DB INAUGURA MEGA UNIDADE CURITIBA. - Revista NewsLab

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A MAIOR E MAIS MODERNA UNIDADE DO DIAGNÓSTICOS DO BRASIL DB INAUGURA MEGA UNIDADE CURITIBA. A mídia oficial do diagnóstico laboratorial R$ 25,00 Ano 26 - Edição 153 - Abr/Mai 2019 9 770104 838007 > 3 5 1 0 0 ISSN 0104838-4

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A MAIOR E MAIS MODERNA

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A mídia oficial do diagnóstico laboratorial

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Ano 26 - Edição 153 - Abr/Mai 2019

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04 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

Realização: DEN EditoraConselho Editorial: Sylvain Kernbaum | [email protected] Responsável: Amanda Navarro | redaçã[email protected] de Imprensa: | [email protected] | Assinaturas: Daniela Faria 11 98357-9843 | [email protected] Comercial: João Domingues - 11 98357-9852 | [email protected]ção de Arte: HDesign - [email protected]ção de conteúdo: Hdesign Comunicação - [email protected]ão: Vox Gráfica | Periodicidade: Bimestral

ExpedienteAno 26 - Edição 153 - Abr/Mai 2019DEN Editora - Revista NewsLab - Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 412 - 01407-000 - São Paulo-SPtel.: 11 3900-2390 - www.newslab.com.br - [email protected].: 74.310.962/0001-83 - Insc. Est.: 113.931.870.114 - ISSN 0104-8384

Ano 26 - Edição 153 - Abr/Mai 2019

revista

editorial

Nesta edição da Newslab, trazemos ao leitor três importantes artigos, que se relacionam diretamente com as análises clínicas e com a saúde de modo geral. Sendo as superbactérias um tema que se torna cada vez mais recorrente no campo da saúde, acompanhada de importantes descobertas nesta área, um dos artigos desta edição aborda as infecções do trato urinário, sendo uma das mais comuns infecções bacterianas e o perfil de resistência aos antimicrobianos. Ainda seguindo esta importante temática, trazemos também um artigo sobre as infecções hospitalares envolvendo a Klebsiella pneumonae pro-dutora da enzina KPC e as dificuldades em torno da escolha do antibiótico. Permanecendo na linha de relevância em diagnóstico, completamos nossa tríade científica abordando a leucemia linfoide aguda e seus aspectos gerais e diagnóstico.

Além disso, trazemos também nossa seção sobre analogias de medicina e a seção de diagnóstico por imagem retrata o adenocarcinoma em uma situação de apresentação atípica, diagnosticado via resso-nância magnética. Para solidificar ainda mais uma ligação importantíssima e pouco realizada, trazemos um debate de direito e saúde e o uso medicinal de canabidiol. Na seção Lady News, iniciada na edição passada, trazemos um importante debate sobre controle de qualidade laboratorial, complementando isso, em Panorama de Biomedicina abordamos a gestão laboratorial sobre uma nova perspectiva: o mundo da tecnologia, as redes sociais e o caminho para se adaptar à uma nova realidade no mercado.

Há 4 meses desde o desastre de Brumadinho em Minas Gerais, autoridades alertam possíveis surtos de doenças infecciosas. Nesta edição, retomamos os aspectos socioambientais e de saúde deste aciden-te, refletindo qual o papel e o cenário desafiador de atuação de todos do ramo da saúde.

Uma edição organizada com o que há de mais atual no mercado e na ciência, associando pesquisa e tecnologia para o desenvolvimento da área da saúde em níveis cada dia maiores e melhores.

AMANDA NAVARRO

Saúde, sociedade, mercado, tecnologia e ciência: a receita para pensar qualidade na gestão e nos serviços

06 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

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normas de publicaçãopara artigos e informes assinados

A Revista Newslab, em busca constante de novidades em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas para publicação de artigos, aos autores interessados. Caso precise de informações adicionais, entre em contato com a redação.

contatoA sua opinião é muito importante para nós. Por isso, criamos vários canais de comunicação para você, nosso leitor.

Filiado à:Esta publicação é dirigida aos laboratórios, hemocentros e universidades de todo o país. Os artigos e informes assinados são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da DEN Editora.

REDAÇÃO: Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 412 - 01407-000 - São Paulo-SPTELEFONE: (11) 3900-2390EMAIL: [email protected].

Acesse nossa homepage: www.newslab.com.brSiga-nos no twitter: @revista_newslab

Informações aos AutoresA Revista Newslab, em busca constante de novi-

dades em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas para publicação de artigos, aos autores interessados. Caso precise de informações adicio-nais, entre em contato com a redação.

Informações aos autoresBimestralmente, a Revista NewsLab publica

editoriais, artigos originais, revisões, casos educacio-nais, resumos de teses etc. Os editores levarão em consideração para publicação toda e qualquer con-tribuição que possua correlação com as análises clínicas, a patologia clínica e a hematologia.

Todas as contribuições serão revisadas e anali-sadas pelos revisores. Os autores deverão informar todo e qualquer conflito de interesse existente, em particular aqueles de natureza financeira relativo a companhias interessadas ou envolvidas em produ-tos ou processos que estejam relacionados com a contribuição e o manuscrito apresentado.

Acompanhando o artigo deve vir o termo de compromisso assinado por todos os autores, ates-tando a originalidade do artigo, bem como a partici-pação de todos os envolvidos.

Os manuscritos deverão ser escritos em portu-guês, mas com Abstract detalhado em inglês. O Re-sumo e o Abstract deverão conter as palavras-chave e keywords, respectivamente.

As fotos e ilustrações devem preferencialmente ser enviadas na forma original, para uma perfeita re-produção. Se o autor preferir mandá-las por e-mail,

pedimos que a resolução do escaneamento seja de 300 dpi’s, com extensão em TIF ou JPG.

Os manuscritos deverão estar digitados e en-viados por e-mail, ordenados em título, nome e sobrenomes completos dos autores e nome da instituição onde o estudo foi realizado. Além disso, o nome do autor correspondente, com endereço completo fone/fax e e-mail também deverão cons-tar. Seguidos por resumo, palavras-chave, abstract, keywords, texto (Ex: Introdução, Materiais e Méto-dos, Parte Experimental, Resultados e Discussão, Conclusão) agradecimentos, referências bibliográ-ficas, tabelas e legendas.

As referências deverão constar no texto com o sobrenome do devido autor, seguido pelo ano da publicação, segundo norma ABNT 10520.

As identificações completas de cada referência citadas no texto devem vir listadas no fim, com o sobrenome do autor em primeiro lugar seguido pela sigla do prenome. Ex.: sobrenome, siglas dos preno-mes. Título: subtítulo do artigo. Título do livro/perió-dico, volume, fascículo, página inicial e ano.

Evite utilizar abstracts como referências. Referên-cias de contribuições ainda não publicadas deverão ser mencionadas como “no prelo” ou “in press”.

Os trabalhos deverão ser enviados ao endereço:Revista NewsLabA/C: Paolo Enryco – redação Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 412CEP 01407-000 - São Paulo-SPPelo e-mail: [email protected] em http://www.newslab.com.br/publique/

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012 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

ordem alfabéticaÍndice remissivo de anunciantes

Anunciante pág Aimara 131Alvaro Apoio 82Apparat Brasil 25 | 49Arena Técnica 153Becton Dickinson 5 | 85 | 115Bio Advance 119Biotecno 41Byosystems 111Celer Biotecnologia 103Cellavision 39CMG - Conceito Diagnóstica 99Comercial 3 Albe 107Controllab 137DB Diagnósticos 1 | 156Diagmaster 17Diagno 100 | 101Ebram 129Fanem 109FirstLab 52-53Fujirebio 135Gold Analisa 81Greiner Bio-One Brasil 97 | 143Grifols 9GT Group 19Hermes Pardini 117Horiba 2-3 | 127Hospitalar 147In Vitro 45J. R. Ehlke 20-21

Anunciante pág Laboratório São Marcos 113Labrede 121Labtest 105Liga Sistemas 47LumiraDx 73M Biolog 27Mayo Clinic 75Med Max 63Mobius Life Science 123Nihon Kohden do Brasil 13 | 66-67Opticam 10-11 PNCQ 141Polar Técnica 139Prime Cargo 154-155Quest Diagnostics 79SBAC 148-149SBPC 151Sebia 133Seegene Brazil 6-7Senne Liquor 35Serion Brasil 89 | 91Siemens 93 | 125Snibe 95Stramedical 87TBS Binding Site 37 Veolia 14 -15Veríssimo 145Vida Biotecnologia 29Wama 31

Conselho EditorialLuiz Euribel Prestes Carneiro – Farmacêutico-Bioquímico, Depto. de Imunologia e de Pós-Graduação da Universidade do Oeste Paulista, Mestre e Doutor em Imunologia pela USP/SP | Prof. Dr. Carlos A. C. Sannazzaro – Professor Doutor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP | Dr. Amadeo Saéz-Alquézar - Farmacêutico-Bioquímico | Dr. Marco Antonio Abrahão – Biomédico | Prof. Dr. Antenor Henrique Pedrazzi – Prof. Titular e Vice-Diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto - USP | Prof. Dr. José Carlos Barbério – Professor Emérito da USP | Dr. Silvano Wendel – Banco de Sangue do Hospital Sírio-Libanês | Dr. Paulo C. Cardoso De Almeida – Doutor em Patologia pela Faculdade de Medicina Da USP | Dr. Jacques Elkis – Médico Patologista, Mestre em Análises Clínicas da USP | Dr. Zan Mustacchi – Prof. Adjunto de Genética da Faculdade Objetivo/UNIP | Dr. José Pascoal Simonetti – Biomédico, Pesquisador Titular do Depto de Virologia do Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz - RJ | Dr. Sérgio Cimerman – Médico-Assistente do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Responsável Técnico pelo Laboratório Cimerman de Análises Clínicas | Dra. Suely Aparecida Corrêa Antonialli – Farmacêutica-Bioquímica-Sanitarista, Mestre em Saúde Coletiva | Dra. Gilza Bastos Dos Santos – Farmacêutica-Bioquímica | Dra. Leda Bassit - Biomédica do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa da Fundação Pró-Sangue.

Colaboraram nesta Edição: Geraldo Edson Souza Guerra Júnior, Ane Caroline Texeira de Freitas, Kelma Dayana de Oliveira Silva Guerra, Daniela Araujo Veloso Popoff, Carlos Eduardo Mendes D’Angelis, Arena Técnica, Benvindo Soares de Souza Junior, Lucas Luiz de Lima Silva, Aline Rodrigues Gama, July Mayene Rebouças, Luciana Nogueira Rebouças, Francisco Edson Ferreira Paz, Willer Malta De Sousa, Vanessa Mizubuti Brit, Klaus Schumacher, Bruna Zaidan, Antônio Eustáquio Dantas da Silva Júnior, Patricia Fukuma, Adma Diamenti, Ana Santos, Humberto Façanha,Luís Eduardo Coelho Andrade, Taís Machado Pozza e Fredson Serejo

Ano 26 - Edição 153 - Abr/Mai 2019

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NIHON KOHDEN CORPORATION1-31-4 Nishiochiai, Shinjuku-ku, Tokyo 161-8560 - JapanPhone + 81 (3) 5996-8036 | Fax +81 (3) 5996-8100

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016 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

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A MAIOR E MAIS MODERNA

UNIDADE DO DIAGNÓSTICOS

DO BRASIL

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50ARTIGO 1

ARTIGO 3

AUTORES:GERALDO EDSON SOUZA GUERRA JÚNIOR1

ANE CAROLINE TEXEIRA DE FREITAS2

KELMA DAYANA DE OLIVEIRA SILVA GUERRA3

DANIELA ARAUJO VELOSO POPOFF4

CARLOS EDUARDO MENDES D'ANGELIS5

INFECÇÕES URINÁRIAS EM PACIENTES AMBULATORIAIS: PREVALÊNCIA E PERFIL DE RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS

32

ARTIGO 2INFECÇÃO EM ÂMBITO

HOSPITALAR POR KLEBSIELLA PNEUMONIAEPRODUTORA DE ENZIMA KCP

AUTORES:BENVINDO SOARES DE SOUZA JUNIOR 1,

LUCAS LUIZ DE LIMA SILVA 2, ALINE RODRIGUES GAMA 3*

9 LLA: Aspectos gerais e Métodos diagnósticos

Esse subtipo, afeta, na maioria dos casos, adolescentes e jovens, com idades entre

13 e 19 anos. Suas células podem ser facilmente confundidas com os mieloblastos do tipo M0

da leucemia mielóide aguda – LMA, sendo diferenciados através de reações citoquímicas,

como as colorações mieloperoxidase (peroxidase) e sudan Black, que apresentam resultado

negativo para linfoblastos3,15.

O subtipo L3 é o mais raro entre os demais, apresentando células homogêneas, em

tamanho grande, cromatina fina, núcleo regular de forma redonda ou ovalar, um ou mais

nucléolos grandes e proeminentes por célula, citoplasma abundante, basofilia e vacuolizações

citoplasmáticas evidentes (Figura 3).

Este subtipo associa-se morfologicamente ao linfoma de Burkitt, um tipo de

neoplasia das células B, altamente agressiva para o sistema linfático3, 15,16.

3.3 Métodos diagnósticos

Embora existam várias técnicas citoquímicas e citogenéticas que permitem a

identificação e a classificação dos tipos de LLA com mais precisão, um simples hemograma

Figura 3: Distensão de medula óssea na leucemia linfóide aguda, subtipo L3, com coloração May-Giemsa, 1.000x. Fonte: Atlas of Hematology, 1996.

LEUCEMIA LINFÓIDE AGUDA: ASPECTOS GERAIS E MÉTODOS DIAGNÓSTICOS

AUTORES:JULY MAYENE REBOUÇAS1,

LUCIANA NOGUEIRA REBOUÇAS1,FRANCISCO EDSON FERREIRA PAZ1,

WILLER MALTA DE SOUSA2.

Ano 26 - Edição 153 - Abr/Mai 2019

MATÉRIA DE CAPA

04 Editorial

18 Agenda

54 Informe Científico

60 Direito e Saúde

68 Diagnóstico por Imagem

76 Radar Científico

80 Laboratório em Destaque

102 Lady News

108 Informes de Mercado

150 Logística Laboratorial

152 Analogias em Medicina

22

42

86

PANORAMA EM BIOMEDICINABIOMEDICINA

A ETERNA PROFISSÃO DO FUTURO: SEREMOS EXTINTOS OU TEMOS QUE EVOLUIR?

92

GESTÃO LABORATORIALE PROFISSIONAL

SOLUÇÕES EM GESTÃO PROFISSIONAL PARA PEQUENOS E MÉDIOS LABORATÓRIOS CLÍNICOS

DiagM sterDiagM ster

[email protected] | +55 (27) 3029-2121Diagmaster Científica Ltda | Av. Jeronimo Vervloet, 146 | Vitória-ES Brasil

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Specification of HUBI- hCG

Rapid Quantitative Immunoassay

Specification

Test Method

Result within

Specimen

Sample Volume

Detection Limit

Measuring Range

Cut-off

Stability

Storage

HUBI-hCG (Cat. No. ANP-8025)

15 min

EDTA whole blood

100 uL

<5 mIU/mL

5 ~ 1,000 mIU/mL

10 mIU/mL

12 months

1~30℃

HUBI- hCG Specification

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018 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

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agenda

40º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo Data: 20/06/2019 a 22/06/2019 Local: Transamérica Expo Center - São Paulo, SP. Informações: www.socesp2019.socesp.org.br/feira-de-exposicao/expositores

XVII International Conference on Eletrical BioimpedanceData: 09/06/2019 a 13/06/2019Local: Joinville, SC Informações: www.icebi2019.joinville.br

14ª Congresso Brasileiro de Dor Data: 19/16/2019 Local: Centro de Convenções Frei Caneca – São Paulo, SP.Informações: www.sbed.org.br/14o-cbdor

13º Congresso Mineiro de NefrologiaData: 23 a 25 de maio Local: Santíssimo Resort – Tiradentes,MGInformações: www.smn.org.br/congresso

24º Encontro Pernambucano de Angiologia e Cirurgia VascularData: 23 a 25 de maio Local: Mar Hotel Conventions – Recife, PE Informações: www.jalan.com.br/eventos/angiologia2019

XVIII Simpósio Internacional da Sociedade Brasileira de GlaucomaData: 23 a 25 de maio Local: Word Trade Center - São Paulo, SP Informações: sistemacenacon.com.br/glaucoma2019

VIII Congresso Internacional de Osteopatia Data: 30 de maio a 2 de junhoLocal: Expo Dom Pedro – Campinas, SPInformações: ciost.org

13ª Convenção Brasileira de Hospitais Data: 01 e 02/08/2019 Local: Salvador – BA Informações: www.convencaofbh.com.br

XXXI Congresso Brasileiro de Genética Médica Data: 01 a 05/07/2019 Local: Hotel DeVille Prime – Salvador, BAInformações: cbgm2019.com.br/home.asp

16º Congresso de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica Data: 30/05/2019 a 01/06/2019Local: Atlântico Búzios Hotel – Búzios, RJ. Informações: www.sobracilrj.com.br/congresso2019/index.asp

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022 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

artig

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AUTORES:GERALDO EDSON SOUZA GUERRA JÚNIOR1 ANE CAROLINE TEXEIRA DE FREITAS2 KELMA DAYANA DE OLIVEIRA SILVA GUERRA3

DANIELA ARAUJO VELOSO POPOFF4

CARLOS EDUARDO MENDES D'ANGELIS5

Infecções Urinárias em pacientes ambulatoriais: prevalência e perfil de resistência aos antimicrobianos

EDELWEISS, BOTELHO; 2016). A escolha empírica de um fár-maco adequado para o combate das ITUs é sempre uma im-portante e difícil iniciativa médica.Atualmente, é sabido que os agentes causadores de infecção urinária desenvolvem resis-tência aos antimicrobianos comumente utilizados, portanto, o seu uso indiscriminado favorece o aumento do número de cepas resistentes (FREITAS et.al., 2016).

O perfil de resistência bacteriana local contribui na escolha dos antimicrobianos, considerando a eficácia clínica ante um determinado grupo de bactérias, a prevalência de resistência local e os custos. Estas avaliações têm sido úteis no controle de infecção tanto comunitária como hospitalar. Entretanto, estudos não recomendam a utilização de um determinado fármaco na terapia empírica quando a sua taxa de resistência local for supe-rior a 20% (ELIAS, RIBEIRO; 2017).

A resistência bacteriana aos antibióticos pode ser considera-da uma manifestação natural devido ao processo evolutivo da adaptação genética de organismos que se alteram no seu pró-prio meio ambiente (ELIAS, RIBEIRO; 2017), estudos periódicos, avaliando a prevalência dos uropatógenos, em uma determi-nada região, provêm informações importantes e precisas para orientação de terapia empírica adequada e direcionada a estes pacientes (FREITAS et.al., 2016).

Neste estudo, investigarmos os dados laboratoriais referente ao perfil dos agentes causadores de ITUs com relação a idade,

imag

em il

ustr

ativ

a

IntroduçãoA infecção do trato urinário (ITU) é a causa mais comum de

infecções comunitárias e causa importante de infecções rela-cionadas à assistência em saúde, o que gera grande impacto para a saúde pública e alto custo para as instituições hospita-lares (CARNEIRO, FERREIRA, GARCIA; 2018), no Brasil, as ITUs são consideradas as mais comuns das infecções bacterianas, responsáveis por 80 em cada 1.000 consultas clínicas (SAN-TANA et. al.,2012).

As ITUs ocorrem em homens e mulheres das mais variadas idades, porem os grupos mais frequentemente acometidos são recém-nascidos do sexo masculino, homens com obstrução prostática, idosos de ambos os sexos e, em especial, mulheres jovens sexualmente ativas (BRAOIOS et.al., 2009). A ITU pode ser definida como a presença de microorganismos patogênicos em qualquer parte do trato urinário alto e/ou baixo, gerando uma resposta imunológica do urotélio (OLIVEIRA, SOUTO; 2018). Principais sintomas clínicos podem ser destacados a polaciúria, disúria, dor lombar, urgência miccional, febre, alteração de cor e odor da urina (OLIVEIRA, SOUTO; 2018).

Casuísticas europeias consideram a ITU como a segunda causa mais comum de indicação de tratamento antimicrobia-no empírico na atenção primária e, em um estudo realizado no sul do Brasil, essa condição foi responsável por 13,3% das prescrições de antibióticos, número menor apenas que o das infecções das vias aéreas superiores e amigdalites (ALVES,

1 Biomédico, Mestre em Cuidado Primário em Saúde, Colaborador do Centro Universitário FIPMoc (UNIFIPMOC) e Biomédico do Núcleo de Atenção à Saúde e Práticas Profissionalizantes (NASPP)2Farmacêutica, Colaboradora do Núcleo de Atenção à Saúde e Práticas Profissionalizantes (NASPP)3 Médica Anestesiologista, Mestranda em Cuidado Primário em Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES)4 Dentista, Pós-doutora em mal formações e Sindromes com envolvimento Orofacial, Professora Centro Universitário FIPMoc (UNIFIPMOC) e da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES)4Biomédico, Doutor em Ciências Farmacêuticas, Professor Centro Universitário FIPMoc (UNIFIPMOC) e da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES)

023

sexo, correlacionando-os a prova de ni-trito, avaliando o perfil de sensibilidade antimicrobianain vitro dos principais pa-togenos isolados dos pacientes atendidos laboratório de uma clinica escola da ci-dade de Montes Claros/ MG.

Material e métodos:Este estudo foi transversal, realizado

no Núcleo de Atenção à Saúde e Práticas Profissionalizantes (NASPP) através de uma pesquisa no histórico documen-tal baseada nos laudos laboratoriais do setor de microbiologia do Laboratório de Análises Clínicas (LAC) do NASPP de janeiro a de dezembro 2018. Os critérios de inclusão usados foram pacientes de ambos os sexos, sem limite de idade, cor e classe social que realizaram cultura de urina e os critérios de exclusão pacientes cujos laudos não estavam disponíveis ou pacientes fora do período de estudo.

Para análise os dados foram expressos em números absolutos e em porcenta-gens utilizando-se o StatisticalPackage For The Social Sciences 21.0 (SPSS 21.0) e Excel for Windows (2010), os resultados foram apresentados de forma descritiva por meio de tabelas e figuras, indicando--se frequências e prevalências.

As amostras de urina foram coletadas seguindo as orientações de assepsia da região genital na intenção de eliminar contaminações do material enviado ao laboratório de microbiologia; a coleta foi realizada através de jato médio em frascos assépticos, sendo realizadas pela manhã, quando há maior possibilidade de se concentrar a urina por permanecer um período maior na bexiga, ou, se a amostra for coletada no decorrer do dia, orientou-se o paciente a permanecer no mínimo por quatro horas sem urinar.

Foram analisados fatores como idade, sexo e resultados das análises química (nitrito) e microbiológica (cultura bacteriana negativa ou positiva, isolamento, identificação do agente patogênico e antibiograma), obtidos a partir das amostras urinárias analisadas.

A detecção de nitrito urinário foi realizada utilizando-se fita reagente (Combur10 Test® M, Roche) com leitura manual. Todas as amostras foram se-meadas seguindo as recomendações da Anvisa (BRASIL,2013). A semeadura das amostras foi realizada utilizando-se alça calibrada de 0,01 mL (10 μL) em agar CLED (cistina-lactose eletrólito deficiente - NEWPROV) e Agar MacConkey (NEW-PROV) com incubação em estufa bacte-riológica à temperatura de 36ºC ± 1°C por 24-48 horas. Foram consideradas positivas as culturas que apresentaram crescimento igual ou superior a 100.000 UFC/mL. As colônias foram submetidas à coloração de Gram (NEWPROV) e à iden-tificação bioquímica por meio do Rugai com Lisina (NEWPROV) e provas de identificação para estafilococos e o anti-biograma realizado por meio do método qualitativo de disco-difusão (técnica de Kirby-Bauer). Brevemente, colônias sele-cionadas a partir de uma cultura positiva após 24-48 horas de incubação a 36ºC ± 1°C foram suspensas em solução de NaCl a 0,85% ( P/V) até a obtenção de uma turbidez correspondente a 0,5 na escala de McFarland ( 108 UFC/mL)e então se-meadas em Agar Müeller-Hinton (NEW-PROV). Os discos de antibióticos foram distribuídos nas placas e na seqüência incubadas à temperatura de 36ºC ± 1°C por 24-48 horas. Para a interpretação e liberação do resultado foram seguidos os padrões recomendados pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI).

Os antibióticos rotineiramente ava-liadoscontra enterobacterias são: amoxicilina + clavulanato;ampicilina, aztreonam, cefalotina, cefuroxima, ceftriaxona,ceftazidima, cefotaxima, cefepima, ciprofloxacina,gentamicina, nitrofurantoina, norfloxacina, sulfame-toxazol+ trimetoprima e tetraciclina. Para os estafilocococos, osantibióticos comumente testados são: amoxicilina + clavulanato,amicacina, cefalotina, cipro-floxacina, clindamicina,eritromicina, gen-

tamicina, nitrofurantoina, norfloxacina, penicilina, rifampicina, sulfametoxazol + trimetoprima, teicoplamina, tetraciclina e vancomicina (Braoloset.al., 2009).

O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa das Faculdades Integra-das Pitágoras parecer número 3.184.748.

Resultados:No ano de 2018 foram realizados um

total de 402 uroculturas no laboratório do NASPP, com 76 (18,9%) culturas positivas e 2 (0,5%) contaminações, na tabela 1 apresenta a incidência de uroculturas po-sitivas por sexo.

(vide tabela 1)Na tabela 2, apresenta a frequência

de uroculturas positivas em relação a faixa etária dos pacientes. Tendo a faixa etária de 31 a 40 anos com a preponderância de culturas positivas e a faixa etária de menor positividade sendo entre 11 a 20 anos.

(vide tabela 2)Os microorganismos gram-negativos

foram os patógenos mais frequentemente isolados nas uroculturas (92%), sendo a Escherichia coli (E. coli) o principal patóge-no com 48 (63,3%) uroculturas positivas, seguido da Enterobacter sp. (18,4%), Kleb-siella sp. (7,9%), Staphylococcus sp. (6,8%) e com 1,2% as bactérias Enterococcus sp, Morganella morganii e Proteus sp.

(vide gráfico 1)Em relação a faixa etária e bactérias

isoladas a faixa de 31 a 40 anos de idade foi a que apresentou a maior predomínio de resultados positivos, também nesta faixa foram encontradas as duas contami-nações, já a faixa de 11 e 20 anos de idade foi a de menor predomínio de resultados positivos. A bactéria E. coli foi encontrada em todas as faixas etárias do estudo.

(vide tabela 4)O teste de nitrito na urina rotina ao

correlacionar com as culturas, observou--se correlação de 34 das uroculturas positivas e não houve culturas negativas

024 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

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o 1

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ivaOs discos de antibióticos foram distribuídos nas placas e na seqüência incubadas à

temperatura de 36ºC ± 1°C por 24-48 horas. Para a interpretação e liberação do resultado

foram seguidos os padrões recomendados pelo Clinical and Laboratory Standards

Institute (CLSI).

Os antibióticos rotineiramente avaliadoscontra enterobacterias são: amoxicilina +

clavulanato;ampicilina, aztreonam, cefalotina, cefuroxima, ceftriaxona,ceftazidima,

cefotaxima, cefepima, ciprofloxacina,gentamicina, nitrofurantoina, norfloxacina,

sulfametoxazol+ trimetoprima e tetraciclina. Para os estafilocococos, osantibióticos

comumente testados são: amoxicilina + clavulanato,amicacina, cefalotina,

ciprofloxacina, clindamicina,eritromicina, gentamicina, nitrofurantoina, norfloxacina,

penicilina, rifampicina, sulfametoxazol + trimetoprima,teicoplamina, tetraciclina e

vancomicina (Braoloset.al., 2009).

O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa das Faculdades

Integradas Pitágoras parecer número 3.184.748.

Resultados:

No ano de 2018 foram realizados um total de 402 uroculturas no laboratório do

NASPP, com 76 (18,9%) culturas positivas e 2 (0,5%) contaminações, na tabela 1

apresenta a incidência de uroculturas positivas por sexo.

Tabela 1: Distribuição dos resultados de culturas no ano de 2018 por sexo dos pacientes

Resultados N (%)

Feminino Masculino

Total 402 (100,0) 302 100

Positivas 76 (18,9) 72 (94,7%) 04 (5,3%)

Negativas 324 (80,6) 228 96

Contaminadas 02 (0,5) 02 00 Fonte: Dados produzidos pelo próprio estudo

Na tabela 2, apresenta a frequência de uroculturas positivas em relação a faixa

etária dos pacientes. Tendo a faixa etária de 31 a 40 anos com a preponderância de

culturas positivas e a faixa etária de menor positividade sendo entre 11 a 20 anos.

Tabela 2: Distribuição da frequência de uroculturas positivas de pacientes atendidos

por faixa etária e sexo

Idade (em anos) Culturas positivas Sexo

Feminino Masculino

0 a 10 10 10 0

11 a 20 2 2 0

21 a 30 8 7 1

31 a 40 16 15 1

41 a 50 15 14 1

51 a 60 8 8 0

61 a 70 10 10 0

Acima de 70 7 6 1

Total 76 72 4

Fonte: Dados produzidos pelo próprio estudo

Os microorganismos gram-negativos foram os patógenos mais frequentemente

isolados nas uroculturas (92%), sendo a Escherichia coli (E. coli) o principal patógeno

com 48 (63,3%) uroculturas positivas, seguido da Enterobacter sp. (18,4%), Klebsiella

sp. (7,9%), Staphylococcus sp. (6,8%) e com 1,2% as bactérias Enterococcus sp,

Morganella morganii e Proteus sp.

com presença de nitrito e nem culturas com Gram positivas. A tabela 4 apre-senta o teste do nitrito em relação aos microorganismos que foram encontra-dos no estudo do total de 34 positivas tivemos um total de 27 E. coli, 03 de Enterobacter sp. e Klebsiella sp e 1 de Morganella morganii. Na tabela também apresentou as culturas positivas que não foram realizadas urina rotina.

(vide tabela 4)A tabela 5 apresenta o perfil de sen-

sibilidade dos 4 microorganismos mais isolados no laboratório do NASPP no ano de 2018, para E. coli verificamos a maior resistência no antibiótico Ampicilina 48%, Sulfazotrim com 44% e Ácido Na-lidixico com 40%, para Enterobacter sp. Ácido Nalidixico, Nitrofurantoina e Sul-fazotrim todos com 43% de resistência, Klebsiella sp. tivemos Ácido Nalidixico com 50%, Nitrofurantoina e Sulfazo-

trim com 34% de resistência, também foram os microorganismos com maior número de antibióticos 100% sensíveis e Staphylococcus sp. observamos Ácido Nalidixico e Ceftriaxona com 80% de re-sistência e Ampicilina com 60%.

(vide tabela 5)

DiscussãoNo presente estudo tivemos um per-

centual de 18,9% de uroculturas posi-tivas, um número muito semelhante a outros da literatura como em ELIAS, RIBEIRO (2017) -17,2%, FABIAN, FRI-GUETTO, BOGONI (2018) – 15,57%, ME-NEZES et al (2016) – 22,62%, SALTON, MACIEL (2017) – 16%, GUERRA JÚNIOR et al (2018) – 23,2%.

A incidência da ITU é maior nas mu-lheres, devido ao menor comprimento da uretra e à maior proximidade com o ânus. Estudos apontam que uma em cada três mulheres irão apresentar esse tipo de infecção pelo menos uma vez na vida (ARAUJO; QUEIROZ, 2012). Já nos homens, a uretra longa e as secre-ções prostáticas bactericidas dificultam a infecção (Fonseca et al. 2016). Corro-borando com a literatura, identificou que 94,7% das culturas positivas no sexo fe-minino muito semelhante ao estudo de MULLER et al (2008) – 92,3%, verificou--se também elevada frequência em ou-tros estudos de SALTON, MACIEL (2017) – 87%, REIS et al (2016) – 85,1%, DIAS, COELHO DORIGON (2015) – 82,4%.

Grupo de bactérias Gram-negativas representaram 92,1% do total de cul-turas positivas, tendo a maior incidên-cia de E. Coli, representando 63,3%. Estes dados são similares a outros estudos realizados no Brasil como OLIVEIRA e SOUTO (2018), ELIAS e RIBEIRO (2017), DIAS, COELHO DO-RIGON (2015), SOARES et al (2006), POLETTO e REIS (2005). Escherichia

coli é pertencente à microbiota nor-mal do intestino humano, podendo se manifestar em outros sistemas ocasio-nando subsequentemente, infecções extra-intestinais, tornando se assim o principal agentes etiológicos das infecção no trato urinário. (Menezes et al 2017).Segundo Koch et al. (2008), E. coli é a bactéria mais incidente em infecções urinárias no mundo inteiro, ratificando nosso estudo.

Corroborando com estudos de DIAS, COELHO, DORIGON (2015), as infecções do trato urinário podem es-tar presente em todas as fases da vida. No trabalho de SILVA et al. (2017), observou prevalência na faixa etária entre 21 a 30 anos, já neste estudo incidência foi na faixa etária de 31 a 40 anos de idade, seguido por 51 a 40 anos de idade.

Já para o sexo masculino como o número de culturas positivas(n=4) não se pode estabelecer uma relação com a faixa etária, desviando se assim da prevalência de outras citados na li-teratura, que se espera que faixa etária mais acometida para o sexo masculino seja acima dos 60 anos. Estes pacien-tes são possivelmente acometido, devido ao aumento prostático que dificulta assim o esvaziamento vesical (SALTON, MACIEL 2017)

Um método de triagem para diag-nóstico de ITU que se utiliza é teste da tira reagente, onde se obtém de modo qualitativo e indireto a presença de bactérias redutoras de nitrato a nitrito (OLIVEIRA, SOUTO; 2018).As vantagens em utilizar o nitrito urinário são o baixo custo, a rapidez com que os resultados tornam-se disponíveis e sua habilida-de para categorizar os pacientes em dois grupos distintos, nitrito positivo ou negativo (LARSON et al., 1997).Os pacientes geralmente são tratados

AUTORES:GERALDO EDSON SOUZA GUERRA JÚNIOR1 ANE CAROLINE TEXEIRA DE FREITAS2 KELMA DAYANA DE OLIVEIRA SILVA GUERRA3

DANIELA ARAUJO VELOSO POPOFF4

CARLOS EDUARDO MENDES D'ANGELIS5

026 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

AUTORES:GERALDO EDSON SOUZA GUERRA JÚNIOR1 ANE CAROLINE TEXEIRA DE FREITAS2 KELMA DAYANA DE OLIVEIRA SILVA GUERRA3

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CARLOS EDUARDO MENDES D'ANGELIS5

Tabela 4: Relação de Bactérias isoladas por faixa etária

Faixa Etária

0 a 10

anos

11 a 20

anos

21 a 30

anos

31 a 40

anos

41 a 50

anos

51 a 60

anos

61 a 70

anos

Acima de

70 anos

Bactérias isoladas

E. coli 7 2 2 11 12 6 4 4

Klebsiella sp. 1 0 0 0 2 1 1 1

Enterococcus sp. 0 0 1 0 0 0 0 0

Enterobacter sp. 1 0 2 5 1 1 3 1

Staphylococcus sp.

1 0 2 0 0 0 2 0

Morganella morganii

0 0 0 0 0 0 0 1

Proteus sp. 0 0 1 0 0 0 0 0

Total 10 02 08 16 15 07 10 07

Fonte: Dados produzidos pelo próprio estudo

O teste de nitrito na urina rotina ao correlacionar com as culturas, observou-se

correlação de 34 das uroculturas positivas e não houve culturas negativas com presença

de nitrito e nem culturas com Gram positivas. A tabela 4 apresenta o teste do nitrito em

relação aos microorganismos que foram encontrados no estudo do total de 34 positivas

tivemos um total de 27 E. coli, 03 de Enterobacter sp. e Klebsiella sp e 1 de Morganella

morganii. Na tabela também apresentou as culturas positivas que não foram realizadas

urina rotina.

Tabela 4: Relação dos microorganismos encontrados nas culturas positivas e nitrito positivo e negativo nas amostras de urina do estudo

Microorganismos Nitrito

Negativo N

Positivo N

Não realizado urina rotina

N E. coli 16 27 05

Enterobacter sp. 09 03 02 Klebsiella sp. 03 03 00

Staphylococcus sp. 05 00 00 Enterococcus sp. 01 00 00

Morganella morganii 00 01 00 Proteus sp. 01 00 00

Total 35 34 07 Fonte: Dados produzidos pelo próprio estudo

A tabela 5 apresenta o perfil de sensibilidade dos 4 microorganismos mais isolados

no laboratório do NASPP no ano de 2018, para E. coli verificamos a maior resistência no

antibiótico Ampicilina 48%, Sulfazotrim com 44% e Ácido Nalidixico com 40%, para

Enterobacter sp. Ácido Nalidixico, Nitrofurantoina e Sulfazotrim todos com 43% de

resistência, Klebsiella sp. tivemos Ácido Nalidixico com 50%, Nitrofurantoina e

Sulfazotrim com 34% de resistência, também foram os microorganismos com maior

número de antibióticos 100% sensíveis e Staphylococcus sp. observamos Ácido

Nalidixico e Ceftriaxona com 80% de resistência e Ampicilina com 60%.

Grafico 1 : Prevalência de Microorganismos isolados de culturas positivas

Fonte: Dados produzidos pelo próprio estudo

Em relação a faixa etária e bactérias isoladas a faixa de 31 a 40 anos de idade foi

a que apresentou a maior predomínio de resultados positivos, também nesta faixa foram

encontradas as duas contaminações, já a faixa de 11 e 20 anos de idade foi a de menor

predomínio de resultados positivos. A bactéria E. coli foi encontrada em todas as faixas

etárias do estudo.

63,3%

18,4%

7,9% 6,8%1,2% 1,2% 1,2%

0

10

20

30

40

50

60

70

com base na suspeita clínica. Uma prática comum entre os médicos é relacionar sintomatologia de ITU com resultado de nitrito positivo na tira reagente com infecção por BGN (SATO et al.,2005).Segundo Murray et al., para a maioria dos bacilos Gram-negativo (BGN), incluindo E. coli, essa conversão ocorre em 99%-100% dos casos, também este valor é relatado por Martinelli, Rocha (2003). No levantamento das amostras de urina de pacientes com uroculturas positivas, o teste de ni-trito positivo na fita de urina diverge dos relatos encontrados na literatura. No presente estudo houve divergência em 34 amostras (47,2%), resultados semelhantes foram apontados

por OLIVEIRA, SOUTO (2018) – 43,1% dos casos e de BORTO-LOTTO et al. (2016) – 32,4%. Segundo Yoshida et al.(2006), alguns fatores podem influenciar no resultado negativo de nitrito nos testes de Urofitas, como o tempo de contato entre a bactéria e o nitrato . Resultado falso negativo pode ocorrer quando detectada terapia antibiótica, ou por concentração muito baixa de nitrato na urina, que pode ser ocasionado por dietas pobres em nitratos ou por alta diluição da amostra por diurese. Já o resultado falso positivo pode ocorrer pela pre-sença de corantes de uso diagnóstico ou terapêutico. No nos-so estudo, das 34 positivas, apenas BGN foram identificadas com nitrito positivo, destas 27 (35,5%) das culturas positivas foram E. coli, percentual muito parecido com estudo de OLI-VEIRA, SOUTO (2018) – 35% e próximo ao de BORTOLOTTO et al. (2016) – 33,9% dos casos, em nosso estudo não tive-mos casos de Gram-positivos com nitrito positivo, divergindo dos estudos de OLIVEIRA, SOUTO (2018), BORTOLOTTO et al. (2016) e SATO et al. (2005).

Quando analisado o perfil de susceptibilidade dos microorga-nismos encontrados neste estudo, a família Enterobacteriaceace apresentaram maior sensibilidade a Nitrofurantoina e Ceftriaxona, já para o perfil de resistência desse mesmo grupo este estudo evi-denciou a Ampicilina e o Sulfazotrim como sendo os antibióticos com alto índice de resistência assim como nos estudos de FABIAN, FRIGUETTO, BOGONI (2018). Em relação ao grupo das gram posi-tivo o Ácido Nalidixico, a Ampicilina e a Ceftriaxona foram os anti-bióticos que apresentaram maior índice de resistência.

Fatores que influenciam o desenvolvimento da resistência bacteriana está no número de bactérias no sitio da infecção, no estado imunológico do paciente, no nível e no mecanismo de como o antibiótico atinge os agentes causadores da infec-ção (TISSIANI, et al., 2018). O monitoramento dos padrões de sensibilidade e resistências dos microorganismos é de suma importância, devido à crescente falhas nos tratamentos. O número crescente de bactérias resistentes a antibióticos é um grande desafio para o sucesso dos tratamentos das infecções (Elias e Ribeiro, 2015).

A expressão “multirresistência” pode ser empregada quando um micro-organismo apresentar resistência a três ou mais gru-pos de agentes antimicrobianos (SALTON, MACIEL, 2017), sendo ocorrido no micoorganismos do estudo. O perfil de sensibilidade aos antimicrobianos dos Gram negativos mostra-se preocu-pante considerando que todos apresentaram resistência a pelo menos três classes de agentes antimicrobianos.

A utilização empírica de um antibiótico para o tratamento da ITU não é recomendada quando a sua taxa de resistência, para um de-terminado patógeno, for maior que 20% (SILVA et al., 2017; ALVES,

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028 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

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Tabela 5: Perfil sensibilidade dos principais microorganismos isolados -% E.

coli Enterobacter

sp. Kelbsiella

sp. Staphylococcus

sp.

Antibiótico

Ácido Nalidixico

Sensível 60% 57% 50% 20%

Resistente 40% 43% 50% 80%

Intermediário 00% 00% 00% 00%

Amoxicilina + Ac.

Clavulânico

Sensível 69% 57% 66% 60%

Resistente 31% 36% 34% 20%

Intermediário 00% 07% 00% 20%

Ampicilina

Sensível 52% 07% 83% 40%

Resistente 48% 93% 17% 60%

Intermediário 00% 00% 00% 00%

Cefepime

Sensível 81% 79% 100% 80%

Resistente 19% 21% 00% 20%

Intermediário 00% 00% 00% 00%

Ceftriaxona

Sensível 88% 86% 100% 20%

Resistente 10% 14% 00% 80%

Intermediário 2% 00% 00% 00%

Ciprofloxacina

Sensível 67% 79% 100% 60%

Resistente 27% 14% 00% 40%

Intermediário 6% 07% 00% 00%

EDELWEIS, BOTELHO, 2016; DIAS; COELHO; DORIGON, 2015), de acordo com estudo os antibióticos que poderiam ser usados na te-rapia empírica para E.coli poderia Cefepime, Ceftriaxona, Gentamicina e Nitrofurantoina, Enterobacter sp. Ceftriaxona, Ciprofloxa-cina, Gentamicina e Levofloxacina, para Staphylococcus sp. o estudo apresentou apenas Gentamicina, e para Klebsiella sp. foram que tivemos menores quantidades de antibióticos resistentes apenas no Acido nalidixico, Amoxicilina + Ácido clavulanico, Nitrofurantoina e Sulfazotrim.

Segundo estudo de D’ANGELIS et al., atualmente no tratamento empírico indica norfloxacina ou ciprofloxacina como tratamento de primeira escolha, no estudo temos ciprofloxacina e nor-

floxacina tendo 100% de sensibilidade para Klebsiella sp. justificando para este microorganismo a escolha, já para E. coli, Enterobacter sp. e Staphylococcus sp. não seria bom a escolha pois temos resistência a estes antibióticos.

