Camara dos Deputados
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Republica dos Estados Unidos do Brasil
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j ~ · 976 Camara dos Deputados
Assumpto:
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As Coms. de.. ........ . .... ...... ... . . ...... . .... .. . .... .. . .. . . .... . ... em ...... ... de .. .............. ......................... de 193 .. . ;1
I COMMISSÕES N.O
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DISTRIBUIÇÃO:
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I
CÂMARA DOS DEPUTADOS
PROJETO
N.o 272 - 1946/47
(Convocação)
Cria a Caixa Federal de Habitaç~o Popular, modificando a denominação e estrutura da fundação da Casa Popular, e dá outras providências.
(,1 i1:-t i(;,l 11." 1:,0 - L . Sr,!';::!!. .. - Finan\:<1S ...
o Oongresso Na.cbnatl GfCl':0ta: Art. 1.0 A Fundação da Casa Po
pular cria.da pelo Decreto-lei Feü",ral n .O 9. <113, de 1.0 de maio dte lS45, e r egula,da pElo D::::wto-Iei núm~!'O 9.777 , e'e 6 de setembro de 1846, e Pcrtarh Minhterial l1fímero 10,8-A, c'c 12 de julho de 194.5, passa ? drncminar-s,e 'C9.ixa Fedt:1'al de Ha,bitaç5.o Pc:pular". de naturez,3. juridca paraE~tata l e estrutura orçâl1ica €'sta.J::·ele::ida na pr,esen>te ],ei.
TíTULO ]I
CAPiTULe> I
D:z Caixa FaDQral de Habitação Popular
Art. 2.° A Caixa Federal ce H ab~c~.çãJ Popu:ar (C. F. H. P .) é urna in.:.tit,n:c:'.3.0 62 eCO!1CIm:.a sacial c Lns a~.::l':'L{.!.:'c~.['.i.s, criada Ecb a 0E"('n::'êLci1 do Mi:.:1istério do Tra-'-';ho TI' "u·'-·r·;a a Cnmn,-,,!'O para 1";' .. 1. ! ..L,._ ..... ~ ':1 ....... vJ.~",~..... . lo.
prc:1'!GVc' o iEC8!ltivo d::t cO:1struçio (l,e ca:::S3 cu rnora~Las àest.in3.das a t.r2.ba:112Ccr:.::s {'In g~rs.l. e pessoas que vivel1 d·e pequ.enos V€!l8,;,mentos, de mocIo a rro;'c'i·c;cnar-l'hes a aquisição ou locaç50 de h:::lbiba,ções ecor,ôm!cas e hig'iênicas, em zonas u.;:bana ou Im·a.;.
~ 1.0 Dev>€' entond:er- se por h a,bitação econômica e higi'Êmica a oasa ou mora,ciia do trabalhador Em condiçÕ{'s de salubrid ::t.de, de custo ou va.lor não e·xcedente a Cr$ lCiO.OOO,OO (oem mil cruzeiros), inclusive teTreno ou áJ'ea ondle esteja edificada . * 2.° A casa ou morad'ia econômica pcd€l'á S2r ad,q.uirick, Em C'OmUim ccm pais e fHhos ou cônjugES. para maior faci:idade no r esga,ce das prestaçôes mens:ns de amc-rtização da dívida. não se ooncrôe:1do o cm~réstimo aos que já ;}o,.suam C",3, ou moradia própria.
~ 3.° QU!ux:o na v';::\êo:1(~ia do dé bito contra t,ual. a casa cu moradia €co:J.ô:nica 118.J ficará E.ajeita a impestos, a Dão ser taxl3.s de melhol1amêntos urba,nos, ou sanitirios, nêm SGá c·bjeto c.e neg'ócio, transferência pc ,r a tos intervivcs lcc.ação 011 arre·ndamento sem e~pressa autoriz2ção c:a C F. H. P., nEm res.pon(1·2:';1 per dividas do a,dquir"nt·e, mesmo al:tcrjcrz's ao contrato. a não ser as contraídas IX.Ta sua const'Tução C,l! cc.!I'.pra.
~ 4.0 Acs adq,ürent,es (~e h ahita ções €>ccnêmi2as é facultado promover a i'Il3crição do imóv'2l como bem de famili.a, pelo dEpart'amsnto legal
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da C. F. H. P., indElPeIlldlente dJe des P€SlaS judiciais, CUST.la5, 00100, registro e outroo emolUlmentos.
§ 5.° No caso de fa,lecimento de adquir€!nJte não Slegu1l'ado (a:r:t. 7.°, § 2.°) , o oontcr-a to não se re'SICiIIldirá, se os herdeiros ou o côn-jUige supersti te pr€'feri.roem con tiIIl Utar o serviço do espréstimo; entretanto, não o podendo f-alie r , a C. F. H. P. , lhes conoed·erá o p:r.az-o de 1 (um) aJ1~ para a entrega da casa ou moradia, devolvendo-lhes o que r>emane~O€ir entre o pr~ço de compra do pré::llio e s·eu vaI·or atual, &8 oonstla,tada v.alorização apreciá.vel do imóvel.
§ 6.° A mora,dia do tralba.hhador, em zona mraJ, pode'rá aibrange-r UIIJ.1lll á.re·a a~é 215 ('Vinte e cinco) hectares, SI8 por ê'l-e alprov·eLtadl3. dliretamenlbe, par-a a e}QPloração ag.ríco:l'a ou criaçã.o anima.l.
Art. 3.° A Caiooa F'e<ie-raJ de Habitação Popula.r te'l'á sua sede na Oa,pitaJ d'a RepoÚlbllica, pad-endo operar em tod'o ter:ritóri.o nacional, aUrruvés das jUlrisdJiçóe8 de 5'00 ma·triz, agências os depoaxtamen tos.
CAPÍTULO II
Dos Empréstimos e Financiamentos
Art. 4.° Para a realização de suas finalidades, incumbe à Caixa Federal de Habitação Popular conceder empréstimos e financiamentos para:
a) a construção, reforma ou aquisição de residências de tipo popular, individual ou coletivo, em conformidade com os planos que forem adotados pela C. F. H. P. e instruções que expedir;
b) a aquisição do terreno urbano ou área (§ 6.° do art. 2.°) que se destinem à moradia do trabalhador, desde que êste se obrigue a iniciar as obras de construção do prédio de residência dentro de 2 anos da escritura de compra;
c) a execução de obras urbanísticas e sanitárias, como arruamento, calçamento, suprimento de energia elétrica, abastecimento de água, esgôto e saneamento, de preferência a municípios de orçamentos reduzidas, sob garantia de taxas ou contribui~ões, criadas para êsse fim;
d) a compra de máquinas, utensílios, instrumentos de trabalho, veículos para transporte destinados às construções ou fabricação de casas econômicas, sua importação e de materiais que às mesmas forem necessários;
e) o incremento das indústrias nacionais de materiais de construção, ou extrativas, as quais se obriguem a fornecer quantidades ou cotas mensais determinadas de sua produção, às construções de casas ou moradias econômicas, por preços que favoreçam o barateamento do custo das obras;
j) a liberação e subrogação pela C. F . H. P . de onus hipotecários ou outros, que gravem casas ou moradias econômicas de trabalhadores, desde que sejam êstes beneficiados quanto às condições do prazo contratual e taxa de juros.
Art. 5.° A Caixa Federal de Habitação Popular poderá operar em empréstimos e financiamentos de outras modalidades e para o mesmo fim, ouvido o Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, se por êste aprovados em portaria regular.
Art. 6.° Os empréstimos e financiamentos concedidos pela C. F. H. P . serão sempre feitos com garantia real de hipoteca, penhor ou caução de títulos, que poderá ser suprida ocorrendo fiança ou co-obrigação de pessoa jurídica de direito público ou de banco e estabelecimento de crédito de reconhecida idoneidade. a juízo do Conselho Administrativo.
Art. 7.° Para a aquisição da casa ou moradia própria, os empréstimos serão concedidos, até 100 % sôbre o valor do imóvel, mediante hipoteca a prazo até 20 a 25 anos, juros anuais máximos de 6 e 7% , oferecendo o mutuário consignações em fôlha de pagamento - garantia subsidiária de previdência, dos seguros contra fogo, de vida e invalidez permanente, e obrigando-se pelo resgate do débito em amortizações mensais do principal, juros e despesas de seguros pela tabela Price.
§ 1.0 Os empréstimos a prazo até 25 anos e juros de 6% ao ano só serão concedidos a mutuários que tenham. o encargo de prôle numerosa.
§ 2.° Se o mutuário não puder oIerecer a garantia subsidiária de previdência, dos seguros de vida e in,validez permanente, ou consignação em fôlha de pagamento, a C.F. lI. P. concederá no máximo 80% sôbre o valor do imóvel ao prazo máximo de 20 anos e taxas de juros de 7% ao ano .
§ 3.° As despesas de seguras, de taxas ou fiscais, poderão ser resgatad.as pela Caixa, e a esta pagas pelo mutuário, mensalmente, em duodécimos, juntamente com as prestações anuais
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de amortização do débito cont;:atc.:.ll, nas r<::::pcctins datas de SCL\ ve:1cimento.
CAPÍTULO III
Do Patrimônio e Capital
Art. 8.0 O patrimônio da Caixa F2'::12ral de Habitação Pcpular 3erá. const:Luído oelo acérvo dos 02ns ~.tl:ais, móveis ou imóveis, pertencer.t2S à Fundaçao da Cai:a Popular e pelos que venha a adquirir ou, por qualqt:cr títuL, lhe fG:'~m de ftn:ro incorporados.
P2.:·{;.grafo única. A C. F. {. P ficará subrogada em t:Jdos 03 àirêitos ou ações da Fundação UJ C:1sa Popular, r8s)ondzm!0 p21:'.s obrE~'\ çõcs ou encargos pcr esta assurt11d'lS.
Art. 9. 0 O capital da C. F. H. P., i:'üci ~ llr.cnte de CrS 3.000.080. 0)0 00 !trQs bEhões de cruzeiros), será fê !'m:1:::o do sc;uinte macia:
a) pc lRs verbas, dotações, ,1O:1'1ÔCS e le~:'.cl.cs que receber da U:1i:l) 1"('der,~l. dos E3tados, mun:ciuios, ()LI üe tcrc::ros;
b) pelos valores p:lt:'imol1nis de i"~O!':lc:'ação do ativa físico, d.ireitos ou açJ:s de que seja titukr a FU~Idaç:lo da Casa P opüla:'; . . C) J;cr empréstimo:, que lhe to rem cO:lccciicics pelas Cal:: .. s EconômiC].; e Otlt!'OS estatelccirflci..1tos de . .'rec:i~o, Ir°tit'1tos de Pre\·:dé:J.c:3 P WÓ'"s " Al~"'S'''!1t::tC!c~:iJ.s. C::4b;s.s Pre(~i,"! iS, r!~1-pI~'''';~;; ci2: s~gU!'G) e c:-tpitn.1izl(":' :
(l) p~~o ~!'cdut~ (a arrec1::1::':'lJ dp im'jo:,tc3 e ta:,rrs C:'iê,àos o~! 1l:e se c!'i::r,!'ll Em ~eu benefício;
e) p,,;u rend~mento da aplicaç:\o ue seL: c~:J:tal, C:'1 d::: em2jréstimos c,;le CO!lC2CC .;
f) pel:ls cédulas au bônus nip"L('cári. s flue Emitir, garantidos ,Jor~réd~t0 e Ol.!t:'cs r:tlo:'fS :n18·biliál'ius 1'Csult:mtcs da aplicação dc s::u ~:lp:tal;
fi) :YI05 lucros que aute;:r em ~e!'li l~OS de ac:rni:1:,:tração predial d' in1ó\/c~S. cujas CO:13tl'UçÕes 1 \q·,':r fina~~c:~!do. ou de t)ens ele jUnd~lí.õe3! inst:tuir5rs cu cJrpO:'2.cÔ"~-l,j:t ~ c de b:ne:iclnc:a. ep .. !C >:'cstem 3.~.;s!:::tência a nec~s!,;it.aci(s.
P,t:'ó,,,rafo único, E' cl'iad'1 a T~X:1 de Ifao!:üçcw lligiên!ca, de ;j' ( (cinco po:' C2:1tO' adicionaL sôbre o' iP.lpOStos nredi:11 e tcrritor:al urb:l!1o. :t q~lal será' anuaimcnte arr2caà..'l.cl~, e ent,'e-
gue pelos mUI1lClplOS à C F . H. P .. que a aplicará em despesas de adm:nistração e pessoal, de organização de cadást:'c predial, e em serviç')"i de salubridade de casas ou moradias f conê:nicas de trabalhadores
An. 10, As Caixas Econômicas, os Instituto::, de Previdênch, as Cilix~lS. Prediais, as emprêsas de seguros e cap:talização, aplicarão anualmen:e tltê 30(;. (trinta por cento), dos sald.:-s de seus depós:tos e disponibilidad,:s. em cmpré5timm que, por fôrça da presmte lei, deverão conceder a l-: F, H. P. (art, 9.". letra c) a juros !1,aximcs de 7% (sete por cento) ao 3.:10 e p:'azo ~ontratual até até 25 anos.
~ 1.0 Os empréstimcs contr~1lr10S pela C, F, H, P. poderão ser por ESt3. resgatados com antecipação d~ \cnc:menLs, apEc::tr.do o produto da {;Jlocação das cédulas ou bônus hipot2cários e!TI seu resgate.;;e r,~sim de;Jiber~r o Ccnselho Aclminlst!'a:ivo.
~ 2. 0 Aos Institutos e Ca'lxa~ PrcCÍJ.is , pelas quantias qUe êmp:'f'sto,r fle. F. H P., a União Fede::al UDCmrú 1 0/,: (um por cent·o) sôb:-e a tn,,. C:e juros, pc.ra ajustamento e meIh. ri3. da renda de suas cEspo:lilJillc::,C:cs R~sim aplicad3.s .
Art. 11. Os saldos de dcpó"ito5 e disponibEiclade até o limite fixado 11') art. 10 de"t'1 lei, serão ut:J:z;;dos pela C. F. H. P. à medida dos emIJ;tsLmos qu~ fôr cO:1c~de!l::0 (artj:Jo 4.°. letr3.s a, b, c, d, e, t, 9 e art. 5. ). n:1O pode:::io, porém, c mont:mte dos empréstimc3 I1J primeiro ano dê C'P=!'UCÔ23 exc~d"r a CrS l.GOo.oao.oolJ,OO (w'n b:!hãJ de cruzeiros),
A;:t. 12. A Caixa Fcd.?ral dp Eat:t:--~'. o rcpu:~r fica autorizada í3 {',J:1-t:'~:r empré::tim05 na forma da l~na c d a!'t~2<) 9 ri C Grtigo!; 10 e 11, o ..1.
em.itir ~édulas ou bônus hipotecál'!\'s d~ c:;'CUlaÇ~lO fidvciária, mediante gar::ntia real de créditos ou valofPs i:1:o!.JJi i:-ios, rêS tIl tJ. 11" êS de ~u~ ... s n pl:cJ.r ,s Ge ca pit:ti vencfnrlc jur j< má:~i:ncs anuais de 6 r ;, (sei" ljor c2nto).
PJ.rágra!o único. As cf)!1:lh;5~s ~ S3cm cbscrvadas para C's emp;:éstimcs Clue contrair. obeclcen2.J ao r,l'C fôr es;::belEc:c2o no Regimenco L:terno e Instruçüc~ c;,pedidas plfl Don=:- ~ lho Adrninl.:::~ra tivo, pl"ececl o..\~ldc srm-1','2 resolEçiio clêste para as aperaçõês ~ l' ealizal' .
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TíTULO III
DA ADMINISTRAÇÃO DA CAIXA
Art. 13. A' Caixa Federal de Haoitação Popular, como instituição de serviços pÚblicos federais, gozará de todos os privilégios decorrentes dessa oond..ção, além de outras regalias , .:jue a lei lhe conferir, estando seu patrimônio, serviços e transações isentos rie impostos, selos, taxas e emolumentos.
Art. 14. A Caixa Federal de Babitação Popular será a dmin:3t.radfl. '{)or um Conselho Administrativo ~ons'tituído dJe 6 (seis) diretores, com mandato por 5 (cinco) anos, númeados pelo Presidente da Repúl.>li"'iL
§ 1.0 O Presidente da Reipública designará dentre os diretores .. quêles que deverão exercer, respectivamente, as funções de Presidente e Superintend·ente.
§ 2.° O Conselho Administrativo será o órgão central diretivo da C. F. H. P. e exercerá sua administração em todo território do pais, através de sua matriz, agências e departamentos, que criar para suas operações e ·negócios.
§ 3,° Anualmente, será eleito um dos membros do Conselho para exercer as funções de vice-presidente, que substituirá o presidente nas suas faltas, licenças ou impedimentos even. tuais, até o prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias. . § 4.° Se a substituição ultrapassar
o prazo do parágrafo anterior, o Presid?nte da República nomeará, int.erinamente, um dos diretores para exercer a presidência.
§ 5." O Superintendente será subs.. titufdo em suas faltas, licenças ou impe'dimentos eventuais, pelo diretor que o Conselho designar. , § 6,° O mandato dos diretores será ~ucessivamente renovávE\l, a critério do Govêrno .Federal, não podendo (!s mesmos ser afastados ou dispensados de suas funções, antes de findo o prazo do mandato, ressalvada a ocorrência de ma·tivo justo ou falta de exação no exe'rcício do cargo, apurado em processo regular.
§ 7.° Os diretores distribuirão entre si as funções que lhes competirem, de acôrdo com o Regimento Interno que deverão organizar dentro de 30 (trinta) dias de sua investictl!-
ra, submetendo-o à aprovação do Ministro do Trabalho, Indústria e C0-mérclO.
§ 8.° Os membros do Conselho Administrativo não poderão ter, direta ou indiretamente, negócios de quaisquer natureza com a C. F. H. P., sob pena de responsabilidade e perda imediata do mandato.
Art. 15. A C. F. H. P. terá sua séd'e e matriz no Distrito Federal, podendo criar e instalar agênCias nas capitais dos Estados e cidades de população superior a 100.000 (cem mil) habitantes, ou que forem centro de indústrias pesadas e de oficinas je fabricação e montagem de material f enoviário.
Art. 16. Junto às prefeituras de cidades que não fôrem séde de agências, poderão ser organizados Departamentos da C. F. H. P., por .3olicitação das administrações muniCIpais, fis·calizados e assistidos pela C . F. H. P.
Parágrafo único. As caixas Econômicas, Institutos, Caixas Prediais ou de Construções, emprêsas de se~n-1'OS e capitalização, bancos imobiliários, de comércio e custeio agrícola ou industrial, de reconhecida idoneidade, também poderão organizar Departa.mentos fiscalizados e assistidm " ~!a C. F. H. P., através dos quais àplicarão depósitos ou disponibilidades, na forma do estatuído na presente le1. .
TíTULO IV
DAS DESAPROPRIAÇÕES
Art. 1.7. A C. F. H. P. r.epresentará aos governos da União, Estados e municípios sôbre a conveniência de desapropriação de terrenos vagos ou áre·as que possam facilitar a construção de casas ou moradias econômicas para as classes trabalhadoras, se, notificados 3eus proprietários ou detentores, não os utilizarem para C011::truções de imóveis residenciais, dent.ro do prazo que será fixado para cada caso .
Art. 18. Os terrenos expropriados. quando situados em zonas centrais de cidad'ós de população superior a 200.000 (duzentos mil) habitantes, sôrão. de preferência, utilizados para. a construção de condomínios residenciais. cujos apartamentos serão ve~ldidos ou locados a pessoas que exer-
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çam trabalho ou função em est:lboJe c;mentos. empreS:lS ou repartições púo1'C:-Is. nelas localiz:ldos.
TíTULO V
DAS 9ISP03IÇÕES FINAIS
Art. 19 A C . F. H. P. providenciará jlU1 to acs poderes pÚbilCOS. SUgf;'mclo meci.idas necessári1s ao bar~t::::mento de terr.ncs e ccnstruçuLs. ;)?~a o que e:1trará em entenJimcnio ccm as em;Jresas e inciústrÜi.s de mrtLeria \5. no sentido de serem por ,st.l::' n';:02rvJ.G.:lS e entregues . mensaJrne!1te cotas ce!'~as e determii1a~:ls de ,U:l IJroüuç;:o normal. d : stinadas às ob:'~:s e CO:1~~:'uções de casas ou moradbs ccorlômicas.
A,·t. 20. E' co!:cedido, pelc prazo 6.e 10 (dez J a1:Os. complet:l :senção 'lt d;rcit:::s de Importação cu aduaneircs jnra maqumismos e materi:l:s lic c:J;,~truç:~o a s"rem ut'lizados ou nr· prEga Cl 03 em edificações de casas "li mondias econól:1:::as mediar.te requis;~ões cu gu'as vis:l(hs pela C. F H. P. fic::cr.:lo. por igual prazo e para c me<mo fim. redl.:zid03 de 40% (quare!1ta por cento). C5 fr'tes e tar:~:::s C:1S emlJ!'2sas de tr::'115]]Ol'te.
i\rt. 21. Os contratcs relativos aos e!11p1'2stimos p2.r::t :{ aquis:ção. CO:1~truc:lo ou !'2fcrma d" casa ou mo!'adh p:'ópria, liberação ou subrogaç'ão :::e ônEs. ou p:ua financiamentos de canstruçõ:s .(' i:~crcmento de indú,trias d, ffi2..t.riais. pOderi:.o ser cel~tr:1.dos nor ôl1o:tl'1lmento part~cular. isentcs de '3Clo~ c quaisque, emolum~ntos de reg'~tro. :r:clusive reconhecimento de '~i:' -111C,S.
A:·t. 22. A C. F. H. P. pod~rá conceC:er empréstimos às (mpresas incus~ria;s cu comcrc'ais de qualquer natt:r~':ra aos ,,!over!1CS estacuais e pr~f2ituras municipais, para a cO:1st!'u"ão de casas resid·,nciais para operár:()~ ou tri\bolh8.dorcs. desde que cobrem a l'SeU; módic:1 c'cl'!tribuicão mensal. 01. a!:t1ç:U21. a título (ic éonservação r:o O. t:J.ia e serventia de luz. água e es~;ôto
.d.l't. 23. N!1 -c8r..ce~5ãu dos (nlDr2~.r::'1I" a C. F. LI r-' dtenderá o' 0:1-tério de incentivo às ccnstruções dc' me!lor cus~o sôb:-e 3S de maior, deven ele CO r'cr cento prlo menos do mon !"·~.nt2 C'.:'i.u:11 03.-S áDEc3.ções ser cle5~i na:.!o~ a habita~õ2s de valor nio e~;-
cedente a Cr$ 50.000,00 (c:nqüenta mil cruzeiros) .
Art. 24. O financiamento das construções e obras das casas ou moradi~s rconômicas, será feito por intermédIO de companhias, empresas ou emprt:JtelfCS legalm:nte habilitados, resioJentes no P3ÍS, e de reconhecida ido:;::~ dad2. sob f:scalização da C. F. H. P .
Parágrafo único. SEmpre que hou\'8r conv;'!1iência, a C. }'. H . P. ",0-(l"rá construir diretamente atravé,) ::lu seu c'=partamento de eng,nharia e C!:;:·'lS. ou por administraç~o con!.r:'.tada.
!.l't. 25. Os empré::timos serão C('D
::::oJicos med'ante classifkação de proPO:;L:15 estabelecida no Regimento 1nt::~no. preferindo sempre, observaua fi 01 .. ::eITl cronoló;ica do préd:o a·,: illScl':ção. os p~oponf'ntes que forem che;ê~ cie f:lmília cem encargos de pruJl' n tlmerosa. e puderem 5a tisfaz2l' ~,5 n:l;;é::cias do arti~o 7.°
A!'t. 26 . A C . F . H. P. pod€!'é dc.;ti:J:ll', anualm:nte, até 10';~ (dez paI cento), das d'sponib:lid2.des de se'l c:.t);:t:ll de movimento. para empresU:n:;s cem garantia de prédios ou construçcs qU2 S2 dest:ncm a esco!as. howit:::is C'1 outr>l.s instituições de a5sistênciJ. 50c::11. lccalizacos em centros ·:le tl'ub:llho e produç§.o industrial 0<1
:lgríco!:t, que objetivem o amparo -: prct2ç1io do trabalhacor c sua fam:-, . ,la.
_\.rt. 27. O Conselho Administrativo c;'~?dni<:ará e votuá o Regimento bterno de que t:ata o art . 14. parágm[o 7. no C;:':9.1 ssrá regulado o s:3~emu de fl::;ciC:1ammto da C. F. H . P. ::ompletancJo sua Estrutura orgânica com a distribuição é dC'scriminaçf<o eles sCTviços Ge seus membros. crganiza::;ão dos qU:lcros. recursos, fun\.õ~s ;: t!'ibuições e lliEr:!rquia do pessoa ', vêr.cimentos. a l:J.on os. gratific,lÇÕ~S. 01'dên1 de trabalhos. regras d: disc:plif':.:!, :.; as bases d Q,; r..egódos e operaçâe, Pf':li1it'dcs pela prese!lte lei.
~ 1.0 O Regimento Interno, uma VC7
a~JroVJdc pelo Ministro do Trabalt.J, ~;::.jlistria e Comércio. será pub;;\-r.r!:) !1G Diário Oflci:1.l e entrará em e::c(Uç':" imediata.
~ 2.° Os memb:-os do Con~cE10 Adm'nistrativo terão remuneração (ju~ s::l'á fixada no Reg-:mento Interno. "onivaLnte à dos membros dos C0ns21110s Administrativos d:1 ~ Csixa5
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Econômicas Federais de l,B categoria e mais o abono anual de 3 (três) mes,es de vencimentos, a título de ajuua de custo e representação.
~ 3.0 Até a nO!Il<2ação dos membros do Conselho Administrativo e publicação do Regimento Interno. serão conservados o atual pessoal, chefes de serv:ços e diretores da Fundação da Casa Popular. assegurados a ' êstes os d:rcÍLos à função pública preexistente ~~'" f orm:3. da lei.
ArL. 28. Ficam mantidas as disp:l.. lçét.:. referentes aos decretos-leis números 9.218, de 1 de maio de 1946. e 9.777, de 6 de &2 tembro de 1946, naquilo em que não forem, implícita ou explicitamente. revogadas pela presente lei. que entrará em Vigor na ~ata de sua publ:cação.
Art. 29. Revogam-Soe as dispo;;ições em contrário.
Sala das Sessões, 19 de dezembro de l!l46. - Jonas Correia, Deputado Federal.
Justificação
A habitação para os !rabalhadores é um problema palpitante da atuali,dade do mundo-a pós-guerra, combalido pela fúria das destruições de obras e vidas humanas, de cidades e monumentos de civilização, de valores econômicos e morais incalculáveis.
Não há dúvida de que êste problema se agravou, em conseqüência dos complexos fenômenos da última guerra, dado o deslocamento de populações, o desabrigo de milhÕl!s de pessoas que perderam seus lares por abandono, destruição, saques e miséTias a que foram lançadas, c, principalmente, dado o espírito de reivindicações sociais das classes operária e média, e:n luta por maior soma de bem-'estar e confôr ~o material, a que têm direito.
1 - A habitação: p1'Oblema de natureza econômica.
Desde remota antigüidade a habitação constituiu a preocupação mais dominante do homem, em virtude dos cuidados com sua natureza física e alojamento da prole.
A pre-história conta que é provável que o homem paleolí~ico não
se haja preocup:l.do com o problema da residência. ~le teria vivido à sombra das árvc,res ou n3.S cavernas.
O p:-oblema da habitação deve, pois, ser contemporâneo do homem neolítico, cuja civilização principiou há doze ou quinze mil anos. Entre as primeiras residências encontradas , estão os megalitcs, grandes cons~ruções de pedra, de que há reminiscência n3.S ilhas britânicas, e as palafítas, habitaçães lacustres, achadas na Suíss,a .
Dos primórdios da civilização até muEo tempo depois, o homem podia fazer, a sua própria ca.sa. Nessa situação ainda se encontram os selvagens da atualidade, e mesmo o homem rural, que ainda constroi freqüen.temenbe, êle mesmo, a sua moradia.
Mas, desde que surgiu a especialização do trabalho, com a complexidade social, nem todos puderam levantar a própria casa. Precisaram comprá-la feita, ou pagar-lhe a construção . O problema passou a ser de natureza econômica. Seria necessário ganhar tanto para a subsis'ência, como para fazer reserva destinada à aquisição do imóvel.
E, assim, o problema da casa, inexistente no princípio, de solução tão fácil logo depois, veio a ser mais ta!'de um verdadeiro tormento para o homem, c, conseqüentemente, séria preocupação para os poderes públicos .
No Brasil muito se tem procurado fazer pela causa dos trabalhadores no sentido de se lhes proporcionarem casas baratas ou eccnômicas, mas a verdade é que nada ou quase nada se pôde realizar a):é êste momento, considerando-se o quanto poderia. ter sido feito e o muito que ainda há por fazer .
2 - A nossa legislação ~:)cial sôbl'e a habitação,
Nossa legislação social a respeito, remonta ao penodo do govêrno provisório da República, que expediu o primeiro decreto sôbre habiti!çÕ<es pcpulares, de n. o 843, que concedia favores ao Banco dos Operários para auxiliar a construção ci.e casas r;ara proletários e para as classes pobres .
Daí por diante, houve absoluta omissão o silêncio dos poderes cons~ituí-
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dos, até que, em 1911, o Congresso Nacional votou a lei. que concedia diversos favores às associações que se propuseslsem construir casas ou habitações para prole:ários. Foi o DCé:l'eto 11.0 2.407, do Govêrno do ~Ilarechal Hermes da Fonseca. .
f::::ses decretos não tiveram a execuçüo esperada, apesar das sábias jJ!'ovidências adotadas, que muito ter:am au.xiliado as classes obreiras de~:a Ca.pital a terem o seu te~o.
Em 1920, no Govêrno Epit2.cio Pessoa. sobrevie'am os Decretos n. o 4.209, de 11 de dezembro de 1920 e n.o 4.813. de 20 de maio de 1921. ês~e ú:timo regu:amentando o primeiro, e. mais o Decreto n.O 4.561, de 21 de a.gôsto de 192~, regu!amentado pelo Decreto n. O 15.846, de 14 de novembro de 1922.
A legislação federal até 1945. desti1l8.cla a incentivar a construcão de habitações econômicas, pode-se dividir em três ca :egorias principais. A prir.leira, outorga facilidades aos pro:etários em geral; a segui'.da. a ser\' ic1or:s do Estado; e a terceira. a <lsscciadGs dos Institutos e Cailw5 subordinados ao DeDariamento NacioTul elo Trabalho ..
Nn. primeira categoria estão os citad~<; Decretos ns. 843. 2.407, 4.2C9 e ~. e.13. que cellcec:(a1 fayore3 às as.C08inções que se prcponham a co,",s·truir cacas para habita<:~,o de prole-1 árias e estnte:ecem isencão de direit:;s alfa:1degi:'ics para materiais im:lO!'t3c10:;, e de im:cestos em gerai, fa' cul:a!l.Go empré<timos da" Caix[<s Ecollômicas i"'ederais para os adquire:nes. As a,socia~ées que rccebeo;sem êsses favores do gOV8r110. ficarjc.m obrigadns [t al1tC];8.r as casas ~or alu,;ue: módico, e a vcnd~- :a.' aos C2U;Ja"'es. pelo preço C-:::TCs;Jo:1dente r:Cl rc'pectivo custo, com, uma boniJic3cão de 10<j- no rnáximo. As casas ~'8ria:1l do vaiar mínimo de CrS '" 5. oca 00.
Ai!1~la na p;-;meira catc~Clria entra o Dr-c:'cto-lei n ." 3.200 ce 19 de abril de : 9~1. qU2. protegendo a família brasi~eir9., nlandou as Caixas e In5-ti~:.ltos de Aposentadoria e Pensões, bem cemo as Caixas Eco!lômica~ Fe' derai" fazer emprésêimos até a importâ;lcia eqUivalente a 3 anos de ven-;imcntos, com juros de 5% ao ano. d2.o'inados à aquisição de imóvel próp:-io. Os pagamentos far-se-iam em
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20 anos de prazo, podendo o resgate efetuar-se com os encargos da pro!e. isto é, com o abatimento de 10~;. .sôbre cada filho que o sasal t,ivesse .depois c!e 30 dia., do r,ascimenéO e mais 10Sé. quando o mesmo completasse 10 anos, o que valia dizer Que o encargo de 5 fEhos válidos. que comple~assem 10 anos, liber(,aria a residência própria do ônus nipolecário contraido com o mútuo de casamento. Tais decretos :1âo tiveram exe8uçiio, a não ser os primeiros com a,s construções iniciadas nas vilas "Marechal Hermes" e "Orsina da Fonseca"" muitas da.s quais não passa.ram, entretanto, dos próprios alicerces.
Na segunda categoria está o citado Decreto n. a 4.561. de 21 de agôsto de 1922. regulamentado pe!o Decreto n. a 15.846, de 14 de novembro ce 1922, que autorizava o Poder Executivo a mandar construir até cir.co mil prédios para os funcionários públicos ou operários da União.
A União construiria prédios até o valor máximo de Cr$ 10.000,00 cada um. para vendê-los aos funcio!lários ou o;Jerários, sem lucro, cobrando só os juros de 6"0. Ou emp:'estaria até eIS 25.000.00. pa:"a o funcionário ou operário construir em terreno que po::suís.:;e. Aos oficiais de terra e mar, e aos funcionários púb:icos federais, poderia emprestar até 100 vêzes a im1)crtância mensa.) do montepio e meio sóldo daquêle e do mO!lt,epio dêstes. no momento do emp:'éstimo. O pagamento seria feito dentro de 15 anos. Para rca!izar essa obra, o Executivo ficaria autorizado a prcmover uma operação de cré::!it3 a~é Cri) 30.000.000,00 e a ceder terrenos que vies.õe a desa:Jrop:·iar.
Merecem ainda especial menção os Decretos ns. 21. 541, de 16 de junho de 1932, 24.256, de 16 de maio de 1934. 6~·1. de 15 de fevereiro de :936, DEcreto-lei n.a 3.346, de 30 de novembro de 1938, e 3.827, de 15 de março de 1939, que instituiram, modificaram e regulamentaram a Caixa de Constru.ções de casas para os oficiais do exército nacional. Os oficiais pa~ariam a jóia de Cr$ 100,00 e a contribuição mensal de 0.1 % do valor da imcnçao para emprestimo. Nenhum mutuário seria contemplado com o emprestimo, sem ter feito primeiramente a entrada mínima de
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10% de sua inscrição. Os terrenos deveriam ser préviamente tran.sferidos á propriedade da Caixa, pare que a con.strução se fizesse. E se êle valesse os 10%, representaria a entrada. A Caixa de Construções de casas para os oficiais do Exército Nacional tem realizado obra apreciável.
Na terceira categoria estão os Decretos ns. 21. 326, de 27 de abril de 1932, 22.426, de 1 de fevereiro de 1933, 22.693, de 9 de maio de 1933, 24 .488, ãe 28 de junho de 1934, 1.749, de 28 de junho de 1937, 398, de 30 de abril de 1938 e 3.241, de 8 de maio de 1941, que permitiram ás Caixas e In.stituto de Aposentadoria e Pensões, subol'dinad'Os ao Con.selho Nacional do Trabalho construir e adquirir casas para seus associados. Os financiamentos não deveriam ultra.passar Cr$ 150.000,00 para cada aSSOCiado, compreendido nesse valor o custo englobado do prédio e terreno. ' Mas, concorrendo diversos pedido só poderia ser atendido o pretendente de emprestimo superior a Cr$ 80. UOO,OO para cada grupo de cinco pretendentes de emprestimos dêsse valor ou inferior. Os Institutos e Caixas aéveriam pa.ra fazer essas operações, ter pa_ trimônio supe-rior a Cr$ 500.000,00, e poderiam inverter nas operações até 50 % dos saldos acUiIIlulados, convertidos, ou não, em titulos da Divida Pública. O Departamento Nacional do Trabalho, todavia, em instruções que baixou, restringiu a 40 % essa porcentagem, com ressalva, todavia, da faculdade de elevá-la. A divida estaria sujeita a juros de 6% ao ano, elevaveis até 8%, se o exigissem as condições financeiras d'O credor. O associado ficaria obrigado a faze: seguro de vida e contra fogo, em companhia idonea. Seria permitida também a compra de apa.rtamentos.
