BNH: SO CASAS POPULARES Ilha Solteira ameaça Noroeste ...

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'*%™s# ^Hüaatf' tÉs-üraüa. ék^ík^yS,-iék >Jfo DiAiõÉrfiO mÈá«m Curitiba, sexta-feira, 28 de janeiro de 1977 Rede OM de Comunicações * Presldente: Oscar Martinez Superintendente: José Carlos u iiiiiiuiiiL¦¦¦...i ..iiifá Ékí^V^S^BC^^^B ^L^L^âsL^L^I ^L^aH^B^aH^^MhMaM*^! L^Lm. ^^A-WWWW-J-Ww NlSrnnez CrS 3,00 Ano XXII * N? 6.501 Tempo O Paraná, hoje, terá tempo nublado ainda sujeito a pancadas esparsas e possi- veis trovoadas ao Norte e Centro do Eslado. Nas demais regiões permanece também nublado. A temperatura continua estável, com ventos do õuadrante Sul. soprando de fra- cos a. moderados. A máxima registrada em Curitiba, ontem, loi de 27.8»C; a ml- nlma, de 18.2-C e a umidade relativa do ar, 78%. BNH: , Prioridades de 1977 SO CASAS POPULARES Diretrizes na pág. 4/1?. Ilha Solteira ameaça Noroeste Na pág. 3/2?, o pavor da inundação. 2 EUA falham com Brasil O Departamento de Estado informou, ontem, que o i. tratado de consultas entre Brasil e Estados Unidos ¦ 'não foi necessariamente afetado pela missão Mondale em Bonn". Agora, prepara um esclarecimento. A confusão americana na pág. 7/1P. Câncer : .'•.. ¦ f--',:' ' J leva Werner von Braun a hospital Pág. 7/1? UCP terá Ciências Religiosas Pág 8/1? Consumo de algodão é elevado Pág 2/2»" Aumentou o número de acidentes Pág. 3/2? 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Villa Lobos no Festival O IX Festival Inter- nacional de Música de Curitiba, promo- vido pela Secretaria de Educação e Cul- tura, prestará, hoje, homenagem a dois músicos - um brasi- leiro, Villa Lobos, e um francês, Michel Philliot. Ambos serão recordados com dois recitais de pianos, executados por Ana Stella Schic, a partir das 21 horas, no grande auditório do fTeatro-Guaira. Deta- lhes na pág. 8 /l». O último treino de Jairo O goleiro Jairo, vendido, quarta - feira, para o Corinthians, treinou pela última vez no Coritiba, ontem cedo, quase no mesmo ins- tante em que, em Sào Paulo, o presidente Evangelino Neves acertava as contrata- ções de Sérgio e Adil- son e tentava, no Pai- meiras é no Santos, os passes de Jair Gon- çalves e Carlos. Jairo deverá receber, em São Paulo, Cri 30 mil mensais. Espor- tes, 6*/2». Reajuste dos funcionários irá até 70% .. Vão de 20 a 70 por cento os ln- wces do aumento proposto para os funcionários públicos estaduais estudo sigiloso enviado pela secretaria dos Recursos Humá- "°s, dias, ao governador t<?Vl?e Canet. A tabela de reajus- tes divide os servidores em seis «ixas, de-acordo com os níveis ou cargos - e; dentro delas, propõe «umentos progressivos de dois P°r cento por qüinqüênio de ser- *'Ço. Os maiores beneficiários jerão os funcionários de niveis '"jys baixos, que, segundo o en0' Poderão receber aumento ^ b0 a 70 por cento, de nenhum ^lnQ,iienio a cinco qüinqüênios. **¦ Para os servidores atualmente "o topo da carreira, os reajustes X5cuam entre os 20 e 30 por cento. ^ estudo foi realizado, durante tr£Ti?s meses, por uma equipe de sulcos da Secretaria dos Recur- finiuVUman°s, tendo em vista a KÍFltlc* estadual, iniciada no. soverno Jayme Canet, de ofere- ,^ ao funcionalismo, ainda em si um reaJuste altura de Uas necessidades". Detalhes no finf oque, 2»/l*. Espanha mergulha na crise Serviços fúnebres simbólicos em várias' partes da Espanha foram organizados, ontem, como protesto pelo assassinato de cinco advogados comunistas, Segun- da-felra, por grupos terroristas de direita, ao mesmo tempo em §ue milhares de. sol- ados, fortemente armados, e repri- mindo as manifesta- ções públicas com grande violência, tomavam de assalto as principais ruas do pais. Um esquema preventivo sem pre- cedentes desde o lnl- cio da Guerra Civil de 1936 fez o que foi pos- sivel para evitar que os grevistas e mani- festantes conturbas- sem ainda mais o agitado quadro poli- tico nacional, mas o conseguiram em parte. 7'/l». Sacerdócio é privativo dos homens O papa Paulo VI,aprovou, cm Roma, no mesmo dla da sua importante reunião com o vice- presidente dos Estados Unidos, Walter Mondale, um documento, ontem mesmo divulgado pela Congregação Sagrada, büe afirma que as mulheres não podem ser padres da Igreja Cato- lica, "porque apenas os homens conseguem apresentar uma imà- gem natural de Jesus Cristo '. O documento que rejeita as rei- vindlcações de tratamento iguali- tário para as mulheres mesmo em questões religiosas esclarece, também, nas mais de dez línguas em que foi editado para todo o mundo, que "as diferenças de sexo, no caso, são mais importán- tes do que as diferenças de cor". Diz, também, citando os exem- pios históricos de São Cipriano, que, pelo fato de Jesus Cristo ter sido homem, "todos os padres devem sê-lo, Igualmente, pois chegam a ser a materiallzação da sua própria imagem". São Tomás também é citado no documento, como reforço ao argumento do privilégio masculino. Internado- nal, 7*/l*\ É mínima a qualidade da água do país Um extenso levantamento do saneamento básico de todos os municípios brasileiros, realizado, no ano passado, pela Comissão de Saúde da Câmara Federal, con- cluiu que, "apesar do esforço que tem sido feito para levar água de boa qualidade e rede de esgotos eficiente para as cidades pais, é bastante baixo o nível médio da água consumida pela população, sobretudo aquela das regiões menos desenvolvidas". O levanta- mento, segundo o deputado Wal- ter de Castro, responsável pelos trabalhos da Comissão, provou que, apesar do desenvolvimento acelerado do setor industrial, "o Índice de poluição hidrlca, que é alto na maior parte dos rios brasi- lelros, contamina o pais inteiro e prejudica, grandemente, a quali- dade da água". Para o deputado, "o grande problema brasileiro, no setor da saúde pública, é o que diz respeito às doenças transmissl- veis, notadamente as infecto-con- tagiosas, decorrentes da baixa qualidade da água consumida na maioria dàs cidades". Nacional, 4»/l». Comércio aplaude Jayme Mais de uma cen- tena de pessoas, representando varia- dos setores do empre- sarlado paranaense, reuniram-se, ontem, na Sociedade Helve- tia, em Curitiba, para homenagear o secre- tário Jayme Prosdo- cimo, como reco- nhecimento pelo seu trabalho, na Pasta das Finanças, em favor do comércio e da indústria do Esta- do". Ao falar em nome da classe, o empresário Osmário Zilli, da Federação do Comércio, disse que, "sensível à realidade social, Prosdocimo soube levar, para sua Secretaria, todo 0 entusiasmo de bem servir a coletividade da qual é, inegável- mente, participe ati- vo". Detalhes da homenagem na pág. 2/2v, Economia. Transporte: prejuízo de milhões O presldente do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do Estado, Roberto Sérgio Maroli, disse, ontem, durante entrevista coletiva concedida à imprensa de Curltlba, que "a classe está aguardando resposta da petição enviada ao ministro dós Transportes, Dirceu Nogueira, no sentido de que seja permitido, o funcionamento dos postos de gasolina aos domingos, para o abastecimento de cami- nhòes, além da venda de combus- tiveis", justificando que, no úl- timo final de semana, com a para- lisação dos postos, sem qualquer consulta à associação da classe, "nossos prejuízos foram incalcu- laveis". O Sindicato das Empre- sas de Transporte de Carga está reivindicando, também, a isenção do depósito compulsório de CrS 2 por litro, para os 250 mil cami- nhòes que compõem 50 por cento da frota nacional e que são movidos a gasolina. Sua Justifica- tiva é de que esse melo de trans- porte "tem a responsabilidade de acelerar o progresso do pais". Local, pág. 1 '.lp. i Wii 'iiiiii Imillmii iiiiibUIU HffV*T"*"*>nai'iii*Tf *^!Stfjciz mammmar—'

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DiAiõÉrfiOmÈá«m

Curitiba, sexta-feira, 28 de janeiro de 1977

Rede OM de Comunicações * Presldente: Oscar Martinez • Superintendente: José Carlos

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Ékí^V^S^BC^^^B ^L^L^âs L^L^I ^L^aH ^B^aH^^MhMaM*^! L^Lm. ^^A -WWWW-J-Ww

NlSrnnez

CrS 3,00

• Ano XXII * N? 6.501

TempoO Paraná, hoje, terá tempo nublado

ainda sujeito a pancadas esparsas e possi-veis trovoadas ao Norte e Centro doEslado. Nas demais regiões permanecetambém nublado.

A temperatura continua estável, comventos do õuadrante Sul. soprando de fra-cos a. moderados. A máxima registradaem Curitiba, ontem, loi de 27.8»C; a ml-nlma, de 18.2-C e a umidade relativa doar, 78%.

BNH: , Prioridades de 1977SO CASAS POPULARES

Diretrizes na pág. 4/1?.

Ilha Solteira ameaça NoroesteNa pág. 3/2?, o pavor da inundação.

2EUA falham com Brasil

O Departamento de Estado informou, ontem, que oi. tratado de consultas entre Brasil e Estados Unidos¦ 'não foi necessariamente afetado pela missão Mondale

em Bonn". Agora, prepara um esclarecimento.A confusão americana na pág. 7/1P.

Câncer: .'•.. ¦

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Pág. 7/1?

UCP teráCiências

ReligiosasPág 8/1?

Consumode algodãoé elevado

Pág 2/2»"

Aumentou onúmero deacidentes

Pág. 3/2?

Vecchi aindanão decidiu

sobre a possePág 3/1?

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A marcha proibidaCarregando à bandeira, oficialmente fora-da-lei, dá

República Espanhola, milhares de manifestantes realizaramem Barcelona a ' 'Marcha da Morte'', em protesto pelo

assassinato de cinco advogados de esquerda pelos direitistas.Internacionais na pág. 7/IP.

VillaLobos noFestival

O IX Festival Inter-nacional de Músicade Curitiba, promo-vido pela Secretariade Educação e Cul-tura, prestará, hoje,homenagem a doismúsicos - um brasi-leiro, Villa Lobos, eum francês, MichelPhilliot. Ambos serãorecordados com doisrecitais de pianos,executados por AnaStella Schic, a partirdas 21 horas, nogrande auditório dofTeatro-Guaira. Deta-lhes na pág. 8 /l».

O últimotreino

de JairoO goleiro Jairo,

vendido, quarta -feira, para oCorinthians, treinoupela última vez noCoritiba, ontem cedo,quase no mesmo ins-tante em que, em SàoPaulo, o presidenteEvangelino Nevesacertava as contrata-ções de Sérgio e Adil-son e tentava, no Pai-meiras é no Santos, ospasses de Jair Gon-çalves e Zé Carlos.Jairo deverá receber,em São Paulo, Cri 30mil mensais. Espor-tes, 6*/2».

Reajuste dosfuncionáriosirá até 70%

.. Vão de 20 a 70 por cento os ln-wces do aumento proposto paraos funcionários públicos estaduaisS° estudo sigiloso enviado pelasecretaria dos Recursos Humá-"°s, há dias, ao governadort<?Vl?e Canet. A tabela de reajus-tes divide os servidores em seis«ixas, de-acordo com os níveis oucargos - e; dentro delas, propõe«umentos progressivos de doisP°r cento por qüinqüênio de ser-*'Ço. Os maiores beneficiáriosjerão os funcionários de niveis'"jys baixos, que, segundo or£ en0' Poderão receber aumento^ b0 a 70 por cento, de nenhum^lnQ,iienio a cinco qüinqüênios.**¦ Para os servidores atualmente"o topo da carreira, os reajustesX5cuam entre os 20 e 30 por cento.^ estudo foi realizado, durantetr£Ti?s meses, por uma equipe desulcos da Secretaria dos Recur-finiuVUman°s, tendo em vista aKÍFltlc* estadual, iniciada no.soverno Jayme Canet, de ofere-,^ ao funcionalismo, ainda emsi um reaJuste "à altura deUas necessidades". Detalhes no

finfoque, 2»/l*.

Espanhamergulhana criseServiços fúnebres

simbólicos em várias'partes da Espanhaforam organizados,ontem, como protestopelo assassinato decinco advogadoscomunistas, Segun-da-felra, por gruposterroristas de direita,ao mesmo tempo em

§ue milhares de. sol-

ados, fortementearmados, e repri-mindo as manifesta-ções públicas comgrande violência,tomavam de assaltoas principais ruas dopais. Um esquemapreventivo sem pre-cedentes desde o lnl-cio da Guerra Civil de1936 fez o que foi pos-sivel para evitar queos grevistas e mani-festantes conturbas-sem ainda mais o láagitado quadro poli-tico nacional, mas sóo conseguiram emparte. 7'/l».

Sacerdócioé privativo

dos homensO papa Paulo VI,aprovou, cm

Roma, no mesmo dla da suaimportante reunião com o vice-presidente dos Estados Unidos,Walter Mondale, um documento,ontem mesmo divulgado pelaCongregação Sagrada, büeafirma que as mulheres nãopodem ser padres da Igreja Cato-lica, "porque apenas os homensconseguem apresentar uma imà-gem natural de Jesus Cristo '. Odocumento — que rejeita as rei-vindlcações de tratamento iguali-tário para as mulheres mesmo emquestões religiosas — esclarece,também, nas mais de dez línguasem que já foi editado para todo omundo, que "as diferenças desexo, no caso, são mais importán-tes do que as diferenças de cor".Diz, também, citando os exem-pios históricos de São Cipriano,que, pelo fato de Jesus Cristo tersido homem, "todos os padresdevem sê-lo, Igualmente, poischegam a ser a materiallzação dasua própria imagem". São Tomástambém é citado no documento,como reforço ao argumento doprivilégio masculino. Internado-nal, 7*/l*\

É mínima a

qualidade daágua do país

Um extenso levantamento dosaneamento básico de todos osmunicípios brasileiros, realizado,no ano passado, pela Comissão deSaúde da Câmara Federal, con-cluiu que, "apesar do esforço quetem sido feito para levar água deboa qualidade e rede de esgotoseficiente para as cidades dò pais,é bastante baixo o nível médio daágua consumida pela população,sobretudo aquela das regiõesmenos desenvolvidas". O levanta-mento, segundo o deputado Wal-ter de Castro, responsável pelostrabalhos da Comissão, provouque, apesar do desenvolvimentoacelerado do setor industrial, "oÍndice de poluição hidrlca, que éalto na maior parte dos rios brasi-lelros, contamina o pais inteiro eprejudica, grandemente, a quali-dade da água". Para o deputado,"o grande problema brasileiro, nosetor da saúde pública, é o que dizrespeito às doenças transmissl-veis, notadamente as infecto-con-tagiosas, decorrentes da baixaqualidade da água consumida namaioria dàs cidades". Nacional,4»/l».

ComércioaplaudeJayme

Mais de uma cen-tena de pessoas,representando varia-dos setores do empre-sarlado paranaense,reuniram-se, ontem,na Sociedade Helve-tia, em Curitiba, parahomenagear o secre-tário Jayme Prosdo-cimo, como reco-nhecimento pelo seutrabalho, na Pastadas Finanças, emfavor do comércio eda indústria do Esta-do". Ao falar emnome da classe, oempresário OsmárioZilli, da Federação doComércio, disse que,"sensível à realidadesocial, Prosdocimosoube levar, para suaSecretaria, todo 0entusiasmo de bemservir a coletividadeda qual é, inegável-mente, participe ati-vo". Detalhes dahomenagem na pág.2/2v, Economia.

Transporte:

prejuízode milhõesO presldente do Sindicato das

Empresas de Transportes deCarga do Estado, Roberto SérgioMaroli, disse, ontem, duranteentrevista coletiva concedida àimprensa de Curltlba, que "aclasse está aguardando respostada petição enviada ao ministrodós Transportes, DirceuNogueira, no sentido de que sejapermitido, o funcionamento dospostos de gasolina aos domingos,para o abastecimento de cami-nhòes, além da venda de combus-tiveis", justificando que, no úl-timo final de semana, com a para-lisação dos postos, sem qualquerconsulta à associação da classe,"nossos prejuízos foram incalcu-laveis". O Sindicato das Empre-sas de Transporte de Carga estáreivindicando, também, a isençãodo depósito compulsório de CrS 2por litro, para os 250 mil cami-nhòes que compõem 50 por centoda frota nacional — e que sãomovidos a gasolina. Sua Justifica-tiva é de que esse melo de trans-porte "tem a responsabilidade deacelerar o progresso do pais".Local, pág. 1 '.lp.

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Imillmii iiiiibUIU HffV*T"*"*>nai'iii*Tf*^!Stfjciz mammmar—'

y.^.

2 DIÁRIO DO PARANÁ1» CADERNO

Curitiba, sexta-feira, 28 de janeiro de 1977

DIÁRIO DO FARANADiretor ,

Cicero do Amaral Cattani

BOM DIA

Censura eauto-censura

CARLOS COELHO

Há algum tempo, digamos quinze anos, euestava com a responsabilidade da editorla poli-ciai e deveria publicar uma noticia Importante,em primeira mão: a Policia Militar, envolvidanum movimento de greve, reivindicava melho-res salários. Vocês sabem, a gente malha apolicia pelos erros de seus prepostos, porque,justamente devido à profissão que abraçaram,estes deveriam ter uma figura imaculada.Combater o crime pressupõe lisura, firmeza,honestidade, coragem, bom caráter. Por Issomesmo, não há como deixar de apoiar esse tipode reivindicação. Os policiais são, quanto malsmal remunerados, mais vulneráveis à corrup-ção — e isto em nada aproveita à sociedade.

.x.x.x.x.x.x.x.x.Mas, naquele dia da greve, com noticia de

primeira mao, quente, ouvi uma autoridade

Íaonderar: "Você é quem sabe. Se publicar isso,

adrões e assaltantes, sabendo que a cidadeestá despoliciada, vão fazer uma festa. Nós nãoteremos condições de exercer uma repressão".O problema não era meu, mas foi posto á minhafrente. E agora? Famílias expostas a uma ondade crimes, por minha culpa. Até onde iria odever profissional? Achei, com os meus botões,que este não deveria colidir com o dever decidadão. A notícia não foi publicada. Dois diasdepois, com a situação toda resolvida, exploreio assunto e contei a história, tlmtim por tlmtlm.

.X.X.X.X.X.X.X.

No caso, houve o que hoje chamam deauto-censura. E o que, com algumas exceçõesvigora na imprensa brasileira: o jornalistapolicia as suas informações, de acordo com umcódigo de ética todo baseado no bom senso.Assim, não são levadas ao leitor noticiasescabrosas, ou capazes de por em perigo o sos-sego público, a segurança da pátria, a ordemconstituída. E duro sustar uma informação,mas, as vezes, isto se torna necessário. Princi-palmente, quando ela pode se prestar a inter-pretações errôneas.

.x.x.x.x.x.x.x.

De alguma maneira, sob o regime de auto-censura, ou com a censura oficial, o leitor élesado. Mas se, no primeiro caso, nem sempresai perdendo, no seeundo, evidentemente,apara apenas o que o filtro de alguém, num julgamento muito subjetivo, deixa cair nas suasmãos.

.x.x.x.x.x.x.x.

Pode acontecer, assim, que um censoradote idéias muito peculiares e encontre numaexpressão isolada, como, por exemplo, "a vilada senhora" (que designaria uma mansão noMorumbi, ou no Jardim Los Angeles), coriota-ções só existentes no seu miolo, com casas dealta rotatividade. Nesse caso, tomado de pro-fundo zelo, ele eliminará a expressão, ou, furi-bundo, toda a matéria. Pode acontecer.

.x.x.x.x.x.x.x.A censura oficial nunca foi benquista pelos

jornalistas ou pelos escritores. Para uns eoutros, há leis em vigor, capazes de coibir osabusos porventura cometidos. Além do mals,pode um livro ser considerado danoso à moralpública, quando revistas decididamente pornô-gráficas são vendidas em bancas, aberta-mente, até à crianças? Isto é uma Incoerência.

.x.x.x.x.x.x.x.A obra literária é uma criatura. Pode ser

feia, bonita, leve, agradável, maçante, inócua,agressiva, oportuna, lesiva. Mas o público equem julga. Um mau escritor será, evidente-mente, como pai de um filho único. Quando seexerce uma censura sobre obra literária, emnome do consenso público, o que se está fazendoé tirar ao público o direito de exercer essemesmo consenso. Um pai de familia exerce acensura sobre os livros e revistas que leva paracasa. Num lar de princípios, o festejado HenryMiller, de "O Trópico de Câncer", jamais teráentrada, se não forem todos adultos e consclèn-tes de suas condutas.

Acho que é preciso confiar no público.Transformar um livro porco em caso dedebate é eleger um escritor, quando o autor nãopassa de um borralho. Mas cabe ao público jul-gàr e o público é inexorável. Portanto, pra quecensura? Bom dia.

ExpedienteREDE OM OE COMUNICAÇÕES

Diário do Paraná — Curitiba; TV Paraná, Canal 6 — Curitiba;TV Coroados, Canal 3 — Londrina.

S.A. DIÁRIO DO PARANÁ - Redação. Administração, Publicidade e Parque(iráfico: Rua Júlio Perneta - Jardim Mercês. Fone: 23-9322 - PABX. Telex 041-5142e041-5082 - Caisa Postal. 2713. Telegramas. Administração: "DIARPARANA". Reda-çJo:

"MATUTINO".LOJA CENTRO - Rua Carlos de Carvalho, 140 - Fone: 22-3548.LONDRINA - Av. Tiradentes, 1270 - Fone 27-0660 - Telex 0432-1II.APUCARANA - Rua Scvcrina Serut. 630 - Fone 224027

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Coluna de Newton CarlosDescontroles daenergia atômica

Como dizia Robert Oppenhel-mer, que morreu filosofando sobre asamarguras trazidas pela bomba queele ajudou a fabricar e logo matariamals de 100 mil em Hlroshlma eNagasaki, o "coração do problema" éo "paralelismo e a Inter-relação dasaplicações pacificas e militares daenergia atômica". Isto foi Insistente-mente lembrado por um cientistaatormentado, cuja principal advertên-cia era clara: a única solução é odesarmamento de todos. Enquantoexistirem estoques de armas nuclea-res a humanidade correrá o risco deliquidação. A partir da época em queela foi feita, passagem da década de50 para a de 60, não só os EstadosUnidos e a União Soviética acelera-ram a ampliação de seus estoques(hoje são mais de cinco toneladas dedinamite para cada ser humano) e oaperfeiçoamento de engenhos trans-portadores, chegando aos foguetesde cargas múltiplas, como se lança-ram num jogo de influências.

Desde então, revela estudo deAlbert Wohlstetter, da Universidadede Chicago, só os Estados Unidos Jáexportaram cinco toneladas de urânioenriquecido. É quantidade suficientepara.,300 bombas no,,m.,nimo. "Nossa ,confusão tem sido total, e ambos ospartidos, o Democrata e o Republl-cano, são responsáveis", escreveWohlstetter, recapltulando arreme-dos de tentativas de controle que nãocontrolam nada. A questão, advertiaOppenheimer, não é este ou aquelenao ter a bomba, mas ninguém ter abomba. "VENDAS"

Há nações "responsáveis" enações "Irresponsáveis". O Canadápressiona p .laoão. condicionando o

INFORME POLÍTICO

fornecimento de seu urânio á "Inspe-ção Internacional mals rigorosa dosreatores Japoneses". Noa. últimos oitoanos os Estados Unidos venderam aoJapão 697 quilos de urânio enrique-cido e 104 quilos de plutônlo, ambosmatérias-primas de armas nucleares.Nenhuma inspeção -internacionalmals rigorosa foi exigida, o que deixao Canadá pelo menos af, Isolado emsuas pressões de caráter humanitá-rio. No mesmo, periodo, a AlemanhaOcidental recebeu dos Estados Uni-dos 2.710 quilos de urânio enrique-cido e 349 quilos de plutônlo. A idéiade nações "responsáveis", capazesde lidar com coisas de demônio semrisco para outros tem o seu momentode suprema ironia. Foram favoreci-dos paises que levaram o mundo átragédia da Segunda Guerra. Um deseus aliados na época, a Espanhafranquista, fez em 1974 acordo comos Estados Unidos para recebimentode tecnologia e material nuclear, como adendo de que nada seria usadopara "fabricação de explosivos". Oadendo a Espanha não assinou, comoconsta do estudo de Wohlstetter, o omaterial continuou sendo entregue.Os norte-americanos precisam debases estratégicas no Mediterrâneo,pára apoio de 3uas forças atômicas.

Japão pode; Coréia, não. Israel eEgito também podem, mas Paquistãonunca, porque a irídla ao lado Ja furouo cerco usando subreptlclamente tec-nologia e material canadense e nor-te-americano. Formosa foi apanhadafazendo o mesmo com 713 cientistasformados em Universidades dosEstados Unidos. O Irã teve autoriza-ção para comprar o que quiser, comseus petrodólares. Há mais, commais agravantes. Em 1974. o cientista

chileno Igor Saavedra informou que oChile Já dispunha de tecnologia parafabricar bombas atômicas e agora o"Mining Journal", dos Estados Uni-dos, informa de Santiago que aComissão de Energia Atômica foiautorizada a assinar contratos paraexploração e processamento de urã-nio. Dezenove empresas estrangel-ras, à frente delas a Westlnghouse, Jáse habilitaram. O Chile tem os maio-res depósitos de urânio da AméricaLatina, grande parte deles na regiãotomada da Bolívia na Guerra do Pacl-fico, o deserto de Atacama. Isto expll-caria a preocupação norte-americanacom as tensões na região, Já queempresas dos Estados Unidos, algu-mas com incursão na tecnologia deprocessamento de urânio, como aWyoming Mineral Corporation, estãometidas ai.

"EXEMPLO"

Controle mais eficaz? "A Argen-tina Já tem a tecnologia básica parafabricar elementos combustíveis decentrais atômicas e em poucos anosmais, desde que não se atrase o pro-grama de pesquisa e desenvolvi-mento, poderá colocar-se totalmentea salvo de pressões que hoje amea-çam seu abastecimento, nuclear",escreveu "La- Oplnlon", de BuenosAires, comentando o seguinte fato: aapresentação dos primeiros oito, ele-mentos combustíveis fabricados nopafs. Como exemplo próximo e atualsão citadas as pressões da Holanda,Canadá e Estados Unidos em cima doBrasil. Em 1976 aumentou de 600 porcento, em relação a 1975, a extraçãode urânio na Argentina, que Jáoferece ao Peru uma central de 10megawatts fabricada por dia.

Dois partidos e um só governoBRASÍLIA - Partiu do próprio

presidente nacional da Arena, depu-tado Francelino Pereira, a argumen-tação de que o sistema partidárioposto em prática no pals, de acordocom os dispositivos constitucionais, éplurlpartidarista. Em tom afirmativo, odirigente arenista verberava que, senão existiam mais agremiações, era,exatamente, por não haver interessedas partes e, ao mesmo tempo, exa-cerbava sua fé na continuidade dobipartldarlsmo que, segundo o enten-dlmento do governo, não deu aindasinais de esgotamento.

Na verdade, diz a Constituição,em seu artigo 152 inciso Vil, que ospartidos políticos poderão ser organi-zados com 5 por cento do eleitoradovotante no ¦ último pleito para a Cã-mara dos Deputados, distribuídos, nqmínimo, em sete Estados, com pelomenos, 7 por cento cada um. Nln-guém questiona o desejo maiorexpressado pela emenda número 1,outorgada que foi pela Junta Militar.Há, contudo, um silêncio completoem relação às leis complementares,com a lei da fidelidade partidária,onde estão os parlamentares Impedi-dos na mudança de partidos, Já quelhes são Impostos sacrifícios como aperda do cargo e a exigência de doisanos de filiação em qualquer outraagremiação. Estas normas, vale dizer,aplicam-se também para partidos emformação, criando, portanto, maioresdificuldades para que estes sejamviáveis.

O governo, ao longo dos 13 anosdo regime, tem procurado evitar aexpansão do quadro partidário atra-vós de medidas casulstlcas moti-vando, inclusive, a critica do presi-dente nacional do MDB, que afirmou"ser a legislação eleitoral o verda-delro estatuto da Arena". Os empeci-lhos são colocados na razão diretadas necessidades apresentadas. Aprova maior disso, é bom que se res-salte, está no fato da fidelidade parti-dárla somente ser aplicada para oscargos eletivos. Os majoritários,como prefeito e vice-prefelto, náosofrem essas restrições. A estratégiafoi adotada exatamente porque,estando os executivos estaduais nasmãos do partido govemista, os pre-feitos, com a dependência admlnls-

.Xz .

trativa colocada pelo sistema brasl-leiro, teriam oportunidades de passardo partido da oposição para a Arena,diante de pressões e conchavos. Eassim tem acontecido com frequên-cia, tanto que dos 434 prefeitos elei-tos pelo MDB em 1972, somente lhe

. restam mals de 200.Essa dlcotomla dentro da Lei de

Fidelidade Partidária, um dos instru-mentos de garantia da manutençãodo bipartldarlsmo, é que põe porterra toda a argumentação cansativa-mente feita pelos dirigentes arenistas.Entendem eles que um deputado umsepador eleito por um partido nãopode mudar de legenda nem perder omandato pois este não lhe pertence.Muito bem. E os prefeitos? Por acasosão eleitos sem partidos? Os votosque receberam não estão vinculadosa uma agremiação política? Na reali-dade, a premissa deveria ser ámesma para ambos os casos, -masnão é, Já que o aliciamento dos exe-cutlvos municipais tem sido práticacomum dos governadores nomeados,a partir de 1.66.

As contradições chegam atécerto ponto que, pouco antes daseleições municipais, o governador daBahia, Roberto Santos, argumentavacom um grupo de Jornalistas que seupartido conseguiria fazer um grandenúmero de municípios consideradosde grande e melo porte, citando um,entre estes, cujo candidato, vitoriosode antemão, seria do MDB, mas com ,

, o compromisso firme de passar paraa Arena logo depois de diplomado. Eevidente que não há perigo de prefei-tos arenistas passarem para a oposi-ção. Ela nada tem a lhes oferecersenão programa com característicasdemocráticas e a visão políticacoerente com o regime defendido. Asverbas, os favores e as obras depen-dem fundamentalmente da aqules-cência de secretários de Estado, degovernadores e de ministros, todosligados à organização política oficial.

Com essa estrutura, o sorridentedirigente arenista tentou explicar quecs dispositivos constitucionais nãosão intransponíveis. Compreende-seque tome por base o que está na lel eache que esta tenha sido feita paraser cumprida. Mas como ela não foifeita por quem desejava cumprf-lanão coloca requisitos possíveis e vlá-

Thomaz Coelho, da ANDA

veis. Há, no entanto, uma espécie detesouro no fundo do mar, Inatingívelpelas reivindicações políticas e popu-lares. A maior prova disso é o PDR searrastar desde 1969, quando o ex-vice-presidente da República, PedroAlelxo, que teria também por lel maisdois anos de mandato, viu a eleiçãode um outro para seu lugar e o seuafastamento puro e simples do Jogopolítico traçado pela própria Revolu-ção. Tentou arregimentar um novopartido, mas encontrou barreirasintransponíveis da legislação casuls-tica e dos dispositivos constltuclo-nais, consagrados dentro de umairrealidade, mas premeditadamentecolocados com vistas aos objetivosdesejados pelo sistema.

Doutro aspecto, há que levar emconsideração o fato do próprio MDB,que hoje possui 20 senadores, 100deputados (4 foram cassados), maisde 600 prefeitos e 10 mil vereadores,não conseguiu, com todos os esfor-ços empreendidos pelos diretóriosregionais, atingir o número de filiadosexigidos na Constituição para umpartido político. .

Mesmo assim, insiste FrancelinoPereira em dizer que há posslbllida-des do surgimento de novas agremla-ções, levantando como argumento ofato de que existem no Brasil 44milhões de eleitores habilitados e quesomente pouco mais de 5 milhõesestão filiados aos partidos. Esquece,entretanto, que os 39 milhões restan-tes talvez não estejam desejosos departicipar nem da Arena nem doMDB, como de resto é a vontade deum grande número de parlamentaresde ambas as agremiações políticas. Oque falta são condições para amplia-ção do quadro partidário, o queparece não Interessar ao regime, jáque o bipartldarlsmo é também umaforma de radicalizar e de manter opoder. 7

REVANCHISMOO governo pode não admitir

revanchismo polltlco.mas o práticapelo menos com relação à língua por-tuguesa. No modelo de cupom queusará, escreve "cupão", forma devi-demente condenada, além de umerro de concordância automotiva emnovas palavras.

ZZZZ - ¦.':::

EnfoqueCRE

Os estudos sobre aumento ao lunclonallam»dual, que a Secretaria dos Recursos Humano» „e8t«-mlnhou slgllosamente ao Palácio Iguaçu. Dr«S?c«-Screentuals

de melhoria que vão de 20 a70 nor.,een»e acordo com uma tabela em que sao Ieva„Í.I:ntoi

conta, par a par, os níveis (cargos) e os qulnm?» I1»(tempo de ser viço). ^"""iuenlog

•> •**Mals aquinhoados, caso o governador raceite a proposta, serão os funcionários que flí>nJv.net

pé da escada da carreira pública estadual ai a°ioje ganhando apenas o salário minlmo. e' hI*1!118¦ _-. .. a...aalaao aallaa __t_n ll~_m nn «l_ • «Bn.ffJeles, aqueles que estão também no fim da carn,."*>ois poderão ser aumentados em até 70 nor (•«»>*>Imite máximo do reajuste. F LeiUo. o

.*.*.*r,

De fato, os funcionários de níveis de 1 a 8 r»„ irão (caso vingue a sugestão), aumentos de fin «cento, se tiverem menos de cinco anos de serviria «demais, ainda dentro desse nivel. terão os fin 8{***-l»U

OS fuinquênio, sim.»-0/vãmente, até os 70 por cento. Assim vai a escal»., '"qüinqüênio - 62%:dois- 84%; três - 66%; quatro-íui?1e cinco qüinqüênios - ?n%. w/«:70%.

Igual procedimento servirá para determinn»reajuste dos servidores de outros níveis. Partindn ipiso estabelecido para quem nào tem cinco anos 2oserviço, os percentuais crescem de dois em doiscada qüinqüênio. a

O pessoal dos níveis de 9 a 15 receberá aumentaa partir do piso de SO por cento, chegando portantoTmáximo de 60 por cento quem tiver cinco quinquènios

**•Funcionários dos níveis de 16 a 21 mereceràn

aumentos que vão de um mínimo de 40 aununámâ!de 50 por cento. Km\

Os de níveis entre 22 e 26 vão ganhar aumpn»n.entre 30 e 40 por cento. /""entos

Finalmente, os servidores de níveis entre 27 e ane que, portanto, Já ganham mais que os outros, receberão vencimentos majorados em percentuais au»vão de 20 a 30 por cento. 4 e•**

Isso é o que sei e posso antecipar para vocêsDivirtam-se com o lápis, mas não gastem por contaTudo depende ainda do governo.

Com a falta de consideração para com o usuário licaracterística, os ténlcos a serviço da Telepar mexeramnos fios telefônicos do Conjunto Santa Teresinha na vúconde Guarapuava, e, quando deu 18 horas, foram seembora, abandonando os parelhos ainda mudos Par- oassinante pontual nos pagamentos das taxas e sujeito aocorte do serviço quando deixar de pagar em dia, nenhumasatisfação.

**•Mordido sabe-se lá por que vespa, o parrudo motorista

do Maverlck vermelho entupiu com seu carrão a rua SãoFrancisco e brandiu um assustador facão contra um nàoidentificado desafeto. Pouco depois, um chinês de Opalatambém bloqueou a vlela, deixou um chlneslnho dentro e Íolbuscar um bolo na confeitaria. Voltou, foi multado peloguarda, agradeceu sorrindo (chinês e Japonês só riem, porIsso sào alvos certos de guardas e fiscais), ainda perguntouonde é que deveria pagar a multa. Será o calor?

Prefeitos que saem suspiram aliviados: o Tribunal deContas da União decidiu anteontem liberar para entregaimediata as cotas do Fundo de Participação dos Muniel-pios. A nova velo no telegrama, do presidente do TCU,Glauco Lessa de A. e Silva, para o presidente da Associação'dos Municípios do Paraná, Benedito Pinto Dias. Professo-*rés municipais serào alguns mals desafogados, ainda, coma liberação pára saldar os últimos compromissos dos quedeixam o cargo daqui a pouco.

Fala-se do nascimento de um Jornal, profetlza-se amorte de outro. Mais gente no rebolo dessa profissão queainda nào perdeu seu estigma de aventurelrlsmo. Ê umapena que continue assim.

Apropriadamente, os cupons de racionamento (simone-tas) serào impressos na cor azul-prússla.

O modelo reproduzido em fac-slmlle do mesmo cupom,oficialmente batizado de C.il.R. (Certificado de Recolhi-mento Restltuivel), mandou a concordância às favos. Esta-lá: "... fornecedor de gasolina automotivas..."

Coupon, cupào ou cupom? A palavra coupon, francesa,deve ser aportuguesada para cupào ou cumpom. Cupomaparece no dicionário tendo como significado "titulo deJuro Junto a uma açào ou obrigação e destacável". Como oC.C.R. não dá direito a Juro,,nem a voto em concursos popu-lares (seu outro significado), deve SPr por Isso que ado-tou-se no modelo a grafia "cupào".

Aumentaram agora os preços de ingressos de cinema.Deve ser parte da campanha de estimulo à permanênciadomiciliar. Vamos comer pipoca e ver televisão.

***A sala do deputado Jorge Sato é preferida para as con-

versas mals candentes, no atual período da Assemmeid.***

O coral e a orquestra formada pelos participantes doCurso Internacional de Música vào se apresentar hoje P»'as crianças do Educandário Caetano Munhoz 48í*?c"i„r e16 horas. O secretário Borsarl Neto, voltando do Interior,o governador Canet Júnior prometeram estar Ia.

***O ministro Alysson Paulinelli, da Agricultura, disse

que nào faltará fellào novamente. Mas uma coisa é cena,se levarmos a sério a estimativa da nossa Secretaria asAgricultura: a safra paranaense do atual periodo das água»será menor (452 mil toneladas calculadas) que a anteiw(494 mil e 810 toneladas). E o Paraná é que produz umquarto da legumlnosa consumida pelos brasileiros.

*•*Quando esse feijão estiver a caminho do consum-(1»'|

constatada a escassez, o preço subirá. Se nao suDir,sumir o produto. Esta é a preocupação que move o oon»"Nacional do Abastecimento a reunir-se agora.

*•• '.

Corre por ai uma teoria sobre como o ex-deputado, <jjasuplente, Erondy. Sllvérlo poderia assumir nâo s° ,0cadeira na Assembléia como também a posição de ""|edagoverno, agora que ele desllgou-se pouco amlstosame»ala plmentellsta. cUja

Sem consultar os Interesses do próprio governo^ ^icedf"orla é

. .. ..* íSUVíí uuc inp í'a .«.a ram. Hiiiua aaj"" -- -curiosa

*** ,O atual lider do governo,, deputado Ivo 1»om»*»»,

seria Indicado para a presidência da Assembléia, e,»JoUa nomeação de um outro deputado para uma Secre"». to),algum cargo que lhe compensasse a perda do manu deErondy Sllvérlo assumiria, como suplente na t>otBespera que é. „pnder1^,

Como todo exercício de raciocínio, essa tese dejw ^_condições vitais, como por exemplo a movimentação ••»„.dente de suplentes assumindo cadeiras vagas Pf-Lwdos eleitos prefeitos, e. também, da disposição aofe|Çâograntes da casa para dar os votos necessários a«j qu<Pesam, neste último fator, as atitudes dos deputa» ntiolormam o chamado grupo dos Independentes •""?b|,deS'um de seus lideres, podem chegar a sete os votos re br9Como a política é a arte do possível, fica ai a esçao, que, friso, não é minha.

Mals vale um espantalho na mão que vários pássavoando.

curiHba. sexta-feira. 28 de janeiro de 1977 DIÁRIO DO PARANA 1» CADERNO - PAGINA 3

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EXTRATO DE BALANÇO EM: 31.13.76MATRIZ E AGÊNCIAS

ATIVODISPONÍVEL 521.810.804.81REALIZÁVEL

EmpríetimoB 3.895.127.418,13Outros Creditas 3.563.66B 121,24VeloressBenB 609.783.660,46 8.068.589.19953IMOBILIZADO 134.670.71851RESULTADO PENDENTE

Agia de Incorporações a Amor-«ler 10.000.000.00

Despesas de Instalações e Amor-tizar e Despesas de ExercíciosFuturoB 20.554.083,61 30.S54.0B351

CONTAS OE COMPENSAÇÃO 56.658.501.4565655.814,126.26352

PASSIVO

180.000.00000327.354.209.16 507.354.209.16

NAO EXIGIVELCapitalReservas a Fundos

EXIGIVELOepósitOB 2.54853B.2705BOutras Exígibilidsdes 3.545.202.091,16Obrigações Especiais 2.06B.OB4350.11 8.159 625.312.15

RESULTADO PENDENTERBndas da Exercícios Futuros 88.645.285/15

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DOTAÇÃO A FUNDAÇÃO FRANCISCO CONDE...""".TT.PORCENTAGEM A DIRETORIAPROVISÃO P/PAGAMENTO DE DIVIDENDOSPROVISÃO P/PAGAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA...RESERVA P/PREJUlZOS EVENTUAIS - VALOR RESTA-

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7.679.60054

35.497.0000067.918.54953

256.436.24B.1 B247.149.59055

12.52653024

38.634.235541.000.000.005.850.00000

23.846.860.6511500.00050

12.607.401/12

111.095.150,17720546.31655

Sfio Paulo. 06 de Janeiro de 1977

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125.428.732,12

Outros Créditos Realizáveis.

IMOBILIZADO

871.832.087/45 4.9B4.564.0B652

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RESULTADO PENDENTE . 2B2.189.080.47

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EXIGIVELDepóaitos 1.824.475.312,71Obrigações em Moedas Estran-

gairos 1.534555.11450Obrigações por Refinanciamentos 39B.37B.87Q22Outras Exígibilidades .;... 759.970.99054 4.517.7B029657

RESULTADO PENDENTE 459.572.44192CONTAS DE COMPENSAÇÃO 21.863.695.22723

27.266.427.09B.70

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DESPESAS OPERACIONAISDESPESAS ADMINISTRATIVASDESPESAS PATRIMONIAIS....DESPESAS TRIBUTARIASDOTAÇÃO A FUNDAÇÃO FRANCISCO CONDEPORCENTAGEM A DIRETORIAPROVISÃO P/PAGAMENTO DE DIVIDENDOSPROVISÃO P/PAGAMENTO DO IMPOSTC DE RENDA...RESERVA P/PREJUlZOS EVENTUAIS - VAI.OR RESTA-

BELECIDO LUCRO LIQUIDO CAPITALIZADO

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da Giro Próprio 50.348.14757Outras ReservBB 21 315.27155

310.978.055.7727.709.2695411.664.33453

616.23955500.00050

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76.861.493,71459.614.14055

RENDAS OPERACIONAISRENDAS EVENTUAISREVERSÃO DO SALDO DE RESERVA P/PREJUlZOS

EVENTUAIS

440.340.9705214.5B8.4415B

4.384.72855

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CONTAS OÊ C0MPEN5ACÃ0 1.046.694.401.41

1977.176.152.56

NÃO EXIGIVELCapital:

De Domic.no Pais 18 000 000.00

De Domic.no Exterior 9.000,000X10Reservas e Fundos

EXIGIVELTítulos CambiaisOutras Exigibilidades

RESULTADO PENDENTE

27.000.000.0048.181.65154 75.181.65154

697.732.4695137.109.533.07 734542.0025B

120.45B.09723CONTAS OE COMPENSAÇÃO 1 046.694.401.41

1.977.176.15256

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA "LUCROS E PERDAS" EM: 31.12.76

DÉBITODESPESAS OPERACIONAISOESPESAS ADMINISTRATIVASDESPESAS PATRIMONIAISDESPESAS TftlBUTÁRIAS OOTACÁO A FUNDAÇÃO FRANCISCO CONOEPORCENTAGEM A DIRETORIAPROVISÃO PI PAGAMENTO DE DIVIDENDOSPROVISÃO PI PAGAMENTO 00 IMPOSTO OE RENDA..LUCRO LIQUIDO CAPITALIZADO „_Reserva Legal BO 97854

Reserva p/Msnutençèo do Capital „„,.„-,-:de Giro Próprio.. ... 405026955

Raserve p/Prejuízos Eventuais 7500.00050

33 0014352718.369 685256054.92657

78.517.19150000.00

1.000000.002.700000.001.080.000.00

11.831 248.797406581257

CRÉDITORENDAS DE OPERAÇÕES CDM ACEITES CAMBIAIS .RENDAS DE OUTRAS APLICAÇÕESRENDAS DE LETRAS DE CAMBIO EM CARTEIRA ....RENDAS EVENTUAIS ,...

53.8503765411.297.61550

1.43B.515557.479.305.4B

74 065 B1267

Sâc Paulo, 06 de Janeiro de 1 97 7

VPEDRO CONDE n,r.tnr Pr,»,dante - ARLINDO CONDE - Diretor - ARMANDO CONDE - Diretor - ANTÔNIO L N. GALVAO - Diretor - LUIZ GONZAGA MURATDiretor-- BASIL HENRY EDWINI SOLE -Diretor-HENRIQUE BORENSTEIN - Diretor- SYDNEY ERNEST PALK - Diretor.

NELSON ALVES CARDOSO - ContBdor CRC SP N .** 15.456

BCN Corretora BdN S.A. Valores MobüáríosCoda8troGsroldaContribuintesn.061.859.724/0001-80-CortsPatanten.,,BCBA-B7/1431-MATRIZRunRn»\/i«tJi pnn -j»»nrf.- cm»,.-, .. *, -j70-A - Membro de Bolse da Valores da SSo Paulo n.° 108 - Membro da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro n<?bb Ouvidorn.<*

EXTRATO DE BALANÇO EM: 31.12.76ATIVO

DISPONÍVELREALIZÁVEL

Títulos a Valores Mobiliários.Operações a LiquidarOutras Créditos Realizáveis.

IM08ILIZAD0

1.823.00659

14531.102543.046.786534.474.756,75 21552.64752

6.069.14558

CONTAS DE COMPENSAÇÃO 163.495.312,17193.240.111,76

PASSIVONÃO EXIGIVELCapitalReservas a Fundos

EXIGIVELClientesContas CorrentesOutras Exigibilidades

CONTAS DE COMPENSAÇÃO.

10000.000,0011.276.98655

4.452.829551.046273562 968 71053

21.276.98655

8.467.81 24163.495.312.17193.240.11*1,76

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA "LUCROS E PERDAS" EM: 31.12.76

DÉBITODESPESAS OPERACIONAISDESPESAS ADMINISTRATIVASDESPESAS PATRIMONIAISDESPE8AS TRIBUTARIASDOTAÇÃO A FUNDAÇÃO FRANCISCO CONDEPORCENTAGEM A DIRETORIAPROVISÃO P/ AJUSTE DE TÍTULOS E VALORES MOBI-LIÃRIOS

PROVISÃO P/PAGAMENTO DE DIVIDENDOS ...PROVISÃO P/PAGAMENTO 00 IMPOSTO DE RENDA...LUCRO LIQUIDO CAPITALIZADO

Reservas Legal 264,1330,03Reserva para Manutenção do Ca-

pitei de Giro Próprio 2.898.60853

735.901512.663.83752

5.245.18357531.12100.000.00265.00050

377.973211.000.000.00

390000.00

3.163.42B.419 059.317,15

CRÉDITORENDAS OPERACIONAISRENDAS DIVERSAS

5.997.707,42

3.061.609.73

9 059.317.15

São Paulo, 06 de Janeiro de 1977

ALTAMIRO PERUCCINE DE SOUZA - Diretor - PEDRO RUSSO - Diretor - RAUL DE SOUZA DANTAS F0R8ES - DiretorMARCAL SAKUGAWA - TC. CRC. SP. n.° 69.014

BCN BCN-Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.Rua Boa Viste, 20B - CGC. n.° 43.815.158/0001-22 - Carta Patente n.** A-68/B2B

'BI

ATIVOEXTRATO DE BALANÇO'EM 31.12.76

DISPONÍVELREALIZÁVEL

Titulos a Valores Mobiliários.Devedores DiversosOutros Créditos Realizáveis..

IMOBILIZADO

12.344.654.7B8.435.15459919.76450

1.509.006.78

21.699.573571.944.710.75

CONTAS DE COMPENSAÇÃO 181.166.64459206.319.93559

PASSIVONÃO EXIGIVELCapitalReserves e Fundos

EXIGIVELCredores DiversosOutras Exigibilidades

CONTAS DE COMPENSAÇÃO .

7.500.000505.978.231,62

8.863.218502511.840.78

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA "LUCROS E PERDAS" EMDÉBITO

DESPESAS OPERACIONAISDESPESAS ADMINISTRATIVASDESPESAS PATRIMONIAIS *.DESPESAS TRIBUTARIASPROVISÃO P/AJUSTE DE TlTULOS E VALORES MOBI-LIÃRIOS

PROVISÃO PARA PAGAMENTO DO IMPOSTO OE RENDALUCRO LIQUIDO CAPITALIZADO

Reserve Legal 188.136,56Reserve p/Manutenção do Capi-

tal de Giro Próprio 2.094.59452

6 618 258,493.075.50057

50.466209.12654

1.455.0000025.00050

2.282.731.1813.516.08028"

31.12.76CRÉDITO

RENDAS OPERACIONAISRENDAS EVENTUAIS

13.478.23152

11.675.05958

181,156.64459208.319.93559

13.133.530,72382.54956

13.516.08026

São Paulo, 06 de Janeiro de 1977.

ARLINDO CONDE - Socio-Garente - ARMANDO CONDE - Sôcio-Gerente - PEDRO CONDE - Sócio-Gerente

CELSO VICENTE BARISON - Contedor CRC. SP. N.° 72.428

BCN Leasing-Arrendamento Mercantil S.A.(Sociedade de Cepitel Aberto] - CGC. n.° 062.868.302/0001-33 - Rua Pedro Américo, 32 -10." AndBr - Sâo Paulo ~

EXTRATO DE BALANÇO EM: 31.12.76ATIVO

DISPONÍVELREALIZÁVEL

Devedores p/ResponsabilidadesdeLeesing

Outros Créditos RealizáveisIMOBILIZADO

Imobilizações Técnicos:Bens ArrendadasBens Destinados a ArrendReavaliação do Ativo(-) Fundo para Depreciações..

SUB-TOTAL(mobilizações Financeiras

RESULTAOO PENDENTE.,CONTAS DE COMPENSAÇÃO

20.67662758

579.455.0165047536,563,65 627591.58055

328.40B.9052924.730.138.4232.159.59856

110.414.465.10274.884.17657

15.926.69155

PASSIVONÃO EXIGIVELCapitalResirvas a Fundos .

EXIGIVELCredores por Empréstimos .Outras Exigibilidades

24.000.0005010.552.031.40 34.552.031.40

389.530.112,4734463.944.04 423.994.05651

RESULTADO PENDENTE .

CONTAS DE COMPENSAÇÃO .

2905105685211536.370.48

124.828.232,191.075.343.679.72

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA "LUCROS E PERDAS" EM: 31.12.76DÉBITO CRÉDITO

492.189.35952

124 628232,191.075 343.679.72

SALDO ANTERIORDESPESAS OPERACIONAISDESPESAS ADMINISTRATIVAS ...DESPESAS PATRIMONIAISDESPESAS TRIBUTÁRIASDESPESAS FINANCEIRAS

SUB-TOTAL

312.560552.315.22859

72.757.834201.394.13650

62.443.51250

PREVISÃO P/RISCOS EM ARREN-DAMENTO

1B 892.48352

139223.27354158.115.75656

9.545 478,11167.86123457

RENDAS OPERACIONAISRENDAS EVENTUAISCAPITAL DE GIRO NEGATIVO.

161.447.855566.129.15029

64.22852

167.661.23457

Sio Paulo, 06 da Janairo de 1977

ARLINDO CONDE - Diretor- ANTÔNIO GRISI FILHO - Diretor- HÉLIO CORTE PASSOS - Diretor - JOSÉ HUMBERTO ALVES DOS SANTOS - Diretor.CELSO VICENTE BARISON - Contador CRC-SP N " 72 428

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' DIÁRIO DO PARANÁT 1» CADERNO

Curltlba, sexta-feira, 28 de janeiro de 1977

PERIGO

População consomeágua não tratadae com poluição

BRASÍLIA — Um levantamento da situação nacionalem termos de saneamento básico, envolvendo todos psmunicípios, foi realizado durante o ano passado pela Comis-sâo de Saúde da Câmara, tendo o deputado Walter de Cas-tro (MDB-MT), considerado esse um dos principais pontosdas atividades daquele órgào técnico da casa no ultimoperíodo de trabalho. O estudo revela que 90% da populaçãoconsome água nào tratada e mesmo contaminada.

Segundo o deputado Walter de Castro que presidiu aComissão de Saúde, o problema do saneamento básico seconstituiu ainda num dos mais sérios que atingem toda apopulação brasileira, apesar dos esforços que tem sidodesenvolvidos para levar água de boa qualidade e redes deesgotos eficientes a todas as cidades do pais, notadamenteaquelas situadas em regiões menos, desenvolvidas.

DESENVOLVIMENTODe acordo com o deputado mato-grossense, o Brasil

é um pais que atravesa um surto de desenvolvimento acele-rado e esse desenvolvimento, consubstanciado na Indus-trlallzaçào, traz um maior Índice de poluição dos nossosrecursos naturais. E esta poluição, então, contamina o paisInteiro. Isso atinge a todas as regiões brasileiras, e por essarazão é que a comissão decidiu fazer um levantamentogeral de todo ó o panorama do nosso saneamento básico.

