DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

ANO LXVIII - Nº 039 - QUARTA-FEIRA, 13 DE MARÇO DE 2013 - BRASÍLIA-DF

MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

(Biênio 2013/2014)

PRESIDENTE HENRIQUE EDUARDO ALVES (PMDB-RN)

1º VICE-PRESIDENTE ANDRE VARGAS (PT-PR)

2º VICE-PRESIDENTE FÁBIO FARIA (PSD-RN)

1º SECRETÁRIO MARCIO BITTAR (PSDB-AC)

2º SECRETÁRIO SIMÃO SESSIM (PP-RJ)

3º SECRETÁRIO MAURÍCIO QUINTELLA LESSA (PR-AL)

4º SECRETÁRIO BIFFI (PT-MS)

1º SUPLENTE GONZAGA PATRIOTA (PSB-PE)

2º SUPLENTE WOLNEY QUEIROZ (PDT-PE)

3º SUPLENTE VITOR PENIDO (DEM-MG)

4º SUPLENTE TAKAYAMA (PSC-PR)

CONGRESSO NACIONAL

SEÇÃO I

1 – ATA DA 29ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, DELIBERATIVA ORDINÁRIA, DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LE-GISLATURA, EM 12 DE MARÇO DE 2013

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Expediente

OFÍCIOS

Nº 149/13 – Do Senhor Deputado José Gui-marães, Líder do PT – que indica os Vice-Líderes do referido Partido. ................................................ 04334

Nº 198/13 – Do Senhor Deputado José Gui-marães, Líder do PT – que indica o Deputado Fran-cisco Chagas para integrar a Comissão de Defesa do Consumidor. ...................................................... 04334

Nº 191/13 – Do Senhor Deputado Eduardo Cunha, Líder do PMDB – que indica o Deputado Fernando Lopes para integrar a Comissão de De-senvolvimento Urbano. .......................................... 04334

Nº 192/13 – Do Senhor Deputado Eduardo Cunha, Líder do PMDB – comunica que o Deputado Eliseu Padilha deixa de integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer ao PL nº 1.572/2011. 04334

Nº 199/13 – Do Senhor Deputado Eduardo Cunha, Líder do PMDB – comunica que o Deputa-do Alexandre Santos passa a integrar a Comissão de Minas e Energia. ............................................... 04334

Nº 250/13 – Do Senhor Deputado Carlos Sampaio, Líder do PSDB – que indica a Deputada Andreia Zito para integrar a Comissão de Seguran-ça Pública e Combate ao Crime Organizado. ........ 04335

Nº 257/13 – Do Senhor Deputado Carlos Sampaio, Líder do PSDB – comunica o desliga-mento do Deputado Simplício Araújo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. . 04335

Nº 258/13 – Do Senhor Deputado Carlos Sampaio, Líder do PSDB – que indica o Deputado Plínio Valério para integrar a Comissão da Ama-zônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional. ................................................................ 04335

Nº 261/13 – Do Senhor Deputado Carlos Sampaio, Líder do PSDB – que indica o Deputado Antonio Imbassahy para integrar a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organi-zado. ...................................................................... 04335

Nº 269/13 – Do Senhor Deputado Eduardo Sciarra, Líder do PSD – que indica o Deputado Danrlei de Deus Hinterholz para integrar a Comis-são de Cultura. ...................................................... 04335

Nº 270/13 – Do Senhor Deputado Eduardo Sciarra, Líder do PSD – que indica o Deputado Fernando Torres para integrar a Comissão de De-senvolvimento Econômico, Indústria e Comércio. . 04335

Nº 279/13 – Do Senhor Deputado Eduardo Sciarra, Líder do PSD – que indica a Deputada Manuela D’Ávila para integrar a Comissão de Edu-cação. ................................................................... 04336

Nº 47/13 – Da Liderança do Bloco PV/PPS, que indica o Deputado Simplício Araújo para inte-grar a Comissão de Integração Nacional, Desen-volvimento Regional e da Amazônia...................... 04336

Nº 55/13 – Do Senhor Deputado Ronaldo Caiado, Líder do Democratas, comunica que o Deputado Onyx Lorenzoni deixa de integrar a Co-missão de Fiscalização e Controle. ....................... 04336

Nº 59/13 – Do Senhor Deputado Ronaldo Caiado, Líder do Democratas, que indica o Deputa-do Paulo Cesar Quartiero para integrar a Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia. ...................................................... 04336

Nº 62/13 – Do Senhor Deputado Ronaldo Caiado, Líder do Democratas, que indica o Depu-tado Mendonça Filho para integrar a Comissão de Relações Exteriores de Defesa Nacional. ............. 04336

Nº 63/13 – Do Senhor Deputado Ronaldo Caiado, Líder do Democratas, que indica o Deputado Fábio Souto para integrar a Comissão de Relações Exteriores de Defesa Nacional. ............................. 04336

Nº 64/13 – Do Senhor Deputado Ronaldo Caiado, Líder do Democratas, que indica a Deputada Professora Dorinha Seabra Rezende para integrar a Comissão de Legislação Participativa. ............... 04337

Nº 66/13 – Do Senhor Deputado Ronaldo Caiado, Líder do Democratas, que indica o Depu-tado Efraim Filho para integrar a Comissão Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. ............ 04337

Nº 67/13 – Do Senhor Deputado Ronaldo Caiado, Líder do Democratas, que indica os Depu-tados para integrarão o quadro de Vice-Líderes. ... 04337

Nº 41/13 – Do Senhor Deputado Beto Albu-querque, Líder do PSB – que indica os Deputados do referido Partido que deverão integrar a Comissão

CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

04320 Quarta-feira 13 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2013

Março de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 13 04321

Especial destinada a promover estudos e proposi-ções para reformulação do ensino médio. ............. 04337

Nº 63/13 – Do Senhor Deputado André Figuei-redo, Líder do PDT – que indica o Deputado Onyx Lorenzoni para integrar a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Ru-ral. .......................................................................... 04337

Nº 68/13 – Do Senhor Deputado André Fi-gueiredo, Líder do PDT – que indica os Deputados que integrarão o quadro de Vice-Líderes............... 04338

Nº 61/13 – Da Senhora Deputada Manuela D’Ávila, Líder do PCdoB – que indica o Deputado Delegado Protógenes para integrar a Comissão Especial destinada a analisar e proferir parecer ao PL nº 3.555-A/2004. .............................................. 04338

Nº 70/13 – Da Senhora Deputada Manuela D’Ávila, Líder do PCdoB – que indica o Deputado Felipe Bornier para integrar a Comissão de Fisca-lização Financeira e Controle. ............................... 04338

Nº 71/13 – Da Senhora Deputada Manuela D’Ávila, Líder do PCdoB – que indica o Deputado Oziel Oliviera para integrar a Comissão de Agricul-tura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. ..................................................................... 04338

Nº 57/13 – Do Senhor Deputado George Hil-ton, Líder do PRB – que indica o Deputado Damião Feliciano para integrar a Comissão de Educação. 04338

Nº 07/13 – Da Senhora Deputada Janete Rocha Pietá, Coordenadora da Bancada Feminina, que encaminha relação de proposições prioritárias da referida Bancada que estão prontas para serem apreciadas em Plenário. ........................................ 04339

IV – Pequeno ExpedientePRESIDENTE (Simão Sessim) – Leitura de

Ato da Presidência sobre a criação de Comissão Especial destinada ao exame da Mensagem nº 245, de 2012, do Poder Executivo, acerca da submissão à consideração do Congresso Nacional do texto do Protocolo de Nagoia, sobre Acesso a Recursos Genéticos e a Utilização da Convenção sobre Di-versidade Biológica – CDB, concluído durante a 10ª Reunião da Conferência das Partes na Convenção, realizada em outubro de 2010 (COP-10), e assinado pelo Brasil no dia 2 de fevereiro de 2011, em Nova Iorque. .................................................................... 04341

AMAURI TEIXEIRA (PT – BA) – Retomada dos trabalhos da Frente Parlamentar pela implan-tação dos Tribunais Regionais Federais nos Esta-dos da Bahia, Minas Gerais, Amazonas e Paraná. Empenho do orador pela instituição de Tribunal Regional Federal na Bahia. ................................... 04342

MARÇAL FILHO (PMDB – MS) – Promoção pelo orador de seminário sobre a precariedade da saúde pública no Município de Dourados, Estado de Mato Grosso do Sul. Apresentação de emenda de bancada em benefício do setor, especialmente para a construção do Hospital Regional de Doura-dos. ........................................................................ 04342

LÚCIO VALE (Bloco/PR – PA) – Importância para as Regiões Norte e Centro-Oeste da Hidrovia Araguaia-Tocantins. Morosidade do Governo Federal na determinação do início das obras de derroca-mento do Pedral do Lourenço e de dragagem do Rio Tocantins, para viabilidade da hidrovia. ........... 04342

VALMIR ASSUNÇÃO (PT – BA) – Conclusão das obras do Estádio Fonte Nova, em Salvador, Estado da Bahia. Presença do orador na comitiva brasileira aos funerais do Presidente da Venezuela, Hugo Chávez. ........................................................ 04343

GERALDO SIMÕES (PT – BA) – Defesa de in-clusão do cacau no Programa de Garantia de Preço Mínimo – PGPM, do Ministério da Agricultura, Pecu-ária e Abastecimento, e no Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar – PGPAF, do Ministério do Desenvolvimento Agrário. ................ 04344

PAULO FEIJÓ (Bloco/PR – RJ) – Protesto contra a rejeição, em tumultuada sessão do Con-gresso Nacional, do veto presidencial aposto ao projeto de lei sobre redistribuição de royalties de petróleo. Expectativa de anulação pelo Supremo Tribunal Federal da decisão do Congresso Nacio-nal. Promoção pela Prefeita Rosinha Garotinho, do Município de Campos dos Goytacazes, Estado do Rio de Janeiro, de novo ato público contra a alte-ração da sistemática de distribuição de royalties de petróleo. ................................................................. 04344

IVAN VALENTE (PSOL – SP) – Repúdio à política governamental de ampliação do mercado de planos de saúde privados. Reportagem da Folha de S.Paulo sobre o assunto. Altos lucros auferidos pelos empresários do setor de saúde, segundo o jornalista Elio Gaspari. Posicionamento da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde. Defesa do PSOL de mais investimentos na saúde pública. .... 04345

FERNANDO JORDÃO (PMDB – RJ) – Em-penho do orador pela pavimentação da Rodovia RJ-165 (Paraty-Cunha), entre os Estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Realização de audiência pública na sede do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro para debate sobre o assunto. Ques-tionamento da Procuradora da República, Monique Cheker, acerca de pendências e pontos polêmicos da obra. .................................................................. 04346

SEVERINO NINHO (PSB – PE) – Transcurso do 476º e do 478º aniversários de fundação, res-pectivamente, de Recife e Olinda, Estado de Per-nambuco. Perfil histórico das duas municipalidades pernambucanas. .................................................... 04348

GLAUBER BRAGA (PSB – RJ) – Dados do Mapa da Violência 2013, divulgado pelo Centro Bra-sileiro de Estudos Latino-Americanos – CEBELA. Elevada taxa de homicídios no País. ..................... 04348

GIOVANI CHERINI (PDT – RS) – Êxito da 14ª Feira Expodireto COTRIJAL, realizada no Município de Não-Me-Toque, Estado do Rio Grande do Sul. 04349


MARCON (PT – RS) – Anúncio, pela Presi-denta Dilma Rousseff, de desoneração dos com-ponentes da cesta básica e de investimentos na área de defesa do consumidor. Pronunciamento da Presidenta República por ocasião do transcurso do Dia Internacional da Mulher. .................................. 04349

MANATO (PDT – ES) – Visita do orador aos Municípios de Itapemirim e Marataízes, Estado do Espírito Santo. Empenho do orador pela construção de contorno e pavimentação de trecho rodoviário entre as duas municipalidades. ............................. 04349

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE) – Efeitos da prolongada estiagem no sertão central do Estado do Ceará. Solicitação à Presidência do Banco do Nordeste do Brasil de reavaliação das dívidas de produtores rurais prejudicados pela seca. ............. 04349

GONZAGA PATRIOTA (PSB – PE) – Trans-curso do 476º e do 478º aniversários de fundação, respectivamente, dos Municípios de Recife e Olinda, Estado de Pernambuco. Apelo à Presidenta Dilma Rousseff de atendimento às demandas de popula-ções nordestinas atingidas pela estiagem. ............ 04350

DR. CARLOS ALBERTO (PMN – RJ) – Pa-lestra proferida pelo orador na Escola Superior Nacional de Seguros sobre os reflexos positivos da Operação Lei Seca, do Governo do Estado do Rio de Janeiro, na diminuição dos valores de apólices de seguro. .............................................................. 04350

CHICO LOPES (PCdoB – CE) – Assassinato de professora por aluno em escola pública no inte-rior do Estado de São Paulo. Apelo às autoridades educacionais de adoção de providências para a segurança dos docentes. ....................................... 04350

JOSÉ STÉDILE (PSB – RS) – Apoio à pro-posta de emenda à Constituição acerca da desti-nação, ao tratamento de dependentes químicos, de recursos oriundos de tributos incidentes sobre a produção de bebidas alcoólicas. Realização de maiores investimentos governamentais em fazen-das destinadas à recuperação de dependentes de álcool e de drogas ilícitas. ..................................... 04351

COSTA FERREIRA (PSC – MA) – Realização do Encontro de Gestores Públicos do Maranhão, sob o tema O Desenvolvimento Local, Transparência e Controle: O Desafio da Nova Gestão Municipal, em São Luís, Estado do Maranhão. Importância da atu-alização dos gestores públicos diante da evolução técnica de métodos e equipamentos, mudanças de normas de mercado e aprimoramento da legisla-ção. ........................................................................ 04351

ASSIS CARVALHO (PT – PI) – Entrevista concedida à revista ISTOÉ pela Ministra do Desen-volvimento Social e Combate à Fome, Tereza Cam-pello, a respeito da exclusão das camadas menos favorecidas ao longo dos séculos; da importância do eixo Busca Ativa e da gestão do Cadastro Úni-co – CadÚnico – porta de entrada das políticas públicas social do Governo Federal no Estado do

Piauí. Apresentação do Requerimento nº 6.914, de 2013, de voto de louvor aos gestores do CadÚnico. Aplausos à Presidente Dilma Rousseff pela anun-ciada instalação de centros de atendimento integral à mulher. Elevado índice de violência contra as mulheres no Estado do Piauí. Dados do Mapa da Violência 2012 – homicídios de mulheres no Brasil, publicados pela revista ISTOÉ. Acerto da iniciativa da Presidente Dilma Rousseff de desoneração dos componentes da cesta básica. Anúncio, pela Pre-sidente da República, da adoção de nova política de defesa do consumidor. ...................................... 04351

WALTER FELDMAN (PSDB – SP) – Razões da viagem de delegação parlamentar da Casa à Bolívia. ................................................................... 04354

SANDRO ALEX (Bloco/PPS – PR) – Empe-nho da bancada federal paranaense na alocação de maiores recursos orçamentários para o Estado. ... 04354

CELSO MALDANER (PMDB – SC) – Parti-cipação nas comemorações do 45º aniversário de fundação da Cooperativa Auriverde, no Município de Cunha Porã, no 16º Encontro de Mulheres, no Município de Fraiburgo, e em rodeios realizados nos Municípios de Anchieta, Seara e Água Doce, Estado de Santa Catarina...................................... 04354

FERNANDO FERRO (PT – PE) – Transcurso do 476º e do 478º aniversários de fundação, res-pectivamente, dos Municípios de Recife e Olinda, Estado de Pernambuco. Perfil das duas municipa-lidades pernambucanas. ........................................ 04355

PAULO MAGALHÃES (PSD – BA) – Recon-dução dos Conselheiros Paulo Maracajá Pereira e Francisco de Souza Andrade Netto, respectivamen-te, aos cargos de Presidente e Vice-Presidente do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia. Reeleição do Conselheiro José Alfredo Ro-cha Dias para o cargo de Corregedor da Instituição. Rejeição das contas do ex-Prefeito Municipal de Salvador, João Henrique. ...................................... 04355

WASHINGTON REIS (PMDB – RJ) – Expec-tativa de nulidade, pelo Supremo Tribunal Federal, de decisão do Congresso Nacional prejudicial aos Estados produtores de petróleo. ............................ 04356

RODRIGO DE CASTRO (PSDB – MG) – Falta de planejamento e incompetência do Governo Fe-deral, reveladas no baixo crescimento do Produto Interno Bruto – brasileiro. Fatores determinantes do crescimento do Produto Interno Bruto – PIB do Es-tado de Minas Gerais em 2,3% no ano de 2012. .. 04356

DANIEL ALMEIDA (PCdoB – BA) – Homena-gem à memória do ex-Deputado Federal Tarcílio Viei-ra de Melo, ao ensejo do transcurso do centenário de nascimento. Transcurso do 350º aniversário de fundação da Empresa Brasileira de Correios e Te-légrafos – ECT. Comemoração do Dia Internacional da Mulher. Combate à violência contra a mulher no Brasil. Assinatura, pela Secretaria Estadual de Polí-ticas para as Mulheres e pela Superintendência de


Políticas para as Mulheres, da Prefeitura Municipal de Salvador, de convênio sobre o Projeto Século XXI – Quem Somos e o que Queremos, previsto no edital de seleção para os Centros de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência – CRAMS. ................................................................. 04357

SIMPLÍCIO ARAÚJO (Bloco/PPS – MA) – Crise no setor de segurança publica do Governo do Maranhão. Escalada da violência no Estado. Solidariedade ao jornalista e blogueiro Luiz Cardo-so, diante do arrombamento de sua residência por meliantes. .............................................................. 04359

MARLLOS SAMPAIO (PMDB – PI) – Visita do orador ao Município de Valença, Estado do Piauí, por ocasião do transcurso do Dia Internacional da Mulher. ................................................................... 04359

EDINHO BEZ (PMDB – SC) – Apresentação do Requerimento nº 6.907, de 2013, para inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Cons-tituição nº 209, de 2012, sobre a atribuição de re-quisitos de admissibilidade ao recurso especial no âmbito do Superior Tribunal de Justiça. ................. 04360

ÁTILA LINS (PSD – AM) – Realização de ato público na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania pela inclusão na pauta da Proposta de Emenda à Constituição nº 544, de 2002, sobre a criação de Tribunais Regionais Federais nos Esta-dos do Paraná, Amazonas, Bahia e Minas Gerais. 04360

BENEDITA DA SILVA (PT – RJ) – Anúncio, pela Presidenta Dilma Rousseff, de desoneração dos produtos da cesta básica. Participação em ses-são solene promovida pelo Congresso Nacional ao ensejo do transcurso do Dia Internacional da Mulher e em vários eventos em homenagem às mulheres. Anúncio pelo Presidente do Congresso Nacional, Senador Renan Calheiros, de votação da proposta de ampliação dos direitos trabalhistas das empre-gadas domésticas. Realização, nas dependências da Casa, da exposição fotográfica Mulher Angolana – Ao Encontro do Desenvolvimento Sustentável. .. 04361

LUIS CARLOS HEINZE (PP – RS) – Empe-nho na extinção de impostos incidentes sobre a comercialização de arroz. ...................................... 04362

VITOR PENIDO (DEM – MG) – Posse do Mi-nistro Carlos Alberto Reis de Paula na Presidência do Tribunal Superior do Trabalho. .......................... 04362

PRESIDENTE (Simão Sessim) – Compro-misso regimental e posse do Deputado RICARDO ARRUDA (PSC – PR). ........................................... 04363

EDINHO ARAÚJO (PMDB – SP) – Apoio à reativação da Associação dos Municípios do Oeste Paulista – AMOP. Retrospecto das principais con-quistas da entidade. Conveniência da criação de universidade federal na região Noroeste do Estado de São Paulo. Início das obras de duplicação dos trevos de Neves Paulista e Nhandeara, na Rodo-via Feliciano Salles Cunha, entre os Municípios de Mirassol e Ilha Solteira, no Estado. ....................... 04363

SIMÃO SESSIM (PP – RJ) – Acerto da indi-cação do médico André Longo Araújo de Melo para o cargo de Diretor-Presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. .............................. 04364

MARLLOS SAMPAIO (PMDB – PI – Pela ordem) – Transcurso do 1º aniversário da instalação de posto do INSS em Delegacia de Polícia Civil no Município de Teresina, Estado do Piauí. Imediata inclusão na pauta do projeto de lei acerca da punição de respon-sáveis por empréstimos fraudulentos a aposentados. Presença do Ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, na inauguração de agências do INSS nos Municípios de Esperantina e Batalha. ...................... 04365

JUNJI ABE (PSD – SP) – Apelo ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão de libera-ção de recursos para a contratação de candidatos aprovados em concurso público para os quadros da Defensoria Pública da União. ........................... 04366

SILAS CÂMARA (PSD – AM) – Elogio ao Governador do Estado do Amazonas, Omar Aziz, pela iniciativa de promover campanha de vacinação pública de meninas adolescentes de 11 a 13 anos de idade contra o vírus HPV, causador do câncer de colo de útero. .................................................... 04366

SEVERINO NINHO (PSB – PE – Pela ordem) – Comemoração no Município de Igarassu do 478º aniversário do início do processo de colonização de Pernambuco. .......................................................... 04367

ARNALDO JORDY (Bloco/PPS – PA) – Ape-lo às autoridades competentes de realização das obras de derrocamento do Pedral de São Lourenço, imprescindíveis para a navegabilidade na Hidrovia Araguaia-Tocantins. ............................................... 04368

LUIS CARLOS HEINZE (PP – RS – Pela or-dem) – Encaminhamento ao Ministério da Justiça de vasto inquérito oriundo a Procuradoria-Geral da República no Município de Passo Fundo, Estado do Rio Grande do Sul, a respeito da pretensa desapro-priação de terras com vistas à criação de reservas indígenas na região. .............................................. 04368

FRANCISCO ESCÓRCIO (PMDB – MA) – Referências elogiosas ao Líder do PMDB na Casa, Deputado Eduardo Cunha. .................................... 04369

BENJAMIN MARANHÃO (PMDB – PB) – En-caminhamento de indicação ao Ministério das Re-lações Exteriores para a adoção de providências a respeito do desaparecimento do brasileiro Josenildo Correia da Silva, ocorrido no Monte Aconcágua, Argentina. .............................................................. 04369

ERIKA KOKAY (PT – DF) – Realização de greve de fome por trabalhadores do Arsenal da Ma-rinha do Brasil, demitidos durante a ditadura militar. Solicitação ao Governo do Estado de Goiás de va-lidação de concursos das Polícias Civil e Militar. ... 04369

DELEY (PSC – RJ) – Participação em en-contro com o Diretor-Geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, Jorge Luiz Macedo Bastos, destinado ao debate da construção de obra


viária na região da Serra das Araras, Estado do Rio de Janeiro. ............................................................. 04370

CLAUDIO CAJADO (DEM – BA) – Excelência da gestão do Prefeito Antonio Carlos Magalhães Neto, do Município de Salvador, Estado da Bahia. 04370

JOSÉ CHAVES (PTB – PE) – Falecimento do médico e político Harlan de Albuquerque Gadelha, do Estado de Pernambuco. ................................... 04370

V – Grande ExpedienteRENATO MOLLING (PP – RS) – Acerto da

aprovação da Medida Provisória nº 582, de 2012, sobre a desoneração da folha de pagamento de se-tores da economia brasileira e a criação do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras – REINTEGRA. Condi-ções para o crescimento socioeconômico no País. Êxito do sistema educacional alemão. Importância do fomento à inovação tecnológica e científica. Excelência do Programa Ciência Sem Fronteiras. Necessidade de realização da reforma política. Defesa de aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 160, de 2007, sobre a proibição da reeleição para Presidente da República, Governa-dores e Prefeitos, a unificação do calendário elei-toral brasileiro e a duração de mandatos eletivos. Apoio à construção do Aeroporto Internacional 20 de Setembro, na região do Município de Nova Santa Rita, Estado do Rio Grande do Sul. Realização de reunião do Comitê Pró-Aeroporto Internacional 20 de Setembro, na municipalidade. .......................... 04371

Aparteantes: MAURO BENEVIDES (PMDB – CE), JOSÉ STÉDILE (PSB – RS). ...................... 04373

SÉRGIO BRITO (PSD – BA) – Sucateamento do Departamento Nacional de Obras Contra as Se-cas – DNOCS. Apelo à Presidenta Dilma Rousseff e ao Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, de reestruturação do órgão. ....... 04375

PAULO FEIJÓ (Bloco/PR – RJ – Pela ordem) – Retrocesso da decisão do Congresso Nacional de rejeição do veto presidencial aposto ao proje-to de lei sobre a redistribuição de royalties de pe-tróleo. Expectativa quanto à decisão do Supremo Tribunal Federal a respeito do tema. Mobilização organizada pela Prefeita Rosinha Garotinho, do Município de Campos dos Goytacazes, contra a alteração da sistemática de distribuição de royal-ties de petróleo. ..................................................... 04377

RONALDO BENEDET (PMDB – SC – Pela ordem) – Importância do carvão mineral como fonte alternativa de geração de energia elétrica. Apelo ao Governo Federal de inclusão da energia produzida por termoelétricas no leilão A-5. ............................ 04377

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE – Pela ordem) – Instalação do conclave destinado à elei-ção do sucessor do Papa Bento XVI. .................... 04378

JÚLIO CAMPOS (DEM – MT – Pela ordem) – Acerto da decisão do Congresso Nacional de re-jeição dos vetos presidenciais apostos ao projeto

de lei sobre a distribuição de royalties de petróleo. Justificativa da ausência do orador na sessão des-tinada à votação dos vetos. ................................... 04379

ZEZÉU RIBEIRO (PT – BA – Pela ordem) – Atraso na implantação do Projeto Baixio de Irecê, destinado à irrigação da região semiárida, no Es-tado da Bahia. Inclusão de pequenas propriedades rurais na área de abrangência do projeto. ............. 04379

SIBÁ MACHADO (PT – AC – Pela ordem) – Desempenho da PETROBRAS nos Governos do PSDB e do PT. ....................................................... 04380

DANILO FORTE (PMDB – CE – Pela ordem) – Participação em encontro da Associação dos Municípios do Vale do Curu, Aracatiaçu e da Serra de Uruburetama destinado ao debate da seca em Municípios cearenses. Imediata adoção de ações emergenciais para combate aos efeitos da estia-gem. Iminência de desabastecimento de água em Municípios do Estado do Ceará. Necessidade de fornecimento de milho aos produtores rurais atingi-dos pela estiagem da Região Nordeste, pela Com-panhia Nacional de Abastecimento – CONAB. Visita da Presidenta Dilma Rousseff ao Estado do Ceará. Implementação, pelo Governo Federal, de medidas efetivas para o combate aos efeitos da seca. ........ 04380

COLBERT MARTINS (PMDB – BA – Pela ordem) – Apreensão do orador ante a pretendida apropriação, por setores da economia nacional, de recursos oriundos da anunciada desoneração dos componentes da cesta básica. .............................. 04382

PASTOR EURICO (PSB – PE – Pela ordem) – Inconsistência das acusações do Movimento Lés-bicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros – LGBT contra o novo Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, Deputado Pastor Marco Fe-liciano. .................................................................... 04382

DOMINGOS DUTRA (PT – MA – Pela ordem) – Esclarecimento sobre as razões de protestos rea-lizados contra a eleição do Deputado Pastor Marco Feliciano para a Presidência da Comissão de Direi-tos Humanos e Minorias. ....................................... 04384

HEULER CRUVINEL (PSD – GO – Pela or-dem) – Conveniência de inclusão, na proposta de redistribuição de royalties de petróleo, de disposi-tivo sobre a destinação de recursos para estudo e pesquisa de novas tecnologias para geração de energia de baixo carbono. Apoio à aprovação do Projeto de Lei nº 4.751, de 2012, acerca da insta-lação de pontos de recarga de veículos elétricos em vias públicas e em ambientes residenciais e comerciais. ............................................................. 04384

ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR – RJ – Como Líder) – Apresentação de projeto de lei sobre a desobrigação das empresas públicas e privadas de publicação impressa de seus respectivos balan-ços. Apelo à Presidência de inclusão da matéria na pauta. ..................................................................... 04386


LINCOLN PORTELA (Bloco/PR – MG – Pela ordem) – Defesa de votação da Proposta de Emen-da à Constituição nº 544, de 2002, sobre a criação dos Tribunais Regionais Federais da 6ª, 7ª, 8ª e 9ª Regiões. ................................................................. 04387

VI – Ordem do DiaPRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) –

Votação e aprovação do Requerimento nº 6.757, de 2013, sobre a prorrogação, por 120 dias, do prazo de funcionamento da CPI destinada à investigação de denúncias de exploração sexual de crianças e adolescentes. ......................................................... 04390

PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Discussão, em turno único, do substitutivo do Se-nado Federal ao Projeto de Lei nº 5.395-C, de 2009, que altera a lei que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional para dispor sobre a formação de docentes para atuar na educação básica, e dá outras providências. ............................................... 04391

Usou da palavra para discussão da matéria o Sr. Deputado WEVERTON ROCHA (PDT – MA). .. 04391

PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Encerramento da discussão. ................................. 04391

Usaram da palavra para encaminhamento da votação os Srs. Deputados PROFESSORA DORI-NHA SEABRA REZENDE (DEM – TO), IVAN VALEN-TE (PSOL – SP), FÁTIMA BEZERRA (PT – RN). .. 04392

PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Aprovação do substitutivo, ressalvados os desta-ques. ...................................................................... 04392

PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Requerimento de destaque para votação em se-parado do inciso X do art. 4º da Lei nº 9.394, de 1996, alterado pelo art. 1º do substitutivo do Senado Federal, com vistas a sua supressão. ................... 04393

Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado HUGO NAPOLEÃO (PSD – PI). ...................................................................... 04395

Usou da palavra para orientação da respecti-va bancada o Sr. Deputado ARLINDO CHINAGLIA (PT – SP). .............................................................. 04396

Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado HEULER CRUVINEL (PSD – GO). .................................................................... 04396

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados AMAURI TEIXEIRA (PT – BA), COLBERT MARTINS (PMDB – BA), PAULO FEIJÓ (Bloco/PR – RJ), JAIR BOL-SONARO (PP – RJ), DOMINGOS SÁVIO (PSDB – MG), MANDETTA (DEM – MS), GIVALDO CARIM-BÃO (PSB – AL), WEVERTON ROCHA (PDT – MA), CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS – SC), WALNEY ROCHA (PTB – RJ), IVAN VALENTE (PSOL – SP), CHICO LOPES (PCdoB – CE), MANDETTA (DEM – MS), WALTER FELDMAN (PSDB – SP). ............ 04396

PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Supressão do dispositivo. ...................................... 04397

PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Requerimento de destaque para votação em se-parado do § 8º do art. 62 da Lei nº 9.394, de 1996, constante do artigo 1º do substitutivo do Senado Federal. .................................................................. 04397

Usaram da palavra para encaminhamento da votação os Srs. Deputados DOMINGOS SÁVIO (PSDB – MG), FÁTIMA BEZERRA (PT – RN). ...... 04397

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados ARTUR BRU-NO (PT – CE), DOMINGOS SÁVIO (PSDB – MG), HUGO NAPOLEÃO (PSD – PI), ROBERTO BRIT-TO (PP – BA), WEVERTON ROCHA (PDT – MA), WALNEY ROCHA (PTB – RJ), VITOR PAULO (PRB – RJ), ELISEU PADILHA (PMDB – RS). ................ 04398

Usou da palavra pela ordem a Sra. Deputada CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS – SC). ............... 04399

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados PROFESSO-RA DORINHA SEABRA REZENDE (DEM – TO), ROBERTO BRITTO (PP – BA), CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS – SC), IVAN VALENTE (PSOL – SP), PAULO FEIJÓ (Bloco/PR – RJ), WALTER FELDMAN (PSDB – SP), ARLINDO CHINAGLIA (PT – SP), ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR – RJ). ........... 04400

PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Supressão do dispositivo. ...................................... 04401

PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Votação e aprovação das Subemendas de Redação de nºs 1 a 3, adotadas pela Comissão de Educação e Cultura, aprovadas pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. ...................................... 04401

Votação e aprovação da redação final. ........ 04401Encaminhamento da matéria à sanção pre-

sidencial. ................................................................ 04403PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) –

Anúncio de encaminhamento ao Presidente do Congresso Nacional, Senador Renan Calheiros, pela Presidência, de projeto de resolução sobre a contagem de prazo para a apreciação de veto pre-sidencial a partir do seu recebimento, bem como a obrigatoriedade de sua votação dentro de 30 dias, sob pena de trancamento das pautas da Casa e do Congresso Nacional. Consulta ao Plenário sobre o apoiamento à proposta da Presidência. ................ 04403

CARLOS SAMPAIO (PSDB – SP – Como Líder) – Congratulações ao Presidente Henrique Eduardo Alves pela iniciativa de apresentação de projeto de resolução relativo à mudança na con-tagem de prazo para apreciação de vetos presi-denciais pelo Congresso Nacional. Expectativa de realização de acordo de Líderes para votação de vetos acumulados e de acolhimento da proposição da Presidência da Casa. ........................................ 04404

ARLINDO CHINAGLIA (PT – SP – Pela or-dem) – Congratulações à Presidência pela proposta sobre a apreciação de vetos presidenciais. Sugestão


ao Presidente Henrique Eduardo Alves de estabe-lecimento de diálogo com o Supremo Tribunal Fe-deral a respeito da soberania e harmonia entre os Poderes da República. Inconveniência de eventual determinação pela Suprema Corte de apreciação de todos os vetos acumulados. ............................. 04405

ELISEU PADILHA (PMDB – RS – Pela ordem) – Congratulações à Presidência pela proposta apre-senta. Legitimidade de decisão sobre a apreciação de vetos presidenciais pelo Congresso Nacional. 04405

RONALDO CAIADO (DEM – GO – Como Lí-der) – Congratulações à Presidência pela iniciativa de apresentação de projeto de resolução relativo à obrigatoriedade de apreciação de vetos presi-denciais no prazo de 30 dias, contados a partir do recebimento pelo Congresso Nacional. Resgate de prerrogativa constitucional do Congresso Na-cional. .................................................................... 04406

HUGO NAPOLEÃO (PSD – PI – Pela ordem) – Apoio do PSD à proposta da Presidência. ......... 04407

ALESSANDRO MOLON (PT – RJ) – Apoio à proposta da Presidência. Defesa da apreciação de vetos presidenciais em ordem cronológica de recebimento. Inconstitucionalidade da prioridade na votação do veto presidencial aposto ao projeto de lei sobre a partilha de royalties de petróleo. .... 04407

ANDRÉ FIGUEIREDO (PDT – CE – Pela ordem) – Apoio à proposta da Presidência. Acerto da decisão do Congresso Nacional na rejeição do veto presidencial ao projeto de lei sobre a partilha de royalties de petróleo. ......................................... 04407

VALTENIR PEREIRA (PSB – MT – Pela or-dem) – Congratulações à Presidência pela apresen-tação de proposta acerca da apreciação de vetos presidenciais pelo Congresso Nacional. ................ 04408

CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS – SC – Pela ordem) – Apoio a projeto de resolução anunciado pela Presidência. Apelo ao Presidente do Congresso Nacional, Senador Renan Calheiros, de acolhimento do projeto de resolução apresentado pelo Presidente da Casa. Responsabilidade do Congresso Nacional de votação de vetos presidenciais acumulados. .. 04408

INOCÊNCIO OLIVEIRA (Bloco/PR – PE – Pela ordem) – Congratulações à Presidência pela apresentação de projeto de resolução sobre a apre-ciação de vetos presidenciais. ............................... 04408

ROBERTO BRITTO (PP – BA – Pela ordem) – Apoio do PP ao projeto de resolução acerca da apreciação de vetos presidenciais, anunciado pela Presidência. .......................................................... 04408

ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP – Pela ordem) – Congratulações à Presidência pela inicia-tiva de apresentação de projeto de resolução sobre a apreciação de vetos presidenciais. ..................... 04408

ANDRÉ MOURA (PSC – SE – Pela ordem) – Apoio ao projeto de resolução anunciado pela

Presidência. Expectativa quanto à apreciação de vetos presidenciais pelo Congresso Nacional. ...... 04409

LEONARDO PICCIANI (PMDB – RJ – Pela ordem) – Apoio ao projeto de resolução anunciado pela Presidência. Defesa de elaboração de calen-dário para a apreciação de vetos presidenciais..... 04409

AMAURI TEIXEIRA (PT – BA – Pela ordem) – Apoio ao projeto de resolução anunciado pela Presidência. Congratulações à Presidência pela inclusão na pauta da Proposta de Emenda à Consti-tuição nº 544, de 2002, sobre a criação de Tribunais Regionais Federais. ............................................... 04409

MIRO TEIXEIRA (PDT – RJ – Pela ordem) – Apoio ao projeto de resolução anunciado pela Pre-sidência. Responsabilidade do Congresso Nacional pela apreciação de vetos presidenciais. ............... 04410

JOSÉ GENOÍNO (PT – SP – Pela ordem) – Apoio ao projeto de resolução anunciado pela Presidência. Prerrogativa do Congresso Nacional de apreciação de vetos presidenciais. ................... 04410

PRESIDENTE (Simão Sessim) – Votação do Requerimento nº 5.432, de 2012, para tramitação em regime de urgência do Projeto de Lei nº 7.521, 2010. ..................................................................... 04410

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado ARLINDO CHINAGLIA (PT – SP). ......................... 04411

Usou da palavra para orientação da respec-tiva bancada o Sr. Deputado COLBERT MARTINS (PMDB – BA). ........................................................ 04411

PRESIDENTE (Simão Sessim) – Aprovação do requerimento. .................................................... 04411

PRESIDENTE (Simão Sessim) – Discussão, em turno único, da emenda do Senado Federal ao Projeto de Lei nº 7.521, de 2010, que dispõe sobre a criação do Quadro de Oficiais de Apoio no Corpo de Oficiais da Ativa do Comando da Aeronáutica e dá outras providências. .......................................... 04411

Usou da palavra para proferir parecer à emen-da do Senado Federal, pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, o Sr. Deputado POLICARPO (PT – DF). ........................................ 04411

Usou da palavra para proferir parecer à emen-da do Senado Federal, pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, o Sr. Deputado ABELARDO LUPION (DEM – PR). ....................... 04411

Usou da palavra para proferir parecer à emen-da do Senado Federal, pela Comissão de Consti-tuição e Justiça e de Cidadania, o Sr. Deputado COLBERT MARTINS (PMDB – BA). .................... 04411

PRESIDENTE (Simão Sessim) – Encerra-mento da discussão. .............................................. 04412

Votação e aprovação da emenda do Senado Federal e da redação final. .................................... 04412

Encaminhamento da matéria à sanção pre-sidencial. ................................................................ 04413

JOSÉ GENOÍNO (PT – SP) – Questão de or-dem sobre inclusão na pauta de projeto de resolução


acerca da denominação do Plenário da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscaliza-ção de Plenário Deputado Sérgio Miranda. .......... 04413

PRESIDENTE (Simão Sessim) – Resposta ao Deputado José Genoíno. .................................. 04413

IVAN VALENTE (PSOL – SP) – Questão de ordem sobre a decisão do PSOL de pedido de ve-rificação de requerimentos de urgência. .............. 04413

PRESIDENTE (Simão Sessim) – Votação do Requerimento nº 6.947, de 2013, para apreciação em regime de urgência do Projeto de Lei nº 7.663, de 2010, a respeito do Sistema Nacional de Políti-cas sobre Drogas. ................................................. 04413

IVAN VALENTE (PSOL – SP – Pela ordem) – Solicitação pelo PSOL de votação nominal de requerimentos de urgência, no caso de não reali-zação de acordo. ................................................... 04414

JOSÉ GENOÍNO (PT – SP – Pela ordem) – Consulta à Presidência sobre a possibilidade de retirada de requerimento de urgência da pauta. .... 04414

PRESIDENTE (Simão Sessim) – Resposta ao Deputado José Genoíno. .................................. 04414

COLBERT MARTINS (PMDB – BA – Pela ordem) – Exigência do PMDB de votação do re-querimento de urgência. ....................................... 04414

ROBERTO BRITTO (PP – BA – Pela ordem) – Apoio do PP à votação do requerimento de ur-gência. ................................................................... 04414

Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado OSMAR TERRA (PMDB – RS). ....................................................................... 04414

ABELARDO LUPION (DEM – PR – Pela or-dem) – Posicionamento do DEM favorável ao re-querimento de urgência. ....................................... 04415

PRESIDENTE (Simão Sessim) – Reiteração do apelo ao Deputado Ivan Valente de votação do requerimento de urgência. .................................... 04415

MOREIRA MENDES (PSD – RO – Pela or-dem) – Apoio à votação do requerimento de urgên-cia. ........................................................................ 04416

Usou da palavra o Sr. Deputado GIVALDO CARIMBÃO (PSB – AL), Relator da matéria. ....... 04416

IVAN VALENTE (PSOL – SP – Pela ordem) – Manutenção pelo PSOL da decisão de pedido de verificação de requerimentos de urgência. ............ 04416

MIRO TEIXEIRA (PDT – RJ – Pela ordem) – Posicionamento do PDT a respeito da votação do requerimento de urgência e do mérito da respectiva proposição. ........................................................... 04417

PRESIDENTE (Simão Sessim) – Proposta ao Deputado Ivan Valente para a retirada do pedido de verificação. ............................................................ 04417

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado MIRO TEIXEIRA (PDT – RJ). ............................... 04417

DANILO FORTE (PMDB – CE – Pela ordem) – Apoio do PMDB ao requerimento de urgência. . 04417

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados IVAN VA-LENTE (PSOL – SP), SIBÁ MACHADO (PT – AC), OSMAR TERRA (PMDB – RS), EMANUEL FER-NANDES (PSDB – SP), MOREIRA MENDES (PSD – RO), LAERCIO OLIVEIRA (Bloco/PR – SE), IRA-CEMA PORTELLA (PP – PI). ................................ 04417

PRESIDENTE (Simão Sessim) – Prorrogação da sessão por 1 hora. ............................................ 04419

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados LIRA MAIA (DEM – PA), GIVALDO CARIMBÃO (PSB – AL). .. 04419

MIRO TEIXEIRA (PDT – RJ – Pela ordem) – Orientação da respectiva bancada. Protesto contra o corte do uso da palavra de oradores. ................ 04419

PRESIDENTE (Simão Sessim) – Resposta ao Deputado Miro Teixeira. .................................... 04419

IVAN VALENTE (PSOL – SP) – Questão de ordem sobre o imediato encerramento da sessão. 04420

ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP) – Con-tradita à questão de ordem do Deputado Ivan Va-lente. ...................................................................... 04420

ROSANE FERREIRA (Bloco/PV – PR – Pela ordem) – Defesa de votação do requerimento de urgência. ............................................................... 04421

PAULO TEIXEIRA (PT – SP – Pela ordem) – Necessidade de ampliação do debate do mérito do projeto de lei relativo ao combate às drogas. Conve-niência de adiamento da votação do requerimento para a sua tramitação em regime de urgência. .... 04421

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados JOSÉ GUIMA-RÃES (PT – CE), ELISEU PADILHA (PMDB – RS), ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP), CARLOS SAMPAIO (PSDB – SP), NELSON PADOVANI (PSC – PR), JANDIRA FEGHALI (PCdoB – RJ), GEOR-GE HILTON (PRB – MG), DR. CARLOS ALBERTO (PMN – RJ), ANTONIO IMBASSAHY (PSDB – BA), ARLINDO CHINAGLIA (PT – SP), JOSÉ GUIMA-RÃES (PT – CE). ................................................... 04421

GIVALDO CARIMBÃO (PSB – AL – Pela or-dem) – Solicitação aos Deputados do PSB de com-parecimento ao plenário. ...................................... 04424

DANILO FORTE (PMDB – CE – Pela ordem) – Falecimento do Prof. Wellington Leitão, ex-Diretor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará. ............................................................... 04424

ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP – Pela ordem) – Solicitação aos Deputados do PTB de comparecimento ao plenário. Orientação da res-pectiva bancada. .................................................... 04424

PRESIDENTE ( Simão Sessim) – Convoca-ção dos Deputados ao plenário. ............................ 04424

ZÉ GERALDO (PT – PA – Pela ordem) – Am-pliação pela Casa do debate em torno da proposta relativa ao combate às drogas. Visita do orador à Fazenda Esperança, destinada ao tratamento de


dependentes químicos, no Município de Redenção, Estado do Pará. Proliferação das drogas no interior do País. Fortalecimento de ações de prevenção do uso de entorpecentes e punição de traficantes. .... 04424

JOÃO PIZZOLATTI (PP – SC – Pela ordem) – Apoio do PP à votação do requerimento para tramitação em regime de urgência do projeto de lei sobre o combate às drogas bem como do seu mérito. .................................................................... 04424

URZENI ROCHA (PSDB – RR – Pela ordem) – Importância da votação e aprovação da proposta de combate às drogas. ......................................... 04425

OTONIEL LIMA (PRB – SP – Pela ordem) – Apelo à Presidência de inclusão na pauta da Proposta de Emenda à Constituição de nº 300, de 2008, acerca da instituição do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. ........................ 04425

FABIO TRAD (PMDB – MS – Pela ordem) – Solicitação aos Deputados do PMDB de com-parecimento ao plenário. Orientação da respectiva bancada. ................................................................ 04425

EDUARDO CUNHA (PMDB – RJ – Como Lí-der) – Indignação com a quebra de acordo para a aprovação do requerimento de apreciação em re-gime de urgência do projeto de lei de combate às drogas, de autoria do Deputado Osmar Terra. Pro-testo contra a rejeição do veto presidencial aposto ao projeto de lei sobre a redistribuição de royalties de petróleo. Posicionamento do bancada do PMDB contrária à desoneração de receitas de Estados e Municípios. Inadmissibilidade de eventuais prejuí-zos aos entes federados no processo de revisão do pacto federativo. .................................................... 04425

PRESIDENTE (Simão Sessim) – Presença no plenário da Deputada Estadual Eliziane Gama, Presidenta da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão. . 04426

JOSÉ GUIMARÃES (PT – CE – Como Líder) – Cumprimento pelo PT dos acordos para votação de matérias constantes em pauta. Esclarecimento ao Líder do PMDB – Deputado Eduardo Cunha, sobre as razões da mudança de orientação da bancada pela Liderança do PT. ........................................... 04427

FLÁVIA MORAIS (PDT – GO – Pela ordem) – Consulta à Presidência sobre a votação do Re-querimento nº 5.941, de 2012. ............................. 04427

PRESIDENTE (Simão Sessim) – Resposta à Deputada Flávia Morais. .................................... 04427

OTAVIO LEITE (PSDB – RJ – Pela ordem) – União de Parlamentares da Casa contra o avanço do crack. Importância da matéria em votação. ..... 04428

PRESIDENTE (Simão Sessim) – Manifesta-ção de boas-vindas ao Ministro da Agricultura do Sudão, Abdelhalim Almutafi, em visita à Casa. .... 04428

ELISEU PADILHA (PMDB – RS – Pela ordem) – Esclarecimento ao Deputado José Guimarães

sobre o cumprimento de acordo pelo PMDB para votação da matéria. .............................................. 04428

OZIEL OLIVEIRA (PDT – BA – Pela ordem) – Assassinato do Padre Raimundo Reinan Valette por jovens usuários de crack, no Município de An-gical, Estado da Bahia. Importância de aprovação da matéria referente aos viciados em crack. ........ 04428

PRESIDENTE (Simão Sessim) – Aprovação do requerimento. .................................................... 04428

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado ESPERIDIÃO AMIN (PP – SC). ....................................................................... 04441

JOSÉ AIRTON (PT – CE – Pela ordem) – Im-portância de aprovação da proposta destinada ao combate efetivo às drogas. ................................... 04441

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado MANDETTA (DEM – MS). ... 04441

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHADOS:

ROBERTO TEIXEIRA (PP – PE) – Propostas prioritárias constantes na pauta da bancada femi-nina da Casa. Avanço da criação da Procuradoria Especial da Mulher no âmbito da Câmara dos De-putados. Apoio à proposta de participação feminina nas Mesas Diretoras e Presidências das Comissões, no Parlamento, apresentada pela Deputada Luiza Erundina. Saudações às Deputadas e servidoras da Casa. Ações promovidas pela Secretaria da Mulher no Estado de Pernambuco. ................................... 04441

VALTENIR PEREIRA (PSB – MT) – Trans-curso do Dia Internacional da Mulher. Combate à violência e discriminações contra as mulheres no País. Apresentação de projeto de lei coibitivo de condutas discriminatórias contra a mulher, deno-minado lei da igualdade. ....................................... 04442

LEONARDO QUINTÃO (PMDB – MG) – Difi-culdades históricas impostas ao desenvolvimento econômico brasileiro. Natureza lesiva do sistema tributário nacional. Avanços do País relevados em indicadores econômicos. Acerto da iniciativa do Governo Federal de estímulo aos investimentos no setor produtivo nacional. Fatores determinantes do desempenho insatisfatório do setor agropecuário em 2012. Solidez da economia brasileira. Estabeleci-mento de parcerias público-privadas para mitigação de gargalos na área de infraestrutura e melhoria da distribuição de renda. ........................................... 04442

JORGE TADEU MUDALEN (DEM – SP) – Conclamação à Casa para aprovação do Projeto de Lei nº 7.182, de 2010, sobre a obrigatoriedade de acomodação em espaço único, específico e de destaque, de produtos alimentícios recomendados para portadores de diabetes. ................................. 04444

BIFFI (PT – MS) – Realização da Marcha de Centrais Sindicais e Movimentos Sociais com o slogan Desenvolvimento, Cidadania e Valorização do Trabalho, em Brasília, Distrito Federal. Expecta-


tiva de atendimento à pauta de reivindicações dos participantes no evento. ........................................ 04445

SANDES JÚNIOR (PP – GO) – Transcurso do Dia Internacional da Mulher. Relevância da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, coordenada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República. .................................... 04445

ANDRÉ ZACHAROW (PMDB – PR) – Preju-ízos causados à economia brasileira pela deficiên-cia na capacidade de armazenamento da produção agrícola. Necessidade de realização, pelo Governo Federal, de investimentos na construção de novos silos e armazéns. .................................................. 04446

WALTER FELDMAN (PSDB – SP) – Relato da visita à Bolívia de membros da CPI destinada à investigação da prática de trabalho escravo, para inteiração do processo de aliciamento de traba-lhadores daquele país pelo setor têxtil paulista. Sanção pelo Governo do Estado de São Paulo da Lei nº 1.034, de 2011, acerca do fechamento de empresas denunciadas por prática de trabalho análogo à escravidão em qualquer elo da cadeia produtiva. Aprovação pela Casa, em segundo turno, da Proposta de Emenda à Constituição nº 438, de 2001, sobre a desapropriação de imóveis rurais ou urbanos no caso de constatação da prática de tra-balho escravo. Apreensão do orador ante a prisão na Bolívia de torcedores do Sport Club Corinthians Paulista. ................................................................ 04447

DIMAS FABIANO (PP – MG) – Conveniência de extinção do fator previdenciário, fórmula utilizado no cálculo de benefícios de aposentadoria. .......... 04448

STEFANO AGUIAR (PSC – MG) – Transcur-so do Dia Internacional da Mulher. Homenagem às mulheres da Igreja do Evangelho Quadrangular. Transcurso de aniversário da conquista do direito de voto pela mulher brasileira. Ampliação do espaço feminino na política nacional. Presença da mulher em variados campos de atividade. ........................ 04449

ALINE CORRÊA (PP – SP) – Transcurso do Dia Internacional da Mulher. Adoção de ações efetivas para garantia da igualdade de gênero no Brasil. Combate às discriminações contra a mulher no País, especialmente no mercado de trabalho. Baixa participação feminina na política. Promoção de efetivo empoderamento político e econômico da mulher brasileira. Imediata aprovação de proposi-ções pautadas pela bancada feminina na Casa. Reiteração do apelo aos Parlamentares de apoia-mento à causa da mulher brasileira. ..................... 04450

MANUELA D’ÁVILA (PCdoB – RS) – Manifes-tação de pesar pelo falecimento do Presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Expectativa do PCdoB quanto à realização do processo de transição polí-tica naquele país nos moldes ocorridos na Améri-ca Latina. Atuação de Hugo Chávez em defesa da igualdade social e do desenvolvimento da América Latina. ................................................................... 04450

IRACEMA PORTELLA (PP – PI) – Transcurso do Dia Internacional da Mulher. Balanço da situação feminina junto à sociedade brasileira. Imediata ado-ção, pelas agremiações partidárias, de mecanismos de incentivo à participação da mulher na política. 04451

OTONIEL LIMA (PRB – SP) – Transcurso do Dia Internacional da Mulher. Assassinato de profes-sora por aluno nas dependências do EJA – Edu-cação de Jovens e Adultos, no interior do Estado de São Paulo. Necessidade de punição severa de denunciados por atos de violência contra a mulher. Apresentação do Projeto de Lei nº 4.413, de 2012, sobre a obrigatoriedade da realização de terapia psicológica por acusados de prática de violência doméstica contra as mulheres. ............................. 04452

ROBERTO BRITTO (PP – BA) – Promoção de amplo debate em torno da medida provisória sobre a realização de investimentos no setor por-tuário nacional. ...................................................... 04453

FÁBIO SOUTO (DEM – BA) – Protesto contra a criação do Ministério da Micro e Pequena Em-presa. Prioridade dada pelo Governo Federal no atendimento a interesses políticos, em detrimento da qualidade dos serviços prestados aos cidadãos, do bem-estar do povo e do desenvolvimento socio-econômico do País. .............................................. 04453

BERNARDO SANTANA DE VASCONCELLOS (Bloco/PR – MG) – Homenagem póstuma ao can-tor romântico Wanderley Alves dos Reis, conhecido como Wando, ao ensejo do transcurso do primeiro ano de falecimento. ............................................... 04454

GORETE PEREIRA (Bloco/PR – CE) – Ho-menagem póstuma ao agropecuarista João Leite Moreira, na região de Brejo Santo, Estado do Ce-ará. ........................................................................ 04454

ALICE PORTUGAL (PCdoB – BA) – Trans-curso do Dia do Bibliotecário. Cumprimento da Lei nº 12.244, de 2010, sobre a obrigatoriedade da instalação de bibliotecas em estabelecimentos es-colares. ................................................................. 04455

FÁBIO FARIA (PSD – RN) – Criação do PSD Jovem no Estado do Rio Grande do Norte, presidido pelo Vice-Governador Robinson Faria. ................. 04455

ROBERTO DE LUCENA (Bloco/PV – SP) – Liberação pelo Ministro da Integração Nacional, Fer-nando Bezerra Coelho, de recursos ao Município de Cubatão, Estado de São Paulo, para atendimento às famílias atingidas por enchentes. Realização das obras do trecho norte do Rodoanel Metropolitano de São Paulo. ........................................................ 04456

VII – EncerramentoDISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPU-

TADO PAES LANDIM (PTB – PI) NO PERÍODO DESTINADO ÀS COMUNICAÇÕES PARLAMEN-TARES DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 279, REALIZADA EM 24 DE OUTUBRO DE 2012 – RETIRADO PELO ORA-DOR PARA REVISÃO: Transcurso do Dia do Piauí.


Participação do Governador Wilson Martins nas comemorações da data. ........................................ 04497

DISCURSO PROFERIDO PELA SRA. DE-PUTADA JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP) NO PERÍODO DESTINADO AO PEQUENO EXPEDIEN-TE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 283, REALIZADA EM 30 DE OU-TUBRO DE 2012 – RETIRADO PELA ORADORA PARA REVISÃO: Desempenho do PT nas eleições municipais de 2012. Reeleição do Prefeito Sebas-tião Almeida, do Município de Guarulhos, Estado de São Paulo. Eleição do ex-Ministro da Educação Fernando Haddad para a Prefeitura Municipal de São Paulo. Realização nas dependências da Casa de exposição ao ensejo da edição nº 5.000 do bo-letim PT na Câmara. .............................................. 04498

2 – PROPOSIÇÕES APRESENTADASPEC 246/2013, PEC 247/2013, PL 5117/2013,

PL 5118/2013,PL 5119/2013, PL 5120/2013, PL 5121/2013, PL 5122/2013, PL 5123/2013, PL 5124/2013, PL 5125/2013, PL 5126/2013, PL 5127/2013, PL 5128/2013, PL 5129/2013, PL 5130/2013, PL 5131/2013,INC 3665/2013, INC 3666/2013, INC 3667/2013, INC 3668/2013, INC 3669/2013, INC 3669/2013, INC 3670/2013, INC 3671/2013, INC 3672/2013, INC 3673/2013, RIC 2823/2013, RIC 2824/2013, RIC 2825/2013, REQ 6962/2013, REQ 6963/2013, REQ 6964/2013, REQ 6965/2013, REQ 6966/2013, REQ 6967/2013, REQ 6968/2013, REQ 6969/2013,REQ 6970/2013, REQ 6971/2013, REQ 6972/2013, REQ 6973/2013, REQ 6974/2013, REQ 6975/2013, REQ 6976/2013, REQ 6977/2013, REQ 6978/2013. ................................. 04498

3 – PROPOSIÇÕES DESPACHADASMSC 55/2013 .............................................. 04500MSC 65/2013 .............................................. 04507PEC 239/2013 ............................................. 04508PEC 243/2013 ............................................. 04511PEC 244/2013 ............................................. 04514PL 5009/2013 .............................................. 04518PRC 165/2013 ............................................ 04520REC 184/2013 ............................................ 04520REQ 6.877/2013 .......................................... 045214 – DESPACHOS DO PRESIDENTE

Ofícios

Nº 1.806, 1.841, 1.856, 1.871, 1.878, 1.887, 1.894, 1.905, 1.846, 1.853, 1.928, 1.968, 2.046, 2.052, 2.058, 2.067, 1.859, 1.881, 1.884, 1.864, 1.932, 2.156, 2.186, 1.868, 1.901, 1.920, 1.933, 1.937, 1.965, 1.979, 2.074, 2.084, 2.134, 2.140,

2.143, 2.149, 2.137, 2.131, 2.173, 2.110, 2.183, 2.199, 2.178, 2.115, 2.145, 2.205, 2.211, 2.216, 2.226, 2.237, 2.240, 2.257, 2.276, 2.308 e 2.328, de 2013 – STF........................................................ 04521

Telex

Recebido em 28.02.13, e Ofício nº 848/2013 – STF...................................................................... 04522

5 – ATOS DA PRESIDÊNCIA

– Cria Comissão Externa destinada a acom-panhar a devolução dos carros roubados no Brasil e levados para a Bolívia; ....................................... 04522

– Em aditamento ao Ato da Presidência de 29.01.13 que cria Comissão Externa, desliga o De-putado Maurício Quintella Lessa da referida Comis-são; ....................................................................... 04522

– Em aditamento ao Ato da Presidência de 29.01.13 que cria Comissão Externa, designa o Deputado Pedro Uczai para compor a referida Co-missão. .................................................................. 04522

COMISSÕES

6 – ATA

– Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, 1ª Reunião (Ordinária), em 06.03.13. .. 04522

7 – DESIGNAÇÕES

– Comissão de Finanças e Tributação, em 12.03.13. ................................................................ 04523

– Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, em 12.03.13. .......................................... 04524

– Comissão de Legislação Participativa, em 06.03.13. ................................................................ 04524

– Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, em 07.03.13. ............................... 04524

SEÇÃO II

8 – MESA9 – LÍDERES E VICE-LÍDERES10 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO11 – COMISSÕES

SUPLEMENTO

– Ato da Mesa 88, de 2013, sairá publicado em suplemento a este Diário.


ÀS 14 HORAS COMPARECEM À CASA OS SRS.:

André VargasMarcio BittarSimão SessimBiffiGonzaga PatriotaVitor Penido

Partido Bloco

RORAIMA

Chico das Verduras PRP PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPaulo Cesar Quartiero DEM Total de RORAIMA 2

AMAPÁ

Evandro Milhomen PCdoB Total de AMAPÁ 1

PARÁ

Lira Maia DEM Lúcio Vale PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMiriquinho Batista PT Nilson Pinto PSDB Zequinha Marinho PSC Total de PARÁ 5

AMAZONAS

Átila Lins PSD Sabino Castelo Branco PTB Silas Câmara PSD Total de AMAZONAS 3

RONDÔNIA

Carlos Magno PP Marcos Rogério PDT Moreira Mendes PSD Padre Ton PT Total de RONDÔNIA 4

ACREAntônia Lúcia PSC Flaviano Melo PMDB Sibá Machado PT Total de ACRE 3

TOCANTINSCésar Halum PSD Júnior Coimbra PMDB Nilmar Ruiz PEN Osvaldo Reis PMDB Total de TOCANTINS 4

MARANHÃOAlberto Filho PMDB Carlos Brandão PSDB Domingos Dutra PT Francisco Escórcio PMDB Lourival Mendes PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbSarney Filho PV PpsPvWaldir Maranhão PP Weverton Rocha PDT Total de MARANHÃO 8

CEARÁAndré Figueiredo PDT Ariosto Holanda PSB Chico Lopes PCdoB Danilo Forte PMDB Edson Silva PSB José Guimarães PT Manoel Salviano PSD Mauro Benevides PMDB Raimundo Gomes de Matos PSDB Total de CEARÁ 9

PIAUÍAssis Carvalho PT Jesus Rodrigues PT Nazareno Fonteles PT Osmar Júnior PCdoB Total de PIAUÍ 4

SEÇÃO I

Ata da 29ª Sessão da Câmara dos Deputados, Deliberativa Ordinária, da 3ª Sessão Legislativa Ordinária,

da 54ª Legislatura, em 12 de março de 2013Presidência dos Srs.: Henrique Eduardo Alves, Presidente;

Simão Sessim, 2º Secretário; Vitor Penido, 3º Suplente de Secretário


RIO GRANDE DO NORTE

Fátima Bezerra PT Felipe Maia DEM Total de RIO GRANDE DO NORTE 2

PARAÍBA

Benjamin Maranhão PMDB Luiz Couto PT Major Fábio DEM Manoel Junior PMDB Nilda Gondim PMDB Total de PARAÍBA 5

PERNAMBUCO

Anderson Ferreira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbAugusto Coutinho DEM Fernando Ferro PT José Augusto Maia PTB Mendonça Filho DEM Pastor Eurico PSB Raul Henry PMDB Roberto Teixeira PP Severino Ninho PSB Total de PERNAMBUCO 9

ALAGOAS

Francisco Tenório PMN Total de ALAGOAS 1

SERGIPE

Andre Moura PSC Mendonça Prado DEM Total de SERGIPE 2

BAHIA

Amauri Teixeira PT Antonio Brito PTB Claudio Cajado DEM Colbert Martins PMDB Erivelton Santana PSC Geraldo Simões PT João Leão PP José Carlos Araújo PSD José Rocha PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJosias Gomes PT Jutahy Junior PSDB Luiz Alberto PT Luiz de Deus DEM Márcio Marinho PRB Nelson Pellegrino PT Valmir Assunção PT Waldenor Pereira PT Total de BAHIA 17

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PSD Antônio Andrade PMDB Bernardo Santana de Vasconcellos PR PrPtdobPr-pPhsPtcPslPrtbDomingos Sávio PSDB Eduardo Barbosa PSDB George Hilton PRB Isaias Silvestre PSB Jairo Ataide DEM Lincoln Portela PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLuiz Fernando Faria PP Marcos Montes PSD Margarida Salomão PT Nilmário Miranda PT Odair Cunha PT Toninho Pinheiro PP Weliton Prado PT Total de MINAS GERAIS 16

ESPÍRITO SANTO

Cesar Colnago PSDB Dr. Jorge Silva PDT Iriny Lopes PT Lelo Coimbra PMDB Paulo Foletto PSB Total de ESPÍRITO SANTO 5

RIO DE JANEIRO

Adrian PMDB Alessandro Molon PT Alexandre Santos PMDB Andreia Zito PSDB Anthony Garotinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbAureo PRTB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbBenedita da Silva PT Dr. Carlos Alberto PMN Dr. Paulo César PSD Eduardo Cunha PMDB Fernando Jordão PMDB Glauber Braga PSB Hugo Leal PSC Jandira Feghali PCdoB Jorge Bittar PT Marcelo Matos PDT Otavio Leite PSDB Paulo Feijó PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbWashington Reis PMDB Total de RIO DE JANEIRO 19

SÃO PAULO

Alexandre Leite DEM Antonio Carlos Mendes Thame PSDB


Arlindo Chinaglia PT Arnaldo Faria de Sá PTB Carlos Sampaio PSDB Carlos Zarattini PT Devanir Ribeiro PT Duarte Nogueira PSDB Eleuses Paiva PSD Eli Correa Filho DEM Iara Bernardi PT Janete Rocha Pietá PT João Dado PDT Jorge Tadeu Mudalen DEM José Genoíno PT Junji Abe PSD Nelson Marquezelli PTB Ricardo Berzoini PT Ricardo Izar PSD Vanderlei Macris PSDB Vaz de Lima PSDB Vicentinho PT Walter Feldman PSDB Total de SÃO PAULO 23

DISTRITO FEDERAL

Izalci PSDB Jaqueline Roriz PMN Policarpo PT Total de DISTRITO FEDERAL 3

GOIÁS

Armando Vergílio PSD Flávia Morais PDT João Campos PSDB Sandro Mabel PMDB Total de GOIÁS 4

MATO GROSSO DO SUL

Geraldo Resende PMDB Giroto PMDB Mandetta DEM Marçal Filho PMDB Total de MATO GROSSO DO SUL 4

PARANÁ

Alfredo Kaefer PSDB André Zacharow PMDB Assis do Couto PT Dilceu Sperafico PP Eduardo Sciarra PSD Luiz Nishimori PSDB Marcelo Almeida PMDB Nelson Meurer PP

Oliveira Filho PRB Osmar Serraglio PMDB Rosane Ferreira PV PpsPvSandro Alex PPS PpsPvZeca Dirceu PT Total de PARANÁ 13

SANTA CATARINA

Celso Maldaner PMDB Décio Lima PT Edinho Bez PMDB Esperidião Amin PP Luci Choinacki PT Mauro Mariani PMDB Onofre Santo Agostini PSD Pedro Uczai PT Rogério Peninha Mendonça PMDB Ronaldo Benedet PMDB Total de SANTA CATARINA 10

RIO GRANDE DO SUL

Beto Albuquerque PSB Darcísio Perondi PMDB Eliseu Padilha PMDB Giovani Cherini PDT Henrique Fontana PT José Stédile PSB Luis Carlos Heinze PP Manuela D`ávila PCdoB Marcon PT Osmar Terra PMDB Paulo Ferreira PT Paulo Pimenta PT Renato Molling PP Total de RIO GRANDE DO SUL 13

I – ABERTURA DA SESSÃO

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – A lista de presença registra na Casa o comparecimento de 179 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

Presentes na Casa 195 Sras. e Srs. Deputados.Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da

sessão anterior.

II – LEITURA DA ATA

O SR. MARÇAL FILHO, servindo como 2º Secre-tário, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem observações, aprovada.


III – EXPEDIENTE

Of. nº 149/GAB-LidPT

Brasília, 6 de março de 2013

Excelentíssimo Senhor Deputado Henrique Eduardo AlvesPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente, Tenho a honra de dirigir-me a Vossa Excelência,

para indicar como Vice-Líderes da bancada do Partido dos Trabalhadores, os (as) Deputados (as)Benedita da Silva (PT/RJ), Érika Kokay (PT/DF), Eudes Xavier (PT/CE), Fátima Bezerra (PT/RN) Jorge Bittar (PT/RJ), Jo-sias Gomes (PT/BA), Marcon (PT/RS) Margarida Sa-lomão (PT/MG), Pedro Uczai (PT/SC), Pólicarpo (PT/DF) Vicentinho (PT/SP), Zé Geraldo (PT/PA) e Zeca Dirceu (PT/PR), em substituição aos Deputados (as), Beto Faro (PT/PA), Dalva Figueiredo (PT/AP), Décio Lima (PT/SC), Francisco Praciano (PT/AM) Geraldo Simões (PT/BA), Iriny Lopes (PT/ES), Janete Rocha Pietá (PT/SP), Luiz Alberto (PT/BA) Márcio Macedo (PT/SE) Padre João (PT/MG), Paulo Ferreira (PT/RS), Paulo Teixeira (PT/SP e Zezéu Ribeiro (PT/BA), respectivamente.

Atenciosamente, – Deputado José Guimarães, Líder da Bancada na Câmara.

Registre-se. Publique-se. Ao Sr. Diretor-Geral.

Em12-3-13. –Deputado Henrique Eduardo Al-ves, Presidente.

Of. nº 198/GAB-LidPT


Excelentíssimo SenhorDeputado Henrique Eduardo AlvesPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Tenho a honra de dirigir-me a Vossa Excelên-

cia, para indicar como membro titular, da Comissão de Defesa do Consumidor - CDC, o Deputado Fran-cisco Chagas (PT/SP), em substituição ao Deputa-do Rubens Otoni (PT/GO) e indicar o mesmo como membro titular na Comissão de Desenvolvimento Urbano - CDU.

Atenciosamente, – Deputado José Guimarães- PT/CE, Líder da Bancada na Câmara.

Defiro. Publique-se. Em 12-3-13. – Deputado Henrique Edu-

ardo Alves, Presidente.

Of. GAB/I/nº 191


A Sua Excelência o SenhorDeputado Henrique Eduardo AlvesPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que o Deputado

Fernando Lopes passa a integrar, na qualidade de titular, a Comissão de Desenvolvimento Urbano, em substituição ao Deputado Rodrigo Bethlem.

Por oportuno, renovo a Vossa Excelência protes-tos de estima e consideração. – Deputado Eduardo Cunha, Líder do PMDB.



Of./GAB/I/ nº 192


A Sua Excelência o SenhorDeputado Henrique Eduardo Alves Presidente da Câmara dos Deputados


Eliseu Padilha deixa de participar, na qualidade de titular, da Comissão Especial destinada a proferir pa-recer ao Projeto de Lei nº 1.572, de 2011, que “institui o Código Comercial”.




Of./GAB/I/N nº 199


A Sua Excelência o Senhor Deputado Henrique Eduardo AlvesPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente, Comunico a Vossa Excelência que o Deputado Ale-

xandre Santos passa a integrar, na qualidade de suplen-te, a Comissão de Minas e Energia, em vaga existente.





Of. nº 250/2013/PSDB


A Sua Excelência o Senhor Deputado Henrique Eduardo AlvesPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Indicação de Membro de Comissão.

Senhor Presidente, Indico a Vossa Excelência a Deputada Andreia

Zito, em substituição ao Deputado William Dib, como membro suplente, para integrar a Comissão de Segu-rança Pública e Combate ao Crime Organizado.

Respeitosamente, – Deputado Carlos Sampaio, Líder do PSDB.






Assunto: Desligamento de Membro de Comissão.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência o desligamento do

Deputado Simplício Araújo, como membro titular, na Co-missão de Trabalho, de Administração e Serviço Público.








Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência o Deputado Plínio Valé-

rio, em substituição ao Deputado Carlos Sampaio, como membro titular, para integrar a Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional.








Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência o Deputado Antonio Im-

bassahy, em substituição ao Deputado Domingos Sávio, como membro suplente, para integrar a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.




Ofício GAB/PSD nº 269


A Sua Excelência o SenhorDeputado Henrique Eduardo AlvesNesta

Senhor Presidente,Cumprimentando-o cordialmente, e nos termos

regimentais, indico o Deputado Daniel de Deus Hin-terholz (PSD–RS), para compor a Comissão de Cul-tura – CCULT, na condição de suplente.

Atenciosamente, – Deputado Eduardo Sciarra, Líder do PSD.



Ofício GAB/PSD nº 270



Senhor Presidente,Cumprimentando-o cordialmente, e nos termos

regimentais, indico o Deputado Fernando Torres (PSD–BA), para compor a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio – CDEIC, na condi-ção de suplente.





Ofício GAB/PSD n° 279



Senhor Presidente,Cumprimentando-o cordialmente, e nos termos re-

gimentais, indico a deputada Manuela D’ Ávila (PCdoB--RS), para compor a Comissão de Educação – CE, na condição de suplente.




Of./LID/n° 47/2013



Assunto: Indicação de membro para Comissão Per-manente

Senhor Presidente,Indico a Vossa excelência, de acordo com o prin-

cípio da proporcionalidade partidária, o Deputado Sim-plício Araújo – PPS/MA para integrar a vaga de titular na Comissão da Amazônia, Integração nacional e De-senvolvimento Regional.

Atenciosamente, – Deputado Rubens Bueno, PPS/PR.



Ofício nº 55-L-Democratas/2013




Onyx Lorenzoni deixa de integrar, como membro titu-lar, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle.

Respeitosamente, – Deputado Ronaldo Caiado, Líder dos Democratas.





Excelentíssimo Senhor Deputado Henrique Eduardo Alves Presidente da Câmara dos Deputados Nesta

Senhor Presidente, Indico a Vossa Excelência o Deputado Paulo Ce-

sar Quartiero para integrar, como membro suplente, a Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, em vaga existente.






Excelentíssimo SenhorDeputado Henrique Eduardo Alves Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente, Indico a Vossa Excelência o Deputado Mendonça

Filho para integrar, como membro suplente, a Comis-são de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, em vaga existente.






Excelentíssimo Senhor Deputado Henrique Eduardo Alves Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente Indico a Vossa Excelência o Deputado Fábio

Souto para integrar, como membro suplente, a Comis-são de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, em vaga existente.





Oficio nº 64-L-Democratas/13


Excelentíssimo SenhorDeputado Henrique Eduardo AlvesPresidente da Câmara dos Deputados Nesta

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência a Deputada Professora

Dorinha Seabra Rezende para integrar, como membro titular, a Comissão de Legislação Participativa, em vaga existente.

Respeitosamente, – Deputado Ronaldo Caiado, Líder do Democratas.






Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência o Deputado Efraim

Filho para integrar, como membro titular, a Comissão de Ciência e Tecnologia Comunicação e Informática, em vaga existente.







Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência os Deputados que

integrarão o quadro de Vice-Líderes da Liderança do Democratas.

Deputado Efraim FilhoDeputado Lira Maia

Deputado MandettaDeputado Marcio Junqueira


Registre-se. Publique-se. Ao Sr. Diretor-Geral.Em 12-3-13. – Deputado Henrique Edu-


Of. B nº 41/13


A Sua Excelência o SenhorDeputado Henrique Eduardo AlvesPresidente da Câmara dos Deputados Nesta

Senhor Presidente,Solicito a Vossa Excelência a Indicação dos de-

putados Glauber Braga (PSB-RJ) e Leopoldo Meyer (PSB-PR) como titulares, e Severino Ninho (PSB-PE) e José Stédile (PSB-RS) como suplente, da Comissão Especial destinada a promover estudos e proposições para a reformulação do ensino médio (CEENSI), em substituição aos já indicados.

Respeitosamente, – Deputado Beto Albuquer-que, Líder do PSB.



Ofício nº 63/2013


A Sua Excelência o SenhorHenrique Eduardo AlvesPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Assunto: Substituição de membro em Comissão Per-manente

Indico o nome do Deputado Onyx Lorenzoni DEM/RS em substituição ao Deputado Oziel Oliveira PDT/BA, para compor, na condição de membro titular, a Comissão de Agricultura, em vaga que cabe ao PDT.

Atenciosamente,– André Figueiredo, Líder do PDT.




Of. nº 68/2013/PDT


A Sua Excelência o SenhorHenrique Eduardo AlvesPresidente da Câmara dos DeputadosCâmara dos Deputados

Assunto: Indicação de Vice-Líderes

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência a nova relação

de Vice-Líderes do PDT na Câmara dos Deputados.

1º Vice-Líder Salvador Zimbaldi PDT/SP

2 Ênio Bacci PDT/RS

3 Flávia Morais PDT/GO

4 Miro Teixeira PDT/RJ

5 Marcos Rogério PDT/RO

6 Félix Mendonça Júnior PDT/BA

7 João Dado PDT/SP

Atenciosamente, – Deputado André Figueiredo, Líder do PDT.

Registre-se. Publique-se.Ao Sr. Diretor-Geral.Em 12-3-13. – Deputado Henrique Edu-


Of. nº 61/13


Excelentíssimo SenhorDeputado Henrique Eduardo AlvesPresidente da Câmara dos DeputadosBrasília – DF

Assunto: Indicação de membro para compor Comis-são Especial.

Senhor Presidente, Solicito a Vossa Excelência a indicação do Senhor

Deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP), na con-dição de suplente, para compor a Comissão Especial destinada a analisar e proferir parecer ao Projeto de Lei nº 3.555-A, de 2004, do Sr. José Eduardo Cardo-zo, que “estabelece normas gerais em contratos de seguro privado e revoga dispositivos do Código Civil, do Código Comercial Brasileiro e do Decreto-Lei nº 73 de 1966” (revoga dispositivos das Leis nº 556, de 1850 e nº 10.406, de 2002) – PL nº 355.

Respeitosamente, – Deputada Manuela D’Ávila, Líder.



Ofício nº 70/13



Assunto: Indicação de membro para Comissão Per-manente.

Senhor Presidente,Solicito a vossa Excelência a indicação do Se-

nhor Deputado Felipe Bornier (PSD-RJ), na vaga de suplente, da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.




Ofício nº 71/2013



Assunto: Substituição de membro de Comissão Per-manente

Senhor Presidente,Solicito a Vossa Excelência a indicação do Se-

nhor Deputado Oziel Oliveira (PDT-BA), na vaga de suplente, em substituição ao Deputado Onyx Loren-zoni (DEM-RS), da Comissão de Agricultura Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.




Ofício nº 57/2013 LID/PRB



Assunto: Indicação de membros para as Comissões Permanentes

Senhor Presidente,Amparado nos termos regimentais e no Ato da

Mesa nº 87/2013, encaminho a Vossa Excelência a


indicação do Partido Republicano Brasileiro – PRB para a suplência da Comissão de Educação na Ses-são Legislativa de 2013.

Damião Feliciano (PDT/PB)

Comissão de Educação CE

Certo da atenção de Vossa Excelência, expresso votos de estima e apreço. – Deputado George Hilton, Líder do PRB.



JRP 7/2013

Brasília, 20 de fevereiro de 2013

Exmo. Sr.Deputado Henrique Eduardo Alves Presidente da Câmara dos Deputados Brasília – DF

Senhor Presidente,Ao cumprimentá-lo, nós da Bancada Feminina,

desejamos a V. Exª um mandato profícuo e democrá-

tico. Em seguida, encaminhamos em anexo, as propo-sições prioritárias da Bancada que estão prontas para serem apreciadas em Plenário.

– Ressaltamos a importância do prota-gonismo da Bancada Feminina na Reunião de Líderes como ocorreu na Reforma Política;

– A importância de criar estrutura física e assessoria para a Bancada Feminina e a Procuradoria da Mulher.

A Procuradoria da Mulher foi criada no período do Presidente Michel Temer e já consta no Regimento Interno da Câmara. Na gestão do Presidente Marco Maia, a Bancada Feminina escolheu a Procuradoria da Mulher e suas Adjuntas.

Nesse sentido, nós da Bancada Feminina, gos-taríamos que estes encaminhamentos fossem manti-dos por V. Exª

Aproveito o ensejo para renovar a V. Exª protestos de elevado apreço e distinta consideração.

Atenciosamente, – Deputada Janete Rocha Pie-tá, Coordenadora da Bancada Feminina.


O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Passa--se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTE

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Antes de dar prosseguimento à sessão, esta Mesa dá conheci-mento ao Plenário do seguinte

ATO DA PRESIDÊNCIA

Nos termos do inciso II do art. 34 do Regimento Interno, esta Presidência decide criar Comissão Espe-cial destinada a proferir parecer à Mensagem nº 245, de 2012, do Poder Executivo, que “submete à consi-deração do Congresso Nacional o texto do Protocolo

de Nagoia sobre Acesso a Recursos Genéticos e a Utilização da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), concluído durante a 10ª Reunião da Conferên- 10ª Reunião da Conferên-Reunião da Conferên-cia das Partes na Convenção, realizada em outubro de 2010 (COP-10), e assinado pelo Brasil no dia 2 de fevereiro de 2011, em Nova lorque”.

A Comissão será composta de 20 membros titu-lares e de igual número de suplentes, mais um titular e um suplente, atendendo ao rodízio entre as bancadas não contempladas, designados de acordo com os §§ 1º e 2º do art. 33 do Regimento Interno.

Brasília, 12 de março de 2013. – Deputado Hen-rique Eduardo Alves, Presidente da Câmara dos Deputados.


O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Conce-do a palavra ao Sr. Deputado Amauri Teixeira. S.Exa. dispõe de 1 minuto.

O SR. AMAURI TEIXEIRA (PT-BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero noticiar que nós re-tomamos os trabalhos da Frente Parlamentar pela im-plantação dos Tribunais Regionais Federais da Bahia, Minas Gerais, Amazonas e Paraná. Eu sou coordena-dor dessa Frente pela Câmara, e o Deputado Sérgio Souza, pelo Senado.

Nós contamos com a presença de diversas en-tidades e estivemos também com o Presidente desta Casa, que se comprometeu a colocar em discussão hoje, no Colégio de Líderes, a votação da PEC nº 544, que cria os Tribunais Regionais Federais da Bahia, do Paraná, de Minas Gerais e do Amazonas.

Não é mais possível nós termos uma Justiça Fe-deral concentrada, enquanto as demais Justiças estão desconcentradas, Sr. Presidente.

Então, nós vamos lutar para que a Bahia tenha o seu próprio Tribunal Regional Federal.

O SR. MARÇAL FILHO (PMDB-MS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, primeiramente, gostaria que V.Exa. recontasse o meu tempo, uma vez que ele já estava sendo descontado.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, gos-taria de divulgar nos órgãos de comunicação desta Casa – e peço inclusive que isso seja efetivado pelo programa A Voz do Brasil – a realização de um semi-nário por este Deputado, na próxima sexta-feira, na cidade de Dourados, Mato Grosso do Sul, que tratará da questão da saúde pública naquele Município.

Dourados é uma cidade-polo que atende a mais de 30 Municípios da região e que ora vive verdadeiro caos na saúde pública. As pessoas estão nas filas, nos corredores dos hospitais, e há carência sob todos os aspectos: faltam médicos, faltam medicamentos, faltam vagas nos leitos hospitalares.

Nós tomamos a iniciativa de colocar uma emenda de bancada para que recursos fossem colocados na saúde, especialmente para a construção do Hospital Regional de Dourados.

Muito obrigado.O SR. LÚCIO VALE (Bloco/PR-PA. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, quero dar como lido dis-curso que faço sobre a necessidade do derrocamento do Pedral do Lourenço e a drenagem do Rio Tocantins. A execução dessa obra permitirá o livre curso da nave-gação durante todo o ano, inclusive para embarcações de grande porte, porque permitirá transformar os Rios Araguaia e Tocantins numa hidrovia de interligação entre o Centro-Oeste e o sul do Pará, até o Porto de Vila do Conde, em Barcarena.

Obrigado, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no ano passado ocupei esta tribuna para falar sobre a in-fraestrutura de transporte na Região Norte, espe-cialmente no Estado do Pará, que represento nesta Casa. Já naquela ocasião fiz um apelo ao Ministério dos Transportes para que desse uma atenção espe-cial às obras do Pedral do Lourenço, a cada dia mais prementes, porque imprescindíveis à navegação no Rio Tocantins. A verdade é que meu esforço pesso-al, como também o de toda a bancada do Pará, está voltado à conclusão das obras da hidrovia Araguaia--Tocantins/Porto de Belém.

Nos contatos que vimos mantendo com o Go-verno Federal, através da bancada ou via Governo do Estado do Pará, desde 2010, quando inauguradas as eclusas de Tucuruí, ouvimos sempre do Ministério do Planejamento a informação de que o início das obras do derrocamento já estava com data marcada ou de que tinha sido autorizada a licitação. Em todas essas ocasiões, foi-nos reiterado o firme compromisso do Executivo de que até o final de 2012 a hidrovia Ara-guaia-Tocantins estaria operando.

Três anos se passaram, já estamos em 2013, e a espera continua. A obra chegou a ser licitada e um consórcio de empresas foi escolhido para a sua realização, mas em dezembro de 2011 a licitação foi anulada, segundo o DNIT, porque o preço esta-va elevado.

Nossa insistência em tratar deste assunto, Sr. Presidente, tem um motivo crucial: o derrocamento do Pedral do Lourenço, ou seja, o deslocamento das pedras, e a dragagem do Rio Tocantins. A execução dessas obras permitirá o livre curso da navegação durante todo o ano, inclusive para embarcações de grande porte, o que transformará os Rios Araguaia e Tocantins numa hidrovia de interligação do Cen-tro-Oeste brasileiro ao sul do Pará e ao Porto de Vila do Conde, numa extensão aproximada de 2.800 quilô-metros. Por ali se escoará a produção dessas regiões e estará completada, portanto, a plataforma logística intermodal dos transportes terrestres, aquaviários e ferroviários das Regiões Norte e Centro-Oeste, bene-ficiando os Estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Pará e Maranhão.

Diante de obra tão importante, Sr. Presidente, a sociedade paraense não pode e não deve calar-se, e nós, Parlamentares, como seus representantes, não podemos nos omitir. Esta a razão pela qual ocupo hoje esta tribuna.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria de deixar expresso neste breve pronunciamento, de forma veemente, a reafirmação da importância de tornar na-


vegável a hidrovia Araguaia-Tocantins e o sentimento de indignação do povo paraense com a forma como é tratada a questão pelo Governo Federal. É o que nos traz a esta tribuna.

Muito obrigado.O SR. VALMIR ASSUNÇÃO (PT-BA. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho registrar a conclusão das obras do Estádio Fonte da Nova em Salvador. O consórcio já entregou a obra para o Governador e para a imprensa.

Na próxima segunda-feira, a Presidenta Dilma vai estar em Salvador para receber a obra concluída e, no dia 7 de abril, esse estádio vai sediar o grande clássico baiano Bahia e Vitória, em sua inauguração. Isso demonstra a convicção do povo baiano no traba-lho produtivo do nosso Estado.

Também quero deixar registrada aqui na tribu-na a nossa viagem à Venezuela para homenagear o grande líder Hugo Chávez. Lá fomos juntamente com o Líder da bancada do PT, o Senador do PSOL e di-versas lideranças.

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHA-DOS PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, tenho a alegria de registrar nesta tribuna a conclusão das obras do Estádio da Fonte Nova em Salvador.

Trata-se de uma Fonte Nova totalmente reno-vada, fruto de projeto arrojado, moderno, confortável para os torcedores e construído em tempo recorde, o que denota a capacidade de trabalho e produtividade do povo baiano.

Entregue oficialmente ao Governo do Estado pelo Consórcio responsável, está prevista sua entrega sim-bólica à Presidenta Dilma, na próxima segunda-feira, dia 18 de março.

A inauguração do novo Estádio da Fonte Nova está prevista para o próximo dia 7 de abril, com o jogo Bahia e Vitória, um clássico do futebol baiano, para o qual tenho o prazer de convidar os senhores e as senho-ras, Deputados e Deputadas, que compõem esta Casa.

Finalizando, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, cumprimento nesta oportunidade o Governador Jaques Wagner pela determinação e mais esta reali-zação do Governo da Bahia.

Sr. Presidente, gostaria que este discurso fosse divulgado pelo programa A Voz do Brasil e pelos de-mais meios de comunicação da Casa.

Muito obrigado.Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, compar-

tilho, brevemente, minhas impressões a respeito do velório do Comandante Hugo Chávez.

Como sabem, estive presente na comitiva da Presidenta Dilma, juntamente com o ex-Presidente Lula, o Governador Jaques Wagner, o Presidente Na-cional do PCdoB, Renato Rabelo, o Senador Randol-fe Rodrigues (PSOL), o Deputado Josias Gomes (PT/BA), o Líder do PT, Deputado José Guimarães, e as Deputadas Perpetua Almeida (PCdoB) e Iriny Lopes (PT), para prestarmos nossa homenagem ao grande Comandante da Revolução Bolivariana.

Naquele momento percebi que aquela não seria a última homenagem, mas uma entre tantas que fo-ram e que serão prestadas a um dos maiores líderes da esquerda latino-americana.

O corpo de Chávez foi velado na Academia Mi-litar. Um lado do grande salão estava reservado aos seus familiares e companheiros e às autoridades dos países que lhe foram prestar homenagem. Todos os governantes da América Latina estavam ou estiveram presentes. No momento em que cheguei, estavam nos-sas lideranças cubanas e o Comandante Raul Castro, visivelmente abatido, assim como estavam o Presidente Rafael Correa, Lula e Dilma. Perdemos um grande líder do movimento da esquerda latino-americana.

Mas o que mais me impressionou foi a expressão do povo venezuelano ao avistar o corpo de Chávez. Milhões e milhões de pessoas enfileiradas miravam para o corpo do Comandante e emitiam sinais de re-verência, batiam continência, batiam no peito, simula-vam um abraço, soltavam beijos carinhosos. Mais do que isso, percebi que a feição das pessoas não era exatamente de tristeza, mas de altivez, como se na-quele momento estivessem recebendo uma tarefa do Comandante de seguir em frente, “adelante”. Percebi então que Chávez não estava ali só em corpo, mas também em alma.

A palavra de ordem que escutei dizia “Chávez, te juro que voto en Maduro”. Tarefa delegada pelo Co-mandante antes mesmo de sua morte. Em cadeia na-cional, Chávez anunciou que, se algo lhe acontecesse, Nicolás Maduro seria aquele que daria continuidade à Revolução, aquele que o representaria.

A eleição de Maduro será, certamente, marca-da pela forte mobilização social e pela demonstração pública de que mais do que populismo, como costu-mam dizer meios de comunicação, analistas políticos e intelectuais da direita venezuelana e mundial, Chá-vez representou a construção de estruturas políticas e sociais verdadeiramente revolucionárias, tendo o povo venezuelano como principal protagonista, consciente de sua tarefa.

Já se considera que o velório de Chávez é o ter-ceiro maior da história; menor apenas que o do Papa João Paulo II e de Tito, Presidente da Iugoslávia. Mas


por que será que a sua despedida causou tanta como-ção ao povo? A resposta é simples e deve explicar por que a direita mundial e especialmente a direita brasilei-ra tenta desqualificar, mesmo em seu leito de morte, o significado grandioso da figura do Comandante Chávez.

Por último, é certo que Chávez irá para o Panteón Nacional, em companhia de Simón Bolívar. Fica para a história da Venezuela, do Brasil, da Latino-America e do mundo.

Hasta la victória, siempre!Sr. Presidente, gostaria que este discurso fosse

registrado no programa A Voz do Brasil e nos demais meios de comunicação da Casa.

Muito obrigado.O SR. GERALDO SIMÕES (PT-BA. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, estamos trabalhando com apoio da CONAB, do Ministério da Agricultura, da CE-PLAC e do MDA.

Hoje recebi a visita do Diretor-Geral da CEPLAC; na semana passada, estive com o Dr. Sílvio Porto, da CONAB; e hoje tive o prazer de ser recebido em audi-ência pelo Ministro Pepe Vargas, ocasião em que apelei a S.Exa. para que o cacau seja incluído no Programa de Garantia de Preço Mínimo.

Não dá para continuar com tanta instabilidade! No início do ano, a arroba de 15 quilos do cacau custava 90 reais. Dois meses depois, a arroba de 15 quilos do cacau caiu para 58 reais. Trabalhamos o cacau há 250 anos e queremos passar mais 250 anos trabalhando com essa cultura que preserva, gera emprego e é for-mada por médios proprietários.

É necessário, portanto, a exemplo de tantas ou-tras culturas que existem no Brasil, que o cacau seja amparado por essa política importante da agricultura nacional.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, recente-mente fiz um pronunciamento nesta tribuna, manifes-tando a minha preocupação com a situação do preço do cacau e a situação dos agricultores da região sul da Bahia.

A produção cacaueira no Brasil retomou seu cres-cimento e, em 2012, chegou a mais de 250 mil tone-ladas, o suficiente para abastecer o mercado interno. No entanto, a importação da amendoa do cacau tem ocasionado uma sobreoieita e o seu preço, que chegou a R$90,00 por arroba, agora está em tomo de R$55,00.

Na ocasião de minha fala, manifestei que buscaria medidas urgentes do Governo Federal para proteger os preços, garantir a produção e evitar a importação preda-tória que impede a recuperação da economia regional.

A partir de então venho realizando várias arti-culações com autoridades e produtores no sentido de avançar na inclusão do cacau no Programa de Garantia de Preço Mínimo – PGPM, do Ministério da Pecuária, Agricultura e Abastecimento – MAPA e do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar – PGPAF, do Ministério do desenvommento Agrário – MDA.

Estive em visita à CONAB e hoje recebi em meu gabinete o Diretor da CEPLAC, Helinton José Rocha, par debater a questão do preço do cacau.

Hoje mesmo fui recebido também pelo Ministro de Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, que ma-nifestou grande sensibilidade às nossas propostas. E estou aguardando a resposta do Ministro da Agricultura à nossa solicitação de audiência.

Pela receptividade das autoridades e pela mobi-lização dos produtores de cacau defendendo a cultura e buscando a estabilização dos preços, tenho certeza de que conseguiremos incluir o cacau nas políticas de garantias de preço para as safras de 2013 e de 2014.

O SR. PAULO FEIJÓ (Bloco/PR-RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu quero lamentar a irres-ponsabilidade que houve na questão do veto à lei dos royalties. É uma total irresponsabilidade!

O Presidente Renan Calheiros, de moral duvi-dosa, ou melhor, sem moral, posicionou-se na Presi-dência de maneira debochada. É lamentável que uma matéria de tal importância tenha sido decidida com irresponsabilidade.

Eu lamento também a posição cômoda, irres-ponsável, como a de lavando as mãos, da Presidenta Dilma, que não ofereceu a mínima resistência para fazer prevalecer o seu veto, desmoralizando o seu Governo e, principalmente, desmoralizando o Brasil no mundo lá fora.

É lamentável, Presidente.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhoras e senhores aqui presentes; crianças, jovens, senhoras senhores e pessoas com deficiência que me ouvem, veem e leem pela Rádio e TV Câmara, Internet, redes sociais e, inclusive pela Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, e em particular os ilustres cidadãos do meu Estado, Rio de Janeiro, a quem tenho o orgulho de aqui representar.

Não posso, neste momento tão grave para a história do Estado do Rio de Janeiro, e mesmo para o Brasil, me afastar do tema royalties do petróleo, e, desta forma, retomo este assunto, por considerar que, apesar da malfadada votação encaminhada pelo Con-


gresso Nacional, a justiça será feita, com as correções de rumo necessárias sendo garantidas pelo Supremo Tribunal Federal.

Quero registrar aqui as recentes declarações do Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Jo-aquim Barbosa, que, talvez motivado pelo desejo de expor a sua isenção de magistrado, pode ter se de-monstrado insensível ou arrogante perante o clamor de milhões de cidadãos fluminenses e capixabas, que se revoltaram e se mantêm mobilizados contra o massa-cre, a violência federativa perpetrada pelo Congresso Nacional. Em declaração à imprensa, o Ministro Joa-quim Barbosa afirmou que os Ministros do STF são por definição pessoas preparadas para resistir a pressões, e que essas pressões não o incomodam.

O Ministro Joaquim Barbosa é Presidente de uma alta Corte de leis que tem como maior missão guardar, defender, preservar, a Constituição Federal brasileira, que foi flagrantemente rasgada por Deputados Fede-rais e Senadores na sessão conjunta realizada pelo Congresso Nacional para avaliar o veto da Presidente Dilma Rousseff à lei da redistribuição dos royalties.

Em que pesem as declarações do Ministro Jo-aquim Barbosa, tenho certeza de que o STF irá atu-ar, sim, se curvando a pressões. É o desejo de todo cidadão patriota e responsável que o STF se curve à pressão de sua missão de preservar a Constituição brasileira, como tem feito em tantas outras circunstân-cias, protegendo a Carta Magna e, ao mesmo tempo, contribuindo, em casos relativos à Federação, asse-gurando a harmonia entre os Estados.

Quero parabenizar a todos Prefeitos, Vereado-res, Deputados Federais e Estaduais, aos trabalha-dores, jovens, donas de casa, a todos cidadãos que estão se mobilizando para manifestar apoio à defesa dos royalties dentro das margens do que estabelece a Constituição brasileira, em sua cláusula pétrea, de que royalties são indenizações compensatórias para quem sofre os impactos da produção de petróleo.

Quero parabenizar a Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (OMPETRO), presidida pela Prefeita Rosinha Garotinho, de Campos dos Goytaca-zes, que se tem mostrado ativa na defesa da Consti-tuição e dos royalties, organizando a população, pro-movendo atos de conscientização e envolvendo toda a sociedade civil organizada em uma luta que é de todos.

Nesta terça, a Prefeita Rosinha Garotinho pro-move mais um ato de conscientização da população, reunindo representantes da sociedade civil organiza-da, trabalhadores, empresários, autoridades, em en-contro no Teatro Municipal Trianon, às 19 horas, para apresentar os impactos da perda dos royalties direta e indiretamente na vida das pessoas.

A Prefeita Rosinha Garotinho irá convocar todos a participar do ato público em defesa da Constituição e dos royalties, na sexta-feira, na Praça do Santíssimo Salvador, às 18 horas.

A Prefeita Rosinha Garotinho tem sido incansável na mobilização em defesa dos royalties. Desde 2009, quando assumiu pela primeira vez a condução da OM-PETRO, ela tem alertado e atuado firmemente contra aqueles que se movimentavam para usurpar direitos dos Entes Federados Produtores.

Na conclusão deste meu curto pronunciamento, reforço meu apoio à Prefeita Rosinha Garotinho, em sua luta, que é a do povo de Campos, pela defesa daquilo que é um direito constitucional, e não benesse ou favor.

Muito obrigado.O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, queremos dar como lido nosso pronunciamento intitulado Privatização, preca-rização do sistema de saúde e altos lucros para os empresários da saúde: a opção do Governo Dilma.

O seu Governo tem negociado com os donos de planos de saúde um pacote de medidas de estímulo ao setor, com redução de impostos e mais financiamen-to para melhorar hospital privado, rifando o Sistema Único de Saúde. Esse setor teve lucro de 83 bilhões de reais e cresceu mais de 50% desde 2003. Em vez de fortalecermos o atendimento público e as grandes vitórias da Constituinte de 1988 ao defender o SUS, estamos dando mais dinheiro ao setor privado. E sabem por quê? Porque eles são financiadores de campanha e querem atingir a classe média, que vai ter plano de saúde privado de má qualidade.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no dia 27 de fevereiro, a Folha de S.Paulo informou que o Gover-no tem negociado com os planos de saúde um pacote de “medidas de estímulo” ao setor, como redução de impostos e mais financiamento público para melhorias de hospitais privados. O objetivo é facilitar o acesso das pessoas aos planos de saúde privados com a redução de preços, além da ampliação da rede credenciada. A matéria diz ainda que a própria Presidente Dilma está conduzindo as negociações e que integrantes do Go-verno veem o pacote como uma “potencial marca do Executivo na saúde”.

Seria cômico, se não fosse trágico. É difícil ima-ginar qual parte do mirabolante plano do Governo é mais absurda e merecedora da crítica mais ferre-nha. Trata-se de rifar o já combalido Sistema Único de Saúde, referência mundial em política pública de saúde, para, ao mesmo tempo, agraciar financiadores


de campanha, avançar na privatização dos serviços públicos, promover uma melhora artificial da saúde – pessimamente avaliada pela população –, mirando as eleições do próximo ano.

Chega a ser ridículo tomar ciência de mais essa inacreditável promiscuidade entre público e privado promovida pelo Governo Dilma. Segundo a Folha, o encontro com os empresários do setor de planos de saúde contou com a participação de 5 Ministros de Estado e integrantes da área econômica. A eles os representantes de BRADESCO, Qualicorp e Amil se ofereceram para melhorar a imagem do Governo na área. Querem alcançar a “classe média emergente”.

Para o Governo Dilma, junta-se o útil ao agradável. Além de avançar na privatização de serviços públicos, como temos visto, por exemplo, na área de transportes e que se torna cada vez mais a marca desta gestão, contempla o empresariado e também os verdadeiros responsáveis pelas políticas deste Governo, os mar-queteiros, cada vez mais ansiosos para vender para a “nova classe média” a ideia de que o que é bom é o privado. Assim, coloca-se o Ministro da Saúde em condições de disputar as próximas eleições.

E qual é a realidade dos planos de saúde? No ano passado, a Agência Nacional de Saúde suspen-deu temporariamente a venda de 396 planos de 56 operadoras por descumprimento de contratos. Entre os problemas constatados estão prazos de atendimento não cumpridos, poucos especialistas, número insufi-ciente de serviços diagnósticos e de leitos, negativas de tratamentos de doenças cardíacas, transtornos mentais e câncer, etc. O fato é que, com autorização da ANS, as empresas vendem planos de saúde a pre-ços baixíssimos e de qualidade igualmente baixa. E o que acontece quando o plano de saúde não resolve o problema de seu cliente? Existe o SUS, que faz o que os planos, com a conivência do Governo, se negam.

Os planos de saúde para as pessoas de baixa renda só são vendidos porque, quando o caso é sé-rio, existe o SUS para atender. Como eles são molda-dos para clientes empregados e jovens, os idosos e os doentes crônicos continuam dependentes do SUS. Enquanto isso, qualquer iniciativa legislativa para que o SUS seja ressarcido pelo atendimento à clientela do setor privado é prontamente rechaçada por Parla-mentares, com a anuência do Governo. Pouco importa se o cidadão já paga para ter saúde de qualidade. O Governo quer que ele pague também por um serviço privado e de péssima qualidade.

A Frente Nacional contra a Privatização da Saúde se manifestou em nota afirmando que esta pode ser a “formalização final para a instituição de um seguro saúde e criação de um Sistema Nacional de Saúde

integrado com o setor privado, tendo como consequ-ência acabar com o SUS ou torná-lo um sistema fo-calizado, consagrando o processo de universalização excludente que vem ocorrendo desde os anos 1990 com a saída dos trabalhadores melhor remunerados, que foram impulsionados à compra de serviços no mercado privado devido ao sucateamento do SUS”.

É ainda mais revoltante quando descobrimos quem são os donos desses famigerados planos de saúde. Segundo o jornalista Elio Gaspari, eles fatura-ram R$83 bilhões no último ano e cresceram 50,6% desde 2003. A Amil, a maior delas, é administrada pelo empresário Edson Bueno, novo integrante da lista de bilionários da revista Forbes com um patrimônio de US$2,2 bilhões. Curiosamente, a medida é anunciada poucos meses depois da venda de 90% da Amil para a empresa norte-americana United Health e da meta desses planos atingirem 50% da população brasileira.

Finalmente, compartilhamos a opinião da Frente de que a atual inflexão, se confirmada, vaticina uma total derrota do Movimento da Reforma Sanitária, que na 8ª Conferência Nacional de Saúde defendia uma progressiva estatização do setor. O que se materializa, no entanto, é exatamente o contrário.

Sujeitar a saúde da população a projetos de po-der, é disso que se trata, Sr. Presidente. Um governo que se tornou uma grande peça de publicidade e que abdicou de qualquer projeto de consolidação do sis-tema público de saúde em nome da bonança de em-presários que, amanhã, serão grandes doadores para campanhas eleitorais. Enquanto isso, vende-se para a população a falácia de que o plano de saúde precário que ela é obrigada a comprar é sinal de “progresso”.

Lamentamos que o Partido dos Trabalhadores leve adiante esse escândalo. O PSOL continuará de-fendendo incansavelmente o investimento público para a garantia da saúde de qualidade para o sofrido povo brasileiro.

Muito obrigado.O SR. FERNANDO JORDÃO (PMDB-RJ. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero falar aqui sobre a estrada Paraty-Cunha, que ligará Paraty ao Estado de São Paulo em Cunha, reivindicação de há mais de 50 anos dos moradores de São Paulo, de Cunha, e de Paraty, no Rio.

Estive em audiência pública no Ministério Público Federal, no Rio de Janeiro, com o Prefeito de Parati, os Vereadores de Parati e o Prefeito de Cunha. O que vimos lá, com a presença do Estado? Que o IBAMA já aprovou, o IPHAN já aprovou, o ICMBio já aprovou. Pedimos à Procuradora-Geral do Ministério Público Fe-deral que fizesse um cronograma – ela questiona algu-


mas questões –, para que possamos resgatar a história do povo de Parati, para fazer a estrada Paraty-Cunha.

A população de Paraty e a de Cunha não aguen-tam mais esperar. Então, pedimos ao Ministério Público Federal, à Procuradora, que fizesse um cronograma para a execução dessa obra, afinal.

Obrigado.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, telespec-tadores da TV Câmara, imprensa, servidores e popu-lação em geral, venho a essa tribuna para falar sobre as precárias condições da Estrada Paraty-Cunha, que hoje, após anos de abandono, devido ao impasse em torno de sua pavimentação, apresenta uma insegurança muito grande para os usuários e moradores da região, pois está sendo usada por traficantes e é rota de fuga para ladrões e até para desova de corpos.

Diante dessa situação e na tentativa de buscar uma solução para essa questão, participamos de uma audiência pública realizada na sede do Ministério Pú-blico, no Município do Rio de Janeiro, no último dia 1º de março. Estiveram presentes a essa audiência, além de mim, a Procuradora Monique Cheker; representan-te do IBAMA; o representante do ICMBio; o represen-tante do IPHAN; Vicente Loureiro, da SEOBRAS; os Prefeitos de Paraty, Cunha e Cruzeiro; o Presidente da Câmara Municipal de Paraty; o Vice-Prefeito de Para-ty; o representante da UERJ; Vereadores da Câmara Municipal de Paraty; e o público em geral.

O início da audiência foi marcado pela fala da Procuradora da República, Monique Cheker, infor-mando que abriu Inquérito Civil Público para adoção de medidas cabíveis de recomendação do Ministério Público Federal, solicitando a suspensão temporária dos efeitos da Licença de Instalação e a paralisação imediata de eventuais obras até a realização da audi-ência pública. Diante disso, fica sem efeito, até decisão em contrário, o licenciamento para pavimentação de aproximadamente 9,4 quilômetros da Rodovia RJ-165, trecho Paraty–Cunha, em São Paulo, concedida em 4 de outubro de 2012, na expedição da Licença de Ins-talação nº 888/2012.

O representante do IBAMA fez uma apresenta-ção, justificando a concessão da licença; e o mesmo foi feito pelo ICMBio e pelo IPHAN.

Em seguida, defendendo o início imediato das obras, pela importância que ela tem para os mora-dores de Paraty, para o turismo da região e até pela preservação da estrada, do meio ambiente e dos sí-tios arqueológico do entorno da estrada, falaram o Sr. Vicente Loureiro, da SEOBRAS, o Vice-Prefeito de

Paraty, o Presidente da Câmara Municipal de Paraty, os Prefeitos de Paraty, Cunha e Cruzeiro, o represen-tante da UERJ e um morador de Paraty.

Eu também me posicionei sobre a questão que vem se arrastando por anos, afligindo toda a popula-ção da região.

Já a Procuradora Monique Cheker levantou os pontos críticos anotados por ela dentro do inquérito e relatou que há ausência de EIA/RIMA, e que é preciso fazer a adequação.

De fato entendemos todas as posições, por mais contraditórias que sejam. Mas é preciso que se che-gue rapidamente a um acordo que viabilize a recons-trução daquela importante estrada, incluindo-se até sua pavimentação.

Não é mais possível aceitar que os moradores continuem sendo penalizados, os produtores rurais daquela região enfrentem enormes dificuldades para escoar sua produção e os turistas percam a oportuni-dade de conhecer aquele lugar paradisíaco, que de-veria ser usado não só como atração turística equili-brada, mas, principalmente, como fomentador de uma consciência ecológica. Afinal, não há como ficar imune diante daquele patrimônio natural enorme e fascinante. Sentimo-nos obrigados a preservá-lo, só que de forma sustentável. Esse equilíbrio é a questão.

Precisamos estar atentos aos alertas dados pela Procuradora Federal. Temos que dar respostas a cada questionamento feito por ela, atendendo a todos os itens de forma clara, transparente. Todos os tópicos por ela levantados são importantes. Mas também precisa-mos fazer isso de forma racional, equacionando com o aproveitamento daquele potencial dado por Deus em prol da melhoria da qualidade de vida do morador e daqueles que desejam compartilhar desse paraíso, que inclui o “Caminho do Ouro” e todo o patrimônio ar-queológico ali existente. Tudo precisa ser preservado pra que possa ser usufruído pelas gerações futuras.

É preciso desenvolver um PBA – Plano Básico Ambiental aos princípios da prevenção e precaução. O acesso dos técnicos da SEOBRAS aos campos de obra também deve ser garantido, através de um pro-grama de participação e introduzindo um trabalho de prevenção e controle de processos erosivos. Além disso, já passou a hora de se definir claramente como será feita a gestão da estrada, que precisará ter um estudo detalhado sobre sua capacidade de carga.

O ordenamento territorial e as desapropriações necessitam de definições e ações concretas e ime-diatas.

Tenho certeza de que o IBAMA possui técnicos que já pensam nessas questões em conjunto com os demais órgãos envolvidos. Então, o que nos resta é


torcer para que discursos e ações intempestivas não impeçam as obras da Estrada Paraty-Cunha, e ame-acem o aproveitamento de todo aquele patrimônio.

Somos a favor das obras da Paraty-Cunha. Quere-mos o aproveitamento daquele potencial turístico, mas estaremos sempre atentos à preservação ambiental. E tenho certeza de que os moradores da região serão nossos maiores fiscais.

Obrigado pela atenção.O SR. SEVERINO NINHO (PSB-PE. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, quero registrar os aniver-sários hoje de Olinda e Recife. Olinda, Patrimônio da Humanidade, foi fundada em 1535 por Duarte Coelho Pereira, e Recife é conhecida como Veneza brasileira e Cidade Maurícia. Olinda completa hoje 478 anos, e Recife, 2 anos mais nova, 476 anos.

De modo que, com muito prazer, eu quero fazer este registro e parabenizar os moradores das duas cidades.

Peço a divulgação do discurso, que dou como lido, pelos órgãos de comunicação desta Casa.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – V.Exa.

será atendido.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje, 12 de março, as cidades rmãs pernambucanas Recife e Olinda aniversariam. Olinda, fundada em 1535, é ape-nas 2 anos mais velha que Recife, a capital pernam-bucana, fundada em 1537. Assim sendo, as cidades, respectivamente, completam hoje 478 e 476 anos.

Olinda é fruto da Capitania de Pernambuco en-tregue ao fidalgo português Duarte Coelho, quando em 1534 a Coroa lusa instituiu o regime das capitanias hereditárias. Duarte Coelho tomou posse, desembar-cando em 9 de março de 1535, na feitoria fundada em 1516. Após tomar posse da capitania no local conhecido como Sítio dos Marcos, em Igarassu, onde instalou um marco de pedra, seguiu em direção ao sul, instalando--se no alto de colinas numa pequena aldeia denomi-nada de Marim, construída pelos índios, formando-se o povoado que viria a ser Olinda.

Recife dos Navios, assim seria chamada a nos-sa capital pelo donatário Duarte Coelho. Conforme afirmou Hermógenes Viana, o nome do Recife sur-giu, pela primeira vez, no Foral da Câmara de Olinda, outorgada em 12 de março de 1537. A futura cidade cresceu no entorno da capelinha de Santelmo, onde residiam os primeiros moradores, de formação católi-ca – marinheiros, pescadores, comerciantes e alguns soldados –, tendo como base econômica o comércio de pau-brasil e de açúcar.

Olinda prosperou tanto que, em 1537, já era ele-vada à condição de Vila. Com o desenvolvimento do extrativismo do pau-brasil e da cultura da cana-de-açú-car, Olinda tornou-se um dos mais importantes centros comerciais da Colônia, enriquecendo o bastante para competir com a Corte portuguesa em luxo e ostentação.

As primeiras ordens religiosas que chegaram fo-ram os carmelitas (1580), os jesuítas (1583), os fran-ciscanos (1585) e os beneditinos (1586), catequizando os índios e facilitando a conquista definitiva de terras.

Denominada Mauriceia, em 1637, quando da invasão holandesa, Recife tornou-se Vila, criada pela Carta Régia de 19 de novembro de 1709 (instalada em 1711), cidade, por intermédio da Carta Imperial de 5 de dezembro de 1823, e capital através da Portaria de 28 de dezembro de 1825.

Em 16 de fevereiro de 1630, os holandeses in-vadiram Olinda, conquistando Pernambuco, abando-nando-a, posteriormente, e incendiando-a em 24 de novembro de 1631, para se localizarem no Recife, até que em 1654 foram derrotados pelas forças locais, cons-tituída de portugueses e brasileiros (brancos, negros e índios), quando então se reiniciou a sua reconstrução.

Em linhas gerais, Recife e Olinda se interligam desde os primeiros tempos do Brasil, estando hoje totalmente integradas suas populações e territórios que se confundem, tamanha a sua proximidade. As lutas libertárias de Pernambuco têm em Olinda e o Recife marcos definitivos que caracterizam a unidade territorial, projetando-se na própria unidade nacional, sendo oportuno lembrar que Olinda é considerada Patrimônio da Humanidade, título que honra a todos nós pernambucanos.

Em face da importância histórica, econômica e turística das duas cidades, registro desta tribuna o aniversário das duas cidades irmãs: Olinda, Patrimô-nio da Humanidade, e Recife, Monumento Nacional, parabenizando-as pela data natalícia.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Glauber Braga.

O SR. GLAUBER BRAGA (PSB-RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero registrar o estudo do Mapa da Violência 2013, que foi divulgado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos – CEBELA. O número manteve o Brasil com uma taxa de 20,4 ho-micídios por 100 mil habitantes, ainda a 8ª pior marca entre 100 nações com estatísticas consideradas rela-tivamente confiáveis sobre o assunto.

É importante registrar alguns casos, estudar e se aprofundar sobre determinados Estados. O que faz o Estado de Alagoas ter tido uma variação de mais de 215%? O que faz esse Estado brasileiro ser o que mais tem mortes violentas por arma de fogo? O que faz o


Estado de Pernambuco ter tido uma diminuição de 35% nas mortes por arma de fogo nos últimos 10 anos?

