ai c u anto p e r te ne c e s:al pad r e ; p e ro s u b u e n nom br e v i v e

f'v iv ira c on apr e c io , ,Y ¡ne —a

r e c e rá s i e m pr e e l v o to e'

in te r e s de os b u e nos patr ic ios

e r ig ir l e u n m onu m e nto d igno d e s u m ér i to e n e l l u gar—C i e r to

d e r e pos e n s u s c e ni zas, c om o lo e j e c u tan todas las nac ione s c u ltas c on

'los hom br e s i l u s tre s qu e l e s pe r te ne c e n

nnr zm r o DE CERVAN TE S (5.

¿1 9 En las*

Gr and e zas d e E sp aña de l M . P e dro d e Me d ina,

amp l iadas por Di e go P e r e z d e M e sa, é im pr e sas e n 1 590 , s e d i

c e , _

tratando d e - S'

e v d la ( fo l . 1 2 2 v . H :¿f agor a d e p r e s e nte

e n aqu e sta c iu dad m ae /ws v ar one s m u_y . sabí0 3 u e c on su s l e —

x

tr as dan c ontiao/

m u c /za e r u d ic íon_y dºc tr ina . Entonc e s e s taba

al l i C e r vante s ya c onoc ido por s u Ga late a s u s c om e d ias yo tras c om pos i c ione s y e ntonc e s c om e nzaba a dars e a c ono c e r

por s u s pm t u ras y po e s ias Franc is c o Pac he c o , c u y a _

c asa_y ofi

e ina, s e g u n Rod r igo Caro Cl . Va r . d e S e o . m s .) e ra f re c u e ntada d e l os hom br e s m as doc tos qu e .r e sidian e n aq u e l la c 1 u dad ,

E l m i sm o Pac he c o d i c e (Ar t e d e [a P int . l i . 1 1 1 , c . 3 ) q u e l i ab íah e c ho d e lap 1z ne g ro y rojo m as d e c i e nto se t e nta r e tratos

e nt r e e l los has ta m e nto d e hom br e s e m ine nte s e n tw l as f acu l tad e s , y al gu no s m u g e r e s ; _y q u pas aban d e c ie nto y c :nc u e n

ta los _q u e habia p intado d e c o lo r e s ; hab 1éndo l e S u c e d ido r e

t ratar so lo por r e lac ion a al gu no para no pr i v ar l e e n¡

s u l i bro d e

tan honroso l u gar . Com pr u e ba e sto Car,_

o d i c i e ndo q u e Pac hec o p intó l as im áge ne s d e varone s i l u s t re s q u e habia _

t ,ono c itl o

a l c anz ó c on s u larga e dad pon i e ndo á c ada u no u n e l og io yu e de todas h im u n v o lúm e n qu e r e m i t ió al c ond e d u qu e d eU l iv ar e s . [níiér e 5e d e aq u 1 q u e s e e q u i v o c ó O r t iz

'

d e Z úñ iga(An , L . XV ) s u poni e ndo q u e e l l ibro so lo c ont e nía p e r sonas

“

notabl e s d e S e v il l a , y qu e s e pe rd ió c on la m u e r t e de s u au tor ,

d i v id i éndo s e e n var ios afi c ionados , p u e s e sto p u do s u c e d e r c on

l os borrado r e s (1 o t ras c op ias q u e c ons e r vase . P r u e ba d e q u e la

id e a d e P ac h e c o no f u e l im i tada á s u s pai sanos e s lo q u e dic e.

B al tasar E l i s … d e M e d in i l la e n u na ad v e r te nc ia á la Je r u s al e m“

d e L e p e de Ve ga im pre sa e n 150 9 … Haó¿e ado l l e g adº a'

m is m a .

nos e s t e e l og io, sa c a rlo d e l l ibr o d e r e tr atos qu e hac e F r anc is

c o P ac h e c o e n S e v il la d e l os bom b: e s e nnu e str a cda

qu is e c om u nic ar l e l os al í c íonados a'

l os e s c r itos d e L e p e . Es

p u e s m uy r e g u lar que Pac he c o re tratatase tam b i e n C e r

v ant e s , q u e r e s idia e n S e v i l la para no p r i v ar l e d e l bo n

¡ e s e l u gar que m e r e c ía e n s u/

l ibro p u e s q u e s u c onato

s e e s te nd i a a r e tratar por r e lac ione s age nas á los qu e por

au se nt e s no pod ia c 0 pi:.ar al natu ral . As i l o c re:yo l a ac arl e

m ia E5pañ 0 1a e n s u pró logo á la e dicw n de l Q u i l ote e n 1 780 ,

_y as i l o ase g u ran—otros e sc ritore s º S i e l l ibro d e Pac h e c o s e bu

b i e ra c ons e rv ado conl os e log ios y re súm e ne s d e l as v idas d e lasc rsonas r e tratadas , m u c has d u das s e h u bi e ran e v i tado tal v e z

sobre e l r e trato jº los s u c e sos de Ce r vante s . En e l caso de ha'º

r noc vns s i os t 47 1

h e rse d i v id ido por m u e r te d e s u au to r , no h u b ie ra s ido e s tra

íio q u e s i e ndo S e v nl la tan c onc 1n n da s i e m pr e d e e s trang e ro s ,adq u i r ie s e n e s to s a lg u nos , _y e ntr e e l los e l d e C e rv ante s

, qu e s e

e s tam pó e n la od i c ¡on d e l ..ónd ros d e 1 7 38 au nq u e al l i s e d i c e

q u e e ra sac ado p or e l m ism o e s to e s , po r la r e l .1 c 1ºn q u e hac e

d e s u fi s onom ía y d e s u p e r sona añad i e ndo e l Dr . U l lie l d e n

l as ad v e rt e nc ias zi d i c ha e d i c ion qu e p or m as s o l zc ítu d qu e s e

¡… s e no s e ha l l ó r e tr ato a l g u no d e M ig u e l d e Ce r v ant e s . Tam

b i e n l e r e trató, s e g u n e l ¡n ism o as e g u ra e n e l p ró l 0 gº d e l as no

v e las , Don Ju an d e Jau r e g u i , g ran p in tor y poe ta s e y 1 l lanº . l gnº randº s e e l parad e ro d e anibos r e t ratos , j u z gando po r arb it ran o

_y c ap r i c hº so e l d e la e d i c i ºn d e Lónd r e s , p rac t i c ó l a ac ad e m ia las d i l ige nc ias m as e sq u is itas para de s c u bn r l º s ; p e ro to

das e n v ano , h as ta q u e sab i e ndo q u e e x is t ia u no e n S e v i l la e n

p od e r d e l c ond e d e l Ag u i la, s e l e p id ió para sac ar u na c op ia, y

e s te c abal l e ro t u v o la ge ne ros u l ad d e 1 e gal árs e lo . V ie ndo l am a

c ha c on fo rm idad y se m e janz a e nt r e é l y l a e s tam pad e Lond r e s ,s e pr e gu ntó al c o nd e sobre las c i r c u ns tanc ias d e s u adq u is i c ion ,y c ont e s tó q u e l e habia c om p rado e n Madr id años hac iaa u n

ne go c iante de“

p intu“

ras , qu e s e la v e nd ió por de Al onso d e l Ar=c o qu e e l r e t rato m ani f e s taba c on e v id e nc ia no se r h e c ho pº r

l a e s tam pa; y q u e los e d itore s d e Londr e s, qu e hab ian so l i c i tado c on m u c ho e m pe ñ o u no d e Ce rv ant e s , pu d i e ron tal v e z ad

q u i r i r e n Madr id c ºpia de e ste . En tal pe rpl e j idad d is

p u so la ac ade m ia qu e lo exam inas e n l os d i re c to re s de “

p intura d e la de San F e rnando , D. Antonio Gonzal e z y D. Andr e sd e la Cal l e ja, y e n s u info rm e dado e n ¡ o de m arz o d e 1 7 7 7 d i

íe i*

on q u e e ra m u c ho m as ant igu o q u e l a e stam pa, p u e s q u e por

l a“v e j e z d e l l ie nz o y por e l ranc iode l º s c o l or e s s e c ono c ía no s e r

d e l s ig lo xv … q u e e l e s t i l o e ra de l as e s c u e las de V in 1'

e nc io

C ard u cho y Eu ge nio Caj e s, qu e flor e c i e ron e n t i e mpº'

d e Fe l ip e

I V q u e no e ra v o l u ntar io po r t e ne r los e f e c tos d e l natu ral

e n e l c laro y ºsc u ro qu e r e s u l tan de l natu ral m ism o ; y q u e al

g u nos r e toqu e s de ºtra m ano y c i e rtos d e fe c tos d e d i bu jo d e a

notaban e s tar sac adº por ot ro m e jor y m as antig u o y p rº ba

b l e m e nte d e l tie m pº e n q u e v i v ia Ce rv ante s . Po r e st e o r ig inal

g rabaron Carm ona y S e lm a los qu e p u bl i c ó la ac ad e m ia e n s u s

ante r iº r e s e d i c ione s ; y d e s u s e stam pas s e han c ºpiado l as q u e

s e han h e c ho y r e p e t ido d e sp u e s e n E spaña Franc ia l n

g late rra Pr u s ia_y otras part e s .

CETAS DE L €FS AUTO R E SY DO CUME NTO S QUE No se ESPRE SAN

'

EN LAS I LUSTRAC I ONE S , itAPO YAN LAS N O T I C IAS QUE SE DAN »E M Los R E SPE CTIV O S gg. DE

LA PAR TE I .

52 . C e rv . F lag e al P ara. o . ¡V Q tl l ] . P . I, e . IX.

— P ról

d e las c ºm e d ias .

97 1 0 y - 1 1 . F u e nm ayor ,V irla d e P ío V , L . V I .—l I l l e sc as,H ist. pontlf . P . II , L . 6 .

1 2 . F e c ha, H ist . d e Gu adalaj ar a , m s . e n la Bib . R . e st . Gr .

e dd . 92 ,' f . 7 7 V .

1 3 . Fu e nm . L . VI . - ¿Torr e s Ag u i l e ra, Crón . d e var .; SU C€ S á

P . [ I , C .

X

I 7 .

1 4. Vand e rha'm e n, ¡l ist . d e D.Ju an d e 'Áu str ia , Ls. 1 1 1 y 1 v

1 5. F u e nm . L . V I . —I l l e sc as, P . I i,L . 6 .

º

,C . ú l t . 2 .

— Ba- H

b ia, l í zst . P onttf i , P . [ I I, C . 1 .

º-Vande rh . L . ¡ v .

—To rr e sAgu il e ra, P . I II , c aps . y 2 .

1 6 , Bab ia, P . IH , c . 3 .

º —Q u 1j . P . Í , C . 3g .—Vande rh . L .

l V .- Torr e s Agu i l e ra, P . II I , c aps . 3 y 41 7 . Bab ia

,I? . [ II , e . 7 .

-Vande rh . L . I V .=-Torr e s—Agu i l e ra,

P . l l l, xc aps . 3, 4 y 6.

1 8 . Q u ij . P . I, C . 39 .

- Vande rh . L . 4.

º-Torre s Agu i l e ra,

P . c aps . 7 y s .-£e ab ia, P .

1 9 . Vande rh .

,L s . IV , V y v i .

— Bab ia. P . IH ,C. 1 3 .

-Torre s

Agu i l e ra, P . [ I l , c aps . 9, t º , y ¡ 2

2 0 . Vand e rb . L s . W y V .- Bab ia y Torr e s Agu i l e ra e n los

l u gar e s c itados .—Capm arty , .M e m .hist . d e l a ant . m ar . d e Bar —3

c c l oaa, t . ¡ v , p . 1 6 de l apénd .

2 1 . C e r v . nov . d e l L ic . V idr ie r a, y e n lade l Car . imp e r tí

ne nte .- Galate a L . V . P e r sil e s L . 1 1 1 , c . 1 9 y sig . y L . w ,

c . 1 y mg .

2 2 . Tam ay o de Várgas índ i c e m s . de l ibr ºs c aste l lanos e n

l a B ib . R . e st . F f . c ód . 1 4.—Nune z de Castr

'

º , S ol o M adr id e s

c or te , f . 45v .

2 3 . C e r v . pról . de las N ov e l as .

2 4. C e r v . Galate a , L . v .

2 6 . C e r v . nov . e l Am ante l ibe ral y e n la c om . e l Trato d e

Ar g e l , págs . 339 y 374.

3 4, 40 y 4 1 . Q u ij . , P . I , c . 40 .

_ 42 . Hae do, E p z'

t . c . XXI , gg. 3 y 4; di al . 2 .

º

,f . 1 88 v . ; Topo

s

g r af . , c aps . 9 y 46. C e r v . c om . l osBaños d e Ar g e l , 10 m .

p . 1 7 0 ; y com . e l T r ato d e Ar g e l , Lorn. ¡ .

º

, p . 2 93 .

R ios , P r u e ba3 , n . 30 .

52 . G rac ían Tr at . d e la rbd e nc íon* d e Cau tiv os c . m :

C e rv . c om . e l Tr ato d e Ar g . , x]orn. 5.

º

, p . 366 ; Q u 11, P . ÍÍ,

53 . Aranda V ida d e l P . F e rn . Contr e r as im p . e n

L . 1 1 , C . 1 1 p . e g ¡ .

57 . Ce rv . prº l . de las N ov e l as y

'

e n lade l Am ante l ibe ral

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C l TAS Y N O TAS

1 0 1 . Rap in Re'

f l e x ions su r la P ºe'

tiqu e im p . e n Am ste r

d¿u , ¡ ó_

86 : 2 6 U , 9 . 2 05. R u i Diaz , c ar ta a'

R íos e n l as

P r u e ba s,n .

¡ oz . t'e l íi c e r , V ida d e Ce r o . , p . XCV .

- R u iDiaz , c ar ta a'

R ios .

… 3 , C e r v . e n la de d ic at . y e n los pr inc ip ios d e l a Par ted e l - R w s , Í

/ 7rla ¿l e Ce r o . , n . 39 . M e s a d e d icat . d e s u s

R im as, im p . e n 151 1 al fin d e l P atr on d e E 5paíia .

h 1 0 .s, ¡V . de C . núm s . 4 1 _y 42 .

… 5. K im , V . d e C . nú —na. 44 y 45. Car tade R u iDiaz yac i tada.

1 0 5. P e l l i c e r, V . d e C p . x c ¡v . Dis c . p r e l im ., p . x . V i

v e s , In str u c . d e l a m u g e r c r is t iana,L . I , e . 5.

— P rae f . ad l ib . rl e

(“au s . co m

-

u p . a r t . , e t L . in line . Cano, ( l e Loc zs th e o l og5c is ,

L . c . 6 . V e ne gas , e n l a e 3p ºs ic i0 n d e l M'

ºm o , c onc lm i e n

_y e i) s u T r at,d e ºr tºg r aj i P . I I , C . 3 .

º M exia, H ist . l u z

p e r . e n la v ida d e Cºns tant ino, C . ¡ :º—f- U l l oa, Corn e zzt . d e P l an

( l e s , nnp . e n 1 569, f . 65 v . G ranada, Intr od . d e l S ím bol o ¡l e

l a F e , P . i l , c . 1 7 , p ró l . sobre l a his t . d e l os Már t ir e s . Ar iasM on tano , l i e t . L . l n. M e lºn , d e l a [Wag dal e na, P l

'Ól .

Dia l . ¡ l e l as L e ng u as , p . (58 .—R u i Diaz e n s u c ar taá R íºs .

1 0 7 . Q u li. , P . l l, C . 32 .

1 0 6 . May ans , V . d e C . u s . 1 43 y 1 44.- Ri0 5,Ak a l . d e l Qu .y. ,

ar t . V í ns . 1 67 s ig . P e l l i c e r, Dis c . p r e l im . ,5. IV y v .— L o pe

d e V e ga , d e dm at . d e s u s 1Yºv e l aS . Rap iu R ef l e x . S u r l a

t iqae , 9. 2 6 .— Mo r e r i, e n s u Dic c ion . ar t . C e r v ante s .

- T or rc :

e l E r m ita fiº Tor r e s , P . l l d e s u V ida , p . 2 6 .

1 0 9 . Fama, Cºm e nt . a'

l as L usíadas , c an t . IX, f . 60 , sobr e la

oc t . 2 6 .—Vo l tal re , e n s u s M isc e l ane as . R ios, Anal . , ar t . 115.

3 y 4. P e l l i c e r Dis c . 5. 1V , p . J¿LXXV 1 y s ig . Ex im e no

Ap º l ºg*

'

a d e C e r º . : im p . e n Mad r id año 1 80 6 p . 1 4 .— C o r ta

sobr e la obra d e l Q u ij . y e l anál is i s qu e la ac ad . Esp . ha

h e c ho pr e c e d e r a s u s ú l ti : ne s_e d ic ione s m s .

: o . Q u ij . , P . C .

'

48 .- Sarm i e nto , Disc u r sº sobr e e l m e

'

tºdo que d e be g u a r dar s e e n la p r im e r a e du c ac iºn d e l aj u v e n

éw l , e s c r i to e n 1 768, é im pre so e n e l S e nt : :n . e r u d ito, t . Xix, P

.

2 35.

1 n . P e l l i c e r , .7Vot . l zte r . , p . t 7o ; y V ida d e Ce r o . P' CX.

H u e r ta, L e ao. c r ític a , 9 . XXXV .

1 1 2 . P ro c e s o d e Val lad . e n 1 605sobr e la m u e r te de D. Gas

Par d e Ezp e l e ta. Pe l l i c e r, V .rl e C .

, ps . CXV_y CX XI . P e l l i.: e r,

N ol la. l ite : V ida d e B . L . de Arge ns o la, P ' 85. Es p ine l , 333e u d e r º O br e g on , re l . 1 1 d e s c .

- R e l ac ion d e l º su c e d idº e n

Va l l a¿l . d e s d e e l naoim ie nt€ d e F e l ipe ¡v ano d e 560 5, p . 8 .

Sarm i e nto , La v e zº

rlaa'e r

'

a p atr ia d e C e r o . u s . 42 , 1 2 0,1 2 1 y

1 2 2 . l:º

:g u e roa, e l P as ag e r o fs . 2 90 _y 30 2 .

1 1 3 . l l e /a v ion l o s u c e rl in'0 e l i Va l l á rl . e tc . , año ¡l e 1 60 5,

p s . : 4, 1 8,2 2 , 2 3, 30 , 35, 38, 39, 42 _y 46 .

—R e lac ion (l e

l a j ornada d e l c ond e stabl e d e Cas t i l la a las pac e s e nt re E spañai ng lat e r ra € l C . p . e n sig . Es p ine l , E s c u d e r o O br e g on, r e

lae . u , 1 1 p . 543. s t . d e F e l ip e I V , L . 1 . C .

—G—íl* Gon¿. Dav ila, Hz.st. d e F e l ip e 1 1 1 ,L . I I , C . 1 9.

A r..i PARTE 1 . 475“4 3 1 1 ¡ 8 P I'O C€SO d e Val lad . e n ¡ 605.

—P e l l i c e r, P . d e C .7

p . CXV ! has ta la CXXX I .1 2 0 . C e r v . p ró l . d e su s Com e d ias .

1 2 3 . R ios P r u e bas , n . 30 . P roc e so d e V al lad . e n ¡ 60 5.

P e l l i c e r , l/ . d e C . , p . COX…_y CCXV .

P e l l i c e r, N o i ze . l zl e r ar . V ida d e L . L . d e Arg e nso l a ,ns . 2 9 _y s igs . e n la d e B . L . d e Arg e ns . n . 15; _y e n la ¡ l e C e r v .

p . c xxx v u .—S u ar e z , 11 151 . d e Gu azl zx

_y B am , p . 3 2 3 .—La Fu e n

t e , Dia r io /zis l ºr . t . p .

_

3 2_y s ig .

1 2 5. M e sa, R im as , al h u d e l P atr on d e E sp aña , 9 . 1 50 ,¡ 52 y o t ras .

- F ig u e roa, e l P asag . f 376 v . y s ig .

x2 6 . M ag e a l P arn . C . IU .—Ga l ate a e n e l c antº d e Ca

l iºp e .

1 2 5. V iag e al P ara. c aps . v n_y V… .

1 2 8 . V i l l e gas, E rótic as , P . l l , c l e g . s_

e y 7 .

º- L 0 pe ,

r e l d e Apol º , s i l v a l l l .1 30 . Q u i] . P . C . 32 , 35y 47 ; y P . H , G. 3

_y .í4. M e drano ,S il v a c u r iosa , e d i e . d e Pari s d e 1 60 8 , e n 8 .

º—B b l iot e e a B u l

t e l l iana ó d e Car lo s B u l te au , p . 446 .

1 3 1 C e r v . pró l . y d e d ic at . d e las N ov e las . ans, i"

.

d e C . n . ¡ S r .—L op e d e V e ga, d e dic at . d e s u ¡ .

ºnov e l a .

—.n e

l l .m e da, ¿»rºl . d e s u Qu ij . F igu e roa, e l P asag e r º , al i v io l l ,f . 88 .

1 32 . Ce rv . Nov e las , e n las ap robac ione s y … l i c e nc ias d e 1

p r im e ras e d ic iºne s .- Lope de V e ga, d e dic at . d e s u N o v e l a I .

P e l l i c e r, Í/Í'

rl e C . p .

'

CXL I y CXI.V .

1 33. Arm s t0 , O r l ando f u r iosº , c antos 4 1 y ¿º .—Pe l l i c e r ,

no ta al C . XXX… ,P . [ de l Q u i] . tom ándolo d e Bow ie , p . 1 1 6

de l t . d e s u s Anotac .

¡ 34 G a bif ze —te d e l e c tu r a e spañola, ns . IV y v .-An i e ta,

E sp ír itu d e C e r v . p . ¡ 95 y e n l a Ad v e rt e nc .a —C e r v . nº s

. e la

e l Z e l oso E xtr e m e ñ o, e n lo s v e rsos d e l Dºnºsº a

'

S anc hº

P anza al p r inc ip io d e laP . I . d e l Q u i jot e .

"

1 35. M r . L e fe bu re d e Vi l l e h r u rie , s e c ºnd e*

Gu e r r e P u ni

qu e , poém e d e S i l i u s I tal i e ns, im p . e n Pari s año 1 78 1 , e n

t . e n e l pr e fac i0 , p . 2 7 .- Bay l e , Dic oiºa . , t . 1 , l e t . B , p .

492 .- ] lí ém oir e s pou r s e r v ir a l º f u

'

stoir e d e s /zomm e s il l u str e s

dans la r e'

p u bl fqu e d e s l e ttr e s e tc . im p . e n Par i s año 1 7 2 9 , e n

8 20 v n, p . 1 4 y s ig .—Mayans, V . d e C . n . ¡50 .

1 36 . M ay ans , V . d e C . ns . 73, 1 53 y_

i 6 z .e F l º r ian e n

su Galate a al pr inc ipio , d e C . y j u i c io d e su s ob ra> .- Hu e l ,

T r aite'd e l º or ig

ine a'e 3 r om an3 .

1 37 . D. Gar c ía de S i l v a, Com e ñ tar iºs d e l a e m bajada a l

R e y K anba s (¡e P e r s ia , añ o 16 18 , L . v .

—Dis c u r so h is tór ic º

sobr e e l a r te al. nav e g ar im p . e n 180 2 , p . 50 y s ig .

1 38 . C i ru e l a, R e p r obac ioa d e l as s z_

1p e r stiv ione s 1

” ¡ze e /¿ic e a

r ias , im p . e n [I , C . ¡ .

º —Ce r v . P . C . 2 5, 58,6 2 o tro s .

-N e v i; l a, e l Lic . V idr ie r a, _y e n ¡ l e los

P e r r os .—Au to d e f e c e l e b rado e n L ogroño e n l o s d ias 7

“

_y 8 de

nov . de 1610 imp . e n Logroño por Ju an d e Mºnga5ton e n

C ITAS Y“

-

N 0'

1'

As

¡ S n .- P e drº d e Val e nc ia, Dis r u r sº ac e r c a d e l ºs c u entas d e

l as br uj as , d i rigido _

d e sde Madr id e n 3 0 de abril de 1 6 1 1 alI lm o . ¿Sr . Lg. B c rnardo rl e Sandoral y Ro jas , c arde nal arzobiS

Pº d e Tol e do, m q u is ido r ge ne ral de España, m s .

1 39 . F l o r ian , V idae n las no v e las c i l adas . e x ¡_u

_Y g ig _.

g u e ñoa, e l P asag e r o, a nar r ia, Re it e r

B l air , l e o . 33, t . 30 5.—A

_

nd r e s , O r ig . p r ºg ._

_y e st . ac

tu a l ( l e l a l ite r atu r a , ¡ v , C . 7 .- Capm an_y, T e a l . d e [a

ou e /¿r ia , t . ¡ v , 9 . 4 2 9 _y 434 .

1 46 . Ca r ta /JU Í/l l Q ( l d d e n e l c or r e o d e M ad!l a bu e na m e m or ia d e .M ig u e l d e C e r v ant e s . B e :

notas apo l og e tic as fabr i c adas ci'

e Sp e nsas d e un de v oto qu e.

l as d e d i c a a l au tºr d e l D. Qu ij ot e d e l a M ano/m : im enMad rid por Sanc ha año E l au to r d e e s ta apo logíaFu e e l 'e r u

d 1to b i b l io te c ar io d e l R e y , T om as Sanc hé z .- P e l l ic e r , —á

m e n c r ít ic º d e l Aati— i ote im p . e n 1 80 6 . May ans , V . de (J.

n . 1 50 .—Ce rv . V iag e al P ara . C . 1 v , _y e n e l p rol . d e l as ÍS

'

º—i

v e la s .

1 4 1 And re s , O r ig . p r og _.y e ? tadº ac tu al d e l a l ite r at ura,t . I V , c . 7 .

—M u narr ¡i , f i e l . de B l a ir , l e c . 33, t . p . 30 5.- S an

tibai1 e¿, T radu o . d e l as no v . d e pró l . p . v u .

1 43 . Q u i]. p . 1,C . 48 .

—Gar c e s , F u nda/n . d e l v igor y e l e gd e la l e ng u a c aste l l . pró l . al … t . 1 , p . V1 1 l y xn, _y e n e l p ró l . al

'

p . XXX.

P e l l i c e r, V . de C . p . c v y sig .- I u l io Col u m bar 10 ,

Sp ong ia e , im p . e n 1 6 1 8_y s u Apénd ic e , ¿ii i

m as , nnp . e n 1 6 1 1 , f . 1 87 y 2 r6 V .—Ar t ie da, Dis c . y Ep ig r . f .'

87 .- V i l l e gas , E r ótic as , e pis t . m l . - Figu e roa, e l P a sag e r o , al i

V IO 3 .

º

, f . 1 0 3 v . Xf . ¡ 0 8 .- May ans , V . d e

_

C . n . 7 2 .- lf 0 r 1 1 e r,

c l e w . (l e'om e

'

C e e ia l , p . ¡ 1 8 .

F

1 45. Fig u e roa, P l aza u niv e r sa l , im p . e n 1 6 15, d i sc . XC ! º.

1 2 1 E s ta ob ra e s taba aprobada Para la im pr e s ion á p riu c qn osd e 1 6 1 2 .

1 47 . Av e l lane da, pró l . á s u Qu y . C e r v . pró l . á laP . l l d e l

Q u ¡j y e n l os c ap s . 59 , 7 2 y 74“

d ,e e l la. May ans V . d e

n s . 64 y S ig . Ri0 s V . d e C . n . 85.P e l l i c e r

'

, V . d e C . p .

C L V 1 1_y

“

s ig150 . P u b l ic ós e la t rad u c c ¡on d e l Qu ay. de Av e l lane da por

M r . L e Sage e n Par i s e n t as—a d e la v i u dad e C lau d io Bar l) in , a_

ñ 0

1 7 0 4 e n 2 m ins . e n 8 .

º May ans , V . d e C ., o .

"

85. R io s , ¡VI

d e C . n . 95 s ig .- Pe l l i c e r , P

”. d e C . , p . c c x v 1 c i tando . las

Ad i c io ne s ln .—s . de D. Ju an d e l i iar l e a laB ib l i0 l . ¿l e N i c º l . Ant .,

y e n las—

no tas al C . XXI ] d e la P . d e l Q u 1j . —Dia r io_

il e l os S a

bio s d e l l u ne s 3 1 d e m a rz o de 1 7 0 4 f . 2 0 7 _y al de

l as e d i c ione s d e Av e l lane da d e 1 7 35y 1 80 5.—T or re s , e l E rm z

tañ º y Tº r r e s , P . [I d e s u v ida. Dic tion. d e s Icom . il l u st .

I l l , p . 32 1

R ios ¡l e C . , n . 95. N ic o l . Ant . B ibl iot . nova, ar t .

F e rnande z d e Av e l lane da. May e da ,V .