Os dados desse levantamento, que envolveu o envio dequestionários a todos os prefeitos municipais do pais, estãosendo tabulados por uma socióloga que a comissão contra-tou, e, para surpresa dos parlamentares, alguns Informespreliminares mostram que a visão que todos tém dessepanorama é ainda multo errônea, para se ter uma idéia,Informa o presidente da Comissão de Saúde, todos pensava-mos, diante dos dados fornecidos pelo governo, que umterço da população brasileira estaria servido de água, comabastecimento através de sistema encanado. Mas os resul-tados da pesquisa mostram que esses dados estatísticos nâosào reais e que esses números estão na realidade multoabaixo do que divulgam os círculos oficiais.

ÁGUA ENCANADAComo resultados preliminares do trabalho da Comis-

sào de Saúde, o deputado Walter.de Castro revela que os nú-meros Indicam que a população brasileira que habita asregiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, possui apenas 20por cento de pessoas servidas por água encanada. E o maisgrave, de acordo com os dados, e que desses 20 por cento,grande parte não recebe água tratada, consumindo o pro-duto sem as necessárias garantias de higiene e segurançasanitária.

O grande problema brasileiro, para o deputado, em ter-mos de saúde pública, é o das doenças transmissíveis, nota-damente as infecto-contaglosas. E a água é um dos princi-pais meios de contaminação, atingindo com maior ênfaseas crianças de quase todas as cidades brasileiras, quetomam água poluída. Para se sanar esse mal da saudepública, afirma ele, há que se sanar essas doenças trans-mlsslveis. E para combater essas doenças, é preciso que sedè água tratada a toda a população, cuja parcela não aten-dida é muito grande. Vejam, diz o parlamentar mato-gros-sense, quede 110 milhões de brasileiros apenas 21 milhõesrecebem água encanada em sua casa, e deses 21 milhõessomente 13 milhões e 600 mil têm essa água realmente tra-tada.

OUADRO NACIONALCom base nos dados colhidos na pesquisa, a Comissão

de Saúde pretende, segundo o seu presidente, levar aoconhecimento das autoridades federais, especialmente oMinistério da Saúde e o do Interior, o verdadeiro quadroencontrado no pais. Isso será uma contribuição nossa, daComissão de Saúde, para oferecer ao governo os elementosnecessários à adoção de uma política de real atendimentodas populações, em termos de saneamento básico, Justa-mente uma dasipausas.do .elevado Índice de,mortalidadeinfantil causado pelas doenças tçansrçilsslvels e lnfecto-con;tagipsás'. ''':"." :7i.,',;1« .A'.."XAA^ALA AAA,,

- \HabitaçãoBNH dará prioridade paracasa popular e saneamento

BRASÍLIA — O Banco Nacional de Habita-

São vai reduzir suas aplicações nos programas

e transportes de massa e de desenvolvimentourbano, segundo declarou ontem o presidente doBNH, Maurício Schulman. observando ainda,em relação aos grandes prejuízos causados pelasenchentes, em Sao Paulo, que o Banco Irá apenasacelerar o exame dos projetos originados da Pre-feitura paulista, estando fora de cogitação a con-cessão ae quaisquer créditos especiais nesse sen-tido.

Explicou Schulmanque existe, na área dostransportes . coletivos,Inümeros órgãosgovernamentais exe-cutando programasespeciais, não sendonecessária nenhumasuplemeritação doBNH, e, quanto a possi-vel ajuda a São Paulo,em torno de 500milhões de cruzeiros,segundo estimou o pre-feito Olavo Setúbal,disse que o "Estado já

EMENDA

recebe" recursos sufi-cientes do BNH",citando, Inclusive umfinanciamento de 1milhão de cruzeirosliberados no final de1976 para diversos pro-jetos habitacionais ede urbanização.

PRIORIDADEDisse mais que o

BNH daqui em diante,dará prioridade a pro-gramas de habitaçãopopular e saneamentobásico, política que já

vem sendo seguidadesde o ano passado, ese seus efeitos não sefizeram sentir aindacom maior destaque,"é porque nem sempre.as prlorlddes fixadaspelo banco correspon-dem às necessidadesdos municípios ouEstados".

O presidente do BNHinformou também queem 1977 o Banco prevêuma expansão de 5 porcento apenas, contra 45por cento no ano pas-sado. Apesar dissonegou qualquer possl-bilidade de crise naárea da construçãocivil, mesmo deempregos, observandoque o setor habitado-nal corresponde a ape-nas 30 por cento detoda construção civil

no pais, em cuia baseestão, principalmente,as grandes obrasgovernamentais.

Schulman condenoutambém alguns códl-gos de obra, adotadospor determinadosmunicípios, defen-dendo a necessidade deajustá-los à realidade."Não é licito —disse —manter um rígido có-digo de obras vendo asfavelas aumentarem".Explicou que determi-nadas exigências tor-nam as habitaçõesimpossíveis de seremadquiridas pelas popu-laçoes de renda maisbaixa, em vista doencarecimento provo-cado, em grande parte,Eor

exigências desça-idas.

Em abril Congresso promulgareforma do Poder Judiciário

BRASÍLIA — Em abrU, o Congresso Nacional deverápromulgar a nova emenda constitucional de reforma doPoder Judiciário, sobre o projeto, que foi enviado ao Legisla-tivo pelo presidente da Republica, o senador Henrique LaRoque, membro da Comissão de Constituição e Justiça doSenado, da Arena do Maranhão, disse que os novos conceitosatenderão a um objetivo premente, na área, que é "a aglllza-ção da justiça". O povo brasileiro terá, com a nova emendaconstitucional - disse o parlamentar - um mecanismo maisrápido e mais presente frente as dúvidas daquelen que entre-gam as suas decisões ao Judiciário.. A Justiça é o escudo docidadão e sua presença soberana no cotexto da convivênciahumana garante a todos a plenitude do direito.

Para La Roque, o textooriginal da proposta gover-namental já visa, por si só,acabar com a morosidade dajustiça, vindo de encontro,dessa forma, a uma dasgrandes aspirações dos quetêm tido pleitos em nossostribunais. Entende o senadormaranhense que todotítOSia-dão necessitado "de'ver dlrl-

midas as dúvidas sobre seusdireitos deseja que estessejam definidos de umamaneira pronta, rápida eabsoluta. Á reformulação dajustiça, certamente,segundo pensa o senador,alcançará tais propósitos. Oprojeto, de qualquer forma,'"precisa' merecer do Con^''gresso.um'estudo flelproluito'

didade e sem prevenções,para que se torne em umtexto final eficaz.

INTERESSEHenrique La Roque acha

que é possível um exame doprojeto sem prevenções, oque permitirá que a matériaseja aprovada sem qualquersentido partidário. Acres-centou: — A reforma é dointeresse de todos, nào desseou daquele partido. Umasociedade estruturada emseus vários matizes só sobre-vive tranqüila amparada emseus princípios. Por issoentendemos ser necessárioum estudo em profundidade,e, repito, sem prevenções, noseu texto. Estas deforma-riam a apreciação daquiloque se pretender obter,vamos, assim, como impe-rlosa, a nossa presença noestudo dá reforma pàfa"^üe 'o Congresso Nacional,debruçando-se sobre 'fcs&í

ímè ¦¦ ¦ ¦ ,)c>j:.v:c-,'iu'r> 9t

texto, o aperfeiçoe e procure, na verdade, entregar asanção uma justiça maispresente da necessidade dagente brasileira.

O projeto extinguerecursos de militares conde-nados, impetrados junto aoSupremo Tribunal Federal,ficando, contudo garantidotal direito aos civis. Sobre oassunto, o senador HenriqueLa Roque preferiu não sepreonunclar, alegando queo Executivo teve a assesso-râ-lo na mensagem dereforma do Poder Judiciárioelementos da melhor grandeza", e acrescentou: —Se oExecutivo fez essa distinçãoentre civis e militares, e amensagem propõe que sejadiferenciada a situação, porcerto o fèz com base emrazões sólidas sobre as quaisnão ,ppçlern.Qs.. nps definir,antes de um exame detido da"matlériâ.-'^" "-'"¦• S*!?..S

ACORDO NUCLEAR

Embaixador nãocomenta tratadoBrasil-Alemanha

BRASÍLIA — O embaixador da Alemanha no BramiHorst Rodlne, recusou-se a fazer qualquer comentar,!sobre o acordo nuclear firmado entre os dois paises, úm,tando-se a dizer que não é minha tarefa falar das negocia'ções bilaterais, ,

Leia as declarações do chanceler Helmut Schmidtquando respondeu aos Jornalistas que pela manhã corn,?»'receram ao quinto andar do Ministério da Fazenda, om?;foram assinados quatro contratos de garant a a emprésiimos concedidos pela Alemanha, no valor total de 85 mllhôè,de marcos (Cri

^milhões^^^ .

^Horst Rodlng apenas repetiu afirmações quando os lornallstas Insistiram em saber quais seriam as obrlgaoZ:adicionais que, segundo Helmut Schmidt, poderiam se?acrescidas ao acordo nuclear, no futuro. aer

Não tenho observações a fazer, disse o embaixadorO acordo será cumprido?Está tudo normal. Não tenho comentários.

O que Helmut Schmidt quis dizer com obrlgacôs.adicionais? — Voltaram a Insistir os repórteres: v s

Suas declarações estão claras em si. Não têm que serInterpretadas por mim. .....

Embaixador, o governo alemão já entrou em contatocom o Itamaraty para a realização de uma possível reunlânentre Brasil, Alemanha e Estados Unidos? au

Não farei declarações a esse respeito, reiterouINTERFERÊNCIA y....,

O procurador geral da Fazenda Nacional, FranciscoOswaldo Dornelles, que assinou os contratos em nome doministro Mário Henrique Simonsen, interferiu no diálogoEm tom de brincadeira, disse que hoje, o embaixador «6fala sobre os empréstimos do Kredltanstalt fur Wlederaufbau (o banco que gerenclou as negociações). Horst Rodlntrconcordou com Dornelles e deixou o Ministério. B

Ministro de dois governos revolucionários e coronel dareserva, o senador Jarbas Passarinho (PA), vice-presl-dente da Arena, disse ontem que a atitude do presidente dosEstados Unidos em relação ao acordo nuclear Brasu-Aie-manha é Insólita e vem demonstrando um sentimento colo-nista que é Inaceitável.

A posição do governo brasileiro foi até aqui Inatacávelpois não poderia se pronunciar apenas sobre comentários énoticias, agora, que o vice-presidente americano, WalterMondale debateu o assunto oficialmente, creio que é conve-niente um comunicado do governo brasileiro - disse ovlce-llder da Arena no Senado.

AMIZADE DIFÍCILPara o senador os fatos comprovam, cada vez mais

como é difícil ser amigo dos Estados Unidos, tese quédefendeu em reunião Internacional, há alguns anos, da qualparticipou Inclusive o atual vice-presidente americano. OsEstados Unidos - acentuou - não poderiam se esquecer deque fomos na América do Sul, o único pais a participar da 2'Guerra Mundial, Jogando inclusive o nosso destino emdefesa da civilização ocidental.

A amizade existente entre os dois paises deveria • conti-nua o vice-presidente da Arena - ser levada-em considera-ção pelo presidente Carter. Nos temos um acordo de con-sulta prévia asslnado com o governo dos Estados Unidos enão com este ou aquele secretário de Estado. Um compro-misso desta natureza, entre dois países, não pde ser despre-zado ou esquecido de acordo com o humor do presidente dequalquer nação. MATURIDADE

O Brasil, em todo este episódio - acentua o vice-presl-dente da Arena - deu mostras da sua maturidade política ediplomática. Evitou pronunciamento oficial enquanto nàohavia uma atitude concreta para não agravar o problema.O Inatacável esta posição do governo brasileiro. Entendo,porém, que a partir do momento em que Walter Mondaleanunciou oficialmente ter examinado o assunto com Hei-mut Schmidt, da Alemanha, devemos esclarecer a posiçãobrasileira. Não sei se, diplomaticamente, temos de esperara comunicação da Alemanha, que é parceira no acordo,mas considero imprescindível que, a partir de agora, aposição brasileira seja claramente definida.

Não sou - prossegue - ingênuo para creditar que o brasilpossa reagir contra a interferência dos Estados Unidosatravés de retaliações ou de afirmar que o acordo serácumprido a qualquer preço, Mas temos, a nosso lado odireito'dé procurar o nosso desenvolvimento sem aceitarpressões deste ou daquele pais. : •,

GOVERNO MUNICIPAL AMADEU PUPPI,UMA ADMINISTRAÇÃO VOLTADA À PG

Receita

Municipal de CrS 140 milhões, 15.000 novosempregos diretos criados, 6.080 vagas escolares de 1»grau, 2 mil profissionais treinados am cursos de curtaduração para a formação de mão-de-obra, renda percapita de 800 dólares, 300.000 metros de ruas ilumina--das, 620.000 metros quadrados de vlaspubllcas pavl-mentadas 3.600 casas populares, 70 por cento da

população servida por água e 90 por cento por iluminação eenergia elétrica, 7000 aparelhos telefônicos, 400 indústrias,novas indústrias com previsão de mais 2.000 empregos aserem criados. Estes são alguns dos aspectos que retraram aPonta Grossa de hoje, na Administração do prefeito munici-pai doutor Amadeu Puppi.

Ao assumir a chefia do Executivo, o médico AmadeuPuppi, estabeleceu com os secretários e assessores de seuGoverno um plano para humanlzaçâo da cidade, dotando-ade mais áreas verdes, arborizando suas principais vias, ecriar melhores condições ao sistema de tráfego protegendomais os pedestres. Assim foram executadas e iniciadas mui-tas das obras constantes do Plano Viário da cidade de PontaGrossa, entre as quais destacam-se a nova avenida Viscondede Mauá, em pista dupla, cujo custo foi de mais de 7 milhõesde cruzeiros e a nova avenida Dom Pedro II, em pista duplacom convênio com a Secretaria dos Transportes do Governodo Estado do Paraná.

INDUSTRIALIZAÇÃONo Governo Amadeu Puppi o processo de industrializa-

ç^o do município teve prosseguimento firme com a Implanta-ção e o funcionamento de unidades como do porte da Martlnl,Harlma do Paraná e Monofll e a construção de outras comoAnderson Clayton e Grupo Industrial Santista. Em PontaGrossa as industrias começaram com o Plano de Desenvolvi-mento Industrial — PLADEI e continuam com ele. Na atualadministração foi concluído e entregue o Projeto e o Plano deInfra-estrutura do Distrito Industrial de Ponta Grossa eacelerou-se a profissionalização de mão-de-obra desqualifi-cada para suprir as indústrias locais.

OBRAS PUBLICAS E ASFALTODurante sua administração o prefeito Amadeu Puppi

aplicou a soma de Crt 29.069.861,87, em pavimentação asíal-tica e mais a quantia de CrS 7.984.304,46, em outras obras devulto realizadas nos setores do Bem Estar Soclal, Educaçãoe Cultura, Agricultura e Economia, Transportes e SistemaViário e Esportes, Cultura e Turismo, globollzando investi-mento no valor de CrS 37.054.166,33.

Foram pavimentadas pelo prefeito Amadeu Puppi asseguintes vias da cidade e dos bairros: Santos Dumont, Dr.Colares, Eng* Schamber, 7 de Setembro, Augusto Ribas, Cel.Dulcidlo, Francisco Ribas, Rio Grande do Sul, José Bonifá-cio, Saldanha da Gama, Bonifácio Vilela, Chile. Goiás, Vise.de Taunay, José Veríssimo, Marques de Olinda, Uruguay,Borba Gato, Pe. Nóbrega, Baldulho Taques, Carlos deLaet,Emílio de Menezes, Barbosa Lima, Miguel Couto, Av; Vis-conde de Mauá (2 pistas), Rua Leopoldo Fróes, Júlla Walder-ley, e Pátio do Mercado Municipal.

Contam-seentre as obras de destaque da atual Adminis-tração o acesso e a pista do Aeroporto SanCAna, em convêniocom o Estado, a ligação BR-277-Rodoviária (Av. Dom PedroII), Centro Soclal de Guaragi, reforma dos prédios do GrupoEsc. Gen Osório, do Centro de Artes Industriais, do GrupoEsc. Prof. Colares, do Grupo Esc. Júlio Theodorico, do Cen-tro de Saúde, do Grupo Esc. Amállo Pinheiro, Cancha deEsportes Pollvalente, Capela Mortuárla 31 de Março e outras.

ÁGUA E ENERGIAHoje a rede de abastecimento de água potável em Ponta

Grosa e das mais eficientes graças ao trabalho da Adminis-tração Amadeu Puppi Junto a Cia. de Saneamento do Paraná- SANEPAR.- No periodo do atual Governo Municipal foramexecutadas ligações de água para mais 2.800 residências,correspondendo a mais 30.000 metros corridos de ruas servi-das, por rede de água tratada. Atualmente a cidade contacom 18.500 residências servidas pelo precioso liquido.

Foi no período de governo de Amadeu Puppi que a Pre-feitura recebeu os projetos encomendados e aprovados peloMinistério do Interior, e que prevêem a construção da redede coleta, remoção e tratamento de esgotos sanitários dePonta Grossa, prevendo atendimento até 1.995 para umapopulação de 350.000 habitantes e custo estimado em 200milhões de cruzeiros aproximadamente.

Ponta Grossa é a cidade mais bem Iluminada do Para..á,proporcionalmente ao número de habitantes, segundo dadosfornecidos pela COPEL. Nestes últimos anos foram benefl-ciadas diretamente, com luz Incandescente e a mercúrio4.292 residências em todos os cantos da cidade, com Investi-mento de CrS 1.710.202,50.

A rede de iluminação pública e domiciliar - 134.678metros lineares abrangeu os seguintes setores: Clpa, Pai-meira, Liane, R. Branco, Ronda, Madurelra, América, Clau-rilnnnra. Nnva Rússia, Olarias, Uvaranas, Ana Rita, Taunay,

Oficinas, Maria Otilla, Hllgenberg, Campos Mello, Dona Ida,Municipal, Palmelrlnha, Jóquei Clube, Europa, Princesa dosCampos, Col. D. Luiza, Curitiba, Baroneza, Parque BomSucesso, Marlana, Chapada, J. Carvalho, SanfAna, do Sabá-rá, DER, Coutln, Mocelln, Conceição, Rublni, Odete, Burrl-nho, Marumbi, Brasília, Boa Vista, Rio Verde, Sablna,Raquel, Felicidade, D. Pedro II, Jansen, Santa Paula,Ronda, Rica, Isabel, Cristo Rei, Jardim Central, Olarias, SãoJosé Nadai, Congonhas, Centro da Cidade e Parque do Café.Mereceram destaque especial os esforços da administraçãoAmadeu Puppi no sentido de eletrificar a zona rural do muni-clpio. Assim e que o distrito de Guaragi foi o primeiro a rece-ber esse. beneficio, no qual o Executivo Investiu a quantia deCrS 1.400.000,00 aproximadamente. O dlstrltio de Italacocatambém será beneficiado com esse programa, tendo a Pre-feitura Já firmado convênio com a Copei nesse sentido. Ocusto dessa obra será de 6 milhões de cruzeiros, com partici-pação do Estado e do município de Castro.

TELECOMUNICAÇÕESDurante o perido de governo do prefeito Amadeu Puppi,

a Companhia Pontagrossense de Telecomunicações realizoua substituição dos cabos aéreos por subterrâneos, lmplan-tando novo sistema, que permite maior rapidez de reparos. Onúmero de aparelhos foi aumentado de 3.000 para 7.000,estando já em funcionamento 5.000 telefones e os dois mil res-tantes serão acionados em fevereiro. Foram contratadosprojetos para a expansão do sistema telefônico urbano para11.000 aparelhos e entrou em funcionamento o sistema deDiscagem Direta Internacional.

EDUCAÇAO, CULTURAÁrea prioritária da administração do prefeito Amadeu

Puppi foi a de Educação. Em seu Governo foram construídasas escolas de Vila Clpa (Escola Modelo), a unidade ruralJosé Estevam de Souza Netto (Itaiacoca) e reformas emdiversos estabelecimentos de ensino do Estado.

No setor educacional obras Importantíssimas, em convê-nio com a Fundepar foram realizadas como a Unidade-Polode 1» Grau — "Pres. Castello Branco" e o Colégio Pollvalentede 2» Grau (em construção, obras estas que absorveramInvestimento no valor de 12 milhões de cruzeiros e que possl-bllltarão profissionalização do ensino de 1' e 2» graus, paramais sete mil vaeas escolares em Ponta Grossa.

Com recursos próprios a Prefeitura contratou com afirma Mateco a melhoria e a construção de muros, pré-molda-

dós nos seguintes estabelecimentos: Vilã Cel. Cláudio, VilaClaudionora, Vila Liane e Bom Sucesso, com custo de Cri229.817,63. •

Em convênio com o prómunlciplo da Secretaria de Edu-cação e Cultura do Estado e obras contratadas com a Cons-trutora Nadai Ltda., foram iniciadas e serão concluídas emmaio deste ano as escolas de Poclnhos, Durval Menezes (am-bas em Italacoca), Tarobá e Sutil (Distrito de Guaragi) comcusto de CrS 1.131.446,60.

Outro convênio Importante o atualmente em execução nosetor educacional é o da Prefeltura-Fundepar—FAS para aconstrução já Iniciada pela Unlsul das escolas de Vila tel.Cláudio, V. Claudionora, dr. José Pinto Rosas, Bom Sucesso,São Francisco e Ana de Barros Holamann. Todas estas obrassão ampliações de salas ou construção do prédio em vlveM-ria. As obras foram Iniciadas no dla 15 de outubro de 197b eestarão concluídas parte em 15 de fevereiro de 1977 e paneem 15 de abril de 1977. Ao todo. são 10 novas escolas que o pre-feito Amadeu Puppi está construindo para serem entr£PV„em fevereiro e em abril, com investimento de quatro münoesde cruzeiros.

BEM ESTAR SOCIAL „ „„O campo do Bem Estar Soclal foi um dos mais ativos naadministração do médico Amadeu Puppi. Além das dezenasde milhares de atendimentos odontológlcos, médico (gra'"1'tos) e da distribuição de remédios e medicamentos aosmenos favorecidos, a Secretaria do Bem Estar Soclal, air»vés da Agência Municipal de Empregos colocou milhares ueinscritos. ¦ •• , „Com a Instituição do Serviço de Obras Sociais, à mia aPrefeitura Municipal concedeu Irrestrito apoio, soiucwnou-se o grave problema da mendicância em Ponta ^ros".de forma correta. O atendimento às famlUas pobresi e ímeuslvo e constante. A criação da Creche "Lar Feliz" íoi ou»™ponto favorável para a solução dos problemas assistência»;

O entrosamento da Secretaria Municipal do Bem mi»' •do SOS com todas as entidades de caridade e asslstenclais u«cidade é dos melhores possíveis. Graças a isso foi P°?f'„f0esquematizar e colocar em prática um plano de atend memasslstenclal integrado e completo às famílias necessltao»»-

O prefeito Amadeu Puppi concedeu verbas num tota» "um milhão de cruzeiros para cerca de 45 entidades que i«¦clonam regularmente e que prestem serviços efetlvame"de utilidade pública. Ao mesmo, sancionou lei majoranao"recursos destlnados às entidades em anos anteriores e q«eram insignificantes.

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A pavimentação asfáltica na administraçãoatual remodelou a cidade. A avenida Vise. deMauá foi duplicada.

Setor prioritário do governo municipal e querecebeu uma significativa parcela de recursosfoi a Educação. Além das escolas construídasoutra» 1U deverão ser entregues em breve.

A industrialização do município de Ponta Grossadentro dos objetivos do Pladei prosseguiu naadministração Amadeu Puppi culminando coma inauguração da Martini.

Vm setor que foi multo ativado foi ojo BejjEstar Social. A construção do Centro Soei»» uGuaragi atesta isto perfeitamente.

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MARIODO BVRANA

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Imposto de Rendacom restituívelda gasolina

RIO — Na declaração para o Imposto de Renda de1978, ano base de 1977, os contribuintes deverão lançar narelação de bens, o valor e_a discriminação da quantidadede cupons do depósito restituível de Crt 2 da gasolina auepossuírem até o dia 31 de dezembro deste ano. A informa-çào é do secretário da Receita Federal, Adilson Gomes deOliveira. iInformou que até o dia 14 de fevereiro, jpelo menos 80%dos formulários para o Imposto de Renda deste ano láterão sido distribuídos pelos correios aos contribuintes Aquantidade prevista é de 16 milhões 500 mil formuláriosA distribuição se Iniciará dla 2 de fevereiro, e os pra-zos finais para a entrega das declarações as agências ban-cárlas serão: 4 de abril para os contribuintes com Impostoa pagar ou com direito a restlulção e, dia 15 de maio para

4 os Isentos.* Adilson Gomes de Oliveira informou que não serãorecebidas pelas agências bancárias, nem pelas reparti-çóes da Receita Federal, declarações antes de 2 de feve-reiro. Explicou que a experiência dos anos anterioresdemonstrou que ocorreu uma margem de erro muitogrande de parte daqueles contribuintes que se antecipa-ram na entrega, fazendo-a com formulários adquiridos empapelarias, não esperando pelos conjuntos envelopadosque recebem a domicilio. A maior parte dos erros se verlfl-cou nos lançamentos, pois não fizeram o preenchimentocom o auxilio do manual de orientação, que acompanha oconjunto envelopado. Os formulários deste ano serão osmesmos do ano passado.DECISÃO DO CNP

Fixadas quotaspara distribuiçãode petróleo

BRASÍLIA — O Conselho Nacional do Petróleo (CNP)fixou quotas mensais para as distribuidoras de produtoscombustíveis derivados de petróleo, estimando o volumede vendas dessas empresas para os próximos meses atra-vés um Investimento sobre os resultados verificados noano passado.Para estabelecer as cotas das distribuidoras do CNPestimou suas vendas a partir da média de distribuiçãoalcançada por tais empresas nos 12 meses do ano passado.MARÇOPara o mês de março as distribuidoras contarão comum bilhão e 200 mil litros de gasolina comum (amarela),59 milhões de litros de querosene ilumlnante, um bilhão e100 milhões de litros de óleo diesel, um milhão de tonela-das de óleo combustível, e 17 mil toneladas de GLP - gás; liqüefeito de petróleo. . .As estimativas para a entrega de derivados de petró-leo pelas refinarias diferenciais substanciais, ficando agasolina com uma cota de um bilhão e 215 milhões delitros, óleo diesel um milhão e 170 mil litros, óleo combustl-vel um milhão e 40 mil toneladas e GLP -171 mil toneladas.

RACIONALIZAÇÃO

Governo admitefazer exceçõesao depósito

BRASÍLIA — O governo já admite abrir exce-Ções ao depósito restituível destinado à compra dagasolina, podendo ser citado os casos dos carros ofi-ciais, ambulâncias e as entidades de comprovada utili-dade pública. O Ministério das Minas e Energia estu-dará caso por caso e encaminhará depois um parecertécnico ao presidente Geisel, a quem caberá a decisãofinal., Os assessores do Ministério das Minas e Energia

informaram que a abertura de exceções será precedidape um rigoroso exame por parte das autoridades res-ponsáveis pelo programa de racionalização do con-sumo de combustíveis, pois, do contrário, o governocorrerá o risco de perder a confiança da opiniãopublica com respeito á seriedade dc seus propósitos.

PEDIDOS DE ISENÇÃODe qualquer maneira, acrescentou, as entidades

flw se sentirem prejudicados impossibilitadas de fazero depósito restituível dentro das normas estabelecidaspelo decreto lei, poderão encaminhar seus pedidos deisenção ao Ministério das Minas e Energia. Noe|}tanto, desta vez, o governo será criterioso na sele-Wo dos possíveis casos de exceção corn o objetivo decyitar o que aconteceu com depósito prévio para asviagens ao exterior, onde o total de isentos chega hoje" 50 por cento.

Não será criado pelo ministro Shigeaki Ueki umacomissão específica para cuidar dos pedidos de isen-Wo ap depósito restituível. O Conselho Nacional dorçtróleo (CNP) vai assessorar as autoridades e, inclu-Slve. verificar a procedência da solicitação.estudo

Metade da populaçãoW EUA e Canadáofre de neurose

j. SALVADOR — Estudos realizados nos EstadosDor! i e no Caní*dá revelaram qUe cerca de 50% daPer!» °teni problemas neuróticos leves e que dessegrav ntUa*' uns 20 a 25%tem problemas psiquiátricosfj-Tj68' sendo que dc 7 a 15% se situam nas estruturasíttarh° es"cstlu,s°frenia> psicose maníaco-depressiva etem mental- A revelação é do psicanalista e psico-/«peuta norte-americano Otto Kernberg, professorVeriVquiatria da Escola de Medicina de Cornell Uni-

.•"y. cm Nova York, e diretor de um hospital psi-'atrico do Departamento de Psiquiatria da mesmaTj:ersidade, que está nesta Capital participando daidni Un,3o do fórum panamericano para o estudo da-0|«cencia.

frav a 0tt0 Kernberg, os problemas psicológicos'Un.6!) do. adolescente derivam de seus primeirosQe vida e não de sua situação social atual. Háque comprovam ser particularmente impor

1 Pl.r9r)(ai>.-.nnrÍA A .-. _. A • r-1 t'i f \\ t r\C mni. CH./Pr/.C í•"nte wuc c°mprovam ser particularmente impui-t.|a :na caracterização dos distúrbios mais severos a•tian>ça.

- vuiat-iciua^ilU UU3 UIMUIU1U3 lliaia atvwivo *•mãe-fHho nos primeiros três anos de viaa da

MEC decide.Vestibular em 2 etapase com prova de redaçãoBRASÍLIA - As alterações a serem aplicadasnos vestibulares de 1978 pelas Instituições fede-ra 8 e particulares que compõem o sistema fede-ral de ensino, Incluindo a realização do concursoem mais de uma etapa e obrigatoriedade da prova(ou questfto) de redaçfio em língua portuguesa,foram aprovadas ontem pelo ministro da Educa-

ção, Ney Braga.O ante-projeto do decreto regulamentando essasalterações para os próximos concursos vestibulares,

conforme revelou o ministro Ney Braga, será encami-nhado no inicio da próxima semana a consideraçãodo presidente da República, as novas regras para aadmissão de candidatos as universidades brasileirasdependerão de algumas modificações a serem proce-didas no decreto 68.908, de 1971.De acordo com o ante-

projeto aprovado peloministro da Educação, osfuturos exames vestibula-res utilizarão mecanismosde aferição que assegurema participação, na etapafinal do processo classifi-catório, apenas de candi-datos que comprovem ummínimo de conhecimentoQUESTÃO NUCLEAR

a nivel de 2' grau e de apti-dão para prosseguimentode estudos em curso supe-rior.

Revelou também NeyBraga que o novo decretodeixará, a critério da insti-tuição, a introdução deprovas de habilidadesespecificas para cursosque, por sua natureza, as

justifiquem , enquantodeixará sob a responsabili-dade do Ministério daEducação e Cultura, afixação da data para inícioda realização do concursovestibular nas instituiçõesfederais, e de periodo emque será realizado o dasparticulares.

ANUIDADESO Conselho Federal de

Educação fixou, ontem em35 por cento o índice deaumento das anuidadesdas escolas de \"> e 2» grausda rede particular deensino do Brasil, proi-bindo todavia, a cobrançaparalela de qualquer outrotipo de taxa, a pretexto deserviços extras ou davenda de apostilas.

A decisão foi tomadapelo presidente do CFE,padre José Vieira deVassconcellos, através de

resolução por ele assinada,onde além de estabelecer oíndice do aumento deanuidades foram mantidasas mesmas normas emvigor em 1976, retirandoapenas as que se referemao aumento de preços dealimentação nas escolas,que será objeto de umaoutra resolução, dependente de percentuais esta-belecidos pelo Conselhofnterministerial de Preços- CIP - baseados na elevação do custo dos alimen-tos no decorrer do últimoano. '

A resolução baixadahoje pelo presidente doCFE determina ainda que,as escolas de l»*e 2» feráusnão poderão considerardespesas de publicações epropaganda, para efeitodo cálculo de custo e paraaumento das anuidades.

EUA admitem erro e queremprosseguir as conversações

BRASÍLIA — Numa carta entregue ontem peloembaixador John Crlmmlns, o secretário de EstadoCyrus Vance propôs ao chanceler Azeredo da SU-veira que o Brasil e os Estados Unidos prosslgam noprocesso de consultas mantido até agora, Inclusivepara que os dols governos possam ter melhor conhe-cimento e compreensão das respectivas posiçõesquanto a questão nuclear. .«'ro-'"Essa — segundo o porta-voz do Itamaraty — é aprimeira proposta oficial de conversações a res-peito do problema do acordo nuclear feita aogoverno brasileiro desde o período da campanha eda eleição do presidente Jimmy Carter.

IMPORTÂNCIADe acordo com as infor-

mações liberadas peloItamaraty, o embaixadorCrlmmlns fez entrega aoministro Azeredo da Sil-veira, de uma carta quelhe envia o secretário deEstado Cyrus Vance, naqual salienta a importân-cia que os Estados Unidosda América atribuem às

suas relações como Bra-sil.

Nessa carta — prosse-guiu o porta-voz — osecretário de Estadoafirma seu desejo de con-tinuar o processo de con-sulta entre os dols países,o qual tem servido tãobem aos interesses deambos. O secretário deEstado, Cyrus Vance,

BEESCALONAMENTO

manifesta ainda o desejoe vir a se encontrar com oministro Azeredo da Sil-veira mensagem verbaldo secretário de Estadosobre essas consultas, asquais acrescentou,abrangem todos os cam-pos i desinteresse paraambos os paises.

Quanto a questãonuclear, o embaixadorCrlmmlns manifestou odesejo do secretário deEstado Cyrus Vance deque essas consultas per-mltam aos dois governosmelhor conhecimento ecompreensão das respec-tlvas posições (fim dacotação).

A nota de resumo dis-tribuida pela Assessoriade Imprensa do Itama-raty, segundo assegurouo seu chefe, ministro Guy

Brandão, reflete Integral-mente e de modo fiel osentido da carta e dascomunicações verbaisfeitas pelo embaixadorCrlmmlns em nome dosecretário de Estado nor-te-amerleano.

> DISPUTAA carta do secretário

de Estado Cyrus Vancepropondo o caminho dasconsultas bilaterais paraque os Estados Unidos e oBrasil possam acertarseus pontos de vista sobreo problema do acordonuclear com a Alemanhajá serviu para denunciar,por si só, que a adminis-tração do presidenteJimmy Carter nãó pre-tende levar suas even-tuais disputas com ogoverno brasileiro às últi-mas conseqüências.

Comissão tem atribuiçõespara o horário de trabalho

BRASÍLIA — Os ministros do Trabalho,Arnaldo Prleto, da Justiça Armando Falcão e dasMinas e Energia Shigeaki Uekl assinaram portariaregulando as atividades da Comissão Intermlntste-rial de Coordenação do Reescalonamento de Hora-rios de Atividades Comerciais e Industriais nasprincipais cidades brasileiras, que funcionará sob acoordenação do Ministério do Trabalho e terá suasede na Capital Federal.

Integram a comissão Aluysio Simões Campos,presidente e José Alberto Couto Maciel, coordena-dor geral, representantes do Ministério do Traba-lho; Antônio Sabino de Lima e Nilson Olvão de OU-veira, representantes do Ministério das Minas eEnergia, e Nelson Almada Lima e Jackson Miguelda Triandade, representando o Ministério da Jus-tiça.

HORÁRIOSA comissão criada

ontem atuará com vistasa uma compatibllizaçãode horários das atlvlda-des produtoras, em geral,com a política de raciona-llzação de gastos de com-bustiveis. Ela executarátarefas relacionadas como exame do problema dehorário de trabalho, emtodas as atividades pro-dutoras, urbanas erurais, bem como sobre aadocação de medidas quepermitam um reescalo-namento de horários, evi-tando o afluxo maciço deusuários, em reduzidoespaço de tempo, pressio-nando de maneira inade-quada os sistemas detransportes de massa.

Entre suas atribuiçõesprocederá ao reescalona-mento de horários de ati-vidades de trabalho, obje-tivando o melhor discipll-namento do trânsito deveículos de transporte demassa, colaborando paraevitar o congestiona-mento do tráfego urbano.Deverá, também, coorde-nar horários de ativida-des de trabalho, de modoa racionalizar o uso deir.insporte de massa dis-ponlvel, com o melhoraproveitamento do equi-

pamento. Deverá, porfim, atuar no sentido daadoção de toda e qual-quer medida de racionali-zação do uso de combusti-veis, que se compatib.li-zem com o resscalona-mento de horários,enviando um melhor ren-dimento da medida,Inclusive no que se referetambém a economia deenergia elétrica.

ATRIBUIÇÕESCom vistas a uma com-

patlbillzaçáo de horáriosdas atividades produto-ras, em geral, com a poli-tica de racionalização degasto de combustíveis,caberá à comissão:

1 - O exame doproblema de horálro detrabalho, em todas as ati-vic -.des produtoras, querurbanas, quer rurais;II - A adoção de medidasque permitam um reesca-lonamento de horários,evitando o afluxo maciçode usuários, em reduzidoespaço de tempo, pressio-nando de maneira lnade-quada os sistemas detransportes de massa;

III - Proceder ao rees-calonamento de horáriosde atividades de traba-lho, objetivando o melhordlsciplínamento do trân-sito de veículos de trans-

porte de massa, colabo-rando para evitar o con-gestlonamento do tráfegourbano;

IV - Coordenar horáriosde atividades de traba-lho, de modo a racionali-zar o uso de transportedisponível, com o melhoraproveitamento do equi-pamento.

- Oferecer sugestõesno sentido da adoção detoda e qualquer medidade racionalização do usode combustíveis, que secompatibilizem com oreescalonamento de hora-rios, envidando ummelhor rendimento damedida, inclusive no quese refere também a eco-nomia de energia elé-trica.

As soluções que acomissão adotar serãoatos delegados do minls-tro do Trabalho, que§oderá

avocar a sua deli-eração quaisquer deci-

soes da mesma.A comissão encaminha-

rá suas resoluções àsautoridades federais,estaduais ou municipais,entidades representatl-vas das categorias econo-mica e profissional e doServiço Público Federal,estadual ou municipal,com as instruções paraseu cumprimento.

I - Criar grupos de tra-balho, estaduais, munici-pais ou regionais, sob acoordenação dos delega-dos regionais do Traba-lho, para levantamentode dados e sugestões,objetivando a adoção dasmedidas pertinentes aoseu objetivo:

II - Credenciar entida-des, repartições, conse-lhosfederals de qualquernatureza, para a vlabill-zação de estudos nompsmo sentido;

III - Requisitar estudos,de qualquer fonte vlncu-lada ao problema:

IV - Convocar entida-des federais, estaduais oumunicipais, bem como declasse, par estudo demedidas a adotar.

Os estudos realizadospor grupos serão sempresubmetidos à comissão,para efeito de homologa-ção.A comissão decidirásempre por maioria atra-vés de resolução e terá aseguinte constituição:

- Dois representantesdo Ministério do Traba-lho;

II - Dois representantesdo Ministério das Minas eEnergia;

III - Dois representan-tes do Ministério da Jus-tiça.

Um dos representantesdo Ministério do Trabalhoserá o presidente dacomissão e seu coordena-dor-geral; ao segundocaberá a chefia dos servi-ços administrativos dacomissão.

Os representantes dosMinistérios, salvo o coor-denador-geral, de livreescolha do ministro doTrabalho, serào titulares,no minimo, de cargos dediretor ou secretário.

Os membros da comis-são, quando se desloca-rem de sua sede, terãocobertura de gastos efe-tuada pelos respectivosMinistérios.

Comissão poderá reversuas próprias decisõessempre que a experiênciaIndicar melhores solu-ções.Dentro de seis meses acomissão elaborará umrelatório contendo aavaliação dos resultados,no que se refere ao dis-pèndlo de combustíveis eenergia.

Curitiba, sexta-feira, 28 de Janeiro de 1977

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Açúcar levaBrasil à Cubain_-BRAS'L,A — Pe,a Prime»«'" vez desde março de1964, o governo brasileiro vai designar missão oficialpara participar de uma conferência em Havana, Capi-tal de Cuba. v

Trata-se da delegação que vai representar o Bra-sil na reunião do Grupo Executivo de Países Lati-no-Americanos e do Caribe exportadores de açúcar— o Geplacea.A reunião se inicia no dia 18 de fevereiro e a dele-

gação brasileira deverá ser designada pelo presidenteGeisel até o dia 10.A quebra do bloqueio mantido desde a revoluçãode 64 deve-se ao fato de que o próprio governo brási-leiro defende a tese de que a Geplacea, criada há doisanos atrás, não deve ser politizada mantendo-se comoum órgão exclusivamente técnico para encaminhar os

problemas continentais de açúcar.

TCU anunciarigor nas contas

BRASÍLIA — O Tribunal de Contas da Uniãoanunciou que irá investigar "in loco" este ano todasas irregularidades verificadas na administraçãopública já que conta com 709 novos técnicos e auxilia-res de controle externo encarregados de sugerir olevantamento das contas de omissões ou suspeitos dedesfalques, desvios e outras falhas que possam preju-dicar os cofres públicos.

O presidente do TCU, ministro Glauco Lessa,disse que será dada dinâmica aos trabalhos das inspe-ções extraordinárias visando apurar detalhes que ocontrole interno não tenha apresentado ou enfocadocom fatos minuciosos. O processo ao ser instruídodeverá mostrar os argumentos do órgão inspecionadoquanto as falhas apuradas, o que impedirá que o pro-cesso retorne.

Quaisquer informações quanto a administraçãodos créditos que o tribunal considerar convenientespara a verificação "fiel e regular emprego dos dinhei-ros públicos poderão ser obtidas através de inspeçõesordinárias, extraordinárias e especiais. As inspeçõesde caráter extrordinário visarão apurar irregularida-des graves e o TCU antecipou que dará urgência aqualquer levantamento solicitado pelo Poder Legisla-tivo, ocorrendo o mesmo com despesas sigilosas.

MDB do Amazonaspune deputados

MANAUS — Os círculos políticos reagiram deforma diversa as decisões de suspensão, por um ano,dos deputados José Mario Frota (federal) e JoséCosta de Aquino (estadual), e de três meses para odeputado estadual Aloisio de Oliveira. As medidasforam tomadas durante reunião secreta do DiretórioRegional do MDB, no Amazonas, que terminou asprimeiras de ontem.

Os parlamentares foram condenados por trans-gressâo de dispositivos legais, especialmente do có-digo de ética partidária e por ferirem a sensibilidadeda sociedade amazonense. Através de seus advoga-dos, os três acusados concordaram em atribuir ao jul-gamento a qualidade de nulidade, por vários fatores,entre os quais a presença de elemento tidos como sus-peitos entre os jurados, um deles o proprietário dojornal da oposição "A Notícia" e inimigo declaradode Mário Frota.

O deputado Mário Frota declarou que está estu-dando o recurso para o Diretório Nacional e seuadvogado considera o julgamento nulo porque fere ocódigo de ética do partido, que estabelece quenenhuma pena será aplicada sem prévio pronuncia-mento do respectivo Conselho de Ltica Partidária.

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] WM\mBm \ |Comprou 1 pneu e

ganhou uma BrasúkA Sra. Lulza Tereza Wlsnlevskl, residente a rua BatistaGanz, 164, chegou em Hermes Macedo da João Negrãochamou o vendedor e pediu: "Por favor mande colocar urnpneu no Volks que está lá fora no estacionamento"! Umacena gue se repete a todo Instante. Mas acontece que aDona Lulza recebeu o cupom n» 08.447 da Série "F" e qualnào foi a sua satisfação quando soube que pela LoteriaFederal do dia 23 próximo passado o seu cupom estavapremiado com 1 BRASÍLIA zero quilômetro. Na foto afeliz ganhadora recebendo o seu carrào das mãos do SrFernando Santos — Gerente HM da Joào Negrão Osdemais ganhadores das BRASIL.AS foram: Míriam Áree-mira Uriesmann Mussl, Victor Hugo Porto, José Robertode Souza, Lourival de Almeida e Joào Francisco Corretarespectivamente portadores dos cupons n» 08.447 Séries a'B, C, D, e E. Os ganhadores das Motócas Gareill foram'RalmarSternrdt. Gregórlo MUstelm, Aldo F. Souza. Mira-cilda Luz, Amaro Jeovar Erlco Zlmmermann e GllkaTerezlnha Bozza, portadores dos Cupons 72.638 Séries AB, Ç, D, e ms 72*0 Série E, 61331 "Série F. Encerrlséassim mais uma vitoriosa promoção de Hermes Macedo.

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URGENTECuritiba, sexta-feira, 28 de janeiro de 1977

Curitiba produziráuísque e vodca:!8

Curitiba vai produzir, brevemente, uísque evodca com "know-how" escocês e polonês, res-pectlvamente. A Informação fol prestadaontem pelo diretor presidente da Companhia deUrbanização de Curitiba, engenheiro MechelWoller, depois de firmar protocolo de intençãocom a W. Perlni & Cia. Ltda; através do qual aempresa se compromete a Instalar, para opera-ção até maio do próximo ano, uma fábrica naCidade Industrial de Curitiba que, além de uis-que e vodca produzirá também licores de diver-sos tipos. , , ¦ -^

Essa empresa, que adquiriu área de 25.500metros quadrados no Vale do Barigüi, terá suaedificação iniciada a partir de maio próximocom área construída, na primeira etapa de5.500 metros quadrados. Criará 160 empregosdiretos, exigirá investimento fixo da ordem de14 milhões de cruzeiros e prevê um fatura-mento bruto anual da ordem de 80 milhões decruzeiros no primeiro ano de funcionamento.

A assinatura do protocolo fol realizada nasede da Companhia de Urbanização de Curi-tiba, com á presença dos Srs. Waldomiro Perlnie Gilson Perlni, além do diretor presidente daURBS, Mechel Woller, e do diretor financeirodaquela companhia, Heitor Wallace de Mello eSllva.

PARA EXPORTAÇÃOGrande parte da produção de vodca polo-

nesa, com "Know-how" polonês, e de "whiskyInver House" a serem fabricados na CidadeIndustrial de Curitiba destlnar-se-á direta-mente a exportação para países da AméricaLatina e Afrlca do Sul, conforme explicou naoportunidade o Sr. Waldomiro Perinl. Somenteno primeiro ano de funcionamento da novaindústria, de capital totalmente paranaense,pretende-se exportar entre 30 e 40 mil caixas devodca e entre 10 a 15 mil caixas de uísque.

Com isso, e tendo em vista a proibição dasimportações, o Brasil será beneficiado nos doissentidos - substituindo importações e expor-tando produtos de alta qualidade. Aliás o Brasilhoje já exporta para paises latino americanos.Essa bebida, nos Estados Unidos, é hoje a maisconsumida, suplantando o próprio uísque. Só de"Wodka Wiborowa", os norte americanos con-somem anualmente 380 mil caixas, enquanto aTequila aparece com um consumo estimado em250 mil caixas anuais.

Neste sábado, o Sr. Waldomiro Periniembarca para Varsóvia, Escócia e outros pai-ses europeus, visando firmar contrato para aimportação de matéria prima que será utili-zada no fabrico das bebeidas em sua empresa aser Instalada na Cidade Industrial de Curitiba.

LIONPEÇASOutra empresa que assinou protocolo com a

URBS para Implantação.na Cidade Industrial éa Líonpéçás Componentes' Mecânicos Ltda.Fabricará peças especiais e peças para linhasde montagem para indústrias mecânicas, apartir de junho próximo, sobre um terreno deoito mil metros quadrados.

Criará oportunidade para 19 empregosdiretos, e, numa primeira etapa, prevê umvalor bruto anual de produção calculado emtrês milhões de cruzeiros que, ao final do ter-celro ano de funcionamento, deverá ser elevadopara 12 milhões de cruzeiros, A Llqnpeças fazparte de um grupo gaúcho,. com. sede emCaxias, denominado Engemaq - Indústria deMáquinas Ltda. Para sua instalação na CIC, aLlnopeças investirá cerca de 2,3 milhões de cru-zeiros.

Empresa desiste WICHITA (Kansas) - A sociedadenorte-americana Coleman Co. (mate-rial de camping), decidiu renunciar aum projeto de Investimento no Brasil

,. "devido as condições econômicas Insta-nú 1471)0 Ç tir vel» des*e pais e às flutuações daUV MUVmM/M moeda brasileira", segundo um comu-

nlcado divulgado ontem.A Coleman projetava comprar por

1.77O.O00 dólares, juros de 40 por cento àfirma "Metal Yanes S.A/' de SaoPaulo, que se ocupa também de mate-rial de camping. e propunha-se a

aumentar tal participação na Yanes aní_ f*WIJ VP1Tf_ 48 Por cento, num período de 4 anos.UU UfWA&IrrU Por outro lado, a adaptação da pro-

devido flutuação

gramação financeira, do BNDE Parfteste ano às necessidades dei crédito doíprojetos de bens de capital e lnsunin!Básicos, considerados prioritários, ™Jque haja forte desaceleração no setorfoi o principal tema do encontro ou»reuniu ontem no Palácio do Planalto n«residente

Geisel, o ministro Rái"eloso e o presidente do banco, Marcos

VianaBNDE disporá de CrS 29 bilhões

para aplicações neste exercícioexcluindo-se os recursos da Flname óaue

o obrigará a realizar cortes nosinanciamentos a bens de capitais llnsumos básicos.

Café nos EUAAlex Beltrão garante a

campanha para consumicbrLONDRES — Alexandre Bel-

trão, dlretor-executlvo da Organi-zação Internacional do Café, Infor-mou ontem que as campanhas des-tlnadas a promover a venda docafé nos Estados Unidos, terão seusucesso condicionado ao interesseque a Induétrla cafeeira norte-ame-ricana demonstrar por elas.

A Informação faz parte de umaextensa declaração divulgada nofinal da reunião de um dos setoresauxiliares da OIC, presidida pelodlretor-executlvo da organização,Alexandre Beltrão, do Brasil.

PESQUISAA declaração assinala que o

comitê de promoção empregará120 mil dólares de seu fundo de 26milhões de dólares numa pesquisaanual sobre o consumo do café nosEstados Unidos. Esclareceu queesta pesquisa era realizada há 30anos pela Organização Panamerl-cana do Café, fundada por paísesprodutores das Américas. A orga-nização administrava até um cen-tro em Nova York, onde se ensl-nava a fazer um bom café. Masessa organização encerrou suasatividades em dezembro do anopassado.

Observando que o consumo docafé nos Estados Unidos vem decll-nando já há alguns anos, existe anecessidade,de uma campanha,com o propósito de inverter essasituação. Há cinco anos, segundoAlexandre Beltrão, vem se estu-dando qual a melhor campanhacapaz de sensibilizar o norte-ame-TRIGO

ricano. Ele está certo de que o êxitode semelhante Iniciativa depende-rá da acolhida que a industriacafeeira dos Estados Unidos venhaa dar a ela.

OBJETIVOBeltrão, mais adiante, esclare-

ceu que o objetivo da campanhanão é só ampliar o consumo, Inde-pendente dos preços altos. Objeti-va-se beneficiar não só os produto-res mas os consumidores de igualmodo.

O comitê elegeu uma junta deseis países para responder nor suaatividade diária: Brasil, Colômbia,Costa Rica, México, Costa dosMarfim e Tanzânia. Antes, o comi-tê aprovou três campanhas de pro-moção para a Noruega, Suíça eÁustria, no valor de 1.2OO.O0 coroasnorueguesas, (225.500 dólares),740.000 francos suíços (295.140 dóla-res) e 600.000 dólares, respectiva-,mente. A metade das despesasficará a cargo do fundo dq comitêde promoção e o restante a Indús-tria cafeeira interessada dessespaises. PROMOÇÃO— Apesar da suspensão nor-te-amerlcana, a Noruega, Áustriae Suíça anunciaram ontem que vãocontinuar seus programas de pro-moção do café, num custo aproxl-mado de 1 milhão e 100 mil dólaresanuais.

O secretário-geral do Centro dePromoção do Café da Noruega,Leif A. Wellerop disse aos jornalis-tas ingleses que "vamos dizer aos

bebedores de café do pais que ape-sar do elevado preço que paga,adona de casa pelo produto, a Debidaainda é uma das mais baratas".Segundo ele, essa será a mensa-gem principal dos anúncios em rá-dio, teve, jornais e revistas.

As delegações da Noruega,Aústrla e Suiça apresentaram umprograma detalhado das campa-nhas publicitárias para o café queforam aprovados pelo comitê depromoção, organização Internado-nal do Café. O comitê pagará ametade dos gastos com recursos deum fundo integrallzado pelos pai-ses produtores.PRAGA— A Honduras poderia perderem 1977 cerca de 74 milhões dedólares se a ferrugem infestar oscultivos do produto. Enrique DurpnAviles, chefe do Serviço de Prote-ção Vegetal da Organização Inter-nacional Regional de Saúde Ani-mal disse que para evitar perdasmaiores, Honduras já começouuma campanha nacional de pre-venção e controle da ferrugem docafé.

O governo jâ estabeleceuquarentena nas regiões onde foramdetectados focos de ferrugem, pró-xlmo a fronteira com a Nicarágua,e aprovou um fundo especial de 300mil dólares para a campanha.

A quarenta Implica numa sériede transtornos para os viajantesmas é uma necessidade para evitarmales maiores para produçãocafeeira da área, disse EnriqueDuron Aviles.

Plantio eom a garantia dejGrl 21333;IK'0 preço de CrS 213,33por saca de 60 kg detrigo é o resultado daprevisão do custo deprodução elaboradapelo DepartamentoEconômico da Organi-zação das Cooperati-vas do Estado do Para-nà — Ocepar e quedeverá ser tomadacomo base para estudoda oficialização dopreço minimo do piro-duto e, que com esseobjetivo foi encaml-

Economize gasolina.Dê caronaPeca carona.Diário do Paraná.

rádio ouro verde.

nhada à CFP — Comis-'são de Financiamentoda Produção.

Foi enviado aoMinistro da Agricul-tura Alysson Pauli-nelli, uma síntese doestudo que mereceu aapreciação de técnicosda Acarpa, da Secreta-ria da Agricultura e daFecotrlgo acompa-nhado de solicitação nosentido de que o refe-rido preço mínimo sejaoficializado aindaneste mês, afim de queo produtor possa ini-

ciar o plantio emmarço.

VALORESRodolfo Carvalho,

responsável peloDepartamento Econô-mico da Ocepar eencarregado do levan-tamento, explicou:"com base na empresaagricola, após cônsul-tadas vinte e duas coo-perativas, calculou-seos valores médioscorrespondentes aoslevantamentos con-forme demonstrativo aseguir:

Custo por hectare (10.000 m2)

Rubrica Trigo

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Cumprindo o seu programa de entrega de obras, IRMÃOS THAS.A., entregou, dia 21, um dos mais gabaritados empreendimentos: oEdifício FIRENZE. Aliás, 6 FIRENZE, localizado na Jesuino Marcon-des, foi inteiramente vendido em menos de 30 dias, o que demonstrasua categoria. Para comemorar o acontecimento, THA & CORRETO-RES ASSOCIADOS recebeu os condôminos do FIRENZE, aIMPRENSA e demais convidados, em um coquetel realizado nos escri-

tórios da Corretora, a Av. Getúllo Vargas, 981.

