Maria Guerrero - Hemeroteca Digital

19
BRASIL - PORTUGAL 16 OE 1\fARÇO OE 1 899 Ç"uerrero ..

Transcript of Maria Guerrero - Hemeroteca Digital

BRASIL- PORTUGAL 16 OE 1\fARÇO OE 1899

~ar/a Ç"uerrero

..

BRASIL- POHTCGAL

A M09lTt Jc. Faure. ." J.<>c"""iJ Jo Pap;a. Aqui '''.ªº Jo11 lh."On. ttd­mcncos Jc Mdon 1ntttnadon;1l suc~edenJo...e- n'um ~riodo de ~urtOI dl•io. Ô rnmc1ro ÍOI um~ SUt'J'ret8 cah1nJo Je ,;hof~ iO"' brf • f.ur:ora, á qwtl 1n1crn.a tio proíunJ..mente a "hb ~

F:ran'l;a· O ~~nJo niC'> ~urrn:hcnJcu mu a.uu.'itOU. Qu.ui oonagcna­n~ o P.p1 t uma.das m;11• nobre~, das mais 11111 .. hguras do $cculo. Phdosopho, titndi~u1, diplom1ma, cn~riptor, poc111 o otraordinario ,·e­l~o que rrcsillc rt Egrejíl1 suJti.lnh1 na mlio enrugiad11, crcmuln mns cncr­g1,a, quem ~t1bc se os dest1no11. ,rena instituiçiio 'intc vezes secular, ~l'~sse N1tk10 moral, de c-uju tllccrce 1:Uc é a rcJra funJamcnh~l l

Com um.1 pres.;ie-ncia que f''CCcJ11: os J~mitct Je coJa. a aJmini.;io,

~cS:~ ,:. ':;_:ah~~e~:'-:11h~i~!~°! S:1~~:;J!j~~n1t~~;~:n~i:: t:,•i: unte ~ra ~~nd«cr um <lr•dcr e atlirmar um &1lcn10,. o ~pa ~ o ~uprcme"t -:0"4:1HaJor d~ toJo~ º' .:ootlicto• qui: rtrturb.lm o munJo moderno, o tio vtnenndo quo li,;a 4 tradição do p1t~i.lldo o.s ospirtl

~:: ~~ ~~bf~Õ:~ ~J!:;~i~11~sM!S~r:m~3 !,~1~d~~1!°tni!1111~~tci cq:n~~J!!s~: neceuiJ.tJo irnrerio~ ilc n!io qucbr-ar de subito e Je imrrovi'° o que

~ar:;:-u~ ;,,~su~c.arai=t;~ºJ,,mr:~':ºZU~ ~~~~ .. ~~==ae ,~; um di..-wnlo11.'.'e que 'it-s'\C soca~fmcntc J ... "'\.b;ar o 'entro de w-a\·ida", r:1'!:r :rfi~1~~~: ~~~:,~~~:·,rc:-~::~~~~: ~~.~': 1CtTOr que de muitos csr1r110, ~e aroJcrou 1u pramc1ro rebate d.1 doenç-3 de l.tlio xui.

Oen1ro Jé po~cos mczcs v:.10 1lnJ.1r o $CC:ulo. E' ju11to gue quen\ foi o seu .comriinhe1ro de iníallCi.1 o n.to Ji:sampar~ no1 uhímos di.as Ja 1u:a CJ.1\tcf'loa attnbulaJa. O Por.1 tem de esusur ao• JemaJeir01 mo· me.ntO'\ J·et.tc ai;onis.lntc. OU\ ir-lhe Jc ..:onfisslo 1 narr.nha Ju iuas v1nuJcs e d~ kus pc~c:ados, e, cm 'cz de dizer C'omo o poeta :

('lr3ticar O llCtO ti:hri.,t:io de lhe ptrJonr tOJO O mal quo dlo Íez.

'°'-~i·~::[ªC: ::í~:~!h~ ~!i~~ %"j~~J~na ~ tti.:-.a. ha Utn.1 C6').I mais dJtf...:1f e mais ~bros.t que 1 questio s: aeJore1 uterno.., a questio Jo connnio, a quc .. tlo da reforma do exer(UO, D quest;H> do po.riato Jo u. mininro J.1 KUtrT•, que lodas as quetitõc~ tmhm, Je tod:lt IS J'lfitil', de todas 11s proccJcnci<ks e de to· dus as n,nurtl'A!f>: é a questllo Ja nome~ção de minis1ro nosso parn o

~:~~1~ ~~~º_: !.~~eToº,~c:~;!:: ~~~:niru?c:!~~:: :;:~~~~'radr~ cura• de faicr Jirc..:lOr geral o ar. J~o Ch.agac, de a..:ab3r as obras de Sant<t Engnn..:1J, de in,ent.ar um eh.-ir Je loogA •1J.a. .• minist.eru.I, de ..:oaviJ.ar o H'. Alvet Corr,:a para ~identc ou Jo conselho ou d.a Repubhca, do a.;har raúo ao "· Joio Franco, mu, nomear miniuro para o Bn,11 ..• 1ó carocha.

O que h:\ 111mplesmc.n1c Jc \ ci _em quanJo f.lio rtbtues. . follOS. 1 ra nomes 1 J11r com urn puu Ci1nJ1da1os que ~ um IOU\'nr 11 Deus. E' já interminavcl n listu. O ultimo d;\ serie é o Jcnhor Ressano Garciot que, com l>~ri1 a cbtlmnl·O de um laJo e o Rio de J.1nciro do outro, jA no1o Abc p.-r. onde ie haJc voltar.

A quc,tJo ' ena: o ''· &irio nlo ata nem Jewta, m'1$ o que 4 \'ttdade ' que Hta irrnolu\iO pode ser atnolut.i.mcnte rro''idenciaL

'-.io M rc>Je Jiztr q~e \tnhl aqui a propo,ito o ~•1<> dl ,·elb.i quo Jc um rc1 muuo mau d1i~ te>Joi. O• dias nu lUH oraç6es •Nouo Se· nhor o con~n·e., e um d1n, rt:l'guni.1ndo-Jhc 1a1.gue1n porque dese,a,·A ella a (!>n~cn.1ç~5> de rn.1 rei, rc11ponlleu: conhecf o livó, cm muilo mou; conheci o p11c, m,nd11 peor; c11tc 6 peor que os doi1; que será 11gon' o que ciot4 f)Ar11 \•1r?

Nlo ' "Pfllicavel ti curnw ~rque entre um rei m•u e um cxcel-1cme en°'rrc~do de ncgo..:10t i\lo ha parid.~Jc. Em. ioJo o 01$0, vem .1 _pê:Uo a CIC:&\io peita ju,tifkar a rhf:a~ actma eter1pt1. t.Obf"c U1' pl°O" riaencuJ a 1rTnolu.çio do f\01.M) m1n1stro do~ blrangcu·o,._

A' fttnto d.t lega~ portuguc1~ no Rio,Je J;ineis;o citi um homem

~;~~':'J.:o~xª;!~~:.ºT ~~.r:om mcn~~/c:~'o:.t~!~~t~~· :!':e': :o~:~ P!'O"isorio, t-itimttm·n'o 01 brri1lleiro,!\ querem-lho os por1u~ue:zes1 e

!~ ~i:~'S1 :~u~u;a:rirr:;i~;~:rfeg.i~;~:rnz-;~i~~~~e e~~c~:\$~ tro rcpr(c l.tf\l.lftlc.

O com~10 Jo Brutll Vejam "º h.a nada mais lncon111uu~ " ba ho;e coi111 que faça maiJ

lesões do comçl<,? 1 Ha. rou('o cempo a 8 e •J.1 ror um trii não entra nn casa do1 !)., e aqui ha d tas stmrtre recuando, rect111ndo, chcsa 11 71 invade :a cas,a Jo~ (~ e por este anJar e111i nqui es1.4 unhu e came com o S l

h10 n4o pode tolerar-se, bto 11mofin~ e rabi tílntos milha te$ de pcg.. $0.IS que ettilo • olh:ir, como J)":ra o porto de: s;alvaçlo_ para o cambio :: !':;':~!1,,ca:e_i::_ uber onJc r 1c despou f.t1 m11ii JtstrOÇOS? E*

Eu, tci a~ mMi.nu ÍOl"lnc)1.iu.im11 que estão ha uns f'OUCO$ de an­nos, dia a dia~ hora a ~n._ cs~ranJo que o cambio 1uba dois- poritos ~ra. darem O nó mamn_ioni1J. O •mor, a mocidade, o Jesejo, tudo lhes som .•. mcnoJ o nmb10. O ('IDO nlo disse que nlio 11 mtie deu o sim o coraçúo orJcn11 ••• mas o cambio nlío dá hcenç1, ~. E eil·o ahi, tt;t.~

motino cambio, hino. dh('°Úco Qrm;1do cm 1) ranno, 1ran .. 10rm.11.Jo cm \:erJugo. Ella, n robre v1c1imo, fognmac a ~1corrertm·lht: Jnt olhos po­lidos ~lllt ícbre, o rc:11u offcgantc, soluço~ na ,·01.1 uma nnciíl em 10do o ser, hum1IJc, liuprhconte, diz •O H\I llct.ro1111 30 5':U ('1ar: .. Meu $e-

~~:[; ~$c~i:~ ~~i~b~~,rr~: ~1i"!in~S:i t~~~·~J~:: ~0:,~11''~~ ~ntaJe nio crt~é nl prOpor\.iO Jo meu amor?. E a mociJaJe • H·

~=~l,~ ~::·;..::':'J4:~:; ~º,,!J'!'J:c~ t.C:::rk:~I~~~~~~ E':; ella, a pob~ .. 111. ~e mirrar e morttr, quem ha\'tta ahi que lhe nolio chnme assassino! J:t n~cm, gemi" lcator41 e cari-s.s.imoft. lcitofi!,., que só o cambio, 'luc nllo tnçhe um.1 linha, Jd umn multiJllo tJc 1rageJias, das quae-s n110 11e:rin f\tíl a mni' ltrrhtl.

Conjuremo·no' toJos portomo conm1 o J...:s~1ismo Jo i;ambio, que cio geral córo d.: imp~ .. ":l'i'Õtt se 111\Q.."Í:i Je tóJo o 'onçrio o

Bra•U·l"or\nsal

A I lesr ... MfA hJnt o liCU thc;itro, origin11I o piu. oresco, proíumlamcnte 1\0 rico, 11lhcio n to<l3s H innO\'O~ócs ,1:a moda, e nflo po.Jíl.' mesmo duur de o •cr uma na~ào que, nit' rro\·1ndu em ~uc $C divide,

ma1uem oo:i. J11fercntei 'oslume.5 Joa 1u.i '1Ja, do aeu u-111.;ir, e Jos t<CUS lubitos, um -:.ar1 .. 1c~ 1~onf'und1\cl. Raro. sio hoje 01 pauttquec:oo---

~~,.~: ::-~·:~·;:.~~~~cj,~.:::~~:u::'!~ ~~ çlo, como • ltcJp:.nh:i, e mais fid ''º M:'U rasµJo.

.i\lr.t\•cn.indo iu 'Mia$ dd11Jcs hcs,r11ntiolas, o \1i.1jontt encontra, de povo;içrio C•n povo,1i;t10, um<t cert{1 originalidade que o prende, sempl'e uma novidade ~U(: o 11urne e o imprtuiono. Madrid é umi. Colpitu1 ãle· ~re e buliçosa, m:t.t MaJriJ ê uma ciJ.1Je modem;., 1mnsform11d11 ~lo r~uime J-. eletiJnda e do bom tom n'um.:1 ..:i<laJc como h.;a muitas ru Eu~ Nlo ttX"..:c-Je o mesmo'• ouu'b d3 1 lcspanha. ToJ.u guardam o ~ c.Jdut ctpe:,a;il, e o que imprc'-'iona cm C'ada um.1 J'cll.it é e:n· ..:tiilmente O rntorc-KO doi .W:US COsh,amC'1.

o theatl'O moJcmo, desde o (r;.ncu que e o m1;1is conhctido de iodo o mundo ch•tli~do, até ao scandiOll\01 que lbscn tomou celebre,. ojumt·se no untlmtnto das rJa1ciH de iodo o mundo, porque ícre em ffCral os senti1nenlos que animom o humanidade. O que cllc tem de

::~~~ri:;c~i~!: ~l~e~ri;l~~n.~-=u:ºc::ritc:~~mê~n~c:h~:l: e~~ rainhol não Mte1:cJc o meimo, se u:ccrtu:armos aJgunwt, poucas, pro­Juc~ dnm1tk1i.

E por i~ mcwno que a corôa 11:1rt• de triumrbo que •~ta so­b,.. a cal>t-ça SM.ul J'cua granJe artufl que Lisboa \IC aJmírar den· tro em poucos d1.11. e que por certo o nra~l11erá 1ambtm muilo brc-ve o praz.cr de aprécrnr, 6 Juplamence mAior.

Mnria Gucn'el'o pó<le ur con!ldcrall" " primeirn ac1rii moderna dç l le.sp:mha. Fu14lndo, no seu modo Jo 1er arei.suco, ao con"enciona­li'-mo falso que -:: ~fllC'terisava 116 1unJ3 h:. poucos 11nno1 n anc dra­nutí~ htt"pa.nholn, ponui.nJo, como pou.:at: acuuc1 moJemu, o cn­c.a.nto de uma fonnotura typka e de um t.Jlento pencrut1Jor de todos. O> ~os do <°'"'lo humano, o seu 1riumph0 1hH1ral ~ hoi• com­rle10 depoi$ do bar11smo que lhe dcnm a ltalia e Pari-, aquclla a pa­tria porucellenci1 da Ar1e-. más C-itl,i:t mlie 1ncontestavel e incontestada da arte modcrnn Jc reprc~entar. E quando um a.rlista qualquer, mulher ::u ~~~:~' l~~i~g :::d~~H~: :~!:-4!~!~~!:~~~ !:fn°:·!.~1n1r1~~ed~ umir humano.

1\ sua tourntl~ pcl:3s prind('?Cs cid.ldes btinas foi um constante triumpho, oio tó P-"' ella_, mu ainJ.:a para Ku m.ariJo, o pnmciro actor ho1e Cb comran_hut de Gucrnro. D. Fttnando Diu de \ttndou, cuio 1ni~10 mi ane ceJcu apenai a um.t forte das:pos.jçio ra.-. a _Ken-a. re­velada conn1n1cmcntc em thcatnnho• de ulõts ari.stocnuc:os.. Pôde nlo se na.scef nobre, nem fidalgo, m:u morrer-se arti!iU. E Diu de Men· doza. reccheu n um tempo dos seus 1mtcpas~ndos um nome ílcJaJgo e tr:tdiç6cs glorio11.ac.• e da arte uma con.aJtração mais bril~Rnte aind:i. E aqui tcem como a simples principinn1c Jc thcotro, a Motu1 GuerTcro, a ~cntil 11iHa boba Je Lope J.e Vcga, a apaixon:td.A ~l.arthA Ja Tiura ba):J de Guimen, • ingmua Mariquuu d EJ cajr de \lontin, a c<r

t:'~~niJ '!:a ~J;~j ;':.~~~atl~~~=~~~: ~:! ~~=::: condeua de 811:i101c. t'posa de um granJe Jc llcspAAha., que pagou ao paii a gnindeu que fhc deu n'um rnulo C'Om n granJcz1 que elle lhe dd na arte

Maria Guerrtro rcvclou·se u e>:trRordinol'ia ac1rir1 que hOJC i_, no­personagem q~11l. phnntaSlico de 1). IS1_1e.c do D. Juan 1'tu()l'io. D'ahi data. o seu pnmtaro tl'iumpho, e dcpoito d'cUe, 1ontos outro.J se tem scgu1Jo na interprcl~lAO nlo so Jo gr.1.nde rq'!Onorio dram111 .. ~ cstran· ge.1i:o,mu e~1almcn1e do cheatro dos mclhorn au,.,:tOf'H he.p;inboe:s,., anugos e mOdcfnos, Se.116, GalJós, Ca~ Guimera e febx, e, acima Je lOdos ell~ Et'h:cJ=:aray. Q.uamo1 C'ar11c1ercs, quan1ot pct10Mgens. quantas oosiçõc~ dm1nctas. quantH c1phcras de \'ida lOC:ial, eHa tem toe.ado com o seu t.alcnto tão male,wcl l quamas vnc1 e11e talento

tem A~o~::t:~l~a!c:~ $:~n~~r~!~.~ ~:::,": t~~r':'~~~:i~:t1:! a critic;a franccin~ e aHiste ' prodJg11liJ11ilc de elogiot com que cll:i applaudiu Maria uuerttro, J>C!Cebe 1~ ctue está em íac• Je um 1em· pcnmento artuuco cxtr.ionlinario e de um.a organisaçlo 1nt_tU~uat 1upcrior- o. palco~ de P:triJ at6 hl flOUC'O raramuite ACCCHl•t.IS IOS anistas cstl'l.nge1ro1 resis1ram hoje com louvor a ind.ividtnlid1de crium· phal da Dusc, de No,·tlli t de M.aril\ Guerrero. D'n.tcs trtl g:rande1. arli5!aS o unico que, Portugal - e cremos poder ~iur ou.iro tanto ~o Brasa! - niío cont\ec111, crn n Gucrr<"ro, CUJH recnM se annugurarno,.. a t de abril, no elegante thentro O. Ameliat de Li-5boa.

llRASll.- PORTCG,\ L

@aleria da ln1prensa tl.lZRTA DE ~OTI CUlt, do Rio de J•neiro

pF\:. f 1rnRElf\.A DE jtRJ'o.udO (OIREC:TOA)

E •P•o.1.(00, Íl"(!ol lt< f'leodAt olhar vho e iutclligtnl~1 pl1i1joaomill frRnCA ~ nlx-rt", feiç~s 11c~uwnda11 o llhuil re tlirector da (}(i,tdâ dt Notitia1 do Rio dl' Janeiro, jom1lliJCA dot m•lt b"lha.otH do