O prazo da dívida seria de 10, 20 ou 25 anos; as prestações men.sais, descontadas em fôlha, não poderiam ultrapassar de 45 % do que vencesse o associado . As casas assim adquiridas seriam isentas de impostos, segundo tabelas determinadas pelo Decreto-lei n.O 398, de 30 de abril de 19318.
lt a obra dos Institutos e Caixas Prediais de todos conhecida, porém pouco incrementada e mesmo incipiente em relação a habitações popu-
lares e atentos o âmbito reSJtrito de sua: execução e falta de órgão e&pecífico idôneo para êste fim.
3 - A Fundação de Casa Popular e a entrevista do Presidente Dutra
Recentemente tivemos os Decretosleis n.o 9.218, de 1 de maio, e 3.777 de 6 de setembro do corrente ano,
3 - A Fundação da Casa Popular e estabelecendo SUas bases financeiras.
A Fundação da Casa Popular tem sido objeto de sev,eras criticas da Imprensa e de pessoas que se têm ocupado, ultimamente, do assunto das casas populares.
Quando de sua criação, a Assembléia Nacional Constituinte, pela Comissão que se organizou para estudar o ante-projeto, que foi pUblicado para receber sugestões, desaconselhou a estrutura orgânica lembrada para a nova instituição, por incaJpaz de solucionar o problema.
De fato, a Fundação Casa Popular na.sceu em condições de inviabilidade, em face da sua constituição de emergência. O pen.samento do Sr. Presidente da República não fôra bem aproveitado pelo autor do ante-p::ojeto, dai o enquadramento ineficimte de sua estrutura e entravamento de suas atividades con.stutoras. Isso afirmo porque, em mé'ffiorável entrevista ooncedida à imprensa desta Oaipital, quando candidato à presidência da R€1pública, o General EurIco Dutra focalizou de mOfro claro õ problema da habitação popular éntre nós, abol'ld.ando seus InIÚltivlos aspetos. Tenho a honra de loe·r essa eutrevista, em que S .Ex." asseverara que o Congre$o deveria ' legislar sôbre o assunto. a'PÓS referir-se a êStudos elaborados pelo Dr. João Batista Pereira, conhecido economista e técnico da matéria, com quem, então se avistara S. Ex." e de quem recebera um plano interessante.
A entrevista, que foi publicada em <tA Noite", de 16 de outubro de 1945, é a seguinte:
O proble7na ,da habitação popular encarado pelo general Eurico Dutra.
"Sua solução depende do amparo efeivo do govêrno" - diz a:
•
•
"
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"A Noite" o candidato majoritário - Para o bem estar das classes trabalhadoras,
A situação por que passam nossos m<:'iQ.5 urbanos e mesmo certas zan:?s rurais da Pais, no tecante ao prob!ema h:.bitacional. levou a nossa 1'epor~agem a ouvir a palavra do candidato das fõrças majoritárias a re'sp2ito do assl:nto, de vez 'lue S. Ex.a
já se fxtS:'nou de modo geraL ~Ô~l:'e êle, em .:;cus diECursO,s de Belo :'-10 f: -zonte e São Paulo. bem ás.sim ,'111 proclamação dirigida 2,0 tl"aballlador brasEeiro.
O gel~cra; Eurico Dutra Leve a gentileza de recEber-nes, atender.do-nos com a SOl:~l~t.:de que sempre dedl,::a às inici2.livas concer,1entes aos prob:Ema.s de interêsse da coletiyidade E logo à nossa primeira p~rgunt.a disse. com a franqUEza que lhe c~r2ctEriza o ç~:)írito:
De fato, êste p:'oblema e, Ul~'.'e nós, grave e d~ relevante importância. Precisa ser resolvido, com tôda a urgência, para o bem estar de :10,S3S classEs t!'ahalhadoras e resgua.!'GO da própria .saúde pública, 'lCS seteres da higiene secial. A sua ;;vluçiío depcilde do amparo efetivo do gcv2rnCl atl'2vés de medidas adequadas e con·ceInentes à realização do desiderato que é cemU!J1 ao F.;,t~rl(l e ac~ ~3.rt~cul[.rt's A hab~t::ll~ão rXH'c. ~ povo é ho.ie. em todo o munj'J civ:!;Z2.do. um prcbléma de EOOn01111& ,:[0-cial qne, pelas caracteristicas de s',a finalidad.e educativa. se tornou verdad-eira:!l€nte assistencial.
O poder público - prossegue Sva Excelência não pede deixar de enqu2,drá-Io como problema de m9.gna imp·ortância er. tre aqueles que; ohjztivam o engrandecimento da nação, o aprimoramento das virtudes fisicas e morais da raça. bem assim o e7lri:lUECim2nto da economia sob SEUS mÚltiplos aspectos. Habitando mal, em lugares impró)rios e infEctos, em espa'(c.s €},.iguos e a<sim vivendo em .promi~cuidade, perde o homem não só o sentimento de família, o estímulo para o trabaliho, como a saúde do corpo, e em vez de ser fator econômico posi~ivo. ré'Pr·escntará para o E~t3do um ÔilUS. aumentaY!dn a legião de inváJi.dos e enferI!1os de tôda a Esçé·ci.e. que as f'"statísticas referrntes à mil'éria e in:ortúnios humancs, nc~ dão conta.
Observá mos que. para resolver o prcoblema, são muitas as sugestões que
têm aparecido. E o general Eurico iaz. então. considerações em que se revela o seu perfeito conheGimemo do assunto:
- Os estudiosos da matéria vêm dcb:uendo, Ü.lt:11l~111Ente, a tese da "c3.:a-própria" com louvável insisr.ência. Já temos legislado sôbre o C3.SO. L8gi~kção incipiente, é verdade, mas de certo modo inspi!"ada nos propósitos de uma solução para detenmnado,; àngulos do problen13.. Nos gcvêrnos dos sludoso.s M3.:·echal Hermes da FO:"éca e Dl'. Euitácio Pesso3. teve, fm:'" nós, inicio a 'ação governamznt.al para a construção de casas e:::o:oômicas. últimamente no govêrno bmemérito do pres!dente Getúiio Varg-:lS;. qU:1:1do Ministro do Trab31ho o Dl". A~3.memnon Magalhães. ampliou-sE' nos~a l<:gislaçã.o soei3.1, para as C0115-tl'uções d~ casas des~inadas a d2termin' :::3S ca teg'orias scciais, a tra vei; Ó.lo -CJi',~s prediais. Como interventor fe(.:':·al em Pprnambuco. o Dl'. Ag3.memne"! enL'entou o p:'oblema com a Cr'lZ3.::i:t So::ial Contra o Mucambo. cc~nbatendo a miséria da h,.bitação do novo e demonstrando as pos'ibilicl:-.·:"!cs ~:8.' medida s de govêrno conju:p :;9 5 CCP1 os auxilios de particulares e êm}):'0;-:'s rE:lliz:lndo nesse sentido 01):;, admirável. Porém, o aspec;:o do 1);',)
b;o111a que precisa ser aL1cado sem a.::-1110:-30 é o da .<ocializr,ção ampla de fCcurses e m::io5 pan o financiamcnt ,") ,;" conctruções que tornem a "casqllrÕ'Jrü". tanto quanto possível ~1Cí',;sível a todo o indivíduo que a as:óc,i,' e pos.~a adquirir com a Economia sistemé tica. Ain~a há bEm p01:CO tempo ":1"':" o
pra?E~· de ouvir um estudioso de EC'> ncmi} sccial e conhecedor ,3fcfuf,CO dêóte problfma. o Dr. João B:\tista p.'reira, de São Paulo, com quem '11 e a vistei e palestrei longamente sôbre ,) assunto.
- Os jc:-nais desta capital c de S.;,) Paulo -Iemb~amcs - registnram uma entrevista do Dl'. João Batista Pereira. divulgando o Esbõço de um plano que te!'ia apresen ta.do a V. Ex."'.
- Sim. Pedi ao D~. João Ba:ist, Per~ira que o divulgasse. poic;, a m:'l ver con<ultava fi nualidade brasih'io e apresentava uma eqm ção ciign3 de €x?me e a::eitável.
Accntu:1l1do que se fôr eleito )1rc~:rten~e da República. não deixé:rii. de apoiar as me'didas constantes e:,;,.38 pl2.no, disse-nos o general G}Spar Du, tra:
,... IV .!! IV u
<D "I:t cn 't"'"
NCD ~ N
NO NZ ~...J .30..
- Pessoalmente d'arei todo o meu apoio. Como sa'be , vamos para a redemocra tização do país, e ao Cong:~sso competirá legislar sôbre o assunto. A criação de um órgão específico ;>ara todo o serviço de habitaçãopopular e administração predial, .!omo f0: lembrado, e que poderá denominar-se Caixa Nacional d·e Habitação, permitirá a mobilização de recursos para o financiamento e construção imciaIS de 100.000 habitação de tipo popular e custo médio de Cr$ 50.000.00 por umdade, inclusive o terreno. Os empréstimos para sua aquisição deverão ser a juros máximos de 6% ao ano e os pagamenLOs feitos mensalmente, peh Tabela Price, incluindo-se nas prestações cs seguros hipotecários de vida e invalidez. A casa assim adquirida deverá gozar de proteção da Lei, como 'bem da f.~mília. não podendo s-."Ü alie·na-da, nem de modo algum gravada, a não ser em casos previstos na própria lei.
Penso, também, que a habitação não é só a moradh do trabalhador da cidade, mas igualmente a do trabalhador do campo. Para a habitação ruTal devem ser outorgadas as mesmas condições e concedidos idênticos favores est.abelecidos para. a aquisição da "casa-própria". Aquela, a habitação TurB 1, a té um limite de área de 20 ou 30 alqueires, deverá gozar de taxa de juros me·nor. até 4% ao ano no máximo, podendo o pl'azo ir a tê 25 anos. E' sabido que a pequena propriedade agrícola, bem distribuída e assistida ele órgãos técnicos e científicos da moderna agricultura, valoriza o homem e radica-o à terra, estimula a produção agrícola e a criação animal, favorece o abastecimento das popula.ções dos centros urbanos e zonas industriais, e desenvolve, ao mesmo tempo, riquezas múltiplas que beneficiam a economia nacional.
Para terminar, devo dizer, que a chave do problema está, sem dúvida, na aplicação rigorosa das disponibilidades refel'€ntes aos proventos da economia popular, das tributações de previdências so'oia1. dos depósitos legais e compulsórios refe,rentes acs serviços de empl'êsas de utilidade pública e companhias de capitaliza.ção, das tax~ s criadas para e.'!se fim e dota,çõ.es de economia esta tal consignadas em verbas votadas pela União, os 'Estados e municípios, recursos esses que, wmados às inversões de capitais particulares com juros mínimos as-
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segurados pelo Estado, possibilitarão a criação da Caixa Nacional de Habitação. Esta como a "Federal Houing Administration" dos Estados Unidos, será o órgão central e poderoso d:esse serviço, em colaboração direto com as caixas estaduais d.e habitação. Cada. 'Estado poderá ter caixa de habitação e cs municípios, junto às prefeituras, seções das caixas estaduais.
A magnitude do problema na. reconstrução do mundo de após guerra, 'Pode d·esde logo. ser evidenciada pel!l. r·ecente mensagem do presidente Truman solicitando ao Congresso do seu país, a prorrogação da 2.a lei de poderes de guerra, em que fez sentir aos represen.tantes do povo americano a n-ecesidade de, nos próximos 10 anos, serem construídas nos Estados Unidos, entre "um milhão a um milhão e meio" de casas por ano. sendo invertidos nesse programa social e econômico de "teis a s.ete mil milhões de dólares" anualmente, ou seja, em nossa moed3, de 12 a 14 bilhões d'e cruzeiros.
Por aí se vê que um planQ inicial, para nós, de 5 bilhões de cruzeiros ou seja para a construção de 10.000 habitações populan:s, parecendo vultoso nã.o deve causar admirllcão a quem quer que seja. Precisaremos fazer muito mais para atender às necessidades do momento".
Como se verifica da entrevista, ficou bem esclarecido o que desejava o General Eurico Dutra, ao se pronunciar sôbre a solução da. ::rise de habitações que vinha e vem afligindo, em particular, as uopulações urbf>.nas do país, principalment.e nos centros industriais e cidades de den~iãade de população.
4 - Equacionado pelo Presidente, cabe so a solução.
f) problema ao Congres-
O meu pendor pelas questões atinente!> a melhoria das condicões de "ida de nosso povo e partkulirmente de nossas classes trabama.1oras. influiu em meu espírito para os est udos em tôrno do problema de habiLações para as classea menos fav(.recid&!> da fr,rtuna.
Procurei ouvir conhecedor~s io assunto e técnicos abalizados De todos, posso destacar o próprio Dr. Jcão Batista Pereira ex-direto! da Caixa Econômica Federal de São Paulo, referido pelo 81'. General Du-
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tra em sua entrevista, S, S, me prestou valiosos e completos esclarecimentos a respeito, Pedi e obti\'e mcsmo sua colaboração no sentido de se e:;truturar um órgão técnico e de créc;ito, capaz de atender aos recbmos e i:.cccssidades prementes de construcões etc casas para desafôgo da falla cie moradws,
D[!I o projeto que venho submeter 8, C:imara dos Deputados cJljo objetivo é a reestruturação da Funddção da Casa Popular, ,sob denominlção r.1ais compatível com suas f;nalidajes, c de3tiJ:.ado a pi'estar aos nOSS08 trabalhadores os serviços parl'l que será criado,
o crgão ql!ó! o projeto pri'codza de\'('rá denominar-se Caixa Federal àe Habitação Popular, de natureza jurirlica para-estatal, de economia socid e fins assistenciais,
O pro.ieto está dividido em títulos e capitulos,
Os títulos I e rI instituem e definun a Caixa Federal de H::t1:Jitação ?opulE.T, fixando-lhe as linhas mestr.ts de uma sólida oi'gamz,~ção (COnô:nico-socjal. destinaela. por cato. a ter llil1a re2.1 e profunda rc!wrcussão na no~so meio, por ~l1'l'· fi~H~liàn.d:::s el:1incntemente pOpUl<lreS,
Serüem-se os titulos e capltulos rcfé!"cntes a "Empréstimos c Financiamentos", "Patrimônio e C8 pit:ll" , "Aclministraç'lo", .. Desap'oprlaçõe~" e "D:sposicõ:s Finais", deduzidos em 29 nrtis'cs, par:?gr[1.fos e letm:>, r;uja SIStemátlca pre"\'2 os pri~mas e aspectos 1"uncflmc!1tnis (lo problem'l CUqlllldranclo-o no élparelhamento de um órg::'o idôr.eo à l'raliZilCão ela boa e TJlod,-ma politica cie habitaçôES l)(ll~Ulares ,
t,!n toC';,nte ao seu capltal. o 1'1'0-,kto estabelecI': c declara ,l soma ini("i;:1 prevista de Cr$ 3, :100, UOO, 000.1)0 (três bilhôes de cruzeiros), ;} ser formada por vánas fontes rie meios e n:cvrsos. dentre os quais dest~ cam~:: os empréstimos aue anl:a!mc:~te e ror fôrça cie lei. ãs Caixa~ 1':COI1Ôr,l1c~(3. In~titutos, Caix8 s rJ2 PC1' s3es (' A!~cscntadorias, Prediais. elnprê~as de ser> vros e capitalização, ci(~ver5.o conceder ~lté 30 r ; do saIria de seu~ cepó,oit03 e disponibilidade;> a juros m'lximos anuc.is ele 7 r ; e j)razo até 25 anos,
AJits, a medida não constitlli r,('nhuma inovação, pois, pc10 Decreto
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nO 4,209, de 11 de dezembro dz 1920, !lO govêrno do Dr , Epitácio Pessoa, o Poder Executivo ficou autorizado a aplicar uma têrça l~arte do "aIdo das caixas econômicas, para :1. construção de casas para operános e proletr.rlos.
5 - Os saldos de depósitos de catxas econômicas e dis]Jombiliâadcs de institutos de prcv!den-cza.
Como é sabido, os estabe1eclmcn;;os de economia popul::tr e pre\ idênci!J, e!l tre nós. têm recursos imenso;; aue I,odem e devem ficar mobil!z~l dos. êm jJarte, p[:ra atender ::\0 ;)1',)[, !Ti:1.1 de constru:;ões de casas popüJares,
As Caixas Econômicas {<'E1crai" do Distrito Federal. S1:o Paulo, Rio Grpnde do Sul. Parc.ná, Estado do ~io, Minas Gerais e Pernambuco, pos:iuiam em 30 de junh'J último, CCl1 t'ormo seus respectivos 1::9I:mços, d<T')ó,:tos ele economia popui;,r que sc (',evam a mais de 6 bilhões de CJ uzeiros <Cr8 6,247 ,325.331,40) ccnsoant:> dados e"mtos fornecidos pela Con
I M!o:'ia do Conselho Superior das C',ixas Econômicas Federais.
No âmbito estadual. por e::emplo, :' C8 i"a Ecol1umica elo "Es~ado de ::::u PltUl0, aCUS8.va em 31-3·1D46 soma de dC,lósitos supelior n. dois biIllCrs c tlT7t'l1tOS milhões dI' cruzeiros (C.i.'3 2. 3S3. ::54 .15~1.:Ja) .
Vê-se, port:mto, que só .l(!Uf'las C~ix~s e a estadual de Silo Paulo, C: l~rtl'dQrn er"l suas nIcas !1H(f3 ~C110S de Crf, 8,510, 84D, 483,70 (oito bilhões, sf'i.~cf'ntos e quarenta milh!'lf's, oitoccntos e quarenb e nove mil. opa' 1"CC'l'lltOS e oitenta e três cruzcl:'rs e setenta ce:1ta\"osl, importãnc!~\ (;ue rcprc',nnta virtudes positivas ele r ossas classes tr[1,balhacloras no tocabL.! a H, US há bit os de poupan ,a,
E isso ~('m se comnutarem (.s d!:'pó:o:itas exiftentes nas' Caixa, rrC'~!TIcriaclas de Santa C~.tarin~, J\<ato Grosso, Espírito Sn.nto, Ceará Pará, Amazonas, Maranhão e Oc:-. (1('m~ljs :r:;~:p elo!), iJem "ssi:n os da C~ h:a elo F~t:> do de Minas Gerais, ':'lI]l1s u: Idos pro,'idenciarci oportunamen':e para c(;nhrcin~2nto da C?omElra ~ ilustrac-,"" dos debn.tcs que o Pro~2tO I~ossa sw:::itar,
Somente RS disponi1:Ji'iclfldc t'fl'ti';;lS dos Imtituws de A!)ÚS"l~t[:doria (' PcnsCoes. dos Indl1stn·hios. Co·,nprci:\.rios, Marítimos, Bancários, e Pre-
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sidência e Assistência aos Servidores de Estado (IPASE), em dezembro de 1945, elevaram-se a Cr$ .......... . 1.141. 338.309,40, dinheiro em caixa e depositado em bancos, o que 'lale dizer cruzeiros parados e à ordem As disponibilidades potenciais dêsse:; Institutos, a realizar pelos valores d0 ativo, em pa,rcelas a arrecadar, na mes-ma data (1945), somavam Cr$ ..... . 1. 369.959.419,70, inchlsi \'e responsabilidades da União, em pod~r desta. Segue-se da! que, de fato, as disponibilidades existentes, dê3ses Institutos, montavam a Cr$ 2.511.287.729,10 em dezembro de 1945. Atua.]mente tais disponibilidades devem ser superiores a três e meio bilhõoo de cruzeircs.
O acêrvo dêsses 5 Institutos, naquela data, eleva-se a Cr$ G.336.171.773.50.
Se aos saldos de dzpósltos das Caixas Econômicas (Cr$ Q.li40.849.4B3,70), somarem-se os valores d3.S disp0nibilidades dos cinco referid0s Institutos (Cr$ 2.511.287.729,10), verif!ca.-se que a economia popcla.r ~ de previdência, no Brasil. pode orgulhar-s? de urna capitalização efetiva de Cr$ ...... . 11.152.137.218,80.
Mas, somados àqullles valores do ativo físico e de créditos a reccbE.r dêsses Institutos, aos ~aldQs dos depósitos das Caixas Econôm:cas, encon-traremos (Cr$ 6.336.171. 773,00 + ... . Cr$ 8.640.849.483,10 = Cr$ ....... . 14.977.021.257,20), quase li) bilhões de cruzeiros que deverão trabaihl,r em benefício dos que depositam economias e dos que contribuem pa.ra êsses 01'gãos de defesa social, atenta a qualidade especifica dêsse dinheiro, cuja origem não tem filia,ção ::OlU a economia capitalista.
Cumpre considerar qu~, da soma vultosa de depósitos das Caixa.s Econômicas, mais de dois bllhõe.s de cruzeiros, não estão aplicados, conforme se pode ver, por exempb, do balanço da Caixa Econômica Fe:1eral de São Paulo, onde há mais de 1 bilhão e 200 milhões de cruzeiros vi;tcalment\~ sem aplicação e "congelados" por motivos pouco explicáveis, quando em São Paulo a crise de habitações é verdadeiramente angustiosa e perig03a para a saúde pÚblica e boa ordem na economia do trabalho.
As Caixas Econômicas, q~e recebem as economias do povo, devem ser "s guardiãs da solução 10 problema. Houve quem dissesse, em feliz concci-
to, que "as economias do povo devem ser aplicadas em beneficio do próprio povo". Sim, é um postulado de boa e salutar política econômic<l. e social que povos bem avisados Jêm pra.ticando há mais de meio sécclo.
Devo acentuar que o projeto que venho de apresentar mere::eu a a;lreciação de um dos nOSS0S maiores economistas, grande autoridade em as-
' sutos de casas pO;lUlarrs, o Dr. Samuel-Ribeiro, ex-presi·j('ute da Caixa Econômica Federal de flão Paulo. O eminente homem público exam~nou o trabalho ·em aprêço e a~ompanholl os estudos feitos para SU:l, e:;truturação.
Pedindo desde já a melhor atellção dos Srs. Deputados oara o prójeto que envolve assento tão :mO.ll·tante e de urgente deliberação do Congresso Nacional, tenho a certeza. de realizar ê trabalho útil em favo!' do povo e da Pátria .
Faço acompanhar o P.-Oj3to de documentos que vêm fortalecer as consideraçôes com que o) apresento, à guisa de justificação d,e motivo:>, em obediência às nossas práticas parlamentares.
E me reservo, quando da discussão do projeto, para oíere~er est.udo mais minucioso sôbre o problema da habitação popular nos várIOS países, onde o mesmo tem empolgado os poderes públicos, podendo afirma: que os dados e 'estatísticas encontrados mostram como precisamos agir, sem demora, para não tornar maIS difícil a solução da crise de ha.bitações no Brasil.
Sala das Sessões, 19 de dezembro de 1946. - Jonas Correi!],.
Anexos: Documentação e legislação: Referente A: 1) Saldos de depõsitcs das Caixas
Econômicas até 30-6-4ô. 2) Balanços Gerais dcs Institutos
dos Industriários, Comerciários, dos Bancários, Marítimos e de Assistência aos Servidores do Estado UPASEI relati vos ao exercício ie 1945.
3) Quadro demonstrativ.:> das dispcnibilidades e do acêrvo (ativo geraI> dos Institutos referidos .
4) Decretos anterio,es a 1945 rf'ferentes à legislação bz:a.c;,leira citados na jestificação de motivos, faltando os de n . Os 843, 4.813 (' 15.846.
5) Decreto instit~li!lCO a Fundação da Casa Popular e Portaria Minister1al 1\. ° 108-A.
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Acompanha a documentação o proJeto de lei e a justific3,~'ãl) de mctivos de apresentação do mesmo
Rio de Janeiro, 19 Je: dezembro d:; 1946. - Jonas de M"or:Zl;;s COTreia.
CAIXAS ECON6MICAS FEDERAIS
SALDOS EM DEPÓSITOS
30-6-1946
Rio de Janeiro ... . São Paulo ......... . Bahia ............ . Rio Grande do Sul P8.raná ........... . Estado do Rio ... . Minas GE,:-ais .... . Pernambuco ...... .
Cr$ 2.369.295.703,00 2.265.551.543 ,90
170.737 845,80 611. 835. 5lt,~0 266.439.650,60 266.273.41:2.30 198.939 198,8ll 98.252.459,10
6.247.325.33140 2.393.524.154,30
8.640.849.485.7:1
Contadoria. 5 ce dezembro de 194.6. - Sofia Poleshuck, Contadora.
CONSSLHO SUPERIOR DA.S CAI:XAS ECON6N.UCAS FEDERAIS
S8.ldo da cO:1ta "Depósitos" .pr· sentado no balanço do 2.0 semestre (;2 1945, pelas Caixas Eccnômicas Federais:
Cr$ C a i x a Econô;nica
Federal do Rio d~ Janeiro ........ . . 1. 999.759.053.90
C :1 i x a E::::mômka F('(!eral do n sta -cio do Rio ...... 220.200.767,10
C ", i " a EC010 ômica Federal do R. G. do Sul ... ,...... 591. 611. 594,:W
C 2 i x a Ec()nêrr:.:cJ. F~d€l'8.1 de :Vri11:t5 Gerais ... ....... . 131. 902.583.:0
C li i x a I'~onômiea Ff'deral de São P3ulo ......... ... 1.8 ~8 . 8!7.02J,SJ
C '1 i x a r.coT~êiln:ca FeC~er[)l (:~ p[l" .. na r;~ tu co ......... 98.784. 279.'~3
C,S. i x n. P:or:ôlni.ca F,' c' 21':tl ch Eahia (l.O sem.) ...... 161. 713. 292,BO
C ~ i x l'. Ecorôm'.<?a Fêic-al do P:ll'aná 202.466.69300
Total .... .. 5.305.255.389.33
Neta: D eixamos de registrar o sa~elo dos Depósitos da Caixa Econômi-
ca Federal da Bahia do 2.° semestrE', E'm \'i:'tude cl2, até essa data, não te:: chegado a ê"t:! Conselho o refe~ido bah11ço.
Contadoria, 29 de março de 1916, - Heitor N. Soares.
SALDO DOS DEPÓSITOS DAS CAIXAS ECO
NÔJ-1lCAS LO ESTADO
Em 3--3-1946
Cr$ Depósitos C / Movi-
mento ........... 2.238.131.160,40 Depósitos Judi-
ciais ............. 21.750.952,30 Depósitos S a I dos
não Reclam3.dos ,. 7. 37EO Depósitos prazo fixo 116.848. 26::J~'O Depósitos C / C o 10-
signação ' ....... , 11.995.877,80 Depósitos C / C h e-
ques ViEados .... 1. 302,00 Df.,~ósitos C o n di -
cionais .......... , 1.770. <!04,GO Depósitos S / C o n -
signações ........ 18.323.20
Total ..... 2.393.524 154,30
DECRETO N.o 4.209 - DE 11 DE DI:ZElIIBRO
DE 1920
Autoriza o Poder Executivo a construir casas para operários e proletários e dá outras providências.
O Presidente da República dos Estac'':ls Unidos do Brasil;
Faço saber que o Congresso Nacional decret:JU e eu sanciono a seguinte re~olução :
Art. 1.0 - Fica o Poder Executivo :1utorizado a tOJl13.r as seguintes proviC:ências. sem p,e.iuízo dos disposítivos do De~reto 11.° 2.407, de 18 de janeiro de 1911. aue deverá ser sem c)<>lTIom regulameritado cem as al~e raçães const:mtes do presente:
a) - concluir por administr8.ção ou contráto a CO'1stl'ução (las casas que. nns vi19s "iVIarechal Hermes" e "Orslna da Fonseca". estej8.m por cO;1C'luir e consertar as que prrcis?m c':> leparos. 8.proveitan::o os m:1te:'iajs ali existentes e ~plj(?anr1( a esse serviço as rendas das ll1csn1::1.S ca;.;as;
b) - antes ou depois de realizadas essas obras. alienar ou arrenda r as mesm8.S vil8.s, medhnte avnli"cã' e COJlcUlTência pública. dando p;'eferênc;a a emprêsas fU11d~das especialmente para o objetivo elo referido Decreto 11.° 2.407, de 1911, e que se
CD ~ cn 'r'
NCO ,... N o ~Z i..J .30..
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proponham ao fim social colimado pelo Govêrno com aquelas construções;
c) - desapropriar terrenos no Distrito Federal para o fim do mesmo decreto ou para dividi-los em lotes de 300 a 750 metros quadrados, e cedê-los a funcionários, operários e diaristas federais ou municipais que quizerem construir, por si, ou por intermédio dias emprêsas construtoras de casas populares, podendo o pagamento dos terrenos e das construções ser feito por meio de desconto em fôlha até 30 % dos vencimentos e remunerações que perceberem;
d) - entrar em acôrdo com a Prefeitura e as emprêsas de transportes do Distrito Federal para estabelecimento de cadernetas de passagens nominais com abatimento de preço. cestinadas aos moradores de casas populares, e conceder o mesmo favôr nas estradas de ferro da União;
e) - aplicar uma terça parte dos saldos das caixas econômicas até à soma de dez mil contos de réis ..... . 00.000: 000$000) para a execução do presente projeto, sem prejuízo da autorização contida no artigo 7.° do supracito Decreto n.o 2.407, de 1911, no uso da qual pod.erá ordenar ao límite que entender conveniente os empréstimos da Caixa Econômica, diretamente ou por intermédio do Banco do Brasil, a um juro de meio por cento acima do que vençam os depósitos na mesma caixa, não excedendo as quantias emprestadas a 80% do valor dos prédios daQ.os em gatantia hi potecária .
Art. 2.° - Revogam-se as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1920, 99.° da Independência e 32.° da República. - Epitacio Pessôa.
, Homero Baptista.
DECRETO N.o 4.561 - DE 21 DE AGÕSTO DE 1922
Autoriza o Poder Executivo a mandar construir até cinco mil prédios, para os funcionários públicos ou operários da União, e dá outras providências.
O Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil:
1"a90 saber que o Congresso Nacional decretou e eu sanciono a seguinte resolução:
Art. 1.0 Fica o Poder Executivo autorizado a mandar construir, por contrato ou administrativamente, até
cinco mil prédios, do valor máximo de 10:000$000, cada um, que irão sendo vendidos a funcionários públicos ou operários d·a União.
§ 1.0 - A venda dos prédios . assim construidos poderá ser efetuada, mediante pagamento em prestações mensais, que serão descontadas nas respectivas fôlhas, de modo, a ser integralizado o mesmo pagamento dentro de 15 anos, sendo, então, feita a transferência da propriedade. ,
§ 2.° - O preço d.e cada prédio será no seu custo, acréscido apenas dos juros e mais despezas na ;>roporção da importância com que houver sido onerado o Tesouro Nacional em virtude da operação de crédito de que trata o artigo 3.°.
§ 3.° - Em caso de falta, antes da liquidação do empréstimo, de herdeiro ou herdeiros, c.{) oficial ou funcionário falecido, com direito à pensão aludida no artigo 1.0, alínea a, e existêncià de outro ou outros, sem êsse direito, é permitido a êstes transigirem com o prédio, a fim de liquidarem a divida restante, transação que terá assistência obrigatória do representante do Govêrno, o qual ~girá com poderes especiais, para êsse fim. Não verificada essa hipótese, o prédio será venc·ido em hasta pública para as competentes indenizações, entregue o saldo, quado houver, a quem de direito.
Art. 2.° - E' também facultado ao Govêrno fazer empréstimo .1.0 funcionário ou operário da União que possuír o terreno necessário e quizer fazer a construção de um prédio para sua residência, passando nêste caso a propriedade a constituír patrimônio público até serem solvidas as obrigações que contrair, cujas condições não poderão exceder às bases estabelecidas no § 1.0 d<l artigo 1.0.
Parágrafo único - Os empréstimos de que trata êste artigo não poderão exceder de 25: 000$000.
Art. 3.° - E' o Govêrno também autorizado:
a) - a emprestar aos oficiais de terra e mar e aos funcionários públicos federais, até 100 vêzes a importância mensal do montepio e meio soldo daquele e do montepio dêstes, no momento do empréstimo, a quantia pedida, em requerimento do próprio interessado, d-estinada à aquisição ou construção de uma casa;
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b) - a emitir apolices de 100$000, aos juros de 6'70 ao ano, pagos semestralmente, amortiza veis em 12 anos e 6 meses, por sorteio mensal, por meio dos quais será feito o empréstimo a que alude a alínea anterior .
Parágrafo único - Só serão emitidas apolices no valor de cada empréstimo r equerido e atendido.
Art. 4.° - No próprio requerimento o oficial ou funcionário público federal fixará a consignação mensal de 1'0 do valor do emprestimo reque rido, consignaçi\o que :he será descont1~·J. em fôlha, como garantia da transação, correspondendo à amortizarão e aos juros das apolices recebidas nos têrmos do artigo anterior.
Art. 5.° - A casa assim adquirida ou construída, será inalienável. em vida do oficial ou fi.Ãncionário, constituindo. bem ée sua família, cuja pensão acima declarada responderá pela éívir a que acima restar na OC:1-s:ão do falecimento.
Art. 6. ° Tc:ics o') impo3 os e taX!1.S a que o prédio c-stiY(~r sujeito ~cr l:is e re~1l!nmtl1t03 fedcra:s, es tadu2.is e mlEldpais 821'8.0 pa:;os ctir2lam,:nte pelo enci~J ou funcionario, r; canelo ao GOVêc:10. porem. o direito (\~ ce3contar iritC~:Cll:'1';:'t'. d.::s re:;pccti'~·cs vfncin1211' 0-,. as qll?nt~' :; c:--:Tesr:onden' e3. l'~n~ vn:r. que dej:;e êle d.e rf:;tl~rrr o pC.Jam ento dentro elo P1'2,ZJ legal.
Art, 7,0 P(>~:e o ofi~lal ou rur:cionário adquirir ou constit:ür cas~ em im]'ortânci:! su;J" '101' ao r .. lc;· do P!11,~!'é~;tit.ao . nlns n: r) l'::SJ1or.~lc:·á O Ü!1ó;' cl p2·r8.l1t~ tel'CC_1'0S e COn~21'\'3-rá u ClÚU~H13 de inali~~n:l!):1i~?~2 e bem de família a (we Se rei'c:'e o a:'t. 3 ,0.
Art. 8. ° A amcrtiz:1cF.o do f111-pré< imo pOdo ser o"Lccipac!8-.
trt. 9.° Fica autorizJ.::lo o P J de!' EX2Cli.t.i. V"c:
o) - a l'ci'Ezrrl' ol)~ra\Eto (!:! credito até trinta mil contos, CU,FlS titulos d:\',T~-lO S3l' r2SZil t:t(:)s na p1'8Z0 de 20 f1 nos:
/Jl - a pi'On::!.9nci1r, no 1'('::":,,)1-m21lLo Que cx;)edir, ,êbr2 tôdas's !ne~ljdRs fjE~1.is e adr1~ni3tra i 'as nocc,s:::6:'i~s i c~~,..?CUCqO d8~ta lri. O!'f.!·:)
n:Z1n10 e p,'ovendo os serviços que se to:'nem precisos para o q\le fica autcriz~,:lo a abrir cré:!itos à custa
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das emissões ref'eridas no art. 1.°, alínea b;
c) - a suspender a cobrança ou reduzir as taxas de imnostos de Importação sôbre o mat2rial imprescindivel a construções que não seJa aplicável a habitaçôes, de luxo, cenfO:'me a discriminaçlio que será telta no rE:gulamen:o, e a Isentar dos impostes de sêlo, de translTIlssão de prepriedaC:e e de qualquer eutro QU3 julgar conveniente os contratos que tiverem de ser celebrados em virtude desta lei;
dl - g ceder terrenos de sua propriedade, em condiçü;;s razoáveis e bem, ass:m i:1stllaç5es que facilitem as CO:lstruções.
Arc. 10 Revogam- ",e as çües em contrário.
dispoSI-
Rio (ce J~n2iro, :?1 de agôsto de 1922, 101. o Gol Ind ::1::1dênc:2 :: 34 o da República, D,Jitácio PCSSOO . - Homero Bati:;:~r..
