Irã ameaça cortar petróleo se ricos decidirem se unir Militares ...

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JORNAL DO BRASILo !s) río de Janeiro —..Quinta-feira, 7 de fevereiro de 1974 Ano LXXXIII — N.° 303

Hoje tem"Caderno deTurismo"

Radiofoto AP

O Premier Tunaíta (C), o Chanceler Òhira (D) c IMkaido analisam em Tóquio o caso da invasão da Embaixada

Palestinos ocupamEmbaixada e fazemreféns no Kuwait

Um comando palestino, aparente-mente formado por nove homens, inva-diu ontem a Embaixada do Japão noKuwait, tomando como reténs o Em-baixador Rvoko Ishikawa e mais 13 fun-cionârios diplomáticos, para exigir o en-vio ao Kuwait dos quatro terroristasque se encontram cercados desde quinta-feira em um barco na baía de Cin-gapura.

A responsabilidade pelo atentadofei assumida pelos grupos Frente Po-pular de Libertação da Palestina, Orga-nização dos Filhos dos TerritóriosOcupados e Exército Vermelho Japonês,cujos membros ameaçam executar to-dos os reféns caso sua exigência nãoseja atendida ou as autoridades doKuwait tentem usar a força para desa-lojá-los.

O Japão concordou em enviar umavião da Japan Airlines a Cingapurapara levar ao Kuwait os quatro terro-ristas — dois árabes e dois japoneses— mas os dirigentes do Kuwait disse-ram que não permitirão o pouso nopaís, por motivos de segurança.

Os palestinos que ocupam a Em-baixada amaldiçoaram os Governos ára-bes aue não concedem asilo automáticoaos terroristas e reiteraram as ameaçasde matar os reféns. "E' uma vergonhaque os Governos árabes se recusem anos receber. Não estamos brincando:mataremos tedos os reféns, a menosque nossos companheiros sejam trazi-dos de Cingapura para o Kuwait," de-clarou um dos extremistas. (Página 11)

Governo manteráinalterada tabelade preço da carne

O Governo decidiu manter a atualtabela de preço da carne — revela notaconjunta dos Ministérios da Fazenda eda Agricultura — divulgada ontem emBrasília e que coloca ponto final nas es-peculações em torno de um novo au-mento.

Em Ouro Preto, o Ministro da Fa-zenda. Sr. Delfim Neto, disse que foramplenamente corretas as medidas adota-das até aqui para restabelecer o equilí-brio entre os interesses dos empresáriosda carne e os dos consumidores.

Segundo o Ministro, o preço tabe-lado do boi — CrS 90,00 a arroba — éperfeitamente coerente com o da carne,pois permite o funcionamento normaldo mercado. A prova disso é que o mer-cado está voltando a funcionar, acres-centou. Disse ainda que os frigoríficosque não cumpriram suas cotas de aba-te perderão a oportunidade de exportareste ano.

Chegaram ontem ao Rio mais 3 217toneladas de carne uruguaia congela-da. A nova partida será totalmente des-tinada ao mercado carioca, embora ain-da restem estoques da primeira partidapara distribuição entre os supermerca-dos. Embora ainda se observem filas, adisponibilidade de certos tipos de carne— as de melhor qualidade — já émaior do que a procura. (Página 19)

Irã ameaça cortar petróleose ricos decidirem se unir

O Xainxá do Irã, Reza Pahlavi, de-clarou que os paises consumidores de pe-tróleo "se arrependerão profundamente."se fizerem qualquer tentativa de confron-to com os produtores durante a Conferên-cia de Washington, marcada para segun-da e terça-feira próximas. Qualquer ten-tativa de pressão, garantiu, acarretará aredução do fornecimento.

Ó Mercado Comum Europeu apro-vou um documento de seis páginas, coma adesão da França, afirmando que a Con-ferência de Washington não conduzirá aresultados concretos, porque deixa de ladoos paises produtores — posição também

assumida pelo Embaixador brasileiro nosEstados Unidos, Sr. Araújo Castro.

O Secretário de Estado norte-america-no Henry Kissinger qualificou de "chan-tagem" a continuação do embargo petroli-fero mesmo depois' da intermediação deseu país no Oriente Médio. E o PresidenteRichard Nixon suprimirá todo o programade controle de preços e salários.

No Rio, o presidente do BEG, Sr. Otá*vio Gouveia de Bulhões, afirmou que acrise de matérias-primas, especialmentede petróleo, deverá determinar algumascorreções na política econômico-fi-nanceira do Brasil. (Páginas 11 e 17)

Militares se revoltam naJordânia e ganham aumento

O Rei Hussein voltou às pressas deLondres e assinou um decreto elevandoos salários nas Forças Armadas da Jor-dania, onde duas brigadas blindadas debeduínos cercaram ontem edifícios estra-tégicos nos arredores de Amã para exigiro afastamento do Premier Zeid Rifai.

Segundo informações divulgadas porpalestinos em Beirute, os rebeldes — li-derados pelo Coronel El Majali, coman-dante de uma das unidades revoltosas —cercaram a estação de rádio de Amã, umarefinaria de petróleo, um dos paláciosreais e a sede do Estado-Maior do Exército.

Mas a única notícia procedente deAmã foi enviada pela agência oficial deinformações da Jordânia: limitava-se a.dizer que o Rei Hussein voltara ao país,autorizara o aumento e visitara várioslocais na periferia da Capital.

De 1969 até ontem, houve pelo me-nos sete rebeliões militares na Jordânia.Em abril daquele ano, a renúncia deHussein chegou a ser anunciada e ele te-ve de desmentir pessoalmente a notícia.Em novembro de 1972, o Rei acusou aLibia de tentar derrubá-lo. (Página 11)

Op

Petrònio crê naescolha até maiodos governadores

O presidente nacional da Arena. SenadorPetrònio Portela, que viajou ontem à tardepara Brasília, expressou a esperança de queaté maio o Presidente eleito Ernesto Geiseltenha resolvido o problema sucessório nos Es-tados e "garantido a retaguarda politica doseu Governo."

O Presidente Ernesto Geisel viajou ontem,no segundo dia de sua visita ao Rio Grande:do Sul, a Júlio de Castilhos e Tupanciretã,onde inspecionou instalações agrícolas. Hoje,antes de regressar ao Rio de Janeiro, o Ge-neral Geisel visitará a Usina Aços Finos Pira-tini, dirigida por seu irmão. (Página 4j

Câmara examinaa conveniênciade julgar Nixoni>

erários aguardam, na Rua San Martin, o embarque para São Paulo

A Câmara dos Representantes dos Esta-dos Unidos concedeu ontem à sua Comissãode Justiça plenos poderes para fazer uma in-vestigação sobre a necessidade ou não de sesubmeter o Presidente Richard Nixon a umjulgamento político. A resolução, aprovadacom amplo apoio republicano, autoriza requi-sição de provas ou convocação de testemunhas.

Para prestar depoimento poderá ser chu-mado o próprio Nixon. que ontem enviouuma carta ao Juiz Gerhard Gessel afirman-do que não entregará as cinco gravações exi-gidas pela comissão que investiga Watergate,porque isto "não seria do interesse nacional eprejudicaria os futuros julgamentos". iPág. 12)

Brasil pede norma

para levantamentofeito por satélite

Nações Unidas e Brasília (AFP-.JB-Siu.ur-sal) —O Brasil apresentou na ONU um pro-jeto de regulamentação das atividades de te-ledetecção de recursos naturais por satélite,propondo que num eventual tratado sobre oassunto os Estados não realizem o sensoria-mento remoto — o levantamento de recursos— de outro Estado sem acordo prévio.

O projeto foi apresentado pelo Embaixador Ségio Frazão e sucede outros dois,apresentados pela URSS e França. Com 14artigos, elaborado por um grupo de trabalhodc 33 países do Comitê do Espaço Cósmico,define o sensoriamenio remoto, pedindo umestatuto jurídico para esta atividade espacial.

Paulistas levammão-de-obra doRio pagando mais

Empresas de construção do Estado clc SãoPaulo, em desespero ante a escassez de mão-de-obra que as impede de cumprir os prazoscontratuais, afixam cartazes nos portões dasobras oferecendo boa comida "com carne e so-bremesa", TV. alojamento e outras vantagens.E uma delas abriu escritório de recrutamentono Rio.

O Sindicato da Indústria de ConstruçãoCivil de Grandes Estruturas clc São Paulo de-clara que, como 80'.. da mão-de-obra é de fora.a situação se agrava nos meses de janeiro .fevereiro, pois muitos operários, após recebe-rem o 13° salário, utilizam o dinheiro pararegressarem a seus locais de origem (Pág. 51.

Aulas nas escolasdo Eslado começamno dia I de março

As escolas da rede estadual iniciarão oano letivo no dia 4 de março, quando o Secre-tário de Educação, professor Celso Kelly, daráa aula inaugural em local ainda náo escolhido.A diretora do Ensino de Primeiro Grau. profes-sora Mariana Restum. prometeu que até lá o

problema dos excedentes estará resolvido.

O.s distritos educacionais receberão até odia 12 as ofertas de vagas em escolas parti-culares e no dia 15 os pais que tiverem filhoscomo excedentes deverão escolher os colégios.Esta semana será publicado o edital para alu-

guel de salas e turnos ociosos de escolas par-ticulares. Preços dos uniformes na página 15.

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Rio de Janeiro — Quinta-feira, 7 cie fevereiro de 1974 29 Clichê [f'|*S«fS'

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Ano LXXXIII -- N.° 303

Hoje tem"Caderno de1 urismo

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O Premier Tanaka (C), o Chanceler Ohira (D) e JSikaido analisam em Tóquio o caso dá invasão da Embaixada

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Um avião da Japan Air Lines che-gou hoje a Cingapura para transpor-tar os quatro terroristas, horas depoisque o Primeiro-Ministro japonês, Ka-kuei Tanaka, fez um apelo ao Kuwait,no sentido de que permita o pouso doaparelho em sua Capital, posteriormen-te. conforme exigência dos guerrilheiros.

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O Governo decidiu manter a atualtabela de preço da carne — revela notaconjunta dos Ministérios da Fazenda eda Agricultura — divulgada ontem emBrasília e que coloca ponto final nas es-peculações em torno de um novo au-mento.

Em Ouro Preto, o Ministro da Fa-zenda, Sr. Delfim Neto, disse que foramplenamente corretas as medidas adota-das até aqui para restabelecer o equili-brio entre os interesses dos empresáriosda carne e os dos consumidores.

Segundo o Ministro, o preço tabe-lado do boi — CrS 90,00 a arroba — éperfeitamente coerente com o da carne,pois permite o funcionamento normaldo mercado. A prova disso é que o mer-cado está voltando a funcionar, acres-centou. Disse ainda que os frigoríficosque não cumpriram suas cotas de aba-te perderão a oportunidade de exportareste ano.

Chegaram ontem ao Rio mais 3 217toneladas de carne uruguaia congela-da. A nova partida será totalmente des-tinada ao mercado carioca, embora ain-da restem estoques da primeira partidapara distribuição entre os supermerca-dos. Embora ainda se observem filas, adisponibilidade de certos tipos de carne— as de melhor qualidade — já émaior do que a procura. (Página 19)

Irã ameaça cortar petróleose ricos decidirem se unir

O Xainxá do lrã„7Rè>^ Pahlavi, de-clarou que os países consumidores de pe-tróleo "se arrependerão profundamente"se fizerem qualquer tentativa de confron-fo com os produtores durante a Conferên-cia dc Washington, marcada para segun-da e terça-feira próximas. Qualquer ten-tativa de pressão, garantiu, áçarietará aredução do fornecimento.

Ò Mercado Comum Europeu apro-vou um documento de seis páginas, coma adesão da França, afirmando que a Con-ferência de Washington não conduzirá e,resultados concretos, porque deixa de ladoos países produtores — posição também

'assumida pelo Embaixador brasileiro nosEstados Unidos, Sr. Araújo Castro.

Ò Secretário de Estado norte-america-no Henry Kissinger qualificou de "chan-tagem" à continuação do embargo petroli-fero mesmo depois' da intermediação deseu país no Oriente Médio. E o PresidenteRichard Nixon suprimirá todo o programo,de controle de preços e salários.

No Rio, o presidente do BEG, Sr. Otá*vio Gouveia de Bulhões, afirmou que acrise de matérias-primas, especialmentede petróleo, deverá determinar algumascorreções na política econômico-fi-nanceira do Brasil. (Páginas 11 e 17)

i litares se revo tam n aJordâina e gaii

O Rei Hussein voltou às pressas \\eLondres e assinou um decreto .elevandoos salários nas Forças Armadas" dá Jor-dania, onde duas brigadas blindadas debeduínos cercaram ontem edifícios estra-tégicos nos arredores de Amã para exigiro afastamento do Premier Zeid Rifai.

Segundo informações divulgadas porpalestinos em Beirute, os rebeldes — li-derados pelo Coronel El Majali, coman-dante de uma das unidades revoltosas —cercaram a estação de rádio de Amã, umarefinaria de petróleo, um dos paláciosreais e a sede do Estado-Maior do Exército.

ham aumentoMas a única notícia procedente de

Amã foi enviada pela agência oficial deinformações da Jordânia: limitava-se adizer que o Rei Hussein voltara ao país,autorizara o aumento e visitara várioslocais na periferia da Capital.

De 1969 até ontem, houve pelo me-nos sete rebeliões militares na Jordânia.Em abril daquele ano. a renúncia deHussein chegou a ser anunciada e ele te-ve de desmentir pessoalmente a notícia.Em novembro de 1972, o Rei acusou aLibia de tentar derrubá-lo. (Página 11)

Petrônio crê naescolha até maiodos governadores

O presidente nacional da Arena, SenadorPetrônio Portela, que viajou ontem à tardepara Brasília, expressou a esperança de queaté maio o Presidente eleito Ernesto Geiseltenha resolvido o problema sucessório nos Es-tados e "garantido a retaguarda politica doseu Governo."

O Presidente Ernesto Geisel viajou ontem,no segundo dia de sua visita ao Rio Grandedo Sul, a Júlio de Castilhos e Tupanciretã.onde inspecionou instalações agrícolas. Hoje,antes de regressar ao Rio de Janeiro, o Ge-neral Geisel visitará a Usina Aços Finos Pira-tini, dirigida por seu irmão. (Página 41

Câmara examinaa conveniênciade julgar Nixon

A Câmara dos Representantes dos Esta-dos Unidos concedeu ontem à sua Comissãode Justiça plenos poderes para fazer uma in-vestigaçãò sobre a necessidade ou não de sesubmeter o Presidente Richard Nixon a umjulgamento político. A resolução, aprovadacom amplo apoio republicano, autoriza requi-sição de provas ou convocação de testemunhas.

Para prestar depoimento poderá ser chu-mado o próprio Nixon. que ontem enviouuma carta ao Juiz; Gerhard Gessel afirmar.-do que não entregará a.s cinco gravações exi-gidas pela comissão que investiga Watergate,porque isto "não seria do interesse nacional eprejudicaria os futuros julgamentos". (Pág. 12)

Brasil pede normapara levantamentojeito por satélite

Nações Unidas e Brasília (AFP-JB-Sucur-sal) —'O Brasil apresentou na ONU um pro-jeto de regulamentação'das atividades de te-iedetecção de recursos naturais por satélite,propondo que num eventual tratado sobre oassunto os Estados não realizem o sensoria-mento remoto — o levantamento de recursos— de outro Estado sem acordo prévio.

O projeto íoi apresentado pelo Embaixa-dor Sérgio Prazão e sucede outros dois.apresentados pela URSS e França. Com 14artigos, elaborado por um grupo de trabalhode 33 paises do Comitê do Espaço Cósmico,define o sensoriamento remoto, pedindo umestatuto jurídico para esta atividade espacial.

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Wi^fâ Rio pagando mais

Operários aguardam, na Rua San Marlin. o embarque para São Paulo

Empresas de construção do Estado de SãoPaulo, em desespero ante a escassez de mão-de-obra que as impede de cumprir os prazoscontratuais, afixam cartazes nos portões dasobras oferecendo üoa comida "com carne e so-bremesa", TV. alojamento e outras vantagens.E uma delas abriu escritório de recrutamentono Rio.

O Sindicato da Indústria de ConstruçãoCivil de Grandes Estruturas de São Paulo clc-clara que, como 30r. da mão-de-obra é de fora,a situação se agrava nos meses de janeiro efevereiro, pois muitos operários, após recebe-rem o 13° salário, utilizam o dinheiro pararegressarem a seus locais de origem (Pág. 51.

Aulas nas escolasdo Estado começamno dia 4 de março

As escolas da rede estadual iniciarão oano letivo no dia 4 de março, quando o Secre-tarjo de Educação, professor Celso Kelly, daráa aula inaugural em local ainda não escolhido.A diretora do Ensino de Primeiro Grau. profes-sora Mariana Restum. prometeu que até lá oproblema dos excedentes estará resolvido.

O.s distritos educacionais receberão até odia 12 as ofertas de vagas em escolas parti-culares e no dia 15 os pais que tiverem filhoscomo excedentes deverão escolher os colégios.Esta semana será publicado o edital para alu-guel dc salas e turnos ociosos de escolas par-ticulares. Preços dos uniformes na página 15.

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2 - INTERNACIONALJORNAL DO BRASIL ? Quinta-feira, 7/2/74 -dernc

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NAVIO FUNCHALBRASIL-PORTUGAL

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VÁRIOS PASSEIOSEM TERRA DURANTE AS ESCALAS

Ministros Polícia descobre

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PORTUGAL - ESPANHA - FRANÇAITALIA-ÁUSTRIA

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renunciamna Bolívia

l.;i Paz i AP-ANSA-JB i -Três Ministros bolivianosa ji i* c s p n t a r a m suas de-missões ao Presidente HugoBanzer, segundo versões nãoconfirmadas que circula-ram ontem em La Paz. afim de permitir mudançasno Gabinete. Os Ministrosdemissionários seriam o Co-ronel Ramon Sanzetena, deAssuntos Camponeses, o Co-ronel Walter Castro Aven-dano, do Interior, e WaldoCerruto. do Ministério dcEstado.

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Buenos Aires iUPI-AFP-AP-ANSA-JB i — A policiaargentina prendeu ontem12 jovens membros dá Ju-ventude Trabalhadora Pe-ronista, de esquerda, depoisde invadir uma casa na lo-calidade de San Justo, per-to de Buenos Aires, ondeencontrou grande quantlda-de de armas.

A invasão policial, segun-do fontes extra-oficiais, sedeve a denúncias dos seto-res ortodoxos do peronismo,que forçaram, lia 20 dias, arenúncia do Governador daProvíncia de Buenos Aires,Oscar Bidegain, acusado detolerância para com a cs-querda.

RESGATE

Acredita-se qur esta in-vasão possa ser o inicio de.uma ofensiva oficial contraos esquerdistas da provínciade Buenos Aires. Ontem, ospoliciais foram mobilizadospara caçar o grupo de 30extremistas, supostos mem-bros do Exército Revolucio-nário do Povo, que, na vés-pera, invadiu um hospitale resgatou um dos compa-nheiros. ferido horas antesdurante tiroteio com a poli-cia.

Vestidos como enfermei-ros e médicos, os jovens do-minaram quatro policiaisque montavam guarda nohospital e levaram NorbertoPastorino, de 23 anos.

A 19 de janeiro, o ERPatacou a guarnição militarde Azul, uma das mais po-derosas do pais, e matou ocomandante, sua mulher eum soldado. Duas semanasdepois, um grupo não iden-tificado atacou u ma baseda Força Aérea onde se en-contram 1 2 caça-bombar-deiros Mirage III, sendo re-pelido.

Na terça-feira, a policiafrustrou a tentativa do ERPde explodir o terminal deum gasoduto na localidadede Florencio Varela, a 35quilômetros ao Sul de Bue-nos Aires. Nesta operaçãosaiu ferido o guerrilheiroque foi resgatado horas de-poi.s.

O Governador da Provin-cia de Salta iao Norte daArgentina i e todos os mem-bros do seu Gabinete, fo-ram declarados ontem per-sonae non gralae e acusa-dos de terem levado o mar-xismo ao poder. A acusaçãofoi feita pelo grupo de sin-dicatos peronistas conheci-do como 62 Organizações,notadamentè da direita.

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Kissinger chegaao Panamá paraassinar acordo

Washington (AFP-ANSA-AP-UPI-JB) — O Sc-cretàrio de Estado norte-americano, Henry Kissin-ger, firma hoje no Panamá os princípios básicos denegociação que vão nortear a assinatura de um no-vo tratado sobre o canal dentro de um ano, .segun-do previsões do Departamento de Estado. Kissingerpermanecerá no Panamá pouco mais dc cinco horas.

A viagem de Kissinger era prevista para ontem,mas à última hora seu programa íoi alterado. Emsua rápida estada, o Secretário de .Estado pronun-ciará um discurso, manterá uma reunião a portasfechadas com o homem forte do Panamá, GeneralOrnar Torrijos, e assinará o protocolo de principiesem cerimônia com o Chanceler panamenho, JuanAntônio Tack.

SEIS PONTOS

Os seis pontos, que figuram na declaração deprincípios a ser firmada hoje, são os seguintes:

li Duração do tratado — O.s Estados Unidospropuseram exercer seu controle c defesa por umperiodo determinado, com possibilidade de ser pro-longado caso se amplie a capacidade do canal, àsexpensas de Washington.

2) Jurisdição —- Os norte-americanos desejamque a lei panamenha seja aplicada na Zona do Ca-nal c em algumas áreas vizinhas, mas salvaguar-dam alguns direitos para executar suas responsabi-lidados.

3) Ampliação do canal — Washington leva emconta duas opções a longo prazo, já que estudosatuais indicam que o canal atenderá à demanda atéo fim do século: acrescentar uma terceira comportaou construir um novo canal ao nivel do mar. O Pa-namá exige que os EUA comprometam-se a iniciara ampliação imediatamente, sob pena de perder essedireito.

41 Áreas marítimas e terrestres — A Casa Bran-ca deseja que a área ainda utilizada pelos norte-americanos para os operações do canal sejam aber-tas às atividades públicas e privadas panamenhas.O Panamá pretende reduzir essa área de imediato.

51 Defesa — Os dois paises já acertaram que osEUA continuarão defendendo o canal com auxiliodo Panamá. Resta definir os direitos militares dosnorte-americanos e a forma pela qual o.s paname-nhos participarão.

6) Indenização — O.s Estados Unidos propu.se-ram elevar o pagamento anual de royãltics de 2 mi-lhões de dólares lcerca de CrS 12 milhões e 600 milipara uma taxa calculada sobre o volume dc tone-ladas transportadas pelo canal, o que daria ao Pa-namá — por ano — 25 milhões dc dólares laproxi-madamente CrS 157 milhões e 500 mil), O.s pana-menhos exigem mais. porém não disseram quanto.

O divisor de águas

pesquisaGÊlí

.4o discursar em sua posse à. Presi-dência do Panamá, em outubro dc1960. Robert Chiari agradecia aos Es-tados Unidos o reconhecimento dasoberania panamenha sobre a Zona

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do Canal.Quatro anos depois, o descontentamento dos

funcionários norte-americanos da Zona com o lias-tecimento do pavilhão nacional panamenho, ao ladoda bandeira dos Estados Unidos, motivava manifes-tações i/ue, além dc um saldo ãe 24 mortos, levariaos dois paises a romperem suas relações diplomou-cas. Reatadas a 15 de janeiro dc 1964 c novamenterompidas no dia seguinte, as relações entre os doispaises se tornariam menos tensas apenas cm selem-bro do mesmo ano. quando o Presidente LyndonJohnson anunciaria "uma completa revisão da poli-tica norte-americana cm relação ao presente c fu-turo do Canal", com o inicio dc estudos visando aoestabelecimento de um novo tratado e a construçãode um novo canal ao nivel do mar.

Em junho de 1970, porém, as negociações entreos dois paises são interrompidas por um novo inci-dente. Três coronéis responsáveis por uma lenta-Uva dc golpe dc estado contra o General Torrijos.em 1968, fogem da prisão c são acolhidos pelo Go-vernador da Zona do Canal. Os Estados Unidos serecusam a devolver os militares, com base no proto-colo da ONU sobre refugiados políticos, e funciona-rios oficiais panamenhos anunciam que seu Gover-no considera extinta, a concessão estabelecida pelotratado dc 1903.

Em junho de 1971. iniciam-se conversações cn-ire oficiais panamenhos e norte-americanos, naquarta tentativa, desde 1967. de encontrar uma so-lucáo para os problemas entre os dois países. Nomês seguinte, o Chanceler panamenho denuncia osEstados Unidos, nas Nações Unidas, por prejudica-rem seriamente a economia de seu pais. com a im-plantação de uma Zona que o privou dc seus por-tos internacionais. Em dezembro do mesmo ano. oPresidente Torrijos. falando a convite da Federaçãodos Estudantes, declara que haverá "uma explosãopopular" se não se chegar a um acordo satisfatórionara seu pais em um novo tratado com os EstadosUnidos. ., _„.

Em janeiro dc 1973, o Panamá convida o Con-selho dc Segurança das Nações Unidas a reunir-secm seu território, de 13 a 21 dc março, "para cxa-minar medidas visando á manutenção c ao refor-ço da paz e. da segurança internacional na Ame-rica Latina." Após realizar esforços inaleis paraimpedir o debate do problema, os Estados Unidosresolvem, acompanhar os 14 membros do Conselhocom seu voto favorável. Ao, final das reuniões osEstados Unidos usam o sen direito dc velo para.anular a resolução do Conselho de Segurança queinstava, os dois paises a concluírem, sem demore.um novo tratado, "justo c equüativo, cobrindo aslegitimas aspirações do Panamá sobre todo o seuterritório."

A 24 de novembro de 1973. anunciava-sc cmWashinglon o reinicio cias conversações entre oPanamá c os Estados Unidos. "E' a última oportu-nidade de negociação pacifica", comentou o Che-jc de. Governo panamenho, General Ornar Torrijos.

Leia editorial"Canal de Entendimento'

Missão do Skylabvolta à Terra

Houston iAP-APP-JB) —Os astronautas da missãoSkylab-3 retornarão ama-nhã à Terra após passa-rem um periodo sem pre--cedentes em órbita: 84 dias.Os três terminam hoje a ta-refa de empacotar mais de300 quilos de filmes, fitasmagnéticas e amostras bio-lógicas e deverão amerris- .sar às 12h 17m ide Brasiliaino oceano Pacifico, a 175milhas de San Diego, Cali-fórnia.

William Pogue, E d w a r dGibson c Gerald Carr en-cerraram ontem as expe-ciências de astronomia so-lar, recursos geológicos,exames médicos e outroslestes científicos. O navioNexo Orleans já zarpou parao local assinalado para re-ceber os homens do espaço.O serviço dr meteorologiaprevê tempo bom durantea operação resgate.

Ted Kennedy templano sobre CubaWashington í AFP-AT-

JB1 — O Senador EdwardKennedy apresentou ontemno Senado norte-americanoum plano dc quatro pontospara a normalização de rc-lações entre Cuba e os Esta-dos Unidos e outros paisesdo hemisfério. Como pri-meiro passo, solicitou ao Se-cretàrio de Estado HenryKissinger apoiar qualqueriniciativa na reunião doMéxico que dê aos membrosda Organização dos EstadosAmericanos liberdade dedecisão quanto ao assunto.Kennedy propôs ainda 0restabelecimento de li-gações aéreas entre os EUAe Cuba . afirmou qv2 ~> Go-verno dc Nixon deve "in-centivar o livre intercâmbiodc pessoas e idéias entre os' dois países." Também ochefe-adjunto da maioriaDemocrata. Robert B y r d,destacou "já s.r tempo cieWashington reformular suapolitica de isolamento doregime castrista e cstabelc-cer contatos com Cuba, in-terrompidos há 13 anos."

Eletricidadefortalece ossos

Urbana. Illinois (AP- JBi— A eletricidade provoca ocrescimento dos ossos e po-dera um dia ser usada paraIratar ou prevenir o enfra-quecimento ósseo qua atacaa.s pessoas na velhice, se-gundo pesquisas do físicoWendell S. Williams e suaequipe de zoólogos e veteri-nários da Universidade deIllinois. Em experiênciasfeitas com coelhos elesconstataram que os ossos eLendões geram voltagemquando sob tensão. Se éverdade que os sinais elétri-cos ajudam a manter a for-ça dos ossos, afirmou o Dr.Williams, então deveria serpossível estimular o cresci-mento ósseo c fortalecê-locom uma fonte de eletriei-dade exterior.

Zaire recruta7 1 pigmeus

Kinshasa. Zaire (AFP-,113 i - Um grupo de 74 pig-meus originários da regiãocie Kivu foram recrutadospelo Exército de Zaire, perdecisão presidencial. Fazemparte de um total de milque serão futuramente inte-grades às Forças Armadasdo país. Calcula-se entre 25mil a 50 mil o número depigmeus ainda existentes.Apesar cie só atingirem 1.20metro de altura, os pigmeusquando nascem têm peso etamanho normal; mas é naadolescência que eles dei-xam de se desenvolver nor-m a 1 mente.

Echeverría lentaacordos em BonnBonn (AFP-UPI-AP-JBi

— O Presidente do México,Luis Echeverría. chegou on-Lem a Bonn. capital da Ale-íf.anha Ocidental, cm visitaoficial de três dias com oobjetivo de estimular novosinvestimentos alemães naindústria mexicana c estrei-tar os laços técnicos e cul-turais entre os dois paises.Echeverría, durante sua es-1tada, manterá negociaçõescom vários dirigentesalemães, inclusive o Chan-celer Willy Brandt.

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2 - INTERNACIONAL :- 2* Clichê JORNAL DO BRASIL ? Quinta-feira, 7/2/74 D l-° Caderno

abreu A MARCA DAS VIAGENSINESQUECÍVEIS

NAVIO FUNCHALBRASIL-PORTUGAL

PARTIDA DO RIO-4/3/74

ITINERÁRIO: RIO - SALVADOR -RECIFE - MADEIRA - LISBOA

VÁRIOS PASSEIOSEM TERRA DURANTE AS ESCALAS

EUROPA MARAVILHOSAINICIO EM LISBOA Ã CHEGADADO NAVIO FUNCHAL DIA 16/03

37 DIAS - 10 PAISES

PORTUGAL - ESPANHA - FRANÇAITÁLIA-ÁUSTRIA

SUIÇA - ALEMANHA - HOLANDABÉLGICA - INGLATERRA

Ministrosrenunciamna Bolívia

La Paz i AP-ANSA-JB I —Três Ministros bolivianosapresentaram suas de-missões ao Presidente HugoBanzer, segundo versões nãoconfirmadas que circula-ram ontem em La Paz. afim de permitir mudançasno Gabinete. Os Ministrosdemissionários seriam o Co-ronel Ramon Sanzetena, deAssuntos Camponeses, o Co-ronel Walter Castro Aven-dano, do Interior, c WaldoCerruto, do Ministério doEstado.

Polícia descobrearsenal e prende

peronistas9.

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Buenos Aires lUPI-AFP-AP-ANSA-JB) — A policiaargentina prendeu ontem12 jovens membros da Ju-ventude Trabalhadora Pe-ronista, de esquerda, depoisde invadir uma casa na lo-calidade de San Justo, per-to de Buenos Aires, ondeencontrou grande quantida-de de armas.

A invasão policial, segun-do fontes .extra-oficiais, sedeve a denúncias dos seto-res ortodoxos do peronismo,que forçaram, há 20 dias, arenúncia do Governador daProvincia de Buenos Aires,Oscar Bidegain, acusado detolerância para com a es-querda.

RESGATE

Acredita-se que esta in-vasão possa ser o inicio deuma ofensiva oficial contraos esquerdistas da provinciade Buenos Aires. Ontem, ospoliciais foram mobilizadospara caçar o grupo de 30extremistas, supostos mem-bros do Exército Revolucio-nário do Povo, que, na vés-pera. invadiu um hospitale resgatou um dos compa-nheiros. ferido horas ; ntesdurante tiroteio cem a poli-cia.

Vestidos como enfermei-ros e médicos, os jovens do-minaram quatro policiaisque montavam guarda nohospital e levaram NorbertoPastorino, de 23 anos.

A 19 de janeiro, o ERPatacou a guarnição militarde Azul, uma das mais po-dsrosas do pais, e matou ocomandante, sua mulher eum soldado. Duas ..emanasdepois, um grupo não iden-tificado atacou u ma baseda Força Aérea onde se en-coutram 1 2 caça-bombar-deiros Mirage III, sendo re-pelido.

Na terça-feira, a políciafrustrou a tentativa do ERPde explodir o terminal deum gasoduto na localidadede Florencio Varela, a 35quilômetros ao Sul de Bue-nos Aires. Nesta operaçãosaiu ferido o guerrilheiroque foi resgatado horas de-pois.

O Governador da Provin-cia de Salta (ao Norte daArgentina") e todos os mem-bros do seu Gabinete, fo-ram declarados ontem per-sonac non gratae e acusa-dos de terem levado o mar-xismo ao poder. A acusaçãofoi feita pelo grupo de sin-dicatos peronistas conheci-do como G2 Organizações,notadamente da direita.

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Kissinger chegaao Panamá paraassinar acordo

Washington IAFP-ANSA-AP-UPI-JB) — O Se-cretário de Estado norte-americano. Henry Kissin-ger, firma hoje no Panamá os princípios básicos denegociação que vão nortear a assinatura de um no-vo tratado sobre o canal dentro de um ano, segun-do previsões dc Departamento de Estado. Kissingerpermanecerá no Panamá pouco mais de cinco horas.

A viagem de Kissinger era prevista para ontem,mas à última hora seu programa foi alterado. Emsua rápida estada, o Secretário de Estado pronun-ciará um discurso, manterá uma reunião a portasfechadas com o homem forte do Panamá, GeneralOrnar Torrijos. e assinará o protocolo de princípiosem cerimônia com o Chanceler panamenho, JuanAntônio Tack.

SEIS PONTOS

Os seis pontos, que figuram na declaração deprincípios a ser firmada hoje, são os seguintes:

1) Duração do tratado — Os Estados Unidospropuseram exercer seu controle e defesa por umperiodo determinado, com possibilidade de ser pro-longado caso se amplie a capacidade do canal, àsexpensas de Washington.

2) Jurisdição — Os norte-americanos desejamque a lei panamenha seja aplicada na Zona do Ca-nal e em algumas áreas vizinhas, mas salvaguar-dam alguns direitos para executar suas responsabi-lidados.

3) Ampliação do canal — Washington leva emconta duas opções a longo prazo, já que estudosatuais indicam que o canal atenderá à demanda atéo fim do século: acrescentar uma teroeira comportaou construir um novo canal ao nivel do mar. O Pa-namá exige que cs EUA comprometam-se a iniciar'a ampliação imediatamente, sob pena de perder essedireito.

4i Áreas marítimas e terrestres — A Casa Bran-ca deseja que a área ainda utilizada pelos norte-americanos para a.s operações do canal sejam aber-ta.s à-s atividades públicas e privadas panamenhas.O Panamá pretende reduzir essa área de imediato.

5) Defesa — Os dois paises já acertaram que osEUA continuarão defendendo o canal com auxíliodo Panamá. Resta definir os direitos militares dosnorte-americanos c a forma pela qual os paname-nhos participarão.

6i Indenização — O.s Estados Unidos propuse-rnm eevar o pagamento anual de royalties de 2 mi-lhões de dólares Icerca de CrS 12 milhões e 600 milipava uma taxa calculada sobre o volume de tone-iadas transportadas pelo canal, o que daria ao Pa-namá —- por ano — 25 milhões de dólares (aproxi-madamente CrS lô7 milhões e 500 mil). Os pana-menhos exigem mnis. porém não disseram quanto.

O divisor de águas

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Ao discursar em sua posse à Presi-dência do Panamá, cm outubro de1960, Robert Chiari agradecia aos Es-tados Unidos o reconhecimento dasoberania panamenha sobre a Zona

do Canal.Quatro anos depois, o descontentamento dos

funcionários norte-americanos da Zona com o has-teamento do pavilhão nacional panamenho, ao ladoda bandeira dos Estados Unidos, motivava manifes-tações que, além de um saldo de 24 mortos, levariaos dois paises a romperem suas relações diplomáti-cas. Reatadas a 15 de janeiro de 1964 e novamenterompidas no dia seguinte, as relações entre os doispaíses se tornariam menos tensas apenas em setem-bro do mesmo ano. quando o Presidente LyndonJohnson anunciaria "uma complela r.evisão da poli-tica norte-americana em relação ao presente e fu-turo do Canal", com o início de estudos visando aoestabelecimento de um novo tratado e a construçãode um novo canal ao nível do mar.

Em junho de 1970. porém, as negociações entreos dois países são interrompidas por um novo inci-dente. Três coronéis responsáveis por uma tenta-tiva de golpe de estado contra o General Torrijos.em 196S. fogem da prisão e são acolhidos pelo Go-vernador da Zona do Canal. Os Eslados Unidos serecusam a devolver os militares, com base no proto-colo da ONU sobre refugiados políticos, e funciona-rios oficiais panamenhos anunciam que seu Gover-no considera extinta a concessão estabelecida pelotratado de 1903.

Em junho de 1971, iniciam-se conversações cn-tre oficiais panamenhos e norte-americanos, naquarta tentativa, desde 1967, dc encontrar uma so-lucão para os problemas entre os dois paises. Nomês seguinte, o Chanceler panamenho denuncia osEstados Unidos, nas Nações Unidas, por prejudica-rem seriamente a economia de seu pais, com a lm-plantação dc uma Zona que o privou de seus por-tos internacionais. Em dezembro do mesmo ano. oPresidente Torrijos. falando a convite da Federaçãodos Esludantes, declara que haverá "uma explosãopopular" se não se chegar a um acordo satisfatóriooara seu pais em um novo tratado com os EstadosUnidos.

Em janeiro de 1973, o Panamá convida o Con-selho de Segurança das Nações Unidas a reunir-seem seu território, de 13 a 21 de marco, "para exa-minar medidas visando à manutenção c ao refor-ço da paz e da segurança internacional na. Ame-rica Latina." Após realizar esforços inúteis paraimpedir o debate do problema, os Eslados Unidosresolvem acompanhar os 14 membros do Conselhocom seu voto favorável. Ao final das reuniões osEstados Unidos usam o seu direito de veto paraanular a resolução do Conselho cle Segurança queinstava os dois países a concluírem, sem demora,um novo tratado, "justo e equitativo, cobrindo aslegitimas aspirações do Panamá sobre todo o seuterritório."

ã 24 de novembro de 1973. anunciava-se emWashington o reinicio das conversações entre oPanamá e os Estados Unidos. "E" a última oportu-nidade de negociação pacífica", comentou o Che-fe de Governo panamenho. General Ornar Torrijos.

Leia editorial'Canal de Entendimento"

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Missão do Skylabvolla à Terra

Houston lAP-AFP-JB) —Os astronautas da missãoSkylab-3 retornarão ama-nhã à Terra após passa-rem um periodo sem pre-cedentes em órbita: 84 dias.Os três terminam hoje a ta-refa de empacotar mais de800 quilos de filmes, fitasmagnéticas e amostras bio-lógicas e deverão amerris-sar às 12h 17m* (de Brasília)no oceano Pacifico, a 175milhas de San Diego, Cali-fórnia.

William Pogue, EdwardGibson e Gerald Carr en-cerraram, ontem as expe-riências de astronomia so-iar, r.ecursqs geológicos,exames médicos e outrostestes científicos. O navioNew Orleans já zarpou parao local assinalado para re-ceber os homens do espaço.O serviço de meteorologiaprevê tempo bom durantea operação resgate.

Ted Kennedy temlano sobre Cuba

Washington ( A F P- A P-jB) — O Senador EdwardKennedy apresentou ontemno Senado norte-am.ricanoum plano de quatro pontespara a normalização de re-lações entre Cuba e os Esta-dos Unidos e outros paisesdo hemisfério. Como pri-meiro passo, solicitou ao Se-cretário de Estacio HenryKissinger apelar qualqueriniciativa na r: união doMéxico que dê aos membrosda Organização dos EstadosAmericanos liberdade dedecisão quanto ao assunto.Kennedy propôs ainda orestabelecimento de li-gações aéreas entre os EUAe Cuba : afirmei q 5 Go-verno dc Nixon deve "in-centivar o livre intercâmbiode pessoas e idéias entre osdois paises." Também ochefe-adjurto du maioriaDemocrata. Robert Byrd.destacou "já s.r tempo deWashington reformular suapolítica de isolaa^nto doregime castrista e estabele-cer contatos cem Cuba. in-terrompidos há 13 anos."

Eletricidadefortalece ossos

Urbana. Illinois (AP- JB1— A eletricidade provoca ocrescimento dos ossos e po-dera um dia ser usada paratratar ou prevenir o enfra-quecimento ósseo que atacaas pessoas na velhice, se-gundo pesquisas do físicoWendell S. Williams e suaequipe dc zoólogos c veteri-nários da Universidade deIllinois. Em experiênciasfeitas com coelhos elesconstataram que os ossos etendões geram voltagemquando sob tensão. Se éverdade que os sinais eletri-cos ajudam a manter a for-ça dos ossos, afirmou o Dr.Williams, então deveria serpossível estimular o cresci-mento ósseo e fortalecê-locom uma fonte de eletrici-dade exterior.

Padre Mojica temperna amputada

Lima i AP-JB i — O pa-dre e ex-cantor mexicanoJosé Guadalupe Mojica, de75 anos cle idade, teve aperna direita amputadaontem, devido a problemascirculatórios nos membrosinferiores. A notícia, divul-gada pela Rádio Reloj, dizque o e.stado do paciente,segundo seu médico, MárioMolina, "é bom", e que elese "recupera satisfatória-mente".

A informação não indicaem que altura a perna foi-amputada, mas acrescentaque o Padre Mojica. da Or-dem dos Pranciscanos, re-cebeu um "marca-passo",devido à falta de ritmo docoração. Ele está Internadono Hospital do Trabalha-dor.

Francês de 45 anosfaz transplante

Paris (AP-JB i — Um ho-mem de 45 anos de idaderecebeu ontem um novo co-ração durante uma opera-ção de transplante — a sex-ta realizada pelo médicoDaniel Gullment. desde1068.

O Hospital Foch. no su-búrbio de Suresnes, nâoquis identificar o receptornem o doador.

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JORNAL DO BRASIL ü Quinta-feira, 7/2/74 ' D 1.° CadernoPOLÍTICA E GOVERNO -

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0 General Geisel percorreu com sua comitiva a estação experimental de Juho âe Castilhos

Geisel visita no Centro-Oeste

gaúcho plantação-piloto de sojaPorto Alegre ide Isaac Pilteher.

enviado especial' — O que o Ge-neral Ernesto Geisel já viu e ou-viu sobre soja fe trigo I nestes doisúltimos dias. no seu Estado nata!,pouca gente já viu e ouviu na vi-da. Ontem, o Presidente eleito visi-tou estações experimentais em Tu-panciretã e Júlio de Castilhos. noCentro-Oeste gaúcho, onde lho cx-plicaram até como a soja de cruzae se fecunda.

O General Geisel deixou Por-to Alegre às lh rumo a Tupancire-tã, a uma hora de vôo. Foram cer-ca dc 300 quilômetros sobre umadas regiões mais ricas e bonitas doEstado, ouvindo explicações do Go-vernador Euclides Triches e do Se-cretário de Agricultura, Sr. EdgarIrio Simm. Com eles viajou, tam-bém, o General Oscar Luis da Sil-va. Comandante do III Exército.

O que viu

De Porto Alegre a Tupanciretã,0 General Geisel viu, entre outrascoisas, uma paisagem quase euro-péia de vastas áreas cultivadas: emTaquari, região de cítricos. grandeslaranjais; entre Santa Cruz e Ve-naneio Aires, fumo e, a partir deSobradinho. soja e trigo. A 50 mi-mitos de Porto Alegre, as barragensde Passo Real c Itaúba — obras queele viu na ida e, com mais detalhes,a seu pedido, na volta. Pastagensartificiais povoadas de gado cha-roles c aberdeen angus — que o.sgaúchos já chamam de aberdinan-do — sáo avistadas na região maisacidentada do caminho, onde co-meca a serra Geral. Aqui e ali. en-cravadas cm vales ou topos de mor-ros. pequenas aldeias dominadaspor uma torre de igreja.

Gado. soja e trigoEm Tupanciretã, onde chegou

às 8h 15m, o General Geisel foi re-cebido por várias autoridades, en-tre elas o General César Montagnadc Sousa, Comandante da 3a. Di-visão do Exército, sediada em San-ta Maria, a maior unidade do Es-tado. Tupanciretã, tem 12 mil ha-bltantes e orgulha-se dc ser a se-de da Cooperativa Rural Serrana,um dos maiores frigoríficos do Es-tado e o mais bem equipado dopais. A população bovina da regiãoé da ordem de 245 mil cabeças.

O General Geisel mal viu a ci-dade de casas baixas, com gaúchosde bombachas examinando curió-

sos o cortejo. Foi imediatamentepara a Estação Experimental deZootecnia, onde ouviu sua primeiraexposição do dia sobre soja e trigo.Falaram o engenheiro Tales daCunha Leal. diretor da Estação, e0 Secretário Simm. Antes dc sairdc Tupanciretã, o Presidente eleitoassistiu a uma demonstração decorte e colheita de capim, por mo-dernas máquinas que fazem todo oserviço, até o enfardamento paraarmazenagem.

Mai to póDc Tupanciretã a Júlio de Cas-

tilhos o General Geisel foi de carro—• meia hora de poeira numa estra-dinha dc terra batida, atreves ccampos cultivados.

O Presidente eleito não chegoua entrar na cidade, ficando naEstação Experimental, nos arre-dores. Ai ouviu novas exposiçõessobre os cereais da região. Sobretrigo, falou o agrônomo ErminioVela Miranda, um boliviano baixi-nho. com cara de indio, que deveter impressionado o General Gei-sei. Mais tarde, antes de tomar oavião que o levaria a Porto Ale-gre, ele perguntaria:

— Onde está o homem do tri-go?

Nessa Estação Experimental, oGeneral Geisel visitou demorada-mente uma plantação piloto dc so-ja. Essa vagenzinha peluda que éa nova riqueza do Estado, existeem mais de 600 variedades, e o.sgaúchos continuam cruzando-asem busca de maior produtividade.O grosso da produção é de vagenscom duas ervilhas, mas já há va-riedades que produzem três.

ExperiênciaUni técnico da Estação Expe-

rimental de Júlio de Castilhos fezpara o General Geisel uma de-monstração especial de cruza devariedades.

Foi uma experiência de castra-cão e fecundação, na qual o ele-mento masculino de uma plantafoi extraído c implantado no ele-mento feminino de outra espécie.O General Geisel assistiu à dc-monstração. e ouviu todas as ex-plicaçôes com o maior interesse,fazendo sempre muitas perguntas.

PreçosMuito acessível, o General

Geisel conversou com agricultores

e criadores de gado da região, che-gando a estabelecer-se debates cmalguns casos.

O preço dos produtos pecuáriose agrícolas, naturalmente, é umada.s grandes preocupações do Cen-tro-Oeste gaúcho. Por toda a par-le, viam-se campos arados, prontospara a semeadura do trigo — oslavradores aguardando apenas opreço oficial para a próxima sa-fra, divulgado no começo da se-mana.

A maioria mostrava-se satis-feita com o preço de 80 cruzeirosà saca, fixado pelo Conselho Mo-netário. mas há quem tenha acha-do pouco. Alguns pecuaristas la-mentavam igualmente o preço dacarne. O General Geisel ouviu to-das as reivindicações e.para uns eoutros, falou em aumento da pro-dutividade como o melhor caminhopara maior rentabilidade.

Essa mesma posição foi confir-macia mais tarde, cm Porto Alegre,pelo agrônomo Ruben Ilgenfritz daSilva, presidente da Cotrijui — asegunda maior cooperativa agri-cola do pais, depois da Cotia --que acha "perfeitamente razoável"o novo preço:

— Com o Governo encostandoo preço do nosso trigo no do pro-duto importado, atingimos um "rea-

lismo necessário e importante. To-dos estão estimulados e dispostosa plantar, correndo o.s riscos deuma lavoura sofisticada como a dotrigo.

A volla

As 11 horas, depois de passaruma hora em Júlio de Castilhos, oGeneral Geisel tornou a embarcarno Piper Navajo do Governo do Es-tado. para regressar a Porto Ale-

gre. Antes, porém, pediu aos pilo-tos que sobrevoassem as barragensde Passo Real e Itaúba, ambas norio Jacuí.

A de Passo Real já tem prontasua primeira etapa e, concluída,fornecerá 250 000 kWA; Itaúba, emconstrução, deverá produzir 500 000kWA. O conjunto será ligado à sub-estação de Canoas, fornecendoenergia para a região industrial daGrande Porto Alegre e abastecendoainda grande área do interior doEstado.

/agropecuária terá prioridaclO General Ernesto Geisel de-

clarou ontem à tarde, duranteuma das 10 audiências que conce-deu no Palácio Piratini, que olha-rá com uma "lente maior" os pro-blemas da agropecuária, expres-sando a sua preocupação pelo crês-cimento populacional do pais que,em decorrência, necessita dc maisalimentos.

Por isso, concordou com a rei-vrndicação da Federação da Agri->.cultura do Rio Grande do Sul, quesolicitou do futuro Presidente umplanejamento a médio e longo pra-zos para o setor, como garantia ainvestimentos por parte dos pro-dutores. Disse então à diretoria daentidade que as dificuldades daagropecuária não podem ser solu-cionadas sem planejamento, quedeve ser flexível para responder asituações de emergência.

Audiências

As audiências concedidas peloGeneral Ernesto Geisel começaramàs 17 horas, quando recebeu o che-fe do 10.° Distrito Rodoviário, Sr.Celso Pantoja, e dele ouviu umaexplanação sobre as obras rode-viárias da União no Estado.

^ Pouco antes, o Presidente elei-to*;reccbeu o Governador EuclidesTriches, o Vice-Governador EdmarFelter e o Secretariado gaúcho, pa-raÜC-l-â apresentação formal. De-pois, o presidente da Federação dasIndústrias do Rio Grande do Sul.acompanhado de membros da di-

retoria, entregou-lhe uma mensa-gem dc confiança em seu Governo.

ConviteO primeiro convite recebido

pelo General Ernesto Geisel foi fei-to pela diretoria da Federação dasAssociações Comerciais, que mani-íestou o desejo de vê-lo presidindoa reunião das Associações Comer-ciais do Brasil, que será realizadanesta Capital no dia 25 de abril.Também foi convidado para parti-cipar das comemorações dos teste-jos do Sesquicentenário da Imigra-cão Alemã, no dia 25 de julho.

lim seguida, ao receber a dire-toria da Federação de Agricultura,ele ouviu a.s primeiras reivindica-cões, depois dc escutar uma rápidaexplanação sobre a situação daagricultura c da pecuária gaúchas.

ControleO presidente da entidade, Sr.

Alamir Vieira Gonçalves, solicitouao General Geisel um maior con-trole do Governo sobre a qualidadedos insumos fabricados e dos pre-cos desses produtos, que poderãoestrangular a margem de lucro emprodutos primários com preços fixa-dos. A Farsul reinvidica também aextensão da previdência social aoempresário rural, a regulamenta-ção do Proagro e uma lei que per-mita segurar o trabalhador ruralcontra o acidento de trabalho.

Da Federação dos Trabalhado-res da Agricultura, o General Er-nesto Geisel recebeu, a seguir, um

edocumento de 10 páginas que rela-ta a situação da classe, e perguntouao presidente da entidade, Sr. Otá-vio Adriano Klafke, sobre a situa-ção dos minifúndios do Estado e aassistência médica prestada aotrabalhador rural. Depois, recebeuda diretoria da Fecotrigo um estudosobre os custos da produção do ce-real.

Salários

Uma revisão na politica sala-rial e a alteração do Fundo dc Ga-Garantia de Tempo de Serviçoforam as principais reivindica-ções da Federação dos Trabalha-dores do Rio Grande do Sul, quesolicitou ao Presidente eleito que.em seu Governo, assegure aos tra-balhadores a estabilidade por 10anos de trabalho, com a continua-cão do recolhimento ao Fundo deGarantiai, para evitar a elevadarotatividade de empregos que oatual sistema está gerando.

O General Ernesto Geisel rece-beu também uma comissão do Di-retório Estadual de Estudantes, quepediu a uniformização de curri-culos nas universidades e a reaber-tura de diretórios acadêmicos fe-chados para "formação de lideran-cas democráticas". Depois, foi rc-cebido o Pastor Karl Gottschald,presidente da Igreja Evangélica deConfissão Luterana no Brasil.

Leia editorial"Reaviva de Eficiência"

Nei Bragaabre vagaa suplente

Brasília (Sucursal) — oSenador Nei Braga acaboupor confessar, ontem, quese licenciará no Senado eque sua cadeira será ocupa-da pelo suplente Otávio Ce-sário, atual secretário daJustiça do Paraná, deixai.-do claro, também que iráocupar o Ministério da Edu-cação no Governo Geisel.

A declaração foi feita du-rante uma conversa infor-mal com vários jornalistas,ontem à tarde, no gabinetedo presidente da Arena. Fa-lava-se nos possíveis candi-datos ao Governo do Para-ná e o nome do Sr. OtávioCesário foi citado. Um jor-nalista perguntou: "O Otá-vio Cesário não é o seu su-plente no Senado?" O Sr.Nei Braga respondeu: "E'ele sim. E agora ele vai as-sumir". Percebendo o quehavia dito. o futuro Minis-tro da Educação comentou:"nessa eu escorreguei."

ESTUDOS

Parlamentares que estive-ram com o Sr. Nei Braga namanhã de ' ontem, depoisque o Senador paranaenseteve seu segundo encontrocom o Ministro Jarbas Pas-sarinho, revelaram que ofuturo titular do MEC já es-Uí estudando p r o b 1 e m a seducacionais e questõesligadas à administração doM mistério. Acrescentaramque o Sr. Jarbas Passarinhotem-lhe fornecido elemen-tos de estudos, a fim dc queo Senador comece, desde já,a se inteirar dos assuntos edos problemas da pasta. No-vo encontro está previstopara a próxima semana.

Um senador ligado ao Sr.Nei Braga contou, também,que o ex-Governador n ãoesconde que há g r andepreocupação no Governocom número de alunos queingressarão no p r i m e i r oano de universidade, cercadc 500 mil. Serão necessá-rios pelo menos 20 mil pro-fessores para atender à de-manda.

No que diz respeito aoproblema de recursos paraa educação, a proposta or-çamentária do MEC para1974 foi considerada razoa-vei, dando-se muita impor-tancia ao encontro de Sc-cretários dc Educação, apartir do dia 11. em Natal.A reunião destina-se a exa-minar, entre outros temas,a apropriação dc custos noensino, isto é, definir os ele-•mentos que entram n acomposição do custo do en-sino no pais.

Revelou-se, também, queuma das preocupações fun-damentais do Sr. Nei Bragana pasta será o desenvolvi-mento da politica cultural.O Senador Nei Braga temressaltado a importância dcuma educação humanistica.

COMUNICADO 481 74O presente, comunicado sem; para registrar

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EUA nãosabem quemvem à posse

Washington i AP-JB i —As autoridades do Departa-mento de Estado declara-ram entem que não há ne-nhuma decisão sobre a pes-.sea que o Presidente Nixonenviará como seu represen-tante pessoal para a pessedo Presidente eleito do Bra-si' Ernesto Gelse-L

Também indica r a m apossibilidade de que o re-presentante do PresidenteNixon poderia desempenharmissão semelhante em Ca-raças, quando da prestaçãode compromisso do novoP r e s i cl ente venezuelano,Carlos Andrés Perez, mar-cada para 12 de março,três dias antes da posse doGeneral Geisel.

Com relação à anunciadaviagem de Jack Kubish. Se-cretário de Estado Adjunto,informa-se que ele poderiaentrevistar-se com o Minis-tro das Relações ExterioresMário Gibson Barbosa, ma.snão se confirma se a entre-vista foi marcada.

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POLÍTICA E GOVERNOJORNAL DO BRASIL D Quinta-feira, 7/2/74 D 1-° Caderno

— Coluna cio Costello

O equilíbrio eo desequilíbrio

Brasília — Na fase em que está, oGoverno Geisel é ainda uma construçãoideal, com sua estrutura inacabada. Háclaros no Ministério. O que dele se sabedá uma idéia aproximada do que serána sua composição definitiva. Quandoo edifício estiver concluído, salvo se háelementos estruturais ainda encobertosou se há dispositivos de sustentação, osquais, destinados a cooperar e a enfei-tar, serão dotados de tal âinamica quevenham a exercer, quando a máquinaestiver em funcionamento, um papelmuito superior ao inicialmente previsto.Para dar um exemplo, suponhamos queo falado Conselho ãe AssesssoramentoDireto do Presidente para Questões Es-peciais, notaâamente para a formulaçãoda política econômica, cresça dentrodo Governo a tal ponto que passe a exer-cer uma parcela de poder superior ã quelhe está destinada. O Governo imagi-nado é um, em ação é outro.

Rdpiáa análise áos três Governosrevolucionários dará a noção aproxima-da dessa distinção entre composição ãoGoverno e exercício do Poder. O Gover-110 organiza-se visando a um equilíbrio,o Poder exerce-se impondo um desequi-líbrio. O equilíbrio é o ideal, o desequi-líbrio é a realidaâe, é o que vale, por-tanto. O Presidente Castelo Branco,malgrado szta inspiração e sua formaçãodemocráticas, era uma pessoa autoritá-ria, com gosto do Poder, que exerceu ateo limite da legitimidade revolucionária.Seu Governo sofreu influências contra-ditórias, pois pensou ele conciliar insti-tuição e revolução. À margem da lutaquè travava como comandante, poderesparalelos se afirmaram rompendo o equi-líbrio e subvertendo a estrutura que ar-mara no seu primeiro Ministério. Compouco tempo, agigantou-se o Embaixa-dor Roberto Campos, que fez uso aãe-quaâo da carta branca que lhe dera oPresidente e, vencidas as lutas que lheofereceram ãe fora ão Governo, seu im-pério cresceu âesmesuraâamente, con-quistando áreas crescentes de decisãogovernamental.

Em contraposição, a resistência ãeCastelo em submeter-se à tutela militargerou uma autoriáaáe militar fiaralela,a ão Ministro áa Guerra, que, em poucotempo, era o chefe íntimo da Oposiçãoe seu sucessor obrigatório. O Embaixa-dor trabalhava para fortalecer o Presi-dente e o Ministro da Guerra para en-fraquecê-lo^ não a ponto áe ãerrubá-lo,pois isso geraria uma realidaâe que joo-deria se tornar incontrolável, mas jiaraam-isioná-lo a um sistema áe pressõesque iria estrangular o poáer ãe decisãodo Presiàente na hora ãe comanâar asua sucessão. Homem forte, terminouconáicionaáo a realidades que não pre-vira, o superpoâer ão seu Ministro âoPlanejamento, em cuja competência con-fiava cegamente, e o contrapoder áo seuMinistro da Guerra. Já o Marechal Cos-ta e Silva deixou-se cair num vértice ãepressões contraditórias, no meio áasquais perderia desde logo o poder ãe de-cisão. De um. lado, os Ministros muita.-res, que expressaram as bases às quaisse vinculara como candidato, e o Minis-tro da Justiça, incumbido dc instrumen-tar o golpe contra a Constituição caste-lista. De outro lado, um poáer político,um Congresso e um Partiáo mais for-tes ão que o Presidente, cujas decisõesfreqüentemente repelia e cuja orienta-ção freqüentemente desrespeitava. Aascensão, nesse quadro, do Ministro ãaFazenda seria lenta, a princípio quaseimperceptível.

A grande oportunidade do Sr. Del-fim Neto foi o Ato n.° 5, que utilizoucom. agilidade para rever, a seu modo, alegislação financeira, introduzindo ino-vações que o Congresso jamais aceitaria.0

'novo Governo, que o manteve inclu-sive por falta de alternativas, logo terianele um Ministro extrapolante que in-vaãia áreas vizinhas quanáo não faziaincursões a terrenos mais longínquos. Osêxitos que ele pôde oferecer ao Presiden-te Mediei ao fim do primeiro ano fize-ram áele, naquela época, o Ministromais poáeroso, não existisse o GeneralOrlando Geisel no Ministério ão Exerci-to, força incontrastável que sobreviveraao naufrágio áas instituições. Ele era asoma e o símbolo áo Poáer revoluciona-rio, incontestaáo desde a dissolução âoPoder político. E não existisse o prof.Leitão de Abreu, a quem coube, com per-tinácia e inteligência, exercer ativamen-te como delegado direto do Presidenteparcela importante do Poder.

O Governo do General Ernesto Gei-sei arma-se sob a inspiração e a coorâe-nação aparentes do General Golbenj doCouto c SUva, que assim se situa na li-nha do Poáer, que seria exercido a qua-tro mãos, a partir do dia 15 de março,respeitada a hierarquia da qual um mi-litar, como Geisel, jamais abrirá mão.Mas o General Golbery habituou-se aosegundo plano, à inspiração, a pensar eestruturar na sombra esquemas áe Go-verno. Não se lhe conhece a ação exe-cutiva, só a capaciãaâe politica. 0 Mi-nistro áa Fazenáa ãeclarou-se sob coor-áenação áo futuro secretário-geral áaPresiáéncia, o aue é inâício — ou áe queo General Golbery irá mesmo ao Poáerou áe que algum órgão âe que participeocupará o vazio aberto. É possível queum Conselho áe que façam parte o mes-mo Golbery, o Sr. Bulhões, o Sr. RobertoCampos e outros constitua vm colegiadoâecisivo âe cujo seio bem que poderãoemergir Kissingers imprevistos, áestina-àos a mais aâiante promover a reãistri-buição áos comanáos.

Carlos Custello Branco

J\ „„,*, ______

Amaral querpermanênciade Ulisses

Niterói (Sucursali — OSenador Amaral Peixoto de-fendeu pni cm a permanõn-cia do Senador Ulisses Gui-mf.rãés na presidência doMDB nacional porque "nin-guém tem mais autoridadeque ele para exercer o car-go."

Ele considera "indigna esem propósito" a campanhade alguns setores do Parti-do contra a reeleição do Sr.Ulisses Guimarães, que1*3 u hl práu brilhantementeas-determinações partida-rias como candidato de pre-testo à Presidência da Re-pública."

Arena julgainfídelidadecom rigor

Belo Horizonte (Sucursal)— Todos o.s casos compro-vados de infídelidade parti-daria serão julgados "como maior rigor e justiça" nareunião do Diretório Regio-nal da Arena, marcada pa-ra dia 16, informou ontemo presidente da ComissãoExecutiva da Arena Minei-ra, Deputado Geraldo Frei-re.

Para o Sr. Geraldo Freirehá muitos "casos controver-tidos", porque "acusados deinfídelidade por membrosdas bancadas íederal e es-tadual são defendidos poroutros parlamentares, quejustificam as posições comoconseqüência de lutas inter-nas." Na reunião do Direto-rio serão relatados e debati-dos 32 casos.

Ici volta à Amazônia na Delfim vaisegunda-feira para iniciarnova série de inaugurações

Belém e Salvador (Correspondente e Sucur-sai) _ o Presidente Mediei voltará à Amazôniadia 11, segunda-feira, para inaugurar uma rurópo-lis, os portos de Santarém, Itaituba e Altamira, noPará, e Imperatriz, no Maranhão, além do asfalta-mento da Belém—Brasília e da Pará—Maranhão.

Ontem, o General Mediei despediu-se do Gover-nador Antônio Carlos Magalhães às 9h 20m no Ae-roporto Dois de Julho, de Salvador, embarcando noOne-Eleven presidencial de volta a Brasília. À bor-do do avião, o Presidente enviou telegrama deagradecimento ao Governador.PROGRAMA

Construido pelo Departa-mento Nacional de Portose Vias Navegáveis, o portode Santarém, no rio Tapajós

a ser inaugurado dia 11tem vários patamares in-

terligados por rampas emdiversos niveis, o que per-mite a operação de cargae descarga em q u a 1 qu e répoca do ano; custou CrS 17milhões. Os portos de Itai-tuba, também no rio Tapa-jós, Altamira, no Xingu, eImperatriz, no Tocantins,têm instalações de terracom armazéns, instalaçõeselétricas, hidráulicas, etc.Ao inaugurar o porto deSantarém, no dia 11, o Pre-sidente estará t a m b é mi n augurando, automática-mente, os outros.

A rurópoüs PresidenteMediei será inaugurada dia12, na Transamazônica(Itaituba.', onde será umcentro econômico de impor-tancia, formado por agrovi-las e agrópolis. Na últimaetapa de sua viagem, o Pre-sidente vai inaugurar dia 13os 2 100 quilômetros de as-falto da Rodovia Belém—Brasilia e os 860 quilòme-tros d a Pará—Maranhão(BR-316) que, apesar do no-me, vai até Maceió.

A inauguração das duasestradas será em Santa Ma-ria, quilômetro zero da Be-

lém—Brasilia e quilômetro100 da Pará—Maranhão.

O telegrama que o Presi-dente Mediei enviou ontemao Governador baiano, mi-nutos depois que o One-Ele-ven decolou de Salvador,tem a seguinte integra: "Aodeixar, pela última vez co-mo Presidente da Repúbli-ca. o solo da Bahia, desejoexpressar-lhe e ã Exma. Se-nhora Antônio Carlos Ma-galhães, o agradecimentode Scylla e meu próprio pe-las inúmeras gentilezas re-cebidas. Faço chegar, porintermédio de V. Exa, o ace-no do meu agradecimentoe de minha saudade a esseextraordinário povo baiano,que me emocionou com ocalor de sua hospitalidadee renovo, nesta despedida,as palavras da primeira vi-sita ao dizer que, de volta,levava comigo a Bahia. Lc-vo comigo, para sempre, oencanto desta terra e o ca-rinho desta gente."

ANÁPOLIS

Para conhecer a base aé-rea dos Mirage, o Presiden-te Mediei passará, amanhã,quatro horas em Anápolis,cidade goiana que fica a 175quilômetros de Brasilia. ABase de Anápolis possui ho-je 16 aviões Mirage, dosquais três são de treina-mento, com dois lugares.

ser apenasprofessor

Belo Horizonte (Sucursal)— O Ministro da Fazenda,Sr. Delfim Neto. disse on-tem nesta capital que tãologo deixe o Ministério reas-sumirá o cargo de professorna Universidade de SãoPaulo, pois não está nosseus planos outra atividadeimediata.

Afirmou o Ministro Del-fim Neto que até o momen-to não recebeu nenhumconvite nem foi sondadopara ocupar o cargo de Em-baixador do Brasil emWashington. ,

SEM CABIMENTO

Na sua opinião, as noti-cias de oue terá, no Gover-no do General Ernesto Gei-sei, qualquer participaçãopolitica, seja no exterior ouno pais, não têm nenhumcabimento.

O Sr. Delfim Neto disseque a sua única pretensão,neste instante, é voltar àescola, na condição de pro-fessor universitário.

Ao negar que tivesse sidosondado para assumir aEmbaixada em Washington,o Ministro Delfim Neto afir-mou que "não iria contarcom a ilusão."

RECOMPENSA

Noticiou-se que o Presi-dente eleito Ernesto Geiseliria convidar o Sr. DelfimNeto para Embaixador doBrasil em Washington, co-mo uma recompensa porseu trabalho à frente doMinistério da Fazenda nosúltimos sete anos.

Essa informação teria si-do filtrada no escritório doPresidente eleito, no Largoda Misericórdia.

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Petrónio acha queaté maio sucessãoestadual se define

Antes de viajar para Brasilia. ã tarde de 011-tem o presidente da Arena, Sr. Petrónio Portela,manifestou a esperança de que o problema suces-sório dos Estados estará equacionado pelo futuroPresidente da República até maio próximo, "fican-

do a retaguarda politica do Governo solidamenteprotegida."

O dirigente arenista viajou à Capital federala fim de reassumir seus encargos de líder da Maio-ria do Governo, devendo regressar ao Rio até se-gunda-feira, próxima, ainda a tempo de partici-par de almoço, no dia seguinte, no Clube dos Re-porteres Políticos.

v Sem preconceitoNa escolha dos futuros Governadores, um pres-

suposto é considerado fundamental pelo SenadorPetrónio Portela: não poderá haver nenhum pre-conceito capaz de prejudicar a seleção de nomes.Isso significa que os elementos mais qualificadospor diferentes niéritos terão de ser consideradossem prevenções pessoais.

O objetivo "é assegurar a eleição dos cândida-tos mais competentes, sem ignorar sua visão po-litica e a indispensável vocação de liderança. Oque se pretende é somar as forças vivas de todos osEstados em torno dos nomes escolhidos, de forma aassegurar uma Unha coerente na ação politica eadministrativa."

As soluções serão eminentemente políticas, se-gundo adverte o Presidente da Arena, que_ consi-dera requisitos essenciais, ainda, a competência ea probidade pessoal.

O Senador Petrónio Portela pretende reunirtodas as informações necessárias para oferecer aofuturo Presidente da República, no momento opor-tuno, um quadro tanto quanot possível perfeito dasituação politica em todos os Estados.

O dirigente arenista deseja apresentar o qua-dro mais amplo possível, de forma a oferecer "um

leque de opções e alternativas" para o Presiden-te eleito da República, que será o juiz de últimainstância em todo o processo.

Essa disposição o leva a ouvir todos os setoresimportantes da Arena, de forma a auscular as di-versas correntes que a compõem e assegurar a uni-dade partidária, a todo o custo. Por isso mesmo,o Senador pretende iniciar em breve um programade viagens a vários Estados cuja relação ainda eobjeto de exame.

E' claro que o presidente da Arena admite játer uma apreciável quantidade de informações arespeito dos problemas políticos de todos os Esta-dos. Mas, esse panorama que a vivência com ospolíticos de todos os Estados lhe oferece ainda naoé o suficiente para completar o diagnóstico e in-dicar as opções.

De momento, o presidente da Arena ponderaque não pode fazer prognósticos. Limita-se a ex-primir, nos contatos que tem estabelecido, a linhade orientação recebida e a ouvir as opiniões deseus correligionários para se habilitar a fornecerao Presidente eleito da República o maior volu-me de informações possíveis.

Ex-Governadores

Brasilia (Sucursal) — O Sr. Petrónio Portelachegou ontem à tarde a Brasilia, procedente doRio para onde viajará novamente amanha. Aosjornalistas esclareceu que "são inteiramente infun-dadas" noticias a ele atribuídas, segundo as quaisex-Governadores poderiam ser novamente eleitospara o cargo.

Disse que não fez tais afirmações no seu en-contro com jornalistas no Rio. Com relação aosatuais senadores que pretendem concorrer ao Se-nado, o presidente da Arena declarou:

Recomenda-se que os atuais Governadorescontinuem até o fim no desempenho da alta mis-são que receberam.

O Sr Petrónio Portela, reiterou seu ponto-de-vista contrário à tese de que os atuais senadoresda Arena devem ser candidatos natos a reeleição.

Admitir-se esta hipótese seria jogar porterra o salutar principio da renovação. Renovaçãopolítica e partidária. Além disso, eu nao teria con-dições éticas para defender aquela tese. ja que es-taria em causa minha própria situação — acen-tuou.

Arena cie Mato Grosso"examina novo GovernoCuiabá (Correspondente) — O presidente da

Arena de Mato Grosso, Sr. Ênio Vieira, viajou on-tem para Brasilia e hoje deverá ser recebido pelopresidente nacional do Partido, Senador PetrónioPortela, com quem tratará da sucessão do Gover-nador José Fragelli.

O Deputado Gastão Muller vem realizandocontinuas reuniões com os seus correligionários li-

gados ao antigo PSD, com o objetivo de frota e-cer a sua candidatura à sucessão do GovernadorJosé Fragelli.

Trabalho

O Vice-Governador José Monteiro de Flguei-redo também realiza reunião com seus companhei-ros da Arena, a fim de fortalecer a candidatura deseu primo, o Coronel -Afranio de Figueiredo.

E' tanto o trabalho, tanto de um lado quantode outro, que os círculos políticos esperam paraqualquer momento um rompimento do Vice-Gover-nador com o Governador, que tem no Secretario daAgricultura, Sr. Paulo Machado, o seu candidato.

Prefeito de Salvadorlambem é candidato

Salvador (Sucursal) — O presidente da As-sembléia Legislativa, Deputado Afrisio Vieira Lima,afirmou que caso a solução para o problema suces-sório da Bahia não saia dos meios políticos, o Pre-feito de Salvador, Sr. Cleriston Andrade e o queencontra maior receptividade no Legislativo.

Há 24 horas, o presidente do Banco do Nordes-te do Brasil, economista Hilberto Silva, admitiu apossibilidade de sua indicação como candidato asucessão do Governador Antônio Carlos Magalhães,sc a isso for chamado pela Arena.

Negociações

O Deputado Afrisio Vieira Lima disse que es-pera a visita do presidente nacional da Arena. Se-nador Petrónio Portela, até o fim de fevereiro ouinicio de março, a fim de tratar do problema su-cessórlo baiano.

Ate lá. deverá crescer muito a lista de candi-datos.

JORNAL DO BRASIL n Quinta-feira, 7/2/74 D 1." Caderno CIDADE - 5

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$$F*°Ônibus em fila esperam pelos operários, na Rita Saint Martin, no Leblon, para levá-los a S. Paulo

Falia de mão-de-obra emS. Paulo leva empresas aoferecerem mais vantagens

Enquanto na capital paulista são afixados car-tazes nos portões das construções, oferecendo "TVpara os empregados", "Horas extras", "Alojamentoconfortável", "Comida boa", "Paga-se bem" e ou-trás vantagens para atrair operários, no Rio, umafirma paulista, Formaespaço S/A Construções,abre escritório para recrutar trabalhadores.

Segundo o contador da Formaespaço, Sr. JoséPaulo Vieira da Cunha, em cinco dias "consegui-mos recrutar 330 operários, mas nosso plano é le-var 1 200 para São Paulo". Um servente ganharáCr$ 1,80 a hora, contra Cr$ 1.50, que é o salário doRio, e um pedreiro, CrS 3,10, contra Cr? 2,50. Alémdisso, todos têm trabalho assegurado por dois outres anos.

©

A PIOR ÉPOCA

Calcules realizados peloSindicato da Indústria deConstrução Civil dc Gran-d3s Estruturas de São Pauloindicam que 80<r. da mão-de-obra utilizada r.o Estadoé de fora. Diz, ainda, o Sr.Armênio Crestaria que a cs-cas.sez de mão-de-obra seagrava nos meses de janei-ro e fevereiro, "pois umapercentagem des trabalha-dores dc fora aproveita orecebimento do 13° saláriopara voltar a seus locais deorigem."

No Rio. ontem pelamanhã, nas imediações donúmero 424, da Rua SaintMartin, no Leblon. onde es-tá instalado o escritório daFormaespaço. centenas deoperários com malas c ba-gagens aguardavam a horade embarque em um dos se-be ônibus destinados a le-vá-lcs a São Paulo.

Na Capital paulista, apósos testas, grande parte dostrabalhadores será destina-da para o interior, "ende

construirão residências lu.xuesas na área de Cotia."

Com a carência dc mão-de-obra em São Paulo, ost r a b a 1 hadores da cons-trução civil pas:aram a re-ceber um tratamento privi-legiado com o qual sequersonhavam. As construtorasprometem bons alojamtn-tos, televisão, boa alimen-tação. com carne e sobre-mesa. As promessas sãocumpridas, até porque cm-presas concorrentes estãoprontas a oferecer as mes-mas vantagens, senão maio-res. Com todos esses artifi-cios usados para atrai-lo écomum o operário desligar-se de uma empresa simples-mente porque sc cansou dever televisão em preto ebranco e na construção aolado a TV é colorida.

Para a.s contrutora.s. tor-na-se difícil cumprir os pra-zos contratuais. Por issooferecem salários que ultra-passam, às vezes, de 40 a50% o.s níveis fixados no.sdissídios. (Local c da Sucur-sal tie São Paulo 1.

Antigo consórcio da Pontetem 30 dias de prazo paracontestar a ação do DNER

O Juiz Aldir Guimarães Passarinho deferiu on-tem o pedido das firmas que formavam o ConsórcioConstrutor Rio—Niterói concedendo prazo dobra-do — 30 dias — para a contestação à ação ordiná-ria movida pelo DNER, que pretende indenizaçãode CrS 100 milhões pela quebra do contrato para aconstrução da Ponte.

A decisão do titular da 5." Vara Federal fun-damenta-se no Artigo 191 do Código de ProcessoCivil, que estabelece que. "quando os litisconsor.estiverem diferentes procuradores, ser-lhes-ão conta-dos em dobro os prazos para contestar, para recor-rer e, de modo geral, para falar nos autos"

r a m e n t o s c ConstruçõesEmec S/A e pela CCBE-Ro.--si-Servix Engenharia S/A,como sucessora de outrasduas empreiteiras. Dessa úl-tima partiu o requerimentopedindo a ampliação d oprazi?, sob alegação dc quehavia duplicidade de réus.

-_m sua petição, o DNERalega que '' o descumpri-men:o dos organogramasde obras tornaram imprevi-siv.:l saber-se quando ter-se-ia concluída a ponte, eu-ja execução foi confiadaaos réus. Ò fato agravou oscustes diretos e indiretos deconstrução e operações fi-naneeiras tratadas pe.o Go-verno Federal pura exe-cução cia obra."

Pela ação ordinária, oDNER deseja a mais amplareparação financeira, inciu-sive ressarcir-se dos paga-mentos que efetuou ao Cor.-sórcio dc firmas inglesasque tinha a sei1 cargo aparte do estrutura metálicados vãos centrais. Esses pa-gamentos decorreram doatraso do Consórcio Cons-trutor Rio-Niterói na entre-ga dos pilares de concretoque suportam a estruturametálica.

O DNER requerei!, ainda.que lhn sejam pag . jurospelo retardamento das rá-ceitas que surgirão com acobrança do pedágio na uti-lização da ponte.

SURPRESA

Comentava-se ontem queas empresas do antigo Con-sórcio foram surpreendidascom a ação movida peloDNER. já que há três anosu m processo semelhante,impetrado pelo mesmoórgão, foi sustado por desis-téncla da parte interessada.

— Há dois ou três anos —esclareceu um cios respon-sáveis pela defesa do Con-sórcio — 0 DNER solicitouuma vistoria, através deação distribuída à 3a. VaraFederal, pela qual se pre-tendia provar que as em-presas integrantes do Con-sórcio desapropriado teriamse conduzido de modo tosa-tisfatorio na execução da;obras.

Condenado pelo Juiz aexibir uma série de do-cumentos — continuou — oDNER relutou até onde pó-de em dar cumprimento àdecisão mas, sem outra ai-ternativa, trouxe para osautos parte dos documentosem questão; em seguida, dcmodo surpreendente, desis-tiu do processo de vistoria,antes que funcionasse o pe-rito desempatacior. já quehavia divergências entre osperitos das partes.

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Car lasdosleitoresAinda ;i Lyiha Auxiliar

"Li com tristeza a Nota daRedação publicada ao pé deminha carta na edição dc 23de janeiro dc 1974.

Em seu conteúdo a Nota daRedação tem dois pecados: 1)na minha carta não pedi queo repórter mencionasse LinhaAuxiliar. Basta que se leia oúltimo parágrafo da referidacarta para ver-se ter eu ditoque o ramal descrito na repor-tagem era a antiga Linha Au-xiliar da EFCB e que agora es-tá sob o controle da E. F. Leo-poldina. Foi Linha Auxiliar e éhoje Leopoldina; 2) infeliz-mente a "Linha mineira da Le-opoldina". que vem de PortoNovo do Cunha, passando pe-los municípios que indiquei,não segue o caminho descritopelo repórter. De nada adiantaa redação afirmar o contrárioporque o ramal descrito pelorepórter não existe. Quem qui-ser prova é só ir a Caxias e látentar tomar um trem paraJaperi.

Finalmente, no último para-grafo da nota, a Redação con-tra-ataca, dizendo que me pre-ocupo com assunto Irrelevantee que o sistema ferroviárionacional tem problemas maio-res. Outro engano! A minhapreocupação náo íoi com o sis-tema ferroviário mas sim como sistema jornalístico. Não souMinistro dos Transportes nemdiretor do DNEF. Sou apenasum leitor do JORNAL DOBRASIL e para um leitor nãoé irrelevante o fato de encon-trar. no jornal que costumaler. tim grosseiro erro de infor-mação.

Zanon de Paula Itarros —Uio."

Problema tle bitola

"O Sr. Maurício Nabuco. emcarta 'publicada nessa colunado JB de 2.2.74, fazendo obser-vações a propósito da partidado primeiro trem dc passagei-ros ligando as cidades de Tere-sina e Fortaleza, ocorrida hádias. declarou: "Logo em sc-guida ao belo bota-íora, a com-posição tombou, quiçá em jus-to protesto pela imposição aeste Imenso pais de uma bitolaminima que nenhum dos ou-tros continentes aceitou." Emseguida, acrescentou: "e tudoisso vem sendo feito, por assimdizer, em segredo, como revê-Iam as declarações acolhidascm 12 destacadas colunas des-sa mesma folha (29 e 30 docorrente) nas quais o mesmoSr. Ministro não íez sequeruma única referencia ao pro-blema politico-ferroviário maisurgente entre nós, qual seja oda unificação de bitolas."

Ora, para atender o desejotio ilustre missivista, o Sr. Mi-nistro Mário Andreazza teriaque mandar destruir todo oatual sistema ferroviário brasi-loiro — mais de 30 mil quilo-metros, incluindo todo o mate-dal fixo e rodante, além da.sobras d'arte e da modificaçãototal da infra-estrutura. Querdizer que milhares de vagõese locomotivas existentes nopais teriam que ser convertidoscm ferro velho, já que possui-mos linhas de bitola largaü,60m) em alguns trechos im-portantes da Central do Brasillinhas Rio—Belo Horizonte eRio—São Paulo), da antigaCia. Paulista e da Santos—Jundiaí (antiga Sáo PauloRaihvay), ao todo aproximada-mente 10'. í da quilometragemtotal, sendo a restante' de bito-la estreita (lm), como é o casodas diyis estradas, cuja ligaçãoo Governo federal, numa sábiaprovidencia, acaba dc estabele-cer, através do novo trecho, fi-cando desse modo completadaa ligação ferroviária Norte—Sul.

Antônio dc Oliveira — Kio."

Limite tle idade

"Esta coluna publicou no úl-limo dia 29 carta do Sr. Fran-cisco Correia Neto sobre o pro-blema dc empregos que lllhi-tam a idade dos candidatos.

Recorria aquele leitor notíciapublicada pelo JB, algumas se-manas atrás, sobre o trabalhode velhos, segundo a qual háuma resolução do SupremoTribunal Federal proibindo tallimite de idade (no caso, 35anos) para concursos públicos.

Basta passar os olhos pelosclassificados para notar quesão poucos os que não limitama idade dos candidatos em 30ou 35 anos. Para esses cava-lheiros que fazem tal limi-tação, uma pessoa que tenhapassado dos digamos 35 anosé velha e. por indução, sem ca-pacidade para preencher o car-go.

Esquecem-se eles de que aprópria Constituição do Brasillimita cm 35 anos a idade mi-nima para candidatos á Presi-déncia da República. Alguémpõe cm dúvida a capacidadedos insignes brasileiros queocuparam a mai.s alta magis-tratura do pais depois dessaidade? O ilustre PresidenteMediei nâo é homem dc maisde 60 anos?

Na esmagadora maioria doscasos a limitação é tolice e es-sa tolice precisa acabar. Nãovamos confundir pernas comcabeças.

Osmar Freitas — Uio."

As cartas dos leito-'res serão publicadas sóquando trouxerem assi-nattira. nome completoc legível e endereço. To-dos esses dados serãodevidamente verificados.

JORNAL DO BRASIL ZiraldoRio, 7 de fevereiro de 1974

ViceFre: íiense Executivo! M. F. do Necimento Brito D:rtlo.-3. Presidente: Condessa Pereira Carneiro

getit-r: Waller Fontoura

Diretor: Bernard d* Cost* Campos

Editor de Opinião: Luiz Alberto Bahia

Crédito DesafogadoAs autoridades monetárias anunciaram on-

tem várias medidas cujo significado c relevantea curto e médio prazos. Assim, ao antecipar oreajuste dos limites normais dc redesconto paraa rede bancária, o Banco Central eslá introdu-zindo pelo menos um fator de descompressãosobre as taxas de juros do sistema interbancá-rio. cujos limites estavam crescendo a níveis in-desejáveis neste primeiro trimestre.

Acresce ainda que muitas instituições decrédito não recorriam ao redesconto extralimi-tes, porque preferiam pagar juros mais elevadosa revelar ao administrador central deficiênciastransitórias, cujo preço político é maior que ofinanceiro. Com isso. os supridores paralelos derecursos estavam elevando as taxas e provocandouma imitação no mínimo discutível.

Fói também saudável o anúncio do aumentodos recursos para o prefinanciamento dás expor-taeões. Dessa forma, o Governo introduz já nacabeceira do ano elementos de certeza para osindustriais, no sentido tle que podem continuaracelerando firme seus programas de exportaçãodc manufaturados.

Daqui para a frente, o que se deve esperaré a retomada normal dc volumes maiores de ne-

gócios, na medida em que se inicie a comer-cializacão dc safras, sazonalmente coincidentecom o fim do primeiro trimestre e o início dosegundo. É a essa altura que a .economia reagee os fluxos financeiros engrossam por força doretorno de recursos do setor rural para as cida-

des, através da rede bancária. A injeção de cru-zeiros no sistema no momento em que ,este evi-denciava alguma falta de ar é, por isso, benéfica.

As informações procedentes do interior sãootimistas sobre os prováveis resultados agrícolaseste ano. Isso, obviamente, terá efeito saudávelsobre os preços, permitindo que pelo menos seatenuem os efeitos negativos das altas adminis-liadas em setores dependentes de matérias-pri-mas, que encareceram desproporcionalmente.

No leque de medidas anunciadas ontem, asautoridades monetárias colocaram também au-torizações para que três .empresas — coinciden-temente todas estatais — realizem empréstimosexternos sem a retenção dos 40% à ordem doBanco Central que se está aplicando ao ingres-so de financiamentos com capital estrangeiro.

Isso pode prenunciar tendência para esteano, quando normalmente será necessário ummaior aporte de capitais para o equilíbrio do ba-lanço de pagamentos. Na medida em que se ori-ente o ingresso de recursos para setores consi-derados prioritários, estará o Governo discipli-nando o fluxo de capitais, que antes sc fazia sem

qualquer restrição.Não se pode, porém, criar mecanismos de

tal ordem que favoreçam apenas as empresaspúblicas. Por isso, será importante que a aber-tura para uni novo fluxo de capitais, ainda

quando atendendo a critérios qualitativos, con-templc com pesos c medidas iguais também osetor privado.

Reserva de EficiênciaA medida que, aos poucos, se configura o

futuro quadro de Governo, em nível ministerial,

passam a ser naturalmente considerados os es-calões tle segundo grau, para os quais influi nacscolba de nomes a qualificação técnica. Apro-xima-se o momento oportuno ao exame de cri-térios que permitam, tanto quanto possível, ale-miar os efeitos inevitáveis em todos os processosdc mudança.

A cúpula da administração pública é, porsua própria natureza, pelo critério de confiança

que orienta a escollia dos nomes, substituirei emfunção da competência e da identificação como mais alto sentido político dos Governos. Cada

período de administração tem necessidades es-

pecíficas de realizar mudanças em nível inter-mediário e de assegurar uma continuidade queevite perda de impulso e desaceleração de re-sultados.

A combinação dessas duas necessidades é quecondiciona a substituição de valores, em nívelde confiança imediata e de habilitação. A idéiade preservar os escalões intermediários, em pro-veito do rendimento administrativo, no entanto,foi mais proclamada do que praticada, no pas-sado. Pelas próprias condições que asseguraramao país. a partir de 64, um programa de longo

prazo, o desejo de assegurar grau satisfatório decontinuidade, nos Governos que se sucedera a

prazo» certos, conseguiu manter nos lugares oureaproveitá-lo em funções afins, um núcleo deservidores técnicos identificados com a ação de-«envolvida no processo raodcrnizador do país.

A mobilização de valores que o Executivorealizou nos últimos anos, com resultados sensí-veis no rendimento da máquina administrativa,impõe a partir de agora a fixação prévia dc umaavaliação, em grau político, desse problema, naconstituição do quarto Governo revolucionário.

A preservação dos denominados segundo eterceiro .escalões é, no entanto, uni dos critérios,e talvez o mais importante, a ser considerado, adespeito de outros que as circunstancias possamrecomendar. A criação do cargo dc secretário-

geral, em nível tle Ministério, inspirou-se nomodelo parlamentarista, que procura preservar,na figura de um vice-ininistro despido de aspec-to político, uma indispensável continuidade quea natureza técnica do cargo permite.

O teor dc continuidade a ser mantido é

questão politica inerente a cada Governo. Daí

porque a renovação deve necessariamente rev.es-tir naturalidade administrativa, e cumprir-se notempo, de acordo com as necessidades. Os esca-lõ.es governamentais intermediários já participamdiretamente do processo encainiiibador dc deci-soes c negociações nacionais. Poupá-los de des-

gastes das mudanças políticas, será sinal dc ma-turidade, para efeito de defender o desempenhotécnico da ótica de julgamento transitório. Assimse assegura um revezamento natural de quadros,em favor da consolidação do princípio da con-linuidade e da necessidade de renovação das duaslinhas cm que se ampara a modernização doBra=il.

Canal de EntendimentoO Secretário de Estado Henry Kissinger c o

Chanceler Juan Antônio Tack assinam hoje de-claração de princípios relativa ao Canal do Pa-namá. Os Estados Unidos reconhecem direitos

panamenhos e se dispõem a negociações que de-volverão ao pequeno Estado da América Central,

gradualmente, sua soberania, comprometida noTratado de 1903, sobre a chamada Zona doCanal.

Os entendimentos que hoje sc iniciam têm,

portanto, caráter histórico. Assinalam a .elimina-ção de lini foco de discórdia que não convém acomunidade americana, tendo cm vista o prin-cípio da autodeterminação que a condiciona. Aatitude até aqui demonstrada pelas duas parles,de fazer concessões no interesse de um acordohonroso, revela bom senso.

O problema será encaminhado c resolvidono seu foro legítimo, constituído pelos paísesamericanos historicamente avessos ao colônia-Iismo. Não há porque internacionalizar aquelaárea dc crise. Questões de soberania e autodeter-minação dos povos tendem a propagar-se no ce-nário das relações internacionais, mas o seu des-fecho desejável será a satisfação das aspiraçõesdi- autonomia, na pauta das negociações bila-terais.

O caso do Canal do Panamá evoluiu nestesentido e agora permite que estadistas se sentema unia mesa de conferências. Devolvida a dis-

mi/y '-m4k r v-

ifeim-. m

Fica triste, naoAcácia, daAntônio Carlos íA mim, lambemme arrancama pele?Afinal,tudo éCarnaval.'

V 1

Afonso Arinos IITristõo de Athayde

córdia à sua jurisdição adequada, abrem-se,assim, perspectivas de solução. Os Estados Uni-dos. na condição de potência representativa doOcidente, e empenhada que está na supressãode crises, não poderiam por mais tempo alimen-lar uma divergência encravada no continenteamericano.