Dra.il, lt>m tido um ÍQf'te na pora atepçlo da patnra. f>pirilo t\lh°' t tt1dendo o.a 6oa íd(Ao prtdomioauce i ironia 1nord«-nl(', imagiu*flo um tanto JMH!tica1 (•11~ 1\ o wrdadciro t) J>O do jornaliatA rnodcrno, mol­danrlo--se ,,ela malt•Abilidad~ dl\ e:ua iruelligt"nt-la a IOdo. oe gt>riero., dt~le o arei;co polilito dH·in d~ argumoaw., at~ ao íolhittim li«firo ('htio de irrat•·

tJ talrnt('I ê a minaria JJrima par11 IOCll\ A gnud~ olirA 110 nrtc. Mas o 11deuto vrocurã 11unt•e.ru uma bul' füme t m ctufl aueute-oefltudo ­e OMo tinha-o Pt.rrt1ra de Araujo quaud°' ttdtndo ao 1e.u ttmpe.ramtato de arei.ta. ("Oll'OO na impttn•• lraundo na ~t'm um tuno Hptrior o urna boa '"lucaçAo liucnria

Pilho dn um 11ul111Hrial honrAdo (' bom. h1h·lllgcnl~ " aeth·o, o pae

!::, ~Í:l~lbc!m[tt:!:ºr~~b~~t·~:n::d!i,~,!11;~~~1ª:;:~1,i~= a Hli.!Í;tfAn df' o' ('r Í•1rmado na id:Wt• rrn qut1 tof.• bl! oulm• gcnhnrn1c

~1.l:'d~ ~~::=zi~~nº qcu~':d~, ~::e~a~';:i~"~·id·:~ire~"~~ ~~~:-a~~t ~,~.~0::~:.i~~J!'!c~i~~:,:'õ~:·;,~ ~~!:'4I:.1~':i:i~'11:!~i;:: ~~ pleto o jornal~ 1orn1ndo-.o u1n d· .. primtirot do RruiL

Praneu1wnte dt.'mOC'"'ta1 •t'm os t•aAJ{trot dojacobl11i"mo, con,itta­tu~nte 1iOOrnl1 mll• llbrnl Jl4'1A orch!m1 uilo C!J)('n>U o g lorJot0 df(.rf'~O da eoude11a d'f~u. P""' aueo41ar o aeu ~J~ho pt"I" bamarwlade, e aiuda. quaaJo pouNu at·ttc.Utal'am quo Claa tartía tt:ria 1tnda a ubo pelo co-­ra(l\o dtliudo de mna print'f'H, que ante• du tudo tra nmlhcr r era. 1n!\o, .los« l•'(•rroira d~ Arnujo ~ncetou na1 columnat do ~u jornal, com o grande rn.tho•ion.o de todo o coratlo bem í""8lldo f'tn (-aff dft um ideal 1le Ju.••r-.. 1una umpa.uha dttiJ1da a f&\'Of do mcwitntoto abolido-­::1:i~~:,~f:f•' a t•ntão a •·11bor&r-l't'I e quo ellci noimou, incitou t'i íca:

P tutidario dft.11 imuituiçÕf• 11ue o Urbil boje ttm,. o taue alo quCI' di­~ que o ~j:\ Hmpte d09 linM...-nt qu~ o goç~am. a 1ua ~n.na e o~ Jo!laal ttm ~1t1do at'- aiora. um t outro. ao lado 1lOJ boot priotí1>lo1 de .Ad1n1ni~trAtAo Jcrift, dei 1-.nlhio n1nnmladll e 1IC1 •oberAnlft n n.Cl-iOuftl.

}--•NO o'jtssuMPÇÃO (CORRU,OHOfltfl (M Ll$80°U

E- o ~pood~otf" ftn Lhboa d.1 On:d.a dr XoliftM. ~httt o 9,_. 1il <' a.1 su11 croin.1 como pouN• J10rtugunu1 por11ue ,·h·eu longot gN nnno1 ~m algumnt du priuripfte.• eidnde1 til\ Ameri t11 110 • u1.

onde e:reou 1inetru afrei\•Vl'e l\Ue aJmla hojro r"i"i"orda ~m uudadt. O eeu oome foi ton.b~­

tido primt'iro do qut a au1

l>hi1ion<1mlft, no 00110 meio IUenrio tontem1>0raneo1 ~

quan ha &oOOIOfaf'Outraue

:i:1ª!,~:~~io,'·~~ll~ 't!\i.: noite, Julgaria que o tinha roohtt1do •emprt'. por l;a.I (.'.nna OI M'U• W-,•riJllOf lbfl dt"".senl1aum o teinl_)("r1tmtn· to artiulco e li r('l~lto do ltll earacttr lintrano

t:otlo abriu binu d(' 1rabalhad~r no 1('11 pftil

~;::ds~:º ::::.·i~N:: 1htt.q, JHl.r& o ttCQodo loa

f.ª:do~40r:i,:hid~Ã~~1~p~~~ dedie<1u•1tt de••trA• ao de· lfMpt.DltO d'es.t targo df" rff}M>Daabltidadt Af1JjOltt•

;·!r dj;~~1roi:~:d:~~·,~~~:: lho. E ...,im ~ que Ottu• 1>ando aa 10.sen('it prol()O· f;'AdA dfl Antonio •:u11e11 a,cu

~:l~~:~~ ~!~t ~=~~ bido ~ vm.a at<li'dd.ade dagna de um filhn do nortt'I " a.o nn••lfW> 1c1111l0 dto um llllriolA C'Jimio. hourar " um l(•m1>0 o ter~·iço da in~t'Cçào dAI bibllo.tlieu1. OOJl" mara· , ·UOO.arnt>nte o.rganiudo, e a hiAtC!'r1a do tH:u paix,.ana.otandoda (klfira doa arthhM ma.iloe tpi.tiOdioa csqarrhlÓll.. a •tUf' o ..ru 1alt11to dfl fftti· ptor tm nbido dar niho e puhlicidadfl

l:klhrt1 i;cr mn 1rntâgo j oru1li!)t11 dt' me.rito, t • u'cura c111"lld1'd1, acom­panhou A11tonio f~nnt.t c1nquanto ('llr dlri,,riu o Dta, t'uhh-a tc»n t.Jiit<1 o rocnantt' h~torif'O t é um fffriplM thutNI ti~ oomnd.L

-~-i-

P, Q,Jgl; .A,~ :E;, ~RUSA1D Qll;.JQS, (Parolas Dlepereae)

ARlA NOCTURNA ... jancll.t. cm quc, othaoJo rólfll lt'tf8 1\cbc'!t da noite o in.:enso cm longo1 tni~os, Claro c~cftrre o luar ..• cm i.onho., ' ngos., Atr:az <lJ wmbn• e•rreirn, rindo," iauroru..

l .ooge un• Jolcnte, muiu.:Q afa~. ~mes ? . •• S!ío ~ o rouxinol, que chom Nas 001"1.1~, nem o \·ento \IUC Je.:.tlor:' A coai~ frii;sama Jett bi.,-ot •

Õ0

J~11!~tn~R~~Fe~1':!ª OQ C~~';ô n-::~u:nte> Trc~u;im mole e pcrfi.do quebranto ..•

r-.:,1() lhe OU\IS, blh.11 o C~IO mtrC'Pl.7~rio ! Fc"ha a ji1neUa e íogc, que ei.se- ct1~H'> Vem dJ guitarra de D. Ju"n Tenor10!

~Jar SCCL<eto

Se a colcr11 que c'riuma, 1 Jõr que mona Valma~ e Jntroe C'~Ja ilJudo qut N,,t, Tudo que run,gc, iuJo que JC'\Ota O coração, no rot.co iC estampasse;

Se s.c puJeuc, o c ririto qu.c .:hora, \ 'rr atruu da m.a'°'.Jra da face,

~::~~:f1!:'~~,t~:1~i!J~d: I~~)~ e~~:r.~~~ t

a:~~ ~:1:t~~ :~~:=!dfc~ :;~:: Como m\'hivcl chngo canl!crcua !

OU:intJ. tt(nte q~e ri, t3h:(' hil>tC", <!u1.t \ft1tura un1..:a c:ons•"t' Em pare..:cr Qos out~ Yenturoin !

O PRESIDENTE LOUBET

...t M.fl li • IAHa..,.1

,.0.LTA de Ve:nailJH é. rrimc.u• <i.olcmn1J .. 1.tc Jo Prc~iJtnle c-1eito.

A Esse tand.Ju deKobcrto. que a nosu W9"'*" ,..rrnt"'"• conduiiJo ror JOldados de 111rtilheria, com os se-us c.aracctc' rcluztnics, e acolt•do por count;aJOI, ~rena-• ron.e J'nH f\il.icio de_ í.tJa.s que tem s.iJo theatto dos mais ucnaordiruirioi ap«l.tCUIOS desJea\ fttUU ,umptU<K-1" Jc Lu11 XI\' 111,: jJ e:le1çõh rcnh1Jas J<b Pttiidc:n.t~ dt Republka-o DO\~ chcíe do

~melo que a magna aucmblt&a rui.de dc~tt. l.i _dentro • 1nun~o e p-anJc, mas nlo e posim-am.enlc ~ sala d.a_ KS..Mo, 1~ur de uma OU OU.Ira J'"Íptci~ fl'OJÍUCI CQrt.mJO 1 M:VtnJ1Je Jo l'lO tkitoral, que •prbmu O 8)~(10 ma.li c:unotO. 0 put()(H(O d C"'"' reunlio suprtn'dl de dcput•JOt e tcn.td()tU1 rtr~ntl.nltt J•nsa fnn.ç~ ~J<>sa ~ bnlhante que~ tant05 ""'.-WOs m-;he O mu..nJo iottlttctual com 1 bittC>riJ da 1oua 1itteratur., t~JC rattorc~O tncontrt•tt- rt1~l('aJm<ntC nu salas conoguas, onde SC rtUnnn OS FUpG~. "-C c:ommt'lltam os e.:ontccimwtos. se: di.KVtcm H rrol>tibtlid.ld~ ft comhuum os •~~on:los, e se falA, e se con\'cn.., e se ttnt•, e se vocifera, e se ri, e" applaude:, e a.e f\T'OlbU-wllt eni qvc caJ.1 roht1 .. '0 1•t ~olhcr • li11.a que hl-Je b:nçar na urm,de onJc dmtM cm f!OU"º pódt Nhir chefe do E.t.r.Jo um homem anteUat:cntc ou um tolo. um bo~ ou um mau, um soldado ou um ach"o~do~ um hnan· ceiro ou um jurisconsulto, alff;Utm que tanto póJe \•1r dos ('1tmr.:.i• Jt ba1.tJhl, .. hacnando-u M1c·MahoRt como du f.ibricu do ll1ne-.

cham1ndo-!e FeUs Fautt. . Loubct uiu m•i-' d• rcr10. hitra.rchietmuuo falanJo, rorquc H:ll,l J.a Pre'l1Jet\C'i1 do Senado. A" altiulma mag.istranara de chefe

do E-"tado ascendeu quando • rrimcir. UKmblet.. rol!tkl Jo ~l.t o lln~.I 1"_''Ct.tiJo i' Jas honra .. de ~u p_rnidtntt, dirc<:t°': Jos ~UI trabalhos e dos: 1~ Jcbatu: mH parai• J'l'Olitic• da f~nça 't·c1u J<'~ngc, J eue rt'Cõ1nto aJc~re do mc1.o dia. onde um• vclhmha, ••m· plti guard~dora Jo KU rebanho Je ovelhu., arpn~ce de reptnle mS« ~ ..:heío do 1:::.tGildo. E H:1u de lá depois de au·neu1r com pann firme as e«ola~ onde K doutorou, OS tnburuiet onde JelJtOU inJclOHl'l. rrímorcs da JUI Oratoria foriel\SC f' tnlÇOS. do U:U 'r·ah0$0 COn· ~lho juridico, u camaras onde M di~1in~iu ci.~ccia1mt~tc ('Clll •ft"Ciação txacta du le,ls que profundou mai~ ~omo sd~11ti.fic~ do que como polilico, e 01 pa.lacios minintnacs, CUJll prorru:Jade lhe ,crttnc~u ror '·ezes. n esses ,,.e .... ·ens da pohuca. E, coua cunosa o nouir nn vida de Lou~t: desde • IUll pnmcir• eltiçfio poro Jc~•do llt ti.ta rotrn Prcddtntc da Republic~, eUo tem tido s-emrre o escolhido das grrmdes maiorias. , .

Uma ,.u 0 escn.ninio terminado, e t1rur1J01 01 vot&o: Jc ~,.,.um, 0 1 rcs.1den10 do Sen11do1 que~ o r~sídentt' nn10 dl) gn1odc assembleia legislativa procl11mn o"º'º prt>id4!nto dn Republica, O 'IU.il, 1c10 conunuo, recebe do cheíc do gabinete os poderes que provboriamtme dlc ha .. •ia 91sumido como 1-......,,1Jon1c do1 minhmc'I F.nc Acto n.fto se realisa nn saha princir~I, mu n'uma outria con· ligu,a, umB pequcnn sala &ris e oiro, com c1tofoa de J11n111&eo e ,,_t. encarnada. Ues..:c o eleito os doze dcgrnu~ Ju cscndnrin de mar· more que ''em ter à 0111 Miarcngo~ 1;ihi11Jo pth1 ..:hamo\ln J.tlllcrln ~ldll 1umul~s. _ . •

A* frtnte vl?m Jois co11tinuos do Senado, Jardtl\lo•, e loRn.11• •tguir O Prc-~1dtn1c cleno, :l esquerda, um pouco mius 1:uni.z o Prcsídcnte do cOf'lselho scgu1do ror toJM O\ 1cuJ collc:g .. s Jo ,,rtm.:rlot o PrcslJente e os s.ecreu1rios \tas duas iromaraJ. A· aua opparição na galeria, um reg:imr:mo de cngtnherin 11rrtsc::n11 am1a• e 0 i=heíc do, Estado sobe paru o hrndau, cm eompanhi11 do chdc do governo (h outt0s miniuroa '~~ui:m ·o nu 1u;1J c"rru 1gcn1. 1om 1 .. • • ..

E• anim que es.sc rrc-suto, acmprc Hrcn.Jo çom andc1.llHh: ~ nitrcu-e pela porutaçao de Pan.s, entra na copllul tm d1re..:,110

'0

EJ1:,mie esse trajccco, um pou,0 longo, tem c:ntilo o novo ek•~~cmro r.un fozcr rauar ~lo uu cerebro toda a cnormidaJc J.11 re ponsabilid.IJcs que 1uumc. E n'cua hot1,mu110 m111durildoura"' occlcbrc:quartode h;. de RabeJ.lis, que dn:enidadc de ~Mamento" d~'tcm tc.:r •~uJiJ0'° hr1nto de l..oube:1 I lriamos AJ'Ollar que um d0$ pnm~iros foi Je 1.1uJ.adt ror º""' cuaLJ •mrlc1 Jc M .. runn~, uma rc..::ordaçlo de 1ífe ... "10 e Jc 1mor por nw boo ~cot;c:narfa q~ ': ::,~o-lhu .. IU A'tt: M.ana1, o aeu reblnho, n!ío &ab1õ11 J"Of -:ertO 11nJ1 q ~ ji illumc Jc Stu filho 5e csrollul' .. I"" todo o mun· Jocomo o Je .\fonsind " p,ysJ4,,,,

Eua S)-mr11thk.a ~·~lhtnh• Je ,, anoo,., quem ltitnrH t'lofilc°) \•cnJo dentro Jo 5.cU traj.arsimrlc' e alJc::~ 1 D mle d1> 1.::tu.al chefe dt' 1: u.to em Fran._,.. Vhcu lt'mrre nai cas;11 onde KU filho nasce\J, e que h..:a Jhun1c a l1lomctro, Jc '' m 1nnc. 1 -:UJ• pona cll1 niu h11 Jia" ruebc.r o cclcgramma do ntt~ JanJo·lhe • grande notí.;ia Ja ~1e1,110 Jo hlho ror.i- o l>rct1oidmcia dQ Rcruhlica. Re.:cbt:u-a com um:.. too1n1c mel.an~oh1. ~uc 1150 CKt..1nJcu Jc nenhum JCK r~pMltrs, c.\UC lo1eo n'Hs.c Jia a atormen· tantm com rcrguntH CUMDIH

F.s:u ca•hn alc.,:re e riW>nh.1, ri~('cntu.hl>lmcntc ~amreur-:, hca 1r.ol:ida no fundo de um .. ·aJIRdo. For· n'Ulim·M ~.foit COl'J'Ot, CUjO• fW'VimC.tll4'>' tulllÍl.'.'01 11oil) o.;.;Uf'l~HIO": r>t1 tcrrco~, com O g11,(0, e O rrimeil'O i.inJar com º' ni;o~cnto~ Ja •u" prorricrnrin. 1-: o ra1en, muito .-nim11do, onde pauernm os por-:o!F, os onlhu, Ili c.tbrmhow, llluminatfo~ pelo nlcMre aol tio mtio dl1'• rt't•tla o hlbor con.stance d'oquclfo que te~ con.ia1trm.lo toJ:i n •u• ...-M., au1 tri•hi•lhn' rtull~o•. ~cujus 1nomcntos íeliiH Ju 1U11 lon~a e scren11 exutcn~IU ernn~ nqucUc1 cm que o tilho ;., ~nm C!1lll r·•.rtllh11r .. nlcgrl.u plae:hta) do ~pc>. Ahi, n't&SC pc:quomno 1orrao ~ti. J.ran,.i, 1.oubet e 11dnhtdo. Nfo 11nh11 tubi<lt> ainJ1.1 11os hurlgfo.s J.o poder e Crft 11 honra e a f;lorfa do povo Je M 1t11nn~, e,..º 11r.111Jt """'"" J'c~l.A ri"°nhll povoação, o F·11ricio Ulustte utumpto obr1tc1do d.u t:on\lc:n11çtH:, ª"'iJuo e lni.arl.n cl" J«> ~um, Jo,, c1.1mroneit1, e do rm1iredt M:ir· s.annc. que IC J~\·tnC(C ao lcmhror e rcrcur que tC''t'C rar RnlcCtUt>r aqudh: que 6 hojt o P~siJcntc d.- Rerubfica. E roJ1;1 qu;,si allinnl4r•\C Jc iantcmno ~uc um dos Jli11 {ditH, f'Ol"t!ntUt'lll o rrimeiro n.:i ci:Bc~dil do cht(c do 1 \(.1Jo, ... er4 oquclle Cftl que 1-:mllo l .ouber, dçiundo h º''cnc111çóes do ralacio rrc-)iJcncial 1·.t dcJC11nç.lr d.11 foJig.lt Jo manJo nºnw 'Ult;a ruttka em qut a ).U:i in!and~ Je1füou 1tttn:;a, lo;lO Jado d'aquclt.a que é o maior .;once.nt.amenio da sua tdorio..:a "id.i.