!JzcnE'i'O NO 1!'l.496 - Di:: 17 DE m::':f!,yERO DE 1930
.4.1: c ra os arts, 10 e 12 da lei 1'úmê,o :i.1eg, ele 20 a'c dc:"mbro uC 19::!6, refcrnntcs ü ao:ica(''::,~ dos 111'1-
(ZOS das Caixas àr' Aposcntauoria e Pr-i73ÕC3, e cId c"'dras l)]'o"...~!d.':.?neZc,I;.
o Ch~'~e do Go\'~mo Provisó:'io (h RC:T)ública elos K;tados Un;dcs do Bl':-t.sil cl::C!'e~a:
Art. 1. o Os ft:ndos e as re!1d as das Caixas de Aposentadcria e P~:1-~êcs. (~,' que 'r3.t:l a lei n.O 5.101), de 2') cie ::1:"eJ:.1bl'o d:: 1926, ~ão cle e .... ·,..ll~"\·~ 1")~' ''' "''''~I'al4~a'c ~':l;:ç'rIO l'l'1stl'-• v~ .. JJ. õA. _ .• .I .... _ .... LU .......... ... >
tt.: ',-/~'::; e ~:~ {~2~t.i 'l='.!11 ['lOS fÜ1S dpt 2:'n.i ~1:). dos ll.J. :11. ~t!l('ion.3. c!::l l~i c:.,\ tJl ClS n1c;cl~!c::-vç.j;'s C:Z.:jtc d2::' .. lJ.
Art , 2.0 Os fl1:1'OS c!e ca:,C\ C:\1-"':1 ~;el':tO l'c~olhid0S ao D,ll1CO (1 1
E:·r.~iJ 0:.1 Sll3.S 8gênrius. crn ccni'a c' , chl. cbzcrvan::'o-s2 a:, nOl':-,1a3 pc t:.'-,_~(·cL~JS pelos r"~l~L~Dlcnt:s an.? x~,s ~'0." D~S:·.:tc3 n'5, 17 ,G~O c l'i.S41. de 1.1 de cll:~~bro d~ 1[-27, ExclLl,(~ S '; it~':1Jl'",t!~Cl~S inji~pC'n.sD.vni::;
:13 c:e 'p~S:tS . C:'lll:lis CCHl O:, pH:~J.rn~n 0.:5 (te !J2nr::lícJ 0.S 12gais e dos .~el".'(-·() ,~::i.11inis l'~~t:\'OS, ta~::; fund'):; s.,·:~u ~;Jlic~cto) n~ 8.quisi"'~" de tí tulc3 de r~'gd:l [e[ic~':;.l e Ea COl~SU'UçJ.o d~ C~~S3.S par,} o:.; ~tSSCC1:lÓ.CS dac;
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respectivas caixas, com a suficiente garantia hipotecária.
Parág.rafo único. Os titAllos ou bens adquiridos pelas caixas só poderão ser âlienados mediant.e prévia autorização do ministro do Trabalho, Indústria e Comércio.
Art. 3. 0 O emprêgo dos fun-dos na aquisição de titulas federais será sempre feita com prévia resolução do Conselho de Administração da Caixa, para cada caso, dentro de 90 dias, do depósito no Banco do Brasil ou suas agências, excetuadas a hipótese de solicitação, dentro do mesmo prazo, por intermédio do Conselho Nacional do Trabalho ao Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, para construção de casas na forma do disposto do artlgo 4. o.
Art. 4. o O emprêgo dos fundos na construção de casas dependerá de autorização do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, mediante pedido, na forma do artigo precedente, do conselho de administração da Caixa, que agirá ex-ollicio. ou em vista de representação dos associados que as pretenderem possuir, em número inicial nunca inferior alO.
§ 1. o Sàmente os conselhos de administração ou os. associados das Caixas cujos patrimônios forem superiores a réis 500: 0000000, poderão pre:ender a construção de casas e, ainda assim, a juízo do Mimstro do Trabalho, Indústria e Comércio. A importância dos fundos a ser empregada neSSe fim não poder:! exceder de 75 % dos saldos já acumulados, convertidos ou não em titulas, €' dos que forem apuradcs dentro de 90 dias do depósito no Banco do Brasil, conforme dispõe o artigo 3. 0 dês te decreto.
§ 2. o Para os efeitos dêste artigo o Minis: ro do Trabalho. Indústria e Cemércio baixará as necessárias instrw;õ"s, em c~da c!:"so, sôbre a imflort:l ncia a emprega:, os tiP::Js de c ~.sas, as zonas e condições de construçáo a forma e o pr:1ZO de pa ga!112nto. a taxa de juro. Que náo poderá ser inferior a 8% (oito por Ciente) ao ano, e tódas as demais c16wmlas, inclusive as de ordem administ:'ativa e de fiscalização, que julgar indispensáveis à perfeita execuç,~o do plano em vista.
Art. 5. () O Minis, ro do Trabalho, Indústria e Comércio providen-
\
• ...
ciará junto aos demais ministérios e autoridades públicas no Distrito Federal e nos Estados, para a ccncessão dos favores de que trata o Decreto n. O 14.813, de 20 de malO de 1921, naquilo que fêr aplicável, atend·endo à necessidade do barateamento das casas.
Art. 6. o O presente decreto entrará em execução a ·partir da data da sua publicação no Diário Oficial.
Art. 7. o R'evogam-se as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 17 de dez,embl'o de 1930, 109. o da Independência e 42 . o da República. - Getúlio Vargas. -Lindolio Collor.
DECRETO N.o 2l.326 - DE 27 DE ABRIL
DE 193·2
Aprova o regulamento para aqumçao ou construção de casas pelas Caixas de Aposentadoria e Pensões
O Chefe do Govêrno Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil, atendendo a que o Decreto número 19.49'6, de 17 de dezembro de 19GO, pelo qual foram alteradas disposições da lei n.o 5.109, de 20 de dezembro de 1926, estabeleceu a aplic·&ção dos fundos das Caixas de Apo-sentadoria e Pensões na aquisição de títulos de renda federal e na construção de casas para os associados das respectivas Caixas, com a suficiente \ garantia hipotecária, e a que, na con-formidade do art. 21 do Decreto número 20.465, de 1 de outubro de 19\31, o emprêgo dos recursos na .construção de prédios deve ser feito de acôrdo com o regulamento que fôr expedido para êsSé fim, decreta:
Artigo único. Fica aprovado o regulamento, qu~ a êste acampanha, para a aquisição ou construção de ca-sas pelas Caixas de Aposentadoria e Pensões, assinado pelo Di' . Joaquim Pedro Salgado Filho, Ministro do Es-tado dos Negócios do Trabalho, Indústria e Comércio, revogadas as disposições em contrário .
Rio de Janeiro, 27 de abril de 1932, 111.0 da Independência e 44.0 da República. - Getulio Vargas. - Joaquim Pedro Salgado Filho.
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f
;
•
• Regulamento para aquzszçao ou cons-
trução de casas pelas Caixas de Aposentadoria e Pensões, a que se refere o Decreto n.o 21.326, de 27 de aàril de 1932
Art. 1.0 O emprêgo de parte dos recursos das Caixas de Aposentadoria e Pensões na aquisição ou construção de prédios para a instalação definitiva de suas sedes ou n3. construção de casa para cs asscciadcs dependera de prévio exame e autorização do Conselho Nacional do Trabalho, ouvidas as s2ções de engenharia e contabilidade do mesmo. e mediante pedido das juntas administrativas das Caixas, as quais procederão ex-offzcio e terão em vista na segunda hipótese, a solicitação de associados, em número nunca inferior a dez, que pretendam possuir casas.
§ 1.0 Somente as juntas administrativas, ou os associados das Caixas rujas patrimônics forem supenores a 500: OOOSOOO podera pretender a construção de casas. A importância dos recursos aplicavels a êsse fim nâo deverá exceder. a juízo do Conselho Nacional do Trabalho. de 30 % do.s saldos ji acumulados convertidos ou não em títulos.
~ 2.0 Subordinado ao disposto no parágrafo ante,·ior. cabe ao Conselho Nacional do Trabalho fixar, em cada caso. a percentagem dos saldos acumulados que convenha aplicar na construção de casas para associados.
Art. 2.° O pedido de autorização para aquisiç:;,o ou construção de prédios para a instalação definitiva das sed2s das Caixas. ou para a construcão de C2.sas destinadas aos associados, deverá s·er acomiJ3.nhado dos se ~uintes documentos e informações, além de quaisqu€T outros que se tornem necessárics:
1. ° No caso de aquisição de prédio 'J.l"~-t r:. s2d2 da.. Ca:~·:~:
a) plan~a de s:~u2.Gão e orien:,tç;:;Ot 1;:1 i:":C~~:l. ele ]./500;
bJ foto~raqa da fQ~had?,:
c} de~' ci·i~8..c do prédio c de Se1..1 e:·.~ aüo de cons8:"V:1Ç!':o;
d) iJreço de a8,uisiç50: c) deSp2Sét ccm o imiJ6sto de
:rar:sD.lissio e 12.v!'atura da c.s-~ritu~a e c;ualqc;c: outra, até final e definitiva Projeto 11.° 272
17 -
ins~rição do prédiO no nome da Caixa;
j) despesa provável com a adaptação do prédio a03 serviços da Caixa;
g) ccmpara.ção entre a despesa CJ:rl o aluguel anual do imóvcl ocupado pela Caixa e 03 juros anuais da quantia a ser despendida com 8 aqLisição da prédio, conforme os itens d. e e j, calculados os juros na base dos que foram auferidos com o capital empre;5ado em títulos federais;
h) demonstração da situaçã.o financeira da Caixa e dos recursos pec:.w.i::>.rio.3 disponíveis para a a.quisição do prédio.
2. u No caso de construçfí.o de prédio para a sede da Caixa:
a) planta de situação do terre 1lo, na escala de 1/1.000;
b) preço de aquisição do terreno;
C) despesa com o impôsto de tra:1smissão e lavratura da escritura e qualquer outra, até final e definitiva inscrição do terreno no nome da Caixa;
d) preços por que foram feitas VCr.d3.3 re8cnt83 de terrenas em situação .semelhante à daquêle cuja aquisiç?<o é P:'oposta;
e) çlanta baixa de cada pavimento rio edifício proje:ado na escala ('~ 1/100;
j) uma seção transversal e uma seç§o longitl1dinal do edifício proje~ajo na escala de 1/50;
g) especificações c orçamento da cO;ls~~ução do edifLcio projetado;
71) orçamento do mobiliário. i) cu:nparaçã o entre a dC3jJe~a
com o aJu~'uel ào imóvel ocunado ue!a Caixa e juros 'l.:1uais da quantia a ser deEpendida com a aquL,içãv do tcreno e construç5.o do prédio. confO:r.1C 03 it8:~'3 b, c, f e (l, calculados (\s jl:,'OS na b~sc dos que fo·;'el11 auferidc:s com o capital emp:'egado er:1 títu:os feàerais;
j) df.!11::mstração da situação fin3:-v~('ii'n da Caixa e dos !.'CCU!'~03 dispo;;j':8i<; para com.pra do t.~rreno e C0113tl'U;::'0 do prédio.
2. o r~o C:lC:-Q de J2C!ls~!'u~ão de casas rara aS3o.::iados da Caixa:
a) planta da situação do tCrJ'8:1O, na escala de 1/1.000;
Fls. 2
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b) condições do terreno relativamente à sua localização, saneamento, abastecimento de água, meiOiS de iluminação, esgotos, proximid'<lide de local de trabalho, viM de comunicação, etc.;
c) preço de aquisição do terreno;
d) despesM com o impõsto de transmissão e lavratura da escritura e qualquer outra, aJté final e defiIÍ1-tiva in..<.erição do terreno no nome da Caixa;
e) pr·eços por que forlllm feitas vendas recentes de terrenos em situação semelhante à d!liquêle cuja aquisição é proposta;
f) planta baixa de cada pavimento das casas projetadas na escal·a de 1/100;
g) uma seção tr!linsversal e uma seção longit udinal das casas projetadas na esc.ala de 1/50;
h) especificação e orçament os de casas projetadas;
i ) demonstraÇão da situação 'da Caixa e :los recursos pecuniários disponíveis para a compra do terreno e a construção das cas.as, de !liCÔTdo com o disposto no art. 1. o, § 1. 0;
j) ta.bela para o pagamento das prest ações mensais de que trata o art. 4.°;
Art. 3. ° A construção de prédios para a instalação definitiva das sedes das Caixas, como a de casas para
.' os associados, salvo permissão especial, concedida em cada caso pelo Conselho N!liCional do Trlilbalho, ",erá sempre realizada sob o regime de contrat o, media·nte conconência pública ent re construtores de reconhecida i·don·eidade técnica e financeira, a fim de assegurar a ob.;·ervância do orçamento 3iprovado.
§ 1. o A idoneidade dos concorrentes será determinada antes da 3.bertura das propostas para a execução da obra.
§ 2. ° No orçamento da obra será incluída a despesa que se tornar necessária com a fiscalização de sua execução .
Art. 4.° - As prestações mensaIS devidas pelo ocupante de uma casa compreenderão as seguintes parcelas:
a) quota de amortização, em um prazo de cincq, dez ou qUinze anos,
do capital despendido na aquisiçã() do terreno, construção e fiscalização da obra;
b) quota de remuneração do capital a que se refere a alinea anterior r
na base de um juro minimo ce 8% ao ano;
c) quota de conservação da casa contra os efeitos do tempo, na base de 3% ao ano sôbre o capital a que se referem as alíneas anteriores;
d) quota correspondente a um duo décimo dos impostos, taxas, inclusiv'~ seguro contra o fogo, e mais cO'1tribuições anuais devidas aos podert's públicos federal, estadual e municipal e referente à casa ocupada .
§ 1.0 O valor global da prestação mensal não ceve exceder de 30 0/0 (trinta por cento) do vencimento ou salário mensal do prestamista no momento da assinatura do contrato.
§ 2.° O pagamento das prestações mensais será realizado mediante desccnto ~1a folha do associado.
Art . 5.° As casas a serem construidas para os associados serão clasSlfi.cadas em seriadas e não seriadas:
1.0 seriadas, quanc.o construidas em conjunto, em uma só area de terreno pertencente à Caixa e em grupo nunca inferior a 10 casas;
2.° não seriadas, quando construldas em áreas isoladas, em terrenos pertencentes aos associados e por êstes transferidos em pln a propriedada , sem õnus, às Caixas para o fim especial da construção de casas.
Art. 6.° Para a construção das ca sas' de qualquer categoria, os associados, após a aprevação do pedido, firmarão, com as Caixas, contratos individuais de obrigações e de promes sas de compra e venda por escritura pública, reconhecendo que as casas a serem construídas pertencerão de pleno direito às Caixas até a final amortização de capital despendido em sua construção, na conformicade do· que dispõe o art. 4.°, e autorizando I)
desconto, pelas emprêsas de que forem assalariados, ~os respectivos vencimentcs ou salários, das prestações devidas mensalmente.
Art. 7.° Nos contratos de obrigação e promessa de compra e venda, cuja. norma será submetida à aprovação
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, .
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do Cons{,;ho Nacional do Traball1o. será instituido, além do que reza o art. 6.° tuc:o mais que fór indispensavel à perfeita execução do plano 2.i)l'orado, observados os seguintes precei, os gerais;
1.° O ocupante fica olJrig'aro a reparar os estragos cau:'r,d':'3 na casa por sua d :,:sic1 ia ou nc g ligência;
2.° O contráto está su jeito à re3-cis:lo por n1:J' iro de falta de pagame'1to dcs p:'estaç5Es mensais;
3.° O pag'amento a.diantado dU6 prestações mensais é )ermitido;
4,° O contràtc, sendo indivi::ual, é insuanfnivd, 531\'0 as ex"'" 6es adiante cs~cbelccidas;
5.° Os direitos dos prestamIstas sôore a casa nio podem ser objeto ::te qualquer transação, sob pena de nulIdDCle;
6,° As casas ~ão de~tinadas ao uso exclusivo do prestamista e de ~ua f c !"1ili:J., não sendo perm • .ida a subloc=~çEo;
'lD A transferência do centrato pode:'á efetu:H-u~ a juizo c:;8Iusivo:h"? C2.ixa, co:n a apl'OV2,Ç;':.0 do C0'18e-1"0 :·;~.d~~:}~;'Rl co T!··<~:l·l1C. nos casos \12 ti' ,,' E;...;' erênci:1 (' o iJl' c.) ·urni:::ita P0 r motivo de serviço de sua dcmiss:l'J, de sua aposentadoria ou de seu [:,-lC· .. .:.11lt: : o;
3.° Uo L.lW d2 falecime:1to de un: p:' "3:S.111i3ta i..":::j~3 r~: es 3.ÇÕd~ ~1.nffH' te ~"!~1~1 ~ir:c' :18~r:-.. ~ l't:::·1...Üarlnente:, se."::'~ f~).C':L:n.~O a !::"fllS herden'os d!"'~i..)t~r G.:l ÇCS::32 c.~a ca,' ... l" Ei.C:'!..liante c:t,:~ .. -vlll~:. J, p~l~ Ct4b~8, do vülc'.' d~l.~ qtl:)~2.·~ :Jté ('nr~o re~;:..~i~l8S de rrn:ol'liv,r:~w cl:J cap'~:\l, c1C'di.::dd:c a i!il:;é);'t5.]\r-i~ Ci.:? se tC'l'nql' ncc:'~s~ria p~r
o fiel cumprimento cio ciLpos~o ;;0 iter.l L" dêste ar~igo;
9,0 :\0 C2~'O c:e fa:ccin1cnto elo pr...:s tanl;S~:l de ca~.a :-::10 seriada e n.l r.\· __ "·\.!:Jli\..l~~j:; cl:.-:l" c::'ca~12tanGia prt!vij f1. !lO l:l.:n fl,.~lt.:rior. s~r3 p~go ')0:5 ~.~,~:; l'~cl'd2il'os, P:-:3 C\ú:;r., tnnü:..ónl o ... ·,,1:01' do t~l"re"':!.c. conforme CO!.1.::i~a!· d.a l~S=-·!·:Lü.~·~ cc :;"_1:1 tj,'~ l'-:ferê-:1CÜl p:l-1'::t 8. C~ .. t·:a;
la r·L) C:lYO ti.. p:·cst(l.ç~~O Ulen -aI tclati7:.l Ú C:l':?.. 1".to sCl'iaà!1. ~erá J ~~cu \-:1.181' subordinado ao lilnite e.3 ta~.21~~';do no ar , 4.°, ~ 1.0, tenclo-:::c ta.UaC!·Ll C!~1 ccnsi:"lL'ração o vejo!' dos juros rU2 corr 2S,JO!ld::ri:J.m ao valur elo te!,;'e'~o p 10 pc'f'ço de a\·alI.lI:~-',) que eO:l:~t:l;: da escritul':J. de :::J.nslc rência.
Art. 8.° O Ministro do Trabalho, Indústria e Ccrnércio providenciara junto aos demais Ministérios e autoridades públicas, no Distrito Feceral, no Estado e no Territorório 10 A.cr2, para a concessão dos favcres de Que trata o decreto número 14.81.3 de 20 cie maio de 1921, naquilo que fór aplicavel à construção de casa~ pelas Caixas de Aposentadoria e P 2nsêes, ate'ldendo à necessidade do barateamento de prEço das habitações.
Art. 9.° Nenhum ,:ontla"o de arnecessários ao funcio:lam2n~0 desta:; rendamento de Imóveis, pertencentes às Caixas, ou de locação de prédl:)< será feito por prazo super;or a dOZe meses sem autorização prévia do Con,élho Nacional do Trabalhe, sO!J j)na de nulidade.
Art. 10 Os casos omi<:sos e as du"id~s que s~ suscital'c:n na execuçt,c> c1~st~ re5n!arl1en~o serüo l'csolviçil;~ por ciecis::o do Ccnsêlho N:1cional ::I:) "f:'ab::llL.o, ~ujeita à apro~1Rção do ~vli' n:stro do Trabalho, !:ndústria e Col1'<'rdo.
Rio de J:i112iro, '27 co abril ct2 193": - Joa~1!i :;L Palro Salgado Filho.
IT' ::r:::-o N.o 21. 541 - DE 16 DE JUN11'l'
DE 1932
institui a Caixa de Consi.ruçües de Casas,
O Cheíe do Gcvê,no Provisórb dJ. I'::pú:JEca dos Eõt~dcs Unides co B:"Eil:
CGm'~lc!'ando qu" ::t3 t:'OiJ3S do Excr~ ("to . r~r.lrtiá:1s pelo terr:tó:io dá '::':êj::übl'ca, s.z encontram, em 3\.1 m:.tiori:\. em lugares desprov:c~cs (t"
• C':'lEGS (;e habitaç10 pal'n seus 0. -Cl'lJS, p~)l' n20 e;.:istirC111 prédios c: ~ a.~"" :2;. r~~!11 p!'énr:os 11~cic~~ai3:
CG~:=lci€l'anáo ql'.e , pC!:1S fUl1çó~s ('OS
0~ ·C1J.1S r 1, tropn, é c~e gr3.nJe canv·' Jl 2:10::1 à il1'truç:-o e à disClp:ic1a. l'
}-2t:1c' o propol'cio;nr r. ~idências p.1 i! Dê eLci:\is , tão próximo ,;vê.nto pes~..\- } .. [. (F.!al'tC'l àü u:1id3de:
~"c:1C":dcj,'anc:o , ri~la:lnent/~. ClU~. ,1
L lt~ ou defic'ênci:1 c!() !',.sió.êncn~ ,,_).r~ cficia:s em al~~nlns localida!il2s. ü:::·ir.'[\::do-C3 a evitá-bs m~:3tentCi,,~::t2, 1=:11':1 118.0 se sC)ar:ufm ele SlI,S ~ "~~lírns. constitui sério entra\'c à a:Jf_J ~ '::~.t:·:. çf: o n1ilit2r;
Hcsalve: .... ~:t. 1.° F:c:l o Ministér:o ja G1i 2r
'\~ aEtor:Z:1co a manGar COD.st;'U'y caS:l~ p:t,a r c~idência d,? ofi ;!, .. :,-
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- 20-
I Art. 2.0 Essas construções terão comêço nas guarrnções mais dêsprovidas ae recursos de nabitação, obedecem à. ordem seguinte: .
1.0 - Terceira Região M!litar e Circunscrição Militar;
2.° - QUinta e Oitava &~giões Militares;
3.0 - As demais regiões. . Parágrafo único. Em cada reg:ão mUitar as guarn:ções serão classificadas na ordem inversa dêsses recursus.
Art. 3.0 Serão estabelecidos tipos de 'Casas adequadas às grand,~s. médias e ·pequenas cidades. respectivamente.
Parágrafo único. Serão guarnecidas de peças principais de mobiliário.
Art. 4.0 Os oficiais. pagarão aluguel fixo de 5 por cento dos vencimentos do pôsto, mais uma taxa variável d·e 1 por cento a 5 por cento, a fixar de acõrdo com os preços correntes na 10-
·~alidade. Art. 5.° Será organizada uma "Cal
xa de Construção de Casas" anexa à Caixa Geral de Economias da Guerra. qUE: disporá dcs segu:nLES fundos para a ex',cução dês te p. o.zrama.
a) quantia fixada anUi:lunente pelo !7,ovêrno no orçamG'lto da guerra, dp.st:.nada a êsse fim;
O) 50 por cento da~ rendas provel:wntes de alug'lés das c:t;,as;
c) recursos que o C. S E. G. d~<;
tmar a êsse fim du~ 1 lidas que lhe :alJe empregar.
Art. 6.° O Mil11st~no da Guerra org:wizará o plano geral àp. construções e programa gradual de sua execução e baixará as instruções necessárias, revogadas as d:sposições em contrá:io.
Rio d-= Janeiro, 17 de junho de 1932. l1l,O da Independênc1a e 44.0 da República. - (a) Getúlio Vargas. - José Fernandes Leite de Castro.
DEGRETO N.O 22.425 - DE 1 DE FEvERErr.a
DE 1933
Elcoo a 40 % do vencimento ou salário mensal, o limite do valor global da prestação a que se refere o artigo 4.0 § 1.0. do regulamento aprovado pelo decreto n.O 21.326, de 27 de abril de 1932.
O Chefe do Govêrno Provisório da República dos Estados Unidos do Bmsil, na conformidade do art:go 1.0 do decreto número 19.398. de 11 de novembro de 1930. e atendendo à conveniêncIa de se corrigir a disparidade
ex!stente entre a disposição do artigc 4.0. § 1.0, do decreto n.o 21. 326. de 27
de abril e a do art. 12, do decreto número 21.576, de 27 d,e junho de 1932,
que estabeleceram um limite máxime para a cons:gnaçáo mensal erro fÔlna ú( 'pagamento respectivament.e. dos empregados das empNsas SUjeitas ao regime das Caixas de Aposentadoria e Pensões e dos funcionár:os publicos fcàcrais, civis ou militares, e operánú3, mensalistas e diar:stas a serviço da U!lião. r·;solve:
Artigo único. Fica elevado a 40% (quarenta por cento), c limite estabelecido pelo art. 4.0. parágrafo 1.0. do ;:egulamento anexo ao decreto número 21.326, de 27 de abril de 1932, p:;,ra o v:l lor global da prestação a fixar sobN o vencimento ou salário men~al dos prestamistas no momento da asstllatura do contrato pala a construçã0 ou aquisição de casa de moradia destinada aos respectivos associados pelas Caixas de Aposentadoria e Pen"ões, revogadas as disposições em contrério.
Rio de Janeiro, 1 de f:e vereiro de 1933, 112.0 da Independência e 45.0 da República. - Getúlio Vargas. - Joaquim Pedro Salgado Filho.
DECRETO N.o 22.693 - DE 9 DE MAl\)
DE 1933
Altera disposições dos arts. 4.0 e 7.° do regulamento anexo ao. decreto número 21.326, de 27 de abril de 1932.
o Chefe do Govêrno ProvisórÍa da RepÚblica dos Estados Unidos do Brasil. na conformidade do art. 1.0 do decreto número 19.398. de 11 de novembro de 1930. e atendendo ao que representaram associados da Caixa de Apos'2l1tadorias e Pensões das Companhias L:ght e Jardim Botânico e S. A. do Gás, resolve:
Art. 1.0 Fica alterado o regulamento anexo ao decreto n.o 21. 326. de 27 de abril de 1932. na seguinte forma:
a) a cota de remuneração do capital deSPEndido na aquisição do terreno. construção e fiscalização da obra, de que trata o art. 4.0 alínea b. se:a calculada na base de um juro mínimo de 10 % (dez por cento) ao ano:
b) fica suprimida a disposição constante da alínea c do art. 4.°:
c) f:ca elevado a 50 (cinqüenta por cento), o limite que, aumentado pelo
•
•
decreto n,o 22,4.26, de 1 de fevereiro de 1933, fôra est3.belecido pelo art. 4, parágrafo 1.0, do regul3.mento supracitado para o valor global da prestação a fi;;ar sôbre o v·:nCil118nto ou salf-r:.:: memal dos pre~tamistas no momento da 3~sin3.tura do cont,'ato para a COEStrução ou aquisição de cas3.:
d> passam a ter a seguinte re:hç:!o no art, 7,0: o inciw 1.0 - "O ocup,,',tE' fica obri;ado a repa!'ar os est:3.goo que por desíd:a ou neglisência, "O ir e:: " cas3., rêspondendo pela CCl1, 'rV<1~,':C' ársta as amortizações por ;;;e pnga~ : e o inciso fi ° - "A C3.sa é dest'nad1 ao mo exclusivo do pl'2stanllsta e àe sua f3.mília e só poderá ser aluga;).1 por motivo de fôrça maior, devid:tl11~n.te veri:ic3.da pela JUr.t1 Administr tti\'" da Ca'xa, com aprovação do Con~elho Nacional (:0 Trabalho",
Art, 2,0 Revogam-se as d:sposiçôe' em contrário,
Rio de Janei:'o, 9 de maic, de 1923 112,0 cu IndependêllÓ\ e 45.0 da Rf-)):l' b!ica, - Getúlio Vargas, - Joaqu~1n Pedro Salgado Fil.'lO,
DEr'RETO N,o 24,256 - DE 16 DE MAIO DE 1934
Amplia as dis)Josições do Decreto número 21. 541, de 16 de Junho de 1~3:: que instituiu a Caixa de ConstT!/cóes de Casas, no Ministério da Guerra o dá outras providências,
O Chefe do Govêrno Provisório dos Esta dcs Unidos do Brasil. consiriL ..... rando:
QU( o Estado perante a doutr:n, hc:liérna que reg-ula sur. função, 'P!1,
o dever de interessar-se pela ,::onsej'vação e desenvolvimento do indi\'ídu..: e da sociedade, em geral;
Que êsse dever lhe toca de mais :ler-o quando se trata de seus >"rvldcrcs, que constituem núcleos sociais impo> t3.:1tes e merecedores de ampa10 em legislação especial:
Que a inst.:tbilidade a que está sujeito c pesso:11 do Ministério da Guerra nffo permite a caca che:·~ de rarnílh cu:clar do problema económiccsocial, com o dcsvêlo que a qu~,'tão merece;
Que a família é a pedn l~n',u1al' da sociedade e que o bem pstar da mesm:: é fundamento sólido de qualquer organização social;
21 -
Resolve, no uso da atl'ibuiçãv que lhe confere o art, 1.0 do Decreto número 1D, 398, de 11 de novem!]r\) de 1930:
Art, 1.0 A Caixa de Construções di: C<;sas, instituída pelo Decreto núme-' ro 21. 541. de 16 de junho de 193~, krá pOl' objetivo o seguinte:
c) financiar a cor struç§o de ~:(~"S para ruidêl1cia de pess091 pertenv::te ao Min'stel'io da Gue:'ra, mc~1i'<"te p]~~,mento de aluguél;
b) faz2r empréstimos ao mesmo P2~SC?.l, p:ua construções, 0:1 liquidações de hipoteca d.estinac:2.S à meradi:J. da fa:l1iHa.
aqUlsl~.'íes de ca ~'lS.
f 2sprCl.,lva
* 1.0 A modalidade de que Gl"1ta ;1
:J iínca a dêste artigo obedecera ao que ji o:e acha Ci'ta b€lecido no D~c"cto n,o 21.541, acima citado,
§ 2,0 A segunc~a rncdalídade, a -lU' a!ut:c ~ alínea b, regel'-se-á pelas rl1~pcslçiks do presente decreto,
Art, 2,0 Os recursos para o mo'r;mento da Caixa, na parte referente 30
dis}Josto na alínea b, do artigo 1:1 ,~riar, se::io assim obtidos:
I - Contribuição inicial de ns, 10CSOOQ, a títuio de jóia, per parte dr cada peô~oa, que deseje participar r!os sc!'viços da Caixa;
II - Ent,ada de 10 r ;, no ml:~i'l10, ~óbre o valor do empréstimo preLndida;
In - Adiant3.mento, O'Jl ronta elos fundos geridos pelo CorEeih c Superior de Economia< ela G '..1 c rr:l , per.! indenização na prazo que for estabelecido por êsse Conselho;
IV - Auxí:ias e doa:;ões, di! cariter oficial ou puticular;
V - Rcceitn.s e saldos div:;cs( s, inerentes ao funcionamento Q~l C:l.ixil ..
~ 1.0 A contribuirã'J inicial. preVi;!" no item I dêsLe artigo, poderá ser ',1-
lêgralizr..d3. em pi"eST:l ,êes men3:.ii:-; elE" Rs, 255000, no mínimo,
~ 2.0 A entrada de 10% estab21 'CIda no item II comecará depois .:!e integrnlizat!a a cont":buic{:o de H~ 10üSOCO e será CG1JGta em f.lrest.~çõ:s m~nsrris de 0,1 %, no mínimo, sôtre (, valor do emprésti:no preténdido,
~ 3,° Os contribuintes (1:\ C2ixl, que :'oz,uírcm terre:lO de vlllor CC;'\'2S;:Oll" dente a 10<;;' ou m",~s do ern))~és~m,o'
.... lO >< 'i;; <.>
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pretendido e nêles desejarem const.ruir casas . para moradia, ficarão dis i-1ensadcs da entrada de que cogita o irem II dêste artigo.
§ 4.° :Il:sses terrenos serão avaliaJos por peritos designados pela dirc'.() ia da Caixa.
Art. 3.° Sôbre o totai 'em;>resbdo pela Caixa, depois de deduzida a quantia já pertencente ao contribuint~ na ocasião de assinatura do res· pectivo contrato, será cobrada a taxa de 10%, a título de despesas diversas c constituição do fundo de reserva.
Art. 4.( Os empréstimos .;erão amortizados ... razão mínima de 0,5 % ao mês e no prazo máximo de 200 meses, incluídas nas prestações a Jarte relativa à taxa de 10% para despezas diversas e constituição do fundo de reserva .
Art. 5.° Os descontos para contribuição inicial de Rs. 100$000, entrada de 10%, seguro de vida, amortizaçõ~s dos empréstimos e taxa de despe,·(!s. diversas e constituição do fundo de reserva, serão feitas per meio de .::onsignações nas fôlhas de vencimentos dos interessados.
Parágrafo único. As consignações para amortização dos empréstimos e pagamento da taxa de 10% sé CQ
meçarão a ser descontadas 30 dias depois de entregue a chave da casa ao consignante.
Art. 6.° A importãncia máxima do empréstimo não excederá 30 vêzes (, S
vencimentos mensais do consignante. Art. 7.° No primeiro ano de fun
eionamento da Caixa, serão distr ibuídos empréstimos no valor de Rs . . . 1.500:000$000, no máximo, em cada trimestre.
§ 1.0 A distribuição será feita entre os ccnsign'antes que já tiverem entrado com os 10 % a que se refere o item II do art. 2.°, e na ordem decrescente do número de pontos apurados a favor de cada um.
§ 2.° A apuração dos ponto& se fará de acôrdo com o núme:o de dia~ decorridos, desde a data do ;>:lgilmento de cada prestação até a da distribuição do empréstimo.
• § 3.° No caso de empate. na verifi-cação dos pontos, a distribuição de, empréstimo caberá ao consignante de inscrição mais antiga na Caixa .
Art. 8.° As construçõe~ ou aquisições de casas serão trataaas diretamente pelo interessado ú'J seu representante legítimo, com assistência técnica e administrativa da diretoria da Caixa.
Art. 9.° Para zelar pelo büm funcionamento da Caixa, 3em qualquer ônus para o Tesouro Na::ional, são previstos os seguintes órgãos:
O Conselho Superior de Economias da Guen-a, para supea-intendência geral;
Conselho Administrativo da Caixa de Construções de Casas, para direção e fiscalização imediatas.
Gerência, para execução dcs trabalhos d·e esc:ita e gestão do patrimô·· nio da Caixa.
§ 1.0 Os membros do Conselho Adrr,inistrativo serão nomeados pelo Ministro da Guerra e poderão ser cficiais em serviço ativo, da reserva ou reformados.
§ 2.° O pessoal da gerência será nomeado pelo diretor geral da Ca:xa e presidente do Conselho Admlnistrativo .
§ 3.° Os vencimentos consta.rão de tabela apensa ao regulamento que fôr baixado.
Art. 10 Além de outras cbrigações especificadas na regulamenr'l.·,J.o do p;'esente decreto, o gerem" deverá. apresentar ao Conselho At-ministrativo, até o décimo dia de caia mês , o balanço finanoeiro e o balanço patrimonial da Caixa, atinente ao movimento do mês anterior.
Parágrafo único. No primeiro figurarão as receitas arrecadadas e as despesas pagas. bem como o s:1ldo respectivo; no segundo será mencionado o valor de todo o ativo, ~ passivo da Caixa , de modo &. ficar bem conhecido o saldo ou deficit patrimonial no fim de cada mês.
Art. 11. A diretoria da Caixa fará, com uma companhia idônea, segl'ro de vida para cada oontribuinte, <: ,m o fim de garantir, pelo menos, u Dazamento de metade da casa, ao falecer o chefe de família.
Art. 12. A casa adquirida com os recursos da Caixa constituirá bem de família.
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•
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Art. 13. A Caixa de Construçfjps de Casas gonrá de tcdos os favores e isenções de selos, e impast: S Gúncedi·· dos ao Instituto de Previdêncld dos Funcionários Públicos.
Art. 14. O presente decretJ será regulamentado pelo Ministro d3. Guerra e entrará em vigor a 1 de julho dêste ano.
Art. 15. Revogam-se as disp03içõcs em contráric.
Rio de Janeiro, em 16 de mai:> de 1934. 113.° da Independ~nd:l e 46.0 da República. - Getulio Vargas. P. Góes l\I onteiro.