'

d e ús .

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478 c m s Y N O TAS

C olom a, Gu e r ras cl e aFl and e s , I. ! V . Ur r e a, Did l . _d e la v

d e r a honr a m il itar P . p . 3.— Fig u e roa

"

a P asag e r o f . 9 8v . R º jas ¿l e For t :j i c ac . , nnp . e n 1 598,

'

P . I l ,e l t G ranada, O r ac .

_y m e d itac ., P . I .

1 68 . P 1 11 e l 0 Anal . d e l lí arl . m ss . , año 1 6 15. —V ol taire ,T l 1 éát . d e Co rne il l e , P re f . h is t . su r l a t rag . e l C id .

,t . p . 93 de

l a e d i e . d e 1 7 76 . Pad i l la d e dic ac . d e s u trad u c . de la H ist . d e

E tiopía, im p . e n 1557 . Paton, pró l . d e s u E l oc u e n c ia E spañol a .

I ) ia'

l . ¿l e l as l e ng u as p . 4. L u dov i c o Dom e niqu i R aza/¿am ie nto sobr e l as e mp r e sas d e Jov io , imp . e n 1 75.

Ge rV P e r s il e s , L l n, p . 1 63 .

- Salazar E sp ej o g e ne r al d e G r a

m at . e tc . : d ia 3.

º d e l ºs d i á logos , p . 63 s ig . F lor ian introd u c c ion á la Ce l e stina .

1 69 . M ayans, V . d e C . , n . 55.—Pt i0 5, V . d e C . n . 1 64 c i

tando e las p r u e bas n . 7 8 á Po rr e ño ; l ) ic lzºs y l ze c /zos ( l e F e l i

p e I I Í .—P e l i ic e r V . d e C . , p . xc 1x .

1 7 2 . H u e t, Tr aite'

d e l ºor ig ine d e s x r onzans p . 1 74 e d i e .

d e Par is ano 1 7 1 1 . Rap i 11 R e'

j l e rr . su r l a p oétiqu e g. 2 8 .

Ga_y0 t d e P i tav al , Cau s c e l eb. , p . 353 de l Iom . V … , e d i c ion d e

l aHaya de 1 749 . Saint E v re m ont O E u v r e s m el e'

e s épitr e

M . l e Maré c hal de C r e qu i, y e n ot ros l u gare s . Da- Bºs 1 í(j l e x .

c r it . su r l a p oés ie e t su r la p e intu r e , P . se c t . x… al lin . . 0 u s

s e an, se gu n Q u intana e n la N at io . d e l a V . d e G . p .

'

xx v .

F l or ian, p ró l . á s u trad u c . de l Q u ij . -M ont e sq u i e u , L e ti . P e r s . ,

l e ttr . 78 .—P e l l i c e r , V . d e C .

, p . C l y s ig . c i tando la B ibl iºt . B r itánic a y las R ef l e x . d e Da- B os , t . I , p . 1 39 . Th e w or k s of Al e

gand e r Pºpe , v ol . I v , p . 69 .

—Van—E le n L e ¡Wisantr 0p e t . u ,

is e . 8 r*

1 7 3 . M ei

/no ir e s d e l ºAc ad e m ie d e s s c ie nc e s e tc . nou v e l l e

1ne nt é tab l ie 1'roy e 5 e n Champagne . Im p . aT roy e s, 758, in

8 ºt . l i , p . 1 9 .

74. P e l l i c e r , V . d e p . C l .XXXH I . - C€ lº

v . P . [I ,1 75. L e P ºu r e t Ce ntr e , o u v rage pér iodiqu e d

ºu u g0 út no u

v e au e tc . Par l ºau te u r d e s M ém oir e s dºu n hºm m e ( l e t .

x 1 1 1 , C LXXX, p . 65.

1 76 . P e l l i c e r , V . d e C ., p . CLXXXV y s ig . l*33pine l , Casa de

l a M e m or ia, y e n l os p rinc npio s d e s u E sc u d e r o .— C e rv . Cantº

d e Cal :op e e n la Ga l ate a . V iag e a l P a rn .

,C . i l , _y e n la

t u . Barbad i l lo , d e d ic at . ¡ l e l a E staf e ta d e l Diºs Ál om º .

1 7 7 . F ig u e roa, e l P a5ag e r o, fo is . 87 , 6 1 0 1 , 1 0 3 1 15,

¡ 8,2 1 0 , 378 _y o tros . Ma; ans , p ró l . d e la F tl ida, p . LX)£

XI y

s ig . C e r V ., Q u ij . , P . U

,C . L t . V iag e a l P ar n .

, p . 2 4.4 b

Barbadi l l o , d e dic at . (l e la e staf e ta d e l Dios ./W om º .

—P e l l i c e r,d e C . , p . CXC .

¡ 78 . C e r v . pró l . l aP . de l Q u 11. V ia g e a l F a rm , 0 . 2

v 8 . R o jas , V iag e e ntr e t . l oa de la Com e d ia. Lop e de V e ga,

iii l in d e l P e r e g r m º .

1 8 0 . Gonz . Dáv i la, Hist . d e F e l ip e I I I,D. 1 1 , C . 54.

— F ig 1 1 e

m a,e l P asa—

g e r o, f . v . Lop e de V e ga, Col e u e . d e s u s obr as ,

c m s Y N O TAS 479t . 1 , p . 447 : t . x… , p . 354: t .

.

x v n, p . 40 2 .—Góngora O br as ,

p . 1 2 8, 2 o8 y otras . M e sa, R zm as , p . 150 y sig . Pe l l i c e r , V ida

d e L . L . d e Ar g e nsol a , pags . 3 , xo y otras .—Rl m ism o

, V . d e C .

P' c xxx v u . E5p ine l , E sm rl e r o O br e g on r e lac . ( .

a(1950 . 2 3,

P º 1 0 3, y e n la d e d ic at . V i l l e gas E r ótic a s, P . l l , e l e g1'

as ¡ .

a

V 8 .

º Barbad i l lo, E stafe ta d e l Dios .W0 m o e n la de d ic at . —Es

i3i_nosa, ͣst . d e S e v il l a , P . I I , L . 7 , c . 6 y 7 . Sando val , 0 513

¡nos de Pam p l ona , p . t 3g .

—V irl a d e Am bros io d e ”f or a l e s , e dic ion de su s obras 1 792 . Jim e na, Anal e s d e Ja e n, p .

1 82 . Barbad i l lo ih.— R ios V . d e C . , 11 . 1 0 6, y Anal . , art .

¡x , n . 30 9 . Far ia, Com e nt . af l as L u síadas, c anto IX oc t . 2 6, f."

Go .- Ce r v . Q u ij .

,P . U , c aps . 62 , 68, 73 y o tros .

1 83. E l e nt r e m e s d e Av i la s e hal lae n la oc tav a par te d e las

€om e d ías d e L ope d e V e ga, im p . ano 1 6 1 7 .- P ine l o, Ana l e s de

Wl adr íd m ss . , ano ¡ 637 .—M v . T rabl e t, Ensay os d e l ite r atu r a y

d e m oral .

( km ., pró l . d e las N ov e las : V iag e al P arn . ,C . ¡V , p .

54: de dic at . de l a I I de l Q u íj . —Mayans, V . d e C .

1 7 8 y Hu e t , T r aite'd e l ºor ¡g íne d e s r om ans , p . 1 3 y 68 _

F lorian , Ju ic io d e las obr as d e Ce r o .

1 85. C e r v . , p ró l . al P e r s íl e s .—P e l l ic e r, V .

“

d e C . , p . c c xw .

1 86, 1 87 y 1 88. C e rv . p ról . y de dic at. al P e r s il e s . B ios, Vd e C . , n . 1 1 3.

¡ 8_q . Bowl e pról . lasAnotac ione s, p . 1x .

- F lor ¡an Y. de

al fin.

¡ g r Ce r v . , pról . de las Nov e las . P rol . de laAcad . á lae die .

de l Qu i] . 1 780 . Ce an, Dic c ion., arts . Jáu r e g u i y Pac/¿e c o.

nom —

s v AU T OR IDADE SR£HTE N E CI E N TE S

“

Á LA PAR TE [ 1 P O R E L O R DE N DE L O S ILE

CL .4M 0 .S c ol .oc¿p os E N E L LL4 .

P r u e bas , n . 1º: 2 V . l a p . V . la p . 33 1 .

4 R ios , P r u e bas ,i

n . y P e l l ic e r , N ot . p . 3 18 .

5 E l S r . D. N i c o las Anton io He re d e ro, c u ra de la parroqu iade Santa María la M ayor de Al c al á d e H e nar e s , c onte s tando al

S r . D. T ib u r c io He rnande z po r c ar ta d e 2 3 d e j u nio d e 1 8 1 l e

d e c ia e ntre o tras c osas : h e r e g i s t rado l os l tb l'0 8 d e e st e ar0

'

h iv

_

o enq u e e xu te n las part idas q u e v an adj u ntas , y q u e p u e de ndar l u gar aal gu nas inv e s t igac ione s sobr e las v ar iante s de l apel l ido d e Ce r v ante s . Es te s e e nc u e nt ra u nas ve c e s e n e s ta s u for

m a u su al : otras s e hal l a e s c r i to Co r bante s , 6 tal v e z d i s im u lada

l a c e d i l la L a part ida d e l_

ioolr ig o he rmano d e

M ig u e l . í . c re o s e a l a d e And re s, c u y a c i f ra algo e m bro l lada ha

pod ido dar l u gar e sta e qu iv oc ac ion: e n la part ida no q u e dad uda de

_ qu e no e s Rodr igo , por l a c on frontac ion d ei

c arac tére s d e

p adr e é h i jo n i par e c e p u e de l e e rs e s ino And r e s … En ladeM igu e l h ay al gu na v ar iante de c om o s e p u b l i c ó por e l S r . P e

l l ic e r , así e n l a a d e l ap e l l i do c om o e n las e e env e z de ti, e n la

p u ntu ac ion e tc .»

C e r tif ic a c ion c omp r e ns iv a d e l as indic adas par tidas .

a El doc tor D. N ic o lasAnton io He red e ro y May oral , d e l gr e

m io y c lau stro , y c ate drátic o de e loc u e nc ia d e l a R e al u ni v e r

sidad d e Al c alá d e H e nare s , c u ra pr0 pio d e la par roqu ial d eb anta Mar ía laMayor d e la m i sm a c i u dad c e rt i fi c o q u e e n e l

l ib ro pr im e ro d e bau ti sm os d e e s ta par roq u ia, q u e p rinc ipia“

e n

4 d e e ne ro d e ¡53—3, y c onc l u y e e n m arz o d e 1551 , s e hal lan las

par t idas s igu i e nte s¡ .

ai

u En do c e días de l ine s d e d ic i e m b re d e m il q u inie ntosc u ar e nta

_y t r e s años f u e bab ty z ado Andr e s h i jo d e R odr igo C e rv ant e s é su m u ge r L eo nor d e Cor t inas f u e ron pad rinº s Ju an

d e M e d ina Sac r i > tan, te s tigo s la d e Bar r e da e la d e l l i c e nc iadoF r ias ' bab ty zól e e l S e ñor bac h i l l e r S e rrano, c u ra. : E l B r . S e n

ran0 ( a l f a/. 1 372 :

a En v e in te y c u atro d ias d e l d i c ho m e s ano s u sod i c ho(nov i e m b r e de f u e bau t i z ada u na h i ja d e Rod r igo d eCarv ant e s y d e Doña L e onor s u m u ge r , q u e s e l l am óAnd r e a, yf u e c om pad r e m ay or M e l c h ior M e nd e z y L u isa d e Contr e ras s um u ge r , _y bau t iz ó la e l S r . bac hil l e r S e rrano , c u ra e n e s ta ig l e s iade S an ta María E l B r . S e rrano (a l f ol ., 154 )3 .

a En v e int e y c inc o d e agosto de m i l e'

q u ini e ntos y c u a

r e nta y s e is años , e s te dia e l S r . bac h i l l e r S errano bau t i z ó u na

h i j a d e Rodr igo d e C e r v ante s e'

d e L e onor d e Co rt inas s u m u

g e r, la c u al s e l lam ó Lu isa; q u e f u e s u padr ino qu e la tu vo e n

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nom s AUTO R ÍDADE S“i

la l i te ratu ra,aqu ie n s u r e s id e nc ia e n L u c e napropor c ionaba (l e se m p e ñar - c om p l e tam e nte e s te e nc arg y c onte s tando e n

m ay o s ig u i e nt e , m an i f e s tó se hab ian prac t icadg c u anta& inv e s

t igac ione s f u e ron pos ib l e s , r e s u l tando d e e l las q u e re c onoc idosl os l ib ros d e d e sposor ios d e s d e e l año 1 564, e n q u e p r inc

ip ian,

has ta e l 1 6 1 0 , y los d e bau t ism o d e sd e 151 9 hast a e l no s e

hal la e n n ing u no e l ape l l ido Ce r v a ate s , _y solo e n l os ú l tim os

dos part idas d e los años 1556 y 1 563 e n qu e ¡apare c e e l de S aap e dr a .

15,

D. J . A. Mayans , pról . al P astor d e F il ida, p . XXXV ,

e di c .

*d e Val e nc ia, ano 1 79 2 .

1 6 D. G . M ayans e n la d e d i c ator ia m i l ord Car t e r e t , d i c e¡ U n tan ins igne e s c r i to r c omo M ig u e l d e C e r v ant es11

5

0 t enía hasta hoy e s c r i ta e n s u“

l e ng ua v ida prop ia'

. De s e osoV . E . d e q u e l a h u b i e s e , m e m andó r e c og e r las not i c ias pe rte nec i e nte s á l os h e c hos y e s c r i tos d e tan gran varon .»

1 7 En la m i sm a <<Y r e c ibaV . E . e stos ap u nta;m ie ntos c om 0

'

c 1 e r ta_y p e rp e tu a s e ñal de la g u s tosay p ronta ob e

d i e nc i aqu e pro f e so E .»Y e n e l 1 8 2 i En so lo ha s idoob e de c e r á q u i e n d e bia e l ob s e q u io d e r e c oge r al g unºs ap u nta

m : e nt<: s para qu e o tro los o rd e ne y e sc r iba c on l a f e l i c idad de e st i lo q u e m ere c e e l s u gato d e q u e t ratan.»

1 8 Vid . d e C e r v .

, 99. 4, 5, 6 y 7 .

1 9 D. 3 . Ant . May ans , l u gar c i tado .

2 0 No ta ala p . 1 44; y l'

os do c u m e ntos e n las pags . 1 88 y s igs .

2 1 S e m an, e r u,

a'zto , 1 . XX] , p . 2 63 .

2 2 E l S r . Pe l l i c e r d ió not i c ia d e e s ta re lac ion y de s u de s e n

br im ie nto e n s u s l Votzc . l t e r . p . r

i

4º y e n la V . d e C . e n u na

no ta á lap . LX1X. y s ig . c onc l uy e ndo c on q u e d e e ste h e c ho r e

su l ta qu e e l de s c u br u lor d e la pat r ia d e Ce r v ante s _] i1 e'

D. Juan

d e l r iar te .

2 3 Car tade 2 0 de agos to de 1 7 7 2 , qu e p u bl i c ó P e l l 1 c e r e n la

p . 1 86 d e su s l l l—

otic . l it e r ar .

2 4 M ont iano . Dis c . solar e l as T r ag . e 3paíiola5, p . 9.

F l o r e s,Adu ana c r itic a , t . m ,n . 2 6, p . 2 62 .

25 Sarm . La v e rdad . p at . de C e r v . 9. 1 1 6.

2 7 Copiólo tamb i e n R ios , P r u e bas , n . 1 .

º

2 8 Obras m ss . d e l P . S arm i e nto e n l a bibl iot . de l du qu e de“

M e d inasirl onia, v o l . 1 7 , f . 560 , n . 732 7 . L os v e int e p l i e gos qu ec i ta e n e s te l u gar

-

son s in d u da lanotic ia d e la v e r dad e r a ¡¡ a

i r ia ( l e Ce r v ante s y c onj e tu r a sobr e l a z'nsu la B ar atar ia qu e

e sc r ib ió y s e c onse r v a m anu s c r i ta.

2 9 gg. 40 y 43 . 30 N otic … l ite r ar . p . i 88 y sig .

3 1 0 33 0 . 2 .

ºs obr e las T r ag . e 5paíiol as , p . ¡ o .

32 P u b l ic áron la R ios e n e l n . 1 .

º d e s u s P r u e bas ; Pe l l i c e r“e n la p . 1 90 d e su s N otic . y F l or e s e n la p . 2 64 d e l n .

3 6 t . I II d e la Adu ana c r itic a y d e sde Al c áz ar d e San Ju ans e nos r e m i t ió u na c opia te s t im oniadaá 1 .

º de m arz o de 1 80 5,º

q ue e s ig u al la p u bl ic ada

DE LA PAB TH 1 1 . 47 733 Sarm . La v e rá. ¡m t . de Ce r v . 97 y sig s . Ri o

s, P r u e

bas , n .

34 1 1 F ranc isc º Fab u e l Cabal l e ro v e c inº d e e s ta v i l la d eConsu e gra nº tar iº púb l i c º apºstó l i c º pº r la c u r ia rºm ana c ºn

l as d e b idas aprºbac iºne s y m ay º r d e l a v i c aría g e ne xal e c l es iás t i c a o rd inar ia d e l a sagrada _y m i l i tar re l igiºn _y s u g ran d ign idad p r ioral qu e gºza S . A. e l S e rm o . Br . r e al infan te D. P e d rº

(Járl os d e Bo rbon, m i s e ñor , e n e stº s r e inº s,d e jCas til la y L e ºn,

c e r tific º : q u e á V i r tu d d e órd e n v e rbal d e l Dºn P :º“Ra

fae i Sanc h e z de L e ºn, d e l háb i tº d e San Ju an v i c ar io ge ne ralv is i tadº r e c l e s iás t i c º ºrd inar iº de las ig l e s ias r e gu l ar e s e rm ií

tas , hosp ital e s y súbd i tºs d e la m i sm a sagrada r e l ig iºn e n e s tos

d i c hos p r ioratos pasé r e c adº á F r . D. Franc i sc º G r e gor i º de

T e jada, d e l prºp iº háb i to , c u ra pr iº r d e la parrºqu ial ig l e s iad eS antaMaría laM ay º r d e e s ta c i tada v i l la

/, para q u e m e f ranq u e za

s e lº s l ib rºs de l arch i v º d e la m i sm a ig l e s ia n e f e c to ha

b i endº l e ab i e rto y r e c onº c idº l º s p e r t e ne c i e nt e s a bau t i sm os c e

l e b rados e n e l la,hay u nº qu e pr inc ip ió e n e l d ia 6 de e ne ro de

1 553, y c ºn c l u y ó e n fin e s d e d ic i e m b re d e e l c u al —s e ha

l la e m p e rgam inadº y fo l iado -

y e s d e m arc a r e g u lar ,¿y la fo ja2,la te r c e rapar t idad i c e al marge n, d e l e t ram e nos ant ig u a q u e

l a d e l ant e r iºr , l º s igu i e nt e : E l au tor d e l os Qu i¡ ote s . Y d e nt rº ,á sabe r a En pr im e rº d e l m e s d e s e t i e m br e de m il q u in i e n tºsc inc u e ntay se is añºs , y o Die go Abad d e Arab e , c l é r igo , bap tic e a M ig u e l , h i jº d e M igu e l L ºpe z d e C e r v ante s , y d e s u m u ge r

M aría d e F ig u e rºa: f u e s u c ºm padr e R ºd r igº d e l Alam o, c ºw

m ad re s u m u ge r LoofaAlºnso e n f e d e l º c u al l º fi rm é d e m i

nom bre :) ie gº Abad c l é r igº . Conc u e rda la par t ida debau t i sm º c ºm pu l sada c ºn s u original , áq u e

_ _

m e r e m i tº ; e l c u al

c º n l o s d e m as l ibros v o l v ió a c º lº c ar e n —e l c i tadº ar c h i v º e l

m ism º c u ra p r iº r q u e aq u i lº fi rm a. Y para q u e c ºnst e y ºb re

l º s e f e c tº s q u e h u b i e re l u gar l º dºy pº r te s t im on iº, q u e e n f e

d e e l lº s igno y firm o e n Cºns u e gra y m ay º 2 7 d e 1 8 0 5. F r .

D. F ranc i s c º G r e gor iº de T e jada. ¿n te s t im ºni ºTde v e rdad ;F ranc isc º Fab u e l .La nota m arg inal d e e sta par t ida no ac r e c i e nta au tor idad

ni f e algu na pº r se r de l e tr a m ºde rna y p u do pon e r la c u al

q u i e ra q u e s in t e ne r nº t i c ia d e l as part idas e nc ºntradas e n Aic al á y Al c á¿ar d e San J u an, ni e nt rar e n c á l c u l o s c ronº lóg ic os ,s e pe rs u ad i e s e fac i lm e nte d e l m ej or d e r e c hº q u e t e nia Cons u e graSºbr e l º s p u e bl ºs qu e ant igu am e nte s e d i sp u taron la pat s ia d eC e r v ant e s . Asi hab ía s u c e d idº a D. B las Nasar r e q u e pasando

á la Manc ha c ºn u nac ºm is iºn d e l du qu e de H1 ; ar _y v i e ndo

part ida or ig inal d e Al c ázar d e San Ju an, l e par e c ió e n aqu e l inom e nto tan m dispu tab l e e l de r e c ho d e e st e p u e bl o q u e nº t u v º

r e parº e n pºne r d e s u prº p iam ano la e spre s ad … i no ta, as e gu ran

do q u e aqu e l f u e e l au tº r /de la h is tºr ia d e D. Q u ij o t e .

35 R iºs,n .

*

1 .

º d e s u s P r u e bas ; si _b ie n las raz one s e n que

f u ndó s u d e m o s trac iºn para la r e so l u c ion de e ste p rob l e m a

las teniame ditadas e s te ndidas de sde 1 765 para satisfac e r al

478 N om s Y AU '

1'

oni bAnés

M . Llanº , qu e s e inc l inaba al par t idº d e Al c ázar de San Juan.

35 La v e rdad. zh»C e r v . 9. 1 1 3 y s iga.

¿7 Gal a/e a ,L . a 38 P r u e bas , n . .

º

59 T e n e m º s e n n u -

t atro Pºd e r las c e r t i fi c ac iºne s de e stas

par t idas dadas e n Al c ala 2 3 d e j u n tº d e t º t pº r e l c itadº Dºnli“(30 l d a H e xe d e ro, po r Gabr i e l He rr e rº , t e n i e nte

'

c u rae n la

par t O tt i d e S a t. P e d r º , a30 d e abr i l d e 1 80 5.

º En e l a r c h iv o de e s t …. i l u . c º f radía e xi s t e u n p l e itº se

g u idº pº r e l l a c º ntra e l Cº l e g iº d e Santa Catal ina Mar t ir de l ºs

e rd e s , _

an te e l r e c tº r d e s u u n i v e r s idad s obre l a e v i c c iºn ye azn i e n tº d e u n c e nsº c u

_yº s au tº s pr inc ip iaron e n 2 5d e nº

V i e m bi e'

de ¡ 698 , y e n e l fº s s e e nc u e nt ran dº c um e ntºs_y no t i

c i_

as r e íe re n te s a Dº ri a Mar ia d e C e r v ant e s c ºm º c ons ta de la

¿e r t il ic ac iºn q u e o ln a e n nu e s t rº pºd e r e 3p e d ida”

e n Al c alá2 0 d e agº s tº d e pº r M ar ianº Cºn c e pc iºn Cal l e ja se

c r e tar iº ¡ l e la m i sm a c º fradía.

4 1 El º r ig i nal d e l f u e rº e s c r i tº e n V i l e la s e gu arda e n e l

arc h i vº d e la c i u dad , e nc u ad e rnad o ¿c ºn t in u ac iºn d e º trº f u e

t o ¡nas ant ig u o“

da( lº pº r e l arz ºb i s pº l) . R aim u ndº e l añ º 1 1 35;la e x is te nc i a d e l l ic e nc iadº C e r v an te s c ºns ta e n i nfºrm ac iº ne s

ne c—has ant e é l ins e r tas e n pro tº c º l o d e e s c r i tu ras d e Ju an d e

M on tºy a : hoy e s tan e n e l d e F ran c i s c o d e H u e r ta. Am bº s º r i

g inal e s l ºs V IO D. Mar ianº Conc e p c ion Cal l e ja, s e g u n c e r titíc a

c iºn s u y a d e 2 0 d e agº s tº d e

42 T e ne m º s á la V i s ta las c artas º r ig inal e s d e l M . Canº , de

l as q u e p u bl i c ó ¡l iº s alg u nº s53. e n e l n . 1 d e s u s P r u e bas .

h e e—P u e s tad e l'Si . Ganº d e t º d e s e t i e m bre de 1 765e n e l

l u gar ante s c i t :ato .

En e l n . 2 6 d e laAdu ana c r ític a s e in c l u yó u na c ar ta sºbr e l a atr ía d e ¡Mig u e l d e C e r v ante s S aa v e d r a, c uy a fe c ha e n

Madru l de fe b r e rº d e 1 755pare c e e qu i v º c ada pº r las raz o

n e s q u e d e jam o s e s p u e s tas . b m e m bargº , s u au tº r s e hac e c argº

d e tºdas las q u e obraban á fav o r d e Al c alá, _y c i ta l º s e s c r i tº r e s

q u e e n aq u e l t i e m pº s e h ab ian o c u padº e n e s tas in v e s t igac io

ne s . En e s ta º bra s e inc l u y ó s ºlam v n te á la p . 2 74 la par tida d ere s c at e ; y au nq u e e n u namo ta c u la p . 2 7 7 s e c i ta la e s c r it u ra deAd yu tº u º , s e la s u pº n e o tº rgada e n e l ¡nism º añº 1580 , ha

h l é ! l : i0 l º s idº e n e l ant e riº r d e 1 57 9 .

4"

D. V i c e nt e de l º s R iº s nac ió … e n Córdº ba fine s d e l añ º

1 7 156 6 p r in c ip i º s d e l s ig u i e nte , y m u r ió e n Madr id c l a d e ju n iº¡ 7 79 . Com e nz ó s u c an e ra m i l i tar e n e l r e g im i e ntº d e d ragºne sd e V i l lav i c iº sa e l 1 30 d e agº s tº d e 757 , y e n 2 2 d e j u l io d e 1 750

a s c e nd ió a s u bt e n i e nte d e l tºme a l c u e rpº d e Ar t i l l e ría , dº nd e c o nt iu u ó s ir v i e ndº has ta c ap itan c on e l g radº d e t e n i e n te c º rºne l .

F u e prº fe s º r d e aq u e l la c i e n c ia e n e l c º l e g iº d e S e gº v ia: s e hal ló d u ranta3 l a g u e r ra d e Pº r tu gal e n e l s i tiº y tom a d e Alm e idae l

'

año 1 762 . ob tu v º e l tít u l º d e C d bn il 8 i'0 d e l a órd e n d e Sant ia

go e n 2 0 d e fe br e rº d e 1 7 7 9 ; y s u s c onoc im i e n tos c i e ntífic º s s u

e sq u i s i t .a e r u dic ion_

v b u e n gu s tº e n la l i te rat u ra, y la e l e ganc ia

p u re m d e s u e s t i lo ¡e h i c i e rºn d igno de lºs e l ºg iºs de tºdºs

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480 nºm s au roaw vnxs

67 B íbl i0 t . nov a, ar t . ¿c /za e l Ce r v ante s .

68 As c e nd . d e N uñº Alf ºnsº , f . 33 e n ad e lante .

69 Ent r e l ºs m ss . d e laB ibliº t . R e al , e s t . K . c ód . ¡ S i , e x isteu na ºbra inédi ta int it u lada: M e m ºr ias

“

d e al g u nºs l inag e s anti

g aos e nº/¡ l e s d e Casti l l a qu e v a e sc r ibie ndº Ju an d e M e na , c r o

n:sta d e S A. e l m uy s e r : :nz'

s ínzº m uy e s c l ar e c idº p'r z'

nc ip e

D . Juan'

e l“I I r ey /l e Ca5(il l a e

'

d e L e ºn, p ºr m andado d e l m uyil u str e s e ñor D . Al v ar º de L u na , c ºnde stabl e de Cas til l a qu eDiºs m ante ng a . S ºn u nº s ap u ntam ie u t0 5, qu e s e g u n ind i c a, ibae s c r ib i e ndº aqu e l c rºnis ta para l a c ºm pº s i c ion d e al gu na ºb ratratado

'

g e ne alóg ic º m as e s te nso . En u no d e s u s capítu lº s t rta s u c intam e nt e d e l as fam i l ias Ce rv atos .

y C e r vante s,añadi e n

K

do q u e de e s te l inage e s c r ib ió c u m p l idam e n te e l c anónigº Ju ar e z e n l a e pís tº la c ºn qu e dirigió al c arde nal C e r vant e s s u l i brºinti tuladº B ata l l as e

'

g r ande s f e e /w s d e l os c r istianºs c ºntr a

lºs á r abe s de E sp añ a . N i Dz N i c o las Antonio m e nc iºna e st e

au t ºr,ni h e m ºs pºdidº

'

hal lar º tra nº t1 c ra_d e s u e s c r itº ._

l£n e l¡n ismº c ód i c e s e hal la tam bi e n u n l ) isc u r sº br e v e de l ap e l l idºd e

'

C¡

e ¡v an£e 5 e s c r itº pºr ,

e l m arqu e s de M onde jar au nque iuc ómp l e tº ; y pº r l º m is m o par e c e n m as b i e n m ate r ial e s º ap u niani ie ntº s para e s c r ibi r l e .