ComparanJo.w •• íci'l'óe:s Jc 1.oubct .;om at Je 1u. mJc, cn~otnra-ie-lhtt um.t ntraorJln.lrttl

•• ~Uun'i".

A csrosa Jo a,;tual rraiJente Ja Republk• (ran.:eza.,, Ma-rie Ocni\, tem hoje -*i an:nos e e tilha de um nego...-ioancc de ÍC'.FT'Oi de .Mootillcnn~ f~IJc-..,;Jo tm 1 ~;~ ,\f"tUr de U ter Jtdiado exd~iommte 6 \'ida 11m· rlci de Í•milia.. maJa.mc l .oubct m&n•

tnc·SC. no mu:anto., nas n:..:cp.,"Õn que K'U marido tn-e de dn como m1· niqro e como Pr6idmte do Senado, 1tmrrc Je \ama oorrttçio 1rnrrchm· 'inl e de uma SCt'\lileu in.tgual.a't e.I.

T.,,, boje doà tilbos, e um.t

filha usada com o ;uiz Jo tnbut\IJ de M•rwlho, M Soubeyran de S..101

Pnx. A' íeli<i.UJe doJ tilhos e Jo m•· 1·iJo, pdo,, quats tem t-xlremos Je: de dicação. consagrou m.- Loubc1 toda d iua ,-ida burgut:u e simples, de-.rida de arclficios. pas.srula ... cmrrt no meio de uma meJl'l•ni-a honesto.

Nem as pomp1.-1 nem 11 gran· de1a1 do rod.er exttccm influcnci11 no seu coração ou no seu espirho, e n eipo~ do Prcsidenu:i da Rerublic11 hn de ser dentro de» sumptU050i sa· l6e1 do El)'lco o mesma crc~tura mo· Jt.tua e bo11 que ern em Monu!lim11rt quando seu mArido t.ni o 1do1o de tod• • população.

Relações commerciaes de Portugal li

Co'T'"' om r-or em~u.UUQ 1 consiJc:rar puiodolo ameriort:) e pq~1çri,>n:-t 111 18')1 ~m faur .:orrc~\lt> 1l~"\Jm,1 "°' \tlorcs esuuiscicos. A critica t imcrpn:1.-'°!lo d'e,10 \\llore.s \Cr' mah.

(ilcilmtntc comrrch~nJ1J:i e melhor justificnda dtpõ:i.s Jt d~wid.-..mcntc orJcn 11.lns e dauificaJos. O no~~o n'ov1mt'1llo Jc tsc<tla, em concos de réis, de 1&1-~ n l~lh, txrrimC•te por e:-,tcs n ... :

..... - •889 i •"90 .. ,. .~,,1~1~ •'9S •89S li !;~14 G:!f~'l 6:1,ll') 1 .~ il;w •Jli•• 10 ,~, ~· $.•t• J:Y35Ji 2:}17 4!174 .S:::l4'} ) (9'1 t 11,

1 l:Y°•' UDI 1$)1

--1--'...: - ­tJ• •1•'>• 11:1f ,,y,., ·· ::. " °'4 "•''~

J! ,·imcn que ~· nouu Hpo«"~~s çrescenm no rw:rioJo de 18:)1 ~-~ e crc.ccram de modo >eO .. i\cl, e que a11mport•Ç~ d1m1.nu1t1m tmportanttmtntf'.

A tro nuu~ ~ JC\C a1tnbu1r '''º: ' rro1cc:.ç:ão dÍ:rc\:ta_ t: 1nJitt(t.a JAJ.1 ' mJu•tri;:a nacional

~u!~ ,~~:~·i~j= j!~~·~osd::,:=-!~t~ ~om ,;:~ ;~~(:~-;,~~·:=.~~.:ih: e-...,,. \httoH.....,. ror \"CIC-> ;d~um.i c,,1_-..1 Je bom, que se de .. ·t apro"citar, mas con_hc.:e-nJo.Jhe o \ido Jc ori~em

e r~a\cnJo·not. l'11luc·.e • tmJ.:nc:ia, mas""-'° se supponh.ll _,1nl o que apeo<1s \leem cama· . nbo da aJoh:'<cn.::_i .. , "'" se. Jcaampatt: o. ~~O<iº que.~ ln1ci.t. _Scri~ R:l'a"C imprcvid~n~.-.

c-squcccr que i;omt.;•mc>• t.irJc. \lue e Ji: n.uut.:u umorau> ~ npllotl e ÍNquu.:11m.i a nOS$'1 rn1c13t1\--a N:trttcular, por 1nJolc e 11h·t1 por tr.1d1.;,.o. O lubno de recebermo..., !'>Cm cs(o~"O nem "ª"~eir.t$, "' nque1.1 .. que nos vinham do oriente e o«1dente 1nfütrou•n<>t nu \ei.1ium morutcro

torpor eco11om1;;0. Ao acorJ-1r tncommmos um mer.:11Jo interno Jc pcquen,, c11paciJade de obsorpção e inct.rto, ror JescuraJo, o que podl!ra3-mos obter nos mcrc•Jo~ c,nemos. Ctre~c :,mrt1r:1do e muito nmri'n~Jo tJtt de$abroch.ar do tmb~lho nacional, ea.Hl bôa ,-ont11Jc que p;ircce

ori~~;!n~B'r!ã"~~·~~1~W~~~n~c~~~~~c~k:~ti~om:•;,.~~~h~1rc~1~c ~:r c:~~~~~·1ti~s n~~$!~i~~~ft~~l~~o$

i \Pt•rt1ç'9 . •tlor em conto• de rcntl

A""°'

.,,,.... v.,J •• ümi<t _,_ T<d,.. Pm• -- emC' .. Wffl

.... br•9 óta:uue ,_

fC. .. JI07> l·•Nlba

,,... ,_ i;. .. ~ • \\*1t1 ~

------1""16 ••••• • .... :r-t'» ••• ' " .. "' 1 '.:! ~·., 1 :~·::::.· " ! ~~i ~n • ,. ,, ~,,

tlll H!7 ... i l! .. .... • 111 ..... .. t,• ""' •.. .. ... ..,, 1 .... ... ,, "..i ; 11 ' ;: "' :E .. ... ~~ t"i,1 ... •lm .....

..~ ,, ... ~.

l :~::::::: .. "" :1-:-Tj) W• ... :! ' ,., ·-"" " .... '"' ... .,, ... .... 1'.,-' :~.::.::·::. '""' '·,,'º ,,, ... .,.. 1S1 j4S f>l)O ;';;S

7.'UJ ,, ..... )e> ... ,,, ;: •'1 .... ~~ .,,,... J!l•.j ,,... .. 1 ;l1 •" 1'8 1:16) .. ol

1h1imat1 vivos E,• rrincipalmcnte e:om :i lle-!>ranllo \:li-te ne»&o comm~rcio. F:xportumos p.'r.' ali no \•nlor dt: 2:()0() ~unto• Je rél" contra 1:X>o que ímpnru1mo1, l"'to i:, um ~ttldo Jc 6oo con1011, prlncír.1tmente em gado caprino, c1hraJJar e lnnigero. AinJ11, 11pe1ar t.lc tudo, con!>cguimos colloçar (lltrl' Ol111• 1h: 2UU contos Jc f."::lldO vac:tutn em ÍOf;l+lltrrn, O QUO \'Cm U ter llprOXim11dt1tnentC equivnlénU: 110 dêjiCll que ICIT'IOS rara com A 1 lc'JHinhn n•t11to e•rcdu .. le ~i1do. E digo apeza.r Jc tudo rorque nrio querendo, por ser conlrario no "i4:U rcgime1t economico-fit«:l4 e rur­"º"''? p.;1i1 fH''l.'ltico o rtruuu 1nctkill- recorrer a imro"'iç6:s pautaes, rrotcgc n lnglnterra o seu commercio e rroJucçúo colonlue~, cslorvando, quas1 at6 1mrc,~I 81 A Clltnldl de godo bo\'iOO :1.0b rrctCllO de IUl'Otil4J cpilOOlÍM.

Egua1mcm~ t_cm ror \CU'~ rroccJido ~ Hc5p:inhn, com º' 1D1.1retO\ r•ra o SlU.IO suino, )azo.retos em que"' Jespt7l1t que n'cUc" se (87,Cm S.ic> ~Ulfii J'l"Oh1hU1\"ll r<lrll a 1mponaçJo là d'cstc gado) dt rc~tO i .. entO Je Jire!ilOi (l'CIO 00$$0 tratado com aquclle ptii..

f,,, foi ~ra •• n0».31 rro\ 1nc111 Jo norte muito scnsa\ el a hmiu11;Jo J.> mercado ing)ez rara o gaJo bonno. ~nfraqueceu a chamJJ;a rttn.Jçlo.. fonte de lnlJ'Qr1an1ts reJ1101 rara .s classes rurat1o d'aquclla• rroun,111. lmpon1h·>tm Je HesP3nh11 gado 00\"01 arro,·cua,·am·lhe 1 (uncçio do ir··b~lho t lu.:ra .... m 11nJa dcrois na ,en41 ~ta su-ptrnlori..açlo que lht Ja\a 1 M'\a.

COrltfJ "" llntto 011 optnas Fr~tarada. -0.s ~1U> rara onJt cxrort.tmos ('f"in-ciraJmente d•esw meraiiJoriH ilo~ Coro~ em aparas- lngb­tcrn f7S • •'· llc1M.Ka (1R •/.~. Cort1'? e-m bn.no-1 lc,,panha. Corei\"• em rr.tncbas- AUema.nha ,lo •.). ln.t;laiern t~ • .~ l::J11do1 CnidoS da Amcn.;a Jo _'\orte (11 • .1. ~i&,; Hollanda lle<p:mha e: Din.tmal'\°1 ,,. a S •.)..Cortiça cm quaJro:i.-f_ngblcrn (C:io • ••; Suc-.-:1a e '\oro~ c)o • tl· Cort1\1 cm tolha .. ; lnttJ,a1en-a (SS • .l,'Alltmanha ('10 t tl. Bn11~d (1.S • .• l, Btlgic-a (5 t .l.

A crnc.:c•ue txrort .. ,-SO Ja cortt\a, dadas as conJiç& .. J·esw uronaç~ ae, unujosa,, no que .exprime com rttreno aS r~ucljio-. não poc!~ ~ t~Ja Km rtit'naL '~m tuJO que luz é Oiro; t O O_iro mc~mO que "l0 rerrtstnlt. aptO"\'tll.l mtNh' KOnom1.a Jo ra11 Jo que de:Hrta opro,cn.Jr. _ToJot º' J"'l.<U. cuto coruumc» mai> nos J)eJi.am rolh::tt.i comcç.1ni.m 1 fabricai-as e, portnnto, a crear rrotc"lj~S f'O\ll.lh, die-­und~ º' Jireuos Ja côMhi"' ~ rn!has dHpropottionalmemc ao da cortiç1 tm rnu:\ch.a e e.m quaJ.r'O$. A" Amcn.:a (que nlo h~ra nu ~sa~ e-statUUC'1oU. Com'? .,:a1A. Jcst1n:n1no \'UlO recebel·H ror \ 1.t 4a ln~llltcrra) uguio·se a _AJJemanha Assim l. que ha _ann04 tcnJc 1 de-chnar de m.a.i, cm mai> o Íilbraco Ja rolh;i em Porlugnl, tirando estranh~ o lu..:ro Je m 1teria pnm1l noua. Diffidl de rtmcJ1ar ' isto. O Ítl~rico mcc.haok-0 '\'f:'l\Ce o f.tbm:o manual. ac: nl'iC> em ptríei4i_li~ em b1rale1a; Mo junto 11 onerosos encarg°' aduaneiro~ no.s mcr<:1Jos con,um1Jore1 dciu·nos 1ndefc~s ~a concorrend1.1. Hetcr o ma:tcm1 prima scri:a um e:cpeJicnte, ae não fõsse meio ma.is do que nrtiscllJo: o prc1ubo cm c:trto. Se "~guma co11'n h~ ",temer dentro cm poue:o nt'io é a escnHez m1ts o uruw Je {"rod111:ção da cortiça. lnnum~rot nru:(11c:toa H 1n\·entam .todo~ 05 d1u ~rn suhst11u1r n rolhu de COfUç.<1; dentro em poucos nnno~ " Argcli11 v1r4 l11ntor no 1uereado qu1mt1dades enorme~ dcma m1uer11 prima. E*, poi1, ncceasario proceder com c-aucclln: ror tudo 1c qucrcr1 cmhorn com ruUo, n110 hajA precipita_ç_ócs que n1t.lo no4 íoça1n pct'dcr.

'Ttâdos de algodllo.-S!io n Aírie:a e o Brasd os nossos r.ranci(laea mc:rc.ado1 pn.ni este$ teddos: Tecido!' de algodBo, (nit '. Angola ,s; 0 J, Cabo VtrJe (10 •t,l, llrt11U e S. Thom6 t Principe (1 o tl Tecidos tintos e t11mmp11dos: Angola. l6o •/1), Cnbo Vc:rJe ~~ •10), $.1 hom6 e Príncipe flS •t.), B~ill 3 ºt•l· Tec1Jo1 cm ob~I.'; Angola (40 • .~, Ara11.íl (lo 01•)• S. Thomd e Principc (101/0), cabo VcrJt (IS •111\, Jlc:,p:1nhr. (.t •t.>, França e: Moçamb1Que (.a •/1), lnglt11crra e Guanê h •'1).

lcc!~!g~~,ª!,:!:~~·; d:1~;~j:C:, ~:~11~0:~ !tf.'b~~i~~' .':,";1.:,:::. ~~ero~·~t,~:C:voh1imento tem adquirido em todi.• •• 1uJs ''ariWdes:

<Xcurar·me*he1 unJa de htas ini:!ustriu que vem rro.,1r quinto d r .. f.a a preoccupaçlo de que pait sem n\ltt-ri•• rrimH nio .roJe ser inJunri:al. E' 110 in~aclo is.s.o como o in\~erso. Trmot ~oniça e •rrt'-t.a-H o fabrico das rolhas, princap.al c:mrttJ:O J_'c-sta mu_cria rnma; nlo ttmoS algoJlo e rrosf1f.•1'1 a DO'~ t~ccbgtm .. E' que U conJ11;6et Ja rropriedadt OU nlc) do tnbalho, da wa ~·"1b1hJ•dc OU 1mpo,sibiliJ.ad~ n5o Ião Jc nracttr gn1l. ma .. muno n~1al. Je .acçio muito «•tncca e ~ iu.o mt$mo ts:tttmamtnte una\ el i;om ot le>ttal'C'• e o tempo. "\o Jc-cun-0 d'c•lt npiJo hluJo 'ªh"'"-nto1r·St·ha i.>10 •li~ ,...,,.- ªPrl"""''- contràJkçóei.

f 'hnoro S"--'VTO'\..

BRASii. - PORTUGAL 7

Visconde de Taunay

O •11 "<> de uma familia franceza. rcpre!\Cntad.t hoje cm P•ri- pelo "· \ 'ictor Taunav, o ~ncmcri10 secrc1.1.

rio do Congrc~'° lntcmadonal da lmprcn'l.1, era o 'j, conJc Je Taunay um.1 das indh·idualidade> proeminente' do Bra•il.

Eaieria ln terna~ional

Do1ndo de np1id6es e~cepcionaes, cscrip1or, engenheiro, poc1n, ornt!or polnico, homem de S<>Ciedn<le, E•cragnollc

Tnunay honrou o Brasil moderno pelos primorc- da cducJ· ç.io, pela rcciid.io do caracter e pcla.dher5idadc dos 1alcn· to~.

A \Ua monc, .l 2) de janeiro ultimo, consternou o cari· •ai Ja Republica, e o seu funeral foi a con.agraç.io granJiu'a do nome e Jo, sen·iço' que legava ii sua pa1ria.

TYPOS DE BELLEZA

EHA ~ondemnndo a dcsopr.ircce:r o \'elho

caca do TtrTc1ro Jo Pa­ço, ch11ma,to Caes das Columna\, pcfasdu.asco­lumn11 de pedn, tiU:n-1u na •gua. que lhe ser· \cm de remate. São coe­nt da tteJlficaçio de tubo"'~ e tttm au:inido 1 milha~~ de fcnu n:a­c-1onu1 que te-em por thtatro o Corm053 N.bia Jo noi.so Tejo.

li~ pouco ainda Jevi:. .:h.1m11r.se-lhe o Cab da Column1J, porque um t emporal violen10 roubou em tempo uma ,lHvelhnscolumnns, dei· .undo ~ que lhe sobre· \·iveu, itolada no seu J')O•tOt tri1ee e ertcta, cs· rcr1nJo 8 S.UI Stntf'n'i' Jc monc rro1ima.

Elll mcs;ma.que-ainda ar~r«c na nossa gra· \ura, já n5o existe ••.

DATA de 1500 a descoberta do \Tastissimo territorio da Bahia. Foi Pedro Alvares Cabral que, com a sua armada, no dia 24 de abril, avistou a terra a que d~u o nome de Santa Cruz, como foi Ohristovão Jacques que tres annos mais tarde descobriu a magestosa. Bahia ele Todos os • antos. E' cousideravel a importancia do Estado

da Bahia, devida em grande parte A oxcellencia dos seus muitos portos e rios navega\'eis, entre os quaes se destaca o S. l''rancisco, que vem desde ?.linns Geraes precipitar-se no Atlantico, e que banha toda a extensa cosi.a de 900 kilometros.

A cidade da Bahia, cuja vista o Brasil-P<Y1·tugal hoje apresenta, constitue só por si um dos centros commerciaes mais importantes da grande Republica Brasileira. Relacionada com todos os mercados da Europa, e mesmo da Africa, com a qual mantem grandes transacções, conseguiu para o seu porto um movimento de navega­çlo, de dia para dia, maior.