Na E. Coli foi verificada uma resistência em 44% da Sulfazotrim, sendo maior que no estudo de SALTON E MACIEL (2017) de 29% e SILVA et al. (2017) 24,65% no ano de 2014 e menor que nos estudos de ELIAS E RIBEIRO (2017) com 62% e CAT-TO, AZEREDO e WEIDLICH (2016),

Em 2011, a Sociedade de Doenças In-fecciosas da América (IDSA) recomendou que trimetoprim-sulfametoxazol (cotri-moxazol), nitrofurantoína, fosfomicina ou pivmecillinam fossem usados se as taxas de resistência local de uropatógenos causan-do UTIs não complicadas não excedessem 20% ou se a cepa infectante fosse conhe-cido por ser suscetível a essas drogas (LEE, LEE, CHOE, 2018).

Antibióticos como trimetoprim, sulfametoxazol e ciprofloxacina estão entre as terapias mais comumente re-comendadas para infecções do trato urinário (LIYA, SIDDIQUE, 2018).

Além disso, genes portadores de Enterobacteriaceae que conferem re-sistência a quase todos os antibióticos e plasmídeos contendo esses determi-nantes de resistência podem ser trans-feridos entre bactérias, mesmo entre espécies, de modo que a aquisição de resistência a novos antibióticos pode ser apenas uma questão de tempo (LEE, LEE, CHOE, 2018).

ConclusãoMediante o exposto, foi possível

verificar que os microorganismo mais frequentes nas amostras de urocultu-ras encaminhadas para o laboratório

do NASPP, foi a E. coli (63,3%) segui-da da Enterobacter sp. (18,4%), ambas do grupo gram-negativo. Enquanto para o grupo das gram-positivas se apresentou o Staphylococcus sp. (6,8%) com maior frequência.

Quando relacionado ao gênero e a faixa etária, foi visto que o sexo fe-minino entre 31 a 40 anos foi a classe mais acometida pela ITU’s. Assim es-tas infecções permanecem como uma importante patologia relacionada ao sexo feminino.

Para o perfil de sensibilidade e resis-tência dos principais microorganismos citados neste estudo, temos a Nitro-furantoina e a Ceftriaxona com maior sensibilidade e a Ampicilina e o Sulfa-zotrim com maior índice de resistência para o grupo dos gram- negativos. Ressaltamos assim a importância do levantamento do perfil de sensibilidade e resistência antimicrobiana é de gran-de valor no tratamento e na prevenção de microorganismos multirresistentes.

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AUTORES:GERALDO EDSON SOUZA GUERRA JÚNIOR1 ANE CAROLINE TEXEIRA DE FREITAS2 KELMA DAYANA DE OLIVEIRA SILVA GUERRA3

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AUTORES:GERALDO EDSON SOUZA GUERRA JÚNIOR1 ANE CAROLINE TEXEIRA DE FREITAS2 KELMA DAYANA DE OLIVEIRA SILVA GUERRA3

DANIELA ARAUJO VELOSO POPOFF4

CARLOS EDUARDO MENDES D'ANGELIS5

Brasileira de Análises Clínicas. Volume 50 (3):237-243. 2018

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032 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

Resumo A klebisiella pneumoniae carbapenemase (KCP) é uma enzima produzida por algumas bactérias gram-

-negativas que apresentam resistência aos antibióticos carbapenêmicos. Essa resistência trás preocupação, pois esta adaptação da bactéria ao medicamento dificulta a escolha do antibiótico a ser usado no tratamen-to dos pacientes internados no hospital, que é um local de fácil e rápida disseminação, devido ao estado de saúde debilitado dos internos. Os sintomas da contaminação por Klebsiella pneumoniae produtora de KPC dependem do órgão acometido, que podem ir desde infecções respiratórias como pneumonia até mesmo a infecções urinárias grave, doenças que podem levar o indivíduo a óbito. O objetivo deste estudo foi coletar dados em artigos científicos disponibilizados em plataformas on-line que tratavam o tema da infecção por KPC no âmbito hospitalar. Para alcançar esses objetivos optou-se pela execução de uma revisão bibliográ-fica buscando artigos referentes ao tema abordado em plataformas como Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online (SciElo), manuais da ANVISA e PubMed com os descritores: Klebsiella, Enzima KPC, Bactérias Gram-negativas. Foram pesquisados artigos escritos na língua Inglesa e Portuguesa Brasileira disponível a partir do ano de 2001 até o ano de 2017.

Palavras-chaves: Klebsilella. Enzima KPC. Superbactéria Hospitalar.im

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1 Aluno do curso de Biomedicina da Faculdade Alfredo Nasser2 Professor do curso de Biomedicina da Universidade Paulista3 Professora da Faculdade Alfredo Nasser

*Autor correpondente: Rua Princesa Isabel Qd. 31 A, Lt 1/13 Jardim Maria Inês, Aparecida de Goiânia – Go. E-mail: [email protected]. Telefone: 62 991604932

AUTORES:BENVINDO SOARES DE SOUZA JUNIOR 1,LUCAS LUIZ DE LIMA SILVA 2, ALINE RODRIGUES GAMA 3*

Infecção em ÂmbitoHospitalar por Klebsiella Pneumoniaeprodutora de enzima KCP

1. IntroduçãoEm 1928 Alexander Fleming descobriu

a penicilina, o primeiro antibiótico. Este medicamento foi amplamente usado contra diversas infecções, que iam desde a pneumonia e tuberculose até a sífilis e gonorreia, a população acreditava inclu-sive ter descoberto a cura para todas as doenças. (FIOCRUZ, 2010).

No entanto, logo surgiram os primeiros casos de resistência a estes medicamen-tos. As bactérias possuem um curto tem-po de reprodução o que faz com que elas apresentem uma rápida adaptação as mu-danças no meio onde habitam. Portanto, quando novos antibióticos são postos no ambiente às bactérias rapidamente rea-gem se tornando resistentes a nova droga. A resistência bacteriana aos antibióticos é uma consequência natural de sua habili-dade de adaptação (SANTOS, 2004).

Em 1996 nos Estados Unidos à primeira bactéria Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase foi detectada em um isolado do bacilo Gram-negativo. A re-sistência apresentada por K. pneumoniae vem se tornando um problema de saúde pública, aumentando sua incidência a cada ano, o que causa preocupação em diversos

AbstractKlebisiella pneumoniae carbapenemase (KCP) is an enzyme produced by some gram-negative bacteria that

are resistant to carbapenem antibiotics. This morphing the presence of the convenient hospitality has been a hospital disease in the treatment of patients and distributed dissemination, due to debilitated health of the inmates. The symptoms of contamination in the bacterium KCP depend on the affected organ, which is capable of breathing like pneumonia even the serious urinary infections, diseases that can lead the individual to death. The objective of this study was to collect the information about the data provided by the online companies that dealt with the subject of infection by the bacterium KCP in the hospital scope. In order to achieve these objectives, a bibliographic review was carried out in relation to the topics covered in sites such as Google Scholar, SCIELO, Scientific Electronic Library Online, ANVISA and PubMed manuals. The newspapers written in the English and Portuguese Brazilian languages were available from the year 2001 to the year 2017.

Keywords: Klebsilella. Enzyme KPC. Superbacteria Hospitalar.

033

campos da saúde. Segundo o Ministério da Saúde, apenas no Distrito Federal (DF) 187 notificações foram feitas apenas no ano de 2010, destes casos 18 pessoas vieram a óbi-to. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010).

K. pneumoniae foi modificada gene-ticamente e tornou-se capaz de produ-zir a enzima carbapenemase que atua contra diversos antibióticos. Esta bac-téria normalmente não causa danos a pessoas saudáveis (SPANU et al., 2002). K. pneumoniae produtora de KPC pode expressar resistência a até 95% dos an-tibióticos existentes (BRADFORD, 2001). Sua colonização em seres humanos provavelmente ocorre por contato com as diversas fontes ambientais e pode ser encontrada colonizando a orofaringe e fezes de pessoas sadias, mas as infecções são mais frequentes em pacientes imu-nodeprimidos hospitalizados ou com dispositivos como cateteres, sondas ou em outra situação que possa favorecer a infecção bacteriana, pois no organismo de pessoas imunocomprometidas esta bactéria encontra um ambiente propí-cio para seu crescimento, levando aos quadros de infecção (MARCHAIM et al., 2008; MARTINEZ et al., 2004).

Fora do ambiente hospitalar esta bacté-ria ainda não representou um perigo sig-nificativo, mas no âmbito hospitalar o pa-ciente pode apresentar sinais e sintomas como febre, hipotermia, taquicardia, piora do quadro respiratório. Pode ocorrer em casos mais severos pneumonia associada à ventilação mecânica, infecção do trato urinário, infecção no sangue (bacteremia), hipotensão, inchaço e até mesmo falência múltipla de órgãos (OLIVEIRA, 2010).

O uso indiscriminado de antibióticos vem aumentando o número de dife-rentes espécies bacterianas resistentes aos medicamentos disponibilizados no mercado. Algumas infecções estão se tornando praticamente incuráveis ou até mesmo intratáveis devido à resistência bacteriana aos antimicrobianos. Essa resistência adquirida pela bactéria aos

antibióticos é um grave problema nos hospitais. Existem três principais forças que estão envolvidas nas infecções hos-pitalares. A primeira força é o uso exces-sivo de antimicrobianos nos hospitais. A segunda força está entre os profissionais que muitas das vezes falham em não adotar as medidas básicas de controle de infecção hospitalar, como uma simples lavagem das mãos. A terceira está em pacientes hospitalizados que possuem um sistema imune muito comprometido (SANTOS, 2004).

O meio hospitalar é um excelente ambiente para as bactérias adquirirem resistência aos medicamentos antibi-óticos, pois os pacientes se encontram imunodeprimidos e sujeitos a diversas terapias invasivas, que os tornam pron-tamente susceptíveis a adquirir infecção hospitalar diante de qualquer falha ou negligência dos profissionais de saúde (OLIVEIRA, 2010).

Caminhamos para um momento em que não existam novos antibióticos ca-pazes de neutralizar essas bactérias resis-tentes, e as infecções vão se tornar cada vez mais devastadoras, duradouras e com altos custos de tratamentos alternativos, que por sua vez podem não ser suficien-tes e a bactéria não neutralizada acaba levando o individuo a óbito. A resistência bacteriana não é um problema pessoal, principalmente no ambiente hospitalar, se trata de um fenômeno de impacto coleti-vo e mundial, existe uma necessidade de mudança radical no comportamento pes-soal, da indústria, dos farmacêuticos e nas atitudes de todos em relação ao controle da resistência bacteriana.

O objetivo deste trabalho foi determinar as principais formas de resistência bacteria-na e o seu impacto em âmbito hospitalar.

2.MetodologiaEste estudo foi realizado por meio de

uma pesquisa bibliográfica de aspecto descritivo. As pesquisas desse tipo têm como finalidade fornecer conhecimentos

para contextualizar a significância do pro-blema e resolver, apontando e discutindo possíveis soluções, oferecendo alternativas de métodos e técnicas que tem sido utili-zada para solucionar os problemas.

A busca por referências foi realizada a partir de pesquisa bibliográfica nas bases de dados virtuais Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), ScientificElectronic Library Online (Scielo), National Livrary of Medici-ne (PubMed) e Google Acadêmico. Todos os artigos pesquisados compreendem publicações dos últimos 16 anos, escritos na língua inglesa e portuguesa. Os descri-tores utilizados na busca foram: Klebsiella, Enzima KPC, Bactérias Gram-negativas. Durante a coleta de dados foram excluí-dos estudos de monografias, teses e dis-sertações, além de outros temas que não contribuem com informações satisfatórias sobre o tema abordado.

3.Referencial TeóricoOs antibióticos são fármacos de grande

importância no meio clínico sem eles os nascimentos prematuros seriam difíceis, a maior parte das cirurgias e dos transplan-tes seriam impossíveis, terapias contra o câncer levariam a infecções mortais e os hospitais se tornariam focos de doenças infecciosas. Porém, infelizmente a disse-minação do uso de antibióticos fez com que as bactérias desenvolvessem defesas relativas aos agentes antibacterianos, com o consequente aparecimento de resis-tência, o que impõe sérias limitações às opções para o tratamento de infecções bacterianas, representando uma ameaça para a saúde (BRITO; CORDEIRO, 2012).

A resistência aos antibióticos é uma resposta natural da bactéria na tentativa de se adaptar ao hospedeiro. A velocidade com que as bactérias desenvolvem essa re-sistência aos antibióticos é maior do que a velocidade com que novos antibióticos são descobertos e elaborados (SANTOS, 2004).

Uma das formas mais comuns de resis-tência bacteriana é a Resistencia Plasmi-dial, onde pequenas moléculas circulares

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de DNA (plasmídios) possuem genes responsáveis pela síntese de enzimas que destroem um antibiótico antes que ele destrua a bactéria. São os chamados plas-mídios R (de resistência aos antibióticos). Os plasmídios também possuem genes que permitem sua passagem ou troca de uma bactéria para outra. Quando dois ou mais tipos de plasmídios R estão presentes em uma mesma bactéria, os genes de um deles podem passar para outra bactéria por recombinação gênica, conjugação, transformação ou transdução. Esse me-canismo faz com que surjam plasmídios R portadores de diversos genes para re-sistência a diferentes antibióticos. (CASE, FUNKE, TORTORA, 2000).

Os mecanismos de resistência bacte-riana sempre refletem mudanças gené-ticas que podem ser classificadas como intrínsecas provenientes da troca genética entre a própria espécie, ou adquiridas, resultantes de mutações (ALTERTHUM e TRALULSI, 2004). A transferência gênica entre bactérias ocorre, principalmente, por conjugação e por transdução, que permi-tem a passagem de material genético para indivíduos da mesma espécie, de espécies diferentes e até mesmo de gêneros dife-rentes (GRIFFITHS, 2000).

Estudos indicam que o uso abusivo e inconsequente de antibióticos gera bac-térias resistentes. Existe uma prescrição exagerada e indiscriminada de antibióti-cos para infecções, que muitas das vezes nem são causadas por bactérias, ou que não serve para aquele tipo de doença. Um estudo denominado “Variability in Anti-biotic Prescribing for Community-Acquired Penumonia”, constatou que quase metade das crianças estudadas na pesquisa rece-beram o antibiótico inadequado para o tratamento da pneumonia (LORY, 2017).

Essas bactérias são predominantemen-te envolvidas em infecções nosocomiais e sistêmicas. K. pneumoniae produtoras da enzima beta lactamases conferem susceptibilidade diminuída a praticamen-

te todos os antibióticos β- lactâmicos. Bactérias produtoras de KPC são resis-tentes a muitas outras moléculas não-β-lactâmicas, deixando poucas opções terapêuticas disponíveis. A detecção de bactérias produtoras de carbapenemase pode ser difícil com base em testes roti-neiros de susceptibilidade a antibióticos. Portanto, é crucial implementar medidas eficientes de controle de infecção para limitar a disseminação desses agentes patogênicos (LORY, 2017).

3.1 Mecanismos de resistên-cia bacteriana aos antibióticos

A resistência apresentada por K. pneu-moniae produtora de KPC aos antibióticos nos últimos anos se tornou um problema de saúde pública e trouxe preocupação em todos os campos da saúde. Notícias sobre mortes causadas por essa bactéria provo-caram alarde em todo o Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, apenas no DF foram feitas 187 notificações de conta-minação por K. pneumoniae produtora de KPC no ano de 2010, desses pacientes 18 vieram a óbitos. Em São Paulo foram re-gistrados cerca de 70 casos entre 2008 e 2010 (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010).

O uso inapropriado de antibióticos con-tribui para a resistência bacteriana além de gerar danos diretamente aos pacien-tes, como por exemplo, a exposição aos efeitos adversos, custos desnecessários com as medicações, e sérias complicações decorrentes de um tratamento ineficiente ou inadequado. Há 20 anos já existia uma preocupação acerca da resistência bacte-riana aos antibióticos, em 1998 já havia um questionamento quanto a que ponto a resistência bacteriana iria chegar, nesse ano foi publicado no British Medical Jour-nal, um editorial intitulado: “Resistência a antibióticos: um problema crescente?”, após um grande avanço na tecnologia houve um aprimoramento, produção e testes de diversos novos antibióticos, porém, este assunto nunca deixou de ser

uma preocupação importante no meio hospitalar (HERSH, 2017).

A resistência bacteriana aos antibióticos é associada à expressão fenotípica das próprias bactérias, que pode se apresentar de duas formas: resistência adquirida ou intrínseca. A resistência adquirida ocorre quando há o aparecimento de resistência em uma espécie bacteriana anteriormente sensível a droga, resultante da mutação de genes reguladores ou estruturais, aquisi-ção de genes de resistência veiculados por elementos genéticos móveis ou da com-binação entre eles. O fenótipo resultante desta resistência não estará presente nas células genitoras, e sim nos indivíduos de uma linhagem bacteriana derivada de um organismo susceptível. Os genes muitas vezes são adquiridos através de elementos móveis, como plasmídeos e transposons (DIAS, 2008). Já a resistência intrínseca faz parte das características naturais/fenotípi-cas do microrganismo, ou seja, faz parte de sua herança genética sendo transmi-tida verticalmente a prole sem perda da característica. O principal determinante deste tipo de resistência é a presença ou ausência do alvo para a ação da droga (CAVALLO et al., 2008). Algumas bactérias apresentam susceptibilidade a antibióti-cos que é resultado da ausência total de mecanismos de resistência, impossibi-litando a sobrevivência das bactérias na presença de determinados medicamentos (HARBOTTLE et al., 2006).

O termo bactéria multirresistente é usado para descrever os organismos resistentes a um grande número de antimicrobianos. A disseminação dos genes que causam a resistência está sendo mais rápida que a capacidade dos pesquisadores em produ-zir novos antibióticos efetivos capazes de combater os mecanismos de resistência da bactéria. O hospital acaba por se destacar como o principal ponto de seleção das bac-térias resistentes, em função do grande uso de antibióticos, especialmente os de última geração (MELLO, 2005).

AUTORES:BENVINDO SOARES DE SOUZA JUNIOR 1,LUCAS LUIZ DE LIMA SILVA 2, ALINE RODRIGUES GAMA 3*

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AUTORES:BENVINDO SOARES DE SOUZA JUNIOR 1,LUCAS LUIZ DE LIMA SILVA 2, ALINE RODRIGUES GAMA 3*

Como mencionado anteriormente, os mecanismos de resistência bacteriana sur-gem de mudanças genéticas, resultantes de mutações ou transferência gênica, ca-racterizando assim a resistência adquirida (ALTERTHUM, 2004). Os plasmídeos das bactérias possuem grande importância neste processo, através da conjugação o fator de resistência pode ser transferido com facilidade e a combinação de fatores pode acontecer formando super plasmí-deos com genes de resistência contra vá-rias drogas, dando à bactéria a capacidade de multirresistência (CASE, 2000).

A resistência é um mecanismo natural de defesa da bactéria. Sendo assim, elas vão adquirir resistência para cada novo antibiótico desenvolvido. K. pneumoniae produtora de KPC possui um gene cha-mado SHV-1 que tem a capacidade de fornecer resistência a quase todos os anti-microbianos existentes no mercado, inclu-sive os carbapenêmicos, específicos para tratamento de infecções multirresistentes (DEL PELOSO, 2010). Entre as K. pneu-moniae produtora de KPC a produção de enzimas β-lactamases é o principal me-canismo de resistência a β-lactamâmicos. Essas enzimas produzidas são capazes de hidrolisar os antibióticos, o que faz com que os compostos percam sua atividade antimicrobiana (BUSH, 2001).

Cepas produtoras de beta-lactamases de espectro estendido (ESBL) comumente apresentam resistência aos antimicrobia-nos de importância clínica, como penici-linas, cefalosporinas, aminoglicosídeos e quinolonas. Outras formas de resistência emergentes, de grande importância são a produção de beta-lactamases tipo AmpC, que hidrolizam cefoxitina, e de carbape-nemases, como as metalo-beta-lacta-mases (MBL) e carbapenemases tipo KPC (PEIRANO et al., 2009).

3.2 Enzima carbapenemaseA KPC possui a capacidade de inativar

inúmeros agentes antimicrobianos e atu-almente é apontada como principal causa-

dora de certas infecções devido à resistência que confere aos medicamentos. O gene para expressão de KPC se encontra no plas-mídeo, por essa razão possui alto potencial de disseminação, sendo mais frequente em K. pneumoniae que apresenta grande ca-pacidade de acumular e transferir genes de resistência dificultando assim o controle de epidemias e a elevação nas taxas de morta-lidade (ANVISA, 2011).

Essa enzima pode ser produzida por diversos tipos de bactérias e segundo Monteiro et al. (2009) diferenciada em KPC-1 a 4: KPC-1 isolados em K. pneu-moniae; KPC-2 em K. pneumoniae, K. oxytoca, Salmonella enterica e em Ente-robacter sp.; KPC-3 em K. pneumoniae e E. cloacae; KPC-4 em nenhum microrga-nismo até o momento (CAI et al., 2008). As bactérias produtoras de carbapene-mases são normalmente resistentes a to-dos os agentes lactâmicos tais como ce-falosporinas, penicilinas e o aztreonam. Bactérias que adquirem a capacidade de secretar KPC normalmente são resisten-tes também a várias outras classes de agentes antimicrobianos utilizados como opções de tratamento limitando assim a escolha de antibióticos para o tratamen-to de infecções graves (FONTANA et al., 2010; KITCHEL et al., 2009).

As carbapenemases ocorrem mais fre-quentemente em enterobactérias, e são codificadas por genes dos grupos blaKPC, blaIMP, blaVIM, blaNdm e blaOxa, entre as quais a produção da enzima KPC tem se tornado um mecanismo emergente. Se comprovada a resistência da bactéria aos carbapenêmicos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) recomenda em sua Nota Técnica 01/2013 que seja realizado testes de inibição enzimática, com a utilização combinada de inibidores específicos de betalactamases, como o ácido fenilborônico (AFB), a cloxacillina e o ácido etilenodiaminotetracético (EDTA). Entretanto, esses testes fenotípicos consis-tem em uma triagem, pois apenas os tes-tes moleculares, como a reação em cadeia

da polimerase (PCR) e sequenciamento, são confirmatórios (LASCOLS ET AL., 2012; ANVISA, 2013).

3.3Diagnóstico da bactéria KPC

A identificação de K. pneumoniae produtora de KPC é feita através da comparação entre os testes bioquí-micos que refletem as atividades metabólicas da mesma com os dados publicados por gêneros e espécies conhecidos. As bactérias produtoras de KPC são caracterizadas por serem bacilos Gram-negativos da família En-terobacteriaceae, não móveis, encapsu-ladas e em forma de bastão, produzem lisina descarboxilase, mas não produ-zem ornitina descarboxilase (MURRAY et al., 2005).

Se a identificação da mesma não for possível por testes bioquímicos tradicionais, existem alguns métodos alternativos de rastreio para bacté-rias produtoras de KPC, tais como: resistência intrínseca das espécies co-nhecidas, produção de β-lactamases, focalização isoelétrica, disco-difusão sendo este um dos principais métodos de triagem fenotípica, onde se realiza antibiograma com discos de cefalos-porinas subclasse III e imepenem, E--test e teste de Hodge que apresenta sensibilidade e especificidade para confirmação de carbapenemase. Po-de-se ainda pesquisar o gene blaKPC pela técnica de PCR, processo menos utilizado devido ao seu alto custo. Há sistemas de automação que realizam PCR, no entanto, podem não identifi-car com precisão os isolados KPC posi-tivos (ANDERSON et al., 2007).

Outro método empregado é a iden-tificação molecular. O exame molecu-lar é o único meio para diferenciar as carbapenemases tipo KPC de outros tipos como a Enzima Serratia Mar-cescens (SME), imipenemase/non-me-tallocarbapenemase-A (NMC-A-IMI),

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e Guiana extended-spectrum (GES). A identificação das variantes, instituído pela triagem molecular define um padrão de substrato específico, que pode ser usado para identificar o tra-tamento com antibiótico adequado (IREDELL; SINTCHENKO, 2006). Dentre as técnicas descritas para a identifica-ção molecular de patógenos perten-centes a família Enterobacteriaceae esta a Pulsed Field Gel Electrophoresis (PFGE), considerada padrão ouro de-vido sua alta capacidade de discrimi-nação baseada na análise do perfil de restrição do DNA genômico por meio de eletroforese. Apesar dos benefí-cios, apresenta como desvantagem a necessidade de vários dias para sua execução, o que impede a tipagem de algumas cepas bacterianas devido à degradação do DNA, além do alto cus-to empregado (SILBERT et al., 2003).

3.4 Danos provocados pela bactéria produtora de KPC no ambiente hospitalar

A multirresistência adquirida pe-las bactérias contra os diversos an-tibióticos e agentes quimioterápicos impõem sérias limitações nas opções para o tratamento de infecções bac-terianas, o que constitui uma ameaça para a saúde, motivo que torna essa infecção o maior problema de saúde pública existente (SÁ, 2006).

Os pacientes mais vulneráveis a infecção por bactérias que possuem a capacidade de produzir a KPC são per-tencentes ao grupo de pessoas com comorbidades, como por exemplo, os pacientes transplantados, neutropêni-cos, em ventilação mecânica e aqueles em UTI. Quanto mais longo o período de internação maior é o risco de in-fecção ou colonização pelas bactérias multirresistentes. As cepas produtoras de KPC podem causar qualquer tipo de infecção sendo a evolução destas

associadas a uma alta taxa de morta-lidade (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010).

O paciente com infecção pela bac-téria produtora de KPC apresenta sinais e sintomas como febre ou hipo-termia, taquicardia, piora do quadro respiratório e nos casos mais graves hipotensão, inchaço e até falência de múltiplos órgãos. Em relação ao sítio de infecção, a bactéria produtora de KPC pode causar pneumonia associa-da à ventilação mecânica, infecção do trato urinário, bacteremia, infecção de partes moles e outros tipos de infec-ção (OLIVEIRA, 2010).

Os pacientes que acabam ficando internados por muito tempo no hospi-tal são mais susceptíveis as infecções bacterianas que requerem tratamento. Com isso, materiais e superfícies con-taminados com microrganismos mo-dificados deste paciente entram em contato com outros pacientes, tam-bém os infectando, criando assim um ciclo interminável (HOLFEL, 2006). A grande disseminação das bactérias multirresistentes acaba dificultando o controle de epidemias, gerando uma grande preocupação não apenas no meio hospitalar, mas também no meio científico (TOYE, 2009).

3.5 Prevenção e tratamentos para infecções por bactérias produtoras de KPC

De acordo com a Organização Mun-dial de Saúde (OMS), mais de 50% das prescrições de antibióticos no mundo são inadequadas (POUNARAS, 2009). Em hospitais particulares 71% dos isolados analisados apresentaram a enzima KPC (BRATU, 2005).

A prevenção é principal forma de combater a bactéria produtora de KCP, pois o tratamento é considerado muito complexo devido a ineficiência das antibióticos. Medidas devem ser tomadas para diminuir a dissemina-

ção das bactérias multirresistentes, tais como: formação e treinamentos adequados para todos os funcioná-rios que atuam dentro dos hospitais, para garantir um correto manuseio de equipamentos e de adequadas técnicas assépticas garantindo uma manipulação correta dos pacientes, esterilização completa de uniformes e roupas de cama para que não haja infecção cruzada entre os pacientes, médicos e enfermeiros devem tomar certos cuidados quanto à higienização das mãos, bem como os visitantes, além de utilizar luvas e máscaras para uma prevenção mais efetiva (DEL PE-LOSO et al., 2010).

Mesmo contribuindo, essas medi-das isoladas não são completamente eficazes contra a disseminação das bactérias, pois o uso indiscriminado de antibióticos vem crescendo a cada dia, quando isso ocorre utiliza-se an-tibióticos com espectro cada vez mais amplo o que pode selecionar bactérias com múltiplas resistências. Por causa da escassa e muito limitada escolha de antibióticos para combater as bac-térias multirresistentes existentes no ambiente hospitalar, inúmeros grupos de pesquisa tem buscado novos anti-bióticos, porém o número de antimi-crobianos aprovados para a comercia-lização vem diminuindo ao longo dos anos (MILLAN, 2012).

O isolamento de pacientes com suspeita de contaminação e a preo-cupação com a limpeza dos locais é outra questão importante para evitar a disseminação da bactéria com ex-pressão da enzima KPC nas UTIs ou nos locais de atendimento de pronto--socorro. De acordo com o Ministério da Saúde desde 2010 a venda de an-timicrobianos se tornou mais rígida, sendo exigida apresentação de receita médica especial nas farmácias e dro-garias e a retenção da mesma, sendo

AUTORES:BENVINDO SOARES DE SOUZA JUNIOR 1,LUCAS LUIZ DE LIMA SILVA 2, ALINE RODRIGUES GAMA 3*

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027026 Revista NewsLab | Fev/Mar 2019

AUTORA:SIUMARA TULIO

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cos fundamentados na quantificação da energia luminosa dispersada por solu-ções que contenham imunocomplexos. A nefelometria consiste em medir a tur-bidez desenvolvida após reação imuno-lógica, o equipamento mede a difração da luz ao passar pela solução contendo os imunocomplexos, luz difundida (ME-DEIROS, 2010) (16).

A turbidimetria mede a redução da luz ao passar pelos imunocomplexos forma-dos na reação, portanto a luz absorvida. Estes métodos permitem quantificar o analito com precisão e exatidão em função do fundamento físico químico utilizado. É possível detectar entre 0,23 a 7,25 mg/L da HCC sérica, dependendo dos reagentes e do equipamento utiliza-dos (MEDEIROS, 2010) (16).

A HCC apresenta boa estabilidade para determinação laboratorial e não existem diferenças relevantes nos valores de refe-rência entre indivíduos do sexo feminino e masculino. No entanto, pode haver au-mento da concentração sérica em idosos, com idade superior a 60 anos, devido à diminuição da função renal (GABRIEL et al., 2011; MEDEIROS, 2010) (8,16).

4. DiscussãoAs doenças cardiovasculares são im-

portantes causa de morte no Brasil e no mundo e os doentes renais crônicos têm maior risco de apresentarem doenças car-diovasculares. Devido à ampla distribuição da HCC em fluídos corporais como líquor, saliva e plasma sanguíneo a determinação sérica da cistatina C têm demonstrado ser um bom marcador do volume de filtração glomerular em doentes renais crônicos (ASTOR et al., 2012) (3).

Este estudo de revisão apresentou

estudos clínicos recentes que demons-traram que a determinação da sérica da cistatina C pode também ser utilizada como biomarcador de doenças cardíacas, devido sua menor variabilidade sérica.

A cistatina C é secretada pelos cardio-miócitos, sua síntese aumenta quando o coração está sob isquemia e seu acúmu-lo pode desencadear efeitos adversos, como a deposição amiloide no interior dos vasos (GRUBB, 1992) (11).

O aumento na concentração sérica da cistatina C está fortemente associado ao risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares (MINGHUI et al. 2015) (17). A HCC apresenta boa estabilidade para determinação laboratorial e não existem diferenças relevantes nos valores de referência entre indivíduos do sexo feminino e masculino (MEDEIROS, 2010) (16).

Os resultados relatados nesta revisão abrem novas perspectivas para que ou-tros estudos sejam realizados com o ob-jetivo de investigar a utilidade da cista-tina C como biomarcador do diagnóstico de outras doenças cardiovasculares além do infarto do miocárdio.

5. ConclusãoA determinação sérica da cistatina C,

uma proteína não glicosilada de baixa massa molecular, comumente utilizada como um marcador da filtração glo-merular, demonstrou ser um promissor biomarcador para predição do risco de infarto do miocárdio e útil para reduzir o risco de morte, se utilizado rotineira-mente na prática clínica. A performan-ce da cistatina C como marcador de doença cardíaca tem sido avaliada em diferentes populações de pacientes cor-

raborando sua utilidade diagnóstica. A determinação laboratorial com reagentes padronizados está disponível na maioria dos grandes laboratórios brasileiros, em-bora seu custo ainda seja relativamente elevado quando comparado aos outros marcadores.

6. Referências1.ABRAHAMSON, M.; GRUBB, A.;

OLAFSSON, I.; LAUNDWALL, A. Molecular cloning and sequence analysis of cDNA coding for the precursor of the human cysteine proteinase inhibitor cystatin C. FEBS Lett, v. 216, p. 229-233, 1987.

2.ABRAHAMSON, M.; DALBOGE, H; OLAFSSON, I.; CARLSEN, S; GRUBB, A. Efficient production of native, biolocally active human cystatin C by Escherichia coli. FEBS Lett, v.236, n. 1, p. 14-18, 1988.

3.ASTOR, B. C.; SHAFI, T.; HOOGEVEEN, R. C.; MATSUSHITA, K.; BALLANTYNE, C. M.; INKER, L. A.; CORESH, J. Novel markers of kidney function as predictors of ESRD, cardiovascular disease, and mortality in the general population. Am J Kidney Dis, v. 59, n. 5, p. 653-662, 2012.

4.BARRET, A.J. Classification of peptidases. Methods Enzymol, v. 244, p. 1-15, 1994.

5.CAVALCANTI, A. B.; HEINISH, R. H.; DE CAMPOS, E. A.; ZUNINO, J. N. Diagnóstico do Infarto Agudo do Miocárdio. Valor da dosagem de mioglobina sérica comparada com a creatinofosfoquinase e sua fração MB. Arq Bras Cardiol, v. 70, n. 2, 1998.

6.COLL, E.; BOTEY, A.; POCH, E.; QUINTÓ, L.; SAURINA, A.; VERA M.; PIERA, C.; DARNELL, A. Am J Kidney Dis, v. 36, n. 1, p. 29-34, 2000.

7.FANOS, V.; MUSSAP, M.; PLEBANI, M.; CATALDI, L. Cystatin C in pedriatric nephrology. Present situationand prospects. Minerva Pediatr, v. 51, n. 5, p. 167-177, 1999.

8.GABRIEL, I. C.; NISHIDA, S. K.; KIRSZTAJN, G. M.; Cistatina C sérica: uma alternativa prática para avaliação de função renal?. J. Bras Nefrol, v. 33, n. 2, p. 261-267, 2011.

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040 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

AUTORES:BENVINDO SOARES DE SOUZA JUNIOR 1,LUCAS LUIZ DE LIMA SILVA 2, ALINE RODRIGUES GAMA 3*

esta normativa válida em todo o Brasil (RAMALHO, 2010).

O tratamento para as infecções cau-sadas por bactérias KPC não é padrão, o mesmo vai variar de acordo com a suscetibilidade da bactéria. Os prin-cipais antibióticos usados no trata-mento são a polimixina B, tigeciclina e amicacina. Existe atualmente um problema de resistência a amicacina o que diminui a sua escolha no trata-mento, a tigeciclina possui uma difi-culdade de difusão nos tecidos, o que diminui a possibilidade terapêutica para apenas a polimixina B, esse tra-tamento vem acompanhado de alguns riscos, pois o mesmo tem efeitos ne-frotóxicos e neurotóxicos, dessa forma as opções de tratamento tornam-se cada vez mais escassos (ALVES, 2013).

4. Considerações FinaisBactérias produtoras de KPC cons-

tituem um importante patógeno hospitalar devido sua alta capacidade de resistência aos antimicrobianos e seu grande poder de disseminação, por essa razão medidas rigorosas de prevenção e o rápido diagnóstico são extremamente importantes no con-trole de infecções causadas por esses organismos. A implementação de precauções de contato e tratamento adequado, auxiliam na redução dos índices de morbidade e mortalidade dos pacientes. A ampla resistência destas bactérias mostra a necessidade de restringir ao máximo o uso de anti-bióticos beta-lactâmicos. É importan-te o papel dos profissionais de saúde no controle da infecção hospitalar, cabe aos profissionais da saúde refle-tirem sobre as graves consequências do uso indiscriminado de antibióticos e da importância de se adotar, rigoro-samente, as medidas de assepsia para o controle de infecção hospitalar.

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SÁ, M. M. et al. Estratégias Utilizadas

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042 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

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1Bacharéis em Biomedicina – Faculdade de Tecnologia Intensiva2Professor de Hematologia – Faculdade de Tecnologia IntensivaEndereço CorrespondênciaRua Doutor Antônio Carneiro, 412, Vicente Pinzon(85) 3262.0927 / (85) [email protected]

AUTORES:JULY MAYENE REBOUÇAS1,LUCIANA NOGUEIRA REBOUÇAS1,FRANCISCO EDSON FERREIRA PAZ1,WILLER MALTA DE SOUSA2

Leucemia Linfóide Aguda: Aspectos Gerais e métodos Diagnósticos

9 LLA: Aspectos gerais e Métodos diagnósticos

Esse subtipo, afeta, na maioria dos casos, adolescentes e jovens, com idades entre

13 e 19 anos. Suas células podem ser facilmente confundidas com os mieloblastos do tipo M0

da leucemia mielóide aguda – LMA, sendo diferenciados através de reações citoquímicas,

como as colorações mieloperoxidase (peroxidase) e sudan Black, que apresentam resultado

negativo para linfoblastos3,15.

O subtipo L3 é o mais raro entre os demais, apresentando células homogêneas, em

tamanho grande, cromatina fina, núcleo regular de forma redonda ou ovalar, um ou mais

nucléolos grandes e proeminentes por célula, citoplasma abundante, basofilia e vacuolizações

citoplasmáticas evidentes (Figura 3).

Este subtipo associa-se morfologicamente ao linfoma de Burkitt, um tipo de

neoplasia das células B, altamente agressiva para o sistema linfático3, 15,16.

3.3 Métodos diagnósticos

Embora existam várias técnicas citoquímicas e citogenéticas que permitem a

identificação e a classificação dos tipos de LLA com mais precisão, um simples hemograma

Figura 3: Distensão de medula óssea na leucemia linfóide aguda, subtipo L3, com coloração May-Giemsa, 1.000x. Fonte: Atlas of Hematology, 1996.

Resumo A leucemia linfocítica aguda (LLA) caracteriza-se pela produção maligna e exarcebada de células linfóides imaturas na medula óssea, causando sérias complica-

ções clínicas como anemias, infecções e sangramentos nos pacientes afetados. O diagnóstico é feito através de técnicas citoquímicas e citogenéticas, que permitem a identificação e a classificação dos tipos de LLA com mais precisão. O tratamento varia de dois a três anos, porém, as taxas de sobrevida dos pacientes afetados tem tido grande aumento na última década. O objetivo desse estudo é enriquecer a literatura científica acerca da LLA em seus aspectos gerais e diagnóstico precoce. Para o presente trabalho, foi realizado um estudo bibliográfico exploratório, a partir de materiais encontrados nas bases de dados eletrônicas Scielo, LILACS, MEDLINE e Pubmed, publicados nos últimos 10 anos. Para seleção dos materiais de interesse, foram utilizados os descritores em português: Leucemias, Leucemia Linfocítica Aguda e Diagnóstico das leucemias agudas. A leucemia constitui o subtipo mais comum de câncer hematológico, sendo mais frequente em crianças de 2 a 5 anos de idade e idosos acima de 60 anos. Seus primeiros sinais na infância são dores músculo-esqueléticas nos membros inferiores e articulações e, devido à inespecificidade e retardo no aparecimento de suas alterações hematológicas, pode ocorrer atraso significativo no diagnóstico da doença, sendo necessário melhor acompanhamento dos pacientes com suspeita clínica da mesma. Contudo, conclui-se que, devido à sua rápida evolução, o constante estudo da LLA em seus aspectos gerais, tem sido de grande importância para o conhecimento e determinação do tipo de célula afetada, terapêutica a ser seguida e, prognóstico de cada paciente.

Palavras-chaves: Leucemias. Leucemia Linfocítica Aguda. Diagnóstico das leucemias agudas

AbstractAcute lymphocytic leukemia (ALL) is characterized by malignant and exacerbated production of immature lymphoid cells in the bone marrow, causing serious

clinical complications such as anemia, bleeding, and infections in affected patients. The diagnosis is made by cytochemical and cytogenetic techniques which allow the identification and classification of types of ALL more accurately. Treatment varies from two to three years, however, the survival rate of affected patients have had large increases in the last decade. The aim of this study is to enrich the scientific literature about the ALL in its general aspects and early diagnosis. For this study, we performed an exploratory bibliographic study, from materials found in electronic databases Scielo, LILACS, MEDLINE and PubMed, published in the last 10 years. For the selection of materials of interest, the descriptors were used in Portuguese: Leucemias, Leucemia Linfocítica Aguda e Diagnóstico das leucemias agudas. Leukemia is the most common subtype of blood cancer and is most common in children 2-5 years old and seniors over 60 years. His first signs in childhood are musculoskeletal pain in the lower limbs and joints and, due to the nonspecific and delayed onset of their hematological changes, significant delays can occur in the diagnosis of disease, requiring better monitoring of patients with clinical suspicion of it. However, it is concluded that due to its rapid evolution, the constant study of the ALL in its general aspects, has been of great importance for the understanding and determining the type of affected cell, therapy to be followed and prognosis of each patient.

Keywords: Leukemia. Acute lymphoblastic leukemia. Diagnosis of acute leukemia.

043

INTRODUÇÃOO câncer é um crescente problema

de saúde pública mundial. No Brasil, as neoplasias malignas estão entre as principais causas de morte. Cerca de 8% de crianças e adolescentes, com idades entre 1 e 19 anos, morrem em decorrên-cia de algum tipo de neoplasia maligna, principalmente as que atingem o siste-ma hematopoiético, como as leucemias, que representam de 25% a 35% do total das neoplasias pediátricas1.

A leucemia linfóide aguda (LLA) é um tipo de câncer das células brancas

sanguíneas, caracterizada pela proliferação anormal de células lin-fóides imaturas, as quais substituem progressivamente as células normais da medula óssea, reduzindo a produ-ção de células vermelhas e plaquetas, causando complicações clínicas como anemias, infecções e sangramentos (em casos mais graves)2. Embora pos-sa ocorrer em qualquer idade, sexo e etnia, acomete, em sua maioria, crian-ças entre 2 e 5 anos de idade, de etnia branca e sexo masculino, além de ido-sos acima dos 60 anos3,4,5.

Várias técnicas citoquímicas e citoge-néticas são utilizadas para o diagnósti-co desse tipo de alteração maligna, permitindo a identificação e a classifi-cação dos tipos de LLA com mais pre-cisão, porém, um simples hemograma de rotina pode ser o passo inicial para o diagnóstico precoce dessa doença, pois, através dele, é possível observar alterações sanguíneas importantes, ca-racterísticas desse tipo de hemopatia6,7.

Os primeiros sinais de LLA na infân-cia são dores músculo-esqueléticas nos membros inferiores e articulações, seguido de outros sintomas. Como são muito inespecíficos, os sintomas da LLA podem ser facilmente confun-didos com outras doenças, podendo atrasar significativamente o diagnós-tico da mesma8.

O tratamento da LLA varia de dois a três anos e divide-se, geralmente,

em cinco fases: indução da remissão; intensificação-consolidação; reindu-ção; prevenção da leucemia no sistema nervoso central (SNC) e continuação ou manutenção da remissão4,9. Por ser bastante agressivo, o tratamento anti-neoplásico traz consigo diversos efeitos colaterais, tais como, diminuição das qualidades sensoriais e aversões ali-mentares, causando perda de apetite e, consequentemente, a debilidade do estado nutricional dos pacientes afeta-dos10. Em alguns casos, o transplante de medula óssea é indicado9.

Com base nas informações acima citadas, o presente estudo de revisão bi-bliográfica tem como principal objetivo desenvolver uma melhor compreensão acerca da leucemia linfocítica aguda e seu diagnóstico precoce, dando ênfase à importância do conhecimento sobre os melhores e mais eficientes métodos de diagnósticos utilizados para detecção e classificação desse tipo de leucemia, visando sempre o aumento das taxas de sobrevida da população afetada.