7 0“Las palabras d e l a c róni c a c º e táne a l as

_

c ºp iaM onde jar,3'

tam b i e n S andº v al e n s u H ist . de l os r e y e s d e Cas til l a'

e n lad e l ) .Al fºnsº VI I , f . 1 78 v .

7 1 M e nd e z d e S i l va, f . 3 V . , y d e sde e l 2 2 al 25.

º

7 2“S u s arm as (d i c e J u an d e Me na) sºn d e lº s Ce r vatos

u n c am pº d e b l e u , qu e e s az u l , é e n él dº s c i e r v º s d e º rº , e ald e r e dºr aspas d e orº e n c am po d e sangre ; é l º s Ce rv ant e s , c om º

l as u sa e l c arde nal , u n e s c u dº v e rde c ºn dºs c i e r vas d e arº , pa/

c i e ndº la u na . Cºnfi rm a e stº M e nde z d e S i l v a q u e c ºn r e f e

r enc ia á Argote d e M ol ina b . a, C . 36 ) d i c e q u e las arm as de

l º s*

C e r v al ºs sºn e n e s c u dº az u l dº s c i e r v ºs d e orº or lado d e

ºc ho a5pas d e l m i sm º m e tal e n c am pº ro j º . E s tº ind i c a qu e Alf <> u sº P e r e z C e r v atos s e hal ló c ºn San F e rnandº año 1 2 2 7 e n la

i mna d e Bae za y c om º f u e e n 30 d e nº v i e m b r e d ia d e San And re s apóstº l , p u s i e rºn e n m e m º r ia de s u asp

'

a l º s c abal l e rº s q u e

al l i c ºnc u rri e rºn porl

or la d e s u s arm as tan g l º r iº sa ins ignia.

Aii rrnal r¿Argº te L . 1 .

ºc . 7 8 .

7 3 E l M . Al e j o d e V e n e gas e n su B r e v e d e c l ar ac iºn d e l as

s e nt e nc ias y v º c abl os ºs c u r os , q u e s e hal lan e n'

s u ºbraAg ºníaa'r l tr a

'

n3íto ¡l e l a m u e r t e , c u y a d e c l ar ac ion e s c r i bió e n T o l ed

anº 1543, d i c e al c . 8 .

º

, l e t ra T , ar t . T e mp l ar iºs : ((aqu i e n Tol e dº te nian (lº s T e m p lar iºs) u n m one s te r io c ºn la ad v oc ati on

d e Sanoto S e r v andº q u e ago ra s e d i c e e l c as t i l l o d e.

S an C e r

V ante s , j u ntº á la p u e nte d e Al c ántara.»Y Cºv arr u b ias e n su

T e sor o'

d e l a l e ng u a c aste l l ana im p . e n 1 6 1 1 , art . Castzl l ej n d i _

c é : “Cast i l lo d e S an Se r v ant e s , c u y as r u inas e s tan hºy d ia c e rc ad e Tº l e dº d e la º t rapart e d e la p u e nt e de Al c ántara. F u e m ºne s

t e r io d e f rai l e s b e ni to s q u e f u ndó e l r e y D. Alºnsº q u e ganó

T ol e do, c ºn títu lº de San S e rv andº y San G e rman , au ncpre al.—s

u n LA PARTE 48 1

g u nº s di r e n qu e l a fáb r i c a dé l e s m as ant igu a, y qu e e ra d e l

t i e m po d e lºs gºdº s , sal v º qu e e l d i c hº r e y para e st e e fe c tº l º

re paró y adº rnº.»

74 M e na, e n laºbra c i tada.- M e nrl e¿d e S i l v a, fs . 34 y 35.

75 F lo r ian d e ( ) c am po e n e l l ib ro q u e e s c r i bió d e L inag e s ya rm as , f . 6 1 , q u e c i ta M e nd e z d e S i l v a, as e g u rando q u e e l º r t

ginal s e guardaba e n l a l ibr e ríad e l ºs c ºnd e s d e L e m os e n Mºn

f º r te —Rad e s , Grúa d e Cal atr av a , 0 . 2 8, f . 59 .

76 Argº te , lVº l) l e za ( l e Andal . L . U , C . 36. Z úñ iga, Anal .d e S e v . L . 1 1 , añº 1 2 53 .

En l º s pr i v i l e g iºs d e l r e y D. Ju an I I c ºnfi rm andº su

t iº e l infant e D. F e rnandº , h e rm anº d e Enr iqu e I I I , l as m e r c e

d e s d e B”Ia_yº rga, Pe ñafi e l , O lm e dº , C u é l lar , M e d ina d e l Cam pº

Pare d e s d e Nav a, c ºnfi rm a'

F ¡ e y D. R u i Gºm e z de C e r v ant e s,

p r iº r d e SanJu an, d e spu e s d e l m ae s tr e d e Calatrav a, e nAl c aláa i I d e j u l iº d e 1 40 8 . (N ºtíc . d e S im . c ºm u ni c ada p ºr D .

.T .

G ºnz a/e z).

78 De e s te c arde nal d i c e Ju an de M e na e n su s M e m ºr ias

inéd i tas : “Agº ra v iv e e l m u y i l u str e S r . D.—Ju an de Ce r vante s,

q u e f u e ºb i spº , é agº ra e s arz ºb i spº d e S e v i l la, c ard e nal de Prºma

, grand e s e ñº r , e'

e n s u pºd e r h e v i s tº m u c hºs pape l e s de s te

l inag e d e l u e ngº ti e m pº , é p r i v i l e g iº s é albala'

s de m u c hos re y e s,c ºnc e d idº s pº r s u s m uy al tos f e c hºs , é c ºnºsc í á s u s h e rm anos ,

é as u pad r e Gºnzalº d e C e r v an t e s , éas u m adr e Bºc ane gra, l i

ja d e l alm i rante m ay º r d e Cas t i l la Bo cane gra, qu e yac e n e nte r

radº s ,e n Todos —Santos , e gl e sía d e S e v i l la, pºr f u ndar al l í u na

c ap i l l'

a. n —Cºn la au tº r idad d e e s te e sc r i tº r c º e táne º qu e c ºnº

c ia al c arde nal C e rv ant e s y s u s padr e s y h e rm anºs, s e d e s vane

Ce l a ºp iniºn de alg u nº s , e ntr e e l l º l ind e z d e Car v ajal , q u el e daban pºr pad r e e l gran pr iº r de la órde n d e San Ju an F r .

D. R u i Gºm e z d e C e r vante s , de qu i e n e ra sºb r inº c arnal ; c om ó

c ºnsta tam bíe n (d i c e M e nde z d e S i l va, f . 37 V .)¿l e su te stam e ntº

y d e l a g e ne al og ía d e l p r ºtºnºtar iº Al onsº Gºm e z d e Ce r v an

t e s , e qu zv º e a'

ndºs e ig u a lm e nte Gar ibay (L . 1 6 C . qu e l l am a

a e ste p r e l adº D . P e d r º . S ºbr e s u patr ia ha hab idº nº m e nºs

d i v e rs idad d e ºpiniºne s : u nº s l e hac e n nat u ral de Gal i c ia, yº trº s d e L º ra; p e rºD.

_

Pab l º d e E sp inºsa e n s u Hist . d e S e v .

(P . [ I,L . V

,C . y O r tiz de Z úñ iga e n s u s Anal e s (L . X , anº

1 449, 55. 2 y s e inc l inan á'

qu e nac ió e n e sta c i u dad , y M e n

d e z d e S i l v a l º d i c e as i e 5pr e sam e nt e . F u e ar c e d iano d e e l la;c r e adº c arde nal pºr M ar t inºV e n 1 42 6 ; ob ispo adm ini s tradº rd e v i la, y de spu e s d e S e gov ia

—

por p e rm u ta c ºn F r,Lºpe Bar

r ie nto s e n 1 442 : as is tió al c ºnc 1 1i_

º d e Bas i l e a: nºm b ról e e l papa

ob ispo de O s tia; _y pº r ú l t imo , au nqu e c ºn tra l a v o l u ntad d e l

r e y D. Ju an , qu e q u e r ia s e pr e fir i e se zi D. P e d rº d e L u na, 50

b r i nº d e s u g ran v al idº l ) . Al v arº d e L u na, f u e prºm º v idº e l

c arde nal á ar z ºb ispº adm ini s tradº r d e S e v i l l a, s in hab e r pasadº—ante s al ob ispado d e Burgos , c ºm º l o d i c e e nt r e o trºs R odr igºC arº (V . Or t i z d e Z úñ ig t e n d i c ho l u gar) .

“

m u r ió e n la m i s m a

¿ud ad de S e v i l l aa25de nº v iem bre dé i 455, y f u e se pu l tado e n la

482 N OTAS v av roninaní—zs

c api l la d e San H e rm e ne g i ldº q u e hab ia do tadº e n s u c ate d ral ,c u y º honro

so e p_

nl aho tras lada Z úñ iga e n s u s Ana l e s . T ratan

tam b i e n d e e s t e i ns igne v arºn Gº nz al e z Dáv nla e n l º s T e at '0 8

d e Av il a , S e g ov ia y S e v i l l a ; C º lm e nar e s, C . 30 ; M ar iana, L n

/

2 2 , c . 1 4 ; y Z u r i ta, L . 15, C . 2 0 .

7 9 Q u intana, H is t . d e M ad r i¿l , L . C . 1 3 1 ¿y s ig.

ºº M e nd e z d e S i l v a, ºb ra c i tada, f . !,a .

Par e c e q u e f u e tam b i e n c º r r e g idº r d e Car tag e na, p u e s

_as i se e spr e sa e n u n pºd e r q u e s e l e d ió e n j u l iº d e 150 1 parap rº v e e r d e v ív e re s á las arm adas d e Ind ias y d e B e rbe ria.Ar c /z .

S im . R e g istr o g r al . d e l s e l la d e c ºr te d e l t i e m pº d e l ºs re ye s

c at ól i c º s . …

8á P . I, C . 40 .

83 Cºn e l ape l l idº S a l azar fi rm ó la prº fe s iºn d e la órde nt e rc e ra, y as i s e

'

la l lam o e n e l p r ¡ v u e g ¡o para la im p re s i ºn d e lP e r s il e s , e n s u par t ida d e e nt i e r ro y e n v ar i ºsdºc u m e ntº s ; p e rº

e n la c arta d e dº t e y º trº s hab ia firm ado c ºn e l ap e l l i do , P a

l ac ios .

8á P r u e bas, n. Diál . 2 . f . 1 85.

86 As c e nd e ¡¿c za d e 1Vu ñº Al] 0 nso, f . 60 .

8 7 Av e l lane da, pról . á s u Qu ij ºte .

88 Ce r v . p i ó l . ¿¡ la P . d e s u Q u i ¡ote .

89 M e nd e z d e S i l va c ºnt inu ó la s u c e swn de lºs Ce r vant e s

d e M éj i c º has ta e l añº 1 648 e n q u e e s c r i bia. T rata l u e gº d e u na

ram ad e e s ta fam i l ia q u e s e fijó e n E s t i'

e m ad u ra, hac i e ndº e sp e ;c ial m e nc iºn d e L e ºne l d e C e rvante s , c ºm e ndadº r d e la ó rd e n

d e Santiagº ,/

q u e c asó e n Bu rg u i l l º s c ºn Doña L e t inº r d e

d rada, d e q u i e n t u v o larga d e s c e nd e nc ia; , y d e D Gaspar d e

C e rv ant e s , nat u ral d e Cá c e r e s , arz ºbi spº d e Sal e rnº , d e Mc-s inay d e Tar ragºna, c r e adº c ard e nal e n 5d e m arz o d e 157 0 , q u e

as i s t ió al c ºnc i l iº de T r e ntº , _y m u r ió e n Tar ragºna e n 1575 ál º s 64 d e e dad . Di c e ad e m as q u e d e l m i sm º t rºnc º d e Nu nº

Al fºnso,s e d e r iv an los Ce r v ant e s de Talav e ra d e la R e ina

, q u e

e nlazarºn c on l ºs d u q u e s d e O s u na, m arq u e s e s d e Arav ac a yc ºnde s d e V i l lafranc a; y q u e tam b i e n l 'º r tU gal par t i c ipó d ee sta nºbilís iina sangre : c i tandº pº r c ºnc l u s iº n alg u nº s v arº n e s

i l u s t r e s d e l prºp iº l inage q u e s e dis t ing u i e rº n pº r haz añas

m e m ºrab l e s de l º s c u al e s e s u nº n u e s tro M ig u e l d e Ce r

v ant e s .

90 V . la p . 345.

9 : E l c ond e ¿l e Ur e ña . E ral º D. Ju an T e l l e z G irºn,'

s e g u n

dº de e s te nºm br e , q u e f u nd6 y dº tó la igl e s ia c º l e g iata, lau ni v e rs idad y var iº s m ºnaste r iº s , as i e n O s u na c ºm o e n º l i º s

p u e blºs d e s u s e stados . Tam b i e n f u ndó al l i u n h0 5p i tal q u e d e

p rºpós i tº nº dº tó para m ante ne r”e l e s pír i t u d e l im o sna ;

_gas

tandº e n tºdº e sto m as de 30 0 ? d u c ado s . V zv íó s ie m p r e _/a v ur e c íe na

'o l as r e l ig ione s l e tr as '

Y todº s l ºs d e m a s au tºs d e v i l º

tarl . M u r ió e n ¡ 9 d e m ay º d e ¡558 á lo s 64 año s d e e dad . F u e

tal la f am a d e aq u e l l ºs e s tab l ec im i e ntº s y (l e la v i r t u d ¡l l l —trai l ?!

d e s u fu ndadºr qu e e n e l añº 1572 pasandº e l c é l e bre c ro

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484 N O TAS“

Y AUTO R IDADES¡ ºi ida d e C e r v .

, p . c xxw .

i oa As i s e la l lam a e n e s ta c au sa; y e n

c iºn s e e s p r e sa q u e e l d i c /¿0 S _

I'. a l c a l d e m andó

a'

Dºñ a ¿Mag da l e na d e S ºtomay or , be ata , ¡ze r

d e Ce r vante s ; y c ºnt e s tandº e l la a u na d e las

u e e sta t e st ig o p osa c on s u h e rm ano M ig u e l

Dºñ a And r e a s u h e rm ana .

1 0 3 En s u p r im e ra d e c larac iºn se—

"

dic é'

qu e s e r e

r am e nto a'

Doña M ag dal e na d e S otom ay or , be ata,d e m as d e

_4º añ os .

1 0 4 En l a c ºnfe sion qu e se l a r e c i bi º e n l a c árc e l a 3niº d e 1 50 5se d i c e : p r e g u ntaría c óm º S e l l am a , ye stado t ie ne , d ij º : qu e s e l l am a Doñ a And r e a d em u da , m u g e r qu e j ize d e S ane tet e s j i¿e d e s¡; ºsada y c onc e r tada c on 1Vic º

d e e dad d e 50 añºs . P º r e s ta d e c larac ionc asada c ºn O vandº e n s e g u ndas n u p c ias ,(p . c xx 1 v de l a V ,

d e s in ad v e r ti r la c on trad i

S u l tar ia de hab e r nac idº Dºña Cºns tanz a, h i jad e l m ism º ,

d e i57 7 , y d e e s tar s u m adr e c asada e n pr im e ras c ºn Ame n s e g u n d i c e e n la p . I .XXI I I y s ig .

1 0 5 P e l l i c e r , V . d e C . p . c c x v .

1 0 6 M o rga, S l l c e s . ¿l e l ip i'

n . , c . 6, pS . 2 9 _y 32 .- Figu e roa,

H e r/w s d e l 1Ua r q . d e Cañ e t e , L . V I , p . 2 6 2 .

i º 7 ¡

L . V i i , c . ¡ e, p . 437 .

¡ 0 8 H i z º e s ta c º i i f e s iºn e n la c arc e l d e Val ladº l id á 30 d ej u n iº d e 1 60 5, _y d e c laró q u e hac ia u n añº q u e s e hal laba e n

aq u e l la c º rt e .

¡ 0 9 Al hn d e l Í/ 7u g e a l P a rnaso .

i i º P e l l i c e r e n l ap. c c x v d e s u V . de C . p u b l i c ó la par tidad e m u e r te e n t i e r rº d e Dºña Cºnstanz a.

i i i R iº s , l ºr u e b .,n . ¿º .

1 1 2 Pág . 4 1 8 d e e s ta V . d e C .

i ¡ 3_y i i .; P e l l i c e r , V . d e C .

, ps . c c xn i_y c c xv .

1 15 P e l l i c e r , V . d e C . p . Cc x v i i . —Pº r til la, [l is t . d e Cóm

p l u t0 , P . l l l , 9. V, p . 2 5,

_y p . 47 .

i 1 6 y 1 1 7 P e l l i c e r , V . d e C . p s . CCXI I I CCXV .

i 8 P ró l . al P e r s il e s .— l£n la nº v e la e l L ic . Vidr ie r a y En e l

Col oqu io d e [u s p e r r os h iz o tam bi e n m e nc iºn d e l v inº de Es º

q u iV ias ; _y V i l l e gas e n e l L . 3 .

º

, P . c ant . 2 7 d e s u s E n i

ti c as .

¡ 1 9 M i c hae l d e C e r v ant e s Saav e dra, Hispal e nsis natu , au t

º r ig in e ; q u º r u m p r im u m c º i i fi r i i iai 'e is v id e t u r , d u m s ib i pu e r 0H i spal i v is u i i i f u i s s e L u p u m d e R u e da c ºm ae d iar u m S t r ip tº re ni ,

e t ac tº re m in t e r nº s an tiq u is s im u n1 i i i prologo s u ai'

u in c ºm aa

d iaru m s c . ib i t . Ant . B iblm t . Hísp .

¡ 2 0 E l S r . D. Franc is c º B r u na, de c anº d e la au di e nc ia d eS e v i l la, nos d i j º e n c ar ta e sc r i ta á ¡ 7 d e j u l iº d e i 805lº s igu i e nt e :

v i e p i l 9 ( e q u e he d e pºd e r ac larar q u e e l c óm i c º_y a u to r Lº pe

d e H u t—da s u io and u v º e n e l r e inº d e S e v i l lay Córdoba, au nq u e

DE LA PARTE i i . 485s u s c om e d ias y pasos d e e l las s e p ¡n u lº s c orr i e ron d e 5pu e s c on

m u c ha e s t im ac ion por todo e l r e ino .»

H e r re ra, H is t . g e n . d e l m u ndo, L . 7 , c . i a, y Cabr e ra,His t . d e F e l ip e I I , L . v , C . 9 _y i 7 , as e g u ran q u e f u e en e l añº

1 560 c u andº la c o r te s e [l iº e n Madr id,c u y .i s au tº r idade s m e

r e c e n inas c réd i to q u e Q u intana, qu e d ic e f u e e n i 563l (Gr and .

d e 1V1 arl r id,L . 3, C . y P e l l i c e r , q u e l ij i e s te s u c e sº e n 156 1

(T r at . /zis t . d e l /u s tr io ¡zism o,P . p

¡ 2 2 P r u e bas , i i . 4.

1 2 5 E s te l ib r e ro v al e nc iano f u é q u i e n pu b l i c ó la p r im e ra

v e z_. al g u nas obras d e Lop e d e Ru e da, s u am

'

g u , añº 1 567 , 8 .

º

,

e s c r ibió u n sºn e to e n /oo r d e L op e , q u e _ya hab ia fal l e c idº .

P e l l i c e r , T r at . /u s t . rl e l P . P º 2 4; y [ l , p .

1 2 4 Bae na, H 1¡ 0 5¿"u s tr e s ¡l e !Warír id , i, p . ar t .

'

Án

0 n10 P e r e z .

1 2 5 Pág. 151 d e la e dic . d e Par i s , . i , año 1 62 4.

1 2 6 Pág . 1 86 d e l as s e g u ndas c artas .

¡ 2 7 P r oc e so c ºntr a Antºnio P e r e z , i i i i p . e n Mad . añ o 1 7 88,

p . 4 1 . Esta d e c larac ion s e dió e n L isbºa á 7 d e j u n i º d e ¡582 .

¡ 2 8 Pág . 2 0 1 d e l m ism º p io c e s o e n d e c ia—

ramºn h e c ha a ¡ 2

d e j u n io d e 1 590 .

1 2 9 Para fij ar la e dad de Antºnio Pe r e z h e m os t e n ido pr ese nte q u e e n 2 3

_y 2 5d e ago s tº d e 1 589 c onf e só q u e e ra d e ¿oaños d e e dad (P r o c e s o , págs . 2 0 3 y 1 i 8)i por c ons ig u i e n t e s u

nac im i e nto f u e e n_y no

'

e n c ºm o se_p u so e n s u r e

t rato, q u e s e inc l uy ó e n e l c u ad e : nº ¡X d e l ºs d e E sp añº l e 5

il u st r e s

1 30 En u na no ta de la P . H i d e s u m e m or ial, p . 2 0 3, d i c e

An l on io P e r e z , q u e de sd e 1 2 añº s l e trajo s u padre p e r e gr inandoPº r d iv e rsas t i e rr as

_y nac ione s .

¡ ii i E l Dr . Gas par Car r i l lo d e V i l lal pando , qu e r e ge ntó la

C áte d ra d e ar te s e n l a u n i v e rs idad d e Al c al á dº s tr i e nio s , d e s d e1 555a i 56 i , pasó e n ¡552 al

'

c ºn c il io d e T r e nto ; d e d i c andº aAntºni º P e r e z e n 2 5 d e m arz o d e 1568 s u s Com e nta r iº s a l os

l ibr o s d e Á”

r ís t0 t e ie s d e l nac m zíe ¡zt0 y m u e r te , l e r e c u e rda q u e

e n las l e c c ione s púb l i c as y p r i v adas hab ia º ido d e e l aq u e l l ºsl ibros ; y e log iando su v i rt u d

_y sab idu ría, l e añ ad e q u e e n s u s

c onv e rsac ione s fam i l iar e s y l i te rar ias hab ia c onoc ido l o m u c hº

q u e ap r e c iaba á l º s hºm b r e s q u e ,

c ºn s u s e s c r i tº s c ontr ibu íanal bie n d e l géne rº h u m anº . Es c r ib i e ndº F ranc isc º d e F ig u e rºaal M . Am bros io d e Moral <—=s d e sd e Char tr e 5 si 2 0 d e agos tº (1

1560 , l e d e c ia e n pº sdata: ( (Al S r . Antonio P e re a y á todº s e s os

s e ño r e s be s º m il v e c e s las m ano s .»Todº l º c u al c om p r u e ba q u e

e s t e hac ia s u s e s tu d io s e n Al cal á pºr aq u e l s e x e nio .— v . Co lm e

nar e s, E s c r it . S e g ne . ar t V i l la lp a¡zd 0 .

—C e rdá Cl ar or .

nor . opús c . iinp . v º l . I , p . 48 1 y s iga —¿M o ral e s , O pús e . ,

t . 2, p …

1 32 Cºn e st e e r'

npl e º as i st ió a las e x e qu ias q u e la v i l la d e Mas.

d r id h i zo al p rínc ipe D. Cár lº s e n 1 3 de agos to d e 1568 .—V . L

_o

pe z d e Hoy os , R e !ac . d e l a m u e r te —

y e x e qu ias d e e ste p rínc ip e ,

485 Nou s Y AÓT OR 1DADESim p . e l m i sm º año, f . 42 v ,

153 Eiae na, 1Íl

jb sx

iíu st . d e M ad . t . I , p'

. 1 2 1 .

1 34 L ºm e d . d e L e r v .

, t . I , p .

'

1 68 .

1 35C u e v a, Ar t , ¿Lº d e ! P ara . e sp .

, p . 2 4 - L oped e V e ga, _P . XI“d e s u s Com e d ias

, d e d ic at . al Dr , G r e gº riº Lºa

p e e. de Mad e ra Rº j as , V áag . e ntr e t . t . p . n á.—:D. Camana

l'e l l 1c e

_

r e n s u d e l h istr ion . P . I, p . 2 1

_y s igs . y4 0 ; _y P . H , 9 . 7 2 y s i gs .

1 3 P 1'ó i . d e sas Cºm e d ias .

1 37 E n u n 1 . e n 8 .

º

por P i e rr e s Cos in .

15389

F s . 139 _y d e l iib l'0 de las E x e qu zas1 39 L . 1 1 , C . 7 7 , p . 2 0 7 , e d i e . d e 1

_

590 .

140 Bae na, H j os í/¡ 1 s 2f . d e …Maa'. t . TI I

, p . 1 2 2 .

141 P e l l ic e r , V . d e C . , p . L V 1 I . —Nº tic ias sac adas d e las ac tas

d e l ay ún l am ie u to .

N asarr e , pró l . al as c om e d . de C e r v .—R ios , V . d e C .

2 3 ; y e n l as P r u e l¡ . n . 2 .

P e l l i c e r , V . d e C .

, 9 . L V 1 I I .

144 Bae na, e n e l l u gar c it .

F . 586 V . d e l l ibrº d e las E x e qu ias .

146 De d i c a£. al c ard . Esp inºsa d e l íí e e íbím íe nto d e la r e ina

Doña Ana d e Áu s tr ia, im p . e n 157 2 .

1 47 Hál la> e m s . e s ta d e s c ripc iºn e n l a b ibl iº t . 3 1. d e Mad .

e s t . M . c ºd . 2 6, f . 2 1 9 v . P e l l i c e r ,

.

N e tic . l it e r ., P º 1 45, y V

d e C .

, F . L V H I .

1 46 V ida d e l P . Lain e z , L . II,C . 1 3 .

1 4 9 Pág . 53 d e la e d . d e Sán c ha, 1 7 84.

1 50 P ról . d e las c om e d .

1 51 L ºs baños d e Ar g e l , t . I, p . 1 68 .

1 52 C . p . 53_y s ig .

153 P ágs . 647 a342 d e e s ta V . d e C .

54 En la no ta d e l a p . t . 3 , P . [ d e l Q u q ., c . 40 .

1 55 P rói . d e l as Zx V . d e i». 1 64 .

1 57 Go le c . de Pº e s ías po r D. E c rnz .,t . 1 6

, p , 1 75.

158 Ana/. d e l Q u ij . , ar t . V I , 1 48.

159 y 1 60 C . Págs . 2_y 5.

1 6 1 L /¿Dor º/e a , ac tº IV , e sc e na 2 .

a

1 62 , 1 63 y 1 64 C . V , p . 92 : w , p .

'

53; y 1, p . 9 .

1 65 Vº l tai r e , E ssa i su r l a p oe'

s ie e p íqu e , c . IX.

¡ 66 A; ) ó lngos D ial og a e 5, p . 347 .

1 67 Lope d e V e ga alabandº l º s v e rsº s d e s u padr e ,d ic e e n

l a s i l v a ¡V .

Y au nqu e e n e l t i e m po q u e e s c r ib ió , l ºs v e rsos“

Nº e ran tan c r e spos c ºm º ago ra _y t e rsos ,

N i las m as as te nian tantº s l i r iº s ,M e j º r e s m e par e c e n qu e los m m s .

Y c onc l uy e ndº e l e l ºg io d e Pad il la e u l a s i l v a 1 añad e

Pad il la,'

d e aq u e l s ig lº m arav i l la,

En q u e las Mu s -m,au nq u e h e rnm s t i s daae s ,

Andabau e n lºs braz os d e s u s am as .

https://www.forgottenbooks.com/join

488 N om s Y AUTO R IDADE S

pana, hay otra raz ºn m as para c º nº c e r qu e C e rv ant e s nu nc aS i r v ió e n trºpas e s trau ge ras ; p u e s Be rnard i no d e E s c alante . e u

s u s Dia l og os m l l tta l '6 8 im pr e sos/ e n S e v i l la añº _ p . 1 1 5,d i c e : “En I talia

_

e s c º s t u m b re e ntr e la ge n te d e gu e rra e s pañ o la

q u e ningu n c ap 1 tan r e c iba soldado s in q u e e l mae s tre d e c am po l ev e a y l e ap r u e be , Y. asi no d e be ,

,1 e r m ztir qu e p or niizg u na v ia

s e adm ita d e ¡_

za c wn e str ang e r a 1io s ¡ e ndº per sºna par ti c u lar_y m u y , conoc ¡da.