Construções 31,99Instalações e benfeitorias 17,50Máquinas e implementos 1.042,57Mão-de-obra 302,57Locação de terraço 27,00Imposto Ter. Rural 29,00Corretivos 70,00

Fertilizantes 600,00Sementes 526,00Defensivos 390,50

Financiamento 176,00Funrural 63,90Total.. CrS 3.282,03

AOCEPARO presidente da Oce-

Íiar assim se manifes-

ou a respeito do preçopara o trigo: "a fixa-ção do preço para otrigo se faz necessáriaao preço de Cr$ 213,33para que o triticultorremunere os seus eus-tos e tenha ainda umamargem de lucro. Aretirada dos subsidiosaos fertilizantes, orisco muito grande queo produtor enfrenta,notadamente o clima,constituem fatores quesomente serão neutra-llzados com um preçominimo justo. A opçãodo produtor em plantarmais trigo deve ser oquanto antes e dai anecessidade dogoverno oflcilizar opreço, quanto antespossivel.As dificuldades cli-màticas tem sidomaiores para o trigoplantado em maio ouposteriormente. Osprodutores do Oesteparanaense precisamplantar trigo no mes demarço e para isso osfinanciamentos juntoas agências bancáriasdevem ser elaboradosem fevereiro. Para queassim seja, ná necessi-

dade qué com a devidaantecedência se alo-quem recursos e sediga qual o preço que ogoverno pagará ao tri-ticultor. E sobre estepreço que se processa-rá toda a mecânica.Urge a oficialização depreço minimo de CrS213,33".

ACRÉSCIMOO citado valor remu-

nera os custos de hoje,mes de .janeiro, masfatalmente não seráeste o preço que os pro-dutores de trigo irãodesejar em agostosetembro quando esti-verem vendendo o seuproduto. Esse preço éuma solicitação dosprodutores cooperati-vistas paranaenses.Em relação ao preçoanterior — esclareceuBenjamin Ham-merschmidt, presi-dente da Ocepar —"que foi de Crí 127,80havendo um acréscimode 66,92% em relação aprevisão atual, ondemuitos fatores contribuiram para esse percentual. Em primeirolugar o Índice infladonárlo do pais quesegundo a FunáaçãoGetúllo Vargas foi de46%, índice esse médio,

uma vez qué, algunsimplementos ultrapas-saram 50%. Emsegundo lugar pode-mos considerar a reti-rada dos subsidios, naordem de 40% para fer-tilizantes, além dejuros sobre lnsumosmodernos que tambémeram subsidiados,como causador da ele-vação. Somente nosetor de fertilizantes oaumento atingiu apro-ximadamente 11%.

E prosseguiu Ben] a-min: "com referênciaao custo operacionalda máquina agrícola aelevação fol além decem por cento, provo-cado pelo aumento nospreços de combustl-veis. e lubrificantes.Outro ponto significa-tivo é o que diz respeitoà mão-de-obra, cujossalários, embora nãotenham acompanhadono mesmo nivel, a ele-vação do custo de vida,sofreu um acréscimoem relação ao anoanterior. Um trato-rlsta que na previsãode custo do ano pas-sado estava em CrS800,00, no presentelevantamento chegou aCrS 1.200,00 com ten-dência a crescer aindamais.

Planos daBolsa deCereais

SÂO PAULO — Durantereunião de caráter geral entre aCATI, Coordenadoria Assistên-cia Técnica Integral, a Bolsa deCereais e o Sindicato Atacadistade Gêneros Alimentícios foramdebatidos, os novos rumos dóabastecimento com maioresvantagens para a lavoura, parao comércio e para o consumi-dor. O ir. Salvador Firaçe, pre-sidente da Bolsa de Cereais deSão Paulo, expôs os planos deimplantação de minibolsas decereais em vários pontos doterritório paulista e também dosEstados limítrofes. Isto vem aoencontro dos interesses dosagricultores porque proporcio-na-lhes maiores condições decomercialização. Outro fator deinteresse para a lavoura está noEGF - Contratos de Emprés-timo do Governo Federal -endossáveis e negociáveis empregões da Bolsa de Cereais.Com Uso, disse SalvadorFirace, conseguir-se-á a agiliza-Cão dos mercados, beneficiandode maneira bastante sifnifica-tiva o homem da terra e tam-bém o consumidor final.

ALGODÃO

Tendência doconsumo mundialé aumentar

O notável grau de recuperação da economiamundial em 1975/76 foi acompanhado por Umaumento na demanda de produtos têxteis e fibraspor meio do qual o consumo de algodão se elevou _mais de 63,7 milhões de fardos para os 60 milhõesconsumidos em 1974/75. Na verdade, este aumentode consumo foi maior do que o que se esperava, edentre os fatores qne o possibilitaram cabe assinalara popularidade do algodão quando usado no fabricode determinados tipos de tecidos.

Foi nos Estados Unidos que o algodão registrouos maiores Índices de consumo na temporada pas-sada, com cerca de 1,5 milhão de fardos a mais, emfunção do ressurgimento da indústria têxtil naquelepais. Segundo cálculos, o consumo de algodão nosEstados Unidos em 1975/76 será de aproximada-mente 7,2 milhões de fardos, em comparação com os5,9 milhões na temporada anterior. A Importação deprodutos têxteis de algodão pelos Estados Unidosresultaram numa certa lnlbiçao no consumo de algo-dão cru pelas indústrias do pais, que nos primeirosseis meses de 1976 importou 72 por cento a mais detêxteis dè algodão em relação ao mesmo período em1975. PROBLEMAS

A indústria têxtil no Canadá enfrentou váriosproblemas em 1975/76, sendo os mais efetivos a faltade firmeza na demanda, a elevação dos custos deprodução, e a concorrência por parte das Importa-ções a baixo preço. Em vista desses fatores o con-sumo de algodão se manteve tão baixo como em1974/75, quando se registrou uma demanda de ape-nas 250 mil fardos. Com o objetivo de enfrentar asituação das importações, autoridades governamen-tais decretaram no mes de agosto passado uma Inda-jgação urgente a fim de determinar sè-.ps fabricantescanadenses de têxteis para o vestuário estavamsendo prejudicados pelas Importações e em que pro-Eorção.

Antes de anunciar tal medida, o governo ]áavia adotado uma série de medidas restritivasquanto a importações, com uma vigilância bastantesevera sobre as importações de têxteis.

EUROPA OCIDENTALNa Europa Ocidental a quantidade global do con-

sumo algodoeiro permaneceu durante vários anosnum nível Inalterado (6,5 milhões de fardos). Con-tudo, durante a recessão de 1974/75 a indústria têxtilfoi uma das mais seriamente afetadas e o consumode algodão cálü Verticalmente até situar-se em 5,9milhões de fardos. Na,temporada passada o consuíhodé àlgodãb voltou Ét,'aüiüêntár' ná, maioria dos paísesdo'bloco ocidental europeu. No Remo Unido este con-sumo foi calculado em 500 mil fardos, mas que aindasignifica uma pequena baixa em relação ao consumodo período anterior.

Na República Federal da Alemanha as ativida-des econômicas retornaram a seu ritmo normal noverão de 1975. Este novo alento da economia,segundo alguns experts fol benéfico para a Indústriatêxtil, pois no período 1975/76 a Alemanha consumiu1 milhão 50 mil fardos de algodão em comparaçãocom os 900 mil do ano anterior.

Se comparado com os meses de janeiro a maiode 1975, o consumo de algodão efetuado pelas indús-trias de fiação na França se elevou em período Igualem 1976, em cerca de 4,b por cento. Entretanto, o con-sumo total do ano não ultrapassou 930 mil fardos, omesmo acontecendo na Itália onde o consumo de 1976não superou o de 1975, em face das restrições da eco-nomia. O consumo de algodão nos Paises Baixos caiu20 por cento em 1976, e de acordo com informaçõesda Indústria têxtil o governo deverá tomar medidasde apoio a este ramo, concedendo grandes empréstl-mos a juros baixos e longo prazo. Também a Indus-tria processadora de algofdao na Bélgica sofreu umaacentuada retração financeira, reglstrando-se umaqueda no consumo de aproximadamente 15 porcento.

PERSPECTIVASPelo quadro geral da, situação algodoelra no

mundo chega-se à conclusão de que esta cultura é aque possui melhores perspectivas no coméclo Inter-nacional. No Estado do Paraná, um dos Estados bra-sllelros que mais produz algodão fol lançada umacampanha para estimular o plantio da malvácea, apartir de uma constatação feita pelo governo e enti-dades ligadas à Indústria algodoelra. A campannaalcançou pleno êxito, verlflcando-se em 1976 umaumento de 70 por cento na demanda de sementescomercializadas pela CAFÉ do Paraná.

A estimativa feita pelo Departamento de Econo-mia Rural da Secretaria da Agricultura indica que asafra será de 368 mil 445 toneladas com um rena»-mento médio de 1 mil 450 quilos por hectare plan-tado. Em relação à safra anterior a elevação sera aeaproximadamente 100 mil toneladas. Segundo os um-mos informes recebidos das regiões de produções aslavouras se encontram em excelentes condições aedesenvolvimento, com reduzido aparecimento aepragas e doenças.

Maior prazo paraimposto de renda

A Federação do Comércio do Estado doParaná está dirigindo-se ao Delegado aaReceita Federal solicitando a prorrogação o*31 de Janeiro para 10 de fevereiro do prazo> o*entrega das declarações do Imposto de Ren«"para as Pessoas Jurídicas que tiveram se»balanço encerrado no dia 30 de setembro u1976.

Esclareceu aquela entidade que cornje»dantes a procuram expondo o fato de queEscala de Entrega de declarações, balxaupela Delegacia da Receita Federal, par» t0Paraná e Santa Catarina, íoi publicada m»1recentemente e que os formulários V*l? *preenchimento apareceram nas ^S_ _tsè*\somente há poucos dias passados. Ha'£ra 1tanto, um prazo excessivamente exíguo p<«que as firmas, que encerraram seu balanço30 de setembro do ano passado, façam a cn*»entrega. ra0

Diante dessas clrcustâncias, a Federa* .do Comércio do Estado do Paraná está so»ã0tandO a íHlatonín ^«n.mlo nra7H de J1

c

acorrentereiro.

rcio do Estado do Parana es>i* «r- d0 ¦dllatação daquele prazo de.aí ve. |(segunda-feira) para o dia 10 oe 1C |,

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H—.1

Diamante avaliado\em Cr$10 milhões

encontrado emEstrela do Sul

Polícia las voltascom caso insolüvel

LONDRINA (Sucursal) -Auxiliado por apenasum elemento, o detetive João Vieira, o deleitadoOsnildo Carneiro Leme, titular do 4» Distrito Policialda Delegacia de Londrina, está prosseguindo nasinvestigações sobre a morte do fazendeiroftyaldemarBabora, abatido a tiros na madrugada do último diasete. O corpo do conhecido playboy íoi encontradodentro do seu carro, um Passat branco, nas proxlmi-dades da ponte sobre o rio Tibagi, no município deSertanópolls. No local, que foi Inundado pelas águasda Usina Capivara, a profundidade é de setentametros, segundo os técnicos, consta nos laudos dasInvestigações, os criminosos tentaram jogar o carropara dentro d'água.

O delegado Osnildo declarou que o crime foi ela-borado minuciosamente e quando posto em práticapelos criminosos - Já ficou provado que os autoresforam pelo menos três elementos - apresentou ape-nas uma falha: o veiculo onde estava o corpo dofazendeiro deveria ter afundado na água da represamas acabou prendendo-se a um degrau de pedra quêfaz parte do alicerce da ponte. Com isso a policia con-., guiu colher dados que podem levar à prisão dosculpados.INSOLÜVEL

O delegado frisou também que se o carro atin-gisse as águas do local, nâo teria sido achado atéhoje e nem o corpo que, obviamente ficaria no seuInterior. Consequentemente, Waldemar Baboraseria colocado na lista dos desaparecidos e comefeito, nunca mais seria encontrado, já que as águasse encarregariam de decompor totalmente o carro eo corpo do fazendeiro.

Afirmando sempre que as investigações e oInquérito policial estão sendo mantidas em caráterslglloso, o delegado Osnildo diz que ainda serão detl-dos os criminosos, mas em data ainda não estlpu-lada. Há alguns dias Osnildo declarou que Iria entre-gar o Inquérito dentro do prazo por lei - trinta dias -com solução. Ontem, porém, o delegado do 4» DPadvertiu que poderá requerer um prazo maior eespecificou que não está recebendo o apoio necessá-rio, já que apenas um detetive se encontra disponi-vel. Contudo, ainda ontem o delegado adjunto, Del-fino Ulhoa Cintra disse que o caso está recebendoatenção especial da Policia de Londrina e para isso,"uma equipe inteira" estaria à disposição do dele-gado Osnildo.

Percebe-se no entanto, que as investigaçõesestão diminuindo o seu ritmo e que a solução para ocaso está bem distante.MAIS TESTEMUNHASOntem, compareceram no 4» DP, Neuza Glme-nez, amante de Babora, já ouvida por quatro vezes eJosé Luis do Nascimento, motorista da Transporta-dora Babora e amigo de Waldemar. Segundo infor-maçoes, na noite do crime ao chegar das praias doParaná, Waldemar Babora dirigiu-se até a. casa deJosé Luis, onde deixou seu cachorro de estimação,um dalmata, aos cuidados do empregado. Emseguida, Babora foi até a Delegacia, para registraruma queixa de que teria sido ameaçado de morte,minutos* antes, quando se encontrava na casa daamante. Ao deixar o local, o fazendeiro foi para suacasa, conversou com a mulher, Cleide, tomou umbanho e saiu novamente, depois de trocar de carro.Horas mais tarde, seu corpo foi encontrado em Ser-tanópolis, com duas perfurações a bala, calibre 32.

Trocou o maridopor um travesti

RIO — Uma queixa sul-generis foi apresen-tada às autoridades policiais de Itaguai porManeul Felipe Cabral, de 43 anos, casado, queesta proibido de entrar em sua casa, na rua SãoFrancisco Xavier, 871, naquele municipio. Elecontou que sua mulher, Vera Lúcia AlvesCabral, resolveu admitir há tempos, comocopeira, o travesti conhecido por Elizabeth. Aprincipio, não gostou, mas para não contrariara esposa, acabou concordando com a admissão.Vera Lucla e o travesti passaram, então, a sairconstantemente juntos e Manuel começou aobservar que sua mulher já nào vinha mais lhededicando o mesmo tratamento.

Ontem, para sua surpresa, foi proibido deentrar em casa, tendo Vera Lúcia e o travestiafirmado que não queriam mais homens namoradia.

Evasão de pedrasatinge US 700 milp BRASÍLIA — O Comitê de Exportação de Pedraspreciosas - criado pela Cacex - nada tem a ver com onnimabando de pedras. Seu objetivo é reformular apolítica do setor e manter estreito contato com asassociações de classe para que todos os problemas™se tor selam devidamente estudados. Na próximah„ Vnda-feira será efeita a reunião Inaugural, no Rioae*ianelro.ri O esclarecimento foi prestado pelo representanteJ}° Ministério da Indústria e do Comércfo no comitênar a2unciou, ainda, a criação de grupos de trabalhojwa desenvolver os programas a nível governamen-noc.e emPresarial. Embora o porta-voz do comitê'pfasse seu vinculamento com o contrabando detearas preciosas (que, segundo dados não oficiaiscnegou, no ano passado a USJ 700 milhões), é quaser;"o que o órgão se incumbirá de resolver tambémeste problema

Matou a esposa etentou suicídiofrPn,SÀ0 pAULO — Benedito José de Lima, de 50 anos, casado, em™te ao prédio 276, da rua EncarnaçSo, em Vila Ede, estava em•rjJPanhia de sua esposa Maria Grace de Lima, de 35 anos, quandosicZH a *.¦-*<••«'' violentamente com a mesma. De repente, Benedito,mui*? ° de um canivete, vibrou oito golpes no ventre e peito daPtli ' ma~ndo-a. A seguir, o criminoso correu até a rua Símiop^rot-o, ondei defronte ao prédi0 H, tentou matar-se, golpeando oS^í01** a n*«"-*a arma. Soconido por populares, Benedito foionri. ?do Para o PS de Santana e dal para o Hospital Municipal,

r*.'S°,u ¦•***-™ado. _•¦.'.;. .do £ dele8ado Osvaldo de Castro, de serviço no 39» DP informadoqu. *e* c<"npareceu àquele local, e, após ouvir algumas pessoasW. rim. a cena sangrenta, mandou remover o corpo de ManaBe£S-de Uma Para o necrotério do IML. Os motivos que levaramc*.h\?_a ma,al' sua mulher e depois tentar o suicídio, nâo foram"widos pelos policiais do 39» DP.

B. HORIZONTE — O comerciante evereador eleito pelo MDB de Estrela doSul, sr. Ronaldo Oliveira Santos, 29anos. ficaram com a parte do leão - 80%de Crt 10 milhões - na venda do dia-mante Estrela do Sul 83, descoberto noúltimo sábado pelos garimpeiros Anto-nio e Vicente Augusto da Silva, emlavra de sua propriedade.Este é o quinto maior diamanteencontrado nos últimos 100 anos nos 960km/2 do municipio de Estrela do Sul, noAlto Parnalba, habitado por 10 mil pes-soas das quais apenas uma centena - ao

contrário das 3 mil do inicio da década

de 50 se dedica ao garimpo.O Diamante de 83 quilates foi depo-sitado na agencia do Banco do Brasil deUrberlandla esperando seus proprletá-rios vendê-lo nos próximos 30 dias norum preço, que poderá chegar aos Cri 10Ele foi descoberto em lavra arren-dada pelo sr. Ronaldo de Oliveira San-tos, localizada em terreno de proprie-dade do fazendeiro Sebastião DiasRocha - Os dois garimpeiros que adescobriram, os Irmãos Antonio eVicente, receberão cada um 2,5 porcento.

SAO PAULO — O rio Paranáexperimenta a pior cheia dosúltimos 13 anos, ao atingir o ni-vel de 9 metros e 10 centime-tros, em Presidente Epitácio,aumentando ainda mais odrama da população ribeiri-nha, que abandonou seus per-tences e animais, que se encon-travam nas ilhas situadas entrePaulicéia e Guaira. Represa-dos os afluentes também cau-sam inundações e prejuízos,principalmente os rios Verde,Aguapei, Peixe, Pardo, Para-napanema e Ivai.

A situação tornou-se maisdramática em Panorama (SP),onde o prefeito Antonio Silveiradecretou estado de calamidadepública, estando as expensasda Prefeitura mais de mil pes-

InundaçõesPanorama decreta estado

de calamidade públicasoas desalojadas pelas cheiasque atingiram as ilhas Capi-vara e Bandeirante, na divisacom Presidente Epitácio. Pra-tlcamente todas as ilhas estãocobertas pelas águas tendo sidodesalojados todos os seus mora-dores.

Os flagelados estão recolhi-dos em galpões, residências deamigos e parentes e tambémem prédios escolares de Pauli-ceia e Panorama, bem como noCentro Social de PresidenteEpitácio, Centro Comunitáriodo Campinal, Ginásio Estadualde Rosana, em territóriopaulista, o número de desabri-gados em Paulicéia é superiora 300.

Nas proximidades de Presi-dente Epitácio as águas já

estão Invadindo as instalaçõessituadas às margens do rio,como os portos de areia, restau-rantes, escritórios, camping,clubes de campo e algumas residências a beira-rio. Não se falaem vitimas fatais, mas as equi-pes de salvamento constituídaspelos elementos da Marinha ePolicia Militar mantêm-se deprontidão em toda a área,embora tudo esteja sob con-trole.

As últimas horas as emlsso-ras de rádio de Presidente Pru-dente começaram a divulgarcomunicados apelando à população a cooperar com alímentos, roupas, medicamentos ecalçados, para amparar 960desabrigados pelas cheias dorio Paraná em Panorama.

MORTE DA PROFESSORA

Cunhada inventou tudo paravingar-se, afirma o marido

Após ser libertado da Delegacia de Homicí-dios, onde estivera prestando declaraçõessobre a acusação de ter matado a esposa,esteve na redação do DIÁRIO DO PARANA,Alderides Luiz Radaelli, para esclarecer pontosimportantes sobre o caso, afirmando poderprovar a sua completa Inocência. Justificouafirmando que o simples fato de já estar emliberdade demonstra a sua inocência e que asacusações levantadas contra a sua pessoa nãopassaram de alegações mentirosas.

Quando da morte de sua esposa, a profes-sora Terezinha Brandão Radaelli, ocorrida noultimo dia 24, na praia de Itapoã, muito emborao laudo de necrópsia do IML ainda não tenhasido concluído, o médico do hospital de Guará-tuba atestou ter ela sido vitima de afogamento,explicou Alderides.

A MORTEO seu afogamento ocorrera pouco após as 9

horas da manhã, quando o casal banhava-se.Em dado momento, Alderides e sua esposa sal-ram da água. Ele ficou na areia, passandobronzeador, enquanto ela, com uma prancha,voltara para a água. Cinco minutos após, Alde-rides, que havia se deitado na areia, olhou e viuapenas a prancha bolando. Viu ainda quandosua mulher aparecia à tona, com os braçospara o alto, pedindo socorro.

Alderides pediu a ajuda de diversas outraspessoas que se encontravam na praia, as quaiso ajudaram a retirar Terezinha do mar, aindaviva. Foram tentados alguns métodos paraexpulsar a água dos seus pulmões. Vendo quenada conseguiam, decidiram levá-la a um hos-pitai, o que foi feito no automóvel de um dosbanhistas. Ao chegar ao hospital de Guaratuba,porém, ela falecia.

O MOTIVO

Quanto as acusações efetuadas por familla-res de sua falecida esposa, Alderides as repelecategoricamente, afirmando sempre ter sidoperseguido por eles. Referindo-se ás declara-ções de Slrlei Aparecida, sua cunhada, qualifi-cou-as de mentirosas. Esclareceu ter proble-mas pessoais com a acusadora, uma vez que aproibira de continuar mantendo relações com oseu namorado Aldo Antonio Devalau, o qual c'.arecolhia para pernoitar em sua casa.

Revoltada com o fato, Slrlei procurouagora vingar-se, acusando-o falsamente de tercausado a morte da irmã.

Assaltantes levammais deGr$ 86 mil

RIO — Quatro bandidos armados, 3 negros e um branco, assai-taram uma Agência de Captação de Recursos em Poupança, na ruaConde de Bonfim, levando 86 mil cruzeiros dos caixas executivos eainda como refém a gerente do setor de depósitos, Vilma CarvalhoGonçalves, que foi libertada na rua Barão de Bom Retiro, tendo ochefe do bando lhe dado 20 cruzeiros, para que tomasse um táxi pararetorar a agência. Os assaltantes imobilizaram 10 funcionários e 12clientes, ante a mira de ar*n«*i. ordenando a um dos caixas executivosque abrisse o cofre, onde nenhum dinheiro havia. Em conseqüênciaos bandidos arrecadaram o dinheiro dos caixas, que somou aqueletotal, fugindo num carro da linha Volks - Variam ou Brasília - de côramarela. Os meliantes tiveram o cuidado de, ao tomar de assalto aAgência de Poupança, desligar a chave de luz, para evitar que fosseacionado o alarme. Logo que se retiraram, a energia foi restabele-cida e chamada a policia, comparecendo elementos da 19* DP. atéura helicóptero da policia, foi mobilizado, sobre a área do assalto natentativa de localizar o veiculo que conduzia os bandidos. De nadaresultou a providencia.

Rainier insiste emprocessar F. Scarpa

SÃO PAULO — O príncipe Rainier, deMônaco, telegrafou ao cônsul do Principadonesta Capital, sr. Silvio Costa e Silva, recomen-dando que determine aos advogados HenriAidar e Waldemar Mariz, que a importância aser estabelecida pelo juiz do processo de difa-mação e calúnia que move contra o milionárioFrancisco Scarpa, seja destinada a instituiçõesbrasileiras que atendam crianças abandona-das.-r O processo movido pelo príncipe Rainier foimotivado por uma entrevista de ChiqulnhoScarpa ao colunista social Ibrain Sued, no Pro-grama Fantástico, quando ele decantou suasconquistas amorosas, incluindo a princesaCaroline de Mônaco.

O colunista foi punido pelo Departamentode Policia Federal, com 60 dias de suspensão eo milionário envolvido por um processo que exi-gia, a principio, CrS 50 milhões de indenizaçãopor difamação e calúnia.

O diálogo entre o colunista e Scarpa foi oseguinte:Scarpa: Caroline de Mônaco também (eleestava falando das suas conquistas internado-

nais).Sued: Mas essa é virgem.Scarpa: Virgem na sua opinião.Os advogados de Chiquinho Scarpa jáentregaram a 9' Vara Civil e a 9' Vara Crimi-nal, os termos da defesa do milionário. Em 12laudas, eles explicam, primeiro, que o forodesta Capital deve ser considerado lncompe-tente para julgar a ação, já que a entrevista foiconcedida no Rio de Janeiro, e que se crimehouvesse, o crime teria sido praticado, igual-mente, pelo entrevistador. Por fim, os advoga-dos acham que a Rede Globo deve participar da

questão, nos termos do artigo 77, Inciso III, queexige responsabilidade solidária no pagamentode qualquer eventual indenização.

URGENTE 3Curitiba, sexta-feira, 28 de janeiro de 1977

Comitiva da CBDtem 11 dirigentesf-_iro H TuA dele8*»Ç*o brasileira que viajará segunda--feira, às 8 horas, com destino a Bogotá e Integrada por 39pessoas, sendo 25 Jogadores e 14 dirigentes. A comitiva bra-sileira para o 1» Jogo das eliminatórias da Copa do Mundo,está assim organizada.A««cnr ^I^a—Z-, T Carlos Albert0 CavalheiroAíffnf»í do.£He da delegação Avelino DiasT/ÍMní ,a,lco,—TT-i Osvaldo Brandãolecnlco/preparador físico.Preparadores físicosMédicos.

Hélio José MaíflaSebastião Pereira de Araújo

Raul Alberto CarlessoDr. Lldlo Toledo

AdministradorTesoureiroMassagistaMordonoAuxiliarJornalista.

Dr. Mário Pompeu de Souza Brasil. José de Almeida Filho— Sebastião Martinez Alonso

Abílio José da Silva

JOGADORESAntonio Carlos Cerezo __Arthur Antunes Cuimhra

Emílio Antonio Blerl de AguiarMario Vieira da Rocha— Izrael Glrnpel SzmaserCONHECIDO POR/CLUBE

Cerezo - C. Atlético Mineiro

£hÍJ.0SÍtob'êr'tõjieOÍÍ'veiPa. Roberto -C°R. Vmot^S GamSEdlno Nazareth Filho Edlnho - Fluminense F; C.Emerson Leão __ Leào - S. E. Palmeiras* rancisco Chagas Marinho -Marinho - Botafogo F. RegatasG Iberto Alves GU - Fluminense F. ClubGlyanildo José de Oliveira _ Glvanlldo - S.C. CorinthiansJairo do Nascimento Jairo - S. C. CorinthiansJoão Justinho Amaral dos Santos Amaral - Guarani F. ClubJosé Maria Rodrigues Alves Zé Maria - S.C. Corinthians. uí? U\"os Me"° Lopes — Caçapava - S.C. InternacionalLuiz Edmundo Pereira.Luiz Ribeiro Pinto Neto

Luis Pereira - C. Atlético Madriru.-. i .. jr"à ;;¦¦:.—:r-_- Lu,a " sc* InternacionalManoel Rezende de Mattos Cabral Nelinho - Cruzeiro E.C.

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Alderides Luiz Radaelli Fo,°José PB<*r0

Marco Antonio Feliciano Marco Antonio - CR. Vasco da GamaNilson Severino Dias. Nilson Dias - Botafogo F. Regatas'UU ü nite *% Jiesus- PalUo ^ld.°í0 • CAUético Mineiroaulo Roberto Falcão Falcão - S.C. InternacionalRigoberto Costa Beto - Grêmio F.PARoberto Rivelino Rivelino - Fluminense F. ClubVanderley Eustaqulo de Oliveira Palhinha -Cruzeiro E.C.Valdomiro Vaz Franco _ Valdomiro - S.C. InternacionalWuld r Perez Arruda. Waldir Perez - Sào Paulo F ClubeWladimir Rodrigues dos Santos Wladlmlr - S.C.C*i*ÍnU_uí

INSCRIÇÃOw„o u, *nf?r[7*0ll 1"e a delegação constituída é para osJogos eliminatórios da Copa do Mundo, contra a Colímbla er,?,^31 daI a.Prese"Ça ãe Luiz Pereira na relação, o qualm°lí?2,Soe5{««SS4BrasU para °segund0 ]0g°' dia ^de

A Inscrição dos 22 Jogadores somente será feita no pró-«Mu7 de f,eve!;elr<\3 d'as antes do prazo prevlstofouseja 10 dias antes do primeiro Jogo.„;.,. £or °.u,r,° lad0' a,CBD. recebeu telegrama da Federa-çao Equatoriana, confirmando o cancelamento do Jogo querealizaria com a Seleção Brasileira, no próximo dia 13 de,-.C3Ie. ro' em S.ul.t0* em vlr,ude de Problemas com trans-porte da nossa delegação.

Loteca antecipa 3jogos para amanhã

RIO — Mais .três jogos do teste 322 da Lote-ria Esportiva foram antecipados para sábadofugindo da concorrência do Jogo da seleção bra-sileira contra o combinado Fla-Flu, nodomingo, que será televisado para todo o pais.Assim, são oito os jogos marcados para sá-bado: .Toco 2 — Coritiba x Colorado: 3 — Atlé-tico x Pinheiros; 4 — Avai x Joinville; 6 — RioBranco x Vitória; 7 — CSA x São Domingos; 9— Campo Grande x São Cristóvão; 10 — Bonsu-cesso x Bangú e jogo no 11 — Santa Cruz x SpotRecife. Os demais continuam marcados para atarde de domingo, embora alguns clubes pos-sam, até hoje, antecipar seus jogos.

Leão não deixaráParque Antártica

SÁO PAULO — Leão não renovou seu con- |trato com o Palmeiras, como estava previsto,mas poderá fazê-lo antes do embarque da sele-ção brasileira para a Colômbia, com a ida deum dirigente do clube ao Rio para tratar doassunto. O vice-presidente Nelson Duque espe-rou o goleiro durante três horas, no ParqueAntártica, mas, como este não apareceu, viajoupara Manaus a fim de tratar de assuntos parti-culares.

Leão não deseja deixar o Palmeiras, masquer retirar o Fundo de Garantia para compraruma casa.

Glvanlldo, Zé Maria e Vladimlr estiveramontem no Parque São Jorge onde receberam osalário de dezembro. O lateral direito chegouao clube muito suado e explicou que perderaalgum tempo na troca de um pneu de seu carroque havia furado nas imediações do Parque.Seu tornozelo direito está bem melhor e elegarantiu que jogará contra o combinado Fia-Flu, domingo no Maracanã.

Os três jogadores chegaram ao clube degravata e passaram longo tempo atendendo aosassociados que queriam autógrafos. Vladimir,que aos poucos vem sendo aproveitado pelo téc-nico Osvaldo Brandão na equipe titular da sele-ção brasileira, está otimista, confiante em seufutebol:

— Acho que estive pelo menos regular con-tra o combinado paulista. Sei que marcomelhor que ataco, mas, com o andamento dostreinamentos, creio estar melhorando nessafunção de ajudar ao ataque, passando inclusivea chutar em gol quando tenho oportunidade.

A contratação de Jairo pelo Corinthians foibem recebida pelos jogadores do clube que con-sideram importante o fato de Duque contaragora com dols bons goleiros. Segundo Glva-nildo, Zé Maria e Vladimir o relacionamento deJairo com os companheiros da seleção é bom eno Parque São Jorge o ambiente não será dife-rente.

Palhinha, outro jogador da seleção queinteressa ao Corinthians, continua nos planosdo clube, segundo o presidente Vicente Mateus.Ele diz ter esperanças de que o Cruzeiro aceitea proposta feita — CrJ 4 milhões pelo passe — eespera uma solução no decorrer da participa-ção do Brasil nas eliminatórias da Copa.

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Curitiba, sexta-feira, 28 de Janeiro de 1977

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Mondale e Callaghan "•**¦•unENCONTRO

Mandak e CaJaghanescutem problemasde ordem mundial

LONDRES — O vice-presidente Walter Mon-dale e o primeiro-ministro britânico James Callahandiscutiram ontem sobre problemas econômicos mun-diais, planos para uma conferência econômica de cú-pula, o desarmamento nuclear, e a questão da Rode-sia, entre outros temas de importância mundiais.Ambos disseram após o encontro, que a discussão foibastante proveitosa.

Mondale reuniu-se com Callaghan durante duashoras e 15 minutos ná residência do primeiro-ministrono número dez da Dòwining Street.

Mondale disse" abs jornalistas que o "presidenteCarter pediu-me que expressasse nossa esperança emprol de uma mais calorosa possivel relação de ami-zade com o governo britânico e nossa reunião de nãodeixa dúvida de que este relacionamento existe".

Callaghan disse que Mondale trouxe um convitede Carter para qúe o primeiro-ministro britânicovisite os Estados Unidos de 10 a 12 de março, acres-centando que aceitou o convite.

Callaghan disse que os principais assuntos discu-tidos versaram sobre uma possivel conferência econô-mica de cúpula, incluindo possíveis lugares e. datas, osproblemas do spaises em desenvolvimento e oimpacto de seus compromissos sobre o resto domundo.

JAPÃO

Nixon cúmpliceno suborno aKakuei Tanaka

TÓQUIO — As autoridades que Iniciaramontem o processo contra o ex-primeiro ministroKakuei Tanaka, acusado de receber subornos dacompanhia Lockheed sujeitaram que o ex-presl-dente norte-americano, Richard Nixon, lhe dlsseque se sentiria muito feliz se empresas japonesascomprassem aviões comerciais dos Estados Uni-dos.

Entre lagrimas que enxugava com um pano,Tanaka se declarou Inocente das acusações, entreas quais a de haver recebido 1 milhão e 700 mil dóla-res para favorecer a compra de aviões Lockheed.Dlsse que a versão de suas conversações com Nixonnão têm fundamento. Pela honra do Japão e dosEstados Unidos, declaro que não ocorreu tal coisa,disse o ex-premler ao grupo de três juizes que vaijulgá-lo. No Japão, não existe corpo de jurados.

PIOR ESCÂNDALO

O ex-prlmelro ministro Tanaka, um dos seusassistentes e três funcionários da empresa que ser-via de agente da Lockheed no Japão, - MarubenlTrading Company, são os primeiros a serem julga-dos depois do pior1 escândalo que já abalou o PartidoConservador - governamenfe no Japão após águerra.

Diretores da Lockheed admitiram que gasta-ram 12,6 milhões de dólares, inclusive dols milhõesem subornos, para assegurar a venda dos seusaviões ao Japão. No total, 17 pessoas foram Implica-das e os julgamentos deverão durar anos'Inteiros.

Depois da sessão de abertura, o julgamento deTanaka e dos outros quatro primeiros implicadosentrou em recesso ate o dia 22 de fevereiro. Taisadiamentos de julgamentos não são desusados noJapão. Nessp Ínterim, serão iniciados os Julgamen-tos de outros acusados, Já marcados para a semanaque vem.

DIÁRIO DO BURANA

AdvertênciaEUA não admitem ameaça

ao dissidente SakharovWASHINGTON - Os Estados Unidos adverti-

ram ontem a Unifio Soviética acerca de "toda ten-tatlva de Intimidação" contra Andrel Sakharov,qualificado de "campefio declarado dos direitoshumanos" em üm comunicado do Departamentode Estado.

Qualquer tentativa das autoridades soviéticasdestinada a intimidar Sakharov não reduzirá ao silên-cio as criticas legitimas que surgem na União Sovié-tica e estarão em conflito com os princípios de res-peito dos direitos humanos reconhecidos no planointernacional", afirmou o comunicado.

O prêmio Nobel da Pazfoi ameaçado recente-mente com uma ação cri-minai por haver declaradoque os autores do recenteatentado num metrô deMoscou foram talvez "ele-mentos repressivos" apósum pretexto para atacar osdissidentes.

É a segunda vez em 24horas que a nova adminis-tração ataca um pais doLeste acusando-o de nãorespeitar os direitos huma-nos.

O Departamento deEstado acusou quarta—feiraí a Techecoslováquiade haver violado o acordode Helsinque ao deter ehostilizar um certo nú-mero de ativistas nessedomínio.

O presidente JimmyCarter, destacaram ob-servadores, decidiu destemodo cumprir com suapromessa eleitoral de nãopermitir que os direitoshumanos sejam impune-mente escarnecidos.

O Departamento deEstado indicou que, poroutra parte, que enviaráproximamente uma decla-ração de alcance geral aesse respeito.

O conjunto das relaçõesLeste-Oeste, sem contar asrelações dos Estados Uni-dos com as ditaduras mili-tares, corre o risco deserem afetados se a admin-sirtação Carter prosseguirpor esse caminho, conside-raram também observado-res.

O presidente norte-a-mericano Jimmy Carterreiterou ontem que esperareunir-se ainda este anocom o dirigente soviéticoLeonid Brezhnev para dis-cutir eventuais reduçõesde armamentos estratégi-cos, de ambos os lados.

Os Estados Unidosesperam ver que reduçõesestá disposta a fazer aURSS antes de decidirsobre as que ela mesmafará, indicou o presidente.

Carter acrescentou,perante um grupo de estu-dantes que o visitava naCasa Branca, que esperavaestudar com Brezhnevtodos os meios possíveiscapazes de provocar redu-ções de todo otipo dearmamentos.

Em resposta à per-gunta, Carter disse queuma decisão a respeito daconstrução em série debombardeiros supersôni-cos B-l não será adotadaantes da primavera nor-te-americana.

O presidente indicou,por último, que era parti-dário da imposição denormas de segurança maisestreitas para os naviosque se servem de portosdos Estados Unidos.

Essas normas seriamaplicadas, em particular,aos petroleiros, vários dosquais naufragaram recen-temente perto da costanorte-americana, contami-nando as praias.

O secretário daDefesa dos Estados Uni-dos, Harold Brown, disseque um acordo Salt II deduas etapas, que nãoinclua o bombardeirosoviético "Backfire" e ummíssil norte-americanoCriuser, como "uma

pos-sibilidade", que poderiasurgir de conversaçõesmantidas com o Kremlin.

Brown acrescentouque outras possibilidadestambém poderiam surgirdas conversações nasquais "este governo estáempenhado num esforçodeterminado" para atingirum acordo antes que oatual pacto interino Salt Iexpire em outubro.

Os próprios pontosde vista de Brown sobre asSalt, expressos numaentrevista concedida àimprensa, serviram emparte apenas para aumen-tar as dúvidas sobre aexata posição do governodo presidente Jimmy Car-ter com relação\s conver-sações.

RELAÇÕES

Vance quer presos soltosem Cuba para aproximação

WASHINGTON - O secretário de EstadoCyrus Vance dlsse que o governo Carter conslde-raria a libertação dos prisioneiros cubanos comoum Indicio de que Havana estaria disposta a rea-tar relações com Washington. A declaração, divul-gada ontem, faz parte das respostas dadas porVance ao Comitê de Relações Exteriores doSenado que examinou sua designação para aSecretaria de Estado.

Vance mencionou especificamente o caso deHuber Matos, que combateu com as forças de FidelCastro contra o regime de Fulgêncio Batista, mas foipreso mais tarde por seus protestos contra a infiltra-ção comunista no exército rebelde. Mato.s está presodesde 1959 e cumpre uma sentença de 20 anos.vance disse que a liber- as relações com Cuba, ele

tação de Matos ajudará oprocesso de normalizaçãode relações com Cuba eacrescentou que o governocubano mantém váriosprisoneiros políticos, entreeles alguns cidadãos nor-te-americanos. A liberta-ção de tais prisioneiros,como demonstração deboa vontade e como atohumanitário seria um indi-cio de que Cuba está séria-mente interessada em ini-ciar um diálogo com osEstados Unidos.

Os assessores de Carterdisseram que embora opresidente deseje melhorar

VERÃO

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Condiciónador de arcom ciclo reverso

Já podem ser encontrados nomercado condlcionadores de arcom aquecimento pelo sistema de"ciclo reverso", nos modelos dalinha "Silent Linê'! da GeneralElectric, de 10.000 e li.000 BTU/h(2.500 e 2.750 Kcal/h, respectiva-mente). Trata-se de um processomoderno, pelo qual os aparelhos

promovem o aquecimento doambiente, em dias frios, mals rá-pida e intensamente, através deválvulas de reversão. A GE vemaplicando esse sistema de cicloreverso também nos seus apare-lhos da linha "Diplomata", de10.000 e 11.000 BTU/h, 115 e 230 V.

não espera que o processoseja necessariamente rá-pido. Informaram aindaque está se considerando apossibilidade de reduzir oembargo comercial contraCuba, como uma forma deconciliação que pudesselevar a conversações como governo cubano.

DIREITOSHUMANOS

Outra das declaraçõesde Vance, também divul-gada, ontem, foi a res-peito do acordo de Helsin-que. A , pergunta se osacordos davam uma basepara que os Estados Uni-LIBANO

dos pudessem insistir norespeito aos direitoshumanos em paises comoa União Soviética, Vancerespondeu:

Posso dizer que ogoverno de Carter defen-dera vigorosamente asquestões sobre os direitoshumanos enquadradospelos acordos de Helsin-que, e mencionará aossoviéticos outras questõesque preocupam os cida-daos norte-americanos.

Sobre o Oriente Médio,Vance disse que o novogoverno não tem a menorintenção de obrigar Israela fazer concessões territo-riais que prejudiquem suasegurança.

CANAL DOPANAMÁ

O secretário de Estado,Cyrus Vance, presidiuontem uma reuniãoextraordinária do Conse-lho Nacional de Segu-rança, analisando a posi-ção norte-americana nasnegociações sobre umnovo tratado do Canal doPanamá.

O jornalista BillMoyers, um dos mais pro-váveis candidatos à dire-ção da Agência Central deInteligência dos EstadosUnidos (CIA), está, nomomento fazendo umareportagem em Cuba.

Moyers porta-voz daCasa Branca durante apresidência Lyndon John-son, tornou-se um famo-sissimo teiejornalista.

Acaba de demonstrarque está em forma,quando um dos responsa-veis pela cadeia CBS deTV, declarou que Moyersestá em Cuba filmandoum documentário para aorganização.

Estiveram presentes áreunião o secretaprio daDefesa, Harold Brown, eochefe do Estado MaiorConjunto, general GeorgeBrown. O presidenteJames Carter não partici-pou da reunião, emborasua presença tivesse sidoanunciada pelo jornal"The Washington Star"

As negociações entreambos os países, iniciadasem 1964, prosseguirão napróxima segunda-feira.

Sírios aconselhados a não

pôr tropas junto a IsraelBEIRUTE — Os Estados Unidos aconse-

lharam a Slrla a não se apressar em mandartropas da força árabe de paz mals perto dosul da fronteira, a fim de evitar uma represa-lia militar Israelense, informaram ontemjornais de Beirute.

Um deles, As Saílr, indicou fonte daembaixada americana em Beirute comodeclarando que "os Estados Unidos adverti-ram o Libano a nflo se apressar em enviar asforças disuassoras árabes ao Sul agora, por-Sue

Isto provocaria uma reação do inimigo eie daria uma desculpa para entrar no terrl-

tório libanês".Não se teve conformação Imediata dispo-

nível na embaixada, ma» as Informaçõesseguiram a uma reunifio entre o encarregadode Assuntos Norte-Amerlcanos George Lanee o porta-voz governamental Kamel Assadsobre a questão do Sul.

Nos últimos dias, a força de paz, segundose Informou, estendeu suas posições em dire-çâo ao Sul, enviando poucas, mas "slmbóll-ca" tropa às cidades de Alchlyeh e Marjo-youn, todas a apenas 15 quilômetros da fron-teira. Contudo, informações da região revê-laram que nenhum soldado havia entrado emMarjayoun.O diário An Nahar também informou

esta semana que pelo menos uma fez patrulhas das novas posições tomadas pela forçade paz atingiram Khiyam, apenas a oitoquilômetros de Israel, e ao Sul de Marjayoun,mas tal Informação foi desmentida por via-Jantes daquela região.

Os milicianos libaneses conservadoresna cidade de Mela, também próximo a Mar-Jayoun, declararam que eles "não permiti-ram a um único soldado cruzar o rio Lltantao Sul". Tanto Marjayoun" como Khiyamficam ao Sul do rio, ao passo qüe Nabatleyn eAichlyen ficam ao Norte dele.

Uma fonte diplomática declarou que"nflo temos Informação de que haja qualquersoldado ao Sul do rio LitanI"."Pelo que sabemos, eles estão ao Norte ea Oeste de Nabalyeh", acrescentou. Alchieyhfica exatamente ao Norte de Nabaltleyh eMarjayoun.

Desde novembro, os Estados Unidosatuaram como Intermediário entre Israel eDamasco em Beirute. Meios diplomáticosamericanos declararam que isto era parte deum esforço para manter os canais de informaçãoabertos entre as Capitais do Oriente Médio e"evitar mal-entendidos" que poderiam con-duzlr a um escalonamento da tensão naregião Sul da fronteira.

Sauditas dividempetróleo produzido

NOVA YORK — O governo da Arábia Saudita,apesar das presões dos demais membros da Organiza-çao dos Paises Exportadores de Petróleo, está pondoem prática um plano de dividir seu petróleo, vendidoaos preços mais baixos da OPEP, entre determinadospaíses consumidores, segundo revelou ontem a revistar'Business Week".

De acordo com a revista, as quatro companhiasnorte-americanas que integram a empresa ArabianAmerican Oil Co. (ARAMCO), já estão cumprindoinstruções nesse sentido dadas por funcionários saudi-tas em reuniões secretas mantidas em Londres. Acompanhia Royal Dutch Shell teria concluído umacordo para adquirir parte do petróleo saudita.

A revista indicou que entre os paises beneficiadospelo plano figuram a Itália, França e Grã-Bretanha.O petróleo, segundo fontes sauditas, seria distribuídopela Shell e British Petroleum na Grã-Bretanha, Com-paignie Française des Petroles na França e EnteNazionale Idrocarburi e Montedizon na Itália."Segundo o plano, as quatro principais compa-nhias européias formariam duplas com os integrantesda ARAMCO: a Shell com a Mobil, a BP com atexaco, a CFP com a Exxon.

O acordo assinado pela Shell prevê que a Mobilfornecerá, durante um ano, 200 mil barris por dia, embase ao preço oficial saudita de 12.09 dólares o barril.A produção seria iniciada no segundo trimestre desteano. "Contratos semelhantes deverão ser feitos comas demais companhias, que provavelmente dividirãoentre 300 a 500 mil barris de petróleo ao dia", acres-centa a "Business Week".

Dinossauro a 4 milmetros de altura

TÓQUIO — Cientistas chineses confirmaram odescobrimento de ossos de dinossauro no Tibet, amais de 4.000 metros sobre o nível do mar, informoua agência Nova China. .

É a primeira vez que se descobrem fósseis nestaaltitude, assinalou a agência. Foram mais de quatrotoneladas de restos de dinossauros. São vértebras,costelas, extremidades e fragmentos de crânios, assimcomo grande quantidade de dentes.

Os fósseis foram encontrados na região deChamdo disse, a Nova China, e são considerados de

{;rande importância para que se estude as causas do

evantamento do planalto Chingai-Tibet e seu pro-cesso geológico. Quem achou foi um grupo de opera-rios tioeranos què construía uma estrada.

Explosão em naviodeixa 8 mortos

BAYTOWN, Texas — Um rebocador, que trans-feria gasolina de uma barcaça, no canal do porto deHouston, explodiu e afundou ontem de madrugada,provocando um incêndio que atingiu um petroleiro e ocais.

A Guarda Costeira informou que há oito pessoasdesaparecidas, três das quais tripulantes do reboca-dor. Das restantes, quatro são do petroleito norteamericano "San Francisco" e uma do liberiano "CysBrilliance".

Nove pessoas foram internadas em hospitais dasproximidades. Três lanchas da Guarda Costeira estãono local, a procura dos desaparecidos.

O porta-voz acrescentou que os restos do reboca-dor "Nathan B" deixaram escapar gasolina para ocanal.mas ainda não se sabe se a mancha terá grandesproporções.

As autoridades reduziram imediatamente o trá-fego pelo canal de Houston, que liga este porto, o ter-ceiro dos Estados Unidos em movimento, ao golfo doMéxico.

Emprego a 200 milveteranos de guerra

WASHINGTON — O governo norte-americanoinstituirá um programa de empregos para mais de 20Umil veteranos da guerra do Vietnã atualmente desem-pregados, segundo anunciou ontem o secretário doTrabalho, Ray Marshall.

De acordo com o programa, de 50 a 60 mil vete-ranos serão empregados pelo setor privado, outros145 mil pelo setor de obras públicas e mais 2.500 pelosserviços sociais. O programa recebeu uma verba oeum bilhão e 300 milhões de dólares. Marshall indicouque o presidente James Carter demonstra grandepreocupação pela alta percentagem de desemprega"08enre os 500 mil veteranos da guerra do Vietnã.

ESTIMULO A ECONOMIAO governo do presidente Jimmy Carter drvu'80"

ontem um programa de estímulo à economia de doisanos, que se destina, entre outros objetivos, a. d0",*o número de cargos públicos nos Estados Unidos awdezembro, para reduzir o índice de desemprego.

O programa, que prevê investimentos da ordemde 31 bilhões e 200 milhões de dólares (CrS &*bilhões 808 milhões), foi apresentado á Comissão aeOrçamento da Câmara Federal pelo secretárioTesouro, Michael Blumenthal; o diretor de VIKjmento, Bert Lance; e o chefe da Assessoria Econo..mica, Charles Schulze. . -áa

A principal parte do programa será constitude reduções no Imposto de Rendae pgamentos esp*ciais que atingirão 96 por cento dos habitantes uEstados Unidos. Somados a outras medidas espef'" ^destinadas a governos estaduais e municipais, d» ,cerca de 50 dólares por pessoa a cada habitante upaís.

immf.

i0fXO HORIZONTE

Vítimas daenchente ficamsem os barracos

BELO HORIZONTE - As vitimas da enchentede domingo ficarão no Parque da Cameleira pe omenos mais 30 dias. Até agora, as autoridades sóSécldlram uma coisa sobre eles, nenhuma familiaterá permissão para reconstruir seu barraco nasmargens do rio Arrudas. " ""*

Informou Marcelo Neves, diretor da Chlsbel, queaquele órgão está fazendo o levantamento sóclo^eco-nôrnico âos desabrigados, para começar a agir Oevantamento visa descobrir quais deles possuem

lotes. Os proprietários de terrenos (Marcelo nevesearante que muitos deles possuem) recebem mate-rial para erguerem novos barracões. Os que não pos-suem lotes receberão uma ajuda em material, paralevantar úm barraco na favela de sua preferência.Esta ação da Chlsbel, é claro, fará nascer novasfavelas que aumentará as que Já existem em BeloHorizonte.Grande parte do muro construído pela Prefei-tura, às margens do Arrudas a partir da Mesbla, foiarrancado pelas águas. O aterro não resistiu à pres-sào e desmoronou, levando as grades de terroOntem mesmo, um cordão de Isolamento foi colocadona área, para evitar que alguém ou algum carro calano rio. A sudecap promete reparar os estragos den-tro de poucos dias. e

Mas em matéria de prioridade contra as enchen-tes esta será a única tomada pela Sudecap. Segundoseus engenheiros, apenas as oito pontes metálicasmandadas construir com um arco maior não conse-guem evitar que o rio transborde, o que já ficou sufi-cientemente provado nas duas últimas grandes chu-vas. O Ideal dizem os engenheiros, será o aprofunda-mento do leito do rio, para aumentar a capacidade desua caixa.

Qualquer que sejam as obras para conter asenchentes do Arrudas, elas não serão executadaspela Sudecap. Seu diretor, Israel Pinheiro Filhodeclarou ontem que, o vale do Arrudas no trechoatingido pelas enchentes não está mais sob a respon-sabllldade da Sudecap. "Por ali passará a viaexpressa Leste-Oeste, cuja abertura e conservaçãosão da responsabilidade do Plambel", disse Israelzl-nho.

As chuvas causaram, ontem a morte de três pes-soas e ferimentos graves em outra. O primeiro aci-dente aconteceu no bairro São João Batista, na ruaAroeira, quando o deslizamento de um muro dearrimo matou pai e filha e feriu uma mulher, des-trulndo, também, grande parte do barracão ondemoravam.

Outro caso de morte ocorreu no bairro Manga-beiras, perto da Pampulha, onde um adolescentemorreu soterrado. As chuvas umldeceram a terra deum barraco e, quando o menino brincava, foi soter-rado debaixo de uma tonelada de terra. Seu corpo foiretirado e levado para o Instituto Médico Legal, natarde de ontem.

Ô desabamento de um barracão na rua Aroeirabairro São João Batista, matou um homem de 4éanos e seu filho de seis anos e feriu gravamente umamulher.Isso ocorreu, ontem às 6h5mln. Luiz Florêncio

Pereira (casado, estava tentando colocar umaescora num muro de arrimo, colado ao seu barracão,e tinha ao seu lado o filho Luiz Carlos Pereira (seisanos).O muro de arrimo deslizou atingindo LuizFlorêncio e seu filho e, depois, caindo em cima dobarraco, causando seu desabamento. MariaPereira estava num dos cômodos e foi atingida pelosescombros; ficando gravemente ferida, sendo levada* para o Pronto Socorro onde^está internada.' ouuien.

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FurtoPolícia desvenda casodo avião desaparecido

SAO PAULO — Um avião monomotor "Plpper",modelo TA-18. prefixo PT-AJZ, estava, por Incrívelque pareça, desde setembro de 1974, desaparecido,após ter sido furtado de um hangar localizado emÁguas de São Pedro. O furto, Inaudito na historia daPolicia brasileira, chegou a mobilizar vários setores,ate mesmo do DOPS, na tentativa de localizar o avião.Somente agora a aeronave foi encontrada, por poli-ciais da Delegacia de Furtos de Fios, da Divisão deCrimes Contra o Patrimônio, do Dele, que investiga ocaso desde o mês de agosto do ano passado.