DECRETO NO 654 - DE 15 DE FEVEREIRO DE 1936
Aprora QS Instr1'('õcs para a Carteira de Garantia de Empréstimos da Cai:ra de Construcões de Casas para o pes."oal do 11,linistério da Guerra.
O Prrsidente da República dos Est'}(!c:; Unidos do Brasil, no uso da atr;buir:f~o que lhe confere a Constituição, decreta:
Art. l.0 Fica!!'. arrovadas as 1118-tl'W:()ec; Qlie com êste b:tixam, assim~G8S r;,"lo G2nrral de (Uvls5.o João Gomes Itibciro Filho. Ministro de E~tado da Gunrn, destinadas à Cmteira de G:::nmtia de E:l1pré, Limos ela Cm:m d~ Consln:çü~s ele Casas para o pc~~o~l l d~ ~Iini::;tério dCl GUCJ.T1..
J\rt. 2.° RCI'0:;3m-se as di"posiçõeó' (;11 cCl:ll'ário.
f:io de J :\I1e:ro. 15 d~ fevereiro de J.9:~li. 115.° eia In:lejJEndéncia e 48.0 da n~publica . - Ge/::Z;o Vargas. JaCo Gomes Ribeiro Fi!ho.
C.\.C~.\ DE COHc:'E):UÇÕ .... s rF. r~,s';\ DO r.:INISTÉRIO DA G~El,:1A
Inst;'?içãcs para a Carteira de Garantia de EmprésU7I1os
fo rt. 1.0 E' criada a Carteira de Gar:,ntia de Empróst;mos com o fim de a "sc;j:lrar as operações de crédito que O~ contribuintes e mmuz,rios d.' Caixa de COllS~i'ucõe;; de Ca,:as (Modr.iic:Hdc3 - B -) reaJ:zarem com esta Cab:a.
Art. 3.° A garantia consistirá em substituir a Carteira ao mutuário falecido nos pagamentos pelo mesmo devieles à Caixa, de acõrdo com o es-
23 -
ta belecido nestas instruções e desde que o óbito se verifique depois de decorrido o perrodo de carência.
Paré.graf o único. O período de carênc:3. a que se refere êste artigo será de três anos a partir d~l. inscrição na Carteira .
Art. 3.° A inscnçao na Carteira s::rá feita logo após a entrada do interessado para a Caixa de Construções, salvo se o candidato optar pela moda1ic;ade pre\'ista no artigo 18 do Regulamento da Caixa. do que fará clechração escrita no ato da inscrição.
Art. 4." O valor inicial da inscríção na Carteira será igual à importância de inscrição para o empréstimo na Caixa.
Art. 5.° A inscrição na Carteira será feita mediante pedidO de acôrdo com o modêlo n.o 1 e após o pagamento de uma taxa a título dz jóia, no valor de 30$000 (trinta mil réis).
Art. 6.° NEio serão inscritos na Ca~.·tcira mutuá!'ios maiores de 60 anos. sendo considerados para todos os efeitos como de vinte e um anos o:; menore3 desta idade.
~ l.0 No ato da inscnçao será fcit'l a prova de idade mediante cert;clrro de r egistro civil, ou docum::nto e,pi\'ulente, a critério da Diretoria da Caixa.
~ 2 ° Em princípio não será exigiua a inspcçfro de sa úcle para admis!:-io r:a Carteira: em C1"OS especiais, pü:·C':n. tal c:xibência poderi ser feita pela 6iretoria, sem pl'\.'juizo cio estatclpcime:1to nest:ls in~trvç5es.
An. 7.° O prazo c:o p:::;a:nento dr.s coatribuic52S na Cal'L2ira ela Ga-1'[1 nt:2. compl:crnderá duas fases: a J .. ", a p::rLr da inscriç:lo até a data c1~ cO~1s~gnn"·úo a que fe refEre o ~ 1.0 (~O f'.rtl;;;o 13 do l'c =~ul~~n1cnto da Caixa, a 2'", a contar de.ta últim.a dJ ta até o pagamento da 15ú" consignação de que tr8 ta o artigo 9.°, h:ndo-.se em vistrr o ciispo~to no paragrafo único c;êste artigo. Parágra~o único. Ao ll1Íciar-se a 2.a
fase, far -se-á uma re\'Í::oão na inscriçr.o de ~~r:mtia para que d~lí por diante tal Ínsc:-iç§.o se refira ao débito r eal do mutuário em relação à C::'.ixa.
Art . 8.° A importineia ela contribuiçf.o na Carteira de G:ll'antia por conLo de réis ~cr:i feita de ac6rào eom a tabela anexa, ficando estabelecido que a idade será a que corresponder ao aniversirio mais próximo.
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Art. 9.° O número máximo de contribuições para a Carteira de Garantia não poderá normalmente exceder nas duas fases de 156 consignações, das quais 36 corresponderão ao período de carência, mesmo quando por fôrça das circunstância e inscrição na referida Carteira tiver na 2.1> fase.
Art. 10. As contribuições serão pagas mensal e antecidamente, mediante consignação em fôlha e, para êsse efeito, no ato da inscrição, o mutuário assinará em duplicata, a competente fórmula de consignação.
Parágrafo único. A primeira via da fórmula de que trata êste artigo será remetida à unidade administrativa em que servir o mutuário e a segunda ficará arquivada na Cartei.ra.
Art. 11. As contribuições relativas às garantias dos empréstimos aos aviadores em serviço ativo, serão calculadas pelo triplo nas duas fases.
Art. 12. Em caso de falecimento do mutuário durante o período de carência a Carteira restituirá integralmente aos seus legítimos herdeiros os prêmiOS recebidos não assumindo responsabilidade alguma.
Art. 13. Se o óbito do mutuário se verificar durante a primeira fase do período referido no art. 7.°, a Carteira nenhuma responsabilidade assumirá a não ser a de restituir aos herdeiros do inscrito a importância das consignações que lhe forem pagas, desde que o mutuário falecido não tenha sido contemplado nas distribuições.
Art. 14. Resalvado o caso previsto no artigo 12.°, se o inscrito falecer depois do início da 2.a fase, assumirá a Carteira a responsabilidade definidas no artigo 17 destas instruções.
Art. 15. Salvo o caso previsto no artigo 12, se o mutuário falecer depois de ter sido contemplado na distribuição havendo iniciado o . pagamento previsto na tabela anexa, mas antes de se utilizar do empréstimo, a Carteira, assumirá as mesmas responsabilidades estabelecidas no artigo anterior, desde que os seus herdeiros se utilizem do empréstimo da Caixa, na forma estabelecida pelo seu Regulamento, dentro do prazo de 6 (seis) meses a contar do óbito. Caso não seja utilizado o empréstimo por qualquer circunstância, nenhuma restituição pela Carteira será feita a outrem.
Art. 16. Em tOdos os demais casos, em que o óbito se verifique, a Carteira não assumirá nenhuma- responsabilidade a não ser a de restituir aos herdeiros a importância das contribuições pagas pelo mutuári'l falecido.
Art. 17. Nos casos de falecimentos previstos nos arts. 14 e 15 a Carteira assumirá uniformemente a responsabilidade de pagar à Caixa em cotas mensais e a partir da data do óbito, a importância correspondente a 1/200 da garantia do empréstimo, proseguindo neste pagamento até a terminação do prazo estabelecido para amortizaçfio do saldo devedor.
Art. 18. Os recursos da Carteira serão deposit.ados em estabelecimentos de crédito reconhecidamente idôneos, podendo também ser aplicados em títulos de dívida ou em fin1:\nciamento, a Juízo do Conselho de Administração da Caixa.
Parágrafo único. As retiradas das quantias depositadas serão feitas por meio de cheques assinados pelo diretor-tesoureiro, visados pelo relator e autorizados pelo diretor geral.
Art. 19. A aplicação dos recursos da Carteira não deverá ser feito à taxa inferior a 6% e os juros provenientes de sua aplicação serão escriturados em c/corrente especial, dandose-lhe segura inversão de acôrdo com êste artigo.
Art. 20. As despesas de pessoal e material com a Carteira de Garantia inclusive a de sua instalação correrão por conta dos elementos de sua receita geral.
Art. 21. A Carteira de Garantia, além das reservas técnicas apuradas anualmente, terá também reserva de contingência, constituída pelos lucros obtidos nas suas operações, até 10% da primeira reserva. .
Parágrafo único. As reservas técnicas calculadas aturialmente compreenderão os valores dos riscos em curso e os das liquidações dos mutuários falecidos, de conformidade com estas instruções.
Art. 22. Apuradas as reservas técnicas e de contigência na forma prevista no artigo anterior, do excedente dos lucros da Carteira serão deduzidos:
70 % - para bonificação aos mutuários da referida Carteira, por ocasião da terminação do pagamento dos prêmios, segundo fôr resolvido pelo Conselho de Administração;
30% - para a Caixa de Construções.
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Art. 23. A direção superior dos Trabalhos da Carteira caberá à diretoria da Caixa, que poderá ser ass!sti6a por um conGultor técnico da sua confiança.
Art. 24. Os atuais mutuários no gôzo de e,nprést:mo e os contemplados ou n1'.o nas distribuições fa1'E,o desde logo as Sll~S inscrições na Carteira de Garantia de acêrdo com as disposicõe3 cont;Jas nestas instmcões fica'ndo i"e:ltos os que já tiverein apresentado tais guran ti~l.s á diretoria .
§ 1.0 Os atuais mut~;:írios contemplados que dentro de 90 dias contados da data da aprovaç.lo eias prcsente~; i~fitrucões não tiverem catisfeito o disposfo neste artigo, serão considerados como tendo opeado pela modulir1ade est~~:decida no mt. 18 do Regulamento da Caixa e em conseqüência deverão apresentar as apólices de seguro correspondentes.
~ 2.° Ao mutuário CJue tiver optado pela 1110cla!idacle est:lb61ecida no artié:o 13 do Regulamento da Caixa c que desejar, mais tarde, i!lscrever-se n a Carteira de Garantia, sera facultado fazê-lo mediante exame médico e sem prejuízo de período de carência.
Art. 25. O contri bumte que EC r etÜ'ar éia Caixa C.e Const;'uçõcs, per desistência s€rá auto!llàt.ica!llênte EXciuíôo da Carteira e,e Gara:ltia, não .lhe cal!:;-er"do l'o€ô,ti t:.::ção ~lg'uma.
k't. 26. O m u.;;uário mS{)~ito :la Gê.rt"ira rEceberá uma caderneta o:1ue se allctar:i.o tôcias as W3S alterações c:e crédito Em re:ação à CaJteira, so€·rvil:do Essa ca.derneta cem{) dc'::üm-cnto €qu"iYal~nt.e ao previsto no ~ 1." cio an. 18 do RegulamEl:to da CaLxa.
Art. 2,7. A Carteira de Garantia terá organização t,Éc nica com os tegistrc.s incii:l;:Jen o 3.'vcis para alpltração antlJal das rEservas técnicas, c'bservação da taX1a de mOTtalic1ad-e, aplln.ção C:l conta de lucros e perdas, além d:a co1ú~:l de eloE'l11entos est,atísticos e de outros neCEssários ao conhecimento d·e seu perfeito funcionamento.
Art. 23. As tabelas de ccmt:r:ibuições que aoompanham as presentes imtn;çóEs serão revist':1s de 5 em 5 anos.
Art. 29 Nos casos omissos a dirEteria prec€derá de acôrdo com o éS.piritO do REg'ulamento da Caixa doe Cc 115.t:·l,; çóes.
Art. 30. A d1rl"t<Gl'ia da CaiXta tomará tôcas as pl'ovidências comple-
ITl...enklres ]::i:ra assetgurar o p~eno 1u:1c':onamer..to da Carteira .respeit:,:1do f:S nermas g€~'ais, constant2s do.R~·gll<l2.m2llto dn Caixa, no qU3 fêl' 8.:~)~1C.:t,\, e L
Ro de Jar.'2!ro, 15 de fEvcr€:r() ce 1D35. - G cuel'a·] João Gomes .
O P,'csi:lente co Ccnselho Nac;o:lal do Tl'<:.\:alllO:
U~allc.o d2,S atl':buicões qu" 2U1-2 05 0 ce"" ' rl' "os pelo n;·t 14 r."·"I'E'·O ... ~~' ... _.1. C ........... c~...., _ ..... _ J.
XIV, c'O r{,5u~·a m€nto anexo ao Decret·') n.o 24. 78~, ó<e 14 de jull:o c!,~ 1"',' 1"00""e ~o""'O" oOJ'onl CI"~""'l'-........ 1;, c_ ... v , .lL~ ..... ' _ .. U...l_ .......... "" v ...... Ã.,,~ .. cl2,S pEi'2.S Caixas e Instit\1tLl~ Qe JI.,;;c,;:€r.tae:cria e PtnsõEs as "ll" ~::-u"0" 0, " po,l'O "X"C"Ç"O a'o l·oo'ulonl,~·"'o '\ ........ .... .• '" \".. .... L. __ " - ..... 0 :J . .l..:. ....... J..~
bai~;a.c;o Ixl0 DCCl'ofto :1.° 1. 7~9, de :;:3 de jU:l11o de 1937, a,roT8.d~,s pelo Cc;->,t':~lO N':",e:c:xJ do TrabJ1l1o. per ZJ~é,êlão dlo 14 de marÇJ corr:::rl', p:-c':t:rido nes autes co ?:'e2csso nu mz~o 3. ECl2-3-8.
R 'o do Jonni,.n n4 0'0 n,nl'ç n r'e .. ........... ..I.'-- .... u. ~ ...... ..l .... v ......
193'8. Luis Augusto de Rego MGn~eií'O 1.0 Vice Pl"Esidmte, ~m ê:éEYC~cio c.a F.reEidência.
111SiTllCÕeS para e:recuçéio do Regulamento apTovado pelo Decreto nú-7;U'TO 1.7'49, de 23 de junho de lD37.
I
1 O conju~to das o,~eraçõeo ;::rEVi:::tas no art. 5.° d.o reguhmento ap:-o,'aco pelo DE':;l'eto n.O 1.749, de ~,3 de jU:1ho di" 1937. constitUirá a cal'teira predial. Cl'jo mov::mento ~e fará ce!ll o calpi tal ql;e fór autç,rizaco pelo Comclho Na:;ic.nal do Trab?,~ho .
2 - O ca.)ital iI1 daI não CC8c:::rá de 40 "ó d'o limite fixado no arti2,o 1.0 do regu2':lm,ento e. uma \'fZ açJ]IiC:1CO, ca,berá ao Conselho Na'c~cnal do Trabalho autcrizar a sua elevação, SUceS'õ lva, na medida das n-EC 2Ssiêades do:l carteira, contanto que. aóicicnado ao va,lor do imó\'€l c.s:; tina,60 a sede pró;::ria. o cap.,taJ Em movirr:cnto não uttrap:l::se o r 2::C!'k:.a limite.
3 - A proposta de aumento d·o ca.pU'al õ-erá Eémp!-e instruída cem a dEmcl:'st~'ação do r€3ult~do até então obt,idos.
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1 - QuaTl:lo o movimento da carteira pred'ial o eXl;TI, podsrá ::,('r instalada t:ma &eção predial. A »:-
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çã.o predial será mantildJa, a titWI() precário, nos dois primeiros a.nOlS do seu fun.cionamen·to, fiínão os q'l1ais sua despesa não poderá exoeder à receita produzida pela eOlta de a<l.mini~,waçã·o e fiooaliZla.ção. (inciso X, n.O 6).
2 - A SleçOO predial ti€n'á, entre outras, as seg,uinlte.s atrtlmições:
a) atend,er aos a~so,cia.dos preten<!rentes a con...otruçã.o ou aqudsição de casas, fmneoendo-lihes os eoolarecimentos de qUJe neoessi·tarElffi;
b) orga.nizar, periodioamente, uma re1a,ção dos terrenos e prédios a vendl3. em re,giõelS próJcimlõ.s dos locais do tralbaliho dos associJ3.dl()s cem os r esp.ectivos preç<JS;
c) pro:ce'dleX a vistoria, avaliaç.êies, m e<l'içõ-es, etc., ob&e,rv'aodo, nas primeiras, o mod.iêJ.1() n.O 11;
~ d) pre'P,arar 0\8 loteamentos, d~ acôrdo com as exigências re"ouwm enta.l·€iS em wgor, e calcula.r o prêço de cad,a Ilo'te, levando em conta a r e&psctiva situação, oriel1!tal~o, dimemlÔ€s lineares, área, e,te.;
e) coocr'denar os tioo·s d-e cas·a· a:provaodos pelo Consellhô Nacional do 'Ilraha:L'lJo, ad,a,ptando-os às exiglêndas dos regulamentos lOI~ais com os re1:pfctivos orçamentoo a.pmximados e oelta d'e pa:game'ntoo CCT1'es'po~dlente.s aos prazos de 10, 210 e 2:5 lllll06;
1) estudl!H e propor ais mo'difiooções necesoorias no pmjeto apresentado, no caso clrO assloda:do não escCl~h.er nel1'llUlm dos tipos alprovadcs pE~O Ocnselho Nacional do Trabalho;
g) pirElparal' aIS €'sl!)€dI1caçóes para. as olbr.a,s d,e oOIlE-trução, remo,delação ou amp,~i'a 'çã,o, dentro ruas norm.a·s a,provadas ple10 Ganstllho Nacional do Tr a,ba]ho;
h) forn.ecer aos intexe-ssados n as oOaJ.cClrrências para ooootruçÕE'S todos os dados e esc1arecLment os que llh·es facuJ.'teiffi o p€il'f.eito conheciw.,ento dia obra a ellCecutar, inc1u.s.h/le urma re-1a,ção ocmpJ·eta de vohumes e quant tdadoes que sEil'Virão de bare à mESma;
i) €Walborail' as bas.es par.a. as conoorrências, a,te n d,e'ntio as instruções ol'ganizadlas peLo ConsEI1..'l1o NacionaJ d'o Trafoallio; .
j) examinar, Cl1as~Ii:fj.0ar e dar pareoC€<!' sÔlbre as pr{)jp Q;Sltas a,preSE:Il,taGiJas às ccnccorrênclias, cipmando sõbre a prOlPOsva mais vlllllta.jo&a;
k) organie.ar sob o pon,to dJe vista. técruoo, a·s bases para o contrato a ser a&linado oom o ooIllSltrUltor, obrervando as normaIS aprovadas pelo GonreDho Nacional do Trabalho.
l) encarregar-se da fiscalização das construções, remodelações ou ampliações de prédios, exame de materiais, medição de obras, exigindo a fiél observância das plantas e especificações a1)rovadas;
m) elaborar um boletim mens'al, referente aos trabalhos que estiverem se processando nas construções e um relatório final historiando tôdas as ocorrencias verificadas;
n) visar as faturas de pagamento e, bem assim, as contas relativas aos se1'Viços extraordinári{)s;
o) zelar pela conservação das <-asas, vistoriando-as de seis em seis meses, e elaborar um relatório de cada inspeção ['eita, indicando as obras necessárias;
p) efetuar as diligências de ordem técnica ordenadas.
3 - o.s engenheiros das secções prediais serão admitidos mediante a.presentação de provas de capacidade técnica, devendo o engenheiro chefe contar no mínimo cinco anos de exer_ cicio da profissão e os demais pelo menos um ano, satisfazendo tôdüs as exigências do Decreto n.O 23.569, de 11 de dezembro de 1933.
• li! As operações da Carteira Predial,
di:;tinguir-s·e-ão em classes, a saber: Classe A - Empréstimos para com
pra de prédios (art. 5.°, a,lfnea a do regulamento) ;
Classe B - Empréstimos para compra de terrenos e construção de préruos <idem, alínea b);
Classe C - Empréstimo.s para construção de prMio em terreno de propriedade do associado (idem);
Class·e D - Empréstimos para liberação de prédio de propriedade do ass·ociado (art. 50, alínea d):
Classe E - Empréstimos para remodelação ou ampliação de casa já adquirida (idem. § 4.° );
Classe F - Venda de prédioo construidos ou adquiridos por iniciativa direta (idem, alínea c);
Classe G - Venda de apartamentos (idem) .
•
•
•
•
IV
1 - As operações das classes A a D serão iniciadas mediante propostas fIrmadas pelos pretendentes (mo dêlos 1. 2. 3. 5), instruídas com os elementos previstos no inciso 7.
2 - Às operações das classes F e G conco:-rerüo 03 associados que (' tiverem requerido (modêlo 4), feita a respectiva matrícula, em orden: numerica, pela qual serão aten:J.!dos. mediante o preenchimento da proposta constante do modêlo 4 - A ob~('rvado o cli,posto no parágraÍc. 11111-co do art. 11, do regulamentu. bem como a preferência aos associadns de família de prole numerosa (art. 10), na proporção direta do número de fllhos (iniciso XI, a) .
3 - Para os requerimentos e propcstas a que se referem os núr:1eros anteriores serão fornecidas fórmulas nos inte:es~ados.
v Só poder3.o ccncorrer aos Ia rôl'es
da Carteira Predial os associados que, com os membros de sua família est:v2l'Cm rc?,ula,'1112nte inscritm e não :ôrém pcssuidorei: ou adquirent23 de outra moradia. nos têrmos do regulamento.
VI
1 - O p:'oeesso d1S op2raçõ2s das 21hSS2S A a E se divic1irá sem~)l'e em duas f~ses. Na primeira se exammará a viabilidade da Gperação. quanto 2.0 S2U sspccto técn;co e financEiro. (lU::ll1to às possibilidades econômicas C;o prct~nr:cl1t'2, qu~nto às suas conuiçõcs )J2!'ante G SEguro lie via" e ~, dem(i:s rl'cvi~tas no regulamento. BeccnheciC::l. a nabilidade. entra:-á a G:~,er2.\~_o r:3 scg'i.:nda fase. cc:nplet~,J1C:o-se o prC8ESSO, para sua defini l1\'a realizacão.
2 - No c'aso do artigo 10 do reguinmento srr2.o igualmente obstrva-
'" "e"ant~ o Conselho N::lcionai do (, "s. !_ !,_
Trabalho, ns duas fases acima p!'evis tas.
VII
1 - Nas oner8.cões das classes A a E, as propcstas s'erão instruidas com os ~eçuint~s elementos:
Classe A: a) plantas de situação e orientação
do prédio na escala de 1: 500 e ds caGa pavimento na escala de 1:100;
27 -
b) título de proprie·dade. transcrito no Registro de Imóveis; .. .
c) compromissos de propnetano. com fiJ'!1')a reconhecida, o brigando-se a efetuar a venda, cem o prêço e opção por prazo não inferior a 90 aias;
d) informações sôbrc o imóvel (modê!o 9);
c) documentação probante da data da construção do prédio.
Cla3°e B - Os das alíneas b, ;: e a (Cj\,;9.11ê.O 8.0 terreno) e mais:
f) plantas da situação do ter::eno. na escala de 1: 200 e da SltU:J.';:lO E úl'lcntaçio do p:édio na escala de 1: iJGO. de cada pavimento na "~cala de 1: 100 dos cortes e da fachada principal na e~c~tla de 1: 500. dispenróadas. porém, as mesmas, na hlpotese no número 3 ou na escolha do npo ~ l;l'orado . . Class2 C - os das alíneas b, d e f; Cl~.s'e D -- Alem dos das allneas
[L. iJ, e d, os s::guintes: .. 0' escritura de constituição .de cn'.l". imcrita no Registro de Imovels;
h) concodâncla do credor Cl2.sse E - DescriçãJ pormenor:sa
c]:\ dcs repares ou alt::rações pl'cten-(liclus.
2 - Desde Que o r2queira o prerrm:eat2. ficará êle dispensado da ~''l'esent~c2.o cie p'2,ntas e outros elei,rntJs lfcniccs cHbendo-lhe, p;Jrém il'liznizr,r a c"rteira predial pelas
, - h clU:>fS8.S efctuadns, quanuo nao ou-I e1" sEs"f,o predial.
VIII DJS processes relativos às Oi'~!'a
cóes d:~s clal3~es A e E ccnstarão ~em jJl'C os seguintes elementos:
Cl:\sse A: a' descricão. caracterização. e cus
to dos prédios e têr: encs l'ct2do da,qucics e condiçôes destes. ql'anuo a l:;c~lliz8.ção, saneamento. abasteclme_nto cL:gUa. gaz, meios de iluminac:ar'J. es~otcs, vias de comunicação. P:'OXll,jdade do local de trabalho. [lanmcntação e largura dos logradouros:
U, informaçôes idôneas sôbre ,,1e1't:\s ou ver..df.s recentes de terrenos na circunvisinhança prcclsadas .as ,:a t?s das trs nSélções e os caractenst:ccs dcs imóveis (modêlo 10):. .
c) planta de situação .dos ltn?V21S na est.:ala de 1:5.000, l11dlCanao a ~na posição cm relação a pontos ,,1'111-
cipais no local;
.. lO )(
lO U
- 2P.-
d) fotografia ClBcms. x 24 cms.) recente, da fachada p.rincipal;
e) laudo de vIstoria e S1valiação, procedida por técnico que satisfaça as exigências do Decreto n.o 23 .569 (modêlo 11), acompanhado de plantas do projeto aprovado pela repartição competente e que serviu de base à construção ou, na impossibilidade de obtê-las. de um esboço de projeto;
j) orçamento estimativo das desp.esas com reforma a adaptação dos prédios a moradia dos associados:
g) Tabela das prestações mensais para pagamento do empréstimo (modêlo 15);
h) Demonstração do estado financeiro da instituição e dos seus recursos disponíveiS;
Classe B - Os das alíneas a (quanto ao terreno), b, c, g, h, e mais os seguintes:
i) qua.ndo fôr o caso indicações planimétricas e altimétricas do terreno, necessárias ao cálculo do movimento da terra e o orçamento estimativo destes trabalhos:
j) quando fôr o caso, planta de loteamento na escala de 1:500, elaborada de acôrdo com as posturas municipais;
k) especificações e orçamentos, com indicação das despesas a efetuar, com transmissão, escrituras, registros
~ , e averbaçoes.
Classes C -Os das alíneas a, (quando ao terreno) b, c, g, h e k.
Classe D - Os exigidos para a classe A.
Classe E - Especificações e orçamento estimativo das obras.
IX
No processo das operações das classes F e G, além das prescrições apli
' caveis, mencionadas nos incisos anteriores, serão observadas as seguintes regras:
a) os prédios e apartamentos serão do tipo econômico. respeitadas a simplicidade da concepção, o emp:êgo racional dos materiais e os requesitos de higiene. de conforto e de conservação fácil e módica;
b) a localização terá sempre em vista a proximidade da séde do trabalho dos associados ou a facilidade de transporte barato dêstes.
X
1.0 - A dívida que contraír o associado s·erá paga em prestações men~ sais, compreendendo os juros, a duodécima p.arte dos impostoo e taxas anuais, os prêmios dos seguros de vida e contra o fogo e as quóta3 ·de amortização e de administração e fiscalização.
2.° - A taxa de juros inicial será de 6% (seis por cento) ao ano, podendo ser elevada até 8% (oito por cento), se o exigirem as condições financeiras, precedendo neste caso autorização do Conselho Nacional do Trabalho.
3.° - Os impostos e taxas anuais serão aquêles que fôrem devidos em cada ano.
4.° - Os prêmios de seguro de vida e contra fogo serão 00 que fôrem fixados mediante concorrência entre instituições particulares idôneas ou por . entendimento com institUições oficiais, observados para o seguro de vida, os rEquisitos do prévio exame médico, válido no mínimo por seis meses ou de um prazo de carência não superior a três anos.
5.° - A quóta de amortização corresponderá ao custo total do imóvel, excluído o do terreno quando êste fôr de propriedade do associado.
6.° - A quóta de administração e fiscalização não excederá de 5% ;cinco por' cento) do valor da pres··ação mensal (amortização J e juros). quando S/e tratar das operações previstas nas classes A, B C, D E e F e de 8% (oito por cento) do mesmo valor, quando se tratar de operações da classe G.
XI
O pagamento da dívida será efetuado até o prazo máximo de vinte anos, salvo as seguintes exceções:
a) - quando o associado tiver família composta de mais de quatro filhos (assim entencUdos os menores até 16 anos e os de idade superior se incapazes de prover à própria subsistência ou em freqüência de estudos). o prazo poderá s,er dilatadoaté 25 ar..0S;
b) - no caso de aquisição de prédio já construído (assim entendido>
•
,
•
,
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- 29
ar,uêle cuja construção datar, no máximo. de cinco anos), o prazo será de dez anos;
cl - no caso dê aquisição de prédio complrtamente novo (assim entmdido aql1êle cuja construção datar. no máximo de seis meses. cont"dos c.a aprovaçilo da construção pelas a utoridades competentes) o prazo poderá ser elEvaúo a tê 20 anos.
XII
1 - As prestações mensais não poderão exceder de Importância que. adicionada às demais consignações existentes e ao l:láximo a que possam atingir os de~contos obrigatório:, rio M.sociado corresponda a 50<:~ (cinoüenta por cento) dos respectivos i'encimentos (arts. 2.°, 3.° e 4" do Decreto-lei n.o 312. de 3 de mar('o de ~ 938). Ditas prestações serão satisfeitas mediante desconto na fôlha de pagamento. efett:ado no mês seguinte ao vencido (;' a contar da en~rega do prédio com as chaves.
2 - Decorridos 6 meses da datR. da aoui~ição de terreno, será cobrad.) a.o :\l'<cciado. desde lego, a quantia cor:;:espondente aos jures do capita! innrtido, acrescida das depesas de impostes e quaisquer outras que sobrennham ate a entrega das chaves.
3 - O assoclado que. até a data da as>lnatL:ra do contrato desistir da :)p~n::ç;:;o. indcl:izari as despesas feit3.s. salvo se fôr indicado substituto Ilas condições previstas nestas Instruçõ~s. que a!':suma as ebrigações contmídas e por contrair. A indenização e.as despesas . se fará mediante des('anta parcel:1do l1a fôlha de pagamento.
4 - Para cf~ito do desconto em fô-111:1, será êstc solicitado das emprêsas. por c,crito com indic2ção das rC3pec fi'-:1s im-:Jo!'tlncl a~. não podendc ~er ~l~c,!ific3..~o ou suspenso senão em \-irt,llde d2 cc:n'...~l1ic:lçfi.o nêsse sentido . fe ita também por escrito .
XIII 1 - Até a terminação do pagn
mcn~o. o [lssod[l.do não pode sem con<o ntima,ta por eécrito. alterar o prédio ou apartamento ou qualquer ':e sua3 dependências nem fazet'-lh2 acré::-ci:no 8.1gum
2 - O associa,}o é obrigado ,\ Pflmitir a imr. ::ção do imóvel ;1 p2s;:,"a devidamente a,-~torizada.
XIV
1 - Ira verá duas moda .id,i 1,'S C:e co::ccrr['ncia para as cons'.ruçõ 's financ:adas.
2 - Nos C:J.sos das ali:le.\s .. 9' e ,·c·, do art. 7.° do regulamenw ou ql:<'.r~do n~.o houver seçào p:'edial mstal:J.dd, ~erá pub!:ca a concorrência. ob'·irV3.das as normas constantes cl'l.3 mc(têlos ns.o 16 e 17.
3 - Nos dem::>.is casos Dcder?. "er a :'cmmistrati'i3 a concorrêu':!."\. "lltre const:'utor2S de rEconhecida dcnêid~tde técnica e fin:tl1!22ira. lnSt·~'~t·)S n::t Ca:·tc.ira F:'edbl !'enovando-~e ln~lll mente a inscrição. No l~C ci2st.a. o cm'.struto::· d2verá declarar o vu~~'J das OI):'2.S QUe está habilitado a em,)j'(~ ender.
4 - Pena efeito de ]UI:;.l!1li:J:t J (la id.onei:::ad2 e:os construtol'Ios. quer nas cCl:corrê:lci2S públicas. Clner 11.15 8C.ministr2tiras, s2r5_0 apl'€ciaaos C'3 ~fguin tes elementos:
(! I p:ova de capac:d:l.ae I i n~.r.-ct:ii.'3.;
I) ) - 11rO\'a de capacic!ade U'.::n~c:1, .:untrcndo Ul1lr\ lista detalhada G.2 obr8S eXf(;utacla~ E' atntados dos _ or:~ct'vos proprietários;
C) - prova de estar quite CQiT! us impostos e t:uas devidos ,as poderes lJúbliccs. federal. est2.dual .:; ll\lI1icl-I ,:,,1· ....... ~ ,
li) - p!'cva de que satisfez !.s ('XI~~~l:~~~~.~ do Decreto n,o ~O.~~~l cc ~2 c!<: f:;'Õ.::to de 1[<]1 (Lei de n::-d~t Hl :1 ~aç~oJ :
C) - P:'C,\,;J de quP. satisf2.Z ,. (cn-ciiçcc~ rio D~·Cl·(ta n D 23.559. de P d~ r:~:·~f~ .... ~bi.·c; ci·~ lL33 (CJ!'('2i:\ r':·J~.~:~lOr13 ~ I ;
í I - 1):'0'.'3. dô quitação CCJffi o ~€-"lJr~ :=o::!sl.
XV
F:ll1 C3. SCS (l~r-CCi~lS. l~odel'á s' r t C::1-1:?:::'a. ~nl rcryi~\o ::,p.::G:)~·j?dJ. '1 C''''n:lT ',·rir. C"" ~'::'S';:: de m~~cpl'·?. m~ -E~"c. te :;l(:'~~-L", ~;lJ:'oF[!cflG c:o CC1;S"l:l,r, N3.c'Gr:~11 cio Trnb:l1l1o . . 1~_C rCd.:'!~da o ':Jr:; 20 cL: r-.. ::.;r !l1cnto €x{:~~~ir~' c\; 1~)
XVI
1 -- Ll!l tõd;:;.s as Cp-2r?çÓ"S efn' U'-l C.cs r,e!::t Carteim Pl'<;dial. sel''to 5ClTI
p:'e eX~Gidcs éo pretendeYJ.tf ou do
.... lO >< 'Oi ()
- 30-
vende·dor, conforme o caso, e até vint-e dias antes da assinatura do contrato os documentos previstos no modêlo n,o 22,
2 - No caso do art, lO do regulamento, ditos documentos serão remf.tid'Os ao Conselho Na.cio:lal do Trabalho juntamente com os cl'l. segunda fase, devendo ser preenchida a declaração a que se refere o modêlo número 21.
XVII
1 - O movtmento da Carteil':1. será contabilizado na escrituraç'w ~;era l , em uma conta sob o título I , Carteira Predial", cujo saldo re)fesentará sempre o capital aplicado Essa Cl'llta tzrá os desdobramentos segumtes:
a) Empréstimos HipotecarlOs, que reg:strará, a débito, todos os pagamentos feitos em virtude de centratos de hipoteca (art, 5,°, 'ilíne'ts "a", "b" e "d") e, a crédito, as :'<!~pe<::t.ivas amortizações;
b) Imóvels sob Promessa, que re gistrará, a débito, o valor ('OS imóveis cedidos aos associado.s media'.!'ce <:C1:.tratos de promessa de compra e ver. da (art. 5,°, alínea "c"), ror contrapartida com "Terrenos e Ccr.struçÕ€s", e, a crédito , as r~stJc ~tivas prestações de capital recebidas:
c) Terrenos e Construções, qUf! registrará, a débito, todos os pagamentC's efetuados com as 0l}ZraCÕ ~s de iniciativa du'eta (art, 5,°, alinéa "t.''') registrando, a crédito, por b>\in do valor respectivo e em contn -parí.;da com "imóveis sob promessa" 3. .mportância dos contratos de orüm~~sa de compra e venda celebrarios ;
d) Regularização de Impostus e Seguros, que registrará, a débito. os impostos, taxas e prêmios de segu"o oagos e a crédito, as cotas o3.ra êsse feito recebidas; -
e) Adiantamentos Diversos, que n ·gistrará, a débito, todos os :t:.iianl D. mentos regularmente iutJrizanos, tais como despesa de avalia~õ~s, \"15 -torias, projetos e fiscalização de obrJs. e a crédito, o seu pagamento p2los ~8 -wciados, diretamente ou por incnrpo:'ação à dívida principal;
/) Prestações Contratuais, qu" registrará, a crédito, transi ·.:)riam~!1te, tod,os os pagamentos feitos peles ússoc~ados. por descontos de ~ôlha vu diretamente os quais, de!J(llS da ae-
vida classificação, ' serão :iesdobrados e transferidos, para crédito dos de~dobramentos próprios acima ef~cldos, ef quanto às parcelas de juros e cota de administração e fiscalização, pHa crédito de uma conta de ;~sL!H,adof sob o título "Receita da Cart31ra Predial" ,
2 - A conta "Receita da Cartelra Predial" terá os desdo:brame-nt0s ~eguintes:
l.0 - Juros - que :'eg!s·,rarb., a crédito, os juros contratuais pagos pelos associados;
2.0 - Cota de Administraç:i,o e Fiscalizaçã{) - que registrará, a cré{jlt.of as cotas de administração e fIscalização recebidas em prestações menfuis, .