1 92 De c l arac . la p re g . de l int e r rogat . p . 333 .

1 93 … Arc h . S i 1n . , s e g u n c ar ta d e S ans, 2 0 nº v . 1 80

1 94 R e lac ion e nv i ada pº r D. Ju an de Au s tr ia : ar r h . d ed e S ans , 1 6 f e br . 1 80 5.

- To rr . Ag u il e ra, P . l l , C .

1 0 , l'

. 48 V .—Vau

f

d e rh .

, L . 3, f . 1 67 .

1 95 Co rr e s pond . d e D…. J. _ d e Au str ia c on D. Garc ia d eTº le do , d e sd e 1 a y i a

'

196 Pág . 332 d e e s ta V . ¿l e C .

1 97 Q u ij . , P . I , C . XXXIX.

198 Ar c h 1 v º d e S im anc as : E s tado ,—

N e g oc iac ion d e arm adas

g a l e ras : R e g . 0 rig .

, 11 . no fo l iado,d e v ar ias ó rd e ne s de

D. J . d e Au s t r ia.

1 99 Cºm e sp0 nd . c i tadade D. J. d e Au s tr ia.

2 0 0 B €513 l 1 0 d e S i… . a c i tadº .

2 0 1 Ar c h . d e S im . : c ar ta d e Sans , 2 0 ab r . 180 6 .

2 0 2 Au n p e rm an e c ían s irm e ndº e n I tal ia e l añº 1576, asi

Di e gº d e U rb ina c ºm º D. Manu e l Ponc e d e L e on e n e l t e r c iºd e F ig u e roa, s e g u n c ºns ta d e al gu nas ,

i ns tr u c c ione s q u a l e d ió

e l m arqu e s d e S an ta C r u z e n 30 d e ab r i l y 14 de m ay º d e l m i sm o

añ º , y s e hal lan e n e l ar c h i v o d e su c asa.

2 0 3 Car ta c i tada d e D. Sans d e 2 0 d e ab r i l d e 1 80 6 .

2 0 4 Die go d e l a M o ta,P r m c ¡p i0 d e l a ór de n d e S ant . ,

L a

¡ I, p . 189 .

—M u t, H is t . d e dí a!/0 r 0 a , L . X

,C .

—Monde jar ,Cas a (l e ¡Monc ada, m s .

, e n la B ib l i0 t . li l . e s t . , K ., c ód . 7 7 .

2 0 5 Gar ibay , G e ne a l . m s . , t . V I , L . 4 1 , tit . 7 . S u are z ,H is t . d e Gu ada , L . U

, C . [ l . —Z apata, 1P[¿s c e l . m s . e n l a

b ibl iº t . E l . e s t . H ., cºd . 1 2 4.

- E s c alante , Dia l . l it . , d ial . 3 .

º

f o 41 V 9

2 0 6 Hae do d i c e qu e e s te c onc ie r to hic ie r on c on u n c r istiano

m a l l or qu m , qu e e ntonc e s d e Ar g e l ¡ lia r e s c ata /tu , q u e s e d e c ia

F irm a , hom br e e n l a m a r y c osta d e B e r b e r z'

a ; y q u e

e s te f u e e l q u e arm ó y habi tó e n M al lº rc a u n b e rgantín c ºn e l

fav º r d e l v i r e y , para q u i e n h ab ia l l e vadº c artas . N ada s e d i c ed e V iana e n toda l a iu l0 rm ac io n ; pe ro no par e c e haya po r e s º

c ºntm d ic c iºn, pº rqu e p u dº ir R ºdr igº d e C e r v ant e s c ºm o p rim

c ipal age nte d e l n e go c io y V iana d e e j e c u tº r inm e d iatº c om º

ac t i v º y p rac ti c o na v e gante

2 0 7 Hae do r'

e li e r e q u e V iana c on e l f av 0 r d e l S r . V l tº

8 )'

p

d e

M a l l or c a , p a r a qu ie n había l l e v ado c a r tas d e aqu e l l os c r is

tian0 5y c aba l l e r os , e n p oc os d ias p u so a'

p u nto e l be r g antm

p e rº e sto no q u i e r e de c i r q u e no las l l e vas e tamb i e n para e l

v i rey d e Val en c ia.

DE LA PART E 1 1 . 4892 0 8 Hae dº di c e

'

qu e s e r ian po r todos qu inc e ; y'

e n e fe c tº,c ºntadº e l 1n 1sm º C e r v ante s , q u e tam b i e n se e s c ºnd 1ó al fin,c onv i e ne e xac tam e nte c ºn e s t e núm e rº .

2 0 9 S obr e la v ar i e dad ó m odo c on qu e Hae do re fi e re e ste

s u c e so , V . l a p . 36 1 d e e s ta V . d e C .

2 16 Hae dº d i c e q u e C e rv ant e s s e r e sc ató pºr m il e sc u dos de

o ro . V . la p . 364 d e e sta d e C .

2 1 1 V . ( te C .

, n . 1 2 .

2 1 2 Hae dº , dial og o i . 184 y mg .—M e nde z de S i l v a,

Asc e nd . d e Nuño Alf onso , f . 60 .

2 13 V . pág . 2 67 d e e s ta V . d e C .

2 14 R ios, P r u e bas , ns . 13 y 30 .

2 15 N ot l c . d e l a p atr ia d e C e r v . , ns .

“

66 y sig.—May ans , V .

d e C . , 11 . 12 .

2 16 M ay ans, V . d e C .,n . 1 2 .

—P e l l ic e r , N ot ic . par a la V .

d e C .

,n . ¡o .

—V . d e“

C .

, p . LXXH .

2 17 Hae do d i c e e n la d e dic at . al arz 0 l 1 i5po qu e por los anº s

d e 1591 t e m a m as d e 65de e dad . P º r e s te c al c u lo te nd ría 8 2 añ º s

c u andº m u r ió e n 160 8.

2 18 S arm . , N otze . d e l a p atr ia ¡ l e Ce r v . , u s . 40 y sig .

, c i

tando laau tor idad d e Roqu e P i r ro e n e l t . 1 .º d e laS ic il ia sa c r a

º

2 19 H ie r óm m 0 Ram ir e z , d e e a'a rl d e 36 añ os , natu r a l d e

Al c al a'd e He nar e s , se g u n e l .M e nz . de l os c au tiv os r e sc atados

e n 1580 , im p . e n G ranada, pº r dº nd e s e v e q u e e ra pai sano d e

C e r v ant e s , c as i de u na e dad , y c u_ya patr ia _y h e c hºs de bia pºr

lo m i sm o sab e r .

2 2 0 Hae do e n lade d i c ator ia.

2 2 1 S arm . , N ot . d e l a p at . d e Ce r o . , n. 1 2 0 y s ig.

2 2 2 R iºs , P r u e b. , n . 30 .—F e l l i c . , N otie

”

. l it . p . 195.

2 2 3 y 2 2 4 R e 5p . á la p r e g . , págs . 341 _y 342 .

2 2 5 P e r s il e s , L . 3 .

º

,C . 1 0 .

2 2 6 Pág . 330 d e e s ta V . d e C .

2 2 7 Ga l ate a , L . 5.

º— P e r s il e s,L . I l l , C . 1 0 .

2 2 8 Topog . ¡ l e Ar g e l , C . XXI I, f . E l P . P i e r re De n ,

t r i

nit¿r io , e n la e El i st0 ír (l e B ar he n e e t d e s e c or sa : r e .»q u e p u b l ic ó e n 1636, L . g.

2 2 9 _y 2 30_

Hae do , rl ia l 2 .

º

, fs . 168_y 183 V .

2 31 Hae do , Ep it ., C . 2 0 ,

2 32 Hae do , Topog C . 2 1 , f 1 7 V .

2 33 R io s , P r u e b . , n . Dia'

l . 2 .

º

, f . 187 V .

2 35 T op og .

'

, c . 2 1 , f . 17 V .—_y tl ial . 2 .

º

, f . 1 81 v .

2 36 Galate a , L . 5.

º- O u i j .

,P . c . 4 1 .

- N 0 V . l a E sp . ing l e

Com . e l T r ato d e Ar g e l , i0 _

rn . 1a

2 37 En e s t e dialogº hab la e l Dr . S osa c ºnAnton iº Gonz al e zd e T º r re s , c abal l e ro d e l a ó rde n de San Ju an, y c om pañ e rº s u

yo de c au t i v e r io .

2 38 |) iál . 1 .

º

, d iv . 1 4, f . 1 2 8 . V .

2 39 T r at . , ¡ l e l a r e ¡ l e n e i0 a ¡ l e c au t . , p . 30 de la e di c ionde R om a de Má rm o l , V ida de l P . G e r ón. Gr a c¿an, imp .

e n 1 6 1 9, P . c 6, p . 77.

490 N ºTAS Y ¿111 0 3 1 0 11 0 55

2 40 Hae do , Ar g 0 . 39, l- C e rv . c om . l os

B añ os d e Ar g . ,

2 4 1 Hae dº , E p 1t ., C . 2 1, 9 3 .

º

2 4 2 Hae do , 39, f . 422 43 Com . l os B años d e Ar g e l , jº rn . t . I .

º

, p . 166Hae dº , d iál 2 .

º

, f . 1 54 V . M árm º l , ¡V ida d e l P . Grae lan, P

e . 7 , p . 8 0 .

2 44 L ºpe d e V e ga, c ºm . l os Cau tiv os ¡ l e Ar g e l , P . XXV,

P ' 2 7 7 º

2 45 C e r v ., c ºm . l a G r an S u l tana

,jorn . 3 .

º-=Lºp e , nº v e la

e l De sd ie lzado p or la honr a , t . 8 .

º

, p . 95; y e n e l P e r e g r ino,p ró l .,p . XX1 1 .

2 46 F r . Di e go d e l a Mad r e de Difis , Cr ón . de l a T r inidadd L'S CCZgZ Q , ii

)

, ¡ .

a.

0

9 C . 2 55/

f . 1 1 7 .

2 47 'Hae do , d 1ál . 1 .

º

, f . 96 v ..

2 48 y 2 49 Diál . 2 .

º

, l . 1 85.

2 50 y 2 51 Dial a .

º

, is. 1 7 1 _y 1 73 v .

2 52 Diál . 1 .

º

,f .

2 53 Hae dº , d 1al . f . 1 66. M at, H ist. d e M al l or c a, t .2 .

º

, L . 1 0 , c . 9.

2 54'

Q u 1j . , P . C . 40 .

2 55 Dial . 2 .

º

, f . 1 84 V . : 2 56 Q in ] . P . C . 40 .

2 57 Hae do, d l al-

2 .

º

, f . 1 85.

2 58 Asc e nd e n f: l a d e lYi iñ 0 Al] 0 n50 , f . 60 .

2 59 T odav ía gobe rnabaab'

u j 1a Al ºnsº d e P e ral ta a m e …

diados d e 1555, c u ando Sala B ae z , r e y d e Arge l , s 1 1 1ó aq u e l la

p laz a, y l a tºm ó al c abº d e 4 5añº s q u e l a hab ia ganad º e l fa

m º sº c ºnde Pe d ro N av arro : pé rd ida q u e c e s tºb i e n c ara aDºnAlonso , p u e s po r e l l a m andó e l R e y d e España c ortar l e l a c a

b e z a. (Hae dº , C . 7 , 9. f . 69 . Márm º l , d e

Áf r ic a , L . v ,C .

2 6 1 Dl ál . 2 .

º

, fs . 154 V . y 159 .

2 6 2 Hae dº , To; og . , C . 1 1 f . 8, _y f . 1 88 v .

T r ato d e Ar g ., j o r

_

n . 1 .

º

, p . 2 96 .

2 63 Hae dº , T op og . c . 39 , f . 42 V .

2 64 7 2 65,

D1al . 2 .

º

, fs . 1 84V .

, y 1 85.

66 R iº s , P r u e b .

, n . 30 . 1Vot . l it . , P ' 1 96.

2 67 Hae dº , T op og .,C . 2 9, f . 24

2 68 E s ta d e d u c c ion no p u e de t e ne r u na e xac t i t u d r ig u rosa,pº r la v ar i e dad y fr e c u e nte al za—

y baja q u e s u f r ía la m one da

e n Arge l . Hae do d 1 c e e n e l m i sm o 0 .

_y f . q u e 1 0 á sp e ros /za r e nu n r e al l i e E sp añ a, au nqu e otr as v e c e s s e g u n j a l ta l a m on e da

d e l os r e a l e s , ¿¡u e s ozz taa p r e ciarlos y tan bu s c ados d e todos ,

“

1 1 y 1 2 hac e n Un r e a l ; _y qu e e l —

e s e u do d e E sp aña or d ina r ia

m e nt e v a l 1a 1 2 5a s¡7 e r os , y Jaf e r B oja'

r ey d e Ar g e l añ o 1 580

l os su bió a'

1 30 a'

sp e r 0 5, y c u ando a l g u na los c omp r a m e r

c ad e r e s_y otr os , v a l e n m as s e g u n l a c a r e stía y la c arzl irlarl d e

l a m one da , por c u y a c au sa y la arb 1t rar 1 edad d e los r e y e s te nian

e stas m one das —sa p r e c io inc i e r to . Pe rº c ons id e radº s todo s lº se sc u dºs al r e sp e c to d e 1 35asp e rº s c ada u no, c ºn arr e g lo las

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49 2 N ºm s 1 au roR ¡nan25

2 89 To,o ng .

, C . 30 , i . 2 6 .

2 90 Pe l l ic e r , e n u na no ta al final d e l C . 4 1 , P . I de ldºnd e c opia l º qu e d ic e e l P . S e púl v e da e n u nos ap u ntam ie ntos d e tºdo l º q u e pasaba e n s u t i e m po .

2 9 1 P ata . As i l l am an l o s e u rºp e º s á la fortal e zay ob l ac inad e B atlu z s i tu ada e n e l r e ino d e T r e m e c e n ºs e gu as d eGran ; qu é pºr s e r f ron te r iza e ra m i rada c om o d e m u c ha im po rtanc ia. M á rm o l

, De sc r i¡ n* ion

'

de Áf r ic a , t . H , (2. 1 7 , f . 1 92 V .

2 92 P . I,c . 39 y s igs .

—Com . l os B años d e Ar g e l ,am . 1 .i2 93 H

yae d0 , d e 5pu e s d e de sc u br i r lo qu e e ran l os al c aid e s y

su s gº b i e rnos , d ic e : _ t< i) e s to s tal e s al c aid e s , y qu e e n tr e todos sºnm as r i c os , v iv ian lo s s ig u i e nte s e nArg e l e l añ º de 1 58 1 ; p r

im e ro

º rat0 , r e ne gado e s c lav on , s u e g ro d e M u l e y Mal u c h , r e y d e

F e z , e l q u e m u r iº e n la batal laq u e dió áD. S e bas tian, r e _y d e Pº r

t u gal , qu e tam b i e n m u r ió e n e l la; s e gu ndo al c aid e Dant , de nac ion tu r c º e tc . Top og ., fs . 1 0 v .

, 42 f 8 2 .

2 94 H e rr e ra, H is t . d e P or tu g … , L . Í . f . 1 7 _y s ig .

2 95 Hae do , E p it ., c . 2 0 , g. 1 , f . 82 37 sig .

2 96 H e rre ra, H ist . d e P o r tu g a l , L . f . 1 7 .

2 97 Q u ii. , P . I , C . 402 98

“

Hae do , T0 ¡1 0 g ., fs . 1 8, 1 7 6 v . y 181 . l nf ormac . d e Ar

P . 332 .

2 99 Q u li. , P . C . 40 .

30 0 P r e g . 13 d e l inte r rogat ., p . 337 d e e sta V . d e C .

30 1_y 30 2 í'lº

—

otic . cie l a pai r . ¿l e Ce r v . , ns . 63 y 66 .

30 3 P re g . 19 d e l int e r 1 0 gator io , p . 339 .

30 4 Es c o v ar , r e lac ion m s . d e la j º rnada d e l P e non .a- He rre a

ra, H ist . g r a l . , XI , 0 . 3 . Torr e sAgu i l e ra, Cr ón . de su c e sos

v ar ios , p . 12 3 . Die go d e laMº ta, P r inc ip io d e la ór d e n d e S an

t iag o , L . 2 .

º

, p . 30 4 .

3 05 Tabla y m e m or ial d e una r e de nc ion de c au tivos e n e l

af in d e 1580 , im p . e n Granada e n 1581 . —Ce r v . c om . e l T r ato d e

Ar g e l , j orn . 5.

a

30 6 C e rv …

, e l T r ato de Ar g e l , jorn. 5.

º—Hae do, E p it. , C.

XXI , 3 .

º- V e l az qu e z , E ntrada de F e l ip e [ [ e n P or tu ga l , c aps .

48 , 97 1 2 6.

30 7 P e d ro e S alaz ar , HiSpazzia P ic tr ir , f . 1 0 4 V .—H e rre ra?

H is t . g r a l . , L . 3 .

º

, c . 5.

º

, y L . caps . 1 0 y 2 0 .—V e laz qu e z :

E at . d e F . e n P o r t . , 0 . 45.—C e rv ., e l Tr ato d e Ar g . :

o r u .130 8 Tabla de l a re de n c ion d e 1580 .

—Al pr inc ip io d e su tra

d u c . d e l Galate a —N . Ant . B ib . ar t . Dom inic as d e B e“

c e r r a .

30 9 Ce rv ., e l T r ato de Ar g . , jorn . 3 .

º—Hae do, Topog . f s»

84, 96 v . y 2 0 4 v .

3 1 0 C e rv . c om . d i ch a, 1c m . y l os B años d e Á r g . , jorn.

3ȼ

—Hae d o , diál . 2 .

º

, f . 180 v .—Grac ían , T r at . (l e l a r e d e ne . de

Cau t . , P .51 .

3 1 1 Hae do, diál . 1 , fs . 144

31 s igs .

—Tablay m e mor ial c i tados .

DE LAPAR TE 1 1 .

Ce rv .

, el T r ato d e Ar g e l , in… .

3 1 2 [l is t . d e P or t .

,im p . e r1 159 1, L . [V , f . 180 .

3 13 Com e nta r ios , im p . e n 1596, L . f . 14 _y 15.

3 14 Ib id . L . I l , f . 58 y s igs3 15 S ala d e G u e rra, l nv eat . 1 .

º

P o l . 1 7 7 . v .

31 7 E s tas no t i c ias son tºm adas de l a d e dic at . y pról . de laÁ u s tr ia ¡ l a . D. B i c o l . Ant . e n s u B ibl iot . so l º c i ta la e d i c iºn d eAl c ala, q u e par e c e f u e la ú l t im a, porqu e la pr im e ra s e h iz o e n

Mad rid pº r Alo nso Gom e z, añº 1584, e n 8 .

º

, y la. s e gu nda e n

To l e dº pº r Ju an R ºdr ig u e z , año 1585, e n 8.

º La d e Al c alá s e

h i z º po r Ju an Grac ian e n 1586, e n 8 .

º

3 18 B u fº ,Ap ote g m a5, f . 1, 2 5v . y 50 .- M e m or . d e la antig .

m ar . d e B ar c e l ona , 1 . 4, p . 16 de l apénd .

3 19 F . 2 2 9 2 l fin de los Áp 0 te gm a5.

3 2 0 En la d e d ic at . d e e sta ºb ra al prínc ip e .

32 1 Po r r e ño , Dic hos y h e c hos d e F e l ip e I I , p . 39 .

3 2 2 Qu ii. , P . c . 6 .

32 3 V o l tair e , E ssa i su r la poe'

s ie ¿p iqu e , c . 8 .

º

3 2 4 Al p r inc ipi o d e las e d i c iºne s de la Au str iada ; dºndeS e hal lan tam b i e n e n e log io de e staobray d e s u au tor c om p0 51 0 1ºn e s

d e P e dr º G u t i e r r e z R u fº , d e l L ic . M igu e l de Bae zaMontºy a, L .

L .de Arge nso la, de D. L u is d e Vargas , d e D. Di e go de Rºjas Man

r iqu e , de Góngº ra y de F ranc is c º Cabe ro.

3 2 5 Q u ij . , P . I , S i l v a I .

3 2 7 N ic . Ant .

, B ibl iot. , art . P e tr u s d e P ad il la.

3 2 8 Q u ij . , P . I , C . 6 .

3 2 9 E l l ib ro de L e iv a se im pr im 10 e n 1597 .330 Ad e m as de e sta e d i c ion de 1587 s e h izº otra e n Mad 1 id

e n 180 6 e n 8 .

Ҽ

331 C e r dá, notas al Canto d e Tu r ia, p . 515y 518, al fin del aDiana e nam or ada de Gaspar Gil Pº lo .

332 Q u ij . , P . I , C . 6 .

E sc r itor e s S e g ov ianos, p . 825.

334 L ºpe de V e ga, L a Dº r ote a, f . 40 .

335 V iag e a l P arnaso, C . 2 .

3 36 P e l l ic e r , V . d e C . , p . CLXXXV1 1 .337 Dic hos y ]¿e c l zos d e F e l ip e [ I I , págs . 2 2 9 y 2 40 .

338 F r . Franc is c o de los Santos , H ist . d e l a órd e n de S anG e rónim o, P . 4,

º

, L . e . 1 .º

339 F unda c ion y _¡ i e stas d e la c ong r e ga c ion e tc . c e l e br adas

e n l os p r im e ros 50 D. Jºse f M art ine z d e Gr im al do .

M ad r id , añ º 1657 , 4.º

- P ine l o,Anal e s d e M adr id m s . e n 1638 .

gonst itu c ione s y r e g las de e sta c ong r e g a c ion. Madr id, 1 780 ,.

ºº

, c . 1 .º

340 E l añ º 161 1 c ºn m ot i v o de las ost e nto sas f u nc iºne s q u ela c ongr e gac ion, c ºn as iste nc ia d e l os r e y e s infante s , s e

m ; ndó e sc r ib i r la r e lac ion de e l las al M . Parav ic ino , y L . de V e

ga e s c r ib ió los ge r09l íli c os para lºs al tar e s . Nº s e e nc ºntraron

y e ntºnc e s lº s p e pe e s d e l c e r tam e n pºét i c o d e 160 9, donde ac ax

s º habr ia v e rsº s de C e rv ante s .

492 N O TA S AUTO R IDADESTop og .

,C . 30 , f . 2 6.

Pe l l u : c r, e n u na no ta al f inal de l C . 4 1 , P . de ldond e c og ía l o qu e d ic e e l P . S e pú l v e da e n u nos apu ntam ie ntos d e todo l o q u e pasaba e n su t i e m po .

2 P ata . Asi l lam an l os e u rop e u s á la fortal e za _y ob lac iónd e B atha s i tu ada e n e l r e ino d e T re m e c e n á os e gu as d e

O ran ; q u é por s e r f ron te r iza e ra m i rada c om o d e m u c ha im po rtanc ia. M á rm o l , De sc r ip c ion d e Áf r ic a , t . I I , C . 1 7 , f . 1 92 v .

2 92 Q u ij …

, P . I,c . 39 y s igs .

—Com . l os B años¡

d e Ar g e l ,forn . i .

;íy3 .

º

ae do, d e 3pu e s de d e sc u br i r l o qu e e ran l os al c aid e s ys u s gob i e rnos , d i c e : << l ) e s tos tal e s al c aid e s , y q u e e nl r e todos sonm as r i c os , v i v ían l os s igu i e nte s e nArge l e l añ o de 1 58 1 ; pr im e ro

0'

rato , re ne gado e s c lav on , s u e g ro d e M u l e_y Mal u c h , r e y de

F e z , e l q u e m u r ió e n la batal laq u e dió á D. S e bas tian, r e y d e Po rt u gal , q u e tam b i e n m u r ió e n e l la;

¡

s e gu ndo al c aid e Dau t, d e naa

0 10 11 tu rc o e tc . Topog ., fs . 1 0 v ., 42

“

8 2 .

2 94 He rre ra, H ist . d e P or tu g . , L . 1 . f . 1 7 y s ig .

2 95 Hae do, E p z't . , c . 2 0 , g. 1 , f . 82 y sig .

2 96 He rre ra, Hist . d e P or tu g a l , L . f . 1 7 .

2 97 Q u ij . , P . c . 40 .

2 98 Hae do, T fs. 1 8, 1 76 v . y 181 . [nf orm ac . d e Argm , p . 332 .

2 99 Q u ii. , P . I , C . 4030 0 P re g . 13 de l inte r rogat . , p . 337 d e e sta V . de C.

30 1_y 30 2 1V0 tic . d e l a patr . ¡ l e Ce r o . , u s . 63 y 66 .

30 3 P re g . 19 de l int e rrogator io, p. 339.

30 4 Es c o var , re lac ion m s . de la jornada d e l P e non .» He rre a

ra, Hist . g ra l . , L XI , 0 . 3 . Torre s Agu i l e ra, Gr úa . d e su c e sos

v ar ios , p . 12 3 .- D1 e gº de laMo ta, P r inc ip iº d e la ór d e n d e S an

t iago , L . 2 .

º

, p . 30 4 .

305 Tabla_y m e m or ia l d e u na r e d e nc ion d e c au tiv os e n e l

añ o d e 1580 , im p . e n Granada e n 1581 . —Ce r v . c om . e l Tr ato d e

Ar g e l , ¡m m30 6 C e rv …

,le l T rato de Ar g e l , jorn. 5.

º—Hae do, E p it . , c .

xx 1 , 3 .

º- V e l azqu e z , E ntrada d e F e l ip e I I e n P or tu ga l , c aps .

48 , 97 1 2 6.

30 7 P e d ro e S alazar , H ispania V ic tr ix , f . 1 0 4 V .—He r r e ra7

H is t . g r a l . , L . 3 .

º

, e . 5.

º

, y L . c aps . ¡o y 2 o .—V e laz qu e m

E nt . d e F . [ I e n P or t . , 0 . 45.—Ce rv ., e l Tr ato d e Ar g . :

10 11 1 .

30 8 Tabl a de l a re de nc ion de 1580 .—Al pr inc ip io de su t ra

d u c . d e l Galate a —N . Ant . B ib . ar t . Dom inic as d e B e“

c e r r a .

30 9 Ce rv ., e l T rato d e Ar g . , jorn. 3 .

º- Hae do, Topog . f s»

84, 96 v .

_y 2 0 4 v .

3 1 0 C e rv . c om . d i c ha, mm . y l os B años d e

3ȼ

- Hae d o , diál . f . 180 V .—Grac 1an, Tr at . d e l a r e d e ne . de

Cant . , p .51 .

3 1 1 Hae do, d ial . fs . 144 _y 51g9 .—Tabla

_y m e mor ial c i tados.

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nom s av roamanas

341 Co'

nstapor u nap u nte q u e e x istía e n e l ar c h i v o de la ór a_

d e n te r c e rade Madr id ; c u ya not i c ia no s e hapod ido c om probare n Al c alá po r hab e rs e e st i

—av iado todos l os

'

pap e l e s _d e laante r ior e s al añ o 167o , La part ida d e l a p rof e s ion d e Ge : anti.

l a p u b l i có P e l l i c e r e n la p . CXC I III

d€ la V ida d e e s t e e s c r i to r .

342 “De sp u e s ac á (d ice l25p ine l) s e han c u l t i v ado g rande

c abal l e ros m uy m oz os m u y ac e rtados , 0 0 1no'

D. D i e gos u v al e roso h e rm ano D. F r anc is c o d e S il v a, q ue po

d ias ha, s i rv i e ndo ¿¿s u rey , m u rió c om o val e ntí> i1no s o ldado , y c on él m u c has v i r tu d e s qu e l e adornaban .»E sc m 1

', O :

'w e

g on, r e l ac . d e sc , 12 . Y C e r vant e s e n e l o. l l de l V zag e ¿f f

Est e gran c abal l e ro q u e Se inc l inaAl a l e c c ion d e los po e tas bu e no s,Y al sac ro m ont e c on su l u z

Don F r anc is c o d e S il v a'

e s por l o m e no

¿Q u é se rápo r l o m as? 0 e dad mad u ra

1:;n v e rd e s añ os de c ord u ra l l e nos!

343 Car tap zt l) l ic ada e n e l c ºr r e o d e .Maal r id,r e 1 1np .

no tas (p ó r D. Tomas Sanc he z), págs . X1X_y

Ap i c .