O avião, com seu pre-fixo alterado paraPT-APU, estava empoder dos proprietáriosdo Aerociube de Bauru,que pagaram pelo mesmoa quantia de 150 mil cru-zeiros, ao mecânico Lucloda Sllva, dono do hangarem que o avião foi fur-tado. A queixa do furto foiapresentada, naqueladata, por Samuel Augustode Oliveira, proprietáriode fato do aparelho eadministrador das fazen-das de Lucas G. Battis-tela, que lhe havia pre-senteado o avião.

Segundo a queixa,Samuel, em setembro de1974, levou o monomotora uma oficina de aviõesem Águas de São Pedro,de propriedade da esposado 'mecânico Lúcio daSilva, para realizar umasérie de reparos na ente-lagem do aparelho. Umasemana depois, quandovoltou para retirar aaeronave, Lúcio da Sllvamostrou-se surpreso eexigiu-lhe um bilhete,datilografado, que dizia oseguinte: "Sr. Lúcio,autorizo o senhor a entre-gar o meu aparelho Pip-per ao senhor Pedro Her-mes Locatelll, portadordeste. Ele pagará todasas despesas de oficina".

A seguir, Lúcio da Sllvatentou explicar a Samuelque o homem se apresen-tou com o bilhete pagou aquantia de 1.800 cruzeirosreferente ao reparo noaparelho, mostrando-lheas notas fiscais do serviçoprestado. Disse, ainda,que o homem apresen-

tou-lhe uma apólice deseguro da "AtlânticaSeguradora", tendo emseguida decolado com oavião.

Exigindo que todos ossetores da policia fossemmobilizados na procurado avião, Samuel Augustode Oliveira dlrlgiu-se âDelegacia de Policia,onde afirmou não ter sidoautor de bilhete algumautorizando o tal dePedro a retirar o apare-lho.

A Delegacia de Águasde Sào Pedro limitou-seapenas a registrar aqueixa, não ouvindo odono da oficina e nemrealizando diligênciaspara localizar o aparelhofurtado.

Posteriormente, oinquérito foi enviado àregional de policia deCampinas, que IntimouLúcio da Silva e outrosenvolvidos no caso paradeporem. O aerovfàrloPedro Hermes Locatelll,que teria sido o indivíduoque retirou o avião dohangar, foi localizado emSanta Catarina, ondereside. Apresentando-seà policia, Pedro Hermesnão foi reconhecido porLúcio da Sllva comosendo o homem que apre-sentou o bilhete. No Iniciode 1976, o Inquérito foiremetido ao DOPS, umavez que a vitima alegavaque o avião estava sendousado para fins subversl-vos e de contrabando.

Após consultas em arqul-los. dos elementos suspe.1-"»•#•'

tos e outras Investigaçõesda vida pessoal dos mes-mos, o DOPS constatouque se tratava apenas defurto simples, semnenhuma Implicaçãopolítica.

Em agosto último, oinquérito foi entregue aodelegado Sidney Mozari,diretor geral do Deic, queBor

sua vez determinou a•ivlsão de Crimes Contrao Patrimônio para invés-tigar o caso. Segundo por-taria interna, para casosocorridos no Interior doEstado, as investigaçõespassaram a ser feitaspelos agentes da Delega-cia de Furtos de Fios.

DILIGÊNCIAS

Inicialmente foi locali-zado João Pagoto,cunhado de Samuel, queauxiliou os policiais nasInvestigações. Por melodele foi localizado omecânico Manolo, antigoproprietário do avião fur-tado, que em 1970, apósum acidente, realizoualgumas adaptações naaeronave. Consideradoum dos melhores mecãni-cos de aviões de SãoPaulo, Manolo soldou naestrutura do aparelho osganchos de fixação quenormalmente são parafu-sados adaptou a engra-xadeira no profundormóvel da cauda e remo-delòu praticamente todoo interior da nave. Pormeio de João Pagototambém foi localizado oantigo piloto do avião,conhecido apenas porUlisses, que forneceu,além de outra caracterls-tica do monomotor, onome de um mecânico dacidade de Americana quetrabalhou na entelagemdo avião, quando esteesteve no hangar de Lú-cio da Sllva.

Segundo Informaçõesdesse mecânico deAmericana, Luclo haviaf

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comprado, há algumassemanas antes do furto,um "Plpper" inutilizado,com seus respectivosdocumentos e prefixo,que posteriormente haviasido vendido para o Aero-clube de Bauru. Locall-zado o avião os adquiren-tes esclareceram quehaviam pago 150 mil cru-zeiros, à vista, a Lúcio daSllva, proprietário da ofi-cina de Águas de SãoPedro. O mecânicoManolo, que havia feitoreparos no avião, acom-ganhado

dos policiais do>elc, esteve em Bauru eexaminou o aparelho,reconhecendo todo o tra-balho que realizou nele.

Uma perícia técnica,realizada em seguida,positivou que o prefixooriginal do avião eraPT-AJZ e que no entantoestava alterado paraPT-APU, para coincidircom a documentação dovelho "Plpper" emdesuso de Lúcio da Sllva.

Por determinação dodelegado Jorge Miguel,diretor da Divisão de Cri-mes contra o Patrimônio,o "Plpper" foi apreen-dido em Bauru. Lúcio daSilva vai ser ouvido noDele ainda esta semana.

Após o reconhecimentoformal do avião, pelosmecânicos Manolo e o deAmericana, os policiaisaguardarão o histórico doprefixo PT-APU, queserá fornecido peloDepartamento de Aero-náutica Civil, para, final-mente, autuarem Lucloda Silva.

Os policiais acreditam,contudo, que Lúcio sórealizou este furto, por-que encontrou dentro doavião a documentação da"Aeropropagânda",antiga proprietária doaparelho, pensando,desta forma, que o "Plp-per" não pertencesse aSamuel de Oliveira.

DIÁRIO DO PARANA C1» CADERNO J

Curitiba, sexta-feira, 28 de Janeiro de 1977

SANTA CATARINA

Konder assinaconvênio paraconstruir BR-282

Em solenidade a ser presidida pelo governadorAntonio Carlos Konder Reis, de Santa Cafarlna, seráassinado hoje, no Palácio dos Despachos, em Floria-nópolis, um convênio entre o DNER e o Departa-mento de Estradas de Rodagem de Santa Catarina,objetivando a construção da BR-282, e a pavimenta-ção do acesso à cidade de Concórdia.Ontem, no auditório do 16» Distrito RodoviárioFederal, o engenheiro Ivan Gomes Paes Leme, dire-tor do Instituto de Pesquisas Rodoviárias, fez umaexposição sobre pista experimental, cujo primeirotrecho foi Inaugurado na cidade de Tubarão.CONVÊNIO

O trecho da BR-282 tem a extensão de 104 quilo-metros e. pelo convênio, será delegada ao DER/SC.a ligação entroncamento BR-101/282.em Palhoça-RloCanoas, com recursos do órgão estadual, que faráobras de Implantação e pavimentação, beneficiandouma região rica em pecuária, hortigranjelros e frutl-cultura, onde domina o clima temperado. Também éInteressante destacar que à BR-282 estabelece a liga-ção de Florianópolis, no litoral, com o Interior doEstado.

Quanto ao acesso a Concórdia, tem 7,60 quilome-tros, Já implantados pelo DER/SC, abrangendo umaregião de pecuária e Indústrias alimentícias, desta-cando-se os produtos suínos e frangos abatidos.TISTA EXPERIMENTAL

Após a exposição realizada na sede do 16» Dis-trito Rodoviário Federal, foi inaugurada em Tuba-rão a pista experimental, a primeira lnstrumentadano Brasil.O trecho tem um quilômetro de extensão, em"by pass" na BR-101, e foi construído com o aprovei-tamento de "cinzas volantes" (resíduo das termo-e-létricas), na estabilização das areias locais. Dotadade células de pressão, medidores de recalque e parestermo-elétrlcos, constitui-se em experimento pio-neiro no Brasil e poderá oferecer resultados queassegurem a adoção de novas técnicas para a cons-trução rodoviária.

DNER-UNWERSIDADESNa noite de ontem, durante a XXIV Reunião pie-nária do Conselho de Reitores das UniversidadesBrasileira (CRUB), formalizou-se a participaçãodessa Instituição nos programas de desenvolvimento

tecnológico rodoviário, objetivando assegurar a efi-cácla da integração DNER/Universidades, reali-dade observada na maioria dos Estados.Na oportunidade, o DNER, tendo à frente ovice-diretor geral eng» David Elklnd Schvartz, querepresentou o diretor-geral Adhemar Ribeiro daSilva, firmou um documento que destacava osseguintes objetivos:A — Propiciar meios para otimizar os convêniosfirmados peio DNER com as Universidades;B — Assegurar a instituição de programas deformação, aperfeiçoamento, especialização e pós-graduação de técnicos e pesquisadores rodoviários;C — Sistematizar a implantação de núcleos mui-tldisclpllnares junto às Universidades, a fim deracionalizar a utilização dos recursos humanos e fisi-cos disponíveis para acelerar os programas dei\desenvolvimento tecnológico vinculados aos trans-l/portes. t> *-*, W^íSíSe^ *»---- "•-•¦•>•*

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O Curso e ColégioUnificado estáselecionando

vestibulandos atravésdo seu BOLSÃO

UNIFICADO.As provas apontarão os

alunos que terãobolsas. Início das aulas

dia 7/2 e provõesdias 13/2.

COMPAREÇA.

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CURSO E COLÉGIO

UNIFICADORua 13 de Maio, 450

A melhor filosofia de ensino.

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6 DIARIO DO PARANA1» CADERNO

Curitiba, sexta-feira, 28 de Janeiro de 1977

OPINIÃO

Transmissãode prefeituras

Ao qua Informa a Imprensa paulistana ao assumir a.Prefeitura* primeira preocupação dos futuros prefeitos éa de saber quanto teráo, dentro'do orçamento municipal,para programar alguma coisa no primeiro ano de aua ges-tfto. t acentua que, na maioria dos casos, o prefeito,anterior lhes deixará um orçamento comprometido comobras e empréstimos bancários ou com o pagamento dofuncionalismo público municipal. Nam todos esses pre-feitos poderão contar com uma assessoria capaz deorientá-los na melhor forma de remanelar as dotações,alterar os programas ]á estabelecidos para este ano. Mui-tos dos futuros prefeitos nio tim dúvidas de que 1977será um ano "de vacas magras", o que agrava aua preo-cupaçao de começar sua gestlo Já com gravea proble-mas de disponibilidade de recursos.

Se considerarmos a próxima transmissão dgsgovernos municipais, a se efetivar no dla 31 do mescorrente, pelo referido aspecto, que pode ser conside-rado paia a larga maioria dos municípios do Pata, Justlfl-ca-se, pelo menos determinou a suspensão do paga-mento da última cota do Fundo de Participação dosMunicípios aos prefeitos cujos mandatoa se encerram noreferido dla. Embora se reconheça que muitos dessesprefeitos Já efetivaram despesas para serem custeadascom essa cota, há que se levar em conta que o que pre-pondera é o Interesse municipal de efetivo desenvolvi-mento.

Caso Caroline de MônacoAdvogado de Chiquinhoexige exame na princesa

SAO PAULO — Fol entre-ue ontem ao cartório da 1»ara Criminal um arrazoado

contendo a defesa prévia do"play boy" milionário Fran-cisco Scarpa, a fim de que omesmo fosse apensado ao pro-cesso que contra ele esta sendomovido pelo principe Ranier II,de MOnaco, que o acusou de terdifamado sua filha em umaentrevista que o milionário con-cedeu ao colunista IbrahimSued.

Depis de fazer um rápidoestudo sobre os acontecimentosque culminaram com essarumorosa pendência, os advo-gados de "Chiquinho" Scarpaafirmaram que o processo folIniciado coni dois dias deatraso, portanto, nulo dedireito, isfo porque a entrevistafoi concedida em dla e horacujo prazo para inicio do pro-cesso expirou, irrevogável-

mente, no dia 8 de Janeiro pas-sado. Assim sendo, a entradano fórum, no dia do pedido paraque "Chiquinho" fosse proces-sado, está completamente forade prazo.Após negar, na defesa pré-via, que o milionário tivessedifamado a princesa Caroline,os advogados de defesa deScarpa afirmam que o processodeveria correr pelo Fórum doRio de Janeiro e não de Sâo.Paulo, já que a entrevista,embora tenha sido concedidaeor

um cidadão residente nestaapitai, o foi na antiga capital

do pais.Afirmam, ainda, que se

tivesse ocorrido um delito deimprensa, no processo deveriater sido incluído o colunistaIbrahim Sued como co-autor, jáque o mesmo, de conformidadecom a Lei de Imprensa, teve

igual responsabilidade nadivulgação da noticia.

Finalmente, em nome domilionário "Chiquinho"Scarpa, o advogado ManuelAfonso Ferreira solicita que ojuiz de Direito José RobertoBedran, da 10» Vara Criminal,"determine que seja feitos exa-mes periciais na princesa Caro-Une de Mônaco".

Ontem mesmo, aquelemagistrado determinou que,em três dias, os advogados querepresentam o principe Ral-nier, de Mônaco, apresentemas razões finais de acusação,mandando, em seguida, que oprocesso seja encaminhado aoÊromotor público Carlos

duardo Brlsola, a quem cabe-rá ou não denunciar o mllloná-rio implicado no rumorosocaso.

Panorama NacionalFORTALEZA -t A população de Aracatl

150 quilômetros a Leste desta Capital, esàpreocupada com o que poderá acontecer àcidade, caso o rio Jaguarlbe registre enchentestão grandes quanto as de 1974, quando ela tevede ser evacuada por causa das Inundações, a»chuvas, que caem há uma semana sobre todo oCeará, Jáfizeram o maior rio do Estado corrernormalmente, o que não acontecia desde o finai

O jaguarlbe passa ao lado de Aracatl edesemboca no oceano, 10 quilômetros adianteComo o seu leito -de boa profundidade até 1974— está tomado pela areia das ultimas enchen.tes e porque, até agora, o Departamento Nacio.nal de Obras de Saneamento (DNOS) não fezcomo prometeu, » uiogogciii. uu nu, leme-séque se repita este ano a tragédia de 74, quandoAr-aonu «rou durante um mês totalmente

S/AÇonstrutora IndependênciaC.G.C.M.F. N*76.581.354/0001 RELATÓRIO DA DIRETORIA

Sonhoros Acionistas:Atendendo oo disposições legais ? estatutárias, vimos

submeter a apreciação da V.Sas,, o Balanço Geral da Sociedade, correspondento ao exercício findo om 31 do Dezembro do 1.976, acompanhado da conta de Lucros e Perdas o do Parecer do Conselho Fiscal,

Para quaisquer outros esclarecimentos que forem Julgados nocossarios, colocamo-nos a intoira disposição da V.Sas, na soda daSociedade.

Curitiba, 10 da Janeiro da 1.977.

OALANÇO PATnUfflNIAL ENCENADO EM 31 OE OEZEMOflO DE 1.97G

ATIVO PAS S I

DISPONÍVELCaixaBancos-Contes de Movimento

REALIZAI A CURTO PRAZO f oté 1B0 dias )Créditos

De Incorporação de ImóveisImóveis b Comercializar e Estoques

Terrenos a. Co-crcializarImóveis ém ConstruçãoImóveis ConcluídosAlmoxarifado

Títulos a RsceterRetençoss ContratuaisFinanciamentos Imobiliários a ReceberOutros Créditos

REALIZ-ÍVH. A LCNGO PRAZO ( mais de 1B0 dies)• ¦ » ¦ i ii i' '¦ ¦¦¦ '¦' n i i ii

72.654.031,6533.805.339,4015.365.761,3211.659.528.17

Imóveis a Comercializar e EstoquesImóveis Em Construção

Financia-ar.tos Imobiliários e Receber

1VQBIU.ZKXI

195.866,283.303.191,37

17.689.717,83

133.524.660,544.160.412,805.541.243,05

63.207.309,981.454.523.44

25.075.001,729.827.719,30

3.499.057,65

EXIGÍVEL A CURTO PRAZO ( até 160 dles)FornecedoresObrigações e Encargos TrabalhistasTributos e Contribuições SociaisDébitos por FinanciamentosTitulos a PagarOutras Débitos

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO (mais do 1B0 dies^Dabitos.por Financiamentos

* •(!" ' "'• " "'¦ '¦ "'¦¦"'': "fifj >'IT%Títulos a-Pegàr/J. . '

Dobitos c/Socios e Acionistas

NÃO EXIGÍVEL PASSIVO REAL.

225.577.867,65

34.902.721,02

Capital RealizadoCorreção Monetária do ImobilizadoOutras Correções Monetárias

Correção Monetária de ImóveisReservas Legais

Reserva Legal DL.2627/40Reserva p/Monut.Capital de Giro

Lucros em Suspenso

Imotilizaçoes TécnicasValor Histórico(+) Correção 1'onetarla(-) Valor Corrigido{-) Depreciações Acumjladas

Imobilizações FinanceirasAplicações de Incentivos FiscaisOutras Irobilizaçoes Financeiras

11.547.294,331.320.974,06

12.868.268,391.989.093,68

2.433.978,57763.832,75

RESULTADOS PENDENTEReceitas Diferidas

SUB - TOTAL

I

36.510.347,27 ¦

139.211.169,87 I175.721.517,14 ¦

y,b

1.950.129,7511.242.11B.91

13.282.706,993.357.729,811.733.774,33

14.119.126,733.913.750,CO

103.257.31

134.155.690,04'.4.710.000;CO:' ' 345.479,£3

30.000.000,03356.006,77

121.002,00

13.192.246,662.200.000.00

F£SU_T«XS PE?CENTECustos DiferidosInstalações ea Andamento

CONTAS DE CCVPEÍSAÇÃO

ATIVO REAL.

SUB - TOTAL.

10.879.174,71

3.202.811,32

101.482.155,90135.930.18

CONTAS DE COMPENSAÇÃODiversas ( Vide discriminação no ativo)

45.871.257,43

156.086.943,86379.679.718,43

30L.S~..319,S6

Contratas de Obras p/EmpreitadaContratos de Incorporação de ImóveisOutros ContratosValores da Terceiros am GarantiaVolono (tra Podur dn Turcnlroa

TOTAL.

14.081.986,03

278.061.632,35

101.61B.086,08379.679.718,43

173.316.602,02112.185.009,90

9.000.000,00350,00

7.0G4.3f)7,G4

DEMONSTRATIVO 0£ RESULTADOS

1. RECEITA OPERACIONAL BRUTA1.1 Receita de Obras por Empreitada1.2 Receita de Incorporação da Imóveis1.3 Receita de Venda de Imóveis

2. CUSTOS OPERACIONAIS2.1 Custo ce Obras por Empreitada2.2 Custo do Incorporação da Imóvoia2.3 Custo do Imóvoia Vandidoa

3. Lucra SOUTO (1-2)

4. DESPESAS CEPAIS4.1 Honorurios da Dirotoria4.2 Desposas Administrativas4.3 Despesas Financeiras4.4 Despesas Tributarias4.5 Depreciações e Amortizações4.6 Outras Despesas Administrativas

5. LUCRO OPERACIONAL (3-4)

6. RECEITAS NÃO OPERACIONAIS

7. DESPESAS NÃO OPERACIONAIS

8. LUCRO LÍQUIDO ANTES 00 IMPOSTO S/RENDA (5*6-7)

9. RESERVAS CCfSTITUIQAS9.1 Reserva Legal DL.2627/409.2 Reserva p/Uanut,Capital de Giro

10. UlCRO 00 EXERCÍCIO A APROPRIAR .(8-9)

36.433. 039,9031.710.115,2010.815.673.04

30.774.631,0214.060.124,36

1.9?Ci.092.75

1.932.000,0011.279.096,373.832.483,714.652.613,75

952.400,721.698,13

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46.7GO.8flO

32.190.030,01

MOISÉS BLINDER^OIfiCTCa

WALFHIDO AF0.N5D llULLER-OC.6f?25-PRPARECER DO CONSELHO FISCAL

F0.N5D IH.

610.541,3111.242.118,63

22.651.092,68

9.546.937,33

10.442.186,13

7.778.297,33

12.210.626,13

11.852.659,94

358.166,19

Noa, abaixo assinados, mambros afativos do Conselho Fincai da S/A.Construtora In-dopandoncia, tando, dentro de nossas atribuiçoas lagais, procedido ao exa.-» cias contas de Lucros e Perdas e Balanço Geral realizado em 31 ds Dozombro de 1.976, e, confrontondo-os com os documentos que nos foram apresentados, tivemos o prazer da encontrar todos em perfeita ordem, por cujo motivo somos de parecer que devea serdas pelos acionistas na próxima Assembléia Geral Ordinária a realizar-se.

Curitiba, 15 dB Janeiro de 1.977.

aprova

(as) AUGUSTO PfiOLIK (as) RENATO VOLPI (as) ALTAUInAíO PEREIRA

PARECER 00 AUDITOR

Examinamos o Balanço Patrimonial da S/A.Construtora Independência, leventedo em31 de Dezembro de 1.976, e as Demonstrações de Resultados referentes ao exercício findo nasta data. Efetuamos nosso exame para efeito da RD 66/73, do Banco Nacional dãHabitação, e consoante padrões reconhecidos de Auditoria, incluindo, consequentementeverificações em registros e documentos contábeis bem como outros processai de comprovoçao que consideremos nocossarios nas circunstancias. ~

En nossa opinião o Balanço auditado traduz, adequadamente, a praiçao' Pafcriaaniale financeira da referida Empresa.

Curitiba, IB dar-íanejjcrde'1.977e financeira da referida Empresa, ^y

",-'..:-:C -r*

/ /^^ i-lrf^^rnt-nn ftnirr, ri»* An^n... B/ Auditor-Independente Si

; ( C.E.A.I.(Pfl)NS.014-CPF.002911539-68 §1

mersa e sua população foi obrigada a se trans-ferir para locais mais altos, abrigando-se emtendas de lona emprestadas pelos governos dosEstados Unidos e da Alemanha.

Enquanto Isso, os agricultores continuamplantando sementes de algodão, feijão e milhoaproveitando as chuvas que continuam caindo écausando os primeiros problemas ao tráfego deveículos. Em algumas estradas estaduais 0trânsito é precário. Em Fortaleza uma chuvaque começou às 18 horas de anteontem e só ter-minou ontem de manhã causou o desmorona-mento de alguns casebres, o transbordamentodas águas que correm pelo canal de JardimAmérica e prejuízos ò. Teleceará, cujas obrasde ampliação da rede de telefonia estáo atrasa-das em relação ao cronograma por causa dosrecentes temporais.

CAPITALESTRANGEIRO

BRASÍLIA - Emsolenidade realizadano Ministério daFazenda com a pre-sença do embaixadorda Alemanha, HorstRodlng, foram assina-dos ontem pela manhãos contratos de garan-tia da União aempréstimos concedi-dos pelo KreditanstaltFurt Wiederafbau aprojetos estatais deenergia elétrica e irrl-gação, no valor totalde 85 milhões de mar-cos alemães (CrS 442milhões).

Os contratos foramassinados, em nomeda União pelo procu-rador geral daFazenda, FranciscoDornelles, e, em nomedo KFW, pelo diretorregional do grupopara a AméricaLatina, Erich Dreher.Do total, 30 milhões demarcos (CrS 150milhões) serão desti-nadojsr-ao Departa-mento Nacional deObras Contra as Secas(DNOCS) para ofinanciamento departe do projeto deirrigação Banabulu-Morada Nova.

O projeto estáincluído no Polonor-deste. Durante a sole-nidade, o embaixadoralemão, Horst Rodlngfoi indagado pelaImprensa sobre o a-cordo nuclear. Quantoàs declarações dochanceler Schmidtdisse que "não êminha tarefa inter-pretar as declaraçõesdo chanceler".Quanto ao cumpri-mento do acordonuclear, afirmou:"Está tudo normal,leia as declarações domeu governo".

FISCALIZAÇÃODÁS EMPRESASBRASÍLIA - Três

senadores do MDBsolicitaram um encon-tro com o presidentedo Tribunal de Contasda União, ministroGlauco Lessa, paraestudarem a possibili-dade de vir a ser dina-mizada a fiscalizaçãoda administraçãodireta e das empresaspúblicas, sociedadesde economia mista efundações.

Os três senadores -Mauro Benevides,Agenor Maria e Itai-mar Franco — disse-ram que o Congressotem atribuição de fis-callzar a aplicaçãoorçamentária masnão vem cumprindo odever, enquanto toa°o esforço para institu-cionalizar um sistemade fiscalização, pre-visto no artigo 45, vemsendo impedido pei»Arena. .

Segundo os paria-mentares oposlcionis-tas, os abusos verf»-cados pelo Tribunal 3»levaram o governo ¦adotar providência»moralizadoras como *obrigatoriedade oepublicação da sun»J*de todos os contrato»-

\CrisèO admitem

deWASHINGTON - O Departamento rt«Estado norte-americano está pSJiSSdo ,S«.esclarecimento» com respeito* àvSSfh?sis ema especial de consulfes entre wEatidoSUn dos e o BrasU. Revelaram ontem fontes oficiais*

Esta explicação destina-se a responder asinquietações que provocou no BrasU o teto de aueo vice-presidente norte-americano. Walter Mon-dale, tenha abordado com seus interlocutor*,alemães a questão do acordo nuclear concffientre a Alemanha Federal e o BrasU, sem con.sulta prévia com este último pata™

DESVIO DO nova administração.TRATADO Teoricamente, um

governo deve respeitaras obrigações interna

com

O sistema de cônsul-tas "não está necessa-riamente afetado pelamissão Mondale emBonn", disseram asfontes.

Sem negar que setrata de "aparente des-vlo" do memorando deentendimento assinadoem fevereiro de 1976pelo então secretáriode Estado, Henry Kls-singer, e seu colegabrasileiro, AntônioAzeredo da Silveira,os funcionários a rela-clonam, em caráterparticular, com certafalta de coordenação,típica de qualquer

Vaticano

cionais contraídas pelaadministração ante-rlor"."DEPARTAMENTO

DEESTADO

MARGINALIZADOFontes oficiais admi-tiram que o próprioDepartamento deEstado esteve comple-tamente marginall-zado na preparação damissão de Mondale àEuropa Ocidental e aoJapão.Momento, não háIndicação alguma de

que o governo Carter

pretende suspender oprocesso pelo qual osEstados Unidos e oBrasil se comprome-tem a consultar-seseguidamente "sobretodo assunto de cará-ter bilateral ou multi-lateral".

O mecanismo colocao Brasil entre as gran-des potências oclden-tais com as quaisWashington mantémsistema semelhante deconsultas.

Segundo o memo-rando Kissinger, osministros se reunirãopessoalmente duasvezes por ano, alterna-damente no Brasil enos Estados Unidos.

A última etapa dosencontros ministeriaisremonta ao inicio domès de outubro de1976, quando o ministrobrasileiro visitouWashington.

Nesse Ínterim, trêsgrupos de trabalhorealizaram sessõesçontinuamentedurante1976, para exa-minar assuntoscomerciais, cientifi-

cos. tecnológicos e depolítica energética.

ALEMANHARESPEITARA

ACORDOO embaixador do

BrasU em Bonn, Dinlzde Andrada, declarouontem que pode-se darpor virtualmente certoque não ocorrerãomudanças no tratadosobre energia nuclearassinado entre o Brasile a Alemanha Ociden-tal.

Andrada afirmou àimprensa que o tratadoem sua forma atual ésatisfatório para ogoverno do BrasU.

O chanceler HelmutSchmidt, depois deentrevistar-se' com ovice presidente norteamericano WalterMondale, declarou áimprensa que a Alemã-nha respeitará seustratados mas que estádisposta a dotar maio-res controles no futuro.

Mondale levou umamensagem de seugoverno para tentarpersuadir a Alemanhaa não vender ao BrasU

Paulo VI contrárioà mulher sacerdote

O documento foi pre-parado pela Congrega-ção do Vaticano sobrea Doutrina da Fé, apedido do papa PauloSexto. O Sumo Pontí-fice, além disso, reviue aprovou o docu-mento.

"Não podemos igno-rar nunca o fato de queCristo é um homem —diz o documento —quando o papel deCristo na Eucaristiadeve ser expressado nosacramento, não exis-tina esta semelhançanatural, que deve exis-tir entre Cristo e seuministro, se o papel detrlsto não for tomadoPor um homem".

VATICANO - O papa Paulo Sexto divulgouontem, um documento mantendo a posição daIgreja CatóUca, contrária á ordenação de mulhe-res como sacerdotes, usando, entre outros argu-mentos, o de que Cristo era homem e não conie-riu o sacerdócio nem mesmo à sua mãe.Porta-vozes do Vaticano, ao lstribulrem odocumento, disseram que o objetivo do papa nãofoi o de dizer que as mulheres eram Inferioresaos homens, mas sim o de que o sacerdócio éuma função característica do sexo masculino.Os porta-vozes acrescentaram que o docu-mento também nao será um fator negativo para,a união das igrejas cristãs, porque "doto terços,se nao três quartos" dos cristãos concordam coma opinião da Igreja Católica sobre o assunto.

O documento citapalavras do papa Ino-cênclo III, áo séculoXIII, o qual declarou:'Embora a benditaVirgem Maria tivessesuperado em digni-dade e em excelênciatodos os apóstolos, nãofoi a ela, mas a elesque o Senhor entregouas chaves do Reino dosCéus".

DOCUMENTOEXPLICADO

O padre LouisLlgier, explicando odocumento, numaentrevista coletiva,declarou que ele repre-senta uni compromissoda Igreja inclusivepara o futuro, não só

pela duração dojponti-ficado de Paulo VI."Este documentodeve ser consideradopor nós, hoje, como umdocumento autênticoda autoridade. Quado aIgreja Católicaassume uma posição,ela nâo o faz só para opresente, mas tambémpara o futuro", decla-rou?"-

Ligier afirmou que ofato deo documento nãodiscutir a possibilidadeda ordenação demulheres como diáco-nos não quer dizer quea questão esteja emaberto. "Pode ser algopara depois de amanhã— afirmou — porenquanto, a questãonão está em aberto".

Este documento é opronunciamento maisforte formulado atéagora pelo papa comrelação à ordenação demulheres como sacer-dote, fato que estásendo examinado oumesmo aceito poroutras Igrejas cristãs.

A Igreja Luteranasueca começou a adml-tir mulheres comoministros em 1958 e aIgreja Episcopal dosEstados Unidos e asIgrejas Anglicanas doCanadá e de Hong

ordenaramcomo sacer-

Kong Jámulheresdote.

Numa carta datadade 1975, o arcebispo deCantuárla, DonaldCoggan, chefe daIgreja Anglicana daGrã-Bretanha, decla-rou ao papa que "e-xlste um lento . masconstante crescimentode um consenso dê opl-nião, dentro da comu-nhão angUcana, de quenão existem objeçoesfundamentais" à orde-nação.

O padre RobertoTucci, outro partici-pante da entrevistacoletiva, declarou quea posição da IgrejaCatólica sobre oassunto é apoiada pelaIgreja Ortodoxa e poroutras Igrejas de ritooriental.

Tucci afirmou que,mesmo na IgfejaAnglicana, existemfortes divergênciassobre o assunto. No Si-nodo da Igreja Angll-cana que aprovou emSrincípio

a ordenaçãoe mulheres, a pro-

posta foi aprovada por28 a 10 entre os bispos,110 a 96 entre os clérl-gos e 117 a-74 entre osleigos.

CHECOSLOVAQUIA

Condenada avblação dosdireitos humanos^WASHINGTON — O Departamento de Estado norte-a-níon» ?.no dlvulgou uma declaração "lamentando profunda-Chi1 a violação dos direitos e liberdades humanos navneÇoslováqu,a e "onde quer que eles ocorram".tàH * declaração seguiu-se à recente detenção e Interroga-_ti? vários Intelectuais checoslovacos que estiveram'¦tre os 300 cidadãos desse pais que assinaram um docu-••r.l? ?.m íavor dos direitos humanos, conhecido como

d.„i"Cerca' de 300 pessoas na Chècoslováqula, afirmou aou"?raÇão.

"pediram ao governo que garanta os direitos acom azem Jus, de acordo com a Constituição checoslovaca,Up " os acordos Internacionais sobre os direitos civis, poli-Hpui economicos, sociais e culturais e com a ata final deguido HUe' Alguns dos signatários foram detidos ou perse-

fi„ A declaração observou que todos os signatários da ataohHÓ a <*ual a Chècoslováqula foi um dos paises, estãohuii8 os a "promover, respeitar e observar os direitos"tS03 e as liberdades fundamentais para todos,dlroí» vemos lamentar profundamente a violação dessesa<*esc f dessas liberdades onde quer que ocorram",

na Ã,exto da "Carta 77" não foi divulgado publicamentetlotrnecoslováquia embora tenha sido publicado no exte-

todn?RAGA — A imprensa continua sua campanha contradelWi!.(*ue assinaram a "Carta 77" manifesto em que sãonau ni .os os direitos humanos. Segundo a maioria dos Jor-aos n^?.ta Capital, "os signatários da Carta 77 sâo Iguais

i, i>Jihorros Que atendem prestatlvos à voz de seu dono".íes ííirítodo-se à reação ocidental em defesa dos assinan-lmnp„«de Pravo", orgâó do Partido Comunista, dizmen£n.sa Capitalista multlmUionárla transmite imente

que "apronta

niaBifJÇ^.Jffidos". O jornal adianta que os assinantes doInvS*0 "veram oito anos para decidir", referindo-se adev»í?Ada Chècoslováqula em 1968 pelas forças do Pactode o,7;sóvla' o 9ue parece indicar o desejo das autoridades

<v»iis Idissidentes abandonem o pais.está rtu£fn,!téri° do Interior austríaco disse que a Áustria«araS!sP°sta a conceder asilo político aos checos que assl-loiro d.? documento, mas alguns deles. Inclusive o teatro-don»,: av£lK°hout, confirmaram que não pretendem aban-UQar a Chècoslováqula.

Diplomata negrodos EUA barrado

JOHANNESBURGO — O diplomata norte-americano negroJoseph Segars não foi servido ontem, num restaurante de Johannes-burgo, por causa de sua cor.Segars e outros dois diplomatas norte americanos, brancosreservaram uma mesa no restaurante Chez André, situado no centroda cidade.Quando chegaram ao local, porém, o gerente pediu que Segarsse retirasse, uma vez que o restaurante nio tinha licença para servirnegros.O cônsul norte-americano em Johannesburgo, William John-son, disse que Segars iá esteve em outros restaurantes da cidade esempre foi bem tratado.Segars é encarregado de assuntos consulares ho consulado dosEstados Unidos em Johannesburgo.Segundo a legislação do apartheid, negros sul-africanos só

podem ser servidos em restaurantes ou hospedar-se em hotéis reser-vados a brancos com permissão especial.Os negros nascidos no exterior, porém, podem ser servidos nor-malmente, de acordo com o desejo do gerente do estabelecimento.

As vezes o gerente pede ao cliente negro seu passaporte para garantirque é estrangeiro, mas é um fato extremamente raro.

Morre no altarGREENSBURG, Pensilvânia" — Naomi Nicely quer que um

juiz decida se é ou não viúva do homem com quem estava se casandoe morreu enouanto.se realizava a cerimônia. Ela afirma que o casa-mento se realizo.ue entrou com uma ação para administrar os bensdo falecido, com o nome de sra. Robert Neiderhiser.Dia 11 de setembro passado, quando Naomi e Robert Neiderhi-ser estavam se casando na Igreja Presbiteriana de Fort Palmer, onoivo sofreu um desmaio e morreu à frente do altar, antes do tér-mino da cerimônia religiosa.Mas,' a pretensão de. Naomi Nicely é contestada por Chester eBessie Neiderhiser, pais do noivo; que afirmam que a cerimônia nãose efetuou em sua totalidade, pelo que, os bens do seu filho, lhes per-tencem lesalmente.O reverendo William Jacobs, pastor da igreja de Fort Palmer,disse que "havia declarado o casal marido è mulher no momento em

que Robert caiu ao solo". Assinalou o religioso qúe o noivo, naquelemomento, parecia estar vivo.

O advogado de Naomi, Richard Fergusona, afirma que,quando Robert caiu morto, eleja havia colocado o anel no dedo damulher, estando portanto casado. Disse que, além disso, "o casa-mento na Pensilvânia é um contrato social e não requer forma parti-cular de solenidade ante autoridades da igreja e do Estado para tervalor".

uma usina de reproces-samento de urânio, quelhe permitiria obterplutõnlo. o materialessencial para a íabrl-cação de armasNucleares.

Os observadorespolíticos afirmaramque Schmidt poderialevar em conta osreceios norte amerlca-nos.

, REVISÃO DANAO PROLIFERAÇÃO

Os alemães afirmamque deve ser revisto oacordo de não-prolife-ração de armasnucleares assinado há10 anos, tendo em vistaos novos progressostecnológicos.

A revisão do acordopoderia servir de guiaÍ>ara

o projeto brasi-eiro, que se eleva a

aproximadamente 10bilhões de marcos (33bilhões e 300 milhõesde cruzeiros).

Os observadoresacreditam ser duvi-doso que o governonorte americano semostre satisfeito comessa revisão e que é

também duvidoso queo Brasil aprovp asnovas medidas paraassegurar a não proll-feração nuclear.

O Brasil não é signa-tário do tratado de nãoproliferação mas JáInformou estar dis-posto a permitir aInsepção de suas insta-lações por parte daAgência Internacionalde Energia Atômica,que tem sua sede emViena.

Em círculos dogoverno afirmou-seãue

logo serão inicia-as discussões de alto

nivel entre os especialistas nucleares deBonn e Washington.Indicou-se que prova-velmente a Alemanhaserá representada nadiscussão pelo secreta-rio de Estado do Minis-térlo das RelaçõesExteriores, Peter Her-mes.

As fontes acrescen-taram que Bonn eWashington haviamestado em contatomesmo antes da visitade Mondale.

DIÁRIO DO PARANA "71'CADERNO /

Curitiba, sexta-feira, 28 de Janeiro de 1977

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Von Braun, comcâncer, no hospital

WASHINGTON - Werner Von Braun, operito em foguetes, nascido na Alemanha, queajudou a dirigir o programa espacial norte-a-mericano, está com câncer desde 1975, e seencontra hospitalizado há três meses.

Ele foi líder do grupo que desenhou e cons-trulu mais de mil foguetes V-2, lançados porHitler contra a Grã-Bretanha durante aSegunda Guerra Mundial, e que custaram avida de quase três mil ingleses.Nos últimos dias da guerra, porém, juntouvários cientistas de seu pais egulou-os às filei-ras norte-americanas, flvrando-os das forçassoviéticas que avançavam. Esse grupo de cien-tistas, na verdade, foi o grande motivo do pro-gresso dos Estados Unidos ha ciência de retro-

propulsão.

O balanço certono lugar certo.Mais do que uma exigência legal, o balançode sua empresa deve ser publicado onde ele apareçabem.No Diário do Paraná ele vai aparecer bem pordois motivos.Em primeiro lugar, porque o balanço estácompletamente certo. Em segundo lugar, porque vaiser publicado no jornal mais bem apresentado e demaior qualidade gráfica do Paraná. Será mais um passopara a boa apresentação de sua empresa. Isto porqueo Diário do Paraná é o jornal mais lido pelos homensde negócios de nosso Estado e tem um noticiárioeconômico completo. E nesta parte que o seu balançovai ser publicado.Se você tem que publicar o balanço de suaempresa, publique-o no jornal de livre trânsito entreexecutivos, comerciantes, industriais e fornecedores.Publique o balanço no Diário do Paraná.

Diário do Paraná.

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ESPANHA

Operáriosem greve aumentamtensão no paísQ ,J££!$ll ~,íí?vas OTeyes de protesto contraa violência política surgiram ontem na Espa-,nha e, segundo fontes trabalhistas, o centro domovimento deslocou-se se Madri e da regiãof^jca para Barcelona, o principal centro Indus-

?-„»,S?Íu2do os informantes, mais de 200 milItoSSSÍim* parararn o1*"*» em Barcelona,&2&L i58 TpreÂ<i?».entJe as <luals a maiorIndustriado pais, a fábrica de automóveis Seat. .Em Pamplona, na Navarra, os trabalhado-!res entraram em greve para protestar contra amorte a tiros de um manifestante, pela policia,ontem, durante uma manifestação de rua.Ho SJÜ^Sm^f* ^PJP1?"8 é ° maIs recentede uma onda de violências que provocou amorte de sete pessoas e ferimentos em dezenasdesde domingo. Além disso, terroristas man-tém seqüestrados um general do exército e opresidente do Conselho do Reino.MEDIDAS CONTRA VIOLÊNCIAO governo tomou medidas mais concretaspara deter a violência, ao pôr em vigor váriosürtlJ&J! d? uma,lel contra o terrorismo que datade 1975, no período íranquista.

Entre as medidas adotadas com base na leiestão a proibição de todas as manifestações derua; poderes mais amplos da policia para reall-zar buscas sem mandato Judicial; maior con-trole da posse de armas de fogo; e a prisão desuspeitos por 10 dias sem abertura de processo.A lei contra o terrorismo está sendo usadapara manter vários suspeitos ná prisão, entreos quais o dirigente fascista argentino JorgeÇesarsky, preso no principio da semana sobsuspeita de ter morto a tiros um manifestanteesquerdista.Outros suspeitos foram libertados ontem,;entre os quais Mariano Sanchez Covisa, lider do '

Erupo de direita guerrilheiros de Cristo Rei, euis Fernandez VUlamea, editor da revista deextrema direita "fuerza Nueva".

í Policiais foram dlsitrlbuidos pelos pontosestratégicos de Madri, com Instruções paraagir iznedlataxnente. ante qualquer ameaça deDEMOCRATIZAÇÃO CONTINUA

.«T-.. ° governo diculgou um comunicado oficial:Diante da ação subversiva que atinge oEstado permanece firme e o governo determi-nado a completar seu programa (de democratl-zação) e continuar no caminho que o povo espa-nhol escolheu livremente".O ultimo caso de violência política foi o deum padeiro de 36 anos, que foi ferido no peito,com gravidade, por um policial, na cidade dePamplona, no Norte da Espanha. Uma nota ofi-ciai afirmou que a vitima, Fermin Ocoyen, ata-cou o policial durante uma manifestação de

protesto contra o atentado aos advogados tra-balhlstas de Madri.

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DIÁRIO 00 PARANA1» CADERNO

Curitiba, sexta-feira, 28 de janeiro de 1977

Ana Stella SchicMoeda, numa homenagem quelhe foi prestada recentemente, nasua última viagem à França. £matemático, musicologo, com-positor, pesquisador e cientista.Como escritor, está editando seu

firimeiro livro "Concepção Poli-

Ônica", primeiro de uma série delivros sobre música. Philipot esua mulher Ana Stella Schicestão participando do IX Cursodc Musica, ela como professorade alta interpretação pianistica eele como professor cie composi-ção.

ORQUESTRA DA ÜPFPMais um concerto de música

da câmara será apresentado ama-nhã no Guaira. No programa, acomposição de Lowell Shaw"Four Fritteries", com quatrotrompas executada por KlaussWallendorf, trompista alemão,Zdenek Svab, da orquestra Sinfonica Brasileira, Thomas JamesTritle e Charles Cornish.

No dia 30,. haverá o segundoconcerto sinfônico da Orquestrada Universidade Federai doParaná, sob a regência deGedeão Martins, no grandeAuditório do Teatro Guaira. Noprograma: Concerto paraviolino, de Bach, Bambino, deErnesto Nazareth, Sensation forStrings, de Green, Danças Popu-lares Rumenas, de Bela Bartok;Piergynt, de Grieg, Squerzo doSonho de uma noite de verão, deMendelson, Rapsody in Blue, deIra Gershwin e Allegro da Sinfo-nia n' 5 de Beelhoven.

CULTURA

Um recitaldos melhores noGuaíra, à noite

O Festival de Música de Curi-tiba promovido pela Secretariada Educação e Cultura prestaráhoje uma homenagem, a doisgrandes músicos, um brasileiro,villa Lobos e um fracts, MichelPhilipot, com um recital de pianoque terá lugar no grande auditó-no do Teatro Guaira. A pianistaAna Stella Schic executará duascomposições: Composição 'n* 5só para piano, de villa Lobos esonata n' 2 de Michel Philipot,em primeira audição mundial, jáque a obra foi composta especial-mente para o IX Festival de Mú-sica de Curitiba. O famoso musi-cologo, compositor, cientista, ehomem de letras Michel Philipotestará no palco apresentandoambas ai composições, narrandoem português um pouco da vidade villa Lobos, sua obra e suaprópria composição, terminadahá Jioucos dias.

O festival estará assim aten-dendo ás aspirações da grandemassa jovem de estudantes do IXCurso de Música, ávida, porconhecer melhor a nossa músicaerudita e os novos compositoresque se dedicam à música em todo

mundo. A presença de um dosmaiores musicólogos francesesdeverá servir de estimulo aosestudantes que escolheram essaprofissão.DOIS GRANDES ASTROS

Ana Stella Schic nasceu emCampinas, mas estudou emvários paises e chegou a ocuparuma cadeira na UniversidadeInternacional de Música deParis. Já se apresentou em Paris,Roma, Nova York, Praga eoutras capitais européias e teminúmeros discos gravados naFrança. Recentemente gravoutoda a obra de Villa Lobos para aPathé Marconi, onde tem con-trato para gravar compositoreseruditos. No momento, AnaStella é contratada pela Universi-dade Musical de S. Bernardo doCampo.

Michel Philipot é francês, masatualmente está sendo contra-tado pela Universidade Musicalde S. Bernardo do Campo ondevai assumir o posto de coordena-dor geral de Ensino de Musicolo-

fia, composição e Laboratório

letro Acústico daquela institui-ção dc ensino. £ professor deSorbone e do ConservatórioNacional Superior de Paris. Con-siderado um dos 10 homens maiscultos da França, teve sua efígieesculpida em ouro pela Casa da

Som e matemáticaA Casa da Moeda de Paris

acaba de cunhar uma moedacomemorativa com a efígie deMichel Philippot. Nu verso, umfragmento da sua I'Sonata parapiano, o detalhe dc uni quadropintado por ele e uniu formulamatemática que inventou dão asíntese de sua personalidade, nalcance de sua inteligência c umaamostra dc suas atividades."Todo o conhecimento humanoé como uma pirâmide ao inversoe ludo repousa sobre a pequenabase da matemática ( onhe-cendo a matemática conhecemostodo o reslo. Mas a matemáticatinto nâo é arilimclica como osolfejo não ê a música". Silopalavras de Michel Philippot.professor de história da ciência,cléiriçidade-e engenharia do som.cientista, compositor, convidadodo IX l-eslival de Música deCuritiba parti dar aulas de com-

posição e análise para os alunosdo Curso Internacional de Mú-sica do Paraná.

O COMPOSITORBacharelado em matemática

elementar, Michel Philippot nas-ceu dia 2 de fevereiro de 192? emVcrzy-Marne leve seus estudoscientíficos interrompidos pelaguerra, foi preso em 1942 pelapolicia dc C ichy e encarceradonuma prisão de Toulouse. depoisem l.yon. Libertado por um tri-bunal francês alguns dias antesda ocupação da região Sul daFrança, passou o reslo da guerrana clandestinidade e procuradopela Gestapo (Forces Françoisesde rintéricur). Estudos musicaisno conservatório de Reims,depois no'Conservatório Nacio-nal Superior de Música de Paris,c foi aluno de René Leibowiu.

Professor do ConservatórioSuperior de Música de Paris, doInstituto de Musicologia da Sor-bonne (agora Universidade deParis I e Paris IV), conselheiro doInstituto de Audio Visual daFrança e presidente diretor geralda O.R.T.F. (Rádio e TelevisãoFrancesa), Michel Philippot foiconvidado para a direção, duFaculdude de Música "MaestroJulião" que pertence à Unésp,em São Paulo. O Brasil ele jáconhecia, de cursos que haviadado em várias Capitais, e a pos-sibilidade de instalar o futurolaboratório eletroacústico daUnesp, montar uma faculdadede música segundo seus projetose estudos e -desenvolver umadidática musical nova, pesqui-sada e elaborada por ele, tez comque optasse pelo Brasil e recu-sasse um convite no Canadá.Esta escolha vai significar umesforço para conciliar estas ativi-dades què agora estão somadasâs várias que exerce na França,pois o governo francês não acei-tou sua demissão e, depois decontatos com o governo brasi-leiro, o Ministério das RelaçõesExteriores da França o colocou àdisposição condicionando suavinda a uma série de viagens paracumprir os compromissos em seuPa S' MÚSICA

ELETRÔNICAAlém das atividades pedagógi-

cas, M. Philippot possui mais de60 obras teóricas sobre música(análises cientificas) e sobre acús-tica, sociologia, cibernética e ele-tro-acústica. Começou a comporem 1947, e suas obras abrangemmúsica concreta e eletrônica, queserão suas cadeiras na faculdadeque vai dirigir em São Bernardo.Mais ou menos quinze por centode sua obra é na área da músicaeletrônica, resultado de pesquisasque vem fazendo desde 1950,conseguindo a prática de seus

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Michel Philipotconceitos ao unir arte c ciência.\ssim. seu trabalho, ele mesmodefine como "pensar, orguni/.ar econstruir", "nu música eletrônicaa fila magnética funciona tui qualuma partitura, onde eslão ossons escolhidos e organizados".O filâoi descoberto pelos produ-lores de disco, que sob o pretextodc popularizar a música erudita"a estão diluindo e reduzindo aum modismo fabricado dentrodos limites rijos da músicacomercial, simplificando a eslru-tura e dando pusse livre de mú-sicu fácil, acabou utingindoBcthoven que ás custas de umasérie de violências nu riquezamelódica da sua 5» Sinfonia,ganhou o Disco de Ouro".Philippot usou todo o rigor demúsico c critico de musica aofalar do que classificou de "vene-ficio, de involução e abuso",onde a vítima é a música e o povoque os produtores dizem atingircom ela. "Paru ganhar dinheironão se recua diante de nenhumuinsanidade. O fato de vender ummilhão de cópias só.prova queexiste um milhão de imbecis e

3uundo se procura atingir e agra-

ar o maior número são indiscu-tiveis as razões comerciais edemagógicas. Diderot disse que"vale mais elevar o povo, do que,sob .o. pretexto de consideraçãopor ele, se rebaixar". As razõespodem ser diversas mas, quandose comete coisa como essa, sempre sob o pretexto de músicapara a massa. O mau Schosta-kovski, composto na época dorealismo socialista, foi justamente o mais tocado nos EstadosUnidos, por razões comerciais edemagógicas. A única coisa que érealmente moderna é õ pensa-mento, o por que se faz, não ocomo se faz. Pode-se tocar cominstrumentos modernos músicasmuito: velhas". "O jazz é umaverdadeira música popular e orock é o jazz degradado, já opop, é o rock deteriorado".

MUSICABRASILEIRA

Philippot fez parte do comitêexecutivo de vários festivais —Royan, La Rochelle, Royamont,Avignon — e acha que no que dizrespeito ao festival de Curitiba,comparando com aqueles queteve oportunidade dc fazer naFrança, "o Brasil e a França separecem, como paises latinos,onde é difícil uma organizaçãoperfeita. Enquanto o mercadofrancês está saturado, o Brasiloferece uma grande potencial!dade que é a juventude. O jovemfrancês consegue ouvir o que quiser e" o brasileiro descobre eredescobre coisas nela curiosidade e iniciativa.

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O secretário dos Transportes cumpre um "rush" de Inaugurações no Norte do EstadojonpWM

PALÁCIO 29 DE MARÇO

Saul Raiz vêmedidas sobre aracionalização

Durante duas horas, o prefeito Saul Raiz esteve reu-nido ontem com o secretário executivo da Comissão Nacio-nal da Política Urbana, Jorge Gulherme Francisconl, dis-cutlndo detalhes das medidas adotadas pelo governo paraa contenção do consumo de combustível. nxtrwi

Raiz foi o primeiro prefeito visitado pela CNPUdepois de anunciada a racionalização do consumo dos derl-vados de petróleo e, nesse encontro com Francisconl,explicou que a Prefeitura de Curitiba Já se antecipou aalgumas medidas adotadas em nível federal, como porexemplo a redução de 10 por cento no consumo de combus-tiveis pela frota de veículos oficiais; bloqueio da área cen-trai aos veiculos; ampliação do sistema de transporte demassa e renovação da frota de ônibus convencionais, entre

Na oportunidade, o secretário executivo da ComissãoNacional de Regiões Metropolitanas e Política Urbanaentregou a Raiz um oficio onde pede ao chefe do ExecutivoMunicipal que responda algumas perguntas relacionadasà contenção do consumo de combustíveis derivados depetróleo - respostas que Raiz deverá levar em mãos a Bra-silla, nos próximos alas.

PERGUNTASO oficio da CNPU ao prefeito Saul Raiz, em primeiro

lugar, cumprimenta Curitiba "pelas medidas que vemadotando com o objetivo de, atendendo resolução do Con-selho de Desenvolvimento Econômico e à prioridadenacional conferida pelo presidente Geisel à matéria, redu-zlr o consumo de combustíveis derivados do petróleo nessacapital". , . , ___

Em anexo ao oficio, "as recentes resoluções do CDEque norteiam a matéria, e que conferem a essa SecretariaExecutiva a tarefa de implantação das medidas necessá-rias, em conjunto com a EBTO e GEIPOT". Mais nafrente, o oficio explica que seguem Junto "algumas propo-slções e orientação que refletem a preocupação da Uniãoe que visam, com a colaboração efetiva dos organismoslocais, municipais e estaduais, Implantar as determina-ções emanadas da Presidência da República".

Entre outras coisas, a CNPU pergunta ao prefeito SaulRaiz: 1) Quais, dentre as medidas mencionadas nos docu-mentos, já estão sendo Implantadas; 2) Que medidas1podem ser Implantadas nos seguintes prazos: 1» de março,30 de junho e 31 de dezembro deste ano e, 30 de Junho e 31de dezembro do próximo ano, ou em outros períodos: 3)Quais os recursos necessários para a execução de cadauma das etapas previstas, e quando devem estar liberadosos recursos financeiros, com os quais a União tenha, porventura, de contribuir: 4) Que orgâos municipais, esta-duais e federais estão ou poderão estar envolvidos naimplantação das medidas preconizadas, bem como suges-tão quanto às iniciativas que devem ser tomadas pelomenos.

EDUCAÇÃO

Na Católica,novo cursoem fevereiro

A Universidade Católica do Paraná abre, no mês defevereiro inscrições para o primeiro vestibular do curso deCiências Religiosas, o único em nível superior no Paraná.O objetivo especifico, do curso, que pode ser freqüentadopor leigos ou religiosos, é promover um estudo mais pro-Fundo da Doutrina Cristã. Formará profissionais para oensino religioso em escolas de primeiro e segundo graus,bem como lideres pastorais para as comunidades cristãs eassessores para organismos e entidades que sentem neces-sidade de aprofundar a dimensão religiosa do homem.