A negociação tornou-se viável a parlir daconstatação, pela política externa norte-america-na. da impossibilidade dc manter a cláusula dc

perpeluidade de domínio na área do Canal. Anova ordem política implantada no Panamá pc-lo General Ornar Torrijos soube exprimir, poroutro lado, suas justas reivindicações dc sobera-nia cm nível internacional, credenciando-se, des-la forma, ao acordo de Governo para Governo,ao mesmo tempo em que esvaziava a agitaçãoradical esquerdista ateada em torno do tema danacionalização do Canal.

A situação acarretou, sem dúvida, um des-

gaste diplomático aos Estados Unidos — desgas-te contrário aos objetivos fundamentais de suaatual imagem externa. No estado em que seencontra agora a questão, as aspirações paname-nhas se consagram sem prejuízo dos inleress.esinternacionais de livre passagem no Canal. Atensão, se não desaparece de todo, atenua-se. O

problema que exigiu tratamento emocional sobejá então ao patamar dos entendimentos legíti-mos que geram direito inquestionável.

Se partirmos de umaclassificação dos filo-sofos da História emtran scenãentalistas,carismáticos e organi-cos, devemos incluirAfonso Arinos de MelloFranco entre os da se-gunâa categoria. Sen-áo mais, um memória-lista, um ensaísta, umhistoriólogo e um es-tadista, do quepropri-amente um filósofo ãaHistória, com u m avasta inteligência, emque o nacioiial e o uni-versai se conjugam,instrumentada -porum verbo oratório ex-cepcional, o autor dabiografia do Presiden-te Rodrigues Alves étim decidião partida-rio da primazia daação dos homens sobreos ac on tecimentos.Sua Unha de historia-dor se coloca na estei-ra ãe Joaquiin Nabu-co. Chegou a ela, aliás,depois de um ensaiopoético em diálogocom Ribeiro Couto, nomomento em que am-bos surgiam para apublicidade, na ondada primeira geraçãopós-modernista. Foi,como se sabe, u m ageração já nascida de-pois das lutas iniciaiscontra o passadismo ecom menos preocupa-ção revolucionária emestética do que criado-ra. E criadora na basede uma espécie de re-conciliação com o pas-saâo. Ribeiro Couto,por exemplo, vindo dopenumbrismo e muitopróximo do lirismo deManuel Bandeira, foidos que reagiram con-tra Graça Aranha.

Não no tom polêmi-co e sarcástico de Os-wald de Anáraáe, masnuma linha áe emoti-viáaâe e de introver-são à mineira, apesarde paulista, que se re-cusava a qualquer ro-tura com o passado.No caso do seu compa-nheiro ãe desafio poé-tico, de geleira a gelei-ra dos sanatórios sxií-ços, essa preocupaçãocom o passado e coma gesta áo traâiciona-lismo feuáal brasileiroiria ser a áominan-te de seu vitorioso fu-turo literário, sempreintimamente ligado àssuas preocupações po-líticas e historiográfi-cas. O próprio monar-quismo do seu gloriosotio, que fora. no Brasilo continuador do pio-neirismo literário dosMello Franco, emPortugal, na veia sar-

castiça do ex-aluno deCoimbra e Montpelier,o velho áemoliãor ãegloriolas e de inquisi-ãoras, Francisco deMello Franco — o pró-prio monar quismo deAfonso Arinos I veioãe certo modo a influ-ir já na plena maturi-dade política ão sobri-nho, quando este sepassou do presidência-lismo ao parlamenta-rismo, depois de umacarreira política curtam a s extremamentebrilhante.

E' comum que osgrandes homens de le-trás, quando ingres-sam no Parlamento, seapaguem ao menostemporariamente co-mo homens de letras enão cheguem a brilharcomo políticos. Foi oque ocorreu, em Fran-ça, com o contrasteentre o brilhantíssimoLéon Daudet, da Ac-tion Française, e o si-lencioso membro dafamosa "chambre Meuhorizon", de 1919. NoBrasil, é típico o casode Coelho Neto. Omesmo não aconteceucom Afonso Arinos II.Tanto brilhou sua es-trela no Parlamento,como nunca áecepcio-nou fora áele. Suacampanha parlamen-tar contra a ditaduraVargas, no tempo emque ainda podia havercampanhas parlamen-tares contra as dita-duras, ainda está emtodas as memórias.Sua posição políticasempre se manteve nalinha do liberalismopatricial que herdoude Joaquim Nabuco,como lhe seguiu a tri-lha até mesmo no es-tilo e nas preferênciashistoriográficas e me-morialísticas em lite-ratura. Ainda recente-mente, em memoráveldiscurso, definiu suasconvicções de mineiroe de antiextremista:"Há poucas semanas,em entrevista a umgranáe diário carioca(renovada posterior-mente em suas linhasgerais numa mesa-re-donda de TV, lembroeu), aludindo à ausên-cia mineira das linhasgovernativas, eu nãome rebaixaca à reivin-dicação de postos, alu-dia precisamente a is-to que aqui chamo ne-cessidaâe de mode-ração.

Como se define amoderação em nossopaís em dias de hoje?A meu ver por uma

atitude intelectualque não é uma frasemas um conceito. Amoderação consiste empensar o Brasil parase pensar no Brasil. Epara pensar o Brasil,saber o que ele hoje ée não o que alguns di-zem que ele seja, tor-na-se indispensável aliberdade de cultura ea liberdade ãe -pensa-mento. O prim eiropasso para se poderpensar o Brasil é a re-descoberta ãe Minas,isto é, a reconquis-ta da mo de raça o.Convoco os bandei-rantes áe outras ter-ras, conclamo os novosbandeirantes e os re-divivos emboabas pa-ra que retomem sim-bolicamente a gargan.ta do Embaú, transpo-nham essa M antiquei-ra áe inconciliáveisincompreensões ãe ra-dicalismos surdos quese despenham inva-riavelmente na inútilviolência, para pensaro Brasil de amanhãcom mineira modera-ção. Sim, do amanhãque está à vista."

Essa memorável ora-ção foi uma retifica-ção necessária à inter-pretação do tr adido-nal Poder Moãeraãor,específica de nossatradição imperial, queo saudoso e grandehistoriador João Ca-milo áe Oliveira Tor-res âava como senão,no Brasil ãe hoje, asupremacia áas For-ças Armadas. AfonsoArinos II interpretacom razão esse PoâerMoãeraãor imperial,transformado em es-pírito moderador daIII Repíiblica, comosendo "a liberdaãe decultura e a liberdaãede pensamento" con-tra "as inconciliáveisincompreensões de ra-dicalismos surdos quese despenham invaria-velmente na inútil vi-olência."

Por esses seus ante-cedentes culturais esuas mais recentesproclamações politi-cas, além ãas circuns.-tancias particularesque lhe abriram os se-greáos áe um insubs-tituível arquivo, nin-guém melhor equipa-áo para escrever a pri-meira biografia com-pleta áe um Presiden-te da República comofoi Rodrigues Alves,do que o segundoAfonso Arinos, primei-ro por tantos títulos.

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JORNAL DO BRASIL ij Quinta-feira, 7/2/74 D 1.° Caderno CIDADE - 7

Pingente daCentral vaiser multado

A Central do Brasil pro-moverá em mairço e abrilcampanha educativa e derepressão aos pin gentesque, surpreendidos viajandofora ou em cima do carro,serão presos e obrigados aopagamento de multa corres-pon dente a 10% do saláriomínimo. Por mês, Informaa empresa, morrem ao lon-go da ferrovia cinco plngen-tes, em média.

A Central afixará carta-zes e distribuirá folhetosexplicativos, bem como des-locará para as estações to-dos os seus guardas para aexecução da medida repres-siva, disse o chefe de Re-lações Públicas da Central,Sr! Francisco Pedro Caldas.Os menores que forem en-contrados viajando comopingentes serão entreguesao Juizado.

Atualmente, apenas 5%dos trens suburbanos têmmodernas portas que, porum processo de compressãohidráulica, se fecham auto-maticamente, não permitin-do pingentes. A introduçãodesse sistema é lento e im-posto à medida cm que ascomposições param a iimde serem reparadas.

A colocação de vidros in-qucbráveis nas composiçõesé outra medida que a Cen-trai vem adotando paramelhorar a segurança dospassageiros, que somam 700mil por dia nas linhas su-burbanas.

Aguas-vivassão ameaçaem Sepetiba

As águas-vivas estão sur-gindo neste verão em quan-tidade muito acima do nor-mal nas praias de Sepetiba,Dona Luisa, Pedra de Gua-ratiba e Barra de Guarati-ba, segundo o posto do Cor-po Marítimo de Salvamentode Sepetiba, que só no itlti-mo domingo atendeu amais de 500 banhistas quei-mados por elas.

Após prestar os primeiros.socorros às vítimas, o Sal-vamar de Sepetiba encami-nha as mais atingidas aoPronto-Socorro local, quena manhã de ontem aten-deu a 25 casos. As queima-duras causadas pelas águas-vivas podem provocar inú-meras reações nas vítimas— dependendo do seu orga-nismo — como ânsia de vô-mito. diarréia, dor de cabe-ça e desmaio.

Aluno pedemoradia aPassarinho

A última esperança dos69 estudantes que moramna antiga Escola dc Enter-magem Ana Néri, no Pia-mengo, e que estão comprazo ate o Iim do mês pa-ra sair de lá, é o memorialenviado ao Ministro JarbasPassarinho, pedindo novosalojamentos.

Anteriormente, quatro su-cessivas solicitações foramendereçadas ao Estado paraa .solução do problema; astrês primeiras não tiveramresposta e a quarta respon-dia negativamente ao pedi-do de alojamento. Em agos-to de 1973 os estudantes fo-ram despejados da Casa doEstudante na Lapa, tendorecebido em caráter provi-sório dois andares na Esco-lá de Enfermagem.

O terreno da escola per-tence à UFRJ que, necessi-tando de recursos para eus-tear a segunda etapa dasobras na ilha do Fundão,está vendendo aquele e ou-tros imóveis. Os alojamen-tos existentes na Escola sedestinam a estudantes da"UFRJ, mas abrigam princi-palmente alunos dc facul-dades particulares.

Detran fazmais 56apreensões

O Detran apreendeu on-tem mais 56 carios envene-mulos em nova blitz realiza-da cm diversos pontos dacidade, aumentando para143 o número de veículosrecolhidos nos últimos dias,que agora lotam completa-mente os seus depósitos.

Como pretenda continuarrealizando novas blitzes, oDetran decidiu suspenderprovisoriamente asapreensões, deixando os vei-culos em poder de seus do-nos, mediante licença espe-ciai, com prazo de 48 horaspara que eles atendam àsexigências legais.

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EUROPA JORNAl DO BRASIL D Quinta-feira, 7/2/74 D 1 ° Caderno

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Jeath faz último Demissão de Mindszenty

esforço paraevitar a greve

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Londres (UPI-AP-JB) —O Pri rn eiro-Ministro Ed-ward Heath pretende fazeruma última oferta aos mi-neirós de carvão, numa ten-tativa de evitar a parali-sação de todas as minas,marcada para meia-noitede sábado.

Fontes informadas disse-ram que Heath poderia agirde comum acordo com aConfederação da IndústriaBritânica ICIB). que reúne12 mil empresas. Segundoas fontes, se os mineiros re-jeitarem a proposta, o Pri-meiro-Ministro poderá dis-solver o parlamento e con-vocar eleições gerais anteci-padas para tentar um novomandato governamental.ÚLTIMO DIA

Os rumores sobre eleiçõesnao causaram até agora ne-nhuma reação.oficial. Se seconfirmar a noticia, o pleitopederá se realizar no dia 28deste mês, ou no dia sete demarço.

Hoje é o último dia, deacordo com a lei, de queHcath dispõe para convocaros eleitores, se quiser umavotação no dia 28. As espe-culações aumentaram quan-do o Primeiro-Ministro adiou<Ie ontem para hoje o dis-curso que deverá pionun-ciar na Câmara dos Co-

muns. Seu pronunciamento— diz-se — será em tornodo tema: Quem governa aGrã-Bretanha, o Governoou cs sindicatos, minadospelos comunistas?"

DESASTRE

O Governo é de opiniãoque uma greve prolongadanas minas constituirá umdesastre fatal para a Ingla-terra, mas está convencidode que não pode dar aosmineiros um aumento supe-rior a 16,5 por cento, queeles já rejeitaram.

O presidente da CIB SirMichael Clapham, declarouque a crise — o carvão éresponsável por 70 por cen-to da energia elétrica gera-da no país — é "qi.ose tãoséria quanto uma guerra."

A imprensa britânica vemrefletindo o clima de incer-teza reinante, e alguns jor-nais fazem especulações ex-treinadas. O Times pergun-ta: "E' a Grã-Bretanha go-vernável?". O Daily Mirrorfaz outra pergunta: "Estãotodos ficando loucos?." Fi-nalmente, a revista Espec-lalor chega a falar na pos-sibiiidade dc golpe militar,idéia que até há pouco pá-recia incrível e contrária àtradicional imagem da dc-mocracia e do sangue friodos ingleses.

Cidade do Vaticano e RomaíAP-ANSA-UPI-JBi — As paredesdos prédios do Vaticano amanhece-ram ontem pintadas com inscriçõescondenando violentamente o PapaPaulo VI pela destituição do Car-deal Joszef Mindszenty dos cargosde Primaz da Hungria e Arcebispode Esztergom.

Maolo VI, diz uma das inseri-ções num curioso jogo dc palavras

com os nomes de Paulo VI c MaoTsé-t.ung. Entre outras figuram:Paulo VI. traisle Mindszenty eMindszenty Papa — todas pintadasnas paredes dos edifícios queabrangem os escritórios do Vatica-no na Via delia Concilizione. e visi-veis aos que entravam ou saiam dasala da audiência semanal públicaconcedida pelo Papa.

A decisão de Paulo VI foi am-

piamente comentada pela imprensaitaliana. 11 Giorno. de Milão, consi-derou a medida sem precedentes.Coincide sua posição com a doCorricre delia Será, da mesma ci-dade, segundo o qual Mindszenty,atualmente asilado em Viena, "re-presentou o principal obstáculo àconcretização do acordo firmadoem 15 dc setembro dc 1969 entre aHungria e o Vaticano".

Santa Sé nega decisão política

,Favor remeter informações adicionais sobre este eos demais Aviantours.

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Diante da insistência de tantosjornalistas, ontem em Viena, o car-deal Mindszenty — um homem queaos S2 anos continua enérgico csaudável — limitou-se a anunciara publicação de um livro de memo-rias e a divulgar esta nota: "Agra-deco a. Deus o não ter aceito a. ofer-ta do Partido Comunista Magiar,para abandonar a Hungria e trans-ferir-me para o Ocidente antesmesmo da minha criminosa prisão.Perdôo aqueles que são responsa-veis. mortos c vivos, como já o ti-nha declarado em 194S. O que elesme fizeram foi objetivamente falsoe ilegítimo. Em conseqüência, a suaação criminosa continuará — pura:cmpre — _.'e?ir/o um crime".

"Era fácil prever toda essa ru-morosa especulação" — diz-me a'autoridade vaticana que não auto-riza a divulgação de seu nome, masacedeu em prestar declarações.

REAÇÃO NAO SURPREENDE

Desde o início de nossa entre-vista, recusou-se a inserir o casoMindszenty no contexto ãe uma sé-rie de ações diplomáticas e políti-cas que o Vaticano desenvolve co-..•_o reforço à distensão entre Wa-shington c Moscou ou visando apreparação daquela que poderia sera última e mais espetacular viagemdo papa: uma grande excursão pé-Ia Europa Oriental.

Não se mostrou surpreendidocom a repercussão que a imprensadeu ao ato divulgado ontem c mvi-to menos à única declaração feitapelo Cardeal Mindszenty. em Viena,como resposta indireta á decisão doPapa de exonerá-lo dc suas fun-voes e de seus títulos às vésperasdo 25° aniversário da sentença deum Tribunal Comunista que, emBudapeste, o condenou por "altatraição, tentativa de subversão ria

ordem democrática socialista, es-pionagem c tráfego de divisas".

Mindszenty nunca aceitou aidéia de demitir-se espontaneamen-tc da sua arquidiocese, da qual,nos últimos três anos, como reco-nhecia o próprio Annuario Pontifi-cio, se encontrava Fuori Sede. Per-gunto-lhe.

— É verdade que o Cardeal, nosúltimos seis anos, recusara sistema-ticamente todas as nossas suges-toes por um seu reitor voluntário.Todos sabem do seu temperamentoe do seu espirito polêmico. Huma-namente, não se pode censurá-lo.Cada um que o tentasse, que se lan-casse nessa critica, deveria ter vivi-do toda a angustiante c dramáticaexperiência dc um homem perse-guido e condenado diariamente pe-Ias suas idéias e pelo seu fervor re-ligioso. Náo cometo indiscrições rc-fçrindo-me a essas situações e aoscomponentes da personalidade doCardeal Mindszenty. Da mesma for-ma que sugiro uma atitude nacio-nal, um gesto de fria compreensãodo animo da decisão tomada peloSanto Padre: ele, realmente, nãopoderia continuar sobrepondo a suaadmiração, um afetuoso respeito aohomem e ao drama pessoal do Car-deal húngaro, a uma linha pastoralaue o seu conhecimento dos proble-mas da Igreja e de reivindicaçõesde tantos católicos indicavam comoa mais atual, a mais sábia e conse-quente. E náo só para a Igreja daHungria, mas para a dc. todo omundo.

— Que relações se pode csta.be-lecer entre a demissão do cardealhúngaro e o desenvolvimento dachamada Ostpolitík do Vaticano'.'—¦ Insisto na recusa aos examessuperficiais. Ou excessivamente lei-gos. Todo o discurso que se faz so-bre uma Ostpolitik do Vaticano cpouco original c — permita-me ser

Áraujo NelloCorresponden.e

irreverente. Não passa dc um mo-dismo. Confirma a tendência quehoje se manifesta entre comunica-dores e analistas de fatos e deci-soes graves: o de criar e utilizar cli-chês para sintetizar maliciosamen-te a informação e interpretação docomportamento da Igreja — res-ponde-me a autoridade vaticana.

Mas quem é esse MonsenhorLaslo Lalcai, nomeado administra-dor da Sede Vacante da arqui-diocese de Esztegrom, que durante2S anos teve como titular o CardealMindszenty? Ê ou não um homemconhecido identificado com o cha-mado grupo dos Padres da Pai,de uma renovada Igreja húngaraque há algum tempo se opunha aautoridade e à legenda dc Minds-ze.nty?

O informante da Secretaria deEstado da Santa Sé concede-se umminuto de ironia ao responder aesta nova pergunta:

Diria que Monsenhor Lalcaic um sacerdote de 64 anos, que fezos seus estudos superiores na cé-lebre Escola Gregoriana de Roma,a escola dos papas, como voces achamam, c que, por algum tempo,foi um auxiliar de confiança e umamigo muito estimado pelo velhocgrdael Mindszenty. Prefiro vé-locomo padre da Igreja de Todos osTempos, a mesma à qual serviu cserve o Cardeal Mindszenty.

Sua nomeação teria ou nãosido submetida previamente ao Go-verno húngaro, tal como prevê oacordo assinado em 1969 pelo Vali-cano c o Governo de Budapeste pa-ra as substituições dc bispos?

Nem nisso creio. Por umarazão óbvia: Monsenhor Lalcai nàofoi nomeado bispo. Por enquanto,

na designação joi para exercer asj>nções de Administrador Aposto-tico de Esztegrom — conclui o in-formante do Vaticano.

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JORNAL DO BRA5IL D Quinta-feira, 7/2/74 D 1.° Caderno- 9

É PRECISO MORARNUM LUGAR DESSES,NUM EDIFÍCIO ASSIM,

PARA SABER O QUANTODE POESIA EXISTE EM

VOLTAR PARA CASA.

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10 -JORNAL DO bRAblL Q Quinta-feira, 7/2/ IA U Caderno

Informe JBReforma administrativa

réc?u'cos que conhecem profun-damente o texto e o espírito do De-creto-Lei n.° 200, gue trata da reformaadministrativa, garantem que o me-lhor caminho para o próximo Gover-no, caso queira alterar a estrutura doMinistério, é introduzir algumas mo-dijicações na própria lei.

Nesse caso, o Ministério que to-maria posse no dia 15 de março seriabasicamente igual — na estrutura —-ao atual. Depois, iniciando sua ativi-dade legislativa, o Governo Geisel po-deria aperfeiçoar o que julgasse ne-cessaria.

O Ministério do Trabalho e Previ-dência Social, seria, então, finalmen-te desdobrado e colocado dentro dasnormas da lógica administrativa. OMinistério da Educação e Cultura nãoseria desdobrado, pois os argumentosburocráticos não vencem a barreira dafalta de um André Malraux em terri-tório nacional.

O grande abaloImpedido de participar da elei-

cão do General Ernesto Geisel, pois oDeputado Ernesto Gurgel Valente, queestava de liderança, resolveu rcassu-mir s^u mandato, o suplente, Temis-tocles de Castro e Silva, vai revidar —com um livro — à sofreguidão de seucolega de Arena cearense.

Titulo da obra: O Jeton que Aba-lou o Pais.

Prestígio internacionalO Ministro Pratini de Moraes ela-

borou uma pequena lista indicativa doprestigio internacional dos técnicosbrasileiros do setor industrial e co-mercial.

# * *

O presidente da Embratur, PauloProtásio, preside a South AmericanTravei Organization; o Sr. Mário Lo-pes Leão é o presidente do InstitutoLatino-Amcricano de Ferro e Aço; opresidente da Usimina.s, Amaro LanariJúnior, está no conselho do InstitutoInternacional de Ferro e Aço: o Co-mandante César Tcdim preside a Or-ganização Mundial dc Patentes e o Sr.Alexandre Beltrão é diretor-executivoda Organização Internacional do Café.

O poder de PetrônioO médico Lineu Costa Araújo foi

mantido na reitoria da UniversidadeFederal do Piaui. As correntes quedisputam com o Senador Petrônio Per-tela a hegemonia da Arena do Estadotinham outros candidatos.

No Rio, porém, inúmeros políticoscontinuam à espera do número do te-lefone que solicitou para seu aparta-mento de Copacabana.

Saúde de candidatoDepois de três dias debaixo de um

rigoroso check-up. o Senador DantonJobim reapareceu ontem, eufórico,exibindo o voto de seu médico que lheatesta boas condições físicas.

O resultado dos mais diversos exa-mes assegura que o político cariocapode se dedicar ao esforço de umacampanha, sobretudo se o futuro ace-na com oito anos de permanência noplenário do Senado.

o conhecido triduo momesco. Como Jávenderam a lotação para toda a sema-na, convidam gentilmente os hóspe-des, que às vezes chegaram há algunsmeses, a procurar um novo teto.

Evidentemente, asseguram a voltaao apartamento depois da Quarta-Feira de Cinzas. A partir do sábado decarnaval, porém, não oferecem ne-nhum consolo maior que a hipótesedo camping na Barra.

Só literaturaO acadêmico Adonias Filho, cujo

nome vem sendo lembrado como umprovável Governador para a Bahia,está cultivando profudo mutismo.

— Só dou entrevistas sobre lite-ratura.

E se os boatos se fortalecerem, épossível que ele passe um periodo semfalar nem de literatura.

Imóveis e caféDo livro A Aventura do Dinheiro,

um dos best sellers econômicos dosúltimos anos, de autoria do húngaroAndré Kostolany: "O público no Bra-sil se interessa demais por especula-ções na área do café e no mercadoimobiliário, muito rentáveis, mas tam-bém bastante arriscadas."

Correção pessoalAtropelado nas ruas e cnsurdeci-

do em casa pelas felicitações telefo-nicas, o Deputado Célio Boria. numaatitude de respeitável correção pes-soai já gravou um disco para respon-der às perguntas e aos abraços:

"Até agora não participei de ne-nhuma conversa na qual estivesse emquestão qualquer nova função alémde minha cadeira de deputado. Nãosei a que atribuir esse noticiário."

Sem dúvida, há a que atribuir.Ele talvez não seja o Ministro da Jus-tica, mas o óbvio ulula que será olíder da Arena na Câmara.

Projeto mortoO empresário português João Ro-

cha veio ao Rio para anunciar queseu grupo desistiu do projeto turísticode Mambucaba, na área da Rio-—San-tos.

Baixa rotatividadeOs hotéis cariocas, que já trans-

formaram os quatro dias de carnavalem sete, para efeito de faturamento,estão antecipando o problema da fal-ta dc acomodações na cidade durante

Assim, faleceu o maior projetoda região. Ma tou-o a falta de auto-rização para que fosse feito um des-vio no traçado da estrada, que cortasuas terras ao meio.

Túnel morto

Faleceu também o projeto do túnelde ligação entre o Leme e a Praia Ver-meiha. É o terceiro de ilustre linha-gem. Um era tecnicamente inviável,outro era financeiramente insuportá-vel. e os três não contribuíam, à alturados custos, para resolver o problemado transito.

Vinte novas profissõesO Governo da Guanabara assegu-

ra que em 1974 oferecerá 20 modalida-des de ensino profissional aos alunosde segundo grau. Com essa medida,desconge.stionará algumas filas que seformam às portas'das universidades e.sobretudo, as listas de pedidos paracontratação de jovens brilhantes, deótimas relações e nenhuma qualifica-ção. que muito poderiam ajudar seconseguissem um emprego na admi-nistraç.ão pública.

A Copa nos EstadosAmanhã chega de Washington o

presidente da Embratel. Sr. IberêGilson, que participou da reunião doGrupo do Intelsat. Com ele deveráchegar também a última palavra ?respeito da transmissão direta dos jo-gos da Copa do Mundo, que se reali-zará, em julho, para o Amazonas eMato GrosTO.

Lance-livreA última inauguração rodoviária do

Presidente Mediei será na primeira sema-na de março, em Bagé.

Antes de viajar para a Amazônia, oPresidente Mediei reuniu-se, demorada-mente, com o General Ernesto Geisel. Oencontro foi no Kio.

Um amiço do Governador AntônioCarlos Magalhães revela uma lista pre-liminar dos nomes dc sua preferência pa-ra a sucessão baiana: o Prefeito de Sal-vr.dor. GÍerlston Andrade, c o Secretárioúc Fazenda, Sr. Luis Santl.

O projeto do porto dc Sepetiba deveráficar pronto na segunda-feira.

O Senador Antônio Cnrlos KonderReis voltou de Santa Catarina, onde foidescansar. Antes de embarcar, participouda reunião cio Diretório Reíional,da Aie-na. com a presença do Governador Co-lombo Sallcs c todas as bancadas do Par-tido.

Jamelfio foi eleito, por unanimidade,para o luear de mestre da Escola dc Sam-ba Império Serrano.

A Sudepe está concluindo um projetopara montar um centro de pesquisas emMato Grosso. O Estado náo tem litoral.mas o pantanal c rico em peixes.

Será inaugurado na sede da Adenr,no Ministério da Fazenda, uni retrato deum dos seus mais destacados incentiva-dores, o General Antõn'» Carlos Muricy.

Completou 100 anos na última terea-feira D. Constância Atliayde. mâe do pre-sidente da Academia Brasileira de Letras.

Dentro dc uni mês o lixo do Rio scrâcompactado, com a chegada, de uma fro-ta dc caminhões que, depois dc recolher,prensa os detritos.

O editor Michel Slmon vai lançar umaedição revista e atualizada do Guia de Ou-ro Prelo, dc Manuel Bandeira. Assim, aedição francesa será melhor guia que abrasileira, que não foi corrigida nos últi-mos 2P anos.

Xo salão das personalidades do aero-porto do Galeão, o General Itamiro Tava-res Gonçalves e o Senador Flávio dc Brito.

A seção do Poder Legislativo do DiárioOficial da Guanabara, na edição do últi-mo dia 4. informa que foram criados maisquatro dias. O dos padrinhos, o da em-pregada doméstica, o do feirante e o davelhice.

O Governo fluminense, anuncia obraspara o asfaltamcnlo da estrada que ligaNiterói a Mantraratiba. Desde que o Im-perador Dom Fedro II foi desterrado, ovelho feudo da familia Breves nunca me-receu tamanha atenção.

Num Opala vermelho — chapa FC-3125 — devorando documentos, o profes-sor Mário Henrique Simonsen.

Do sociólogo americano Robert Nisbet,que começa a entrar na moda: "Nós cs-tamos numa situação que pode ser cha-mada de ápoplétlca na Casa Branca canêmica no eleitorado".

O Governador Leonino Caiado, deGoiás, informa: Não é candidato a nadanas eleições deste ano.

Em julho de 1!>"> os vôos dc jato paraManaus começarão a ser operados ua ps-ta do novo Aeroporto Internacional.

Mariana faz a Semana das VocaçõesBelo Horizonte (Sucursal)

— Idealizada pelo ArcebispoDom Oscar de Oliveira, rea-liza-se cm Mariana a Sema-na das Vocações Sacerdo-tais, iniciada segunda-feiracom a participação de 38 jo-vens com mais de 12 anose dos quais serão escolhidos

25 novos alunos para cursaro Seminário Menor, o maisantigo dc Minas e um dosprimeiros do pais.

A semana pretende sele-cionar entre os jovens, cn-caminhados pelos párocosdas diversas cidades da ar-quidiocese, os que apresen-

tam maior grau de inteli-gência e vocação mais fir-me. Durante o curso os jo-vens ficam no seminário eas aulas são dadas por pa-dres e freiras que realizamtambém testes de inteligén-cia.

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Academias de capoeira daBahia'- fecham sete dias cmmemória de Mestre* Bimba

Salvador (Sucursal) — Até a missa de sétimodia, terça-feira, na igreja de São Francisco, nenhu-ma academia de capoeira da Bahia abrirá suas por-tas, em respeito à memória de Manoel dos Reis Ma-chado, Mestre Bimba, criador da capoeira regionale que foi sepultado ontem em Goiânia.

Mestre Bimba deixou a Bahia em janeiro do anopassado e foi morar em Goiânia, atraído pela pro-posta de Osvaldo de Sousa, que o levou para ensinarna Escola de Educação Física de lá. Considerado umdos melhores capoéirtstas de todos os tempos, elemorreu aos 73 anos de derrame cerebral, no I-Iosoi-tal das Clinicas da Universidade Federal de Goiás,anteontem.

outras oportunidades iamchegar. Se existe capoeirano Brasil atualmente nósdevemos agradecer ao Mes-tre. Ele íoi o criador da ca-poeira regional e foi tãobom quanto Besouro d eSanto Amaro d a Purifi-cac.ão.

Há 28 anos o Centro deCultura Fisica Regional daBahia funciona na RuaBarreto Muniz, no Terreirode Jesus. Ali Mestre Bimbaforjou uma verdadeira ge-ração de bons capoeiristas.A formatura, onde o alunopodia ser reprovado, erafeita na outra sede, queBimba 'mantinha no Nor-deste de Amaralina.

PRIVAÇÕES

Antes de deixar a Bahia,onde estava passando porprivações, Mestre Bimbachegou a vender a sede desua academia, na Amarali-na. por CrS 18 'mil, a fim deprover as despesas de via-gem com sua mulher e 11filhos.

Ezequiel Martins, 31 anos,um dos seus melhores alu-nos e que ficou com a Aca-demia Centro de CulturaFisica Regional da Bahia,mantendo a placa "MestreBimba", contou que o Mes-tre, ao deixar a Bahia, afir-mara que nunca mais volta-ria.

— Ele chegou a dizer pa-ra a gente que se não pu-desse gozar nada de Goiáspeles menos aproveitaria ocemitério. E' uma pena. Nósainda chegamos a aconse-lhá-lo a não ir c dizer queo lugar dele era aqui e que

Não havia prazo para oexame final. Ao acaso Mes-tre Bimba escolhia os me-lhores de uma turma cmarcava a festa, que atraiaa Amaralina centenas dccuriosos.

Comissão do Vencedora deMunicipalcria normas

A comissão oficial que es-tudará a reformulação ad-ministrativa do Teatro Mu-niclpal reuniu-se ontem pe-Ia primeira vez, mas apenaspara contato inicial dc seusmembros e estabelecimentode normas de trabalho. Asdiscussões sobre a nova es-trufura só começarão quar-ta-feira, em novo encontrono Conselho Estadual deCultura.

A comissão, formada pelopresidente da Comissão deTemporadas cl o Departa-mento de Cultura, Sr. Car-los Chagas Filho, pelo dire-tor do Municipal, Sr. JoséMauro Gonçalves, pelo pro-fessor Orlando Pires, peloMonsenhor G u i 1 h e r m eSchubert e pelo maestroEdino Krieger. deverá exa-minar a possibilidade detransformar o teatro emum órgão autônomo, possi-veüner^e uma fundação ouempresa pública.

concursovai ao Japão

A estudante paulista Va-léria Helbig, primeira colo-cada no concurso Brasil —o Poder no Mar. embarcouontem, no porto de Santos,para o Japão, numa viagemde. 90 dia.s qu? incluirá noroteiro a África do Sul, Cin-gapura c Formosa,

O itinerário foi escolhi-do peia própria Valéria, queviajou em companhia clcsua mãe. Sra. Darcy Helbig,no navio Frotalóquio, daFrota Oceânica Brasileira,empresa integrante da As-sociaeão dos A r m a cl o r o sBrasileiros de Longo Curso,que promoveu o concurso,cm conjunto cem o JOR.-NAL DO BRASIL.

Estudante de Economiac Administração da Univer-sidade cie São Paulo, Vale-ria Helbig recebeu, além doprêmio de viagem, 300 dóla-res, oferecidos pelo JB.

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JORNAL DO BRASIL fj Quinta-feira, 7/2/74 D Io CadernoORIENTE MÊDIO/PETRÕIEO - 11

Franca enviaKuwait nega pouso a jSavião com terroristas ^shÍn£son„

Kuwait, Tóquio, Cingapura (UTI-AFP-AP-ANSA-JB) — O Governo doKuwait não concedeu permissão para queo avião da Japan Airlines pouse no paiscom os quatro terroristas que estão emCingapura, exigência dos palestinos queocupam desde a madrugada de ontema Embaixada do Japão no Kuwait tendoem seu poder 14 reféns.

A decisão do Kuwait, apesar do Ja-pão ter concordado em enviar um aviãopara transportar os terroristas que naúltima quinta-feira atacaram uma refi-naria da Shell em Cingapura e depoisseqüestraram um barco no qual detémtrês reféns, coloca em perigo a vida doEmbaixador japonês, Ryoko Ishikawa, eas outras 13 pessoas, pois os palestinosameaçam executá-los caso sua exigêncianão seja atendida.

INVASÃO

A invasão da sede diplomática japo-nesa, que fica em um prédio de seis an-dares onde funciona também a Chance-laria do Kuwait, foi feita por volta das4 horas da madrugada de ontem (hora deBrasilia), por um grupo de aparentemen-te 9 terroristas palestinos.

Porta-voz do Ministério das RelaçõesExteriores do Japão afirmou que a inva-são da Embaixada foi comunicada atra-vés de uma mensagem da Frente Popularde Libertação da Palestina, que assumiua responsabilidade do ato juntamentecom o Exército Vermelho Japonês e aOrganização dos Filhos dos TerritóriosOcupados.

Segundo o porta-voz, a mensagemafirma que

"o Governo japonês deve darordens para que um avião seja enviadoimediatamente a Cingapura para otransporte de nossos quatro heróis parao Kuwait, juntamente com suas armase seus reféns".

A mensagem acrescenta que os pa-lestinos têm em seu poder o embaixadordo Japão, o primeiro, o segundo e o ter-ceito secretários da representação diplo-mática e outros membros do pessoal daEmbaixada.

Além do Embaixador Ryoko Ishika-wa, foram identificados os seguintes re-féns: primeiro secretário Koichi Kimu-ra. segundo secretário Shoryo Ito, ter-ceiro secretário Meoko Kayakashi, adi-do cultural Makihei Wada, consultor de

petróleo Shuhei Wada, e os funcionáriosMiwako Yagegashi, Feriai Khoury, Ma-riam Awad, Najwa Khalil, George Kos-tandi Ibrahim, Emad Thabert, AbdeineFarras e Gomaa Sayyed Ali.

NEGOCIAÇÕES

Logo que as autoridades do Kuwaittomaram conhecimento da operação, or-denaram que os arredores da Embaixa-da fossem totalmente evacuados e cer-caram o prédio, bloqueando todas as viasde acesso à sede diplomática japonesa.

As negociações com os membros docomando palestino são realizadas peloMinistro da Defesa e • do Interior doKuwait. Xeque Saad Al Abdalla Al Sa-bah, e pelo Chanceler Ahmed Al Jaber,que se comunicam com os terroristas por-telefone.

Um porta-voz dos palestinus decla-rou que a moral do comando se man-tém em alto nivel e o estado de saúdedos reféns é excelente. "Esta operação— acrescentou o porta-voz — não é di-rígida contra o Governo do Kuwait eesperamos que as autoridades do paisnãs usarão a força contra nós, pois nes-te caso teremos de matar os reféns."

Reiteraram os palestinos que o úni-co objetivo da ação é libertar seus com-panheiros — dois árabes e dois japone-ses — que se encontram desde a últimaquinta-feira a bordo de um barco nabaia de Cingapura.

O Premiei* de Cingapura, Lee KuanYew. manteve ontem uma reunião deurgência com seu Gabinete para exami-nar a situação. Até ontem ele se opunhaá cessão de um avião aos terroristas,mas com o novo atentado previa-se quesua posição poderia modificar.-se

POSIÇÃO

O Governo do Kuwait ofereceu ga-rantias de vida aos palestinos que ocupa-ram a Embaixada, caso estes se com-prometam a libertar seus reféns, asse-gurantío ainda que os terroristas dispo-rão de salvo-conduto para deixar o pais.

A decisão de Impedir o pouso doavião japonês foi explicada pelos diri-gentes do Kuwait como uma necessida-de para evitar todas as conseqüênciasque possam decorrer da presença demais um grupo de terroristas no país.

Arafat condena terror na EmbaixadaBeirute, Nova Deli (AFP-ANSA-JB)

— O principal lider palestino, YassirArafat, presidente da Organização paraa Libertação da Palestina (OLP), con-denou a operação realizada por um gru-po de feddayin contra a Embaixada doJapão no Kuwait.

Em declaração feita após entrevis-ta com o Embaixador do Kuwait em Bei-rute, Arafat afirmou, de acordo comdespachos da agência de noticias pales-tina, Wafa, cine a OLP nada tem a vercom esse atentado.

NOVA DELICerca de 50 estudantes palestinos

ocuparam ontem o prédio da missão da

Liga Árabe em Nova Deli, protestandocontra a politica petrolífera árabe, aconferência de Genebra para o OrienteMédio e a separação de tropas na frenteegípcia.

Os manifestantes portavam carta-zes que condenavam a "reação árabe"e exigiam a "libertação da Palestina."Um deles perguntava:

"Genebra paraquê? Para roubar a Palestina?" A Uniãode Estudantes da Palestina (ramo in-diano) divulgou um comunicado afir-mando que a a conferência de Genebraconstitui uma "conspiração (...) do im-perialismo, o sionismo e os regimes rea-cionários árabes" contra "os direitosfudamentais do povo palestino."

Operacão une três movimentosKuwait (AFP-JB) —- A operação

realizada contra a Embaixada japonesano Kuwait representa a primeira vez emque esse tipo de terrorismo é uma açãoconjunta de três organizações palestinasou pró-palestinas: a Frente Popular deLibertação da Palestina 'FPLP', o Exér-cito Vermelho Japonês e os Filhos dosTerritórios Ocupados.

Trata-se também da primeira vezem que o FPLP se une à Organização dosFilhos dos Territórios Ocupados, que.surgiu cm junho de 1.973, quando desviouum avião da Japan Airlines sobre o ae-roporto de Dubai.

O Exército Vermelho Japonês e aOrganização dos Filhos dos TerritóriosOcupados reivindicaram a autoria da-

quela operação em Dubai, dizendo queagiam contra a "união do imperialismojaponês com o imperialismo norte-ame-ricano e o sionismo."

A FPLP, por sua vez, já realizou duasoperações em colaboração com o Exerci-to Vermelho Japonês. A primeira em1972, no aeroporto de Lod, Telaviv, e asegunda na semana passada contra arefinaria de petróleo da Shell em Cin-gapura, ação que provocou a invasão daEmbaixada japonesa no Kuwait.

Chefe de segurança é assaltadoTelaviv i AFP-JB I — O chefe dos

serviços de segurança do Aeroporto deBen Gurion (ex-Lod) em Telaviv, foiroubado em 165 dólares <CrS 1039,00)por desconhecidos que penetraram emseu escritório. O fato intrigou as autori-dades, que ordenaram uma investigação.

Se se conseguiu burlar a vigilância dopróprio chefe de segurança de um dosterminais aéreos mais bem guarnecidosdo mundo, Lod poderia também estarexposto à ação de guerrilheiros palesti-

nos que tèm nos aviões e aeroportos is-raelenses seus alvos cobiçados.

Em 9 de maio de 1972, terroristas daorganização Setembro Negro seqüestra-ram um avião da Sabena, resultando namorte de dois palestinos e um passagei-ro no Aeroporto de Lod, onde no dia 30do mesmo més, três japoneses ligadosaos palestinos desembarcaram de umaparelho da Air France e, num atentadocom granadas e metralhadoras, mata-ram 22 pessoas e feriram outras 59.

Militares se levantamem Amã contra 'Premier

Beirute iUPI-AP-JB) — Forças mili-tares jordanianas se rebelaram e cerca-ram ontem edifícios estratégicos nos ar-redores de Amã exigindo a demissão doPrimeiro-Ministro Zeid Rifai, e a nomea.ção de um Gabinete militar, informaramontem fontes palestinas em Beirute. Fon-tes diplomáticas disseram que a situa-ção está .sob controle.

Segundo a agência palestina de no-ticias Waka, o Rei Hussein, que estavaem Londres, regressou apressadamente aAmã a fim de enfrentar a situação. Dis-se ainda que a rebelião foi iniciada pela40a. Brigada de Cavalaria Blindada, quecercou a Rádio Amã. uma refinaria depetróleo, um dos paiácios reais e a sededo Estado-Maior do Exército.

O CKEFEO chefe do levante será o General

Khaled El Hujhouj El Majali, que liderouuma rebelião da mesma brigada na fren-

te de combate durante a guerra de outu-bro contra Israel.

Os rebeldes estariam descontentescom a alta do custo de vida, os baixossoldos pagos aos militares, e a corrupção.

Por sua vez. a agência oficial jorda-niana. captada em Beirute, informou queHussein havia assinado um decreto peloqual aumentou os salários dos militares."Sua Majestade assinou um decreto queautoriza novos aumentos salariais paraos oficiais e soldados das Forças Armadase da Policia de Segurança Interna", diza agência.

Outras fontes de Beirute disseramque em nenhum momento foi posta emdúvida a lealdade das tropas ao sobera-no, que ontem mesmo circulou pelas ruasde Amã, visitando uma estação de tele-visão, e no percurso parou várias vezespara conversar com pessoas ao longo dopercurso.

Paris e Bruxelas (UPI-AFP-AP-ANSA-JB) - O Go-verno francês decidiu on-tem enviar seu ChancelerMichel Jobert à conferênciados paises consumidores depetróleo, a se realizar nosdias 11 e 12 em Washing-ton, mas Indicou que Parisnão se vinculará antecipa-damente a qualquer decisãoa ser tomada durante o en-contro.

O porta-voz do Governofrancês, ao anunciar a de-cisão adotada ontem peloConselho de Ministros, ad-vertiu que seu pais não sefiliará a nenhuma organi-zação de consumidores ereafirmou que o importanteé "estabelecer o diálogocom os paises produtores,sem distinção."

INDEPENDÊNCIA

Em Bruxelas, o ChancelerMichel Jobert comunicou adecisão aos demais Minis-tros do Exterior dos novepaíses do Mercado ComumEuropeu, reunidos para ela-borar a politica conjunta doorganismo para a conferèn-cia de Washington, e, imé-diatamente depois da reu-nião. partiu para Bagdá afim de realizar uma visitaoficial de três dias no Ira-que.

O documento de seis pá-ginas aprovado ontem pelosrepresentantes do MCE, de-pois da adesão da França,é contraditório, segundo csobservadores. Em muitos¦aspectos ele atende às espe-ranças do Presidente Nixonno sentido de iniciar con-versações sobre o impactoeconômico e monetário dacrise do petróleo, da neces-sidade de participação noconsumo d e combustível,•cooperação na investigação,busca de novas fontes deenergia a preços estáveis edo perigo de procurar resol-ver o problema de formaIndividual.

Israel fazexigênciapara acordo

Telaviv, Moscou, CairoiUPI-AP-AFP-ANSA-JB) —Israel só negociará a sepa-ração de forças com os si-rios nas frente de Golan, seDamasco entregar uma lis-ta dos prisi .ieiros de guer-ra em seu pode. ,s permitaa uma comissão -a CruzVermelha Internacional vi-sitá-lcs, disse ontem a Pri-oneira Ministra Golda Meir.

U m porta-voz governa-mental também desmentiuinformações divulgadas pe-lo jornal israelense Haaretzde que os atuais contatosentre Telaviv e Washingtonrepresentavam negociaçõesindiretas com a Síria. Ob-servaderes, entreU-ndo, ad-mitiram que ao retirar aexigência de devolução dosprisioneiros para iniciarconversações, Israel abriucaminho jara facilitar oacordo.

MOSCOU INTERVÉM

Informantes oficiais naCapitaJ soviética admitiramontem que a URSS decidiudesempenhar um papelmais ativo nas atuais nego-ciacões que se desenvolvemno Oriente Médio, particu-larmente no que se referea um acordo entre sirios eisraelenses.

Conversações com os diri-gentes de Damasco já estãoem marcha, segundo os in-formantes, com o objetivode favorecer à separação deforças na área de Golan e,o que Moscou consideramais importante, levar ossírios a comparecer à confe-rência de paz de Genebra.

Eçito aprovaplano paraabril* Canal

Cairo (AP-JB) — O Go-verno do Egito aprovou umplano para a reabertura doCanal de Suez e a recons-trução das cidades situadasna área, mas deu instruçõespara que os trabalhos sejamcoordenados pelas F o rç a sArmadas "já que a possibili-dade de um reinicio daguerra não deve ser coloca-da de lado."

O Canal, fechado desde1967, possivelmente seráreaberto este ano emborasua ampliação seja feita deacordo com, um plano deseis anos. O tráfego no Ca-nal e a reconstrução das ci-dades tornou-se p o s s i v e !com a retirada das forçasisraelenses da margem oci-dental da via navegável. Ainformação foi amplamentedivulgada pelos jornais doCairo.

Kissingerchant age

Washington I UPI-JB) — O Secre-tário de Estado norte-americano,Henry Kissinger, denunciou ontem oprosseguimento do embargo petrolife-ro árabe contra os Estados Unidos co-mo "uma chantagem", ao falar no al-moço anual do Clube de Harvard-Princeton-Yale, de Washington.

Kissinger justificou sua denúnciaao afirmar que Washington atuou comointermediário nas negociações sobre aseparação de forças entre egípcios eisraelenses, convencido de que os áu-bes, tal como prometeram, levanta-riam o embargo contra os EstadosUnidos e outros paises.CONFERÊNCIA

Ao comentar a conferência dosconsumidores de petróleo, a se reali-

denunciam árabezar em Washington nos dias 11 e 12próximos, o Secretário de Estado es-clareceu que ela não tem por objetivoprovocar uma confrontação entre ospaises desenvolvidos e os produtores.

Admitiu que a atual crise de ener-gia só poderá ser solucionada duranteuma reunião entre as duas partes,que de acordo com a proposta de Ni-xon se realizaria 90 dias depois ciaconferência da próxima semana!

Declarou também que as potên-cias industrializadas tencionam igno-rar os problemas dc fornecimentos epreços atualmente enfrentados pelospaises em desenvolvimento c denun-cias industrializadas tencionam igno-de que esse seria um dos objetivos dareunião de Washington.

J^apãoacusacartel

Irã ameaça com represáliasLondres (AP-ANSA-JBi — O

Xainxá do Irã, Rheza Pahlavi. adver-tiu ontem os paises consumidores depetróleo que participarão da conferèn-cia de Washington, na próxima se-mana, de que se fizerem qualquer es-forço no sentido de buscarem um con-fronto com os paises produtores,

"searrependerão profundamente disso*.

Em entrevista publicada peloDaily Telegraph, de Londres, o sobe-rano iraniano disse que qualquer ten-tativa de pressão do.s paises consumi-dores terá como resultado a reduçãono fornecimento de petróleo. A posi-ção do Irã soma-se às advertências jáformuladas, no mesmo sentido, pelosGovernos da Arábia Saudita, Kuwaite os Emirados do Golfo Pérsico.

AJUDAO Xainxá disse também, na entre-

vista, que vai propor aos paises pro-

dutores de petróleo a criação de umbanco financiado com o excedente dasrendas obtidas com a venda do com-bustivcl, destinado a conceder ajudaàs nações em desenvolvimento.

O banco, segundo o monarca, seresponsabilizaria pela aquisição, nospaíses industrializados, de produtosmanufaturados e equipamentos neces-sários ao desenvolvimento de naçõespobres. Esse sistema, disse o Xainxá,seria mais vantajoso do que os crédi-tos em dinheiro, pois asseguraria aaplicação das verbas cm projetos úteisc evitaria que as verbas concedidasfossem aplicadas "em c 'trás coisas."

Defendeu ainda o aumento dospreços de petróleo e lembrou, nessesentido, que, com a renda procedenteda venda de um barril de petróleo, rm.1947, um pais produtor comprava maisno exterior do que hoje, com os pre-ços elevados.

Grevistas dinamitam ponteNova Iorque e Washington (ANSA-

UPI-AP-JB) — Um homem morreu,uma ponte foi dinamitada e oito milefetivos da Guarda Nacional e das po-licias estaduais foram mobilizados emconseqüência da violência desencadea-da pela greve de 10 mil motoristas dccaminhão que entrou em seu sétimodia nos Estados Unidos.

Ao mesmo tempo, uma rede desupermercados viu-se obrigada a criaruma ponte aérea para transportarprodutos essenciais que desaparece-

ram das prateleiras dos mercados, e odesemprego continua a aumentar porcausa da greve.

Os motoristas reivindicam a dimi-nuição, com efeito retroativo, dos pre-ços da gasolina e exigem o aumentodos fretes.

Cerca de 2S mil trabalhadores daindústria automobilística foram demi-tidos na terça-feira devido à escassezde peças, que não chegam a seu des-tino, e outros milhares poderão serdispensados nas próximas horas.

Tóriuio lANSA-UPI-JB) —O Governo japonês denun-ciou 12 grandes companhiascie refinação de petróleoque no ano passado aumen-taram o preço do combusti-vel cinco vezes e ordenou aabolição do que classificoude "cartel dc preços" dasempresas.

A Comissão de ComércioJusto iFTC) informou queas companhias "conspira-ram em conjunto" para im-por altas, que entraram emVigor em princípio de janei-ro. fevereiro, agosto, outu-bro e ciezembro. violando alei antimonopólio.

As empresas acusadas defixação indevida de preçossão: ldemitsu Kosan, Nip-pon Oil, Kyodo Oil,' Maru-zen Oil, Mitsubishi Oil, Sho-wa Oil. General Sekiyo, Dai-kyo Oil. Kyushu Oil, Kyg-nus Sekiyu, Taiyo Oil cShell Sekiyo.

Itália investigaação das empresas

Roma (UPI-JB) -- O Go-verno italiano odiou um no-vo aumento do preço de ga-solina em virtude da de-núncia de que as compa-nhias petrolíferas suborna-ram com 30 milhões de dó-Sares 'CrS 189 milhões) po-liticos e funcionários gover-namentais, para levá-los afornecer um quadro falsoda crise de energia, maisgrave do que realmente é,disseram ontem fontes ofi-

i ciais.Os cinco juizes de Roma

e Gênova que investigam adenúncia, colocaram sob in-terveneão os telefones, do-cumentos e contas banca-rias das empresas e infor-mararn a cinco importantesexecutivos da indústria pe-rrolifera que seus nomes fi-gúravam entre o.s responsa-veis por suborno e influên-cia indevida no mercado docombustível.

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JORNAL DO BRASIL Q Quinta-feira, 7/2/74 D 1." Caderno -:.22C!ích-S ORIENTE MÉDIO/PETRÓLEO - 11

OJapãavião dos terroristas ^SüfS

pedepnHCA r\r_T*n França enviaouso para JobertaCingapura. Tóquio. Kuwait (AP-

ANSA-ÃFP-UPI-JB) — Um avião comer-ciai da Japan Air Lines (JAD chegouhoje a Cingapura para transportar, emvôo especial e para destino ainda desço-nhecido, os terroristas que atacaram umarefinaria da Shell nesta cidade. Estes, se-gundo exigências dos guerrilheiros queocuparam a Embaixada do Japão noKuwait, deveriam ser transportados, comseus reténs, para a Capital kuwaitiana.

Estaria assim satisfeita uma partedas exigências dos guerrilheiros quemantêm como reténs na representaçãodiplomática japonesa vários funcionários,entre eles o Embaixador Ryoko Ishikawa.

Horas antes do avião pousar em Cin-gapura, o Primeiro-Ministro japonêsKakuei Tanaka fez um apelo pessoal aoGoverno do Kuwait para permitir que oavião também pousasse no aeroportodesse pais. ante a sistemática negativade suas autoridades nesse sentido.

INVASÃOA invasão da sede diplomática japo-

nesa que fica em um prédio de seis an-dares onde funciona também a Chance-laria do Kuwait, foi feita por volta das4 horas da madrugada de ontem (hora deBrasilia», por um grupo de aparentemen-te 9 terroristas palestinos.

Porta-voz do Ministério das RelaçõesExteriores do Japão afirmou que a inva-sào da Embaixada foi comunicada atra-vés de uma mensagem da Frente Popularde Libertação da Palestina, que assumiua responsabilidade do ato juntamentecom o Exército Vermelho Japonês e aOrganização dos Filhos dos TerritóriosOcupados.

Segundo o porta-voz. a mensagemafirma que "o Governo japonês deve darordens para que um avião seja enviadoimediatamente a Cingapura para otransporte de nossos quatro heróis parao Kuwait, juntamente com suas armase seus reféns".

A mensagem acrescenta que os pa-lestinos têm em seu poder o embaixadordo Japão, o primeiro, o segundo e o ter-ceito secretários da representação diplo-maMca e outros membros do pessoal ciaEmbaixada.

Além do Embaixador Ryoko Ishika-wa. foram identificados os seguintes re-féiii»: primeiro secretário Koichi Kimu-ra. segundo secretário Shoryo lio. ter-

ceiro secretário Meoko Kayakashi, adi-do cultural Makihei Wada; consultor depetróleo Shuhei Wada, e os funcionáriosMiwako Yagegashi, Feriai Khoury, Ma-riam Awad, Najwa Khalil. George Kos-tandi Ibrahim, Emad Thabert, AbdeineFarras e Gomaa Sayyed Ali.

NEGOCIAÇÕESLogo que as autoridades do Kuwait

tomaram conhecimento da operação, or-denaram que os arredores da Embaixa-da fossem totalmente evacuados e cer-earam o prédio, bloqueando todas as viasdc acesso à sede diplomática japonesa.

As negociações com os membros docomando palestino são realizadas peloMinistro da Defesa e do Interior doKuwait, Xeque Saad Al Abdalla Al Sa-bah, c pelo Chanceler Ahmed Al Jaber,que se comunicam com os terroristas portelefone.

Um porta-voz dos palestinos decla-rou que a moral do comando se man-tem em alto nivel e o estado de saúdedos reféns é excelente. "Esta operação— acrescentou o porta-voz — não é di-rigida contra o Governo do Kuwait eesperamos que as autoridades do paísnão usarão a força contra nós. pois nes-te caso teremos de matar os reféns."

Reiteraram os palestinos que o úni-eo objetivo da ação é libertar seus com-panheiros — dois árabes e dois japone-ses — aue se encontram desde a últimaquinta-feira a bordo de um barco nabaía de Cingapura.

O Premier de Cingapura, Lee KuariYew. manteve ontem uma reunião deurgência com seu Gabinete para exami-nar a .situação. Até ontem ele se opunhaà cessão de um avião aos terroristas,mas com o novo atentado previa-se quesua posição poderia modificar.-se

POSIÇÃOO Governo do Kuwait ofereceu ga-

rantías de vida aos palestinos que ocupa-ram a Embaixada, caso estes se com-prometam a libertar seus reféns, asse-gurando ainda que os terroristas dispo-rão de salvo-conduto para deixar o pais.

A decisão de impedir o pouso doavião japonês foi explicada pelos diri-gentes do Kuwait como uma necesslda-de para evitar todas as conseqüênciasque possam decorrer da presença demais um grupo de terroristas no pais.

Arafat condena terror na EmbaixadaBeirute, Nova Deli (AFP-ANSA-JBi

— O principal lider palestino. YassirArafat, presidente da Organização paraa Libertação da Palestina (OLP), con-denou a cneraçâo realizada por um gru-po dc fcddayin contra a Embaixada doJapão no Kuwait.

Em declaração feita após entrevis-ta com o Embaixador do Kuwait em Bei-rute, Arafat afirmou, de acordo comdespachos da agência de noticias pale.s-tina, Wafa, que a OLP nada tem a vercom esse atentado.

NOVA DtoLICerca dc óU estudantes palestinos

ocuparam ontem o prédio da missão da

Liga Árabe em Nova Deli. protestandocontra a política petrolífera árabe, aconferência dc Genebra para o OrienteMédio e a separação dc tropas na frenteegípcia.

Os manifestantes portavam carta-zes que condenavam a "reação árabe"e exigiam a "libertação da Palestina."Um deles perguntava: "Genebra paraquê? Para roubar a Palestina?" A Uniãotle Estudantes da Palestina (ramo in-diano) divulgou um comunicado afir-mando que a a conferência de Genebraconstitui uma "conspiração (...) do im-perialismo, o sionismo e os regimes rea-cíonários árabes" contra "o.s direitosfudamentais do povo palestino."

Operação mie três movimentosKuwait (AFP-JB) — A operação

realizada contra a Embaixada japonesano Kuwait representa a primeira vez emque esse tipo de terrorismo é uma açãoconjunta de três organizações palestinasou pró-palestinas: a Frente Popular dcLibertação da Palestina iFPLP), o Exér-cito Vermelho Japonês e os Filhos dosTerntór' \s Ocupados.

Trata-se também da. primeira ve?em que o FPLP se une à Organização dosFilhos dos Territórios Ocupados, quesurgiu *m junho dc 1973. quando desvioui*i avião da Japan Airlines sobre o ae-ro perto de Dubai.

O Exercito Vermelho Japonês e aOrganização dos Filhos dos TerritóriosOcupados reivindicaram a autoria da-qucla operação em Dubai, dizendo queagiam contra a "união do imperialismojaponês com o imperialismo norte-ame-ricano e o sionismo."

A FPLP, por sua vez, já realizou duasoperações em colaboração com o Exerci-to Vermelho Japonês. A primeira em1972, no aeromrto de Lod. Telaviv, e asegunda na semana passada contra arefinaria de petróleo da Shell em Cin-gapura, ação que provocou a invasão daEmbaixada japonesa no Kuwait.

Chcjc dc segurança é assaltadoTelaviv iAFP-JBi — O chefe dos

serviços de segurança do Aeroporto deBen Gurion (ex-Lod) em Telaviv, foiroubado em lüõ dólares (Cr.? 1 039.001por desconhecidos que penetraram emseu escritório. O fato intrigou as autori-dades, que ordenaram uma invest'-ação.

Se se conseguiu burlar a vigilância ciopróprio chefe de segurança de um dosterminais aéreos mais bem guamecidoscio r undo, Lod poderia também estarexposto à ação dc guerrilheiros palesti-

nos que têm nos aviões e aeroportos is-raclcnses seus alvos cobiçados.

Em 9 de maio de 1972, terroristas daorganização Setembro Negro seqüestra-ram um avião da Sabena. resultando namorte de dois palestinos e um passagei-ro no Aeroporto de Lod. onde no dia 30do mesmo mês, três japoneses ligadosaos palestinos desembarcaram dc umaparelho da Air Frane» e. num atentadocom granadas e metralhadoras, mata-ram 22 pes.soas e feriram outras 59.

Militares se levantamem /ímã contra 'Premier

Beirute I UPI-AP-JB i. — Forças mili-tares jordanianas sc rebelaram e cerca-ram ontem edifícios estratégicos nos ar-redores de Amã exigindo a demissão doPrimeiro-Ministro Zeid Rifai, e a nomea-ção de um Gabinete militar, informaramontem fontes palestinas em Beirute. Fon-tes diplomáticas disseram que a situa-ção está .sob controle.

Segundo a agência palestina de no-ticias Waka. o Rei Hussein, que estavaem Londres, regressou apressadamente aAmã a fim de enfrentar a situação. Dis-se ainda que a rebelião foi iniciada pela40a. Brigada de Cavalaria Blindada, quecercou a Rádio Amã. uma refinaria depetróleo, um dos palácios reais e a sededo Estado-Maior do Exército.

O CHEFEO chefe do levante será o General

Khaled El Hujhouj El Majali. que liderouuma rebelião da mc,*»iiia brigada na fren-

te de combate durante a guerra de outu-bro contra Israel.

Os rebeldes estariam descontentescom a alta do custo de vida, os baixossoldos pagos aos militares, e a corrupção.

Por sua vez. a agência oficial jorda-niana, captada em Beirute, informou queHussein havia assinado um decreto peloqual aumentou os .salários dos militares.'Sua Majestade assinou um decreto queautoriza novos aumentos salariais paraos oficiais e soldados das Forças Armadase da Policia de Segurança Interna", diza agência.

Outras fontes de Beirute disseramque em nenhum momento foi posta emdúvida a lealdade das tropas ao sobera-no, que ontem mesmo circulou pelas ruasde Amã, visitando uma estação de tele-visão, e no percurso parou várias vezespara conversar com pessoas ao longo dopercurso.

UPI-AFP-AP-ANSA-JB) - O Go-verno francês decidiu on-tem enviar seu ChancelerMichel Jobert à conferênciados paises consumidores depetróleo, a se realizar nosdias 11 e 12 em Washing-ton, mas indicou que Parisnáo se vinculará antecipa-damente a qualquer decisãoa ser tomada durante o en-contro.

O porta-voz do Governofrancês, ao anunciar a de-cisão adotada ontem peloConselho de Ministros, ad-vertiu que seu país não sefiliará a nenhuma organi-zaeão de consumidores ereafirmou que o importanteé "estabelecer o diálogocom os paises produtores,sem distinção."

INDEPENDÊNCIA

Em Bruxelas, o ChancelerMichel Jobert comunicou adecisão aos demais Minis-tros do Exterior dos novepaíses do Mercado ComumEuropeu, reunidos para ela-borar a politica conjunta doorganismo para a conferên-cia de Washington, e. ime-chatamente depois da reu-nião. partiu para Bagdá afim de realizar uma visitaoficial de três dias no Ira-que.

O documento de seis pa-ginas aprovado ontem pelosrepresentantes do MCE, de-pois da adesão da França,é contraditório, segundo csobservadores. Em muitosaspectos ele atende às espe-ranças do Presidente Nixonno sentido de iniciar con-versações sobre o impactoeconômico e monetário dacrise do petróleo, da neces-siidade de participação noconsumo d c combustível,cooperação na investigação,busca de novas fontes deenergia a preços estáveis ecio perigo de procurar resol-ver o problema de formaindividual.

Israel fazexigênciapara acordo

Telaviv, Moscou, Cairoi UPI-AP-AFP-ANSA-JB) —Israel só negociará a sepa-ração cie Coroas com os si-lios nas fren e cie Golan, seDamasco entregar uma lis-ta dos prisi ieiros dc guer-ra em seu pode* ¦•_» permitaa uma comissão a CruzVermelha Internacional vi-sitá-los, disse ontem a Pri-meira Ministra Golda Meir.

U m porta-voz governa-mental também desmentiuinformações divulgadas pe-Io jornal israelense Haarctzde que os atuais contatosentre Telaviv e Wa.mingtonrepresentavam negociaçõesindiretas com a Siria. Ob-servadores, entretr.ndo, ad-mitiram que ao retirar aexigência de devolução úosprisioneiros para Iniciarconversações. Israel abriucaminho ,»ara facilitar oacordo.

MOSCOU INTERVÉM

Informantes oficiais naCapital soviética admitiramontem que a URSS decidiudesempenhar um papelmais ativo nas atuais nego-ciações que se desenvolvemno Oriente Médio particu-larmente no que se referea um acordo entre sírios eisraelenses.

Conversações com os diri-gentes de Damasco já estãoem marcha, segunda os in-forman tes, com o objetivode favorecn* á separação deforças na área de Golan c.o que Moscou consideramais importante, levar ossírios a comparecer à confe-rència de paz de Genebra.

Egito aprovaplano paraabrir Canal

Cairo (AP-JB i - O Go-verno do Egito aprovou umplano para a reabertura doCanal de Suez e a recons-trução das cidades situadasna área, mas deu instruçõespara que os trabalhos sejamcoordenados pelas ForçasArmadas "já que a possiblli-dade dc um reinicio daguerra não deve ser coloca-da de lado."

O Canal, fechado desde19(37, possivelmente seráreaberto este ano emborasua ampliação seja feita deacordo com um plano deseis anos. O tráfego no Ca-nal e a reconstrução das ci-dades tornou-se possívelcom a retirada das forçasisraelenses da margem oci-dental da via navegável. Ainformação foi amplamentedivulgada pelos jornais doCairo.

Kissingerchantage

Washington (UPI-JB 1 — O Secre-tário de Estado norte-americano,Henry Kissinger. denunciou ontem oprosseguimento do embargo petrolife-ro árabe contra os Estados Unidos co-mo "uma chantagem", ao falar no ai-moço anual do Clube de Harvard-Princeton-Yale, de Washington.

Kissinger justificou sua denúnciaao afirmar que Washington atuou comointermediário nas negociações sobre aseparação de forças entre egípcios eisraelenses, convencido de que os áiá-bes, tal como prometeram, levanta-riam o embargo contra os EstadosUnidos e outros paises.CONFERÊNCIA

Ao comentar a conferência dosconsumidores de petróleo, a se reali-

denunciam árabezar cm Washington nos dias 11 e 12próximos, o Secretário de Estado es-elareceu que ela não tem por objetivoprovocar uma confrontação entre o.spaises desenvolvidos e os produtores.

Admitiu que a atual crise de ener-gia só poderá ser .solucionada duranteuma reunião entre as duas partes,que de acordo com a proposta de Ni-xon se realizaria 90 dias depois ciaconferência da próxima semana.

Declarou também qus a.s potên-cias industrializadas tencionam igno-rar os problemas de fornecimentos epreços atualmente enfrentados pelospaíses em desenvolvimento c denun-cias industrializadas tencionam igno-de que esse seria um dos objetivos dareunião dc Washington.

Japãoacusacartel

Irã ameaça com represáliasLondres (AP-ANSA-JB) — O

Xainxá do Irã, Rheza Pahlavi. adver-tiu ontem os paises consumidores depetróleo que participarão da conferên-cia de Washington, na próxima sc-mana. de que se fizerem qualquer es-forço no sentido de buscarem um con-fronto com os paises produtores, "searrependerão profundamente disso*.

Em entrevista publicada peloDaily Telegraph, de Londres, o sobe-rano iraniano disse que qualquer ten-tativa de pressão dos paises consumi-dores terá como resultado a reduçãono fornecimento de petróleo. A posi-ção do Irã soma-se às advertências jáformuladas, no mesmo sentido, pelosGovernos da Arábia Saudita. Kuwaite os Emiiados do Golfo Pérsico.AJUDA

O Xainxá disse também, na entre-vista, que vai propor aos paises pro-

dutores de petróleo a criação de umbanco financiado com o excedente ciasrendas obtidas com a venda do com-bustivel, destinado a conceder ajudaàs nações em desenvolvimento.

O banco, segundo o monarca, scresponsabilizaria pela aquisição, nospaises industrializados, de produtosmanufaturados c equipamentos neces-sários ao desenvolvimento de naçõespobres. Esse sistema, disse o Xainxá,seria mais vantajoso do que os crécli-tos em dinheiro, pois asseguraria aaplicação das verbas em projetos úteise evitaria que as verbas concedidasfossem aplicada.", "cm c *tras coisas."

Defendeu ainda o aumento dospreços de petróleo e lembrou, nessesentido, que, com a renda procedenteda vencia de um barril de petróleo, em1947. um pais produtor comprava maisno exterior do que hoje. com os pre-cos elevados.

Grevistas dinamitam ponteNova Iorque e Washington (ANSA-

UPI-AP-JB) — Um homem morreu,uma ponte foi dinamitada e oito milefetivos da Guarda Nacional e das po-licias estaduais íoram mobilizados emconseqüência da violência desencadea-da pela greve de 10 mil motoristas decaminhão que entrou em seu sétimodia nos Estados Unidos.

Ao mesmo tempo, uma rede desupermercados viu-se obrigada a criaruma ponte aérea para transportarprodutos essenciais que desaparece-

ram das prateleiras dos mercados, e odesemprego continua a aumentar porcausa da greve.

Os motoristas reivindicam a dimi-nuição, com efeito retroativo, dos pre-ços da gasolina e exigem o aumentodos fretes.

Cerca de 28 mil trabalhadores daindústria automobilística foram demi-tidos na terça-feira devido à escassezde peças, que não chegam a seu des-tino, e outros milhares poderão serdispensados nas próximas horas.

Tóquio iANSA-UPI-JB) —O Governo japonês denun-ciou 12 grandes companhiasde refinação de petróleoque no ano passado aume -taram o preço do combusti-vel cinco vezes c ordenou aabolição do que classificoude ''cartel de preços" dasempresas.

A Comissão de ComércioJusto (FTC) informou queas companhias "conspira-ram em conjunto" para im-por altas, que entraram emvigor cm principio de janei-ro. fevereiro, agosto, outu-bro e dezembro, violando alei antimonopólio.

A.s empresas acusadas defixação indevida de preçossão: Idemitsu Kosan, Nip-pon Oil, Kyodo Oil, Maru-zen Oil, Mitsubishi Oil, Sho-wa Oil. General Sekiyo, Dai-kyo Oil. Kyushu Oil, Kyg-nus Sckiyu, Taiyo Oil eShell Sekiyo,

llúlia investigaação das empresas

Roma (UPI-JB) — O Go-verno italiano adiou um no-vo aumento do preço de ga-solina em virtude cia dc-núneta de que as compa-nhias petrolíferas suborna-ram com *'0 milhões de dó-lares (CrS 189 milhões i po-liticos e funcionários gover-na mentais, para levá-los afornecer um quadro falsoda crise d.» energia, maisgrave do que realmente é,disseram ontem fontes ofi-ciais.

O.s cinco juizes de Romae Gênova que investigam adenúncia, colocaram sob in-ter ven cão os telefones, do-cumentos c contas banca-rias das empresas e infor-maram a cinco importantesexecutivos da indústria pe-trolífera que seus nomes fi-guravam. entre os responsa-veis por suborno c influèn-cia indevida no mercado docombustível.

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12 - INTERNACIONAL JORNAl DO BRASU D Quinta-feira, 7/2/74 D 1.° Caderno

Comissão tem poderes parainvestigar política de Nixon

Washington (UPI-AFP-AP-ANSA-JBi — A Câmara de Representantesdos Estados Unidos aprovou ontempor maioria esmagadora a resoluçãoque dá plenos poderes ã sua Comissãode Justiça para investigar se o Presi-dente Richard Nixon deve ser sub-metido a um processo político.

Ao mesmo tempo, o Presidentenorte-americano enviava uma cartaao juiz Gerhard Gessell, na qual afir-ma que não entregará as cinco fitasexigidas pela Comissão do Senado,porque isto "não seria do interesse na-cional."

INTIMAÇÕES

A decisão da Câmara dos Repre-sentantes não requer aprovação doSenado, porque ela tem poderes parainiciar um eventual processo de im-peachment. As investigações da Co-missão de Justiça foram aprovadaspor 410 votos contra apenas 4, incluiu-do na maioria os votos do Partido Re-publicano.

A resolução dá poderes à Comis-são para obter qualquer evidência outestemunha de que necessite para oinquérito. O próprio Presidente Ni-xon poderá ser intimado a depor e,segundo o parlamentar Peter Rodino,presidente da Comissão, isto aconte-cera se for necessário.

NÃO ENTREGAEm sua carta ao juiz distrital

Gerhard Gessell, o Presidente Nixondisse que seu juramento como Presi-ciente "exige minha proibição de re-velar qualquer das fitas gravadasneste momento e neste fórum, por-que isto prejudicaria o interesse na-cional e futuros julgamentos."

Na segunda-feira, os advogadosde Nixon entregaram uma carta aopromotor especial do Caso Watergate,Leon Jaworski, informando sobre adecisão do Presidente. As cinco gra-vações apresentam conversas entreNixon e o ex-conselheiro da CasaBranca, John Dean.

Justiça cassatítulo de Dean

Alexandria (AP-JB) —O ex-conselheiro da CasaBranca, John Dean III, per-deu sua licença para advo-gar, por falta de ética e porsua conduta não profissio-nal no caso Watergate. Aofalar em nome do Júri quet ornou a decisão o JuizFranklin P. Backus disseque o Tribunal consideravaque a atitude de Dean con-trariava o código de éticaprofissional do advogado.

Durante quase três anosDean foi advogado especialdo Presidente Nixon.

nova adesão ao programada uniflora:140milhõesdeárvores

Os investimentos, lanto em projeto próprio comoem pluriparticipação - Decreto Lei-1134/70 (após obalanço) - avolumam-se gradativamente. As empre-sas querendo aplicar no melhor e mais rentável nego-cio proporcionado pelo incentivo fiscal, fazem suasopções pela UNIFLORA, no seu programa em proces-samento. autorizado por lei e aprovado pelo InstitutoBrasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF).

Desse modo mais uma poderosa organização desupermercados - DIAS & CIA. LTDA. - com sede em

São José do Rio Preto confiou seu planejamentoflorestal à equipe da UNIFLORA, adquirindo umagleba de 556,60 hectares suficientes para 1,2 milhãode "eucalyptus" no âmbito do Projeto Integrado Jupiá -Ilha Solteira, previsto para 140 milhões de árvores.

O novo contrato exigirá a utilização de 2.340 horas-máquina, 184 toneladas de adubo, 1.840.000 sacosplásticos, 57,5 ks. de sementes selecionadas e o traba-lho de 6.037 homens-dia, benefício maior para umaregião pobre com mão de obra não especializada.

!'"¦¦;¦' ' 0^' %^l r -' ' 'V|| 4"r

Assinou pela Dias & Cia Ltda. o Sr. José Ralael Martins. Representaram a UNIFLORA o eng" Armando Navarro Sampaio e o Dr. José Fiúza Lima,com a presença do eng' Guido César Rando, Sr. Domingos Dias e Lafayette Faria do 23° Tabelião.

DIAS & CIA LTDAUNIFLORA REFLORESTAMENTORua Sete de Abril 404 -1 Cr and. Tels. 32-5215 - 32-6084 - 34-2065 - São PauloAv. Rio Branco 156 - cj. 3226/7 - Tel. 232-6227 - Rio de JaneiroRua João Pessoa 69 cj. 92 - Tel. 2-2907 - SantosAv. Antônio Trajano 152 - loja 6 - Tel. 21-47 - Três Lagoas - M.T.

Medvedev apoiadenúncias deSoljenitzyn

Moscou (AFP-UPI-ANSA-JB) — O historia-dor soviético Rov Medvedev confirmou ontemque "são autênticos" os principais fatos e os"monstruosos" sofrimentos de "dezenas demilhões de pessoas" na época de Stalin, rela-tados por Alexander Soljenitzyn no livro Ar-quipélago Gulag, mas discordando que os ele-mentos essenciais do stalinismo subsistam naUnião Soviética.

Num artigo de 14 páginas aos correspon-dentes estrangeiros, Medvedev — historiadornão oficial que escreveu um livro sobre o pe-ríodo de Stalin — afirma: "Não posso aceitarcertas apreciações ou conclusões de Solje-nitzyn, mas posso afirmar com vigor que to-dos os fatos essenciais citados em seu livroe todos os pormenores concernentes à vida eaos sofrimentos dos presos são autênticos."

Por outro lado, o semanário Literatur-naya Gazeta, órgão do Sindicato dos Escrito-res, informou ontem que uma conferência decríticos soviéticos denunciou o autor dissiden-te dizendo que "em nossa sociedade não hálugar para pessoas como Soljenitzyn."

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China aperfeiçoamíssil capaz deatingir os EUA

Washington (AFP-UPI-AP-JB) — Autoridadesn o r t e-americanas revela-ram ontem que a China es-tá fabricando um fogueteL a 1 isüeo intercontinentalcapaz; de atingir o territóriodos Estados Unidos. O mis-sil pode transportar umacarga nuclear de três mega-tons (trés milhões de tone-ladas de TNTi a uma dis-tancia de 10 mil quilòme-tros e deverá estar prontoem f976 ou 1977.

Segundo o AlmiranteThomas Moorer, chefe doEstado-Maior norte-ameri-cano, .esse projeto se desen-volve em ritmo relativa-mente lento, ao passo quea construção de foguetescapazes de alcançar aURSS se desenvolve em rit-mo acelerado.

MANIFESTAÇÕES

Os chineses lançaram-senovamente às criticas e de-bates em público por meiode enormes cartazes nosedifícios e ruas contra ostraidores, no que pareceuma volta ao movimentodos anos 60, agora chamadoRevolução Neocultural.

A atmosfera nas cidadeschinesas é de debate eacusação, não havendo po-rem sinais de desordens se-melhantes às da RevoluçãoCultural. O novo movimen-to parece ter o apoio totalde Mao Tsé-tung, senão asua liderança pessoal. Osdois traidores até agoramais atacados, são o filóso-fo Confúcio, falecido há- 2mil anos, e o ex-PresidenteLin Pião, recentemente fa-lecido.

O movimento também as-sume um aspecto de xenoío-bia, característico dc origi-nal. Isto tem-se refletidopelas drásticas criticas àmúsica e filmes ocidentais,inclusive a um filme reccn-temente rodado na Chinapelo diretor italiano, Miche-langelo Antonioni. assim co-mo por uma atitude mili-tante em alguns aspectosda politica externa.

O objetivo principal dasconcentrações e reuniões,porém, é a critica contun-dente a Confúcio e LinPião. Por enquanto estasreuniões públicas estãoocor rendo pacificamente,mas há sinais de luta politi-ca pelo seu controle.

Pequim critica reuniãode cúpula de Moscou

Tóquio £ Washington(AP-JB) — A China reagiuaos planos do PresidenteNixon de realizar nova reu-nião de cúpula este ano emMoscou decarando que aaproximação entre os Esta-dos Unidos e a União Sovié-tica é "um mero enganoque estourou como uma bo-

la de sabão", segundo aagência noticiosa chinesa.

A agência censura o se-cretário-geral do PartidoComunista soviético, LeonidBrejnev. chamando sua po-litica externa de "loucurase escândalos." Nixon não écriticado.

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AVISOA Comissão de Licitação chama a atenção dos

interessados para o edital de tomada de preçosn.° 003/74, relacionado a confecção de 45.000exemplares da 3a. edição do Momento Terapêutico- CEME.

O edital acha-se afixado no quadro de avisodo setor de material da Central de Medicamentos(CEME), Av. W/3, Quadra 507,-Bloco A, Loia 55,em Brasília - DF, e na sala 721, 7° andar do Edi-fício do Ministério da Fazenda, na cidade do Rio deJaneiro — GB, à disposição dos interessados, nosdias úteis, das 08:30 às 12:00 e das 14:30 às 17:00horas.

A abertura das propostas será procedida no dia21 de fevereiro do corrente ano, na sala 721, 7.°andar, do Edifício do Ministério da Fazenda, nacidade do Rio de Janeiro — GB.

Brasília - DF, 06 de fevereiro de 1974Antônio José Montesuma da Silva

Presidente da Comissão Permanente de Licitação

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

DEPARTAMENTO NACIONAL DEESTRADAS DE RODAGEM

AVISOFazemos público pelo presente, que através do Ofício n°

000 184/74 - CODERSEL/DASP (refereme proceso n.° 4.075/73)o Sr. Coordenador de Recrutamento e Seleção do DASP, tendocm vista solicitação do DNER, motivada pela superveniência c.tei n.° 5.968, de 11 de dezembro de 1973, autorizou o cance-lamento do concurso para o provimento de cargos de Procur?dorde Terceira Categoria do Quadro de Pessoal — Parle Psrmj-nente do DNER (Editai n.° 14/73 — Diário Oficial da União de7-11-73 - Seção I - Parte II, fl;. 3749 a 3752).

Outrossim, esclarecemos ainda que os documentos qu» tns-truíram as inscrições dos candidatos, serão devolvidos aos me;-mos, por via postal.

Rio dc Janeiro, 5 de fevereiro de \97A

PROC. RAIMUNDO ANTÔNIO ESPINHEIRA MESQUITAProrurador-Geral

Tec. Adm. GERALDO JOSÉ DE OLIVEIRADiietor da Diretoria de Pessoal

- 13JORNAL DO BRASIL D Quinta-feira, 7/2/74 (J 1." Caderno

eclassiiicaçao no INPS não sai no atual GovernoAo fazer uma prestação

de contas do trabalho reali-zado na Guanabara duran-te sua gestão, o presidentedo INPS. Sr. Luís de Siquei-ra Seixas, lamentou que pe-Io menos até o dia 15 demarco os médicos mo terãoa recompensa justa pelosseus serviços, porque a re-classificação de cargos e asmelhorias salariais depen-dem de escalões superiores.

A declaração foi feitaapós a inauguração, namanhã de ontem, de mais49 leitos dos Serviços dc Ci-rurgia Pediátrica e de Otor-rinolaringologia do Hospitalda Lagoa. O Sr. Luis Seixasreconheceu .entretanto, quetanto a reclasslficação co-mo o aumento deverão sair,mas infelizmente não pelassuas mãos.

Convênios_ A politica médica esta-

belecida pelo INPS — conti-nuou — tem como pontosbásicos a ampliação de suarede ambulatorial, pan, la-zer nos seus hospitais pro-prios a recuperação dos aci-dentados no trabalho e osserviços de urgência pa:olo-nica e cirúrgicas de grandesriscos, como as opertçoesneuro-cinirgicas.

Isso, segundo o \ esicentedo Instituto, porque os hos-pitais qu.: atuam emconve-nio com o INPS nao temestrutura para suportar ci-rurgias de alto nível nemdispõem de expcrts, cujapresença de nada adian-taria num local sem co-bertura técnica. Escare-ceu que a Federação B:asi-leira de Hospitais sabe

"isso

e as entidudes p-.rticaa.resterão que tomar provüên-cias.

Em sua saudação, o lire-tor do F sr.^al da lagoa,' Sr. Nilo Timóteo da Costa,esclareceu que o INFS sótem 18 hospitais próprios,mas mantém 2 572 convê-nios com outros partícula-¦res.

Débitos

Quanto ao débito cV e~»:o-las e empresas particulares¦para com o INPS. o Sr. LuisSeixas declarou que não in-teressa ao órgão fechá-las,pois o falência acairetariaproblemas sociais e o Insti-tu to acabaria não recebeu-do as dívidas: — Num paiscomo o nosso, nãc há con-dições de se fechai nada:pelo contrário, devemossempre abrir novos campospara carrear vagas para amão-de-obra existente.

Acrescentou que 'ela

pri-meira vez, em 1973, o balan-ço do INPS permitiu qu? sefizessem algumas projeçõespara o futuro: — Findamos0 ano — esclareceu — semdividas, sem dever nada aninguém e estamos prepa-rados suficientemente parapagar qualquer débito re-manescente.

Inaugurações

Deficiênciamental terácongresso

A Associação Brasileirapara o Estudo Cientifico daDeficiência Mental 1ABDM1realizará, de 14 a 18 de ju-nho, no auditório do BancoNacional de Habitação, o IVCongresso Brasileiro de De-íiciência Mental, com a par-ticipação d e especialistasnacionais c estrangeiros, in-clusive d e representantesda UNICEF, UNESCO, FAOe Organização Mundial daSaúde. '

Dentro de uma progra-macão integrada, o Con-gresso visará à mobilizaçãodas áreas de saúde, bem-es-tar social, educação o ou-tros recursos da comunida-dc em geral para uma par-ticipação mais efetiva nosestudos para o atendimentoao deficiente mental pré-es-colar. Paralelamente aoCongresso, serão feitos sim-pósios e cursos. A.s ins-crições podem ser feitas naRua Gustavo Sampaio, 29.Leme.

TEMAS

Dos leitos inauguradosontem, 23 são das enferma-rios do Serviço de CirurgiaPediátrica, que conta comuma unidade para recém-nascidos, isolada e em am-biente estéril, com incuba-doras monitorizadas e ber-ços aquecidos, sala de cura-¦tivos, sala de exames espe-cializados, rouparia e postode enfermagem isolado.

A unidade terá pessoalpróprio, para evitar a ocor-rência clc infecções cruza-das; também será implan-tado um lae.tário. com o queHospital da Lagoa contarácom um dos mais avança-dos serviços dom gênero. OS e r v iç o de Otorrinola-ringologia e de Broncoeso-fagologia recebeu mais 26leitos, sendo sete berços e19 camas para adultos.

Até o final do mês, oINPS fará mais de 40 inau-gurações em diversos Esta-dos; entre elas, um hospitalem Santa Catarina, dois noParaná, dois em Belo Hori-zonte, e um de urgência emSão Paulo, com capacidadepara 130 leitos. A Guanaba-ra, que tinha cinco hospi-tais quando o Sr. Luís Sei-xas entrou para o cargo, te-rá na sua saída um total de11.

Ainda este mês serãoinaugurados mais 30 ambu-latórios no Rio. um postode urgência e u'm de assi-tência na Ilha do Governa-dor, um em Scpetiba. umem Jacarepaguá e outro emCampo Grande, além doHospital das Clínclas dasLaranjeiras, com 12 anda-res e 500 leitos, e a Materni-dade Carmela Dutra, total-mente recuperada e com100 leitos.

A presidência do Congres-so está a cargo da viec-pre-.sidenta da ABDM. professo-ra Olívia da Silva Pereira,que dirigirá o temário paraanálise de temas relaciona-dos com a expansão e me-lhoria do atendimento aodeficiente mental na faixapré-escolar, dentro das no-vas diretrizes do ProjetoPrioritário n." 35 sobreEducação Especial — basepara a criação do Conesp

I Centro Nacional de Educa-cão Especial).

O temário, a ser apresen-tado através de simpósios,debaterá a genética e a suaimportância no campo âo.prevenção, c o m experiên-cias em desenvolvimento noBrasil e n o estrangeiro;educação do pré-escolar de-íiciente mental; formaçãode recursos humanos; orga-nização de serviços para oatendimento ao pré-escolar;e colaboração clc entidadesinternacionais.

Nos dias em que o ca-Íor está bem forte —como ontem, quandoa temperatura che-gou aos 39,2 graus, naPenha — as pessoasque andam pelo Cen-tro têm de enfrentaro sol, pois as árvoresestão cada vez maisraras e menores.Quando surge uma,nem precisa ser gran-de, muitos param umpouco para aproveitara sombra. Para hojeo Departamento Na-cional de Meteorolo-gia prevê tempo bomc o m nebulosidade,mas nas Zonas Nortee Rural poderá ocor-ver instabilidade vofim do período. A tem-peratura será estávelcom ventos de Este eNorte fracos e boa vi-

sibilidade

Papa designaD. Ivo paraSanta Maria

Burle achaque acáciasvão morrer

Mesmo que as ár ores daAv. Antônio Carlos resistamà violenta poda fora de épo-ca e ao calor, o que, na opi-nião de Roberto Burle Marxé praticam te impossível,pode-se considerar certoque elas serão definitiva-mente destruídas pela mui-tidão nos quatro dias decarnaval.

Ontem, completados o strabalhos de poda, foi possí-vel ter-se uma visão com-pleta- do estado a que fica-ram reduzidas as acácias daAntônio Carlos, principal-mente com relação às árvo-res mais novas e de menorporte, havendo uma inclusi-ve que ficou com sua copapouco maior do que umaplaca d e estacionamentoproibido pendurada recen-temente e suficiente paravergar seu tronco."GRANDE FARSA"

Para os técnicos, a podadas árvores, durante o pe-ríodo de maior calor, signi-fico na prática a sua conde-nação à morte. Dentro des-te angulo, o paisagista BurleMarx acha "um absurdodestruir-se um trabalho deanos efetuado pela Nature-za, apenas para permitirquatro dias de desfiles car-navalescos .em pa ticipe. ;ãoefetiva do povo, pois o queexiste na verdade é um es-petáculo artificial montadopara turistas e alguns pou-cos privilegiados de maisposses."

Ele vê também uma ''ati-tu de cínica" nas decla-rações sobre reposição deárvores na quarta-feira decinzas e sua recuperação. Opaisagista acha que este ti-po de declaração envolve"uma grande farsa" para opovo, pois "se já falam emreplantio ou reposição éporque sabem que as árvo-res vão morrer."

COMUNISTASATACAM ADEMOCRACIANA ITÁLIA

A democracia na Itália corre pe-rigo. Assolado pela inflação, pe-Ias greves e por uma burocraciaque enrrava todos os caminhos,o governo italiano vê-se pratica-menie paralisado. Veja em Sele-ções deste mês as consequên-cias calamitosas que a burocra-cia italiana pode irazer ao Oci-dente, num país onde o PartidoComunista conta com 10 mi-lhões de adeptos.Compre logo o seu exemplar deSeleções do Reudcr"s Digcst - oprazer de ler.

companhia brasileira de entrepostos e comércio - COBEC

CG.C. 42.175.760/0001

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIAl.a CONVOCAÇÃO

Convidamos os acionistas da Companhia Brasileira de Entrepostos e Co-

mércio (COBEC) para se reunirem em Assembléia Geral Ordinária, no próximodia 21 de fevereiro, as 11 horas, no auditório do Banco do Brasil S.A. situado

na Av. Rio Branco n.° 120 - 9.° andar, com a seguinte ordem do dia:

a) — Exame do relatório da Diretoria, do Balanço encerrado em 31 dedezembro de 1973 e respectiva demonstração de tucros e Perdas,acompanhados dos pareceres do Conselho Fiscal e do Conselho deAdministração.

b) - Distribuição do lucro lícuido do exercício,d - Assuntos de interesse da sociedade.

PAULO KONDER BORNHAUSENDiretor-Presidente

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OÍÚTBrica motor

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fóJMttifl!

Roma (AFP-ANSA-AP-JB)— O Papa Paulo VI desig-nou D. Ivo Lorscheiter,atual Blspo-Auxiliar de Por-to Alegre e Secretário-Geralda CNB3. liara a Diocese dcSanta Maria, no Rio Gran-dc do Sul, e nomeou Bispoo Vigário-Geral de PortoAlegre, Monsenhor UrbanoJosé Allgayer. Foi criadaainda nova Diocese no Bra-sil, em Registro, sufraganeade Sáo Paulo.