A análise e o estudo desses casos é que vão fa-zer com que o Brasil tenha um avanço na política de prevenção, que possa combater, de forma consistente, o avanço da taxa de homicídios no nosso País.

O SR. GIOVANI CHERINI (PDT-RS Sem revisão do orador.) – Sras. e Srs. Parlamentares, como agricul-tor, cooperativista, funcionário e associado da COTRI-JAL, de Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul, quero parabenizar o Presidente da COTRIJAL, Nei César Mânica, a direção da COTRIJAL e seus funcionários pela grande EXPODIRETO que ocorreu este ano.

O movimento foi muito grande: 223.400 pessoas estiveram presentes. Nos bancos, o movimento foi de R$2.283.498,00; entre bancos e pavilhão da Agricultura Familiar, o movimento foi de R$2.521.148,00; 95% de aceitação; 481 expositores.

Uma grande festa e uma grande feira!Muito obrigado.O SR. MARCON (PT-RS. Sem revisão do orador.)

– Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero dar como lido discurso em que parabenizo a Presidente da República pelo seu pronunciamento no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher – ela, a primeira mulher a presidir este País. Na ocasião, ela também anunciou a importante medida de redução dos impostos federais.

Isso é favorecer a população brasileira, isso é favorecer os mais pobres; isso mostra que a nossa Presidente tem lado neste País.

Espero que os industrialistas, aqueles que indus-trializam os produtos da cesta básica, repassem essa redução para o consumidor.

Sr. Presidente, eu gostaria que este pronuncia-mento fosse divulgado na mídia interna e no programa A Voz do Brasil.

Obrigado.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, demais servidores desta Casa, na última sexta-feira, 8 de mar-ço – Dia Internacional da Mulher, a Presidenta Dilma Rousseff, num pronunciamento de 11 minutos feito em cadeia de rádio e televisão, homenageou as brasileiras e anunciou medidas voltadas para o cotidiano feminino no Brasil. Entre os benefícios divulgados está a deso-neração de impostos de todos os itens que compõem a cesta básica no País.

A medida de reduzir a zero os impostos dos itens básicos da alimentação brasileira é de grande proveito para a população. Em média, o brasileiro aplica cerca de 20% do seu ganho mensal em alimentação.

Os produtos indispensáveis para os brasileiros e que ficarão mais baratos depois da desoneração são: arroz, açúcar, feijão, carne, ovo, leite integral, café, óleo, frutas, legumes em geral, pão, farinha, manteiga, sabonete, papel higiênico e pasta de dente.

Durante sua declaração, Dilma ainda avisou os brasileiros que no dia 15 de março o Governo Federal vai divulgar novos investimentos no trabalho dos PRO-CONs, rever as punições, com o intuito de melhorar o serviço de defesa do consumidor no Brasil.

Além disso, no final de sua fala a Presidente Dil-ma Rousseff direcionou seu discurso aos homens que oprimem suas mulheres nos lares brasileiros. A Presi-dente sugeriu que, antes de agredir suas esposas, eles se lembrassem da dedicação que receberam de suas mães. E, se essa lembrança ainda não for suficiente, a Presidente alertou que eles “não esqueçam jamais que a maior autoridade deste País é uma mulher, e uma mulher que não tem medo de enfrentar os injustos nem a injustiça, estejam onde estiverem” – enfatizou.

Assim como ocorreu com a redução da conta de luz, a desoneração desses produtos beneficiará as famílias mais pobres que gastam proporcionalmente mais com produtos alimentares e de higiene pessoal. Dessa forma, a desoneração desses produtos é uma medida de justiça tributária que traz mais desenvolvi-mento para nosso País. Pois um país só se desenvolve quando se dedica aos que mais precisam.

Parabéns, Presidenta Dilma, e ao povo brasileiro, por mais essa vitória!

O SR. MANATO (PDT-ES. Sem revisão do ora-dor.) – Sr. Presidente, sexta-feira, a convite do Prefeito Dr. Luciano, estive em Itapemirim. Na oportunidade, pude participar da entrega de uma retroescavadeira, produto de emenda parlamentar, e debater sobre o pla-nejamento estratégico com funcionários da Prefeitura.

Dali fui a Marataízes, Município vizinho, onde tive uma boa notícia: os dois Prefeitos vão contratar projeto que liga os dois Municípios, fazendo um con-torno. E consegui, segunda-feira, que o Governador Renato Casagrande, de posse do projeto contratado pelas Prefeituras, aloque os recursos para se fazer o asfalto e interligar essas cidades, o que vai melhorar sensivelmente o trânsito entre Itapemirim e Marataízes.

Gostaria de agradecer aos dois Prefeitos e tam-bém ao Governador Renato Casagrande, por entende-rem a importância dessa grandiosa obra para aqueles Municípios.

Muito obrigado.O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Pronuncia

o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, na última semana, agricultores do sertão central do Ceará, particularmente os vinculados a Quixeramobim,


em razão da longa estiagem que se abateu naquela faixa geográfica do Ceará e se estendeu por todo o Nordeste, estão sendo executados pelo tradicional BNB, em face da inadimplência a que foram submetidos em consequ-ência da perda total das plantações no ano anterior. Em consequência disso, desejam eles que, em face dessa situação de calamidade, aquele estabelecimento de cré-dito promova uma reavaliação da dívida, com a dilação de prazo, como tem ocorrido em outras dramáticas situa-ções assemelhadas, como a que, desde o ano passado, se registra no chamado Polígono das Secas, conforme registros nesta tribuna e na mídia regional.

Não seria essa a primeira vez em que o nosso BNB procederia de maneira mais consentânea com a conjuntura marcadamente adversa, generalizadamen-te, com quedas pluviométricas escassas, ocasionando prejuízo total da produção agrícola.

Acredito que o Presidente Ary Joel Lazarin, que pela primeira vez se defronta com uma prolongada ausência de chuvas, teria condições, junto a seus pa-res, de repactuar tais compromissos, já que há pre-núncio de que, no corrente exercício, a partir do dia 21, na passagem do equinócio, possa ressurgir fase mais auspiciosa, numa revisão de algo penoso que até aqui se tem constituído em saga de sofrimento para os nossos homens do campo. O próprio Ministro da Fazenda, que há sido pródigo na concessão de de-sonerações tributárias, bem que poderia autorizar o Banco do Nordeste a reexaminar tal pendência, indo ao encontro da aflição por que passam os produtores rurais naquela área do nosso Estado.

Fica aqui, pois, o meu apelo, na expectativa de que surjam soluções plausíveis, como espera a grande massa de prejudicados, acossados por uma das mais danosas estiagens dos últimos 50 anos.

O SR. GONZAGA PATRIOTA (PSB-PE. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, o nosso pronunciamento trata do transcurso do aniversário de Olinda e Recife. Hoje Recife completa 478 anos, e Olinda, 476 anos. Só é mais velho do que Recife e Olinda o Deputado Fernan-do Ferro, que já deve está completando uns 500 anos.

Eu estive olhando para Olinda e Recife, cuja fundação foi logo depois do descobrimento do Bra-sil, não apenas pela idade, mas pela importância de ter saído de Olinda, por exemplo, o primeiro curso de Direito do Brasil e pela importância de Recife ser a Veneza brasileira.

Registrando aqui o aniversário dessas duas me-ninas, eu queria pedir à nossa Presidenta que dê uma olhadinha para o Nordeste como um todo. A seca está acabando com o rebanho nordestino e com os nordes-tinos como um todo.

Parabéns, Recife e Olinda.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Recife e Olinda acordam mais velhas nesta terça-feira, 12 de março, dia do aniversário de fundação das duas cidades. A Capital pernambucana completa 476 anos e abre a programação festiva às 6h30min, com o plantio de dez mudas de árvores no Jardim Botânico, localizado no Curado, bairro da Zona Oeste. Olinda, a mais velha, faz 478 anos e espera os convidados neste feriado municipal na Praça Monsenhor Fabrício, em frente ao prédio da Prefeitura, a partir das 18h30min.

Depois do plantio no Jardim Botânico, a festa continua na Praça do Arsenal, bairro do Recife onde haverá apresentações da Orquestra 100% Mulher, do Bloco Pierrot de São José, do Maracatu Mirim Nação Estrelar, do Afoxé Ilê de Egbá e dos passistas de frevo campeões de 2013. Às 9h30min, a cidade divide com o público um bolo gigante, de 476 quilos.

Com 7 metros de comprimento e 3 metros de largura, o bolo do Recife leva 350 quilos de farinha preparada (mistura de trigo, açúcar, fermento e mar-garina), 2.100 ovos e 140 litros de leite. A massa é re-cheada com 45 quilos de creme de baunilha e coberta com 25 quilos de glacê, feito com margarina, açúcar e leite condensado.

A programação na praça, planejada para o horário noturno, foi antecipada pela Prefeitura. Além das mú-sicas e do bolo, a Secretaria de Turismo promove um passeio, das 9 horas às 11h30min, pelo Recife Antigo e pelo bairro de Santo Antônio. O grupo sai da Praça do Arsenal e segue pelo Forte do Brum, passando pelo Paço Alfândega, pelo Forte das Cinco Pontas, pela Casa da Cultura, pela Rua da Aurora, pelo Gabinete Português de Leitura, pela Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, pela Capela Dourada, pelo Convento Franciscano e pela Praça da República. Depois retor-na ao ponto e partida.

No mesmo bairro, às 10 horas, Sr. Presidente, o Paço Alfândega inaugura a exposição Recife no Fio do Passo, uma parceria do shopping com o Museu da Cidade do Recife. A mostra é composta de ima-gens da época da ocupação holandesa (1630-1654) e de fotografias atuais, além de projeções e fotos em preto e branco de habitantes do século XX, imagens da cidade no século XIX e mapas dos séculos XVII e XVIII. Fica em cartaz até 12 de abril, no horário de funcionamento do centro de compras.

Em Olinda, o bolo terá 478 quilos, com decora-ção em homenagem ao frevo. É feito com 130 quilos de farinha de trigo, 51 quilos de manteiga, 63 litros de leite, 7 quilos de chocolate em pó, 51 quilos de ovos e 4 quilos de fermento. O recheio de chocolate pesa


180 quilos. Na cobertura são usados 27 quilos de gor-dura hidrogenada, 14 quilos de açúcar e 11 quilos de leite condensado. O doce gigante mede 4,4 metros de comprimento e 1,6 metros de largura.

Enquanto degustar o bolo, o público verá o Co-ral Encanto de Olinda, o Maestro Spok, o Afoxé Oxum Pandá, D’Breck, cortejos de passistas nas ruas e es-tandartes da Associação Carnavalesca de Olinda, a percussão de Conxitas, Patusco, Maracambuco, cabo-clos de lança, escolas de samba Preto velho e Oriente, Bandeirante do Samba e serenatas com a participação dos Seresteiros de Olinda e Luar de Olinda.

Salve Recife e Olinda, duas maravilhas pernam-bucanas amadas pelo Brasil inteiro!

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Com a palavra o Deputado Dr. Carlos Alberto, por 1 minuto.

O SR. DR. CARLOS ALBERTO (PMN-RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu gostaria de registrar que, ontem, convidado pela Superintendên-cia de Seguros Privados – SUSEP, fiz uma palestra na Escola Superior Nacional de Seguros em que de-monstro a importância da política pública deflagrada no Rio de Janeiro pelo Governador Sérgio Cabral e pelo Secretário de Estado de Governo, Wilson Carlos Carvalho, eis que nós diminuímos sensivelmente o número de mortos e, consequentemente, baixamos os preços dos seguros.

Enquanto no Estado do Rio de Janeiro os pre-ços dos seguros, em média, foram reduzidos em 17,3%, no Brasil essa redução foi de 3,6%. Em Ca-xias, do meu querido amigo, ex-prefeito de Caxias, Deputado Washington Rei, conseguimos reduzir os preços dos seguros, em função da Operação Lei Seca, em 37%.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que autorize a di-vulgação deste registro no programa A Voz do Brasil. A Operação Lei Seca contribui também para a redução dos seguros dos veículos do Estado do Rio de Janeiro.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – V.Exa. será atendido, Deputado.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Chico Lopes.

O SR. CHICO LOPES (PCdoB-CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, registro mais um assassinato em uma escola do Brasil, especificamente de São Paulo. Um aluno entrou na sala dos professores e assassinou uma professora. Mas isso não é um privilégio de São Paulo. Quase em todo o País, hoje, o professor trabalha em situa-ção de risco.

É necessário que o Ministério da Educação e outros organismos que cuidam da criança e do ado-lescente resolvam esse problema do crack no Brasil.

Em qualquer mal-entendido entre professor e aluno, principalmente nos lugares de baixa renda, o profissio-nal passa a ser o alvo principal da violência.

Sou professor do tempo em que aluno respeita-va professor e os mais velhos. Hoje somos uma pre-sa fácil, devido a esse comportamento educacional existente no País.

Portanto, apelo para as autoridades educacionais, pois, se já é difícil ser professor, pelo salário, será uma profissão em extinção, pela insegurança.

O SR. JOSÉ STÉDILE (PSB-RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, estou apoiando a PEC do Deputado Vanderlei Macris que tira parte dos tributos das empresas que produzem bebida alcoólica para recuperação dos dependentes químicos, justamente daqueles que utilizaram essa bebida. Meu Município é referência nacional na recu-peração de dependentes químicos. Acreditamos na recuperação das pessoas, nas fazendas terapêuticas.

Sugerimos a aprovação dessa PEC e a transferên-cia de recursos do Governo Federal para as fazendas de recuperação de dependentes químicos.

Era isso, Sr. Presidente.O SR. COSTA FERREIRA (PSC-MA. Pronuncia

o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, quero destacar desta tribuna a realização do Encontro de Gestores Públicos do Maranhão, nos dias 12 e 13 deste mês de março, no Centro de Convenções Governador Pedro Neiva de Santana, na bela São Luís.

O evento, com o tema geral O Desenvolvimento Local, Transparência e Controle: O Desafio da Nova Gestão Municipal, é promovido pelo Tribunal de Con-tas do Estado (TCE/MA), Ministério Público Estadual (MPE/MA) e SEBRAE, que somaram forças para dar uma inestimável contribuição para o aprimoramento da gestão pública nos Municípios maranhenses. O evento também conta com o apoio inestimável do Banco do Brasil e da Universidade Federal do Maranhão.

A relevância do Encontro e a facilidade das inscri-ções, gratuitas e disponíveis em diversos sítios, fazem com que os organizadores estimem a participação de 1.500 convencionais, aproximadamente.

O público alvo são Prefeitos, Vereadores, Secre-tários Estaduais e Municipais e assessorias técnicas, além de universitários de Direito e Administração, den-tre outras áreas afins ao tema do evento.

Conhecer as técnicas de gestão e procedimentos, associada ao conhecimento do compêndio jurídico da área, compõe um ferramental importantíssimo para o aprimoramento dos gestores públicos e seus asses-sores, contribuindo em muito para o desenvolvimento dos Municípios e do Estado.


A administração moderna requer atualização constante por parte de seus gestores. A realidade dos processos administrativos muda conforme a evolução técnica de métodos e equipamentos, mudanças de normas de mercado e aprimoramento da legislação.

É de fundamental importância que o gestor público conheça a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei de Licitações, dentre outras igualmente relevantes. Deve--se também levar em consideração que a legislação brasileira, em constante mudança, pode inviabilizar de ofício ações ou mesmo incriminar o gestor público.

Encontros dessa natureza acrescentam pontos relevantes à gestão pública, permitindo atualizações amplas, o que confere segurança aos procedimentos dos gestores públicos.

Por isso, estão de parabéns todos os organizado-res desse evento, que assim estão contribuindo nota-velmente com a construção do Estado que idealizamos.

Muito obrigado.O SR. ASSIS CARVALHO (PT-PI. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, festejo com muita alegria a decisão da Presidenta Dilma Rousseff de livrar a cesta básica de impostos federais. Essa decisão antecipa os objetivos do nosso Projeto de Lei nº 3.154, de 2012, de zerar os impostos sobre os alimentos, projeto apresen-tado por mim e pelos Deputados Paulo Teixeira, Jilmar Tatto, Ricardo Berzoini, Amauri Teixeira, Cláudio Puty, José Guimarães, Pedro Eugênio e Pepe Vargas. En-tão, alegra-nos muito a posição da nossa Presidenta.

Quero também, Sr. Presidente, registrar que a Mi-nistra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campelo, responsável pela execução do Plano Brasil Sem Miséria, concedeu entrevista à revista IS-TOÉ. A entrevista é esclarecedora, fala muito sobre a exclusão que os mais pobres do Brasil sofrem ao longo dos séculos e da importância do eixo da Busca Ativa. Diz que é necessário que o Governo vá ao encontro dessas pessoas, às quais, pelo nível de miséria, falta ânimo para buscar direitos garantidos pelo Governo e elogia a gestão do Cadastro Único, que é a porta de entrada de todas as políticas sociais do Governo Federal do Piauí, gerenciado pela Secretaria de As-sistência Social e Cidadania, hoje sob o comando do nosso companheiro e amigo, o petista Francisco Gue-des. Quero aproveitar para parabenizar toda a equipe.

Por fim, Sr. Presidente, eu venho aqui louvar a atitude da nossa Presidente Dilma, que anunciou na semana passada a instalação de centros de atendi-mento integral à mulher, com espaços para organismos de combate à violência contra a mulher e de fomento ao empreendedorismo feminino. Trata-se de uma me-dida urgente.

Quero, portanto, Sr. Presidente, dar como lido meus pronunciamentos e peço a V.Exa. que a eles dê publicidade nos meios de comunicação desta Casa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – V.Exa.

será atendido, Deputado.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na sema-na passada, a Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, responsável pela execução do plano Brasil Sem Miséria, concedeu en-trevista à revista ISTOÉ. A entrevista é esclarecedo-ra, fala muito sobre a exclusão que os mais pobres do Brasil sofrem ao longo dos séculos, e fala da im-portância do eixo Busca Ativa. Diz que é necessário que o Governo vá ao encontro dessas pessoas que, pelo nível de miséria, lhes faltam ânimo para buscar direitos garantidos pelo Governo. E elogia a gestão do Cadastro Único – CadÚnico, porta de entrada de to-das as políticas públicas sociais do Governo Federal no Piauí, gerenciado pela Secretaria de Assistência Social e Cidadania – SASC, sob o comando do petista Francisco Guedes.

A Ministra disse textualmente: “O melhor cadas-tro é o do Piauí. Lá há menos erros e é mais amplo”.

Parabenizo meu amigo Guedes e toda a sua equipe pelo trabalho, competência e pelo compromisso com os mais pobres do Piauí. Estendo os parabéns, especialmente, aos gestores executivos do Programa, Roberto Oliveira, Claudina Lima e Janaína Mapurunga, em parceria com as Secretarias Municipais de Assis-tência Social do Piauí.

Eu me orgulho do trabalho de toda a equipe. Por isso, protocolei o Requerimento nº 6.914, de 2013, onde solicito um voto de louvor deste plenário à melhor gestão do CadÚnico do Brasil, que está no Piauí, na SASC, sob a gestão do companheiro Francisco Guedes.

Sr. Presidente, venho aqui louvar a atitude da Presidenta Dilma Rousseff, que anunciou, na sema-na passada, a instalação de centros de atendimento integral à mulher, com espaços para organismos de combate à violência contra a mulher e de fomento ao empreendedorismo feminino. Trata-se de uma medida urgente, especialmente no que se refere à questão da violência, tendo em vista a estatística assustadora dos crimes cometidos contra mulheres no Brasil.

No dia 8 de março, fui entrevistado pelo progra-ma Palavra Aberta, da TV Câmara, sobre violência contra mulheres, uma das pautas discutidas neste período próximo ao Dia Internacional da Mulher. Fui convidado por causa de algumas questões que tenho


pautado neste Parlamento, como os requerimentos de indicação que fiz à Secretaria Nacional dos Direi-tos Humanos, Ministério da Justiça e ao Ministério da Secretaria de Políticas para as Mulheres, da Pre-sidência da República. Nesses requerimentos, pedi atenção dos órgãos federais aos casos de violência contra mulheres no Estado do Piauí, onde destaquei os casos de homicídio mais recentes, do ano de 2013, que tiveram repercussão estadual: o crime cometido contra Iones Sousa, servidora da Agência de Defesa Agropecuária – ADAPI, no Município de Santo Antônio de Lisboa, assassinada no dia 30 de janeiro de 2013 com dois tiros na cabeça, quando se encontrava em seu local de trabalho; o acaso de Rosana Santos, 23 anos, encontrada morta em Teresina. A suspeita é que tenha sido estuprada e estrangulada; a menina Débora, apenas de 5 anos, estuprada e morta na ci-dade Demerval Lobão.

Srs. Parlamentares, no triste ranking nacional da violência contra mulheres, o Piauí é o Estado com me-nor taxa de homicídio contra mulheres: 2,6 homicídios por 100 mil – são dados da Câmara Técnica Estadual de Enfretamento de Violência Contra a Mulher em 2011.

Este número nos intranquiliza não somente por-que qualquer quantidade de violência é preocupante e porque a violência não se resume a assassinatos, mas também porque o número de agressões de todo tipo contra as mulheres aumentou bastante no ano de 2012 e tem linha ascendente em 2013 no Piauí.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Estado do Piauí, 49 mulheres foram mortas em 2012, uma mé-dia de 4 mulheres a cada mês. Esse número é 49% superior ao registrado em 2011, quando 33 mulheres foram mortas em todo o Piauí.

Na capital, o percentual é maior. Em 2011, a pes-quisa registrou um total de 9 assassinatos de mulheres em Teresina, contra os 23 do ano passado, ou seja, um aumento superior a 150%.

No ano passado, foram 459 casos de estupro em Teresina, 31 em Bom Jesus, 30 em Picos, 22 em Flo-riano, que são algumas das maiores cidades do Piauí. Esses dados são do Serviço de Assistência Médica às Mulheres Vítimas de Violência Sexual da Maternidade Dona Evangelina Rosa.

Em Teresina, as 3 Delegacias da Mulher somaram 973 inquéritos policiais de violência contra a mulher, em 2012 – uma média de 324 casos por delegacia –, dados da Polícia Civil.

Como é de domínio público, há problemas de todo tipo em praticamente todas as áreas, desde as dificuldades das mulheres em registrar a violência do-méstica; as dificuldades das delegacias especializadas

– quando existem; as dificuldades das Defensorias e da Justiça. E há mais problemas, mas não é possível listá-los aqui, dado o tempo exíguo.

Sr. Presidente, o cenário nacional, então, é mais preocupante ainda. A revista ISTOÉ publicou, nesta se-mana, dados do Mapa da Violência 2012 – homicídios de mulheres no Brasil, publicado pelo Instituto Sanga-ri, em parceria com a Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais – FLACSO. O documento afirma que houve um aumento de 217,6% no número de mulheres assassinadas no País em 30 anos; que 92 mil mulhe-res foram assassinadas no Brasil entre 1980 e 2010, sendo que 43.700 foram na última década.

Em 86,2% dos casos, o assassino é alguém da família – especialmente parceiros e ex-parceiros – ou próximo a ela. O pai é o principal responsável pelas agressões contra garotas da faixa etária entre 10 e 14 anos. Já as mulheres idosas são agredidas principal-mente pelos filhos. Dessa forma, cerca de 68% dos homicídios são cometidos na casa da própria vítima.

Mais de 26 mil prisões em flagrante e 4 mil pri-sões preventivas já foram feitas a partir da execução da Lei Maria da Penha, referência mundial no combate à violência contra a mulher – dados do Conselho Na-cional de Justiça, de dezembro de 2011. Mesmo as-sim, o Brasil ocupa a sétima posição no ranking de 84 países com maiores índices de homicídios femininos no mundo – dados da Organização Mundial da Saúde.

Segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN, do Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde – SUS atendeu 73.633 víti-mas de violência em 2011. De cada 3 vítimas, 2 são mulheres. Note que esse número refere-se somente às mulheres atendidas pelo SUS, e somente às que declararam terem sido agredidas.

O fato é que, apesar da importantíssima Lei Maria da Penha e dos progressos que tivemos em políticas públicas, não conseguimos avançar significativamen-te na proteção às mulheres, pois, segundo o Mapa da Violência, desde 1996 a taxa de homicídios se man-tém praticamente a mesma: 4,5 mortes para cada 100 mil mulheres.

Isso também nos lembra que a violência tem de ser combatida todos os dias e com políticas públicas em diversas áreas.

Parabenizo todas as mulheres e homens que batalham por isso, todos os dias, em suas áreas de trabalho e de militância. Destaco, especialmente, a Presidenta Dilma Rousseff, primeira Presidenta eleita no Brasil; as companheiras da Secretaria das Mulheres do Partido dos Trabalhadores; a União das Mulheres Piauienses; as delegadas das mulheres, em nome da Delegada Vilma Alves; a Senadora Ana Rita, do PT do


Espírito Santo, relatora da CPMI da Violência Contra as Mulheres; a Ministra-Chefe da Secretaria de Polí-ticas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci.

Como Parlamentar, estou nesta luta para contribuir com o movimento de mulheres e de todas as organiza-ções que se colocam na defesa dos direitos femininos.

Sr. Presidente, festejo com muita alegria a de-cisão da Presidenta Dilma Rousseff de livrar a cesta básica de impostos federais. Essa decisão antecipa os objetivos do Projeto de Lei nº 3.154, de 2012, de zerar os impostos sobre os alimentos, projeto apresentado por mim e pelos Deputados Paulo Teixeira, Jilmar Tatto, Ricardo Berzoini, Amauri Teixeira, Cláudio Puty, José Guimarães, Pedro Eugênio e Pepe Vargas – atual Mi-nistro do Desenvolvimento Agrário.

No mês passado, eu e o Líder do meu partido, José Guimarães, protocolamos uma emenda à Medi-da Provisória nº 603, de 2013, com o mesmo teor do Projeto de Lei nº 3.154, de 2012, visando acelerar a chegada do benefício aos brasileiros.

A decisão da Presidenta de desonerar a cesta de alimentos e produtos de higiene, cujos preços agora devem baixar entre 9,25% e 12%, mostra a presença dos ideais petistas no Parlamento e no Executivo em sintonia fina. É uma decisão genuinamente petista, que revela ao Brasil que estamos caminhando no rumo certo.

A desoneração da cesta básica beneficia todos, mas dá um alívio muito maior aos brasileiros mais po-bres, que hoje destinam mais de dois terços de sua renda para comprar comida. A carga fiscal que incide sobre os alimentos estava, antes do anúncio da Pre-sidenta, na faixa de 14%, segundo o Instituto de Pes-quisa Econômica Aplicada – IPEA. A tributação menor da cesta também incentiva a produção da agricultura familiar, que é a grande responsável pela segurança alimentar do País.

Só para registrar, a Presidenta Dilma anunciou, ainda, para o dia 15 de março, Dia Internacional do Consumidor, a nova política federal de defesa do con-sumidor.

Esses atos me trouxeram até esta tribuna, Sr. Presidente, para dizer ao Brasil que tenho muito or-gulho do nosso governo petista, que baixou os juros e a tarifa de energia e agora reduz os preços da cesta básica. Eu tenho muito orgulho do nosso Governo, do jeito petista de governar.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Walter Feldman.

O SR. WALTER FELDMAN (PSDB-SP. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, eu e os Deputados Amauri Teixeira, Cláudio Puty, Oziel Oliveira e Ivan Valente estivemos na Bolívia, numa

importantíssima delegação, para cuidar da conexão do trabalho escravo entre Brasil e Bolívia. Os resultados foram extraordinários e surpreendentes. Depois, o De-putado Amauri Teixeira falará sobre isso.

Fui instado pela Embaixada do Brasil na Bolívia para cuidar também do caso dos 12 torcedores presos em decorrência do acontecido no Estádio de Oruro. Os nossos brasileiros, que serão julgados hoje, estão em situação degradante, desumana e injusta. Na minha avaliação, todos são absolutamente inocentes. Espero que o Governo do Brasil, juntamente com o Governo da Bolívia, imediatamente, garanta a libertação desses bra-sileiros, que estão em situação inaceitável, deplorável.

Muito obrigado.O SR. SANDRO ALEX (Bloco/PPS-PR. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, em 2013, o Paraná vai receber o menor volume de investimentos federais entre os três Estados do Sul: o Rio Grande do Sul irá receber 2,6 bilhões de reais; Santa Catarina, 2 bilhões de reais; e o Paraná, 1,6 bilhão de reais.

Mesmo tendo população similar, o repasse tam-bém será menor na educação. Enquanto as universi-dades federais gaúchas vão receber 2,8 bilhões de reais, as paranaenses irão receber a metade, 1,4 bi-lhão de reais.

Na saúde, não é diferente a situação: a diferença chega a quase 500 milhões de reais.

Esse é o trabalho que a bancada do Paraná e nós, da Comissão Mista de Orçamento, vamos mudar a partir deste ano, para que o Estado do Paraná não seja só um Estado pagador de impostos: ele também merece receber em igualdade. Os paranaenses exigem essa mesma aplicação.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. CELSO MALDANER (PMDB-SC. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, no último final de semana, tive a honra de prestigiar uma série de eventos, cuja importância quero destacar.

No dia 9, participamos da comemoração dos 45 anos de fundação da Cooper Auriverde, em Cunha Porã, nossa cidade vizinha no extremo oeste. A co-operativa conta hoje com mais de 4 mil associados, que atuam em toda a região do oeste e do extremo oeste catarinense.

Destaco outro evento: o 16º Encontro de Mulheres no Município de Fraiburgo, com referência ao Dia Inter-nacional da Mulher. E para prestigiar a tradição gaúcha, participamos também de três rodeios nos Municípios de Anchieta, Água Doce e Seara, respectivamente.

Quero destacar esses eventos em meu pronun-ciamento, Sr. Presidente.



Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no último final de semana, tive a honra de prestigiar uma série de eventos de enorme importância em Santa Catarina.

No sábado, dia 9, participei da comemoração dos 45 anos de fundação da Cooper Auriverde, em Cunha Porã. A cooperativa conta hoje com mais de 4 mil as-sociados, atuando em toda a região oeste e extremo oeste catarinense. Na oportunidade, mais de mil agri-cultores estiveram presentes no evento comemorando a data. Gostaria de registrar aqui minha admiração a essa cooperativa pela importante atuação.

Já no domingo, dia 10, participei, a convite da querida Marta Back, do 16º Encontro de Mulheres do Município de Fraiburgo, em referência ao Dia Interna-cional da Mulher, comemorado na última sexta-feira, dia 8. O encontro, que teve participação massiva das mulheres do Município, contou também com a presença do Deputado Estadual Romildo Titon. Na oportunidade, levei o meu abraço e a minha admiração para todas as mulheres presentes.

Durante o fim de semana estive também em ro-deios nos Municípios de Anchieta, Seara e Água Doce, prestigiando essa que é uma demonstração da força das nossas raízes e tradições.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Com a

palavra o Deputado Fernando Ferro, que dispõe de 1 minuto.

O SR. FERNANDO FERRO (PT-PE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamenta-res, quero associar-me aos registros dos aniversários das cidades do Recife e de Olinda.

A cidade do Recife faz parte da história deste País: é um centro de efervescência política e cultural, formador da identidade nacional. Hoje é um importante polo da Região Nordeste.

Nós estamos, neste momento, saudando e ho-menageando a cidade, enviando nossas congratula-ções ao Prefeito, à Câmara de Vereadores e ao povo do Recife, na certeza de que essa cidade continua im-portante pela sua expressão no País, pelo seu povo, pela sua cultura, pela sua história política. A cidade do Recife foi chamada de “Noiva da Revolução”, porque foi lá que aconteceram grandes sublevações pela Re-pública brasileira.

É em nome dessa história, dessa memória e dessa cultura que nós saudamos os 476 anos do Re-cife e os 478 anos da nossa querida Olinda, primeira Capital de Pernambuco.

Obrigado, Sr. Presidente.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o meu pronunciamento versa sobre os aniversários de Re-cife e Olinda.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, uma pes-quisa do IPEA revelou o que nós nordestinos já sabí-amos: que o Nordeste é a Região com o povo mais feliz do Brasil. Se fossemos um país, estaríamos em 9º lugar na classificação global, entre belgas e finlande-ses. E, para exemplificar esse povo e essa felicidade, hoje comemoramos o aniversário de duas de nossas cidades: Recife e Olinda.

Capital de Pernambuco, o Recife faz 476 anos e constitui o centro de negócios e atividades governa-mentais do Estado, ocupando posição de destaque no contexto regional. Atualmente, a cidade se consolida como o maior polo de serviços modernos do Nordes-te e possui uma população de 1.537.704 habitantes.

Recife é conhecido por alguns como a Veneza brasileira. Só no centro da cidade existem 39 pontes e mais de 50 canais. O Município possui também uma gastronomia tradicional. Nela podemos encontrar pra-tos típicos como “arrumadinho”, “buchada”, “macaxeira com charque”, “bolo de rolo”, entre outros quitutes. No Recife tudo tem um sabor especial.

Outro destaque da nossa capital é o carnaval. No primeiro ano em que o Frevo se tornou Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, a festa foi ainda mais completa e cheia de alegria.

A nossa cidade irmã Olinda também comemora seu aniversário! Hoje, a cidade completa 478 anos. Olinda recebeu o título de Patrimônio da Humanidade, em 1982, pela UNESCO.

Além de sua beleza natural, Olinda é também um dos mais importantes centros culturais do Brasil. O seu carnaval é reconhecido mundialmente pelos desfiles dos Bonecos de Olinda, com bonecos de mais de 2 metros, coloridos e de fácil localização, que saem às ruas junto com os foliões, nos seus mais de 500 gru-pos carnavalescos.

Sr. Presidente, hoje estamos em festa. E temos muito a comemorar!

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Com a palavra o Deputado Paulo Magalhães. S.Exa. dispõe de 1 minuto.

O SR. PAULO MAGALHÃES (PSD-BA. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, tomou posse ontem no Tribunal de Contas dos Muni-cípios da Bahia o Dr. Paulo Maracajá Pereira, reeleito, em companhia do Vice-Presidente Francisco Netto e do Corregedor José Alfredo Rocha Dias. Aliás, o Tribunal


de Contas da Bahia tem tido uma atuação exemplar, tem tido todo o cuidado e critério no seu trabalho.

Neste momento, faço uma referência especial à rejeição das contas do ex-Prefeito de Salvador, que se notabilizou como o Prefeito que mais roubou à frente do Município, como o Prefeito que mais usurpou o di-nheiro público, como o Prefeito que mais desrespeitou o Erário. É, sem dúvida nenhuma, o Prefeito que en-trou na história política de Salvador como o que mais usurpou o dinheiro público.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Para concluir, Deputado.

O SR. PAULO MAGALHÃES – E é por isso, Sr. Presidente, que o Tribunal de Contas dos Municípios já rejeitou algumas contas e vai rejeitar amanhã ou-tras. Se forem efetivamente cobradas as multas que lhe foram impostas, ele vai ter que devolver tudo que roubou do Município, pagando as multas que lhe foram impostas pelo Tribunal de Contas.


O SR. PAULO MAGALHÃES – Sr. Presidente, na oportunidade, faço questão de agradecer a V.Exa. a tolerância, porque estou falando em nome do povo de Salvador, que sabe que a cidade nunca foi tão roubada como na gestão do Prefeito João Henrique.

O SR. WASHINGTON REIS (PMDB-RJ. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, nossa vinda a esta tribuna na tarde de hoje é para lamentar, após 6 dias, aquela votação que ocorreu nesta Casa, aquele massacre aos Estados produtores de petróleo, e também aos Municípios, massacre que o Congresso Nacional permitiu.

Hoje nós estamos vivendo, em especial no Esta-do do Rio de Janeiro, uma verdadeira instabilidade. O Governo do Estado teve que suspender todos os seus compromissos de conclusão de obras, pagamento de obras, custeio da máquina pública, e realmente terá que aguardar, com esperança no Supremo Tribunal Federal. Nós cremos que aqueles homens e mulheres que compõem o STF farão esta Casa passar vergonha.

(O microfone é desligado.)

O SR. WASHINGTON REIS – Para concluir, Sr. Presidente.

Essa lei é inconstitucional. O Congresso vai ficar com vergonha: uma lei votada aqui vai ser derrubada no Supremo nos próximos dias. Esperamos hoje, do Supremo Tribunal Federal, esse ato de respeito ao pacto federativo do País, pois estamos diante de dois Brasis: um Brasil de 24 Estados e um Brasil de 3 Estados.

Fico imaginando o que se passa na cabeça de muitos Parlamentares: “Qual será a próxima pegadi-nha?”


O SR. WASHINGTON REIS – “O que vamos tirar de Estados do Sudeste ou o que vamos tirar do Es-tado de São Paulo, para levar para outros Estados?”

O que falta realmente é pulso do Governo, é o Go-verno realmente tomar as rédeas da situação, porque nós estamos vivendo um momento muito constrange-dor em nosso País, especialmente no nosso Estado do Rio de Janeiro.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Com a palavra o Deputado Rodrigo de Castro. S.Exa. dispõe de 1 minuto.

O SR. RODRIGO DE CASTRO (PSDB-MG. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nos últimos dias, nós tivemos a divulgação dos números pífios da eco-nomia brasileira, que mostram a falta de planejamento do Governo Federal, em especial a falta de competên-cia da Presidente da República, Dilma Rousseff, em lidar com a economia.

De acordo com dados divulgados, na semana passada, pela Fundação João Pinheiro, instituição en-carregada das atividades de estatística do Governo de Minas, o PIB mineiro apresentou crescimento de 2,3% em 2012 em relação a 2011.

Considerando que o aumento do PIB nacional foi de apenas 0,9% no mesmo período, podemos concluir que a economia de Minas cresceu uma vez e meia mais que o crescimento da economia do Brasil.

Em outras palavras, para cada 100 reais de valor existentes no ano passado, os trabalhadores e empre-sários mineiros conseguiram gerar mais 2 reais e 30 centavos, enquanto que força produtiva nacional, na média, conseguiu gerar apenas 90 centavos.

E como foi obtido esse resultado ou que setor contribuiu mais: a indústria, a agropecuária ou os ser-viços? Podemos dizer que todos os setores contribu-íram, uma vez que cada um desses setores produziu em Minas mais que o mesmo setor produziu no Brasil.

Vejamos: enquanto a agropecuária nacional di-minuiu 2,3%, a agropecuária de Minas cresceu 4,4%. Ou seja, enquanto a agropecuária nacional, para cada 100 reais de valor, perdeu 2 reais e 30 centavos, a agropecuária mineira ganhou 4 reais e 40 centavos.

Enquanto a indústria nacional diminuiu 0,8%, a indústria mineira cresceu 1,5%. Ou seja, enquanto a indústria nacional, para cada 100 reais de valor, per-deu 80 centavos, a indústria mineira ganhou 1 real e 50 centavos.


Enquanto o setor de serviços, em nível nacional, cresceu 1,7%, o setor de serviços em Minas cresceu 2,3%. Ou seja, enquanto o setor de serviços nacional, para cada 100 reais de valor, ganhou 1 real e 70 cen-tavos, o setor de serviços em Minas ganhou 2 reais e 30 centavos, 60 centavos a mais.

Fora do sentido numérico da produção e da pro-dutividade, o que significa o crescimento do PIB mi-neiro? Que os trabalhadores e empresários de Minas Gerais estão mais comprometidos com o desenvolvi-mento do Estado e que se esforçaram; que tiveram mais criatividade e dedicação; que estão gerando mais riqueza e bem estar; que estão construindo, com mais sustentabilidade, o seu futuro e o de seus filhos. E também que a equipe de governo, comandada por Antonio Anastasia, está se empenhando com afinco no sentido de tornar o Estado no instrumento viabilizador do desenvolvimento, criando as condições favoráveis e dando apoio aos empreendimentos e aos negócios.

Tenho dito.O SR. DANIEL ALMEIDA (PCdoB-BA. Com re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, faço três registros.O primeiro é uma homenagem a Tarcílio Vieira

de Melo, ex-Deputado baiano, nascido em Barreiras, que foi um grande líder na política do meu Estado e que, se estivesse vivo, faria este ano 100 anos. Quero deixar este registro e a nossa homenagem.

Registro também os 350 anos da Empresa Brasi-leira de Correios e Telégrafos. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, em 350 anos, consolida-se como uma empresa de credibilidade, que goza da confiança do povo brasileiro e expande-se, mantendo o monopó-lio estatal para as correspondências em nosso País.

O terceiro registro, Sr. Presidente, é em homena-gem às mulheres. Não tive a oportunidade de fazê-lo na semana passada, mas quero deixar um pronuncia-mento em referência ao dia 8 de março, Dia Interna-cional da Mulher.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo a tribuna, neste momento, para fazer um breve registro sobre o centenário do ex-Deputado Federal Tarcílio Vieira de Melo. Baiano, nascido em Barreiras, no dia 24 de dezembro de 1913, filho de Antônio Joaquim Vieira de Melo e de Joaquina d’Alencar Vieira de Melo, formou-se em ciências jurídicas e sociais, em 1936, pela Faculdade de Direito da Bahia, mas foi na vida política que se notabilizou, tendo sido eleito por quatro Legislaturas Deputado Federal.

Na carreira jurídica, foi Promotor Público nas Comarcas de Barreiras e Jeremoabo e Juiz de Direi-

to na Comarca de Macaúbas. No Executivo, assumiu vários cargos em tempos diferentes, tais como Dire-tor de Municipalidades da Bahia; Secretário-Geral do Governo baiano; Secretário do Interior e Justiça da Bahia; Secretário da Educação, da Saúde Pública e da Assistência Social, além de Secretário de Viação e Obras Públicas.

Preparava-se, em 1970, para tentar se eleger Deputado Federal pela Bahia, na legenda emedebis-ta, quando, em 22 de abril, veio a falecer, no Rio de Janeiro, vítima de atropelamento. Sua passagem pela política deixou grandes marcos.

Em atenção ao amigo Antonio Moreira Salvador, natural da cidade de Cansanção, no interior da Bahia, que compartilhou momentos importantes da vida deste exímio político, presto esta singela homenagem pós-tuma ao ex-Deputado e faço registrar nos Anais desta Casa legislativa os 100 anos de Tarcílio Vieira de Melo.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, este ano comemoram-se os 350 anos de atividades dos correios em nosso País, uma das instituições mais antigas e respeitadas: os Correios e Telégrafos. A Empresa Bra-sileira de Correios e Telégrafos (ECT), que foi fundada em 20 de março de 1969, é uma das instituições mais antigas e respeitadas do País e há 44 anos detém o monopólio dos serviços postais. É uma das empresas de maior importância estratégica no que toca à inte-gração nacional, e desempenha papel da mais alta relevância para a sociedade.

Por estas razões, temos o dever de zelar por sua preservação e fortalecimento, rechaçando qual-quer tentativa de quebra deste monopólio. Esse é o principal objetivo da Frente Parlamentar em Defesa dos Correios, que tenho a honra de presidir. Entre as medidas que visam o fortalecimento da ECT, destaco a valorização de seu quadro funcional, por meio da realização de concursos públicos.

O advento e a popularização do correio eletrôni-co não diminuiu a importância dos serviços postais. A cada ano, a ECT, única empresa presente em todos os Municípios do País, entrega cerca de 8,3 bilhões de correspondências, entre cartas, telegramas e ob-jetos. É a maior empregadora nacional, com mais de 109 mil empregados próprios, além dos terceirizados.

Mais da metade deste efetivo é composto de car-teiros, a face mais visível da empresa. Faça chuva ou faça sol, os carteiros passam todos os dias nas nossas casas, deixando mensagens ou encomendas de alguém que se lembrou de nós. Por cumprirem fielmente sua tarefa, são reconhecidos e valorizados pela população. Pesquisa recente apontou o índice de 90% de confia-bilidade dos carteiros, percentual inferior apenas ao dos bombeiros e superior ao de médicos e professores.


Os correios estão presentes na vida nacional des-de os seus primórdios, e se confundem com a história do País. A primeira correspondência enviada de terras brasileiras foi a carta escrita por Pero Vaz de Caminha ao Rei de Portugal, relatando com entusiasmo as ca-racterísticas das terras recém-descobertas.

Alguns séculos se passariam, no entanto, até que os serviços postais fossem minimamente organi-zados no Brasil. Isso só começou a acontecer com a vinda da Família Real, que levou à elaboração do pri-meiro Regulamento Postal, o funcionamento regular dos Correios Marítimos e a ampliação dos serviços postais para o interior do País.

Os correios desempenharam papel de grande relevância no processo que culminou com a nossa independência, pois foram os responsáveis por trazer informações do Velho Mundo e aglutinar aqui as for-ças em prol do rompimento com Portugal. Foi um car-teiro, Paulo Bregaro, quem entregou a Dom Pedro I, às margens do Riacho Ipiranga, a carta da Imperatriz Leopoldina informando-o sobre as novas exigências da metrópole com relação ao Brasil, o que resultou na imediata proclamação da independência.

A partir de então, a evolução dos serviços pos-tais começou a se dar em ritmo mais acelerado. Em 1º de agosto de 1843 foram emitidos os primeiros selos postais brasileiros, denominados Olhos de Boi. Dois anos depois, eram instaladas caixas de coleta no Rio de Janeiro, e em 1845 inaugurou-se o telégrafo elétrico.

Com a República, veio a determinação de que se expandissem os serviços postais às populações de todas as regiões do País. Este objetivo foi alcançado a partir da década de 30, com o surgimento do Correio Aéreo Nacional (CAN), que permitiu a remessa de cartas e de encomendas a regiões antes inatingíveis, dando inestimável contribuição à integração nacional.

A maior revolução nos serviços dos correios no Brasil, no entanto, deu-se em 20 de março de 1969, com a criação da Empresa Brasileira de Correios e Te-légrafos (ECT), empresa pública vinculada ao Ministério das Comunicações, que substituiu a autarquia federal denominada Departamento de Correios e Telégrafos.

A mudança representou uma transformação pro-funda no modelo de gestão do setor postal brasileiro, tornando-o mais moderno e eficiente. A partir de então, vários serviços foram sendo incorporados ao portfólio da empresa, que hoje oferece mais de cem produtos e serviços e representa valioso patrimônio nacional.

Ao assinalar o transcurso dos 350 anos dos Cor-reios no Brasil, quero saudar esta instituição que, ao longo da nossa história, tem cumprido, com competên-cia e confiabilidade, o papel de elo entre os cidadãos brasileiros, função imprescindível para a sociedade.

A todos os seus funcionários, pois, expresso meu apreço, e reitero a disposição de continuar trabalhando para que sejam devidamente valorizados no desem-penho de sua importantíssima missão.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocorrido o 8 de março, Dia Internacional da Mulher, não hesi-tamos em nos valer desta tribuna para comemorar a crescente participação feminina no mundo contempo-râneo, depois de séculos de pesada opressão. Mais precisamente, não perderíamos a oportunidade de homenagear a mulher brasileira, cujo esforço em prol da emancipação feminina vem obtendo resultados no-táveis nos últimos anos, seja em termos de avanços legislativos, seja em termos de participação efetiva e direta nos destinos nacionais.

A ocupação de cargos de alto escalão, a come-çar pela própria Presidência da República, demons-tra de modo cabal a competência, a sensibilidade e a dedicação de nossas mulheres, quando se trata de trabalhar pela família, pela igualdade, pela justiça, pelo progresso, pelo bem comum. A cada ano avulta a ca-pacidade feminina de liderar ou assumir empreitadas de toda espécie, na contramão do preconceito aviltante que durante milênios considerou a mulher incapaz, por natureza destinada à subordinação.

Não querendo anuviar o caráter da homena-gem, que por princípio deve exaltar as conquistas e os avanços da luta feminina, sentimo-nos não obstante na obrigação de retornar ao tema da violência contra a mulher, ainda muito expressivo no Brasil.

Resquício abjeto do preconceito e da discrimina-ção, a violência permanece entre nós, a despeito do advento de legislação específica, fundamental para o processo de erradicação do problema.

Na Bahia, por exemplo, a violência contra a mu-lher tem crescido, segundo o Mapa da Violência 2012, divulgado recentemente pela Central de Atendimento à Mulher; os índices estão acima do nacional. Enquanto a média brasileira foi de 4,6 assassinatos para cada 100 mil mulheres, na Bahia este índice foi de 6,1, o que coloca o Estado na sexta posição do ranking da violência.

Os dados do Mapa da Violência 2012 mostram que, nos últimos 30 anos, foram mortas no País acima de 92 mil mulheres. O número de mortes nesse perío-do passou de 1.353 para 4.465, o que representa um aumento de 230%, mais que triplicando o quantitativo de mulheres mortas.

Relatos de agressões contra mulheres estão estampados nas páginas policiais todos os dias. Eles ocorrem em casos, em todas as classes sociais, bairros e atingem as diversas opções sexuais das mulheres.


Na semana passada, uma atriz foi violentamente agredida, ao lado da namorada, por um segurança de uma galeria de arte. No final de fevereiro, uma jovem de 17 anos foi morta por queimaduras em todo o cor-po, na cidade de Feira de Santana.

Fatos como estes dão peso às tristes estatísti-cas e trazem à tona o aspecto mais cruel da violência contra a mulher: na grande maioria dos casos, trata-se de violência doméstica, praticada pelo marido contra a mulher, podendo ser física, sexual, moral ou psico-lógica, nos mais diferentes graus.

O Núcleo Especializado na Defesa da Mulher da Defensoria Pública da Bahia – NUDEM atendeu, apenas em 2012, 4.058 mulheres agredidas ou que recebe-ram ameaças de agressão/morte. Mais da metade dos agressores foram identificados como os próprios com-panheiros, maridos ou ex-companheiros das vítimas.

Não bastasse o absurdo de tais fatos em si mes-mos, verifica-se também o ensejo para a perpetuação do preconceito por via do exemplo, que se incute na mentalidade dos filhos e assim impede a eliminação de prática tão abominável e tão anacrônica.

Mais do que nunca, a violência doméstica con-tra a mulher se mostra absurda. É cada vez maior o número de brasileiras que são chefes de família, ou donas dos próprios negócios, ou funcionárias de alto escalão, ou respeitadas executivas. Nas mais diversas áreas, e independentemente de poder ou salário, as mulheres têm buscado a independência e a capacida-de de prover o sustento dos filhos.

Como se concebe que ainda devam ser subme-tidas dessa forma, e justamente em razão de suposta primazia do companheiro, que ainda se vale da circuns-tância para constrangê-la a não denunciar? Quantas mulheres, de fato, se calam por medo de represálias, ou por entenderem que dessa forma preservam de algum modo as respectivas famílias?

É nessa medida, Sr. Presidente, que avulta a ne-cessidade de intensificação das campanhas educativas, tanto no sentido da evidenciação do caráter crimino-so do ato, quanto no sentido do incentivo à denúncia. Assim como os homens precisam se conscientizar da torpeza e da covardia envolvidas, ainda agravadas quando se tratam das próprias companheiras, é im-perativo que as mulheres se certifiquem da presença atuante do Estado no combate à violência e, por sua vez, compreendam que a denúncia é fundamental para o combate à impunidade dos agressores.

Dito de outro modo é preciso que as mulheres agredidas se convençam de que a denúncia e o recurso à lei, e a consequente punição dos culpados, são pas-sos importantíssimos para a erradicação da violência doméstica, em favor das novas gerações.

Para minimizar esta realidade, nesta segunda--feira (4), a Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres e a Superintendência de Políticas para as Mulheres da Prefeitura de Salvador (SPM) assinaram um convênio do Projeto Século XXI – Quem Somos e o que Queremos, previsto no edital de seleção para os Centros de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência – CRAMS. A parceria entre os Governos Municipal e Estadual integra a programação para marcar as comemorações do Dia Internacional da Mulher.

Isto posto, Sr. Presidente, antecipamos as home-nagens que todos devemos à mulher brasileira, reite-rando nosso compromisso na luta incansável pelo fim da violência contra a mulher. Aproveitamos a oportuni-dade para parabenizar todos os órgãos governamentais e entidades da sociedade civil que lutam pelo direitos e contra todas formas de preconceito e discriminação contra as mulheres.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. SIMPLÍCIO ARAÚJO (Bloco/PPS-MA.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, é apenas para registrar que, depois da grave crise na saúde, educação e infraestrutura que assola Maranhão, nos últimos dias tivemos uma grave crise também na área de segurança pública.

De forma que presto minha solidariedade a todas as famílias vítimas de agressão e violência em virtude desse grave quadro de crise que assola o Maranhão. Em especial, quero me solidarizar com o jornalista e blogueiro Luís Cardoso, que teve a sua casa arrom-bada no último final de semana, de onde foram sub-traídos importantes documentos e equipamentos de informática.

Dessa forma, Sr. Presidente, gostaria que V.Exa., através desta Mesa, acionasse as autoridades federais e também desse divulgação a esse ato de vandalismo e à grave crise de segurança pública que assola o Es-tado do Maranhão.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – V.Exa. será atendido.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Marllos Sampaio.

O SR. MARLLOS SAMPAIO (PMDB-PI. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, vou falar daqui a pouco no Pequeno Expediente com um tempo maior, de 5 minutos. Gostaria de aproveitar este minuto para informar das minhas atividades Parlamentares.

Estivemos, a convite do Prefeito Walfredo Filho e da Vice-Prefeita Paula Geane, na cidade de Valença, onde sou o legítimo Deputado daquela região, em co-co-memoração ao Dia Internacional da Mulher.


Nós passamos um dia de cidadania, prestigian-do as mulheres simples e trabalhadoras, mulheres de toda a região de Valença, onde foram ofertados os mais diferentes serviços, de beleza, de informação, todos os serviços que as mulheres realmente merecem. Foi uma festa muito bonita.

Registro também minha alegria de saber que o Prefeito já licitou a obra de 1 milhão e 300 mil reais do Ginásio Poliesportivo para o Bairro Lavanderia, que será uma grande obra.

Gostaria, Sr. Presidente, que fosse divulgado no programa A Voz do Brasil que este Parlamentar dá apoio às suas bases, visita as cidades do Piauí, visita e fala diretamente com a população.

O SR. EDINHO BEZ (PMDB-SC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, meus colegas Parlamentares, falo nesta oportunidade para levar ao conhecimento dos meus pares que protocolei nesta Casa, no último dia 6 de março, o Requerimento nº 6.907, de 2013. para incluir na Ordem do Dia a Proposta de Emenda à Constituição nº 209, de 2012, que trata dos recur-sos irrelevantes que chegam ao Superior Tribunal de Justiça – há um pedido dos próprios Ministros –, e que está parada aqui nesta Casa.

A referida PEC “insere o § 1º ao art. 105, da Constituição Federal, e renumera o parágrafo único”.

A Proposta de Emenda à Constituição Federal objetiva suscitar a apreciação de relevância ao recur-so especial, recurso de competência do Superior Tri-bunal de Justiça, ou seja, devendo-se demonstrar a repercussão geral, considerando a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os interes-ses subjetivos da causa.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, tomo a palavra nesta oportunidade para dar ciência aos nobres pares que protocolei nesta Casa, no dia 6 de março, o Requerimento nº 6.907, de 2013, para incluir na Or-dem do Dia a Proposta de Emenda à Constituição nº 209, de 2012, que trata dos recursos irrelevantes que chegam ao Superior Tribunal de Justiça.

A referida PEC “insere o § 1º ao art. 105, da Constituição Federal, e renumera o parágrafo único”.

A Proposta de Emenda à Constituição Federal ob-jetiva suscitar a apreciação de relevância ao recurso es-pecial, recurso de competência do Superior Tribunal de Justiça, ou seja, devendo-se demonstrar a repercussão geral, considerando a existência ou não de questões rele-vantes do ponto de vista econômico, político, social ou ju-rídico que ultrapassem os interesses subjetivos da causa.

O modelo vigente, de livre acesso, desde que atendidos os requisitos já explicitados no inciso III do art. 105 da Constituição Federal, não funciona como filtro suficiente para os recursos especiais que abar-rotam o STJ atualmente. Chegam diariamente ao Su-perior Tribunal de Justiça casos de menor abrangência que poderiam ser decididos pelos tribunais locais. Essa PEC inibe esse tipo de demanda, que distorce a real função constitucional do Tribunal, que é a de unificar a interpretação das leis federais, entre outras.

Caros colegas, precisamos votar essa PEC, para que o Sistema Judiciário Brasileiro seja mais célere, menos burocrático e mais eficiente.

Cito o recente exemplo dos torcedores do Corin-thians que conseguiram tão rapidamente uma liminar no Judiciário para assistirem à partida, contrariando a decisão da CONMENBOL. Será que não existiam decisões mais importantes ou relevantes para serem julgadas antes dessa?

No ano passado, por exemplo, chegaram ao Tri-bunal uma disputa pelo preço de um gato, outra por ajustes malfeitos num vestido de noiva e, finalmente, uma briga pelo acesso de um cachorro ao elevador de um prédio cuja convenção de condomínio vedava esse direito.

Encerro lembrando que estou cobrando a vota-ção da PEC 209/2012. Precisamos pautar a votação dessa proposta de emenda nesta Casa o mais rapi-damente possível, pois a proposta tem o objetivo de acelerar os processos relevantes que chegam todos os dias ao Superior Tribunal de Justiça.

Era o que tinha a dizer.O SR. ÁTILA LINS (PSD-AM. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, quero registrar a realização de ato público hoje, pela manhã, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara, sob o comando da Frente Parlamentar Mista pela Criação de Tribunais Federais.

Todos aqui sabem que estamos lutando para in-cluir na Ordem do Dia a Proposta de Emenda à Cons-tituição nº 544, de 2002, que propõe a criação de mais quatro Tribunais Regionais Federais: no Estado do Pa-raná, com sede em Curitiba; no Estado do Amazonas, com sede em Manaus; no Estado da Bahia, com sede em Salvador; e ainda em Minas Gerais, com sede em Belo Horizonte. São tribunais importantíssimos, porque vão desafogar a ação da Justiça.

Nesse ato público de hoje, tivemos a participação de magistrados, de pessoas interessadas, de pessoas dos Estados que serão beneficiadas.

Nós, do Amazonas, vamos ter um tribunal que vai desafogar muito e acabar com esta história de termos que recorrer ao Tribunal Regional Federal da Primeira Região.


A SRA. BENEDITA DA SILVA (PT-RJ. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Presidenta Dilma anunciou a desone-ração do imposto federal dos produtos da cesta bá-sica. O Governo pretende que a queda nos preços desses produtos estimule a produção da agricultura. Ao mesmo tempo em que o Governo estimula os investimentos na economia, também se preocupa em defender os direitos de dezenas de milhões de brasileiros que, incluídos socialmente, se tornaram novos consumidores.

Sr. Presidente, também registro que participei da sessão solene, realizada no Congresso Nacional, que homenageou as mulheres pelo Dia Internacional da Mulher.

Era o que eu tinha a dizer.

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHA-DOS PELA ORADORA

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Pre-sidenta Dilma Rousseff anunciou a desoneração de impostos federais dos produtos da cesta básica. O Governo Federal espera pela queda dos preços des-ses produtos, que, além de estimular a produção da agricultura, com a movimentação do comércio e da indústria vai gerar mais emprego para a população.

É mais uma medida que visa diretamente uma economia para o cidadão. Além disso, o novo formato da cesta básica prioriza alimentos de mais qualidade nutritiva.

A defesa dos direitos do consumidor tem sido pauta do Governo Federal. Segundo a Presidenta Dil-ma, o próximo passo é o anúncio do conjunto de me-didas que transformarão a defesa do consumidor em uma política de Estado no Brasil, para que haja mais rigor nas fiscalizações, para que se apliquem multas adequadas e se conscientize o consumidor das van-tagens nas relações de consumo.

Começamos o ano de 2013 cientes do quanto o Governo tem feito por nós, brasileiros, não só deso-nerando os impostos dos produtos da cesta básica, mas também contribuindo com a diminuição das ta-rifas de energia elétrica; ampliando os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), no qual Estados e Municípios selecionados receberão mais cerca de R$ 30 bilhões; além da retirada de 22 milhões de brasileiros da extrema pobreza nos últi-mos 2 anos através do Bolsa Família, da prorrogação do Luz para Todos até 2014 e da entrega de mais de 1 milhão de casas aos participantes do Minha Casa, Minha Vida.

Ao mesmo tempo em que o Governo estimula os investimentos na economia, se preocupa em defender

os direitos de dezenas de milhões de brasileiros que, incluídos socialmente, se tornaram novos consumi-dores. É uma visão integradora do desenvolvimento econômico e social, consolidando uma classe média popular que representa uma grande força para o mer-cado interno e o desenvolvimento do País.

Nosso País está mudando para melhor. Estamos acompanhando a cada ano o crescente desenvolvi-mento do Brasil, com importantes transformações eco-nômicas e sociais. O poder aquisitivo das famílias de baixa renda tem aumentado. Os avanços são notórios.

Continuemos assim, visando ao progresso da nossa amada Pátria mãe gentil.

Muito obrigada.Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, participei,

ao lado de meus pares, da sessão solene realizada no Congresso Nacional em comemoração alusiva ao Dia Internacional da Mulher. Cinco mulheres que de-fendem a causa feminista e a luta política receberam o Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz.

Parabenizo as agraciadas, Deputada Jô Moraes, a educadora Adélia Moreira Pessoa, as ativistas Ama-bília Vilaronga de Pinho Almeida e Telma Dias Ayres e a missionária Luzia Santiago, pela atuação destaca-da nas áreas de assistência social, direitos femininos, saúde e educação.

Durante a sessão, o Presidente do Congresso, Renan Calheiros, anunciou que a proposta de emenda à Constituição (PEC) que amplia os direitos trabalhis-tas das empregadas domésticas será votada neste mês de março.

Ainda em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, aproveito para convidar meus colegas aqui pre-sentes a participarem, nesta quarta-feira, da abertura oficial da exposição fotográfica Mulher Angolana – Ao Encontro do Desenvolvimento Sustentável, na galeria do Anexo IV.

As várias mulheres de Angola são lutadoras e fazem referências à época da escravidão. Elas con-tinuam fazendo a diferença naquele país. As influên-cias étnicas e culturais entre os dois países é a opor-tunidade única de o Brasil poder conhecer o papel da mulher angolana.

Entre as demais programações promovidas pela Câmara, compareci também à entrega da premiação do 1º Concurso de Curta Documentário sobre a Lei Maria da Penha.

No culto semanal que frequento ao lado dos De-putados da Frente Parlamentar Evangélica, homena-geamos as mulheres. Cerca de 60 mulheres estiveram presentes, entre demais Deputados, para celebrar essa data com oração e louvores a Deus.


A bancada feminina pôde comemorar a aprova-ção do Projeto de Lei nº 60, de 1999, de autoria da Deputada Iara Bernardi, de São Paulo, que trata do atendimento às vítimas de violência sexual.

Ao lado das Parlamentares da bancada, apresen-tamos ao Presidente Henrique Eduardo Alves emendas à proposta de criação da Secretaria da Mulher.

Também inauguramos a exposição Somos mu-lheres e políticas, nós podemos, no Hall da Taquigrafia.

Para finalizar, Sr. Presidente, quero dizer que, ao longo destes anos, as mulheres brasileiras estão viven-do um novo momento, com grandes conquistas. Houve significativos avanços, desde a eleição de uma mulher à Presidência da República à nomeação de mulheres em postos-chaves hoje no País. A questão de gênero está sendo colocada com muito mais clareza. A mu-lher está ocupando o seu lugar, e tem que continuar. Os nossos direitos têm que ser impostos. Estamos diariamente na luta para que haja conscientização e respeito aos direitos das mulheres.

Há 10 anos, a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) tem nos ajudado grandemente nes-se sentido, principalmente na elaboração e execução de políticas públicas de gênero. E a Presidenta Dilma também. O Governo Federal vai instalar um centro de atendimento integral à mulher em cada Estado brasi-leiro. Entre os serviços especializados, ganha desta-que o setor de prevenção e atenção contra a violência doméstica e outro de apoio à mulher.

Em 2012, a Central de Atendimento à Mulher registrou que mais de 70 mil mulheres buscaram in-formações sobre direitos e serviços para enfrentar a violência. Internacionalmente, o Brasil tem sido refe-rência no que diz respeito à Lei Maria da Penha, a qual, segundo a ONU, é uma das três legislações mais completas do mundo.

O cenário em que se está construindo o en-frentamento da violência contra as mulheres inclui a construção de uma rede de atendimento integrada, que incorpora o Ligue 180, as delegacias de fronteira e tantos outros recursos.

Com o apoio do Governo Federal, o compromisso e a participação dos Estados e Municípios e, acima de tudo, a conscientização de mulheres e homens, vamos intensificar o combate contra o tráfico sexual e a violência doméstica.

Muito obrigada.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Antes de

convidar o colega que tomará posse hoje, vou encer-rar o período do Pequeno Expediente, concedendo 1 minuto ao Deputado Luis Carlos Heinze e, depois, ao Deputado Vitor Penido.

O Deputado Luis Carlos Heinze está com a palavra.

O SR. LUIS CARLOS HEINZE (PP-RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, colegas Parla-mentares, a Deputada Benedita da Silva faz menção à questão da desoneração dos alimentos. Isso é muito importante, porque há muito tempo se vinha batendo na questão da carne suína, de frango, de boi, de ovinos e na desoneração do PIS e COFINS. Este é um ponto importante e vamos voltar a falar sobre ele.

Sr. Presidente, há mais de 2 anos, estamos co-brando do Ministério da Agricultura, do Ministério da Fazenda, da Receita Federal a desoneração federal e estadual do arroz, que é a comida do pobre.

Qualquer cidadão brasileiro, Deputado Penido, ao comprar 1 kg de arroz, dentro da porteira, paga hoje 24% de imposto federal e estadual, mais o Imposto sobre Produtos Industrializados, que é mais 7 a 12%.

Portanto, em cima de um saco de arroz consu-mido, há mais de 30% de impostos. Estou chamando à atenção porque é preciso desonerar o arroz, que é a comida do pobre, assim como o feijão.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. VITOR PENIDO (DEM-MG. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, na última terça-feira, dia 5 de março, o Minis-tro Carlos Alberto Reis de Paula tomou posse como Presidente do Tribunal Superior do Trabalho – TST. Mineiro da Cidade de Pedro Leopoldo, S.Exa. é um dos mais significativos representantes intelectuais de nossa sociedade, com larga folha de serviços presta-dos à Nação brasileira.

A trajetória do agora Presidente do TST é das mais edificantes e exemplares. Ex-seminarista, que trocou a promessa de vida monástica pelo mundo ju-rídico, formou-se em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, em 1970, onde também fez mestrado e doutorado com louvor.

Foi professor de Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho na mesma UFMG, onde se graduou, tornando-se também professor adjunto da Universidade de Brasília desde 1999.

Em 1972, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Carlos Alberto Reis de Paula foi aprovado em concur-so público para técnico de controle externo do Tribunal de Contas da União. Em seu currículo, encontram-se registradas suas atuações como procurador da Re-pública e juiz do trabalho substituto da 3ª Região, em Minas Gerais.

Depois de presidir diversas juntas de conciliação e julgamento, Dr. Carlos Alberto foi nomeado para o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região. Em todos os postos nos quais marcou presença, S.Exa. impri-miu a marca de equilíbrio, competência e dedicação.


Tornou-se Ministro do TST em junho de 1998. Foi Presidente da Terceira e Oitava Turmas do TST, além de diretor da Escola Nacional de Formação e Aperfei-çoamento de Magistrados do Trabalho – ENAMAT en-tre os anos de 2007 e 2009. Assumiu, depois disso, a Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho.

É extensa, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, a folha de serviços públicos prestados por esse honorável homem público. S.Exa. integrou o Conselho Superior do Trabalho e atuou como membro do Conse-lho Nacional de Justiça, de agosto de 2011 a fevereiro de 2013. Foi durante esse período que S.Exa. afirma ter aprendido muito sobre a Justiça brasileira.

Ao Dr. Carlos Alberto Reis de Paula formulo meus melhores votos e desejos de atividade profícua no exer-cício da Presidência do TST. Que continue a prestar os mesmos relevantes serviços em prol de um dinâmico funcionamento da Justiça Trabalhista, sempre a dig-nificando com sua presença e estabelecendo marcos de referência reconhecidos por todos.

O Brasil inteiro é testemunha da integridade de caráter de S.Exa. e se mira na força de seus exem-plos. Que o novo Presidente do TST, mercê de Deus, continue a sua reconhecida trajetória de defensor in-transigente dos valores republicanos, que servem de base às nossas instituições.

Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Peço a

atenção do Plenário, Sras. e Srs. Deputados.Encontra-se presente o Sr. Ricardo Arruda Nunes,

representante do Estado do Paraná, eleito pelo PSC, que tomará posse em virtude do afastamento do titular.

Convido S.Exa. a prestar o compromisso regi-mental, com o Plenário e as galerias de pé.

(Comparece à Mesa o Sr. Ricardo Arru-da Nunes e presta o seguinte compromisso):

“PROMETO MANTER, DEFENDER E CUMPRIR A CONSTITUIÇÃO, OBSERVAR AS LEIS, PROMOVER O BEM GERAL DO POVO BRASILEIRO E SUSTENTAR A UNIÃO, A INTE-GRIDADE E A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL”.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Decla-ro empossado o Sr. Ricardo Arruda Nunes. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Passa-mos a palavra ao Deputado Edinho Araújo. V.Exa. dis-põe de 5 minutos.

O SR. EDINHO ARAÚJO (PMDB-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, vários jornais impressos do Noroeste de São Paulo publicaram, neste final de semana, artigo de minha autoria defendendo a refundação da AMOP – Asso-ciação dos Municípios do Oeste Paulista.

Fundada em 1971, a AMOP está inativa atual-mente. A Associação tem uma rica história de defesa das grandes bandeiras do Noroeste paulista e foi por décadas o principal foro de debates sobre o desenvol-vimento de uma região onde vivem e trabalham mais de 2 milhões de paulistas.

Graças ao trabalho de lideranças regionais, em conjunto com a AMOP, conquistamos durante esse período a construção da ponte rodoferroviária sobre o Rio Paraná, ligando São Paulo ao Mato Grosso do Sul – uma obra de 500 milhões de dólares –, e a duplicação da Rodovia Euclides da Cunha, uma das principais no interior de São Paulo, na qual o Governo de São Paulo investiu cerca de 1 bilhão de reais.

A AMOP foi responsável, ainda, pela defesa e im-plantação de um plano agrícola regional diversificado, apostando em culturas como a uva e a seringueira, con-quistando, inclusive, um posto da EMBRAPA no Muni-cípio de Jales, um dos maiores na produção de frutas.

A volta da AMOP vai integrar e fortalecer o No-roeste de São Paulo. Há demandas novas, como um plano regional integrado de exploração do turismo de água doce.

No noroeste de São Paulo, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, centenas de Municípios perderam terras férteis, alagadas por conta da formação dos lagos artificiais de usinas hidrelétricas. Hoje, eles dependem da exploração do turismo da água doce, baseado na pesca esportiva, na realização de eventos e no turismo de temporada, mas precisam de um plano pensado para dar maior sustentabilidade ao turismo. Esta é uma das bandeiras que a AMOP poderá assumir.

Outra é a criação de uma universidade federal para a região Noroeste de São Paulo, bandeira que ve-nho defendendo junto ao Ministro Aloizio Mercadante, pois a região faz divisa com os Estados de Mato Gros-so do Sul e Minas Gerais, podendo atender também à clientela desses Estados.

Gostaria também, Sr. Presidente, de destacar o início das obras de segurança nos trevos de Neves Paulista e Nhandeara, na Rodovia Feliciano Salles Cunha, que liga Mirassol à Ilha Solteira.

Os trevos serão duplicados e devem ficar prontos no ano que vem, segundo o Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Isso é vital para diminuir acidentes graves nos trevos em nível nas principais cidades cor-tadas pela rodovia.

A obra de segurança nos trechos de Neves Pau-lista é uma reivindicação da administração do então Prefeito Ilso Parochi, que muito fez pela cidade.

Quem acompanha nosso trabalho sabe que, por diversas oportunidades, usei esta tribuna para pedir mais segurança nessa importante rodovia do interior


de São Paulo. Continuaremos lutando pela construção de terceiras faixas e obras em outros trevos da Feli-ciano Salles Cunha.

Aqui fica, portanto, o nosso registro de reco-nhecimento ao trabalho do Governo de São Paulo na melhoria dessas rodovias, especialmente da Felicia-no Salles Cunha, que dá acesso ao Estado do Mato Grosso do Sul.

Sr. Presidente, gostaria que fosse registrado nos Anais da Casa o inteiro teor deste pronunciamento que acabo de fazer e que fosse dada a ele a devida divulgação.

Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. Edinho Araú-jo, o Sr. Simão Sessim, 2º Secretário, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Vitor Penido, 3º Suplente de Secretário.

O SR. PRESIDENTE (Vitor Penido) – Passo a palavra ao ilustre Deputado Simão Sessim.

O SR. SIMÃO SESSIM (PP-RJ. Pronuncia o se-guinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, é com muita honra que venho à tribuna desta Casa prestar uma singela homenagem ao ilustre médico André Longo Araújo de Melo, que, para nossa imensa alegria, acaba de ser confirmado pela Presidente Dilma Rousseff no importante cargo de Diretor-Presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar, a ANS.

Não resta a menor dúvida, Sr. Presidente, de que a indicação desse renomado cardiologista para um posto tão estratégico da saúde nacional nos deixa bas-tante esperançosos, pela contribuição que certamente ele emprestará à causa pública nacional, até porque é dele a convicção de que é preciso construir pontes de políticas públicas para uma saúde suplementar mais qualificada para a sociedade brasileira.

A oportuna e feliz designação, também avaliada pelo digníssimo Sr. Ministro da Saúde, Alexandre Pa-dilha, e pelo próprio Senado Federal, já em 2011, co-roa a passagem brilhante, até recentemente, de André Longo como Diretor de Gestão, Diretor de Normas e Habilitação dos Produtos e, ainda, Presidente Interino da própria Agência Nacional de Saúde.

O nobre amigo André Longo chega à Agência Nacional de Saúde com a missão de ajudar a regular com equilíbrio, assegurando o interesse público, este importante setor da saúde que hoje envolve mais de 46 milhões de beneficiários de planos de assistência médica; mais de 15 milhões de beneficiários de pla-nos exclusivamente odontológicos; 1.600 operadoras ativas; mais de 130 mil prestadores médicos; além de milhares de odontólogos, laboratórios, clínicas e hos-pitais espalhados por este País afora.

Um dos grandes desafios do novo Presidente da Agência Nacional de Saúde está na promoção do res-gate da valorização do trabalho médico de qualidade, chamado de artesanal, como nas consultas, visitas hospitalares e cirurgias. Ações, Sr. Presidente, que não estão atreladas, necessariamente, à tecnologia.

O Dr. André Longo, como militante de entidades médicas, sabe perfeitamente que haverá uma expecta-tiva muito grande de mudanças em relação à questão da desvalorização do trabalho do médico, fato que se arrasta por décadas, bem como sobre os honorários médicos que, conforme queixas da categoria, não são reajustados na mesma medida do crescimento do setor, se comparados aos recursos mobilizados para gastos com tecnologia, notadamente para pagamento de materiais e medicamentos.

André Longo sabe, perfeitamente, que a agenda regulatória em curso é ampla e desafiadora e que, por estar em constante evolução, deve ser dinâmica, edu-cativa, participativa e transparente nas ações.

Ele entende, com sua sensibilidade de homem público à flor da pele, que toda a agenda regulatória deve ser cumprida com ênfase na sustentabilidade do setor, no estímulo à concorrência, na prevenção de do-enças e, sobretudo, na assistência ao idoso.

Dono de um currículo invejável por sua vasta experiência como dirigente de respeitáveis entidades médicas, a exemplo da Sociedade Brasileira de Car-diologia, da Associação Médica Brasileira, do Conse-lho Federal de Medicina e da Federação Nacional dos Médicos, entre outras instituições, André Longo Araújo de Melo é uma unanimidade nacional quando se fala de competência, ética, profissionalismo e dedicação à causa pública.

Nós, que o conhecemos profundamente, ficamos orgulhosos pela sua investidura no cargo. André Longo é daquelas pessoas humanitárias que conquistam a gente pelo companheirismo, solidariedade, generosi-dade, receptividade e presteza às demandas que lhe chegam, não importando a classe social.

Aliás, Sr. Presidente e nobres Deputados, esses predicados deste jovem paraibano da cidade de Patos, hoje com apenas 41 anos de idade, o acompanham desde sua adolescência, quando deixou tudo para trás – família, amigos de infância e o próprio aconchego da casa dos pais e dos avós – para, com muito sacrifício, realizar o sonho de concluir o curso superior que tanto almejava, formando-se em Medicina, em 1995, pela Faculdade de Ciências Médicas da Fundação Univer-sidade de Pernambuco.

Tamanha superação tem a sua valorização no fato de se tratar de um jovem como André Longo, que, filho do engenheiro Eriberto Araújo de Melo e da professora


primária Egmar Longo Araújo de Melo, ambos faleci-dos, experimentou muito cedo, ainda criança, quando ficou órfão de mãe, as dificuldades da vida.

Seus amigos de infância e adolescência dizem que os problemas jamais abateram o então menino André Longo. Ele, na verdade, sempre soube tirar proveito das adversidades da vida que o destino lhe traçou. Por isso mesmo, acabou tendo como marca a precocidade, com o amadurecimento antes do tempo, assumindo ainda muito cedo responsabilidades supe-riores às dos demais jovens de sua idade. E foi assim que ele, aos 15 anos de idade, zarpou de Patos rumo a João Pessoa e de lá, 1 ano depois, para Recife, onde se preparou definitivamente para a vida.

Isso posto, Sr. Presidente, só me resta pedir à Mesa Diretora desta Casa do povo um voto de louvor ao ilustre médico André Longo Araújo de Melo, rogando a Deus que lhe dê ainda mais sabedoria e tranquilidade para executar mais essa missão pública, para alegria de todos nós e felicidade geral da Nação brasileira.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Vitor Penido) – Passo a

palavra ao ilustre Deputado Marllos Sampaio.O SR. MARLLOS SAMPAIO (PMDB-PI. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gostaria de aproveitar este tempo maior que tenho agora para informar que na próxima segunda-feira, dia 18 de março, estaremos comemorando 1 ano da instalação do posto de atendimento do INSS em uma Delegacia do Idoso.

No dia 23 de março de 2012, o Ministro da Pre-vidência Social, Garibaldi Alves, esteve em Teresina, a meu pedido, feito através de vários dossiês que en-caminhei ao Ministério da Previdência relatando casos de golpes de empréstimos consignados, praticados por quadrilhas especializadas que lesam idosos por todo o Brasil. O Ministro este em Teresina para inaugurar um posto de atendimento do INSS em uma delegacia de polícia.

Foi feito um estudo com a assessoria daquele Ministério e, numa parceria inédita com a Previdên-cia, uma delegacia de polícia foi criada para que os aposentados que sofrem com o golpe do empréstimo consignado possam ser atendidos de forma mais rápida e eficiente, sem precisar seguir para uma agência do INSS, após uma denúncia de empréstimo fraudulento.

Na própria Delegacia do Idoso, o aposentado presta queixa e é atendido pelos funcionários do INSS. Na mesma hora, os descontos indevidos em suas apo-sentadorias são suspensos.

Desde a inauguração, 277 aposentados buscaram a Delegacia do Idoso, em Teresina, com essa queixa, totalizando 573 empréstimos fraudulentos cancelados. É um número grande, porque muitas vezes são feitos

2 ou 3 empréstimos para um único idoso, que fica to-talmente refém dessas quadrilhas. Sem contar que o atendimento é feito somente na capital, não contabili-zando os números do interior.

Os idosos são facilmente enganados porque já não enxergam, nem ouvem bem. Quando descobrem que foram roubados por esses falsos corretores eles adoecem, entram em depressão. Precisamos aumen-tar as campanhas de proteção aos idosos, alertando sobre os perigos envolvendo o consignado e a exis-tência de quadrilhas especializadas em todo o Brasil.

Só em janeiro deste ano já foram mais de 30 queixas e 54 cancelamentos de empréstimos.

Na próxima segunda-feira, dia 18, participo na Delegacia Especial de Proteção ao Idoso de Teresi-na, nossa capital, de solenidade em comemoração ao primeiro ano da parceria de sucesso entre o INSS e a nossa polícia. Acredito que cada vez mais idosos terão coragem de denunciar os abusos financeiros que sofrem.

Aproveito para cobrar agilidade na apreciação do projeto de lei de minha autoria que prevê uma punição mais severa para quem pratica o crime do consigna-do. Quem for condenado por essa prática, de acordo com o meu projeto, poderá ser penalizado com até 10 anos de prisão. Tenho certeza de que, se conseguir-mos aprovar esse projeto, vamos coibir a ação des-ses criminosos, que precisam de penas mais duras, já que hoje as penas são muito brandas e facilitam a perpetuação desse crime grotesco e hediondo que afe-ta idosos e aposentadas, pessoas simples, nos mais diversos rincões do Brasil.

Sou um dos poucos Parlamentares que aqui alerta para essa questão do golpe do empréstimo consigna-do. Essa é uma bandeira de luta, uma bandeira de vida que adotei aqui no Congresso Nacional.

Temos um parceiro forte: o Ministro da Previdên-cia, Senador Garibaldi Alves, que atende prontamen-te a todas as nossas denúncias e reivindicações. O Ministério tem um estudo pleno para adotar medidas que possam coibir essa questão do golpe do emprés-timo consignado.

Sou um especialista nessa área e peço que seja dada a devida divulgação a este meu discurso no pro-grama A Voz do Brasil.

Ressalto, já que falei do Senador Garibaldi Al-ves, que estaremos juntamente com o Ministro, nes-ta sexta-feira, em duas cidades do Piauí nas quais eu tenho votação expressiva: Esperantina e Batalha. A meu pedido, foi agilizada a inauguração de duas agências que estavam no fim da fila e nem tinham previsão de serem inauguradas. Mais uma vez, este Parlamentar foi atendido pelo Ministro da Previdên-


cia, que não vai apenas mandar um subordinado inaugurar essas agências, mas vai pessoalmente, junto com este Parlamentar, com a bancada federal, com o Deputado Themístocles Filho, com todos os amigos idosos e aposentados, na sexta-feira, numa festa bonita, inaugurar e já colocar em funcionamen-to as duas agências do INSS, uma em Esperantina e outra em Batalha.

Aproveito a ocasião para convidar todos os cor-religionários, simpatizantes, amigos, aposentados e idosos de toda a região, tanto de Esperantina como de Batalha. O Prefeito Lourival Bezerra, em Esperantina, está preparando uma grande festa.

Querendo coibir esses crimes, fiz uma solici-tação ao Secretário de Segurança para que fosse enviada uma equipe da Delegacia do Idoso, a fim de passar uma semana na região atendendo, orien-tando, esclarecendo, fazendo reuniões e alertando as financeiras para atenderem melhor aos idosos e aposentados.

Na sexta-feira, vamos distribuir mais de 2 mil Es-tatutos do Idoso para todos os idosos e aposentados nessa grande festa da democracia, nesse grande be-nefício que será entregue na minha cidade, Esperan-tina, e na cidade vizinha de Batalha.

Peço ampla divulgação, Sr. Presidente, dessa ida do Ministro a Esperantina e a Batalha, para que os idosos tomem conhecimento, e também da soleni-dade em Teresina...

(O microfone é desligado.)

Durante o discurso do Sr. Marllos Sam-paio, o Sr. Vitor Penido, 3º Suplente de Secre-tário, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Simão Sessim, 2º Secretário.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Já se en-contram presentes os oradores do Grande Expediente. Consulto os nobres colegas – e aproveito para chamar mais alguns –, mas eu queria que se reduzisse o tem-po, em vez de 5 minutos, 3 minutos, e aí chamaríamos mais. Concordam? (Pausa.)

Nobre Deputado Junji Abe. S.Exa. dispõe de 3 minutos.

O SR. JUNJI ABE (PSD-SP. Sem revisão do ora-dor.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu, na condição de homem público, gestor público, desem-penhando funções de Deputado Estadual, de Prefei-to de minha cidade de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, apesar de não ser advogado, sempre tive a noção exata de que a Justiça morosa não é justiça.

Daí a razão de, quando cheguei aqui em 2011, trabalhar intensamente para que a Justiça Federal, já funcionando na minha cidade, Mogi das Cruzes, com

400 mil habitantes, tivesse outros órgãos, como o Mi-nistério Público Federal, a Polícia Federal e, por que não dizer, a Defensoria Pública da União.

Lamentavelmente, apesar de termos aprovado a Lei 12.763, de 2012, que praticamente provisionou 789 cargos de Defensores Públicos, o Ministério do Plane-jamento conseguiu, neste exercício de 2013, daqueles 150 concursados aprovados, nomear tão somente 40 Defensores Públicos da União.

Faço um apelo, através desta Casa, ao Ministério do Planejamento para que possamos aumentar essa capacidade. Que haja uma provisão de recursos finan-ceiros para que pelo menos o prometido seja cumpri-do, isto é, os 150 aprovados Defensores Públicos da União sejam rapidamente nomeados.

Dessa forma, nos mais distantes rincões deste Brasil, a Justiça Federal, com esses órgãos complemen-tares, poderá trazer celeridade, para efetivamente poder ajudar na defesa dos direitos humanos fundamentais das minorias: mulheres, crianças, idosos, deficientes, homossexuais e negros, vítimas de preconceitos.

Sr. Presidente, peço a V.Exa. que autorize a di-vulgação do meu pronunciamento nos veículos de comunicação desta Casa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – V.Exa.

será atendido.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Concedo

a palavra ao Deputado Silas Câmara. S.Exa. dispõe de 1 minuto.

O SR. SILAS CÂMARA (PSD-AM. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, agradeço a V.Exa. Quero fazer um importante registro.

Na sexta-feira que passou, um importante acon-tecimento no Estado do Amazonas marca definitiva-mente a vida desta Nação no que diz respeito à saúde da mulher. O Governador Omar Aziz tomou a decisão política de vacinar todas as mulheres do Estado do Amazonas, na faixa de 11 a 13 anos, com a vacina contra o HPV, a que previne o câncer de colo de úte-ro. Trata-se de uma iniciativa muito importante para o Amazonas, já que o índice de câncer de colo de útero em nosso Estado é muito grande.

Portanto, parabenizo o Governador Omar Aziz, a sua equipe, principalmente o Dr. Wilson Alecrim, Se-cretário de Saúde do Estado, e o Prefeito da cidade de Manaus, Artur Virgílio Neto, que também entrou nessa parceria, por tomarem a decisão de cuidar das mulheres e de fazer esse importante anúncio.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigado, Sr. Pre-sidente.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Antes de dar início ao Grande Expediente, eu vou chamar


os Deputados Severino Ninho, Arnaldo Jordy e Luis Carlos Heinze. Passaremos ao Grande Expediente em seguida e depois voltamos às breves comunicações.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Com a palavra o Deputado Severino Ninho, que dispõe de 3 minutos.

O SR. SEVERINO NINHO (PSB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na minha re-gião, onde atuo, esta é uma semana muito importan-te. Há pouco eu falei dos aniversários de Recife e de Olinda. No dia 9 de março passado, Igarassu, minha cidade, comemorou o aniversário do Estado de Per-nambuco. Parece meio estranho, mas Pernambuco tem uma data que marca o seu surgimento, que é a chega-da de Duarte Coelho Pereira, donatário da capitania de Pernambuco, que toma posse da sua Capitania em Igarassu, na minha cidade, onde fui Prefeito, onde até hoje está instalado o marco histórico.

Nos últimos anos, a nossa cidade vem comemo-rando essa data importante, que configura o nascimento de Pernambuco como Estado ou o início da sua colo-nização. Em 9 de março, Duarte Coelho desembarca em Igarassu e toma posse da sua Capitania. Três dias após, segue para Olinda – aliás, não existia Olinda –, segue para o sul e se instala nas colinas, onde hoje fica a cidade de Olinda, conhecida como Marim dos Caetés.

Igarassu tem 478 anos, possui a igreja mais an-tiga do Brasil, a de Santos Cosme e Damião. É uma cidade que tem um parque industrial razoável – 102 mil habitantes.

Como filho de Igarassu e representante daquela região do litoral norte de Pernambuco, não poderia dei-xar de registrar essa data, que é um marco divisor na história da “mui nobre, sempre leal e mais antiga vila de Santa Cruz, dos Santos Cosme e Damião de Igarassu”.

Este é o título nobre de Igarassu, na época do Brasil Colônia: “Mui nobre, sempre leal e mais antiga Vila da Santa Cruz dos Santos Cosme e Damião de Igarassu”.

Então, registro o aniversário de Pernambuco, co-memorado no dia 9 de março em Igarassu.

Sr. Presidente, peço a V.Exa. que autorize a di-vulgação deste pronunciamento nos órgãos de comu-nicação desta Casa.

Muito obrigado.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no último sábado, 9 de março, em Igarassu, foi comemorado os 478 anos do início do processo de colonização de Pernambuco, data que pode ser considerada como o aniversário do Estado.

A data é um marco divisor na história da “mui no-bre, sempre leal e mais antiga vila de Santa Cruz, dos Santos Cosme e Damião de Igarassu – Solo Sagrado de Pernambuco e Berço da Civilização Eurotropical”, como em discurso magistral, lembrou Gilberto Freire, quando da comemoração dos 450 anos da chegada dos portugueses à terra dos altos coqueiros.

Ou seja, Pernambuco surgiu a partir do torrão igarassuense, sede da capitania, dando origem, in-clusive, ao nome do Estado.

O termo “Pernambuco”, que significa mar que quebra, mar que arrebenta, originou-se em função do litoral que existia (e ainda existe) em frente à feitoria de Cristóvão Jacques, onde ocorre a arrebentação e onde à época ficava o Porto de Pernambuco.

A figura central deste fato é Duarte Coelho, fi-dalgo português e filho natural do navegador Gonçalo Coelho e de D. Catarina Annes Duarte e que nasceu em Miragaia, por volta de 1480.

Por volta de 1500, alista-se na Marinha Real e, em março de 1509, juntamente com 1.600 soldados, ruma para a Ásia na armada de Fernão Coutinho.

Após ser enviado para a Cochinchina (atual Viet-nã) e tendo estado no litoral da China, em 10 de março de 1534, recebe a Carta de Doação da Capitania de Pernambuco, tornando-se o primeiro donatário a re-ceber uma capitania no Brasil, depois confirmada pelo Foral expedido em 05 de setembro do mesmo ano.

Eram 60 léguas de terras, cerca de 360 quilôme-tros de costa, começando na foz do Rio de São Fran-cisco e acabando no rio que cerca a Ilha de Itamaracá, antigo Porto de Pernambuco, depois Rio Igarassu e hoje conhecido como Canal de Santa Cruz.

Em dias de outubro de 1534, parte de Lisboa em direção a sua Capitania. Os navios que cruzaram o Atlân-tico e que constituem a sua armada. “...vieram cheios de sementes, de instrumentos agrícolas, de armas e muni-ções de guerra, de víveres de todas as qualidades, de pólvora, chumbo, salitre, enxofre, tecidos, breu e muitas outras coisas de primeira necessidade. E de gente graú-da: fidalgos de Viana, do Minho, da Beira, de Utrecht, de Lisboa – amigos e parentes do donatário. E de muita gente miúda: soldados, marinheiros, mercadores, car-pinteiros, pedreiros, ferreiros, alfaiates trabalhadores de eito e muitos outros artífices e oficiais mecânicos todos com os seus instrumentos e ferramentas de trabalho”.

Seu desembarque deu-se no dia 9 de março de 1535, no Sítio dos Marcos, em Igarassu. O ponto es-colhido pelo donatário para o seu primeiro contato com a terra não podia ser melhor. Nele já havia rudimentos de civilização. Existia, desde 1516, uma feitoria por-tuguesa famosa pelos assaltos que sofrera e que fora levantada por Cristóvão Jacques.


A partir do Sítio dos Marcos, as terras ganhas em léguas tiveram que ser conquistada aos palmos, tão feroz foi à resistência indígena, ao sul daquela primi-tiva e importante feitoria.

Primeiro foi à fundação de Igarassu, seguida da de Olinda e, por fim, a ocupação a ferro e fogo, de toda a costa sul da Capitania.

Sua opção econômica para o desenvolvimento da Nova Lusitânia foi o açúcar, cuja produção já havia sido tentada com sucesso em 1526.

Em carta escrita de Olinda e datada de 27 de abril de 1542, o donatário comunica ao rei: “Dei ordem a se fazerem engenhos de açúcar que de lá trouxeram contratados fazendo tudo quanto me requeriam... te-mos grande soma de canas plantadas”.

Anos mais tarde, escrevendo de Pernambuco, o Pe. Antônio Pires, em carta datada de 02 de agos-to de 1551, referia-se aos colonos da terra de Duarte Coelho como “a melhor gente que de todas as outras Capitanias”.

Duarte Coelho governou sua Capitania desde 09 de março de 1535 até 07 de agosto de 1554, quando faleceu, em Lisboa, sendo sepultado na igreja de São João da Praça.

Diante da magnitude da data, na qualidade de filho da Igarassu, não poderia deixar de rememorar esses fatos e registros históricos, que ilustram os primeiros anos da história de Pernambuco, cuja fundação, po-demos assim dizer, ocorreu em 9 de março de 1535, em torrão igarassuense.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Concedo a palavra ao Deputado Arnaldo Jordy.

O SR. ARNALDO JORDY (Bloco/PPS-PA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, todos aqueles que nos assistem nesta sessão da Câmara dos Deputados, eu quero fazer mais um apelo desta tribuna, coisa que, aliás, outros pares da bancada do Pará já fizeram.

Trata-se do Pedral de São Lourenço, obra im-portante para a navegabilidade na Hidrovia Araguaia--Tocantins, cujas eclusas da Hidrelétrica de Tucuruí foram inauguradas pelo Presidente Lula em 2010, às vésperas da campanha eleitoral. A obra foi saudada por todos, porque é importante, reduz o custo de comer-cialização na ordem de 22% e, portanto, dá competi-tividade, na saída para o Pacífico, a todos os produtos produzidos naquela região, desde o Centro-Oeste até o interior da Amazônia.

Hoje essa obra é, na verdade, um elefante branco, porque, há quase 3 anos, de 2010 a 2013, todos os investimentos na inauguração das eclusas de Tucuruí estão inviabilizados porque a obra em Pedral de São Lourenço, avaliada em 500 milhões aproximadamente,

à época, ainda não foi incluída no PAC – foi incluída, depois foi retirada –, sem a qual é impossível se consa-grar todo o objetivo discutido há décadas pelo povo do Estado do Pará, para dar competitividade, viabilidade e desenvolvimento para aquela região.

Eu diria que a navegabilidade na Hidrovia Ara-guaia-Tocantins talvez seja uma das três ou quatro obras estruturais no Estado do Pará para desenvolver aquela região.

Apelo, mais uma vez, à Ministra Miriam Belchior, ao Diretor-Geral do DNIT, ao Ministro dos Transportes, para que imediatamente seja dado curso a esta impor-tante obra de integração da Amazônia, particularmente do Estado do Pará, a Hidrovia Araguaia-Tocantins, com a conclusão do Pedral de São Lourenço e a remoção de pedras que inviabilizam a navegabilidade naquela importante via hidroviária no Estado.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Concedo

a palavra ao Deputado Luis Carlos Heinze.O SR. LUIS CARLOS HEINZE (PP-RS. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Comissão de Fiscalização Finan-ceira e Controle recebeu uma grave denúncia, na se-mana passada, em Não-Me-Toque, de dois pretensos caciques, os caciques Jonathan e Dorvalino, sobre um assentamento indígena.

O cacique Jonathan, Sr. Presidente, é citado em um depoimento de um inquérito da Procuradoria-Geral da República do Município de Passo Fundo, que diz que ele já está na sétima invasão – sétima invasão, Deputado Renato Molling! Como os sem-terra faziam antes, hoje os índios estão invadindo. Ele participou da sétima invasão: saiu em 2004 de Pontão e hoje lidera, em Mato Castelhano, um grupo de índios, aguardan-do as terras.

Esse mesmo cacique Jonathan, como consta do inquérito, nomeou três professoras, das quais recebe 50% do salário. Ele ameaça essas três professoras que deram depoimento no inquérito, dizendo que, se elas não lhe repassarem 50% dos seus salários, ele vai demiti-las, vai recorrer ao Governo do Estado.

Já o outro pretenso cacique, o cacique Dorvali-no, fez um levantamento das madeireiras da região da Floresta Nacional de Passo Fundo e diz que vai vender madeira e faturar 80 mil reais por hectare de madeira desmatada. Eles querem a terra para isso e já estão fazendo as contas. O outro cacique vai pegar as terras de agricultura e arrendá-la a parceiros.

Dizem ainda que, na localidade de Serrinha, o atual cacique Antônio Mig e outra meia dúzia arrendam mais de mil hectares para produtores plantarem soja. É um absurdo o que está acontecendo ali.


Portanto, o que essa gente que faz invasões está querendo? Fazer retiradas, no caso específico de Mato Castelhano. A FUNAI e a Polícia Federal chegaram lá, na segunda-feira da semana passada, e estão visto-riando as propriedades. Isso é um absurdo! Existem quase 200 famílias de pequenos produtores numa área de 3.554 hectares. Para colocar o quê? Esse tipo de índio para fazer esse tipo de bandalheira?

Nós não podemos aceitar essa situação. Ama-nhã daremos entrada a essa documentação, um vasto inquérito que veio da Procuradoria-Geral da Repúbli-ca de Passo Fundo. Vamos entregá-la ao Ministro da Justiça. Também estamos chamando a atenção da Ministra Gleisi Hoffmann e da própria Presidente Dil-ma Rousseff.

Como este caso que estou denunciando aqui, há dezenas, centenas de abusos em todo o Brasil aconte-cendo hoje, em que falsos indígenas estão querendo reivindicar terras.

Chegaram nesse acampamento em 2005, De-putado Betinho Rosado. Na Constituição de 1988 eles nem existiam. Vejam, nós não podemos aceitar que a FUNAI concorde com esse tipo de procedimento. Eles têm que ser responsabilizados.

A FUNAI terá que ser responsabilizada com re-lação a esses processos aqui. Não podemos aceitar isso. Só no Rio Grande do Sul, há 40 processos de ampliação de área indígena ou de demarcação de no-vas áreas. É gente que arrenda terras; meia dúzia está ganhando dinheiro em cima disso; e os outros índios vivem miseravelmente. Índios estão se aproveitando desse processo, e a FUNAI indo atrás. E aí?

Este é um problema que existe hoje: ONGs or-ganizadas; facções da Igreja apoiando essa gente; e também antropólogos fazendo laudos fajutos e frau-dulentos.

Portanto, chamamos a atenção da FUNAI para suspender esse processo que há em Mato Castelhano e tantos outros no Rio Grande do Sul.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Deputado

Francisco Escórcio, V.Exa. está inscrito hoje; portanto, tem a palavra por 1 minuto.

O SR. FRANCISCO ESCÓRCIO (PMDB-MA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu estou vindo aqui para fazer justiça a um grande companheiro nos-so. este companheiro que nos tem dado muito alegria pela convivência, pela maneira harmônica de tratar a Liderança do PMDB, o Deputado Eduardo Cunha.

Posso dizer a V.Exa. que, no episódio dos royal-ties, ele disse que não iria se meter e iria ficar do lado Rio de Janeiro, porque era carioca. E não se meteu como Líder.

Meus aplausos, minha admiração a esse homem que tem mostrado talento e a maneira como um líder tem que tratar os liderados.

Portanto, meus parabéns, Eduardo Cunha! Um abraço do Chiquinho Escórcio.

O SR. BENJAMIN MARANHÃO (PMDB-PB. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, hoje eu faço uma indicação ao Ministério das Relações Exteriores, co-brando providências para que o Itamaraty, através do Consulado brasileiro na Argentina, venha a entrar em contato com o Governo argentino para exigir que as buscas ao brasileiro Josenildo Correia da Silva, que desapareceu desde o dia 6 deste mês, no Monte Acon-cágua, tenham continuidade.

A família de Josenildo, paraibana, está aflita com o desaparecimento desse montanhista, e é meu dever, como Parlamentar, exigir providências do Itamaraty.

Muito obrigado, Sr. Presidente.A SRA. ERIKA KOKAY (PT-DF. Sem revisão da

oradora.) – Sr. Presidente, venho para dar como lidos dois pronunciamentos.

O primeiro pronunciamento diz respeito a uma greve de fome que está sendo realizada por 30 tra-balhadores do Arsenal de Marinha, que foram perse-guidos e demitidos durante a ditadura militar, a partir da realização da chamada “Greve dos Mascarados”.

Em 2010, esses trabalhadores foram anistiados. Entretanto, as portarias ainda não foram publicadas para que possam gozar dessa anistia e, em parte, o País reconheça o débito que carrega para com eles.

Portanto, são trabalhadores que estão em greve em frente à Advocacia-Geral da União – AGU, reivin-dicando o seu direito de retornar ao serviço público.

Também venho dizer que nós estamos solicitando ao Estado de Goiás que valide o concurso realizado para os policiais daquele Estado.

Era isso o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHA-DOS PELA ORADORA

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, mais ou menos 30 trabalhadores do Arsenal de Marinha estão em greve de fome, desde ontem, dia 11 de março de 2013, em frente à AGU, por conta do não cumprimento da Lei de Anistia Política.

Os trabalhadores foram demitidos durante a di-tadura militar, em 1985, após perseguição política do então Ministro da Marinha motivada pelo movimento grevista que ficou conhecido internacionalmente como “Greve dos Mascarados”.

Em 2010, na sede da OAB-RJ, foram anistiados pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. Até hoje suas portarias não foram publicadas. O Ministé-


rio da Defesa, através de sua Consultoria Jurídica – CONJUR, solicitou parecer da AGU, embora a Lei de Anistia seja clara: a competência para deliberar sobre essa anistia é unicamente do Ministro da Justiça.

Estão há quase 3 anos nessa situação de desres-peito, aguardando um parecer da AGU. Pedem apoio da Comissão de Direitos Humanos e Minorias e de todo o Parlamento.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna para manifestar o meu total apoio aos con-curseiros que se manifestaram na manhã da quarta--feira passada (27/02) em frente ao prédio do Ministério Publico de Goiás (MP-GO), para pedir a anulação do cancelamento da prova objetiva realizada no domin-go (24/02), para o concurso das Polícias Civil e Militar de Goiás.

Não há indício de fraude no concurso em ques-tão. O que ocorreu, segundo a Banca Examinadora do concurso, foi uma falha técnica, portanto não havia razão para o cancelamento das provas.

Haroldo Reimer, Reitor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), entidade responsável pelo concurso, declarou que, numa checagem preliminar realizada nas provas aplicadas, foi verificado que nenhum can-didato conseguiu fechar o gabarito, e que isso é um forte indício de que não houve nenhum vazamento do gabarito para fora do Núcleo de Seleção.

Muitos desses jovens candidatos abdicaram, durante seus estudos, do lazer e do convívio familiar. Inclusive investiram muito tempo e dinheiro na bus-ca do sonho de uma vaga no serviço público e estão sendo injustiçados pela decisão da Secretaria de Pla-nejamento.

Esperamos que o Governo de Goiás restabeleça a justiça, dando prosseguimento ao concurso.

O SR. DELEY (PSC-RJ. Sem revisão do ora-dor.) – Sr. Presidente Simão Sessim, eu quero dei-xar registrado que, na semana passada, nós tivemos oportunidade de participar de uma audiência com o Diretor-Geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, Dr. Jorge Bastos, que foi muito re-ceptivo quanto à nossa demanda em relação à Serra das Araras, onde, dia sim, dia não, há um acidente na principal via que liga os dois principais polos in-dustriais deste País.

Então, fizemos esse apelo e estamos na campa-nha para que a obra possa ser construída quanto antes e para que possamos desafogar o trânsito. Além do nosso desenvolvimento econômico, há várias outras questões, sendo a principal o fato de que não há uma semana, Sr. Presidente, sem que ocorra um acidente na Serra das Araras.

O Diretor-Geral da ANTT está ciente dessa ques-tão. Eu espero realmente que essa nossa campanha possa ser acompanhada pelos nossos colegas das bancadas do Rio de Janeiro e de São Paulo, porque é uma obra de urgência urgentíssima para o desen-volvimento do País.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Faço

coro com V.Exa., sempre atento aos problemas do nosso Estado.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Conce-do a palavra ao Deputado e nosso Procurador Clau-dio Cajado.

O SR. CLAUDIO CAJADO (DEM-BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, depois, em outra oportu-nidade, eu vou fazer um breve relato da atuação da Procuradoria Parlamentar desta Casa e da importân-cia de os Deputados que se sentirem atingidos na sua honra e imagem nos procurarem, para que nós pos-samos dar-lhes suporte com a equipe de advogados, que são importantíssimos na defesa do Parlamentar e do livre exercício da nossa função.

Mas, hoje, o que me traz aqui, Sr. Presidente, é o registro, com muita alegria, da atuação do Prefeito da terceira Capital do Brasil, a cidade de Salvador, Capi-tal do Estado da Bahia, o qual, em pouco mais de 60 dias, já começa a demonstrar a importância de o povo de Salvador tê-lo eleito Prefeito de Salvador.

Por quê? Porque o Prefeito ACM Neto não apenas está mudando paradigmas, mas está fazendo uma ver-dadeira revolução administrativa, com metas propostas para que sua equipe possa alcançar. Acima de tudo, Sr. Presidente, o Prefeito ACM Neto está trabalhando nas ruas, visitando os bairros, participando ativamente da vida com o povo soteropolitano.

Eu quero dizer que, na última quinta-feira, estive com o Prefeito no Bairro do Pau da Lima, numa loca-lidade chamada Vila Esperança, onde o Prefeito en-tregou 200 postes de luz para a comunidade carente, que vivia no escuro; autorizou a construção de uma praça; e vai fazer um convênio com a Associação de Moradores para a instalação de uma creche municipal.

No dia de sábado, tivemos a oportunidade de ir ao Parque da Cidade, que é o pulmão de oxigênio da cidade de Salvador, mas que está completamente aca-bado. O Prefeito demonstrou interesse em recuperar o Parque e encontrar parceiros para darem manuten-ção, para criarem uma Salvador mais urbanizada do ponto de vista de árvores e de manutenção dos seus parques e das suas praças.

Em seguida, fomos ao Bairro de Nova Consti-tuinte, onde o Prefeito construiu uma ponte para que as crianças possam ter acesso à creche, que funciona


do outro lado – porque lá existe um mangue que im-pedia que essas crianças pudessem frequentar essa importante creche –, e também sirva de passagem aos pedestres.

Então, eu quero dizer que essas ações já come-çam a surtir efeito, porque o Prefeito de uma cidade que sedia o Polo Petroquímico, vizinha a Camaçari, que foi Presidente da OBB, mas cujo nome não vou citar para não promovê-lo – ele quer aparecer à custa de críticas injustas contra o Prefeito de Salvador –, está dizendo que o Prefeito ACM Neto vai ser candidato a Governador e está fazendo factoide.

É lamentável que a inveja tome conta de certos políticos que não demonstraram competência e que vivem pongados no aparato do Estado, que o PT da Bahia traduz com o aparelhamento do Município de Camaçari e de segmentos do Governo do Estado, para querer aparecer e concorrer, postulando no partido uma eventual candidatura a Governador.

Portanto, eu aqui respondo a esse cidadão, que foi gestor de um Município, que, se ele quiser aparecer, o faça através de política de alto nível, mostrando pla-no de governo, em vez de criticar e acusar os outros. Sinceramente, nós não vamos perder tempo com esse tipo de ataque, até porque o Prefeito de Salvador não deve satisfação a ele nem a ninguém do PT, mas ao povo de Salvador, que o elegeu. O povo está vendo a medida certa que foi eleger ACM Neto e transformar para melhor a realidade dos que vivem na nossa que-rida Salvador e querem, como estão tendo, um prefeito à altura das suas justas aspirações.

Sr. Presidente, eu quero agradecer a V.Exa. a paciência e a oportunidade de me manifestar.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Deputado José Chaves, o Deputado Renato Molling concedeu 1 minuto a V.Exa.

O SR. JOSÉ CHAVES (PTB-PE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, agradeço a V.Exa. e ao Deputado Renato Molling por este minuto.

Faleceu, na semana passada, o ex-Deputado Estadual e ex-Prefeito de Goiana Harlan Gadelha, um dos melhores homens públicos de Pernambuco. Era pai do Constituinte Harlan Gadelha Filho, que teve destacada atuação nesta Casa.

Médico competente, humanista, Harlan Gadelha deixa grande saudade em todo o povo de Pernambu-co. Homem marcante por sua vibração, enfrentou o regime autoritário na sua época, mas com absoluta tranquilidade desempenhou sua luta.

Registro, portanto, nesta Casa, o falecimento de Harlan Gadelha.

Muito obrigado, Sr. Presidente; muito obrigado, Deputado Renato Molling.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Passa--se ao

V – GRANDE EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Deputado Renato

Molling, do PP do Rio Grande do Sul, a quem peço desculpas pelo atraso, mas foi em benefício dos nos-sos colegas inscritos no Pequeno Expediente.

V.Exa. dispõe de 25 minutos.O SR. RENATO MOLLING (PP-RS. Sem revisão

do orador.) – Muito obrigado, Deputado Simão Sessim, que ora preside esta sessão.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, vive-mos um momento importantíssimo na história de nosso País. Pela primeira vez, em nossa secular trajetória de desigualdade e injustiça social, conseguimos enxergar o fim da miséria absoluta. Ao mesmo tempo, completa-mos já quase duas décadas de estabilidade de preços, com o menor índice de desemprego já registrado no Brasil e o funcionamento de uma economia moderna, aberta e diversificada.

Naturalmente, os notáveis avanços econômicos e sociais dos últimos anos não caíram do céu. Eles são fruto de um longo e penoso aprendizado, cevado nos debates de uma sociedade livre e democrática. Cum-pre observar, além disso, que esses avanços não se esgotam em um momento específico. Ao contrário, eles são parte de um fluxo contínuo de aperfeiçoamento das instituições e dos mecanismos de participação popular.

Exemplo do esforço continuado de aprimoramen-to do funcionamento da economia brasileira, Sr. Pre-sidente, pode ser encontrado na recente aprovação, pela Câmara dos Deputados, da Medida Provisória nº 582, de 2012. Ela trata de numerosos assuntos, como a depreciação acelerada de máquinas e aparelhos; o Regime Especial de Incentivo ao Desenvolvimento da Infraestrutura da Indústria de Fertilizantes; a desonera-ção fiscal dos beneficiários do Regime Especial Tribu-tário para a Indústria da Defesa; a dedução do Imposto de Renda de pessoas físicas e jurídicas de doações para o Programa Nacional de Apoio à Atenção Onco-lógica e para o Programa Nacional de Apoio à Aten-ção da Saúde de Pessoa com Deficiência; o regime de tributação sobre a receita de venda de laranjas para fabricação de suco destinado à exportação; a redução da base de cálculo do Imposto de Renda de pessoa física do transportador autônomo de cargas; e a redu-ção da tributação incidente sobre a comercialização e a importação de massas alimentícias.

Não obstante a relevância de todos esses pontos, consideramos que o aspecto mais importante da MP nº 582 está nos seus arts. 1º, 2º e 3º. Eles tratam da inclusão de novos setores econômicos no regime de


contribuição previdenciária com alíquota de 1% a 2% sobre a receita bruta, em substituição à contribuição patronal de 20% sobre a folha de salários. Dentre os segmentos beneficiados com o projeto de lei de conver-são aprovado pela Câmara estão os de aves e suínos; frutas; equipamentos médicos e odontológicos; papel e celulose; vidros; eletrodomésticos; cerâmicas, tintas e vernizes; metalurgia; instrumentos óticos; transpor-te rodoviário, ferroviário, metroviário e por táxi aéreo; empresas jornalísticas e de radiodifusão; engenharia e arquitetura; serviços hospitalares; e reciclagem de resíduos sólidos.

Acreditamos, Sras. e Srs. Parlamentares, que a ampliação das medidas de desoneração da folha de pagamento é iniciativa das mais necessárias. Por um lado, ao reduzir os custos trabalhistas, represen-ta um alento financeiro para as empresas dos se-tores beneficiados. Além disso, funciona como um estímulo para a contratação de mais mão de obra. Ademais, incentiva a expansão e a renovação do parque industrial, aumentando a competitividade da economia brasileira.

Cabe relembrar que a implementação da políti-ca de desoneração da folha de pagamento em nosso País iniciou-se em 2011. Tive a oportunidade de ser o Relator da primeira medida provisória a trazer esse tema para o Congresso, a MP 540/2011. Naquela oportunidade foram contemplados os setores coureiro--calçadista, de vestuário, de tecnologia da informação (TI) e da informação e comunicação (TIC). Também incluímos alguns segmentos que não constavam na proposta original: bolas para prática esportiva, botões, call center e transporte público coletivo. Também alte-ramos a medida provisória fixando o prazo da política de desoneração em 2014. O texto original do Governo previa 1 ano.

Também na mesma medida foi criado o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários, o REINTEGRA, para setores exportadores de produtos industrializados. O regime representa a devolução de 3% do valor exportado e está em plena execução.

Portanto, excelentíssimos colegas, acreditamos que esse é o tipo de iniciativa que dá resultados efeti-vos. Desonerar a folha de pagamento favorece a com-petitividade das empresas, estimulando o aumento da produção e, consequentemente, a geração de empre-gos. Porém, deve ser complementado por iniciativas que aumentem o volume e a produtividade do investi-mento público. Nesse sentido, não basta nos preocu-parmos com o nível da taxa de investimento, ou com a relação dívida-PIB, ou com o superávit primário. A saúde das contas públicas é condição necessária para o desenvolvimento econômico, mas não é suficiente.

A eficiência administrativa e a aplicação correta dos recursos públicos devem ser a contraparte indissoci-ável da produtividade privada.

Tampouco devemos nos esquecer, Sr. Presiden-te, de que o processo de crescimento econômico com justiça social depende muito mais do que da simples ampliação do estoque de capital físico. As fontes de expansão da economia moderna são cada vez mais identificadas com o aumento da produtividade. Em suma, é preciso fazer cada vez mais e melhor com o que se tem em mãos, sejam recursos naturais, seja força de trabalho, sejam máquinas e equipamentos.

Não por acaso, investimentos em educação, pes-quisa, ciência e tecnologia assumem lugares cada vez mais elevados no rol das prioridades nacionais. Sabe--se hoje que trabalhadores qualificados e um ambiente favorável à inovação científica e tecnológica são fatores que alavancam o dinamismo econômico.