2.METODOLOGIAPara o presente trabalho, foi realiza-

do um estudo exploratório baseado em uma pesquisa bibliográfica a partir de materiais já elaborados anteriormente, tais como, artigos científicos, teses e monografias, nos idiomas português e inglês, encontrados nas bases de dados eletrônicas Scielo (Scientific Electronic Library Online), LILACS (Literatura La-tinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde) e MEDLINE (Medical Litera-ture Analysis and Retrieval System On-line), publicados nos últimos 10 anos (2005 a 2015).

Para o levantamento dos dados, foram utilizados os seguintes descri-tores, em português: Leucemias, Leu-cemia linfocítica aguda e Diagnóstico das leucemias agudas, e, após o levan-tamento desses dados, procedeu-se a análise e o tratamento dos mesmos, que foram selecionados por área de

interesse (hematologia e análises clí-nicas), considerando como critérios de inclusão as bibliografias que abor-dassem a leucemia linfóide aguda em seus aspectos gerais e consequente-mente a temática, excluindo aqueles que não atenderam a esses critérios ou não se correlacionavam com as áreas de interesse acima citadas.

3.RESULTADOS E DISCUSSÃO3.1 Aspectos geraisA leucemia linfóide aguda é uma

doença genética decorrente da proli-feração descontrolada e acúmulo de linfócitos imaturos na medula óssea e em outros tecidos linfóides, resul-tando na substituição progressiva das células normais da medula óssea por células neoplásicas, causando a perda da sua capacidade de diferenciação e sérias complicações clínicas2.

Esse tipo de leucemia constitui o subtipo mais comum de câncer das células sanguíneas, sendo responsá-vel por 80% dos casos da doença na infância, um dado ainda muito preo-cupante para os profissionais de saúde envolvidos na busca de novos méto-dos para prevenção e cura da doença1.

Embora haja uma grande variação epidemiológica da doença nas di-versas regiões brasileiras, estudos do Ministério da Saúde junto ao Instituto Nacional do Câncer – INCA, revelam maior incidência da doença na região Norte e menor prevalência da mesma, na região Sul. Os dados também re-velam que a LLA acomete com maior frequência crianças na faixa etária entre 2 a 5 anos de idade, voltando a incidir em idosos com mais de 60 anos e sendo incomum em adolescentes e jovens, os quais são considerados um grupo de maior risco3,11,12.

Os primeiros sinais clínicos de LLA na infância são as dores músculo-esquelé-ticas nos membros inferiores e articula-ções, que se iniciam intermitentes com tendência a tornarem-se persistentes,

044 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

seguido de outros sintomas, como: fadi-ga, letargia, perda de peso e febre (em alguns casos). Como são muito ines-pecíficos, os sintomas da LLA podem ser facilmente confundidos com outras doenças, entre elas a artrite reumatóide juvenil, a febre reumática, o lúpus erite-matoso sistêmico, a púrpura trombocito-pênica idiopática, a aplasia medular e a mononucleose infecciosa, entre outras8.

Existe, ainda, na literatura, uma asso-ciação da leucemia com outras doenças genéticas hereditárias, como as Síndro-mes de Down e de Bloom e a Anemia de Fanconi, explicada pela hipótese de haver uma mutação genética ainda no período intra-uterino capaz de desencadear a do-ença após o nascimento da criança13.

Devido à inespecificidade e ao retardo no aparecimento das alterações hema-tológicas, pode haver atraso significa-tivo no diagnóstico da leucemia, sendo necessária a realização de hemogramas seriados para os pacientes com suspeita clínica da doença8.

O estudo da classificação e dos méto-dos diagnósticos das leucemias agudas é essencial e está sempre em constante evolução, visto que são de grande im-portância para a determinação do tipo de célula afetada, terapêutica a ser se-guida e prognóstico de cada paciente3. 3.2 Classificação da LLA

De acordo com o grupo French Ameri-can British (FAB), a LLA pode ser

classificada em três subtipos mor-fológicos: L1, L2 e L3, diferenciados de acordo com o tamanho celular, forma do núcleo, número e protuberância dos nucléolos e aspecto do citoplasma6,14.

Na LLA subtipo L1, as células se apresentam homogêneas, em tamanho pequeno, com cromatina fina ou aglo-merada, núcleo regular, quantidade de citoplasma escassa, nucléolos indistintos ou não-visíveis e ligeira basofilia cito-plasmática (Figura 1). É o subtipo mais comum entre as crianças afetadas3.

No subtipo L2, essas células são heterogêneas e tem tamanho um pouco maior que as do subtipo L1. Apresentam-se com cromatina fina, núcleo irregular, um ou mais nu-cléolos grandes e proeminentes por célula, quantidade de citoplasma moderadamente abundante e pouca basofilia (Figura 2).

8 LLA: Aspectos gerais e Métodos diagnósticos

nucléolos indistintos ou não-visíveis e ligeira basofilia citoplasmática (Figura 1). É o subtipo

mais comum entre as crianças afetadas3.

No subtipo L2, essas células são heterogêneas e tem tamanho um pouco maior

que as do subtipo L1. Apresentam-se com cromatina fina, núcleo irregular, um ou mais

nucléolos grandes e proeminentes por célula, quantidade de citoplasma moderadamente

abundante e pouca basofilia (Figura 2).

Figura 1: Distensão de medula óssea na leucemia linfóide aguda, subtipo L1, com coloração May-Giemsa, 1.000x. Fonte: Atlas of Hematology, 1996.

Figura 2: Distensão de medula óssea na leucemia linfóide aguda, subtipo L2, com coloração May-Giemsa, 1.000x. Fonte: Atlas of Hematology, 1996.

8 LLA: Aspectos gerais e Métodos diagnósticos

nucléolos indistintos ou não-visíveis e ligeira basofilia citoplasmática (Figura 1). É o subtipo

mais comum entre as crianças afetadas3.

No subtipo L2, essas células são heterogêneas e tem tamanho um pouco maior

que as do subtipo L1. Apresentam-se com cromatina fina, núcleo irregular, um ou mais

nucléolos grandes e proeminentes por célula, quantidade de citoplasma moderadamente

abundante e pouca basofilia (Figura 2).

Figura 1: Distensão de medula óssea na leucemia linfóide aguda, subtipo L1, com coloração May-Giemsa, 1.000x. Fonte: Atlas of Hematology, 1996.

Figura 2: Distensão de medula óssea na leucemia linfóide aguda, subtipo L2, com coloração May-Giemsa, 1.000x. Fonte: Atlas of Hematology, 1996.

Esse subtipo, afeta, na maioria dos casos, adolescentes e jovens, com idades entre 13 e

19 anos. Suas células podem ser facilmente confundidas com os mieloblastos do tipo M0 da leucemia mielóide aguda – LMA, sendo diferenciados através de reações citoquímicas, como as colorações mieloperoxidase (peroxidase) e sudan Black, que apresentam resulta-do negativo para linfoblastos3,15.

O subtipo L3 é o mais raro entre os demais, apresentando células homogêneas, em tamanho grande, cromatina fina, núcleo regular de forma redonda ou ovalar, um ou mais nucléolos grandes e proeminentes por célula, citoplasma abundante, basofilia e vacuoli-zações citoplasmáticas evidentes (Figura 3).

Este subtipo associa-se morfologicamente ao linfoma de Burkitt, um tipo de neoplasia das células B, altamente agressiva para o sistema linfático3, 15,16.

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em Ilu

strat

iva

AUTORES:JULY MAYENE REBOUÇAS1,LUCIANA NOGUEIRA REBOUÇAS1,FRANCISCO EDSON FERREIRA PAZ1,WILLER MALTA DE SOUSA2

9 LLA: Aspectos gerais e Métodos diagnósticos

Esse subtipo, afeta, na maioria dos casos, adolescentes e jovens, com idades entre

13 e 19 anos. Suas células podem ser facilmente confundidas com os mieloblastos do tipo M0

da leucemia mielóide aguda – LMA, sendo diferenciados através de reações citoquímicas,

como as colorações mieloperoxidase (peroxidase) e sudan Black, que apresentam resultado

negativo para linfoblastos3,15.

O subtipo L3 é o mais raro entre os demais, apresentando células homogêneas, em

tamanho grande, cromatina fina, núcleo regular de forma redonda ou ovalar, um ou mais

nucléolos grandes e proeminentes por célula, citoplasma abundante, basofilia e vacuolizações

citoplasmáticas evidentes (Figura 3).

Este subtipo associa-se morfologicamente ao linfoma de Burkitt, um tipo de

neoplasia das células B, altamente agressiva para o sistema linfático3, 15,16.

3.3 Métodos diagnósticos

Embora existam várias técnicas citoquímicas e citogenéticas que permitem a

identificação e a classificação dos tipos de LLA com mais precisão, um simples hemograma

Figura 3: Distensão de medula óssea na leucemia linfóide aguda, subtipo L3, com coloração May-Giemsa, 1.000x. Fonte: Atlas of Hematology, 1996.

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046 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

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AUTORES:JULY MAYENE REBOUÇAS1,LUCIANA NOGUEIRA REBOUÇAS1,FRANCISCO EDSON FERREIRA PAZ1,WILLER MALTA DE SOUSA2

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9 LLA: Aspectos gerais e Métodos diagnósticos

Esse subtipo, afeta, na maioria dos casos, adolescentes e jovens, com idades entre

13 e 19 anos. Suas células podem ser facilmente confundidas com os mieloblastos do tipo M0

da leucemia mielóide aguda – LMA, sendo diferenciados através de reações citoquímicas,

como as colorações mieloperoxidase (peroxidase) e sudan Black, que apresentam resultado

negativo para linfoblastos3,15.

O subtipo L3 é o mais raro entre os demais, apresentando células homogêneas, em

tamanho grande, cromatina fina, núcleo regular de forma redonda ou ovalar, um ou mais

nucléolos grandes e proeminentes por célula, citoplasma abundante, basofilia e vacuolizações

citoplasmáticas evidentes (Figura 3).

Este subtipo associa-se morfologicamente ao linfoma de Burkitt, um tipo de

neoplasia das células B, altamente agressiva para o sistema linfático3, 15,16.

3.3 Métodos diagnósticos

Embora existam várias técnicas citoquímicas e citogenéticas que permitem a

identificação e a classificação dos tipos de LLA com mais precisão, um simples hemograma

Figura 3: Distensão de medula óssea na leucemia linfóide aguda, subtipo L3, com coloração May-Giemsa, 1.000x. Fonte: Atlas of Hematology, 1996.

3.3 Métodos diagnósticosEmbora existam várias técnicas cito-

químicas e citogenéticas que permitem a identificação e a classificação dos tipos de LLA com mais precisão, um simples hemograma de rotina pode ser o passo inicial para o diagnóstico precoce da doença, pois, através dele, já é possível observar alterações sanguíneas predo-minantemente características desse tipo de hemopatia, tais como: baixas taxas de eritrócitos e hemoglobina, alteração dos índices hematimétricos (caracterizando quadro anêmico normocítico-normo-crômico), trombocitopenia, leucocitose e presença de numerosos blastos, célu-la normalmente ausente no sangue de pessoas saudáveis3,7.

O Mielograma é um exame de grande importância para a confirmação do diag-nóstico das leucemias, pois através de uma punção, feita na medula óssea é possível observá-la com hipercelularidade, dimi-nuição dos espaços adiposos e a presença de numerosos linfoblastos (>20%) em seu interior, características estas, que são indicativas de quadro clínico leucêmico6, porém, em 15% dos casos, o aspirado de medula óssea é insuficiente, necessitando de biópsia para o diagnóstico2.

Os métodos citoquímicos têm como principal finalidade diferenciar as leuce-mias linfóides das leucemias mieloides agudas17. Consiste, basicamente, na uti-lização de corantes químicos nas células sanguíneas e medula óssea, permitindo que as composições químicas específicas dessas células sejam evidenciadas sem alterar suas características morfológicas18.

As técnicas de coloração mais utili-zadas para identificação e diferenciação dos blastos linfóides e mielóides são as reações de Mieloperoxidade (MPO), Su-dan Black (SBB) e Ácido Periódico de Schif (PAS), geralmente feitas em associação18.

As colorações MPO e SBB são de gran-de importância para a confirmação do

diagnóstico das LMA, pois, coram, especificamente, células de linhagens

granulocíticas, como basófilos e eosinó-filos, tendo resultado positivo para LMA e negativo para LLA19. Na coloração de PAS, os linfoblastos da LLA apresentam uma coloração bem evidente e forma de anéis concêntricos, com grânulos gros-seiros ou blocos maciços. Seu resultado é, geralmente, negativo para células de linhagem T e quase sempre positivo para células de linhagem B7,14.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do European Group for the Immunological Classifica-tion of Leukemias (EGIL), as leucemias linfocíticas agudas podem ser, também, classificadas pelo status das células B ou T, de acordo com a expressão dos seus antígenos de superfície específicos, en-contrados através de uma análise imu-nofenotípica do paciente afetado1,15.

As LLAs de linhagem B podem ser subdivididas em quatro subtipos: pró-B, B comum, pré-B e B madura. Sendo o subtipo B comum o mais frequente entre as crianças afetadas, representando, em média, 75% dos casos, seguido pelos sub-tipos pré-B (15%), próB (5%) e B madura (2%)1,7. Essa linhagem pode, ainda, ser definidas pela expressão de, pelo menos, dois antígenos, tais como: CD79a cit, CD19 ou CD2214, conforme mostra a tabela 1.

As LLAs de linhagem T ainda não têm uma classificação bem estabelecida,

porém, de acordo com a diferenciação

tímica normal, podem ser divididas nos subtipos pró-T, pré-T, T cortical e T madu-ra1,7. De acordo com o antígeno expres-so por essas células, é possível identificar o nível do processo leucêmico em que se encontra o paciente14, assim como des-crito na tabela 2.

Atualmente, a imunofenotipagem é considerada um método indispensável, pois além de complementar o diagnósti-co, detecta, também, o nível do processo leucêmico, sendo possível avaliar o prog-nóstico de cada paciente19.

3.4 TratamentoO tratamento da LLA é bem pro-longado, varia de dois a três anos e, embora os protocolos modernos possam ser invariavelmente modifi-cados de acordo com o caso de cada paciente, é constituído, geralmente, por cinco grandes fases: I. Indução da remissão, onde são utilizadas de três a quatros drogas, como: corti-cóide, vincristine, L-asparaginase e daunoblastina; II. Intensificação--consolidação, indicada para erradi-car as células leucêmicas residuais, utilizando substâncias não empre-gadas anteriormente; III. Reindução, onde são readministrados os medi-camentos usados na fase de indução da remissão; IV. Prevenção da leu-

9 LLA: Aspectos gerais e Métodos diagnósticos

Esse subtipo, afeta, na maioria dos casos, adolescentes e jovens, com idades entre

13 e 19 anos. Suas células podem ser facilmente confundidas com os mieloblastos do tipo M0

da leucemia mielóide aguda – LMA, sendo diferenciados através de reações citoquímicas,

como as colorações mieloperoxidase (peroxidase) e sudan Black, que apresentam resultado

negativo para linfoblastos3,15.

O subtipo L3 é o mais raro entre os demais, apresentando células homogêneas, em

tamanho grande, cromatina fina, núcleo regular de forma redonda ou ovalar, um ou mais

nucléolos grandes e proeminentes por célula, citoplasma abundante, basofilia e vacuolizações

citoplasmáticas evidentes (Figura 3).

Este subtipo associa-se morfologicamente ao linfoma de Burkitt, um tipo de

neoplasia das células B, altamente agressiva para o sistema linfático3, 15,16.

3.3 Métodos diagnósticos

Embora existam várias técnicas citoquímicas e citogenéticas que permitem a

identificação e a classificação dos tipos de LLA com mais precisão, um simples hemograma

Figura 3: Distensão de medula óssea na leucemia linfóide aguda, subtipo L3, com coloração May-Giemsa, 1.000x. Fonte: Atlas of Hematology, 1996.

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11 LLA: Aspectos gerais e Métodos diagnósticos

geralmente, negativo para células de linhagem T e quase sempre positivo para células de

linhagem B7,14.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do European

Group for the Immunological Classification of Leukemias (EGIL), as leucemias linfocíticas

agudas podem ser, também, classificadas pelo status das células B ou T, de acordo com a

expressão dos seus antígenos de superfície específicos, encontrados através de uma análise

imunofenotípica do paciente afetado1,15.

As LLAs de linhagem B podem ser subdivididas em quatro subtipos: pró-B, B

comum, pré-B e B madura. Sendo o subtipo B comum o mais frequente entre as crianças

afetadas, representando, em média, 75% dos casos, seguido pelos subtipos pré-B (15%), pró-

B (5%) e B madura (2%)1,7. Essa linhagem pode, ainda, ser definidas pela expressão de, pelo

menos, dois antígenos, tais como: CD79a cit, CD19 ou CD2214, conforme mostra a tabela 1.

As LLAs de linhagem T ainda não têm uma classificação bem estabelecida,

porém, de acordo com a diferenciação tímica normal, podem ser divididas nos subtipos pró-T,

pré-T, T cortical e T madura1,7. De acordo com o antígeno expresso por essas células, é

Tabela 1 – Principais Marcadores das LLAs B, segundo a OMS.

TdT CD19 CD7 cito CD22 cito CD34 CD10

Pró-B + + + + + -

B Comum + + + + -/+ +

Pré-B + + + + - +

B madura + + + + - +/-

TdT = Terminal desoxinucleotidil transferase; CD7 cito = CD7 intracitoplasmático; CD22 cito = CD22 intracitoplasmático; +: expressão do antígeno; +/-: expressão variável, frequentemente positiva; -: ausência de expressão do antígeno; -/+: expressão variável, frequentemente negativa. Fonte: Adaptado de Fadel, 2010(14).

12 LLA: Aspectos gerais e Métodos diagnósticos

possível identificar o nível do processo leucêmico em que se encontra o paciente14, assim

como descrito na tabela 2.

Atualmente, a imunofenotipagem é considerada um método indispensável, pois

além de complementar o diagnóstico, detecta, também, o nível do processo leucêmico, sendo

possível avaliar o prognóstico de cada paciente19.

3.4 Tratamento

O tratamento da LLA é bem prolongado, varia de dois a três anos e, embora os

protocolos modernos possam ser invariavelmente modificados de acordo com o caso de cada

paciente, é constituído, geralmente, por cinco grandes fases: I. Indução da remissão, onde são

utilizadas de três a quatros drogas, como: corticóide, vincristine, L-asparaginase e

daunoblastina; II. Intensificação-consolidação, indicada para erradicar as células leucêmicas

residuais, utilizando substâncias não empregadas anteriormente; III. Reindução, onde são

readministrados os medicamentos usados na fase de indução da remissão; IV. Prevenção da

leucemia no sistema nervoso central (SNC), que já é parte integral do tratamento curativo,

feita mediante ao uso de quimioterapia intratecal e radioterapia do crânio e V. Continuação ou

manutenção da remissão4,9.

Tabela 2 - Principais Marcadores para LLA-T

LLA-T Precoce CD7+ CD3 cito + CD3 - CD4 - CD8 -

LLA-T Intermediária CD3 cito + CD3 - CD4 + CD8 + CD1a +

LLA-T Tardia CD3 + CD4 + CD8 + CD1a -

CD3 cito = CD3 intracitoplasmático; +: expressão do antígeno; -: ausência de expressão do antígeno. Fonte: Adaptado de Fadel, 2010(14).

cemia no sistema nervoso central (SNC), que já é parte integral do tratamento curativo, feita mediante ao uso de quimioterapia intratecal e radioterapia do crânio e V. Continu-ação ou manutenção da remissão4,9. Por serem bastante agressivos, os tratamentos antineoplásicos, prin-cipalmente a quimioterapia, tem como consequência diversos efeitos colaterais, tais como, diminuição das qualidades sensoriais de sabor, odor, textura e aparência, aversões alimentares e inapetência, com-prometendo o seu estado nutricio-nal e dificultando as respostas da terapêutica, devido a debilidade e vulnerabilidade do seu organismo10. Em alguns casos, o transplante de medula óssea é indicado. Isso ocor-re, geralmente, quando o paciente tem uma doença não muito reagen-te à terapêutica convencional e uma queda significativa da possibilidade de cura pela utilização da mesma maior que a esperada com a realiza-ção do transplante. Na LLA, o TMO é considerado quando o paciente atinge a segunda remissão após uma recaída20. O objetivo de todo o tratamento é destruir as células leucêmicas, para que a medula óssea volte a produ-zir células normais. Atualmente, cerca de 70% a 75% das crianças afetadas, alcançam a possibilidade de cura utilizando os protocolos de tratamento atuais9,10.

4. CONSIDERAÇÕES FINAISA LLA é uma doença de rápida

evolução, por isso deve ser sempre considerada como uma doença de grande risco.

Para confirmação do diagnóstico das leucemias linfóides agudas é necessário a presença de mais de

20% de linfoblastos na medula ós-sea, sendo indispensável o uso do método correto para o diagnóstico preciso da doença. A avaliação das células leucêmicas por imunofe-notipagem e análise morfológica, permite conhecer o tipo de leucemia (B ou T), classificá-las (L1, L2 ou L3) e tratá-las com o uso da terapêutica mais adequada ao caso de cada pa-ciente.

Atualmente, as técnicas de diag-nóstico clínico e laboratorial têm elevado em até 70% as taxas de cura e sobrevida dos pacientes afetados. Por isso, o diagnóstico precoce da mesma é de extrema importância para um bom prognóstico e aumen-to das possibilidades de cura.

REFERÊNCIAS1.Maia RRP. Infecções na infância,

características maternas e leucemia linfocítica aguda em crianças [tese]. São Paulo: Universidade de São Paulo

- Faculdade de Saúde Pública, Curso de Pós-Graduação em Saúde Pública, 2014.

2.Cunha RL. Leucemia linfocítica agu-da em indivíduos adultos jovens [mo-nografia]. Governador Valadares: Uni-versidade Vale do Rio Doce, Curso de Pós-Graduação em Análises Clínicas e Gestão de Laboratório, 2011. 3.Farias MG, Castro SM. Diagnóstico laborato-rial das leucemias linfóides agudas. J Bras Patol Med Lab 2004; 40(2): 91 – 8.

4.Pedrosa F, Lins M. Leucemia linfóide aguda: Uma doença curável. Rev Bras Saud Matern Infant 2002; 2(1): 63 – 8.

5.Fontelonga A. Leucemia aguda lin-foblástica. [Internet]. Alert life scienc 2001 [atualizado em 2001 nov 19; citado em 2015 novembro 5]; Disponível em: http://www.alertonline.com/br/medical--guide/leucemia-aguda-linfoblastica.

6.Lemos JS. Leucemia linfóide aguda: Avanços no diagnóstico [monografia]. Recife: Universidade Paulista Centro de Consultoria Educacional, Curso de Pós-Graduação Latu Sensu em He-matologia e Hemoterapia Laboratorial, 2013.

7.Oliveira RAG; Poli Neto A. Anemias e Leucemias: Conceitos Básicos e Diag-nóstico por Técnicas Laboratoriais. São Paulo: Roca, 2004.

8.Barbosa CMPL, Nakamura C, Terreri MT, Lee MLM, Petrilli AS, Hilário MOE.

9 LLA: Aspectos gerais e Métodos diagnósticos

Esse subtipo, afeta, na maioria dos casos, adolescentes e jovens, com idades entre

13 e 19 anos. Suas células podem ser facilmente confundidas com os mieloblastos do tipo M0

da leucemia mielóide aguda – LMA, sendo diferenciados através de reações citoquímicas,

como as colorações mieloperoxidase (peroxidase) e sudan Black, que apresentam resultado

negativo para linfoblastos3,15.

O subtipo L3 é o mais raro entre os demais, apresentando células homogêneas, em

tamanho grande, cromatina fina, núcleo regular de forma redonda ou ovalar, um ou mais

nucléolos grandes e proeminentes por célula, citoplasma abundante, basofilia e vacuolizações

citoplasmáticas evidentes (Figura 3).

Este subtipo associa-se morfologicamente ao linfoma de Burkitt, um tipo de

neoplasia das células B, altamente agressiva para o sistema linfático3, 15,16.

3.3 Métodos diagnósticos

Embora existam várias técnicas citoquímicas e citogenéticas que permitem a

identificação e a classificação dos tipos de LLA com mais precisão, um simples hemograma

Figura 3: Distensão de medula óssea na leucemia linfóide aguda, subtipo L3, com coloração May-Giemsa, 1.000x. Fonte: Atlas of Hematology, 1996.

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Manifestações músculo-esqueléticas como apresentação inicial das leu-cemias agudas na infância. J Pediatr 2002; 78(6): 481 – 4.

9.Elman I, Silva MEMP. Crianças por-tadoras de Leucemia linfóide aguda: Análise dos limiares de detecção dos gostos básicos. Rev Bras de Cancerol 2007; 53(3): 297 – 303.

10.Garófolo A, Lopez FA. Novos con-ceitos e propostas na assistência nutri-cional da criança com câncer. Rev Paul Pediatr 2002; 20(3): 140 – 46.

11.Brasil MS, Instituto Nacional de Câncer. Estimativa 2014: incidência de câncer no Brasil. [atualizado em 2014; citado em 2015 outubro 31]; Disponível em: http://www.inca.gov.br/estimati-va/2014/estimativa-24042014.pdf.

12.Wood WA, LEE, SJ. Malignant hema-tologic diseases in adolescents an young adults. Rev Blood 2011; 117: 5803 – 5815.

13.Lichtvan LCL. Citogenética nas Leu-cemias linfóides agudas [dissertação]. Curitiba: UFPR - Universidade Federal do Paraná, curso de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente, Setor de Ciências da Saúde, 2007.

14.Fadel AP. Investigação laboratorial da LLA. Rev Virt Hemat AC&T Cient 2010; 1(2): 2–4.

15.Salto Junior JJ. Leucemias infantis. [Internet]. A.C. Camargo Canc Cent 2015 [atualizado em 2015 jan 12; citado em 2015 novembro 5]; Disponível em: http://www.accamargo.org.br/tudo--sobre-o-cancer/leucemias-infantis/23.

16.Oncoguia E. Tipos de Leucemia lin-fóide aguda (LLA). [Internet]. Instituto Oncoguia 2012 [atualizado em 2012 abril 18; citado em 2015 novembro 7]; Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tipos-de-leucemia--linfoide-aguda-lla/1146/316.

17.Cavalcanti Jr. Importância da apli-cação de anticorpos monoclonais no diagnóstico laboratorial das leucemias linfóides agudas. Rev Bras Anal Clin 1997; 29(3): 159 – 67.

18.Resende GAD. Reprodutibilidade intra e interobservacional dos diagnós-ticos morfológicos e citoquímicos das Leucemias agudas frente à imunofeno-tipagem [tese]. Uberaba: Universidade Federal do Triângulo Mineiro, curso de pós-graduação em Ciências da Saúde--Patologia Humana, 2013.

19.Silva GC, Pilger DA, Castro SM, Wag-ner SC. Diagnóstico laboratorial das leucemias agudas. J Bras Patol Med Lab 2006; 42(2): 77 – 84.

20.Bouzas LFS. Transplante de medu-la óssea em pediatria e transplante de cordão umbilical. Medicina, Ribeirão Preto, 2000; 33: 241 – 263.

050 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019 050

DB inaugura Mega Unidade em CuritibaA nova Unidade possui mais de 7 mil m² de área construída e capacidade para realizar mais de 5 milhões de exames por mês

Se 2018 foi um ano de crescimento e comemorações para o DB, com quebras de recordes na produção de exames, inauguração da unidade Recife/PE, além dos investimentos realizados nas demais unidades espalhadas pelo Brasil, em 2019 não faltará motivos para celebrar mais um grande desafio alcançado com muito esforço, dedicação e trabalho ao longo dos oito anos de atuação no mer-cado de análises clínicas.

O Diagnósticos do Brasil inaugura no segundo semestre a Mega Unidade de Curitiba, com mais de 7.400 m² de área construída e capacidade para realizar mais de 5 milhões de exames por mês. Com uma localização estratégica, ainda mais próxima do aeroporto e com fácil acesso às principais rodovias do Estado, a nova unidade oferece maior eficiência e agilidade aos laboratórios, reduzin-do o tempo de transporte das amostras e permitindo um ganho de tempo na análise dos resultados.

Com a conclusão da Mega Unidade, o DB se consolida como o maior laboratório de apoio do país. Hoje, a área total construída ultrapassa os 26 mil m², com isso, a capacidade de produção sobe para 15 milhões de exames por mês. Todos os investimentos realizados reforçam a excelente atuação do DB no mercado, com o intuito de fortalecer ainda mais a relação de parceria com os laboratórios, tornan-do-se a extensão da área técnica do cliente.

Parte desse sucesso se deve ao conceito de exclusividade em apoio que o Diagnósticos do Brasil honrou com seus clientes desde o início, em 2011, de que juntos podem superar os desafios do mercado, gerando oportunidades de cres-cimento, independente do porte do laboratório. Para o diretor comercial do DB, Tobias Thabet Martins, a chave para o sucesso com os laboratórios parceiros se resume à confiança e à credibilidade. “Somos totalmente focados em serviço de apoio, ou seja, não temos unidades de rua e, dessa forma, não concorremos com nossos clientes.”

DB+ é sinônimo de apoio totalA premissa de ser um laboratório exclusivo de apoio, com objetivo de tornar-se a

extensão da área técnica dos clientes, fez do DB o único laboratório 100% de apoio do país, que de forma ética e transparente, nunca ofereceu nenhuma relação de con-corrência com os seus clientes.

Com o objetivo de gerar crescimento e sustentabilidade financeira aos la-boratórios parceiros do Diagnósticos do Brasil, foi lançado o programa DB+. A finalidade é desenvolver a gestão do negócio do cliente com base nos pilares financeiros e técnicos, através da consultoria terceirizada, focada nos princípios da ética e da transparência.

mat

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de

capa

Mega unidade DB Curitiba

051

O DB+ quer caminhar ao lado do cliente e crescer junto, procuran-do entender as necessidades diárias apresentadas. O objetivo não é apenas terceirizar os exames, mas dar susten-

tabilidade aos laboratórios, explica o diretor geral do DB, Antonio Fabbron. “Nossos clientes sendo grandes e sus-tentáveis, o DB, consequentemente, também será. Por isso, parte-se do princípio que apoio total também é superar os limites juntos.”

Atendimento ao cliente é prioridade no DBUm dos maiores desafios do DB é

melhorar cada vez mais a qualidade do atendimento aos clientes, ou seja, ofere-cer apoio não apenas na realização dos exames, mas sim disponibilizar toda a estrutura dos setores de TI, de Qualida-de, de Gestão, de Assessoria Científica e, principalmente, fortalecer o relacio-namento e a proximidade com o cliente.

Para Fabbron, o trabalho de engaja-mento que os colaboradores desenvol-vem com os clientes, de ir muito além do processamento de exames e trans-formar cada contato em uma experiên-cia positiva representa o sucesso do DB. “Compreender e acompanhar as neces-sidades individuais de cada cliente até que o problema seja resolvido, mostra como o DB trabalha de forma exclusiva hoje no mercado.”

Para 2019, o objetivo do DB é fomentar ainda mais a relação de parceria com os laboratórios através de investimentos di-recionados ao estudo de reestruturação de processos e novas tecnologias.

Logística é mais um diferencial DBO setor de logística é referência no

país, no mercado de medicina diagnós-tica, ao oferecer uma gestão estratégica que assegura o transporte das amostras coletadas por todo o Brasil, com agili-dade, confiabilidade e segurança, via malha aérea e terrestre.

Com a nova unidade, o ganho de tempo repercute positivamente no processamento das amostras e confia-bilidade dos resultados, uma vez que passam menos tempo em transporte até a unidade processadora, preservan-do suas características básicas.

Sucesso do DB Em oito anos de atuação, o DB

tornou-se um dos maiores líderes no segmento de análises clínicas no Brasil. Hoje, o grupo conta com cinco unidades técnicas, sendo três processadoras, fo-cadas em análises clínicas, a Mega Uni-dade de Curitiba (PR), além de Sorocaba (SP) e Recife (PE), e duas especializadas, com abrangência nacional, o DB Mole-cular, localizado na capital paulista, e o DB Patologia, em Sorocaba (SP).

Segundo Fabbron, esse projeto é fruto de um planejamento estratégico focado na necessidade do cliente: “Desde que idealizamos o DB, nosso foco sempre foi o cliente, por isso precisamos estar cada vez mais próximo dele. O DB sempre acreditou no potencial do mercado de diagnóstico laboratorial e hoje disponibiliza ao cliente tudo o que há de mais moderno em ino-vação, tecnologia e serviços.”

Com o propósito de encantar, inspi-rar, transformar vidas e negócios, o DB fez com que esse desejo se tornasse o ingrediente chave de uma cultura orga-nizacional forte, sustentável e duradou-ra. A nova matriz representa a soma de todas as conquistas e realizações do DB desde sua fundação, e todos os clientes fazem parte dessa conquista.

Tobias Thabet Martins – Diretor Comercial DB

Antônio Fabbron Junior – Diretor Geral DB

052 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

053

054 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

Info

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Introdução A pureza da água sempre foi importante em diagnósticos clí-

nicos, mas os desenvolvimentos contínuos na abordagem dos testes clínicos, na sofisticação e variedade de testes disponíveis tornaram a pureza da água ainda mais crítica.

Os principais requisitos de água para analisadores clínicos são:• fornecimento altamente confiável e ininterrupto;• alta pureza consistente;• baixos custos de funcionamento;• fácil operação e mínima intervenção do usuário.

Tradicionalmente, os sistemas de água de alimentação dos analisadores eram destinados a análises baseadas em quími-ca que usavam principalmente tecnologias colorimétricas e de eletrodos íon seletivos. A tendência geral para tecnologias menos invasivas levou a menores amostras de sangue e seu uso para uma gama mais ampla de testes. Amostras de 500 ml devem fornecer material para os testes iniciais e algu-mas reservas para novos testes ou estudos posteriores. Isso se tornou viável com melhorias nas técnicas de pipetagem que permitem alta precisão em volumes de apenas alguns microlitros. A diluição da amostra com água pura antes do ensaio impõe exigências extremamente elevadas à pureza da água, uma vez que os efeitos de qualquer contaminação são imediatamente multiplicados pelo fator de diluição. Amos-

tras limitadas também podem restringir o escopo de fazer o teste novamente, adicionando pressões clínicas extras às pressões financeiras de assegurar que resultados confiáveis sejam obtidos já na primeira vez.

Cada vez mais, os sistemas automatizados de imunoensaio têm sido introduzidos na rotina nos laboratórios clínicos. Eles tendem a usar cubetas e pontas de pipetas de amostragem descartáveis, mas ainda precisam de água pura para lava-gem, pipetagem e diluição de reagentes a granel. Geralmen-te, é necessária uma qualidade superior de água para o imu-noensaio, devido ao uso de tecnologias altamente sensíveis, como a quimiluminescência, direta ou indireta, ou a fluores-cência enzimática. Muitos testes dependem de processos em múltiplos estágios usando enzimas como a fosfatase alcalina. Qualquer diminuição na pureza da água pode afetar seria-mente a qualidade e confiabilidade desses testes.

Atualmente, a automação nos laboratórios de análises clínicas progrediu para agrupar todos os testes de alto volume em plata-formas comuns, independentemente da tecnologia de medição.

Agora, é bastante comum usar sistemas como o Abbott Diagnostics Architect® ci8200 e a plataforma Roche cobas® 6000, que combinam testes de imunoensaio e testes químicos. A alimentação com água desses sistemas tende a ser usada por ambos os tipos de tecnologia, e então toda a água deve ser pura o suficiente para as tecnologias de imunoensaio mais sensíveis.

Água pura para o laboratório clínico moderno

A água pura é essencial em um laboratório clínico e a tendência certamente é em direção a requisitos de pureza mais alta para atender à gama de análises realizadas. A má qualidade da água afeta não apenas os testes direta-mente, mas também todos os aspectos da operação do analisador. Ter um bom sistema de purificação de água, fornecendo recirculação por meio das principais tecnologias de purificação, é a chave para o controle eficaz e de longo prazo da bactéria, que é o aspecto mais desafiador da purificação da água. Essa abordagem, combinada com operação duplex e uma boa assistência técnica, fornecerá a água pura necessária.

Usos de água para analisadores clínicosA má qualidade da água afeta não apenas os testes em si, mas também a operação geral do analisador, o que reduzirá a

confiabilidade dos resultados do teste. A água é usada em praticamente todos os processos dentro do analisador:• lavagem de cubetas de reação;• estações de água para lavagem de sondas e pás de agitação;• diluição de reagentes, amostras e detergentes;• banhos da incubadora;• como uma interface entre a seringa e a amostra.

• • •

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1. Estação de lavagem de cubetas Consiste em água de alta qualidade para uma lavagem eficaz de cubetas, eliminando a contaminação.

2. Sonda de amostragem e estação de lavagemÁgua de alta qualidade aumenta a estabilidade da cali-bração e elimina a contaminação cruzada de amostra para amostra.

3. Seringas de pipetagemÁgua de alta qualidade, livre de partículas para uma pi-petagem mais exata e precisa da amostra e do reagente.

Usos de água reagente Figura 1 - Usos de água pura

1 Estação de lavagem de cubetas

Consiste em água de alta qualidade para uma

lavagem eficaz de cubetas, eliminando a

contaminação.

2 Sonda de amostragem e estação de lavagem

Água de alta qualidade aumenta a estabilidade da

calibração e elimina a contaminação cruzada de

amostra para amostra.

3. Seringas de pipetagem

Água de alta qualidade, livre de partículas para

uma pipetagem mais exata e precisa da amostra

e do reagente.

Visão esquemática de como a água purificada é usada em um analisador clínico

4. Reservatório interno

Lâmpada UV e filtro de 0,2 mícra para

controle de bactérias e partículas, eliminando

a contaminação bacteriana.

5. Sonda de reagente e estação de lavagem

Água de alta qualidade e livre de bactérias

garante maior estabilidade e elimina a

contaminação de reagente para reagente.

6. Banho de incubadora

Água livre de bactérias e partículas para leituras

fotométricas exatas e precisas.

4. Reservatório internoLâmpada UV e filtro de 0,2 mícra para controle de bactérias e partículas, eliminando a contaminação bacteriana.

5. Sonda de reagente e estação de lavagem Água de alta qualidade e livre de bactérias garante maior estabilidade e elimina a contaminação de reagente para reagente.

6. Banho de incubadoraÁgua livre de bactérias e partículas para leituras fotomé-tricas exatas e precisas.

Usos de água reagente

Padrões para água reagente usados em laboratórios clínicosMuitos laboratórios estão migrando para o credenciamento, que geralmente está disponível localmente. No entanto, o credencia-

mento do College of American Pathologists (CAP) é usado nos EUA e em laboratórios em muitos outros países. A recomendação do CAP é que, no mínimo, a água no laboratório atenda ao padrão Água Reagente para Laboratório Clínico (CLRW), especificado pelo CLSI

Padrões para água reagente usados em laboratórios clínicos Muitos laboratórios estão migrando para o credenciamento, que geralmente está disponível localmente. No entanto, o credenciamento do College of American Pathologists (CAP) é usado nos EUA e em laboratórios em muitos outros países. A recomendação do CAP é que, no mínimo, a água no laboratório atenda ao padrão Água Reagente para Laboratório Clínico (CLRW), especificado pelo CLSI

A especificação de Água Reagente para

Laboratório Clínico (CLRW) é:

O CLSI também estabelece a água de alimentação do instrumento: “O uso da CLRW para esta aplicação deve ser confirmado com o fabricante de um instrumento específico. Deverá ser utilizada água que atenda às especificações do fabricante". O CLSI claramente prevê que a CLRW pode não ser pura o suficiente para todos os abastecimentos do analisador. A ênfase está na empresa do analisador para validar suas químicas e usar água reagente com a pureza adequada para fornecer resultados precisos e reprodutivos.

Efeitos de impurezas na água A especificação da CLRW limita os principais tipos de impureza em água pura: íons, particulados, orgânicos, bactérias e subprodutos bacterianos. Todos terão impacto no desempenho do analisador, seja por interferência direta nos produtos químicos dos testes, seja indiretamente, pela introdução de erros nas medições. Os tipos gerais de interferência são apresentados na Tabela 1 e na Tabela 2 como alguns exemplos de interferências químicas em testes específicos.

Causa de impureza da água Efeito

Partículas ou contaminação bacteriana Precisão reduzida do volume de pipetagem

Partículas ou contaminação bacteriana em banho-maria Erros de leitura fotométrica

Contaminação da água de lavagem com íons, orgânicos ou bactérias Contaminação da cubeta/transferência

Contaminação da água de lavagem com íons, orgânicos ou bactérias Contaminação da sonda de reagente e de amostra

Contaminação de diluente com íons, orgânicos ou bactérias Erros na amostra e diluição do reagente

Contaminação de diluente com íons, orgânicos ou bactérias Má estabilidade do reagente

Contaminação do padrão zero (por exemplo, com Ca, Mg, PO4, HCO3) Estabilidade e sensibilidade de calibração reduzidas

Contaminação iônica produzindo baixa resistividade Operação do sensor de nível incorreto, levando ao desperdício de reagente

Partículas ou contaminação bacteriana ou compostos insolúveis Bloqueio capilar

Depósitos insolúveis - contaminação com compostos pouco solúveis Incrustação

Tabela 1 - Efeito das impurezas na água

Bactéria < 10 CFU/ml

Resistividade > 10 MO-cm Carbono Orgânico Total (TOC) < 500 ppb Partículas Filtração de 0,2 µm Sílica (SiO2) 50 ppb (Tipo 1 para CAP)

A especificação de Água Reagente para

Laboratório Clínico (CLRW) é:

O CLSI também estabelece a água de alimentação do instru-mento: “O uso da CLRW para esta aplicação deve ser confirmado com o fabricante de um instrumento específico. Deverá ser utiliza-da água que atenda às especificações do fabricante”. O CLSI clara-mente prevê que a CLRW pode não ser pura o suficiente para to-dos os abastecimentos do analisador. A ênfase está na empresa do analisador para validar suas químicas e usar água reagente com a pureza adequada para fornecer resultados precisos e reprodutivos.

Efeitos de impurezas na águaA especificação da CLRW limita os principais tipos de impureza em água pura: íons, particulados, orgânicos, bactérias e subprodutos

bacterianos. Todos terão impacto no desempenho do analisador, seja por interferência direta nos produtos químicos dos testes, seja indire-tamente, pela introdução de erros nas medições. Os tipos gerais de interferência são apresentados na Tabela 1 e na Tabela 2 como alguns exemplos de interferências químicas em testes específicos. (vide tabela 1 e 2)

Padrões para água reagente usados em laboratórios clínicos Muitos laboratórios estão migrando para o credenciamento, que geralmente está disponível localmente. No entanto, o credenciamento do College of American Pathologists (CAP) é usado nos EUA e em laboratórios em muitos outros países. A recomendação do CAP é que, no mínimo, a água no laboratório atenda ao padrão Água Reagente para Laboratório Clínico (CLRW), especificado pelo CLSI

A especificação de Água Reagente para

Laboratório Clínico (CLRW) é:

O CLSI também estabelece a água de alimentação do instrumento: “O uso da CLRW para esta aplicação deve ser confirmado com o fabricante de um instrumento específico. Deverá ser utilizada água que atenda às especificações do fabricante". O CLSI claramente prevê que a CLRW pode não ser pura o suficiente para todos os abastecimentos do analisador. A ênfase está na empresa do analisador para validar suas químicas e usar água reagente com a pureza adequada para fornecer resultados precisos e reprodutivos.

Efeitos de impurezas na água A especificação da CLRW limita os principais tipos de impureza em água pura: íons, particulados, orgânicos, bactérias e subprodutos bacterianos. Todos terão impacto no desempenho do analisador, seja por interferência direta nos produtos químicos dos testes, seja indiretamente, pela introdução de erros nas medições. Os tipos gerais de interferência são apresentados na Tabela 1 e na Tabela 2 como alguns exemplos de interferências químicas em testes específicos.