Im pre saya e sta obra h e m os adqu ir 1d0 1as not ic ias s ig u i e nte s,?

qu e com pr u e ban l os honor e s qu e ahora m ismo tr ib u tan á U ev ante s las nac i one s 0 11 1135d e E u roEn Par is s e ha grabado u na h e rm osa m edal la c on s u bu sto

para la se r ie nu m zsrna'

tzoa u niae r 3al d e hom br e s il u str e s q u e

m p e zó ápub l i c arse fine s d e 1818 . Las pr im e ras m e dal las qu e

s e han anu nc iado c o rr e sponde n á l os cé l e bre s Roge r io Bar o n .

E€ic o las C0 pérm c p , M IGUE L De c sm; .m rns sa¿v g 1)aA, G u i l l e m .

S hak e spe ar e , Gal rl e o Gal il e y ,C ár l os L inn e o , Cr istóbal _(ir l u c k ,

S alomon G e : ne r, Jos e f Hay dn, J . Ga5par Lavat e r, Tade o CosL iu sk o y Dom ingo C im arosa.

En la R e v ista e zzc ic lo,oe d ic a f ranc e sa d e fe bre ro de 1819 (p

355) se anu nc ia, c on r e f e r e nc ia á los p e r iód ic o s de Lóndr e s ,u na m agníli c a e d i c i on d e l Q u ijot e e n l engua ingl e sa, _ c on se te n

c u atro l am inas c op iadas de l os pr im orosos d ib u jos d e M R .

m 1 rk e . y grabadas c on la m ay or pe r fe c c ion por los m e jor e s art i st e s d e la Gran B r e tañ a. Es ta ob ra, d i c e n los ing l e se s , e sc e d e

por s u l u jo y m agn : fi_

c e o c ia c u anto se ha p u b l i c ado hasta aho rae n e l c ont ine nte ; y e l b u e n de s e m pe ño de laparte t ipográfi c ahon_

r a no m e nos las p re nsas de M B u lm e r . Lae d itora, qu e e s la s e

í1 0 rita Sm irk_

e_d i c e e n su p r e fac io q u e para re c t ifi c a

'

r y p e r f e c

c innar la ant igu a tradu c c ion de l Q u i jot e ha te n ido la v i sta la

e d ic ion e spaño la d e l S r . P e l l i c e r , de c u yas notas ha e s c ogi(l o

algu na: q u e s i rv e n para ac larar á e sp l i0 ar e l t e xto

m ar se algu na id e a d e la sunt u os idad de e sta e di0 1on sab1 e n_

do

q u e l os 4 v o l .'

e n 4 .

º d e q u e se c om pone c u_

e stan 650 f r . (2 40 3r s . La m ism a e d i c ion e n 8 .

ºse v e nde á 480 fr . l

'º

2 2 0 f r . (815r s .) e n pap e l m e nos fi no.

L A

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F i e l adal id de l tol e dano i dioma,

Tu z e lo h i e rv e c on v iol e nta sana,Al Ve r las l lagas qu e la v il c arc oma

De l gal i c ismo, en, su cast izaent lfa.na%De dia e n d ia e n r e dobl ar se e sme ra

S i e l ínc l i to blason de nu e straEspaña,Si e l hab la de Ce rvante s deg e ne ra,

Enronqu e c ió la e ntonac ion sonora,La c h i spa se nu b lá tan p lac e nte ra

Q u e s u s donosos rasgos conde c ora,Y e nm oh e c ióse e l c h i s t e pe re grinº

Q u e , por grac ia e spe c ial y e ncantadoaa,En su e rte engaal e sc ritor divino,

Í¿Y habráqu i e n de st ronar su e ña e l Quijoteal sol io c e rv antm o

Con labárbara—

h e z d e u n alm odrot e ?

Tan l oc o int e nto , tan f e roz m anía,

De sd e l os p i e s m e r e c e has ta e l c ogot e

T u nd irs e c on e l arm a qu e e sgr im 1a

Ar e c ia f u r ia e l héroe gad i tano

Q u e e t e rn i z ó t u c h u s c aApol ogíaEn c e s tiz o

_yr am e no c as te l lano .

Unay m il v e c e s y s in fi n b i e n hayaE l s u m o inge n io , c u y o h u mor loz ano,P or e sm al tada v ari e dad se e 5p la_yaf

Con donai re s á m i l e s—

m oral iza,Yal s e ñalar de l pu ndonorla ray a,

En l indos rasgos sm c e sar h e ch i za.

S u f u e nte , pu ra c u al n e v ado arm ino,

E l h e rial ine s e sté r i l am e n i z a.

Yo , e n e l u m b ral d e l m u ndo , déb i l n iño,Al lá r e c l u so e n r e t irada e s tan0 1a,

Y ardi e ndo todo e n c ánd ido c ar iño,Ya m e e m papaba e n l a inc l i ta e l e ganc iau e s i e mp r e v i v e¿en rm s adu l tos d ias

,

on e s paño lay e íe 1“

np lar c ons tanc ia,En m e d io de e st range : as c or r e rías,

C u al ráp ido rau dal , e n fac i l pro=aY e n p e ¡ e n e t u rb ion de po e s ías ,Au n e n m i tr i s te s o l e dad r e bosa,

Y m as y m as m i fanta51a inflam a

Con la c on ie nt e 1n 1n e nsa_y pm te nt0 5a

Q u e e l e l n iz ó la 1u s tic ie 1 3 Fam a.

E l te rso m anant ial d e s u p u r e z a,

C u al e n ant ig u o t ron c o'

n u e v a ram a,

En m i v e na inf i:1nd ió f e l iz p r e s te z a,Y al ado ra1 e l as t i o d e l l l e nar e s ,

E l ar te s e t roco e n natu ral e z a.

E n e s taado rac ion , t i as l o s c antare s

Q u e en m or tal afl ic c ion y am argo l l oro

Entona arr e p e nt ido e l M anz anar e s

Po r s u d e s v ío atroz ,e l o rbe e ri c oro

Ante e l e s c e l so tr i u nfado r e x hala

¿S u e státiso e nt u s iasmo .

'

¡ó V iljd e sdorol

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3 al l ám irabacon d e sde n ris u e ña

E sos tom os sin fi n,*

e s e c onj u ntoDe ] m as t e naz c i e ntífi c o d e s v e lo .

”

¿Mini de la raz on . En todo as u nto

Cam p e a u n m e d io q u e c on fi e l anh e loAb raza la e qu idad . F u e ra de m e nc ia

Al Q u i jote —p e d ir lír i c o v u e lo,

Q u ím i c a, astronom ía, ó ardu a c i e nc ia

Q u e de l os se r e s c al e e l hondo ar c ano;

P e ro at e sora l a íhc l ita e sc e l e nc ía

De c ast iz o e squ is ito c aste l lano,"

De e 1nb e l e so'

sin par , de c h iste fino,De tanto do te c om o e l orbe u fan95

Ac la1na e n su c onte sto p e r e gr ino ;e l“d e sd e ñar s u p e r f e c c ión c olmada

E s y e r ta ins e nsat e z , e s de sat ino . …

¿Y ac aso s u be l l e za c ons u m ada

S e e inpana_

c on l os frív o l os l u nare s

Q u e c e ns u ra la c ríti c a l inc hada?

¿S e 0 f u s c axn los c e l e s t e s l u m inare 5,

Por las som bras v o l u bl e s y f r e c u e nte s

Q u e , e n l r e ray os l u m brosos am i l lare s,Asom an por s u s d i s c os d i f e re nt e s

?

¡E c l ipsarse e l Q u ijo t e ! ¡ó d e v ane o l

Mas, a f u e r d e 111 15 1'

1np e tu 5 ard i e nt e s,Au to r d i v ino, e n pago d e l re c re o

Q u e e n prof u s ion t u e spír i t u d e rram a,

q u i én m e die ra, por ge n¡al tro fe o,e xhalar d e m i pas ion la l lam a,

Re nd irt e h e ro i c o y arm on io so c an to l

¡Y arr e batando la v ol á ti l Fam aE l sonoro c lar in, e n v e z d e l l l anto)Aqu e t u s u e r te bárbara prov oc a,

Al zar t e u n m onu m e nto sac rosianto

Sobr e p e rpe t u a _y e m in e nt e roc a'

Q u e todo z oi l o c on pav o r prof u ndo

M i r e e n s u c ie no l . .—.Ya de boc a e n boc a

,

De r e g ion e n r e g ion, d e lm u ndo e n m undo,

En pom pa v u e la s u tr iunf al m e m or ia,Y al e nsalz ar s u e ti1nb1 e sin s e g u ndo ,

Se¿e ndiosa mas y mas s u e sc e l sa g l

nº

vac

Swa v e bf

e w .

De us e c c e De u s,

V i r gil .

Adol e c e rátal v e z d e achaqu e de amb i c ioso e l in te nto de armj ars e n u e v am e n te h istor iar l os h e c hos y c al i fi c ar l os e sc r i tosd e aqu e l C e rv ante s , c u y a s u b l im idad de ing e n1 0 _y de h e roísm o

e m pl e óya tan d ignas _y tan afanadas pl u m as e n s u s e s c l ar e c i'

das

alabanzas . P e ro n u e stra e m pre sa, div e r sísim a por e s e n c ia d ec u antas s e han ide ado sob r e la m ate r ia, se , v inc u la p e c u l iar

m e nte e n e l ob j e to d e aval orar hasta e n“

s u s ín t im os qu i lat e s l as

p e r e g r inas e s c e l e ndias d e l sin par Q u i j o te , m ani f e s tando alí…p ro

p io t i e m po c on c andorosa e qu idad l os l u nar e s m as 6 m e nos

r e parabl e s qu e l_o d e sdq ran , ó, por l o m e nos a t re c hos l o_

de saíran.

P e ro e s te c u adro grand ioso, s inc e ro par to de laidolatríam as

e n trañab l e , c ar e c e r ía ac aso de la l u z c om p e te nt e y d e sud e b ido

r e al c e , s i no l o e nc abe zas e u n bosqu e j o e sm e rado e impar c ial ,asi d e l a v ida com o d e l as de m as ob ras d e l h éroe - au tor , c u ya

inv e nc ion inm e nsa y donai re 5 e squ i s i tos , m as y m as por cada

d ia e mb e l e san y e nt u sm sm an l as nac ione s c u l tas .

T ras largas y ah inc adas p e squ isas c ons ta por fi n q u e M igu e l

d e C e r v ant e s Saav e dra nac ió e n Al c alá d e H e nar e s , e n c u ya

parroq u ial d e SantaMaría l aMay or f u e bau ti zado a'

3 d e oc t u br e

d e 1 547 . E s d e S u pone r qu e r e c ib ir ía al l í m i sm o º u p r im e ra

e d u c ac ion ; p e ro l u e go'

c u rsó dos anos e n S alam anc a, y v ino á

M adr id , dond e e s tu dió l a l atinidad c on e l h u m ani s ta Ju an d e

Hoy 0 5, baj o c u y os au 5pic i0 5 c om p u so, c om o d e e d a d de v e int e

año s , u na e l e gía, y otras p i e z e c il las de m e nos c onsidm ac m n,

qu e m e rc e—i c i (m,

aplau so .

Aim pu ls os s in d u da de su anhelo por c ons u mar ian

(g ros e s t u d i os , pasó R om a e n l a c l ase , harto d e sai rada, de ,

c am ar e ro de l c arde nal Aqu av ie a; p e ro s u, p rop e ns io=n m ar c ia5l e ar r e bató a la c ar r e ra d e las arm as, al is tándose de so l dado ra

so e n la c om panía d e l c é l e b r e c ap i tan Di e go d e Urbina, p e r te

n e c ie n te al t e r c i o d e D. M igu e l d e M onc ada.

S ob r e v ino l a m e m orab l e batal la de L e pantó , y hal lándose

Ce r v an te si

c al e u t u rie nt,o , l e j os d e r e trae rs e d e l t ran c e , p id ió qu e

s e l e de s t inas e a'

u no d e l os parag e s m ás arr i e sgados, p e l e ó

e 0 n tan d e nodado ardim ie nto , q u e r e c ib i endo t re s arc ab u zazos,dos e n e l pe c ho y o tro e n l am ano iz qu i e rda (qu e l e v ino á qu edar e st rop e ada para s i em p r e ) d e s e ol l ó e nt r e l os Com pañ e ros de

u na gale ra c u y a t r ipu lac ion por sí so lam ató q u ini e ntos tu r c osy tom ó e l e standar t e r e al d e Egip to ; pe r egr ina proe za, de qu eh iz o d igno e sp l énd ido al arde por todo e l d isc u rso d e su ,

C u rado C e r v ant e s e n M e s ina, y av e ntajade l u e go, au nqu e ,

m e z qu inam e n t e , por s u h e roísm o , qu e dó e m b e b id o e n e l t e r c io,

de D. L 0 p e d e F igu e roa,, á fin e s de“

abr i l d e 1 57 2 ; y D. Ju an d e

Au s t r ia, e l tr i unfador d e L e panto, l e conc e dió l i c e n c iapara r e s

ti tu irs e E Spaña, am e d iados d e 1 575.

S al ió de N ápol e s e n l a gal e ra nom b rada e l Sol , c onR odrigº ,

s e : h e rm ano ; p e ro e l 2 6 d e s e ti e m br e f u e c om bat ida por tre s

baje l e s arge l inos , y tras u n c hoq u e r e ñ idís im o , e n q u e'

so

lar e sal íó la v al e n tía d e Ce r v ant e s , q u e dó c au t i v ada y f u e ost e n

t osam e nt e c ondu c ida al p u e r to d e Arge l . E l arrae z Dal í Mann

patron d e C e r vant e s , e n V i s ta d e las grand iosas r e c om e ndac io

n e s q u e l l e v aba, l e c onc e p t u ó s u ge to d e e nc u m brada ge rarq u ía

y d e s u mo p rodu c to para s u c od i c ia, por e l c u an tioso r e sc at e

q u e s e p rmn e t ia d e tam añap r e sa.

V e jado Ce r v an te s c on ah ínc o y por sís t e rna e spe c ial de v i l lano int e r e s , t rató d e m ar c har s e c on ot ros c au t i v os pr in c ipal e s ,

l a v u e ltad e O ran ; p e ro abandonados pr e sto e n s u de rrota por

e l; al e v e c ond u c to r m o ris c o , t u v i e ron q u e r e troc e de r , y arm s

t rar e l r e c argo d e pe nal i dad e s c ons ig u i e nte al m al ogro de su

t e n tat i v a.

l ntó rm ada sa Fam il ia d e tan last im osa s i tu ac ion, h i z o e l h e

ro i e n … c r ilí c io d e l 0 :>|

o al3e r e s d e l padr e , d e los c o rre 5pondie n

t e s s u s y h as ta d e l os do t e s d e l as h e rm anas donc e l las

para r e s c atar l o , r e d u c i éndose todo s al m as d e pl orabl e d e sam

paro, _y agrav ande s e todav ía su de s astr e c on e l m o rtal de se na

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n i nas to

sal i r. d e l c au t i v e r io , su e ntu s iasm o p u ndonoroso se e mpe ñó en

f o rm al iz ar … u na e 5p e c ie d e c re d e n0 1al, ó t e s tim onio au tént i c o de

s u ¡u st 1 lipada y pat r ió t i c a c ondu c ta e n Arge l ; dil ige nc ia tan

h u e ra_y aér e a c om o s u s e sp e ranzas , y c om o e l gal árdon qu e s e

p rom e tía d e s u s c ont inu as e spu e stísim as,/

he roic idade s¿T ras m il e s c ol los y tranc e s s u m am e nte p e r e grinos y au n t e a

t ral e s , d ió por fin l a v e la d e Arg e l , á ú l t im os d e 1580 , d e 5pu e s

de m as d e c inc o anos d e cau t i v e r io . Al d e s c ubr i r a l o l e j os lasa¿u ladas c u m br e s de s u ansiada patr ia,¿con q u é lat ido s tau

v i ol e ntos palp i taba s u c oraz on h e ro i c o ? y¿qu é l lam aradas , qu éV o l c an ard uó e n s u im ag inac ion 1nm e nsa ? p_

0 ¡; qu e c om o d i c eé l m i sm o , e n l a tie r r a c onte nto qu e s e ig u al e al d e rt l

c anzar l a l ibe r tad p e r d ida .

R e c ie xí l l e gado l*1

5paña, ac u d 10 d e saladam e nte á al istarse

c on s u h e rm ano R od r igo , e n e l e j érc i to q u e ac au dj l laba_

e l c á—e

l e b r e d u q u e de Alba c ontra Por tu gal . Ef nbar c óse e n l a ria de

L i sboa para l a é5p e di9 íon d e T e r c e ras ; t r i u nfó g lor iosam e nte

e n c om bat e s nav al es y t e rr e str e s, y V O lV IO c oronado de lau r e l e s,

s i e m p r e e s tér il e s y d e shojados , a pad e c e r c on lafam i l ia e xha,

u s ta

p or c au sa suy a, el m as ais lado y do loroso de sam paro .

Cau sa m o rtal de sc onsu e lo e l v e r al hé roe d e m ar y t i e rra

al so,br e h u znano C e r v ante s m e ; qq inam e nte asalar iado, y ha

b lando s in r e bo¿o , e n¡v i l e c ido c on e l od iosísin; o e ncargode ap re

m iary d e sang rar los p u e b l os , e sprim íéndol e s hastae l p0 5tre r m a

rav e dí; p u e s s u innata ac t i v idad l e ac arr e ó, q u e brantos am argai

s im os, _y p robabl e m e nte au n e l e nc arc e lam i e nto ac r e e dor al l os

ap lau sos d e l orbe l i te rar i o qu e l e d e be s u gala m as br i l lante yt

V o l v ró s e tamb i e n a'

s u inf ruc tu osa y de sai rada c ar re ra,l it e

raria_, p u e s au nq u e la i l u strac ion, m e d iados d e l s ig lo d i e z _y

se i s , v i no aray ar por ac á c on v isos

'

d e asp i rar a s u e nc um b ra

( la prospe r i dad , j am as l l e garon las l e tras al au ge y e spl e ndor

q u e lograron y a a l ¡ s um a e n I tal ia, y m u c ho m e nos a la e s c lare

_c n la b r i l lante z q u e m u y m ode rname n te han al c anzado , c on e s

p e c ial idad e n“ F ranc ia é Ing lat e r ra.

Com o q u ie ra p re s s

—ind u ze :nos d e l_ó rdc n c ronol ógic o qu e hac e

poq u lís ízno al m i e n to , para ofr e c e r la r e s e ña i nd i v id u al y (p e s e

a n u e s tro,

idó lat ra e n t u s iasm o) ab s o l u tam e nt e j u s t i c i e ra d e l o s

n u m e ro s o s_y o r ig i nal e s par tos d e n u e s tro núm e n pre d

il e c to .

T e rm inada e s ta am e n a e int e re sant e tar e a, nos ap e rsonarem o s

de nu e v o c on n u e s t ro hé roe —e s c r itor , y l e ac om pañarem os an

aosam e ñ t e e n l as intim idade s de la v ida c i v i l , y aqu e la bárbara¿e gu e dad de l os c onte m po ráne os no s e d ignó e nsal z ar l e a

'

s u

l e gítim o pr e d i c am e nto, c o l oc ándol o e n u n c argo e m ine nte y

t ras c e nd e ntal , e n galardori d e s u s e sq u i s i tas p r e ndas y para

s u m o b lason y grand iosa V e ntaja d e l a nac ion de l a h u ma

n idad .

Vo l vam os á la l it e ratu ra. Hab iaJorge d e M onte m ay or p u bl i

sado s u Diana Enam orada c on ap lau so qu e t ras c e nd ió a o tros

paíse s, infl uy e ndo notab l e m e nt e e n la ge ne ral idad d e las c os

t umb re s, e sc r i ta por e l r u m bo y g i ro q u e todos f u e ron dando

s u s c om pos i c ion e s pastor i l e s ; y tam b i e n m e r e c ía ac e p tac ion la

Diana de G il Po lo , c on su m e dianil l a p rosa _y su s e sq u i s i to s

v e rsos (e n E l c am po e tc , c orr e par e jas c on l O s rom anc e s

m asbríl lante s d e M e l e nd e z), c u andoCe r v ant e s q u i so e c har e l r e s

to de s u f e c u nd idad e n aq u e l géne ro , r e c argando sin tasa, c on e l

sobr e sc r i to d e Galate a s u Doña Catal ina Palac ios , c u y o bé

roe E l ic io e ra e l au tor m i5m o, _y l os d e m as p e rsonag e s am igos

su y os ; l inage de d i s fraz m as 6 m e nos inte r e sant e , q u e s e tras

par e nta e n e st e y e n otros par tos , ya d e p rosa ya dé v e rso ,

tanto nac ional e s c om o e st rang e ros .

Par e c e qu e t ras c ordó C e r vant e s e l r e qu is i to f u ndam e ntal d e

toda c om p0 51 c ion , q u e p re c i sa a c e ñ i r l a ac c ion p r inc ipal por'

u n r u m bo e 5pe d ito , e nl azando los e p i sod ios , qu e l e s i r v e n d e

r e al c e , c on d e 5p e jo _y natu ralidad, paraqu e v e ngan al s e r, c u an

do m as , c omo m at i c e s ó c alag e s por donde asom e y d e s c u e l l e

e l asu nto sin som b ra ni c onf u s ion. E n c u anto a s u d e se m p e ño

ind i v id u al , á p e sar de la v ar i e dad é in te r e s d e l as s i t u ac ion e s ,d e ge ne ran l os e f e c tos e n s u t i l e zas inape ab l e s , y por c ons ig u ie n

t e fríísim as . Ad e m as, para qu e se m e jant e s m i s to s d e p rosa v

v e rso (v éase laaf e c tad ¡s imaAr c ad ia d e L op e ) sal gan ai rosos éinte re sante s s e r e qu ie 1 e s u m o pre dom in io m ae st ría e n am bos

géne ros 6 id iom as , y sab ido e s q u e Ce rv ante s (po r su p rºp ia

m ani f e stac ion ó ¡l lamam i e nto e n e l V iage al Parnaso) jam as l l e

gó apose e r la v e rdade ra poe sía, y d e squ ic ió tan for zad'

am e nt e

e n su Galate a laad e c uada p rosa, qu e l e e ra natu ral ís i_m a, c u an

to par e c e ag e nad e la m ismapl u m aqu e l u e go d ióal u z lanorm a

y te sto c as ti z o y pe r e ne d e l l e gítim o y e l e gant e c ast e l lano .

P u bl i c ó únicam e nt e l a p r im e ra par te de s u Pas to ral , y ofr e

c ie ndo S i e m p re la s e gu nda, jam as l l e gó e l c aso d e 1m prmn r la,

ni p robab l e m e nt e de trabajar la; p u e s la qu e e n e l s iglo ú l tim o

sac ó l u z F l or ian, charolada a'

la france sa, e s e nc u anto la

ELOG IO

enanxtinnac ion or iginalm e nt e s u ya .

“

En ñ.u laGal at e a al me no sl

avºc u te r dar l as n iñ e c e s d e l au tor c on las or i l las d e l He nar e s,Ea e u e v a die l m oro M u z araq u e , y sob r e todo la c u e s ta Z u l e m a

q u e f u e t e¡ t ro d e u na d e las ac e tone s m as e s c lar e c ida5 d e l os

E m p e e inad 0 5 (alas ó rd e n e s d e aqu e l h e ro i c o é infat igab l e c au

dll .lll¿0 9 ase s inado d e 5p u e 5 tan fi e ray d e salm adam e nt e p o r s u s fo

m g irdos pa i sano—s) c u y as d e sc argas v i c to r iosas s e d e jaron oir des

die s e l ? E ne v o—Bastan,dond e c asu alm e nt e nos hal l ábam os alg un

B s% ainnigos .

C armo q¿u i e ra, f u e por aqu e l l os t i e mpos modo 6 prác t i c amuy

Wazfifda e l; e nc ab e zar y t e rm inar l os l i b ros c on una e sco l ta d e

e um re e u.im e ntos poé ti c os s ¡ e rnpr e e s c e s ív os y av e c e s d e l irante s,rw e de rndo sie m pr e e l d e s v arío e n raz on inv e rsa de l anér ito, y

pasan do as í d e m ano e n m ano e l inc e nsar io para'

p e r f u m ar

natanma y al t e rnat i v am e nt e l os au tor e s , c on u na e sp e c i e d e gim eant il , ó pap e l m one dapor

i

d e sgrac ia ir r e d u c ib l e ám e tá l i c o ,m n f inndiénd0 5e asi l os ac i e r tos y pr im or e s p e re g r inos, c on l as

v u l garidade s ras tí*

e ras_y l os abor tos m as e norm e s . L as ob ras d e

C e r v an te s , a p e sar d e l e s c arnio (v éans e e l T iq u itoc , e l Monic on

gu y d em as … argarnasíl l e s c o s) …qu e _e s tam pó e n s u g ran nov e la,

w e l e n …l lav ar tam b ie n e st e géne ro d e e m pasie sada ó l

c ol gadu ra,

apare c ite'

ndose e n c am b io s u nom br e , c om o inc e nsador é inoc h

sado , po r e s c r i tos d e aqu e l la époc a m as ó tne nos d ignos d e l c o

m u znnés itn.o arom a.

$ bs e r v au l os e r u d i tos , q u e e n e l Canto de Cal iop e d e su Ga

l ate a, c e l e b ró e s t r e m adam e nt e á V i c e nt e Esp ine l , c onoc ido por

e n t rad u c c ion p rosai c a y d if u sís im a d e la Poé ti c a d e Ho rac io,

y e s t e l e c or r e spond ió pl e nam e nte c on s u g rand ioso ram i l l e te

de aliabanzas y agasajos . S i e ndo pu e s C e r v ante s , c om o todos ,

ído lio au n t ie m po _y sac r ifi c ador ó t r ibu tar io e n e s te v ai v e n p e r

p e rno d e mc e nsadas, e s d e s u pone r q u e s e al is tas e e nº

al gu na ,

d e : l as asoc iac ione s q u e form adas por m e d io d e e s te e sc al on ó

pr e l im inar , l l e garon l u e go á c ond e c orars e c on e l re l e v ante dic

t ado d e Ac ade m ias .

Sob r e e ste pu nto, e s d igno d e*

s e m pit e rna nomb radía e l e s

tab l e c im ie nto d e u naAc ad e m ia d e h u m an idad e s qu e , d e sp u e s

de s u s e sc e l sas p roe zas , form ó p r e s id ió e n s u p rop ia c asa e l

gran c onqu istador d e l N u e v o—M u ndo ; y á l a v e rdad , s i s e g u n

P l inio s e g loriaba l a t i e r raal v e rs e s u rc ada por Cinc inato v d e

m as c ón s u l e s lab ri e gos , d e b ia la l i te rat u ra u fanarse y e ng r e irs e

hasta l o su m o bajo los p od e rosos y e sc lare c idos au snic ms d e l

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1 5 EL OG ¡ 9

E s de adv e rt i r—

ad e m as, qu e , c om o de m u e stra inc ontrastabl em e nte Mar t ine z d e l aR osa, has ta nu e s tros dias jamas se hab iand e s l

_

indado por ac á l os c onfin e s de l a c om e d iay d e l a trage d ia.

De bi e ra añad i r , qu e ni l os ant igu os ni l osmode rnos , p rop ios nie stranos , al c anzar on e l r e q u i si to f u ndam e ntal d e todo drama,

q u e e s e l m ot i v ar l as e ntradas y sal idas d e l os pe rsonage s , pu e /¡d e s u obse r vanc ia d e pe nde e s e n c ial m e nt e e l e n lac e y l a

i

ac tiv idad d e l c onj u nto , y por c ons igu i e nte e l e ni b

/

e l e soy la p l e nasa

t is fac c ion d e l au d i tor io.

C e r vante s e n'

su Q u i j ote c e ns u ray m enospr e c ia ] u s t i'

sim ame nte nu e st ro abs u rdo e

'

inm o ral ísim o te atro, p e ro s e c 1ne úni c am en te age ne ral idade s sm tras c e nd e r al porm e nor ii i in te rnar

, s e e n l os m óv i l e s d ram át i c os , en l os c arac te r e s, en l as s i tu a

c ione s, e n l os v ai v enes ; ni e n la gala, c his te y armonía"

del l e n

g u ag e , y d e m as m e d ios t e at ral e s ; y asi c on s u te ór ica_sobraba

parad e t e star y v o l c ar l as m onst r u os idade s dom inante s (e n v e z

d e s e r e s;aej 0 5 d e"

la v ida. hu m ana, no of r e c e n m as qu e ej e mp los

d e d¿5par ate s , son s u s e 5p r e 5ione s) ; pe ro todaaq u e l la doc tr inas e nsata y ob v ia no al c anza c ons u m ar e l d e s e m p e ño de l ar te ,y á e nc am inar s u s p rof e s or e s a la pe r f e c c ion ide al .Au n baj o e s te c onc e p to d e s u p e r fi c ial idad , tam po c o apar e c e

m uy at inada la c rit i c a d e C e r v ant e s , p u e s c e l e bra y p ropone

por norm a c om e d ias q u e r e g i s tradas ans iosam e nt e a im p u l sosd e u n

'

v oto tan p lau s ib l e , r e s u l tan l u e go tan inm oral e s , tan

m onstr'

u osas, y tan fút i l e s , c om o todas l as d e Lop e _y s e c uac e s .