Nossa convicção quanto à importância de inves-timentos pesados em capital humano e em ciência e tecnologia foi reforçada, Sras. e Srs. Deputados, quando de nossa visita técnica à Alemanha, no ano passado. Na qualidade de Presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Alemanha, integrado por Parlamenta-res dos dois países, tivemos oportunidade de verificar pessoalmente a importância conferida pela sociedade alemã à inovação, à tecnologia e ao conhecimento. Basta notar que nada menos de 10% do PIB daquele país, o qual monta cerca de 3 trilhões de euros, são destinados à educação. Por sua vez, expressivos 3% desse total são direcionados exclusivamente para tec-nologia e inovação.

Não surpreende, portanto, que a Alemanha seja a nação europeia menos afetada pela crise que atinge o continente já há vários anos. Dados recentemente divulgados indicam que o valor das exportações ale-mãs atingiu impressionante cifra de US$ 1,5 trilhão em 2012, um incremento de 3,4% sobre o ano anterior.

É importante registrar que os principais compo-nentes da pauta exportadora daquele país são veícu-los e autopeças, máquinas e equipamentos, produtos químicos e equipamentos elétricos e de informática, todos eles intensivos em tecnologia.

O sistema educacional alemão explica grande parte do sucesso desse modelo. Ao contrário da nossa tradição bacharelesca e da excessiva importância atri-buída no Brasil ao diploma universitário, Sr. Presiden-te, a educação na Alemanha é baseada na integração entre a teoria e a prática, entre o estudo e o trabalho, entre a escola e a empresa, com a valorização do en-sino tecnológico.

Acreditamos que é possível e desejável adotar um modelo semelhante no Brasil. É verdade que Governo


e Congresso reconhecem a importância fundamental da educação e que cada vez mais recursos têm sido carreados para o ensino. Não basta, porém, centrar foco apenas na parcela do PIB apropriada à rubrica educação ou nas dotações orçamentárias empenhadas e liberadas. Mais que isso, é absolutamente necessário mudar a estratégia do planejamento setorial.

É imperioso que se encoraje a formação de par-cerias entre o setor público e o setor privado, entre a escola e a fábrica, entre as universidades e as escolas técnicas e tecnológicas, entre a pesquisa e a produção. Acima de tudo, é fundamental que uma nova orienta-ção de política educacional voltada para a inovação se verifique na prática. Para tanto, deve-se buscar um discurso unificado de todo o Governo e de todos os especialistas, ressaltando a importância da tecnologia e do conhecimento.

Um bom exemplo desse novo enfoque, Sras. e Srs. Deputados, é o Programa Ciência sem Fronteiras, que tem o objetivo de promover a consolidação, expan-são e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira, por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. Ele prevê a utilização de até 101 mil bolsas em 4 anos para pro-mover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a fina-lidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e à inovação.

Além disso, busca atrair pesquisadores do ex-terior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áre-as prioritárias definidas no Programa, bem como criar oportunidades para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior. Esta é, sem dúvida, uma boa iniciativa, que deve ser apri-morada pelo Governo.

Gostaríamos de registrar, no entanto, que o ca-minho do progresso e da justiça social não é pavimen-tado apenas pelo desenvolvimento econômico e por investimentos em capital humano. Devemos nos lem-brar sempre de que no arrematar o tecido econômico e social do País e harmonizar as diversas tendências coabitantes em nossa sociedade democrática está a atividade da Política, com “P” maiúsculo. Sem o subs-trato político, sem os firmes alicerces do livre debate político, nada de perene ou sustentável se edifica. Por este motivo, cremos que o Parlamento deve dar o me-lhor de seus esforços para o contínuo aperfeiçoamento do sistema político brasileiro e da legislação que rege seu funcionamento.

A esse respeito, Sr. Presidente, muito se fala. Há necessidade de uma ampla reforma que modifi-que a configuração vigente de nosso sistema político,

de modo a aumentar a eficácia dos mecanismos de representação popular. A abrangência desses objeti-vos e a grande variedade de interesses a compatibili-zar, porém, tornam praticamente inexequível a efetiva elaboração e tramitação de tal reforma. Como diz a sabedoria popular, no entanto, o ótimo é inimigo do bom. Assim, enquanto aguardamos uma completa e, portanto, difícil reforma que nunca chega, o País se vê privado de avanços que muito poderiam contribuir para o aperfeiçoamento do nosso sistema político.

O Sr. Mauro Benevides – Nobre Deputado, per-mita-me apenas apartear V.Exa. pelo brilhante discur-so que faz na tarde de hoje. Quando V.Exa. focaliza o sistema político brasileiro, evidentemente eu faço uma ilação: V.Exa. pode se reportar também ao siste-ma político-partidário. Então, é uma oportunidade que eu tenho de, no discurso de V.Exa., inserir um apelo às Lideranças partidárias desta Casa para que nós cumpramos aqui, sem mais delongas, o compromisso assumido com a própria consciência nacional, que é votar um sistema político-partidário que possa atender àquelas exigências éticas, como o ocorrido em 2010, na chamada Ficha Limpa, cujo teor esta Casa terminou aprovando, com um movimento encabeçado pela OAB, pela CNBB e outras entidades. Portanto, o sistema po-lítico brasileiro – e eu me permito adicionar este aparte ao brilhante discurso de V.Exa. – precisa ser votado sem mais procrastinações. É imperativo em função da exigência da realidade nacional. Cumprimento-o pelo discurso que, com outras diversificações bem mais amplas e abrangentes, V.Exa. traz ao conhecimento da Casa na tarde de hoje.

O SR. RENATO MOLLING – Muito obrigado pelo aparte, Deputado. A sua experiência, com certeza, vai fazer com que esse sistema seja realmente aper-feiçoado. O povo está junto nessa empreitada, como já contribuiu com a questão da Ficha Limpa, e, com certeza, estará junto para fazermos outros avanços nesse sentido.

Deste modo, acreditamos que nós, Parlamentares, podemos e devemos lutar por mudanças específicas, independentemente de uma reforma ideal e completa que possa ser um dia implementada. Há várias questões que demandam nossa atenção urgente e que, se tem-pestivamente examinadas, podem representar avanços ponderáveis na qualidade de nosso sistema eleitoral.

Um desses pontos, Sras. e Srs. Deputados, diz respeito aos prejuízos trazidos ao País pelo fato de termos eleições a cada 2 anos. Por um lado, esse ca-lendário eleitoral provoca enormes despesas, já que, a cada biênio, têm-se todos os já conhecidos efeitos de um padrão de financiamento político que é dos mais caros do mundo. De outra parte, por conta das


eleições a cada 2 anos têm-se praticamente 4 meses durante os quais se proíbem os repasses de recursos orçamentários e de convênios aos Municípios, em obediência à legislação. Assim, são 4 meses, a cada 2 anos, em que são postergadas soluções para muitas das mazelas da população brasileira, especificamente as parcelas mais despossuídas, sem contar o fato de que, na prática, suspende-se a atividade legislativa nos meses que antecedem as eleições, interrompendo, de maneira injustificavelmente frequente, a discussão e o encaminhamento de propostas de interesse de toda a sociedade.

O Sr. José Stédile – Sr. Deputado, em primeiro lugar, sou testemunha da sua luta e da sua dedicação como Parlamentar do meu Estado. V.Exa. é orgulho do Rio Grande do Sul e foi orgulho como Líder da nossa bancada do Estado do Rio Grande do Sul. Quero com-partilhar as mesmas ideias com relação à importância da reforma política, necessária para o País. Parabéns!

O SR. RENATO MOLLING – Muito obrigado, De-putado Stédile, pelo aparte muito sensato. V.Exa., que já foi Prefeito, sabe da importância dessas reformas para a sociedade brasileira.

Estamos seguros de que o Brasil se beneficiaria enormemente se todas as eleições fossem concentra-das em um mesmo ano e se se ampliasse para 5 anos a duração dos mandatos eletivos. Haveria, ao mesmo tempo, expressiva economia com o financiamento de campanhas – inclusive por causa da limitação geográ-fica do campo de atuação dos candidatos –, um subs-tancial ganho de eficiência na aplicação dos recursos públicos e um melhor ritmo dos trabalhos legislativos.

Foi com esse propósito, Sr. Presidente, que apre-sentamos, em setembro de 2007, ainda durante nosso primeiro mandato de Deputado Federal, a Proposta de Emenda à Constituição nº 160. Esta proposição de-termina a simultaneidade das eleições para todos os cargos eletivos, proíbe a reeleição para presidente da República, governadores e prefeitos e fixa a duração de 5 anos para os cargos eletivos nos Poderes Exe-cutivo e Legislativo, em todos os níveis.

A PEC nº 160, de 2007, busca, portanto, simpli-ficar, baratear e tornar mais eficiente nosso sistema eleitoral. Se aprovada, significará um grande passo em direção à otimização de nosso sistema, unifican-do os pleitos eleitorais. Sua implementação, estamos certos, fará com que diminuam os custos das campa-nhas eleitorais e permitirá que os diferentes níveis da Federação – União, Estados e Municípios – possam atuar de forma mais cooperativa e planejada.

Lamentavelmente, porém, Sras. e Srs. Deputa-dos, a tramitação da PEC nº 160, de 2007, ainda não venceu as etapas preliminares. Decorridos 5 anos e

meio de sua apresentação, ainda não se deu aos Par-lamentares a oportunidade de deliberar sobre nossa iniciativa. Lançamos, assim, um chamamento para que a Câmara dos Deputados se debruce sobre essa questão de extrema importância para o Brasil.

Em 2012 apresentei ainda a Emenda Aditiva nº 86, que estabelece a coincidência entre as eleições gerais e municipais, planos municipal, estadual, distrital e federal. Para que os mandatos venham a coincidir, basta a determinação de que os mandatários eleitos no pleito municipal de 2016 exerçam mandatos de 6 anos.

Antes de finalizar, Sras. e Srs. Deputados, gosta-ríamos de trazer ao conhecimento de V.Exas. os esfor-ços que vêm sendo realizados por todos os gaúchos para a construção de um novo aeroporto internacional em nosso Estado. Já há algum tempo, sabe-se que a tendência atual do transporte aéreo de cargas e de passageiros aponta para o emprego de aeronaves de porte cada vez maior, que exigem pistas sempre mais extensas e uma infraestrutura de apoio condizente com essa nova escala de operação. São exigências que não podem ser satisfeitas pelo Aeroporto Salgado Fi-lho, em Porto Alegre, que, engolfado pela cidade, não pode mais se expandir.

A alternativa encontrada, Sr. Presidente, é a cons-trução de um novo aeroporto internacional, próximo à Região Metropolitana da Capital. O local indicado pe-los estudos realizados é uma área de 25 quilômetros quadrados – cerca de seis vezes superior à ocupada pelo Salgado Filho – situada entre os Municípios de Capela de Santana, Portão e Nova Santa Rita. Esse novo Aeroporto vem sendo chamado de 20 de Setem-bro, uma data muito marcante para os gaúchos, já que foi nesse dia, em 1835, que os farroupilhas, liderados por Bento Gonçalves, venceram o conflito da Ponte da Azenha e entraram na Província de Porto Alegre, dando início à Guerra dos Farrapos. Planejam-se duas pistas para esse novo aeródromo – uma de 3,2 mil me-tros e outra de 2,7 mil metros –, com uma capacidade de atendimento a até 30 milhões de passageiros por ano. Trata-se de uma localização estratégica, próxima a Porto Alegre, Vale dos Sinos e Caxias do Sul, prin-cipais polos econômicos do Estado e região menos sujeita à formação de neblina.

Deve-se registrar, ainda, a disponibilidade de boa infraestrutura de transportes na região, o que, desde já, credencia esse futuro Aeroporto como importante terminal de carga aérea. Quando concluído, estima-se que o Aeroporto Internacional 20 de Setembro possa ser o segundo maior do País.

Ressalto, por oportuno, que estudos efetuados pelo Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (CINDACTA 2), do Coman-


do da Aeronáutica, já atestaram a viabilidade técnica da construção desse novo Aeroporto, na medida em que sua operação não interferirá com a da Base Aé-rea de Canoas nem com a do próprio Salgado Filho. Esse Aeroporto será, caros colegas, um referencial para o MERCOSUL.

Há uma intensa movimentação dos Parlamenta-res gaúchos para que esse projeto seja realizado. A grande maioria já aderiu ao Comitê Pró-Aeroporto 20 de Setembro. Aliás, nesta quinta-feira, dia 14, haverá uma grande reunião em Nova Santa Rita para discu-tir assuntos pertinentes ao plano de ação do Comitê.

Por esses aspectos, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, prevê-se que a implantação do Aeropor-to Internacional 20 de Setembro reduzirá o custo de transporte dos principais produtos de exportação gaú-chos e será altamente benéfica para a economia do Estado. Desta forma, o povo do Rio Grande do Sul espera que o Governo Federal contribua no que for de sua alçada para a concretização desse portentoso e relevante projeto.

Sabemos que nosso tempo se esgota. Agrade-cemos a atenção de V.Exas. Peço que este pronun-ciamento, no Grande Expediente, seja registrado nos órgãos oficiais de comunicação desta Casa.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Parabéns,

Deputado Renato Molling, pelo discurso.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Convi-

do para usar da palavra o segundo orador do Grande Expediente, pedindo-lhe desculpa pelo atraso. S.Exa. concedeu tempo a tantos Parlamentares! O meu queri-do amigo Deputado Sérgio Brito dispõe de 25 minutos.

O SR. SÉRGIO BRITO (PSD-BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na condição de Parlamentar da Região Nordeste, sinto--me constrangido ao abordar, da tribuna desta Casa, um assunto que teria outra conotação se o órgão em questão não continuasse em uma situação para lá de crítica no seu plano estrutural. Refiro-me ao Departa-mento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS.

Teria imensa alegria de ocupar esta tribuna para enaltecer o trabalho levado a efeito por aquele órgão federal, ligado diretamente ao Ministério da Integração Nacional. Infelizmente, isso não vai ser possível, e este é o motivo da minha tristeza.

Quem é Deputado da região, assim como eu, sabe que o órgão vem sendo bombardeado ao longo dos anos, motivado pela absoluta falta de estrutura e de pessoal, por extensão. Em outras palavras, o papel para o qual foi criado deixa a desejar.

Instalações e equipamentos sucateados, número defasado de funcionários. Eis o quadro atual do Depar-tamento Nacional de Obras Contra as Secas.

E eu, na condição de representante do povo baiano, não posso me calar diante desse quadro alar-mante. É por isso que, apesar de constrangido, estou levando ao conhecimento dos nobres colegas a situ-ação do órgão.

No meu entendimento, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, falta clareza na política de funcionamento do Departamento, que é o responsável pela manuten-ção de perímetros irrigados, barragens e açudes em toda a Região Nordeste.

Esse órgão chegou a constituir-se no maior exe-cutor de obras da América Latina, na época em que o Governo Federal construía, no Nordeste, suas obras por administração direta. Construiu açudes, estradas, pontes, portos, ferrovias, hospitais e campos de pou-so, implantou redes de energia elétrica e telegráficas, usinas hidrelétricas e foi, até a criação da SUDENE, o responsável único pelo socorro às populações fla-geladas pelas cíclicas secas que assolam a região.

Existem evidências de que está em prática o cha-mado esvaziamento político do DNOCS, priorizando--se, em contrapartida, a Companhia de Desenvolvi-mento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba, a CODEVASF.

Chegou ao meu conhecimento a existência de uma forte tendência por parte do Ministério da Inte-gração Nacional em fortalecer essa Companhia, esva-ziando, para isso, muitas funções do DNOCS. Não é concebível que um órgão com essa importância, com mais de 100 anos de história, tenha prerrogativas di-minuídas dessa forma.

Outro assunto que merece uma menção de minha parte é a absoluta falta de concurso público para o ór-gão. Atualmente só existem 1.700 servidores, quando a necessidade para um perfeito funcionamento seria de no mínimo 5 mil.

Conhecendo como conheço as necessidades do sofrido povo nordestino, em especial o baiano, e tendo uma perfeita noção das responsabilidades do órgão, não chego ao cúmulo de defender a sua extinção. Sou a favor, e isso digo do alto desta tribuna, de que o DNOCS seja reestruturado com o objetivo de aten-der de maneira eficaz a sua verdadeira designação.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Depar-tamento Nacional de Obras Contra as Secas possui uma equipe técnica altamente capacitada para lidar com a questão da seca – precisamos reconhecer –, mas, hoje, infelizmente, ouso reafirmar, o órgão encontra--se desmantelado.


Se estivesse bem equipado e estruturado, o De-partamento poderia ter executado inúmeras ações pre-ventivas para amenizar o sofrimento do povo nordestino, entre as quais a limpeza de barreiros, de barragens, além da perfuração de poços e da recuperação dos dessalinizadores.

O DNOCS, repito, tem pessoal qualificado, mas não tem, em algumas regiões, uma patrulha mecani-zada, uma perfuratriz de poço artesiano, condições de fazer a limpeza de barreiros e barragens, para po-der preparar o semiárido para a pouca chuva que se espera até maio.

Diante deste relato é que faço um apelo dramáti-co, dirigido não só ao Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, mas, e principalmente, à Presidenta Dilma Rousseff, no sentido de colocar aquele órgão regional no devido lugar, cumprindo com as suas prer-rogativas constitucionais.

Nobres pares, reflexos do descaso com o DNOCS já estão aparentes, pois a Região Nordeste enfrenta a maior seca dos últimos 50 anos. Uma das consequên-cias do enfraquecimento do DNOCS está tendo reflexo também na maior crise de escassez de água por que passa o Semiárido do Estado da Bahia, devido à fal-ta de investimento em obras de infraestrutura hídrica.

O que nos parece que talvez falte é vontade po-lítica de quem tem o poder e a sensibilidade de ver o sofrimento nos rostos do povo nordestino, que às ve-zes não tem água nem para beber.

Entrando um pouco na história, o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Integração Nacional e cuja sede se encontra em Fortaleza, Capital do Ceará.

Constitui-se na mais antiga instituição federal com atuação no Nordeste. Criado sob o nome de Inspetoria de Obras Contra as Secas, em 21 de outubro de 1909, em 1919 recebeu ainda o nome de Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas, até que em 1945 passou a chamar-se DNOCS.

A sua legislação básica tem a finalidade de exe-cutar políticas do Governo Federal, no que se refere ao beneficiamento de áreas e obras de proteção contra as secas e inundações, irrigação, radicação da popu-lação em comunidades de irrigantes e, subsidiaria-mente, outros assuntos que lhe sejam cometidos pelo Governo Federal, nos campos do saneamento básico, assistência às populações atingidas por calamidades públicas e cooperação com os Municípios, possuindo grande atuação no Semiárido do nordeste e norte de Minas Gerais.

O Departamento construiu mais de 300 açudes públicos entre médio e grande porte em toda a região semiárida ao longo dos seus 100 anos de existência.

Os açudes têm a função de estocar a água acumula-da durante os períodos de chuvas para que possa ser utilizada nos períodos secos, em virtude da caracte-rística inerente ao clima semiárido de possuir distribui-ção irregular de chuvas ao longo de um mesmo ano, e grandes flutuações no volume de precipitação de um ano para outro.

Entre as maiores obras de engenharia do órgão incluem-se os açudes públicos do Orós e do Casta-nhão, ambos no Estado do Ceará, e o do Açu, no Rio Grande do Norte, todos com capacidade de armaze-namento superior a 1 bilhão de metros cúbicos. E na Bahia, construiu açudes que armazenam mais de 1 bilhão de metros cúbicos, o que é pouco em relação ao Ceará, mas ainda é o que socorre parte do Semi-árido baiano.

Além da construção de açudes, o DNOCS atua em diversas outras áreas, como a perfuração de po-ços artesianos e o fomento à piscicultura, este último sendo um ramo ao qual o órgão tem dedicado bastante atenção nas últimas décadas.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no fim do ano passado, um grupo de Deputados, inclusive este que vos fala, e representantes do Departamento Na-cional de Obras Contra as Secas cobraram mais ação do Governo Federal para que fosse possível reestru-turar a instituição. Foi durante uma audiência pública da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público desta Casa.

Deputadas e Deputados, já estudos do Ministério do Planejamento apontam que 76,6% dos servidores do quadro da autarquia terão condições de pedir apo-sentadoria até 2016, o que tornará o órgão ainda mais caótico – mais caótico! A Pasta aguarda um estudo do Ministério da Integração Nacional sobre o papel do DNOCS para planejar a sua reestruturação.

Para que V.Exas. tenham ideia da importância desse organismo federal, digo-lhes que ele administra 37 perímetros irrigados. Em 2011, esse trabalho gerou 260 milhões de reais em riquezas, com 38 mil empre-gos diretos e 76 mil indiretos. No meu entendimento, o DNOCS pode deixar de duplicar essa área por cau-sa da falta de profissionais e de assistência técnica.

Nesta Casa, a falta de investimentos na instituição tem sido alvo constante de críticas. Houve até quem afirmasse que o Governo não tem interesse em revi-talizar o DNOCS. A autarquia é uma autêntica biblio-teca de experiência e não pode ser extinta novamente.

Já no distante ano de 1999, no Governo do Pre-sidente Fernando Henrique Cardoso, o DNOCS foi extinto por medida provisória, mas foi recriado 4 me-ses depois, por pressão de servidores, governadores e Parlamentares.


A reestruturação do DNOCS se faz necessá-ria para que o órgão volte a ser uma instituição de execução de obras de convivência com a seca. A reestruturação abrangeria a modernização do ór-gão a partir da realização de concurso público e definição de sua competência como instituição de execução da política de desenvolvimento regional do Governo Federal.

Entre as necessidades do DNOCS podemos citar: a realização de concurso público; as revitaliza-ções das estações de piscicultura e dos perímetros irrigados; a renovação da frota de veículos; as dis-ponibilidades de recursos para elaboração de novos projetos de barragens nos Semiáridos nordestino e baiano, de recursos para desenvolver programa de perfuração de poços e implantação de sistemas sim-plificados de abastecimento de água, de recursos para construção de cisternas domiciliares, de recursos para implantação de projetos de criação de peixes em tanques-rede, em açudes públicos; a definição de recursos para as despesas do custeio adminis-trativo, bem como inserir o DNOCS nos programas emergenciais de convivência com a seca.

Portanto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, faço um apelo ao Governo Federal no sentido de fo-mentar políticas públicas urgentes de valorização do DNOCS, instituição que atua, sobretudo, em favor dos menos favorecidos.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que autorize a divulgação deste pronunciamento nos órgãos de co-municação desta Casa, sobretudo no programa A Voz do Brasil.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Obriga-

do, Deputado Sérgio Brito.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Como o

quorum ainda não é suficiente para iniciar a Ordem do Dia, voltarei às breves comunicações.

Concedo a palavra ao nobre Deputado Paulo Feijó. S.Exa. dispõe de 3 minutos.

O SR. PAULO FEIJÓ (Bloco/PR-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente Simão Ses-sim, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sexta-feira, no Município de Campos, a Prefeita Rosinha Garoti-nho coordenará um grande movimento em defesa dos royalties e, principalmente, da Constituição brasileira. A esse movimento com certeza comparecerão milha-res e milhares de pessoas, porque o povo do Estado do Rio de Janeiro, neste episódio, está muito lúcido e consciente em relação aos seus direitos.

Sr. Presidente, o que houve aqui na semana pas-sada foi uma votação que mancha a história do Con-

gresso Nacional. Eu lamento muito a posição ditatorial, antirregimental e até debochada do Presidente Renan Calheiros na condução daquela votação.

A Presidenta Dilma, de maneira inexplicável, lavou as mãos. Quando vetou, alegando as mais absurdas inconstitucionalidades naquele projeto, oriundo do Se-nado Federal, S.Exa. vetou e não ofereceu a mínima resistência para que o seu veto fosse derrubado.

O veto, sendo derrubado, não deixa de ser uma desmoralização para o Governo. O veto, sendo der-rubado como foi, é uma desmoralização para o País, porque se aprovou uma lei eivada de inconstituciona-lidades. É também uma imoralidade e uma desmora-lização do Brasil lá fora, principalmente no mundo do petróleo. O Brasil é hoje um país que perde conceito, perde credibilidade. Os resultados não são bons. Isso gera uma insegurança jurídica sem precedentes. Que-bra contrato, quebra o pacto federativo.

Sr. Presidente, tratar esse assunto de forma gros-seira, como está sendo tratado, gera também um con-flito federativo. As consequências dessas irresponsa-bilidades têm caráter de imprevisibilidade.

Sr. Presidente, nós acreditamos – e acreditamos muito – no Supremo Tribunal Federal, que, no momento certo, decidirá a favor do respeito à Constituição. Agora, vamos ter tranquilidade para aguardar essa decisão soberana do Supremo Tribunal Federal.

Mas, enquanto o Supremo decide, nós vamos continuar nos movimentos pacíficos, mostrando que o Estado do Rio de Janeiro saberá lutar e lutará pelos seus direitos, custe o que custar!

Quero parabenizar a Prefeita de Campos, Sra. Rosinha Garotinho, e os demais Prefeitos de todo o Estado, os Deputados Federais, os Deputados Esta-duais e o povo, que se fará presente nesse ato.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Nós é que

agradecemos, Deputado Paulo Feijó. Parabenizo V.Exa. pelo pronunciamento. Faço coro com V.Exa., como também o faço com toda a bancada do Rio de Janei-ro, que resiste a essa forma cruel de tratar o Estado. Assim como V.Exa., acreditamos também no Supremo Tribunal Federal para recompor toda essa situação.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Convido a fazer uso da palavra o Sr. Deputado Ronaldo Bene-det. S.Exa. dispõe de 3 minutos.

O SR. RONALDO BENEDET (PMDB-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, tenho me manifestado, nestes pri-meiros 2 anos, como Deputado Federal nesta Casa – V.Exa., Deputado Simão Sessim, foi testemunha, quando Presidente da Comissão de Minas e Energia, dos nossos pronunciamentos –, em defesa do carvão


mineral, do carvão nacional, como minério estratégico para a geração de energia elétrica e energia termoe-létrica no Brasil.

O carvão mineral já foi importante – e muito im-portante – na Segunda Guerra Mundial, quando garan-tiu para o Brasil as condições de fabricação do aço, e depois para a geração de energia elétrica. Hoje temos em Capivari de Baixo a maior empresa de geração ter-moelétrica a carvão do Brasil. Ela sustentou o País nos momentos mais difíceis, quando as energias hidráuli-ca e eólica não funcionaram, por conta da estiagem.

Por isso, estamos na tribuna desta Casa, mais uma vez, na defesa do carvão nacional como opção de matriz energética fundamental e estratégica para a geração de energia elétrica no Brasil. Energia termoe-létrica é energia firme, que garante energia ao País em momentos de estiagem, em momentos de ausência de ventos e nas horas de pico. Não se pode controlar a natureza, não podemos controlar as fontes de energia hidráulica e eólica. São importantes, não queremos excluí-las. Queremos somente reafirmar aqui a impor-tância da energia termoelétrica gerada a carvão como geração estratégica de energia para o Brasil.

Por isso, apelamos mais uma vez à sensibilidade do Governo para que inclua no leilão A-5 a energia elétrica a carvão, a geração termoelétrica a carvão para o Brasil. Desse modo, o País não sofrerá surpresas nos momen-tos difíceis, nos períodos de estiagem, quando os rios não estão cheios ou não temos os ventos necessários.

Quero dizer que o que nós estamos defendendo é a inclusão, sim, do carvão mineral nacional na gera-ção de energia termoelétrica, como forma estratégica de garantirmos energia de qualidade ao nosso País.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Parabéns,

Deputado Ronaldo Benedet, pelo pronunciamento.Tive orgulho de presidir aquela Comissão de

Minas e Energia – com V.Exa. membro que era de lá – e também pude aprender os ensinamentos, colher os ensinamentos que V.Exa. trazia sobre o aproveita-mento do carvão. Aliás, o Brasil precisa descobrir mais essa fonte de energia.

O SR. MAURO BENEVIDES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Tem V.Exa. a palavra, por 1 minuto.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu peço a V.Exa. que acolha como se lido na íntegra o registro que faço da instalação hoje do conclave que reunirá o Colégio Cardinalício para a eleição do novo Papa, que sucederá Bento XVI. É um acontecimento de repercussão mundial.

Eu espero que V.Exa., no relato que faça, acolha este discurso como se lido fosse.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – V.Exa. será atendido.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, sob a ex-pectativa do mundo inteiro, instala-se, hoje, o concla-ve que reunirá o Colégio Cardinalício para proceder à eleição daquele que sucederá a Bento XVI no trono de Pedro, num instante de extraordinária significação histórica para o catolicismo.

Muitos dos Prelados vêm sendo insistentemente mencionados pela mídia como o preferencial, desta-cando-se o Arcebispo de São Paulo, D. Odilo Scherer, cujo desempenho pastoral o credencia diante daque-les que terão a incumbência de decidir a respeito da magna escolha.

Todo o ritual da cerimônia vem sendo preparado sob a supervisão do Camerlengo, em meio à curiosida-de de quantos acompanham de perto o complexo ritual, quando uma fumaça branca anunciará a decisão, com o posterior anuncio daquele que houver alcançado o número de sufrágios emanado do Colégio Cardinalício.

Enquanto isso, o Papa Emérito Joseph Ratzinger permanecerá em Castel Gandolfo, orando para que o seu substituto possa deslindar questões rumorosas que despontaram ao longo de seu frutuoso Papado e que reclamam ação imediata e eficaz de quem haverá de ascender à condição de Pontífice.

Além de D. Odilo Scherer, o Brasil far-se-á presen-te àquele momento de transcendência inquestionável com D. Raymundo Damasceno Assis, Presidente da CNBB; D. Cláudio Hummes; D. João Braz de Aviz; e o Arcebispo da Bahia, D. Geraldo Majella Agnelo.

Já tendo ultrapassado a idade limite, o Cardeal D. José Freire Falcão, Arcebispo Emérito de Brasília, não exercitará o direito de escolha, mantendo-se, como os demais colegas, na expectativa de que se operaciona-lize a sucessão dentro dos anseios de avigoramento da fé católica.

Há quem prognostique que muito mais cedo do que se espera ocorrerá a ansiada deliberação, trans-mitindo-se ao novo Papa a árdua missão evangeliza-dora de que carece o catolicismo, agora sob uma nova e lúcida orientação daquele que vier a ser ungido no aludido conclave, talvez o mais concentrador de aten-ções de milhões de fieis, ao longo do tempo.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Depu-tado Júlio Campos, nosso Governador, tem V.Exa. a palavra pela ordem.


O SR. JÚLIO CAMPOS (DEM-MT. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Simão Sessim, eu tenho a honra de ser presidido por V.Exa., meu colega de Congresso Nacional desde 1978, quando aqui pela primeira vez cheguei, ainda jovem Parlamentar, e já tinha na sua figura um dos líderes da representação do Rio de Janeiro.

Eu quero nesta oportunidade comunicar que, infe-lizmente, por estar em missão oficial pelo meu partido, o Democratas, não pude estar presente na histórica votação da derrubada dos vetos da Presidente Dilma à lei dos royalties do petróleo do pré-sal.

Como Presidente da Frente Parlamentar Mista dos Municípios e de Apoio aos Prefeitos e Vice-Prefeitos do Brasil, lutei ardentemente por essa causa aqui na Câmara dos Deputados e quero dizer que foi muita justa a decisão dos senhores, porque fui Prefeito, fui Governador do Estado e sou Parlamentar municipalista. Infelizmente, não pude estar aqui para referendar junto com a maioria do Congresso essa votação histórica.

E quero dizer que essa votação será um divisor de águas na redistribuição dos recursos do País, que, infelizmente, estavam destinados a apenas 12 Esta-dos. Agora todos os demais Estados terão direito a uma participação mais justa.

Quero que se registre nos Anais o meu pronun-ciamento.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – V.Exa. será atendido, Deputado Júlio Campos, meu querido amigo.


Sr. Presidente, Srs. Parlamentares, Sras. Par-lamentares, infelizmente, por estar em missão oficial pelo meu partido, o Democratas, não pude estar pre-sente aqui na histórica votação da derrubada dos ve-tos da Presidente Dilma à lei dos royalties do petróleo do pré-sal.

Como Presidente da Frente Parlamentar Mista dos Municípios e de Apoio aos Prefeitos e Vice-Prefeitos do Brasil (FREMAPREV), lutei ardentemente por esta causa aqui na Câmara dos Deputados, pela justa distri-buição dos royalties do pré-sal. Defendo esta causa por ser justa e porque sou um Parlamentar municipalista. Já fui Prefeito da minha cidade natal, Várzea Grande, e sei bem das dificuldades por que passam os prefei-tos em seus Municípios. Por isso, fui um defensor ar-doroso da distribuição dos royalties do petróleo entre todos os Estados e Municípios do Brasil.

Não estive presente na votação, mas fiquei fe-liz, porque fui bem representado pelos meus colegas Parlamentares que tomaram a decisão correta pela

derrubada dos vetos da Presidente Dilma Rousseff. Foi uma luta que representei e uma vitória para cada um dos Municípios brasileiros.

Sempre hasteei essa bandeira aqui no Congres-so Nacional. Esses recursos, distribuídos entre todos Municípios brasileiros, trarão a eles mais dignidade, pois atualmente eles beiram à miséria, com inúmeras responsabilidades e pouquíssimos recursos.

Esta foi uma vitória história, porque, infelizmente, este Congresso Nacional não tem tido força política para fazer as reformas necessárias e ter vitória sobre as pretensões da Presidência da República, pois a Oposição conta com uma minoria, o que infelizmente tem trazido prejuízos inestimáveis aos brasileiros. Mas desta vez foi diferente.

Essa votação foi um divisor de águas na redistri-buição de recursos no País, uma riqueza que sempre foi de todos, mas que poucos, por muito tempo, se beneficiavam dela e queriam continuar a se beneficiar.

Assim como o Congresso Nacional teve o bom senso de derrubar os vetos da Presidente Dilma Rous-seff que prejudicavam todo o Brasil, acredito que o STF, caso seja provocado, como guardião da Consti-tuição Federal, também desempenhará o papel para o qual foi chamado e garantirá o que a Carta Magna reza, que toda riqueza extraída do subsolo da nação pertence a todos.

Sem mais, Sr. Presidente, agradeço a oportu-nidade.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Eu con-vido meu também querido amigo, Deputado Zezéu Ribeiro, a usar da palavra, pela ordem.

S.Exa. dispõe de 3 minutos.O SR. ZEZÉU RIBEIRO (PT-BA. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ouvintes da Rádio Câmara e telespecta-dores da TV Câmara, venho aqui registrar o embate que estamos levando a cabo na região de Xique-Xique e Irecê sobre o Projeto Baixio de Irecê.

O Projeto Baixio de Irecê teve seus estudos ini-ciados ainda na década de 50, no século passado. Trata-se de uma tentativa de irrigação de uma área significativa, de 39.000 hectares, mais a destinação de uma área com duas ou três vezes essa extensão para sequeiro, atingindo 28 Municípios.

É uma obra que se arrasta por períodos iniciados ainda na década de 70 e que até hoje não se conse-guiu chegar a termo – vai chegar agora, no Governo da nossa Presidenta Dilma Rousseff, sob a coordena-ção da CODEVASF.

Os produtores regionais estão preocupados e buscando assegurar que ao menos 20% da área se-jam destinados à pequena produção.


Nós temos a situação da água – Irecê quer dizer “sobre as águas” –, que está escasseando; os poços estão secando. Irecê, que era o grande produtor de fei-jão, deixa de sê-lo. É produtor de verduras, é produtor de mamona. Era produtor de feijão, mas hoje está sem água. E essa é uma água que vem do Rio São Fran-cisco, atingindo desde o Município de Xique-Xique, a que me referi, até o Município de América Dourada, passando por 28 Municípios.

Estamos buscando, junto com a associação dos Municípios e a associação dos pequenos produtores, assegurar que 20% da área sejam destinados aos pe-quenos produtores, porque o projeto tem sustentabi-lidade ambiental e é preciso assegurar também essa sustentabilidade social.

Há a expectativa de criação de 250 mil postos de trabalho, 70 mil deles através de empregos diretos nessa área. Então, essa é uma redenção regional, e a expectativa na região toda é muito grande.

Eu conclamo meus outros companheiros da Bahia a se envolverem nessa luta pelo revigoramento da ir-rigação nos vales férteis, nos vales úmidos do nosso Semiárido, o que beneficiará e criará alternativas per-manentes para a cultura local.

Era esse o registro que eu gostaria de fazer nesta tribuna, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Muito obrigado, Deputado Zezéu Ribeiro.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Concedo a palavra, pela ordem, ao Deputado Sibá Machado, por 1 minuto.

O SR. SIBÁ MACHADO (PT-AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, para o debate que se faz sobre a PETROBRAS, nós temos aqui números bem distantes que mostram o que era a PETROBRAS no Governo tucano e o que é a empresa hoje.

A PETROBRAS dos tucanos tinha 15 bilhões de dólares e saltou para 126 bilhões de dólares agora, no Governo da Presidenta Dilma. O lucro líquido da empresa, na época, foi de 8 bilhões, e agora, de 21 bilhões. Os investimentos da época foram da ordem de 19 bilhões e, agora, 85 bilhões. O número de em-pregados, na época de Fernando Henrique Cardoso, era 46 mil pessoas e, agora, são 85 mil pessoas. A produção de óleo no Brasil era de 1 milhão e 500 mil barris e, hoje, está ultrapassando a casa de 2 mi-lhões de barris.

Então, Sr. Presidente, olhando aqui o tamanho da PETROBRAS, em termos de investimentos, contrata-ção de pessoas, exploração, capacidade tecnológica, vemos números muito distantes.

Realmente vale a pena fazer este debate, para mostrar o que era a PETROBRAS, que foi entregue,

na época, por qualquer coisa, por qualquer ninharia, e que é hoje uma das cinco maiores empresas do mundo e uma das maiores do nosso País.

Parabéns à Presidenta Graça Foster e à Presi-denta Dilma Rousseff por conduzirem tão bem a PE-TROBRAS.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Depu-tado Danilo Forte, tem V.Exa. a palavra, pela ordem, por 3 minutos.

O SR. DANILO FORTE (PMDB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o que me traz a esta tribuna hoje é uma preocupação vista e vivida por mim desde a minha in-fância – eu sou filho do interior do Ceará.

Agora, nesse final de semana, fizemos uma reu-nião com a Associação dos Municípios do Vale do Curu, do Aracatiaçu e da Serra de Uruburetama, no Ceará, com 18 Prefeitos, dos 22 da região. Depois, fiz uma visita a Piquet Carneiro.

O que os meus olhos viram foi uma cena lasti-mável, que todos nós, nordestinos, repugnamos e que queríamos que fossem cenas esquecidas na história, no imaginário, nas lembranças desse povo sofrido, que tem enfrentado com muito brio e muita dignidade as adversidades do tempo para subsistir. Eu vi vacas caindo de fome e de sede; vi o desespero da família de pequenos agricultores, agropecuaristas, que não têm mais como sustentar o seu rebanho; e a saudade da Vaca Mimosa, do Boi Fubá se repete exatamente no nosso cotidiano, apesar de todos os movimentos que foram feitos e todos os anúncios de todos os pro-gramas do Governo Federal.

Trata-se de um quadro que requer uma política de emergência, uma política de ação imediata; é um quadro que requer uma presença cada vez mais fir-me do Governo Federal e dos Governos Estaduais, de imediato, já que os Governos Municipais hoje sequer têm recursos para pagar a folha de funcionários, ou, quando muito, para garantir o custeio das próprias Prefeituras – no Nordeste, há Prefeituras que sequer têm uma ambulância para transportar seus doentes.

É necessário que nós, aqui, desta tribuna, divida-mos com todos essa preocupação, porque no Ceará já há dez Municípios cujas sedes estão em situação de colapso de abastecimento d’água, ou seja, nos quais vai faltar água para consumo humano: Itapajé, Beberibe, Irauçuba, Milhã, Pacoti, Paracuru, Quiteria-nópolis, Salitre, Itatira e Trairí já estão numa fase de desabastecimento. O racionamento está chegando a Acopiara, Caridade, Crateús e Tauá, que estão na iminência de um colapso. Outros 23 Municípios estão em situação muito crítica.


É necessária uma ação. Não cabem mais somente os discursos dos projetos estruturantes, não cabe mais apenas o discurso do “fazer para resolver os proble-mas definitivos”. Nós temos, aqui e agora, neste exa-to momento, o problema de famílias que estão sendo obrigadas a tomar banho na mesma tina, na mesma bacia, durante a semana inteira, porque não têm mais como obter água para banho. E muitas delas têm di-ficuldade até de obter água para o consumo humano.

É necessária uma ação imediata da CONAB para que aquele programa do milho, tão decantado, tão falado, tão anunciado no ano passado, faça com que o milho chegue ao produtor rural, ao agropecuarista, e não se perca pelos descaminhos da burocracia, não se perca pelas dificuldades das licitações que nunca acontecem, quando todo o Brasil sabe que nós temos um período de estiagem – e, para este ano, temos um quadro de chuvas que não é alentador, que não é esperançoso.

Então, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero clamar a esta Casa, ao Congresso Nacional, que peça ao Poder Executivo, à Presidenta Dilma, que vai ao Ceará no dia 21, para dobrar as ações emergenciais.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, está anun-ciada a visita da Presidenta Dilma Rousseff, no próxi-mo dia 21, ao Ceará. E eu, que de lá retornei na noite de ontem, quero fazer um convite, ou, mais do que isso, quero fazer um apelo: Presidenta não fique só em Fortaleza ou na Região Metropolitana. Estique um pouco sua viagem, algumas horas que seja, mas visi-te um Município fora desse entorno da Capital. V.Exa. pode escolher. Pode ser um Município do Sertão Cen-tral, pode ser da Zona Norte ou do Vale do Curu. Em qualquer que seja, V.Exa. vai presenciar e vai sentir o mesmo sofrimento que me tocou.

E aí eu tenho certeza que V.Exa. vai determinar providências urgentes. Com a sensibilidade que tem revelado ao longo de seu Governo, ver os efeitos da seca no Estado do Ceará vai fazê-la entender que o povo cearense, assim como todo o povo nordestino, não aguenta mais. Chega de debate e mãos à obra nas ações que precisam ser imediatas.

Estamos aqui clamando por ações emergenciais. Já nem falo dos projetos estruturantes, que, no Ceará, teriam minimizado o problema da seca. Esses são de ontem – e, rogo a Deus, do amanhã.

Para hoje, os irmãos cearenses precisam de ra-ção para os rebanhos, que se estão acabando. Para hoje precisamos de água: água para o consumo hu-mano e para as atividades que, mesmo na prolongada estiagem, não podem ser paralisadas.

É muito grave a falta de água no Estado. Já são 10 Municípios em situação de colapso. Itapajé, Beberibe, Irauçuba, Milhã, Pacoti, Paracuru, Quiterianópolis, Sa-litre, Itatira e Trairí já estão em total desabastecimento; Acopiara, Caridade, Crateús e Tauá estão na iminên-cia de colapso; e outros 23 Municípios se encontram em estado de alerta. São 2 milhões de pessoas neste sofrimento.

É bem verdade, e é justo reconhecer, que os pro-gramas sociais de V.Exa. e do nosso querido Presidente Lula têm contribuído, e muito, para que o quadro não seja mais desesperador. O Bolsa Família tem poupado a população da miséria e da fome que ocorreram em outras situações como esta. Entretanto, o desabaste-cimento de água compromete ou mesmo inviabiliza as atividades mais comezinhas, causando aflição e dor às donas de casa, chefes de família que têm sido eixo dos programas sociais de V.Exa.

Na economia, os efeitos da prolongada estiagem são devastadores, e já apontei aqui os prejuízos na safra e nos rebanhos em toda a região. O próprio Ministério da Integração Nacional estimava em 16 bilhões de re-ais os prejuízos provocados pela seca no Nordeste e no norte de Minas Gerais, em valores de dezembro de 2012 – que, portanto, já estão defasados, pois a seca continua, com o registro de chuvas em quantidade 53% menor que a média histórica do período.

No Ministério da Agricultura colhemos dados so-bre a queda da produção agrícola, que varia de Esta-do para Estado. Em Pernambuco, foi de 78% a queda da safra de grãos; na Bahia, de 71%; no Ceará, foi de 85%, a maior perda desde 1958. Na produção de leite, a queda em 2012 foi de 40%, com um prejuízo diário para o setor de 160 mil reais no Ceará. Além das per-das da produção de leite, que, acumuladas, somam mais de R$ 33 milhões em todo o Estado, os produtores não estão conseguindo alimentar o gado. Com isso, muitos animais morrem ou são vendidos para outros Estados, como Tocantins e Pará.

A manutenção dos rebanhos tem sido o maior problema para os criadores. Sem pastos, sem ração, sem grãos nos armazéns da CONAB, são duas as al-ternativas: a morte dos animais ou a venda para outros Estados. De acordo com levantamento da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará, o número de animais comercializados nas feiras locais triplicou, e as vendas têm sido fechadas por valores abaixo da metade do preço de mercado.

Sra. Presidenta, acompanhamos o seu esforço. Presenciamos o anúncio de programas que visam socorrer os nordestinos. O que afirmo é que esses programas não têm saído do papel ou têm sido im-plantados em um compasso inadequado para quem


está vivendo as agruras da seca. O Programa Água Para Todos e as ações do PAC voltadas para a redu-ção dos efeitos da estiagem são esperanças que ainda não se concretizaram. Precisamos aumentar a frota de carros-pipas, precisamos garantir a regularidade dos estoques nos armazéns da CONAB e subsidiar a compra do milho, além de agilizar a liberação do Bolsa Estiagem, para enfrentarmos esta que é a pior seca dos últimos 40 anos.

Solicito a divulgação deste pronunciamento no programa A Voz do Brasil, na TV Câmara e nos demais veículos de comunicação da Casa.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Concedo a palavra, pela ordem, ao Deputado Colbert Martins, por 1 minuto.

O SR. COLBERT MARTINS (PMDB-BA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, li hoje com preocupação que a redução de impostos da cesta básica que a Presidenta Dilma Rousseff anunciou na semana passada pode virar pó, porque vários setores da economia brasileira pretendem se apropriar desses descontos para recompor eventuais perdas.

Entendo a ação da Presidenta como importante e necessária num momento como este, de aumento da inflação, mas não dá para S.Exa. decidir uma coisa e, logo na semana seguinte, isso ser desconsiderado, como se não existisse.

Logo em seguida, os Governadores dos Esta-dos deverão adotar essa mesma linha, porque retirar imposto da cesta básica é mais do que necessário.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Atingido

o quorum, passaríamos à Ordem do Dia.Entretanto, enquanto aguardamos o Presiden-

te Henrique Eduardo Alves, vamos continuar com as breves comunicações.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Conce-do a palavra ao Deputado Pastor Eurico, pela ordem, por 3 minutos.

O SR. PASTOR EURICO (PSB-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu gostaria de agradecer a V.Exa. esta oportunidade de fazer aqui pronunciamento concernente ao que estamos vivendo no momento, no que diz respeito à Comissão de Direi-tos Humanos e Minorias.

Ocupo esta tribuna para tentar desatar o nó dado pelo movimento LGBT, que vem fazendo campanha contra a eleição do Presidente da Comissão de Direi-tos Humanos e Minorias, o Deputado Pastor Marco Feliciano.

Não é de hoje que se criam argumentos para de-negrir a imagem de alguém. A história não nega, pois grandes pensadores foram caluniados e não tiveram a

sorte de convencer a sociedade da improcedência da calúnia. Como exemplo podemos citar Sócrates, que não quis fugir da condenação que lhe foi atribuída, o que lhe causou a morte por envenenamento. Já Aris-tóteles fugiu para que os atenienses não pecassem pela segunda vez. Temos, ainda, o exemplo de Jesus Cristo que, injustamente, foi acusado e condenado à morte na cruz.

O movimento LGBT, que nós respeitamos, é apenas mais um que entra para a estatística e que consegue transformar uma mentira em uma grande verdade, levando consigo uma grande multidão, in-clusive a mídia, que não deixa de ser tendenciosa em alguns momentos.

A acusação desse movimento de que o Deputa-do Pastor Marco Feliciano é homofóbico e racista, em razão de S.Exa. ter se pronunciado contra o homosse-xualismo e, em um estudo teológico, ter falado sobre a maldição que Noé lançou sobre seu filho por este ter visto sua nudez, é mais uma forma de injetar na sociedade um sentimento de ódio, sem a real certeza e clareza dos fatos.

Vejamos a frase que é a base de tal acusação – mas, vale lembrar, fora do contexto – e que levou a um caos, sem gerar estrelas, mas criou um buraco negro que eliminou todos os feixes de luzes capazes de clarear o pensamento. Diz a frase que está sendo retaliada: “Africanos descendem de ancestral amal-diçoado por Noé. Isso é fato. O motivo da maldição é a polêmica. Não sejam irresponsáveis twitters rsss.”

Vale enfatizar que o Deputado ainda deixou claro que o dado era polêmico e pediu que não houvesse interpretação irresponsável.

Lamentavelmente, o que estamos vendo é que estão tentando aproveitar uma fala para fazer um pre-julgamento do Deputado, Presidente da Comissão de Direitos Humanos, criminalizando-o. Na verdade, S.Exa. ainda nem assumiu o cargo de Presidente, nenhum projeto passou pela Comissão, e já se está deduzindo o que vai acontecer.

Nós entendemos que qualquer pessoa que esteja à frente da Comissão de Direitos Humanos – qualquer uma! – deve cumprir os requisitos desta Casa, respei-tar a Constituição, respeitar toda a lei. E é claro que se ele cometer algum lapso, alguma falha, algum crime na gestão, ele será, com certeza, tirado do cargo, porque assim determina a lei.

Então, não podemos aceitar essa retaliação em âmbito nacional, com incentivo dos ativistas – e há muitos membros desta Casa fazendo esse trabalho, Sr. Presidente.

Muito obrigado, Sr. Presidente.



Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, ve-nho a esta tribuna para tentar desatar o nó dado pelo movimento LGBT, que vem fazendo campanha contra a eleição do Presidente da Comissão de Direitos Hu-manos e Minorias, o Deputado Pastor Marco Feliciano.

Não é de hoje que se criam argumentos para de-negrir a imagem de alguém. A história não nega, pois grandes pensadores foram caluniados e não tiveram a sorte de convencer a sociedade da improcedência da calúnia. Como exemplo, podemos citar Sócrates, que não quis fugir da condenação que lhe foi atribuída, o que lhe causou a morte por envenenamento. Já Aris-tóteles fugiu para que os atenienses não pecassem pela segunda vez. Temos, ainda, o exemplo de Jesus Cristo, que, injustamente, foi acusado e condenado à morte na cruz.

O movimento LGBT, que nós respeitamos, é apenas mais um que entra para a estatística e que consegue transformar uma mentira em uma grande verdade, levando consigo uma grande multidão, in-clusive a mídia, que não deixa de ser tendenciosa em alguns momentos.

A acusação desse movimento de que o Deputa-do Pastor Marco Feliciano é homofóbico e racista, em razão de S.Exa. ter se pronunciado contra o homosse-xualismo e, em um estudo teológico, ter falado sobre a maldição que Noé lançou sobre seu filho por este ter visto sua nudez, é mais uma forma de injetar na sociedade um sentimento de ódio, sem a real certeza e clareza dos fatos.

Vejamos a frase que é a base de tal acusação – mas, vale lembrar, fora do contexto – e que levou a um caos, sem gerar estrelas, e criou um buraco negro que eliminou todos os feixes de luzes capazes de cla-rear o pensamento. Diz a frase que pela qual o Depu-tado está sendo retaliado: “Africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé. Isso é fato. O motivo da maldição é a polêmica. Não sejam irresponsáveis twitters rsss”.

Vale enfatizar que o Deputado ainda deixou claro que o dado era polêmico e pediu que não houvesse interpretação irresponsável.

É assim que os ativistas que defendem o movi-mento LGBT fazem: interpretaram uma frase isolada do seu contexto para alcançar o único objetivo de ca-luniar, difamar e injuriar. Eles não se deram ao traba-lho de ler o estudo até o final para poderem fazer um bom julgamento. Como dizem os sábios: “texto sem contexto é pretexto para heresia”.

O Deputado Marcos Feliciano fez um estudo, de acordo com registros histórico e bíblico, alegando que

o povo africano foi amaldiçoado em razão de o filho de Noé ter visto sua nudez – na época, era uma vergonha para a sociedade um pai ter a nudez exposta ao filho. No entanto, o estudo conclui dizendo que Jesus morreu na cruz e levou sobre si todas as nossas maldições. Dessa forma, deixa, em seu argumento teológico, que não há nenhuma maldição para o povo africano.

É típico nas pregações os pastores fazerem um paralelo entre o Velho Testamento e o Novo Testamen-to. Como exemplo, posso dizer que, conforme o Anti-go Testamento, para ter o perdão dos seus pecados, para expiá-los, era necessário sacrificar um animal. Já de acordo com o Novo Testamento basta o arrependi-mento para que seus pecados sejam perdoados, sem a necessidade de imolar animais.

Assim, Sras. e Srs. Parlamentares, fica evidente que, por sermos pastores, cristãos, somos persegui-dos, discriminados e desrespeitados por esses ativis-tas mentirosos, que agem como sofistas, enganando e induzindo a todos, sorrateiramente, ao passo que se apropriam do mais vergonhoso método de argumen-tação, a dialética erística, que visa apenas à discórdia e ao tumulto.

O problema é que, com isso, eles conseguem arrebatar grande massa, a ponto, pasmem, de ainda conseguirem, com suas falácias, provocar a sociedade, por meio de passeatas, contra tal eleição, para se opor à escolha do Deputado à Presidência da Comissão.

Para acalorar mais ainda a situação, eles acusam o Parlamentar e toda a Frente Evangélica de homofobia, por não concordarem com suas práticas. Pergunto: so-mos obrigados a olhar dois homens como um casal, de forma natural, sendo que a Bíblia, nosso mandamento de fé maior, critica e condena tal prática? Não posso achar estranho e dar opinião contrária a tal postura? Se a resposta for um “não”, certamente estaremos a caminho de uma ditadura.

Agora, com essa mentira criada a partir de su-postos racismo e homofobia, gerou-se um caos sobre a eleição do Presidente, fazendo com que o Deputa-do Marco Feliciano seja visto como um racista e ho-mofóbico.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, e, em especial, Procurador da Câmara dos Deputados, Deputado Cláudio Cajado, isto é caso de polícia, pois racismo é crime, e o Deputado está sofrendo uma acu-sação típica de injúria, difamação e calúnia.

A Procuradoria da Câmara dos Deputados, con-forme sua apresentação, diz: “A Procuradoria Parla-mentar tem como finalidade defender a Câmara dos Deputados, seus órgãos e seus integrantes no exercício do mandato ou de suas funções institucionais, quando atingidos em sua honra ou imagem perante a socie-


dade”. Assim, solicito ao Procurador da Câmara dos Deputados que investigue tais acusações e processe o autor, ou autores, de tais mentiras contra o Deputado Marco Feliciano, bem como quem as tenha difundido.

Por fim, como Parlamentar com independência intelectual, mas fiel ao meu partido, não aceito nenhu-ma censura que possa manchar a representação do povo pernambucano, que tanto me honrou ao me ele-ger como seu representante no Congresso Nacional.

Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente.Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – O próxi-

mo inscrito é o Deputado Domingos Dutra, que dispõe de 3 minutos.

O SR. DOMINGOS DUTRA (PT-MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, aproveito este breve espaço de tempo para fazer um esclarecimento, principalmente, à comunidade evangélica do Brasil.

Quero, na condição de ex-Presidente da Comis-são de Direitos Humanos, falar ao Brasil e, principal-mente, aos evangélicos acerca da polêmica a que o Deputado Pastor Eurico acaba de se referir.

A Comissão de Direitos Humanos foi criada para atender a causas individuais de violação, a causas co-letivas de todo e qualquer grupo social que tenha os seus direitos violados. Por isso que presidimos a Co-missão sem nenhum tipo de cerceamento.

A indicação do Deputado Pastor Marco Feliciano – contra o qual não temos nada pessoal, não temos amizade nem inimizade – gerou essa polêmica. E não por declaração de nenhum Deputado. Toda a reação foi de Parlamentares e da sociedade. Repito: não foi só dos movimentos sociais. Há mais de 400 mil ma-nifestações nas redes sociais por conta das declara-ções do pastor.

O Deputado Pastor Marco Feliciano disse na sua rede social: “Os africanos descendem de um ancestral amaldiçoado por Noé”. Depois ele disse: “A podridão dos sentimentos homoafetivos leva ao ódio, ao crime e à rejeição”. Em outra declaração, ele disse que os carismáticos são do lado do Lúcifer, do lado do cão.

Portanto, não foi nenhum Deputado que fez qual-quer declaração que levou a essa montanha de rejeição ao Deputado Pastor Marco Feliciano, foram as decla-rações dele próprio que fizeram com que houvesse essa reação.

Entendemos que a Comissão de Direitos Huma-nos é para quem defende os direitos humanos. Não se pode colocar para presidir uma Comissão quem já tem uma ideia preconceituosa. E não é só contra a comu-nidade LGBT, é contra os negros, é contra os índios, é contra os ciganos.

Por isso foi gerada essa polêmica, esse protes-to que envolveu e envolve boa parte da sociedade brasileira.

Nós somos a favor dos evangélicos. Eu, pesso-almente, tenho três irmãs que são evangélicas. Sou amigo de vários pastores no Maranhão, como o Pastor Bel, como o Pastor Sampaio. Não é isso o que está em julgamento. Não é se é pastor, se é evangélico, se é ator. O que está em discussão é a postura, é o pre-conceito, é o discurso do Pastor Feliciano.

Por isso, não é a reação de um grupo específico, é a reação de milhares de brasileiros que não aceitam que a Comissão de Direitos Humanos seja presidida por um Deputado mais atrasado do que o Supremo.

O Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, declarou a união civil de pessoas do mesmo sexo. O Pastor Feliciano quer anular uma decisão do Supremo, que já conseguiu suprir uma ausência, uma omissão do Parlamento.

A Comissão de Direitos Humanos tem que estar na vanguarda, não pode estar na retaguarda, não pode estar atrás do Poder Executivo, que tem uma série de políticas para os movimentos minoritários. A Comissão não pode ficar atrás do Supremo Tribunal Federal; tem que estar na vanguarda da luta a favor de todos, sem preconceito de cor, sem preconceito de sexo, sem pre-conceito de raça. Ela deve estar aberta para defender todos, mesmo que seja uma causa individual.

Esse é o esclarecimento que eu queria fazer desta tribuna.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Passo a direção dos trabalhos ao Presidente Henrique Edu-ardo Alves.

O Sr. Simão Sessim, 2º Secretário, dei-xa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Henrique Eduardo Alves, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Heuler Cruvinel.

O SR. HEULER CRUVINEL (PSD-GO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gostaria somente de dar como lido este pronunciamento e de que ele fosse divulgado nos meios de comunicação da Casa.

Obrigado.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero primeiro reiterar meu apreço ao Líder do meu partido, extensível à nossa atuante e competente bancada nesta Casa.

Como Deputado Federal da República Federa-tiva do Brasil e Vice-Líder do PSD na Câmara, venho


ocupar mais uma vez esta tribuna, exatamente no momento em que este Congresso se debruça sobre a necessidade e oportunidade de finalmente reequilibrar economicamente os critérios de repasse dos royalties do petróleo, a repercutir no FPE e FPM, para concla-mar-nos a uma catarse do texto final a ser aprovado e suas repercussões em face do dinamismo da eco-nomia global em que nos inserimos e à escassez de recursos renováveis, especialmente quando falamos de fontes de energia.

Em que pese o texto final aprovado em novem-bro do ano passado prever uma partilha constitucio-nalmente mais igualitária (o que já é um grande avan-ço), a redação dos dois fundos a serem criados para o novo critério de partilha entre Estados e Municípios não pode deixar de incluir no texto legal uma destina-ção especial de recursos para o estudo e a pesquisa de novas tecnologias voltadas para formas alternativas de geração de energia de baixo carbono, de modo a estimular políticas e programas governamentais ino-vadores que podem alavancar em muito nossa estag-nada economia.

Apesar de muitos alardearem aos quatro cantos as reservas do pré-sal e sua suposta vocação para nos tornar autossuficientes em petróleo (temos atual-mente a 14ª maior reserva do mundo), pouco ou nada se discute sobre os enormes riscos ambientais desse tipo de prospecção, por se dar em águas profundas, mesmo levando em conta os recentes danos ambien-tais no Golfo do México e na Bacia de Campos. Logo, não basta só reforçar os protocolos de segurança; é preciso reavaliar o custo-benefício disso, estimado hoje pela Petrobrás como algo em torno de U$600 bilhões.

Vale ressaltar que mesmo com o pujante cresci-mento de mais de 214,6% na produção brasileira de petróleo durante os últimos 20 anos, estudos estatís-ticos da ANP e de renomados institutos de pesquisa internacionais apontam para o fim das reservas mun-diais ao final dos próximos 40 ou 50 anos, sendo que no Brasil nossas reservas só durarão mais 18 anos. A conta é simples: pegamos o número total estimado de reservas de petróleo no mundo, que é de 1,2 trilhão de barris, e dividimos pela média de produção mundial diária, que é de 81 milhões de barris (dados da ANP). O resultado é menos de 50 anos de petróleo a ser ex-plorado no mundo. Será que o Brasil vai negligenciar o enorme impacto dessa informação sobre nossas metas econômicas de médio e longo prazos, em tempos de desindustrialização, e continuar planejando e apostan-do nosso futuro na “muleta” do petróleo?

Sabemos que vários países produtores de petró-leo já olham para o problema da escassez dessa fonte energética como um problema real a ser enfrentado

rapidamente. Tanto é assim que EUA, Rússia e outros tantos países desenvolvem, a toque de caixa, novas tecnologias para obtenção de energia através da ex-tração do gás de fracionamento do xisto betuminoso, não só como forma de autossuficiência energética momentânea, mas verdadeiramente como uma via de transição para uma economia de baixo carbono – o xisto é fonte menos suja de obtenção de energia que o petróleo, em relação aos gases de efeito estufa.

Nesse contexto, os veículos elétricos e híbridos (eletricidade mais combustível) surgem como uma saída econômica e ambientalmente viável no cenário internacional. Tanto é assim que, segundo estudos recentes da Faculdade de Economia e Administração da USP, a participação de mercado dos carros elétri-cos no Brasil superará meio milhão de automóveis até 2020, com previsão no âmbito internacional de que, até 2030, tais veículos terão a mesma atratividade daque-les movidos a combustível e representarão 50% das vendas mundiais de carros novos.

A Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia, sediado em Bruxelas, propôs em 2011 a proibição da circulação de carros movidos a gasolina e diesel nas grandes cidades a partir de 2050, visando a uma redução de 60% na dependência econômica do petróleo e à busca de um percentual de 50% da frota europeia rodando com emissão zero até 2030 – em 2020 já serão 20 milhões.

Em São Paulo e Rio de Janeiro, já existem eletro-postos de abastecimento de carros elétricos e híbridos; há inclusive frotas de táxis elétricos baseadas no aero-porto do Galeão, em convênio com a Prefeitura local.

As gigantes do petróleo e as grandes montadoras de automóveis já estão investindo maciçamente, rumo à economia de baixo carbono (os veículos elétricos e híbridos são parte da solução), não só por uma ques-tão de exaurimento das reservas ambientais fósseis, mas fundamentalmente por razões de sobrevivência econômica.

A Agência Internacional de Energia (IEA) aponta que em 2020 os mercados chinês, norte-americano e europeu terão uma venda estimada entre 2,5 milhões a 20 milhões de veículos elétricos ao ano.

Por fim, parabenizo meu colega de bancada, o incansável e atuante Deputado Onofre Santo Agosti-ni, por seu apoio na elaboração conjunta do Projeto de Lei 4.751, de 2012, o qual, com base nos fatos ora mencionados, tramita hoje na Comissão de Desenvol-vimento Urbano e visa instituir a obrigatoriedade de instalação de pontos de recarga de veículos elétricos em vias públicas e em ambientes residenciais e co-merciais brasileiros.


Ao contrário do que alguns poucos e desinfor-mados opositores do progresso afirmaram nas redes sociais, não estamos colocando “chifre em cabeça de égua”, mas garantindo “boi gordo no pasto da nossa economia”, regional e nacional, defendendo os direitos das gerações atuais e futuras de ter um Brasil mais desenvolvido e sustentável, econômica e tecnologica-mente, visto que são direitos humanos de terceira e quarta geração previstos na Carta das Nações Unidas e na Constituição Federal de nosso País, os quais jurei defender com meu mandato.

Só para lembrar, a cadeia automotiva em Goi-ás possui duas das maiores montadoras asiáticas e mundiais de automóveis (ambas com projetos mun-diais de produção de veículos elétricos), com fábricas nas cidades de Anápolis e Catalão. Segundo dados da Secretaria de Planejamento de Goiás, tal atividade econômica representa mais de 10% de participação na atividade industrial do Estado, com importante con-tribuição no PIB goiano.

O SR. ANTHONY GAROTINHO – Sr. Presidente, peço a palavra pela Liderança do Partido da República.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Para uma Comunicação de Liderança, pelo Bloco Parlamentar PR/PTdoB/PRP/PHS/PTC/PSL/PRTB, tem a palavra o Deputado Anthony Garotinho.

O SR. ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR-RJ. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, apresentei há poucos dias um projeto de lei que trata da chamada publicidade legal e que faz com que as empresas, in-clusive as públicas, como a PETROBRAS e o Banco do Brasil, deixem de ter a obrigatoriedade de publicar em jornal impresso o seu balanço, porque isso gerará uma economia enorme para os cofres das empresas.

Eis que hoje, Sr. Presidente, abro um jornal aqui de Brasília, e está aqui o balanço do BRB: uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, onze, doze, treze, catorze, quinze, dezesseis, dezessete, dezoito, dezenove, vinte, vinte e uma, vinte e duas, vinte e três, vinte e quatro, vinte e cinco, vinte e seis, vinte e sete, vinte e oito páginas!

Quanto custou aos cofres do Banco de Brasília, o BRB, um balanço que ninguém lê? O corpo da letra é seis, aquela pequenininha – o sujeito com binóculo já vai ter dificuldade de lê-la, Deputado Luciano Castro.

Então, eu pediria, Sr. Presidente – V.Exa., que quer colaborar com a Presidente Dilma para reduzir o Custo Brasil –, que coloque esse projeto em pauta. São milhões e milhões de reais sendo gastos por centenas e centenas de empresas públicas e privadas em uma coisa que já está fora de moda no mundo inteiro. Em plena era da Internet, usar papel para imprimir balanço,

para publicar edital ou aviso de licitação? Somente se for para favorecer grandes grupos econômicos.

Eu fico imaginado, Deputado Sibá Machado, quan-to deve ter custado um anúncio como este aqui para o BRB, que hoje, por lei, tem que ser publicado – mesmo que o Governador diga que quer fazer economia, ele não pode, porque a lei o impede. Eu fiz uma cotação por baixo, e só este balanço aqui custou em torno de 500 mil reais – 500 mil reais! Quem vai ler essa maça-roca de papel, em uma letra de tamanho minúsculo?

Então, Deputado Henrique Eduardo Alves, V.Exa., que é um homem antenado com a modernidade, que sabe que a Internet veio para ficar, aprove essa lei, que trará uma economia imensa.

Imagine V.Exa., se o BRB gastou 500 mil reais para publicar este anúncio, quanto gastará o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, a PETROBRAS. Imagine quanto as empresas privadas não têm que gastar para dar, na verdade, satisfação a ninguém, porque ninguém lê isto aqui, da forma como está. Ao passo que, se fosse uma letra de corpo maior, pelo menos corpo 10, como sugiro em minha lei, e não de corpo 6, como aqui, e, mais, se fosse publicado na Internet, o cidadão poderia ler em qualquer parte do mundo. V.Exa. sabe que a PETROBRAS tem acionistas em todas as partes do mundo. Como um acionista da PETROBRAS vai saber o resultado da sua empresa, mesmo que ele seja publicado num grande jornal de circulação nacional? Não vai saber.

Então, para dar transparência, para dar segurança e, principalmente, para reduzir o custo das empresas brasileiras, públicas e privadas, que são obrigadas hoje a publicar seus balanços em jornal impresso, peço a V.Exa., Sr. Presidente, que acelere e coloque em pauta este assunto tão importante, tão relevante.

Pode não parecer, mas, se nós somarmos o que é gasto na chamada propaganda legal, ou seja, de obrigação de se publicar em jornal impresso, veremos que é uma verdadeira fortuna que está sendo trans-ferida de maneira indevida a um setor da sociedade.

Se queremos reduzir o Custo Brasil – e nós quere-mos –, não é só desonerar a folha de pagamento. Isso é importante, mas, quando se tira da folha de pagamento, tira-se também do cofre da Previdência. Nós temos que atacar com medidas como esta aqui, medidas boas para as empresas e boas para os trabalhadores.

Sindicatos são obrigados a publicar e gastam uma fortuna, Deputado Vicentinho. V.Exa., que presi-diu sindicato, sabe muito bem que o balanço imprenso que o sindicato é obrigado a publicar em jornal custa uma fortuna a seus cofres, quando ele podia fazer isso, perfeitamente, pela Internet, e torná-lo público a todos os trabalhadores.


Espero que V.Exa., com o espírito de vanguarda que tem demonstrado ter, tome a atitude de pautar essa medida que visa a beneficiar todas as empre-sas do País.

O SR. LINCOLN PORTELA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. LINCOLN PORTELA (Bloco/PR-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, an-tes de começar a Ordem do Dia, eu gostaria de para-benizá-lo. E parabenizá-lo por quê? Há muitos anos, eu venho lutando aqui nesta Casa, juntamente com outros Parlamentares, para que pudéssemos colocar em votação a Proposta de Emenda à Constituição nº 544, e 2002, que cria quatro Tribunais Regionais Federais: em Minas Gerais, no Amazonas, na Bahia e no Paraná.

Parabéns a V.Exa., independentemente da ques-tão de mérito, de quem vai votar a favor, de quem vai votar contra. Minas Gerais parabeniza V.Exa. Parabéns pelo seu trabalho. Eu bem sei que, da forma como V.Exa. está colocando matérias relevantes como esta em pauta, a Casa e o Brasil só têm a ganhar.

Vitória para os Tribunais Regionais Federais e para a PEC 544!

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Agradeço a V.Exa.

VI – ORDEM DO DIA

PRESENTES OS SEGUINTES SRS. DE-PUTADOS:

Partido Bloco

RORAIMA

Chico das Verduras PRP PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLuciano Castro PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPaulo Cesar Quartiero DEM Urzeni Rocha PSDB Total de RORAIMA 4

AMAPÁ

Evandro Milhomen PCdoB Sebastião Bala Rocha PDT Vinicius Gurgel PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de AMAPÁ 3

PARÁ

Arnaldo Jordy PPS PpsPvBeto Faro PT Giovanni Queiroz PDT

Lira Maia DEM Lúcio Vale PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMiriquinho Batista PT Wladimir Costa PMDB Total de PARÁ 7

AMAZONAS

Átila Lins PSD Dr. Luiz Fernando PSD Henrique Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbSabino Castelo Branco PTB Silas Câmara PSD Total de AMAZONAS 5

RONDÔNIA

Anselmo de Jesus PT Carlos Magno PP Natan Donadon PMDB Padre Ton PT Total de RONDÔNIA 4

ACRE

Antônia Lúcia PSC Henrique Afonso PV PpsPvSibá Machado PT Total de ACRE 3

TOCANTINS

Irajá Abreu PSD Júnior Coimbra PMDB Leomar Quintanilha PMDB Osvaldo Reis PMDB Total de TOCANTINS 4

MARANHÃO

Alberto Filho PMDB Carlos Brandão PSDB Cleber Verde PRB Costa Ferreira PSC Davi Alves Silva Júnior PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbDomingos Dutra PT Francisco Escórcio PMDB Hélio Santos PSD Lourival Mendes PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbSimplício Araújo PPS PpsPvWaldir Maranhão PP Weverton Rocha PDT Total de MARANHÃO 12

CEARÁ

André Figueiredo PDT Chico Lopes PCdoB Edson Silva PSB José Linhares PP


Manoel Salviano PSD Mauro Benevides PMDB Total de CEARÁ 6

PIAUÍ

Assis Carvalho PT Hugo Napoleão PSD Iracema Portella PP Jesus Rodrigues PT Júlio Cesar PSD Marcelo Castro PMDB Marllos Sampaio PMDB Total de PIAUÍ 7

RIO GRANDE DO NORTE

Betinho Rosado DEM Fátima Bezerra PT Henrique Eduardo Alves PMDB Paulo Wagner PV PpsPvTotal de RIO GRANDE DO NORTE 4

PARAÍBA

Benjamin Maranhão PMDB Damião Feliciano PDT Leonardo Gadelha PSC Manoel Junior PMDB Nilda Gondim PMDB Ruy Carneiro PSDB Wellington Roberto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de PARAÍBA 7

PERNAMBUCO

Anderson Ferreira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbAugusto Coutinho DEM Fernando Ferro PT Gonzaga Patriota PSB Inocêncio Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Paulo Lima PT Jorge Corte Real PTB José Chaves PTB Mendonça Filho DEM Pastor Eurico PSB Raul Henry PMDB Roberto Teixeira PP Severino Ninho PSB Vilalba PRB Total de PERNAMBUCO 14

SERGIPE

Fabio Reis PMDB Laercio Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMendonça Prado DEM Total de SERGIPE 3

BAHIA

Acelino Popó PRB Amauri Teixeira PT Antonio Brito PTB Antonio Imbassahy PSDB Claudio Cajado DEM Colbert Martins PMDB Daniel Almeida PCdoB Fábio Souto DEM Felix Mendonça Júnior PDT Geraldo Simões PT Jânio Natal PRP PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Leão PP José Rocha PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJutahy Junior PSDB Lucio Vieira Lima PMDB Luiz Alberto PT Luiz de Deus DEM Márcio Marinho PRB Marcos Medrado PDT Mário Negromonte PP Oziel Oliveira PDT Paulo Magalhães PSD Roberto Britto PP Sérgio Brito PSD Valmir Assunção PT Waldenor Pereira PT Zezéu Ribeiro PT Total de BAHIA 27

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PSD Aelton Freitas PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbAntônio Andrade PMDB Aracely de Paula PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbDiego Andrade PSD Domingos Sávio PSDB Dr. Grilo PSL PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbEduardo Azeredo PSDB Eduardo Barbosa PSDB Fábio Ramalho PV PpsPvGabriel Guimarães PT Jaime Martins PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJô Moraes PCdoB Leonardo Monteiro PT Leonardo Quintão PMDB Lincoln Portela PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMarcos Montes PSD Margarida Salomão PT Mário Heringer PDT Miguel Corrêa PT Odair Cunha PT Padre João PT


Renato Andrade PP Rodrigo de Castro PSDB Saraiva Felipe PMDB Toninho Pinheiro PP Vitor Penido DEM Weliton Prado PT Total de MINAS GERAIS 28

ESPÍRITO SANTO

Camilo Cola PMDB Cesar Colnago PSDB Dr. Jorge Silva PDT Iriny Lopes PT Lauriete PSC Manato PDT Paulo Foletto PSB Total de ESPÍRITO SANTO 7

RIO DE JANEIRO

Alexandre Santos PMDB Andreia Zito PSDB Anthony Garotinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbArolde de Oliveira PSD Aureo PRTB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbBenedita da Silva PT Celso Jacob PMDB Deley PSC Dr. Carlos Alberto PMN Dr. Paulo César PSD Eduardo Cunha PMDB Eurico Júnior PV PpsPvFelipe Bornier PSD Fernando Jordão PMDB Fernando Lopes PMDB Francisco Floriano PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbGlauber Braga PSB Hugo Leal PSC Jair Bolsonaro PP Jandira Feghali PCdoB Jean Wyllys PSOL Jorge Bittar PT Leonardo Picciani PMDB Liliam Sá PSD Luiz Sérgio PT Manuel Rosa Neca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMarcelo Matos PDT Miro Teixeira PDT Paulo Feijó PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRodrigo Maia DEM Romário PSB Simão Sessim PP Walney Rocha PTB

Washington Reis PMDB Zoinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de RIO DE JANEIRO 35

SÃO PAULO

Alexandre Leite DEM Aline Corrêa PP Antonio Bulhões PRB Arnaldo Faria de Sá PTB Cândido Vaccarezza PT Carlos Roberto PSDB Delegado Protógenes PCdoB Devanir Ribeiro PT Edinho Araújo PMDB Eli Correa Filho DEM Emanuel Fernandes PSDB Francisco Chagas PT Guilherme Campos PSD Ivan Valente PSOL Janete Rocha Pietá PT João Dado PDT João Paulo Cunha PT Jorge Tadeu Mudalen DEM José Genoíno PT Junji Abe PSD Keiko Ota PSB Luiz Fernando Machado PSDB Luiza Erundina PSB Marcelo Aguiar PSD Milton Monti PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbOtoniel Lima PRB Paulo Freire PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPaulo Teixeira PT Penna PV PpsPvRicardo Berzoini PT Ricardo Izar PSD Ricardo Tripoli PSDB Roberto de Lucena PV PpsPvRoberto Santiago PSD Tiririca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbValdemar Costa Neto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbVanderlei Macris PSDB Vicentinho PT Walter Feldman PSDB Walter Ihoshi PSD Total de SÃO PAULO 40

MATO GROSSO

Eliene Lima PSD Júlio Campos DEM Nilson Leitão PSDB Valtenir Pereira PSB Total de MATO GROSSO 4


DISTRITO FEDERAL

Erika Kokay PT Izalci PSDB Luiz Pitiman PMDB Policarpo PT Reguffe PDT Total de DISTRITO FEDERAL 5

GOIÁS

Armando Vergílio PSD Flávia Morais PDT Heuler Cruvinel PSD João Campos PSDB Jovair Arantes PTB Marina Santanna PT Pedro Chaves PMDB Ronaldo Caiado DEM Rubens Otoni PT Sandes Júnior PP Sandro Mabel PMDB Valdivino de Oliveira PSDB Total de GOIÁS 12

MATO GROSSO DO SUL

Biffi PT Fabio Trad PMDB Geraldo Resende PMDB Mandetta DEM Marçal Filho PMDB Reinaldo Azambuja PSDB Total de MATO GROSSO DO SUL 6

PARANÁ

Abelardo Lupion DEM Alfredo Kaefer PSDB Assis do Couto PT Cida Borghetti PP Dilceu Sperafico PP Dr. Rosinha PT Giacobo PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbHermes Parcianello PMDB João Arruda PMDB Leopoldo Meyer PSB Luiz Nishimori PSDB Marcelo Almeida PMDB Nelson Meurer PP Odílio Balbinotti PMDB Osmar Serraglio PMDB Professor Sérgio de Oliveira PSC Ricardo Arruda PSC Rosane Ferreira PV PpsPvSandro Alex PPS PpsPvTotal de PARANÁ 19

SANTA CATARINA

Carmen Zanotto PPS PpsPvCelso Maldaner PMDB Edinho Bez PMDB Esperidião Amin PP Jorginho Mello PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLuci Choinacki PT Mauro Mariani PMDB Onofre Santo Agostini PSD Pedro Uczai PT Rogério Peninha Mendonça PMDB Ronaldo Benedet PMDB Valdir Colatto PMDB Total de SANTA CATARINA 12

RIO GRANDE DO SUL

Afonso Hamm PP Alceu Moreira PMDB Beto Albuquerque PSB Danrlei De Deus Hinterholz PSD Darcísio Perondi PMDB Giovani Cherini PDT Henrique Fontana PT José Stédile PSB Luis Carlos Heinze PP Manuela D`ávila PCdoB Marco Maia PT Marcon PT Osmar Terra PMDB Paulo Ferreira PT Paulo Pimenta PT Renato Molling PP Ronaldo Nogueira PTB Vieira da Cunha PDT Vilson Covatti PP Total de RIO GRANDE DO SUL 19

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – A lista de presença registra o comparecimento de 297 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Passa-se à apreciação da matéria sobre a mesa e da constante da Ordem do Dia.

Requerimento nº 6.757, de 2013, da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que requer a prorroga-ção do prazo de funcionamento da CPI por 120 dias. Assina a Deputada Erika Kokay.

REQUERIMENTO Nº 6.757, DE 2013

Senhor Presidente,Nos termos do § 3º do Regimento Interno da Câ-

mara dos Deputados, combinado com o § 2º do art. 5º da Lei nº 1.579, de 18 de março de 1952, requeiro seja


prorrogado, por 120 (cento e vinte) dias, o prazo de funcionamento da Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a apurar denúncias de turismo sexual e ex-ploração sexual de crianças e adolescentes, conforme diversas matérias publicadas pela imprensa – (CPI – Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes).

Sala da Comissão, de fevereiro de 2013. – De-putada Erika Kokay, Presidente da CPI.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Em votação a matéria.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.)

APROVADO.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Item 1 da pauta.

PROJETO DE LEI N° 5.395-C, DE 2009 (Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, do Subs-titutivo do Senado Federal ao Projeto de Lei nº 5.395-A, de 2009, que altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que es-tabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação de docentes para atuar na educação básica, e dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Educação e Cultura, pela aprovação, com subemendas (Relatora: Dep. Fátima Bezerra); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técni-ca legislativa deste e das subemendas da Comissão de Educação e Cultura (Relator: Dep. José Mentor).

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Há oradores inscritos.

Com a palavra, para falar a favor, o Deputado Walter Feldman. (Pausa.) Ausente.

Com a palavra o Deputado Weverton Rocha, do PDT do Maranhão. (Pausa.) Ausente.

Com a palavra o Deputado Claudio Cajado. (Pau-sa.) Ausente.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Encerrada a discussão. (Pausa.)

O Deputado Weverton Rocha chegou? (Pausa.)Tem a palavra o Deputado Weverton Rocha.O SR. WEVERTON ROCHA (PDT-MA. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, telespectadores da TV Câmara, nós entendemos que o Substitutivo do Senado ao Projeto de Lei nº 5.395/09, que altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996,

é um projeto importante, porque tudo o que se refere à educação tem que ser trabalhado para melhorar o reconhecimento dos nossos docentes.

Esta Casa não pode se omitir em relação a isso. Pelo contrário, nós temos que acelerar as discussões, acelerar as leis que estão sendo apreciadas aqui, para podermos melhorar o sistema de educação no nosso País.

Sr. Presidente, o projeto original enviado a esta Casa pelo Poder Executivo, que consta das disposições básicas, veio com algumas alterações do Senado Fe-deral, e essas alterações precisam ser discutidas aqui, para podermos fazer justiça aos nossos professores, ou seja, para que não cometamos injustiças com eles.

Há, por exemplo, a questão referente ao nosso art. 62, que menciona os 7 anos que estão sendo su-geridos pelo último artigo enviado pelo Senado. Trata--se do descumprimento do § 7º do art. 62, que deixa o docente inabilitado para o prosseguimento do exer-cício do magistério.

Nós somos a favor desse projeto. Mas é impor-tante lembrar que esta Casa precisa suprimir esse artigo, porque nós não podemos, colegas Deputados, penalizar os nossos professores pela falta, talvez, do Estado ou pelo fato de o Estado não dar as condições necessárias para a formação dos nossos docentes.

Imaginem o seguinte: estabelece-se o prazo de 7 anos e, daqui a 7 anos, lá no interior do Maranhão, a uni-versidade não consegue formar os nossos professores. Eles, que tinham apenas ensino médio e curso técni-co, para poderem dar aulas na educação infantil, serão penalizados. O fato é que se está propondo um aviso prévio, a médio prazo, para a demissão em massa de vários profissionais de educação espalhados pelo País.

É necessário que estejamos atentos à aprova-ção desse projeto, que é importante, tendo em vista as indicações feitas pela Comissão de Educação. A propósito, parabenizo a Deputada e Relatora Fátima Bezerra, daquela Comissão, que fez a indicação de dois artigos importantes, para que possamos adensar no projeto do Senado.

HÁ SOBRE A MESA OS SEGUINTES:

REQUERIMENTOS DE DESTAQUES DE BANCADA

Senhor Presidente,Requeiro A V. Exª, nos termos do Art. 161, § 2º do

Regimento Interno, destaque para votação em separado do inciso X do art. 4º a Lei nº 9.394, de 1996, alterado pelo art. 1º do Substitutivo do Senado Federal ao PL nº 5.395/09, com vistas a sua supressão para permane-cer o texto atual do inciso X do art. 4º da Lei nº 9.394.

Sala das Sessões, 12 de março de 2013. – De-putado Eduardo Sciarra, PSD.


Senhor Presidente,Nos termos do artigo 161, do RICD, requeiro a

V. Exa. votação em separado do § 8º do artigo 62, da Lei nº 9.394, 1996, constante no artigo 1º do Substitu-tivo do Senado Federal ao Projeto nº 5.395, de 2009.

Atenciosamente, – Deputado Sibá Machado, PT.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Em votação.

Passamos agora ao encaminhamento da matéria.Está inscrito para falar a favor da matéria o De-

putado Claudio Cajado. (Pausa.) Ausente.O SR. IVAN VALENTE – Para encaminhar con-

tra, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Depois V.Exa. encaminhará contra.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Para falar a favor, concedo a palavra à Deputada Professora Dorinha Seabra Rezende.

A SRA. PROFESSORA DORINHA SEABRA RE-ZENDE (DEM-TO. Sem revisão da oradora.) – Boa tar-de a todos. Sr. Presidente, eu queria, na verdade, falar da importância desta proposta de alteração da LDB.

Quero chamar a atenção para o fato de que não é novidade estabelecer uma temporalidade para que todos os professores tenham, no mínimo, o ensino superior. A LDB, quando aprovada por esta Casa, em 1996, já estabelecia o prazo de 10 anos para que nós não tivéssemos nas nossas escolas nenhum professor sem licenciatura.

Eu entendo, portanto, que é meritório o fato de garantir a formação de nível médio como situação tem-poral que vá atender as redes públicas na zona rural e nas áreas indígenas. Mas o sistema público tem de cuidar para que todos os professores tenham, no mí-nimo, o ensino superior.

Quero chamar a atenção também para a reorgani-zação do sistema e da própria educação infantil e pré--escolar. É muito importante que nós saibamos que não vamos ter bons resultados no fim do ensino médio ou mesmo no ensino superior, se nós não conseguirmos reorganizar o sistema. É necessário o apoio público e a organização dos processos formativos. As licencia-turas que hoje estão formando os nossos professores precisam ser revistas. Os professores terminam a gra-duação sem preparo, sem formação adequada para atuarem na escola de educação básica.

É meritório estabelecer a licenciatura como forma-ção mínima, mas é necessário que o ensino superior seja reorganizado, que as diretrizes de formação de professores sejam reorganizadas, para que eles se-jam preparados de verdade para atuarem nas escolas.

Quero chamar a atenção também para a pos-sibilidade de parceria no processo de seleção dos

concursos públicos, para que os Municípios tenham condições de fazer o recrutamento do bom professor.

Quero, na verdade, fazer uma solicitação. O pro-jeto aprovado, o substitutivo do Senado, garantia que, no caso da educação infantil, houvesse escolas pró-ximas à residência dos alunos. Isso foi retirado. Quero chamar a atenção, porque isso é importante, já que garante o acesso, a permanência e o sucesso na pré--escola, extremamente importante para a qualidade da educação e da alfabetização.

Para finalizar, reforço a necessidade da parceria da União com os Estados e Municípios para ajudar nesse processo de formação. Sozinhos, os nossos Municípios não conseguirão cumprir a meta de zerar... Quem já está pode permanecer, mas os novos que entrarem têm 6 anos para se qualificar.

O Democratas entende que são medidas interes-santes e que a União precisa se comprometer com o trabalho da educação básica.

Muito obrigada, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Concedo a palavra ao Deputado Ivan Valente, para encaminhar contra a matéria.

O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em relação ao projeto de lei que estamos discutindo, que altera dois pontos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, queremos manifestar que toda medida que eleva o nível de formação de profes-sores e que investe na educação formal e na qualidade da educação básica é positiva. Só que, para isso, tem que haver investimento público; para isso, nós temos que investir na formação de professores, melhorar os salários e assim por diante.

Aqui nós temos dois problemas, na verdade. O primeiro é o seguinte: uma estampa da realidade bra-sileira é que muitos professores da educação funda-mental ainda têm o Curso Normal do ensino médio. É claro que interessa para nós que todos tenham curso superior, só que o Estado não financia isso.

Aqui está se colocando, na proposta, que quem tem o Curso Normal não pode mais lecionar, senão na educação infantil, ou seja, na creche e na pré-escola. Isso é uma injustiça para com quem tem esse curso.

Uma outra questão é nós pensarmos que as pessoas não só têm o direito, como o Estado deveria incentivar mais a formação.

O segundo ponto – com que, eu acho, até a Relatora, Deputada Fátima Bezerra, concorda – é essa lógica de colocar o ENEM como uma referên-cia de qualidade de nota mínima. Para mim, ela é absurda. Eu acho que nós não podemos, em hipó-tese nenhuma, Deputada Fátima, colocar o ENEM,


inclusive, para selecionar pessoas que vão cursar, posteriormente, esse curso para se formar. Pelo contrário, nós temos que investir é na educação básica de qualidade. Aqui volta o velho debate que nós tivemos no Plano Nacional de Educação, desde 1998: se nós precisamos de um sistema nacional de educação ou se nós precisamos de um sistema na-cional de avaliação – aí não se precisa de recurso, é só avaliar. Aqui, o ENEM passa a servir para isto também: avaliar, restringir e excluir.

Então, não concordo que o ENEM seria um crité-rio de qualidade. Eu eliminaria isso como pré-requisito de ingresso em curso de graduação para formação de docentes.

Por isso, o PSOL é contra, Presidente.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Com a palavra, para encaminhar a favor, a Deputa-da Fátima Bezerra.

A SRA. FÁTIMA BEZERRA (PT-RN. Sem revi-são da oradora.) – Sr. Presidente, esse projeto é de iniciativa do Poder Executivo e está tramitando no Congresso desde 2009.

No projeto, aqui na nossa Casa, nós fizemos uma série de alterações. Ele voltou para o Senado e, como o Senado fez modificações, voltou novamente para a Câmara. Eu fui a Relatora da matéria na Comissão que tratou do mérito, que foi exatamente a Comissão de Educação e Cultura.

Portanto, Sr. Presidente, quero aqui apenas res-saltar que o projeto é meritório, porque vai na direção do fortalecimento da política pública de valorização profissional do magistério brasileiro.

Na Comissão de Educação e Cultura, na verdade, o que eu fiz, na condição de Relatora, foram algumas alterações, boa parte delas, Sr. Presidente, de caráter redacional. Uma parte das mudanças foi exatamente com vistas a adequar o projeto à nova legislação em curso, principalmente à mudança constitucional apro-vada. Refiro-me à Emenda nº 59, que garante a obri-gatoriedade da educação básica da pré-escola até o ensino médio.

Sr. Presidente, quero também ressaltar que, no que diz respeito ao art. 31, que estabelece novas regras para organização da educação infantil, é óbvio que o controle de frequência se aplica à educação pré-escolar (primeira etapa da educação básica obrigatória), mas não às creches. Portanto, para dar maior clareza ao texto, fizemos uma emenda de redação, substituindo a expressão “estabelecimento de ensino” por “instituição de educação pré-escolar”.

Finalmente, quero aqui chamar atenção para a mudança que fiz e que considero a mais relevante, que são os §§ 7º e 8º do art. 72, que tratam da quali-

ficação em nível superior dos docentes ingressantes no magistério, com formação em nível médio, na mo-dalidade normal.

O § 7º propõe que se estabeleça um prazo para que eles obtenham a formação em nível superior. Trata--se de uma positiva sinalização de política pública de formação profissional, daí por que concordamos com o texto que veio do Senado.

No entanto, nós propomos exatamente a su-pressão do § 8º, por compreender que ele apresenta sérios problemas. Não há como inabilitar alguém para o exercício do magistério, se ele ou ela tiver prestado concurso e estiver em exercício na etapa adequada para sua formação. A disposição, ainda que com a in-tenção de estimular a qualificação dos profissionais do magistério, termina por retirar direitos legitimamente adquiridos por meio de concurso público. Portanto, neste caso, foi oportuno apresentarmos emenda supressi-va. E pedimos exatamente o apoio dos nobres pares.

Na verdade, Sr. Presidente, nós queremos ressal-tar, volto a dizer, que é positivo estabelecer um prazo para que os professores possam prosseguir no seu pro-cesso de formação. Entretanto, não é adequado punir o professor que, naquele período, por alguma razão, não teve condições de, no prazo estipulado, prosseguir no seu campo de formação. Essa proposição não se sustenta, e nós pedimos para suprimi-la, até porque ela fere direitos adquiridos. O professor já foi concursado, já está em seu exercício legitimamente, portanto, não pode ser considerado inabilitado se, no prazo previsto, não deu prosseguimento à sua formação.

Pedimos, portanto, o apoio para o projeto que veio do Senado, com as emendas que apresentamos na Comissão de Educação e Cultura.

Obrigada, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Passa-se à votação da matéria.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Em votação o substitutivo do Senado Federal ao Pro-jeto de Lei nº 5.395-C, de 2009, com pareceres pela aprovação, ressalvados os destaques.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de

1996, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 3º .................................................. ..............................................................XII – consideração com a diversidade

étnico-racial.” (NR)“Art. 4º ..................................................I – educação básica obrigatória e gratui-

ta dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma:


a) pré-escola;b) ensino fundamental;c) ensino médio;II – educação infantil gratuita às crianças

de até 5 (cinco) anos de idade;III – atendimento educacional especia-

lizado gratuito aos educandos com deficiên-cia, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transver-sal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino;

IV – garantia de acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que não os concluíram na idade própria;

..............................................................VIII – atendimento ao educando, em to-

das as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material di-dático-escolar, transporte, alimentação e as-sistência à saúde;

..............................................................X – (revogado)” (NR).“Art. 5º O acesso à educação básica

obrigatória é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associa-ção comunitária, organização sindical, entida-de de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo.

§ 1º O poder público, na esfera de sua competência federativa, deverá:

I – recensear anualmente as crianças e adolescentes em idade escolar, bem como os jovens e adultos que não concluíram a edu-cação básica;

.................................................... ” (NR)“Art. 6º É dever dos pais ou responsáveis

efetuar a matrícula das crianças na pré-escola a partir dos 4 (quatro) anos de idade.” (NR)

“Art. 26. Os currículos da educação infan-til, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser com-plementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características re-gionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos.

.................................................... ” (NR)“Art. 29. A educação infantil, primeira eta-

pa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psi-

cológico, intelectual e social, complementan-do a ação da família e da comunidade.” (NR)

“Art. 30 ................................................. ..............................................................II – pré-escolas, para as crianças de 4

(quatro) a 5 (cinco) anos de idade.” (NR)“Art. 31. A educação infantil será orga-

nizada de acordo com as seguintes regras comuns:

I – avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental;

II – carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional;

III – atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral;

IV – controle de frequência pelo estabele-cimento de ensino, exigida a frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas;

V – expedição de documentação que per-mita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança.” (NR)

“Art. 58. Entende-se por educação espe-cial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvol-vimento e altas habilidades ou superdotação.

.................................................... ” (NR)“Art. 59. Os sistemas de ensino assegu-

rarão aos educandos com deficiência, trans-tornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação:

.................................................... ” (NR)“Art. 60. ................................................Parágrafo único. O poder público adotará,

como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e al-tas habilidades ou superdotação na própria rede pública regular de ensino, independente-mente do apoio às instituições previstas neste artigo.” (NR)

“Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de gra-duação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como for-mação mínima para o exercício do magistério


na educação infantil e nos 5 (cinco) primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio na modalidade normal.

..............................................................§ 4º A União, o Distrito Federal, os Es-

tados e os Municípios adotarão mecanismos facilitadores de acesso e permanência em cursos de formação de docentes em nível su-perior para atuar na educação básica pública.

§ 5º A União, o Distrito Federal, os Esta-dos e os Municípios incentivarão a formação de profissionais do magistério para atuar na educação básica pública mediante programa institucional de bolsa de iniciação à docência a estudantes matriculados em cursos de licen-ciatura, de graduação plena, nas instituições de educação superior.

§ 6º O Ministério da Educação pode-rá estabelecer nota mínima em exame na-cional aplicado aos concluintes do ensino médio como pré-requisito para o ingresso em cursos de graduação para formação de docentes, ouvido o Conselho Nacional de Educação (CNE).

§ 7º Os docentes com a formação em nível médio na modalidade normal terão prazo de 6 (seis) anos, contado da posse em car-go docente da rede pública de ensino, para a conclusão de curso de licenciatura de gradu-ação plena.

§ 8º O descumprimento do prazo pre-visto no § 7º torna o docente inabilitado para o prosseguimento do exercício do magistério no ensino fundamental.” (NR)

“Art. 62-A. A formação dos profissionais a que se refere o inciso III do art. 61 far-se-á por meio de cursos de conteúdo técnico-peda-gógico, em nível médio ou superior, incluindo habilitações tecnológicas.

Parágrafo único. Garantir-se-á formação continuada para os profissionais a que se refere o caput, no local de trabalho ou em instituições de educação básica e superior, incluindo cur-sos de educação profissional, cursos superio-res de graduação plena ou tecnológicos e de pós-graduação.”

“Art. 67. ................................................ ..............................................................§ 3º A União prestará assistência técnica

aos Estados, ao Distrito Federal e aos Muni-cípios na elaboração de concursos públicos para provimento de cargos dos profissionais da educação.” (NR)

“Art. 87. ................................................ ..............................................................§ 2º (revogado)§ 3º .......................................................I – (revogado) ..............................................................§ 4º (revogado) .................................................... ” (NR)“Art. 87-A O disposto nos §§ 7º e 8º do art.

62 não se aplica aos docentes com formação em nível médio na modalidade normal que se encontrarem em exercício na educação infantil ou nos anos iniciais do ensino fundamental, em rede pública, na data da publicação desta Lei.”

Art. 2º Revogam-se o inciso X do art. 4º, o § 2º, o inciso I do § 3º e o § 4º do art. 87, todos da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Aqueles que forem pela aprovação permaneçam como se encontram. (Pausa.)

APROVADO.O SR. IVAN VALENTE – Sr. Presidente, para

orientar.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Já passou. Já foi votada a matéria.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Há destaques sobre a Mesa.O primeiro destaque é da bancada do PSD.

Senhor Presidente,Requeiro a V. Exª, nos termos do Art. 161, § 2º do

Regimento Interno, destaque para votação em separado do inciso X do art. 4º a Lei nº 9.394, de 1996, alterado pelo art. 1º do Substitutivo do Senado Federal ao PL nº 5.395/09, com vistas a sua supressão para permane-cer o texto atual do inciso X do art. 4º da Lei nº 9.394.

Sala das Sessões, 12 de março de 2013. – De-putado Eduardo Sciarra, PSD.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Aqueles que forem pela manutenção do inciso... (Ma-nifestação no plenário.)

Para encaminhar a favor, tem a palavra o Depu-tado Hugo Napoleão. (Pausa.)

Deputado Hugo Napoleão, V.Exa. vai encaminhar a favor do destaque?

O SR. HUGO NAPOLEÃO (PSD-PI. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o voto do PSD é “não”, para manter o texto, porque entendemos, sobretudo eu, que fui Ministro da Educação, que é importante que a criança tenha acesso à escola no local mais próximo de sua casa.


Então, está se tentando tirar o que não é lógico, não tem logicidade. Em função disso, o PSD recomen-da o voto “não”.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Tem a palavra o Deputado Heuler Cruvinel, para en-caminhar. (Pausa.)

O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT-SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Go-verno, “não”.

O SR. HEULER CRUVINEL (PSD-GO. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, esse destaque do PSD, como bem disse o colega Deputado Hugo Na-poleão, vem ao encontro de que a criança que esteja matriculada na escola pública tenha direito a ir à escola mais próxima da sua residência.

Por isso, o PSD apresenta esse destaque.O SR. AMAURI TEIXEIRA (PT-BA. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós enten-demos que o destaque prejudica o acesso à escola.

O PT vota “não”.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– O PT vota “não”.Como vota o PMDB?O SR. COLBERT MARTINS (PMDB-BA. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PMDB concorda. O PMDB encaminha o vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Como vota o PSDB? (Pausa.)

PSD. (Pausa.) Já se manifestou.Bloco/PR.O SR. PAULO FEIJÓ (Bloco/PR-RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Bloco/PR vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Como vota o PP?

O SR. JAIR BOLSONARO (PP-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PP vota “não”, Sr. Pre-sidente.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Como vota o DEM?

O SR. DOMINGOS SÁVIO (PSDB-MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, pelo PSDB.

O PSDB acompanha o pensamento do nosso Ministro, porque nós entendemos que a criança deve ser assistida o mais perto possível de sua residência.

Entendemos, portanto, que o texto deve ser man-tido. O voto é “não”.

O SR. MANDETTA (DEM-MS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o DEM vota “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – O DEM vota “sim”.

PSB.

O SR. GIVALDO CARIMBÃO (PSB-AL. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSB entende também que é importante os companheiros votarem “não”, mantendo aqui esta posição.

“Não”.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Como vota o PDT?O SR. WEVERTON ROCHA (PDT-MA. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PDT vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Bloco PPS/PV?

A SRA. CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS-SC. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presiden-te, vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – PTB.

O SR. WALNEY ROCHA (PTB-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PTB vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Como vota o PSC? (Pausa.)

Como vota o PCdoB? (Pausa.)Como vota o PRB? (Pausa.)Como vota o PSOL?O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSOL vota “não” à retirada e quer aproveitar este 1 minuto para dizer que, mesmo melhorada pela Deputada Fá-tima Bezerra, em relação a punições para conclusão em tempo hábil para professores já concursados, a proposta é positiva. Mas o PSOL encaminhou o voto “não” ao projeto por duas razões centrais: para não penalizar os professores e as professoras, os docen-tes que têm Curso Normal, que podiam trabalhar até a educação fundamental e agora se veem restritos à educação infantil.

Não concordamos, principalmente, com esse cri-tério restritivo de colocar um limite, pré-requisito para o ingresso em curso de formação de professores, uma nota mínima no ENEM. O ENEM não é critério para a qualidade da educação. O Estado tem que se preocu-par em dar formação de qualidade com investimento público. Não é uma nota em 160 questões por testes que qualifica o professor.

O SR. CHICO LOPES (PCdoB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PCdoB vota “não”, Sr. Presidente.

O SR. MANDETTA (DEM-MS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o DEM vota “não” para manter as vagas próximas. Foi uma maneira de conduzir o voto “sim”, porque nós concordávamos com


o nobre Deputado Heuler Cruvinel. Então, corrigindo, o DEM é “não”. “Não” significa votar junto com o PSD.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – O PSC não votou? (Pausa.)

Como vota o PRB? (Pausa.)Minoria. (Pausa.)PMN. (Pausa.)DEM. (Pausa.)O SR. WALTER FELDMAN (PSDB-SP. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Pela Minoria, Sr. Pre-sidente.

Dada a qualidade do texto e a importância de seu aspecto inclusivo, a Liderança da Minoria, portanto Oposição, é favorável ao texto original. Portanto, “não”.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – PMN. (Pausa.) Ausente.

PEN. (Pausa.) Ausente.Liderança do Governo.O SR. ARLINDO CHINAGLIA – Já falei, Presi-

dente.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Em votação.

Art. 1º A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 4º .................................................. ..............................................................X – (revogado)”

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Aqueles que forem pela manutenção do texto per-maneçam como se encontram. (Pausa.)

Aqueles que forem pela manutenção do inciso permaneçam como se encontram. (Pausa.)

REJEITADO, PORTANTO, O INCISO. O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Sobre a mesa requerimento de bancada – outro destaque.

Senhor Presidente,Nos termos do artigo 161, do RICD, requeiro a V.

Exa. votação em separado do parágrafo 8º do artigo 62, da Lei nº 9.394, 1996, constante no artigo 1º do Substitutivo do Senado Federal ao Projeto nº 5.395, de 2009.

Atenciosamente, – Deputado Sibá Machado, PT..

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Para falar contra, tem a palavra o Deputado Domin-gos Sávio.

O SR. DOMINGOS SÁVIO (PSDB-MG. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, colegas Parlamen-tares, vejam bem, nós estamos votando matéria extre-mamente importante. Nós estamos tratando da Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Aqui residem todas as

possibilidades de o nosso País evoluir, de fato. É claro que o Plano Nacional de Educação é importante, mas a Lei de Diretrizes e Bases é a matriz para tudo isso.

Existe uma causa, que foi objeto de luta lá na dé-cada de 90, quando da apreciação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que determina o nível superior para o exercício do magistério. Pois bem, naquela épo-ca, estabeleceu-se um prazo de 10 anos para que os profissionais pudessem se habilitar.

Eu me lembro de que, quando Prefeito de Divi-nópolis, de 1997 a 2000, nós financiamos o estudo de funcionários públicos, concedemos bolsas para que todos que não tinham curso superior passassem a ter. Houve esforços em várias partes do Brasil. Quando chegou lá pelos idos de 2006, esta Casa flexibilizou de novo, retirou a exigência, não definiu claramente o limite de prazo para exigência de nível superior.

Agora a legislação que estamos votando – que já votamos – estabelece, com clareza, a exigência de nível superior para o exercício do magistério, exceto para a educação infantil, e ainda dá uma flexibilidade para professores da 1ª série até a 6ª série.

Depois veio esse § 8º, que é importante, dizendo que, para o ensino fundamental, ou seja, da 1ª série à 6ª série, o profissional terá que concluir o curso supe-rior em 6 anos, o que é mais do que razoável, neces-sário. Portanto, nós somos contra este destaque que quer retirar o § 8º.

Chamo bem a atenção dos colegas Parlamenta-res: a universalização do ensino já é algo muito próximo da realidade no Brasil, mas a qualidade do ensino é o grande desafio. Se nós, agora, retrocedermos, dei-xando em aberto, sem limite de prazo para exigir uma escolaridade de nível superior dos nossos professores do ensino fundamental...

Aqui o § 8º faz essa exigência. Concede um prazo de mais 6 anos, com um detalhe: apenas para aqueles que ingressarem daqui para frente. Ainda está dando uma flexibilidade que eu, particularmente, nem con-cordo, a de permitir concurso público para se dar aula da 1ª série à 6ª série a quem não tem curso superior.

Está havendo uma tolerância por não haver nú-mero suficiente de profissionais em algumas regiões do Brasil, mas há que se fazer essa exigência. Se nós não estabelecermos metas, como o nosso País vai avançar em educação?

Surpreende-me o PT querer destacar e retirar esse § 8º. Surpreende-me e até me entristece. Creio que é um equívoco grave.

Nós, do PSDB, fazemos, portanto, este alerta aos colegas. Vamos rejeitar este destaque e manter o § 8º. Aí fica garantido que nós teremos, ainda assim, permissão para que profissionais que não tenham cur-


so superior possam exercer atividades na educação infantil, ou seja, bastando a conclusão do Curso Nor-mal para lecionar na educação infantil. Isso continua sem, inclusive, limite de prazo para o futuro. Permite-se que os profissionais que ingressarem agora possam, inclusive, lecionar até a 6ª série com o certificado de Curso Normal, mas é necessário fazer licenciatura, cursar o 3º grau em 6 anos.

Se nós derrubarmos isso, nós estaremos dizendo: “Pode entrar agora com o segundo grau e não precisa nem se preocupar em fazer curso superior”.

É fundamental, portanto, manter o texto da exi-gência de curso superior, pela qualidade da educação.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Para falar a favor do destaque apresentado pelo Deputado Sibá Machado, tem a palavra a Deputada Fátima Bezerra.

A SRA. FÁTIMA BEZERRA (PT-RN. Sem revi-são da oradora.) – Sr. Presidente, mais uma vez, ve-nho aqui exatamente defender a emenda supressiva que nós apresentamos ao projeto que veio do Senado. Nós estamos propondo suprimir este § 8º, na medida em que a permanência desse dispositivo traz sérios problemas, pois não há como inabilitar alguém para o exercício do magistério, volto a dizer, se ele ou ela houver prestado concurso e estiver em exercício na etapa adequada para a sua formação.

Enfim, Sr. Presidente, na verdade a LDB é muito clara quando coloca, no seu art. 62, que:

“Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de gradu-ação plena, em universidades e institutos su-periores de educação, admitida, como forma-ção mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.”

Isso é o que diz a LDB sobre o ingresso do pro-fessor no sistema público de ensino.

O que faz o Senado? O Senado traz uma mu-dança, Deputado Arlindo Chinaglia, e a coloca como positiva: estabelece 6 anos para o professor prosseguir no seu processo de formação.

Entretanto, traz uma outra formulação que, esta, sim, consideramos incongruente, inclusive com a norma constitucional. Ao mesmo tempo em que estabelece o prazo de 6 anos – e isso é saudável para estimular o professor a prosseguir no seu processo de capacitação –, emenda do Senado coloca que, se, no prazo de 6 anos, o professor não tiver a sua formação adequada, ele é considerado inabilitado. É disso que trata a nossa

discordância. Nós estamos na verdade concordando com o prazo para a formação; entretanto, nós discordamos do prazo para considerar o professor inabilitado, se ele não prosseguir na sua formação, por uma razão muito simples: isso fere direito constitucional, isso fere direito adquirido. O professor passou no concurso público. Ele preencheu os requisitos iniciais para adquirir o contrato dele e, portanto, tornar-se professor, ter um contrato pú-blico. É um direito que ele adquiriu legitimamente, pres-tando o concurso. Então, é um direito que ele adquiriu.

Daí por que nós consideramos totalmente in-congruente com a norma constitucional que, passado o período de 6 anos, se ele não tiver prosseguido na formação, ser considerado inabilitado.

Portanto, Sr. Presidente, mais uma vez, nós pedi-mos aqui o apoio dos nossos pares para as emendas que apresentamos e para esta em tela, agora em discussão, que é suprimir o § 8º do art. 62 que veio do Senado.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Orientação de bancada.

Passamos à votação.Como vota o PT?O SR. ARTUR BRUNO (PT-CE. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PT vota “não”, para suprimir o texto.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Como vota o PMDB? (Pausa.)

Como vota o PSDB?O SR. DOMINGOS SÁVIO (PSDB-MG. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, não apenas vou reiterar minha preocupação, a preocupação do PSDB, de que se mantenha o texto, mas também permito-me rapidamente contradizer o que acaba de falar a Exma. Deputada Fátima Bezerra.

Primeiro, nós estamos votando um artigo que, se mantido, vai exigir para aqueles que ingressarem agora. Obviamente o edital já vai prever isso. Então, não há que se falar em direito adquirido. Aqueles que já estão no serviço público obviamente devem também buscar sua qualificação, mas não estarão correndo nenhum risco de perder o emprego.

Aqueles que ingressarem agora terão, sim, que se esforçar, caso queiram dar aula, lecionar, exercer o magistério. Portanto, para o exercício do magistério, há que se ter curso superior para o ensino fundamental. Veja bem: se estabelecermos 6 anos, pelo menos vai haver uma luta daqueles que entrarem, dos Prefeitos, para dar bolsa, para esse pessoal fazer o curso supe-rior. Se não exigirmos nada, não vamos avançar, ainda que daqui a 6 anos possamos discutir um novo prazo. Mas não exigir prazo nenhum para quem vai exercer a sagrada missão do magistério de alfabetizar, de educar, nas primeiras séries, da 1ª à 6ª série, dizendo “Olha,


vamos abrir novamente as porteiras aqui; pode fazer concurso público, pode contratar”, sem exigir o 3º grau, sem exigir a licenciatura – e nem há previsão de se fazer isso no futuro –, isso é um equívoco. Coloca-se a exigência para 6 anos, e todo o Brasil vai lutar para o aprimoramento da qualidade da educação.

Então eu faço este apelo: vamos manter o texto. Seria um retrocesso retirar a exigência para o ensino fundamental. É bom lembrar que não há exigência para o ensino da educação infantil.

Então, é “sim” que o PSDB encaminha, para manter o texto.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Como vota o PSD?

O SR. HUGO NAPOLEÃO (PSD-PI. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSD con-corda em gênero, número e grau com as palavras do eminente Líder do PSDB. Na realidade, é importante votar “sim” para manter o texto, porque, para o ensino fundamental, é importante que o docente tenha nível su-perior com um prazo de 6 anos para que isso se ajuste.

De modo que eu acho o texto perfeitamente de acordo com a melhor técnica educacional e com o apri-moramento do nível de ensino no nosso País.

PSD, “sim”.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Como vota o Bloco PR? (Pausa.)Como vota o PP?O SR. ROBERTO BRITTO (PP-BA. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – O Partido Progressista, Sr. Presidente, vota “sim”, para que nós possamos efeti-vamente manter esse texto.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Como vota o DEM? “Sim ou “não”? (Pausa.)

Como vota o PSB? (Pausa.)Como vota o PDT? O SR. WEVERTON ROCHA (PDT-MA. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, é impor-tante lembrar que nós estamos falando de educação no Brasil. Não dá para se pensar que em 6 anos formare-mos esses professores que serão contratados agora.

Eu gostaria de convidar os colegas que não co-nhecem o Brasil de ponta a ponta para irem a Rondô-nia ou ao Maranhão, para entenderem como funciona o sistema atual. Pedir para manter é pedir para fazer um anúncio prévio, demissão prévia desses profissio-nais que estão lá, sem substituição, porque nós não vamos ter profissionais.

O PDT vota “não”, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Como vota o Bloco PPS/PV? (Pausa.)PTB. (Pausa.)PSC. (Pausa.)

O SR. WALNEY ROCHA (PTB-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PTB vota “não”, Sr. Pre-sidente.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – PSC. (Pausa.)

PCdoB. (Pausa.)PRB.O SR. VITOR PAULO (PRB-RJ. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PRB entende que é muito importante que esses docentes tenham agora oportunidade de ter formação e graduação na área. Para os normalistas isso é muito importante, principalmente nas cidades menores, nos Municípios menores, em todo o Brasil.

Agora, nós somos contra o fato de esses do-centes que não tiverem oportunidade de formação, nos próximos 6 anos da sua posse, terem extintos os seus cargos. Assim propomos que sejam incluídos em relação a isso.