3,° - No caso de existLT w;ao pl'edial, a resp€ctiva despesa dent,ro das verbas anuais concedidas, .;e'-a levada a débito da conta "Despesa da Carteira Predial" , que terá os desdobramentos seguintes:
a) - pessoal; b) - artigos de expedie!ltt>; c) - despesas diversas,
4.° - No encerramento do exer~lcio as contas "Receita la Carteira Predial" e "Despesa da Oa"Leira p,:,€dial" serão fechadas, transferindo-se as somas que a·presen:.a:'·e:n para "Renda da Carteira Predial" ou . se fôr o caso, para "Deficit da Cart',e;ra Predial" , cujo saldo assim never;;' figurar na demonotração ~ml do resultado do exercicio.
5.° - Além aos desdobramentos lndica dos, outros poderão ser aber+,os de a.côrdo com as ocorrências que ,<;e \I~rificarem, cabendo ainda fazer-se U!11!1 escrituração analítica que ilossa indicar, a todo o momento, :J custo :-e31 de cada terreno ou ca.sa e o saldo d.evedar de ca,da associado,
6.° - Na proposta para !nstalação de seções prediais a despesa será rrevista com os desdobrament::Js a qt'e se referem os números preoc:lentes
7,° - Os subseqüentes :>r-;amentos anuais, apresentados juntam~me oom o orçamento geral, serão in~truidus com uma demonstração dos resultlldos dos ex·ercícios anteriores
XVIII
Pa:-a os efeitos do art , 9.° do ~'esulamento, será remetid.a ao ::3ervico üe Engenharia eLo Conselho :"racional ao Trabalho, no prazo máximo de 45 dias, contados da realização 1a op€-
•
•
•
raçá.o, copIa autêntica da documentação que instruiuu cada proceSfO, acompanhada do relatório do ,i3<al , de fotografias (18x24) dos prédJos adquiridos ou construidos e clús quadros constantes dos modêlos ~ 9 c 20, devidamente preenchidos.
XIX
Os pedidos para r,qulSlçao :' ,1 C'Jl1Strução de sede serão instr!lld ::JS com os seguintes elementos:
A) - Aquisição de TerrenrJs:
a) - descrição, custo e J:1fo~'maçóes q\:anto à localização, .'a::t'2:Jp'lo'!lto, ab:lstecimento d'ázua, [ás, meios de iluminação, esgotos, vias '::e comunicação, proximidade do local de t.,·abalho, pavimentação e lar.,\"wd dos logradouros;
Dl - informações Idôneas :::ólJre ofertas ou ve,1das n:ctmtes de L~ITe nos nu circun vizinh::lllça, Y:'t;:JS wdo as datas d.as transaçõ2S to dS :::aracteristicas dos imóveis (m oiêlo n,O :"0);
cl - comuromisso GO .)rJ'JrleJ.,a:·io com firma r'econhecida, obng,11Id.l-E:O a cfetuar a venda, COP.l preço e c:x:áo por prazo nun~8. inf,erior a !; o dias'
d) - planta de sItuação CI.O tC:TellO na escala de 1:500.000, indktn10 a sua po,iç::o f'm r,elação ~ PO:1tos Xin ciplis elo local;
e) - p!8nta rigorosa do ter:·u!".D n1 c;:c:;!a de 1 :200, trazendo, qurndo !lfccs~á:'io, ~ndlC3.çÕ'2S l)lanünpt:' ic~1.s e altimétrk[!s para o cálculo do mo\,'menta de te,ra e o or:;amen:o e"~ima til'o d0s:;·es trabalhos;
.I 1 programa dct:tlllr.8 o inciic::mdo as ..;,·.n ..... s '-~C ... H:c:'j'· ; ~ a' d" ,.. ~" c;." ........ h H~ ...", ...... I.Á ...... ~s S lV2.1'::'3.S aeptl~-
à~!1Ci:lS, i::clusive serriço Médico, " o núm2ro ele IU!lc:onários que tD.balha:n 118.2 vs.r:n seções e um esbôço da con,,truç§o projetada. na e,cala de 1::7,JO:
gJ orçamento estimativo do CU3tO da a1Jl':l e ref.'rência quanto à EatU!?Z1 e constt:uição cia tureno;
hl comparação entre a despesa :lt!DI com o aluguel do imóvel ocupado P a qU3.!1tia ,'ehtivo aos juros ~ie 6 c; (s:is por cC!1tol a. a " do capital a ser inverLido no imóvel;
il :ndicação das d,:spesas a efet;l3.!· com trammissão. escrituras, re~istro e a verbaçõ2s:
j) demonstração do estado financ:'lro da instituição e dos seus r e~urSf)S disponíveis;
31 -
k) indicação do número de pavlmentos que a municipalidade perm~te ].:vantar no local;
B - Construção da Sede - além dos elementos acima previstos, os seguintes:
Z) proj eto completo e deta~llado do prédio a ser construído, compreend~ndo plantas de situação e orient~tção do prédio na Escala de 1: 500. de .::ada pavimento Ea escala de 1: 100 . cortes e fachadas na escala de 1 :50 e perspe('ti va de conjunto:
m) especiflcações minuciosas dos scrv:ços que se vão empr,,·ender. acomp~~1hadas do caderno de encargo de materiais;
n) quando se tra ta r de terreno PQUco resistente . juntar um mem<J r Ll1 descritivo, plantas e p.orfis das ~úndilgens geológicas efetuad as. justif:cal1 -do o tipo de fundação a ser adotad.G.
C - Aquisição da S ede - além dos elementos constantes dos itel'.s b, c, d (C!u~nto ao imóvel). h, i, j, os se guintes :
o) lauda de \,'storia ,e avaliação, modêlo n.o 11 l proo~dido por técni(;:) que sati3faça as exigêEcias do D ecrew !l D 23.500, e plant:ts co proj2to apnv'l:::~o pEla repa:tiçs.o ccmpetente e q'.l::! se,'viu ri~ base à construção ou na :mllGê.sitiiielade d2 obtê-las . um esbiiçr) do pro.ieto;
pl desp2sas prováveis com repa!'c::o e 3ciapwcto do prédio à instfilação dr" sc,'viços de sede:
f' J foto7rafia el8 Cll1S. x 24 cms.) . retutc , ela fachad~ princ:pal.
H!o G2 ';:tneiro. 11 de feveróirú C:e 19:::3.
Vl:C!i!:TO N. o 3. 34.ô - DE 30 DE NO\-:-::\illP.O DE l D33
A,,;-ovn o neg1!l211wnto para a C'li.Ta ele Construr'ões de Casa.~ para o Pessoal do Ministério da Guerra
O Pr2sídente da RC;Jública dos E.it::tC:03 Unidos éo B;·asil. no uso Cci atribuirão que Ih::: conf2l'" o artigo 7·l lia Ccmttiuic;ão Federal e cons'de -l'a :1do :
QUe o D2creto n, ° 24.256, de 16 de maio c;e 193·~, ampl'ou as dispOSições do D2Cl"cto n,o 21.541, de 16 de junho de 1832. qu.? instituiu a Caixa de Con3-tru:;ões ele Casas do Ministério da
... cu )(
'jij o
•
-32 -
Guerra, criando na referida Caixa li modalidade B , dest:.nada a finanCiar a construção de casas de propriedade do pessoal daquêle Ministério;
Que êsse financiamento foi constituído pela concessão d,e empréstimos sem juros, o que torna a instituição permanentemente dependente de auxílios do Govêrno;
Que, por isso , é imprescindivel ;ntroduzir modificações no atual Regulam~nto, de modo a permitir à Caix:1. a sua independência econômica;
Decreta:
Art. 1.0 Fica aprovado o Regu:amento da Caixa de Construções de Casas para o pessoal do Ministériu da Guerra, que com êste ba:xa, assinaao pelo general de Divisão, Eurico Gaspar Dutra. Ministro de Estado da Gu'\:rra.
Al't. 2.° Revogam-se as disposir"ões em contrário.
Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1938, 117.° da Independência e 50." da República. - Getúlio Vargas. - Eurico G. Dutra.
Regulamento da Caixa de Constru.;ões de Casas para o pessoal do l'r1inisténo
da Guerra
(R. C .. C. C. P. M. G.)
CAPÍTULO I
,"!::de, objeto e operações da Caixa Art. 1.0 A Caixa de Construção de
Casas, de que trata o Decreto número 24.256, de 16 de maio de 1934. terá a sua sed,: na Capital Federal.
Parágrafo único. A Caixa criará, nos Estados. sucursais, filiais ou agências desele que o seu desenvolvim!'nto assim o exija.
Art. 2.° A Ca:xa terá por objetlVo adquirir, cons truir. reconstruir. ou liquidar hipoteca da casa destinada à m (lT3 dia das famílias do pessoal do :\iin"stério da Guerra transferindo-a <tús seus mutuários nos têrmos do pl'es.:nte Regulamento.
Art. 3. ° Para consecução de sua, fi. nalidad·e, a Ca:xa poderá fazer as seguin tes opera ções :
a ) receber e gerir os recursos desti;Jados ao seu movimento finanoeiro:
b) transferir. nos têrmos dêste Regulamento. ao pessoal do MiniEtério da Guerra, os imóveis adquiridos. construídos ou reconstruídos pela Cai-
xa e a que se refere o artigo 2.° do present: Regulamento;
c) adm:nistraJ os imóveis prometidos aos seus mutuários. nos casos de ausência, incapacidade civil e outros, mediante módica remuneração;
d) praticar os atos de comércio ne- · cessários à boa ge~tão dos seus negócios e outros compatívEis com a sua .finalidade.
CAPÍTULO II
Recursos financeiros
Art. 4.° Os recursos para o mov:'mento da Caixa provirão das seguintes fontes:
a) de tõdas as contribuições feitas peics seus contribuintes, quer a título de' jóia, quer a título de €ntrada ou mens"Edade.
b) ele empréstimos e auxílios conceãidos pelo Govêrno. em virtude de leis e3 pecia 1S:
c) de auxH:os e doações. d,e caráter oficial ou particular ;
d) de receitas e saldos diversos, inerentes ao funcionamento da Caixa.
Art. 5.° Os empréstimos de que trata o item b do artigo anterior. serão postos à disposição da Caixa. de ;.Lcôrdo com o €stabelecido nas referidas le:s especiais.
Art. 6.° Os fundos da Caixa serão c"nservados em depósito. em Bu ncos, e m pagamentos efetuados por meio de cheques. evitando-se. tanto quanto p055ível. a <Existência de numerário em cufre.
~ 1.0 Os juros e demais rendas provenientes dos depósitos serão ~.,;.:n~und có em conta especial e em;:>fEgaClJS co modo por que fôr resol"ido p.' lo C (H~s elho Administrativo da Caixa.
~ 2." As ret :rad'3.S dos dinheIi'o5 dos Bancos serão feitas mediante cheques, assin ados pelo Tesoureiro, visados pelo Rl;lator e autorizados pelo Presid·mte .:lí; Conselho Administrativo da CaIxa.
CAPÍTULO II!
I nscrições, contribuições e modo de pagamento
Art. 7.° A inscrição de .:ada candidato na Caixa deverá °er feitrt meaiante pedido especial, dirigido ao Diretor Geral; e de ac.'if'lc com a fórmula adotada pela C8,ixa . .
~ 1.0 Além dos esclarecimentos exigidos na referida fórmuh JS interes-
•
- 33-
sados poderilo prestar outras quaisqUf'l' inform2.ções, com cel1ção às inscrições que desejarem obter.
§ 2." Ná falta de fórmula referida nú art. 7,°, o p8dido <1(' inscrição lJocerá ser formulado ('m outro qualque!' papel, de tamanho almaço, COlltendo as in[orm~ções p,~didas.
Art. 8," PreenchIdas lS tormalidRde:; exigidas no artigo anterior, para que 9. IJ1scrição se torn'~ efetivá, o eandidato deverá satisfazer as se,;ullltes cOi1dições:
a) pagamento da contribuição inicial de 100$COO, a titulo de jóia, que poderá ser pago de uma s6 vez. ou err, prestações de 25S000, no mínima, mediante consígnação em folha de pagamento, e de acõrdo com o modêlo adotado pela Caixa.
b) contribuicão da quota mensal de 0,1 Co do valor da inscrição, p:lga por desconto em folha " mediante consignação de acôrdo com o \l1odêlo adotado pela Caixa, contribuit:ãü essa que será obrigatória até q data c'm que começar a amortizaç?o da divida eOiltl'aida com a Caixa e de c onformidade com o contraio 1 que se refere o § 3.0 do art. 12;
c) inscrever-se na Cart"lr['. dc Garantia, criada pelo Decret.o n,o 654, ele 15-2-936, salvo se ~~()chn'hr, por ('scrito, no respectivo pec1;do de inscrição, que fará em comranhi:l idônea, [I juizo do Consel~o um seguro de viela com o fim dc ;j:.trantir pelo menos, o pagamento d.' metade da divida contraida na Saixr1. c por OC3 sião de seu falecim'!ntG.
~ 1.0 N2nhum mutuário poderá ser c()n:e:n)ll~do sem ter feito a entrat!a minima de l!V~ do valor rlc SEa inscrição.
. "" I t t j ' . ~ ~. u Ull amen e COJ'!1 a on, e 1a-cuJt::do o pngrmento. de l11TIa ~~ó ~'é'Z, d,l entrada mÍl'ima de lO',. cu com!lJ~t':'-ln pcstcrlor!l1~ntt 1~!l1 P!'C'sl.l("fj~" sucessivD.S. s~Hdo. en!.1'ct;]nto \"cdado o pagamento cas 'l\l,)lai' )):('11-
~~:~ is. ante3- (~a inte<:~"llll;tC;}O ela hnPCl tA nCln cLl~Tcspond,-nte Ü jóia
~ 3.0 Sc dentro do m·'l7') de 4 me~C';. ront::1r]o da data '(1::1 lllScriçfto ila C~ ixa. o ro '!,flE1ento ct1 ]')Ia ! J?o eo,-1 ~v~r intc"]r.:lliz~~lo. a l.l:xUdit i'1~('ri,:'(1 será c::ll1crlad:!,;C'~~l direito a IJc~!:ur1a rcstituiç:':o no co:,lribuintI'
~ 4,° Qmmdo a cntr'lcla nlÍllL11a c]e 10~ !llo fôr pasa de uma ,ó Vf'Z, será integralizada por m"io elc
ProJeco n.o 272
consignação mensal correspondente a uma quota, ou a múltiplos de quota, de 0.1 % do valor da inscrição.
Art. 9,° Os mutuários pl'Oprie~ários de terrenos e que neles desejn.r21n construir a casa que 111% será destinada, deverão, previamente, transferi-los à plena propriedade da Caixa.
f:stes terrenos, mediante a \'alir.ção, d1spensarão a entrada de :0',(. de que trata o ~ 1.0 do art. 8.0 mas r;ão serão tomados em consideraçãD no cômputo dos pontos a qu~ ~e refere o art. 15 e seus parágrafos,
Pa.rágrafo único. O terreno assim transferido, fará parte ir.tegrante da escritura de promessa de venda e da escritura definitiva a que ~e refere o art. 66 dêste Regulamento.
Art. 10, Os contribulDte~ noderão ef'etuar entradas, em dinheiro, de uma só vez ou parcelada,nente, até o máximo de 30':; do vaIt'r de sua inscr1ção excluindo-se dêste cômputo o montante das quotas m~nsais refcridas no item b do art, fi:).
CAPÍTULO IV
Valor das inscrições - Co;~dicües e garantias
AI t. 11 , O valor da inscrição não excederá de 30 vêzcs os vRl1cimcntos l:leesais das tabelas em vigor.
~ 1.0 Os contribuintes ,10 gôzo da tabela de vencimentos 3m em \'Ígor, inscritos na vigência de Labelas de \'en<:imentos anteriores à 'lttW I e que cuiserem se inscrever nas "abelns ele que trat:1 o presente artigo poderão faze-lo mediante requerinl~llto dirigido ao Diretor Geral. e desde que se suje:tem ao reajustamr:nto correspondente, quer em relacãl à Caixa . Quer em relac:ii.o à Carteira oe Garr.ntias, tudo dc acôrdo com () disposw no * 2.0 do presente artir:;(J.
~ 2.0 O contribuinte, 'llern do C8fO ]Jrevisto 110 pal'á~rafo antenol, r,odcrá ::1:ltcs de contemplado na distri':J1.lj,';.o, aumc,1t:l!' o valor de s!!a lnScri<;-.1o, I:ão só nos casos de prcmoções slE'e~~in~s. como I1nquele,; em que a sua inscriciio trnha ~iclo Í!1frj'lor 80 l11t1xim() permitido; (>m Uh C:1.~os. como reajustamento o cc;nt~'iblllnte
deverá pagar, de uma ~ó h'Z a diferença entre o valor da:; presto ções COl~l que Já tiver contribuido e o das da nova inscrição. bem como Oi' juros ele 6'~ ao ano sõbre a :1ifercl1'::[t de cada prestaçflo, contados ela data em;
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Pilgamentos respectivos, a menos que não se sujeite ao reajustamento por pontos.
§ 3.° O contribuinte poderà, antes de contemplado, diminuir o valor de .sua inscrição, fazendo-se, para isso. o reajustamento correspondp.nte, por pontos, vedada, em qualquer caso, a devolução de entradas já feitas.
§ 4.° Os oficiais da reserva. ou reformados, transferidos para inativida,de na vigência de quaisquer tabelas de vencimentos, poderão fazer suas Inscrições até o limite máximo de 30 ,vêzes os vencimentos correspondentes aos seus postos, de acôrd'J com a tabela em vigor.
Art. 12. As distribuições dos quantitativos correspondentes à.; inscrições de que trata o artigo 7.°, rcalizar-seão no último dia dos meses de março, junto, setembro e dezembro de cada ano.
§ 1.0 para o efeito das 1istribuições acima referidas, o Consel!.1o Administrativo da Caixa organizara, [mualmente, até 15 de março de r.ada fIno, o esquema da aplicação da importância a distribuir e resultante dos recursos disponíveis da Caixa para tal fim, compreendendo;
a) - quantitativo para o fundo de distribuição propriamente dito, sendo 60% para os empréstimos de contemplação, e 40%, para os financiamentos antecipados;
bJ - quantitativos para os "pequenos empréstimos ou suplementares e para os "empréstimos de emergência", a que se refere o § 5.° do art. 21.
§ 2.° A importância correspondente aos saldos das contribuições elos contribuintes, dentro de cada trimestre, será integralment,e incoruo!'ada ao quantitativo dos empréstimG3 de ccmtemplação, a ser distribuioo no fnfl do aludido trimestre.
§ 3.° Tôda a aplicação do saldo do mutuário, em seu valor global. bem como os empréstimos instit.uídos neste Regulamento, salvo os P-IlIpréstimos rápidos, será feito mediante um ccntrato entre a Caixa e o mutuário lnteressado, de acôrdo com o modêlo adotado pela referida Caixa.
Art. 13. O valor da responsabilidade definitiva, decorrente das 8.tribuições de que trata o art. 12, e a amortizar pelo mutuário, ou seu sl1l-
do devedor, na data da respectiva distribuição, resulta da diferença entre o valor de sua Inscrição e a totalidade das entradas feitas até entao, pelo mutuárIO, na lJaixa, e as entradas subseqüentemente efetuadas, ou outra qualquer quantia não ütiI1zada, serão levadas em ~Ollsideração na amortização do saldo devedor.
Parágrafo único. As responsabilidades definitivas do mutuá.rio, ou o seu saldo devedor a que se refere o presente artigo, serão am'Jrtizadas no prazo máximo de 200 meses e aos juros de 6% a/a salvo quand'J o con- ~ tribuinte contemplado fôr maior de 60 anos, e caso em que a amortização acima referida se fará no prazc máximo de 100 meses.
Art. 14. A amortização do saldo devedor de que trata o artigo ar.terior será feito, mensalmente, por descon-tos nas fôlhas de vencimentos, me- A diante consignação firmada pelos mu- -. tuários, facultada, porém, qualquer amortização antecipada.
§ 1.0 Na.s consignações acima referidas, além das mensalidades de amortização do saldo devedor, capItal e juros, deverão figurar, obrigatàriamente, as importâncias relativas aos prêmios da Carte'Íra de Garantia ou seguro de VIda, seguro contra r'Ogo e mais tôdas as taxas e outr·)s ônus que incidirem sôbre o imóvel destinado ao mutuário, calculadas por duodédmos.
§ 2.° Quando os mutuários contemplados utilizarem-se, parceladamente, do valor de seu saldo devedor, a amortização correspondente far-se-a, também, parceladamente, à medida. em que o saldo fór sendo utilizado e tendo em vista o estabelecido r,rs arts. 12 e 13, fazendo-se, em cada caso, a necessária consignação, a vigorar 30 dias após a data da respectiva utilização parcial.
§ 3Y As consignações referidas no presente artigo, salvo o caso previsto no parágrafo anterior, só começarão a vigorar 30 dias depois da entrega, ao mutuário, da chave da caso. que lhe é destinada.
§ 4.° As consignações estabelecidas em favor da Caixa não estão sujeitasc ao limite de que trata o art. 12 do Decreto n.o 21.576, de 23 de junho de 1932 e só serão suspensas por solicitação do Diretor Geral da Caixa.
Art. 15 ,0 A distribuição de que trata o art. 12 será feita entre os con-
,
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tribuint2s que já tiverem entrado cc::n os 10 <;0 a Que se refere o § 1.0 do ano 8.0 e na ordem decrescente do número de POl1tos apurados em favor de cada um.
§ 1.0 A apuração dos pontos se fará de acôl'do com o número ue dias ~e corridos desde a data do paga:nent r)
de cada prestação até a das distnbuições de qu e trata ° 2.rt. 12, toma:1-Lo-se como data do pa6a m ento da.s pl'fotações consignadas o dia 10 do m ês ~eguinte àquele ti que ccrrespo'1-da a consignação .
§ 2.0 Na contagem dos dias, seri usaclO o ano coa:·ercial de U meses e 30 dias. suiJtraindo-se Ema (teta da ct!tra .
~ 3.0 Cada cota paga d ará lugar' à ccat1 r;elll de um ponto por dia.
~ 4. 0 NJ caso de empak n a contJgem de pontos. terá pr2fz:'ênc ia o mutuário de il1"crição m ais a:1 tiga e, pa-1'80 as i:1scricõ2s da meS;~1<! data, ;01'2' vD.lcceri a de número de ordem mais ba:xo.
S 5.0 Os pontes s~rão apurados em li\':'o :':·6!~ ~i o . guard::ll1~o-se a bSO!:ll) sl~.ilo dessa apur2.ç:'io, até a data dl Li ~ ~~·ibuiçJ.o d03 en1I;~~éstimos.
, 6. c Cc:da ml'tuá:'io só poderá Lr eenllEcim~mo eles pentes que 1112 di,~~:,e:in rcs:Jeito.
Art. l G. Os eont,'ibuintcs quanciú co_'}t: nl 1)1~dos . ~2::50 Ú Sl13 disposiC;2.u o V:\!8:' d8.s suas imcricõe.s. inelindo se . 11E~t2 cômputo, a totalidade d,' SUJ, entrad:F. até a data da disr,'1' buir?8 a QU2 se refere o art. 12 c1r~.'te ~~zzul:1l'rEnle.
l'I:' t . 17. D8 montfmtz a di:,.tribUL', fr~l cJ:ia c.:istrib-.. l~C;20, 2 3 serão atr~ bl~icos à3 inscriç'5es l' ef21'idns no lrt. 15. isto é. 8.5 cc::t2molaçõcs ~or P8!\" tos. e o ~ê:,ço l' 2::::t9.nt2 será l'CSrrT.'h~a p2.Y3 as contemplJç-ões por antiguiei LI [' e.
P,l:'ác;,afo único. As contemphçõ,"'i por a:1êin:c;idJd p serão distribuíd:1s !':' tre os contl'ib1:intes mais antigo<. 'XlI' ord~m (;:: anti?uidJde de iríscri<~?t<l, d€nt~·o do mC:1tante que lhes é :1t:~ i·· b1.1](:o no p:'2scnte artic:o e nas 11' (\,mas cO:1:liçõcs cstab2lecicl:ls nes art.';. 12 e 13.
Art, 18, A Caixa poderá fazer, a cri tério do C. A., o financiamento antecipado previsto na alinea "a" do S 1.0 do art, 12, e que poderá ser concedido aos contribuintes que, mediante requerimento dirivido ao Diretor Geral, tenh:::m efetu1do um total de 20 % , ou mais, do valor da sua inscrição.
~ 1.0 Os contribuintes, candidatos no financiamento antecipado, na data da tiistribuição e para os efeitos da m p 3-111 a , serão class ificados ten do em vista o número de pontes e a antigu.riade dos seus requerimentos, ::land')se preferência, porém, entre os igU2Jm~nte classificados aes que construIr em por intermédio do Serviço de Ccnstruções da Caixa.
~ 2.0 A importância do financiamel> to ,:mtecipado sêrá amortizada no pm-7,') b::ísico de 15 anos c aos juros de (; (; aja, até a oon templação definit!\:1., époc3. em que se dará. aut0mátic~ mente e poreneontro de contas, 8, transformação do fin3.nciamento dl'l
tcSÍC):ldo p"lo definitivo, nas cO:ldlÇéfS estab~L2cid as nos arts, 12. 13 e 14, sendo que os jures e 3mortiz~çij2!; ~e,·:],,~ti\'os ser ão pages. mer.salm2nt~, po!' descontos em fôlha e m edian+., cC""c J· 0'1·1~ 0 a-o ~ ~ . ... .j. . . ' -,J c.. ';' •
Art. 10. 82rá anulada a contemDh:r,;,o da inscrição que nüo fôr uti]iz.!da den tro do prazo de neve me<23, cG!~tados da data de sua c:istl'lbi.'.;rLo, ,I m2nos qUe o ,'lUtuário. no r~!_;-::!n10 n1ês, inic:ie a respectiva alllOi't::::Jção cemo o:e dê12 tivesse se llti~;3aclo e tt.;óo de acôruo com os ar·s. 12. 13 e 14 dêste Regulamento.
~ 1.0 No C:l~O de e~J.;1celamento cl~, cc;'tem YJL\rfio prevista n-este artigo, o :l~~1Ll'"l'i:J <ó c()r.cor~frá às eonte!"1."la'-.'6:s sub3cqu~nt2s, a p:ntir da 3D ci:st:'i1)uicii.o ~,PÓ3 o c::ncehmento. CO'I'~C:·;-2r.~0 ~om o núm2:-0 de pontos que ti':cr, l1e,osa épeca, CGm8 se ainGa ti\'C"se sido cO!1t:m.p:ado.
, 'J ° Os a"~n'l"~'l"'G< D~l'a f'non ' .' u. ~ .. t.~ . . L L_~L V '-' • 'u. .... ~ ...... ",,-
c~.~ ·r.-:n~o d2verão S2r utili:?3.dos d.enno do prazo de 6 meses, centac'o~ G:l ele! ~'1 de sua dist:-ibuição, devendo o :m:tu6 :'io b2!1eficiado de-clarar. ['lor cóÇ!·;to, c sob pé'l1a de c211celamE:l1tc" ? ~:~18. Rc r ,ita(,'5.o dentro do pr2zo de GO õ;~s, d" dat::! elo financiament.o ~ :1 [,8.1't~r do qual co:n2~ar§.0 a ser cont~rc:i osiul'oS corresDor.<lent.es.
.1\ i't . 20. E' permitida a troca de ;)1,crições entre os contribuintes desd" qUe ainda não estejam contempla-
,.. ., " '; o
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dos ou financiados, e mediante ;equerimento dirigido ao Diretor Geral e. ,assinada pelas partes interessartas e' uma vez que tenham, no mínimo, qomo entrada, 10% dos seus empréstimos. .
Parágrafo único. No caso de deSIStência do mutuário que tenha gozado d!:!. faculdade de transferência estabelecid:a no pres'ente artigo e para o cálculo de abatimento a que se referem as alíneas "c" e "d" do art 57 to-, . , mar-se-á por base o valor atual da inscrição originá.ria do mutuário desistente. ,
Art. 2l. Além das distribuições estab~lecidas nos arts. 12 e , 18, a Caixa poderá proporcionar aos s'eus mutuários e aos oficiais do Exército e funcionários do Ministério da Guerra, em geral, empréstimos rápidos, para datisfazerem neCessidades urgentes ~ que serão atendIdos, mediante simples recibos assinados pelos solicitantes e visados pelo oficial que efetua o pagamento dos interessados, ficando a
.oficial pagador responsável pelo resgate do recibo, após o primeiro pagamento. O prazo máximo do empréstimo rápidO é de 30 dias, pod~ndo ser prorrogado por mais :lO dias com o respectivo juro.
§1.0 O empréstimo rápido será aos juros legais ao mês e no valor máx:mo de 20%. do que deve receber o solicitante no primeiro pagamento ,5(-guinte.
~ 2.° Não se atenderão pedidos de empréstimos rápidos, originários de unidades ou repartições que não esUnrem em dia com a Caixa.
~3 .0 Os empréstimos rápidos serão feitos com os recursos ' disponíveis da C aixa, a juízo do C. A.
§ 4.° Em qualquer caso, e independentemente de qualquer autorização, as entrad!3.s dos contribuintes, 'existentes na Caixa, garantirão os empréstimos e demais compromissos assumidos pelos referidos contribuin'tes para com a Caixa, cabendo a esta o· direito de, SE m prejuízo ao c!isposto na alíl~ea "d" do art, 57, reti'!'ar dalluelas entradas ou d'epósit.os, as importândas relativas aos emprés'Umas ou compromissos não resgatados em t empo próprio,
§ 5.° Com a disponibilidade de seus recursos e a juízo do C. A., a Caixa poderá proporcionar aos seus mutuários empréstimos suplementares e de
emergência, resgatáveis no prazo máximo de 4 anos; para os empréstimos suplementares, até 15 % do valor da respectiva inscrição e aplicar na melhoria da casa destanada ao mutuário ou aquiSição de terreno, adotarse-á os juros de 9% ao ano ,tabe'la Prlee; para os empréstimos de .:mergência, destinados a fins de carátE:r privado, adotar-se-á o juro máximo estabelecido na legislação em vigor, tabela Price, sendo os empréstimos de emergência extensivos ao pessoal do Ministério da Guerra em geral, devendc o pagamento dos juros e respectivas amortizações , serem feitas mediante consignação em fôlha .
§ 6." A Caixa concederá empréstimos para contagem de pontos, até 10 % do empréstimo de inscrição, ao juro de 6% a/ a, amortizáveis mensalmente por consignação em fôlha e ,'10 prazo de 48 meses, e no caso em que o mutuário fôr contemplado antes de amortizar o empréstimo acima referiào, o débito restante, por oca.sião da contemplação, será descontado do e-mpréstimo de inscrição.
Art. 22. As consÍTtUlções, rEconstruções, aqui,sições e liqu1.d,a,çães de hi'peotéc,a de casa, E'erã,o tJratad,as pelo interessado, com ass,hstência técnica e administrativa da Caixa.
§ 1.0 Essa a'1:si.~rtência téC'I1ica terá por fim princ.Íjpal evita.r negóciOS prej Uidiciais à Caixa e aos seus mutlllirios.
§ 2.° As aq,uis1ções dle pré.dio'S ou t:l'l'encs, bem como as, tlran.s.lerencias de hidctoo3.s, pOlI' intermédi,o dia Ca~a ou $.Ob qua.'quer fo,rma de inCOfIliÜÜ3 ,ção c,e tais imóveis ao seu patrimônio não poderão E,e r efetuadas, sem prévi,a vis'tm'ia e a'VJaliação feitas por peritos dia Caixa, homologada pEI0 Dir,etor Ge-ra.l, cCIfI'1E'ndo as de'So'PelSas por canta 00 mutuário int,E'ressa.do e que Beirá cobrada na b:?se de 0;5 % do Vlalcr da a.valiação.
§ 3.° G\,'1lf:md'Ü ocorr-eor o caso M desj~Mncia de uma primsüa avaEE.ção, as s'll'b.:;,eqüenbes serão pagas s2gurl,d'Ü ltma taxa de 50.$000 para as afV\a'nações de prédiclS ,e de 30$000 paJ1a as de te!!'Tenos.
§ 4,° Tcdos os qUJa,l1'ti'tativos correspondentes às distribuições de que t.ratam os art.s. 12 e 18 s,erão empore-gados, exclusivamente, no imóvel destinado ao mutuáo:io, inclusive as
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dEspesc:s de t.rammi.:'são e outras cOrl"elat,as, pagamEntos êEse feitos ón:tam(nt-e p.e!'J. Cr..ixa, sal\'o os emp,'óstimcs rápidos e os d·e cm~rg'ência, cujes m0nt:mtes S~l':5.0 ent::(g'\.:·2S aos sc:i~itz.ntE3 intEr-2~~z.cics.
P.rt. 23. Quanco o qW1l1titatiTo, cC.::i.·{zçcl:dlDte 2.0 Y2.1cr àe J!1s.:!rjçã2. fôr il~'.L.r:ck!1te p~ra o fim a qU8 o destinar o mutuário, êste d€p02it8.r~. ;!rl>,,:r.ment('. na C2.i:::>., a aU2.ntla C~l}e falt::tl' pelIa pt:rfaz::r o r:nôntnr:tê oa t!·Jr.szcao. sem qu.:.;) d"l r~~'U}~2 n[l1h\m direito ao cOl!:::omm:o do i1'1:8ve1 2d'=lu~ri:io.
An. 24. A Direter:a da Clixa eswrn:rá T9.;b.elião e L'2Er,J:?chant.€ idôl1EC.s }:ura os ~,eus s~rviço3 .
P.l·t, ::3 . A Caixa não pe'::::rá 8,~su,l::r C2!1l1pl'o:lli5'sO al,]um eh tôrno c·e qLl::~:).uer C:[juisiçf,o ou hipo~é:ca. sc!1?o C'2pO~ que o ccntribuinte in t2:'( ~3a c: o tClha sico co.n.t·2molado 011 flna~lc;aio. .
Pé ~~,'!rafo ún:co . Os irr:ó"üs C:: prc;prkd1aG'e da Cab:la e dcs'tinados aos ~,eu~ l11i:It;;!Írics, não poderão ser objÜC3 de hipcl{SlS a terceiros ou
, 1 t ' Cl!8 q.~l3..·::;,r..!2r OU· -1'0 cnus . Art. ::G. Os ce:1 t;'ibu:n t·:s, para,
!;S,,'2 ntia, no caso d.·ê fal[cirnento, da 2.morti2~ ção (o quant~a til"o corn6-lv,,';,n'l'a ',', O"a l'r:O~"'Ç·'lO f~l'a'o cbrj' 1._ ~ + J ....... !,..... '" ...... ,. • ..... ' ....... .1 ~ v.' , .-
gE]·:or:'âIT!er:t2, lllll Eeguro na Car-te::a de Gar8.11'La. criada pelo DeCl'étO n.o C4, d,;: 15 de fcnr€iro de 1S36 , e ar:eXF.3 à Caixa, salvo a €xcção p:-c\i~ta 11 a alinü!l c do art, 8,",
~ 1.0 NClhum espréstlmo poderá Sêr utiE~~do, pmcial ou integral-111fnt'3, ~:m q);'2, ant2s, tcn11a sido s2HE'!eito o di~;co~lto no presente' ar t igo.