Vo l v i e ndo a la e sp e c i e c ap i tal e 5pr e sada ar r iba, ins i sto e n la

ne c e s idad im pr e sc ind ibl e d e mo ti v ar todos l os m ov im i e ntos

arranqu e s d e los p e rsonage s , e s labou ando e s tre c hísim am e nte

l as e sc e nas, para f orm ar u n todo com o c om pac to é ind isol u bl e ;

par te e s e nc ial is im a, d e qu e no hay e l m e nor asom o , ni e n l a

P oé t i c a d e Ar i s tó te l e s , ni e n c u anto nos q u e da d e l os antigu os ,y p r e nda abso l u tam e nte d e sc onoc ida, has ta qu e l a prac t i c aron

l os d ram át i c os f ranc e se s , y lar e al z ó has ta lo s u m o e l ar qu i—tr á

gmc , e l iu c om par ab l e Al fie r i .

Com o q u i e ra, C e r vante s , de s c onom e ndose si m ism o, é ignorando e l c au dal d e c h ist e s , c ons t i t u ti v os d e la v e rdade ra c o

m e d ia, qu e ate soraba e n su inte r ior , s e d e s c ar r ió _y z oz obró c om o

todos , p u e s au nq u e s e r e pre se ntaron m as de v e int e ad e f e s i os

s u y os c on ac e p tac ion, qu e daron ane gado s e n e l p iélago d e ,L op e ,

c u y o m onstr u o , s e g u n s u e 5pr e s ion p into r e s c a, c om o todas l as

e e r vant inas , se al z ópor largos_

arl os c on l am onarqu ía c óm i c a, para

l u e go c e de r la e n gran par te á los e s trav ios d e Cal de ron, de M on

tal van d e ºtros infini tas .

I

Í)'

E'

CERVAN TES . ¡7Cómp li so e n S e v i l la e l sone to b u r l e sc o, de qu e tan jac tanc io¿

cam e nte b lasona e n otros e sc r itos ,—

sin hac e rs e c argo d e qu e u na

ins u stanc ial idad jac ar e ra y g i tane sc a, au n c u ando f u e s e par to

m as c ons id e rab l e , ni e l m e nor q u i late d e re al c e pod iadar a nin

g u n inge nio .

E5p l ay ó5e l u e g0 e n otra c om p osi c ion m as d i latada c on e l ti

t u l o d e M ag e a l P arnaso, c on laAdj u nta pºr v ia d e Apénd i c e

6 Rodr ig on,y v ol c ando'á c ada paso e n u no y e n otro s u p e b e te , dó

r e pu e sto d e inc i e nso , al lá h i e r v e n a'

porf ia l os d i c tados d e e s

c e l e nte , p e r e g r ino, s in s e g u ndo e tc … ; y c om o por otra par te no

f u nda ó m ot iv a s u s d i c tám e ne s, no c abe gradu ar, ó d i f e r e nc iar,e l apre c io ó e l d e m érito q u e c omp e te a c ada c u al , q u e dando todos

c omo ani v e l , y por— s u pu e sto dándos e soñadam e nt e l a m ano

e n la c u m br e de la ge rarq u ía poé t i c a;

L o p e or-

e s q u e e stas g e n e r al idad e s v an e5pr e sadas e n r e ngl o—i

ne s tan prosai c os y tan e nre v e sados por l os ap e l l idos qu e s e l e satrav i e san, q u e c ond e spojar los d e s u e sc asa m e d iday e m b e b e r

l os c onsonante s e n la l e c t u ra, au n sin v ariar l a f rase ni l as e s - c

p r e s ione s , d e sapar e c e e l t e nu e v iso d e v e rsos qu e p u e de darl e s

l ad e s igu aldad d e su s d im e ns ion e s

P u bl ic ó l u e go s u s N ov e las , bajo e l dic tatdcº

d e e j e mp lar e s ,

pagado, por lo v i s to, d e s u ac e nd radam oral idad . En c u anto

s u m ér i to, e s inne gab l e q u e o fr e c e n c arac te'

r e s d e s c o l la“

nt e s , si

t u ac ione s pintore s c as y f r e c u e nt e s al u s ione s ah e c hos pos i t i v os ,c on e l v iso d e nat u ral idad q u e e s c ons i g u i e nt e ; p e ro tam bi e n e s

c ie rtís im o, qu e C e rv ante s at inó poc o á m ane jar l os afe c tos , r e

c argando de sc ompasadam e nt e l o'

s ím p e t u s d e su s p e rsonage s , al

m odo q u e e n las no v e las p e gad iz as al Q u i j o te , sal e aq u e l lo d e

S i la c r u e l , Maria/

im p lac ab l e , y otras c i tas, 6 l lamadas , b ar i o“

inte m pe st iv as .

Ad e m as , ó nu nc"

a e 5p e r im e n tó unapasion e nt rañab l e , ó no se'

paróá r e tratar l os ín t imo s c al of r íos , l os v io l e nto s v aiv e ne s y

l os d isparos fr e riétic os d e u n c ar iñ o e s tr e inado ; y as i d e m os—i

t rab l e , qu e las Nov e las e j e m p lar e s , fal tas d e aqu e l e spi r i tu v i

v ido r y de l a form a d ram á ti c a q u e tanto r e al za d e e st r e m o'

a e s

t r e nri 0 e l Q u ijo t e , d e s fal l e c e n ,y s e l e e n sol o por s e r S u y as ;

p u e sá nom'

e diar 3 u e'

s c lar e c i do ti o“

m bº

re , y ac e rían añ os hac e ane¿=

gadas e n e l p iélago nov e l e sc o qu e had i l u v iado y a=e n Franc ia,

y a_

e nAl e m au ia y ante todo e n i ng lat e rra, donde R i chardson,F ie ld ing y é l r e c i e n d i fu nto S c ott (1níinitam e nte m e jor poe ta,

q u e pros i sta) han c u ajado por sí sol os de fábu las dif u sísiinas jc hac h aronas e l orb e l i te rar io, …

e 8 ELOGIO

Habl e mos yade aq u e l P e rsil e s tan e sc ési vam e nte de cantado

e ntre no sotros,

>

e n c u ya c e nsu ra ing e nu ay d e sapa9 ionada,c om o

todas Pas n u estras, se nt im os e ntrañab l e m e nte e l t e ne r qu e e se. .

t r e l larnos c on s u ge tos ínt im os y do tados s in d i sp u ta de s u fi

c i e nc iay d isc e rn im i e nto“

; p e ro la r e al idad e s e l ído lo d e todo e sa

c r itp r p u ndonoroso, _y n u e stras p ropos i c ion e s l l e varán c u anta

e v id e nc ia c ab e e n m at e r ia de h u m anidad e s . En s u m a, el P e r

s i l e"

s v i e n e a s e r e n p u ntoano v e las l o q u e e n as tronom ía e l ab a

S u rd0 s is te m ad e To lom e o , e mbo l ism ode e m bo l ism os, qu e m e re s

m o si nu e stro ínc l i to D.Al fonso tan s u mo y au n c histo so m e nos

p re c io .

Con e f e c to, la p re nda de l as pr e ndas e s e l d e s'p ej o; p r im av ir tu 5p e r5p íc u itas , d i c e c on s u ac os t u m br¿dot ino y … pr0 p ie dad

e l m ae s trazo d e l a l i te ratu ra antig u a e l e spaño l Q u int i l iano ;y e ste pr e c ios1

'

> im o é ind i sp e nsab l e r e q u is i to no p u e de asom ar

donde pr e val e c e s u in c om pat ibl e c ontrar e s to e l d e s entono . El

arranqu e V oc e s daba e l bar bar oCor s icw bo e tc . e s lo q u e l lam a

m os e n c ast e l lano u na g e r u m ízada y c on e l m i sm o de s t e m p l ey

E s trav ío d isu e na d e e s tr e m o a'

e s tr e m o e l l e ng u ag e . Pod rá tal v e z

of re c e r alg u n e sm e ro, d e l q u e e s c as e a á t r e c hos e l Q u i j o te e n e l

r e donde o d e las c láu su las , e n e l m e c ani sm o gram at i c al , p e ro

l a h inc haz on e s s i e m pr e idént i c a _y s i e m pr e ins u fr ibl e , dándos e:e s tr e c hís im am e txte la m ano c on la fo fa

_y r idíc u la orator ia qu easom ó por aqu e l laépoc a, y s e d isparó l u e go has ta l a m as r e m a

tada e s trav aganc ia por e l d e sv arío d e l dogm ati¿ad0 r e n s u l i

¡ l e a, e l tr ini tar io Ho r te ns io ParaV ic inos

V in ie ndo á l o su stanc ial , la h i sto r ia e s absu rda e i nv e rosím i l

En l os s u c e s os pr inc ipal e s, y m u c ho m as e n e l c onj u nto á ¿go l

pam ie nto m ons tr u oso de todos e l los : l os c arac te r e s son ab so l u

tam e nt e d e s e nc ajados y e stram bó t i c os , y á ning u nas l u c e s l n

t e r e sah t e 5. En c u anto á la moral idad d e q u e tanto s e e ngre ia

e l au tor e n p u nto no v e las , no sabe mos dónd e se c i fra, ni e n

l os e pisodios, ni e n l os lanc e s ó e l parad e ro de lo s h é roe s , loe j e mp lar de e s te a

_

bor to. S e r ia m u y fác i l c u ajar u n tom o de

e ita5, y d e m ostrar l a sol ide z d e e s te“

fal l o tan t e rm inante c om o

d e sapas ionado ; pe ro laob ra e s tá e n manos d e todo s , y , se hac e

m u y ob v io e l c om probar p l e nam e nte nu e s tro d i c tam e n .

Añad irem os , qu e l os t u d e s e os , y e n part i c u lar W i e land, á

qu i e n por su f e c u nd idad c om o pros i s ta y poe ta, han l lam ado

al g u nos'

e l V ol tair e de l aAl t3m ania, apas ionad isimo pe rp e t u o d eC e rvante s, no c e sae n su s al u s ione s al Qu i jote , y tal c ual v e z

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2 0 EL OGi0

gre ro, como inse parabl e de l e 5píritu m e rcantil ; pe ro age no des

las obras de fantasíay opu e stísim o al e f ecto t e atral y pintor e scode la d e sc r ip c ion . En fin

, V i v i e nda, am a, sob r ina, galgo , rq c …4

t iz ona, y h 8 5t3 la ? ídÍF U I8 , fút i l yíq u e b radiz a c e lada,sonobj e tosint e r e sañ tísu n0 5 baj o e l p inc e l d e taíí d iv ino r e trat ista.

Sale por tin e l c am p e on e nt u s iasta e n b u sc a d e s u s sonadas av e nt u ras,y sol il oqu ia e n al ta v oz la fi gurada y bn l lanted e sc r ipc ¡on q u e ha d e h ac é rxs u h istor iadºr e l oc u e ntísim o , al … r e

f e r i r e l e stre m o v e ntu roso de s u s—im ponde rabl e s proe z as . E l arº

dor d e la c aníc hla l e c ald e a m as y m as e l c e l e bro , pe ro de s enx —

tiénde se d e s u s fl e c haz os pe ne trante s, e mpapado/

todo e n la

b l im idad de su f lam ante y e sc lare c ida prof e s ion.

L l ega a la v e nta, e n s u figu rac ion c as t i l lo,donde e l taim ado

v e nte ro se av i e ne atodas s u s

i

e s tram bótic as h u m oradas ; c onde

c ora á las ram e ras , paraé l pr inc e sas , c on e l d i c tado d e doñas ;c e nay b e be l u e go por m e dio d e u na c ana, á tr u e q u e de no lastim ar l os c ar tone s

_yr e l e ngr u do d e s u p r e c iosa Ce lada; v e la af e c c

t u osa y c abal l e re s c am'

e nt e las armas , y por u na d e l as infini tasc ontrapos i c ione s p intor e s c as y s u b l im e s d e: l a obra, l l e ga e l ar

r i e ro dar agu aas u r e c u a, v e aq u e l la e sp e c i e de bro za q u e e m a

b_araza la p i la, y ar roja c on m e nospr e c io l a arm ad u ra á largot r e c ho de l poz o . De sd e los p r im e ros pasos , l a i l u s i on e s táy a c on

s u m ad a, y todos l os oh]e tos y ci r c u ns tanc ias—se e s tanipan, y

.V i v e n para s i e m pr e e n e l ánim o*d€ l os l e y e nte s .

E sta im p r e s ion tan t e naz,au n

“

e n la r e t e nt i v a m e nos av e nta

Íe da, m e r e c u e rda la ob s e r v ac ion q u e t e ngo h e c ham u y d e ante

m ano,asabe r qu e e n l as m e sas pr inc ipal €s

'de Madrid , c ons titu

y e par te de la fi na e du c ac ion e l ar te de am e ni z ar l os m u t u os aga

saic s, c on al u sione s d e l i c adas a'

pasos y c h i s tes de l Q u i jote ; prim or e sq u i s i to, e l e gan c ia p r e c i osa d e e squ is i ta c orte sanía, abso

l u tam e nt e de sc onoc ida por l as p rov inc ias

De 5p row sto d e e sc u d e ro y de l av ío ne c e sar io para su s ans iadas

c or r e rías , de ja la e nc ast i l lada v e nta,y absor to e n l os soñados atr1

b u tos d e s u z af ia al d e ana,fido lat rada ba jo e l nom b r e c abal l e re sc o

d e Du l c ine a, q u e dal u e go m*al tr e c ho por lo s apal e ador e s m e r

c ade r e s , l e r e c oge u n v e c ino , y r e p i t i e ndo e l rom anc e d e Val

do v inos l l e ga a s u gasa, y e n tr e tanto q u e y ac e postrado , s e apa

r e c e n dos n u e v os é inte re santísimos pe rsonage s e n lafábu la, e l

C u ra_y e l Barb e ro .

E nta'

blas e c on grandiosa sol e m nidad e l original isnm o e sc ru ti

nio d e la'

l ibre ría; ya se pre se nc ia e l de sp e jo barbe ril en ir das

v

DE CERVAN TE S 8

alºjand0 fde l e stante y e ntr e gando l os r e os al tr ibu nal catoniano q u e d e c re ta al go lpe su i rre m i s ibl e s u e r te d e hogu e ra ó d esal v am e nto ; ya s e e s tá v i e ndo la form a y tam año de l ºs l ibros“¿qu i e n e s e s e tone l ? »

_y c u ando la e m pr e sa e s tá e n s u m ay ºr

au ge “ad e lant e n e s c lam a e l c u ra c ºn fo rm al ís im a au tor idad .

Sab ido e s , qu e los d i c tám e ne s d e C e r vante s , c on e sp e c ial idad

e npºe s ía, no son inap e lab l e s ó d e f ini t i v os , p u e s s u c oraz on m ag

nánim o p rop e ndía e sc e s ivam e nte al fav or_y al e ntu s iasm o

,y asi

C e l e bra las Lág r im as d e Ang e l ic a qu e nada v al e n, n i v e la y c as i

sob r e pone l aArau c anaá laJe r u sal e n e t c . e tc . p e rº e l ac to e s

de su y o tan c óm i c o , l as c e nsu ras tan c h is tosas, y la s e nte nma

c ontra l os l ibros c abal l e re sc os tan aj u stada y e qu i tati va, qu e e nl a Enc i c lope d iay e n otros e s c r i tos , s e e nsal za e ste c apítu l o c om o

u no de l os m as p rim orosos é int e r e sant e s d e l Q u i jo t e

Vam os ahora ae nc ab e z ar la introd u c c ion de u n nu e v o y p r ima

c ipah'sim o p e rsonage , c on c i e rtas r e fl e x ione s q u e tal v e z no pa

r e c e rán inte m p e s t i vas . E l d e s e m p e ño de la parte l lamada de l os

c arac te r e s m e r e c e sin d uda u no d e l ºs p r im e ros p r e d i c am e n to&

e n toda obra d e inge nio , Por e s ta p r e nda l ogra param í e l Tasso

e nc u mb rars e sobr e todos los ép i c ºs ; por la¿m ism a e stan l os in

g l e se s tan l oc am e nte e namoradºs d e s u m ºns trú osísim º S hak

sp e ar'

e ; lap rºpia e ntroni zaprinc ipalm e nte Al fie r i sob re l os trag ic os m as e m ine nte s, y la m ism a e s u na de l as e sc e l én c ias m as

r e l e vante s de nu e st ra inm or tal no ve la.

Don Q u ij ote , e n m e d io d e tanto e s c arnio am argu ísim o,y á

pe sar d e s u s e sc e siv os pade c im i e ntos c orporal e s , jam as s e apoc a,n i s e abate , ni m u chº m e nºs s e e nv i l e c e ante s b i e n s u s rasgos

inc e sant e s de e nt e r e za h e ro i c ay d e s e nc i l l e z p u ndonorosa, c auSan c ie r ta v e n e rac ion, y e s c i tan e l c ar iño e n l os pe c hos s e ns ibl e s ;£y e st e e squ is i to t e m p l e q u e ac e r tó á dar á su h é roe fantás t i c ºe s u na de l as m ae s trías m as c ons umadas d e l g ran C e r vante s

P e ro todav íase sobr e p u jó m as, a 51 m ism o e n e l c abal r e t rato ,

e n la v i va pr e s e nc iay e n l a s u ma p e rf e c ciºn y prºp ie dad d e l/ dobl e c arác te r de s u e sc u de ro .

Sanc ho e s á u nm ism o t i e m po c r e du l í5im o y r e c e l osísim o, y e S -s

t e v iso am b ig u o y d e s c ol lant e , pe rp e tu am e nte c ontrapu e sto, e s

u na d e l as s u bl nn idad e s m as e m ine nt e s de lah i stor ia, y e n q u e;

has ta ahora nº c r e º se h u b i e s e h e c ho e l de b ido al tº . E l taima

do e nc antadºr'

y trasform ador d e la c amp e s ina tºbose s c a enDnzg—z

c in e ay e n p r inc e sa e s él m ism o, y l u e go alas p r im e ras raz one s

l e pe rsi

u ade laDu qu e saqu e Du l c ine a e s táre alme nte e ncantada—a

E LOG£O

p e rº nº ant ic ipe m'

os pr im or e s qu e s e atrºpe l lan por”

sal—

irnose nc u e nt ro , )

r r iñe n, se gu n l a e 5pr e s 1 0 n S i e m pre donosa P intor e s c a d e S anc ho , por c u ál s e ha d e par e c e r ante s .

P e r tr e c hai

do c abal l e r e sc am e nte e l hé roe , y e sc ol tadº d e su

f lam ant e y r e c honc ho e sc u de ro , sal e n u e vame nte y u fa

c am paña, y s e e s tre na c on laav e ntu rahar to v iol e n

r os íinil d e l os m ol inºs d e v i e ntº , p u e s ladºl e nc ia de u n m am a

t i c o d i sparado hastaaqu e l pu nto de ge ne rar ia e n fre ne sí, r e s

f r iándose e l int e r e s y nu b landose la natu ral idad …

qu e re qu i e re

u na fic c ion se nsatay ade c u ada. C e r vante s e n e s te caso e s c omo,

'

un art is taqu e d e sac i e r ta s u s pr ime ros e nsay os, para l u e go su

bl i i i i ar_

s e m as y m as e n su s n u e vos ar te fac tos .

Vi e ne l u e go la pre c iosaav e ntu ra de losm onge s, y e n se gu ida

l a c his tº sísim a d e l c ol e'

r i'

c o v iz c aínº . E l p e l e ante , su ade inan,

e l alm ohadon, s u c hap u rr ado, las damas de spav or idas y re zado.

—E

ras , todo r e sal ta, y e n todo y por todo s e rgdob lan y se e s tre

m an las p inc e ladas de V e lazqu e z , c ºronadas l u e go c on e l ram i :

l l e t e e st rav agante d e la v i c tor ia, r e du c ida, por se r av e ntu ra dee nc r u c i jada, u na or ej a m e nos .

Sobre v i e ne e ntr e m e dias l a s u spe ns ion c on aqu e l l o de los

p e rgam inos ó c artapac ios , d e l c lau stro d e To l e do, y la nº ta e s

t rav agante de l a g r an m ano d e Du l c ine a par a sa l ar e tc . apre a

s ion c óm i c a qu e l u e go han r e m e dado m as 6 m e nos , y s i e m pr e

c on pºqu í5im º dou ai i e , v ar ios e sc r i tor e s , parti c u larm e nte ing l e

se s ; y e ntre e l los , no u na s ino c ansadísnnas v e c e s , e l c é l e bre

Sw i ft , e n/s u d e c antadº , y para m i e n e str e m o empalagoso y

au n into l e rab l e , Cu e nto d e l Tone l .

Asom a la v e nta, cast i l lo para e l héroe , y ya d e sde las c e rc a

u fas se ac alora s u e nt u s iasm o . L u e go e n e l inte r ior ¡c u ánto p e r

sonage m ate r ialm e nte d e b u l to! ¡c u ánto v i v o re trato!qu é lanc e s

tan v e nte

—

r i/e s y tan pintor e s c am e nte ago l pados y c ontrap u e s tos l

e n fin la i l u s ion s e apare c e tan c abal y c as i palpab l e qu e v i enea s e r abso l u tam e nt e te atral .

V

E l r idíc u lo m e l indr e de l as u pe r fic ial idad ha l l e gado al e stre

n1 0 xd e ape l l idar d e s/zon e sta l a e s c e na d e la z afia Mar i torne s ;c om o s i u na f e rós tic a, u n m ascaron, u n e spantajo, p u d i e ra c au

sar jai i ias s ino as c o y d e s v ío . En fin, e l c and ilaz o d e l c u adril l e

e l de rram e d e l ºs c u e rº s , e l m ante am ie nto , e l b ál sam o p e

r e g rino y c abal l e re s c o d e l F e o - Blas , c om º d e c ia Sanchº, c ºn

l º s ingre di e nte s tan obv ios y baladíe s de sal , v inagre y ac e i te ;todº h i e r v e , todo se agi ta, todo hab la e n la p l uma de l esc ritor

inc omp¿arahl e .

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E Loe io

p al de Cartage na por e l re t iñ ido de las cadenas, sol íamos 8 0 D4

t ear d e l e jos e l r oc e y au n l a v ista de l os v i l e s pr e s id iar ios qu eC e rv ant e s s u po trasform ar e n ob j e tos inte r e santís im ºs

, y par t i

c u l arm e nt e e l G ine s d e Pasam on te, q u e l u e go r e apar e c e d e …

M ae s e P e d ro, y t i e ne notabl e trasc e nde nc ia e n e l c ont e sto d e

l a h istor ia. O tro tantº s u c e de e n l a part e c ºn e l sal te ador

B_

o,qu e G u inar t ; qu e l e j os d e c au sar asc o ú hor ror c om o l ºs su

sodi c hos de las gal e ras , ab u l ta al lá tam b i e n c on impºrtanc iae n

tre l ºs p e rsonag e s qu e sal e n ala pal e s tra,S e r ia inte rm inabl e e l ir d e se ntrañando y aqu ílatando las p e r

f e c c ion e s q u e b ro tan ac ada re ng lon y por ot ra par te _nos ha

l lam os y a harto inte rnados e n e l dis c u rso—

d e l a obra para pode r

abar c ar y d e sarrol lar s u c onj u nto . Unº d e l osqu e m as r e m atada—s

m e nt e de l iraron sºbr e la m ate ria, f u e Di V ice nt e de los Ríºse n s u t i tu lado Aná l is is d e l Qu ij ote . Maniát i co por Hom e ro

,

c om o otros intiu itos , e n l a I l íada se c if raban para é l'

todos l ºs

g e ne ros d e e s c e l e nc ía ac c e s ibl e s al inge niº h u m ano . La inv e n

c ion d e l total , l a de spe dida d e Hé c tor, e l c e ñ idor de V e nu s , e l

c u ad ro de l as p l e gar ias, l aprop i e dad y fl u ide z s u m a, e l d e s e m-

s

p eno c abal e n la par t e d e s c r ip t i va, por m e d io d e u na arm ºnía

s i e m p r e ade c u ada—

y p intor e sc a, e n aq u e l idiom ap a3 t0 8 0 , e néF

g i c o y s in ig u al , son a l a v e rdad pr e ndas bie n pate nt e s y d e s

c ol lante s e n H om e ro ; m as, c om o l o h e d i c hº e n o tras par te s,s u s dioso te s v i l e s y soe c e s , s u s h érº e s z afios y cb c ine ros , s u s

s ím i l e s d e j u m e ntos apal e ados por l a s e m e nte ra, s u s are ngas

f útil e s y ap e lm az adas e n m e d io d e l a r e f r i e ga e tc . e tc . son nu

l idad e s bar to ab u l tadas é inne gab l e 5. P e ro se an l as p e r f e c c ione sd e l a I l íada tantas y tan e s c lar e c idas c om o s e qu ie rau é p u nto

ni q u é asom o d e s e m e j anz a p u e de c ab e r e ntr e u na obra for

m al is ima, y e n fin u n p oe ma ép ic o, y u n e sc r i to satír i c º , b u r

l e s c o, p rosai c o, e s e nc ial y p r i v at i v am e n t e c ast e l lano, y pºr

c ons ig u i e nt e ag e nís im o d e las - c ost u m br e s gr i e gas ?

P or m i part e , c onc e p tu o a Hom e ro inc apaz d e form ar e l e n

c ab e zam ie nto d e u n c apít u l o d e l Q u i j ote (por e j e m pl o aqu e l ,“De c ºm o m e nu de arºn y c ons ide ro ig u alm e nt e aGe r van

t e s inhábi l para c ompone r c u atro v e rsºs d e l a I l íada; y ¿s e sonara por v e nt u ra qu e e s ta di f e r e nc ia s u m a, ó m as b i e n d i v e rs idad tan d iam e tralm ént e ºp u e sta, c e da e n m e nosc abo, ú arg uya

inf e r iº r idad pº r par te d e l ing e ni º e 5pañ ºl?¡qu é d e s v arío

'

V iajando por l os l lanos de laM anc ha, l a p r im e ra c ons ide ra

c ion qu e asal ta todo c u l tº v iandante , e s c ºnte mplar ñgu rada

ne CERVAN 1ÍESo 25

me nte alos dos de sc arr iados av e ntu re ros e n bu sca de c u e nca

t ros yd e lanc e s . Al l í s e t i e nd e n por l o m as , y se d ilatan ádie s

trº y s ini e s tro c am p iñ as so l i tar ias , donde e l ob j e to m e no s m e n

g uado y ras tr e ro s u e l e s e r u n tom il lo ; y l a fantasía d e u n m ortal

pob ló y h e rm os e ó aqu e l los d e s i e r tos c on s i t u ac ione s , p e rsona

ge s ys u c e sos , todos natu ral i

'

s imos, y de tanto bu l to y c on tan

s u b idos m at i c e s, qu e se e s tampan ind e l e bl em e nte e n e l an im o .