Oonsid~ra,·el­mente augmenta­da por successivos melhoramentos n':lteriaes, a Balii:l ó uma das grandes cidades do Brasil, e pela sua situação e paisagem uma das mais pittores­cas d'esse Estado florescente. En­ranta a parte alta da cidade, onde o gosto architecto­nico se tem des­envolvido nos ul­timos annos, e de onde se descorti­nam bellos pano­ramas.

E' \rastissima a colonia portu­gneza que fez do Estado da Bahia, e principalmente da sua capital, a segunda patria. Pode dizer-se que todo o norte de Portugal ahi está representado. E, para. calcular o patriotismo de tantos centenares

. de compatriotas nossos, basta ver o enthusiasmo com que elles ac­codem no appello ela patria, sempre que ella invoca o nome dos seus fi­lhos ausentes, co­mo ba pouco ain­da succedeu, com tanto brilho e com tanto exito, por motivo da cele­braçl!o do cente­nario da India.

A bordo do ADAMASTOR-No Pará

A \1SITA ao Pad do crut.ador portu~uu. .lJ.11n.:JSIO. r, tob o Ji1tno ccmmanJo do "~"~. lhdm Fc-rrc1ra do Amaral, J.:u origem is maii brilh.'lntts, •umpcu0t3J e .o mesmõ temro corJHes e s.1n.cuas rnaniío11('6H Je :imu.;aJc que J"0»-3m imagin:ar~se. Che~oo o A4;11n.tslr.r A cidade de lkltm. c-3rual d•tut orul~tw\1mo Estado. no J111 lo J.e J.1n:tiro,. e wguiu rer11 Penu.mbuco no dia

: Sb:,ri!:~iro, rnhqnJo.M dUf'lnlt AqUtJfc rtt'odO \arUJas Íõt..11 Cm JUI honra,, qual J~eJln rn.lit Mltf'lfil:Ui\1l do 1tf«10 qut IJ~ ponugueu:t

N"" di.a da che~1d;i, um:1 Ootilha de 9 rar:ire .. cC;m 't1ri:is lland:.l de mu\iC3 foi t:s.rrrnr o crur.1Jor ao Mosqoeiro, ocomranhanJo-o até ao porco, onde fundeou •1 u horH da tarJc; r~li­.s11r•1m 'e u \'i.i.irn~ ofli. ci:icj t em stguid11 o scna~or ~forques Sr.asa, pr~\1Jcntli! da comnw~ ~o etntral J~ f~ccjo,.. otícrelcu ao comman­~nie um bilhete d'ouro cr;ncj~u.So de bri~ntes ).luJ:u'k.lo a armada por· tugutu.

A 31• de mnnhã,rtfe· c1uou ·•e n retribui1jliO

~:~,~:s3;ss_e ~~. ~J~lis~ si.ma 1rl'ei1rntou a. colo­nu. po4"lU(;U~ZI ao ~otn· m.1l'kt.tntc e. otft<:Wub.Jc Jo All.Jm.:lttor n> S"1nJt .at. Jo Grm\io LlttCTa· rio Ponu~ lbSi.stindo a CllO ICIO o go\·t:mador do E111tlo e altos 1unc· donnrios.

No~ ootros dios rcali· 11tram~1é Ji\•ersos (este·

~~~!~º~~: :~!t:'já con.hc.:tJ...s ror ttlcgram· MA .. , rro\81> d'" gtntÍ• lua • llÍc.:to que o:s pa· ntinuc1 J1,,pttbaram •O• rc-rtt'\.ttltantc• da nossa marinha. de gut.rTI: por· llnlO CIU'l~I •renàs Ili rane Jo1 regimentos t.j• rndu11c!. A sessão sole· mnc, com1nemoranJo o centcnnio do Visconde d'AlmeiJ11 Garrett, t o

~o~'"~T-==~ rl: ft\tR1ro. Em todos os OUUOI d1~1 atl ' (\lrtida hou\ e h11lu, concertos, cxcur.t>u e ,,j~ita.s AH· 1:abcledmen101 publkcx, no melo do mnior enthu· afo1mo, fdzt1\Jo·s.c: tam· hem muíto11 <lon.ati,·os n in"lÍtutO'I de rnridoiJe rortUf;UHts t: bras.iltirtn pan commemorar ui n· )1111.

tclt~I ·~s:lt!~~:t~·c:a:~ rlc,.mcf'llC a inJicar O 03• 1ur11 c011tcnu1mento dos

~~~f&jli~J~Joª1cri~~.~~~~ do J'IO\'O bra1ileiro: trll• du.i 11 imimia e sincern 11miuJe que liga ª' dua.s

!:'" J~ '~:!fo.º:\~~: l'I•• de .Canlllho, qu•· rm.Jo afürmar bt-:m hh" rt'fl~mcnt0t não Jeu •o ron1mnnd1lnte e offici:ali· dt1dc ~10 Ad.WJJSIOr Bl"C· 1111" JeinonnraçiSc5 ofli.

A ~do'º Al.•••ntt)l'-?\0 PARÁ does: conYiJou·os paro fc~Uh n,1 fua cai.a p:irti · cul;i.r e tm familia.

J N'u'!' brinJe feito no uhimo. banquete daJo reta coloni.:. portug.utto ·~miais dis1in.:1os rtrreu:ntlnttt da J4?Cit+"'tde pamen,,e, como prova C~,f::I~~~ gene.rosa htlllplli3hdade com que tc~cbC'U OS 00$$0S <'OmpatnOLI~ aJ~Uftn CllOU htCt \tNOJ do msr1taJO po<"lil rcnumbtJ..:ano

E 6 com effe1to e•te •) mbolo dt- paz e omorque será sc-mpre o mobil Je 1oJa1 as rebÇ"Ões mtre rortugucu1' e br.bikiro.s. A b•ndrln11uri·,·eNe 0 1 ar.ui e branca lrmnna~as cm tod:i.s as de.:oro,6u J'enas fema:ii, e tluc1uariJo oo M>pn> d1J mesmR bn1a Je p3i é de vt:n1um, representavam 3 mula bella :ispiraçio do futuro - a fr:uemidnJe Jo,. ro,·os-ntio jm1~eJu1Jo a1 füles mel'co111is tas dtMnttre11adas expanJ6c1 Jc omm'ld~.

10 BRASIL- PORTUGAL

A1 lu.ct-u rc-l• viJ.t., ror mtiot ruJes e violentos que sejam, nlo enJurecem o~ do homem, como geralmente H julga: lida-se e trabalha-se muit_o no Parâ, mu todos ~ forces luciadotts lttm o coraçlo •~o para sc:otimtn.tos de,-ados e 1\0brtt, que ae traduum em gmerosa$ m.amítttaç6n, como •quellas ccwn que receberam a viilla Jo Adamastor.

,{. gcnulcu do i11u .. craJo cocuul do P.air.l. o sr. dr. Adehno das Neves e Mcll°t que aaba de chegar a Lhbo.lt depoit de ter tOCNido parte nu gn:nd•Ola' Í!"IH ~om que ÍOl cclcbn~ a viiita do A.r.l:JJflMtor 10 Norte do Bnsil, devemos o (diz en.se:io nlio t6 Je •rrtte:nu1innos o .s:rupo q\lf: se ,-a n~ r1g1n1 anterior m.u t;imbem de cbtmos, firmado ~lo nome do iUustre cónsul, tâo-popul'1r cm rodo o Parti, o 1nigo descripuvo <t•essa.s. futu sem rre,eJentea.

A~ centro d'tue quadro, vê-se a tigum sympathica t.lo go,·cmaJor do Estado, o dr. Paes de Cnrv1lho, que ttm d SU<.l direita o conselheiro F~rren11 do Amnr1I e o 2.• 1cnento d(\ armada porcuguexa Mortes e Costro; ti tua e.s<l.ucrdn o coruul dr. Adelino d1u Ne,·u e o capitr.o·tenente­V1eira de Sá. immedic110 do AJama1tor, ao Indo do qu1l 1c vC, do"'• o 1.• tenente Jot•o lnpcista Ferreira

No seeunJo planoJ n rartír da t.squerd:i1 os: retrato5 Jo medico do AdamaSlor'- dr. Carvalho Noronha, do aspirante m11chinista, do /f.urmJa ... P:~!~1~~ ª' Gu1mnn1c.., Jo 'J..' tenente Me11ncr, do sr. Matto&O, ICCl'Ctnrfo de s~bmcte do Governador, o do commis!loario 2.• tenente ucinth<>

o grupo foi rhotogr•rh•do • borJo do Adamastor.

:l'(ota do '7{.

A baihia de Raikala e a perunsula. de D. Carlos Our" stcuir da bahia d.a Conducia ao longo da costa para o Norte,

tncontra, depois de andadas uinta milhas, a grande bahia de .....,,, Feml.o Velloso, que se escancara pelo Oeste dentro e que offe·

rect txcellente abri.lo principalmente contn os ventos duros d1 mon çlo do Sul

Esta v:ut1 bahl:a, que só tem surgidouro conveniente junto A costa mcrldton:a1, pois que em grande p:utc. da. sua re.st.antt 4ru se ni.o topa fundo com menos de 40 braç111, l recorbda muito lrreguhirmente t apresenta, erguendo-se o.bruptamente no segundo plano da sua. mar· gem occldental, os coprkhosos e notaveis picos Loguno e Sphlnge que se destacam magestosos da monotonia. da cosbl do primeiro plano, toda orl•d• de m•ng•cs e praia de areia.

Ao fundo da bohla de Fernão Velloso abre-se ao Norte o porto Belmore, empachado com alcumas restingas de pedra na sua entrada; e ao Sul • csplendlda bahia de Nakala, que ~ talvei o melhor abrlso enue os muitos bons portos cm que 1bunda a provinda de Moçam· bique

A bahia de Nal<ala, cuja entnid• profunda e limpa nlo tem mais de mela milha de larco, d1lat1--se em uma extensio de 10 milhas de Norte a Sul~ sobre uma lar.cura mldia de trcs milhas. e c.hega quasi b faldu da canoctenstlca montanha da Mesa. Nesta area de trinta milhas qua­dradu de acuas 11ues e soctcad:as. podem com modamente lar1ar ferro, amparados de todos os ventos, muitos centenares dos maiores navios

A m:irgcm ocddcntal da bahia de NakaJa. E recortad:i em varias profundu enseadaslnhu pittore-scas, bordad:is de praias pouco enxu­tu n:i maior p:ute dos casos, o que porventura tcrd. obstado 11 a.brlr .. se, d'aquelle po1to para o lt'rtAo confinante com o lago Nyus11, um grande caminho commerclal.

A margem orlcntAI pelo contrario ergue-se raplda sobre fundos con· vcnicntes e apresenta-se alta e limpa vestida de opulenta vcgetaçilo v11rladisslma.

1

Em 1833, tendo 1ldo reconhecida a importoncia d'aquell• bahlo lor­moslssfma, pensou-se na 1ua occupaçio, dt'lerminando-..se a constru· cçào de uma lortaleu na ponta oriental da entnida, a qual recebeu o nome de D. Mliuel; mu, ou fosse mau fado do nome, ou outra qual· quer circum1unc1.a, o cm.o l que a fortaleza. apenas principiada t a bahia mttmo, toram abandonadas, encontrando-se: boje a mu110 cus10 por entre o mat.apl CSPC'S.SO u ruinas do começo das muralhu

A pen1nsula comprehcndidi entre a b3hi3 de Nakal4 a Noroeste, Fernão Velloso ao Norte, o Oceano Indico a Leste a bahia da Con· ducia ao Sul e o rio da Condud:a, ou Sinyude,ao Sudoeste, mede cerca de 264 milhas quadradu, E comp:lrativamente elevada, com m~u1ens geralmente Uvres de Insalubres mangaes, e coberta de abundantes mat­t4S de mucrussc, ambflla e outras espec.ies floresltles multo aprecia.das p11r11. construcçOu civis e nnvaes e para marceneri11..

O esgoto d•s •guas d• bohl• de N•kala, constltue um probl•m• geogr~phico curioso que merecia ser estud11do rigorosamente mas que ainda inrcllzmente o nAo foi. '

Tendo 4 b:i.hlB, como vimos, uma arca de 30 mllhllls quadra:d:t.s, e sendo a amplitude d11 marl 4•,27, teremos que, nas seis horas de cada enchente t vat:tnte, entram e saem nada menos de JSS m1lh6es de metros cublcos de acua, Isto ~. multo perto de um mllhlo de metros cublcos por mlnutol Ora, tendo a boca da bahia uma sccçlo vertl­ca.1 de mela milha por t8•,3 de profundtdadc media, o que equ1vale a um jaClo de IS.2Zl metros quadrados de secçlo no mais alto es­tado da mar#, deverl• supp6r-se que a velocidade da corrtnte da •cu•

das marfs, na tntrad3 da bahl:t, fosse de JJ..fOi- Por hora, ou sejam 2 s-1_. milhas. o que ruJmente se nlo dA, pols que a dita conente i es .... ca.s.samente aprcdavel.

E' licito pois conjecturar-se que • bahl• de Nakala teri outro com­municaçào com as aguas cxtcriorts, se nao durante tocfa a mart, pelo menos no fim d:a enchente e no principio da va.sante.

O rio da Conducin, que csboca n~ pnrte Norte e ao fundo da. bahl3. d'esse nome, cm um estuario pequeno ml.\I profundo e excellentemente abrfg:.do, desce das faldH da montanha dca Mesa. Foi isto verificado pelo auctor d'<stas linhas em 1867, subindo o rio nté onde• moré Ih'<> p.ermltlu, e chegando a uns 2 ou 3 kllometros das cncost3s da mon­tanha. Nilo foi passivei chegu.se então '' nascentes do rio pelo receio de se ficar enulh11do, sendo indlspensavcl começar a descer Jogo qu~ a mu~ repontou á vasante:, o que l um phenomcno napido e perfeita­mente apreciavel n'aqut"llll altura de um curso de aguas.

E' cttto, pois, que entre "BS nascentes do rio Conducia ou Sinyude e os confms meridion.aes da bahia de Nakala, que se confundem n•um labyrintho de inextricavei$ mangaes, medci1 apeou uma curta dista o-­da, provavelmente alagada; undo possivcl que u aguas do rio en­tJtm n• bahia no fim da enchente. a qual a seu turno despej:tt:i por­ali um.a parte d'ellas no primeiro urço da vaiante talveL

Seja, porem, como f6r, o que f posiuvo f que o rio Conducia e a bahlo de Nakal• formam como que um losso natural, que quasl isol .. do resto do continente a interessante penlnsula, a que chami.mos de O. Carlos. E, mesmo no c:a.so mais desfavora.vel, Isto l, mesmo que as aguas da bahia e do rlo se n!lo confund:lm, o lsthmo intcrmedio é tào pouco extenso, e está naturalmente tAo bem defendido pela montanha d:L Mua, que pouco mais htwcrla a razer sob o ponto de vista estra­tcglco.

Construindo-se ntt montanha da Mesa um quartel fortificado, e 11-gando-o com Moçambique por um tclegrapho elcctrlco, ou •ind• mal~ economicamente por um telegn1pho hellographlco, teria mos •pen Insula toda seguramente ddendida, visto como d:a Mesa se dominaria lacil­mcnte, pela vista, a bahia dt Nakala e o rio Conducla M communica­ç6es entre a M6a e Moçambique, por melo de portadores de correio. nlo levariam tambem mais do que a1iumu horu quando o ser-viço. estivesse btm organlsado. E, com effeito, esstt portadores viriam lacil· mente cb Mesa pan. Fucuniculo na marcem sep1cmtrional da bahia_ da Conducb, atn1v<SS3rlam d'all p:ua Saua-Saua por agua, de Saua­Sau.a para Mossuril por ttm11 e de Mossuril outra vu por agu~ p3.ra Moçamb;que.

Esta peninsula int.eressanlisslma merece bem ser objecto de um. minucioso levantamento topographlco, e de um estudo sob o ponto dt; vista gcologico e norcstal, p3ra se avertiuar 1c se:rla possivet, dcpois­do estabelecimento do aquartelamento, a fundação de umo. colonia dc­br11ncos e a regulamentação do. córte e aproveitamento das riquezas. mlneraes e de madeiras que cllll encerro e que hoje sl\o csperdlço.das~

Além dos portos de Nakal• e Conduclo, e seu cstuarlo, qu• d!<> accuso 1.\ pcninsula, possue ell11 mais, c4mo utels scrvcnlltts com o mar, o portosinho de Quisslm1ju1o junto 4 suet ponta NortC"--oricntal, bom para navios, o porto.sinho de Krussl logo ao norte do porto Ve­lhaco, onde s6 entram embarcações pequenas, o porto Velhaco, onde os pan.galos negreiros costumavam abrlcar·SC, t a pcquealna enseada. da Chlc-0ma por dctru da ilha do Sombreiro.

AUGUSTO DI CASTILHO.