Causa de impureza da água Efeito

Partículas ou contaminação bacteriana Precisão reduzida do volume de pipetagem

Partículas ou contaminação bacteriana em banho-maria Erros de leitura fotométrica

Contaminação da água de lavagem com íons, orgânicos ou bactérias Contaminação da cubeta/transferência

Contaminação da água de lavagem com íons, orgânicos ou bactérias Contaminação da sonda de reagente e de amostra

Contaminação de diluente com íons, orgânicos ou bactérias Erros na amostra e diluição do reagente

Contaminação de diluente com íons, orgânicos ou bactérias Má estabilidade do reagente

Contaminação do padrão zero (por exemplo, com Ca, Mg, PO4, HCO3) Estabilidade e sensibilidade de calibração reduzidas

Contaminação iônica produzindo baixa resistividade Operação do sensor de nível incorreto, levando ao desperdício de reagente

Partículas ou contaminação bacteriana ou compostos insolúveis Bloqueio capilar

Depósitos insolúveis - contaminação com compostos pouco solúveis Incrustação

Tabela 1 - Efeito das impurezas na água

Bactéria < 10 CFU/ml

Resistividade > 10 MO-cm Carbono Orgânico Total (TOC) < 500 ppb Partículas Filtração de 0,2 µm Sílica (SiO2) 50 ppb (Tipo 1 para CAP)

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Info

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Pureza necessária da água A especificação de resistividade CLRW > 10 MQ-cm restringe as concentrações de impurezas iônicas para níveis de ppb ou menos e, de fato, requer a eliminação de dióxido de carbono. Isso é adequado para a maioria dos trabalhos clínicos, incluindo ensaios gerais de produtos químicos, eletrólitos, ensaios de lipídios e proteínas, enzimologia, imunoensaio enzimático, monitoramento toxicológico e terapêutico de fármacos e, mais recentemente, técnicas de biologia molecular. Quando precisam ser determinados elementos traços, a resistividade da água precisa ser muito maior que 18,2 MQ-cm.

A ausência de partículas é um requisito geral para todos os tipos de aplicação, e é especialmente crítica com os baixos volumes de líquidos usados nos ensaios modernos. As partículas podem entupir agulhas e coletores de manuseio de amostras. Os depósitos de partículas aumentam a formação de biofilmes e o crescimento bacteriano, e podem afetar a transmissividade e o comprimento do caminho das células espectroscópicas. A CLRW conta com filtração para remover partículas. No entanto, os filtros de 0,2 µm especificados nem sempre podem ser adequados. Da

mesma forma, a especificação TOC de < 500 ppb em CLRW é um reflexo de padrões anteriores e permite o escopo para a presença de uma ampla variedade de compostos orgânicos, como ácidos carboxílicos e poliaromáticos, que poderiam comprometer os ensaios. Os ácidos carboxílicos podem interferir na enzimologia e em imunoensaios enzimáticos por ligação a locais ativos e complexação com cofatores metálicos. Outros orgânicos podem inibir enzimas e afetar a detecção de fluorescência. A contaminação bacteriana tem sérios efeitos em todos os aspectos da operação do analisador. A chave é alcançar níveis consistentemente baixos. Por exemplo, podem surgir problemas no imunoensaio devido à liberação de fluoresceína de bactérias (por exemplo, pseudômonas aureuginosa), fornecendo altos padrões em branco e fora da faixa durante a calibração e falsos positivos com amostras.

O CLSI enfatiza a necessidade de uma rigorosa tendência dos parâmetros do sistema de água para garantir que seja alcançada e mantida a sua pureza. A água deve ser validada como adequada para o propósito e é altamente recomendada a validação do sistema de purificação de água.

Teste clínico Interferente presente na água Parâmetro de pureza da água afetado

Cálcio total Oxalato, Resistividade, TOC

sulfato de cálcio Resistividade

Fosfatase alcalina Fluoreto, fosfato, zinco Resistividade manganésio, arsenato Resistividade

EDTA Resistividade, TOC

bactéria CFU

endotoxina Endotoxina

Creatina-quinase Agentes oxidantes Resistividade, TOC Amilase Oxalato, citrato e EDTA Resistividade, TOC

Lactatodesidrogenase Ureia TOC

Fósforo Citrato e oxalato Resistividade, TOC

Nitrogênio da ureia Citrato Resistividade, TOC

Ferro EDTA, oxalato Resistividade, TOC

fluoreto Resistividade

Triglicerídeos Glicerol TOC

LDH Peróxido de hidrogênio (Resistividade) Teste específico

Reações baseadas em Peroxidase Peróxido de hidrogênio (Resistividade) Teste específico Tabela 2 - Exemplos de interferências químicas

Pureza necessária da águaA especificação de resistividade CLRW > 10 MQ-cm restrin-

ge as concentrações de impurezas iônicas para níveis de ppb ou menos e, de fato, requer a eliminação de dióxido de carbono. Isso é adequado para a maioria dos trabalhos clínicos, incluindo ensaios gerais de produtos químicos, eletrólitos, ensaios de lipídios e proteínas, enzimologia, imunoensaio enzimático, monitoramento toxicológico e terapêutico de fármacos e, mais recentemente, técnicas de biologia molecular. Quando precisam ser determinados elementos traços, a re-sistividade da água precisa ser muito maior que 18,2 MQ-cm.

A ausência de partículas é um requisito geral para todos os tipos de aplicação, e é especialmente crítica com os baixos volumes de líquidos usados nos ensaios modernos. As partículas podem entupir agulhas e coletores de manuseio de amostras. Os depósitos de partículas aumen-tam a formação de biofilmes e o crescimento bacteriano, e podem afe-tar a transmissividade e o comprimento do caminho das células espec-troscópicas. A CLRW conta com filtração para remover partículas. No entanto, os filtros de 0,2 µm especificados nem sempre podem ser ade-quados. Da mesma forma, a especificação TOC de < 500 ppb em CLRW

é um reflexo de padrões anteriores e permite o escopo para a presença de uma ampla variedade de compostos orgânicos, como ácidos carboxílicos e poliaromáticos, que poderiam comprometer os ensaios. Os ácidos carbo-xílicos podem interferir na enzimologia e em imunoensaios enzimáticos por ligação a locais ativos e complexação com cofatores metálicos. Outros orgânicos podem inibir enzimas e afetar a detecção de fluorescência.

A contaminação bacteriana tem sérios efeitos em todos os as-pectos da operação do analisador. A chave é alcançar níveis con-sistentemente baixos. Por exemplo, podem surgir problemas no imunoensaio devido à liberação de fluoresceína de bactérias (por exemplo, pseudômonas aureuginosa), fornecendo altos padrões em branco e fora da faixa durante a calibração e falsos positivos com amostras.

O CLSI enfatiza a necessidade de uma rigorosa tendência dos parâmetros do sistema de água para garantir que seja alcançada e mantida a sua pureza. A água deve ser validada como adequada para o propósito e é altamente recomendada a validação do sistema de purificação de água. (vide tabela 3)

Tecnologia Íons Sílica / Partículas Orgânicos Bactéria Subprodutos de bactéria

Química geral ✓ ✓

Enzimas ✓ ✓ ✓ ✓ EIA ✓ ✓ ✓ ✓ Elementos de traço ✓ ✓

Toxicologia (TDM) ✓ ✓ ✓

Teste molecular ✓ ✓ ✓ ✓

Analisador ✓ ✓ ✓

Tabela 3 - Requisitos de pureza da água para tecnologias do analisador

As necessidades de pureza da água das principais tecnologias do analisador estão resumidas na Tabela 3. No entanto, como discutido anteriormente, volumes menores de reagentes e amostras, e a maior integração de tecnologias para realizar testes químicos e imunológicos resultaram em um requisito geral para água de alto grau de pureza, capaz de atender a todas as especificações padrão do analisador, conforme mostrado na Tabela 4.

Tecnologias de purificação da água Para atingir essa pureza, todos os íons de impureza e moléculas orgânicas deverão ser removidos da água de alimentação e o crescimento da bactéria, minimizado. Isso é mais bem alcançado com uma série de tecnologias de purificação.

Na primeira etapa do pré-tratamento, as partículas na água de alimentação são removidas por filtração e resíduos de desinfecção, como cloro e cloraminas, são postos para reagir com carvão ativado.

A osmose reversa (OR) é agora o método estabelecido para remover a grande maioria das impurezas. É uma técnica de membrana em que mais de 95% dos íons são rejeitados junto com praticamente todas as partículas, coloides, bactérias e moléculas orgânicas com maior massa. No entanto, ela produz água pura de forma relativamente lenta e sua água do produto (permeado) é normalmente armazenada em um reservatório.

Para atender à CLRW, ou em um patamar melhor, a água precisa ser purificada ainda mais, geralmente por exposição à luz ultravioleta e microfiltração para manter níveis muito baixos de contaminação bacteriana e passagem por leitos de resinas de troca iônica que reduzem a contaminação iônica a níveis extremamente baixos.

Impureza Parâmetro Pureza necessária da água Íons Resistividade > 10 MO-cm Orgânicos TOC < 30 ppb C Bactéria CFU < 1 CFU/ml Partículas Filtração 0,2 µm ou menor

Tabela 4 - Pureza recomendada da água para aplicações clínicas

As necessidades de pureza da água das principais tecno-logias do analisador estão resumidas na Tabela 3. No en-tanto, como discutido anteriormente, volumes menores de reagentes e amostras, e a maior integração de tecnologias

para realizar testes químicos e imunológicos resultaram em um requisito geral para água de alto grau de pureza, capaz de atender a todas as especificações padrão do analisador, conforme mostrado na Tabela 4.

Tecnologias de purificação da águaPara atingir essa pureza, todos os íons de impureza e mo-

léculas orgânicas deverão ser removidos da água de alimen-tação e o crescimento da bactéria, minimizado. Isso é mais bem alcançado com uma série de tecnologias de purificação.

Na primeira etapa do pré-tratamento, as partículas na água de alimentação são removidas por filtração e resíduos de de-sinfecção, como cloro e cloraminas, são postos para reagir com carvão ativado.

A osmose reversa (OR) é agora o método estabelecido para remover a grande maioria das impurezas. É uma técnica de membrana em que mais de 95% dos íons são rejeitados jun-to com praticamente todas as partículas, coloides, bactérias e moléculas orgânicas com maior massa. No entanto, ela produz água pura de forma relativamente lenta e sua água do produto (permeado) é normalmente armazenada em um reservatório.

Para atender à CLRW, ou em um patamar melhor, a água precisa ser purificada ainda mais, geralmente por exposição à luz ultravioleta e microfiltração para manter níveis muito baixos de contaminação bacteriana e passagem por leitos de resinas de troca iônica que reduzem a contaminação iônica a níveis extremamente baixos.

Para aplicações de uso intenso, a fim de reduzir significa-tivamente a frequência com que os cartuchos de troca iônica precisam ser trocados para atingir uma pureza de água mais consistente, é possível incluir um estágio de eletrodeioniza-ção (EDI) para remover a maioria dos íons do permeado de OR antes de ser armazenado no reservatório. O EDI usa leitos de resina de troca iônica que são continuamente regenerados por corrente elétrica de baixa tensão.

Tendo alcançado água de alta pureza, o desafio é mantê--la pura e fazê-lo com a mínima intervenção do operador. A chave é o design do sistema, com atenção aos detalhes — o uso de um projeto com componentes testados e comprova-dos, como filtros mais finos de 0,05 μm, para dar o nível extra de proteção contra partículas menores.

A experiência com todos os tipos e escalas de sistemas

de purificação de água demonstrou a necessidade de recir-culação periódica da água pura por meio das tecnologias de purificação. O uso de qualquer tipo de reservatório levará ao crescimento bacteriano. A recirculação através de um filtro em linha e da luz UV removerá as bactérias, permitindo atin-gir um nível de estado estacionário muito baixo. Isso também vai minimizar o crescimento bacteriano, reduzindo a matéria orgânica disponível. Confiar apenas nos filtros de ponto de uso pode permitir que cresçam dentro do sistema uma “sopa” microbiológica e um biofilme extensivo com apenas uma única barreira para evitar a contaminação grave por água do produto. Não é possível o monitoramento rápido da eficácia de tal barreira antes do uso. A recirculação é recomendada pelo CLSI — “a recirculação deverá incluir processos de puri-ficação de água suficientes para manter um nível consistente de pureza no ciclo” — como é a sanitização periódica — “ocorrerá o desenvolvimento de biofilme [...] e a sanitização é a única maneira de combatê-lo”, “A higienização dos sistemas de armazenamento e distribuição deve ser realizada com fre-quência suficiente para evitar uma acumulação significativa de biofilme”. É essencial tornar a sanitização mais fácil e menos perturbadora possível.

058 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

Além dos efeitos de interferência direta, as bactérias são fonte de uma série de subprodutos, como fosfatase alcalina, endotoxina, RNase e DNase, que podem afetar os ensaios por si só. Sua presença é resultado de um controle bacteriano de-ficiente e eles são mais bem minimizados pela manutenção de níveis bacterianos muito baixos pela recirculação ativa. Por exemplo, um nível bacteriano de <1 CFU/ml fornecerá cerca de 0,5 microunidade de fosfatase alcalina por litro — muito baixo para interferir nos ensaios.

Devido à dependência de analisadores de alto volume em um fornecimento contínuo de água pura de alta qualidade, o sistema de purificação deve incorporar um desvio de emer-gência para permitir o desligamento controlado no caso de um problema e, de preferência, precisam ser tomadas medi-das de contingência, como unidades de água dúplex e loops de alimentação do analisador dúplex para cada analisador.

Além de necessitar de água pura para alimentar os analisa-dores, há uma variedade de outros requisitos para a água pura no laboratório clínico. As aplicações gerais podem ser mais do que adequadamente atendidas pela CLRW e podem ser for-necidas pelos sistemas de alimentação do analisador. Requi-sitos especiais, tais como para análise de elementos de traço ou ensaios baseados em ácido nucleico, podem ser atendidos com sistemas de purificação de água específicos. O diagnós-tico molecular requer água isenta de nuclease tipo I adequada para o sequenciamento genético. Para evitar interferências, esta deve ser mantida livre de cálcio, magnésio, orgânicos, endotoxinas e nucleases bacterianas utilizando tecnologias de purificação adicionais, tais como múltipla troca iônica, fo-to-oxidação de duplo comprimento de onda e ultrafiltração. Técnicas cromatográficas, por exemplo, LCMS-MS, GC-MS e HPLC em toxicologia, requerem água do tipo I com os níveis mais baixos possíveis de contaminação orgânica, melhor ob-tida pelo projeto ideal do sistema com componentes de alta pureza e foto-oxidação de duplo comprimento de onda. ICP--MS e IC de ultratraço requerem água que seja virtualmente livre de impurezas elementares e iônicas, necessitando de um sistema de água de alta pureza com remoção de íons em múltiplos estágios usando as resinas de troca iônica de maior eficiência e pureza.

A importância da parceria entre o cliente, a empresa de diagnóstico e o fornecedor da unidade de água pura é ainda mais importante do que nunca. O cliente deve estar confiante não apenas no próprio sistema, mas na capacidade de a em-presa de manutenção de água resolver problemas e de forne-

cer consumíveis e peças sobressalentes em todo o mundo, a qualquer momento.

Para aplicações de uso intenso, a fim de reduzir significa-tivamente a frequência com que os cartuchos de troca iônica precisam ser trocados para atingir uma pureza de água mais consistente, é possível incluir um estágio de eletrodeioniza-ção (EDI) para remover a maioria dos íons do permeado de OR antes de ser armazenado no reservatório. O EDI usa leitos de resina de troca iônica que são continuamente regenerados por corrente elétrica de baixa tensão.

Tendo alcançado água de alta pureza, o desafio é mantê-la pura e fazê-lo com a mínima intervenção do operador. A cha-ve é o design do sistema, com atenção aos detalhes — o uso de um projeto com componentes testados e comprovados, como filtros mais finos de 0,05 μm, para dar o nível extra de proteção contra partículas menores.

A experiência com todos os tipos e escalas de sistemas de purificação de água demonstrou a necessidade de recir-culação periódica da água pura por meio das tecnologias de purificação. O uso de qualquer tipo de reservatório levará ao crescimento bacteriano. A recirculação através de um filtro em linha e da luz UV removerá as bactérias, permitindo atin-gir um nível de estado estacionário muito baixo. Isso também vai minimizar o crescimento bacteriano, reduzindo a matéria orgânica disponível. Confiar apenas nos filtros de ponto de uso pode permitir que cresçam dentro do sistema uma “sopa” microbiológica e um biofilme extensivo com apenas uma única barreira para evitar a contaminação grave por água do produto. Não é possível o monitoramento rápido da eficácia de tal barreira antes do uso. A recirculação é recomendada pelo CLSI — “a recirculação deverá incluir processos de puri-ficação de água suficientes para manter um nível consistente de pureza no ciclo” — como é a sanitização periódica — “ocorrerá o desenvolvimento de biofilme [...] e a sanitização é a única maneira de combatê-lo”, “A higienização dos sistemas de armazenamento e distribuição deve ser realizada com fre-quência suficiente para evitar uma acumulação significativa de biofilme”. É essencial tornar a sanitização mais fácil e me-nos perturbadora possível.

Além dos efeitos de interferência direta, as bactérias são fonte de uma série de subprodutos, como fosfatase alcalina, endotoxina, RNase e DNase, que podem afetar os ensaios por si só. Sua presença é resultado de um controle bacteriano de-ficiente e eles são mais bem minimizados pela manutenção de níveis bacterianos muito baixos pela recirculação ativa. Por

Info

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exemplo, um nível bacteriano de <1 CFU/ml fornecerá cerca de 0,5 microunidade de fosfatase alcalina por litro — muito baixo para interferir nos ensaios.

Devido à dependência de analisadores de alto volume em um fornecimento contínuo de água pura de alta qualidade, o sistema de purificação deve incorporar um desvio de emer-gência para permitir o desligamento controlado no caso de um problema e, de preferência, precisam ser tomadas medi-das de contingência, como unidades de água dúplex e loops de alimentação do analisador dúplex para cada analisador.

Além de necessitar de água pura para alimentar os analisa-dores, há uma variedade de outros requisitos para a água pura no laboratório clínico. As aplicações gerais podem ser mais do que adequadamente atendidas pela CLRW e podem ser for-necidas pelos sistemas de alimentação do analisador. Requi-sitos especiais, tais como para análise de elementos de traço ou ensaios baseados em ácido nucleico, podem ser atendidos com sistemas de purificação de água específicos. O diagnós-tico molecular requer água isenta de nuclease tipo I adequada para o sequenciamento genético. Para evitar interferências, esta deve ser mantida livre de cálcio, magnésio, orgânicos, endotoxinas e nucleases bacterianas utilizando tecnologias de purificação adicionais, tais como múltipla troca iônica, fo-to-oxidação de duplo comprimento de onda e ultrafiltração. Técnicas cromatográficas, por exemplo, LCMS-MS, GC-MS e HPLC em toxicologia, requerem água do tipo I com os níveis mais baixos possíveis de contaminação orgânica, melhor ob-

tida pelo projeto ideal do sistema com componentes de alta pureza e foto-oxidação de duplo comprimento de onda. ICP--MS e IC de ultratraço requerem água que seja virtualmente livre de impurezas elementares e iônicas, necessitando de um sistema de água de alta pureza com remoção de íons em múltiplos estágios usando as resinas de troca iônica de maior eficiência e pureza.

A importância da parceria entre o cliente, a empresa de diagnóstico e o fornecedor da unidade de água pura é ainda mais importante do que nunca. O cliente deve estar confiante não apenas no próprio sistema, mas na capacidade de a em-presa de manutenção de água resolver problemas e de forne-cer consumíveis e peças sobressalentes em todo o mundo, a qualquer momento.

ConclusãoA água pura para análises clínicas é essencial em um la-boratório clínico e a tendência é certamente de requisitos de pureza mais alta para atender à gama de análises rea-lizadas. A água menos pura impacta todos os aspectos da operação do analisador. Um bom projeto de purificação de água, especialmente fornecendo recirculação por meio das principais tecnologias de purificação, é a chave para o con-trole bacteriano eficaz e de longo prazo, que é o aspecto mais desafiador da purificação da água. Essa abordagem, combinada à operação dúplex e ao bom suporte, pode for-necer a água necessária

Sobre a VeoliaO grupo Veolia é a referência mundial em gestão otimizada dos recursos. Presente nos cinco continentes com mais de 171000 colaboradores, o Grupo concebe e implementa soluções para a gestão da água, dos resíduos e da energia, que fomentam o desenvolvimento sustentável das cidades e das indústrias. Com suas três atividades complementares, Veolia contribui ao desenvolvimento do acesso aos recursos, à preservação e renovação dos recursos disponíveis. Em 2018, o grupo Veolia trouxe água potável para 95 milhões de habitantes e saneamento para 63 milhões, produziu cerca de 56 milhões de megawatt/hora e valorizou 49 milhões de toneladas de resíduos. Veolia Environnement (Paris Euronext : VIE) realizou em 2018 um faturamento consolidado de 25,91 bilhões de euros. www.veolia.com

Contato para imprensaVeolia Water Technologies Brasil - Media RelationsRafaela RodriguesTel. +55 11 [email protected]

060 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

“Canabidiol para uso medicinal”

Por Patrícia Fukuma*

Popularmente conhecida pelo nome de maconha, a Cannabis sativa L., até então vista de forma negativa por parte da sociedade quando utilizada de forma recreativa, vem consolidando, dia após dia, o reconhecimento de sua eficácia terapêutica dentro de vários setores. Ao longo dos anos, pesquisas vêm demons-trando o grande potencial do canabidiol e do THC (compostos extraídos da Can-nabis) no tratamento de doenças como epilepsia, esclerose múltipla, câncer, glaucoma, asma, Parkinson e no alívio de dores crônicas.

Muito embora seu uso para fins me-dicinais remonte a 2.000 anos, com re-gistro de que os chineses já utilizavam chá de maconha no tratamento de gota e reumatismo, seus efeitos tera-pêuticos ganharam maior repercussão em 2012, quando foi amplamente di-vulgado pela mídia o controle das cerca de 300 crises convulsivas por semana da garotinha americana Charlotte Figi, então com 5 anos e portadora de sín-drome de Dravet (que causa epilepsia refratária), com o uso de um óleo rico em canabidiol.

A partir daí, as discussões sobre o uso medicinal da Cannabis ganharam cada vez maior repercussão, sendo impossível não reconhecer, atual-mente, seus benefícios para pacientes portadores de inúmeras doenças.

Importância do canabidiol para uso medicinal

O canabidiol (CBD), que constitui 40% das substâncias ativas da plan-ta, sozinho, não é capaz de curar en-fermidades, mas estudos apontam melhora na qualidade de vida em pacientes que o utilizam , em es-pecial quando falamos em doenças neurodegenerativas (Parkinson e Al-zheimer) e epilepsia. O THC, por sua vez, tem sido muito utilizado para dores crônicas. Pesquisas ainda têm revelado que a associação do CBD em conjunto com doses específicas da substância psicoativa tetraidro-canabinol (THC), podem aumentar a eficácia do tratamento .

Diante da robustez dos dados indicando o grande potencial tera-pêutico do CBD e THC, extraídos da Cannabis e, da demanda constante dos pacientes que veem nos produ-tos advindos da Cannabis a possibli-dade de melhorar sua qualidade de vida, a ANVISA, órgão responsável por regular o uso de medicamentos no Brasil, não se manteve passiva. Em 2015, regularizou a importação de produtos à base de canabinóides, por pessoas físicas e em caráter de excepcionalidade, mediante pres-crição de profissionais da saúde le-galmente habilitados, conforme Re-solução da Diretoria Colegiada (RDC) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) nº. 17/2015, posteriormente alterada pela RDC nº. 66/2016 da ANVISA.

Ainda nesta esteira, aprovou o medicamento Mevatyl®, à base de THC e Canabidiol e indicado para o tratamento de contração muscular moderada a grave de portadores de esclerose múltipla.

Segundo dados da New Frontier Data , consultoria especializada em

mercado de Cannabis, o Brasil tem aproximadamente 3,4 milhões de pacientes que poderiam se bene-ficiar de produtos com CBD e THC, com movimentação de US$ 1,4 bi-lhão por ano.

Mas o caminho para que tais produtos e medicamentos estejam acessíveis para todos os pacientes que dele necessitam ainda é longo, não só por conta dos diversos entra-ves legais existentes, já que a canna-bis é uma droga proscrita e somente autorizada para uso medicinal, bem como por conta da burocracia para ter acesso aos medicamentos e do alto custo do tratamento.

Fato é que o desconhecimento e o preconceito são as maiores barreiras para que o uso medicinal da Canna-bis seja devidamente regulamenta-do no Brasil, em especial no que diz respeito à autorização do seu cultivo para fins terapêuticos.

Panorama da legislação no BrasilRecentemente, a ANVISA alterou

a lista das denominações comuns brasileiras por meio da RDC nº. 156/2017, para incluir, entre outras, a Cannabis sativa L. sob a descrição de planta medicinal.

Além disso, por meio da RDC nº 17/2015, alterada pela RDC nº 66/2016, regulamentou a importa-ção em caráter de excepcionalidade de produto à base de canabinóides por pessoa física e para uso próprio, mediante prescrição médica.

Para importação, o produto deve ser constituído de derivado vege-tal, ser produzido e distribuído por estabelecimentos devidamente re-gularizados pelas autoridades de seus respectivos países de origem e

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“Canabidiol para uso medicinal”

conter certificado de análise com es-pecificação e teor de CBD e THC que atenda às respectivas exigências re-gulatórias dos países de origem. Sua aquisição poderá ser intermediada por entidade hospitalar, unidade go-vernamental ligada à área da saúde, operadora de plano de saúde ou en-tidade civil representativa de pacien-tes legalmente constituída, para o atendimento exclusivo e direcionado ao paciente previamente cadastrado na ANVISA.

Para facilitar a verificação por quem depende da substância, a Agência disponibilizou uma lista dos produtos que atendem aos requisitos exigidos, e, portanto, autorizados para importação.

Ainda que existam críticas ao pro-cesso burocrático para a importação dos produtos, a realidade é que a ANVISA, dentro de seu papel de zelar pela saúde dos consumidores, buscou adotar as cautelas necessárias para salvaguardar o uso seguro dos pro-dutos. Não restam dúvidas de que a legislação precisa ser aprimorada para que mais pessoas possam ter acesso às terapias advindas da Cannabis, po-rém já demos um passo importante para o uso destes produtos.

Já no âmbito legislativo, foram apresentados alguns Projetos de Lei no Congresso Nacional, a exemplo, o PLS 514/2017 e PL 7187/2014, cujo escopo principal é alterar a Lei Federal nº 11.343/2006 (conhecida como Lei Antidrogas), a fim de que o plantio da cannabis tanto para pes-quisa quanto para uso terapêutico não seja considerado crime.

A aprovação do PLS 514/2017 pode ser um divisor de águas para o acesso a estas terapias no Brasil, visto que o plantio local possibilitará a redução de custos para a produção do medi-camento, a diminuição da burocracia para o acesso ao produto, que não mais precisará passar pelo complexo processo de importação, bem como permitirá a ampliação das pesquisas

realizadas no Brasil para drogas com substâncias advindas da cannabis.

Mas as discussões em torno destes projetos precisarão quebrar tabus e olhar o tema, não sob o enfoque daqueles que usam a maconha para fins recreativos, esfera na qual resi-dem as maiores polêmicas , mas sim sob a ótica dos milhares de pacientes que poderão ser beneficiados com o uso terapêutico da cannabis e para os quais o Estado não pode fechar os olhos, nem tampouco negar o direito à saúde previsto em nossa Constituição Federal.

Nesse contexto, enquanto o plan-tio ainda é proibido por lei, mesmo que para fins terapêuticos, a única forma de aquisição de produtos canabinóides é por meio de impor-tação, mediante autorização da AN-VISA ou por intermédio de liminares concedidas pelo Poder Judiciário.

Dificuldades Para ImportarA regulamentação da importação

pela ANVISA facilitou o acesso a pro-dutos à base de canabinóides, porém, ainda são pouquíssimos os médicos que prescrevem a cannabis para uso medi-cinal. Isso porque, apesar da prescrição do CBD ser autorizada desde 2014 pelo Conselho Federal de Medicina, os mé-dicos ainda têm receio em prescrevê-lo, por terem informações limitadas sobre seus benefícios, dosagem, forma de uso e dos possíveis eventos adversos do canabidiol combinado com outros ca-nabinóides (como o THC) que possuem ativos psicotrópicos.

Não bastasse isso, há um pro-cesso burocrático para o paciente ter acesso a produtos derivados da cannabis. Para realizar a importa-ção como pessoa física, a pessoa interessada deve possuir prescrição médica, realizar cadastro junto a ANVISA e requerer autorização da Agência para importação. Após esse trâmite, o produto passará por nova fiscalização da Agência, realizada

no momento da entrada do produto no país seja via porto, aeroporto ou fronteira terrestre.

Tudo isso, faz com que a aquisição por quem precisa do tratamento se torne ex-tremamente demorada e onerosa.

Sem condições financeiras e sem poder esperar tanto pela importa-ção, pacientes têm procurado, como alternativa, o Poder Judiciário para obter autorização para o plantio ca-seiro da Cannabis sativa L. e extração do canabidiol.

Decisões favoráveis ao plantio caseiro da cannabis têm se tornado comuns e, com isso, surgiram asso-ciações como a ABRACE (Associação Brasileira de Apoio Cannabis Espe-rança), que se dedicam a auxiliar pessoas que necessitam de trata-mento com CBD.

Em abril de 2017, a Associação conseguiu autorização judicial para cultivar e manipular a Cannabis sativa L. exclusivamente para fins medici-nais. Entretanto, devido à falta de re-gulamentação pela ANVISA no que se refere a importação de sementes de cannabis e a proibição legal do plantio, a organização tem encontrado emba-raços em ter seu direito reconhecido.

De acordo com matéria publicada no portal da Associação, um de seus lotes de sementes da planta foi apreendido no Aeroporto de São Paulo. A publi-cação afirma que a apreensão ocorreu devido à falta de autorização da AN-VISA para a importação de sementes, mesmo sendo apresentada a cópia da decisão judicial, resultando na devolu-ção do produto ao país de origem.

Portanto, a dificuldade em produzir em solo nacional qualquer produto à base de canabinóides é gigantesca, já que, em situações como a da ABRACE, mesmo com respaldo em decisões judiciais, há o risco das sementes importadas para plantio da Cannabis sativa L. serem barradas nas aduanas.

E, buscando contornar os desafios existentes para o plantio para fins me-

062 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

dicinais no Brasil, em março do cor-rente ano, a empresa Prati Donaduzzi obteve da ANVISA o Certificado de Boas Práticas de Fabricação para seu novo laboratório em Toledo (PR), que deve trabalhar no desenvolvimento e fabricação de um CBD sintético.

Importância do aprimoramento da Regulamentação

Com um único medicamento à base de substâncias derivadas da Cannabis sativa L. aprovado perante a ANVISA até o momento , o maior obstáculo às empresas interessadas neste segmento é o cumprimento dos atuais requisi-tos da ANVISA para regularização do produto como medicamento, visto a obrigatoriedade de comprovar sua segurança e eficácia mediante estudos clínicos, por vezes inexistentes para alguns produtos importados, visto não serem tratados no exterior como me-dicamentos, mas sim como alimentos.

Este descompasso entre a legislação

brasileira e a vigente em países com EUA e Canadá, onde o uso medicinal e até mesmo recreativo já é autorizado há muito, impede que muitos produtos lá comercializados sejam devidamente internalizados no Brasil como medica-mentos, única situação em que seu uso é permitido.

A verdade é que a expectativa para que o Brasil avance na regulamentação do tema é enorme e necessária.

Na América do Sul, nove países, en-tre eles o Brasil, já permitiram o uso da cannabis para fins medicinais, estando Uruguai, Colômbia e Chile mais avan-çados na regulamentação, permitindo o plantio e comércio da cannabis.

Canadá, Holanda, Portugal e Estados Unidos (em alguns estados) já auto-rizaram o comércio da cannabis, até mesmo para fins não-médicos.

O desconhecimento sobre o tema e o preconceito não devem se sobrepor ao di-reito constitucional dos pacientes a terem acesso à saúde. É preciso romper barreiras!

Escritório jurídico-regulatório fundado em 2002, com foco na prestação de serviços jurídicos e regulatórios especializados nas áreas de alimentos, medicamentos, produtos para saúde, cosméticos e saneantes e biotecnologia. Pelo 3° ano consecutivo, o escritório Fukuma Advogados & Consultores aparece em posição de destaque no ranking ADVOCACIA 500, publicado pela Análise Editorial. Tanto o escritório como a Dra. Patrícia Fukuma aparecem em 1º lugar na categoria de Direito Regulatório.

Mini CV Patrícia Fukuma Atua há 25 anos na área regulatório-sanitária. Indicada pela Chambers entre as melhores advogadas na área de Life Sciences e pela Advocacia 500 entre as melhores advogadas na área de Alimentos e Bebidas e de Direito do Consumidor. Graduada em Direito em 1989 pela Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica – PUC/SP. Especialista em Direito das Relações de Consumo também pela Pontifícia Universidade Católica – PUC/SP. Conselheira do CIB - Conselho de Informação sobre Biotecnologia. Atualmente Membro da Comissão de Direito Sanitário da OAB/SP.Presidiu a subcomissão de alimentos da Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados de São Paulo, na gestão de 2001 a 2003. De 1992 a outubro de 2002, gerenciou o Departamento Jurídico da ABIA – Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação, onde atuou nas áreas de legislação sanitária, em especial na área de alimentos, metrologia legal, direito do consumidor e biotecnologia. Foi responsável, na área jurídica, pelo contato e intercâmbio da Entidade com os órgãos relacionados à defesa do consumidor, Ministério da Saúde (ANVISA), Ministério da Agricultura, Ministério da Justiça e Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. Na área de Biotecnologia, coordenou a edição dos livros “Alimentos Geneticamente Modificados – Segurança Alimentar e Ambiental” e “Biotecnologia – uma abordagem jurídica”. Autora de diversos artigos publicados sobre a área regulatório-sanitária, consumidor, alimentos e biotecnologia.

Contato:[email protected] +55 11 3083 3539 - Ramal 202Rua Gomes de Carvalho, 1069 . Cj 112Vila Olímpia . São Paulo . SP . CEP 04547-004 www.fukumaadvogados.com.br

*Patrícia Fukuma

As discussões infindáveis sobre a capaci-dade do Estado em fiscalizar o plantio para uso medicinal X maior facilidade de acesso à cannabis para uso recreativo da droga, não pode servir como desculpa para que o Estado não legisle e se olvide dos milhares de pacientes que precisam da cannabis para amenizar suas dores crônicas, melhorar sua qualidade de vida, diminuir suas crises.

Assim, espera-se que o Poder Legis-lativo faça sua parte, regulamentando o plantio da cannabis para fins medi-cinais, harmonizando a legislação bra-sileira com as normas de outros países, nos quais o plantio para tais fins já é uma realidade. Certamente esta mu-dança de paradigma no Brasil permitirá o avanço das pesquisas, investimentos da indústria de medicamentos neste segmento, melhoria e facilidade no acesso às terapias advindas da canna-bis por pacientes que dela necessitam, independentemente de sua condição financeira.

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064 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

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em Adenocarcinoma em divertículo duodenal

Autor: Vanessa Mizubuti Brito¹Colaboradores: Klaus Schumacher¹, Bruna Zaidan²

Orientador: Antônio Eustáquio Dantas da Silva Júnior³

PreâmbuloO caso é uma apresentação típica em localização atípi-

ca e curiosa. Escolhemos esse caso por ilustrar especial-mente a resolução espacial da ressonância magnética.

História clínicaID: paciente do sexo feminino, 64 anos.HX: paciente relata dor epigástrica pós-prandial, do tipo

cólica, há quatro meses, associado à náuseas e vômitos. Estava em tratamento para anemia ferropriva há 8 meses. Há cerca de 2 meses apresentou hematêmese, associado à melena e hipotensão, com necessidade de internação e hemotransfusão.

ExF: BEG, descorada +/4+, anictérica, acianótica, afebril.Tórax: MV+ sem ruidos adventícios, BRNF 2 tempos sem sopros.

Abdome flácido, indolor à palpação RHA+.

Seção “Diagnóstico por imagem”

Adenocarcinoma em divertículo duodenal

Autor: Vanessa Mizubuti Brito¹

Colaboradores: Klaus Schumacher¹, Bruna Zaidan²

Orientador: Antônio Eustáquio Dantas da Silva Júnior³

Preâmbulo

O caso é uma apresentação típica em localização atípica e curiosa. Escolhemos esse caso por ilustrar especialmente a resolução espacial da ressonância magnética.

História clínica

ID: paciente do sexo feminino, 64 anos.

HX: paciente relata dor epigástrica pós-prandial, do tipo cólica, há quatro meses, associado à náuseas e vômitos. Estava em tratamento para anemia ferropriva há 8 meses. Há cerca de 2 meses apresentou hematêmese, associado à melena e hipotensão, com necessidade de internação e hemotransfusão.

ExF: BEG, descorada +/4+, anictérica, acianótica, afebril. Tórax: MV+ sem ruidos adventícios, BRNF 2 tempos sem sopros. Abdome flácido, indolor à palpação RHA+.

Exames laboratoriais:

US de outro serviço: lesão ovalada em região de flanco direito sugestiva de espessamento parietal de alça intestinal.

EDA de outro serviço:

1.

Hb 11.50 g/dL FALC 82 U/L Plaquetas 308.000 mm³ TGO 16 U/L GGT 44 U/L TGP 16 U/L

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¹ Médico residente do Departamento de Radiologia da Faculdade de Ciências Médicas – FCM / UNICAMP.

² Médica patologista formada pela FCM / UNICAMP.³ Médico Radiologista assistente do Departamento de Radiologia da

Faculdade de Ciências Médicas – FCM / UNICAMP.

Exames laboratoriais:

US de outro serviço: lesão ovalada em região de flanco direito sugestiva de espessamento parietal de alça intestinal.

EDA de outro serviço:1. esofagite não erosiva2. sem progressão ao nível do arco duodenal.

A seguir mostraremos as imagens do caso. Antes de vi-sualizar o próximo tópico, tente interpretar os achados de imagem e formular algumas hipóteses diagnósticas.

Endoscopia digestiva alta

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Ressonância Magnética

As imagens mostradas acima serão revistas com as devidas explicações e serão acompanhadas de legendas que formalmente descreverão os achados mais relevantes.

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070 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

Tomografia Computadorizada (TC) em cortes axiais sem contraste (a), evidenciando lesão expansiva excêntrica, heterogênea na segunda porção duodenal (seta), que obstrui parcialmente a luz intestinal (cabeça de seta); nas fases portal (b) e excretora (c) apresenta realce heterogêneo ao meio de contraste (setas), com áreas de necroses e permeio (círculo).

TC com contraste na fase portal em cortes axiais (a) e (b) demonstrando lesão expansiva na segunda porção duodenal (seta), com obstrução parcial da luz intestinal (circulo), resultando em estase gástrica (*). Nos cortes coronal (c) e sagital (d) esta lesão ocupa o interior de diverticulo duodenal com presença de interface gasosa entre suas paredes e a supracitada lesão (seta), não sendo observado dilatação de vias biliares (setas rachuradas), há, ainda, íntimo contato com a cabeça pancreática (colchetes).

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RM nas sequências ponderadas em T2 cortes coronal (a) e axial (b) evidenciando lesão expansiva excêntrica heterogênea na segunda porção duodenal que cresce para fora da formação diverticular no aspecto anteromedial.

RM nas sequências ponderadas em T2 Fiesta cortes coronal (a) e axial (b) observando-se dilatação do aspecto anteromedial da segunda porção duodenal com paredes bem delimitadas contiguas com a parede duodenal (setas), há lesão expansiva heterogênea em seu interior e presença de interface liquida entre elas (*).

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Estudo dinâmico com RM: (a) Corte coronal T1 pré- Gd; (b): Corte coronal pós- Gd arterial e (c): Corte axial pós-Gd tardio evidenciando realce heterogêneo pelo meio de contraste da lesão.

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Produto de ressecção cirúrgica com lesão expansiva recoberta por serosa no interior de formação diverticular, justaposta ao arco duodenal, quando seccio-nado, evidencia mucosa diverticular preservada e lesão vegetante invadindo sua luz.

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Agora faremos uma associação entre os diferentes fenótipos que estudamos acima, para que possamos associar as imagens com a antomia patológica.

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Lesão expansiva heterogênea, que cresce para formação diverticular na segunda porção duodenal ao exame TC (A), de aspecto similar ao estudo de RM (B), em concordância com a peça cirúrgica (C).

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Observa-se lesão vegetante que obstruía parcialmente a luz duodenal ao exame de EDA (A), prosseguiu-se com exame de imagem onde evidenciou-se lesão expansiva obstruindo parcialmente a luz da segunda porção duodenal (B). Paciente foi submetida à tratamento cirúrgico, com peça cirúrgica evidenciando o aspecto vegetante da lesão (C).

RM evidenciando lesão expansiva ocupando divertículo duodenal (A), ao zoom nota-se interface liquida entre a parede duodenal e a lesão (B), achado este confirmado ao estudo anatomopatológico (C), onde se observa as camadas muscular e mucosa da parede diverticular preservadas (1), presença de espaço entre a parede diverticular e a lesão (2), que no caso é adenocarcinoma (3).

CONCLUSÃOTrouxemos hoje um raro caso de adenocarcinoma

periampular sem determinar obstrução de vias biliares e com crescimento para divertículo duodenal. Tal com-portamento clínico (oligossintomático) pode ter difi-cultado o diagnóstico precoce, uma vez que a paciente apresentava sintomatologia inespecífica.

O caso se mostra na interface radio-histológica, onde

o comportamento de sinal na RM ilustra perfeitamen-to tanto o posicionamento anatômico como a natureza tecidual.

A história clínica e o exame físico orienraram a realiza-ção da endoscopia digestiva alta, que identificou a lesão. Os exames de imagem auxiliaram o estadiamento loco regional da doença e o planejamento cirúrgico.

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076 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

Brumadinho-MG: quais desafios estão colocados à nível de atenção e garantia da saúde?

O desastre socioambiental de Brumadinho ocorreu a cerca de 4 meses e algumas pesquisas já indicam futuras conse-quências que serão colhidas por todos os afetados. Pesqui-sadores de todo país se unificam em busca de caminhos para auxiliar no manejo do desastre. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), realizou um estudo que avaliou os impactos à curto prazo do desastre da mineradora Vale em Brumadinho. Os es-tudos foram apresentados no evento “Impactos sobre a saúde e desafios para a gestão de riscos”, que ocorreu em fevereiro deste ano.

Os dados coletados pelos grupos de pesquisa da Fiocruz in-dicam um cenário que, mesmo a curto prazo, irá requerer toda força social para intervir no sentido de amenizar os impactos. O Centro de Pesquisa em Emergências e Desastres em Saú-de, conformado com o objetivo de mobilizar conhecimentos informações voltadas para desastres, publicou recentemente um guia de preparação e resposta do setor de Saúde para de-sastres.

Brumadinho, Minas Gerais: visão aérea da região afetada pela lama de rejeitos. (André Penner/AP)

O desastre de Brumadinho aconteceu em 25 de janeiro de 2019. Desde então, a situação de saúde tem se agravado para todas as comunidades afetas e em regiões próximas. Surtos de doenças infecciosas como dengue e febre ama-rela, e de doenças crônicas como ansiedade e diabetes. Quais os desafios para os setores privados e públicos da saúde neste momento?