As inscrições serão abertasdla 16 de fevereiro e podemser feitas das 14 às 17 horas no Departamento de Teologiae Ciências Humanas, no Campus da Universidade Cato-lica.

INTERROGAÇÕESO curso de Ciências Religiosas foi criado pela UCP,

para atender a falta de professores de religião nas escolasde primeiro e segundo graus, obrigatório segundo umdecreto oficial. Durante o curso, tentarão ser respondidasalgumas interrogações do homem, através de pesquisas.Não.é um curso seminarlstlco para formar sacerdotes,adota urna Unha mais aberta, analisando problemasda atualidade como o aborto que deve ser tratado dentroda cadeira de Moral Especial, no 3' período.

Há um tipo de orientação definida: particularmentecristã, tentando analisar o ser humano numa dimensãomais profunda. Nove matérias fazem parte do currículo doprimeiro período do curso: Introdução à Bíblia, lntrodu-ção à Teologia, Fenômeno Religioso — ReligiosidadePopular, Sociologia da Religião, História do PensamentoCristão I, Filosofia, Psicologia Religiosa, meios de Comu-nlcação Social e Educação Física I. Há no currículo docurso matérias pedagógicas como Psicologia da Educaçãoe Estrutura e Funcionamento do Ensino do 1» grau eoutras mais profundas dentro da religião, como a Históriada Salvação, Sacramento e Liturgia, Teologia das Reali-dades Terrestres, Teologia Pastoral.

As provas de seleção serão realizadas de 9 a 12 «Jemarço, mais ou menos nos mesmos moldes do vestibulartradicional, exigindo conhecimento de matérias dosegundo grau, com a diferença de uma entrevista com ocoordenador do curso.

Prefeito expõeplanos a, Canet

Após ser recebido em audiência pelo governadorJayme Canet Júnior, a quem expôs as Unhas gerais de suaprogramação administrativa, o prefeito eleito de Cia-norte, Francisco Arleta Negrão, declarou que pretenderecuperar o município da "situação calamitosa em que seencontra, por ter sido mal administrado pela oposição.Estou pegando uma cidade que virou uma terra arrasada,com 13 milhões de cruzeiros de dividas, três meses deatraso no pagamento ao funcionalismo, e em completoabandono administrativo", disse Negrão, que foi eleitocom metade dos votos, competindo com outros três candl-

. datos.Na audiência com o governador, o novo prefeito afir-

mou que já no Inicio de seu mandato dará especial atençãoaos principais problemas municipais, entre eles o com-bate a erosão e a construção de um acesso pavimentado àcidade. O sr. Francisco Árieta Negrão acusa o seu ante-cessor de ter abandonado completamente a administra-ção, depois da derrota da oposição em 15 de novembro.Apesar de haver "herdado problemas sérios para resol-ver", o novo prefeito demonstra otimismo, acreditandoque "Clanorte é a cidade melhor planejada do Paraná".Participou também da reunião com o governador o sr.José Lira que será um dos assessores do prefeito ArietaNegrão.

TRANSPORTES (I)

Osiris recebetítulo e inauguramais uma obra

. Num "rush" de inaugu-rações que começou naquinta-feira da últimasemana, o secretário OsirisStenghel Guimarães, dosTransportes, entregou aotráfego, oficialmente, maisnove mil e 680 metros deasfalto e uma ponte de 45metros de vão, no Nortedo Estado. No domingo, otitular da pasta dos Trans-portes inaugurou o con-torno de ibtporã e, pelosrelevantes serviços presta-dos à região, foi agraciadocom o título de "CidadãoHonorário" daquelacidade, perfazendo comeste a terceira honrariarecebida este ano (sábado,em Santo Antônio Inácio,recebeu o titulo de "Cida-dão Honorário").

No sábado,, integrandoa comitiva do governadorJayme Canet Júnior, osecretário dos Transpor-tes, vistoriou os trabalhosqüe se desenvolvem no tre-cho da rodovia NovaEsperança-Santo Inácio, ena segunda e terça-feiras,esteve em Terra Roxa edepois inspecionou o seg-mento de estrada que ligaToledo a Marechal Cân-dido Rondon.

ALTO PARANAEm Alto Paraná foi

entregue ao tráfego Unitrecho asfaltado de sete mil800 metros e 1.500 metrosde meio-fio, construídopelo DER, oportunidadeem que enalteceram oacontecimento o prefeitoAgostinho Stefanello, odeputado Basilio Zanussoe por último o engenheiroOsiris Stenghel Guima-rães. O parlamentar,representante da região,em suas palavras, salien-tou o trabalho da Secreta-ria dos Transportes/DER,e que "o Governo JaymeCanet Júnior está de para-bens pela feliz escolha

Eara esta pasta de um

ornem como o enge-

LAZER

Entrada decinema nãomuda de preço

A Delegacia Regional da Sunab, não envioulquer portaria ao Sindicato das Empresas ExibL

nheiro Osiris StenghelGuimarães. Homem trabalhador e conhecedordos problemas rodoviáriosdo Paraná", disse BasilioZanusso.

DR. CAMARGOAo proceder a entrega

ao tráfego do acesso asfal-tico ligando a PR/323 àcidade de DoutorCamargo, com 1.188metros de extensão porseis de largura, o prefeitoJosé Delapria agradeceu aobra entregue no final dotérmino de. seu mandato,pois, "prometi ao povoeste acesso e o governadorJayme Canet Júnior e osecretário dos Transportescumpriram o prometido".Por sua vez, o eng» OsirisStenghel Guimarães afir-mou que Doutor Camargoiria ganhar muito mais eque as obras a serem cons-truidas na região teriamum novo impulso. E entreelas, destacou a conclusãodo projeto de engenharialigando Doutor Camargoa Floresta, por asfalto,pelo Programa Prosafras.Logo após foi inauguradaa obra de arte especial, emconcreto armado de 45metros de vão, ligandoAtalaia a Flórida.

AEROPORTOPor último; ainda na

quarta-feira, o secretárioOsiris Stenghel Guima-rães, dos Transportes, ins-pecionou as obras doaeroporto de SanfAna,em Ponta Grossa. Estaobra que está sendo cons-truida pelo DepartamentoAeroviário da SETR, seencontra em fase de aca-bamento, devendo serentregue ao tráfego aéreodentro em breve. A pistatem 1.400 metros de exten-"são e foi projetada dentrodás normas do Ministérioda Aeronáutica, comtodos os requisitos exigi-dos pela lei que regula estetipo de obra.

rlna, Informando sobre-o aumento do preço d»entrada nas salas de exibição, que segundo a SunahCentral, em Brasília, passará a custar o mínimo deCri 10 ê o máximo de CrS 20, em todo o territórionacional, Já na próxima terça-feira. ori°

Os proprietários de cinemas, em Curitiba, afirmaram que somente com autorização da áuiíabregional, õrgâo que controla a fbcaç&o de preços ioscinemas do Estado, poderão cobrar a tarifa cinema*tográflca Já divulgada pelo órgão de BrasíliaEnquanto Isso nâo ocorrer, continuarão cobrando Âmínima de Crt 7 e a máxima de Crt 14 a

Não estava dentro dos planos do Sindicato deCuritiba, a solicitação de um aumento no preço dasentradas de cinema, porem este foi bem aceito nelaclasse que espera agora uma portaria da Sunàhregional; para que possam, Já na terça-feira, cobrarconforme dlvufgaçâo do órgão em Brasília :minlrnade CrS 10 e máxima de Crf 20. ;Acreditam que a noticia ainda nâo lhes foitransmitida pelo delegado Pedro Tocafundo, emrazão de o mesmo se encontrar no Interior doEstado desde terça-feira, devendo retornar holequando o Sindicato solicitará melhores esclareci!mentos. O último aumento concedido pela Sunab, foiem novembro, quando entrou em vigor a mínima deCrS 7 e a máxima de Crt 14.

O. superintendente da Sunab, em BrasíliaRuben Noé Wllke, assinou portaria determinando osnovos preços para os filmes que tenham duração deno máximo três horas, em vigor a partir do dla 1» defevereiro. Quanto aos filmes com tempo de exibiçãosuperior a três horas, ficará a cargo das DelegaciasRegionais da Sunab a liberação da majoração dospreços.Na maioria das Capitais brasileiras, a fixaçãodos novos preços máximos dos ingressos, represen-terá um aumento de 100 por cento, Já a média dos pre-ços atualmente cobrados é de Crt 10 para a entradainteira. Em Curitiba, a exemplo de Brasília, a maio-ria dos cinemas cobra CrS 14 pela entrada Inteiraficando a incidência da majoração em torno de 4Qpor cento.TRANSPORTES (II)

Apucaranaganha contornorodoviário hoje

O Contorno Sul de Apu-carana será inauguradooficialmente hoje pelosecretário OsirisStenghel Guimarães,dos Transportes, queviajou para a regiãoNorte ao Paraná. Aobra, que se situa naJurisdição da 18' Coorde-nadorfa Regional doDER, destina-se amelhorar o fluxo rodo-viário oriundo das zonasde produção do séten-trlão em demanda aoporto de Paranaguá eaos mercados consumi-dores do Sul do pais.

Numa extensão de 10km, essa variante pro-move um encurtamentode 5 km no trajetoMaringá -Paranaguá,ausplclando melhortempo operacional aosistema de escoamentoregional e, por outrolado, maior desconges-tlonamento ao tráfegourbano de Apucarana,então agravado pelaincidência de veículos decarga no perímetro cen-trai da cidade.

CARACTERÍSTICASO projeto caracterl-

zou-se ainda pelosseguintes detalhes técni-cos: plataforma de 13metros, sendo 7 metrospara pista de rolamento,acostamentos de 2,5 mde cada lado, regulariza-ção da plataforma em 14metros, reforço dosub-lelto em 13,70 m,com 10 cm de espessura;sub-base em solo melho-rado a 3%, com 15 cm deespessura; base combrita graduada em 13,10 fm, com 1. cm de espes-sura; base em solo-cl-mento a 8%, com 15 cmde espessura; trata-mento superficial duploem 8 metros e concretoasfáltico usinado aquente, com espessurade 6 cm, em 7 metros.

Duas Interseçõesforam previstas, sendouma no sentido Apuca-rana Ponta Grossa, com1.447 metros e outra nosentido Apucarana Jan-daia do Sul, com 1.865metros. Nessa interse-ção foi construído umviaduto rodoviário com30 metros de compri-mento, sobre o leito daBR-376.

Matinhos ganha diversas obrasda gestão João Jacinto Mesquita

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ao"s veranistas que se fazem presentes naquele' bklne*^. ¦Várias riins fnram nnnnti,.Hno multn hnplros reVX. im

Execução do calçamento em MatinhosO prefeito de Matinhos, João Jacinto Mesquita, já no

fina! de seu mandato, inaugurou domingo passado, váriasobras executadas em sua gestão: o prédio aa nova sede daPrefeitura, a praça que levou o nome de Coronel Hil-debrando de Araújo.

No setor rodoviário. Inaugurou a estrada de Matinhos àCambaraquara, com 8 km de extensão, favorecendo apopulação daquela região. Uma ponte de concreto armadono Iate Clube de Caiobá. Uma pista ligando Matinhos aCaiobá,totalmente asfaltada nos dois acostamentos, comuma calçadão que ainda náo está concluído. A obra do cal-çadão está sendo executada graças á verba liderada pelosr. governador do Estado Jàyme Canet Júnior.

A iluminação pública de Matinhos a Caiobá foi total-mente recuperada, proporcionando passeios seguros etranqüilos durante a noite. O cemitério da cidade foimurado com cimento armado.

O prefeito assinou convênio para Iniciar a obra deesgoto em Caiobá. A coleta de lixo foi melhorada com aaquisição de um veiculo para melhor atender a população e

Várias ruas foram canalizadas, muno ouew» --«aos.rados e pontes de madeira de pequenos e grandes v»para passagem de pedestres. . ... Mesl

..No setor da recreação, o prefeito João Jac^-do oIulta, em convênio com a Paranatur, está executa»» f0|l-'rojeto do Parque Balneário. Uma cancha de voi»?. gjentregue ao público e Já está em pleno funcionam"» ,

i.ieuio aa secretaria de Estado da Agrlcuiiun», »--euS,três tratores, um de esteira e dois com rodados ae «",,.,uma trllhadeira, duas semeadelras e um ej«aru» e,visando com Isso um melhor atendimento aos íavr"da região. (,__.<>*a, °, Çrfíelt0 Joao Jacinto Mesquita, que nos pro» 15dias Irá deixar a Prefeitura, está bastante satlsfeiw, v^dentro das possibilidades do município, consegui" ,emu tp trabalho, deixar ao seu sucessor, um saldo nas'positivo no cômputo geral das obras realizadas.

^-IfcrWS^"*

iMoTte deprofessora énovo mistério

DIÁRIO DO M BVRANApAGINA 3

IS serápago emcarnes

A partir do dia primeirode fevereiro, os bancossomente aceitarão recolhi-mento do Imposto SobreServiços de Qualquer Natu-reza com carnes fornecidospela Prefeitura, não maisprevalecendo as atuaiseulas de recolhimento. AInformação é da Diretoriadas Rendas Internas de Ati-vldades Econômicas doDepartamento da FazendaMunicipal acrescentandoque aqueles carnes foramdistribuídos a todos os con-trlbulntes inscritos naMunicipalidade, excetoàqueles que não foramencontrados, seja por defl-ciência de endereço ou pormotivo de mudança sem anecessária comunicação aocadastro fiscal. Esses carnês esiáo à disposição epoderão ser procurados naDivisão do Imposto SobreServiços, no saguão doPalácio 29 de Março, das 8ás 18 horas, diariamente.

O Departamento daFazenda informa, aindaque o IS retido na fonte e odevido pelas empresascinematográficas continua-rá sendo recolhido pelasguias próprias, normal-mente, sem qualquer altera-ção. A alíquota incidenteem 1976, de quatro porcento, passará, no presenteexercício, para cinco porcento, conforme determinao artigo 8' da Lei n» 5.231, de10 de dezembro de 1975.

Navioschegamhoje

Uma força-tarefa com-posta de cinco-contratorpe-delros e um navio trans-porte, da Marinha Brasi-lelra, atraca hoje pelamanhã no Porto de Paraná-guá, numa atividade do pro-grama de adestramento deAspirantes da EscolaNaval, em complementa-çâo aos currículos de for-mação de oficiais da escolada Marinha.

Essa força-tarefa devepermanecer no Porto deParanaguá até domlngoquando reinicia a viagem,seguindo apra o Sul do Bra-sil. Hoje e amanhã, a partirdas 15 noras, os navios esta-rão abertos para visitaçãopública.

ADESTRAMENTOO contraialmlrante João

Carlos Gonçalves Caminha,comandante da Força deContratorpedeiros, vemcomandando a operação,que terá a presença de 200aspirantes a oficiais. Osnavios que aportam emParanaguá sào Plaui, Pará,Alagoas, Pernambuco eMato Grosso, acompanha-dos do navio transporteBarbosa Ferreira. A che-gada da força-tarefa estáprevista para as oito horas.

O único objetivo é fazercom que os aspirantes apli-quem a teorláf aprendida naescola, passando por situa-Ções que conhecem apenasatravés do que,é ministradono curso, de acordo com ocurrículo.

VoldimirassumeaAmuvi'' APUCARANA — OPrefeito eleito de Apuca-™na, Voldimir Mastro-;'cz, assume amanha aPresidência da Associa-Çao dos Municípios dorfle do Ivai (AÍvIUVI),entidade que congrega°s, 16 municípios damicrorregião C. A soleni-Pade acontecera às 10l.ras, tendo por local agamara Municipal,f-stao sendo aguardadas*» presenças de váriosPrefeitos, deputados esecretários do Estado.. o futuro prefeito^Pucaranense revelou"¦«em que o advogado eLc°nomista ValdirSn . n foi convidado edeitou ser o chefe de*eu gabinete. Marln con-

âiit.tüu a vereança nas1salmas eleições e ape-

p«r da boa votação, nàoconseguiu se eleger.V°rn esta definição, sàoL* "omes já confirma-lf. Os outros 3 são:farclcio Cardoso Lemos^ducaçào e Cultura);Sfe Brasil Camargo

planejamento); Anto-('J? Gonçalves da Silvafazenda).

Curitiba, sexta-feira, 28 de Janeiro de 1977

Irmão de TXico.é novo astrodo Colorado

PAGINA 6

Ironl Santo*Saul Raiz visitou vários bairros ontem cedo.CIDADE

Atendimentoaos bairros éa prioridade

O prefeito Saul Raiz passou a manhã de ontem lnspeclo-nando obras e fazendo uma análise "In oco" da situação dosbairros, ocasião em que anunciou a recuperação, neste ano,de mais 800 quilômetros de ruas não pavimentadas e a aplt-cação do tratamento antipó em mais 30 quilômetros de viaspúblicas por onde trafegam ônibus. Raiz percorreu cercade 200 quilômetros de ruas, na companhia do diretor doDepartamento Rodoviário Municipal, acompanhou o traba-lho em diversas frentes e anotou uma série de providênciasa serem tomadas pela Municipalidade.

Iniciando pela"zona Norteio prefeito fez um giro pelacidade através da Boa Vista, Hlgienópolls, Vila São Pedro,Bacacheri, Barreirinha, Vila Tingui, Mercês, Vista Alegredas Mercês, Bigorrllho, Campina do Siqueira, Santa Quite-ria, Portão, Capão Raso, Pinheirinho, Vilas Ipiranga,Cubas, Kwaslnskl, Hauer, Fany, Uberaba, Boqueirão,Cajuru e Capão da Imbuía.

Raiz determinou ao Departamento Rodoviário Munlcl-pai uma nova ação concentrada nos setores periféricos, aexemplo do ano passado, e dlsse que, em meados de feve-relro, repassará os trechos ontem visitados para atestar aexecução dos serviços, que considera de máxima importan-cia para os habitantes aos bairros.

ANTIPO

Além do trabalho das operações concentradas nos bair-ros, com abertura de valetas, recuperação de pistas eensaibramento, recuperação de pontes, o prefeito quer aampliação das áreas beneficiadas pelo tratamento antipó,determinando o inicio imediato dos trabalhos na VilaIpiranga e a ligação de dois trechos na rua EduardoSbrada, em Campo Comprido. Ainda ontem, Raiz acompa-nnou a conclusão dos serviços do antipó nas vias componen-tes da linha de ônibus Fernando de Noronha, onde quasetrês quilômetros foram beneficiados e apresentam excelen-tes condições de tráfego.

"Nosso trabalho nos bairros é constante", disse o pre-feito, que estuda a criação do 3' distrito rodoviário, prova-velmente na região do Cajuru, o que desafogaria o 4» dis-trlto, que hoje tem a seu cargo toda a zona Sul da cidade.Além disso, o prefeito determinou a contratação de máqul-nas e caminhões de firmas empreiteiras a fim de garantir amesma dinâmica adotada nos trabalhos em bairrosdurante 1976.

Ao diretor do DRM, Raiz dlsse também que quer umaequipe de fiscais acompanhando as deficiências dos bair-ros, para Imediatas providências.

Interdição

Tâo Umo tomou conhecimento, através de um oficio daESUSA - empreiteira responsável pelM obras do rioBelém - aue o prédio do Colégio Santa Maria, localizado naesauEa das rias 15 de Novembro e Tibagi. apresentava-uma série de rachaduras e abalo em seus alicerces, o pre-feito Saul Rata determinou uma completa vistoria no localneto apartamento de Urbanismo, cujos técnicos optaramSela IntèrSçào do prédio e do trecho da rua Tibagi, entre 15de Novembro e Marechal Deodoro.

Em seguida, o prefeito Saul Raiz comunlcou-se com aESUSA para quê esla tome todas as providências cabíveisaí f at£ Fá que a empresa cabe a responsabilidade dos evep-tuate dáítos causadM a terceiros pelas obras de canalizaçãodo rio Belém.

CombustíveisTransportadoras de cargapedem abertura de postos

O presidente do Sindicato dasEmpresas de Transporte de Cargado Estado, Roberto Sérgio Maroli,em entrevista coletiva concedidana manhã de ontem, disse que aclasse está aguardando respostada petição enviada ao ministro dosTransportes, Dirceu Nogueira, nosentido de que seja permitido o fun-cionamento dos postos de gasolinaaos domingos;para abastecimento de*caminhões, além da venda de com-bustlvel a crédito.

Segundo afirmou, foram incal-culáveís os prejuízos no final desemana que passou com a totalparalizaçáo dos postos, "medidaesta que foi tomada sem uma con-sulta a nossa entidade e que deveráser retificada o mais rápido possi-vel para evitar maiores transtor-nos ao aspecto sócio-econômlco doPais". Relnvindlca a classe ainda,a isenção do empréstimo restitui-vel de Crt 2,00, por litro, para os 250mil caminhões que compõem 50por cento da frota nacional, e quesão movidos a gasolina.

CONSEQÜÊNCIASA Associação Nacional das

Empresas de Transportes Rodo-viários de Carga, com sede em SãoPaulo, enviou no dia 19 uma petl-ção ao ministro dos Transportes,Dlrceu Nogueira, fazendo reivindi-cações que podem, na presenteconjuntura, ser adotadas sem má-cuia os prejuízos para a raclonall-zação do uso de combustível. Entreelas está o atendicmento aos caml-nhões, domingos e feriados nacio-nais, pelos postos de gasolina nasestradas.

O resultado das medidasgovernamentais resultou na com-pleta paralisação dos caminhõesque transitavam nas estradas nofinal de semana, "apresentandoprejuízos incalculáveis^- poisquando confeccionaram o decretoque.determina as atuais medidas,não consultaram a classe quedetém mais de 70 por cento dacarga nacional", disse RobertoMaroli.

A proibição da venda de com-bustlvel a crédito, "resultará numproblema social, pois um caml-nhão que sai de Porto Alegre a For-taleza terá que levar dísponiblll-dade para a aquisição do combusti-vel, quando anteriormente este erafaturado mensalmente". A conces-são da isenção do empréstimo res-tituivel para os veiculos de carga, agasolina é considerada imprescln-

______ ¦

mm

Maroli: pedido especial

divel. "Isto para que não se proje-tem os custos sobre o preço finai dotransporte", argumenta a classe,sugerindo que cada veiculo só

pode adquirir semanal, qulnzenalou mensal, uma quantidade má-xima de litros de gasolina."A cota deve corresponder aotipo de veiculo, fabricante e opera-çâo (urbana de coleta e entrega ourodoviária). Alternativamente, natotal impossibilidade da adoçãodessa medida, cabe o pleito de per-mitlr que o recolhimento da par-cela de Cri 2 por litro, possa sercompensada no Imposto Sobre Ser-viços de Transportes Rodoviáriosde Carga, a recolher mensalmente,ou no Imposto de Renda devido aafinal do exercício", registra a petl-Ção em seu parágrafo 6.1, dirigidaao ministro dos Transportes.

NO ESTADOA classe de transportes rodo-

viários, no Estado, recebeu asmedidas governamentais, comrelação à racionalização de com-bustlvel, a principio apreensiva;"Isto porque notamos em todos osdecretos pequenos "senões",

quenecessitavam esclarecimento.Penso que encontraremos respostaàs nossas solicitações, remediandoassim as medidas já tomadas e queestão sendo acatadas errônea-mente. Não creio que o Governo

queira prejudicar o transporterodoviário de carga, o que ocorre éuma completa Ignorância doassunto pelos que ''pensam" estarseguindo as regulamentações",assegurou Roberto Sérgio Maroli.

Em sua opinião, os proprieta-rios de postos de gasolina, "princi-palmente no Paraná", estãoagindo precipitadamente. "Nãohouve maiores esclarecimentos etodo mundo está fechando seupos<j\ sem mais nem menos, dei-xando o caminhão parado naestrada no final-de-semana,enquanto os veiculos pequenos"queimam" gasolina à vontade,porque tiveram condições de abas-tecer no sábado".

Quanto à possível colocação detanques adicionais, Roberto dizque ai teria que ser reduzida acarga "pois existe um limite depeso a ser seguido, e de que adiantacolocar um tanque com capacidadepara 400 litros, se a carga terá queser reduzida, em quilos, na mesmaproporção?". Para ele, a alterna-tiva resultaria na alteração docusto da viagem. "O fato e que oConselho Nacional do Petróleoargumentou que houve erro naredação do novo decreto, pois não éa total paralisação dos postos, nofinal-de-semana, que o Governopretende, prejudicando com Isso aeconomia da Nação, e sim a racio-nallzação do combustível", con-cluiu o presidente do Sindicato.

OUTRAS SOLICITAÇÕESSolicitam ainda a intervenlên-

cia do ministro dos Transportes, nosentido de que seja acelerado oenvio ao Congresso Nacional doanteprojeto de regulamentação dotransporte rodoviário de carga(Lei Básica) ou, alternativamente,apoio à rápida tramitação do pro-jeto de Lei número 125-A/7& dodeputado Francisco Amaral, comemendas no Senado Federal que oaperfeiçoam é ó identifiquem comos pontos temáticos da Lei Básica."Isto viria a reduzir em 30 porcento o número de caminhões quetrafegam pelas estradas, e quefazem um dos percursos (ida ouvolta) completamente vazios porfalta de carga", explicou o presi-dente do Sindicato. A petição regis-tra ainda a intervenção de DlrceuNogueira, no sentido de que juntoao Conselho Intermlnisterial dePreços, os pedidos de reajustestarifários ingressados pelas entlda-des de classe, mereçam não só umtratamento prioritário, como umaadequada aceleração. '

EDUCAÇÃO-:¦¦-..¦¦ .

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Ricardo Hollanda, primeirode todo vestibular da UFP

Ricardo de Hollanda, 17 anos, foi oErlmeiro

classificado em todo o vesti-ular da Universidade Federal do

Paraná, com o escore de 4357 pontos. OJovem sempre estudou no ColégioMedlanelra e tentou pela primeira vezingressar no ensino superior, sem qual-quer outra opção. "Sonhei fazer Medi-clna, aue me Interessa multo pela partecientifica e Já havia decidido assimquando estava no final do ginásio. Masa neurologia ou psiquiatria que sempreme despertaram atenção, podem nãoser especialidades que escolherei".

Habituado a obter sempre os primei-ros lugares, Ricardo não se mostrousurpreso com o fato de ter sido apro-vado no vestibular. "Do Inicio do prl-márlo até o cientifico sempre obtive aprimeira classificação. No segundo eterceiro ano, não fomos mais cientifica-dos da ordem classiflcatórla, porém seique me sala bem". No vestibular tinhacerteza que passaria, "mas preocupa-va-me com a marcação do cartão".

Não esperava o primeiro lugar emMedicina e multo menos de todo o cer-tame, "queria era passar e começar aestudar ainda neste semestre".

DESEMPENHO

Ricardo confessa que nâo estudou omáximo. Conta ter-se limitado a fre-qUentar o terceiro ano do cientifico noColégio Medlanelra, pela manhã e fazero Dom Bosco á noite. A tarde, geral-mente procurava descansar. Achamelhor prestar multa atenção nasaulas, o que fazia normalmente, masestudou para valer uma semana, semcomparecer ao colégio e cursinho,retornando na seguinte ás aulas. Depoisde cada prova, revla a matéria para odia seguinte. "Para mim nâo era umaquestão de esforço, porque sabia que oque não havia aprendido até então, nãoaprenderia mais. No entanto, achoimportante pelo menos ter-se umanoção do que efetivamente nâo se estámulto seguro".

Ricardo diz que as condições físicas,variam de indivíduo para indivíduo epor isso mesmo é quase impossívelestabelecer regras de procedimento,que possam atender as necessidades detodos os vestibulandos. "Não se cansare procurar relaxar a tensão, é impor-tante". Afirma que o vestibular foimais fácil do que pensava, mas aprova de Aptidão Intelectual, comple-mamente diferente". Ele havia feitouma série de exercícios com números eletras no cursinho. Na prova, porém, sócaíram questões com figuras geométrl-cas. "Fiquei intranqüflo com a sur-presa, mas recuperei a calma e con-fiança quando fiz Português. Depois,acompanhei os resultados e com adivulgação dos gabaritos, vi que real-mente nâo tinha errado multo quandoconferia certas notas".

TROTE

Mostrando-se favorável ao trote,Ricardo acredita no entanto que ascomissões deveriam dar ao calourocondições de optar. "Muitos gostam enão se Importam em ter os cabelos cor-tados, mas há aqueles para os quais, otrote é quase violação de uma série depreceitos. Isso acarreta sempre proble-mas, porque esta é na verdade a prl-meira vez que temos contato direto coma Universidade e futuros colegas. Achoque deveria haver duas espécies de fes-tas: o trote, propriamente dito, com ocorte do cabelo e doação de roupas, e,uma recepção da qual participariam osque nào entraram no trote".

Entende que o momento deveria seraproveitado para dar ao calouro umaserie de informações a respeito docurso, e funcionamento da Unlverslda-de", pois Isso tornaria um pouco maisfácil . Embora ainda nâo tenha ingres-sado efetivamente na UFP, Ricardoacha que a instituição deveria fomentarum pouco mais o desenvolvimento cul-tural dos alunos. "Sei que todos entra-remos num curso e nos limitaremos aestudar. Mas paralelamente seria bom-se as atividades artísticas fossemincentivadas. Falamos multo de cul-tura, mas se pesquisarmos efetiva-

mente, as pessoas que vão ao teatro sâoquase sempre as mesmas. Isso acon-tece com exposições ou lançamentos delivros. Os que afirmam gostar de tea-tro, por exemplo, sempre encontramuma desculpa para. não Ir (um bomfllme na TV e o frio)".

PREFERENCIA

Como todo o jovem, Ricardo tem pre-ferênclas. Embora participante de umgrupo amador de teatro (o do Movi-mento Universitário Cristão) inclina-semais para a música. "Gosto de músicaclássica, do rock e da popular brasl-leira. Vinícius de Moraes e Chico Buar-que de Hollanda são os preferidos.

''Mas não tenho- preconceitos". Paradizer se gosta ou não de determinadodisco ou cantor, tem que ouvir antes."Dal faço meu julgamento e me defino.Tem gente que se fixa num determl-nado gênero musical, Isso eu não faço".

Ricardo de Hollanda é francamentefavorável à participação do jovem uni-versltárlo em todo e qualquer processocultural da coletividade. "E importanteuma efetiva atuação nesse sentido e asinstituições de ensino superior devemfomentá-las. Afinal, sem estimulo nãoexiste Interesse. Há aqueles que nuncativeram a oportunidade de trabalharneste campo de atividade e tambémnão irão encontrar isso na Universi-dade.

Então o indivíduo estuda, depoisvai trabalhar e nunca mais fará nada,inclusive, não Irá educar os filhos orlen-tando-os para esse campo". Ricardo seencontra entusiasmado com o fato deter passado em Medicina, mas acreditaque as preferências que sempre tevepor neurologia ou psiquiatria podemser alteradas no decorrer do curso.

"Todo o planejamento é duvidoso, disseele, pois ainda tenho seis anos pela frcn-te". Agora, pensa mesmo é aproveitaro resto das férias na praia para ondevai neste final de semana.

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Vecchideve irpara AL

Praticamente às vespe-ras de assumir a prefeiturade Campo Mourão, Augustl-nho Vecchi, também 1'suplente de deputado esta-dual, não se manifestoupessoal nem oficialmente,sobre a sua decisão. A prin-clplo dissera que estaestava nas mãos do gover-nador Jayme Canet Júniore do presidente do DiretórioRegional da Arena, AffonsoAlves de Camargo Netto.Quinta-feira passada voltouàquele município, "paraouvir as lideranças locais arespeito" e até agora, pas-sada uma semana, nãoretornou a Curitiba.

Deputados que estavamontem na Assembléiacomentaram rapidamenteo fato e parecem crer queas possibilidades de teremVecchi como companheirosão bem maiores do que asde terem Fadei ocupando avaga que será deixada porJoao Clonl Neto, eleito pre-feito de Umuarama. Arenúncia de Cionl. como ade Luiz Carlos Zuk, deveráser encaminhada ao presi-dente da Assembléia, depu-tado Paulo Camargo, dia31. Quando Isto acontecer,os suplentes deverão serchamados a assumir os pos-tos vagos.

A opinião de alguns depu-tados sobre a possível possede Vecchi se baseia, espe-clalmente, num fato: emsua campanha eleitoral eleteria deixado claro,perante os seus eleitores, deque só estaria à frente doExecutivo por dois anos,quando então renunciariapara candidatar-se uma vezmais a um lugar na Assem-leia Legislativa.

AI-11 xdefineposses

Grande parte dos prefel-tos eleitos no. último dia 15de novembro marca-ram sua posse para o dia1» de fevereiro, contra-riando a orientação do Trl-bunal Regional Eleitoral,que fixara a data da cerl-mônla para o dia anterior,ou seja, 31 de janeiro. Algu-mas correntes argumen-tam que há um desencontroentre a orientação do Trlbu-nal e as determinações daLei Orgânica dos Munlcl-pios, que estabeleceriacomo correto o dia 1', às 14horas.

Segundo assessores dopresidente do TRE, desem-bargador Heliantho Guima-rães, a indicação do dia 31tem base no Ato Instltuclo-nal n? 11, de 14 de agosto de1969 que diz, em seu artigoterceiro: "No dia 15 denovembro de 1972 se reali-zarão as eleições para pre-feito e vereadores em todosos municípios do territórionacional, sendo os eleitosempossados a 31 de janeirode 1973". Isso efetivamente,aconteceu, portanto, exta-mente na segunda-feira, osmandatos, de quatro anos,extinguem-se, ficando umavacância no cargo por 24horas.

A orientação do TRE:visava evitar que isso acon-tecesse, embora não haja^proibição para posse no dia.1» de fevereiro. Tanto osprefeitos quantos os verea-dores serão empossadospelo antigo prefeito (que, deacordo com o pensamentodo Tribunal passa um cargoque já não pertence mais) epela Câmara Municipal. Só-mente no caso de recusa deambos em dar posse aosnovos pode-se recorrer aojuiz eleitoral responsávelque, mesmo ainda emférias, tem plenos poderespara reassumir em clrcuns-iânclas especiais.

Tribunalliberaquotas i

O Tribunal de Contasda União, em sua sessão doúltimo dia 25, decidiu libe-rar a entrega das quotas ••.relativas a 1976 - do Fundode Participação dos Munlcl--pios "Imediatamente",para que os atuais prefeitospossam liquidar seus últi-mos compromissos, espe-clalmente manter em dia opagamento do professo-rado.

A informação foi trans-mitlda através de tele-grama pelo presidentedaquela Corte, Glauco deAbreu e Silva, ao presidenteda Associação dos Munlcl-pios do Paraná, BeneditoPinto Dias.

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2DIAW0 DO PARANA

2'CADERNOCuritiba, sexta-feira, 28 de Janeiro de 1977

Porto de ParanaguáNAVIOS ATRACADOS

Aracaju — Slngalês, da Rocha S/A, chegoue atracou em 24/01, programação 5.000 t. depellets. Salda 28/01, destino Europa.

Santa Rita — Alemão da Rocha S/A, che-fou

e atracou; 25/01, programação maquinárloi t. de carga geral 162t., madeira 1881., mentol

2 t., carga geral 24 t. óleo vegetal 2 t., pellets2.000 t. Salda 30/01, destino Europa.Akad — Turco, da Rocha S/A, chegou e

atracou 25/01, programação 21.250 t. depellets e 6.800 t. de farelo. Salda 30/01, destinoEuropa.

Carlos Borges — Brasileiro, da ValeneteS/A., chegou e atracou 22/01, programação10Ò.553 sacas de café. Salda 27/01, destinoEuropa..

Babette Jacob — Alemão, da Leon Osrael,chegou e atracou 22/01, programação 8.50O t.de pellets e 13,3001. de farelo. Saida 28/01, des-tino Europa.

Kavo Matapas — Grego, da Wilson SonsS/A., chegou 21/01, atracou - 23/01, programa-ção 13.0001. de pellets. Salda 27/01, destino Lis-boa.

Mormaccrigel — Norte-americano, daRocha S/A., chegou e atracou. 26/01, progra-mação 9 t. de carga geral, 5.500 sacas de café;323 t. de carga geral, 14 t. de mentol, 16 t. deóleo vegetal, 88 contalners vazios.* Saida 28/01,destino Europa.

Petróleo Oeste — Brasileiro, da RochaS/A., chegou e atracou 23/01, programação1.750 t. de gás. Salda 30/01, destino Rio deJaneiro.

Aracaju —Brasileiro, da Rocha S/A., che-gou e atraca 28/01, programação 10.000 t. défuel oll (exportação). Salda 31/01, Rio deJaneiro.

NAVIOS ESPERADOSBlrk — Norueguês, chegada prevista 28/01,

programação 5.747 t. de ácido fosfórico.Doce Lago — Brasileiro, da Transatlântica,

chegada prevista 27/01, programação 8.4001. depellets.

HomenagemEmpresários reconhecemtrabalho de Prosdócimo

Graças ao que tem realizadopela coletividade e em favor daclasse empresarial, permitindo aabertura de um dialogo francocom o governo, os lideres docomércio e da indústria, reuni-dos na Sociedade Helvétia,prestaram ontem, tocante home-nagem ao secretário JaymeProsdócimo, das Finanças,entregando-lhe, na oportuni-dade uma placa de prata, emreconhecimento pelo seu traba-lho.

Estiveram presentes à soleni-dade, oihtenta pessoas, destan-cando-se os srs. João KracilcNeto, presidente da Federaçãodo Comércio Varejista; AltavirZaniolo, presidente da Federa-cão das Indústrias; CarlosAlberto. Oliveira, presidente daFederação das AssociaçõesComerciais; Generoso Mar-

ãues, presidente da Federação

o Comércio e o general Adal-berto Massa, delegado Regionaldo -Trabalho, representante doministro do Trabalho.

Presentes também os srs. JoséLeal do Amaral. Júnior, presi-dente da Federação dos Clubesdos Diretores Lojistas; RuySenf, presidente da Associaçãodos Supermercados; CelsoSabóia Superintendente doBanestado; Luiz Fernando VanDer Broocke, presidente doConselho de Contribuintes eRecursos Fiscais do Estado eEdison Neves Guimarães,representando o presidente daCopei, Arturo Andreolii.

HOMENAGEMFalando em nome da classe, o

empresário Osmário Zilli enfati-zou "que o cerne justificadordesta manifestação está na exce-lência do desempenho dessenosso companheiro à frente daSecretaria das Finanças, onde se

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MIÚsHomenagem a Jayme Prosdócimo.enaltece e, por via de conse-qDincia, aos empresários desteEstado, que lhe querem trans-mitir, neste encontro, forcas,apoio, apreço e louvor".

Chamado pelo governadorJayme Canet Júnior "a trazer oconcurso de seu trabalho emfavor do bem comum e daimensa coletividade de novemilhões de paranaenses - desta-cou Osmário Zilli - Jayme Prós-dócimo atendeu, desde a pri-meira hora, à convocação doilustre chefe do Executivo esta-dual. Afeito à preblemática eco-nômico-financeira e sensível àrealidade social que nosenvolve, soube levar paraaquela Secretaria de Estado,todo entusiasmo de bem servir acoletividade da qual é partícipe.

NECESSIDADESProsseguindo, Zilli enfatizou

que "entendemos necessário

que o homem da agricultura, ohomem do comércio.o homemda indústria tem obrigações adesempenhar. A omissão signi-fica a prisão estrita nos murosde interesses exclusivistas e pes-soais. Os limites de nossasempresas não se esgotam noexame do comportamento' dareceita de nosso "caixa". E nementendemos assim, postos quepensamos que quem produzprecisa ter um relacionamentosocial cada vez mais amplo."Não somente um relciona-mento - frisou - mas a com-preensão do momento social,econômico, financeiro, e poli-tico dentro da sociedade em quevivemos. Não é fácil esta tarefa,mas é imperativo dos temposnovos, que falam, até mesmo, ànossa própria sobrevivência".

Para a classe empresarial,"Jayme Prosdócimo, que alcan-

cou o sucesso nas suas iniciati-vas particulares, está num postoque é essencial, crivado pelasincompreensões e marcado,dilaceradamente, pelo sentidode ausência à frente de seusnegócios. Mas ele compreende,malgrado dissabores, aue nãopodemos, nenhum de nós,esquecer a coletividade, oEstado, a terra que nos viu nas-cer; que nos nutre e que consti-tul a grande familia paranaen-se".

AGRADECIMENTOO secretário Jayme Prosdó-

cimo, ao agradecer A homena-gem prestada disse que o faziacom "orgulho e júbilo e maisem nome do cargo que exerço,de secretário das Finanças, do

Sue em meu nome próprio",lizendo que nunca teve no pas-

sado e nem terá no futuro pre-tensões políticas, relatou osmotivos que o levaram a aceitara convocação do governadorJayme Canet Júnior, enfati-zando seu contentamento empoder dar tudo de si no cumpri-mento de sua missão.

E, ao ser escolhido entre aclasse empresarial para coman-dar a Pasta das Finanças, JaymeProsdócimo teve sempre comometa levar o exercício de suasfunções o diálogo e os interessesda classe que representa. E seadotou medidas que vem embeneficio das empresas, princi-palmente, a que determinou adilação do prazo de parcela-mento do ICM no mis dedezembro, em resposta a umaluta que como empresário,durante seis anos, enfrentou.Esta é também uma forma defortalecer o comércio e a indús-tria do Paraná.

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Tem muito vestiba que sabe onde tem o nariz.

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Mas não sabe onde o cinto aperta.

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Pra quem vai fazer vestibular noano que vem, está fácil uma bolsa deestudos.

Um presente. Da Rede OM de Comunicações:Diário do Paraná, TV6, TV Coroados.

O Curso escolhido foi o Dom Bosco, porrazões què você bem sabe,

Serão distribuídas 15 bolsas para oCursinho durante 77, preparo ideal para 78.

Vestibular e não vestubular, é o que setem que fazer, você sabe.

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DO DIÁRIO DO PARANA R. CARLOS DE CARVA LHO, 140.NOME:ENDEREÇO: __LOCAL E DATA DO NASCIMENTO:.RENDA FAMILIAR MENSAL:COLÉGIO EM QUE ESTUDA:NOTAS COM QUE CONLUIU A 2» SERIE DO 2' GRAU:PORTUGUÊS FISICAQUÍMICA

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Ou não?IJyEscritório Centro:Rua Carlos de Carvalho, 140Fones: 23-9322 - 22-3548.

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REDEOMDE COMUNICAÇÕES

TV ParanáTV CoroadosDiário do Paraná § DOM BOSCO

Cidade Industrial

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Andrade: "O objetiveré satisfazer a urgentedemanda de mao-de-obra". * mv

ESPECIALIZAÇÃOEngenheiro industrial da Sperry New

Holland, Evermar Andrade é também um dosdiretores do Instituto Técnico de Ensino Indus-trial (ITEI), um novo centro de formação paramão-de-obra Industrial especializada, que sepropõe satisfazer a urgente demanda que estáse verificando em nossa Capital. Segundo ele oITEI já elaborou um programa de treinamentoem quatro etapas;na prlmeira,o aluno receberáos conhecimentos indispensáveis de Materna-tica Industrial, Geometria e Trigonometrlaprática; na segunda etapa, será ministradaLeitura e Interpretação de Desenho e Tecnolo-gla Mecânica; já na terceira etapa constitui-sedos conhecimentos técnicos profissionalizartes, conforme a profissão escolhida pelo aluno;e finalmente na quarta e última etapa, o alunotreinado nas Técnicas Básicas de Racionaliza-ção do Trabalho, Apontamentos em Cartões deMão-de-Obra e Relações Humanas. ParaAndrade, essa programação representa não sótreinamento profissionalizante como tambémuma sólida formação técnico-teórica, indlspen-sáVel ao preparo de uma especialização de altopadrão. A equipe de Instrutores daquele Insti-tuto compõe-se de técnicos e engenheiros espe-cializados com longa experiência profissional.Atualmente o ITEI está preparando cursos deSoldador, Ajustador, Torneiro, Preparador,Controlador de Qualidade, Mestre de Obras,Desenho Mecânico e Projeto de Ferramentas,que serão instalados gradatlvamente na sededo Instituto, à rua José Zaleskl, 159, esquinacom a Via Rápida do Capão Razo.

INCENTIVOS •

"Bases do Programa de Alimentação doTrabalhador, Financiamento dos serviços dealimentação de empresa pelo sistema FAS,Aspectos Fazendários e Mecanismo Operado-nal da Lei 6321, são os principais temas a seremabordados no Seminário sobre Incentivos Fis-cais à Alimentação do Trabalhador, no próximodia 4 de fevereiro. O conclave, que contará coma presença do ministro do Trabalho, ArnaldoPrieto,, oferecerá subsídios para a correta apli-cação da Lei 6321, que estabelece a dedução deimposto de renda as empresas que executamprogramas de alimentação para seus emprega-dos. Serão abordados aspectos técnicos, fiscaise operacionais na referida lei e para tanto, esta-rão em Curitiba os melhores especialistassobre o assunto. As Inscrições para o semináriopoderão ser feitas no Instituto Paranaense deAdministração de Pessoal ou na Federação dasIndústrias do Estado do Paraná. As despesascom a Inscrição, que é de CrS 800,00, para asso-ciados do IPAPE e CrS 950,00, para não associa-dos, poderão ser reduzidas do Imposto de rendanos termos da Lei 6297.

PROTEÇÃO

Uma indústria britânica acaba de lançar nomercado, instalações de portas à prova de fogo,que proporcionam meia hora ou uma hora deproteção às chamas através da vida natural daporta. As instalações trazem na parte Internada esquadria uma faixa lntumescente, evitandoassim a exposição de um material vulnerável achoques e as dificuldades de decoração comunscom material lntumescente de revestimento. Afaixa está embutida a 4 milímetros da superli-de da esquadria e Intumesce quando a madeiraqueima e a temperatura atinge 200°C. Elaaumenta até 100 vezes seu próprio volume,vedando eficazmente a fenda entre porta eestrutura, evitando, assim, a passagem das cha-mas por meia hora ou uma hora, dependendo aaconstrução da porta.

NOTASO Conselho Nacional do Petróleo homolo-

gou resolução autorizando as empresas interes-sadas a construir e operar condutos destlnaço»à transferência de petróleoe derivados. /// *^uano passado, o BNH concedeu 239.057 financia;mentos para aquisição da casa própria. III *Unitor está desenvolvendo um programa q«*visa dobrar a sua produção de eletrodo, q»«passará de 3.000 para 6.000 toneladas. /// *«*ano, as empresas deverão entregara RelanS„rAnual de Informações, na qual constará o va»»dos encargos recolhidos - PIS, PASEP, fp^yJLINPS. /// Edifício Kensiton, construído era-Curitiba pela R. J. Telg Empreendimentos irn^-biliários será entregue nas próximas seman»?;/// Organizado pela Assocep, o curso de Tr»»née em Gerência de Cooperativas, terá Inicio ndia 22 de março próximo.

Correspondência à rua Mal. Deodoro, 252andar - 70aFone: 23-5826

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JOGADA NA PRAIA

áridoacusado de matarprofessora

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' *,L_pk ^8l!__/^^¦Bt Á **"'—' _»!r__TÍ é " T .S^íSHBTerezlnha Radaelll. Arqut»

A morte da professora Terezlnha Brandão Radaelllocorrida no.llnal-de-semana na Praia de Itapoà-SC, pana á9er um novo mistério que a Delegacia de Homicídios tentaelucidar. Alderides Luiz Radaelll, 36 anos, que vinha traba-lhando como bancário, Ioi preso na tarde de ontem em suacasa, como suspeito de ter provocado a morte de suamulher, por afogamento. Por ter um revólver em sua casa,a ex-militar foi autuado com prisão em flagrante.

As denúncias contra Alderides partiram de familiaresda proíessora. Declaração de um irmão de Terezlnha lncrl-minam Alderides em vários fatos ocorridos anteriormente,como a perda de um filho de sete meses, duas tentativas de

!jnorte, além de outras ameaças.AS DENUNCIAS

Familiares da professoraTerezlnha BrandãoRadaelll, residentes à ruaCaetano Marqueslnl, 1.147no Portão, nào acreditandoque sua morte ocorrida noúltimo domingo na praiacatarinense de Itapoã,tenha sido um simples afo-gamentb, levaram o fato aoconhecimento da policia.Denunciaram Alderides,como suspeito de ter assas-slnado a mulher.

Diante da denúncia agen-les da DH foram até a casado acusado à rua SebastiãoParaná, 230, a fim de con-duzl-lo aquela especiali-zada. Tinha em seu poderum Schmidt Wesson,calibre 38, sem porte dearma. Levado à presençado delegado, foi autuado emflagrante por porte ilegal dearma.

PERDEU FILHOA irmã de Terezinha,

Clrlel Aparecida Brandão,20 anos, solteira, secreta-ria, residente à rua Mara-nhão, 224, prestou asseguintes declarações:Alderides e' Tere-

Izlnha estavam casados âsete anos, matrimôntô-òhí' ítraído em Capanema, Oestedo Paraná onde permane-eeram pelo espaço aproxi-mado de três anos, mudan-do-se em seguida para Curi-tiba, à rua Caetano Mar-queslnl, 1.147. Passadosdois anos, Terezlnha sepa-rou-se dele após provar suaInfldelldade, além de serum marido perverso, sá-dico e calculista".

Alderides não permitiaque Terezlnha mantivesseseguidos contatos com seusfamiliares, o que evitariaque tomassem conheci-mento de seus atos. Terezi-nha tlcou grávida e, no sé-timo mès de gestação, aca-bou perdendo o filho apósser constatemente maltra-tada por ele. Algum tempodepois, Alderides levou ocarro da esposa para repa-ros numa oficina e, aoentregá-lo de volta, fezalguns reapertos nos pneus.Terezlnha, ao sair com oautomóvel, sofreu um aci-dente quando a roda dlan-telra de seu lado caiu".

DOIS TIROSNum final de semana,Alderides e seus cunhadossaíram para uma pescaria,deixando Terezinha emcasa. Com receio de ficarsozinha, convidou umaamiga para passar a noiteem sua companhia. Noentanto, naquela noite, umato bastante curioso acon-tecla.A professora sofria umatentado de morte, rece-°endo dois tiros, que atingi-ram, de raspão, sua

^abeça, além de algunhassonhadas. Terezlnha eraencontrada em meio a umalo, . de sangue, sendowada ao Pronto SocorroMunicipal. A Delegacia de"«luctdlos e a Policia Téc-«ca compareceram em sua«sa naquela ocasião, mas"ada foi descoberto.

O MISTÉRIODA MORTE

s«gundo as declarações,

ainda, de Clrlel, neste último mês findava o prazopara a assinatura em Júliodo desquite solicitado porTerezinha. Desesperado edemonstrando Interesse emreconciliação. . Alderidespassou a dar vários telefó-nemas, convldando-a parauma conversa amigável, oque não era aceito por ela.Clrlel contou ainda queTerezlnha tenclonava Irpara a praia, em companhla de algumas amigas^"para se desligar um poucodos problemas".

No dia 17 último Terezi-nha realmente viajou, masnão se sabe em companhiade quem. As 20 horas dedomingo, seus familiarestomaram conhecimento deque o corpo de Terezlnhaestava na Capela do Cernitérlo Jardim da Saudadepois fora vitima de um afo-gamento. Alderides contouque realmente passou odomingo em sua companhia"em determinadomomento, uma onda multoforte acabou levando-a. Aonotar, tentei salvá-la, masjá era tarde", disse ele.

CONFUSÃO NO. , SEPULTAMENTO

Após o afogamento, Alde-rides levou o corpo de Tere-zlnha para a Casa de Saúde,em Guaratuba, onde os mé-dicos não fizeram a necróp-sia. Em Curitiba, p cadáverfoi levado ao Jardim daSaudade, com o que a faml-lia nào concordava, poispretendiam que ela fossevelada em sua casa. Alderl-des reagiu, formando-seuma contusão, o que orlgl-nou a presença de policiaisdo 8' Distrito, tendo o dele-gado Manoel Rlesembergdeterminado que o corpofosse encaminhado aoNecrotério do Instituto Mé-dico Legal para a necrópslae, depois, velado em suaresidência.

Durante o sepultamento;um motorista da EmpresaFunerária Santa Mônica,disse ter ouvido o seguintede Alderides: "Por quevocê trouxe o corpo atéaqui? Isto pode me compll-car".

LEVOU O DIÁRIOAinda segundo declara-

ções de Clrlel, Alderides, aodeixar o corpo na Capela doCemitério Jardim da Sau-dade, foi até a casa de umavizinha da mulher, cha-mada Dirce, onde pediu aschaves, comunicando quesua esposa havia falecido eprecisava apanhar um ves-tido.

A vizinha nào entregou aschaves, mas Alderides aca-bou forçando uma Janela econseguiu entrar. Segundoos familiares, Terezinhapossuia um diário, onderelatava o seu dla-a-dla eque foi levado por Alderl-des, com outros documen-tos importantes.

Até as 20 horas de ontem,Alderides estava sendoouvido pelo delegado Dor-vai Simões, negando asdenúncias que lhe eramimputadas. Nas próximashoras, outros familiares daprofessora deverão prestardepoimentos. ,

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• :>«___.sado, chora. Antônio Fl-li

Comportas abertas ,Águas de Ilha Solteira,

a nova ameaça ao Paraná

Curitiba

LONDRINA — A situaçãocontinua Indefinida no rio Para-ná, do lado paranaense. Depoisde ficarem estáveis anteontemas águas voltaram a subirontem, aumentando a apreen-sao e a Insegurança dos Ilhéusdesabrigados e dos que aindahabitam as Ilhas, rirculouontem no Noroeste do Paranáuma noticia de que as águassubirão violentamente nos pró-xlmos dlas. As prefeituras daregião começam a se prepararpara transportar para localseguro o grande número de pes-soas ainda nas Ilhas._, Na região de Icaralma,Umuarama e Guaira, o riosubiu dois centímetros ontem,depois de terem deixado desubir. Ainda restam 8 centime-tros para se atingir o mesmo ni-vel de 15 dlas atrás, quando aságuas atingiram o ponto má-ximo nas enchentes deste ano,destruindo lavouras, Inundandocasas e desabrigando um nú-mero incalculável de pessoas.Na área de Porto Rico, Querôn-cia do Norte e São Pedro doParaná, as águas Igualaramnovamente o nível de duassemanas atrás — 4 metrosAPÓS AS GANGS

Onda deassaltos assola

acima do normal. Anteontem,as águas haviam baixado umcentímetro nesses locais. E asprevisões indicam que conti-nuarão subindo ainda mals,"passando os quatro metrosacima do normal ainda hoje.Face a Informação de Presi-dente Epitácio, que grandevolume de água estava a cami-nho com a abertura das com-portas da represa de Ilha Sol-,telra". Essa mesma Informa-ção foi confirmada pela Capita-nia dos Portos do Ministério daMarinha, em Guaira, que agorapassa de ilha em ilha, com lan-chás. alertando os que aindacontinuam nas ilhas para operigo que correm.