~ 2.0 Os ccnt!':buint~s que tiverem ont.°jo pela n'c~ali'c'o';e 'c.'o"ojcCiC.'2 .... ""... ... ...... ........., \,.. - 1.. .... 1..1_ ... _ "
1:20 p2rt.e [in:)! c'O art . 3.° das 1nstn:ç5:, da CartEira d,e Garantia, bai::2.::3S ccm o D2crfto n.o 654. de 15 dê fev{'!'eiro doe 1935, f:cRm o>b;'i g·~:t6QS a apres.e'notar, a.ntEs da assi nat;:i·3. da e,,'crirura doê p,cm2:::'õa de venda, ou liquidação de hipot2ca. dc que trata o a.;-~, 63 e no ato da utiliza ç:o dcs empréstimcs. as ccrrnI;:Cn::eI'.1fS 2,r:ólice,s de ~{g·urcs em b::nc-Ikio oa C8.iX? .. Em caso de m(Kt-e. e €In Ccm}:.?~lhja jul:5a,~la idônen. pe' o CC:JS::!':10, d('ven:::o es r2s,xcti\'OS ~l'ê,mictS Sf2rfID pa:~;{)~ peles· ccn tr:oc::ntes, ):0:' int2!'mé:iio da C.lixa, m C-'j'"jl'~ "C'l-io'~~C~o m-~-al .~' ... " l · ...... l'::>_O_l(Á .. ~"l.. ':',:l~, .
Art. :27. No C:;50 de faledment.o do n:utt.:::'rio ccrl'~€mplado e ~cb r-e -
g~n1.~ de Ex.ccção estabcl>Ecido 11.0 ~ 2. 0 cio artLgo antcricr, Có) g.e,US hueeiros a~sl.:anirão as r2spcnsz,b:liC:",C:'2S do p2.,;;amcüo co roêsrt.ante d~ Sl:a divida, Ee houvc!!', pelo medo e pt8.Z0 e~t8.:!Je·lc'Ci\~!o no prê~{nte R::::;c;:amcnto. fica11c:o o tmóv-e·l cemo ~rrrar~La C:125.ttC e(mi!JrCil11i.:::~.Q. I~c.s (!2m~;S ca:;es de fajc·~~'l:.2nto d'2 n::utuério, o 2.s~rJ.nto ~,cJ:á l'{g!u~:a,do dC c cê~":Q cc~n as Il;.:.~t,l'-uçê~c·s cl~3. CS1~ t:i,'l, b".ixr,.::l~s cem o D:cr{lO r.vmEro 6:,1, ce 15 de fevN·eiro de l!JSG .
p~!:í'Z:3fo ú::co. ]';0 C2W çm fiLe e, ht:'dEi,,'cs 2·c;m3. rC'kriêcs If~J r~0~~~:n a::':::lt~~~r as r('tl~on.s8.,b:liê.2.j· , t;
Se qL:'~ trata o p"·':'.~;2!1t.e al't~·gG, a C:ÜXJ. a1v·g8rá o iil1éveJ dt.'.<.t~rL{lO 2,:> f1.:1'.tt.:é.rio f:;-Jecicc, t:.flo prez.:) n2-CC~c:'ll'lO à J.mortiza.ça'Ü d1e sua di-'/i-'~ (nLJ'o<"'lr'o o (In O<,o'u r·o c ....... ..:.., ._l \...:~;j ...... - J. "\,..'0 .:.",,~, ..... Q{: p~:.::a 1):·c.!)r:'(C~2.~1.~, r.. q,llC1n d:2 <:,j,rEi t,:;.
.0.1': . :<'8. A i1E~"'ição do contrl-b';;:J.t~ da c.ab,a c'J2 ConEt,ru.ções de C~'''2,.s para o pESsoal 60 Min:stoél'io (\3. Grerra ~2rá faclil:1:::·tivament-i' traN';uiGICI à flua viuva ou, na faR;:! d~3t3, aos herdeiros c'O mu.tq;lário ~,;tn::o a o:'õon ée sUo:'E~ão e r€j':l'e'õcnt2.dm par Cjuem rue c!::'citc, (~~~D(J f6r o caso.
Pr, -:'.,::;:'8.10 ú::ico. A tú'3.C1Ererêl'ci-a. rc'~nka !'e.'te artigo será f-eita mc-Q'ion.,~ I'CNu,c~'n1~nto dC'.V1'c'~mcntn .• ,-~ ...... lt... 'C.i ..... .1.. r::__ ..... lÁ .. \; ~
instn.lc:'O, c:iri:;iào pe!o in t.ere~.o;:;,S) :1.0 Diwtol' GEral ca C:lixa. der;i(:'O co pl'azo de 120 dias a.pós o fakcinEnto do contrtbuinte,
Al't . 29. .Re9lizu':!a a tcr'amlt'uêncla de qt'e t.,~:,a o [:l'ti.;o ant21·ic.r, as-~ll'r';"a' o ~uro.f'!C"'·~r~ a rt',C",.....o11'ab~'·;dl":"..lI!\o '- ..... __ .r ... ,- .. ~ .... J. ... O~. _ .... _, ~~ ..... LU ...
Cl2 tc'::os e's cc,!T:.;rcmisscs ccnrtJa-Íccs ps!c sücc-:lic'o, não só para com a Ca,:m prór;'~!!'J2nte cemo faJnbérn para com a C[l!icira doe Garantlr\,
Art. 38 . O p~.gaInento d3.s m..:;ns21:d:;,,~'2s (',?CC rrentrs d:.s reEiJ·on<:',3. b:11CÁ}'CI2'S ~'ofEr:'C(lS no 2~.rt:igo· aJlteC~C:!ent2, s2rá f.fita n1ensaln'!1/?nte 11...1,.
G~rê:~{;l:l C:'a C!Jixa. i~nr~crt3.~,:!o a sca intêrrcr.ç5.::J, r~:lo pr'2zo maior de 4 n:z~·::s {'e?:-'~c.ütiYOs. no c.ancc-12.n!C11tO d3. ir::'~l'iç2.o tra'l1~II€·rié:l. c>bocrvaC:c.:; 03 (;'i>~)csHivos con."~(mt,:s CC3 H ..... ·g'Ulf~nlfntc~3 da Caixa e era C<l1't,2:ra de Garantia.
Art. 31 . A tran!;>~crência d'," inJSc;'i~jo. a qlÜe se r~!-2re o art. 28 ~ó r.eeera ~:='r C'cncfdlr.a, S'2 o rc,l,!,tuáT10 f~ !cc:do, tiver si60 imcrito na 03.1' t,:i:-a de Garantia e,u haTO' opt:lu'O
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- 38-
. expl'€'ssamoo<be pela. facwdlade que Ln.e ooncede {) i·tem c eLo a,rt. 8.0 do R~U:",IIll&nto dta Oa.i:JQa .
Art. 32 . QUlllIlido os herdle!i.Too dJo m u.tuário fl3.lecido não q.uizerem gos a.r d!3. fa.cu:1cla,de dle tramtferen:cia em~ibê~ódl3. no lZ.:I't. 218, a Oaj,lCa meclia,nte cQ\IIllPlIlO'Vlação l,eg·aà, lhes de volverá, int€@!'IsUall'e-nte, o m<ltIltante dos che'pósitoo deixa'd'clS lPeilio r e·f el'ido m u\turu.."Í.IO .
Art. 33 . O nÚJlrue:ro de po:ntos Óla inscnçlw (ilo mU'tuálrio f.aJec1dIQ, quando t.ranSlflZritda parra su.a v'.iJU'va, ou fillh:crs, ~erá oon.ta.do pelto dObro 6,té a sua f1nal oO'IlJteilIllJ.)lia ção. .
CAPÍTULO V
órgãos de superintendência, direção e execução dos serviços da Caixa
~t. :U. Ra!!".a zelar pel'O bom !funcionamento dia Oaixa, sem qu.a1quer ônus pa.ra o T e.süulro NI~iC10na l , rerão previEto os s~gu1ntes órgãos:
a) OptnSlelllo SU'Pericrr idie EooI1Omi~s c,a Gu..e.rra, p8!Ta SU!P'e-rintendlên.ciaJ geo:ru;
b) Oongellho Admi1üstraJti.vo dia Catxa, pa,ra d!i'reçáo e f1~ea.lJizações i m'€'d:iatta.s;
c) Gerência, pa,ra exeooção dJOO trall>a~lhoo che e:;cri ta e ~&iJãi() do patrimônio da Cai'XI9. ;
(l) Se.ção Téonie,a., palra. aUJXi1ia,r {) Di.r'8tor TéclIDco no estUldo e Ü'sca NZ3~{) ' das (;Icms e ootrclS s.er'Viç05 00 r r·eUé:,too .
§ 1.0 A S"ulj)eüintmãência Geral s-erá e"1E!I'Cj,dla como enteIlld,er o aludido Ç1cms,e-]ho SUlp,eorio,r .
§ 2.0 A direção e fisca!li'.lJa.ÇtáJo imedia tas Medleoéllll às p:!1E'SIcrições cilês.te R eguLamento q,ue pr·eV'ê, também, a oonstituioo e funcio.namo€nto d.a, Ge'rê nc!.a e· Se·~{) 'I1écn i.ca.
Art. Só. O Comel'ho Adrninistlratív'O, corus:titru::Ldo por ofkiais dlo Ex:éJ'dto , da at.iva ou da !'I€'S erv,a, e de pom~\",ção do Mini&téri'O da Guer.ra, t,el'iá a &EI:;uin'te C'ompasi-çã.o :
. Prêsi<io€nte, o Dir ·etor Geor'al da GaJxa;
Rela.tor, o Dir€tm TécI1!i.co; Secretáaio, o Dinttoo" T e&oureiro.
.§ l,O AQ Consdho competJe:
. a) r€.901v.e.r as queSltóes conoe!l"-nentEIS ao funci,on.amento goeral d'a Cai:x.a, dIe aOOrtcio oom aiS preoori·çóes
dI() presente reg:ui<amento e as do númer'O 3 pa;ra Adlminis'tração d.e Corpos c1e Tropa e Estabelec imentoo rni iitares, no que fõr C'offiU)atív,el OQllIl as fin anda d.es da Caixa.
§ 2.° Ao Ptreside!!lte do OOill~\eliho AdminiE~[ativo e Diretor Geral da. C aixi9., cc JI1jp ete :
a) aodminiSltrrar a Caioca s.egundo as dEcisões do Oonse:lího e com os podórEs ex:presls'Q.S n este RegUilaml€'nto e outros que imipliótamente do mesmo decorrer'êllll , re·pa'es€nt.ando-a em to:i,os 03 ates que d:ig.am r,es peito à a.quisiçáo, liq,ui'd1ação e hi·poteca de imóveis, aSlS,inand'O as respectvas escrituras com os demais in te<re€Gados.
b) C'CJIllvoO'c·ar o Con-selho Admirlli;t,ralti vo e presitdilr &U:aS selSsões;
c) p.re~'tar contas eLos negócios da CaÍ-x,a ao Conselfrlo SUiP>€'ric,r dle Eco-1l0lllli'as da Guerm;
d) nomear e demitir OIS empr.egados d18. Cai~a., de acôrdo com as disposições do Galprtulo X;
e ) auto!rl2lar os palgamentcs e as rdirada,s de diIllheiro deIS Bancos;
f) a,pre&2nta.r re1awri,o an,uaJ dos trall>aJhos dia Oaixa ao Oonsre·lho Sup.erior de ElCoOnc'rnias da Gu-erra;
g) adü1,ar as medi<i!as que se tornarem preci",as a.o desenvolvimento e r€lg.u~a.ridad.ç doIS servi·çolS dia CaiXla;
h) - fiscalizar, qu:mdo en:ender, qualquer registro, iivro ou documento avulso da escrita da OaL"a, sem prejuízo dos poderes especiais conferidos ao relator .
§ 3. o Ao Rela tor do Cons'clho e Diretor Técnico da Caixa, cabe o seguinte:
a) - representar a Caixa em tõdas os atos que digam respeito a construções, reconstruções, assinando es r espectivos con:mtos com as outras partes interessadas;
b) - fiscalizar a escrituraçs.o da Caixa e rubricar os respectivos livros;
c ) - aut:mticar com o seu "Visto" ou "Confere" os documentos da receita e despesa;
d) - substituir o Diretor Geral n os seus impedimentos;
e) - dirigir a Seção Técnica da Caixa;
•
•
j) - emEil' os pareceres técnicos necessanos ao esclarecimento do Conselho Administrativo;
g) - aprovar os projetos de construção apresentados à Caixa pelos mutuários;
h) - manter, por intermédio da Seção Técnica, o contrôle geral do andamento de cada obra.
§ 4. o Incumbe ao Diretor Tesoureiro e Secretário:
a) - efetuar os recebimen~os e pagamentos externos;
b) - assinar os cheques de retiradas de dinheiro:
c) - fazer os depósitos de dinheiro nos Bancos;
dl zelar pela boa gestão e e~cl'ita dos fundos;
e) - redigir e fazer expedir a cO:Tespondência da Caixa, salvo a rela ti va aos processos de ccnstruções que será feita, di:'etamente. pela Seção Técnica. em nome da Caixa:
j) - elaborar o relatório anual de acôrdo com a oricn:ação do Presidente do Conselho ;
g) - assinar, com blanços financeiros da Caixa.
o gerente, os e patrimonial
h) mandar lavrar .em livro próprio. as a tas das reuniões e deliberações do Conselho Administrativo.
CAPÍTULO VI
Gerência
Art. 36. A Gerência é o órgão destinado a processar todo movimento de fundos da Crrixa, orgal1lzando a sua esc;·ituraçCto e contabllidade.
Art. 37. A Gerência e ding'ida pelo Gêl'en':e e t2rá l)a:'a execução dcs trabalhas CJue lhe silo afetos, o s~guinte quadro de funcionários:
DOlS escriturários; Deis dactilógrafos; Dois serventes. § 1. o São atribuições do Geren
te: a) executar, com os outros em
pregados, os trabalhos de escrita e gestão do pa'rimônio da Caixa:
b) apresentar, ao Conselho Administrativo. até o décimo dia útil de
39 -
cada mês, o balanço financeiro e patrimonial da Caixa, atinentes ao movimento do mês anterior de acórdo com os modelos adotades;
c) efetuar os recebime:l:os e pagamentos internos, como auxiliar do Diretor T~soureiro;
d) delegar as atribuições da allnE'a anterior a qualquer funcionaria, que lhe prestará contas no fim do dia;
e) escriturar, pessoalmente, os livros Diário e Razão;
j) - ter, sob suas ordens diretas, os outros empregados da Gerência e fazê-los execu:ar, metódicamente , os trabalhes que lhes forem dlstnbuidos;
g) - propor as medidas que julgar convenientes à regularização das operações de contabilidade;
h) - responder pelo expediente; da Caixa, na ausência dos Diretores;
i) - apr232l1t1r, diàriamente, ao Conselho, por intermé6.io do DiretorTosew·eiro. o boletim da situação da Caixa.
S 2. o Compete aos demais funcionários:
a) comparecer ao serviço pontualmen~e;
b I ter em bea ol'd~m os trabalhos que lhE's forem distribuídos;
c) cumprir as ordens dos seus superiores imediatos.
~ 3.0 E' dever precípuo dcs empregados dispensar a máxima cortezi:1 as pessoas com que tratarem no recinto da Caixa.
C.~píTULO ,'Ir
Secão Técnica - Organi.?:ação. fun-. cio1lamento e atribuicões
Art. 38. A Seção Técnica e o órgão de estudo dos projetos e da fiscalização das obras em andamento e financiadas pela Caixa , bem como as dos imóveis de propriedade da Caixa, a ':é a sua intzgral amortização.
§ 1. o O estudo dos projetos acima referidos ccmpreenderá não só as plantas própriamente ditas, como
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- 40-
também as suas especificações e respectivos orçamentos, não podendo ser aprovados os projetos em que não haja uma perfeita correlação entre os elementos que os consti:uem, de modo a garantir a sua exeqüibilidade.
§ 2. o Nenhuma construção rá ser executada sem a prévia vação do respectivo projeto, parte do Diretor Técnico.
podeapro
por
Art. 39 . A Seção Técnica terá um "Serviço de Construções", de modo a atender, com eficiência e economia, as finalidades da Caixa.
Art. 40. A Seção Técnica é dirigida pelo Dire,;or Técnico diretamente auxiliado pelo Assistente Técnico, fiscais e demais auxiliares, quando necessários, a juízo do Conselho.
Parágrafo único. O Assistente Técnico será engenheiro militar designado pelo Ministro da Guerra, por proposta do Diretor Geral da Caixa.
Art. 41. Para boa execução dos serviços a seu cargo, a Seção Técnica exigirá:
a) projeto completo e datalhado do prédio, organizado por arquitew idôneo, registrado na Caixa, compreendido além das plantas, cortes e elevações exigidos pela Prefeitura, todos os detalhes necessários, na escala de 1-20, como sejam escadas, esquadrias, serralheria, lambris, molduras, saliências, motivos arquitetônicos, etc., com as respectivas dimensões e indicação do material a empregar em cada caso;
b) planta rigorosa do terreno, com as indicações planimétricas e altimétricas necessárias ao estudo do movimento de terra e das fundaçôes. de forma a permitir o orçamento rigoroso dêsses trabalhos:
c) seis cópias do projeto e respectivos detalhes, além dos originais em tela e papel vege~al (para os detalhes) .
Art. 42. As construções serão executadas por construtores registrados na Caixa ou p'elo "Serviço de Construções" à escolha do mutuário interessado.
acôrdo com o modêlo adotado, entre a Caixa e o construtor escolhido pelo mutuário, e onde deverá figurar, taxativamente, o orçamento real da obra a executar.
§ 2. o AS construções execu~adas pelo "Serviço de Construções" serã!) feitas mediante a just'e entre a Caixa e o mutuário interessado.
Art. 43. Os construtores suJeltar-se-ão ao desconto de 3% s:;ore' o valor do contra cO de construção, para pagamento do projeto, fiscalização e outras despesas dt: expedien-· te.
Parágrafo único. O projeto será . PiJ,go, depois de aprovado pela Pre
feitu:-a Municipal, de acôrdo I)om as normas da Caixa e, no máximo, à razão de 1 % sôbre o valor do respectivo contrato de construção.
Art. 44. A Seção Técni.ca exercerá fiscalização permanentf. duran-te a cons~rução, obrigando-se o-construtor a manter na obra um livro de ordens, onde diàriamente o fiscal fará as anotacões necessárias, e a fornecer os eleméntos para escri·· turação das fichas de contrôle da Caixa.
Parágrafo . umco. Os modelos do livro de ordens e da ficha de contrôle figurarão no Caderno de Encargos da Caixa.
Art. 45. Só poderão projetar e construir para a Caixa os arquitetos e construtores nela regist:·ados.
§ 1. o I:sse registro será feito na Caixa, mediante o pagamento únicode 100$000, para os arquitetos, e de 500$000 para os construtores e mediante requerimento dirigido ao Diretor Técnico e apresentação do documento de registro da Jun~a Coinercial, de idoneidade financeira, e técnica, e carteira profissional de que trata o Decreto n.o 23.569, de 11-12-33, sendo que os quantitativos estabelecidos no presente parágrafo serão incorporados ao patrimÔnio da Caixa.
§ 2. o O profissional que deixar de cumprir, sem causa justificável as obrigações assumidas nara com a Caixa, ou seus mutruários ou usar de' dolo ou má fé, terá o seu registro cassado.
§ 1. o Tôdas as construções serão Art. 46. A Seção Técnica orga-executadas mediante contra:o de nizará o Caderno de Encargos da
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e·
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f) - emEir os pareceres técnicos necessários ao esclarecimento do Conselho Adminis cra ti vo;
g) - aprovar os projetos de construção apresentados à Caixa pelos mutuários;
h) - manter, per intermédio da Seção Técnica, o contrôle geral do andamento de cada obra.
§ 4. o Incumbe ao Diretor Tesoureiro e Secretário:
a) - efetuar os recebimen~os e pagamen tos externos;
b) - assll1ar os cheques de retiradas de dinheiro;
c) - fazer os depósitos de dinheiro nos Bancos;
dI - zelar pela boa gestão e e~crita dos fundos;
e) - redigir e fazer expedir a cO:Tespondência da Caixa, salvo a reIs ti va aos processos de construções Que será feita, di:-etamente. pela Seção Técnica. em nome da Caixa;
j) - elaborar o relatório anual de acôrdo com a oriewação do Presiden te do Conselh o;
g) - assinar, com b:üanços financeiros da Caixa.
o gerente, os e patrimonial
h) mandar lavrar .em livro próprio, as a tas das reuniõ"s e deliberações do Conselho Administrativo.
C'\PÍ'!"ULO VI
Gerência
Art. 36. A Gerência é o óre:ão destinado a proce~sar tedo movimento de fundos da Caixa. orgal1lzando a sua esc,ituraç:lo e cOl1tabllidade.
Art. 37. A Gerência e dingida pelo Geren:e e terá pa:'a execução d.cs trabalh:Js que lhe 55.0 afetos o s~guinte qUJ.dro de funcionários:
Dois eseri turários; Dois dactilógrafos; Deis senentes. § 1. o São atribuições do G()ren
te: a) eXEcut8.r, com os outros em
pregados, os trabalhos de escrita e gestão do pa 'rimônio da Caixa:
b) apresentar, ao Conselho Administrativo. até o décimo dia útil de
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cada mê5, o balanço financeiro e patrimonial da Caixa, atinentes ao movimento do mês anterior de acôrdo com os modelos adotados;
c) efetuar 05 recebimea:os e pagamentos internos, como auxiliar do Diretor Tesoureiro;
d) delegar as atribuições da al1-nea anterior a qualquer funcionaria, que lhe prestara contas no fim do dia;
e) escriturar, pessoalmente, os livros Diário e Razão;
f) - ter, sob suas ordens diretas, os outros empregados da Gerência e fazê-los execu:ar, metódicament-e. os trabalhos que lhes forem dlstnbuidos;
g) - propor as medidas que julgar convenientes à regularização das operações de ccntabilidade;
h) - responder pelo expediente ' da Caixa. na ausência dos Diretores;
iJ - apr~32nt:tr. diàriamente, ao Conselho, por intermé:iio do DiretorTescU!"eiro. o boletim da situação da Caixa.
~ 2. o Compet~ aos demais funcionários:
a) comparecer ao ser\'iço pontualmen:e;
b) ter em bea Ol"d2m os trabalhos que lhES forem distribuídos;
cJ cumprir as ordens dos seus superiores imediatos.
~ 3. o E' dever precípuo dos empregados dispensar a máxima cortezh as pessoas com que tratarem no recinto da Caixa.
G.\PÍTULO \'II
Secão Técnica - Organi,;ação, fun-- cionamento e atribuicões
Art. 38. A Seção Técnica e o órgão de estudo dos projetos e da fiscalização da3 obras em andamento e financiadas pela Caixa, bem como as dos imóveis de propriedade da Caixa, a:é a sua integral amortização.
§ 1. o O estudo dos projetos aoima referidos compreenderá não so as plantas própria mente ditas, como
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também as suas especificações e respectivos orçamentos, não podendo ser aprovados os projetos em que não haja uma perfeita correlação entre os elementos que os consti:uem, de modo a garantir a sua exeqüibilidade.
§ 2. 0 Nenhuma construção rá ser executada sem a prévia vação do respectivo projeto, parte do Diretor Técnico.
podeapro
por
Art. 39. A Seção Técnica terá um "Serviço de Construções", de modo a atender, com eficiência e economia, as finalidades da Caixa.
Art. 40. A Seção Técnica é dirigida pelo Dire;or Técnico diretamente auxiliado pelo Assistente Técnico, fiscais e demais auxiliares, quando necessários, a juizo do Conselho.
Parágrafo único. O Assistente Técnico será engenheiro militar designado pelo Ministro da Guerra, por proposta do Diretor Geral da Caixa.
Art. 41. Para boa execução dos serviços a seu cargo, a Seção Técnica exigirá:
a) projeto completo e datalhado do prédio, organizado por arquitelO idôneo, registrado na Caixa, compreendido além das plantas, cortes e elevações exigidos pela Prefeitura, todos os detalhes necessários, na escala de 1-20, como sejam escadas, esquadrias, serralheria, lambris, molduras, saliências, motivos arquitetônicos, etc., com as respectivas dimensões e indicação do material a empregar em cada caso;
b) planta rigorosa do terreno, com as indicações planimétricas e altimétricas necessárias ao estudo do movimento de terra e das fundações. de forma a permitir o orçamento rigoroso dêsses trabalhos:
c) seis cópias do projeto e respectivos detalhes, além dos originais em tela e papel vege~al (para os detalhes) .
Art. 42. As construções serão executadas por construtores registrados na Caixa ou pelo "Serviço de Construções" à escolha do mutuário interessado.
§ 1. o Tôdas as construções serão 'executadas mediante contra:o de
acôrdo com o modêlo adotado, entre a Caixa e o construtor escolhido pelo mutuário, e onde deverá figurar, taxativamente, o orçamento real da obra a executar .
§ 2. o AS construções execu~adas pelo "Serviço de Construções" serão. feitas mediante ajust'e entre a Caixa e o mutuário interessado.
Art. 43. Os construtores su,Jeltar-se-ão ao desconto de 3% s0"ore' o valor do contraéo de construção, para pagamento do projeto, fiscalização e outras despesas d~ expedien-, te.
Parágrafo único. O projeto será , Pl1go, depois de aprovado pela Pre
feitu:a Municipal, de acônio t::om as normas da Caixa e, no máximo, à razão de 1 % sôbre o valor do respectivo contrato de construção.
Art. 44. A Seção Técnica exercerá fiscalização permanentp. duran-te a cons~rução, obrigando-se o construtor a manter na obra um livro de ordens, onde diàriamente o fiscal fará as anotacões necessárias, e a fornecer os eleméntos para escri·· turação das fichas de contrôle da Caixa.
Parágrafo 'único. Os modelos do livro de ordens e da ficha de contrôle figurarão no Caderno de Encargos da Caixa.
Art. 45. Só poderão projetar e construir para a Caixa os arquitetos e construtores nela regist:·ados.
§ 1. o ~sse registro será feito na Caixa, mediante o pagamento únicode 100$000, para os arquitetos, e de 500$000 para os construtores e mediante requerimento dirigido ao Diretor Técnico e apresentação do documento de registro da Jun':a Coinercial, de idoneidade financeira, e técnica, e carteira profissional de que trata o Decreto n.o 23.569, de' 11-12-33, sendo que os quantitatiVOS estabelecidos no presente parágrafo serão incorporados ao patrimônio da Caixa.
§ 2. o O profissional que deixar de cumprir, sem causa justificável as obrigações assumidas nara com a Caixa, ou seus mutruários ou usar de' dolo ou má fé, terá o seu registro cassado.
Art. 46. A Seção Técnica organizará o Caderno de Encargos da
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e·
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Caixa que fará sempre parte integrante des contratos de construção.
Art. 47. A Seção Té:mi::a dispari de Ul111 condução p1r:l os serviço de fiscrJização, a\'3.li8.ç[~O e P2-ricia.
Art. 48. A Seção Técnica, alem do pessoa l técnica cOllSt~lllte do artigo 40, terá um motOl'ista.
S 1.0 - São atribuições :lo Ass!stente Té~nico:
a) ministr::.r às D2.rtes .nter"S3,ldas rodas as in~ormaçõês de orde'1l técnJcas neces~ánas à organização dos projetos, inclusive as ex;gências espêcims da Caixa;
b) estudar cs projetos aprCS,'!lLte)OS à Caixa pelos contribuint~s para ilO!"l
vação do Diretor Técnico· • c) propor as modificações que ,e tornem necessárias nos C[!d~rn;5 ele Encargos e Esp€cificações;
d) preparar todo o expediem~ Ci(,~tina do a assinatu:a do Dir:,tor T, cnico;
e) manter em dia o arquivo i fichário da Seção T écnica, ie lcô,·do com as resoluçõ2s do Come·.ho:
f) exercer a fiEcalização ;:;ê':·,d c:,.s ubn:s, de "côrdo com as Jossibi:.d:tdes do serviço;
g) dedicar-se durante o 2xy',:llcnte da Seção Técnica, exclusiva 'Dente [' o serviço da Caixa;
h) admInistrar os trabalhos :.têetos ao "S'cfviço de Construções".
~ 2.° - São atribuições de Fis~als: a) fiscalizar diàriamente ';ô 1'1' as
obras a seu cargo, com ,Jreposto co Diretor Técn:co, escriturando as fichas de contrôle e o livro de ordc:ls;
bl temar, junto aos constr!lto"·.:s ou encarregados d:1s obras, as ! '· ,l'lwêl1-cias que se fizerem necessa"·\as ;Ji'U"a corrigir irregula:·idades na construção, ou modificar qualquer s""rv:<,.o em desacôrdo com as espeeificaçó2s confirmadas sempre por mem,J_·a'nél1\m assinado pelo Diretor Técm~o:
c) comparecer diàriamenúe à Seção Técnica. após a visita feita às ob':as, entl·egando pessoalmente a flcna oe contrôle correspondente e comunicando as alterações porventura ocorrid2.s;
d) dar cumpriment{) às r.'S'hurÕes do Conselhc e da SeçG.() Técl1l':a
S 3D - Aos demais iuncl'Jl1 tnos compétem as obrigações ~spP~lfi('a -
das nos ~§ 2.° e 3.° do art. 37
CAPÍTULO VIII
rinan,as e Contab:lidaies c sua Distribuição
A;-t. 49, O exercicio e ano firunc?;-1'0 COi:lcidirão com o ano civil.
Art. 50, No b2lanço fiIlar,('C}r,} rlg~.ll.·2.l'ão 3.S rt:·:;:;itas al'reca.1acló3 e as c~esp"sas p:\gas, bem como o s:lldo res,Jecti vo; no balanço ,Ja V,!rlC;ll'll ,,~:':i mencionado o valor de t'ÜnJ o ativo e passivo ela Caixa, 'le :110clo a ficar bem conhecido o saldo cu defiei/; no fim de cada mês e :lnO
A:·t.. 51. A contabilidade Ol.i~Q:C~i','t 2.0 sistema de escrituração ;:lO: pélrtielas dobradas, com as adap~àçõ:;:' ~(;cul.iares ao "egime especial elr. C:LX'l, confo:-me os mod§los adotados, d'2v~n-60 os lançamentos ser2m Iel~l)s 1.'0)" Ctulc~, ou \"erbas, determ'.nar.'os ;Jof!O CO!lS'21ho ,
Parágrafo único. Para aC<Jmp:mh:i:-o I11cvim(!nto de suas contas, c~ 00. COlJtrib .. linte reccbaá uma c8c:erneta distribuida p,ela Caixél., de o.';ÔfC(O Cvl11 o moc!êlo adotado.
A rt, 52, Os lucros da Caixa sç~ii.o c ssim distribui dos :
a) - 5'70 para bonificação ao p ssoai da Caixa, sendo 3% oara os diretores e o restante distribuido ,-. crilério do Conselho Adminis~rativ):
bl - 5(~ ;:lara o fundo de ,1811são e ass:Et0ncia aos empregados da C>ixa;
cl - 20(;. p9.ra fundo de Indusnhrlização da Seda Técnica a Cl"!Ltrio do Conselho A'dministrativ0;
li) - 70 '70 para o fundo de r:;:'Pl' ..
va . Pp.::ágrafo único, É facul>-:,wJ c {'n:
prêgo do fundo üe reserva na unt2clp::;ção de financiamentos, fegúndo condicões estabelecidas pelo Gom;;)ho Admini~ ~!·3. tivo da Caixa,
Art. 53. As consignações de.stin&das à Caixa, feitas pelos ~eu" I:!\ltuários e ar:r;:cadadas pelo 30'·1,':00 de Fundos d3. 1.a R~gião Milit,ar, rl2':~r1\o ser entregu,,"s até o décimo ciia útil de cada mês.
Pal'á~rafo único. Nas :lem4is F..{'giões Militares, as cons:gnações destinadas à Caixa, feitas pelos s, lIS m-~tuários e arre~adad2.s Delas :-esDcctiVOS S,erviços R,egionais de P'lndns, d,;-
.... lO )(
'i; ()
-42-
verão ser remetidas, diretamente, à referida Caixa.
CAPITULO IX
Direitos e Obrigações da C'lt.ca -Direitos e Obrigações dos M1lt,uános
Art. 54. Os direitos da Calxa sã-o os séguintes:
a) - exigir dos contribuintes a !lei oboervância deste Regulam~nto;
b) - assumir a adminis;:raçào dos bens imóveis adquiridos com :iUa assistência. e de sua proprierbde, J:OS cases de heranças vagas t noutros previstos neste Regulamento e nos seus contratos;
c) - exeroer assistência tecnic!-l e administrativa sôbre os negóc!'JS prepostos pelos contribuintes;
d) - fixa;r remuneração e cborá-la, quando prestar serviços ext;a(;~dinários e especiais aos contribuint~s '
e) - cobrar judicia1mente os debitos que não forem saldaJos pelos meios amigáveis e administrativC's, mediante ação sumária;
1) - assumir, imediatamente, a ac:ministração do imóvel de sua proprieó.ade, até liquidaçã.o final da dívida, de acôrdo com o artigo 805 do Código Civil, quando. por qua1:Jucr mctivo, o mutuário, ou seus herdeiros, não puderem mais atender pontualmente ao pagamento ias amortizaçÕ<!s devidas.
tisfazendo não só o pagament.) das mensalidades correspondentes aos S( us compromissos, bem como as demajs condições estabClecidas neste Regulamento;
c) - desistir da sua inscriçáo, quando lhe convier , levantando fi. impl'l'tância que tiver entrado pJ.ra es~e fim, na primeira época de dist:lbUlçao que se seguir à desistência, suj~lt:mdose ao abatimento de 5%;
d) retirar, parcialmente, as suas entradas, dêsde que se sujeite ao desconto de 5% sôbre a importância retirada, cancelando-se, em qualquer caso. os respectivos pontos e o total de tais retiradas, em cada trimestre, não poderá exceder a 10% do montante da importância da distribuição;
e) modificar a sua inscnçao, de acôrdo com os §§ 1.0, 2.° e 3.° do artigo 11;
f) verificar a contagem dos seus pontos e a dos contribuintes já contemplados;
g) requerer, ao Diretor Geral, gôzo das vantagens estabelecidas no presente Regulamento, quando facultativas, de acôrdo com as nonnas estabelecidas pela Caixa.
Parágrafo único - A soma das restituições a fazer de acôrdo com o item c, do presente artigo, não poderá eced-er, em cada distribuição, a mais de 20% do fundo a distribuir, atendendo-se às desistências pela ordem em que forem apresentadas,
Art. 55. Sã·o obrigações da Cé.i- Art. 57 - São deveres dos contri-xa: buintes:
aJ - pôr à disposição dos contr-,buintes os quantitativos \.!orrespondenws ao valor das inscrlço~S que lhe couberam nas épocas de distriblliçàú, se.gundo os dispositivos deste Reguiamenta ;
b) - suspender as (.on~lgmç l€S logo após a liquidação .los ':.:Jmpromissas por elas garantidos;
C) - zelar pelos interêsses dos mutuários, evitando-lhes negócios prej udiciais.
Art. 56. São direitos d·os contrib~intes:
a) - participar dos Serviços da Caixa depois de paga a con~nbl1jçilo inicial de Cr$ 100,00, a título d.- jcia;
bJ - habilitar-se ao quantltlc:VO das inorições qua pretenderem, S!'J.-
a) concorrer com as suas cotas e mensalidades antes e depois de entregues as chaves d-a casa que lhe é destinada e de acôrdo com o disposto neste Regulamento;
b) autorizar, por meio de consignação, os descontos em fôlha de pagamento das importâncias correspondentes aos seus compromissos para com a Caixa e de acôrdo com o estabelecido no presente Regulamento;
c) observar estritamente o presente Regulamento;
d) sujeitar-se a assistência técnica e administrativa da Caixa;
e) obrigar-se a receber a casa que lhe é destinaoo e cuja construção contratar.
,
•
•
- 43-
Art. 58 - Será eliminado da Caixa, por deliberação e ato do Conselho, o contribuinte:
a) que, fôr excluído do Exército, mantidas as garantias aos seus herdeiros, de acôrdo com a legislação em vigor;
b) que, por qualquer meio, lesar ou procurar lesar a Caixa;
cJ que, por qualquer meio. lesar ou sua demissão da Caixa.
Art. 59 - Os contribuíntes que tiverem sido excluidcs em virtu~ do item c do artigo anterior, pod.erão ser readm:tidos nas condições de novos contribuintes.
CAPÍTULO X
Pessoal da Caixa - Vencimentos e vantagens especiais:
Art. 60 - Os empregados da Caixa sfl'ii.o nomeados pelo D:retor Geral da Caix ~\ e Presidente do Conselho Ac.ministrativo e serão equipalados para os efeitos de assistência soc:iJ.l aos bancários.