Então, nós votamos “não”, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Como vota o PMDB? “Sim” ou “não”?O SR. ELISEU PADILHA (PMDB-RS. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, essa questão não é tão simples quanto aparentemente está colocada. Ela é um pouco mais complexa.

Nós estamos querendo, com os parágrafos – e aqui é uma questão de hermenêutica, é interpretar a lei –, alterar o caput, o que é a essência. E não é o caso. Pelo menos, essa não é a discussão.

A retirada do § 8º, como está sendo proposta, na verdade, adapta o texto àquilo que é o caput. É no caput que está o problema. Lá está sendo admiti-da a educação na modalidade de nível médio normal como suficiente para o exercício do magistério nessas condições.

Então, sem mexer com o caput, infelizmente, o § 8º realmente não tem condições de sobreviver. Por quê? Porque ele se contrapõe ao caput. E, por obvie-dade, ele não tem, por isso mesmo, que permanecer. Daí por que o PMDB, lastimando a forma como foi encaminhada a matéria, vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Informo aos Srs. Parlamentares que, encerrada a votação,...

A SRA. CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS-SC. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Peço a palavra para orientar, Sr. Presidente. V.Exa. está com a voz um pouco rouca, e para nós, aqui embaixo, está muito de difícil de ouvir quando são chamadas as bancadas para se pronunciarem. É para orientar pelo Bloco PPS/PV.


A SRA. PROFESSORA DORINHA SEABRA RE-ZENDE – O Democratas quer orientar, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Pela ordem, Democratas.

A SRA. PROFESSORA DORINHA SEABRA RE-ZENDE (DEM-TO. Pela ordem. Sem revisão da orado-ra.) – Sr. Presidente, eu queria concordar. A situação não é tão simples como está sendo colocada. O País, em 1996, estabeleceu como meta que, a partir de 10 anos, nós não teríamos mais professores de nível mé-dio nas escolas. Para isso, foram estabelecidos progra-mas nos diferentes Estados e Municípios. Isso não foi cumprido. Agora existe uma tentativa de, novamente, aceitar-se o nível fundamental, modalidade normal, mas, de novo, numa dificuldade do texto, estabelece--se que, apesar de ter entrado por concurso público – e é esse o problema – aquele que já foi admitido e já está no sistema, se, a partir de 6 anos, não houver a formação, será considerado inabilitado.

Entendemos que existe um problema do pon-to de vista constitucional. Por isso, o Democratas vai orientar “não”. Mas a situação não é simples. O País tem que deixar de adiar a formação de nível superior para os professores. Essa questão precisa ser enfrentada e assumir uma temporalidade, para que os sistemas não façam mais concurso público admitindo a formação de nível médio. Isso não é aceitável em um país que quer melhorar os seus resultados de educação.

O SR. ROBERTO BRITTO (PP-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Partido Progressista muda a orientação para “não”.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Como vota o PSB? (Pausa.)

Como vota o Bloco PPS/PV?A SRA. CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS-SC.

Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, o Bloco PPS/PV vota “não”. Porém, queremos destacar que o “não” é porque precisamos dar garantia àqueles normalistas que existem no País que ainda não aces-saram e que já estão em atividade. Lembramos que precisamos, sim, perseguir o ideal de termos profissio-nais com nível superior para a educação. Mas, lamen-tavelmente, esta não é a realidade atual ainda do País.

Agora, precisamos rever a formação de nível mé-dio, para não gerar expectativa no futuro de que esses trabalhadores irão atuar fora da educação infantil.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Como vota o PCdoB? (Pausa.)

Como vota o PSOL?O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, se nós per-guntarmos a qualquer docente, a qualquer professor

e professora deste País se eles querem melhorar, eles vão dizer sim, que querem melhorar, que que-rem fazer curso superior. Mas essa não é a realida-de do País, de quem está no Pará, no Amazonas, e assim por diante.

Então, nós entendemos que o estímulo e o finan-ciamento é a melhor forma de elevar o nível, apostar na formação continuada dos professores e garantir esse direito a eles de melhorar salários, etc.

Por isso, nós não poderíamos concordar com a punição. A punição das pessoas aqui é dar um prazo de 6 anos sem garantir que Estados possam dar formação posterior. Isso seria uma punição inadmissível e, na minha opinião, inconstitucional, porque as pessoas já têm o direito por concurso de estar lecionando. Então, é inócua, inclusive, essa emenda, é inconstitucional.

Por isso, o PSOL vota “não”.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Como vota o PMN? (Pausa.)Como vota o PEM? (Pausa.)Como vota a Liderança da Minoria? (Pausa.)O SR. PAULO FEIJÓ (Bloco/PR-RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – O PR orienta o voto “não”, Presidente. PR vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Bloco PR vota “não”.

O SR. WALTER FELDMAN (PSDB-SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a Mino-ria considera da mesma forma que avaliou o Deputado Domingos Sávio. Essa é uma questão estratégica. A educação é estratégica, não tem sido tratada de for-ma adequada, nem a médio nem a longo prazo. Todas as propostas são de caráter conjuntural, imediatista. Portanto, nós encaminhamos o voto “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Como vota o PSB? (Pausa.) O voto do PSB está faltando.

Como vota o Governo, Liderança do Governo?O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT-SP. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu creio que é fundamental todos nós recuperarmos, in-clusive, as datas.

Primeiro, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação foi aprovada em 1996. Portanto, desde 2006, nenhum professor, para nenhum nível de ensino, pode sequer fazer concurso se não tiver curso superior.

Segundo, esta lei estabelece exatamente uma nova situação para que se deem 6 anos, a partir desta lei, para que aqueles que ainda tenham o curso médio possam e queiram, e vão querer, fazer o curso superior para ensinar no ensino básico.

Terceiro, finalmente, nós precisamos lembrar também que a Constituição garante o direito de quem


fez concurso. Seria, primeiro, uma visão talvez pouco otimista para com os professores imaginar que não vão fazer; segundo, é um método incorreto, inclusive do ponto de vista pedagógico, colocar uma ameaça ilegal para demitir, para que façam o curso, contra-riando a Constituição.

O Governo encaminha “não”.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) –

Como vota o PSB? (Pausa.) Não se manifestou ainda o Líder da sua bancada.

Com a palavra o Líder Anthony Garotinho.O SR. ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR-RJ.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós estamos votando aqui uma coisa tão importante, a LDB, que foi um sonho acalentado por um homem com quem eu tive a oportunidade de conviver, o Prof. Darcy Ribeiro, grande mestre, grande pensador e gran-de educador brasileiro.

Eu sei que este assunto do qual vou tratar ago-ra não diz diretamente a este ponto que nós estamos votando. Mas, como isso é um drama de milhares de famílias e depende apenas de uma compreensão do Ministro da Educação e do Conselho Nacional de Edu-cação, eu queria chamar a atenção para a seguinte questão: a criança, Sr. Presidente, tem 6 anos de ida-de e vai ingressar na pré-escola. Se ela ingressar na pré-escola e fizer aniversário em maio, junho, julho ou agosto, repetirá o ano. Isso é absurdo! Nós estamos punindo as crianças capazes.

Então, aqui está o meu apelo. Eu tenho certeza, Sr. Presidente, de que neste momento milhares de educadores do Brasil e milhares de mães, que estão assistindo à TV Câmara, estão pedindo ao Conselho Nacional de Educação que revogue isso. Não pode uma criança que tem 6 anos e está adiantada ser pu-nida. Isso é absurdo!

Então, que se revogue essa portaria e se diga: “Em qualquer data do ano, quando a criança comple-tar 6 anos, ela poderá cursar a pré-escola”, como é no alistamento militar, no ano em que faz 18 anos, não apenas naquela data específica.

Isso é absurdo e não pode prosperar em um país que quer dar educação a todas as suas crianças.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Obrigado a V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Passa-se à votação.

”Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de gra-duação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como for-mação mínima para o exercício do magistério

na educação infantil e nos 5 (cinco) primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio na modalidade normal.

§ 8º O descumprimento do prazo pre-visto no § 7º torna o docente inabilitado para o prosseguimento do exercício do magistério no ensino fundamental.”

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Aqueles que forem pela manutenção do parágrafo permaneçam como se acham. (Pausa.)

Vou perguntar mais uma vez: aqueles que forem pela manutenção do parágrafo permaneçam como se acham. (Pausa.)

REJEITADO.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Em votação as Subemendas de Redação de nºs 1 a 3, adotadas pelo Comissão de Educação e Cultura e aprovadas pela CCJC.

EMENDA Nº 1

No art. 1º do Substitutivo, no texto proposto para o inciso IV do do art. 4º da Lei nº 9.394, de 20 de de-zembro de 1996, suprima-se a expressão “garantia de”.

EMENDA Nº 2

No art. 1º do Substitutivo, no texto proposto para o caput do art. 6º da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, substitua-se a expressão “pré-escola” por “educação básica”.

EMENDA Nº 3

No art. 1º do Substitutivo, no texto proposto para o inciso IV do art. 31 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, substitua-se a expressão “estabelecimento de ensino” por “instituição de educação pré-escolar”.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Aqueles que forem pela aprovação permaneçam como se acham. (Pausa.)

APROVADAS.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Há sobre a mesa e vou submeter a votos a seguinte

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 5.395-D, DE 2009

Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezem-bro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da edu-cação e dar outras providências.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de

1996, passa a vigorar com as seguintes alterações:


“Art. 3º ..................................................XII – consideração com a diversidade

étnico-racial.”(NR)“Art. 4º ..................................................I – educação básica obrigatória e gratui-

ta dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma:

a) pré-escola;b) ensino fundamental;c) ensino médio;II – educação infantil gratuita às crianças

de até 5 (cinco) anos de idade;III – atendimento educacional especia-

lizado gratuito aos educandos com deficiên-cia, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transver-sal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino;

IV – acesso público e gratuito aos ensi-nos fundamental e médio para todos os que não os concluíram na idade própria;

VIII – atendimento ao educando, em to-das as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material di-dático-escolar, transporte, alimentação e as-sistência à saúde;

..................................................... ”(NR)“Art. 5º O acesso à educação básica

obrigatória é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associa-ção comunitária, organização sindical, entida-de de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo.

§ 1º O poder público, na esfera de sua competência federativa, deverá:

I – recensear anualmente as crianças e adolescentes em idade escolar, bem como os jovens e adultos que não concluíram a edu-cação básica;

..................................................... ”(NR)“Art. 6º É dever dos pais ou responsá-

veis efetuar a matrícula das crianças na edu-cação básica a partir dos 4 (quatro) anos de idade.”(NR)

“Art. 26. Os currículos da educação infan-til, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser com-plementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características re-gionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos.

..................................................... ”(NR)“Art. 29. A educação infantil, primeira eta-

pa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psico-lógico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.”(NR)

“Art. 30. ................................................II – pré-escolas, para as crianças de 4

(quatro) a 5 (cinco) anos de idade.”(NR)“Art. 31. A educação infantil será orga-

nizada de acordo com as seguintes regras comuns:

I – avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental;

II – carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional;

III – atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral;

IV – controle de frequência pela institui-ção de educação pré-escolar, exigida a frequ-ência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas;

V – expedição de documentação que per-mita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança.”(NR)

“Art. 58. Entende-se por educação espe-cial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvol-vimento e altas habilidades ou superdotação.

..................................................... ”(NR)“Art. 59. Os sistemas de ensino assegu-

rarão aos educandos com deficiência, trans-tornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação:

..................................................... ”(NR)“Art. 60. ................................................Parágrafo único. O poder público adotará,

como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e al-tas habilidades ou superdotação na própria rede pública regular de ensino, independente-mente do apoio às instituições previstas neste artigo.”(NR)

“Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível


superior, em curso de licenciatura, de gra-duação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como for-mação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos 5 (cinco) primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio na modalidade normal.

§ 4º A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios adotarão meca-nismos facilitadores de acesso e perma-nência em cursos de formação de docentes em nível superior para atuar na educação básica pública.

§ 5º A União, o Distrito Federal, os Esta-dos e os Municípios incentivarão a formação de profissionais do magistério para atuar na educação básica pública mediante programa institucional de bolsa de iniciação à docência a estudantes matriculados em cursos de licen-ciatura, de graduação plena, nas instituições de educação superior.

§ 6º O Ministério da Educação pode-rá estabelecer nota mínima em exame na-cional aplicado aos concluintes do ensino médio como pré-requisito para o ingresso em cursos de graduação para formação de docentes, ouvido o Conselho Nacional de Educação – CNE.

§ 7º Os docentes com a formação em nível médio na modalidade normal terão prazo de 6 (seis) anos, contado da posse em car-go docente da rede pública de ensino, para a conclusão de curso de licenciatura de gradu-ação plena.”(NR)

“Art. 62-A. A formação dos profissionais a que se refere o inciso III do art. 61 far-se-á por meio de cursos de conteúdo técnico-peda-gógico, em nível médio ou superior, incluindo habilitações tecnológicas.

Parágrafo único. Garantir-se-á formação continuada para os profissionais a que se refere o caput, no local de trabalho ou em instituições de educação básica e superior, incluindo cur-sos de educação profissional, cursos superio-res de graduação plena ou tecnológicos e de pós-graduação.”

“Art. 67. ................................................§ 3º A União prestará assistência técnica

aos Estados, ao Distrito Federal e aos Muni-cípios na elaboração de concursos públicos para provimento de cargos dos profissionais da educação.”(NR)

“Art. 87. ................................................

§ 2º (Revogado).§ 3º .......................................................I – (revogado);§ 4º (Revogado). ..................................................... ”(NR)“Art. 87-A. O disposto no § 7º do art. 62

não se aplica aos docentes com formação em nível médio na modalidade normal que se en-contrarem em exercício na educação infantil ou nos anos iniciais do ensino fundamental, em rede pública, na data da publicação desta Lei.”

Art. 2º Revogam-se o § 2º, o inciso I do § 3º e o § 4º do art. 87 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.


Sala das Sessões, 12 de março de 2013. – De-putado José Mentor, Relator.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Aqueles que forem pela aprovação permaneçam como se acham. (Pausa.)

APROVADA.A matéria vai à sanção.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) –

Srs. Parlamentares, eu chamaria a atenção de V.Exas., antes de passar a outra matéria, porque vou fazer uma proposta à Câmara dos Deputados da maior importân-cia para esta Casa, e eu queria sentir a manifestação dos Srs. e Sras. Parlamentares.

Eu meditei muito sobre a matéria. Ela terá uma grande repercussão. É uma atitude que esta Casa, a meu ver, terá de tomar pelo seu respeito, pela sua valorização e, sobretudo, em respeito ao texto cons-titucional.

Meditei muito se deveria fazê-lo, solitariamente, da Presidência desta Casa. Poderia tê-lo feito no Co-légio de Líderes, mas achei que, para dar a importân-cia devida a esta proposta, que espero ter o apoio de todos os Srs. Parlamentares, deveria fazê-lo aqui, na Presidência da Câmara dos Deputados.

Todos sabem que esta Casa vem pagando por muitos erros: às vezes culpa sua, às vezes nem tanto. Mas, se há um episódio em que temos que assumir a nossa responsabilidade, se não por erro, pelo menos por omissão, é em relação aos vetos que deixaram, há 10 anos ou mais, de ser aprecia-dos por esta Casa.

E eu dou logo meu exemplo, mea-culpa, por ser um daqueles que, ao longo desses anos, não teve a manifestação que deveria ter tido, sobretudo em res-peito à Constituição.


Mas eu acho que o fato da omissão passada não justifica nem a do presente nem, muito menos, a do futuro. Então, com o meu compromisso, não de cam-panha, para me sentar aqui, mas da história da minha vida neste Parlamento, eu me sinto na obrigação, no dever e na consciência de trazer aos Srs. Parlamen-tares a proposta que eu gostaria de encaminhar ao Presidente do Senado e do Congresso Nacional, Re-nan Calheiros. É, portanto, tarefa dele adotá-la ou não, acatá-la ou não, mas eu entendo que é direito nosso propô-la, sim, para que, a partir de agora, aprovado este projeto de resolução, que estou apresentando... A todo veto que chegava àquela Casa, anos passados, outro projeto de resolução fazia contar, não a partir do recebimento, mas a partir da sua leitura, a apreciação dos vetos. O que aconteceu com esta Casa? Os ve-tos não eram lidos, as matérias não eram apreciadas.

Eu quero propor – e me permito o direito, como Presidente desta Casa, comprometido com a história e com o futuro deste Parlamento – ao Presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional um projeto de resolução que muda essa decisão. A partir da sua aprovação, o que passa a valer não é a sua leitura, é o seu recebimento.

E mais: passados 30 dias, esta Casa, cumprindo o dever constitucional, terá, sim, que apreciar o veto, sob pena de trancamento da pauta de qualquer ma-téria, nesta Casa e no Congresso Nacional. É esta a proposta. (Palmas.)

Aqui está o projeto de resolução, que, na prática, dirá o seguinte: “O que passou, passou”. A matéria ainda será apreciada pelo Senador Renan, que decisão irá tomar, e ainda está pendente de manifestação do Supremo Tribu-nal Federal. Mas, a partir de agora, na hora em que esse projeto, se assim entender o Presidente Renan Calhei-ros, for aprovado, modificando o anterior, qualquer veto passa a valer na hora em que for protocolado, na hora do seu recebimento, e, a partir daí, esta Casa do Congres-so Nacional terá a obrigação de apreciá-lo em 30 dias.

Esta Casa não pode abrir mão, cometer a omis-são que tem cometido, seja o veto de que Presidente da República for, do atual ou do passado.

Esses equívocos foram cometidos no presente e no passado, mas o que eu proponho a esta Casa é que, a partir de agora e para o futuro, para qualquer veto que aqui chegue se respeite a Constituição, e a última palavra do Legislativo seja a apreciação dos vetos. Esta é uma atitude de respeito ao Parlamento!

Eu peço àqueles que aprovam a nossa iniciativa de levar ao Presidente Renan Calheiros esta proposta que levantem o braço, para que seja uma manifestação clara e inequívoca de todos os Parlamentares desta Casa.

(Os Deputados levantam o braço.)

O SR. CARLOS SAMPAIO – Sr. Presidente, pela ordem.

O SR. ALESSANDRO MOLON – Peço a palavra pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. HUGO NAPOLEÃO – Pela ordem.O SR. RONALDO CAIADO – Sr. Presidente, peço

a palavra como Líder.O SR. CARLOS SAMPAIO – Peço a palavra

como Líder.O SR. ANTHONY GAROTINHO – Como Líder,

Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Como Líder do PSDB, tem a palavra V.Exa.O SR. HUGO NAPOLEÃO – Como Líder tam-

bém, Sr. Presidente.O SR. ALESSANDRO MOLON – Sr. Presidente,

pela ordem.O SR. ANTHONY GAROTINHO – Como Líder.O SR. RONALDO CAIADO – Sr. Presidente, es-

tou inscrito como Líder.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Como Líder também? (Pausa.) O.k.O SR. ALESSANDRO MOLON – Pela ordem,

Presidente.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) –

Com a palavra o Deputado Carlos Sampaio, para uma Comunicação de Liderança, pelo PSDB.

O SR. CARLOS SAMPAIO (PSDB-SP. Como Lí-der. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, pedi a palavra como Líder neste plenário para cumprimentar V.Exa. pela louvável iniciativa. Evidentemente, é uma determinação constitucional, mas V.Exa. reafirma a im-portância do marco do recebimento como momento a partir do qual se contarão os 30 dias do veto.

Esta Casa, há 10 anos, não vota efetivamente o conjunto de vetos que há para votar. Eu disse, na última reunião, Sr. Presidente, e aqui reafirmo, que o processo legislativo não se encerra com o veto. O pro-cesso legislativo só cumpre a sua função ao final da apreciação do veto por esta Casa.

A prerrogativa que V.Exa. assegura a esta Casa não é da Oposição nem da base aliada. V.Exa. reco-loca nos trilhos o direito de todo Parlamentar, de toda a Câmara Federal, de reapreciar, analisar e reanalisar os vetos apostos pela Presidência da República.

V.Exa. toma uma medida em defesa das prerroga-tivas constitucionais dos Deputados. V.Exa. toma uma medida que vai ao encontro da sua história de vida como Parlamentar dedicada, por mais de 40 anos, a esta Casa Legislativa. V.Exa. toma mais uma medida que também reaproxima o Parlamento da sociedade, porque a própria sociedade quer ver os seus Parlamentares apreciando os vetos apostos pela Presidência da República.


V.Exa. está de parabéns por uma iniciativa que esperávamos, ou melhor, esperamos que o Presidente Renan Calheiros, que coordena os trabalhos do Con-gresso Nacional, acolha. E, em acolhendo, aqui fica outro pedido, Deputado Caiado, que encaminho ao Presidente Renan, junto com o projeto de resolução de V.Exa., Sr. Presidente, para que ele, ao acolher o projeto de resolução de V.Exa., coloque os 3 mil vetos em votação, no formato que achar conveniente, con-versado com os Líderes. Por quê? Porque tanto se fala nesta Casa que não devemos judicializar.

E aí eu me pergunto: para que aguardarmos a decisão do Supremo sobre a modulação dos 3 mil vetos para trás se a iniciativa pode ser do Presiden-te do Congresso Nacional, e ele mesmo vir fazer um acordo com os Líderes, para que esta Casa defina o que vai fazer com os 3 mil vetos e não que esta Casa venha a cumprir uma determinação do Supremo Tri-bunal Federal?

A decisão do Presidente Renan Calheiros em acolher o projeto de resolução de V.Exa. tem que vir acompanhada com a modulação e definição por ele próprio, enquanto Presidente do Senado e coordenador dos trabalhos do Congresso, para pautar os 3 mil vetos.

Parabéns a V.Exa. Não vou fazer uso de todo o meu tempo. É para cumprimentá-lo pela iniciativa. Te-nho certeza de que outros Líderes também querem fazer uso da palavra.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Quero esclarecer que a expressão que eu usei, “o que passou, passou”, não é que eu considero encer-rado. A nossa omissão passada não acontecerá mais. A decisão em relação aos vetos que aconteciam está sob a responsabilidade do Senador Renan e ainda em análise e decisão no Supremo Tribunal Federal. Quan-do eu me expresso com “o que passou, passou”, é que eu não quero mais, como Parlamentar, omitir-me com relação ao claríssimo texto constitucional.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Deputado Chinaglia, com a palavra V.Exa.

O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT-SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Obrigado, Presidente.

Primeiro, quero cumprimentá-lo, visto que V.Exa. poderia, de forma silente, levar a proposta ao Presi-dente do Senado e também do Congresso Nacional. Ao informar ao Plenário, V.Exa., naturalmente, demo-cratizou não só a informação, como a submeteu a uma avalição inicial.

Eu queria ponderar duas coisas. Primeiro, respon-dendo ao Líder do PSDB, eu acho que não faz apenas 10 anos que não se vota veto.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Doze anos.

O SR. ARLINDO CHINAGLIA – Esse é um viés de disputa política que é facilmente de todos os go-vernos que nos antecederam.

Eu faço o registro até porque essa não é a ques-tão central. Já existe uma decisão do Supremo Tribunal Federal que, num primeiro momento, deu, inclusive, uma liminar que impediu a votação do Orçamento; de-pois houve uma manifestação do Ministro Luiz Fux, e, posteriormente, o Supremo, através do seu Plenário, cassou a liminar.

A minha sugestão modestíssima é de que – como V.Exa. procurou, inclusive corretamente, o Presidente do Supremo Tribunal Federal para estabelecer a rela-ção de harmonia e independência entre os Poderes, V.Exa. sabe mais do que eu, portanto, que existe nes-te momento algo que está sendo debatido, inclusive pelo Supremo, que não diz respeito à nossa atitude irresponsável doravante – V.Exa. e o Presidente do Senado voltem a falar com os Ministros ou com o Pre-sidente do Supremo no sentido de alertar sobre aquilo que já foi votado, inclusive vários orçamentos. Deve haver aí a independência e a autoridade do Supremo totalmente respeitadas. Chamar a atenção para algu-ma eventualidade, porque, se tivermos que votar – na minha opinião, não foi ao que V.Exa. fez referência – todos os vetos antes, isso pode levar 1 ano, 2 anos, 3 anos, sei lá quantos anos. Aí é confortável alguém defender “vamos votar apenas seis vetos” e escolher quais serão eles. Cai de novo na disputa política que queremos evitar.

Cumprimento V.Exa.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Esclareço que, corretamente, existe veto que há 12 anos não é apreciado por este Parlamento.

O SR. ARLINDO CHINAGLIA – Por justiça, que-remos fazer referência ao Presidente Garibaldi, que, à sua época, Presidente do Senado e do Congresso – coincidiu que eu também era Presidente da Câma-ra –, várias vezes pautou vetos para votarmos. Nem sempre conseguimos.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Afinidade de primos.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Com a palavra o Deputado Eliseu Padilha, pelo PMDB.

O SR. ELISEU PADILHA (PMDB-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, inicialmente, em nome da nossa bancada, queremos levar a V.Exa. os cumprimentos, a alegria da bancada do PMDB em vê-lo tomar essa iniciativa importantíssima à frente da Mesa da Casa.


O que ela tem na essência? Ela tem na essência fazer valer o texto constitucional aqui. O texto consti-tucional é claríssimo. O § 4º do art. 66 diz, com todas as letras:

“Art. 66. ................................................§ 4º O veto será apreciado em sessão

conjunta dentro de trinta dias, a contar do seu recebimento (...)”

E mais: em não havendo isso, a pena a ser apli-cada é mais grave do que aquela no caso de uma medida provisória não ser apreciada no devido tempo. Aqui diz, nesse mesmo artigo, que, em não havendo apreciação, nós teremos o sobrestamento de todas as demais – de todas as demais – proposições. É mais grave que no caso das medidas provisórias.

Daí por que cumprimentamos mais uma vez V.Exa. O PMDB da Câmara está integralmente fechado com essa proposta. E mais: com relação ao passado, para o qual V.Exa. também, na minha opinião, apontou com propriedade, é uma questão que não será regrada por esse dispositivo, por óbvia impossibilidade temporal, mas, de outra parte, também será objeto de aprecia-ção. E vamos fazer a distinção. Esse tema está, sim, no Poder Judiciário. Mas ele está no Poder Judiciário sem nenhuma decisão, porque a liminar foi revogada. Portanto, nós temos legitimidade plena para a iniciativa de como decidir sobre esses vetos, o que deveremos fazer desde logo.


O SR. HUGO NAPOLEÃO – Sr. Presidente, pela ordem. Eu também pedi a palavra.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Como Líder, Deputado Ronaldo Caiado.

O SR. RONALDO CAIADO (DEM-GO. Como Lí-der. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu quero cumprimentar V.Exa. pela iniciativa. Nós não precisa-mos aguardar a decisão do Supremo para orientar como o Congresso Nacional vai proceder. É o resga-te da soberania que V.Exa. está trazendo à Casa. O que precisamos neste momento é ter exatamente por parte do Presidente do Congresso e dos demais Se-nadores o mesmo apoio que V.Exa. teve aqui do Ple-nário – acredito que quase a totalidade respaldando o projeto de resolução.

O que é importante nessa hora é deixar claro que existia uma interpretação da assessoria do Congres-so Nacional de que recebimento não é publicação do veto. Esse é o ponto que V.Exa. esclarece definitiva-mente no projeto de resolução. A partir de agora, não existe mais artifício; a partir de agora, não existe mais ou menos; a partir de agora, o veto foi publicado. Dali

em diante, os 30 dias começam a correr. É aquilo que foi muito bem colocado pelo Líder do PMDB, mas in-felizmente a interpretação dada era a da leitura, para aí, sim, ser recebido o veto.

O projeto de resolução de V.Exa. deixará isso cla-ro, porque o projeto de resolução não tem como resol-ver os vetos que até hoje não foram apreciados. Mas V.Exa. colocou bem que ele vai ter um tratamento, como terão outros vetos que até agora não foram avaliados e, sem dúvida nenhuma, discutidos pela Casa. Quanto a isso aí, o Supremo nos deu a total garantia de que cabe a nós, em matéria interna corporis, dizer como apreciaremos o restante desses 3 mil vetos que até agora não foram avaliados nem discutidos pela Casa.

Sr. Presidente, sabemos que mais de 1.500 ve-tos já perderam o objeto. Na verdade, teremos alguns poucos vetos. Quanto a esses vetos, eu acredito que não precisaremos de 2 ou 3 anos. Pelo contrário, em 2 ou 3 meses, poderemos esgotar toda essa pauta, apreciar todos esses vetos e dizer alto e bom som: “De hoje em diante, o Congresso Nacional estará resta-belecendo as suas prerrogativas constitucionais”. Ou seja, quem dá a última palavra no processo legislativo não é a Presidência da República; quem dá a última palavra é o Congresso Nacional.

Com todo o respeito ao Deputado Arlindo Chi-naglia, existiu, sim, em outros governos também, a ameaça dos vetos em plenário. Isso precisa acabar. Muitas vezes, o Líder vem e, quando nós votamos contrariamente, diz: “Se votarem contra, a Presidente vai vetar”. É como se fosse um puxão de orelhas nos Parlamentares.

É preciso que o Executivo entenda que daqui em diante aquele veto tem que ser muito bem avaliado pelo Palácio do Planalto, porque, no decorrer da apro-vação desse projeto de resolução, esta Casa terá 30 dias para poder apreciar o mérito do veto e, com isso, poder dizer, alto e bom som: “Não teremos como vo-tar crédito especial, nem LDO, nem Orçamento, antes de apreciarmos os vetos publicados pela Presidência da República”.

Encerro dizendo que iniciativa como essa resgata a prerrogativa e, sem dúvida nenhuma, repõe a coluna vertebral a este Poder.

Era o que tinha a dizer.A SRA. CARMEN ZANOTTO – Sr. Presidente.O SR. HUGO NAPOLEÃO – Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Tem a palavra o Deputado Alessandro Molon, que a havia solicitado. Em seguida, os Líderes.

O SR. HUGO NAPOLEÃO – Sr. Presidente, eu pedi com anterioridade. Fui um dos primeiros a pedir.


O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Deputado Hugo Napoleão, desculpe-me. V.Exa. a havia solicitado antes. Tem V.Exa. a palavra.

O SR. HUGO NAPOLEÃO (PSD-PI. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Não há problema, Excelência.

Sr. Presidente, o PSD vem ao encontro da pro-posta de V.Exa., Parlamentar experimentado, maduro, com onze mandatos consecutivos. Creio que ninguém conseguiu isso na história da República. Quando che-guei a esta Casa, em 1975, nela V.Exa. já estava havia 4 anos. Portanto, do alto dessa experiência, vem hoje socorrer o Congresso Nacional e – por que não dizer? – também a Câmara dos Deputados, num momento em que o Direito estabelece: dormientibus non succur-rit jus, o Direito não socorre aos que dormem. Com o passo de V.Exa., esta Casa se levanta, altaneira, para cumprir sua missão.

Parabéns a V.Exa.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Obrigado, Deputado Hugo Napoleão.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Com a palavra o Deputado Alessandro Molon.O SR. ALESSANDRO MOLON (PT-RJ. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Obrigado, Sr. Presi-dente.

Sr. Presidente, aqui não falo em nome de ne-nhuma bancada, sequer da minha bancada, e não falo como Líder. Falo em meu próprio nome, mas falo, sobretudo, por ter levado essa questão ao Supremo. Por isso, não haveria outra posição possível a não ser apoiar a decisão de V.Exa., que é correta, porque ajusta o Regimento Comum do Congresso Nacional à Constituição.

O § 1º do art. 104 do Regimento Comum é cla-ramente inconstitucional. É claro que perante tribunal algum permaneceria de pé a ideia de que o prazo do veto só passa a contar quando o Congresso decide reconhecê-lo ao lê-lo em sessão. É claro que é do recebimento. Por isso, V.Exa. acerta quando propõe essa correção.

E quero aqui dizer, Sr. Presidente, que, no fundo, a consequência dessa proposta de V.Exa., se acatada pelo Presidente do Congresso, se aprovada em sessão do Congresso, modificando o Regimento Comum, será a aplicação na prática daquilo que venho defendendo, ou seja, a votação dos vetos em ordem cronológica.

Sr. Presidente, é muito simples entender – digo para aqueles que ainda discordam dessa posição. Por que será obrigado, Sr. Presidente? Por que será em ordem cronológica? Ora, imaginemos que não temos 3 mil vetos para trás. Finjamos que a pauta estivesse totalmente desobstruída. Se o Veto nº 49, de 2013, aqui chegasse e trancasse a pauta, o Veto nº 50, pos-

terior, não poderia ser votado antes que aquele que está trancando a pauta, o Veto nº 49, fosse votado e a destrancasse.

Portanto, é evidente que o Congresso vai ter que atualizar o seu processo legislativo, em respeito à Constituição, e passar a votar, daqui para frente, os vetos em ordem cronológica, como venho defendendo.

Eu queria registrar dois últimos pontos, Sr. Presi-dente, em relação a essa proposta acertada de V.Exa. Primeiro, esse passivo de vetos terá que ser enfrenta-do pelo Congresso, ou seja, o que ficou para trás não poderemos fingir que não existe. O Congresso terá que enfrentar.

E considero, Sr. Presidente, que a postura mais responsável de nossa parte é não querer resolver esse problema em 1 mês. Nós devemos estabelecer, na minha opinião, um calendário daqui para o final do ano, com sessões do Congresso todas as semanas, e ir vencendo os vetos paulatinamente, para limpar a pauta que ficou obstruída por 13 anos de omissão nos-sa. Portanto, não há que se imaginar que nós temos a obrigação de resolver em 1 mês ou 1 semana um problema que foi criado ao longo de 13 anos.

Sr. Presidente, concluo, agradecendo a generosi-dade a V.Exa. com o meu tempo e dizendo o seguinte: ao aprovarmos isso, vai ficar claro que o Congresso Nacional, na sua Presidência, equivocou-se – na mi-nha opinião – ao pinçar um único veto, que foi o veto dos royalties, e votá-lo fora de ordem.

Por isso, registro mais uma vez o meu desacordo, a minha total discordância com a votação que ocorreu na semana passada – gritantemente inconstitucional –, contra a qual estou lutando no Supremo, tendo hoje levado uma nova petição ao conhecimento do Supremo.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Concedo a palavra ao Deputado André Figueiredo, que a havia solicitado. S.Exa. dispõe de 1 minuto.

O SR. ANDRÉ FIGUEIREDO (PDT-CE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em nome do PDT, como bancada, congratulamo-nos com V.Exa. por essa decisão. Mais uma vez V.Exa. dá uma demonstração clara de coerência com os princípios constitucionais, que deveriam nortear esta Casa, de coerência com sua história no Parlamento: onze man-datos não são onze dias.

Com essas poucas semanas V.Exa. tomou de-cisões corajosas na condução desta Casa. Há pouco, V.Exa. anunciou que vai determinar à Comissão de Constituição e Justiça que faça uma análise de todas as tramitações que versam sobre o orçamento imposi-tivo. Da mesma forma, nesta decisão: vamos trabalhar a questão dos vetos, cujo prazo para apreciação será


contado a partir da data do recebimento. Isso, sem dú-vida, fará com que a Casa avalie os vetos presidenciais. Que nós possamos fazer a avaliação. A análise desses vetos, podendo manter alguns, logicamente, é uma de-cisão soberana desta Casa, assim como é uma prerro-gativa constitucional da Presidenta vetar ou não algu-ma matéria. Mas o último ato legislativo é desta Casa.

Portanto, Sr. Presidente, queremos reafirmar, em nome de todos os Estados das Regiões Norte, Nor-deste, Centro-Oeste, Sul – em especial, do Estado de Minas Gerais e de boa parte dos companheiros do Estado de São Paulo –, a posição equilibrada e justa para com a sociedade brasileira, tomada na semana passada, ao derrubarmos o veto dos royalties. Esta Casa tomou uma decisão que preza, acima de tudo, pela justiça entre os entes federados.

Tenho a convicção – uma última vez, repito – de que teremos um grande caminho a trilhar sob a ges-tão de V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Muito obrigado a V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Valtenir Pe-reira, do PSB.

O SR. VALTENIR PEREIRA (PSB-MT. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o pro-cesso legislativo se aperfeiçoa com a finalização dele. Quando há sanção do Executivo e a publicação da lei, o processo legislativo se aperfeiçoa e termina. Quando há o veto, este veto deve ser analisado imediatamen-te por esta Casa para que o processo legislativo se aperfeiçoe e termine. Por isso, essa determinação no corpo da Constituição.

V.Exa. está de parabéns por trazer esse texto para dentro do Regimento Comum, para que possamos ob-servar rigorosamente esse item da Constituição Federal.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – O PPS está com a palavra.

A SRA. CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS-SC. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presiden-te, quero dizer a V.Exa. que nós estamos cumprindo, com o seu projeto, um dever constitucional. E digo isso com muita tranquilidade, porque da tribuna, algu-mas vezes, questionei a ausência de apreciação dos vetos nos últimos 12 anos. V.Exa. nos traz a questão do marco zero. Esse projeto de resolução nos traz o marco zero, daqui para frente, mas não exclui a nossa responsabilidade frente aos mais de 3 mil vetos que precisam ser apreciados nesta Casa.

Eu gostaria de propor que, até julho do ano que vem, esta Casa apreciasse esse conjunto de vetos, para que no próximo exercício não tivéssemos mais esse dever, essa tarefa não cumprida.

E proponho que, a partir da aprovação na tarde de hoje, V.Exa. retirasse, por meio do Colégio de Líde-res, um grupo de Parlamentares para que entregasse o projeto ao Presidente do Senado e dirigisse a S.Exa. um apelo: que acate o projeto de resolução, a fim de que, a partir deste momento da aprovação, possamos efetiva-mente exercer o nosso dever constitucional, qual seja, apreciar todos os vetos presidenciais daqui para frente.

Obrigada, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Obrigado, Excelência.O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (Bloco/PR-PE. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero parabenizar V.Exa. pela atitude que tomou, por esse projeto de resolução que vai, sem sombra de dúvida, fortalecer a instituição. Uma das maiores críticas que se faz é que o Congresso Nacional, representado pelas duas Casas, não vota os vetos no momento próprio, o que acarreta um acúmulo. Mais uma vez, V.Exa. toma uma atitude para fortalecer a instituição, cumprindo rigorosamente aquilo que prometeu na campanha: fortalecer o Poder Legislativo, para ser um poder que não só discute e debate, mas apresenta soluções para o País. Portanto, quero parabenizar V.Exa.

Tenho certeza absoluta de que o Presidente do Senado, Renan Calheiros, vai acatar esse projeto de resolução na sua integralidade, porque ele fortalece a nossa instituição.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Muito obrigado, Deputado Inocêncio.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Partido Progressista.

O SR. ROBERTO BRITTO (PP-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na mesma linha de todos os Srs. Deputados e Sras. Deputadas, acho que V.Exa., que conduz tão bem esta Casa, con-seguiu conciliar a ideia extremamente importante de todos os Parlamentares.

Esse veto já era uma coisa discutida, falada.Sinta V.Exa. que tem unanimidade esse seu pro-

jeto de resolução. Parabéns! O Partido Progressista está extremamente feliz com esse seu projeto.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Obrigado a V.Exa.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Pelo PTB.O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves)

– Líder do PTB.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB-SP. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu queria cumprimentar V.Exa. por essa atitude, que é unânime na Casa.


Na verdade, é simplesmente bis in idem, já diz isso o texto constitucional. Lamentavelmente, por culpa do texto do Regimento Comum, faz-se essa confusão.

Eu queria subscrever, junto com a maioria desta Casa, na sua quase totalidade, essa proposta de V.Exa.

E a partir do momento em que o veto determina, pelo texto constitucional, trancar toda a pauta, nós te-remos mais respeito à questão legislativa.

Sem dúvida nenhuma, quero cumprimentar V.Exa. por essa atitude.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Eu vou aproveitar a ideia do Deputado Arnaldo Faria de Sá e propor aos Líderes que quiserem subscrever essa proposta que poderão fazê-lo.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Vou subs-crevê-la.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – E vou marcar uma hora amanhã em que o Presi-dente Renan possa nos receber, todos os Líderes, para que possamos formalizar a posição da Câmara dos Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Com a palavra o Líder Deputado André Moura.

O SR. ANDRÉ MOURA (PSC-SE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, como todos os demais Líderes já fizeram uso da palavra, também quero me somar e parabenizar V.Exa., em nome de toda a bancada do PSC, pela iniciativa. Isso prova que V.Exa. tem compromisso com este Parlamento e com o Brasil.

A atitude de V.Exa. demonstra, acima de tudo, uma sensibilidade que este Parlamento precisa demonstrar à sociedade e ao nosso País. Temos certeza de que a partir de agora vamos cumprir o texto constitucional e vamos votar todos os vetos, para que a gente pos-sa contribuir para a melhoria da qualidade de vida em nosso País.

Sr. Presidente, chamo a atenção para os 3 mil vetos pendentes. Espero que possamos também priori-zar a votação desses vetos. Vetos importantes como a questão das Defensorias Públicas, que foi uma votação unânime desta Casa e que precisamos, naturalmente, conseguir colocar em pauta.

De qualquer maneira, quero me somar a todos os demais Líderes que já cumprimentaram V.Exa. e dizer que também vamos subscrever, na certeza de que V.Exa. demostra, mais uma vez, compromisso com este Parlamento, com esta Casa e com o Brasil.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Obrigado, Deputado.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Pelo PMDB.

O SR. LEONARDO PICCIANI (PMDB-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente Hen-rique, fiz questão de vir ao microfone, neste momento, como autor do Mandado de Segurança nº 31.814, que transita no Supremo e versa sobre este tema.

Eu não podia deixar de parabenizá-lo, porque V.Exa. demonstra tudo aquilo que nos afiançou sobre a sua eleição para Presidente da Câmara, do alto da sua experiência de 11 mandatos, de alguém que, so-bretudo, respeita o Parlamento e que aprendeu, na prática e na vida, a prezar pela atividade parlamentar, por esta Casa e pela democracia nesta Casa.

Então, V.Exa. engrandece esta Casa com essa atitude. Creio, Presidente, que é fundamental estabe-lecer esse marco zero, mas é fundamental que se crie um calendário claro dos 3 mil vetos.

V.Exa., com essa atitude, coloca-nos de volta na posição daqueles que cumprem com o dever. Há mais de 1 década sem deliberar sobre vetos, deixou-nos na condição de quem não cumpre com o dever. E o Congresso não pode deixar de cumprir com seu dever.

Parabéns a V.Exa., que nos faz cumprir com o nosso dever, que nos faz recuperar o Poder desta Casa, que é dar a última palavra no processo legislativo. Mas cabe ao Presidente do Congresso Nacional apresen-tar a este Plenário um calendário claro e objetivo da votação dos 3 mil vetos acumulados.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Muito obrigado a V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Tem a palavra o Deputado Amauri Teixeira.

O SR. AMAURI TEIXEIRA (PT-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, primeiro, quero parabenizá-lo por essa atitude. Segundo, dizer que temos compromisso com o futuro. Há decisões do Judiciário de todo o mundo de que quando uma decisão instabiliza o ordenamento dá-se o chamado “efeito para o futuro”.

Temos vetos que, se forem apreciados depois de tanto tempo, iremos criar uma instabilidade jurídica neste País, vamos criar uma insegurança.

O compromisso que V.Exa. tem de assumir é a apreciação dos vetos a partir de agora. Não dá para se recuperar 10 anos e ficar aqui paralisando a Casa com aquilo que já passou, que já perdeu o sentido, que vai causar instabilidade jurídica.

Então, eu parabenizo V.Exa. por essa atitude, mas dentro da perspectiva de não paralisarmos as nossas atividades em função de um passado, porque V.Exa. não tem absolutamente nenhuma responsabilidade sobre esse acúmulo de 3 mil vetos.

Quero parabenizar também V.Exa. por ter pauta-do hoje a PEC 544 a nosso pedido.


O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Tem a palavra V.Exa., Deputado Miro Teixeira.

O SR. MIRO TEIXEIRA (PDT-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu me alinho com todos aqueles que o estão cumprimentando por esse acerto. Mas entendo que nós também ficamos livres para lutar por outras coisas nessa programação da votação dos vetos.

Não vejo como se possa fazer um acordo para não votar o fator previdenciário, por exemplo. Como vamos nos apresentar aos cidadãos, dizendo que fi-zemos um acordo para não votarmos o veto ao fator previdenciário? E assim há outros vetos.

O processo legislativo se encerra no Poder Legis-lativo. O Poder Legislativo não pode, por acordo, abrir mão de suas prerrogativas. Ou, pelo menos, pode, mas destacando que não há unanimidade quanto a isso, porque prerrogativa constitucional não é um bem dis-ponível, não está à disposição de ninguém.

Compreendo que V.Exa. esteja buscando deso-bstruir os trabalhos da Casa, criar uma realidade nova diante de cada veto que se faça obstrução na pauta, a partir de agora. Mas essas modulações, aliás, mui-to a gosto do Supremo Tribunal Federal, não podem ser feitas com prerrogativas que são imposições da Constituição.

V.Exa. não tem essa responsabilidade pessoal. Eu não me sentiria confortável de dizer que fiquei ca-lado, pelo menos, diante dessa possibilidade de haver um acordo para não votar o veto dado aos assuntos relacionados aos trabalhadores.


O SR. JOSÉ GENOÍNO – Pela ordem, Sr. Pre-sidente.

É só 1 minuto, Sr. Presidente, Deputado Henri-que Eduardo Alves.

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JOSÉ GENOÍNO (PT-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – V.Exa. está agindo com lucidez e prudência ao propor uma moldura para o futuro. Nessa moldura, V.Exa. inclusive pode se basear na própria definição do Supremo Tribunal Federal em relação a medidas provisórias.

Quando se definiu a necessidade de Comissão, fez-se a partir de agora, para o futuro, porque, em rela-ção ao passado, seria mantida aquela situação anterior. Com relação aos vetos, essa posição de V.Exa., que é correta, não impede que o Parlamento, o Congresso Nacional, por vontade própria, possa votar o veto den-

tro daquela coleção, daquele rol de vetos, como por exemplo este ou aquele veto, conforme o Deputado que me antecedeu estava dizendo.

A posição de V.Exa. resolve um problema institu-cional e a Casa se antecipa a uma decisão de legitimar a supremacia judicial sobre o Parlamento.

Portanto, V.Exa. está correto, merece o nosso apoio e não impede que se votem os vetos anteriores, se essa for a decisão da maioria do Congresso Nacional.

Parabéns, Deputado Henrique Eduardo Alves.

Durante o discurso, o Sr. Henrique Edu-ardo Alves, Presidente, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Simão Sessim, 2º Secretário.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Dando sequência à Ordem do Dia, passamos, então, ao Re-querimento nº 5.423:

REQUERIMENTO DE URGÊNCIA Nº 5.423, DE 2012

Senhor Presidente,Requeiro nos termos do art. 155 do Regimento

Interno da Câmara dos Deputados, regime de urgência para tramitação do Projeto de Lei nº 7.521/2010, que dispõe sobre a criação do Quadro de Oficiais de Apoio – QOAp no Corpo de Oficiais da Ativa do Comando da Aeronáutica e dá outras providências.

Sala das Sessões, 31 de maio de 2012. – Depu-tado André Figueiredo, Líder do PDT; Deputado Chi-co Alencar, Líder do PSOL; Deputado Jilmar Tatto, Líder do PT; Deputado Guilherme Campos, Líder do PSD; Deputada Rosinha da Adefal, Líder do PTdoB; Deputado Lincoln Portela, Líder do Bloco Parlamen-tar PR, PTdoB, PRP, PHS, PTC, PSL, PRT; Deputado Henrique Eduardo Alves, Líder do PMDB; Deputado Rubens Bueno, Líder do Bloco Parlamentar PV/PPS; Deputado Antonio Carlos Mendes Thame, Líder da Minoria; Deputado Bruno Araújo, Líder do PSDB; Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto, Líder do Democratas; Deputada Sandra Rosado, Líder do PSB; Deputado Arthur Lira, Líder do PP; Deputado Jânio Natal, Representante do PRP; Deputado Jovair Aran-tes, PTB; Deputado Antônio Bulhões, Líder do PRB; Deputada Luciana Santos, Líder do PCdoB; Deputa-do Dr. Grilo, Representante do PSL; Deputado André Moura, Líder do PSC; Deputado Dr. Carlos Alberto, Representante do PMN; Deputado Sarney Filho, 1º Vice-Líder do Bloco Parlamentar PV/PPS.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Olha, o apelo que faço, se houver unanimidade...


O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sem encaminhamento, Pre-sidente, para acordo.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Sem encaminhamento.

O SR. COLBERT MARTINS (PMDB-BA. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, o PMDB vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Simbo-licamente, os Srs. Deputados que aprovam o presen-te requerimento de pedido de urgência permaneçam como se encontram. (Pausa.)

APROVADO POR UNANIMIDADE. O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Projeto

de Lei nº 7.521, de 2010, do Senado Federal.

PROJETO DE LEI Nº 7.521, DE 2010 (Senado Federal)

Discussão, em turno único, da emen-da do Senado Federal ao Projeto de Lei nº 7.521, de 2010, que dispõe sobre a criação do Quadro de Oficiais de Apoio – QOAp no Corpo de Oficiais da Ativa do Comando da Aeronáutica e dá outras providências. Pendente de pareceres das Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Pú-blico; de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; de Constituição e Justiça e de Cidadania.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Para oferecer parecer à emenda do Senado Federal, pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, concedo a palavra ao Deputado Policarpo.

O SR. POLICARPO (PT-DF. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Projeto de Lei nº 7.521, de 2010, do Poder Executivo, pretende obter autorização do Congresso Nacional para criar, no Corpo de Oficiais da Ativa do Comando da Aero-náutica, o Quadro de Oficiais de Apoio.

É oportuno salientar que a criação desse novo quadro não acarretará custos adicionais para o Co-mando da Aeronáutica, uma vez que o efetivo a ser incorporado guardará proporção equivalente ao quan-titativo a ser reduzido no Quadro Complementar de Oficiais da Aeronáutica, que é um quadro de oficiais temporários, somados ainda à atual e gradual redução do Quadro Feminino de Oficiais.

Assim sendo, o efetivo total de Oficiais do Coman-do da Aeronáutica permanecerá dentro do estabelecido na Lei nº 12.242, de 24 de maio de 2010.

Entendo que a emenda aprovada no Senado Federal apenas reinseriu o que já estava no projeto original encaminhado pelo Poder Executivo de forma

a evitar aposentadorias precoces, com vencimentos integrais, por limite de idade, além de regular o previsto no art. 142 da Constituição Federal.

Sendo assim, fundamentado nas considerações aqui descritas, somos pela aprovação da emenda do Senado Federal ao Projeto de Lei nº 7.521, de 2010, no que tange à competência desta Comissão.

É o relatório, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Para

oferecer parecer à emenda do Senado Federal, pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacio-nal, concedo a palavra ao Deputado Abelardo Lupion.

O SR. ABELARDO LUPION (DEM-PR. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, esta emenda já foi votada aqui e no Senado Federal. Sim-plesmente se estabeleceu uma idade máxima para se chegar a coronel nesse quadro especial da Aeronáutica.

É muito importante se dizer o seguinte: que isso não tem impacto absolutamente nenhum no Orçamento, já que existe o remanejamento de outros cargos que estão sendo extintos.

Então, nós entendemos que a emenda aprovada no Senado Federal apenas reinseriu o que já estava no projeto original encaminhado pelo Poder Executivo de forma a evitar aposentadorias precoces, com venci-mentos integrais, por limite de idade, além de regular o previsto no art. 142 da Constituição Federal.

Diante do exposto, somos favoráveis à emen-da do Senado Federal ao Projeto de Lei nº 7.521, de 2010, pela constitucionalidade, juridicidade e boa téc-nica legislativa.

Esse é o nosso parecer, Presidente.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Obriga-

do, Deputado Abelardo Lupion.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Para ofe-

recer parecer à emenda do Senado, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, concedo a palavra ao Deputado Colbert Martins.

O SR. COLBERT MARTINS (PMDB-BA. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – O parecer é pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei nº 7.521, de 2010.

Sr. Presidente, acrescento que o parecer é pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legisla-tiva também da emenda do Senado.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Não ha-vendo oradores inscritos para discutir, passo à votação.

Em votação a emenda do Senado... Perdão, perdão. A Secretaria me informa que há

oradores inscritos.


Para falar a favor da matéria, Deputado Amauri Teixeira. O Deputado Amauri Teixeira desiste? (Pau-sa.) Desiste.

O Deputado Delegado Protógenes desiste? (Pau-sa.) Desiste.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Esgota-da a pauta para discutir a matéria, passo à votação.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Em vo-tação a emenda do Senado Federal ao Projeto de Lei nº 7.521, de 2010, com pareceres favoráveis.

EMENDA ÚNICA (CORRESPONDE À EMENDA Nº 1 – CRE/CCJ)

Dê-se ao inciso III do art. 2º do Projeto a seguin-te redação:

“Art. 2º .................................................. ..............................................................III – possuir no mínimo 18 (dezoito) e no

máximo 32 (trinta e dois) anos de idade em 31 de dezembro do ano da matrícula no estágio de adaptação;

............................................................. ”

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Os Srs. Deputados que forem pela aprovação permaneçam como se acham. (Pausa.)

APROVADA POR UNANIMIDADE.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Há sobre

a mesa e vou submeter a votos a seguinte

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI Nº 7.521-G DE 2010

Dispõe sobre a criação do Quadro de Oficiais de Apoio – QOAp no Corpo de Ofi-ciais da Ativa do Comando da Aeronáutica e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica criado, no Corpo de Oficiais da Ativa

do Comando da Aeronáutica, como Quadro de Carrei-ra, o Quadro de Oficiais de Apoio – QOAp.

§ 1º Os integrantes do QOAp exercerão cargos militares de apoio à atividade-fim, tanto de natureza técnica quanto administrativa e gerencial, relativos às suas especialidades ou outros cargos e funções que lhes forem atribuídos, de acordo com os interesses da Aeronáutica.

§ 2º O QOAp será constituído de postos ordena-dos hierarquicamente de Primeiro-Tenente a Coronel.

§ 3º Para ser nomeado Oficial do QOAp, o can-didato deverá ser aprovado em concurso público es-pecífico e concluir com aproveitamento o estágio de adaptação para inclusão no QOAp.

§ 4º Os cargos providos no QOAp são aqueles remanejados do Quadro Complementar de Oficiais da Aeronáutica e do Quadro Feminino de Oficiais, nos limi-tes fixados pela Lei nº 12.243, de 24 de maio de 2010.

Art. 2º São requisitos para o ingresso como alu-no no estágio de adaptação para inclusão no QOAp:

I – ser brasileiro nato;II – possuir formação em nível superior

(bacharel, licenciatura ou tecnológico), obtida em curso reconhecido pelos órgãos respon-sáveis pelo sistema de ensino no País, em especialidade necessária ao Comando da Aeronáutica;

III – possuir no mínimo 18 (dezoito) e no máximo 32 (trinta e dois) anos de idade em 31 de dezembro do ano da matrícula no estágio de adaptação;

IV – ter, tanto na ativa quanto na reserva, o posto máximo de Primeiro-Tenente;

V – possuir, se militar, conceito profis-sional e moral que permita sua progressão funcional;

VI – estar em dia com as obrigações mi-litares e eleitorais;

VII – não ser detentor de Certificado de Isenção do Serviço Militar motivado por inca-pacidade física, mental ou moral;

VIII – não estar condenado ou responden-do a processo na justiça criminal, comum ou militar, seja na esfera federal ou estadual, por ocasião da matrícula no estágio de adaptação;

IX – não ter sido excluído do serviço ati-vo por motivo disciplinar, por falta de conceito moral ou por incompatibilidade com a carreira militar, nem desligado, pelos mesmos motivos, de curso ou estágio ministrado em estabeleci-mento militar de ensino;

X – não ter sido excluído do serviço pú-blico em decorrência de processo administra-tivo disciplinar;

XI – ter sido aprovado e classificado em concurso público constituído de:

a) exame de escolaridade e de conheci-mentos especializados;

b) prova de títulos;c) exame de aptidão psicológica;d) inspeção de saúde;e) exame toxicológico; ef) teste de avaliação de condicionamen-

to físico; eXII – estar aprovado e classificado den-

tro do número de vagas constantes do edital.


Parágrafo único. O concurso público a que se refere o inciso XI poderá incluir teste de aptidão motora, prova oral, prova prática ou limite de idade, desde que compatíveis e necessários à especialidade a que concorre o candidato.

Art. 3º Para fins de hierarquia e remuneração, os alunos do estágio de adaptação para inclusão no QOAp são equiparados a Primeiro-Tenente.

Art. 4º O militar desligado ou que não concluir com aproveitamento o estágio de adaptação para inclusão no QOAp, se militar da ativa por ocasião da matrícula no estágio, terá garantido o retorno à situação funcio-nal anterior.

Art. 5º Os militares que concluírem com apro-veitamento o estágio de adaptação serão nomeados Primeiros-Tenentes e incluídos no QOAp.

Art. 6º Os integrantes do QOAp serão transferidos para a reserva remunerada, ex officio, quando atingi-rem as idades-limites previstas na alínea b do inciso I do art. 98 da Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980.


Sala das Sessões, 12 de março de 2013. – De-putado Colbert Martins, Relator.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Os Srs. Deputados que forem pela aprovação permaneçam como se encontram. (Pausa.)

APROVADA POR UNANIMIDADE.A matéria vai à sanção.O SR. JOSÉ GENOÍNO – Sr. Presidente...O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Deputa-

do José Genoíno.O SR. JOSÉ GENOÍNO (PT-SP. Questão de or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, como questão de ordem, formulo a V.Exa., como represen-tante da Mesa da Câmara dos Deputados, uma pro-posta que está dependendo de parecer da Mesa para vir ao plenário. Eu me sinto na obrigação de apresentar essa questão a V.Exa.

Há uma proposição assinada por todos os parti-dos para fazer uma homenagem ao Deputado Sérgio Miranda, um companheiro com quem tive uma longa convivência desde 1968, no Ceará, um Deputado bri-lhante aqui no Congresso Nacional, principalmente na área de Orçamento. A proposição é no sentido de de-nominar o Plenário da Comissão Mista de Orçamento de Deputado Sérgio Miranda.

Como se trata de um projeto de resolução que tem o apoio de todos os partidos, solicito a V.Exa. que a Mesa dê parecer favorável para que ele possa vir ao plenário, porque há um amplo consenso nessa justa homenagem ao Deputado Sérgio Miranda, com quem,

desde 68, eu tive uma relação de respeito, de com-panheirismo e também de admiração a esse grande Deputado, a esse grande militante político pela demo-cracia e pelo socialismo.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Sem dú-

vida, Deputado. Faço coro com as suas palavras. Só que levarei o assunto ao Deputado Henrique Eduardo Alves, nosso Presidente.

O SR. JOSÉ GENOÍNO – Muito obrigado, Sr. Presidente.

O SR. IVAN VALENTE – Sr. Presidente, questão de ordem sobre a matéria – art. 95.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Para uma questão de ordem sobre a matéria, concedo a palavra ao Deputado Ivan Valente.

O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Questão de or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, vamos votar agora o requerimento de urgência para votação do projeto relativo à chamada política de drogas, o Projeto de Lei nº 7.663, de 2010, e, em seguida, da-quela proposta que flexibiliza a criação de Municípios.

O PSOL vai pedir verificação nas duas questões. Sobre as drogas não pediria, mas como a inseriram na pauta contra a nossa vontade e a nossa determina-ção, iremos fazê-lo. Discutimos isso no ano passado, requeremos do Governo a apreciação dessa matéria e fizemos propostas para modificar o texto, que é um verdadeiro trem da alegria que desmoraliza a Casa.

Então, estou querendo dizer o seguinte: se hou-ver acordo para retirar o PLP nº 416, não vamos pedir verificação no PL nº 7.663; se não houver acordo, va-mos pedir verificação nos dois projetos.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Seguin-do a Ordem do Dia, vou colocar sob exame dos nos-sos colegas o Requerimento de Urgência nº 6.947, de 2013, dos Srs. Líderes:

REQUERIMENTO DE URGÊNCIA Nº 6.947, DE 2013

Sr, Presidente,Nos termos do art. 155 do Regimento Interno,

requeremos regime de urgência na apreciação do Pro-jeto de Lei nº 7.663, de 2010, que acrescenta e altera dispositivos à Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, para tratar do Sistema Nacional de Políticas sobre Dro-gas, dispor sobre a obrigatoriedade da classificação das drogas, introduzir circunstâncias qualificadoras dos crimes previstos nos arts. 33 a 37, definir as condições de atenção aos usuários ou dependentes de drogas e dá outras providências.

Sala das Sessões, 7 de março de 2013. – De-putado Eduardo Cunha, Líder do PMDB; Deputado André Moura, Líder do PSC; Deputado Anthony Ga-


rotinho, Líder do Bloco Parlamentar PR, PTdoB, PRP, PHS, PTC, PSL, PRTB; Deputado Ronaldo Caiado, Líder do Democratas; Deputado Jovair Arantes, PTB; Deputado André Figueiredo, Líder do PDT; Deputado Arthur Lira, Líder do PP; Deputado Rubens Bueno, Líder do PPS; Deputado Eduardo Sciarra, Líder do PSD; Deputado Nilson Leitão, Líder da Minoria; De-putado José Guimarães, Líder do PT; Deputado Beto Albuquerque, Líder do PSB.

O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, não havendo acordo, o PSOL reivindica a votação nominal dos dois próximos requerimentos de urgência.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Há um pedido do PSOL, e eu vou pedir, então, o encaminha-mento das bancadas, uma vez que faremos votação no-minal, não havendo acordo para a votação da urgência.

O SR. JOSÉ GENOÍNO (PT-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, não é possível um acordo para essa urgência não entrar na pauta?

Esse projeto é muito polêmico, tem vários pro-blemas, divide, inclusive, a opinião pública aqui na Casa, e nós poderíamos examiná-lo melhor numa outra oportunidade.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Deputado José Genoíno, V.Exa., Líder emérito que foi, sabe que há necessidade de negociação para que possamos... O acordo dos Líderes é retirarmos de pauta.

O SR. JOSÉ GENOÍNO – É o que eu estou pro-pondo. É o que eu estou propondo, Sr. Presidente.

O SR. COLBERT MARTINS – Sr. Presidente...O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Deputa-

do Colbert Martins.O SR. COLBERT MARTINS (PMDB-BA. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PMDB propôs, e defende a proposta do Deputado Osmar Terra. É uma proposta absolutamente discutível, sem nenhum tipo de dificuldade. A política antidrogas tem que ser rediscutida sim, com base nas novas situações que já aconteceram e que continuam acontecendo; se divide o Plenário, votemos. Nós estamos aqui dispostos e nos submetemos à discussão democrática.

Não admitimos a retirada. Fomos colocar hoje essa proposta e nos sentimos responsáveis por ela no Colégio de Líderes.

Essa matéria precisa e deve ser discutida.Sr. Presidente, o PMDB quer a votação da ur-

gência. E, na expectativa de entender que pode ha-ver resistência a essa matéria, o PMDB não afasta a possibilidade, também, de não entender e não aceitar outras que queiram ser colocadas em discussão en-quanto essa matéria não for apreciada.

O SR. GIVALDO CARIMBÃO – Presidente, pelo PSB.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – O PMDB é contra a retirada.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Vamos, então, prosseguir, enquanto negociam os Líderes so-bre a retirada ou não da matéria.

Passamos a palavra ao Deputado Osmar Terra, para encaminhar. (Pausa.)

O SR. ROBERTO BRITTO (PP-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, antes de o Deputado Osmar Terra falar, quero dizer que o Partido Progressista participou da reunião de Líderes, e nesta reunião ficou claro que seria votada essa matéria ex-tremamente importante. O Partido Progressista apoia intensamente o PMDB, bem como o Deputado Osmar Terra, nessa matéria.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Depu-

tado Roberto Britto, parece-me que o Deputado Ivan Valente busca um acordo sobre outro assunto e não sobre a retirada. Se ele desejar retirar o pedido de vo-tação nominal, nós faremos imediatamente a votação do requerimento de urgência.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Com a palavra o Deputado Osmar Terra.

O SR. OSMAR TERRA (PMDB-RS. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados, a necessidade de mudança na legislação sobre drogas vem crescendo há muito tempo. Eu diria até que já passou do ponto, que já é tarde para nós fazermos essa discussão.

Desde que foi promulgada a Lei nº 11.343, em 2006, ocorreu uma explosão, uma epidemia crescente do consumo de drogas neste País. Elevou-se a mor-talidade por homicídios, elevou-se a mortalidade por doenças, criou-se uma dificuldade enorme em todas as áreas sociais em função da questão das drogas.

Se há um tema urgente que é o maior problema de saúde pública e que é o maior problema de segu-rança neste País, é a questão das drogas.

Adiar essa discussão em função de questões outras é deixar que hoje, a cada hora que passa, no mínimo seis pessoas percam a vida por homicídio ou por doença causada pelas drogas, especificamente pelo crack.

O Brasil já é o país com o maior número de homi-cídios no mundo – com o maior número de homicídios no mundo! E metade desses homicídios já tem a ver direta ou indiretamente com o crack.

Esta Casa tem o compromisso com a população de procurar dar uma resposta a essa questão, de aju-dar o programa que a Presidente Dilma criou – Crack,


é possível vencer –, que até hoje tem dificuldades em sair do papel em função de uma legislação defasada, de uma legislação anacrônica sobre a qual temos que trabalhar.

Depois que foi promulgada a Lei nº 11.343, tripli-cou o número de usuários de crack no Brasil. E quem diz isso não sou eu; quem diz isso é o INSS. Foi publicado no jornal O Globo que os auxílios-doença por crack e cocaína aumentaram três vezes a partir de 2006 no Brasil. Superaram o álcool. O álcool, que é droga legal, hoje gera duas vezes e meia menos auxílios-doença do que o crack e a cocaína, que, antes de 2006, geravam infinitamente menos auxílios-doença do que o álcool.

Portanto, meus queridos colegas Deputados, neste tempo que nós temos para fazer estas coloca-ções, eu gostaria de lembrá-los de que mais de 1% da população do Brasil já é dependente do crack e que 5% dos jovens entre 15 e 25 anos já são dependentes do crack, que é a maior causa de morte entre esses jovens, mais do que todas as epidemias virais juntas.

O que eu trago aqui não é a opinião de um De-putado que leu sobre esse assunto no jornal, mas de alguém que estuda isso há muito tempo; que viveu o drama de ser por 8 anos Secretário Estadual de Saú-de tentando vencer esse desafio, tentando enfrentar a questão das drogas; que foi Presidente do Conse-lho Nacional de Secretários de Saúde e tinha na pau-ta, todos os meses, a questão do enfrentamento das drogas. E a resposta das políticas públicas sempre foi muito pequena.

O primeiro programa, em grande escala, para enfrentar essa questão foi feito pela Presidente Dilma Rousseff em dezembro de 2011, mas continua com dificuldade de sair do papel.

A Prefeitura do Rio de Janeiro, o Governo do Rio, o Governo de São Paulo fazem um esforço grande em dar uma resposta às inúmeras cracolândias que se formam todos os dias. Mas eles também lutam contra uma lei defasada, que não permite o tratamento, que dificulta o atendimento, que dificulta todas as formas de enfrentamento dessa tragédia que as drogas nos trazem.

Então, foi baseado em evidências científicas que nós montamos... Está aqui o Deputado Givaldo Carim-bão, que fez um trabalho extraordinário sobre drogas na Comissão Especial, estão aqui os nossos Deputa-dos, que lá votaram, por unanimidade, a aprovação desse projeto. Este projeto vem para o Plenário com o apoio da Associação Brasileira de Psiquiatria, ba-seado em consensos internacionais da Organização Mundial de Saúde.

Está aqui o nosso querido Deputado Givaldo Ca-rimbão, que fez um trabalho extraordinário. Andamos

pelo País todo, visitamos todos os Estados, particu-larmente o Deputado Carimbão. Fomos a todos os países que produzem drogas e aos países que têm políticas diferentes, e concluímos por um projeto de lei que pode se modelar para este País. Não é meu, ele é feito a muitas mãos – pelas mãos do Deputado Carimbão, assim como pelas mãos dos Deputados que participaram da Comissão.

Então, eu faço um apelo ao Deputado Ivan Va-lente: que deixe, que permita, que não crie obstáculos à votação desta urgência, porque, a partir da votação desta lei, nós vamos modificar, organizar e enfrentar com muito mais rigor a questão das drogas no Brasil.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. ABELARDO LUPION – Sr. Presidente,

pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. ABELARDO LUPION (DEM-PR. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu estou pasmo aqui. O maior pecado da humanidade é a omissão.

Dante Alighieri, na sua Divina Comédia, disse: “Ao omisso, o mais quente do fogo do inferno”.

Nós estamos vendo o que está se passando no dia a dia. No domingo, nós vimos o caso do cantor Chorão, cantor famoso da banda Charlie Brown Jr. A mulher, comovida, dizia que era preciso interná-lo, mas não teve instrumentos para isso. Se ele estives-se internado, ele estaria vivo. Esse é um caso famoso. Quantos casos há no dia a dia? Nós vemos famílias desesperadas com o maldito crack. Todo dia vemos uma mãe querendo internar um filho, e não consegue.

Nesse projeto, o Deputado Osmar Terra prevê a possibilidade de se criar a internação involuntária, sem precisar da Justiça, apenas com a iniciativa dos familiares. É uma questão extremamente inteligente.

Eu não estou entendendo onde é que nós esta-mos. Nós não podemos nos omitir diante de um projeto tão atual como este.

Eu quero dizer que o Democratas faz questão de votar esta urgência e não entende por que há partidos que levam para a área ideológica um assunto que per-tence ao dia a dia da sociedade brasileira.

Portanto, nós queremos, sim, votar.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Obriga-

do, Deputado Abelardo Lupion.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Vou rei-

terar o apelo ao Deputado Ivan Valente. Parece que os Líderes não querem desistir da votação.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Conce-do a palavra ao Deputado Moreira Mendes, do PSD.


O SR. MOREIRA MENDES (PSD-RO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Vou falar pelo PSD, como Vice-Líder, Sr. Presidente.

Eu represento nesta Casa o Estado de Rondônia. Infelizmente, o meu Estado tem uma fronteira muito extensa com a Bolívia e serve, às vezes, para a rota do tráfico. Essa história das drogas é um desastre no meu Estado, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados.

É uma coisa tão grave que atingiu até o campo, a zona rural. Até peão na zona rural hoje está viciado nesse maldito crack!

A nossa providência de votar a urgência desta matéria é imperiosa. Nós temos que votá-la aqui. Eu quero fazer um apelo aos Líderes que não estão con-cordando com isso para que entendam que nós vamos votar a urgência e depois vamos ampliar a discussão no plenário, porque esta é uma matéria que não pode ficar para depois.

O Brasil precisa desse instrumento legal para poder fazer o seu dever, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Muito obrigado, Deputado.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Passo a palavra ao Relator, Deputado Givaldo Carimbão. (Pausa.)

O SR. MIRO TEIXEIRA – Quando eu puder orien-tar pelo PDT, Presidente...

O SR. GIVALDO CARIMBÃO (PSB-AL. Sem revisão do orador.) – Companheiros e companheiras, queria fazer um apelo aos Líderes que encaminham esta matéria. A droga tem sido uma epidemia no Brasil.

Pela Comissão Especial, visitei 20 países, só para discutir políticas sobre drogas no mundo. Pelo Brasil, eu fiz 27 viagens – em 100% delas discutindo políticas sobre drogas. Portanto, viajei por todo o Brasil e por outros 20 países. Resultado: um relatório de 700 pági-nas aprovado por unanimidade na Comissão, aprovado por unanimidade entre todos os partidos. É claro que tive que abrir concessões, enfim, mas ele foi a média do sentimento de todos os partidos desta Casa.

Para colocar em pauta, pedimos a 100% dos Lí-deres, que somam 300 assinaturas. E conseguimos quase a unanimidade para colocar em pauta essa matéria, a urgência.

O Governo me pediu que não votasse de ime-diato, pois havia alguns ajustes por parte do Governo, e eu, como Relator, acatei e estou pronto a construir esse texto entre mãos, porque sei que é o sentimento da sociedade.

Companheiros e companheiras, em 1970, há 40 anos, o Brasil tinha 90 milhões de habitantes e 30 mil presos. Hoje, o Brasil tem 190 milhões de habitantes, a população brasileira cresceu 111%, e a população

carcerária, que era de 30 mil e hoje era para ser de 65 mil, é de 570 mil presos – 1.600 vezes mais do que a população.

Não é possível que esta Casa não dê uma res-posta à população brasileira. São Paulo está dando um grande exemplo. Se pegarmos um cidadão que está morrendo na sarjeta e a pena dele for dar-lhe um tra-tamento, mesmo que seja involuntário, será um grande serviço que prestaremos à Nação brasileira. O Brasil está perplexo, e nós ficamos aqui parados, inertes.

Eu quero, em nome de todos, fazer um apelo ao companheiro Ivan Valente, porque a aprovação foi unânime. Companheiro Ivan Valente, é uma urgência que estamos pedindo. Eu estou disposto, como Rela-tor, a discutir com qualquer Líder, com o Governo, para construirmos entre mãos mais uma vez, porque eu sei muito bem que não adianta botar goela abaixo, mas é importante que o sentimento de nós, Deputados, seja o mesmo do sentimento das ruas, que é fazer uma nova lei de políticas sobre drogas para o Brasil.

Eu quero fazer um apelo aos companheiros para que votemos essa urgência, e automaticamente vamos discutir para colocá-la em pauta.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. MIRO TEIXEIRA – Sr. Presidente, pelo PDT.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Deputado

Miro Teixeira, nós passaremos a palavra a V.Exa. em seguida. Vou fazer um apelo ao Deputado Ivan Valente, pois parece-me que ele não é contra a urgência nem contra a votação do projeto sobre as drogas. O Depu-tado Ivan Valente é contra a urgência em outro projeto.

O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, deixe-me esclarecer o Plenário. Nós somos contra o relatório que versa sobre o desmembramento dos Municípios, a criação de Municípios. Mas essa proposta que foi apresentada hoje não estava na pauta, não estava prevista, não foi distribuída. É um documento sério, é algo que tem que ter consenso.

Eu quero dizer o seguinte. Ouvindo o Deputado Carimbão, inclusive, eu digo para vocês que eu não tenho nenhuma concordância com a política estabe-lecida em São Paulo: internação compulsória, guerra na cracolândia etc. Eu quero ler o relatório, estudar o relatório e vir aqui.

Alguém poderia argumentar: “Bem, então, nós votamos a urgência e depois nós a discutimos”. O problema é outro.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Deputado Ivan, a manifestação de V.Exa. tem que ser curta. Nós temos um tempo, nós temos sessão do Congresso.

O SR. IVAN VALENTE – Eu estou explicando por que o PSOL vai continuar pedindo a verificação,


Sr. Presidente. V.Exa. perguntou. Foi V.Exa. que me consultou. Eu estou explicando. Eu quero ver o mérito da questão.

O problema é que, toda vez que se passa à urgên-cia nesta Casa, depois nós temos pouco tempo para discutir o efetivo. Eu conheço a realidade da Casa e sei que, toda vez que vamos passar à urgência, depois nós discutimos, no dia seguinte entra outra questão, e nós temos pouca capacidade de negociar. A discussão da urgência é exatamente o momento em que até os pequenos partidos têm a possiblidade de negociar, de entender, de inserir e de influir no resultado.

Por isso, peço desculpa ao Deputado Osmar Terra, ao Deputado Carimbão, que querem votar, mas a nossa posição é verificar a urgência neste e no outro projeto.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Vamos votar nominalmente.

O SR. MIRO TEIXEIRA – Não, não vamos votar nominalmente. Estou pedindo para orientar há algum tempo.

Eu admiro muito o momento de poder, mas eu quero, regimentalmente, falar.

O SR. DANILO FORTE – Sr. Presidente, ques-tão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Com a palavra o Deputado Miro Teixeira.

O SR. MIRO TEIXEIRA (PDT-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós esta-mos diante de um assunto muito sério, como todos os assuntos que chegam ao plenário da Câmara dos Deputados. Nós temos dúvidas sobre a eficácia do projeto, não sobre a intenção do autor, porque ele tem uma trajetória que, por si só, justifica a confiança que nele depositamos.

Se for para estabelecer aqui uma data de vota-ção para o projeto, daqui a 3 semanas, por exemplo, nós podemos votar a urgência, porque teremos prazo para estudar e apresentar razões. Pode ser daqui a 2 semanas. Mas urgência para votar amanhã, não.

O SR. DANILO FORTE – Duas semanas.O SR. MIRO TEIXEIRA – Duas semanas, nós,

do PDT, concordamos em votar a urgência para a discussão, o encaminhamento e a votação do projeto em 2 semanas.

Se o Presidente puder anunciar que nós temos a garantia da Mesa da Câmara dos Deputados, nós votaremos a favor desta urgência. Se não, votaremos contra.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Deputa-do Miro Teixeira, na reunião de Líderes, foi aprovado que a votação só se dará no dia 27, portanto daqui a 2 semanas. Poderíamos votar a urgência hoje e votar, no dia 27, o mérito.

É essa a proposta que nós queremos fazer ao Deputado Ivan Valente, para que ele retire o pedido de votação nominal. E aí faríamos a votação por una-nimidade daqui...

O SR. MIRO TEIXEIRA – Cadê o microfone? O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – É a sua

proposta, Deputado Miro Teixeira: daqui a 2 semanas.O SR. MIRO TEIXEIRA – No dia 27, parece-me

que nós estaremos em plena Semana Santa.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Então,

depois da Semana Santa.O SR. MIRO TEIXEIRA – Como o Deputado Os-

mar Terra já sinaliza dali...O SR. OSMAR TERRA – Primeira semana de

abril.O SR. MIRO TEIXEIRA – ...a primeira semana

depois da Semana Santa.Além do mais, eu prezo muito a reunião do Colé-

gio de Líderes, mas eu prezo muito mais o Plenário da Câmara dos Deputados, Sr. Presidente. Em nenhum momento, em nenhuma época, por melhor que fosse, em todos os tempos, a qualidade dos Líderes, como hoje é, uma reunião, uma assembleia com gente de grande qualidade, nada substitui este Plenário e nada substituirá. O que interessa é o que é decidido aqui.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Muito bem, Deputado Miro Teixeira.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Questão de ordem, Deputado Danilo?

O SR. DANILO FORTE (PMDB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Não, é só para parabenizar V.Exa., porque realmente esta é uma Casa de cons-trução de consenso, e o consenso estabeleceu a data posterior à Semana Santa.

O PMDB apoia o requerimento de urgência para votação da matéria desse brilhante representante do PMDB, Deputado Osmar Terra, para discutir a questão das drogas no País hoje. É uma legislação necessária e urgente.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Não havendo desistência do Deputado Ivan Valente, para que façamos a urgência sem votação nominal, vamos então à votação nominal.

É isso, Deputado Ivan Valente?O SR. IVAN VALENTE – Para orientar, Presidente.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Para

orientar, Deputado...O SR. IVAN VALENTE – Ivan Valente, do PSOL.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Vamos lá.O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu acho o seguinte: nós temos que tirar um pouco os aventais e, pouco a pouco, colocar a posição ali também.


Veja, recebemos a informação de que nós íamos votar essa política de drogas, e o Deputado Carimbão está me avisando que o relatório está pronto há 6 me-ses, hoje, às 5 horas da tarde. Não temos tempo, De-putado Perondi, nem de dar uma olhada nisso.

Segundo, há divergências em relação ao trata-mento que se dá. É polêmico, é público, está na im-prensa, na mídia direta como é que se dá o tratamento. Vejam a questão de São Paulo e do Rio de Janeiro, como é que se enfrenta o problema do crack, etc. Que-remos discutir essa matéria.

O momento da urgência, quando se libera a ur-gência, perde-se a capacidade de negociação. Então, não há uma disposição imediata de votar contra a ma-téria, mas contra a urgência, sim.

Então, nós queremos discutir. Por isso somos contra a urgência e vamos pedir que a votação seja nominal.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Vamos, então, ao encaminhamento das Lideranças.

Como vota o PT?O SR. SIBÁ MACHADO (PT-AC. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu acompanhei a reunião do Colégio de Líderes, representando o nosso Líder José Guimarães.

Naquele instante, sobre esta matéria, eu não ti-nha nenhum conhecimento do seu conteúdo, mas, no entendimento dos demais Líderes, dei a palavra em nome da Liderança do PT de que acompanharíamos, então, este requerimento de urgência, acompanhando toda a orientação do encaminhamento da votação do mérito para o dia 27, como V.Exa. bem frisou.

Porém, em seguida, eu fui procurado por várias pessoas, Parlamentares e outras pessoas, que me trouxeram muitas preocupações sobre o conteúdo, sobre o mérito da questão.

Neste momento, eu vou dizer a V.Exa. que a minha posição vai ser a de acompanhar o Colegiado de Líderes, mas deixando claro que, pessoalmente, fiquei muito preocupado com as questões que foram apresentadas por outros Parlamentares sobre o mé-rito da matéria.

Então, eu queria dizer que o PT tem essa preo-cupação, mas vamos encaminhar conforme a orien-tação de V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – PT, “sim”.Vamos ao PMDB, Deputado Osmar Terra.O SR. OSMAR TERRA (PMDB-RS. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Depu-tados, o encaminhamento do PMDB é o voto “sim”, porque é preciso fazer alguma coisa.

Não agir em relação a questões importantes como a internação involuntária; não agir em questões

importantes como o credenciamento de comunidades terapêuticas; não agir em questões importantes como a ressocialização dos dependentes químicos; incen-tivos às empresas; incentivos fiscais para reinserção; não exigir que haja uma posição mais firme em rela-ção ao tráfico, é deixar ficar como está. E como está, Sr. Presidente? A cada dia a situação está mais grave.

Nós não podemos mais insistir na omissão. Fa-zer discurso filosófico é muito fácil, mas, na prática, na próxima hora, vão morrer mais seis jovens brasileiros. É urgente isso.

Então, o PMDB encaminha “sim” e quer discutir o mérito – aí, sim, segundo a proposta do Deputado Miro Teixeira – nas próximas semanas. Na semana seguinte à Semana Santa, vamos para o mérito, va-mos para o voto.

Vamos decidir isso no voto.Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – PMDB

vota “sim”.O PSDB, Deputado Emanuel Fernandes.O SR. EMANUEL FERNANDES (PSDB-SP. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – De acordo com o tratado no Colégio de Líderes, o PSDB vota “sim”, e vamos pedir urgência no encaminhamento do acordo.

Votamos “sim”.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – PSD,

Deputado Moreira Mendes.O SR. MOREIRA MENDES (PSD-RO. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSD vai encaminhar pela aprovação, deixando claro que temos um projeto apensado, que é de autoria da Deputada Liliam Sá, do Rio de Janeiro, do nosso partido, que propõe também mudanças no Estatuto da Criança e do Adolescente, permitindo a internação compulsória, principalmente dessas crianças.

Por isso, o PSD encaminha o voto pela aprova-ção da urgência.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – PSD “sim”.O Bloco Parlamentar PR/PTdoB/PRP/PHS/PTC/

PSL/PRTB, como vota, Deputado Laercio Oliveira, meu amigo?

O SR. LAERCIO OLIVEIRA (Bloco/PR-SE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a Câmara dos Deputados tem a oportunidade, mais uma vez, de resolver um grave problema que o Brasil enfrenta. Milhares de famílias têm enfrentado o grave problema das drogas em seus lares.

Nesta oportunidade, a posição do nosso Bloco Parlamentar PR/PTdoB/PRP/PHS/PTC/PSL/PRTB é favorável ao encaminhamento do requerimento, vo-tando pelo “sim”.


Aproveito também a oportunidade para abraçar o colega Deputado Givaldo Carimbão, que tem dedi-cado seu esforço e sua inteligência para produzir um trabalho de excelente qualidade nesta Casa.

Portanto, votando “sim”, aprovaremos o requeri-mento de urgência e, conforme relatado por V.Exa., após o dia 27, teremos oportunidade de analisar e discutir o projeto e, se Deus quiser, implantar em nosso País a política nacional de combate às drogas.

Portanto, o nosso bloco vota “sim”.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – O Bloco

Parlamentar PR/PTdoB/PRP/PHS/PTC/PSL/PRTB vota “sim”.

PP, querida Iracema Portella, sobrinha do saudo-so Petrônio Portella, filha de Lucídio Portella e Myriam Portella. É sempre uma honra falar com essa família.

A SRA. IRACEMA PORTELLA (PP-PI. Pela or-dem. Sem revisão da oradora.) – Obrigada pelo cari-nho, Sr. Presidente.

O PP encaminha “sim”, por entender que o com-bate às drogas é uma tarefa urgente e prioritária para o nosso País.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – O PP vota “sim”.

Fica prorrogada a sessão por mais 1 hora, para que tenhamos a votação pelo menos deste requerimento.

Como vota o DEM?O SR. LIRA MAIA (DEM-PA. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Democratas vai votar “sim”, com toda a consciência da importância desta matéria.

Eu queria também aproveitar a oportunidade para ressaltar o grande trabalho que está sendo feito pelo Deputado do Democratas na Secretaria de De-senvolvimento Social de São Paulo, Rodrigo Garcia, que já tem exercitado esse trabalho que hoje se dis-cute neste plenário.

Portanto, o Democratas, com toda a consciência, não só no requerimento de urgência, mas também na matéria, depois de discutida, votará, com certeza, “sim”, por achar relevante o assunto que se discute nesta tarde.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – O DEM vota “sim”.

Como vota o PSB? O SR. GIVALDO CARIMBÃO (PSB-AL. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, neste momento, estamos votando a urgência e não o mérito. Compreendo perfeitamente que é verdade que não está aqui o relatório. Mas é bom deixar claro que o relatório foi aprovado há 6 meses e foi publicado na Casa. Mas compreendo perfeitamente.

Quero comungar com o Deputado Miro Teixeira, duas semanas, três semanas não há nenhum proble-ma. Acho que não é bom votarmos matéria dessa em rolo compressor. Tem que ser construída. É verdade que há alguém contra? É normal e legítimo.

Agora é importante ter consciência de que esta matéria tem de vir à pauta. Se houver alguma emen-da, alguma sugestão, eu quero, como Relator, deixar registrado: não façam destaque, não.

Quero fazer um apelo aos Líderes: procurem-me como Relator da matéria, porque eu estarei pronto para conversar com todos. Nós não podemos prescindir que os Deputados apreciem a matéria. Eu acho que ser contra ou a favor é legítimo. Não é legítimo o conjun-to da Casa não dar resposta à população brasileira.

Estarei conversando com o Governo na quinta--feira, pela manhã, pois assumi compromisso com o Líder Arlindo Chinaglia, com o pessoal do Governo para, juntos, vermos os ajustes que faltam.

Peço a todos os partidos, por gentileza, que me procurem como Relator, e eu estarei pronto para tentar colocar em pauta sem fazer destaque, no momento.

Porquanto, nós votamos, claro, “sim” pela urgência da matéria, discutindo o mérito com os companheiros logo depois.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Deputado Givaldo Carimbão, do PSB, nosso Relator, vota “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Como vota o PDT, Deputado Miro Teixeira?

O SR. MIRO TEIXEIRA (PDT-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PDT vota “sim”.

Mas eu quero me dirigir às Sras. e aos Srs. Depu-tados. Está se tornando prática uma repetição aqui de algo absolutamente abjeto, indesejável, que é o corte do microfone dos Srs. Deputados e dos Srs. Senado-res, quando se trata de sessão do Congresso.

Nós podemos convergir, nós podemos divergir, mas o tempo que nos é dedicado, regimentalmente, é regido por nós. Não há Presidente que tenha o direi-to de cortar microfone de Deputada, de Deputado, de Senadora e de Senador.

Na época da ARENA e do MDB, quando a política era muito mais explícita, intensa, quando isso acon-tecia os Deputados iam para a Mesa. E nunca mais aconteceu. Aconteceu uma vez.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Deputa-do Miro Teixeira,...

O SR. MIRO TEIXEIRA – Eu espero que não aconteça mais.

O PDT vota “sim”.


O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Deputado Miro Teixeira, em nenhum momento esta Presidência mexeu no botão que desliga o microfone.

V.Exa. deve estar-se referindo ao Senador Renan Calheiros por ocasião da...

O SR. MIRO TEIXEIRA – Eu me referi também à sessão de hoje, e eu precisei ficar gritando aqui para que o som fosse restabelecido nesse microfone.

Se V.Exa. quiser, pode requisitar as gravações da TV Câmara.

Pode não ter sido uma coisa...O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Pode ter

sido não intencional.O SR. MIRO TEIXEIRA – Pode não ter sido uma

coisa intencional. É isso.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Em ne-

nhum momento faria isso com V.Exa...O SR. IVAN VALENTE – Sr. Presidente...O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – ...pelo

respeito e admiração que tenho por V.Exa.A SRA. ROSANE FERREIRA – Sr. Presidente,

eu vou encaminhar.O SR. MIRO TEIXEIRA – Por nenhum Deputado.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Aliás,

não sou eu não. Toda esta Casa...O SR. MIRO TEIXEIRA – Toda esta Casa. Não,

todo Deputado é merecedor de respeito.O SR. IVAN VALENTE – Sr. Presidente, questão

de ordem.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Bloco

PPS/PV. (Pausa.)Tem V.Exa. a palavra.O SR. IVAN VALENTE – Sr. Presidente, a ses-

são... Nós já passamos o horário da sessão.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Eu já

prorroguei, Deputado Ivan Valente.A SRA. ROSANE FERREIRA – Já foi prorroga-

da, Deputado. O SR. IVAN VALENTE – V.Exa. não prorrogou

a sessão.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Já foi pror-

rogada.A SRA. ROSANE FERREIRA – Foi prorrogada,

Deputado. O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Acabei

de prorrogar a sessão.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Já foi pror-

rogada.O SR. IVAN VALENTE – Questão de ordem, Sr.

Presidente.V.Exa. não pode prorrogar esta sessão.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Pode sim.

O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Questão de ordem. Sem revisão do orador.) – Pelo motivo que eu vou apresentar nesta questão de ordem, art. 95.

Nós temos aqui.

“O prazo de duração da sessão deverá ser prorrogado pelo Presidente, de ofício, ou, automaticamente, quando requerido pelo Co-légio de Líderes, ou por deliberação do Ple-nário, a requerimento de qualquer Deputado por tempo nunca superior a uma hora, para continuar a discussão e votação da matéria da Ordem do Dia...”

Esta matéria não está publicada na Ordem do Dia. A única matéria da Ordem do Dia é sobre educa-ção, o primeiro ponto que nós votamos nesta Casa.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Para con-traditar.

O SR. IVAN VALENTE – Não há outro ponto na pauta e a sessão não pode ser prorrogada. Por isso eu peço o imediato encerramento da sessão.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Para contra-ditar, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Para contraditar, Deputado Arnaldo Faria de Sá.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a matéria sobre a mesa é considerada matéria da Ordem do Dia. Além do mais, a discussão desse requerimento começou antes das 19 horas. Portanto, V.Exa. poderia prorrogar normalmente. Eu sei que tem muita gente que quer liberar a maconha, mas não sei de gente que quer li-berar o crack não.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – O De-putado Arnaldo Faria de Sá já antecipou o que falaria a Presidência.

Deputado Ivan Valente, o art. 155 é claro. Além de a matéria já estar sendo discutida antes das 19 horas, o artigo diz que a urgência poderá ser incluída automaticamente na Ordem do Dia para discussão e votação imediata.

O SR. IVAN VALENTE – Mas desde que fosse até as 19 horas.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Já estava em discussão a matéria.

O SR. IVAN VALENTE – Não foi aprovada a ur-gência, Presidente.

A SRA. ROSANE FERREIRA – Para orientar.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – PTB,

como vota?A SRA. ROSANE FERREIRA – Para encaminhar,

Sr. Presidente, PV/PPS.


O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – PPS/PV. Perdão.

A SRA. ROSANE FERREIRA (Bloco/PV-PR. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, em 2011, ocorreram neste País 50 mil homicídios. A grande maioria desses homicídios ocorreu entre a população jovem, de 18 a 24 anos. A grande maioria desses ho-micídios foi causada pela dependência química, pelo uso abusivo de drogas, principalmente do crack.

Eu quero pedir, eu quero implorar ao Deputado Paulo Teixeira – Parlamentar por quem eu nutro pro-fundo respeito – que recue nessa situação de pedir o esvaziamento da Casa.

É o Líder, Deputado Paulo Teixeira, que está con-vencendo, pedindo o esvaziamento da Casa quando da votação da urgência.

Pelas mães, Paulo Teixeira, pelas mães! No mês de março, no ano da mulher, pelas mães que hoje cho-ram a morte dos seus filhos, vamos votar a urgência! (Palmas.)

O SR. PAULO TEIXEIRA – Presidente, eu fui citado.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Tem razão. O Deputado Paulo Teixeira foi citado, eu vou con-

ceder a palavra a ele.O SR. PAULO TEIXEIRA (PT-SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, este projeto tem um discurso que vai nessa direção levantada pela Deputada Rosane. E eu, como todos os Deputados desta Casa, me preocupo com o abuso de drogas em nosso País.

Na minha opinião, o projeto vai na direção de estigmatizar o usuário; ele vai na direção de ampliar os problemas que nós temos no sistema carcerário, porque a lei brasileira não discerne quem é usuário de quem é traficante, sendo que muitos usuários que vão para a cadeia são enquadrados como traficantes. E a lei do tráfico é extremamente dura no Brasil.

Nós vamos ampliar o problema da criminalida-de, porque, ao mandarmos usuários para a cadeia, se eles ficarem lá como traficantes, são presas fáceis do crime organizado.

Portanto, o mérito do projeto merece um exame muito melhor por esta Casa. Já que ele merece um exame muito melhor por esta Casa, não se justifica votarmos a urgência nesta tarde.

Por isso, faço um apelo ao autor deste projeto, Deputado Osmar Terra, para que nós possamos não votar a urgência neste dia, pela polêmica que este projeto traz, mas que possamos discutir o seu mérito; e quando votarmos, votarmos o seu mérito.

Esta Casa, na minha opinião, não pode fazê-lo. E aí, Deputada Rosane, por quem tenho o maior res-peito, gostaria de debater esse conteúdo com V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Depu-tado Paulo Teixeira, V.Exa. teve a palavra para se de-fender do que foi falado, agora não como Líder. O PT já encaminhou.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Sr. Presidente Si-mão Sessim, o PT quer reorientar a bancada. Pela Liderança do PT.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Deputado José Guimarães, o Deputado Sibá Machado já havia encaminhado, mas V.Exa. pode falar.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Eu sei. Eu falo pela Liderança para reorientar nossa bancada, que é um direito regimental, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Muito bem, para reorientar.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Primeiro, nós tínhamos feito um pacto com o Presidente Henrique Alves, na semana passada, de que iríamos construir uma pauta aqui da Casa de acordo com as prioridades de cada bancada.

O Deputado Eduardo Cunha, do PMDB, em várias vezes dialogou comigo. Hoje mesmo, dialoguei com as Lideranças do PCdoB e do PSB para buscar um enten-dimento naquelas matérias de interesse desta Casa.

Não fizemos ainda o fechamento da pauta da agenda a ser construída, porque hoje eu não estava presente à reunião. O Deputado Sibá, como Vice-Líder, acompanhou, e não fechamos nada daquilo que é de interesse de cada bancada aqui nesta Casa.

Ao chegar esta matéria à nossa bancada presente à reunião, sem ter conhecimento e forma rápida com que foi solicitada a votação, gerou... Porque nós tínha-mos um acordo, Deputado Perondi, com o Presidente Henrique Alves, de que iríamos discutir as matérias polêmicas em comum acordo com o Colégio de Líderes.

Esta é uma matéria extremamente importante e extremamente grave, como disse aqui o nosso ex-Lí-der, Paulo Teixeira. As condições com que está sendo debatido este projeto, a urgência que está sendo feita não são boas para o País. No mínimo, nós precisamos de um melhor diálogo para votar esta matéria.

Quero, inclusive, dirigir-me ao nobre Líder do PSDB para trabalharmos isso. É claro que queremos discutir a matéria e votá-la, mas vamos tirar essa ur-gência. Vamos discutir melhor isso na reunião dos Lí-deres partidários.

Sr. Presidente, esta Casa vive um momento im-portante. Há questões que estão sendo debatidas na Casa. Inclusive, da semana passada para cá, tivemos


episódios que envolvem a Comissão de Direitos Hu-manos, que é direito do PSC indicar o seu Presidente, que gerou toda essa polêmica.

Nós, portanto, estamos apelando para as Lide-ranças dos partidos para a retirada dessa urgência. Vamos discutir melhor esta matéria com todas as ban-cadas. Do contrário, vamos encaminhar para o bem desta Casa. Uma questão desta não precisa de tanta pressa para ser votada, Sr. Presidente.

Claro que é uma matéria importante, mas não dá para se votar a urgência hoje aqui.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Deputado José Guimarães, como vota o PT?

O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Isto posto, Sr. Pre-sidente...

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – V.Exa. não está falando pela Liderança. V.Exa. está falando como Líder, agora. Então, V.Exa. disporia de 1 minuto e eu já lhe concedi 3 minutos.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Sr. Presidente, pedi a V.Exa. para falar como Líder.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Como Líder, V.Exa. tem 10 minutos. Aliás, ainda há 6 minu-tos. Só que, neste momento de votação, se V.Exa. falar como Líder, tira a palavra dos outros Líderes.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Tudo bem, Sr. Pre-sidente, vou concluir; em seguida, requeiro a fala pela Liderança.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Para concluir, Deputado José Guimarães.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Vamos reorientar a nossa bancada; o nosso voto é “não” à urgência desta matéria.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presiden-te, PTB.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – PMDB, “não”. A reorientação.

O PT reorienta “não”.O PMDB quer reorientar?O SR. ELISEU PADILHA (PMDB-RS. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PMDB, partido que esta Casa conhece como cumpridor de acordo, não pode, de nenhuma forma, neste momen-to, silenciar ante a quebra de acordo. No dia em que esta Casa não honrar os acordos, evidentemente que nós vamos desistir do Parlamento. Aquilo que foi acor-dado, aquilo que está firmado, se não for observado aqui, quero saber onde vai ser observado.

Portanto, o PMDB insiste na manutenção do processo de votação, que já está iniciado, e reorienta.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Deputado e sempre Ministro Padilha, a Mesa não vai alterar. A Mesa vai continuar no processo de votação.

O SR. ELISEU PADILHA – Apenas pedi aos demais partidos que firmaram o acordo que o man-tivessem.

O SR. CARLOS SAMPAIO – Sr. Presidente, como Líder.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nada é mais urgente neste País do que nós tomarmos uma posição com respeito ao combate às cracolândias. Dizer que essa matéria não é urgente é estar fora da sintonia de todo o País.

Cracolândia em todo lugar! Não se pode esperar mais, a matéria é urgente, sim, e tem de ser decidida agora e já, na urgência, para depois se decidir o mé-rito. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Como vota...

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presidente, Sr. Presidente, Sr. Presidente, meu tempo.! Eu não ter-minei meu tempo! Sr. Presidente, tem gente neste País que quer liberar a maconha! Tem gente neste País que quer liberar a maconha! Eu não sabia que tem gente aqui nesta Casa que quer liberar o crack.

Vamos à urgência, já e agora. Chega! (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – O De-

putado Carlos Sampaio pede como Líder do PSDB.O SR. CARLOS SAMPAIO – Sr. Presidente, eu

peço a palavra.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Para

orientar, Deputado Carlos Sampaio.O SR. CARLOS SAMPAIO – Para orientar a

bancada.O SR. NELSON PADOVANI – Mas já outra vez?

Todo mundo já orientou. Vamos terminar, Presidente.O SR. CARLOS SAMPAIO (PSDB-SP. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Não houve orientação da minha parte; houve orientação por parte do Deputa-do Emanuel, que é uma orientação correta. É apenas um registro que faço.

O tema, evidente, é explosivo no sentido de que demanda muitas opiniões sobre o assunto. É um tema conflituoso. Sem dúvida, é um tema urgente, porque foi pautado no Colégio de Líderes, e o PSDB vai cumprir aquilo que foi acordado. (Palmas.) O que nós queremos é que, depois, a análise do mérito seja feita de forma muito mais criteriosa.

Quanto à urgência, o PSDB concordou no Co-légio de Líderes e mantém sua posição que foi aqui externada pelo Deputado Emanuel.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Muito bem, eu vou pedir aos Líderes...

O SR. NELSON PADOVANI – Sr. Presidente, o PSC.


O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – ...que queiram reorientar que só o façam após chamar todos os Líderes que restam.

Eu convido o Deputado, o Líder do PSC.Como vota o PSC?O SR. NELSON PADOVANI (PSC-PR. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSC indica “sim”, porém eu quero falar da importância de votarmos no dia de amanhã a PEC nº 544, que cria o Tribunal Regional Federal do meu Estado, o Paraná, Minas Gerais, da Bahia e do Estado do Amazonas.

O PSC indica “sim”.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – PSC,

“sim”.Como vota o PCdoB, Deputada Jandira Feghali?A SRA. JANDIRA FEGHALI (PCdoB-RJ. Pela

ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, o PCdoB votará “sim”, pela urgência, compreendendo a necessidade de se avançar na discussão do mérito, na medida em que se ganha tempo para isso, para evitar qualquer distorção no sentido de se confundir usuário com traficante ou qualquer arbitrariedade por parte do poder público.

Mas é importante a votação da urgência, porque esse tema merece o enfrentamento imediato deste Congresso e do poder público diante da gravidade que esse problema atingiu na sociedade brasileira.

O PCdoB vota “sim”.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – PCdoB

vota “sim”.PRB, Deputado George Hilton?O SR. GEORGE HILTON (PRB-MG. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, é inegável que a urgência dessa proposta tem que realmente acontecer. E nós, do PRB, entendemos que houve um acordo na reunião de Líderes hoje; o PRB entende que deva ser cumprido esse acordo. Vamos votar “sim”, e é preciso, sim, na questão do mérito, termos ampla discussão para votar. Mas, na urgência, entendemos que deva ser “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Deputado George Hilton, PRB, vota “sim”.

PSOL, Deputado Ivan Valente já orientou.PMN, Deputado Dr. Carlos Alberto?O SR. DR. CARLOS ALBERTO (PMN-RJ. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PMN, em face da gravidade desse assunto, que é uma questão de saúde pública hoje, vota “sim”, sem prejuí-zo da discussão com calma do mérito.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – PEN, como vota? (Pausa.)

Como vota a Minoria?

O SR. ANTONIO IMBASSAHY (PSDB-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, há duas questões: a primeira, que houve um entendi-mento dos Líderes na reunião do Colégio de Líderes. O próprio PT, que participou dessa reunião, assinou requerimento de urgência, e, para surpresa nossa, o PT agora encaminha quebrando o entendimento que aconteceu há poucas horas.

Então, entendemos que é importante a manu-tenção do acordo.

Segundo, Sr. Presidente, essa é uma questão que aflige a população brasileira. Uma família que tem um dependente de drogas na sua residência vive um verdadeiro flagelo.

O Congresso Nacional tem oferecido ao Gover-no todos os meios para reduzir esse problema. O que nos surpreende é que a incompetência do Governo do PT não tem permitido reduzir esse grave problema social em todo o País. Não queremos mais protelar o debate desse tema, que é de grande importância. Apoiar o requerimento de urgência não significa evitar o debate e a discussão no momento em que a matéria vier ao plenário.

Portanto, a Minoria apoia o acordo, tendo em vista a importância desse tema para a sociedade brasileira.

O voto é “sim”.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Deputado

Imbassahy, pela Minoria, vota “sim”.Como vota o Governo, Deputado Arlindo Chi-

naglia?O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT-SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, primeiro eu quero relatar que o autor da matéria, Deputado Osmar Terra, procurou-me, e a sua intenção era votar hoje o mérito da matéria. Ele é testemunha, como eu. E eu ponderei, frente à complexidade, que não era prudente votar o mérito. E foi pela minha intervenção – ele sabe disso –, junto inclusive ao Presidente da Casa, Hen-rique Eduardo Alves, que se decidiu que não deverí-amos votar o mérito. Num primeiro momento, ficaria para votar a semana que vem. Por compromissos na Universidade de Harvard do autor da matéria, ficou então para a semana seguinte.

Pois bem, como foi feito o acordo para que se vo-tasse a urgência, o Governo encaminha “sim”. (Palmas.)

Registro, finalmente, que o Líder José Guimarães tem razão porque, se nós chegamos às reuniões do Colégio de Líderes sem termos ciência – e não era o meu caso – da complexidade da matéria, pode resultar em situações de difícil absorção muitas vezes pelas próprias bancadas.


Então, eu acho que, para melhor funcionamento, e o Presidente Henrique já anunciou que vai fazê-lo, ele vai anunciar previamente qual é a pauta de cada semana.

Então, o Governo orienta “sim” e também cobra daqueles Estados governados pela Oposição que pre-cisam melhorar e muito a segurança pública, a começar do Estado de São Paulo.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – O Go-verno vota “sim”, pela urgência.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – A Pre-sidência solicita a todos os Srs. Deputados e a todas as Sras. Deputadas...

(O Sr. Presidente faz soarem as cam-painhas.)

O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a bancada do PT reorienta total obstrução na bancada do PT.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – ...que tomem seus lugares a fim de ter início a votação pelo sistema eletrônico.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Vamos para a obs-trução, a bancada do PT.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Está ini-ciada a votação.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES – A bancada do PT está em obstrução, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – PT em obstrução, mudou novamente o voto após a discussão.

O SR. DANILO FORTE – Sr. Presidente, uma breve comunicação...

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Danilo...O SR. GIVALDO CARIMBÃO (PSB-AL. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, peço aos companheiros do PSB que compareçam para poder votar a matéria. Companheiros do PSB, por gentileza, compareçam para votar a matéria.

O SR. DANILO FORTE – Peço a palavra para uma breve comunicação, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Deputa-do Danilo Forte.

O SR. DANILO FORTE (PMDB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – É com muito pesar que re-gistro hoje o falecimento do Prof. Wellington Leitão, ex-diretor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará, ocorrido na madrugada de hoje, em Fortaleza.

O Prof. Wellington Leitão foi diretor da Faculdade de Direito da UFC no período de 2003 a 2007. Foi do-cente do Departamento de Direito Público e destacado defensor público, querido e amado em todo o Estado do Ceará. Estava com 71 anos. Deixa cinco filhos, entre eles o Deputado Evandro Leitão, nosso companheiro,

Secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social do Estado do Ceará e Presidente do Ceará Sporting Club.

É com lamento e solidariedade que nós fazemos esta breve comunicação.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu quero chamar a bancada do PTB para vir votar essa matéria extremamente importante. Nós precisamos enfrentar essa chaga social. Precisamos encontrar uma saída, uma alternativa. Internação compulsória, internação involuntária, alguma coisa tem que ser fei-ta. Portanto, eu convoco a bancada do PTB para ir a plenário e votar “sim”, pela urgência. E, posteriormen-te, teremos três semanas para discutir essa questão relativa ao mérito da matéria.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Esta Presidência solicita a todos os Srs. Deputados e Sras. Deputadas que estão nas várias dependências da Casa que venham ao plenário. Estamos em processo de votação nominal.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Depu-tado Zé Geraldo.

O SR. ZÉ GERALDO (PT-PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu concordo ple-namente que essa é uma matéria que ainda precisa ser bastante aprofundada. Naturalmente, há alguns Deputados aqui que vêm fazendo esse debate de forma mais aprofundada, como é o caso do Relator.

Nesse final de semana, no sábado, estive em Redenção, no Estado do Pará, e pude participar de uma plenária, onde bispos daquela prelazia, padres, religiosos e líderes comunitários estavam trabalhando a ideia da Fazenda Esperança.

Todos estão preocupados com a recuperação das pessoas envolvidas com as drogas. Infelizmente, de Norte a Sul do País, em qualquer cidade brasilei-ra, há essa preocupação. Há alguns anos, as drogas eram coisas das grandes cidades, depois das médias cidades. Agora, as drogas estão nas pequenas cida-des e em qualquer parte do País.

Portanto, a sociedade e o Governo precisam fazer algo melhor no sentido da prevenção, mas também no sentido da punição para aqueles que espalham, intro-duzem e produzem as drogas neste País.

O SR. JOÃO PIZZOLATTI – Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Meu Líder,

Deputado João Pizzolatti, sempre meu Líder. O SR. JOÃO PIZZOLATTI (PP-SC. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, agradeço o carinho de V.Exa. O Partido Progressista não é só a favor do regime de urgência, mas também do mérito do projeto.


Considerar não urgente o assunto do crack é não querer enxergar o problema social que as drogas, especificamente o crack, têm causado a toda socie-dade brasileira.

Santa Catarina não foge do problema, ela tam-bém está incluída. São pais acorrentando os filhos, com medo que eles voltem a consumir drogas; são filhos roubando os pais. O problema hoje atingiu todas as classes sociais, atingiu todos os tamanhos de cidade, não é mérito só de cidade pequena, cidade média, ci-dade grande e muito menos de classe social.

O Partido Progressista entende que esse, sim, é um assunto de urgência. Não reconheceu a urgência do câncer, que é o crack, envolvendo a todos... Se deixar o alcoolismo já é difícil, imaginem um adolescente dei-xar de consumir uma droga tão potente como o crack.

O Partido Progressista está junto, apoiando não só o Relator, como o autor do projeto.

O SR. URZENI ROCHA (PSDB-RR. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, toda e qualquer iniciativa que trata da redução do uso e dos problemas causados pelas drogas no País devem ser tomados com muita atenção.

Só quem não quer enxergar neste País a grave doença social que é causada pelo uso das drogas, pelos que estão aí doentes e que custam muito caro ao País...

Portanto, não só seguindo a orientação do meu partido, mas como médico, Presidente, Deputado Si-mão Sessim, eu acho que é um assunto de extrema relevância que nós temos que levar ao término, para que encontremos soluções para diminuir esse mal que afeta toda a sociedade brasileira.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Deputa-

do Otoniel Lima.O SR. OTONIEL LIMA (PRB-SP. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados, eu gostaria de aproveitar, já que os Deputados estão todos nesta Casa, a discussão tão importante desse tema que trazem a esta Casa. Que nós, Sr. Presiden-te, pudéssemos ter o mesmo empenho que estamos tendo com esse projeto importante com a PEC 300, que é o salário da polícia.

E digo, Sr. Presidente, que nós vamos retomar nesta Casa novamente à discussão da PEC 300, que é o piso salarial nacional da Polícia Civil, da Polícia Mili-tar e do Corpo de Bombeiros em todo o Brasil. E quero dizer também, Sr. Presidente, que esse projeto, a PEC 300, do piso salarial, faz parte dos planos de Gover-no da Presidente Dilma antes das eleições até 2016. Mas nós, Sr. Presidente, não podemos ficar esperando até 2016 para dar uma resposta para a nossa polícia.

Então, eu peço encarecidamente a V.Exa. que traga esse projeto ao plenário para que nós possa-mos discuti-lo.

O SR. FABIO TRAD – Sr. Presidente...O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Depu-

tado Fabio Trad.O SR. FABIO TRAD (PMDB-MS. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Ao tempo em que exorto os Deputados do PMDB a virem ao plenário para votar “sim” à tramitação em regime de urgência do projeto, julgo oportuno destacar a excelência científica e jurí-dica do projeto de autoria do Deputado Osmar Terra e dizer a V.Exa. e aos Parlamentares que, por ser o projeto polêmico, é que esta Casa deve votar, porque esta Casa precisa dar respostas importantes à socie-dade, sobretudo aos temas polêmicos que, na reali-dade, afligem o corpo social.

Não é um projeto feito por um cérebro apenas, é, na realidade, a conjunção de psicólogos, assisten-tes sociais, psiquiatras, acolhimento, prevenção e re-pressão também. Por isso, ofereço apoio irrestrito e incondicional ao mérito deste projeto. Não é apenas para os usuários, não é apenas para reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes, mas é também, Sr. Presidente, em atenção às famílias dos usuários que são vítimas deste mal que atinge a sociedade brasileira.

O SR. EDUARDO CUNHA – Sr. Presidente, como Líder.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Como Líder, falará o Deputado Eduardo Cunha, que tem preferência e precedência.

O SR. EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ. Como Lí-der. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu queria fazer dois registros impor-tantes aqui. É o que me traz à tribuna neste momento.

Em primeiro lugar, quero manifestar meu irres-trito apoio ao projeto do Deputado Osmar Terra. É um projeto meritório. Lamentamos que um acordo tenha sido rompido dentro do plenário, quando nós estamos habituados nesta Casa a cumprir acordos. Um Par-lamento que trata e não aprende a cumprir os seus acordos amanhã não pode cobrar dos outros.

Então, quero fazer esse alerta para dizer que la-mento profundamente que tenham rompido o acordo de aprovar a urgência do projeto do Deputado Osmar Terra. Isso não pode se repetir nesta Casa. Vamos dar resposta no voto. Vamos aprovar essa urgência para que possamos votar o mérito do projeto do Deputado Osmar Terra.

Outro assunto que eu queria tratar, Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, é que na semana passa-da nós tivemos a votação da derrubada do veto dos royalties do petróleo.


Todos sabem que assumi publicamente com a minha bancada o compromisso de que não a lideraria porque não me sentia autorizado pela bancada a liderá--la nesse processo, já que existia a vontade da maioria da bancada de votar do jeito que votou. Eu cumpri o acordo que havia feito durante o processo eleitoral da Liderança do PMDB e deixei, como anunciei publica-mente na eleição – não foi nada feito escondido –, que o Deputado Marcelo Castro conduzisse, como conduziu.

Mas quero registrar o seguinte: sou Parlamen-tar do Rio de Janeiro, e estão utilizando, e utilizaram muito, o fato de eu não ter liderado a bancada para insinuarem que eu era favorável à derrubada do veto. Eu, como Parlamentar do Rio de Janeiro, lutei e lutarei pela manutenção do direito do Estado do Rio de Janei-ro – como Parlamentar do Rio de Janeiro.

Todos conhecem a minha luta. Fui o primeiro Par-lamentar que, quando se votou a chamada Emenda Ibsen, na Legislatura passada, ingressou com manda-do de segurança no Supremo Tribunal Federal quanto ao rito que estava sendo adotado.