Em outro ato, o Papa de-signou Bispo Auxiliar deMaceió. AdministradorApostólico, Scrtc plena, comdireito a sucessão, D. Mi-guel Fonelon Câmara,atualmente Bispo-Auxiliarde Fortaleza. D. Eliseu Ma-ria Gomes de Oliveira, Bis-po-Auxiliar de Maceió, foidesiginado Bispo de Catité.

RECEPCIONISTAS

O Coronel Aníbal Uzedainaugurou ontem na Rodo-viária Novo Rio um balcãoCe informações para turis-tas, que funciona 24 horaspor dia, respondendo a todotipo dc pergunta sobre aGuanabara e facilitaneto aeles a reserva de hotéis,aviões, trens e ônibus, alémdo registro de reclamações.

O balcão terá dois recep-cionistas se revezando emturnos de três horas e fa-lando pelo menos inglês eespanhol. Todos eles foramsubmetidos a rigorosos tes-tes de suficiência, a partirde sua capacidade de lidarcom o público. Uma das re-cepcionistas conhece o idio-ma japonês, informou umfuncionário da Riotur.

REPRESSÃO

Já está sendo feita dia-riamente por determinaçãodo Delegado Ivan dos San-tos Lima, da 4a. Delegacia, aOperação Pré-Carnavalesca,que visa reprimir todo tipode crimes e contravençõesno centro da cidade, até on-dc se estenda a jurisdiçãodaquele órgão policial.

Na ordem de serviço assi-nada pelo Delegado Ivan Li-ma, consta que a OperaçãoPré-Carnavalesca deverá sedesenvolver em maior in-tensidade na Avenida Presi-dente Vargas, Avenida RioBranco, e nas Ruas Uru-guaiana, Ouvidor, Gonçal-ves Dias, Sete de Setembro,1.° de Março, Alfândega, Sc-nhor dos Passos, Buenos Ai-res e Miguel Couto, além doLargo de São Francisco ePraça Tiradentes.

Quando a Ford do Brasil começar a produzir motores destinados a

exportação em sua fábrica de Taubaté, São Paulo, a Montreal Engenharia S.A.

estará concluindo mais uma importante etapa de sua participação no processode desenvolvimento brasileiro.

A Montreal Engenharia S.A. foi encarregada da instalação de todas as

máquinas e equipamentos da nova fábrica da Ford do Brasil. E está utilizando

os mais avançados recursos de sua tecnologia.

Como vem fazendo, aliás, desde 1954. Participando da construção de todas

as refinarias do Brasil e assumindo empreendimentos integrados de engenharia

nos setores mais importantes deste país: siderurgia, petroquímica, energia

elétrica e atômica, cimento, rodovias e ferrovias, metalurgia, mineração,

construção civil.E como fez na pré-montagem, montagem, acabamento, transporte e

elevação de todas as seções da Superestrutura Metálica da ponte Rio-Niterói -

uma obra que dá bem uma idéia do porte, força e imagem alcançados pela

Engenharia Brasileira.A Montreal Engenharia S.A., nesses 20 anos, acumulou muitos motivos

para ficar orgulhosa. Nesses 20 anos, realizou muitas obras intimamente ligadas

ao espantoso progresso brasileiro. Mas promete continuar enfrentando novos

desafios.Mesmo depois de ajudar a Ford a exportar motores.

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ü matemático Lorenzen veio da Alemanha e participará do encontro promovido pela UFF

Corsetti dk

que programafoi cumprido

Porto Alegre 'Sucursal'— Ao ammciar ontem oprograma qüinqüenal daTelebrás, cpie prevê a apli-cação anual clc CrS 1(1 bi-lhões e a instalação de setemilhões de telefones noliais até 1978, o Ministrodas Comunicações, Sr. Higi-no Corsetti, afirmou que,faltando monos de 40 diaspara deixar o Ministério, "onos-io programa inicial foicumiprido e até ultrapassa-do."

O Ministro Hhino Corsct-ti lembrou que na semanapassada foram assinados os

Niterói instala encontrosobre Lógica Matemática

últimos mil contratosque completam o primeiromilhão de telefones. No dia20, no Espirito Santo, o Mi-nistro das Comunicações as-sinará contrato para insta-lação de mais 55 mil telefo-nes. todos pelo s is t c m aDDT. numa experiência iné-dita, pois o.s aparelhos naspequenas cidades custarãoapenas CrS S00.

— Um dos pontos maisimportantes d a adminis-tração — disse o MinistroCorsetti — foi a recupe-ração econômica da Compa-nhia d:- Correios, com servi-ços mais rápidos, e que nu-mentaram a confiança dapopulação e d iram u m amaior fé dos seus funciona-rios à empresa."

Niterói 'Sucursali — A convite daUniversidade Federal Fluminense, en-centra-se nesta cidade o matemáticoPaul Lorenzen. professor da Universi-dade de Erlangen, Alemanha, paraparticipar como patrono do EncontroNacional de Lógica Matemática, quesara iniciado hoje. ás 0 horas, tendocomo presidente de honra o MinistroJarbas Passarinho:

Participarão do encontro mate-máticos da França. Polônia, Israel nSuiça. oue até o dia 13 debaterão tr-mas como: O Método Construtivo e oAxlomático, Números Ordinais Prinr-tivos. Caliortografla e Morfologia. ASistematização Universal. Teorias Ma.temáticas, Lógicas-Tlpos Finltos eTransfinitos. A Teoria dos Objetos eFundamentais da Geometria. Paralc-lamente será ministrado um curso, apartir do dia 11, sobre Problemas Re-lacionados com a Consciência de um;.Teoria Matemática.

NOVA LINGUAGEM

Considerado uma das maiores au-toridades do mundo em Matemática, oprofessor Paul Lorenzen falara du-rante o encontro sobre a MetódicaConstrutiva, que ele vem desenvolveu-do há 20 anos em busca de soluçõespara as dificuldades lógicas da Mate-mátiea.

Os estudos desenvolvidos pelo pro-fessor Paul Lorenzen — que ele deno-mina de Tentativas Construtivas cuMétodos Construtivos — associaramao estudo da Mat -mátiea sstoras dasciências humanas, como Filosofia cLingüística, com o objetivo de cons-trair uma nova linguagem cientifica.

Seu trabalho foi iniciado após oinsucesso do matemático Russei emultrapassar as dificuldades lógicas damatéria através dos métodos axiomá-ticos.'

Falando sobre a necessidade deuma linguagem cientifica racional, ouuma ortolinguagem, como prefere, dizo professor alemão, que "muitas vezesas conclusões coincidiam, mas o.senunciados eram de fal forma distin-tos que começaram a surgir dúvidasquanto às concepções mais profundasda Matemática, e as dúvidas cresce-ram a tal ponto que se chegou a sus-tentar que certas teorias eram emba-sadas em divagações, que não passa-vam de mera fantasia, quando narealidade o que originava a contusãoera precisamente a falta de uma lin-guagem racional.

Durante o Encontro Nacional deLógica Matemática, o reitor da Uni-versidade Federal Fluminense, profes-sor Jorge Emanuel Barbosa, tentarácomprovar a funcionalidade de umatese desenvolvida a partir de umaslmbologia mais adequada do que acriada por Leibiniz — o criador doCálculo Ihfinitesimal no século XV -e dotada inclusive clc uma gramáticaprópria.

O trabalho do reitor vem sendode-envolvido há lõ anos e, segundoseu autor, oferece meios à Materna-tica Superior para fazer cálculos maisprecisos.

O Encontro Nacional de LógicaMatemática, que se inicia hoje noInstituto de Matemática, será encer-rado dia 13, com a entrega do titulodc Doutor Honoris Causa ao MinistroJarbas Passarinho.

COMPANHIA HIDRO _ELÉTRICA DO SAO FRANCISCO

CGC 33.541.308/0001

SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO

PAGAMENTO DE DIVIDENDOS1.° SEMESTRE DE 1973

A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco participa ao:, seus acio-

nistas oue eslá efetuando o pagamento dos dividendos do 1.° semestre

de 1973, até o dia 10 de maio de 1974, quando os dividendos não recia-

mados serão depositados no Banco do Brasil, na forma da legislação vi-

gente.Os títulos de ações, ainda nao reclamados, estão sendo entregues

simultaneamente com o pagamento dos dividendos.

Os interessados deverão apresentar-se com seus títulos e cautelas

provisórias na Av. Presidente Vargas, 446 - 2.° andar, das 9,00 hs às

11,30 hse das 13,00 hs às 17,00 hs, exceto aos sábados. É necessário,

também, comprovar sua inscrição no CGC ou CPF, conforme o caso, bem

como apresentar documento de identidade.

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JORNAL DO BRASIL |J Quinta-feira, 7/2/74 [_] 1.° Caderno ENSINO - 15

Preço médio de uniformesescolares sobe 15% e lojasvendem até por credicirio

Este ano aumentou em 15', o preço médio dosuniformes escolares na Guanabara. Para vendermais e. ao mesmo tempo, atender à enorme cliente-la, as lojas especializadas estão recorrendo até aocrediário.

Como o uniforme das escolas oficiais foi alte-rado — agora a blusa leva passadeiras nos ombrose brasão do Estado com o nome da escola no bolso

quem tinha adquirido no ano passado um bom es-toque do modelo antigo terá de comprar agora osnovos. Para as escolas públicas o preço de um uni-forme (saia e blusa ou calca e blusa) varia entreCrS 62,00, para meninas, e CrS 51,00, para meninos.Os uniformes de alguns colégios particulares custamaté CrS 110,00.

Sempre paru depoisQuem tem filho entrando

agora nas escolas precisareservar pelo menos CrS250.00 para a compra douniforme e os complemen-tos essenciais como sapatosidois pares), meias (doispares) gnlocha uim par).suéter para o frio, meren-deira e pasta.

Embora as lojas aconse-lhem os pais a procuraremos uniformes no inicio defevereiro, a maioria aindadeixa para a última hora.Isso está preocupando osgerentes das principais lo-jas especializadas em uni-lormes que prevêem umaprocura tumultuada às vés-peras do ano letivo.

Ano novo. uniforme novoNo ano passado, a Secre-

taria de Educação decidiumodificar o uniforme doscolégio estaduais passandoa adotar as blusas de pas-sadeiras e brasão do Estadono bolso. Alas a obrigatorie-dade do uso deste novo mo-delo ficou para este ano. oque vai fazer com que mui-tos percam as blusas novasmas de estilo antigo adqui-ridas no ano passado.

Jà prevendo a.s dificulda-des — o aumento de 159^deve fazer com que muitagente compre menos esteano — os lojistas estão par-tin do para a venda maciçapelo crediário. Em algumaslojas, este é o processo maiscomum e tem gente quecompra uniforme para pa-gar em 10 vezes.

Apesar de tudo, os unifor-mes das escolas oficiais ain-da são os mais baratos. Osdas escolas particulares éque são caros. Assim, parao Colégio Brasileiro de Al-meida só a blusa custa Cr$37,00. A jardineira tipo Lee

CURSO INTENSIVO EM 20 MESES (2.° GRAU)

ESCOLA TÉCNICA REZENDE RAMMELCURSOS. DIURNO E NOTURNO

Eletrônica, Eletrotécnica, Mecânica, Química Industrial, Dese-nho Industrial, Edific-çoe- e Lab. Méd.

Registro no CREA e no CRQ — Inserida no art. DO da teido Serviço Militar — Ruas Paissandu, 298 — Tel.: 265-5102 —

Senador Euzébio, 19 — Bolafogo — Tel..- 225-1313 — tins deVasconcelos, 542 — Tel.: 261-0153 — Matrículas aberlas.

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A Comissão Central de Vestibulares convocapara matrícula no turno da Tarde; por ordem declassificação, os candidatos abaixo relacionados, ori-ginariamente inscritos' nos turnos da Noite e Manhã.

Data: 9/2Local: Rua Manoel Vitorino 625Horário: de 9 às 21 horas.

DIREITO - TARDE - 32 Candidatos

INSCRIÇÃO282 - 200 - 1239 - 737 - 1651 - 1802

2229 - 1113 - 134 —2551 - 535 - 2705746 - 701 - 438 - 744 - 1778 - 1584870- 1874 - 1151 - 1863 - 478 - 1588

2235 - 2607 - 490 - 316 - 2906 - 13752750 - 1671

ECONOMIA - TARDE - 36 Candidatos

INSCRIÇÃO1084 - 2765 - 1975 - 2249 1990 - 27942829 - 2719 - 171 - 1090 2287 - 25192698 - 2679 - 1640 - 2 2176 - 19232110 - 530 - 1738 - 854 2839 - 25471833 - 1208 - 2717 - 1806 1950 - 15081684 - 2093 - 2008 - 580 389 - 2475

COMUNICAÇÃO SOCIAL - TARDE - 35 Cândida!

INSCRIÇÃO1372 619 - 1619 - 2304 - 1131 - 11161408 1378 - 426 - 2382 - 2161 - 22151861 1379 - 2024 - 533 - 2631 - 2441213 880 - 923 - 2140 - 132 - 1263

1793 1615 - 1266 - 219 - 448 - 1155176 10 - 250 - 2361 - 2460

SERVIÇO SOCIAL - 41 Candidatos

INSCRIÇÃO2842 - 2201 - 1147 - 2534 - 2716 - 488

795 - 1265 - 2339 - 2314 - 2321 - 26412917 - 2936 - 2318 - 1860 - 2907 - 429

186 - 400 - 2626 - 1827 - 2431 - 27731285 - 848 - 2433 - 1305 - 2340 - 12541338 - 2279 - 2571 - 2157 - 2536 - 4512700 - 1415 - 498 - 2305 - 942

que acompanha o uniformeé vendida por Or$ 82,00.

Mas quem vai pagar caropelas suas roupas são osalunos do Colégio Brasileirode São Cristóvão: o unifor-me para o curso primáriocusta CrS 7.0,00 (meninas) eCrS 91,00 (meninos). Quemcursa o 2.° ciclo terá de pa-gar CrS 107,00 (moças) eCr§ 110,00 (rapazes).

A maioria dos país quecirculam pelas lojas quevendem uniformes — prin-cipalmente aqueles que têmos filhos em colégios parti-culares — não gosta muitodos uniformes adotados pe-la maioria das escolas. Elespreferem que os filhosusem roupas mais leves, an-dem de sandálias, s e mmeias e com calças de brime camiseta. Para eles, nãohá muita vantagem nosuniformes porque o mate-rial não é de boa qualidadee ninguém pode adquirirapenas um uniforme, masdois ou até três, conformea idade e o colégio onde ofilho estuda.

ADMINISTRAÇÃO - 15 Candidatos

INSCRIÇÃO759 - 863 - 2939 - 1597 - 2436 - 1066 -244 - 2606 - 482 - 794 - 792 - 566 -

2807 - 204 - 2827

MOACIR VERASVICE-REITOR ACADÊMICO (P

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® NOVO RIO CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS S.A.C.G.C. N° 33.324.500/001 SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO

SEDE: Rio de Janeiro — Rua do Carmo, 27. — FILIAIS: São Paulo: Rua Barão de Itapetininga, 163. — Porto Alegre: Rua dos Andradas, 1.234.do Carmo, 99. — Belo Horizonte: Av. Amazonas, 311.

RELATÓRIO DA DIRETORIASenhores Acionistas:

Em 'cumprimento ao disposto em Lei e nos Estatutos Sociais, submetemos à vossadeliberação as contas do 29 semestre de 1973, compreendendo o balanço encerrado em31 de dezembro de 1973, com a competente demonstração da conta de lucros e perdas,já que os documentos idênticos, referentes ao 1? semestre de 1973, foram devidamenteaprovados pela A.G.E. de 27.08.73. Os números constantes desses documentos refletemcom exatidão o resultado de nossas atividades, dispensando comentários.

Recife: Av. Nossa Senhora

Rio de Janeiro, -2 de janeiro de 1974. — (a) A Diretoria: Carlos Frederico Werneckrie Lacerda, Diretor-Presidente; Sérgio Carlos Abruzzini Lacerda, Diretor-Vice-Presidente;Ramon Fernandez Conde, Diretor-Superintendente; Hamilton Firme Maciel, Imério Kuhne Eugênio Vilanova Castilhos, Diretores.

BALANÇO GERAL CONSOLIDADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1973

ATIVO

CrSDISPONÍVEL.Caixa e Bancos 9.816.603,81

REALIZÁVELFinanciamentos 581.356.687,65Devedores — FINAME 603.132,66Valores e Bens 679.848,91Outros Créditos 65.097.905,56 647.737.574,78

IMOBILIZADOImobilizações Técnicas 4.091.735,22Imòbilizações Financeiras 526.323,00 4.618.058,22

RESULTADO PENDENTEDespesas de Exercícios Futuros 215.934,79

DE COMPENSAÇÃOAções Caucionadas 700,00Títulos em Cobrança 707.163.567,19Valores em Garantia 316.301.296,31Fundos de Investimento 2.765.750,37 1.026.231.313,87

TOTAL 1.688.619.485,47

PASSIVO

NAO EXIGIVEL

Capital 16.200.000,00Aumento de Capital 3.800.000,00Fundo de Reserva Legal 1.838.813,11Reserv. p/ Manut. de Capital de Giro 1.377.119,50Reserva p/ Aumento de Capital 15.000.000,00Fundos de Provisão 7.600.000,00Outros Valores 590.125,01

EXIGIVELTitulos Cambiais 541.918.159,27Oper. de Refinanciamento — FINAME 923.628,34Dividendos a Pagar 238.801,56Imposto e Encargos a Recolher 2.816.474,96Outras Contas Credoras 64.783.325,59

RESULTADO PENDENTELucros e Perdas 4.707.936,05Rendas Exercícios Futuros 593.788.21

DE COMPENSAÇÃOCaução da Diretoria 700,00Cobranças Caucionadas 707.163.567,19Dep. Valores em Garantia 316.301.296,31Resp. p/ Fdos. de Investimento 2.765.750,37

TOTAL

CrS

46.406.057,62

610.680.389,72

5.301.724,26

1.026.231.313,87

1.688.619.485,47

Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1973. — Carlos Frederico Werneck de Lacerda,Diretor-Presidente. — Sérgio Carlos Abruzzini Lacerda, Diretor-Vice-Presidente. —<- RamonFernandez Conde, Diretor-Superintendente. — Imério Kuhn, Diretor. — Eugênio Vilanova

Castilhos, Diretor. — Hamilton Firme Maciel, Diretor. — Itamar Noronha Junqueira, Econo-mista — CREP 1.086 — 1? Regiáo CREP-IS 48 — 2? Região — CPF 042.269.687 GB. —Roldão Affonso Carrapito, Téc. Contabilidade — CRC 28.459 — CPF 024.192.707 — GB.

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE LUCROS E PERDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1973

DÉBITO

A — DESPESAS DO EXERCÍCIODespesas Operacionais Despesas Administrativas Despesas Patrimoniais Despesas Tributárias

C — DISTRIBUIÇÃO DO RÉDITO DO EXERCÍCIOFundo de Reserva Legal Reserva p/ Aumento de Capital Reserva p/ Man. do Capital de Giro Fundos de Provisão

D — LUCROS NAO DISTRIBUÍDOS 'A DISPOSIÇÃODA ASSEMBLÉIA GERAL

TOTAL

28.013.523.849.950.916,312.866.(24.88

996.161,33

976.280,6015.000.000.00

1 .377.119,505.800.000,00

CrS

41.826.726,36

23.153.400,10

CRÉDITO

A — RECEITAS DO EXERCÍCIORendas de OperaçõesRendas Eventuais Rendas Diversas

B — LUCROS NÃO DISTRIBUÍDOS DE EXERCI-CIOS ANTERIORES

C — REVERSÃO DE PREVISÃO

67.872.688,54136.046,85520.722,64

CrS

68.529.458,03

158.604,481.000.000,00

4.707.936,05 ~""~"~-——^___

69.688.062,51 TOTAL 69.688.062,51

Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1973. — Carlos Frederico Werneck de Lacerda,Diretor-Presidente. — Sérgio Carlos Abruzzini Lacerda, Diretor-Vice-Presidente. — RamonFernandez Conde, Diretor-Superintendente. — Imério Kuhn, Diretor. — Eugênio Vilanova

Castilhos, Diretor. — Hamilton Firme Maciel, Diretor. — Itamar Noronha Junqueira, Econo-mista — CREP 1.086 — 1? Região CREP-IS 48 — 2? Região — CPF 042.269.687 GB. —Roldão Affonso Carrapito, Téc. Contabilidade — CRC 28.459 — CPF 024.192.707 — GB.

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Os membros do Conselho Fiscal da Novo Rio —- Crédito, Financiamento e Investi-mentos S.A., abaixo assinados, tendo examinado minuciosa e detidamente o inventário, obalanço e a demonstração da conta de lucros e perdas, levantados em 31 de dezembrode 1973, acompanhados do relatório da Diretoria datado de 2 de janeiro de 1974, declaramter encontrado os referidos documentos em perfeita ordem e correção, em seu confronto

com a escrituração contábil e, assim, são de parecer que os mesmos devem ser aprovadospela assembléia geral, sem restiições.

Rio de Janeiro, 4 de janeiro de 1974. — (a) O CONSELHO FISCAL: Fernando Cíceroda Franca Velloso — Epaminondas Moreira do Vale — Jorge Curi.

(ÚS)NOVO RIO BANCO NOVO RiO DE ESTIMENTOS S.A.C.G.C.M.F. 42.177.527/001 — CARTA PATENTE — A/72 — 1520

Filiais: SÃO PAULO: Rua B. Itapetininga, 163 — PORTO ALEGRE: Rua dos Andradas, 1.234 — SALVADOR: Av. Portugal, 17 — BELO HORIZONTE:

RELATÓRIO DA DIRETORIASEDE: Rua do Carmo, 27Av. Amazonas, 311 — RECIFE: Av. Nossa Senhora do Carmo, 99

Senhores Acionistas^^ ^ d, {0 en_ ,ei e nos Estaiut0Si submetemos ã vossa deliberação as contas do 2? semestre de 1973, compreendendo o balanço levantado em 31 de

dezembro de 1973 com a competente demonstração da Conta de Lucros e Perdas. Os números constantes desses documentos refletem com exatidão o resultado do semestre fin-

do. Para quaisquer outros esclarecimentos, colocamo-nos á vossa disposição.Rio de Janeiro, 8 de janeiro de 1974. A Diretoria.

BALANÇO CONDENSADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1973

ATIVO

DISPONÍVEL REALIZÁVELFinanciamentos de Capital Fixo 9.190.631,25Financiamentos de Capital Giro 106.495.908,27Financiamentos Diversos ....' 506.045,12Financiamentos — FINAME 1.040.871,71Financiamentos — PIS 818.661,83Financiamentos — Resolução 63 52.061.400,00Investimentos 23.557.604,15Rendas a Receber 8.383.658,88Outros Créditos 18.170.264,75

IMOBILIZADO DESPESAS DE SEMESTRES FUTUROS COMPENSAÇÃO

5.003.155,95

220.225.045,96

6.237.831,022.306.460,82

571.957.366,12

805.729.859,87

PASSIVO

CAPITAL E RESERVAS

EXIGÍVELDep. a Prazo Fixo c/ Correção Monetária 135.294.074,Operações de Rei. — FINAME 991.425,Operações de Ref.— PIS 731.093,Operações de Repasse — Resolução — 63 52.061.400,C/C Vinculadas 1 .489.192,Credores por Empréstimos 10.277.310.Outros Créditos 365.506

RECEITAS DE SEMESTRES FUTUROS

COMPENSAÇÃO

26.209.321,01

•1927730034,56,60 201.260.002,99

6.303.169,75

571.957.366,12

805.729.359,87

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE LUCROS E PERDAS NO BALANÇO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1973

DÉBITO

DESPESAS OPERACIONAISComissões, Corretagens e Outras Correção Monetária s/ Depósitos

DESPESAS ADMINISTRATIVAS DESPESAS TRIBUTÁRIAS DESPESAS PATRIMONIAIS E FINANCEIRAS DISTRIBUIÇÃO DO LUCROFundo de Reserva Legal Saldo à Disposição da Assembléia Geral dos Acio-nistas

2.019.510,298.443.287,35

85.309,47

5.586.332,00

10.462.797,64

4.017.437,921.394,30

138.468,96

5.671.641,47

20.291.776,79

CRÉDITO

SALDO NÃO DISTRIBUÍDO DO SEMESTRE ANTE-RIOR

RECEITAS OPERACIONAISComissões, Juros e Outras •••Correção Monetária s/ Empréstimos

RECEITAS PATRIMONIAIS RECEITAS DIVERSAS

10.669.767,125.623.370,67-

3.965.450,00

16.293.137,79

22.699,4610.489,54

20.291.776,79

RIO DE JANEIRO, GB, 31 DE DEZEMBRO DE 1973 — CARLOS FREDERICO WERNECKDE LACERDA — Presidente; IVAN CAMPOS DE SOUZA — Vice-Presidente: FERNANDOCÍCERO DA FRANCA VELLOSO — Vice-Presidente; SÉRGIO O A. LACERDA — Diretor

Geral- RAMON FERNANDEZ CONDE — Diretor; MÁRIO LORENZO FERNANDEZ — Diretor;MARIO ALTINO CORREIA DE ARAÚJO FILHO — Diretor; PAULO DE ÁVILA KÓS —Diretor; MANUEL LANDEIRA MOTA — Téc. Contabilidade — C.R.C. 28343 GB.

PARECER DO CONSELHO FISCALOs membros do Conselho Fiscal do BANCO NOVO RIO DE INVESTIMENTOS S.A.

abaixo assinados, tendo examinado minuciosa e detidamente o inventário, o balanço e ademonstração da conta de lucros e perdas, levantados em 31 de dezembro de 1973, acom-panhados do Relatório da Diretoria datado de 8 de janeiro de 1974, declaram tor encontradoos referidos documentos em perfeita ordem e correção, em seu confronto com a escritu-

ração e a comprovação contábil, e, assim, são de parecer que os mesmos devem seraprovados pela Assembléia Geral, sem restrições.

Rio de Janeiro, 8 de janeiro de 1974. — (aa) O CONSELHO FISCAL — GILBERTOMARINHO — JOAQUIM GUILHERME DA SILVEIRA — HERCULANO MARCOS BORGESDA FONSECA.

MmÊÊÊÊÊMKÊÊIÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊBÊÊÊKÊItÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊBÊÊÊÊÊKÊÊ

Quinta-feira, 7/2/74 Caderno16 - ECONOMIA JORNAL

DO BRASIL u

RESUMO DO BALANÇO EM 31 DE DEIEMBRO DE 1973Banorte - Banco Nacional do Norte SA.

Sociedade de Capital Aborto - Autorização N.° GEMEC-R-1840, do 03.06.70 - Carta Patente N." 2679, dc 18.08.1942 - Inscrição no CadastroGeral de Contribuintes N.3 10.761.532.001 - Matriz; Avenida Marques de Olinda, 200- Cana Postal 320 - End. Teleg. "BANORTE" - Recilo- Pernambuco - Agências: Aracaiu-SE. Arcoverdo-PE, Alibaia-SP, Belèm-PA, Belo Horizonte-MQ, Cabo-PE, Campina Grande-PB, Caruaru-PE,Cubatao-SP. Curiliba-PR, Dindomá-SP, Fortaleza-CE, Garanhuns-PE, JoàoPessoa-PB. Limoeiro-PE, Maccio-AL, Manaus-AM, Nalal-RN, PortoAlegre-RS. Rio de Janeiro-GB, Salvadur-BA. Sanio André-SP. Santos-SP, São Luis-MA, São Paulo-SP. Teresinn-PI, Timbaúba-PE, Vicente de

Carvalho-SP, Vitoria-ES. Agencias Urbanas: Em Recife: Afogados, Boa Vista. Conde da Boa Vista. Dantas Barreto, Encalhada, Imperador,

Mercado Palma. Santo Antônio, Sete de Setembro; No Rio de Janeiro-GB: Cinelãndia, Castelo. Copacabana. Presidenlo Vargas: Em São Paulo:

Campos Eliseos, Sete de Abril, Paraíso, Xavier de Toledo: Em Salvador-BA: Chile, Campo Grande.

RESUMO DE BALANÇO EM 31.12.1973 COMPREENDENDO AS OPERAÇÕES DA MATRIZ E AGÊNCIAS

ATIVO PASSIVO

DISPONÍVEL (INCLUSIVE CRS _2.372.811.48DE LTNi

'•••

REALIZÁVELEmpréstimos 748.961.874.83Outros CréditosCorr.Pais 4.580.649,47Corr. E<-terior 24.248.366.80Dep.País. 305.369.337.2','OutrasContas.... 136.046.336 64 470.244.588.08Valores cBens 100.649.674,03

90 741 266.32

IMOBILIZADO RESULTADO PENDENTECONTAS DE COMPENSAÇÃO „

1.319.856.9BÓ.9441 653

2.2111.487.602

496,21727.53.276,77

2.942.069.755,77

NAO EXIGIVELCapitalReservas e Fundos.

58.600.000,0077.215.208,48 85.816 208.46

EXIGIVELDepósitos 720.270.435,27Oulras Exigibllidades 329.699.231,93Obrigações Especiais 312.620.957.24 1.362.690.624,44

RESULTADO PENDENTE 6.061.647.08CONTAS DE COMPENSAÇÃO 1.487.602.275.77

2.942.069.756,77

RESUMO DA DEMONSTRAÇÃO DA CONTA "LUCROS E PERDAS", RELATIVA AO 2.° SEMESTRE DE 1973

DEBITO CREDITO

DESPESAS OPERACIONAISJuros. Comissões e Outros 11.55 ?.179,70Resultado de Cambio 4.160.205,16 15.71 7.384,86

DESPESAS ADMINISTRATIVAS 36.536 644.86AMORTIZAÇÃO DE IMÓVEIS. MOVEIS E UTENSI-LIOS E OUTROS 2.290.741.89RESERVAS E FUNDOS 6.318.723.42PERCENTAGEM DA ADMINISTRAÇÃO. DIRETORIAEXECUTIVA E GRATIFICAÇÃO ÜO PESSOAL 4.975.263.00DIVIDENDO N." 62 AOS ACIONISTAS 3.616 000.00PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA 2.260.000.00SALDO OUE SE TRANSFERE PARA O EXERCÍCIOSEGUINTE 19.538.69

73.634.296,72

SALDO NAO DISTRIBUÍDO NO SEM. ANTERIOR .

RENDAS OPERACIONAISJuro* ff Comis. ü0.926.9d1 .75

¦ Cor,-. Monetária 3.178.266,46Tarifas S/S,'Resultado de Cambio

1.461.031.94 55.566.250.167.675.406.63

RENDAS DIVERSASLUCROS DIVERSOSREVERSÃO DO FUNDO DE PREVISÃO .

63.241.655.782.077.734,137.563.833.61

731 961,00

73 634,296.72

Banorte CRÉDITO, FINANCIAMENTOS E INVESTIMENTOS S.A.

Sociedade dc Capital Aber.. - Registro N.a GEMtC-RC A-72/ 4.12

Carta Patente n.° 212, de 07.1 _.64. Inscrição n.u 10.731.524/001. no Cadastrotíeral de Contribuir::»:; - MATRIZ: Avenida Marquês de Olinda, 222 - RecifeFILIAIS: Rua rio Ouvidor, 8B 4.° andar - Rio de Janeiro - Rua Barão deItapetir.inga, 140 - B.° e S.Vdarcs Sáo Paulo-Cai/a Postal da M»i'i. <¦¦° 689Ü'd.Telegrãfico "Cred<rorte" RecÍfG-Pernatrtu;c

RESUMO DO BALANÇO EM 31.12.73 - COMPREENDENDO MATRIZ E FILIAIS

PASSIVOATIVO

DISPONÍVEL:Caixa o BancosFINANCIAMENTOS:ConsumidorPrestação de Ser vi çosCaoital de GiroRefinanciamento-FinameOUTRAS APLICAÇÕES:EmpréstimosLetras de Cambio cn CarteiraTitulos a Receber de Conta Própria..Valores o DensAcionistas- Capital a RealizarDepartamentos no PaísOutros CréditosImobilizadoResultado PendenteCompensação

439 883.497,3626.424.520,20

110.440,00741.039,51

14.900.442 19

2 996.748.1141.768.012.25

672.561,5612.328.9S3.22

996.739,5019 594.978.54

6.860.276,965.522.8C4.92

28;.974.131,0834,80.004.6 3

1.656.856.48! 90

Capital o Reservas....Fundos DiversosAceites CambiaisRecurso. Vinculados a Operações C/AcCanibRefinanciamentos - FinamoDividendos Departamentos no País -¦-Out:as ConteisResultado Pendente

29 161516.

437.594

3 24914 161

1.06979.39155.104

2.0771 0B3.680

916.07.949.20324,86

291.76.986.03521.81.245,33896.48347,79004.63

1.656.856.482.!

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA LUCROS E PERDAS RELATIVA AO 2." SEMESTRE DE 1973

DÉBITO CRÉDITO

Despesas OperacionaisDespesas AdministrativasD-íiptj;;.._. Patrimoniais -Dtícpesas TributáriasTRANSFERÊNCIA PARA DIVERSOSReservas e FundosDividendos ¦ -Provisão p/imposto do RendaPercentagens do Administração, Diretoria __"_.¦cutivae Gratificação ao PessoalSoldo para o Semestre Seguinte..

6.1 71.81" 634.704.260.101.028.332,50

1117.151.99

530.000.001.069.521.81

430.000.00

1 624.966,372.1.97,83

S.i üo ao ònmestte AntenorRoí,(tas du Operações cum Aceitos CambiaisRendas de Outras AplicaçõesRondas do Titulos e Valores MobiliáriosRendas de Letias de Cambio em Carteira ...Rendas diversa!-.

14 309.69483.017.10

2U.754.99978.098.97

3.180 410.22

19.378.737.18

Banorte DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A.

Carta Patente _.° A-6E/2674, de 13.09.68 - Insc: ção no Catatro Gerai de ConliiD.iin.e_ n.« 1ü 972.057/001 - MAI RI/'

Avenida Conde da Boa Vr.tr. n.° 247 - loja 1 - RECIFE - FILIAIS: Rua da Quitanda, 3 - B - sobreloia - RIO DE JANEIRO140 - 3oandar - SÃO PAULO - Avenida Estados Unidos, 20 - SALVADORRua XV do ..ovembr*

CAPITALRESERVAS

CrS 2.250.000,00. DS 1.278.154 21

RESUMO DO BALANÇO GERAL ENCERRADO EM 31.12.73, COMPREENDENDO MATRIZ E FILIAIS

KATIVO PASSIVO

DlSPONI.ELCainaBancosREALIZÁVELAções OrdináriasLetras de CSmb.o de Renda Fi*a...Devedores e Credores Diversos...Matriz o Filiais

_.560.60'.'. 698.566.96

1.133.646.401.894.745,023.656.498.331.466.732.06

Créditos em Liquidação ... 150.439.57ImobilizadoResultados PendentesContas tle Compensação ...

2 702 126.08

8.301.961.33636.119.63290.352.62

1 1.971.597.5823.002.156.74

NAO EXIGIVELCapitai o ReservabEXIGIVELTitulos a Pagar 3.400.000,00Dividendos a Pagar 135.000.00Valores de Agentes Consignamos 2.296.507,93Valores rieCliontesp/Investmentos 548.710,27Matriz o Filiais 1.466.732.06Outras Contas 504.316.03Resultados PendentesContas de Compensação .....

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA LUCROS E PERDAS RELATIVA AO 2." SEMESTRE DE 1

DÉBITO

8 350 165 7952.139.66

11 071.59 7 r'«

23 902.16b.74

973~

CRÉDITO

Despesas GeraisAmortizarão do Ativo FuoFundo de Reserva LegalReserva para Aumento de Capital..Dividendos a Pagar Gratiftcaçío aos Funcionários . .^ur.do dc ProvisãoLucros em Suspenso

4061.147.4716.730.18

100.00COO365.000.00135.000.00150.000.00

75.219.761.669.87

4 923 767.28

Agiu na Revenda de TítulosDividendos -Juros e Correção Mo:.rt.ir,a Pre-Ftiada .Rendas de CorretagensRendas DiversasTaxa de AdministraçãoTaia de D^tnbdiçaoLucros em SuspensoReversão do Fund j o-> Provisão

412.467.955.613,88

1 10 173.313.825.291.43

25.665.8387.827.36

380.498 801.016,91

75219.764.923.767.2

Banorteodade ue Capital Abe

BANCO DE INVESTIMENTO S.A.Certificado N.° GLMEC-RCA-777209

Cart« Patente n.° 71/550, de 06.04.71 - Inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes n.u 11.558.657/001MATRIZ: Avenida Dantas Barreto, n.° 507 - 6." andar Recife - Pernambuco

- FILIAIS: São Paulo - SP - Rio de Janeiro - GB -Salvador - BA - Fortaleza - CE - Bolem - PA

RESUMO DE BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1973

ATIVO PASSIVO

DISPONÍVEL REALIZÁVELEmpréstimos 346.692.828,97Outros Créditos:Departamentos no Pais 41.466.316,91Outras Contas 20.971.625.27Valores o Bens 2.621.185.26

IMOBILIZADO RESULTADO PENDENTECONTAS DE COMPENSAÇÃO

6 266 640.19

TOTALDO ATIVO..

411 751.958.413,363.078.78

953.945.0779b.488.828.27

1.218.824.556.72

NAO EXIGIVELCapital «Reservas 72.915.396.40.EXIGIVELAceites Cambiais 30.575.116,63Repasses 131.955.817,99Depósitos 161.870.885,75Outras Exigibilidade;.;Credores Diversos 9 401.458.28Departamentos no Pais 4 I 568.204.8OObrigações Especiais 14.690.465.12RESULTADO PENDENTE

380.081,948.5719.338.383,48

CONTAS COMPENSAÇÃO 796.488.828.27

TOTAL DO PASSIVO 1.218.824.556,77

RESUMO DA DEMONSTRAÇÃO DA CONTA LUCROS E PERDAS

DEBITO CREDITO

DESPESAS OPERACIONAIS 21 732.704.46DESPESAS ADMINISTRATIVAS 2.711.618.65 23.944.323,11,

DESPESAS GERAIS 2.209.7 I 4.94AMORTIZAÇÃO DO ATIVO E OUTRAS 69.559.99RESERVAS E FUNDOS 1.146.00000PERCENTAGEM A DIRETORIA EGRATIF. AOS FUNCIONÁRIOS 530 000.00DIVIDENDOS AOS ACIONISTAS 800.000.00PROV. PARA IMPOSTO DF. RENDA .. 840.000.00SALDO PI O SEMESTRE SEGUINTE 10.531.17 5 607.006 10

79 552.120.21

SALDO DO SEMESTRE ANTERIOR 3.178,96RENDAS OPERACIONAIS:Juros e Comissões 11.375.696,00Correção Monetária 13.197.173,44Tarila sobro Serviços 1.441.764.72 26014.654.16

RENDAS DIVERSAS 3.534 296.09

Bariorte—^

CRÉDITO IMOBILIÁRIO S.A.

Rua Nova n.° 363 - Recile - Pernambuco -C.G.C. n.° 10.925.675/001 - Ministénod3Fa.enda -- Carta Patente n.° A-67/26R7,;do Banco Central do Brasi! Inscrição n.u 34. no BNH

FILIAIS - Natal • Rua João Pessoa. 231 - RN - Maceió - Rua do Comércio, 306 AL

RESUMO DO BALANÇO (MATRIZ E FILIAIS) ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1973

ATIVO PASSIVO

DISPONÍVELCana e BancosREALIZÁVELFinanciamentos Imobiliárias. 144.rtB5 624,40Aplicações DWerr.asOutros Créditos Realizáveis ..Créditos Internos Ativos

IMOBILIZADOBens Móveis d'' Uí.oBens Imóveis de Uso ....,

RESULTADO PENDENTEDespesas a Aptopr*ar

COMPENSAÇÃOLetras Imobiliárias Emitidas..Outras Contas de Com pen

1 1.685.957.025.945.836 96

1 031.644.04

1 003 706 27'.'. 746. -/66.60

bó 330.900,00

337.037.957,06

'JU 086 613 13

163.149 064 47

3 74Ç. ir, . ,H7

2.400 066 42

393.306 857 68

Tolal: - CrS .. 592.554.563,42

NAO EXIGIVELCapital 4.500.000.00Reservas h Fundoi 11.484 100.08Lucres d Apropriar 6.0 Q.í.fíi.EXIGlVEILetras Imobiliárias ... 66 744.900.00Depósitos do Publico (Cad.Poupança) 66 76 1.737.6!.BNH-Empr. Assisl. Financeira 33.314.338,37BNH-Relinan. Diversos 13.456.366.52Credores Diver.,. Provisões.. 8 806.979.18Outras Etigibilidades 458.777.03Créditos Internos Passivos .... 1.075.3 15.OBRESULTADO PENDENTEReceitas a ApropriarCOMPENSAÇÃOímlssáo de Lcliar. Imobiliárias 56.330 900.OUOutras Contas de Compen-"saçào .. 337.037._4.V._B

.!..}..

109 657 363.'

13 b38.149,:

_\ '

7

393.368.857.08lotai: - CrS. 692.554.363.

RESUMO DEMONSTRATIVO DA CONTA "LUCROS E PERDAS", RELATIVA AO 2.° SEMESTRE DE 19

2

73

DEBITO

ai DESPESAS ADMINISTRATIVAS.... 1.112.850.31b'. DESPESAS PATRIMONIAIS 1.424.6S9I4cl DESPESAS DE OPER.PASSIVAS 13.8H7.80. 93 16 426 546:

dl LUCROS LÍQUIDOS:Dislribuidos Não Distribuídos

1' 186 9?6.083,60

CREDITO

ai RENDA DE DISPONIBILIDADES.. 1.581.658,62bl RENDA DE FINANCIAMENTOS

IMOBILIÁRIOS 17.780.065.9Bc) RENDA DE APLICAÇÕES DIVI.R-

SAS E OUTRAS 85.157.24d) RENDA DE SERVIÇOS 73.882.41ei RENDAS EVENTUAIS 4 17.497.36 19938761.61

Il LUCROS ANTERIORES NAO DI&,TRIBUIDOS ... 4,5o6 40

Tolal - CrS 19 942 817.01,i$ 19 942 Kl ,

Bariorte CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS E CÂMBIO S.A.

Carta Patente N.° A-71/3183. de 10.11.1971 ¦ Inscrição no Cadastro Geral do Contribuintes n 09 793.746/001

MATRIZ: Rua da Madre de Deus n° 300 - lOjarB- Recile - Pernambuco

RESUMO DE BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 19.3

ATIVO

DISPONÍVEL 342.14667

FiEALIZAVELA Vista ..... • 4.503.782,76A Curto Praio 6.750,00A Longo Prazo 4 192 Ou

.1 614 724.76

Outros CréditosRendai, a Receber 2.52 1 90Outras Contar. ... 34 295 t...

.t» B17.63 4 651 642 78

IMOBILIZADOMoveis e Utensílios .. .. 11.91200Títulos Patrimoniais em Bolsas

Valor do titulo 15.51 7.00Dderença no valor Aquisição 75.000.00A Integralizar 13-894 38Ações o Obrigações..... 7 01122 118 334.60

¦ RESULTADO PENDENTE •» -

CONTAS DE COMPENSAÇÃO .. 19-U.il.l49.__24.103.173,10

PASSIVO

NAO EXIGlVEICapital n Reservas . 59o 876.00

EXIGIVELA Vista - 4.144.974,78A Curto Pra.o - 0 -4 Longo Praio 0

4 i 44 974,78

Outras ExigibllidadesCredores Diversos ....... 2ti2._i32.7-JBVR - Aumento Til. Patrimonial.. 5.7òB,4ò

288.291.20 4 4 13.265 98

RESULTADO PENDEN1E 1.932.57CONTAS DE COMPENSAÇÃO 19091.149.55

24,103173,10

RESUMO DA DEMONSTRAÇÃO DA CONTA "LUCROS E PERDAS", RELATIVA AO 2.° SEMESTRE DE 1973

DEBITO CRÉDITO

DESPESAS ADMINISTRATIVAS ...RESERVAS E FUNDOSGRATIFICAÇÃO DO PESSOAL

SALDO QUE SE TRANSFERE PARA O EXERCÍCIOSEGUINTE

298.890.68276.507.00

53 400 OU

SALDO DO EXERCÍCIO ANTERIOR 753 42RENDAS OPERACIONAISJuros. Comissões e Corretagem 409.054.24Prestação de Serviços 19.10'.78RENDAS DIVERSAS 194.680.09LUCROS DIVERSOS - 7.230.1

630.820.26

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DIRETORIAS EXECUTIVAS -

CONSELHOS FISCAIS -

CONTADORES -

Portino de Andrade Moraes, Manool Victor Telles Moreira. Luiz Gonzaga da Silva Tescari.

Banorte - Credito, financiamentos e Investimentos S'A

Jose Cardoso da Cunha. Nelson da Matta. Rubens Borges Bezerra José de Anchieta Couto Caracolc. Banorte - Corretora de Valores Mobiliários

e CAmbio S/A - Gerdl Weber, Fernando "jose

Sà dc Azevedo. Aristóteles de Moraes e Silva, Lindemborg Freire Jordão.

i __ .,.h.„ n_nn,^ - Hanrn de Investimento S/A- Albérico Glasner da Rocha. Jovm.ano Maranhão de Souza. Luiz Gon.- .ti.. Cardoso Ayres. Banorte - Credito,,„n,ano José -^ <>£

J B^-D 1'd.ra de os e Valores Mobiliário. S/A - Amaur, da Costa Pmto, Luiz aga Cardoso Ayres. Ma-tmiano Jose.... ...... _ _ ^._.:_ o,. _ Albérico Glasner da Rocha, Jov.niano Maranhão dc Souza,

Presidente: Jorge Amorim Baptista da Silva; Vice-Presidentes: Manoel Toi.eira Bueno. Jose

Banco Naciona, do Norte SM; Alberto Sa Corr.a Alves, Jonas Torre, Pergentmo Hollanda dos Santos Filho; Banorte - Banco de Investimento S/A-Lázaro José Te«i... Ignàco Loyola da

- Antônio Rafael Jobim Giordano, José Costa Taboas, Mauro Augusto Am,m; Banorte - Credito Imobiliário S/A

¦ Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S/A ¦

Banorte - Corretora de Valores Mobiliários « CAmbio S/A ¦Banco Nacional do Norte S/A: Amauri d> Costa Pinto. Luiz Gonzaga Cardoso Ayros. MaiFinanciamento e Investimentos S/A - Jovianiano Maranhào de Souza. Luiz Gonzaga Cardoso AyreFernandes; Banorte - Credito Imobiliário S/A - Alber.co Glasner da Rocha, Lu.z Gonzaga Ca-doso Ayroa, Mart.n.ano Jose Fernanoes,

Luií Gonzaga Cardoso Ayres.

Banco de Investimento S/A: Nelson, de Freitas • Cont CRC 36795 - GB RS PE Banorte - Credito. Financiamentos « Investe

) Ferreira da Silva. Téc, Cont REG. CRC 3465/PE: Banorte - Crédito Imobiliário S/A - MBanco Nacional do Norte S/A: DjalmaOes.nzi; REG. CRC. 3126/PE. MEC/UFP 396, Banorte- Sivildo Calheiros Costa: -Téc. Coni. REG. CRC. 1553/PE; Banorte - Distribuidora de TítulosTec. Cont. CRC. 4237/PE; Banorte Corretora de Valores Mobiliários c Cambio S/A - Dialma Di

; Valores Mobiliários S/Anenj..

Açjapito .

/ j

// /ntos S/A.ri de Souza Juro

JORNAL DO bRAilL u Quinta-feira) 7/2/74 D !..° Caderno ECONOMIA - 17

Bulhões acha que a política EUA vão suprimir controle sobre salárioseconômica sofrerá correções

O presidente do Banco do Estado daGuanabara, Sr. Otávio Gouveia de Bu-lhões, manifestou ontem a opinião deque, substancialmente, a politica econô-mico-financeira continuará a mantersuas linhas mestras, sofrendo algumascorreções de rumo impostas por novasrealidades, sobretudo pela brutal majo-ração do petróleo e de outras matérias-primas.

O ex-Ministro da Fazenda acreditaque, mediante continuados esforços, opais terá condições de manter as atuaistaxas de crescimento de sua economia.Assim como acredita na possibilidade demanter o indice inflacionário a niveissuportáveis, que situa entre 9 e 11% aoano.

O ESFORÇO

O ex-Ministro registra sem espantoas apreensões de certos setores quanto aoaumento dos encargos em fiossa balançacomercial, uma vez que se estima em 2,5bilhões de dólares o dispêndio com asimportações de petróleo no decorrer dc1974 — sem falar no trigo, aço e equipa-mentos e bens de capital.

Para ele, o pais tem condições dcsaldar esses encargos excessivos em moe-da forte, desde que se assegure um ra-zoávcl ingresso de capitais estrangeiros.Acha mesmo que não será necessário re-duzir a exigência de retenção de 40% docapital estrangeiro que ingressou nopais, medida tomada pelo atual Governono ano passado, para corrigir distorções.

— Bastará que se verifique um ra-zoável ingresso de capitais para que hajaa necessária compensação — disse.

Partidário da realidade tarifária, as-sim como da cobrança do preço real da

gasolina e outros derivados ("sou parti-dário dos preços verdadeiros"», o Sr.Otávio Gouveia de Bulhões acredita queo Governo tomará algumas medidasacauteladoras destinadas a reduzir espe-cialmente o aumento de combustível. Omenor emprego do transporte rodovia-rio e uma maior ênfase nos transportesferroviário e marítimo lhe parecem oscaminhos mais indicados, a esse res-peito.

A politica de transportes deverá so-frer, assim, uma modificação impostapela necessidade de se utilizar transpor-te mais barato, que demande menor con-sumo de petróleo. Em matéria de siste-¦ara ferroviário, a utilização da energiahidrelétrica em maior escala poderá seruma boa saida para economizar com mis-tível caro.

Mas, os dispéndios com importaçõespoderão ser compensados por um afluxode capitais estrangeiros, que escolheriamoutros caminhos, como participação acio-nária em empreendimentos nacionais deimportância, assim como investimentosdiretos.

O ex-Ministro acredita, assim, que aconcentração de esforços do Governo po-dera sustentar as atuais taxas dc cresci-mento do Produto Interno Bruto semcomprometer a cautelosa politica dccombate à inflação. Para não comprome-ter o crescimento econômico, ele acreditaque seja possível manter a inflação emníveis suportáveis, que se situarão entre9 e 11%.

O Sr. Gouveia de Bulhões elogiou aescolha do Sr. Mário Henrique Simonsenpara o Ministério da Fazenda, dizendotratar-se de um técnico da maior compe-tência e imaginação, capaz de ocupar ocargo com brilho e eficiência.

Washington (AP-AFP-JB)— O Presidente Richard Nixonanunciou ontem ao Congressoa intenção do Governo cie eli-minar todo o controle sobrepreços e salários a partir de 30de abril, exceto no que se refereaos serviços de saúde e ao setordo petróleo.

Se o Congresso aprovar amedida, isso implica que amaior parte da economia nor-te-americana funcionará livrede todo o controle pela primei-

Salário se ajustará por preçosSão Paulo (Sucursal) — O professor

Otávio Gouveia de Bulhões afirmou, emconferênia realizada em Santos, que ossalários devem ser reajustados de acordocom os índices de preços, uns isso nãoív .ita uma mudança na politica sa-lai-üi.

Falando no Sindicato dos Despa-chantes Aduaneiros, sobre Corredores deExportação, o ex-Ministro da Fazenda eatual presidente do BEG defendeu a nc-cessidade de se amparar o mercado acio-nário, não tanto com incentivos fiscais,mas com medidas que venham a acelc-rar ns operações de bolsa.

PROVIDÊNCIA—- A meu ver essa providência pode- •

rá ser contemplada com o afluxo de re-

Bankers Trustvê o Brasilmanter e xpan são

Nova Iorque IUPI-JB) — A econo-mia brasileira vem obtendo os mais altosÍndices de desenvolvimento nos últimosanos, segundo o Departamento Econômi-co do Bankers Trust Company. O relato-rio do Banco informa que há "indícios"de que a economia brasileira em ex-pansão continuará a desfrutar dessa po-sição até o final da década.

O documento elaborado para gran-des indústrias afirma, ainda, que, desde19G0, o Brasil teve "um progresso real-mente espetacular" e suas conquistas po-derão ser ampliadas.

PRIORIDADE

A prioridade máxima dada ao invés-timento cie capital, a importância dadapelo Governo ao capital estrangeiro, adisponibilidade de matérias-primas sãofatores citados como responsáveis pelasperspectivas otimistas.

O relatório afirma também que o in-dice de crescimento do Brasil só foi igua-lado por alguns paises e ressalta a "habi-lidade" de controle da inflação obser-vando que, "enquanto os preços aumen-taram em cerca de 15% em 1973, a taxainflacionária foi cerca da metade da re-gistrada cinco anos antes."

Entre as razões para uma boa po-sição futura do Brasil, o relatóro incluia riqueza de determinados minerais, odesenvolvimento da potência hidrelétri-ca, diversificação e desenvolvimento¦agrícola e um ambiente político relativa-mente estável.

ra vez desde agosto de 1971. Oscontroles da atual "fase qua-tro" expiram em 30 dc abrilpróximo.NOVOS AUMENTOS

O diretor do Conselho As-sessor sobre o Custo de Vida,Sr. John T. Dunlop, que elabo-rou os planos do Governo, afir-mou que os consumidores con-tarão com novos aumentos dcpreços como resultado do des-congelamento nos salários.

Dunlop recordou ontem aopinião já exposta anterior-mente pela Administração, deque no contexto atual os pro-blemas criados pelo controle depreços e salários eram mais im-portantes que as vantagens ob-tidas.

SUPRESSÃO

Há algumas semanas se re-gistraram, nos Estados Unidos,supressões setoriais desses con-

trolcs, a última das quais afe-tou uma parte do comércio va-rejista.

O Sr. Dunlop não escondeuque a medida prevista podemuito bem intensificar a infla-çáo no pais. Seu propósito éconverter o Conselho de Custode Vida era agência federalcom o objetivo de controlar es-sa inflação dc forma indireta,pelo canal de estudos e previ-soes econômicas.

cursos do exterior, permitindo que o ca-pitai estrangeiro participe do capitalacionário e pelo desenvolvimento daatuação do PIS nesse setor — disse oprofessor.

O Sr. Otávio Gouveia dc Bulhõesafirmou que o aumento dos preços pas-saram da meta prevista pelo Governoem 1973 por força dc influência dos pre-ços externos, quer em relação aos produ-tos de importação, quer cm relação ásexportações. O economista citou tambémos problemas internacionais mais recen-tes com o petróleo, mas afirmou estarconvencido de que a atuação governa-mental não será, "de forma alguma",contrária à politica empresarial.

EUA absorveminvestimentosestrangeiros

Nova "Vork (AP-JBi — Os investi-mentos estrangeiros nos Estados Uivdos,classificados tanto de estímulo econômi-co como de invasão financeira, estão au- '

meníando consideravelmente, constituiu-do-se em uma firme resposta á atual po-sição do dólar c a outros fatores.

Os investimentos estrangeiros dire-tos — canalizados especialmente para aindústria de transformação — aparente-mente aumentou em pelo menos 1 bilhãod. dólares no ano passado, o que corres-ponde a três vezes o crescimento de 1972,.segundo o Departamento do Comércio.

AÇÃO NA BOLSA

A.s compras das ações da bolsa porparte de investidores estrangeiros au-mentaram em 2.3 bilhões de dólares nosprimeiros nove meses de 1973. duplican-do o volume do ano anterior e provooan-do preocupações porque determinadasempresas podem passar para as mãosdesses investidores.

A Mitsubishi, do Japão, está fabri-cando aviões no Texas; a Volvo, da Sué-cia, pretende montar automóveis na Vir-ginia; a Michelin, da Franca, produzirápneus na Carolina do Sul; uma empresainglesa, a British-American Tobacco, éagora proprietária de uma loja do grupoGimbels em Nova York.

As instituições financeirasque integram o pool decaptação de incentivos

ACONORTEregistram mais um anode excelentes resultados.

O mercado investidorrespondeu mais uma vez posi-tivamente, em 1973, a captaçãode incentivos fiscais para a Si-derúrgica Aconorte S.A. - em-presa instalada na área da SU-DENE.

Através do artigo 13/13(empréstimos com juros de 12%ao ano e resgate a partir do 5.°ano de carência legal) os empre-sários brasileiros já aplicaramCRS 33.110.244,44 nos progra-mas de desenvolvimento daAconorte.

O pool de captação,com-posto pelas instituições finan-ceiras que assinam este comu-nicado, vem a público registrarestes fatos, com um agradeci-mento pela excelente recepti-

vidade aos incentivos fiscais o-ferecidos pela Aconorte.

Em 1974, esta empresaintegrante do Grupo Gerdaucontinuará recebendo investi-mentos através do artigo 13/13,ao mesmo tempo que desenvol-ve sua produção de aço e remu-ner a o capital empregado. Emabril, serão pagos os juros

"pro

rata temporis" dos empréstimos13/13 liberados até março pró-ximo.

Estamos à disposição dosSenhores Investidores para pres-tar-lhes todas as informações so-bre a forma de aproveitar seusincentivos sobre o Imposto deRenda, aplicando-os na Siderúr-gica Aconorte S.A. durante esteano de 1974.

BANSULYEST-BANCO DE INVESTIMENTO S.A.BAN0RTE-BANC0 DE INVESTIMENTO S.A.

BIB-BANC0 DE INVESTIMENTO DO BRASIL S.A.BANCO BRASCAN DE INVESTIMENTO S.A.BANCO CREFISUL DE INVESTIMENTO S.A.

BANCO DENASA DE INVESTIMENTO S.A.BANCO UNIÃO DE INVESTIMENTOS S.A.-INVESTBANCO

CITY BANK-DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A.

WÈÉÊÊÈÊÊÊÊr ^B'l ©*À1 5l©f ^ Wl Bi 1 nJ BrAiH

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..^^^lll/m^&^^uJ^-::^^m__WBÊM. §^^^^^ÊBBHtÊÊSBÊaBStBmmmS^^S^mmm

Com qualquer das opções, você estará dando um tiro certo. Acerte com as duas. se possível. Por falta de referências 6

auTvocê não vai deixar de fazer isso: a Ford, a Cia. Siderúrgica Nacional, a Massey Ferguson. a FNM a Fves L.He. a

Huber Warc" a Rede FerrOVláHa Federal, a Petrobrás e muitas outras firmas de projeção internacional adquiriram maqui-

nas HIMECA. E você sabe que essas companhias não costumam jogar dinheiro fora. Elas

escolheram a qualidade de quem há 15 anos produz equipamento pesado para as maiores in-

dústrias nacionais. No outro lado da moeda, está o lucro garantido para quem investir numa au-

têntica fábrica de fábricas: a HIMECA. Um exemplo: quem investiu nela ha dois anos. ja re-

cebeu 30% de resultados. O programa de implantação da HIMECA. porem esta praticamente

cumprido e resta apenas um pequeno saldo onde você pode aplicar os 50% de seu Imposto de

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18 - ECONOMIA JORNAL DO BRASIl ? Quinta-feira, 7/2/74 U 1.° C_cleri.o

Informe econômico

Lucros, sobremuitos riscos

A proáução áo grupo Sul América deSeguros elevou-se, no ano passado, a CrS600 milhões, não computaáos ai os nego-cios áe capitalização. Com isso, a empre-sa cresceu acima áe 52%, fato tanto maissignificativo quanto se sabe que a ex-pansão áo mercado, como um todo, foiestimada em 4Q% pelo Ministério da In-dústria e do Comércio.

Pelas informações que se pôde obterjunto a fontes da

'empresa, o lucro para

o exercício girou em torno dos CrS 55 mi-lhões, para um capital e reservas livres(não se consiãeranáo portanto as reser-vas técnicas) áe CrS 190 milhões.

A proáução áe CrS 600 milhões dacompanhia eqüivale a aproximadamente12% do mercado segurador, e se áistri-buiu entre seguros áe viáa e aciáentespessoais com 40%, automóveis 20(/o eapólices áe cobertura a incêndios, com10%. A julgar pelos resultados da SulAmérica, o ano foi favorável para ascompanhias áo setor. Em termos áe si-nistros, 1973 não foi um exercício dospiores, em comparação com os anteriores.A empresa obteve'inclusive resultadosoperacionais, embora a maior parte dcsua lucratividaáe tenha corrido por con-Ia dc transações financeiras.

Na vitrina

Vai a crise do petróleo surtindo osseus efeitos. Nos Estados Unidos, segun-do o executivo de uma grande empresapetroquímica que veio âe hí esta semana,já se encontram Cadillacs nas vitrinescom descontos dc até 3 mil dólares.

Não há ãesconto para compradoresárabes.

Maiores na Holanda

A maior trading company holande-sa, a. Hagemeijer N. V., decidiu se insta-lar no Brasil em sociedaáe de que par-ticipam o Banco Holandês Unido e aCid Ferreira S/A. Pelo esquema monta-du a Hagemeyer fará a áistribuicão dasmercadorias exportadas no exterior, oBanco tratará, da parte financeira c aCid Ferreira dos diversos serviços neces-sários.

Para quem não sabe, a Hagemeyerconta com filiais em 85 países, nos quaisparticipa âe 120 indústrias, além ãe ãe-ter uma reâe própria üc supermercados.O Brasil é o primeiro país áa AméricaLatina onãe ela se instala, atuando pro-visorkimente como firma.-pi.loto. A atade criação da empresa íoi assinada pelosSrs. Robert Claassen, pela Hagemeyer,Edemar Cid Ferreira e Carlos Tavaresde Oliveira (Cid Ferreira), Mares Oyensc Petrus Boot pelo Banco Holandês Uni-do.

Lições do tempo

Quando Eduardo Demarchi Difiniinstalou na Avenida Brasil uma fabricaáe metanol os importadores tradicionaisfizeram o possível para liquidar o pro-jeto, os pessimistas disseram que a Gua-nabara não podia ter indústrias quími-vas e petroquímicas e os céticos — comosempre fazem os céticos — passaram aolargo.

A fábrica começou a funcionar en-frentando a estocagem especulativa deum importador paulista, o marketing foifuncionando, e, finalmente, o projeto scconsolidou. Mas os preços nacionaiseram mais caros que os preços interna-cionais c o projeto — dcviâo à sua pe-quena escala — era aparentemente pou-co competitivo, mesmo em comparaçãocom uma planta prevista para a Bahia,com o gás natural local como matéria-prima básica.

Feita a paz no setor, a Prosint — as-sim se chama a fábrica do grupo Peixotode Castro na Guanabara -— associou-seao projeto do Nordeste e continuou suaprodução regular.

Ontem, Difini manifestava essa fe-licidade que só sc vê em industrial emtempo de vacas gordas.

Segundo ele, o metanol está cotaáoagora a 17S âólares FOB nos Estados Uni-dos, quando no ano passado girava emredor âe 50 âólares. Assim, os preços in-temos passaram a ser inferiores aos pre-ços internacionais c morreram velhospreconceitos:

— Na. química, a imaginação podevaler mais que a tecnologia. As vezes.

Pelo Mercado

O Banco Denasa âe Investimentospublicando seu balanço. O grupo é liâe-raáo pelo ex-Presidente Juscelino Kubits-chek. O Denasa apresentou um movimen-to de aceites cambiais, depósitos a prazoe outros recursos de terceiros áe CrS 1bilhão e 3SS milhões, o que o coloca en-tre as grandes instituições financeiras dosetor.

Outro balanço publicado ontem: o üoInâepenâéncia-Decrcâ, presidido por Jo-sé Luiz Moreira de Souza e em cuja vice-presidência está o discreto Ornar Joa-quim Ferreira. O balanço do grupo reve-Ia uma mobilização de recursos de ter-ceiros de CrS 703 milhões.

MIC mantém contatos comfabricantes de papel paradefinir problemas do setor

Brasília (Sucursal) — O Ministério da Indús-tria e do Comércio vem mantendo contatos com osfabricantes de papel para avaliação das principaisdificuldades enfrentadas pelo setor. Um dos pro-blemas que tem sido mais apontados — informa-ram técnicos do MIC •— é a grande pulverizaçãodos projetos de rcílorestamento, que impedem ainstalação de unidades industriais de celulose deescala econômica.

Informou-se ainda que o Ministério já tem le-vantamento da escala de produção até 1975. Regis-tra-se, ainda, o fato de que não existe nenhumgrande projeto no setor de celulose (principalmen-te no que se refere à celulose de fibras longas) àexceção do programa que a Vale do Rio Doce vemexecutando junto com empresas japonesas de pol-pa e celulose.

IncentivosExplicaram o 3 técnicos

que agora o Governo só dáfacilidades e incentivos àsempresas que tiverem ga-í-antidas as fontes de supri-mentos de madeiras. Isso,disseram, contribuirá paraa implantação de grandesprojetos no setor da celulo-•se, "destinadas não somentea, abastecer o mercado in-temo, mas também capaci-tadas a transformar o Bra-sil num exportador de celu-lose de fibra longa."

A posição adotada é de

incentivar a concentraçãodos projetos de refloresta-mento em grandes áreas, demodo que haja substanciaisvolumes de madeira, penni-tindo, assim, a operação deunidades' industriais c o mcapa cidade de processa-mento superior a mil tone-ladas diárias, Índice consi-derado ideal quanto à pro-dutividade econômica, alémde apresentar os mais satis-fatórios índices de recupe-ração de produtos químicospoluentes.

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99 do Decreto-lei n.° 2.627, de26.9.1940, comunicamos que seacham a disposição dos Senhores Aci-oi .islãs nã sede da Companhia, nõ ruaCande'ária n.° 66, o relatório da Dire-teria, o Balanço Geral, a demonstraçãoda conta de Lucros e Perdas e os res-

pectivos pareceres do Conselho Fiscale dos Auditores relativos ao exercíciofindo em 31 de dezembro de 1973.

Rio de Janeiro,4 de fevereiro de 1974.

a) E. J. RigbyPresidente

^

I SEMINÁRIO INTERAMERICANODE POLÍTICA MONETÁRIA

E ADMINISTRAÇÃODA DIVIDA PÚBLICA

O Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais(IBMEC) e a Associação Nacional dos Dirigentesdo Mercado Aberto (ANDIMA) realizarão o ISeminário Interamericano de Politica Monetária eAdministração da Dívida Pública sob o patrocíniodo Programa de Assistência Técnica do Fundode Desenvolvimento do Mercado de Capitais(FUMCAP).

Local: Salão Nobre do Copacabana Palace HotelPeríodo: de 11 a 15 fevereiroPaíses Expositores:

Argentina, Brasil, Colômbia, Estados Unidos,México, Peru e Venezuela

Inscrições e Informações:IBMEC: Anexo ao Museu de Arte Moderna,*>Rio

(GB), tel.: 252-1213 (D. Márcia)ANDIMA: Rua Miguel Couto, 23, Cobertura, tel.:

242-6809 (Sr. Alberto).

IBMEC.NSTITUTO BRASILEIRO

DE MERCADO DE CAPITAIS

Nordeste acha que ICMproduz discriminaçãoentre Estados no país

Fortaleza (Correspondente) — O ICM. comoatualmente está estruturado, é um tributo incom-pativel com a organização do estado brasileiro, por-que suscita o aparecimento de anomalias, pondoem risco, se prosperarem, o equilíbrio federativoc estabelece uma inaceitável discriminação entre o.sEstados membros.

A declaração está contida num dos cinco do-cumentos elaborados e publicados ontem, ao finaldo Encontro Regional da Indústria do Nordeste, pro-movido pela Confederação Nacional da Indústria.O simpósio, que teve a presença de mais de 50 pre-sidentes e dirigentes de Federações e Sindicatosde Indústrias nordestinos, sugeriu, também, alémda modificação do ICM, a criação de um Fundo es-pecial para administrar os recursos oriundos dosistema de incentivos fiscais.

ANTAGONISMO

Durante a reunião de encerramento do encon-tro, foram lidas todas as resoluções aprovadas pe-las diversas comissões técnicas, as quais agregammais dc 100 sugestões, que englobam problemas re-lacionados com a carga tributária, diversificaçãodos incentivos fiscais concedidos ao desenvolvimen-to do Nordeste, obstáculos básicos da industriali-zação da região e áreas dc desenvolvimento regio-nai.

Ao condenar a sistemática atual do Impostode Circulação de Mercadorias, a comissão incum-bida de estudar a carga tributária afirmou que oICM cria, hoje, inquietai-te antagonismo entre re-giões, suscita o aparecimento de anômalas hege-monias, que porão em risco, sc prosperarem, o equi-librio federativo, deslocando da União o centro dasgrandes decisões nacionais, e estabelece uma ina-ceitável discriminação entre os Estados membros,ao nivel juridico-eonstitucional-financeiro.

A comissão sugere que o Governo reformule asistemática do ICM, de modo que o imposto passe aser devido e pago na fase final do consumo, sendoadmissível, numa fase transitória de adaptação, quedo produto de sua arrecadação uma parcela, nun- .ca superior a 50%, seja recolhida em favor do Es-tado onde foi produzida a mercadoria.

Lojistas se reúnemem Recife no clia 16

Recife (Sucursali — Representantes dos Clube.-clc Diretores Lojistas e de Associações Comerciaiscio Nordeste, estarão reunidos nesta cidade, nopróximo dia 10. a fim de estudar a.s condições deescoamento de mercadorias para o Sul 'e vice-versai — nor via ferroviária — uma vez que ostransportes rodoviários de carga cnconti-am-.se emcrise, trazendo .sérios prejuízos às entidades co-mereiais cia região.

Enquanto o presidente da Associação de Trans-portes de Carga Pesada de Pernambuco, Sr. Joãoclc Deus. afirma que "o problema de fornecimentocie veículos pesados continua acentuado, e não háperspectivas de melhoria' no seu fornecimento", orepresentante do Clube dc Diretores Lojistas naCapita!, empresário Wilson Calado, alega que "aclasse tem sofrido transtornos devido à insuficiên-cia de caminhões, e as irregularidades relativas à.sdespesas de frete".

SAÍDA

Segundo o Sr. Wilson Calado, o novo sistemapermitirá uma redução dc 1/3 nos gastos tidos comtransportes rodoviários, e os lojistas da região nãoterão tantos desentendimentos com as transporta-doras do Sul, que têm cobrado o frete no local desaída, pouco se importando dos diversos atrasosregistrados nas entregas de mercadorias, e outrasfalhas no abastecimento.

Apesar do estado precário do sistema de fer-rovlas no Brasil, os empresários nordestinos acre-ditam no sucesso deste tipo de negociação. A RedeFerroviária Federal, no entanto, informa que oêxito .só será obtido, se houver carga de retorno, oque poderia cobrir o déficit registrado no ano passado. quando foram transportadas 80 mil toneladasclc mercadorias para o Sul, porém apenas 40 milvieram daquela região para o Nordeste.

Conselho Monetário fixaas condições de retiradados rendimentos do Pasep

Brasília (Sucursal) — O Banco Central —¦ emcumprimento á decisão tomada na última reuniãodo Conselho Monetário Nacional — expediu reso-lueão determinando que os beneficiários do Pasep(Programa de Formação do Patrimônio do Servi-dor Público) poderão solicitar ao Banco do Brasil

em periodo a ser fixado a cada ano pelo BBo saque da parcela correspondente aos juros,

correção monetária e resultado liquido operacio-nal (rendimentos).

A Resolução (n.° 277) alterou a redação doinciso XVIII da Resolução 254 (15-3-73) e estabe-leceu, ainda, que "se tais acréscimos não forem sa-cados no período que vier a ser fixado pelo Bancodo Brasil, os mesmos serão incorporados ao prin-cipal, em nome do beneficiário.

MODIFICAÇÕES

A Resolução 254 estabelecia a.s normas de rc-coll-imento c aplicação dos recursos do Pasep, de-terminando que a correção monetária, juros e oresultado liquido operacional, seriam promovidosanualmente pelo Banco do Bra.sil, anualmente, noprazo de seis meses a contar do término do exer-cício financeiro, isto é, de 1.° de julho a 30 dc ju-nho do ano seguinte, proporcionalmente ao valordas cotas existentes naquela época.

A correção monetária seguirá os índices apli-caveis ãs obrigações do Tesouro Nacional, os ju-ros serão de três por cento sobre o valor corrigidomonetariamente, c o resultado liquido das opera-cões corresponderá às aplicações de recursos, de-duzidas as despesas administrativas e as provisõesc reservas cuja constituição seja indispensável,quando o rendimento for superior à soma da cor-reção monetária, mais juros.

E' a seguinte a Resolução 277:"O Banco Central do Brasil, na forma do Ar-

tigo 9.° da Lei N.° 4 595, dc 31 de dezembro de1964, torna público que o Conselho Monetário Na-cional. em sessão realizada em 4 de fevereiro dc1974, passa a vigorar a seguinte redação:

"XVIII — os beneficiários poderão solicitar osaque da parcela correspondente aos juros, corre-cão monetária e resultado liquido operacional, cmperiodo a ser fixado anualmente pelo Banco doBrasil S. A. Tais acréscimos se não forem sacadosnos períodos estabelecidos serão incorporados aoprincipal, em nome dos respectivos beneficiários."

Produtores cie cana queremestímulos à expansão daoferta de açúcar e álcool

Silo Paulo (Sucursal) — Os produtores de ca-na-de-açúcar solicitaram ontem das autoridades,através de um comunicado, maiores estímulos pa-ra o setor, sem o que o pais não poderá contar comuma produção suficiente de açúcar e, "não esque-çamos, com maior volume de álcool destinado àmistura com a gasolina e ao preparo de algunsprodutos em que empregávamos o petróleo".

O comunicado foi distribuído após uma reu-nião na Federação da Agricultura do Estacio,FAESP, que se es*tendeu por mais de duas horas.Diz a nota dos produtores através da ComissãoTécnica da FAESP: "O aumento das exportações aum nível que permita pagar o novo preço do pc-tróleo é indispensável à manutenção dos nossos ní-veis de desenvolvimento".

O coiminicacloO comunicado oficial da

FAESP é o seguinte na inte-gra:"Em setembro dc 1972,tendo em vista a difícilquadra vivida pelos pro-dutores de cana que há vá-rios anos sofriam um conti-mio processo de descapitali-zação, as entidades repre-sentativas da classe envia-ram ao Governo Federalum m.morlal pleiteandoum subsídio de 30% no pre-ço fixado para o produto.Essa bonificação serviriapara estimular esses produ-tores a continuarem no se-tor, pois muitos já não maissentiam forças para espera-rem um reexame futuro desua situação, que não pode-ria deixar de acontecer.

Após três meses, rece-beram os produtores a notí-cia de uma bonificação,concedida pelo ato NR 66/73 do IAA, resultante de dc-liberação do Conselho Mo-netário Nacional, que sig-nificou apenas um adicio-nal de menos de 4%, valen-do isso dizer que a situaçãode dificuldades do setor nãofoi de maneira nenhuma al-terada, pois uma bonifica-ção nesse montante, não cde molde a alterar a situa-ção econômica do fornece-dor de cana."

Acontece que, nessemeio tempo, profundas mo-dificações ocorreram n aeconomia mundial em faceda crise do petróleo, com aelevação brutal do preçodesse produto, o qual, pormais bem sucedidas quepossam ser as negociaçõescm curso, jamais retor-narão aos níveis antigos.Assim, estão os países, in-clusive o Brasil, diante danecessidade de disporem demaior volume de recursosde divisas para compraremo petróleo de que neces-sitam."

Para o brasileiro, omeio de obter es- ss novosrecursos é, sem dúvida ne-nhuma, o aumento das ex-portaeões a um r.ivel quelhes permita pagar o novo.preço do petróleo indispen-sável à manutenção dosnossos niveis de desenvolvi-mento.

Na pauta das expor-tações nacionais, ao lado dealguns outro., produtos quetambém poderiam concor-rer para a obtenção demaior volume clc divisas, so-bressai inquest.onavelmi_.n-beo açúcar, que temos nestes

últimos anos colocado nomercado internacional apreços cada vez mais satis-fatórios. Os jornais, aliás, jápublicam comentários sobrea necessidade de ampliarnossa produção açucareirae cliigam. mesmo a indicara conveniência dc ampliar-mos as áreas de pl"iitio clccana. Essa ampliação doplantio da cana v_' se cons-tituir num grave problemapara o Governe, pois encon-tra os agricultores dedica-dos a ess. cultura, a procu-ra de novas atividades ru-rais, uma vez que cu já dei-xaram ou estão deixando osetor, em conseqüência delongo período de total dc-sestimulo a que a.s autori-dades os submeteram.

Esse desestímulo c ain-da maior agora, com a ele-vação das despesas de pro-dução, entre as quais sobre-leva o brutal aumento dopreço dos fertilizantes —especialmente os nitrogena-dos, oriundos da indústriapetrolífera — insumos essesi n d i s pensáveis à manu-tenção c ao incremento daprodutividade agrícola. Adefasagem. agora, entr ecusto de produção e o precoda cana estabelecido peloConselho Monetário Nacio-nal é dc tal ordem em pre-juízo do produtor que tor-na inconseqüente qualquerapelo governamental peloaumento da produção dccana e do açúcar. Basta di-zer que, neste ano. já foifortemente diminuído oplantio dc cana que nor-malmente é feito cm substi-tuição às áreas dc últimocorte.

P que essa situaçãose moa.iique', será precisoque as autoridades ofere-çam aos produtores de cananão apenas um preço alta-mente satisfatório como,ainda, a garantia dc que eleserá assegurado duranteum mais longo periodo, quell.es possibilite a execuçãode um programa dc investi-mentos plenamente rentá-vel por muitos anos. Foradessa política dificilmente oBrasil poderá contar com amatéria-prima necessária àprodução de maiores quan-tidades dc açúcar e, náonos esqueçamos, com maiorvolume de álcool destinadoà mistura com a gasolinac ao preparo de alguns pro-dutos em que empregava-mos o petróleo."

Banco do Brasil elevacréditos à niamona

Brasilia (Sucursal* — OBanco do Brasil, através desuais agências do Nordeste,está incrementando os fi-nanciamentos para ex-pansão c modernização dalavoura da mamona na rc-gião, que contribui, atual-mente, com cerca de 65%da produção nacional. . Ocrédito será feito através doProterra. com reembolso ematé quatro anos — confor-me o ciclo produtivo das va-riedades a cultivar — e ju-ros de 7% ao ano, além deassistência técnica gratuita.

O BB concedeu, ontem,empréstimo de Cr*-15 mi-lhões a uma cooperativa deagricultores de Sergipe, ob-jetivando o beneficiamento

Consumo defertilizantesquintuplica

Recife (Sucursali — Ademanda d e fertilizantesquímicos no Nordeste, esteano, segundo previsão daSudene. pode ascender a130 mil toneladas — cincovezes os índices atingidosem 1968 — significando umacréscimo de receita da or-dem de 78 milhões de dóla-res iCr$491 milhões) a pre-ços de 1970 e um incremen-to de produtividade d e11.4%.

Além da demanda em as- |censão. os técnicos da agen- icia regional também identi- jficaram uma diversificação!na utilização daquele im-1portante insumo agrícola, Irelativo a 1970: a cana-1de-açúcar que consumia95%. dos fertilizantes usadospelo Nordeste, reduzia suaparticipação para 67%.

e a comercialização de fu-mo produzido pelos associa-dos, e a integra lização decotas-partes do capital so-ciai.

Fontes do Banco do Bra-sil informaram que no anopassado a instituição ban-caria "ampliou substancial-mente os financiamentospara a plantação de mamo-na no Nordeste, que atingi-rmn a CrS 30 milhões, ou se-ja, com um acréscimo dccerca de 400.Ó em relaçãoao ano anterior."

O Brasil é o maior produ-tor de óleo de mamona —produto que vem conseguiu-do preços interessantes nomercado internacional.

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JORNAL DO BRASIL Quinta-feira, 7/2/74 .° CadernoECONOMIA/BOLSAS E MERCADOS - 19

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1-4.00- Uj; . ¦!; . r.|;=n*i!; lm .1 ^, M: i:< ij f r I 1' I'"iiil-illl-ilijpliiimi,*! llllllll.lilllllillU

ÀpliçaçEstas sáo » principal»" *,,,TÍV^,.P,£a«iÍ

,arü,^ dr recursos em titulo,, alem d-s ncjocia-

_ S" vis., n» Boi,.,, d. Valore. • da .miss». d.

novos papeis.

? Mercado de LTNO mercado aborto de Letras do Tesouro Ns-

con-l aprsssntou.se em expectativa, ontem, com

Icemderável declínio do taxas em relação to d"«rior.

A, repercussões das medidas fixadas po o

Banco Central foram positivas, com maior volume

de necjócios, tendo .s taxas fechado em torno de

14 38% de desconto 80 «no, i pos ler havido ne-

gócios alé 14,70% de desconto ao ano no período

da manhã.

Segundo os operadores » alteração do limite

minimo de redescontos provocou uma dimmu.cao> dos

custos dos bancos, cem reflexos imediatos "»>•*«

das Letras do Tesouro. No momento, segundo et-

qur.-s técnicos ela, estão cm seus níveis reais, pois

na verdade não se observou reauçao nas laxas d<-

venda em volume substancial.

Houve procura por vencimentos específicos, des.

tactndo.se os papeis de resgate entre março e

iulho. Os papéis do último leilão dc 3ód dios tam-

bém estiveram bastanto procurados, o que toi am-

buclo à perspectiva dc um aumento de sua renta-

bilidade quando mantidos em carteira. A prc-.saocomprador» evidenciou-se especialmente no Imai ao

dia, quando houve maior ingresso de recursos r.o

mercado.

Ontem (oram omitidos CrS 500 milhões em Ie-

tr-s de 91 c 182 dias, contra o resgate de CrJ Bi.'.)

milhões, que proporcionou relaliva folga de re-

cursos ao sistema, As instituições preferiram, po-rem reduzir seu endividamento no redesconto ao

invés dc adquirir leiras. As aplicações dc clientes

foram mais intensas. O volume de negócios com

t-tra- do Tesouro Nacional atingiram Cri t II- t

milhões, segundo dados fornecidos pela ANDIMA.

A seguir as laxas médias anuais de doscorao des

príncipe is venci men los;

Preco do dinheiroAbaixo, o custo do dinheiro, a curtíssimo praz;marcado financeiro:

ü Fhianciamenlo

ciam*as seguintes as taxas médias de

a curtíssimo prazo, de posições ifinan-

105 SC-

papeis:

CDB

Um di.'1,151,451,-152.C0

oi) dias1,35Titulo

LTNORiNORTMGLetra do cEletrobrás _Xercx

? Reservas bancáriasO mercado de trocas de reservas federais, atra-

-és de cheques do Banco do Brasil apresentou-se

bastante movimentado, ontem, registrando compor-

tamento irregular durante lodo o expediente O

mercado inicióu-so com negócios em torno de_2,0Uo

de rentabilidade ao mès. No meio da manha as la-

xas declinaram para 1,40%, voltando a haver pro-

cura dc reservas a partir do meio-dia, com as taxas

elevando-se para 1,70%. . . „,,„,,„•Sequndo os operadores, as instituições apro.o-

taram o resgato e o aumento de recursos para ten-

tar saldar seus compromissos no redesconto, Beno.

ficladss pela ampliação do teto mtralimite de Oi

2 2 b.lhões para Cri 3,5 bilhões. O volume de ne-

çtócios com cheques do Banco do Brasil atingiu a

CrJ 273,7 milhões, segundo amostragem fornecida

pe"a ANDIMA. , ,Foi « seguinle a taxa media mensal de ren--

bilidade para os negocies com cheques do banco

cb Brísíl ontem:

PraioUm d*a

Taxa1.70

Vcncini tinto

13 0215/0220/0227/ ,204 0313/0320 0322/.*;327, ,3OS,- 0410/0412/0417.0424/0401/0500/05

Compra Vend-

14,1014,18i ",23i4^Õ314,3314,3314,3814,3314,3314,3314,33I 4,3314,33I 4,3314,3314,35

12,7513,4013,6512,9513,9514,0314,0314,ca14,1314,1314,1314,1314,1314.1314,1314,13

Financiamentoexterno

? EurodólarA 'ava interbancária de cambio de Londres, po

mercado cie eurodólar, fechou,* ontem, para o peno-do d» seis meses em 8 3'8'í,. Em dólares, francos

suíços e marcos foi o seguinte o sou comportamen-

ü Títulos de créditoA perspectiva de uma folga na liquidez de iodo

o sistema financeiro, gorada pelas medidas toma-dãs p-lo Banco Central, provocou, onlem, uma rc-

duçáo geral nas taxas de rentabilidade oferecidas

pelas instituições para financiamento de suas diver-sas carteiras de títulos.

Estas sõo as taxas médias mensais de rentabili-dade registradas, ontem, para os titulos negociadosno mercado aberto:

Dóliwr *seio diai

mêsmesesmeses

ó meses1 snorrr.ncos íuiços:

mêsnieõe;meses

ò meses1 anoMarcos:

mêsmese;me: es

6 meses1 ano

1 49/163/83 81/43/8

1/211/16

1/21/21/21/2

9 1/2-9 3/410.00 - 10 1/4

9 3/4 - 10.009 14-9 1*2

8 7/8-9 1/8

9 58 -9 5*8 -9 12-

9.00 -8 3/4 -

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"1 Mercado europeuPraio (dias) LTN ORIN l. camb. ORTMG letras

« CD6 imob.

3 i 10 1,19 1,58 1,85 1.53 1,6510 a 20 1,22 1,59 1.36 1,59 1,67ÍO a 30 1,23 1,60 1,37 1,60 1,6860 1,24 1,61 1,90 1,61 1,6990 1,25 1,62 1,92 1,62 1,715.0 1,25 1,63 1,94 1,63 1,71150 1,27 1,64 1,95 1,64 1,72100 1,28 1.65 1,97 1,65 1,73270 1,30 1,67 2,00 1,67 1,7536 1.32 1,68 2,03 1,68 1,78

? Mercado de dcbênüires

Lausanne (Especial para oFechamento das moedas noontem:Dólares/francos suíçosDólares/marcos:Dólares/1, esterlinas:

Fflxas indicativasDólares/f. suíços:Um mèsDois mesesTrés meses5cis mesesUm

JB) - Colações dcmercado europeu.

Cs negócios com d^bentures da Xsrox apresen-taram-se firmas, ontem, cem interesse comprador. O

pagamento, dia li, di primeira percela de juros ccorreção monetário tem estimulado a procura. Nobaktn de Obrigações da EIcTrobrãs registrou-se boamovimentação, com algum comprador?*! do Sul do

país.

Foram as seguintes as cotações média: psra 'as

dcbèrtiures nsgociadas ontem no mercado aberte:

Dólares/marcos:Um mesDois moscTrês mc^esSeis mesesUm ano

3,2500 - 3.2.1602.7565 - 2,75402,2420 2,2430

ra operações de

30 76430 70730 6S430 66030 609

36 26436 22536 19236 17936 146

flutuandoflutuando

0,921,571,350.330,58

1 081,191,150,650,42

Câmbio

Compra Vendi(%) (%>100,0076.Í066,0055,5054,0053,5051,50

100,5077/070,0357,0 J55,0059,0052,50

Titulo

Eletrobrás (MUI)Eletrobrás (.'.'.PS)Eiétrobrás (NO)Eletrobrás (QRIPVAA)Eletrobrás (DE)Eiitrob.-ás (EEFFGG)

n Mercado a termoOs negócios a termo estiveram mais movimen-

tidos, ontem, com maior número de acces sendonegociado, O: principais destaques foram as oporá-cóês com Banc.u PP a 160 dias, com 246 mil titulos.Petrobrás ON a 120 dias, com 95 mil e PetrobrásPP a 120 dias, com 50 mil titulos transacionados.Houve muitas operações de financiamento de po-sição em determinados papéis.

F^ram os seguintes, em resumo por papéis •

prazos de vencimento, os negócios a termo realiza-do< ontem no Rie:

Taxas de câmbioA Gerência de Operações de Cambio do Ban-

co Central (Gecam) afixou, ontem, apenas a cota-cão ria moeda norte-americana, O dólar (oi negocia-rio a CrS 6,30 para compra e Ci$ 6,3-10 para venda.Na* onerarões com bancos íua cotação foi de Çr$6,309 pwa repasses e CrS 6,333 para cobertura.

O salema bancário no Brasil tem fixado as la-xas das demais moedas no momento da operação.A: taxas médias tomam por base a? colações cie

Fechcmento no mercado de Novo Iorque fornecidas

p'cla UPI.

Títulos

\ Acesita opBalgcMii-, tira85 pp c/bon.BB pp c bon,Bangu ppDoeis SantosFertisul ppKeUon's ppPeirobrás cnPetrobrás ppPetrobrás ppV. P. Doce

Diai

60¦> 120.

60120160

ip 606060

12060

12090PP

1.253,409,169,621,042,151.551.221,573,253,304,08

Min. Mid.

1.253,409,169,621,032.151,551,221,573.253.304,03

1,253,409,169,621,042.151,551,221,573,253,204,03

Tolíl

31 OCO20 00012 COO

SOCO248 122

26 OCO25 00060 00'**'95 00020 COO50 OCO15 COO

CanadáInglaterra30 dias futuros90 d as futurosAustráliaBélgicaDinamarcaFranca (com)França (fin)HolandaItál'a ícom)?crtuqal3uériaSuíçaAlemanha Ocid'UruguaiVenezuela

?:OÍOFilipinas

Ontem

1,01982,23402.20502,16801,49050,02-10250,15290,19S90,19550,34950,001515003330,21080.337S0,36230,0010500.23380,0033800,1495

CrS

6,465614,163613,979713,74529,44980,15240 96941,26111,23952,21590.00960,2429

1 33651,95152,29700,00671,48230 02150,9479

3a.*faira

1,01632,24502.211802,18401,4°250.024C000,15270,19660,19650,34050,0015210,03840,21150,30830,36340 0011000,23370.0034CO0.1490

Interbancário

A seguir as taxas médias brutas mensais paracontratos de financiamento de operações a termo d»Cr. ICO mil p*r« o Rio • São Paulo:

Praro

6099

120180

d"asdiasdiasdias

Rio

2.252,152,122,08

Paulo

2,352,232,172.11

C Mercado de bnl caoSão Pauto (Sucursal! — Eis í»s cotações mécJii

de entem fornecidas peia Adeval:

rrnpresi*

América FabrilSoclc Comercie'Socie ComercitlSocie Cc-nrrciolDominium ppDominium c£>Dominium pb

pp c d.pp ex/d.

Compra

0,190.340,790,300,570,530,14

Venda

0,190.260.30

0 600,620.17

O mercado interbancário dr cambto, paraccnl-itos prontos, esteve cnuilibrado, ontem,

c-m a'guns negócios, oporando entre as taxas me-

dias d- CrS 6,319 « CrS 6,322 para telegramas s

cheques. O bancário lu'uro mestrou-se lirjciri.meivte piocurado, com negócios a CrS 6,340 mais 0,6

fl 0,8% ao m>':s pata contratos d» 60 ate 180 dias

de praze.

Dólar e ouroLondres (UPI-JB) - O dólar norte-americano te-

ve rfiiem Mtas dt' fração nes mercados menetanos

da Europa e do Japão enquanto o preço do ouro

biixou ligeiramente.Em Paris, o dólar subiu acima dos cinco tran-

cos pela primeira vez depois que a França decidiu

no dia 19 do mês passado deixar o franco flutuar.