~ 1.0 - Os fUl1cionár:os nomeados exercerão os seus cargos, a título precário, nos três primeiros meses de sua nomf':\ção, que ficará sem efeito dêsé.e que os serventuários não se adptcm à mas funções.
~ 2.° - Os funcionários serão consen'ados nos seus cargos, enquanto be:n serv:rem, segundo as necessidades da Caixa e observando-se as leis em vigor.
Art. 61 - O quadro dos funcionarios cio. Caixa será do seguinte pessoal:
um gerente; dois escriturá:'ios; (,o:s dactilógrafos; dois serven tes;
- um motorista. § 1.0 - Os funcionarios terão os
vencimentos mensais, constantes da seguinte t:.l bela, correndo as despesas por conta das "Despesas Gerais".
Gerente ............. ", Escriturários . . , ........ . Dactilógrafos . . ......... . Motorista ............ . Serventes .. . ........ .
1.000$000 600S00a 5008000 4008000 3ÚO~00
~ 2.° - Os funcionários C.a Caixa, a que se refere o presente artigo, de
5 em 5 anos de serviço efetivo e a juízo do Conselho Administrativo, terão uma bonificação de 10 '70 sôbre o vencimento inicial do cargo que ocuparem, até o máimo de 40 %.
Art. 62 - Os Diretores perceberão mensalmente, a título de representação, a quantia de 60$000 correndo as despesas por conta das "Despesas Gerais". indepen:!.-ente das bonificações que lhe couberem.
O assistente técnico terá uma gratificação mens::tl de 500$000, correndo as despesas por conta das "Despesas Ger::tis".
~ 1.0 - O pessoal da Caixa terá dire;to às vantagens a que alude a alínea a do artigo 52;
~ 2. ° - Todo o pessoal do quadro ca Caixa fará jús às féri::ts anuais, de acôrdo com as disposições em vigor no M:nistério da Guerra.
Art. 63 - A Caixa terá para o funciommento da Seção Técnica o número suficiente C:,2 fiscais remuneraG03 CGlll os recursos provenientes dos é.escol1los de que trata o artigo 43.
CAPiTULO XI
Disposições Gerais
Art. 64 - A casa adquirida com os recursos concedi:1os pela Caixa, àepo:s ae paga, constituirá bem de família Ull'ts. 'iO e 73 do Código Civil).
Art. 6;) - O imóvel adquirido, ou construídJ, integral ou parcialmente, com os r ecursos concediaos pela Caixa, SErá enlrct1'ue ao mutuário a que !ie c' .. est'na, med.iante uma escritura (;e pron:essa de venda feita ao referido mutuário, que só terá a plena propriedade do imóvel, mediant2 uma C~Cl'it lira definitiva de ven::.a, qEnndo houver amortizado todo o seu débito jXtl'a com a Caixa .
~ 1.0 _ Enquanto o s::tldo devedor do mutuário não fôr integralmente amortizado, o imóvel que lhe está (lt.:st:naco será de plen::t propriedade r'a Caixa e a sua s:tuação será regul"d:l pelas cláusulas da r especti"a escritura C·2 promSSS:l de venda.
~ 2.° - Quando se tratar de liquic!?ção de hipotéca, ou reconstrução o imóvd ~ic:ll'á hiootecado à Caixa até a liquidfl<:ão do -débito. sendo convertido, também, e bem de família, quando da liquic.ação do mesmo débito.
... lO .. ... u - 44-
Art. 66 - O imóvel adquirido pela Caixa destina-se precipuamente à residência da família do mutuário e quando esta, por motivo de fôrça maior, comprovado perante o Diretor Geral da Caixa, não puder ocupá-lo, só a Caixa poderá alugá-lo e, nêste caso, do aluguel assim obtido mensalmente, 3% caberão à Caixa, a título de remuneração pelo serviço de administração.
Parágrafo uruco - Enquanto o saldo devedor C<l mutuário não estiver inteiramente amortizado, o mutuário é obrigado a conservar o imóvel, que lhe está destinado, em perfeito estado de conservação , executando. à sua custa, os reparos ou consertos de que o aludido imóvel ~arecer e no caso de não serem executados os referidos consertos, a Caixa os executará por conta Coa mutuário responsável.
Art. 67 - E' vedada a inscrição na Caixa, de candidatos que no ato da inscrição sejam proprietários de imóveis, excetuando-se o caso em que se trate de uma só propriedade e que o valor da inscrição se destine à reconstrução do referido imóvel, ou ao levantamento da respectiva hipotéca, se fôr o caso, o que deverá ser confirmado por d.eclaração escrita do pretendente no ato de sua inscrição e, em ambas as hipóteses, o imóvel ficará hipotecado' à Caixa.
Parágrafo único - Em qualquer tempo em que fôr verificada a fraude das condiçôes estabelecidas no presente artigo, a inscrição do mutuário faltoso será automàticamente cancelada, de acôrdo com a alínea b do artigo 58.
Art. 68 - Em qualquer caso a renda do imóvel desl-inado ao mutuário, quanà-o alugado. garan~irá as dívidas contrai das pelo referido mutuário na Caixa e esta poderá independentemente de qualquer autorização, deduzir da aludida renda, a importância das dividas acima mencionadas.
Art. 69 - Cada contribuinte não poé'·erá ter mais de uma casa adquirida com recursos fornecidos pela Caixa.
§ 1.0 - A casa financiada pela Caixa, mediante prévia vistoria poderá garantir novo empréstimo para sua remodelação ou aplicação, depois de saldado o primeiro empréstimo.
§ 2. o - E mcaso algum a Caixa adquirirá imóvel de propriedade de seus mutuários.
Art. 70 - A Caixa de Construções de Casas do Ministério da Guerra gozará em qualquer ponto do território Nacional, de tôdas as vantagens, regalias, direitos ·e privilégios atribuídos à Fazenda Nacional ex-vi do artigo 1.0 do Decreto-lei n.o 440, de 25 de maio de 1938.
Art. 71. E' permitida, a jUizo do C. A. da Caixa e mediante req'Jprimenta dirigido ao diretor geral e assinado p.elas partes interessadas. a transferência de rontratos feitos com a Caixa, desde que u referidl\ ~.n·.nsf€T-ência se faça entre seus mutuári~s já contemplados.
§ 1.0 A transferência de contrato só se pod,erá fazer, desde que el::.t não acarrete prejuízos à Caixa , caoenctc. em qualquer caso, ao mutuári::J desistê'nte, apenas, a importância correspondente ao total da ceta de 8.mor- A tização já paga. ,.,
§ 2.° No caso previsto no artigo 23 do Regulamento, o mutuário desistente receberá, em devolução, a diferença por êle paga e a que se ref~re o artigo acima cita·do, cu proporcio'1almente e resultante da avaliação do imóvel, na época da transferêneia. sem prejuízo, entretanto, do estaoe-1eciuo na primeira parte do pa:rlÍv,:-afo anterior.
Art. 72. Nenhum document.v ne receita ou despesa poderi ser processado, sem o ccmpetentt "Visto" do ,Relator e o "Autorizo" do Diretor Geral.
Parágrafo único. Nenhuma fatura relativa a forneciment.c, ou a execução de serviços, poderá ser paga s"m que figure o respectivo atestado de recebimento, quer quanto à quantidade , quer quanto à qualidade do material recebido, ou do serviço f'xecutad'IJ e sem que s·e mencione o número e data do pedido, ou autorização, originá.rio da Caixa.
Art. 73. Nenhum imóvel de proprie- 6. daue da Caixil poderá ser reccnstruí- .. do, concertadb ou reparado 5em pré-via autorização da Caixa, que poderá se encarregar do r·espectivo processo, mediante a taxa de expediem.e de 3Q.SOOO, por conta do mutuário intues-sado.
i'arágrafo único. O requerimento pedindo autorização, para reco:1 ~~''' '1-ção, conserto ou reparos re'feridos nestI:: artigo, dirigido ao Diretor G:~ra!,
..
- 45-
deverá ser acompanhaco do o"çament0 e m;).:~ detalhes a exec,-!iar.
Art. 74. Fica in~or!)Q;'ada à CaIxa de Construções de Casas para o Pesscal do Mini"tério da Guerr.t, a C:.r teira de Garantia . c:':ada pelo De:~re to n.o 654, de 15 de fevereiro de 1936 e ° respectivo pessoal equiparacú ao da Caixa.
Parágmfo umco. O quadro (1.:: fun cionárics da Carteira de Gê.l'untia será o seguinte:
Um chete da Carteira. com venCI -mentos ce A~si5tentc Técnico;
Um escriturário;
Um dactilógrafa,
Art, 75, O Conselho Administra';ivo regu.lará os casos o:nissos dêste Regulamento, observando, no qUe fór comp:ltível, as dispcsições do ::1ireiL) comum.
Art . 76, O ~resente R~gul.lm('Jl~O entrará em \'igor na d"ta de li,) publicação e s~1'á revisto d~ a:61':10 C('r1 fi prática e exigências rcsult::t:: t2S do funcionamento da C:1ixa,
Rio de Janeiro. 30 de nevemtlro de ! 938 , - E1lrico Gaspar Dutra,
DECRETO N,o 9,865 - DE 27 DE DE3EJIlBRCl DE 1938
Art, 46, Ficam extensivos cs felVC" l'C's elo Decreto n,o 9,373, ele 2 de agêsto de 1933, a todos os Institutos cu Caix.as de PeYlsôes ou Prevldência criados por' lei federal e subo!'cl;naàos (tO Ministério do Traba lho :ndú.,trb e Ca!11ércL. desde que t2!lham as'ociad83 Gb'!6~J.tà,'ial11ente re~ij :",tes l1(Jtte E3tado.
~ 1.0 Para a obt2i1C,W dos lavare'" d ;''==C:~ d"' ....... eto ql'''T''''-O ;'0' t1'11,n"""';: C:",,_ ....... ~...... L'I,j_ • t ....... L \,. •• ') ___ ~~.l... l..._
t.:;~~L!:1is. os inte:'es3::!:'os .iunt~~ .i:- [lO r€{ii(~o à S~::!!~etari:1 d.l Faz:n:i: .
ç) a te sta do do r,Ln::itéri do Tra!:~1l1O. Indú!:'t,'j::: e CO!llércio. 0U C;Cl Sla ó!'g~io CQlnpe~,cntp, q1..~e l)r')v,""\
:.ichar-se a Caix::t ou I!~stituto func:icnr.ndo l'egubrmentc :
li) decls..l·::-~çà.J da Cab:a D',} Ir~s~i~lHO c:r qee o r equf:'cnte é seu bE:nu:flt'i~rico C3.S_ a aoui..)~"[io se f2':"'U en1 ~1,ln!~ c1ê"té, medi.::.nte financir,m2do. nflr:réstimo ou adiantamento, segundo os estatutos sociais.
2,° Os Institutos ou Caixas púdsrão providenciar sôbre o '3.!'q'üv".mento m. S2Cri't:lria da Frrzendl de tôda a dacUlr..enta:;ão compr. ba,ó;';,l do ::êU regular fLmcionamer!t o, t .'W)
vando-a anualmente; ness~ C~'(' 03 seus beneficiários mencion:: ~5n 2 'l('Yl.1S o respectivo processo quancc tiVé':'l'nl de requerer em seu nome ,S fa I'ore:; ( isenção.
~ 3.° Os pw{'essos serz.o despach::dJs pelas comissões julgadoras da Diretoria Gera I da Receita.
DECRETO N,o 3.827 - DE 15 DE MARÇO DE 1939
A);rom alterações em dirersas disposições elo re[flllamento da Caixa de Constmc:ões àe Casas do Ministério da Guerra, apro'Vudo pelo DeC]'cto n,O 3, 2~6, de 30 de novembro de 1928,
O Pres!d~r:te da República usando Ct:l :1 tribuição que lhe COYlfEre o arti';'j 7·1 da Con~titu!ç1i(, d.;'c:ct!:1.:
P_rt 1.G FIcam aprovad::ts as altfra<:Ô 2_ em div 2r:,as disposições dJ E~gu L.L:ento da Cs.ixa ã.e CDTIstrc\õcs de C::~i'.~ do Min;!';tériú da Gucra que \'ãe jc;llta~ a êste, assinad8.s pele Ge !1cral de Divisf,o EUl']CO Gasp:u Dut;'" Ministro c.e Estc,do da Gt:e l':'],
Art, 2." Revogem-se as disp :lSlçõ2s ElõI contrári r .
R:o c!é Janeiro, em 15 de mlrço de 193D, 118,0 da Incej:endênci:: e 5l.° ela REpública. - GetlWo Vergas, - Eu]';co G DUtTl1.
Alle]'(lrDes no RC111lamenta (1;:1'0:;,'~,J [01' 'Decreto n,O 3. 3-iô. âe 30 de -r..OVC1ilb,;"o (le 1328.
I -O "'. o~ l' 1~"1°1';'"' 0, 'J"C~i'1rc, r2~~ ,r\,"'!:I ,_~ ............. ...J • - ~ •
c~(,crc-to ::.cin!::l. :::-e jestin2. :. '~r,:YJ. d,~ C',)l1;·t~·l'cêKS cr- C;3. ; as ê.a ~,L~1i~térjo ci~ Gllérc. l ni.0 col':o SE a2h~) ;mbli C~It::Ú 1"',0 "C:( :-i __ . (, f:ci~l" de S 0,e cc -7.":':':·~o (, ür 3 dp\'Ené!~ r f ~':t P.
-("'.f.if:;r,·( i"1 ~.c·l·n"'t:a GtL:l"· :..1:' o C1~O. 1 J ... __ .\. •• '\ .'.... t~"'" ...
fli ~,..~:to co E,r'7UL~.l:' .. E:~~;). . " r-:: _ No ~,rt. 2."', !lJ vez. "[', (") )"r'J~l
(O :/l:ni~·t-~·~c cl:i G~:Lrrl.,.'· ~ - f C: ", .. L.OS o~i~!r't~:-; da [~·=··:c~to { C.(~ ... :'.n -c:,... .. ::,"; r- (o ,1':""';·~:·r;n ":;:3. .J ... ' .. : . .1 .... ,
•• 0.1 .......... ".,) •• ... J.~~ •• ..., ....... .J \,... -
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.- 46 -
deve do!' ... ". leia-se: "do valor de seu empréstimo ... "
V - No § 4.° do mesmo artigo substitua-se: "art. 12.° dú Decreto 21 576, de 28 de junho de 193:.l", por Decreto nO 832, de 5 de novémbro de 1938".
Vl - A parte final do § 4'° do artigo 19.°, receberá o ?,créscimo da palavra não, ficando assim redigida: " . .. como si ainda não tivesse sido contemplado" .
V1lI - O § único do art. 20.° passa a ter a seguinte redação: "No caso de d-esi,stência do mutuário que tenha gozado da faculdade de transferência esta·belecida no presente artigo e para o calculo do abatimento a que refere a alínea "c" é.c artigo 56 00-mar-se-á pOI' base o valor atual da inscrição originária do mutuário desistEnte" .
\i'IIl - O § 4.° do artigo 21 &e refere ao art. 56 e não ao 57 . • IX - O artigo do Regulamento da Caixa citado no § 2.° do artigo 26.° e o de n.O 65.
X - Acrescentando-se ao art. 29: "e nos têrmos do Decreto n.O 1.529, doe 25 de março de 1937".
XI - Na letra "a" do § 2.° do artigc 35.°, leia-se: "repTêsentando-a". e não "representado-a".
XII - Os §§ :::.0 e 4.° do artigo 48.° passam a s( os 2.° e 3.°.
XLII - No § ÚnlCO do art. 74., em vez de: "Um chef·e da Carteira com ven·cimentos de Assistente Técnico", leia -se: "Um chefe da Carteira com gratificação igual à do Assistente Técnico.
XIV - O artigo 76 passa a ser o 77 . XV - O aJ:tigo 76 passa a ser o se
guinte: "Os mutuários "ue não desejarem continuar na Caixa, em face d~s disposições do atual Regulamento pcder~,o cancelar a sua inscrição, dentro do prazc de 120 dias, a contar da d&ta da publicaçã.c destas modificações. reCf .. bendo os seus depósitos sen: os d·escontos de que trata a altnea "c" co artigo 5ô do mesmo R·egulammto. - Eurico G. Dutra.
DECRET{) -LEI N.O 3.241 - DE 8 DE MAIO DE 1941
D :. nova redação ao artigo 11 do Regulamento dos Institutos e Caixas de Aposentadoria e Pensões.
O PresidEnte da Re'p,ública, usando da atribuição que lh~ confere o artigo 180 da Constituicão, decreta:
Art. 1.0 O artigo Li e seu parágrafo único do reg·ulamento para a aqui si-
ção de prédios destinados a moradia dos segurados ou associados _ à sede dos Institutos e Caixas de Aposentadoria e Pensões, aprovado pelo Decreto n.O 1. 749, de 28 d~ junho de 1937, passam a vigorar com a seguinte redação:
Art . 11:
"O financiamento de cada segurado ou associado não ultrapassará de 150:000$000 (cento e cinqüenta contos de réis), compreendido nesse valor o custo englobado do prédio e terreno.
PaTágrafo único:
Concorrendo diversos pedidos, só poderá ser atendido um pretendente de empréstimo superior a 80: 000$000 (oitenta contos d{ réis) para cada grupo de cinco pretendentes de empréstimos dêsse valor ou inferior.
Art. 2.° Revogam-se as disposições em contrário.
Rio de Janeiro , 3 de maio d·e 1941 , 120 ° da Independência e 53 da República . - Getúlio Vargas. - Waldernar Falcão.
O Govêrno Federal baixcu rec~ntemente o Decreto-lei "l.c 3.200, de 19 de abrIl de 1941, publbtdo ne.. Di·2rio Oficial da União dêsse >nesmQ dia, com esta significativ~ rubriea: "Dispõe sôbre a organização e proteção da. família" .
Entre as medidas protetoras não pc·diam faltar as de natureza econômica, e elas se caracterizam prla originalidade e excelência. Eáo estas:
1) a gratuidade do casunento civil (art. 6.°);
2) a segurança das pensões alimentícias (aJ·t. 7.°);
3) a concessão de em;>re3tinl') destinado à compra de imóvel pa.ra os que
- (t8°"4~ se vao casar ar. . . q . ) '
4) a concessão de empréstimo destinado à compra de enxoval e mstaiação de casa, para os que se vão casar (artigo 9. O) ;
5) a preferência dos casados aos solteiros e dentre ~.3tes os de prole mais numerosa. quando concorrerem a empréstimos, em institutos, e caixas de previdência (aJ:t. l2);
6) a segurança de dirGitoJs da mulher e filhos brasilei,:os. na sucessão de extrangeiros (arts. 17 e 18);
•
•
•
•
-,47
7) a regulamentaçã::J do bem de família (art. 19-23);
8) a redução de tax3,S c3cülares (artigos 24/25);
9) a concessão de aoonos fô.mi~iare3 (arts. 28/30);
10) a prestação de alime.1t05 a famílias em situação de mi5üria (artigo 30).
Dispõe o art. 42 que ":l exc':l'ção do disposto no aIt. 29 (abo)'J03 familíares), terá início ime:liat:lment.; depois que a sua matéria for res;ulame!1-tada. Segue-se, daí a ~ontrário senso, que as demais partes jo decreto-iC'i em exame devem ter eXecução imediata,
Dentre elas, dl'as intfTP3Sam de perto às Calxas Econômicas: 11 concessão de emnréstimos destinado, à compl'1. de im6vel ou de enxoval e i-r.s~ahr:(iJ dv casa para os que vão 5e .::as:lI', ~mbora a efetivação dêsses mútl.os dependa da fixação de limite, par;, cada insriWição, por parte do Egrég:J .~r Pre::idente da República. (f,n. ?," ~ 1. ° e art, 9 .", § 1.0) parece'.I·l11c COllVelJlellte trazer o assunto, de 3de logo), ao ccnhecimento do Consel::o, AS.5im, uma vez marcado êsse limi~e, nojprd a Caixa Econômica Feder81 d~ SãJ Paulo ter a honra de cumo,', S:111 d"mora o patriótico programa do Chefe da Nação,
Segl'ndo dispõe o art :). ° n3.o poderão ser acumuladcs o mutuJ pr,ra aquisição de imóvel, c o !Jara :::qmslção de enxoval ou iI15L,' r.çs.o de casa, Deverá o interessadu o;:Jtar P'}l' um dêles,
Para a obtenção de qlla;qll~l' dêoser favores. deverá ser apr2stntado r equerimento com prova dUCllmel1 tal, do alegado, O requerimpl1~o e toclns os documentos serão ise:1t05 de selos \a1'-tigo ) ,
Mútuo para aquisiçiio dOJ i'ttóvc!
Concessão - Deve S2r f2ita pelos "institutos e caixas de previdência. assim como pelas caixfl~ econô;nicas federais" (art. 8,°).
Beneficiários NJS ;nstioutos e caixas de previdência, só os re3pecti',rt,S associados poderão lcv:?nt:e empréstimos E nas Caixas !':c<:nlJ<1:t:as Federais essa regalia caberá apenas aos "tra balhadores de ql'aLlU'~r caté'goria , de idade inferior a 30 :iYJOS e residen-
tes na localidade '!m que tenham sede" (art. 8,°). Se <tm!:J::Js os nubentes estiverem nessas cOlldições. a ambos se concederá o empréstimo (artigo 8,0, § 4.°).
Casamento e exame 1)re-nnpc ial -Para obtenção do mÚ:llo, apre.3ental'á o requprente declaração autêntica do propósito de casamenrl), feita pele outro nubente, e submet:.!l',sf-ão ambos. sem qualquer dispêndio. a exame de sanidade pelo médico ou médieos que a instituição designar Será aa::l3. ilelo médico ou pelos médICOS que hajam feito o exame, comtlni~a.;ãJ confidencial do resultado aos Inhenté's. Sé· mente na hipótese de se" a cOllclusão favorável à realização dO casamento, poderá ser concedido ') mútuo, Juntando-se o atestado ao lJrocesso respectivo, São os nUbe!1(es obrigados a sígilo, na conformidade êlO dIsposto no § 6,°, do art, 2, ° do decret.J-lei em aprêço, sob as penas aí i'1~·i,cada3.
Montante - Pode"'), 6er iev:ll1tada a retribuição que o beneficiário auferir em três anos, Jepois, todaYia, de \'erificada em dOIs a!10S COllsccutivos de trabalho (art. 8 0. ~ .1. 0) .
Finalidade O emJ)ré~'imo se destinará a aquisição de :I11Ó7Cl. Como a leI não distingue, J:,cderá ê!e ser rural. ou urbano, casa d-= residência. de negócio. chácara. sítio. rtc. l&rUgo 8,°. * 4.°).
Escritura - A insWr.. i~:::: ,) que fornecer o dinheiro realiza,';l a co:npra em nO.l1e do mutt'ário, enl seguida &0 casamento, e ."e possível no me~IlIO dia (an, 8,°. * 4. O). A tran,'~,jc:iu se fará, C01'.lO é natljral. em nO'1\, do mutuir!0. com a aVerbação de 0:'::1: d,~ faJTIl!ia. e com as citcl1S11las de i'1~ti!E:L-lbiLd[i[!e !'
de i:npenhonbilidaóle , n:'~ s~r l"e!ll créciito da in tituiçãCl m:l~ci::! J[~ U:lt:go 8 0. ~ 5, O) .
Prazo - Juros - Moraiória. - O r;:.~ ~'(! • o nLL'~O S~ r:-".:' :~ r:J r:~' !r.:.}·~~-:i.O \,.:c ~;) :~!~C3J n1c\d:~::f.~ ;.1':b ': .. -Z3, '"'ô 0,,-) 111211 'ais. CC!l1 Jl:; I... ú... 5(' '-'.',' C.::') D:'t. 3. ~ C o). :~1:''3 p0"i' n""'-;tI'; J C01'1:):'OV~~:;O c.... r:()~.:{'~l l ~.t c~e
pC~-:11 i:~VO:llrJ.·ú:·i:l. d.? C-:;;'FL'f">·O. a aci])1;·~i:)~:'1r~ .. - 0 da il~sd~J.~(': .I) lllutl,:~,nTC
" . 1:1\'- .~"~. l. ,:'2 .. ::f: rr:c~'P'" C~:4:'_ pa:-,J. u !~ .... -!"~':-~_O c:?"; cot~., ::'lf~~~'ni:-; d d.~-~:":-'''
t:,', ~'fo r~l :'Cdl'?l:" : nl~~o:·2~'ia:r: .. [,"1le
d. i:n::-c. J..:!2:a Le-.. .. :: . .s tC~i" .. 3 ~ 8. ). l~!C(O clt:. pa:,·a1~:cnto. - !!.S CO:2.-"
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pe-c'aniilias do empregado, dir2ta mente pela pessoa natural ou jurídica que o tiv'er a seu serviço desde que a imtituição mutuamte lhe comunique o mútuo realizado (art. 8, § 10).
Pena. - A falta injustificada de pagamento pontual da amort jzzção acarretará, de pleno direito. a rescisão da venda. A instituição mutuante terá direito a obter a adjudicação e a imiEsão na pOS&e do imóvel, cumprindo-lhe dev01ver as prestações pagas, deduzidas as despesas e os juros vencidos (,art . 8, § 9.°).
Reduções pelo nascimento de filhos. - Cada filho do caIS aI que atingir 31 dias de vida, determinará um abatimento de 10 % no débito inicial. ou nas prestações a serem pagas. Para ês.~ fim, o nas.cimento dcve ser provado por a,testa,do passa,do pelo Cartório do Registro Civil, e a sobrevivência no 31. o dia, por médico que o credor indi·car. Quan do cada filho completar 10 anos de idade, o mutuário, provando que lhe presta a assistência devida, educando-o convenientemente, obterá nova redução de 10 % da importância do mút uo ou se preferi r , de 10 % de amortização mensal a que se obrigou (art. 8, § 7 .°). A instalação mutuante será pela União indenizada da imnortân.cia da dívida que não possa niceber do mutuário, ey.duídos os jures (art. 8, § 12) Quer dizer que se o mutuário tiver dez filhos, que hajam atin.gido 31 dias de vida; ou 5, que alcancem 10 anos, devidamente eQucados, fi cará liv:e da dívida total, sem pagar coisa alguma.
I senções . - O prédio adquirido na cO!lÍormidade do decreto-lei em aprêço gozará de isenção de impôsto predial, enquanto não pago o mútuo respectivo . Os Esta,dos ficam obrigados a dec!'ctar essa isenção (art. 8. o ,
§ 11) .
Quito,cão por morte . - Em caso de morte do devedor, ficando E·ua família e...'!1 condiç~o precári a, será concedida, a critéri'o do Minist,ro a que esteja afeta a instituição credora , c;uitação do restante da dívida. corrend~ o ônus da indenização à conta dos cofres federais (art . 11).
Mútuo para af{uif:ição de enxoval e instal'1çcio de casa.
Concessão. - Deve, iguaLmente, ser feita pelos' institutos e caixas de pre-
vidência, assim oomo pelas Caixas Econômicas Federais (art. 9 .°).
Beneficiários . - Nos institutos e caixas de previdência, só os respectivos associados poderão levantar empréstimo.>.
Nas Caixas Eoconômicas, essa regalia ca.berá "a tr·aba!hadores de qualquer condição (sem limite de idade), que pretendendo casar-se, nã.o hajam obtid'Ü empréstimO para compra de imóvel (art . 9.°).
Montante - Juros. - Poderá ser levantada importância correspond,ente às vantagens pecuniárias de um ano de &erviço, porém, não excedentes de CrS 6.000. OOO,GO. Os jur03 serão de 5% ao ano.
Finalidade. - O e!n.préstimo se destinará à aquisiç,ão de enxoval e ins talação de casa, aos que vão se casar ( art. 9. O) •
Prazo e redução pelo nascimento de filhos . .- O prazo será de 5
anos, com amortização mensal (artigo 9.°). Mas," só se iniciará o pagame·ato depois de decorridos d07.€ me.;:·e.3 d<l matrimônio e caso aw entã,o não tenha o casal tido filho vivo ou não se tenha verificado a gravidez da mulher; ocorrendo uma desta.;; h:pótes'es, será prorrogado por vinte e quatro meses o início do pagamento, o qual só entrará a ser exigível, se decorrido o prazo. não tenha tido o casal segundo filho vivo ou não esteja novamente grávida a mulher: verificando-se um ou outro caso, será novamente adiado por vinte e quatro meses o início do pagamento, e êste só será exigível se até então não tiver nascido terceiro filho v.ivo ou não estiver de n ovo grávida a mulher; e sendo afir ma~iva luna destas hipóteses. novo adiamento far-se-á por vinte e quatro meses, iniciando-se, depois dêle, o pagament-o. caso não tenha o casal t ido quarto filho vivo ou não esteja mais uma vez grávida a mulher . Verificando-se as hipóteses de nascimento ou de gravidez, oonforme cs têrmos do § 12 do art . 9.°, que estam03 transcrevendo, será a importância do mútuo sucessivamente deduzida de vinte por cento, de mais vinte por cent.Q, e de mais trinta por ce~to e, enfim, extinta, com o nascime!I1to, com vida, do primeiro, do segundo, do terceiro e do quarto filho" . A illiltituição mutuante será então In-
•
•
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denizada pela União, da importância que deixar de receber do mutuário,
'exciuídos, todavia, os juros (art. 9, ~ 1. 0, combinado com o art. 8 .°, § 12).
Por fôrça do art. 9. o . ~ 1. 0, aplicam-se ao mútuo para enxoval e instalação de casa, ala em aprê,;,o, o que, a propósito do outro. para compra de imóvel, dissemos sob estas rubricas: ca.samento e exame pré-nupcial; morató~'ia e modo de pagamento, bem como quitação por morte, pois esta se ,,"cha determinada, no artigo 11, de modo geral, e abrange. igualmente, as duas modalidades de emprestimos.
DECRETO N. o 2.407 - DE 1 S DE JANEIRO
DE 1911
Conced.e diversos favores às associacóes que se propuserem a construir a casas para habitação de proletários e
• .. dá outras providências
O Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil:
Faço saber que o Congresso Nacional decretou e eu sanciono a seguinte resolução:
Art. 1.0 O Poder Executivo concederá às associações que se propuserem a contruir casas para habitação de proletários, dentro ou fora do perímetro urbano desta Capital, de acórdo com os tipos e os prêços de aluguel que forem estabelecidos no regulamento desta lei e n03 têrmos do art. 4.°, os favores seguintes:
a) isenção dos impostos de importação e taxa de expediente sóbre os materiais que se destinarem às referidas construções ,exceto madeira, assim como de quaisquer outros impostos, fóros e laudêmios, relativos aos terrenos e aos prédios, sua aquisição e transmissão;
bJ isenção de sêlo federal em quaisquer contratos referentes às construções que forem autorizadas;
A c) cessão gratuita de terrenos, de • propriedade federal, que não forem
necessários a outros serviços da União, a juízo do Govêrno.
Art. 2. o Só terão aos favores expressos no artigo antecedente as associações que, sem o c:uáter de monopólio, houverem celebrado com o govêrno do município contrato para essas construções e dêle obtido isen-
Projeto n.O 272
ção pelo prazo de 15 anos, pelo menos, de todos os impostos e taxas dependentes da jurisdição municipal, relativos à aquisição de terrenos, construção, posse e transferência doo imóveis.
§ 1. ° A essa autoridade ficarão elas igualmente subordinadas em tudo quanto fór concernente à e~colha da1 zonas para as construções, aos arruamentos e os serviços de higiene, fi-cando entendido: .
a) que as construções serão feitas em terrenos e zonas p::rfeitamente salubres e ruas que tenham, pelo menos, 15 metros de largura ou estejam obrigadas a êsse alngamento:
bl que às construções em terrenos baldios precederá o arruamento par:.! a instalação posterior dos ~erviço.s de agua, luz e esgotos;
c) que cada prédio terá entrada independente para uso exclusivo de seus ocupantes.
~ 2. ° Também terão direito aos favores do art. 1. ° as associações já existentes, com caráter de mutualidade, entre empregados em serviços f~derais, ficando sujeitas às prescrições desta lei ,exceto a condição do prévio contrato com a Municipalidade, à qual, entretanto. se poderão dirigir por intermédio do ministério de qUe forem dependentes os mesmos empregados, para o fim de obterem as concessões de que trata o art. 2.°
Art. 3. o Serão cassados por atos do Poder Executivo, no todo ou em parte, os favores acima concedidos, desde que se prove em qualquer tempo:
c() que foram desviados da sua aplicação os materiais importados com isenção de direitos;
b) que o número e forma das divisões internas de qualquer das casas tenham sido alterados, de maneira a modificar o tipo escolhido;
c) que o prêço do aluguel que efetivamente esteja pagando o inquilino seja, de fato, superior ao tipo escolhido ,qualquer que possa ser, direta ou indireta, a razão dessa diferença.
Parágraf o único. Uma vez verificada qualquer das hipóteses acima figuradas, o Poder Executivo procederá judicialmente contra o responsável. pela ação competente (decreto n.O 848.
Fls. 4 -
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de 11 de outubro de 1890) I para haver as importâncias dos impostos até então dispensados, assim como a dos empréstimos, de que trata o art. 7.°.
Art. 4. ° O Govêrno estabelecerá, no regulamento que expedir, os vários tipos de casas, cuja construção gozará dos favores concedidos, especificando para cada tipo o material necessário, o valor do seu custo total e o prêço máximo pelo qual poderá ser alugado ou vendido.
Todos os anos esta parte do regulamento será revista, para inclusão dos novos tipos planejados pelo Govêrno ou por êle aceitos, sob proposta dos interessados, e 'para supressão dos anteriores, quando convier; deven- . do-se atender, nessa revisão, a tôdas as variações de prêço dos materiais e da mão de obra.
§ 1. ° Os tipos de construção, em hipótese alguma, serão de valor inferior a 5: 000$, nas ruas, praças e a venidas centrais da cidade ,ou de seus arrabaldes mais importantes, e o aluguel mensal não pod'erá exceder à soma correspondente ao juro bruto de 15% sôbre o seu custo, compreendido o do respectivo terreno. ,
§ 2. ° A associação construtora é obrigada a vender, pelo prêço correspondent.e ao respectivo custo, bonificado de 10%, no máximo, a casa efetivamente ocupada pelo locatário que ptetender adquirí-Ia, quer êsse prêço lhe seja oferecido à vista, quer haja sido pago em prestações com ela convencionadas, só podendo, porém, ser objeto de venda as casas que constituírem habitat isolado.
§ 3. o A associação expedirá título provisório de propriedade ao locatário que se propuzer a adquirir o prédio que ocupar, tomando em benefício dela um seguro de vida, liquidável ao fim do prazo estipulado ou, por sua morte, em qualquer tempo, de valor equivalente ao prêço oficial do imóvel, segundo o respectivo tipo, contanto que a companhia seguradora esteja sujeita à plena fiscalização do Govêrno e tenha. por êste aprovadas as tabelas de prêmios de seus seguros. 1!:ste título só ficará anulado no caso de abandono ou caducidade do seguro, por falta de pagamento dos respectivos prêmios, e conferirá o domínio pleno desde o momento da liquidação do seguro.
§ 4. o Os prédios construídas com os favores desta lei não poderão ser
sublocados a prêços superiores aõs nela estabelecidos, nem gravados pelos seus adquirentes de hipoteca ou outro ônus real que possa acarretar a perda da propriedade, e a sua transmissão, só terá lugar por título de sucessão legítima ou testamentária.
Art. 5. o Sempre que a associação construtora desejar obter qualquer das isenções referidas no art. 1.0, deverá provar que o terreno em que pretender construir não está gravado por hipoteca ou outro qualquer ônus real.
Uma vez deferido o pe·dido, a associação registrá-l o-á no Tesouro Nacional, devendo o registro mencionar o tipo o lugar e o valor da construção projetada de acôrdo com as ilSpecificações do regulamento a que se refere o art. 4.°.
Art . . 6. ° Os requeriment9s para isen- a ção de impostos deverão sempre refe- .. rir-se a todo o maetrial necessário para cada casa ou cada grupo de casas especificando a qualidade e a quantidade dos objetos a importar, bem como a l'elação numérica entre essa quantidade e as construções autorizadas, devendo o despacho que conceder a isenção abranger a totalidade do referido material.
Para tal fim os requerentes se servirão de fórmulas impressas de acôrdo com o modêlo que o regulamento determinar, o qual deverá facilitar o confronto imediato entre o material necessário para as construções projetadas, nos têrmos do art. 4. o, e aquêle que fôr Objeto da isenção requerida.