BRASlL-PORTUGAL li

COMMERCIO, FINANCA, INDUSTRIA

Vhcoade dt S. 1>oming<11

T a::M hoje 72 annos este nosso iUustre compatriota, que nasceu o'uma das mais pittol"escas e formosas freguei.ins d'es-sa encan· t'1dora provincia do Minho. Partindo nos dote annos fara o

Brasil, n'um tempo em que a emigração para a Amcrica do Su cm o sonho dourado de todos os que se senuam com rorç;as de trobalho,

fir:;ºa h~!;i1:t~o8~s~a~~rij:' ~~á.i~\°i: ~~b~1~~:d:i~~:~~~fuÍ!:n':o: conseguiu fundar en\ 18&) uma caso de commLssões sob a firma Costo,

J:i::d:p~s ~~sfafi~~i::~~o t~1:~~~d~~\'~:~. CoSlo1 Días & Compa· Hoje ess.- cos;:i, com um p~s.sndo commercinl muito sél'io e muito

Jloncsto, de So annos, ~ das princi!'a.es do Parnt pelo desenvolvimento que tem e pelo e:rediro que merece. Rico e íelu:, mas philantropico e hom, Domingos José Ditls tem o entrnnhndo amor de sua pou -üa, .( qual tem prest:.ido no Euado americano os mais valiosos st-n •iços,

como $OCÍO d:i Re:al Sociedade Ponugue.ia Beneficente, fundador do 1 lospitol D. l uii, m_odck> da instituição _de cnridmde, e protector.s;ene· ro$O de todos 01 seus compatriows. Amda cm 18gõ, por occo.s.1110 do ultúm'lflmt in11ez., á sua inicüui\•a se de\1Cu a subscriçáo imporumte

~~~d:~~- i~i ~~~~ee n~~~~ª~ee~~c~~~~ ªo ~i~~~~ ~~~i$:o~~o:i3c e ~eog: min$OS1 concedido pelo sovemo fK:.l'rtuguez que dois annos nntcs lhe haua coníerido jd a commenda da Conceição.

l loje occupa no sociedade paraense um dos primeiros Jogares, t>re·

i~~~a~t~m~~::c:G°~id.1eJ!!~ ~~~~~~~J~ ~d~~1d:o~~~i':sãºo'~1:~c~i se formou em commemoraçl'io do ccm cnario da Jndia, p.ara otfermr ao governo portuguez um navio de guerra.

E' c;i.sndo com uma senhora muito distincta do Pará, D. Clara da

~~3:J~~~·iZ:fra'~r: J~~º;ida~~c;1P~~i~~nl~mbe~:~~rt>~. mu tem

Dr. At111t,.·to ti• AleuMr

A C'n.tAt. &NC.AJ\RIG.AOO DOS NICOOCIOS 00 IJRASIL '™ PORTUGAi..

O fllillertario de l]ippocrates

H1Pl'OCA.ATBS quando nas<:eu contava npen11s tres ;moos d'cdadc• e como succcdcs· se que te ndo nascido a JO

de rcverciro ruia prccinmcntc em S de març0Jo2.i annosqtac morrera, cclcbrou·SC·lhc n'csse dia, o mlllc· na rio.

A coisa Hsim suceint-amcntc exposta tem seu ar de trapalhada. Mas o raciocinio, meus caros se· nhorc1. ~ abt0lut-amcntc idenlico ao que preaidc na dedução do Or· ç.amt11lo e um qua.si nada cgual ao que teima. cm proYar que não é este o ultimo anno do acculo por• que Christo quando nasceu, trazia

{l ~i;':,b~~J:d:.º fl::h:ªd~~c·g';:nd~; homcnsl

O positivo 6 pcis que na E1co1a Medica de Li1bo4. se celebrou a. S de março o millcnario do noMO cho· rado amiRO e collcga Hippocratcs.

No dizer do chr'onista era Hip pocruet alem de physico ..• •SOcio d'Ac:.dcmia Fenlan1.,dcnüst1. rcpro·

:~r~~rr~r:~:~td~:~:1::cJ:~::~:r~~ft~~~:,Ã~~~º~ ~:n:ri>é~~~iRº~ do seu amis:o agora e na hora da morte e sempre, assim n3 terra como no ccu. mavioalssimo vate du /Hl'tr 1/t 8drríga e do immortal folheto: s,,,;,íJ,. Altrcurlol, ilUCtor d'um projccto de lei para reprimir ~~~e:' ~nra:a~cu:,~ o abuso da pilluLl, irwcntor do primeiro cs·

,Wt.t para ma tu bkihos.. .. e pae de 1ete filhote mcfo todos vaccinados que ro .. deiam a mãe incon.aola· vel e se acham no n'la.xi· mo çumulo da m1seria.•

C.om um tal íolego de

d~ª~~ª~,:C!:m~r~:::: Kippocrates um millena• rio a.e o tempo aobrauc da celebrcira correnüa. com que mutuamente nos presenteamos uns ao.s ou• trosl

Aventada a idéa de justiça. accendcu se l~o a fogueira d"uma coinm1s· 110. E' vicio univen.al !

~mc~~':~:o e~:' l~mC:~; O ~1uq1111 do ru JoSo no menor tempo possivcl o maior numero d'asncira.s .. . o que tambem t banal cm commissôcs e tobrctudo em commiuões de cc:ntcnarios:

Da investida resultou um cortejo, um congresso e um museu ...

1.-oi o cortejo pa.Meado entre filu alegres n'uma glorificação su­prema do Dispa.rate 1 ••

Eis o pendia que o abre: 4! uma especie de monstro incoherentc. Mont-a um cavalto branco, empunha uma sombrinha velha, traça-lhe o busto.' romana. uma toalha bro.nea, tem louros nil cabeça, a man· dlbula debruada por uma barbicha do passa piolho. urc!o nas taces, e perdeu no primeiro movimento do cortei os oculos fumado$. Vão·

~~re~~ f~~~= c!'!!,~c.h:aS:~ i~~.vV~r~'~~s ~~~~d~!. ~~/:i~ no trem do lu~urioso, mostram pinitentcs de vintens furados, dei·

xam entre· ver um co· meço mu· culodepcr· na. O cn· viado do rei de Sálo temaseric­dadcoricn­tald'umBu· dha no seu ''ª 1an4u110 de \'3SSOU• rr.s. r.. M llJ pocrates sob t:ai')oi· nhu \1Cr• dcs, au,<lc ~ um lado •lo s.cuol'e· litco que 4!

lambem o seu consultorio, e ch..1m;i mag.1namcnte as sympat-hic.a.s fre · guc1a.s com que topa no rodar do seu carro triumphal.

E o cstraleju das bombas parece baquetCllr o ventre do Bom· Senso e o es(usiar do riso dí$Solvc cm troç-11. o ridiçu1o du Coisas Consagradas •••

E todavia esse risonho cortejo teve um trajccto habitualmente lugubre.

Da altura da Casil dos anneis á entrada franzina dil Es.cola Me-

O 1ei de Copat

dica, com um diverti­culo pela lavanderia do Hos1,>ital, ha todo um cammho quotidia· no de cadaveres e es· lrumes. E' o caminho da tumba, é o caminho dll dissec~lo, é o ca· minho do ~ueclmcn· to e do E.sphacella­mento. E no cmtanto mc.smo cm oc·ca.siõcs que nào sejam de folia nào o vereis molhado de muitu lagrimul A

f~d!º~n~:c ~ ~t:Cv0c;~ o cada\•er a retalhar e

iev~u;:>.b!a~~~ga~~~ mida u sobras do cs· calpello para a valia do

cemitcrio, ni\o tem a vencraçllo dn amisadc a verter chótos nem o sentimentalismo da Convenç!io a tu.er cauda. O profano que alti cn· tra nio percebe a liturgia da Mau 1

E1se: cortejo, amigos 1 para mim um inici11do, pua mim que ria1

esse cortejo com toda il -sua. tont·c· rfa do dC&Conne· xo,abrig_adoentrc parede& do Hos· pilai, fis:uravA•SC· me traRicamente um simulacro iro• nico de Vida, pas• tcada ~ sombra da arande Dõr pc· la e&ttada Usa da Morte.

E comtudo cu ri! E como eu ri!

u congresso depois.

El·Rcl de Go· pas decb.rando aberto o cons:rcs· so diz. dos meritos de Hippoc ratcs :

Do que q111l~1ttr 1JumDO, em rtjt,.., u ~IP"do ~~n • corrf'r p1ta o ferru. H Aleuudre n•am i:r1ndie .oll'timtnto, Oth.anJo eotn aabiça o polinN"n10 Ma~ C'hAmtr H\'pocn!tt-o m""'iu.

~=~i:.e i~!~::'~':e ;rJ«1r .. O ubio p1lp1 • dil:: - O e1pilf

n.,nhum nJcMfo ~m ln1eC'Ç6u rec~u. deve cu,..t. l'otq1iet1• 1tnle: ;iutm dotctmaill'IO• E foi uma ncriptu111, \'treamu

~~!'l:~.'·!~i'd~r1t~!~.:...~ ~~,·::~~,:.~.0::~;::~"to· Arl'll.tlJOU ii'u.m t6 pê m11ito m1tf C11Uo• ... , , .... . , .. .. .... ..... .. .... , .... , •••

E o ch<onista-mór relata a vida accidcntada e irlum· phosa do grande-homem:

Sep;u.lt1do â nnrun p1t•

~g.r:~,t.~: bc11• .dr- l.ã foi 9Cl.11bria.on­de vfNtõta a Ac1dt"ml• d' Hllh1t,.k>~it «OUlllO'flVI· ru • ..,h(lu pf'jado d'11t14

rm'6«. F__.. (f'tVtCl .. •!1J..•O uu f'ortn.n•o drama Clia· INM•Rlatu:t'm ouchavtnolCfl· ,._. t«l'ü d< 1 alte1 dorn. cap'il)•w•d"' pilo birro. tU ffll Cot•W Atrw>l1. C.::Ou1 11 ó'um bi; .. (lfltlo hU.1on. co .:ie 1>. p.,. Ôrfl'd.b

Olt,\SIL-PORTl.:GAL

f!C'luo Kofrt'~ que n" pMJoc• (io O Hri:iocu1n f._,j rrrr~ni•· ~ .01tit11ro ck lkt"ltm, 1.,.No1· H 4c ~ltl) do lflM 0, ltb t«ill o. J• ........ llll. ,_ •• e: .... ..... Kldltlll u. r'ftlOllf.U .. '°' 1-~., .. ,. .. ~ "' ~ • pi 1'MWO dl4to fl't'.lu-.r.e-.ilflr..,...t'•S..

-·~4ki. ..... ~ rllOf'MimlcpOil'~•.wt.F•le-•o<ti

lia. ~m O "9n.de M(('tt.0

:: ~~i r('ü;:e J:'1r.'c~riot;t:; IM>VO M \'0&011 10 Wllo d .... dJ. \'tll~d ••

thlJ: ~~:-.:.:::-_: ..... ll~l. tfMdott - ,,._. .,..,,.. 1 J:", IJ""M---.&.-.-c •~rs-~on11'4't,. ,.....,. ,..._.. * U..-1 Mt-Jt. , .. ''""'* o j'OOff'9'0 th\'.lr co11tr11~ .. 1 (l••t..._mou f...,llf10UlrQCOll1fl1 lr.41rf'(h.t ... c q11c dnio1nt1t11111 lottWl ... I, ou· 1rocon1r'tl OC'ro1hmoqu11hicor-r1 ~ o .-tH ik Mf:\1111161 e: liAJil OlllN .. , .. f'fll c1Uo K chiatN '"'"'"'"• °"'Fia· p ......

E ma1sc: mais •.• de.fcospa.raMn1d·umondorpt:loc1tadod'accio em que tudo &e tncontn.va, atd j cxphcaçlo d1dac.t.ca da formaçlo do ptyalinato de graxa ••. para bngir cabe .. los e cnguxar botas.

Certamente íoi Htc o meno1 torpe de todos os congrc11101 .• Menos torpe e iniais Utill

Porque d.a ramada d'uma amoreira para onde, por um vintem., n.lo sei quem me ajo·

::be:,.::r::;c:ªq~~ '!~º~m0 ,:~e:_~: riso a a.d.a aantvada d'uncira.J, e1.1 VI 01 lindos olhos de linda dama, uni olhos de gatinha amarclla pouur amiudo, e com f.?OIO nas barbas . , do Rosalinol

Oh! A prlm"\'erat

No mu•cu depois, onde a.e acoitavam

~~~fi;.::~:. °:m~~=-.:~:&a::: :~: ram seu pertence mediato ou 1mmcdi110, no museu surprehendi ccna senhora apon­tando com muito enleio (d'unt que ha multo descarado• , de te lhe mcttcr o dedo na bocca. a ver ae mordem!) apontando sobre um metto qu..drado de sola o seguinte dl1tico:

LalJ.,,raJ.J~i' ,,,,J, /Ji/f«nlltl f"''"llN a 111.a tlntt#Jt#t10

E a usa acnbora ouvi que rupond1am: -Como todos

01 grandtthomcns. como o ar. fclix Faure por excm· p&o foi com coiros que 1 hppocrates começou a RI eto­riou carreira ... de ruto. tn1nha riqua­a:1ma 1enhora, ao· la •• tem 11do tnuito 00.. ~cntcl

0 dl1j>OrMC 1 0 tanto disparate!

E n'euc museu cmdc por IObre as cin® meus d: pc· dra dot cortes, t&n· ta alc11ria pairou,

U.111.tboct - quer·me parecer que umn ou outrn

Citrinha bonita que por hl peneirou ri10, ama.rellcjar:l ala;um dia na 1ercnidade ultima dA tisica sobre a1a;uma d'essas mesmas mesu e otrercceri 10 meu biato.ri de estudante a face que ta.lvn hontem rnesmo reçu.ana aos meus beijoe de devauol ..•

Mas o que eo ri!

O mlllcnario d'Hip. pocratu roí pc>is, se­nhores, um:1. trcvn. na hnmundlclc da Vida., • gk>riticaç!o do Dispa· ntc, a nntlticaç.lo do lncohcren'e t Nem leis, nem rc1.1I Sob o ccu aktre a cara alegre! A szn.nde Vida na cua da MortcJ

E.atou cm suppôr

~:a~ª~ .. ~~r:ic~~sa t!:s

ld4!u nos vem a nó• CMI triatea, em quem a prc· senc;a const.ante do cadawcr e a bypothesc dt· lacerante das doenças, caHeja o senumentahJ:· mo, estou e 1n

::rr.',C::: e:: por um di1far­co I

Convcm cn­tonteccr,con· \·cm entontccer-no1, para que a A t1u"•".,.. '*"'•rchH c1pcranç1 nos n~o falhe •.

A grande Esperança. a eterna l::tpcrança, a futil Etperan· çal ..•.•

ao ~íii;!;F;:':P:~l: ~ª~~~~=~:~~tele~°':~ ::e~';: ranç.a de que cu fano .. de\'e d~ KT uma \·trdadeira Esperança da

Já era!

Conccrc-lo e Silva, crcatun. muito minha conhecida, que uaa n5tldo verde -da cõr dos campos-o chapéu vcrmclho-d11. cõr da aurora - e tem os olhos pisco1- por

tu omà:~:r~~c rom:.~~::.::,:::;:ranc;asl \Ll.rço.t;.t.

no :\LHU ~I IN MEMORIA~(

Um tmkl u h mil Ults 1 •u Pllt« (1 hje

•Hippocratc1 era tio carinhOIO com os 1cus doentes que etlc1 p~gnam com a vida a dcdicaçllo do meth e•.

•Do Caalit., d~ Ca•l1tJ1'.

Para, tcslimunhar., quanto,., lctllmo Na· dai axo, como? 11 pa· lllv~s· do () meu . collcga Napo Ldo;? ,!

M··Õj---f;,_ lf-.H •

~ ... .....:.: Att.n.kt l!•rk•'"_., .JwJt' ,1,

,..,., e,,., dr ror~·

Se cu tiveste filhos mand1v1·01 ettudar para Hyppocntu.

Rai.U~t1M.tl1tas.

ALCDllAS ROTAS IHIDITAS SOBBE A VIDA DE HlPPOCBATES

Poucos sabem esta pasaa1iem da attrlbulada cxistcncia do no1avcl pcdlcuro. cu;o fallccimento hoje mcmotamo1.

Achando-se a ª'ªr as catda.s. rcumu cm volta do leito alaun.s amitot e conhecidos e f'alou· lhes US1m:

- Morro, mu td que nlo faço falta. Ao Uc•ccr d came;a Iria dou a 1lternatlv:1 10 meu eminente collcaa e p.uticular iamiao dT. Oau Amado, com bo­tica no brao do Conde &rlo. t.rcm e uvalloa arranjldo• com o tJ·a· tamcnto dos ditos ao1 domlcilios.

D11cndo lJlO r~llc· ccu como um justo que era l'oi o ca.nto tlc cysnc

Salões, 4.tel icr-s, Ji2terr.iorcs O GABINETE DE TRABALHO DE OLIVEIRA MARTINS

e o.wo n'use dia lutuOIO para a palri.a ponueueia cm que e.xpirou o annde ucriptor que te eh.a· mou Oliveira i\11nin1,~111im se conserva, piedosamente rea2uard1do, o eablncte da sua c1.1a,

dentro do qual foi concebida e executada a ultima parte da sua obra. NN11' Al-c.aru e os J-liluu dt D. JHD / 1 esset dolt livros lmmort.H• que hão de levu a todas u ecraçôea, c~d=- vc1 maia luminoso e bello, o nplrito quo 01 conte· bcu1 dentro d'aquellu pare\lct fo. tam pensados e ca.crlpto1.

Era n'aquella cadeira modeau.1

no meio dos 1cu1 livroa, um ou ou· tro éikl#I, um qua.drito de auctor, dando ao aposento uma nota ar· tistica, que se compraaia o for· moso espirita do auctor do PtN'ht• t o/ CmtlL•J-Nll#t# em idealíNr H· ae-s quadros da hlltoria porturuua, que entre n6I 16 ello tinha, como Michelct. o poder de ruurrir do p.a..s.udo, banhJ.do1 de h1&, chcao1 de vida. Depois, cm volta d'aquella

Ohn1n Manib me.a, que te ve na. ftON3 ltRUnda gravura, Oliveira M1rtln1, .empre de ~. ia traçando no papel, n'eu:i

hnguag:em tão 1u1, ao meamo tempo tão liueraria e tio familiar, 01111um· ptoa que o seu u'lenlo ov~ava, e u suH poderosas f:tculdadet de obter· vaçlo e an.aly1c reviviam, como se o pusa.do dcsapparccuse, e tonem do nosso tempo e al4! do nouo convívio as figuras da Hi1lor1a, por clle po1laa em toda a lu11 em toda a. cvh.lcncia ftaarante.

0 Ml-io o5o VU lodo . t<pv.ltan,

lli• IMmorl& - ~ 'ffvc • dora.

disse-o o poeui, e a conflnnaçS.o d 'usa ''Crdadc t.1á no sentJmcnto de nós todos ao contemplarmos hoje a fronte pen.satin,. a phi1ionomt1 acrena, me· la.ncohca e tnste de Obwe1n. lbrtms., ao evocarmos a .ua vub de tnbalho ao compulArmos a obra Yuta do teu pensamento.