O dólar terminou a sessão cotado a 5,04 trancos

franceses. No dia anterior o dólar financeiro, utiliza-

do por turistas e especuladores, foi cotado a o,i/

Eiíi Londres, » libra esterlina oodia comprai

2,2465 dólares nos meados da tarde, porém depois

cr,iu para 2,2367 dólares.No mercado de Londres, o preço do ouro bai-

xou dois dólares ao fechar a 138 dólares a onça.

t»i Paris o tum fechou a 146,36 dolar-s a onça

contra 148,99 dólares na terça-feira. Em Frankfurt,

o oreço do ouro fixou-se cm 138,57 dólares a onça,

fechando na véspera 139,44 dólares. Em Z"'">ue. o

metal amarelo fechou a 137,50 dólares contra 139,50

dólares no d*a anterior.

Analistasainda vêemdificuldades

Analistas do mercado fi- •naneciro afirmaram ontem,que as medidas tomadas pe-lo Banco Central, para de-«afogar o credito poderãonão trazer efeitos positivos,caso não haja. realmente,uma injeção de recursos quepossibilite aos bancos co-merciais a redução dc seuendividamento no redes-conto. De imediato, signifi-ca uma diminuição doscustos bancários.

A ampliação do intrali-mite io limite natural) doredesconto dc Cr$2,2 bi-lhões para Cr$ 3,5 bilhõespara os analistas —- foi ape-nas urna medida dc atüali-zação ao. nivel real dos dc-pósitos dos bancos comer-ciais. O intralimite do re-desconto — no qual as ins-tituições pagam lo*;i, pelaassistência financeira paraum periodo de 16 dias —corresponde a 5% dos depó-.sitos mantidos pelos bancoscomerciais no Banco doBrasil.

Por um i.eríodo maior, osbancos pagam 24% ao ano.

Quando ocorre a utili-zação de crédito, parcial utotalmente, por um periodode mais de 20 dias, conse-cutivos ou não, num espaçodc 30 dias os custos anteri-ormente indicados sobempara 24 e 20% ao ano. Coma ampliação da faixa nor-mal, as instituições que ha-viam excedido aquele tetopassam a pagar menos pelaassistência do Banco Cen-trai.

Os analistas esclareceramque. se o.s bancos não obii-verem recursos para saldarseus compromissos no rc-desconto, não poderão con-t.inuar operando com o sclientes, especialmente nodesconto de duplicatas, nomomento, o.s bancos estãooperando com 50'.' de suacapacidade. O s principaisafetados serão a.s pequenase médias empresas, pois osbancos ao aceitar o descon-to de uma duplicata comjuros de 1,3% ao mês es-tarão obtendo prejuízo.LETRAS DE SP

São 1'atilo tSucursali —A Prefeitura de São Paulolança hoje à noite durantecoquetel, as Letras do Tc-souro Munlcipa!. Implanta-das assim uma nova siste-mática de captação dc re-cursos para investimentosnos programas de obras cmandamento na Capital.

O primeiro lc te de letrasmunicipais, no valor cl eCr.$ GO milhões, será leiloadopela Secretaria das Finan-ças no dia 12. O SecretárioNelson Mortada anunciarátambém o próximo lança-mento de nova emissão daApólices R e a j u s t á ve i s ,transformadas em titulosde efetiva circulação n omercado.

Governo decide manter atualtabela para preços da carne

"Lóide Bagédescarrega2.a remessa

Brasília (Sucursal! — Depois clcuma reunião de mais de trôs—hor-as-entre o Ministro da Agricultura, Sr.Moura Cavalcanti e o chefe da Asses-soria Econômica do Ministério da Fa-zenda, foi divulgada nota oficial desdois Ministérios destacando que "o

Governo não cegita de alterar o atua!tabelamento que disciplina o preço dacarne."

O documento diz ainda q u e"quaisquer estudos relativos às nor-mas que atualmente regem o processode comercialização do produto so-mente servirão de base a decisões go-vernamentais em clima de absolutanormalidade do abastecimento."

SOLUÇÃO IDEAL

No entender dos especialistas, anota oficial veio colocar um ponto fi-nal nas especulações em torno de "au-mentos perigosos" para o consumidor,ao mesmo tempo que tranqüiliza oprodutor e restabelece a confiança domesmo nas decisões do Governo.

Uma fonte credenciada da áreaeconômica dizia ontem cm Brasiliaque a politica da carne não pode estarsujeita a decisões precipitadas ou ainteresses de pequenos grupos. A opi-nião geral é que o Ministério da Agri-cultura deveria desde já colocar emexecução o Plano Nacional da Carneconcluído desde o final do ano passa-do. No documento, todas as entidadesinteressadas fizeram sugestões e acei-taram ser este o único mecanismo ca-paz de dotar o pais de uma políticaglobal para a produção, comerciali-zação e distribuição da carne.

Tudo indica, entretanto, que oPlano Nacional da Carne somente se-

rá colocado em execução a partir deabril e que o Governo somente voltaráa intervir de maneira drástica no st-tor se ocorrer especulações dc preçosou má vontade dos pecuaristas ou fri-goriíicos no abate do boi..

Outro aspecto que ficou caracteri-zado nesse episódio foi a firmeza doMinistro Moura Cavalcanti em nãopermitir qualquer mudança precipita-da na atual politica da carne. Paraum dos seus assessores, não se justifi-caria a liberação dos preços das car-nes nobres e nem a mudança deorientação para as de segunda quandotudo indicava que o abastecimentovoltaria ao normal.

A NOTA

E' a seguinte na integra, a notaoficial:

"Os Ministros da Agricultura c daFazenda, em vista de noticiário divul-gado informando sobre modificaçõesnas tabelas de preço da carne, vêmesclarecer o seguinte:

A. O Governo não cogita de alte-rar o atual tabelamento que disciplinao preço da carne;

b. O Governo vem dedicando amáxima atenção ao desempenho dasatividades e dos vários setores ou eta-pas responsáveis pelo abastecimentode carne, realizando constantes estu-dos para aferir este desempenho:

e. Quaisquer estudos, porém, rela-tivos às normas que atualmente re-gem o processo de comercialização doproduto, somente servirão de base adecisões governamentais em clima deabsoluta normalidade d o abasteci-mento.

Delfim Neto desmente estudosBelo Horizonte (Sucursal) — O

Ministro da Fazenda, Sr. Delfim Neto,afirmou ontem, nesta Capital, quenão está nas cogitações do Governoqualquer estudo destinado a rever osatuais preços -da carne, que são ideaisno seu entendimento.

Ao desembarcar no hangar doGoverno de Minas, onde foi recebidopelo Governador Rondon Pacheco eSecretários clc Estado, o Sr. DelfimNeto disse que não existe nenhumaperspectiva de mudança nem mesmoestudos sobre revisão cio preço da car-ne. Na sua opinião, a carne continuafaltando porque náo existe ainda, umvolume suficiente clc bois gordos desti-nados ao abate e ninguém quer aba-ter bois abaixo do seu peso normal.

MEDIDAS CORRETAS

Disse ainda que as medidas gover-namentais para regular o comércio dacarne foram plenamente corretas, poisa tabela foi calculada com bast nopreço do boi a CrS 90 a arroba, livrede despesas.

— Este preço é perfeitamentecoerente com o preço da carne, pois,permite o funcionamento normal domercado. A maior prova disto, afir-mou, é que o mercado está voltandoa funcionar.

Na sua opinião, o preço da carne,no varejo, é ideal. "Justo não. expli-cou, pois não sou São Tomás de Aqui-no para saber se é justo."

Disse ainda que, como para tedosos setores, também para a pecuáriaexistem estudos técnicos em anda-mento. Segundo ele, o Governo nãopretende subsidiar a importação decarne, que continua sendo feita ape-nas na medida das necessidades, "na-cia mais do que isto."

DEFESA DO CONSUMIDOR

Pouco depois, cm Oun Preto, oMinistro Delfim Neto reafirmou a dis-posição do Governo de proteger o in-teresse dos consumidores, antes preju-dicados. "O que ficou provado no epi-sódio da carne, é que o Brasil expor-

tou mais do que devia e a pecuáriacresceu pouco. Mas agora graças aoprograma da Condepe, haverá umamelhoria substancial no nivel de pro-dutividade", disse.

Segundo ele, as importações e aredução do consumo registrada coma falta de boi gordo deverão provocarum excedente da ordem dc 300 milbois para o consumo durante 1974, sig-nificando que. dentro da safra, esteserá um ano de abastecimento nor-mal. "O que náo quer dizer fim dascrises clc abastecimento", acrescentou.

A natureza das crises tem sidosempre o substancial aumento da de-manda produzida pela rápida ele-vação do nivel de renda per capita.Por exemplo, o consumo normal decarne na Guanabara é da ordem de000 mil toneladas por semana, na últi-ma semana foram oferecidas 200 mil.Com isto registraram-se alguns pro-blemas.

Disse o Ministro Delfim Neto quea população está crescendo a taxa de2,7%, enquanto a renda per capitacresce a média de 6,7% ao ano.

Para a carne e algumas gordu-ras vegetais, que substituem a gordu-ra animal, isto significa um cresci-mento de consumo da ordem de 10%no ano.

O Sr. Delfim Neto reafirmou ain-da que os frigoríficos que deixaram dccumprir suas cotas de abate fixadaspela Sunab perderão a oportunidadede exportar este ano.

A ECONOMIA EM 74

Ainda cm Ouro Preto, onde inau-gurou às 8 horas o Centro de Estudosdo Ciclo do Ouro. Delfim Neto disseque o país tem todas as condições pa-ra continuar crescendo a mesma taxados últimos anos.

Segundo ele, o esforço de exporta-cão deverá permitir que se enfrentemos problemas da crise do petróleo e daelevação dos preços sem maiores difi-c.uldadcs para o balanço de pagamen-tos. "A situação exigirá um dispêndioadicional de dólares, mas será supera-da com êxito", garantiu.

Mais de 3 217 toneladasde carne importada do Uru-guai chegaram ontem aoporto do Rio, às 9h, no na-vio Lóide-Bagc, cujo descar-regamento foi logo iniciado,sem problemas, e deverácontinuar até segunda-fei-ra. Na terça-feira, o naviovolta a Montevidéu, de on-de trará outras 3 200 to-nelad-as.

Em princípio, essa segun-da remessa de carne impor-tada deve ser destinada pa-ra o mercado carioca, jáque o paulista e.stá sendoabastecido pelo procuto quevem por terra do Uruguaie do Rio Grande do Sul:mas pode haver mudançasquanto a essa distribuição,segundo informaram ontemos técnicos da Cobec.

OFERTA MAIOR

Na opinião de represen-tantes do comércio varejis-ta da carne, a oferto, doproduto fresco, nacional,aumentou muito depois quechegou o importado do Uru-guai. Quando o Lóide-Bagcpartiu de novo para Monte-vidéu. houve uma tendênciade redução na oferta, quejá está dando mostras dereversão, com a chegada denova remessa.

Na Cobec, informou-seque a primeira remessa dacarne uruguaia ainda nãoterminou e tem sido distri-buida normalmente aos su-permercados.

Paranáproduzirámais trigo

O Governador do Paraná,Sr. Emílio Gomes, informouontem que as próximas sa-fras de trigo no seu Estadodeverão sei* compensadoras,aproximando-se das 700 miltoneladas, tendo em vistaa decisão do Conselho Mo-netário Nacional iCMNi deelevar o preço minime da.saca para CrS 80.00. "queera uma antiga e justa rei-vindicação dos nossos pro-dutores." Este ano. a saíraparanaense foi clc 400 miltoneladas.

O Sr. Emílio Gomes en-contra-se no Rio para man-ter contatos com autorida-des federais, entre elas oMinistro da Fazenda, Sr.Antônio Delfim Neto. O Go-vernador do Paraná disseainda que a previsão da sa-fra de soja é superior a 2milhões de toneladas, con-tra 1 milhão c 500 mil to-

* neladas produzidas no anopassado.

MOAGEM

A Sunab baixou ontem nPortaria n*-1 20. determinai?-do a constituição de co-missões para promoverem olevantamento dos estabelc-cimentos moageiros que.não sendo detentores de rc-gistro na Sunab, estejampraticando usualmente ati-vidades industriais e comer-ciais de trigo náo adquiridocio Banco do Brasil.

gMgggggMjjgggMMM ¦—li——I—¦—¦" ¦¦bi™»—«ww mm^mmmmmmmm

Mercadorias

Rio São PauloCorações des principais produtos

,-inricolflí no mercado atacadista _ cio

Rio ontem, senundo dados fornecidos

p.lo SIMA (Serviço dc Inlormúçao deMercado Agrícola).

Arroí (Saco 60 kg)

Amarelão Extra Goiás 138,00/1-10,00

Amarelão E'sp. Sla. Cat. 120,00/125,00

Agulho Especial do Sul 115,00/116,00

Í04 Especial do Sul 110,00/112,00

BluoRose Especial

Fntjào (5.1C6 60 kg)

108,00/110,00

Preto comumPreto policioUfcorabinha

145,00150,00

Nominal

Farinha H« mantlioo ISace SO l.ni

Fina 36,00 38,00

Milhe (Sato 60 kg)

Amarelo mesclado 40,00

Eiialí [Saco 60 kg)

Usa especialCctnum especia!Comum mista

C«boU (p/l<9)

Pera pau! staPera R. S.

Allio (Caixa 10 kg)

Argentino roxotípanhol roxo

Banha

Caixa 30 Kg

Ovos (Caixa 30 di)

f>'raGrandíMedo

Avm ahalida* fp/Wg)

Frango

Tomai» (Caixa 25/27 kg)

Ei-traEspecial

78,00'°3,0045,00/52.00•IO.00/45.CO

0,75/0.801,00/ 1,05

85,00/90,0075,00,80,00

135,00/100,00

106,50103,5097,50

3.00/ 8,20

15,00. 25 0010,00/ li.03

São Paulo (Sucursal) - Arroí -

Tipcs especiais. M:rcado calmo. Decjrãos longos - Amarelão do: EstíidcsCentrais CrS 117/119,00 - AmarelãoSanta Catarina Crj 109/110,00 — Al-finele do Estado do Rio CrS 95/97,00t Amarelão do Sul Cr$ 106/.108.00.E E A 405 do Sul CrS 104/106,00 e.104 do Sul CrS 98/101,00 e de grãoscurtos - Calota do Sul CrS 92/96,00.por saco de 60 quilos. Cotações mal-teradoa.

Feijão - Tipos especiais. Mercadofrouxo Bico de Ouro CrS 105/110,00_ Carioquinha Crí 95/100,00 - Chum-blnho CrS 90/100,00 - Jalo CrS 125/I35.C0 - Opsquinho CrS 115/120.OJ- Prelo Crj 140/150,00 - Raiada CrS115/120,00 - Rosinhs CrS 115/125,00t Roxinho CrS 190/195,00, per sacode 60 quilos. Cotações inalteradas.

Quebrados dl Arroí - Tipos esp;-ciais. Mercado calmo. 3/4 dc arroz

CrS 60/62,00 - 1/2 arroz Cri 43/45,00 - Quirera dc arroz CrS JJ'35 00 - CanjlcSo do Sul Cr! bl ¦65,00.

por seco de 60 quilos. Cotaçõis mai-

teradãs.

Milho - Mercado calmo. Amarelo,

semlduro CrS 3-1/35,00, e Amarelar,mo e CrS 33/34.00, por saco de 60

quilos. Cotações inalteradas.

Batata - Mercado frouxo, lisa es-

pecial CrS 70/80.00 - Ds prim-iraCrS 40/53.00 - 0c segunda Cr$ 25/35.00. Comum especial CrS 40/50,00-. De primeira Cr$ 20/30.00 - Desegunda CrS 10/20,00, por volume de60 quilos. Citações inalteradas.

Cebola - Mercado colmo. Do Es-

tado Pera CrS 25/30,00. por saco de45 quilos. Do Rio Grande, Ilha Cri0 90/1 CO e Pelotas CrS 0,70'O.RO. Dc

Santa Catarina Pera CrS 0,70/0,80,

por quilo. Cotações inalteradas.

Banhl - M"Cído firme. Caixa coni30 pacotes de 1 quilo CrS 185/187.00e com 15 fatas de 2 quilos CrS 188/190 00, por caixa. Cotações mal.era-das.

Am.ndoim - Mercada calmo. Des-cascado, catado CrS 3,13/3,20, porquilo. Cotações inalteradas.

Alho - Mercado cimo. ArgentinoCrS 7.80/7,90, por quilo.

Farinha da Mandioca - Mercadofirme. Do Estado, extra, crua CrS

0,82/0,85 r. comum, crua Cr$ O./fc,O.60 po' oulle.

Belo HorizonteBelo Hofiiontt (Sucursal) - Co

çõos e estooucs (sacas de 60 quil:dos principais pridutos no mercaatacadista decta Capital, segundoServiço de Informação do MarcaAtacadista, da Secretaria de Ag/ictura e da Companhia de ArmazénsSilos dc Minas Gerais.

MaiJul

Produto» Estoques Min. M»x.

5,57-5,595.31-5,304,80-4,314,74-4,754,76-4,78

MIIHO (conlavos da dólar por libra-poso)

Ma-MaiJul

RobustosPreço diário composto.

53,3S60,21

Açúcar

CrS

144 208Arror

Amarelão s^trn

Agulha do Sul

Batata

Feijão

Enxolr» JaloPreto comum

Milho

Amarelo Amarelinho

estável 130estável 125

firme 50

44 012

estável M5estável 150

931 477

CrS

no125

160

150

DezMar

2 96 1 -2-2,96

2,99-2,99 1/2

3,012,94 1/22,69 1/2-2,702,72 1/4

Nova Iorque (UPI-JB) - O açúcarpara entrega futuro do contrato mun-dhl número 11 fechou ontem entre19 pontos de ba'xa c 32 de alta naBolsa de Nova lorquo com a vendade 3 305 contratos.

A açúcar pnra entrega futura docontraio nacional número 10 foctioucom dita de 1 <i a 34 pontos, com nvenda do 134 contratos.

SOJA (cenlavis de dólar por libra-peso)

Cacau

MarMaiJulAq°Set.Mov.Jan

6,23 1 2-6,296.31-6.336,37-6,366,346,276 18-6,176.21-6,20

ÓlEO Dt SOJA (centavos de dólar

por librò-ptio)

Nova Iorque (UPI-JB) - O cacau pa-m cnlreçja futura fechou onipm tombaixa dc' 143 a 200 pontos na Bolsado Nova Iorque. As vendas somaram1 519 contrates.

No mercado para entrega imediata,foi colado a 63,85 centavos de dólaroor libra-oeso e o Ace-a h 64,35 ambos com

'baixa de 170 pontos cm rc

Iaçaa ao fechamento de terça-feira.

istávcl 36 3S

Recife

Ma'MaiJu!Ao o.SetOutDezJan

29.20-0.2525,30-0.2523,48-0,5522,6022,100,2020,5020,10-0.1519 550,65

AlgodãoNova Iorque (UPI-JBi - O algodão

pa'a enirena futura fechou ontem en-tre baixa de 112 pontos e alta da :i0

pontos na Bolsa de Nova Iorque.As vendas somaram 2 500 contratos.

Rtcifl (Sucursal) - Cotações do; prin-cípais produtos agrícolas d. Pernam-buco, ontem no mercado atacaojstadesta capitíl. para sacas de 60 quilo;,srgundo ínformaçes da Ceasa e d<u

Cssas Cias:

compra

Cr>

Açúcar 63,00Arroz 120,00Folião 130,00Farinha Mandioca 47,00

Cebola CrS 18,00 (min.) -

(máx.) - CrS 84,00 (min.) -

(max.)

CaftJuta

Nova lorqu» (UPI-JB) - Cotações <a

luta na Bolsa de Nova Iorque:

venoa

72,00130,00140.0053,00

CrS 36,00• CrS 90,00

Mercado externoChicago (UPI-JB) - Preços luluros

no fechamento da Bolsa de Merca-dorits de Chicago, ontem:

TRIGO [centavos d« dólar pof libra-

peso)

Nova lorqua (UPI-JB) - O café parnentrega futura fechou ontem combaixa de 100 a 155 pontos na Bolsade Nova Iorque.

As cotações dos principal; cafés pa-re entrega imediata foram as seguintes:

Santos Três 70,50

Santos Quatro 69,50Colombianos Maniiatea 78,50

Mex. lavados Coatepcc 72,50

Ambriz n9 2 BB 57.00

CAFÉ1

Undres, (AP-JB) - Pieços mundiaismédios do café, em centavos dc doUr por libra, segundo o Acordo Ca-fceíro Internacional:

Colombianos, fO.OOOutros aráWcos suaves, Z~'S;Arábicos «em lavar, 72.25

Pak "fossa APak Tossa BPak Whití BPak White C

19,5018,7518,7517,50

Metaislondres (UPI-JB) - Cotações dâ

hoie dos metais na Bolsa de londrcs

em libras esterlinas por tonelada:

ChumboCobre eViroUticoCobre em lingote;EstanhoZ nco

573*273,5920 925oaO 942

3220 3230710/720

Nova Iorque (UPI-JB) - O cobre

para entreçia futura fechou hoie com

baixa de 300 pomos na Bolsa dc No-

va Iorque.

somaram I 927 contratos.

gjrôrâmraBMKW^^

20 - ECONOMIA/BOLSAS E MERCADOSJORNAL DO BRASIL ? Quinta-feira, 7/2/74 D 1.° Caderno

5 200;

5 000-i soo-4 600;4400'4 ICO4G00:

3 800

3 6C3

3 403

3 200

3 OOO

2 800

. JCO-

¦1 200-

2 000

1 800-

1 600

I 400

VALORIZAÇÃO DAS AÇÕESNA BOLSA DO RIO DE JANEIRO

'Alij. lí*"W. «*V.*..- -

\ *./ ¦*

1116-j II

10 000íooo;|

1 000

100 J

IBV SÉRIE HISTÓRICA1967 - 1973

^jt TT. llllliiiiUiiliiiiiJii!

I 000 000 d* no»*. |||i IIIIIII] j |] lil|||II||| | || j||

¦IH-H llllillllllllllllllllllllllllllllllll|iiiiiiliniiiliiiiiiiiiiiiiilllliii|iiliilillli|lliiiiililllllliiiiiiil|iliiillliniI 1767 I Hií I t«6T 1 1970 1971 1971 1971 I

JXJI. I AOO I SETl OUT iNOVlDEZl JAN I FEV

OSCILAÇÕES If. LhDIÁRIAS hLl *" hh.

1 MILHÃODE

AÇÕESEscalas lo JB Anàlijc £-onòrtiic_

1793-1

1773-

(CS) -|

5 000

IBV E VOLUME DOS NEGÓCIOS EM CR$ MIL

(Negócios à vista)

T^ ¦>!•?? \TT "^ — _¦_¦• v!. ^T ^"" !7x .::::::

11' 11 QO ¦ I I 11:00 ' ' I l];00 I ' I

Foi constante a recuperação dos preços ontem na Bolsa do Rio. Ao se fixar em 1 792,8, o in-

dice BV médio teve uma valorização de 0,3%. No fechamento o indicador evoluiu 1,2 /_

Mercado reage a maiorfacilidade de crédito

Apesar de uma pequena redução no volu-me global das transações, o mercado reagiubem ontem na Bolsa do Rio. A causa principalfoi o anúncio de maiores facilidades criadaspelas autoridades para o aumento da liquidezdo sistema financeiro como um todo, atravésde medidas que aumentam a disponibilidadede crédito.

Mesmo assim, os negócios abriram comtendência de baixa, já que se mostravam bas-tante concentrados nos títulos mais tradicio-nais e uma corretora de grande porte alardea-va vendas consideráveis de Petrobrás PP, de-crescendo os preces de CrS 3,10 a CrS 3,0o. Apartir de um determinado momento, ela pro-pria entrava vendendo grandes lotes de Belgo-Mineira OP.

Um grande fundo de investimento, entre-tanto e talvez até mesmo sem esta intenção,foi o responsável para a inversão daquela ten-dência, na medida em que começou a atuaifortemente como comprador, induzindo atitu-des idênticas em vários operadores, após con-sultas às suas respectivas corretoras. _

Com isto, os negócios reagiram significa-tivamente depois da metade do pregão. Amaior disponibilidade de crédito, segundo os¦técnicos poderá desencadear um processo dcrecuperação nas transações entre as empresasde um modo geral, refletindo imalmente sobieo sistema financeiro como um todo.

Pela divulgação, na véspera, dos resulta-dos da empresa no último exercício, as aten-cões do mercado concentraram-se ontem nosnegócios envolvendo os títulos da Petrobias,que foram de certa forma prejudicados no mi-cio pelas vendas maciças de uma umea coí-retora No final, entretanto, eles se recupera-ram com os operadores compreendendo me-lhor" os números apresentados pela empresa.

Números do pregãoO mercado de ações da Bolsa do Rio apre-

sentou-se ontem em alta, tendo o índice bvse fixado na média de 1 792,3 pontos, com va-lorização de 0,3'', em relação ao dia anterior(1 737,2). No fechamento o IBV situou-se em1 814.9. acusando elevação dc 1.2',' sobre amédia do dia. ,

Das ações que compõem o índice bv. i iestiveram em alta, 13 em baixa, 10 permane-ceram estáveis e duas não foram negociadas(Paulista F. Luz OP e Sondotecnica PP). Osn°sócios foram inferiores aos do pregão ante-rior totalizando 7 313 320 títulos (menos11,69%), no valor de CrS 16 651494,40 (me-nos 10.33rí 1. . ,..,,

O IPVB das 13h marcou 94,0 (mais 1,2%).No mercado a vista foram transacionadas

G 706 198 ações, no valer de CrS 15 521 717,52,representando 91,70% do total em títulos e93,22'r. do total em dinheiro.

Os papéis mais negociados em volume dccruzeiros à vista foram: Belgo-Mineira OP(CrS 2 629 mil). Banco do Brasil PP c¦' (Cr.S2 215 mil). Petrobrás PP (CrS 2 180 mil), Valedo Rio Doce PP (CrS 1 245 mil) e PetrobrásON (CrS 940 mil). Os negócios realizados comestes papéis representaram 59,35'', do volumeem cruzeiros à vista (CrS 9 213 mil).

Fundos deInstituição

investimentoDati Últ. distr. Valor

CrS mil

ALLAAMÉRICA DO SUlAPLIKAfLI TEC . . . .ÁUREA AUXILIAR . . . .AYMOR6 . . •ANTUNES MACIELALTEROSA . . .

5- 25- 2-1- 24- 24- 24- 26- 24- 2

31-12

BBI BRADESCO . .BCNBAHIABALUARTE . . . .BAMERINDUS . . .BANCIAL I . . .BANDEIRANTES BBCBANORIE . . .BANSULVEST . . .3AÍROS JORDÃO .BMGBAÚ5làC ...BOSTON ....BOZANO . •BRASIL ......BrtNAAERCIO • ¦ •BRACINVES1 . . .6RANI RIBEIRO

CABRAL MENESES .CAR AVELO . . .CITY BANK . . .CONTINENTAL . .COSiilt-IIANO . •CORRETA . . . ,CREDIBANCO . . .LRtDITUM • • ¦CREFINAN • • •CREFISUL (cap.) . .CREFISUL (gar.) .CRESCINCO . . •COND. CRESCINCOCÉDULA ....CEPELAJO . • •CODERJ ....^.OIIBRA . . . .

DENASA . . . .DENASA (MIM.) •DALEUfclAPIEVE . . .DESENBANCO ¦ ¦DINAMIZA . . •DELF. ARAÚJO . .

ECONÔMICO . .EMISSOR . . •

FAIGOM . . . .FENICIA . . . .FIBLNCO . . . .F1DUCIAL . . .HNASA . . . .FINEYF!I'A/P. ARANHA .FIRARFUNDOESTE . . .FNAfNOFIMAN ....

6.4.4-4-6-

30-6-6- 24. 2

30- 15- 2A, O

¦I*. 26- 25- 26- 2

29-12¦t- 26- 2

4-4-6-4-

30-7-5.5.

306

306-

2-2-?¦5-

17-29-

6-

4- 2A- 2

GARANTIAGODOY .

HALLES .HASPA . .IIEMISUL .

ICI IMPÉRIO ....IND/APOLLO I « Vi.iü-JS^KED . .INTERCONTINENIALIlIVESiBANCO ¦ •lOCHPE ....IPiRANGA .ITAÚ ....INVESTBOLSA . .

LAR BRASILEIRO .LSROSA ....LETRALIBRALU;_ BRASILEIRO

MD.; vGLIAlIO . . . .MtRCANTIl . . .rUtRKINVEST . . .MINAS MONTEPIO . . •MULTINVEST . . .MAISONNAVE . .MM . ¦MANTIQUEIRA . .MUL1I'LIC . • ¦

4-6-5-6-4-6-6-6-6- 26- 2

6- 24- 2

4- 2•t- J.

6- 2

-*,- 24- 26- 24- 24- 25- 2

3. I6- 24. 24- 2

5- 230- I23-12

2- 26- 2

4. 24- 24. 24- 2

222

0,931.370,760,970 660.538,031,000,71

1,532,020,420,532,710,980.450.381,60 "

0,971,07C630,570,822.320,940,960,900.76

0,631,210,300.350,990.580.391,32

16,570,96

64,631,831,210.590,550,751,21

0,750,381.741,671,130,581,03

0,311,15

0.640.470,891,501,631,501,520.730,580,520,091,04

0.750,86

dez.dez.dc_.

dez.dez.

dez.

ter..iun.jun.

0.150,030,02

0,050,05

0,04

0,04

0,060,030,02

10 14912 167

2 34S12 293

I 9126 653

22 842722917

out. 0,C6

dez, 1,25

dez.dez.dez.

iul.

0,160.160,08

0,260,07

0,12

9S 67022 007

859479

42 7745 959

10 69613 95928 339

36421 707

7404 679

13 93063 02523 88o

4^03 322

1 929

54624 17570 315

7/41 531

1/9031

9 3975 258

18 00329 560

416 762187 7Í6

636135

1 4701 674

11 184320

1 5426 2:6

30432 207

422

deu.dez.

dc..dez.

0.210,10

0,03

0,0040,001

1-4-4- 2

24- 116- I

6- 2

0.660,200,71

4.970.130.710,790,591,670.360,420.561,17

0.650.910,480,442,13

1,040.410.640.771,69Ü.B81.382,730,960,350,83

dez.dez.

doz.lül.

dEZ.«br.

As altas

W. Martins OPB. Nordeste PPSid. Pains PPB. Chef. Inv. PPFertisul PP

(%) As baixas (%)

2.91 Ref. União PP 7.012.76 O da Banha OP 5.872,69 Mesbla PP 4,752.33 Sid. Nac. PP 4.752.0G M. Barbará OP 2,39

N<iM ....NACIONAL . . .NAÇÕES • •NOVO MUNDO

OGCOMtGA . ¦ •

PACKINVEST • •PAULISTA . . .r. WILLEMSENSPECÚNIA . • •1.36 ....PROVAI • • •PSOGRtSSO . •

6 0.H06- 0.994. 1,314. 0.50

3 9750,03 14 328

10 928724314

40 GOO54 09018 411

676220

9 426'.20

2 0171 925

6604 885

136 64?565i;6

II 873430

13 324507833

78 22 i979

19 472244 559

349

23 BBS937253

1 13377

2531 153

12 99237 J

25 71426 6199 8S3

10 0?3II 409

6Í8

8323 394

6672 606

de.-. 0.01d=_ 0.07dez. 0,005

0,10

0,04

0.020,09

0,010,04

dc/. 0.03

jun. 0,04

0,060,06

No mercado a termo foram negociadas607 122 ações, no valor dc CrS 1 129 776,03.representando 3.30',; do tc tal em títulos c6.78ró do total em dinheiro. Em relação asoperações à vista, os percentuais foram, res-pectivamente. de 9,05 e 7,28',.

REAL,- AL PROGRAMADO".LAVAL . . . .REGENTE

SPISRSABBÁ SAFRA . . . .SAMOVAL • .S. PAULO-MINAS .sPM • . • •SOUSA BARROS .SOVAL SUPLICY ....SUL BRASILEIRO . .SPINEILI ....

TAMOIOIlIULO

Média SN06 0243 572

05 0243 516

30 0143 570

07 0143 958

Fev 7337 097

UNIÃO . .UNISTAR .UNIVES1 .UMUARAMA

VILA RICA . • ¦VICENTE MAtEUSWALPIRES . . ¦

1. 22- 2

19 124- 26- 24. 26- 2-t- 25- 2

5- 25- 24- 25- 2

4- 2.1. 25- 24. 24- 24. 24- 26- 24- 24. 26- 24. 2

6- 726-12

31. 15- 25- 24- 2

2- 24- 24. 2

H060,52

0.770,621,030,70o.;::0,73Ü.57

7.232,021,940,16

0,821.071,1/1,13O.C31,400.300,960,613.330,830,63

0,6?1,07

0.9339,871,560,31

0,530,830,83

649872

1 941922

5 354629

0,02 I 6740,007 1 521

067

90 9371 556

10 4991 319

dez.

ebr.

iul.

jun.

0,03

0,10

0,02

0,05

0,03

0,02

0,10

25 496037

9 95!30 363

99619 57,*

35?767

I 1507 9205 5231 034

5 323698

7 451I 212

333 1031 303

473881

1 211

Bolsa do Rio de Janeiro

COTAÇÕES (CS)

TÍTULOS Quant. Abt. Fch. Mix. Mid.

% S/ Ind. d«

Med. lucrai.

Dia Ant. «n>74

Ac-3Íta — Aços Esp. Ita o/pAceaita -¦ Aços _sp. Ita p/p .AGGS Ind. Gral. S/A o/p ..AGGS Ind. Grsf. S/A p/p .São Paulo Alpargatas o/p ..

Aço Norte S/A p/p •Apoio — Prod. Acos o/p A, S. A. - Aluminio S/A p/«Proa. Indi. Bra3tl S/A o/p Prog. Indi. Brasil S/A p/p

Casas da Banha C. I. o/pBarbará o^pBco. Amazônia S/A o/n ..Benco do Bracil S/A o/nBanco do Brasil S/A p/p .

Bco. Crefisul de Inv. p/p B. Econômico da Bahia p/n ... ¦B. Est. da Guanabara o/n Sid. Belgo-Mineira o/p ..._Borçjhoff — Com. Ind. Máq. o/p

Banco Halles S/A p/p Bco. Hellcs Invest. p/n ..B. Itaú América S/A p/pB. Minas Gerais S/A p/n ..B. Minas Gerais S/A p/p

Banco Nacional S/A p/n ....B. Nordeste do Brasil o/nB. Nordeste do Brasil p/pBco. Real S/A o/n Bco. Real S/A p/n

B. Bras. de Descontos- p/n ....Cia. Cervej. Brahma o/p Cia. Cervej. Brahma p/p Bco. Real de Invest. p/n Bras. Energia Eletric. o/p

Cia. Indus. Amazonense p/e ....Cemig — C. Ett. M. Gerais p/pSousa Cruz Ind. Com. o/p ,,..Caf. Solúvel Brasília p/p Cia. Sid. Nacional S/A p/p ..

Cia. Tel. Brasileira o/n Ca. Tel. Brasileira p/n Dio «mo — Café Solúvel o/p ....D. Isabel Antirjas p/pD. Isabel Emissão 71 p/p ...

D. Isabel Emissão 72 p/p Dotfis de Sani. Nov. o/p Docas de Sant. Ant. o/p Ducsl Roupas S/A p/p ¦Met. Abramo Eberle p/p ¦

Ecisa — Eng. Com. . Ind. p/p Equipo o/e Equipo p/e ¦Cia. Ferro Brasileiro o/p Fertisul — Fert. do Sul o/p

Fertisul — Feri. do Sul p/p ..Força e luz Catag. Le. p/p .,Gomes de Alm. Fernand. o/»

Met. Gerdau S/A p/p Hércules — Fab. Talher, p/p ..

Paulo Adm. P. p/p ..— Ind. e Com. o/p ..

— Ind. e Com. p/pInd. Allment. o/p ....

o p

S/A

HallesK.lson'KelscnKibcn

Lighl

Lojaslanar!t .nariLoi rsEdi;.

Ca. Metrop. dc Acos

Cia. Metrop. de Aços•Made química p, p Ref. Petr. ManguinhosCia. Sid. Mânnesmsnn

Americanao/e

p/e Bras. Preços o/p .Guias LTB S/A o/p

p/e

o/no/p

p/pCia. Sid. MannesmannMarcovan o/p Marcovan p/p A.ctalflex S/A — Ind. Com.Constr. Mendes Júnior p/p ..

Mesbla S/A o/p Me:bla S 'A

p/p Moinho Flum. Ind. Ger. o/pMetalon Ind. Rffun. S/A o/pMundial Ari. e Couros p/p

p/p

55 60012 COO20 00017 000

3 208

20 0002 000000

5 OOO263 709

OCO42 00029 16085 073

252 000

4 0001 000

27 703838 COO

1 467

23 OCO053000

6 344730

16 0006 OOO1100O

00010 000

42025 547

200 144500010219

1 COO74 400

231 589000

20 000

161 28674 63814 7C016 000

000

000000

261 0007 000

000

000SOCO1000

52 9901 000

27 00070004000

10 0005 800

COO29 00070 COO

9 00053 000

260 4803000

16 OCO1 000

26 OCO

1 5007 000

13 0001 166

36 000

7 2601 0001 000

54 00021 000

23 00049 OCO

149 9636 000

16 OCO

1,201,120,700,771,57

1,701,950,371,000,92

0,801,250,804,488,70

2,151,001,103,130,60

0,521,001,110,900,90

0,811,501,850,920,70

1,351,872,050,990,81

0,430,933,770,38

- 1,56

0,300,570,500,360,25

0,231,902,011,001,10

1,800,600,601,350,85

1,490,911,601,851,11

1,060,9S1,16

0,551,09

2,970,350,400,951,30

0,250,300,750,B02,00

1,800,650,55

1,201,120,700,771,57

1,701,950,371,000,88

0,801,230,804,558,95

2,151,001,103,130,60

0,521,051,110,900,90

0,811,501,870,920,70

1,351,872,100,990,82

0,430,923,850,381,58

0,290,580,500,370,25

0,231,902,031,001,10

1,600,600,601,400,85

1,500,911,601,851,10

1,051,001,230,551,10

3,040,350,400,951,30

0,250,300,730,802,01

1,85

0,650,55

Cia. Nac.Paiisa p/t Sid. Pains p/p Cimento Paraíso 3/APetr. Bras. Petrobrás

N. Amé rie, o/p

o/po/n

Petr. Bras. Petrobrás p/p ...Bras. Pet. Ipiranga o/p Bras. Pet. Ipiranga p/p Sid. Rio-Grandense S/A p/pRossi Servix Engen. o/p ...

Ref. Expl. Petr. União o/n .Ref. Expl. Petr. União p/p ..

Serv. Aerofotogr. Cr. S. o/n

Samitri — Min. da Trind o/pSupcrçafbrás — Dist. Gás o/p

Cis. Siderúrg. Hime o/pCifi. Siderúrg. Hime p/p ..Sondotecnica o/p Confecções Sparia o/p .Springer Refrig. o/p ...

Springer Refrig.Tibrás p/e ... ¦

União de BancoUnÍ4o diUnipar -

p/p

p/n ...Bancos p/p ..

Un. Ind. Petrq. o/b

o/bUnipar — Un. Ind. Pcirq.Unioar _ Un. Ind. Pelrq. o/e .

Unipar — Un. Ind. Pelrq. p/eCia. Vale do Rio Doce p/p Vcplen p/p ¦

White Martins S/A o/p

362 CCO36 CCO12 000

1 000647 080

702 000000000

40 5002C0 000

72 00086 000

2 0009 000

15 000

00076 OCO

7 150

500027 360

56 59318 000

5005 OCO

60

1,60

0,901,001,000,651,40

0,900,391,600,371,45

97

1 0004 000

323 7331000

6 575

1,60

0.901,00

1,000,651,40

0,930,391,530,371,45

3.05 3,150,60 0,600,37 0,872,60 2,661,20 1,20

1,03 1,061,12 1,060,61 0,613,92 4,050,80 0,80

0,76 0,760,88 0,870,90 0,951,10 1,101.00 1,00

1.01 1,030,43 0,430,79 0,790,65 0,65

332,00 382,00

330,000,500,763.S00,93

1,211,120,700,771,57

1,701,950,371,000,92

0,801,250,S04,558,95

2,151,001,103.22O,80

0,521.051,110,900,90

0,811,501,830,920,70

1,351,872.100,990,82

0,430,933,850,381,58

0,300,620,500,370,25

0,231,902,031,001,10

1,300,600,601,400,85

1,500,911,601,851,11

1,C61,021,23

0,551,10

3,040,350,400,951,30

0,250,300,750,802,01

1,900,650,55-','51,60

1,201,120,700,771,57

1,701,950,371,000,88

0,801,210,804,488,70

2,151,001,103,030,80

0,521,001,1*10,900,90

0,811,501,850,920,70

1,351,822,020,990,60

0,430,923,/40,381,56

0,290,570,500,360.25

0,231,902,011.001,10

1,800,600,601,350,65

1,460,911,601,851,10

1,050,931,160,5S1,09

2,950,350,-<00,951,30

0,250,300,730,602,00

1,600,650,551.151,60

1,201,120,700,771,57

1,701,950,37 -1,000,92 ¦

0,80 -1,22 •0,804,518,79

2,151,001,103,140,30

0,521,031,110,900,90

0,811,501,860,920,70

1,351,862,070,990,81

0,430,933,790,381,56

0,300,530.500,370,25

0,231,902,051,001,10

1,70Est.

• 10,25- 1,27

Est.Est.

2,62Est.3,15

5,872,39Est.

0,901,03

2,384,17E-it.

0,32

7.133,73Est.Est.

0,90 0,901,00 1,001,00 1,C00,65 0,651,40 1,40

0,950,391,600,371,48

0,900,391,500,371,44

1,800,600,601,370,85

1,490,911,601,851,10

1,050,991,180,551,09

3,020,350,400,951,30

0,250,300,730,602,C0

1,880,650,551,151,60

0,901,001,000,651,40

0,920,391,53

0,371,45

Esl.

1,53Est.0,99Est.

Est.1,05

¦ 0,514,992,49

Est.Est.

6,332,78

Est.1,99Est.3,50

Est.Est.

Est.

2,C6- 1,08

Est.Est.

0,93

Esl.Est.Est.

0,33

9,03

Ost.5,10

6,24Est.

Esi.

108,11101,82

89,7497,47

106,08

114,87111,431C0.00114,94135,29

87,9188,41

106,6799,56

102,93

97,73111,11

95 651*1,35130,00

85,2594,50

100,91108,43108,43

101,25107,14106,2995,83

107,69

68,82106,29106,70

94,29102,53

107,50110,71111,14126,67101,96

83,3389,23

104,17105,7186,21

115,00103,57109,04104,1773,83

97,30100,03100,00101,48113,33

109,56101,1193,77

100,5499,10

103,96117,86101,7294,83

104,81

Falênciasaumentamem S. Paulo

São Paulo (Sucursal! —Um levantamento da Asso-c i ac ã o Comercial, atravésdo seu Instituto ds Econo-mia Gastão Vidigal, divul-gado ontem, mostra que em1973 as falências requ;ridasna Capital se expandiramem 49,3% no comércio e em22,4% no setor de serviços,enquanto que nos setoresindustriais e de confecçõesas mesmas registraram umdecréscimo de 5,3 e 11,5%,respectivamente, e m re-lação a 1972.

Quanto às falências dc-crestadas na Capital, o co-méreio, com acréscimo des-sas incidências de 41,4% em1973, foi o setor que apre-sentou com portamentomais desfavorável. O núm-e-ro e valor de titulos protes-tados contra as pessoas ju-ridicas registraram no anopassado uma expansão de11,9 e 32,4% em relação aoexercício anten-'o.r. No quese refere aos titulos protes-tados contra as pessoas fisi-cas e firmas individuais, oincremento verificado íoide 0,9%, para o número, ede 23.4% para o valor.

O estudo realizado peloInstituto de EconomiaGastão Vidigal explica que"o indice de preços ao con-sumiclor em São Paulo acu-sou alta de 0,52% em de-zembro último, contra ape-nas 0,287o em igual mês doano anterior. Em termosacumulados este índice en-cerrou o exercício de 1973registrando uma expansãode 13,96%, o que representanm declínio bastante acen-tuado tomando-se em contaos 17,48% de crescimentoverificados no ano anterior.

Ecisa

113.9670,0366,67

126,6794,20

100,0083,2494,9436,96

106,33

1,04 109,941,56 97,021,35 100,003,35 125,00Esl. 108,11

3,18 3,05 3,110,60 0.60 0,600,87 0,87 0,872,66 7,53 2,621,20 1,20 1,20

2,40

350,000,500,803,900,93

2,50

1,061.12

0.614.C5

0,80

0,760,330,951,101,00

1,100,430,790,65,

382,00

330,000,500,803,900,93

1,031,05

0.613,900,80

1,041.C60,613.930,30

0,76 0,760,87 0,870,90 0.931,10 1,101,00 1,00

1,00 1,010,43 0,430,79 0,790.85 0,85

382,00 382,00

380.CO 350,000,50 0,500,76 0.773,76 3,350,93 0.53

2,482.30 2,40

Est.4,75

1,500,72

1,10Est.2,69

• 1,35

0,63

0,753,22

1,967,01Esl.Est.Esl.

Est.1.13

32,86Est.

9,81

Est.Est.

1,19

Est.1,321,05E:t.

2,91

94,7495,24

119,0594,2097,90

1C6.98100,00

82,26105,7194,77

101,63100,00106.10112,45114,29

109,4783,33

101,67102,31100,03

102,70112,9997,90

100,0086,96

98,0693,43

117,91113,33

79,7396,25

104,34101,09

112,73

Um computador IBM deterceira geração está sendoimplantado pela Ecisa pararealizar o planejamento eo acompanhamento mensalde suas obras. A informaçãofoi prestada ontem pelo vi-ce-presidente da empresa,Sr. Donald Stewart Júnior

Segundo ele, em julho doano passado este tipo deacompanhamento permitiuà empresa antever os au-mentos de preço do aço •da madeira, o que possibili-tou a adoção de medidasque evitassem quaisqLierproblemas para as obrasque estavam sendo executa-das.

Hospitais

Entrará em funcionamen-to este ano a primeira Fa-culdade de AdministraçãoHospitalar do pais, em SãoPaulo, com a finalidade deformar pessoal de nivel su-perior para o desempenhodaquela atividade. Segundoo presidente da FederaçãoBrasileira de Hospitais. Sr.Helvécio Boavcntura Leite,até então a preparação da-queles profissionais era fei-ta apenas no nivel médio.

Phebo

São Paulo (Sucursal) —O grupo dc PerfumariaPhebo S/A incorporou aCorretora Batimel S / A,através de dívidas de crédi-tos. Os levantamentos orça-mentários estão em fase dedefinição, devendo a solici-tação dc novo registro serfeita ao Banco Central, nospróximos dias.

Mercado fracionário (operações a vista)

TÍTULOS QuBiitidada Prtçomádio

TÍTULOS Qu_ntidad« Pr«c»médio

TIIUIOS Quantidrif-e Pretomédio

Acc-.it. cpSsq Psulo Alp-rg_laa ppAço Ncno ppArno ppBco. Amazônia onBB onBB pp c/bon.B. Eccnómico da Bõhi_ pnBEG onB,_lno-Mine ira opB. Est. ds São Ptulo pp c/di-Bco. H-Jlo- Invest, pnBco. Halls: Invest. pnItaú América onllaú América pnlt_ú América PP e* d\vBanca Nacional pnNcrcl_;'c do Bra-.il onNorde.te do Brasil pp cx divBrélima cp

2 750 1,16562 1,40920 1,66130 1,60200 0,60

13 597 4,4918 436 8,78

500 0,851.S24 1,036 273 3,13

49 1,20SCO 1,03SÓ0 1,03570 1.63570 1,002CO 1,11940 0.30SCO 1,477C0 1,72353 1,32

Brahma ppBra.. Enerciia KletrictBras. dc Roupa, ppCemig oSouza Cruz cdSid. Nacional pnSid. Nacional ppCTB pn ex _ubCTB on ex subDocs3 nov. cpDavas ant. cpAbramo pp ex divFerro Bra_ileÍro opH.rcuics ppLiyhr cnUght cpLoia. Americanas opMr.trop. de Aços pn/€M_;bla Op

4 6521

1062800

4 703471925

2 5732 032

4881 300

530I 060

8331 415

6S3518115400

2,050,751,050,923,811,401,580,570,301,861,361,101,301,100,991,093,000,250,95

Musbld ppNov Américj opPains up

Cimento Paroiso opPcrrobras cn

Ptlrobrrb pnPelrobrás ppSid. Rio grandsnst ppPetr. União ppSamitri opHime ooHime FOSpringer rpSpriny-r cpT. Janer ppV.;le do Rio Doce pnVelo do Rie. Doce ppWliiie Msrlins opZivi pp

1 620 1.021 399 0,89700 1,50253 0,33

144 1,461 273 2,74

075 3,046.^2 2.55200 1.20333 3,95

0,721 294 0,02620 0,93620 0,93222 0,97199 3,40

13 452 3,821 217 2,39230 1.33

Bolsa de Nova Iorque

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J15|{ÍrÍÈ[Jk'M*;;T"^^"T llWl ^ããf ______¦ __________*r \BJQ m 1 ------ III T* M BUQ V3C5_BB __>____ __Dn__ Mk

àf%%. '8^LL__^I_»Jw^ps^_iSfe__á_d_^_^^ ^-_Sistema Íff_^Xx£_7l^^ \.^___________

Flnance.ro Financilar *-^MBS^m^^E^^^^^awMÍB^^^S^_^^k\ ^SBC.m n associação de , .-iJmftjCT * ? .fc¥ •''.•wJe-*'^'^^^^-; ^"*^'*^i^ÍTVV___T__ifIl?______iHu* Bank oi íokyo Ltd. MHT]^iirrij«|tf?i^*^ .' |S,*jíy,^ff'_&_________rGRUPO LUME J_mF_Wjj^^

Nov. lorqu. (UPI-JB) - Foi • .eguinl- • média Dow Jones na Bolsa de Nova Iorque, onlem:

AÇÕES ABERT. MAX. MlN. FECH. VAR. AÇÕES AÍERT. MlN. FtCH.

30 INDUSTRIAIS 823,29 831,35 817,51 824,62 + 3,98

20 TRANSPORTES 181,99 184,42 180,75 162,64 + 0,92

15 SERVIÇOS PÚBLICOS

65 AÇOES

92,28 93,05 91,83 92,41

263,39 266,15 261,65 263,94

0,26

1,20

PREÇOS FINAIS

Nova lorqua (UPI-JB) - Precoi finai» na Bolsa da Nova lorqua, ontem:

A J IndustrsA,"d ChAllis ChaAbrar.dAm CanA MetocA SmeltAm StndAmt and TAn_ccnA: RkhfldA;ii. CorpBendixBethstBritpetCan pacCarriercC*rrocorpChe3.io

24i7 '8

9 3/33527 3/8

451/822 3, 4

123/450 1 4

2 4 7/390 1/2

2 1-325 1/23211 7/815 7/313 5'31654 3 3

ChiysirCoí Ga_Con EdCn CanCpcintlCrwn ZiCu'!Í_3Duprj.-tEaitern AirE;t KoEsmarkcxxcnFcrc.v.oGn ê.'e;GnfoodGi lletli¦Gen ni crGi! iotta

16 1/426 5'820 1,823 3/423 3/834 l/S12 1,-3

159 3/86 1,8

10627 3/864 1/444 1 -'356 1/226 3/835 7/850 1/235 7 3

GoodyrtirGrsce WIBM CpUnhf-rvMl NkiInt T «nd TJchn-.r-/K.nnecotKrev?rIfhmn'.sckheedLoswcpLene S IndMarco.Mibir OilNatca_hN_tdi:icii_rilNi Indust

15 I 824 3,'8

237 1/424 3-435 1/427 1/817 3'33921 1/214

4 7/818 3'416 1/221 1/247 5/33113 1/413 1/2

Psc Ga>Otis Elpe-nn CenírPan Am AirPie and GphilpetRepublx CpR:a CcrpRepLtlSey IraiSea VI A;rSears

St BrndSt IndSiud-Y/¦Texaco IncTcxin^lr

73 3/434 3/8

1/81/2

20 1/455 1.-8

1 3/419 1 *4

25 3442 1/4

3 7,835 5/847 7 851 1/291 1/435 7 828 1/4

100 1/8

levo.: (TextronTmlrnUncerbUnrevílU AircrUtd BrsndsLis GvpUs 5lí'lUv IndWesirj EtWoolwhArklaqCrec7epGianlylHemo!..HusLyotSyntsx C

31 S/4213333 5 8

6 3 823 3/4

32039 1/838 i/a22 7/817 5 824 1/819 3'823 7/353 1/4

20 7-*8£0 5/8

JORNAL DO BRASIL D Quinta-feira, 7/2/74 ? 1." CadernoECONOf.«?A - 21

Brasíliatem maisenergia

Brasília (Sucursal) — Omercado de energia elétricado Distrito Federal no qua-driènio 1970-73 cresceu, emmédia cumulativa anual,28% mais do dobro da re-gistrada em todo o pais. Ainformação é da Compa-nhia de Eletricidade deBrasilia (CEB), uma dasmaiores de todo o Brasil.

Segundo a CEB esse crês-cimento é decorrente de ump 1 anej aniento estratégico,iniciado em 1971, que objeti-vou a recuperação econômi-co-financeira da empresacomo elemento-meio neces-sário ao atendimento desuas finalidades primor-diais: suprir, qualitativa equantitativamente, o mer-cado de energia elétrica doDistrito Federal.

AcionistasUm dos pontos mais im-

portantes, que vem mere-cendo a atenção da direito-ria da companhia, é o tra-tamento dispensado aosacionistas. Pela análise dadistribuição dos resultadostemos os seguintes dados,bastante significativos:61,78% dc dividendos a se-rem distribuídos; em con-trapartida, serão distribui-dos tão somente, 9,55% devantagens a seus-emprega-dos (participação e fundode auxílio I. O saldo, após asdeduções relativas a apro-priacões legais e a contasde reserva de capital, maisque duplica os lucros emsuspenso, porque permitirádistribuições futuras de no-vas ações aos acionistas daempresa.

No' caso especifico daCEB, um processo de desça-pitalização da empresa severificou entre os anos. de1969 e 1971. Com a atual di-retoria, com o seu planeja-mento estratégico, a recupe-ração de 1971 a 1973 foitotal. O processo de recupe-ração superou o de descapi-taíização em apenas 1,72%reais, em decorrência doselevados dividendos distri-buídos pela companhia. En-tretanto, de 1972 para 1973,não obstante uma distri-buição de dividendos equi-valente a 11,93% sobre o ca-pitai social 'médio, em 1973a ação da CEB se valorizoucm'21,24%, contra 12,84%de variação dos Índices res-pectivosde correção mone-tária.

Com uma renda bruta deCr$ 131 218 mil, provenientede receita de exploração, acompanhia, após as de-iduções de praxe, apresentouno exercicio passado umarenda liquida de Cr$37 972mil. Além disso, de rendasestranhas à exploração(mercadorias, serviços,obras e aplicações financci-ras) foram percebidos liqui-damente pela empresaCr$1723 mil, o que elevoua renda liquida do exerciciode 1973 a CrS 39 695 mil.

Critério doIR favorece

prais

Bancos elevam empréstimos a

manufaturados de exportaçãoOs bancos comerciais começaram

ontem a agir no sentido de elevar seusempréstimos à produção de manufatura-dos destinados à exportação, utilizandoo aumento que lhes foi concedido paraestas operações. O sistema dispõe demais CrS 65G milhões para isto.

O Banco Central começou a liberarrecursos aos bancos que tiveram em ja-neiro redução em seus depósitos. Estesdois fatos começaram a ser refletir naredução das dificuldades.

A LIBERAÇÃO DOS RECURSOS

O vice-presidente da Federação Na-cional dos Bancos, prof. Teófilo de Azere-do Santos, recebeu à tarde a comuni-cação do gerente de Operações Banca-rias do Banco Central, Ernesto Albrecht,de que íoi decidid., a liberação de recur-sos do depósito compulsório aos bancosque sofreram queda de depósitos duranteo mês de janeiro.

Os bancos são obrigados a manterdepositada compulsoriamente no BancoCentral uma parcela dos seus depósitos.Se seus depósitos se elevam, na mesmaproporção deve crescer a parcela deposi-tada no Banco Central. Da mesma for-ma, se os depósitos do banco se reduzem,eles obtêm do Banco Central a liberaçãoda parcela do compulsório que se tornou.excedente.

Normalmente, este reajuste da pro-porção entre os depósitos e o :Compulsó-rio do banco se faz com 23 dias de defa-sagem. Isto é: no dia 8 de cada mês seajusta a proporção em relação ã primei-ra quinzena do mês anterior e no dia 23se reajusta com relação ao final do mês

anterior. Quer dizer que somente no pró-ximo dia 23 o Banco Central devolveriaa parcela excedente de compulsórios aosbancos que em 31 de janeiro tiveram de-pósitos inferiores a 31 de dezembro. Essadevolução foi antecipada para atenderàs dificuldades atuais de créditp.

DIREÇÃO

Verificou-se que, ao injetar novos re-cursos na economia, as autoridades pro-curaram reforçar os estimulos à pro-dução de manufaturados destinados asexportações e às safras agrícolas do Cen-tro-Sul, em grande parte também volta-das para o comércio externo.

Os CrS 650 milhões aplicados nas in-dústrias — nas cidades — e a anteci-pação do fluxo de Cr$ 1 bilhão destina-do ao campo poderão se multiplicar deforma satisfatória, dispensando outrasmedidas imediatas, tais como ia liberaçãode créditos do exterior.

Os limites normais de redescontocorrespondem a 5% do volume de depósi-tos apurados no último balanço. O con-junto do sistema bancário totalizou, nosbalanços de 31.12.73, um volume globalde depósitos da ordem de Cr§ 70 bilhões,de que resultou a fixação cm Cr$3 bi-lhões e 500 para a faixa normal de re-desconto.

BANCO CENTRAL

Toda a diretoria do Banco Centralseguiu na manhã de ontem para Brasiliapara a realização da reunião semanal. E'provável que sejam adotadas novas me-didas na área do crédito.

NOVO RIO ©NOVO RIOServiços IntegradosGuanabara: Rua do Carmo, 27

Leia editorial "Crédito Desafogado"

Delfim desconhece problemasBelo Horizonte (Sucursal) — O Mi-

nistro Delfim Neto revelou ontem desço-nhecer a existência de crise de crédito,afirmando que "há apenas dificuldadesmaiores para as pequenas e médias em-presas", que, em compensação, dispõemde programas e faixas especiais de fi-nanciamento com juros também espe-ciais.

Segundo ele, estes programas com-pensam plenamente as dificuldades por-ventura existentes. Disse que, normal-mente, "bons projetos e capital de gironão têm nenhuma falta de crédito."

PROPEME

São Paulo (Sucursal) — O programaEspecial de Crédito Orientado para Pe-quenas e Médias Empresas (Propeme),que prevê recursos de Cr$ 200 milhõesdestinados a financiamentos, prestaçãode assistência técnica e qualificação depessoal, foi lançado ontem, no Paláciodos Bandeirantes.

O Propeme visa a atender, especial-mente, as pequenas e médias empresascujo volume de vendas anuais não ultra-passe a cerca de CrS 25 milhões e deleparticipam o Banco do Estado de SãoPaulo e o Banco de Desenvolvimento doEstado de São Paulo, atuando como

agentes financeiros dos recursos forneci-dos pela Caixa Econômica Federal, Ban-co Nacional de Desenvolvimento Econô-mico e Governo do Estado.

OBJETIVOS

Das 300 mil empresas que operam noEstado, cerca de 280 mil são de pequenoe médio porte. Segundo o Secretário Car-los Antônio Rocca, da Fazenda, o objeti-vo do Propeme não é apenas dar apoiofinanceiro, mas também prestar umaefetiva assistência técnica que possibilitea essas empresas eliminar deficiênciasresponsáveis por desequilíbrios íínancei-ros, baixa produtividade da níão-de-obrae desperdícios de recursos materiais.

— Essa assistência será integral,comportando solução para todos os tiposde problemas, desde a viabilidade técni-ca da criação de novas unhas dc produ-tos até ai assessoria administrativa pararacionalizar os estoques, os custos ou acomercialização. O Propeme concederácrédito orientado com base nas alterna-tivas e prioridades regionais e setoriaisde fortalecimento empresarial, tendo emvista não só o mercado interno comotambém as perspectivas que se abrem nomercado exterr.o — complementou.

Bolsa adiapunição deempresas

A Bolsa de Valores do Rioadiou sua decisão de puniras empresas que em 31 dejaneiro não enviaram ba-lanço nem pediram prorro-gação do prazo para cn-via-lo — como manda a lei.foi decidido deixar o pro-blema para exame da reu-nião do Conselho de Admi-nistração da próxima quin-ta-feira, que, provavelmen-te, dará a todas as empre-sas o prazo até o fim domês.

A Bolsa considerou que asempresas poderiam even-tualmente ter enviado seusbalanços a outras bolsas, o

que, segundo certa linha deraciocínio, poderia ser acei-to como procedimento nor-mal. Foi enviado um telexa todas as bolsas consultan-do sobre isto.

ALGUMAS

Não obstante, algumasempresas têm enviado seusbalanços para divulgaçãoatravés da Bolsa do Rio. Osdepartamentos jurídicos dealgumas empresas estãoexaminando a forma de in-terpretar como dentro da leia divulgação do balançoapós os 30 dias fixados pe-lo decreto presidencial.

Peugeot escolhe entretrês Estados localpara instalar fábrica

Belo Horizonte (Sucursal) — O vice-presidentedo Grupo Peugeot, Sr. Bertrand Peugeot, disse on-tem nesta Capital que a implantação de uma um-dade automobilística no pais devera ser decididanos próximos meses, uma vez que o assunto ja seencontra em estudos pela direção do _ grupo naFrança. Caso se concretize, a fábrica nao será noRio.

"

Secundo ele atualmente estão sendo analisa-das as potencialidades de São Paulo, Minas Geraise Rio Grande do Sul, Estados que segundo leyan-tamentos preliminares oferecem melhores condiçõespara o projeto. Além da unidade automobilística aPeugeot, que implantará em Minas uma fabrica debicicletas e ciclomotores, pretende executar no paisum projeto de ferramentaria.

Siderúrgica Pains

A Companhia Siderúrgica Pains apresentou, noexercicio de 1973, um aumento de 76,6% em suasrendas operacionais, que passaram de CrS 67 mi-lhões 648 mil para CrS 119 milhões 457. No- mesmoneriodo o lucro operacional da empresa passou deCrS 4 milhões 263 mil para CrS 13 milhões 649 mil,crescendo mais de 220%.

O lucro disponível da Pains evoluiu de Cr$ 5milhões 668 mil em 1972 para CrS 12 milhões 809mil em 1973, o que representou uma expansão de126% Do resultado do ano passado, no entanto,não foram deduzidas as participações da adminis-tração.

Devido ao aumento do lucro disponível, o m-dice lucro disponível por ação cresceu de Cr$ 0,14para Cr$ 0,32. Ontem, as ações da empresa nego-ciadas na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro apre-sentaram a segunda maior alta do dia, valorizan-do-se em 2,69%.

PelrominasA Petrominas — Companhia Nacional de Pe-

tróleo, que recentemente incorporou a empresa Na-cional de São Paulo, anunciou que pretende alcan-car a segunda posição entre as distribuidoras dederivados de petróleo do país, somente superada pe-la Petrobrás Distribuidora.

Faturamentoda Sempcresee 66%

As vendas da Semp em •1973 atingiram CrS 175 mi- .lhões, contra Cr$ 105 mi- Jlhões no ano anterior, re-sultando um aumento d e (66%. O lucro liquido foi dc jCrS 20 milhões 400 mil, evo- (ruindo quase 76% em rc- <lação aos CrS 11 milhões e ;60Ò mil apurados em 1972. i

Do lucro de 1973, apurou- Ise um saldo da ordem de CrS15 milhões e 400 mil para,ser distribuído, após a de-,dução dc imposto de rendapago, da provisão para pa-gamento do mesmo tributono próximo ano e da consti-tração de outras reservas.

SEMP AMAZONAS

Em 1973, a empresa inau-gurou a subsidiária SempAmazonas, com instalaçõesprovisórias em Manaus, já'.';com produção e faturamen-";to desde primeiro de ác-zembro último.

Com base nos resultadosde 1973, a Semp vai aumen-tar o capital social de Cr§'35 milhões para CrS 60 mi-"lhões, com aproveitamentode reservas. Será propostaainda a distribuição de umdividendo de 15% aos acio.,,nistas. A Semp ressaltou ogrande crescimento do mer--'cado de TV a cores: foramvendidos 65 mil aparelhosem 1972 e 147 mil unidades '

cm 1973. ','.

Mercado paulista haixa 0,19°/o

Fiega manifesta satisfação

libeiEspecialistas em tributa-

ção consideram que dentroda atual sistemática fiscalaplicada ao Imposto deRenda, o profissional libe-ral é aquele que possui asmaiores oportunidades pa-ra pagar seu imposto estri-tamente dentro dc umaperfeita justiça fiscal, le-vando em conta sua pró-pria renda liquida.

O professor Geraldo LaRocque defende a tese deque o contribuinte de cédu-la D, que caracteriza osprofissionais liberais e au-tônomos, o que maioresvantagens recebe do tra-tamento fiscal, sem contarcom as eventuais sonega-ções que praticam em ai-guns casos, de impossívelidentificação.

AS DEDUÇÕES

O assalariado não temmaiores oportunidades depromover deduções sobre osseus rendimentos, pela pró-pria natureza da percepção,que não existe dispêndiosmaiores. Já o profissional li-beral, face às opções quetem para prestar sua decla-ração, se encontra em con-dições bastante privilegia-das.

Há duas formas para queo profissional liberal apre-sente sua declaração. Ou eleoptará por uma dedução de20%, sem qualquer obrigaçãode comprovar, mencionan-do-a globalmente na decla-ração, sem qualquer discri-minação, ou então, casoprefira, manterá a escritu-ração de um . livro-caixa,que será corroborada comdocumentos idôneos, que fi-car&o em poder do contri-balnte pelo prazo de cincouno». K disposição da fisca-riMrçao.

O presidente da Federação das In-dústrias do Estado da Guanabara (Fie-ga), Sr. Mário Leão Ludolf, disse ontemque o aumento anunciado pelo BancoCentral das margens de redesconto ésubstancia: e deverá satisfazer as neces-sidades de crédito da indústria. "Vamos

aguardar os resultados" declarou.O presidente da Fiega chamou tam-

bém atenção para a correta aplicaçãodos créditos, frisando que a sua utili-zação para fazer estoques de matéria-prima pode resolver uma situação demomento, mas a médio prazo o resultadodisso também se reflete

PONTO-DE-VISTA"Do p o n t o-de-v i s t a empresarial

quanto mais crédito melhor", disse o Sr.Mário Leão Ludolf, "entretanto esta éuma vantagem falsa pois acarreta tam-bém a infla_ão."

O presidente da Fiega explicou quena Europa as indústrias transformaramsuas disponibilidades em estoques de ma-térias-primas. Isto ocorreu no Brasil emmenor escala. Disse também que é dese esperar já em março uma baixa noscustos de algumas matérias-primas.

O problema de retenção do créditobancário está afetando profundamenteo comércio varejista e os lojistas cario-cas mostraram a sua preocupação quan-

to a isso, ontem, na reunião semanal doClube dos Diretores Lojistas.

Essa questão, e mais a referente aocrédito ao consumidor, serão debatidashoje, na ADECIP entre representantes docomércio varejista e dirigentes das em-

presas dc crédito, investimento e finan-damento, que prometem uma solução.

DIFICULDADE

Para o Sr. Ricardo Miranda, diretorde O Pavilhão e do Clube de DiretoresLojistas, a escassez de dinheiro está pre-judicando mais aqueles que não pude-ram prevê-la há algum tempo atrás, o

que não é o seu caso.Até o Pasep, do Banco do Brasil,

que sempre atendeu à indústria e ao co-mércio, está agora de portas fechadas

para o crédito — diz o Sr. Silvio Cunha,da Casa José Silva, e presidente do Clu-be, que afirma: "alguma coisa tem queser feita, sob o risco de grandes perdas."

Além da escassez de matéria-pri-ma, estamos sendo prejudicados também

pela escassez de dinheiro. E, numa horadifícil dessas, os fabricantes de mercado-rias. principalmente as empresas multi-nacionais, em vez de alongarem os pra-zos de pagamento, reduziram-no aindamais, para, no máximo, 15 dias — infor-ma o Sr. Edward Helal, diretor das LojasHelal.

São Paulo (Sucursal) — Em-bora tenha sofrido forte pressão devenda, no início dos trabalhos, omercado paulista, apresentou me-lhorias no horário de fechamento,o que não impediu, porém, que fos-se registrada uma baixa de 0,19%,correspondente à perda dc 2,1pontos. .

O volume dos negócios foi su-perior ao da última reunião, mascontinuou se mantendo abaixo damedia diária do més. As ações deBelgo-Mineira o/p e Banco do Bra-sil p/p lideraram a relação das

mais negociadas, atingindo CrS2 032 828,00 e CrS 1974 666,00, res-pectivamente.¦ A Bolsa de Valores dc SaoPaulo prorrogou o prazo de entre-ga dos balanços pelas empresas,até o dia 2S próximo. Esta decisãobeneficia cerca de 120 do total de238 companhias que ainda nãoatenderam a exigência.

Entre as ações mais negocia-das se destacaram também, ontem,as de Rosst Servix o/p e Acesitao/p, que alcançaram os seguintesvolumes de venda: Cr$ 1 715180,00

c CrS S94 830,00, correspondentes a9,29% c 4,S4% do volume geral.

Os 16 setores de atividadesapresentaram-se, novamente, emdesequilíbrio e apenas cinco delessubiram, em níveis superiores àmédia registrada no último trimes-tre. Bancos comerciais privadosacusou nos índices de lucrativida-de simples e de valorização diária(mais 0,12%) e (mais 0,43%). Pe-tróleo Química e Petroquímica,setor que maisrespectivamente(menos 0,76%).

baixou, registrou(menos 0,48%) e

Cotações

titulo Min. Máx. Fech. Quant. TítulosMix. F-ch. Quant.

Atividade financeira cresce 66%Brasília (Sucursal) — O total dos

recursos manipulados pelas instituiçõesfinanceiras oficiais atingiram, em 31 dedezembro de 1973, a CrS 74 milhões 721mil, superando 33,5% o saldo dos recur-sos no fim do periodo anterior. Os recur-sos nacionais apresentaram aumento de34,2% em 1973, enquanto os recursos ex-ternos cairam 4,9%.

A origem da maior parte das dispo-nlbilidades (Cr$ 67 milhões 590 mil) sãoos recursos alheios nacionais, dos quaisa maior parte coube a depósitos de ter-ceiros, com Cr$ 33 milhões 478 mil. Es-tes dados foram divulgados, ontem, pelapresidência do Banco do Brasil.

DISTRIBUIÇÃO

Quanto à distribuição regional dasaplicações do Banco do Brasil i total) ob-servou-se que o maior incremento (sal-

do devedor) pertenceu à região Nordeste,com um aumento de 56,5% em relação aoano anterior. Em volume de cruzeiros fo-ram respectivamente CrS 6 milhões 213mil em 1973 e CrS 3 milhões 969 mil em1972.

No quadro abaixo pode-se observaras regiões que tiveram maior ou menorincremento no exercicio de 1973. Na pri-meira coluna aparecem os saldos deve-dores, por região, e na segunda a varia-

ç/í» im relação ao ano anterior:

% S/72

41,056,541,842.116,539,4

Região Saldo devedor(31/12/73)

(CrS milhões)

Norte 6.27Nordeste 0 213Sudeste 18 754Sul 12 418Centro-Oeste 6 265Total 44 280

Acesita op Aços Vill. op Aços Vill. pp/b Açúcar União pp AGGS pp Alpargatas op Alpargatas PP And. Claylon op Antarctica op Arno pp Artur Lanrje op Bandcir. Com. pp ..Belgo-Mineira op Benzenex pp Bergamo op Bergamo ppBic. Monark op Brad. Invost. on Brad, Invest. pn Brôdcsco pn Brasil pp Brasil pp Brasil on Brasimet op Brasmotor op Braspla pp C Nabrini pp CTB on CTB pn ¦Cacique pp Cas. Anglo op Casa Anglo pp Cemig pp CESP pp Cica pp Cim. Itaú pp Citrobrasil pp Cobrasma op Cobrasma pp Concisa op •.Com. o Ind. pp/n ..Concisa op Concisa pp Confrio pp/b Const. A. Lind. op .Censt. A. Lind. on .Const. A. lind. pp .Const. Beter op ...Const Fiche, op Cônsul pp/b Consursan op Consursan pp Diâmetro Emp oe Docas Santos op/v -Duratex op Duratex pp Ecel cpEccn. Bahia pn .....Enbasa pp Ericsson c£> Est. S Paulo pp Est. S Paulo on Estrela pp Eucatex op Estrela pp Eucatex cp Eucatex pp FNV pp/a fer. Um. Bar; op ..Fer. Lam. Bras pp ..Fertiplan pp Fer. Lam. Bras pp . •Fertiplan pp Fin. Bradesco pn ...Fipar pn Ford Brasil op ....Francês Bras on ...Fund Tupy op .....Fund Tupy PPGemmer Brai oí> ...H. C. Cordeiro po ..Halles Fin. pn Halles SP AD pp .-Heleno/Fons. op .. ¦Flindi op ¦"riov/a Braiil oo .. ¦IAP opIb(?sa op Ind Hering pp/a . .Ind Villares pp/b ..Inds Remi op ••ISAM op Itaú op Itaú pn Itaú Port In po ...-

! Kelsona op

1,181,301,551,000,701,651,470,771,001,713,700,613,101,151,651,242,451.151,151,308,708,704,502,051,650,551,500,300,560,944,003,820,910,691,150,611,0.2,702,551,211,001,211,211,381,231,231,171.141,442,250,500,511,202,CO1.40\ ,330,691,010,603,801,351,281,011.66

1,011,661,471,800,900,351,350,851,351.351,622,501,001,221,522.000,80

1.101,070,751,201,402,700,451.16',622.381.681,101,101,400.95

1,101,301,551,000,701,631,470,751,001,783.690,573,081,121,651,232,451,151,151,308,708,684,402,031,650,551,500,290,550,944,003,800,910,661.150,800,982,702,551.211,001,21T.211,381,201,201,171,131,442,250.500,501,201,971,401,330,691,010.603,751,321.281.011,66

1,011,661,471,750,900,821,300,821,301,351,622,451,001,201,502.000,80

1,071,070.731.161,402,700,451,151,602,371,631,101,101,400,95

1,211,311,551,000,731,651,500,771,021,753A>0,613,191,151,651,242,501,151,251,318,808,954,502,051,680,551,500,310,56C,994,003,820,910,691,150,811,002,702,551,211,001,211,221,331,231,231,171,141,442,250,500,521,202,001,401,380,711,010.603,801,351,28

1,021.70

1,021,701,481,800,900,851,350,851,351.351.632,501,021,221,522,010,80•JO

1,070,751,201,402,720,451,161,622,371,681,101,111,400,95

1,201,301.551,000,731,651,5.0,761,021,753,690,603,181,121,651,242,501,151,251,308,808,954,402,041,660,551,500,300,550,994,003,820,910,691,150,810,982,702,551,211,001,211,221,381,221,221,171,141,442,250,500,521,202,001,401,380,691,010,603,751,321,231,021,70

1,021.701,481,800,900,851,300,851,301.351.632,481.021,221,502,000,801,081,060,751,161,402,720.451.151,602,371,681,10l.H1,400,95

7-18 80021 00013 4-0

8 00014 COO52 90041-10029 60J15 7CO51 00310 00016 400

649 10J38 00024 00011 50017 COO11 60537 700

9 7002 300

224 60037 10021 000

6 60014 OCO41 00027 200

9 6006 000

70 5C-61 0OD18 CCO

222 70022 OCO41 2C035 0OO

4 5004 OCO

17 00020 80017 COO17 000

500100 700100 700

81 20018 500

9 9003 COO

000272 000

30 CCO21 50014 4CO

165 00.450

10 00011 30029 4CO14 7C0.1300100023 00

10 COO23 00'J30 40047 00010 00028 50028 00028 50028 000

4 2002 600

27 SCO7 SCO

2100090004 000

500 0004 2005000

3SC0018 3C012 80020 00016 03016 00020 000

2 70030 00050 000

140 20047 000

4 000

Ke sons PP L. Tel. Bras. cz ¦ ¦ ¦Light op Light on Knòii op Manah pp Monasa op Marcovan pp Mesbla pp Met Gerdau pp ..Metal Leve pp . • •Moinho Sant. op .Mund. Couro PP •Nord. Brasil pp ..Norcl. Brasil ONNoroeste Est. PPNoroeste Est PP •Olerol PP Paranapanema OPParanapanema PPPaul. F. Lu_ OPPet. União PP . ¦Pet. União ONPetrobrás PPPir. Brasilia PP •Pirelli OP Real PN .......Real Cia. Inv. PNReal Pert. ONRossi Servix OP iRossi Servix CP ,'j^Samcil PP ••••Sanderson Br. OP Sanderson Br. PPSemp OP Sharp OP Sharp PPSid. Guaíra OP Sid. Guaíra PP ., • • •Sid. Mannesmann OISid. Nacional PP •••Sid. Rio-Grandense PPSousa Cru: OPSpringcr OP Springer PP ' •{£T. Jancr PP ......-..¦¦¦ 'Tcfril PP

1.15. 32r,091,072,001,903,400,511,061,354,201,141,381,780,402,102,061,180,650,711,101.050,903,103,371,350,690.980,901,201,22

1,400,871,505,255,250.951.252,051,512,683,750.981.00

1,253,16Technos Rei. OP *£

Transauto PP 1 '7qTransparaná OP 0'n^Transparaná PP ,'inTur. Bradesco ONTur. Bradesco PNUnião Bancos PP

1,100,80

Urupes Unida PE 0,50Vale Rio Doce PP J. TbVarig Pp

OS NÚMEROS

1,151,321,071,062,C01,853,400,511,C61,854,201,131,381,771,402,102,061,180,650,711,101,000,903,043,371,350,690,980,901,151,152,761,400,811,495,255,250,951,202,051,512,623,750,901,001,051,253,160,551.702.241,101,100,800,503.751,54

1,151,321,101,072,001,903,410,511,061,854,301,151,381,781,442,102,061,180,670,721,101,050,903,163,381,400,700,980,901,221,222,761,400,871,555,255,250,951,252,051,602,683,800,981,001,071,553.160,551,762,251,101,100,800,503,871,30

1,151,321,101,062,001,853,410,511,061,854,301,131,381,781,442,102,061,180,670,721,101,000,903,163,371,390.700,980,901,151.152,761,400,831,55.5,255,250,951,202,051,602,653,800,981,001,071,253.160,551,762,251,101,100,800,503,851,55

200 000222 000

84 50015 70033 OCO54 OCO51 00010O00

00011 000

800 ¦141 500

20 0007 COO

80022 00025 600

00012 000

3C017 300

160 7C0900

634 6C03 200

10 000129 300

80017 600

458 0001 453 OCO

15 00042 500

257 30033 50013 50041 00010O00

103 00012 0O0

70074 70060 00010 10013 50010 30090 OCO11 00017 200

208 00064 000

00014 60017 00015 000

225 200162 000

AberturaMédioFechamento

Títulos

Cias. diversasAções da bancosOperações a termoDiversos

Total

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Titulo»

Beigo-Mine^ra opBco. Bíinil PP CIPelrobrás po c/12Rcssi Servix op c/4Acesita op

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Indi»

1 121,21 126,4

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Quuntidad»

9 554 400917 000

1 442 00315 936

Variação (%)

0,19

Valor(CrJ)

15 578 536.002 876 088,002 167 090,00

32 113,71

11929 338 20 653 827,71

Valor (CrS)

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22 - JORNAL DO BRASIL Q Quinta-feira, 7/2/74 D '-° C.derno

Ouro Pretoganha centrode estudos

Belo Horizonte (Sucursal)¦ " — O Ministro da Fazenda,

Sr. Delfim Neto, disse ontemem Ouro Preto, ao inaugu-rar as obras de restauraçãoda Casa dos Contos, que ainstalação do Centro de Es-tudos do Ciclo do Ouro rc-presenta uma mudança ra-dical nos métodos de inter-pretacão da História minei-ra, com seleção eletrônicade 156 mil documentos mi-

. crofilmados.Por sua vez, o Governa-

dor Rondon Pacheco afir-mou que a restauração daGas dos Contos constitui

. "um dos maiores serviçosprestados à preservação damemória nacional''. Asobras foram realizadas comrecursos do Ministério daFazenda, através do seuPrograma Cultural, que vaimicrofilmar documentos epartituras de grande valorpertencentes à Arquidioceseda Mariana.

O subsecretário de Econo-mia e Finanças do Ministé-rio da Fazenda e coordena-cior do seu Programa Cultu-"ral. Sr. Carlos Augusto Car-valho, informou quo o Mi-nistro Delfim Neto determi-nou que seja microfilmadoo 'maior número possível* de

. documentos históricos,"pois o Governo está empe-nhado em evitar a evasão

. desses papéis para o exte-rior."

PortugalcondecoraO. Geisel

Brasilia i Sucursal i — OMinistro do Exército, Gene-ral Orlando Geisel, recebeuontem a Grã-Cruz da Or-dem do Infante Dom Henri-quo, entregue pelo Embai-xador de Portugal, Sr. JoséHermano Saraiva que afir-mou. terem os dois paisesum grande Exército em pazsendo o porta-voz da Naçãonas horas decisivas.

A cerimônia realizou-seno gabinete do Ministro, nosetor militar urbano, com apresença dos Generais DaleCoutinho, Chefe do EstadoMaior do Exército; AntônioJorge Corrêa, do Departa-mento de Ensino e Pesqui-sas: Dirceu Araújo Noguei-ra, do Departamento de En-genharia e Construções;Ramiro Tavares Gonçalves,do Departamento Geral dcPessoal e outras autòrida-des. .

Após ter o EmbaixadorHermano Saraiva manifes-tado a sua satisfação ementregar a comenda ao Ge-neral Orlando Geisel d equem destacou traços dapersonalidade, falou o Mi-nistro da Guerra agrade-cendo a condecoração eafirmando que nunca é de-mais expressar "o carinhoque sentimos pela Naçãoque nos gerou."

AVISOS RELIGIOSOS

ALICE DEIRÓ MENDES

(ALICINHA)

(MISSA DE l.8 ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO)

Mar. do Ar RR João Mendes da Silva, Mil-lon Deiró Mendes da Silva e família, Gen.Div RI Luiz Mendes da Silva e familia,Anibal Povina Cavalcanti e família, e de-

mais parentes convidam para a missa de 1.° aniver-sário de falecimento que mandam celebrar em inten-ção de sua idolatrada esposa, mãe, avó, irmã, cunha-da e tia ALICINHA, na igreja da Cruz dos Militares,à Rua Primeiro de Março, no dia 9 de fevereiro, sá-bacio, as 10,00 horas.

'

VSNCENZO TARRICONE(ENZO)

(MISSA DE 7° DIA)A família Tarricone agradece as manifestações deposar recebidas por ocasião de seu falecimento econvida os demais parentes e amigos para a mis-íade 7.° dia, c-ue será celebrada, dia 8 do corrente,ó.ü-feir.., às 10,30 h., na Igreia de N.S. d^ Con-

Boa Mor-e — R. do Rosário, esq. da Av. Rio Branco.

VINCENZO TARRICONE(ENZO)

ÍMIS5A DE 7.° DIA",

Kg A Diretoria c funcionários da Imobiliária MartincllimHm S.A. participa o falecimento de seu inesquecível co-¦*»|?"* laborado.- e amigo, e convidam seus parentes e a ml-

ggjf gos para a missa de 7.° dia, que será celebrada nopróximo dia 8. 6.°-feira, às 10,30 li., na Igreja de

N.S. da Conceição o Boa AAorle — R. do Rosário, esq. da Av.Rio Branco.

VINCENZO Dl TARRICONI(ENZO)

(MISSA DE 7." DIA)

S.A. Martinclli, Crédito, Financiamento e Invoõtimcr-Io; e as Empresa; do .Grupo Martinelli comunicam ofalecimento de seu ex-colaborador e amigo ENtO,ocorrido no dia 2 do corrente c convidam para amissa que será realizada no ciia 8, ás 10,30 hs., ns

Igreja de N.S. Conceição da Boa Mono, na Av. Rio Branco,esquina da Rua do Rosário.

«ísâ

Assunção~_»

espera visitade Gibson

Assunção (AP-JB) — Pa-ra assinar dois convêniosadicionais ao Tratado deltaipu, firmado era 1973 cmBrasilia, é esperado estemês, nesta Capital, o Minis-tro do Exterior do Brasil,Sr. Mário Gibson Barbosa,que recebeu convite d oChanceler paraguaio RaulSapena Pastor. A visita seráde um ou dois dias.

Sapena informou que oconvite se refere às "re-lações trabalhistas e previ-denciárias" devendo aindao Ministro Gibson tratar navisita da interpretação doAnexo C — de bases finan-ceiras e de prestação dsserviços. Aproveitará, possi-velmente, o visitante pararever as relações entre osdois paises e encontrar no-vas fórmulas para incre-mentà-las.

Jacarepaguápocle perderpulverização

A pulverização aérea daBaixada dc Jacarepaguá,proposta pela Esag paracombater-o.s focos de mos-quito, poderá ser suspensanos próximos dias a pedi-do da Secretaria de Agri-cultura, cujos técnicos te-mem o efeito prejudicial nalavoura e reserva biológicada região. O desequilíbrioecológico é iminente, se-gundo o Departamento deRecursos Naturais.

O paisagista Burle Marxtambém advertiu ontemque a pulverização causariaesse desequilíbrio.

Rio fica com1.° prêmioda Federal

A extração 1 105 da Lote-ria Federal deu os Cr$ 550mil do primeiro prêmio aobilhete 00 554. vendido noRio. O prêmio e xfcra deCrS 60 mil saiu para o déci-mo vigésimo da Série C dobilhete 00 888, vendido noParaná.

O .segundo prêmio —CrS 60 mil — coube ao n.°34 130 (Minas), o terceiro —CrS 30 mil — ficou com o n°28 655 iSão Paulo i. o quarto

CrS 20 mil — saiu parao n.° 09 866 iBrasilia l e oquinto prêmio — CrS 10 mil

foi para o n"? 40 911 (SãoPaulo).

Foram premiados c o mCrS 1 mil, cada um, 18 bi-lhetes correspondentes àsnove aproximações ante-riores e às nove aprori-mações posteriores ao pri-meiro prêmio.

Prostituição-_>

paraoJapãoé investigada

São Paulo (Sucursal) — Apolicia federal deverá inves-tigar. na área da prostitui-ção, o aliciamento de mu-lheres brasileiras para o Ja-pão, mediante promessa dcCrS 40 mil após três mesesde atividade naquele pais. O3.° Distrito Policial prendeuum membro do grupo de ali-ciadores — Yoshikazu Mu-rakami — que agia na boateMaxinVs e outra casa notur-na da Rua Augusta.

O tráfico foi denunciadodepois que Madalena Ber-nardo da Silva, que fora le-vada para Hiroxima e alitrabalhava na boate Sciji,pediu a ajuda de amigosbrasileiros.

Buzaid decreta prisão deaustraliaiios procu radosapós falência irregular

Brasília e Camberra, Austrália (Sucursal) e AP-JB) — O Ministro da Justiça, Sr. Alfredo Buzaid,decretou ontem a prisão administrativa do milio-nário Alexander Barton e seu filho Thomas, quemoram no Rio e são procurados para esclareceremirregularidades financeiras na Austrália. A prisãoíoi solicitada através da Interpol.

O Governo australiano cancelou os passapor-tes de ambos, por meio de sua Embaixada em Brasi-lia, que os reteve no momento em que foram apre-sentados para renovação. Barton e o filho chega-ram ao Brasil em novembro e moravam na RuaGustavo Sampaio.FALÊNCIA FRAUDULENTA

Como Brasil e Austrálianão têm tratado de extra-dição, o Governo de Cam-berra comprometeu-se comBrasilia a dispensar, no fu-turo, tratamento de reci-procidade. Mas até o mo-mento a Embaixada austra-liana não encaminhou,através do Itamarati, aoMinistério da Justiça ne-nhum documento para ins-truir o processo. Quando re-ceber estes documentos oMinistério os analisará eenviará ao Supremo Tribu-nal Federal, a quem cabe acompetência para julgarprocessos d e extradição.Durante este período, Ale-xander e Thomas Barton f i-carão presos na Policia Fe-deral.

Ambos são procurados naAustrália desde a falênciado Grupo Barton, em abrilde 1973. que custou vários

ubens Berardo Carneiro da Cunha(1.° ANIVERSÁRIO)

Anna Bezerra de AAello Berardo Carneiro da Cunha; CarmenBezerra de Mello Berardo Carneiro da Cunha,* Eurico Guima-rães Dubeux e filhas; Guy Moraes Masset, esposa e filhos,*

Regina Bezerra de Mello Berardo Carneiro da Cunha; James AnthonyWeatiey, esposa e filhas; Rubens Berardo Carneiro da Cunha Júnior,esposa e filhos; Othon Bezerra de Mello Berardo Carneiro da Cunha;Roberto Bezerra de Mello Berardo Carneiro da Cunha, esposa e Fi-lhos; Solange Maria Bezerra de Mello Berardo Carneiro da Cunha(ausente); Ana Lúcia Bezerra de Mello Berardo Carneiro da Cunha,*ELizabeth Maranhão,* Octávio Teixeira l.eite e senhora,* Fernanda Nas-cimento; Ruth Ferreira de Souza,* Arthur Amorim Dubeux e família,Viúva Paulo Guimarães Masset e família,- H. L. D. Weatiey e família(ausentes); Zélia Costa Pinto e filha,* Almirante Roberto Tostes e famí-lia, ainda profundamente consternados com o falecimento de seumuito querido e inesquecível esposo, pai, sogro, avô e amigo RUBENS,convidam seus parentes e amigos para assistirem ás missas de 1.°aniversário, que serão celebradas, pelo repouso eterno de sua bo-níssima alma, na Igreja da Candelária, hoje, dia 7, às 11,30horas. Agradecem desde já, a todos os que comparecerem a essesatos de piedade crista.

milhões de dólares ao públi-co investidor. Sairam daAustrália em abril de 1973— episódio que deu origema alguns debates no Parla-mento, cujos integrantes sesurpreenderam com a per-missão dc saida no momen-to em que as empresas Bar-ton estaVam sendo investi-gadas.

O Governo, porém, expli-cou que não havia acusa-ções concretas contra eles eque as autoridades dc NovaGales do Sul os procuraamapenas para prestar depoi-mento. Por isso mesmo, osecretário da Chancelariaaustraliana. Alan Renouf,em conversa com o Embai-xador brasileiro LeonardoSilva, adiantou a possibili-dade da concessão de umvisto permanente para osdois Barton no Brasil, lc-vando em consideraçãoprincipalmente a ausênciade acusações formais.