É certo que houve abusos na sessão, cometidos na forma como foi feita a condução do processo das questões de ordem, do corte de palavras, matérias essas que serão tratadas em mandado de segurança. É certo que esse processo, politicamente, uma hora teria que ser resolvido. É certo que o Rio de Janeiro vai buscar no Poder Judiciário o seu direito. E é certo também que vamos aproveitar esse momento para trazer, no debate do pacto federativo, que não adianta querer discutir pacto federativo, como vamos discutir amanhã, com o rompimento do pacto federativo, em detrimento do Estado do Rio de Janeiro.

É importante saber que temos que lutar. Aí, eu, como Líder, vou lutar para que os cinco Governadores do PMDB – do Maranhão, do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul, de Rondônia e do Rio de Janeiro – não tenham os seus orçamentos e as suas receitas avilta-das por qualquer decisão desta ou das duas Casas.

É importante que todos os Líderes assim o façam com o seus Governadores, porque sabemos que o pro-cesso de desoneração fiscal, a que já foi dado curso no ano passado... A bancada do PMDB já tomou a posi-ção de que não vai aceitar a desoneração das receitas dos Estados e Municípios. Em toda proposta que vier a este Plenário acerca da desoneração que implique em redução do repasse do FPM e do FPE, o PMDB vai se manifestar contrário a essa parte. É a favor, sim, da desoneração, para a redução da carga tributária, mas que ela se dê sobre a receita de quem propõe, que é a União, jamais dos entes federados, Estados

e Municípios, que perderam, só no ano de 2012, com as desonerações, muito mais do que acham que vão receber com a redistribuição dos royalties do petróleo.

Eu queria fazer este registro porque amanhã é um dia importante, já que o Presidente da Casa vai trazer os Governadores aqui para debater o pacto federativo. Não dá para debater pacto federativo de interesse de um só. Só funciona se atender a todos.

É importante que saibamos que temos que redis-cutir a dívida, o seu índice, mas também o volume do fluxo de recursos de pagamento dos Estados acerca dessa dívida. Temos que discutir a unificação do ICMS, para evitar as perdas que sete Estados da Federação vão ter com isso. O volume do fundo de compensa-ção que a União está dando não vai cobrir o total das perdas. Temos que discutir o FPE, porque o Supremo deu o prazo de 5 meses, que vai expirar agora. Esse prazo terá que ser cumprido com uma votação. Isso é muito importante, porque esta Casa amanhã vai ter um momento histórico.

Que fique o registro de que o PMDB vai apoiar que o pacto federativo não cause prejuízo a nenhum ente da Federação. Que fique claro que a nossa po-sição, como Parlamentar do Rio de Janeiro, é consi-derar o que foi feito aos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo e aos seus Municípios uma afronta ao pacto federativo. Tirar 4 bilhões de reais, um quarto da receita de um Estado do tamanho do Rio de Janeiro, somente neste ano corrente, é um absurdo. Fica completamente contraditório discutirmos o pac-to amanhã, sabendo que um ente teve perda de um quarto da sua receita.

Então, o PMDB vai apoiar amanhã qualquer tipo de solução que possa impedir que Estados percam. Se possível, que possam recuperar perdas passadas. Que os Municípios não percam mais e que possam recupe-rar perdas passadas. E que se encontre uma solução para a agressão que foi feita ao Rio de Janeiro. Como eu disse, estou falando como Parlamentar do Rio de Janeiro neste momento, não como Líder da bancada, já que a vontade da maioria da bancada foi respeitada, foi conduzida, e eu cumpri o acordo.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Eu vou

registrar, com muita satisfação, que acompanha o que-rido Deputado Domingos Dutra a Deputada Estadual Eliziane Gama, do PPS do Maranhão. Ela é Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia do Estado do Maranhão.

Seja bem-vinda! (Palmas.)


Acompanha também a nobre Deputada o Depu-tado Waldir Maranhão.

A SRA. FLÁVIA MORAIS – Sr. Presidente, só para um esclarecimento, por favor. Está difícil...

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Já solici-tou a palavra como Líder – e tem preferência e prece-dência –, o Deputado José Guimarães. S.Exa. dispõe de até 10 minutos.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Não usarei os 10 minutos; apenas 3.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Mesmo porque já estou querendo encerrar a votação.

Deputado José Guimarães, V.Exa. tem a palavra.O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT-CE. Como Líder.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu me sinto na obrigação de falar, mais uma vez, após a fala do Líder do PMDB.

O PT não é de quebrar acordo; o PT não é de dar a sua palavra e, depois, roer a corda, como falamos no Nordeste. Quem descumpriu o acordo que nós fizemos no Colégio de Líderes não foi o PT. E não é porque se trata de uma matéria para a qual alguns colegas estão levantando a urgência urgentíssima para ser discutida e votada que se pode atropelar os acordos políticos que são feitos.

Eu ouvi com toda a elegância V.Exa., Deputado Perondi, com toda a elegância, como deve ser a nossa convivência aqui dentro.

Nós tínhamos o acordo – e eu não abro mão disso porque esse acordo foi feito com o Presidente Henrique Eduardo Alves –, de que, das matérias polê-micas, a partir da semana passada, nós iríamos apre-sentar as prioridades de cada bancada. Foi assim que se comportaram a bancada do PT, a bancada do PSB e a bancada do PCdoB, que até hoje não entregaram as suas pautas prioritárias.

Eu não estava presente à reunião do Colégio de Líderes. Mas o Deputado Sibá estava lá. Ao chegar à reunião, já estava sendo assinada a urgência para um projeto de lei que necessariamente carece de melhor discussão entre nós. E nós terminamos votando aqui a urgência dessa matéria.

Eu estou recorrendo a esse argumento para repor a verdade da conduta política que os Líderes devem ter na reunião com o Presidente desta Casa.

Nós não decidimos no Colégio de Líderes an-terior que iríamos pautar qualquer projeto de lei para ser votado esta semana. Nós tínhamos acor-dado que esta semana iríamos votar a MP 587 até amanhã e também a questão dos professores. Nós não tínhamos acordado para votar um projeto dessa

magnitude, que é importante para o País, ainda que haja divergências entre o conjunto das bancadas.

Estou levantando isso para repor para mim, para nós do PT, uma questão que é fundamental. Não po-demos atropelar, passar por cima dos acordos, que, muitas vezes, são maiores até do que os regramentos desta Casa, Sr. Presidente.

Por isso, termino dizendo que a nossa bancada compreende o que houve. Na nossa opinião – e eu, como Líder, assumo isto aqui –, não há problema em a Liderança do Governo ter encaminhando o voto “sim”, até pelos argumentos expostos.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Deputa-do José Guimarães, o Senador Romero Jucá já está conosco.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Eu sei, Deputado.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – É a vo-

tação do Orçamento.O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Eu sei que nós va-

mos votar o Orçamento.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – E nós

temos que encerrar já a sessão.O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Vamos encerrá-la.

Mas, se eu quiser, eu passo aqui 10 minutos. E não quero fazer isso.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Sim, V.Exa. me disse que falaria por 3 minutos. Mas V.Exa. tem até 10 minutos.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Eu já estou termi-nando.

Portanto, a bancada do PT vai continuar no Colé-gio de Líderes acertando, combinando e fazendo valer os acordos aqui dentro. E esse acordo que foi feito de última hora para se votar uma matéria de magnitude como essa não foi a conduta que havíamos acordado. É por isso que o PT mudou a sua orientação.

Mas deixo aqui, Deputado Eduardo Cunha, o meu compromisso. O PT não é de assinar as coisas e, de-pois, retroceder. Houve um erro na condução disso. Daí por que nós mudamos a orientação da nossa bancada.

Obrigado, Sr. Presidente.A SRA. FLÁVIA MORAIS – Sr. Presidente Simão,

só para um esclarecimento.O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Eu vou

conceder a palavra à Deputada Flávia Morais, que pa-rece tem uma reclamação.

A SRA. FLÁVIA MORAIS (PDT-GO. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Só uma dúvida: o Requeri-mento nº 5.941, que não foi votado hoje, mas que está na pauta, poderá ser votado amanhã?


O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Sim, po-derá, com certeza.

A SRA. FLÁVIA MORAIS – Só isso. Eu gostaria que ele fosse incluído na pauta de amanhã.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Ele con-tinua na pauta de amanhã.

A SRA. FLÁVIA MORAIS – Obrigada, Presidente. O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Eu vou

encerrar a votação. Alguém deixou de votar? (Pausa.) Algum Deputado, alguma Deputada deixou de votar? (Pausa.)

O SR. OTAVIO LEITE – Sr. Presidente...O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Deputado

Otavio Leite, rapidamente.O SR. OTAVIO LEITE (PSDB-RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, queria ape-nas registrar o meu testemunho. Se há uma Comissão que nesta Casa se dedicou profundamente a discutir o tema, essa é a Comissão em que protagonizaram os Deputados Givaldo Carimbão, Osmar Terra e outros Deputados com seu trabalho...

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Para en-cerrar, Deputado.

O SR. OTAVIO LEITE – ...acerca desse grande desafio que temos de enfrentar, que é a luta contra o crack.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Deputa-do, o Senado está nos aguardando.

O SR. OTAVIO LEITE – E votei a favor dessa au-diência. Precisamos discutir essa matéria.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Vou re-gistrar, com muita satisfação, a presença do Ministro da Agricultura do Sudão, o Dr. Abdelhalim Almutafi.

Seja bem-vindo, Ministro. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Vamos

encerrar a votação.O SR. COLBERT MARTINS – Sr. Presidente,

pela ordem.O SR. ELISEU PADILHA – Sr. Presidente, como

houve uma citação nominal ao meu Líder, que aqui não se encontra, e eu me sinto no dever de fazer um pequeno esclarecimento, em 30 segundos.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Deputa-do Padilha, o interesse nosso é de... Veja, o Senador Jucá está aqui do nosso lado.

Pois bem, Deputado Padilha. V.Exa. está com a palavra.

O SR. ELISEU PADILHA (PMDB-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em primeiro lugar, o PMDB não criou nenhum fato novo. Gostaria

de ter aqui a presença do Deputado José Guimarães, a quem admiro, respeito e cumprimento por sua po-sição como Líder de partido. Mas o PMDB não exigiu nada mais, nada menos do que aquilo que os roma-nos nos ensinaram: pacta sunt servanda – ou seja, os compromissos, os pactos nos colocam submissos; nós somos servos dos nossos pactos.

E o Deputado José Guimarães – talvez a sua me-mória lhe tenha traído – pessoalmente assinou esse documento. Daí por que nós nos colocamos no dever de contrapor aquilo que tinha sido feito, com todo o respeito e admiração pelo Líder.

Amanhã, seguramente, nós estaremos abraçados em outros temas. Agora, quanto a este, infelizmente, nós tínhamos que manter o que tinha sido acordado.

Era só isso. O SR. OZIEL OLIVEIRA (PDT-BA. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu gostaria de fazer um comunicado que tem relação com o fato que estamos votando.

Ontem, em uma pequena cidade, Angical, no oeste da Bahia, ocorreu o assassinato do Padre Reinan. E comunico a esta Casa que a comunidade do Município ficou impactada pelo assassinato do padre, vitimado por três jovens que passaram pelo processo de vício em crack. Hoje, noticio a toda a comunidade que o Bispo Dom Josafá, toda a Igre-ja e toda a comunidade do oeste da Bahia ficaram impactados com a morte do Padre Reinan. E esta Casa, hoje, vota um projeto que é de relevância para o combate ao crack.

Um grande abraço! Obrigado. O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Deputa-

do Oziel Oliveira, seu pronunciamento será divulgado pelo programa A Voz do Brasil.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Está en-cerrada a votação.

Encerrada a votação, anuncio o resultado: SIM: 344NÃO: 6; ABSTENÇÃO: 6;TOTAL: 356.. O REQUERIMENTO FOI APROVADO. LISTAGEM DE VOTAÇÃO.Proposição: REQ Nº 6947/2013 – Requerimento

de Urgência para o PL 7663/2010 – Nominal Eletrônica Início da votação: 12/03/2013 19:21Encerramento da votação: 12/03/2013 19:45Presidiu a Votação:Simão Sessim


O SR. ESPERIDIÃO AMIN (PP-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, acompanhei o partido nesta votação.

O SR. COLBERT MARTINS – Questão de or-dem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Depu-tado José Airton.

O SR. JOSÉ AIRTON (PT-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Eu queria só fazer um registro aqui, Sr. Presidente.

Na época, na qualidade de Relator de um dos mais importantes projetos aqui da Casa, o que criou a Secretaria de Direitos Humanos, nós introduzimos essa matéria para a discussão. E o Deputado Givaldo Carimbão teve uma participação muito decisiva nesse debate. Eu acho que foi uma das matérias mais discu-tidas, mais debatidas.

Há um acúmulo de temas muito grande, mas nós esperamos, com essa aprovação, dar um caminho para que o Brasil possa ter, de fato, uma política voltada para o combate efetivo às drogas.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. MANDETTA (DEM-MS. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o par-tido na votação anterior.

O SR. COLBERT MARTINS – Questão de or-dem, Presidente.

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHA-DOS À MESA PARA PUBLICAÇÃO

O SR. ROBERTO TEIXEIRA (PP-PE. Pronun-ciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nesta semana de reflexões mais apuradas acerca da problemática feminina, nós Parlamentares desta Casa temos muitas conquistas a comemorar e ainda alguns grandes desafios.

A bancada feminina da Câmara dos Deputados elegeu como pauta prioritária o enfrentamento da saú-de da mulher, a ampliação no cenário político – pela primeira vez na história do País temos uma mulher na Presidência da República e, no último pleito, um número expressivo de mulheres eleitas para diversos cargos eletivos, mas temos muito espaço para avançar – e, sobretudo, o enfrentamento da violência, com a apli-cação cada vez mais da Lei Maria da Penha.

Nesse contexto de grandes desafios, lembro que foi instalada, no dia 2 de junho de 2009, pelo então Presidente Michel Temer, a Procuradoria Especial da Mulher, primeiro órgão sob a batuta feminina na história da Câmara dos Deputados, hoje representado pelas competentes Deputadas Elcione Barbalho, Procurado-ra-Geral; Rosinha da ADEFAL, Flávia Morais e Sandra Rosado, Procuradoras-Adjuntas.

A Procuradoria Especial da Mulher representa avanço na história da legislação brasileira e dá signifi-cativo suporte às ações da bancada feminina em defe-sa das demandas da mulher brasileira, encaminhando discussões de projetos de lei, propostas de emenda à Constituição e de políticas públicas que venham ga-rantir e assegurar diretos para as mulheres brasileiras.

Em consonância com o esforço da pequena, mas aguerrida, bancada feminina da Câmara dos Deputa-dos, o Presidente Renan Calheiros designou a Sena-dora Vanessa Grazziotin Procuradora da Mulher no Senado Federal, ação que destaca a importância do papel da mulher na sociedade brasileira e o esforço dos entes da Federação para diminuir o preconceito e a desvalorização da mulher no que tange a violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvanta-gens na carreira profissional.

Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história. Assim é, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, que contamos com apoio da Presidên-cia desta Casa para o incremento de ações propositivas, como a apresentada pela Deputada Luiza Erundina e que garante a presença das mulheres também nas próximas Mesas Diretoras e Presidências de Comissões.

A inclusão total da mulher na sociedade deve começar por este Poder, pela Casa do Povo e com-partilhada por nós.

Também aproveito esta data tão especial para cumprimentar todas as mulheres que trabalham nesta Casa, as nossas colegas Deputadas, as servidoras, as terceirizadas.

No meu Estado, Pernambuco, gostaria de ressal-tar a importância das ações que têm sido implemen-tadas pela Secretaria da Mulher, criada desde 2007, e que tem como atribuição promover os direitos das mulheres do Estado.

Destaco em especial a política de enfrentamen-to à violência contra a mulher do Governo do Estado de Pernambuco, coordenada pela Secretaria Especial da Mulher, fruto da experiência desenvolvida pelas organizações de mulheres em atuação no Estado, a exemplo do Centro das Mulheres do Cabo, entidade feminista pioneira em Pernambuco na luta pela erra-dicação da violência doméstica. Tal política alinha-se às diretrizes da Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres e do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra a Mulher, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR).

Pelas nossas colegas Parlamentares, pelas nos-sas esposas e filhas, pela mulher brasileira, era o que tinha a dizer.

Muito obrigado.


O SR. VALTENIR PEREIRA (PSB-MT. Pronun-ciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, servidores desta Casa, na sexta-feira, dia 8 de março, comemorou-se o Dia Inter-nacional da Mulher. Certamente houve muitas festas, flores e lindas mensagens.

Tudo isso talvez sejam homenagens vazias diante da real situação em que vivem as mulheres brasileiras, ainda hoje, ano de 2013, século XXI.

O que se comemora afinal?As mulheres que ainda sofrem com a violência

doméstica, apesar da vigência da Lei Maria da Penha?As mulheres vítimas da violência sexual e que

não têm direito a atendimento digno nas unidades públicas de saúde?

As mulheres que não têm onde deixar seus filhos, vez que o Estado não disponibiliza creches em número suficiente para atender a demanda?

As mulheres vítimas de assédio sexual nos am-bientes de trabalho, apesar da contundente ação ini-bidora da gloriosa Justiça do trabalho?

As mulheres que sofrem com a desigualdade sa-larial em relação aos homens, apesar de desenvolver com rara competência seu labor?

Enfim, nem tudo são flores!Muito ainda há por fazer e pouco para se come-

morar.Na tentativa de contribuir para a mitigação dos

problemas vividos pelas mulheres brasileiras, apre-sentei projeto de lei, denominado “lei da igualdade”. Uma lei de natureza fundamentalmente principiológica.

No referido projeto fiz constar que todas as mu-lheres, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, gozam dos direitos fundamentais e, portanto, devem lhes ser asseguradas as oportunida-des de acesso, em respeito a uma vida digna e livre de preconceitos de gênero.

Essa iniciativa de ação afirmativa visa corrigir a discrepância entre o ideal igualitário das sociedades democráticas modernas e a realidade, decorrente de um sistema de relações sociais marcado pela desi-gualdade e pela hierarquia opressora em relação à pessoa do sexo feminino.

A necessidade de se criar uma legislação que coíba a discriminação de gênero contra a mulher, na ambiência profissional, é reforçada pelos dados que comprovam sua ocorrência habitual na sociedade bra-sileira, sendo patente a necessidade de ações norma-tivas que possam definir e orientar políticas nacionais de prevenção e contenção das referidas condutas discriminatórias.

Ao retirar, pela segunda vez, o projeto de pauta, perdeu-se uma oportunidade ímpar de se aprovar um projeto de imenso interesse social, transformando os nossos discursos em ação concreta.

Enfim, festas, flores, mensagens e homenagens vazias não mudarão a dura realidade que vivem as mulheres brasileiras. É preciso avançar. E avançar ainda mais.

Como diria Geraldo Vandré, “quem sabe faz a hora não espera acontecer”.

A hora, caros colegas, é agora!Eu já fiz a minha parte.O projeto da “lei da igualdade” está aí. Basta

votarmos.Por fim, que nessa luta, Deus ilumine as mulhe-

res brasileiras!Sr. Presidente, muito obrigado. Solicito a V.Exa.

que autorize a ampla divulgação deste pronunciamento nos meios de comunicação da Casa.

O SR. LEONARDO QUINTÃO (PMDB-MG. Pro-nunciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presi-dente, Sras. e Srs. Deputados, disposto a contribuir com o debate econômico, tornando-o mais inteligível a todos, e considerando a relevância desta temática para o desenvolvimento nacional, mais uma vez uso esta tribuna em nome do povo mineiro e brasileiro.

As dificuldades para o nosso desenvolvimento econômico são históricas e muitas vezes contextuali-zadas até mesmo no anedotário nacional. Quem nunca se espantou com o lesivo sistema tributário do nosso País – secularmente construído –, que carrega em si tanta injustiça e tributa a produção de forma robusta e equivocada? O que dizer das nossas enormes difi-culdades na seara da mobilidade urbana nos grandes centros e de nossa ainda precária infraestrutura, que já duram décadas, retirando do trabalhador preciosas horas de descanso e aumentando o já famigerado Custo Brasil, além de outras peculiaridades que sempre atra-vancaram nossos indicadores sociais e econômicos?

Os problemas estão aí há décadas, alguns, a rigor, há séculos. A diligência e a competência de pessoas de bem, que souberam planejar seus atos e tiveram coragem de enfrentar todos estes desafios, como o ex-Presidente Lula e a Presidenta Dilma, estão atenu-ando este cenário desolador que tanto macula nosso desenvolvimento.

Hoje, neste Parlamento, gostaria de sintetizar com os meus pares e com toda a sociedade brasileira alguns indicadores econômicos que, por um lado, re-fletem grandes avanços e, por outro lado, nos permitirá ter a coragem de enfrentar antigos gargalos historica-mente existentes.


Apesar das enormes dificuldades econômicas em 2012 decorrentes de guerras no Oriente Médio, da cri-se fiscal dos Estados Unidos e de países importantes da Zona do Euro, como Itália e Espanha, sem nos es-quecer de nações à beira do caos fiscal, como Grécia e Irlanda, o Brasil ainda foi uma exceção e gerou 1,3 milhão de novos empregos em 2012, segundo dados do CAGED, do Ministério do Trabalho.

Em relação aos resultados fiscais do Governo, podemos afirmar que o setor público consolidado re-gistrou superávit de R$ 30,3 bilhões em 2013, o me-lhor resultado mensal desde 2001. O Governo Fede-ral registrou superávit de R$ 26,1 bilhões; governos regionais, superávit de R$ 4,2 bilhões; e as empresas estatais, déficit de R$ 49 milhões.

Caros colegas, em meio à crise que insiste em perseguir as nações de Primeiro Mundo e à consi-derável desaceleração do crescimento chinês, agora afirmamos, calcados em indicadores do Banco Central do Brasil, que, no acumulado dos 12 meses, o supe-rávit alcançou consideráveis R$ 109,2 bilhões, o que é muito relevante.

Por sua vez, outro indicador vital para se aferir a saúde financeira do País – seu resultado nominal, que inclui o superavit primário e os juros nominais apropriados – foi superavitário em R$ 7,6 bilhões em janeiro.

Em meio a este mar revolto, cujas ondas vêm de nações primeiro-mundistas, também decorrentes de suas crises fiscais e redução de ganhos de produtivi-dade no trabalho, além de não poderem contar com “janelas demográficas”, como no caso do Brasil, saber e refletir, Srs. Deputados e Sras. Deputadas, que a re-lação dívida líquida do setor público versus PIB está estável, também em função do superávit primário, é um bálsamo que deve, sim, ser considerado nos de-bates políticos e econômicos, pois fortalece a nossa posição como sexta economia do mundo.

Outros indicadores fundamentais para se aferir o desenvolvimento das nações passa também pelo processo de “bancarização” dos cidadãos, ou seja, um cidadão com seus documentos e uma conta aberta em instituição financeira pode, por exemplo, ter acesso a um crédito consignado que apresenta uma taxa de ju-ros muito mais baixa e vantajosa. Nesta linha, ao anali-sarmos que as operações de crédito do nosso sistema financeiro atingiram R$ 2,367 bilhões em janeiro de 2013 (BACEN), registrando estabilidade relativamente ao mês anterior e acumulando um aumento de 16,4% nos últimos 12 meses, acalmamos um pouco aqueles economistas que estavam ao longo de 2012 preocu-pados com o aumento da inadimplência.

Avançando, podemos afirmar que não se desen-volve nenhuma nação e não se constrói um grande país sem recursos de terceiros (operações de crédi-to), dentro da capacidade financeira do tomador e sob taxas de juros justas. A relação crédito/PIB em janeiro de 2013 situa-se em 53,2%, indicador aceitável que não sofreu muita alteração em relação a dezembro.

Na verdade, caros colegas, o mercado e o Go-verno Central tentam a todo custo entender como uma combinação que parecia um sucesso – combinação de juros a um patamar inédito de 7,25% ao ano, alguns bilhões de reais de desonerações e estímulos aos nos-sos empreendedores em setores chaves da economia, uma taxa elevadíssima de empregos formais, somados a uma taxa de câmbio mais palatável à indústria e aos exportadores – não foi capaz de incrementar a taxa de crescimento da nossa economia.

Entender este processo é fundamental para a nossa República. Pesquisando alguns economistas de renome e a ata do COPOM, conseguimos um diag-nóstico aceitável: O problema está na oferta, e não na demanda. Em outras palavras, o Governo, acertada-mente, tenta estimular os investimentos do setor pro-dutivo nacional, tentando exatamente suprir toda esta demanda que está nascendo no Brasil, fruto de uma melhor distribuição de renda, aumento da bancariza-ção e, por fim, do próprio aumento de mais de 6% ao ano da nossa massa salarial!

É preciso estimular os investimentos, e o Gover-no está trilhando este caminho, todos devemos reco-nhecer. O time (timing) e a resposta do setor privado serão fundamentais nesta equação, pois as conquistas macroeconômicas, como controle e metas de inflação, grandes reservas internacionais, alongamento do perfil da dívida pública, câmbio mais favorável e taxa de ju-ros de Primeiro Mundo, são conquistas inegociáveis, verdadeiras vitórias do povo brasileiro, além, é claro, do fortalecimento das instituições republicanas.

Buscando ampliar a oferta, estimulando os in-vestimentos, a Presidenta Dilma vem desonerando a importação de máquinas e equipamentos industriais, concedendo portos, ferrovias, rodovias e aeroportos defasados à iniciativa privada, além de todo um esfor-ço para ampliar o PAC.

Os críticos de plantão podem estar afirmando que nem mesmo todas estas medidas estão sendo suficientes, mas a pergunta republicana a fazer é a seguinte: se o PIB de 2012 cresceu menos de 1% com todas estas medidas, como se comportaria se o Governo fosse omisso e leniente? Uma das grandes causas do crescimento negativo em 2012 da agricultu-ra e agropecuária foi, sem dúvida, fatores climáticos e fragilidades na demanda internacional, que acertaram


em cheio a produção de soja e trigo, para ficarmos em apenas dois exemplos. Há fatores que ultrapassam qualquer previsibilidade racional.

Portanto, meus caros colegas, apesar do nebuloso cenário econômico internacional que ainda não con-seguiu dissipar as pesadas nuvens de uma das maio-res crises de liquidez do sistema capitalista, o Brasil dá mostra de sua robustez econômica e solidez, e se mostra, como nunca, capaz de enfrentar os históricos problemas que sempre comprometeram nosso desen-volvimento social, como as enormes dificuldades na nossa infraestrutura e mobilidade urbana.

Saber aproveitar este cenário de fortalecimento econômico do País e financeiro do Estado, para se avan-çar em produtivas parcerias com a iniciativa privada, será oxigênio para que possamos mitigar os gargalos na infraestrutura e avançar na distribuição de renda.

O fato é que economistas sérios e o Governo estão prevendo para 2013 um crescimento em torno de 3% ao ano, pois, a rigor, todos os fatores negativos que poderiam macular o crescimento da Nação aconte-ceram neste ano de 2012, comprometendo acertadas políticas econômicas como a redução dos juros em patamares inéditos, desonerações inteligentes para estimular a produção e o fortalecimento de políticas públicas que buscam mitigar a miséria neste País.

Trabalhar para fortalecer a oferta, via indução ao investimento, será lembrado no futuro como uma ges-tão inteligente e anti-inflacionária, adotada pela atual Presidente da República. Uma geração inteira padeceu para que hoje tivéssemos a estabilidade econômica; outras tantas padeceram com as enormes injustiças sociais na nossa Nação, mas, com certeza, a “luz no fim do túnel” começa a iluminar um futuro mais prós-pero para todos nós, apesar das dificuldades interna-cionais colocadas.

Muito obrigado.O SR. JORGE TADEU MUDALEN (DEM-SP.

Pronunciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Pre-sidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribu-na para trazer novamente à baila o projeto de lei de minha autoria o PL 7.182, de 2010, que versa sobre tema de relevante importância social em prol da saú-de dos diabéticos do Brasil inteiro. Esse projeto visa regulamentar a disposição dos produtos alimentícios recomendados às pessoas com diabetes em espaço único, específico e em destaque.

No que podemos perceber, a falta de informação por parte dos estabelecimentos comerciais e também dos próprios consumidores diabéticos eleva os riscos à saúde da população.

Vale esclarecer que o diabetes é uma disfunção crônica, cujo portador para total ou parcialmente de pro-

duzir insulina, hormônio responsável pelo transporte da glicose para as células do organismo, proporcionando a energia necessária para as atividades diárias. É na verdade uma disfunção do pâncreas que não possui cura. E, para ter uma boa qualidade de vida, faz-se necessário, acompanhamento médico, alimentação saudável, restritiva e equilibrada, para que não haja agravamento da doença.

Sabemos, caros colegas Deputados, que a cada ano as estatísticas demonstram um crescimento assus-tador dessa doença. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, estima-se que a cada 5 segundos um novo caso de diabetes é registrado e que atualmente no mundo já existam mais de 280 milhões de portado-res de diabetes. No Brasil, cerca de 12% da população já foi diagnosticada como diabética, o que equivale a quase 34 milhões de diabéticos em todo país.

Esse número assustador merece a atenção desta Casa, não só em relação a esse projeto de lei de mi-nha autoria, que visa melhorar as condições de acesso aos produtos voltados a esse público, mas também na busca de outros mecanismos de acessibilidade à infor-mação, a medicamentos e a equipamentos de controle, além de debater formas de incentivo à pesquisa para cura do diabetes.

Não obstante já existirem leis estaduais que visam disciplinar essa matéria, dentre outras, normas para rotulagem dos produtos light e diet, cabe sem sombra de dúvidas a esta Casa legislar a respeito desse tema de relevante importância nacional.

É importante abrir um parêntese para esclarecer melhor ainda algumas diferenças entre os tipos princi-pais de diabetes, o diabetes tipo 1 e o tipo 2.

O diabetes conhecido como Mellitus Tipo 1, que atinge menos de 10% dos diabéticos, geralmente apa-rece ainda na infância, e é também conhecido ou cha-mado de diabetes insulino-dependente, pois o corpo produz pouca ou nenhuma insulina. Pessoas com esse tipo de diabetes precisam tomar doses de insulina dia-riamente para sobreviver.

Já o Diabetes Mellitus Tipo 2 ocorre em 90% a 95% do total de casos de diabetes. Este tipo de diabe-tes nem sempre necessita da administração de insulina e geralmente ocorre na idade adulta, pelo excesso de peso e má alimentação. Ultimamente, muitas crianças já apresentam quadros da doença, devido à obesidade infantil. Nesse último caso, a insulina é produzida em quantidade normal ou aumentada, porém não ajuda o corpo a usá-la de forma adequada.

Nas justificativas apresentadas por mim para o PL 7.182 relatei que a indústria de alimentos, nas últi-mas décadas, tem disponibilizado no mercado produ-tos alimentícios voltados para os portadores de diabe-


tes, de modo a lhes possibilitar alimentação saudável, sem lhes comprometer a saúde. No entanto, há uma variedade de produtos diet e light no mercado, geran-do confusão ao consumidor. Nem todo alimento diet é recomendado para uma pessoa com diabetes. Com isso, é extremamente necessária a diferenciação dos produtos recomendados para esse público nas gôn-dolas dos supermercados.

Esse projeto de lei objetiva, justamente, induzir os proprietários e responsáveis pelos estabelecimen-tos que comercializem produtos alimentícios recomen-dados para pessoas com diabetes a acomodá-los e expô-los em espaço único, específico, de destaque e acessível a esse público consumidor específico, faci-litando assim sua localização, sua escolha dentro das especificações médicas e nutricionais, evitando riscos de erros que possam comprometer sua saúde.

A diabetes, quando não tratada adequadamen-te, pode causar complicações como ataque cardíaco, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas na visão, amputação dos pés e lesões de difícil cicatriza-ção, dentre outras.

Esse projeto de lei está totalmente em conso-nância com a realidade social. E não se trata de um problema isolado, pois é uma questão de saúde públi-ca que envolve todo País. E é responsabilidade desta casa atender a tal demanda. Impor obrigatoriedade aos estabelecimentos comerciais de maior porte não cau-sará mais gastos aos empresários do setor, pois cuida apenas de lhes impor melhor adequação do espaço físico de que já dispõe cada estabelecimento comercial.

Enfim, facilitar a vida das pessoas portadoras de diabetes é o objetivo principal dessa proposição legis-lativa, que alerta para o número crescente dos casos no Brasil e no mundo.

Portanto, Exmo. Sr. Presidente, nobres pares, o PL 7.182 merece a atenção dos colegas, para o qual espero integral apoio, quando for apreciado pelo Ple-nário desta Casa.

Meu muito obrigado.O SR. BIFFI (PT-MS. Pronunciamento encaminha-

do pelo orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, ocupo esta tribuna para comunicar aos colegas de Parlamento e a todos que nos acompanham pela TV Câmara e Rádio Câmara a realização da Marcha das Centrais Sindicais, ocorrida, na última semana, aqui em Brasília, que teve a participação de aproximadamente 50 mil trabalhadores e trabalhadoras de todo o País.

Com o tema Desenvolvimento, Cidadania e Va-lorização do Trabalho, as centrais sindicais Força Sin-dical, Central Única dos Trabalhadores – CUT, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB, União Geral dos Trabalhadores – UGT, Nova Central

Sindical de Trabalhadores – NCST e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil – CGTB apresentaram inúmeras reivindicações, entre elas a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 393, de 2001, que prevê a redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais sem redução de salá-rios, o que vai resultar em mais de 2 milhões de novos postos de trabalho

Além disso, Sr. Presidente, os participantes le-vantaram ainda a bandeira sobre a regulamentação da Convenção 151/OIT; ratificação da Convenção 158/OIT; fim do fator previdenciário; fim do trabalho escravo; fim do trabalho infantil; aprovação da PEC 57-A, que ga-rante condições dignas de trabalho para pessoas com deficiência, igualdade de oportunidade entre homens e mulheres; política de valorização dos aposentados; 10% do Produto Interno bruto – PIB para a educação; 10% do Orçamento da União para a saúde; correção da tabela do Imposto de Renda; e a ampliação do in-vestimento público.

Nesse sentido, parabenizo a organização do evento pela realização dessa excelente mobilização.

Aproveito para destacar a participação dos meus companheiros e companheiras sul-mato-grossenses da Federação dos Trabalhadores em Educação – FETEMS, de Mato Grosso do Sul; da Central Única dos Trabalha-dores; e representantes dos Sindicatos Municipais dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul.

A minha expectativa, agora, é que as reivindica-ções da Marcha reflitam diretamente nas pautas e de-cisões aqui no Congresso Nacional e, com isso, na me-lhoria, valorização e respeito ao trabalhador brasileiro.

Era o que eu tinha a dizer, Senhor Presidente.Muito obrigado.O SR. SANDES JÚNIOR (PP-GO. Pronunciamen-

to encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na última sexta-feira, dia 8 de março, celebramos mais um Dia Internacional da Mulher. E com eles podemos fazer algumas reflexões sobre a situação dessa maioria da população brasileira e os avanços que vêm sendo perpetrados pelo Governo Federal para melhorar a situação das mulheres em nosso País e que servem de referencia a ações pelo mundo afora.

Sobre um destes avanços passo a discorrer agora. Falo da Central de Atendimento à Mulher, usada pelos parentes e vítimas do tráfico de pessoas e outros tipos de violências contra as mulheres cometidos no exterior, e que vai ser ampliada para mais dez países na Améri-ca do Sul, América Central e Europa ainda neste ano.

O serviço, conhecido como “Ligue 180”, coorde-nado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, no Brasil, já funciona


em Portugal, Espanha e Itália, desde 2011. O Ligue 180 foi determinante, por exemplo, para o resgate de quase 40 mulheres brasileiras e estrangeiras, no ano passado, que estavam sendo exploradas sexualmente em Ibiza e Salamanca, na Espanha.

De acordo com a Diretoria de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, o Governo brasileiro tem acompanha-do a situação em pelo menos 22 países. Por enquanto, as negociações só avançaram com autoridades das dez regiões que serão divulgadas nestes próximos dias.

A realidade da violência é uma preocupação em qualquer parte do mundo, seja no interior de países africanos onde as mulheres ainda estão sujeitas a de-formidades físicas, seja nas grandes cidades do Brasil e de outros países desenvolvidos onde ainda enfrentam o machismo e a violência de homens que se julgam proprietários de suas parceiras.

O diagnóstico preliminar, feito pelos representan-tes brasileiros de direitos humanos e direitos femininos, considera não só o número de mulheres traficadas, mas os locais onde a comunidade brasileira é mais expressiva; onde existe apoio diplomático mais efetivo, como consulados e embaixadas; e onde há presença de autoridades policiais brasileiras, como adidos da Polícia Federal.

Pelos padrões criados para que o serviço funcio-ne no exterior, o Ligue 180 precisa ser uma fonte de informações sobre tráfico, outros tipos de violência e direitos para mulheres que estão no exterior, e garantir a orientação adequada para que as vítimas consigam apoio das instituições locais especializadas ou dos consulados, no caso de pessoas que querem voltar para o Brasil, mas não conseguem.

Temos conseguido muitos avanços, mas infeliz-mente ainda vivenciamos diversas formas de violência contra a mulher. O Governo brasileiro tem sempre pro-curando ampliar nosso atendimento para dar o apoio necessário a essas vítimas, e estamos sempre em negociações com outros países.

Criada em 2005 pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, a Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180) é um serviço de utilidade pública que orienta as mulheres em situação de violência sobre seus direi-tos. Tem a intenção de prestar uma escuta e acolhida nessas situações e fornecer informações sobre onde podem recorrer caso sofram algum tipo de violência. O atendimento funciona 24 horas, todos os dias da semana, inclusive em finais de semana e feriados. É um serviço de extrema relevância e que tem mostrado um retrato cruel da realidade brasileira no que tange às mulheres. Mas tem atuado ainda como escoadouro de denúncias que tem levado homens a serem confron-

tados com a Justiça e ajudado a minorar o problema enfrentado diariamente por milhões de mulheres em todo o nosso País.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. ANDRÉ ZACHAROW (PMDB-PR. Pronun-

ciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, gostaríamos de chamar a atenção, hoje, para um problema que tem chegado até nós através de nosso trabalho na Comissão de Agri-cultura desta Casa.

Refiro-me à questão da falta de capacidade de armazenamento para a produção agrícola do País, que tem provocado graves prejuízos para a economia brasileira.

Reportagem do jornal Gazeta do Povo publicada no início desta semana aponta que segundo a Compa-nhia Nacional de Abastecimento – CONAB, a capaci-dade de armazenagem do Brasil é de 121 milhões de toneladas – considerando apenas os espaços desti-nados a granéis, os mais comuns para estocar soja, milho e trigo, produtos que representam quase 90% da produção total do País.

Considerando a projeção da supersafra de grãos de 185 milhões de toneladas, segundo levantamento da Expedição Safra Gazeta do Povo, o País possui uma defasagem de 64 milhões de toneladas, pouco mais de um terço da produção.

Segundo a matéria, a situação fica ainda mais preocupante se o estudo da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação – FAO for le-vado em consideração.

Isso porque, de acordo com a entidade, o ideal é que o País tenha capacidade para armazenar 120% de sua produção.

Com base nessa meta, o déficit de armazenagem brasileiro chegaria para 100 milhões de toneladas.

Essa situação é ainda mais grave quando se considera que a falta de armazéns obriga produtores a escoar rapidamente sua produção, mas o País tam-bém sofre com a infraestrutura deficiente de transporte.

Ainda segundo a reportagem, o problema de ar-mazenagem da produção é realidade em todo o terri-tório brasileiro. Dos 27 Estados, apenas cinco, todos sem tradição agrícola, teriam capacidade nominal para acomodar suas safras. Nos demais, incluindo Paraná e Mato Grosso, os dois maiores produtores brasilei-ros, a falta de espaço para estocar a colheita chega a quase metade da capacidade dos armazéns insta-lados. Em Mato Grosso, a capacidade de armazena-gem é suficiente para acomodar somente a colheita da soja, que deve superar a marca de 24 milhões de toneladas neste ano.


Segundo o superintendente do Instituto Mato--grossense de Economia Agropecuária – IMEA, Otá-vio Celidonio, apenas um terço dos produtores mato--grossenses têm armazéns na propriedade. O Estado precisaria de armazéns para receber mais 17 milhões de toneladas e, para suportar o crescimento previsto para as próximas safras, outras 50 milhões de tone-ladas até 2050.

O Paraná, responsável por um quarto da produção de grãos do País, enfrenta situação semelhante. Na safra 2010/2011, ano em que a produção paranaense de soja passou de 15 milhões de toneladas, cooperati-vas do Estado chegaram a alugar ginásios de esportes para abrigar a safra. Atualmente, 55% da capacidade estática de armazenagem do Estado estão nas mãos do sistema cooperativista.

Apesar dos esforços e investimentos realizados nos últimos anos, o Brasil ainda está longe de zerar o déficit de armazenagem. De acordo com dados do grupo de armazenagem da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos – ABIMAQ, o setor agrícola, incluindo os agricultores, cooperativas, indústrias e Governo, precisa investir cerca de R$10 bilhões para construir a quantidade necessária de ar-mazéns e silos. Nos últimos 5 anos, ainda segundo a entidade, foram injetados entre R$7 bilhões e R$8 bilhões.

Para o superintendente adjunto da Organização das Cooperativas do Paraná – OCEPAR, Nelson Cos-ta, o aumento da capacidade de estocagem do País passa por um aporte do Governo Federal.

O setor está reivindicando uma linha de crédito a juros baixos e prazo longo de pagamento especial-mente para essa finalidade. A expectativa é que a medida seja anunciada junto com o Plano Safra (PAP) 2013/2014 em maio.

É preciso destacar ainda que a deficiência na ca-pacidade de armazenamento prejudica, em especial, o pequeno produtor rural, que não tem condições de investir em silos próprios e acaba muitas vezes tendo que comercializar sua produção a um preço mais bai-xo para não correr o risco de perdê-la.

Sabemos que, nesse momento de crise econô-mica mundial, a agricultura tem sido fundamental para sustentar os índices de crescimento do Brasil.

Portanto, é fundamental que nossos agricultores tenham as condições necessárias para continuar inves-tindo e garantindo a geração de empregos e renda tão importante para a redução das desigualdades sociais.

É imprescindível que o Governo Federal se cons-cientize da necessidade de investir mais na infraes-trutura de armazenamento, bem como criar linhas de

crédito para permitir que os produtores e cooperativas possam construir seus próprios silos e armazéns.

Sr. Presidente, peço a V.Exa. que autorize a di-vulgação do meu pronunciamento no programa A Voz do Brasil.

O SR. WALTER FELDMAN (PSDB-SP. Pronun-ciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta Casa, hoje, rela-tar sobre nossa comitiva à Bolívia.

Na última quinta-feira, dia 7, eu e mais quatro De-putados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Trabalho Escravo da Câmara desembarcamos na Bolívia com a missão de conhecer como é feito o alicia-mento das vítimas de exploração do trabalho escravo daquele país no setor têxtil paulista.

As estatísticas do Centro de Imigração apon-tam que 40 mil bolivianos deixam o país todo ano com destino ao Brasil. Os bolivianos entram no Brasil como turistas, com visto de 3 meses, conforme a Lei nº 6.815, de 1980, Estatuto do Estrangeiro. Depois desse período passam a viver indocumentados e em situação vulnerável.

Em uma das operações de fiscalização, promo-vidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela Polícia Federal (PF), do ano passado, 2012, a CPI do Traba-lho Escravo da Câmara Federal, da qual sou Relator, acompanhou, na cidade de São Paulo, uma blitz que constatou em diversos locais da Zona Norte exploração de trabalho escravo entre imigrantes bolivianos. Eles trabalhavam mais de 15 horas por dia, em condições degradantes, comendo, dormindo e trabalhando no mesmo local por valores desprezíveis.

No setor têxtil, a peça de roupa chega a ser vendi-da em lojas de grife por um preço até 100 vezes maior do que era ganho pelos trabalhadores.

No senso comum boliviano a prática do aliciamen-to não é crime, mas sim uma oportunidade oferecida e aceita por livre e espontânea vontade pelo trabalha-dor migrante. Há apenas 6 meses foi criada a Lei de Combate ao Tráfico de Pessoas na Bolívia, mas até então a estrutura administrativa do Estado para sua implantação ainda não está pronta.

Acredito que devemos nos empenhar em dar vi-sibilidade a esse problema tanto no Brasil quanto na Bolívia. Tratar esse assunto apenas pela lógica de que é algo familiar não é a postura mais prudente, pois sa-bemos que existe uma cadeia produtiva que envolve grandes empresários da moda internacional que real-mente lucram com esse tipo de crime. Esses têm os melhores advogados e não são facilmente punidos. Não podemos admitir esse lucro que trabalha com a perda de direitos civis e humanos.


O Estado de São Paulo sancionou, no começo deste ano, a Lei nº 1.034, de 2011, que prevê o fecha-mento de empresas instaladas em território paulista que se utilizam de trabalho análogo à escravidão em qualquer elo da cadeia produtiva. A medida, portanto, atinge empresas que usam direta ou indiretamente trabalhadores em condição de escravidão.

A opção da aplicação de sanções econômicas pela lei estadual é justificada por conta da prerrogati-va da União em legislar sobre questões trabalhistas. Nós, aqui da Câmara, aprovamos no ano passado, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 438, de 2001, que permite a expropriação de imóveis rurais e urbanos onde a fiscalização encontrar exploração de trabalho escravo, e agora é aguardada a votação no Senado.

A aprovação da Lei nº 1.034 pela Assembleia Legislativa de São Paulo e sua sanção pelo Governo é um avanço na luta contra o trabalho escravo e, em parte, é uma conquista da sociedade mobilizada em torno da PEC 438.

Devido a esses avanços em nosso País, volta-mos satisfeitos da Bolívia, pois pudemos identificar o centro de recrutamento e como se dá a cadeia crimi-nosa, encontrando algumas propostas de solução para o Brasil e a Bolívia.

Para construir uma possível parceria de coope-ração, nós nos reunimos com setores representativos de movimentos sindicais e movimentos de proteção às mulheres de diferentes regiões do país que demons-traram suas preocupações a respeito das condições de emprego e questões sociais dos trabalhadores bo-livianos no Brasil.

Encontrar maneiras para que o boliviano não ex-porte pessoas para serem exploradas, mas produtos para o Brasil, é o grande desafio dos dois países. Du-rante as reuniões com diferentes setores da sociedade ficou clara a expectativa boliviana em ter o Brasil como um forte mercado importador.

Apesar das dificuldades com a segurança de fronteira, o narcotráfico, o contrabando, o tráfico de pessoas, as diferenças institucionais e econômicas, já existe o movimento de autoridades bolivianas em ten-tar atrair empresas e cadeia produtivas brasileiras do setor têxtil para se instalarem na Bolívia e ajudar nesse trabalho de elevar o setor comercial do lado boliviano. Outro modelo de integração econômica defendido pe-los bolivianos seria pelo viés energético.

A Bolívia é uma grande exportadora de energia para o Brasil, principalmente de gás. Empresas brasilei-ras poderiam ser realocadas para a zona de fronteira, onde fugiriam dos problemas das megacidades e se beneficiariam dos custos de mão de obra, instalação

mais barata, acesso à energia que flui na fronteira, abastecendo o mercado brasileiro com produtos ainda mais competitivos.

Voltamos satisfeitos com a viagem, mas, em par-ticular, fiquei muito preocupado com a situação dos torcedores brasileiros presos sem nenhuma prova e em situação dramática na prisão de Oruro. Na Bolívia, recebi um relatório da Embaixada do Brasil sobre os 12 torcedores presos e pude ouvir o drama que estão passando. A Declaração dos Direitos Humanos esta-belece condições de tratamento, dignidade e acesso à justiça aos brasileiros presos que estão sendo lesados – pais de família, trabalhadores, empresários, presos sem flagrante, condições indignas de prisão, processo de julgamento inadequado e sem provas.

Seria inacreditável que não nos manifestásse-mos. No último domingo, o programa Fantástico, da Rede Globo, transmitiu resultados da investigação so-bre o caso e revelou que os 12 brasileiros presos são inocentes. Hoje, terça-feira, às 15 horas (17 horas de Brasília), eles serão julgados, e acredito que não há provas para incriminá-los.

Infelizmente uma vida inocente se foi. O clube do Corinthians está dando todo o apoio para a família da vítima. Nós não podemos fazer com que o futebol, que é um dos ícones da cultura de paz, vire uma guerra.

Os órgãos esportivos devem focar a segurança para que possamos resgatar o torcedor/família nos estádios.

Era o que tinha a dizer.O SR. DIMAS FABIANO (PP-MG. Pronuncia-

mento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo a tribuna desta Casa hoje para levantar apenas um breve questionamento e reproduzir em breves palavras artigo publicado no jornal a Folha de S.Paulo sobre o fator previdenciário, que esta prestes a ser votado nesta Casa. Por isso achei de suma importância levar ao conhecimento de toda a sociedade brasileira esse artigo.

“Extinção do fator previdenciário é uma medida necessária

O fator previdenciário é, como sabem quase todos os trabalhadores do setor privado que vislumbram a aposentadoria, uma fórmula complexa que resulta quase que invariavelmen-te na redução do valor do benefício.

Instituído no Brasil a partir de 1999, o fator previdenciário é uma criação brasileira, não contando com precedentes em nenhuma outra parte do mundo.

Em outros lugares, na verdade, tentou--se solucionar o problema da Previdência de


outras formas, como o aumento das idades mínimas para a aposentadoria, por exemplo.

No entanto, ainda nesses casos, percebe--se a inutilidade de tais soluções. O problema hoje demanda uma análise muito mais com-plexa de questões como a revisão das fontes de custeio do sistema.

No caso brasileiro, com o estabeleci-mento do fator previdenciário, o governo bus-cou diminuir as contas públicas, em vista da redução promovida no pagamento de certos tipos de benefício.

Ao agir assim, partia do pressuposto – a nosso ver reducionista – de que, com a diminuição no pagamento das aposentado-rias, haveria, como contrapartida, crescimento econômico – em vista da economia de bilhões para os seus cofres.

Trata-se de pressuposto que desconsi-dera a involução social criada pelo mecanis-mo, que admite o desenvolvimento econômi-co divorciado do social, na medida em que permite o incremento da situação de pobreza dos mais pobres como solução para suposto crescimento do país.

Para ilustrar o que se está mencionando, basta lembrar que o cidadão que vai se apo-sentar tem seu benefício diminuído, em mé-dia, 30% em relação ao valor da contribuição somente mediante a sua aplicação.

Não por acaso, no instante da concepção do fator, percebendo o seu efeito na vida dos trabalhadores, os partidos de oposição, inclu-sive o PT, foram bastante cautelosos quanto a sua admissão.

Isso é fácil de perceber. Desde que exis-te o fator previdenciário, quem quiser fazer jus a uma aposentadoria mais vantajosa deve estar disposto a contribuir longamente para o sistema e nele entrar muito jovem ou sair demasiado velho.

Isso porque, no cálculo do fator previden-ciário, são considerados dados como idade e expectativa de vida. A ideia básica é incentivar o trabalhador a atuar desde tenras idades e por um longo lapso de tempo.

A eventual extinção do fator previdenciá-rio representa medida de justiça social, já que retoma a relação mais imediata entre contri-buição e valor inicial de benefício.”

Era o que tinha dizer.Muito obrigado.

O SR. STEFANO AGUIAR (PSC-MG. Pronun-ciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no dia 8 de março foi comemo-rado o Dia Internacional da Mulher, e eu não poderia deixar de vir a esta tribuna homenagear as mulheres da Igreja do Evangelho Quadrangular, mulheres de luta, que servem a Deus, que não medem esforços para ajudar o próximo, em especial todas as mães, esposas, filhas e colegas, profissionais, guerreiras e, sobretudo, companheiras de todas as horas, amigas queridas com quem tenho o prazer de compartilhar as lutas e as conquistas de todos os dias.

Convém ressaltar os grandes avanços, apesar das dificuldades que ainda precisam ser vencidas. Há 77 anos, no dia 24 de fevereiro de 1932, a mulher brasi-leira ganhava o direito de votar nas eleições nacionais, por meio do Código Eleitoral provisório. A conquista, no entanto, não foi completa, porque o Código permitia apenas que mulheres casadas, viúvas e solteiras com renda própria pudessem votar.

As restrições ao pleno exercício do voto pelas mulheres só foram eliminadas no Código Eleitoral de 1934, e o voto feminino passou a ser obrigatório em 1946. Em 3 de maio de 1933, a médica paulista Car-lota Pereira de Queiroz tornou-se a primeira Deputada Federal eleita.

A primeira mulher a ocupar um lugar no Senado foi Eunice Michiles, em 1979, ao assumir o posto com a morte do titular do cargo. Só em 1990 foram eleitas as primeiras Senadoras, Júnia Marise e Marluce Pinto. Em 1994, Roseana Sarney tornou-se a primeira Go-vernadora eleita, no Maranhão.

A primeira Ministra de Estado foi Maria Esther de Figueiredo Ferraz, nomeada em 1982 para chefiar a pasta da Educação. De lá para cá, as mulheres já estiveram à frente de vários Ministérios.

Em 1996, o Congresso instituiu o sistema de co-tas na legislação eleitoral, que obrigava os partidos a inscreverem, no mínimo, 20% de mulheres nas chapas proporcionais. No ano seguinte o sistema foi revisado e o mínimo passou a ser de 30%.

Fiz essa breve cronologia para mostrar que a ampliação do espaço feminino na política nacional tem sido constante. Nos últimos anos a mulher brasi-leira obteve importantes conquistas, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido para que ela ocupe o lugar que lhe é devido na vida política e nas posições de liderança.

Atualmente, as brasileiras se empenham em tornar essa previsão legal efetiva, sem restrições, e vêm se destacando nos mais variados campos de atividade, mesmo naqueles que durante muito tempo permaneceram exclusividade masculina. Estão nas


universidades e nos órgãos de pesquisa científica, nas Forças Armadas, na direção de empresas públi-cas e privadas, no comando de Governos Municipais e Estaduais e em funções do mais alto escalão da Re-pública, a exemplo da Presidente da República Dilma Rousseff, chefiando o País.

Parabéns, portanto, às mulheres que, na luta por igualdade e por respeito, constroem uma sociedade mais justa e mais digna para todos.

Obrigado. A SRA. ALINE CORRÊA (PP-SP. Pronunciamento

encaminhado pela oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o transcurso do Dia Internacional da Mulher é oportunidade privilegiada para fazermos um balanço da situação da mulher na sociedade. Afinal, a despeito de todos os inegáveis avanços conquistados por nós, ainda resta um longo caminho a percorrer até que seja assegurada uma efetiva igualdade de gênero no Brasil.

Não podemos ignorar a enorme dívida da socie-dade brasileira em relação às suas mulheres. Nossa in-tegridade física é ameaçada todos os dias não apenas por crimes como a violência doméstica e a exploração sexual, mas, também, pela falta de atendimento médico especializado. É enorme a parcela da população feminina vitimada por não ter acesso a procedimentos simples e baratos como o acompanhamento pré-natal e exames preventivos de câncer de mama e do colo do útero.

Nossa mão de obra é desvalorizada, embora as mulheres já tenham alcançado formação escolar e acadêmica superior à dos homens. As mulheres brasileiras detêm a maioria das matrículas no ensino médio, dominam a graduação e obtêm o maior número de bolsas de mestrado e de doutorado. Ainda assim, recebem, em média, salário 30% menor do que o dos homens e são com frequência preteridas para cargos de comando apenas em função do gênero.

Nossa representação política, em todos os cargos eletivos, nas três esferas da Federação, é despropor-cional ao nosso peso na sociedade. Embora já seja-mos maioria na população, ocupamos menos de 10% das cadeiras desta Casa, e, nas últimas eleições, so-mente 13,3% do total de vagas para Vereadores foram preenchidas por mulheres, que também conquistaram apenas 11,8% das Prefeituras.

Cabe a nós, pois, trabalharmos para promover um efetivo empoderamento político e econômico das mulheres brasileiras, e, para isso, contamos com o imprescindível apoio dos nobres Colegas Deputados. Sabemos que não basta fazer leis que assegurem a igualdade de gênero para que isso ocorra, mas a promulgação de leis neste sentido é um passo impor-tantíssimo para romper com a cultura patriarcal, que, infelizmente, ainda impera no País.

A bancada feminina nesta Casa elencou alguns projetos de lei que consideramos prioritários para a causa das mulheres. Alguns já tramitam há anos, e contamos com o apoio não só da Mesa Diretora para colocá-los em pauta, como também dos nobres cole-gas Deputados para aprová-los.

São eles: a Proposta de Emenda à Constituição nº 590, de 2006, que assegura a representação pro-porcional de cada gênero na composição das Mesas e das comissões da Câmara dos Deputados e do Se-nado Federal; o Projeto de Lei nº 6.653, de 2009, que obriga o tratamento igualitário entre homens e mulheres no mercado de trabalho no tocante ao processo seleti-vo, formação e promoção; e a Proposta de Emenda à Constituição nº 30, de 2007, que amplia o período de licença-maternidade de 120 para 180 dias.

A conquista de uma efetiva igualdade de gênero na representação política e na vida econômica do País beneficia não só as mulheres, mas toda a sociedade. O Brasil só será efetivamente democrático quando ho-mens e mulheres construírem juntos, de mãos dadas, a Nação próspera e justa com que todos sonhamos.

Por essas razões, peço mais uma vez o apoio solidário dos nobres colegas Parlamentares à causa feminina.

Aproveito a oportunidade para agradecer todos os homens que, ao longo da nossa história, têm sido cúmplices das mulheres nesta árdua luta pela conquis-ta da igualdade de direitos entre os gêneros no País.

Aos senhores, que, na exposição dos palanques ou entre as quatro paredes do lar, têm participado co-nosco, lado a lado, dia após dia, da difícil caminhada rumo à definitiva emancipação das mulheres brasilei-ras, minha eterna gratidão.

Era o que eu tinha a destacar. Muito obrigada. A SRA. MANUELA D’ÁVILA (PCdoB-RS. Pro-

nunciamento encaminhado pela oradora.) – Sr. Pre-sidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo meu espaço hoje na tribuna para manifestar apoio e solidariedade ao povo venezuelano, que perdeu um grande líder latino-americano e está enfrentando um dos maiores desafios das últimas décadas: assegurar uma transi-ção democrática e pacífica após a morte do Presidente Hugo Chávez.

O meu partido, o PCdoB, espera que o processo de transição na Venezuela siga os mesmos moldes do que vem ocorrendo na América Latina e que não haja nenhuma tentativa de golpe por aqueles que no último período torceram todos os dias para que Chá-vez morresse.

Há uma década, conheci o Presidente Chávez, quando participava da juventude. Estive muitas vezes


na Venezuela e testemunhei mudanças construídas pelo Presidente Chávez naquele país, que garantiram maior acesso da população à saúde, à educação e à cultura. Por isso, não me surpreende a impressionan-te mobilização popular na Venezuela, indicando o que representou esse Presidente não só para seu país, mas para o mundo.

A vitória de Chávez pela primeira vez em 1998 inaugurou um ciclo político progressista na América Latina, assegurando democracia, desenvolvimento soberano, melhora na qualidade de vida dos trabalha-dores e avanços na integração solidária entre países. Ele ajudou muito, por exemplo, na luta vitoriosa que sepultou a ALCA, projeto dos Estados Unidos que prejudicava os países da nossa região. Por essas ra-zões, é uma referência internacional que merece ser lembrada por todos.

Apesar de não conseguir vencer todas as dificul-dades inerentes a qualquer processo de transformação, o Presidente venezuelano representa a libertação de um povo. Em pouco mais de uma década, ele colocou a riqueza de seu país, o petróleo, a serviço do desen-volvimento da nação, retirando milhares de venezue-lanos da miséria.

Mais uma vez, manifesto o meu pesar pela perda desse grande líder progressista latino-americano. Como Líder do PCdoB nesta Casa, farei o máximo esforço para apoiar os venezuelanos, para que não percam a esperança no futuro e mantenham vivo o desejo per-manente de mudança. Essa revolução que garantiu igualdade social nunca vista naquele país deve conti-nuar. Que o choro de cada venezuelano se transforme em incentivo para a boa luta. Contem conosco sempre!

Muito obrigada.A SRA. IRACEMA PORTELLA (PP-PI. Pronun-

ciamento encaminhado pela oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, demais presentes, desta tribuna falo mais uma vez a propósito do Dia Internacional da Mulher, que aconteceu no último 8 de março. É uma data que nos permite celebrar os avanços dos últimos anos e, ao mesmo tempo, refletir sobre a luta perma-nente pelos direitos femininos, de modo geral, e, em particular, pela ampliação da presença das mulheres nos espaços de poder e no mundo público do trabalho.

Penso que o sentido mais profundo de uma data comemorativa como essa é permitir que realizemos um balanço da condição feminina em nossa sociedade.

Como é do conhecimento de todos, as desigual-dades existentes no acesso aos espaços de poder e aos postos de prestígio na nossa sociedade são a resultante histórica de um modelo patriarcal que re-legou às mulheres as posições restritas ao universo privado da família.

Em face dessa situação, a ampla maioria das mu-lheres brasileiras teve reduzidas as suas oportunida-des profissionais fora do espaço doméstico, condição que perdurou até pelo menos metade do século XX.

Quando olhamos a situação atual vivida pelas mulheres, percebemos um cenário intermediário, em que o passado e a modernização recente de nossa sociedade se relacionam de forma complexa. Ainda que a maior igualdade entre os gêneros no acesso à educação seja um fato inegável, persistem as desigual-dades sociais e econômicas no mercado de trabalho.

Nesse sentido, sabemos o quanto temos de ser persistentes e rigorosas em nossa luta pela igualdade salarial para o exercício das mesmas funções, assim como pelo direito de as mulheres assumirem funções de direção em empresas públicas e privadas.

Os dados sobre a situação da mulher no mercado de trabalho são muito claros neste sentido: elas não apenas recebem, em média, salários 30% inferiores aos dos homens, como também encontram fortes bar-reiras sociais e culturais ao exercício de funções de comando nas empresas em que atuam.

Evidentemente, essa desigualdade existente no mercado de trabalho e no acesso diferenciado às po-sições de prestígio em nossa sociedade não poderia deixar de se manifestar nas disputas políticas.

Sabemos que, no campo político, os partidos ten-dem a valorizar as candidaturas das mulheres que já contam com algum tipo de destaque em sua atividade social ou profissional.

Assim, as estratégias eleitorais decorrentes dos incentivos produzidos por nosso sistema de votação personalizado acabam contribuindo para a persistência, no campo político, das desigualdades entre gêneros existentes no mercado de trabalho e no acesso dife-renciado às posições de prestígio.

É preciso mudar esse quadro. É urgente que os partidos políticos criem mecanismos para incentivar a participação política das mulheres, abrindo espaço para que elas também tenham presença garantida nos processos de decisão partidária.

Mesmo em se tratando da política que estabelece a obrigatoriedade de os partidos inscreverem, no mí-nimo, 30% de candidatas nas eleições proporcionais, os resultados eleitorais têm comprovado que não é o número absoluto de mulheres o fator determinan-te do êxito eleitoral, mas a prévia inserção social e a valorização partidária de determinadas candidaturas, pois são exatamente as pessoas com esse perfil que recebem o maior contingente de votos dos eleitores.

Evidentemente, acreditamos que essa situação não pode perpetuar-se indefinidamente. A relativa es-tabilidade do número de mulheres representadas no


Congresso Nacional, em percentuais que há várias legislaturas não ultrapassam os 10% do número de Deputados e Senadores, nos últimos anos tem au-mentado o número de mulheres que se elegem para as câmaras municipais.

Esse fenômeno é razão para comemorarmos, na medida em que o exercício da representação política municipal configura-se em verdadeira escola de for-mação para o ingresso na vida política.

Os resultados eleitorais de 2012 comprovam que as mulheres, por estarem mais envolvidas com o coti-diano dos problemas das comunidades em que vivem, têm participado em grande número das campanhas eleitorais para as câmaras municipais.

Em 2012, tivemos 285.180 candidatos a Vereador do sexo masculino, o que corresponde a 68,09% do total. Em contrapartida, 133.610 candidatas do sexo feminino concorreram a Vereador nessas eleições, o equivalente a 31,91% do total.

Quanto ao número total de Vereadores no País, 7.636 mulheres assumiram uma vaga no Poder Legis-lativo municipal em 2013, o que corresponde a 13,35% do total de 57.204 Vereadores do País.

À medida que muitas Vereadoras continuarão suas carreiras políticas a partir do exercício de manda-tos em âmbito Estadual e Federal, essas informações apontam para o crescimento futuro, ainda que lento, do número de mulheres que exercem o trabalho de representação política.

Esperamos que a atuação de nossas Vereadoras seja um estímulo para que a política brasileira possa ser renovada a partir de uma mudança de paradigma.

Na medida em que as mulheres dependem de políticas públicas específicas, como a necessidade de creches para poderem exercer atividade profis-sional fora de casa, assim como políticas nas áreas da habitação, saúde e educação, acreditamos que a ampliação da presença das mulheres nos espaços de representação política é fundamental para que os interesses específicos de gênero sejam levados em consideração com a devida importância que merecem. E mais: é fundamental para a consolidação da própria democracia brasileira.

Esperamos também que essa ampliação da par-ticipação feminina nos espaços de poder possa vin-cular-se ao processo de redução das desigualdades sociais vivido pelo País nos últimos anos.

Sabemos como é importante que as mulheres, em especial aquelas que exercem o papel de chefes de suas famílias, possam ascender socialmente e contribuir para um futuro melhor para os seus filhos.

E é exatamente este futuro que espero para o meu País: uma sociedade mais justa, desenvolvida e

com menor desigualdade entre as pessoas, único ca-minho para que possamos reduzir os obstáculos que melhoram nossas vidas.

Muito obrigada.O SR. OTONIEL LIMA (PRB-SP. Pronunciamento

encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, inicio minhas breves palavras nesta tribuna.

No mês em que comemoramos o Dia Internacio-nal da Mulher, ainda nos deparamos com matérias de mulheres que foram agredidas por seus companheiros. Ontem, 11 de março, em São Paulo, uma professora do Educação de Jovens e Adultos – EJA foi assassina-da por um aluno dentro da escola pública. O indivíduo foi preso hoje graças à investigação dos policiais. E que lei é essa que as mulheres continuam morrendo e sofrendo na mão de psicopatas? Revolta-me tanta crueldade. Grito: não! Não podemos nos conformar com a diminuição das agressões. Temos que extermi-nar essas atitudes monstruosas.

Seis anos após a aprovação da Lei nº 11.340, de 2006, Lei Maria da Penha, que diz: “Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Fami-liar contra a Mulher; altera o Código de Processo Pe-nal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências”.

Na semana internacional das mulheres venho reforçar que a violência contra as mulheres deve ser punida com total severidade. Por isso eu criei o Proje-to de Lei nº 4.413, de 2012. Nesse PL a lei irá obrigar que o agressor tenha acompanhamento psicológico, já não se pode evitar a reconciliação do casal. Peço que o mesmo faça terapia. Assim evitaremos que a violência não volte a acontecer.

Em 1990, quando era policial militar em São Pau-lo, atendi a várias ocorrências de agressão à mulher e pensava como trabalhar para extinguir essa barba-ridade. A Lei Maria da Penha veio, e respirei aliviado.

Caros pares, não há nada mais triste que ver uma mulher sendo agredida e humilhada por um indivíduo maior e mais forte. Preocupava-me saber que a maio-ria das mulheres imploravam para que seus maridos não fossem presos por medo de faltar o arroz e feijão para seus filhos. Isso há 20 anos.

Nos dias de hoje as mulheres são independentes, trabalham o dia inteiro, são donas de casa, sustentam seus filhos. Questiono por que a violência ainda é tão rotineira?


Não entra na minha cabeça que alguém queira exercer seu poder sobre outra pessoa por meio de vio-lência, ainda mais quando as agressões acontecem dentro de um lar. E creio que os agressores precisem de tratamentos sérios e contínuos, juntamente com suas vítimas e seus filhos.

O Parlamento tem por obrigação cuidar da saúde da sociedade. As agressões atingem todas as classes sociais e etnias, levando a agredida à depressão, que é uma doença mental. Conheço mulheres que mesmo depois de vários anos ainda sofrem com as sequelas deixadas pela agressão. Mas temos exemplo de supe-ração, com apoio psicológico. Vamos ajudar todas as mulheres que sofreram violência voltem a sorrir, que elas vivam em paz com aqueles que a fazem felizes!

Obrigado.O SR. ROBERTO BRITTO (PP-BA. Pronuncia-

mento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna chamar a atenção dos nobres colegas Parlamentares para que possamos nos antecipar para que entremos em um consenso com o Governo, pois nas próximas sema-nas iremos votar uma das medidas provisórias mais importante que o Governo Federal apresentará. Essa medida regulamenta um programa que prevê investi-mentos na ordem de R$ 54,2 bilhões nos segmentos portuários público e privado nos próximos anos: o Porto Sul, que será construído em Ilhéus, no sul da Bahia.

A estimativa de investimentos públicos para os portos no Estado é de cerca de R$ 4 bilhões, até 2015, contemplando os Portos de Salvador, Aratu, Ilhéus e o Porto Sul. De acordo com o programa, serão bene-ficiados 18 portos.

Para ampliar a movimentação de cargas e dimi-nuir os custos no sistema portuário, o Governo pre-tende estimular a participação do setor privado e mo-dernizar a gestão dos portos. O plano prevê o fim da outorga como critério de licitação, com o propósito de eliminar custos.

A Região Norte receberá, Sr. Presidente, entre 2014 e 2015, R$ 4,37 bilhões em investimentos, e, nos dois anos subsequentes, mais R$ 1,5 bilhão. Ao Nor-deste serão destinados R$ 11,94 bilhões, dos quais R$ 6,77 bilhões entre 2014 e 2015 e R$ 5,15 bilhões entre 2016 e 2017. Para o Sudeste estão previstos R$ 16,50 bilhões (entre 2014-2015) e R$ 12,14 bilhões (entre 2016-2017).

Muito obrigado. O SR. FÁBIO SOUTO (DEM-BA. Pronunciamen-

to encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Brasil gasta muito dinheiro para satisfazer interesses políticos e investe pouco no que realmente importa. É essa a constatação que faço

após o anúncio da criação do 39º Ministério no País. Enquanto a economia brasileira paralisa-se de vez e os serviços públicos ficam cada vez mais precários, mais uma Pasta é criada, na Esplanada, para acomodar um partido recém-criado e aliado do Governo.

Surgem assim novos empregos, novos cargos, novas atribuições e uma receita milionária para aten-der tal demanda. Serão quase R$ 8 milhões anuais destinados ao Ministério da Micro e Pequena Empre-sa. Recurso que poderia ser aplicado na educação, na saúde, na segurança, na infraestrutura do País. Verba que sai do bolso do contribuinte. O mesmo cidadão que comemora reduções de tributos em alguns alimentos tem de saber que todo imposto pago por ele poderia ter destinação mais adequada.

É simplesmente inadmissível a criação de mais um Ministério. Quantidade não significa qualidade, visto que já existiam 38 e mesmo assim o consumidor brasileiro continua convivendo com serviços marcados pela precariedade, inoperância e ineficiência. Além do custo bilionário com as Pastas para pagar salários e gastos com alimentação, viagens e material de traba-lho, a incompetência dos gestores acarreta imensos prejuízos para o Brasil. Isso foi demonstrado por uma reportagem da revista Veja desta semana. Ela mostra que o Ministério dos Transportes, por exemplo, que custou mais de R$ 6 bilhões para os cofres públicos em 2012, não foi atencioso o suficiente com as obras da Ferrovia Norte-Sul, de sua responsabilidade. Alguns trechos recém-concluídos e que ainda nem foram uti-lizados apresentam falhas graves e precisam ser re-feitos. O empreendimento já sugou R$ 8 bilhões dos bolsos dos trabalhadores e contribuintes brasileiros e o custo continua encarecendo.

Exemplo assim é o que não falta. O que falta, ao que parece, é bom senso do Governo. A qualidade dos serviços prestados ao cidadão precisa ser prioridade e não os interesses políticos. Ministérios se transfor-maram em verdadeiros cabides de emprego e são usados como trunfos para firmar acordos. Ora, fica claro, com isso, que a preocupação é eleitoreira e que o povo fica em segundo plano. É mais fácil mascarar a boa governança, com descontos aqui e ali, enquanto se costuram alianças nos bastidores com a criação de novas atividades, novas funções, novos Ministérios, do que trabalhar efetivamente pelo País.

A solução não é criar novos Ministérios, empresas, fundações, institutos. A solução é fazer funcionar cada entidade governamental existente, é ter prioridade na qualidade do serviço público prestado, é ter preocu-pação com o bem-estar do povo e o desenvolvimento socioeconômico do País. Repito, o Brasil gasta dinheiro demais para atender a interesses, custear privilégios,


e investe insuficientemente no que realmente importa. Precisamos de hospitais bem equipados que atendam à população. Precisamos de policiais nas ruas ofere-cendo segurança de verdade ao cidadão. Precisamos de escolas exemplares para promover o ensino quali-ficado para crianças e jovens. Precisamos investir na produção industrial e agropecuária. Precisamos de seriedade na política para que o Brasil vá para frente!

Muito obrigado.O SR. BERNARDO SANTANA DE VASCON-

CELLOS (Bloco/PR-MG. Pronunciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, volto a esta tribuna para prestar homenagem a um gran-de compositor e intérprete da música popular brasileira: Wanderley Alves dos Reis, conhecido popularmente como Wando, e que há poucos dias completou 1 ano de falecimento.

Na nossa sociedade, que muitas vezes rotula e limita a abrangência do artista, ou mesmo da pessoa, ficou o estigma do cantor tido como brega, ou mesmo o cantor das “calcinhas”.

Ocorre que conheci este incrível artista e poeta e tive o privilégio de partilhar de seu convívio, e de ser seu amigo.

Este grande mineiro deixou um legado ainda maior do que seu sucesso.

Pessoa acessível, que gostava de gente, jamais se furtou do contato com o povo. Em tempo algum se esqueceu de suas raízes, de lutador, de homem que começou trabalhando nas mais difíceis e humildes ocupações, mas com um foco que era seu norte: le-var sua poesia, suas experiências e seu romantismo ao povo brasileiro.

E se tivesse que resumir o seu legado em poucas palavras, o que é difícil, eu diria: fé, perseverança, amor aos que queria bem, mas, sobretudo a esperança e a certeza de que a perseverança e a dedicação eram o caminho para os objetivos que norteiam os sonhos. No caso dele, realizados.

Em 20 anos de convivência, por quantas vezes o recebi nos feriados de fim de ano em minha casa, onde feliz estava junto conosco praticando a pescaria que tanto gostava, discutindo o Brasil e as pessoas.

Obstinado, teve uma grande paixão, um grande amor, a querida Renata Costa Lana e Souza, que co-nheceu e começou a namorar quando ela tinha 20 anos. As atividades profissionais de cada um os afastaram por um tempo. Renata se casou e ficou viúva em um acontecimento trágico. E o meu amigo Wando, obsti-nado e perseguidor de seus objetivos, com carinho e atenção voltou à busca de seu grande amor.

Desta união nasceu a linda Maria Sabrina, que, de novo junto com Renata, trouxe de volta a Minas este grande mineiro, para alegria de todos nós.

De todos os seus sucessos, o que mais lhe orgu-lhava era a criação desta família que tanto desejava.

Renata, definida por ele mesmo como um porto seguro em sua vida, se despiu de qualquer vaidade pessoal. E com um jeito muito seu, que aqueles que a conhecem sabem bem, reaproximou este querido amigo de seus filhos de outros relacionamentos, rea-lizando um sonho de sempre do Wando.

Meu querido amigo Wando, com que alegria fui convidado para padrinho de seu casamento com a querida Renata, que não aconteceu devido ao fato de você ter sido levado de nós pouco tempo antes!

Deste amigo que lhe conhecia a fundo e lhe admirava, fica a saudade de nossas conversas e en-contros frequentes, mas também a alegria de ver que seu legado profissional ficará para sempre. E de que Renata e Maria Sabrina, que lhe traziam aquele sor-riso e aquela alegria, com a união que era de vocês, mas alegravam aqueles que, como eu, podiam parti-lhar desta felicidade. Continuam vivos o seu espírito e a sua presença, revelada a quem lhe conhecia, de homem simples e profundo ao mesmo tempo.

Meu amigo, tenho certeza que você continua, aí da Morada eterna, deixando leves e felizes as pessoas que têm a alegria de estar ao seu lado.

Meu carinho, em nome de seus amigos e meu abraço à Renata e Maria Sabrina, que lhe deram a fe-licidade que você sempre nos proporcionou.

Muito obrigado, Sr. Presidente.A SRA. GORETE PEREIRA (Bloco/PR-CE. Pro-

nunciamento encaminhado pela oradora.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna registrar o falecimento do Sr. João Leite Moreira, ocorrido em 17 de novembro de 2012. Infelizmente, em razão das elei-ções de 2012 e das votações do Plenário da Câmara dos Deputados, não pude em momento adequado prestar as devidas homenagens ao tio João Moura, como era conhecido na região de Brejo Santo, no Ceará.

Maior agropecuarista e produtor de leite da região, João Leite Moreira teve uma vida pautada na humildade, sempre colaborando para o bem-estar da sociedade. Casou-se com D. Joana Tavares Leite (in memoriam), com quem teve 6 filhos. Morreu aos 94 anos.

Perdemos o exemplo de perseverança de um homem que sempre soube honrar a família, o traba-lho e o próximo.

Pedimos ao Vereador Samuel Marcos que trans-mita nossos pêsames e solidariedade aos familiares, amigos e ao povo de Brejo Santo.

Muito obrigada.


A SRA. ALICE PORTUGAL (PCdoB-BA. Pronun-ciamento encaminhado pela oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo a tribuna da Câmara dos Deputados para prestar minha homenagem aos bibliotecários de todo o Brasil, que hoje, 12 de março, comemoram sua data nacional.

Ao longo de anos como titular da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, pude conviver com vários dirigentes de entidades da bibliote-conomia e juntos trabalhamos para aprovar nesta Casa o projeto de lei que estabelecia a universalização das bibliotecas nas escolas brasileiras. Sou testemunha do empenho do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Biblioteconomia na defesa da universa-lização das bibliotecas, com a campanha Nenhuma Escola sem Livros.

A Lei nº 12.244, de 2010, determina que cada es-cola do País tenha uma biblioteca, com, pelo menos, um livro por aluno matriculado. Para a determinação, que vale tanto para colégios públicos, como privados, ser cumprida, é necessário que o Brasil construa até 2020 cerca de 130 bibliotecas. Atualmente, na rede pública de educação, somente 27,5% das instituições possuem biblioteca. E os colégios públicos construídos nos últi-mos 3 anos – de 2008 a 2011 – não possuem tudo o que deveriam para atender aos alunos plenamente. Das 7.284 novas escolas, somente 19,4% têm biblioteca.

Os colégios infantis são os mais afetados pela falta de biblioteca no Brasil. Enquanto 82% das insti-tuições de ensino profissional e 52% das de ensino médio construídas depois de 2008 possuem bibliote-ca, somente 10% das de ensino infantil têm o espaço. Mas mesmo em um Estado rico como São Paulo, 85% das escolas públicas não possuem bibliotecas em sua dependência. E é contra esse quadro que lutam as entidades representativas dos bibliotecários, tentando assegurar o cumprimento da Lei nº 12.244, de 2010.

O bibliotecário é um profissional que trabalha na área do estudo, pesquisa, registro bibliográfico, orga-nização e transferência informacional de documentos convencionais e não convencionais. No Brasil, esse marco foi em homenagem ao engenheiro, bibliotecá-rio, escritor e poeta Manuel Bastos Tigre, nascido em 12 de março de 1882.

Num país como o Brasil, onde as disparidades sociais transformam o livro em privilégio, o bibliotecá-rio tem a importância de um agente cultural e função pedagógica inquestionável.

O artigo 3º de seu Código de Ética Profissional determina que o bibliotecário deve “preservar o cunho liberal e humanista de sua profissão, fundamentado na liberdade da investigação científica e na dignidade da pessoa humana”.

Trata-se, pois, de uma bela profissão, fundamental para que um país possa assegurar aos seus cidadãos acesso ao conhecimento e à cultura.

Parabenizo os bibliotecários de todo o Brasil neste dia 12 de março, ao tempo em que conclamo o Ministério Público a manter vigilância para garantir o cumprimento da Lei nº 12.244, de 2010, em cada es-cola de nosso País.

O SR. FÁBIO FARIA (PSD-RN. Pronunciamento encaminhado pelo orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com muita alegria que subo a esta tribuna para comunicar a criação do PSD Jovem no Estado do Rio Grande do Norte, um novo braço de atu-ação política do nosso partido. E chega com a missão de ampliar o que já é uma premissa do PSD: dar voz e vez à juventude em todo o País.

No último sábado, dia 9 de março, mais de 500 pessoas acompanharam o lançamento do PSD Jovem, presidido pelo Vice-Governador do Estado, Robinson Faria, nosso líder no Rio Grande do Norte.

Sr. Presidente, caros colegas, neste primeiro ato, mais de 100 jovens potiguares já se filiaram ao PSD; jovens que reconhecem no PSD uma nova forma de fazer política, onde sua palavra seja ouvida, sua opinião seja considerada e sua participação seja fundamental.

O PSD Jovem vai ser presidido no Rio Grande do Norte pelo estudante de Direito Tony Robson, a quem eu cumprimento e desejo boa sorte nessa missão.

Tony Robson, dono de um entusiasmo e cons-ciência política impressionantes, escolheu o PSD por identificar no nosso partido os princípios e valores que sempre defendeu na vida pessoal e como liderança estudantil.

O PSD, portanto, passa a contar a partir de agora com um núcleo partidário formado por jovens, com o objetivo de ajudar na construção do projeto de política para a juventude do Rio Grande do Norte, com suges-tões de ações para as áreas de educação, mercado de trabalho e enfretamento às drogas.

O PSD Jovem vai ser um fórum permanente de debate para que os estudantes, aqueles que estão começando a carreira profissional, que têm desejo de participar das decisões políticas, possam oferecer su-gestões e ideias para resolver os problemas que mais afligem os jovens brasileiros, como educação, merca-do de trabalho e a questão da violência e das drogas.

Tenho certeza de que o PSD Jovem potiguar vai crescer e ter um papel importante nas decisões que o partido vai tomar, sempre pensando no melhor para o nosso Estado.

Quero também ressaltar, colegas Deputados, a importância do Vice-Governador Robinson Faria, que tão bem tem conduzido o PSD no Rio Grande do Nor-


te. Além, claro, do nosso Presidente Nacional, o ex--Prefeito Gilberto Kassab, grande líder nacional que tem confirmado, dia após dia, toda a capacidade de comandar esse jovem e já importante partido.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.Muito obrigado. O SR. ROBERTO DE LUCENA (Bloco/PV-SP.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na manhã do último sábado, dia 9, acompanhado do Ministro da Integração Nacional, Sr. Fernando Bezerra Coelho, e do Secretário Nacional de Defesa Civil, Humberto Vianna, estive em Cubatão, no Estado de São Paulo, para visitar as famílias desa-brigadas por conta das fortes chuvas que atingiram a Baixada Santista, no final de fevereiro.

Manifesto, nesta tribuna, meu respeito e gratidão ao Ministro, que, após a visita, prontamente atendeu o nosso pedido de apoio para a Prefeitura de Cubatão.

O Ministério da Integração Nacional autorizou a liberação de 1 milhão de reais para ações de socorro e assistência no Município. Os recursos liberados neste primeiro momento têm como meta principal o atendimen-to às pessoas diretamente afetadas pelas enchentes. Esses recursos serão aplicados em ações como a com-pra de colchões e cobertores e a desobstrução de vias.

Continuo à disposição da Prefeita Márcia Rosa para ajudá-la na tentativa de amenizar o sofrimento e a situação de calamidade em que se encontram várias famílias. Marta Rosa tem-se mostrado uma mulher guer-reira no enfrentamento dessa crise. Com o coração e alma sensibilizados, tem-se doado para atender e cui-dar das necessidades mais urgentes dessas famílias.

Ao lado da Prefeita, vou aguardar pela liberação, pelo Governo Federal, de mais 5 milhões de reais, no decorrer desta semana, para reconstrução das vias públicas, escolas e postos de saúde.

Quero registrar, ainda, que o Ministro anunciou a liberação do auxílio-moradia no valor de 400 reais para cada uma das famílias desabrigadas, que já es-tão sendo cadastradas pela Prefeitura.

Quero elogiar, aqui, o trabalho incansável do Se-cretário Nacional de Defesa Civil, Humberto Vianna; do Coordenador Estadual de Defesa Civil e Secretário--Chefe da Casa Militar de São Paulo, Coronel PM Marco Aurélio Alves Pinto, e do Coordenador da Defesa Civil em Cubatão, José Antônio dos Santos.

Passo a abordar outro assunto, Sr. Presidente. Junto com o Prefeito Abel Larini, tive a honra de re-

ceber, hoje, dia 12, na nossa querida Arujá, o Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para o lançamento das obras do trecho norte do Rodoanel, que passará pela Rodovia Presidente Dutra. Em uma manhã emocionante, o evento aconteceu na famosa Avenida Mário Covas.

Quero ressaltar, Sr. Presidente, que Mário Covas foi um dos maiores estadistas brasileiros, escola da qual faz parte o Governador Geraldo Alckmin. Desse momento importante para o desenvolvimento de São Paulo e da nossa Arujá também participaram Secre-tários de Estado e Parlamentares da região.

O prazo para a conclusão da obra é de 36 meses. A rodovia contemplará toda a Região Metropolitana de São Paulo, terá 44 quilômetros de extensão e interli-gará os trechos oeste e leste do Rodoanel. O projeto prevê acesso à rodovia Fernão Dias e uma ligação de 3,6 quilômetros para o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos.

Esse anel viário, Sr. Presidente, trará muitos be-nefícios para a população do Alto Tietê e de toda a Re-gião Metropolitana. Não existe uma obra tão complexa e tão importante como esta em andamento no País. A nova rodovia vai beneficiar diretamente dez Muni-cípios, entre eles Arujá e Santa Isabel. São quase 14 quilômetros em túneis para preservar o meio ambien-te. Teremos seis frentes de trabalho simultâneas, nas quais serão gerados 15 mil empregos.

Parabenizo o Governador Alckmin por sua co-ragem e ousadia em dar continuidade a esse projeto. Com sua capacidade de trabalho, ele retira do papel projetos importantes, consegue executá-los e, assim, transforma bons sonhos em realidade.

Muito obrigado.

VII – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Nada mais

havendo a tratar, vou encerrar a sessão, lembrando que haverá sessão do Congresso Nacional hoje, terça-feira, dia 12 de março, às 19 horas, no plenário da Câmara dos Deputados, para a conclusão da matéria pendente, a votação do Projeto de Lei do Congresso Nacional nº 24, de 2012 (Orçamento da União).

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – COMPA-RECEM MAIS OS SRS.:

Partido Bloco

RORAIMA

Jhonatan de Jesus PRB Raul Lima PSD Total de RORAIMA 2

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PT Davi Alcolumbre DEM Luiz Carlos PSDB Total de AMAPÁ 3

PARÁ

Asdrubal Bentes PMDB


Cláudio Puty PT Dudimar Paxiúba PSDB Elcione Barbalho PMDB Josué Bengtson PTB Nilson Pinto PSDB Zé Geraldo PT Zequinha Marinho PSC Total de PARÁ 8

AMAZONAS

Carlos Souza PSD Francisco Praciano PT Plínio Valério PSDB Total de AMAZONAS 3

RONDÔNIA

Marcos Rogério PDT Moreira Mendes PSD Nilton Capixaba PTB Total de RONDÔNIA 3

ACRE

Flaviano Melo PMDB Perpétua Almeida PCdoB Taumaturgo Lima PT Total de ACRE 3

TOCANTINS

César Halum PSD Nilmar Ruiz PEN Professora Dorinha Seabra Rezende DEM Total de TOCANTINS 3

MARANHÃO

Nice Lobão PSD Pedro Novais PMDB Professor Setimo PMDB Sarney Filho PV PpsPvTotal de MARANHÃO 4

CEARÁ

Antonio Balhmann PSB Ariosto Holanda PSB Arnon Bezerra PTB Artur Bruno PT Danilo Forte PMDB Eudes Xavier PT Genecias Noronha PMDB Gorete Pereira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJosé Airton PT José Guimarães PT Mário Feitoza PMDB Raimundo Gomes de Matos PSDB Total de CEARÁ 12

PIAUÍ

Nazareno Fonteles PT Osmar Júnior PCdoB Paes Landim PTB Total de PIAUÍ 3

RIO GRANDE DO NORTE

Fábio Faria PSD Felipe Maia DEM João Maia PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbSandra Rosado PSB Total de RIO GRANDE DO NORTE 4

PARAÍBA

Hugo Motta PMDB Luiz Couto PT Major Fábio DEM Wilson Filho PMDB Total de PARAÍBA 4

PERNAMBUCO

Bruno Araújo PSDB Carlos Eduardo Cadoca PSC Eduardo da Fonte PP Fernando Coelho Filho PSB José Augusto Maia PTB Paulo Rubem Santiago PDT Pedro Eugênio PT Sergio Guerra PSDB Silvio Costa PTB Wolney Queiroz PDT Total de PERNAMBUCO 10

ALAGOAS

Alexandre Toledo PSDB Francisco Tenório PMN Givaldo Carimbão PSB Paulão PT Rosinha da Adefal PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de ALAGOAS 5

SERGIPE

Almeida Lima PPS PpsPvAndre Moura PSC Márcio Macêdo PT Rogério Carvalho PT Valadares Filho PSB Total de SERGIPE 5

BAHIA

Afonso Florence PT Alice Portugal PCdoB Arthur Oliveira Maia PMDB Edson Pimenta PSD


Erivelton Santana PSC Fernando Torres PSD José Carlos Araújo PSD José Nunes PSD Josias Gomes PT Luiz Argôlo PP Marcelo Guimarães Filho PMDB Nelson Pellegrino PT Total de BAHIA 12

MINAS GERAIS

Antônio Roberto PV PpsPvBernardo Santana de Vasconcellos PR PrPtdobPr-pPhsPtcPslPrtbBonifácio de Andrada PSDB Dimas Fabiano PP George Hilton PRB Geraldo Thadeu PSD Humberto Souto PPS PpsPvIsaias Silvestre PSB Jairo Ataide DEM João Bittar DEM João Magalhães PMDB José Humberto PHS PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJúlio Delgado PSB Luis Tibé PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLuiz Fernando Faria PP Marcus Pestana PSDB Mauro Lopes PMDB Newton Cardoso PMDB Nilmário Miranda PT Paulo Abi-Ackel PSDB Reginaldo Lopes PT Renzo Braz PP Stefano Aguiar PSC Total de MINAS GERAIS 23

ESPÍRITO SANTO

Lelo Coimbra PMDB Rose de Freitas PMDB Sueli Vidigal PDT Total de ESPÍRITO SANTO 3

RIO DE JANEIRO

Adrian PMDB Alessandro Molon PT Chico Alencar PSOL Dr. Adilson Soares PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbEdson Ezequiel PMDB Edson Santos PT Otavio Leite PSDB Sergio Zveiter PSD Stepan Nercessian PPS PpsPvVitor Paulo PRB Total de RIO DE JANEIRO 10

SÃO PAULO

Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Arlindo Chinaglia PT Arnaldo Jardim PPS PpsPvBruna Furlan PSDB Carlos Sampaio PSDB Carlos Zarattini PT Duarte Nogueira PSDB Eleuses Paiva PSD Gabriel Chalita PMDB Guilherme Mussi PSD Iara Bernardi PT José Mentor PT Mara Gabrilli PSDB Márcio França PSB Missionário José Olimpio PP Nelson Marquezelli PTB Newton Lima PT Pastor Marco Feliciano PSC Paulo Maluf PP Paulo Pereira da Silva PDT Roberto Freire PPS PpsPvSalvador Zimbaldi PDT Vanderlei Siraque PT Vaz de Lima PSDB William Dib PSDB Total de SÃO PAULO 25

MATO GROSSO

Carlos Bezerra PMDB Wellington Fagundes PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de MATO GROSSO 2

DISTRITO FEDERAL

Augusto Carvalho PPS PpsPvJaqueline Roriz PMN Ronaldo Fonseca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de DISTRITO FEDERAL 3

GOIÁS

Leandro Vilela PMDB Magda Mofatto PTB Total de GOIÁS 2

MATO GROSSO DO SUL

Giroto PMDB Vander Loubet PT Total de MATO GROSSO DO SUL 2

PARANÁ

Alex Canziani PTB André Zacharow PMDB Angelo Vanhoni PT Eduardo Sciarra PSD Nelson Padovani PSC


Oliveira Filho PRB Takayama PSC Zeca Dirceu PT Total de PARANÁ 8

SANTA CATARINA

Décio Lima PT João Pizzolatti PP Jorge Boeira PSD Marco Tebaldi PSDB Total de SANTA CATARINA 4

RIO GRANDE DO SUL

Alexandre Roso PSB Bohn Gass PT Eliseu Padilha PMDB Jeronimo Goergen PP Onyx Lorenzoni DEM Sérgio Moraes PTB Total de RIO GRANDE DO SUL 6

DEIXAM DE COMPARECER OS SRS.:

Partido Bloco

RORAIMA

Edio Lopes PMDB Marcio Junqueira DEM Total de RORAIMA 2

AMAPÁ

Fátima Pelaes PMDB Janete Capiberibe PSB Total de AMAPÁ 2

PARÁ

José Priante PMDB Wandenkolk Gonçalves PSDB Total de PARÁ 2

RONDÔNIA

Marinha Raupp PMDB Total de RONDÔNIA 1

ACRE

Gladson Cameli PP Marcio Bittar PSDB Total de ACRE 2

TOCANTINS

Ângelo Agnolin PDT Total de TOCANTINS 1

MARANHÃO

Pinto Itamaraty PSDB Zé Vieira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de MARANHÃO 2

CEARÁ

Aníbal Gomes PMDB João Ananias PCdoB Paulo Henrique Lustosa PMDB Vicente Arruda PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de CEARÁ 4

PARAÍBA

Efraim Filho DEM Total de PARAÍBA 1

PERNAMBUCO

Luciana Santos PCdoB Total de PERNAMBUCO 1

ALAGOAS

Arthur Lira PP João Lyra PSD Maurício Quintella Lessa PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRenan Filho PMDB Total de ALAGOAS 4

MINAS GERAIS

Lael Varella DEM Walter Tosta PSD Total de MINAS GERAIS 2

RIO DE JANEIRO

Alfredo Sirkis PV PpsPvTotal de RIO DE JANEIRO 1

SÃO PAULO

Abelardo Camarinha PSB Beto Mansur PP Dr. Ubiali PSB Jefferson Campos PSD Vicente Candido PT Total de SÃO PAULO 5

MATO GROSSO

Homero Pereira PSD Pedro Henry PP Total de MATO GROSSO 2

GOIÁS

Carlos Alberto Leréia PSDB Íris de Araújo PMDB Roberto Balestra PP Total de GOIÁS 3


PARANÁ

André Vargas PT Fernando Francischini PEN Rubens Bueno PPS PpsPvTotal de PARANÁ 3

RIO GRANDE DO SUL

Assis Melo PCdoB Enio Bacci PDT Fernando Marroni PT José Otávio Germano PP Nelson Marchezan Junior PSDB Ronaldo Zulke PT Total de RIO GRANDE DO SUL 6

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Encerro a sessão, convocando Sessão Deliberativa Ordinária para quarta-feira, dia 13 de março, às 14 horas, com a seguinte

GRANDE EXPEDIENTE Oradores:15h – Luiz Argôlo (PP – BA)15h25min – José Humberto (PHS – MG)

MATÉRIA SUJEITA A DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

(Art. 202 c/c art. 191 do Regimento Interno)

Discussão

ITEM ÚNICO

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 544-B, DE 2002

(Do Senado Federal – Arlindo Porto)

Discussão, em primeiro turno, da Pro-posta de Emenda à Constituição nº 544-B,

de 2002, que cria os Tribunais Regionais

Federais da 6ª, 7ª, 8ª e 9ª Regiões; tendo

pareceres: da Comissão de Constituição e

Justiça e de Redação, pela admissibilida-

de, contra os votos dos Deputados Vicente

Arruda, Paes Landim e Aloysio Nunes Fer-

reira (Relator: Dep. Ibrahim Abi-Ackel); e da

Comissão Especial pela aprovação desta,

com substitutivo; pela admissibilidade das

emendas de nºs 1 e 2 e, no mérito, pela rejei-

ção destas (Relator: Dep. Eduardo Sciarra).

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS OU RECURSOS

I. EMENDAS

2. PROJETO DE RESOLUÇÃO QUE ALTERA O RICD

Prazo para apresentação de emendas: 5 Sessões (Art.

216, § 1º, do RICD).

Nº 170/13 (Mesa Diretora) – Altera o Regimento Interno

da Câmara dos Deputados, aprovado pela Resolução

nº 17, de 21 de setembro de 1989, para dispor sobre

a institucionalização da Corregedoria Parlamentar e

dá outras providências.

ÚLTIMA SESSÃO: 13-3-13

Relação dos Deputados para o Grande Expediente

MARÇO de 2013

14 5ª-feira 15:00 Lauriete (PSC – ES)

15:25 Luiza Erundina (PSB – SP)

15 6ª-feira 10:00 Alexandre Santos (PMDB – RJ)

10:25 Marcus Pestana (PSDB – MG)

10:50 Erivelton Santana (PSC – BA)

11:15 Assis Melo (PCdoB – RS)

11:40 Paulão (PT – AL)

18 2ª-feira 15:00 Marcos Medrado (PDT – BA)

15:25 Izalci (PSDB – DF)


15:50 João Lyra (PSD – AL)

16:15 Félix Mendonça Júnior (PDT – BA)

16:40 Waldenor Pereira (PT – BA)

19 3ª-feira 15:00 Andreia Zito (PSDB – RJ)

15:25 João Campos (PSDB – GO)

20 4ª-feira 15:00 Damião Feliciano (PDT – PB)

15:25 Jhonatan de Jesus (PRB – RR)

21 5ª-feira 15:00 Eduardo da Fonte (PP – PE)

15:25 Amauri Teixeira (PT – BA)

22 6ª-feira 10:00 Jânio Natal (PRP – BA)

10:25 Marcio Bittar (PSDB – AC)

10:50 Dr. Luiz Fernando (PSD – AM)

11:15 Humberto Souto (PPS – MG)

11:40 José Rocha (PR – BA)

25 2ª-feira 15:00 Sabino Castelo Branco (PTB – AM)

15:25 Arthur Lira (PP – AL)

15:50 Cleber Verde (PRB – MA)

16:15 Antonio Bulhões (PRB – SP)

16:40 Érika Kokay (PT – DF)

26 3ª-feira 15:00 Sebastião Bala Rocha (PDT – AP)

15:25 Gabriel Guimarães (PT – MG)

27 4ª-feira 15:00 Sarney Filho (PV – MA)

15:25 Arolde de Oliveira (PSD – RJ)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 06 HORÁRIO: 10h

A – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 307/13 – Dos Srs. Duarte No-gueira e Moreira Mendes – que “solicita sejam con-vidados o Sr. Antonio de Pádua Rodrigues – Diretor Técnico da UNICA, o Sr. Sérgio Luiz Leite – Presiden-te da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo – FEQUIMFAR, o Sr. Ismael Perina Júnior – Presidente

da Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil – ORPLANA e o Sr. José Geraldo Fontelles – Secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA para debaterem, em Audiência Pública, a atu-al situação das usinas de açúcar e etanol da Região Centro-Sul do Brasil”.

REQUERIMENTO Nº 308/13 – Do Sr. Raimundo Go-mes de Matos – que “requer a relização de audiência pública para debater o atual traçado da Ferrovia Trans-nordestina e os impactos desta obra na economia dos municípios”.

REQUERIMENTO Nº 309/13 – Dos Srs. Giacobo e Oziel Oliveira – que “requer seja realizada reunião de audiência pública, nesta Comissão, para discutir a MP 595/2012, que “dispõe sobre a exploração direta e indireta, pela União, de portos e instalações por-tuárias e sobre as atividades desempenhadas pelos


operadores portuários, e dá outras providências”, e o papel dos portos no escoamento dos produtos agro-pecuários brasileiros”.

REQUERIMENTO Nº 311/13 – Do Sr. Bernardo San-tana de Vasconcellos – que “requer seja realizada reu-nião de audiência pública para discutir o crédito rural na agropecuária brasileira”.

REQUERIMENTO Nº 313/13 – Do Sr. Alexandre To-ledo – que “requer a realização de audiência pública para debater as ações governamentais para o cultivo e comercialização da mandioca e seus derivados”

REQUERIMENTO Nº 314/13 – Do Sr. Afonso Hamm – que “requer que seja convidado o Presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), Rubens Rodrigues dos Santos e o Secretário de Polí-tica Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, para explanar sobre a falta de armazéns e silos para acomodar os grãos retirados dos campos”.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 273/07 – Do Sr. Ciro Pedrosa – que “dispõe sobre o incentivo ao sistema orgânico de produção agropecuária, ao financiamento de pro-jetos de conversão a este sistema e à certificação de produtos orgânicos, alterando a Lei nº 10.831, de 23 de dezembro 2003”. (Apensados: PL 1694/2007 e PL 3827/2008) RELATOR: Deputado AFONSO HAMM. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. Afonso Hamm (PP-RS), pela aprovação deste e do PL 3827/2008, apensado, com substitutivo, e pela rejeição do PL 1694/2007, apensado. Os Deputados Carlos Magno e Carlos Magno apre-sentaram votos em separado. Vista ao Deputado Carlos Magno, em 13/06/2012.

PROJETO DE LEI Nº 195/11 – Da Sra. Rebecca Garcia – que “institui o sistema nacional de redução de emis-sões por desmatamento e degradação, conservação, manejo florestal sustentável, manutenção e aumento dos estoques de carbono florestal (REDD+), e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado MARCON. PARECER: pela aprovação deste, com (11) onze emen-das, sendo dez emendas ao projeto e um subemenda à emenda nº 01 da CMADS. Vista conjunta aos Deputados Abelardo Lupion, Moreira Mendes e Valdir Colatto, em 05/12/2012.

PROJETO DE LEI Nº 739/11 – Do Sr. Luiz Otavio – (PL 5018/2013) – que “altera a Lei nº 10.420, de 10 de abril

de 2002, de forma a estender o Benefício Garantia--Safra aos municípios da área de atuação da Superin-tendência de Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM, e dá outras providências”. (Apensado: PL 4124/2012) RELATOR: Deputado BETO FARO. PARECER: pela aprovação deste e pela rejeição do PL 4124/2012, apensado. Vista ao Deputado Nilson Leitão, em 04/07/2012.

PROJETO DE LEI Nº 1.587/11 – Do Sr. Zé Silva – que “altera o inciso I do art. 3º da Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006”. RELATOR: Deputado WANDENKOLK GONÇALVES. PARECER: pela rejeição. Adiada a discussão a requerimento de Deputado por 5 sessões, em 22/08/2012.

PROJETO DE LEI Nº 1.950/11 – Do Sr. Amauri Teixeira – que “cria o controle da produção e consumo de agro-tóxicos por meio de vigilância eletrônica e sanitária”. RELATOR: Deputado MARCOS MONTES. PARECER: pela rejeição. Os Deputados Zé Silva e Zé Silva apresentaram votos em separado. Vista ao Deputado Zé Silva, em 13/06/2012.

PROJETO DE LEI Nº 2.191/11 – Do Sr. Miriquinho Batista – que “legaliza os Acordos Comunitários de Pesca em todo o território nacional”. RELATOR: Deputado LIRA MAIA. PARECER: pela aprovação deste e pela rejeição da Emenda nº 1 da Comissão de Meio Ambiente e De-senvolvimento Sustentável.

PROJETO DE LEI Nº 3.154/12 – Do Sr. Paulo Teixeira e outros – que “dispõe sobre a redução das alíquotas incidentes sobre os produtos alimentares que com-põem a Cesta Básica Nacional, relativamente à Con-tribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PIS/PASEP, à Contribuição para Financiamento da Segu-ridade Social – COFINS, e ao Imposto sobre Produtos Industrializados-IPI, altera a Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, e dispõe sobre a Cesta Básica Nacional, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado REINALDO AZAMBUJA. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 3.452/12 – Do Sr. Vicentinho – que “regulamenta o art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT, que dispõe so-bre o reconhecimento e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos”. RELATOR: Deputado VALDIR COLATTO. PARECER: pela rejeição. Vista ao Deputado Bohn Gass, em 19/12/2012.


AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ

(DIA 14/03/2013)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 3.423/12 – Do Sr. Ricardo Izar – que “altera os arts. 2º e 44, da Lei nº 10.711 de 5 de agosto de 2003, Lei de Crimes Ambientais, que dis-põe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas”. RELATOR: Deputado JESUS RODRIGUES.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-3-13

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 52/11 – Do Sr. Assis do Couto – que “institui o Sistema Nacional de Certificação da Produção da Agricultura Familiar e cria o Selo da Pro-dução da Agricultura Familiar”. RELATOR: Deputado JUNJI ABE.

PROJETO DE LEI Nº 4.664/12 – Da Sra. Janete Rocha Pietá – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, proibindo o registro de produtos que tenham em sua composição o aldicarbe, e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado NILSON LEITÃO.

PROJETO DE LEI Nº 4.677/12 – Do Sr. Marco Tebaldi – que “dispõe sobre a criação dos procedimentos admi-nistrativos para a inscrição de pessoas físicas no Re-gistro Geral da Atividade Pesqueira sem fins comerciais dos Pescadores Eventuais, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUIS CARLOS HEINZE.

PROJETO DE LEI Nº 4.740/12 – Do Sr. Nelson Pado-vani – que “trata da implantação de projeto de parceria agrícola e pecuária entre a Funai – Fundação Nacional dos Índios, e terceiros”. RELATOR: Deputado PAULO CESAR QUARTIERO.

PROJETO DE LEI Nº 4.781/12 – Do Senado Federal – Rodrigo Rollemberg – (PLS 212/2012) – que “altera a Lei nº 6.894, de 16 de dezembro de 1980, para incluir os remineralizadores como uma categoria de insumo destinado à agricultura, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado BERNARDO SANTANA DE VAS-CONCELLOS.

PROJETO DE LEI Nº 4.937/13 – Do Sr. Junji Abe – que “altera a Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003, para isentar as cultivares de plantas e flores ornamentais de domínio público da obrigatoriedade de inscrição no Registro Nacional de Cultivares”. RELATOR: Deputado BOHN GASS.

PROJETO DE LEI Nº 4.967/13 – Do Sr. Policarpo – que “dispõe sobre a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI na aquisição de microtratores por produtores rurais na agricultura”. RELATOR: Deputado NELSON PADOVANI.


AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 3.877/12 – Do Sr. Irajá Abreu – que “reduz a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre operações com suplementos minerais destinados à alimentação de bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e equinos”. (Apensado: PL 4378/2012) RELATOR: Deputado ROBERTO BALESTRA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-3-13


AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 174/11 – Do Sr. Weliton Prado – que “institui o Plano Nacional de Abastecimento de Hortigranjeiros – PLANHORT, fixa normas gerais para os entrepostos públicos de abastecimento alimentar, altera a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO ANDRADE.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Reunião de Eleição: Eleição do 3º vice-presidente da Comissão.

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 13 HORÁRIO: 10h30min

A – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 165/13 – Do Sr. Sibá Machado – que “requer a realização de Audiência Pública para


debater sobre as dificuldades enfrentadas por insti-tuições públicas de pesquisa e pesquisadores para o desenvolvimento científico e inovação tecnológica, ante a atual legislação e os órgãos de controle”.

REQUERIMENTO Nº 166/13 – Do Sr. Newton Lima – que “requer a criação de Subcomissão Especial des-tinada a acompanhar as ações do Plano Nacional de Banda Larga – PNBL”.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:


PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 583/12 – Do Sr. Sebastião Bala Rocha – que “susta os efeitos da Portaria nº 461, de 16 de maio de 2012, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que anulou dispositivos sobre a adoção de jornada de trabalho fle-xível para seus servidores em razão de determinação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão”. RELATOR: Deputado SIBÁ MACHADO. PARECER: pela rejeição. Vista ao Deputado Salvador Zimbaldi, em 22/08/2012.

C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRAZO CONSTITUCIONAL

TVR Nº 201/12 – Do Poder Executivo – (MSC 286/2012) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 22 de junho de 2012, que outorga concessão à TV Pioneira de Mogi das Cruzes Ltda. para explorar, pelo prazo de quinze anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão de sons e imagens, no município de Cubatão, Estado de São Paulo”. RELATORA: Deputada LUIZA ERUNDINA. PARECER: pela aprovação.


PROJETO DE LEI Nº 7.526/10 – Do Sr. Rodrigo Rol-lemberg – que “dispõe sobre os incentivos às indús-trias espaciais, instituindo o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Espacial (PADIE), altera a Lei nº 10.168, de 29 de dezembro de 2000, e estabelece medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no setor espacial”. RELATOR: Deputado SIBÁ MACHADO. PARECER: pela aprovação deste, com substitutivo. Vista ao Deputado Miro Teixeira, em 12/12/2012.

PROJETO DE LEI Nº 973/11 – Do Sr. Romero Rodri-gues – que “dispõe sobre o acesso a telefonia fixa e móvel nas rodovias federais e dá outras providências”. (Apensado: PL 2037/2011) RELATOR: Deputado EMANUEL FERNANDES.

PARECER: pela aprovação deste, e do PL 2037/2011, apensado, com substitutivo. Vista ao Deputado Rogério Peninha Mendonça, em 31/10/2012. O Deputado Rogério Peninha Mendonça apresentou voto em separado em 06/11/2012.

PROJETO DE LEI Nº 3.070/11 – Do Sr. Aguinaldo Ri-beiro – que “proíbe a exposição da imagem de crian-ças e adolescentes doentes pelos veículos de comu-nicação social”. RELATOR: Deputado RUY CARNEIRO. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 3.176/12 – Do Sr. Edson Pimen-ta – que “altera a Lei Postal para tornar obrigatória a identificação do remetente de pequenas-encomendas e encomendas”. RELATOR: Deputado SIBÁ MACHADO. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 3.324/12 – Do Sr. Jesus Rodrigues – que “acrescenta o § 4º ao art. 77-B da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, estabelecendo restrições à propaganda de veículos automotivos, proibindo a uti-lização de som, imagem e/ou qualquer outro meio so-bre aqueles que irão vê-lo ou ouvi-lo em anúncios que demonstrem qualquer infração as normas de trânsitos brasileiras previstas no CTB, que induza atividades cri-minosas, ilegais e/ou violentas no trânsito, favorecendo, enaltecendo ou estimulando tais atividades”. RELATOR: Deputado JOSÉ ROCHA. PARECER: pela rejeição.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

URGENTE

SUBSTITUTIVO DO SENADO AO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 277/05 – que “estabelece crité-rios para a concessão de aposentadoria aos segura-dos portadores de deficiência na forma do artigo 201, § 1º da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado WALTER TOSTA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa do Substitutivo do Senado.

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 2.014/03 – Do Senado Fede-ral – Arlindo Porto – (PLS 132/2000) – que “altera os


Decretos-Leis nºs 1.001 e 1.002, de 21 de outubro de 1969, para redefinir a competência do foro militar”. (Apensados: PL 1837/2003 (Apensado: PL 7779/2010) e PL 5096/2009) RELATOR: Deputado RONALDO FONSECA. PARECER: pela inconstitucionalidade, injuridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do PL 7779/2010 e do PL 1837/2003, apensados; e pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e do PL 5096/2009, apensado, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 5.306/05 – Do Sr. Carlos Sampaio – que “acrescenta incisos ao art. 3º da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, modifica o seu § 2º e altera o art. 54 do mesmo Diploma Legal”. (Apensados: PL 2521/2007 e PL 2677/2011) RELATOR: Deputado MÁRCIO MACÊDO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, má técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição deste e pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação do PL 2677/2011 e do PL 2521/2007, apensados, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 2.447/07 – Do Senado Federal – Inácio Arruda – (PLS 70/2007) – que “institui a Política Nacional de Combate e Prevenção à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca e dá outras providên-cias”. (Apensado: PL 328/2007) RELATOR: Deputado MÁRCIO MACÊDO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, do Substitutivo da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e do PL 328/2007, apensado.

DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 404/09 – Do Sr. João Campos – que “dá nova redação ao § 3º do art. 46 da Constituição Federal, reduzindo o nú-mero de suplentes de Senador para um e instituindo regra de inelegibilidade em razão de parentesco com o candidato a titular”. (Apensado: PEC 27/2011 (Apen-sado: PEC 60/2011)) RELATOR: Deputado FÉLIX MENDONÇA JÚNIOR. PARECER: pela admissibilidade desta, da PEC 27/2011 e da PEC 60/2011, apensadas.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 466/10 – Do Sr. Otavio Leite – que “acrescenta os arts. 192-A e 192-B à Constituição Federal, dispondo sobre o ca-pital social da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil S.A”. RELATOR: Deputado CESAR COLNAGO. PARECER: pela admissibilidade.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 33/11 – Do Sr. Nazareno Fonteles – que “altera a quantidade mínima de votos de membros de tribunais para decla-ração de inconstitucionalidade de leis; condiciona o efeito vinculante de súmulas aprovadas pelo Supremo Tribunal Federal à aprovação pelo Poder Legislativo e submete ao Congresso Nacional a decisão sobre a inconstitucionalidade de Emendas à Constituição”. RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS. PARECER: pela admissibilidade.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 54/11 – Do Sr. Rubens Bueno – que “altera o art. 74 da Constituição Federal, dispondo sobre o mandato dos Controladores Internos de cada Poder e instituição”. RELATOR: Deputado ROBERTO FREIRE. PARECER: pela admissibilidade.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 101/11 – Do Sr. Márcio Macêdo – que “acrescenta inciso ao art. 3º da Constituição Federal, para incluir a garantia ao meio ambiente ecologicamente equilibrado como objetivo fundamental da República Federativa do Brasil”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. PARECER: pela admissibilidade. PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 183/12 – Da Sra. Iriny Lopes – que “trata dos Princípios Gerais da Atividade Econômica acrescentando a pesquisa, produção e distribuição do etanol e biodiesel ao art. 177 da Constituição Federal”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela admissibilidade. O Deputado Mendonça Filho apresentou voto em se-parado em 12/03/2013.