A Prefeitura de Porto Rico,temendo que conseqüênciasmais graves, como a morte depessoas pela elevação repen-tina das águas, ocorram, colo-cou 20 barcos a disposição dosIlhéus que ainda estão nas ilhas— mais de 200 famílias —paraque deixem os locais que nabi-tam o mais urgente possível.Em Icaralma, o distrito sanitá-rio local espera retirar dasilhas as mais de cem famílias

ilhadas, "nem que para Issoseja preciso a intervenção poli-ciai. O povo é teimoso, sabe queestá correndo riscos, mas conti-nua lá. Desta vez terão mesmoque sair", apela Genercy Del-fino, chefe do distrito sanitário,que enfatiza: "Se as águassubirem mals de 20 centime-tros, será uma catástrofe".

Enquanto isso. o oitavoBatalhão de Policia Militar, emParanaval mostra que, apesarda tendência das águas de subi-rem ainda mais — "os ilhéusdesabrigados nas cidades rlbel-rlnhas estão ansiosos pararetornarem a seus pedaços deterras nas ilhas". Segundoconta o comandante do desta-camento, Gersy Olivee. amaior preocupação atual, alémdo grave problema social.Jánão e mals a alimentação: "Es-tá chegando auxilio aosdesabrigados do governo e deentidades de assistência sociale a fome está sendo solucionadagradatlvamente.

O que preocupa agora é afalta de sementes para que oBessoal que tudo perdeu nas

has possa replantar".

DIÁRIO DO PARANÁ 32» CADERNOCuritiba, sexta-feira, 28 de Janeiro de 1977

Enquanto a Policia não consegue pistas paracapturar os Integrantes das quadrilhas do "GringoLouco" e do Chapéu Verde" que, há dlas, pratica-mente tomaram conta da cidade e agiram á vontade,sem serem molestados, novos assaltos ocorreramontem. Embora de menor porte e dlstltuldos da espe-taculosidade que caracterizou os golpes dessasduas quadrilhas, mesmo assim mereceram a devidaatenção por parte das autoridades policiais.O primeiro desses assaltos vitimou Rodovil Lio-dor Brenner, de 31 anos morador no Guabirotuba.Apanhou duas pessoas no seu táxi, o Corcel AT-0658,que mandaram seguir até o bairro do Xaxim.Quando parou, um dos passageiros ameaçando-ocom um revólver, tomou todo o seu dinheiro, maisum revólver de calibre 32.

dinheiro. Levaram 450cruzeiros de Manoel. Omals agressivo era omoreno barbudo,enquanto que, o loiro,limitou-se a "dâr cober-tura". O terceiro ficoujunto ao carro.

PROTESTOSO 3' Cartório de Titu-

los e Protestos, locall-zado a avenida LuisXavier, 110, pouco após omeio-dia de ontem foiatacado por ladrões.Depois de arrombarema porta do cartório, leva-ram certa importânciaem dinheiro que estavanuma gaveta. Para tris-teza de multa gente, nàolevaram nenhum dos ti-tulos ali protestados.Oswaldo Walkowski,da rua José Bim, 73,resolveu aderir à cam-panha da economia decombustível e andar deônibus. Apanhou oexpresso, que achou um

gouco desconfortável e

arulhento, mas, mesmoassim, útil. Ao saltar docoletivo, porém, é quenotou terem os punguis-tas levado a sua carteiracontendo CrS 3.500,00 emdinheiro, mais cheques edocumentos.

PERSEGUIÇÃOFugiram em seguida

com o táxi. A vitimaobrigou o motorista deoutro carro a parar,, sal-tando na frente do-vel-culo. Este, julgandotambém estar sendo vi-tima de assalto, sacou deuma faca, mas Rodovialfoi logo gritando ter sidoassaltado e necessitar deajuda.

Sairam em persegui-ção aos assaltantes, maslogo nos primeirosquilômetros perderam a

glsta. Foram então até a

lelegacla de Furtos eRoubos, registrando aqueixa. Horas maistarde, o táxi roubado foiencontrado abandonadona Vila São Pedro.PERPETUO SOCORRO

Outro assalto ocorreudiante da Igreja do Per-pétuo Socorro. ManoelCardoso dos Santos,morador à rua Tertu-liano Muller, 12, quemantém um comércio deartesanato é objetos decerâmica i.aquele local,foi atacado por três ele-mentos que saltaram deum Volks vermelho.

Estavam armados derevólver e exigiam4 MORTES

Pedestressofrem na guerrado trânsito

A violência do trânsito causou a morte demais quatro pessoas nas últimas horas. Adalrde Castro, 18 anos, residente no Jardim Vitória,faleceu às 2hl0min da madrugada de ontem noPronto Socorro Municipal, após sofrer umaqueda do ônibus de placa CP-6073, da Auto Via-ção Marechal, dirigido por Osni Philips. Após aqueda, Adair foi atropelado, sofrendo esmaga-mento do tórax.

O carpinteiro Miguel Machado da Silva, 35anos, casado, morador em Areias, morreu noHospital de Rio Branco do Sul, após ser atrope-lado no quilômetro 25 da Rodovia dos Minérios.Josélia Santos Nascimento, 22 anos, solteira efuncionária pública, perdeu a vida em atropela-mento, no quilômetro um da BR-277, enquantoPedro de Oliveira Santos, 38 anos, residente emQultandinha, tinha morte instantânea ao seratropelado próximo ao quilômetro um daBR-116.

MAIS VITIMASLeomar Fernandes, Marcos Roberto Per-

tossati, Teófilo Pessebllskl, Júlio BenvenutoGusso, José Gualtamar dos Santos, ArmandoVlechnlevski, Maria Kutuski Ferreira, Regi-naldo Tadeu dos Santos, Osmar Turok, EliasTeixeira Krause, Julnei Klein de Azevedo,Paulo Roberto de Oliveira, Carmem Terezinhade Lima e José Roberto Santos, foram os feri-dos de ontem no trânsito.

A Policia Militar efetuou a detenção de doiselementos que dirigiam embriagados pelasruas da cidade. Pedro Levldus Frffzen e Fran-cisco Edilson André de Lima foram entregues àDelegacia de Trânsito e ficaram à disposiçãodo delegado Sabag. Os veículos foram recolhi-dos ao pátio do Detran.

TRANSITO

Escolasterão guardasparticulares

LONDRINA — Os 26 guardas de trânsito que atéo ano passado vinham orientando os escolares dazona urbana de Londrina a atravessar as vias deenorme fluxo de tráfego, vão ser substituídos por ele-mentos dos próprios estabelecimentos de ensino. Ainiciativa é inédita em todo o pals, mas foi Importadado Canadá, onde o sistema existe há anos.Conforme o tenente Jairo Mello, coordenadordesse trabalho, os novos encarregados do transito

para as escolas vão receber instruções do Pelotão deTrânsito do 5» BPM durante 15 dlas. Após, vão apll-car na prática os ensinamentos. Durante 30 dlasserão supervisionados por guardas. A partir domomento em que começarem a adquirir o respeitodo motorista, e a confiança das crianças, os encarre-gados ficarão totalmente responsáveis pelo. serviço.

Eles nâo vão .utilizar fardamento, e sim umcolete amarelo laranja, um apito e uma plàquetacom a inscrição "pare". Ontem um elemento fezuma demostração em frente a estação rodoviária, decomo os encarregados de trânsito vâo agir. Emboratenha sido mal treinado, zozlnho, o elemento conse-gulu, por aproximadamente mela hora, substituir oguarda. Muitos motoristas, como os pedestres quepassavam no local, espantaram-se e até acharamengraçado.

A principio, apenas 21 escolas da zona urbanavão ter encarregados de trânsito. Todavia, quais-quer outros estabelecimentos que se interessarempelo sistema, Inclusive de outras cidades, podemprocurar o tenente Mello que novos elementos serãopreparados para desempenhar o serviço.A grande vantagem do sistema é que ele poderácriar uma consciência na comunidade para osproblemas do trânsito, além de possibilitar quenovos guardas possam ser deslocados, para atlvlda-des ostensivas no Pelotão de Trânsito.

Operário morreao cair da torre

O operário José Pereira Godoy, 31 anos, casado eque residia em São José dos Pinhais, faleceu natarde de ontem, na Casa de Saúde São Vicente, ondeestava internado desde o dia 21.!.-„_*•?„? e5a Jun1cl,_nárl_ da flrma SBE-SociedâdeBrasileira de Eletrificação e fazia instalações numatorre de aproximadamente 30 metros, quando sofreua queda, seu corno deu entrada ontem no Necrotériodo Instituto Médico Legal, para necrópsla.

AFOGADOr_oiM?iÍLT-cm° <?e atormento com morte foiregistrado no litoral paranaense. O comando daoperações Praias comunicou, através radlograma.LnÁ £.JmprÍnsa" da í>olícla MilltarTdandoconta do resgate do corpo.h_ mSKFÍ3!? Monteiro, um garoto de apenas 7 anos427 Pmer?.r1«Lre?,dla * "í® Çedr0 Schel Sobrinho,427, em Curitiba, foi encontrado por volta do meio--dia de ontem, próximo às pedras, na Barra de Mati-S_°^.»?_*adaávef„de Maurlcl° Já apresentava sinaisde putrefação, Já que o afogamento verificou-se nofinal de semana.

Ladrões de feijãolevantam um milhão

MARINGÁ — Um elemento da gang que assai-tava motoristas de caminhões para roubar a carga, (sólevavam feijão), foi preso quando dormia no motelBela Vista (saida para Campo Mourão) em companhiade sua amante Fátima Abel Alves. Momentos antes,nas imediações de um restaurante, saida para Paraná-vai, Luiz R. Nizio (superintendente), Divonsir FerreiraLima, chefe do setor de Furtos e Roubos e uma equipede policiais, trocaram tiros com os ocupantes doVolkswagen de Maringá, placa MC-5367, que era diri-gido pela mulher Aparecida Alves, que estava em com-panhia de Ayres de tal, que conseguiu evadir-se. O vei-culo recebeu várias perfurações de bala e teve os vidrosdianteiros e traseiros estourados pelos disparos.

QUASE 1 BIO elemento detido é Pedro Zuffa, 26 anos, sol-

teiro, residente em Mandaguaçu proprietário do cami-nhão marca Chevrolet, ano 75, placa GE-0277, deEngenheiro Beltrão, usado para transportar e venderas cargas roubadas. Após o roubo, Pedro procurava ascerealistas e vendia o produto, pois fornecia nome,sitio, estrada e cidade (fictícios) nas notas de entrada.Ainda, segundo suas declarações os prejuízos causadospela "gang" deve atingir cerca de 1 bilhão de cruzeirosvelhos. Disse ainda, que agia juntamente com os indi-viduos conhecidos apenas como: "Ayres", "Cigano" e"índio", que fazem ponto na famosa "Pedra deMaringá". Diligências estão sendo feitas para prenderos demais envolvidos nos assaltos a mão armada quese registraram na região.

A polícia apreendeu e recolheu no pátio da dele-gacia os seguintes veículos usados pela gang: Volkswa-gem 1.500 de Maringá placa MC-5367; Volkswagem1.300 de Maringá, placa MB-1260; 1 caminhão marcaChevrolet 1.500 placa G_*0277, de Engenheiro Bel-trão; 1 Dodge Dart de Maringá, placa MC-5893 e umaBrasilia placa MC-5410, também de Maringá, todos

í|- pertencentes a Pedro Zuffa.FALSOS

Em poder do bandido detido, policiais encontra-ram documentos falsos usado pelo mesmo em nome deVolney Presa, tais como: cédula de identidade, títulode eleitor, registro de alistamento militar e outros. Asmulheres Fátima de Abel Alves e Aparecida Alves (ir-mâs), residentes na Zona 6, rua Raimundo Corrêa,esquina com Borba Gato, estão sendo ouvidas pelasautoridades que apuram as responsabilidades dasenvolvidas.'ENVOLVIDO

Ataide Barros, que foi preso durante as escaramu-ças verificadas no tiroteio entre Ayres e a polícia,segundo as autoridades, não tem nada com a gang,pois ao ser acareado com Pedro Zuffa, este afirmouque nunca o vira, nem tivera negócios com Ataide, quereside em Jardim Alegre e aqui veio para tratar assun-tos particulares.

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PAGINA 4 - 2" CADERNO DIÁRIO DO PARANA' Curitiba, sexta-feira, 28 de janeiro de

AVISOS - EDITAIS - AVISOS - EDITAIS - AVISOS - EDITAIS - AVISOS - EDITAIS - AVISOS197?

ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOSDO PARANA

PALÁCIO DA JUSTIÇA - CENTRO ClVICOCURITIBA — PARANA

_ _pS_ w S EA Associação dos Magistrados do Paraná con-

vida os senhores desembargadores, juizes do Trlbu-nal de Alçada, juizes de Direito e Juizes Adjuntospara uma reunião, no 10» andar, do Palácio da Jus-tlça, no próximo sábado, dia 29, às 15,00 horas,oportunidade em que o senador Accloly Filho faráuma exposição sobre a "reforma do poder Judicia-rio".

Curitiba, em 27 de janeiro de 1.977.a) Luis Renato Pedroso

Juiz Presidente

DECLARAÇÃOÀ PRAÇA

Casa das Cortinas Ltda., para efeito deretificação, declaramos que por um lapso denossa parte, foi publicado pelo 3» Oficio deProtestos de Títulos, em edital de intlmaçâocomo titulo no dia 22 de janeiro de 1977 no DIA-RIO DO PARANA, o nome do Sr. EVERTONMANOEL KLUGER RODRIGUES, quando narealidade o valor da referida duplicata de Cr$1.300,00 — vencida em 25.06.76, já nos tinhasido pago, por recibo à parte no respectivovencimento, não havendo protesto do mesmo.

Curitiba, 27 de' janeiro de 1977Casa das Cortinas Ltda.

VENDE-SEUma máquina de contabilidade, marca Ascota, comregulador de voltagem. Informações através o fone23-9322, ramal n? 247 - c/o Adalberto, no expedientecomercial.

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Apt.° semi-mobiliadoAluga-se um apt? central no Edifício Alvorada- c/3 dormitórios demais dependências com-pletamente decorado. Tratar à rua EbanoPereira 157 fone 24-4756 diariamente.

PERDEU-SECarteira de Identidade. Pertencente ao Sr. EINARS

MUCENIEKS. Fica a mesma sem efeito por ter sidorequerida a segunda via junto ac -gào público compe-tente.

Curltlba, 26 de Janeiro de 1.977.

PERDEU-SECarteira de Identidade. Pertencente ao Sr. EINARS

MUCENIEKS. Fica a mesma sem efeito por ter sidorequerida a segunda via junto ao órgão público compe-tente.

Curltlba, 27 de Janeiro de 1.977.

PERDEU-SECarteira de Identidade. Pertencente ao Sr. EINARS

MUCENIEKS. Fica a mesma sem efeito por ter sidorequerida a segunda via Junto ao órgão público compe-tente.

Curltlba, 28 de janeiro de 1.977.

PERDEU-SECarteira de Identidade, Carteira de Motorista, Pslco-

técnico, Titulo de Eleitor. Pertencentes ao Sr. ÁBRÁOARON HERTZ. Ficam os mesmos sem efeito por teremsido requeridas as segundas vias junto ac órgão públicocompetente.

Curltlba, 26 de Janeiro de 1.977.

PERDEU-SECarteira de Identidade, Carteira de Motorista, Pslco-

técnico, Titulo de Eleitor. Pertencentes ao Sr. ABRAOARON HERTZ. Ficam os mesmos sem efelto.por teremsido requeridas as segundas vias Junto ao órgão Públicocompetente.

Curitiba, 27 de Janeiro de 1.977.

PERDEU-SECarteira de Identidade, Carteira de Motorista, Pslco-

técnico, Titulo de Eleitor. Pertencentes ao Sr. ABRAOARON HERTZ. Ficam os mesmos sem efeito por teremsido requeridas as segundas vias Junto ao órgão Públicocompetente.

Curitiba, 28 dp Janeiro de 1.977.

w ESTADO DO PARANASECRETARIA DE ESTADO DAS FINANÇAS

COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA ELÉTRICACOPEL

C.G.C. 76.483.817/0001-20Comunicamos que se acham à disposição

dos Acionistas desta Companhia, no Departa-mento de Contabilidade, situado na Rua Coro-nel Dulcldlo, n» 800 — 4» andar, nesta Capital,os documentos a que alude o art. 99 do Deere-to-Lei n» 2.627, de 26 de setembro de 1940, rela-tlvos ao exercício encerrado em 31 dedezembro de 1976.

Curitiba, 17 de janeiro de 1977.a) ARTURO ANDREOLI

Diretor Presidente

**

_r YCOPEL

AVISO DE DESLIGAMENTOSPura realizar serviços que aumentarão a segurança e a eficiên-

ciú na Distribuição de energia elétrica, esta empresa efetuará nestefinal de semana, os seguintes DESLIGAMi-NTTOS:

DIA 29/01/77 — SÁBADODAS 08:30 AS 13:30 HORASVILA LEÃO

TRECHOS: Rua João Bettega (da Rua Raul Helix até a RuaCarlos Blanck) Rua Carlos Blanck (da Rua João Bettega até a RuaItajubá): Ruas Francisco de Souza Neto e Pia Marta ST Gomes (daRua Carlos Blanck até a Rua Kelinto Bento Viana).DAS 13:00 AS 14:30 HORASSANTA FELICIDADE

TRECHOS: Avenida Manoel Ribas (da Rua Nicolau JoséGravina até a Rua Padre Natal); Ruas Marcos Mocelim, ÂngeloSlompo e José das Chagas Lima (da Avenida Manoel Ribas até ofinal du linha dc Alta Tensão).

DIA 30/01/77 — DOMINGODAS 08:00 AS 13:00 HORASBACACHERI

TRECHOS: Rua Augusto Slabem (da Avenida ürastoGaertner até a Rua Nicola Jorge).DAS 08:30 AS 10:30 horasCIDADE INDUSTRIAL DE CURITIBA

TRECHOS: Rua LNT-2 (da Estrada Velha para Araucáriaaté a Rua Pedro Gusso); Rua AT-9 (da Estrada Velha para Arau-cáriu ulé o Contorno Sul de Curitiba).DAS 08:30 As 10:30 HORASGUABIROTUBA

TRECHOS: Rua Francisco H. dos Santos (da Rua Salgadolilho até a Rua General Ary Duarte Nunes); Rua General AryDuarte Nunes (da Rua Francisco H. dos Santos até a Rua CônegoJanuário da Cunha Barbosa).DAS 08:30 AS 12.'30 HORASVILA GUAIRA

TRECHOS: Ruas Rio Grande do Sul, Mato Grosso. Goiás eAcre (da Rua Guilherme Pugsley até u Avenida Presidente Ken-nedy); Kuas Marques do Paraná,Monsenhor Manoel Vicente, Pro-fessor Assis Gonçalves, Avenida dos Estados. Amazonas, Pará,Maranhão e Presidente Kennedy (da Rua Santa Catarina até u RuaAcre).DAS 08:30 AS 16:30 HORASGUABITOTUBA

TRECHOS: BR-116 (da BR-277 até a Avenida SalgadoFilho"); Rua Padre Oswffwo Gomes (da BR-116 até a Rua AlcidesVieira /Vreoverde); Rua Djiutor Ovande do Amaral (da BR-116 atév•i Rua Alcides Vieira Arcoverde); Rua Alcides Vieira Arcoverde(da_Rua Silveira Martins ate a Rua Doutor Ovande do Amaral); Ave-nida Comendudor Franco (da BR-116 até a Rua Francisco H. dosSantos);/Rua Professor João Konacke c Rua do Ouro (da RuaDoutor Ovande do Amaral até o Conjunto Residencial Guabirotu-ba): Rua dos Bandeirantes (da Rua Comendador Franco até a Ruado Chimarrão); Rua Francisco H. dos Santos (da Avenida Comen-dador Franco até a Rua General Ary Duarte Nunes).DAS 09:00 AS 10:30 HORASCAMPINA DO SIQUEIRA

TRECHOS: Rua Cândido Hartmann (da Rua Júlia Wander-ley até a Rua Nicolau José Gravina): Ruas Otávio do Amaral.Edmundo Saporski e General Agostinho Pereira Alves Filho (daRua Jacarezinho até a Rua Romano Bertagnoli).DAS 09:00 AS 13:00 HORASMOSSUNGUE

TRECHOS: Rodovia do Cate (da Rua Francisco Nadolnyate a Rua Toaldo Túlio); Rua Toaldo Túlio (da Rodoviu do Caféaté a Rua Virgínia Dulaboriá).DAS 13:30 AS 17:30 HORASCAMPO COMPRIDO

TRECHOS: Rodoviu do Caíé (da Rua Toaldo Túlio ulé oRio Passuúna). . .

COMARCA DE CURITIBA1.° Ofício de Protesto de TítulosEDITAL DE INTIMAÇÃO

Encontram-se neste Oficio, sito a Rua MarechalFloriano Peixoto, a> 39, sobreloja, nesta Capital, para pro-testo, os títulos abaixo discriminados, de responsabili-dade dos devedores a seguir relacionados:

WELLINGTON CL/AR CHIAR1-ZI - CPF/CGC n»202334939, emitente.- nota promissória emitida a favor de Bame-rindus S.A. Fin. Créd. Inv., de Cri 1.565,90. vencida à vista, porfalta de pagamento.

IRAN JOSÉ MENDES - CPF/CGC n' 041.647.769. emiten-te.- nota promissória emitida a favor de Bamerindus S.A. Financ.Créd. Inv., de CrS 22.384,66. vencida à vista, por falta de paga-mento.

JOSÉ JOÁO DE LIMA FAGUNDES - CPF/CGC n«233149939/49, emitente.- nota promissória emitida a favor deServ. Assist. Seg. Social F.conom.. de CrS 760,00. vencida em05.01.77, por falta de pagamento.

JOSÉ JOÃO DE LIMA FAGUNDES. • CPF/CGC n»233149939/49, emitente.- nota promissória emitida a favor deServ. Assist. Seg. Social Econom.. de CrS 855,00. vencida em05.12.76, por falta dc pagamento.

ADERBAL FONTES CARDOSO NETTO - sacado(a).-duplicata por indicação sacada por; Oficina Pastre Ltda. de CrS250,00, vencida'em 10.11.76, por falta de devolução.

LUIZ FERNANDO DOS SANTOS - CPF/CGC n» Cl295294 - sacado(a).- duplicata por Grossi & Cia Ltda. de CrS2.146,00. vencida em 30.12.76. por falta de aceite.

Por nào ter sido possível encontrar os referidos res-

Sonsáveis, pelo presente os Íntimo para todos os fins de

Irelto e, ao mesmo tempo, os cientifico de que se não foratendido o presente, no prazo legal serão lavrados os res-pectivos protestos.

Curitiba, 27.de janeiro de 1.977.

a) Wilson MaravalhasOficial

Economize gasolina.Dê caronaPeça carona.Diário do Paraná.

rádio ou io verde.

renti.ot opins

Copiii*. Xr'rnxReduções Xe

i CòpiH Heliograftcii, Ithproísôes OH Sr-t ,. Montagem dfl Proietb!

» l/riprt-ssães <)'!.Pr,H.chas' para fJtí^ooho em Vegetal

eHoiièslel IA H N r iAO Al ¦ A2 A3 A<1.

1 PrjÇil OsiTíio. 333;., Fonev 2? 9503',> 22 5743

DE

GOVERNO DO ESTADOSECRETARIA DE ESTADO

DA EDUCAÇÃO E CULTURAFUNDAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL

MARINGÁSUPERINTENDÊNCIA ADMINISTRATIVA

DIRETORIA DE ASSUNTOSFINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS

EDITAL N? 002/77 - DFO/SEPESA Diretoria de Assuntos Financei-

ros e Orçamentários, torna público aosinteressados que se encontram abertasno Setor de Pessoal, as inscrições parao concurso a dar provimento ao cargode:

ARQUITETORequisitos: Os candidatos deve-

ráo ser registrados noConselho Regional deEngenharia e idadeentre 21 a 45 anos.

DAS INSCRIÇÕES:Os candidatos deverão compare-

cer ao setor de Pessoal (Prédio da Rei-toria - Campus Universitário) noperiodo de 25/01/77 ao dia 25/02/77 nohorário compreendido entre 13:30 às16:Q0 horas, munidos dos seguintesdocumentos:

a) Curriculum Vitae;b) Cédula de Identidade;c) Fotocópia da Carteira de Regis-

tro no Conselho Regional de Engenha-ri 3. *'d)

1 foto 3x4;e) Comprovante de pagamento da

taxa de inscrição no valor de CrS 15,00.O presente concurso tem validade

por 06 (seis) meses.Os candidatos receberão o pre-sente Edital no ato da inscrição, onde

contém todas as normas do concurso.Maringá, 24 de janeiro de 1.977.

a) MOACIR COLOMBODiretor

EDITAL DE PRIMEIROPÚBLICO LEILÃO

Dia oito do mês de fevereiro do ano de mil nove-centos e setenta e sete (08.02.77), às 15:00 horas, narua XV de Novembro n' 290, 4' andar, nesta cidadede Curitiba-Paraná.

JOÀO DO COUTO SATYRO, brasileiro,casado,'Leiloeiro Oficial inscrito ria Junta ComerciáP:do Paraná _sob n' 950, estabelecido nesta_Çapital, na iRua Dias da Rocha Filho n» 1.150, fone: 62-4035, fazsaber,que, devidamente autorizado pelo Agente Fidu-ciário - BANESTADO S.A. Crédito Imobiliário - nostermos do Decreto Lei n' 70/66 e resoluções do BancoNacional da Habitação - BNH; VENDERÁ, no dia,hora e local acima referidos, em PRIMEIROPUBLICO LEILÃO, os imóveis abaixo descritos ecaracterizados, adquiridos pelos mutuários a seguiridentificados, através de financiamento concedidopelo Agente Financeiro do Sistema Financeiro daHabitação - BAMERINDUS S.A. CREÒITO IMO-BILIÁRIO, sediado nesta cidade de Curitiba, na RuaXV de Novembro n» 290, para pagamento das respec-ti vas dividas hipotecárias que os oneram e das quais écredor o próprio Agente Financeiro:

2 — Imóvel financiado aos mutuários ODONEFORTES MARTINS, brasileiro, publicitário,casado, portador da Cédula de Identidade R.G.147.312/Pr. e sua mulher IRENE MORVA MAR-TINS, brasileira,comerciante, portadora da Cédula deIdentidade R.G. 778.306/Pr, inscritos no C.P.F. sobn* 025.362.699, imóvel este constituído pelo Lote22-A, subdivisão do lote n» 22, com 19,45 m. de frentepara a rua Newton F. Bittencourt, esquina com a ruaNelson de Souza Pinto, onde mede _2 m; do outrolado da primeira rua mede 18,35 m. e do outro ladoda segunda rua mede 22 m; com os demais caracteris-ticos do croquis de subdivisão, contendo uma casaresidencial com área global de 172,52m2; em doispavimentes, contendo 9 peças, sendo 3 quartos,havido pela transcrição n» 38.283 do Livro 3-AF da 2»Circunscrição Imobiliária desta Comarca, e o ônusem favor do credor já qualificado está inscrito sob n'7.309 do Livro 2-G do referido Cartório.

O lance minimo para a venda do imóvel supraserá de CrS 303.381,08 (trezentos e três mil, trezentose oitenta e um cruzeiros e oito centavos).

Os lances mínimos fixados para a arrematação decada imóvel correspondem aos respectivos saldosdevedores e acessórios, podendo, no entanto, seratualizados até 24 horas antes da realização do leilão,ocasião em que os imóveis serão vendidos mediantepagamento à vista, podendo o(s) arrematante(s) pagarno ato. como sinal, 20",, (vinte por cento) do preço daarrematação e o saldo restante no prazo imprcterivelde oito (8) dias.

O leiloeiro acha-se habilitado a fornecer aos inte-ressados informações pormenorizadas sobre os imó-veis.

Curitiba, 21 dejaneiro de 1977.

a) Jt io do Couto SatyroLeiloeiro Oficial

SINDICATO DOSCONTABILISTAS DO PARANA

Contribuição SindicalO SINDICATO DOS CONTABILISTAS DO I

^ARANAcomunica aos senhores contablllstas (Técnicos em r* Abllldade e Contadores) que em face ao estatuído no aristda Consolidação das Leis do Trabalho, a Contribuição'«.6dical correspondente ao exercício de 1977 devida _or „ , 'domiciliados no Estado do Paraná (excluídos os m,,., •?•pios de Ponta Grossa, Londrina, Apucarana, Arann«» ''Cambe, Iblporá, Rolândla e Bela Vista do Paraíso) rifas'rá ser recolhida à Agência Central do Banco do Brasil«na Capital e no Interior (onde nào houver agência nalidade mais próxima), durante o mês de fevereiro de i««"consoante o Parágrafo Quarto do artigo acima cltatin '

A Contribuição Sindical para o exercício de 1977 iCrS 96,00 para pagamento até 28 de fevereiro de 1977 An.cesta data, o contribuinte recolherá com o acréscimo 110'/*', com o adicional de 2'A (dois por cento) por més suhquente de atraso, além de Juros de mora de VA (urn n

'cento) ao mês e correção monetária (art. 600 da ri-0/redação dada pela Lei 6.181, de 11.12.74). LLr>

Esclarecemos que o pagamento da anuidade dovi,iao CRC/Pr. fica condicionada à comprovação da quitaráda contribuição sindical. A rede bancária autorizadaarrecadar aquela anuidade, está orientada no sentldn *exigir a apresentação pelos contablllstas, da gula dp ,^trlbulção sindical. c ton-

Os contablllstas, poderão optar pelo pagamento riaContribuição Sindical unicamente a este Sindicato rm,soánte o art. 585 da CLT. ' eon-

Jogos de guias para o referido recolhimento poderâncor nrocurados gratuitamente na sede da Entidade emCuritiba,, a rua José Loureiro, 133 ¦ 11" andar, conjuntos1111/2/3, de segunda a sexta-feira das 12:30 às 1H:3U horasIninterruptamente. '

Malotes Informações poderão ser obtidas no end<> íreco acima ou através do fone 24-1659 e 24-2179.Curltlba, 12 de Janeiro de 1977

A DIRETORIA

COMARCA DE CURITIBA3.° Ofício de Protesto de Título»EDITAL DE INTINIACÀO

Encontram-se neste Oficio, sito na Avenida LuisXavier, 11" 110 - Sobre Loja, nesta Capital, para protesto,os titulos abaixo discriminados, de responsabilidade dosdevedores a seguir relacionados.

ANTÔNIO CASEMIRO FILHO - (CPC2,'U.5321.()9 34) • Emitente • nota promissória a favor dcBamerlndus S.A., Financiamento, Crédito e Investi-mento, de CrS 12.343,86 (saldo), vencimento à vista, porfalta de pagamento.

ALFREDO KEMPINSKI DA SILVA - (CPF027.621.4591 - Emitente - nota promissória a favor deBamerlndus S.A., Financiamento, Crédito e Investimen-tos, do CrS 48.386,17 (saldo) vencimento à vista, por faltade pagamento.

JASON GARCIA SOUZA — (CPF 002.409.231) - Emi-tente - nota promissória a favor de Celso Augusto M.Ribas & Cia. Ltda., de CrS 5.000,00, vencimento em01.01.77, por falta de pagamento.

WILLIANS CARLOS FLEMING — Comprador •duplicata de fatura sacada por Voupar S.A., de CrJ1.405,00, vencida em 06.12.76, por falta de pagamento.

MANITURA SA - Artefatos de Concreto - (CGC76041870 0001-70). -Sacado -.duplicada de fatura sacada porCentrsòider¦"- PródVSl-erurgtcósLtdà', de CrS 359,10, ven-cida em 25.11.76, por falta de aceite.

HAMILTON SYDNEY A. CARVALHO - Emitente ¦duas notas promissórias a favor de Banco Lar BrasileiroS.A.. de CrS 1.184,00, vencidas em 17.12.76 e em 17.01.77,por falta de pagamento.

HORST HENRIQUE SCHEER — Emitente - nota pro-missórla a favor de Banco Lar Brasileiro S.A., de CrJ2.960,00. vencida em 01.01.77, por falta de pagamento.

JAIME VIEIRA PIZZONI — (CPF 182.175.409) • Emi-tente - nota promissória a favor de Unlbanco FinanceiraS.A., de CrS 597,00, vencida em 25.12.76, por falta de paga-mento.

VILMA REGIA RAMOS DE REZENDE - (CPF261.097.007) - Emitente - nota promissória a favor de CelsoAugusto M. Ribas & Cia Ltda., de CrS 2.200,00. vencida em10.01.77, por falta de pagamento.

PAULO ROBERTO MARIANO — Emitente - dois che-quês, de n- 022545 e 020526 contra o Banco R.eal S.A., de CrJ500,00, cada um, a favor de Milton Muller, vencimento àvista, por falta de pagamento.

ROSELI RITA NUNES DA MOTTA iCPF176.847.589 00) - Compradora - duplicata de fatura sacadapor Dlprolux ülst. Prod. Lux. Ltda., de CrS 2.625,00, ven-elda em 30.07.76, por falta de pagamento.

INTERCÂMBIO MÓVEIS E DECORAÇÕES LTDA-(CGC 77162052 0001-4) - Sacado • duas duplicatas defatura, sacadas por Ind. de Móveis Artel Ltda, de CrJ3.720,60 e Ci'S 650.00, vencidas respectivamente em\j02.01.77 e na apresentação, por falta de pagamento.SIDNEY DE OLIVEIRA — Emitente - cheque n<997450. contra o Banco Mercantil de São Paulo S.A., afavor de Milton Muller, de CrS 420,00. vencimento à vista,por falta de pagamento.

PANIF, E CONF. PAO DIA LTDA — (COL77172450 0001-961 - Sacado - duplicata de fatura por indica-çào, sacada pôr Laticínios Figurinha S.A., de CrS 3.242.2U,vencida em 01.01.77, por devolução.

ADHERBAL FONTES CARDOSO NETO - i-OL77167781 0001-38) • Comprador - duplicata de faturasacada por 1'ncutop - Ind. e Com. Ltda, de CrS 2.538.W,vencida em 25.12.76, por falta de pagamento. .

OTÁVIO ALVES DE OLIVEIRA - iL-Pr056496509 001 - Sacado - duplicata de fatura sacada pwDlpave S.A.. de CrS 530.00, vencida em 30.10.76. por faliade pagamento.

I) E C L A R A CA ODeclaramos que no Edital do dia 26 de Janeiro, do

conente ano. foi apontado um titulo dc rosponsablllaa '\tio Sr. JORGE' EVÊNCIO DE CARVALHO (ÇM033.207.41)9 97), sendo que tal publicação deveu-se a dl\eigencla quanto uo endereço do mesmo, e que tal titulo, npago cm data de hoje. Independentemente de prolestOv-

Por nào haver sido possível encontrar os retetwu.responsáveis, polo presente os Intimo para todos os fln» "Direito e, ao mesmo tempo os cientifico, de que. se nu» «atendido o presente 110 prazo legal, serão lavrados os !ypectivos protestos.

I urltllm, »7 de janeiro de 197711) OSVALDO IIOKFMÁNN

OFICIAI.

MISSA DE SÉTIMO DIA^Sí^SSÍSÍSS^ DAL£?L NE?0' LUCIANO DAL COL e CARMEM MARTINS, esposo, filho e mãe da inesquecível

LORIS DAL COLmuito consternados com seu desaparecimento, convidam parentes eamigos para a missa de 7? Dia, a ser realizada no dia 29 (Sábado) nosseguintes locais:Em Curitiba - Na Igreja de Santa Terezinha às 9,00 da manhãEm Irati - Na Igreja de Sao Miguel às 8,00 horas da manhã.Por mais este ato de fe crista, a família antecipa agradecimen-tos.

H^W^^^.-^-.*•«,-«< ffffi,t* -^*-* ¦ * " *"a^-^iiÍ*í*^^S^SSSSí^T^5Sm

llariànè corre em, páreo mala f orte*gora.

programa

para domingo1.1 Bramural - V. Matos 5.53

Estazlada - Z. Fanton 6-52Forblto - J.A. Santos 1-56/54

4.4 Quarta'- R. Bueno 3.53)51" lunrlse - L. Varlssimo 4.50<lbolo - L. Rosa 2-53II!2» Páreo -1.300 metros - Crt 8.000, - 1.M0, - 900, - 600, - S0O.00.Ag 15:00 hora» - (TURMA - 05)

¦ 1 Bandarilha - R. Bueno 3-54/52- 2 El Dulce -1. Souza 2-57¦ 3 Hawaian Strong • A. Zanln 1-57

4. 4 Neronlan- L. Rosa 4.575 - 5 Svetlana - L.P. Silva 5-55/53

* Páreo -1.200 metros - Crt 7.000, - 1.750, -1.950, - 709, -SM.99

-1 Anaunê - L.Verissimo 2-54- 2 Capelista - O. Loezer I.54. 3 Enumerate - J. Cardoso 4-54- 4 Foremost - V..Matos 6-56- 5 Night - V. Fagundes 5-54

4' Páreo - 1.200 metros - Crt 5.090, - 1.250, - 750, • 500, -250.00.A9 16:20 horas - (TURMA 08)BOLO TARUMÃ DE » PONTOS -1» INDICAÇÃO

-1 Danger - J. C. Pereira 2-53- 2 Daro - A.S. Mendes 1-54- 3 Endyto - V. Matos 4-54- 4 Marlane - R, Bueno 5-51/49- 5 Pickles - V. Fagundes 3-56- 6 Viseu - Osv. Loezer 6-57/54

5» Páreo -1.400 metros - Crt 5.000, - 1.250k - 750, - 500, - 250,00.As 17:00 horas - (TURMA -10). ' 'BOLO TARUMÃ DE 9 PONTOS - 2» INDICAÇÃO

-1 Autes - A. Zanln 1.52- 2 Landi - L. Veríssimo 4.52- 3 Matapan - V. Fagundes 6-58- 4 Mecânico - L. Rosa 7.55'- 5 Revista - O Loezer 3.55- 6 Trópico - V. Matos 5-52- 7 Tuly - J.N. Pereira 2-52

6» Páreo - 800 metros17:45 horasBOLO TARUMÃ DÈ 9 PONTOS "-",

BO «ÍLINNEU DlGRANDE PRÊMIO

Crt 20,000, - 5.900, -3.080, 2.000,M.AsIAO "'''

lCHAJDO"-1 Con Crema - Z. Fanton 2-54

- 2 Durcade - J.M. Silva 3-59- 3 Pareiera - S. Barbosa :; 6-57- 4 Que Gol - V. Fagundes 5-59- 5 Queloca - J. Cardoso 1-57- 6 Reina de Corazon - V. Matos 9-57- 7 Serrato - O. Oliveira 7-59- 8 So Long - A. Zanln 8-57- 9 Xucaray -1. Souza 4-59

7' Pareô - 1.200 metros - Crt 7.006, - 1.750, -1.050, - 700, -350,00. As 18:25 horas • (TURMA - 02B)

-1 Carpeno - W. Lopes 4-56/54- 2 Epeus - L. Rosa 3-56- 3 Erla - L.P. Silva 2-54/52- 4 French Doll - L. Veríssimo 1-54- 5 Gay Brldge • A.S. Santos 6-50

6-6LMMarüene-J.A. Santos 7-54/527 - 7 Salsita - R. Bueno 5-54/52

Programapara a noturna.«. £ ráreo - 1-209 metros. Crt 5.009, • 1.250, - 750, • 500, -p.99. As 29,15 horas - (Turma • 98).J - 1 Albornoz-O.Ollvelra 4-58Armani-J.Cardozo 5-56

Estafe-V.Matos ;.... 1-53L. Glrador-L.Rosa 7-54Sunrlse-L.Verísslmo 3-52Tonquln-E.S.Mala 6-57/54Zasrouf-M.P.Moraes 2-54/51

<u £ Pareo -1100 metros. Crt 7.099, -1.759, -1.050, - 700, •«9,00. As 20,45 horas - (Turma - 03).1 • 1 Hedro-J.A.Santos 1-53/52í ¦ 2 Incêndlo-J.C.Perelra 2-53i ¦ 3 Hnhalâo-V.Matos 4-53i ¦

| Tishka-L.Verísslmo 5-520 • 5 Valva-L.P.Silva 3-511.500, - 900, - 600, -

Bolo Tarumã de 9 Pon-u> £ p.areo - IBM metros. Crt 6.000,WO. As 21,20 horas - (Turma - 04). B<«w -1» Indicação.2" o â; Bergén-J.A.Santos 5-57/553" 2 glaviana-J.CPereira 6-554

• J Haltlano-V.Matos 3-57

• | tostltulçao-W.Lopes 2-55/53j!

• 5 Karma-M.P.Moraes 7-55/527 ív„L°lra-L.Verissimo 4-55

.7 Uliena-S.Barbosa 1-55Jtt *! Páreo ¦ 1.200 metros. Crt 7.000, -1.750, -1.050, - 700, -WW. As 21,55 horas - (Turma - 92). Bolo Tarumà de 9 Pon-108 • 2» Indicação.

l Angelo-L\ Veríssimo 1-563' i Campanella-Z.Fanton 3-544 í £aravane-J.N.Pereira 4-54

i £?n]lgo-O.OUvelra 6-56Pluência-L.P.SUva 2-54/52Gradlm-V.Fagundes 5-567 Q. Ronald-l.Souza ;...

ao**;4"» -----lo»'*imÜS??* hor»" (Turmaindicação.

7-56metros. Crt 6.000, -1.500, - 909, - 600, -

11). Bolo Tarumã de 9 Pon-

2. í Alary Boy-L.Verlsslmo 4-52• \ ^?s%-R.Bueno f-51/593 Atlnada-W.Motta 6-48

3t 4 SÍ°Íwon-wXopes "!!"!!!;!!!"!"!""!!"«»«!»»»»•••¦•••»••

Z-§2«*• r £achtabo-V.Fagundes 5-541 ¦ 7 s,tanemberg-M.P.Moraes ^S8/55j. 7 Vic Garbo-J.Cardozo ?-528 Zangsvllle-V.Matos I-55«H m P4areo ' l-300 metros. Crt 6.000,•".«8. As 23,05 horas - (Turma - 08).

1.500, - 900, - 600, -

2; J Aloma-S.Barbosa3. i ftgo-O.Loezer

4-553-543. , g8o-u.L,oezer :r£4 3 Kasal-II-A.Zanln Ho mo5. * Çruana-W.Motta 5-52/496. 2 Trovatore-V.Matos í/S6 Xergâo-A.S.Mendes 6"54

. :TarumãBons páreos nas duasreuniões programadas

Teve êxito a Comissão de Turfena tentativa de formação doi doisprogramas desta semana, já que ospareôs saíram com um bom numerode animais e mesmo os que foramdivididos deverão agradar pois ocritério adotado equilibrou as pro-vas. A seguir, nossas primeiras consi-derações sobre as provas que serãodisputadas neste finai de semana.

FORBITO

Correu segunda-feira e foi terceirocolocado em páreo mais forte, poisperdeu para Mister Lucky e Daroque são superiores, reconhecida-mente. Agora, a prova ficou maisfraca e o pilotado de J. A. Santosdeve ganhar. Estaziada foi outra quecorreu a contento e deverá dividir apreferencia na dupla com Bramural,cuja apresentação anterior foi muitochorada por seus responsáveis.

HAWAIAN STRONGCaiu bastante de turma o pupilode Carlos Dondeo Júnior e a vitoria

poderá ser dele. Bandarilha voltaum pouco melhorada e tentaráapagar as péssimas atuações ante-nores. El Dulce que vem desegundo, está bem colocado na dis-tância e não será surpresa se conse-guir algo de proveitoso.

FOREMOSTAo reaparecer, o pupilo de Silvio

Batista Piotto perdeu para Embru-lho num tempo excelente - 60'8.Agora o páreo está mais fraco e deveganhar. Suas diferenças são Capelis-ta, cuja última atuação não deve serlevada em conta e Enumerate, quevem de boas apresentações. Estrc;aNight Fox,rnas está pouco falaciu naVila Hípica.

DARO

Com um retrospecto lógico, Darosó terá de temer a apresentação dePickles, que quando volta vem comcorda total. Os dois se destacam dosdemais. Endyto está melhor colo-cado na distância agora e poderátentar algo de proveitoso, já queregula com a turma.

MECÂNICOO cavalo argentino está bem colo-

cado na distância e, na turma. e,seu

estado fisico é dos melhores. Mata-pan venceu na última em grandeestilo e sem manhas poderá ser adiferença maior de Mecânico,enquanto que Trópico e Tuly podemser indicados como bons azares naprova, já que desfrutam de bom pre-paro físico.

DURCADE

Gostamos deste filho de Hurcadeque cumpriu destacada atuação emCidade Jardim. Vai estrear combons exercidos e mesmo conside-rando que a turma está forte, suaspossibilidades são as melhores pos-siveis. Reina de Corazon trabalhoumuito bem na segunda-feira e seconfirmar o trabalho, pode dar umvareio na turma, Esta prova inau-aura a variente dos 800 metros.Outros bem falados são: Parejera,So Long e Que Gol.

CARPENO

Na última foi o segundo colocadopara Gay Boogie e ficou em altaconta. Epeus é ainda seu maiorrival, embora a atuação de FrenchDoll tenha agradado em cheio,quando perdeu um páreo para Zapepôr pequena margem. Dos demais,apenas Lili Marlene reúne algumascondições de figurar no marcador.

O programa da reuruan noturnaC4tá ainda de melhor formação, poisexiste maior equillbio entre, os ins-critos. Terá ainda como fator favo-rável para um aumento de arrecada-ção, o Bolo Tarumã que tem garan-tia de CrS 10 mil.

SUNRISE

Suas apresentações têm sidorazoáveis e mesmo considerandoque se trata de um cavalo manhosoem todo o percurso poderá vencer .

Tonqueim fez bonito na noturna,mas é cavalo com sérios problemasÍocomotores. Lord Girador numapista normal poderá redimir-se deseus últimos fracassos.

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TISKHA

A pupila do Haras Rosa do Sulestá muito bem colocada no per-curso e na turma. Pinhalâo e Incén-dio são as duas maiores diferenças.Ambos vêm de segundo em páreosseparados. Pinhalâo foi. surpreen-dido, recentemente por Alverão eIncêndio perdeu para Cherokee, umanimal de reconhecida capacidadelocamotora.

INSTITUIÇÃOCom boas apresentações em

Cidade Jardim onde conseguiuvarias colocações, estréia Institui-ção e como o páreo está fraco por certonão decepcionará seus responsáveisque acreditam na sua vitória. AlbionBergen está bem colocado na distán-cia e possui bom retropescto. Fia-viana vem de Uvaranas onde conse-guiu vitórias e boas colocações empáreos mais fortes e é um dos nomesque inspira confiança por ser total-mente sã e de categoria idêntica aosdemais.

ÂNGELO

Cavalo de boa categoria, tem altose baixos em nosso prado e agora opáreo saiu mais fraco. Campenellanão confirmou seus bons exercíciosna última semana estreou e Fluênciatinha um trabalho dos melhores masacabou fracassando completamente.E um dos páreos mais difíceis dareunião e qualquer indicação merecemuito carinho.

CACHIMBOSe correr o que estava correndo

em Uvaranas, o pilotado de ValmorFagundes pode ganhar já na estreiaaqui. O páreo, entretanto, tem aindaAlestra que não confirmou naestréia, Aíary Boy que vem melho-rando de páreo e outro estreante-Bronson que possui excelentes mar-cas nas matinais.

ALOMANão foi normal sua última

corrida. Depois de ter disparado nostrabalhos de alinhamento, correuesfoguetada na ponta e parou bemcedo. Com o aumento da distância ecom o Barbosa em cima, acredita-mos que faça boa figura. Kasai IIretorna com,bons exercícios è Efosempre tem dé ser respeitado. '

DIÁRIO DO PARANÁ2» CADERNO

Curitiba, sexta-feira, 28 de janeiro de 1977

5

RápidasEstá causando celeuma no Rio de Janeiro o

novo aumento de trato previsto. Antônio CarlosAmorim, presidente da Sociedade de Criado-res, está desaconselhando seus filiados a paga-rêrn .0 aumento, que gira em torno de CrS 230,00mensais. Atualmente o custo do trato é de CrS1.700,00 por animal.

OOOAs inscrições do Grande Prêmio "Turfe

Paranaense" estão encerradas definitiva-mente. O número de Inscrições chegou a 80 oque poderá dar uma confirmação em torno de60 animais para correrem a prova. Mesmoassim, o presidente da Comissão de Turfe -Lyslmaco F. da Costa Netto pretende modificaro sistema de cobrança para os próximos anos,achando que este sistema é multo complicado erequer o dobro de trabalho.OOO

Alguns pontos ou Itens do Código de Corridasnão estão sendo cumpridos a risca. Quando umjóquei declara no livro, que é o termômetropara as próximas corridas dos animais, quesofreu prejuízos propositais por parte de outrojóquei, a Comlssáo tem de tomar duas resolu-ções: a) acata e suspende o infrator: b) nãoacata e suspende o mentiroso por declaraçãoinveridlca.

OOOAliás, falando em Código, o novo ainda nãosaiu e não entrou em vigor, já foi elaborado hámais de 3 anos e deverá servir como base paraos demais Jockeys Clubs. Algumas modifica-ções que a CT quer fazer na redação inicial estáatrasando sua publicação.

OOOO setor de divulgação do Jockey Club Ponta-

grossense fez adesão ao nosso. Na quinta feiraórgão algum havia publicado o programa paraamanhã. Se o concurso de palpites que será lni-ciado dia 5 tiver seu prazo fixado mesmo naquinta feira, como último dia para indicação,alguns privilegiados apenas poderão concor-rer.

OOOMauri Santos já está recuperado completa-

mente mas só deverá reaparecer nas próximasreuniões. Depois da queda que sofreu no finaldo ano, Mauri conseguiu vencer a estatística deseu setor com o "nariz quebrado", operou-se ejá está no melhor de sua forma.

OOOPouco adianta agora, mas Embrulho que ven-

ceu na estréia com (JO^, deixou multo clarides-tino embrulhado. Falam que muitos estãodesistindo de bancar em Curitiba, o que seriamulto bom para o Jockey Club do Parná.

OOO...O diretor do Hipódromo João Luiz Garcez

está torcendo para nào chover neste domingopor dois motivos...

\m\

Incêndio tem boa oportunidade de vencer.

Páreos de UvaranasV Páreo • 1.200 metros - CrS 2.500,00 - às 14:00 horas

-1 Ofengary - A.O. Coradin 5.57- 2 Lanlto - R.L. Borges 7.57- 3 El Zorzal - CR. Rosa 8-57- 4 Humanidade - C. Bravo 1-52

6 - 5 Ado - L. Rosa 2-54- 6 Machon River - A.C. Oliveira 4-54- 7 Charing - A. Neves 6-57- 8 Abidjan - J. Veiga 3.54

2» Páreo -1.400 metros - CrS 3.000,00 - às 14:40 horas-1 Uquerpe - M. Maturana 1.52

- 2 Urzal - L. Rosa 2-52- 3 Impunivel - J.A. Santos 5-58- 4 Blue Son - P. Ilheo 6-55- 5 Happy Execeding - A.S. Matos 4-52- 6 Romulus - G. Moreira 3.52

3' Páreo -1.400 metros - CrS 3.500,00 •• às 15:20 horas-1 Sepé - L. Rosa 2-56- 2 Exposeus - J.A. Santos 3.56- 3 Flstüca - A. Neves 6-57- 4 Belson - A.A. Silva 3.56- 5 Xirluminy - A.O. Coradin 5-50- 6 Quarteio - A.C. Oliveira 4.53

"Oi" Páreo -1.500 metros - CrS 3.500,00 - às 16:00 horas

-1 Revolucionário - L. Rosa 3-57- 2 Juette - M. Maturana 2-58- 3 Interprais - A.C. Oliveira 2-58- 5 Calinka - J. Cordeiro 1-53- 6 Imprevisto - A. Neves 6-52

5? Pareo -1.200 metros • CrS 2.500,00 - às 17:00 horas-1 Capuchino - J.A. Santos 4-57

- 2 Spltfire - R. Rodrigues 3-54- 3 Capuruc - L. Rosa 2-57- 4 Cronos - A.O. Coradin 5-54- 5 Brazillan Alpha - CR. Rosa 6-54- 6 Xlquense - M.P. Moraes 7-54- 7 Solista - R.L. Borges 1-54- 8 Capuleto - A.C. Oflveira 8-57- 9 Disney - A. Neves 9-54

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CONCURSORAINHADAS PRAIAS

Yate Club de GuaratubaDia 29/Janeiro

Promoção: Diário do Paraná,TV Paraná Canal 6.

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6 DIÁRIO DO PARANA2» CADERNO

Curitiba, sexta-feira, 28 de janeiro de 1977

Treinadores achamque o tempoescala a seleção

RIO (SPORT PRESS) - A Seleção Brasi-leira ainda não foi testada de verdade para osJogos eliminatórios do Campeonato Mundial de78, contra Colômbia e Paraguai, mas até láestará no ponto Ideai pois Osvaldo Brandãoainda não encerrou a serie de experiências, eque só o tempo se encarregará de mostrarnossa seleção em condições de tentar suaclassificação na Argentina, com o objetivo derecuperar o titulo mundial. Flávio Costa eErnesto Santos analisam dessa forma a fasepreparatória da Seleção Brasileira e lembramque a de 70, enquanto se encontra em testestambém encontrou dificuldades para encon-trar sua formação Ideal e esquema de jogo,quando, Inclusive, chegou a ser vaiada, masque voltou consagrada do México.

SELEÇÃO ESTÁ NO CAMINHO CERTOFlávio Costa, o presidente da Associação

Brasileira de Treinadores de Futebol, afirmaque a Seleção Brasileira está no caminho certoe que tudo será questão de tempo, pois quandochegar o momento dela intervir nas ellminató-rias, estará com o esquema de jogo definido.Mas afirma que a seleção da Bulgária e o Com-binado Paulista não serviram de teste.

Não há razão para se criticar a SeleçãoBrasileira e de exigir resultados Imediatos,pois Osvaldo Brandão ainda não encerrou asérie de experiências. Quando nosso selecio-nado enbarcar para Bogotá, ele estará noponto ideal. E não poderia ser de forma dife-rente, pois os dois primeiros testes não foramválidos. .Os búlgaros vieram com o objetivo deempatar ou pelo menos perder de pouco. Ecomo só foram derrotados por 1 a 0, se senti-ram glorifIçados. Entretanto, praticaram oanti-futebol, pois não Jogaram e nem deixa-ram os brasileiros Jogarem. A seleção Brasi-leira, por sua vez, não se esforçou muito emcampo, com seus jogadores procurando evitaralguns lances mais ríspidos.