Dodson envia informea Londressobre Biggs

Londres (AFP-JBi —OEmbaixador da Grã-Breta-nha em Brasilia, Sr. DerekDodson, enviou ao ForeignOffice (Chancelaria britani-cai um relatório detalhadosobre as circunstancias emque foi detido no Brasil, Ro-nald Biggs, um dos respon-sáveis pelo assalto ao trempagador Glasgow-Londres.

A Chancelaria transmitiuo informe ao Ministro doInterior para que se iniciea instrução do caso e o Go-verno britânico possa inter-vir junto ao Governo doBrasil. Até agora, não existenenhum contato oficial en-tre os dois Governos.

COMPLEXIDADE

O caso — com a possibili-dade de um pedido de cx-tradição, não prevista legal-mente entre os dois paises— apresenta-se agora maiscomplexo. A Scotland Yardestudou a questão e seus as-pectos legais depois que oinvestigador Jack Slipper

apresentou seu relatório, aoregressar do Brasil "desa-

pontado" por não ter trazi-do Biggs.

Diplomatas ingleses acre-ditam que há problemas po-liticos de solução difícil,porque, conforme * revelouum funcionário do ForeignOffice, *'o Brasil tem certospontos-de-vista com relaçãoà extradição que dificilmen-te seriam, compartilhadospor nós", referindo-se a umtratado que eventualmenteinclua a entrega dc presospoliticos.

Em Brasilia. a Policia Fr-deral silenciou sobre o casode Biggs e acrescentou quenão há data certa para atransferência do assaltantepara a Capital. O delegadoda Policia Marítima e deFronteiras no Rio tampoucorecebeu qualquer comuni-cação nesse sentido, maspresume-se que Biggs sejaembarcado ainda hoje — ouno máximo amanhã — pa-ra Brasilia.

Japonês de 80 anos mata amulher paralítica com 2tiros e suicida-se no Pará

Belém (Correspondente) — Depois de matar,com dois tiros, sua mulher Hime Kikuchi, 68 anos,o japonês Kensaku Kikuchi, 80 anos, suicidou-secom um tiro debaixo do queixo. Os corpos foramencontrados no quarto, pela íilha Emiko e os netosGeni e Lourenço.

O casal estava na cama vestido com suas me-lhores roupas, acreditando o delegado Hércules daSilva que lenha havido um pacto de morte entre osdois. Hime Kikuchi estava semiparalítica desde1968, depois de um derrame cerebral, e o velhoKensaku muito devotado a ela, quis provavelmenteacabar com seus sofrimentos.AGRICULTOR

Kensaku e Hime, natu-rais dc Tóquio, chegaramao Pará ainda jovens. Téc-nico em agricultura, ele de-dicou-se à cultura da pi-menta-do-reinb em Tome-açu, região que possui umanumerosa colônia japonesa.Em breve tornava-se pro-prictário de grande pimen-tal. Entretanto, em 1968. amulher passou a sofrer dcum derrame cerebral que adeixou semiparalítica, e avida do casal mudou muito.

Já com filhos e netos,transferiram-se para Be-lém e, em 1970, Kensakufoi tentar a cura da mu-

lher em São Paulo, massem nenhum êxito. Volta-ram a Belém e deixaram otempo correr, passando amorar no Conjunto Pano-rama-21. na Rodovia Au-gusto Montenegro, com afilha Emiko. Ele abando-nou o pimenta t e passou acuidar só de Hime.

Ontem, Kensaku fechou-se no quarto com a mulher,e do lado de fora Emiko eseus dois filhos ouviramtrês disparos. A porta esta-va fortemente trancada efoi necessário que vizinhospenetrassem no quarto, pe-lo telhado, sendo o casalencontrado morto na cama.

Família doRio morreem acidente

Niterói (Sucursal) — Umaultrapassagem na altura deRio Bonito, que provocou co-lisão, matou na manhã deontem Luis Carlos Carvalho,sua mulher Madalena, e oslilhos menores Hildebrando,Cláudia é Vágner. Na passa-gem de nivel da Vila SantaDalila, em Magé, uma litori-na da Central colheu umcaminhão: dois feridos gra-ves c 17 levemente.

Luis Carlos de Carvalhohavia snido com seu patrão,o industrial Artur Campos,que dirigia o Galaxie E,I--J243 e se dirigia a Salvador,cm férias, com a mulher cum filho. Ao ultrapassar oGalaxie, o Volkswagen deCarlos bateu num caminhãoque vinha em sentido con-trário. Artur, sua mulher efilho sofreram fraturas. Osviajantes do Volkswagenmorreram no local.

RESENDE

José Júlio Maria Torres,de 23 anos, motorista de ca-minhão, morreu ontem atro-pelado por um ônibus na Es-¦ trada Rio—São Paulo, emResende, quando pedia aju-da por causa de um aciden-te que sofrerá. Ele viajavapara São Paulo, procedentede Salvador, quando o ca-minhão saiu da estrada por-que ele dormiu ao volante.

Cambaleando.* ele retor-nou ã pista e foi atropeladoquando procurava ajudapara retirar o caminhão daribanceira onde caíra.

LEBLON

Dirigindo cm alta veloci-dade, um homem não iden-tificado atirou sua Kombicontra o táxi TA-5331. con-duzido por Adelino FerreiraSantos, capotando em se-guida. O acidente se deu nocruzamento das Ruas JoanaAngélica e Alberto Campos,no Leblon.

Um trem elétrico colheuontem nas imediações daEstação de São Cristóvão ooperário José Pedro daRocha, de 50 anos, moradorà Rua Carolina Ferreira.Areia Branca. Estado doRio. e sua filha Joana, dcapenas um ano e seis me-ses. José Pedro morreu nohospital e sua filha inter-nou-se em estado grave.

Bellotprendecadávere parentes

Niterói (Sucursal' — Odelegado Moacir Bellot tevede pedir ontem à tarde aajuda de um choque da Po-licia Militar para prendei*um cadáver, três agentes fu-ncráiios e os parentes domorto, que um coveiro rc-tardatário deveria enterrarno Cemitério Municipal.

Os agentes, acusados defurtai* o corpo em uma casade saúde: os parentes.de re-sistir à ordem para necrop-siá-lo: e o cadáver, de nãoter atestado de óbito, con-tirtuavam detidos à noite nadelegacia da cidade.

Augusto Alves Barbosa,casado, 57 anos, caiu há doisdias no banheiro dc sua ca-sa, na Rua Presidente Cas-teio Branco. 351, Bairro Co-pacabana. Com fissura docrânio foi internado na Ca-sa de Saúde Nossa Senhorade Lourdes, onde morreu álh 30m de ontem.

Logo cedo os médicosda casa de saúde constata-ram o desaparecimento docorpo, levado pela Funerá-ria Duque de Caxias, a úni-ca da cidade. E tambémmuito cedo os parentes deAlves Barbosa se surpreen-deram com um carro fune-rário á sua porta.

Como se não bastasse asurpresa a Funerária lhesapresentou uma conta deCrS 1 400,00 pela urna. Eleslhe entregaram todo o di-nheiro que tinham (CrSSOOie prometeram pagar o res-tante mais tarde.

Mas faltava o atestado deóbito e a familia de AlvesBarbosa não concordou coma necrópsia na casa de saú-de. O.s médicos comunica-ram o fato à delegacia e doisinvestigadores não conse-guiram convencer os paren-tes a autorizar a necrópsia.

Incêndio na Vila Hípicadestrói todas as fantasiasda Mocidade Independente

Em incêndio considerado criminoso pelos sam-bistas, grande parte das fantasias da Escola deSamba Mocidade Independente de Padre Miguel,que estavam guardadas na antiga Vila Hípica, emBangu, foram destruídas na tarde de ontem, cau-sando uma perda calculada a princípio em CrS 250mil.

O fogo ardeu por quase duas horas e, depois doincêndio, os dirigentes da agremiação partirampara as providências, em clima de apreensão pelaproximidade do desfile. Encomendaram Cr$ 94 milem fazendas para entrega imediata ã Fábrica Ban-gu. E conseguiram a cessão do campo de futebol doBangu Atlético Clube para ganhar tempo na con- ¦feccão de novas fantasias.

MARIA LUIZA DA MOTTACUNHA FREIRE

(TITI)(MISSA DE 7.° DIA)

Os parentes e amigos da muito querida TITI, agradecem as ma-nifestações de pesar recebidas por ocasião do seu falecimentoe convidam a todos os que quiserem fazer mais um carinho à

sua memória, a comparecer à missa de 7.° dia que mandam rezar naIgreja de Santa Margarida Maria, na Fonte da Saudade, Lagoa, às cin-co e meia da tarde de hoje, quinta-feira, dia 7.

PROVOCADOOs trabalhos de confecção

das fantasias da MocidadeIndependente se concentra-ram, desde o inicio dos pre-parativos, no imenso galpãoda Vila Hipica, antiga con-contração dos jogadores doBangu Atlético Clube. Cos-tureiras e outros trabalha-dores, alguns deles própriossambistas da escola, ajuda-vam a organizar o desfile.Em um quarto fechado, dcfrente para o campo de fu-tcbcl, eram colocadas asfantasias prontas. Es,*a de-pendência, como única for-ma possivel de contato parao exterior, tem janelas bas-culantes.

E este detalhe é conside-rado fundamental pelos di-retores da escola para lan-car a hipótese de incêndioprovocado. Diz o presidenteOsman Pereira Leite: — Nomomento em que tudo pc-gou fogo, não havia energiaelétrica. A luz estava corta-da, logo não poderia ocorrerum curto-circuito. No localdas fantasias não h a v ianinguém trabalhando. Logo,não precisavam de velas.Tenho certeza: alguém jo-gou algo inflamável pelosbasculantes.

O fogo consumiu 300 baia-nas, 150 fantasias de carre-gadores de alegorias, cente-nas de vestimentas de 12alas —- cada qual com 35 a60 figurantes — além de

CrS 40 mil cm lamê, oitomáquinas de costuras e vá-rios metros de fazendas emgeral.

TRAUMATIZADOS

Os bombeiros de CampoGrande lutaram das16h30m até pouco depoisdas 18h para apagar o fogo.No exterior, afastados pru-dcnte'mente pelos policiais

• da 34a. Delegacia Policial,os sambistas davam vazãoaos sentimentos. Eles la-montavam, a destruição lo-tal das fantasias e temiama incapacidade do a escolacomparecer ao desfile.

Os dirigentes buscavamsalvar o que fosse possivel.Conseguiram retirar entreCrS 3 mil a Cr$ 4 mil emrolos de fazenda. A FábricaBangu foi imediatamenteacionada para entregar, noespaço de tempo m morpossivel, toda a fazenda ne-cessaria para confecção denovas fantasias. O presi-dente de honra da Mocicla-de. advogado Castor de An-drade, conseguiu a libe-ração do campo de futeboldo Bangu Atlético Clube pa-ra que ali se desenvolvam,em ritmo acelerado, os tra-balhos finais, e para onde,ainda hoje, será transporta-do todo o material necessá-rio. Guardas de segurança,serão contratados para queso evitem novos transtor-nos.

Fogo destrói oito barracose deixa 80 desabrigados

Niterói e São Paulo (Su-cursais i — Um incêndiodestruiu ontem oito bar-rações de uma favela na di-visa de Duque de Caxiascom a Guanabara, na loca-lidade de Parque Novo Bra-sil, deixando 80 desabriga-dos. Em Barra Mansa, fo-ram destruídas uma farmá-cia. uma alfaiataria o umaresidência na Av. DomingosMariano por um incêndioirrompido de madrugada.

O fogo na favela começoucom a explcsão de um bo-fcijão de gás no barraco deZilda Oliveira Nascimento.Seus três filhos — o maisvelho dc 12 anes —- tenta-vam acender o fego quandonotaram o escapamento degás e fugiram. Os própriosmoradores trataram de iso-lar dos outros os barracosincendiados, até a chegadados bombeiros.

IDENTIFICAÇÃO

O corpo da escriturariado Banco Crefisul Marli Be-renice da Silva, dc 21 anos,uma das vitimas do incén-dio do prédio Joelma, emSáo Paulo, foi identificadoontem no IML pelo seu den-tista de Barra Bonita, cida-do onde nasceu e moravaantes de transferir-se paraa Capital. Restam agora se-te corpos para serem reco-nhecidos e que permane-cerão em câmaras fiigorifi-cas no IML.

Quinze carros com direto-res c funcionários da Crefi-

sul acoi-ipanharam ontem osefAütamento de outras setevitimas do incêndio no Ce-mitérlo São Pedro, de VilaAlpina, onde cerca de 500pessoas aguardavam o.s cor-po.s. Hoje ás llh. represen-tantes de entidades parti-cuia res debaterão com oPrefeito Miguel Colas.suonoo problema de segurança deedifícios e defesa da cidade,numa reunião no Ibirapue-ra.

PREOCUPAÇÃO

A segurança dos edifícioscontra o fogo tornou-se mo-tivo de grande preocupação,atualmente, tanto para apopulação dc São Pauloquanto a do Rio. Na Capitalpaulista, traumatizada coma tragédia do Joelma. emmuitos prédios foram desli-gados os aparelhos de refri-geração, principal causa domedo coletivo. Zeladores eadministradores dc condo-minio.s têm colocado avisossobre o excesso de consumode energia elétrica.

A tragédia repercutiutambém no Rio. onde mui-tas pessoas começam aquestiona* as condições doslocais onde moram ou tra-balham. Alguns ocupantesde edifícios da Avenida 13de Maio estão advertindopara a impossibilidade dcum combate eficiente ouação imediata caso ocorraum incêndio na área, com-pletamente bloqueada pelasobras do Metrô.

"Fogo, Ritual do Medo"está no "C a <l <• r u o B"

BERTHOLD DAVID(FALECIMENTO)

Zulnie David, Dr. Geo David senhora e fi-

lhos, Leo Berkowitz e senhora, Renée Juster

e família, participam o falecimento de seu cs-

poso, pai, sogro, avô, irmão e sobrinhos, ocor-

rido no dia 2 de fevereiro de 1974.

PAULO BAPTISTADA SILVA REIS

(7° DIA)

+

Carlos Alberto Cardim, Dalmo do Vasconcelos Júnior,

Filipe Zander, Francisco Inglês e sra.. Frederico Delia

Nocc, GuilHcime Noronha, João Roberto Marinho e

sra., luis Carlos Inglês e sra . Paul Christoph Ir. e

sra., Roberto Lineu Marinho e sra., convidam para a

missa de 7.° dia em intenção cie seu cuendo amigo PAULO

que será celebrada dia 7 às 10.30 horas na Igreia do Carmo.

22«22 Clichê JORNAL DO BRASIL D Quinta-feira, 7/2/74 .° Caderno

Ouro Preto Portugalo anli a centro condecorade estudos 0. Geisel de Gibson

Assunção Buzaid decreta prisão deespera visita australianos procurados

após falência irregularBelo Horizonte iSucursal)

— O Ministro da Fazenda,Sr. Delfim Neto, disse ontemem Ouro Preto, ao inaugu-rar as obras cie restauraçãoda Casa dos Contos, que ainstalação do Centro de Es-tudos do Ciclo do Ouro re-presenta uma mudança ra-dical nos métodos de inter-pretação da História minei-ra, com seleção eletrônicade 156 mil documentos mi-crofilmados.

Por sua vez, o Governa-dor Rondon Pacheco afir-mou que a restauração daCas dos Contos constitui"um dos maiores serviçosprestados à preservação damemória nacional''. Asobras foram realizadas covnrecursos do Ministério daFazenda, através do seuPrograma Cultural, que vaimicrofilmar documentos epartituras de grande valorpertencentes à Arquidioceseda Mariana.

O subsecretário de Econo-mia e Finanças do Ministé-rio da Fazenda e coordena-dor do seu Programa Cultu-rai, Sr. Carlos Augusto Car-valho, informou que o Mi-nistro Delfim Neto determi-nou que seja microfilmadoo maior número possivel dedocumentos históricos,"pois o Governo está empe-nhado em evitar a evasãodesses papéis para o exte-rior."

Brasília iSucursall — OMinistro do Exército. Gene-rai Orlando Geisel. ieceb^uontem a Grã-C. iz da Or-dem do Infante Dem Henri-que. entregue pelo Embai- .xador dc Portugal. Sr. JoséHermano Saraiva que afir-mou. terem os dois paisesum grande Exército em pazsendo o porta-voz da Naçãonas horas decisivas.

A cerimônia realizou-seno gabinete do Ministro, nosetor militar urbano, com apresença dos Generais DaleCoutinho. Chefe do EstadoMaior do Exerci, o: AntônioJorge Corrêa, do Departa-mento de Ensino e Pesqui-sas: Dirceu Araújo Noguei-ra, do Departamento de En-g e n h a r i a e Construções;Ramirc Tavares Gonçalves,do Departamento Geral dePessoal e outras autorida-des.

Após ter o EmbaixadorHermano Saraiva manifes-tado a sua satisfação ementregar a comenda ao Ge-neral Orlando Geisel d equem destacou traços dapersonalidade, falou o Mi-nistro da Guerra agrade-cendo a condecoração eafirmando que nunca é de-mais expressar ''o carinhoque sentimos pela Naçãoque nos gerou."

AVISOS RELIGIOSOS

ALICE DEIRÔ MENDESDA SILVA

(ALICINHA)

(MISSA DE 1.° ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO)

+

Mar. do Ar RR João Mendes da Silva, Mil-ton Deiró Mendes da Silva e família, Gen.Div RI Luiz Mendes da Silva e família,Anibal Povina Cavalcanti e família, e de-

mais parentes convidam para a missa de 1.° aniver-sário de falecimento que mandam celebrar em inten-ção de sua idolatrada esposa, mãe, avó, irmã, cunha-da e tia ALICINHA, na igreja da Cruz dos Militares,à Rua Primeiro de Março, no dia 9 de fevereiro, sá-bado, as 10,00 horas.

VINCENZO TARRICONE(ENZO)

(MISSA DE 7." DIA)A família Tarricone agradece as manifestações depesar recebidas por ocasião de seu falecimento econvida os demais paren.es e amigos para a missade 7° dia, que será celebrada, dia 8 do corrente,6."-iei.a, às 10,30 h., na Igreia cie N.S. da Con-

Boa Morte — R. do Rosário, esq. da Av. Rio Branco.

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VINCENZO TARRICONE(ENZO)

IMISSA DE 7° DIAJ

A Diretoria c funcionários da imobiliária MartinelliS.A. p.uticipa o falecimento de seu inesquecível co-laborador e amigo, e convidam seus parentes e ami-gos para a missa de 7.° dia, que será celebrada nopróximo dia 8, 6.°-feÍra, às 10,30 h,( na Igreja de

N.S. da Conceição e Boa Morte — R. do Rosário, esq. da Av.Rio Branco.

VINCENZO Dl TARRICONI(ENZO)

(MISSA DE 7.° DIA)

S.A. Martinelli, Crédito, Financiamento e Investiiner-fos e as Empresas do Grupo Martinelli comunicam ofalecimento de seu ex-colaborador e amigo ENZO,o:orrioo no dia 2 do corrente e convidam para amissa que será realizada no dia 8, às 10,30 hs., na

Igreja de N.S. Conceição da Boa Morte, na Av. Rio Branco,esquina da Rua do Rosário,

Assunção IAP-JB) — Pa-ra assinar dois convêniosadicionais ao Tratado deItaipu, tirmado cm 1973 emBrasília, é esperado estemês, nesta Capital, o Minis-tro do Exterior do Brasil.Sr. Mário Gibson Barbosa,que recebeu convite d oChanceler paraguaio RaulSapena Pastor. A visita seráde um ou dois dias.

Sapena informou que oconvite se refere às "re-laeões trabalhistas e previ-denciárias" devendo aindao Ministro Gibson tratar navisita da interpretação doAnexo C — de bases finan-ceiras e de prestação deserviços. Aproveitará, possi-velmente, o visitante pararever as relações entre osdois países e encontrar no-vas fórmulas para incre-mentá-las.

Jacarepaguápode perderpulverização

A pulverização aérea daBaixada de Jacarepaguá,proposta pela Esag paracombater os focos de mos-quito, poderá ser suspensanos próximos dias a pedi-do da Secretaria de Agri-cultura, cujos técnicos te-mem o efeito prejudicial nalavoura e reserva biológicada região. O desequilíbrioecológico é iminente, se-gundo o Departamento deRecursos Naturais.

O paisagista Burle Marxtambém advertiu ontemque a pulverização causariaesse desequilíbrio.

Rio fica com1.° prêmioda Federal

A extração 1 105 da Lote-• ria Federal deu os Cr$ 550

mil do primeiro prêmio aobilhete 00 554, vendido noRio. O prêmio e xtra deCr$ 60 mil saiu para o déci-mo vigésimo da Série C dobilhete 00 888, vendido noParaná.

O segundo prêmio —Cr$ 60 mil — coube ao n.°34 130 (Minas), o terceiro —Cr$ 30 mil — ficou com o n"?28 655 (São Paulo), o quarto

CrS 20 mil — saiu parao n.° 09 866 (Brasília) e oquinto prêmio — CrS 10 mil

foi para o n« 40 911 (SãoPaulo).

Foram premiados comCr$ 1 mil, cada um, 18 bi-lhetes correspondentes àsnove aproximações ante-riores e às nove aprori-mações posteriores ao pri-meiro prêmio.

Prostituiçãopara o Japãoé investigada

São Paulo (Sucursal) — Apolicia federal deverá invés-tigar, na área da prostitui-ção, o aliciamento de mu-lheres brasileiras para o Ja-pão, mediante promessa deCrS 40 mil após três mesesde atividade naquele pais. O3.° Distrito Policial prendeuum membro do grupo de ali-ciadores — Yoshikazu Mu-rakami — que agia na boateMaxinVs e outra casa notur-na da Rua Augusta.

O tráfico foi denunciadodepois que Madalena Ber-nardo da Silva, que fora le-vada para Hiroxima e alitrabalhava na boate Seiii,pediu a ajuda de amigosbrasileiros.

Brasília e Camberra, Austrália (Sucursal) e AP-JB) — O Ministro da Justiça, Sr. Alfredo Buzaid,decretou ontem a prisão administrativa do milio-nário Alexander Barton e seu filho Thomas, quemoram no Rio e são procurados para esclareceremirregularidades financeiras na Austrália. A prisãofoi solicitada através da Interpol.

O Governo australiano cancelou os passapor-tes de ambos, por meio de sua Embaixada em Brasi-lia, que os reteve no momento em que foram apre-sentados para renovação. Barton e o filho chega-ram ao Brasil em novembro e moravam na RuaGustavo Sampaio.

milhões de dólares ao públi-co investidor. Saíram daAustrália em abril de 1973— episódio que deu origema alguns debates no Parla-mento, cujos integrantes sesurpreenderam com a per-missão de saida no momen-to em que as empresas Bar-ton estavam sendo investi-gadas.

O Governo, porém, expli-cou que não havia acusa-ções concretas contra eles eque as autoridades de NovaGales do Sul os procuraamapenas para prestar depoi-mento. Por isso mesmo, osecretário da Chancelariaaustraliana, Alan Renouf,em conversa com o Embai-xador brasileiro LeonardoSilva, adiantou a posslbili-dade da concessão de umvisto permanente para osdois Barton no Brasil, le-v a n d o em consideraçãoprincipalmente a ausênciade acusações formais.

FALÊNCIA FRAUDULENTA

Como Brasi! c Austrálianão têm tratado de extra-dição, o Governo de Cam-berra comprometeu-se comBrasília a dispensar, no fu-turo. .. tratamento de reci-procidade. Mas até o mo-mento a Embaixada austra-liana não encaminhou,através do Itamarati, aoMinistério da Justiça ne-nhum documento para ins-truir o processo. Quando re-ceber estes documentos oMinistério os analisará eenviará ao Supremo Tribu-nal Federal, a quem cabe acompetência para julgarprocessos d e extradição.Durante este período, Ale-xander e Thomas Barton fi-carão presos na Polícia Fe-deral.

Ambos são procurados naAustrália desde a falênciado Grupo Barton, em abrilde 1973, que custou vários

Dodson envia informesobre Bioçs a LondrevS

Londres (AFP-JB) —OEmbaixador da Grã-Breta-nha em Brasília, Sr. DerekDodson, enviou ao ForeignOffice (Chancelaria britani-ca) um relatório detalhadosobre as circunstancias emque foi detido no Brasil, Ro-nald Biggs, um dos respon-sáveis pelo assalto ao trempagador Glasgow-Londrcs.

A Chancelaria transir.'tiuo informe ao Ministro doInterior para que se iniciea instrução do caso e o Go-verno britânico possa inter-vir junto ao Governo doBrasil. Até agora, não existenenhum contato oficial en-tre os :'.;;; Governos.

COMPLEXIDADE

O caso — com a possibili-dade de um pedido de ex-tradição, não prevista legal-mente entre os dois paises— apresenta-se agora maiscomplexo. A Scotland Yardestudou a questão e seus as-pectos legais depois que oinvestigador Jack Slipper

apresentou seu relatório, aoregressar do Brasil "desa-

pontado" por não ter trazi-do Biggs.

Diplomatas ingleses acre-ditam que há problemas po-liticos de solução difícil,porque, conforme revelouum funcionário do ForeignOffice, "o Brasil tem certospontos-de-vista com relaçãoà extradição que dificilmen-te seriam compartilhadospor nós", referindo-se a umtratado que eventualmenteinclua a entrega de presospolíticos.

Em Brasília, a Policia Fe-deral silenciou sobre o casode Biggs e acrescentou quenão há data certa para atransferência do assaltantepara a Capital. O delegadoda Policia Marítima e deFronteiras no Rio tampoucorecebeu qualquer comuni-cação nesse sentido, maspresume-se que Biggs sejaembarcado ainda hoje — ouno máximo amanhã — pa-ra Brasília.

Japonês de 80 anos mata amulher paralítica com 2tiros e suicida-se no Pará

Belém (Correspondente) — Depois de matar,com dois tiros, sua mulher Hime Kikuchi, 68 anos,o japonês Kensaku Kikuchi, 80 anos, suicidou-secom um tiro debaixo do queixo. Os corpos foramencontrados no quarto, pela filha Emiko e os netosGeni e Lourenco.

O casal estava na cama vestido com suas me-lhores roupas, acreditando o delegado Hércules daSilva que tenha havido um pacto de morte entre osdois. Hime Kikuchi estava semiparalítica desde1968, depois de um derrame cerebral, e o velhoKensaku muito devotado a ela, quis provavelmenteacabar com seus sofrimentos.

Rubens Berardo Carneiro da Cunha(1.° ANIVERSÁRIO)

+

Anna Bezerra de Mello Berardo Carneiro da Cunha; CarmenBezerra de Mello Berardo Carneiro da Cunha; Eurico Guima-rães Dubeux e filhas; Guy Moraes Masset, esposa e filhos;

Regina Bezerra de Mello Berardo Carneiro da Cunha; James AnthonyWeatley, esposa e filhas; Rubens Berardo Carneiro da Cunha Júnior,esposa e filhos; Othon Bezerra de Mello Berardo Carneiro da Cunha,Roberto Bezerra de Mello Berardo Carneiro da Cunha, esposa e fi-lhos; Solange Maria Bezerra de Mello Berardo Carneiro da Cunha(ausente); Ana Lúcia Bezerra de Mello Berardo Carneiro da Cunha,Elizabeth Maranhão; Octavio Teixeira l.eite e senhora; Fernanda Nas-:imento; Ruth Ferreira de Souza; Arthur Amorim Dubeux e família;Viúva Paulo Guimarães Masset e família; H. L. D. Weatley e família(ausentes); Zélia Costa Pinto e filha; Almirante Roberto Tostes e fami-lia, ainda profundamente consternados com o falecimento de seumuito querido e inesquecível esposo, pai, sogro, avô e amigo RUBENS,convidam seus parentes e amigos para assistirem às missas de 1.°aniversário, que serão celebradas, pelo repouso eterno de sua bo-níssimá alma, na Igreja da Candelária, hoje, dia 7, às 11,30horas. Agradecem desde já, a todos os que comparecerem a essesatos de piedade cristã.

AGRICULTORKensaku e Hime, natu-

rais de Tóquio, chegaramao Pará ainda jovens. Téc-nico em agricultura, ele de-dicou-se à cultura da pi-menta-do-reino em Tome-açu, região que possui umanumerosa colônia japonesa.Em breve tornava-se pro-prietário dc grande pimen-tal. Entretanto, em 1968, amulher passou a sofrer deum derrame cerebral que adeixou semiparalítica, e avida do casal mudou muito.

Já com filhos e netos,transferiram-se para Be-lém e, em 1970, Kensakufoi tentar a cura da mu-

lher em São Paulo, massem nenhum êxito. Volta-ram a Belém e deixaram otempo correr, passando amorar no Conjunto Pano-rama-21, na Rodovia Au-gusto Montenegro, com a'Uha Emiko. Ele abando-nou o pimenta! e passou acuidar só de Hime.

Ontem, Kensaku fechou-se no quarto com a mulher,e do lado de fora Emiko cseus dois filhos ouviramtrês disparos. A porta esta-va fortemente trancada efoi necessário que vizinhospenetrassem no quarto, pe-lo telhado, sendo o casalencontrado morto na cama.

Família doRio morreem acidente

Niterói (Sucursal) — Umaultrapassagem na altura deRio Bonito, que provocou co-lisão, matou na manhã deontem Luis Carlos Carvalho,sua mulher Madalena, e osfilhos menores Hildebrando,Cláudia e Vágner. Na passa-gem de nivel da Vila SantaDalila, em Magé, uma litori-na da Central colheu umcaminhão: dois feridos gra-ves e 17 levemente.

Luis Carlos de Carvalhohavia saído com seu patrão,o industrial Artur Campos,que dirigia o Galaxie EJ-3243 e se dirigia a Salvador,em férias, com a mulher eum filho.' Ao ultrapassar oGalaxie, o Volkswagen deCarlos bateu num caminhãoque vinha em sentido con-trário. Artur, sua mulher efilho sofreram fraturas. Osviajantes do Volkswagenmorreram no local.

RESENDE

José Júlio Maria Torres,de 23 anos, motorista de ca-minhão, morreu ontem atro-pelado por um ônibus na Es-trada Rio—São Paulo, emResende, quando pedia aju-da por causa de um aciden-te que sofrerá. Ele viajavapara São Paulo, procedentede Salvador, quando o ca-minhão saiu da estrada por-que ele dormiu ao volante.

Cambaleando, ele retor-nou à pista e foi atropeladoquando procurava ajudapara retirar o caminhão daribanceira onde caíra.

LEBLON

Dirigindo em alta veloci-dade, um homem não iden-tificado atirou sua Kombicontra o táxi TA-5331, con-duzido por Adelino FerreiraSantos, capotando em se-guida. O acidente se deu nocruzamento das Ruas JoanaAngélica e Alberto Campos,no Leblon.

Um trem elétrico colheuontem nas imediações daEstação de São Cristóvão ooperário José Pedro daRocha, de 50 anos, moradorã Rua Carolina Ferreira,Areia Branca, Estado doRio, e sua filha Joana, deapenas um ano e seis me-ses. José Pedro morreu nohospital e sua filha inter-nou-se em estado grave.

Bellot prendecadávere parentes

Niterói (Sucursal) — Odelegado Moacir Bellot tevede pedir ontem à tarde aajuda de um choque da Po-lícia Militar para prenderum cadáver, três agentes fu-nerários e os parentes domorto, que um coveiro re-tardatário deveria enterrarno Cemitério Municipal.

Os agentes, acusados defurtar o corpo em uma casade saúde: os parentes, de re-sistir à ordem para necrop-siá-lo; e o cadáver, de nãoter atestado de óbito, con-tinuavam detidos à noite nadelegacia da cidade.

Augusto Alves Barbosa,casado, 57 anos, caiu há doisdias no banheiro de sua ca-sa, na Rua Presidente Cas-telo Branco, 351, Bairro Co-pacabana. Com fissura docrânio foi internado na Ca-sa de Saúde Nossa Senhorade Lourdes, onde morreu àlh 30m de ontem.

Logo cedo os médicosda casa de saúde constata-ram o desaparecimento docorpo, levado pela Funerá-ria Duque de. Caxias, a úni-ca da cidade. E tambémmuito cedo os parentes deAlves Barbosa se surpreen-deram com um carro fune-rário à sua porta.

Como se não bastasse asurpresa a Funerária lhesapresentou uma conta deCr$ 1 400.00 pela urna. Eleslhe entregaram todo o di-nheiro que tinham (CrS500ie prometeram pagar o res-tante mais tarde.

Mas faltava o atestado deóbito e a família de AlvesBarbosa não concordou coma necrópsia na casa de saú-de. Os médicos comunica-ram o fato à delegacia e doisinvestigadores não conse-guiram convencer os paren-tes a autorizar a necrópsia.

Incêndio na Vila Hípicadestrói todas as fantasiasda Mocidade Independente

Em incêndio considerado criminoso pelos sam-bistas, grande parte das fantasias da Escola deSamba Mocidade Independente de Padre Miguel,que estavam guardadas na antiga Vila Hípica, emBangu, foram destruídas na tarde de ontem, cau-sando uma perda calculada a princípio em Cr$ 250mil.

O fogo ardeu por quase duas horas e, depois doincêndio, os dirigentes da agremiação partirampara as providências, em clima de apreensão pelaproximidade do desfile. Encomendaram Cr$ 94 milem fazendas para entrega imediata à Fábrica Ban-gu. E conseguiram a cessão do campo de futebol doBangu Atlético Clube para ganhar tempo na con-fecção de novas fantasias.PROVOCADO

Os trabalhos de confecçãodas fantasias da MocidadeIndependente se concentra-ram. desde o inicio dos pre-parativos. no imenso galpãoda Vila Hípica, antiga con-centração dos jogadores doBangu Atlético Clube. Cos-tureiras e outros trabalha-dores, alguns deles própriossambistas da escola, ajuda-vam a organizar o desfile.Em um quarto fechado, defrente para o campo de fu-tebol, eram colocadas asfantasias prontas. Esta de-pendência, como única for-ma possível de contato parao exterior, tem janelas bas-culantes.

E este detalhe é conside-rado fundamental pelos di-retores da escola para lan-car a hipótese de incêndioprovocado. Diz o presidenteOsman Pereira Leite: — Nomomento em que tudo pe-gou fogo, não havia energiaelétrica. A luz estava corta-da, logo não poderia ocorrer

um curto-circuito. No localdas fantasias não h a v ianinguém trabalhando. Logo.não precisavam de velas.Tenho certeza: alguém jo-gou algo inflamável pelosbasculantes.

O fogo consumiu 300 baia-nas, 150 fantasias de carre-gadores de alegorias, cente-nas de vestimentas de 12alas — cada qual com 35 a60 figurantes — além deCrS 40 mil em lamê, oitomáquinas de costuras c vá-rios metros de fazendas emgeral.TRAUMATIZADOS

Os bombeiros de CampoGrande lutaram d a slüh30m até pouco depoisdas 18h para apagar o fogo.No exterior, afastados pru-dentímente pelos policiaisda 34a. Delegacia Policial,os sambistas davam vazãoaos sentimentos. Eles la-mentavam a destruição to-tal das fantasias e temiama incapacidade dc a escolacomparecer ao desfile.

Navio do Panamá tem seuporão destruído por fogo

Um incêndio destruiu par-cialmente, na madrugada dchoje, o porão número umdo navio panamenho Tena-city, no armazém oito ondeestava armazenada umacarga de sulfato de sódio enitrato de sódio. O fogo co-meçou às 0h35m e foi per-cebido inicialmente pelo vi-gia João Elói de Melo, que,com o auxílio de extintorese usando as próprias man-gueiras do cargueiro deucombate às chamas, que se

elevavam até o tombadilho.Com a chegada dos bom-

beiros do Quartel Central,sob o comando do CapitãoBrandão, o fogo foi atacadointensamente e ao final dcuma hora de trabalho aschamas haviam sido extin-tas, mas o trabalho dc res-caldo exigiu muito dos sol-dados. A composição quimi-ca atingida pelo fogo exala-va fortes gases e o.s bombei-ros foram obrigados a usarmáscaras.

Fogo destrói oito barracosCJe deixa 80 desabrigados

Niterói e São Paulo (Su-cursais) — Um incêndiodestruiu ontem oito bar-rações de uma favela na di-visa de Duque dc Caxiascom a Guanabara, na loca-lidade de Parque Novo Bra-sil, deixando 80 desabriga-dos. Em Barra Mansa, fo-ram destruídas uma farmá-cia, uma alfaiataria e umaresidência na Av. DomingosMariano por um incêndioirrompido de madrugada.

O fogo na favela começoucem a explosão de um bo-tijão de gás no barraco dcZilda Oliveira Nascimento.Seus três filhos — o maisvelho dc 12 anes — tenta-vam acender o fogo quandonotaram o escapamento dcgás e fugiram. Os própriosmoradores trataram de iso-lar dos outros os barracosincendiados, até a chegadados bombeiros.

IDENTIFICAÇÃO

O corpo da escriturariado Banco Crefisul Marli Be-renice da Silva, de 21 anos,uma das vítimas do lncên-dio do prédio Joelma, emSão Paulo, foi identificadoontem no IML pelo seu den-tista de Barra Bonita, cida-dc onde nasceu e moravaantes de transferir-se para

a Capital. Restam agora se-to corpos para serem reco-nhecidos e que permane-corão em câmaras frigorífi-cas no IML.

Quinze carros com direto-res e funcionários da Crefi-sul acompanharam ontem osepultamento de outras setevitimas do lncên lio no Ce-mitério São Pedro, de VilaAlpina, onde cerca de 500pessoas aguardavam o.s cor-pos. Hoje às llh, represcfi-tantes clc entidades parti-culares debaterão com oPrefeito Miguel Colassuonoo problema de segurança deedifícios e defesa da cidade,numa reunião no Ibirapue-ra.

PREOCUPAÇÃO

A .segurança dos edifícioscontra o fogo tornou-se mo-tivo de grande preocupação,atualmentei tanto para apopulação de São Pauloquanto a do Rio. Na Capitalpaulista, traumatizada coma tragédia do Joelma. emmuitos prédios foram desli-gados os aparelhos de ref ri-geração, principal causa domedo coletivo. Zeladores eadministradores de condo-tninios têm colocado avisossobre o excesso de consumode energia elétrica.

"Fogo

estaRitual do Medo'

uo "Caderno \V

MARIA LUIZA DA MOTTACUNHA FREIRE

(TITI)(MISSA DE 7.° DIA)

Os parentes e amigos da muito querida TITI, agradecem as ma-nifestaçòes de pesar recebidas por ocasião do seu falecimentoe convidam a todos os que quiserem fazer mais um carinho à

sua memória, a comparecer à missa de 7.° dia que mandam rezar na

Igreja de Santa Margarida Maria, na Fonte da Saudade, Lagoa, às cin-co e meia da tarde de hoje, quinta-feira, dia 7.

+

BERTHOLD DAVID(FALECIMENTO)

Zulnie David, Dr. Geo David senhora e fi-

lhos, Leo Berkowitz e senhora, Renée Juster

e família, participam o falecimento de seu os-

poso, pai, sogro, avó, irmão e sobrinhos, ocor-

rido no dia 2 de fevereiro de 1974.

PAULO BAPTISTADA SILVA REIS

(7.° OIA)

Carlos Alberto Cardim, Dalrno de Vasconc-llos Júnior,

filipe Zander, Francisco Ingies c sra., Frederico Delia

Noce, Guilherme Noronha, João Roberto Marinho e

sra.. luis Carlos Inglês e sra., Paul Christoph ir. e

sra.. Roberto lineu Marinho e sra., convidam para *

missa de 7.° dia em intenção de seu querido amigo PAULO

que ser» celebrada dia 7 is 10,30 horas na Igreia do C-irmo.

+

TURFE 23JORNAI. DO BRASIL O Quinta-feira, 7/2/74 D 1'.° Caderno

QUE NOS PERDOEM OS CHINESESmas acabamos de descobrir » pólvora. Faltava ao Rio, aquela

oficina gabaritada para atender os audiófilos da paróquia. Con-

seriamos desde o simples rádio de pilha até o mais possante

dos amplificadores, do simples gramophone até o mais sofisticado

dos gravadores. Bom atendimento para nós é uma questão de

principio, porém se o seu caso é falta de som, em nosso studio

temos um trivial variadíssimo. Procure-nos.

CENTRO EtETRÔNICO TRANSISOM

R. Senhor dos Passos. 55 - IA Fon»: 221-2914

Baton e clestaque noCOMORECONHECERUM ATAQUECARDÍACO.

PROGRAMAPRIMEIRO PÁREO - ÀS JO HJOM - 1 600 METROS - RECORDE - AREIA - FARINElll - V 37" 2/5

bansulvestPÍnasul

De acordo com o que determina a Circular na 197,

do Banco Central do Brasil, informamos nossas tabelas

de custo máximo de financiamento em vigor a partirde 16 de janeiro de 1973:

- BANSULVEST - Banco de Investimento SA- 29%a.a., capitalizados, + 1 O r-

- FIHASUL INDUSTRIAL Si- Financiamento. Mo«investimentos

TABELAS DE FINANCIAMENTO

ffBgffjV' '^_____l _________

1-1 Ordem, G. F. Almeida . .2—2 Omissão, A. Santos . .3-3 F. rie Gonrii, J. M. Silva

4 Raletc, C. Abreu . . . .4-5 Giovana, A. Morales F9 .

6 Dolma, P. Alves . . . .

53 í -19 ( 8) Peniruula e Platineia56 ; 49 (13) Parkléa e I Miss You56 : 79 (-3) Parkléa e I Miss You51 ; 129 (12) Bel e Timncra II56 i 59 (13) Parkléa c I Miss You56 I 89 (13) Parkléa e I Miss You

I 1 600; 1 500! 1 200I 1 2C0! 1 5C0I I 500

GLALALALALAL

1'36"3 P. Mortiado1'34"2 L. Coelho1'34"_ W. P. Lavor1'15"3 F. Abreu1'34"2 J. L. Pedrosa1'34"2 W. Meirollos

quintoCredenciado por uma sé-

rie de colocações e ótima-mente situado no starting-g-ate, pois larga por fora,

sem o risco de sofrer pre-juizos na partida. Baton.

montaria de Gildásio Alves,aparece como o mais prova-vel ganhador nos 1 200 me-tros do quinto páreo daprogramação de hoje à noi-te no Hipódromo da Gávea.

Baton vem de terceiro lu-

pareôgar para Salso e Sadalyssese realizou magnífico exerci-cio de distancia, evidencian-do perfeito estado atlético.Livre daqueles dois adversa-rios e podendo ter uma car-reira favorável, dificilmentedeixará de figurar com des-taque, podendo prevalecer adupla com Balke ou QueLindo, o primeiro de voltaem nova cocheira e bemexercitado.

SEGUNDO PÁREO - AS 20H 50M - 1 300 METROS - RECORDE - AREIA - FARINElll - V 37" 2/5 Chance

Z^Z* I 6M^^EfE^^^^ 36MESES"'I

veículos "Í^ÜT

0,098078 0,070272 0,056532 0.0431U"

veículos ' TTÕotT ãÕ9867T o7o70877 0,057156 0,043777

" USADOS ¦-TÉüffRÕ^ 0182766 0 098671 0,070877 0,057156 0.043777

'"domésticos u,i°'-'" "^^7~

W83376_ WMMB_ OMmj^^^^'

iJÃLiifíÃÕÃÕ 0.183986 0,099863l0.072095 0,058413 0.045123v FIDUCIÁRIA _| _1 ~

Existem mais de 20 doenças car-diacas diferentes e diversos sin-tomas premonitórios. Reagirimediatamente a esses sinais dealarme é a condição indispensá-vel para salvar sua vicia. Sele-ções deste mês resume um pro-grama de educação em massa,realizado por numerosa equipe,sob a chefia do Dr. GlennTur-ner, "para desvendar os misté-rios dos ataques cardíacos"Conheça-o em Seleções do Rea-der's Digest- o prazer de ler.

I-l Zorlita, Não correrá 49 ( 7) Hexana c Boneagle2-2 Boneagle, A. Morales F9 56 29 ( 7) Hexana e Fátima

3 Ródia, L. Januário ... 53 19 ( 9) Amadr.ra e Bcnka,

3-4 Nadushka, G. Meneses 57 59 ( 9) Venless e Hexana5 Palude, L. Maia .... 53 79 ( 9) Edahy c Magisa

4-6 Almani, P. Cardoso ... 57 59 ( 7) Hexana e Boneagle7 Edahy, A. Hodocker , 57 19 ( 9) Magisa e Narda

1 3001 3001 3001 3001 3001 3001 300

ALALALAPALALAL

1'22"11'22"11'24"21'24"1'23"l'22'lJ'23"

I N. P. Gomesj A. Morales

i^. D.

MoreiraE. FreitasJ. B. SilvaC. I. P. NunesJ. S. Silva

I

TERCEIRO PÁREO - ÀS 21H JOM - 1 300 METROS - RECORDE - AREIA - DASTUR - V 18" 4/5

1-1 Xuxu Beleza (C) G. F. A. 5B2 Mac Mahon, A. Morales 52

2-3 Don Levy, E. Ferreira . 594 Abadão, R. Marques . 52

3-5 Sing Bird, E. R. Ferreira 566 Potumaio, L. Januário . 55

4-7 Epstein, L. Correia ... 528 Exodus, L. Caldeira ... 53

3° ( 8) Don Levy e Mac Mahon 1 2003? ( 7) Neutrin e Aicl 1 30019 ( 8) Mac Mahon e Xuxu Beleza 1 200

lo(8) Valdurão c Ponteador 1 30019 (13) Xuxu Beleza e Luty 1 300

109 (13) Ben Bel c Tororo 1 500

49 (13) Don Levy o Abadão 1 30069 (13) Ben Belo e Torero 1 600

ALALALALAPAPAMAP

1'14"31'21"31'14"31'23"21'22"41'42"31'22"11'42"3

N. P. GomesO. M. Fernandesl. FerreiraW. G. OliveiraA. AraújoO. J. M. DiasA. MirandaJ. Piolo

Ordem tem chance de vi-tória na milha da provaque abre a corrida destanoite. Reaparece -nuito pre-parada, bem estendida nopercurso e possui recenteexercicio de lm47s 2/5, galo-pando com tranqüilidadena direção de Gonçalino Al-

meida. E' competidora cer-ta, devendo encontrar emOmissão e Giovana as maisperigosas adversárias.Omissão realizou ótima par-tida final e Giovana vai be-neficiada pela descarga depeso do aprendiz AlcidesMorales.

Dois nomesBoneagle e Nadushka são ligeiramente mais fraca, é

QUARTO PÁREO - AS 21H 50M - 1 300 METROS - RECORDE - AREIADUPtA EXATA

DASTUR - V 18" 4/5

¦ 10F

Telefone para222-2316 e faça

uma assinatura doJORNAL DO BRASIL

1-1 Ciayron, A. M.ralei F9 582 Camiguin, P. Uma ... 53

2-3 Ajet, W. Gonçalves . 53Don Messias, A. Hodecker 56Tallsbar, J. Pinto .... 53

3-6 East Side, C. Abrou . 53" Prim. Paraíso, J. Queiroz 11 577 Swele, L. G. Guedes ... 53

4—8 Queixuine, Não correrá 579 Antrim, J. M. Silva ... 10 53

10 Ramalhete, G. Meneses 53

1? ( 9) Antrin e Cachapus39 (11) Ajel e East Side2Ç* { 7) Neutrin e Mac Mahon59 ( 5) Bombar e East Side59 (11) A|el e East Side29 (11) Aiet e Camiciuim69 ( 7) Neutrin e Aiet59 ( 7) Endiraly e Nice Work19 ( 10) East Sid_ e Ciayron19 (13) Cachapuz . Noiávol69 (II) Ajet c East Side

I 600I 1 300

1 3C0I 1 200: 1300

1 300I I 3C0

1 SCO' 1 3C01 1 300' 1 300

ALALALALALALALALAlALAL

1'42"21'22"11'21"31'14"21'22"11'22"11'21"31'34"41'22"1 •22".

I'22"l

! Alv. Rosa! D. Cassas! N. P. GomesI H. CunhaI M. F. NovesI A. Araíjo! A. ArcúioI Z. D. Guedes''

P, Duranli! W. P. Lavor

Exp. Coutinho

COMFttNHIA SIDERÚRGICA NACIONAL-"•T"»4

Empresa de econem.a nltta vinc.lad- >o Ministério da Industria . do Comerc.»

ENTREGA DE TÍTULOS

AVISOA COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL comunica que a par-

tir do dia 13 de fevereiro de 1974 colocará a disposição dos acio-

nistas, em seu DEPARTAMENTO DE AÇÕES, à Av Rio Branco n.

156 2 a S/Loja sala 331, no horário de 9 às 11 e das 14 as 16 hs,

os títulos correspondentes às ações subscritas no último aumento oe

capital a que se refere a 48.° AGE de 18-4-1973.Avisa, outrossim, que a entrega de tais títulos e tamben a dos

relativos à bonificação concedida pela mesma AGE será feira mele-

pendentemente de ordem alfabética e numérica. E indispensável a

apresentação da prova de IDENTIDADE.Rio de Janeiro, 1.° de fevereiro de 1974.

(a.) Plinio CantanhedeDiretor Tesoureiro (P

QUINTO PÁREO - ÀS 22H 20M - 1 200 METROS - RECORDE - AREIA - IATAGAN - 1' 12" 2/5

1-1 Baton, G. Alves 572 Bon Enfant, F. Pereira F9 54

2-3 Que Lindo, G. F. Almeida 574 Naqor, J. Pedro F9 . . 57

3-5 C. do Sul, A. Garcia . 576 Balke, R. Marques ... 57

4-7 Lord Pintado, J. Tinoco 55B Balagin, W. Gonçalves . 579 Ferry, J. Julião .... 57

os melhores nomes na se-gunda carreira, em 1600metros e que apresenta oforfait de Zorlita. Boneagleé a indicação lógica do re-trospecto, enquanto Na-dctshka reaparece em ótimaforma técnica e poderá teruma corrida à feição, poisé a mais veloz do concor-rente do páreo. As duas de-vem decidir o primeiro lu-gar, podendo vencer Na-dushka, cujo apronto finalfoi dos melhores. Edahy, re-ceníe vencedora em turma

azar possível.Embora Xuxu Beleza e

Don Levy sejam as forçasna cohipetição seguinte, em1300 metros, Ma. Mahonpode prevalecer no final,pois além de ter re-alizadoesplêndido exercicio delm23s na distancia, vai leverecebendo boa vantagem depeso dos dois principais ad-versários. Deslocando 51quilos, apenas, Mac Mahonpode tomar a ponta na lar-gada, decidindo a corridana primeira parte do per-curso.

39 (10) Salso e Sadalysses109 (10) Hit Hiron e Baton

19 (10) Faclu e Faínoso19 ( 7) Factu e B.ietuin

; 79 (11) Sherlock e Hit Hiron| 89 ( 9) Futrico c HebreuI 79 (10) Salso e SadalyssesI 79 (10) Hit Hiron c Baton1 19 (11) Sagitário e Flagon

1 3C0I 200I 000I OCO1 3001 2001 3001 2001 600

ALALALALAPAPALALAP

1'22"3l'15"21'03"1'02"11'23"1'16"11'22'3

1'15"21*41**1

A. MoralesS. D'AmoreG. FeiióW. PedersenW; G. OliveZ. D. GuedesJ. C. TinocoO. SerraJ. C. Uma

i

Apronlora

SEXTO PAREÔ - ÀS 22H SOM - 1 600 METROS - RECORDE - AREIA - FARINELL1 - 1' 37" 2/5

1-1 Maraooqi, L. Correia , . .2 Angico, R, Marques . . .

2-3 Panclro, R. Carmo . . .4 Valdurão, P. Cardoso . .

3-5 Esttl, A. Ferreira . . . .6 Marshall, P. Fontoura . .

4-7 Traffic Light, H. Vasconc.9 Torero, L. Januário . .9 Zurco, W. Gonçalves . .

545157555658575556

1° ( 8) Sul e Estil I 1 600 AP 1M3"419 ( 8) Zorlita ! Elandro I 1 600 AL 1'44"42° ( 6) H. Compass „ Ponteador I 1 300 AP 1'22"14" (15) Sul e Ponteador ! 1 300 AL 1

'23"

39 ( 8) Maragctii e Sul '1 600 AP l'43"469 ( 71 Quotidiano e El Chile I 2 100 AP 2'18"35° ( 7) Quotidiano e El Chile 2 100 AP 2'I8"370 14) Xuxu Belcta e Ben Belo I 1 4-0 AL 1 28 369 ( 7) Rocco e Anfion I 2 1C0 AP 2'15"l

i R. Carrapilo! A. MoralesI P. Duranti

W. AlianoJ. C Lito,

I A. Orcíouli¦ O. M. FernandesI J. D, Moreira

N. P. Gomes

Tallsbar fez a melhorpartida para os 1300 me-tros do ç-uarto páreo, mos-tr-ando forma técnica per-feita e firmeza no arrema-te. A carreira é difícil, poisAjet. Ciayron e East Sidecontam com amplas possibi-lid-ades, porém o conduzido

de Jorge Pinto promete bri-lhante atuação, devendo serdos primeiros no marcador.E' possível que predominea dupla dobrada com Ajet,que derrotou Xuxu Belezaem recente apronto nos 700metros.

SÉTIMO PAREÔ - ÀS 23H 20M - 1 300 METROS - RECORDE - AREIADUPLA EXATA

DASTUR - V 18" 4/5

I-l Beira-Rio, A. Torres; . .2 Enc-.ntador, P. Fontoura

2-3 Bastião, M. Miclevisk .4 Edaz, É. Marinho . . .

3-5 Don Assu, J. Barbosa .Refém, J. Sousa .^ . .Trenton, N. correrá , .

4-8 Amarguito, D. F. Graça9 Chico Diabo, M. Alves .

10 Salocccè, S. M. Cruz .

525658

11 58545854585856

29 (14) Blue Boy - Chico Diabo99 (14) Bluo Boy e Eeira Rio79 { 9) Zoé e Lycon29 ( 5) Ladim e Bastião29 ( 8) Irradiada „ Magia Neyra89 (10) Exodus e Zurco69 ( 8) Irradiada e Don Assu49 (14) Blue Boy e Beira Rio39 (14) Blue Boy e Beira Rio89 ( 8) Daimaru e Mr.qia Negra

1 3C0I 3C01 6001 6001 0001 2f"i oc1 300I 3C01 000

Al.ALAPAl.APALAPALALAL

1*24"1'24"1'44"11'46"11'03"41'14"2ro3"41*24"1*24"i'03"4

II Z. D. Guedes! A. Orciouli

C. I. P. Nunes' F. P. LavorI M. Canejo

E. P. Coutinho1 O. M. Fernsndcs

N. P. Gomes: G. L. Ferreira1 W. Aliano

Bronqueado termina 1 OOOmem lm04s2/5 com reservasmostrando grande preparo

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILMINISTÉRIO DA AGRICULTURA

COORDENAÇÃO DO COMBATE À FEBRE AFT0SACONCORRÊNCIA PÚBLiCA INTERNACIONAL 02/74

A Comissão de Licitações Internacionais, torna público que às

09,00 horas do dia 04 de março de 1974, serão recebidas propostaspara fornecimento de veículos, destinados ao Plano Nacional de Com-bate à Febre Aftosa.

Os veículos serão adquiridos coni recursos do Banco Interameri-cano de Desenvolvimento - BiD - conforme contrato n.° 262 SF BR.

As propostas serão recebidas no Auditório cio Ministério da Agri-cultura, sobreloja do bloco 8 - Esplanada dos Ministérios, em Brasi-lia — Distrito Federal.

O Edital encontra-se publicado no Diário Oficial da União de 31de janeiro de 1974.

Atenciosamente,Ubiratan Mendes Serrão

C.F.M.V. - 0053Coordenador Geral (P

OITAVO PAREÔ - ÂS 23H SOM - 1200 METROS - RECORDE AREIA - IATAGAN - 1' 12" 2/5

1 -I Vlmory, R. Marques . . .2 Lulsslla, L. Caldeira , .

2-3 Marianela, A. Torres . .4 Eskln, L. Maia

3 5 Melodie d'Or, J. PedroE. dei GalluZ2Í, J. EstevesAnapolina, U. Meireles .

4-8 Arllex, E. Ferreira . . .9 La Orientala, A. Morales" Fata Mbrgana, J. M. Silva

55 19(7) Inclinada c Flavinha57 49 ( 61 Sandrina e Lonciana57 29 ! 7) Zela c Aciy>57 39 ( 6! Gondoliora e Kcmtra

57 29 ( 9) Karen e Arllex57 89 [161 Some luck e Gazola57 79 ( 9) Karen e Melodie D'or57 39 ( 9) Karen e Melodie D'Or

10 57 69 ( 9) Karen e Melodie D'0'57 89 ( 91 Karen e Melodie D'Or

I 3001 4C0! 6C01 2001 2001 0001 2001 200I 2001 200

APAPAPALAPAPALAlALAL

I\ R. Carrapito! H. Cunha! E. C Pereira1 J. B. Silva1 J. W. VianaI W. P. Lavor! S. D'Ainore

G. Morgado

|'22"2l'28"1'42"2ri5"3ri6"il'02"l1*16**11*16"! -.I'I6"4 ! F. P. LavorI'16'l ' F. P. Lavor

Nossos palpites— Ordem — Omissão — Giovana

- Nadushka - Boneagle - Edahy

- Mac Mahon - Xuxu Beleza - Don Levy

- Talisbar - Ajet - East Side

- Baton - Balke - Que Lindo

— Torero — Pandro — Traffic Light

- Refém - Don Assu - Beira-Rio

— Vimory — Marianela — Artlex

. Bronqueado melhoroumuito tecnicamente e atua-rá na eliminatória de po-tros, sábado, com fortespossibilidades de obter aprimeira colocação, poisterminou com algumas re-servas e pelo meio da pista.Francisco Esteves dirigiuBronqueado e ficou satisfei-to com o exercicio.

Upverre, sempre além docentro da raia, chegou dos1 600 metros com muitas re-servas, conduzida peloaprendiz Justino Fraga deFraga. Ensuena vai reapa-recer muito preparada, com92s 2/5 para os 1 400 metros,demonstrando que podevencer o terceiro páreo.

OLENAOlena (G. Meneses), vln-

do de mais distancia, com-pletou os 1500 em lm40ssobrando ao lado de umacompanheira. Matha Han(P. Cardoso), a milha emlm52s de galope largo esem preocupação de marca.Valerine (A. Ramos) melho-rou para lm 47s 1/5, arre-matando com algumas re-servas.

Elandro (G. Alves), vindode mais longe completou os1200 cm lm 21s, não dei-xando boa impressão. Xan-thi (R. Marques) melhoroupara lm 19s, com facilidadee quase no centro da pista.

BRONQUEADO

índio Dourado (G. Mene-ses), o quilômetro emlm 05s 1/5. com algumas re-servas. Historiador (A. Ra-mos) não encontrou muitadificuldade em dominar aum outro em lm05s3/5 oquilômetro. Bronqueado (F.Esteve.s.i melhorou paralm 04s 2 5, com facilidade esempre afastado da cerca.Padrão (J. M. Silva) chegouse revezando com outro emImOãs 2/5 o quilômetro. Fui-ton (G. F. Almeida I levoua melhor sobre outro emlm 05 o quilômetro e Bcllu-no (A. Ferreira) igualou amarca e dominou um com-panheiro com facilidade emlm 05s 2 5.

/ /k \

MANUFATURA DE BRINQUEDOS ESTRELA S.A.Sociedade de Capital Aberto - GEMEC/RCA - 200 - 74/013 - C.G.C. N." 61.082.004/1

AVISO AOS ACIONISTASENTREGA DE AÇÕES BONIFICADAS

Comunicamos aos Senhores Acionistas que a Assembléia Geral Extraordinária, reali-

zada em 29 de novembro de 1973, aprovou o aumento do capital social de Cr$ 50.JbU.uuu.i_J

(cinqüenta milhões, novecentos e sessenta mil cruzeiros) para Cr$ 58.800.000,00 (c.nquenta e

oito milhões, oitocentos mil cruzeiros), mediante a incorporação de Fundos e Reservas livres

em poder da sociedade, com a conseqüente distribuição de ações gratuitas, cabendo 2 laua.Sjações novas para cada 13 (treze) ações antigas possuídas, quer ordinárias quer preferenciais,que serão entregues a partir de 11 de fevereiro de 1974 contra a apresentação e recolnimen-

to do cupom n."-66, pessoalmente aos acionistas ou a seu mandatário munido de poderesespeciais e expressos. Para os fins acima mencionados, os Senhores Acionistas., poderãodirigir-se a um dos endereços relacionados, onde serão atendidos nos dias úteis, exceto aos

sábados, dentro dos horários estabelecidos.São Paulo, 7 de fevereiro de 1974

A DIRETORIA

Locais e horários de atendimento:São Paulo: Largo da Misericórdia, 23 - 6.» andar - sala 607/8

(Centro) das 9 às 11 e das 13 ás 16 horasRua Joaquim Carlos, 497das 9 às 11 e das 14 às 16 horas

Rio de Janeiro: Av. Nilo Peçanha, 50 - sala 1617' das 9 às 11 e das 14 às 16 horas

T Trabalho e Processo Civil)».;.:.- -u P-n.n.in Trabalhista. 6a. ed. (modelo:, do peti- 1Prática de Processo Trabalhista, 6a. ed. (modelos do peti

cões, lições de prática forense e comentários) - Cristóvão

Tostes Malta.

O Contrato de Trabalho Visto Pelo TST, (os arts. 44 a

510 da CLT, interpretado:, pelo Pleno do Tribunal Superior

do Trabalho) - B. Calheiros Bomfim.

Curso de Direito e Processo do Trabalho - Francisco

Mello Machado.

Cargos de Direção no Direito do Trabalho, 3a. odi.áo

— J. Antero de Carvalho.

Código de Processo Civil, com as retificações da Lei

5925 e, em-apêndice, Lei 6.OU, que adapta as kh .U: -.

lèncias, Alimentos e outras ao novo CP.C -

ração de Paulo C. A. Lima.

NAS LIVRARIAS OU EM EDIÇÕESTRABALHISTAS S.A.

AV. AIMTE. BARROSO, 90 gr. 706 - TEL.: 242-5151

2a. od., elabo-

UNVERREUnverve (J. F.' Praga), a.

milha cm lm 45s, com faci-lidade e pelo centro da pis-ta. Ecintia (L. Corrêa) ele-vou para lm 51s, de car-relrão. Noreen i J. Mari-nho), chegou correndo mui-to em lm 45s a milha, vinhasempre a pouco mais docentro da pista.ENSUENA

Love Me (A. Morales), os1 400 em lm33s, partiu comalguma pressa e assim mes-mo chegou com boa mobili-dade e Ensuenã (A. Ferrei-ra), diminuiu para lm 32 2/5. Com facilidade e afasta-da da cerca.XANTH1

Cronos 'A. Ferreira), os1 400 em lm3õs. com sobras.

GATÃO

Gatão (A. Ramos i, vindode maior distancia finalizouo quilômetro em lm 08s 2/5,de galop- largo e quase nacerca externa. Bilano iA.Ferreira), os 1500 emlm 39s, suavemente. Starito(P. Cardoso I melhorou paralm 32s. deixando boa im-pres-ão.

SULTÃO

Notável (G. Meneses i, os1 300 em lm 26s, deixandoótima impressão e afastadoum pouco da cerca. Far-thing (J. B. Paulielo), o qui-lômetro final em lm 06s 2/5,com seu jóquei muito sere-no e afastado da cerca, fi-nalizou os 1 200 em lm 17s,c o m excelente disposição.Mabeco (J. Castro) nadamais fez do que esperarpor um companheiro emlm 28s os 1 300.

^(P

COMPANHIA SIDERÜROCA NACIONAL1

tTO.es. d. .conomt- mlita «ln»»'»* «« Minlilírio d. iwUitrh . do Comerc»

AVISO

i ^———WBH

Acham-se à disposição dos Senhores

Acionistas, na Sede Social desta Compa-

nhia, à Avenida Treze de Maio, n.° 13 -

8 ° andar, nesta cidade, os documentos

a que se refere o artigo 99 do Decreto-Lei

2627, de 26-9-1940 e relativos ao exer-

cicio social encerrado em 31 de dezembro

de 1973.Rio de Janeiro, 5 de fevereiro de 1974

Adhemar PintoPresidente

Fundo de Investimentos BMG - DL 157Administrado pelo BMG —

BANCO DE INVESTIMENTO S.A.

CGC.MF - 17.180.399

Assembléia Geral

EDITAL DE CONVOCAÇÃOFicam convidados os Senhores Condôminos do fUNDO DE

INVESTIMENTOS BMG - DL 157 a se reunirem em Assembléia

Geral a realizar-se na sede social do Administrador BMG -

BANCO DE INVESTIMENTO S.A., à Rua da Bahia, 504 - Se,o

Horizonle, Minas Gerais, no dia 11 de março de 1974, as 15.00

horas, em primeira convocação c às 15,30 horas, em segunda

convocação, a fim de deliberarem, conforme o disposlo no Artigo

10 e 12 do Regulamento, sobre:

a) Transferência da administração do Funcio para- CORRETORA S.A.;

b) _ Alteração do Regulamento;c) — Assuntos correlatos.

Belo Horizonte, 28 de janeiro de 1974

P/BMG - BANCO DE INVESTIMENTO S.A.

Administrador

a) Mar.o Túlio Felício da Silva - Diretor

a) Paulo d» Oliveir. Navts - Diretor

BMC

24 - ESPORTEJORNAL DO BRASIL D Quinta-feira, 7/2/74 D Caderno

Radlofolo AP

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Miguel vê sua derrota nos jornais japoneses

Wajima concordaMiguel

idadeem üar anova opor iun

Tóquio iAP-UPI-JBi — Ocampeão mundial dos mé-dios-ligeiros, Koichi Waji-ma, vitorioso terça-feira so-bre Miguel de Oliveira nasexta defesa que fez do seutitulo, disse ontem que estádisposto a dar uma novaoportunidade — "e mais ou-tra, se for necessário" — aodesafiante, contra quem já

janeiro do ano passado-num empate controvertido.

Wajima fez elujios ao seuadversário, dizendo tratar-se de "um grande pugilista,do tipo que admiro: fortepegador, limpo e modesto.Em outras palavras, um ex-celente lutador." Miguel deOliveira não quis falar áimprensa depois da derrotae deverá voltar ao Brasilamanhã.havia mantido a coroa, em

SugestãoDepois de dizer que gostaPara o campeão munaiai,

Oliveira deveria combaterna categoria do.s médios,abandonando a d o s mé-dios-ligeiros. "Ele teve dcperder peso" — revelou Wa-jima — "para lutar comigo,c isso seguramente o d.bili-tou. Alem do mais, sua pe-gada é tão poderosa quantoa de qualquer peso médio."

ria de viajai* ao Brasil. * apasseio" e ainda este ano.Wajima informou que umaterceira luta contra Migueldependeria de consultas aseu empresário, que está i s-tildando um programa deconfrontos do campeão comos aspirantes ao titulo.

RepercussãoOs jornais japoneses de

ontem deram grande desta-que á vitória de Wajima.atualmente o único cam-peão mundial do boxe japo-nês. No Yomiuri Shimbun.Tatsuo Sl.imoda, que pre-dissera a vitória de Miguel.escreveu que "a firme de-terminação de vencer c ai n c*. ansável combatividaclede Wajima. frustrando o.scontra-ataques do lutadorbrasileiro, lhe deram umavitória de 72 a 70" numacontagem do próprio jorna-lista. Segundo Shimoda,"Miguel foi 'ligeiramentemelhor em potência de go!-pes e defesa, mas perdeuagilidade e resistência apartir da metade da luta,permitindo que Waji m amarcasse pontos com o seuataque constante."

.Yoshio Shirai, antigocampeão mundial dos pesos-mosca, disse em sua colunado jornal de esportes Nik-kan: "Foi uma vitória clarade Wajima. que contrarioutodas as previsões, fazendovaler o espirito de combati-vidade que o acompanhoucia pobreza ao campeonatomundial e que agora o ca-pacitou a reter o titulo."

Hideo Goto. comentaristado Nippon, afirmou: "Acre-

ditava-se que Oliveira parti-ria desde o inicio para umagrandf vitória, mas em vezdisso ele permaneceu atrásde sua guarda, observandoWajima. A atuação do desa-fiante foi surpreendei*!-temente má. Ele tentoureagir a partir do décimoassalto, mas já havia perdi-do toda a resistência."

Monzon e Manteíjuülase declaram em forma

Paris lAFP-ANS A-AP-JB' O Campeão Mundialdos Pesos Medi' s. CarlosMonzon, e seu desafianteJosé Mantequilla apoiesdeclararam-se ontem, a trêsciias da luta que travarãosábado nesta Capital pelotitulo, no auge de sua for-ma.

Monzon, de 31 anos, sedisse em tripla plenitude:física,, atlética e de animo."Jamais — declarou — mepreparei tão bem como ago-ra, e notem que já defendio titulo oito vezes." Mante-quilla, de 34 anos. afirmou-se "pronto para entrar narestrita relação dos maiorespugilistas de todos os tem-pos." Juiz e jurados já estão

cSagae "Cutter" sãolide B.res na d. mures—Rio

O iate brasileiro Saga, de Erling* Lo-rentzen mas com Roberto Pelicano comocapitão, manteve ontem a liderança daX Regata Oceânica Buenos Aires—Riode Janeiro, mas agora ao lado do inglè.sBurton Cutter, comandado por LeslieWilliams, de acordo com as informaçõesque enviaram ao rádio do Iate Clube doRio de Janeiro.

Burton Cutter e Saga estão no travésda cidade de Pelotas, no Rio Grande doSul, a 460 milhas náuticas da linha dechegada, na ponta do Arpoador, em Ipa-nema, e comunicaram a mesma posiçãoà Estação Rádio-Costeira do Iate Clubedo Rio de Janeiro: 31 graus e 20 minutoslatitude Sul e 050 graus e sete minutoslatitude Oeste.VENTOS FRESCOS

Os dois barcos informaram ainda queos ventos no local eram Leste e com forçaque variava de 20 a 25 nós de velocidade'força 6 para 7. o que na Escala de Beau.fort significa ventos muito frescos parafortes).

O iate brasileiro Wa-Wa-Too III, deFernando Nabuco de Abreu, também deu

desigirados. São todos fran-ceses e o árbitro, RaymondBaldeyron, tem larga expe-riéncia em combates válidospelo titulo mundial.

A receita total da luta —ingressos, direitos de trans-missão e publicidade —chegará a 1 milhão e meiodc dólares iCr$9 milhões),segundo os primeiros cálcu-los. Descontadas as bolsasdo.s lutadores — 250 mil dó-lares para Monzon e 150 mi!para Mantequilla — e asdespesas com pessoal, pro-meção e alugue! do iocal docombate, o ator Alain De-lon, promotor do espetáculo,terá uni lucro de 300 mil dó-lares (CrS 1.8 milhão).

Griffith loi derrotadoBoston (AFP-UPI-JB) —

O veterano peso médio Emi-le Griffith. ex-c a m p e á omundial da categoria, foiderrotado, por pontos, on-tem nesta cidade, por TonyLicata que. com a vitória,arrebatou o titulo norte-a-mericano.

A luta, em 10 assaltos, foivista por 4 mil espectado-

sua posição ontem: 31 graus e 50 minutoslatitude Sul e 050 graus e 24 minutos lon-gitude Oeste. De acordo com os cálculosdo vice-diretor de rádio do Iate Clube doRio de Janeiro. Sr. Múcio Lodi. o Wa-Wa-Too III se encontrava a 20 milhasao Norte da cidade de Rio Grande, bempróximo à lagoa do.s Patos.

Burton Cutter estava participando daI Regata Volta ao Mundo, e íoi o pri-meiro no tempo real na perna Inglater-ra—-África do Sul, mas como quebrou omastro Mezana logo após a partida daterceira perna da regata — Cidade doCabo—Sidnei — desistiu desta etapa eseguiu para a Argentina a fim de dispu-tar a X Buenos Aires—Rio de Janeiro.Todavia, assim que acabar esta prova, seunirá aos demais barcos para correr aquarta e última perna da Regata Voltaao Mundo, que é Rio de Janeiro—Ports-mouth.

Burton Cutter é um queche de 80 pé.sde comprimento e tem um rating de 64.4,sendo todo de alumínio. Seu desenho éde John Sharp e foi construído porWindward Marine em 1973.

As chances da Classe ISe o barco brasileiro Saga mantiver

até o final da X Buenos Aires—Rio deJaneiro a mesma posição de ontem, játerá derrotado, pelo menos, três adver-sários: Burton Cutter, da Inglaterra.Forttina e Esperanza, ambos argentinos, etodos da Classe I.

A posição do Saga se deve a seu han-dicap i vantagem que os barcos maioresdão aos menores durante uma competi-ção de oceano i. uma vez que o BurtonCutter é o scratch (ponto de referênciapara a vantagem dos demais iates par-cipantesi da regata.

Os iates Fortuna e Esperanza, queestavam ontem na sétima e nona colo-cações, respectivamente, dão tambémhandicap ao barco brasileiro. Mas em re-lação ao Burton Cutter, o Fortuna recebouma vantagem de 13h 52m 38s e o Espe-ranza 16h 47m. O Esperanza, para ven-cer, terá de cruzar a linha de chegadaantes do Saga.

De acordo com as posições dos par-ticipantes, o iate argentino Recruta III,de Carlos Corna, é o que se encontra namelhor posição, podendo inclusive der-rotar os brasileiros Saga e Wa-Wa-TooIII, pois o primeiro lhe dá um handicapde llh 23m 48s e o outro de 7h 16m 44s.

O Wa-Wa-Too III. que recebe doSaga um handicap de 4h 7m 24s. estavaontem em segundo lugar pelo tempo real.O Saga, que lidera a prova ao lado doBurton Cutter, dá ainda um handicapao argentino Matrero. comandado porEstanislao Kocourek, de 8h 54m 48s. E oargentino ontem estava na quarta colo-cação, também pelo tempo real.

O iate norte-americano Congere,sob o comando dc Bevin Koeppel e tam-bém da Classe I, se encontrava na quin-ta colocação pelo tempo real. O Congc-rc recebe do Saga um handicap de ... .lh 19m 36.s.

HandicapsO handicap d-do polo iate inglês -urton-Cuttcr sos 22 participantes, nas 1 200 milhas nau-

lieis da X Regata Buenos Aires—Rio dc Janeiro, é o seguinte:

CLASSE 1

NUMERAL

K - 803

A - 222

A - 555

BL - 333- 11011

BL - 636

A - 709

A - 123

CLASSE II

NUMERAI

A - 650

BL - 212

A - 60

BL - 185

Bl - 99

A - 313

CLASSE II

NUMERAL

- 676

- 15

Bl - 166

- 25

- 115

- 689

- 601

- 6Í5

BARCO

BURTON-CUTTER

FORTUNA

ESPERANZA

SAGA

CONGEREWA WA TOO lll

MATRERO

RECLUTA lll

BARCO

MOONLIGHT II

PROCELARIA

FJORD VI

PLANCTON

ORION II

CIRCE

BARCO

FANFARRÓN

KENTAVROS

INCA

TYPHOON

RUMOR

KATY II

MARINA

ZORBA

HANDICAP

OOh OOn, OOs

I3h 52m 48s

16h J7m OOs

17h 15m 12s

18h 34m .18s

21 22m 36r,

26h lOm OOr,

28h 39m 00:

HANDICAP

34h I8rn 24s

37h 21m 36s

37h 45m 36s

.'. lh 30"', 48s

42h 50n> 36;

43h I7m 36s

HANDICAP

.l.th 26m 24s

4Jh 40m 24s

44h 54m 36s

46h 50m OOs

47h 34m 24s

Dth 45m 24s

53h 59m 36:,

55h 26m 48s

Brilain IJ chega hoje

res. Licata. invicto em 42combates, é o oitavo doranking mundial dos mé-dios e poderá agora desa-fiar o vencedor da luta en-tre Carlos Monzon e JoséMantequilla Nápoles — sá-bado em Paris — para ten-tar o titulo mundial. Griffi-th, que já lutou 93 vezes, so-freu a sua 17a. derrota.

G iate Great Britain II, comandadopor Chay Blyth, e que deu a sua posi-cão às 2*0h30m de ontem à Estação-Rá-dio-Costeira do Iate Clube do Rio de Ja-neiro, é esperado até às 17 horas de hojena linha de chegada na Ponta do Ar-poador, em Ipanema, cumprindo a ter-ceira perna da I Regata Volta ao Mun-do. que é Sidney-Rio de Janeiro.

ü barco britânico se encontra notravés da ilha de São Sebastião, a apro-ximadamente 130 milhas náuticas da li-nha final, mas a sua hora de chegadaficará na dependência da intensidadedos ventos Esse barco é tripulado pormembros do Regimento Inglês de Pára-quedistas e é o scratch da regata i pontode referência para os handicaps).

OFICIAL *

Portsmouth, Inglaterra (AFP-JB)O iate mexicano Sayula-II foi oricial-mente confirmado líder da regata Voltaao Mundo após a realização das duasprimeiras etapas, como informaram on-tem os organizadores da competição, queutilizaram um computador para obtertodos os dados sobre a classificação dosbarcos.

Preparadores fazem plano gde treino para a Seleção

A equipe dc preparadoresfísicos da Seleção Brasileirase reunirá amanhã para or-ganizar o plano de treina-mento até a véspera da Co-pa do Mundo e deverá dis-cutir os problemas relacio-nados com a convocaçãodos jogadores, marcada pa-ra o dia 18 próximo.

Apesar de a ComissãoTécnica evitar comentáriossobre o assunto é grande apossibilidade de ser feita,nessa reunião, a relação dos

convocados. Zagalo e Par-reira viajam domingo paraa Europa.

As listasO fato de Zagalo ter

cancelado a viagem que fa-ria hoje a São Paulo, ondeiria observar os jogadoresdo Palmeiras e do AtléticoMineiro, revela que já nãoexistem mais dúvidas acer-ca dos que serão seleciona-dos.

Com as listas de 40 no-mes, cada, feitas por Apari-cio Viana, Álvaro Pais Lemee Vicente Feola, observado-res da CBD no Rio Grandedo Sul e São Paulo, alémdas observações de Couti-nho, Chirol e Carlesso, Za-galo e Parreira, ao que tudoindica, poderão decidir an-tes da viagem para a Euro-pa — onde assistirão ao jo-'go Iugoslávia x Espanha, nodia 13 — sobre a convo-cação dos jogadores.

Atualmente está sendo realizada aterceira etapa da regata, entre Sydnel eRio de Janeiro. O Sayula-II foi segundocolocado na primeira etapa e o vence-dor da segunda. Os outros principais co-locados foram: Adveníure, da Inglater-ra; Kritcr, da França: Grand-Louis,também da França, e o Guia, da Itália.

MUNDIAL DE SOLING

Sydnei, Austrália (UPI, especial pa-ra o JBi — O dinamarquês Paul Elvs-trom conquistou o Campeonato Mundialde Soling de 1974 (Classe Olímpicai aoficar em segundo lugar na última re-gata. disputada em águas próximas aPalm Beach. Este foi o décimo-primeirotitulo mundial de Elvstrom, que já ga-nhou também quatro medalhas de ouronas Olimpíadas.

Neste campeonato, Elvstrom venceuquatro regatas, foi segundo, sétimo edécimo-primeiro nas outras, perdendoapenas 16 pontos, enquanto David For-bes. também australiano, ficou em se-gundo lugar na classificação final, com26 pontos perdidos. Na última regata,Forbes. com Pocahontas, foi o vencedor,seguido por Elvstrom.

FIFA designa juizesA Comissão dc Arbitra-

gem cia FIFA — informouontem a CBD — vai se reu-nir no fim de semana, emLondres, para designar os30 juizes que atuarão naspartida da Copa do Mun-do. Armando Marques pro-vavelmcnte estará entre o.sescolhidos.

O representante da CBDna União Soviética comuni-cou à entidade que há pos-sibilidade da Seleção d aURSS vir jogar no Brasil,no dia 7 de abril, sugerindoque os responsáveis pelo fu-tebol brasileiro entrem em

contato, para tanto, com oMinistro soviético dos Es-portes.

Em resposta, a CBD es-clareceu não ser possívelaceitar o jogo para essa da-ta, quando aqui jogará aTeheco-Eslováquia. A vindada URSS, para a CBD, sóinteressaria no dia ante-riormente fixado: 14 deabril.

IUGOSLAVOS VIAJAM

Belgrado (UPI-JBl — ASeleção da Iugoslávia, quevenceu ontem o Split por 3

a ü. viaja amanhã demanhã para Frankfurt, afim de enfrentar no dia 13a Seleção da Espanha, naúltima partida eliminatóriada Copa do Mundo. O ven-cedor enfrentará o Brasil,a 13 de junho, abrindo oMundial.

Os jogadores selecionadosforam Marie, Petrovic, Bul-jan, Bogicevic, Hadziabdlc,Pavlovic, Katalinski, Holcer,Juzinic. Oblak. Jerkovic, Pe-trovic, Karasi. Surjak. Aci-movic, Djajic, Vladic e San-trac.

Ajax ameaça HolandaAmsterdã I AP-JB i — Os

jogadoies do Ajax — comexceção dos alemães Blan-kenburg e Meeskens — in-conformados com a tabelad e pagamento divulgadapela Associação Holandesadc Futebol ameaçam boico-tar a Seleção Nacional que

participará da Copa d oMundo.

O secretário d a Asso-ciação de Jogadores, KarelJansen, que negocia com aAssociação de Futebol umatabela de pagamentos deacordo com a reivindicaçãodos jogadores, declarou quea ameaça "é muito séria."

Stuy. Suurbier, Keizer,Hulshoff, Muehren, Rep,Haan e Mulder. titulares doAjax e da Seleção Holande-sa, reafirmaram à imprensaque só participarão da Co-pa, na Alemanha, se a Asso-ciação lhes pagar, além dosalário, bons prêmios porvitória e empate.

Radl-foto UPI

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WM-QuaiifikationEntscheidungsspie!

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Os" ingressos' falsos apresentam a tetra B seguida do »<¦* 1 517

Polícia descobre ingresso falsoFrankfurt (AFP-JB) —

Trinta mil ingressos falsili-cados já lotam vendidospara o jogo do dia 13, noWaldstadion, entre lugoslá-via c Espanha, segundo in-formou a policia.

Revelou ainda a policia(]iic a maioria deles foi ven-dida para os espanhóis c iu-

goslavos que t *lham nasobras dc ampliação do me-Irò, dc acordo com a infor-

mação (le um jovem iugos-lavo detido ontem.

Os ingressos falsificados,que têm impressos a letraIJ e o número 1 51", foramvendidos a 20 marcos (cercade CrS 50), cada, o dobro dopreço do ingresso oficial.

Fia cancela jogo com Flu edeve ir a Juazeiro do Norte

Impossibilitado de en-frentar o Fluminense do-'mingo na Gávea, devido aojogo Vasco x Palmeiras noMaracanã, o Flamengo játem praticamente acertadoum amisteso para aqueledia em Juazeiro do Norte,no Ceará, dependendo aconfirmação da partida áconcordância do clube localem pagar a.s passagens, poisa cota está acertada: CrS70 mil.

Para aproveitar a viagematé Juazeiro, o Flamengoestá em entendimentos pa-ra disputar *mais quatroamistosos no Nordeste:quarta-feira em Recife, sex-ta-feira em Natal, domingoem Fortaleza e quarta-fehaem Teresina. Os adversáriosé que ainda não foram con-firmados pelo Departamen-to de Futebol do clube, orga-nizador da excursão.

LUIS CARLOS ANIMADO

O.s dirigentes do Flamen-go desistiram do jogo con-tra o Fluminense porque,além de correrem o risco deprejuízo, teriam de pediruma licença especial à CBD,

porque o regulamento daentidade náo permite amis-toso em dia de jogo oficial,e domingo terá Vasco x Pai-meiras no Maracanã.

O zagiuir Luis Carlosvoltou ontem á tarde deSáo Paulo, onde foi resolveralguns problemas parücula-res. Apesar de cansado coma viagem, Luis Carlos quistreinar, o que fez á parte,porque agora os Ueinamen-tos no clube sáo pelamanhã.

Luis Carlos está preocu-liado em comprar logo umapartamento no Rio parainstalar .ua familia, paraque pessa recuperar a suaforma o mais rápido possi-vel. O zagueiro vai se sub-meter a um trabalho de re-condicionamento muscularpara entrar no time, masJoub.r já declarou que pre-tende lançá-lo antes de ini-ciar o Campeonato Nacio-nal deste ar.c.

O Flamengo ainda nãopagou o passe de Luis Car-los, estipulado em CrS 162mil, mas o vice-presidentelvá Drummond disse quenos próximos dias irá a São

Paulo levar o dinli. iro parao Coríntians.

A diretoria do Flamengoainda não anunciou oficial-mente a multa a ser impôs-ta a Paulo César — a de-cisão depende de uma reu-nião do Departamento deFutebol - mas o jogadordeverá sofrer mesmo umcorte dc 60ri, em seu sala-rio.

Paulo César, entretanto,se diz conformado e prepa-rado para qualquer punição.

— Como venho falandodesde meu regresso de Bra-sília. não posso reclamar denada. Reconheço o meu erroe minha preocupação nomomento é estar bem como clube e todos os seus diri-gentes.

Ainda em tratamento doestiramento na coxa direi-ta. Paulo César se apresen-tou ontem pela manhã noclube com outra contusão:ao fazer uma filmagem pa-ra um programa de tele-visão, levou um tombo e so-Ireu uma torção na mão es-querda. O médico Célio Co-tecchia imobilizou o localcom aiaduras de gaze.

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JORNAL DO BRASIL G Quinta-feira, 7/2/74 D 1." CadernoESPORTE - 25

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IWm&h.Falcãolà esquerâa) foi destaque na vitória do In^SonS 0ZoTlePélé foi anulado pelo juiz, que alegou falta no goleiro

CBD decidese Nacionalvai ter 40

Reunida hoje á tarde, adiretoria da CBD decidiráse o Campeonato Nacionalde 1974 terá 40 clubes —segundo a tabela elabora-da pelo diretor de futebol,Antônio do Passo — ou seincluirá 48 ou 52, nos ter-mos da sugestão apresen-tada por Rubens Hof-fmeister, presidente da Fe-deração gaúcha.

A tendência é de preva-lecer a fórmula defendidapor Antônio do-Passo, cujos446 jogos supririam 19 tes-tes da Loteria Esportiva epreencheriam o calendáriodos clubes eventualmentedesclassificados na fasepreliminar, pois toda aetapa final seria realizadaem apenas 25 dias. Peloplano de Rubens Hoffmeis-ter. semifinais e finais con-sumiriam dois meses, dei-xando sem perspectiva dejogos durante todo essetempo o.s clubes afastadosna fase de classificação.

Rubens Hoffmeister pro-curou João Havelange on-tem na CBD e. na presençade Antônio do Passo, apre-sentou seu plano do 48 clu-bes. divididos cm quatrogrupos de 12. Por Estados,as equipes seriam nos se-guintes números: Guanaba-ra (6), São Paulo * G >, MinasGerais (3), Pernambuco(3), Rio Grande do Sul (3),Paraná (3), Bahia (2i,Amazonas (2), Pará (2),Rio Grande do Norte (2),Mato Grosso (2), Goiás (2),Espirito Santo (2), SantaCatarina (2), Maranhão U\Piaui (li, Distrito Federal(li, Alagoas (1), Sergipe (1 >

c Paraíba (1).Os seis primeiros coloca-

dos de cada grupo ficariamclassificados para as semi-finais, divididos em quatrochaves. Os vencedores decada chave disputariam asfinais. No plano de 52 clu-bes, cada grupo incluiria 13participantes.

— Não sei se a minha su-gestão será aprovada — dis-se Hoffmeister — mas umacoisa ela .já conseguiu: mos-trar que há diálogo entre osclubes e a CBD. O fato dadiretoria se reunir para es-tildar o plano é um ótimosinal. E' do diálogo francoque nasce o bom entrosa-mento.

Antônio do Passo, respon-sável pela confecção de to-das as tabelas do futebol daCBD, se mostrou satisfeitocom a atitude do presiden-te da Federação Gaúcha:

— Todas a.s idéias que no.schegam são bem recebidas.A CBD está pronta a con-versar e discutir sobre assugestões dos dirigentes dasfederações. Não somos osdonos da verdade.

REALIDADE

Pelo plano Hoffmeister, osjogos seriam apenas regio-nais, o que náo é de agradodos clubes do Norte e doNordeste, onde as atraçõessão as equipes do Rio, SãoPaulo, Minas e Rio Grandedo Sul.

Este é um dado que pode-rá influir para a não apro-vação da tabela propostapelo esportista gaúcho. Opresidente da FederaçãoAmazonense, Limongi, jàdeclarou preferir a soluçãoapresentada pula CBD.

Outro fator a pesar emfavor da tabela confeccio-nada por Antônio do Passoé representado pela LoteriaEsportiva, fornecedora daspassagens (para as viagensdos times, que já elaboroutestes baseados no plano de40 clubes.

Inter faz 2 a 1e aumenta suaspossibilidades América

Coritibaelimina o

Porto Alegre (Sucursal) — Derrotando oBahia por 2 a 1, ontem à noite no Beira-Rio,o Internacional aumentou suas possibilidadesde se classificar para o turno final do Cam-peonato Nacional. O Bahia jogou com apenas10 homens desde a metade do primeiro tempo.Os gols foram marcados na segunda fase: Es-curinho aos 5 minutos, para o time gaúcho;Altivo empatando, aos 16; e Cláudio garantiu-do a vitória aos 26.

O juiz, Oscar Scolfaro, expulsou o ponta-esquerda Marquinhos. do Bahia, e a rendachegou a CrS 143 381,00. Depois da expulsãode Marquinhos, o Bahia recuou todo para adefesa, dificultando ao extremo a vitória doInternacional, que pressionou durante os 90minutos, apoiado por sua torcida.

Graças às defesas do goleiro Zé Luís e àboa atuação do zagueiro Altivo, o Bahia con-seguiu terminar o primeiro tempo sem levargols. O Internacional forçava seguidamenteno ataque, tendo procurado decidir a partidalogo no início. Aos 24 minutos, o lateral Ubal-do, do Bahia, salvou uma bola que já estavana linha de gol, quando o goleiro Zé Luís jáestava batido.

Na etapa final, na primeira descida peri-gosa do Internacional, o zagueiro Cláudio ta-belou com Valdomiro e centrou alto para aL-.rea. Escurinho entrou de cabeça e encobriuo goleiro do Bahia, marcando o primeiro gol.

Num c„ntra-ataque da equipe baiana Fi-ruurca fez falta em Douglas, perto da área.Altivo cobrou com violência e empatou. O golda vitória do Internacional surgiu depois deum escanteio, com Valdomiro cruzando cCláudio desviando para o canto da meta.

As equipes foram as seguintes: Interna-cional: Rafael; Cláudio, Figueroa, Pontes eVacaria; Falcão e Paulo César; Valdomiro, Es-curinho, Claudiomiro (Tovar) e Dorinho (Vol-mir). Bahia: Zé Luís; Ubaldo, Sapatão, Altivoe Jucá; Baiaco e Chiquinho (Alberto); Tirso(Natal), Douglas, Dendê e Marquinhos.