SUBSTITUTIVO DO SENADO AO PROJETO DE LEI Nº 4.827/98 – que “institucionaliza e disciplina a me-diação, como método de prevenção e solução consen-sual de conflitos”. RELATOR: Deputado ARTHUR OLIVEIRA MAIA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação do Substitutivo do Senado, exceto quanto aos seguintes dispositivos, consi-derados inconstitucionais e injurídicos: arts. 15, 17, 18, 19, 20, inciso V do art. 25, 27, parágrafo único do art. 41 e 45.

PROJETO DE LEI Nº 299/99 – Do Sr. Enio Bacci – que “institui que as penas em regime aberto serão cumpri-das em casa de albergado ou prisão domiciliar e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MARCOS ROGÉRIO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subs-titutivo.


PROJETO DE LEI Nº 1.638/07 – Do Sr. Carlos Bezerra – que “acrescenta dispositivo ao § 1º do art. 10 da Lei nº 10.972, de 02 de dezembro de 2004, que autoriza o Poder Executivo a criar a Empresa Brasileira de He-moderivados e Biotecnologia”. RELATOR: Deputado MÁRCIO MACÊDO. PARECER: pela inconstitucionalidade.

PROJETO DE LEI Nº 660/11 – Da Sra. Nilda Gondim – que “acrescenta dispositivos ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – Lei nº 8.069, de 1990, para agravar penalidades por crimes e infrações adminis-trativas cometidas contra a criança e o adolescente com deficiência”. RELATOR: Deputado ALCEU MOREIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 2.000/11 – Do Sr. João Paulo Cunha – que “concede anistia aos trabalhadores ru-rais de Rondônia punidos no episódio conhecido como “Massacre de Corumbiara””. RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técni-ca legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emenda. O Deputado Moreira Mendes apresentou voto em se-parado em 10/10/2012.


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 7.029/06 – Do Poder Executivo – (AV 489/2006) – que “acresce dispositivos ao art. 22 da Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, para dis-por sobre registro e fracionamento de medicamentos para dispensação, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MÁRCIO MACÊDO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste e dos Substitutivo das Comissões de Defesa do Consumidor; de Desenvolvimento Eco-nômico, Indústria e Comércio e de Seguridade Social e Família, com subemendas.

PROJETO DE LEI Nº 7.158/10 – Do Senado Federal – Marcelo Crivella – (PLS 533/2009) – que “acrescenta art. 391-A à Consolidação dasLeis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre a estabilidade provisória da gestante, prevista no art. 10, II, “b”, do Ato das Dispo-sições Constitucionais Transitórias”. RELATOR: Deputado RONALDO FONSECA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.


PROJETO DE LEI Nº 6.042/05 – Do Sr. José Mentor – que “dispõe sobre o exercício da profissão de Podó-logo e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e das Emendas Substitutivas das Comissões de Trabalho, Administração e Serviço Público e de Seguridade Social e Família, com sube-mendas; e pela inconstitucionalidade da Subemenda da Comissão de Seguridade Social e Família.

PROJETO DE LEI Nº 2.245/07 – Do Sr. Reginaldo Lo-pes – que “regulamenta a profissão de Tecnólogo e dá outras providências”. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. Fátima Bezerra (PT-RN), pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com substitu-tivo, e dos Substitutivos das Comissões de Educação e Cultura e de Trabalho, de Administração e Serviço Público, com subemendas substitutivas.

PROJETO DE LEI Nº 5.295/09 – Da Sra. Dalva Fi-gueiredo – que “altera a redação do § 4º, do art. 476 do Código de Processo Penal, a fim de possiblitar que durante os debates no Tribunal do Júri, a defesa possa fazer uso da Tréplica, independentemente da utilização ou não do tempo destinado à Réplica, pela acusação”. RELATOR: Deputado FABIO TRAD. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subs-titutivo.

PROJETO DE LEI Nº 6.167/09 – Do Sr. Andre Vargas – que “denomina Rodovia Cecílio do Rego Almeida o trecho da BR-277 entre as cidades de Paranaguá e Curitiba, no Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado JOSÉ MENTOR. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 7.415/10 – Do Sr. Gilmar Ma-chado – que “altera o art. 26 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional”. RELATOR: Deputado FÉLIX MENDONÇA JÚNIOR. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, nos termos do Substitutivo da Co-missão de Educação e Cultura.

PROJETO DE LEI Nº 7.961/10 – Do Sr. Gilmar Macha-do – que “denomina “Viaduto Joana Moreira” o viaduto a ser instalado no quilômetro 41 da BR-050, no perí-


metro urbano do município de Araguari, Minas Gerais, situado no cruzamento entre a referida rodovia federal e avenida Joaquim Barbosa”. RELATOR: Deputado GABRIEL GUIMARÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e da Emenda da Comissão de Viação e Transportes.

PROJETO DE LEI Nº 161/11 – Do Sr. Weliton Prado – que “altera o art. 16 da Lei nº 8.934, de novembro de 1994, que “Dispõe sobre o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado JORGINHO MELLO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Vista ao Deputado Esperidião Amin, em 15/05/2012.

PROJETO DE LEI Nº 443/11 – Do Sr. Ricardo Izar – que “acrescenta artigos à Lei nº 10.406, de 10 de ja-neiro de 2002 – Código Civil, para permitir a aquisição de imóvel para a recuperação de cotas condominiais vencidas e não pagas ou para acrescer benfeitorias voluptuárias ou úteis” RELATOR: Deputado LAERCIO OLIVEIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e da emenda apresentada nesta Comissão, com subemenda.

PROJETO DE LEI Nº 817/11 – Do Sr. Rubens Bueno – que “altera os parágrafos 1º e 2º do art. 52 da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, para permitir à mulher, em igualdade de condições, proceder ao re-gistro de nascimento do filho”. RELATOR: Deputado MOREIRA MENDES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 907/11 – Do Sr. Ricardo Izar – que “dispõe sobre a criação do Selo Árvore do Bem, para os municípios com mais de cem mil habitantes que tenham, no mínimo, uma árvore por habitante”. RELATOR: Deputado FABIO TRAD. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e das emendas da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

PROJETO DE LEI Nº 2.162/11 – Do Sr. Marcos Montes – que “altera a Lei nº 10.893 de 13 de julho de 2004, que dispõe sobre o Adicional ao Frete para a Reno-vação da Marinha Mercante – AFRMM e o Fundo da Marinha Mercante – FMM, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ONOFRE SANTO AGOSTINI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 2.188/11 – Do Sr. Rogério Carva-lho – que “altera a Lei nº 11. 771, de 17 de setembro de 2008, que dispõe sobre a Política Nacional de Turismo, para estabelecer a transparência e ampla publicidade do Cadastro das Empresas de Turismo e perda do acesso às linhas de crédito oficiais e ao Fundo Geral do Turismo – FUNGETUR para os casos de infração aos direitos do consumidor e à legislação ambiental”. RELATOR: Deputado MÁRCIO MACÊDO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 2.469/11 – Do Sr. Nelson Bor-nier – que “dá a denominação de Rodovia Luiz Henri-que Rezende Novaes à BR-465/RJ, no Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 2.951/11 – Do Sr. Sebastião Bala Rocha – que “denomina “Rodovia Landri de Oliveira Cambraia”, o trecho da rodovia BR-156, entre as ci-dades de Macapá e Oiapoque, no Estado do Amapá” RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste e do Substitutivo da Comissão de Educação e Cultura.

PROJETO DE LEI Nº 3.459/12 – Do Sr. Ricardo Izar – que “altera a Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973”. RELATOR: Deputado FABIO TRAD. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, com substitutivo, e pela rejeição das Emendas apresenta-das nesta Comissão.

AVISOS


(DIA 14/03/2013)


A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 7.437/10 – Do Poder Executivo – que “cria o Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste, o Instituto Nacional de Pesquisa do Panta-nal e o Instituto Nacional de Águas, altera a estrutura básica do Ministério da Ciência e Tecnologia, cria car-gos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CESAR COLNAGO.


PROJETO DE LEI Nº 3.192/12 – Da Sra. Luci Choi-nacki – que “institui 2013 como o Ano Nacional do Esporte Feminino”. RELATOR: Deputado VICENTE CANDIDO.


AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito: PROJETO DE LEI Nº 4.457/12 – Do Senado Federal – Renato Casagrande – (PLS 405/2009) – que “acres-centa parágrafo único ao art. 566 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para limitar a so-lidariedade do locador às hipóteses de dolo ou culpa”. (Apensado: PL 7649/2010) RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.




A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 2.204/11 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação da Universidade Federal do Oeste da Bahia – UFOBA, por desmembramento da Universidade Federal da Bahia – UFBA, e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado ARTHUR OLIVEIRA MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 2.208/11 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação da Universidade Federal do Cariri – UFCA, por desmembramento da Universidade Federal do Ceará – UFC, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDUARDO SCIARRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.158/12 – Do Sr. Arthur Olivei-ra Maia – que “declara a raça de cavalos Mangalarga Marchador Raça Nacional”. RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA.



A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 1.445/11 – Do Sr. Rogério Car-valho – que “altera a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso) e a Lei nº 8.842, de 4 de

janeiro de 1994, que “dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá ou-tras providências”, para acrescentar novas diretrizes à política nacional do idoso e garantias de prioridades aos idosos”. RELATOR: Deputado JOSÉ GUIMARÃES.

COMISSÃO DE CULTURA

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Reunião Deliberativa: Discussão do Plano de Trabalho-2013

B – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 1/13 – Da Sra. Jandira Feghali – que “solicita seja realizada Exposição em comemo-ração ao centenário de Abdias Nascimento”.

REQUERIMENTO Nº 2/13 – Da Sra. Jandira Fegha-li – que “requer apreciação de Moção de Repúdio ao ataque à bomba ao prédio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RJ), no Centro do Rio, quinta-feira úl-tima, dia 07 de março”.

REQUERIMENTO Nº 3/13 – Da Sra. Jandira Feghali e outros – que “requerem ao presidente da Câmara dos Deputados autorização para utilização de espa-ços para realização de eventos culturais da Comissão de Cultural”.

REQUERIMENTO Nº 4/13 – Da Sra. Jandira Feghali – que “requer seja realizado Seminário Internacional sobre Direito Autoral”.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 154/13 – Do Sr. Isaias Silves-tre – que “requer a realização de Audiência Pública destinada à discussão, avaliação e apresentação de soluções para os falsos seguros, chamadas “Proteção Automotiva””.

REQUERIMENTO Nº 155/13 – Do Sr. Ivan Valente – que “requer a realização de Audiência Pública, para a oitiva do Sr. André Longo, Diretor-Presidente da Agên-cia Nacional de Saúde Suplementar; representante do Ministério da Saúde; e representante do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor com a finalida-de de se debater a fiscalização de planos de saúde, principalmente no que tange aos processos propostos


em face de irregularidades cometidas por Planos de Saúde contra seus clientes e os prazos de análise dos referidos processos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar”.



PROJETO DE LEI Nº 3.650/12 – Da Sra. Manuela D’ávila – que “acresce artigo à Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, Código de Defesa do Consumidor, para tipificar a obtenção de vantagem pelo encami-nhamento de procedimentos, pela comercialização de medicamentos, órteses, próteses ou implantes de qualquer natureza”. RELATOR: Deputado CHICO LOPES. PARECER: pela aprovação.


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 1.110/03 – Do Senado Federal – Luiz Otavio – (PLS 79/2002) – que “acrescenta pa-rágrafo ao art. 9º da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras pro-vidências, para vedar a cobrança, por concessionário ou permissionário de serviços públicos, de tarifa rela-tiva a serviço não-prestado efetivamente”. (Apensa-dos: PL 2515/2003, PL 3807/2004, PL 4269/2004, PL 5521/2005, PL 6724/2006 e PL 3366/2008) RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS ARAÚJO. PARECER: pela aprovação deste e dos PLs nºs 3.366/2008, 2.515/2003, 3.807/2004, 4.269/2004, 5.521/2005 e 6.724/2006, apensados, com substitutivo.


PROJETO DE LEI Nº 190/11 – Do Sr. Weliton Prado – que “obriga a prestadora do serviço de banda larga a justificar por escrito ao solicitante o motivo da impossibi-lidade de instalação do serviço no endereço solicitado”. RELATOR: Deputado JOSÉ CHAVES. PARECER: pela aprovação deste, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 3.014/11 – Do Sr. Félix Mendonça Júnior – que “faculta aos consumidores ou usuários de serviços públicos instalarem medidores para aferir o quantitativo gasto na utilização dos referidos serviços”. RELATOR: Deputado CHICO LOPES. PARECER: pela aprovação. Vista conjunta aos Deputados Isaias Silvestre e José Carlos Araújo, em 21/11/2012.

PROJETO DE LEI Nº 3.355/12 – Do Sr. Eli Correa Fi-lho – que “dispõe sobre a atuação dos órgãos gover-namentais integrantes do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor quanto ao registro e encaminhamento de reclamações e cobrança de emolumento”. RELATOR: Deputado CHICO LOPES. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 3.504/12 – Do Sr. Ruy Carnei-ro – que “altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que “dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências”, para estabelecer a respon-sabilidade dos bancos e instituições financeiras por prejuízos causados a correntistas e consumidores em geral em caso de greve ou movimento de natu-reza similar”. RELATOR: Deputado JOSÉ CHAVES. PARECER: pela rejeição. Vista ao Deputado Nelson Marchezan Junior, em 31/10/2012.

PROJETO DE LEI Nº 3.825/12 – Do Sr. Nilson Leitão – que “dispõe sobre a inscrição, por fiador ou avalista, de pessoa afiançada ou avalizada em bancos de dados e cadastros de proteção ao crédito”. RELATOR: Deputado JOSÉ CHAVES. PARECER: pela aprovação deste, e da Emenda 1/2012 da CDC, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 4.078/12 – Do Sr. Giroto – que “obriga os estabelecimentos que comercializem ter-minais de telefonia ou procedam à sua ativação a dispor de exemplares da regulamentação aplicável ao serviço”. RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS ARAÚJO. PARECER: pela rejeição.

AVISOS




AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 396/11 – Do Sr. Dr. Aluizio – que “dispõe sobre o fracionamento de medicamentos e dá nova redação aos arts. 2º, 4º e 9º do Decreto nº 74.170, de 10 de junho de 1974”. (Apensado: PL 2358/2011) RELATOR: Deputado PAULO PIMENTA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-3-13



AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 7.137/02 – Da Sra. Zulaiê Co-bra – que “altera a Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, que dispõe sobre as locações dos imóveis ur-banos e os procedimentos a ela pertinentes”. (Apen-sados: PL 453/2003, PL 7323/2006, PL 2253/2007 e PL 2324/2007) RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS ARAÚJO.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 92/13 – Do Sr. Mandetta – que “solicita a convocação do Presidente do Banco Cen-tral do Brasil e dos Ministros de Estado da Fazenda; do Planejamento, Orçamento e Gestão; do Desenvol-vimento, Indústria e Comércio Exterior, a fim de pres-tarem esclarecimentos sobre o fraco desempenho do Produto Interno Bruto – PIB no ano de 2012”.

REQUERIMENTO Nº 93/13 – Do Sr. Ronaldo Zulke – que “requer a realização de Seminário da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, em atividade conjunta com a Comissão de Economia e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legisla-tiva do Rio Grande do Sul, na cidade de Porto Alegre, para debater questões relativas ao Desenvolvimento da Região Carbonífera”.

REQUERIMENTO Nº 94/13 – Do Sr. Dr. Ubiali – que “requer a realização de Audiência Pública na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio – CDEIC para esclarecer a compra, pela Petrobrás, da refinaria de Pasadena, no Texas”

REQUERIMENTO Nº 95/13 – Do Sr. Ronaldo Zulke – que “requer que seja convidada a Excelentíssima Senhora Maria das Graças Foster, Presidente da Pe-trobrás, para debater, em audiência pública, o desem-penho da referida empresa”.

REQUERIMENTO Nº 96/13 – Do Sr. Renato Molling – que “requer que esta comissão realize Audiência Públi-ca para discutir a redução da participação da indústria brasileira no Produto Interno Bruto (PIB)”



PROJETO DE LEI Nº 1.299/07 – Do Sr. Márcio Fran-ça – que “estabelece programa de certificação para

o etanol e a participação governamental sobre a sua produção”. (Apensados: PL 1943/2007 e PL 1040/2011) RELATOR: Deputado ANTONIO BALHMANN. PARECER: pela rejeição deste, do PL 1943/2007, e do PL 1040/2011, apensados.

PROJETO DE LEI Nº 2.976/11 – Do Sr. Felipe Bornier – que “determina a realização do teste de impacto (crash test) em modelos de veículos automotores fabricados ou montados no País, e dá outras providências” RELATOR: Deputado ANTONIO BALHMANN. PARECER: pela rejeição. O Deputado Guilherme Campos apresentou voto em separado em 16/07/2012.

PROJETO DE LEI Nº 3.260/12 – Do Sr. Manoel Junior – que “isenta os produtos classificados na posição 15.09 r 22.04 da Nomenclatura Comum do MERCO-SUL, originários e procedentes de Portugal, do Imposto de Importação”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS. PARECER: Parecer Reformulado pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 2.034/07 – Do Sr. Rogerio Lis-boa – que “altera a Lei nº 9.478, de 06 de agosto de 1997, que “dispõe sobre a política energética nacio-nal, as atividades relativas ao monopólio do petróleo, institui o Conselho Nacional de Política Energética e a Agência Nacional do Petróleo e dá outras providên-cias””. (Apensado: PL 2296/2007) RELATOR: Deputado JÂNIO NATAL. PARECER: pela aprovação deste, e pela rejeição do PL 2296/2007, apensado. Vista ao Deputado Ronaldo Zulke, em 21/11/2012.

PROJETO DE LEI Nº 1.493/11 – Do Sr. Mauro Maria-ni – que “altera a redação do art. 338 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para obrigar os importadores e fabricantes de bicicletas a fornecer, no ato da comer-cialização do veículo, manual contendo normas de circulação, penalidades, direção defensiva, primeiros socorros e Anexos do Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado LUIS TIBÉ. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 2.136/11 – Do Sr. João Arruda – que “concede benefícios fiscais às empresas que pos-suam estrutura para a prática esportiva e mantiverem em seus quadros profissional da educação física ou nutrição para atuação junto aos funcionários”. RELATOR: Deputado JÂNIO NATAL. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 2.461/11 – Do Sr. Ronaldo No-gueira – que “institui o Fundo Garantidor das Operações de Representação Comercial e Empresas Represen-tadas – FUNREP”. RELATOR: Deputado ANTONIO BALHMANN. PARECER: pela aprovação.


PROJETO DE LEI Nº 2.908/11 – Do Sr. Luciano Cas-tro – que “torna o aparelho de ar alveolar (etilômetro) equipamento obrigatório de todos os estabelecimentos comerciais que sirvam bebidas alcoólicas no País, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RENATO MOLLING. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 3.259/12 – Do Sr. Carlos Sampaio – que “dispõe sobre o descarte dos filtros de cigarro e demais componentes de qualquer produto fumígero, derivado ou não do tabaco, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DAMIÃO FELICIANO. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. Vista ao Deputado Wellington Fagundes, em 05/12/2012.

PROJETO DE LEI Nº 3.517/12 – Do Sr. Júlio Cam-pos – que “altera a legislação da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins e da Contribuição para o Pis/Pasep referente à tributação de bebidas alcoólicas e cigarros”. RELATOR: Deputado VINICIUS GURGEL. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 1.046/11 – Do Sr. Dr. Ubiali – que “dispõe sobre o prazo de validade em pilhas e baterias e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ÂNGELO AGNOLIN. PARECER: Parecer Reformulado, Dep. Ângelo Agno-lin (PDT-TO), pela aprovação deste, e da Emenda de Relator 1 da CDC, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 3.687/12 – Do Sr. Irajá Abreu – que “altera o inciso I do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, que “Dispõe sobre o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins”, e acrescenta novo inciso III ao art. 37 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, com o objetivo de agilizar a abertura e o encerramento de empresas no País”. RELATOR: Deputado ANTONIO BALHMANN. PARECER: pela rejeição.

AVISOS


(DIA 14/03/2013)


AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 7.888/10 – Do Sr. Antonio Car-los Mendes Thame – que “dispõe sobre planos de as-sistência funerária, sua normatização, fiscalização e comercialização, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ÂNGELO AGNOLIN.




AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 3.709/08 – Do Sr. Rafael Guer-ra – que “dispõe sobre alteração do art. 229-C, da Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996, e dá outras provi-dências”. (Apensados: PL 7965/2010 e PL 3943/2012) RELATOR: Deputado ANTONIO BALHMANN.

PROJETO DE LEI Nº 3.674/12 – Do Sr. Otavio Leite – que “cria incentivos para a abertura e funcionamen-to da “Primeira Empresa”, da “Primeira Empresa para Economia Verde”, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MARCO TEBALDI. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-3-13


AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 1.257/11 – Do Sr. Márcio Marinho – que “altera os arts. 39 e 51 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de Defesa do Consumidor”. RELATOR: Deputado ÂNGELO AGNOLIN.

PROJETO DE LEI Nº 3.234/12 – Do Sr. Valdir Colatto – que “dispõe sobre o Sistema de Franquia empresarial (franchising), revoga a Lei nº 8.955, de 15 de dezem-bro de 1994, e dá outras providências”. (Apensado: PL 4386/2012) RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Reunião Deliberativa: Eleição do 2º Vice-Presidente.

B – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 98/13 – Do Sr. Sérgio Moraes – que “requer o arquivamento de requerimentos de Audiência Pública apresentados na Comissão de De-senvolvimento Urbano na sessão legislativa anterior, cujas reuniões não foram realizadas”.

REQUERIMENTO Nº 99/13 – Do Sr. Alberto Filho – que “requer realização de Seminário para debater ques-


tões relativas às ações urbanas governamentais para a melhoria da qualidade de vida no norte e nordeste do Brasil na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados”.



PROJETO DE LEI Nº 1.517/11 – Do Sr. Newton Lima – (PL 5007/2013) – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trân-sito Brasileiro, para proibir o tráfego de motocicletas, motonetas e ciclomotores entre veículos de faixas ad-jacentes, bem como cria faixa exclusiva para circula-ção desses veículos”. (Apensados: PL 2987/2011, PL 3043/2011 e PL 3886/2012) RELATOR: Deputado MAURO MARIANI. PARECER: pela rejeição do PL nº 1.517/11, e dos PL’s nºs 2.987/11, 3.043/11, e 3.886/12, apensados.Retirado de pauta pelo autor em 02/12/12.

PROJETO DE LEI Nº 4.288/12 – Do Sr. Marcon – que “acrescenta parágrafo ao art. 26 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências”. RELATORA: Deputada IRINY LOPES. PARECER: pela aprovação.

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 1/13 – Da Sra. Antônia Lúcia – que “requer a realização de diligência na fronteira entre o Brasil e a Bolívia, mas precisamente na cida-de de Brasiléia, no Estado do Acre, com a presença da Ministra-Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, do Ministro da Justiça e do Ministro das Relações Exteriores, para verificar “in-loco” a situação de presos brasileiros, de estudan-tes universitários e de produtores rurais que vivem naquela localidade”.

REQUERIMENTO Nº 2/13 – Do Sr. Henrique Afonso – que “requer a realização de audiência pública para tratar dos desafios para garantia de direitos na aten-ção psicossocial aos portadores de transtorno mental, em conjunto com a Comissão de Seguridade Social e Família”.

REQUERIMENTO Nº 3/13 – Do Sr. Roberto de Luce-na – que “requer a realização de audiência pública,

conjunta com a Comissão de Seguridade Social e Fa-mília, para debater a grave situação da contaminação por chumbo na cidade de Santo Amaro da Purificação no Estado da Bahia”.

REQUERIMENTO Nº 4/13 – Do Sr. Pastor Marco Feli-ciano – que “requer a realização de audiência pública para debater a situação dos moradores de rua, bem como as políticas públicas voltadas à melhoria das condições de vida e segurança desse segmento da população”.

REQUERIMENTO Nº 5/13 – Do Sr. Pastor Marco Feli-ciano – que “requer a realização de audiência pública para debater casos de violência e exploração sexual de crianças e adolescentes”.

REQUERIMENTO Nº 6/13 – Do Sr. Pastor Marco Feli-ciano – que “requer a realização de audiência pública para debater o desafio da inclusão no mercado de tra-balho, assegurando a igualdade de direitos e oportuni-dades, sem discriminação de cor, etnia, procedência ou qualquer outra”.

REQUERIMENTO Nº 7/13 – Do Sr. Pastor Marco Feli-ciano – que “requer o encaminhamento de solicitação ao Ministério das Relações Exteriores, para que a Em-baixada do Brasil na Bolívia interceda em defesa dos torcedores brasileiros detidos naquele País”.

REQUERIMENTO Nº 8/13 – Da Sra. Antônia Lúcia – que “requer sejam convidados o Sr. Ildor Reni Graebner, Secretário de Segurança do Acre e o Sr. Nilton Bos-caro, Delegado responsável pela operação “Delivery”, para em audiência pública da CDHM prestarem escla-recimentos a respeito de graves denúncias de maus--tratos e casos de abuso sexual no sistema prisional do Acre. Tais denúncias partiram de investigados na Operação “Delivery”, durante depoimento na CPI do Tráfico de Pessoas”.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 222/13 – Do Sr. Newton Lima – que “requer criação de subcomissão permanente para debater o financiamento da educação”.

REQUERIMENTO Nº 224/13 – Da Sra. Fátima Bezerra – que “requer a realização pela Comissão de Educa-ção, de Seminário Nacional procedido de 05 Seminá-rios Regionais com o objetivo de promover o debate sobre a CONAE – 2014 – o PNE em articulação do


sistema Nacional de Educação. Participação popular, cooperação Federativa e Regime de colaboração”.

REQUERIMENTO Nº 225/13 – Da Sra. Fátima Be-zerra – que “requer a realização pela Comissão de Educação de Ato Solene de Lançamento, no âmbito do Congresso Nacional, da Conferência Nacional de Educação – Conae – 2014”.

REQUERIMENTO Nº 226/13 – Do Sr. Artur Bruno – que “requer a realização de Audiências Públicas da Comis-são de Educação, para tratar sobre o PL. 2.776/2011”.

REQUERIMENTO Nº 227/13 – Do Sr. Raul Henry – que “requerem autorização do Plenário da Comissão de Educação – CE a fim de que esta encaminhe para análise da Presidência desta Casa solicitação para que um grupo de deputados membros participe, em caráter de Missão Oficial, com ônus para a Câmara dos Deputados, do Programa “Liderando Reformas Educacionais: fortalecendo o Brasil para o Século 21”, a ser realizado durante o período de 21 a 24 de abril de 2013, em New Haven, Estados Unidos, a convite da Fundação Lemann e Universidade de Yale”.


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 3.088/12 – Do Senado Federal – Paulo Bauer – (PLS 415/2011) – que “dispõe sobre critérios e diretrizes a serem observados no âmbito dos programas federais de seleção, aquisição e dis-tribuição de material didático-escolar para a educação básica”. (Apensados: PL 2460/2011 e PL 3881/2012) RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI. PARECER: pela aprovação deste, do PL 2460/2011, e do PL 3881/2012, apensados, com substitutivo.


PROJETO DE LEI Nº 3.788/08 – Da Sra. Rebecca Gar-cia – que “acrescenta o § 6º ao art. 26 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir a Educação Ambiental como componente curricular obrigatório nos currículos do ensino fundamental e médio”. (Apensados: PL 4358/2008 (Apensados: PL 7990/2010 (Apensado: PL 2062/2011), PL 1609/2011, PL 2576/2011, PL 2731/2011 e PL 4849/2012), PL 5340/2009, PL 6099/2009, PL 474/2011, PL 876/2011, PL 1139/2011 e PL 1613/2011) RELATOR: Deputado RAUL HENRY. PARECER: pela rejeição deste, do PL 4358/2008, do PL 5340/2009, do PL 6099/2009, do PL 474/2011, do PL 876/2011, do PL 1139/2011, do PL 1613/2011, do PL 7990/2010, do PL 1609/2011, do PL 2576/2011, do PL 2731/2011, e do PL 2062/2011, apensados, com envio de Indicação ao Poder Executivo.

PROJETO DE LEI Nº 4.398/08 – Do Sr. Eliene Lima – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de que o requisito para ministrar a disciplina de educação física na edu-cação infantil e ensino fundamental seja a licenciatura plena em educação física”. (Apensados: PL 6520/2009 e PL 7830/2010) RELATOR: Deputado LELO COIMBRA. PARECER: pela rejeição deste, com substitutivo, e pela aprovação do PL 6520/2009, e do PL 7830/2010, apensados.

PROJETO DE LEI Nº 6.094/09 – Do Sr. João Campos – que “altera o art. 36 da Lei nº 9.394, de 20 de dezem-bro de 1996, que “Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional””. RELATOR: Deputado PROFESSOR SETIMO. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 7.867/10 – Do Sr. Rodrigo Maia – que “altera a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes; e dá outras providências”. (Apensado: PL 2673/2011) RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PARECER: pela aprovação deste, e pela rejeição do PL 2673/2011, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 8.014/10 – Do Sr. Eduardo Bar-bosa – que “acrescenta parágrafo ao art. 58 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para assegurar a presença de cuidador na escola, quando necessário, ao educando portador de necessidades especiais”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI. PARECER: pela aprovação, com emendas.

PROJETO DE LEI Nº 74/11 – Do Sr. Luiz Pitiman – que “dispõe sobre as condições aplicáveis ao contrato de trabalho do trabalhador admitido como trabalhante”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI. PARECER: pela aprovação, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 181/11 – Do Sr. Weliton Prado – que “acrescenta o parágrafo 2º ao art. 30 do Decreto-Lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976, para introduzir a destina-ção obrigatória dos materiais de informática apreendidos nas ações de combate ao contrabando para as escolas públicas”. (Apensados: PL 212/2011 e PL 2346/2011) RELATOR: Deputado WALDIR MARANHÃO. PARECER: pela aprovação deste, do PL 212/2011, e do PL 2346/2011, apensados, na forma do Substitu-tivo anexo.

PROJETO DE LEI Nº 232/11 – Do Sr. Sandes Júnior – que “altera os arts. 120 e 124 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, Estatuto da Criança e do Adolescente”. RELATOR: Deputado LELO COIMBRA. PARECER: pela aprovação, com a emenda anexa.


PROJETO DE LEI Nº 563/11 – Do Sr. Lindomar Gar-çon – que “dispõe sobre a garantia de cursos profis-sionalizantes e estágios a adolescentes residentes em orfanatos e/ou abrigos”. RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 977/11 – Do Sr. Fernando Jor-dão – que “torna obrigatório o treinamento dos funcio-nários que trabalhem no controle de entrada e saída das unidades de ensino”. RELATOR: Deputado JORGE BOEIRA. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 1.000/11 – Da Sra. Professora Do-rinha Seabra Rezende – que “altera a Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, que institui o Programa Universi-dade para Todos (PROUNI), para incluir a concessão de bolsas para pós-graduação”. (Apensado: PL 2615/2011) RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PARECER: pela aprovação deste, e pela rejeição do PL 2615/2011, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 1.286/11 – Da Sra. Professora Dorinha Seabra Rezende – que “acrescenta § 2º ao art. 25 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação na-cional, dispondo sobre a obrigatoriedade da existência de educadores assistentes na educação infantil e nos dois primeiros anos do ensino fundamental”. RELATORA: Deputada ALICE PORTUGAL. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 1.715/11 – Do Sr. Diego Andrade – que “altera a redação do parágrafo único do art. 44 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabe-lece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a divulgação dos resultados dos processos seletivos de acesso a cursos superiores de graduação”. RELATOR: Deputado RAUL HENRY. PARECER: pela aprovação, na forma do substitutivo em anexo.

PROJETO DE LEI Nº 3.321/12 – Do Sr. Enio Bacci – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da inclusão da língua espanhola nas escolas públicas iniciada no ensino fundamental”. RELATORA: Deputada PROFESSORA DORINHA SE-ABRA REZENDE. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 3.400/12 – Do Sr. Enio Bacci – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da inclusão da disciplina “Direitos Humanos” nas escolas públicas iniciada no ensino fundamental”. RELATOR: Deputado GABRIEL CHALITA. PARECER: pela rejeição, com envio de Indicação ao Poder Executivo.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 154/13 – Dos Srs. José Guima-rães e Eduardo Cunha – que “requer seja convidado, Excelentíssimo Sr. Ministro Guido Mantega, para de-bater as perspectivas da economia brasileira”.

REQUERIMENTO Nº 153/13 – Do Sr. Guilherme Cam-pos – que “solicita que seja realizada audiência públi-ca a fim de discutir acerca da Lei nº 12.741, de 8 de dezembro de 2012, que “Dispõe sobre as medidas de esclarecimento ao consumidor, de que trata o § 5º do artigo 150 da Constituição Federal; altera o inciso III do art. 6º e o inciso IV do art. 106 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de Defesa do Consumidor””.

REQUERIMENTO Nº 155/13 – Do Sr. João Dado – que “requer a realização de audiência pública conjunta da Comissão de Finanças e Tributação – CFT, da Comis-são de Fiscalização Financeira e Controle – CFFC, da Comissão de Seguridade Social e Família – CSSF, Co-missão de Educação e Cultura – CEC, e Comissão de Direitos Humanos e Minorias – CDHM, Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público – CTASP, destinada a debater sobre a Certificação das Entidades Filantrópicas na área de Assistência Social”.


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 2.143/11 – Do Senado Federal – Raimundo Colombo – (PLS 493/2008) – que “altera o Decreto-Lei nº 5.844, de 23 de setembro de 1943, para tomar obrigatória a comunicação, ao contribuinte, da retenção da declaração de imposto de renda por parâmetros e critérios de revisão em massa e para facultar a sua retificação”. RELATOR: Deputado ASSIS CARVALHO. PARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação fi-nanceira e orçamentária; e, no mérito, pela aprovação.


PROJETO DE LEI Nº 3.750/08 – Da Sra. Sueli Vidigal – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de brinquedos adaptados para crianças portadoras de deficiência nos locais que especifica”. RELATOR: Deputado ALFREDO KAEFER.


PARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação finan-ceira e orçamentária do PL nº 3.750/08, com emenda. Não Deliberado, em 21/11/2012Não deliberado em virtude do encerramento da reu-nião por falta de quórum, em 05/12/2012 e 28/11/2012Não deliberado em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário, em 12/12/2012Não deliberado por acordo dos senhores Líderes, em 19/12/2012

PROJETO DE LEI Nº 7.713/10 – Do Sr. Beto Faro – que “dispõe sobre a equiparação de mini e pequenos produtores rurais aos agricultores familiares nos con-tratos de crédito rural com recursos dos Fundos Cons-titucionais de Financiamento do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JÚLIO CESAR. PARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação fi-nanceira e orçamentária, e, no mérito, pela aprovação. Não deliberado em virtude do encerramento da reu-nião por falta de quórum, em 05/12/2012 e 28/11/2012Não deliberado em virtude do início da Ordem do Dia do Plenário, em 12/12/2012Não deliberado por acordo dos senhores Líderes, em 19/12/2012

PROJETO DE LEI Nº 113/11 – Do Sr. Sandes Júnior – que “dispõe sobre a comunicação ao contribuinte do acesso a seus dados cadastrais e fiscais por parte da Secretaria da Receita Federal do Brasil”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS. PARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação fi-nanceira e orçamentária e, no mérito, pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 1.088/11 – Do Sr. Cleber Verde – que “concede aos armadores de pesca o beneficio de ajuda de custo para a manutenção da embarcação de pesca durante o período do defeso”. RELATOR: Deputado AELTON FREITAS. PARECER: pela compatibilidade e adequação financeira e orçamentária do Projeto, nos termos do Substitutivo da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.

PROJETO DE LEI Nº 3.865/12 – Do Sr. Paulo Rubem Santiago – que “altera a Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, para que passe a figurar como competência do Banco Central do Brasil a expressão “perseguir a estabilidade do poder de compra da moeda, garantir que

o sistema financeiro seja sólido e eficiente e estimular o crescimento econômico e a geração de empregos””. RELATOR: Deputado ANDRÉ FIGUEIREDO. PARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária e, no mérito, pela aprova-ção, com emenda.

AVISOS





A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito: PROJETO DE LEI Nº 6.420/05 – Do Senado Federal – Rodolpho Tourinho – (PLS 344/2004) – que “altera as Leis nºs 8.666, de 21 de junho de 1993, e 8.429, de 2 de junho de 1992, para regular a contratação de empre-sas prestadoras de serviços e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 1.435/11 – Da Sra. Iracema Por-tella – que “dispõe sobre os fundamentos e a política do agroturismo ou turismo rural e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS.

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 401/13 – Do Sr. Vanderlei Ma-cris – que “solicita seja convocado o Senhor Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para prestar esclareci-mentos a esta Comissão sobre o aumento no número de casos de dengue registrados nas sete primeiras semanas de 2013 em comparação com o mesmo pe-ríodo do ano passado”.

REQUERIMENTO Nº 402/13 – Dos Srs. Vanderlei Ma-cris e Carlos Sampaio – que “requerem seja convoca-da a Senhora Ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, responsável pela Coorde-nação do PAC – Programa de Aceleração do Cresci-mento, para prestar esclarecimentos sobre defeitos


graves em obras recém-concluídas em onze rodovias federais, localizadas em nove Estados, constantes do PAC, conforme apontou recente Auditoria do Tribunal de Contas da União”.

REQUERIMENTO Nº 403/13 – Do Sr. Hugo Motta – que “requer a criação de Subcomissão, no âmbito da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, para acompanhamento e fiscalização dos recursos federais aplicados no combate a seca no Nordeste”.

REQUERIMENTO Nº 404/13 – Do Sr. Onyx Loren-zoni – que “solicita a convocação do Presidente do Banco Central do Brasil e dos Ministros de Estado da Fazenda; do Planejamento, Orçamento e Gestão; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a fim de prestarem esclarecimentos sobre o fraco desempe-nho do Produto Interno Bruto – PIB no ano de 2012”.

REQUERIMENTO Nº 405/13 – Do Sr. Edinho Bez – que “requer a realização de audiência pública com a ANATEL e as empresas de telefonia: CLARO, OI, TIM, VIVO, GVT, TELEMAR E NET e o Tribunal de Contas da União para debater a qualidade dos sistemas de telefonia fixa e móvel do país”.

REQUERIMENTO Nº 406/13 – Do Sr. Edinho Bez – que “convida o Ministério do Turismo para, em Audi-ência Pública, demonstrar ao colegiado da CFFC o funcionamento do Sistema de Acompanhamento dos Contratos de Repasse do Ministério do Turismo, um novo modelo de gestão que também pode ser adotado pelos órgãos da administração pública federal, esta-dual e municipal”.

REQUERIMENTO Nº 407/13 – Do Sr. Edinho Bez – que “requer a realização de audiência pública com o Diretor Geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes– DNIT, com representantes do Consórcio Camargo Corrêa-Artepa/M.Martins/Construbase, res-ponsável por obras na BR 101-Trecho Sul Catarinense e o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada de Santa Catarina (Sintrapav) e também o Tribunal de Contas da União-TCU para debater os problemas que levaram a greve de funcionários que paralisou as obras da Ponte Anita Garibaldi, na BR-101, em Laguna-SC”. REQUERIMENTO Nº 408/13 – Do Sr. Edinho Bez – que “requer seja convidado o Ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, para, em Audiência Pública, expor as metas da sua Pasta para 2013”.



PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 112/05 – Do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “propõe que a

Comissão de Fiscalização Financeira e Controle solicite auditoria especial à Controladoria-Geral da União – CGU e ao Tribunal de Contas da União – TCU para a apuração de denúncias de prejuízos, gestão temerária dos recur-sos alocados ao Banco Popular do Brasil e os critérios de fiscalização adotados pelo Banco Central do Brasil com referência a créditos considerados irrecuperáveis”. RELATOR: Deputado CARLOS MAGNO. RELATÓRIO FINAL: pelo encerramento e arquivamento por ter alcançado seus objetivos. Vista ao Deputado Carlos Brandão, em 12/12/2012.

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 77/09 – Da Sra. Sueli Vidigal – que “propõe que a Co-missão de Fiscalização Financeira e Controle, com auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU), fiscalize todos os repasses de recursos, contratos, convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres realizados entre o Governo Federal e o Aeroporto de Vitória, no Estado do Espírito Santo”. RELATOR: Deputado ANTHONY GAROTINHO. RELATÓRIO FINAL: pelo encerramento e arquivamen-to, por ter alcançado os objetivos.

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 14/11 – Do Sr. Carlos Magno – que “propõe que a Co-missão de Fiscalização Financeira e Controle realize ato de fiscalização e controle com vistas a apurar as razões e conseqüências da paralisação das obras de Esgotamento Sanitário em Porto Velho, constantes do Programa de Aceleração do Crescimento PAC”. RELATOR: Deputado NILTON CAPIXABA. RELATÓRIO PRÉVIO: pela implementação.

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 52/11 – Do Sr. Vanderlei Macris – que “propõe que a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle realize ato de fiscalização e controle no Instituto Nacional de Reforma Agrária – INCRA integrante da estrutura ad-ministrativa do Ministério do Desenvolvimento Agrário, com vistas a verificar irregularidades em assentamen-tos de reforma agrária criados pelo órgão no Estado do Pará, no período de 2005 a 2011”. RELATOR: Deputado EDSON SANTOS. RELATÓRIO PRÉVIO: pela não implementação. Vista ao Deputado Vanderlei Macris, em 04/07/2012. O Deputado Vaz de Lima apresentou voto em separa-do em 09/08/2012.

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 63/12 – Do Sr. Nilson Leitão – que “propõe que a Co-missão de Fiscalização Financeira e Controle – com o auxílio do Tribunal de Contas da União – fiscalize e controle os atos do processo de compra do Banco Pa-namericano pela Caixa Econômica Federal”. RELATOR: Deputado EDSON SANTOS.


RELATÓRIO PRÉVIO: pela não implementação. Vista conjunta aos Deputados Eduardo Cunha e João Magalhães, em 07/11/2012.

REPRESENTAÇÃO Nº 59/05 – Da Câmara Municipal da Estância de Bragança Paulista – que “apresenta denúncia de irregularidades existentes no empreendi-mento imobiliário denominado Residencial Berbari II, localizado no Bairro de Uberaba, cidade de São Paulo”. RELATOR: Deputado VANDERLEI MACRIS. PARECER: pelo encerramento, arquivamento e enca-minhamento de cópia deste Relatório Final ao autor da proposição .

REPRESENTAÇÃO Nº 9/07 – Do Dumar Park Estacio-namentos S/C Ltda – que “solicita averiguação de pres-tação de serviços realizados pela Empresa PRONTO WASH nas dependências do Aeroporto Internacional de Recife – Guararapes / Gilberto Freire, autorizados pela INFRAERO”. RELATOR: Deputado MENDONÇA FILHO. PARECER: pelo encerramento, arquivamento e envio desse Relatório Final ao autor.

COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL, DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DA AMAZÔNIA

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 15 HORÁRIO: 10h A – Eleição da 3ª Vice-Presidência: Candidata De-putada Janete Capiberibe PSB/AP

B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário: PRIORIDADE PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 249/07 – Do Sr. Vander Loubet – que “altera a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal, para suspender temporariamente o pagamento das dívidas, assumidas com a União, dos Municípios que se encontrem em situação de emergência ou em estado de calamidade pública”. (Apensado: PLP 290/2008 (Apensado: PLP 19/2011)) RELATOR: Deputado WILSON FILHO. PARECER: pela aprovação deste, do PLP 290/2008, e do PLP 19/2011, apensados, na forma do substitutivo.



PROJETO DE LEI Nº 2.537/07 – Do Sr. Vander Loubet – que “prevê a suspensão de pagamentos de débitos dos Municípios junto à União nas condições em que especifica”. RELATORA: Deputada JANETE CAPIBERIBE. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 870/11 – Do Sr. Giovani Cherini – que “dispõe acerca da veiculação de informes oficiais de alerta à população sobre riscos causados por fe-nômenos meteorológicos”. (Apensado: PL 1229/2011) RELATOR: Deputado WILSON FILHO. PARECER: pela aprovação deste, da Emenda 1/2012 da CAINDR, e do PL 1229/2011, apensado, na forma do substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 2.434/11 – Do Sr. Paulo Foletto – que “altera a Lei nº 9.491, de 9 de setembro de 1997, para obrigar as empresas incluídas no Programa Na-cional de Desestatização a aplicar cinco por cento do seu lucro tributável nas microrregiões em que atuam”. RELATOR: Deputado ZÉ GERALDO. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 4.267/12 – Do Sr. Sibá Machado – que “dá nova redação ao inciso II do art. 5º da Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000”. RELATOR: Deputado ASDRUBAL BENTES. PARECER: pela aprovação.

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Reunião de Eleição: Eleição dos Vice-Presidentes da Comissão

B – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 49/13 – Do Sr. Lincoln Portela – que “requer a realização de mesa-redonda, com a participação da sociedade civil organizada, para que sejam ouvidas as demandas das entidades”.

REQUERIMENTO Nº 50/13 – Do Sr. Lincoln Portela – que “requer a apreciação das propostas de Projetos de Resolução, que objetivam alterar dispositivos do Regimento Interno da Casa”.

REQUERIMENTO Nº 51/13 – Do Sr. Lincoln Portela – que “requer apoio da Comissão de Legislação Par-ticipativa – CLP aos trabalhos a serem realizados pela Comissão Geral desta Casa, cuja criação tem como propósito debater projetos referentes às áreas de se-gurança pública e de combate à violência no trânsito”.

C – Sugestões: SUGESTÃO Nº 186/09 – Da Associação Brasil Legal – que “sugere Projeto de Lei que dá nova redação a dispositivos da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil”. RELATOR: Deputado ARNALDO JORDY. PARECER: pela rejeição da SUG 186/2009.


SUGESTÃO Nº 217/10 – Do Conselho de Defesa So-cial de Estrela do Sul – que “sugere projeto de lei que acrescenta o art. 257 – A ao Código de Processo Penal”. RELATOR: Deputado ARNALDO JORDY. PARECER: pela rejeição da SUG 217/2010.

SUGESTÃO Nº 30/11 – Do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “sugere Projeto de Lei para alterar a Lei nº 9.099/95, definindo prazo para contes-tação no Juizado Especial Cível” RELATOR: Deputado ARNALDO JORDY. PARECER: pela rejeição da SUG nº 30, de 2011.

SUGESTÃO Nº 58/13 – Do Sindicato dos Empregados em Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão de Obra, Trabalho Temporário, Leitura de Medidores e Entregas de Avisos do Estado de São Paulo. – que “sugere a realização de Seminário para debater “Os 20 Anos de Terceiri-zação no Brasil””. RELATOR: Deputado LINCOLN PORTELA. PARECER: pela aprovação da SUG Nº 58, de 2013, na forma do requerimento que apresenta.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

REUNIÃO ORDINÁRIA LOCAL: Anexo II, Plenário 02 HORÁRIO: 10h

A – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 176/13 – Do Sr. Sarney Filho – que “requer a ratificação do grupo de trabalho no âmbito dessa Comissão, para acompanhar a imple-mentação do novo Código Florestal e suas diversas consequências”.

REQUERIMENTO Nº 177/13 – Do Sr. Sarney Filho – que “requer a ratificação do grupo de trabalho no âmbito dessa Comissão, para propor e aprimorar mecanismos e instrumentos que garantam e ampliem os espaços de participação da sociedade nas fases anteriores e na condução do processo de licenciamento ambiental de empreendimentos efetiva ou potencialmente poluido-res, notadamente Usinas Hidrelétricas, Termelétricas e Pequenas Centrais Hidrelétricas”.

REQUERIMENTO Nº 178/13 – Do Sr. Arnaldo Jordy – que “requer a ratificação do grupo de trabalho no âmbito dessa Comissão, com o objetivo de analisar os impactos dos OGM(s), e seus derivados, sobre a saúde humana e sobre o meio ambiente e a ação dos órgãos governamentais à luz da Lei de Biossegurança, nº 11.105, de 2005”.

REQUERIMENTO Nº 181/13 – Do Sr. Sarney Filho – que “requer a realização de Seminário para debater o tema: “25 anos da Constituição Federal e a proteção dos ecossistemas costeiros e marinhos””.

REQUERIMENTO Nº 182/13 – Dos Srs. Penna e Sarney Filho – que “requer que a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável apoie a IV Conferên-cia Nacional do Meio Ambiente a ser promovida pelo Ministério do Meio Ambiente, no período de 24 e 27 de outubro de 2013”.



PROJETO DE LEI Nº 7.525/10 – Da Sra. Elcione Barbalho – que “dispõe sobre a constituição de reserva para fazer frente a eventuais danos ambientais e sócio-econômico causados por vazamento de petróleo ou de gás natural decorrente de acidente ou falha de operação em equipa-mentos para exploração e produção de hidrocarbonetos”. RELATOR: Deputado SARNEY FILHO. PARECER: pela aprovação deste, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 7.925/10 – Do Sr. Valdir Colatto – que “altera a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, para explicitar a responsabilidade do órgão seccional do Sistema Nacional do Meio Ambiente quanto à fis-calização do comércio varejista de combustíveis e pro-dutos derivados de petróleo, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FERNANDO FERRO. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 7.999/10 – Do Sr. Magela – que “altera a Lei nº 11.285, de 08 de março de 2006, que estabelece os limites do Parque Nacional de Brasília”. RELATOR: Deputado PENNA. PARECER: pela rejeição. Não Deliberado, em 06/07/2011

PROJETO DE LEI Nº 143/11 – Do Sr. Weliton Prado – que “dispõe sobre o serviço de “Disque-Denúncia” de atos ou infrações praticadas contra o meio ambiente, e dá outras providências.”” (Apensado: PL 2284/2011) RELATORA: Deputada MARINA SANTANNA. PARECER: pela aprovação deste, e do PL 2284/2011, apensado, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 3.665/12 – Do Sr. Félix Mendon-ça Júnior – que “cria o Selo Verde Cacau Cabruca”. RELATOR: Deputado GIOVANI CHERINI. PARECER: pela aprovação deste, na forma do Subs-titutivo 1 da CAPADR. Retirado de pauta, de ofício, em 05/12/2012 Vista ao Deputado Fernando Marroni, em 12/12/2012.


COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 160/13 – Do Sr. Fernando Jordão – que “solicito que sejam convidados os Sr. Marcelo Lievenes, presidente da AMPLA e o Sr. Nelson José Hubner Moreira, Diretor Geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a fim de prestar esclareci-mentos sobre manutenção das redes de energia que atendem aos municípios de Angra dos Reis, Paraty e Mangaratiba no Estado Rio de Janeiro”.

REQUERIMENTO Nº 162/13 – Do Sr. Eduardo da Fon-te e outros – que “requerem seja realizada reunião de audiência pública para discutir a alteração realizada pela ANEEL na Revisão Tarifária Periódica do 3º Ciclo que provocou um descompasso na definição do repo-sicionamento das tarifas dos consumidores de baixa tensão (residenciais) e de alta tensão”.

REQUERIMENTO Nº 164/13 – Do Sr. Eduardo da Fonte – que “requer a extinção das subcomissões per-manentes e subcomissões especiais da Comissão de Minas e Energia (CME)”.

REQUERIMENTO Nº 165/13 – Do Sr. Eduardo da Fonte – que “requer a criação de três subcomissões perma-nentes no âmbito da Comissão de Minas e Energia”

REQUERIMENTO Nº 166/13 – Do Sr. Eduardo da Fonte – que “requer a realização de seminário para discutir alterações na cobrança da compensação financeira pela exploração de recursos minerais no âmbito da Comissão de Minas e Energia”.



PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 225/11 – Do Sr. Ricardo Izar – que “convoca plebiscito para consulta popular sobre a continuidade ou não do uso de fontes de energia nuclear”. RELATOR: Deputado GUILHERME MUSSI. PARECER: pela aprovação. O Deputado Leonardo Quintão apresentou voto em separado em 05/09/2012.


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 3.672/12 – Do Senado Fede-ral – Ana Amélia – (PLS 430/2011) – que “acrescenta

parágrafo único ao art. 5º da Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000, para disciplinar a aplicação dos recur-sos destinados a programas de eficiência energética”. RELATOR: Deputado BERNARDO SANTANA DE VAS-CONCELLOS. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.


PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 79/12 – Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “propõe que a Comissão de Minas e Energia realize, com auxílio do Tribunal de Contas da União – TCU, fiscalização na obra do Comperj – Complexo Petroquí-mico do Rio de Janeiro, para verificar a regularidade da aplicação dos recursos federais”. RELATOR: Deputado LUIZ ALBERTO. RELATÓRIO PRÉVIO: pelo arquivamento.

PROJETO DE LEI Nº 4.823/09 – Do Sr. João Herr-mann – que “dispõe sobre parâmetros para a frota au-tomotiva nacional, políticas para seu desenvolvimento e dá outras providências”. (Apensado: PL 4928/2009 (Apensados: PL 5885/2009 e PL 7127/2010)) RELATOR: Deputado CÉSAR HALUM. PARECER: pela rejeição deste, do Substitutivo da CMADS, do PL 4928/2009, do PL 5885/2009, e do PL 7127/2010, apensados.

PROJETO DE LEI Nº 2.497/11 – Do Sr. Zé Silva – que “dispõe, no que se refere às unidades consumidoras de energia elétrica da classe rural, sobre prazo de restabelecimento do fornecimento e acerca da repa-ração de prejuízos causados por falha do sistema de distribuição”. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES. PARECER: pela aprovação, com emendas.

PROJETO DE LEI Nº 3.172/12 – Do Sr. César Halum e outros – que “dispõe sobre o regime de cálculo das contribuições sociais PIS/PASEP E COFINS relativas às receitas decorrentes de prestação de serviços de energia elétrica”. (Apensado: PL 3829/2012) RELATOR: Deputado FERNANDO TORRES. PARECER: pela aprovação deste, e do PL 3829/2012, apensado, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 3.403/12 – Da Sra. Sandra Ro-sado – que “dispõe sobre a oneração de direitos mi-nerários, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MARCOS MONTES. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 3.711/12 – Do Sr. Renato Molling – que “altera a Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, estabelecendo que o Poder Concedente deverá outorgar autorização condicionada para implantação


de aproveitamento de potencial hidráulico com carac-terísticas de pequena central hidrelétrica”. (Apensado: PL 4594/2012) RELATOR: Deputado NELSON MEURER. PARECER: pela rejeição deste, e pela aprovação do PL 4594/2012, apensado.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Reunião de Eleição: Solenidade de encerramento das atividades do ano de 2012; eEleição do Presidente e Vice-Presidentes da CREDN.

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA


PAUTA EM FASE DE ELABORAÇÃO.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 197/13 – Do Sr. Fernando Fran-cischini – que “requer seja realizada reunião de Audi-ência Pública com os convidados que indica para dis-cutir os trâmites da compra pela Petrobrás da refinaria Pesadena, no estado do Texas, EUA, no ano de 2006”.

REQUERIMENTO Nº 198/13 – Do Sr. Otavio Leite – que “requer sejam convidados o Sr. Ministro da Justiça e a Sra. Secretária Nacional de Segurança Pública a apresentarem aos membros da Comissão, em audi-ência pública, o plano nacional de segurança pública”.

REQUERIMENTO Nº 199/13 – Do Sr. Antonio Imbas-sahy – que “solicita a realização de Audiência Pública para apurar graves indícios de desvios de recursos públicos e de lavagem de dinheiro na aquisição da Re-finaria Pasadena, no estado do Texas, EUA, pela Petro-brás, com a presença dos convidados abaixo listados”.


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 7.251/06 – Do Poder Executi-vo – que “altera o art. 63 e parágrafo único da Lei nº

7.210, de 11 de julho de 1984 – Lei de Execução Pe-nal”. (Apensado: PL 4.211/08) RELATOR: Deputado PASTOR EURICO. PARECER: pela aprovação deste, com substitutivo, e pela rejeição da Emenda nº 1/2007, apresentada na CSPCCO, e do PL 4.211/08, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 1.341/07 – Do Senado Federal – Demóstenes Torres – (PLS 139/2007) – que “altera o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal, para dar novo tratamento ao instituto da fiança no processo penal e dá outras providências”. (Apensado: PL 3.027/08) RELATOR: Deputado JAIR BOLSONARO. PARECER: pela prejudicialidade deste e do PL 3.027/08, apensado. Vista conjunta aos Deputados Fernando Francischini e Keiko Ota, em 28/3/12.


PROJETO DE LEI Nº 2.053/11 – Do Sr. Hugo Leal – que “altera dispositivos do Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, e da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 – Lei de Execução Pe-nal, para instituir a pena de recolhimento domiciliar, extinguir o regime de albergamento, modificar o sis-tema progressivo de cumprimento de pena e os re-quisitos à obtenção do livramento condicional, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE LEITE. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. Vista conjunta aos Deputados Arnaldo Faria de Sá, Delegado Protógenes e Lourival Mendes, em 22/8/12. A Deputada Keiko Ota apresentou voto em separado em 22/8/12.

PROJETO DE LEI Nº 2.297/11 – Do Sr. Bonifácio de Andrada – que “altera o inciso I do § 2º do art. 157 do Decreto-Lei nº 2.848, de 1940 – Código Penal”. RELATOR: Deputado EDIO LOPES. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 2.801/11 – Do Sr. Luiz Argôlo – que “altera a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003 – Estatuto do Desarmamento, para dispor sobre armas menos letais”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS. PARECER: pela aprovação, com emenda. Vista ao Deputado Nazareno Fonteles, em 11/7/12. O Deputado Nazareno Fonteles apresentou voto em separado em 31/10/12.

PROJETO DE LEI Nº 3.243/12 – Do Sr. Roberto de Lu-cena – que “acrescenta artigo à Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que “dispõe sobre o Estatuto da Criança


e do Adolescente e dá outras providências” tipificando como crime a exposição de criança ou adolescente a perigo em certas circunstâncias”. RELATORA: Deputada KEIKO OTA. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Pastor Eurico, em 7/11/12.

PROJETO DE LEI Nº 3.468/12 – Do Sr. Claudio Caja-do – que “revoga os incisos I e III do art. 122 da Lei nº 7.210, de 11 de junho de 1984 – Lei de Execução Penal”. RELATOR: Deputado JAIR BOLSONARO. PARECER: pela aprovação. Vista à Deputada Dalva Figueiredo, em 13/6/12. A Deputada Dalva Figueiredo apresentou voto em se-parado em 26/6/12.

PROJETO DE LEI Nº 3.481/12 – Do Sr. Alexandre Leite – que “dispõe sobre uso de explosivos na destruição ou rompimento de obstáculo para o crime de Furto e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. Vista ao Deputado Vanderlei Siraque, em 22/8/12.

PROJETO DE LEI Nº 4.471/12 – Do Sr. Paulo Teixei-ra e outros – que “altera os arts. 161, 162, 164, 165, 169 e 292 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941– Código de Processo Penal”. RELATOR: Deputado PASTOR EURICO. PARECER: pela aprovação, com emendas. Vista conjunta aos Deputados Enio Bacci, Hugo Leal, João Campos e Nazareno Fonteles, em 28/11/12.



VOTAÇÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.618/05 – Do Sr. Durval Orlato – que “dispõe sobre a regulamentação da profissão de vigia e dá outras providências”. (Apensados: PL 7.456/06 e PL 7.741/10) RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA. PARECER: pela aprovação deste e dos PLs 7.456/06 e 7.741/10, apensados, com substitutivo. Vista conjunta aos Deputados Arnaldo Faria de Sá e Ronaldo Fonseca, em 10/8/11. O Deputado Ronaldo Fonseca apresentou voto em separado em 17/8/11.

DISCUSSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.131/02 – Do Sr. Lincoln Por-tela – que “altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, no que se refere aos instrumentos do crime”. RELATOR: Deputado ENIO BACCI.

PARECER: pela aprovação deste e da Emenda nº1 da CDC. Vista ao Deputado Nazareno Fonteles, em 28/11/12.

PROJETO DE LEI Nº 1.557/07 – Do Sr. Ivan Valente – que “dispõe sobre a expropriação de glebas onde houver milícias armadas e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ENIO BACCI. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 6.971/10 – Do Sr. Milton Monti – que “acrescenta o inciso XI ao art. 6º, da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre o regis-tro, posse e comercialização de armas de fogo e mu-nição, sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDIO LOPES. PARECER: pela rejeição. O Deputado Guilherme Campos apresentou voto em separado em 22/5/12. Vista ao Deputado Nazareno Fonteles, em 11/7/12.

PROJETO DE LEI Nº 669/11 – Do Sr. Weliton Prado – que “dispõe sobre a aquisição, no âmbito das admi-nistrações das unidades prisionais, de alimentos pro-duzidos pela agricultura familiar”. RELATOR: Deputado PASTOR EURICO. PARECER: pela aprovação deste, e da Emenda nº 1, apresentada na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, com emenda. Vista ao Deputado João Campos, em 11/7/12.

PROJETO DE LEI Nº 1.360/11 – Do Sr. Rodrigo de Cas-tro – que “altera as Leis nº 9.613, de 03 de março de 1998; nº 11.343, de 23 de agosto de 2006; e nº 10.201, de 14 de fevereiro de 2001, para ampliar as fontes de recursos e itens de cobertura do Fundo Nacional de Segurança Pública; e destacar, aos municípios, parte dos recursos para aplicação direta em projetos locais de segurança pública”. (Apensado: PL 1.557/2011) RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS. PARECER: pela aprovação deste e do PL 1.557/11, apensado, com substitutivo. Vista à Deputada Keiko Ota, em 28/3/12.

PROJETO DE LEI Nº 1.450/11 – Do Sr. Roberto Britto – que “eleva a aliquota do IPI incidente sobre bebidas alcoólicas, armas de fogo e munições em 5% e altera a redação da Lei nº 10.201/2001 destinando a arre-cadação decorrente ao Fundo Nacional de Segurança Pública – FNSP”. RELATOR: Deputado LOURIVAL MENDES. PARECER: pela aprovação. O Deputado Guilherme Campos apresentou voto em separado em 22/8/12.


PROJETO DE LEI Nº 1.754/11 – Do Sr. Ronaldo Be-nedet – que “altera, inclui e revoga dispositivos na Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994; revoga dispositivo da Lei nº 9.527, de 10 de dezembro de 1997; e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS. PARECER: pela aprovação, com 4 emendas. Os Deputados Nazareno Fonteles e Keiko Ota apre-sentaram votos em separado. Vista ao Deputado Nazareno Fonteles, em 23/5/12.

PROJETO DE LEI Nº 2.753/11 – Do Sr. Luciano Cas-tro – que “proíbe o uso de embalagens de alumínio no acondicionamento de alimentos em estabelecimentos penitenciários”. RELATOR: Deputado ALESSANDRO MOLON. PARECER: pela rejeição. Vista ao Deputado Enio Bacci, em 5/9/12.

PROJETO DE LEI Nº 3.372/12 – Do Sr. Paulo Foletto – que “dispõe sobre a escolta durante o transporte de explosivos em rodovias e ferrovias federais”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. O Deputado Pastor Eurico apresentou voto em sepa-rado em 22/8/12.

PROJETO DE LEI Nº 3.408/12 – Da Sra. Erika Kokay – que “aumenta para trinta por cento o percentual de policiais militares femininos na Polícia Militar do Dis-trito Federal”. RELATORA: Deputada KEIKO OTA. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 3.667/12 – Do Sr. Romero Ro-drigues – que “dispõe sobre a identificação de explo-sivos”. (Apensado: PL 4.512/12) RELATOR: Deputado JUNJI ABE. PARECER: pela aprovação deste e do PL 4.512/12, apensado, com substitutivo.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Relatórios: RELATÓRIO Nº 4/12 – Do Sr. Nazareno Fonteles – que “relatório Final da Subcomissão Especial des-tinada a avaliar os avanços e desafios das políticas públicas de segurança alimentar e nutricional em nosso país” Vista ao Deputado Darcísio Perondi, em 12/12/2012.

RELATÓRIO Nº 5/12 – Do Sr. Rogério Carvalho – que “relatório Final da Subcomissão Especial destinada

a tratar do ordenamento da Formação de Recursos Humanos do Sistema Único de Saúde e da Educação Permanente na Área da Saúde”.

B – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 283/13 – Do Sr. João Ananias – que “requer a criação de Subcomissão Especial destinada a tratar do Fortalecimento da Informação e Prestação de Contas sobre a Saúde das mulheres e das crianças”.

REQUERIMENTO Nº 284/13 – Do Sr. Saraiva Felipe – que “requer a criação de Subcomissão Especial des-tinada a avaliar o Sistema de Saúde Complementar”.

REQUERIMENTO Nº 285/13 – Do Sr. Mandetta – que “requer a criação de Subcomissão Especial destinada a discutir a informatização da saúde no Brasil”.

REQUERIMENTO Nº 286/13 – Do Sr. Eleuses Paiva – que “requer a realização de Audiência Pública para discutir o retorno da venda de medicamentos isentos de prescrição médica (MIPs), para fora do balcão das farmácias e drogarias”

REQUERIMENTO Nº 287/13 – Do Sr. Eleuses Paiva – (PL 7096/2010) – que “requer a realização de Audi-ência Pública para subsidiar parecer ao Projeto de Lei nº 7096, de 2010”.

REQUERIMENTO Nº 288/13 – Do Sr. Eleuses Paiva – que “requer a realização de Audiência Pública para discutir o cadastramento de candidatos a doadores voluntários de medula óssea”.

REQUERIMENTO Nº 289/13 – Do Sr. Eleuses Paiva – que “requer a realização de Audiência Pública para discutir o problema do alcoolismo juvenil”.

REQUERIMENTO Nº 290/13 – Da Sra. Jô Moraes – que “requer a realização de Audiência Pública para debater o tema Epilepsia, uma doença não contagiosa que se manifesta em indivíduos de todas as idades”.

REQUERIMENTO Nº 291/13 – Da Sra. Jandira Feghali – que “solicita seja realizada audiência pública com a presença do Ex.mo Ministro da Saúde, Alexandre Pa-dilha, para debater propostas em curso que tratam de incentivos à contratação de planos e seguros de saúde”.

REQUERIMENTO Nº 292/13 – Da Sra. Jandira Fe-ghali – que “requer a constituição de Subcomissão Especial de Desenvolvimento do complexo industrial em saúde, produção de fármacos, equipamentos e outros insumos”.

REQUERIMENTO Nº 293/13 – Do Sr. Henrique Afon-so – que “requeremos a V. Ex.ª, nos termos regimen-tais, a realização de Audiência Pública para tratarmos dos desafios para garantia de direitos na Atenção


Psicossocial aos portadores de transtorno mental, em conjunto com a Comissão de Direitos Humanos”.

REQUERIMENTO Nº 294/13 – Do Sr. Amauri Teixeira – que “requer a realização de audiência pública para debater o impacto social à saúde do trabalhador pro-vocado pela monocultura do eucalipto no extremo sul da Bahia”.

REQUERIMENTO Nº 295/13 – Do Sr. Amauri Teixeira – que “requer a realização de audiência para debater a estratégia do Programa Saúde em Movimento para ofertar serviços especializados em que há escassez de mão de obra”.

REQUERIMENTO Nº 296/13 – Da Sra. Benedita da Silva – que “requer a realização de Audiência Pública para discussão do tema: “Autorização para o Trabalho Artístico do Menor””.

REQUERIMENTO Nº 297/13 – Do Sr. Roberto de Lu-cena – que “requer a realização de Audiência Pública conjunta entre a Comissão de Seguridade Social e Família e a Comissão de Direitos Humanos e Mino-rias para debater a grave situação da contaminação por chumbo na cidade de Santo Amaro da Purificação no Estado da Bahia”.

REQUERIMENTO Nº 298/13 – Da Sra. Jandira Feghali – que “requer apreciação de Moção contra a desone-ração fiscal para o setor privado de saúde”.

REQUERIMENTO Nº 299/13 – Do Sr. Dr. Paulo César – que “requer a realização de Audiência Pública para discussão do Projeto de Lei nº 2.431, de 2011 que proíbe a Agência Nacional de Vigilância Sanitária de vetar a produção e comercialização dos anorexígenos: sibutramina, anfepramona, femproporex e mazindol”.

REQUERIMENTO Nº 300/13 – Do Sr. Eleuses Paiva – que “requer a realização de Audiência Pública para discutir a venda da AMIL para a UNITED HEALTH”

REQUERIMENTO Nº 301/13 – Do Sr. Eleuses Paiva – que “requer a realização de Audiência Pública para discutir a Proposta do Governo Federal de subsidiar os Planos Privados de Saúde”

REQUERIMENTO Nº 302/13 – Dos Srs. Dr. Rosinha e Luiz Couto – que “requer que esta Comissão realize Audiência Pública para debater sobre o Dia Internacio-nal de Conscientização sobre o Autismo, comemorado no dia 2 de abril”. C – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:


PROJETO DE LEI Nº 1.486/07 – Do Sr. Antônio Ro-berto – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da assis-

tência social às populações de áreas inundadas e dá outras providências”. RELATORA: Deputada JÔ MORAES. PARECER: pela aprovação.

D – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 6.820/10 – Do Senado Federal – Ideli Salvatti – (PLS 51/2007) – que “altera a Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975, para garantir o ofe-recimento de vacinação antipapilomavírus humano (HPV) à população”. (Apensados: PL 5694/2009 (Apen-sado: PL 7551/2010), PL 449/2011, PL 1430/2011, PL 3964/2012, PL 4483/2012 e PL 4540/2012) RELATOR: Deputado GERALDO RESENDE. PARECER: pela aprovação deste, e pela rejeição do PL 4483/2012, do PL 7551/2010, do PL 5694/2009, do PL 449/2011, do PL 1430/2011, do PL 3964/2012, e do PL 4540/2012, apensados.

PROJETO DE LEI Nº 7.487/10 – Do Senado Federal – Sibá Machado – (PLS 238/2003) – que “altera a Lei nº 7.986, de 28 de dezembro de 1989, que “regulamenta a concessão do benefício previsto no art. 54 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, e dá ou-tras providências”, para permitir o reconhecimento da condição de beneficiário mediante prova testemunhal”. RELATOR: Deputado DR. ROSINHA. PARECER: pela aprovação, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 7.792/10 – Do Senado Federal – Inácio Arruda – (PLS 417/2009) – que “acrescenta art. 143-A à Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre aposentadoria por idade de repentistas, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DANILO FORTE. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 3.525/12 – Do Senado Federal – Marcelo Crivella – (PLS 66/2010) – que “concede pensão especial aos ex-servidores da extinta Superin-tendência de Campanhas de Saúde Pública (SUCAM), afetados por doença grave em decorrência de conta-minação pelo dicloro-difenil-tricloroetano”. RELATOR: Deputado VITOR PAULO. PARECER: pela aprovação.


PROJETO DE LEI Nº 664/07 – Do Sr. Manoel Junior – que “obriga as empresas privadas que operem Planos de As-sistência à Saúde a disporem de centrais de atendimento funcionando durante as 24 (vinte e quatro) horas do dia”. RELATOR: Deputado ELEUSES PAIVA. PARECER: pela aprovação.


PROJETO DE LEI Nº 4.312/08 – Do Sr. Dr. Ubiali – que “acrescenta disposição à Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001, que dispõe sobre a proteção e os direi-tos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental”. RELATORA: Deputada ROSINHA DA ADEFAL. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 5.857/09 – Da Sra. Sueli Vidigal – que “autoriza o Poder Executivo Federal, em articulação com os municípios sedes das regiões administrativas, a criar clínicas públicas para dependentes químicos de álcool e drogas”. (Apensado: PL 6644/2009 (Apensado: PL 7704/2010 (Apensado: PL 623/2011))) RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES. PARECER: pela aprovação deste, do PL 7704/2010, e do PL 623/2011, apensados, com substitutivo, e pela aprovação parcial do PL 6644/2009, apensado. Vista ao Deputado Nazareno Fonteles, em 31/10/2012.

PROJETO DE LEI Nº 6.939/10 – Do Sr. João Dado – que “acrescenta parágrafo ao art. 1.609 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que institui o Código Civil; acrescenta parágrafo único ao art. 1º da Lei nº 8.560, de 29 de dezembro de 1992, que regula a investigação de paternidade dos filhos havidos fora do casamento e dá outras providências; e acrescenta parágrafo ao art. 26, da Lei nº 8.069, de 13 de junho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DR. JORGE SILVA. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 7.201/10 – Do Sr. Ricardo Ber-zoini e outros – que “altera o art. 47 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a reabilitação profissional no caso de recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez”. RELATOR: Deputado ROGÉRIO CARVALHO. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 7.898/10 – Do Sr. Manoel Junior – que “acrescenta alínea “h” ao inciso II do art. 8º da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para permitir a dedu-ção, na declaração do Imposto de Renda, das despesas com medicamentos para uso próprio de aposentados e pensionistas com idade igual ou superior a sessenta anos”. RELATOR: Deputado DANILO FORTE. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 7/11 – Do Sr. Weliton Prado – que “determina que os órgãos competentes construam ginásios poliesportivos específicos para o paradesporto e lazer das pessoas portadoras de deficiências e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ROSINHA DA ADEFAL. PARECER: pela aprovação deste, na forma do Subs-titutivo da Comissão de Turismo e Desporto.

PROJETO DE LEI Nº 117/11 – Do Sr. Hugo Leal – que “altera dispositivos da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências, para elevar para ½ (meio) salário mínimo per capita para concessão do benefício de prestação continuada e dos benefícios eventuais”. (Apensados: PL 130/2011, PL 289/2011, PL 747/2011, PL 911/2011 (Apensados: PL 1389/2011 e PL 1629/2011), PL 2238/2011, PL 561/2011, PL 2543/2011 e PL 3035/2011) RELATOR: Deputado PASTOR MARCO FELICIANO. PARECER: pela aprovação deste, do PL 130/2011, do PL 289/2011, do PL 747/2011, do PL 2238/2011, do PL 2543/2011, do PL 3035/2011, e do PL 1629/2011, apen-sados, com substitutivo, e pela rejeição do PL 561/2011, do PL 911/2011, e do PL 1389/2011, apensados.

PROJETO DE LEI Nº 244/11 – Do Sr. Sandes Júnior – que “altera a redação do § 2º do art. 37 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990”. RELATOR: Deputado PASTOR EURICO. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 854/11 – Do Sr. Jonas Donizet-te – que “torna obrigatória a presença de profissional de saúde em todas as escolas, públicas e privadas e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ERIKA KOKAY. PARECER: pela aprovação, com emendas.

PROJETO DE LEI Nº 1.118/11 – Do Sr. Eduardo Barbo-sa – que “acrescenta parágrafo único ao art. 1º da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, para estabelecer que a pessoa com deficiência seja considerada idosa com idade igual ou superior a quarenta e cinco anos”. RELATORA: Deputada MARA GABRILLI. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Nazareno Fonteles, em 05/12/2012.

PROJETO DE LEI Nº 1.265/11 – Do Sr. Alessandro Molon – que “dá nova redação ao art. 132 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que “Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente”, acrescentan-do parágrafos para definir quantidade e distribuição dos Conselhos Tutelares”. (Apensado: PL 1552/2011) RELATORA: Deputada ERIKA KOKAY. PARECER: pela aprovação deste, e do PL 1552/2011, apensado, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 1.962/11 – Da Sra. Teresa Su-rita – que “altera a Lei nº 12.462, de 5 de agosto de 2011, para obrigar a contratada no âmbito do Regime Diferenciado de Contratações Públicas – RDC a apli-car 1% do valor total do contrato em projetos sociais sustentáveis para crianças, adolescentes e jovens da comunidade do entorno da obra”. RELATOR: Deputado EDUARDO BARBOSA. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. Vista ao Deputado Amauri Teixeira, em 30/05/2012.


PROJETO DE LEI Nº 3.224/12 – Do Sr. Enio Bacci – que “acrescenta parágrafo único ao art. 1º da Lei nº 10.048, de 08 de novembro de 2000 que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica e dá out-tras providências”. RELATOR: Deputado PAULO RUBEM SANTIAGO. PARECER: pela aprovação, com emenda. Vista ao Deputado Assis Carvalho, em 05/12/2012.

PROJETO DE LEI Nº 3.471/12 – Do Sr. Fernando Jor-dão – que “concede anistia para as Santas Casas de Misericórdia, entidades hospitalares sem fim econô-mico, hospitais de natureza religiosa e entidades de saúde de reabilitação física de deficientes sem fins lucrativos, que tenham débitos de tributários e previ-denciários e com o Fundo Nacional de Saúde”. (Apen-sado: PL 4342/2012) RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES. PARECER: pela aprovação deste, e pela rejeição do PL 4342/2012, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 4.135/12 – Do Senado Federal – Vanessa Grazziotin – (PLS 62/2011) – que “altera a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que “dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recu-peração da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providên-cias”, para tomar obrigatória a assistência de técnico responsável na assistência farmacêutica realizada no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)”. (Apensado: PL 2459/2011 (Apensado: PL 3569/2012)) RELATOR: Deputado DR. JORGE SILVA. PARECER: pela aprovação deste, e pela rejeição do PL 3569/2012, e do PL 2459/2011, apensados.

AVISOS


(DIA 14/03/2013)


AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 714/07 – Do Sr. Deley – que “estabelece a obrigatoriedade de advertência na em-balagem e na bula de medicamentos da existência de substâncias consideradas “doping” no esporte”. RELATOR: Deputado JOÃO ANANIAS.




AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 2.115/11 – Do Sr. André Dias – que “estabelece a obrigatoriedade da adoção de le-genda em filmes, programas de televisão, séries, tele-novelas e peças teatrais cuja produção tenha sido finan-ciada ou patrocinada com o uso de recursos públicos”. RELATORA: Deputada JANDIRA FEGHALI. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-3-13


AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 2.263/11 – Da Sra. Luiza Erundi-na – que “dispõe sobre o acesso à população de baixa renda a “kit” contendo escova de dente, creme dental fluoretado e fio dental”. RELATOR: Deputado WILLIAM DIB.

PROJETO DE LEI Nº 2.388/11 – Do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 535/2009) – que “acrescenta §§ 1º a 4º ao art. 3º-A da Lei nº 5.859, de 11 de dezem-bro de 1972, para assegurar procedimento único e simplificado de inscrição de empregados domésticos junto aos órgãos públicos, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado WILLIAM DIB. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-3-13


AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 7.563/10 – Do Sr. Eduardo Cunha – que “altera Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que “dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências””. RELATOR: Deputado ROGÉRIO CARVALHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.965/11 – Do Sr. Rogério Car-valho – que “institui o Vale-Transporte Social, visando garantir o direito à mobilidade urbana da população e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DR. ROSINHA.

PROJETO DE LEI Nº 4.138/12 – Do Sr. Neilton Mulim – que “altera o art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre o Plano de Custeio da Pre-vidência Social, para dispor sobre a alíquota zero (0%)


da Contribuição Previdenciária para os aposentados por tempo de contribuição e invalidez e pensionistas que se enquadrem no perfil de microempreendedor in-dividual de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006”. RELATOR: Deputado PASTOR EURICO.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 204/12 – Do Sr. André Figuei-redo – (PL 4891/2005) – que “requer a realização de Audiência Pública na Comissão de Trabalho, de Ad-ministração e Serviço Público para discutir o Projeto de Lei nº 4.891, de 2005, do Dep. Nelson Marquezelli”.

REQUERIMENTO Nº 205/12 – Do Sr. Daniel Almeida – que “requer que seja convocado o Senhor Ministro da Fazenda, a fim de prestar esclarecimentos sobre as atividades industriais do setor calçadista no Brasil”.

REQUERIMENTO Nº 206/12 – Do Sr. Daniel Almeida – que “requer que seja convocado o Senhor Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a fim de prestar esclarecimentos sobre as atividades industriais do ramo calçadista no Brasil”.

REQUERIMENTO Nº 1/13 – Do Sr. Sebastião Bala Ro-cha – que “requer a realização de Audiência Pública para discutir o tema “A FUNDACENTRO e as perspec-tivas da saúde e segurança do trabalhador brasileiro no cenário do desenvolvimento econômico nacional””.

REQUERIMENTO Nº 207/13 Do Sr. André Figueiredo – que “audiência Pública para discutir o Projeto de Lei nº 4.891, de 2005, que dispõe sobre a regulamenta-ção do exercício das profissões de Árbitro e Mediador e dá outras providências”.

REQUERIMENTO Nº 208/13 – Do Sr. Augusto Couti-nho – que “solicita a realização de Audiência Pública, com a presença dos Senhores Mauro Santos Salgado, Presidente da Federação Nacional dos Operadores Portuários (FENOP); Bruno Lima Rocha, Presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (SYNDARMA); Sérgio Henrique Cavalcanti Salomão, Presidente da Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres de Uso Público -ABRATEC; Sr. José Leônidas de Menezes Cristino, Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Portos da Presidên-cia da República (SEP/PR); Pedro Brito, Diretor-Geral Substituto da Agência Nacional de Transportes Aqua-

viários (ANTAQ), a fim de subsidiarem informações quanto aos impactos gerados pela edição da Medida Provisória 595 no setor portuário”.

REQUERIMENTO Nº 209/13 – Do Sr. Vicentinho – que “requer a realização de audiência pública para debater sobre o descumprimento da Lei n° 12.740/12”.

REQUERIMENTO Nº 210/13 – Da Sra. Andreia Zito – (PLP 205/2012) – que “requer a realização de au-diência pública nesta Comissão para debater o Pro-jeto de Lei Complementar nº 205, de 2012, do Poder Executivo, que “Altera a Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, que institui a Lei Orgânica da Advocacia-Geral da União””.

REQUERIMENTO Nº 211/13 – Da Sra. Andreia Zito – (PLP 205/2012) – que “requer a convocação do Senhor Ministro de Estado da Advocacia Geral da União, Dr. LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS, para debater nesta Comissão o impacto e as consequências para toda a administração pública federal do contido no Projeto de Lei Complementar nº 205, de 2012, que “Altera a Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, que institui a Lei Orgânica da Advocacia-Geral da União””.

REQUERIMENTO Nº 212/13 – Do Sr. Policarpo – que “requer a realização de audiência pública para debater o PLP 554/2010, bem como as questões relacionadas às categorias afetadas”.

REQUERIMENTO Nº 213/13 – Do Sr. Policarpo – que “requer a realização de audiência pública para debater o PL 4699/2012, que se refere à profissão de historiador e as questões referentes às categorias relacionadas”.

REQUERIMENTO Nº 214/13 – Do Sr. Eudes Xavier – que “requer a realização de audiência pública para debater sobre a reestruturação do Departamento Na-cional de Obras Contra as Secas – DNOCS “.

REQUERIMENTO Nº 215/13 – Do Sr. Eudes Xavier – que “requer a realização de Seminário Nacional so-bre a situação dos trabalhadores e trabalhadoras dos setores de comercio e serviço no Brasil”


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 133/07 – Do Sr. Flávio Dino – que “dispõe sobre o procedimento de desconsideração de pessoa, ato ou negócio jurídico pelas autoridades fiscais competentes, e dá outras providências”. (Apen-sados: PL 536/2007 e PL 888/2007) RELATOR: Deputado VICENTINHO. PARECER: pela rejeição deste, da Emenda de Plenário 1/2007, da Emenda de Plenário 2/2007, da Emenda de Plenário 3/2007, da Emenda de Plenário 4/2007, da Emenda de Plenário 5/2007, da Emenda de Plenário


7/2007, da Emenda de Plenário 8/2007, da Emenda de Plenário 9/2007, e do PL 888/2007, apensado, pela aprovação do PL 536/2007, apensado, e pela incom-petência, desta Comissão, na apreciação da Emenda de Plenário 6/2007.

PROJETO DE LEI Nº 7.521/10 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação do Quadro de Oficiais de Apoio – QOAp no Corpo de Oficiais da Ativa do Comando da Aeronáutica e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA. PARECER: pela aprovação da Emenda do Senado Federal ao PL 7521 – F, de 2010.

PROJETO DE LEI Nº 4.356/12 – Da Procuradoria-Geral da República – que “dispõe sobre a criação de cargos de membro, cargos efetivos, cargos em comissão e funções de confiança no âmbito do Ministério Público do Trabalho”. RELATOR: Deputado LUCIANO CASTRO. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 4.591/12 – Tribunal Superior do Trabalho – (OF 2179/2012) – que “dispõe sobre a composição, o funcionamento e a competência do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 93/07 – Da Sra. Luiza Erundina – que “estabelece a criação do Segmento Nacional de Finanças Populares e Solidá-rias e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EUDES XAVIER. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 72/11 – Do Sr. Edson Silva – que “altera a Lei Complementar nº 101 de 4 de maio de 2000, que “estabelece normas de finanças públicas voltadas para responsabilidade na gestão fiscal e da outras providências”, para deter-minar a elaboração e a publicação de demonstrativo relativo a receitas de contribuições e despesas a es-tas vinculadas”. RELATOR: Deputado POLICARPO. PARECER: pela aprovação.


PROJETO DE LEI Nº 1.642/96 – Do Sr. Arlindo Chi-naglia – que “autoriza o livre acesso de Senadores da República e Deputados Federais às repartições públi-cas, para fins relacionados à atividade parlamentar, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada FLÁVIA MORAIS. PARECER: pela aprovação deste, e do Substitutivo da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 876/07 – Do Senado Federal – Aloizio Mercadante – (PLS 295/2004) – que “altera a Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, para dispor sobre reserva de vagas para pessoas com deficiência nos programas de qualificação profissional financiados com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)”. RELATOR: Deputado EUDES XAVIER. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 6.380/09 – Do Senado Federal – Expedito Junior – (PLS 363/2008) – que “altera a Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, para prever a pos-sibilidade de decretação da indisponibilidade de bens quando o investigado ou acusado estiver foragido”. RELATOR: Deputado POLICARPO. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. Policarpo (PT-DF), pela aprovação deste, e da emenda ao substitutivo, apresentada na Comissão. Vista ao Deputado Silvio Costa, em 14/03/2012.

PROJETO DE LEI Nº 6.757/10 – Do Senado Federal – Inácio Arruda – (PLS 79/2009) – que “altera dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre coação moral”. (Apensado: PL 2369/2003 (Apensados: PL 2593/2003, PL 4593/2009 (Apensado: PL 3760/2012) e PL 6625/2009 (Apensado: PL 7146/2010))) RELATOR: Deputado VICENTINHO. PARECER: Parecer complementar, Dep. Vicentinho (PT-SP), pela aprovação deste, dos PLs nºs 2.369/03, 2.593/03, 4.593/09, 6.625/09, apensados, da emenda nº 1 apresentada na Comissão ao PL nº 2.369/03, com substitutivo, e pela rejeição do PL nº 7.146/10, apen-sado, da emenda nº 2/07, apresentada ao 2.369/03, das emendas nºs 1, 2 e 3 de 2010, apresentadas na Comissão, e da emenda oferecida ao substitutivo .


PROJETO DE LEI Nº 898/99 – Do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “revoga dispositivos da Lei nº 9.796, de 5 de maio de 1999, que “dispõe sobre a compensa-ção financeira entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes de previdência dos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-pios nos casos de contagem recíproca do tempo de contribuição para efeito de aposentadoria, e dá outras providências”, estende sua aplicação à compensação financeira entre os regimes próprios de previdência social dos servidores de que trata, e dá outras provi-dências”. (Apensado: PL 3907/2000) RELATOR: Deputado EUDES XAVIER.


PARECER: pela aprovação deste, e do PL nº 3.907/00, apensado, nos termos do Substitutivo aprovado na Co-missão de Seguridade Social e Família.

PROJETO DE LEI Nº 5.017/05 – Do Sr. Cabo Júlio – que “inclui um Capítulo V-A, no Decreto-lei nº 667, de 2 de julho de 1969, versando sobre garantias dos integrantes da polícia militar e dos corpos de bombei-ros militar”. (Apensados: PL 5570/2005 (Apensados: PL 7453/2006, PL 1702/2007 e PL 4682/2009), PL 6545/2006, PL 6994/2006 e PL 1022/2007 (Apensa-do: PL 1453/2011)) RELATOR: Deputado POLICARPO. PARECER: pela aprovação, na forma do substitutivo adotado pela Comisão de Segurança Pública e Com-bate ao Crime Organizado, deste, das emendas apre-sentadas naquela Comissão, do PL 5570/2005, do PL 6545/2006, do PL 6994/2006, do PL 1022/2007, do PL 7453/2006, do PL 1702/2007, e do PL 4682/2009, apensados, e pela rejeição do PL 1453/2011, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 1.027/07 – Do Sr. Valdir Colatto – que “dá nova redação ao inciso IV do art. 9º da Lei nº 8.429, de 02 de junho de 1992, que “dispõe sobre sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências””. RELATOR: Deputado AUGUSTO COUTINHO. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 4.675/09 – Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “adota medidas para combater o desemprego, reduzindo prazos e simplificando pro-cedimentos e estabelecendo critérios para realização de compras governamentais e licitações de obras e serviços pela Administração Pública”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 5.593/09 – Da Sra. Rose de Freitas – que “acresce parágrafo único ao art. 84 da Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, que dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos, para autori-zar a transferência de titularidade dos encargos que menciona, durante o período contratual”. (Apensado: PL 1352/2011) RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA. PARECER: pela aprovação deste e do PL 1352/2011, apensado, nos termos do substitutivo da Comissão de Defesa do Consumidor.

PROJETO DE LEI Nº 5.692/09 – Do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “institui o Fundo de Amparo ao Aposentado”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 5.778/09 – Da Sra. Rose de Freitas – que “determina que os postes que dão sus-tentação às redes aéreas de distribuição de energia elétrica sejam preferencialmente colocados nas divisas dos lotes de terreno, na área urbana”. RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 6.021/09 – Do Sr. Marcos Montes – que “altera dispositivos contidos na Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e na Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004, para condicionar a concessão de Bolsa Família à inscrição em programa de qualificação profissional complementar e instituir incentivo fiscal para as empresas que contratarem trabalhadores qualificados por esses programas”. RELATORA: Deputada FLÁVIA MORAIS. PARECER: pela aprovação, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 6.092/09 – Do Sr. Roberto Ro-cha – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Uni-versidade Federal do Sul Maranhense, no Estado do Maranhão”. (Apensado: PL 6351/2009) RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA. PARECER: pela aprovação deste, e pela rejeição do PL Nº 6.351/2009, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 6.211/09 – Do Sr. João Dado – que “altera o art. 67 da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, que “Dispõe sobre a política energética nacional, as ativi-dades relativas ao monopólio do petróleo, institui o Conse-lho Nacional de Política Energética e a Agência Nacional do Petróleo e dá outras providências”, para determinar a sujeição da PETROBRÁS às normas licitatórias comuns”. RELATOR: Deputado LEONARDO QUINTÃO. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. Vista conjunta aos Deputados Andreia Zito e Eudes Xavier, em 14/03/2012. O Deputado Eudes Xavier apresentou voto em sepa-rado em 20/03/2012.

PROJETO DE LEI Nº 6.808/10 – Da Sra. Sueli Vidigal – que “disciplina a organização e funcionamento da Administração Pública, para fins de absorção da mão--de-obra advinda do sistema prisional, nas parcerias contratuais e conveniais da Administração Pública Fede-ral, direta ou indireta, pertinentes às obras e serviços”. RELATOR: Deputado EUDES XAVIER. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 6.940/10 – Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “altera a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para permitir o pagamento de verbas rescisórias por meio de cheque administrativo”. RELATOR: Deputado AUGUSTO COUTINHO. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.


PROJETO DE LEI Nº 7.204/10 – Do Sr. Ricardo Ber-zoini e outros – que “acrescenta § 6º ao art. 22 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a não exigência de Comunicação de Acidente de Traba-lho – CAT na concessão de benefício de auxílio-doença decorrente de acidente de trabalho”. (Apensados: PL 7219/2010 e PL 7220/2010) RELATOR: Deputado VICENTINHO. PARECER: pela aprovação deste, dos PLs nºs 7.219/10, e do PL 7220/2010, apensados, e pela rejeição da Emenda Substitutiva. Vista conjunta aos Deputados Assis Melo e Luciano Castro, em 01/06/2011. O Deputado Assis Melo apresentou voto em separado em 21/03/2012.

PROJETO DE LEI Nº 7.215/10 – Do Sr. Ricardo Ber-zoini e outros – que “altera os §§ 3º e 4º e acrescenta o § 5º ao art. 19 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre o direito à informação do segurado do Regime Geral de Previdência Social”. RELATOR: Deputado VICENTINHO. PARECER: pela aprovação, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 7.339/10 – Do Sr. Fábio Faria – que “altera a Lei nº 11.771, de 17 de setembro de 2008, “que dispõe sobre a Política Nacional de Turismo”, para incluir a formação e a capacitação de profissionais do turismo como uma das atividades passíveis de finan-ciamento e apoio com recursos do Fundo Geral de Turismo – FUNGETUR”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Alex Canziani, em 18/04/2012.

PROJETO DE LEI Nº 7.391/10 – Do Sr. Odair Cunha – que “dispõe sobre a reserva de vagas para menores infratores nos contratos de prestação de serviços de Administração Pública, alterando o art. 105 da Lei nº 8.069 de 3 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 598/11 – Do Sr. Otavio Leite – que “estabelece diretrizes para o funcionamento de empresas de condicionamento físico, tais como academias de ginástica, de musculação, de natação, escolas esportivas em geral e similares, e dá outras providencias”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI. PARECER: pela aprovação, com emenda. Vista conjunta aos Deputados Andreia Zito, Gorete Pereira e Luciano Castro, em 31/08/2011. A Deputada Gorete Pereira apresentou voto em sepa-rado em 13/09/2011.

PROJETO DE LEI Nº 1.203/11 – Da Sra. Bruna Fur-lan – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Univer-sidade Federal da Região Oeste de São Paulo, com sede no Município de Osasco, Estado de São Paulo”. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 1.306/11 – Do Sr. Dr. Ubiali – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Guaíra, no Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado VICENTINHO. PARECER: pela aprovação, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 2.251/11 – Do Sr. Felipe Bor-nier – que “autoriza o Poder Executivo a criar Escola Técnica Federal no município de Miracema, no Estado do Rio de Janeiro”. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 3.496/12 – Do Sr. Wandenkolk Gonçalves – que “autoriza o Poder Executivo a criar o Colégio Militar de Conceição do Araguaia, no Estado do Pará”. RELATOR: Deputado WLADIMIR COSTA. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 3.670/12 – Do Sr. Pedro Uczai – que “autoriza o Poder Executivo a instituir o Campus Universitário de São Miguel do Oeste da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE ROSO. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 3.671/12 – Do Sr. Pedro Uczai – que “autoriza o Poder Executivo a instituir o Campus Universitário de Concórdia da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS”. RELATOR: Deputado DARCÍSIO PERONDI. PARECER: pela aprovação.

AVISOS




PROJETO DE LEI Nº 7.647/10 – Do Sr. Milton Mon-ti – que “dispõe sobre a regulamentação da profissão de Terapeuta Ocupacional e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE ROSO.

PROJETO DE LEI Nº 1.217/11 – Do Senado Federal – Tião Viana – (PLS 37/2008) – que “acrescenta art. 19-A à Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para vincular o montante das multas aplicadas pelas infrações ao art.


93 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, às ações de habilitação e reabilitação profissional e social”. (Apen-sado: PL 7207/2010 (Apensado: PL 1240/2011 (Apen-sados: PL 1653/2011, PL 2973/2011 e PL 3502/2012))) RELATORA: Deputada FLÁVIA MORAIS.

PROJETO DE LEI Nº 3.889/12 – Do Sr. Audifax – que “dispõe sobre a incidência do imposto de renda sobre o pagamento de horas-extras ao trabalhador assalariado”. RELATOR: Deputado PAULO RUBEM SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 4.687/12 – Da Sra. Sandra Rosado – que “acrescenta o art. 67-A à Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a fim de tornar obrigatória a inserção, no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais – SIASG, das informações referentes aos con-tratos e convênios firmados pelos órgãos e entidades integrantes do orçamento da União”. RELATOR: Deputado LUCIANO CASTRO.

PROJETO DE LEI Nº 4.692/12 – Do Sr. Ricardo Izar – que “dispõe sobre a regulamentação e o exercício da profissão de designer de interiores e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO.

PROJETO DE LEI Nº 4.697/12 – Do Sr. Damião Feli-ciano – que “dispõe sobre reserva de vagas para alu-nos oriundos da rede pública de ensino nos contratos e convênios de estágio”. RELATOR: Deputado SILVIO COSTA.

PROJETO DE LEI Nº 4.705/12 – Do Sr. Carlos Bezerra – que “altera a redação do “caput” do art. 143 da Con-solidação das Leis do Trabalho – CLT, para determi-nar que os dez dias convertidos em abono pecuniário deverão ser remunerados acrescidos de um terço so-bre a remuneração devida nos dias correspondentes”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 4.771/12 – Do Sr. Walter Feld-man – que “reconhece a osteopatia como um ramo específico de cuidado à saúde, complementar, natural e alternativo, regulamenta a profissão de osteopata, e determina outras providências”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.786/12 – Do Senado Federal – Senador Lobão Filho – (PLS 82/2012) – que “autoriza o Poder Executivo a reabrir o prazo para requerimento de retorno ao serviço de que trata o art. 2º da Lei nº 8.878, de 11 de maio de 1994, que “dispõe sobre a concessão de anistia nas condições que menciona”, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FRANCISCO CHAGAS.

PROJETO DE LEI Nº 4.793/12 – Do Sr. Carlos Bezer-ra – que “acrescenta art. 457-B à Consolidação das

Leis do Trabalho – CLT dispondo sobre a remunera-ção do trabalho exercido à distância ou no domicílio do empregado”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.819/12 – Do Sr. Miguel Corrêa – que “estabelece obrigatoriedade de manutenção, em local visível e de fácil acesso ao público, de exemplar da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação)”. RELATOR: Deputado SABINO CASTELO BRANCO.

PROJETO DE LEI Nº 4.863/12 – Do Sr. Jesus Rodri-gues – que “regulamenta o art. 3º, inciso IV, da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, institui normas para dar transparência à publicidade dos atos da Ad-ministração Publica Estadual e Municipal e da outras providências”. RELATOR: Deputado LUIZ FERNANDO FARIA.

PROJETO DE LEI Nº 4.865/12 – Do Sr. Paulo Pimenta – que “estabelece a obrigatoriedade da publicação, em todo material de divulgação, do valor total de recursos públicos recebidos e do percentual representado por tais recursos, no custo total das propagandas Gover-namentais, Institucionais e de eventos culturais finan-ciados por recursos públicos”. RELATOR: Deputado DR. GRILO.

PROJETO DE LEI Nº 4.877/12 – Do Sr. Júlio Campos – que “altera o art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, que “dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, e dá outras providências””. RELATOR: Deputado EUDES XAVIER.

PROJETO DE LEI Nº 4.884/12 – Do Senado Federal – Marta Suplicy – (PLS 237/2012) – que “altera a Con-solidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, para dispor sobre licença especial à gestante em situação de risco”. RELATOR: Deputado EUDES XAVIER.

PROJETO DE LEI Nº 4.888/12 – Do Sr. Policarpo – que “autoriza o Poder Executivo a criar o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia no município de Valparaíso de Goiás – GO, na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno – RIDE--DF, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ARMANDO VERGÍLIO.

PROJETO DE LEI Nº 4.889/12 – Do Sr. Policarpo – que “autoriza o Poder Executivo a criar o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia no município de Novo Gama – GO, na Região Integrada de Desenvol-vimento do Distrito Federal e Entorno – RIDE-DF, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ARMANDO VERGÍLIO.


PROJETO DE LEI Nº 4.890/12 – Do Sr. Policarpo – que “autoriza o Poder Executivo a criar o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia no município de Cidade Ocidental – GO, na Região Integrada de De-senvolvimento do Distrito Federal e Entorno – RIDE--DF, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ARMANDO VERGÍLIO.

PROJETO DE LEI Nº 4.921/12 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre a remuneração dos militares do Distrito Federal e das Carreiras de Delegado de Polícia do Distrito Federal e de Polícia Civil do Distrito Federal”. RELATOR: Deputado POLICARPO.


AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 6.044/09 – Do Sr. Maurício Trin-dade – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 11.692, de 10 de junho de 2008, que dispõe sobre o Programa Nacional de Inclusão de Jovens – Projovem”. RELATORA: Deputada FLÁVIA MORAIS.

PROJETO DE LEI Nº 2.222/11 – Do Senado Fede-ral – Lídice da Mata – (PLS 191/2011) – que “altera o art. 65 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para assegurar ao empregado doméstico o benefício do salário-família”. (Apensado: PL 262/2011 (Apensado: PL 337/2011)) RELATORA: Deputada FLÁVIA MORAIS. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-3-13


AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 3.253/12 – Do Senado Federal – Marisa Serrano – (PLS 152/2010) – que “acrescenta parágrafo único ao art. 17 da Lei nº 11.692, de 10 de junho de 2008, que dispõe sobre o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem), para estabelecer o atendimento prioritário de jovens egressos de abrigos pelo Projovem Trabalhador”. (Apensado: PL 5709/2009 (Apensado: PL 7359/2010)) RELATOR: Deputado LAERCIO OLIVEIRA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-3-13



PROJETO DE LEI Nº 1.082/11 – Do Sr. Cleber Ver-de – que “altera os arts. 12, 23 e 24 da Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998, que Dispõe sobre a regu-larização, administração, aforamento e alienação de bens imóveis de domínio da União e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MAURO NAZIF.

PROJETO DE LEI Nº 4.264/12 – Do Poder Execu-tivo – que “institui a indenização devida a ocupante de cargo efetivo das Carreiras de Policial Federal, Policial Rodoviário Federal e Auditoria da Receita Federal do Brasil, dos Planos Especiais de Cargos da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e do Ministério da Fazenda, em exercício nas unida-des situadas em localidades estratégicas vinculadas à prevenção, controle, fiscalização e repressão dos delitos transfronteiriços”. RELATOR: Deputado LUCIANO CASTRO.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 221/13 – Do Sr. Benjamin Ma-ranhão – que “requer Audiência Pública, no âmbito da Comissão de Turismo e Desporto, para debater a falta de investimentos na preparação de atletas para os Jogos Olímpicos Rio 2016”.

REQUERIMENTO Nº 222/13 – Do Sr. Afonso Hamm – que “solicita que sejam convidados o Sr. Jérôme Val-cke, secretário-geral da FIFA e o Sr. José Maria Marin, presidente da CBF a comparecerem a esta Comissão, para debater sobre o artigo 29 da Lei Geral da Copa que trata da formação de atletas das categorias de base e o incentivo à prática esportiva às pessoas com deficiência”.

REQUERIMENTO Nº 223/13 – Do Sr. Afonso Hamm – que “requer que seja convidado o Presidente da Con-federação Brasileira de Futebol e do Comitê Organiza-dor da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014, Sr. José Maria Marin, para comparecer à Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados”.

REQUERIMENTO Nº 224/13 – Do Sr. Afonso Hamm – que “requer que seja convidado o Presidente do Co-mitê Olímpico Brasileiro e do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, o Sr. Carlos Arthur Nuzman”.

REQUERIMENTO Nº 225/13 – Do Sr. Afonso Hamm – que “requer a realização de encontros nas cinco regiões do Brasil e audiência pública em Brasília para debater


sobre o PL 2086/2011, que dispõe sobre a proibição de perseguições seguidas de laçadas e derrubadas de animal, em rodeios ou eventos similares”.

REQUERIMENTO Nº 226/13 – Do Sr. Romário – que “requer que seja convidado o Ministro de Estado do Esporte, Exmo. Sr. Aldo Rebelo, para comparecer à Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos De-putados”.

REQUERIMENTO Nº 227/13 – Do Sr. Romário – que “requer que seja convidado o Ministro de Estado do Turismo, Exmo. Sr. Gastão Vieira, para comparecer à Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados”.

REQUERIMENTO Nº 228/13 – Do Sr. Romário – que “requer que seja convidado o Ministro de Estado das Cidades, Exmo. Sr. Aguinaldo Velloso Borges Ribeiro, para comparecer à Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados”.

REQUERIMENTO Nº 229/13 – Da Sra. Jô Moraes – que “requer a realização de Audiência Pública, para debater a Feira de Turismo em Cuba, onde o Brasil será homenageado”.

REQUERIMENTO Nº 230/13 – Do Sr. Valadares Filho – que “requer que esta Comissão realize visitas às cidades-sedes da Copa das Confederações de 2013, a fim de acompanhar o andamento dos preparativos para realização do evento”.

REQUERIMENTO Nº 231/13 – Do Sr. Valadares Filho – que “requer que esta Comissão realize audiência pú-blica com a presença de autoridades e representantes da aviação brasileira, com vistas ao atendimento dos usuários de transportes aéreos durante a realização da Copa das Confederações de 2013”.

REQUERIMENTO Nº 232/13 – Do Sr. Valadares Fi-lho – que “requer que seja convidado o presidente da Autoridade Pública Olímpica, Sr. Márcio Fortes de Almeida, para comparecer a Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados”.

REQUERIMENTO Nº 233/13 – Do Sr. Romário – que “requer que sejam convidados os Secretários Estadu-ais e Municipais de assuntos sobre a Copa do Mundo, das cidades-sedes da Copa das Confederações, para comparecer a Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados”.

REQUERIMENTO Nº 235/13 – Do Sr. Romário – que “requer a indicação de membros e servidores desta Comissão de Turismo e Desporto para a 70° Reunião Ordinária do FORNATUR, para o 5º Sa-lão Mineiro do Turismo e o 7º Salão do Turismo da ABAV-MG”.



PROJETO DE LEI Nº 2.832/11 – Do Sr. Alceu Moreira – que “estabelece Responsabilidade penal de dirigen-tes de entidades esportivas”. RELATOR: Deputado ROMÁRIO. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Jonas Donizette, em 21/11/2012.



PROJETO DE LEI Nº 7.500/10 – Do Sr. Jorge Tadeu Mudalen – que “dá nova redação ao inciso II do art. 5º da Lei nº 6.316, de 17 de dezembro de 1975, e acres-centa parágrafo único ao art. 4º da Lei nº 9.696, de 1º de setembro de 1998, para dar competência aos Conselhos Federais de Fisioterapia e Terapia Ocupa-cional e ao de Educação Física para criar normas de referências relativas à proporcionalidade entre alunos e profissionais nos estabelecimentos que demandam as atividades por esses fiscalizadas”. RELATOR: Deputado RENAN FILHO. PARECER: pela aprovação deste, e do Substitutivo 1 da CSSF.

PROJETO DE LEI Nº 1.132/11 – Do Sr. Jânio Natal – que “dispõe sobre o acesso gratuito a praças des-portivas mantidos pelo Poder Público, para ex-atleta profissional”. RELATORA: Deputada JÔ MORAES. PARECER: pela aprovação, com emenda. Vista ao Deputado André Figueiredo, em 14/09/2011. O Deputado André Figueiredo apresentou voto em separado em 26/10/2011.

AVISOS


(DIA 14/03/2013)


PROJETO DE LEI Nº 4.798/12 – Do Sr. Professor Sér-gio de Oliveira – que “altera a Lei nº 10.671, de 15 de maio de 2003, que “dispõe sobre o Estatuto de Defesa do Torcedor e dá outras providências” para determinar a introdução do método de média ponderada em dois anos consecutivos para efeitos de acesso e descenso em campeonatos ou torneios regulares”. RELATOR: Deputado VALADARES FILHO.


COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 137/12 – Do Sr. Vanderlei Macris – que “requer que seja convidado o Sr. Paulo Sérgio Passos – Ministro dos Transportes, para uma exposição e esclarecimentos acerca do estágio e das dificulda-des que o Governo Federal vem encontrando para a conclusão das obras rodoviárias e ferroviárias federais, em especial das ferrovias – Norte-Sul, Nova Transnor-destina, e Oeste-Leste, que compõe o Programa de Aceleração do Crescimento 2 – PAC”.

REQUERIMENTO Nº 161/12 – Do Sr. Zezéu Ribeiro – que “requer a realização de audiência publica para debater sobre o PL 2056/2011, que altera o art. 158 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, para re-vogar o § 2º do referido dispositivo”.

REQUERIMENTO Nº 162/13 – Do Sr. Rodrigo Maia – que “solicita a convocação do Presidente do Banco Central do Brasil e dos Ministros de Estado da Fazenda; do Planejamento, Orçamento e Gestão; do Desenvol-vimento, Indústria e Comércio Exterior e do Ministro dos Transportes, a fim de prestarem esclarecimentos sobre o fraco desempenho do Produto Interno Bruto – PIB no ano de 2012”.

REQUERIMENTO Nº 163/13 – Do Sr. Hugo Leal – que “requer a realização de Audiência Pública para o es-clarecimento da exploração de rodovias federais sob a forma de contratos de concessão, bem como sobre as obras necessárias e previstas no PER e sua forma de financiamento”.

REQUERIMENTO Nº 164/13 – Do Sr. Wellington Fa-gundes – que “requer constituição de Subcomissão Permanente com o objetivo de se promover estudos e apresentar propostas de modernização do Código de Trânsito Brasileiro”.

REQUERIMENTO Nº 165/13 – Do Sr. Leopoldo Meyer – que “requer a realização de Audiência Pública para debater a Resolução nº 282/2008 do Conselho Nacio-nal de Trânsito – CONTRAN, que passou à iniciativa privada a competência para a realização da vistoria de veículos – antes exclusivas dos Detrans”.

REQUERIMENTO Nº 166/13 – Do Sr. Luiz Argôlo – que “requer a criação da subcomissão especial de regulamentação dos transportes”

REQUERIMENTO Nº 167/13 – Do Sr. Milton Monti – que “requer a constituição da Subcomissão Permanente dos Portos e Vias Navegáveis”.

REQUERIMENTO Nº 168/13 – Do Sr. Milton Monti – que “requer a constituição de Subcomissão Permanente para acompanhar a implementação do projeto do Trem de Alta Velocidade Brasileiro -TAV e as privatizações do setor ferroviário”

REQUERIMENTO Nº 169/13 – Do Sr. Hugo Leal – que “requer a realização de Audiência Pública para discutir os dados apresentados no Relatório de Auditoria do Tribunal de Contas da União – TCU, no que diz respeito à qualidade das obras rodoviárias concluídas nos anos de 2011 e 2012 geridas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT”.

REQUERIMENTO Nº 170/13 – Do Sr. Valtenir Pereira – que “requer que seja convidado para Audiência Pú-blica o Dr. Bernardo Figueiredo, Diretor – Presidente da Empresa de Planejamento e Logística S.A. – EPL a fim de prestar esclarecimentos acerca do andamento das obras incluídas no PAC 2 -Ferrovias”.

REQUERIMENTO Nº 171/13 – Do Sr. Jaime Martins – que “requer a realização de Audiência Pública no âmbito desta Comissão para discutir o novo marco regulatório do setor ferroviário”.

REQUERIMENTO Nº 172/13 – Do Sr. Jaime Martins – que “requer a realização da 2ª edição de seminário sobre o Transporte Ferroviário, promovido por esta Comissão”.

REQUERIMENTO Nº 173/13 – Do Sr. Jaime Martins – que “requer a criação de Grupo de Trabalho, no âmbito da Comissão de Viação e Transportes, com a finalida-de de elaborar proposta legislativa para equacionar os efeitos decorrentes dos vetos apostos ao projeto de lei que institui o novo Sistema Nacional de Viação – SNV e propor um novo sistema de transportes para o brasileiro”.

REQUERIMENTO Nº 174/13 – Do Sr. Jaime Martins – que “requer a realização de Audiência Pública desta Comissão para discutir o atual estágio do projeto de im-plementação do Trem de Alta Velocidade – TAV no Brasil”.

REQUERIMENTO Nº 175/13 – Do Sr. Jaime Martins – que “requer a realização de Audiência Pública nesta Comissão para discutir o Plano de Outorga concebido no âmbito do Projeto da Rede Nacional de Transporte Rodoviário Interestadual e Internacional de Passageiros”.



PROJETO DE LEI Nº 4.141/08 – Do Sr. Nelson Goetten – que “acrescenta inciso ao art. 105 da Lei nº 9.503,


de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para incluir dispositivo verificador da qualidade do combustível como equipamento obri-gatório dos veículos automotores”. (Apensados: PL 7433/2010 e PL 3713/2012) RELATOR: Deputado ZOINHO. PARECER: pela rejeição deste e dos PLs 7.433/10 e 3.713/12, apensados. Vista ao Deputado Diego Andrade, em 31/10/2012.

PROJETO DE LEI Nº 5.329/09 – Do Sr. Jefferson Cam-pos – que “altera o Código de Trânsito Brasileiro, Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, dispondo so-bre a obrigatoriedade do porte de telefone celular nos veículos de transporte de passageiros interurbanos”. (Apensado: PL 6949/2010) RELATOR: Deputado LÚCIO VALE. PARECER: pela rejeição deste e do PL 6.949/10, apen-sado. Vista ao Deputado Diego Andrade, em 31/10/2012.

PROJETO DE LEI Nº 6.145/09 – Do Sr. Ratinho Ju-nior – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o controle de velocidade entre pra-ças de pedágio”. RELATOR: Deputado RICARDO IZAR. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 7.538/10 – Do Sr. Hugo Leal – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que ‘’institui o Código de Trânsito Brasileiro’’, estabele-cendo que o proprietário do veículo poderá receber as notificações de penalidades também por via de correio eletrônico (e-mail)”. (Apensado: PL 3669/2012 (Apen-sado: PL 3810/2012)) RELATOR: Deputado MILTON MONTI. PARECER: pela aprovação deste e do PL 3.669/2012, apensado, com substitutivo, e pela rejeição do PL 3.810/2012, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 7.782/10 – Do Sr. Hermes Parcia-nello – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973 para alterar trecho da BR 369 entre os municípios de Ourinhos-SP e Londrina-PR, na altura do município de Bandeirantes-PR, entre o Km 54 e Km 58”. RELATORA: Deputada MARINHA RAUPP. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 7.829/10 – Do Sr. Dr. Ubiali – que “altera o art. 229 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997”. RELATORA: Deputada MARINHA RAUPP. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 2.332/11 – Do Sr. Paulo Foletto – que “altera a redação do inciso III do art. 143 da Lei

nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre con-dutor de veículo cujo motor tenha potência acima de trezentos cavalos de força”. RELATOR: Deputado MAURO LOPES. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 2.408/11 – Do Sr. Bernardo Santana de Vasconcellos – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a obrigatorieda-de de emissão de Boletins Informativos em caso de interdição das rodovias federais”. RELATOR: Deputado LÚCIO VALE. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 2.629/11 – Do Sr. Fábio Faria – que “obriga a inclusão de ciclovias quando do projeto e da execução de obras rodoviárias federais”. RELATOR: Deputado JAIME MARTINS. PARECER: pela rejeição. Vista ao Deputado Diego Andrade, em 31/10/2012.