E aeora mesmo, lançando os olhos para os objectos qae lhe foram que­ridos, pua oa líYroe com que elle conriveu, pua os retn.tot preferidos que o acompanhanm nu hora1 do .eu l.a.bor inteUcctuJ.1, pc:r-auntamo1 a nós proprioa ae. a alma do Oh1tcira MartinJ nS.o paira sobre cue1 objectot en• tre os quaes M pusou a patte 014J3 gloriosa cb 1u1 e-xinencla de eacriptor. de e1tadl1ta, de alto funccionarlo.

Eatu palavras nSo do escripw apenas pau aqucllc1 quo l3ncem um olhar de mera curiosidade •obre at Kr1vuraa d'cata. paama. Sào muito ctpeclafmente dlrigldu 101 que mais conviveram com OHvefr3 M1nln1. e mai1 de perto aquilataram o valol' du 1u1.1 faculdades pujantes

e 1 nobrcu. do 1eu caracter 1em mnn· c.h1.

E.asei, ao fixarem a vista nos mo· vei11 no1 llvro11 noa quadros, quo 5fUlf· ne-c.cm case aabincte do tr1balho con1· tituldo pelos dol1 trechos cons:t.ntcs du noa.111 &ravuru,ac.nu.r-loinndiJ-os um pennmcnto doloroso e uma rcc.or· daçlo profund1uima.

A• piedosa u.udadc d'aqucll~ que foi a com~nhclra da sua vida e a con· fidente 1ntellcctual do seu pensamento, a u .• D. Victoria de Ollvcira Martins, se deve a reliulo1a con1crvaçlo d 'c-HC gabinete de trabalho, exac1amcntc como no dia cm que te apaKOU para o mundo o e11')lrho do c1criptor in· 1ubuituível1 do pentador eminente. Ufamt·IO o /Jro1ll·/>11rluJol de poder dar hoje ao• ICUI muho1 leitores a re· producçlo cxacta d'cuaa. cua onde tantos anno1 viveu, brilhou, e tem du· '+ida aoft"rcu, um do1 maiores cspâritos que honn.ram o Portug1I d'e.ste se· tulo..

BRASIL- PORTUGAL

A ALMA DA MONTANHA

Co>t uma figura humilde de traçedia, C$se homem pas· sava na terra odiado e perseguido. Niío tinha um irmão nem um omigo, e dir·se-io, que a proprin, a cspan·

tosa naturezo, o arredava para o fazer !IOITrcr. Pobre, nos proprios pobres, encontrava odio. F<)ro tah·cz escravo, e não sabia ao certo de que dor na"cra. Todos o• caminhos únham para ellc pedra•, e a 'tda só o Indo doloroso e amar­go. Lar não conhecia, e sua mlc era tah·ez a Desgraça, que por toda a p:1rtc o seguia, para o c•pe>inhar com rancor. De resto o destino fizera-o triste, humilhado e tono: assim p.ts.ava na terra , de manto esfarrapado, com fome e frio. os pés nús e ferido,. A multiJiío nu praçu in<ulta,·a-o, e, PObrc, nos proprios pobre• cncontra1•a odio, pois que ainda lhe restava na sua mi...,ria este brazido d'o1ro-o sonho.

Só o encontravam de noite no, •itios ermos, nas praça. solitarias. Bato-

( ra o todas as portas e de ioda a pane fôra cx­pcil.o com igno· minin e escor­nco. Parece que no inlinico ha ne· ccssi<lade de berros, visto que a natura de pro­po,ito crin mn­tcrin para n dõr. Eil-o que cnmi­nhn pcln terra, curvado, o solu· çor,scmnmigos, sem irnuíos, cn­vo 1 to nn suu capa esforrapo­dn ...

A's vezes pdrn. Sujeita-se a todos os tra­balhos: carrega blocos, para construcção de cathcdrnes; a dôr broca-lhe n carne rcsequl­dn, os OS'IOS dis­formes; o frio retalha-o e ellc só tira esta sin­gular condição:

-Deixem· me -onhar ...

Entfo a muludão berra pela sua monc. Apcdrejam-n'o, e cite põe-se a caminho, atra,·essa rios, gelos, ;ocurnas ílo­reS1as. . . Por toda a pnnc o espera a pcr•eguiçáo e os ri­sos. Reis e principcs mondam·n o prender, a esse si!r gro­tesco, p:lria sem crmlos nem amigos, e quer ter por força CMc lar-o Sonho.

A natura cria com o mesmo lodo crcnturas de luar e cscro,·os. Esse homem crn tJo disforme, que nem snbin folar: nascera poro invejar as pedras e as arvores. Tudo o hoscilisavn, ningucm o ncolhin, e pela tcrru vinm-n'o passar, de po''º para povo, com o seu manto csforrapndo, rcsi· gnodo, triste e maldito ...

- Deixem-me sonhar •.. Expulso, seguia, ltl la, vilipcndindo, insultado, só com a

suo fé e as suas lo11rimas ... N'esso tarde as forçus cxcinguiam-sc-lhc. Caminhava mais

derreado e tropcgo, e no pó da cscrndn os suas pc!gados in­ccrrns fica\'am a estremecer de dõr. O monco tremulo ca­hin-lhc aos pedaços. As ultimas pedrados vieram tombar aos seus pés, derrubai-o, quando cllc chei:ou no pé do mon­tanha assombrosa.

Era n'um poente todo 'iolern e oiro, ciio cheio de emo-

ção, que parecia que •s arvores iam faltar, trttnzida,. A mon­tanha era cxtraordinaria: cthcrca, ora verde, orn violcco, erguia-se no ccu como um prodigio. Dir-sc·in nrfor, n'um esplendor, c.om murmurios, vozes, torrentes, oiro: era n força. era a belleza.

Qunndo o escravo cahiu tudo cm torno se calou, attento. A terra .cmira como a dôr, a propria dôr, a arrn,tar·sc sobre ella. Pelas suas boccns de pedra poz-•t cnt.ío a mon tanha a clamar:

-Tu, quem és? ... -Um pobre ser, a dõr ... Quero falar, exprimir, dar

fórmas a este sonho que trago escondido, roub3do, mate· rialisado, e não posso! Ando fugido na terra com este lume, que me mata e que cu amo, como a um filho. MJgoom·mc, despedaçam-me, mas cu trago-<> comigo! ..• E' ainda uma amalgama, oiro e lama, matcria> dcsconnoas, pedra. para realisar o prodigioso Sonho. Queria, montanha, que o ho­mem passasse diante da minha obra e di•sessc: - i-:· o meu sonho!. .. - e que a humanidade, no cncontral·a, excla­masse: - Eis o meu sonho! ...

Solfro, procuro, grito, e tudo se perde menos a dôr. As fórmas que ia a prender lá ,•ão perdidas, e tudo me sac apa.f.ado e nullo ... E não·é a amargura de me \Cr pcrse· gui ? e od/ad_? que. me ~ata. . . ~e cu nem sinto ns pc· dras .... E nao renhsar, nao crcar ....

Soluçam. As coisas cmmudccidas ou1·iam u historia, contada aos gritos, com palavras dcsconncxns, d'nquclln pobre crcatura odiada, perseguida pelo >Cu proprio sonho, sem irmãos, sem amigos e que os mc~mos pobre! insuhn­''run. Arrastando a capa esfarrapada, misero, cllc fugia n esconder o seu sonho incompleto, como um chesoiro, como um imperio. Cnkavnm-no, cspcsinhnvum-no, cscnrnccinm ·no, e clle passava sem ouvir 1 sem sentir, cnlcvndo e cxrnctico ...

A noite cahira como uma espantosa camclio lactcn. A montanha estremecia e ouvia as palavras e os gritos, que echonl'am na noite calma e tiío pura que parecia que cs· trcllas vinham pousar nas orvorcs como oves iodas d'oiro. Dir-sc-ia que por instantes tudo pardr11 no universo, se ft. zera um silencio sulfocado: o coraçiío da montanha deixdra de bater. Uma Cl'aporaçiío, como um halico, uma grande alma que fosse emoção, se desprendia pouco a pouco do colosso e pois..wa, gigantco phantnsma 1iolern, entre os cs· trcllas e a terra. E lemo e lento envoh·ia uma nuvem o es· cravo exnnime, ferido, abandonado ...

No ah'orecer, a montanha apparcceu mirrada, •ecca, tragico calvario, e o poeta, o escra,·o, tran~figurado, po:i; .. c a descei-a. Por entre os farrapos do seu manto corria o sol a jorros, e de cabeça erguida, illuminado, dizia palavra' que eram a voz dos montes, das an·orc~, da~ aguas\ de Deus. Tudo cm torno, anento, o e-cut.wa. A montanha era o desgraçado- o homem era a montanha.

RAUL BIA!IDÃO.

Dr. Augusto de Alencar

Pf:l.A promoção do sr. dr. Costa ~lona a miniMro do Bra~il no Chile, veiu substituil-o no cargo de 1.• ~ecrctnrio do

Legação brasilcirn junto ao go,·crno de S. M. Fidcli,\ima o sr. dr. Augusto Cochronc de Alencar, que tinha identico posto em Madrid

Gosava o sr. dr. Costa .Mona, pela distincçúo dn sua pessoa, de '~vas e geracs sympathias na e6r1c e nn alrn so· ciednde portuguezn: .o sr. dr. Alencar, que é um moço garboso e gentilíssimo, tornar-sc·ha, cm breve, cgunlmcnte querido e considerado.

Filho do ~ra.ndc romancista e nornvcl honicm policico brasileiro Jose de Alencar, o novo secretario dn lcgnçiío do Brasil e acmal encarregado de negocios reune nos primores de uma educação esmerada os mais nprcciavcis dotes de in­tclligcncia e de caracter.

Em S. Paulo, onde fez o curso jurídico, ~crtencia d ilite intcllectual academica, sendo um dos que obrilhanrnvom com seus escriptos as columnas do Dial"ÍO Me1·,·a11tll, o mais lit· terario e mais interessante dos jornaes bra,ilciros du epoca.

BRASIL-PORTUGAL

<iartas de 'l!aris IJo "Boulevard.

Ü PAuc10 presidencht.l do Etyseu retomou a sua pbyeíonomia ha·

catar~~~~u!81~!'~:~::1:~::~~1;},ª~::a~:'.r~~~: ?u~~:fc~~ºe~~ a.ppueceram completamente; e o Elyseu l'Oltou a. ser 3. risonha. e calma ha.bitaçlo que tJada.me de Pompn.dour Lanto apreciava..

Nos grandes palacloe apagl\·&e depressa :i. roeordaçào doe dra· mas que n'eUes fJ.e de&erirola.m. Multo vastos, muito JmpCfJSoaes. os paJa.c1os nào possuem aquella alma dd1'cada e cordeai que Shakea· pea.f'e attribu1a. 10 mais simples pardieiro~ maaaiços o eeculares, conhecem a puerilidade das nossatt amblçc)et, daa noe:a.a.a tril:t.&zas e d&S nossas alegriia.s, e desdenham &8 vàs rováS&a& da vida que se quebram d·encontro aos seus flancos do granito.

O Elyaeu nlo tardou • eoque .. r aquelle que ainda ho pouco o abandonou. no inutH tumulto do um cortejo funebre, e, sob o céu

"aftl -(tt.:~m-awn~-logo 'll°tJ" voMit.nio K4li~tt •' """ rtwl>dl o aeu novo hospede.

Na.damo Faure e llU& filha rugiram precipitadament~ d'aquella moradia, onde tudo lhes recordava uma rolicidade irremedia.vol­ment.e perdida.. Bem depressa., com a preJJt.eza febril d'aquelles que receiam nlo eerem corn.j0$0a 11.té a.o fim, fizeram encaixotar oa ob­jec;.os pessoaes que davam d. fria decoração doa s:ilõea oCflciaea um pouco do nt.mosphera ramflia r. A mudança. íez:·so em poucas horas, e d'eas.u qutllrO annoa do uma exiatono-ia. verdadeiramente rwl fi. cou apena.e um.a. ruma de mala.a o do cab:otea atiestando o irrovo­gavel e doloroso abandono!

E lembrarmo-noa de que ali IO es tavam prepa.rando realas bri1ha.n­tea, dignas de uma ropublica a.t.honlon&e. para fechar a estação d'in· vernol Os jardina oa.ta.va.m replet<ut de Horea preciosas o e.a aalõos enreltav:un-ao para re.ceMrem condignament.e o To«t·Pari1 da.a grttn· des eolemnldades. Om baile la dar·se n•esse mesmo palae io onde eo desenrolou a CUrt:'l tragedla que a.e eabo Um baile •. . E rol um

~~~~t:::b!: ~g:;;~:;e~~rài:~: ~:~ª::ir::• ~.~(!~::e~!:! tranarormar n'um cada.,.er o que ia ser o m.mpbylrilo da grande

~:;;~gig~~ud: ::C1*:~fu:~eu~1aºJP:S~t~m,,c~~b~:8ct:~~~}~i cumprldal •

Paria adora a.a lendaa. Teve-a.a em LOdos os tempos e nanem. po­ded. pa.ssar sem ellu. E'. do reuo, um dos caractierls:Ucos da. raça. gauleza. Julio Ceaa.r corustat.a-o nos t1eus CommtntariOI o o outro

~':ent~u~0sm!nn°to~u:z;:1:~':n~i~~ ~:!"!:fg:~~o p~~~~ª~',1;~ toria rrancezn.l Maa ni\o façamos archeologia o saltemos a. péajun· toa at6 tf. adora.vel fabula em que Lafontalnc meu.e em acena a. mu-

~?:{e ~~a~':1'~:o~::a ~1re:~i~~~to passava·so ha trosantos annoa. Ainda bontem, Kmmanuel Arlsno levanta.va•PO no &laircom um

grande bom s.ene:o e muito espírito contra esta invencivel mania dos rra.ncczes. de tecerem am romance a proposito do t.udo. O bri· lbant.e e11CripLor r~ a este res~eit.o ama oxcellonLe analy&e da p~~

~~~0,l:,!ztn=z~a~9~~~~1.~nm6~~~i~·:aª!~! ~;eb~~~::~~~iç:; :~rt~~~ .. d:ª.:~~di~:r ~:Oi::!~uro1~~~~d~~~ 0a~g~:lba'!!ºa t:~i~ das Lradl~es da. uneira. Nóa apreciamos mais os nossos habitas do quo o• no88o& dlreitOll.

Um d'estes dltta, vimos deaapparecer n'um inst.anto& o mnia alto digna.La.rio da França. vfctlmado, como aeim3. digo, por uma. congee-

:~:e~r:~~~~:g~a ::9J:Y;.~!ºfr!~~ ~~T~lli:~~ ~t;~~~ª?J~ re.alldado seria muito &hnples. Desde o dia eeguinte, a tendt. devia. ~(~~~~t:~~~. effoito, olla. o.ppar<iceu armo.da e equipa.da para as

Consr°"tào? . . • Ora. a.dcua 1. • Entlo morre~se ass im d 'uma con­gestão~ ... Ondo 6 que se viu 1 .. 0? • ..

B um joma.I começou a. dizer <iue nl1o era nada imposslvet que o defuncto tivesse sido victima do veneno. Comtudo, es ta. conjectura melodramRtica nào obtovo grande succesao: nào era assaz violenta çomo 1J.cçào. O olement.o romtnesco exigia out.ra. cof&a: um myete­rlo d'amor, por exemplo. Foi entao que se lançaram na clrculaçAo, ca.da um~ por aua vez:, varia& tendas t\ maneira. da Suetonlo: uma recorrenc1a de a.mor, conduzindo :1 precipitaçao do uma morte inca· pera.d~. Bis as hlaLOrfotas que t:ào um regalo para Parle.

Se soubessem tudo quanto me contaram do lnvençóea grotescas ~ contradict.oriul Par~ uns, &em a menor prova, trat.ava·Be de uma JOvem e rormt>Sl\ aotr1z de um dos theàtro.s parisienses mais em vista, que teria sido a Judith d'aquellc Holophernes, o ra.cathã.o a. menos_. Para outros, t.mlavll"'8e da uma dançarina da Oper~ por·

~~ d~~~s~ der:i:a~ee~ir~,~8 a~º~:ft~r~:!s~~'!t,S:vt~r~l~:pv~~: elo, a Cyprf:. ll8$1la&fna lnvoluntarla, teria sido uma mulher do mundo.

Em todo o caso, iníeUz por excesso de vent.ura, o exllncW Pre­:1i:i~c!':~f~8~l~f:Es~ªdo, como conqulettt.dor, Don Julln, Lauzun,

Nilo 6 uma parodia, com effeito, as tea lrfnt.a e eeis milhões de franceses, que no dia ae-guinte ao da morte do chore do Estado, 86 têm umll preoccupaçào : saber a& elte auccumbiu realmente no Ely· eeu, de u.m reftu.xo de aan~o, ou do um excesso de a.mor. eeja en­tre os braços de um& pensionista do Odéon, seja entre º* de umo. outra. mulher qualquer.