Grêmio marca ao fimo seu «rol da vitória

Recife (Sucursal) — Com um gol de ca-beca de Humberto Ramos, marcado aos 35minutos do segundo tempo, o Grêmio derro-tou o Santa Cruz por 1 a 0 ontem à noite noEstádio do Arruda. O resultado foi justo,premiando a melhor categoria do time gaú-cho. O juiz foi José Favile Neto e a rendasomou CrS 118 mil 771, com um público pa-gante de 14 067 pessoas.

O jogo apresentou bom nível técniconotadamente na segunda etapa, quando osdois times saíram da defesa e passaram a pro-curar o gol a todo custo. Depois que o Grê-mio marcou, a 10 minutos do final, a torcidado Santa Cruz abandonou em massa o está-dio.

As equipes foram estas: Grêmio: Picasso;Everaldo, Renato, Beto e Jorge Tabajara;Carlos Alberto e Paulo Sérgio (Orcina); Car-linhos, Mazinho (Humberto Ramos), Rubeme Loivo. Santa Sruz: Detinho; Orlando, Ri-valdo. Paulo Ricardo e Bo tinha; Zito e Lúcia-no (Moisés); Wilton, Erb, Ramon e Santana.

Belo Horizonte (Sucursal)— Mesmo sem jogar bem,o Coritiba, ao derrotar oAmérica por 1 a 0, ontemno Estádio Minas Gerais,eliminou o clube minei-ro das finais do Camps-onato Nacional. Somandoagora nove pontos ganhos,o time naranr.ense ainda tempossibilidades — emboraremotas — de passar aoturno final.

O gol único da partida foimarcado por Nei, aos 34 mi-nutos do segundo tempo,aproveitando um lançamen-to feito pelo meio da área.O goleiro Jairo, do Coritiba,foi o melhor jogador emcampo. Dulcidio VanderleiBoschila foi o juiz e a ren-da somou Cr$ 60 500.00, com8 029 pagantes.PANORAMA

O América esteve bem noprimeiro tempo, mas esbar-rou no goleiro Jairo, quefez. nesta fase, pelo menostrês defesas das mais difi-ceis.'"a sei.'nde eiann. o Cori-tiba colocou Hidalgo no lu-gar de Negreiros e o Amé-rica substituiu Neneea porÉlcio. que estava sem jogarhi cine > mesas. A equipe mi-nelra continuou melhor,mas acabou tomando umgol de contra-ataque, depoisde perder inúmeras oportu-nidades de marcar, princi-palmente por Cândido eEli.

Os times jogaram assim:Coritiba — Jairo: Oliveira,Marcai, Cláudio e Nilo:Dreyer. Paulinho e Negrei-ros' (Hidalgo); Nei, TiãoAbatia e Aladim (Renati-nho). América — Neneea(Élcioi: Luis Carlos. Van-der, Luis Alberto e Cláudio:Mário e Édson:y Eli, Candi-do. Spencer

'(Dirceu) <:Éder.

empatacora Santos nominuto íinai

São Paulo (Sucursal) — Depois de estarvencendo por 4 a 1 até os 34 minutos do se-gundo tempo, o Santos facilitou e permitiuque o Goiás empatasse no minuto final, em4 a 4 , a partida, disputada ontem no Paca-embu, na preliminar de Coríntians 3 x 0 Ti-radentes. Renda de CrS 228 023 (27 047 pa-gantes).

Com este resultado o Santos perdeu pra-ticamente todas as suas esperanças de classi-ficacão para o turno final, pois passa a de-nender de uma derrota do Cruzeiro hoje, emCamninas, nara o Guarani.COM ÍMPETO

As equipes jogaram assim: Santos — Ce-jus' Carlos Alberto. Marinho, Vicente e ZéCarlos: Clodoaldo (Roberto) e Léo; Mazinho,Nenê. Pele e Edu. Goiás — Lumumba; Triel,Êmídio, Matinha e Cláudio; Hertz e Tuíra;Lucinho, Paghetti. Lincoln e Raimundinho.O juiz, com boa atuação, íoi Arnaldo CésarCoelho.

Com três gols de Nenê, aos 20, 32 e 37 mi-nutos, contra um de Paghetti, aos 44, o San-tos venceu o primeiro tempo com tranquili-dade e inteira justiça, pois foi muito melhorde que seu adversário.

Léo, aos 13 minutos do segundo tempo,marcou o quarto gol do Santos, que passoua ^enas a tocar a bola. Mas, a saída de Cio-ioalclo, substituído por Roberto, desequilibrou'iteiramente o meio-campo e a defesa san-t''sta, que passou a se confundir ern todos oslances.

Sentindo que o Santos estava acomodadoe confuso, o Goiás partiu com ímpeto para oataque e empatou com gols de Paghetti, aos34 e 36 minutos e de Lucinho, aos 43m 30s.

CORÍNTIANS DÁ NO TIRADENTESNa partida principal da rodada dupla, o

Coríntians venceu com facilidade o Tiradcn-tes por 3 a 0, gols de Lance, Rivelino e Adão-zinho O Coríntians jogou com Armando: ZéMaria, Laércio, Vágner c Vladimir; Tião eRivelino; Paulo Borges (Ivã), Lance, Vaguinhoe Adãozinho. O Tiradentes, com Té: Luís Car-ios, Gilson, Cândido e Neto (Ademir); Gersone Jo.?l (Edmílson), Tupã, Derivakio, Caio eParaná. O juiz foi José Aldo Pereira.

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José Inácio Werneck

FOI

uma noite alegre para o Bota-fogo, que fez quantos gols quis eainda teve o prazer de saber, pe-

los alto-falantes, ãa desgraça do Santos.O Fortaleza salvou-se pela virtude denão recorrer aos pontapés — talvez por ¦saber que em nada o socorreriam.

O derrotado mesmo Joi o sistema declassificação ão Campeonato Nacional,que permite a equipes tão primárias : oacesso à etapa decisiva da competição.E' um Campeonato Nacional em geogra-fia, nunca em qualidade.

a TE' hoje dei crédito a todas as ãe-/f núncias do Sr. Renato ãe Sousa,

jCj_ diretor ãe futebol ão Grêmio,mas agora, até que ele se explique ãirei-to, vou ter que pensar duas ou mais ve-zes. Insinuar que se toma doping é umaacusação já por si suficientemente grave.Sustentar que se passou a anestesiar emmassa as equipes adversárias é uma de-núncia que uma pessoa responsável sóáeveria fazer com provas capazes ãe assis-ti-la num tribunal.

Mas como o telegrama que nos che-ga ãe Porto Alegre é positivamente comi-co, fico pensando que o caso é outro: des-classificados, os âirigentes ão Grêmio co-meçam a descambar para o perigoso ter-reno áa galhofa, no afã áe apresentaruma justificativa qualquer à sua torciãa.

Pois a acreáitar no que quer o Sr.Renato áe Sousa, um agente sorrateiroinfiltrou-se na cozinha ão Hotel Plaza elá, com seu engenho e arte, cloroformizounão apenas os jogadores do time como opróprio técnico Carlos Froner — que fi-cou assim privado ãa acuiáaáe mentalnecessária para salvar seus comanáaáoscom instruções esclarecidas.

Há inclusive o relato ãe um momen-to em que o juiz chegou-se discretamenteao jogador Renato Cogo e perguntou-lhe:"Mas o que que há?" Renato de Sousaagora declara que no momento não sechegou a saber o que é que havia, masque sem dúvida existia uma "força estra-nha" dentro ão campo.

Força estranha? Ah.. . já sei.Foi o Puruca.

A reunião ãe hoje na CBD para se11 decidir enfim sobre o momentoso

-i X caso do Campeonato Nacionalque encolheu está me cheirando mui-to a coisa pro forma. Duvido que ao ca-bo, apesar ãos esforços de Hoffmeistere sua tabela, não fiquem mesmo só os 40times, como é desejo do Sr. João Have-lange.

Acho aliás que a coisa já escapa àspreferências do Sr. Havelange para. cairnas imposições da Loteria Esportiva. Poisesta tem sua tabela organizada para 40clubes e 454 jogos, número de partidasque o plano Hoffmeister não lhe daria,apesar do número superior de inscritos.

Eu particularmente folgo com a ta-bela dc 40, pois sempre temi que esteCampeonato Nacional crescesse fora áetoda proporção. Mas me atrevo a suge-rir que, lendo a Loteria chegado paraficar, seria de grande utilidade que oGoverno organizasse melhor suas rela-ções com o Campeonato Nacional, paraevitar prejuízos das áuas partes.

Ainda esta semana, por exemplo, oCoritiba se deu ao luxo de jogar em BeloHorizonte, voar áe retorno à sua sede e,quatro dias depois, regressar á mesmacidade, para uma segunda partida.

Uma proãigaliâaâe a que o clube pa-ranaense dificilmente se daria, se tives-se que pagar as próprias passagens.

s—i ARLINHOS Niemayer é contraf os apelos a Pele, por achar que oV./ crioulo tem o direito de mandar

em sua própria vida, mas ao prepa-rar o relançamento de seu filme Bra-sil Bom de Bola (a partir da próximaquinta-feira) não resistiu à deliciosa ten-tacão de lançar a seguinte frase publici-tária: "Veia a Falta que Ele Vai Fazer."

E os lances são de fato uma epopéiado crioulo sublime. Epopéia que Carli-nhos, otimista incurável, está convencidode que o Brasil repetirá, este ano, com eleou sem ele. Pelo menos suas câmaras es-tão prontas para registrar tudo, pois, aexemplo do que aconteceu no México,Carlinhos ganhou a exclusividade de fil-magem da Copa do Mundo para jornaiscinematográficos.

O Cruzeiro aindanão deu sua auto-

rizacão oficial, mas a imprensa argenti-na fá está escalando a defesa de sua Se-lecao para a Copa do Mundo desta for-ma: Camevali, Wolff. Perfumo, Bargase Sá... Além dos observadores Zagaloe Parreira, a CBD tem três olheiros ofi-cialmente contratados e que são AparícioViana, Álvaro Paes Leme e Feola. O pri-meiro já áeu sua relação áe 40 nomesministeriáveis; os dois outros, que porsinal são gente áo São Paulo FC, conti-nuam na moita . , Um leitor repara-meo exagero em minha afirmação áe queas nadadoras australianas vêm treinan-do 36 mil quilômetros por ano. Realmen-te, meu caro Edgar, fui enganado poruma pérfida vírgula na conversão de mi-lhas. São 3 600 quilômetros. Menos mal,que as meninas não se cansam tanto 111Amanhã, às quatro da tarde, o Brigadei-ro Jerônimo Bastos vai falar no SalãoNobre do MEC sobre Sistemática Opera-cional áo Esporte Brasileiro CarlosAlberto Parreira não precisará fotogra-far a partida entre Iugoslávia e Espanhapelas eliminatórias da Copa do Mundo. ACBD resolveu comprar o tape para usode nossa Seleção.

DE PRIMEIRA:

Campo Neutro também está

hoje às 8h45m na RADIO JORNALDO BRASIL.

4

Palmeirasenfrenta o

AtléticoSão Paulo (Sucursal) --

Palmeiras e Atlético Minei-ro, equipes de estilos dife-rentes, a primeira conduzi-da pelo toque de bola deAdemir da Guia e a outraestimulada pelo grande es-pírito de luta de seus joga-dores, fazem hoje, ás 21 ho.ras, no Pacaembu, uma par-tida na qual a vitória sig-nifica um passo quase de-cisivo para chegar às finais.

Ambos têm 10 pontos ga-nhos e quatro perdidos, no

grupo 1. Enquanto os mi-neiros, após discreta cam-panha na íase de classifi-cação, melhoraram bastan-te

"nesta semifinal, os pau-

listas até agora não repro-duziram as excelentes atua-cões da primeira darte doCampeonato. O g a ú c h oAgomar Martins será o ár-bttro e a partida terá tele-visamento direto para o Rio.

Os times estão escaladosassim: Palmeiras — Leão,Eurico, Luis Pereira, Alíre-do e Zeca; Dudu e Ademirda Guia; Edu. César, Leivi-nha (Edson) e Nei. AtléticoMineiro — Mazurkiewicz,Getúlio, Grapete, Vantuir eCláudio: Vanderlei e Faus-to; Paulinho, Campos, Rei-naldo e Romeu.

Guarani x CruzeiroSão Paulo (Sucursal) —

Mesmo sem qualquerchance de classificação, oGuarani fará esta noite emCampinas um jogo da maiorimportância nesta- fase se-mifinal: o seu adversário, oCruzeiro, é um dos princi-pais colocados no grupo 2 e,na dependência do resulta-do. poderá garantir por an-tecipação uma vaga nas se-mifinais.

No turno, em Belo Hori-zonte, o Guarani conseguiuempatar por lale isto lhecredencia a uma boa atua-ção, agora que jogará emseu estádio. O Cruzeiro nãopode se descuidar, porque,além deste, terá mais um jo.go fora, domingo contra oSantos, em São Paulo. Apartida, com início marca-cio para 21 horas, terá Vai-quir Pimentel na arbitra-gem.

O.s paulistas ainda têmvárias dúvidas para armar otime: João Marcos (Tobias),Jair I (Wilson), Estevão,Jair II (Amaral) e Ricardo:Flamarion e Alfredo: Afra-nio, Washington (Claytoni.Volnei c Darci. O Cruzeironão tem problemas: Hélio.Nelinho. Perfumo. Procópioc Vanderlei: Piazza e ZéCarlos: Baiano, Palhinha,Dirceu Lopes c Eduardo.

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Botafogo dá de 6 a 1e torce para Guarani

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No lance do pênalti, Jairzinho foi derrubado pelo goleiro, após driblar vários adversários

Telofoto JB

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ColocaçõesGRUPO I

PG

— Internacional 11

— Palmeiras 10

— Atlético MG 10-1 - Coritiba 9

- Vasco (*) 9- Corintians (*) 9- América MG (")... 8- Bahia (*) ^- Tiradcnlc. C) -1

10 - Ceará (*) 1

] (*) Eliminado.

PP GP GC

il 11

7 3

7

89

12

15

7

108

1 i7

35

GRUPO II

em plenofuncionamento

Pernoite, desjejumalmoço e jantar

Diáriasa partir de

PG PP GP GC

- Sao Pauio 13 3

— Cruzeiro 11 3— Botafogo 1 1 S

.1 - Santos 10 6

— Grêmio (*) 9 7

- Vitória (*) 7 9

— Guarani C) 6 8

- Santa Cruz (*).... 10- Goiás (') 11

10 — Fortaleza (') 16

('. Eliminado.

131 1

99

515

101012

20

HOTEL

ARTILHEIROS

Pele (Santos) e Ramon (Santa Cruz) 19 golsMirandinha (Sào Paulo) e leivinha (Palmeiras) 18 golsCândido (América MG) 17 E'°'5Lincoln (Goiás) '5 golsRoberto (Vasco) '4 9°ls

No Grupo I ainda não há nenhum clube classificado,embora o Palmeiras possa garantir a sua vaga hoje, casoderrote o Atlético. Mas. qualquer que seja o resultadodeste jogo, Palmeiras, Atlético e Internacional são os quelutam para ir à final, sendo que, teoricamente, o Coritibatambém tem esperanças. O Vasco e o Corintians. com omesmo número de pontos ganhos que o time paranaense,estão eliminados, porque tém apenas 13 vitorias nesteCampeonato, contra 17 do Coritiba.

No Grupo II o São Paulo ja garantiu a sua vaga eo Cruzeiro poderá fazer o mesmo se vencer o Guarani,hoje ã noite, em Campinas. Se empatar, ou for derrota-do. Botafogo e Santos ainda terão esperanças. O.s demaisestão eliminados.

O Botafogo poderá classificar-se desde que vençao São Paulo no sábado — isto é essencial —- e o Cruzeirofaça apenas um ponto nos seus dois últimos jogos.

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Vasco ganha de2 a 0 mas

'fica

fora do NacionalFortaleza iCorrespondente) — O Vasco venceu

o Ceará por 2 a 0, á noite no Estádio Plácido Cas-telo, mas mesmo assim, ficou fora das finais doCampeonato Nacional, eliminado pelo Internacio-nal, que derrotou o Bahia e passou a líder doGrupo I.

O Vasco não chegou a jogar bem mas tambémnáo teve trabalho para ganhar do Ceará, que es-teve pior em campo durante quase todo o tempo.Os gols foram marcados por Roberto, aos 35 minu-tos do primeiro tempo, e Jorginho aos 29 da fasefinal, ambos em lançamentos de Bill. A renda so-mou CrS 56 mil 638, com 9 047 torcedores pagandoingressos, e o juiz foi Emídio Marques Mesquita.

Mau começo

Os dois times formaram assim: Vasco — An-drada, Fidélis. Marcelo, Miguel e Alfinete; Alcir eBougleux (Jorginho); Luís Carlos. Gaúcho, Rober-to e Bill. Ceará — Pedrinho. Marinho, Geraldo,Artur (Odélioi e Paulo Tavares: Edmar e Samuel:Antônio Carlos (Gaspar), Zé Eduardo, Jorge Costao Da Costa.

Depois dc jogar muito mal nos primeiros 15minutos, o Vasco melhorou um pouco graças a Al-cir c Bougleux, e aos 35 minutos marcou 1 a 0:Bougleux centrou e Bill deu de cabeça a Robertoque. frente a frente ao goleiro, não teve trabalhopara assinalar, entrando a bola por debaixo daspernas de Pedrinho.

Para o segundo tempo o Vasco voltou com Jor-ginho no lugar de Bougleux. que se contundiu nofinal do primeiro tempo. Jorginho foi para a pon-ta direita e Luis Carlos passou para o meio.

Aos 29 minutos, Bill tomou a bola de Edmare. antes de receber combate de Geraldo, passou emprofundidade para Jorginho, que chutou forte, defora da área. sem chance de defesa para Pedrinho.

Perez pode vir

Apesar de Perez não estar obrigatoriamenteincluído na venda do passe de Dé, o jogador por-tuguès poderá vir por empréstimo durante um anopara o Vasco, pois o próprio presidente do Spor-ting. João Rocha, está interessado na sua trans-ferência.

Perez. meio dc campo da Seleção Portuguesa,está em litígio com seu clube para renovar o con-trato, tendo inclusive acionado o Sporting na Jus-tica do Trabalho, solicitando passe livre, o que pro-vocou uma violenta reação entre os dirigentes etorcedores.

A venda do passe de Dé foi concretizada on-tem de manhã, em São Januário, recebendo o Vas-co CrS 700 mil á vista. O presidente João Rochafez questão também de pagar o.s CrS 105 mil deluvas ao jogador, que viajará para Lisboa na se-gunda-feira.

Além dessa importância, Dé receberá mais CrS60 mil do Vasco c assinará um contrato de trêsanos com o Sporting, ganhando 30 mil escudosde ordenado — cerca de Cr$ 7,5 mil — e maiscasa « comida.

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O.Botafogo, diante de umadversário que se impressio-nou bastante com o fato deatuar no Maracanã — jáperdia por 5 a 0 no primeirotempo — não teve a menordificuldade em golear o For-taleza por 6 a 1, numa par-tida em que o grande des-taque foi Jairzinho, autor deum gol e responsável pelamaioria dos outros.

Com esse resultado, o fi-me carioca continuou amanter as esperanças dechegar às finais, embora de-penda dos próximos jogosdo Cruzeiro e de seu próprioesforço, na partida de sába-do com o São Paulo. Nilson(três), Jairzinho (de penal-ti), Puruca e Zé Paulo (con-tra) fizeram os gols do Bo-tafogo e Geraldino o do For-taleza. Saul Mendes foi umbom árbitro e a renda so-mou CrS 139 212,00 (20 497pagantes).

COM DESLUMBRAMENTO

As equipes começaram as-sim: Botafogo — Cao; Mi-randa, Valtencir, Osmar eMarinho; Carbone e CarlosRoberto; Puruca, Nilson,Jairzinho e Dirceu. Fortale-za — Cícero, Louro, Wilkson,Zé Paulo e Roner; Zé Robcr_to e Paulinho; Haroldo, Lu-cinho, íris e Silvinho.

Desde a entrada em cam-po, já era visível a inferio-ridade do Fortaleza: seusjogadores estavam mais in-teressados em olhar as ar-quibancadas do que pro-priamente em bater bolapara o aquecimento.

Logo no primeiro minutoo Boafogo (teve boa oportu-nidade de gol, numa cabe-ç-ada de Jairzinho, que ogoleiro Cícero defendeucom dificuldade. Durantealguns instantes os cearen-ses itocaram a bola, pro-

Bill voltou a mostrar'boas qualidades e deu os passes para os gols de Roberto e Jorginho

curando atacar pela direi-ta, com o lateral Louro.Mas ficou apenas na von-tade, porque o time cario-ca íez o primeiro gol aos8 minutos.

Jairzinho avançou pelomeio, passou com facilida-de por vários zagueiros epelo goleiro, que o derrubouno momento da finalização.O pênalti foi bem cobradopelo próprio Jairzinho.

A torcida ainda comemo-rava quando surgiu o se-gundo gol: Jairzinho entre-gou a bola a Marinho e es-t<;, da esquerda, sem angu-lo, cruzou para a área. ZéPaulo tenou desviar e aca-bou marcando contra.

A esta altura, tranqüilopela vantagem e pela fra-gilidade do Fortaleza, o Bo-tafogo dominava inteira-mente, explorando as pon-tas, com Jair pela direita ePuruca na esquerda. Aos16 minutos, em nova boni-ta jogada de Jairzinho,que driblou três zagueiros ecentrou da linha de fundo,Nilson fez 3 a 0.

O técnico do Fortaleza ti-rou Wilkson, colocando De-ma, mas a alteração em na-da adiantou,- porque logoem seguida, Jairzinho pas-sou pelos marcadores e ser-viu a Marinho, que chutouna trave.

Era a noite de Jairzinho:aos 30 minutos, depois deuma jogada em que ele fezinteligente corta-luz, Nilsonampliou para 4 a 0. Noquinto gol, aos 35 minutos,Jairzinho driblou dois za-gueiros e deu um passe per-feito para Nilson, cujoúnico trabalho foi tocar pa-ra as redes.

O Fortaleza, que havia co-locado Geraldino no lugarde Silvinho, foi à frente equase diminuiu o marcador.

No contra-ataque, Purucadriblou dois adversários ctocou para Jairzinho, maseste perdeu a chance.

SEM INTERESSE

O que sobrou de entusias-mo, lances bonitos e gols noprimeiro tempo faltou nosegundo. Satisfeito com omarcador e agora com difi-culdade para penetrar nadefesa do Fortaleza, o Bo-tafogo poucas vezes conse-guiu chutar a gol.

A entrada de Marco Au-rélio no lugar de Carboneinfluiu no rendimento domeio-campo, onde CarlosRoberto foi obrigado alutar com três e até qua-tro adversários. Emboracontra um time medíocre, osetor esquerdo carioca, comMarinho e Dirceu, era omais fraco. Os dois levavamdesvantagem no combate aLouro, que sempre atacavacom eficiência.

Apesar disso, o Botafogoinsistiu em jogar por esselado, deixando Jairzinho ePuruca abandonados peladireita. Aos 16 minutos, lan-çado por Marinho, Purucainvadiu pelo meio, dribloudois zagueiros e goleiro efinalizou, a bola, antes deentrar, ainda bateu emDem a.

Em seguida, Jairzinhosentiu dores no estômago cfoi substituído por Tuca.Esta alteração fez com queo Botafogo piorasse. Nosminutos finais os cearensesestiveram melhores, con-quistando o seu gol aos 45minutos, num chute violen-to de Geraldinho, sem chan-ce para Cao. Era o prêmioa um time que, embora go-leado, não apelou para aviolência, demonstrando ca-valherismo.

Tabela, a preocupaçãoMesmo com a boa exibi-

ção e a goleada, os jogado-res do Botafogo não mos-travam no vestiário a ale-gria que era de se esperar.Ò motivo era simples: oSão Paulo havia vencido,complicando um pouco asituação da equipe cariocapara chegar às finais.

A grande preocupaçãoera saber as possibilidades,os números da tabela e ou-tros detalhes. O supervisorCláudio Coutinho e o mé-dico Lidio Toledo serviampara orientar. No final, umcomentário em comum:"vamos torcer bastante pa-ra o Guarani derrotar oCruzeiro".

O técnico Paraguaioafirmou que, apesar da fra-gilidade, o Botafogo reali-zou uma grande partida,destacando em especial otrabalho de Jairzinho, que"foi para a ponta sem nin-guém mandar e por ali ar-rasou o adversário".

Jairzinho tinha uma cx-plicação:

— Vi que eles fechavama área e procurei o jogopelas extremas. No segundotempo, voltei para o meio,mas aí foi mais difícil por-que eles fizeram boa mar-cação.

Ós jogadores do Botafo-go se apresentarão hoje pe-la manhã no Galeão, deonde seguirão para SãoPaulo. Osmar era o únicocontundido, mas não é pro-blema para a partida desábado contra o São Paulo.DESELEGÀNCIA

Ao tomar conhecimentode que o diretor do Grêmio.Renato de Sousa, disserapelo rádio que teriam dadoalgum estimulante aos jo-gadores e ao técnico de seutime, antes da partida dcdomingo, no Maracanã, o.sdirigentes do Botafogo afir-maram que o caso seria en-graçado se não fos.se "maisuma deselegancia do diretorRenato de Sousa".

— Este senhor — afirmouo presidente Rivadávia Cor-reia Méier — habitualmen-

te comete leviandades, ten-tando denegrir outros clu-bes para justificar derrotas,mas, evidentemente, nãopode falar em nome doGrêmio, cujo presidente, Oli-Fachin, um cavalheiro, nosfelicitou depois do jogo, elo-giando a atuação do Bota-fogo.

O supervisor Cláudio Cou-Unho, que a principio pen-sou tratar-se de uma brin-cadeira, ao se inteirar dotexto do telegrama vindo doSul, com as declarações dodiretor do Grêmio, disseque "ele tem a psicose doâoping, já tendo acusadooutros clubes ta! como fazagora com o Botafogo".

— Tipos como este nãodeveriam estar no esporte.Este Senhor Renato é umirresponsável que, na ânsiade aparecer, de mostrar ser-viço, investe grosseiramentecontra pessoas de bem e.pensando atingi-las ou jus-tificar a sua incompetência,somente prejudica o seuclube.

Telofoto JB

Silva chutou lorte de perna direita e marcou o 1? gol do São Paulo

São Paulo vence Vitóriade 2 a 0 e se classifica

Salvador (Sucursal) — OSão Paulo derrotou o Vitó-ria por 2 a 0 no Estádio daFonte Nova e com 13 pon-tos ganhos está classificado,no Grupo II. para disputara final do Campeonato Na-cional. Silva marcou aos18m do primeiro tempo eMirandinha, aos 15m do sé-gundo. Renda: Cr$ 89 722.00.

A vitória do São Paulofoi justa, porém o que maischamou a atenção dos 10mil espectadores foi a pés-sima arbitragem de JoséMarcai Filho, que errou aovalidar o gol de Mirandinha— o jogador ficou aem achuteira no momento do

lance — e por ter deixadoque o jogo se desenvolvessecom muita violência.

MA ARBITRAGEMO Vitória jogou com Agui-

naldo; Roberto, Dutra, Vál-ter e Ademilton; Deco e Da-vi; Luis Carlos, Medrado(Luciano), André e Fernan-da 'Zé Lu isi. O São Paulo,com Valdir Perez, Nelson,Paranhos, Adindo e Gilber-to: Chicão e Pedro Rocha;Terto »Zé Carlos), Silva(Carlos Alberto), Mirandi-nha e Piau. O lateral-direi-to Nelson foi expulso aos 22minutos do segundo tempopor jogo violento.

A má arbitragem de Mar-çal Filho prejudicou bastan-te o jogo. principalmente notempo inicial, quando eleperdeu o controle da parti-da. permitindo as jogadasviolentas, como a de Chicãoem Fernando, aos 40 minu-tos, havendo suspeita defratura no tornozelo esquer-do do jogador baiano.

No segundo tempo, após aexpulsão de Nelson, o SàoPaulo recuou para garantira vantagem, do que se apru-veitou o Vitória, passando aforçar o gol de Valdir Pe-rez. Não teve êxito devidoà excelente atuação de Pa-ranhos e Adindo.

JORNAL BRASIL ? Rio de Janeiro, quinta-feira, 7 de fevereiro de 1974

Fogo ¦--.:_¦:•¦¦!

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TA remota caverna de Chu Ku Tien,

na China e há cerca de cinco mil

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CADERNO

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0 MEDOQuando um incêndio,como o que ocorreu na últimasexta-feira no Edifício Joelma emSão Paulo, consome em poucashoras o trabalho e a vida decentenas de pessoas, o fogo setransforma, de imediato,num inimigo devastador. AAasmesmo as cinzas dos incêndios nãosão capazes de volatizar arespeitosa relação que o homemmantém com o fogo, umaforça poderosa ainda nãototalmente domada.

Símbolo da iradivina para os primitivos,do trabalho para os medievaise do progresso para os modernos,o fogo está ainda ligado aoscultos de purificação. O temorda sua ação destrutiva faz com queo mítico contato humanocom os agentes ígneos não seesgote. O choque de poder entreo fogo e o homem se prolonganuma sufocante luta deconsumação de forças deinesgotável antagonismo

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l\íJ ml anos, talvez se tenha acendido aI ^j primeira luz de domínio cto homem

sobre o fogo. E' atribuído ao Pithe-canthropus pekinensis a chama da descober-ta da produção do fogo. O atrito de duas pe-dras, a fornía mais primitiva de obtenção dofogo, desencadeou uma relação mais estreitaentre o homem e a natureza. E o fogo, comoveículo desta integração, foi assim transfor-mado em linguagem de referência para o do-mínio da natureza.

O fascínio humano pelo fogo refletiusempre o temor que seu poder infunde. OSol, a toda poderosa fonte de vida terrena,nada mais é que uma gigantesca bola de fo-go e não foi por outra razão que os primi-tivos o elegeram como um deus. E' sintoma-tico que os cultos do fogo se liguem aos cultossolares. A idéia do fogo é ainda associada aoconforto da luz: é através dele que se sai dastrevas.

As manifestações naturais do fogo assus-tavam os primitivos. Eles eram incapazes decompreender o desencadeamento de tantasforcas destrutivas e totalmente impotentespara dominá-las. A queda de uni raio, o in-cêndio provocado pelo calor desprendido deuma rocha vulcânica ou a combustão naturaldos campos pelo excesso de calor solar, as-sombravam aqueles que circulavam por umuniverso profundamente marcado por im-pressões de ordem física. Foi ainda no pe-ríodo primitivo que o homem descobriu uma |verdade elementar: que a água é o melhorantídoto do fogo. Aliás, esta verdade perma-nece imutável até hoje, tanto que as novasdescobertas de apareihos de combate a in-cêndios (como o extintor Hi-Ex que produzmil litros de espuma, com apenas um litrode água e 15 milímetros de ingredientes qui-micos) não conseguiram superar a água emseu estado natural.

A combustão cie imagens

Segundo a mitologia grega, teria sidoPrometeu quem furtou a Zeus o segredo dofogo. Impedido por Zeus, os homens não con-seguiam obter o fogo. Prometeu — que sig-nifica aquele que prevê, que é capaz de adivi-nhar situações e suas conseqüências — con-seguiu roubar o fogo virgem do Sol, isto é, opróprio Zeus. Em Prometeu, Acorrentado,Esquilo mostra o personagem mitológico co-mo um verdadeiro herói, salvador da huma-nidade e era oposição a Zeus, o deus esmaga-dor. A Psicanálise aproveitou a situação paradar uma interpretação ao contato entre Pro-meteu — figurado

"como o fillio dependente

— e Zeus — como o pai onipotente. Ao rou-bar o fogo, Prometeu configura sua revoltacontra a potência sexual paterna. O fogo. évisto pela Psicanálise como um símbolo daforça sexual, da mesma maneira que tribosaustralianas (como a dos watschandies)atribuem à produção do fogo um sortilégiofecundador.

Na tradição bíblica, o togo é, ao contrário,símbolo da pureza e perenidade e na tradiçãocristã o fogo é o centro das celebrações das fes-tas. pascais. Na Páscoa há a bênção do "fogonovo", realizada nas igrejas totalmente es-curas. Cóm esse fogo, que deve ser virgem —isto é, tirado da pedra — são acesas todas asvelas da igreja, sobretudo o círio pascal, quesimboliza o Cristo ressuscitado. E' a vitória davida sobre a morte.

No Brasil, a mitologia em torno do fogose nutriu das festas portuguesas, africanas eíndias e a melhor demonstração do culto bra-sileiro ao fogo são as festas juninas. A toguei-ra representa um poderoso elemento de inte-gração social, uma forma de reforçar statussocial. A altura da lenha é sinal da maior oumenor opulência do dono da festa.

No calor do medo

Quase dois anos após o incêndio do Edi-ficio Andraus, São Paulo assistiu (uma vezmais como um espectador impotente) à des-truição de um outro edifício, o Joelma. Nestecurto período de tempo que separa os dois in-cêndios, a população paulistana desenvolveuum medo-panico em relação a incêndios emedifícios, da mesma forma que a populaçãode Niterói não admite ainda hoje — mais de10 anos depois — a presença de circos de lonana cidade. O horror ao incêndio e á morte pe-lo fogo estão intimamente associados à pro-messa da "danação eterna", a consumação doespírito no fogo perene do inferno. Mas se noinconsciente coletivo existe esta associação in-dissolúvel entre fogo e sofrimento, na históriamaterial do homem, o fogo tem sido um alia-do. Desde que duas pedras foram frieciona-das e desta operação o homem obteve o fogo.se passaram muitos séculos até que se chegas-se à simplificação do fósforo ou à força do va-por. Somente em 1698 é que o inglês ThomasSaveri inventou a primeira máquina a vapor.Cem anos mais tarde, outro inglês Jaime Watt,aperfeiçoava uma máquina que convertia ovapor em elemento de empuxo. Estava inicia-da a fase do fogo como energia vital ao pro-gresso.

O próprio corpo humano, tão sensível aocontato direto com o fogo, não é, ele mesmo.um elemento de combustão natural. Na ver-dade ele se compõe basicamente de água, oque explica o longo silêncio — mais de umséculo — da Academia de Ciências da Ingla-terra sobre este tipo de caso. Dickens em seulivro Bleak House cita um caso de combustãoespontânea do corpo humano e no prefácio ad-verte que estudou pessoalmente 30 casos inex-plicáveis. Entre eles, um citado por DicksonMann em seu livro Tratado de Medicina Le-gal, que conta a história de um camponês dosEstados Unidos que viu sua mulher arder, semnenhuma razão aparente, a sua frente. Os me-dicos acreditam que o corpo desta mulheratingiu uma temperatura excepcionalmentealta, provocada por um metabolismo em com-pletà desregulagem.

Mas como este fogo interior só é liberadoem casos muito especiais, e como os incen-dios são, quase sempre, resultado da impre-vidència. a ameaça da morte pelo fogo podeser conjurada peia avaliação realista destasforcas que não precisam ser necessariamenteantagônicas: a capacidade humana de prevere as forças ígneas da natureza.

PÁGINA 2 D CADERNO B JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quinta-feira, 7 de fevereiro de 1974

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"MEU FUME É UMA CERIMÔNIA. UMA COMUNHÃO QUEDEVE SER VISTO COM TODA PUREZA E TODA INOCÊNCIA'

ARRABAL E SEUCINEMA POLÊMICODepois de Último Tango em Pa-

ris, de Bernardo Bcrtolucci e dc AComilança (La Grande Bouífc. deMarco Ferreri, um filme assinadopor Arrobai, Eu Correrei Como umCavalo Louco, que está sendo exi-biclo nos cinemas de Paris, não dei-xará dc desencadear paixões e de 'alimentar polemicas, tão longe foio seu realizador na audácia e pro-vocação.

O filme mostra mulheres nuasbeijando homens enforcados, ca-sais fazendo amor com máscaras degás. crianças-carrascos. línguasmarteladas, sexos cortados, hóstiaspisadas, mulheres árvores cujosmembros são arrancados, homensesquartejados por camelos. ..

AS OBSESSÕESMÍSTICAS

Eu Correrei Como um CavaloLouco é uma parábola onde desfi-lam fantasmas e obsessões numasuite barroca e surrealista comov.m quadro de Goya e Breughel. Adiferença entre as obras de Berto-lueci e de Ferreri é que o filme,muito espanhol, de Arrobai, é cons-tantemente místico, cristão e oti-mista A maneira dos espetáculosreligiosos montados nas calçadasda Idade Média, muito ousados e jexagerados.

O filme de Arrabal ilustra per-feitamente o complexo de Édipo. li-gudo aí ao desenvolvimento domundo industrial ocidental e aos-frutos podres que o fizeram nascer.Sobre ele. escreve Luce Morèau,¦professor agregado à Universidadedc Paris e mulher do realizador:"Toda obra não passa de um gran-dc grito de amor c dc ódio paracom a mãe e os valores que ela en-cama (dinheiro, religião castrado-ra, demagogia, prostituição, angus-tias em todas as suas formas).

Aden. o herói dessa história, sópode parir a morte à imagem danossa sociedade, amarrado por seus

¦fantasmas, perturbado por suascontradições (ódio e atração pela¦mulher). Longe das mulheres, nodeserto, como lençóis subterrâneosque se estendem sob a areia, está¦Marvel "a maravilha" da natureza,Adão sem Eva. Homem completo.mas virgem, capaz dc engendrar e,por amor, criar na dor. ele repre-senta o verdadeiro redentor quenão morre mas dá a vida.

Ele se encontra naturalmentecm acordo com o universo, as for-ças cósmicas, o sol, os animais, egraças a transformação final. Mar-vei salva Aden dos charmes malé-jicos que desabam sobre seu in-

•consciente, fundindo-se nele. A úl-Uma imagem nos mostra Aden re-generado. lendo colhido nas suas'origens (em Marvel) a força de su-bir indefinidamente para o sol, pa-'ra Deus, enquanto ressoa o Magni-ficai.

Nascido no Marrocos espanhol,1932. Fernando Arrabal descobriumuito cedo a vocação dramática.Ainda garoto ele recortava silhue-tas de cartolina que fazia mexer efalar por sua mãe. Saiu da Espa-nha pela primeira vez cm 1954, decarona, em direção a Paris ondedescobre o teatro de Brcchl. Em195S inicia-se como ator c partici-pa de uma tournée teatral. Arrabalescreveu muitas peça.s mas o públi-co não as aceita. Só em 1963 elascomeçaram a ser montadas, quan-do ele também começou a pintarsuas telas, ao contrário das peças,cujo ponto de partida foi muitasvezes o onírico, tiradas de um de-talhe da atualidade. Em 1966 es-creve o que é considerado a suaprimeira obra-prima. O Arquitetoe o Imperador da Assíria, que pro-roca admirações entusiásticas ourecusas violentas.

Um pouco mais tarde ele temque se ver com a justiça espanholapor ter dado a um rapaz uma de-ãicaiória nada apreciada pelas au-toridudes: "il/... a Deus. à pátriae a todo o resto." A imprensa espa-nhoht desabou sobre ele. furiosa, eum jornal sugeriu inclusive que elefosse castrado para que não tivessefilhos que insultassem a pátria...Só é libertado pela intervenção deescritores estrangeiros. Em maio de196S Arrabal desce as ruas enquan-to as barricadas são erguidas noQuartier Latin. Seu primeiro filmesurge em 1971. rodado na Tunísia.Viva la Muerte. extraído de suaobra. Baal Babylone, que faz a crí-tica delirar.

Sobre seu. trabalho atual, dizArrabal: "Men filme Eu Correreicomo um Cavalo Louco, é uma ce-rimónia. uma comunhão que deveser visla com toda pureza e todainocência. São imagens poéticas,legíveis c claras para todos e queprocura antes dc tudo. emocionaro espectador e nunca chocá-lo.Claro que é uma obra narcisistacomo a dc todo o criador, nutridada minha infância, do meu sonho,do meu exílio. En sou como Bunuel,Miro. um espanhol exilado em Ma-dri, traumatizado pelo catolicismo,seus tabtis, suas interdições, suaburocracia. Portanto, eu acreditoem Deus e meu filme, nada icono-clasta, é impregnado dessa con-vicção, não somente filosófica, masliteralmente amorosa, notadamen-te ao que concerne a Cristo.

"Quando eu faço um filme —diz Arrabal — é um pouco umhappening. Filmo sem saber muitobem se tem relação com meu ro-teiro. E depois, a partir dos 30 me-tros de filme, tiro 2.600 na monta-gem e lá, minha experiência deMatemática e de xadrez me ajudamuito, como também a freqüênciaa um certo Cervantes. e mais pertode ?iós, de André Breton, de Be-

! ckett, de Ionesco. do grande rcali-zador Bunuel e também dos pinto-res Goya e Breughel."

CINEMA Eduardo Coutinho(INTERINO)

Oeste sem graçaA julgar pelas contrafações, pa-

ródias e influências que continuaprovocando, o ivestem, cujas rai-zes se confundem com as do pró-pria cinema americano, envelhecesem perder a força de seus mitoselementares. Além do filão italia-no, que diminuiu mas não pareceem extinção, o desenho animado jáglosou suas convenções e seu mun-do, inclusive num longa-metragemtcheco, Joe Limonada. Lucky Luke,criado pelo desenhista belga Mor-ris, ao qual se juntou mais tardeRené Goscinny iiim dos autores deAsterix), nasceu em 1946 como he-rói de quadrinhos e permanece atéhoje um favorito do público euro-peu. Agora, eis o "pobre cowboysolitário" que salta das tiras paraa tela, tal como ocorrera antes comCharlie Brown e Asterix.

Na passagem de um veículo aoutro, Lucky Luke se amesquinhadiante das necessidades narrativaspróprias do cinema, contornadasmas não enfrentadas por Morris,Goscinny e Pierre Tchernia, vete-rano realizador da TV francesa.Como produto destinado principal-mente ao consumo infantil, cumpremodestamente suas finalidades,embora as crianças assistam a tudocom uma passividade rompida porbreves e pouco estimulantes rea-ções de riso. Mas não confirma denenhum modo as previsões dopress-release, que destaca as afi-nidades da aventura com as cria-ções da revista Mad (onde Morristrabalhou durante sua estada deseis anos nos EUA). O paralelo re-vela-se falso, na medida em que ofilme é ingênuo, inofensivo, insí-pido.

Trata-se de uma espécie de an-tologia das convenções, persona-

OS PASSAGEIROS DA DILIGÊNCIA EM LUCKY LUKE, O DESTEMIDO

gens, situações e paisagens do wes-tem clássico, antes da revisão an-ü-heróica e problemática dos últi-mos anos. A ação começa com afundação da vila de Daisy Town.no meio do deserto, e termina como seu abandono, quando todos osseus habitantes correm' para oouro da Califórnia. Os clichês es-tao todos lá: o saloon, com a can-tora, o jogo de pôquer, os tiroteiose a entrada do herói; o assalto àdiligência, o duelo na rua ao cre-púsculo, a escolha do delegado, adança da quadrilha, o cerco dos ín-dios às carroças formadas em cir-culo, a cheg.ida inevitável da ca-vaiaria americana.

Além do mocinho, os persona-gens típicos não faltam: os bandi-dos façanhudos (no caso, os irmãosDalton), o agente funerário, o do-no do saloon, a cantora, o prefeito.o chefe índio, o velho gaiteiro. omexicano, até um chinês de la-

vanderia. O tom geral é dc paro-dia amável e nostálgica.

As coisas não funcionam prin-cipalmente em virtude do ritmo dofilme, que imita a linguagem daobra de ficção e não aproveita aspossibilidades narrativas propor-cionadas pelo desenho animado.As boas gags se perdem na pasma-ceira geral de um roteiro poucoinventivo e apenas superficialmen-te dinâmico. Idéias como a previ-são do futuro, em que a planíciedeserta é invadida pela estrada dcferro e as faixas das auto-estradas,o diálogo entre um personagem eo narrador, ei síntese adequada quemarca a construção da cidade, ocerco duplo — índios e a cavalariaenvolvendo os pioneiros em suascarroças — acabam não rendendoo que podiam. Além disso, o dese-nho dos personagens é realista epesado, em contraste com cenáriosmais estilizados.

Mas o grande obstáculo para %comunicação com o público é exa-tamente a figura central. LuckyLuke, descrito por Goscinny comoum cavaleiro andante, herdeiro es-piritual de Tom Mix e HopalongCassidy, de John Wayne e GaryCooper, é representado por umbo7!eco (mal dublado) de ar esta-fermo que se assemelha antes aum James Stewart atingido pelacatatonia ou a um Roy Rogcrs emseus piores dias. Sem nenhumaapatia, o herói, quando termina aaventura e segue pela estrada paracorrigir novos desacertos, desapa-rece sem deixar saudades: nin-guém o chamará de volta ao palcopara os aplausos de praxe.

Falho no humor e na poesia,Lucky Luke tem um sentido críticoembotado e anacrônico. No funda-mental, os estereótipos mais noci-vos do uiestem tradicional ficamintocados, e até agravados: comoos índios cretinos que reivindicamuma loja de souvenirs e papéis nocinema, e sobretudo o mexicano —a caricatura do latino-americanopreguiçoso — que dorme do prin-cipio ao fim. Quando acorda, tudoterminou e ele não entendeu nada— só resta continuar a dormir.

LUCKY IUKE, O DESTEMIDO (Lucky Luto)— Direção, roteiro c diálogos de Morria,René Goscinny e Pierre Tchernia. Direçãoartística: Morris. Música: Glaude Boiling. Fa-togrofia . (DeLuxe): François Leonard. Monta-gem: Roger Cacheux. Efeitos sonoros: HenriGruel. Canções: Quadril te * Lonesome Cow-boy- Produzido por Dargaud Films (Paris),R. Lcblímc (Bruxelas), Les Producrions ArtistnAssocies (Paris). Dublagem em português:Tecnisom. Distribuição: United Artists. Des»-nlio animado de longa metragem ba sendona história cm quadrinhos publicada sema-nalmente na revista Pilote.

MÚSICA Ronaldo Miranda

0 verão com música em TeresópolisEncerrou-se no último fim de

semana o XXIV Curso Internacio-nal de Férias de Teresópolis, ini-ciativa de valor cultural inestimá-vei, que Pró-Arte mantém compersistência e entusiasmo desde1950. Embora também inclua Pin-tura e Teatro, o Curso é basicamen-te dedicado à Música, cujas mate-rias se destacam em número de aiu-nos e professores.

Durante 29 dias, de 6 de janei-ro a 3 de fevereiro, cerca de 170estudantes — crianças, adolescentese adultos — se entregaram ao estu-do e às realizações musicais, numaatividade diária ininterrupta, cujoresultado foi um entrosamento to-tal de todas as classes, bem comode alunos e professores.

As turmas .mais numerosas fo-ram as de música de câmara (34alunos) e flauta (3D, seguindo-sepiano (23), musicalização (10 pro-fessores de iniciação musical e 13crianças) e violino (14). O corpodc professores foi integrado porAlberto Jaffé (música de câmara eviolino), João Dias Carrasqueiraiflauta), Thomas Lanz (violoncelo),Clemens Hilbert (canto), Daisy deLuca (piano), Jodacyl Damasceno(violão), Suzana Finn Moreira tou-sicalização), Roberto Ricardo Duar-te (regência), Mário Tavares (ins-trumentação), Nino Honorato (tea-tro), Vidocq Casas e Ladislau Dut-cka (artes plásticas).

Além de uma representante daArgentina, a cantora Leonides Ma-za, participaram do XXIV Curso es-tudantes de 20 cidades brasileiras:Rio de Janeiro, São Paulo, MonteAprazível, São Caetano do Sul, Por-to Alegre, Pelotas, São Leopoldo,Blumenau, Criciúma, Gaspar, Nite-rói, São Fidélis, Teresópolis, Itape-nina, Juiz de Fora, Visconde do RioBranco, Belém, Natal, Crato e For-taleza.

BAtANÇO DASREALIZAÇÕES

Fundador e diretor da Pró-Ar-te, Thc~odor Heuberger esteve comosempre na coordenação geral docurso, acompanhando todas as ati-vidades nos mínimos detalhes.

— Para nós foi uma surpresa ogrande número dc alunos — diz ele— pois este ano, no mesmo períododo nosso Curso de Férias, ocorre-ram duas manifestações semelhan-tes. que também atraíram muitosestudantes de música: o Festival deCuritiba e a Bienal de Música deSão Paulo. No entanto, apesar determos conseguido quase 200 ins-crições, gostaria de frisar que onosso objetivo não é a quantidadee sim a qualidade: é preciso que osalunos tenham condições de apro-veitar totalmente a experiência, re-cebendo e dando a mais completadedicação durante o curso. Assim,para que haja um rendimento ain-da maior, vamos, infelizmente, serobrigados a diminuir o número devagas para 1975.

Orientado anteriormente porKoelreutter, Schnorrenberg, HeitorAlimonda, Homero Magalhães, Gil-berto Tinetti, Padre José de Almei-da Penalva, Ernst Huber-Contwige Samuel Kerr, o Curso de Fériasda Pró-Arte contou este ano coma direção artística de Alberto Jaf-fé, que jã havia exercido tal fun-ção em 1969 e 1970.

— Como diretor, professor ealuno — comenta ele — tenho umaexperiência de 13 anos nos cur-sos de Teresópolis e posso garantirque este foi um dos mais ativos. Aoarte da manhã era dedicada àsaulas coletivas de instrumento, atarde aos ensaios da orquestra e docoral, e, a noite, aos concertos, pa-lestras e debates. Para descontrairum pouco os alunos, promovemosuma Peca Humorística sobre a Ter-minologia Musical — 00.3/4 Contrao Dr. Fermata (em que a sensívelcorria atrás da tônica, o diminuen-do lutava contra o crescendo, etc.)— e idealizamos também uma Gin-cana Musical, onde cada grupo ti-nha tarefas relacionadas à músi-ca, como leitura à primeira vista,realização de um baixo cifrado,perguntas sobre História da Música,explicações e demonstrações práti-cas de forma, etc. Com o auxíliodo trenzinho da cidade e dois ca-minhões, fizemos excursões por Te-resópolis (Parque Nacional e outroslugares), com apresentação ao ar li-vre da orquestra e do coral.

¦— Acho importante ressaltar acolaboração que recebemos do Pro-grama de Ação Cultural do MEC.cujos recursos foram utilizados nacompra de material (partituras einstrumentos), pagamento de pro-fessores e bolsas-de-estudo para ai-guns alunos.

CONCERTOS DEENCERRAMENTO

Passei o fim de semana emTeresópolis, assistindo às três últi-mas manifestações do curso. Foi obastante para formar uma opiniãosobre a iniciativa e avaliar o quan-to a experiência foi importante pa-ra todos os que dela participaram.

Sábado, ãs 17 horas, na Escolarle Artesanato, apresentou-se o Co-ral de Teresópolis, formado por ha-bitantes da cidade com o objetivode integrá-los com o curso. Emapenas 14 dias, o conjunto conse-guiu realizar um repertório simplese agradável (Greensleeves, Azulão,Engenho Novo, Aruê, Arué, BoiBumbá), trabalhando com o mães-tro Roberto Ricardo Duarte e suasalunas de regência Maria das Gra-;as de Brito e Lydia Poldorolski. Es-:a última — conhecida cantora etcompanhadora — foi escolhida porTheodor Heuberger para dirigir de-Einitivamente o coro. Assim, o quefoi inicialmente uma atividade do

curso tornou-se uma realidade mu-sical para a cidade, que de agora3m diante terá um coral perma-nente.

No mesmo concerto, atuaramos alunos de regência coni a Or-questra de Cordas do Curso. Desta-cou-se o jovem paulista JoaquimPaulo do Espirito Santo, regendocom equilíbrio e precisão o / Movi-mento da Sinfonia em Fá Maior,de Stamitz. Também Nei Brasil, daGuanabara, mostrou uma boa pre-sença, dirigindo o interessante Spi-ritual for Strings, de Danburg. Aaudição encerrou-se com a Roman-tica n.° 3, para flauta e cordas, doiovem Alberto Rosenblit, que, du-rante o curso, estudou instrumenta-ção com o maestro Mário Tavares.A apresentação desta obra — aindaimprecisa e imatura — justificou-se como um incentivo a um estu-dante que está se iniciando nacomposição. Um dos grandes méri-tos do curso foi justamente o' deapresentar o trabalho real dos alu-nos, sem a interferência de tercei-ros, dando-lhes a oportunidade demostrar suas realizações, com qua-lidades ou defeitos.

Sábado ã noite, na Prefeitura,atuaram a orquestra e o coral docurso, sob a regência de RobertoRicardo Duarte, num programa di-ficil e variado, que começou como Concerto Grosso, de Vivaldi, pa-ra quatro violinos e cordas, tendocomo solistas Luís Carlos CamposMarques, Nayran Pessanha, Mòni-ca Lanz e Irene Flesch. Ocorreram,naturalmente, naturais desencon-tros e desafinações, mas houvemuitos momentos de brilho e ex-pressividade na execução. O maisimportante — repito — foi a auten-ticidade das apresentações, que re-presentaram um retrato fiel do queesses jovens de talento realizaramdurante o curso. Completaram a pri-meira parte do programa a Sinfo-nietta, de Genzmer, e o PequenoConcerto para um Jovem Violonce-lista, de Radamés Gnatalli. Apre-sentada em primeira audição, estaobra foi dedicada a Cláudio Jaffé,de 12 anos, que a executou com gar-ra e musicalidade. O concerto prós-seguiu com uma expressiva atua-cão do soprano Maria Domícia (fu-tura bolsista do Governo do Estadodo Rio na Alemanha), interpretai!-do Lamento, de Purcell, e Per Pie-tá. de Stradella, bem acompanhadapela orquestra do curso que, nasmãos de Roberto Ricardo, conseguiu

/st/ ! IriiORQUESTRA E CORO DO CURSO FIZERAM CONCERTOS AO AR LIVRE

transmitir o clima de dramaticida-de e envolvimento dessas peças ope-risticas.

A cantata de Purcell Sing unlothe Lord encerrou a manifestação,com a participação dos solistas Lú-cia de Moura Passos (soprano), OI-ga Mohana (contralto), Nei Brasil(tenor) e José Carlos Leme (baixo).Este, responsável pelos recitativos,demonstrou um belo timbre de voz,mas necessita ainda de muito estu-do para emiti-la corretamente. Osmelhores momentos da cantata fi-caram por conta de Olga Mohana e,especialmente, Lúcia de Moura Pas-sos, um excelente soprano.

O encerramento formal cio cur-so ocorreu domingo, às 11 horas damanhã, na Escola de Artesanato,com uma cerimônia simples masemocionante. Coro e orquestra en-toaram o Glória da Missa de Schu-bert e, em seguida, cada classeapresentou um número de despe-dida.

Carrasqueira regeu seus alunosde flauta (doce e transversa) numarranjo, em estilo coral, de Pren-da Minha e Luar do Sertão, peçasque foram precedidas, sucedidas einterrompidas por imitações docanto dos pássaros, numa alegreconfusão aleatória, acompanhadade assobios da platéia.

Suzana Finn Moreira apresen-tou um belo resultado da sua classede musicalização, que compreendeu13 crianças e 10 professoras de Ini-ciação Musical. Estas executaramcom duas alunas da professora Dai-sy de Luca o I Movimento do Con-certo em Ré Menor, de HermannRegner, para Instrumental Orff ePiano a Quatro Mãos. Por esta bre-ve apresentação, notamos a agude-za da observação e a amplitude dotrabalho de Suzana, que, ao ladode Roberto Ricardo, recebeu asmaiores demonstrações de amizadedos alunos.

Um destaque final para a cias-se de música de câmara, que apre-sentou um excelente oboísta: Ri-carclo Luis Rodrigues Silva. Na vés-pera, já o tinha ouvido como solis-ta da orquestra, executando pri-morosamente o Co7ieerío para Oboéde Bellini. No encerramento, ele to-cou o Tema e Variações em FáMaior, de Hummel (perfeito nosstacattos e efeitos expressivos), bemacompanhado ao piano por Joa-quim Paulo do Espírito Santo. Ca-rioca, de 17 anos, aluno do profes-sor Cocarelli, Ricardo Luís tornou-se merecedor de uma bolsa-de-es-tudo oferecida pela Embaixada ale-mã, para a qual foi escolhido porunanimidade pelos professores docurso.

Ainda uma palavra sobre a ati-tude dos professores: a eles a Pró-Arte deve muito do resultado obti-do, pois não se limitaram à dedi-cação nas aulas, mas tornaram-se"colegas" dos alunos na hora de"fazer música". Assim, enquantoRoberto Ricardo acompanhava aopiano o Coral da Cidade (regidopor uma aluna suai, Mário Tavaresempunhava o violoncelo, ThomasLanz tocava contrabaixo, e Carras-queira participava como solista dacomposição incipiente do jovem alu-no cie instrumentação. Um exemplode humildade e companheirismo,que se revelou no clima alegre e en-tusiasta de todas a.s manifestações.

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL Rio de Janeiro, quinta-feira, 7 ele fevereiro de 1974 C3 PÁGINA 3

BUMBA-MEU-BOIEM PARIS

O bumba-meu-boiganhou as páginas doL'Express. O último númeroda revista noticia oespetáculo de folclorebrasileiro que está sendolevado no Café d'Edgar,brindando-o com uma sériede adjetivos elogiosos.

"Num pequeno café-teatro parisiense, anostalgia de um dos maisvastos países do mundo: o

Brasil, Dois atores, ummúsico evocam a magia deuma noite de festa popular,com seus sambas, seusromances, suas lendas esuas criaturas fantásticas:cavalo-marinho, boisimbólico, etc."

• Dessa forma, L'Expressabre sua nota, que terminaexaltando "iun ator que_anta, dança e faz comperfeição o gitígnol: CleytsonFeitosa."

••*NOVA DIRETORIA

A diretoria tio Country deci-diu eleger para presidente doClube no próximo período admi-nistrativo o Sr. Roberto Faria,que sucederá, assim, ao Sr. Vi-cente Galliez, presidente dehonra, cm exercício bá muitosanos.

» Ficou decidido, também,que a primeira vice-presidên-cia será ocupada pelo Sr. Her-culano Tomás Lopes c a segun-da, pelo Sr. Eugênio de Almei-da e Silva.

VAIVÉM

O Príncipe Jean-Louis de Fau-clgny-Lu_inge almoça terça-feirana fazenda de Madeleine Colaço,em Maricá.

O Sr. Marcos Tamoyo, presi-dente da Novo Rio-Crédito Imobi-liárlo. convidando para a inaugu-ração hoje da loja da empresa emIpanema.

Beatriz Mesquita, filha do Em-baixador André Mesquita, casa-sedia 9 em Estocolmo com o diplo-mata sueco Hans Otto Theodor.

CONVITE

O cumpositor Marlos Nobre foiconvidado para membro ilo júri doConcurso Internacional de PianoArthur EubinsteiM, que será reali-zado cm Telaviv, ein julho.

. O Concurso terá a participaçãodc outro brasileiro, mas como can-didato: Arnaldo Cohen.

CONTRAPONTO

A colunista Pomona Politls se-gue no dia 21 para Buenos Aires.Férias.

Humberto Saadi embarca emmarco para Nova Iorque levandoas coleções masculina e femininada Dijon para serem mostradas noPashion Show que o Madison Squa-re Garden monta anualmente.

Josué Mont-llo designado pararepresentar a Academia de Letrasem missão cultural ã Romênia.

SAAÃBA VISTODO JÓQUEI

A diretoria do Jóquei está sen-do pressionada pelos sócios que pe-dem que sejam abertas algumassalas da sede nova, com vista paraa Avenida Presidente Antônio Car-Ios, na noile do desfile das escolasdc samba. A pretensão deverá seratendida.

Em matéria de localização, pa-ra assistir à passagem das escolasde samba, o Jóquei c tão privile-ciado quanto o Ministério da Fa-zenda, cujas janelas farão concor-rência si lotação das arquibanca-das.

Ainda sobre o Jóquei: o prazomarcado — abril — para a mudan-ca para a sede nova talvez tenhaqne ser dilatado.

ZIGUEZAGUE

Acompanhado de amáveis car-toes de Laís Gouthier, GlorinhaParanaguá e Guy de Castejá ater- •rissa na mesa deste colunista ocobiçado cartão que dá direito afreqüentar o Reglne's, de Paris.

O Embaixador John Crimminsdeixa Washington c voa para oBrasil no fim de semana.

Maria da Glória e Tião Maiapassam o carnaval em sua fazen-cia de Mato Grosso.

MAIS UMA

li' possível que, além doMéxico, para onde seguirádia 14, o Ministro Mário Gibsonfaça ainda outra viagem antesdc passar o bastão a seusucessor: Assunção ou fronteiraBrasil—Paraguai para acelebração, com a Chancelariadaquele país, do acordo sobreprevidência social para osoperários brasileiros eparaguaios que trabalharão naconstrução de Itaipu.

A propósito: osEmbaixadores Araújo Castro cJorge Álvares Maciel sedeslocarão de seus postos nosEstados Unidos paraacompanhar o MinistroGibson ao México.

POR Aí

O Senador Jean de Bagne, umadas mais ilustres figuras do Con-gresso francês, cancelou a visitaque faria ao Brasil em fevereiro.Apesar do sua importância, nãoconseguiu quarto em hotel.

» Sandra Bréa recusou o convitepara participar do musical Pippin.Os papéis femininos da peça sãotodos muito pequenos. A atriz, quecurtia uma conjuntivito, volta hojeao palco do Pujol. Depois, férias euma temporada curta de 15 diasem Nova Iorque.

O Sr. Aderbal Loureiro, vice-presidente do IAA, pediu demissão.Trocou seu cargo público pela ini-ciativa privada.

TIROTEIO EM CAXIAS

Quem foi preso por causar dis-túrbios cm via pública (mas soltologo depois) foi o cineasta NelsonPereira dos Santos que, para con-seguir maior realismo, determinouuma perseguição com tiroteio pc-las ruas de Caxias. Até provar quefugitivos, perseguidores c muniçãofaziam parte de O Amuleto daMorte, estavam todos cm cana.

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Florinda Butcão e Kirk Douglas, protagonistas dofilme Um Homem Respeitável, mostrado anteontem a um grupo

de convidados no cineminha do Consulado americano

1Florinda Balcão na tela, na

platéia, centro das atenções dococktail — Flô foi a grande es-trclct da noite. Convidavam oCónsul-Geral dos Estados Uni-dos e Sra. Clarence Boonstra eo casal Harry Stone, que abri-ram a sala do cineminha doConsulado americano para mos-trar o filme que junta Florinda,Kirk Douglas e Giuliano Gemma.

O jilme até que não é láessas coisas. Vale pela beleza daatriz e por algumas bem monta-das cenas dc perseguição e vio-lência.

NOITE FLÔO melhor do espetáculo foi

mesmo o cocktail gue se seguiuà sessão, reunindo no saguão doConsulado o grupo numeroso cieconvidados, entre os quais se en-contrava. também HelmutBcrger, homenageado com ntrailer dc Un Bcau Monstro, noqual contracena com Virna Lisi.e Cat Stevens.

Todo o grupo homenageadoacabou esticando na Sucata, on-ãe Florinda voltou a ser vedete.Subiu no palco e sambou ao la-do de Rogéria e das mulatas quefazem o show.

LA E CA

Ruth Sabbá e Fernando Rodri-gues de casamento marcado para odia 14.

Maria Helena Guimarães reu-niu ontem em Petrópolis um gru-po de amigas para jantar em ho-menagem a Ana Maria Garnero.Da relação de convidadas faziamparte Astridinha Guimarães, Ma-ria Latira Avelar, Elizabeth Raggio,Marici Trussardi, Angela Malmanne Leda Lage.

A edição Internacional (em es-panhol) da revista O Cruzeiro vol-ta a circular em março.

QUEM ESTEVE

Estiveram no Rio por alguns«ias, sendo ciceroneados pelo (ti-plomata Raul de Smai.deck, AlfredI.uiid e Lyni. Fontainc, que os maissaudosistas identificarão como umndas mais famosas duplas do teatronorte-americano.

Lund e Fontainc estão dando avolta ao mundo pelo mar c o Riofoi apenas uma escala dc três dias.O casal veio recomendado pelastambém atrizes Mary Martin c He-Ien Hayes.

DIA A DIA

A- American Management A.s-sociatipn promove de 16 a 22 dc Ce-vereiro. em Nova Iorque, uma se-mana clc estudos econômicos sob otitulo: Brasil: o Surgimento de umaSuperpotência. Entre os conferên-cistas. os Srs. José Flávio Pécora.Giulitr* Coutinho c Roberto Duai-libi.

Uma curiosidade: Foz do Igua-çu dispõe hoje de 57 hotéis, algunsdos quais de categoria internado-nai. â disponibilidade de leitosatinge 5 mil. quase tanto quanto

o Rio.

O Desembargador Bulhões deCarvalho tem 25 anos de inestima-veis serviços prestados ao Tribunalde Justiça.

A PRIMEIRA

Chegou ao Rio e já está na Al-tandega à espera dc seu dono, a.\laseratti-._ encomendada na tá-brica por Jucá Chaves. É toda pretapor dentro c por fora, tem motorespecial para os trópicos c faz SDOkm por hora.

. Por falar cm Jucá Chaves: estádecretado o fim da Sdrmvs Airlines.Seu avião — o único da empresa,aliás — vai ser colocado ã vendaesta semana. Como sc vê, a primei-ra vitima da crise do petróleo lioBrasil.

REALISMO

O elevador que funcionano novo Palácio da Justiçasubia ontem à tarde lotado.Quando parou no *_'•¦ andar cas portas se abriram, ocabineiro informou: "Quartoandar. Vara de Família. Olliaaí. quem vai se désquitar".

PONTO FINAL

O Presidente Mediei ficará hos-pedadò no Tropical Hotel Santa-rém quando ali for, dia 11, para ainauguração do porto local.

A Mitsubishi concretiza estemès sua ei.trt.da como sócia mino-ritária da empresa brasileira In-duco, fabricante de elevadores, ge-radores, conversores, etc. As nego-ciações já duram um ano.

O.s cachorros são as únicas vi-timas de uma epidemia de carrapa-tos i caninos, ainda bem) que estáatacando Copacabana. Quem tivercachorro que se cuide: os carrapa-tos não estão brincando em servi-ço c as clinicas veterinárias estãolotadas.

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PÁGINA 4 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quinta-feira, 7 de fevereiro de 1974

A MULHER-74

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UM ROSTOBEM

MARCADOARLBTE CHABROL

DA SUCURSAL

Cabelos lisos, comleve onãeado

formando umapastinha caída na

testa, e maquilagemem cores claras, para

combinar com osvestidos pretos ou áe

,., estamparia miúda

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COIETTE

O rosío írâíe eromântico de Colette

não se adapta bemàs brasileiras, muitomorenas, com traçosmarcados. Mas é um

gênero novo, quemistura a

maquilagem brancacom os olhos

àombreados e oslábios desenhados em

t ¦', forma ãe coração

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_ff!B-_CTwfy*.'S--^5-Kyi''''''v'' '" JÉ-T^Íl ' " V<^3PE*a____^S'^^ *4^Íiíít?t*^Sr^* Vy^JI-SS-^a-Kjí^ilfflWÍh,'"•'

LAUREN IACAU

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Esta é a época das novidadesda moda. Lançadas ascoleções, as mulheres entramem pânico, achandoo novo comprimento das saiasimpossível de ser usado,os casacos largosde brim, impraticáveis,as suéteres colantes,desconfortáveis. Os sapatossão altos demais, as bolsasmuito pequenas, os cintoscompletamente sem charme.Apenas num pontoa curiosidade é maior do queo conservadorismo:o rosto. Qualquer novamaquilagem propostaé aceita com entusiasmo:importam-se produtos caros,inventam-se adaptaçõese fotografias são levadasaos cabeleireiros

.para as devidas cópias fiéis.Pelo menos este ano,existe uma variedade maiorde estilos para seremimitados, existe a escolhaentre um rosto dramático,romântico ou ensolarado.

COLETTE LAUREN BACALL

Cabelos pelos ombros,ligeiramente onduladosou inteiramente cacheados,são o ponto fundamentalda linha romântica das irmãs

Carita. Um repartidolateral acentua o ar antigo,e ajuda a enfeitar o rosto,

junto com as travessaslargas, com desenhos art decoA maquilagem é clara,com os olhos marcados porsombras em tons pastele levemente escurecidos comlápis esmaecido, os batonscontinuam vermelhos,brilhantes, formando bocasdesenhadas em formadecoração.O rosto resulta semelhanteao da escritora francesaColette, ou tão misteriosoquanto o de Laureen Bacall, naépoca em que usavaos cabelos ondulados, emmechas soltas, escondendoos olhos.

UM ROSTO DRAMÁTICO

Apesar de ficar tambémna linha da moda de 1930,o maquilador Serge Lutenscriou, para acompanharos modelos de Dior,um estilo completamentediferente do de Carita .Os cabelos são lisos, cortadosem franjas assimétricas,formando cabeçasque lembram pássarosnoturnos. A maquilagem étoda em três cores:

branco, vermelho e preto.A base clara realça o olharcontornado pela sombraesfumaçada e as maçãs dorosto são marcadaspor um novo produto Dior,o multiple, um cremecompacto, transparente,que acentua as formas dorosto e serve também comobatom. Completandoesta figura tão gráfica,o esmalte vermelho-laca,

passado nas unhas longas^de

pontas quadradas. ^Evidentemente, este últimodetalhe é para serencarado apenas como efeitode apresentaçãode uma moda, nunca deveráser copiado.

ASPECTO ENSOLARADO

As fotografias das criações deOlivier Echaudemain,maquilador do famosoAlexandre, de Paris,não apresentam nenhumanovidade espantosa.A maquilagem Pepita,como foi denominada,é em tons de dourado, comos olhos alongadospelos cílios engrossados porrimei e pelas sobrancelhasmais escuras . O batomtambém é vermelho-dourado

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Este é o rosto art decode Serge Lutens,criado para aMaison Dior. Baseadonos contrastes dabase brayica, com ossombreados pretosdos olhos e a bocavermelho-laca,também é difícil deser adotado por nós,a não ser nocarnaval. Quemesconderia obronzeado da pele,debaixo ãe camadasde lápis teatrale pó branco?

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O cabelo arrepiado,em mechas claras,completa amaquilagem perolada,em tons dourados,criada por Alexandre

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CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quinta-feira, 7 de fevereiro de 1974 D PÁGINA 5

MONTEIRO LOBA TO: SEU MUNDOENCANTADO REVIVIDO NA TELA

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ALEX VIANY

Driimmondde Andrade

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d» Alentar (Don» Senta)

Criador de uma galeria ilustre e variadade personagens que se integraram nacultura brasileira como verdadeiros ar-

quéfipos, Monteiro Lobato escreveu umaobra vasta e originai, paradoxalmentepouco aproveitada per nosso cinema. Osheróis do ciclo infantil, sempre reedita-do, só se materializaram na tela em 1953,

quando foi lançado O Saci. Mais de 30anos depois, a dívida promete ser res-

gafada: O Sítio do Pieapau Amarelo,produzido por Tomás Farkas e dirigido

por Geraldo Sarno, estréia hoje em gran-de circuito liderado pelo Super-Bruni-70e o Estúdio Paissandu. Na paisagem ti-

picamente nativa do Sítio, estão todoslá, de Dona Benta ao Marquês de Ra-bico, envolvidos em aventuras mágicascom os heróis do mundo da fábula eaté com super-heróis das histórias em

quadrinhos, como Batman e o CapitãoAmérica. E Emília domina a todos comsua inteligência e bom senso.

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mMF'-'- Htô**>*> fWHktóWiW > "Nariiinhí^Gin» U")'. Pedrinho (CidPeríiía)

Tia Nailãcis (Z»ni Pertira) Visconde de Sabugosa '(Joel

Barcelos) • Emília (leda Zepellin) Capitão Gancho (Carlos Imperial!

ítqn RAVA-SE uma luta en-tre Tarzã e Emilia",reconhecia Osvald deAndrade era 1943, nu-ma carta aberta a Mon-teiro Lobato. "Mas isso

há de ter Iim".Ao saudar, naquele ano, o 2õ.° uni-

versário de Urnpês, Osvald de Andradeestava há multo reconciliado com o maisnotório <e falso) inimigo dos modernis-tas de 1922. Cada vez mais lúcido, viaentão que sua luta era a mesma de Lo-bato: "Temos a rua dura para trilhar,a mesa sem dosséis para escrever e amissão dolorosa e sobranceira de dizer oque pensamos". E. apostando na vitóriafinal da maravilhosa gente do sitio doPieapau Amarelo, dizia que

"até oculto Occhialini. que desce a pé todasas semanas, das Agulhas Negras, paravir buscar o Gibi. há de trocar o Lil Ab-ner pelo Rabicó".

Três décadas depois, enquanto a tei-mosa Emilia continua ás turras com umTarzã que muito tem de Costinha, no-vas edições das aventuras da gente cioPieapau' Amarelo sáo colocadas no mer-cado das novas gerações — e, agora, nofilme colorido de Geraldo Sarno & To-más Farkas. o sitio encantado de DonaBenta Encerrabodes cie Oliveira abresuas porteiras para acolher todos os he-róis e heroinas, princesas e fadas doMundo da Fábula, e até mesmo moci-nhos do cinema e super-heróis das his-tórias em quadrinho. Ao que tudo in-dica. porém. Emilia cortou Tarzã da lis-ta de convidados.

O PRIMEIRO FUME

Pode parecer estranho que. sendoLobato um manancial de histórias paraos mais variados gostos e idades, ape-nas cinco filmes, até agora, tenham idobuscar inspiração em seu enormeacervo.

No entanto, inicialmente, o escritordemonstrou entusiasmo diante da idéiaele ver suas obras transformadas em fil-mes, como se verifica numa carta a Go-dofredo Rangel, datada de 1919: "... eaté para o cinema vão meus contos en-trar! Duas empresas rivais querem fa-zer Os Faroleiros. O Estigma. Boca Tor-ta e O Comprador de Fazendas". Desses,porém, somente Os Faroleiros chegou àtela na época, sob o titulo de Drama numFarol, numa produção da Paulista Fil-me de Antônio Leite e Miguel Milani.

Ao tomar conhecimento da filmagemde Os Faroleiros, a revista católica A Te-lu, do Rio de Janeiro, dedicou todo umtópico à "indústria cinematográfica na-cional": "As tentativas para o estabele-eimerro da indústria cinematográfica nopais tem-se sucedido com mais ou me-nos êxito. (...) Novos ensaios se vão ia-zendo, entretanto, e, por certo, muito,breve ai teremos o cinema genuinamen-te nacional. Um empresa, agora, trans-lada para a película cinematográficauma das mais belas e vivas páginas damoderna literatura brasileira: Farolei-ros, de Monteiro Lobato".

Continunando, o jornalista anônimoexalta-se ainda mais: "Escritor de umadramaticidade rara. de extraordináriopoder de ação. de uma profunda verda-de, que extravasa do verbo para a pró-pria vida, armando-nos cenas de Inten-so vigor, nenhuma de suas produções me-lhor que essa st presta à cinematogra-fia. O drama, todo ele. empolga. Vaza-do em moldes originais desde as primei-

ras páginas, a sua arte prende e íasci-na. até quo rompe a tragédia e a imagi-nação do leitor se suspende, opressa, nameia-luz do epílogo esplêndido..."

O PAI ENVERGONHADO

Em seu arrebatamento. o cronista deA Tela chegava mesmo à adivinhação:"E' de se garantir o sucesso da trans-ladacáo. Dos romances brasileiros leva-dos á tela, nenhum, certamente, superaem teatralidade o conto inicial dos Uru-pês, cuja carreira sem par em nossosanais literários terá vencido mais umabela etapa. A nosso indústria cinemato-gráfica reaparecerá, assim, sob excelen-tes auspícios".

O otimismo provocado no cronistapela adesão de Lobato ao cinema não ti-nha, infelizmente, base alguma. Nem ha-via razão, em 1920, para falar no rea-parecimento de uma coisa que nuncaexistira. E, se indústria não existia, mui-to menos existia mercado para o filmebrasileiro. Assim, como tantas outrasproduções nativas daqueles duros tem-pos, Ós Faroleiros, ou Drama num Fa-rol. quase não obteve exibição.

Numa entrevista a Celestino Silvei-ra. o escritor não esconderia sua de-cepção: "Há muitos anos assisti a umafita brasileira intitulada Drama numFarol. Vagabunda como todas. Ao sair.o fabricante da fita veio ao meu en-contro:

"— Gostou? Está fiel?"Fiz cara de quem não entende —

e ele:"_ pois é. Tomamos o enredo da-

quele seu conto Os Faroleiros."Ao ouvir isso, avermelhei, envergo-

nhei-me de ser o pai indireto da borra-cheira. A partir dai, fiquei com a idéiade que cinemar um livro, ou um perso-nagem, é sinônimo de desnaturá-lo atéo irreconhecível".

A raiva de Lobato é perfeitamentecompreensível, mas a história não estábem contada: em seus arquivos, AdemarGonzaga possui uma fotografia de 1920,onde se vê o autor de Os Faroleiros as-sistindo a um ensaio ou a uma filma-gem, talvez da fita que desnaturou seuconto até o irreconhecível.

DOIS CONTOS A ITALIANA

Enquanto Monteiro Lobato era vivo,realmente, ninguém mais conseguiu ar-rançar dele qualquer permissão paraadaptar suas histórias ao cinema. E, porcoincidência. íoi uma das histórias anun-ciadas como filmáveis na carta de 1919,O Comprador de Fazendas, que serviupara quebrar o tabu.

Isso ocorreu justamente naquelefrustrado surto industrial provocado pe-la aventura da Vera Cruz. Produzidapela Maristela, uma sub-Vera Cruz, em1951, a versão cinematográfica de OComprador de Fazendas tinha italianosem quase todos os postos de comando:Mario Civelli (produção), Alberto Pie-ralise (direção e roteiro), Gino de San-tis 'roteiro, Aldo Tonti (fotografial,Enrico Simonetti ímúsica) e LucianoGregory (cenografiai. No roteiro, cola-boraram ainda o espanhol Mario deiRio e, responsabilizando-se pelos diálo-gos, o brasileiro Guilherme de Figueire-do.

Tão boa era a história que resistiubravamente aos invasores, destacando-se com facilidade da melancólica produ-ção da Maristela. Mesmo assim, certa-

mente merecia outra versão, como OsFaroleiros ou Jeca Tatu, esta última to-talmente estropiada numa chanchadado italo-caipira Amacio Mazzaropi, em1960. No resultado final, o próprio Maz-zaropi e o diretor Milton Amaral apa-receram como os únicos roteiristas.abandonando as contribuições de Gali-leu Garcia, Antônio Cavalheiro Lima eAgostinho Martins Pereira.

Antes, no mesmo ano de O Com-praclor de Fazendas, numa produção in-dependente, barata, difícil e demorada.um amigo pessoal de Monteiro Lobatotivera a primazia de levar à tela o Sitiodo Pieapau Amarelo.

VIAGEM AO SÍTIO DE DONA BENTA

Conhecendo de cor e coração a obrade Lobato — e. muito particularmente.a série do Pieapau Amarelo —• Artur Ne-ves escreveu o argumento de O Saci e,em 1951. reuniu um grupo de amigospara a realização do filme, em preto ebranco, com locações em Ribeirão Bo-nito. no interior dc São Paulo. Devidonos problemas de produção, especialmen-te a falta de dinheiro, as filmagens ar-rastaram-se durante vários meses, e afita icom excelente partitura dc Cláu-dio Santoroi só chegou aos cinemasdois anos mais tarde. A direção coubea um jovem estreante, Rodolfo Nanni,que contou em sua equipe coni NelsonPereira dos Santos (assistente de dire-ção) e Alex Viany (gerente de produ-ção i.

No papel-titulo estava Paulo Mato-sinho. Dona Benta era Maria Rosa Ri-beiro: Pedrinho. Livio Nanni, sobrinhodo diretor: Narizinho, Aristéia de PaulaSousa: Emilia, Olga Maria: Tia Nastá-cia, Benedita Rodrigues, que trabalha-va na casa de Lobato. O Visconde deSabugosa não tomava parte na história.

Mais dc 20 anos se passaram entreo lançamento de O Saci (1953) e o de OPieapau Amarelo (1974). Nesse período,se o escritor de Urupcs esteve esquecidode nossos cineastas, o mesmo não ocor-reu com o criador do Sitio de Dona Ben-ta. Mais de um cineasta anunciou suasintenções de levar á tela as histórias des-sc mundo encantado, bastando citar o.sprojetos de animação (desenhos ou bo-necos) do carioca Jorge Bastos e do baia-no Geraldo Sarno.

Por fim. associando-se a Tomás Far-kas, com quem vem trabalhando desdeseu documentário de estréia. Viramiin-do (1964, Sarno conseguiu realizar OPieapau Amarelo.

Agora, o Visconde de Sabugosa tempapel importante, na interpretação deJoel Barcelos. Dona Benta é Iracema cieAlencar, que tem prestado inúmeros ser-viços ao teatro e ao cinema do Brasilcie.sde que foi a própria Iracema de Joséde Alencar num filme de Vittorio Capclla-ro 119191. Tia Nastácia encontra sua exa-ta correspondente na comunicabilidadpde Zeni Pereira. E o Saci é Cosme dosSantos, que Flávio Mlglíaccio e JoãoElias descobriram e treinaram tcom a a.s-sistência de Leila Dinizi para Fábula, dosueco Ame Sucksdorfí.

ONDE O PRODUTOR VIRA BARÁO

Apesar de sua larga experiência co-mo produtor (e fotógrafo> de documen-tários, e apesar de ter reunido em tornode Geraldo Sarno uma equipe de primei-ra ordem, Tomás Farkas teve de enfren-

tar dificuldades de toda espécie para le-var a bom termo sua primeira produçãode longa metragem e ficção.

As filmagens se concentraram emDivinolandia, no interior paulista, ondeFarkas & Sarno. com a ajuda do cenó-[•rafo Anísio Medeiros, localizaram o Si-tio do Pieapau Amarelo. Em Divinolan-dia. eles acharam também o interpretede Pedrinho, Cid Ribeiro. Narizinho é Gi-na Izzo, que vem dos filmes ^de publici-dade. E Emília é Leda Zepellin, atriz tea-trai que já apareceu em dois filmes.

Não foi fácil o trabalho dc AnísioMedeiros (figurinista) e Jean-Louis .1 ma-quilador) para preparar a caracteriza-cão do Visconde de Sabugosa e dos llus-tres visitantes do Mundo da Fábula: DomQulxote iGianni Rattoi e Sancho PançaiLajar Musuris). o Capitão Gancho (Car-los Imperiali e Hércules (Wilson Viana).Tom Mix fJosé Carlos Arutin) e LaFontaine 'José Policena), Aladim (Mar-cos Flaksman) c Robin Hood (PecjroNanni), Branca de Neve (Inês Casoy) eo Príncipe Encantado (Edimir Paixão),o Capitão América (Berilo Faccioi eBatman (Ricardo Petraglia) e muitosmais, dentre os quais o Barão de Mun-chhausen, em que os mais avisados po-derão reconhecer o produtor TomasFarkas.

Cenógrafo e figurinista, Anísio Me-deiròs fez verdadeiros milagres, trans-formando uma fábrica abandonada deSão Paulo no palácio do Príncipe Coda-dade (Marcelo) e um barco de turismona hedionda nau do Capitão Gancho eseus piratas. As cenas de mar foram lil-madas em Bertioga e outras localidadesdo litoral paulista.

O DIA DA GRANDE FESTA

Tantos foram os problemas de pro-ducão, que Farkas & Sarno encontramdificuldades era enumerá-los. Mas, co-meçando a reagir ao cansaço da cm-preitada, eles também procuram tomardistancia do filme para melhor julgar areação do público.

A filmagem de O Pieapau Amarelocustou um bom dinheiro: 70 latas denegativo de cor. um elenco enorme, oSitio de Dona Benta, o Palácio dc Co-cladade e muitos outros ambientes-, via-gens para la e para ca. o barco dos pi-rotas — e até um balão, o único do Bra-sil, pertencente a um cavalheiro chama-do Trufíi.

Satisfeito com o resultado, com orendimento da equipe e do elenco. Far-kas destaca ainda as contribuições deArmando Costa iroteirista), João Car-los Horta (fotografia"). Rogério Dupratimusicai e Gilberto Santeiro (monta-gemt.

Para o cinema brasileiro, que temem Tomás Farkas um dos mais inteli-gentes e empenhados produtores dccurta-metragem, é da maior importan-cia que essa passagem á longa-metra-gem de ficção seja compreendida capoiada pelo grande público.

Parceiros desde Vlramundo. (1964),Farkas & Sarno têm estado quase sem-

pre juntos em suas andanças pelo Bra-sil. realizando filmes como DramáticaPopular (1969), Vitalinoi'Lampião (1969),Casa de Farinha (1970), Viva Cariri!1970), etc. São homens que conhecemo Brasil como poucos. E, ao escolheremMonteiro Lobato e, nele. a história dagrande festa que é a visita da gentemaravilhosa do Mundo da Fábula, de-monstram que seu coração continua jo-vem.

A indagaçãodos aspirantes

Até você, João, põe de lado o canecodas águas de São Lourenço, sorvidas compachorra mineira, para me télegrafar pe-dindo notícias do futuro Ministério?

Porventura é candidato a Ministro,homem de Deus? Visitou-o, azul, o mos-car do? Ou tem um primo que almeja a¦ministranca, e o importuna para que meimportune em busca ãe um sinal qual-quer, favorável a seus anelos?

Acaso sei eu de alguma coisa que osjornais não deram — eos jornais dão me-nos ão que sabem, ou sabem menos doque gostariam ãe saber? Imagina, ^ tal-ves, que freqüento o Monroe, o JóqueiClube, a Bolsa, o Hotel Nacional, o Largoda Misericórdia? Supõe que no almoçoda José Olympio o Luís Viana Filho meconfidenciou algo de importante, ou oGeneral Golbenj, sorrindo para mim, fez-me depositário de altas deliberações pre-siãenciais?

Tire o cavalo da chuva, Brandão. A.este seu amigo ninguém até agora con-sultou se X tem melhor corte de Minis-tro do que Y. nem incumbiu de sondaras profundezas mentais de W sobre seusconhecimentos específicos ãa problema-^tica nacional nesse ou naquele setor. SoDeus sabe se esta omissão é justa ou in-justa, se eu poãeria beneficiar a Pátria(e os amigos) com as lições áa minhaainda inaplicaâa sabeâoria política e ti-no selecionador áe homens. Naãa sei, na-âa me contam, não inâago nem palpito.

Daí, ê bem possível que, poi' isso mes-mo. você recorra à minha insciência. Poisse os que sabem, ou devem saber, naãa re-velam, quem sabe se os que não sabem éque podem dizer alguma coisa, e essacoisa será pertinente? Estou adivinhan-do em sua pergunta o sutil métoáo bran-ãônico âe recorrer aos não doutores noassunto, àqueles que acertam por acasoou por absurdo, maneiras de acertar taoválidas quanto quaisquer outras, e maisãivertiãas.

Indo além na interpretação ão senti-do de seu telegrama, caro João, âeduzoque você pergunta pelos Ministérios que-rendo saber de um departamento ou au-tarquia. Tal seja o Ministro, tal será seucolaborador em determinaãa agência pú-blica. Nem é crível que tanta gente poraí se preocupe em conhecer os nomes áe16 ciáaáãos chamados a assumir as pas-Ias âo futuro Governo — tão limitadonúmero âe chances para tantas ambi-ções. O que se tem em mira são os 16mil ou os 160 mil cargos ãe diretores, exe-cativos, conselheiros, assessores, que os16 Ministros irão escolher para composi-cão de suas equipes. Pois se ser Ministroé bom. mas raro, ser dirigente de algumacoisa também é bom, e mais fácil, con-forme for o Ministro. No primeiro esca-lão? Divino. No segundo? Ótimo. Tercei-ro? Também gostoso. Toâo escalão temsuas doçuras. O poder é aquela garrafainebriante, cheia ãe nectar francês ou es-coces, se possível; se não, o produto na-cional também serve, ainda que da es-pécie mais moâesta. , .

Aspira você a uma fatia ão próximopoder, João? Sente-se capacitaão para is-so? Ou fala em nome âe milhares que an-seiam por servir à Nação nesse ou na-quele posto civil, e, à míngua ãe ativiâa-de política, espreitam caâa situação no-va como abertura ãe caminho para o exer-cício âe vocações e capacidades? E' vocedelegado do povo, dos quadros produtores,universitários, técnicos & outros, de olhona esperança de contribuir de algumaforma,para o bem geral?

De qualquer modo, João. voce bateuà porta, menos oue erraãa. aérea. Não seiâe nada e nunca o saberei. Apenas, paranão responder ãe mãos vazias, mando-lhe junto o Manual de Redação, do meuantigo colega de trabalho Eãegard Co-mes. Servidor público experiente, reuniutodas as minutas possíveis e impossíveisâe lidar com a administração, requeren-do, negando, instruindo, debatendo, ape-laiido, chicanando, matando na cabeça.Dessa água âevem beber os candidatos.Todos. Atè aspirantes a Ministro: se fal-ta o assessor, e o distinto é obrigado aredigir na hora, lá está o modelo exce-lente de exposicão-de-motivos. Quem ti-ver à mão o livro ãe Eâegarâ não passa-rá vexame, nos governos futuros e ima-gináveis.

Ciao, amigo.

PÁGINA 6 G CADERNO B D JORNAl DO BRASIL D Rio de Janeiro, quinta-feira, 7 de fevereiro de 1974

SERVIÇO COMPLETO

CinemasESTRÉIASO PICAPAU AMARELO (brasileiro),de Geraldo Sarno. Baseado na obra

de Monteiro Lobato. Com Carlos lm-

perial, Gianni Ratto, Joel Barcelos e

Leda Zepellin. Cinema-2 (Rua Raul

Pompéia, 102 - 247-8900), Su|_er-Bruni-70 (Rua Vise. de Piraiá, 595— 287-1880), Rio, Estúdio-Paissandu

(Rua Senador Vergueiro, 35 —

265-4653), Astor, S. Bento (Niterói):I4h, 15h40m, 17h20m, 19h, 20h40m,22h20m. (Livre).ADEUS CEGONHA, ADEUS (Adio.Ciguena, Adios), de Manuel Sum-mers. Uma jovem enfrenta problemascom a família quando descobre queeslá grávida, Com Maria Isabel Al-varez, Francisco Villa e MercedesBorque. Roma-Bruni (Rua Vise. dePirajá, 371 - 267-2382): 14h, lóh,18h. 20ry 22h. (14 anos).

DESAFÍO DO JUDÔ (Gaijin Bochi no

Ketto), de Kimiyoslii Yasuda. ComKoiiro Hongo, Jun Fuiimaki e ShioFujimura. Osaka (Rua Maior Ávila,455): 15h, 17h, 19h, 21 h. Sáb. edom., 14h, lóh, 18h, 20h, 22h. (14anos). Até quarta-feira.