PROJETO DE LEI Nº 8.114/11 – Dos Srs. Dr. Ubiali e Vicente Selistre – que “altera a redação do art. 159 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, acres-centando novo parágrafo”. (Apensado: PL 4566/2012) RELATOR: Deputado MILTON MONTI. PARECER: pela aprovação deste e do PL 4.566/2012, apensado, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 3.152/12 – Do Sr. Edinho Araú-jo – que “acrescenta dispositivos ao art. 280 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Có-digo de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado MAURO LOPES. PARECER: pela rejeição. O Deputado Milton Monti apresentou voto em separa-do em 27/11/2012.

PROJETO DE LEI Nº 3.522/12 – Do Senado Fede-ral – Eunício Oliveira – (PLS 303/2011) – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), para dispor sobre a obrigato-riedade do uso de faróis durante o dia nas condições que especifica”. (Apensado: PL 561/2007 (Apensa-dos: PL 4496/2008, PL 4631/2009, PL 5953/2009, PL 6695/2009, PL 7268/2010, PL 1192/2011, PL 1234/2011, PL 1945/2011 e PL 3923/2012)) RELATOR: Deputado AROLDE DE OLIVEIRA. PARECER: pela aprovação deste e pela rejeição dos PLs 561/07, 4.496/08, 4.631/09, 5.953/09, 6.695/09, 7.268/10, 1.192/11, 1.234/11, 1.945/11e 3.923/12, apensados.

PROJETO DE LEI Nº 3.589/12 – Da Sra. Flávia Mo-rais – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de


1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre os documentos obrigatórios do veículo”. RELATOR: Deputado DIEGO ANDRADE. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 3.591/12 – Do Sr. Policarpo – que “acrescenta item ao inciso VII do art. 29 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Có-digo de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado MILTON MONTI. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 3.626/12 – Do Sr. Inocêncio Oli-veira – que “estabelece a obrigatoriedade do motoci-clista circular pelo centro da faixa de trânsito”. RELATOR: Deputado MILTON MONTI. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 3.691/12 – Do Sr. Leonardo Ga-delha – que “obriga as administrações aeroportuárias a disponibilizar aos consumidores a instalação de “fin-gers” (pontes de comunicação entre o terminal e a ae-ronave) nos aeroportos onde operam aviação regular”. RELATOR: Deputado JOSE STÉDILE. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 3.740/12 – Do Sr. Filipe Pereira – que “estabelece isenção das tarifas de pedágio dos usuários das vias em concessão rodoviárias, para as categorias de veículos de rodagem simples, nos dias de realização de eleições municipais, estaduais e fe-derais, bem como quaisquer outros dias dedicados a realização de sufrágio popular, restando à Agência Nacional de Transportes Terrestres a regulamentação e fiscalização da mesma”. RELATOR: Deputado MILTON MONTI. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 3.925/12 – Do Sr. Carlos Bezer-ra – que “determina o uso obrigatório do colete salva--vidas pelo tripulante e pelo passageiro de embarcação aberta que realiza navegação fluvial”. RELATOR: Deputado GERALDO SIMÕES. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 3.948/12 – Do Sr. Gabriel Gui-marães – que “denomina “Rodovia Deputado Dalton Canabrava” a BR-259, Entr. BR-135 (Curvelo) – Entr. BR-040 (Felixlândia), Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado RENZO BRAZ. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 4.490/12 – Do Sr. Paulo Freire – que “denomina “Viaduto Astésia de Moraes Batista” o viaduto construído no km 488 da Rodovia Regis Bit-tencourt, no Município de Cajati – SP”. RELATOR: Deputado MILTON MONTI. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 4.491/12 – Do Sr. Paulo Freire – que “denomina “Viaduto Vereador Ângelo Baccin” o viaduto construído no km 489 da Rodovia Regis Bit-tencourt, no Município de Cajati – SP”. RELATOR: Deputado MILTON MONTI. PARECER: pela aprovação.

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE

EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 111-A, DE 2011, DA SRA. DALVA FIGUEIREDO, QUE “ALTERA

O ART. 31 DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 19, DE 4 DE JUNHO DE 1998, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Reunião Deliberativa: Discussão e votação da proposta de redação para o segundo turno da PEC 111/11.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI

Nº 7123, DE 2010, DO SR. ASSIS DO COUTO, QUE “INSTITUI A ESTRADA-PARQUE CAMINHO

DO COLONO, NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU”

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Reunião Deliberativa: Discussão e votação do parecer do Relator à seguinte proposição:

– Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pe-las Comissões:


PROJETO DE LEI Nº 7.123/10 – Do Sr. Assis do Couto – que “institui a Estrada-Parque Caminho do Colono, no Parque Nacional do Iguaçu”. RELATOR: Deputado NELSON PADOVANI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa; pela adequação financeira e orçamen-tária; e, no mérito, pela aprovação do PL 7123/2010 e das Emendas nºs 1/2011, 2/2011 e 3/2011 a ele apresentadas, com substitutivo; e pela constitucionali-dade, juridicidade e técnica legislativa; pela adequação financeira e orçamentária; e, no mérito, pela rejeição das Emendas 4/2011 e 5/2011.


COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 7.420, DE 2006, DA SRA. PROFESSORA

RAQUEL TEIXEIRA, QUE “DISPÕE SOBRE A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA E A RESPONSABILIDADE DOS GESTORES

PÚBLICOS NA SUA PROMOÇÃO”

REUNIÃO ORDINÁRIA


I – Audiência Pública com a presença confirmada dos seguintes convidados: Professora Madalena Guasco Peixoto, Coordenadora--Geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – CONTEE;Professora Marta Vanelli, Secretária-Geral da Confedera-ção Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE; eProfessora Raquel Teixeira, autora do Projeto de Lei 7420/2006.

II – Deliberação dos seguintes requerimentos: REQUERIMENTO Nº 8/11 – Do Sr. Waldenor Pereira – (PL 7420/2006) – que “requer a realização de Audiência Pública para subsidiar o debate relativo à Lei de Responsabilidade Educacional, com o Sra. Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva, Secretária de Educação Básica – SEB/MEC”.

REQUERIMENTO Nº 13/12 – Do Sr. Raul Henry – (PL 7420/2006) – que “requer, nos termos do artigo 255 do RICD, seja convidado o Senador Cristovam Buarque, do Distrito Federal, para audiência pública com o ob-jetivo de instruir a matéria legislativa em trâmite nesta Comissão Especial”.

REQUERIMENTO Nº 14/12 – Do Sr. Waldenor Pereira – (PL 7420/2006) – que “requer a realização de Audi-ência Pública para subsidiar o debate relativo à Lei de Responsabilidade Educacional, com as Presidentes do FNCE e da UNCME”.

REQUERIMENTO Nº 15/12 – Do Sr. Artur Bruno – (PL 7420/2006) – que “requer a realização de Encontro entre a Comissão Especial e a Assembléia Legislativa do Estado do Ceará”.

REQUERIMENTO Nº 17/12 – Do Sr. Raul Henry – (PL 7420/2006) – que “requer, nos termos do artigo 255 do RICD, a realização de audiência pública com o ob-jetivo de instruir matéria legislativa em discussão do âmbito desta Comissão Especial, com a presença de Ricardo Paes de Barros (SAE) e Marcelo Neri (IPEA)”.

REQUERIMENTO Nº 18/13 – Do Sr. Raul Henry – (PL 7420/2006) – que “requer a realização de Seminário na Cidade do Recife – PE para debate sobre a matéria em discussão nesta Comissão Especial”.

REQUERIMENTO Nº 19/13 – Do Sr. Raul Henry – (PL 7420/2006) – que “requer, nos termos do art. 255 do RICD, a realização de audiência pública para instruir matéria legislativa em discussão nesta Comissão Es-pecial, com a presença dos seguintes convidados: As-sociação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação – ANPED; Associação Nacional pela For-mação dos Profissionais em Educação – Anfop; Fun-do das Nações Unidas para a Infância – Unicef; Dra. Alessandra Gotti – Autora do livro “Direitos Sociais” e defensora da implementação plena do princípio da proi-bição do retrocesso em políticas sociais, Sr. Francisco Soares – Especialista em Avaliação Educacional, Dra. Nina Ranieri – Coordenadora da Cátedra Unesco de Direito Educacional e membro do conselho Estadual de Educação de São Paulo; Professor Negel Brooke – Professor da UFMG e membro da ABAVE; Sra. Cláudia Costin – Secretária Municipal de Educação do Rio de Janeiro; e André Portella – Fundação Getúlio Vargas”.

REQUERIMENTO Nº 20/13 – Do Sr. Raul Henry – (PL 7420/2006) – que “requer, nos termos do artigo 255 do RICD, seja convidado representante da Fundação Lemann para audiência pública com o objetivo de ins-truir matéria em discussão nesta Comissão Especial”.

REQUERIMENTO Nº 21/13 – Do Sr. Raul Henry – (PL 7420/2006) – que “requer, nos termos do artigo 255 do RICD, a realização de audiência pública com a presença de Gustavo Ioshpe, economista, graduado em Ciência Política e Administração Estratégica pela Wharton School, na Universidade da Pensilvânia, e mestre em Economia internacional e Desenvolvimento econômico, pela Universidade Yale”.

REQUERIMENTO Nº 22/13 – Do Sr. Waldenor Pereira – (PL 7420/2006) – que “requer a realização de Au-diência Pública para subsidiar o debate relativo à Lei de Responsabilidade Educacional, com os seguintes convidados: Sr. Dr. Romeu Weliton Caputo, Secretário de Educação Básica do MEC e Profª Drª Ivany Rodri-gues Pino, Presidente do Centro de Estudos Educa-ção & Sociedade”.

III – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES EM 12/03/2013:

Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática: PROJETO DE LEI Nº 5.061/2013

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania: PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 239/2013


PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 241/2013 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 243/2013 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 244/2013

Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indús-tria e Comércio: PROJETO DE LEI Nº 4.926/2013 PROJETO DE LEI Nº 4.939/2013 PROJETO DE LEI Nº 4.964/2013

Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Na-cional: MENSAGEM Nº 31/2013 MENSAGEM Nº 35/2013 MENSAGEM Nº 55/2013 PROJETO DE LEI Nº 5.023/2013

Comissão de Trabalho, de Administração e Servi-ço Público: PROJETO DE LEI Nº 4.976/2013 PROJETO DE LEI Nº 4.995/2013

(Encerra-se a sessão às 19 horas e 47 minutos.)

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DE-PUTADO PAES LANDIM NO PERÍODO DES-TINADO ÀS COMUNICAÇÕES PARLAMEN-TARES DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMA-RA DOS DEPUTADOS Nº 279, REALIZADA EM 24 DE OUTUBRO DE 2012 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO:

O SR. PAES LANDIM (PTB-PI. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, no dia 19 de outubro come-morou-se o Dia do Piauí, em homenagem, exatamente, à gesta de Simplício Dias da Silva, do Juiz de Direito e Presidente da Câmara Municipal de Parnaíba João de Deus e Silva e de outros patriotas que proclamaram sua adesão à independência do Brasil naquele dia, visto que os acontecimentos ocorridos em 7 de setembro, apenas por dificuldade de comunicação, chegaram já mais tarde ao conhecimento dos parnaibanos.

Na noite anterior, o Sr. Governador do Estado, Dr. Wilson Martins, na Associação Comercial de Parnaíba, comemorou o Dia do Piauí apondo insígnias do Estado a personalidades marcantes daquela querida cidade piauiense. Além do Governador, é claro, a solenidade contou com a presença do Vice-Governador Antonio José de Moraes Souza Filho; da Sra. Deputada Estadual Juliana Falcão; do Secretário da Educação, Deputado Átila Lira; do Secretário de Governo, Deputado Wilson Brandão; do Presidente da Associação Comercial de Parnaíba, Dr. Luiz Pessoa; e de outras autoridades es-

taduais e municipais, entre elas o Vice-Prefeito eleito da Parnaíba, Dr. Chagas Fontenele; e o Sr. Airton Uchôa, Secretário de Agricultura do Município.

Foi uma bela solenidade, Sr. Presidente, e, no dia seguinte, o 19 propriamente dito, no Theatro 4 de Se-tembro, as comemorações culminaram com uma bela festa em que foram apostas insígnias a várias figuras representativas do Piauí e de outros Estados. Quero destacar, sobretudo, a insígnia aposta à figura exem-plar do Desembargador Jirair Meguerian, ex-Presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que, por si só, simboliza a grandeza da Justiça Federal, pela sua postura ética, moral e profissional.

Quero também destacar a homenagem ao Sr. Trabulo Júnior, ex-Diretor do Sistema O Dia de Comu-nicação – que dirigiu por muitos anos, dando sequên-cia ao trabalho desempenhado pelo seu sogro, Octá-vio Miranda; e, in memoriam, à figura de nosso Milton Carvalho, o saudoso Miltinho, que foi do Cerimonial do Estado do Piauí e, depois, assessor do Ministro da Saúde, Dr. Alexandre Padilha; além de várias outras personalidades, Sr. Presidente.

Mas o mais significativo, Sr. Presidente, é o Go-vernador do Piauí se deslocar para Parnaíba e lá ela-borar uma solenidade não meramente protocolar, mas uma solenidade histórica, na qual ele fez questão de retratar em seu discurso o papel desempenhado por Simplício Dias da Silva e outros patriotas na formulação da independência do Piauí, na formulação da adesão do Piauí à causa da independência do Brasil.

Outros acontecimentos engradeceram a história do Piauí, como a própria Batalha de Jenipapo, mas o certo é que foi do gesto de Simplício Dias, de João de Deus e Silva e de outros patriotas que exatamente se configurou a presença do Piauí nos históricos acon-tecimentos do ano de 1822. Em 19 de outubro deu-se a adesão do Piauí à causa da independência, mas apenas em janeiro foi proclamada oficialmente pelo Visconde da Parnaíba, Manoel de Sousa Martins, que é ancestral do atual Governador Wilson Martins, a ade-são formal e oficial do Piauí à causa da independência.

Nós sabemos que as Cortes Portuguesas, com o regresso “forçado” – entre aspas – De D. João VI a Portugal, tentavam, por todos os meios, colocar freios aos impulsos do movimento de independência do Brasil.

De certa maneira, nas províncias do chama-do Norte, então “colônia” brasileira – também entre aspas –, onde estavam configurados os Estados do Maranhão e do Grão-Pará, havia uma presença forte de Portugal. Exatamente aí a pressão portuguesa se corporificou, antes da proclamação da independên-cia, com a nomeação, sobretudo nessas províncias, dos comandantes militares, representantes diretos


das Cortes Portuguesas, tendo sido designado para o Piauí a figura de Fidié, que tinha sido oficial gene-ral fundamental no combate de Portugal às tropas de Napoleão que invadiram o País em 1808.

Portanto, o Governador Wilson Martins está de parabéns. Ele resgata a história do Piauí, que não pode ser celebrada sem aplaudir o gesto de Domingos Dias da Silva, de João de Deus e Silva e de outros e, partir dali, o movimento irradiou a adesão do Piauí à independência.

Esse é um gesto importante do Governador Wil-son Martins, porque ele resgata a história do Piauí e todos os seus elementos, não se podendo isolar que Jenipapo não teria acontecido sem o gesto de Domin-gos Dias da Silva.

E a mera interpretação superficial da história piauiense de que sua a “fuga” – entre aspas, também – para Granja, no Ceará, teria desmerecido o seu papel na gesta da independência esquece que, não podendo enfrentar um exército com tropas bem orquestradas e aparelhadas por Fidié, preferiu, para evitar não só o ba-nho de sangue da cidade, mas sobretudo a destruição da própria vida em São João da Parnaíba, se refugiar em Granja, onde já havia também um movimento de declaração de independência do Brasil envolvendo cidades do antigo do norte do Brasil, como eram cha-mados o Norte e o Nordeste de hoje, principalmente em Granja e Parnaíba. Aquela foi uma maneira de ele preservar a cidade e criar um certo pensamento ilusio-nista em Fidié que, ao retornar, depois de 1 ou 2 me-ses, cansado de andar a cavalo, com suas tropas, foi surpreendido pelo movimento guerrilheiro de Jenipapo.

Essa é a razão por que fiz questão de acompa-nhar o Sr. Governador a Parnaíba e fiz questão de ir ao Theatro 4 de Setembro e quero parabenizá-lo aqui, Sr. Presidente, por esse dado histórico da sua sensi-bilidade política, porque temos que, cada vez mais, resgatar o papel e a trajetória de Domingos Dias da Silva e João de Deus e Silva na luta em favor da inde-pendência do Piauí.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

DISCURSO PROFERIDO PELA SRA. DEPUTADA JANETE ROCHA PIETÁ NO PE-RÍODO DESTINADO AO PEQUENO EXPE-DIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMA-RA DOS DEPUTADOS Nº 283, REALIZADA EM 30 DE OUTUBRO DE 2012 – RETIRADO PELA ORADORA PARA REVISÃO:

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (PT-SP. Sem re-visão da oradora.) – Sr. Presidente, Deputado Geraldo Resende; querida Deputada Benedita da Silva; demais Deputados, em primeiro lugar, aqui não será possível

fazer uma avaliação do segundo turno do processo eleitoral, mas eu gostaria de parabenizar dois Prefei-tos: o Prefeito da minha cidade, Sebastião Almeida, e o seu Vice, Carlos Chnaiderman, do PT, que ganharam de forma estrondosa sobre o não-projeto do PSDB, e também nosso querido Fernando Haddad e sua Vice--Prefeita, Nádia Campeão, que foram campeões em São Paulo.

Vencer em São Paulo é importantíssimo, porque agora a Capital vai poder estabelecer uma política com os Municípios do entorno, o que nunca foi feito pelos PSDBs, DEMs e PSDs da vida.

Termino, Sr. Presidente, convidando-o a participar da abertura da Exposição Comemorativa da Edição 5000 do Boletim PT na Câmara. Nessa publicação, faz-se uma análise de todo o Brasil. A abertura será realizada hoje, às 17 horas, perto do hall da Taquigrafia.

Muito obrigada.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELA ORADORA

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, mais uma vez a população brasileira aprovou o modo petista de governar.

O Partido dos Trabalhadores, nestas eleições, se estabeleceu como a maior legenda do País. É cam-peão de votos e passa agora a governar 635 cidades no País, das quais, quatro capitais (São Paulo, Goiâ-nia, João Pessoa e Rio Branco), o que representa um crescimento de 14% em relação a 2008, quando estava à frente de 558 Prefeituras.

Guarulhos, pela quarta vez consecutiva, dá vitó-ria ao Partido dos Trabalhadores. Isto é uma demons-tração de que a população aprova as melhorias que temos levado e continuaremos a levar para a cidade.

A cidade de São Paulo elegeu Fernando Haddad para Prefeito, e, a partir de agora, vamos trabalhar jun-tos para levar a todos cidadãos e a todas as cidadãs políticas de inclusão social. Como afirmou Haddad, o combate à desigualdade social será a prioridade do seu Governo.

PROPOSIÇÕES APRESENTADAS

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 246/2013 – Do Sr. Laercio Oliveira – Altera o art. 8º, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

Nº 247/2013 – Do Sr. Alessandro Molon – Altera o “Capítulo IV – Das Funções Essenciais à Justiça” do “Título IV – Da Organização dos Poderes” e acres-centa artigo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal.


PROJETO DE LEI

Nº 5.117/2013 – Da Srª. Iriny Lopes – Altera a Lei nº 10.201, de 14 de fevereiro de 2001, parra assegurar a transferência de recursos do Fundo Nacional de Se-gurança Pública – FNSP para os Municípios que sejam sedes de penitenciárias, colônias agrícolas, industriais ou similares, casas do albergado, centros de observa-ção e hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico

Nº 5.118/2013 – Do Sr. Onofre Santo Agostini – Acrescente-se § 3º ao 5º no art. 65 da Lei 9.605 de fevereiro de 1998, dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providencias.

Nº 5.119/2013 – Do Sr. Carlos Brandão – Acres-ce parágrafos aos arts. 277 e 306 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasilei-ro) para garantir o direito a contraprova nos exames de alcoolemia.

Nº 5.120/2013 – Do Sr. Jean Wyllys – Altera os arts. 551, 1.514, 1.517, 1.535, 1.541, 1.565, 1.567, 1.598, 1.642, 1.723 e 1.727 da Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002, para reconhecer o casamento civil e a união estável entre pessoas do mesmo sexo.

Nº 5.121/2013 – Do Sr. Ricardo Izar – Dispõe sobre as petições eletrônicas e abaixo assinados ele-trônicos, impondo que ao serem apresentados à Câ-mara dos Deputados sejam recebidos como Projetos de Lei de iniciativa popular e da outras providências.

Nº 5.122/2013 – Do Sr. Ricardo Izar – Dispõe so-bre o transporte público metroferroviário em regiões metropolitanas, exigindo que funcionem por período in-tegral (24h) nos finais de semana e sobre o transporte público viário em cidades com população superior a 300 (trezentos) mil habitantes, exigindo que funcionem todos os dias da semana por período integral (24h) e da outras providências

Nº 5.123/2013 – Do Sr. Jorge Tadeu Mudalen – Altera a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que “dispõe sobre os juizados especiais cíveis” (arts. 1º ao 59º), tornando-o sob o ponto de vista processu-al, a persecução de uma prestação jurisdicional mais efetiva por parte do Estado.

Nº 5.124/2013 – Do Sr. Aureo – Altera a Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991 – Lei Rouanet – para obrigar os beneficiários de recursos a veicularem propaganda sobre os riscos do consumo de cigarros, de bebidas alcoólicas e drogas afins

Nº 5.125/2013 – Do Sr. Aureo – Modifica a Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996, determinando a impres-são de imagem de acidente de trânsito e da mensagem “Se for dirigir, não beba” nos rótulos das embalagens de bebidas alcoólicas enlatadas.

Nº 5.126/2013 – Do Sr. Francisco Escórcio – Dis-põe sobre a reserva de canais destinados às Assem-bleias Legislativas estaduais.

Nº 5.127/2013 – Do Sr. Fernando Jordão – Dispõe sobre a instituição de serviço de “Disque-Denúncia” para atos ou infrações praticadas contra o meio am-biente, e dá outras providências.

Nº 5.128/2013 – Do Sr. Dimas Fabiano – Altera a Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, determinando que as ligações telefônicas locais e interurbanas sejam cobradas por chamada.

Nº 5.129/2013 – Do Sr. Marcio Bittar – Dispõe so-bre a utilização das faixas de terras agricultáveis que margeiam as rodovias federais para plantio de culturas de subsistência e de aproveitamento agroindustrial.

Nº 5.130/2013 – Do Sr. Marcio Bittar – Dispõe sobre a gratuidade de estacionamento em Shopping Centers, Centros Comerciais, supermercados, hiper-mercados, rodoviárias, aeroportos e hospitais

Nº 5.131/2013 – Do Sr. Davi Alves Silva Júnior – Acrescenta parágrafo ao art. 7º da Lei nº 9.250, de 26 de Dezembro de 1995.

INDICAÇÃO

Nº 3.665/2013 – Do Sr. Lúcio Vale – Sugere ao Ministério da Educação, reiterando a sugestão para criação da Universidade Federal do Nordeste do Pará, por desmembramento da Universidade Federal do Pará – UFPA.

Nº 3.666/2013 – Do Sr. Benjamin Maranhão – Sugere ao Ministério das Relações Exteriores provi-dências para garantir a manutenção das buscas ao brasileiro Josenildo Correia da Silva, desaparecido no monte Aconcágua, na Argentina.

Nº 3.667/2013 – Do Sr. Wilson Filho – Sugere ao Ministério do Esporte (ME) a alocação de recursos para a reforma e ampliação do Estádio Wilson Braga Leite – o Wilsão -, localizado no Município de João Pessoa, no Estado da Paraíba.

Nº 3.668/2013 – Do Sr. Wilson Filho – Sugere ao Ministério do Turismo a reforma do terminal rodoviá-rio do município de João Pessoa, Estado da Paraíba.

Nº 3.669/2013 – Do Sr. Wilson Filho – Sugere ao Ministério do Turismo a reforma do terminal rodoviário do município de Campina Grande, Estado da Paraíba.

Nº 3.669/2013 – Do Sr. Wilson Filho – Sugere ao Ministério do Esporte (ME) a alocação de recur-sos para a reforma e ampliação do Ginásio Hermes Taurino, localizado no Município de João Pessoa, no Estado da Paraíba.

Nº 3.670/2013 – Do Sr. Wilson Filho – Sugere ao Ministério das Cidades à construção de habitações para pescadores na cidade de João Pessoa, Estado da Paraíba.


Nº 3.671/2013 – Do Sr. Cleber Verde – Sugere ao Ministério da Educação o encaminhamento de An-teprojeto de Lei que regulariza o apoio financeiro da União aos sistemas públicos de ensino superior dos Estados e Municípios.

Nº 3.672/2013 – Do Sr. Dimas Fabiano – Requer o envio de Indicação a S. Exª. o Senhor Ministro de Minas e Energia sugerindo que seja logo enviada ao Congresso Nacional a proposta de novo marco legal para o setor mineral.

Nº 3.673/2013 – Do Sr. Miriquinho Batista – Su-gere ao Ministro de Ciência, Tecnologia e Informação que incentive a pesquisa sobre o uso da lã na limpeza de vazamentos de petróleo.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO

Nº 2.823/2013 – Da Srª. Perpétua Almeida – So-licita informações ao Sr. Wagner Bittencourt Ministro--Chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República a respeito da redução na frequência de voos da empresa TAM linhas aéreas para Rio Bran-co – Acre.

Nº 2.824/2013 – Do Sr. Otavio Leite – Solicita ao Ministro Fernando Pimentel, titular do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior infor-mações sobre os empréstimos, às micro, pequenas e médias empresas, efetuados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, órgão vinculado ao ministério.

Nº 2.825/2013 – Do Sr. Dimas Fabiano – Requer esclarescimentos sobre Programa de Milhagens das Companhias Aéreas

REQUERIMENTO

Nº 6.962/2013 – Do Sr. Artur Bruno – Votos de congratulações em comemoração aos 25 anos do Car-tório Miranda Bezerra.

Nº 6.963/2013 – Do Sr. Artur Bruno – Votos de congratulações ao jornalista João Ciro Saraiva pelo lançamento do livro “Antes dos Coronéis”.

Nº 6.964/2013 – Do Sr. Valtenir Pereira – Requer a inclusão na pauta da Ordem do Dia do Plenário do Projeto de Lei nº 2.295, de 2000, que “Dispõe sobre a jornada de trabalho dos Enfermeiros, Técnicos e Au-xiliares de Enfermagem”.

Nº 6.965/2013 – Do Sr. Wilson Filho – Requer inclusão na Ordem do Dia da PL 4562/2012.

Nº 6.966/2013 – Do Sr. Anthony Garotinho – Re-quer a desapensação do PL nº 2.450, de 2011, do PL nº 5.322, de 2009.

Nº 6.967/2013 – Do Sr. Anthony Garotinho – Re-queremos a Vossa Excelência, nos termos do art. 155

do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, ur-gência para apreciação do PL nº 4.904, de 2012

Nº 6.968/2013 – Da Srª. Manuela D’ávila – Re-quer, nos termos do art. 155 do RICD, urgência na apreciação do PRC 144/2012

Nº 6.969/2013 – Do Sr. Alexandre Santos – Re-quer a convocação de sessão solene na Câmara dos Deputados para o dia 06 de agosto de 2013.

Nº 6.970/2013 – Do Sr. Davi Alves Silva Júnior – Requer a inclusão na ordem do Dia do Plenário do PL 4562/2012, que “ altera o inciso XIV da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, com a redação dada pela Lei 11.052, de 29 de dezembro de 2004, para incluir entre os rendimentos isentos do Imposto de renda de Pessoa física os proventos percebidos pelos portado-res de linfangioleiomiomatose(LAM)”

Nº 6.971/2013 – Do Sr. Lourival Mendes – Requer nos termos do art. 117, inciso XIX do Regimento Inter-no, Voto de Louvor em homenagem ao Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, José Bernardo Silva Rodrigues.

Nº 6.972/2013 – Do Sr. Lourival Mendes – Requer nos termos do art. 117, inciso XIX do Regimento In-terno, Voto de Louvor em homenagem Excelentíssimo Desembargador Vice-Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, José de Ribamar Fróz Sobrinho.

Nº 6.973/2013 – Do Sr. Darcísio Perondi – Re-quer seja declarada a Prejudicialidade do Projeto de Lei nº 7.760, de 2010.

Nº 6.974/2013 – Do Sr. Nilson Pinto – Requer inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição nº 555 de 2006, que “Revoga o art. 4º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003”.

Nº 6.975/2013 – Do Sr. Ronaldo Benedet – Re-quer a inclusão na Ordem do Dia da PEC190/2007 que Acrescenta o artigo 93-A a Constituição de 1988.

Nº 6.976/2013 – Da Srª. Iracema Portella – Requer inclusão na Ordem do Dia da PEC 555/2006, que “revo-ga o art. 4° da Emenda Constitucional n° 41, de 2003”.

Nº 6.977/2013 – Do Sr. Armando Vergílio – Re-quer a apensação do Projeto de Lei nº 4.976/2013 ao Projeto de Lei 3.555-A, de 2004

Nº 6.978/2013 – Do Sr. Sergio Guerra – Requer a realização de sessão solene para homenagear o ex--deputado Fernando Lyra.

PROPOSIÇÕES DESPACHADAS

MENSAGEM Nº 55, DE 2013 (Do Poder Executivo)

Aviso nº138/2013 – C. Civil

Submete à consideração do Congres-so Nacional o texto do Acordo de Previdên-


cia Social entre a República Federativa do Brasil e o Canadá, celebrado em Brasília, em 8 de agosto de 2011.

Despacho: Às Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; Seguridade Social e Família; Finanças e Tributação (art. 54 RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, com-

binado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, sub-meto à elevada consideração de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado, interino, das Relações Exteriores, e do Senhor Ministro de Estado da Previdência Social, o texto do Acordo de Previdência Social entre a Repú-blica Federativa do Brasil e o Canadá, celebrado em Brasília, em 8 de agosto de 2011.

Brasília, 19 de fevereiro de 2013.

EMI No 462 MRE/MPS

Brasília, 28 de fevereiro de 2012

Excelentíssima Senhora Presidenta da República, Submetemos à elevada consideração de Vossa

Excelência, para posterior envio ao Congresso Nacio-nal, o anexo projeto de Mensagem que encaminha o texto do Acordo de Previdência Social entre a Repú-blica Federativa do Brasil e o Canadá, assinado em Brasília, em 8 de agosto de 2011, pelo Ministro das Relações Exteriores, Antonio de Aguiar Patriota, e pela Ministra para as Américas e Assuntos Consulares do Canadá, Diane Ablonczy.

2. No contexto do crescente fluxo internacional de trabalhadores e da transformação do Brasil de país de destino em país de origem de imigrantes, tornam--se ainda mais relevantes as iniciativas destinadas a proteger os trabalhadores brasileiros no exterior e de oferecer essa mesma proteção aos estrangeiros radi-cados em nosso País.

3. Além de estender aos trabalhadores de cada país residentes no território do outro o acesso ao sis-tema de Previdência local, o Acordo de Previdência Social deverá aproximar e intensificar as relações bilaterais na medida em que institua mecanismos de cooperação e coordenação entre ministérios, agências e institutos do Brasil e do Canadá.

4. Estimada em cerca de 20 a 30 mil pessoas, a comunidade brasileira no Canadá cresce a taxas sig-nificativas na esteira da política migratória desse país, tradicionalmente aberta à mão de obra estrangeira. A

aprovação do referido Acordo ajudaria a sinalizar, de forma definitiva, a prioridade que os governos dos dois países dão à assistência e à integração das suas co-munidades expatriadas.

5. Negociado pelos ministérios responsáveis pela Seguridade Social com o apoio das Chancelarias dos dois países, esse Acordo foi firmado com o objetivo principal de permitir que os trabalhadores que contri-buíram para os dois sistemas somem os períodos de contribuição para o fim de atingirem o tempo mínimo necessário à obtenção de aposentadorias e demais benefícios previdenciários. Cada sistema pagará ao beneficiário, pelos dispositivos do acordo, montante em sua própria moeda equivalente ao período de contri-buição efetuado no respectivo país (pro rata tempore).

6. Trata-se, portanto, de instrumento que objetiva corrigir situação de flagrante injustiça, qual seja, a pura e simples perda dos recursos investidos em um dos sistemas e o acréscimo, em anos, do tempo mínimo de contribuição necessário à obtenção da aposentadoria.

7. O instrumento institui ainda, no que concerne ao acesso aos sistemas previdenciários, o princípio da igualdade de tratamento entre cidadãos brasileiros e canadenses, que veda a esses sistemas o estabeleci-mento de qualquer espécie de discriminação ou favore-cimento baseado na nacionalidade. Trata-se, portanto, de cláusula que favorece a ampliação da cidadania e a integração dos trabalhadores emigrados.

8. O processamento e o controle dos pedidos de-verá ser feito de forma coordenada pelas instituições que gerem os respectivos sistemas. Essa cooperação será regulada pelo Ajuste Administrativo, instrumento adicional elaborado com a participação dessas duas instituições.

9. No que concerne à vigência, o Artigo 29 es-tabelece que o Acordo entrará em vigor no primeiro dia do quarto mês seguinte ao mês em que os dois países tenham comunicado um ao outro, por nota di-plomática, a conclusão dos requisitos internos para a ratificação. O Artigo 28 determina que os períodos de contribuição anteriores à entrada em vigor sejam considerados para os fins de obtenção dos benefícios previstos no acordo. O pagamento desses benefícios, entretanto, não retroagirá a datas anteriores à de sua entrada em vigor.

10. O instrumento poderá ser denunciado por qualquer uma das partes, mediante notificação por escrito. Suas disposições, entretanto, só cessarão no dia 31 de dezembro do ano seguinte a essa notifica-ção. Benefícios concedidos com base nos dispositivos do Acordo deverão continuar a ser pagos.

11. À luz do exposto e com vistas ao encaminha-mento do assunto à apreciação do Congresso Nacional,


em conformidade com o artigo 49, inciso I, combinado com o artigo 84, inciso VIII, da Constituição Federal, submetemos a Vossa Excelência o anexo projeto de Mensagem, acompanhado de cópias autenticadas do Acordo.

Respeitosamente, – Ruy Nunes Pinto Nogueira, Garibaldi Alves Filho.

ACORDO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

E O CANADÁ

A República Federativa do Brasil (doravante “Bra-sil”),

eO Canadádoravante denominados “Partes”,Deliberaram cooperar no campo da previdência

social,Decidiram concluir um Acordo para este fim eConcordam quanto ao seguinte:

PARTE I DISPOSIÇÕES GERAIS

ARTIGO 1o Definições

1. Para os fins deste Acordo:

“benefício” significa, para uma Parte, qualquer prestação pecuniária prevista na le-gislação de tal Parte e inclui quaisquer suple-mentos ou aumentos aplicáveis a tal prestação;

“autoridade competente” significa, para o Canadá, o Ministro ou os Ministros responsá-veis pela aplicação da legislação canadense; e, para o Brasil, o Ministro responsável pela aplicação da legislação brasileira;

“instituição competente” significa, para o Canadá, a autoridade competente; e, para o Brasil, o Instituto Nacional do Seguro Social;

“dependentes” significa, para o Brasil, as pessoas especificadas na legislação de que trata o artigo 2o;

“legislação” significa, para cada Parte, as leis e os regulamentos especificados no artigo 2o;

“período de cobertura” significa: para o Canadá, um período de contribui-

ção usado para adquirir o direito a um benefício de acordo com o Plano de Pensão Canadense; um período durante o qual uma pensão por invalidez é paga de acordo com tal plano; e um período de residência usado para adquirir

o direito a um benefício de acordo com a Lei de Proteção Social do Idoso; e,

para o Brasil, um período de contribuição ou equivalente utilizado para adquirir o direito a um benefício sob a legislação especificada no artigo 2o.

2. Qualquer termo não definido neste artigo tem o significado segundo a legislação aplicável.

ARTIGO 2o Campo de Aplicação Material

1. Este Acordo será aplicado à seguinte legislação:

a) para o Canadá:i) a Lei de Proteção Social do Idoso e

seus regulamentos;ii) o Plano de Pensão do Canadá e seus

regulamentos;b) para o Brasil, a legislação relativa ao

Regime Geral de Previdência Social e aos Regimes Próprios de Previdência Social dos Servidores Públicos, no que se refere aos benefícios de aposentadoria por invalidez, aposentadoria por idade e pensão por morte.

2. Observado o disposto no parágrafo 3, este Acordo também será aplicado a leis e regulamentos que alterem, suplementem, consolidem ou substituam a legislação especificada no parágrafo 1.

3. Este Acordo será aplicado, ademais, a leis e regulamentos que estendem a legislação de uma Parte a novas categorias de beneficiários ou a novos benefícios, exceto se a Parte que implementa as mu-danças comunicar à outra Parte, em até três meses da entrada em vigor de tais leis e regulamentos, que esses dispositivos não deverão ser aplicados.

ARTIGO 3o Campo de aplicação pessoal

Este Acordo aplica-se a qualquer pessoa que esteja ou tenha estado sujeita à legislação do Cana-dá ou do Brasil, e a pessoas que adquiram direitos oriundos de tal pessoa de acordo com a legislação aplicável das Partes.

ARTIGO 4o Igualdade de Tratamento

Qualquer pessoa que esteja ou tenha estado su-jeita à legislação de uma Parte, bem como pessoas que adquiram direitos oriundos de tal pessoa, estará sujeita às obrigações da legislação da outra Parte e terá direito aos benefícios da legislação nas mesmas condições que cidadãos da outra Parte.


ARTIGO 5o Exportação de Benefícios

1. Salvo disposição contrária neste Acordo, be-nefícios pagáveis sob a legislação de uma Parte a qualquer pessoa a que se refere o Artigo 3o, incluindo benefícios adquiridos em virtude deste Acordo, não poderão ser reduzidos, modificados, suspensos ou cancelados em razão unicamente do fato de que a pessoa resida ou esteja presente no território da outra Parte. Esses benefícios serão pagáveis quando essa pessoa residir no território da outra Parte.

2. Benefícios devidos em conformidade com este Acordo a uma pessoa descrita no artigo 3o serão pa-gos quando essa pessoa residir no território de um terceiro Estado.

3. Com relação ao Canadá, uma provisão e um suplemento de renda garantido serão pagáveis a uma pessoa que esteja fora do Canadá somente na medi-da em que seja permitido pela Lei de Proteção Social do Idoso.

PARTE II DISPOSITIVOS REFERENTES À LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

ARTIGO 6o Cobertura para Pessoas Empregadas e Autônomas

Sujeito aos artigos 7o a 9o:

a) uma pessoa empregada que trabalhe no território de uma Parte, com relação a tal trabalho, estará sujeita exclusivamente à le-gislação de tal Parte;

b) uma pessoa autônoma que resida no território de uma Parte e que trabalhe por con-ta própria no território da outra Parte ou nos territórios de ambas as Partes, com relação a tal trabalho, só estará sujeita à legislação da primeira Parte.

ARTIGO 7o Deslocamentos

Uma pessoa empregada que esteja sujeita à legis-lação de uma Parte e que seja enviada para trabalhar no território da outra para o mesmo empregador esta-rá, no que se refere a esse trabalho, sujeita apenas à legislação da primeira Parte como se o trabalho tives-se sido realizado em seu território. Isso se aplica aos deslocamentos com duração de até sessenta meses.

ARTIGO 8o Emprego no Governo

1. Independentemente do disposto neste Acor-do, as disposições referentes à seguridade social da

Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas de 18 de abril de 1961 e da Convenção de Viena sobre Relações Consulares de 24 de abril de 1963 continu-arão a ser aplicadas.

2. Uma pessoa empregada no Governo de uma Parte que seja enviada para trabalhar no território da outra Parte, com relação a tal emprego, estará sujeita apenas à legislação da primeira Parte.

3. Salvo o disposto nos parágrafos 1 e 2, uma pessoa que resida no território de uma Parte e que ali esteja a serviço do Governo da outra Parte, com rela-ção a esse emprego, estará sujeita apenas à legisla-ção da primeira Parte.

ARTIGO 9o Exceções

As autoridades competentes das Partes podem, por consentimento mútuo e por escrito, fazer exceções às aplicações dos artigos 6o a 8o com relação a quais-quer pessoas ou categorias de pessoas, desde que essas pessoas envolvidas estejam sujeitas à legislação de uma das Partes.

ARTIGO 10 Períodos de Cobertura de acordo

com a Legislação do Canadá

1. Para fins de calcular o valor de benefícios de acordo com a Lei de Proteção Social do Idoso:

a) se uma pessoa estiver sujeita ao Plano de Pensão do Canadá ou sujeita ao regime de previdência social de uma pro-víncia do Canadá, durante qualquer perío-do de presença ou residência no Brasil, tal período será considerado um período de residência no Canadá para tal pessoa; tal período também será considerado um perí-odo de residência no Canadá para cônjuge ou companheiro e para dependentes que residam com tal pessoa e não estejam su-jeitos à legislação do Brasil em virtude de emprego ou atividade autônoma;

b) caso uma pessoa esteja sujeita à le-gislação do Brasil durante qualquer período de presença ou residência no Canadá, tal período não será considerado um período de residên-cia no Canadá para tal pessoa; também não será considerado um período de residência no Canadá para o cônjuge ou companheiro e para dependentes que residam com tal pessoa e não estejam sujeitos ao Plano de Pensão do Canadá ou ao regime de previdência social de uma província do Canadá em virtude de emprego ou atividade autônoma.


2. Na aplicação do parágrafo 1:

a) uma pessoa será considerada sujeita ao Plano de Pensão do Canadá ou ao regi-me de previdência social de uma província do Canadá durante um período de presen-ça ou residência no Brasil somente se tal pessoa contribuir para o plano, durante tal período, em virtude de emprego ou ativida-de autônoma;

b) uma pessoa será considerada sujeita à legislação do Brasil durante um período de presença ou residência no Canadá apenas se tal pessoa fizer contribuições obrigató-rias segundo essa legislação, durante tal período, em virtude de emprego ou ativida-de autônoma.

PARTE III DISPOSITIVOS REFERENTES A BENEFÍCIOS

CAPÍTULO I Totalização

ARTIGO 11 Períodos de acordo com

a Legislação do Canadá e do Brasil

1. Se uma pessoa não for elegível a um benefí-cio por não ter acumulado períodos de cobertura su-ficientes de acordo com a legislação de uma Parte, a elegibilidade de tal pessoa a tal benefício será deter-minada pela totalização de tais períodos e daqueles especificados nos parágrafos 2 a 4, desde que os pe-ríodos não se sobreponham.

2.

a) Para determinar a elegibilidade a um benefício de acordo com a Lei de Proteção Social do Idoso do Canadá, um período de cobertura de acordo com a legislação do Bra-sil será considerado um período de residência no Canadá.

b) Para determinar a elegibilidade a um benefício de acordo com o Plano de Pensão do Canadá, um ano calendário civil, incluindo pelo menos 3 meses de cobertura de acordo com a legislação do Brasil, será considerado um ano de cobertura de acordo com o Plano de Pensão do Canadá.

3. Para determinar a elegibilidade a um benefício de aposentadoria por idade de acordo com a legisla-ção do Brasil:

a) um ano calendário civil, que seja um período de cobertura de acordo com o Pla-

no de Pensão do Canadá, será considerado como 12 meses de cobertura de acordo com a legislação do Brasil;

b) um mês de período de cobertura, de acordo com a Lei de Proteção Social do Ido-so do Canadá e que não se sobreponha a um período de cobertura de acordo com o Plano de Pensão do Canadá, será considerado um mês de cobertura de acordo com a legislação do Brasil.

4. Para determinar a elegibilidade a um benefício por invalidez ou por morte de acordo com a legislação do Brasil, um ano calendário civil, que seja um período de cobertura de acordo com o Plano de Pensão do Ca-nadá, será considerado como 12 meses de cobertura de acordo com a legislação do Brasil.

ARTIGO 12 Períodos sob a Legislação de um Terceiro Estado

1. Caso uma pessoa não seja elegível a um be-nefício com base nos períodos de cobertura sob a legislação das Partes, totalizados em conformidade com o Artigo 11, a elegibilidade de tal pessoa para tal benefício será determinada pela totalização desses períodos e dos períodos de cobertura concluídos sob a legislação de um terceiro Estado com o qual ambas as Partes sejam vinculadas por instrumentos de pre-vidência social que garantam a totalização dos perío-dos, desde que eles não se sobreponham. Em casos em que os períodos de cobertura cumpridos sob a le-gislação de um terceiro Estado forem aplicados pela instituição competente de uma das Partes os períodos não poderão ser utilizados duas vezes.

2. Caso uma pessoa não seja elegível a um bene-fício sob a legislação do Brasil, com base em períodos de cobertura concluídos sob a legislação do Brasil, to-talizados segundo o Artigo 11 ou segundo o parágrafo 1, a elegibilidade dessa pessoa a tal benefício será determinada pela totalização daqueles períodos e de períodos de cobertura concluídos sob a legislação de um terceiro Estado com o qual apenas o Brasil esteja vinculado mediante acordo de previdência social que permita totalização de períodos.

ARTIGO 13 Período Mínimo para Totalização

Se a duração total dos períodos de cobertura acumulados sob a legislação de uma Parte for inferior a um ano e se, considerando esses períodos, um direi-to a benefício não exista conforme a legislação de tal Parte, a instituição competente de tal Parte não será obrigada a pagar um benefício com relação a esses períodos em decorrência deste Acordo. Contudo, es-


ses períodos de cobertura serão considerados pela instituição competente da outra Parte para determinar elegibilidade para os benefícios de tal Parte pela apli-cação do Capítulo I.

CAPÍTULO II Benefícios de Acordo

com a Legislação do Canadá

ARTIGO 14 Benefícios de acordo com a

Lei de Proteção Social do Idoso

1. Se uma pessoa for elegível para uma pensão ou provisão de acordo com a Lei de Proteção Social do Idoso, pela aplicação dos dispositivos de totalização do Capítulo I, a instituição competente do Canadá calculará o valor da pensão ou provisão pagável a tal pessoa de acordo com os dispositivos da lei que regem o pagamen-to de uma pensão ou provisão parcial, exclusivamente com base em períodos de residência no Canadá que possam ser considerados de acordo com aquela lei.

2. O parágrafo 1 também será aplicado a uma pessoa fora do Canadá que seria elegível para uma pensão integral no Canadá, ainda que não tenha re-sidido no Canadá pelo período mínimo exigido pela Lei de Proteção Social do Idoso para o pagamento de uma pensão fora do Canadá.

3. O Canadá pagará pensão prevista na Lei de Proteção Social do Idoso a uma pessoa que esteja fora do Canadá se os períodos de residência de tal pessoa, quando totalizados conforme previsto no Capítulo I, fo-rem pelo menos iguais ao período mínimo de residência no Canadá exigido pela Lei de Proteção Social do Ido-so para o pagamento de uma pensão fora do Canadá.

ARTIGO 15 Benefícios de acordo com o Plano de Pensão do Canadá

Se uma pessoa for elegível para um benefício exclusivamente por meio da aplicação dos dispositivos de totalização do Capítulo I, a instituição competente do Canadá calculará o valor do benefício pagável a tal pessoa da seguinte forma:

1. a parcela do benefício calculada com base nos rendimentos será determinada em conformidade com os dispositivos do Plano de Pensão do Canadá, exclusivamente com base nos rendimentos contributivos segundo tal Plano;

2. a parcela do benefício que é fixa será calculada pró-rata pela multiplicação:

a) do valor da parcela fixa do benefício determinado em conformidade com os dispo-sitivos do Plano de Pensão do Canadá

pelab) fração representando a razão dos pe-

ríodos de contribuições ao Plano de Pensão do Canadá em relação ao período mínimo de qualificação exigido de acordo com tal Plano para estabelecer elegibilidade para tal benefí-cio, porém de modo algum tal fração excederá o valor de um inteiro.

CAPÍTULO III Benefícios de Acordo com a Legislação do Brasil

ARTIGO 16 Cálculo do Valor do Benefício

1. Caso uma pessoa seja elegível a um benefício segundo a legislação do Brasil sem a aplicação das disposições sobre totalização a que se refere o Capí-tulo I, a instituição competente do Brasil determinará o valor do benefício a ser pago exclusivamente com base nos períodos de cobertura que tal pessoa tenha completado sob a legislação brasileira.

2. Caso uma pessoa seja elegível a um bene-fício segundo a legislação do Brasil somente com a aplicação das disposições sobre totalização a que se refere o Capítulo I, a instituição competente do Brasil:

a) calculará o valor da prestação teórica do benefício que seria pago se todos os pe-ríodos de cobertura tivessem sido cumpridos sob a legislação do Brasil;

b) com base no valor da prestação teórica, calculará o valor real do benefício a ser pago pró-rata considerando os períodos de cobertu-ra completados segundo a legislação do Brasil e o total dos períodos de cobertura segundo a legislação de ambas as Partes, não podendo exceder o período mínimo necessário para o estabelecimento da elegibilidade ao benefício;

c) em nenhum caso aplicará o dispos-to na alínea “a” de forma que o montante da prestação teórica resulte inferior ao mínimo garantido pela legislação do Brasil.

PARTE IV DISPOSITIVOS ADMINISTRATIVOS E GERAIS

ARTIGO 17 Ajuste Administrativo

1. As Partes concluirão um Ajuste Administrativo que estabeleça as medidas necessárias para a apli-cação deste Acordo.

2. As Partes designarão os organismos de liga-ção das Partes naquele Ajuste.


ARTIGO 18 Troca de Informações e Assistência Mútua

1. As autoridades competentes e instituições res-ponsáveis pela aplicação deste Acordo:

a) na medida em que for permitido por lei, comunicarão entre si quaisquer informações necessárias para a aplicação deste Acordo e da legislação à qual este Acordo se aplica;

b) prestarão assistência mútua para fins de determinar elegibilidade a, ou o valor de, qualquer benefício, segundo este Acordo ou segundo a legislação à qual este Acordo se aplica, como se a questão envolvesse a apli-cação de sua própria legislação;

c) comunicarão entre si, o mais rapida-mente possível, todas as informações sobre as medidas adotadas pelas mesmas para a aplicação deste Acordo ou sobre modificações em suas respectivas legislações na medida em que essas modificações afetem a aplica-ção deste Acordo.

2. A assistência referida no parágrafo 1, alínea “b”, será prestada isenta de encargos, observadas quaisquer disposições contidas no Ajuste Administra-tivo concluído segundo o artigo 17 para o reembolso de determinados tipos de despesas.

3. A menos que a divulgação seja exigida pelas leis de uma Parte, quaisquer informações sobre uma pessoa que sejam transmitidas em conformidade com este Acordo por uma Parte à outra Parte são confiden-ciais e serão utilizadas unicamente para fins de im-plementação deste Acordo e da legislação à qual ele se aplica. Informação sobre uma pessoa obtida pela Parte receptora não pode ser divulgada subsequente-mente a qualquer outra pessoa, instituição ou país, a não ser que a Parte emissora seja notificada e esteja de acordo, e que a informação seja divulgada apenas para os mesmos propósitos para os quais ela tenha sido divulgada originalmente.

ARTIGO 19 Isenção ou Redução de Valores,

Taxas e Encargos Devidos

1. Caso alguma isenção ou redução de honorá-rios legais, taxas consulares e encargos administrati-vos seja incluída na legislação de uma Parte para uma categoria de pessoas em relação à emissão de qual-quer certificado ou documento exigido para aplicação daquela legislação, essa isenção ou redução deve ser estendida pela primeira Parte à mesma categoria de pessoas para a aplicação da legislação da outra Parte.

2. Documentos de caráter oficial exigidos a serem apresentados para a aplicação deste Acordo estarão isentos de qualquer autenticação por autoridades di-plomáticas ou consulares e formalidades similares.

ARTIGO 20 Idioma de Comunicação

Para a aplicação deste Acordo, as autoridades e instituições competentes das Partes podem comunicar--se diretamente em qualquer idioma oficial das Partes.

ARTIGO 21 Apresentação de Requerimento,

Notificação ou Recurso

1. Requerimentos, notificações e recursos refe-rentes à elegibilidade a um benefício ou a seu valor de acordo com a legislação de uma Parte que deveriam ter sido, para fins de tal legislação, apresentados em prazo previsto a uma autoridade ou instituição com-petente de tal Parte, porém que sejam apresentados no mesmo período a uma autoridade competente ou instituição da outra Parte, serão tratados como se ti-vessem sido apresentados à autoridade ou instituição competente da primeira Parte. A data de apresentação de requerimentos, notificações e recursos para a au-toridade ou instituição competente da outra Parte será considerada a data de apresentação para a autoridade ou instituição competente da primeira Parte.

2. A data em que um requerimento de benefício é apresentado de acordo com a legislação de uma Parte será considerada a data de apresentação do requeri-mento para o benefício correspondente de acordo com a legislação da outra Parte, desde que o requerente no momento da solicitação forneça informações indi-cando que períodos de cobertura foram completados segundo a legislação da outra Parte. Este parágrafo não será aplicado a um requerimento apresentado an-tes da data de entrada em vigor deste Acordo ou se o requerente solicitar que o requerimento do benefício segundo a legislação da outra Parte fique sobrestado.

3. A autoridade ou instituição competente a qual um requerimento, notificação ou recurso foi apresen-tado deve transmiti-lo imediatamente à autoridade ou instituição competente da outra Parte.

ARTIGO 22 Pagamento de Benefícios

1. Uma Parte pagará benefícios segundo este Acordo para um beneficiário que resida fora do terri-tório em moeda livremente conversível de acordo com a legislação que aplica.

2. Uma Parte pagará benefícios segundo este Acordo sem qualquer dedução de despesas admi-nistrativas.


ARTIGO 23 Resolução de Controvérsias

1. As autoridades competentes das Partes resol-verão, na medida do possível, quaisquer controvérsias que surjam na interpretação ou aplicação deste Acordo conforme seus princípios fundamentais.

2. Qualquer controvérsia que não tenha sido resol-vida de acordo com o parágrafo 1 será imediatamente resolvida por negociações entre as Partes.

ARTIGO 24 Entendimentos com uma Província do Canadá

A autoridade pertinente do Brasil e uma província do Canadá podem concluir entendimentos relativos a qualquer questão de previdência social dentro da ju-risdição provincial no Canadá na medida em que tais entendimentos não contrariem os dispositivos deste Acordo.

PARTE V DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

ARTIGO 25 Disposições Transitórias

1. Qualquer período de cobertura completado antes da data de entrada em vigor deste Acordo será considerado para fins de determinar o direito a um be-nefício e seu valor segundo este Acordo.

2. As disposições deste Acordo não conferirão qualquer direito de receber pagamento de um benefí-cio por um período anterior à data de entrada em vigor deste Acordo.

3. Observado o parágrafo 2, um benefício, que não seja de pagamento único, será pago segundo este Acordo relativamente a eventos ocorridos antes da data de vigência deste Acordo.

4. Observado o parágrafo 2, quando uma solici-tação de benefício sob este Acordo for apresentada dentro do prazo de 12 meses a partir da entrada em vigor deste Acordo, esse benefício será pago uma vez que as condições necessárias tenham sido cumpridas. Entretanto, sob nenhuma circunstância, o pagamento de um benefício será feito por um período de tempo não permitido sob a legislação canadense tal como especificado no Artigo 2o.

5. Para a aplicação do Artigo 7o, no caso de uma pessoa cujo deslocamento tenha iniciado antes da data de entrada em vigor deste Acordo, o período do refe-rido deslocamento deve ser considerado como tendo iniciado na data de entrada em vigor deste Acordo.

ARTIGO 26 Duração e Denúncia

1. Este Acordo permanecerá em vigor sem qual-quer limitação sobre sua duração, podendo ser denun-

ciado a qualquer momento pelas Partes mediante aviso escrito com doze meses de antecedência à outra Parte.

2. Na eventualidade de que este Acordo seja de-nunciado, qualquer direito adquirido por uma pessoa nos termos de seus dispositivos será mantido. Este Acordo continuará em vigor com relação a todas as pessoas que, anteriormente à sua denúncia, houves-sem requerido e adquirido direitos em decorrência deste Acordo, se este não tivesse sido denunciado.

ARTIGO 27 Entrada em Vigor

Este Acordo entrará em vigor no primeiro dia do quarto mês após o qual cada Parte tenha recebido da outra Parte notificação, por escrito, por via diplomáti-ca, de que tenha cumprido todas as exigências para a entrada em vigor deste Acordo.

Em testemunho do quê, os abaixo-assinados, sendo devidamente autorizados por seus respectivos Governos, assinaram este Acordo.

Feito em dois originais, em Brasília, em 8 de agos-to de 2011, nos idiomas português, inglês e francês , sendo todos os textos igualmente autênticos.

PELA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Antonio de Aguiar Patriota

Ministro das Relações Exteriores

PELO CANADÁDiane Ablonczy

Ministra para as Américas e Assuntos Consulares

MENSAGEM Nº 65, DE 2013 (Do Poder Executivo)

Aviso nº 150/13 – C. Civil

Comunica a Excelentíssima Senhora Presidenta da República que se ausentará do País, no período de 21 a 23 de fevereiro de 2013, em viagem oficial a Malabo, Guiné Equatorial, por ocasião da III Cúpula Amé-rica do Sul – África, e a Abuja, República Federal da Nigéria, em visita oficial.

Despacho: Publique-se e, após, arqui-ve-se.

Senhores Membros da Câmara dos Deputados, Informo a Vossas Excelências que me ausen-

tarei do País, no período de 21 a 23 de fevereiro de 2013, em viagem oficial a Malabo, Guiné Equatorial, por ocasião da III Cúpula América do Sul – África, e a Abuja, República Federal da Nigéria, em visita oficial.

Brasília, 21 de fevereiro de 2013.


PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 239, DE 2013

(Da Sra. Aline Corrêa e outros)

Dá nova redação ao § 4º do art. 212 da Constituição Federal.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania


As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte emenda ao texto constitucional:

Ar. 1º O § 4º do art. 212 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 212. .............................................. ..............................................................§ 4º Os programas suplementares de ali-

mentação e assistência à saúde previstos no art. 208, VII, serão financiados, nos termos da lei complementar, com os recursos:

I – provenientes das contribuições sociais de que tratam o inciso I, “b” e “c”, os inciso III e IV, todos do art. 195 da Constituição Federal;

II – provenientes do disposto no caput, excetuados os destinados à formação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educa-ção Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB a que se refere o art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT);

III – Da contribuição social do salário--educação a que se refere o § 5º deste artigo; e

IV – De outras fontes orçamentárias;V – De doações de pessoas físicas ou

jurídicas, residentes ou com domicílio no País ou no Exterior.

............................................................. ”

Art. 2º A assistência integral à saúde dos estu-dantes na rede pública deverá ser realizada por órgãos da educação e por profissionais da área de assistência social, psicologia e fonoaudiologia, em equipes mul-tidisciplinares cujas diretrizes serão estabelecidas na lei complementar a que se refere o § 4º do art. 212 da Constituição, na redação dada por esta Emenda Constitucional.

Art. 3º Esta Emenda Constitucional entrará em vigor no exercício seguinte ao de sua publicação.

Justificação

Como sabemos a Constituição sabiamente dis-pensou à educação espaço privilegiado, reservando-lhe

importante fatia dos recursos orçamentários na União, nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios, tendo como objetivos o desenvolvimento do cidadão, desde a mais tenra idade até a fase adulta, o preparo da pessoa para o exercício pleno da cidadania e para sua qualificação para o mercado de trabalho.

O art. 208 de nossa Constituição estabelece de forma didática e bastante clara os postulados básicos que devem ser considerados na educação de nossas crianças, jovens e adultos, quando diz que o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

I – educação básica obrigatória e gratui-ta dos quatro aos dezessete anos de idade, assegurada oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;

II – progressiva universalização do ensi-no médio gratuito;

III – atendimento educacional especiali-zado aos portadores de deficiência, preferen-cialmente na rede regular de ensino;

IV – educação infantil, em creche e pré--escola, às crianças até cinco anos de idade;

V – acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, se-gundo a capacidade de cada um;

VI – oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

VII – atendimento ao educando, em to-das as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material di-dático-escolar, transporte, alimentação e as-sistência à saúde.

Observamos que o Constituinte, assim como os legisladores que os sucederam ao longo das últimas legislaturas, estenderam a atenção do Estado aos es-tudantes para além da sala de aula na educação bási-ca – Da creche ao ensino médio – garantindo-lhe de forma suplementar apoio integral no ensino, na saúde física, psicológica e emocional.

Nada mais natural e lógico, dada a importância da atenção integral à saúde dos estudantes entre as medidas indispensáveis para a melhoria dos nossos índices de desempenho educacional, em todas as fa-ses do ensino.

As atividades básicas e tradicionais do ensino escolar – a docência, a supervisão e a orientação ao estudante – Devem receber a contribuição efetiva de outros profissionais com atuação direta na escola, tais como fonoaudiólogos, psicólogos e assistentes sociais, sobretudo com uma compreensão mais ampla dos problemas de saúde dos estudantes e das relações


interpessoais inerentes ao convívio cotidiano na es-cola, entre os docentes e os estudantes, entre eles e, ainda, entre eles e sua família, elementos relevantes na formação da personalidade.

Assim, para cobrir a lacuna, que entendemos existir no texto constitucional, quando aborda com propriedade tais problemas afetos ao processo edu-cacional, estamos apontando os recursos necessários para financiar as atividades complementares de apoio aos estudantes na educação básica, que julgamos po-sitivos na busca de melhores desempenhos por parte de nossos estudantes, como indispensáveis para a formação do cidadão.

Diante do exposto, contamos com os nossos co-legas nesta Casa não só para emprestar seu apoio a esta iniciativa como também para aperfeiçoar seu con-teúdo ao longo de sua tramitação legislativa.

Sala das Sessões, 27 de fevereiro de 2013. – Deputada Aline Corrêa.

Proposição: PEC 0239/13Autor da Proposição: ALINE CORRÊA E OUTROSData de Apresentação: 27/02/2013Ementa: Dá nova redação ao § 4º do art. 212 da Cons-tituição Federal.

Possui Assinaturas Suficientes: SIMTotais de Assinaturas:Confirmadas 173Não Conferem 001Fora do Exercício 015Repetidas 004Ilegíveis 000Retiradas 000Total 193Confirmadas1 ABELARDO CAMARINHA PSB SP2 ACELINO POPÓ PRB BA3 ADEMIR CAMILO PSD MG4 AELTON FREITAS PR MG5 ALEX CANZIANI PTB PR6 ALEXANDRE LEITE DEM SP7 ALEXANDRE ROSO PSB RS8 ALICE PORTUGAL PCdoB BA9 ALINE CORRÊA PP SP10 ANDRÉ FIGUEIREDO PDT CE11 ANDRE MOURA PSC SE12 ANDRE VARGAS PT PR13 ANÍBAL GOMES PMDB CE14 ANTÔNIA LÚCIA PSC AC15 ANTÔNIO ANDRADE PMDB MG16 ANTÔNIO ROBERTO PV MG17 ARIOSTO HOLANDA PSB CE18 ARNON BEZERRA PTB CE

19 ARTHUR LIRA PP AL20 ASDRUBAL BENTES PMDB PA21 ASSIS DO COUTO PT PR22 AUGUSTO COUTINHO DEM PE23 BENJAMIN MARANHÃO PMDB PB24 BERNARDO SANTANA DE VASCONCELL PR MG25 BIFFI PT MS26 BONIFÁCIO DE ANDRADA PSDB MG27 CÂNDIDO VACCAREZZA PT SP28 CELSO MALDANER PMDB SC29 CÉSAR HALUM PSD TO30 CHICO LOPES PCdoB CE31 CLEBER VERDE PRB MA32 COSTA FERREIRA PSC MA33 DAMIÃO FELICIANO PDT PB34 DANIEL ALMEIDA PCdoB BA35 DAVI ALVES SILVA JÚNIOR PR MA36 DEVANIR RIBEIRO PT SP37 DOMINGOS DUTRA PT MA38 DR. GRILO PSL MG39 DR. JORGE SILVA PDT ES40 DR. PAULO CÉSAR PSD RJ41 DUARTE NOGUEIRA PSDB SP42 DUDIMAR PAXIUBA PSDB PA43 EDINHO BEZ PMDB SC44 EDIO LOPES PMDB RR45 EDMAR ARRUDA PSC PR46 EDSON SANTOS PT RJ47 EDSON SILVA PSB CE48 EDUARDO AZEREDO PSDB MG49 EDUARDO DA FONTE PP PE50 EDUARDO SCIARRA PSD PR51 EFRAIM FILHO DEM PB52 ELIENE LIMA PSD MT53 ENIO BACCI PDT RS54 ERIVELTON SANTANA PSC BA55 FÁBIO FARIA PSD RN56 FABIO TRAD PMDB MS57 FELIPE BORNIER PSD RJ58 FELIPE MAIA DEM RN59 FERNANDO COELHO FILHO PSB PE60 FRANCISCO PRACIANO PT AM61 GABRIEL GUIMARÃES PT MG62 GENECIAS NORONHA PMDB CE63 GERALDO SIMÕES PT BA64 GERALDO THADEU PSD MG65 GIVALDO CARIMBÃO PSB AL66 GLADSON CAMELI PP AC67 GONZAGA PATRIOTA PSB PE68 GUILHERME CAMPOS PSD SP69 GUILHERME MUSSI PSD SP70 HEULER CRUVINEL PSD GO71 HOMERO PEREIRA PSD MT


72 HUGO MOTTA PMDB PB73 IRACEMA PORTELLA PP PI74 IRAJÁ ABREU PSD TO75 ISAIAS SILVESTRE PSB MG76 JAQUELINE RORIZ PMN DF77 JEFFERSON CAMPOS PSD SP78 JESUS RODRIGUES PT PI79 JHONATAN DE JESUS PRB RR80 JÔ MORAES PCdoB MG81 JOÃO BITTAR DEM MG82 JOÃO DADO PDT SP83 JOÃO LEÃO PP BA84 JOÃO MAGALHÃES PMDB MG85 JOÃO PAULO LIMA PT PE86 JORGINHO MELLO PR SC87 JOSÉ AUGUSTO MAIA PTB PE88 JOSÉ CHAVES PTB PE89 JOSÉ OTÁVIO GERMANO PP RS90 JOSIAS GOMES PT BA91 JOSUÉ BENGTSON PTB PA92 JÚLIO CAMPOS DEM MT93 JÚLIO DELGADO PSB MG94 LEANDRO VILELA PMDB GO95 LELO COIMBRA PMDB ES96 LEONARDO GADELHA PSC PB97 LEONARDO MONTEIRO PT MG98 LEONARDO PICCIANI PMDB RJ99 LEONARDO QUINTÃO PMDB MG100 LEOPOLDO MEYER PSB PR101 LÚCIO VALE PR PA102 LUIZ CARLOS PSDB AP103 LUIZ NISHIMORI PSDB PR104 LUIZ SÉRGIO PT RJ105 MANATO PDT ES106 MANOEL JUNIOR PMDB PB107 MARCELO CASTRO PMDB PI108 MÁRCIO FRANÇA PSB SP109 MÁRCIO MARINHO PRB BA110 MARCOS MEDRADO PDT BA111 MAURÍCIO QUINTELLA LESSA PR AL112 MAURO MARIANI PMDB SC113 MIGUEL CORRÊA PT MG114 MILTON MONTI PR SP115 NATAN DONADON PMDB RO116 NELSON MARQUEZELLI PTB SP117 NELSON MEURER PP PR118 NELSON PELLEGRINO PT BA119 NEWTON CARDOSO PMDB MG120 NILTON CAPIXABA PTB RO121 ODAIR CUNHA PT MG122 ONOFRE SANTO AGOSTINI PSD SC123 OSMAR JÚNIOR PCdoB PI

124 OSMAR SERRAGLIO PMDB PR125 OZIEL OLIVEIRA PDT BA126 PADRE JOÃO PT MG127 PAULO CESAR QUARTIERO DEM RR128 PAULO FEIJÓ PR RJ129 PAULO FOLETTO PSB ES130 PAULO FREIRE PR SP131 PAULO RUBEM SANTIAGO PDT PE132 PAULO TEIXEIRA PT SP133 PAULO WAGNER PV RN134 PEDRO CHAVES PMDB GO135 PEDRO NOVAIS PMDB MA136 PENNA PV SP137 PINTO ITAMARATY PSDB MA138 POLICARPO PT DF139 PROFESSOR SETIMO PMDB MA140 RAUL HENRY PMDB PE141 REGINALDO LOPES PT MG142 RENATO MOLLING PP RS143 RICARDO BERZOINI PT SP144 RICARDO IZAR PSD SP145 RICARDO TRIPOLI PSDB SP146 ROBERTO BRITTO PP BA147 RODRIGO DE CASTRO PSDB MG148 RUBENS OTONI PT GO149 RUY CARNEIRO PSDB PB150 SABINO CASTELO BRANCO PTB AM151 SALVADOR ZIMBALDI PDT SP152 SANDRO ALEX PPS PR153 SANDRO MABEL PMDB GO154 SÉRGIO BRITO PSD BA155 SÉRGIO MORAES PTB RS156 SIBÁ MACHADO PT AC157 STEPAN NERCESSIAN PPS RJ158 TONINHO PINHEIRO PP MG159 VALADARES FILHO PSB SE160 VALDIVINO DE OLIVEIRA PSDB GO161 VALMIR ASSUNÇÃO PT BA162 VALTENIR PEREIRA PSB MT163 VANDERLEI SIRAQUE PT SP164 VICENTINHO PT SP165 VIEIRA DA CUNHA PDT RS166 VILSON COVATTI PP RS167 VITOR PENIDO DEM MG168 WALDIR MARANHÃO PP MA169 WELLINGTON ROBERTO PR PB170 WOLNEY QUEIROZ PDT PE171 ZÉ GERALDO PT PA172 ZEQUINHA MARINHO PSC PA173 ZOINHO PR RJ



(Do Sr. Onofre Santo Agostini e outros)

Dá nova redação ao artigo 101 da Constituição Federal, alterando a forma e os requisitos de investidura dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.

Despacho: Apense-se à(ao) PEC-128/2007.


As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do §3º do artigo 60, da Constitui-ção Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto Constitucional:

Art. 1º O artigo 101 da Constituição Federal pas-sa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos de idade, mais de dez anos de carreira jurídica, de notável saber jurídico e reputação ilibada, escolhidos dentre magistrados, mem-bros do Ministério Público, membros da Defen-soria Pública, advogados públicos e privados.

Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presi-dente da República, após aprovação em con-curso público de provas e títulos, nos termos de lei ordinária específica.” (NR)

Art. 2º Esta Emenda Constitucional entra em vi-gor na data de sua publicação.

Justificação

Os Ministros do STF são indicados pelo Presi-dente da República, sabatinados pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado. Depois ocorre votação secreta em Plenário para aprovar ou rejeitar a nomeação do magistrado.

Vejamos a atual composição dos Ministros do Supremo Tribunal Federal com as devidas nomea-ções políticas:

– Ministro Joaquim Barbosa – Presidente – nomeado pelo Lula– Ministro Ricardo Lewandowski – Vice-Presidente – nomeado pelo Lula – Ministro Celso de Mello – nomeado pelo Sarney– Ministro Marco Aurélio – nomeado pelo Collor– Ministro Gilmar Mendes – nomeado pelo Fernando Henrique Cardoso– Ministra Cármen Lúcia – nomeada pelo Lula

– Ministro Dias Toffoli – nomeado pelo Lula– Ministro Luiz Fux – nomeado pela Dilma– Ministra Rosa Weber – nomeada pela Dilma– Ministro Teori Zavascki – nomeado pela Dilma

O papel do Ministro do Supremo Tribunal Federal é ser guardião da Constituição Federal, valendo-se de argumentos jurídicos e da aplicação de métodos de interpretação constitucional.

Apresentamos a presente proposta com o fim de evitarmos possíveis ataques quanto à lisura das decisões dos magistrados. O concurso público será salvaguarda da independência dos Ministros do STF.

Desta feita, esta PEC visa o equilíbrio entre le-gitimidade, independência e isenção dos Ministros ao desempenharem suas competências constitucionais.

Diante da importância do tema, solicito o apoio dos nobres Pares na aprovação da presente proposição.

Sala das sessões, 6 de março de 2013. – Depu-tado Onofre Santo Agostini, PSD/SC.

CONFERÊNCIA DE ASSINATURAS (54ª Legislatura 2011-2015)

Proposição: PEC 0243/13Autor da Proposição: ONOFRE SANTO AGOSTINI E OUTROSData de Apresentação: 06/03/2013Ementa: Dá nova redação ao artigo 101 da Consti-tuição Federal, alterando a forma e os requisitos de investidura dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.Possui Assinaturas Suficientes: SIM

Totais de Assinaturas:Confirmadas 284Não Conferem 004Fora do Exercício 009Repetidas 037Ilegíveis 002Retiradas 000Total 336Confirmadas1 ABELARDO LUPION DEM PR2 ACELINO POPÓ PRB BA3 ADEMIR CAMILO PSD MG4 ADRIAN PMDB RJ5 ALCEU MOREIRA PMDB RS6 ALEX CANZIANI PTB PR7 ALFREDO SIRKIS PV RJ8 ALICE PORTUGAL PCdoB BA9 AMAURI TEIXEIRA PT BA10 ANDERSON FERREIRA PR PE11 ANDRE MOURA PSC SE12 ANDRE VARGAS PT PR13 ANDREIA ZITO PSDB RJ


14 ANÍBAL GOMES PMDB CE15 ANTHONY GAROTINHO PR RJ16 ANTÔNIA LÚCIA PSC AC17 ANTÔNIO ANDRADE PMDB MG18 ANTONIO CARLOS MENDES THAME PSDB SP19 ANTONIO IMBASSAHY PSDB BA20 ARIOSTO HOLANDA PSB CE21 ARMANDO VERGÍLIO PSD GO22 ARNALDO FARIA DE SÁ PTB SP23 ARNALDO JARDIM PPS SP24 AROLDE DE OLIVEIRA PSD RJ25 ARTHUR OLIVEIRA MAIA PMDB BA26 ARTUR BRUNO PT CE27 ASSIS CARVALHO PT PI28 ASSIS MELO PCdoB RS29 ÁTILA LINS PSD AM30 AUGUSTO CARVALHO PPS DF31 AUGUSTO COUTINHO DEM PE32 BENEDITA DA SILVA PT RJ33 BENJAMIN MARANHÃO PMDB PB34 BETO ALBUQUERQUE PSB RS35 BETO FARO PT PA36 BONIFÁCIO DE ANDRADA PSDB MG37 CAMILO COLA PMDB ES38 CARLOS ALBERTO LERÉIA PSDB GO39 CARLOS EDUARDO CADOCA PSC PE40 CARLOS MAGNO PP RO41 CARLOS SAMPAIO PSDB SP42 CARLOS SOUZA PSD AM43 CARLOS ZARATTINI PT SP44 CARMEN ZANOTTO PPS SC45 CELSO MALDANER PMDB SC46 CESAR COLNAGO PSDB ES47 CHICO ALENCAR PSOL RJ48 CHICO DAS VERDURAS PRP RR49 CHICO LOPES PCdoB CE50 CIDA BORGHETTI PP PR51 CLAUDIO CAJADO DEM BA52 CLEBER VERDE PRB MA53 COLBERT MARTINS PMDB BA54 DALVA FIGUEIREDO PT AP55 DAMIÃO FELICIANO PDT PB56 DANIEL ALMEIDA PCdoB BA57 DANILO FORTE PMDB CE58 DARCÍSIO PERONDI PMDB RS59 DAVI ALCOLUMBRE DEM AP60 DAVI ALVES SILVA JÚNIOR PR MA61 DÉCIO LIMA PT SC62 DELEGADO PROTÓGENES PCdoB SP63 DELEY PSC RJ64 DIEGO ANDRADE PSD MG65 DILCEU SPERAFICO PP PR66 DOMINGOS DUTRA PT MA

67 DOMINGOS SÁVIO PSDB MG68 DR. ADILSON SOARES PR RJ69 DR. CARLOS ALBERTO PMN RJ70 DR. GRILO PSL MG71 DR. JORGE SILVA PDT ES72 DR. LUIZ FERNANDO PSD AM73 DR. UBIALI PSB SP74 DUARTE NOGUEIRA PSDB SP75 DUDIMAR PAXIUBA PSDB PA76 EDINHO BEZ PMDB SC77 EDMAR ARRUDA PSC PR78 EDSON PIMENTA PSD BA79 EDSON SANTOS PT RJ80 EDSON SILVA PSB CE81 EDUARDO AZEREDO PSDB MG82 EDUARDO BARBOSA PSDB MG83 EDUARDO CUNHA PMDB RJ84 EDUARDO DA FONTE PP PE85 EDUARDO GOMES PSDB TO86 EFRAIM FILHO DEM PB87 ELCIONE BARBALHO PMDB PA88 ELEUSES PAIVA PSD SP89 ELIENE LIMA PSD MT90 ESPERIDIÃO AMIN PP SC91 EUDES XAVIER PT CE92 EURICO JÚNIOR PV RJ93 FÁBIO FARIA PSD RN94 FABIO TRAD PMDB MS95 FÁTIMA BEZERRA PT RN96 FELIPE BORNIER PSD RJ97 FELIPE MAIA DEM RN98 FÉLIX MENDONÇA JÚNIOR PDT BA99 FERNANDO FERRO PT PE100 FERNANDO JORDÃO PMDB RJ101 FERNANDO TORRES PSD BA102 FLÁVIA MORAIS PDT GO103 FLAVIANO MELO PMDB AC104 FRANCISCO CHAGAS PT SP105 FRANCISCO ESCÓRCIO PMDB MA106 FRANCISCO FLORIANO PR RJ107 FRANCISCO PRACIANO PT AM108 GABRIEL CHALITA PMDB SP109 GENECIAS NORONHA PMDB CE110 GERALDO RESENDE PMDB MS111 GERALDO SIMÕES PT BA112 GERALDO THADEU PSD MG113 GIOVANI CHERINI PDT RS114 GIVALDO CARIMBÃO PSB AL115 GLAUBER BRAGA PSB RJ116 GONZAGA PATRIOTA PSB PE117 GUILHERME CAMPOS PSD SP118 GUILHERME MUSSI PSD SP119 HÉLIO SANTOS PSD MA


120 HENRIQUE FONTANA PT RS121 HEULER CRUVINEL PSD GO122 HOMERO PEREIRA PSD MT123 HUGO LEAL PSC RJ124 HUGO MOTTA PMDB PB125 IARA BERNARDI PT SP126 INOCÊNCIO OLIVEIRA PR PE127 IVAN VALENTE PSOL SP128 IZALCI PSDB DF129 JAIR BOLSONARO PP RJ130 JANETE CAPIBERIBE PSB AP131 JANETE ROCHA PIETÁ PT SP132 JEFFERSON CAMPOS PSD SP133 JERÔNIMO GOERGEN PP RS134 JHONATAN DE JESUS PRB RR135 JOÃO CAMPOS PSDB GO136 JOÃO DADO PDT SP137 JOÃO MAGALHÃES PMDB MG138 JOÃO MAIA PR RN139 JOÃO PAULO LIMA PT PE140 JORGE BOEIRA PSD SC141 JORGINHO MELLO PR SC142 JOSÉ AIRTON PT CE143 JOSÉ AUGUSTO MAIA PTB PE144 JOSÉ CARLOS ARAÚJO PSD BA145 JOSÉ GENOÍNO PT SP146 JOSÉ HUMBERTO PHS MG147 JOSÉ ROCHA PR BA148 JOSE STÉDILE PSB RS149 JOSIAS GOMES PT BA150 JOVAIR ARANTES PTB GO151 JÚLIO CAMPOS DEM MT152 JÚLIO CESAR PSD PI153 JÚLIO DELGADO PSB MG154 JÚNIOR COIMBRA PMDB TO155 JUNJI ABE PSD SP156 LAEL VARELLA DEM MG157 LAERCIO OLIVEIRA PR SE158 LELO COIMBRA PMDB ES159 LEOMAR QUINTANILHA PMDB TO160 LEONARDO GADELHA PSC PB161 LEONARDO MONTEIRO PT MG162 LEOPOLDO MEYER PSB PR163 LILIAM SÁ PSD RJ164 LINCOLN PORTELA PR MG165 LOURIVAL MENDES PTdoB MA166 LUCI CHOINACKI PT SC167 LUCIANO CASTRO PR RR168 LUCIO VIEIRA LIMA PMDB BA169 LUIS CARLOS HEINZE PP RS170 LUIZ ALBERTO PT BA171 LUIZ COUTO PT PB172 LUIZ DE DEUS DEM BA

173 LUIZ FERNANDO MACHADO PSDB SP174 MANATO PDT ES175 MANUEL ROSA NECA PR RJ176 MARÇAL FILHO PMDB MS177 MARCELO AGUIAR PSD SP178 MARCELO ALMEIDA PMDB PR179 MARCELO CASTRO PMDB PI180 MARCELO MATOS PDT RJ181 MÁRCIO FRANÇA PSB SP182 MARCIO JUNQUEIRA DEM RR183 MÁRCIO MACÊDO PT SE184 MARCO MAIA PT RS185 MARCON PT RS186 MARCOS MEDRADO PDT BA187 MARCOS MONTES PSD MG188 MARCOS ROGÉRIO PDT RO189 MARGARIDA SALOMÃO PT MG190 MARINA SANTANNA PT GO191 MARLLOS SAMPAIO PMDB PI192 MAURO BENEVIDES PMDB CE193 MENDONÇA FILHO DEM PE194 MILTON MONTI PR SP195 MIRIQUINHO BATISTA PT PA196 MOREIRA MENDES PSD RO197 NELSON MARCHEZAN JUNIOR PSDB RS198 NELSON MARQUEZELLI PTB SP199 NELSON MEURER PP PR200 NILDA GONDIM PMDB PB201 NILMÁRIO MIRANDA PT MG202 NILSON LEITÃO PSDB MT203 ODÍLIO BALBINOTTI PMDB PR204 ONOFRE SANTO AGOSTINI PSD SC205 ONYX LORENZONI DEM RS206 OSMAR TERRA PMDB RS207 OSVALDO REIS PMDB TO208 OTAVIO LEITE PSDB RJ209 OZIEL OLIVEIRA PDT BA210 PADRE TON PT RO211 PASTOR EURICO PSB PE212 PASTOR MARCO FELICIANO PSC SP213 PAULÃO PT AL214 PAULO FEIJÓ PR RJ215 PAULO FERREIRA PT RS216 PAULO FREIRE PR SP217 PAULO HENRIQUE LUSTOSA PMDB CE218 PAULO MAGALHÃES PSD BA219 PAULO TEIXEIRA PT SP220 PAULO WAGNER PV RN221 PENNA PV SP222 PERPÉTUA ALMEIDA PCdoB AC223 POLICARPO PT DF224 PROFESSOR SÉRGIO DE OLIVEIRA PSC PR225 PROFESSOR SETIMO PMDB MA


226 PROFESSORA DORINHA SEABRA REZE DEM TO227 RAIMUNDO GOMES DE MATOS PSDB CE228 RAUL LIMA PSD RR229 RENATO ANDRADE PP MG230 RENATO MOLLING PP RS231 RICARDO IZAR PSD SP232 RICARDO TRIPOLI PSDB SP233 ROBERTO BALESTRA PP GO234 ROBERTO BRITTO PP BA235 ROBERTO DE LUCENA PV SP236 ROBERTO SANTIAGO PSD SP237 RODRIGO DE CASTRO PSDB MG238 RODRIGO MAIA DEM RJ239 ROGÉRIO PENINHA MENDONÇA PMDB SC240 ROMÁRIO PSB RJ241 RONALDO CAIADO DEM GO242 RONALDO FONSECA PR DF243 RONALDO NOGUEIRA PTB RS244 ROSE DE FREITAS PMDB ES245 RUBENS BUENO PPS PR246 SANDES JÚNIOR PP GO247 SANDRA ROSADO PSB RN248 SANDRO ALEX PPS PR249 SANDRO MABEL PMDB GO250 SARAIVA FELIPE PMDB MG251 SEBASTIÃO BALA ROCHA PDT AP252 SÉRGIO BRITO PSD BA253 SERGIO ZVEITER PSD RJ254 SEVERINO NINHO PSB PE255 SIBÁ MACHADO PT AC256 SILAS CÂMARA PSD AM257 SILVIO COSTA PTB PE258 SIMÃO SESSIM PP RJ259 STEPAN NERCESSIAN PPS RJ260 TAKAYAMA PSC PR261 TIRIRICA PR SP262 TONINHO PINHEIRO PP MG263 URZENI ROCHA PSDB RR264 VALDIR COLATTO PMDB SC265 VALMIR ASSUNÇÃO PT BA266 VANDERLEI SIRAQUE PT SP267 VAZ DE LIMA PSDB SP268 VICENTE ARRUDA PR CE269 VITOR PAULO PRB RJ270 VITOR PENIDO DEM MG271 WALDIR MARANHÃO PP MA272 WALNEY ROCHA PTB RJ273 WALTER FELDMAN PSDB SP274 WALTER TOSTA PSD MG275 WANDENKOLK GONÇALVES PSDB PA276 WASHINGTON REIS PMDB RJ277 WELITON PRADO PT MG278 WELLINGTON FAGUNDES PR MT

279 WEVERTON ROCHA PDT MA280 WILSON FILHO PMDB PB281 WLADIMIR COSTA PMDB PA282 WOLNEY QUEIROZ PDT PE283 ZÉ GERALDO PT PA284 ZOINHO PR RJ


(Do Sr. Júlio Cesar e outros)

Altera o § 4º do art. 109 da Constituição Federal, para permitir aos Tribunais Regio-nais Federais a delegação de competência às turmas recursais dos Juizados Especiais Federais, em matéria previdenciária.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania


As Mesas da Câmara dos Deputados e do Se-nado Federal, nos termos do § 3º do art. 60 da Cons-tituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:

Art. 1º O § 4º do art. 109 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 109. ..............................................§ 4º Na hipótese do parágrafo anterior,

o recurso cabível será para o Tribunal Regio-nal Federal na correspondente área de juris-dição, que poderá delegar o seu julgamento, nas causas previdenciárias, a turma recursal de juizado especial federal.”

Art. 2º Esta Emenda Constitucional entra em vi-gor na data de sua publicação.

Justificação

Esta proposta de Emenda à Constituição Federal pretende autorizar aos tribunais regionais federais a delegação de sua competência recursal, prevista na atual redação do art.. 109, §4º, para turmas recursais dos juizados especiais federais, nas causas previden-ciárias processadas perante a justiça estadual.

Essa alteração na redação do art. 109, §4º, da Constituição Federal, implementa significativas melhorias nos serviços judiciários, efetivando cidadania, pela facili-tação do acesso à justiça, implicando racionalização ao sistema, e, assim, maior legitimidade na atuação judicial.

O texto originário impede que sejam estendido ao cidadão residente em Município que não é sede de Subseção Judiciária da Justiça Federal os benefícios da celeridade de julgamento dos recursos realizado por meio das Turmas Recursais.


Há, portanto, flagrante lacuna na Constituição, que se pretende sanar com presente proposta de al-teração do aludido parágrafo, atualizando o texto da Carta Magna, ajustando-o à nova e revolucionária re-alidade dos Juizados Especiais Federais.

A medida proposta vem ao encontro da neces-sária racionalização do sistema judicial, uma vez que possibilitará, de pronto, desafogar os Tribunais Regio-nais federais de expressiva quantidade de processos em tramitação na área previdenciária.

Esse demasiado volume de processos em tra-mitação perante os TRFs torna-se crônico ao longo do processo histórico. A Constituição Federal de 1988 previu a criação, inicialmente apenas nas justiças es-taduais e na justiça do Distrito Federal, dos chamados juizados especiais, “competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumarís-simo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau” (art. 98, I, Constituição Fede-ral). Essa norma incorporou ao texto da Constituição a exitosa experiência de algumas justiças estaduais com os chamados “juizados especiais de pequenas causas”, que eram regulamentados pela Lei nº 7.244, de 7 de novembro de 1984.

A partir da Emenda Constitucional nº 22, de 18 de março de 1999, conferiu-se possibilidade de insti-tuição, por lei, de juizado especial no âmbito da justi-ça federal, o que veio a efetivar-se por meio da Lei nº 10.259, de 12 de julho de 2001.

A criação dos juizados especiais federais logo se mostrou uma grande solução institucional, notadamente para o processamento das causas de natureza previ-denciária (ações com pedidos de benefícios contra o INSS). A simplicidade do procedimento, a concentra-ção da instrução e do julgamento numa só audiência, a rapidez da execução, tudo, enfim, aprimorou sensivel-mente a prestação jurisdicional em matéria previdenci-ária. E esse aprimoramento acabou gerando um ciclo virtuoso, tendo a justiça federal, mercê da credibilidade gerada pelos seus juizados especiais, sido cada vez mais demandada pelos segurados da previdência so-cial, em busca de respostas para as suas postulações contra a entidade de previdência geral.

Como a grande maioria desses segurados resi-dia em zonas rurais, a interiorização da justiça federal mostrou-se necessária e irreversível, de modo que, após a instituição dos juizados especiais federais, foram criadas, com o intuito de concretizar o amplo acesso à Justiça, 183 (cento e oitenta e três) varas federais pela Lei nº 10.772, de 21 de novembro de

2003; e, depois, mais 230 (duzentas e trinta) varas federais pela Lei nº 12.011, de 4 de agosto de 2009. Ao todo, portanto, foram criadas 413 (quatrocentas e treze) novas varas federais, a maioria em cidades do interior do país, como decorrência direta da instituição dos juizados especiais federais.

A maciça interiorização da justiça federal de pri-meiro grau resolveu parcialmente uma deficiência de que a instituição se ressentia desde a sua recriação, em 1968, a saber: a inexistência de juízos federais em muitas localidades do interior do Brasil.

O constituinte de 1988, atento a essa circunstân-cia, já no texto originário previu uma rara cláusula de delegação de competência da justiça federal às justiças dos estados, no art. 109, §3º da Constituição, verbis:

“Art. 109 (...)§3º Serão processadas e julgadas na

justiça estadual, no foro do domicílio dos se-gurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.”

Essa delegação, porém, apenas se operava no primeiro grau de jurisdição, cabendo sempre ao tribunal regional federal respectivo o julgamento dos recursos, conforme o §4º do art. 109,

“Art. 109 (...)§4º Na hipótese do parágrafo anterior, o

recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau.”

Com essa norma de fechamento, ficava preser-vada a competência da justiça federal, pois a palavra final sobre o litígio, caso interposto algum recurso, é sempre da justiça federal, por meio do tribunal regional federal, à semelhança do que se passava no sistema da Constituição de 1946 (art. 104, II), quando o Bra-sil tinha justiça federal apenas na segunda instância.

Entrementes, os juizados especiais federais, por autorização da Constituição (art. 98, I) e por delibera-ção legal (art. 21 da Lei nº 10.259/2001), passaram a ter também uma instância revisora de julgamentos: as turmas recursais, compostas por juízes de primeiro grau.

A justiça federal, assim, ficou com duas instân-cias revisoras em matéria previdenciária: a) os tribu-nais regionais federais, para as causas decididas por juízes federais das varas cíveis e para as decididas pelos juízes estaduais no exercício de competência


delegada; e b) as turmas recursais dos juizados espe-ciais federais, para as causas decididas pelos juízes federais dos juizados especiais federais.

Existem apenas 5 (cinco) tribunais regionais fe-derais no país. Já as turmas recursais dos juizados especiais federais, por meio da Lei nº 12.665, de 13 de junho de 2012, obtiveram o reconhecimento legal de sua importância e foram dotadas de estrutura per-manente para o seu funcionamento, com a criação de 225 (duzentos e vinte e cinco) cargos de juiz de turma recursal, a serem providos por remoção ou promoção de juízes federais, de modo que, ao final de sua insti-tuição definitiva, o país terá 25 (vinte e cinco) turmas recursais de juizado especial federal.

Ora, é evidente a superioridade numérica das turmas recursais (25) sobre os tribunais regionais fede-rais (5), o que permitirá maior capilaridade dos órgãos de revisão da justiça federal, com relevantes ganhos para os utentes do serviço de justiça da União. Esses ganhos, porém, não devem ficar restritos aos deman-dantes que postulam suas ações na própria justiça federal, perante seus juizados especiais. É absoluta-mente justo e razoável que os segurados que procu-ram a justiça estadual, por residirem em cidades não atendidas pela justiça federal, tenham também acesso a um juízo de revisão mais próximo, pois caso fossem atendidos pelos juizados seriam necessariamente ju-risdicionados pelas turmas recursais.

Não se optou na Proposta de Emenda à Constitui-ção por atribuir diretamente a competência às turmas recursais. Deixou-se aos tribunais regionais federais a atribuição para delegá-la, pois as peculiaridades das diferentes regiões, a quantidade de recursos nos tri-bunais regionais federais e nas turmas recursais das seções judiciárias poderão ser avaliadas, caso a caso, para efeito de delegação, a qual deverá se dar natural-mente por critérios objetivos, de maneira a preservar o princípio do juiz natural.

É assim que a presente Proposta de Emenda à Constituição procura instituir a possibilidade de os tri-bunais regionais federais afetarem às turmas recursais os julgamentos de recursos em causas previdenciárias decididas por juízes estaduais em exercício de com-petência delegada.

A medida aproximará a justiça do cidadão, ra-cionalizará o uso dos recursos públicos gastos com o julgamento de recursos, aumentará a celeridade nos procedimentos de encaminhamento dos feitos, permi-tirá a solução das controvérsias em âmbito local, com enormes ganhos econômicos, jurídicos e políticos para a sociedade, além de contribuir para a legitimação do Poder Judiciário.

Ante o exposto e dada a relevância da matéria, so-licitamos o apoio de nossos Pares para sua aprovação.

Sala das Sessões, 6 de março de 2013. – Depu-tado Júlio César, PSD/PI.

Proposição: PEC 0244/13Autor da Proposição: JÚLIO CESAR E OUTROSData de Apresentação: 06/03/2013Ementa: Altera o § 4º do art. 109 da Constituição Fe-deral, para permitir aos Tribunais Regionais Federais a delegação de competência às turmas recursais dos Juizados Especiais Federais, em matéria previdenciária.Possui Assinaturas Suficientes: SIMTotais de Assinaturas:Confirmadas 185Não Conferem 003Fora do Exercício 007Repetidas 010Ilegíveis 000Retiradas 000Total 205Confirmadas1 ACELINO POPÓ PRB BA2 ADEMIR CAMILO PSD MG3 AELTON FREITAS PR MG4 ALBERTO FILHO PMDB MA5 ALEX CANZIANI PTB PR6 ALEXANDRE LEITE DEM SP7 ALEXANDRE ROSO PSB RS8 ALICE PORTUGAL PCdoB BA9 ALINE CORRÊA PP SP10 AMAURI TEIXEIRA PT BA11 ANDERSON FERREIRA PR PE12 ANDRÉ FIGUEIREDO PDT CE13 ANDRE MOURA PSC SE14 ANDRÉ ZACHAROW PMDB PR15 ANÍBAL GOMES PMDB CE16 ANSELMO DE JESUS PT RO17 ANTÔNIO ANDRADE PMDB MG18 ANTONIO BULHÕES PRB SP19 ANTÔNIO ROBERTO PV MG20 ARIOSTO HOLANDA PSB CE21 ASDRUBAL BENTES PMDB PA22 ASSIS DO COUTO PT PR23 AUGUSTO COUTINHO DEM PE24 BENJAMIN MARANHÃO PMDB PB25 BERNARDO SANTANA DE VASCONCELL PR MG26 BETINHO ROSADO DEM RN27 BETO ALBUQUERQUE PSB RS28 BIFFI PT MS29 BONIFÁCIO DE ANDRADA PSDB MG30 CÂNDIDO VACCAREZZA PT SP31 CARLOS ALBERTO LERÉIA PSDB GO32 CARLOS EDUARDO CADOCA PSC PE


33 CARLOS ZARATTINI PT SP34 CARMEN ZANOTTO PPS SC35 CELSO MALDANER PMDB SC36 CÉSAR HALUM PSD TO37 CHICO DAS VERDURAS PRP RR38 CHICO LOPES PCdoB CE39 COSTA FERREIRA PSC MA40 DAMIÃO FELICIANO PDT PB41 DANIEL ALMEIDA PCdoB BA42 DARCÍSIO PERONDI PMDB RS43 DAVI ALVES SILVA JÚNIOR PR MA44 DÉCIO LIMA PT SC45 DEVANIR RIBEIRO PT SP46 DOMINGOS SÁVIO PSDB MG47 DR. CARLOS ALBERTO PMN RJ48 DR. JORGE SILVA PDT ES49 DR. LUIZ FERNANDO PSD AM50 DR. PAULO CÉSAR PSD RJ51 DUARTE NOGUEIRA PSDB SP52 EDIO LOPES PMDB RR53 EDSON SANTOS PT RJ54 EDSON SILVA PSB CE55 EDUARDO GOMES PSDB TO56 ELIENE LIMA PSD MT57 ELISEU PADILHA PMDB RS58 ENIO BACCI PDT RS59 ERIVELTON SANTANA PSC BA60 EUDES XAVIER PT CE61 FABIO TRAD PMDB MS62 GEORGE HILTON PRB MG63 GERALDO SIMÕES PT BA64 GERALDO THADEU PSD MG65 GIVALDO CARIMBÃO PSB AL66 GLADSON CAMELI PP AC67 GONZAGA PATRIOTA PSB PE68 GUILHERME CAMPOS PSD SP69 GUILHERME MUSSI PSD SP70 HENRIQUE OLIVEIRA PR AM71 HEULER CRUVINEL PSD GO72 HOMERO PEREIRA PSD MT73 IRACEMA PORTELLA PP PI74 IRAJÁ ABREU PSD TO75 ISAIAS SILVESTRE PSB MG76 JAIME MARTINS PR MG77 JAIR BOLSONARO PP RJ78 JAIRO ATAÍDE DEM MG79 JANETE ROCHA PIETÁ PT SP80 JAQUELINE RORIZ PMN DF81 JEFFERSON CAMPOS PSD SP82 JHONATAN DE JESUS PRB RR83 JOÃO DADO PDT SP84 JOÃO MAGALHÃES PMDB MG85 JOÃO PAULO CUNHA PT SP

86 JOSÉ CHAVES PTB PE87 JOSÉ HUMBERTO PHS MG88 JOSÉ NUNES PSD BA89 JOSÉ OTÁVIO GERMANO PP RS90 JOSÉ PRIANTE PMDB PA91 JOSE STÉDILE PSB RS92 JOSIAS GOMES PT BA93 JOSUÉ BENGTSON PTB PA94 JÚLIO CESAR PSD PI95 LEANDRO VILELA PMDB GO96 LELO COIMBRA PMDB ES97 LEONARDO GADELHA PSC PB98 LEONARDO MONTEIRO PT MG99 LEONARDO PICCIANI PMDB RJ100 LEONARDO QUINTÃO PMDB MG101 LEOPOLDO MEYER PSB PR102 LIRA MAIA DEM PA103 LÚCIO VALE PR PA104 LUCIO VIEIRA LIMA PMDB BA105 LUIZ FERNANDO MACHADO PSDB SP106 MAJOR FÁBIO DEM PB107 MANATO PDT ES108 MANDETTA DEM MS109 MANOEL JUNIOR PMDB PB110 MARCELO AGUIAR PSD SP111 MARCELO CASTRO PMDB PI112 MÁRCIO FRANÇA PSB SP113 MARCIO JUNQUEIRA DEM RR114 MÁRCIO MARINHO PRB BA115 MARCOS MEDRADO PDT BA116 MÁRIO FEITOZA PMDB CE117 MÁRIO HERINGER PDT MG118 MARLLOS SAMPAIO PMDB PI119 MAURÍCIO QUINTELLA LESSA PR AL120 MAURO BENEVIDES PMDB CE121 MAURO LOPES PMDB MG122 MAURO MARIANI PMDB SC123 MENDONÇA PRADO DEM SE124 NELSON MARQUEZELLI PTB SP125 NELSON MEURER PP PR126 NELSON PELLEGRINO PT BA127 NEWTON CARDOSO PMDB MG128 NILDA GONDIM PMDB PB129 NILTON CAPIXABA PTB RO130 ODAIR CUNHA PT MG131 OSMAR JÚNIOR PCdoB PI132 OSMAR SERRAGLIO PMDB PR133 OSVALDO REIS PMDB TO134 OTAVIO LEITE PSDB RJ135 OTONIEL LIMA PRB SP136 OZIEL OLIVEIRA PDT BA137 PADRE JOÃO PT MG138 PADRE TON PT RO


139 PAES LANDIM PTB PI140 PAULO ABI-ACKEL PSDB MG141 PAULO FEIJÓ PR RJ142 PAULO FOLETTO PSB ES143 PAULO TEIXEIRA PT SP144 PAULO WAGNER PV RN145 PEDRO CHAVES PMDB GO146 PEDRO NOVAIS PMDB MA147 POLICARPO PT DF148 PROFESSOR SETIMO PMDB MA149 RAIMUNDO GOMES DE MATOS PSDB CE150 RAUL HENRY PMDB PE151 RENAN FILHO PMDB AL152 RENATO MOLLING PP RS153 RICARDO BERZOINI PT SP154 RICARDO IZAR PSD SP155 ROBERTO BRITTO PP BA156 ROBERTO SANTIAGO PSD SP157 RODRIGO DE CASTRO PSDB MG158 ROGÉRIO PENINHA MENDONÇA PMDB SC159 ROSANE FERREIRA PV PR160 RUBENS OTONI PT GO161 RUY CARNEIRO PSDB PB162 SALVADOR ZIMBALDI PDT SP163 SANDRO ALEX PPS PR164 SANDRO MABEL PMDB GO165 SEBASTIÃO BALA ROCHA PDT AP166 SÉRGIO BRITO PSD BA167 SÉRGIO MORAES PTB RS168 SEVERINO NINHO PSB PE169 SIBÁ MACHADO PT AC170 STEFANO AGUIAR PSC MG171 STEPAN NERCESSIAN PPS RJ172 VALADARES FILHO PSB SE173 VALDIVINO DE OLIVEIRA PSDB GO174 VALMIR ASSUNÇÃO PT BA175 VANDERLEI MACRIS PSDB SP176 VANDERLEI SIRAQUE PT SP177 VICENTE CANDIDO PT SP178 VIEIRA DA CUNHA PDT RS179 VITOR PENIDO DEM MG180 WELLINGTON ROBERTO PR PB181 WEVERTON ROCHA PDT MA182 WOLNEY QUEIROZ PDT PE183 ZÉ GERALDO PT PA184 ZEQUINHA MARINHO PSC PA185 ZOINHO PR RJ

PROJETO DE LEI Nº 5.009, DE 2013 (Do Sr. Ricardo Izar)

Acrescenta dispositivos a Lei nº 12.592, de 18 de janeiro de 2012, a Lei Complemen-tar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, e a

Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, para dispor sobre a regulamentação e base de tributação do “salão-parceiro” e do “profissional-parceiro”.

Despacho: Deferido Requerimento nº 6936/2013 solicitando a retirada deste.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A presente Lei dispõe sobre a regulamen-

tação do “salão-parceiro” e do “profissional-parceiro”.Art. 2º A Lei Nº 12.592, de 18 de janeiro de 2.012

passa a vigorar acrescido do seguinte Art. 1º-A:

“Art. 1º-A. Ficam reconhecidas, em todo o território nacional, as figuras do “salão-parcei-ro”, detentor dos bens materiais necessários ao desempenho das atividades profissionais de Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Mani-cure, Pedicuro, Depilador e Maquiador; e do “profissional-parceiro”, que exercerá as citadas atividades profissionais, mesmo que constitu-ído sob a forma de empresa.

§ 1º O “salão-parceiro” será responsável pela centralização dos pagamentos e recebi-mentos decorrentes dos serviços prestados pelo “profissional-parceiro”, devendo repassar--lhe percentual do valor efetivamente pago pelo cliente final do “profissional-parceiro”.

§ 2º Para todos os fins, em especial os tributários, o “salão-parceiro” e o “profissional--parceiro” deverão recolher os tributos exclusi-vamente sobre a parcela da receita bruta que efetivamente lhes couber, com a exclusão da receita que for direcionada ao outro parceiro.

§ 3º O “salão-parceiro” e o “profissional--parceiro” farão expressa adesão ao modelo de parceria desta lei, mediante ato escrito, firmado perante duas testemunhas, o qual será informado aos órgãos de tributação, na forma das disposições a serem editadas pela Receita Federal.

§ 4º As partes poderão requerer a ex-clusão da condição de “salão-parceiro” e de “profissional-parceiro”, desde que façam o pedido com aviso prévio de 30 dias.

§ 5º O “profissional-parceiro” não terá relação de emprego ou de sociedade com o “salão-parceiro”, enquanto perdurar a relação de parceria tratada nesta lei. ”

Art. 3º O Art. 7º da Lei Complementar 116, de 31 de Julho de 2003, passa a vigorar acrescido do seguinte 4º§:

“Art. 7º ..................................................


§ 4º Para o “salão-parceiro” será excluída da base de cálculo o montante equivalente a parcela da receita bruta efetivamente transfe-rida ao “profissional-parceiro”, desde que ob-servadas as condições tratadas na Lei 12.592, de 18 de janeiro de 2.012.

Art. 4º Os artigos 18 e 18-A da Lei Complementar 123, de 14 de Dezembro de 2.006 passam a vigorar acrescidos dos seguintes parágrafos:

“ Art.18. ................................................§ 27. Para o “salão-parceiro” será ex-

cluída da base de cálculo o montante equiva-lente a parcela da receita bruta efetivamente transferida ao “profissional-parceiro”, desde que observadas as condições tratadas na Lei 12.592, de 18 de janeiro de 2.012.

Art. 18-A. ..............................................§ 18. .....................................................

Observadas as demais condições deste artigo, poderá optar pela sistemática de recolhimento prevista no caput o empresário individual, que exerça a atividade de Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicuro, De-pilador e Maquiador, na condição de “profissional-parceiro”, conforme tratado na Lei 12.592, de 18 de janeiro de 2012”


Justificação

O Presente Projeto de Lei se faz necessário para que sejam atendidas as particularidades do segmento dos salões de beleza, no intuito de que os profissionais e os empresários do setor sejam induzidos à formali-zação e a manutenção da formalização.

Estudos encomendados pela ANABEL (Associa-ção Nacional do Comércio de artigo de higiene pesso-al e Beleza) apontam tanto os empresários do setor quanto também os profissionais como não possuidores de acesso à informação; desta forma, não conhecem seus direitos e obrigações. Isso acarreta a informali-dade, impedindo o acesso ao crédito e microcrédito, e dificultando a aquisição direta de insumos, alem de diminuir o potencial de investimento e sofrer todos os tipos de ameaças do fisco.

A ausência de controles e técnicas mínimas de gestão diminui a eficiência e a viabilidade do setor ele-vando a mortalidade desse negócio, alem de dificultar os movimentos de consolidação do setor.

A insegurança jurídica e os contingenciamentos fiscais, tributários, previdenciários, decorrentes destas relações de trabalho são crescentes, contribuindo para a manutenção da informalidade.

Os profissionais exercem suas funções nas de-pendências dos Salões, com pessoalidade, habituali-dade, contudo, não há subordinação de nenhuma or-dem e tampouco salário. O próprio percentual recebido sobre o faturamento de seus serviços demonstra que o reconhecimento de relação empregatícia entre as partes, é inviável e incoerente, já que os Salões arcam com os custos do empreendimento e ainda teriam que arcar com os encargos sociais e trabalhistas dos pro-fissionais que pretendem ser empregados.

È importante que as Casas de Lei do Congresso Nacional tomem conhecimento do MODELO HISTÓRI-CO adotado em salões de beleza no Brasil, através de USOS e COSTUMES benéficos aos profissionais da beleza, já que nos dias de hoje, a adequação na CLT, torna este regime matematicamente impossível para o negócio, tendo em vista que, nenhuma outra categoria, recebe percentuais nos patamares do ramo da beleza.

Nesse mesmo sentido, é válido salientar que se cuida aqui da relação de trabalho com os profissionais, tais como: cabeleireiros, manicures, maquiadoras, de-piladoras, etc; e não do pessoal administrativo, con-siderado de apoio, que devem ser todos registrados.

A dificuldade dos Tribunais Trabalhistas em reco-nhecer uma relação empregatícia no Setor da Beleza se evidência, porque nessa relação de trabalho, estão presentes muitos elementos próprios da atividade au-tônoma, não sendo, portanto, pacífica a questão nos Tribunais de todo o Brasil.

Quanto a atender com horários agendados, os quais, quase que invariavelmente, são centralizados nas recepções dos Salões, não configuram subordina-ção jurídica, eis que os horários são escolhidos pela cliente, dentro do horário de funcionamento do Salão, e a fixação de um horário para a execução do serviço profissional, visa tão somente atender aos interesses da clientela.

Ademais, na prestação dos serviços profissionais, falta o requisito da subordinação técnica e jurídica, pois, os serviços não são fiscalizados pelos Salões, acresce-se a isso o fato de que é a clientela que es-colhe o profissional, o tipo de serviço e acompanha a execução.

Ainda, a realidade evidencia que, quase a totali-dade da clientela acompanha os profissionais para os Salões onde eles atuam, em razão do relacionamento e da arte na prestação de seus serviços.

Outrossim, os profissionais adquirem seus pró-prios equipamentos e materiais de trabalho, e lhes é permitido ausentar-se sem qualquer punição.

Por todas as razões, constata-se que os profissio-nais do Setor de Beleza, exercem suas funções sem qualquer subordinação, recebendo percentuais que


não condizem com a condição de empregados, pois, o empregador pagaria a um empregado mensalista valo-res muito inferiores aos realmente praticados, ou seja, os profissionais não aceitam ganhar os pisos salariais estipulados nas Convenções Coletivas da Categoria, sendo certo que os valores, ali anualmente, conven-cionados servem tão somente de referência para as cobranças das contribuições sindicais.

Diante do exposto, e em decorrência da relevân-cia da matéria, pede-se o apoio dos nobres membros da Câmara dos Deputados e de Senado Federal, para a aprovação do presente Projeto de Lei.

Sala das Sessões, 21 de fevereiro de 2013. – Deputado Ricardo Izar, PSD/SP.

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 165, DE 2013 (Do Sr. Nelson Marquezelli)

Denomina “Sala Deputado Fernando Lyra” a Sala da Procuradoria Parlamentar da Câmara dos Deputados.

Despacho: À Mesa Diretora da Câmara dos Deputados


A Câmara dos Deputados resolve:Art. 1º Fica a Sala da Procuradoria Parlamentar

da Câmara dos Deputados denominada “Sala Depu-tado Fernando Lyra”.

Art. 2º Esta resolução entra em vigor da data de sua publicação.

Justificação

O Ex-Deputado e Ministro da Justiça Fernando Lyra, um dos baluardes da Câmara dos Deputados, foi um dos grandes articuladores no processo de democra-tização do país e exerceu, com brilhantismo, o cargo de Procurador Parlamentar, durante o biênio 1997/1998.

Foi Deputado Federal de 1971 a 1999 e Ministro da Justiça de 1985 a 1986. A singela homenagem visa perpetuar em nossa Casa legislativa, em especial, na sala da Procuradoria Parlamentar, localizada no Edifício Principal, Ala D, Sala 05, da Câmara dos Deputados, um dos mais importantes parlamentares brasileiros.

Sala das Sessões, 19 de fevereiro de 2013. – Deputado Nelson Marquezelli, PTB/SP.

RECURSO Nº 184, DE 2013 (Do Sr. Rubens Bueno)

Recurso contra decisão da Mesa Di-retora que rejeitou o Requerimento de In-formação nº 1.448/2011.

Despacho: Submeta-se ao Plenário.

Senhor Presidente,Em conformidade com parágrafo único, do art.

115, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, recorro da decisão da Mesa Diretora que indeferiu o

Requerimento de Informação nº 1.448/2011, de minha autoria, que “solicita informações sobre as missões aéreas realizadas pela Força Aérea Brasileira – FAB, em 2011, para atender à Presidente da República, os Ministros de Estado, os Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal e outras autoridades federais, bem como acompanhantes e convidados”, pelas razões que passa a expor.

Inicialmente, é necessário observar que o objeto do requerimento de informações limitava-se a requisi-tar a “lista de passageiros (autoridades, convidados, acompanhantes, ou qualquer pessoa que não integre a tripulação) transportados em todos os voos da FAB, realizados no ano de 2011”. Ou seja, o requerimento sequer requisitava a motivação dos voos realizados naquele ano de 2011.

Para minha surpresa, o Requerimento de Infor-mação foi rejeitado pela Mesa Diretora, por unanimi-dade. O fundamento da decisão é uma suposta ofensa ao princípio da razoabilidade, algo que é muito sub-jetivo. De acordo com o parecer da então Relatora, a nobre Deputada Rose de Freitas (PMDB/ES), “tem o Presidente da República, Chefe Supremo do Estado, a prerrogativa irrefutável de utilização das aeronaves oficiais, fazendo-se acompanhar em seus desloca-mentos, pelo Brasil e pelo mundo, de sua comitiva de segurança, de assessoria, bem como de convidados para os fins de cada uma das suas missões, afinal os interesses defendidos nessas viagens são sempre do Brasil”. Concluiu que “entrar no mérito das prerrogati-vas institucionais do Presidente da República, quando no exercício das suas funções institucionais de Chefe de Estado seria usurpar o respeito à atuação daque-le poder que foi constituído de forma independente e interferir em suas prerrogativas”.