*Amanda Navarro Biomédica e mestranda em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP

Brumadinho, Minas Gerais: visão aérea da região afetada pela lama de rejeitos. (André Penner/AP)

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Segundo os pesquisadores, é impor-tante demarcar que, após o desastre da Samarco em Mariana, houve uma melhora na organização dos diferentes níveis de saúde. Mariano Andrade da Silva, pesquisador do CEPED-Fiocruz, mostrou esse avanço exemplificando através da experiência prática de como os agentes de saúde, em nível estadu-al e municipal, não ficaram sabendo do desastre por vias formais, como de órgãos da Defesa Civil ou de sua hierar-quia do setor de saúde. O fato de não saberem imediatamente para intervir de forma ágil e concisa, o que foi feito no desastre em Brumadinho, mostra que esforços estão conseguindo impor uma melhor dinâmica e organização desde Mariana.

Brumadinho: considerações à nível socioambiental

É importante demarcar a situação socioambiental da região atingida pela avalanche de lama de rejeitos da barragem da Vale S.A. para se analisar todos os possíveis danos a curto, médio e longo prazo. Os desastres com barra-gens de mineradoras podem gerar inú-meros problemas, para além das des-truições imediatas, como por exemplo: inundações, crise hídrica, epidemia de febre amarela e dengue. De imediato, os dados coletados pelos pesquisado-res mostram que se observa, em um primeiro momento, alta letalidade e baixa morbidade do desastre. Abaixo, tem-se um gráfico compilado a partir das informações divulgadas no evento da Fiocruz:

Vide Gráfico 1

Em relação à lama de rejeitos, estima-se que o rompimento da barragem tenha liberado em torno de x milhões de m³ de rejeitos de

minério. As pesquisas em relação à composição físico-química da lama ainda estão em andamento, contudo é possível presumir que, considerando o quadrilátero ferro-so da região, possa ocorrer reações físico-químicas que podem vir cau-sar doenças à longo prazo. Até o presente momento, sabe se que é o maior desastre ambiental do Brasil, em termos de óbitos de extensão de danos ambientais. Sobre os danos ambientais pode afirmar que são ex-tensos, atingindo não só no Córrego do Feijão, mas também há possi-bilidade de o desastre chegar até a bacia hidrográfica do Paraopeba, o que significa que atingiria o rio São Francisco, além de 510 municípios que poderiam ser afetos.

As mudanças das condições de vida também impactam em rela-ção à população e aos danos da barragem: assim como o desastre da Samarco, no Rio Doce, provocou modificações das condições de vida e formas tradicionais já inseridas nesse território, acredita-se que o mesmo se repetirá com Brumadinho.

Como desdobramentos ambientais do desastre, os pesquisadores con-tabilizam 147 hectares de perda de mata atlântica e possibilidade de de-posição de rejeitos em partes do rio, que virão a secar e se tornar poeira, expondo a população do entorno ao contaminantes.

É importante demarcar também que os problemas de saúde não eram nulos antes do desastre, entretanto agora nota-se uma condição maior de risco. Assim, faz-se necessário a maior organização do setor de saú-de, para que possa ser possível uma resposta adequada em melhores condições aos eventos que virão.

Saúde: perspectivas de morbi-dade para Brumadinho e região

A perspectiva oferecida pelos pes-quisadores da área da saúde em re-lação aos impactos na região de Bru-madinho, advém em grande parte das experiências com desastres anteriores. Neste sentido, o desastre da Samarco em Marina (MG) serviu como um gran-de aprendizado. Em nível de destruição socioambiental, a lama de rejeitos libe-

Gráfico 1. Situação dos óbitos no desastre da Vale S.A em Brumadinho, 2019 Fonte: Centro de Estudos e Pesquisas de Emergências e Desastres em Saúde (CEPEDES) / FIOCRUZ / MS

078 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

rada pela barragem da Samarco afetou uma área de 750 km, 38 municípios e 2 Estados, afetando cerca de 3 milhões de habitantes. Em comparação com Brumadinho, considerando apenas o Rio Paraopeba, foram afetados 48 municípios e cerca de 1,3 milhões de habitantes foram expostos aos rejeitos, comprometendo o consumo de água e irrigação, flora e fauna.

Em Barra Longa, município mais afetado pelo desastre da Samarco, atingiu 5 mil habitantes, um ce-nário similar ao que se observa em Brumadinho. Um estudo realizado pelo CEPEDES sobre o desastre da Samarco em Mariana (MG), com-parou os dados de saúde relativos à morbidade nos anos de 2014 e 2015, depois da tragédia. Notou-se um au-mento substancial na prevalência de doenças crônicas não transmissíveis e infecciosas neste período.

A prevalência ou diagnóstico de ansiedade em Barra Longa (MG) foi 5 vezes maior após o desastre da Sa-marco em Mariana. Para dermatites o aumento foi de 7 vezes, para diabetes foi de 11 vezes e hipertensão foi de 15 vezes. Para doenças infecciosas, observa-se um aumento de 11 vezes para gastroenterites, em decorrência da falta de acesso à água tratada. O caso mais escandaloso é em relação à dengue: não havia registro de diagnós-tico ou prevalência anterior de dengue, que saltou 123 casos após o desastre.

Outro estudo realizado, via ques-tionário espontâneo, no mesmo período pelo Instituto Saúde e Sus-tentabilidade, notificou um aumen-to das doenças do aparelho respira-tório, transtornos mentais, doenças do aparelho digestivo, entre outros. O Isolamento das comunidades, afe-tadas pela lama, também impõe um fator limitante no cuidado e atenção à saúde, uma vez que dificulta o acesso para os serviços de saúde.

Em Brumadinho, o quadro pré-vio de morbidade da população pode ser um indicativo do nível de problemas de saúde que surgirão após o desastre. Estudos anteriores apontam que Brumadinho e o vale do Rio Paraopeba, são zonas de transmissão de esquistossomose. Assim, o risco pode agravar diante da debilidade em termos de sane-amento básico. Estudos anteriores também indicaram também surtos de febre amarela em 2016 e 2017 na região de Mariana, regiões do Vale do Rio doce e na região metropoli-tana de Belo Horizonte, chegando até Brumadinho. Assim, é necessário um alerta, principalmente no verão que pode propiciar a proliferação dos mosquitos, sobre um possível surto de febre amarela.

A dengue, Chikungunya, Zika e febre amarela, configuram um pro-blema nacional de saúde pública, que tendem à se agravar diante de

desastres socioambientais. É im-prescindível que não faltem ferra-mentas para reestabelecer as condi-ções de saúde, reforçando aparelhos de saúde, exames e diagnósticos, bem como o tratamento da popu-lação afetada. Políticas de preven-ção devem sempre estar aliadas às políticas de assistencialismo, de forma que juntas possam garantir uma atenção ainda mais integral. As ações devem integrar desde o com-bate aos vetores, até a garantia de exames capazes de diagnosticar tais doenças infecciosas, buscando rapi-dez e eficácia, para tratar e proteger a população mineira que enfrenta maiores riscos.

Bibliografia: 1. ROMÃO, A. ; FROES, C.; BARCELLOS, C.; SILVA, DX.; SALDANHA, D.; GRACIE, R.; PASCOAL, V. Avaliação preliminar dos impactos sobre a saúde do desastre da mineração da Vale (Brumadinho,MG). Disponível em: < https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/32268/2/Ava l i a%C 3% A7ao _ p r e l im ina r_ s au d e _Brumadinho2019.pdf> Acessado em: 29 de abril de 2019.

2. DA SILVA, MA.; FREITAS, CM.; Desastre da Vale S.A: Barragem I da mina do Córrego do Feijão. Disponível em: <https://www.icict.fiocruz.br/sites/www.icict.fiocruz.br/files/CEPEDES_Desastre%20da%20Vale%202019.pdf> Acessado em: 29 de abril de 2019

3. FIOCRUZ. Desastre da Vale S.A. em Brumadinho – Impactos sobre a saúde e desafios para a gestão de riscos. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=2vEFcaUj4Uk> Acessado em: 20 de abril de 2019

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Fleury amplia sua plataforma de negócios em saúde com a inauguração de Centro de Infusão

O mercado potencial de infusões é estimado em R$ 140 milhões. O serviço começa com atendimento na unidade Fleury Morumbi e no Itaim na capital de São Paulo. No en-tanto, possui potencial de expansão para mais 12 unidades na capital paulista e região. “O projeto tem como um dos pi-lares a experiência do paciente e prevê, além do atendimento diferenciado Fleury, a redução do tempo para administração do medicamento se comparado à alternativa hospitalar”, in-forma a diretora executiva de Negócios da marca Fleury Me-dicina e Saúde, Dra. Jeane Tsutsui.

O conforto e praticidade que as unidades do Fleury pro-

porcionam na hora de realizar exames agora estendem-se para quem necessita de medicamentos imunobiológicos intravenosos ou subcutâneos, sobretudo, para tratar doenças autoimunes e inflamatórias, bem como imunodeficiências. Os pacientes contam com equipe multidisciplinar e especializa-da nas terapias disponíveis e segurança necessária durante as aplicações, sempre sob supervisão médica.

Para entender a amplitude e importância do projeto ini-ciado pelo Grupo Fleury, a Newslab entrevistou o Dr. Luís Eduardo Coelho Andrade, reumatologista do Fleury Me-dicina e Saúde, responsável pelo Centro de Infusões.

Newslab: O que motivou o Fleury a impulsionar o projeto de Centros de Infusão?

Luís Eduardo: O Fleury tem con-solidada tradição de excelência no suporte ao diagnóstico, que é uma das primeiras etapas da cadeia da saúde. Ultimamente, temos buscado ampliar nosso leque de atuação, oferecendo o mesmo nível de excelência a outras etapas da cadeia, que inclui a preven-ção e o tratamento. No polo da preven-ção, temos oferecido serviços de gestão de saúde empresarial, incluindo a re-cente aquisição da SantéCorp. O polo oposto é o do tratamento e é aí que entra o Centro de Infusões Terapêuticas do Fleury (Fleury Infusões).

Nos últimos anos, consolidou-se uma nova modalidade terapêutica representada por medicamentos imu-nobiológicos, que são macromolécu-

O Fleury Medicina e Saúde ampliará sua plataforma de negócios em saúde com a inauguração de um Centro de Infusão na Unidade do Morumbi e passa a oferecer, além de exames, aplicação de medicamentos endovenosos, sub-cutâneos e intramusculares para pacientes com doenças autoimunes e inflamatórias crônicas.

las que não são passíveis de absorção por via oral convencional. Portanto, é necessária a aplicação parenteral, seja por via endovenosa, subcutânea ou intramuscular. Assim, o Fleury Infusões busca complementar o suporte já ofe-recido aos clientes na etapa diagnósti-ca, agora também durante o tratamen-to, mantendo o padrão de acolhimento, qualidade e idoneidade.

É importante frisar que o Fleury In-fusões nasce no contexto do Centro In-tegrado de Alergia e Imunologia, pois a maior parte dos medicamentos imu-nobiológicos aplica-se a enfermidades de base imunológica. Há alguns anos o Grupo Fleury vem praticando o concei-to de Centros Integrados, como Vila da Saúde, Gestar Fleury, de Cardiologia e de Ortopedia. O Centro Integrado de Alergia e Imunologia está hoje locali-zado na Unidade Itaim e reúne experti-

se médica nas áreas de alergia, doenças autoimunes e imunodeficiências inatas ou adquiridas. Além dos tradicionais exames realizados em amostras de sangue ou outros líquidos biológicos, o Centro Integrado de Alergia e Imu-nologia realiza exames in vivo, como a aplicação de alérgenos na pele (prick e patch teste). Em breve passaremos também a oferecer testes de provoca-ção alimentar, de grande importância para o diagnóstico de determinados tipos de alergia e que hoje tem dispo-nibilidade muito restrita.

O centro de infusões complementa e expande o escopo de atuação do Cen-tro Integrado de Alergia e Imunologia, estando hoje localizado em duas Uni-dades, a do Itaim e a do Morumbi. No entanto, possui potencial de expansão para mais 10 unidades na capital pau-lista e região.

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Newslab: Para vocês, qual é o principal ganho em termos de qualidade dos serviços que o Fleury oferece e este novo projeto?

Luís Eduardo: Um dos pilares do Fleury Infusões é oferecer ao cliente uma experiência compatível com a qualidade de acolhimento, eficiência e segurança tradicionais do Fleury. Considerando que esses clientes necessitam receber a medicação de forma recorrente (a cada mês ou a cada duas semanas, dependendo do medicamento), é importante que haja ótimo acolhimento e que o pro-cedimento seja confortável e tão rá-pido quanto possível. Muitos desses clientes têm vida profissional ativa e devemos procurar interferir o míni-mo possível em sua rotina. O centro de infusões é desenhado em todos os detalhes para alcançar este obje-tivo, podendo o cliente trabalhar em seu notebook, assistir a um filme, ou simplesmente descansar, conforme sua preferência e necessidade. Ou-tro ponto importante é a segurança, temos uma farmácia e farmacêuti-co dedicados para a preparação da medicação estritamente de acordo com protocolo estabelecido para cada tipo de imunobiológicos. Te-mos também um sistema de tripla conferência que garante a qualidade e adequação do medicamento a ser infundido. Ademais, o centro de in-fusões tem infraestrutura específica para eventuais complicações que possam ocorrer durante ou logo após a infusão, possibilitando um atendi-mento imediato semelhante ao rece-bido em um ambiente hospitalar.

Newslab: A importância e qua-

lidade de exames diagnósticos do Fleury são amplamente reconhe-cidas. Como o laboratório encara agora com este novo projeto a ligação entre exames e infusões

em relação à importância clínica? E para o mercado?

Luís Eduardo: Nos últimos anos, tem ficado claro que o tratamento de doenças inflamatórias crônicas com medicação imunobiológica, quando corretamente indicada, contribui para melhora da qualidade de vida e ca-pacidade funcional dos pacientes. Por exemplo, pacientes com artrite reu-matoide que antes podiam se tornar restritos a cadeira de rodas e incapaci-tados para a vida laboral e social, hoje estão plenamente ativos em todos os sentidos, graças ao uso de terapia imunobiológica adequada. Do ponto de vista da economia da saúde, isso significa menos comorbidade e menor sinistralidade. Ademais, pessoas fun-cionalmente produtivas são capazes de contribuir efetivamente na contratação de serviços da cadeia da saúde. Portan-to, o mercado de trabalho vê com bons olhos essa nova modalidade terapêuti-ca. Nesse sentido, o Fleury Infusões irá desempenhar um papel importante ao aplicar também nessa área sua longa experiência na prestação de serviço ético, com segurança e qualidade.

Newslab: Dentre as doenças

autoimunes e anti-inflamatórias crônicas, quais são as mais co-muns e quais são as doenças que o Fleury oferecerá exames, diag-nósticos e também infusões?

Luís Eduardo : A maior parte das medicações imunobiológicas hoje é hoje direcionada às enfermidades de fundo imunológico, principalmente doenças autoimunes e inflamatórias crônicas. Entre essas, podemos listar a artrite reumatoide, espondilite anquilosante, doença de Crohn, psoríase, neuromielite óptica, esclerose múltipla, artrite idio-pática juvenil e esclerose múltipla. Outra importante parcela beneficiada são os pacientes com imunodeficiências primá-rias que requerem a aplicação recorrente de imunoglobulinas endovenosas. No

entanto, o escopo da terapia imunobio-lógica tem expandido rapidamente para outras áreas. Assim, certas formas de osteoporose beneficiam-se muito com o tratamento com um imunobiológicos contra o RANKL, assim freando a reab-sorção óssea e permitindo a progressiva recuperação do tecido ósseo. Também algumas enfermidades endocrinológicas específicas, gastrointestinais, oftalmoló-gicas e neoplásicas se beneficiam com o uso de medicamentos imunobiológicos. É pertinente imaginar que o espectro de aplicação dos imunobiológicos deverá se expandir progressivamente à maior parte das áreas da medicina.

O Fleury Infusões já tem disponíveis os seguintes medicamentos: • Abatacepte (Orencia®)• Acetato de gosserelina (Zoladex®)• Acetato de Leuprorrelina (Lupron Depot®)• Acetato de Leuprorrelina (Lectrum®)• Acetato de octreotida (Sandostatin Lar®)• Ácido zoledrônico (Aclasta®)• Adalimumabe (Humira®)• Belimumabe (Benlysta®)• Canaquinumabe (Ilaris®)• Carboximaltose férrica (Ferinject®)• Certolizumabe pegol (Cimzia®)• Ciclofosfamida (Genuxal®)• Denosumabe (Prolia®)• Etanercepte (Enbrel®)• Golimumabe (Simponi®)• Golimumabe (Simponi IV®)• Guselcumabe (Tremfya®)• Imunoglobulina Humana (Endobulin Kiovig®)• Imunoglobulina Humana (Sandoglobulina Privigen®)• Infliximabe (Remicade®)• Mepolizumabe (Nucala®)• Metilprednisolona (Solu-medrol®)• Metotrexate (Fauldmetro®)• Natalizumabe (Tysabri®)• Ocrelizumabe (Ocrevus®)• Omalizumabe (Xolair®)• Palivizumabe (Synagis®)• Rituximabe (Mabthera®)• Sacarato de hidróxido férrico (Noripurum®)• Secuquinumabe (Cosentyx®)• Tocilizumabe (Actemra SC®)• Tocilizumabe (Actemra IV®)• Ustekinumabe (Stelara®)• Vedolizumabe (Entyvio®) Entretanto, este portfólio está em constante e acelerada expansão.

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Dr. Luís Eduardo Coelho Andrade, reumatologista do Fleury Medicina e Saúde,

responsável pelo Centro de Infusões.

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Newslab: Como o Fleury encara a entre a relação exa-me-diagnóstico-infusões e a relação com o médico, bem como com o tratamento em longo prazo destas doenças, com o lançamento dos centros de Infusão?

Luís Eduardo: O Fleury Infusões foi concebido tendo em vista a perspectiva dos pacientes e dos médicos prescrito-res. Nesse sentido, é importante ima-ginar o ritual do paciente submetido a uma infusão. Após os procedimentos tradicionais da recepção, o paciente é examinado por um médico dedicado, que deverá constatar se o paciente está em condições de receber a medi-cação. Caso haja algum impedimento, nosso médico fará contato com o mé-dico do paciente para discutir a melhor conduta a ser tomada. Caso não haja impedimento, o paciente segue para o procedimento, que é supervisionado por enfermeira dedicada, com super-visão médica. Terminada a infusão e o período de observação, o paciente é novamente examinado pelo médico, que elabora um laudo contendo as informações médicas relevantes. Cada infusão realizada no centro de infusões gera um item acessível online à seme-lhança dos itens referentes aos exames diagnósticos. Este item tem a mesma estrutura de um laudo de exame la-boratorial, contendo informação sobre as condições de entrada do paciente, como se comportou e suas condições

no momento da liberação. Durante o procedimento da infusão, nosso médi-co tem acesso a todos os exames já rea-lizados pelo paciente no Fleury, poden-do assim integrar esses achados para benefício do atendimento ao paciente e interação com o seu médico. Para o médico do paciente, esse sistema traz bastante segurança e transparência, tendo a equipe e a estrutura do Fleury Infusões como parceiros dedicados ao melhor resultado para o seu paciente.

Newslab: Pensando sobre a

visão do laboratório do futuro, qual a importância deste novo de exame-diagnostico-infusões?

Luís Eduardo: Um conceito que vem sendo cultivado nos últimos anos é o da “Theranostics”, que se refere em uma integração entre terapêutica e diagnóstico. Cada vez mais, a Medicina caminha rumo à personalização do tra-tamento, o que exige um detalhamen-to diagnóstico cada vez mais refinado. Por outro lado, o efeito terapêutico ocasionado por medicações imuno-biológicas pode exigir monitoração de parâmetros laboratoriais diversos. Em ambas as direções, percebe-se niti-damente a necessidade de integração entre diagnóstico e terapêutica. Neste cenário, o Fleury Infusões oferece ao médico e seu paciente uma solução adequada às exigências da Medicina Personalizada.

Newslab: De alguma forma,

o inovador e ousado projeto do

Fleury Medicina e Saúde - UNIDADE ITAIM

Fleury teme que os médicos ve-jam nesta nova operação uma abertura para futuro Hospital/Clínica Fleury?

Luís Eduardo: Desde sua funda-ção, o Fleury busca oferecer o melhor serviço de suporte diagnóstico para os médicos e seus pacientes. Ao longo de sua história, o Fleury vem inovando de forma consistente, ampliando seu espectro de ação, porém sempre de forma sinérgica com a classe médica. Assim foi com pioneirismo na inte-gração de análises clínicas e métodos diagnósticos de imagem, na disponi-bilização de resultados pela Internet, na expansão geográfica de sua rede de unidades, incluindo o atendimento domiciliar. Em função da consolidada reputação de ética, qualidade e com-petência angariada pelo Fleury ao longo de quase 100 anos, os médicos certamente estarão confiantes de que esta nova atuação do Fleury trará mais segurança, conforto e qualidade ao atendimento de seus pacientes.

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Fredson Costa Serejo

Posicionamento do seu negócio: O que você pode mudar para atrair mais clientes?

Você tem certeza de que sua empre-sa está funcionando bem? Essa é uma pergunta que eu tenho respondido em minhas consultorias e que na Edição 150, realizamos uma pequena pesquisa com os Leitores da Revista Newslab. Vamos discutir alguns pontos que você e a sua equipe podem começar a mudar! Leia a matéria até o final que te farei um desafio!Uma das grandes sacadas que tem re-volucionado o posicionamento das em-presas é a utilização da tecnologia digital com a internet. “Somos o que comparti-lhamos” talvez essa seja uma frase que passou a configurar em nosso dia a dia. Vivemos em um modelo mental “Onffli-ne”. Isso mesmo não está escrito errado! E vamos entender o que significa?O mundo de hoje é como dois lados de uma moeda. Em todos os momentos do dia temos atividades que fazemos no universo Onffline como trabalhar, inte-ragir com clientes e fornecedores, levar os filhos na escola ou mesmo jantar com uma pessoa querida. Mas, simul-taneamente, também estamos a todo momento interagindo com o universo online. Seja negociando com um cliente pelo Whatsapp, acessando um aplicati-vo de trânsito para saber a melhor rota, acompanhando as notícias dos jornais e “zapeando” as redes sociais para se distrair com fotos ou vídeos de amigos, parentes ou de empresas que temos empatia. E está aí um boa estratégia!Relatório divulgado pelas empresas

We are Social e Hootsuite, mostrou que 62% da população brasileira está nas redes sociais, permanecendo conecta-do em média de 9 horas. Além disso, o relatório também indicou que 58% já buscou por um serviço ou produto pela internet antes de realizar a sua compra. Entre as redes sociais mais acessadas pelos brasileiros estão: YouTube, com 60% dos acessos, Facebook com 59%, o WhatsApp com 56% e o Instagram com 40%. As mídias digitais já passam a assumir um forte papel nas estraté-gias de marketing das empresas.Ou seja: O jogo mudou! As redes sociais tornaram-se as mídias de maior impac-to, e com maior eficiência para vender produtos e ideias. Até presidentes foram eleitos, como nos EUA e no Brasil, se apoiando nas redes sociais. Atualmen-te, as redes sociais desempenham um importante papel para empresas dos mais diversos ramos. Não possuir canais de comunicação via redes sociais hoje, configura uma verdadeira debilidade em seu projeto de crescimento. Essa mu-dança de jogo é necessária e estratégica para garantir a sua vantagem competiti-va frente à concorrência.É muito mais fácil e barato influenciar o meio digital para gerar resultados no meio offline. É no online que você pode aumentar a sua lucratividade, porque:• Você aumenta o valor percebido do seu produto (influenciar) por meio de conteú-do persuasivo, conseguindo cobrar muito

mais e aumentando a lucratividade e;• É também onde você consegue atrair muito mais clientes (escalar) por um custo por aquisição muito mais baixo do que no ambiente off-line.Discussões sobre o posicionamento da marca e estratégia foram levantadas a partir de uma pesquisa feita através de formulário online, que contou com a participação de 73 pessoas. O formulário consistia num conjunto de perguntas que buscariam traçar um perfil da atuação nas redes sociais por parte das empresas. A coleta dos dados pessoais foi opcional, e se fornecidos, foram mantidos em sigilo.Na sua maioria (54,8%) eram profis-sionais, seguidos por responsáveis pelo marketing (27,4%), donos da empre-sa (9,6%) e outros (8,2%). A maioria ficou sabendo da pesquisa através do Instagram (45,5%), seguido da versão impressa da revista (27,5%), grupos de Whatsapp (18,2%) e Facebook (9,1%).Em relação ao investimento em divulga-ção por parte da empresa para atrair mais clientes, 45,5% das pessoas responderam “sim”. Entretanto, 45,5% responderam que fazem algum tipo de divulgação quando é possível e 9,1% não fazem uso nenhum das redes sociais. É necessário abrir uma discussão em relação a estes dados: estamos tratan-do de laboratórios que querem aumen-tar suas vendas. Assim, é preciso que os compradores do serviço saibam da existência da empresa.

Posicionamento do seu negócio: O que você pode mudar para atrair mais clientes?

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Outro grupo de perguntas do formulário permitia que fossem marcadas mais de uma alternativa, não sendo necessário que marcassem todas as opções. Dentre as respostas mais assinaladas notou-se que 90,9% dos entrevistados colocaram que utilizam a internet como mecanismo de divulgação, contudo 63% consideram ainda o “boca a boca” muito importante para o seu negócio. A pesquisa também indicou que 27,3% utilizam anúncios em revistas e jornais, 27,3% usam email marketing, 18,2% usam outdoor, 18,2% panfletagem e 9,1% ainda usam a rádio para as suas divulgações. Cada público alvo, está inserido dentro de uma reali-dade socioeconômica e etária. Ou seja, é imprescindível que se reconheça seu público alvo, onde ele está diariamente e o que faz, como e onde absorve as infor-mações sobre seu processo de decisão da compra. No momento que entendermos isso, e tivermos métricas dos resultados em cada tipo de canal é possível saber onde devemos focar mais nossos esforços para obter mais retorno.Outro grupo de perguntas focou somente naqueles que utilizavam a Internet como o seu principal canal de comunicação com o seu cliente. O Instagram tem sido a principal ferramenta hoje e 90,9% dos entrevistados tem perfil nessa rede social e divulgam sua marca. Mas as empre-sas são multicanais e também estão no Whatsapp (63,6%), Facebook (54,5%), Google (36,4%), Youtube (9,1%). Ne-nhum dos entrevistados afirmou utilizar a ferramenta de blogs. Uma grande dica que dou é que a uti-lização das redes sociais deve ser feita para atrair, postar conteúdos de interesse, mostrar dores e situações que os clientes vivenciam ou podem vivenciar, ainda que desconheçam. Mas, não é nas redes sociais que o processo de venda irá acon-

tecer, uma vez que elas são ferramentas de engajamento com a marca. O indiví-duo que busca alguma informação sobre exames laboratoriais não irá nas redes so-ciais, e sim para os mecanismos de busca como Google e Youtube. Lá, o consumidor digita, por exemplo, “preço do exame de glicemia” ou “precisa de jejum para exame de sangue? ”. Faça essa pesquisa também no Google, partindo da premissa de ques-tionar o que o seu cliente digitaria. Com esse pequeno teste é possível notar que se não há anúncios para essas perguntas, a empresa pode estar perdendo muitos clientes. Nas pesquisas por vídeos apare-cem materiais de uma grande empresa de laboratórios na primeira busca. Logo, essa empresa passa a ter mais “credibilidade”, porque foi ela que esclareceu minha dú-vida. É isso que grava na mente do cliente: “Essa empresa é boa naquilo que faz”. Outro ponto muito importante é em re-lação a frequência que você aparece para seu cliente: é necessário que esteja sem-pre ativo com seus clientes. Consistência é tudo! Você tem que planejar melhor as suas publicações e anúncios. Na pesquisa, em relação a frequência que a empresa faz divulgações mensais veja como foram as respostas no gráfico abaixo:

A maioria das empresas faz diariamente (36,4%). Contudo, o que mais chama atenção é que 27,3% não tem nenhum controle sobre esse parâmetro, realizando

a divulgação de maneira totalmente alea-tória. A concorrência está cada dia maior e estar mais presente na vida do consumi-dor é fundamental. Mas, não estamos fa-lando de publicações de anúncio dizendo “compre meu produto” e nem “promoção com os preços mais baixos”. Se fizer dessa forma, o cliente foge pela repetição exa-gerada e sua margem de lucro só tende a cair. O segredo da autoridade e da lideran-ça de mercado está quando você busca se conectar com o cliente, principalmente de maneira emocional com a sua marca. Tor-nar-se um aliado, um amigo, aquele que mais tira dúvidas e entrega soluções para os problemas: esse é o ponto de inflexão para se tornar diferente do concorrente e desejado na hora da compra.Apesar disso, 72,7% das empresas so-mente fazem postagens com texto/imagens com a descrição de produtos/serviços que a empresa oferece com pro-moções e preços. É necessário diversificar e utilizar outras estratégias. Por exemplo, vídeos educativos sobre a empresa e seus bastidores não são explorados e apenas 18,2% dos entrevistados afirmaram te-rem feito. Existem muitas datas comemo-rativas e eventos que acontecem ao longo do ano que as empresas podem aprovei-

tar para impulsionar suas publicações, mas apesar disso, somente 9,1% têm se dedicado a buscar essas alternativas.Outro fator relevante, abordado em edi-

Gráfico 1. Frequência de divulgação mensal dos entrevistados.

Fonte: Dados coletados através de formulário do autor.

A maioria das empresas faz diariamente (36,4%). Contudo, o que mais chama atenção

é que 27,3% não tem nenhum controle sobre esse parâmetro, realizando a divulgação de

maneira totalmente aleatória. A concorrência está cada dia maior e estar mais presente na

vida do consumidor é fundamental. Mas, não estamos falando de publicações de anúncio

dizendo “compre meu produto” e nem “promoção com os preços mais baixos”. Se fizer dessa

forma, o cliente foge pela repetição exagerada e sua margem de lucro só tende a cair. O

segredo da autoridade e da liderança de mercado está quando você busca se conectar com

o cliente, principalmente de maneira emocional com a sua marca. Tornar-se um aliado, um

amigo, aquele que mais tira dúvidas e entrega soluções para os problemas: esse é o ponto

de inflexão para se tornar diferente do concorrente e desejado na hora da compra.

Apesar disso, 72,7% das empresas somente fazem postagens com texto/imagens

com a descrição de produtos/serviços que a empresa oferece com promoções e preços. É

necessário diversificar e utilizar outras estratégias. Por exemplo, vídeos educativos sobre a

empresa e seus bastidores não são explorados e apenas 18,2% dos entrevistados afirmaram

terem feito. Existem muitas datas comemorativas e eventos que acontecem ao longo do ano

que as empresas podem aproveitar para impulsionar suas publicações, mas apesar disso,

somente 9,1% têm se dedicado a buscar essas alternativas.

Outro fator relevante, abordado em edições anteriores, é que a taxa de entrega de

publicações para a sua audiência é de menos de 10%. O que significa isso? Se você hoje

Gráfico 1. Frequência de divulgação mensal dos entrevistados.

Fonte: Dados coletados através de formulário do autor.

A maioria das empresas faz diariamente (36,4%). Contudo, o que mais chama atenção

é que 27,3% não tem nenhum controle sobre esse parâmetro, realizando a divulgação de

maneira totalmente aleatória. A concorrência está cada dia maior e estar mais presente na

vida do consumidor é fundamental. Mas, não estamos falando de publicações de anúncio

dizendo “compre meu produto” e nem “promoção com os preços mais baixos”. Se fizer dessa

forma, o cliente foge pela repetição exagerada e sua margem de lucro só tende a cair. O

segredo da autoridade e da liderança de mercado está quando você busca se conectar com

o cliente, principalmente de maneira emocional com a sua marca. Tornar-se um aliado, um

amigo, aquele que mais tira dúvidas e entrega soluções para os problemas: esse é o ponto

de inflexão para se tornar diferente do concorrente e desejado na hora da compra.

Apesar disso, 72,7% das empresas somente fazem postagens com texto/imagens

com a descrição de produtos/serviços que a empresa oferece com promoções e preços. É

necessário diversificar e utilizar outras estratégias. Por exemplo, vídeos educativos sobre a

empresa e seus bastidores não são explorados e apenas 18,2% dos entrevistados afirmaram

terem feito. Existem muitas datas comemorativas e eventos que acontecem ao longo do ano

que as empresas podem aproveitar para impulsionar suas publicações, mas apesar disso,

somente 9,1% têm se dedicado a buscar essas alternativas.

Outro fator relevante, abordado em edições anteriores, é que a taxa de entrega de

publicações para a sua audiência é de menos de 10%. O que significa isso? Se você hoje

Gráfico 1. Frequência de divulgação mensal dos entrevistados.

Fonte: Dados coletados através de formulário do autor.

A maioria das empresas faz diariamente (36,4%). Contudo, o que mais chama atenção

é que 27,3% não tem nenhum controle sobre esse parâmetro, realizando a divulgação de

maneira totalmente aleatória. A concorrência está cada dia maior e estar mais presente na

vida do consumidor é fundamental. Mas, não estamos falando de publicações de anúncio

dizendo “compre meu produto” e nem “promoção com os preços mais baixos”. Se fizer dessa

forma, o cliente foge pela repetição exagerada e sua margem de lucro só tende a cair. O

segredo da autoridade e da liderança de mercado está quando você busca se conectar com

o cliente, principalmente de maneira emocional com a sua marca. Tornar-se um aliado, um

amigo, aquele que mais tira dúvidas e entrega soluções para os problemas: esse é o ponto

de inflexão para se tornar diferente do concorrente e desejado na hora da compra.

Apesar disso, 72,7% das empresas somente fazem postagens com texto/imagens

com a descrição de produtos/serviços que a empresa oferece com promoções e preços. É

necessário diversificar e utilizar outras estratégias. Por exemplo, vídeos educativos sobre a

empresa e seus bastidores não são explorados e apenas 18,2% dos entrevistados afirmaram

terem feito. Existem muitas datas comemorativas e eventos que acontecem ao longo do ano

que as empresas podem aproveitar para impulsionar suas publicações, mas apesar disso,

somente 9,1% têm se dedicado a buscar essas alternativas.

Outro fator relevante, abordado em edições anteriores, é que a taxa de entrega de

publicações para a sua audiência é de menos de 10%. O que significa isso? Se você hoje

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ções anteriores, é que a taxa de entrega de publicações para a sua audiência é de me-nos de 10%. O que significa isso? Se você hoje tem uma página no Facebook ou um perfil no Instagram com 50 mil pessoas pode ser que a sua publicação seja vista por apenas 5 mil pessoas. Contraditoria-mente, a taxa de entrega das publicações tende a piorar quanto maior a quantidade de seguidores: se a página tem 500 mil seguidores, sua taxa de entrega pode ser inferior a 5%, justamente para forçar o pagamento de anúncios. Mas, como criar um anúncio? Para isso é necessário que você entre em uma área administrativa do Facebook, onde o ge-renciador pedirá uma série de informa-ções de campanha, teste A/B, otimização de orçamento e uma infinidade de outros dados e siglas. Então, o usuário normal pode desistir por achar um “bicho-de-se-te-cabeças”. Então, o Facebook criou uma coisa “amigável” que foi o impulsionador de publicação. Você faz um post que mais engajou em termos de curtidas e comen-tários, comparado às últimas publicações e logo aparece um botão e com dois cli-ques você já pode mostrar pra mais pes-soas. Algo assim já aconteceu com você?Em relação à tal condição, foi realizada essa pergunta se já tinham feito algum tipo de impulsionamento nas publicações e 54,5% das pessoas responderam que fazem somente de maneira orgânica, sem gastar nenhum dinheiro. Já 27,3% fazem mais orgânicas e fazem eventualmente um impulsionamento. Enquanto 18,2% fazem impulsionamento por maior co-modidade e falta de tempo para aprender a configurar, mas eventualmente, fazem também as orgânicas. Tem problema fazer isso? Não. Mas, desde que você conheça as suas métricas e saiba se está obtendo retorno.Na pergunta direta que indicavam se fa-ziam anúncios e o quanto de orçamento

reservavam para essa prática mensal, 63,6% responderam que só utilizavam postagens orgânicas. Os demais agrupei em 2 categorias: Médio risco (18,2%) que gastavam na faixa de R$ 500 a R$ 1.000 por mês, talvez por ser apenas mais um canal e os iniciantes curiosos (18,2%) que gastavam menos de R$ 100 por mês só para testar a ferramenta. Tais investimen-tos são bem singelos frente ao que gran-des empresas têm investido. Só pra se ter uma ideia, empresas que faturam de 6 a 7 dígitos mensais já estão reinvestindo 10 a 30% do que ganham mensalmente em anúncios nas redes sociais.Fazer anúncios para o seu negócio é importante. O problema é que dentro da jornada de compra do seu cliente como ele está sendo atingido? Inde-pendente do seu negócio, podemos classificar 4 etapas fundamentais:1ª etapa - Atração que tem o obje-tivo de percepção: “Isso parece inte-ressante”2ª etapa – 1ª conversão onde des-perta o interesse: “Quero saber mais”3ª etapa - Valorização onde explica porque o seu produto ou serviço fun-

ciona: “acho que isso pode me ajudar”4ª etapa – 2ª Conversão que é a compra em si: “vale a pena comprar”Dessa forma, o investimento em cada uma dessas etapas tem que ser dife-rente e estratégico para atingir o cliente ideal. A maioria das pessoas que res-ponderam a pesquisa (82%) investiu em anúncios focados apenas no Face-book e Instagram, e não soube medir o retorno do investimento das suas ações como mostra o gráfico a seguir. O despertar tem que começar: 81% dos entrevistados relataram que sua pos-tagem não expressado envolvimento (curtidas, comentários e compartilha-mentos) e já procuram alternativas. Nas pequenas empresas ainda é o dono (40%) o responsável por fazer esse tipo de serviço de divulgação. Contudo, a mentalidade tem mudado e empresas consideram contratar um funcionário específico para tal atividade (40%) ou mesmo terceirizar o serviço (20%).Esse panorama nos revela principalmen-te que as empresas não têm utilizado as ferramentas de marketing de maneira correta, sendo um dos principais motivos

a desconfiança, motivada pela falta de conhecimento. A faculdade, muitas vezes restrita ao ensino técnico, não ensina os futuros profissionais à importância des-tas ferramentas, sendo este o estopim

do problema. Em meus treinamentos, costumo reforçar a seguinte frase: “En-tendemos do nosso negócio e não de negócios”. É importante destacar que os profissionais precisam se incorporar neste

Dessa forma, o investimento em cada uma dessas etapas tem que ser diferente e

estratégico para atingir o cliente ideal. A maioria das pessoas que responderam a pesquisa

(82%) investiu em anúncios focados apenas no Facebook e Instagram, e não soube medir o

retorno do investimento das suas ações como mostra o gráfico a seguir.

Gráfico 2. Mensuração do retorno do investimento em anúncios.

Fonte: Dados coletados através de formulário do autor.

O despertar tem que começar: 81% dos entrevistados relataram que sua postagem

não expressado envolvimento (curtidas, comentários e compartilhamentos) e já procuram

alternativas. Nas pequenas empresas ainda é o dono (40%) o responsável por fazer esse tipo

de serviço de divulgação. Contudo, a mentalidade tem mudado e empresas consideram

contratar um funcionário específico para tal atividade (40%) ou mesmo terceirizar o serviço

(20%).

Esse panorama nos revela principalmente que as empresas não têm utilizado as

ferramentas de marketing de maneira correta, sendo um dos principais motivos a

desconfiança, motivada pela falta de conhecimento. A faculdade, muitas vezes restrita ao

ensino técnico, não ensina os futuros profissionais à importância destas ferramentas, sendo

este o estopim do problema. Em meus treinamentos, costumo reforçar a seguinte frase:

“Entendemos do nosso negócio e não de negócios”. É importante destacar que os

profissionais precisam se incorporar neste “novo momento”, dado que não são todos os

profissionais que sabem fazer um hemograma e, ao mesmo tempo gerir e vender um negócio.

Dessa forma, o investimento em cada uma dessas etapas tem que ser diferente e

estratégico para atingir o cliente ideal. A maioria das pessoas que responderam a pesquisa

(82%) investiu em anúncios focados apenas no Facebook e Instagram, e não soube medir o

retorno do investimento das suas ações como mostra o gráfico a seguir.

Gráfico 2. Mensuração do retorno do investimento em anúncios.

Fonte: Dados coletados através de formulário do autor.

O despertar tem que começar: 81% dos entrevistados relataram que sua postagem

não expressado envolvimento (curtidas, comentários e compartilhamentos) e já procuram

alternativas. Nas pequenas empresas ainda é o dono (40%) o responsável por fazer esse tipo

de serviço de divulgação. Contudo, a mentalidade tem mudado e empresas consideram

contratar um funcionário específico para tal atividade (40%) ou mesmo terceirizar o serviço

(20%).

Esse panorama nos revela principalmente que as empresas não têm utilizado as

ferramentas de marketing de maneira correta, sendo um dos principais motivos a

desconfiança, motivada pela falta de conhecimento. A faculdade, muitas vezes restrita ao

ensino técnico, não ensina os futuros profissionais à importância destas ferramentas, sendo

este o estopim do problema. Em meus treinamentos, costumo reforçar a seguinte frase:

“Entendemos do nosso negócio e não de negócios”. É importante destacar que os

profissionais precisam se incorporar neste “novo momento”, dado que não são todos os

profissionais que sabem fazer um hemograma e, ao mesmo tempo gerir e vender um negócio.

Dessa forma, o investimento em cada uma dessas etapas tem que ser diferente e

estratégico para atingir o cliente ideal. A maioria das pessoas que responderam a pesquisa

(82%) investiu em anúncios focados apenas no Facebook e Instagram, e não soube medir o

retorno do investimento das suas ações como mostra o gráfico a seguir.

Gráfico 2. Mensuração do retorno do investimento em anúncios.

Fonte: Dados coletados através de formulário do autor.

O despertar tem que começar: 81% dos entrevistados relataram que sua postagem

não expressado envolvimento (curtidas, comentários e compartilhamentos) e já procuram

alternativas. Nas pequenas empresas ainda é o dono (40%) o responsável por fazer esse tipo

de serviço de divulgação. Contudo, a mentalidade tem mudado e empresas consideram

contratar um funcionário específico para tal atividade (40%) ou mesmo terceirizar o serviço

(20%).

Esse panorama nos revela principalmente que as empresas não têm utilizado as

ferramentas de marketing de maneira correta, sendo um dos principais motivos a

desconfiança, motivada pela falta de conhecimento. A faculdade, muitas vezes restrita ao

ensino técnico, não ensina os futuros profissionais à importância destas ferramentas, sendo

este o estopim do problema. Em meus treinamentos, costumo reforçar a seguinte frase:

“Entendemos do nosso negócio e não de negócios”. É importante destacar que os

profissionais precisam se incorporar neste “novo momento”, dado que não são todos os

profissionais que sabem fazer um hemograma e, ao mesmo tempo gerir e vender um negócio.

Fredson Costa Serejo Doutor e Mestre em Biofísica – Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ.Especialista em Educação na Saúde para Preceptores do SUS – Hospital Sírio Libanês/Ministério da Saúde.Especialista em Micropolítica e Gestão do Trabalho em Saúde – UFFBiomédico – CRBM 15688 – Hospital Municipal São Francisco de Assis – Porto Real/RJProfessor Adjunto do Centro Universitário de Barra Mansa – UBM/RJ.Canais de contato: Instagram: @prof.fredson_serejo Celular: (024) 988280848. [email protected]

“novo momento”, dado que não são to-dos os profissionais que sabem fazer um hemograma e, ao mesmo tempo gerir e vender um negócio.

Bem, fico por aqui e quero te propor um desafio: suas postagens não tem engajamento ou sua conta tem poucos seguidores? Está com dificuldades para

começar a usar as redes sociais no seu negócio e atrair mais clientes? Farei a análise do seu perfil gratuitamente! Até a próxima edição!