Em vào se demonstrava 4 opinlilo publlu que eat.n. mort.e1 so­brevindo n'um momento dirflcll, podia ter re:a:ultad08 imprevlstO•i em vã.o so esrorçavam em fazer-lhe comprehender que, pur nào ter :t. gravidade de uma e uccoedo ao throno. a eub8titu1çào de um

&~r~!d:~~::rc~ilcf.::~~: ~:r~a~~:!~~~~~ e':[r:V;n~! ::~:~t\da O quo lhe importA.va era saber qual da!.' trez: a actriz, a dança·

rina e a. mulher do mundo. vira o President.e dar o alt.imo aaspiroJ

Tivemos ha. dias a ,,,.tmiht do 'Coupabk,. de Françola Coppée, oo lb&atro do Ambigw, e devo dizer que es te drama.. li parte o eeu me· rito~te~t~~t1:~!~~~i~oª!~~:;~"u~x::s .,!~:~~u~~~~~é o pu· bllco ordinario do A"'tng11, ó peno quo o dram~ de Coppée não ao pareça com o drama que as aensacionAea revelações do ramoso commanda.nt.o Eeterhazy nos fizeram conhecer m11.is completamente

d~ ~u;:Õ~~~~ ~~~·::~ ~Q~:i=~~:d~:C~~~:vd: ~~St~:~~: V tHU•

prego doa disfarce• que transíorm3m as gentes do mundo em ban· d idos o os bandidos em !entes do mundo, os mysteriosos 1tNdt.M:ot1.a

~!:!t.T~~~~!~~~:et.t~S:~:~0t~::n od~oTi:r~I~ omOm dos phan· Ora tudo ii,to se encontrn na narrat.nt\ do commanda.nto Est.o.­

rha..zy, narrativa que agente é obrfgada a ter por verd:..deira. porque

!º le't~~!~ifaf:~t~~ 8e~0e:C~~ede d;;~n~:~:;J:~r r:~:;.!:b'fif3a~~: se agJr&vAm de hora para hora - enganou a justiça, conspirando para impedir que se examinasse Jea.lment..e e seriamente o caso do um condemna.do que ,POdia eata.r innocente, Bs te ó o lado tragico do drama. O ln.do eom1co, inncreditanl, phantasLico, o lado Aw1l>igr., é vGr orflelaes superiores transformados cm agentes de poJlclo. secreta. com oeulos a.zues e barbas postiças, tomando por interme-

~~r:;an?,~,~~fo~~i:~~~~~\!de~~~r~~c~~O:~~e~d~ ~~:d~~~~=~:'~~ u CortlflcaçÔe3, ora oa cemiterios.

· · · Ê. üâim· âê. ~~~ P~~Pclú~'r;ci~ ·c~L~· ~~P'a'~l~~ (ir~·ma Poiltiêô:Ju'<fr-eiario. na ropresentaçao do qual a Franoa perde todoe os dias uma parcella da. sua honra e do seu poderio, cndo&aando a mn.fs lnra. mante nodoa da hiatoría moderna. e quo aos olhofJ. do mundo repro· senta, para esta nobro pa.tria. da Revotuç.ilo~ umn. derrota moral mais desastrosa do que. a. cataatrophe de 1870.

SILVA LISBOA-

Alfr"d" H e ll

Auc.TOR. º·' sov1. OPt.RA SERRANA, 1m sC l?NA so YtU?ATRO oi:: s. C"R.r.os

A.nno I 16 DE 'lARÇO OE •"99 N.• 4

BRASIL- POR TU GAL ............ .. fJP.. e.....'.\ .n..I ~

W.00 •C..c "~ » REVISTA QUI 'ZE:-\AL ILLUSTRADA ...... - Llv ......... Sue.a ltt4ac. t......._.. - a.1.-sn.h - ~-'Y.

E$TADos Utrooo1 no 8'"5u.

Paginas supplcmeatam O. 1:i.., ... 1a • rroni.1,. d• CaR>h• 4 q•lu••a 0.IMUl(ltl,. Lt•I C...IMtlO. 4 ,..,,.. '°" ....... r;::::~~· ::-::~1$( .. , ,, .. .,"" li ,., .. Odo-F. A. •r\1,i,,.....

31 ILLUITAAÇ0H

---<§: -

De Bengoella á fronteira do Barotze

1 Tot1u aa intelllgenelu lueidu e todos aquel· ee que do pen.o toem eatoda.do a.a nouu ~Ott4ea coloniaoa ê111tào da a.ccordo om quo o . ... .,urQlmont.o du no.tu rorçaa oconomlcu e !;'Anctiraa e6 nu noPaa coloni.aa 10 pódo on· eo ntrar, tod& a 'H& que elt.u.aej&m. dotadu

~ em:I~~~= :n:ri::. f.~! i:nr:: n.montoa teem por fim da.ria rique&u na-­

tttr&oa do solo uberrimo da Africt. o movtmcnt.o ~ Or1ontaçlo de quo ollu alo 1uBCcptlvel1, com

1.nlro.a1.0 proVOlto pn.ra a mlio palrla. o pro· 8t'o

0dlmont.o o proeporldado de ellaa proprlu.

nQMo pac.ri monlo C'olonlal é um theaouro ~aonico, de cujo ulor bem pouc:oo ainda

!lti:~J~~=. :,~~:~o'°Por !actoe ~111· ~·'("..de que nlo'IJcu.odu'fidar,&tomar-... ha

UTD.a. realidade 0•'1'ant..e quando o e&1t..amoa ::1•lorar pelos meloa quo ma.is ~cn. otfcr&-

1~ de aloriosa rHlilAQAO. ,.0~tnguem ignora o alto va.lor que a. borrl'Chll

0 80tat iiosaaa no• mercadoa de t.odo o mundo

l que toclas u tent.all•u chimicaa. reata• at' ~ 'le r••ra encontrar um produc.to umUar que 4.aa~ "ut.utuir ou •uu •anadu e dolica· <iu ar·rhcaçUea, nlo t<-em surtido o ,...ult.&do

E· ":e;d~~::me.nte fabuloso o Tt..lor d'oat.e l 1rôducto ex lstont.o natt florestas vlrgen1 do ~[•ltorio de Bonguolla Rxlr&hil·o o <ranapor· ~1·o r..pldamente l>&rA a fronteira. o d. 'aht lan· d,. -(). no. me-rca.doe con1umidorea. tem aldo o ~ doe mAla con«ltuadoa negoaant.• da .... .. ~~=-~~:~ J:.~:r~~~·= ~ dl.pt~m de capita .. aYUl<adoe, o que, oe Ih noe nlo anlic.ipa.rmos. cert&ment.. not t,o. 4 .,rlo o pauo, aproveita.nd«Mle d'aquclla vor·

•'1aira. Conto do oiro quo ao noa apresenta

A ......... . 6--. ••. ••• • ,_,_ ,, .. ?"'_......_ ..

ASSIGNl\ TI"RAS

como elemento magni6co para rev1gorament.o

da P~~ir:!~~~~~:t:O:S~~r;~ .. ~~u~i~reMe ti.o palplt.ant.o, acabam de reunir-te, n'uma dae aalu do Banco Ultrt.m&rtno, ot lnlciador6 do r::= /oª:.:T~:!"Jeª~ tf:~~ns:~ i lront.elra.

ve~~:~: =~ B.C::.:~·~~-~~3!~f:. .,.. Renrlquo Ferreira, proaldenlo d• Auooio· elo lnduat.rla.l, e ~ouaa Lara1 vice prot'lldento da A .. oel•Qlo Commerelal

Teve a pala na em prlmeJro loaar o ar $ou.8t. =1r_e deaxJ::!~ o !~d:a C:::-J!: !!:!: lboa i' i1UC1adoe, e lendo a ac<a da pnmeira sesd.o preparatoria. na qual tMk't'l8 trabalhoe eatlo mlnuc.ton o detalb&da.mento rolatad°'.

ro:;!~ 6 8:r::;:,l~; !as;rt!~S:~::O~l:i:i:i~~:

mU cont.oe, o um eepa.ço de t.ompo do quinze a nnos..

Os iniciador• de.Mjam levar a cabo •te verdadeiro tot;.- .U for«, ae.m ~ir ao go'Yemo o menor t.UsUJo pecunlario. O dinheiro p6de

=:rt:rl.7ur! ~-~:O~ni~-~ ~~~~º ~:~~~; &enào qua.tquor doa membroe d'ea.i.o oomill.

Com uma. ela.resa e um enLhu1feemo patrio· l lco crodor doa mc.iorca elogfo•, o •r. Sousa Lar& expõa largameot.e toda a amplít.ude do projec1.0, 11rot andc> çom da doe e araumeoto. n·reruta·ua• a enorme ·noLaaem que noe ad· •Irá de lào bello <iulo arro}\do ecmmetll· menlO.

Encontrando-M na e.a.ta o dlatlncto omclal de mannba, o ar. Gomes Coelho. quo rol govo.r nador do BongueUa, o •r. l..n.rA pediu para que o1lo désto tt uaombléa alaun.M oacla.reeimen· toe.

iu!ff~e~111C.::!~~:;~:~:1!!~:~: :ec:: udnho de rem>. para que outro ou ou•.roe M n:lo antectpem a oort.ar-noe o caminho. eer· 'findo tnu-.. uang•troo

Em nomedaCamuadoCommerclo,oer. PinLO

:~::.::J:~:: :1c8:~1né: ::ªr:~:~~r':j1~c~ tmmedaato o.~naa eoja. abert.o 4 axploraçlo, o qua nlo. auco.ede com oe no 01 caminhos de rerro afr1canoa.