O PRIMEIRO CÍRCULO (The First Cir-cia), de Aleksander Ford. Baseadono livro de Aleksander I. Solzhenit-syn, que recebeu o Prêmio Nobelem 70. A vida num campo de tra-balhos forçados na Rússia durante oStalinismo. Com Gunter Malzacher,Elzbieta Szyzewska e Peter Steen.Cinema-1 (Av. Prado Júnior, 286):14h, lóh, 18h_, 20h, 22h. (18 anos).

O GRANDE SEQÜESTRO (ínnocentBystandcrs), de Peter Collinson. Umagente inglês e um americano pro-curam' descobrir um cientista russo

que fugiu de uma prisão na Sibé-ria. Com Stanley Baker, GeralclineChaplin e Donald Pleasance. Odeon

(Niterói), Vitória (Rua Senador Dan-tas, 45-A — 242-9020): 13h30m, ....15h40m, 17h50m, 20h, 22hl0m. (18anos). ,.ÍUCK-TÍÜKE O DESTEMIDO (luckyLuke), desenho animado de longa-metragem de Morris e René Goscin-ny, com o personagem dashistórias em quadrinhos, S. Luís

(Rua do Catete, 315 —

225-7459), leblon (Av. Ataulfo dePaiva, 391 — 227-7805), Império

(Pca. Mal. Floriano, 19 - 224-5276):14hÓ5m, 15h40m, 17hl5m, 18h50m,20h25m, 22h. América (Rua Cde. doBonfim, 334 — 248-4519): 15h55m,17h30m, 19h05m, 20h40m, 22hl5m.Santa Alice: 17h, 18h30m, 20h21h30m. Sáb. e dom., a partir das15h30m. (Livre).

DIVÓRCIO À BRASILEIRA (brasileiro)de Ismar Porto. Dois maridos aban-donados pelas mulheres passam amorar juntos e armam um planode reconquista. Comédia em cores.Com Agildo Ribeiro, Sandra Barsol-ti Amandio e Aurimar Rocha. Con-dor-largo do Machado (Largo doMachado, 29 - 245-7374), Pirajá(Rua Visconde de Piraiá, 303 —

247-2668). Condor-Copacabana (RuaFigueiredo Magalhães, 286 —

255-2610), Tijuca (R. Cde. de Bon-fim, 422), Comodoro (Rua HaddockLobo, 145): 14h30m, 16h20m18hl0m, 20h, 22h. Pathé: 12h13li40m, 15h20m, 17h, 18h40m, ...20hl0m, 22h. Sáb. e dom., a par-tir das 13h40m. Paratodos:15h, 16h40m, 18h20rn, 20h, 21h40m.Mauá: 14h30m, lôhlOm, 17h50m,19h30m, 21hl0in. Madureira-2 (RuaDagmar da Fonseca, 54): 15h30m,17h20m, 19hl0m, 21 h._(1B anos),

UM JOGO DE AMOR Ê MORTE (Gir-ly), de Freddie Francis. Policial. Trêsmulheres e um homem seqüestramum rapaz e o deixam prisioneiro emcasa, punindo todas as tentativas defuga. Com Va nessa Howard, Mia-chel Bryant e Ursula Howelles, Pia-ia (Rua do Passeio, 78 - 222-1097):lOh, 12h, 14h, lóh, 18h, 20h, 22h.(16 anos)

UM TOQUE DE CLASSE (A Touch ofClass), de Melvin Frank. Comédia.Um romance entre um americanocasado e uma mulher que cie en-contra casualmente no Hyde Park.Com George Segai, Glenda Jackson,

Paul Sorvino e Hildegard Neil. V«-

neia (Av. Pasteur, 184 - 226-5845):14h, lóh, 18h, 20h, 22h. (18 anos).

CONTINUAÇÕESSUSAN E JEREMY (Jeremy), de Ar-

thur Barron. Dois jovens estudantesde música começam timidamente um

namoro e descobrem juntos como

enfrentar os problemas que encon-tram em casa. Com Robby Benson e

Glynnis 0'Connors. Caruso-Copaca-bana (Av. Copacabana, 1 362 —

227-3544): 14h, lóh, 18h, 20h, 22h.

(14 anos).DÁ-LHE DURO TRINITY (AH the Way,Boys), de Giuseppe Colizzi. Os cria-dores da série de filmes de Trinityaparecem aqui numa aventura na

Amazônia. Com Terence Hill,Bud Speneer e René Kolldehoff.Odeon (Pça. M. Gandhi, 2 — . . .

222-1508), Roxy (Av. Copacabana,945 — 236-6245: 13h45m, 15h50m,17h55m, 20h, 22h05m, (10 anos).

A VIÚVA (La Veuva Courdec), de

Pierre Granier-Defere. Adaptação de

um romance policial de Georges Si-menon. Para fugir da polícia, Jean

(Alain Delon) volta à sua aldeia natal.Também no elenco Simone Signorel,Ottavia Piccolo e Jean Tisser. Bruni-Copacabana (Rua Barala Ribeiro,502): 14h, lóh, 18h, 20h, 22h. (18anos). .O DIÁRIO DE UMA GAROTA ESQUI-ZOFRÊNICA (Diary of a Schizophre-nic Girl), de Neio Risi. O tratamen-to de uma jovem esquizofrênica (his-tória real) pelo método de "realiza-

ção simbólica" da psicanalista suí-

ça Marguerite Andrée Sechehaye.Sem ser documentário, o filme rece-beu (além de prêmios de entidadesdiversas), menção especial do Fes-tival de Veneza pela segurança com

que "descreve um episódio medi-

co." Produção italiana. Com Ghislai-ne d'Orsey e Margarita Lozano. Art-Tijuca (Rua Cde. de Bonfim, 406 —

254-0195), Pax (Rua Vise. de Piraiá,351 — 287-1935), Ricamar (Av. Co-

pacabana, 360): 14h, lóh, 1 Bh, 20h,22h. (14_ano_s).

ALADIM E A LÂMPADA MARAVI-LHOSA (brasileiro), de J. B. Tanko.Adaptação livre da história das Mil_ Uma Noites em traies modernos.Com Renato Aragão, Dedé Santana,Monique Lafont, Navarro Puppin eJorge Cherques. Rosário, Pelrópo-lis, Capri (Rua Voluntários da Pá-

tria, 88), Central (Niterói), Rian (Av.Atlântica, 2 964 - 236-6114): ....13h30m, 15hl5m, 17h, 18h45m20h30m, 22hl5m. Carioca (Rua Con-de de Bonfim, 338 - 228-8178, ...15hl5m, 17h, 18h45m, 20h30m22hl5m. Madureira-1 (Rua Dagmarda Fonseca, 54): 15h40m, 17h35m,19h30m, 21h25m, 6a., õié às . . . .19h30m. (Livre).

LUA DE PAPEL (Paper Moon), deF'eter Bogdanovich. Comédia. Umamenina órfã conhece um amantede sua mãe no dia do enterro e re-solve adotá-lo corno pai, passando asuperá-lo em vigarice oara sobrevi-ver na crise econômico dos anos30. Com Ryan 0'Neal, MadeleineKahn, John Hillermah, 1 a t u m0'Neal. Preto a branco. Art-Copaca-bana (Av. Copacabana, 759 — ....235-4895): 14h, lóh, 18h, 20h, 22h.

(14 anos). Sábado, sessão à meia-noite.

sTA MINHA CAMA VOA?SE (Bcdk-nobs and Broomsticks), de RobertStevenson. Comédia com música,focalizando três crianças londrinasdurante a guerra. Filme ame-ricano dublado em português.Com Angela Lansbury, David Tom-linson e Rodcly McDov/ell. Produçãode Walt Disney. Politeama: 14hl5m,17h55m, 20h05m. Baronesa, Alamo-da, Vila Isabel, (livre).

IRMÃO SOL, IRMÃ LUA (BrothcrSun, Sisler Moon), de Franco Zeffi-relli. Francisco de Assis descobrea vocação ao voltar da guerra e asantidade ao abandonar os bensmateriais e adotar o caminho da

pobreza. Com Grahm Faulkner, JodiBowker e Alec Guiness. Mctro-Boa-vista (Rua do Passeio, 62 — ... .222-6490): 12h, 14h30m, 17h

Teatros r

Lançado há pouco mais ãe um ano noRio, O Homem do Corpo Fechado, ãe Schubert

Magalhães, estará senão reapresentadosomente hoje, no Jóia Cinemateca. No elenco,

entre outros, Roberto Bonfim e Lourival Pariz

19h30m, 22h. Metro-Copacabana(Av. Copacabana, 749 - 237-9797):14h30m, 17h, 19h30m, 22h. Sáb.:14h, 16h30m, 19h, 21h30m, 24h.Metro-Tijuca (Rua Cde. de Bonfim,366 — 248-8840): 14h30m, 17h19h30m, 22h. (14 anos).

GODSPELl, A ESPERANÇA (Gods-poli), de David Greene. Baseadonum musical escrito para o teatro,

que parte do reaparecimento deJesus na Nova Iorque de hoje. Eleescolhe seus novos apóstolos e co-meca a pregar o Evangelho. ComVictor Garber e David Haskell. S.Pedro: 14h, lóh, 18h, 20h, 22h. (10anos).

REAPRESENTAÇÕESÕHOMEM DO CORPO FECHADO

(brasileiro), de Schubert Magalhães.Com Roberto Bonfim, Milton Ribeiroe Esther MeMinger. Jóia-Cinemateca

(Av. Copacabana, 680 - 237-4714):14h, lóh, 18h, 20h, 22h. (18 anos].

SOL VÊRMELHÕTRed Sun), do Te-rencé Young. Com Charles Bron-son, Alain Delon, Toshiro. Mifunee Ursula Andress. Lagoa Drive-ln

(Av. Borges de Medeiros, 1 426 —

227-6686): 20hl5m, 22h30m. (18anos).

NÒ TEMPO DA LEI SECA — Comple-mento: Um Noivo do Outro Mundo.S. José {Pça. Tiradentes): lOh13h30m, 17h, 20h30m. Dom. a par-Ür dar, 13h30m. (18 anos).

Õ~DÊSTINcTdO PÒSEIDON (The Po-

scidon Advenlure), de Ronald Nea-

me. Um naufrágio e o drama de

um punhado de personagens em

busca de salvação. Produção ame-ricana. Com Gene Hackman, Ernest

Borgnine e Red Button. Scala tPraiade Botafogo, 320): 14h, lóh, 1-h.

20h, 22h. (14 anos).

O MANTO SAGRADO (The Robn),

de Henry Koster, a primeira produ-

ção em Cinemascope e cores. Com

Richard Burton, Jean Simons, Victor

Mature e Michael Rennie. Palácio

(Rua do Passeio, 38 - 222-0838),

Edcn (Niterói): 14h, 16h30m, 19h,

21 h30nMLivre).

A PAIXÃO DE ANNA (En Passion),

de Ingmar Bergman. Com Max von

Sydow, Liv Ullman e Bibi Anderson.Alasca (Av Copacabana — Posto

Seis): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (18anos). _O P^ToTÊTrcT DÉIgÜANA - Wcs-tern italiano em programa duplo

com O Grande Espadachim. Rex

(Rua Álvaro Alvim, 33 - 222-6723):14h30m, 18h05m, 20h. (18 jjnos)-_GRANdIpRÍX (Grand Prx), de John

Frankenheimer. Com Ives Montand

e Toshiro Mifune. Bruni-Méier: 14h,17h)0m, 20h20m. (10 anos).

A MENINA" EÒ PORQUINHO (Char-lotle'5 Web), de Charles A. Nichols e

Iwao Takamoto. Desenho animado

produzido pela dupla Hanna & Bar-bera e dublado em português. O

porquinho Wilbur e sua amizadecom a filha do fazendeiro, Vera, asábia aranha Charlotte, e Temple-ton, o rato egoísta. Copacabana

(Av. Copacabana, 801 - 255-0953):16h20m, 18h50m, 21h20m. (Livre).

BARBÃ-AZUL (Bluebeard), de Ed-ward Dmitryc, Com Rachel Welch,

Virna Lisa, Richard Burton e Mari-

lu Tolo. Coral (Praia de Botafogo,320): 14h, lóh, 18h, 20h, 22h; (18anos). .OS CAVALEIROS DE FERRO (Alexan-dre Nevsky), de Serguei Eisenstein.Clássico do cinema russo, primeirofilme sonoro de Eisenstein. ComNicolai Cherkasov. Mesbla (Rua doPasseio, 42 - 242-4880): 14h, lóh,18h. 20h,_22h.JJ£_a_nos);

ÒS~~GUARDA-CHUVÃS DO AMOR

(Les Parapluis d« Cherbourg), deJacques Demy. Musical. Genevieve

(Catherine Deneuve), filha da donade uma loja de guarda-chuvas, eGuy (Nino Castelnuovo), mecânicode garagem, pretendem casar, maso namoro é interrompido com aconvocação de Guy para a guerrada Argélia. Ainda no elenco, MarcMichel e Anne Vernon. Música deMichel Legrand. Bruni-Flamengo

(Praia do Flamengo, 72 —

245-8904), Tijuca-Palace (Rua Cde.de Bonfim, 214 - 228-4Ó10): 14h,lóh, 18h, 20h, 22h. (18 anos).

SEXY GANG, de Henry Jacques.Com Linda Veras, Agnés Datin eJean-Louis Tristan. Rivoli: 12h, 13h40m, 15h20m, 18h40m, 20h20m,22h. (18 anos).

TEÕREMA (Theorem), de Pior PaoloPasolini. Um visitante .desconhecidointerfere na vida de uma famíliaburguesa, provocando mudanças ra-dicais no comportamento de cadaum. Com Silvana Mangano e Teren-ce Slamp, Anne Wiazensky. Estúdio-Tijuca (Rua Desembargador Isidro,10): 18h, 20_h, 22_h_(18 jinos).DÍÁRÍcT~DÉ~~UM~GANGSTER (Pulp),de Mike Hodges. Comédia policial:um escritor de romances de gangs-tor é chamado para escrever a bio-

grafia de uma personalidade miste-riosa, ligada ao cinema e ao mun-do do crime. Com Michael Caino,Mickey Rooney, Lionel Stander eLizabeth Scott. Americano. Bruni-Ti-

jucá: 14h, lóh, 18h, 20h, 22h. (18anos).

A ILHA DOS PÃQUERAS (brasileiro),de Fauzi Mansur. Com Renato Ara*

gão, Dedé Santana e Bcrla Loran.

(Livre). Complemento: O Gatilho deum Bravo, de Sérgio Carrone. ComGiacomo Rossi Stuart e Krista Nell.Asteca (Rua do Catete, 228 — . . .245-6813): 14h, 17h20m, 20h40m.(Livre).

MATINÊSFESTIVAL DE DESENHOS RUSSOS -

Estúdio-Tijuca (R. Desembargador Isi-dro, 10): 13h30m, 15h, lóh30m. (Li-vre).O MENINÃO — Com Jerry Lev/is.Copacabana: 14h. (Livre).FeÍjTdE ASNO (Peau d'Ane), doJacques Demy. Com Catherine De-neuve. Carioca: 14h. (Livre).

EXTRAOS~2Õ~ MELHORES DE TODOS OS

TEMPOS SELECIONADOS PELASIGHT AND SOUND — Hoie, exibi-

ção de Cidadão Kane (Citiien Ka-

ne), de Orson Welies. Às 18h30me 20h30m, na Cinomatecadi^MAM.

Os horários • os programas de ci-

nema divulgados nosto roteiro síofornecidos pelas empresas e, por»tanto, de exclusiva responsabilidadedos distribuidores e exibidore».

i:V^^i^^^^^^^^^^^^^ií^vAnV^ ¦vm^ir^^rírírírkirM^'^líJ"!_"i,_<J.*f_^ ' WK <-5

OS FILMES DA TVO ineditismo (em TV) confe-

re um charme extra a Eu Te Ma-tarei, Querida. Mas há atrativosvários em Um Tiro no Escuro, Es-tranha Fascinação e Jane Eyre.De Esse Sargento É de Morte é quenão se deve esperar nada.

15h — TV Globo, canal 4 —ESSE SARGENTO E' DE MORTE(No Time for Sargeants). Produ-ção americana, em preto e bran-co, de 1958, dirigida por MervynLeRoy. No elenco: Andy Grifíith,William Fawcctt, Murray Hamil-ton, Nick Adams, Myron McCor-mick. Bartlett Robinson, JeanWilles.• Griffith, um caipira, cai no ri-dículo durante o serviço militar eé dado como morto após seu pri-meiro vôo na Força Aérea, massobrevive para o vexame de seussuperiores. Comédia para especta-dores imaturos, ostentando umaprimorosa falta de graça.

22h 30m — TV Tupi, canal 6— EU TE MATAREI, QUERIDA(My Cousin Rachel). Produçãoamericana, em preto c branco, de1952, dirigida por Henry Koster.No elenco: Olivia de Havilland,Richard Burton, Audrey Dalton,Ronald Squire, George Dolenz,John Sutton, Tudor Owen, J. M.Kerrigan, Margaret Brewster, AI-ma Lavvton, Argentina Brunetti.• Burton — estreando no cine-ma americano — apaixona-se porOlivia, viúva de seu falecido paide criação, mesmo desconfiando

de que ela envenenou o marido.Versão razoável de uma novela deDaphne du Maurier, escritora hit-chcockiana (Rebecca, Os Passa-ros), mantendo de ponta a pontaum esmerado clima de thriller demistério romântico, devido sobre-tudo ao roteiro seguro de Nunnal-ly Johnson. A produção é inéditana TV.

22h 35m — TV Rio, canal 13— UM TIRO NO ESCURO (A Shotin the Dark). Produção britânica,em Panavision e cores, de 19C4,dirigida por Blake Edwards. Noelenco: Peter Sellers, Elke Som-mer, George Sanders, HerbertLom, Tracy Reed, Graham Stark,Martim eBnson, Burt Kwoulk.• Sellers interpreta mais umavez; o Inspetor Clouseau, da Segu-rança francesa, preocupando-seem Inocentar Elke — empregadade Sanders — de um homicídiodo qual ela é suspeita e de cujainvestigação ele foi incumbido.Comédia-pastelão adaptada parao personagem surgido em A Pan-terá Cor-de-Rosa de uma peça deMareei Achard, que foi encenadano Brasil com o título Tiro e Que-da. Predominam os clichês, masainda assim o espetáculo consegueser divertido.

24h — TV Globo, canal 4 —ESTRANHA FASCINAÇÃO (IWalk Alone). Produção america-na, em preto c branco, de 1947,dirigida por Byron Haskin. Noelenco: Burt Lancaster, LizabethScott, Kirk Douglas, Wendell Co-

Inaugurando uma pequena sala expe-rimental de 85 lugares vinculada a umagaleria de arte na Lagoa Rodrigo de Freitas,os atores Carlos Vereza e Estênío Garcialançam hoje O Monta-Carga, uma das pri-meiras peças de Harold Pinter, produzida,dirigida e interpretada por ambos.

YAN MICHALSKI

rey, Kristine Miller, Marc Law-rence, George Rigaud, Mike Ma-zurki.• Lancaster é um criminoso que,depois de passar algum tempo naprisão, retorna à sociedade amar-guraclo e solitário. Melodrama queobteve êxito na época de seu lan-çamento, registrando uma dasprimeiras atuações do quartetocentral, todos desfrutando degrande prestígio nos anos seguin-tes.

Oh 30m — TV Tupi, canal 6— JANE EYRE (Jane Eyre). Pro-ducão amerierna cm preto e bran-co/de 1944, dirigida por RobertStevenson. No elenco: Joan Fon-taine, Orson Welies, Peggy AnnGarncr, Margaret 0'Brien, SarahAllgood, John Sutton, ElizabethTaylor, Henry Daniel, Agnes Mo-orehead.• Jane (Fontaine), órfã que pas-sou uma infância difícil, empre-ga-se como governanta na man-são de Thornfield, cujo misteriosopatrão, Rochester (Welies), des-perta na moça forte paixão. Amais famosa versão da conhecidanovela de Charlotte Bronte — queteve outra recente, intitulada noBrasil O Destino de uma Paixão.A produção explorou, principal-mente, o'mistério que envolve opersonagem de Rochester e con-seguiu criar um efetivo clima dereceio e angústia. Resta saber,apenas, como a passagem dos anostrabalhou sobre o filme.

INTERINO

O MONTA-CARGA — Drama simbó-lico de Harold Pinter. Da importan-cia de um velho elevador para doishomens trancados num espaço inde-finido. Direção e interpretação deEstênio Garcia e Carlos Vereza. Mú-sica de Ailton Escobar e lan Guest.Black Gallery, Av. Borges de Medei-ros, 3 207 (266-1901). De 3a. a 6a.e dom., às 21h30m. sáb. às 20h e22h. Vesp. dom., às 18h. Ingressosa Cr$ 25,00 e Cr$ 15,00 (estudantes),exceto sábados e domingos.

UM VISiTANTE DO ALTO, RÉVEIL-LON, MANUAL DE SOBREVIVÊNCIANA SELVA, PEQUENO DICIONÁRIODA LÍNGUA FEMININA - Ciclo de

quatro peças de dois jovens auto-res nacionais. Dir. de Aderbal Jú-nior. Com Ariclô Peres, Iara Ama-ral, Ginaldo de Sousa, Rodrigo San-tiago, André Valli e Hugo Bidet. UmVisitante do Alto, de Roberto Atai-de, 3a., às 21h30m e sáb., às 20h.(18 anos). Réveillon, de Flávio Már-cio, 4a., às 21h30m e sáb., às 22h30m. (16 anos). Manual de Sobrovi-vencia na Selva, de Roberto Ataído,5a., às 21h30m e dom., às 18h. (18anos). Pequeno Dicionário da LínguaFeminina, de Flávio Márcio, 6a., às21h30m e dom., às 21h30m. (18anos). Teatro Glaucio Gil, Praça Car-deal Arcoverde (237-7003). De 3a.a 5a. e dom., Cr$ 20,00 e Cr$ ....10,00 (estudantes). Sexta e sáb., pre-ço único de CrS 20,00. ;

ÜmTgRITO PARADO NO AR — Tex-to de Gianfrancesco Guarnieri, com

músicas de Toquinho, Prohlemas

pessoais e profissionais de um elen-co que está montando uma peçade teatro. Dir. de Fernando Peixo-

to Com Óton Bastos, Marta Over-beck, Fernando Peixoto e outros.Teatro Princesa Isabel, Av. PrincesaIsabel, 186 (236-3724). De 3a. aóa. o dom., 21h30m. Sáb., 20h e22h3(,m. Vesp. 5a., lóh e dom.,18h. Ingressos do 3a. a 5a., a Cr$20.00 e Cr$ 10,00 (estudantes). Sáb.,Cr$ 30,00 e CrS 15,00 (estudantes).óa. e dom., CrS 25,00 e Crí 15,00

(estudantes). Vesp. 5a. o dom., ao

preço único de Cr$ 1510Mj_8_an°s)

/TdAMA DE COPAS E O REI DECUBA — Comédia dramática do Ti-mochenco Wehbi. Uma cantora decabaré e uma operária moram iun-tas num cortiço. Dir. de OdaviasPetti. Com Marlene, Vanda Lacerdae Emiliano Queirós. Teatro SantaRosa, Rua Visconde de Pirajá, 22

(247-8641). De 3a. a 5a., às 21h30m,óa., às 21h30m e meia-noite, sáb.,às 22h, dom., às 18h e 21h30m.Ingressos de 3a. a 6a., e dom., Cr$20,00 e CrS 10,00 (estudantes). Sáb.a CrS 30,00 (preço único). (18anos). _______—.

O HOMEM DE LA MANCHA - Mu-sical de Ji^le Wasserman, com músi-ca da Mitch Leigh. Letras de ChicoBuarque e Rui Guerra. Na prisão, Mi-

guel de Cervanles improvisa umadramatização do seu Dom Quixotc,o sonhador dos sonhos impossíveis.Supervisão de Flávio Rangel. ComPaulo Autran, Bibi Ferreira, GrandeOtelo, Rubens de Falco e outros.Teatro .loáo Caetano, Praça Tiraden-tes (221-0305). De 3a. a óa. e dom.,às 21h30m. Sáb., às 22h30m. Vesp.sáb. e dom., às 18h30m. Ingressos_ CrS 5,00 galeria c balcão sim-

pies, Crí 15,00 balcão nobre, e CrS20,00 platéia. (14 anosX

UM EDIFÍCIO CHAMADO 200 —

Comédia de Paulo Pontes. Como

ganhar (ou quase) na Loteria Espor-tiva sem fazer força. Dir. de JoséRenato. Com Milton Morais, AnaliAlvarez e Raquel de Biase. TeatroCopacabana, Av. Copacabana, 327

(257-1818 R. Teatro). De 3a. a dom.,às 21hl5m. Vesp. dom., às 18h.Ingressos de 3a. a 5a. a CrS 15,00 e6a. a dom., a CrS 20,00. (18 anos).

ALEGRO DESBUM — Comédia de

Oduvaldo Viana Filho. Um jovempublicitário procura sair da roda-vi-va da sociedade de consumo. Dir.de José Renato. Com Gracindo Jú-

nior, André Villon, Berta Loran, Re-

gina Viana e outros. Teatro Ginisli-co, Av. Graça Aranha, 187 ... .

(221-4484). De 3a. a óa. e dom.,21 h. Sáb. 20h e 22h30m. Vesp.dom., 18h. Ingressos _ CrS 20,00 eCrS 10,00 (estudantes). (18 anos).

GRETA GARBO, QUEM DIRIA?,ACABOU NO IRAJA' — Comédia

do Fernando Melo. Grandezas e mi-

sérias do bas-fond carioca. Dir. ae

Leo Jusi. Com Nestor Montemar, Ar-

lete Sales, Mário Gomes. TeatroSerrador, Rua Senador Dantas, 13

(232-8531). De 3a. a óa., e dom.,às 21 h. Sáb., 20h e 22h. Vesperaldom., às 18h. Ingressos ao preçoúnico de CrS 10,00. (18 anos). Atédia 17.

MAMÃE, PAPAI ESTÁ FICANDO RO-XO — Cimédia de Oduvaldo Viana,adaptada por Oduvaldo Viana Fi-lho. Um papai mal compreendido

pela sua família. Dir. de ValterAvancini. Com Renata Fronzi, AriFontoura, Felipe Carone, João Pau-lo Adour e outros. Teatro Dulcina, R.Alcindo Guanabara, 17 (232-5817).De 3a. a óa., às 21hl5m. Sáb, . . .20h e 22h. Dom., 18h c 2Oh30m.Ingressos a CrS 10,00 sáb., CrS

15,00. (16 anos).

Õ~GÉNRO QUE ERA NORA — Novamontagem da comédia Escândalosem Sociedade, dc Aurimar Rocha.Dir. do autor. Com Glória Ladani,Marif Santo Cristo, Medeiros Lima,

Olegário de Holanda e Aurimar Ro-

cha. Teatro de Bolso (Av. Ataulfo de

Paiva, 269 (287-0871). Do 3a. a

6a., às 21h30m, sáb., às 21 h e . . .

22h45m, dom., às 20h. Vesp. 5a.,

às lóh e dom., às 18h. Ingressos a

CrS 30,00, óa., sáb. e dom., CrS

25,00, de 3a. a 5a., CrS 16,00, vesp.

de 5a., a CrS 25,00, vesp. de dom.,Estudante a CrS 8,00 em qualquerseísão. (16 anos).

APARECEU A MARGARIDA - Co-

média-monólogo de Roberto dc

Ataíde. Uma professora primáriabiruta ministra à platéia uma aula

rica em ensinamentos inesperados.Dir. de Aderbal Jr. Com Marília Pé-

ra. Teatro Ipanema, Rua Prudentedo Morais, 824 (247-9794). De 4a. a

6a., 21 h, sáb. 20h e 22h30m, dom.

18h e 20h30m. Ingressos de 4a. a

6a. e dom., a CrS 30,00 e CrS 15,00

(estudantes). Sáb. a CrS 40,00 e

CrS 20,00 (estudantes), (16 anos).

Até 17 de fevereiro.

AMANTE DE MADAME VIDAL -

Comédia de Louis Verneuil. Triangu-

lo matrimonial no alegre ambientede Paris de 1926. Trad. de Milor Fer-

nancies. Dir. de Fernando Torres.

Com Fernanda Montenegro, Otávio

Augusto, Labanca, Afonso Stuart, Ja-

queline Laurence e outros. Toatro

Maison de Franca, Av. Pres. Antô-

nio Carlos, 58 (252-3456), de 4a. a

óa. e dom., às 21h, sáb., às . . .

21h30m. Vesp. 5a., lóh, e dom.,

Bh. Ingressos a CrS 25,00 e CrS

15,00 (estudantes), 4a. e 5a., CrS

30 00 e Cr$ 15,00 (estudante), 6a.

e dom. c a Cr$ 40,00 c CrS 20,00

(estudantes), aos sábs. (16 ano*).

EXTRADYSANGELIUM (Hic o Hoc) - Pro-

dução do Centro de Pesquisa ex-Tea-

tro. Dir. de Airton Kerensky. Com

Edgar Ribeiro. Na Aliança Francesa

de Botafogo, Rua Muniz Barreto, 54.

De 3a. a 5a„ às 21h30m.

DOROTÉIA — Comédia trágica da

Nelson Rodrigues. Prova pública da

Escola de Teatro da FEFIEG. Dir. de

Anderson Siqueira. Música de Mar-

eus Faria. Com elenco de alunos da

Escola. Teatro do Conservatório,

Praia do Flamengo, 132, às 21h.

Entrada franca. Até domingo.

TRILOGIA POP — Exercício ritual

de criação livre, retrospectiva dos

trabalhos do Teatro Laboratório em

73: Fábulas, de La Fontaine, Meta-

morfoso, de Hermann Hesse e Nova

Consciência, de Luís Carlos Maciel.

Dir. de Pedro Jorge. Músicas do

Yes, Pink Floyd e King Crimson. E.

C. Radar, Rua Mal. Mascarenhas do

Morais, 191 (237-0512). Somente aos

sábados, às 19h.

ÍNFÃNTÍL

SHOW DO COELHO PERMALONGA— Produção da Warner Bros., apre-

sentada no Brasil pela Diverplan,com os personagens dos des.nhos

animados da Warner: Patolino, Piu-

Piu, Gato Fraiola, Bip-Bip, Coiote,

Hortelino Trocaletras e Gaguinho,

entre outros. Adaptação e coreogra-

fia de Hugo Berardi. Apresentação

de Míriam Muller. No Teatro da

Lagoa (Av. Borges de Medeiros,227-2080, 227-6686 e 227-3589). De

terça a sexta-feira, às 17h. (CrS10,00 crianças e CrS 15,00 adul-

tos). Sábados e domingos, às lóh

e 18h (CrS 15,00 crianças e CrS

20,00 adultos).

TelevisãoCANAL 10hl5m: Abertura - Color Bars.

10h30m: Curso dc Francês, llh: Vi-

Ia Sésamo. 12h: Festival de Dese-

nhos. 13h: Hoie (a cores). 13h30m:

Carinhoso. 14h: Túnel do Tempo.

15h: Sessão de Férias, filme: Esse

Sargento E' de Morte. 17hi0m: Gio-

bio Cor Especial: Festival Hanna

Barbera, com os desenhos: labora-

tório Submarino, Os Muzxarella e

Charlie Chan. 18h: Globo em Dois

Minutos. 18h05m: Shazam, Xerife S.

Cia. 18h45m: Globo cm Dois Minu-

tos. 18h50m: Supermnnocla. 19h

32m: João Saldanha. 19h45m: Jornal

Nacional (a cores). 20hl0m: O Se-

midous. 21h: A Grande Família. 22h:

Os Ossos do Barão (a cores). 22h

45m: Jornal Internacional (a cores).

23h05m: Jogo Mortal, filme: De

Uma Maneira Gentil. 24h: Sessão

Coruja, filme: Estranha Fascinação.

CANAL 6"

08m: Ás do Espaço e Esquadrão Ar-

co-íris. 14h39m: Balman (a cores).

15h: Daniol Boone (a cores), lóh:

João da Silva.-16h44m: Viagem ao

Fundo do Mar (a cores). 17h40m: Es-

per o Garoto a Jato (a cores). 18h

10m: As Divinas... e Maravilhosas.

19hl3m: Coelho Pcrnalonga c Sua

Patota (a cores) e Porki Pig (a co-

res). 19h40m: Mulheres de Areia.

20h45m: Jornal da Tupi (a cores).

21 hi Os Trapalhões (a cores). 22h

30m: Filmes Inesquecíveis: Eu Ta

Matarei, Querida, 0h30m: F i I m ei

Jane Eyre. 2h: Encerramento.

CANAL 13

10h: Abertura. 10h30m: TV Educati-

va. llh: A Feiticeira (a cores). 12h:

Jerõnimo, o Herói do Sertão. 12h

30m: Plantão Permanente. 12h32m:Esporte em Cima da Hora. 12h52m:Reda Fluminense de Notícias. 13h15m: Programa Edna Savaget. 14b

16h30m: TV Educativa. 17h: Via-

gem Fantástica. 17h2óm: TeletipoRio. 17h30m: Fautasminha Legal. 17h

5óm: Teletipo Rio. 18h: Vidas Mar-

cadas. 19hl5m: Teletipo Rio. 19h

20m: João da Silva. 19h55m: Tele.tipo Rio. 20h: Atualidades Esporti-

vas. 20h30m: Câmara 13. 21h30m:Cannon (a cores). 22h30m: TeletipoRio. 22h35m: Filme: Um Tiro no Es-

curo. 23h30m: Nichols.

Os horários • programas acima cita-dos são fornecidos pelas «misioraía, portanto, d» sua inteira responsa-bilidod*.

% )/ 3\ —j

OBJETOS DE AÇO — Floreiras arredonda-

das, de desenho simples, por Cr$ 220,00;cinzeiros por Cr$ 90,00, também em mo-

deios modernos, ou em estilo mais

kitsch, cópia de uma pata de elefante,

por Cr$ 350,00. Na Ipanema Design. R.

Farme de Amoedo, 56.

ACALANTO EM BOTAFOGO - A crechee maternal Acalanto mudou-se para Bo.

tafogo e já está com as inscrições abertas

para 1974. O começo das atividades es-tá previsto para o dia 11 de fevereiro. O

novo endereço é R. Visconde de Carave-las, 6. Telefone: 266-0623.

LIQUIDAÇÃO INFANTIL - A Lisa Bouti-

que colocou em remarcação seu estoque

de roupinhas para a praia e o verão. Os

conjuntos de biquíni, chapéu e bolsa es-

tão por Cr$ 50,00; os shorts avulsos, porCr$ 16,00 e as blusas de malha têm pre-

ços a partir de Cr$ 20,00. Av. Copacaba-

na, 1 018 - s/209.

CALÇAS SOB MEDIDA - O alfaiate De

Felippe confecciona calças sob medida,cobrando Cr$ 45,00 o feitio, e reforma

qualquer tipo de calça Lee, alargando a

perna, diminuindo a cintura ou emen-dando retalhos. R. Siqueira Campos, 143— sobreloja 105.

MOLDE SINGER - Os modelos indivi-

duais da Singer já estão sendo lançados

em todo o Brasil. Para este verão, foram

criados modelos de vestidos decotados,

calças-, conjuntos e saias longas, cortadas

em caracol. Cada molde custa Cr$ 6,00.

À vencia em todas as lojas Singer.

PANQUECAS VARIADAS - A Fura-Bolo tem como novidade, para comer na

hora ou para encomendar, as panque-cas salgadas, recheadas com carne, sa-

marão, siri ou bacalhau, por Cr$ 4,00

cada uma. Para aperitivo, os biscoitinhoscaseiros, de polvilho, amanteigados ou

de cebola, por Cr$ 40,00 o quilo. R. Far-me de Amoedo, 75 — loja B.

ROUPAS PARA CARNAVAL -- Saia ion-

ga com bustier bordado com pedras,miçangas e lantejoulas, por CrS 250,00,

e frente-única rebordada com strass e

paillettes, em tamanhos de 38 a 48. Na

Dolores Boutique. R. Miguel Lemos, 41— sobreloja 207.

O PRATO PARA OFIM DE SEMANA.

$>—¦m33~_ -¦^p.^cr:- ^f3\__cj£>

PICADINHO DE LOAABO

Limpar e cortar em tirinhasbem finas 1 lombo. Temperarcom. pimenta-do-reino, alho bemsocado, molho inglês, suco de llimão e sal. deixando na gelaãei-ra até o dia seguinte. Na hora depreparar, levar uma panela aofogo com 3 colheres ãe manteiga,deixar esquentar e colocar olombo, fritando muito bem. Jun-tar cebola ralada, a água de umalata de champignons, 1 lata pe-quena de suco de tomate e 1 copode vinho Madeira. Provar o sale deixar cozinhar em fogo bran-do. Em outra panela, misturarmeio litro de creme de leite com8 colheres de ketcliup, 1 colherde sopa de maisena, 1 xícara deleite de vaca, 1 colher ãe sopa de¦manteiga e os champignons.Qítando a consistência estivercremosa, juntar o refogado dolombo, sem parar de mexer. Pro-var o sal e retirar do fogo, ser-vindo em seguida. Para acompa-nhar, um bolo de arroz branco.

RUTH MARIAIL

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quinta-feira, 7 de fevereiro de 1974 D PÁGINA 7

SERVIÇO COMPLETO

Shows.1 TEA

TEMPI

TEATROTEMPO E CONTRATEMPO - Show

do cantor • compositor Chico Buar-

qut de Holanda, com a participaçãodo coniunto MPB-4. Acompanhamen-tos ds Boto (bateria), Nilson (baixo),Chiquinho Batera (percussão), Ray

(flauta) o Roberto Nascimento (vio-lão) Dir. de Rui Guerra. Dir. musi-

cal d» Magro. Cenografia de Hélio

Eichbauer. Teatro Can-Grande, Av.

Afranio d» Melo Franco, 290 ... .

(227-6475). Ds 4a. a 6a-, e dom.,

21h30m. Sábados, 20h30m e . . . .

22h30m. Vesp. dom., 18h30m. In-

gressos a Cr$ 40,00 s Cr$ 20,00 es-

tudantes, somente 4a. 5a. e dom.

(16 anos).

MARIA AlCINA — Produção de Rui

Brizola. Programação visual e dire-

ção de Antônio Guerreiro. Show

com acompanhamento do coniuntoSururu no Galinheiro. Teatro da La-

goa, Av. Borges de Medeiros, 1 426

(227-6686): d* 4a. a sáb. às 21 li30m. Dom., às 20h30m. Ingressos aCrS 30,00 e Cr$ 20,00 (estudantes),exceto ès sextas-feiras e sábados.

POR VIA DAS DÚVIDAS — Showcom o travesti Rogéria, Rui Cavai-canti, Luís Pimenlel « o Ballet Ne-

gro. Dir. de Agildo Ribeiro. Textosda Max Nunes e Haroldo Barbosa.Teatro da Galeria, Rua Senador Ver-

gueiro, 93 - (225-8846). De 3a. a

6a., • dom., às 21h30m. Sáb., ài

20h a 22h30m. Vesp. dom., às 18h.

SECOS E MOLHADOS — Coniunto

integrado por João Ricardo (vio-lão acústico, harmônica de boca,

vocal e composição), Nei Matogrosso

(vocal) e Gérson Conrad (violão, vo-cal e composição). Acompanhamentode bateria, percussão, flauta, gui-torra, baixo e órgão elétrico. TeatroTeresa Raquel, Rua Siqueira Campos,143 (235-1113): de 3a. a dom., às21h. Até sábado, com ingresso úni-co a Cr$ 30,00.

OS ÚLTIMOS DIAS — Show com ocantor e compositor Luís Gonr.ogaJúnior. Dir. musical do Sidney Ma-tos. Músicos acompanhantes: Eduar-do Andrade (percussão), João Cor-tes (bateria), Sidney Matos (guilar-ra e violão), e Arnaldo Luís (bai-xo). Teatro Font» da Saudade, Av.Epitácio Pessoa, 4 866 (256-2990 e257-8200): de 4a. a sáb., às . . .21h30m. Dom., às 20h. Ingressos aCr$ 20,00 e Cr$ 10,00 (estudantes),exceto aos sábados. Até domingo.

EXTRANOITADA DE SAMBA - Com Nél-non Cavaquinho, Xangô da Manguei-ra, Conjunto Nosso Samba, Sabrina,Vara * Zeca da Cuíca. Todas as se-gundas e terças-feiras, às 21h30m,no Teatro Opinião, Rua SiqueiraCampos, .43.

RODA DE SAMBA — Comandadapor Candeia, Anik Malvil e Edinhoda Mangueira. Participação de pas-sis.as, ritmistas « partideiros. NoCopalome (Ladeira Ari Barroso, 1 —236-6049). Todas as tegundas-feiras,a partir das 20h30m.

CASAS NOTURNAS

Carlos, acompanhado pela OrquestraMC2, sob a regência do maestroChiquinho de Morais. Coral ds Se-

verino Filho s Alzik and the Joy

Quartet. Direção de Miele e Bôscoli.Antes s depois do espetáculo. Gritode Carnavai com a orquestra ds Vai-'dir Calmon s as Garotas do Rio, gru-

po de dança moderna. Canecão, Av.Venceslau Brás, 215 (246-0617 e ....246-7188). 4a e 5a. às 22h30m (Cr$35,00, às 6as., às 23h30m (Cr$ 45,00), sáb. às 20h e 24h (Cr$ 45,00 e dom., às 18h (Cr$ 35,00).Permitida a entrada de crianças demais de cinco anos no espetáculode domingo, com ingressos s Cr$20,00. Até dia 17 de fevereiro.

NOSSA ESCOLA DE SAMBA — Showdirigido por Haroldo Costa. Coreo-

grafia de Mary Marinho. Com Rogé-ria, Dalila, Abílio Martins, lone Fer-nandes, o Coral de Raul Moreno, OsBatuquciros, o Grupo Maculelê da

Bahia e Seleção Brasileira ds Mu-

latas. De 3a. a 6a., o dom. a par-tir das 24h, sáb., às 23h e lh.

Na Sucata (Borges de Medeiros).

Reservas: 227-2080 e 227-6686.

BALANGANDÃ — Show diariamen-

te a partir das 22h, com a pianistaJudith Kenez, a cantora canaden-

se Sharon Friendly e os conjuntosde Márcio Montarroyos e Paulo Mou-ra. Das ISh às 22h, música ao vivo

para dançar. Hotel Nacional

(399-0100). Consumação mínima: Cr$50,00, a partir das 22h.

O PRIMEIRO TANGO NA MAUÁ -

Show diariamente à lh sob a dire-

ção de Yang. Com o travesti Va-nessa Show, Olegário Holanda, Jom-ba, Luís Magnelli, Everardo, JuliusCésar e o Ballet Argentino. Cow-boy, Praça Mauá, 39 (243-3135).

SAMBA, HUMOR E MULHER - De3a. a dom., à meia-noite, «howcom Ivon Curi apresentando LadyHilda, a cantora Graça e um elencode 35 mulatas, passistas e ritmistas.Dir. de Ernani Filho. Às 6as. e sá-bados, a partir de lhl5m, IvonCuri cantando e dizendo piadas.Aberto todas as noites com cozinhabrasileira. Sambão s Sinhá, RuaConstante Ramos, 140 (237-5368).__

SHOW DA NOITE — Às 2as., 3as.,sáb. e dom., apresenl-do por Wal-ter Miranda, com passislas c ritmis-tas. De 4a. a 6a., o show Samba,Romance « Fantasia, com DennisDuarte e seu Ballet e o cantor JoãoGeraldo Kristi. Plaia, Av. Prado Jú-nior, 258-A (257-6132)^

SAMBALANÇANDO - Com Alegria,Sônia Machado e mais 25 figuran-tes. De 2a. a sáb., às 23h, noAlt-Berlin, Visconde de Pirajá, 22

(237-0302).

ALEMcom o

DA VELOCIDADE - Showcantor e composilor Roberto

TOM E DITO — Show com a duplada canlores e compositores, de 2a.a sábado, a partir das 21h30m. Par-ticipaçêo da cantora Míriam e doconjunto de Celinho. Le Roy, RuaFernando Mendes, 28-A (256-7337).Couvert: CrS 30,00.

CASINO DA URCA - Texto de Car-los Machado s Acioli Neto. ComGrande Otelo, Nilza Magalhães, Ro-berto Azevedo e grande elenco. Boa-te Night and Day, no Hotel Serra-dor — Cinelandia (242-7119 e . .232-4220), de 2a. a 6a. à meia-noi-te, sáb., às 20h30m e 0h30m.

LA BOCA — Show ds 2a. a dom.,a partir das 21h, com Pedrinho Ro-drigues, Rubens Leite, o conjuntode Sidney Marzullo, a Bandinhada La Boca e o seresteiro Evandro.Aos domingos, ao almoço, showinfantil com o Circo do Zé Carioca,mágicos e palhaços. Sem couvertartístico. Rua Teodoro da Silva, 668(268-4497).

SHOW — De 2a. a dom., a partirdas 20h30m, com o conjunto de Pi-tuca e o cantor Miguel França. Bisr-klause. Rua Ronald de Carvalho, 55(237-1521 s 235-7727).

BRAZILIAN FOLHES - Dir. de Mau-rício Shsrman. Figurino ds Al lin-do Rodriguss. Com Trio ds O u r o,Perl Ribeiro, Sônia Santos, AltamiroCarrilho s Black and White Dancerse mais 35 artistas. No intervalo doshow, apresentação do Grupo Fu-zuc. Hotel Nacional, Av. Niemeyer.

SHOW — Ds 2a. a sáb., a partirdas 17h, com a cantora Tslma acom-panhada do conjunto Som Trio e oseresteiro Evandro. Texas Bar, Av.Atlântica, 974-A (257-1104). CouvariCrí 10,00.

SERESTA — E música ao vivo paradançar, d» 4a. a sáb., com as cantoras Teresa Cúri e Graciela e par-ticipação especial de GregórioBarrios. Cervejaria Capelão, Rua Se-nador Dantas, 84 (242-2348).

RODA DE SAMBA — Toda» èssextas-feiras e sábados, a partirdas 21h, com «s cantoras Mima eMárcia dos Santos, os compositoresPicolino da Portela, Walter da lm-

peratriz Leopoldinense e Zé Pretinhoda Bahia, acompanhados dos con-juntos Super Samba Show e Sam-bulatas. Churrascaria Pavilhão (Cam-po de S. Cristóvão, 102 (234-5548).

SUSEXY SHOW - Show do 2a. asáb., a lh, com Tânia Porto e mais40 artistas em cena. Participação es-

pecial de Dina Gonçalves, Evorardoe Cy Manifold. Erotika, Av. PradoJúnior, 63 (237-9390).

SHOW — De 2a. a séb., eom DimTrindade, Ellen de Lima, Adélia Pedrosa, Antônio Campos, o pianistaDon Charles e os guitarristas Ant6-nio Ferreira e Silvino Pinheiro. Fe»-taurante Lisboa à Noite, Rua Frarcisco Otaviano, 21.

VEM SAMBAR, IAIÁ - Às 6as. e séb.a meia-noite. Apresentação e dire-

ção de Oscar Nascimento. Com Aná-lia, Balalaika da Mangueira, o con-

junto Ideais do Samba, mulatas eritmistas. Sem couvert artístico.Churrascaria O Gargalo (ShoppingCenler do Méier), 3.° andar — Tel.229-0095 e 229-0074). Hoje e dia 14,Elisete Cardoso como convidada es-

pecial.

ZÉ MARIA — Ao piano todas asnoites, no Restaurante Forno • Fo-

gâo, Rua Sousa Lima, 48 (287-42121.

SHOW — Todas as sextas s sábados,a partir das 22h, e domingos, nahora do almoço, com o conjunto dsSubinho e os cantores Mário Césars Norimar. Churrascaria Las Palmas,Rua Nicarágua, 468 (280-4948). Semcouvert artístico.

IUCIENNE FRANCO — Show com a

participação dos cantores Vítor Hu-

go e Sidney Magal. Todas às quar-tas-feiras no Rincão-Gaúcho da Ti-

juca. Rua Marquês de Valença, 48

(264-6659, 264-3545 e 248-3663). Às

quintas-feiras, no Rincão Gaúcho dsNiterói.

BWANA'S QUARTET - Tocando to-das es noitss, a partir das 21 h,acompanhado dos cantores Lorenas José Luís Machado, na Churras-caria Tijucana, Rua Marquês ds Va-lença, 71 (228-8870).

OSMAR MUITO — E seu conjuntoe a cantora Sally Baldwln. Diária-mente no Flag (Rua Xavier da Sil-veira, 13 (255-0735). Sem couvert.

SAMB/.TUQUENTE, - Show apre-sentado de 2a. a 2a., das 23h30mà lh, com Célia Paiva, Sílvio Alei-xo, The Brazilian Girls, o conjun-to Samba Quatro e Loretti Trio.Boate Katakombs, Av. Copacabana,1 241 (267-2735).

TANGO — De 2a. a sáb., a partirdas 23h, show ae tangos, bolerose sambas-canções. Com Juan Daniel,Perez Moreno, Luís César, Dina Gon-

çalves, Evandro, Sônia Melo, o Con-

junto Típico Porter.ho, o Conjuntode Julinho do Acordeão, o pianistaargentino Alberto s atraçõesdiversas todas as semanas. Apresen-tação especial da cantora Valesca,todas as óas. e sáb. Casa do Tango,Rua Voluntários da Pátria, 24 —

1° andar - (226-2904).

POKER BAR — Apresentando Showcom Josemir Barbosa e Valesca. De2a. a óa., a partir das 18b. RuaAlm. Gonçalves, 50 - (235-3485).

MINICARNAVAL — Show diariamen-te, às 22h, com a participação docantor Carlos Hamilton, SargentelliFilho, passistas e ritmistas da Man-

gueira e Portela. Participação espe-ciai do conjunto Harpa Havaiana.Schinitão, Rua Voluntários da Pá-tria, 24 (226-2904).

Artes plásticas

GRINCHA BANK — E sua bandinhase apresenta de segunda a domin-

go, a partir das 20 horas, na Chu-rascaria Leme, Rua Rodolfo Dantas,16 (237-5599).

GOLDEN SAMBA SHOW IN RIO -

Dirigido e apresentado por Gasoli-na, com passistas e ritmistas. To-das as noites, música ao vivo nahora do jantar, com a cantora Cé-lia. Os Zingaros e o conjunto deVálter Amaral. Churrascaria Las Bra-sas, Rua Humaitá, 110 (246-7858 e266-3455).

TITO MADI, MAR1SA E RIBAMAR— Show de hora em hora. As 22h,apresentação extra da cantora Va-lesca. Na Boats Fossa (R. Ronald deCarvalho, 55 (237-1521 e . . . . .235 7727). Couvert: Cr$ 30,00. Nãofunciona aos domingos.

EDDY STAR — Apresentação de 3a.a dom. a partir dc Oh. Participaçãoda Banda do Number One, cantoraÁurea Martins e o conjunto de EmyOliveira. Number One, Rua MariaQuitéria, 19 (267-2231).

O CASO — Show com direção de

Luís Carlos Mièle. Com Sandra Bréa,Mièle e Pedrinho Mattar. De 5a. adomingo, à meis-noite. Às segundase terças-feiras, roda de samba apre-sentada por Aldacir Louro, tendo co-mo destaques Sidnei Martins, As Su-blimes (Império Serrano) e Georgete

(Mocidade Independente de PadreMiguel). M. Pujol, Rua Aníbal deMendonça, 36 (287-0105). Últimosdias.

VARIEDADES — De 5a. a dom., apre-senlação do conjunto de UbiraparaSilva s vários cantores. De 2a. a4a.-feira, música para dançar Chur-rascaria Tem Tudo, R. Padre Manso,180 (390-6054).

ANTÔNIO DE OLIVEIRA — Talhas.Museu Nacional de Belas-Artes, Av.Rio Branco, 199. De 3a. a 6a., das13h às 20h. Sáb. e dom., das 14h30m ès 19h.

ANSEL ADAMS — Moslra patrocina-da pelo Consulado americano, com103 fotografias do artista americano.Museu ds Arts Moderna, Av. Beira-Mar. De 2a. a sáb., das 12h às19h, e dom., das 14h às 19h. Atédia 28 de fevereiro.

COLETIVA — Obras de Vânia Via-na de Paula, Laódice Camargo, Vil-ma Mendes, Nina Maria Lemos eíris Braga. Piccola Galleria, Av. Co-

pacabana, 919, sobreloia. De 2a. a6a., das 9h às 12h e das 15h às191-1. Até dia 20 de fevereiro.

GRAVADORES AMERICANOS - Co-letiva com obras de Judith Brodsky,Ann Gross, Jacob Landau, StephanMartin, Burton Wasserman, RichardKemble, Josep Demarais e WernerDrewes. Consulado Geral dos Esta-dos Unidos, Av. Presidente Wilson,147. De 2a. a óa., das 9h às 17h.Até dia 13 de fevereiro.

BRAMANTE - ENTRE O HUMANIS-MO E O MANEIRISMO — Exposiçãode 97 foto-painéis e algumas ma-

quetes em madeira do pintor e ar-

quiteto Donato Bramante (1444-1514), mostrando as diversas fasese aspectos de suas pesquisas arqui-tetônicas. Museu de Arte Moderna,Av. Beira-Mar. De 2a. a sáb., das12h às 19h, e dom., das 14h às19h. Até dia 17 de fevereiro.

VI SALÃO DE VERÃO -Mostra patrocinada peloJORNAL DO BRASIL, com1 0 9 artistas selecionadosapresentando as mais diver-sas propostas, da arte devanguarda aos meios tra-dicionais de representaçãoplástica. Museu de Arte Mo-derna. De 2.° a sáb., das12h às 19h e dom., das 14hàs 19h. Até dia 24 de feve-reiro.

O PROGRAMA EM SÃO PAULOCINEMA

• O REI LEAR, DA INGLATER-RA (Koroly Lir), de Grigori Ko-zintsev. URSS, 1970. Versão so-viética da obra de Shakespeare,premiada em Karlov Vary e elo-giada pela crítica inglesa. Rotei-ro baseado em uma tradução deBoris Pasternak. Música de Dimi-tri Chostakovitch. Com Yuri Yar-vet, Elza Radzynia, ValentinaShendrikova, Galina Voltcheck,Karl Sebris, Vladimir Emilyanov.Horário normal. Cine Belas-Artes,Sala Portinari, esquina da Aveni-da Paulista com a Rua da Conso-lação. (14 anos).• O FIM DE SHEYLA (The Lastof Sheyla), de Herbert Ross. Es-tados Unidos, 1973. A cores. Me-lodrama que representou Hol-lywood em Cannes/73. O rotei-ro, do ator Anthony Perkins ede Stephan Soundheim (o letris-ta das canções de West Side Storye Gypsy), manipula um quebra-cabeça criminal interpretado porJames Mason, Richard Benja-min, Dyan Cannon, James Co-buriv Raquel Welch e Serge Ci-ton. Horário normal. Cine Metrô-pole, Av. São Luís, Galeria SãoLuís, e Astor, Av. Paulista, 2 073.(18 anos).• O PICAPAU AMARELO, deGeraldo Sarno. Brasil, 1974. Acores. Música de Rogério Duprat.Baseado no livro de Monteiro Lo-bato, cujos personagens (infan-tis) são vividos por Carlos Impe-rial, Joel Barcelos, Gianni Ratto,Iracema de Alencar, Leda Zepel-lin, Gina Izzo, Cid Ribeiro, JoséCarlos Arutin, Zenith Pereira,Wilson Viana, José Policena e opróprio produtor Thomas Farkas.Horário normal. Cine Windsor,Av. Ipiranga, 974, Coral, Rua 7de Abril, 331, Rio, Av. Paulista,2 073. (Livre).• LÁGRIMAS SECRETAS (PoorCow), de Kenneth Loach. Estados

Unidos, 1968. A cores. Ensaiopsicológico sobre uma moça po-bre que, em Londres, é forçadaa casar com um rapaz que acabapreso como ladrão.' Com TerenceSfamp e Carol White. Horárionormal. Cine Bijou, Praça Roo-sevelt, 182. (18 anos).• NOVE DIAS EM UM ANO(Dye'vyat Dnei Dnogo Goda), deMikhail Romtn. URSS, 1961. Dois

jovens cientistas que pesquisamsobre energia nuclear ficam aci-dentalmente expostos à radiaçãoe estão condenados à morte. Ofilme divide-se em nove partes,cada uma correspondente a umdia. Com Alexei Batalov, Inno-kenti Smoktuhovski e Tatiana La-vrova. Horário normal. Cine Fia-mingo, Rua Aurora, 753. (18anos).

TEATRO

• PINTORES DE CANO, deHeinrich Henkel, apresentado pe-lo Grupo Estúdio São Pedro. Deterça a sábado, às 21 h; domin-gos, às 18h e 21 h. No EstúdioSão Pedro, Rua AlbuquerqueLins, 171. Estréia hoje.. BONITINHA, MAS ORDINÁ-RIA, de Nelson Rodrigues. Dire-ção de Antunes Filho. Música dePaulo Herculano. Com MirianMehler, Fregolente, Sílvia Bor-ges, Nelson Caruso, MargaridaRei e Ênio Gonçalves. Uma pro-fessora primária que, para aju-dar no sustento da família, se vêlevada à prostituição. De terça àsexta, às 21h; sábados, às 20h e22h 30m; domingos, às 18h e21 h. No Teatro Paiol, Rua Ama-ral Gurgel, 164. (18 anos) .• O QUE MANTÉM UM HO-MEM VIVO?, trechos de peças,poemas e canções de BertoltBrecht. Direção de José Antôniode Souza e Renato Borghi, umdos atores ao lado de Ester Góes,

músicas de Kurt Weill e JardsMacalé. De terça a sábado, às21h; domingos, às 18h e 21 h.No Teatro da Aliança Francesa,Rua General Jardim, 182. (18anos).• A MANDRÁGORA, de Ma-

quiavel. Direção e adaptação deAfonso Gentil. Pelo elenco doTeco (Teatro Contemporâneo).Sexta e sábado, às 21 h; domin--

gos, às 18h. Na ContemporâneaEscola de Artes, Rua 24 de Maio,233. (18 anos).. VEREDA DA SALVAÇÃO, deJorge de Andrade. Direção deCarlos Fischer, apresentado peloGrupo Vereda. Tragédia inspira-da em um fato verídico ocorridonum lugarejo primitivo do^ ser-tão mineiro. De terça a domingo,às 21 h. No Educabrás (CentroIndependência), Rua CostaAguiar, 635. (18 anos).• BOCA DE OURO, de NelsonRodrigues. Direção de Emílio diBiasi, pelo Grupo 13. A históriado famoso bicheiro, já filmada

por Nelson Pereira dos Santos.Sexta e sábado, às 24h. No Tea-tro 13 de Maio, Rua 13 de Maio,134. (IS anos).

"SHOWS"

TAMANDUÁ COME FORMI-GA E O ELEFANTE LEVA A FA-MA. Com Ari Toledo cantandoe dizendo texto de chico de As-sis. De terça à sexta, às 21 h; sá-bado, às 20h30m e 22h 30m; do-mingos, às 18h 30m e 21 h. NoTeatro de Arena, Rua TeodoroBaima, 94. (18 anos).

ZIRIGUIDUM. Com OswaldoSargentelli e suas mulatas. Deterça à sexta, às 23h 30m; sá-bado, às 23h 30m e lh 30m, edomingo, às 22h 30m. No Café-Concerto, quase em frente ao

prédio da Bienal, no Ibirapuera.Couvert artístico: Cr$ 50,00.

NELSON PORTO — Pinturas. Galo-

ria Atelier, R. General Dionísio 63.

De 2a. o 6a., das 9h às 22h. Atédia 13 de fevereiro.

POSTERS-BARRACAS — Exposição

de serigrafias de 20 artistas, entre

eles Sami Mattar, Ivan Serpa, Glauco

Rodrigues, Ana Lelicia, Henfil e Ja-

guar. Galeria Quadrante, Av. Gal.

Venancio Flores, 125. De 2a. a

_í^___!_.?_Líh--2-J?_JCOIETIVA DO ACERVO — Com

obras de Guignard, Mário Cravo Ne-

to, Inácio Rodrigues, Octávio Araú-

jo, Edith Bhering, lanelli, lazidTha-me, Eduardo Cruz, laponi Araújo e

Lothar Charoux. Galeria Grupo-BRua das Palmeiras, 19. De 2a. a

6a. das 13h:as'";20h.r Até dia 28. 4

ACERVO — Coletiva com obras de

Emanoel Araújo, Antônio HenriqueAmaral, Antônio Bandeira, Da Cos-

ta, Djanira, Di Cavalcanti, lanelli,Aldemir Martins e outros. GaleriaBonino, Rua Barata Ribeiro, 578.

De 2a. a sáb., das lOh às 12h. e

d a s_16h às 22h.

EXPOSIÇÃO DO ACERVO — Comobras de Portinari, Cícero Dias, Vol-

pi, Di Cavalcanti, Picasso, MiltonDacosta, Teruz, Sigaud, Rubem Va-lentim, Martinho de -Haro, entreoutros. Galeria da Praça, Rua AAa-ria Quitéria, 41. De 2a. a 6a. das14h às 23h_._Sáb., das 16h às 22h.

COLETIVA — Obras de 15 artistas

plásticos, entre eles Lourdcs Gua-nabara, Klênio Passos, Klaus Vianae Sílvia Chalréo. Museu da Cidade,Estrada Santa Marinha, s/n.°. De3a. a 6a., das 13h às 17h, sáb.,dom. e feriados, das llh às 17h.Até dia 13 de fevereiro.

COLETIVA — Exposição do acervoreunindo obras de Isabel Pons, Ma-ria Bonomi, Grossman, Darcílio Li-ma, Vinício Horta, Roberto Maga-Ihães, Milton Dacosta, Gaza Heller,AAabe, Dali, Zaluar e outros. TheGall.ry, Rua Francisco Olaviano, 67B. De 2a. a 6a., das 14h às 22h, esáb., das lOh às 20h.

EXPOSIÇÃO DO ACERVO — Comobras de Di Cavalcanti, Portitiari.Scliar, Goza, Heller, Marcier, IsmaelNéri, Bianco, Sigaud e Iberê Cornar-

yo. Galeria Domus, Rua Joana Angu-tica, 184. De 2a. a 6a., das 14h àsJ22h e sáb., das 14h às 19h.

EXPOSIÇÃO DO ACERVO — Comobrai de Arlindo Mesquita, Resca-Ia, Jordão Oliveira, enlre oulros.Galeria Matias, Rua Sorocaba, 277.De 2a. a sáb., das lOh às 23li.Até dia 28 de fevereiro.

HOJE ISA RADIOJORNAL BO BRASIL

ZYD-66AAA-940 KHz

MÚSICA CONTEMPORÂNEA (15h) —Alan Hull; JSD Band; Loudon WainwnghtThird e Vinegar Joe.

PRIMEIRA CLASSE (22h às 23h) —Ricnzi, Abertura, de Wagner (Szell); — Corodos Marinheiros, do Navio Fantasma, deWagner(Coro e Orquestra de Bayren.h); Co-ro dos Peregrinos, do Tannhauser, deWagner (Coro do Tabernáculo Mormon e Or-questra de Filadélfia); Abertura e Musicade Venusberg do Tannhauser, de Wagner(Stokowsky) e Abertura dos Mestres Canto-res de Wagner (Orquestra de Cleveland).'NOTURNO

(23h) — A música de DinahWashington.

INFORMATIVOS INTERMEDIÁRIOS —De 2a a 6a. nos seguintes horários: 6h30m,7h 8h 8h30m, 9h, 9h30m, lOh, 10__30m, llh,llí_30m 12h, 13h, 13h30m, 14h, 14h30m, 15h,lOh 16h30m, 17h, 17h30m, 18h, 20h30m, 21h,21h30m, 22h, 23h, 24h, lh, lh30n_, 2h.

Aos sábados, domingos e feriados, 8h30m,12h30m, 18h30m, 0h30m e 2h30m.

CAMPO NEUTRO (Esporte) — De 2a. a6a., às 8h45m: sábados e domingos, às 21h.'

PELOS CAMINHOS DO MUNDO (Oh a lh)

FM-ESTÉREO - 99.7 MHzDiariamente das .0h às 24h

Parques e JardinsJARDIM BOTÂNICO — Cinco mil

espécies classificadas e a mais com-

pleta coleção da palmeiras do mun-do, cerca d« 300 tipos diferentes,

sendo ainda o único que possui as

características pr6prias para as bro-

tnélias. Obras de arte e prédios his-

tóricos, como o da Fábrica de Pól-

vora, fundada em 1808. Guias po-liglolas para os visitantes e duas

entradas: Rua Jardim Bolanico, 920

e Rua Pacheco Leão, 915, sendo queesta última possui estacionamento

para automóveis. Horário de inver-no: das 8h30m ás 17h30m, e no ve-

rão, até 18h30m. Ingressos a CrS

1,00 e crianças com menos de 8

anos não pagam ingressos.

PARQUE DA CIDADE — Com lagos,

bosques, jardim artístico», extensos

gramados e ainda o Mu.eu da Ci-

dade. Estrada da Santa Marinha s/

n.° Diariamente, das 8h ài 17h30m.

PARQUE LAJE — Com uma grandamansão, sede do Instituto de Belas-

Artes, florestas, grutas, torreão, ca-

labouço dos escravos, jardins, i_-

gos, represai. Na Rua Jardim Bo-lanico, 414, das 8h às 17h30m, <x-ceto h. segundas-feiras.

JARDIM ZOOLÓGICO - Várias es-

pécies de animais da fauno mun-dial, especialmente da brasileiras,africana e asiática. Grande coleçãode aves o pássaros do Brasil. Na

Quinta da Boa Vista, diariamente,das 8li às 18h30m. Ingressos a CrS

2,00. Crianças com menos de l,20m

não pagam.

FLORESTA DA TIJUCA — Visita à

Cascatinha, Açude da Solidão, Bom

Retiro, Cascata Diamantina o Cape-

Ia Mayrink, que tem no altar qua-tro painéis de Portinari.

QUINTA DA BOA VISTA — AntigaChácara do Elias, uma das mais be-las residências da época que, ofer-

tada a D. João VI, se tornou o Pa-

ço de São Cristóvão. A! moraramü. Pedro I e D. Pedro II. Hoje é

sede do Museu Nacional e ondeesto localizado o Jardim Zoológico.

CLÁSSICOS EM FM (12h às 13h30m) -Abertura Alcina, de Haendel (Leppard — 7');Tempo de Sonata, em Si Bemol, de Schubert(Trio de Trieste — 11'); Sinfonia op. 35, nv _,de Boccherini (I Filarmonici — 15'); PetiteSuite, de Debussy (Éden e Tamir — 12') eConcerto para Violoncelo, op. 104, de Dvorak— 39').

ESTÉREO SHOW (16h30m) — Chaquito;Gcoff Love; Paul Mauriat e Bert Kaempfcrt.

CLÁSSICOS EM FM (20h 30m às 22h) —Trio-Sonata em Dó Menor, de Quantz (Baro-que de Paris — 11'); Seis Sonatas, do PadreSoler (Larrocha — 28'); Concerto n? 2, LaCampanella, de Paganini (Ashkenazi — 28').e Concertino para Trompete, Piano e Cordas,de André Jol.vet (André — 10').

ESTÉREO SHOW i22h30m> — The FilmStudio Orchcstra; Johnny Pearson; HugoMontenegro e Nelson Riddle.

INFORMAÇÕES EM UM MINUTO — De•Ja. a (ia. llh, 12h. Uh, 15h, 16h, l-h, 18h,22h 23h e 24h. Sábados, llh, 12h, 15b, 16h,17h', 18h, 19h, 20h, 22h, 23h c 24h. Domin-gos 12h, llh, 15h, 16h, 111a, 18h, 19h, 20h,22h e 24h.

Correspondência para a RÁDIO JORNAL DO BRASIL,

Av. Brasil, 500 — 7.° andar — Telefone 264-4422.

PlanetárioDA CRIAÇÃO AOS NOSSOS DIAS rias às terças c quintas-feiras, ès

Focalizando a criaçáo do universo lóh e 20h. Às quartas e sextas, às

uma viagem planetária a Marte. lóh. Rua Padre Leonel Franca, junlo

Sessões públicas aos sábados, do- - PUC (267-6230 e 267-3520). Preço

minBos o feriados, às 15h, 16h30m, único: Cr$ 3,00. Proibido o ingres-

18h, 19h30m e 21h. Sessões de fé- so a menores de sele anos.

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PAGINA 8 O CADERNO B D JORNAL DO BRASIL Cl Rio de Janeiro, quinta-feira, 7 de fevereiro de 1974

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!7;na das /ases <Za construção da linha A do metrôde Roma. aquela, que atravessará 15 quilômetros ão subsolo

âe uma ãas ciãaáes mais velhas do munão

0 metrô de Romano rumo

da burocraciaRoíua — Nada foi lógico e

simples na historia do metrô daCapital italiana, a ser inauguradona primavera do próximo ano —se a burocracia estatal não com-pücar mais as coisas e novas des-cobertas arqueológicas não exi-girem outras paralisações dos tra-balhos iniciados há quatro anos.Ele poderia ter sido inauguradoquase à mesma época do de Lon-dres. o primeiro do mundo (136./1883): o primeiro projeto paiaum metrô em Roma é de 1381.Deveriü ter precedido o de Ber-lim (18821. o dc Paris (1893) e ode Nova Iorque (1904), se na qua:*-ta ou quinta tentativa de cons-trui-lo (em 1387) uma sentençada sempre obtusa burocracia nãotivesse estabelecido que

"a popu-lação c as distancias, em Roma,não justificam a oportunidadenem a enorme despesa que ummetrô reclama".

Antes da sua linha A — estaque agora parece em. fase de con-clusão — íez-se a linha B, em 11quilômetros, da Estação Tcrminiao bairro do EUR, iniciada em1938 e terminada em 1955.

Entre a lei que aprovou (em1959' o projeto da linha Aco ini-cio dos trabalhos, o percurso, queatravessa praticamente — cm mer-gulho — todo o centro históricodesta velhíssima cidade, fói traça-do e retraçado peio menos trêsvezes. Em discussões, em polêmi-cas sobre o que seria o mais cer-to e o mais útil, perderam-se nomínimo JO anos.

Outra eoisa enfrentada ie con-trariada) foi a chamada lógicaambiental da cidade. Depois dequase uma centena de pesquisas eanálises geológicas é que se veio ater noção das caracteristicas dosubsolo dc Roma. Dos sistemas edas técnicas peculiares que neledeveriam ser utilizados. Um sub-solo todo a consolidar e a imper-meabüizar. Sempre surpreendente.O mais úmido, o mais complexo,de um perfil geológico tão incor-to. que. a cada 100 metros de avan-ço. impôs uma atualização e umarevisão de cálculos e programas.

Cada galeria, cada estação doprojeto inicial acabou se constl-fuindo num novo e diferente pro-blema: a descoberta de uma im-previsível rede hidráulica, de ummuro, de uma praça, de uma casada Roma imperial ou medieval,como podia apresentar fenômenosclc alterações e erosões provoca-cios pela atividade vulcânica ou

ARAÚJO NETTOCORRESPONDENTE

por aquela do homem que nuncaesteve ausente de uma cidade comquase 2 600 anos de vida mais oumenos civilizada.

Das seis novas estações, duasdelas — a Veneto e a Spagna —estarão a mais de 50 metros deprofundidade. A céu aberto, ostrens da linha A do metrô de Ro-ma atravessarão uma nova pontesobre o Tibre, de 121 metros decomprimento, com 25,40 m de lar-gura, em três pistas, duas late-' rais para o tráfego de automóveise a central para as corridas (deida e volta) dos trens da linha A.

"A história de Roma — diz-sepor aqui — íoi escrita também pe-las suas pontes, que com a suadiversidade arquitetônica, expri-mem o espirito e o costume da épo-ca de sua construção".

A mais antiga destas pontesé de G2 antes de Cristo ta PonteFabriclo). A última, esta 27a., aunir duas margens do Tibre, emfase de acabamento, não terá no-me de santo, de Papa ou de no-bre romano. Mas não está nascen-do paga: para os seus idealizado-res c para muita gente do povoela já é a ponte do ano 2000.

Outro grande protagonista des-ta história do metrô romano é oescudo oleodinâniieo. a grande tal-pa i toupeira) mecânica, idealizada

. e construída para roer c rasgar asentranhas da terra romana. Usa-da pela primeira vez em obras co-mo esta. Idéia italiana, fabricaçãoalemã: é uma complexa máquina,pesando 250 toneladas, acionadapor 8 motores hidráulicos alimen-tados por 4 grupos de bombas amotor dc 220 cavalos. Com duplafunção: enquanto a sua cabeça es-cava. sua cauda reveste de cimen-to armado os anéis prefabricadosque dão forma e solidez aos novostúneis abertos pela ação dessemonstro que já foi ator de destaquede um dos últimos filmes de íel-Uni.

Cada quilômetro desta novalinha do metrô está custando 8bilhões de liras. Todas a sua ex-tensão é de 15 quilômetros, que,somados aos 11 já existentes, com-pletarão 26 quilômetros em con-dições de absorver de 15 a 20 porcento do tráfego da cidade de2 700 000 habitantes. Pouco ainda,absorção que estará sempre mui-to aquém do ideal de uma cidadeque não foi feita para o automó-vel — mas que vive um engarra-lamento permanente provocadopor 1 milhão e 200 mil desses seusinimigos.

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Arte popularANTÔNIO DE OLIVEIRA

O FAZEDO

Construída abaixo áa histórica Villa Borghese, aimensa garagem subterrânea com capacidade para 2 mil

veículos está ligada ao metrô: serve de alternativa paraos que querem deixar os carros e seguir áe trem

R DE ENCANTOSDesde Adão e Eva até Santos Du-

mont, muita coisa aconteceu no mun-do de Antônio de Oliveira. Com seu ca-nivete cortando o cedro e o pinho, o ve-lho ex-lavrador mineiro esculpiu o Gri-to da Independência, a assinatura daLei Áurea, a sua cidade natal, as fazen-das do interior de Minas, as lendas, asfestas e a política de seu tempo.

Tudo isso, em mais de mil peças,grandes e pequenas, muitas movimen-tadas por fios e polias, estará expostoa partir de hoje no Museu Nacional deBelas-Artes. Há muito o velho seu Àn-tônio sonha com isso. "Apesar dos meus61 anos, ainda aspiro algo mais, e aguar-do um dos meus maiores ideais: a apre-sentação na Guanabara, onde tenhocerteza da minha consagração."

DE ADÃO AOS ESCRAVOSNo salão principal, três paredes limi-

tam o semicírculo que resume o mundode Antônio de Oliveira, iniciado há qua-tro anos, quando ele deixou a vila de Bel-miro Braga para levar seus nove filhos aestudar em Juiz de Fora. As mãos caleja-das, que já pegaram em enxada, esta-vam sem trabalho na época, e ele come-çou a cortar madeira pára "criar algumacoisa."

Estas mesmas mãos, montando amostra no Museu, mostram, da esquer-da para a direita, a evolução do mundode fantasia, que começa com Adão eEva, tostados e com cabelos tropicais,ladeados pelo diabo chifrudo e por umacolorida cobra. "Essa eu dou o nome dePecaâo áe Aâão, porque foi ele quem le-vou a sapequeira a pecar."

Logo depois da criação do Homem,vem a descoberta do Brasil, e a carave-Ia de Cabral navega a poucos centíme-tros da Primeira Missa. No mar impro-visado, não faltou uma sereia ao ladoda embarcação: "Sereia é lenda, não é?A mamãe contava, mas eu acho que nãoexiste não."

A História prossegue, com Tiraden-tes no patíbulo, o Grito de D. Pedro I,cercado por 17 cavaleiros sobre um mon-te de serragem. No canto, a assinaturada Lei Áurea, e logo depois, já na repre-sentação do arraial de Vargem Grande,hoje Belmiro Braga, escravos são tortu-rados no tronco e no pelourinho. "Aque-le ali está entrando no couro," apontaele, e kfgo mostra um enterro: "Olha sóesse caixão. Tem até morto dentro."

DA MATRIZ AOS URUBUSNa sua época, Belmiro Braga era

apenas arraial e uma grande igreja —

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Cortando o cedro e o pinho acanivete, ele criou um mundo só seu e

que poderá ser parcialmente detodos a partir de hoje

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a Matriz de Santana — domina a pai-sagem, cercada de cenas: a procissão, ocasamento, as brincadeiras de pião, pi-pa, roda, etc. No meio da praça, mn altocruzeiro, com uma pipa presa.

"Esse

cruzeiro me tirava muita pipa. Eu xin-gava ele, e minha mãe — uma italianabraba — zangava comigo porque eu nãorespeitava a cruz."

A primeira das duas fazendas e amais primitiva. Tem carro de boi, carre-tão, moenda e casa de barro. Numa en-cruzilhada, perto de uma tropa de mu-las, uma tocaia, com um bandido ati-rando. "Ali se matou muita gente. Sa-be como é, briga de político."

E vêm as lendas, esculpidas e pin-tadas: o arangotango, o gigante, o pré-histórico, a morte, a mula-sem-cabeça elobisomem. Em frente, um terreiro demacumba, e do lado, "o processo depropaganda do meu tempo: o palhaçoia montado de costas no cavalo, e ascrianças corriam atrás, fazendo escar-céu. Depois, a gente ganhava uma cruzde carvão na testa, para poder entrarde graça no circo."

Rindo dos seus tempos de menino,na cidade onde foi lavrador, mineiro edono de bar, ele mostra a maior fazen-da das redondezas — a Boa Vista —que em 1919 tinha 149 trabalhadores. Evem um desfile de pequenas indústrias— moinhos de fubá e café, forja, olaria,serraria, engenhos de cana e café, de-

MARIO DE AR AT AN HA

bulhador e destilaria — e de festas —-congada, folia de reis e uma orquestrade roca.

Arados, currais (um boi morto ecomido pelos urubus) e armadilhas depegai- passarinho e caça vêm logo de-pois. Muitas peças, ligadas a um motorde um quarto de cavalo por fios e po-lias, se movimentam sem parar. Tudofunciona bem, apesar da poeira acumu-lada por anos de exposições em feirasrurais e exposições agropecuárias, pri-meiro em Minas e depois no Estado doRio, a caminho da primeira exposiçãono Rio.

DO POETA AO AVIADOR

Antônio de Oliveira, quando che-gou a Juiz de Fora, em 1969, não tinhaemprego. Hoje ele é carpinteiro e mar-ceneiro, mas começou trabalhando comseu canivete, fazendo peças de madeirapara os colegiais apresentarem comotrabalhos de casa. Daí nasceu seu mun-do de pequenas esculturas, que cresceaté hoje.

Na exposição há ainda a casa ondenasceu o poeta Belmiro Braga, mais al-gumas cenas rurais e a célebre briga en-tre os habitantes de Bicas e Guarará,ligadas em 1925 por uma linha de bon-de, puxado a mulas. "O pessoal de Bicas— explica sei. Antônio — não votou nospolíticos de Guarará, e eles, de víhgan-áa, cobravam pedágio dos biquenses.Eles então foram lá na linha, e arran-caram os trilhos. Foi a maior briga."

O mundo está quase no fim. Suaúltima cena "vai de Cabangá até Paris."Cabangá, a cidade de Santos Dumont,é representada pela estação de trem, eem Paris, um balão e o 14 Bis, com San-tos Dumont voando de costas, circundaa Torre Eiffel.

Antônio de Oliveira levou quatro diasmontando seu mundo no Belas-Artes, equase não dormiu enquanto tudo nãocomeçou a funcionar direito. "Eu sem-pre fico doido enquanto não acabo tudo.Gosto sempre de deixar ura tempinhode folga, para fazer uma coisa nova pa-ra o novo espectador."

E fez: a nova série, de diversos bo-necos, retrata a Escada da Vila — figu-ras de um, 10,15, 20,30,40, 50 e 100 anos,"da época em que ainda se vivia tanto."

Antônio de Oliveira deve quatroanos ao INPS, para poder se aposentar.Nunca pensou em vender sua obra, ape-sar das ofertas de até CrS 70 mil. "Masagora, com a consagração, pode ser queconsiga melhor preço, é aí eu vendo."

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A fazenda O passeio

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CADERNO B

COMPORTAMENTO

0 tom geral de um

festival de músicaEm 30 dias, 70 concertos, 700 alunoscantando e tocando a Nona Sinfoniade Beethoven, 26 cursos diferentes ren-nindo os melhores especialistas de cadasetor, estudos, debates, conferências.Esse o saldo do VII Festival e CursoInternacional de Música do Paraná,cuja conseqüência maior foi uma rees-truturacão dos tradicionais aconteci-

DANUSIA BARBOSA

mentos do gênero em. Curitiba. Em lu-gar de um festival fechado, para (epor) uma elite, um que informava eprovocava a vontade de conhecer oufazer música, enfim, uma iniciativabem mais ligada à realidade brasileira,onde, dos 100 milhões em ação, muitopoucos têm noções musicais

UMA DAS MAIORES ATRAÇÕES FOI AEXPERIÊNCIA DE FAZER PARTE DE UM CORAL

Curitiba — Puxa, foi ma-ravilhoso. Estudei -piano, to-quei cravo num concerto aolado de Roberto ãe Regina,assisti a aulas ãe música po-pular, aprendi a pegar numaflauta, cantei no coro. E.apesar de ter dado um durodanado, acho que foramumas férias geniais. Ano quevem eu volto.

Débora Colher é carioca,13 anos, e passou para a sé-tima série ão curso funda-mental. Como ela, MarceloCastro da Costa também erado Rio:

— Cheguei a Curitibacom meu conjunto pop cha-mado Barca do Sol: dois vio-lões e uma percussão. Aqui,sob a orientação ãe Dori Caí-mi e Egberto Gismonti, am-pliamos o trio com um bai-xo-acústico, um ceio, umaflauta traversa e mais umpercussionista. Aprendemosa fazer novos arranjos e nosapresentamos duas vezes noTeatro Paiol, uma vez nomeio áa rua e até na praiade Caiobá. Todos nós tinha-mos de freqüentar o coro,cantar Beethoven e ter aulasde teoria. O curso poderiater sido ainda mais organi-zado, mas de qualquer ma-neira aproveitei demais.

A "P1ANOLITE AGUDA"

Alberto Garcez DuartiFilho, diretor do Departa-mento dc Assuntos Culturaisdo Estado ão Paraná, contaque o festival renasceu (es-tava interrompido há doisanos) a partir do Plano áeAção Cultural âo GovernoParanaense, lançaáo em se-tembro do ano passado:

— Tivemos apenas doismeses para nos organizar,lutando com as deficiênciasde infra-estrutura culturalâe Curitiba: não temos gran-des salas de espetáculos, nos-sos aparelhos de som são ãe-ficientes e, na época, não ti-nhamos sequer um local pa-ra dar as aulas. Mas estava-mos dispostos a tudo e o fes-tival superou as esperanças.Este ano aproveitamos a pró-pria Orquestra ãa Universi-áaãe Federal ão Paraná, emvez ãe trazer outra, inteira,ãe fora. É verâaãe que con-vidamos elemeiitos de or-questras do Rio e de SãoPaulo, melhorando o rendi-mento geral. E agora que osmúsicos ãe fora já voltaram,constatamos que os artistasparanaenses têm talento eentusiasmo, precisando ape-nas ser atualizados.

Nem só os alunos e o po-vo em geral aproveitam osfestivais. Os próprios profes-sores ganham também, pelocontato entre si e os estu-dantes. O maestro HeyiriqueNiremberg, que respondeupela atividade de música decâmara e aulas de viola, con-ta que o festival o enrique-ceu bastante, apesar de jáfazer música há 5.9 anos. Co-

mo professor da Escola deMúsica da UFRJ, há muitotempo que vinha tentandoformar uma orquestra ãealunos. E agora, não só or-ganizou como a dirigi u,numa série áe apresentações.

— .4 importância cultu-ral do festival é enorme. Ba-sicamente, mostra-se ao jo-vem que música se faz emconjunto, em equipe, e eleaprende o que isso significa,vê como é essencial traba-lharmos todos juntos.

0 festival também tocouem outra deficiência musicalbrasileira, que o mesmo ma-estro Niremberg define comopianolite aguda: acúmulo ãepianistas e falta de outrosinstrumentistas.

— Os cursos e o própriofestival mostram ao jovemoutros setores da música emesmo o pianista é obriga-do a sair âa toca: por ser uminstrumento polifònico, opiano geralmente leva seu.executante a consiüerar-seauto-suficiente, e no festivalverifica-se que nem sempreisso é verâaãe.

713 ALUNOS EUM CACHORRO

Uma ãas responsáveis pc-Ia promoção, Oksana Borvs-zenko, conta que foi acorâa-áa às três áa madrugada pa-ra resolver o problema deum casal de professores —ele americano, ela russa —revoltado com o fato âe queo hotel não permitia a en-traâa áe seu pastor alemão.

Com. 713 alunos e mais de60 professores e músicos, pa-ra hospedar, alimentar e ori-entar, a administração áofestival é quase um trabalhoáe mágicos. Renault Pereiraâe Araújo, diretor-adniinis-trativo do curso e — durantea ausência do maestro Ka-rabtchevsky — responsávelpela direção musical ão fes-tival, conta que o planeja-mento inicial era âe 200 alu-nos. Mas as inscrições tive-ram âe ser reabertas, porqueâe um üia para outro come-çaram a chegar pessoas ãetoâos os pontos áo país, atéáo Rio Granâe âo Norte.

— No entanto — âiz oprofessor Alexanáre Pascoal— as mil perguntas que nosfaziam diariamente mostra-vam o interesse ãos meninose recompensaram toáo o tra-balho.

Egberto Gismonti e Joséde Almeida Prado foram osresponsáveis pela parte cria-tiva âo festival. Gismonti,incumbido do curso de Músi-ca Popular, diz que procuroudesenvolver com seus alunos,dentro do tempo limitado,algumas noções ãe ritmo,som e harmonia. E definiu:"Para mim não existe a divi-são entre música séria e mú-sica pop; existe é música foi-clórica, artesanal ou comer-ciai."

Paralelamente, Robertoâe Regina, âa área âe Músi-ca Antiga, promoveu e ãiri-giu a Noite áo Cravo, onde oInstrumento foi apresentadoem toâas as suas formas emodalidades, desde o soloaté o concerto. Na penúltimanoite âo festival, na antigaIgreja áo Cabral, à luz áe ve-las, ele ãirigiu um concertoâe música medieval.

Uma das tendências âofestival foi realizar espeta-culos fora áe recintos fecha-âos: apresentações ãe músi-ca e áança ao ar livre (o es-petáculo áe ritmoplastia foinum palco flutuante no la-go âo Passeio Público ãeCuritiba), na Penitenciária,em igrejas e nas-praias pró-ximas à capital paranaense.

— Não poáemos esperarque o povo resolva ir aos tea-tros. A cultura tem âe ir bus-cá-lo no meio ãa rua.

Com freqüência bastantealta ãe alunos leigos, os pa-ares José Victor e Nerexi âeCastro Teixeira dirigiram ocurso áe Música Religiosa.("O canto gregóriano, músi-ca oficial âa Igreja Católica,é a base dc quase toâa a mú-sica ocidental contempora-nea.")

Mas uma âas maioresatrações áe tuâo foi a expe-riência áe fazer parte áe umcoral. Ao tomarem conheci-mento âa obrigatoriedade ãocoro, logo no primeiro âia âeaula, poucos foram os quenão reclamaram. Mas osaplausos áo público na noiteáa despedida fizeram todosmudar de idéia.

BALANÇO FINAL

Para Marcos Farina, jo-vem estudante áe Engenha-ria e aluno ãe violão áos Se-minários âe Música Pró-Ar-te, em Laranjeiras, o festivalnão chegou a ensinar muitoâe objetivo.

É engraçaâo, não pos-so âizer que eu esteja tocan-âo melhor violão üepois ãasaulas áo Gismonti. No en-tanto, o curso me áeu muito,aprenâi a üesenvolver ritmo,criar meloáias, âescobrir te-mas. Pequenas coisas como,por exemplo, estar em con-ta+n com gente âe toãos ostipos fazenáo as mais varia-âas modalidades de música,que deram uma aberturamusical enorme para mim.

A meta de provocar ouaumentar o interesse pelamúsica parece ter sido alcan-cada:

Pelo menos 10% âosalunos voltaram âispostos aformar ou ampliar conjun-tos ou coros. Não poáemos éficar a viáa inteira impor-tanâo cultura musical. Êpreciso aproveitar os talen-tos áaqui, fazenâo com queo músico tenha um mercadode trabalho certo. Ou seja:viver da música para a mú-sica.

D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quinta-feira, 7 de fevereiro de 1974 D PÁGINA 9

PEANUTS CHARLES M SCHULZ

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BOM. POSSO CÊDER-LHtMEU GUJARTO. Al-> EUME MUOO PARA...

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NÃO SE PREOCUPE.NÃO TERÁ'*, POR. ACASO,LM QUARTINHO NOS

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DEVIAM, \ C^\PELO ME- | ^SíNOS-, TE- / JTOREM Ftl- fl tf~T L.TO UM -TV*QUARTO II \MAlOft^yj \

a. a JOHNNY HART

VAMOS ENCARAR OSFATOS... ESTAMOS

PERDIDOS .

AÍ [TIVE UMA IDÉIA.'...)

KID FAROFA

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VAMOS ESPERAR XA" MALUCO ( ...PODEMOSA NOITE r>-_ noite TA' i ACABAR ESBARRAI.-

SEGUIR A-S ESCUR0/ 1 OO EM TERRA.

ESTRELAS I -/ /

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TOM K. RYAN

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O MAGO DE W BRART PARKER e JOHNNY HART

ff-VeNTBI.ÜMA NOVA ARMA \F~ fa6°

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^] X"""^v í EUAUNA ^%CHAMADA FLGKA BUMERAN- -r\UAÚ& l^mr.O — ( TU TA' -> QUALQUE* f§, GUE, MAJESTADE. \^A I W/.N1-" f^ARQU&ROy- l MALUCQ? ^qüE7RQ /f^- ^*V~"^ -V. ~\ _mUNK PRA Gjuer V DESCUIDADO. /

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HORÓSCOPO STARRY

Signo solar vigente: Aquário.

(20 de janeiro a 21 de fevereiro).Conformo cálculos baseados nasEfemérides, de Rafael, o Sol percorre* neste período o signo de

Aquário.

ÁRIES lr (21 <Je março «19 d. ihril)

A Lua Cheia indica a reali-zação de mudanças plane-jadas. Evite especulações.

CÂNCER

•^ (21 d* junho22 dt iulho)

Planeta regente: Urano.Elemento: Ar — Fixo — Positivo.Parles do corpo: Tornozelos — Si=

tema Circulatório.Metal: Urânio.Cor: Azul-Elétrico.

LIBRA

(23 de «lembro »22 de outubro)

CAPRICÓRNIO

X (52 de detembro19 d* janeifol

A Lua Cheia aconselha cal-ma e repouso. Situações de-Meadas na amizade e noamor.

A Lua Cheia traz discus-soes e aborrecimentos. Te-nha paciência e talo. Mo-dere os gastos.

A Lua Cheia exigirá cautelacom assuntos financeiros.Especulações serão perigo-sas.

TOURO

V (20 át abril tJO de meio)

LEÃO ESCORPIÃO AQUÁRIO

Sl .73 dt Iulho <22 d» «sono)

m (23 de outubro i21 d* novcmhro)

{20 êtt jsnarro •IS de fevereiro!