092 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

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Pequenos e médios laboratórios clínicos são um bom investimento? Primeira parte. 1.INTRODUÇÃO: este artigo é o pri-meiro de um conjunto com duas partes. Acreditamos que o tema seja muito pertinente considerando os tempos atuais do mercado das análi-ses clínicas. As faculdades não cessam de formar profissionais, muitos deles carregam o espírito empreendedor, gerando uma profusão de novas em-presas. Contudo, é válido ressaltar que quando falamos de investimentos, não se trata unicamente de novos empreendimentos, mas também em investimentos nos laboratórios já existentes, pois isto demonstra que seus proprietários acreditam que os negócios tenham boas perspectivas, dito de outra forma, estão otimistas, confiam no futuro. Pelo exposto, fica evidente o volume financeiro envolvi-do no tema proposto e a importância decorrente, uma vez que são milhares de estabelecimentos no País.2.GENERALIDADES: sempre que falamos em investimentos, vem ime-diatamente a ideia do custo de opor-tunidade, cujo conceito em economia pode ser resumido para indicar o custo de algo em termos de uma oportuni-dade renunciada, bem como os be-nefícios que poderiam ser obtidos a partir desta oportunidade renunciada ou, ainda, a mais alta renda gerada em alguma aplicação alternativa. Em ou-tras palavras: O custo de oportunidade representa o valor associado a melhor alternativa não escolhida. Ao se tomar determinada escolha, deixa-se de lado as demais possibilidades, pois são ex-cludentes, (escolher uma é recusar ou-tras). Ainda, o mais alto valor associado aos benefícios não escolhidos, pode ser

Por Humberto Façanha*

entendido como um custo da opção escolhida. Em síntese, ao colocar recur-sos em laboratórios, novos ou já ope-rando, os investidores estão abrindo mão dos retornos que seriam obtidos se estes mesmos recursos fossem alo-cados em investimentos alternativos, tais como: renda fixa, renda variável, imóveis, câmbio, debêntures, negócios estruturados e outros. A grande ques-tão se resume na correta avaliação do melhor retorno associado ao menor risco, dentre as inúmeras combinações possíveis. A situação fica mais complexa se forem adiciona-dos fatores relativos à necessidade de trabalhar ou não (tirar dinheiro do di-nheiro ou do trabalho, da produção), à realização profissional, à projetos pes-soais ou busca de sentido para a vida. Aqui trataremos somente dos fatores econômicos e ou financeiros.3.ASPECTOS TEÓRICOS: um labora-tório clínico é uma alternativa de in-vestimento que deve ser comparada a outros investimentos de mercado. Será bom negócio se o retorno esperado for maior que as alternativas propostas. Uma vez tomada à decisão, para comparar resultados, basta con-frontar diretamente os lucros ob-tidos. Entretanto, avaliar os riscos associados a cada um dos inves-timentos possíveis é uma tarefa bastante complexa. Os investimentos de mercado (carteira de ativos) têm seus riscos avaliados em modelos baseados no conceito de car-teiras eficientes que maximizam os re-tornos esperados para uma dada variân-cia, tais como: Modelo de Precificação de Ativos (CAPM), Modelo de Precificação

por Arbitragem (APT), Modelos Multifa-toriais e Modelos Proxy. As formas para avaliar e apresentar os riscos presentes em um investimento são: 1) Valor ajustado ao risco (VAR): os valo-res ajustados para o risco tentam incor-porar o efeito do risco em nossas estima-tivas para o valor de um ativo e utilizam, por exemplo, a abordagem de fluxos de caixa descontados, estimando uma taxa de desconto ajustada para o risco;2) Abordagens probabilísticas: aná-lise de cenários, árvores de decisão e simulação (Monte Carlo). Em vez de calcular um valor esperado que busque refletir diferentes desfechos possíveis, esses modelos nos permitem conhecer informações sobre qual o valor que o ativo terá para cada um dos desfechos possíveis ou, no mínimo, para alguns desfechos. Os laboratórios clínicos não dispunham até agora de instrumen-tos para avaliar o risco de insolvência, ficando limitados aos tradicionais da contabilidade geral e matriz de riscos, adotando ações preventivas basica-mente com seguradoras. Criamos um modelo, o Programa de Proficiência em Gestão Laboratorial – PPGL, que veio preencher esta la-cuna, calculando os retornos eco-nômicos e financeiros associados à análise do risco de insolvência e competitividade dessas orga-nizações. Este sistema, inserido no universo da Tecnologia da Informa-ção (TI), contempla o ciclo PDCA de gestão, na sua totalidade, proporcio-nando a identificação, mensuração e análise de problemas (diagnóstico), causas e soluções (ações corretivas e preventivas). O modelo contem-

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094 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

pla mais de trezentos indicadores de desempenho, todos com processo de benchmarking de âmbito nacional, dos tipos competitivo e interno. Os indicadores controlam as variáveis probabilísticas presentes na rea-lidade destas empresas tais como receitas (volume e qualidade de mercado), custos fixos, marginais e produtividade, dentre outras variá-veis. A escala métrica intervalar para a medição do risco de insolvência foi elaborada com base estatística do ban-co de dados oriundo das organizações estudadas, observando o comporta-mento posterior à implantação do modelo, reproduzindo, portanto, a rea-lidade decorrente da experiência vivida e refletida. Aswath Damodaran, no seu livro “Gestão Estratégica do Risco”, afir-ma que “a experiência torna mais fácil o processo de estimativas e diminui os erros de estimativa, em comparação com a avaliação de um projeto único”. Não há dúvida de que toda a formula-ção feita a partir de uma base de dados reais já tem sua validação fortalecida. Por definição de risco entende-se que ele é inerente à vida; risco e sobrevivência andam juntos desde o homem das cavernas, uma vez que quem se arriscava, conseguia alimentação. A própria evolução da civilização somente foi possível porque pessoas se arriscaram para testar as invenções: ferramentas, automóveis, aviões, foguetes, vaci-nas, remédios, etc. Alguém se dispôs a correr riscos e desafiar o estado das coisas. Muitos dos riscos que corremos não são voluntários, pois mesmo que estejamos no lugar mais seguro do planeta, corremos o risco de um infarto do miocárdio, AVC e outros eventos desta natureza. Mas, além dos riscos involuntários, muitas vezes, tomamos a decisão de correr riscos. Dirigir em alta velocidade, e muitas vezes alcoolizados, praticar

esportes radicais, apostar em jogos de azar. Podemos correr riscos inves-tindo em projetos de novas empre-sas no ramo da tecnologia (start up), sem qualquer risco físico, ao passo que quem pratica esportes radicais fica sujeito a grandes riscos físicos sem nenhuma recompensa econô-mica, ao contrário, pagando por isto. Na época das grandes navegações, os pobres arriscavam a própria vida, pois eram os tripulantes das em-barcações; já os ricos comerciantes arriscavam o capital investindo nas frotas e mercadorias, porém, ambos visando ao esperado retorno. O próprio sistema de certificação para a construção naval, origem das normas “ISO” e as apólices de seguros nasceram da necessidade de reduzir os riscos inerentes à na-vegação. O risco está presente em todas as atividades, tendo tantas de-finições quanto às áreas de atuação, da Engenharia à Economia, passan-do pela Biologia. Talvez, a definição mais abrangente venha do Oriente, do ideograma chinês utilizado para definir “risco”, que combina os con-ceitos de “perigo” e “oportunidade”, representando os aspectos da perda e do ganho numa distribuição de resultados. Esta definição pressupõe que qualquer ação de minimização dos riscos reduz também a expec-tativa das oportunidades. A Enge-nharia nos fornece também uma boa definição para o risco: é o produto da probabilidade de um evento indese-jável (acidente) ocorrer pelo prejuízo (financeiro ou vidas) estimado para a ocorrência desse evento. No âmbito das finanças, a definição de risco é dada em termos da variabilidade dos retornos observados de um investi-mento em comparação com o retorno esperado do investimento, mesmo quando esses retornos representam resultados positivos.

De uma forma geral, podemos dizer que o risco é a possibilidade de per-da decorrente de um determinado evento. E isto sob o ponto de vista das organizações, perda significa prejuízo, lucro menor ou redução de ativos. Pelo exposto, fica evidente que a busca obstinada pela redução máxima dos riscos tem um custo considerável e que as empresas para obter sucesso não devem eliminar os riscos, mas detectá-los e explorá-los em proveito próprio. Portanto, a ges-tão do risco além de buscar reduzir a exposição ao risco, deve também identificar quais riscos e em que pro-porções se expor. Que riscos devem ser explorados e quais as melhores maneiras de se fazer isto são questões inerente à gestão de riscos empresariais. Eis alguns:A) Risco empresarial total: segundo Paulo Sérgio M. dos Santos em “Ges-tão de riscos empresariais”, é o soma-tório de todos os riscos ao qual uma empresa está exposta, sejam eles oriundos do ambiente externo ou do âmbito interno da organização. Estes riscos estão classificados confor-me quadro a seguir. Em função do pro-pósito do artigo, somente serão tecidos comentários sobre alguns destes riscos que consideramos mais importantes.Do risco empresarial total, os que apresentam a maior amplitude para os laboratórios clínicos, de uma for-ma geral, são os descritos a seguir.a) Macroambiente: 1) Risco Político/legal: é mais im-portante para os pequenos laboratórios clínicos que têm uma dificuldade maior de atendimento dos requisitos legais impostos pelos órgãos regulatórios e de fiscalização vinculados aos governos, por exemplo, as vigilâncias sanitárias nos níveis municipal, estadual e federal. Existem os riscos de notificação, mul-ta, interdição ou até fechamento de unidades. Complementarmente as le-

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MAGLUMI 800 MAGLUMI 4000 PlusMAGLUMI 2000 MAGLUMI 2000 Plus MAGLUMI X8

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- 201924

Years

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Calcitonin Osteocalcin 25-OH Vitamin DIntact PTH*β-CrossLaps (β-CTx)*total P1NP

Bone Metabolism

EBV EA lgG EBV EA lgA EBV VCA lgG EBV VCA lgM EBV VCA lgA EBV NA lgGEBV NA IgA

EBV

TSH (3rd Generation) T4

T3

FT4

FT3

Tg (Thyroglobulin)TGA (Anti-Tg)Intact PTHAnti-TPOTRAb TMARev T3

*T-Uptake

Thyroid

CortisolGH (hGH)IGF-IACTHIGFBP-3

Others

TGA(Anti-Tg)Anti-TPOTRAbTMAICAIAA(Anti Insulin)GAD 65Anti-IA2Anti-dsDNA IgGANA ScreenENA ScreenAnti-Sm IgGAnti-Rib-P IgGAnti-Scl-70 IgGAnti-Centromeres IgGAnti-Jo-1 IgGAnti-M2-3E IgGAnti-Histone IgGAnti-nRNP/Sm IgGAnti-SS-B IgGAnti-SS-A IgGAnti-CCP*Anti-Cardiolipin IgG*Anti-Cardiolipin IgM*Anti-MPO

Autoimmune

Toxo lgG Toxo lgM Rubella lgG Rubella lgM CMV lgG CMV lgM HSV-1/2 lgG HSV-1/2 lgMHSV-2 lgG *HSV-2 IgM*HSV-1 IgG*HSV-1 IgM

TORCHHBsAgAnti-HBsHBeAgAnti-HBeAnti-HBcAnti-HCVSyphilisAnti-HAVHAV IgMHIV Ab/Ag combiChagasHTLV I+IIH.pylori IgGH.pylori IgAH.pylori IgM*Anti-HBc IgM

Infectious Disease

HAPIIIP N-PC IVLaminin Cholyglycine

Hepatic Fibrosis

C-PeptideInsulinICAIAA (Anti Insulin)ProinsulinGAD 65Anti-IA2

Glyco Metabolism

FSHLHHCG/β–HCGPRLEstradiolTestosteronefree TestosteroneDHEA-SProgesteronefree Estriol17-OH ProgesteroneAMHSHBGAndrostenedione*PlGF*sFlt-1

Fertility

AFP (Prenatal Screening)Free β–HCGPAPP-AHCG/β–HCGfree Estriol

Prenatal Screening

Vitamin B12

Ferritin Folate (FA)*RBC Folate

Anemia

lgM lgA lgE lgG

Immunoglobulin

CK-MBTroponin IMyoglobinNT-proBNP Aldosterone Angiotensin IAngiotensin IID-DimerLP-PLA2hs-cTnlhs-CRPDirect ReninH-FABPBNP*MPO

Cardiac

β2-MGAlbumin*NGAL

Kidney Function

DigoxinCSA (Cyclosporine A)FK 506 (Tacrolimus)

Drug Monitoring

Ferritin AFPCEATotal PSAf-PSACA 125CA 15-3CA 19-9HCG/β-HCGTg (Thyroglobulin)PAPCA 50CYFRA 21-1CA 242CA 72-4NSES-100SCCATPA-snibe Pepsinogen IPepsinogen IIGastrin-17H.pylori IgGβ2-MGCalcitoninProinsulinProGRPHE4HER-2 H.pylori IgAH.pylori IgM*PIVKA-II

Tumor Markers

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Inflammation Monitoring

096 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

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Quadro – Classificação dos riscos empresariais.

Fonte: Gestão de riscos empresariais, 2002, pg. 25.

Do risco empresarial total, os que apresentam a maior amplitude para os laboratórios clínicos, de uma forma geral, são os descritos a seguir.

a) Macroambiente:

1) Risco Político/legal: é mais importante para os pequenos laboratórios clínicos que têm uma dificuldade maior de atendimento dos requisitos legais impostos pelos órgãos regulatórios e de fiscalização vinculados aos governos, por exemplo, as vigilâncias sanitárias nos níveis municipal, estadual e federal. Existem os riscos de notificação, multa, interdição ou até fechamento de unidades. Complementarmente as legislações trabalhista, comercial, fiscal, cambial, financeira e de propriedade intelectual impactam nas empresas.

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Quadro – Classificação dos riscos empresariais.

Fonte: Gestão de riscos empresariais, 2002, pg. 25.

Do risco empresarial total, os que apresentam a maior amplitude para os laboratórios clínicos, de uma forma geral, são os descritos a seguir.

a) Macroambiente:

1) Risco Político/legal: é mais importante para os pequenos laboratórios clínicos que têm uma dificuldade maior de atendimento dos requisitos legais impostos pelos órgãos regulatórios e de fiscalização vinculados aos governos, por exemplo, as vigilâncias sanitárias nos níveis municipal, estadual e federal. Existem os riscos de notificação, multa, interdição ou até fechamento de unidades. Complementarmente as legislações trabalhista, comercial, fiscal, cambial, financeira e de propriedade intelectual impactam nas empresas.

gislações trabalhista, comercial, fiscal, cambial, financeira e de propriedade intelectual impactam nas empresas. 2) Econômico: os laboratórios clí-nicos são diretamente afetados por planos ou pacotes governamentais, altas taxas de inflação, taxas de ju-ros, recessões, taxas de câmbio, sa-fras agrícolas, níveis de desemprego e outros eventos desta natureza. 3) Risco tecnológico: novamente os pequenos e médios laboratórios clí-nicos são os mais suscetíveis à este tipo de risco em função da dificul-dade financeira de manter o parque produtivo atualizado tecnologica-mente. A velocidade de lançamento de novos equipamentos decorrente do processo de industrialização da produção de exames é inexorável. As pequenas e médias empresas não têm capacidade de financiamento para compra ou volume de produ-ção suficiente para operações tipo comodato. O risco de sucateamento do parque produtivo é significativo. b) Ambiente setorial: 1) Risco de fornecedores: impactam, principalmente, os pequenos e médios laboratórios clínicos que não conseguem

negociar bons preços para os insumos, perdendo competitividade. A distância dos centros de distribuição e a guerra fiscal entre estados da federação contri-buem para onerar mais ainda os negócios. Finalmente, o porte dos fornecedores em relação aos compradores ajuda a impor preços mais elevados às mercadorias. 2) Risco de concorrentes: normal-mente não são feitas pesquisas de mercado, por parte dos empreende-dores do setor dos laboratórios clíni-cos por ocasião de aberturas de novos negócios. Isto leva a uma expansão de novas organizações localizadas, muitas vezes, em regiões de mercado saturado, repercutindo em todo o am-biente setorial. Ainda, fusões e aqui-sições impactam de forma profunda neste tipo de risco, atingindo grandes e pequenos empreendimentos. 3) Risco de clientes: atualmente em função das campanhas de conscien-tização dos consumidores, Código de Defesa do Consumidor, mobilização de escritórios de advocacia e inter-câmbio de informações entre países, está em desenvolvimento uma cultu-ra de promoção de ações civis na área da saúde. Muitas vezes, no caso de

um pequeno laboratório clínico, basta uma ação perdida para eliminar todo o lucro de um ano de operações.c) Riscos financeiros: 1) Risco de liquidez: está mais pre-sente novamente nas pequenas e mé-dias empresas e, sobretudo, naquelas cuja gestão é familiar. Muitas vezes, é oriundo do desequilíbrio financeiro/econômico decorrente do hábito de não distinguir entre os recursos da organização e os recursos das pesso-as físicas dos proprietários (Faltando com o Princípio da Entidade). 2) Riscos de crédito: no Brasil, as taxas de juros estão entre as mais elevadas do planeta e isto é mais acentuado para as operações de cur-to prazo. Muitos pequenos e médios laboratórios clínicos - normalmente familiares, cujos executivos finan-ceiros foram “formados” na rotina diária da própria empresa, sem a capacitação adequada à função - fazem operações de capital de giro normalmente financiadas no curto prazo, justamente as linhas de cré-dito mais caras. Também ocorre que o financiamento para os investimentos - sejam eles em equipamentos, mobiliário e, até imóveis operacionais - serem feitos com capital próprio ao invés de ter-ceiros, com linhas especiais e juros baixos de longo prazo. Finalmente, o financiamento a clientes (convênios) normalmente é “esquecido” pelos empresários, mas o custo do fatura-mento pago em 30, 60 ou mais dias é relevante para os resultados dos laboratórios clínicos.d) Riscos operacionais gerais: 1) Da estrutura de custos: conside-ramos o maior risco presente nos laboratórios clínicos. A razão funda-mental disto é extremamente sim-ples e decorre do fato de que TODOS (simplesmente todos) os custos in-corridos em uma empresa têm uma

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098 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

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fonte responsável (uma origem, uma autoria) e, por razões óbvias, este agente responsável - seja ele um for-necedor de qualquer insumo ou até o sindicato dos empregados - estará empenhado em controlar cada cen-tavo fornecido sob qualquer motivo. Controlar significa que irá cobrar a quitação nos prazos, aplicar juros de mora, colocar em cartório se ne-cessário for, mas não é somente isto. Irá também procurar incrementar de forma sistemática o volume e ou o valor de qualquer insumo, fornecer menos por mais. Considerando as centenas de insu-mos de um laboratório clínico, ha-verá dezenas de pessoas fiscalizando os prazos de pagamento e buscando majorar, sempre que possível volume e preço dos insumos. Entretanto, são poucas as pessoas numa pequena ou média empresa e, até, numa grande organização a gerenciar todo o elen-co de fornecedores. Adicionalmente, a tendência natural do ser humano é não conseguir manter controles rí-gidos por longos períodos de tempo, existindo ainda, certa compulsão pelo consumo. A combinação destes fato-res tende levar a estrutura de custos ao desequilíbrio e, muitas vezes, até à insolvência da organização.2) De sucessão: este risco é mais pre-sente em laboratórios clínicos cuja gestão não é profissionalizada. Soma--se a isto o aspecto de ser familiar ou não. Cada vez mais existem consulto-rias para preparar as empresas para enfrentar o risco da sucessão, fruto da importância deste evento.e) Riscos operacionais funcionais:1) Da área de compras: principalmen-te nas grandes corporações é um se-tor mais sensível a desvios e fraudes. Agrega-se a isto, a possibilidade de que os suprimentos não sejam ge-renciados de forma eficiente, tanto no aspecto dos custos de aquisição

como no controle de estoques. Para os pequenos e médios laboratórios clínicos, o principal risco é o decor-rente do baixo poder de negociação com os fornecedores, fato que reduz a rentabilidade final dos negócios. 2) Das áreas de marketing/vendas: este risco está relacionado com os de mercado e concorrência e afeta dire-tamente as receitas dos laboratórios clínicos impactando na competitivi-dade empresarial. 3) Da área de produção/logística: os riscos presentes aqui envolvem um grande elenco de possibilidades, que vão desde falhas no suprimento de insumos básicos/matéria-prima, até a ocorrências com processos de clientes, decorrentes da má quali-dade e dos erros na elaboração dos laudos dos exames. 4) Da área de sistemas/internet: atu-almente, praticamente nenhuma or-ganização opera de forma indepen-dente da tecnologia de informação. Panes nesta área podem conduzir até à paralisação total das opera-ções. A pertinência dos sistemas de informática às necessidades dos laboratórios clínicos é fundamental para os resultados destas empresas. 5) Da área contábil/fiscal: o Brasil tem atualmente uma das maiores cargas tributárias do mundo aliada a um sistema fiscal extremamente complexo. A principal consequência disto é uma queda da rentabilida-de das organizações brasileiras que conduz, muitas vezes, ao risco de insolvência. A prova desta constata-ção é o volume de empresas em dí-vida com o fisco, o elevado número destas presentes nos programas de financiamento de dívidas tributárias (REFIS e outros). O sistema de arrecadação de im-postos é extremamente eficiente, as multas implacáveis e despropor-cionais. Uma empresa que tenha

dificuldade para honrar os compro-missos com o fisco num determina-do mês, dificilmente irá se recuperar no seguinte, fato que gera multas. Isto cria uma espiral que conduz a dívidas praticamente impagáveis, obrigando os governos a proporem os referidos programas de financia-mento ou até mesmo ao fechamento das empresas.f ) Ações de gestão: O Balanced Scorecard (BSC) é par-te importante do planejamento estratégico de uma organização e contempla uma atenção especial para a análise dos riscos. Portanto, recomenda-se que a gestão de riscos seja considerada como um assunto de importância estratégica para os laboratórios clínicos. Dependendo do porte da empresa, deve ser avaliada a possibilidade de criação de uma área específica com esta finalidade. De qualquer forma, recomenda-se pelo menos um pro-fissional voltado para este segmen-to. Pode ser criado um comitê de ge-renciamento de riscos para atuar em conjunto com outras áreas que pela afinidade de propósitos, podem agir de forma sinérgica com o comitê. Ci-tamos as áreas de compliance, con-troladoria, auditoria e seguros. Estas áreas dispõem de ferramentas para identificar riscos tais como a “tem-pestade de ideias”, correlação linear entre a produção, custos variáveis e fixos da organização com inflação, taxas de câmbio e de juros, Produto Interno Bruto (PIB) e outros. O comitê deve elaborar uma matriz de riscos, onde são identificados os principais riscos, atribuídas notas para cada um em função da probabilidade de ocorrência e da repercussão na em-presa e, por fim, um plano de ações para prevenir a ocorrência e em último caso, minimizar o efeito. Complemen-tarmente, o comitê deve se valer das

0100 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

*Humberto Façanha da Costa FilhoProfessor e engenheiro, atualmente é professor do Centro de Ensino ePesquisa em Análises Clínicas (CEPAC) da Sociedade Brasileira deAnálises Clínicas (SBAC) e do Instituto Cenecista de Ensino Superior de SantoÂngelo (IESA), Curso de Pós-Graduação em Análises Clínicas. Diretor da UnidosConsultoria e Treinamento.

CONTATO: 51 99841-5153 | e-mail: [email protected]

análises de balanços, operações com seguradoras, informações cadastrais e sobre a concorrência, agir em conjunto com sindicatos e sociedades científicas na área política/legal e utilizar mo-delos matemático-financeiros para a gestão de riscos. O PPGL oferece aos seus usuários um relatório específico

para análise do risco, sua mensuração e identificação das causas prováveis, restando ao gestor somente a decisão para a tomada de ações preventivas ou corretivas em tempo hábil.Esperando termos contribuído para os negócios na área das análises clí-nicas, nos despedimos até a próxima

edição da revista NewsLab, na qual concluiremos com a segunda parte, o assunto sobre a decisão de investir ou não em laboratórios clínicos.

Boa sorte e sucesso!

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COLORAÇÃOHEMATOLÓGICA RÁPIDAA utilização de corantes para identificação e diferenciação de células sanguíneas foi iniciada pelo médico Paul Ehrlich. Para isso, ele utilizou um dos primeiros corantes sintéticos derivados do Trifenilmetano, o qual era obtido a partir da Anilina. Posteriormente, essa técnica foi modificada por Dmitri Leonidovich Romanowsky, que utilizou Eosina e Azul de Metileno oxidado. Todas as outras colorações desenvolvidas a partir disso ficaram então conhecidas como “Derivadas de Romanowsky”. Dentre os tipos de coloração hematológica existentes, a coloração rápida tem ganhado destaque, principalmente pela sua praticidade e curto tempo de realização.

De forma resumida, a tabela abaixo descreve qual a coloração cada componente celular adquire após a realização de uma coloração hematológica rápida.

O primeiro frasco é composto por um corante Triarilmetano. O objetivo dessa solução é fixar o sangue na lâmina.

Os corantes rápidos são baseados no método de Field, que foi introduzido para fornecer um método rápido para coloração de Plasmodium spp. Com algumas modificações, esse método pode ser usado para coloração rápida de esfregaços sanguíneos. Nesse caso, corantes aniônicos e catiônicos são aplicados separadamente. Dessa forma, um kit de coloração hematológica é composto por três tipos de corantes:

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CORANTE 1

O segundo frasco contém um Xanteno, que é um corante ácido (aniônico). Esse tipo de corante possui carga negativa e, dessa forma, interage com a carga positiva de proteínas. Corantes aniônicos são captados por componentes acidófilos, como a hemoglobina, e irão apresentar coloração cor-de-rosa. Além disso, também há interação desses corantes com componentes eosinófilos, como é o caso dos grânulos de eosinófilos, os quais apresentarão coloração laranja.

CORANTE 2

O terceiro frasco tem como base um tipo de Tiazina, que é um corante básico (catiônico). Esse possui carga positiva, a qual interage com a carga negativa de ácidos nucleicos, nucleoproteínas e grânulos de basófilos e neutrófilos. Dessa forma, componentes denominados basofílicos, como citoplasma e alguns tipos de grânulos, apresentarão coloração azul e púrpura, respectivamente. Já os componentes azurófilos, representados por outros tipos de grânulos, apresentarão cor violeta.

CORANTE 3

COLORAÇÃO DOS COMPONENTES DAS CÉLULAS SANGUÍNEAS

CROMATINA PÚRPURA GRÂNULOS DE NEUTRÓFILOS, LINFÓCITOS E PLAQUETAS VIOLETA

CITOPLASMA DOS LINFÓCITOS AZUL GRÂNULOS DOS BASÓFILOS PÚRPURA

CITOPLASMA DOS MONÓCITOS AZUL GRÂNULOS DOS EOSINÓFILOS LARANJA

CITOPLASMA DE BASÓFILOS AZUL ESCURO ERITRÓCITOS ROSA

0102 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

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OFAC convida e Dr. Abol Correa: palestra com um visionário das Análises Clínicas, Controle de Qualidade em laboratórios e os então chamados “jovens”. 

É impossível começar mais uma ma-téria especial da nossa publicação bimestral, Lady News, da Organização Feminina de Análises Clínicas (OFAC) sem que a emoção venha à tona. Emociona-me por vários motivos, mas dois destes são mais impor-tantes. Primeiro com o que o nosso grupo OFAC tem se tornado. São mulheres reais, cada qual de seu Estado, com sua experiência profis-sional, seus laboratórios, gerência, bancada, plantões, família, filhos, cachorro, trabalho, anseios, lutas, amor, carinho, enfim, tanta coisa, que entre estas, reservam um tempo, e digo que é bastante tempo, a este grupo. No início, há praticamente um ano atrás, esta união era despreten-siosa, porém hoje está planejada, organizada e com sede de aprender e ensinar, levar conhecimento, trocas e energia a quem quiser fazer parte. O evento “OFAC convida” são encon-tros quinzenais via grupo de what-sapp, no qual convidamos um pa-lestrante sobre um tema específico, referente às Análises Clínicas. For-mamos um grupo para geralmente

“Trabalhamos com vida humana e temos a responsabilidade de preservá-la.” (Correa, Abol). Por Taís Machado Pozza Fucks*

256 espectadores de todo o Brasil composto por gestores, proprietários de laboratório e empresas convida-das para assistirem a uma aula que geralmente ocorre por uma hora.Segundo, emociona-me também, porque o nome escolhido para mi-nistrar a palestra da OFAC Convida do dia 28 de março de 2019 foi o Dr. Abol Correa, pois lembro bem desse senhor apresentando-me o Programa Nacio-nal de Controle de Qualidade (PNCQ) há alguns anos atrás, com brilho nos olhos me recebeu em sua sala e me apresentou o complexo empresarial que é referência na América Latina em Controle de Qualidade.Dr. Abol nos recebeu durante o con-gresso do ano passado da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e ficou a par do que era a OFAC. Sentou com algumas de nós, impulsionou a iniciativa de organização e nos con-cedeu diversas dicas valiosíssimas. “Esse grupo de mulheres vai longe”, completou Dr. Abol. Ele mal imagi-nava que já estava participando de uma live em redes sociais, que ins-pirou alguns espectadores de nossa

página no Facebook e engrandeceu a OFAC com sua perspicácia, inteligên-cia e sabedoria.Naquela noite, os nossos especta-dores entraram no link de acesso ao grupo criado após dias de planeja-mento, organização e discussão de como seria realizado o OFAC Convida sobre qualidade. Neste dia foram sorteados alguns brindes, como por exemplo, inscrições para o Congresso da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) que este ano ocor-rerá em Belo Horizonte/MG e para o Congresso de Ciências Farmacêuticas que ocorrerá em Brasília/DF.O tema da palestra foi: “A importân-cia dos benefícios da implantação do controle de qualidade em laborató-rios de análises clínicas”. Na sequ-ência algumas perguntas enviadas previamente pelos profissionais que acompanhavam foram respondidas pelo palestrante. Ao todo, o evento durou em torno de uma hora. Dr. José Abol Correa é farmacêutico bioquímico, graduado pela Facul-dade de Farmácia da Universidade Federal do Pará e possui diversas

OFAC convida e Dr. Abol Correa: palestra com um visionário das Análises Clínicas, Controle de Qualidade em laboratórios e os então chamados “jovens”. 

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0104 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

especializações na área das análises clínicas. Em 1957, foi aprovado pelo concurso da Força Aérea Brasileira onde atuou até se aposentar como coronel, cargo pelo qual recebeu várias medalhas. Assumiu a chefia de diversos laboratórios de análises clínicas no Estado do Mato Grosso do Sul e no Rio de Janeiro. Foi con-selheiro federal do Conselho Federal de Farmácia e do Conselho Regional de Farmácia do Rio de Janeiro. Foi membro de vários comitês de so-ciedades científicas internacionais como a International Federation of Clinical Chemestry (IFCC). Além disso, Dr. Abol fundou a Con-federação Latino-Americana de Bioquímica Clínica e participou da elaboração de vários livros de Con-trole de Qualidade e Análises Clínicas, sendo que seu último livro, intitulado Tratado de Análises Clínicas, foi pu-blicado pela Atheneu em 2018. Dr. Abol é amplamente reconhecido por ser fundador e o sócio número um da Sociedade Brasileira de Análises Cínicas (SBAC), além de fundador e o coordenador do Programa Nacional de Controle de Qualidade desde 1978. Atualmente ele preside e dirige o con-selho de administração do PNCQ. Segundo ele “A qualidade, não é obri-gatória, mas a sobrevivência dessa empresa também não. Se não temos qualidade de nosso produto e serviço uma empresa não irá sobreviver”.As três definições de controle de qua-lidade para laboratórios clínicos são: a) promoção da satisfação do cliente; b) totalidade de características de uma entidade que lhe confere a capa-cidade de satisfazer as necessidades; e c) não é uma medida absoluta, mas

sim um alvo em constante desloca-mento, uma vez que as necessidades e expectativas dos clientes estão em constante mudança. Há dois tipos de controle de qualidade: a) interno: busca efetivamente a precisão do laboratório, que deve ocorrer diariamente; b) externo: busca a exatidão e a sua frequência depende do tipo de pro-vedor; que no caso do PNCQ, o pro-grama básico é mensal e para alguns programas avançados é trimestral.A implantação de procedimentos para o controle de qualidade é de responsabilidade da chefia do labo-ratório e o objetivo do laborató-rio de análises clínicas é forne-cer laudos com qualidade para ajudar nas decisões médicas e assegurar que todos os pro-cedimentos da realização dos exames foram relativamente cumpridos. Ou seja, é necessário garantir que as amostras tenham a representatividade desejada, man-tendo a integridade e estabilidade de sua composição e funcionalidade. Além disso, é necessário garantir o treinamento de pessoas, a padro-nização dos procedimentos, os re-gistros das atividades, aplicação de indicadores de procedimentos de desempenho para avaliar a qualida-de e a oportunidade de melhoria.Segundo Dr. Abol, há três fases do Controle de Qualidade: a pré-ana-lítica; a analítica e a pós-analítica. Além disso, explicou que é na fase pré-analíticos que residem a maio-ria dos erros que existem em nossa atividade. Tais erros, fruto da atuação profissional infelizmente não são percebidos, e neste sentido, é neces-

sário buscar a redução dos mesmos através da descoberta deles pelo CQ.

OFAC: Dr. Qual a importância, portanto, do Laboratório Clinico?Assegurar que o resultado seja verdadeiro, diminuindo o risco e as não-conformidades. É definido internacionalmente que 70% dos diagnósticos médicos dependem do laboratório clinico. Portanto, o diagnóstico médico depende da de-cisão laboratorial. Quando o médico solicita um exame de laboratório, ele quer determinar uma doença ou higidez do paciente. Assim, ele precisa confirmar a sua objetividade no diagnóstico, que se dá através de nossos resultados. Ele precisa classi-ficar a doença e o tipo de patologia que há através desse resultado. O médico precisa tratar o paciente, e a partir disso, necessita de novos testes laboratoriais para verificar se a malignidade foi extirpada, para seguir a sua evolução caso não haja o tratamento rápido que defina efe-tivamente a higidez do paciente “Os nossos informes têm que ser pre-cisos e os mais exatos possíveis para manter a credibilidade do laboratório clínico e diminuir o risco do paciente. Ao se tratar de vidas humanas os nos-sos resultados têm que ser preservados ao máximo. Identificar os erros e im-plementar ações corretivas ou preven-tivas para eliminar a possibilidade de que venha acontecer novamente”.A implantação de um sistema de controle de qualidade total dentro de um laboratório permite também uma melhora na autoestima dos funcionários e laudos eficientes e corretos para os pacientes. A identi-

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0106 Revista NewsLab | Abr/Mai 2019

ficação do erro é o principal foco da implantação do sistema de controle de qualidade. Não se deve olhar o erro como uma fa-talidade, mas como uma parte do pla-nejamento do sistema de trabalho e do exercício profissional. Os erros podem ser minimizados com a implantação de um bom sistema de gestão da qualida-de, chamado acreditação.“O Brasil tem a maior parte de laborató-rios acreditados da América latina e gra-ças a SBAC conseguimos mais de 3.800 laboratórios no país acreditados”.A RDC 302 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) es-tabelece a obrigatoriedade do CQ, tanto interno ou externo, desde que haja a amostra controle disponível.

OFAC: E como funciona o controle externo da qualidade? É um sistema que avalia objetivamen-te os resultados do laboratório clinico através de um agente externo, ou seja, um provedor. No Brasil, o PNCQ e a CON-TROLAB são dois provedores que têm a capacidade para fazer estes testes. No PNCQ, enviamos as amostras desco-nhecidas para o laboratório credenciado no programa, sabemos os resultados dos exames e não divulgamos. O labo-ratório realiza os exames nas amostras enviadas para avaliar a concentração dos analitos. As amostras são enviadas na primeira e segunda semana do mês, para que o resultado esteja preparado até o dia 05, cuja data é fixa. No dia 06 é feita a avaliação e no dia 07 é enviado o resultado para os laboratórios. O PNCQ foi o primeiro provedor de CQ que ofere-ceu aos laboratórios essa velocidade de entrega de resultados. “Os resultados de cada laboratório são comparados com uma média de todos os

outros que utilizam o mesmo método ou com o valor designado de um laborató-rio de referência. Quando nós não temos uma quantidade suficiente de labora-tórios que enviam por um determinado método, nós aplicamos o que chamamos de cálculo estatístico especial”.O controle interno é muito importante. Quando se recebe tem que se estabe-lecer a média dentro do laboratório, pois seu sistema analítico é diferente do nosso. Esta é a razão pela o laboratório precisa construir a sua própria média. As amostras de controle interno utilizadas devem ser aliquotadas e armazenadas em freezer, pois em temperatura am-biente ocorre crescimento bacteriano.

OFAC: Como é feita a investigação de um erro laboratorial?Resultados que sejam não-conformes exigem que seja feita uma pesquisa dos erros grosseiros, dos problemas técni-cos, dos problemas metodológicos com avaliação dos resultados, dos problemas com amostras controle de qualidade e de alguns problemas que não identifi-camos, o que são considerados um dos maiores problemas.Quando os resultados forem insuficien-tes do controle externo da qualidade deve-se averiguar entre alguns pontos os problemas da fabricação dos reagen-tes e padrões ou com a especificação dos instrumentos. É importante entrar em contato com o fabricante para avaliar cada problema. “Chamo a atenção para o cuidado com o controle interno da qualidade. É necessá-rio que seja feito todos os dias, conforme indica a norma. Não se pode esquecer que trabalhamos com vida humana e temos a responsabilidade de preservá-la. Temos que fazer para os clientes o que gostaría-mos que fizessem por nós”.

OFAC: Para quem está começando e se inscreve no PNCQ quais os passos a seguir?Basicamente o laboratório deve receber a amostra controle do kit, composto por todas as amostras controle do programa básico ou avançado. A partir disso, o laboratório deve tirar a planilha especí-fica de todas as dosagens que ele esta cadastrado para saber quais serão os próximos passos. As instruções de diluição constam no fras-co do material, sendo 99% do material liofilizado. Deve-se diluir este material com água reagente, assim você já estará com o material igual a amostra do pa-ciente. É necessário ter disponível uma planilha caso o método usado pelo labo-ratório seja manual. Após estes primeiros passos, realiza-se a dosagem e anota--se os resultados. Se você já implantou planilhas automáticas os resultados irão diretamente para lá.É importante que a realização do controle não seja feita no último dia. O ideal é que logo após o recebimen-to do material, inicia-se o cadastra-mento e insere na rotina. Em geral, o técnico da rotina que é responsável por realizar o controle de qualidade.

OFAC: Para terminar, qual controle devemos fazer como prioridade? O interno. Este deve ser bem tratado, com carinho. Evitar a contaminação e não deixar o produto em temperatura ambiente por muito tempo. Atentar-se em congelar as enzimas para serem preservadas, pois são muito lábeis, evi-tando a contaminação bacteriana.Finalizamos assim com uma pequena homenagem ao bioquímico visionário que introduziu as análises clínicas para os farmacêuticos e demais profissões. Um senhor de noventa anos merece todos os

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new

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aplausos e as demais honrarias. As me-dalhas agora são do coração dos jovens, sedentos por conhecimento e de todas nós mulheres que compomos a OFAC. Empreendedor, justo, sonhador e preocu-

pado com todos à sua volta: é assim que o definimos. Dr. Abol ainda possui uma disposição em aprender uma nova tecno-logia e com a maravilhosa atitude em nos ceder uma palestra virtual.

Fica a lição de que, dinamismo, aprendizado, conhecimento e troca vão além da idade, que na realidade é sinônimo de muita sabedoria e expe-riência. E a emoção ainda toma conta. Obrigada Dr. Abol Correa.

Taís Machado Pozza FucksFarmacêutica Bioquímica, Diretora da OFAC com especialização em gestão em Saúde e Estética

0108 Revista NewsLab | Abr/Mai 19

Esta seção é um espaço publicitário dedicado para a divulgação e ou explanação dos produtos e lançamentos do setor. Área exclusiva para colaboradores anunciantes. Mais informações: [email protected]

Informes de Mercadoin

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Fanem apresenta novo modelo de sua caixa aquecedora 1502.

A Fanem apresentará durante a Feira Hospitalar 2019, um novo mo-delo de sua Caixa Aquecedora modelo 1502, além de outros lançamentos.

O equipamento foi projetado para aquecimento e manutenção da tempe-ratura de diversos materiais, onde até 60°C são requeridos e pode ser utiliza-do tanto em laboratórios como em cen-tros de diagnósticos por imagem (CDI) para o aquecimento prévio de meios de contraste, frascos e seringas com substâncias a serem administradas em veias, artérias, articulações ou ingeridas via oral, como também, em ambiente hospitalar como aquecedora de soro fisiológico (bolsas de 500 ou 1000 ml).

Sua construção robusta e de alta du-rabilidade engloba resistências de aque-

cimento modulares de fácil substituição, tampa superior em acrílico para visuali-zação do material interno e fechadura com trava para evitar abertura indevida, aumentando a segurança do usuário.

Além da nova caixa aquecedora, es-tarão presentes na Feira Hospitalar as novas câmaras Hematoimuno, 3357 que emprega o conceito de Design Thinking cuja concepção levou em conta pesquisas com usuários e normas internacionais, resultando em excelente usabilidade, equilíbrio térmico e eficiência no con-sumo de energia. O projeto incorporou investimentos em modernos processos industriais e alta tecnologia.

Já os tradicionais modelos de câmaras 3347/1 e 3347/2 contarão agora com a opção EBS (Energy Backup System), que

Visite o estande da Fanem na Feira Hospitalar: Rua 13 | 80 – pavilhão Verde.

Mais informaçõeswww.fanem.com.br

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ajuda a garantir dias de autonomia do equipamento, em pleno funcionamento.

Já na linha de centrífugas, o mode-lo Excelsa i 2206 estará em exposição para que os visitantes possam conhecer seus diferenciais (alguns encontrados apenas em equipamentos importados), que são: certificação nas normas IEC 61010-1, IEC 61010-2-020 e IEC 61326; tempo de aceleração com mínimo de 10 seg e máxima de 240 seg, Painel Touch, trava dupla e ajuste pelo RPM e força G. Modernidade, design arrojado e teclado touch elevado com tela LCD de fácil vi-sualização e operação.

Na área de conectividade, um espa-ço exclusivo do estande será ocupado pela Sensorweb®, parceira da Fanem® que desenvolve soluções para o mo-nitoramento online das temperaturas utilizando tecnologia IOT (Internet das coisas), já utilizada em diversos hospitais, clínicas oncológicas, bancos de sangue, ambientes de pesquisa e laboratórios de todo do Brasil.

0110 Revista NewsLab | Abr/Mai 19

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BIOCON, de cara nova

Newslab: Esse mês, tivemos uma rápida conversa com Sr. Giuliano Araú-jo, CEO da Biocon sobre o momento de expansão que a empresa esta passando.

Giuliano Araújo: É um prazer falar um pouco sobre os projetos de expan-são da Biocon.

Newslab: Em termos de estratégias co-merciais o que você ressalta como melhorias dentro do atual momento da empresa?

Giuliano Araújo: Estamos passando por um momento único, prestes há com-

pletarmos 10 anos a Biocon tem marca-do o seu lugar no mercado, se tornando uma marca confiável, trabalhamos com produtos de alta qualidade, respeitando e valorizando o nosso maior patrimônio, ` Nossos Clientes ´ Nossas estratégias estão baseadas no desenvolvimento continuo de novos produtos, manuten-ção da qualidade, qualificação de nos-sos colaboradores, melhoria dos nossos processos e serviços, buscando dia a dia soluções confiáveis para o seguimento.

Newslab: 2018 foi um ano turbulento para o mercado de uma forma em geral, como foi para Biocon?