Como se tratava de um simples amis-toso e Já que realizava seu primeiro teste,nossa seleção náo encarou muito a sério essejogo. Se fosse, realmente para valer não dariaoutra coisa, a não ser uma sonora goleada. Por-tanto, não chegou a ser um teste. Já os paulis-tas procuraram praticar o verdadeiro futebol eexigiram mais da seleção, mas, Igualmente,não considerei esse amistoso como teste real,pois os paulistas não demonstraram garra eapenas se preocuparam em tocar a bola.A ÚNICA FALHA: DO MEIO CAMPO PARA A

FRENTEAnalisando taticamente a Seleção Brasi-

leira, Flávio Costa notou, apenas, uma falha,ou seja do meio-campo para o ataque, já que adefesa está firme.

O único problema reside entre o melo-campo e o ataque. Nota-se claramente queRoberto joga isoladamente na área, tendo amarcáí-lo dois ou três adversários. Também ospontas Gil e Lula ficam isolados e participampouco das jogadas de ataque. Acho que estáfaltando mais agressividade, o que é normal,em virtude da ausência de Rlvellno. Quandoele voltar, Zlco poderá ajudar mais de pertoRoberto nos lances de área.Falcão mostrou que é, talvez, nossomelhor jogador, e tem lugar garantido nomeio-campo titular. Ele, Rlvellno e Zico tem

ãue compor o tripé, o que sem dúvida alguma

arà maior equilíbrio ao time. Mas, como aflr-mel, é tudo questão de tempo e não há razãopara imedlatlsmos. Em 70 a Seleção Brasileiracustou a adquirir entrosamento e viajou para oMéxico desacreditada, para depois voltar con-sagrada. Osvaldo Brandão sabe o que estáfazendo e não há o que criticar seu trabalho.Acredito que o verdadeiro teste será contra oCombinado Fla-Flu, que por certo Jogará comgrande motivação e exigirá muito trabalho.

TESTES QUE NAO FORAM VALIDOSErnesto Santos, antigo supervisor da Sele-

ção Brasileira e ura dos maiores catedráticosem matéria de futebol, afirma que a equipe deBrandão ainda não foi testada para valer comvista às ellnatórias para a Copa do Mundo.Claro. Os europeus vieram para perderde pouco e não deixaram a Seleção Brasileirajogar. Aliás, isso era de se esperar, pois nossosadversários não tinham a mínima condição dejogar de igual para igual, pois do contrárioseriam goleados impiedosamente. Também oCombinado Paulista não serviu de teste para anossa seleção, pois jogou totalmente aberto esem se preocupar multo com o resultado, já quenão demonstrou garra. Mesmo assim, comtanto espaço para jogar a Seleção Brasileirafalhou nas finalizações.

FALTA CONJUNTOErnesto Santos diz que a Seleção Brasi-

leira, para adquirir o entrosamento necessá-rio, é preciso treinar durante seis meses, prin-clpalmente na época atual, onde não mals exis-tem os jogadores fora de série como Pel&Gér-son e Tostão.

A Seleção Brasileira ainda carece deconjunto e espirito coletivo, mas acredito queantes dos jogos eliminatórios, os erros serãofacilmente corrigidos. O meio-campo já come-çou a se movimentar mals, com Falcão mos-trando todo o seu talento. Contra a Bulga'ria,ele se entendeu perfeitamente com Zico. Masestão faltando os lançamentos de Rlvellno.Quando ele voltar, o meio-campo, com Falcãoe Zico será o ponto alto da seleção e o ataquecom Gil, Roberto e Lula ganhará mais agressi-vidade.

Para enfrentar retrancas como a daBulgária, será preciso muita paciência e compoucos toques. Mal comparando, é como setivesse que atacar um exército Inimigo, maspara isso os ponteiros terão de jogar bem aber-tos e procurando sempre a linha de fundo.Para os jogos eliminatórios, creio que duplaideal de área seria Luis Pereira e Edlnho, quealém de grandes zagueiros que são, sabem,igualmente, atacar com eficiência e isso torna-ria a Seleção Brasileira mais competitiva,embora Amaral e Beto Fuscão estejam bem.

Nenê vaihoje paraLondrina

LONDRINA (Sucur-sal) — O ponta-esquerdaNenê que pertence aoClube Atlético Para-naense, finalmente,resolveu aceitar a pro-Êosta

do Londrinasporte Clube, feita pelo

presidente Jacy Scaffna última quarta-feira, evai assinar contrato com_ "Tubarão" para estatemporada. Ha bastantetempo que o Londrinavinha insistindo com oAtlético, no sentido deque lhe fosse vendido oextrema esquerda. Apóslongas conversaçõesentre os dirigentes dasduas equipes, pôde-sechegar a um comumacordo.

Relativamente àsquestões contratuaisentre as duas diretoriasnão havia mais dúvidas,tudo já fora acertadoanteriormente. Restavaapenas, uma decisão d.-*próprio jogador quemostrara-se relutanteem aceitar a propostasalarial do Londrinaque, no entanto, era bemsuperioraquela oferecidapelo Atlético Paranaense.

O primeiro problemasurgido para a sua con-tratação deveu-se aofato do jogador quererreceber os 15% releren-tes à sua venda, com osquais o Atlético não concordava em pagar, jáque Nenê ainda nâo tinhafeito 3 anos de clube,como a lei exige. Mesmoassim, o jogador conti-nuava afirmando o seudesejo em recebê-los.

Assim, o presidenteJacy Scaff, do Londrina,na quarta-feira passada,esteve em Curltlba, ondese reuniu com o jogadordurante mais de duashoras. Na oportunidade,Jacy lhe ofereceu umaexcelente proposta emais tarde, ele próprioconsiderou-a irrecusá-vei. O Londrina estavaoferecendo 50 mil cruzei-ros de luvas e salários de10 mil para Nenê. Este,entretanto, queria 60 milde luvas e mais 12 milmensais.

Ontem a tarde, orepresentante do (Lon-drina em Curltlba,Lourival Marques, anun-ciava que o jogadorhavia voltado atrás eaceitara a proposta do"Tubarão . Assim,basta agora que o presi-dente do Londrina vá atéCurltlba levar o contratopara o jogador e aomesmo tempo pagar oAtlético que vai receber350 mil cruzeiros à vista.

CALDEIRA

Com a confirmação dacontratação do pontel-ro-esquerdo Nenè doAtlético Paranaense, asituação do jogador Cal-deira, atual titular daEonta-esquerda

do "Tu-arão", ficou bem mais

critica e não será sur-presa se for dispensadopela diretoria. Esta atl-tude deverá ser tomadabaseando-se principal-mente nos últimos acontecimentos que o envolveram com o jogadorDreyer. Segundo a opl-nlão do presidente JacyScaff — eterno protetordo argentino Dreyer,como comentam alguns—, Caldeira se preclpl-tou em registrar queixana delegacia de policiaacusando o seu compa-nheiro de ter furtado asua pulseira. Assim, asaida de Caldeira tornou-se quase que certa.

Por outro lado, a reunlão que estava mar-cada para ontem à noite,com todo o Departa-mento de Futebol doclube, acabou não se efe-tivando, apesar de tersido convocada pelo pró-prlo presidente JacyScaff. A reunião que ser-viria para analisar aBermanêncla

ou não de>reyer e Caldeira na

equipe foi adiada paraoutra oportunidade.

Jairo, tudo certo; comAdilson e Sérgio,também

Coritiba

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Jairo eateve em Curitiba duntnt* todo o dl» de ontem eInclilve p_tic.pou do treln-i-ento f^^ re«U»do àtarde w-Lula—ho, Luto Carlos e C_o, já que oe demato,«V_._lw«raem Caxl_ do Sul, h-vUi treinado pela___? 0^fe_?5ta« multo .at-íello con. o deeleçhod^uTnef ocllçóe. com o Corintlan- e hoje vai para o Bio,o^e sèaprtWarà a Oevaldo Brandão. __,„„,,_

A representação teria que ser ontem, mas em face dasua Ã5S_^o^_tett_M, Jalrope_luecoi«e|_uumalicença para retornar apenas hoje pela manhã, Jâ quetinha que encaminhar uma série de problemas, pois nâovoltará mals a Curitiba antes do embarque para a Colôm-bla.

Jairo despediu-se ontem.COLORADO

Arquivo

TUDO CERTOAté o final da tarde o presi-dente Neves ainda nao havia

retornado de São Paulo,onde estava com o treinadorDiede Lameiro, tentando oacerto final com Adilson eSérgio. Os dois concordaramcom as bases que foramoferecidas e devem chegaraté o final da semana oumals tardar na segunda-feira, já para se Integraremao elenco alvi-verde.

Havia a possibilidade deambos não concordarem emvir para o Coritlba e por IssoNeves estava aguardando odesfecho da coisa, paraentão saber se receberiamals 600 mil cruzeiros doclube do Parque Sâo Jorge.

Ainda em Sâo Paulo, o pre-sidente do Coritlba e DiedeLameiro estiveram no Pai-melras, para conseguir oconcurso de Jair Gonçalvesque está quase certo. Se elevier, praticamente o Corl-tiba vai encerrar suas con-tratações, segundo Luis

Edu chegou e ' 'acabou'

com o treino. Vai jogarEdu chegou a Curitiba por volta

das 14 horas e já às 16 horas estavatreinando coletivamente entre seusnovos companheiros, pois antes deir para o gramado, deixou um con-trato assinado na secretaria doclube, pelo qual ficará um ano naVila Capanema, sem custar nadapelo empréstimo do Flamengo, queno entanto, estipulou seu passe em400 mil cruzeiros. O pequeno joga-dor foi a sensação do treinamento einclusive está escalado para apeleja de amanhã, diante ao Corl-tiba. Ele, em 15 minutos, deu passespara três gols e se encarregou defazer um quarto, muito aplaudido

elos torcedores presentes ao está-Io.

Depois do treino, tranqüilo,mostrava-se satisfeito em ter vindopara o Colorado, achando que pode-rá voltar a mostrar o futebol que oconsagrou em muitas equipes famo-sas do Brasll.

TUDO PRONTOArmando Renganeschi estava

satisfeito com a vinda de Edu edisse que ele já está escalado paraenfrentar o Coritiba, "pois mostrouestar em excelente forma física etécnica", e manifestou vontade delogar. Renga vai fazer com que Wil-fredo jogue mals avançado, ficandoEdu para a triangulação com Nenêe Marinho. Na zaga poderá aconte-cer ümá modificação, mas só riocorrer do jogo, com a entrada deRenato Côgo no meio e a ida de ZéAntônio para lateral, no lugar deGiustosi. Assim, o time está esca-lado com Paulo Roberto; Bira,Zequinha, Zé Antônio e Giustosi;Nenê e Marinho; Buião, Edu, Wil-fredo e Genau. O goleiro Rogério,também pretendido pelo Colorado,terá sua situação apenas resolvidana próxima semana, com a volta deAziz ao Rio. Mas o diretor já decla-rou que se ele não vier, virá umoutro elemento de uma equipecarioca.

ATLÉTICO

Nenê vai embora e hojeLadinho também pode ir

Até quase o final da noite deontem os dirigentes do Atlético con-tlnuavam negociando com o Grê-mio, de Porto Alegre, o passe dolateral Ladinho. Faltavam apenaspequenos detalhes para a conclusãodo negócio, sendo praticamentecerto que o jogador integrará oelenco dos pampas nesta tempo-rada.

Por outro lado, Nenê aceitou aproposta do Londrina e ainda hojeestará aqui um dirigente daqueleclube para efetuar o pagamento dos350 mil cruzeiros ao rubro-negro e oponteiro, à tarde, viajará paraaquela cidade.

TREINOUMesmo com as negociac ;s em

andamento, o treinador Geraldinocomandou um coletivo na tarde deontem na baixada, estando naexpectativa da ida dos dois jogado-res - Ladinho e Nenê, para efetuaroutro treino, desta feita tático, hojepela manhã.

No coletivo de ontem Geraldlnocolocou Lopes na ponta direita edeslocou Tadeu para a esquerda,sendo possível o aproveitamento deRoberto Arce pelo comando do ata-que. No melo, campo, Gerson ficouentre os reservas, com Ademarcomo titular.

Caso Ladinho seja mesmo ven-dido, entào Gerson voltará ao time eAdemar irá para a lateral esquerda,pois segundo Geraldino, essa erasua posição na equipe juvenil. Otime provável para enfrentar oPinheiros será: Cicero; Cláudio,Gilberto, Alfredo e Ladinho (Ade-mar); Ademar (Gerson), Rotta eEvans; Bira Lopes, Roberto Arce(César) e Tadeu.

O mela cancha Careca vai seavistar hoje com o presidente Ani-bal Khoury e deve renovar seu con-trata por mals um ano. E Altevircontinuará de fora, pois pediu paranão jogar enquanto não fôr resol-vlda a renovação de seu contratocom o clube.

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Afonso, pois ai restará ape-nas o acerto final com Wil.ton. Mesmo assim, se Wiltonnâo quiser continuar no Corl-tiba, Luis acha que nâo have-rá maiores problemas, "poisAdilson poderá ser aprovei-tado na extrema".

Luis Carlos Já velo paraficar, estando agora procu-rando um apartamento paramorar, pois dentro de malsalguns dlas, pretende trazertodos os seus familiares.

A delegação do Coritlbaretornou somente ás 10 horasde ontem, com todos se apre-sentando multo cansados,com uma viagem que teve aduração de aproximada-mente 12 horas. Alguns vol-taram contundidos, masSartl acredita que para amanhà, o técnico vai poder con-tar com todos para o Jogocontra o Colorado.

Da Silva, Aírton e Silvadeverão mesmo Ir embora,pois o Coritlba nâo acreditaque eles possam ser úteis naatual temporada.

Vaqiittiha

quase noFigueira

Vaquinha poderá sernegociado ainda hojecom o Figueirense, poisdesde ontem está emCuritiba um diretordaquele clube, que veioconversar com os dirigen-tes do Pinheiros. E foiinformado que o preçodo avante custa 150 milcruzeiros, ficando de daruma resposta até às 12horas de hoje.

Enquanto isso, Lori vaise tranqüilizando para apeleja que poderá serdecisiva, amanhã, contrao Atle'tico. Serginho queestava contundido já serecuperou da contusão navirilha e estará a postos, omesmo acontecendo comReginaldo, que r.: princfrpio da semana chegou apreocupar o técnico.

E com Pizarro ten-tando a conquista dereforços, em São Paulo, osdemais diretores estãotrabalhando para conse-guir a ida.de Plein para aVila Guaira. Os entendi-mentos estão bem enca-minhados e possível-mente tudo se resolva atéo final da semana.

ABATIA

Tião Abatia, que com-prou seu passe do Cori-tiba, poderá assinar como Pinheiros. O jogador jámanifestou que não pre-tende voltar ainda para oInterior e esteve conver-sando com dirigentes doAtlético, que contudo,não se interessaram porele.

E agora existe o inte-resse do Pinheiros, quepoderá ter em Abatia umexcelente reforço para aatual temporada, ele quefoi um dos artilheiros docertame de 76, no Paraná.

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lfi__?WO^Escala de árbitro.representantes. ' -Dia 29 de janeiro de i o„Campo "1" (Praia de i •"'¦

'alado. l»io»0.i«h810•.Lm.

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i-jo,zinho SC xl-arcelínaEr*1!'jogo -12 Biruta» A,P „,{ ?x Escapamentos Cajuru Di. J!dejaneirodel.977.1,rj0?0'— Morretes F. e P.» O. f- 9|1ditávei»;2»jogo-CA iuacie-reirax Super8 Merc £,%

Dia 29 de janeiro de l o.,Campo "2" (Matinhos - PíJ.7'dor . ARBITRO: NElKCORDEIRO.WeberJr. l»jogo-T6h_"rTgil E.C. x Manguajsa f .Cachaça; 2» jogo — Columi.-Club x Ajax Í.C.. OU^TalautaOnd|oi_77É.i:'JTRe;h0lF^^jogo-SÒValxcr

Dia 29 de janeiro de iq.iCampo "3" (SESC). Ari, .TRO: JOEL RAMOS, pi,:Lmz Carlos C. Carvalho7,jogo - I6h — Icap F.C xCRBar do Gordo; 2» jogo — BondSport x Philip Morris F.C Di30 de janeiro de 1.977. 1» „B09h -; Quebra Queixo x Denteã.^Tr_R.2..J°?°-c.A.

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Brasília x G.N. ItiberI Dia 29de janeiro de 1.977. Çarrpo"4'(Caiobá - Hotel). ARBITROANGEL FRAGÜAS LOPEZRepr.: Pedro Osachuk. l-jogoi16n — Bruneti Discos x Fura-câo A.C; 2' jogo — Gera ¦CR. Aerodata. Dia 30 dtjaneiro de 1.977. l»jogo-9h_J. Sumida Pinturas x AnjoiF.C; 2» jogo — Cristo R.iAutomóveis x Nogueirâo doGuabirotuba.

Dia 29 de janeiro de 1.977Campo "5" (Praia Central

'¦Guaratuba). ÁRBITRO: NEW-TON MARTINS. Repr.: IrioPereira. 1» jogo - 16 h — Inter-continental F.C x Vitória F.Ç.;2» jogo — Club dos Gbrns "A"x Lar dos Inocentes. Dia 30 dejaneiro de 1.977. 1» jogo -9h-Se a Pinga Deixa Nos Vai x Jar-dim das Américas; 2' jogo — C.Par. Desp. Bancários x EstufaRede.

Dia 29 de janeiro de 1.977.Campo "6" (Praia dos Bornbei-ros - Guaratuba). ÁRBITRO:JONAS ALVES DOS SAN-TOS. Repr.: Rene Viana. I<jogo - I6n — E.C. Cruzeiro xG.E. Praça da Espanha; 2'jogo

As. Atl. Elasa x Os 12 Enviavdos Especiais. Dia 30 de janeirode 1.977. 1» jogo - 9h - G.E.Vila Leão x América F.C; 2'jogo — Fanel Sport "A" »Morro Mas Nâo Corro.

Dia 29 de janeiro de 1.977.Campo "7" (Praia das Caiei-ras). ÁRBITRO - Luiz C.Pinheiro. Repr.: Jair Lcvan-doski. 1» jogo - I6h — Pupilosdo Edgar x Tramo E.C; 2'jogo

Pinga Fogo F.F.C x Turmado DRI. Dia 30 de janeiro de1.977. 1» jogo - 9h — TV Paraná

Canal 6 x 15 Esportivo de SJ,Pinhais; 2» jogo — H. MolinaxEncima da Hora Futebol.Horário dos jogos: Sábado: ini-cio - 16h; domingo: inicio - 9h.Horário de salda dos árbitros erepresentantes - 12h. Local desaída - Alameda Cabral, 151 -1'andar - Aquário Imóveis.

Coutinhoprometedureza

RIO (Sport Press) - "Vaafifazer um Togo séno rep*"»0a seleção, para colaborar comOsvaldo Brandão. Querem»armar um bom time taticamen"e vamos fazer um jogo corppe»tivo, porém, leal. Nossa inKção é ajudar e o combinado traas características gerais de um»equipe normal, pois aprovei aremos os setores mais entrosados de cada clube, pro™rnar"?,.não criar problema de desorga"Weciaraçâoé de CláudioCoutinho, responsável pelamvocação e direção do com»nado Fla-Flu que enfrentaseleção, juntamente com,W»Travaglini. A equipe surgida»fusão dos dois times prom»ser um ótimo teste_ para ° »cionado de Brandão e por'».Coutinho organizará o comnado dc uma formai tal otHele crie muitas d II cuida*para a seleção, no ultimo teantes do embarque pra Bog°

_ Será um jogo para v«'Procuraremos e^P|or*rhnrí elasetores da seleção. ^-Lvenão tenha pontos fracos, ja 4seu objetivo é colaborarBrandão. Nâo podemosen.em campo desintere»Acredito no sucesso des» ^pois a defesa será mais u F|_.mengo. o meio campoi o" ,.,minense e o ataque um rfli«n.dois. Brandão pode nwr teJtequilo que será um bompara o selecionado. a0tefl>H O treinador do Flameng«il(;acompanhado o trabainoi .na seleção e entende 4 „(muito cedo para julgar de,Brandão fez até agora, ^.o—não há ponto falho na spÉ

È muito cedo pat*J"% fpreciso dar mais tetnp icBrandão. Na P8','1 *> ¦domingo, por ewmpWj e-o:equ pe compl.eta, P" -on»vür que a seleção nãoJem PS*fraco, todos os jogador-^bons. rritério s

Obedecendo, ao cri« ,não desorganizar a dse eiH-. Ar,U t mes e levaNuc,

Arquivo

eitruturdos doSTimes *$$$&conta que o combinado r ,só treinou coletivo_""",devenequipe para domingo< #começar assim, ^a c„rloToninho (Jun.'0.rJe e Rod"Alberto Torres, Jaime befgues Neto; £'nhunnh _i»nh°Dirceu; Paulinho. --1Paulo Ccsar.

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ColunaAMarilú Silveira

Em cartaz no TUCO Teatro Universitário de Curl-

tlba, ali na galeria Júlio Moreira(sabem que multa gente aindanão passou por lá? Parece men-tira mas ó verdade.), dá Iníciohoje a suas atividades. O pri-meiro espetáculo é Aruanã-La-zuli, um, musical entrecortado depoemas, apresentado pelo GrupoArtístico da Vila Nossa Senhorada Luz. O público vai ouvir músl-cas de Thlde, um jovem que estácomeçando a chamar a atenção.Aruanã (dança) - Lazuli (pedrapreciosa) ficará em cartaz ató odia 30.

E aquele grupo de nome estra-nho, Clavária Fiava, dos direto-rios.Rocha Pombo e Anísio Tel-xelra da Universidade Federal doParaná.volta à cena. Desta vèzcom a peça Da Alternativa, UmaContribuição. A direção é de JoséDarcy que selecionou trechos deprosa e poesia numa tentativa derevalorizar a Literatura Brasileira.

Quem se anima?Carnaval no Parque será a

novidade para os foliões curitlba-nos. Um grupo de jovens estápreparando a festa que será noCentro de.Exposições do ParqueBarigüi. Dizem eles que pela pri-meira vez Curitlba terá um cama-vai autenticamente popular. Dezmil metros quadrados estãosendo decorados para esperar oscarnavalescos que poderão brln-car de sábado à terça-feira.

Fantoche e FlautaQuem quiser aprender a fazer

fantoche deve se inscrever nocurso Confecção de Fantochesde Sucata orientado por MariaTereza Carvalho e Silva que oCentro de Criatividade vai abrirno dia 7 de fevereiro. As aulasseguirão, até o dia 18, no horáriodas 14,/às 18, diariamente.. Opreço é de 100 cruzeiros e asvagas são limitadas. MariaTereza é especialista na confec-ção de fantoches e máscarasaproveitando toda sucata domes-tica.

Mas quem não quer saber defantoche há uma alternativa: ocurso de flauta doce com duasturmas: Iniciação e especializa-ção, no horário das 9 as 12 e das14 às 17. A professora é ElizabethSeraphin, da Escola de Música eBelas Artes do Paraná. A únicaexigência: o aluno deve levar oseu Instrumento. As Inscriçõesestão abertas no Centro de Cria-tlvldade.Samba e Seresta de volta

Como todo mundo tem direito,o conjunto Samba e Seresta tam-bém tem direito às férias. PorIsso há algumas semanas eleestá ausente da Feira de Arte eArtesanato da praça Garibaldi.Mas o retorno já tem data mar-cada: dia 6 . Os freqüentadoresdaquela feira poderão parar eouvir (uma pena que seja em pó)chorinhos, valsas e sambas.Muita gente andava reclamando,3entlndo falta, dizendo que semos moços do conjunto a feira nãotinha graça e não sei o que mais.Tudo merece folga neste mundo,ora bolas.

25 anos depoisA Comissão Paranaense de

Folclore está distribuindo o Bole-tim, de número 2, referente aoutubro de 1976. Ató aqui nadade estranho. Mas o que chama aatenção é a Justificativa elabo-rada pela professora RoselysRoderjan que explica:"Aqui está o 2' Boletim daComissão Paranaense de Foi-clore. O primeiro data de junhode 1951; o segundo de outubrode 1976. Não nos constrange ofato de haver passado 25 anosentre um e outro. E que tão viva,tcomo em 195Í, conserva-seentre nós, já outra geração, achama do amor ao Paraná e ointeresse, o respeito e o entu-siasmo pelo estudo do Folcore.Neste Boletim não está contido omaterial folcldrlco esperado pormuitos que o lerem. Nos próxl-mos Boletins temos a certeza deque haverá material fôrtjl e pre-cioso, de estudos recentes fome-cldos por nossos companheiros.Neste Boletim está contido «oespírito e a filosofia que'nortea-rão nossa atividade"

E estranho mesmo que tenhasido preciso passar 25 anos paraque o número 2 de uma publica-ção pudesse sair.

Festival

Penalva : categoria é o ponto alto—- ,

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9m%- .-r-:" IO IX Festival de Música de Curl-

tlba, na opinião do padre JoséPenalva, da comláaão organizadoracresceu multo, numa linha progrea-alva:

A linha de ascenção do Festivalfoi a seguinte: No ano de 1965, tivemos250 alunos, 21 professores e 11 con-certos. Pulando para o ano de 1968,tivemos 326 alunos, 45 professores e24 concertos. Em 1975, 760 alunosforam Inscritos nos cursos dados por94 professores e foram apresentados37 concertos. Este ano, sem nenhumapropaganda exceto os cartazes dlstri-buldos nos conservatórios e escolasde música, tivemos 1.400 Inscrições e110 professores estão participando. Émulto compensador ver que este tra-balho que o Governo do Estado doParaná realiza esta sendo tão bemrecebido, a ponto de chegar ao nú-mero de 1.400 alunos participantes.

O rigor extremo que existe naescolha dos professores artistas, comgrandes nomes nacionais e estrangei-ros por uma relação multo interes-sante com a faixa dos alunos, que, naspalavras do padre P\nalva, esta faixa óde uma permlsslvldade completa,tanto sob o ponto de vista financeiroquanto musical. Explica ele:

Quer dizer, o único pagamentoque o governo exige é uma taxa sim-bóllca de Cr$ 100,00, qüe pode serdispensada a quem não pode pagar.Além disso, foram conferidas 300 boi-sas que incluem alojamento, alimenta-ção e estudo. Culturalmente, cada unirecebe aqui no Festival aquilo que pre-cisa. Se nada sabe, começa seus estu-

dos. Se Já ó aluno de música, continuaa estudar. E, se ó profissional, encon-tra pessoas com quem se aperfeiçoar.No nosso curso temos professoresque se matricularam como alunos,apesar de jà tocarem nas melhoresorquestras do país e, mesmo, Já flze-ram curso no exterior. Isso tudo me fazsentir extremamente encantado com oque representa esse Intercâmbio demúsicos da mais alta categoria. Gostode ver os alunos pelos corredores doTuluti, a procura das salas de aula.

Um aspecto realmente Interes-sante do Festival ó o estímulo à criaçãode músicos brasileiros. Foram enco -mendadas para o Festival, quatroobras que estão sendo executadas emprimeira audição no festival. PadrePenalva cita seus nomes: Aberturapara orquestra, de Osvaldo Lacerda;Homenagem a Bach para a orquestrade cordas, do compositor MarlosNobre; Cinco poemas para coro e Ins-trumentos, de Henrique Moro Zovisky;a Agape, para coros e instrumentos,dele mesmo.

Padre José Penalva, presidenteda Pró-Múslca de Curitiba, gosta defazer uma comparação para explicar oque o festival representa, qual suaImportância para a vida artística dacidade:

- Não existe cultura de artes plástl-cas sem exposições. Cultura musicaltambém passa de uma cultura fan-tasma sem grandes concertos. Atravésdo Festival, a cidade tem, ao vivo agrande música escrita pelos gêniosuniversais nas execuções dó altíssimonível. Durante o mês de Janeiro Curi-tlba é a capital continental da música.

O futuro da música depende

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O argentino Humberto Carfl, noBrasil desde abril de 76, está entusias-mado com o IX Festival de Música deCuritiba e IX Curso internacional deMúsica do Paraná, e tambôm com acidade, "me apaixonei por ela" . Dlvl-dindo suas opiniões com o uruguaioMiguel Ângelo Plmiénto Mutuberrla,há 11 anos no Brasil, e seu colega emPorto Alegre, disse qúe Curitiba é umacidade acolhedora e que possui umpotencial humano multo grande paraconstituir Inúmeros grupos ou atómesmo uma orquestra que se apre-sente regularmente.

- Curitiba possui um teatro mara-vilhoso, o Guaira, e é Incompreensí-vel que ali não exista uma orquestra ou

dajuventudegrupos de câmara que mantenhamapresentações semanalmente, ou nomínimo de quinze em quinze dias. Opróprio governo deveria dar esseapoio tão necessário à cidade, queacreditámos, pode oferecer bastantepúblico para apresentações de mú-sica clássica.

Mostrando-se multo contentespor participarem do Festival de Curi-tiba, os dois artistas falaram sobre amusicalidade do povo brasileiro:

Acreditamos multo no futuromusical do Brasil, pois o brasileiro temmuita sensibilidade em relação à mú-sica e uma grande vontade de fazer ascoisas bem feitas. Um festival comoeste tem grande Importância para ofuturo da música, no que diz respeito àformação da juventude, pois e delaque depende o futuro musical. Pensa-mos que festivais assim dão experlên-cia tanto para os professores comopara os alunos, no sentido de elevarcada vez mais o nível da música clás-sica.

Quanto aos festivais, afirmam:Este é um exemplo que deveria

ser seguido pelas grandes cidadesbrasileiras, pois além de sua importan-cia quanto ao futuro da música, pro-porciona um intercâmbio, tanto deIdéias como de diferentes culturas,entre professores e profissionais dosmais diversos países.. Isto é um exem-pio para os alunos, que entram emcontato com tudo que vem sendo feitono mundo.

Humberto Carfl fez seus estudoscom o maestro Remi Príncipe, no RealConservatório de Santa Cecília deRoma. Lá mesmo fez parte da Orques-tra Sinfônica Augusteo e foi professordo Conservatório onde estudou. Em1937, fez a primeira transmissão detelevisão em Roma. Já de volta a Bue-nos Aires, Humberto Carfl participouda Orquestra do Teatro Colón, foisolista da Orquestra da Rádio Nacionale da Sinfônica Nacional; solista eregente da Orquestra Sinfônica SanJuan; primeiro violino do ConjuntoMozart e professor de violino da Uni-versidade Nacional do Litoral, da Uni-versidade de La Plata e do Conserva-tório Municipal de Buenos Aires.

Miguel Ângelo Plmlento estudou

violino até os 17 anos em Montevidéu,passando depois ao estudo da viola.Aos 18 velo ao Brasil onde ficou até1969, quando voltou a Montevidéuonde ganhou o concurso da OrquestraTeatro Sodró. Em 1971 integrou aOrquestra Sinfônica de Porto Alegre(OSPA), sendo spalla de viola e spallada Orquestra de Câmara de OSPA.Em 1975 tocou, por dois meses emSão Paulo, na Orquestra Estadual.

Os dois músicos têm a mesmaopinião a respeito da música no Brasil,que dizem ser. a dos ouhjos dois Inte-grantes do Quarteto Porto Alegre,Teimo Jacconi e Jacques Pagnot, que"resolvem tudo em conjunto":

Nos últimos dez anos a músicatem sido muito Incentivada pelogoverno, que realiza programas para ajuventude e para estudantes. Ainda hámulto caminho para percorrer e aspróprias autoridades sabem disto,mas achamos que elas estão fazendoo possível e dando condições aos pro-fessores e alunos de estudarem mú-sica.

Mas acima de tudo isso está otalento do músico brasileiro que énotável tanto em ritmo quanto em sen-sibilidade Inata. O Brasil possui muitoscompositores notáveis, como Krueger,Camargo, S*>#itoro, Bruno Kleffer,Armando Albuquerque e MarlosNobre.

Acerca da pouca inclusão depeças de brasileiros em apresenta-ções os dois foram unânimes maisuma vez:

É certo que ó deficiente a divul-gação que se dá aos autores nacionaise aos intérpretes, mas nós, em PortoAlegre, sempre Incluímos pelo menosuma obra de autor brasileiro em nos-sas apresentações e acreditamos queno resto do Brasil se faz o mesmo.Quanto aos autores tradicionais opúblico deve conhecer os clássicospara chegar aos contemporâneos.

Um programa deve ser equitatlvo,mas não se pode fazer uma apresenta-ção só com contemporâneos. Primeiroveste-se a mela e depois os sapatos,portanto,os tradicionais devem sermostrados ao público para formar umgosto musical, e então entram emcena os contemporâneos.

Sobre seus alunos no festival, omaestro Carfl mostra-se bastanteentusiasmado:

- A8 aulas têm se realizado numclima de cordialidade e desejo demelhoria o que é multo Importante. Hámulto entusiasmo e respeito entremeus alunos e eu, e só lastimo otempo, que é tão curto. Devido a istoacaba faltando um pouco da afetlyl-dade entre alunos e professor, pois oamor é a primeira obrigação do pro-fessor. Ele deve amar seus alunospara conseguir um bom aproveita-mento. Penso também que o elementohumano do Brasil, é excelente, só pre-cisa de um encaminhamento à direçãocerta, e nesse campo o professor écomo um agricultor que prepara oterreno e coloca a semente. Ele devesemear para colher bons frutos.

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1Todos os gr andes personagens da lite-ratura universal, aqueles que, nas pá-glnas de romances Impereclvels pare-cem verdadeiramente seres vivos,homens e mulheres de carne e osso,demlurglcamente construídos pelopoder encanta.órlo do verbo, estãopresos para sempre ao escritor qúe ostirou da vida ou os.extraiu da própriavivência existencial e os ergeu, notempo e no espaço, tangíveis, palpl-tantos, verdadeiros.Mais do que Isso: esses personagens

do autor. Feitas em termos realistas ouidealistas. Mas sempre projeções.Quando n&o auto-retratos, multasvezes pintados com o próprio sangue.Pelo menos em termos metafóricos.Lembremos um Dostoiewskl ou umOscar Wlíde, um Mareei Proust ou umAndré Gide, um Mareei Camus ou umAndré Malraux.

2Se o "tipo", plano ou desenhado, paraseguir a pertinente terminologia deForster, pode ser construído ou èlàbo-rado a partir da mera observação domelo social ou do "habitar em que semovimenta o seu modelo, o seu arque-tipo (é o caso específico do Conse-lheiro Acaclo, do Dâmaso Salcede oudo João da Ega, da inesgotável galeriaeclana), o personagem realmentegrande, realmente vivo, o personagemredondo ou modelado, como pretendeo mesmo Forster (vide "Aspects of theNovel), não pode de modo algum ter oseu processo genético alicerçado nasimples observação epidérmica,superficial.Nesse caso, ó imperioso que o autor se

Ouso afirmar que a ficção do persona-gem, do grande personagem, nadamais ó do que a verdade do seu cria-dor. Quer Isso dizer que quando ospersonagens possuem autêntica gran-deza espiritual e genuína dimensãohumana, as páginas que os mostramao mundo eqüivalem a um espelho noqual o escritor deixou gravada paraiodo o sempre a sua Imagem acabada,Irretocável, perfeita.Dessa maneira, o processo crlaclonalde um personagem romanescocorresponde, em certo sentido, ã reall-

são multas vezes projeções cristalinas i zação poética de um Fernando Peasoa, criando — melhor dizendo, Inven-tando — "outros eus" (os bem conheci-dos heterônimos) em oposição radicalà realidade ortônlma do "ele mesmo".Mas o certo é que também esses "ou-tros eus" eram(são) "ele mesmo", jáqúe neles se projetam, com maior oumenor amplitude, como maior oumenor profundidade, maneiras típicasde ser, modos distintos de estar nomundo da personalidade pollédrlcafernandina. Pessoa, em última análise,não chegou a construir mlmetlca-mente "outros eus", como era suaIntenção: llmltou-se, afinal, a criar per-sonagens. Personagens com acapaoldade de traduzir, literalmente (estetl-camente?) os vários tempos, os váriosmomentos existenciais do seu artífice.Não realizou, portanto, a admirávelmetamorfose sonhada com a paclên-cia beneditina de um llumlnista medle-vai. Seus heterônimos, portanto, nãopassam, não transcendem a categorianeutra dos crlpto-personagens.

4Fazendo um rápido balanço mental de

volte para dentro de si mesmo, se sonde, a,8u"8 arquétipos que me açodem àmente, poderei afirmar que, nas pági-nas de "Os Malas", por exemplo, Eçase projetou de corpo inteiro no Joãoda Ega; no Julien Sorel, de "Le Rougeet le Nolr", Stendhal está visivelmentecaracterizado (como aliás acontece noFabrlce Del Longo de "La Chartreusede Parme").Por outro lado, não hesitarei em afir-mar que Goethe ó Werhter, como Ben-jamln Constant é Adolphe e CharloteBronte é Jane Eyre. Os quatro IrmãosKaramazov possuem, cada um deles,porções, parcelas, fragmentos doespirito agoniado de Dostoiewskl,como acontece aliás com Raskolnlcov,Klrllov, Dolgorouskl ou Stravogulne.Finalmente, na "Morte de Ivan llitsch"ó claríssimo o desenvolvimento deuma problemática existencial queatinge o clima da "catársls". Mas nãoserá essa a problemática existencialque o próprio Leon Tolstol tinhatatuada na pele e na alma, a ferro efogo?0 certo é que ninguém foi tão longecomo Flaubert, ao ser Inquirido sobreo seu genial "Madame Bovary". Pou-cos escritores, na realidade, poderiamreferir-se a um personagem com acélebre resposta: "Emma Bovary c'estmol". Embora estivesse dizendo ape-nas meia verdade....

se disseque, se Interogue, se quêstlone, a fim de transmitir ao seupersonagem fictício, Inventado, umpouco da "realidade" mental ou esplrl-tual, sentimental ou idlosslncráslca,multas vezes escondida (quando nãodisfarçada, escamoteada) no âmago,nos recessos da sua própria personall-dade de criador. E ó Justamente essaporção de realidade transferida, deautenticidade comunicada, que irá darao leitor a Impressão vivida da ver-'dade.do1 realismo, da verossimilhançados personagens que se movimentam,se agitam, se alegram e sofrem, naspáginas do romance, maglcamentetransformadas em "back-ground" daprópria vida, alquimlcamente reduzi-das a um tipo de "real" que tão pertofica do "autêntico real absoluto" deNovalls.Assim, para que essa Impressão severifique ou equacione, é necessário, ómesmo Indispensável que o autor,vencendo as suas eventuais Inlblçõesou o seu pudor, se projete, com maiorou menor intensidade, em maior oumenor grau, com maior ou menorforça dramática, no modo de ser, desentir, de agir, do seu personagem.Reailstica ou ideallsticamente. Comoele é ou desejaria ser.

João Manuel Simões

Lá, eles estão matandociclistas no vídeo /

Aqui é muito mais divertido

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Já matou seu ciclista hoje?A pergunta não é retórica, nem faz

parte de uma campanha solerte parasolapar uma das opções eficientescontra o consumo de combustível.Mas a página policial não mente. Oumelhor, só mente In extremls. E não émentira que o número de atropela-mentos de ciclistas tenha aumentadonestes dias quentes de Janeiro,quando a cidade é ocupada por cente-nas (milhares?) de cidadãos, Jovens ounem tanto, que circulam com a Inocên-cia dos puros, e surgem a frente doscarros e ônibus com a rapidez de umrelâmpago.

O ciclista ou ó um duro ou um otá-rio - sentencia Carlinhos Bova-de—Fome que reapareceu na Boca combarba de cinco dias e olhos Injetadospela falta de sono ou excesso de blrl-naltes.

-Qual é a tua? Ressaca de AnoNovo rio fim dé Janeiro?

Neca, malandro. Estou treinandominha fantasia de Doca Street pára ocarnaval.

Carlinhos explica sua tese sobre ociclista.

E um cara que quer provar quetem onde cair morto.

E estabele um principio de convl-vencia entre a bicicleta e o automóvel -ao menos enquanto existam automó-veis.

Não há uma faixa na rua escrito"bus"? Então o prefeito pode mandarriscar outra faixa escrito "clcle". O quesobrar fica para os automóveis.

ônibus não respeita faixa, Carll-nhos. Você-acha que ciclista vai res-peitar ?

Os que não respeitarem vão sairno jornal do dia seguinte: "Faleceu aoadentrar o riosocômlo, depois de serencontrado em decúblto yentral, comuma marca de pneu de Scania nascostas, o ciclista Mario de Tal, que dlrl-giu perigosamente sua Caloi 10 pelarua Marechal Floriano, ontem à tarde".

Os outros lêem e quem tiver descon-fiador funcionando se manca.

Apelo ao prefeito: mande fazer fal-xas para os ciclistas para não ter quemandar ampliar o cemitério municipal.

Alguém aí achou multo mórbido oesporte de atropelar ciclistas pratl-cado em Curltlba? Então veja o queestá acontecendo nos Estados Unidos,onde foi lançado um brinquedo paracrianças, estilo fllperama, Intitulado aCorrida da Morte. E um Jogulnho eletrô-nico de lida com os impulsos sádicosgerados pela arma mais acessível daatualidade, o automóvel.

Segundo a revista "Newsweek", porapenas 25 centavos de dólar, o Joga-

dor pode ficar um minuto na direçãode um carro simulado e atropelar asfiguras que aparecem na tela. Quandoele consegue, a máquina assinala o

. tento e aparece uma sepultura novídeo. Quando dois automoblllstasdecidem competir, ganha aquele queobtiver maior número dé cruzes. OConselho Nacional de Segurança dosEUA condenou a Corrida da Morte: "Edoentia. Mas o fabricante, a firmaExldy Inc, da Califórnia, Já vendeumais de mil exemplares do equipa-mérito de abril a: dezembro - e agorainsiste em que o brinquedo na reali-dade não se destina a encorajar osmotoristas ao atropelamento depedestres e ciclistas.

Estamos produzindo apenas umInstrumento destinado a divertir -garantiu o gerente da empresa, umcerto Paul Jacobs. E acrescentou: - Narealidade- estamos estimulando o ladohumorístico da vida humana. Comen-tário da ^Newsweek":

Hê, hê, hô.

No fundo, a grande arma que ogoverno tem para garantir a raclonall-zação no consumo de combustíveis ê aTV*Talvez mesmo a única arma, poissempre haverá alguém para gastar 7

cruzeiros em cada litro de gasolinaque entra no tanque e assim mesmofazer curvas'sobre duas rodas, tentarcavalos de pau rio fim da 7 deSetembro ou disputar corridas na Ave-nlda • Paraná. Mas o que tem a televl-são a oferecer, principalmentenaquele horário em que os maridosvão chegando em casa? Novelas,novelas e novelas. E o que poderá elaoferecer, mesmo que se disponha aabandonar os tradicionais apelos aopúblico, com o objetivo de ganhar osque preferem ficar rodando por aí?

Um estudo feito nos Estados Unidosmostra que muito pouco.

— A televisão foi e continuará sendopor multo tempo apenas um chicletespara os olhos - afirma Fred Allen, umdos cobras nas comunicações de lá.Afirma e explica:

Para a TV, a demanda ^ - ^'C. '

mação é desproporcional à capaci-dade de criação. Os programas con-somem em média 18 horas por dia,365 dias por ano. Nenhum outro melode comunicação e entretenimento ten-tou semelhante façanha. Quantaspeças teatrais boas aparecem numatemporada Inteira? Umas vinte, no ma-ximo. Quantos filmes bons? Outrotanto. Junte tudo e você conseguirá,no máximo, preencher vinte noites das365 do ano. O resto é bagulho.

Um diretor de programação de umaemissora americana - não quis **rcitado, claro - garantiu:

Olhe, não há riem mediocridadesuficiente na praça pára tocar a pro-gramaçào.

(Na Veja desta semana passadaMllior afirma que á TV Já usou tantamediocridade que vai acabar tendoque apelar para a Inteligência-nenhuma coincidência.)

De qualquer forma, vamos assistir aterrível, luta de titãs: a TV contra»automóvel para a conquista aQpúblico na batalha do combustível. "Filósofo da Boca faz uma frase:

Que vença o pior.

Adherbal Fortes de Sá jr.

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Criatividade 3

Fatores que tendem a restringira criatividadeO dr. L.L. Thuretone teceu comenta-

rios sobre o efeito devastador da reaçãonegativa, perante temas estranhoa ounovas Idéias. Mostrou como qualquer novaidéia apresentada pode demonstrar-seerrada, Imediata e logicamente. Continuoudizendo:

"Vez por outra a prova é tio con-vincente, que se fica tentado a abandonarqualquer nova meditação sobre o assuntoproposto. Mesmo quando esta atitudenegativa está associada a grande Intellgên-cia, o resultado nâo se reveste de aspectocriador."

O espirito pensante humano tem doisaspectos principais: 1) o espírito judlcloso,que analisa, compara e escolhe; 2) o espl-rito criador, que figura, prevê, gera Idéias.0 julgamento contribui para conservar aImaginação na pista e a Imaginação podecontribuir para esclarecer o julgamento.

Os esforços criador e Judlcloso saosemelhantes porque ambos exigem aná-Use e síntese. O espírito Judlcloso decom-põe os fatos, pondera-os, compara-os,rejeita alguns, conserva outros - e afinaireúne os restantes elementos para chagara uma conclusão. O espírito criador pro-cede de maneira multo semelhante, exce-tuando-se que o seu produto final ó umaIdéia e não um Julgamento. Assim também,enquanto o Julgamento tende a limitar-seaos fatos á mão', a Imaginação tende a Ian-çar-se ao desconhecido — quase ao pontode fazer com que dois mais dois dêemmais do que quatro.

No indivíduo médio, o Julgamentoaumenta automaticamente com a idade,enquanto a criatividade diminui, a menosque se conserve conscientemente viva. Ascircunstâncias forçam-nos a fazer uso doespírito judlcloso a cada hora què passa-mos acordados. Desde que nos levanta-mos até que nos deitamos - da infância àvelhice - exercemos o julgamento. E comc exercício desenvolve-se ou deverádesenvolver-se, tornando-se melhor emais seguro.

Além disso, a educação reforça-nos oJulgamento. Mais de 90 por cento do queaprendemos na escola tende a exercitar-nos as faculdades de Julgamento. Outracircunstância, ainda, contribui para omesmo fim — assenta bem a qualquer ummostrar-se Juiz Infalível. "E um homemextraordinário", dizem, "nunca se engana".Ouve-se isso dez vezes mais, comumente,do que: "Tem Imaginação e a faz traba-lhar".

Como as atitudes não se misturamcorrentemente, a Judiclosa e a criadoratendem a entrar em choquei A menos quese coordenem convenientemente, cadauma delas pode vir a prejudicar a atuaçãoda outra. A atitude certa para o pensa-mento Judlcloso é principalmente negativa:"Que é que está errado nisto?..." "Qual aconseqüência disto?..." "Não, Isto não dácerto.' Estesrsflexos são corretos e conve-nlentes quando setenta Julgar/' 7"

Em contraste;^ pensamento criadorexige atitude positiva. E preciso ter espe-rança. Entusiasmo. Temos de nos animarao ponto de confiar em nós mesmos.liemos de nos precaver contra o perfecclo-nismo, por ser.absortlvo. A primeira lám-pada de Edison era um dispositivo gros-selro. Poderia ter-se conservado fiel ao pri-meiro modelo, enquanto tentava repetida-mente melhorá-lo. Ou poderia ter afastadocompletamente a Idéia da invenção. Nãofez nem uma nem outra. As primeiras lâm-padas elétricas que ele fabricou erammelhores do que velas, lampiões de quero-sene ou gás — de sorte que as Introduziu.Depois tratou de melhorá-las.

O dr. Suits, da General Eletrlc, afirmouser a atitude positiva de uma "caracterís-tica da personalidade criadora". Reco-menda: "Forme o hábito de reagir afirmati-vãmente ante nova Idéia. Primeiramente,pense em todas as razões porque é boà;haverá sempre bastante gente pronta adizer porque não dá resultado."

O julgamento e a imaginação podemajudar-sé mutuamente enquanto se con-servarem separados quando assim devemestar. No esforço criador impõe-se proce-der altemadamente. De tempos em tem-pos, é preciso desligar o espírito Judlclosoe ligar o espírito criador. E necessárioesperar suficientemente antes de ligar denovo o espírito judlcloso. De outro modo,um Julgamento prematuro pode abafar-nosa chama criadora, ou mesmo fazer desapa-recer idéias Já firmadas.

Especialmente ao atacar com conheci-mento um problema criador, devemos darà Imaginação prioridade sobre o Julga-mento e deixá-lo passear em torno doobjetivo. Deve-se fazer esforço conscientecom o fito de imaginar as idéias maisextraordinárias que tenham possivelmenteaplicação ao caso. Tanto mais que, nessePonto, estamos tão só aquecendo o apare-¦no da Imaginação - tornando mais flexF-veis os músculos imaginativos. Ao Invés dezombar de tais lampejos preliminares -.Por mais fantásticos que pareçam - seráconveniente registrá-los. Pode acontecer<jue um deles seja tão real como a chaveos uma porta.

Um amigo do autor, de espirito alta-mente criativo, tem como regra excluir oJulgamento exterior até que haja Imagi-nado todas as idéias possíveis. Aos que seantecipam em querer mostrar-lhe defeitos,responde: "Não lhes estou pedindo que jul-guem - ainda não. Por enquanto, sóa«seJo mais e melhores Idéias. Que é quePodem sugerir?" Mesmo no ponto de vistamais extenso do progresso mundial, o Jul-samento, sob a forma de convicçõescomuns, pode impedir o adiantamentoclerçtíflco. Porquanto, conforme observa oy.-James B. Connant, um "conceito bemnrmado pode tornar-se obstáculo à aceita-cfio de novo conceito."

E preciso ter sempre presente que, namaior parte dos esforços criadores, não há"ecessldade dè qualquer decisão, quantoao mérito relativo das Idéias, até chegar aoPonto de ter de saber qual delas deveusar-se. Nessa ocasião, é necessário ser'a° frio na crítica como se foi ardente noantuslasmo durante o processo criador. Eguando se chega ao ponto de ter que Jul-Bar, se pudermos verificar, ao Invés de opi-"ar, tanto melhor. O Julgamento pessoalnao pode deixar de sofrer a Influência dosPreconceitos relativos ao ambiente. Rara-

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mente pode ser tão objetivo quanto deveriaser.

Era costume, quando estava paraescolher-se o titulo de uma fita, reuni-rem-se diretores, chefes de setores -enfim, todo mundo para discutir-se oassunto. Hoje, a maior parte dos títulos éescolhida por experimentação científica.Expõem-se os melhores a freqüentadoresde cinema, por Intermédio de Investigado-res. Estes tomam nota das reações dequantos consultam e, em seguida, sujei-tam-nas cientificamente a um julgamentofinal - muito mais rigoroso do que o de umhomem só. Conforme Tayllerand obser-vava, "só existe uma pessoa que saibamais do que qualquer outra, e esta é todomundo".

HÁBITOS ANTERIORES DIFICULTAMA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Um dos motivos porque multas pes-soas tendem a agir menos criativamentecom a Idade, é que nos tornamos vítimasdo hábito. Como conseqüência da educa-ção e da experiência, desenvolvem-se lni-bicões que tendem a tornar rígido o ato depensar. Tais Inibições, habitualmente, mil!-tam contra a possibilidade de atacarmosnovos problemas com atitude Imagina-dora.

Frank Hlx, da Qeneral Eletrlc , deno-minou essa limitação de "fixação funcio-nal". Psicólogos experimentais atribui-ram-lhe várias denominações, como "rlgl-dez na solução de problemas", "mecaniza-

ção", "flxldez" e "elnstellung".Do ponto de vista da maior parte dos

psicólogos experimentais, os processos deIdeaçâo tendem a depender da história davida de cada um. Tudo quanto vimos e exe-cutamos - particularmente as ações epensamentos que foram.mais freqüente-mente coroados de sucesso — passa afazer parte de nossa atitude mental. Essehábito é útil na solução de problemas quese ofereceram anteriormente. Quando sur-gem novamente problemas semelhantes,Já dispomos de soluções que se revelarampratlcávels no passado.

> Contudo, quando novo problema nosconfronta, tendemos a limitar a meditaçãoás soluções Já usadas em problemassemelhantes. Quando nenhuma delas seaplica — e nos Impele á necessidade deImaginar novas soluções — somos força-dos a combinar partes rle-tos habituaisdiferentes para formar novas ações - a-sintetizar, de nova maneira, algumas daspartes de ações anteriores. Descreveu esteprocesso o prof. Clark Hull, da Universi-dade de Yale, já falecido. Parte da tese porele sustentada consistia em que o compor-tamento Inteligente na solução de proble-mas Importa "a reunião de segmentos dehábito que nunca anteriormente se tinhamassociado".

Nesse sentido, pode vir-nos em auxílioter presentes ao espírito os princípios e osprocedimentos constantes desta obra.Pois, de certo modo, temos de nos descon-

dlclonar — deitar fora o hábito de restringira ideação aos limites da experiência pas-sada, de sorte a soltar a Imaginação á pro-cura de indícios para a solução de novosproblemas.

A animação que outros nos trazemconstitui influência externa para essemesmo fim. Revela-o uma experiência aque procedeu Emery L. Cowen, da Univer-sidade de Rochester. Submeteu metadedos estudantes a pressão critica: a outrametade tratou-a elogiosamente. Em umasérie de experiências com jarros deLuchln, o grupo elogiado revelou 37 porcento menos respostas rígidas que o outrogrupo sujeito à pressão crítica. Atribuiu-seessa redução em comportamento rígido aoefeito da redução da ansiedade na segu-rança do experimentar.

Poderoso corretivo do hábito Inibidoré a técnica do "bralnstorm", que será des-crlta mais tarde em detalhe. Nessas confe-rèncias exclusivamente criadoras,levam-se todos os participantes a Idear ematmosfera conscientemente livre de Inibi-ção. O próprio espirito do grupo anima oque um diretor de pesquisas denominoude "punhaladas a torto e a direito".Quebram-se dessa maneira as cadelas dohábito e as Idéias fluem livremente semque se retenham as barragens da expe-riência anterior.

0 princípio que serve de base a essaespécie de "roda livre" (assim chamadapelo dr. J.R. Killlan Jr., presidente doM.I.T.) é a separação do pensamento idea-dor do pensamento critico — adlando-se ojulgamento até ter-se pensado certo nú-mero de soluções conjeturals.