C e r v ante s s í q u e f u e u n e nc antador e f e c t i v o y portentoso,

y no los q u e p e r s e gu ían a'

s u hé roe . S e d i rá tal v e z, q u e l os l i

b ros c abal l e r e s c 0 s l e s umini s traron l a t e la qu e l u e go s u fantasía

f u e boi dando y e ngalanando airosam e nt e ; p e ro e n pr im e r l u gar

e s inf u ndada e s ta s u posic iºn, p u e s ni e l V i z c aino, ni e l barb e ro

de l y e lm o, ni l os gal e ote s e tc . e tc . e staban e n lºs d e s v ariados

e sc r i tos ; u_

i c ompet idor algu nº (e s tando e l t e 1iía b i e n pate nte

para tºdos) l e ant e c e dió, ni tampoc º l e s igu ió , s inº e l r idíc u lotorde si l l e s c o, d e qu ie n s e hab lará as u tie m po

Hom e ro d e s e m bos c ó y c oordinó las trad i c ione s mas 6 m e no s

fabu l osas y p ºé ticas q u e pr e v al e c ían e nGr e c ia, y sobr e e l c am»

po q u e te n ia p re s e nte f u e fabr i c ando s u galano y s u nt u oso e di

ti e io, ad e m as d e qu e e n u na c om pos i c ion d e c ará c te r s e r io ye l e Vadº , e n v ar iandº lºs ob j e tos y r e tratándolos Con ardor y

prºp ie dad, e s tá de s e mp e ñado e l inte nto,p e rº e n u na obra bu r

l e sc a, hay q u e m u dar inc e sante m e nte d e te mp l e , s e gu n l o s

p e r sonag e s , salpic ándolo todo d e c h iste s agu dos , n u e v ºs y c u l

tos , para r e e s c itar e' inflamar a c ada paso e l int e r e s y e l de l e ite

Di c e n s i e l Ar ios to, y au n s i Ap u l eyo , l e s u g ir i e rºn e l p e nsa

m i e nto ge ne ral v las par ti c u lar idad e s d e satino,

c e gu e dad . E l Q u ijote no t i e ne , ni t e nd rá s e m e jante,e s úni c o e n

s u e spe c i e , y re m otam e nt e ni por sue no s e par e c e al Or lando 15. al Asno d e o rº , c om o s e c onv e nc e rá pl e nam e nt e q u i e n tom e

a s u c argo e l e ntablar e st e parangon, p ue s a c ada paso irá pal

p ando e l d e se ngañº d e tan av e ntu radº d e spropós i to ,

3

No s e rá int e inp e s tiv o aqu i e l nu e v o e nc argo d e te ne r pr e se nte

m i d e s e nfado g e n ial , har to m anifi e sto e n l a c e ns u ra d e—arr iba

sobr e las d e m as ºbras d e C e r v ante s , c u y o t e s t im ºn io t e rm inant ed e e sm e rada i ii ip 1P 0 1 3 l ld3 'fl d e b e , al par e c e r , pone rm e e n sal v o

d e toda tac ha, y au n som bra, d e arr e batado e nam oram ie nt o,

tí d e c e g u e dad y fanati sm o ; y t i as e st e i e c u_

e rdo , v ºy sin de s'

YÍO ae sp lay ar ine e n m i id e ado pane gír i c o , Afi rm o, p u e s , sin r e

bºz o_ i i i rod e º , q u e e n p u nto c om b inac ion ade c u aday ad i5po

sie ion ai tís tic a, la tram a d e i Qu i jote s e av e ntaj a y sobre pomo_

2 6 u om o

e n granmane raac u antas fábu las poéti casy prosaicas ,y m od e rnas, e n c re c idísim o núm e ro han l l e gado á hi iLa d e mos trac ion palpab l e v a a d e jarm e p l e nam ente ai rosoe n e s te im por tan te , y á m i e nt e nde r fac il ís im o e rñ pe nº .

De s c órr e se e l te lon, c om o s e d i jº ; aparéc e s e e l héroe e n c u e r

po y alm a; r e gís tr e s e pºr e nte rº e l inte r ior de su mºrada y des u e x is te nc ia, y s e l e e s tá V ie ndº » i :l e ar

, dispone r y ; e j e cu tar sud e sv ar iada e m p r e sa. Palpa e l v ac io d e un e sc u de rº y de otros“

r e qu i s i tos , y r e gre saá s u p u e blº paraac abalar su anh e lado av íac abal l e r e 5c º . Yac e m alpa

'

rado d e s u f rac aso y ac u de n al 80

c or ro, afe rrados e n d e sim pr e smnae e de s u s de sharrºs , dos p e rsonage s im pº r tantí31m os por s u trasc e ndenc ia e n la trabazºny c ont e sto d e l a ac c ion pr inc ipal .E l Cura y e l Barb e ro, r e forz ados l u e go por ºtro indi v idu o

m as fogosoy e j e c u t i v o, V i e ne naform ar hab lando a lo m od e rno, e l partidº d e l a opºs i c ion . Por e l pronto lo de sapropianyd e spojan d e su s idolatrados v o lúm e ne s , c au sador e s d e tan las—a

t im oso

'

tras torno, y hasta l e tap iany e m par e dan e l apose nto des u l ibre ría; pe ro e l e s trago e ra ya i rr e m e d iabl e

, y e l m aniát i c ose d ispara d e: /nu e v o, y … sal e ac am paña, p e rtr e c hado de e sc u d erº , y de c u anto había e c hadº m e nos e n s u malogrado y doloroso e str e no .

ant igaaí!

5 111 8 11 0 5.

De 5pu e s d e var ios e p isod ios é inc ide nte s, m as 6 m e nos e nla

¿ados c on e l as u nto c arac te ríst i c o d e l aob ra, l os dos c u rande

/

ros

ó sal v ador e s de s u l u nát i c o , ac u de n sol íc i tam e nte á la v e nta,l o e njau lan e n l a c arr e ta d e l ºs b u e y e s, y e n m e d io de s u d ispaíºatadam ogigangay d isparatados anu nc ios y prof e c ías l o r e st i - it u y e n por fi n as u c asa, y l e de sarraigan al par e c e r su e mp e

d e rnida do l enc ia.

E n e l c larº de e st e r e stabl e c im i e nto apare nte ,y d e'

e stabonanza

al e v osa, se p r e s e nta, r e c ¡e n V e n idº d e Salamanc a, e l pe rsonagedom inan te y tr i u nfador d e la fáb u la, e l bac h il l e r Sanson Carras c o, p re gonando l a p u bl i c ac ion d e las c ºrr e rías qu i j ote sc as,ybo tarat e ando d e t e m poral . Con la glosa, alabanza y c riti c a del a h i s tor ia, al borótase e l c am p e on, inflam as e d e n u e vo s u c u m

s iasni o , y sal e por te rc e ra v e z ac am paña.

L as av e ntu ras , á p e sar d e s u ide nt idad al pare c e r ine v i tabl e ,e n l o m at e r ial d e u n c hºqu e , ó de u na l id r e íi idís im a, e stan, e n

s u s arranq u e s , tranc e s y te rm inac iºn, v ar iadas s i e m p re c on u na

f e c u nd idad por te ntosa, ago lpándose a v e c e s e n u n sol o c apítu lº

de c enas,y tºdas e l las se e nc am inan al obj e tº c ap i tal de abº

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'

E Loe io

r e s.Esc u sarém os re pe tic ione s d e suyo m ol e stas, y mas c u andºtodamanos r e sta c am po dilatádísim º qu e gu adañar

'

.

Emp e zarem os por e l ar tíc u l o de l os c h iste s, e ntablando su

h istor ia, porq u e as i l o r e qu i e re e l as u nto, ¿ib 0 9 0 , d e sde m u yl e jos , para l u e go v e nir a parar au na c ºnc l u s ion tan t e rm inantec om o in

xe 5pe rada

º

. Hare'

m os otro tantº c on e l l e ngu age prosa¡ c o,g

m ani f e stando la c ast iz a p e rf e c c ion d e l qu e r e ina e n e l Q u ijote ,pas

arém os á s u ac e ndrada y e ntrañab l e m oral idad, y d e spu e sd e c al i ficar e l m avº r ó m enºr ac i e rto e n e l e nlac e de l os e pi sº

diºs, … r e c onº c e rém os inge nuam e nte los v ar ios l unare s, 6 sc an

de fe c tos ab u l tadas qu e inne gab le m e nte de sdoran é tre c hos e l

parto a'

todas l u c e s m as .port e ntºso, la obra.mae stra, la galaB spl e ndorosad e l ing e nio h u m ano .

Los f u ndadº re s de tºda la l i te ratu raantigu a y m ode rna, l o&

ate ni e nse s , a p e sar d e su de c an tada sal a'

tic a,nº, ofre c e n e je m

p lar algu nº d e c u l tay d e c orosa jov ial idad . S u c ome diante Aristó fane s

'

no t i e ne m as'

qu e mºnst r u os idad e s , c l i oc ar re rías, , l n. ,

S u ite s é ind e c e nc ias . De M e ne ndro solo q u e dan fú,ti le s f ragm e ntos , y l as trad u c cm ne s dobl e s d e l

, c om o y a s e d i jo , c as tizº

yº

y e 1 to'l e 1 e nc io, e n todº e l c u al no s e hal la fnas ldoñair e qu e

e l s igu i e nt e , si sabe r : al pr e se ntars e u n p e rsonage d e qu i e n se

e spe ra_ban not i c ias im pºrtante s , no s e l e oy e n mas qu e dºs ás

t re s palab ras s e nt e nc iosas, y l e d i c e n : a¿c on tqu e tú sº lo trae s

aqu i im p lat i l lº de m oral idad ? »i

L u 0 1ano e s e l au tor ant igu o m as finam e nte c hanc e ro y tra

v ie so; pe rº, su joc os idad s e c i f ra e n c ontrapºsm one s jov ial e s.Ae n e sc arn ios agu dos d e v u lgar idade s torp e s y arraigadas , rasgos

todos qu e ap e sar d e s u inne gab l e m ér i to , no l l e gan a s e r l o qu e

e nte nde m os ac á por c his l e s, c u ya c u al idad e se nc ial y c arac l e

r ís tic a, pº c o d e fi nibl e , e stá s i emp r e d e m ani fi e sto e n e l l e ng u a

g e d e Sanc ho . S i v e n im os al os rom anos, sab ido e s e l fal lo de

Ho rac io ac e rc a de P lau to, pi

ne s trataasu au d i tor io de e s c e 5wa

m e nte suf r ido, por no d e c i r ins e nsato (rzím íu (

m p atie nte r , ne

d íe am stu l te ) y e l“

m ism o Hºrac io , tan galano y br i l lante e ri las

c das , s e hac e m tºl e rab l e , c u ando q u i e r e c hanc e ar c ºn las bru -a

j e rías c r im i nal e s d e s u asqu e rosa Canid ia, c on e l c am ºrron,

soe z de R u p ihº y R e y , c ºn e l fúti l v iag e á B r ind i s e tc ,

E l de chado d e c u l ta e l e ganc ia, e l s u m o orador y d isc r e tísimºc orre 5ponsa i C i c e ron, s e adoc e na, s e e nv i l e c e y s e anonada,

e n dándo l e l ah u m oradil la por fo rtuna nº m u y f re c u e nte , de

me te rse á“

ju g lar,y aun e ntre su s tóp ic os, 6 f u e nte s de e loc u e nc ia

DE CERVAN TE S ; 2 9

partic u lar iza, c omo m u y r e c om e ndab l e , la r idi c u l e z de m o far

ó e sc arne c e r los ac haq u e s ó d e fe c tos ,c orporal e s. Apu l e y o no

hac e m as qu e ge ne ral izar y r e c argar s u m al i de adoAsnº , y P ctrºnio ane ga su v i va c h ispa y c onsu m ada e l e ganc ia, e n u na

c i énaga, e n u n l odazar d e torp e zas . V e ngam os yaalos m o

d e rnos .

E rasm o, á qu i e n ap e l l ido e n m is Poe sías f ranc e sas , e l Vo l

tai re d e l s ig lo x w ,m ani fi e sta e n s u s c o loqu ios t rav e s u ra, grac e jo

y e squ i s ita l at inidad ; _ p e rº s u s ag u d e z as no son m as qu e r é

lám pagos q u e n ingu n parangon admi t e n c ºn e l t e sorº d e sa l e s

q u e c oim an e l Q u i jo te .

S hak spe ar e e n su s m i sc e láne as t rag i - cóm i cas , sal p i c adas der u n£las de v e rsos y de párrafos p ro sai c os, idol atrado uno y otrº

d e l os ing l e se s , q u iso tam b i e n c hanc e ar , 6 m as b i e n, b u fone ar ;

p e ro e l g ran poe tay p ros i stam od e rno Goldsm i th s e r ie al tam e nt e de s u s ranc ias y ah u m adas j oc os idade s .

E l Ar io sto ide ó una e pop e y a satír i c o —b u rl e sc a (torpe y su

c iam e nte r e m e dada pºr e l t rav i e so y e s tragado V o l tai re ) e n l a

c u al , y a l as s¡t u ac iºn e s c óm i c as , y a l os arranqu e s c º ntrap u e s

tos, c on e l r e al c e de su pºe sía f lú ida y b r i l lant e , ar re batan la

im ag inac ion; p e ro nº at e sº ra los c h ist e s natu rál ísim os,lº s c his

paz os dono sos y p e rp e t u os de Sanc ho . Con e f e c to, ab ras e á

b u l to e l Q u i j ot e , y cºn,tal d e qu e habl e e l d e c idor e s c u d e ro,

s e e stá se gu ro de t rop e zar c on u n rau dal d e g ramº sidade s .

E stº s dºnaire s son e l t im bre y la galad e l t e atro franc e s, c ºm o se v e e n aqu e l lo d e “ahora c aigo

— e n la c u e nta d e qu e l l e v º

c u ar e nta añºs d e e star hac i e ndo p rºsa, y nunc a asab i e ndas»

c on l as de m as apr e ns ione s d e l P l e b e y o - H idalgo, y o tras v ar ias

d e l prºp iº M o l i e r e , c ºmo tam b i e n e n l a c ome d ia úni c a de los

L it igante s de R ac ine , donde las c hanzas l l e gan ar

c ansar por

s u pro fu s ion ; e n e l Trav i e so d e Gr e sse t e tc . p e ro e l Q u i jote e s

ante rior,-

y d e sde la p u b l i c ac ion d e la p r im e ra par t e , m e re c i o

g rande ap r e c io y se g e ne ral iz ó inm e d iatam e nt e e n F ranc ia, c om o

l e ac r e di ta e l l i c e nc iado ll 'l arqu e z - To rr e s e n su aprºbac ion d e

l ase gu nda par te ; y as i todos se e mpaparon d e sd e l u e go e n e l

o r ig inal de aqu e l la f u e nte . R e su l ta p u e s c ºn e v id e n c ia q u e

C e rv ant e s m e r e c e e l pr iv at i v º d i c tado d e F u ndador d e l v e rdade ro c h iste , d e C i v i l izado r d e la E u rºpa e n e s ta parte tan tras

c e nde ntal d e l a soc iab i l idad .

Ins i stim os t e naz y r e dob ladam e nt e sob re e ste p u nto , po rq u e

_v iv im os p e rsu ad id 0 5a'

qu e u n solº rasgº agu do y c h istºso a—r

i-: Loc io

g u y e mas ch i5pade ingenioqu e v e inte pe sos patétic os de ora

tor iay au n d e poe sía; y aq u e l t im b re c am pe apor e sc e l e nma e n

e l d i v ino Q u i jo te . E l L az ar i l lo , e l Tac año, e l G e rundio y s u s

Se m e jante s,no son e n su c o te j o , ni au n p igm e os j u nto al c o

l u so .

Por tanto ningu no d e e sºs e nanil los ham e r e c idº laadºramont e ndida, e l af e rrado ah ínc o y los c om e ntari º s d ilatadºs y e s

c e siv os q u e nu e stro ído lo . E l Q u i jot e r e q u ie re e n e l d ia"

C i e r tas

no ti l las bre v ísim as y , por d e c irl oasi, v o lande ras , q u e e sp l iqu e nal gunas e sp re sione s, u sanz as y par t i c u lar idade s y a g e ne ralm e nte d e sc onoc idas , c ºm o d u e los

_y qu e br antos ,/

e l y e lm o

i

d e

M am br ino e t c ., p e ro todo e ste c onj u nto de b e ráab u l tar á lo s u

m o d e se is á oc ho página5y no m as, p u e s e l parars e a d e sm e nu

z ar y d e sju gar por átom os la obra e nt e ra, no so lo e s infr u c t u oso

s ino p e r j ud i c ial para e l inte nto de e nc ar e c e rla. Con e f e c to,'e sos

e ru ditísim os s e no t e s deb ie ran hac e rs e c argo , de q u e e l ch is

paz o de laagu de za S e am ort igu a y d e sv ane c e c ºn los toqu e s yr e toqu e s,

'

y e n u napalab ra, d e q u e todo c h i ste g losado , por e ste

m ism o h e c ho de jay ad e s e rlo.

S i v e n im os a l os ep isod ios ¡c u ántº pe rsonage l u nm u ndo e n

t e ro ac u de a agr u parse , c om o se d i c e m od e rnam ente , t ras

n u e strºs dos h é roe s ; y si hay , si la v e rdad, c om o s e v e e n Carde

n io,fe n e l Cau t i v º , e n e l C u r ioso im p e rt ine nte e tc . algu n e s c e sº,al gu na in0 u ne x ion, al gu n r e bosam ie nto inc óm odo e n tan e s tr e

m ada f e c u nd idad , no e s d e e st rañar qu e c i e rtas par te s m e nos

p r inc ipal e s de sdigan d e la p e rfe c c ion e n c u adro tan inm e nso .

Vam os á t ratar d e l l e ngu age ; Sab ido e s q u e e n tºdas las na

c ione s la poe sía, au nqu e art e m as ard u o y e m ine nte , ante c e de

s i e m pr e a la p rosa; y asi e n Gre c iaab u ndaban los poe tas e sc l a

t e c idos , c u ando H e rºdoto arr e bató l os ánim os, c au t i v ó e l ge ntíº

e n l os j u e gos ol ímp i c os, tras l as nu e v e m u sas, 6 s c an l ibros des u h istor ia.

En Rom a d e sc ol ló L u c re c io c on l ºs trozos de sc r ipt i v os ,º

l

d i“g

—º

nos de l m ismº V i rgil io , q u e e mbe b ió e n s u ab s u rdo Poe m a

e p i c úre o, y'

s in e m bargo C i c e rón, post e r ior s u y o , f u e e l gran

mae s trº, 6 m as bie n e l inv e ntor , de l aprosa pe rf e c ta.

Al r e nac e r las l e tras , c am p e aban e n I tal ia e l Dant e , e l P c

t rarc a, y l u e go e l l ozanoAriosto y e l porte ntoso Tasso, y ape nas

había asom ado pros i sta al gu no hasta e l e l e gante Bo c a'

c io , y

e n se gu ida l os e m ine nt e s h istor iadore s Maqu iav e lo, G u ic c ia

dini , y de5p u e s G iannone , De n ina e tc . O tro tanto s u c e d ió e n

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35 ELÓ¿ÍÓ—

ral izar . M as e n c u anto al garbo donoso, al e mbe l e so de lal ºc u

c iºn, d e bº ob s e r v ar qu e l os ing l e se s son am antís im o'

s de l Q u i

j ote ; y s e gu n tºdas l as m u e st ras , a Ce rv ant e s d e be e l c él e b r e“

Add i son e l t e m pl e _

halagií e ño , la l ºzanía fl or ida y l os c h ispaz o s

f e st iv os q u e m at izan y e sm al tan l os p e re gr inos d isc u rsos d e su

d e c antado _

E sp e c tadº r .

P asc al , f u ndado r , c om o s e had i ch o , de l aprºsaf ránc é sa, aj u stéa

'

la idénti c a pau ta e l c arác t e r i róni c º , j º c oso y e m b e l e sant e d e

s u l e ngu age . Vº l tai r e q u e tan e norm e m e nte , y e n m i c ºnc e pto

¿1 sab i e ndas , Se e q u i v º c ó e n c u anto á la or ig inal idad de l Q u i jo-º

et c , p u e s l o s u pone u n r e m e do d e l Orlando c on e l c u al no t i e ne

u n átom o d e se m e janza; e l m ism o V o l tai r e“

s igu e c ºnºóidam e nt e'

s u s p isadas y s u s arranqu e s , e n e l g i ro y traz ad e l aprosa, qu e

por e sta raz on h e l lam ado e n m i Poét i c a, C e r v antín¿z .

E n fin C e r v ant e s l l e gó as e ñ or e ar s e e n tan s u m o g rado sob r e

e l id iom a, q u e y a s e inv e nta v oc e s , y a l e s v ar ia la t e rm inac iºn

ó l a fºrm a, ya su p e r lati v a l ºs v e rbºs , qzz¿s íe r e zf z

'

s im i3 , y s e

arroja otras m il t rav esu ras qu e e n é l h al agan y c au t i v an, y e n

Cu alqu i e ra o tro s e har ian ac aso i n tol e rabl e s . Con e st e pr e dom i

niº , s u e st i lo e s fogoso y e j e c u t i v º , c u ando ot ros s e e 5pr'

e sar ian

c ºn langu id e z y f r ialdad “y s i m as t e c og i e ra, m ás t e dol ie ra>i

e n v e z d e atarse á la v u lgar idad d e ( (si m as t e h u b i e se c ogido,

m as t e dol e ría e tc .»

B e pár e s e , d esd e e l r e ngl ºn pr im e rº , l a s u m ay p e

'

rpe tu a pro—f»

p ie dad e n la e sp r e s iºn, y sºb re todº e l t e m p l e ya s u b id o, y a

m e d io , ya l lano d e l l e ngu age , al te nº r d e l º s obj e tºs y d e las

o c u rr enc ias ; y u sando s i e m pr e , c ºm o d i j im os , las v º c e s m as

ad e c u adas y c arac t e ríst i c as, r e su l ta sin e m bargo _

i u£inita nov e

dad e n l ºs c u adros . Y e ste c ons u m ado pr im or l e sal e al e nc u e n

t ro , s e l e v i e ne al a p l u m a, y s e pr e s e nta, c om o

'

d i c e n l os e s

c u l tºr e s, d e u n v ac iado,_ s iu e sm e rº , sm ah ín c º , y e stºy pºr de

c ir , sin nºt i c iad e l ar tista.

L aHarp e e n s u E logio d e Fen e l on afirm aqu e s e ráim pºsib l e"

s e ñ al ar l ºs al tºs d e l T e l em ac o, e s to e s , l os m om e ntos e n q u e

d e jó la p l u m a, y l u ego la r e as ió para c ºnt inu ar s u tare a.¿Q u i én

S e rá e l l inc e ó e l z ah ºrí qu e adv i e r ta y apu nte las pau sas

d e l

Q u i jot e ? Todo par e c e q u e sal io e xe n to ab so l u tam e nt e d e m ate

r ial ism º , d e u n sº l o bºte y sin e l aj u ar d e p l u m a y tint e rº ; c ºm e:F

M in e rv a arm ada y p e rf e c tad e l c el e b ro d e Júp i t e r .

Narrat i v a, d e s c r ip c iºn, d i á logo , nº se sabe c u ál e s l a par te!

m as sobre sal i e nt e (e n p u nto a'

los e f e c tos, d irem os l u e go nu e strº

DE C ER VAN TE S .

dic tam e n), y se r iaforzoso v e r t e r aqu i toda la obra para c ºmpro

bar, ó t e s t im oniar , nu e s tra doc t r ina. Las av e ntu ras l l e v an por

l o m as e n s u arranqu e e l se ñorío , la e ntonac ion , e l c arác te r h e

rºic º q u e r e qu i e re l a e m p re sa c abal l e re s c a; p e ro a l º m e j or u n

inc id e nte ac arre a e st rañ e z as abso l u tam e nte ine sp e radas c omo

e l alm ohadon de l v iz c aíno, qu e hac e p roru mp ir al Manc h e go

e n aqu e l la e strav ag3nc ia “au nqu e t e e sc u de s c on m as alm oha

das q u e t u v i e rºn e n s u l inag e l os Alm ohav ide s'

d e G rana

da e tc .»En la d e l os l e one s , s e r e trata, al de s dén, l

laarrº

ganc iade 5prec iadora d e fi e ras ail e onc itos am il ¡á m í l e onc i to s

y á tal e s hºras!»e tc . e tc . ; e n fin ac údas e al sob re h u m ano l ibro ;

l éase y r e l ease u na y m il v e c e s ; apréndase d e m e m or ia, y rú

m i e s e d e c ºnt inu º , se pal pará qu e su l e ngu ag e , s i e m pr e e l e

gante y c ast i z º , y s i e m pr e absol u tam e nt e intradu c ibl éan ingu n

id iºm a, e s por e sc e l e nc ia ade c u adº a las s i tu ac iºne s . Ad v e rt im os

, qu e nº se ha form ado aqu i artíc u l o pe c u l iar y s e parado

de las qu e l l e v an e n l i te rat u ra e l d i c tado d e sú u ac 1one s, tan in

d ispe nsab l e s y d e c i s i vas e n la d ram át i c a, pºrqu e y a v an e m

b e b idas e n l as av e ntu ras, de qu e tan largam e nte h e m ºs t e nidº

qu e hablar”

e n e s te d isc u rso .

Tam poc o t e ne m os y a qu e param ºs á de se ntranar l os c arac

t e re s , porqu e e s ta par te qu e daya ante r iorm e nt e d e se m p e nada;

p e ro de bo ad v e rt ir , q u e se m e t rasc ordó,hab lando d e l as No

x v e las de Ce rvant e s , m ani f e star q u e e l Loaisa de l Z e loso e stre

m e nº e s indu dab l e m e nte el t ipo , m º l de t u rqu e sa, dºnde

e l c é l e br e R i c hardson v ac ió e l c arác te r c om p l e tº de m aldad

r u fl ane s€a e n s u C lari sa, y has ta e n e l nºmb r e d e l m al v ado L o

v e lac e.

se rastre a e l ap e l l ido d e l gal an e 5pano l h oaisa s i e ndo

Sobre"

todo, au nqu e e l u no e n m iniatu ra, y e l ºtro e n p e rspe c

t i v a t e atral , idént ic os e n lar e al idad .

Vam os ahoraá l a e nse ñanza l ite rar ia y m o ral de l Qu i jote .;

E n c u antº á l a pr im e ra par te , e s d e adv e rt i r qu e e n aqu e l la

épºc a las dos grande s'

l ite ratu ras , ingl e sa y f ranc e sa, e staban

tºdav íapºr nac e r , y e n c u anto á l a- ant igu a, y la e spañ ola

ital ianas e m u e stra s i e mp re Ce r v ante s instr u idísim o ; y e stapr e n

da se hac e tanto m as d e e strañar por la situ ac ion'd e sai rada y

som b ría d e l e sc r i tor . Con e f e c to , en e l dia ade m as d e las b i—'º

hl i0 te c as púb l ic as, todo l i te rato m e d ianam e nte c onc e pt u ado e n

M adr id, p u e de d isfru tar a s u e nsanc h e l as l ibr e rías de su s

am igos y las de l os g rande s , q u e las pose e n opu l e ntas y e s

qu isita5, al pasº q u e e l Inv á lido indig e nte , arr inconado yn os …

¡ L OG IG

e xánim e ,c are c ió absol u tam e nt e vd e e ste au s i l io ine st im ab l e .

En c u anto a"

la m oral, toda l a obra re bosa d e la r e c tit u d m as

ind e xibl e y d e l p u ndono r m as ac e nd rado, _y e stos ini pu lsos h e :

ro ¡c os s e e s tam pan lw ndam e nte , hasta c on l os re frane 5<int e r

m inab l e &d e Sanc hºº

p e ro sobre todo, l os doc u m e ntºs de s u amo

para e l gobi e rno , r e c ap i t u lan e n u n c uadro adm i rabl e , d ignºd e l mia.no bo ton, las s u b l im idad e s prac t i c as e m be b idas por e l

c onte s to d e la h i s tor ia. N o fal tan c av i losos qu e im p u tan al Q u i d

inte e l e fe c to im aginarm d e ac obardar y af e m inar la nac iºn,ant e s tan gu e rr e ra y

M i íntim o am igº Ve l ard e ,s u d igno c ompan e ro Dao iz , e l ínc l ito L) . M ar iaño Al vare z c ºn

s u s inm o r tal e s ah.i jados los d e f e nso r e s d e G e rona, tan s u pe r iº

r e s tadº s á c u anto s e ha v is to e n l o m ºde rno e s tan a v oz d e

p re gou de sm in ti e ndo e sa c al u m nia e x e c rabl e de c ºbardía yafe m inac ion … E s te d e svaríº c º r r e par e jas c ºn los qu e ac e rc a de

nosot rºs m e nu de an e n e s c r i tºs e s trange ros , no s i e ndº d e lo sm e nos abs u rdos e l d e Rou sse au ,q u e atr ibu v e á la barbar i e m

s e nsata d e l os tº ros , la c ons e r v ac ion de c ie r¿a p u janza e n la naG ion e spaño la. S in d u da q u e , ade m asd e l os sºbre diohp s , m is

v al e rosos z aragozanos, hom br e s y mu gare s, se rán todos tºre

ros d e p ro fe s ion .

V o l v i e ndo al as u nto ¿c u ándº hu bo sáti ra qu e de se m pe nas etau c abai y c o lm adam e nte s u ºbj e tº , y c ons igu i e se e n tan

s u m o grado s u in te nto im portantís im o? Ant e s de tom ar la p l u

m aC e r v ant e s , s e d e salaban todos por l ºs de vane ºs c abal l e re s

c o> ; r e c i e n p u b l i c ada s u

'

obra, q u e daron ya se pu l tadºs en e l

o l v ido, y sol o as c i tan ac aso la c u r iosidad c om o trof e os d e l ia

v ie to t r i unfadº r .