Giuliano Araújo: Um cenário ruim para as importações devido às incons-tâncias politicas e cambiais, mas ainda sim, crescemos cerca de 20%, desenvol-vemos no geral mais de 25 itens, investi-mos em novas contratações, foi um ano de muitos investimentos, inclusive deter-minante nas obras da nossa filial.

Newslab: Conte-nos mais sobre a nova unidade.

Giuliano Araújo: A filial esta situ-ada a 25 km de Belo Horizonte - MG, na cidade de Nova Lima/Alphaville. A região está se tornando um polo em desenvolvimento de Biotecnologia e de produtos para saúde, além disso, sua excelente localização geográfica

facilita a distribuição para todo Brasil, com a nova unidade a empresa ganha mais 4.000 m² para suas operações, uma melhora substancial de sua capa-cidade operacional e amplia a capilari-dade na distribuição de seus produtos.

Newslab: Quais os diferenciais com-petitivos se destacam na sua visão?

Giuliano Araújo: A qualidade é requi-sito básico para manutenção dos nossos negócios, nossos produtos são aprovados e validados pelas principais entidades de saúde do Brasil e muitos produtos com certificações de qualidade internacional.

Newslab: O que esperar para os pró-ximos anos?

Giuliano Araújo: Continuar sen-do uma opção confiável para atender o mercado de saúde, esse é o nosso foco.

Os nossos diferenciais competitivos falam por si, com menos de 10 anos de mercado já estamos presentes (com uma linha ou outra) em mais de 60% dos laboratórios mineiros, a nível nacional, nossos produtos podem ser facilmente encontrados em quase to-das as regiões do Brasil, sou otimista, bons frutos a vista, aguardem!!

Site: biocondiagnosticos.com.br Contato: [email protected]

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Giuliano Araújo | Diretor Comercial

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0114 Revista NewsLab | Abr/Mai 19

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LINHA MAXCEL Contadores HematológicosTecnologia e Qualidade

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A Medmax Laboratorial apresenta a linha MaxCel, são três modelos de conta-dores hematológicos desenvolvidos com a mais alta tecnologia para atender diversas rotinas dos laboratórios.

MAXCEL300 – Contador Hematológi-co utiliza apenas 2 reagentes para realiza-ção de hemogramas. 60 testes/ hora; 23 parâmetros e contagem de diferencial em 3 partes para células brancas.

MAXCEL500D- Contador Hematológico utiliza apenas 3 reagentes para realização de

hemogramas. 60 testes/ hora; 29 parâme-tros e contagem de diferencial em 5 partes para células brancas.

MAXCEL500D AUTO – Contador He-matológico automático de hematologia utiliza 4 reagentes para realização de he-mogramas. 80 testes/ hora; 29 parâmetros e contagem de diferencial em 5 partes para células brancasMedmax Equipamentos Médicos

A linha de produtos da Medmax é uma alternativa viável e competitiva às

marcas das multinacionais de alto custo e de alto desempenho, não perdendo em qualidade e performance a um custo extremamente competitivo. Saiba mais:

Com investimento de R$ 120 milhões, multinacional passa a produzir no país tu-bos de coleta de sangue a vácuo; planta é uma das mais tecnológicas do mundo.

A BD, empresa de tecnologia médica, está inaugurando uma nova fábrica de tubos para coleta de sangue a vácuo no Brasil. Com um investimento de cerca de R$ 120 milhões, a unidade, localizada em Curitiba (PR), tem a expectativa de am-pliar os negócios da companhia no país. A expansão da planta, referência em tec-nologia em saúde no polo industrial local desde 1986, chega para contribuir com a

BD Inaugura nova Fábrica no Brasil

evolução dos produtos da linha BD Vacu-tainer®, que está completando 70 anos de pioneirismo e liderança no segmento.

A nova fábrica é uma das mais tecnoló-gicas do mundo e irá fabricar os Tubos BD Vacutainer® EDTA , Gel e Seco. “A linha de produção é totalmente automatizada e cumpre com altos padrões de qualidade e boas práticas de fabricação, o que garan-te mais segurança aos profissionais que trabalham com a coleta de sangue, maior qualidade das amostras e segurança no diagnóstico”, explica o diretor da Unidade de PAS no Brasil, Luis Almeida.

A unidade está localizada ao lado de ou-tra fábrica da BD, que, atualmente, produz, entre outros itens, alguns tipos de agulhas e de seringas. Cerca de 200 trabalhadores e mais de 40 fornecedores foram responsá-veis pela construção da planta que possui 4.500 mil metros quadrados.

Contato BD Life Sciences – Preanalytical Systems

Tel 0800 055 5654e-mail: [email protected]

bd.com.br

0116 Revista NewsLab | Abr/Mai 19

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LUMIRATEK Testes RápidosDiagnóstico simples e rápido para Influenza A/B

Com a chegada do outono e do inverno, a diminuição da temperatura e a baixa umi-dade relativa do ar, aumenta a prevalência de doenças respiratórias devido a exposição e proliferação dos agentes patogênicos.

A população fica mais suscetível a surtos de doenças infecciosas como a gripe, faringite, infecção respiratória, meningite entre outras.

O vírus Influenza A e B vulgarmente conhecidos como os agentes causado-res da “gripe”, causam uma infecção viral altamente contagiosa, transmitida através de tosse e espirros com gotícu-las contendo o vírus ativo.

Surtos de influenza ocorrem todos os anos durante as estações de outono e in-verno. O vírus do tipo A é tipicamente mais prevalente do que o vírus do tipo B, estando associados a epidemias de influenza mais grave, enquanto que as infecções do tipo B são geralmente mais leves.

A tira de teste rápido Lumiratek Influenza A + B detecta qualitativamente a presença de antígeno de Influenza A e/ou Influenza B em swab nasal, swab de garganta ou amostra de aspirado nasal, fornecendo re-sultados em 15 minutos.

A utilização dos testes rápidos permite maior acessibilidade ao diagnóstico de

diversas doenças através de metodologia simples e confiável, reduzindo o tempo de liberação de resultados, auxiliando in-divíduos e profissionais da saúde quanto a necessidade de uma conduta terapêutica.

Para maiores informações, entre em contato através do e-mail

[email protected] ou (11) 5185- 8181.

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Inteligente • Rápido • PrecisoLUMIRATEK i15Analisador portátil automático para gases sanguíneos, eletrólitos e metabólitos em amostras de sangue total. Punção arterial, venosa ou capilar heparinizado.

O LUMIRATEK i15 permite o monitoramento e gerenciamento dos pacientes de forma rápida e eficaz em qualquer ponto de atenção à saúde.

• Menu amplo e flexível• Amostra não tem contato com o equipamento• Cartucho único e descartável• Aspiração automática da amostra• Calibração automática

• Não requer manutenções• Peso < 4Kg• Resultados em 45 segundos• Parâmetros medidos: pH, pO2, pCO2, Na+, K+, Ca++, Cl-, Glu, Lac, Hct e calculados*

(*) Parâmetros Calculados: cH+, cH+(T), pH(T), pCO2(T), pO2(T), HCO3–act, HCO3

–std, BB(B), BE(B), BE(ecf), ctCO2, Ca++ (7.4), AnGap, tHb(est), sO2(est), pO2(A-a), pO2(a/A), pO2(A-a)(T), pO2(a/A)(T), RI(T), pO2(T)/FIO2, RI.

O CAL 6000 faz parte de uma nova gera-ção em análise celular de hematologia, para bancada. A combinação de duas unidades de analisadores hematológicos BC-6000 (amostras de sangue total ou fluidos bio-lógicos) e uma unidade de SC-120 (auto-mação em distensão e corador de lâminas) perfaz a velocidade de 220 hemogramas/hora e 120 lâminas/hora. O CAL 6000 é um equipamento com três plataformas de

carregamento e três plataformas de descar-regamento contínuos com alta capacidade de amostras. As esteiras de carregamento dos analisadores hematológicos são bidi-recionais, sendo uma patente Mindray. O primeiro analisador de hematologia permite a distribuição rápida de amostras, melho-rando a eficiência e produtividade. Caso os resultados da amostra acionem os critérios, o carregador automático de cada analisador retornará os racks de amostra para verifi-cação automática ou repetição de reflexo. Amostras de emergência são permitidas com resultados em tempo reduzido. Utili-zando adaptador com patente própria, vá-rios tipos de tubos são permitidos. Simples-mente seguindo 3 etapas de “load and go”, os usuários do SC-120 podem obter lâminas finalizadas que estão prontas para a revisão

A J.R.EHLKE aposta em Nova linha de análise celular hematológica – Mindray - CAL 6000

microscópica. As racks de tubos podem ser personalizadas em cores diferentes deter-minando os modos de teste específicos. As amostras STAT podem ser carregadas em modo aberto para diminuir o tempo de exe-cução do teste ou em racks com prioridade. Ao mudar o status on-line para o off-line, os usuários podem desconectar cada analisa-dor de hematologia da estação de trabalho e operar como uma unidade apenas.

J.R.EHLKEAv. João Gualberto, 1.661 Juvevê – Curitiba-

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0118 Revista NewsLab | Abr/Mai 19

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BIO ADVANCE: Linha Quantitativa de Testes Rápidos – SelexOnTM

Bio Advance fará o lançamento oficial de sua linha de analisadores para determinação imunológica quantitativo no 46º CBAC em junho. O SelexOnTM é um sistema de medição imunológica de altíssima precisão com resultado rápidos e quantitativos.

Diferente de outros testes disponíveis o SelexOnTM proporciona ao usuário resultados confiáveis e que se alinham com os resultados das principais metodologias disponíveis quando comparados.

• Memória interna armazena 1.000 resultados• Permite utilização de leitor de código de barras• Entrada USB• Software para sincronização de rede• Tela touch screen colorida

• Leitor de código do lote RFID – Rastreabilidade • Auto ID: Controle por código de barras

Bio AdvanceTel.: (11) 3445-5418

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Totalmente Portátil

Armazenamento conve-niente 20 - 300C

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Para você que possui estoque ou transporta produtos sensíveis a variações de temperatura e/ou umidade, garantin-do as condições destes produtos.

• Necessita de monitoramento de produ-tos sensíveis a temperatura e/ou umidade?

• Precisa saber imediatamente no caso de falhas nas condições de armazenamento?

• Demanda relatórios de armazena-gem ou transporte que atendam exi-gências da ANVISA/MAPA?

• Necessita de plena rastreabilidade de temperatura/umidade, bem como de eventos como: porta aberta, falta de

energia elétrica, presença de fumaça ou presença de pessoas?

• Precisa de acesso ao sistema de qual-quer computador ou celular?

Conheça o ORION – Sistema de Mo-nitoração Multiparâmetros da CELER. Monitora e registra 24h por dia, 7 dias por semana a temperatura e umidade do local, além de eventos como: porta aber-ta (freezers e câmaras frias, estufas, etc.), falta de energia, presença de fumaça ou presença de pessoas.

Estas informações são registradas e salvas na nuvem, permitindo acesso e

total rastreabilidade das condições de armazenamento e/ou transporte de pro-dutos (amostras, vacinas, medicamen-tos, reagentes, etc.).

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Será um prazer apresentar-lhe a solu-ção para garantia da qualidade de produ-tos críticos de saúde.

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0120 Revista NewsLab | Abr/Mai 19

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Há 18 anos, o Lab Rede nasceu para oferecer exames especializados com alto padrão de

qualidade e rapidez. Hoje, após atingir a maioridade, além da escolha de confiança,

o Lab Rede também se consolida como uma opção pela tradição.

Muito obrigado a todos os nossos parceiros, clientes e funcionários por

estarem juntos conosco nessa trajetória de desafios e conquistas.

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IgG4 específica na resposta alérgica mediada por IgEA dosagem da IgG4 alérgeno-específica e seu papel no monitoramento da imunoterapia.

As imunoglobulinas da classe IgG, em humanos, são classificadas em 4 subclas-ses e exibem características individuais para propriedades biológicas de ligação a antígenos. São identificadas, segundo a ordem decrescente de concentração, como se segue: IgG1 (60,3 - 71,5%), IgG2 (19,4 - 31,0%), IgG3 (5,0 - 8,4%) e IgG4 (0,7 - 4,2%). Embora a IgG4 tenha um percentual menor em relação às demais, pode atingir até 75% do total de IgG após exposição crô-nica a um antígeno, como na imunoterapia com alérgenos e também em indivíduos saudáveis que possuem gatos e apicultores. Está demonstrado cientificamente que a IgG4 associa-se intimamente com a produ-ção de IgE e tem relevância para o estudo das doenças alérgicas.

Imunoterapia para alergiasO primeiro relato descrevendo a imu-

noterapia foi publicado em 1911, quando Noon descreveu que a injeção subcutâ-nea de um extrato de pólen suprimiu os sintomas induzidos por alérgenos. Desde então, a imunoterapia com alérgenos tem sido usada na prática médica para tratar com sucesso a hipersensibilidade a muitos alérgenos, incluindo ácaros, grama e pó-lens de árvores, veneno de insetos e pêlos. A imunoterapia com alérgeno é apropria-da para pacientes que sofrem de doenças alérgicas mediadas por imunoglobulina E (IgE), como a rinite alérgica sazonal, a ri-nite perene, a asma alérgica, anafilaxia a veneno de insetos.

Através de diferentes mecanismos de interação com antígeno e células (mastócitos e basófilos), a IgG4 exerce um papel imunomodulador com ativi-dade anti-inflamatória.

A regulação negativa da resposta alérgica em um paciente submetido à imunoterapia com alérgenos é atribuído ao aumento de IgG1, IgG4 e IgA, e também à diminuição de IgE. Esta alteração está ligada a reduções significativas no número de células T, basó-filos, eosinófilos e neutrófilos. Os anticorpos IgG4 também bloqueiam a histamina de-

pendente de IgE, induzida por alérgenos nos basófilos. A imunoterapia com alérgeno resulta em redução de longo prazo nos ní-veis séricos da IgE específica para o alérge-no. Reduções significativas na resposta de fase inicial também foram demonstradas

IgG4 específica na resposta alérgica mediada por IgE A dosagem da IgG4 alérgeno-específica e seu papel no monitoramento da imunoterapia.

As imunoglobulinas da classe IgG, em humanos, são classificadas em 4 subclasses e exibem características individuais para propriedades biológicas de ligação a antígenos. São identificadas, segundo a ordem decrescente de concentração, como se segue: IgG1 (60,3 - 71,5%), IgG2 (19,4 - 31,0%), IgG3 (5,0 - 8,4%) e IgG4 (0,7 - 4,2%). Embora a IgG4 tenha um percentual menor em relação às demais, pode atingir até 75% do total de IgG após exposição crônica a um antígeno, como na imunoterapia com alérgenos e também em indivíduos saudáveis que possuem gatos e apicultores. Está demonstrado cientificamente que a IgG4 associa-se intimamente com a produção de IgE e tem relevância para o estudo das doenças alérgicas.

Imunoterapia para alergias O primeiro relato descrevendo a imunoterapia foi publicado em 1911, quando Noon descreveu que a injeção subcutânea de um extrato de pólen suprimiu os sintomas induzidos por alérgenos. Desde então, a imunoterapia com alérgenos tem sido usada na prática médica para tratar com sucesso a hipersensibilidade a muitos alérgenos, incluindo ácaros, grama e pólens de árvores, veneno de insetos e pêlos. A imunoterapia com alérgeno é apropriada para pacientes que sofrem de doenças alérgicas mediadas por imunoglobulina E (IgE), como a rinite alérgica sazonal, a rinite perene, a asma alérgica, anafilaxia a veneno de insetos. Através de diferentes mecanismos de interação com antígeno e células (mastócitos e basófilos), a IgG4 exerce um papel imunomodulador com atividade anti-inflamatória. A regulação negativa da resposta alérgica em um paciente submetido à imunoterapia com alérgenos é atribuído ao aumento de IgG1, IgG4 e IgA, e também à diminuição de IgE. Esta alteração está ligada a reduções significativas no número de células T, basófilos, eosinófilos e neutrófilos. Os anticorpos IgG4 também bloqueiam a histamina dependente de IgE, induzida por alérgenos nos basófilos. A imunoterapia com alérgeno resulta em redução de longo prazo nos níveis

séricos da IgE específica para o alérgeno. Reduções significativas na resposta de fase inicial também foram demonstradas.

Características anti-inflamatórias de IgG4

A troca do braço de Fab leva a anticorpos funcionalmente

monovalentes. Isso impede a formação de complexos imunes. Baixa afinidade para ativação de

receptores Fcg. Não fixa complemento.

Atua como um anticorpo bloqueador para competir com IgE por ligação

alérgica. Supressão direta de mastócitos e basófilos por ligação cruzada de FcεRI e FcgRIIb com IgE e IgG4.

A utilização da IgG4 alérgeno-específica mostra-se promissora em diversos aspectos, dentre eles, a facilidade de determinação, por ser um marcador sérico.

Aplicações clínicas A monoterapia com alérgeno (AIT) é um tratamento eficaz para alergia e rinoconjuntivite com ou sem asma. O padrão-ouro de eficácia da AIT é a avaliação de sintomas clínicos e medicamentos durante a exposição a alérgenos. Em uma revisão de artigos científicos, foram avaliados vários biomarcadores do monitoramento da eficácia clínica da AIT, mas existem apenas algumas conclusões sobre a relação entre biomarcadores e dados clínicos (resposta versus não resposta). A IgG4 específica parece ser o marcador mais efetivo para monitorar o tratamento.

Uma dosagem sérica baixa de IgG4 específico é, potencialmente, um marcador preditivo negativo e a falha na indução de IgG4 específico também pode ser indicativa de inadequação à adesão ao tratamento.

Recomenda-se usar IgG4 específico em vez de IgG total como um biomarcador para avaliar a resposta imunológica à AIT seja na pesquisa clínica e ou no desenvolvimento de medicamentos. Mais estudos, especialmente comparando efeitos locais com efeitos sistêmicos ainda são necessários para desenhar conclusões concretas, bem

como delinear melhor o papel de outras imunoglobulinas. Na prática, a dosagem da IgG4 específica pode ter papel no monitoramento de pacientes recebendo imunoterapia sublingual e ou subcutânea, onde há muitas desistências ou falhas de adesão pelo paciente. Outra aplicação seria a avaliação, de modo indireto, da potência dos extratos fornecidos pela indústria farmacêutica. A resposta seria o acompanhamento da progressão das doses prescritas de imunoterapia, através da coleta de soro antes do início do tratamento e o seguimento com a dosagem da IgG4 específica em periodicidade variável até um ano. A mensuração de IgG4 específicas foi utilizada em estudos clínicos de doenças alérgicas incluindo: asma, rinite, urticária, eczema e problemas gastrointestinais. Concentrações de IgG4 específicas aumentadas são observadas em pacientes tratados com AIT, incluindo imunoterapia com aeroalérgenos (ácaro, pólen) e venenos de himenópteros.

Metodologia de Quantificação Não há valores de referência definidos e recomenda-se a determinação de IgG4 alérgeno-específica antes e após a AIT. O ensaio mede na faixa de 0.07–30 mgA/l e utiliza apenas 40µL de soro. O Lab Rede, disponibiliza a dosagem de IgG4 especifica através da metodologia ImmunoCAP (Thermo-Fisher®) para diversos alérgenos. Exemplos: ácaros (IgG4 para Der p1 eDer p2), pólen (IgG4 para Cyn D1, Phlp SB, Phl p1), venenos de insetos, alimentos e outros.

Assessoria Médica Lab Rede Referências 1. Shamji MH et al. Biomarkers for monitoring clinical efficacy of allergen immunotherapy for allergic rhinoconjunctivitis and allergic asthma: an EAACI position paper. Allergy 2017;72:1156–1173. 2. Van de Veen, Willem et al. Role of IgG4 in IgE-mediated allergic responses. 3. James, L.K, Till, J.S. Potential Mechanisms for IgG4 Inhibition of Immediate Hypersensitivity Reactions. Curr Allergy Asthma Rep. 2016;16(3):23.

www.labrede.com.br

sões concretas, bem como delinear melhor o papel de outras imunoglobulinas.

Na prática, a dosagem da IgG4 espe-cífica pode ter papel no monitoramento de pacientes recebendo imunoterapia su-blingual e ou subcutânea, onde há muitas desistências ou falhas de adesão pelo pa-ciente. Outra aplicação seria a avaliação, de modo indireto, da potência dos extra-tos fornecidos pela indústria farmacêuti-ca. A resposta seria o acompanhamento da progressão das doses prescritas de imunoterapia, através da coleta de soro antes do início do tratamento e o segui-mento com a dosagem da IgG4 específica em periodicidade variável até um ano.

A mensuração de IgG4 específicas foi utilizada em estudos clínicos de doenças alérgicas incluindo: asma, rinite, urticária, eczema e problemas gastrointestinais. Concentrações de IgG4 específicas au-mentadas são observadas em pacientes tratados com AIT, incluindo imunotera-pia com aeroalérgenos (ácaro, pólen) e venenos de himenópteros.

Metodologia de QuantificaçãoNão há valores de referência definidos

e recomenda-se a determinação de IgG4 alérgeno-específica antes e após a AIT.

O ensaio mede na faixa de 0.07–30 mgA/l e utiliza apenas 40µL de soro.

O Lab Rede, disponibiliza a dosagem de IgG4 especifica através da metodologia ImmunoCAP (Thermo-Fisher®) para di-versos alérgenos. Exemplos: ácaros (IgG4 para Der p1 eDer p2), pólen (IgG4 para Cyn D1, Phlp SB, Phl p1), venenos de in-setos, alimentos e outros.

Aplicações clínicasA monoterapia com alérgeno (AIT) é

um tratamento eficaz para alergia e rino-conjuntivite com ou sem asma. O padrão--ouro de eficácia da AIT é a avaliação de sintomas clínicos e medicamentos durante a exposição a alérgenos.

Em uma revisão de artigos científicos, foram avaliados vários biomarcadores do monitoramento da eficácia clínica da AIT, mas existem apenas algumas conclusões sobre a relação entre biomarcadores e da-dos clínicos (resposta versus não resposta). A IgG4 específica parece ser o marcador mais efetivo para monitorar o tratamento.• Uma dosagem sérica baixa de IgG4 es-pecífico é, potencialmente, um marcador preditivo negativo e a falha na indução de IgG4 específico também pode ser indicativa de inadequação à adesão ao tratamento. • Recomenda-se usar IgG4 específico em vez de IgG total como um biomarca-dor para avaliar a resposta imunológica à AIT seja na pesquisa clínica e ou no de-senvolvimento de medicamentos.

Mais estudos, especialmente comparan-do efeitos locais com efeitos sistêmicos ain-da são necessários para desenhar conclu-

Assessoria Médica Lab Rede Referências: 1.Shamji MH et al. Biomarkers for

monitoring clinical efficacy of allergen immunotherapy for allergic rhinoconjunctivitis and allergic asthma: an

EAACI position paper. Allergy 2017;72:1156–1173.2.Van de Veen, Willem et al. Role of IgG4 in IgE-mediated allergic responses. 3.James, L.K, Till, J.S. Potential

Mechanisms for IgG4 Inhibition of Immediate Hypersensitivity Reactions. Curr Allergy Asthma Rep.

2016;16(3):23.

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Há 18 anos, o Lab Rede nasceu para oferecer exames especializados com alto padrão de

qualidade e rapidez. Hoje, após atingir a maioridade, além da escolha de confiança,

o Lab Rede também se consolida como uma opção pela tradição.

Muito obrigado a todos os nossos parceiros, clientes e funcionários por

estarem juntos conosco nessa trajetória de desafios e conquistas.

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0122 Revista NewsLab | Abr/Mai 19

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QCMD chega ao Brasil com a Mobius

Mobius Life Sciencemobiuslife.com.br

A Mobius Life Science trouxe para o Brasil o Programa QCMD: Controle de Qualidade para Diagnóstico Molecular, líder de merca-do na Europa e presente em 100 países.

O QCMD é um programa de Avaliação Externa de Qualidade (EQA) acreditado pela ISO 17043 que atua de forma inde-pendente, trazendo uma visão objetiva do desempenho dos sistemas de diagnósticos moleculares. Ideal para laboratórios de re-ferência, pesquisa, microbiologia e bancos de sangue que realizam testes moleculares.

Com este Controle, o laboratório poderá manter e melhorar a qualidade analítica dos

seus testes e ter o relatório de conformidade para a acreditação na ISO 15189.

O QCMD traz 90 programas moleculares com frequência e flexibilidade de testes, mais de 300 organismos alvos inteiros para a avaliação externa de qualidade (EQA).

Os relatórios gerados após os desafios são individuais e de fácil interpretação. Os resul-tados são disponibilizados em um prazo de 2 a 4 semanas através de um software “user friendly” disponíveis em várias linguagens.

CellaVision:Morfologia Celular Digital para Líquidos Corporais

O software de análise de Líquidos Cor-porais permite aos laboratórios automatizar, padronizar e simplificar o estudo morfoló-gico de preparados de fluidos biológicos, tais como líquor, líquido ascítico, pleural, peritoneal, entre outros.

Esta aplicação compreende a aná-lise e pré-classificação de leucócitos em cinco tipos celulares: Neutrófilos, Eosinófilos, Linfócitos, Macrógafos (o que inclui Monócitos) e outros (Blastos, células de linfoma, entre outros).

Como funciona?O software extrai características

morfológicas a partir de imagens di-gitais e realiza a pré-classificação das células utilizando uma complexa rede neural artificial. A pré-classificação é então revisada e verificada pelo profis-sional de laboratório.

A pré-classificação automatizada do software acelera o processo de revisão dos casos. Além disso, padroniza os processos operacionais promovendo maior consistência. Para mais detalhes acesse: www.cellavision.com

Contato: [email protected]

Características: Digitaliza a área completa da amostra e marca campos de interesse. Visualização dos tipos celulares dispostos lado a lado ou todas as células em tela cheia. Aumento ajustável das imagens celulares. Permite adicionar células de sua casuística para criar um atlas de referência. Permite adicionar comentários em qualquer caso, classe celular ou célula específica. Compartilhamento de imagens celulares para colaboração e consulta com colegas através de acesso remoto ou e-mail. Arquivamento das imagens das células como parte do histórico do paciente.

0124 Revista NewsLab | Abr/Mai 19

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FirstLab: seu novo conceito em produtos laboratoriais

A FirstLab é a mais nova empresa de um grupo sólido que trabalha pela vida há mais de 25 anos com grande conhecimento no mercado da saúde. Nosso objetivo principal é atender com eficiência a crescente demanda do mercado brasileiro por soluções laboratoriais que compreendem

Fase Pré-AnalíticaColetaColeta de Sangue

Fase Analítica MicrobiologiaMicrocospiaPipetas e ponteirasTubo, microtubo e microplaca

Seja um cliente FirstLab e saiba mais sobre nossos produtos.

Site: www.firstlab.ind.brE-mail: [email protected]

desde a fase pré-analítica até a entrega precisa do resultado, contribuindo assim com a qualidade da saúde da população.

Prezamos pela excelência dos nos-sos produtos, por isso nossos parceiros têm reconhecimento internacional. Em nosso setor produtivo, investimos em equipamentos de alta performan-ce, segurança, inovação e sustentabili-dade – entregamos produtos que res-peitam as normas de qualidade, com redução do uso de matéria-prima, controlando cada etapa do processo para garantir a satisfação de nossos clientes, considerando sempre o me-

lhor em custo-benefício. É com esse intuito, que nós da FirstLab lançamos nossos produtos ao mercado.

Análise de Talassemias Com Celltac Es MEK-7300RDW-SD: Um parâmetro potencial para identificação de anemias.

A talassemia é uma doença sangüínea ou hemoglobinopatia, que é hematologi-camente classificada como anemia hipo-crômica microcítica com maior incidencia nos povos do mediterrâneo, que originaram grandes contingentes de imigrantes para o Brasil. Talassemia e anemia ferropriva têm sintomas clínicos semelhantes. Assim, uma identificação mais rápida ajudaria o médico

Department of Clinical Laboratory, The University of Tokyo Hospital

em seu diagnóstico. O analisador de hema-tologia Celltac Es MEK-7300 da Nihon Kohden possui o parâmetro RDW-SD. Um parametro eficaz para auxiliar nesse diag-nóstico, aliado ao uso de duas agulhas que distribuem a amostra em suas respectivas camaras, reduzindo o arraste Carry Over, tornando seus resultados mais precisos.

Verificamos a eficácia do parâmetro

RDW-SD do Celltac Es MEK-7300 como um parâmetro potencial para identificação de anemia, comparando contagens de células sanguíneas relacionadas com RBC e histogramas para talassemia e anemia ferropriva.

Então, encontramos diferença signi-ficativa no RDW-SD de pacientes com talassemia e anemia ferropriva enquan-to o RDW-CV e histogramas não mos-tram diferenças significativas.

Para o rastreio de talassemia, o RDW--SD do Celltac Es MEK-7300 efetiva-mente fornece dados eficazes para um diagnóstico preciso do médico. Como mostrado no Gráfico.

NIHON KOHDENRua Diadema, 89 1° andar CJ11 a 17

Mauá – São Caetano do sul/SPCEP 09580-670, Brasil

Contato: +55 11 3044-1700FAX + 55 11 [email protected]

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Ensaio de Troponina I de alta sensibilidade é um dos marcadores cardíacos mais eficazes atualmenteAs doenças cardiovasculares já chegam a marca de uma morte a cada 40 segundos

Comprometida em sempre oferecer a melhor experiência para o paciente e expandir os cuidados com a saúde e a medicina de pre-cisão, a Siemens Healthineers apresenta marcadores cardíacos cada vez mais eficazes como o uso da Troponina I de Alta Sensibilidade* para o diagnóstico precoce do Infarto Agudo do Miocárdio. Devido à maior sensibilidade e precisão diagnóstica para a detecção de in-farto agudo do miocárdio na admissão, o intervalo de tempo para a segunda avaliação de troponina cardíaca pode ser reduzido com o uso de ensaios de alta sensibilidade. Isso pode diminuir, significa-tivamente, o atraso do diagnóstico, reduzindo também o tempo de hospitalização no departamento de emergência e, consequente-mente, os custos e a necessidade de utilização de testes adicionais e a utilização de demais marcadores durante a investigação.

O ensaio da Siemens Healthineers atende a todas as diretrizes atuais e garante resultados confiáveis a partir de uma tecnologia comprovada com Éster de Acridina, conjunto com três novos an-ticorpos monoclonais, para as plataformas Atellica IM e ADVIA Centaur ®, e tecnologia LOCI para as plataformas DIMENSION:

Resultados rápidos: 18 min (ADVIA Centaur) e 10 min (Atellica IM e Dimension)

Limite de Detecção: 2,21 pg/mL (ADVIA Centaur) e 1,60 pg/ml (Atellica IM), 2,7 pg/ml (Dimension)

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a introdução dos ensaios de Troponina de Alta Sensibilidade per-mitiu a detecção de níveis mais baixos, em menor tempo, após o início do infarto, com poder de detecção 10 a 100 vezes maior que as troponinas convencionais. Os ensaios de Troponinas de Alta Sensibilidade precisam medir índices abaixo do percentil 99 e acima do limite de detecção (LoD), em pelo menos 50% de indivíduos saudáveis - Com CV <10% no percentil 99.¹

E os benefícios não param por aí, a Troponina de Alta Sensi-bilidade também pode ser aplicada como avaliação prognóstica em outras patologias cardíacas, em pós-operatório, avaliação de cardiotoxicidade por drogas (principalmente quimioterápicos) e avaliação prognóstica da sepse.

As doenças cardiovasculares no BrasilAs doenças cardiovasculares ocupam a infeliz primeira posição

de causa de óbitos em território brasileiro. Em 2017, foram mais de 300 mil mortes, faltando pouco para a marca dos 400 mil. O Cardiômetro² criado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) já registra mais de 75 mil falecimentos até o início do mês de março desse ano (2019). Entre os grupos de causas que mais apresentam mortalidade estão:

1º Acidente Vascular Cerebral (AVC) e outras cerebrovasculares2º Infarto do miocárdio, angina e outras doenças isquêmicas do coração3º Doenças hipertensivas e hipertensão arterial sistêmica

As doenças cardiovasculares em números No período de 2004 a 2014, as doenças cardiovasculares foram

responsáveis por 3.493.459 óbitos no Brasil 29% do totalUma morte a cada 40 segundos Causam o dobro de mortes somando todos os tipos de câncer juntos2,3 vezes mais que as todas as causas externas (acidentes e violência)3 vezes mais que as doenças respiratórias6,5 vezes mais que todas as infecções incluindo a AIDS

Evitar os fatores de risco e a realização de exames perió-dicos podem mudar esse cenário

Entre os principais fatores de risco estão a hipertensão, o coles-terol elevado, o Diabetes, a ingestão de bebidas alcóolicas, taba-gismo, sedentarismo e/ou obesidade e o alto índice de estresse.³

* Em processo de registro na Anvisa.

Referências:1. Internal Federation of Clinical Chemistry (IFCC).

2. Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) - http://www.cardiometro.com.br/sobre.asp3. Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)

Siemens Healthineers A Siemens Healthineers colabora para que os profissionais da saúde em todo o mundo alcancem melhores resultados, capacitando-os em sua jornada para expandir a medicina de precisão, transformando o atendimento, melhorando a experiência do paciente e digitalizando a saúde. Líder em tecnologia médica, a Siemens Healthineers está constantemente inovando seu portfólio de produtos e serviços em suas principais áreas de diagnóstico por imagem, em diagnósticos laboratoriais e medicina molecular. A Siemens Healthineers também está desenvolvendo ativamente seus serviços digitais de saúde e serviços corporativos. No ano fiscal de 2018, que terminou em 30 de setembro de 2018, a Siemens Healthineers gerou receita de € 13,4 bilhões e lucro ajustado de € 2,3 bilhões e possui cerca de 50.000 funcionários em todo o mundo. Mais informações estão disponíveis em www.siemens-healthineers.com

Contato para imprensa - SIEMENS HEALTHINEERSMabel Santos | +55 11 9 7639-1250 | +55 11 9 9786-5033 [email protected]

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0126 Revista NewsLab | Abr/Mai 19

Novo Analizador Yumizen H550Hematologia em todos os lugares e além

- Apenas 3 reagentes: Diluent, Cleaner e Whitediff®,

- Baixo consumo e gerenciamento de regentes,

- O Whitediff® é um reagente exclusivo de lise isento de cianeto para

medição de HGB e contagem e diferencial WBC.

- Com base na micro-amostragem de 20 µL de sangue total, o Yumizen H550 pode executar qualquer tipo de

amostra de sangue, incluindo pediatria.

- 27 parâmetros com WBC completo e 6 Diferencial : LYM%#, MON %#, NEU %#, BAS %#, EOS#% and LIC%#

(Células grandes imaturas).

- Parâmetros específicos para diagnóstico de anemias por deficiência de ferro e distúrbios por PLT: RDW-CV,

RDW-SD, P-LCC, P-LCR.

A HORIBA Medical apresenta o Yumizen H550, o mais novo membro da família de analalizado-res hematológicos Yumizen. Base-ado em tecnologias comprovadas e inovadoras, o Yumizen H550 responde à necessidade de um analisador robusto e não requer manutenção do usuário.

Características Exclusivas

Rapidez nos Resultados

O Yumizen H550 é um sistema de hematologia compacto com carrega-mento automático integrado de rack de amostra. Ele fornece ao operador uma capacidade total de 40 tubos com carga contínua. Baseado em tecnologias comprovadas e inovado-ras, o Yumizen H550 responde à necessidade de um analisador robus-to e não requer manutenção do usuá-rio. A fim de garantir um processo confiável, o Yumizen H550 permite a homogeneização automática de rack e Identificação positiva de tubos. As racks de 10 tubos são compatíveis com o Yumizen H1500 / 2500.

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Sistema especialista em alarmes para o guia de interpretação.

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O Yumizen H550 é um sistema de hematologia compacto com carrega-mento automático integrado de rack de amostra. Ele fornece ao operador uma capacidade total de 40 tubos com car-ga contínua. Baseado em tecnologias comprovadas e inovadoras, o Yumizen H550 responde à necessidade de um analisador robusto e não requer ma-nutenção do usuário. A fim de garantir um processo confiável, o Yumizen H550 permite a homogeneização automática de rack e Identificação positiva de tu-bos. As racks de 10 tubos são compatí-veis com o Yumizen H1500 / 2500.

Características Exclusivas- Apenas 3 reagentes: Diluent, Cleaner e Whitediff®,- Baixo consumo e gerenciamento de regentes,- O Whitediff® é um reagente exclusivo de lise isento de cianeto paramedição de HGB e contagem e diferencial WBC.- Com base na micro-amostragem de 20 μL de sangue total, o Yumizen H550 pode executar qualquer tipo deamostra de sangue, incluindo pediatria.- 27 parâmetros com WBC completo e 6 Diferencial : LYM%#, MON %#, NEU %#, BAS %#, EOS#% and LIC%#(Células grandes imaturas).- Parâmetros específicos para diagnóstico de anemias por deficiência de ferro e distúrbios por PLT: RDW-CV,RDW-SD, P-LCC, P-LCR.

HORIBA Instruments Brasil Ltda.Rua Presbítero Plínio Alves de Souza, 645Loteamento Multivias - Jardim Ermida II

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0128 Revista NewsLab | Abr/Mai 19

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Lúpus eritematoso sistê-mico (LES) é uma doença autoimune sistêmica caracterizada pela produção de autoanticorpos, formação e depo-sição de imunocomplexos, inflamação em diversos órgãos e dano tecidual. Sua etiologia permanece ainda pouco co-nhecida, porém sabe- se da importante participação de fatores hormonais, ambientais, genéticos e imunológicos para o surgimento da doença. As ca-racterísticas clínicas são polimórficas, e a evolução costuma ser crônica, com períodos de exacerbação e remissão.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, o LES afeta indivíduos de todas as raças, sendo 9 a 10 vezes mais fre-qüente em mulheres durante a idade reprodutiva. A incidência estimada em diferentes locais do mundo é de apro-ximadamente 1 a 22 casos para cada 100.000 pessoas por ano, e a prevalên-cia pode variar de 7 a 160 casos para cada 100.000 pessoas. No Brasil, esti-ma-se uma incidência de LES em torno de 8,7 casos para cada 100.000 pessoas por ano, de acordo com um estudo epidemiológico realizado na região

Nordeste. A mortalidade dos pacientes com LES é cerca de 3 a 5 vezes maior do que a da população geral e está relacionada a atividade inflamatória da doença, especialmente quando há aco-metimento renal e do sistema nervoso central (SNC), a maior risco de infecções graves decorrentes da imunossupres-são e, tardiamente, às complicações da própria doença e do tratamento, sendo a doença cardiovascular um dos mais importantes fatores de morbidade e mortalidade dos pacientes.

Mesmo não sendo um teste específi-co, a determinação de Anti-DNA é con-siderado como um marcador diagnós-tico para LES, segundo critérios do ACR (American College of Rheumatology), pois sugere a presença de autoanticor-pos, podendo direcionar o raciocínio clí-nico e a investigação laboratorial para a pesquisa de autoanticorpos específicos.

A positividade para Anti-DNA pode variar, dependendo da atividade ou órgão de manifestação da doença sendo > 95% no LES com o compro-metimento renal, > 90-70% no LES ativo sem comprimento renal e <40% no LES inativo.

LES - Lupus eritematoso sistêmico

O kit de O LES - LÁTEX EBRAM é uma suspensão estabilizada de partículas de látex de poliestireno sensibilizadas com DNP (desoxirribonucléico protéico) que em contato com soro humano que contém anticorpos do DNP (AntiDNP) forma uma visível aglutinação no tem-po máximo de 2 minutos. Anticorpos anti-DNP são demonstrados por vários procedimentos de laboratório que in-cluem o teste das células LE, imunoflu-orescência e aglutinação das partículas de látex.

Fonte: PORTARIA Nº 100, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2013 - MINISTÉRIO DA SAÚDE (Secretaria de Atenção à Saúde). E Site do Centro de Sorologia de Vitória – Doenças Autoimunes (csvlab.com.br/download/Doencas-autoimunes-LES--e-AR.pdf).

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Linha específica Advia e Hitachi 917

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TROPONINA I • Detecção: troponina I cardíaca humana• Amostras: sangue total, soro ou plasma• Tempo do teste: 10 minutos• Apresentação: 25 testes (cassete)

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DENGUE IgG/IgM • Detecção: anticorpos IgG e IgM contra o vírus da Dengue• Amostras: sangue total, soro ou plasma• Tempo do teste: 10 minutos• Apresentação: 25 testes (cassete)

DENGUE NS1 • Detecção: antígeno NS1 do vírus da Dengue• Amostras: sangue total, soro ou plasma• Tempo do teste: 10 minutos• Apresentação: 25 testes (cassete)

ZIKA IgG/IgM • Detecção: anticorpos IgG e IgM para o vírus Zika• Amostras: sangue total, soro ou plasma• Tempo do teste: 10 minutos• Apresentação: 25 testes (cassete)

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0130 Revista NewsLab | Abr/Mai 19

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KIT ESPERMOTESTE - VIDA Biotecnologia

Para mais informações, entre em contato com sua Central de Atendimento (31) 3466-3351

ou através do site www.vidabiotecnologia.com.br.

Aimara inicia atuação em toda a região de Minas Gerais com as Linhas Abbott (Antiga Alere) e Olympus

Iniciando suas operações em 1987 atuando como distribuidora oficial dos produtos diagnósticos do Abbott Labo-ratórios do Brasil no interior do Estado de São Paulo, a Aimara vem desempe-nhando um crescimento constante, e significativo, acrescentando parcerias com marcas conceituadas do setor diag-

nóstico e ampliando sua área de atuação.Dentre estas parceiras distribui atual-

mente em todo Estado de São Paulo as linhas da Abbott Diagnósticos, Abbott Diagnósticos Rápidos, BD, Sebia e, desde 2018, representa a gigante multinacional Olympus, distribuindo toda a sua linha de Microscopia Biológica.

O sucesso em conjugar marcas conhe-cidas e aprovadas, com um atendimento personalizado e serviço diferenciado, resul-tante da atuação de uma equipe de repre-sentantes experiente, tem ampliado ainda mais o campo de atuação da Aimara. Mais um resultado desse trabalho eficiente é a conquista da distribuição das linhas Abbott Diagnósticos Rápidos e Olympus para todo o Estado de Minas Gerais.

A partir de agora a empresa leva também aos mineiros o mesmo profissionalismo na representação de marcas diagnósticas de peso pelo qual a Aimara tem sido reconhe-cida em toda a sua trajetória. Serão comer-cializadas em toda Minas Gerais as linhas de automação e testes rápidos da Abbott, líder mundial em Point of Care, e também a linha Olympus de Microscópios Biológicos.

Para mais informações, visite: www.aimara.com.br

A VIDA Biotecnologia se destaca como uma das mais eficientes empresas brasileiras fabricantes de reagentes para diagnóstico clínico. E já a alguns anos, a empresa comercializa mais um produto de fabricação própria, o Kit de Espermoteste.

O produto tem como finalidade rea-lizar o espermograma, exame utilizado para a avaliação da qualidade e capaci-dade de produção do espermatozoide, indicando assim, a sua capacidade ou não de fecundação e a saúde de todo sistema reprodutivo masculino.

O teste se divide em exames ma-croscópicos, microscópicos e bioquí-micos. O kit de Espermoteste da VIDA Biotecnologia, é uma ótima forma de padronização do exame nos laborató-rios clínicos e de fertilidade.

A VIDA Biotecnologia se destaca no mercado de ciências da vida, se fazen-do presente nas maiores clínicas de fertilidade do Brasil.

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0132 Revista NewsLab | Abr/Mai 19

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do Sondas de Hibridação para Citogenética MolecularAs sondas LIVe (Lexel In Vitro ex-

perience), da empresa Lexel, oferecem uma gama de opções para a técnica de Hibridação fluorescente in situ (FISH), pensadas para diversas aplicações em Citogenética Molecular.