A lua Cheia provoca agita-ção e discussão. Seja com-preensivo e tolerante.Cuidado ao volante.

A Lua Cheia provocará di-ficuldades no lar. Atendasó a seus interesses nor-mais. Não discuta.

A Lua Cheia poderá causardesavenças domésticas. Evi-te a agressividade.

A Lua Cheia poderá provo-car oposição a seus planos.Procure evitar brigas.

GÊMEOS

T "I (21 de meio »

t> 20 d» iunho)

VIRGEM

m> (23 i* agoilo *22 d» membro)

SAGITÁRIO

(22 d« novembro •£1 d* dezembro)

PEIXES

A Lua Cheia desaconselhaviagens. Evite críticas. Ho|enão será seu melhor dia.

CRUZADAS

A Lua Cheia lembrará pro-blemas antigos. Cuide dasaúde. Evite negócios sigi-losos.

A Lua Cheia criará proble-mas judiciais. Possíveiscontrovérsias. Cautela comviagens.

(|9 de fevereiro »20 de -nerjo)

A Lua Cheia previne-o con-

tra contratos a longo prazo.Cuide da saúde.

CARLOS DA SILVA

HORIZONTAIS

1 — diz-se da pessoa inexperiente em qualquer coisa; 5— traçam; fendem; 10 — fragmento de qualquer objetoque se" de.sba.sta; 12 — crocoroca: bicho de paus podres;13 — marinheiros velhos, experimentados; 15 — vogar;16 — trabalhada a máquina: feita a máquina; 18 — diz-sedos insetos ou de moluscos desprovidos de antenas ou detentáculos; 19 — moeda de cobre, que corria em Dam ao;22 — apresentara como prova; 24 — interjeiçao que ex-prime resposta a apelo do nome; 25 — paga que se dacm gêneros, ao dono do lagar (pi.); 27 — escolher; 28

pequeno; nome de várias espécies de abelhas pequeninasda familia dos Melipònidas; 29 — deitar gota a gota;30 — desmedida; exagerada.

VERTICAIS1 - minguar; desfalecer; 2 — objetar; 3 — cabriolé:carro leve, de dois assentos, puxado por um cavalo; 4 -

trabalhou com dificuldade; 6 — na Igreja russa e na gre-"a imagem uintada que representa a Virgem ou um san-to; 7 — prouvera a Deus!, oxalá!; 8 — esformeado; 9 -

retardamento na execução de uma obrigação, por partedo credor ou do devedor; 11 — atribuir aleivosamente;14 _ trituraram; sacrificaram; 17 — clamar; vociferar;19 — esoécie dc olmeiro ou choupo da família das Sah-cáceas- 20 — designação genérica de quaisquer embarca-ções- 21 — receio supersticioso: 22 — desenvolver, apres-sar (o trabalho): 23 - obrar; atuar; 24 - mármore comcamadas policròmicas: 26 — gênero de aracnídeos. Cola-boração dc W. Q. SIQUEIRA — Niterói. Léxicos utilizados:Pequeno, Melhoramentos c Casanovas.

1| ?| 3| Mg 5 6| 7| 8| 9"jHT^

Tò Í4

26

"27 HpT

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS - xadrezlíta* agricultar; no; mara; rr; tia; remeta; erina;

ara.; lenV; a.ira; anebo»; dd; 3.; arar; zo; malbaralar; a^oladora.

VERTICAIS - xantla-n-a; agoirontas; dr; rim; acara; zura; .lamas; .1;

..m.riz.r; arrasadoro; aine; eric; nababo; asara; oral; rad; Is; to.

^Mtmm^m^me^wsmm^Bwnts^BKSSíS^MWSÊOBSXSM KiaMM^mm mmV^mw^mfmm^^yfmwÊf^^^K 3_ **L&&

____H_______wFT^___p|^BT__Sy<6^^^_l*__^^!^p^WT3_____-^^TBWf\B-wl»Iy_pr_iY>__hBIt/*\Bfr¦ 1 ¦¦-PTM «BiT/ iM_smJsS___J_____________!'*,-

Depois de sua vitoriosaestréia numa boate

carioca, os Dzi Croquetesconquistaram o grandepiíblico em São Paulo,

onde ficaram cinco mesesem cartaz num teatro.De volta ao Rio, onde

se apresentarão a partir dodia 12 no Teatro

da Praia, eles pretendemrepetir o sucessopaulista, a exemplo dosSecos e Molhados,apresentando-se comouma família sempreconceitos e sem líder,em que cada personagem élivre para cantar, imitarestrelas, dançar e improvisar

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REGINAIDO DE POLY - RAINHA LENIE DALE - PAI CLÁUDIO TOVAR

"O ESPETÁCULO PODERIA CHOCAR, MAS NÃO CHOCA, NÃO. E NEM É ESTA A NOSSA INTENÇÃO"

DZI €K®I|IIETE

As alegrias e loucuras e uma famíliatf MARIA

Numa casa toda colorida no espa-ço, dando a ilusão de um sonho, se de-senrola uma grande brincadeira inter-pretada pela família Dzi Croquetes.Uma comédia musical com um textomuito simples onde a parte forte sãoos números de dança e o humor, inter-pretados por 14 rapazes mostrando"toda a força do macho e a graça dafêmea."

"Eu não tenho culpa de ser chie[assim,

Eu nasci assim e vou morrer[assim,

Dzi Croquete" (dzi é a forma fo-nética do artigo the em inglês)

Com a mesma energia de 10 anosatrás, quando se apresentava no Becodas Garrafas, o bailarino americanoLenie Dale, hoje com 40 anos, co-manda um grupo de rapazes vestidoscom malhas colantes e sungas suma-ríssimas. O palco do Teatro da Praiaainda está vazio. Os atores preparama marcação dos novos números de bal-let que iião fizeram parte do espeta-culo apresentado em São Paulo.

Mas o trabalho de coreógrafo deLenie Dale não indica que ele seja o di-retor da peça, nem que esta tenhauma mise en scene rígida. É todo umtrabalho de equipe onde não existe li-derança. Todos mandam, todos criam,todos são eles mesmos.

O novo homem

Vagner Ribeiro, um rapaz de 37anos que está começando a ficar cal-vo, escreveu e compôs a maioria dasmúsicas do espetáculo. Ele já fez umpouco de tudo: estudou Medicina, Fi-losofia, Belas-Artes, mas formou-se emTeatro, no Conservatório Nacional.

— Ma.s não havia condições de pa-gamento nem de se fazer uma boa coi-sa em teatro — confessa — e resolvime dedicar ao artesanato. Comecei nafeira hippie e terminei abrindo umaboutique, que não deu certo pois nãoentendia nada de administração. Masa frustração do teatro ficou lá dentro,e à noite, em minha casa de Santa Te-resa, costumava fazer reuniões onderepresentávamos e cantávamos as mú-sicas que eu já compunha.

Suas idéias "um tanto ou quantoinéditas" de teatro ainda não tinhamse manifestado mas, no fundo, já exis-tiam. Desde os tempos que sua profes-sora do Conservatório, Margarida Es-trela, dizia que o tipo andrógino iriaaparecer um dia na Terra "e simples-mente ser o novo homem":

Aquilo ficou na minha cabeçae procurei ler sobre o assunto. Consta-tei que androginia é a gente, conscien-te ou inconscientemente. A inconsciên-cia é que nos leva a ser um homem ouuma mulher com aquelas característi-cas que queremos como definitivas.

Um dia, conversando com os ami-gos Bacia (Bayard Toneli) e Rainha(Reginaldo de Poly), falou na possibi-lidade de montar um grupo de teatro.E as pessoas apareceram. A idéia deVagner — a mamãe da família — erausar elementos da mulher nos quaiseles aparecessem como homens:

Não raspar a perna como ostravestis — diz ele — mas usar o con-traste como uma coisa bonita. Atoresusando os elementos da mulher nãopara ofendê-la, mas aproveitando es-tes elementos num corpo que ela apre-cia, oue é o do homem.

Desde garotinho, no interior deSão Paulo onde nasceu, Vagner já erafascinado pelos blocos de sujos quesaiam no carnaval fantasiados de mu-lher e pelas chanchadas da Atlantida,onde Grande Otelo e Oscarito "já fa-ziam coisas maravilhosas neste estilo."Encontraram Lenie Dale, que deu aunidade de que o espetáculo precisava eestrearam na boate Pujol, com grandesucesso de público e crítica, indo emseguida para São Paulo.

Uma. família completa

O shoiu foi crescendo e se am-pliando — diz Reginaldo de Poly, umrapaz moreiy. de olhos verdes, apeli-dado de Rainha pelos companheirosdevido às duas primeiras letras do seunome: RE, Rainha Elizabeth ("Masnão a atual. A que eu curto é a primei-ra, bem tirana").

Reginaldo foi um dos primeiros aintegrar o grupo. Trabalhava em ad-ministração de empresa ("já despoja-do, depois de usar durante muito tem-po terno e gravata") mas aps 19 anosjá era assessor de um presidente decompanhia, o que lhe deu um certo té-dio da profissão ("Já era o estrelatonuma carreira que não me daria maisnada"). Atualmente ele tem 24 anos,usa úm brinco só ("uma curtição queeu gosto") e apesar de o grupo não terum líder, sente-se que ele é ouvido erespeitado pelos companheiros.

— O espetáculo poderia chocarmas não choca, não — diz num inter-valo do ensaio. — E nem é esta a nossaintenção. Queremos divertir as pessoase daí vem o sucesso, apesar da agres-sividade que ele possa ter.

No palco, os companheiros (ou afamília) preparam-se para continuaros exercícios. Cilinha (Ciro Barcelos),talvez o mais moço do grupo, ajeita ossapatos de plataforma amarrados aotornozelo. Alourado, usa um rabo-de-cavalo e uma pequena sunga verme-lha. Na platéia, um amigo se comuni-ca com ele através de olhares. Dançabem, com grande maleabilidade e téc-nica. Ao seu lado, Lotinha (Carlos Ma-chado) sacode um grande boá feito detule colorido. Usa uma malha colantepreta aberta no peito. Negro, o corpoperfeito, já trabalhou com o costureiroEktor no México. Hoje, deoois de Le-nie Dale, é o Dzi Croquete que melhordança. Ao fundo, com um body-sio-ckinq cor-de-rosa e os cabelos presosno alto da cabeça, Bacia recebe umareprimenda carinhosa do coreógrafo:"Você parece uma louca!" Repete ospassos e todos continuam juntos.

— A gente se cíirte como uma fa-mília mesmo — diz Vagner (Cili Dale,a mulher de Lenie na peça). Uma fa-mília de ciganos.

A tim , passo da loucura

Sentado na primeira fila, com ummacacão azul-marinho, rabo-de-cavaloe uma barba espessa, Jarbas Bragasolta de vez em quando sua voz de ba-rítono para ajudar o coro. Os amigoso chamam de mamãe ou vovó. E' a

mãe de Cili e o único cantor profissio-nal do grupo. Como esteve doente, pre-feriu não participar dos números dedança, cantando somente a composi-cão de Jacques Brel Ne me Quitte Pasé declamando Cecília Meireles.

— E' uma transa incrível essa de-les me chamarem de mamãe — diz rin-do e mostrando os dentes perfeitos.— Eles querem que eu realmente mesinta como se participasse da família,mas na verdade eu não sinto assim.Quando estreei no Pujol, logo na pri-meira noite, confesso que fiquei bastan-te chocado. Achei que era um show dehomossexuais. Mas quando comecei asacar um pouco mais, vi que não eranada disso. A gente pode ser tudo noespetáculo. Eu, por exemplo, faço meunúmero com um vestido e um chapéuque foram da minha avó e, se tivervontade, saio pela rua assim. Porqueaqui, nada tem ligação. Eu até ousariadizer que estamos a um passo da lou-cura. Você é você, brincando no es-petáculo.

Jarbas mora com a mãe, uma ve-lhinha de 80 anos, segundo ele superprá frente ("Ela é como a Ruth Gordonde Harold and Mande, às vezes maisjovem do que eu"). Com 39 anos, eleestudou dois anos em Paris ("só músi-ca erudita") e até poucos anos atrásnão incluía música popular em seu re-pertório.— Aos poucos fui me entrosandocom o pessoal, cantando em televisão

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O espetáculo, para os artistas, não passa de uma

grande brincadeira. E todos concordam quegostariam de sair assim pelas ruas: roupas da avó,

lames dos anos 30 e pinturas de circo

LÚCIA RANGEL

e teatro, chegando a ser o Herodes deJesus Cristo Superstar. E modéstia àparte — diz ele com voz doce — possodizer que era a melhor coisa da peça.Eu tinha somente um número mas eraaquela entrada. Mas fiquei aborrecidoporque o Altair Lima não pagava agente e aceitei o convite do Vagnerpara participar dos Dzi Croquetes.

Eu sou uma espécie de folha,sabe? Nunca me enquadrei entre umcara normalzinho e um doente que seimagina mulher. Eu sou gente.

JVo baú da vovóSuado, quase afônico, procurando

a perfeição para a coreografia, LenieDale considera sua experiência no gru-po a mais importante de sua carrei-ra. Sempre sonhou em montar umacompanhia com atores, bailarinos emúsicos e só com os Dzi Croquetes con-seguiu isso:

Está sendo um laboratório in-crível — confessa. — Eu passo a minhaexperiência para eles, que me transmi-tem toda a força de sua juventude (amaioria tem 19, 20 anos).

Dois rapazes do grupo eram alu-nos de ballet e convidaram-no parafazer a coreografia do shoio. Ele conhe-ceu então todo o grupo:

Fui assistir ao ensaio e consta-tei que precisava remontar tudo, por-que a idéia era excelente, mas técnica-mente não dizia nada. Propus que pa-rassem tudo e ensaiassem durante cm-co meses. E assim foi feito. Em vez deestrearmos na Lapa — onde chegarama ensaiar — fomos para o Pujol, ja como espetáculo em forma.

Ele deixa claro que a idéia e a per-sonalidade os rapazes já tinham. Fal-tava somente a forma na dança.

_ O mais importante e que este èo único tipo de shoiu que já fiz e estasendo feito onde não há 1 i m i t e. Faze-mos o que temos vontade: imitamoscantoras como Dalva de Oliveira, Bil-lie Holliday, Clementina de Jesus, GalCosta ou mesmo bichos, flores, nósmesmos. E em cada espetáculo há sem-pre coisas novas, roupas diferentes,idéias originais.

Talvez por sua maior experiência,Lenie tenha sido escolhido para ser opai desta família, o que por sua vezlhe trouxe várias vovós, "gente mara-vilhosa que me deu vestidos lindos, co-mo Nora Nei, Dina Sfat, Marlene, An-gela Maria e Consuelo Leandro." Por-que a maioria buscou nos velhos baúsda família as roupas antigas de suasavós. E o baú da vovó de Lenie estámuito longe.

CADERNO

Existem cidadesinteressantes no

interior da Bahia

que você vai conhecerna página 6

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JORNAL DO BRASIL ? RIO DE JANEIRO, QUINTA-FEIRA, 7 DE FEVEREIRO DE 1974

Palermo è o grandepulmão verde da

cidade e com seuslagos, fontes e

jardins, um passeioque o visitante

não dispensa Süf?.«_3e»ft C *»--_.^____________.-i.--.-.• *¦ jf m wfftef ^mmWffi ¦"' -m-j :_»* *^ _u i -¦¦-¦¦ í ÍWl_f™ii__. Slw ^BPttJ,.™1'* _fotg-:>:....'__• i ... -.-.- \:.. ,- -v--" __________ J :-.;,;. ¦s:<.-'.S__l__iil»i»P» ll-i*-.«W. .•§.,.... ...,,,,,,,,,,, .a,,,»,»»,*^*»»

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Buenos Aires — C07/1 gMse 3 milhões de habitantes e cerca de1 milhão de veículos circulando diariamente por suas ruas

e avenidas, a Capital argentina parece que ainda não foicontaminada pela doença do século — a neurose urbana.Seu povo lembra muito o carioca da década de 50, sem

pressa para nada e fazendo do cafezinho um dos momentosmais importantes do dia. O trânsito faria

inveja a qualquer Detran brasileiro pela constantefluência e organização. Apenas os cruzamentoscom as grandes avenidas têm sinais luminosos

e os acidentes são tão poucos, sem importância, que nãojustificam a organização de estatísticas. E o mais espantoso:

os carros, particulares ou não, param sem obedecer aqualquer sinal para dar passagem aos pedestres

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JERONYMO ALVESEnviado especial guia

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para quem não conhecefàitítíSW&Xbbyb: .

_!T?SSto ** Calle Florida> ° lugar paraascom^

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Você sabe da vida. Por isso estamos lhe esperandoem Angra dos Reis com o Refúgio do Corsário.Exatamente na Praia do Bonfim, bem ao lado dasub-sede do late Clube do Rio de Janeiro, logodepois do Colégio Naval. Sabendo sobre Angra esobre o Refúgio do Corsário, você pode acabar, deuma vez por todas, com o seu problema de veraneio,com preços e condições excepcionais. Por enquanto.Afinal, vem aí a Rio-Santos.São casas e apartamentos a partir de 300,00 mensais(prontos ainda neste verão). Para quem quer saber da vida.Casas e apartamentos com sala, quarto, cozinha oukit, banheiro e área para estacionamento.Financiamento em até 20 anos.

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XCETO nas suas manifestações po-liticas, o portenho é um povo tran-

J quilo. E' comum ver-se um homemsentado à mesa de um bar degus-

tando, sozinho, durante até horas, umsimples cafezinho. E os garçons não re-clamam. Tratam o freguês solitário quecalmamente sorve o seu café da mesmamaneira que ao vizinho do lado, que fazuma refeição completa. As mulheres nor-malmente reúnem-se em grupos de duasp. dois simples refrigerantes demoram omesmo tempo para serem ingeridos doque uma feijoada carioca dos sábados,daquelas que começam com litros de ba-tida, pela manhã, e que só acabam de-pois de dúzias de cervejas, à tarde.

Comer em Buenos Aires não signifi-ca alimentar-se às pressas, nervosamen.te, engolindo apenas. O almoço ou jantarsão momentos em que se alia o prazerpuro e simples de comer à refl?xão,quando se está só, ou à conversa amenae relaxante, quando se está acompanha-do. E' óbvio que existem os almoces ejantares de executivos, mas basta obser-vá-los no restaurante La Veda. na CalleFlorida. 1, para sentir que o.s numeresfrios do mundo dos negócios sáo manipu-lados ao calor dos goles desapressadosdos bons vinhos de Mendonza.

Os garções. moços, como se diz. sãoem sua maioria cavalheiros bastante cio-sos d? seu papel. Dependendo da classedo restaurante (não dos preços, salien-te-sei serão encontrados pouco ou maiselegantes, mas sempre impecavelmentevestidos, solícitos e atenciosos. Há, naverdade, uma certa prevenção contra osbrasileiros, provocada pela horda de tu-rlstas que vem invadindo Buenos Airesnos últimos anes com mais freqüência.Chegam arrogantes, em bandos, sen-tam-s; e, sem respeitar regras básl.as dobom comportamento e educação, exigemque o restaurante pare para servi-los.Generalizou-se, então, essa imagem dobrasileiro. Mas c tratamento será s m-pre correto para quem chegar com cal-ma e sutllmentc dar a entender que é ca-rioca.

Um povo orgulhoso

Os portenhos são extremamente or-gulhosos d. suas tradições históricas. Eesse orgulho é perceptível nas ruas da ci-dade, através da maneira como se ves-tem e des salões de rhá que se enchemás 17h como se estivessem localizados naInglaterra. A arquitetura da época dofausto é preservada com carinho e a es-neculacão imobiliária ainda não conse-guiu destrui-la, A beleza dos prédios,mesmo que discutível para o estrangeiro,é sempre exaltada com adjetivos vigoro-.-.os. tão comuns no linguajar portenho.

Nacionalista por natureza, na maio-ria dos casos até xenófobo, o argentino

de Buenos Aires, mesmo o despclitizado,demonstra um carinho excepcional peloque é seu. Existem casos em que o .uris-ta comum não ?nt:_nc-e. como prdir um7 Up num bar e a garçonete replicarimediatamente: "Por que náo bebe umPaso de los Teros (refrigerante seme-lhante. porém argentino i que é muitomelhor?" O hotel anais moderno de Bue-nos Aires é o Sheraton, mas se o turista,pedir uma indicação do melhor lccal pa-ra hospedar-se. com piscina e tudo. cer-tamente dirão qu-e são o Plaza ou o Al-fear, arg.-.Hinos. Um detalhe: nenhumdos dois tem piscina e o fato é cínica-mente omitido.

O espírito tradicionalista do povo es-tá também refletido em sua música, otango. Já disseram que todo argentinoé um Gardel frustrado. Acrescente-se.porém, que todos os port: nhos o são empotencial. Parecem receber transfusõesdiárias de tançro. oue lhes caminha pelasvj'as junto cc ti o .angus, bomb^a o c -ração e exolcd? em forma d' uma músi-ca carregada de calor e paixão. Até me.--mo a juventude, mais interessada pelascorrentes musicais contemporâneas, cur-te o tango da mesma maivira que umrock dos Rolling Stones.

Uma cidade fácilAndar por Buenos Aires é tão fácil

que ninguém medianamente inteligenteserá capaz de se perder. As informaçõessobre o rumo a tomar rm casos de dúvi-das são prestadas sempre cem boa von-tade c de maneira precisa. Sc o turistadispuser de um pequeno mapa da cidade,distribuído gratuitamente em todos ho-téis e na maioria das casas comerciais,em a.penas um dia podo se considerarum cxperl em Buenos Aires. Inclusive dometrô.

Os táxis, em quase sua totalidade,são confortáveis e limpos, e os motori.s-tas, estranhamente, não recusam passa-geiros, mesmo que a corrida seja apenaspara uma quadra adiante. Pintados depreto e amarelo, são identificáveis a dis-tancia e trazem nos pára-brisas, em nú-meros bem grandes, o horário de circu-lação. o qu. elimina as discussões se vãorecolher cu almoçar.

Não se pode dizer que Buenos Airesnão tenha defeitos, pois senão seria que-rer chegar ac exagero de compará-la aoJardim do Éden. Mas para quem estáacostumado à incessante tortura dos de-.•ibéis das buzinas. ao transito difícil dodia-a-dia e à corrida apressada contra otempo, a Capital argentina desmente tu-do aquilo que se diz que uma cidadegrande deva ser. Humanizada e acolhe-dora, o carioca, per exemplo, somente seressentiria da falta das praias ensolara-da.s e apinhadas de gente do íim-de-se-mana.

* Slfci^fe^ %^.: -^ilife-O povo, tranqüilo, lembra muito o carioca dos anos 50

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JORNAL DO BRASIL D RIO DE JANEIRO

QUINTA-FEIRA,7 DE FEVEREIRO DE 1974

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GUIA JBHorários e

preços das passagens dc

aviões, ônibus e trens

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SÀO PAULO

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VITÓRIA

VasoVasoVasoVarigVarígTransbrasilTransbrasTransbrasil

15:309:159:308:301:15

17:50

diáriodiário3a. e ..abado3a., 5a. e sábado3a. e 5a.diário2a. c 4a.3;"., 6a. e domingodiáriodiáriodiário exc. sábadodiário

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7:15 sábado8:30 diário9:00 diáriotí.00 5i. c dr.ii.ingo

14:00 diário17:30 diário22:05 diário12:15 diário15:30 diário16:30 domingo19:00 4a., 6a. e domingo20:00 6a.-feira22:30 2a., 4a. c sábado23:30 3a., 5a. e domingo11:45 diário19:45 diário20:30 2a., 4a., 5a., sáb. c d21:15 3a., ó-i. e domingo8:30 Domingo

10:30 3a., 5a. e sábado10:45 2a. a sábado11:40 diário17;45 diário18:50 2a. a sábado20:30 domingo20:45 diário22:25 diário exc. sábado

da Ponte Aérea são das 6 às 21

12:00 3a. c 5a.6:45 2a., 4a., 6a. c sábado8:C0 3a. e sábado6:45 Ja.-leira7:45 6a. e domingo

7:30 diárioI 13:45 dr-mingoI 16:15 2a. a sábado

domingo

711,00 Boeing058,00 Boeing058,00 Caravelle058,00 Boeing058,00 Boeing058,00 Boeing058,00 Boeing058,00 Boeing

836,00 Boeinq836,00 Boeing

484,00 Boeing484,00 Boeing484,00 Caravelle484,00 Boeing484,00 Boeing484,00 Boeing440,00 Eleclra484,00 Boe'ng484.00 Jatao484,00 Jatao

739,00 Caravelle739,00 Boeing605,00 Samurai739,00 Boeing739,00 Samurai739,00 Boeing739,00 Boeing739,00 Boeing739,00 Boeing739,00 Boeing605,00Dart Herald739,00 Jalão

505,00 Boeing413,00 Samurai459,00 Samurai505,00 Viscount413,00 Boeing505,00 Avro413,00 Avro505,00 Boeing-727413.00 Oart Herald505,00 Jalão505,00 Jalão

I 200,00 Boeinq923,00 Boeing923,00 Eleclra839,00 Electra

1 200,00 BoeingI 200,00 Jatão

CaravelleCaravelleBoeinqBoemgBoeingBoeinqCaravelleBoeinqBoeingBoeinqBoe'nqBoeinqBoeinj

145,00 BoeingBoeingBoeingBoeingBoeingDart HeraldJalãoDiri HeraldJatãoOart HeraldJatãoD.nt HeraldDart Heraldl.it_o

custam Cri 128,00)

171,00 Samurai171,CO Samurai171,00 Samurai171,00 Avro171,00 Avro171,00 Dart Herald171,00 Dart Herald209,00 Jalão

— Aí diferenças nos preços dns paisagens p--.,-a a mesma cidade sãocu sem escala.

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viagem

11. C. do SulA doce costa gaúcha

A Costa Doce do R. G. do Sul, com suaspraias tranqüilas e bem arborizadas das la-goas dos Patos, Mirim e Mangueira, localiza-das paralelamente ao litoral, é um bom rotoi-ro para ser cumprido pelos que vão em di-reção ao Sul e gostam de conhecer as peque-nas vilas e cidades que margeiam as estradas.

Ela começa, especificamente, na Barra doRibeiro, ainda junto ao rio Guaíba e contínuaem Tapes, Camaquã, Dom Feliciano, São Lou-renço do Sul, Pelotas, Rio Grande, São José doNorte e Jaguarão, «té Santa Vitória do Pai-mar. Em todos esses lugares você poderá apre-ciar e participar dos esportes aquáticos prati-cados na região — motonáutica e vela são osmais difundidos — e saborear pratos típicos,com base no churrasco e peixe. O artesanatolocal também é dos mais variados, usando ma-fcerial de erma, vegetal, couro, argila, barro cmadeira.

JUNTO DA LAGOA

Tapes, que no início do século era um nú-cleo de povoamento chamado Dores de Cama-quã, é o primeiro lugar que você vai encon-trar, bem junto à lagoa dos Patos. Indo emfrente, 35 quilômetros adiante, tomando a di-reita da estrada, segue-se para Camaquã, ondehá uma praia com ótima área de camping. Aítambém estão a Praia Arambaré e a Barra-gem do Arroio Duro, locais bem procuradospara pesca e motonáutica. Camaquã tem his-tória. Ali você irá conhecer o Porte Zeca Netoe as ruínas das instalações da antiga fazendado Cristal, antes propriedade do General Ben-to Gonçalves da Silva, herói da GuerraFarroupilha. No local vai ser instalado umParque Histórico.

Continuando a viagem, chega-se a Pérolada Lagoa, São Lourenço do Sul, uma praiaonde constantemente são disputados torneiosinternacionais de vela. Bons hotéis e restau-rantes já apontam o desenvolvimento turísti-co da região.

Saindo daí você continuará conhecendopequenas vilas e povoados até chegar a Pelo-tas, com seus 200 mil habitantes e jeito de ci-dade grande. Para os gastrônomos, uma boapedida são os seus doces, os mais famosos daregião. Mas para equilibrar o seu peso e con-servar a estética, existem várias praias paraa prática da natação, como a do Laranjal, osbalneários Valverde, Barro Duro, Santo Antó-nio e o dos Prazeres, local mágico, onde a ílo-resta termina bem junto da Lagoa.

PELOTAS E FRONTEIRA

Em Pelotas você ainda vai conhecer o tea-tro mais antigo do Brasil, o Sete de Abril,além do Guarani, o maior do Rio Grande doSul. Ainda há para ver a Represa do Quitam-bo, a Colônia Maciel, o Clube Comercial c aCatedral de São Francisco de Paula.

A seguir vem Rio Grande, onde uma dasmaiores atrações é a Matriz de São Pedro, amais antiga do Estado, fundada pelos portu-gueses em 1754. Outra boa pedida é o MuseuOceanografia), recentemente inaugurado e ti-do como um dos mais completos do pais.

Pouco mais de 200 quilômetros adiante,pela BR-471, está Santa Vitória do Palmar, lo-calizada bem no Extremo-Sul do Brasil.

E para quem fizer questão de conhecerum local tipico dê fronteira, é só ir até Ja-

guarão. Ali, na vida do campo e entre as gran-des fazendas, você vai saborear o verdadeirochurrasco e conhecer o gaúcho tipico, cuidan-do do gado e nas horas vagas preparando umgostoso chimarrão.

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• Quem dispuser de uma l)oa renda mensal cquiser passar suas férias a ver navios (ecéu, mar e terra também) pode preparar as ma-las para zarpar no cruzeiro à África que partedo Rio no dia 14 de fevereiro. O navio c oEugênio C, e o programa tentador: Santos, .Buenos Aires, Capetown, Lourenço Marques,Mombasa, Tamatave, Port Louis, Durban. São37 dias incluindo a viagem e estada nestascidades onde o navio aporta. Os preços doscamarotes vão de Cr§ 6 mil 300 (o mais barato)até Cr$ 31 mil 400 (o mais caro) com varia-cões dependendo do tipo de cabina escolhida,informações na Linea C. Tel.: 243-7691 e . . .243-3704.• No dia 23 deste mês parte um grupo de tu-ristas em direção a Buenos Aires em excursãoorganizada pela órbita Turismo (Rua México,168 — grupo 601 — Tel.: 231-3146). A excursãosai do Rio no dia 23 em avião da TAP e re-torna também em avião no dia 27 de fevereiro,depois de passar um carnaval diferente em ter-ras portenhas. No roteiro, excursão ao Tigre,delta do Paraná, além de ida a uma boate. Opreco total inclui a passagem e alojamento nohotel em quartos duplos com banho, dependeu-do do hotel escolhido: Presidente, CrS 1 mil800 e Columbia, Cr$ 1 mil 600.

No dia 23 de fevereiro a criançada tem en-contro marcado no aeroporto para tomar ojato da Pan Am com destino a Miami, Orlandoe Cabo Kennedy. Uma excursão da Exprinter(Rio Branco, 57-A tel.: 223-1909) de seis diasleva crianças e adultos para conhecer o Dis-neyworld. Os preços da excursão variam emtrês classificações: adulto, estudante e menor csão respectivamente CrS 5 mil, Cr$ 4 mil e CrS3 mil 100.

Para o carnaval, a Intermares Turismo(Rua México, 116-A — Tel.: 242-4281) progra-mou duas excursões à Argentina: a primeiraparte para Mar dei Plata no dia 23 em jatodas Aerolíneas Argentina, e retorna ao Rio nodia 2 de março. O grupo fica hospedado noChateau Frontenac e tem na programação umbaile-de carnaval no Hotel Ermitage e umavisita da cidade. A segunda também parte nodia 23 deste mês, mas retorna ao Rio no dia28 depois de passar por Mal dei Plata e BuenosAires, onde o grupo se hospeda no Hotel Pre-sidente. A primeira excursão custa Cr$ 2 mil950 e a segunda custa Cr$ 2 mil 650, podendoser finaciadas em até 24 meses.

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129,1865,3510,3918,1928,0018,50

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48:004.-30

3:00

15:009:00

20:00

4:006:007:306:30

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Aos domin p. « feriados algumas

diários5:45 - 7:15 - 8:30 - 10:45 - 13:00

- 15:15 -¦ 16:45 - 18:30 (diário)7:00 - 9:00 - 11:00 - 13:00 - 15:15

- 17:00 - 21:00 - 23:00 e 23:30(diário)

20:00 (via Uberaba)De meia em meia horaC/leito, às 17 brras (diário)S/leilo, ás 9:15 (diário)6:45 e 15 horas .diário)6:30 e 21:30 (diário)9:30 e 22 horas (diário)De duai em duas horas, a partir das

7 horas8:15 (diário)S,'leito às 20 e 22:30 horas 'diário)C/leito às 20:30 e 21:30 tdiário)14 heras (diário)Dr hora em hora a partir dos 6 ho-

ras. Último ônibus sai às 20 heras.9:00 - 14:00 e 19:00 (diário)C;'leito: 3a. e 5a. ãs 16 horas.4a., 6a. e sábado às 13 horas.

empresas alteram seus horários colocando

GuarapariItatiaia

LambariPetrópolis

Poços de CaldasPorto Alegre

30,22 9:4010,00 3:00

20,20 7:003,76 1:30

26,94 9:0066,00 26:00

168,00129.18 38:00

256,80-

Salvador 93.C0 25:C0182.CO 24:C0

São João dei Rai 20,50 7:00São Paulo 24.88 6:00

48,54Teresopolis 5.50 2:C0Vitória 32.08 10:00

63,23

7:15 (diário)6:00 - 6:15 - 8:45 - 9:00 - 10:00

- 12:40 - 14:00 - 18:008 horas (diário)A partir de 5:15; de 15 em 15 ml-

nutos. Último ônibus sai às 23:45,7 horas e 23:10 (diário)7:30 .s/leito)15:00 (eleito)S, leite: 7:40 (diário) e 8:30 (3a„ 5a„

6a. e dom.;C/leito: 7 horas (diário) e 6:45 (2a.,

4a. e 6a.)5/leito: 7:30 e 10:00 (diário)C/loito: 13:00 (diário)11:30 (• 21:45 (diário)De 15 em 15 minulos

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passagem e de 4 a 13 anos em poltrona também.

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JORNAL DO BRASIL ? RIO DE JANEIROQUINTA-FEIRA,

7 DE FEVEREIRO DE 1974 3

PASSAPORTEHÉLIO KALTMAN

Editor do Caderno dl Turismo

Uma série de reclamações contra ho-teis de cidades de veraneio do Estado doRio, que estariam exigindo dos hóspedesa garantia de permanência mínima de 10a 21 dias. a fim de confirmar as reservasneste período que precede ao carnaval, le-vou o presidente da Companhia de Turis-mo do Estado do Rio (Flumitur), Sr. Ave-lino Cabral, a designar funcionários doórgão para efetuar sindicâncias. A maiorparte das reclamações se volta contra ho-téis de Nova Friburgo, mas outras cida-des fluminenses são mencionadas e tam-bém nelas a Flumitur fará investigaçõescercadas do máximo sigilio. O Sr. AvelinoCabral está disposto, caso as reclamaçõesprocedam, a cassar o registro dos hotéisfaltosos na Flumitur e a cancelai" as isen-ções fiscais oferecidas aos hoteleiros res-ponsáveis.

Na linha do trem

O turismo ferroviário foi um dostemas debatidos, ontem, na reunião doConselho de Turismo da ConfederaçãoNacional do Comércio, por proposta doconselheiro Belfort de Oliveira e relatadopelo Sr. Péricles Neiva. Foi lembrado pra-ticamente o abandono do trem comomeio de transporte de turistas, contras-tando com as magníficas paisagens queuma viagem via ferroviária pelo Brasilpode oferecer aos turistas nacionais e es-trangeiros, desde que baseados em rotei-ros e excursões racionalmente elaborados.Na reunião do Conselho de Turismo daCNC foram debatidos também o conjun-to turístico da ilha de Itaparica — pro-jeto do Grupo Moreira Sales — e pro-postas para tombamento de pontos turís-ticos do Rio, inclusive na Lagoa Rodri-gues de Freitas.

Para amadores

Pela quinta vez consecutiva, o Par-que Nacional da Serra dos órgãos, emTeresópolis, será sede do Curso de Intro-dução à Arqueologia que o Centro de In-formação Arqueológica realiza paraamadores desta ciência. O curso será rea-lizado de 11 a 27 de fevereiro — não have-rá aulas nos dias de carnaval — e os inte-ressados em inscrever-se podem procurardiretamente o Centro de Informação Ar- ,queológica, na Praia de Botafogo, 184(Fundação Getúlio Vargas), sala F-101.

Invasão do Maranhão

A população de São Luís do Mara-nhão, para quem a presença em massa deturistas nas ruas não é um espetáculohabitual, ficou surpreendida na semanapassada quando ali atracaram os naviosRosa ãa Fonseca, brasileiro, e Funchal,português, desembarcando durante ai-gumas horas quase mil pessoas de ber-mudas, máquinas fotográficas e ávidaspor compras e souvenirs. Comerciantes,motoristas de táxis e vendedores de ob-jetos típicos exultaram com a novidadee o Prefeito Haroldo Tavares não perdeua oportunidade de mostrar que a suacidade é hospitaleira: colocou no portogrupos folclóricos para receber os visitan-tes com o bumba-meu-boi e um contigen-te de moças a fim de servirem como re-cepcionistas no trajeto entre o porto deItaqui e o centro da cidade. Os doisnavios — os primeiros de passageiros degrande porte a atracar na cidade — esca-laram no Maranhão por iniciativa de umagente de viagens local que pretendetransformar o acontecimento em rotina.

Primeiro da cadeia

O primeiro hotel da cadeia internaci-onal Holiday Inn construído no Brasilserá inaugurado em Campinas, no pró-ximo mês, ocupando uma área de 30 milmetros quadrados. Um artista inglês,Gregory Sink, que viveu 14 anos no Bra-sil, foi contratado pela Hotéis Nivaroy —que representa a Holiday Inn no Brasil— para pintar 600 quadros a fim de deco-rar os apartamentos do seu hotel emCampinas e do próximo, a ser inaugu-rado, em São Bernardo do Campo.

ESCALAA Companhia de Hotéis Mériâien

contratou pera os hotéis que constrói,em Salvador e no Rio, sistemas de pro-teção contra incêndios só comparáveiscom o do mais moderno prédio do mun-ão — a torre ãa Sears, em Chicago. Oequipamento ãetecta, avisa e combate in-cênáios. • A fim de que famílias estran-geiros possam viver no mesmo clima só-cio-cultural dos seus países de origem, aPrefeitura ãe Curitiba vai implantar umaespécie âe alãeia internacional, no bair-ro âo Pilarzinho. Lá funcionarão um cen-tro ãe Vivência Internacional, com bi-bliotecas e discotecas mantidas pelos con-sulados, capela ecumênica, escolas, áreapara esportes e um setor áeãicaão a en-sinamentos sobre a cultura brasileira. •O Governaáor ão Ceará, Sr. César Cais,consiâera como meta prioritária ão seuGoverno para este ano a execução âoprojeto integraáo ãe turismo na Serra ãoIbiapaba. Ele está procuranáo obter toáoo apoio âos Ministérios do Planejamento,dos Transportes e ãa Embratur.

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.«ptew,As praias da região são bonitas mas nem sempre o banho de mar é recomendável

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A feira de Ditque de Caxias, aos domingos, é famosa pelo comércio intenso e o folclore

Haixada FluminenseUm programa diferente

Niterói (Sucursal) — Nem sódo noticiário policial vive a Baixa-da Fluminense. Além do parque in-dustrial, respeitável, suas cidadesoferecem uma oportunidade parao conhecimento de hábitos e costu-mes dos diversos pontos do territó-rio nacional, a começarpor sua tradicional Feira Nordesti-na, alguns quilômetros dominicaisde coisas e gente do Nordeste brasi-leiro.

Já houve uma tentativa de tor-nar o negativo da região em pontode atração turística. Um economis-ta, contratado pela Associação Co-mercial de Duque de Caxias, for-mulou um plano no qual sugeria acriação de um bairro do tipo Tivoli,onde ficariam todos os hotéis de ai-ta rotatividade, e a exploração dalegenda de violência para, no esti-lodo Oeste americano, atrair aatenção turística.

O AMENO

Pouca gente sabe, por exemplo,que a Baixada Fluminense temuma região de clima de serra, mui-to bonita e Já descoberta por ai-guns (consideráveis) cariocas quedesejam fugir do calor de sua cida-de sem o trabalho de uma viagemmuito longa. Fica em Magé, nasfraldas dos morros da serra d__Órgãos, a 40 minutos da AvenidaBrasil, numa rodovia de boa quali-dade. Guapünirlm, o clima de serrada Baixada, é um local multo agra-dável, pecando, apenas, pela faltade hotéis. Lá predominam as casasde veraneio, algumas de alto luxo,o que ocorre, também, na CanecaFina, um condomínio fechado,tranqüilo e de clima muito agrada-vel, no Município de Magé.

Aliás, é bom que se esclareça:Magé não deseja ter a mesma ima-gem urbana que os outros munici-pios da Baixada Fluminense, tendo,inclusive, um arquiteto, Sr. MauroMiller, como seu diretor de Obras.Isto eqüivale dizer que o plano ur-banístico da cidade — que está sen-do formulado — tem um compro-misso com o belo, a começar pelolevantamento de um acervo histó-rico considerável, representado porIgrejas do periodo da colonização.

No acervo histórico um pontose destaca: o porto de Estrela, como que resta de sua estrada de para-lelos, a igreja e o armazém de café,além de um cemitério dos nobresde uma época em que não existiamrodovias para as serras e aquele lo-cal recebia, semanalmente, o Impe-rador e sua comitiva, a caminho dePetrópolis. Um grupo de arquitetosda Guanabara procedeu a um le-vantamento do valor histórico dasconstruções e é projeto da Prefei-tura local recuperar alguns pontospara promover a atração turística.

o"rústico

Aos domingos, desde as primei-ras horas da manhã, as ruas deDuqua de Caxias, multo quentesneste periodo do ano, são tomadaspelas barracas da Feira Nordestina,onde se pode encontrar uma legiti-ma carne de sol, ou o jabá, os ob-jetos de couro — cintos e cadeirl-nhas — as redes nordestinas, ouuma infinidade de ervas, que ser-vem para todos os males, segundoa crença e a convicção de quemcompra e vende. A visita à Feira éuma boa oportunidade para umcontato com o Imigrante nordesti-no, um estudo Interessante de seustipos físicos, linguagem e reaçõesà adversidade do local bem diferen-te do que deixaram.

Depois da feira, pode-se fazeruma esticada até o autódromo deNova Iguaçu, onde, semanalmente,alguns Fittipaldls Improvisados dãovasão ao talento (ou vontade), noscarros envenenados, em pistas im-provlsadas. As corridas já atraembom público, o que levou as autori-dades municipais a pensar, inelusi-ve, na transformação do rústicoautódromo num centro nacional decorridas, o que depende, apenas, deajuda em recursos, o que está sen-do tentado.

O GOSTO

Pode-se comer bem nos restau-rantes da Rodovia Washington Luis.recomendando-se uma visita à Ca-bana do Caçador, onde se encon-tram os pratos mais variados, des-de o preparado com cobra (háauem aprecie) até a paca. A Caba-na do Caçador fica na estrada, de-

pois da Petroquímica, existindouma seta indicativa. Ou, na mesmarodovia, o Alemão, um restauran-te-mercearia, onde se pode encon-trar pratos típicos, um bom biscol-to e doces muito apreciados. Nas cl-dades propriamente ditas, não serecomenda nenhum restaurante.Na Rodovia Presidente Dutra, a re-comendação é para as churrascariasaue usam o sistema de preço únicoe diversos pratos. Pelo menos emquantidade, se é muito bem servi-do.

No mais, é a visita às praias dofundo da Baia de Guanabara, nota-damente as de Mauá e Ipiranga,que ensejam uma boa visão de umaparte do Rio de Janeiro. Com umarecomendação: as praias são ape-nas para ser vistas, porque o graude poluição de suas águas — háuma concentração de despejos nofundo da Baía — é multo elevadoe leva o risco à saúde dos banhls-tas.

No mais é observar uma regiãoque tem elevados índices de cresci-mento, desorganizado, mas com umatrativo especial: é rara uma ge-ração local (apenas Nova Iguaçutem uma segunda geração), consti-tulndo-se a população numa maio-ria de Imigrantes, com alguns bair-ros formados com pessoas de umamesma região, geralmente do Nor-deste brasileiro.

A SAÍDA

E, depois de multo sol, calorforte, poeira das ruas de cidadesque nasceram e crescem sem pia-nejamento, com suas curiosidadese particularidades, o ameno deuma viagem pequena, sem compro-misso com o horário, até uma dascidades de serra — Petrópolis ouTeresópolis — com a disposição deir aproveitando a paisagem e os re-cantos de multa beleza, como o Al-to do Soberbo (na fralda do Dedode Deus), o Parque Nacional daSerra dos órgãos, o Belvedere daRlo-Petrópolls, o Museu Van Mar-tlus, com algumas paradas para to-mar caldo de cana, comer milhoverde, os pastéis portugueses, nospontos indicados por placas em Pa-rada Modelo ou no Início da Serrade Teresópolis.

SegurosO que garantir

na viagemNos Estados Unidos eles

já são feitos em mácruinasautomáticas como aquelasde cigarros e de refrige-rantes. Nos aeroportos demaior movimento, basta co-locar uma quantia no lugardeterminado e o seguro-pa-drão para quem viaja estápronto. E o americano quetem o hábito de fazer segu-ro para todos os fins nãoviaja sem antes passar pelamáquina.

Contra roubo, contra aci-dentes pessoais, de saúde,

do carro que vai em viagemao exterior, todos os tiposde seguro são possíveis paragarantir uma viagem tran-quila. Mas esta ainda nãoé uma preocupação do bra-sileiro que prefere sair emturismo correndo todos osriscos que a vida lhe reser-va pois é do seu próprio es-tllo improvisar e nem mes-mo a viagem escapa desteespirito — muitas vezes écomprada com dois ou trêsdias de antecedência.

No final do ano passadoressurgiu o debate sobre apossibilidade de colocar nosaeroportos brasileiros agên-cias especializadas em segu-ro de viagens. Este segurogarantiria, em caso de aci-dente, indenização certapor invalidez ou morte dopassageiro, pagável a esteou aos seus beneficiários. Opreço do seguro eqüivaleriaa uma fração do custo dapassagem.

O projeto para este novoserviço aos viajantes estáelaborado e em adiantadafase de tramitação, segundoinformação da FederaçãoNacional das Empresas deSeguros Privados e Oapitali-zação. E_te novo serviço vi-ria facultai* uma nova co-bertura ao seguro obrigató-

Aqui como lápresas aéreas, já Incluídono preço da pasagem.

O grande desenvolvi-mento das empresas segu-radoras e o conseqüente au-mento da divulgação emanúncios através de todosos meios de comunicaçãoestão criando no brasileirouma nova preocupação: ade fazer seguro. A maioriadas pessoas da classe médianão se contenta mais emfazer o seguro obrigatóriodo automóvel. Segura seusbens de maior valor. Suasaúde, sua vida e agoratambém já pensa em segu-ro quando viaja. E as com-panhias seguradoras têmnas mãos um extenso mer-cado potencial representadopelo movimenbo de cincomilhões de paisságeiros nosaeroportos nacionais anual-

rio feito por todas as em- mente.

Para todosEm qualquer companhia

de seguro pode ser feito oseguro pessoal para viagem.Mas os técnicos da Fede-ração Nacional das Empre-sas de Seguros Privados eCapitalização aconselhamos interessados a procura-rem um corretor de segurosque está capacitado a darqualquer informação sobreo assunto e não tem qual-quer ligação com uma de-terminada companhia.

Este corretor tem consigoas tabelas para todos os ti-pos de seguros e pode eluci-dar as dúvidas do cliente e,dentro de Interesse demons-trado, mostrar as melhoresopções.

— Cada seguro, diz umtécnico da Federação, ofere-ce uma série de cláusulasque são uma adaptação docontrato de adesão às ne-cessldades do cliente.

Quem viaja para o exte-rior de automóvel deve pro-

Segure aNinguém pode lhe garan-

tir que você não vai ter umacrise de apêndice durantesuas férias européias. Nemvocê pensa nisso mandoprograma à tão esperadaviagem. Mas isso ou outracoisa parecida pode aconte-cer nas horas menos pró-prias. Pode ser um pé torci-do numa estação de invernonos Alpes ou mesmo umacidente de transito emLondres quando atenta-mente você olhava para olado contrário ao que devese- observado.

Para garantir as despesascom saúde no exterior, éimportante fazer um seguroantes de sair do Brasil. Elecobrirá qualquer tipo detratamento médico até de-

os finscurar sua companhia de se-guros para pagar uma so-bretaxa que cobre todos osdanos ocorridos no exterior.Esta sobretaxa vai variarem função da importânciasegurada. Já o seguro debagagem acompanhada éfeito em função do valor fi-xado pelo passageiro. Se nabagagem houver valores emjóias ou objetos de arte éaconselhado um seguro es-pecial para estes objetos.

— São seguros difíceis derealizar, estes de objetos devalor em viagem, porquenão se pode fazer paraqualquer pessoa. E' precisocomprovar que ela realmen-te possui aquele objeto, queele vale o que ela diz e quevai ser levado em viagem.E onde ele for perdido ouroubado deve haver um re-gistro imediato na polícialocal para caracterizar oroubo ou perda — explicao técnico.

saúdeterminado limite, que o se-guro estipula. Várias com-panhias especializadas jáexistem no Brasil, mas ai-gumas empresas de segurostambém operam com o se-guro-saúde.

A Golden Cross, a Sena-sa, a Unimed, são insti-tuições especializadas e mseguro de saúde. Uma vezsegurado, o cliente tem seutratamento médico cobertoem qualquer pais onde eleprecisar de tratamento mé-dico, desde que apresentena volta ao Brasil compro-vantes de todas as despesasfeitas. O dinheiro a ser res-tituido ro cliente dependerádo teto e das cláusulas deseu seguro.

Navegarcomeça com "C».

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LINHA REGULARpróximas snions: B. AIRES EUR0PH

ENRICO 7/3 15/3EUGÊNIO 28/3EUGÊNIO 10/5 16/5EUGÊNIO 6/6 12/6

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4 JORNAL DO BRASILQUINTA-FEIRA,7 DE FEVEREIRO DE 1974

RIO DE JANEIRO

CAMPINGA NOTICIÁRIO OFICIAL

Camping Clube

do Brasil

MEMBRO DA FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE CAMPING E CARAVANINS

Dento; da Guanibi» - ít.r.t.rl.: Av. Rio .»»«., U5/711 - T.l. «"««'

Depto. de Sio Paulo - S.rr.t.ri.: »UI 24 «t. Milo. 35/1Í04 - Tf. 37-WI

Depto. do Pann» - S.crelitii: «u. Etm.lin. Je U3., 15/71 - T.l. »»"*

Deofo. de.BrnlIU - Se.,.1.,1.: U«, Mrfprt. •/ M4 - «ri. ?f««Dec-o. èi PlHii - SlUttarltt Rvl» Pottujll, 17(103 Tel. 2-0412

Clube dos Quinhentos

Ainda este mês os campistas que ío-rem para o Sul poderão armar as suasbarracas na nova área do Clube dos Qui-nhentos, que íica em frente à antiga,agora devolvida aos seus proprietários,Hotéis Bradesco.

A nova área. que será também umposto-camping, devido a um convêniocom a Petrobrás Distribuidora S. A., vaiser usada como local de reuniões, assem-bléias-gerais e de rallies que integrarãoainda mais a família campista.

Os banheiros, a cantina, a portariae a casa do guarda-camping deverão ficarconcluídas agora e numa segunda etapaserão inaugurados o posto de serviços,gasolina, lanternagem, lubrificação, bou-tique e pavilhão de reunião.

Maceió inaugurado

Com apresentação de grupos folclóri-cos e muita animação foi inaugurado oprimeiro camping de Alagoas, na praiade Jacarecica, em Maceió. Cerca de 40barracas e trailers de campistas do Sulestiveram ali durante três dias, aprovei-tando a realização do Festival de Verão,na cidade vizinha de Marechal Deodoroe o banho de mar que é sempre tranqüiloe muito verde naquela área.

O Governador Afranio Lajes compa-receu a inauguração acompanhado desua esposa e em discurso agradeceu aoCCB por ter a entidade iniciado a con-quista do Nordeste e oferecido aos cam-pistas mais oportunidade de viajar,sabendo que podem encontrar em cadaEstado uma área de camping.

Residente do CCB, arquiteto RicardoMenescal, agradeceu a colaboração daEmpresa Alagoana de Turismo, prin-cipalmente a ação do seu diretor, Sr.Manuel Cavalcante de Melo Neto. quemuito trabalhou para ver instalado nesteverão, o camping de Aracaju.

Foz do Iguaçu

Já estão sendo feitas as inscriçõespara a viagem à Foz de Iguaçu que oCCB está programando para o dia 9 demarço. Passando por São Paulo, Curitiba,Vila Velha, os campistas percorrerão oscampings numa excursão que tem a du-ração de oito dias.

As informações sobre a excursão sàoobtidas na secretaria do CCB. das 9 às 18horas.

Sergipe provisórioDevido a problemas com instalação

elétrica e sanitária, ainda não foram con-cluidas as obras do camping de Aracaju,que deviam ser inauguradas também nomês de janeiro.

Os campistas que pretendem viajarpara o Nordeste entretanto poderãoacampar na praia de Atalaia onde funci-onam. por enquanto, apenas sanitários eos chuveiros externos. A cantina e a casado guarda-camping estão ainda sem te-lhados.

Reembolso postaiO CCB mantém já com regularidade

um - -vvrço de reembolso postal para queseus associados adquiram os emblemas,chaveiros, guias-campings, sacolas e ca-pas de plástico para guardar o infor-inativo mensal O Campista.

Basta escrever para a secretaria doCCB, pedindo um mínimo de Cr$ 30,00que a remessa ser.', feita imediatamente.Também, por este processo, podem seradquiridos os cartões de pernoite, que sãoencontrados em blocos com 50 unidades.

Pernambuco é mela

A Empresa Pernambucana de Turis-mo anunciou ao CCB seu interesse emver instalada no Estado uma série deacampamentos que permita um aumentono fluxo turístico, principalmente daclasse estudantil que tem nos acam-pamentos sua maior atração para fazerturismo, sem muito gastar dinheiro.

A Divisão de Campings do CCB templanos para as cidades de Recife, Caru-aru e Garanhuns, aproveitando o interes-se que desperta no turista a visita a es-ses locais.

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A 40 minutos da Praça Mauá, este camping proporciona um contato direto com a ? reza

Gua pimir imVenha aqui no carnaval

Para quem está querendo fugirdo carnaval e. ainda, não escolheuo lugar para acampar aí vai uruásugestão: Guapimirim, um cam-ping onde se pode ter a certeza depassar o.s quatro dias, a apenas 40minutos da Praça Mauá.

O camping- íica num lugar debeleza natural impressionante cha-mado bucolicamente de Vale dasCboupanas. O verde lá cerca oacampamento em todas as di-veções, conferindo ao ambienteuma atmosfera aliviante e sur-preendente para quem vem da ci-dade. A floresta, quase impenetrã-vel, praticamente só é rasgada pc-las águas limpas c tranqüilas deum riachinho que desce, por entrepedras, da serra dos órgãos, for-mando piscinas naturais e uma ca-choeirinha que serve para uma boaducha.

SOMBRA E ÁGUA FRESCA

O campista que vai a Guapimi-rim tem a.gumas opções para ar-mar á barraca, que pode ficar em-baixo dc árvores perto dos banhei-ros ou da cantina, num platò eleva-do que dá muita sombra tambémlambas a.s áreas são gramadas) ouentão ficar isolado à beira de uma

piscina para ouvir melhor o cantodos pássaros c assistir o riachocorrer o dia todo.

Além de beleza natural, o cam-ping oferece conforto acima dequalquer expectativa. Tem saunacom escorrega para uma das pisei-nas (Cr$ 5,00 por pessoa), piscinasde água represada (uma adaptadapara as crianças), cantina com co-mida caseira a Cr$ 7,00 o prato-.camping sempre. variado, bateriadc banheiros, lava-pratos e tan-quês, portaria, armamento, sinali-zação c bujões dc gás que dão clari-dade. quando a Lua não vem.

ESPORTE E LIBERDADE

As crianças gostam de acamparem Guapimirim, porque pode mcorrer soltas na maior segurança,mergulhar numa piscina que dá péou brincar no piayground completo.Para o campista que não quiser so-mente ficar respirando o ar purohá uma quadra cimentada e de-marcada para vôlei e futebol dcsaião.

Uma novidade que está pegan-do neste verão no camping deGuapimirim é sair em grupo parauma caminhada em direção ao pi-co do Focinho de Porco, de onde seavista uma paisagem espetacularda cidade. Há um guia que cobraCr$ 300,00 por saida ao pico, distai)-te umas sei.-; horas. Quem estivercom saudade do volante tambémpode dar uma chegadinha ao Par-

que Nacional da Serra dos órgãosque fica a uns 20 quilômetros e quetem piscinas naturais, quedas d'águae restaurante. A cidade de Te-resópolis também é uma pedida,pois fica a apenas 23 quilômetros.

O camping pertence à rede na-cional da Cambras (Associação deCampings do Brasil) cobrando Cr$8 pelo pernoite (menor de 10 anosde idade não paga), havendo des-conto de 50% para os portadoresda taxa de inscrição da entidade.

Ê FÁCIL IR

Não há problema para se che-gar ao camping. Saindo da AvenidaBrasil, pegar a Rio — Petrópolis edepois de 15 quilômetros entrar àdireita em direção a Teresópolis,Niterói e Vitória. Ainda no cami-nho para Teresópolis, anda-se 42

quilômetros até a Parada Modelo,onde há bifurcação para Friburgo.Segue-se um quilômetro até o mar-co 40 ainda da Rio — Teresópolis,cntvando-.se à direita. Dali são 10

minutos em paralelepipedo e terrabatida até a portaria do camping.Há mui.ta sinalização. Pode-se ir,também; de ônibus, pegando o quesai cia Rodoviária Novo Rio paraMagé e um outro lá que vai a Gua-

pimirim passando perto do cam-

ping.

Um "camping

Para quem gosta de acamparem locais mais selvagens, com mui-tos riachos c matas, existe uma no-va área: trata-se de um acampa-mento particular, o da Fazenda Sa-nandu, no Vale do Estuquim. pertode Nova Friburgo.

Ele ocupa parte de uma áreacie 500 mil metros quadrados, é bemfústico, e não tem luz elétrica, masjá conta com banheiro de oito sani-tários, chuveiros com cabines indi-viduais. lava pratos, portaria e de-pendências do guarda-camping. Umdos riachos foi represado para for-mar uma piscina.

A cantina ainda não está emfuncionamento, mas dois armazéns

<j selvaglocalizados nas proximidades po-'dem atender aos campistas. O localfoi projetado de modo a evitar queos automóveis fiquem muito próxi-mos das barracas. A lotação tam-bém é controlada, para não deixarque uma grande afluência prejudi-que o descanso dos que chegam pri-meiro.

Embora particular, o campingestá aberto a qualquer pessoa, des-de que se sujeite ao regulamento erespeite ao máximo a flora e fau-na.

A taxa atualmente é de CrS 10«or pessoa para pernoitar e deCr$õ para os que ficam apenas odia ou parte dele. Menores de cinco

emaríòs não pagam, .desde que o seunúmero não ultrapasse o de pagan-tes de um mesmo grupo. Mas as ta-xas estão sujeitas a mudanças.

Existem duas alternativas parachegar até lá. A mais indicada édeixar o asfalto em Muri, que estáa oito quilômetros de Friburgo, eseguir pela Estrada do Alto 50, indoempre em direção ao Vale do Es-

tuquim. A área fica a 11 quilóme-tros do asfalto e o caminho está si-ualizado. A outra alternativa é sairde Friburgo em direção ao HotelSans Souci, Alto das Braunes, e se-guir a sinalização. São 11 quilóme-tros do hotel até o acampamento.

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Br condicionado, equipado com estabilizadores;

"ORIENTAL EMPRESS"Saindo do Rio dc Janeiro em 27/9/74, seguindo para Salva-

dor 1/10, Barbadoi 8/10, Port Everglades 12/10, Cartagena 16/10,

transito pelo Canal do Panamá, Balboa 17/10, Acapu co 21/10.

Los Angeles 25/10, São Francisco 27/10, Honolulu 3 11, Yoko-

hama 13/11, Kaelüng 19/11. Hong Kong 22/11 Bangkog 30 1

Singapura 4/12, Colombo 9/12, Bombay 13/12, MombaM .21/12,

Durban 27/12, Cidade do Cabo 30/12 e chegando ao R.o de

Janeiro cm 7/01/75.Saindo do Rio de Janairo em 9/1/75 seguindo para todos os

oorto: acima e chegando ao Rio em 19/4/1975.

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Ainda Friburgo, Petrópolis •

(-...„. o. l.r,-.i teresópolis.

CAMBRAS COMUNICAUnia das coisas que impressionam o campista em qualquer

dos acampamentos da CAMBRAS é o perfeito .rendimento por

parte dos guarda-campings. • Augusto (Barra da T„uca), Edval

(Cabo Frio), Aguinaldo (Guapimirim) e o supemsor Franco (Gua-

55, o-io sempre pronto, a auxiliar quem está acampado nos

mínimo, detalhes • Muita gente perguntando o nome do Io

cutor do spot da CAMBRAS na programação da Rad.o MundnL

• E Antônio Carlos Bianchini, considerado a maior revelação oo

'adio e TV em 73.

BagagemAs soluções para

o excessoVocê andou por secas e mecas, badalou,

viu, fotografou e, muito naturalmente, com-prou horrores durante sua viagem de férias aoexterior. São muitas vezes roupas exóticas etão baratas que você não conseguiu resistir, li-vros que seu taro pressentiu, não serão lança-dos em português, novidades da tecnologia(aqueles aparelhinhos maravilhosos), bugígan-gas que muitas vezes você nunca chegará a¦usar.

Nem lhe passou pela cabeça o problemaãe trazer tudo isso de volta ao Brasil. Na horade fazer as malas não cabe nem a metade, vo-cê se apavora e resolve comprar mais sacolasãe viagem. Mas e o âinheiro que vai ser gastocom o excesso de bagagem? Pode ir muito altosua despesa com o excesso se você trouxer tu-do com você no avião.

Mas não será esse fim de mundo se vocêsouber de certas dicas que vão ajudá-lo a sedesembaraçar da bagagem sem gastar tantodinheiro. Existem três maneiras de mandarbagagem pagando muito menos do que o depraxe com excesso em viagem aérea: atravésdo serviço áe colis postaux, de navio e mesmode avião, despachando como carga aérea.

Um bom conselho— Aconselho meus passageiros a despa-

charem seu excesso de bagagem como cargaaérea, diz um experimentado agente de via-gens. Desta forma, eles pagarão um terço doexcesso e poderão chegar junto com a baga-gem se procurarem a companhia aérea comantecedência avisando o dia e o número dovôo em que partem para a carga seguir junto.Assim, o passageiro poderá recuperar a baga-gem quando chegar aqui no aeroporto umavez que ela chega junto com ele.

Já no caso de livros e roupas usadas oagente aconselha o uso ãos colis postaux quesaem muito baratos. Mas para ele o ideal seriao turista vir de navio se tem uma grande ba-gacjem. pois então poderá trazer até 200 quilos(1 metro cúbico) se ele vier em primeira cias-se.

O serviço ãe colis postaux existe no mun-do inteiro e pode ser utilizado para qualquertipo de carga. Tanto pode ser feito por via ae-rea como marítima, esta infinitamente maisbarata por ser também muito mais demorada.Neste caso, o prazo de entrega é ãe 45 dias em¦média podendo demorar um pouco mais se aencomenda é mandada da África, por exem-pio, pois aí ela vem através da França.

Mas para quem não tem pressa, esse ser-viço ê perfeito: barato e eficiente. Quando elechega ao destino você recebe um aviso pelocorreio e a encomenda pode ser recebida naagencia mais próxima do seu endereço. Parareceber a bagagem você paga Cr$ 5,70 comotaxa de retirada mas se não for procura-la ate7 dias depois do recebimento ão aviso pagaraCrS 0,05 por quilo e por dia como taxa de ar-masenagem .A partir de um tempo limite estataxa não se elevará mais, estacionando em-CrS 26,50.

Até 20 quilos

Cada pacote enviado por colis postaux não

pode ultrapassar os 20kg - para alguns países

o limite é de lOkg - mas você pode mandar

quantos pacotes quiser. Um pacote de 20 quilos

para os Eslados Unidos custa CrS 143,65 mais

Cr*2,60 de taxa de desembaraço aduaneiro,

para Portugal, por exemplo, o pacote de 10

quilos custa Cr$ 52,05. De lá para cá os preçossão mais ou menos equiparados a estes.

Por via aérea, os colis postaux ficam mais

caros mas chegam em um prazo máximo de'6 dias. Para os Estados Unidos, por exemplo,

os mesmos 20 quilos que custam Cr$ 143,65 porvia marítima ficam em Cr$ 603,15 por via ae-

rea. Somente no início do ano passado este

serviço passou a ser feito para fora do pais

por via aérea.

Um lembrete: nem tudo que você envia

para o Brasil pode entrar isento da taxa ai-

fandegária. Se na encomenda constarem pro-dutos como perfumes, aparelhos elétricos, etc,¦você terá de pagar uma taxa de importaçãono Banco ão Brasil para então poder rece-

bè-la.

DATA

Ate 11

13

Até ocarnaval(fins desemanai

Eventos estaLOCAL

Verauópolis-SP

São Pattlo-SP

Até W

11 a, 16

Rlo-GB

Rlo-São Paulo-porto Alegre-

Belo Horizonte-Curitiba-Salva-dor-Fortaleiaa-

Recife

São Paulo-SP

semanaEVENTO

Festa tle Nossa Senhorade Lourdes

Torneio InternacionalMasculino Juvenil de

Basquetebol

Ensaio das Escolas doSamba

Jogos pelo CampeonatoNacional de Futebol

1 Congresso Nacional deAdministração do ICM

Telefone para

e faça uma

cio Jornal

222-2316

assinatura

do Brasil

ii;',:!. ".'.'..'.','.','.'.'• '• i''''"".'.'.i.'¦ '¦'.'.'.'.'.','¦¦.y>ViVniViVmViViMVÍÍÍÍÍf|['VniiVííiVíi".<T"'".'.i'íííi"iV7'ijmi""'' '."i»|'i:ii||ii""miim|IÍ'"'»ii!IÍ!,."!!i!II!II sSV-fêfê

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QUINTA-FEIRA7 DE FEVEREIRO DE 197¦5

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A ARSA — Aeroportos do Riodo. Janeiro S. A. — revela que o au-mento do tráfego de passageiros noaeroporto internacional do Galeãono ano passado foi superior em26% ao registrado em 72, com oembarque, desembarque ou passa-gem em transito de 2 751444 pes-soas. O total de pousos e decola-gens de aeronaves chegou a 27 427(22 980 no ano anterior) o que indi-ca ter-se registrado no Galeão achegada ou partida de uma aero-nave a cada 10 minutos, durante as24 horas do dia. Enquanto as obrasdo novo aeroporto do Galeão prós-seguem para que ele entre em ope-ração em meados do segundo se-mestre deste ano, o atual aeroportosofre a ampliação do pátio de esta-cionamento para que, já em julho,ele possa receber aviões de grandeporte como o DC-10 e o Boeing-747

Bandeirante aprovaA Transbrasil está satisfeita

com a aproveitamento de lugares(67%) que está obtendo em suas li-nhas com o turbo-hélice brasileiroBandeirante e diante dos resulta-dos pleiteia das autoridades um au-mento das freqüências para vôoscom este equipamento. A empresadeverá receber em breve o quintoavião Bandeirante encomendadopara a sua frota — o aparelho estáem fase de testes em São José dos,Campos — e já anuncia que ele te-rá o prefixo PP-TBE, será pintadode amarelo-canário e voará na li-nha Rio—Campinas e em rotas doInterior do Paraná e Santa Oatari-na.

Airbus economizaOs fabricantes do ônibus aéreo

europeu Airbus A-300 B estão pro-clamando, publicamente, que esteavião acaba de se tornar o maiseconômico da sua categoria em to-do o mundo, após uma série de tes-tes supervisionados pela Air Fran-ce, em 36 rotas, através de Toulou-se, Paris. Frankfurt, Argel, Marse-lha e Nice. O aparelho para 294passageiros conseguiu a média de

transporte de 67 passageiros-milhaspor galão consumido num teste queutilizou 280 toneladas de combustí-vel e no qual o Airbus voou com umconsumo inferior a 35 libras pormilha.

Cifras e segurançaA Associação do Transporte

Aéreo dos Estados Unidos verificouque, apesar da escassez de combus-tivel e redução dos vôos, as compa-nhias norte-americanas de aviação ,conseguiram transportar no anopassado mais de 200 milhões depassageiros, ultrapassando em cer-ca de 5% o número registrado noano anterior. A Associação lem-brou também que, pela primeiravez desde 1967, nenhum avião co-mercial norte-americano foi seques-trado, enquanto a média de seques-tros entre os anos de 1968 e 1971subia a 29 aor ano.

Jumbo ou ColumbusO nome de Columbus para

substituir o de Jumbo — nem aBoeing, nem as companhias deaviação' gostam deste nome — foio escolhido, através de um concur-so promovido pelo jornal YoungObserver, de Londres, entre os seusleitores. O vencedor do concurso foium jovem, Metin Huísein, residen-te em Buckinghamshlre, que terácomo prêmio uma viagem da Ingla-terra aos Estados Unidos, a bordode um Jumbo — ou Columbus —da TWA.

Moring nomeadoA direção geral das Aerolineas

Argentinas decidiu nomear o Sr.Marcos Moring para o cargo de di-retor regional para a América doSul, baseado no Rio de Janeiro, on-de ele já exerce as suas atividadesprofissionais. Para o posto de ge-rente no Rio, Centro e Norte doBrasil, foi designado simultânea-mente o Sr. Alfredo Rodriguez que,há sete anos, responde pela gerên-cia comercial (regional Brasil) dasAerolineas Argentinas.

O programa de treinamento e aperfeiçoamento ão pessoal âe bordo daCruzeiro ão Sul, com vistas ao próximo recebimento de mais aviões Boeing-727. prosseguiu com a formatura de 30 novos coinissários, após um cursoãc 97 dias de duração. Depois ãe receber aulas ãe etiqueta, regulamentosc tudo que um comissário necessita saber, os rapazes e moças da novaturma participaram da soleniãaãe ãe encerramento do curso, realizadaem terra, mas a bordo de um jato da Cruzeiro.

r.»WWJHWK»:^. f*A.:-n ¦ i -**.\- .. .^)jnHMRVHi«__H__H«P>» •:Um beijo e um presente da esposa joi o que o Comandante Álvaro Au-gusto de Souza Dantas ganhou ao concluir o vão llil da VASP, dc Fortalezapara São Paulo, o último da suu carreira ãe 25 anos na aviação comerciale 16 mil horas nos céus. Depois de comandar praticamente iodos os tiposde avião a piston utilizados no Brasil, o Comandante Dantas joi um dosprimeiros designados pela VASP para tripular os seus jatos One-Elevene Boeing-737. além de exercer junções ãe treinador ãe pilotos, assistentetécnico ãe operações e cheje de divisão ãe tripulantes.

VÓO CURTO

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O Acre vai ficar muis perto e en-Irar na era ão jato. Este mês, aVASP inaugura um vôo semanal d-'Boeing-737 para Rio Branco e acre-áita que, brevemente, terá de au-mentor a sua jrequência para oAeroporto Presidente Mediei. • OAeroporto 0'Hare. cm Chicago, con-seguiu manter em 73 a posição dco mais movimentado do inundo. Noano passado, ele registrou 695 304chegadas e partidas de aviões, queeqüivalem u uma por minuto, du-rante as 24 horas do dia. O resul-tado joi obtido mesmo com a cri-se de combustível e uma greve daTrans World que. durante 44 dias,impeâiu a partiãa de 105 rõos diá-rios. • Quem concluiu o curso co-lcnial (2.° ciclo), lem boa aparèn-

cia e desenvoltura, pode procurara Transbrasil. Ela está precisandode gente assim para completar oseu quadro de comissárias ãe bor-ão, que a empresa batizou áe anji-triãs do ar. • O Clube Interline,que congrega profissionais de avia-ção e turismo, promove na próxi-ma sexta-feira, às 19h30m, riaChurrascaria Vivará, uma-reuniãode confraternização. O atual pre-sidente do clube é o gerente de ven-das da SAA, Sr. E. Oliveira. • OAirbus acaba de receber o seu cer-tificado áe vôo, de acordo com osregulamentos da França e da Ale-manha. Eles foram obtidos um mêsantes do prazo previsto no crono-grama dos testes.

À frota da Comsetur é de .100 Galaxie modelo 74

AluguelO conforto sobre rodasTuristas ou executivos de passagem

pelo Rio e que quiserem conhecer a cida-de com mais conforto contam agora comum novo serviço de aluguel de carros emicroônibus de luxo, a preços que vãode CrS 85 a CrS 530 (carros) até CrS 800,a diária do ônibus.

A frota de carros da Comsetur é for-mada por cerca de 100 automóveis mode-lo Galaxie 1974, quatro portas, totalmen-te pretos, com ar condicionado, teto devinil e conduzidos por motoristas bilin-gues muito bem uniformizados.

SOFISTICAÇÃO

Segundo o diretor da Comsetur, Sr.Gilberto Limoeiro, a empresa decidiu en-trar no ramo de turismo depois de umestudo de mercado provar que o setor delocação de veiculos era uma das partesfalhas. Para tentar suprir esta falta foicriado o Vip Service, aluguel de carrosnum nivel mais sofisticado.

Esta sofisticação pode ser notadanos detalhes dos veiculos totalmentepretos, com o revestimento de fazenda— preta — nos assentos, ar condicionadoe um serviço de cortesia constituído deuma pasta contendo lenços perfumados,bloco de notas, caneta, cigarros, fósforoe um mapa da cidade.

Os motoristas trazem sua experiên-cia de trabalho a serviço de embaixadas,o que faz com. que muitos falem p;lo me-nos uma lingua, além do português. Asmais faladas são o inglês, francês,

alemão, japonês e espanhol. Todos usamuniforme composto por terno azul-mari-nho, camisa branca, gravata, quepe e lu-vas brancas.

TARIFAS

Oi carros podem ser alugados porum periodo mínimo de duas horas

i CrS 85 a hora. No preço estão incluídosseguro de acidentes, quilometragem li-vre. Para um período de 24 horas a diá-ria é CrS 555. Em viagens, a tarifa é acombinar.

Os microônibus são de fabricaçãoMercedes-Benz,, modelo 74, de 15 lugares.A frota de 30 ônibus é equipada com arcondicionado, cabine termo acústica, ta-pete, vidro fume, minibar, sistema desom em freqüência modulada. As poltro-nas são reclináyeis, possuem cinzeiro eluz individual. O interior é luxuoso eaconchegante.

Os miniònibus são muito utilizadosem congressos, visitas a empresas e si-ghl-seeings. Sua mobilidade e leveza,"aliadas

ao conforto interno, fazem destesônibus veiculos ideais para os mais di-versos passeios.

A diária do microônibus é CrS 800,incluídos motorista, segure de acidentes,quilometragem livre e combustível.

Para maior conforto do cliente, aComsetuir oferece ainda, mediante con-vênio, aluguel de jatinhos, iates e lan-chás, além dos serviços de recepção, in-térpretc, assistência executiva e relaçõespúblicas.

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Os microônibus tém ar condicionado, bar e música funcional

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Como vocêcarteira

Touringpode

Quem vai viajar ao exterior e quertirar permissão internacional para diri-gir automóvel só tem um caminho: Tou-ring Club do Brasil, a única entidade ca-paz de emitir carteiras internacionais.Com a permissão no bolso, você pode di-rigir tranqüilamente em qualquer paisdo mundo sem os riscos de ter o veiculoapreendido e uma multa para pagar.

Para tirar a carteira internacionalvocê não precisa ter mais de CrS 110.00no bolso — se não for sócio do Touring— e Cr$ 55,00, se for sócio. O resto é adocumentação exigida: fotocópia auten-ticada da carteira nacional de habili-tação com o exame de vista válido, foto-cópia autenticada da carteira de identi-dade e uma fotografia 3 x 4 ou 5 x 7 (depaletó e gravata).

EM 72 HORAS

Com esses documentos, procure umdos postos do Touring ou qualquer postode gasolina da Petrobrás onde você enca-minha o seu pedido. Três dias depois asua carteira — que não é uma carteira,mas um livreto — ser-lhe-á entregue.Mas se você tiver urgência em recebê-la.o andamento dc seu pedido pode ser ace-lerado.

tirar anacional

Sendo sócio do Touring, sua mulher,filhos solteiros e filhas dependentes tam-bém terão direito ao desconto para a ta-xa de pagamento como se fossem asso-ciados. A carteira traz a data do conve-nio que instituiu a validade deste do-cumento e a lista de todos os paises que oassinaram e, consequentemente, reco-nhecem-no. Mes, segundo o encarregadoda seção de carteiras internacionais doTouring, todos os países a aceitam.

Somente no ano passado foram emi-tidas quase 17 mil carteiras internado-nais em todo o Brasil. Em qualquer Esta-do cia pede ser solicitada na sede doTouring e mesmo que ela não seja emiti-da lá é enviada ao centro de emissãomais próximo e, em poucos dias, entre-gue ao interessado.

No Rio. além dos postos da Petro-brás, os seguintes postos do Touring Clubdo Brasil tratam da emissão de carteirasinternacionais: Oficina Mecânica, n aRua General Severiano, 201; Posto Juve-nal Murtinho, na Pasmado: Posto Cer-queira Lima. na Av. Presidente AntônioCarlos; Posto Edgar Ferreira Nascimen-to. na Rua Piaui. em Todos os Santos:Posto Berilo Neves, na Rua Pereira deSiqueira e Posto José Pires Ribeiro, naRua Cardoso de Morais, em Bonsucesso.

jLofMfres-Os museus do

progresso(BTA-JB) — Quando se fala em Londres,

pensa-se logo na sua vida mundana, agitadae colorida, sem, multas vezes, mencionar osimportantes museus, onde um pouco da histó-ria do homem e sua evolução através da erada máquina pode ser conhecida com detalhes.

Para os que se interessam por ciências etecnologia, há desde a história da fabricaçãodo ferro e do aço, da imprensa e do papel, ateos primórdios dos serviços postais, do telégra-fo e telefone. Muitos dos artigos expostos nosmuseus têm modelos que funcionam, bastandocomprimir um botão para se conhecer toda asua mecânica.

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Um ótimo lugar para se começar é o Mu-seu das Ciências, em South Kensington, ondeem cinco andares você pode conhecer algunsaspectos variados do progresso cientifico etecnológico: Além do ferro, aço, imprensa epapel, nesse museu conta-se a evolução daagricultura e produção de fibras têxteis, nave-gação e construção de navios, o desenvolvi-mento da eletricidade, das telecomunicações,Meteorologia, Astronomia, do rádio, da Geofi-sica, da Física atômica, da Matemática,computadores, aviação, foguetes, exploraçãodo espaço e da força magnética.

Além disso, o museu apresenta com fre-ciuência filmes, conferências e exposições pe-riódicas sobre diversos assuntos tratados' commaior profundidade.

COISAS DO MAR ,

Em Greenwich, há uma atração especial.E' neste subúrbio londrino que passa o Meri-diano de Greenwich, de acordo com o RealObservatório. Duas faixas de latão são as res-ponsáveis pela divisão e se você coloca os pésum em cada lado pode dizer que está ao mes-mo tempo no hemisfério ocidental e oriental.

Mas se você se interessa por mar, na certavai ficar entusiasmado com tudo o que ver emGreenwich. Um dos exemplos é o Cutty Sark,um navio lançado ao mar em 1869, na épocaum dos mais rápidos transportadores de chá,e que agora, depois de resistir ao tempo e astempestades, é um museu permanente queapresenta rara coleção de figuras de proa.Perto dele está o também famoso Gipsy MothIV aberto à visitação pública.

A história marítima desde os tempospré-históricos está presente no Museu Mariti-mo Nacional de Greenwich, ande se pode en-contrar relíquias de marinheiros famosos, co-mo o uniforme e os instrumentos de Nelson .o cronômetro original de Harrison. Em umasala recentemente inaugurada, a NeptuneHall, encontra-se o Reliant, antigo rebocadora remos.

No percurso de volta ao centro de Lon-dres, há uma parada obrigatória, no HMS Dis-covery, ancorado no Tâmisa. O Discovery íoio navio utilizado pelo.Capitão Robert FalconScott em sua expedição cientifica à Antártida.em 1901. No mesmo navio pode-se ver objetosusados na expedição ao pólo Sul, cartas e umexemplar do livro de Bowers Noções áe Nave-gação Prática.

Outro museu flutuante é o HMS Belfast,de 10 mil toneladas, ancorado em frente àTorre de Londres. Foi lançado ao mar em 1938e era nessa época o maior cruzador da Mari-nha Real.

COISAS DO AR

Para quem se interessa por serviços pos-tais, telefone e telégrafo, uma boa pedida éuma visita ao Edificio King Edward e ver co-mo se faz a separação da correspondência.

Também as telecomunicações modernaspodem ser visitadas em Londres. Para se co-nhecer a história da televisão na Grã-Breta-nha basta uma visita à Galeria da Televisãoda ITA, era frente ao magazine Harrods. Alise pode conhecer todos os preparativos paraa primeira transmissão da BBC, efetuada em1936, utilizando o sistema Baird e o EMI, atéque este último foi finalmente adotado e o.sprimeiros programas no mundo foram televi-sionados em Alexandra Palace, no Norte deLondres.

Os que se interessam por aviação irão fi-car entusiasmados com o que encontrarão noMuseu da Real Força Aérea, em Hendon. naZona Norte da cidade. Uma história visual daRAF é detalhadamente contada, desde o fa-moso Blcriol XI, que fazia 50 milhas por hora.até o avião de combate Light.ning. de 1 500 mi-lhas por hora, com explicações sobre todos osmodelos construídos e usados durante o meioséculo que separa um avião do outro.

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6 JORNAL DO BRASIL ? RIO DE JANEIRO

QUINTA-FEIRA,7 DE FEVEREIRO DE 1974

Bahia de todos os seculosISIDRO DUARTE

Em Nazaré.a feira

dos caxixisvende

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Santo Amaro já deu Caetano, Bethanea e um ótimo aguardente

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Em Cachoeira, a igreja da Orderv Terceira tem um altar todo em ouro Depois de 400 anos, Maragogipe ainda mantém o mesmo aspecto colonial

ALVADOR (Sucursal) — ABahia não é só Salvador,mas nem todo mundo sabedisso. Assim, ao chegaraqui, o turista deve sempre

reservar na agenda um tempoextra para uma esticada ao inte-terior. Saindo da Capital, o rotei-ro pode iniciar por quatro cida-des das mais antigas do país ecujo acesso é rápido e prático.

Santo Amaro da Purificação,Cachoeira, Maragogipe e Nazarénasceram com a colonização, rom-peram os períodos de fausto dosengenhos de cana, dos senhoresfeudais, dos grandes proprietáriosde terra, decaíram em função deuma estagnação na economia re-gional, e agora, sem perder a fei-ção antiga, marcham com o pro-cesso de desenvolvimento do Es-tado.

Santo Amaro <le Caetano

Pela ordem, ao sair de Salva-doi, ou se preferir ao deixar Feirade Santana (BR-116), SantoAmaro é a primeira cidade a quese chega no Recôncavo por estra-da asfaltada. Fica cerca de 70quilômetros da Capital, e umpouco menos se se sai de Feira deSantana. Foi o centro açucareiroda Bahia na época colonial e ain-da hoje fabrica a melhor aguar-dente do Estado, talvez uma dasmelhores do país.

Terra de Caetano Veloso eMaria Bethanea, para citar doisbaianos muito em voga, dos seusengenhos saíram alguns dos maisfamosos lutadores de capoeira dopaís, como Besouro que o com-positor Baden Powell imortalizou.Guarda em alguns bairros a fei-ção colonial de cuja arquiteturasão exemplos a matriz de NossaSenhora da Purificação (o teto dotemplo foi pintado pelo fundadorda escola baiana de pintura, JoséJoaquim da Rocha) e os velhos so-brados restaurados — outros não— dos bairros mais centrais.

Na Praça do Mercado, ondese vendem objetos de cerâmicapopular, inclusive os caxixis(miniaturas), os capoeiristas e osaficionados do samba de roda e domaculelê, comemoram todo dia 13de maio o Dia da Abolição, jogai.-do capoeira de graça, para todomundo ver.

Nas proximidades da praçaficam os restaurantes mais conhe-cidos e melhores da cidade. Elessão poucos, mas não deixe depedir, além dos saborosos peixes(de rio ou de mar) e mariscos, oprato típico de três cidades daBahia ( Cachoeira e Feira de San-tana) incluindo Santo Amaro:tnaniçoba. Ele é preparado com ocaldo verde da folha de mandiocaou taioba e misturado aos ingredi-entes de uma feijoada. Digestivo,apesar do aspecto, é um dos maissaborosos da cozinha baiana (ne-nhum restaurante da capital oserve, pela dificuldade em fazê-lo,um verdadeiro ritual que poderádurar até seis dias, tempo demudança da água quente para la-var e purificar a folha).

Caehoeira dosMonumentos

Siga em frente. A pouco maisde 30 quilômetros está Cachoeira,uma das poucas cidades-monumento, por decreto pre-sidencial. Lembre-se que, caso nãodisponha de veículo próprio, háônibus diários que passam emSanto Amaro, Cachoeira, Mara-gogipe e Nazaré.

Historicamente as quatro sãodas mais importantes do interiorbaiano e a característica marcan-te é que não perdem sua feiçãoantiga porque os prédios originaisnão contrastam muito com os queforam construídos depois. Em Ca-chceira foi instalada a primeiraCasa da Moeda do Brasil — o pré-dio ainda existe — e em Belém,um dos seus distritos, o Padrejesuíta Alexandre Gusmão, fun-

dou em 1686, o primeiro centrode estudos superiores do país. Em1837, Cachoeira recebeu o títulocie Heróica e há dois anos a deCidade-Monumento por Decretocio Presidente Mediei.

Seus prédios coloniais maismarcantes datam de 1700. Naigreja da Ordem Terceira do Car-mo está um dos mais belos altaresdo mundo, talhado em ouro, tetotrabalhado pelo artesão Teófilo deJesus, paredes revestidas de azule-jos azuis (na América Latina sãoas únicas em que os azulejos atin-gem cinco metros de altura a par-tir do chão). Visite o Paço Muni-cipal, ali funciona a Prefeitura ea Câmara dos Vereadores, as igre-jas de Ajuda, Nossa Senhora doRosário, Nossa Senhora da Con-ceição do Monte e Santa Casa deMisericórdia.

Se você chegar em épocas defestas não deixará de sentir o eli-ma do século passado que caracte-rizou a zona do Recôncavo queviveu o fausto proporcionado pe-los engenhos de cana. Entre 14 e15 de agosto há para ver a festade Nossa Senhora da Boa Morte,promovida pela Irmandade daBoa Morte das Pretas de Cachoei-ra. Na ocasião, todas as negras sevestem de branco e manto negro,enfeitam-se de jóias para acompa-nhar a procissão. Do culto católi-co elas se retiram para os terrei-ros de candomblé para bateremem louvor à santa.

Querendo provar a comidatípica da região procure o GrutaAzul, em frente a estação rodovia-ria local, às margens do rio Para-guaçu. Ali também eles servem amaniçoba, além de moquecas depeixes e mariscos.

Maragogipe dos séculos

A exemplo da sua vizinha Ca-chceira, de onde dista 20 quilôme-tros, Maragogipe é uma das maisantigas cidades do país. Seusmais de 400 anos de existência

não lhe estragaram a feição colo-nial, apesar de novas construçõesencherem novas ruas. O antigoconcilia-se com um novo numaharmonia arquitetônica sem sus-tos.

Dois prédios estão tombadospelo Patrimônio Histórico e Artís-tico Nacional, outros tantos fo-ram restaurados e seus proprietá-nos — conscientes do valor histó-rico — não permitem que lhesmudem as feições. Os tombadossão a igreja matriz de São Bar to-lomeu uma jóia seiscentista e oPaço Municipal, construído em1728, e onde ficou preso o GeneralLabatut.

Maragogipe continua sendo aTerra das Palmeiras, conforme adenominou o Imperador D. PedroII quando lá esteve em 1859. Visi-te os sobrados da Banda de Músi-ca Terpsicore e os da Rua Nova,cujo calçamento é todo em pedras"cabeça de nego."

Depois üe se deliciar com atranqüila arquitetura colonial dacidade, suas ruas estreitas, suapopulação pacata e hospitaleira,coma um destes pratos típicosque fazem a fama da região: caldomole de sururu, ou o arroz domesmo marisco (molusco encon-trado sob a lama do mangue),com poderes afrodisíacos, segundoos habitantes locais, moqueca desiri mole ou de quartinho (o sirié partido ao meio ensopado) emoqueca de ostras, de petitinga,frigideira de siri, catado de siri,robalo à Maragogipe, escaldado decamarão.

Nos três hotéis da cidade vocêpode comer qualquer um destespratos ou em alguns restaurantes.Qualquer maragogipano tem umprazer enorme de indicar ao turis-ta os caminhos que fazem dacidade uma das mais visitadas doRecôncavo. Se você estiver naBahia no mês de agosto, não dei-xe de participar da lavagem damatriz uma semana antes da fes-ta de São Bartolomeu, padroeiro

da cidade, e que se comemora noprimeiro domingo depois cie 24(quando o dia não cai numdomingo ou sábado), e da própriafesta.

Nazaré das Farinhas

Do mesmo traçado das suasvizinha_ Maragogipe, Cachoei-ra e Santo Amaro, Nazaré das Fa-rinhas tem, também, seus sobra-dos, ruas estreitas, a velha es-tação, um rio cortando a cidade,a feira dos caxixis (miniaturas decerâmica) objetos bastante pro-curados na Semana Santa (a fei-ra é na sexta e atrai milhares deturistas) e muito folclore.

Nazaré ficou famosa, entreoutras coisas, por sua farinha fei-ta na serra da Copioba, até hojeconsiderada uma das melhores dopaís e das mais procuradas naCapital e adjacências. A ela pode-se chegar através da linha do fer-ry-boat, a BR-101 (Rio—BahiaLitorânea) entrando-se à alturade Santo Antônio de Jesus, ou pornavio desembarcando em São Ro-que, Distrito de Maragogipe, quetambém conta com linhas diáriasde navio.

A visita ideal à cidade é du-rante a feira dos caxixis que qua-se foi proibida pela Arquidioceseporque' a sexta-feira santa, emconseqüência do clima festivodado pelos visitantes, várias vezesperdeu a seriedade da comemora-ção sacra do Senhor Morto, paraassumir características de umafesta de largo, ou mesmo dia decarnaval.

Se você for a Nazaré das Fari-nhas, durante a Semana Santa,fique para assistir à queima doJudas, no sábado de ÂJeluia.Como nas suas cidades irmãs evizinhas, a festa guarda ainda avelha e autêntica feição colonialcom toda a comunidade envol-vida, muita alegria, comida ebebida.