Los r e m e dos e strange ros , m as 6 m e nos s e rv i l e s , c oine e l

Tom Jon e s de Fi e l d ing, e l H u d ibras d e B u tt l e r ; y hasta C i e rto

p u n to las Du nc iadas d e Pop e y otr as, l as Sát iras e n p rosa d e !

m éd i c o ale m an Habe nar , los pasºs c ºp iados e n W i e land , c om o

e l d e l as c abr i l las d e Sanc ho, toda e sta s ie r v a g r ey d e im itado

r e s , c om o la l lam aHor ac io, c i f ra s u jov ial idad e n r e c argar

c ontrapone r v io l e ntay d e sm e d idam e nt e c u ad ros , pe rsonage 5y

s i t u ac ione s , y d e m u e stran q u e e l donai re ac -

andrado, l e gítim o

£inís im o , tras c e nde ntal infini tam en te s u pe r iºr al át ic o, jamas

h abitá las o ril las de l Tá¡i1 e sis , d e l Danu b iº ¡i de l Arnº , y asºm ó

s o lo por e l t e atro, y á ráfagas, e n l as d e l S e na, c ab ie ndo v inc u ,¡ada y p r i v at i vam e nt e al inm or tal Ing e nio de l He nare s .

Ad viér tase de paso, qu e de dos s iglos á_

e sta parte no c e sa

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36

te nie ndo lahistoria qu e ac u d i r al te rnat ivam e nte ya al u no ya“

al o tro , p ropor c iona, a s u m odo,r e al c e y m agni fi c e nc iaai

l a e m

p re sac abal l e resc a, y s i rv e de p ábu l o al inte r e s y de

“var ie dad

l ººs mat ic e s d e l c u adrº .

L as art e s todas d e b e n a la v e rdad re tratar l a natu ral e za$

mas nº e n“s u tosqu e dad c ºm unisim a, s ino e n c uar tafºrm a se l e c ta

y p e rfe c c ionada; y av e c e s l as e 5pre sione s d e nu e stros p e rsona

g e s , au nqu e b i e n aprºp iadas y e n e stre m o natu r ale s , n o son*

d e bidam e nt e d e c or osas , c om o s e v e e n e l diálogo de los e sc u de

g º s, e nc are c i e ndo cnne sc lamamone s de sc om e d idas la e s c e l e nc ia

d e l v inñ , y e n al gu nos otros , au nqu e poqm sim os ,º

pasos . Tam

b i e n D. Quijote se e m p e ña tal c u al v e z e n r e c t ifi c ar l as im'

prºpie dade s ó barbar ism os de Sanc ho, p e ro nom Cu rrie _ndº e st e ,

ant e s ni d e 5p u e s , e n tal e s de sbarros , pare c e u na in“

c ºn5e c u e n

c ia, tanta la c orr e c c ion c om o e l y e r ro f qu e la m ot i va.

En e l e st i lo, au nqu e s i e m p re por e se nc ia flu ido y c astizo,

il ay av e c e s, e n c u anto á la forma g ram at i c al de las c láu su las,harto de sal iño y c as i abandonº , y sob re e s te p u nto e l hu e c o

So l is s u e l e hac e r no tab l e s v e ntajas al natu r al z's ím o Ce r

vant e s . Hay tam b i e n pasos d i f u sos ó c ansadºs e fe c tº d e e s ta

m ism a fac i l idad , rau dal ó atrºpe l lam ie nto e n e l ac t o d e la c ºm

pos i c ion . Mas no s e e nti e nda qu e int e ntam os t i ldar l ºs arc ai s

m os, ó se a e l l e ngu age ant i c u adº de l héro e (m as íntradu c ib l e

q u e todo si ningu n o t ro id iºm a) (¿e l f e r ido de pu nta de au s e'

n

c ia» e tc ,, par ti c u lar idad y grac e jo , m ane jado s i e m pre c ºn t ino

¿y d i s c r e ta sobri e dad por e l au tº r .XE n los ac tos c abal l e re sc ºs,

Cu al e s son, t ran c e s gu e rr e ros, c ar taaDu l c ine a, amagos arro

gante'

s e tc . e l hab la e s d e l t i e m po y d e la h inc haz on d e S u e ro

“

d e Q u iñone s y s u com parsa l id iadora m as e u'

tratándo se d e

as u ntos c iv i l e s l i te rar ios, s u c as t e l lano e s m ode rnº , galanº

br i l lante y p e rfe c to , c om o lo ac re di tan pal pabl e m e n te“

l a c ºn

te st : : e ion y r e c haz o c om pl e to al ins u l to de l f rai l e e n c asa d e l

Du qu e ; e l parangon ó raz ºnam i e nto e l º c u e ntísimo sºb re_

las

arm as y las l e tras e t c . M el e nde z no s e h iz º c argº d e e s ta tºtal

d i f e r e n c ia, c u ando e n s u s y e rtas B odas r e c argó tanto de ar

e aism e s e l pape l de l h é roe , y donde la mism a s u av idad m ono

t e rra de l º s v e rsu s r e du nda, asi para la l e c tu ra c ºm º para la

f e p r e s e ntac ion, e n may or fat iga y e m palagº .

l in l as av e ntu ras y a s e tac l 1gí d e inv e rosím i l la de l os m º l i

*sú sa 3: d e im prºp ia e n e l ac tº de l a e m b e st iday d e la e j e c u c ion,

lade l e s re baños , Añacl irémos ahora la l lam ada c e r d0 5a, pu e s

DE CERVANTE S . 37

ade mas de laningu na prºbab i l idad d e qu e u na p iaraarrol l e yv u e l qu e sin re c u rso los c u atro v i v i e nte s av e ntu r e ros , tam poc o

r e su l tad e aqu e l atrºp e l lam ie nto e f e c to al gu no qu e dé a l ah istor ia nov e dad , grac ia adorno ; m as no e s toy c on R ios , e n

c u anto a l a c al ifi c ac ion qu e hac e de l gate am ie nto e n c asa de l

Du q u e .

E l obj e to t rasc e nde ntal de hac e r odiosm¡m os los al tos s e no

r e s, qu e s u e l e n sac r ifi c ar a su s c ap r i chºsº s d e pºr te s c u antºs

al l e gados l e s r inde n hom e nag e , es tá e n la m i sm a ob ra d e m a

n i fie stº c on e s tas e sp re s ione s : ay d i c e m as Gide Ham e te , q u e

nº e ran m e nos tontos los qu e tanto ahínc o ponian e n m ofars e

d e dos tontos .»Bajo e st e ante c e de nt e , l a c i tada av e ntu ra e s u na

d e l ºs m u c hºs pasº s_q u e l os r e tratan al v i v o y (( c u adraalas

m il l inde zas»ó s i rv e d e t e r c io e n e l c onj u nto d e la d e c orag; iont e atral .

A pe sar de e stas qui e b ras é im p e rf e c c ione s qu e no h e m os tra

tado de e n c u b r i r ó sob re dorar , e l c onte s to d e l Q u i jo te b r i l ladotado d e tan c abal e inte nsa i l u s ion , qu e has ta l os l e c tº r e s d esuyº cas i y e rtos y e m pe d e rri idos , s e apas iºnan e n e s tr emg pºrt

e l h érºe , y se c ondu e l e n e ntrañabl e m e nt e d e su t'

r 15tís im o fa

l l e c im ie nto . S u c onte nido e nc arna y s e e stam pa sin c ontrast e

e n e l int e r iºr ; y d e m í sé de c i r q u e hac e m as de 2 5añ os no lo h eab i e r to , s ino parahºj e ar algu na e d i c ion c aste l l anay m u c has e s ?t range ras , p e rº s in l e e r u n c apítu lo e n te rº , y pº r l º m as ni u na

página, y s in e m bargº nº temo habe r inc u r r ido e n y e r ro ú

e qu ivoc ac ion/

algu na s u stanc ial , e n las c i tas y e n e l órde nqu e

m an ifie s ta e l p r e se nt e Di sc ursº .

En c om probac ion d e e ste e m b e l e so sin igu al , e n m i m ano

e s tu v i e ra e nram ar l argas pág inas c on au tor idade s e m ine nte s,e n e spe c ial ingl e sas y al e m anas, qu e d e m u e stran e l e stre m ado

e ntu s iasm º y c as i adorac ion qu e m e r e c e u ni v e r salm e nte la

ºb ra e n l as nac ione s e strañas , á pe sar d e l a im pºsib i l idad in

su pe rabl e de s i t u arse al de b ido al c anc e de l os m odi sm ºs , chi stes

y p r im ore s c ast e l lanºs . En e l solº año d e 2 6 , hal lándom e l'

gy o

e n F ranc ia, sal i e ron ai l u z tr e s nu e vas tradu c c ione s ; de fe c tu osí—a

s im as todas , pe ro qu e e n e l ah ínc o de su c om p e te nc ia d e m u e 5a

t ran e l s u m o apre c io qu e prof e san al obj e to d e s u s tare as .

En m e d io d e e st e r e do_

bladoap lau so , y de e sta ac l am ac ion,

u n i v e rsal , no*han fal tado e tíope s b lasf e m os c ontra e l radiant e

l am inar d e l día, qu i e ro de c i r , de trac tore s ó d e spr e c iadºae s del

Qu i jote ; pe rº¿c uantos, y u n me ngdado, u n idig,ta

38 ¡ Lom o

nomb rado e l S e tabie n5e , y otros c u atro ú se is'

in5e c til lºs inv i

s ibl e s, d e c alaña idént i c a 6 si c ab e , todav ía infe r ior .

E l d e sam ar e l Q u i jot e arg u y e , no tan sol o id iote z e m pe de r

n ida, s ino u na e 5p e c ie j de l isiadu ra int e l e c t u al , u na nu l idad f is i=

o a, u n d e s c onc i e r to d e o rganiz ac ion , c om o e l'

no i gu star d e lºs

m anj ar e s d e s u y o*

m as gratos y sal u dab l e s , y e l d e s e st im ar la

poe sía, la m ús i c a, l a p intu ray las d e m as art e s e m ine nte s qu e

son e l d i s t int i v º , e l l oor y e l e mb e l e so de l a e x iste nc ia h um ana.

S int i e ra e n e l alm a q u e m is idolatradas b e l dade s e mpanarans u s e sc lar e c idos atr ib u tos c on e l bor rorí e norm e , c on la bºrr e n

da to rpe za d e m ºstrars e d e saf e c tas ó t ib ias a'

l as d iv in idade s

d e l Q u i jot e . Co rram os la c or t ina,_ y nº t rate m º s d e inte rnarnos

á d e s l in dar c au sas , raz one s , t e m p l e y al c an c e p e c u l iar de c ada

s e xo e n la s e ns ib i l idad y-

c l d is c e rn im ie ntº , p u e s e ngo l fándºnos

e n tan e nm arañadas hond u ras , no s c u adraría aqu e l lo d e l m is»

m o Q u i jot e e s tai s e tc .»

Ins i s t im os e n qu e e l e m b e l e so d e l Q u i j ot e s e av e ntaja e n gran

dís im os q u i late s al d e c u antas no v e las s e han apare c ido e n e l

º rb e , m as r e c onoc e m os¿q u e e s ta m ag ia tan su b l im e para la

l e c t u ra, no t ras c i e nd e al a g e rarqu ía d e l t e atrº . La dram át i c a

r e qu i e r e o tra i l u s ion m as im e d iata y c as i pal pab l e , y su s ºbje

tos ban d e s e r s i e m pre te atral e s m as al m i sm o ti e m pº nat u ra

l isim os , s in p e rsºnage s m an i á t i c os hasta e l e s tre m o d e rayar ó

e qui v oc ars e c ºn l a abso l u ta d e m e nc ia, ó l oc u ra r ematada, la

c u al c au sa r e p u gnanc ia, ó e s c ita u na c om pasion inc óm ºda,

s in ímp e t u s d e r i sa, m m u c ho m e nos halagos d e de l e i te ; por

tantº , au nqu e a la v e rdad e l dram a y a c i tado d e l d u l c ísim º

M e l e nd e z p u d i e ra s e r m e nos y e r to y m onotono, e stá v is to q u e

D. Q u i j ot e no e s p e rsonag e t e atral , y c u antos ensay os se han

inte ntado, asi e n España c om o f u e ra, sob r e e ste asu ntº , han

nau fragado c ºm p l e tay las tim ºsam e nte . De j e m os pu e s n u e strºs

h é roe s m anc l1 e gºs a'

l a d i s tan c ia e n q u e los pu so e l gran C e r

v ante s , pº rqu e al ií y e n n ingu na o tra par te se hal lan e n s u v e r

dad e ro p u n to d e pe rspe c t i v a.

De 5p u e s de pas e arnos tan ancha y c u m pl idam e nt e por l os

f l o ridos p e ns il e s d e la am e nidad , som br e e m os e l r e tab lo , y de ?

m os, por v iad e c ontrapos ic ion y d e r e sal to, u na t r is tísinla aso

m adaal os p e dr e gosos e r ial e s d e l a ar ide z y de la barbar i e .

Habl em os u n tant i l lo d e l tºrde siil e sc º .

Viv iay o e n Zarago za, y e n s u c al l e p r inc ipal de l Cºso, c on

l

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40 ELO G IQ

y pr0 por c ion para form ar nu e v os índic e s, om i tie ndo e ste arti

c u lo , p u e s no hay e nm i e ndas n i borrone s e n l os e x iste nt e s .

E s te h e c ho s e g u ram e nt e nº anonada e l t e s tim onio d e l c i tadºR u iz , m as e s tá m u y l e jos de c orroborarlo , y si por trasc u e rdo

e qu i v o c ó la l ib r e ) ía d e p 0 51 taria d e l m anu sc r i to , e sta l ige re za iuf u nde y a d e s c onfianz a ac e r c a d e su hal laz gº y l e c tu ra. En fin,

c onfi e so q u e no ac i e rto afijar Dl l op inion sobr e e ste p u ntº de

c o r tís im a t rasc e nde nc ia.

De jam os á nu e st ro hé roe e nv il e c ido , c on e l e j e r c i c io, tan x im

p rºp io para s u e s c l ar e c ido num e n d e ac osar y d e sangrar á

l º s e x hau stos p u e b l º s , e 5prnm e ndo l e s has ta e l post/

r e r m arav e

di . L º s h i s tor iado re s , b ióg rafºs , d e C e rv an te s - han d e s e nte r

rado afanosam e n te , c on f e c ha d e V e l e z -Malaga, u n dº c u m e nto

q u e , á l a v e rdad , no e s para_

d e r r e al c e'

á la no :nb¿ºadía d e su

au tor . La car ta v ad i r ig ida, nº am agnat e n i am ini s tro , s ino al

m i sm º r e y F e l ip e [I (q u i e n so l ia trasno c har bas ta la m adruga

da c on s u s e s c r i b i e n te s , m as b i e n q u e s e c r e t a r i o s ) e n p e r s ºna,

s u c ºnt e nidº e s tans u m am e nte m e zq u ino e n lo s u s tanc ial ye n e l m odo , e s tº e s , e n e l d i c tadº y e n l a ºntu g ral i i q u e _

no

hay ahº ra º fi c ini s ta, n i ap e nas Í'

i e l - d e — f e c ho s d e la m as inf e

l iz ald e a, q u e para u n al c aldi l lº tí au tº r idad m u y s u bal te rna,

no lo e s te nd ie s e con m as d e c º ro y r e g u l aridad . En s u m a, e l

C e r vante s d e l Q u i jot e d is ta d e po lo a po lo d e l q u e s e apar e c e

c ºm o c ºb rador ang u s t iado y c orr e s pons al d e todo u n m onarc a,

d e l pr im e r sob e rano de Eu rºpa e n aq u e l r u idosís im o s iglº .

Com o qui e ra, e l c ha.

p u z par e c e au tóg r af o , c om o re tratado

al v i v º , y c on la m as e sm e rada id e nt idad, por e l m é tºdº qu e

m ode rna y bárbaram e nt e s e l lam a u nj i¿c —sim íl e ; y s i e ndo r e al

m e nte tan r idic u l o aborto d e l au tor d e l Q u i jo te , de l pr im e r in

ge nio d e l orb e , d e be rem os d e c i r do lo rosam e nte , no q u e se

ado rm e c ió, s ino qu e s e e c l ipsó y s e anonadó pºr e ntºnc e s , e l di

v inoHom e r º .

En e l d i s c u r so de s u s c obranzas , so l ¡an sobr e v e nir l e al c anc e s

y e nc ar c e lam ie ntºs , i gnorándos e d e q u é e spe c i e f u e ra e l d i la

tado d e c inc o años e n Argam as i l la; p u e s l a trad i c ion c ons tante

q u e lo s u pone e n las c asas d e M e d rano d e l'

m i s m o p u e b lº , no

e sp e c i fic a los m ot i v os y c irc u nstanc 1as d e tan m e m o : ab l e ac ae

c im i e n to . E st e c ºnc e ptº ge n e ral , f u ndado e n la m anif e s tac iºn

t e rm inante d e l pac i e nte m i smo , s e c onfi rm a por l as de nom i nac ione s de l ¿Won /

'

c ol zg o y d e m as ap e l l idos e s trafalar ios de los

gcadémic os—ar gam as il l e s c os , y c on var ias al u s ione s al frac aso;

DE CERVAN TE S .

mas s i e m pre nos d e ja'

absºl u tam e nte a ºsc u ras e n c u antº al

porm e nor qu e tan ans iºsam e nte nºs inte r e sa.

O tr a pr i s ionpade cm e n Val lado l id d e asp e c to mas de sai rado

tºdav ía, y q u e s u s apas ionados pasan d e largo c on d i5pl ic e nc ia;

p u e s m ani fi e s ta m as y m as la s i tu ac iºn agº v iada y de p lºrab l e

e n qu e c ºns u m ía inút i l y am argam e nte su s ands, y a m ad u rºs

y ac hac osos .

Por fi n , tras tantas y tan inf r u c t u osas c orr e rías, av e c indós e

e n M adr id, v i v i e ndº e n la c al l e d e Franc ºs , e squ ina á la d e l

L e ºn , ac osado s i e m p r e d e su tu rp is e g e stas , d e l He rº y m o r tal

de sam parº . Ya u n sand io l ibr e rº, l lam adº V i l laroe l , l e e s

t r e l laba e n s u rostrº e l c r u dísim º d e s e ngañº d e qu e , se pºd ía

e sp e rar a l g oº

de s u p rºsa, m as d e s u s v e rsºs nada, ya e l satír i c º

y ad u lado r V i l l e gas l e apodaba de m al pº e ta y d e qu gºtista,

in te ntandº á c i e gas r idic u l izar l e e l t im br e m as e sc lare c idº d e su

p e rp e t u a g lº r ia; y ya e n e l inf e r ior d e s u m e zqu inº al b e rgu e ,

m e no s p r e c iado é ins u l tadº por s i rv i e nte s y pº r acre e dºr e s im

plac ab l e s , s u V ida, 6 m as b i e n s u agºnía nd e ra m as qu e u na

al te rnat i v a inc e s an te d e sonroj os y d e m ar tir iºs .

R ios s e p u s º m u y d e in te ntº á sol e m nizar y e nc u m b rar l º s

rasgºs tardíº s de d ignac iºn y lás t im a qu e l e d i sp e nsaron á largºs

p laz ºs e lAr zºbispº Sandº v al y e l Cºnd e d e Le m º s ; y ¡e l m is

m º i nte re sadº nº l e s e s c as e ó las m u e stras d e s u e nt rañab l e agra

de c irnie nto . P e rº ¿q u é s e r ian e stº s au sil ios c uandº nu nc a

l l e garºn a fº rm a!iu r l e u na p e ri s iºnc il la, n i ac ºl o c ar l e e n al

gu na d e s u s ofi c inas d e p e nde n c ias ? M i e nt ras e l e tnpºb re c e dºr

y d e 5pºb lador d e l a nac iºn , e l ¡d i c ta y — c obarde L e rm a, c ºn s u s

al l e gadºs baladíe s y c od i c iosos , r e bosaba d e ºp u l e nc iay os te n

¡ taba f u nc iºne s c º s tº sís im as y f re né t i c as e n al cazar e s im pe r ial e s,e l i nge n iº d e l os ing e n iºs , e l b u sc adº e nArge l vº z de pregou

pº r s u s p rº e z as c as i s onadas , y ac ía e i án im e sºbr e h u m i ld e l ec ho ,r y e n e l r inc ºn m u l i osº de u n

'

lób r e gº z aqu izam í, batal lando d iay nºc he c ºn l a e s t re m a ind ige nc ia.

¿Q u é d igo?

… ahº ra m ism o, cºn tºdº e l e nt u s iasm º qu e se

apar e nta, s i Vo l v i e s e al m u ndo , l º re p i tº al tam e nt e , ham br e a

r ía d e m u e r te , y e 5p irar ia e n y e rto de sam parºaqu e l au tor c u

yos e sc r i tºs han r e nd idº y e stan r ind i e ndº m as c au dal d e l q u e

s e r e q u i e r e para form ar u n pot e n tado ºp u l e ntís im º . ¿Y c u ál e s

e l c ºm p e t e nte y hºnºrífi c o de sagrav iº qu e ham e r e c idº su m e

m º r ia á la e m be l e sada pºst e ridadi> ¿S e rán las e d i c iºne s l u j osas

d e l Q u i j º te , q u e s u e l e n tan solo —r e d u ndar e n c u ant ioso e nri

qu e c ¡m ¡ e ntº d e $u s e spe c u ladºre s m e r c ant i l e s?

¡ m e to

S e propu so, hac e anºs, q u e á l a c al l e d e Franc ºs se pu s'im

e l nºm br e d e C e r vante s , y qu e s e ap e l l idase n tam b i enas iAl c alay e l He nare s ; prºv id e n c ia q u e ac arr e aria e l gran c ºs tº d e

u na p l u m ada . S e de s e ó ig u alm e nte, q u e s e ab r ie se u na s u s

c rip c iºn ge ne ral e n tºda E u rºpa, d i l ig e nc ia q u e sº lo e n Lºn

d r e s p rºdu c iiº ia m i l l ºne s ; r e s u l tandº s u m º y g lºriºso he ne5c iº

á la nac iºn d e q u e se e rigie s e , no u na e s tat u a, s inº u n m onu

m e nto s u ntu osísim º ; p e rº ap e sar d e e stº s e nt rañab l e s y e ntu

s iastic os c lam or e s , nº s e l e ha e l e vado º trº m au sº l e o qu e e l fan

tást ic º ú aér e º qu e s e l e t r ib u ta, al fi n d e la Poé t ic a, po r u n au

tºr d e s val ido, sin m as e s tím u l º q u e s u i dº lat ría, ni m as am bi

c iºn q u e e l in te r e s d e la j u s t i c iay d e l hºnº r nac iºnal .“

C e r vant e s, pº r l o q u e d i c e é l m i sm º , y s e g u n e l e spr e siv o

grabadº d e m i am igº, e l habil is im º p rºf e s º r D. B las Ain e t l l e r,sac adº d e c ºp ias qu e s e s u pone n s e r de l re tratº q u e m e nc iº na

e l. au tºr ag rad e c idº, h e c hº pº r e l p into r yº

po e ta Jáu re g u i ; Ce r

v ant e s, r e p i tº , e ra de e s tat u ra re g u lar, d e e stam pa in te r e sante ,º j os ag u dís im os , rºstro ag u i l e ñº y de spe jado , y d e ade m an ai

rº s º . S u f r e nt e , s e a pº r e l inf l u j º d e la re al idad , 6 po r la pre o

c u pac iºn y ape gº e ntrañabl e c ºnq u e s e l e m ira, e s tá brotando

trav e s u ra, lau c e s y donaire s . A p e sar d e s u tº rpe z a nat u ral , pºr

nº d e c i r tar tam u de z , e n e l habla, su c º nv e rs ac iºn e ra an im ada,f e s tivay am e ni s u na. Inv ar iab l e e n la t ie rna am is tad , y r e bo san

do de e sc lar e c ida grat i tu d alas m as e scasas ñ u e z as , se r ia tam

b i e n ge ne ro s º y b e néfi c º , pre ndas c u y º e j e r c i c iº l e im pºs ib i

l itó l a ini c u a s u e r te , ne c e s itándº las d e c º nt inu o e n l ºs pe c hº s

ag e nºs . S u h e roísm o s e par tic u l ar izay d e s c u e l la, aune n m e d iº

d e aq u e l s ig lº de v alo r y d e e sc e l sa nom bradía para la nac iºn

e spañ º l a.

S u s padre s f u e rºn R odr igº y Dºña L e onºr d e Cº r tinas ; yt u v º por h e rm anºs a Rod r igº, Andre ay L u isa. Casó c ºn Doña

Catal ina Palac iº s, d e E squ i v ias , á q u i e n d i e rºn u n dº t e c il lº de

c i nc º se i s m il e n qu e s u e nan d ie z gal l inas e t c . No s e ha

b la de s u c e s iºn .

Agravó se s u agºnía in c e sant e , c u y º e s tre m o r e trató é l m i sm º

tan al v i v º e n aqu e l las paté ti cas y s u bl im e s p inc e l adas , l as an

sias m e ng zm n e t c . y al e s pi rar, s u s º j os

e m pañadºs , vi e rºn, c ºm o s i e m p r e , e l m and o y l a º pu l e nc ia e n

manº s de la inse nsat e z po r c ada dia m as t r iu nfante y aso

'

iadora.

L ºs e r u d i tos s e han atar e ado de sal¿dam c nt e y a'

pº r f ia, de sar

r ol lando, e narc h i vos pol vorosos, pe rgam inºs gó tic os .Y ama

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44 ¡ m o

Al e jandrº),nº t i e ne e n e l Pante ºnR e al de W e stm inste r mas iaauh

c ríp c ion qu e e sta

DRYDEN

Así tamb i e n la e statu ade nu e stro ínc l ito e se ntor de biatene r

al pie

CERVANTES

y nadam as, 6al o sumº

MIGUEL DE CERVANTES SAAVEDRA .

P e rº nºj nc a ahí o puntº p r inc ipalm e nte , s inº e n la anadid u ra, parch e ó p e gote qu e s e l e ha —sob re p u e sto ú ac ompa

nadº

QUI EN ADM IRA E L MUN DO .

El v e rbº c aste l lanº adm ir ar c ar e c e de la s igniñc ac iºn ac tiva

y anchísim aqu e t i e ne e n franc e s y e n ingl e s ; y asi e s u na apr e asiºn c h istºsa c on e l au tºr qu e s ir v e de nºrm a para e l l e nguage

c ast iz º y nac iºnal , c ºm e t e r en u n sº l º r e ng lon q u e se l e d e d i cau n c lás i c º gal i c ism o, ú s e a sol e c ism o . ¿R e p e t i rem os lº d e

Hºrac iº?

Pare c e qu e la c al l e d e Franc ºs se l lam ará ya e n l º su c e s iv o

de Ce r vante s ; p e rº Al c aláde H e nare s c ºn su*

íº io de b e n tam—e

b i en tomar e l nombre de su e sc lare c idº E nsalaador .

£mgamgc.

ñ oma u €n .

VEN ED ínc l itos de chados ,X L l e gad núm e ne s e sc e l sºs

De rram ad á c ºm p e te nc iaEse v iv idºr de ste l lº

Esas ráfagas de g l º r ia

Q u e al lái

e státic o e stoy v i e ndº

R e al zar'

la s i e n augu sta

De sobre h u m anos inge niºs .

Cºn s u prºsa e l gran C e rv ante s ,

Y M e l e nde z c ºn su s v e rsºs

E l c ast iz º c ast e l lanº

E stamparºn e n m i se nº .

Fi e l c antºr'

z e l oso am ante

De su br i l l º pu rº y t e rsoEn alas de m i e ntu s iasmºT e ndí m i ráp idº v u e l º

T ras las Arte s hasta e l S e na

Mas nu nc a su tºrp e m e nº

E l c r istal de l Manz anar e s,N i

x

e n m i prºsa ni e n m is v e rsos,Ent u rb ió

“

, fl e chando s i e mpreMil e sp l éndidos re fl ejo&

Dºtada m i fantasía

De poét i c º de nu e do,En sus ímp e t u s pom posos

S e r e m ºnta al firmam e ntº ,

Y e ntron izada e n s u c um bre

Se nºr e a e l u n i v e rsº ,

M as e n la g rav e º ratº r iaB ril lan

“

l ºs h ispanos e c º s ;S u e na e l habla tr i u nfadoraCºn magnífi c º s ac e ntº s ,Y balaga, e m be l e sa y r indé

En e l ínc l itº E stam e ntº .

S u c º r r i e nt e c r i s tal inaDe sp ida e sp l e ndor inte nsº,Y jam as su faz galana

S e e m pºnz ºne c on e l c ie nº

Q u e m e nd ig'

a la ignºranc ia

T ras e l y e r to P i r ine º .

En Ce r vant e s ; p rº tºt ipº

De e sc lar e c idº s inge niºs ,Y e n M e l e nd e z e l Apº lº

De l os núm e ne s m ºde rnº s,

B i e n c u al p lanta ge ne rºsa

Cam p e a e n p e ns i l am e nº,

R e ina e l hab la e nc antadºra

Q u e r e al za l os c ºnc e ptº s .

V e n p u e s c e l e s t ial infl u jº

V e n antídº tº p e rp e tu º,

Y al e ja tan v il z izana

Por s ie mp re de nu e strº su e lº.

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