As sondas LIVe são sequências específi-cas de DNA marcados com moléculas flu-orescentes, desenhadas para hibridar com máxima especificidade e eficiência às suas regiões alvo. Além disso, graças à alta ativi-dade específica de seus reagentes, é possí-vel obter resultados seguros com apenas 30 minutos de hibridação, permitindo realizar diversas reações em um mesmo dia.

Prontos para uso (DAPI incluso) e transportados à temperatura ambiente, nossos produtos oferecem uma grande

versatilidade quanto:•Tempos de hibridação; •Possibilidade de combinação entre sondas; •Apresentação (5, 10 e 20 ensaios); •Tipos de amostra (células em suspensão ou tecido emblocado em parafina); • Aplicações (oncológicas como breaka-part, fusão dupla, fusão simples, inversão, locus específicas e tumores sólidos, além de enumeração e pintura total cromossô-mica, microdeleção e subteloméricas).

Tudo isso posiciona a LIVe como uma excelente opção na hora de escolher seus reagentes para FISH, além de possuirmos suporte técnico especializado e possibili-dade de cursos e treinamentos customi-zados com nossas sondas em laboratório no interior de São Paulo.

t9;14 Dulpa Fusão

Contato: (31) 2515-3003 [email protected]

HISTOPOT faz história

CONFIRA ALGUNS DE NOSSOS CLIENTES QUE RECOMENDAM HISTOPOT: Beneficência Portuguesa de São Paulo, SP CDB – Centro de Diagnósticos Brasil –São Paulo, SP IPD Laboratórios – Varginha, MG HISTO Laboratório de Patologia Cirúrgica e Citologia – João Pessoa, PB Hospital Memorial Arthur Ramos – Maceió, AL SAMEL Serviços de Assistência Médico Hospitalar – Manaus, AM UNIMED – João Pessoa, PB IDEXX Brasil Laboratórios – Cotia, SP

Entre em contato e solicite uma amostra grátis.

HistoPot(47) 3183-8211

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Stra Medical(47) 3183-8200

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Balneário Camboriú/SC

Há 5 anos marcando presença no mercado, Histopot trouxe aos laboratórios brasileiros uma verdadeira inovação no quesito biópsias.

A Stra Medical, empresa brasileira que comercializa pro-dutos para a saúde, quis garantir excelência no produto e saiu na frente da concorrência. Em 2014 foram importados os frascos da fabricante Serosep Ltd – a marca irlandesa detentora de quase 100% do mercado em seu país e com exportações para mais de 25 regiões do mundo, sendo considerada líder absoluta de fornecimento. Sua solução é pronta para uso e elimina de vez as preocupações logísti-cas em monitorar diversos fornecedores e prazos.

Quer segurança? Histopot contribui para a saúde e bem-estar dos profissionais envolvidos.Tem volume? Consulte-nos sobre rótulo personalizado. Não adianta contestar. Histopot é uma unanimidade. Consolidado, aprovado e recomendado.

0134 Revista NewsLab | Abr/Mai 19

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Plataforma Optilite da Binding Site já é sucesso no Brasil

Como principal lançamento no Bra-sil em 2018, a Binding Site do Brasil disponibilizou para seus clientes o Op-tilite®, sua mais nova plataforma para automação laboratorial.

Trata-se de um analisador projetado para simplificar o processo analítico de proteínas plasmáticas, fazendo com que o fluxo de trabalho seja otimiza-do. Através do carregamento contínuo de amostras e reagentes, e completa rastreabilidade de reagentes, contro-les e calibradores por código de bar-ras, o Optilite® é a solução ideal para laboratórios que buscam eficiência e segurança para seus processos.

A empresa comercializa produtos para a área de proteínas plasmáticas, sendo mundialmente reconhecida pelo desen-volvimento, produção e comercialização de kits para dosagens de biomarcadores utilizados da área de Onco-Hematologia, como o Freelite® (dosagem de Cadeias Leves e Livres (CLLs) Kappa (κ) e Lambda (λ) em soro) e o Hevylite® (dosagem dos isotipos entre as cadeias leves e pesadas das imunoglobulinas- IgG, IgM e IgA).

O menu de kits ofertado para o Optili-te® no Brasil é bastante amplo.

Além do Freelite® e Hevylite® como já comentado, destacam-se outros testes para:

Imunodeficiência: IgA, IgM, IgG, IgD e IgE, Suclasses de IgG e IgA, Sistema do Complemento (CH50, C1 inativador, C1q, C2, C3c e C4).

› Sistema nervoso central: Albumina, Freelite e Imunoglobulinas no líquor.

› Nefrologia: Cistatina, Microalbumina e Beta-2-Microglobulina.

› Proteínas Específicas: PCR, ASO, Fator Reumatóide, Ferritina, Transferrina, Pré--Albumina, Ceruloplasmina, Haptoglobi-na, Alfa-1-Antitripisina, Alfa-2-Glicopro-teína Ácida, Lipoproteína(a), entre outros.

Atualmente o Optilite já está na rotina de grandes laboratórios como no grupo Diagnósticos da América (DASA), Grupo Fleury Medicina e Saúde, Diagnósticos do Brasil (DB) e em etapa final de vali-dação em diversos outros hospitais e la-boratórios de renome. “Já são 8 Optilites instalados até o momento. Nossos par-ceiros tem se preocupado em utilizar o

www.bindingsite.com.brwww.freelite.com.br • [email protected]

que há de mais moderno e seguro para o resultado clínico dos pacientes”, comenta Fúlvio Facco, diretor geral da empresa.

Quanto ao Freelite®, reiteramos que houve a incorporação do exame no ROL de procedimentos e eventos em saúde da Agência Nacional de Saúde (ANS), estan-do em vigor desde janeiro de 2018.

Desde então, todos os planos de saúde são obrigados a cobrir os custos desse exame. O código utilizado para os pedi-dos do exame é: 4.03.24.26-5 – Quanti-ficação de cadeias kappa/lambda leves livres, dosagem, sangue.

A Fujirebio tem uma forte tradição de colaboração com es-pecialistas da comunidade clínica mundial para o desenvolvi-mento de testes inovadores e de alta qualidade que abrangem diversas doenças, como por exemplo o HIV, HCV, HTLV, Sífilis, HBV, HPV, Fibrose Cística, Alzheimer, entre outros.

Suas linhas de produtos IVD abrangem desde testes ma-nuais e até soluções para testes laboratoriais de rotina total-mente automatizados.

A Fujirebio é hoje membro do Miraca Group e emprega mais de 1.200 pessoas na Ásia, Europa e América. No Brasil, a Fujirebio está presente com os distribuidores Ciscre (São Paulo), Promovendo (RJ), Imagex (RJ, ES, GO, TO e DF), Es-pecialista (RS, PR, SC, MS e MT) e Albalab (Nordeste e PA).

Entre em contato com a Fujirebio Diagnósticos do Brasil

através do e-mail [email protected] ou pelo telefone 11 2176-2070

Em 2019, a Fujirebio quer estar presente em todo o Brasil.

O Optilite® é a mais moderna plataforma para quantificação de proteínas especiais. De tamanho compacto, software intuitivo, a plataforma foi

desenvolvida para trazer simplicidade a processos analíticos complexos.

Menu de testes

Melhora a eficiência Otimiza o fluxo de trabalho Segurança nos resultados

O FUTURO DAS

ANÁLISES DE PROTEÍNAS ESPECIAIS

Filial no Brasil:DIAMEDICA - Uma empresa do grupoThe Binding SiteRua: Gastão Vieira, n. 451Pq: Santa FeliciaCEP: 13.562 - 410São Carlos - SP, Brasil

Freelite® é marca registrada da empresa The Binding Site Group, Birmingham, Reino Unido

Gamopatias MonoclonaisFreelite® (quantificação de cadeias leves e livres) e Hevylite® (quantificação de cadeias leves/pesadas das imunoglubulinas)

Sistema ImuneIgA, IgM, IgG, IgD e IgE, Suclasses de IgG e IgA, Sistema Complemento (CH50, C1 inativador, C1q, C2, C3c e C4)

Sistema nervoso centralAlbumina, Freelite, Cistatina e Imunoglobulinas no liquor.

NefrologiaCistatina, Microalbumina e Beta-2-Microglobulina, Transferrina

Proteínas EspecíficasPCR, ASO, fator Reumatóide, Ferritina, Transferrina, Pré-Albumina, Ceruloplasmina, Haptoglobina, Alfa-1-Antitripisina, Alfa-2-Glicoproteína Ácida, Lipoproteína(a), entre outras.

Tel: +55 16 [email protected]

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desenvolvida para trazer simplicidade a processos analíticos complexos.

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O FUTURO DAS

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Filial no Brasil:DIAMEDICA - Uma empresa do grupoThe Binding SiteRua: Gastão Vieira, n. 451Pq: Santa FeliciaCEP: 13.562 - 410São Carlos - SP, Brasil

Freelite® é marca registrada da empresa The Binding Site Group, Birmingham, Reino Unido

Gamopatias MonoclonaisFreelite® (quantificação de cadeias leves e livres) e Hevylite® (quantificação de cadeias leves/pesadas das imunoglubulinas)

Sistema ImuneIgA, IgM, IgG, IgD e IgE, Suclasses de IgG e IgA, Sistema Complemento (CH50, C1 inativador, C1q, C2, C3c e C4)

Sistema nervoso centralAlbumina, Freelite, Cistatina e Imunoglobulinas no liquor.

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0136 Revista NewsLab | Abr/Mai 19

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Nova Sede da Conceito Diagnóstica

Informações de contatoTelefone: (31) 3411-2484

Email: [email protected]: www.conceitodiagnostica.com.br

Fornecedora exclusiva em Minas Gerais da Roche, BD e Sebia, a Conceito Diagnóstica atua há 19 anos no merca-do diagnóstico laboratorial. A empresa inaugura sua nova sede com modernas

instalações no Condomínio Empresarial Portal Sul, no Bairro Olhos D’água em Belo Horizonte – Minas Gerais.

O local possui área ampla e ambien-te com infraestrutura adequada para a operação da empresa e realização de treinamentos, o que garante agilidade e qualidade no atendimento aos clientes. Favorece a atuação nas diversas linhas de produtos e equipamentos diagnós-ticos: Bioquímica, Imuno-Hormônio, Hematologia, Gasometria, Eletrólitos, Coagulação, Point of Care, Eletroforese e Microbiologia (hemocultura automa-tizada e identificação).

Segundo o Sr. Antônio Marcos, presi-dente da Conceito Diagnóstica “A nova

sede é mais um passo na implementa-ção da missão da empresa: fortalecer a parceria com os clientes através do desenvolvimento contínuo e do atendi-mento consultivo.” Prezando pela segu-rança e confiabilidade nos diagnósticos, a empresa se estabelece no mercado pelo trabalho inovador oferecendo so-luções diagnósticas personalizadas.

GT Group completa 10 anos, e amplia seu portfólio de produtos

Completando dez anos de atuação no mercado de insumos laboratoriais, com foco em análises clínicas e diagnósticos, a GTgroup vem se consolidando com uma das principais referências do país; com duas frentes de atuação: produtos de distribuição (com as marcas de maior

reputação no mercado) e produtos de marca própria, validados e consolidados nos principais laboratórios do país.

Referência em reagentes de Bioquí-mica desde o início de sua trajetória, a GTgroup fez uma importante transição no ano de 2018, trazendo a produção de toda a linha para o território nacio-nal. Com isso ganhamos em agilidade tanto na produção, quanto na entrega dos reagentes para nossos clientes. Além de contarmos com um corpo técnico--científico para auxílio na calibração dos equipamentos e em eventuais dúvidas ou informações necessárias.

Contamos ainda com a linha completa de tubos para coleta à vácuo, tanto no plástico como no vidro. Qualidade e tec-nologia também nos referenciam nessa

GTGROUPRua Mucuri, 255 - Floresta - Belo Horizonte / MG

Telefone: (31) 3589-5000www.gtgroup.net.br

SAC - Atendimento ao Cliente Email: [email protected]

Central de vendas: [email protected]

linha, que assim como a Bioquímica foi testada e validada nos maiores laborató-rios do Brasil.

Temos inserido periodicamente novos produtos em nossa cartela de marca pró-pria, e já contamos com linha completa de uroanálise, coagulação e coleta à vá-cuo. Além da GT Plastic, nossa linha de descartáveis plásticos que está ganhan-do novos produtos a cada novo ciclo de lançamento.

Venha conhecer a tecnologia e as con-dições que a GTgroup oferece!

0138 Revista NewsLab | Abr/Mai 19

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do Senne Liquor Diagnóstico completa 45 anos e inicia uma nova fase com reposicionamento da marca

Referência nacional em análise de Líquor, recebe amostras de outros laboratórios e possui certificação ONA

“Experiência e inovação para o melhor resultado”. É assim que o Senne Liquor Diagnóstico apresenta ao mercado a sua nova marca, com o objetivo de ser, cada vez mais, o serviço de escolha preferen-cial da comunidade médica, na área de coleta, análise e diagnóstico através do Líquido Cefalorraqueano (LCR).

Com 45 anos de atuação, o Senne Liquor Diagnóstico é um centro de referência na-cional que se dedica a auxiliar o médico na

precisão do diagnóstico através do Líquor. Atende a 70 hospitais nas regiões metro-politanas de São Paulo e Campinas e recebe amostras de laboratórios de todo o país que necessitam dos seus serviços.

O Senne Liquor Diagnóstico foi o pri-meiro a conquistar o ONA 3 (Organização Nacional de Acreditação), nível de exce-lência, em 2017.

A assessoria prestada aos médicos so-licitantes dos exames e o direcionamento em relação ao diagnóstico é um grande diferencial, já que o Senne Liquor Diag-nóstico mantém com eles uma relação de parceria. Trata-se de uma correlação clínico-laboratorial. Outro diferencial é possuir um corpo técnico formado, em sua maioria, por biomédicos.

Uma nova fase A campanha de reposicionamento da marca, que acaba de completar 45 anos, demonstra o quão importante é para a medicina e para toda a sociedade o traba-

CONTATOwww.senneliquor.com.br

São Paulo - Av. Angélica, 2.071, 3º andar - Consolação - CEP: 01227-200

Tel. 11 3286.8989Campinas - Av. Francisco Glicério, 2.331,

cj. 12 - Vila Itapura - CEP: 13020-210Tel. 19 4141.7270

Horário de Atendimento: 7h às 19h, todos os dias. Hospitalar de Emergência - 24h

lho que o Senne Liquor Diagnóstico realiza, devido à especificidade do exame; à neces-sidade de uma equipe capacitada para as análises e coleta; e devido aos investimentos que precisam ser feitos em equipamentos, pesquisas e estruturas.• 2 unidades – São Paulo e Campinas• 70 hospitais nas regiões metropolitanas de São Paulo e Campinas• Atendimento a 60 operadoras de Pla-nos de Saúde• 30 mil atendimentos por ano• Equipe multidisciplinar de 50 médicos

A solução para o seu Laboratório de Análises Clínicas!

A LIGASistemas está há mais de 20 anos oferecendo o mais moderno software para Gestão Laboratorial. Conheça as vantagens em adquiriro sistema para seu Laboratório de saúde humana ou animal:

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Software Modular: O sistema é ideal para pequenos, médios e grandes Laboratórios.

Solução Completa: A LIGA Sistemas oferece soluções para todos os processos laboratoriais, sem necessidade de aqui-sição de outro software ou serviço. Isso garante a qualidade em serviços de saúde através de processos sem erros, com agili-dade e rastreabilidade.

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Soluções da LIGA Sistemas: InfoLAB

(gestão laboratorial); InterMAX (interfa-ceamento); Biometria; Certificação Digital; QualiMAX (controle de qualidade); InfoTI-ME (gestão financeira); LIGAData (Business Intelligence); Autorizadores de Convênios; Autorem (offline e online); ResultNET (lau-dos pela internet); B2B (integração com sistemas e laboratórios de apoio); Soroteca; Gestão de Estoque; Painel de Senha integra-do e muito mais! Acesse o site e conheça: www.liga.inf.br

Sem título-3 1 29/04/2019 15:03

0140 Revista NewsLab | Abr/Mai 19

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PNCQ conquista a Acreditação ISO 17034:2017 como Produtor de Material de Referência Certificado

O PNCQ conquista a Acreditação como Produtor de Materiais de Re-ferência Certificados, de acordo com a norma ABNT NBR ISO 17034:2017, através da Coordenação Geral de Acre-ditação do Inmetro (Cgcre).

O MRC PNCQ é um Material de Re-ferência acompanhado por um certi-ficado, com valores de propriedade e incertezas definidas, utilizado em to-

dos os estágios de medição, inclusive para a validação de métodos analíticos como também na calibração de um sistema de medição. Este MRC é um calibrador de origem humana estabi-lizado e liofilizado de concentrações e pureza conhecidos. Os padrões de medição com valores certificados fo-ram determinados usando padrões rastreáveis internacionalmente. O MRC é envasado e liofilizado em frasco âm-bar em volume de 2mL.

Estão disponíveis os seguintes MRC de Bioquímica: Ácido Úrico, Cálcio, Cloro, Colesterol, Creatinina, Glicose, Magnésio, Potássio, Sódio, Triglicerídeos e Ureia.

A demanda por novos materiais de melhor qualidade está crescendo, tanto como consequência da melhoria da precisão dos equipamentos de me-dição, quanto pela exigência de dados mais exatos e confiáveis na área de pro-

cedimentos analíticos nos processos de Acreditação dos Laboratórios Clínicos e validações das reações de diagnósticos in vitro. Novos parâmetros estão em fase de caracterização para ampliar o escopo do MRC do PNCQ na atividade de análises laboratoriais.

Um Produtor de Material de Referência, precisa demonstrar a sua competência téc-nica e científica para assegurar a qualidade apropriada na produção de um MRC. O PNCQ é o pioneiro na produção de um MRC nesse segmento da Química Clinica.

O PNCQ foi avaliado por uma equipe de especialistas da Coordenação Geral de Acre-ditação do Inmetro (Cgcre), que outorgaram ao PNCQ a competência na operação de Produção de Material de Referência.

ContatoSite: pncq.org.br

E-mail: [email protected] Telefone: (21) 2569-6867

Endereço: Rua Vicente Licínio, 193, Tijuca, Rio de Janeiro/RJ – CEP: 20270-340

Aplicações clínicas de cuidados de saúde

Nos laboratórios clínicos, a água deverá seguir as normas adequadas de qualidade da água; a mais relevante é o Tipo de água reagente para labora-tório clínico (CLRW) do Clinical Labo-ratory Standards Institute (CLSI).

A água utilizada para alimentar analisadores clínicos, ou em quaisquer procedimentos de preparação ou aná-lise deverá ser de qualidade elevada, sendo produzida através de uma com-binação de tecnologias de purificação. A qualidade da água exigida para ana-lisadores clínicos é especificada pelo fabricante e terá, tipicamente, uma re-sistividade >10 MΩ-cm, TOC <50 ppb e níveis bacterianos <5 CFU/ml. No entanto, com o aumento de imunoen-

saios nas instalações de analisadores automatizados aumentam, igualmen-te, os requisitos para qualidades bac-terianas mais elevadas. Esta situação deve-se, essencialmente, ao facto de alguns ensaios utilizarem marcadores de enzimas que podem ser afetados por subprodutos de bactérias existen-tes na água. Neste caso, é necessária uma especificação da bactéria <1 CFU/ml (para o analisador e não ape-nas a saída do sistema de água). Será necessária uma avaliação detalhada da distribuição e armazenamento da água. Recomendamos que entre em contacto com o especialista da ELGA mais próximo da sua área para obter conselhos sobre este assunto.

Para mais informações entre em contato com a Elga Veolia

[email protected] – 11 3888-8800

www.veoliawatertech.com/latam

Endoscopia Importantes aplicações nos cui-

dados de saúde podem exigir níveis muito baixos (tão baixos como 10 CFU/100ml) de bactérias. Em alguns casos, é necessária água com níveis muito baixos de endotoxinas para en-xaguar endoscópios após a desinfec-ção. A água de grau Tipo III ou Tipo II pode ser utilizada com UV, ultrafiltra-gem e sanitização regular. Para apli-cações importantes, é recomendado um sistema especial para alcançar os níveis necessários de Biopureza (por exemplo, o sistema BIOPURE da ELGA).

Bioquímica clínica e imunologia

0142 Revista NewsLab | Abr/Mai 19

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Exames de neuro-oncologia; Diagnóstico, prognóstico e opções de terapia para neuro-oncologia

Exames de neuro-oncologia

Diagnóstico, prognóstico e opções de terapia para neuro-oncologia

Na Mayo Clinic, oferecemos uma metodologia completa para exames que visam os melhores resultados para o paciente. O nosso método de exames combina análise molecular e citogenética (além de uma avaliação morfológica e histológica padrão) a fim de proporcionar um quadro claro do diagnóstico, prognóstico e opções de tratamento. Essa abordagem maximiza a quantidade de informações disponíveis, permitindo assim a personalização do plano de tratamento. Exames em destaque

• Neuo-Oncology Expanded Panel with Rearrangement, Tumor (ID da Mayo: NONCP)

• Chromosomal Microarray, Tumor, Formalin-Fixed Paraffin-Embedded (ID da Mayo: CMAPT)

• MGMT Promoter Methylation, Tumor (ID da Mayo: MGMT) • Pathology Consultation (ID da Mayo: PATHC)

Para obter mais informações • Mayocliniclabs.com • [email protected] • +1-855-379-3115

Na Mayo Clinic, oferecemos uma metodologia completa para exames que visam os melhores resultados para o paciente. O nos-so método de exames combina análise molecular e citogenética (além de uma avaliação morfológica e histológica padrão) a fim de proporcionar um quadro claro do diagnóstico, prognóstico

e opções de tratamento. Essa abordagem maximiza a quantida-de de informações disponíveis, permitindo assim a personaliza-ção do plano de tratamento.

Exames em destaque •Neuo-Oncology Expanded Panel with Rearrangement, Tumor (ID da Mayo: NONCP) •Chromosomal Microarray, Tumor, Formalin-Fixed Paraffin--Embedded (ID da Mayo: CMAPT) •MGMT Promoter Methylation, Tumor (ID da Mayo: MGMT) •Pathology Consultation (ID da Mayo: PATHC)

Exames de neuro-oncologia

Diagnóstico, prognóstico e opções de terapia para neuro-oncologia

Na Mayo Clinic, oferecemos uma metodologia completa para exames que visam os melhores resultados para o paciente. O nosso método de exames combina análise molecular e citogenética (além de uma avaliação morfológica e histológica padrão) a fim de proporcionar um quadro claro do diagnóstico, prognóstico e opções de tratamento. Essa abordagem maximiza a quantidade de informações disponíveis, permitindo assim a personalização do plano de tratamento. Exames em destaque

• Neuo-Oncology Expanded Panel with Rearrangement, Tumor (ID da Mayo: NONCP)

• Chromosomal Microarray, Tumor, Formalin-Fixed Paraffin-Embedded (ID da Mayo: CMAPT)

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Para obter mais informações • Mayocliniclabs.com • [email protected] • +1-855-379-3115

Mayocliniclabs.com [email protected]

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AV400: um aparelho único, diversas possibilidades

Para saber mais sobre o AV400 e suas funcionalidades,

entre em contato pelo e-mail: [email protected].

A coleta de sangue é um dos pro-cedimentos clínicos mais comuns para a realização de exames com diversas finalidades na área médica. Porém, apesar de corriqueiro, e aparentemente simples, a combinação de conhecimen-to técnico, equipamentos de qualidade e atenção dos profissionais na execução do processo, são essenciais para garan-tir a confiabilidade dos resultados e a integridade dos pacientes.

Dores, hematomas ou até perfura-ção de artérias, são alguns exemplos de complicações que podem ocorrer devido a falhas durante a coleta, muitas vezes, causadas pela dificuldade de visualizar os vasos sanguíneos em pacientes que possuem acessos não muito aparentes, como idosos e crianças, que tendem a ter veias mais delicadas e de difícil localiza-ção para a realização da coleta de sangue ou infusão de medicamentos.

Para evitar estes e outros possíveis

transtornos, o mercado passa a oferecer cada vez mais opções de ferramentas e equipamentos e, claro, a tecnologia se tornou uma grande aliada dos profis-sionais da saúde para evitar danos ou desconforto aos pacientes.

Entre essas tecnologias, está o scan-ner vascular Greiner Bio-One AV400, um aparelho eficaz e prático para quaisquer procedimentos em que a visualização das veias seja necessária, desde a coleta de sangue, infusão de quimioterápicos e contraste até em tratamentos faciais de dermatologia, estética ou mesmo vascula-res. O dispositivo utiliza luz infravermelha, que através da absorção da hemoglobina, detecta veias subcutâneas e projeta-as com máxima definição na superfície da pele em tempo real. Além de portátil, leve e de fácil manuseio, possui foco automáti-co e pode ser utilizado a partir de qualquer ângulo. Converte-se facilmente no modo “mãos livres“ com o uso de suportes op-

cionais móveis ou fixos, para o profissional realizar o procedimento tranquilamente.

Extremamente prático, não requer calibração, manutenção de rotina ou preventiva. Ainda, não precisa estar co-nectado a uma tomada elétrica por ser alimentado pela bateria interna de lon-ga duração e a recarga é rápida quando não está em uso.

O AV400, não substitui ou minimiza a importância do conhecimento técnico do profissional da saúde, mas trata-se de uma tecnologia simples que auxilia na localização dessas veias de difícil acesso e que, com certeza, traz mais tranquilidade aos pacientes que ficam menos sujeitos aos riscos e a dor de uma falha no procedimento de coleta de san-gue ou aplicação de medicamentos.

Projetado para facilitar a localização de veias, o scanner vascular Greiner Bio-One AV400 pode ser utiliza-do em inúmeros procedimentos – da coleta de sangue ao tratamento estético!

your power for health

www.gbo.com/preanalyticsGreiner Bio-One Brasil | Avenida Affonso Pansan, 1967 | CEP 13473-620 | Americana | SPTel: +55 (19) 3468-9600 | Fax: +55 (19) 3468-3601 | E-mail: [email protected]

Greiner Bio-One AV400 Um aparelho único. Diversas possibilidades.

O AV400 é um scanner vascular que ajuda o profissional a localizar o melhor acesso venoso para punção, projeta as veias periféricas na pele em tempo real e com o máximo de definição. 

Foco automático, sem necessidade de ajustes

Visualização perfeita em qualquer ângulo

Fácil de usar, leve e portátil

Encaixado em suporte móvel ou fixo, as mãos ficam livres para realizar o procedimento

O Greiner Bio-One AV400 foi projetado para facilitar a arte de encontrar e avaliar a veia adequada em conjunto com a ciência do mapeamento de veias em tempo real.

VISITE-NOS NA 26a HOSPITALAR!De 21 a 24/5, no Expo Center Norte - SPPavilhão Azul - Rua 2 - Estande 59

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0144 Revista NewsLab | Abr/Mai 19

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Nihon Kohden do Brasil Brand Consolidation

A Nihon Kohden do Brasil reuniu pelo 7° ano consecutivo de operações diretas no brasil toda sua equipe de liderança e time de distribuidores de todas as linhas de produtos no Brasil para seu DSM – Distributor Sales Meeting.

Com o Slogan BRAND CONSOLIDATION, a empresa apresentou o ótimo resultado obtido em 2018 e iniciou o seu programa de consolidação da marca no Brasil para as linhas de Monitorização, Neurologia, Cardiologia, ressuscitação e Diagnóstico em Vitro (IVD). Esse programa consiste em aplicar a filosofia de sua matriz

Com quase 20 anos de experiência, o Grupo Polar é atualmente o maior fabri-cante nacional no segmento de produtos refrigerantes para transporte de insumos que requerem tempo e temperatura con-trolada. Pioneirismo é a marca da empre-sa, que recentemente ampliou a parceria para se tornar representante autorizado da vestimenta Dupont™ IsoClean® para o setor farmacêutico no Brasil.

Levando em consideração o fato de que as pessoas são a maior fonte de contaminação em salas limpas (75% da contaminação vem através delas), as ves-timentas são a última barreira no controle de contaminação. A Tyvek® Isoclean®, por exemplo, apresenta uma barreira bacteria-na de 98.4% e pode ser usada na indústria farmacêutica, de biotecnologia, laborató-rios, hospitais, produção de eletrônicos,

NIHON KOHDENRua Diadema, 89 1° andar CJ11 a 17 - Mauá

São Caetano do sul/SP - CEP 09580-670, BrasilContato: +55 11 3044-1700 - Fax: + 55 11 3044-0463

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Grupo PolarCom o objetivo de oferecer aos clientes soluções

completas em todos os elos da cadeia fria, o Grupo Polar integrou verticalmente todas as atividades

desenvolvidas pelas empresas Polar Técnica, Cibragel, Valida e Polar Store. Sendo a única do setor a ter a

certificação ISO 9001:2015.Para mais informações, consulte um de nossos

representantes pelo telefone: (11) 4341-8600

Japonesa, que consiste em atender o mais alto nível de qualidade, segurança e confiabilidade de seus produtos, além de contribuir para o mundo combatendo doenças e melhorando a qualidade de vida com tecnologia avançada.

O evento contou com palestras com especialistas na área de Com-pliance Dr. Carlos A. J. de Castro e em empreendedorismo e inovação Dr. Wagner de Pádua, PhD. A intenção foi de informar todos os seus parceiros diretos e indiretos para as conformidades as leis brasileiras e internacionais, além de prepará-los para as inovações tecnológicas que serão disponibilizadas pela empresa para os próximos anos.

A Nihon Kohden produz vários instrumentos eletrônicos mé-dicos de última geração. Com o desenvolvimento da medicina, os produtos da Nihon Kohden ramificaram-se em muitas áreas. No entanto, a visão original não mudou e ainda inspira os desen-volvedores da empresa.

A Nihon Kohden continuará crescendo como uma empresa que contribui para o mundo, esforçando-se para usar tecnologia avan-çada com base em nossas experiências para combater doenças e melhorar os serviços de saúde.

Grupo Polar é representante autorizado das vestimentas DuPont™ Tyvek® IsoClean® para ambientes controlados

equipamentos médicos e outros setores que necessitam dessa segurança.

Composta por 100% polietileno de alta densidade, garante proteção completa para o processo, produto e pessoa. Prote-ção, durabilidade e conforto são diferen-ciais das vestimentas Tyvek® IsoClean® em relação as demais disponíveis no mercado.

As vestimentas descartáveis, não pas-sam por diversos ciclos de lavagem, man-tendo sua barreira e eficiência consistentes e diminuindo o risco de contaminação cruzada, elas são esterilizadas por meio de irradiação gama validada, um processo que faz com que tenham o mais eficiente nível de esterilização.

Garantir a segurança do processo de produção nunca foi tão fácil, as vestimen-tas Tyvek® IsoClean® estão no mercado para mostrar que isso é possível e ajudam

a eliminar as incertezas de orçamento re-lacionadas a manutenção, danos e perdas das roupas, o que torna os gastos previsí-veis e controlados.

Para ver de perto as vestimentas Tyvek® IsoClean® os consumidores podem visitar o stand E-107, do Grupo Polar, na 24º edição da FCE Pharma, maior feira da indústria farmacêutica na América Latina, entre os dias 21 e 23 de maio no São Paulo Expo, em São Paulo.

Peça já o seu orçamento: www.grupo-polar.com.br / [email protected]

A vestimenta reduz riscos de contaminação, enquanto garante proteção para os processos, produtos e pessoas. Ela será exposta entre os dias 21 e 23 de maio na FCE Pharma

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0146 Revista NewsLab | Abr/Mai 19

Diagnóstico Rápido para Dengue

Wama Diagnóstica disponibiliza kit que detecta anticorpos IgG e IgM contra o vírus da Dengue em soro e plasma humanos

A WAMA Diagnóstica, empresa líder no mercado de testes rápidos no Brasil, possui o kit Imuno-Rápido Dengue IgG/IgM que permite o diagnóstico da Dengue, uma ar-bovirose transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O teste se baseia no método de imunocromatografia e detecta qualitativa e diferencialmente anticorpos IgG e IgM contra os 4 sorotipos do vírus da Dengue em soro e plasma humanos.

Anualmente, quase 400 milhões de pessoas são infectadas pelo vírus da Den-gue e, por conta da distribuição geográfica do mosquito transmissor, metade da po-pulação mundial está sujeita às doenças causadas por esse agente etiológico.

Embora possam ser assintomáticas, as infecções pelo vírus da Dengue também ocasionam a Febre do Dengue (FD) e a Febre Hemorrágica do Dengue/Síndrome do Choque do Dengue (FHD/SCD), sendo

a última uma grave doença que pode levar ao óbito se não for rapidamente diagnos-ticada e tratada.

Quando sintomáticas, as infecções pelo vírus da Dengue podem ser confundidas com outras infecções virais, como a gripe. Os sintomas são caracterizados por febre alta (39°C a 40°C) de início abrupto, seguida de cefaleia, mialgia, prostração, artralgia, dor retro-orbital, astenia, anorexia, náuseas, vômitos, exantema e prurido cutâneo.

Entre cinco a oito dias após o apareci-mento dos sintomas, inicia-se a produção de anticorpos IgM anti-dengue, os quais geralmente persistem por 1 ou 2 meses. A presença desses anticorpos IgM sugere uma infecção recente ou fase aguda da doença. Por outro lado, a produção de an-ticorpos IgG anti-dengue tem início após 14 dias do aparecimento dos sintomas. Esses anticorpos IgG podem persistir por

toda a vida do paciente e, portanto, sua detecção pode ser utilizada como um marcador de infecção pregressa.

Em razão da resposta imune ser hetero-gênea, infecções secundárias por diferen-tes sorotipos são possíveis e relativamente comuns. Ou seja, como a infecção por um sorotipo não confere imunidade aos de-mais sorotipos, podem ocorrer reinfecções ou infecções secundárias, com aumento de IgG específica entre 1 a 2 dias após o aparecimento dos sintomas e surgimento de IgM específica mais tardiamente.

O Imuno-Rápido Dengue IgG/IgM da WAMA é um teste imunocromatográfico, em fase sólida, para a detecção qualita-tiva e diferencial de anticorpos IgG e IgM contra os 4 sorotipos do vírus da Dengue em soro e plasma humanos (EDTA, Citrato de sódio e Heparina). Seus resultados são fundamentais para a tomada de decisões clínicas, uma vez que permite a identifica-ção de infecções primárias e secundárias.

Sendo assim, a WAMA Diagnóstica reafirma o compromisso de manutenção da excelência de seus produtos oferecendo um kit diagnóstico da Dengue com efici-ência certificada por um rigoroso controle de qualidade, justificando sua crescente participação nos mercados nacional e in-ternacional de diagnóstico laboratorial.

Apresentações: 10, 20 e 40 testes.

Relacionamento Wama Diagnóstica:Tel: +55 16 3377.9977

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0150 Revista NewsLab | Abr/Mai 19

Para falarmos sobre a importância da qualidade na logística, precisamos falar sobre a importância do sistema de Gestão da Qualidade.

A principal atividade do sistema de Gestão da Qualidade é gerar melhorias em seus produtos e serviços, garantin-do a completa satisfação dos clientes e superando suas expectativas.

A NBR ISO 9001, é uma das principais referências de qualidade para as empresas por orientá-las a focar seu trabalho na sa-tisfação do cliente, na melhoria constante e no gerenciamento dos processos.

A atuação do farmacêutico é fundamen-tal para que a empresa consiga atingir uma alta qualidade na prestação dos serviços, com a realização de treinamentos aos co-laboradores, qualificação de fornecedores e agentes de carga, controle de higiene, limpeza do local e dos veículos, controle de pragas e vetores, controle de temperatura e umidade do estoque e dos veículos, compa-tibilidade de cargas, garantindo a chegada ao usuário final, de produtos íntegros e com qualidade assegurada.

A empresa deve dispor de uma boa infraestrutura para a guarda e arma-zenamento dos produtos, com área construída adequada que permita o monitoramento de temperatura e a conservação dos produtos, fatores re-lacionados diretamente a qualidade dos medicamentos e produtos para a saúde.

A empresa deve cumprir a legislação vigente para a distribuição e transporte de produtos farmacêuticos, cosméticos e pro-dutos para a saúde conforme determinação

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da ANVISA, órgãos certificadores e vigilância sanitária do município onde atua.

A iniciativa da empresa em desenvolver um plane-jamento a curto, médio e longo prazo, e o comprome-timento dos seus gestores é fundamental para aimple-mentação do SGS

Para aplicar a Gestão da Qualidade nos processos lo-gísticos é necessário que os gestores entendam a neces-sidade de aprimorar os procedimentos de armazenagem e transporte, a necessidade de qualificar a mão de obra, a implantação dos indicadores de desempenho que possibi-litam validar a execução das tarefas e assegurar que este-jam sendo cumpridas, possibilitando a tomada de decisões estratégicas e assertivas, a eficiência na gestão de estoque a fim de evitar processos ineficientes que geram desper-dícios e prejuízos, o registro das informações permite que haja eficiência e agilidade na execução das atividades.

Com o sistema de Gestão da Qualidade implemen-tado, com a atuação direta do farmacêutico, com mão de obra qualificada e com o comprometimento dos gestores é possível garantir as boas práticas de armazenagem e distribuição de produtos farmacêu-ticos, cosméticos e produtos para a saúde.

Tâmisa Da Silva BarbosaFarmacêutica/Coordenadora de Qualidade

Gestão da Qualidade

0152

José de Souza Andrade-Filho* *Patologista no Hospital Felício Rocho-BH; membro da Academia Mineira de Medicina e Professor de Patologia da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.

As causas e mecanismos de lesões que nos atingem são ex-tremamente variados. Algumas das manifestações patológicas mais comuns por traumatismos são: inchaço, congestão vascular e fenômenos hemorrágicos. A ação da força mecânica sobre o organismo produz diversos tipos de lesões, genericamente cha-madas de traumáticas ou impro-priamente rotuladas de trauma mecânico, já que este é o agente causal e não a consequência.

O denominado “Galo na Ca-beça” é um tipo de hematoma formado sobre algum osso do crânio. Quando tomamos uma pancada, vasos sanguíneos que passam debaixo da pele se rom-pem e o sangue vaza. O vaza-mento pode gerar dois tipos de lesão: equimose, quando o san-gue difunde-se entre os tecidos e músculos e hematoma, quando o sangue fica represado, como em uma bolsa. Nas partes do corpo onde a pele fica muito próxima do osso (cabeça e canela, princi-palmente), a bolsinha de sangue

provoca a elevação da pele, for-mando um caroço, pois é mais fá-cil empurrar a pele do que o osso. Naturalmente, o sangue é reab-sorvido pelos vasos sanguíneos e o hematoma desaparece depois de alguns dias. Em casos extre-mos, quando o sangue não é ab-sorvido naturalmente, o coágulo precisa ser extraído via bisturi. Mas, para o médico, “galo” é bom sinal, pois sugere que o sangue não vazou para dentro do cére-bro. De qualquer forma, caroços muito grandes e que demoram para abaixar devem ser avaliados por um médico, pois pancadas violentas podem fraturar o crâ-nio. Contudo, não se encontra explicação para a comparação do hematoma no crânio com a ex-pressão “galo na cabeça”. Segun-do alguns o nome científico da lesão seria hematoma subgaleal, relativo à membrana ou gálea (=elmo) aponeurótica que cobre o nosso crânio. Talvez alguns pro-fissionais tenham apelidado o he-matoma de “galo” por corruptela ou por desleixo da anatomia.

GALO NA CABEÇANo Dicionário de Símbolos de

J. Chevalier e A. Gheerbrant (12ª Ed. JED p.457), identifica-se algo significativo no verbete Galo. O galo é conhecido como emble-ma da altivez, o que é justificado pela sua postura. A virtude da co-ragem que atribuem ao galo lhe é creditada em vários países do extremo oriente, onde tem papel especialmente benéfico. O seu aspecto geral e o seu comporta-mento fazem-no apto a simboli-zar as cinco virtudes: as virtudes civis, uma vez que a crista lhe confere um aspecto mandaríni-co; as virtudes militares, devido ao porte de esporas; a coragem, em razão do seu desempenho em combate; a bondade, por dividir seu alimento com as galinhas; a confiança, pela segurança com que anuncia o nascer do dia. Ao anunciar o Sol demonstra pode-res contra as influências malé-ficas da noite. O galo no alto da flecha de uma igreja acena como protetor e guardião da vida. É também um emblema do Cristo, como a águia e o cordeiro.

Golfista acerta torcedor em torneio nos Estados Unidos(Foto: Agência AP) (disponível em: https://globoesporte.globo.com/outros-esportes/noticia/2014/03/torcedor-e--atingido-por-bola-de-golfe-e-fica-com-um-galo-enorme-na-cabeca.html, acessado em 20/12/2018)

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ANALOGIAS EM MEDICINA GALO NA CABEÇA

As causas e mecanismos de lesões que nos atingem são extremamente variados. Algumas das manifestações patológicas mais comuns por traumatismos são: inchaço, congestão vascular e fenômenos hemorrágicos. A ação da força mecânica sobre o organismo produz diversos tipos de lesões, genericamente chamadas de traumáticas ou impropriamente rotuladas de trauma mecânico, já que este é o agente causal e não a consequência. O denominado “Galo na Cabeça” é um tipo de hematoma formado sobre algum osso do crânio. Quando tomamos uma pancada, vasos sanguíneos que passam debaixo da pele se rompem e o sangue vaza. O vazamento pode gerar dois tipos de lesão: equimose, quando o sangue difunde-se entre os tecidos e músculos e hematoma, quando o sangue fica represado, como em uma bolsa. Nas partes do corpo onde a pele fica muito próxima do osso (cabeça e canela, principalmente), a bolsinha de sangue provoca a elevação da pele, formando um caroço, pois é mais fácil empurrar a pele do que o osso. Naturalmente, o sangue é reabsorvido pelos vasos sanguíneos e o hematoma desaparece depois de alguns dias. Em casos extremos, quando o sangue não é absorvido naturalmente, o coágulo precisa ser extraído via bisturi. Mas, para o médico, “galo” é bom sinal, pois sugere que o sangue não vazou para dentro do cérebro. De qualquer forma, caroços muito grandes

e que demoram para abaixar devem ser avaliados por um médico, pois pancadas violentas podem fraturar o crânio. Contudo, não se encontra explicação para a comparação do hematoma no crânio com a expressão “galo na cabeça”. Segundo alguns o nome científico da lesão seria hematoma subgaleal, relativo à membrana ou gálea (=elmo) aponeurótica que cobre o nosso crânio. Talvez alguns profissionais tenham apelidado o hematoma de “galo” por corruptela ou por desleixo da anatomia. No Dicionário de Símbolos de J. Chevalier e A. Gheerbrant (12ª Ed. JED p.457), identifica-se algo significativo no verbete Galo. O galo é conhecido como emblema da altivez, o que é justificado pela sua postura. A virtude da coragem que atribuem ao galo lhe é creditada em vários países do extremo oriente, onde tem papel especialmente benéfico. O seu aspecto geral e o seu comportamento fazem-no apto a simbolizar as cinco virtudes: as virtudes civis, uma vez que a crista lhe confere um aspecto mandarínico; as virtudes militares, devido ao porte de esporas; a coragem, em razão do seu desempenho em combate; a bondade, por dividir seu alimento com as galinhas; a confiança, pela segurança com que anuncia o nascer do dia. Ao anunciar o Sol demonstra poderes contra as influências maléficas da noite. O galo no alto da flecha de uma igreja acena como protetor e guardião da vida. É também um emblema do Cristo, como a águia e o cordeiro.

Golfista acerta torcedor em torneio nos Estados Unidos (Foto: Agência AP) – Fonte: http://globoesporte.globo.com/outros-esportes/noticia/2014/03/torcedor-e-atingido-por-bola-de-golfe-e-fica-com-um-galo-enorme-na-cabeca.html, acessado em 20/12/2018.

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0156 Revista NewsLab | Abr/Mai 19

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