Em MSUida o engenheiro ar C:O.la Sena,

~~~d1:u 1:urr:J~~~n~nr.ei~':'J Caoondo, exphcou u vantas:t-nt do resto da construCQlo.

Pela Etmpre11 NacionaJ do ~Avego.çào, o l!lr . Go1naa NoLLO AISOCIOU•tO ao projccto. o

1au~=~:ç:C,'~n~=~!~"o Td~;~~j~1nd:.ºh.~ dwt.t.naea do Norte.

O.poli de curta W.C-1o ..ol•eu cba mar.e i oi:11nm1.io nome•da •

,,;:;:,r:,,;~':*'!u.f:":i',.!'::tt:: tGMt.U.0 ,,,

P.$1n.commh~Uo~coucompo1lndo1Ma.SouRa L1u a. Honrlquo Tave.ira, l!orrelrA Nar().uM,

~h!r~eg:.~acS::~:· G°J'ah~~~~ºn~~!ªC::,~:: Pinto Baato, l.t1c1ano Cordeiro. OUve1ra &. Oao­go. Gomee ~etto, e \ic~onoo \"u .

l!m nome da Aoooc:iaçto doe l.or••tas. o er. Icnacto do )lagalbiee Ba.ato aaeodou..ge a lt1do quanto na uaembléa ee traiou

Pelo quo acabamos do ex,,or. póde·H ava· Jiar da magnlLudo d 'eato co14>t'eal projoot.o que,

IUIA$, A"MICA & EITtll.ASGDRQ ----A-... ......... . .... • ....... . ,_..,,._ ...................... .......... . ?\_.. • .,..., .... ............. . .............. .

a rtiallsaM,o, como ludo len. acr6r,aer4ooom· rnouJmant.o mais lrnport.3nt.e d:i. nossa doml· nllç&O colonial a aquelle quo mais cat.as:orlCA e pratlcaméoWI póde provar ao t•Lraoaelro <iu• nlo o6 •lo d-uramoa u nOPaa colo­nlu, mu, o que 6 mal• importante auida, r­wma. inicia.uva proprt.a o etemeutoe p•ra

explorar u poder'Oflu riqoea.aa que ella• en· cerram, radJcando uaim. o etfeetfvo dtreito d.a no-ea eoberama no continente africano

8 ' com o maior prruier que o Braail·Po1tu9al relata aoe eoue lcltore1 & noticia d'CBte at:On· teolment0 (lue revrotMintll um& decidida boa tontade do nouo alto commercio pelu colua da t.rnca, e d...So Ji, ao .. "Iço de l.lo lm1o0r· tante caa.a. põe a. waa columnu dtnltO dae limlteo de <10• póde d!opGr.

A oninzona financeira Oo pr!metroo qulD&t d!u de março doeone·

ram placídoa, l"m offerecerem facto algum anormal quo denv...e daa sua.1 poe1ç1'.fle an· Lerloree 011 oouo1 mercadoe, tanto o cornmer· clal, como o financeiro e economico.

A oxportaelo de genoro• eclonl•••· como 6

:od:-r!:C":~: :·:t: :!:ctr1~0,1_d~!:~~~-· ~nde t\oe prtnclp1oe do prox1mo me. de abrtl co­

mf(am aa e.1u.raJu do tngoa eetran;etroa. ttndo alguns mo"i"ll'OI antecipado JA aa oau compra.e. Esto facto tM' orpol"llln.amcnte uma tw'rt.& influencia, lndo 1ft'60tar o mercado cam­bla.I.

N'e11ite" ultlmo1 dlH avultou male o papel do Dru1l1 dando em ro.ault.&do .no dia. quinte uma tten111vel melhoria do camb1oe, quochep· ram a eft'ectua.r ... a ~l.

O •tock fluctu.nL• foi rap1do e eomplc-ta• mtnte al,'Orv1do a e.te J•!'fÇO. o que dt1u tm ,.. •ulu.do u cota~ rauarem para M •com· }lradOrt!t o ~' , nndfldoree.

Chei:ou • Ll•IJoa Mr lolorel, delegado Unan· ce1ro do Crédit Lyonnatft, quo 'fem contmcta.r com o governo a al.erturll do um eredllo cau· clonado no eat.r1.n11e1ro P...to facto o o de te!· rem .._. otfertae comven&ado bem a procora tornaram o me.reado cambial 1n«!ecPG e NU,... c•onano.

O cambio do Rio .obre l..ondro.c.onaeno1.1·10 empre nN me"m•"' 1•1ç.õee da ultima (\IUO·

zen• No dia 13, po~m. Mm qoo ae oonh~am ""cauHtt, eubiu 1"('1(1C!ut.lnament.e. tendO·IO Oftla alto rcHectido lmtnedlatllmcnte noe tundoa bra· 1llelrQft. qu& aub1nm dot11 ponloe., tanto em Pana como em Londrea üte moYim,·ntO 1.t­Citnclor.al foi tfihemero rorqu_~ O çamt.lo do UreaH eolire Londtta retomou a aua anUp p0o •11.10. ttcando 6 data daa uiumae 110Lk:.1u a 6 u ,.

O• fundos braaUelroa ncaram colado• a

... , .. ,. 18'38a. •• , • ••• • •••••• ·I t1 • l&*J a . • . . . . .•• l'und1nv f> • a . .. . . ..... . . Obrtpçies f> ••da Dahl• .. · · .. • •• 01.npç\its f> ••do F.oplnto San10 a

&1 rr. 11:!,!l() fr. \1() fr.

4:lll rr. 11411.t>Ofr

o. rundoo portuauezea ' dali du ulumu nollClu "ºaram·

3 ••a.... ... . .. ... . .. , 4 •.••.• 1888--1889 •• •.••. •• .••.••• 4 • • 1890 a . . . ..... •• . , t 1 i•e1""91, tabaco. a .. ••

211 1 fr 100 Ir. 161 rr. 4911 rr.

O foclO prlooipal da quln .. na e que ha de retoluc.1on•r oa morcado1 e o pala. 6 a arro·

~d~,~~J~~:e::t:v:~:=.~:.~i:cr:: ~.:~ !0:.t:u=·1:~r::0°d:,1.~ ~~rr;: bllO·Beagu•ll• á rronlA!1ra le.i.a da·- pro­Yincla do Angola, conflnante com o Barotzo, sem encargoe &Jgune pa.ra o B&i.do e aom re· correr a emrresumoa, nem a atudicatoa. ma.a •nicamento com recu"'°" da pro•mcia

N'oulro togar o 8rorü·l\.rl1<gal d' oot.Jcla da prinielra reunllD da CommiMID NaClonal, o a eai. &•'llmrto que ba de ler larp inftu•ncia no no.ao melo commerc1al o fint.neeiro, rero­rir·M·ha a tto•lat.a. ma.la do oepa(IO, porquanto

~e:!::.~~m~':i~:•d: ~!:O~':O i:o1':o~caen: ~~ quoai:s. economlca do p&i1.

Lu11 C.t.ar109o.

--x--A Patria Portngueza

Muito 1n~J'Ne&nt.e o numero uoloo que de S. t·aulo noe oft'erecem1 1nt1tul&do .d l'atri<I Porh'V"ªª·

E' umt.homena~1n udent.4te patrlotlca pree· !ada pelo Ir. ». de IAonlua o'aqoella Horee· cent('! Capital do Eet.ado ao commandante a otllclus do .dda1""!':ia:l."ªºdo vlaltaram S. !'auto. l'Or eolfe u &«> a da poJ1"1&· çlo em r .. la.

A1)tJmotra pagln~ publfoA. a.o alt.o a.e armn.s POrt.uaueua, e ao c~ntro oa reu-at.o• do conao­lhelro Pernira do Am&na.I e do DOMO e.ncamt­ga..do de neaocioa no Sr.ali, o 1r. Camello La.m­prela

Na.ulümaJ4.&inalke: 'Jlo.a.01t•n.dt19....W ele QucJAo •.

Ao a..lt.o um eol doepedo ro.fo.e, o ao centro tem llllCrJ1,toa eet.e. algarl•moa: 18-3-~I No meio d~ paatna d•c.aca o r.trat.o do direct4r do JJrunl .. Ponugal, donlro do uma artuitica mol· dura.

l>o du J••auu.a M compVo este numero com­memoraUto, uma du qua• ' oeeupada çOm uma arayura. o.normo reproaent.ando u .Adatit1a1· tor

Att outra.• iiJo proenchJdu com artigot Yi· brantee do ont.huiua.amo, •com e.i.tee tatuloa:

~=~~~,~~:.~~'~b° ,{t:.~:f;~= ()//ião#•fÜ> AW.aJtor-Mi.1n"'4o. POrl•g-.u,.J

BMta ler u partnu d'eaLO jornal unico para se t'Aa.cr Jdo~t. do que é rór& do seu tJail a alma ponutUt.za quando um ali.o &e1•nt.ecimento eto..;.a a ~tnt. di•t&ote, o a toma ainda maia Qltrtmocvta. ltquelle. que multo & ama.m.

Honrando o Ada-...tor e 01 aeua ortleiaea oa terra pau.haL&, honranm·KO ~lm'Ynte SJOr\.U• gue·aee e brutle1ro.. que M umn.m no me111mo sentimento do eeUmft. o do confratamldade.

-->:

Quem descobriu o Brasil?

Doe cooceltuadoo edilOl'09 do l'aril Alrredo $alY& 4. C ª•&•:&lia de e.ah1r um elegante 'tOlume que tem o UtuJo a.ctma, e 6 Urmado por um doa mala ll1W1tradoe mombroa da commla61Lo ln· CU:Jl1bfda n'aquella e.Idade de promoter o• r ... teioo do 4 • uolA!nano do Braeil

Elcrlrtor correcto o copJ010. o ar. Candldo Coeta eaprala-ae. n'o1le trabalho lltl<>rarlo em argumeot.o1 o cit..aç6ea. monra abundanda o Hfocçlo de conbeclmeotoa e<tpeclaoa, p•raoon­clulr o provar & otldoocla que 6 a Pedro Al-

!!s':!':::!~a~~Pi!l:"i:1'!f.:Si>a°~ ª!::,';;

BRA51L-PO RTl:GA L

muitoe amtenta~ que pertence a gloria de 1.0r da800berto o Brull.

•lt'l lmfQlf' dl:& O iJlwtn! puJ11iCi!la M •til ('f'IH­j('"ehCH»ll(I lraJ1.1lho, :W 1em 11~M 00J•·1.tl o dtl<'O.-

~~!":.~:~j,~ºo 1~:.'~'tf~~ ~:~~~1clo~J'1e!~·~1: ~=t~~~11~ • ·•ttKaa doJ pn\ '"" •. )u.ii('.a ~f'I ilte tuem; e tanlo a.1m 1• que btaA1feu·01 pat.rlOIH prett11Jeaa d.ar o nornt> dti t~abrv.illa à rutura capila.I da llf'publica no ::.':ª~', d:,:~ªdoº ... ~~!t::C.::11~1~.:~~~ ria do~''"' almirante porta~•

E alnt11L 01 ço.phal d.a Rr+1>ublica P"?Jl't'la-~ 1enn­tar ttm l'.lllQum in•nlU~t'nto queNernu1t -lhf'+ o 11omr, f'<OO lnhulo d .. 1:ra11d.lo da maior pan,. dot brt.U· te1ror.. qH nAo .o b~U.-."f'rio jAmaJf,. f'mbora ('(lonln

de:~~ ·~~~!•g:u•i•,.~11~~.~~! que o n~, julgam detcul1rl

~::::·e::·~: C~ou~f;o!r:~c~:O=: allis pur ítrlJlfrflch-ci• anc>1mm<·11to5 dti bronxe, •1ne do ., unu df'! Pedro Vu C.mbabà, do bacharel,

=~i: ~:;-oo,~~>~:.:;:.~:~~ ~"r~ .:nt': o nol.atel 1f1llh1n11 JGAo Papt11t1Hl111uxio 11 1, c1.1Jo orl

ri:1.~r~i~(~.tªi.ti~ ~";QA~~~~t-~e~~:nij~~~~ \>J~~1~~º:.·,~~0:ir~Cií~ ?:.e0~~~f:tcm pro­l" S!'~~~j~r::t!!";,:1:!!~~~ ::r~1= ~~-li:~~1Ao

\ est• p&lnna tt11pi1n<lf'Ti0. oa lfllit o 1ttnm, C4llP n 11ilt·nrio, poli esta ~ • melhor tradue('lo qut' po· ltrm 1.1.à.r ' ne1e11Jn da 1~ropr11 cu118(iC11d•.

tm que dia fui dt:IOObertoo Amuonu pnr Piftl(•n' 8H pundam-Dlt''

~1n,g1wm 110ille diicl·o. '.\o tmtanlO iodo1 OJ hl1tori•dorc1 n.u1•pram que

•> lr...JI foi d.t."M"nb<-rto por Vtdrú Ah·artt tabral tm :t1 d#' Abril d1· l:i.r•, ("OC1114ULI 1 c.ar&I ü CUl1Db.a.

Oua.n10 •o prm1tlro. tu\lt.>fCQnlro•eno. uauqui.nh>

::.if1a!1~d:ó~~=:.::~::::.~~·~s~1:.!1~~~~i~~·~ E dopofa do um aem numero do conisldera·

OÕOll, qu•I d'ella mal1 .. uoe& e eollda na con. 6rmaç.to da th- qoe com lanlO brilbo da. fende, o 1r. Cand1do Coeta. n·um alncero •P· pello pata o homem tlluatre que preeido aoe deauno1 do Rolado do Pará, eaerevo ealaJI pa­luras rep-.daa de coollança e da jwit.lça

r-~1:0,.~1::··~~.~r~!~ ~~ i~ralo?rq~~-. ':~(~!: pinto •AMdo 1ospri1e1pl~ .. 008llt<·n'adiJ1W.atnJnM rnrtnM> ttmpo hher:t.I P4"1• gcine,....Pde •lnt ,.·nU-11u·otU1 ltrf'C'llvo• ti por 1uu co1uumadoJ H't'11lil('U18i bio ba •te fM"rmUtir qu• t"Ul coa lH"nrflra adtulnl•· trac:ln. ,,,. f1•umaaa a Hlorwo flf'tmt'JU.tiib co111ra ft t.lln·110 11"4U1ut•ll1• qo,,. 11·m JU. u 1rmth•llW1('•if'tl d lodo o nouo rN'c>11hee111w1110 o ó ci'tdor tio nó11131 ju.1w l.01at11~1·n•. ~ . l1r • qu•· k• .1 IUI lradiC"h. aio,.., de bom~m

publico, romo d•· rul.t•Ud, ti'> b~DJ llrma•t.a n.a """m e. na 11rorunda \'flnc>ra('An flll(! Jhf. vota a gN1tro•" t

:~N~~· .. ~~1c:i~:1.t:"~~:.~.~~1!it1~~~'! ~;~°nr!'~~ hlaC\'>rtrn, f.ut"n•Jo IPTIRl•r mnnumr·ntos "" lf'mtor10

c~::r;·;:.i1:i'na~~111I~!!:: ~~;tq:~u~~:0.1~~~:~~~n~.brl· Reconhecido, o Bro1t/. Porl~l a.gradece o of

fere<>lmonlO o " genlll dedloaloria d 081• utll lJvnnbo a om doa aoua d.irt-e.t.4re•, o ar. Au· SU•l.O do Cuttlbo.

--:-:--

A IMPBEHSA DO BBISIL

llr~.fe:~ r~C:!:.::,S ~~'})=~~..,:d: é no• doeru grato po<lor amrmarquoao oxlt.o

:~~~~:O~'def~~';'~!i'::t°~~ oo Bra1H.

A lOdOI oo nOMOo confrade& dos dlvereoe Ro­ladoo da Un11D agradecemoe pwborad°" u pal•vrH qae noe dirty•m e os estimuloec que

c~c::~c::.:~~o .. ~ª:!~=~h~it:~ i:~:;:i N'aalo agradtclmenlO atneero nlo podemoe

tlalx11r do ee~claliear o Jornal âo Bralil, a po-. pularl .. tma folha do IUo do Janeiro, qoe u\o alt.ament41, tio ~lurrament41, põe .. mpre u •uaa eolumnas ao eentço de tudo quanto pro· cure eetrelt.ar cada \'61 mal• u roJaQOes entro 08 do19 poyoa.,

IU~r~=~l~l~=.i~:.l~~o::~::i:1d~ nando Mondco do AlmoldA, nollclondo o appa rocuneot4 do JJ,-.,,,,.;J J>Mt.,U.. lnou. a eua gen tlleaa a põr eaponta.neam•nt.6 oa eeua tiec;npt.O-­roa ao &anlço da Revista, declamado que n•el• h~.:,.....-bem aulgnaluru para a no.•a pu·

no!ª~:c~~'d~: :!~:J~~_:::%~~lro~r~~~~ cbom.noo da grat.ldlo a da lncllamenlO.

--,:

SCIENCIA F ACIL PllYSlOA REOREA.TfVA.-A lUOJttl(.t. ri..

YOA• DO R'nJllo-Nlo julguem oehui.oreaq·10 lho va.moa d&.r Aqut alguma complicada ()oscrl· DC1o d'apparelhOI; na.da d'i.uo;, va.moe tlpe.nu a9.creYOr•lbee uma ~uena machina. que uma. oro.ança pode conalrutr n'a1gon1 ln&tantu.

Ta.lb&·H n'uma folha. do c.artJLo um t.ant.o conaistentA um.a eett.A. como u eett.aa do pa..· pel !AI; colla-ae um• ura de papel (ai do ma· nelm que oa doi1 ramo1 da. scLta ae nào "pa·

;.!~º t.i~~": :.:·=~~R~· A~~~J: :;: gratu.r• ceti.l uma ootra que reptHenta om corto dn. ~;"ª·(A') 6 "'aotta. do c.art.flo; (n.'J 6 a Ura do papel qoo MIUr& oo dois ramoo d" Htta e (81 aio oo do•• buoc•pt

ru~!'::.tda~~d~~~ndot~":~~:::: a~~d~I: .. ua qualquer loclinaçlo. O. au.,. d ... n,ol· •Ido• na combu.stào da poltora reagem 10br9 a machlna. que d aaeim projectAda. par& a rren· lO. Com a tocllnaçlo de 46 graut vao &alam•· china ' maxima dietancla a que pode chega!

.~.:: 2~~~r~~r3~3eªff~r:!~fnc::~~e!:g~: de barqulnha onde ae mellO um rato ou qoal· quer outro .. rumai olo mu1t0 rraado, que ... alm (az uma vlagom aorta.

ÔR&'f.AJ,..

-N--

ARTE DE SER FORMOSA A..- t•&O- ff'm1alnu

Diz a coodeaao de Valreeaon que 6 m&1' raro e.nconlra.r umu mloe bonlw e hotn tra.­tadaa do que oma cara bon.it.a Aaeim 6. e a Tallo 6 11mple" Em a•ral h1 mwto me•~ cuidado com && mloa do que com o roeto. por que u aenhoraa. a.o mlrarem·M'I ao e&J'olhO. lilo cuidam OMID d'..,te. P'lcam all!Jctaa "' p~rcebem no phl•looom1a alsum e•'"'t')· m ..

=~::~0:::J:.::t:~i:: m\O:~!'l~~::;: com o:ohu cohJadM&mtnte cor&.a.du.. o 1:Jetl1 brunidaa, 4 aindn. um dO$ primuroe da beUe•• ronuoiua. Nào dl1 a Condaaaa, maa ó nrdad•• que o pnncii>&l moti•o d'ee:te dMle.i.xo 4 oª'° du luYaa. Mu ª" lutu, ao encobrem no Lheª '"" tro, nos puaeio1 ou 001 ha.lloa. a. rea.ldade dr m&o, nlo o ;::,em ruer noa roauna, no oon• •

•i~.·:~~~ q:o -=~:':õnaervar lJOolta a IJ\iO, dovo ha•or a a..blt.ençlo oomplet.& de t raba.lh<) groueiroe. A• pe..ou qoe dMcendem de C11 • t1-.ad• ret, ro~dH a labores manuaoe ylole~· to1, teem u mloa 111.rga.e e oa 6U08 doaenvo •

•iioa. mio H"ª aJoda para oo pbraioloet&""' in'tcnt.arem pua.at.&.mpoe. P6de nlo ae ac.red.1• t&t muito n'ol1oa m•• rtcm por luo dci~a..rn do 148..~':"& condeou de Vai-o, aa m..,_ lorgaa, qa•drada•, forlA!monle conetroldaa.,dd: not.am um ca.rac~r firme e um Mplrito toli • dedoe col'\00, aatrei""" ou arndoodadoa. todl· cam oorrocçlo o oeplritO ftrme i dedo• a.Ilia.~ do9ura e Sfinaroalda.do; o dodoa nodoa-oe • cur YOI, &•UU&, ta<>ltmO 6 iD&tincW. YUl&&teSo

A mão mnlrs bonita á a branC!I, dellcado., comprida e estrrc.it.a, com u ·ntaa pouco vlal· l'ele. Os dedos dnvcm sor proporciona.ea ontro :ko compridos o carnudos. A cabeç..'\ do polloga.r

dicad1o°r:ºe ~!~~~v: t!::!~~!~9!: a~:~3d:~!f~ d~,, unba do dedo medio; o annelar prolooga.NMJ aw meio da o.oba do medio, e o minJmo atf..in· R'lr a artlcul:1.ção das duas tütlmaa pbal:mgea ilo annolllr.

M..,, a& o bem feito da mão, nom a todos 6 P088ive1 obter, o que Wdoe podem facilmente ~!1:5~guJr 6 a pelle fina, macia o muito bmnca. lilULQ branca e unha.s rosadas são o principlll ~equisito da formosura feminina, o tanto aa.

n~ :a1~:~8lu8:~~~odhoJ:t: !:~p:Ô~~= 01 mite-Ma de rendas delXAv•m bem percoptive.1 • peUe, n 'um requJnt.o do vaidade, lnventar&m & gaJa.nteria do dar a mà.o a beijar, o que sem

:::,~~~~:m~:btgr~ª!ªb~~~1~' do que o rort~ M&ts trataremo~ da.e uohu em outro n.rtigo.

--~:--

N.•t1

O U 'fM O P Oa T ltO A IP T1t 0 P t. P 4• 1' tí0 Ta O P s.tt. P Oa T V ao p s.111r..POaT OPt.t • A • ti.P o a PLl•A• • •ll.P O t. J 1 " L 8 a .ti • 1 t. P

p "' 1 • " .. " • ' " p • 0 P r.. 1 1a11t.PO ll. a 0 Pr.111t. P 0•1: V Tll O Pt.I t.POlll'lf O • TllO P t. p o1tTUOA OU'ftl!.O P OllTll8&t.

Qcillhl .. vtn• " llotm u pa11v-,..,. Br1Mil·Porl"l10' '

N.• t.t

Cbaradaa em vorQo

E11 jt!. li (onde nilo aci), mu o cerlo 6 que jll li, que corto homem notavoJ ha.via nascido aqui - 2

Mu, na.sceseo ondo nascesse, não queremos saber de tal. O ca.ao 6 t.ào import.11nto que nem moamo vale um roaJ - 2

BRASIL-PORTUGAL

'Ston morto porquo nllo digo tudo tint-tim por tím·lin• •• • Pois som pro digo: é acienola que ensina .. . não dlgo o Bm.

• Qu~ndo post.a em mo.-iment.o 12 Faço o conceito applrocor Porém esta qualidade 2 Dilficult .. Jbe o mlrster.

L1 por ou sempre girat - l alo mo.Julgue um• rlbelro.-2

~:: l~~o 6°:~ b~!:&~ªof::. ~aao N." ti

Sa1to oquea"t.re

b,.. lki 401 p.at• qHI·

, .. dOI ,.

.. obo· dl· * .... .. ,._ ... e· .. ..

... , .... .. .. mi· 1101.

•.. ... .... Qo••

' •·

Conse.ç.a 1111 cau l. N.•h

Cho.rado.e dooapt"t.ade.e

tPo,. •rtlo.6o.I

Fui 11-francezl\ e se nlo fo860 medroso -uma deacompOfJ~ura no dono porquo - de mim - mais não poder.

A D. - apanhou uma - e vestia·se de deusa - pai'& ir~ baile do mascara.a - na terça feira. do entrudo.

3

N.•tt

C'hara.dQ.O noviaaitt"l.a.e

Na palrla de Pit.agoru ó onlrad& 001.a gora· çto-1, 1, 2 .

Na questão dos torpedos llOha-se um magis­trado- J, J. .

D. Carloe r n'esta cidade 6 diverlido-2, 2.

Não 6 o moamo 6 verde.de ... mu lambem o póde aer - 2, l.

Esta medida nilo 6 barata, ainda que ó íeita. de barro - t, 2.

Rate homem 6 L-orrivel quando est.á t<1>1• dkJ -1,2.

No gemer da musica. commavem.·me aquoJ­lea ais-1, 1, 1.

_ ~~~~ventudocooheei umadamad'e•tenomo

Sera.o publicados l.Odoa o• problemas, eha­radaa, onygmas, logogrlpho!J, exerclcloe, per­guntas. tudo emftm. que t~nha togar n'eeta

r.:::~p:t1l::: .c!friJe~n:~~e!~~g::.hAd08

No ftm de cada onno do pubUc~lo dare· tnOIJ a lhsta compleu1. de todo& os decifradores e collabOradores das Hor4' de ()cio.

As respostas devem aor dirigida.a 11

F. A. oa libnos.

~~~..;_t;c1rl\.,'1-,i'.';lr~~~~

HOTEL OURANO lônglisl\ !ioltl-LISBOA

7i , Raa 4u Florts-Ltrgo do Qulat11f1 IW• hcMf4. NlU•lio n&flllH n1.a i1 ctfllr.I ,1,c1 •

..t .. \f, d l'tl'«* W4i'I• ~ 0.•11'3™>• lle u•• c.u& iltt f"llllflra dau•.

EXPEDIENTE

.lo• no••o• ' ' • l lnun e l• O•llliltrnan1 e ... c1ue . un. ret'e­

p~1io do ncu••o Jorn1'1 lt8'•

Ja:m •off*'hJo c1unh1u~r Ir· r esulnrldndc . p~dtmo11t a

dn e an d o o 1>Arllrlpnr~m M.

no••• aclmlnhl rRç .ato p a r• tontnrmo• a• de~ldn• pro·

,~1deocift•.

4

ESTABELECIMENTO

r.,,..,.. o~IJÍllwiu BUOUTERllS

g1ttaa=i4s 6Ms

ldll 1 lwil!.l \rtfth 4• rtlrtUÍrt

IHlrl Hlfll UTt

Objeot..>s para brindes J?xoQo fixo

tttt•• •tt••tt-t•••*t=***

1oaqolm 1. de lfagalbles ' '' ,llllT•al41 •t

PITISSEBIE SUISSE \"am ... 111rt1-• • ....... lkoiltt•

••1.._.. e .. ,,...., .. ,... T<>aa-.. -•· ..... • ......... J;b"°"' • ...,.... Ceca-. ....... -- ~ ........... __ .,. 174, B d'El·Rel fop ... ~)

LISBOA U•ttt••ttAAAOUffff

,,**~**~*~ M. Saldanha & Comp:

Commi d4l 42 consit-tn11~~,, cs.~ porti.1Jore• Jc rroJuctOJ nac1onaes e ~1tr:1n1tclro1.

l!ua ~ufUla, 100, 1.º·<J,

BRASIL- PORTL.GAL

z. .. .._.ehio .. de co.tur• ' o q•• M d • ......; .... , • ..;u.o ....

& ' propriff.do esehu i•o da tmpof'. l•••• e • uediuda Compa•hia J"ahril

A PRESTAÇÕES E A DINHEIRO JOS, Pra(• d\i Loreto, 107- LrSDOA

La.rgo do Ooodo Bullo, 38-0alqada da Gnqa, 10 11 1. ttun d a .,urtQuetrn. 1 11

oi 1

(!)

'd í m i .i

~ e .. s 4! .:: ! ! ..