DESANIMO PRÓPRIOCOMO INIBIÇÂO

A longa experiência do autor comoinstrutor de criatividade revelou-lhe, demaneira impressionante, como multas pes-soas abalam o poder dessa força com odesânimo próprio. Os esforços criadoresde cada um sempre encontrarão desânimopor parte de outrem, da mesma forma quequase todos gostam de esfriar o entu-slasmo. Mas o desânimo próprio — quan-tas vezes inibe a criatividade e como a fazfora de propósltol Todos devemlembrar-se de que mesmo os Pasteurs seatrapalham e tropeçam, e de que se temzombado da maior parte das grandesidéias do mundo quando apresentadaspela primeira vez.

A confiança em si próprio costumavaser uma característica do norte-americano.A tal ponto que os ingleses consideravamos primeiros norto-americanos fanfarrõese gabolas. Mesmo por ocasião da PrimeiraGuerra Mundial adoravam o tipo de D'Ar-tagnan. Misteriosamente, mudou o estilo ea modéstia tornou-se feição saliente doamericano modelo. Qlorlflcou-se a tal

ponto o eclipsar-se á si mesmo, que muitosjovens quase ficam envergonhados deapresentar idéias. Em conseqüência, mui-tas crianças de talento promissor ficam lni-bldas pelos próprios pais, ante3 mesmo dese revelarem.

Outra tendência que mlllta contra acriatividade é o desejo de "conformar-se".Com ele vem a maldição do convenciona-llsmò; e a "convenção" é o grande Inimigoda "originalidade". O temor de parecer"absurdo" vai de mãos dadas com o desejode não parecer diferente. Este obstáculoergue-se no caminho de muitos que pre-tendem educar a imaginação. Arrlscan-do-se a pregar-lhes um sermão, o autorcostuma dizer:"O que será pior — parecer absurdo aoutrem ou a si próprio? Haverá quem Jul-gue algumas de suas Idéias melo desço-sidas; mas o quo poderia ser mais tolo doque, por esse motivo, deixar de utilizar aomáximo o próprio espírito? E precisolembrar que as pessoas verdadeiramenteinteliaentes admiram o poder criador, cer-tas de que quase tudo de bom que há nomundo resulta de idéias por muitos conde-nadas como "absurdas".

O temor de parecer absurdo constituiobstáculo por demais comum. Poucos sedão consciência dessa feição contrária ácriatividade. O dr. James Bryant Conant,quando presidente da Universidade deHarvard, mandou pendurar na parede doseu gabinete um desenho representandouma tartaruga, com a legenda: "Veja a tar-taruga: só vai para a frente quando estica opescoço.""Infelizmente, e por vezes errônea-mente, temos considerado algumas dasfiguras mais criadoras do mundo comopretenclosos não Invejáveis." "Pretenclosoordinário", era como a genltora de Mussel-man chamava o Inventor do freio a contra-pedal. Paul de Kruft se referiu á presunçãodesdenhosa de Pasteur, tendo escrito deLeenlvonhoec, que inventou o mlcroscó-pio: "Tinha uma arrogância sem limites.,Noseu tempo todos o consideravam umhomem cheio de vento."

O brilhantismo de George BernardShaw poderia atribuir-se a uma atitudepropositada para chamar a atenção.Quando rapaz era extremamente modesto."Sofria tais agonias de acannamento",escreveu, "que ás vezes anda 'a para um eoutro lado na rua durante mais de vinteminutos antes de bater a uma porta... Tal-vez poucos homens tenham sofrido maisdo que eu, na mocidade, devido a meracovardia." A fim de vencer a timidez,aprendeu a falar em público; nas primeirastentativas esforçou-se resolutamente porparecer cheio de confiança pretenciosa,muito embora as pernas lhe tremessemconstantemente.

Na verdade, em grande maioria oscriadores notáveis têm revelado modéstiatocando nas raias da humilhação. Tenhoconhecido muitos homens de grande valorna pesquisa criadora, e estou ainda para

encontrar algum que ae considere a aimesmo msior do que o mundo o consi-dera. Em quase todos os casos, quando selhes pergunta o segredo do sucesso, aflr-mam que o talento Imaginativo de que dis-põem está multo abaixo do nível de gênio- e que tudo que conseguiram resultou,principalmente, do esforço constante daexperiência ante os Insucessos repetidos.

A TIMIDEZ TENDE AFAZER ABORTAR IDÉIAS

Quando resulte de esperarmos demaisde nós mesmos, a desconfiança poderefletir mais pretensão do que modéstia.Uma noite, reunlmo-nos a fim de imaginarum novo espetáculo de rádio. Todos osmais velhos foram bem sucedidos na apre-sentaçâo de Idéias; os mais moços, porém,se limitaram a ouvir. Sabia que dentre elesum era dotado de mais talento criador queeu, de sorte que lhe perguntei: "Por quenão apresenta alguma idéia?" Deu umaexplicação que poderia satlsfazê-lo, masnão a mim: "Tive receio de que o senhornão julgasse as minhas Idéias tão boascomo podia esperar de mim". Conser-vou-se calado, não porque se sentisse cria-doramente estéril, mas porque se ufanavademasiado de si mesmo. Que vergonha!Provavelmente, pelo menos uma dasIdéias dele poderia ter sido melhor do queas dos outros.

Por outro lado, verifica-se que a tlml-dez geralmente se origina da dúvidagenuína que o Indivíduo tem da própriacapacidade criadora. Tais "dúvidas sãotraiçoeiras", dlsse Shakespeare, "e nosfazem perder o bem que multas vezespoderíamos alcançar pelo temor quetemos de tentar". Certamente não podeexistir dúvida razoável de que todos pos-suam talento imaginativo ou de que pos-sam empregá-lo melhor do que o fazem.

Contudo, mesmo quando imaginamos,multas vezes a hesitação impede-nos deexpor. Há alguns anos, um secretário parti-cular em uma grande companhia contem-plava futuro obscuro. Era submisso pornatureza e as suas obrigações rotineiras.Entretanto, com o correr dos anos viu-seque esse homem passou á frente de deze-nas de outros e tbrnou-se um dos três dire-tores da companhia. Explicava o própriosucesso da seguinte maneira: "Durante osdez primeiros anos não dei um passo por-que, mesmo quando tinha boas Idéias,receava apresentá-las. Chegou, porém, odia em que fiquei convencido de que o piorque poderia me acontecer seria alguémrir-se de mim. Depois de terem sido adota-das algumas das minhas sugestões tornei-meousado - tão ousado que não mais hesiteiem passar adiante qualquer Idéia que meviesse à cabeça."

Talvez ele não tivesse perdido aquelesprimeiros dez anos se tivesse atendido àspalavras do dr. Norman Pèale: "A dificul-dade em qüe se encontram multas pessoasconsiste na falta de confiança em si mes-mas para criarem e apresentarem idéias."Tudo quanto precisamos fazer é conven-cer-nos da verdade de sermos potencial-mente criadores, e de que quanto maispensamento criador realizarmos e quantomais Idéias apresentarmos, tanto maiscompetentes nos tornamos.

Quando persistimos em criar, mesmotrivialmente, tendemos a formar o hábito.Sentimos cada vez menos, dificuldade emdar início à criação de idéias. Quanto maisnos esforçamos, tanto mais o faremos ins-tlntlvamente, conforme Victor WagnerInsistiu ao dizer: "Formule perguntas, pes-quise fatos, acumule experiências, observeas brechas. E a cada estágio do processo,procure olhar além da ponta do nariz,aprenda que 2 e 2 podem corresponder a22, a zero, tanto quanto a quatro — e acimade tudo, faça funcionar o dom extraordlná-rio da imaginação. Como sempre acon-tece, uma vez que Isto se torne hábito,ver-se-á que a Imaginação, como a fé,, podemover e multas vezes move montanhas."

A timidez tende igualmente a deter—nos depfs de termos dado os primeirospassos em um projeto criador. Até mesmoEdison se viu forçado a combater os gno-mos dos primeiros tempos: mas anos maistarde, conforme disse pessoa que com eletrabalhava, "os insucessos experimentaispareciam fazer parte do trabalho cotidiano,servindo de sinais para o Início de novasexperiências."

Inúmeros cientistas criadores tiveramde assoviar no escuro para se manteremem atividade. Ronald Ross esbarrou emuma muralha dè pedra na Indla quandoprocurava ardorosamente os meios dedominar a malária; mas, ao Invés de sedeter, continuou a esforçar-se até quedeparou uma pista promissora. Tão entu-slasmado ficou, que telegrafou de Calcutápara a Inglaterra, declarando que os mlsté-rios da malária lhe estavam quase todosnas mãos e que, dentro de algumas sema-nas, o resolveria para maior glória da Ingla-terra. Era excesso de otimismo, verlfl-cou-se depois, quanto ao prazo mas nãoquanto ao resultado final.

Nos primeiros tempos da pesquisa dogás etllo, os Jovens cientistas auxiliares do"chefe" Ketterlng protestaram: "Gostaria-mos de entregar-nos a algum trabalhoimportante e não podemos ficar presos aeste problema para sempre, porquantonão temos esperança de chegar a qualquerresultado."

Ketterlng estava de viagem marcadapara Nova Iorque: "Peço-lhes alguns diaspara pensar no assunto", respondeu, "e aovoltar vou ver se posso arranjar-lhes outraocupação". Ao voltar para Dayton, apa-nhou um Jornal que anunciava: "Professorde Universidade descobre solvente univer-sal". No dia seguinte mostrou-o aos rapa-zes, dizendo: "Não será melhor experimen-tar novamente antes de abandonar?"

Voltaram para o trabalho e afinal des-cobriram um emprego favorável para oretraetllo de chumbo. Dlsse Ketterlng:"Esta historieta serve para mostrar quesempre haverá dias negros; maa se a con-'vicção do valor do problema ó tal, que sevai para a frente apesar de todas as dificul-dades, as probabilidades são pela con-qulsta do êxito final."

CONCLUSÃO AMANHÃ

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LIÇÕES DE BRASILCONCLUSÃO

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A conquistaConvém ainda mencionar ter sido

neste século que os últimos redutosdos índios do Paraná foram alcança-dos por paulistas e mineiros, queavançaram com a cultura do café,derrubando a mata e colonizando oNorte do Estado.

As frentes de expansão em quemomentos diversos e em áreas dlstln-tas do Paraná atingem os territóriostribais são, conforme se pede consta-tar, de tipo pastorlal, agrícola è extra-tiva, de acordo com a caracterizaçãode Ribeiro (1957) que, em estudossobre o contato cultural, com a preo-cupação no destino das populaçõestribais, retrata a natureza dessas fren-tes e os fenômenos que desencadeiamquando avançam pelas áreas onde selocalizam as aldeias indígenas.

POPULAÇÃO INDÍGENA DOPARANÁ NO SÉCULO XX

Devido ao Insucesso do sistemade aldeamentos e à ação de posltlvls-tas brasileiros empenhados em resol-ver a "questão indígena" foi criado, em1910, o Serviço de Proteção aos In-dlos, substituído em 1967 pela Funda-ção Naclonal do Índio.

Quando iniciamos o trabalho depesquisa de campo sobre os índios doParaná, aldeados em 11 (onze) postosindígenas, eram controlados pelo Ser--viço de Proteção aos índios. Em todosos postos percorridos, onde realiza-mos um "survey" constatamos a inva-são de terras, a espoliação do trabalhoindígena e a presença de arrendatá-rios, como fatores que geravam as ten-soes e os atritos entre índios e bran-cos. Se o S.P.I. assumia, nas primeirasdécadas deste século, uma atitudepaternalista em relação ao índio, dan-do-lhe proteção e ajuda, por outrolado, não estava conseguindo préser-var os territórios tribais e nem contro-lar a espoliação a que estavam expôs-tas as populações indígenas, inclusivedentro dos postos indígenas.

Os ideais que geraram a criaçãodo S.P.I. não conseguiram manter oórgão, que se extinguiu em 1967..

Encontramos hoje no Paranáremanescentes dos grupos Kaingáng,Guarani e Xetá. Os Kaingángs inte-gram a área cultural Tietô-Uruguai,enquanto os Guaranis e Xetás consti-tuem a área Paraná, de acordo com aclassificação do antropólogo EduardoGalvão (1960).

Existem atualmente nos onze pos- ,tos indígenas mantidos pela Fundação .

. Nacional do indlo, no Paraná, cerca de I3.0C0 (três mil) índios^ O grupo Kaln- jgáng é o mais significativo em termosnuméricos, pois abrange cerca de2.700 Indivíduos, havendo aproxima-damente 300 guaranis e meia dúzia deíndios xetás que restaram do grupo tri-bai descoberto pelo etnólogo JoséLoureiro Fernandes na década de1950 e que foram dizimados devidoaos contatos com elementos de nossasociedade, em menos de quinze anos.E importante, no entanto, enfatizar queesses números não representam ümaestimativa correta, na medida em quenão há condições de calcular o nú-mero exato de índios que vivem foradas reservas. Por outro lado, seconhece a existência de agrupamen-tos Kaingángs próximos aos riosPiquiri, Ival, do Peixe, bem como dedois agrupamentos Guaranis bemJunto ao rio da Areia e outro dispersonas florestas do Parque Nacional doIguaçu.CECÍLIA MARIA VIEIRA HELM

Do Departamento de Antropologiado Setor de Ciências Humanas da

U.F.P.

Clubes

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l__ /.. - • ¦ - •¦ -"- . --Eis algumas das candidatas ao título de Rainha das Praias da 1.977

SURGE AMANHA ARAINHA DAS PRAIAS 77

(oo) Contando com participa-ção de 8 clubes, da Capital e inte-rior, o DIÁRIO DO PARANÁ, a TVPARANÁ CANAL 6 e o late Clubede Guaratuba, realizam amanhão Concurso Rainha das Praias de1.977.

Participam do certame:Clube Náutico de Antonina (YaraAlbuquerque Costa), EsporteClube Pinheiros (Wlimarisa Ber-tolli), late Clube de Guaratuba(Luclane Saporskl), Clube Literâ-rio (Leila Denise Grittz), late Jú-nior (Júlia Bakun), Associaçãodos Fiscais (Zeivanez Mattos),Clube Sírio Libanês (Ana RaquelGioppo) e 3 Marias Clube deCampo (Ariane Coimbra).

O Concurso terá Início ás22h30mln. seguindo-se do Baileda Rainha, animado por Beppl eseus Solistas. Traje: esporte.

94 ANOS DOOPERÁRIO

(oo) Uma das mais tradicionaisentidades de nossa Capital,comemora hoje 94 anos de fun-dação: Sociedade Beneficente eProtetora dos Operários. Asfesti-vidades alusivas terão início logomais às 20 horas, com sessãosolene e leitura do balancete, lei-tura do relatório geral, entrega de

títulos aos sócios remidos ebeneméritos. A seguir um coque-tel a todos os presentes, seguidodo tradicional Baile de Anlversá-rio. Para a oportunidade o trajesolicitado ó passeio completo.Todos os associados e convida-dos serão recepcionados pelopresidente Edgard Antunes daSilva.

DORIS MONTEIROA ATRAÇÃO EM SM

(oo) Será amanhã, às 23 horas,o Baile de Posse da Nova Direto-ria do Santa Mônlca Clube deCampo. A festividade terá porlocal a sede social da BR-116, econtará com a musicalidade doSamjazz. Atração especial: DorisMonteiro.

Falando em Santa Mônlca,hoje, às 20h30mln, reunião doConselho Deliberativo para elei-ção do presidente e secretário domesmo.PALAVRA FINAL(oo) Outra festa que terá movi-mentação das maiores, é a docinqüentenário da SociedadeBeneficente. Primavera. Músicade Os Carbonos.

Sem dúvida alguma um dos"week-ends" mais movimenta-dos.

Bittencourt Neto

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de olho em vocês

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Jardineira, moda parao Verão das crianças

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Nesta fotografia estão resumidasas tendências mais importantes damoda infantil para o Verão. São as trêspeças escolhidas pelos grandes costu-relros para simbolizarem tudo o que aroupa para a Infância deve ser: prática,confortável, fácil de usar e de conser-var.

Basicamente, aa três peças seunem num único conceito: a jardineira;com seu corpete alto, preso por alçascruzadas no melo das costas. O pri-meiro deles é um shorts azul clarlnho,todo debruado de vermelho, o modeloé extremamente simples, tendo comoúnico ornamento dois bolslnhos late-rais, A menina do melo está de vestido:azul, com uma grande tartaruga apll-cada na saia e uma camlsetlnhaestampada por baixo. A terceira, final-

mente, veste calças compridas multosimpáticas; com várias aplicaçõesespalhadas pelas pernas e pelo cor-pete, tem debruns vermelhos e ficauma graça com a bainha arregaçada.

Todos estes modellnhos são debrim, o tecido: infantil por excelência.Nenhum outro conseguiu ser tão prá-tico e tão disposto a enfrentar as brln-cadeiras dos moleques. A mesmacoisa podemos dizer dos tênis: atéagora ninguém. Inventou um calçadomais adequado ao tipo de vida infantil,e nem ao gosto; todos eles são multocoloridos e podem ser desenhadospelas próprias crianças.

Portanto, moda de verão é Isto:pratlcldade, liberdade e conforto. Emforma de jardlnelras de todo tipo; deshorts, vestidos ou calças compridas.

Cinemas

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Cen. do filme"Vitória am Entèbe",•m exibiçãono Cine Vitória. L,j&ZjhLix

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TelevisãoDestaques aa novela "O Julga-mento", de 2» a sábado peloCanal 6, às 20 horas.

QÉSIO AMADEUGéslo Amadeu vive o velho Gregórlo

de "O Julgamento" e uma du perguntasmais constantes que lhe fazem é se enoon-tra dificuldades em Interpretar um perso-nagem de 60 anos de Idade, quando eletem, na vida real, 29. A resposta de Qéslo éInvariável:

"Não há qualquer dificuldadenisso porque sou ator bastante tempo eestou acostumado a fazer os mais variadostipos de papel. E mais um personagem, sóIsso". Géslo tem 9 anos de teatro profissio-nal, fora os tempos de amador. Já viajoupara a França e a Pérsia representando oBrasil em festivais de teatro e, na RedeTupi de Televisão, Já fez as duas versõesde "Beto Rockfeller" e a novela "Vlla doArco".

ZANONI FERRITEJá assinou contrato com a Rede Tupi

de Televisão e sua estréia vai acontecer nanovela "O Julgamento". Ele será dr. Carya-lhosa, o advogado contratado para defen-der Olmas Palxio (Carlos Zara). A aua pri-meira, participação acontecerá no capitulo109. Zanonl Ferrlte começou a gravar nasegunda-feira.

JONAS MELLOOutra grande novidade está reservada

para os próximos capftuloa de "O Julga-mento". Vivendo um promotor, JonaaMello Iniciou trabalho nas gravações, nocomeço desta semana. Sua última atuaçãona Rede Tupi de Televisão foi na novela"Os Apóstolos de Judas".

TV PARANA - CANAL 6Jardim Mercês - Fone: 23-9322

10:00h - TV Educativa, programa cultural10:30h - Jóias da Tela, filme11:00h - Aventura Submarina, filme11:30h - Roy Rogers, filme12:00h - Sessão do Pastelão, filme: Paste-

Ifio12:30h - Programa Sale Woloklta12:45h - Sessão do Pastelão, filmes: Três

Patetas e Oe Monstros.14:00h - Matinê 6, filme: Riflfl no Safarl.

Com Bob Hope e Anita Ekberg.15:45h - Família Dó-Ré-MI, filme16:15h - Casey Jones, filme16:45h - Sessão Patota, filme17:15h - Ésper, filme17:45h - Speed Racer, filme •*:18:15h - Noviça Voadora, fllíne V ' '18:45h - Tchan a Grande Sacada, novela.

Com Plínio. Marcos, Nádla Llppl,Joana Fomm, Raul Cortez.

19:35h - Dois Minutos com João Salda-nha, esporte

19:37h - Grande Jornal, noticiário geral20:00h - O Julgamento, novela. Com Eva

Wllma, Carlos Zara.21:00h - Clube dos Artistas22:30h - Os Jornalistas, noticiário23:00h - Cine Espetacular, filme: Homens

em Férias. Com Walther Mattau eRobert Morse

TV COROADOS - CANAL 3Londrina - Fone: 27-0220

11:20h - TV Educativa, programa cultural11:45h - Vila Sésamo, programa cultural12:10h - Mercado Imobiliário12:15h - Tom & Jerry, desenho12:25h - Oswaldo Mllltâo, noticiário social12:30h - Clube da Noticia, noticiário13:00h -Jornal Hoje, noticiário13:30h - A Moreninha, novela14:Q0h - Censura Livre, filme16:00h -Os Herculoides, desenho16:30h - Josle e as Gatlnhas, desenho17:00h - Hazel, filme17:30h - A Noviça Voadora, filme17:55h - A Escrava Isaura, novela18:40h - Tom & Jerry, desenho16:50h - Diário Agrícola, noticiário econô-

micoI8:55h - Estúpido Cupido, novela19 :40h - Jornal Nacional, noticiário geral20:05h - Duas Vidas, novela21:00h -Sexta Super22:00h - O Bem Amado, novela22:30h - Filme23:30h - Jornal Amanhã, noticiário geral.

TV. IGUAÇU - CANAL 4Jardim Mercês - Fone: 22-3817

11:30h - MarionetesJogo Aberto, noticiário _Mercado ImobiliárioViva o FutebolSom Iguaçu -Rln Tin Tin, filmaReino Selvagem

.. . - O Valente do Oeste, filmeI5:ô0h - papai Sabe Tudo, filme15:30h - Estórias de Elza, filme

Os Boas Vldaa, filmeOs Fllnstones, desenhoA Lenda de um Pistoleiro, filme

.„ Viagem ao Fundo do Mar, filmei8:50h - a Pantera Cor-de*Roaa, deaenhoI9:00h - Cinema Especial, filme

Jogo Mortal, filme .Festival de Sucessos, filmeTeatro de Terror, filme

TV PARANAENSE - CANAL té-.Avenida Batei - Fone; 24-5122_i:30h - VHaSóaamo, programa cultural

Jornal do Melo-DIa, noticiárioHoje, noticiárioNovela, repriseOs Monkeea, filmeMeu Marciano Favorito, filme

i«'oã" " Vlaflem Fantástica, filme

íftftS" * sh°w do Plca-Pau,'desenhoie:00h . Jeannie é urri Gênio, filme

Cowboy na África, filmeFestival de DesenhosEscrava Isaura, novelaTom & Jerry, desenhoEstúpido Cupido, novela

12:00h12:55h13:00h13:10h13:30h14:00h14:30h

16:30h17:00h17:30h18:00h

21:00h22:00h23:50.1

12:00h1:00h

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19:00h

Serviço

Telade Álvaro Borges

em exposição. A na Galeria

de Arte Eucatexpo.

19:46h - Jornal Nacional, noticiário geral20:05h - Duas Vidas, novela21:00h - Sexta Super22:00h - O Bem Amado, novela22:30h - Missão Impossível, filme23:30h - Amanhã, noticiário24:00h - Première Star Time, filme

TV COLIGADAS - CANAL 3Blumenau - Fone: 22-0422

11:20h - Colora Bars11:30h - O Poderoso Thor, filme12:45h - Hoje, noticiário13:20h - Tarzan, filme15:00h - Comédias Clássicas, filme15:30h - Estórias de Elza, filme16:00h - Nova Dimensão, filme17:00h - Brady Klds, filme17:30h - Faixa Nobre, filme18:00h - Escrava Isaura, novela19:00h - Estúpido Cupido, novela19:40h - Jornal Nacional, noticiário geraltivo19:45h - Jornal Nacional, noticiário geral20:1 Sh - Duas Vidas, novela21:00h - Sexta Super22:00h - O Bem Amado, novela22:30h - Amanhã, noticiário22:40h - B. Harry, filme23:40h - Clmarron, filme

TV CULTURA - CANAL 6Florianópolis - Fone: 22-4681

12:30h - TV Educativa, programa cultural13:30h - Panorama14:45h - A Lenda de um Pistoleiro, filme15:45h - Capitão Aza, filme18:35h - Papal Coração, novela19:00h - Tchan a Grande Sacada, novela20:00h - O Julgamento, novela21:00h - Clube dos Artistas23:00h - Factorama, noticiário23:20h - Mod Squad, fllmt00:20h - Longa Metragem, filme

TV ESPLANDA - CANAL 7Ponta Grossa - Fone: 24-0912

14:10h - TV Educativa, programa cultural14:40h - Sessão da Tarde, filme15:45h - Seriado, filme16:05h - Espada da Liberdade, filme16:30h - Talento e Ternura17:00h - Sessão Bang-Bang, filme ,18:00h - Papai Coração, novela18:20h - Na Hora "H"18:50h - Tchan a Grande Sacada, novela18:48h - Flash, noticiário19:50h - O Julgamento, novela20:40h - Dois Minutos com João Saldanha20:42h - Grande Jornal, noticiário21:00h - Clube dos Artistas23:00h - Mannlx, filme

Filmes iVITÓRIA EM ENTEBE - EUA, direção

de Marvln Chomskl, produção de RobertGuenette, roteiro de Ernest Klnoy; comHelmut Berger, Elizabeth Taylor, LindaBlair, Klrk Douglas, Burt Lancaster. A hls-tória do resgate que deixou o mundo emsuspensa durante oito dias. Cine Vitória(rua Barão do Rio Branco 370. Fone:22-5554). As 13:15, 15:15, 19:45 e 22:15,censura: 14 anos.

DONA FLOR É SEUS DOIS MARIDOS -Brasil, 1976, direção de Bruno Barreto,com Sonla Braga, José Wllker e MauroMendonça. Comédia. Os amores de DonaFlor para com Vadinho, seu primeiromarido, Irresponsável, malandro e irreve-rente, mas "multo bom" na arte do amor,morto num dia de carnaval em Salvador, epara com o segundo marido, trabalhador,organizado, sistemático. Cine Lido (RuaErmelino de Leão, 168. Fone: 24-6873. As13:30 15:40,17:50,20 e 22:10, censura: 18anosjProdução mais cara do atual cinemabrasileiro, feita pelo realizador de Tatl, a garo-ta" e "A Estrela Sobe". Produção bem aca-bada, visualmente bem realizada, em que ariqueza arquitetônica baiana surge com todo oesplendor. Mas tudo cheirando a cartãopostal, o filme nada ou quase nada tem aacrescentar ao genuíno cinema brasileiro.

O VENTO E O LEÃO - (The wind" andthe Lion), escrito e dirigido por JohnMllllus, produção de Herb Jaffe. Com SeanConnery, Candlce Bergen, Brlén Kelth eJohn Huston. Entre o vento e o leão existeuma mulher. Por ela, melo mundo podeentrar em guerra. Cine Ópera (avenida LulzXavier, 40. Fone: 22-5554). As 14,16,18,20e 22 horas, censura: 10 anos.

A VIOLENTADA - Produção de FredleFlelds, direção de lamont Johnson. ComMaraaux Hemingway, Marlel Hemingway,ChrisSarandon. Cine Condor (rua ÉbanoPereira). As 14,16,20 e 22 horas, censura:18 anos.

O PODEROSO CHEFAO - EUA, comMarlon Brando. Reprise. Censura 18 anos,ás 18 e 20 horas. Cine Rlbalta (avenidaMunhoz da Rocha, 1504, Bacacheri) Fone:52-5554. Nas sessões das 14 e das 16horas o filme é BRANCA DE NEVE E OSSETE ANÕES, Censure: livre.

SIMBAD O MARUJO TRAPALHÃO -.Brasil, 1976, direção de J.Bi Tanko, comRenato Aragão e Dedé Santana, RoslnhaMalboulsar, Jorge Charques e Carlos Kurt.Comédia. Confundido por.SImbad um ele-mentó de circo dotado de poderes espe-ciais, Klko (Aragão) ó raptado por um navioorientai justamente com seus companhel-ros de circo, para desvendar os mistériosda garrafa do gênio. O talentoso ReglsMonteiro assina a cenografia. Cine SãoJoão (rua desembargador Westphalen,165. Fone: 22-5554) As 14, 16, 20 e 22horas, censura: livre.

CHARLEY E O ANJO - (Charley andthe Angel), EUA, produção de Blll Ander-son, dirigido por Vincent McEveety, roteirode Roswell Roaera baseado na obra "Thegolden .evenlngs of Summer&& de Wlll Stanton. Com Fred MacMurray, Clorls Leach-man, Harry Morgan, Kathleen Cody. Este émais um dos filmes de comédia de WaltDisney, toda a história passa-se nos anostrinta. Cine Bristol (rua Mateus Leme, 126.Fone: 22-3173). As 14, 16, 20 e 22 horas.Censura: livre

OS TRÊS MOSQUETEIROS - direçãode Richard Leater, produzido por Alexan-der Salklnd, roteiro de George MacDonaldFraaer, filme baseado no livro de Alexan-dre Dumas. Com Raquel Welch, OllverReed, Richard Chamberlaln, Faye Duna-way, Charlton Heaton, Geraldine Chaplln.Cine Rlvoll (rua Emlllano Perneta, 47 Fone:22-5554). As 14, 16, 20 e 22 horae. Cen-sura: 14 anos.

COPACABANA - Com CarmemMiranda e Groucho Marx. Cine Plaza(praça Osório, 125. Fone: 22-0838) Aa 14,16, 18, 20 e 22 horas. Censura: livre.

UMA MULHER DIFERENTE - Um filmeInédito de Robert Altman, com Sandy Den-nis, Mlchael Bums e John Garfield Jr. Ahistória de uma mulher e sua obsessão porum adolescente. Cinema I (rua SaldanhaMarinho, 698. Fone: 22-5554). As 14,16,20e 22 horas. Censura: 18 anos.

O ÚLTIMO SAMURAI DO OESTE -Direção de Sérgio Corbuccl, com QlullanoGemma, Tomas Mlllan e Eli Wallach. CineAvenida (avenida. Luiz Xavier, 37. Fone:22-5554). As 14,16,18,20 e 22 horaa. Cen-sura: 14 anos.

POR ALGUNS DÓLARES A MAIS e OSVIOLENTOS DO KARATE - Cine Scala (ruaRlachuelo, Fone: 22-5554), sessão corridaa partir do melo-dla, censura: 18 anos.

LUTADORES DE CHÃO LIN, JUSTI-CEIRO DE DEUS e GUERRA É GUERRA -Cine Arlequim (fone: 22-5554), sessãocorrida a partir dó melo-dla, censura: 18anos.O FRACO. DO SEXO FORTE e PUNHOS DEAÇO CONTRA KARATE - Cine Glória(praça Tiradentes, 106. Fone: 22-5554).Sessão corrida a partir do melo-dla, can-sura: 18 anos.

CinematecaHoje às 20h30mln, "As Aventuras do

Capitão Floriano" (1968- RDA), de WernerHolt. Legendas em Espanhol. Reprise.Cinemateca do Museu Guido Vlaro, ruaSão Francisco 319, fone: 23-2844.

ExposiçõesALBANO NEVES E SOUSA - Artista

angolano, está expondo seus trabalhos atédia 28 na Galeria de Arte Cimo, avenidaSão José 770, Cajuru.

VERÃO ARTE 77 - Coletiva de 77 artis-tas brasileiros, até dia 8 de abril'naAcaiaca, praça Garibaldi 53, fone: 23-4218.

COLETIVA DE FIM DE ANO - Mostrareunindo trabalhos de artistas que expuse-ram durante o ano de 76 na Eucatexpo,juntamente com Jóias de César Guzman.Álvaro Borges, Avany Trela e Cleusa Saio-mão são alguns dos artistas que partlcl-pam da coletiva. Até dia 5 de março naEucatexpo, rua João Negrão 150, fone:22-9176.

ConcursoNacional deComposiçãoInstitutos Goethe do Brasil em colabo-

ração com a Sociedade Brasileira de Mú-siça Contenporánea.

REGULAMENTO1. Da organização1.1 - Os Institutos Goethe no Brasil, emcolaboração com a Sociedade Brasileirade Música Contemporânea Instituem umConcurso Nacional de Composição, que seregerá pelo presente Regulamento.1.2. - O Concurso se destina a selecionaruma obra para a "tournée" latlno-amerl-carja do conjunto NONETO DE MUNIQUE(MÚNCHNER NONETT)1.3. - Poderão participar compositores bra-sileiros natos a naturalizados (residentesno Brasil ou no Exterior), sem limite deidade.1.4. - As partituras deverão ser entregues ¦em 3 cópias até o dia 1' DE ABRIL DE 1977,Impreterlvelmente, no seguinte endereço:

CURITIBA-PRInstituto cultural Brasileiro GermânicoRua Duque de Caxias, 4 - Praça Gari-

baldl1.5. - As partituras deverão ser assinadascom pseudônimo e acompanhadas deenvelope lacrado, contendo nome, ende-reco, 3 fotografias e biografia do autor,bem como uma análise resumida da obra,em língua portuguesa.1.6. - Cada compositor poderá Inscreversomente uma obra.1.7. - A obra deverá ser inédita, não tersido executada em público, rádio ou televl-são, não estar impressa, nem gravadacomercialmente até a divulgação do resul-tado" do Concurso. ...1.8. - A obra premiada terá sua estréiamundial pelo conjunto Noneto de Munique,e não poderá ser executada por outro con-Junto, brasileiro ou estrangeiro, antes doencerramento da "TouflNEE" latlno-amerl-cana do grupo. I. é, 30. de setembro de1977.2. - Da obra2.1. - A obra deverá ser:a) Uma composição para nove Instrumen-tlatàs( NONETO DE MUNIQUE), com dura-ção de 8 a 12 minutos.b) Formação do conjunto

1* violino

•'¦:¦:-i., . ' ' ¦

2» violinoviolavioloncelocontrabaixooboéclarinete' Fagotetrompa

2.2. - A obra deverá ser escrita de modo anão permitir dúvidas por parte dos Intér-pretos, contendo todaa aa Indicações demaneira a dispensar qualquer consulta aoscompositores.2.3. - Todas as explicações a Instruções dapartitura devem ser redigidas' de modoclaro e completo, em alemão ou Inglês.2.4. - É vedado o uso de recursos eletrônl-cos.3. - Do Julgamento3.1. - As partituras Inscritas serão examina-das por um júri brasileiro, que premiarásomente UMA PARTITURA, ficando a aaucritério a escolha de menção honrosa.3.2. - As decisões do Júri serão Irrecorrl-vels.4. - Dos prêmios4.1. - A partitura premiada serão atribuídosos seguintes prêmios:a) DM 3.000, - (Três mil marcos), pagos emmoeda corrente no valor do câmbio do dia.b) eatréla em 1977, durante a "tournée" do 'Noneto de Munique.5. - Disposições gerala5.1. - As partituras não premladaa ficarão âdisposição de seus autores, que deverãosolicitar a aua devolução 'até 90 (noventa)diaa apôs a proclamaçâo do vencedor, nosendereços Indicados no Rem 1.4.5.2. - A obra premiada ficará liberada paraoutros conjuntos, a critério de seu autor, noencerramento da "tournée" de 1977 doNoneto de Munique. .,5.3. - A participação no Concurso Implicana aceitação do presente Regulamento.

CursoDia 31 próximo ó SENAC dará início, em

Curitiba, ao curso de Introdução á Admi-nistração de Pessoal, visa o aperfeiçoa-mento e tem a duração de 20:00 horaa.

O curso de Introdução à Administraçãode Pessbal destina-se a candidatos quepossuam Idade mínima de 18 anos e graude instrução equivalente ao 2» grau com-pleto. As matrículas estão abertas e podemser feitas pelos Interessados na sede doSENAC, à rua André de Barros 750, ondeserão fornecidas maiores orientações.

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Machado, 282 - fone: 23-4323. - Possui: arcondicionado, bar americano, calefaçâo,estacionamento, geladeira e TV no aparta-mento, restaurante. Diárias: solteiro Cr$220,00 e casai CrS 280,00.

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CURITIBAPALACE - Rua Ermelino deLeão, 15 - fone: 24-1222. - Possui: ar condi-cionado, bar americano, calefaçâo, gela-deira e TV no apartamento, restaurante.Diárias: solteiro CrS 171,00 e casal CrS243,00.

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EDUARDO VII - Praça Tiradentes (es-quina Marechal Floriano e Cândido Leão) -fone: 23-0121. Possui: ar condicionado,bar americano calefaçâo, estacionamento,geladeira e TV no apartamento, restau-rante. Diária: solteiro CrS 150,00 e casalCrS 210,00.

GUAIRA PALACE - Praça Rui Bar-bosa, 537 - fone: 24-9911 - Possui: ar con-dicionado, bar americano, calefaçâo, esta-cionamento, geladeira e TV no aparta-mento, restaurante. Diárias: solteiro CrS150,00 e casal CrS 210,00.

IGUAÇU - Rua Cândido Lopes, 102 -fone: 24-8322. - Possui: ar condicionado,bar americano, calefaçâo, estacionamento,geladeira e TV nó apartamento, restau-rante. Diárias: solteiro CrS 270,00 e CasalCrS 330,00.

LANCASTER - Rua Voluntários da Pa-trla, 91 - fone: 23-8953. - Possui: Ar condi-cionado, bar americano, calefaçâo, esta-cionamento, geladeira e TV no aparta-mento, restaurante; Diárias:*', solteiro CrS180,00 e casal CrS 250.00.

maBU - Praça aantos Andrade, 830 -fone: 22-7040. - Possui: ar condicionado,bar americano, calefaçâo, estacionamento,geladeira e TV no apartamento, restau-rante. Diárias: solteiro CrS 190,00 e casalCrS 270.00.

OURO VERDE - Rua Dr. Murici, 419 -fone: 24-1633. - Possui: ar condicionado,bar americano, calefaçâo, estacionamento,geladeira e TV nos apartamentos, restau-rante. Diárias: solteiro CrS 220,00 e casalCrS 300.00.

PRESIDENTE - Rua DesembargadorWestphalen, 33 - fone: 23-7242. - Possui: arcondicionado, bar americano, calefaçâo,estacionamento, geladeira e TV no aparta-mento, restaurante. Diárias: solteiro CrS160,00 e casal CrS 230,00.

TIBAGI — Rua Canaiciu topes, 318fone: 23-3141. - Possui: bar americano,estacionamento, geladeira e TV no aparta-mento, restaurante.DIárlas: solteiro CrS189,00 e casal CrS 252,00.

TIVOLI - Rua Ebano Pereira, id9 -fone: 24-0111. - Possui: bar americano,estacionamento. TV no apartamento. Diá-rias: solteiro CrS 156,00 e casal CrS 235,00.

TOURIST UNIVERSO - Praça Osório,63 - fone: 23-5816. - Possui: bar ameri-

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cano, calefaçâo, estacionamento, geladel-rae TV no apartamento, restaurante. Diá-rias: solteiro CrS 125,00 e casal CrS 180,00.

Leituramw-' B^B^B^sa s^si

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MEMÓRIAS

MEMÓRIAS/TENNESSEE WILLIAMS. Avida do grande escritor americano noschega nestaa páginas repletas da cruarealidade que alimentou os grandesmomentos do teatro do século 20, em dás-slcos como "Um Bonde Chamado Desejo","Gata em Teto de Zinco Quente", "A RosaTatuada". E isso porque Tennesse Williamsescreve com Impressionante franquezasobre as coisas que talharam a sua exis-téncla e, Inevitavelmente, suas peças. Edi-tora Nova Fronteira, 294 páginas. LivrariasGhignone.

A MORTEDE LORCAian gibson

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A MORTE DE LORCA. Federlco GarciaLorca foi o grande poeta nacional da Espa-nha moderna. Ao eclodlr a. Guerra CivilEspanhola, foi dos primeiros a serem exe-cutados pelos fascistas. Com ele, morriana Espanha a poesia. Os fatos em torno desua morte permaneciam obscuros. Esteprimeiro livro do jornalista lan Gibson é apesquisa mais completa e liâfclda que se fezdo assunto. Peça de Incalculável valor parao Julgamento das atrocidades do fascismoespanhol, A MORTE DE LORCA alinhafatos, depoimentos e suposições, tecendoo quadro mais fundamentado, até omomento, sobre a covarde execução dopoeta de Andaluzia. Lançamento da Clvlll-zação Brasileira, nas Livrarias Ghignone.

HoróscopoARIES - Hoje você será um pouco

excêntrico, o que não agradará à sua fami-lia. Evite as discussões. Nflo viaje.

TOURO - Será favorecido. Desejaráficar sozinho, terá horror a reuniões fami-Mares ou entre amigos.

GÊMEOS - Você não estará muito favo-recldo. Deve temer um clima de tensãocom sua família. O melhor será ser dlplo-mata.

¦ CÂNCER - Seu signo se encontra prlvi-leglado. Terá muita energia e estará felizem receber os seus amigos ou de visi-ta-los.

LEÃO - Você estsrá de péssimo humore seus próximos sofrerão com isto. Adietodas as reuniões que você havia proje-tado.

VIRGEM - Suas idéias nâo serão multoclaras hoje e estará de péssimo humor.Coloque em dia a sua correspondênciaBALANÇA - Clima neutro. Pode agir comoquiser. Deveria utilizar este dia para examl-nar a sua consciência.

ESCORPIÃO - Não deve viajar. Osastros nflo o favorecerão. Não se preocupecom os negócios alheios. Discussões.

SAGITÁRIO — Você pode organizar reu-nlões e visitar amigos. Para se distrair, vápara a praia ou o campo. Não pense nosseus problemas.

CAPRICÓRNIO - Pode se prerocuparmais com a sua família. Pode estudar osproblemas e resolve-los durante estasemana.

AQUÁRIO - Este dia será bastantecalmo e você se sentirá feliz. Evite todas asdiscussões.

PEIXES - Ficará espantado cóm a má féde seus próximos. Não ligue. Bons aspec-tos para pôr em dia um programa Impor-tante.

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EddyFranciostA ' 'Operação Praia''

Louvável, sob todos os aspectos, a "Operação Praia"que a Polícia Militar mantém, durante o verão, em colabo-ração com outros órgãos estaduais, para manter ordem edar assistência aos veranistas em todo o litoral para-naense. Ela é útil, principalmente, para evitar os abusosdos que não se conformam com a velocidade máximapermitida para veiculos, para manter a ordem e, - muitoespecialmente, - para orientar os banhistas quanto aoslocais perigosos e prestar socorros de urgência.

Por tudo Isso essa Operação merece nosso aplauso, e,lógico, também nossa colaboração para que possa serdesenvolvida com eficiência. Mas no entanto, e lamenta-velmente, ela tem falhado algumas vezes, e inCompreen-sivelmente, como num sábado desses, à tarde, quando umcidadão sentiu-se mal em Guaratuba, na praia do Cristo,e não havia uma única viatura policial ou ambulância parasocorre-lo, embora tenha pedido por socorro durantequinze minutos, aproximadamente. Quem o socorreu foium médico que se encontrava lá por acaso, e que o con-duziu ao hospital. Seria preciso dizer mais?

MORATÓRIA

imerso no dilúvio de fórmulas para areforma política que chegaram a Brasílianas últimas três semanas, o deputadoFrancellno Pereira, presidente nacional daArena, julgou oportuno declarar moratóriapara o exame do problema. "Não há prazopara definições de reformas, como a nln-guém foi dado prazo específico para for-mulá-las", disse o deputado em Brasília.

TRANQÜILIDADE

O ex-presidente Gerald Ford, dosEstados Unidos, passpu tranqüilamenteseu primeiro dia como chefe de Estadoaposentado: foi jogar golfe no sul da Call-fórnla. Esportivamente, colocou-se à dis-posição de seu sucessor, declarando "en-tender perfeitamente que agora começa aépoca do presidente Carter".

DECEPÇÃO

Os catarinenses ficaram decepciona-dos com o ministro Severo Gomes, quandode sua última visita a Santa Catarina.. Elesesperavam . uma definição do Ministrosobre O problema do carvão, além de umanotícia oficial sobre a construção da espe-rada siderúrgica catarinense, mas, parasurpresa de todos, ele nada disse a res-peito. Entrevistado por uma emissora local,limitou-se a fazer uma saudação de doisminutos ao emoresariado regional,pedindo depois licença para fazer um teiefo-nema a Brasllia, cujo teor, aliás, ficou emsegredo.

SABEDORIA

O general Ozlel Almeida Costa, presi-dente do Conselho Nacional do Petróleo,dizia no começo de dezembro — a propó-sito da vinculação do futebol com gastosexagerados de gasolina - que evitava "co-locar a mão na cumbuca do esporte".Agora, ao defender a política de racionall-zação para os combustíveis, declaròu-sefavorável à transmissão direta pela TV dosjogos esportivos, como fórmula de evitar odesperdício de energia em atividades nãoessenciais. A reação dos cartolas foi tãovigorosa que torna praticamente impossl-vei deixar de reconhecer a sabedoria doprimeiro comentário.

PELE

A propósito de futebol: você sabia queo "rei" Pele fez toste no Atlético de Joinvilleantes de ingressar no Santos e começarsua extraordinária e milionária carreira queo transformaria no maior ídolo do mundo,em matéria de bola? Até aí nada de mais. Acuriosidade está justamente no fato de nãoter sido aprovado, o que aliás deixou todaa diretoria dó Clube em maus lençóisalguns meses mais tarde. Até hoje oassunto é tabu na cidade.

BETO FUSCÃO

Aliás, parece que o Atlético de Joinvilleestá fadado a ficar na história pela passa-gem, em seu time, de jogadores que maistarde alcançaram fama. Além do goleiroJairo, um outro integrante da atual SeleçãoBrasileira, Beto Fuscão, embora tenha Inl-ciado no Figueirense, também andou denamoro com os atleticanos. Ele mesmocontou Isso ao colunista no final dò ano,quando praticava "pelada" numa daspraias de Florianópolis.

É A CRISE?Será a crise de dinheiro, as medidas

para a racionalização da gasolina ou sim-,plesmente por causa da temporada deverão que o movimento de veículos nacidade diminuiu tão sensivelmente? Seja lápor que for, o fato é que nunca a cidadeesteve tão deserta quanto nos últimosfins-de-semana, e nunca com tão poucomovimento de segundas ás sextas-feiras. Éduvidoso debitar isso à praias, pois emanos anteriores o "fenômeno" não ocorreu.

A SOLUÇÃOA solução para o problema do petróleo

— enquadrado numa "crise estruturalampla" - ao invés de fórmulas "forjadasem gabinete" exige discussões que corres-pondam aos interesses da maioria. A opi-nião é do MDB gaúcho, expressa em notadivulgada esta semana em Porto Alegre.

ENTRE ESPINHOS

Luta. brava para sobreviver é a doautor Plínio Marcos,, embora sendo umescritor de talento reconhecido, não é umator de predicados. De 1958 ate agora, Plí-nlo escreveu dezesseis peças todas proibi-das pela censura, as quais serão nncena-das este ano em Paris e Mari, e a sua "Re-portagem Maldita", aue virou li vi o estásendo filmada por Rogério Faria, no Rio deJaneiro. Plínio sempre se importou com ascondições de vida das classes baixas, eestava desempregado quando a Rupi oprocurou para fazer novela. Nas horas defolga, ele deixa as gravações e sai ven-dendo os livros de suas peças, de bar embar, para arredondar o papel moedanecessário para sobreviver.

CUIDADO

Você deve tomar multo cuidado comos bolos que compra nas confeitarias. Asbolinhas prateadas, tão inocentes, quéenfeitam o glacê, são revestidas de alumí-nio metálico. Alumínio como o das panelas,e dos cigarros. Quando esse elemento bateno estômago entra em contato com o ácidoclorldlco, e as bolinhas liberam o gáshidrogênio, e ò alumínio termin^sendo dis-solvido e absorvido pelo organismo. Sóque ele não faz parte do organismo e alémde tudo é venenoso, altamente tóxico. Jus-tamente por isso, é que não se deve darbrilho na parte de dentro das panelas,quando isso acontece, o alumínio passapara os alimentos que estão sendo cozi-dos. O brilho é somente recomendável naparte de fora.

SOMBRA I

Cada dia pior, o estado das calçadasno encontro da Marechal Deodoro comFloriano, causado pelo amontoado de lixoe caixas velhas de papelão. Além dó maucheiro, as coisas ali depositadas causamuma impressão deprimente a artéria centralda cidade, ainda mais, levando em consl-deraçâo que ali transitam todas as pessoasque vem à Curitiba, devido a proximidadecom a Rua das Flores. A situação fica maisgrave, quando os catadores de lixo, todosfavelados, ficam deitados entre o monturo,tomando sol nas principais horas do dia.

ALELUIA

O, filme Aleluia Gretchan, do para-naense Silvio Back, além de receber osmelhores elogios no V Festival do CinemaBrasileiro em Gramado, conseguiu trazerpara Curitiba a melhor atuação como atorcoadjuvante pelo José Maria Santos. Outroprêmio bastante merecido foi o de melhorfotografia que coube ao excelente profis-sional José Medeiros, do Rio de Janeiro.Mais importante que os prêmios, as bada-lações, e o interesse do público foi a cartade reinvindicação para sobrevivência doator brasileiro, escrita por técnicos, críti-cos, produtores e diretores. Muito bomIsso, porque é necessário urgentementeorganizar o mercado para o produto brasi-leiro.

SÍNTESE¦Cr Foi uma beleza de festa a que JorgeCarlos, Aristeu, Norma, William, Regina,Maria José e Luiz Fernando Sade oferece-ram para comemorar as Bodas de Ouro deseus pais, Rosa e José.ú A recepção foi nos salões da Socie-dade Helvetla com o excelente menu e asempre agradável e bonita decoração queo Cleclo de Assis prepara lá, e que sempremerece elogios.¦ir A benção em Ação de Graças foi nomesmo local, oficiada pelo Padre EmirCalluf, que aliás desmentiu, sorrindo, osboatos insitentes de seu casamento. Eledisse: "não ô verdade".¦Cr A recepção, embora restrita aos faml-Dares e amigos mais chegados, contoucom a presença de nomes bastante conhe-cldos e, particularmente, de mulheresbonitas e elegantes..

•Cr Na relação dessas estavam Maria JosóHauer; Maria Cecília Rosenmann, Terèzi-nha Bettega Parodl, queimadíssimas do solde Caiobá, e Margarida Sansone, numlongo branco maravilhoso.•Cr E ainda: Regina Hauer, as Irmãs Zulma,Alba e Gilda Pereira, Nisis Sade, MariaHelena Sade e, vindas do Rio.- Célia MariaPires e sua mãe, dona Norma.

Gramadok».v

da TV e deproduções

influênciasfendeas

independentes

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'Dona Flor" só recebeu melhor direção

"Os filmes DONA FLOR E SEUSDOIS MARIDOS bem como XICA DASILVA não são os únicos caminhospara o cinema brasileiro. Mas tambémfilmes underground, filmes de van-guarda, todo tipo de filme. Se a genteembarcar nesta de grandes filmespode cair num beco sem salda".

A afirmação e de Luis CarlosBarreto, produtor de "Dona Flor", o fil-me mais caro do atual cinema brasi-leiro (custou cinco milhões e melo,quando um a produção normal fica emdois mll), e que esteve no Festival deGramado como concorrente em todasas premlações, mas recebendo ape-nas o de melhor direção.

Alguns produtores tem receio deenviar seus filmes a festivais decinema, pois uma derrota na premia-ção (esperada) pode significar o des-gaste do filme e da carreira comercialdo mesmo. Para Barreto, no entanto ofato de "Dona Flor" ter recebido ape-nas melhor direção (quem ganhou ode melhor filme foi "A Flor da Pele",de' Francisco Ramalho) não significanenhum desgaste. Ele justifica Isto afir-mando que

"o filme já tem uma prefe-rencia do público, já provou a suapopularidade na bilheteria e uma pre-miação, ou não, não tem a menorimportância".

A maioria dp elenco do filme, alémdo elenco de "Estúpido Cupido", daGlobo, estiveram em Gramadoquando da exibição de "Dona Flor" eisso contribuiu para que o filme fosse omais aplaudido do festival. Correuboato de que a presença do elenco erapára influenciar o júri, diante da acel-tação do público,' no sentido de conce-der os prêmios principais a "DonaFlor".

Em entrevista ao "Anexo", o pro-dutor negou isto afirmando qüe "entreino festival não visando prêmio algum,mas uma homenagem pessoal quefaço ao jornalista P.S. Gastai, coorde-nador do Festival de Gramado". E dizainda: "Fiz inclusive sugestões paraque o filme não concorresse. Por umaquestão de insistência por parte decomissão para que o filme concorresse,foi que aceitei".

Quanto ao fato de "A EstrelaSobe", bem como "Dona Flor" comatores da Rode Globo, ele diz que

"óapenas por questão de qualidade,uma vez que os atores de qualidade,na sua maioria, pertencem a Globo".Segundo ele, a Globo não tem a ver,nem influencia na escolha dos atores."A Globo ê uma coisa, a minhaempresa e outra coisa". Para ele, ofato de os artistas do seu filme ser detelevisão não significa necessária-mente que ele vá render bilheteria.

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"Significa desde que o filme seja bomO

"público é mais inteligente do que se

pensa".Quanto a Bruno Barreto, filme do

produtor e diretor de "Dona Flor", eledisse que

"o menino sempre 'foium interessado por cinema",começando muito cedo, mas sem quetivesse sofrido influências dele, o pai.

"O Bruno presenciou todo o traba-lho do Glauber, do Joaquim Pedro, doCarlos Dlegues. Então meus amigosinfluenciaram multo mais o meninopara fazer cinema do. que eu, se é queexistiu influências. Posso dizer que memantive muito distante do trabalho doBruno. E num aspecto isto foi bom".

Luis Carlos Barreto não tinha cer-teza do sucesso de "Dona Flor". "O ci-nema é muito imprevisível. Apenasjoguei uma cartada. Como acertei,tudo bem. Mas ninguém pode, esque-cer de que eu corria um risco também.Já pensou se o filme fosse um fracasso debilheteria?

Embora o filme seja o mais carodo cinema brasileiro ele se nega em

qualifica-lo de superprodução."Pegue em orçamento do filme

americano prá você ver. È uma ninha-ria, é um nada em relação ao dinheiroque uma produção estrangeira con-some. Em "DONA FLOR" utilizei ape-nas os recursos mínimos necessáriospara fazer um bom filme".

E defende as produções baratas,as produções independentes docinema brasileiro: "Tanto "DONAFLOR" como "XICA DA SILVA", nãosão os únicos caminhos para o cinemabrasileiro, mas também os filmesunderqrcund, os filmes de vanguarda,todo tipo de filme. Se a gente embarca.iesta de grandes prêmios pode cairnum beco sem salda".

Tem queixas contra a censura.Segundo ele, a censura "é um lnstru-mento de repressão e não foi com-preensiva para com seu filme". Tevedois cortes, um na seqüência da aulade culinária, outro na seqüência deamor que "não sei como entenderamcomo coito anal". "Mas o filme é tãoforte que venceu todos os preconcel-tos da censura"

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