Art. 7. ° O Poder Executivo fica autorizada a auxiliar as associações cessionárias da construção de casas populares com empréstimos da Caixa. Econômica. sendo que o valor total dêsses empréstimos não deverá exceder anualmente, ao da metade no saldo verificado entre os depósitos e as retiradas havidas no ano anterior. e
§ 1. ° Os empréstimos deverão ser garantidos por títulos da dívida pública, ou por hipoteca dos prédios construídos, na razão de 50% (cinqüenta por cento) do valor dêstes, e vencerão juro de 5% ao ano. além da taxa de amortização cumulativa, para ficarem resgatados no prazo máximo de 20 anos.
§ 2. ° Quando forem objeto de hipoteca os pré<dios gravados com a con-
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dicão de se transferirem para o dominio dos locatários, o empréstimo relativo será integralmente liquidado no ato da transferência.
Art. 8. ° As associações concesslona.rias serão obrigadas a pagar as despêsas de fiscalização dos seus contratos, recolhendo, por semestres adia.ntados, as somas que forem arbitradas pelo Govêrno.
Art. 9.° Os favores, concedidos por esta lei para o Distrito Federal, serão estendidos, com os mesmos ônus e obrigações, às associações das capitais estaduais que tiverem obtido dos respectivos govêrnos municipais e dos Estados, na parte que a cada um deles pertencer, tôdas as isenções a que se referem os arts. 1.0 e 2.°.
Parágrafo único. Ao Govêrno da União competirá tamhém, nêste caso, esta helecer tipos de construção, de acôrdo com as informações de seus fiscais, relativas aos prêços locais, da mão de obra e dos materiais, assim como ao clima e demais condições peculiares à capital em que a construção se tiver de fazer.
Art. 10. O falecimento do proprietário das pequenas casas, de que trata esta lei, não obriga à partilha do imóvel enquanto existirem herdeirJs menores. Atingida a maioridade de todos êles, a partilha se fará. livre de quaisquer impostos de transmissão de herança.
Art. 11. Se o indivíduo que tiver comecado a comprar um imóvel falecer antes de haver terminado a compra, seus herdeiros poderão continuar a fazê-lo, nas mesmas condicões, completando as prestações devidas.
Art. 12. Revo;:ram-se as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 18 de janeiro de 1911,90° da Indeprndência e 23.° da Renública. - Hermes R. da Fonseca. - . Francisco Antônio de Sanes.
DEC'RETO-LEI N,o 9,218 - DE 1 DE MAIO DE 1!)46
Rlttoriza a institl!içrío da "Fundação da Casa Popular"
O Prf~idente da República, usando da atribuição que lhe confere o artigo 180 da Constituição. decreta:
Art, 1.0 Pica o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio autoriza-
do a instituir uma fundação denominada "Fundacão da Casa Popular".
Art. 2,° A Pundação destinar-se-á a proporcionar a brasileiros ou e.stra~geirm; com mais de dez anos de resIdência no país ou com filhos braSIleiros a aquisição ou construção de mon'.dia própria, em zona urbana ou rural.
Art. 3.° A Fundação reger-se-á por estatutos a serem expedidos na forma prevista neste decreto-leI.
Art. 4.° A Fundação será dirigida, nos têrmos que os estatutos estabelecerem pelos seguintes órgãos:
a) Conselho Central; b) Superintendente; c) Conselho Técnico; dl Junta de Contrôle; e) por órgãos regionais.
~l.0 A designação dos membros que integrarem os órgãos centrais de direção caberão ao Presidente da República, devendo participar dêsses órg5.os, bem como dos órgãos locais, l'epresentantes do Ministério Público.
* 2.° Os serviços prestados aos órgãos coletivos serão de n!1tureza relevante e gratuitos.
Art. 5.° Os estatutos fixarão os limites máximos dos valores das moradias, de forma a que os benefícios visados por êste decreto-lei favoreC8m aos mais necessitados, vedadas obras que não possam ser qualificadas como de tipo genuinamente popular.
Parágrafo único. A casa de moradia poderá ser adquirida em comum ror pais o filhos ou cônjuges, ampliando-se. nêsses casos, os limites dos e!11préstimos individuais.
Art. 6.0 11. preferência para aquisição ou construçáo de moradia será. estabelecida entre os candidatos na proporção seguintê:
al Trabalhaà.ol'os em atividades parliculal't:s ;
b 1 Servidores pÚblicos ou de a u tarqr_lrLf;, 1:
C) Outras pessoas, 1. Parágrafo único. A Fundação con
siderara, também, na ordem de prefer2ncia estabeleeidCl, aqueles que, fi:mdos em zonas rurais, se ded:quem DO cultivo ele produtos essenciais a alime!'ltação po:m!r.r.
Art. 7.° A moradia adquirida por intermédio da Pundação não poderá
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ser objeto de negoClos, não é suscetível de transferência inter-vivos, durante a vigência do débito contratual e não responde por dívida além daquela contraída para com a própria Ftmdação, destinando-se, exclusivamente, à habitação dos beneficiários e de seus dependentes.
Parágrafo único. Sempre que a moradia se torne comprovadamente imprópria para o uso do respectivo proprietário, poderá êste, restituindo-a à Fundação, obter outra por transferência, permuta ou modalidade semelhante de troca.
Art. 8.° Como dotação inicial à Fundação a União Federal far-Ihe -á doação da importância de 3.000.000,00 (três milhões de cruzeiros) em dinheiro, na forma prevista no art. 19 sem prejuízo de doações posteriores que venha a fazer em imóveis ou outros bens .
Art. 9.° O capital da Fundação será, inicialmente, de 2.000.000.000,00 (dois biliões de cruzeir os), a ser constituído da seguinte forma :
a ) pela doação referida no artigo anterior;
b) pelos valores represehtados por terrenos adquiridos por doação ou compra a longo prazo, da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios, dos Municípios ou de particulares;
c) pelas contribuições de empréstimo, das instituições de previdência social, de acôrdo com as instruções que o MInistro do Trabalho, Indústria e Comércío expedir;
(~) pelas contribuições, a título de empréstimo compulsório, das pessoas físic::ts ou jurídicas, na forma prevista ncste artigo ;
e) pelos demais legados ou doações que receber.
Parágrafo único. As aplicações inlobiliár:as consistentes na aquisição d:> terreno, d·" valor superior a Cr$ ... .. 200.00,00 (duzentos mil cruzeirosl, obrigam os que as realizarem a comribuição. por empréstimo resgatável em pi"azo superior a 30 anos. de imp:J:tância equivalente a 0,5% do vab r aplicado e aquelas relativas à compra ou édiLcação de prédio de 200 m2 para dml1 obrigam a contribuição de quir,;;e cruzeiros por m2.
Art . 10. Na msta.ação de estahelechflentos industriais de vulto, defini-
oos por ato do Mimstro do Trabalho Indústria e Comérc!c. serão Gbn5fótàriamente incluídas. como condil.ã:.> do financiamento .. residências para os respectivos trabalhadores.
§ 1.0 Aos Estabelecimentos industriais. já em funcionamento, serâ fixado prazo para a satisfação de igüal \~gência.
§ 2.° A Fundação poderá financiar . as construções a q~e alude êste artigo. na forma das instruções que expedir.
Art. 11. Os Governos da União. dos Estados, dos Territórios. Distrito Federal e Municípios ficam autorizados a à~ sapropriar terrenos destinados à Gonstrução de moradia popular nos ~êrmos da le: reguladora de desapro)lrilções, sempre que os respectivo!: proprietários. depois de notificallo!' . d~;xarem de promover a utilização dos refr:ridos terrenos nos prazos fixados cn. cada caso.
Art . 12. Os empréstimos à Fundação renderão os juros que forem estabi':ecidos em ato do Ministro 0.0 Trabalho. de acôrdo com os cálculos atuaria:::; que não deverão exceder -it; S" is per cento ao ano . Os juros dos empréstimos que conceder não excederão de 8 por cento ao ano. limitados '1 trinta anos os prazos de amortiza<,.õEs dêss·~s empréstimos.
Art. 13. A Fundação poderá dC:;:6ar a outras entidades. em especial à& Preí'eituras municipais. as atribuiçõE's que lhe couberem em matéria de cnnstrução de prédios res:d,mciais.
Art. 14. A Fundação gozará uas lsenções que cabem à Fazenda Nadonal no que concerne à tributação de ilcUS bens e das que as autarquias assistem no tocante ao uso de S8IViçOci pUbEcos.
Parágrafo único. Os prédios adqui ridos na forma dêst:: decreto-iel fi carão sujeitos. unicamente, a taxa" ae s21'viço e :sentos de qualquer trib:.lto er.q;,mnto não liquidados os empréstimos pelos respectivos adquire::>tés .
Art . 15. Até que entrem na p:)ss," d.a residência, os a dqu!ren tes não estar20 sujeitos a qualquer encargo ou p:::gamento .
An. 16 . Entrando em vigor J preSE':lL~ decreto-lei as operaçõ,s tInO.),liárias e o financ:amento das carteiD.~ prediais dos institutos ou ~alll.aS cie aposentadoria e pensões pas3ar:'lo
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3. 0t.s2rV3.r as condições que forerr:: <:s'2,belecidas em instruções espEciais do :'.,111J~"U.·0 do Trab2Jho. Indústria :3 Co melC~O.
An. 17 . Será permitido aos serVlL10-;""S :é·derais. estaduais e mW1iGlpa!3 ui,; Q., c1Utarqn;as exercerem carzm: e (J:1,ÕCS na Fundação.
Art. 18. Os empreg'ados da FunL1aç§.c "" s uj eita rão à legisI8,C;ão de t;'a oalho e ser2.J segurados pelo InstimtJ Je !' ... ose;ltado;·ia e Pensões dos 1:. a ncá -
Ait. 19. Fica aberto ao Mini31er:c ('C Tl'a calho, Ino.úsuia e Com8fclO <3T,CXO n D 21. Olçaménto Geral J3, União. aprovado pelo decreto - lel r.l' ln~ro 8.195, de 23 de dezembro ot: J:l!:;i). o crédito suplementar de . . ... :;. coa. 00'3.00 (três milhões de cruze~ ! li;', à v€;'ba quP 'especifica:
,'el'b} 3 - Serviços e Encargos S /c 06 - AEXílios. contribuições ('
5l:t·vencões. ;] - SUbV2l1çÕeS a) FUllllaç2co ca Casa Popular -
!u:;:íLo inid:ll p:ua a r,: al:zaçãe; to S3U ;JL':,;-r::tm1 : 3.00CGOQ,CO.
-\.~t. 20. Flcar.l criados . no qu,,-d:'o :::1 ~11 8.nel1te cio ~/nnL,tél'io do Trh.C:-1 -~i1LJ Il"~c:üst~·iJ. E: CClné;cio. os cs.::;Gs. CL c:onl'sS8.0. padrão P. á2 0E, t:Jr C<Jai da S::cretal'ia e de Engell112~::JJ·C1121'e G8 Fisca:izâção das CüYistfní.;G~:S, CCrl'e:1co a desp2~a EO :o;rent.:! c'xél'cicio. à conta do sal(lo áa r·'~pec:':í/<::I CCllt3. e01T2r::t e .
f X, 21 . DS"1tl'0 do prazo áe nuven"I::i di?.s c~e v:~~'êl1cia do 'presente ':"8,~retc.. - Ie! o l\1i:1i3t:"O de Trao3.1ho 1:1-~-:ustri3 e Co:-r..él'cio ouvida 3. .2:'Ú'" c.~~ra(or:8. C~t<!· r:.l do Distr:to Pe::er31. . xpeC:lr(, Em pcrt:uia. C/3 esta Wt03 ,:a Í'Er.daçz;.o.
.;:·L 22. O presente decrét8-1ê! él1 -';':1:i e!!1 ViVOl' na d~ta de sua pc;blj·~:.ç3.o. revogadas as disposiçõ2s em ·:';":1tr[U":o.
Eio cie Janeiro. D de maio de iS4ô, ::.:';) o da Indepmáência e 58. 0 da R·, :Jú-
l\'!INIST~nIC 110 Tlll\BALHO, INDÚSTIUt\ E COMÉRCIO
POl-t2-r:a n." 108-A, de 12 de julho ele 19~3.
O Mini.,tro de Estaldo, no uso da ccmpet.énc!.a qL:é! lhe confere pelo a.r-
tigo LOdo DscrE to - lei n.o 9.218. de 1 Cle m3.io e,:·e 1946. resolve ~"prc'Var os Est:Üutcs aba:xo transcl·itos.
ESTATUTOS DA FUNDAÇAO DA OAlSA POPULAR (F . C . P . )
CAP:!'lULQ I
Fins, Sede e Foro
Artigo r.o A T'Lilldaçâo da Casa Popular, (F'OPl , dctada de personaEdade juridica e patrimônio própl'io, t8l'á s·uie e fêro na Ca;o:tal Fed·eral.
Artigo 2.0 A F. C.P. tem per objeto p:'C;;;ercienar aos tl'ab2-11ladores b::-asi leiTOS. ou estralis'si ros cem mais d.e 10 (dez) an03 no pais, a aquiSIção ou cer;:strução áe ITlea::!iD. p;'ópria, em zona urbana ou rural .
ParágTafo únko. Pedérá igualmen-t Q o .", C 1;) a t:'l"O e·"o~""'l·n",ol ' .... ,.::.. ..L-, .L . , l.u 4 .... t,.;(.l-.V'-"J..c..:...
cfer'~' cf:_~ a~sj~tf!~c:a rcsidcr:.c:~l sob a ferma áe aluguel.
Artigo 3.° Oompete à F.C.P.:
Prcjétúr:
I -Os t~pos de ha,bita,çã:J pe'pu!3.r mais apropl'iado3 às condições geo· c C'0:0 r'os a,j'El'ontes ,,°0'['0· "s broSl' . • ; '_- ... ,-_0 .... ..:l. ~ ......... " .J..C o _ ;l.
bras.
II - 0 3 serviços e obras qU-2 se to,,l1eY2nl ir:<:~iS)211Eáve3 ou cv~n;Jlemê'l1-t21'2S às nec·:;s:.jd1d::·s dos cGnju~i.tGS rC2idenciais, inc:usive de' assist.êncLl scsial.
lU - A criação d·e agrupuméntos l'E ;: :dcncip.L satélites nas grandES cida·dei;, conCCTl'e:1(0 para de~conC;'~5tio ,:3.,' a densi:iade popubcional das m23-mas .
IV - Casas de habitação colet:va (~O tipo de a-p3..rLan1~énto re5;i.1E.n.c~:?.1, ;-:·!;:!"nr;re qUe 8 .. S cir'cunstànc:~c..s o 2.CO!1 -s21hare111.
V - A ::ollstruc[o de moradia Em zonas ru::ais, d·e rY,o::!o a promovor a fixação d~mográfica ~m regJOes de pl'cC:ução c,::-s€D:cial ao 8.-bast,~c:mento co12~·~vo .
Art:go 4.° São Ena.lidades da F. C. P. :
(!.) Financiar:
I - A construção ou aquisição de rc:sid2n.cias do ti;)o pO'pular individ.ual ou coletivo ,conforme as instruções que foram expeuidas.
.. .. .. 'iij ü
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Il - As Pre<feturas Municipa!s, na construção de residências ou de serviços de melhoramento urbano, destinados a beneficiar as condiçóês de habitação popular.
III - &s contruções residenciais efetuadas pelos estabelecimentc.s industriais, a que se refere o artigo 10 do Decreto-lei n.o 9.218, de 1 de maio de 1946.
IV - Indústrias de materiais de construção, fioossárias às ativ~dades da F. C. P.
b) Executar diretamente aIS obras projetadas, sempre que necessário.
c) Empreitar as construções, quando conveniente.
d) Del€gar a execução das O"bras projeta.das às Prefeituras ou às instituiçõ'es pias, religiosas ou assistenciais, por deliberação do C. C .
e) Fiscalizar e assis'tir a execução de quaisr.j,ue.r obras ou serviços empreitados ou delegados.
f) Assistir aoo reóüdentes das habi,taÇÕ€s que financia,r, no bom uso e conservação das respectivas residênc:as ou de suas utilidades comuns.
g) Administru os grupos residenciais ou prédiOS sempre que fôr aoonselháv'cl ou ' delegar poderes às Prefeituras Municipais e essociações religiosas, pias ou assistenciais.
CAPíTULO 11
Da organização
Artigo 5.° A F. C. P. será adminis-trruda pelos seguintes órgãos:
- Conselho Central (00). - Superintend-ente (Sp.). - Conselho Téenioo (CT). - Junta de Contrêle (JC). - Conselhos R,egionais (CR).
Artig,o 6.° O Conselho Central (OC) ~erá constitui do , no minimo, de 1(} (dez) membrolS. escolhidos dentre pessoas de notória experi'ência e iUba.da róputação, entre as quais elementos especializados em urbani~mo, construções residOllnciais populares economia e finanças, administração pública, serviços sociais, atuárias e um representante do Ministério PÚblico.
§ 1.0 A Pres~dência do :CO) será exercida pelo Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, o qual de-
signará substituto para os seus impediment-os eventuais.
§ 2.° O (OC) reunir-se-á ordinàriamente, 2 (duas) vezes por mês e extra.mxiinuiamente, sempre qUe convoca.do, podendo deliberar com um têrço de seus membros.
Artigo 7.° Ao CC. compete:
I - Funcionar como órgão deliberativo, com iniciativa própria, em todos os assuntos da competência da Fundação.
I! - Manifestar-se sôbre a alienação de imóveis e a aceitação de doações com encargo.
III - Aprovar os regimentos internos da FCP., descriminando as atribuições do Diretor Geral da Secretaria e dos órgãos técnicos.
IV - Aprovar o plano econômico das aplicações de capital e cargú da FCP.
V - Determinar os estudos e pesquisas de interêsse da FCP.
VI - Determinar ao Sp. o que fôr de interêsse para a boa execução dos serviços da FOP.
VI! - Aprovar o plano orçamentário anual e autorizar reforços ou transferências de verbas ou dotações.
VIII - Fixar os limites máximos dos v!lJlores das moradias, ved!lJdas obras que não possar ser qualificadas como de tipo genuinam~nte populu.
IX - Propôr ao Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, as taxas de juros a serem estabelecidas, de acôrdo com os cálculos atuariais. observado o disposto no artigo 12 do Decreto-lei n.o 9.218, de 1 de maio de 1946.
X - Autorizar a delegação de outras entidades, inclusive às Prefeituras municipais, da atribuição que lhe cabe em matéria de construção de prédios residenciais. t
XI Expedir instruções para a constituição e funcionamento dos Oonselhos Regionais.
XII - Rever, em gr·au de recurso, as decisões dos Conselhos Regionais.
Artigo 8.°. Ao Superintendente (Sip). que será nomeado em comissão, compete:
I - Praticar os atos nec~ár10s à administração da Fundação e orga-
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nizar-·lhe os respectivos serviços, na conformidade do Regimento e das instruções aprovadas pelo CC.
II - Representar judicial e extraJudicialmente a Fundação, podendo c!elegar e~sa representação.
Artigo 9.° . No caso da vaga do cargo de Superintendente, cu de impedimmto, dêsse titular, o Ministro CiO Trabalho. Indústria e Comércio, desi;nará quem o exerça interinancnie.
Artigo 10 0. Ao CT que será constit1:ido de profissionais especializaóos nos assuntos concernente." à5 ativid"des da Fundação compete:
I - Estudar e emitir pareceres sôbre os projetos elaborados para as construções populares.
II - Apresentar sugestões sõbre planos ou projetos que devam ser executados pela Fundação.
Artigo 11 - A junta de Conlrôle (JC), que se conporá de 9 (nove) membros será interrogada:
- pelos representantes das mstituições de previdência social cooperadoras:
- pelos representantes do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio: - por um representante do Ministério Público.
Parágrafo único. O Presidente sera escolhido anualmente, por elo::ição, dentre os seus membros.
Artigo 12.°. A JC compete:
I - Registrar os planos orçamentários aprovados pelo CC.
II - Exercer o contrôle orçamentário, levendo ao conhecimento do CC as irregularidades, e ao Ministro do Trabalho, Indústria e Com.ercio, aquelas que, pela sua natureza, não possam ser sana.das por aquele órgão.
m - Emitir parecer sôbre os balanços e os a,spectos econômicos do rel:t tório anual apresentado pelo Sp.
IV - Realizar os exames e perciais neeessárias ao bom desempenho de suas atribuições.
Artigo 13.°. Aos CR, que serão constituídos e funcionarão na forma
presvista no item XI do artigo 7.° compete o estudo e a decisão dos assuntos da competência da Fundação, no :1mbito das jurisdições que lh-: forem definidas.
CAPÍTULO UI
Da administração econômica e financeira
Artigo 14.°. Os recursos da FCP, constituídos na forma prEscrita pelo artigo 9.°. do Decreto-lei n.o 9.218, de 1 de maio de 1946, e, bem assim, o j;roduto de was operações serão aplicados no custeio das atividJdes n~{!essárias ao perfeito desemperillo de suas atribuições, consoante os pl:mos econômicos e finan::éiros aprc,'a ::los.
Artigo 15 0. O planejamento econômico fz.r-se-á pela fixação, para um quinquênio, das despesas globais c:iscriminadas por tipo de atividades a receita. provável para igual perío,io.
Artigo 16.0 • O planejamento finanCEiro ccnstará da elaboração anual de um plano orçament:.\.rio de vigência coincidente com a duração do ano civil.
Parizrafo único. O plano urpamentário a que se refere êste artigo deverá ser proposto anualmente. até o dia 3 de outubro ao CC, o qual deverá pronunciar-se sôbre o mesmo. dentro de trinta (30) dias. em falta do que considerar-se-á desde Jogo, aprovada a proposta original.
CAPíTULO IV
DisposIções gerais
Artigo 17.°. O pes,soal da FCP. se-1',1 oomposto por servidores requisitados aos serviços públicos federais. estaduais, municipais ou autárquicos, c por a,c!uelcs que forem admitidos mediante prova de habilitação.
Parigrafo ú::tico - Os servidorps l;dmitidos dirct'lme:1te nela FCP fjG?lll sujeites a lzzislaçãõ do trabalho, no que di::;ser respeito a seus dirl'itos e deveres, s:=ndo contribuintes do Instituto de Auosentadcria e PenSÕ2S dos Bancários para os efeitos da Prel'idê::t::ia Social.
Artigo 18 . A requi~ição, pOl' parte ,:.1 FCP de pessoal efetivo, CO!1trp.tado ou
"lO .!! lO ()
co ~ Q)
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NO NZ !..J .3a..
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extranumerário das instituições de previdência social, será feita sem prE juizo de sua remuneração ordiná. ria.
Artigo 19. A FCP aproveitaré, sempre que possível, os serviços congê'1e. res já existentes nas instituições de previdência social, no que se r efere a pessoal, material, instalações e re· curws técnicos .
Artigo 20 .0 • As instituÍl;ões de pre·· vidência soci:fl deverão prestar à PCP a asistência e à COlaboração que lhes for::m solicitadas.
Art. 21. A remuneração do Sp . será fixada pelo Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio.
Artigo 22 - O prazo ce dura-ção da Fundação será indetermin a do; a sua e x t i n ç ã o ser:i feita por decreto do Presidente dft República, por iniciativa própria ,)U
medünte proposta do Presidente du ConsêJ.."1o Central, determinando-se r..o Decreto o destino de seus bens. (Códi~o Civil, artigo 30) .
Artigo 23 .0 • Os presentes estatutns, uma vez aprovados, serão registrados no livro próprio C:a Procuradoria Geral do Distrito Federal e no Regis .. tro de Títulos e Do::umentos e somente poderão ser alterados pelo Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, por iniciativa própria ou sugestão do CC. - Otacilio Negrão de Lima.
DECI\E70 N.o 9.777 - DE 6 DE SETE~lBI\O
DE 1946
Estabelece bases f inanceiras para a "Fundação da Casa Popular" e dá
outras providências
O Presidente da República, usando da at.ribuição que lhe confere o artigo 130 ela Constituição decreta:
Art. 1.0 - A Fundação da Casa Popular (FCP) , criada e regida pelu Decreto-lei n.o 9.218, de 1.0 de maio de 1946, para que atinja as suas finalidades, incumbe:
I '- proporcionar a brasileiros, e a estrangairos, com mais de dez anus de residencia no país, ou com mais de cinco anos quando tenham filhos bra-
sileiros, a aquisição, ou construção, de mora.dia própria, :la zona urbana ou rural;
I! - financiar , na zona rural, a construção, reparação, ou melhoramento, c!e habitações para os trabalhadores, de arqui tetura simples, e de baixo custo, mas que atendam aos requisites mínimos de higiene e confórto, bem como suprimento de energia elé trica ;
lI! - financiar as construções, de iniciativa, ou sob a resp.onsabilidade de Prefeituras Municipais, empresas mdústriais ou comerciais, e outras i'1tituições, de residências de tipo po- ' pular, destinadas à venda, a baixo custo, ou à locação, a trabalhac!ores, sem objetivo de lucro;
IV - financiar obras urbanisticas . de abastecimen to dágua, esgôtos, suprimento de energia elétrica, assisten_ cia social, e outras que visem a melhoria das condições de vida e bem estar das classes trabalhadoras, de preferência nos municipios de orça· mentos reduzidcs, sob a garantia d~ taxas ou contribuições especiais, que para isso forem criadas;
V - estudar e classificar os tipos de h abitações, denominadas - populares - tendo em vista as tendências arquitetônicas, hábitos de vida, conciçõas climáticas e higiênicas, recursos de material e mão de aura das principais regiões do país, bem como o nível médio , econômico ou na escala de riqueza do trabalhador da região;
VI - proceder a estudos e pesquisas de métodos, e processos que visem o barateamento da co!!struçã<l, quer isolada, quer em série, de habitações de tipo popular, a fim de adotá-los e recomendá-los;
VII - preparar normas, 0:1 cadernos de encargos, de acôrdo com o resultado àê~ses estudos, para o estabelEcimênto das condições bás;cas a que devem satisfazer os planos a serem atendidos pela FCP, tendo em vlsta, espEcialmente, máxim:l ampliação possivel da área social de seus benefícios :
VIII - financiar as indústrias de materiais de construção. quan{io por deficiência do produto no mercado se tornar indispensável o estímulo do crédltO, para o seu desenvolvimento ou.
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aperfeiç'oamento, em atenção ;- é:S [::.,nos ou programas de rea1izc.çÕ2S àa }'CP;
IX - estudar, projetar ou ol'gamzar planos de construçr.o de habitaç'ü:;s ao tIpO popular, a serem cXi'cütadf,S diretamente pela FCP1'.J li,v diante contra to com terceiros,
X - cooperar com as Pref"itm'as c.os pequenos municípios, que não d.isponham dê pessoal t2cnico habiEtado, quando de todo indispensável, e na medida dos recursos disponíveIs da FCP.
XI - realizar tôdas as ,})2l'ações que digam respeito à r.lelhrJ)' L:':êCUÇ?,O aos pequenos muni:ipi03, '1 '.lI; não bt:lções e competência q'Jé' forem COI1-ltridas pela lei.
Parágra10 único. Em casos ~spf;cia; _ , poderá a FCP arrendar ,l~ h"bitaçõcs que façam parte de 5~U j);1t.rimonio lmobiliário.
Art. 2,° O patrimônio da F'unuação da C8sa Popular, além [\0 éjL<C esta prevIsto no art. 9.0 co DcC'l'2to-lel ne 9.218, de l.0 de 111"10 de 19';'6 f:ca c '::lstiwíclo pelos segu,l1::e~ ber.s c dil;.,tc~:
l-a contribuição c:':ada 1)':0 V~C~ c~G-lei:
II - tc::!c o ma.terial o'nE~Ul~:l : c' utilizrrdo pel?s Cürni::sõcs 'de E::ci211 ·· Cla. el':tintas p210 Dc(?reto-l~ ' nUl1le;'cl 9 503, úe 23 Ql j1:;1l) GE 19!Lí, U2 "c':';do con1 83 f2;:;PCC .. >.:os bJlaur;C3 cu ~l~\E!1tá!lC3.
Art. 3," F:ca crüda., -::o:no Ic3;I[L CP. rccc~t::l dJ. FCP, a '';(JL~l'/~/J:';~:o obr:.g2.tóna de 1 (/ C {",.lll1 ~Ll' {,Clt~1
sôb::-c ü vElor do Imóv-21 d ~qU;!'~ .. ~LI, ql:s.l~·l:er qUe sej3. 2, lcrn12 .. JJ1"·ij:·:-! ~l ón aqulSlç':'O, c;obrJda j1:nt:unent' CU!ll o irr..;::sto df' tl':ll1S!ni.:.s2.o, de vnlor i;lD.: ,'u s,.:;encr a Cr$ 180.000.U~: (c;l.l':J mil cn:z~~ros) .
Pu!',A:;rafo uni'.2o. O orzú() 3yrc.c:tdUtor re::.)onsá \' 21 rec,)! ht:á fl1-2n"al-filent2, a G.:spo,siçüo da PGP I n,J B:U1CC 110 Blasil S. !\.. o prcóülú Q'1. al'l'2C:ld2 ... Ç.?~O .
Art. 4.U A PCP, inicialmente e de prl~2rêIlCi3.J atuará nas jiver~3.~ regiÕeS m:.midpais, por intern:~,:io t::\ Preleit u:'a local.
Art. 5.0 O Superintendente a,tc;:. Jer-se-á diretamente com ()s PI'2fc,tos municipais, no ~-entido de cor:hc-
cer as reais necessidades do mu:ndpIú, em r elação aos encargos da PC?
P arágrafo ún ico, Para êsse fim, o P:efeito, ou pessoa a quem. admmistra.tivamente, houver incumoldo de representá- lo nesse ato, assinará na ~ede da FCP, juntamente com o Superintendente, um têrmo 0U flCnR (,e inscrição, que valerá desde logo. como compromisso de colaboração da Prefeitura, na obra da Fundação da Casa Popular.
Art, 6.° No estudo dos seus plano" ('ü programas de aplicação de r2,:;m'-50S, a FCP deverá atender nRo só a~ reais necessidades de cada reg:ão c()mo t.ambém à~ suas condiçõb econômicas, nível médio do pod,,!' al[\lÍSitl'/O do trabalhador, valor d3 obra CC!ll0 fomento à economia ]'J<:2.] e out:'os aspectos do complexo social -c-::onômico, objetivando? eql.:ltJ.tin Cllstri buição daC!, ueles rec ursos.
Art. 7,° Os Conselhos RC!';:Oll:,'; c:a FCP, que deverão constituif-,':;, nc~ municípios, junto às l'e"pc:ct:VáS Prefeituras, ob2decc:rão às 1l13C"'l:Ç~J, s eX;:Jeiidas p·elo Consel~lO C,"lt,'ul LI, FJndaç2..o.
Art. 8.° A aquisição cia r:2s:dellt!!:i, pelo lnteressado, obcueCl 'ja~' L~ (cterminaçõcs do D2CI'Cto-lci num· ;'0 !J.210, de 1iJ~6, deverá atende> :1111-:': a ~I norn".as eS;J2ci3.is, expedirl~, l~":o "'::uns"lllo Central.
AI't 9° As p"e'toço'o," tn"'1""" ,.,.~ •• ... :) ~ ...... .) .. _ .l.~_ .... "..I .... ,_ ... l
arnor~izQção r:e débL.os àJ.3 tr .. i.})8lhJdores Ol! servidores à PCP ,el{:O C,,:l-51gnadas para desconto em fclllC\ C:S ·".'O· "Y)~llto 0'0 elnpl'e-~a ou r~') ""'''~'J l .... ~b.lL........ ..l _. \""j_ .. ~._ 1..1. .... __
u:"l~e :,;crVireI:l. fi. conslgnaç ....... ü ll~~O 11 ""o,'oooora a pOI'c"ntaon'j' rp" f J'1' I .... -(. ·. l-"~~,_ ..... .;..I" ........... .=,_ J. '.1"<'-
a >l'c·,;z:.j;.!.. p, . ..lo COll.s~lho Ce!1~r ... ,;.
An. 10. O Superintendent-e c!J FC? .~ 1l12:::1C!'O n:.to (to Cc:!selho Cenlr.~l e Pr~:::idc:nte do Cons21ho .lf.:l3nit.) t~ 8.. 1"un:1a:;5.o, que se constituira ri,,' acôl'CiO com o que fór e~(ab-el€c:do no H;;gilYlt:l1tO.
Al't, 11. Os serviços dfl. POP ~d,:; considerados públiccs federais Tlcando em consequênci::l os ;:;0U~ 02115 C ~I tos ;senws de todos os lmpo~tos cu r:':butaçães federais, estaduais e mun:cip:::is.
Art, 12. A FCP não ficar:i. cbri-b""'a às po",uras municipais no qU2 c::;ncerne :lO loteament.o e às caracteÁ'Uicas da habitação.
.... co
" '; u
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Art. 13. Ficam expressamente re,vogados a alínea d e o parágrafo único do art. 2,0 do Decreto-lei n.o 9.218, de 1.0 de maio de 1946.
será iniciada 30 dias depois. Art. 15. Revogam-se as disposiç5es
em contrário .
Art. 14. O presente decreto-lei entrará em vigor na data de sua publicação, salvo quanto à contrib'..:ição -ele que trata o art. 3.0 , cuja cobrança
Rio de Janeiro, 6 de setembro de 1946, 125.0 da Independência e 58.0 da República. - Eurico G. , Dutm.
Publicado no D. O. de 17-9-46.
E<'ERcíCIO DE 1945
Disponibilidades e acêrvo dos Inst itutos
Industriários: Em Caixa e em Bancos ................................. . Responsabilida.de da União e diversos ................... . Acêrvo (ativo geral) ................... 2.384.433.978,10
Soma
Comerciários: Em Caixa e em Bancos ................... ... .......... . Responsabilidade da União e diversos ......... ...... ... .
Soma
Acêrvo (a.tivo geral) . ............ .. .... 2.302.563.073,30
Maritimos: Em Caixa e em Bancos ......... , ........................ . Aoêrvo (ativo geral) ......... . . . . . . . . . 557.419.052,20
Bancários: Em Caixa. e em Bancos . . .... .. ...................... . ... . Responsabilidade da União e diversos ............. ..... . . .
Soma .............. . . .. ... ................. ..... .
Acêrvo (ativo geral) 421 . 678. &66,60
IPASE: Em Caixa. e em Bancos e diversos ....... . . . ... . ......... . Acêrvo (ativo geral) ................... 650.049.803,50
Resumo: Disponi bilidad es :
Industriários . . .......................................... . Comerciários . . ... .. ............ .. ...................... . Marítimos ............................................. . Bancários . . ............................................ . IPASE ........................ .. ....... ...... .......... .
Soma ...... ........ ......... . .. . ................. .
Acêrvo: , Inàustriários . . ................................. . ....... . Comerciários . . ......................................... . MarHimos . . ........................................... . . Bancários . . ................. : ...................... " ... . IPASE . . ................ . .................. . ........... .
Cr$
408.991.154 70 932.883.4'78,50
1.341.874.633,20
476.727.25'1,50 387.629.650.10
864.3&6.902.10
171.785 .960,40
33.584 . 217,50 27.747.694,50
61. ~34. 912,00
Cr$
59. 167.564,80
1. 341. 874. 633,20 864,356.90-2,10 171.785.960,'10
61.331.912 ,00 59.167.564,80
2.508.516.9'72,50
2.384.433.978,00 2.302.563.073,20
577.419.052.20 421.678.866,60 650.049 .803.50
Soma . ............................. ... .......... 6.336.144.773,50
(Referentes ao exercício de 1945.)
•
I
•
" • • •
\ ..
•
I ,
- 59-
A Comissão Executiva, cmnprindo o disposto no art. 167 do Regimento Interno, opina no sentido de que seja julgado objeto de deliberação o projeto apresenta,do pelo Sr. Jônas Correia, cri:mdo a Caixa Federal de Habitação Popular, m(}di~icando a denominação e estrutura ela Fundação da Casa Popular, e dá outras providências.
Em 24 de dezembro de 1946. - Lamcira BittcncoU1t , Presidente em exercício. - Eurico Sou.~a Leão. - Lauro Montenegro. - Hugo Carneiro.
Impre nsa Nacional - J:io df' Janeiro - I1ra"i[ - 19H.