Com todo respeito, jamais pretendi atingir as “prerrogativas institucionais do Presidente da Repú-blica”. Insisto no ponto de que o Requerimento de In-formação não continha qualquer indagação sobre os motivos determinantes dos voos realizados pela FAB. Pretendia, tão somente, obter acesso à lista de pas-sageiros que foram transportados pela FAB no ano de 2011, dentro do regular exercício do direito de fiscali-zação dos atos administrativos, que me é outorgado pela Constituição Federal.

E ainda que a justificativa apresentada para a rejeição do Requerimento de Informação apresen-tasse qualquer plausibilidade, o que se alega apenas para argumentar, nota-se que a decisão da Mesa não contempla o pedido no que se refere às demais autoridades que fazem uso das aeronaves da FAB, conforme exposto no Requerimento. De fato, ainda que fosse possível vislumbrar-se qualquer ofensa às prerrogativas da Presidente da República, isso não impediria que o Requerimento fosse atendido em relação às demais autoridades contempladas pelo transporte especial.


Portanto, a decisão merece ser revista. O funda-mento apresentado para o indeferimento não guarda qualquer simetria lógica com o escopo das informações solicitadas. O que pretendo obter, insisto mais uma vez, é apenas a lista de passageiros transportados pela FAB em 2011. Isso não fere qualquer prerrogati-va. A propósito, a única prerrogativa que parece estar sendo ferida é a deste parlamentar exercer a atividade fiscalizadora do Poder Executivo.

Por conseguinte, justifica-se a reforma da decisão, para que o Requerimento de Informação nº 1.448/2011 seja encaminhado ao Ministro de Estado da Defesa.

Sala das Sessões, 19 de fevereiro de 2013. – Deputado Rubens Bueno, PPS/PR.

REQUERIMENTO Nº 6.877, DE 2013 (Do Sr. Júlio Delgado)

Requer que o Projeto de Lei nº 2.131, de 2007, seja remetido à Comissão seguinte, nos termos regimentais apontados.

Despacho: Indefiro o pedido contido no Requerimento nº 6877/2013, de reconsidera-ção da decisão que denegou o pedido contido no Requerimento nº 5395/2012, ao tempo em que reitero o entendimento firmado na decisão exarada nos Requerimentos nº 7540/2010, nº 7545/2010 e nº 432/2011, segundo o qual a prerrogativa prevista no art. 52, § 6º, do RICD somente excepcionalmente será utilizada por esta Presidência, de modo que a aferição da relevância política das proposições perma-neça sob responsabilidade das comissões e lideranças partidárias. Publique-se. Oficie-se. .

Excelentíssimo Senhor Presidente,Apresentamos, em 30.05.2012 o Requerimento

nº 5.395/12, com o objetivo de requerer a remessa, à Comissão seguinte, nos termos do art. 52, § 6º, do RICD, do Projeto de Lei nº 2.131, de 2007, que “torna obrigatória a homologação em cartório de todo con-trato de empréstimo consignado a ser efetuado por aposentado ou pensionista do INSS”, uma vez que o mesmo não foi analisado pela Comissão de Finanças e Tributação no prazo regimental.

O pedido foi indeferido. Argumentou a Presidên-cia que tal prerrogativa seria utilizada apenas excep-cionalmente.

Considerando, no entanto, que a situação per-manece inalterada, não tendo o projeto sido analisado até o presente momento (desde que chegou àquela Comissão em 22.10.2009) requeiro, nos termo do art. 52, § 6º, sua remessa à Comissão seguinte.

Sala das Sessões, de fevereiro de 2.013. – De-putado Júlio Delgado, PSB/MG.

DESPACHOS DO PRESIDENTE

OFÍCIOS

PRESIDÊNCIA/SGMOfícios nº 1.806/2013 (MI 1.007/SE), nº

1.841/2013 (MI 2.144/DF), nº 1.856/2013 (MI 3.800/DF), nº 1.871/2013 (MI 5.107/DF), nº 1.878/2013 (MI 3.610/DF), nº 1.887/2013 (MI 3.797/DF), nº 1.894/2013 (MI 5.139/DF), e nº 1.905/2013 (MI 5.046/DF),do Su-premo Tribunal Federal. Comunicação das decisões nos referidos Mandados de Injunção.

Publique-se.Em 12-3-13.

PRESIDÊNCIA/SGMOfícios nº 1.846/2013 (MI 3.337/DF), nº

1.853/2013 (MI 3.631/DF), nº 1.928/2013 (MI 4.863/DF), nº 1.968/2013 (MI 4.814/DF), nº 2.046/2013 (MI 3.207/DF), nº 2.052/2013 (MI 3.328/DF), nº 2.058/2013 (MI 3.336/DF), e nº 2.067/2013 (MI 4.600/DF), do Su-premo Tribunal Federal. Comunicação das decisões nos referidos Mandados de Injunção.


PRESIDÊNCIA/SGMOfícios nº 1.859/2013 (MI 3.156/DF), nº 1.881/2013

(MI 3.726/DF), e nº 1.884/2013 (MI 4.819/DF), do Su-premo Tribunal Federal. Comunicação das decisões nos referidos Mandados de Injunção.



1.932/2013 (MI 5.122/DF), nº 2.156/2013 (MI 5.011/DF), e nº 2.186/2013 (MI 3.866/DF), do Supremo Tribu-nal Federal. Comunicação das decisões nos referidos Mandados de Injunção.


PRESIDÊNCIA/SGMOfícios nº 1.868/2013 (MI 5.070/DF), nº 1.901/2013

(MI 5.065/DF), nº 1.920/2013 (MI 4.232/DF), nº 1.933/2013 (MI 5.134/DF), nº 1.937/2013 (MI 5.129/DF), nº 1.965/2013 (MI 3.231/DF), nº 1.979/2013 (MI 4.934/DF), nº 2.074/2013 (MI 4.615/DF), nº 2.084/2013 (MI 4.647/DF), nº 2.134/2013 (MI 4.193/DF), nº 2.140/2013 (MI 4.785/DF), e nº 2.143/2013 (MI 4.860/DF), do Su-premo Tribunal Federal. Comunicação das decisões nos referidos Mandados de Injunção.




2.137/2013 (MI 4.199/DF), nº 2.131/2013 (MI 3.616/DF), nº 2.173/2013 (MI 3.410/DF), nº 2.110/2013 (MI 4.533/DF), nº 2.183/2013 (MI 3.829/DF), nº 2.199/2013 (MI 3.880/DF), nº 2.178/2013 (MI 3.798/RJ), nº 2.115/2013 (MI 4.573/DF), e nº 2.145/2013 (MI 4.302/DF), do Su-premo Tribunal Federal. Comunicação das decisões nos referidos Mandados de Injunção.



2.211/2013 (MI 4.468/RS), nº 2.216/2013 (MI 4.400/DF), nº 2.226/2013 (MI 4.479/DF), nº 2.237/2013 (MI 4.709/DF), nº 2.240/2013 (MI 4.720/DF), nº 2.257/2013 (MI 3.620/DF), nº 2.276/2013 (MI 4.210/GO), nº 2.308/2013 (MI 3.424/DF), e nº 2.328/2013 (MI 3.862/DF), do Su-premo Tribunal Federal. Comunicação das decisões nos referidos Mandados de Injunção.


PRESIDÊNCIA/SGMTelex, recebido em 28/02/2013, e ofício nº

848/R/2013, do Supremo Tribunal Federal. Comuni-cação da decisão no Mandado de Injunção 4.969/DF.


ATOS DA PRESIDÊNCIA

Nos termos do art. 38, combinado com o § 1º do art. 33, todos do Regimento Interno, esta Presidência decide criar Comissão Externa destinada a acompanhar a devolução dos carros roubados no Brasil e levados para a Bolívia, sem ônus para a Câmara dos Depu-tados, conforme Requerimento nº 6.888, de 2013, do Sr. Delegado Protógenes.

A Comissão será composta de 20 (vinte) mem-bros titulares e de igual número de suplentes, mais um titular e um suplente, atendendo ao rodízio entre as bancadas não contempladas, designados de acor-do com os §§ 1º e 2º do art. 33 do Regimento Interno.


ATO DA PRESIDÊNCIA

Em aditamento ao Ato da Presidência de 29 de janeiro de 2013, que criou a “Comissão Externa des-tinada a acompanhar a apuração dos fatos relaciona-dos à tragédia que vitimou centenas de jovens em um incêndio no município de Santa Maria, Rio Grande do

Sul, e oferecer sugestão de aperfeiçoamento da le-gislação sobre o tema”, desligo, a pedido, o Deputado Maurício Quintella Lessa (PR/AL), Terceiro-Secretário da Mesa Diretora, da referida Comissão.

Publique-se.


ATO DA PRESIDÊNCIA

Em aditamento ao Ato da Presidência de 29 de janeiro de 2013, que criou a “Comissão Externa des-tinada a acompanhar a apuração dos fatos relaciona-dos à tragédia que vitimou centenas de jovens em um incêndio no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, e oferecer sugestão de aperfeiçoamento da legis-lação sobre o tema”, designo o Deputado Pedro Uczai (PT/SC), para compor a referida Comissão.

Publique-se.


COMISSÕES

ATA


54ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Primeira Reunião Ordinária – Instala-ção e Eleição do Presidente e dos Vice-Presidentes, realizada em 6 de março de 2013

Às dez horas e trinta e oito minutos do dia seis de março de dois mil e treze, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no plenário nº 1 do Anexo II da Câmara dos Deputados, convocada pelo Presidente da Casa, para a eleição do Presidente e dos Vice-Presidentes deste órgão técnico, nos termos do art. 28, § 2º do Regimento Interno da Câmara dos Deputa-dos – RICD. Assumiu a presidência dos trabalhos, na qualidade de último Presidente da Comissão e com fulcro no art. 39, § 4º do RICD, o Deputado Ricardo Berzoini. A Lista de Presença registrou o comparecimento dos Deputados Ricardo Berzoini – Presidente; Alessandro Molon e Fabio Trad – Vice-Presidentes; Alceu Moreira, Andre Moura, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Arthur Oliveira Maia, Beto Albuquerque, Bonifácio de Andrada, Bruna Furlan, Carlos Bezerra, Chico Alen-car, Danilo Forte, Décio Lima, Delegado Protógenes, Dr. Grilo, Edson Silva, Eduardo Cunha, Eliseu Padilha,


Esperidião Amin, Fábio Ramalho, Felipe Maia, Félix Mendonça Júnior, Heuler Cruvinel, Iriny Lopes, João Campos, João Paulo Cunha, João Paulo Lima, Jorginho Mello, José Genoíno, Jutahy Junior, Leonardo Gadelha, Leonardo Picciani, Lourival Mendes, Luiz Couto, Luiz de Deus, Luiz Pitiman, Márcio França, Marcos Medrado, Marcos Rogério, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Odair Cunha, Onofre Santo Agostini, Osmar Serraglio, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Renato Andrade, Ro-berto Freire, Ronaldo Fonseca, Sandra Rosado, Ser-gio Zveiter, Taumaturgo Lima, Valtenir Pereira, Vicente Arruda, Vicente Candido e Vieira da Cunha – Titulares; Alberto Filho, Armando Vergílio, Daniel Almeida, Dudi-mar Paxiuba, Edmar Arruda, Fátima Bezerra, Francisco Escórcio, Gabriel Guimarães, Geraldo Simões, Gon-zaga Patriota, Jaime Martins, Janete Capiberibe, João Dado, João Lyra, José Guimarães, José Nunes, Júnior Coimbra, Keiko Ota, Laercio Oliveira, Luciano Castro, Luiza Erundina, Marçal Filho, Marcelo Guimarães Filho, Márcio Macêdo, Onyx Lorenzoni, Otavio Leite, Oziel Oliveira, Renan Filho, Ricardo Tripoli, Silas Câmara e Walter Tosta – Suplentes. Compareceram também os Deputados Nazareno Fonteles e Odílio Balbinotti, como não-membros. Deixaram de comparecer os Deputados Cândido Vaccarezza, Cesar Colnago, Eduardo Sciar-ra, José Mentor, Luiz Carlos e Paes Landim. Havendo número regimental, o Presidente declarou abertos os trabalhos e anunciou, conforme acordo de Lideranças, os nomes dos candidatos aos cargos de Presidente – Deputado Décio Lima; e de Primeiro, Segundo e Terceiro Vice-Presidentes – Deputados Mauro Benevides, Luiz Carlos e Carlos Bezerra, respectivamente. O Presiden-te informou sobre a ausência do Deputado Luiz Carlos, candidato a Segundo Vice-Presidente, em razão da pos-se de seu pai no Tribunal de Justiça do Amapá. Usaram da palavra os Deputados Vieira da Cunha, Arthur Olivei-ra Maia, Alessandro Molon, Eliseu Padilha, Delegado Protógenes, Bonifácio de Andrada, Esperidião Amin, Fabio Trad, Onofre Santo Agostini, Marcos Rogério, Lourival Mendes e Edson Silva parabenizando o Depu-tado Ricardo Berzoini pela condução dos trabalhos no ano anterior. O Deputado Ricardo Berzoini agradeceu o apoio e a colaboração de todos. A seguir o Presiden-te designou os Deputados Jorginho Melo e Esperidião Amin para auxiliar os trabalhos da Mesa e determinou o início da votação. Feita a chamada nominal, votaram os Deputados Alessandro Molon, Décio Lima, João Paulo Cunha, João Paulo Lima, José Genoíno, José Mentor, Odair Cunha, Ricardo Berzoini, Alceu Morei-ra, Arthur Oliveira Maia, Carlos Bezerra, Danilo Forte, Eduardo Cunha, Eliseu Padilha, Fábio Trad, Leonardo Picciani, Mauro Benevides, Bonifácio de Andrada, Bru-na Furlan, Jutahy Junior, Esperidião Amin, Paulo Ma-

luf, Marcos Rogério, Osmar Serraglio, Renato Andrade, Felipe Maia, Luiz de Deus, Mendonça Prado, Jorginho Mello, Ronaldo Fonseca, Beto Albuquerque, Edson Silva, Marcio França, Sandra Rosado, Valtenir Pereira, Félix Mendonça Junior, Viera da Cunha, Arnaldo Faria de Sá, André Moura, Leonardo Gadelha, Onofre Santo Agostini, Paulo Magalhães, Sérgio Zveiter, Vicente Cân-dido, Delegado Protógenes, Taumaturgo Lima, Antônio Bulhões, Dr. Grilo, Chico Alencar, Lourival Mendes – Titulares; Gabriel Guimarães, Geraldo Simões, Márcio Macêdo, Alberto Filho, Otávio Leite, Luciano Castro, João Dado – Suplentes. Finda a votação e procedida a conferência das cártulas, foi constatada a coincidência entre o número de cédulas e o de votantes. Processada a apuração, foram registrados cinquenta e sete votos, sendo cinquenta e seis na chapa do acordo e um voto em branco. Diante dos resultados apurados, o Presidente declarou eleitos os Deputados: Décio Lima – Presiden-te; Mauro Benevides – Primeiro Vice-Presidente; Luiz Carlos – Segundo Vice-Presidente e Carlos Bezerra – Terceiro Vice-Presidente. A seguir, o Deputado Ricar-do Berzoini convidou os Deputados eleitos a compor a Mesa, declarando-os empossados. O Presidente eleito, Deputado Décio Lima, fez uso da palavra e agradeceu pela votação. Destacou a importância da Comissão para o funcionamento da Casa e do País. Também usaram da palavra os Deputados Mauro Benevides, João Paulo Cunha, Arnaldo Faria de Sá, José Guimarães, Eliseu Padilha, Alessandro Molon, Ricardo Berzoini, Armando Vergílio, Heuler Cruvinel, Vicente Cândido, Márcio Ma-cêdo, Delegado Protógenes, Nazareno Fonteles, Odair Cunha e Luiz Couto. O Deputado Luiz Couto justificou sua ausência na votação devido à participação na CPI do tráfico. Nada mais havendo a tratar, o Senhor Pre-sidente encerrou a reunião às doze horas e vinte e um minutos, antes convocando reunião ordinária, para a próxima terça-feira, doze de março, às quatorze horas e trinta minutos, para apreciar os itens da pauta a ser divulgada e encaminhada por meio eletrônico. E, para constar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Décio Lima, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

DESIGNAÇÕES


DESIGNAÇÃO DE RELATORFaço, nesta data, as seguintes designações de

relatoria:

Ao Deputado Eduardo CunhaPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 238/13

– Do Poder Executivo – que “dispõe sobre o quórum


de aprovação de convênio que conceda remissão dos créditos tributários constituídos em decorrência de be-nefícios, incentivos fiscais ou financeiros instituídos em desacordo com a deliberação prevista no art. 155, § 2º, inciso XII, alínea “g”, da Constituição, e para a reinsti-tuição dos referidos benefícios nos termos da legisla-ção aplicável; altera a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal; dispõe sobre critérios de indexação dos contra-tos de refinanciamento da dívida celebrados entre a União, Estados e Municípios; e dá outras providências”.

Ao Deputado Hermes ParcianelloPROJETO DE LEI Nº 4.225/12 – Tribunal Supe-

rior do Trabalho – que “dispõe sobre a criação de car-gos no Quadro de Pessoal da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região”.

Ao Deputado Jerônimo GoergenPROJETO DE LEI Nº 3.571/08 – Do Poder Exe-

cutivo – que “dispõe sobre a criação do Conselho Nacional de Política Indigenista – CNPI, e dá outras providências”.

Sala da Comissão, 12 de março de 2013. – De-putado João Magalhães, Presidente.


DESIGNAÇÃO DE RELATORFaço, nesta data, a seguinte designação de re-

latoria:

Ao Deputado Vanderlei MacrisREPRESENTAÇÃO Nº 56/2011 – “Propõe que

a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle – CFFC realize atos de fiscalização e controle, com o auxílio do Tribunal de Contas da União – TCU, para apurar eventuais de irregularidades na gestão da Admi-nistração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA)”.

Sala da Comissão, 12 de março de 2013. – De-putado Edinho Bez, Presidente.


DESIGNAÇÃO DE RELATORFaço, nesta data, a(s) seguinte(s) designação(ões)

de relatoria:

Ao Deputado Carlos SampaioSUGESTÃO Nº 54/12 – Do Sindicato dos Traba-

lhadores de Serviços Gerais Onshore e Offshore de Macaé, Casimiro de Abreu, Rio das Ostras, Conceição de Macabu, Quissamã e Carapebus/RJ – que “sugere projeto de lei para criação de dispositivo da Consoli-dação das Leis do Trabalho – CLT – com o objetivo de possibilitar a aplicação de multa, a ser convertida em benefício do trabalhador, à empresa que atrasar o pagamento dos salários dos funcionários”.

Ao Deputado Dr. GriloSUGESTÃO Nº 53/12 – Do Sindicato dos Traba-

lhadores de Serviços Gerais Onshore e Offshore de Macaé, Casimiro de Abreu, Rio das Ostras, Conceição de Macabu, Quissamã e Carapebus/RJ – que “sugere alteração da redação do inciso i do artigo 8º da consti-tuição federal de 1988, definindo o cartório de pessoas jurídicas como órgão competente de registro de enti-dades sindicais, para fins do disposto no mencionado dispositivo constitucional”.

Ao Deputado Glauber BragaSUGESTÃO Nº 51/12 – Da Associação Nacional

dos Magistrados da Justiça do Trabalho – que “suge-re Projeto de Lei Complementar que “dispõe sobre a criação do Conselho de Ética Pública e estabele-ce medidas de transparência e controle de atos de agentes políticos, dirigentes, empregados e servido-res públicos””.

Ao Deputado Lincoln PortelaSUGESTÃO Nº 58/13 – Do Sindicato dos Em-

pregados em Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão de Obra, Trabalho Temporário, Leitura de Medidores e Entregas de Avisos do Estado de São Paulo. – que “sugere a realização de Seminário para debater “Os 20 Anos de Terceirização no Brasil””.

À Deputada Luiza ErundinaSUGESTÃO Nº 50/12 – Do Sindicato dos Tra-

balhadores de Serviços Gerais Onshore e Offshore de Macaé, Casimiro de Abreu, Rio das Ostras, Con-ceição de Macabu, Quissamã e Carapebus/RJ – que “”Sugere alteração da redação do inciso II do artigo 8º da Constituição Federal de 1988, possibilitando que o limite territorial onde atua a entidade sindical, definido pelos trabalhadores ou empregadores interessados, seja inferior à área de um município””.

Ao Deputado PaulãoSUGESTÃO Nº 225/10 – Do Conselho de Defe-

sa Social de Estrela do Sul – que “sugere projeto de lei que acrescenta o art. 1565-A e 1565-B ao Novo Código Civil”.

Sala da Comissão, 6 de março de 2013. – Depu-tado Lincoln Portela, Presidente.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

DESIGNAÇÃO DE RELATORFaço, nesta data, as seguintes designações de

relatoria:

Ao Deputado Alexandre RosoPROJETO DE LEI Nº 7.647/10 – Do Sr. Milton

Monti – que “dispõe sobre a regulamentação da pro-fissão de Terapeuta Ocupacional e dá outras provi-dências”.


À Deputada Alice PortugalPROJETO DE LEI Nº 4.742/12 – Do Senado

Federal – Sérgio Zambiasi – (PLS 179/2008) – que “autoriza o Poder Executivo a instituir o adicional por atividade de risco para os vigilantes de instituições fe-derais de educação superior e de pesquisa científica e tecnológica”. (Apensado: PL 4863/2009)

Ao Deputado André FigueiredoPROJETO DE LEI Nº 3.501/12 – Do Sr. Eliene

Lima – que “acrescenta o Art. 177-A à Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto--lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para estabelecer norma de medicina do trabalho, em face de condição climática adversa”.

PROJETO DE LEI Nº 3.718/12 – Do Sr. Rome-ro Rodrigues – que “altera o art. 28 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre o Plano de Custeio da Seguridade Social, para excluir a incidên-cia de contribuição para a seguridade social sobre o aviso prévio indenizado”.

À Deputada Andreia ZitoPROJETO DE LEI Nº 4.692/12 – Do Sr. Ricardo

Izar – que “dispõe sobre a regulamentação e o exercí-cio da profissão de designer de interiores e dá outras providências”.

Ao Deputado Armando VergílioPROJETO DE LEI Nº 4.321/12 – Do Sr. Ri-

cardo Izar – que “acrescenta o inciso VI ao artigo 31, da Lei nº 9.636, de 1998, que dispõe sobre a regularização, administração, aforamento e alie-nação de bens imóveis de domínio da União e dá outras providências”.

PROJETO DE LEI Nº 4.888/12 – Do Sr. Policarpo – que “autoriza o Poder Executivo a criar o Instituto Fe-deral de Educação, Ciência e Tecnologia no município de Valparaíso de Goiás – GO, na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno – RIDE--DF, e dá outras providências”.

PROJETO DE LEI Nº 4.889/12 – Do Sr. Policarpo – que “autoriza o Poder Executivo a criar o Instituto Fe-deral de Educação, Ciência e Tecnologia no município de Novo Gama – GO, na Região Integrada de Desen-volvimento do Distrito Federal e Entorno – RIDE-DF, e dá outras providências”.

PROJETO DE LEI Nº 4.890/12 – Do Sr. Policar-po – que “autoriza o Poder Executivo a criar o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia no muni-cípio de Cidade Ocidental – GO, na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno – RIDE-DF, e dá outras providências”.

Ao Deputado Assis MeloPROJETO DE LEI Nº 2.526/11 – Do Sr. Rome-

ro Rodrigues – que “dá nova redação ao § 3º do art. 322 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para dispor sobre o pagamento de verbas rescisórias ao professor dispensado sem justa causa ao fim do ano letivo”. (Apensado: PL 4817/2012)

Ao Deputado Augusto CoutinhoPROJETO DE LEI Nº 478/11 – Do Sr. Jesus Ro-

drigues – que “dispõe sobre a proibição da utilização de recursos públicos na aquisição de bebidas alcoólicas por parte da Administração Pública direta e indireta da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, bem como a proibição do consumo de bebidas alcoólicas nos bens públicos de uso especial da Administração Pública direta e indireta da União, Estados, Distrito Fe-deral e Municípios e, e dá outras providências”.

PROJETO DE LEI Nº 4.895/12 – Da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania – que “altera o Capítulo I do Título XI do Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal”.

Ao Deputado Chico LopesPROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº

675/12 – Do Sr. Policarpo – que “determina a susta-ção da Instrução Normativa nº 1, de 30 de setembro de 2008, do Ministério do Trabalho e Emprego, por exorbitar do poder regulamentar, conforme art. 49, V, da Constituição Federal”.

Ao Deputado Daniel AlmeidaPROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº

444/11 – Da Sra. Erika Kokay – que “susta a aplica-ção da Resolução nº 09, de 08 de outubro de 1996 do Conselho de Coordenação e Controle das Empresas Estatais – CCE, atual Departamento de Controle de Empresas Estatais – DEST, integrante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão”.

Ao Deputado Dr. GriloPROJETO DE LEI Nº 4.865/12 – Do Sr. Pau-

lo Pimenta – que “estabelece a obrigatoriedade da publicação, em todo material de divulgação, do valor total de recursos públicos recebidos e do percentual representado por tais recursos, no custo total das pro-pagandas Governamentais, Institucionais e de eventos culturais financiados por recursos públicos”.

Ao Deputado Eudes XavierPROJETO DE LEI Nº 4.877/12 – Do Sr. Júlio

Campos – que “altera o art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, que “dispõe sobre o Fundo de Ga-rantia do Tempo de Serviço, e dá outras providências””.


PROJETO DE LEI Nº 4.884/12 – Do Senado Fe-deral – Marta Suplicy – (PLS 237/2012) – que “altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprova-da pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, para dispor sobre licença especial à gestante em si-tuação de risco”.

À Deputada Flávia MoraisPROJETO DE LEI Nº 6.954/10 – Do Sr. Sandro

Mabel – que “estabelece o Piso Salarial do Adminis-trador e dá outras providências”.

PROJETO DE LEI Nº 1.217/11 – Do Senado Federal – Tião Viana – (PLS 37/2008) – que “acres-centa art. 19-A à Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para vincular o montante das multas aplicadas pelas infrações ao art. 93 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, às ações de habilitação e reabilitação profissio-nal e social”. (Apensado: PL 7207/2010 (Apensado: PL 1240/2011 (Apensados: PL 1653/2011, PL 2973/2011 e PL 3502/2012)))

PROJETO DE LEI Nº 4.804/12 – Do Sr. Paulo Rubem Santiago – que “tipifica a conduta de deixar de repassar as contribuições ao FGTS recolhidas dos contribuintes à Caixa Econômica Federal, no prazo e forma legal ou convencional como crime de apropriação indébita do depósito de FGTS e dá outras providências”.

Ao Deputado Francisco ChagasPROJETO DE LEI Nº 4.786/12 – Do Senado Fe-

deral – Senador Lobão Filho – (PLS 82/2012) – que “autoriza o Poder Executivo a reabrir o prazo para re-querimento de retorno ao serviço de que trata o art. 2º da Lei nº 8.878, de 11 de maio de 1994, que “dis-põe sobre a concessão de anistia nas condições que menciona”, e dá outras providências”.

À Deputada Gorete PereiraPROJETO DE LEI Nº 4.771/12 – Do Sr. Walter

Feldman – que “reconhece a osteopatia como um ramo específico de cuidado à saúde, complementar, natural e alternativo, regulamenta a profissão de osteopata, e determina outras providências”.

PROJETO DE LEI Nº 4.793/12 – Do Sr. Carlos Bezerra – que “acrescenta art. 457-B à Consolidação das Leis do Trabalho – CLT dispondo sobre a remune-ração do trabalho exercido à distância ou no domicílio do empregado”.

Ao Deputado Isaias SilvestrePROJETO DE LEI Nº 3.489/12 – Do Sr. Eduardo

Azeredo – que “dispõe sobre o incentivo à criação de brigadas de voluntários municipais”.

Ao Deputado Jorge Corte RealPROJETO DE LEI Nº 7.063/02 – Do Sr. Arnaldo

Faria de Sá – que “dispõe sobre o exercício profissio-nal de Técnico em Óptica e dá outras providências”.

Ao Deputado Laercio OliveiraPROJETO DE LEI Nº 4.115/12 – Do Sr. Toninho

Pinheiro – que “altera a Lei 11.445, de 5 de Janeiro de 2007, e a Lei 11.947, de 16 de Junho de 2009, para vedar a contratação de empresas prestadoras de ser-viços a terceiros para execução de atividades de lim-peza urbana e coleta de resíduos sólidos e preparo e fornecimento da alimentação escolar”.

Ao Deputado Luciano CastroPROJETO DE LEI Nº 4.687/12 – Da Sra. Sandra

Rosado – que “acrescenta o art. 67-A à Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a fim de tornar obrigatória a inserção, no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais – SIASG, das informações referentes aos contratos e convênios firmados pelos órgãos e en-tidades integrantes do orçamento da União”.

Ao Deputado Luiz Fernando FariaPROJETO DE LEI Nº 4.863/12 – Do Sr. Jesus

Rodrigues – que “regulamenta o art. 3º, inciso IV, da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, institui normas para dar transparência à publicidade dos atos da Administração Publica Estadual e Municipal e da outras providências”.

Ao Deputado Manoel SalvianoPROJETO DE LEI Nº 3.168/12 – Do Sr. Manato

– que “esta lei estabelece a exigência de reconheci-mento de firma para validade de laudos médicos nos casos que especifica”.

Ao Deputado Paulo Rubem SantiagoPROJETO DE LEI Nº 3.889/12 – Do Sr. Audifax

– que “dispõe sobre a incidência do imposto de renda sobre o pagamento de horas-extras ao trabalhador assalariado”.

Ao Deputado Sabino Castelo BrancoPROJETO DE LEI Nº 4.819/12 – Do Sr. Miguel

Corrêa – que “estabelece obrigatoriedade de manu-tenção, em local visível e de fácil acesso ao público, de exemplar da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação)”.

Ao Deputado Sebastião Bala RochaPROJETO DE LEI Nº 92/99 – Da Sra. Jandira

Feghali – que “dispõe sobre o exercício da medicina, a organização e atuação dos Conselhos de Medicina e dá outras providências”.

PROJETO DE LEI Nº 7.760/10 – Do Senado Fe-deral – Marcelo Crivella – (PLS 493/2009) – que “al-


tera o art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para conceder o adicional de periculo-sidade aos empregados de condomínios residenciais ou comerciais, verticais ou horizontais, nos serviços de portaria, vigilância e segurança”.

Ao Deputado Silvio CostaPROJETO DE LEI Nº 4.697/12 – Do Sr. Damião

Feliciano – que “dispõe sobre reserva de vagas para alunos oriundos da rede pública de ensino nos con-tratos e convênios de estágio”.

Ao Deputado Simplício AraújoPROJETO DE LEI Nº 383/11 – Do Sr. Roberto

de Lucena – que “altera a Lei nº 9.605, de 12 de fe-vereiro de 1998, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências”.

Ao Deputado VicentinhoPROJETO DE LEI Nº 4.705/12 – Do Sr. Carlos

Bezerra – que “altera a redação do “caput” do art. 143 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, para de-terminar que os dez dias convertidos em abono pecuni-ário deverão ser remunerados acrescidos de um terço sobre a remuneração devida nos dias correspondentes”.

Ao Deputado VilalbaPROJETO DE LEI Nº 156/07 – Do Sr. Sérgio Bar-

radas Carneiro – que “dispõe sobre a utilização dos prêmios em milhagens aéreas de agentes ou servido-res públicos e dá outras providências”. (Apensados: PL 544/2007, PL 414/2011 e PL 1969/2011).

Sala da Comissão, 7 de março de 2013. – Depu-tado Roberto Santiago, Presidente.

SEÇÃO II

MESA DIRETORA

Presidente: HENRIQUE EDUARDO ALVES - PMDB - RN 1º Vice-Presidente: ANDRE VARGAS - PT - PR 2º Vice-Presidente: FÁBIO FARIA - PSD - RN 1º Secretário: MARCIO BITTAR - PSDB - AC 2º Secretário: SIMÃO SESSIM - PP - RJ 3º Secretário: MAURÍCIO QUINTELLA LESSA - PR - AL 4º Secretário: BIFFI - PT - MS 1º Suplente de Secretário: GONZAGA PATRIOTA - PSB - PE 2º Suplente de Secretário: WOLNEY QUEIROZ - PDT - PE 3º Suplente de Secretário: VITOR PENIDO - DEM - MG 4º Suplente de Secretário: TAKAYAMA - PSC - PR

LÍDERES E VICE-LÍDERES

Liderança do Governo Líder: ARLINDO CHINAGLIA

Vice-Líderes: Osmar Serraglio, Luciano Castro, Alex Canziani, José Guimarães, Waldir Maranhão, Hugo Leal, Rebecca Garcia (Licenciado) e Henrique Fontana.

Liderança da Minoria Líder: NILSON LEITÃO

Vice-Líderes: Felipe Maia, Arnaldo Jordy, Antonio Imbassahy, Luiz Fernando Machado, Emanuel Fernandes e Walter Feldman.

PT Líder: JOSÉ GUIMARÃES

Vice-Líderes: Valmir Assunção, Sibá Machado, Luiz Couto, Bohn Gass, Amauri Teixeira, Fernando Ferro, Vanderlei Siraque, Weliton Prado, Afonso Florence, Benedita da Silva, Erika Kokay, Eudes Xavier, Fátima Bezerra, Jorge Bittar, Josias Gomes, Marcon, Margarida Salomão, Pedro Uczai, Policarpo, Vicentinho, Zé Geraldo e Zeca Dirceu.

PMDB Líder: EDUARDO CUNHA

Vice-Líderes: Marcelo Castro (1º Vice), Antônio Andrade, Darcísio Perondi, Edinho Araújo, Edinho Bez, Mauro Benevides, Marllos Sampaio,

Lucio Vieira Lima, Francisco Escórcio, Gabriel Chalita, Fabio Trad, Eliseu Padilha, Edio Lopes, Colbert Martins, Danilo Forte, Júnior Coimbra, Manoel Junior, Alexandre Santos e Leonardo Picciani.

PSDB Líder: CARLOS SAMPAIO

Vice-Líderes: João Campos (1º Vice), Domingos Sávio, Vanderlei Macris, Antonio Carlos Mendes Thame, Cesar Colnago, Izalci, Andreia Zito, Alexandre Toledo, Eduardo Barbosa, Nilson Pinto, Pinto Itamaraty, Raimundo Gomes de Matos, Vaz de Lima e Ricardo Tripoli.

PSD Líder: EDUARDO SCIARRA

Vice-Líderes: Eleuses Paiva (1º Vice), Guilherme Campos, Heuler Cruvinel, Hugo Napoleão, Moreira Mendes, Edson Pimenta, Sergio Zveiter, Irajá Abreu, Marcos Montes, Silas Câmara e Homero Pereira.

Bloco PR, PTdoB, PRP, PHS, PTC, PSL, PRTB Líder: ANTHONY GAROTINHO

Vice-Líderes: Bernardo Santana de Vasconcellos (1º Vice), Laercio Oliveira, Ronaldo Fonseca, Gorete Pereira, Wellington Roberto, Milton Monti, Wellington Fagundes, Lourival Mendes, Lincoln Portela, Paulo Feijó e Anderson Ferreira.

PP Líder: ARTHUR LIRA

Vice-Líderes: Roberto Britto (1º Vice), Carlos Magno, Dilceu Sperafico, Esperidião Amin, Iracema Portella, Luis Carlos Heinze, Renato Molling, Renzo Braz, Sandes Júnior, Toninho Pinheiro e Roberto Balestra.

DEM Líder: RONALDO CAIADO

Vice-Líderes: Mendonça Filho (1º Vice), Abelardo Lupion, Alexandre Leite, Professora Dorinha Seabra Rezende , Mendonça Prado, Onyx Lorenzoni, Rodrigo Maia, Efraim Filho, Lira Maia, Mandetta e Marcio Junqueira .

PSB Líder: BETO ALBUQUERQUE

Vice-Líderes: Glauber Braga (1º Vice), Paulo Foletto, Antonio Balhmann, Valtenir Pereira, Luiza Erundina, Severino Ninho e Isaias Silvestre.

PDT Líder: ANDRÉ FIGUEIREDO

Vice-Líderes: Salvador Zimbaldi (1º Vice), Miro Teixeira, Félix Mendonça Júnior, Marcos Rogério, Enio Bacci, Flávia Morais e João Dado.

Bloco PPS, PV Líder: PTB

Líder: JOVAIR ARANTES Vice-Líderes: Antonio Brito (1º Vice), Arnaldo Faria de Sá e Josué Bengtson.

PSC Líder: ANDRE MOURA

Vice-Líderes: Leonardo Gadelha (1º Vice), Carlos Eduardo Cadoca e Nelson Padovani.

PCdoB Líder: MANUELA D'ÁVILA

Vice-Líderes: Osmar Júnior, Chico Lopes, Jandira Feghali e Daniel Almeida.

PRB Líder: GEORGE HILTON

Vice-Líderes: Jhonatan de Jesus (1º Vice), Cleber Verde e Márcio Marinho.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSOL Líder: IVAN VALENTE

Vice-Líderes: Chico Alencar.

PMN Repr.: DR. CARLOS ALBERTO

PEN Repr.: FERNANDO FRANCISCHINI

Líderes de Partidos que participam de Bloco Parlamentar

PR Líder: ANTHONY GAROTINHO

PPS Líder: RUBENS BUENO

PV Líder: SARNEY FILHO

PTdoB Repr.: ROSINHA DA ADEFAL

PRP Repr.: CHICO DAS VERDURAS

PSL Repr.: DR. GRILO

PHS Repr.: JOSÉ HUMBERTO

PRTB Repr.: AUREO

DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

Roraima

Chico das Verduras - PRP Edio Lopes - PMDB Jhonatan de Jesus - PRB Luciano Castro - PR Marcio Junqueira - DEM Paulo Cesar Quartiero - DEM Raul Lima - PSD Urzeni Rocha - PSDB

Amapá

Dalva Figueiredo - PT Davi Alcolumbre - DEM Evandro Milhomen - PCdoB Fátima Pelaes - PMDB Janete Capiberibe - PSB Luiz Carlos - PSDB Sebastião Bala Rocha - PDT Vinicius Gurgel - PR

Pará

Arnaldo Jordy - PPS Asdrubal Bentes - PMDB Beto Faro - PT Cláudio Puty - PT Dudimar Paxiuba - PSDB Elcione Barbalho - PMDB Giovanni Queiroz - PDT José Priante - PMDB Josué Bengtson - PTB Lira Maia - DEM Lúcio Vale - PR Miriquinho Batista - PT Nilson Pinto - PSDB Wandenkolk Gonçalves - PSDB Wladimir Costa - PMDB Zé Geraldo - PT Zequinha Marinho - PSC

Amazonas

Átila Lins - PSD Carlos Souza - PSD Dr. Luiz Fernando - PSD Francisco Praciano - PT Henrique Oliveira - PR Plínio Valério - PSDB Sabino Castelo Branco - PTB Silas Câmara - PSD

Rondônia

Anselmo de Jesus - PT Carlos Magno - PP Marcos Rogério - PDT Marinha Raupp - PMDB Moreira Mendes - PSD Natan Donadon - PMDB Nilton Capixaba - PTB Padre Ton - PT

Acre

Antônia Lúcia - PSC Flaviano Melo - PMDB Gladson Cameli - PP Henrique Afonso - PV Marcio Bittar - PSDB Perpétua Almeida - PCdoB Sibá Machado - PT Taumaturgo Lima - PT

Tocantins

Ângelo Agnolin - PDT César Halum - PSD Irajá Abreu - PSD Júnior Coimbra - PMDB Leomar Quintanilha - PMDB Nilmar Ruiz - PEN Osvaldo Reis - PMDB Professora Dorinha Seabra Rezende - DEM

Maranhão

Alberto Filho - PMDB Carlos Brandão - PSDB Cleber Verde - PRB Costa Ferreira - PSC Davi Alves Silva Júnior - PR Domingos Dutra - PT Francisco Escórcio - PMDB Hélio Santos - PSD Lourival Mendes - PTdoB Nice Lobão - PSD Pedro Novais - PMDB Pinto Itamaraty - PSDB Professor Setimo - PMDB Sarney Filho - PV Simplício Araújo - PPS Waldir Maranhão - PP Weverton Rocha - PDT Zé Vieira - PR

Ceará

André Figueiredo - PDT Aníbal Gomes - PMDB Antonio Balhmann - PSB Ariosto Holanda - PSB Arnon Bezerra - PTB Artur Bruno - PT Chico Lopes - PCdoB Danilo Forte - PMDB Edson Silva - PSB Eudes Xavier - PT Genecias Noronha - PMDB Gorete Pereira - PR João Ananias - PCdoB José Airton - PT José Guimarães - PT José Linhares - PP Manoel Salviano - PSD Mário Feitoza - PMDB Mauro Benevides - PMDB Paulo Henrique Lustosa - PMDB Raimundo Gomes de Matos - PSDB Vicente Arruda - PR

Piauí

Assis Carvalho - PT Hugo Napoleão - PSD Iracema Portella - PP Jesus Rodrigues - PT Júlio Cesar - PSD Marcelo Castro - PMDB Marllos Sampaio - PMDB Nazareno Fonteles - PT Osmar Júnior - PCdoB Paes Landim - PTB

Rio Grande do Norte

Betinho Rosado - DEM Fábio Faria - PSD Fátima Bezerra - PT Felipe Maia - DEM Henrique Eduardo Alves - PMDB João Maia - PR Paulo Wagner - PV Sandra Rosado - PSB

Paraíba

Benjamin Maranhão - PMDB Damião Feliciano - PDT Efraim Filho - DEM Hugo Motta - PMDB Leonardo Gadelha - PSC Luiz Couto - PT Major Fábio - DEM Manoel Junior - PMDB Nilda Gondim - PMDB Ruy Carneiro - PSDB Wellington Roberto - PR Wilson Filho - PMDB

Pernambuco

Anderson Ferreira - PR Augusto Coutinho - DEM Bruno Araújo - PSDB Carlos Eduardo Cadoca - PSC Eduardo da Fonte - PP Fernando Coelho Filho - PSB Fernando Ferro - PT Gonzaga Patriota - PSB Inocêncio Oliveira - PR João Paulo Lima - PT Jorge Corte Real - PTB José Augusto Maia - PTB José Chaves - PTB Luciana Santos - PCdoB Mendonça Filho - DEM Pastor Eurico - PSB Paulo Rubem Santiago - PDT Pedro Eugênio - PT Raul Henry - PMDB Roberto Teixeira - PP Sergio Guerra - PSDB Severino Ninho - PSB Silvio Costa - PTB Vilalba - PRB Wolney Queiroz - PDT

Alagoas

Alexandre Toledo - PSDB Arthur Lira - PP Francisco Tenório - PMN Givaldo Carimbão - PSB João Lyra - PSD Maurício Quintella Lessa - PR Paulão - PT Renan Filho - PMDB Rosinha da Adefal - PTdoB

Sergipe

Almeida Lima - PPS Andre Moura - PSC Fabio Reis - PMDB Laercio Oliveira - PR Márcio Macêdo - PT Mendonça Prado - DEM Rogério Carvalho - PT Valadares Filho - PSB

Bahia

Acelino Popó - PRB Afonso Florence - PT Alice Portugal - PCdoB Amauri Teixeira - PT Antonio Brito - PTB Antonio Imbassahy - PSDB Arthur Oliveira Maia - PMDB Claudio Cajado - DEM Colbert Martins - PMDB Daniel Almeida - PCdoB Edson Pimenta - PSD Erivelton Santana - PSC Fábio Souto - DEM Félix Mendonça Júnior - PDT Fernando Torres - PSD Geraldo Simões - PT Jânio Natal - PRP João Leão - PP José Carlos Araújo - PSD José Nunes - PSD José Rocha - PR Josias Gomes - PT Jutahy Junior - PSDB Lucio Vieira Lima - PMDB Luiz Alberto - PT Luiz Argôlo - PP Luiz de Deus - DEM Marcelo Guimarães Filho - PMDB Márcio Marinho - PRB Marcos Medrado - PDT Mário Negromonte - PP Nelson Pellegrino - PT Oziel Oliveira - PDT Paulo Magalhães - PSD Roberto Britto - PP Sérgio Brito - PSD Valmir Assunção - PT Waldenor Pereira - PT Zezéu Ribeiro - PT

Minas Gerais

Ademir Camilo - PSD Aelton Freitas - PR Antônio Andrade - PMDB Antônio Roberto - PV Aracely de Paula - PR Bernardo Santana de Vasconcellos - PR Bonifácio de Andrada - PSDB Diego Andrade - PSD Dimas Fabiano - PP Domingos Sávio - PSDB Dr. Grilo - PSL Eduardo Azeredo - PSDB Eduardo Barbosa - PSDB Fábio Ramalho - PV Gabriel Guimarães - PT George Hilton - PRB Geraldo Thadeu - PSD Humberto Souto - PPS Isaias Silvestre - PSB Jaime Martins - PR Jairo Ataíde - DEM Jô Moraes - PCdoB João Bittar - DEM João Magalhães - PMDB José Humberto - PHS Júlio Delgado - PSB Lael Varella - DEM Leonardo Monteiro - PT Leonardo Quintão - PMDB Lincoln Portela - PR Luis Tibé - PTdoB Luiz Fernando Faria - PP Marcos Montes - PSD Marcus Pestana - PSDB Margarida Salomão - PT Mário Heringer - PDT Mauro Lopes - PMDB Miguel Corrêa - PT Newton Cardoso - PMDB Nilmário Miranda - PT Odair Cunha - PT Padre João - PT Paulo Abi-ackel - PSDB Reginaldo Lopes - PT Renato Andrade - PP Renzo Braz - PP Rodrigo de Castro - PSDB Saraiva Felipe - PMDB Stefano Aguiar - PSC Toninho Pinheiro - PP Vitor Penido - DEM Walter Tosta - PSD Weliton Prado - PT

Espírito Santo

Camilo Cola - PMDB Cesar Colnago - PSDB Dr. Jorge Silva - PDT Iriny Lopes - PT Lauriete - PSC Lelo Coimbra - PMDB Manato - PDT Paulo Foletto - PSB Rose de Freitas - PMDB Sueli Vidigal - PDT

Rio de Janeiro

Adrian - PMDB Alessandro Molon - PT Alexandre Santos - PMDB Alfredo Sirkis - PV Andreia Zito - PSDB Anthony Garotinho - PR Arolde de Oliveira - PSD Aureo - PRTB Benedita da Silva - PT Celso Jacob - PMDB Chico Alencar - PSOL Deley - PSC Dr. Adilson Soares - PR Dr. Carlos Alberto - PMN Dr. Paulo César - PSD Edson Ezequiel - PMDB Edson Santos - PT Eduardo Cunha - PMDB Eurico Júnior - PV Felipe Bornier - PSD Fernando Jordão - PMDB Fernando Lopes - PMDB Francisco Floriano - PR Glauber Braga - PSB Hugo Leal - PSC Jair Bolsonaro - PP Jandira Feghali - PCdoB Jean Wyllys - PSOL Jorge Bittar - PT Leonardo Picciani - PMDB Liliam Sá - PSD Luiz Sérgio - PT Manuel Rosa Neca - PR Marcelo Matos - PDT Miro Teixeira - PDT Otavio Leite - PSDB Paulo Feijó - PR Rodrigo Maia - DEM Romário - PSB Sergio Zveiter - PSD Simão Sessim - PP Stepan Nercessian - PPS Vitor Paulo - PRB Walney Rocha - PTB Washington Reis - PMDB Zoinho - PR

São Paulo

Abelardo Camarinha - PSB Alexandre Leite - DEM Aline Corrêa - PP Antonio Bulhões - PRB Antonio Carlos Mendes Thame - PSDB Arlindo Chinaglia - PT Arnaldo Faria de Sá - PTB Arnaldo Jardim - PPS Beto Mansur - PP Bruna Furlan - PSDB Cândido Vaccarezza - PT Carlos Roberto - PSDB Carlos Sampaio - PSDB Carlos Zarattini - PT Delegado Protógenes - PCdoB Devanir Ribeiro - PT Dr. Ubiali - PSB Duarte Nogueira - PSDB Edinho Araújo - PMDB Eleuses Paiva - PSD Eli Correa Filho - DEM

Emanuel Fernandes - PSDB Francisco Chagas - PT Gabriel Chalita - PMDB Guilherme Campos - PSD Guilherme Mussi - PSD Iara Bernardi - PT Ivan Valente - PSOL Janete Rocha Pietá - PT Jefferson Campos - PSD João Dado - PDT João Paulo Cunha - PT Jorge Tadeu Mudalen - DEM José Genoíno - PT José Mentor - PT Junji Abe - PSD Keiko Ota - PSB Luiz Fernando Machado - PSDB Luiza Erundina - PSB Mara Gabrilli - PSDB Marcelo Aguiar - PSD Márcio França - PSB Milton Monti - PR Missionário José Olimpio - PP Nelson Marquezelli - PTB Newton Lima - PT Otoniel Lima - PRB Pastor Marco Feliciano - PSC Paulo Freire - PR Paulo Maluf - PP Paulo Pereira da Silva - PDT Paulo Teixeira - PT Penna - PV Ricardo Berzoini - PT Ricardo Izar - PSD Ricardo Tripoli - PSDB Roberto de Lucena - PV Roberto Freire - PPS Roberto Santiago - PSD Salvador Zimbaldi - PDT Tiririca - PR Valdemar Costa Neto - PR Vanderlei Macris - PSDB Vanderlei Siraque - PT Vaz de Lima - PSDB Vicente Candido - PT Vicentinho - PT Walter Feldman - PSDB Walter Ihoshi - PSD William Dib - PSDB

Mato Grosso

Carlos Bezerra - PMDB Eliene Lima - PSD Homero Pereira - PSD Júlio Campos - DEM Nilson Leitão - PSDB Pedro Henry - PP Valtenir Pereira - PSB Wellington Fagundes - PR

Distrito Federal

Augusto Carvalho - PPS Erika Kokay - PT Izalci - PSDB Jaqueline Roriz - PMN Luiz Pitiman - PMDB Policarpo - PT

Reguffe - PDT Ronaldo Fonseca - PR

Goiás

Armando Vergílio - PSD Carlos Alberto Leréia - PSDB Flávia Morais - PDT Heuler Cruvinel - PSD Íris de Araújo - PMDB João Campos - PSDB Jovair Arantes - PTB Leandro Vilela - PMDB Magda Mofatto - PTB Marina Santanna - PT Pedro Chaves - PMDB Roberto Balestra - PP Ronaldo Caiado - DEM Rubens Otoni - PT Sandes Júnior - PP Sandro Mabel - PMDB Valdivino de Oliveira - PSDB

Mato Grosso do Sul

Biffi - PT Fabio Trad - PMDB Geraldo Resende - PMDB Giroto - PMDB Mandetta - DEM Marçal Filho - PMDB Reinaldo Azambuja - PSDB Vander Loubet - PT

Paraná

Abelardo Lupion - DEM Alex Canziani - PTB Alfredo Kaefer - PSDB Andre Vargas - PT André Zacharow - PMDB Angelo Vanhoni - PT Assis do Couto - PT Cida Borghetti - PP Dilceu Sperafico - PP Dr. Rosinha - PT Eduardo Sciarra - PSD Fernando Francischini - PEN Giacobo - PR Hermes Parcianello - PMDB João Arruda - PMDB Leopoldo Meyer - PSB Luiz Nishimori - PSDB Marcelo Almeida - PMDB Nelson Meurer - PP Nelson Padovani - PSC Odílio Balbinotti - PMDB Oliveira Filho - PRB Osmar Serraglio - PMDB Professor Sérgio de Oliveira - PSC Ricardo Arruda - PSC Rosane Ferreira - PV Rubens Bueno - PPS Sandro Alex - PPS Takayama - PSC Zeca Dirceu - PT

Santa Catarina

Carmen Zanotto - PPS Celso Maldaner - PMDB Décio Lima - PT Edinho Bez - PMDB Esperidião Amin - PP João Pizzolatti - PP Jorge Boeira - PSD Jorginho Mello - PR Luci Choinacki - PT Marco Tebaldi - PSDB Mauro Mariani - PMDB Onofre Santo Agostini - PSD Pedro Uczai - PT Rogério Peninha Mendonça - PMDB Ronaldo Benedet - PMDB Valdir Colatto - PMDB

Rio Grande do Sul

Afonso Hamm - PP Alceu Moreira - PMDB Alexandre Roso - PSB Assis Melo - PCdoB Beto Albuquerque - PSB Bohn Gass - PT Danrlei de Deus Hinterholz - PSD Darcísio Perondi - PMDB Eliseu Padilha - PMDB Enio Bacci - PDT Fernando Marroni - PT Giovani Cherini - PDT Henrique Fontana - PT Jerônimo Goergen - PP José Otávio Germano - PP Jose Stédile - PSB Luis Carlos Heinze - PP Manuela D'ávila - PCdoB Marco Maia - PT Marcon - PT Nelson Marchezan Junior - PSDB Onyx Lorenzoni - DEM Osmar Terra - PMDB Paulo Ferreira - PT Paulo Pimenta - PT Renato Molling - PP Ronaldo Nogueira - PTB Ronaldo Zulke - PT Sérgio Moraes - PTB Vieira da Cunha - PDT Vilson Covatti - PP

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,

ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Giacobo (PR) 1º Vice-Presidente: Moreira Mendes (PSD) 2º Vice-Presidente: Luci Choinacki (PT) 3º Vice-Presidente: Abelardo Lupion (DEM)

Titulares Suplentes PT

Anselmo de Jesus Jesus Rodrigues Assis do Couto Josias Gomes Beto Faro Padre João Bohn Gass Vander Loubet Luci Choinacki (Dep. do PR ocupa a vaga) Marcon 2 vagas Valmir Assunção

PMDB

Celso Maldaner Alceu Moreira Júnior Coimbra André Zacharow

vaga do PSC

Leandro Vilela Antônio Andrade Marcelo Castro Edinho Araújo Natan Donadon João Arruda Odílio Balbinotti Leomar Quintanilha Pedro Chaves

vaga do PSB Valdir Colatto

PSDB Alexandre Toledo Alfredo Kaefer Domingos Sávio

vaga do PR Nilson Leitão

Duarte Nogueira Wandenkolk Gonçalves Luiz Nishimori 1 vaga Raimundo Gomes de Matos

Reinaldo Azambuja

vaga do PSOL

PSD

Hélio Santos vaga do PCdoB

Edson Pimenta Homero Pereira Eduardo Sciarra

vaga do PSB

Junji Abe vaga do PRB

Eleuses Paiva Moreira Mendes Heuler Cruvinel

vaga do PSB

2 vagas Marcos Montes vaga do Bloco PV, PPS

2 vagas

PP Carlos Magno Afonso Hamm Dilceu Sperafico Jerônimo Goergen Luis Carlos Heinze

vaga do PTB 1 vaga

Nelson Meurer

Roberto Balestra vaga do PR

PR Davi Alves Silva Júnior

vaga do

PTdoB

Bernardo Santana de Vasconcellos

Giacobo Lúcio Vale vaga do PT

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Wellington Roberto (Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PRP ocupa a vaga)

PSB (Dep. do DEM ocupa a vaga) Fernando Coelho Filho (Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

DEM Abelardo Lupion Betinho Rosado Jairo Ataíde

vaga do PSB Paulo Cesar Quartiero

Lira Maia vaga do PSB

Onyx Lorenzoni vaga do PDT

Vitor Penido

PDT Giovanni Queiroz Félix Mendonça Júnior (Dep. do DEM ocupa a vaga) Giovani Cherini

vaga do PSOL

Mário Heringer

Oziel Oliveira

vaga do PCdoB

PTB Josué Bengtson Nelson Marquezelli (Dep. do PP ocupa a vaga) Nilton Capixaba

Bloco PV, PPS Humberto Souto (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSC Nelson Padovani (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PCdoB (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PRB (Dep. do PSD ocupa a vaga) Márcio Marinho

PSOL (Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PTdoB (Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PHS ocupa a vaga)

PRP

Chico das Verduras

vaga do PR

PHS

José Humberto

vaga do PTdoB

Secretário(a): Moizes Lobo da Cunha Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 34 Telefones: 3216-6403/6404/6406 FAX: 3216-6415

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E

INFORMÁTICA

Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB) 1º Vice-Presidente: Nelson Marchezan Junior (PSDB) 2º Vice-Presidente: Jorge Bittar (PT) 3º Vice-Presidente:


Dalva Figueiredo Angelo Vanhoni Iara Bernardi Beto Faro Jorge Bittar Iriny Lopes Margarida Salomão Paulão Newton Lima Paulo Ferreira Paulo Teixeira 2 vagas Sibá Machado

PMDB

João Arruda Colbert Martins Marçal Filho Flaviano Melo Paulo Henrique Lustosa Hugo Motta

Rogério Peninha Mendonça (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

vaga) 2 vagas (Dep. do PTB ocupa a vaga)

1 vaga

PSDB Antonio Imbassahy

vaga do PP Duarte Nogueira

Bruno Araújo Emanuel Fernandes Nelson Marchezan Junior Izalci Paulo Abi-ackel 1 vaga Ruy Carneiro

PSD

Arolde de Oliveira José Carlos Araújo Eliene Lima Júlio Cesar Marcelo Aguiar Onofre Santo Agostini Silas Câmara Walter Ihoshi

PP Beto Mansur Sandes Júnior Missionário José Olimpio 2 vagas (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PR Dr. Adilson Soares Francisco Floriano

2 vagas José Rocha vaga do PSB

Milton Monti

Ronaldo Fonseca

vaga do PDT

Wellington Fagundes

PSB Abelardo Camarinha Edson Silva Ariosto Holanda Pastor Eurico Luiza Erundina Paulo Foletto

vaga do PDT

(Dep. do PR ocupa a vaga)

DEM Efraim Filho Professora Dorinha Seabra Rezende

Jorge Tadeu Mudalen (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

vaga) Júlio Campos

vaga do PSOL

PDT

Miro Teixeira (Dep. do PSB ocupa a vaga) Salvador Zimbaldi (Dep. do PR ocupa a vaga)

PTB 2 vagas Josué Bengtson

Sabino Castelo Branco

vaga do PMDB

(Dep. do PSC ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS Sandro Alex Arnaldo Jardim

Fábio Ramalho

vaga do PMDB

Paulo Wagner

vaga do DEM

PSC Takayama Costa Ferreira

Stefano Aguiar

vaga do PTB

PCdoB Luciana Santos Jandira Feghali

PRB Oliveira Filho Márcio Marinho

PSOL (Dep. do DEM ocupa a vaga)

1 vaga

PTdoB 1 vaga (Dep. do PRTB ocupa a vaga)

PRTB

Aureo

vaga do PTdoB

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de Oliveira Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 51 Telefones: 3216-6452 A 6458 FAX: 3216-6465


Presidente: Décio Lima (PT) 1º Vice-Presidente: Mauro Benevides (PMDB) 2º Vice-Presidente: Luiz Carlos (PSDB) 3º Vice-Presidente: Carlos Bezerra (PMDB)


Alessandro Molon Artur Bruno Cândido Vaccarezza Fátima Bezerra Décio Lima Gabriel Guimarães Iriny Lopes Geraldo Simões João Paulo Cunha José Guimarães João Paulo Lima Márcio Macêdo José Genoíno Miguel Corrêa José Mentor Nazareno Fonteles Luiz Couto Paulo Teixeira Odair Cunha Rogério Carvalho Ricardo Berzoini Zezéu Ribeiro Taumaturgo Lima

vaga do PCdoB

Vicente Candido

vaga do PSD

PMDB

Alceu Moreira Alberto Filho Arthur Oliveira Maia Francisco Escórcio Benjamin Maranhão

vaga do PR Júnior Coimbra

Carlos Bezerra Marçal Filho Danilo Forte Marcelo Almeida Eduardo Cunha Marcelo Guimarães Filho Eliseu Padilha Renan Filho Fabio Trad Sandro Mabel Leonardo Picciani 2 vagas Luiz Pitiman

Mauro Benevides

Osmar Serraglio

vaga do PP

PSDB

Bonifácio de Andrada Dudimar Paxiuba Bruna Furlan Eduardo Azeredo Cesar Colnago Nelson Marchezan Junior João Campos Otavio Leite Jutahy Junior Reinaldo Azambuja Luiz Carlos Ricardo Tripoli

PSD Eduardo Sciarra Armando Vergílio Heuler Cruvinel João Lyra Onofre Santo Agostini José Nunes Paulo Magalhães Moreira Mendes Sergio Zveiter Silas Câmara (Dep. do PT ocupa a vaga) Walter Tosta

PP Esperidião Amin Beto Mansur Paulo Maluf Dilceu Sperafico Renato Andrade 3 vagas (Dep. do PDT ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PR

Jorginho Mello Anthony Garotinho Ronaldo Fonseca Davi Alves Silva Júnior

vaga do PTdoB

Vicente Arruda Gorete Pereira (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Jaime Martins 1 vaga Laercio Oliveira

Lincoln Portela

vaga do PRTB

Luciano Castro

PSB Beto Albuquerque Gonzaga Patriota Edson Silva Janete Capiberibe Márcio França Keiko Ota Sandra Rosado Luiza Erundina Valtenir Pereira (Dep. do DEM ocupa a vaga)

DEM Felipe Maia Alexandre Leite Luiz de Deus Efraim Filho Mendonça Prado Eli Correa Filho

vaga do PSOL

Mendonça Filho

vaga do PSB

Onyx Lorenzoni

PDT Félix Mendonça Júnior João Dado Marcos Medrado Oziel Oliveira Marcos Rogério

vaga do PP Wolney Queiroz

Vieira da Cunha

PTB Arnaldo Faria de Sá (Dep. do PTdoB ocupa a vaga) Paes Landim 1 vaga

Bloco PV, PPS Fábio Ramalho Sandro Alex Roberto Freire Sarney Filho

PSC Leonardo Gadelha Edmar Arruda (Licenciado) 1 vaga Hugo Leal

PCdoB Delegado Protógenes Assis Melo (Dep. do PT ocupa a vaga) Daniel Almeida

PRB Antonio Bulhões 1 vaga

PSOL Chico Alencar (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PTdoB Lourival Mendes Luis Tibé

vaga do PTB


PRTB (Dep. do PSL ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga)

PSL Dr. Grilo

vaga do PRTB

Secretário(a): Rejane Salete Marques Local: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 19 Telefones: 3216-6494 FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE CULTURA

Presidente: Jandira Feghali (PCdoB) 1º Vice-Presidente: Nilmário Miranda (PT) 2º Vice-Presidente: Evandro Milhomen (PCdoB) 3º Vice-Presidente: Jose Stédile (PSB)


Angelo Vanhoni Marina Santanna Nilmário Miranda Waldenor Pereira

vaga do PR

Paulo Ferreira Weliton Prado

Zezéu Ribeiro

PMDB Gabriel Chalita 3 vagas Raul Henry

Rose de Freitas

PSDB

Domingos Sávio 2 vagas Pinto Itamaraty

PSD

Dr. Paulo César Arolde de Oliveira Onofre Santo Agostini Danrlei de Deus Hinterholz

PP (Dep. do PRB ocupa a vaga) 2 vagas 1 vaga

PR

1 vaga (Dep. do PT ocupa a vaga) PSB

Jose Stédile Leopoldo Meyer DEM

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

Professora Dorinha Seabra Rezende

PDT Paulo Rubem Santiago 1 vaga

PTB (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS Stepan Nercessian Antônio Roberto

vaga do PTB

Penna

PSC Professor Sérgio de Oliveira Lauriete

PCdoB Evandro Milhomen

vaga do DEM Luciana Santos

Jandira Feghali

PRB George Hilton

vaga do PP

PSOL

Jean Wyllys vaga do PTB

Secretário(a): Nádia Lúcia das Neves Raposo Local: Anexo II - Pavimento Superior - salas 168/169-C

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Presidente: José Carlos Araújo (PSD) 1º Vice-Presidente: Felipe Bornier (PSD) 2º Vice-Presidente: Eli Correa Filho (DEM) 3º Vice-Presidente: Roberto Teixeira (PP)


Rubens Otoni Paulo Pimenta (Dep. do PSD ocupa a vaga) Weliton Prado (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PMDB Aníbal Gomes Nilda Gondim (Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSDB (Dep. do PR ocupa a vaga) Luiz Carlos (Dep. do PSB ocupa a vaga) Sergio Guerra

PSD Carlos Souza

vaga do PT César Halum

Felipe Bornier Dr. Luiz Fernando vaga do PT

José Carlos Araújo Guilherme Mussi

vaga do Bloco PV, PPS

Ricardo Izar vaga do PT

Walter Ihoshi Sérgio Brito

vaga do PMDB

PP

Iracema Portella Cida Borghetti Roberto Teixeira (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PR Henrique Oliveira Manuel Rosa Neca Paulo Freire

vaga do PSDB (Dep. do DEM ocupa a vaga)

(Dep. do PRTB ocupa a vaga)

PSB Fernando Coelho Filho Isaias Silvestre Júlio Delgado

vaga do PMDB

Severino Ninho

vaga do PSDB

DEM

Eli Correa Filho Augusto Coutinho vaga do PR

Jorge Tadeu Mudalen

vaga do PCdoB

Mendonça Prado

PDT Reguffe Marcelo Matos

PTB José Chaves Sérgio Moraes

vaga do PP

Silvio Costa

Bloco PV, PPS Paulo Wagner (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSC (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

Carlos Eduardo Cadoca

Deley

vaga do PMDB

Professor Sérgio de Oliveira

vaga do

PMDB

PCdoB Chico Lopes (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PSOL Ivan Valente

vaga do PSC

PRTB

Aureo vaga do PR

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152 Telefones: 3216-6920 A 6922 FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,

INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Ângelo Agnolin (PDT) 1º Vice-Presidente: Marcelo Matos (PDT) 2º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT) 3º Vice-Presidente:


Miguel Corrêa Afonso Florence Ronaldo Zulke Odair Cunha (Dep. do PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PMDB Fabio Reis Mário Feitoza (Dep. do PP ocupa a vaga) Osmar Terra (Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSDB Carlos Roberto Carlos Brandão Valdivino de Oliveira Marco Tebaldi

Otavio Leite

vaga do PMDB

PSD Walter Ihoshi Fernando Torres Walter Tosta Guilherme Campos

PP Renato Molling Dimas Fabiano Renzo Braz

vaga do PMDB Roberto Teixeira


PR João Maia (Dep. do PRP ocupa a vaga) Vinicius Gurgel

vaga do PMDB

PSB

Antonio Balhmann Dr. Ubiali (Dep. do PDT ocupa a vaga) Júlio Delgado

DEM (Dep. do PDT ocupa a vaga) João Bittar

vaga do PTB

Mandetta

PDT Ângelo Agnolin Sebastião Bala Rocha Marcelo Matos

vaga do DEM

Sueli Vidigal

vaga do PSB

PTB

José Augusto Maia (Dep. do DEM ocupa a vaga) Bloco PV, PPS

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga) PCdoB

Perpétua Almeida

vaga do PT

PTdoB Luis Tibé

vaga do PT

Rosinha da Adefal


PRP

Jânio Natal

vaga do PR

Secretário(a): Anamélia Lima Rocha Fernandes Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33 Telefones: 3216-6601 A 6609 FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

Presidente: Sérgio Moraes (PTB) 1º Vice-Presidente: Walney Rocha (PTB) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Flaviano Melo (PMDB)


Francisco Chagas Assis do Couto

Paulo Ferreira João Paulo Lima (Dep. do PTB ocupa a vaga) Jorge Bittar

PMDB Adrian

vaga do PR Genecias Noronha

Alberto Filho vaga do PSDB

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Fernando Lopes 1 vaga Flaviano Melo

Marcelo Almeida

vaga do DEM

Mauro Mariani

Wilson Filho

vaga do PSDB

PSDB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) William Dib (Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PSD Edson Pimenta Junji Abe José Nunes 1 vaga

PP Roberto Britto João Leão

PR (Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PSB Paulo Foletto (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

DEM (Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PDT Weverton Rocha 1 vaga

PTB Sérgio Moraes Jorge Corte Real Walney Rocha

vaga do PT José Chaves

vaga do DEM

Bloco PV, PPS Eurico Júnior Rosane Ferreira

PEN 1 vaga 1 vaga

PSC

Nelson Padovani

vaga do PMDB

PCdoB

Luciana Santos

vaga do PSB

Secretário(a): Iracema Marques Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188 Telefones: 3216-6551/ 6554 FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

Presidente: Pastor Marco Feliciano (PSC) 1º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:


Domingos Dutra Janete Rocha Pietá Erika Kokay Luiz Couto Nilmário Miranda Vicentinho Padre Ton

vaga do PSD

PMDB

(Dep. do PSC ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSDB (Dep. do PSC ocupa a vaga) João Campos (Dep. do PSC ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSD Liliam Sá Walter Tosta

(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

vaga) PP

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Jair Bolsonaro

PR Anderson Ferreira (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB Keiko Ota Janete Capiberibe

vaga do PSDB

Pastor Eurico Luiza Erundina

Severino Ninho

DEM (Dep. do PSOL ocupa a vaga) 1 vaga

PDT Mário Heringer Marcos Rogério

PTB 1 vaga (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS Henrique Afonso Arnaldo Jordy

vaga do PSD

Roberto de Lucena

PSL 1 vaga Dr. Grilo

PSC Andre Moura

vaga do PP Lauriete

vaga do PTB

Antônia Lúcia vaga do PMDB

Takayama vaga do PMDB

Costa Ferreira

vaga do PSDB Zequinha Marinho

vaga do PMDB

Pastor Marco Feliciano vaga do

PMDB

Stefano Aguiar vaga do PSDB

PTdoB

Lourival Mendes

vaga do PR

PSOL Jean Wyllys

vaga do DEM

Secretário(a): Márcio Marques de Araújo Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185 Telefones: 3216-6571 FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO

Presidente: Gabriel Chalita (PMDB) 1º Vice-Presidente: Artur Bruno (PT) 2º Vice-Presidente: Lelo Coimbra (PMDB) 3º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB)


Angelo Vanhoni Alessandro Molon Artur Bruno Iara Bernardi Fátima Bezerra Margarida Salomão Francisco Praciano Newton Lima Pedro Uczai Nilmário Miranda

vaga do PCdoB

Reginaldo Lopes vaga do PSD

1 vaga Waldenor Pereira

vaga do PR

PMDB

Gabriel Chalita Mauro Benevides Lelo Coimbra Osmar Serraglio Professor Setimo Pedro Chaves Raul Henry Pedro Paulo (Licenciado) (Dep. do PSC ocupa a vaga) Saraiva Felipe

PSDB Izalci Andreia Zito Nilson Pinto Bonifácio de Andrada Pinto Itamaraty Eduardo Barbosa

Mara Gabrilli

vaga do PP

Nilson Leitão

vaga do PRTB

PSD Jorge Boeira Hugo Napoleão Manoel Salviano Paulo Magalhães

(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PCdoB ocupa a

vaga) PP

Aline Corrêa Esperidião Amin Waldir Maranhão José Linhares

1 vaga (Dep. do PSDB ocupa a

vaga) PR

(Dep. do PT ocupa a vaga) Aracely de Paula 1 vaga Jorginho Mello

PSB Glauber Braga Ariosto Holanda Leopoldo Meyer Jose Stédile

Severino Ninho

vaga do PDT

Valadares Filho

vaga do PSC

DEM

João Bittar (Dep. do PSOL ocupa a

vaga) Professora Dorinha Seabra Rezende

(Dep. do PDT ocupa a vaga)

Ronaldo Caiado vaga do PRTB

PDT Paulo Rubem Santiago Damião Feliciano

vaga do PRB

Weverton Rocha

vaga do DEM

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PTB Alex Canziani José Augusto Maia

Bloco PV, PPS Stepan Nercessian Eurico Júnior

PSC Professor Sérgio de Oliveira

vaga do

PMDB

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

1 vaga

PCdoB Alice Portugal Manuela D'ávila

vaga do PSD

(Dep. do PT ocupa a vaga)

PRB Márcio Marinho (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PRTB

(Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a

vaga) PSOL

Jean Wyllys

vaga do DEM

Secretário(a): Jairo Luís Brod Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170 Telefones: 3216-6625/6626/6627/6628 FAX: 3216-6635


Presidente: João Magalhães (PMDB) 1º Vice-Presidente: Assis Carvalho (PT) 2º Vice-Presidente: João Lyra (PSD) 3º Vice-Presidente: Mário Feitoza (PMDB)


Afonso Florence João Paulo Cunha Amauri Teixeira José Mentor Assis Carvalho Pedro Uczai Cláudio Puty Reginaldo Lopes Devanir Ribeiro Ricardo Berzoini José Guimarães

vaga do PSB Zeca Dirceu

Pedro Eugênio

PMDB Antônio Andrade Eduardo Cunha Genecias Noronha

vaga do PP Hermes Parcianello

Giroto Luiz Pitiman João Magalhães (Dep. do PSC ocupa a vaga) José Priante

vaga do Bloco PV, PPS 1 vaga

Lucio Vieira Lima

Manoel Junior vaga do PTB

Mário Feitoza vaga do PRB

Pedro Novais

PSDB Alfredo Kaefer Antonio Carlos Mendes Thame Sergio Guerra Marcus Pestana

vaga do PSB

Vaz de Lima Nelson Marchezan Junior

Valdivino de Oliveira

PSD Guilherme Campos Diego Andrade João Lyra Irajá Abreu Júlio Cesar Raul Lima

PP Jerônimo Goergen Luis Carlos Heinze (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Paulo Maluf 1 vaga Toninho Pinheiro

PR Aelton Freitas João Maia (Dep. do PHS ocupa a vaga) 1 vaga

PSB Dr. Ubiali Antonio Balhmann (Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

DEM Alexandre Leite Davi Alcolumbre Mendonça Filho Jairo Ataíde

Rodrigo Maia

vaga do PTB

PDT João Dado André Figueiredo 1 vaga Giovani Cherini

PTB (Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do DEM ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Arnaldo Jardim

PSC Edmar Arruda (Licenciado) Andre Moura

Erivelton Santana

vaga do PMDB

PCdoB 1 vaga Osmar Júnior

PRB (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Cleber Verde

PHS José Humberto

vaga do PR

Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136 Telefones: 3216-6652/6655/6657 FAX: 3216-6660


Presidente: Edinho Bez (PMDB) 1º Vice-Presidente: Alexandre Santos (PMDB) 2º Vice-Presidente: João Pizzolatti (PP) 3º Vice-Presidente: Luiz Sérgio (PT)


Arlindo Chinaglia vaga do PSB

Pedro Eugênio Edson Santos Sibá Machado Luiz Sérgio Waldenor Pereira Vanderlei Siraque

PMDB

Alexandre Santos Aníbal Gomes vaga do PSC

Edinho Bez Eduardo Cunha Edio Lopes Giroto Hugo Motta

vaga do PSD Marçal Filho

Wladimir Costa vaga do PSC

PSDB Carlos Brandão Vanderlei Macris (Dep. do PEN ocupa a vaga) Vaz de Lima

PSD Ademir Camilo Felipe Bornier

vaga do PCdoB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Manoel Salviano

Sérgio Brito

PP João Pizzolatti Carlos Magno (Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga)

PR Manuel Rosa Neca

vaga do PP Anthony Garotinho

Paulo Feijó vaga do Bloco PV, PPS

Zoinho vaga do PP

Wellington Roberto

PSB

(Dep. do PT ocupa a vaga) Valtenir Pereira DEM

1 vaga Mendonça Filho PDT

Wolney Queiroz Marcelo Matos PTB

Nilton Capixaba 1 vaga Bloco PV, PPS

(Dep. do PR ocupa a vaga) Humberto Souto PSC

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga) PCdoB

Manuela D'ávila (Dep. do PSD ocupa a vaga) PEN

Fernando Francischini vaga do PSDB

Secretário(a): Regina Pereira Games Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161 Telefones: 3216-6671 A 6675 FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL,

DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DA AMAZÔNIA

Presidente: Jerônimo Goergen (PP) 1º Vice-Presidente: Carlos Magno (PP) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:


Anselmo de Jesus Francisco Praciano Miriquinho Batista Taumaturgo Lima Zé Geraldo 1 vaga

PMDB Asdrubal Bentes Marcelo Castro Leomar Quintanilha Marinha Raupp

vaga do PSC

Wilson Filho Rose de Freitas

1 vaga

PSDB Nilson Leitão Urzeni Rocha Plínio Valério 1 vaga

PSD Dr. Luiz Fernando Átila Lins Raul Lima Silas Câmara

PP Carlos Magno Gladson Cameli Jerônimo Goergen 1 vaga

PR Lúcio Vale 1 vaga

PSB Janete Capiberibe Glauber Braga

DEM

Marcio Junqueira Paulo Cesar Quartiero PDT

Sebastião Bala Rocha 1 vaga PTB

1 vaga 1 vaga Bloco PV, PPS

Simplício Araújo Arnaldo Jordy PSC

Zequinha Marinho (Dep. do PMDB ocupa a vaga) PCdoB

1 vaga 1 vaga Secretário(a): Edna Maria Glória Dias Teixeira Local: Anexo II, Sala 55, Ala A, Térreo Telefones: 3216-6432 FAX: 3216-6440


Presidente: Lincoln Portela (PR) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:


Leonardo Monteiro Fernando Ferro Paulão Nilmário Miranda Paulo Pimenta Padre Ton

PMDB Leomar Quintanilha

vaga do PSC 3 vagas

Marcelo Guimarães Filho

Pedro Paulo (Licenciado)

(Dep. do PP ocupa a vaga)

PSDB Carlos Sampaio 2 vagas Nilson Leitão

PSD

(Dep. do PSL ocupa a vaga) 2 vagas 1 vaga

PP

Roberto Britto 1 vaga Waldir Maranhão

vaga do PMDB

PR

Lincoln Portela 1 vaga PSB

Glauber Braga vaga do PDT

Isaias Silvestre Luiza Erundina

DEM

Professora Dorinha Seabra Rezende 1 vaga PDT

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Marcos Rogério PTB

1 vaga 1 vaga Bloco PV, PPS

Arnaldo Jordy Sarney Filho PSC

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Takayama PSL

Dr. Grilo vaga do PSD

Secretário(a): Sônia Hypolito Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122 Telefones: 3216-6692 / 6693 FAX: 3216-6699

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

Presidente: Penna (PV) 1º Vice-Presidente: Sarney Filho (PV) 2º Vice-Presidente: Arnaldo Jordy (PPS) 3º Vice-Presidente: Antônio Roberto (PV)


Leonardo Monteiro Anselmo de Jesus Márcio Macêdo Domingos Dutra Marina Santanna Fernando Ferro

PMDB Valdir Colatto Carlos Bezerra 1 vaga Fernando Jordão

Leandro Vilela

vaga do PTB

PSDB Marco Tebaldi

vaga do PP Alexandre Toledo

Ricardo Tripoli Luiz Fernando Machado (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

PSD Irajá Abreu Dr. Paulo César (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Homero Pereira

Moreira Mendes

vaga do PTC

PP Vilson Covatti

vaga do PTC Waldir Maranhão

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PR (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Bernardo Santana de Vasconcellos

PSB 1 vaga Givaldo Carimbão

DEM Paulo Cesar Quartiero Lira Maia

PDT Giovani Cherini Miro Teixeira

PTB (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS Antônio Roberto

vaga do PSD Alfredo Sirkis

Arnaldo Jordy vaga do PTB

Augusto Carvalho vaga do PSDB

Penna vaga do PR

Sarney Filho

PRP 1 vaga Jânio Natal

PTC (Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga) Secretário(a): Aurenilton Araruna de Almeida Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142 Telefones: 3216-6521 A 6526 FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

Presidente: Eduardo da Fonte (PP) 1º Vice-Presidente: Luiz Argôlo (PP) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Marcos Montes (PSD)


Fernando Ferro Carlos Zarattini Gabriel Guimarães Luiz Sérgio Luiz Alberto Valmir Assunção Vander Loubet

vaga do PSC Vanderlei Siraque

Weliton Prado Zé Geraldo (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PMDB

Camilo Cola Adrian Fátima Pelaes Alexandre Santos Fernando Jordão Lucio Vieira Lima Ronaldo Benedet Wladimir Costa Rose de Freitas (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSDB Dudimar Paxiuba

vaga do PTB Antonio Imbassahy

Luiz Fernando Machado Bruno Araújo Rodrigo de Castro

vaga do PSB Paulo Abi-ackel

vaga do PMDB

Wandenkolk Gonçalves Sergio Guerra (Dep. do PP ocupa a vaga)

PSD

César Halum vaga do PT

Eliene Lima Fernando Torres Jorge Boeira Guilherme Mussi Paulo Magalhães Marcos Montes

PP

Dimas Fabiano Aline Corrêa vaga do PSB

Eduardo da Fonte João Leão Gladson Cameli

vaga do PDT Luiz Fernando Faria

Luiz Argôlo Mário Negromonte vaga do PR

Sandes Júnior

vaga do PSDB Missionário José Olimpio

Nelson Meurer

vaga do PRB

PR Aracely de Paula Henrique Oliveira Bernardo Santana de Vasconcellos Zoinho José Rocha (Dep. do PP ocupa a vaga)

PSB Givaldo Carimbão Antonio Balhmann (Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

DEM Betinho Rosado Júlio Campos Davi Alcolumbre Vitor Penido

PDT (Dep. do PP ocupa a vaga) Salvador Zimbaldi

PTB (Dep. do PSDB ocupa a vaga) Magda Mofatto

Ronaldo Nogueira

vaga do PSC

Bloco PV, PPS Arnaldo Jardim Arnaldo Jordy

PSC (Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PCdoB Osmar Júnior Evandro Milhomen

PRB Cleber Verde (Dep. do PP ocupa a vaga) Secretário(a): Damaci Pires de Miranda Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56 Telefones: 3216-6711 / 6713 FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA

NACIONAL

Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT Carlos Zarattini Benedita da Silva Henrique Fontana Cândido Vaccarezza Janete Rocha Pietá Devanir Ribeiro

vaga do PSB

Josias Gomes Dr. Rosinha Marco Maia Iara Bernardi Nelson Pellegrino José Genoíno

Luiz Alberto

PMDB Elcione Barbalho Edson Ezequiel Íris de Araújo Newton Cardoso (Dep. do PSDB ocupa a vaga) Osvaldo Reis (Dep. do PMN ocupa a vaga) Pedro Novais (Dep. do PSDB ocupa a vaga) Raul Henry

PSDB Antonio Carlos Mendes Thame vaga do PMDB

Luiz Nishimori

Carlos Alberto Leréia Nilson Pinto Eduardo Azeredo

vaga do PR Rodrigo de Castro

Emanuel Fernandes

Urzeni Rocha

Walter Feldman vaga do PMDB

PSD Átila Lins

vaga do PR Marcelo Aguiar

Dr. Luiz Fernando vaga do PSB

Raul Lima

Geraldo Thadeu (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa

a vaga) Hugo Napoleão

Jefferson Campos

PP

Jair Bolsonaro 3 vagas (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PR

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Vicente Arruda (Dep. do PSDB ocupa a vaga) 1 vaga

PSB Gonzaga Patriota (Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

DEM Claudio Cajado Fábio Souto (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Mendonça Filho

PDT Damião Feliciano Vieira da Cunha Sebastião Bala Rocha (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PTB Nelson Marquezelli Antonio Brito

Paes Landim

vaga do PSB

Bloco PV, PPS Alfredo Sirkis

vaga do PP Arnaldo Jardim

vaga do PSD

Almeida Lima vaga do DEM

Augusto Carvalho Roberto de Lucena

PSC

Zequinha Marinho Leonardo Gadelha PCdoB

Perpétua Almeida João Ananias PRB

George Hilton vaga do PP

1 vaga Vitor Paulo

PSOL

Ivan Valente

vaga do PDT

PMN Jaqueline Roriz

vaga do PMDB

Secretário(a): Edilson Holanda Silva Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125 Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737 FAX: 3216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO

CRIME ORGANIZADO

Presidente: Otavio Leite (PSDB) 1º Vice-Presidente: João Campos (PSDB) 2º Vice-Presidente: Alessandro Molon (PT) 3º Vice-Presidente:


Alessandro Molon Amauri Teixeira Assis do Couto Edson Santos Cândido Vaccarezza Ricardo Berzoini Zeca Dirceu

vaga do PMDB

PMDB

(Dep. do DEM ocupa a vaga) Edio Lopes vaga do PSC

(Dep. do PR ocupa a vaga) Fabio Trad (Dep. do PT ocupa a vaga) Osmar Terra

Ronaldo Benedet

PSDB João Campos

vaga do Bloco PV, PPS Andreia Zito

Otavio Leite Antonio Imbassahy Pinto Itamaraty

vaga do PP

(Dep. do PEN ocupa a vaga)

PSD

Guilherme Campos Carlos Souza Moreira Mendes Junji Abe

PP (Dep. do PSDB ocupa a vaga) Jair Bolsonaro 1 vaga 1 vaga

PR Paulo Freire

vaga do PMDB Lincoln Portela

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB Keiko Ota Givaldo Carimbão


Gonzaga Patriota

vaga do DEM

Pastor Eurico

DEM Efraim Filho Alexandre Leite

vaga do PDT

Major Fábio vaga do PMDB

(Dep. do PSB ocupa a vaga) PDT

Enio Bacci (Dep. do DEM ocupa a vaga) PTB

José Augusto Maia Arnaldo Faria de Sá Bloco PV, PPS

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga) PSC

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga) PCdoB

Delegado Protógenes Perpétua Almeida PRB

Otoniel Lima vaga do PSC

PTdoB Lourival Mendes

vaga do PR

PEN

Fernando Francischini vaga do PSDB

Secretário(a): Ricardo Menezes Perpétuo Local: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-C Telefones: 3216-6761 / 6762 FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Presidente: Dr. Rosinha (PT) 1º Vice-Presidente: Geraldo Resende (PMDB)

2º Vice-Presidente: Antonio Brito (PTB) 3º Vice-Presidente: Rogério Carvalho (PT)


Benedita da Silva Amauri Teixeira Dr. Rosinha Assis Carvalho Fernando Marroni Erika Kokay Nazareno Fonteles Henrique Fontana Padre João Padre Ton Rogério Carvalho (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PMDB André Zacharow Danilo Forte Colbert Martins

vaga do PSB Elcione Barbalho

Darcísio Perondi vaga do PR

Íris de Araújo

Geraldo Resende (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

vaga) Nilda Gondim (Dep. do PSB ocupa a vaga) Osmar Terra

Saraiva Felipe

PSDB

Eduardo Barbosa Bruna Furlan Mara Gabrilli João Campos Marcus Pestana Raimundo Gomes de Matos William Dib Walter Feldman

PSD Dr. Paulo César Ademir Camilo Eleuses Paiva Geraldo Thadeu (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Liliam Sá

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) Silas Câmara PP

José Linhares Iracema Portella Pedro Henry 2 vagas Toninho Pinheiro

PR

Francisco Floriano Anderson Ferreira (Dep. do PRP ocupa a vaga) Gorete Pereira (Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB Alexandre Roso Dr. Ubiali

vaga do PT

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Pastor Eurico vaga do PMDB

Paulo Foletto

Sandra Rosado

DEM Lael Varella Luiz de Deus Mandetta (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PDT Dr. Jorge Silva Paulo Rubem Santiago Manato Sueli Vidigal

PTB Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá

Walney Rocha

vaga do DEM

Bloco PV, PPS Carmen Zanotto

vaga do PSD Henrique Afonso

vaga do PMDB

Rosane Ferreira Roberto de Lucena PSC

Lauriete Pastor Marco Feliciano PCdoB

Jandira Feghali vaga do PSD

Jô Moraes João Ananias

PRB

Jhonatan de Jesus Vitor Paulo PTdoB

Rosinha da Adefal

vaga do PR

PRP Chico das Verduras

vaga do PR

Secretário(a): Lin Israel Costa dos Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145

Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786 FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E

SERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Roberto Santiago (PSD) 1º Vice-Presidente: Laercio Oliveira (PR) 2º Vice-Presidente: Armando Vergílio (PSD) 3º Vice-Presidente: Andreia Zito (PSDB)


Eudes Xavier Bohn Gass Policarpo Dalva Figueiredo Vicentinho Francisco Chagas (Dep. do PCdoB ocupa a vaga) Marcon

PMDB Sandro Mabel Darcísio Perondi (Dep. do PR ocupa a vaga) Fátima Pelaes (Dep. do PTB ocupa a vaga) Leonardo Quintão (Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vaga

PSDB Andreia Zito Jutahy Junior (Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vaga (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PSD Armando Vergílio Irajá Abreu Roberto Santiago Manoel Salviano 1 vaga Sergio Zveiter

PP Luiz Fernando Faria Roberto Balestra (Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PR Gorete Pereira Vinicius Gurgel Laercio Oliveira

vaga do PMDB (Dep. do PDT ocupa a vaga)

Luciano Castro

PSB Isaias Silvestre Alexandre Roso (Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PSL ocupa a vaga)

DEM Augusto Coutinho Major Fábio

Marcio Junqueira


PDT Flávia Morais

vaga do PSDB André Figueiredo

Paulo Pereira da Silva Paulo Rubem Santiago vaga do PSDB

Sebastião Bala Rocha

vaga do PR

PTB Jorge Corte Real

vaga do Bloco PV, PPS Alex Canziani

vaga do PSDB

Jovair Arantes Walney Rocha Ronaldo Nogueira

vaga do PMDB

Sabino Castelo Branco

vaga do PP

Silvio Costa

vaga do PMDB

Bloco PV, PPS

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do DEM ocupa a vaga) PSC

Erivelton Santana 1 vaga PCdoB

Assis Melo Alice Portugal Daniel Almeida

vaga do PT Chico Lopes

vaga do PP

PRB Vilalba

vaga do PSB

PSL

Dr. Grilo

vaga do PSB

Secretário(a): José Mauro Meira Magalhães Local: Anexo II, Sala T 50

Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807 FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

Presidente: Romário (PSB) 1º Vice-Presidente: Valadares Filho (PSB) 2º Vice-Presidente: Afonso Hamm (PP) 3º Vice-Presidente: Jô Moraes (PCdoB)


José Airton Luci Choinacki Paulão Policarpo (Dep. do PSC ocupa a vaga) Vicente Candido

PMDB Francisco Escórcio Benjamin Maranhão Marllos Sampaio Fabio Reis Renan Filho Wilson Filho

PSDB (Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga 1 vaga

PSD Danrlei de Deus Hinterholz Hélio Santos (Dep. do PRB ocupa a vaga) Onofre Santo Agostini

PP Afonso Hamm Renato Andrade Cida Borghetti Roberto Britto

PR Tiririca Anderson Ferreira 1 vaga José Rocha

vaga do PSDB

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB Romário Abelardo Camarinha

vaga do PTB

Valadares Filho vaga do DEM

Alexandre Roso vaga do DEM

Glauber Braga


Júlio Delgado

DEM (Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PDT André Figueiredo Flávia Morais

PTB Arnon Bezerra

vaga do PSDB (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Magda Mofatto

Bloco PV, PPS Rubens Bueno (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSC Carlos Eduardo Cadoca Antônia Lúcia Deley

vaga do PT

PCdoB

Jô Moraes Delegado Protógenes PRB

Acelino Popó vaga do PSD

PTdoB

Rosinha da Adefal

vaga do PR

Secretário(a): Ana Katia Martins Bertholdo Local: Anexo II, Ala A , Sala 5,Térreo Telefones: 3216-6837 / 6832 / 6833 FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

Presidente: Rodrigo Maia (DEM) 1º Vice-Presidente: Fábio Souto (DEM)

2º Vice-Presidente: Osvaldo Reis (PMDB) 3º Vice-Presidente: Jaime Martins (PR)


Geraldo Simões Cláudio Puty Jesus Rodrigues Fernando Marroni Paulo Pimenta José Airton Zeca Dirceu Ronaldo Zulke Zezéu Ribeiro Rubens Otoni

PMDB Edinho Araújo Edinho Bez Edson Ezequiel

vaga do PMN Mauro Mariani

Hermes Parcianello vaga do PSB

2 vagas Leonardo Quintão

Marinha Raupp

vaga do PSDB

Mauro Lopes

vaga do PTB

Newton Cardoso

Osvaldo Reis

Washington Reis

vaga do PDT

PSDB

Vanderlei Macris Carlos Alberto Leréia (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Carlos Roberto (Dep. do PR ocupa a vaga) Cesar Colnago

PSD Diego Andrade Arolde de Oliveira Raul Lima César Halum 1 vaga Ricardo Izar

PP Mário Negromonte João Leão 1 vaga Luiz Argôlo

Renzo Braz

vaga do PCdoB

PR Jaime Martins Aelton Freitas

vaga do PHS

Lúcio Vale vaga do PRP

Paulo Freire Milton Monti (Dep. do PSB ocupa a vaga) Wellington Fagundes

vaga do PSDB

Zoinho

vaga do PHS

PSB

Jose Stédile Beto Albuquerque (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Gonzaga Patriota

vaga do PR

Leopoldo Meyer

Valtenir Pereira

vaga do PTB

DEM Fábio Souto

vaga do Bloco PV, PPS Lael Varella

Rodrigo Maia

PDT (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Giovanni Queiroz

PTB (Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS (Dep. do DEM ocupa a vaga) Fábio Ramalho

PSC Hugo Leal Zequinha Marinho

PCdoB 1 vaga (Dep. do PP ocupa a vaga)

PRP (Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PMN (Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PHS (Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga)

PTdoB

Lourival Mendes

vaga do PRP

Secretário(a): Admar Pires dos Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175 Telefones: 3216-6853 A 6856 FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDOS E APRESENTAR PROPOSTAS COM RELAÇÃO AO PROJETO

DE LEI Nº 4378, DE 1998, DO SR. MILTON MENDES, QUE "REGULA AS RELAÇÕES JURÍDICAS ENTRE A

AGROINDÚSTRIA E O PRODUTOR RURAL INTEGRADO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"



Assis do Couto Jesus Rodrigues Bohn Gass Marcon Gabriel Guimarães Rogério Carvalho Pedro Uczai 1 vaga

PMDB Alceu Moreira 4 vagas Antônio Andrade

Celso Maldaner

Leandro Vilela

Valdir Colatto

vaga do DEM

PSDB

Reinaldo Azambuja Alfredo Kaefer Wandenkolk Gonçalves Domingos Sávio (Dep. do PSD ocupa a vaga) Luiz Nishimori

PP Luis Carlos Heinze Dilceu Sperafico Roberto Balestra Jerônimo Goergen

DEM Abelardo Lupion 2 vagas (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos 2 vagas (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Domingos Neto (Licenciado) 2 vagas 1 vaga

PDT

Zé Silva (Licenciado) Giovani Cherini Bloco PV, PPS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga PTB

Josué Bengtson 1 vaga PSC

Costa Ferreira Nelson Padovani PCdoB

1 vaga 1 vaga PRB

1 vaga 1 vaga PSL

1 vaga 1 vaga PSD

Hélio Santos vaga do PSDB

Homero Pereira vaga do PR

Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS

Secretário(a): Ruthier de Sousa Silva Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6201 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDOS,

LEVANTAR AS PROPOSIÇÕES EM TRAMITAÇÃO E APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À TEMÁTICA ENVOLVENDO O APRIMORAMENTO DO ESTADO, DAS

INSTITUIÇÕES E DA DEMOCRACIA BRASILEIRA

Presidente: Saraiva Felipe (PMDB) 1º Vice-Presidente: Leonardo Picciani (PMDB) 2º Vice-Presidente: Luiz Carlos (PSDB) 3º Vice-Presidente: José de Filippi (PT) Relator: Rogério Carvalho (PT)


Francisco Praciano Afonso Florence José de Filippi (Licenciado) Assis do Couto Paulo Teixeira Márcio Macêdo Rogério Carvalho Nazareno Fonteles

PMDB Leonardo Picciani Fabio Trad Luiz Pitiman 3 vagas Osmar Serraglio

Saraiva Felipe

PSDB

Bonifácio de Andrada 3 vagas João Campos

Luiz Carlos

PP

Beto Mansur João Leão Esperidião Amin Paulo Maluf

DEM Mendonça Filho 2 vagas Mendonça Prado

PR

Laercio Oliveira 2 vagas 1 vaga

PSB

Isaias Silvestre 2 vagas Valadares Filho

PDT

Paulo Rubem Santiago 1 vaga Bloco PV, PPS

Almeida Lima 1 vaga PTB

Paes Landim 1 vaga PSC

Costa Ferreira Leonardo Gadelha PCdoB

João Ananias 1 vaga PRB

1 vaga 1 vaga PTdoB

Rosinha da Adefal 1 vaga PSD

2 vagas 2 vagas Secretário(a): Maria Terezinha Donati Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6215 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR A APLICAÇÃO DAS SEGUINTES LEIS DE ANISTIA: LEI Nº

8878/1994, QUE "DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE ANISTIA"; LEI Nº 10.790/2003, QUE "CONCEDE ANISTIA A

DIRIGENTES OU REPRESENTANTES SINDICAIS E TRABALHADORES PUNIDOS POR PARTICIPAÇÃO EM

MOVIMENTO REIVINDICATÓRIO"; LEI Nº 11.282/2006, QUE "ANISTIA OS TRABALHADORES DA EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT PUNIDOS EM RAZÃO DA PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA"; E LEI Nº 10.559/2002, QUE "REGULAMENTA O ARTIGO 8º DO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Chico Lopes (PCdoB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)


Luiz Alberto Devanir Ribeiro Luiz Couto Edson Santos 2 vagas Fátima Bezerra

1 vaga

PMDB Fátima Pelaes Edinho Bez Marinha Raupp Mauro Benevides Marllos Sampaio 2 vagas (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB

Andreia Zito 3 vagas Otavio Leite

Vanderlei Macris

PP

Sandes Júnior Roberto Teixeira Vilson Covatti 1 vaga

DEM Alexandre Leite 2 vagas Mendonça Prado

PR

Gorete Pereira 2 vagas Zoinho

PSB

Sandra Rosado 2 vagas 1 vaga

PDT

Paulo Pereira da Silva Giovani Cherini Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga PTB

Arnaldo Faria de Sá 1 vaga PSC

Filipe Pereira (Licenciado) 1 vaga PCdoB

Chico Lopes Daniel Almeida PRB

Jhonatan de Jesus Cleber Verde PHS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga PSD

Átila Lins vaga do PMDB

Felipe Bornier vaga do PHS

Secretário(a): Raquel Andrade Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6240 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXECUTIVA ENCARREGADA DE IMPLEMENTAR

TODOS OS PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS À REALIZAÇÃO DA SESSÃO DO PARLAMENTO JOVEM

BRASILEIRO



Miguel Corrêa

Newton Lima

PSDB Luiz Fernando Machado

Mara Gabrilli

DEM


PSOL Jean Wyllys

Secretário(a): Hérycka Local: Prédio do CEFOR, Sala 27 Telefones: Ramal 67620

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 005-A, DE 2011, DO SR. NELSON

MARQUEZELLI, QUE "ALTERA O INCISO XV DO ART. 48 E REVOGA OS INCISOS VII E VIII DO ART. 49 PARA

ESTABELECER QUE OS SUBSÍDIOS DO PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, MINISTROS DE ESTADO,

SENADORES E DEPUTADOS FEDERAIS SÃO IDÊNTICOS AOS DOS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL"

Presidente: Laercio Oliveira (PR) 1º Vice-Presidente: Gorete Pereira (PR) 2º Vice-Presidente: Weliton Prado (PT) 3º Vice-Presidente: Zequinha Marinho (PSC) Relator: Mauro Lopes (PMDB)


Josias Gomes Zé Geraldo Weliton Prado 3 vagas 2 vagas

PMDB

Arthur Oliveira Maia Darcísio Perondi Marcelo Castro 3 vagas Mauro Lopes

Wladimir Costa

PSDB

Bonifácio de Andrada 3 vagas João Campos


PP

Carlos Magno Dilceu Sperafico Roberto Balestra José Otávio Germano

DEM Alexandre Leite 2 vagas Augusto Coutinho

PR

Gorete Pereira Aelton Freitas Jorginho Mello

vaga do PSDB 1 vaga

Laercio Oliveira

PSB Abelardo Camarinha Valtenir Pereira Gonzaga Patriota 1 vaga

PDT João Dado Damião Feliciano

Bloco PV, PPS 1 vaga 1 vaga

PTB Nelson Marquezelli Josué Bengtson

PSC Zequinha Marinho 1 vaga

PCdoB Evandro Milhomen Osmar Júnior

PRB Antonio Bulhões 1 vaga

PRTB Aureo 1 vaga

PSD José Carlos Araújo Jefferson Campos Moreira Mendes Onofre Santo Agostini Secretário(a): Rosenildo Figueiredo Felinto Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6205 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 10-A, DE 2011, DO SR. LUIZ FERNANDO MACHADO, QUE "ALTERA OS ARTS. 28, 29 E 84 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA

INSTITUIR A OBRIGATORIEDADE DE ELABORAÇÃO E CUMPRIMENTO DO PLANO DE METAS PELO PODER

EXECUTIVO MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL, COM BASE NAS PROPOSTAS DA CAMPANHA ELEITORAL"

Presidente: Leonardo Quintão (PMDB) 1º Vice-Presidente: Raul Henry (PMDB) 2º Vice-Presidente: Cesar Colnago (PSDB) 3º Vice-Presidente: Wellington Fagundes (PR) Relator: João Paulo Lima (PT)


João Paulo Lima Iriny Lopes Paulo Teixeira 3 vagas Sibá Machado

1 vaga

PMDB

José Priante Edinho Bez Leonardo Quintão Geraldo Resende Lucio Vieira Lima Manoel Junior Raul Henry Sandro Mabel

PSDB Cesar Colnago 3 vagas Izalci

vaga do PR

Luiz Fernando Machado

Raimundo Gomes de Matos

PP

Esperidião Amin Renato Molling Paulo Maluf Roberto Britto

DEM 2 vagas 2 vagas

PR Wellington Fagundes 2 vagas (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSB

Dr. Ubiali 2 vagas Júlio Delgado

PDT

Marcos Medrado 1 vaga Bloco PV, PPS

Sandro Alex 1 vaga PTB

1 vaga 1 vaga PSC

Leonardo Gadelha 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga PRB

1 vaga 1 vaga PSL

Dr. Grilo 1 vaga PSD

Átila Lins Junji Abe Onofre Santo Agostini 1 vaga Secretário(a): Eveline de Carvalho Alminta Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6211 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 10-A, DE

1995, DO SR. ADHEMAR DE BARROS FILHO, QUE "MODIFICA O ART. 45 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E ACRESCENTA PARÁGRAFOS AO MESMO ARTIGO",

CRIANDO O SISTEMA DISTRITAL MISTO

Presidente: Almeida Lima (PPS) 1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB) 2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB) 3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM)


Erika Kokay Bohn Gass Henrique Fontana Fernando Ferro João Paulo Lima Luci Choinacki José Guimarães Luiz Alberto Ricardo Berzoini Sibá Machado Rubens Otoni Taumaturgo Lima Waldenor Pereira Vicente Candido

PMDB Alceu Moreira Danilo Forte Edinho Araújo Eduardo Cunha Mauro Benevides Íris de Araújo Newton Cardoso Marcelo Castro Professor Setimo Raul Henry (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

1 vaga

PSDB Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer Eduardo Azeredo Bonifácio de Andrada Marcus Pestana 2 vagas William Dib

PP

Esperidião Amin Jerônimo Goergen José Otávio Germano Roberto Balestra Paulo Maluf 2 vagas 1 vaga

DEM

Augusto Coutinho Felipe Maia Efraim Filho Mandetta Pauderney Avelino (Licenciado) Mendonça Filho Ronaldo Caiado Onyx Lorenzoni

PR

Jaime Martins (Dep. do PSD ocupa a

vaga) Luciano Castro 2 vagas Vicente Arruda

PSB

Luiza Erundina Pastor Eurico Valtenir Pereira Valadares Filho

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a

vaga) PDT

Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior Reguffe Sueli Vidigal

Bloco PV, PPS Alfredo Sirkis Roberto Freire Almeida Lima

vaga do PMDB Rosane Ferreira

Sandro Alex

PTB Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá Walney Rocha Paes Landim

PSC Carlos Eduardo Cadoca Edmar Arruda (Licenciado)

PCdoB Daniel Almeida Delegado Protógenes

PRB George Hilton Vitor Paulo

PTdoB Lourival Mendes 1 vaga

PSD

Felipe Bornier

vaga do PR

Jefferson Campos

vaga do PSB

Secretário(a): Maria Terezinha Donati Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6215 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 32-A, DE 1999, DO SR. POMPEO DE MATTOS, QUE "DETERMINA A

CONCESSÃO DE BOLSAS DE ESTUDOS E CRÉDITO EDUCATIVO PARA O ENSINO MÉDIO E SUPERIOR AOS

ESTUDANTES CARENTES EM INSTITUIÇÕES PRIVADAS, ACRESCENTANDO INCISO VIII AO ART. 208 DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL"

Presidente: Alex Canziani (PTB) 1º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Nilda Gondim (PMDB) Relator: Jorginho Mello (PR)


Amauri Teixeira Sibá Machado Fernando Marroni 3 vagas Márcio Macêdo

Zeca Dirceu

PMDB

Marllos Sampaio Francisco Escórcio Nilda Gondim Raul Henry Rogério Peninha Mendonça 2 vagas 1 vaga

PSDB

Eduardo Barbosa 3 vagas Izalci

vaga do PR

Nilson Leitão


PP

Jerônimo Goergen Roberto Teixeira José Linhares Waldir Maranhão

DEM Efraim Filho João Bittar Professora Dorinha Seabra Rezende 1 vaga

PR Jorginho Mello

vaga do PSDB 2 vagas

Paulo Freire

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSB Sandra Rosado 2 vagas 1 vaga

PDT

Marcos Rogério Paulo Rubem Santiago Bloco PV, PPS

Antônio Roberto 1 vaga PTB

Alex Canziani Paes Landim PSC

Costa Ferreira Andre Moura PCdoB


Cleber Verde Jhonatan de Jesus PSOL

1 vaga 1 vaga PSD

Carlos Souza Eleuses Paiva César Halum Raul Lima Secretário(a): Rosenildo Figueiredo Felinto Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6205 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 37-A, DE

2011, DO SR. LOURIVAL MENDES, QUE "ACRESCENTA O § 10 AO ART. 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA DEFINIR A COMPETÊNCIA PARA A INVESTIGAÇÃO CRIMINAL PELAS POLÍCIAS FEDERAL E CIVIS DOS

ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL"

Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Fabio Trad (PMDB)


Alessandro Molon Amauri Teixeira Beto Faro Devanir Ribeiro Cândido Vaccarezza Pedro Uczai José Mentor Weliton Prado

PMDB Arthur Oliveira Maia Edio Lopes Eliseu Padilha Eduardo Cunha Fabio Trad Ronaldo Benedet Marçal Filho Valdir Colatto

PSDB Carlos Sampaio (Dep. do PEN ocupa a vaga) João Campos (Dep. do PR ocupa a vaga) Reinaldo Azambuja 1 vaga

PP Rebecca Garcia (Licenciado) Esperidião Amin Renzo Braz Vilson Covatti

DEM Davi Alcolumbre Eli Correa Filho Felipe Maia Júlio Campos

PR

Ronaldo Fonseca Bernardo Santana de

Vasconcellos (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

João Maia

Jorginho Mello

vaga do PSDB

PSB Gonzaga Patriota Keiko Ota 1 vaga 1 vaga

PDT Vieira da Cunha João Dado

Bloco PV, PPS Paulo Wagner Arnaldo Jardim

PTB Arnaldo Faria de Sá José Augusto Maia

PSC (Dep. do PSL ocupa a vaga) Filipe Pereira (Licenciado)

PCdoB Evandro Milhomen 1 vaga

PRB Otoniel Lima Acelino Popó

PHS (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PRTB ocupa a vaga)

PSD Eliene Lima Jefferson Campos Ricardo Izar

vaga do PHS Moreira Mendes

1 vaga


vaga do PR

PEN

Fernando Francischini

vaga do PSDB

PSL Dr. Grilo

vaga do PSC

PRTB

Aureo

vaga do PHS

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 111-A, DE 2011, DA SRA. DALVA FIGUEIREDO, QUE "ALTERA O ART. 31 DA EMENDA

CONSTITUCIONAL Nº 19, DE 4 DE JUNHO DE 1998, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Luiz Carlos (PSDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Luciano Castro (PR)


Beto Faro Francisco Praciano Dalva Figueiredo Jesus Rodrigues Padre Ton Miriquinho Batista Zé Geraldo Sibá Machado

PMDB Fátima Pelaes Edio Lopes Flaviano Melo Marinha Raupp Natan Donadon 2 vagas 1 vaga

PSDB

Luiz Carlos 3 vagas Reinaldo Azambuja

(Dep. do PEN ocupa a vaga)

PP

Carlos Magno Lázaro Botelho (Licenciado) Gladson Cameli Rebecca Garcia (Licenciado)

DEM

Davi Alcolumbre Lira Maia

Paulo Cesar Quartiero Pauderney Avelino

(Licenciado) PR

Luciano Castro 2 vagas Vinicius Gurgel

PSB

Janete Capiberibe 2 vagas 1 vaga

PDT

Sebastião Bala Rocha Marcos Rogério Bloco PV, PPS

Sarney Filho 1 vaga PTB

Josué Bengtson Sabino Castelo Branco PSC

Zequinha Marinho 1 vaga PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga PRB

Jhonatan de Jesus Cleber Verde PMN

Jaqueline Roriz 1 vaga PSD

Raul Lima Moreira Mendes 1 vaga 1 vaga

PEN Berinho Bantim (Licenciado)

vaga do

PSDB

Secretário(a): Leila Machado Campos Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 207-A DE

2012, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 134 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (GARANTE ÀS DEFENSORIAS

PÚBLICAS DA UNIÃO E DO DISTRITO FEDERAL AUTONOMIA FUNCIONAL E ADMINISTRATIVA E A INICIATIVA DE SUA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA).

Presidente: Amauri Teixeira (PT) 1º Vice-Presidente: Otoniel Lima (PRB) 2º Vice-Presidente: Liliam Sá (PSD) 3º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC) Relator: Eliseu Padilha (PMDB)


Amauri Teixeira Alessandro Molon Assis Carvalho Erika Kokay Luiz Couto Pedro Uczai Padre Ton Policarpo

PMDB Eliseu Padilha Renan Filho Fabio Trad Rodrigo Bethlem (Licenciado) Mauro Benevides 2 vagas Wilson Filho

PSDB

Andreia Zito 3 vagas Bonifácio de Andrada

João Campos

PP

Cida Borghetti Roberto Britto Dilceu Sperafico Vilson Covatti

DEM

Augusto Coutinho 2 vagas Júlio Campos

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos Anthony Garotinho Lincoln Portela Laercio Oliveira

PSB Edson Silva Janete Capiberibe Valtenir Pereira Jose Stédile

PDT Marcos Rogério Vieira da Cunha

Bloco PV, PPS Carmen Zanotto 1 vaga

PTB Arnaldo Faria de Sá 1 vaga

PSC Antônia Lúcia Andre Moura

PCdoB Jô Moraes Chico Lopes

PRB Otoniel Lima 1 vaga

PMN 1 vaga 1 vaga

PSD Geraldo Thadeu 2 vagas Liliam Sá


COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 405-A, DE 2009, DO SR. CLEBER VERDE, QUE "ALTERA A REDAÇÃO DO § 8º DO ART. 195 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA

ASSEGURAR AO GARIMPEIRO E AO PEQUENO MINERADOR O DIREITO À APOSENTADORIA"

Presidente: Wandenkolk Gonçalves (PSDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: George Hilton (PRB) 3º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC) Relator: Marçal Filho (PMDB)


Dalva Figueiredo Domingos Dutra Miriquinho Batista Jesus Rodrigues Odair Cunha Josias Gomes 1 vaga 1 vaga

PMDB Edio Lopes Alberto Filho Flaviano Melo Elcione Barbalho Marçal Filho Pedro Chaves Sandro Mabel 1 vaga

PSDB João Campos Carlos Alberto Leréia Wandenkolk Gonçalves 2 vagas (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PP

Sandes Júnior Aline Corrêa (Dep. do PSD ocupa a vaga) Lázaro Botelho (Licenciado)

DEM Paulo Cesar Quartiero Efraim Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PR Laercio Oliveira 2 vagas (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB Janete Capiberibe 2 vagas 1 vaga

PDT

Sebastião Bala Rocha Flávia Morais Bloco PV, PPS

1 vaga Sarney Filho PTB

Nilton Capixaba Arnaldo Faria de Sá PSC

Antônia Lúcia Zequinha Marinho PCdoB


George Hilton Cleber Verde PMN

1 vaga 1 vaga PSD

Hélio Santos vaga do PSDB

Raul Lima vaga do PP

Silas Câmara vaga do DEM


vaga do PR

Secretário(a): Ruthier de Sousa Silva Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (061) 3216- 6201 FAX: (061) 3216- 6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 443-A, DE 2009, DO SR. BONIFÁCIO DE ANDRADA, ESTABELECENDO

QUE "O SUBSÍDIO DO GRAU OU NÍVEL MÁXIMO DAS CARREIRAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, DAS

PROCURADORIAS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL CORRESPONDERÁ A NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL, FIXADO

PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, E OS SUBSÍDIOS DOS DEMAIS INTEGRANTES DAS RESPECTIVAS CATEGORIAS DA ESTRUTURA DA ADVOCACIA PÚBLICA SERÃO FIXADOS EM LEI E

ESCALONADOS, NÃO PODENDO A DIFERENÇA ENTRE UM E OUTRO SER SUPERIOR A DEZ POR CENTRO OU INFERIOR A CINCO POR CENTO, NEM EXCEDER A

NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL FIXADO PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL,

OBEDECIDO, EM QUALQUER CASO, O DISPOSTO NOS ARTIGOS 37, XI, E 39, § 4º"

Presidente: José Mentor (PT) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Mauro Benevides (PMDB)


Alessandro Molon Luiz Couto Amauri Teixeira Nelson Pellegrino Décio Lima Vicente Candido José Mentor 1 vaga

PMDB Manoel Junior Marçal Filho Mauro Benevides Rogério Peninha Mendonça Osmar Serraglio 2 vagas Wilson Filho

PSDB

Bonifácio de Andrada Andreia Zito Otavio Leite 2 vagas Reinaldo Azambuja

PP

Dilceu Sperafico Roberto Balestra Jerônimo Goergen Vilson Covatti

DEM Davi Alcolumbre Mendonça Prado Eli Correa Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Gorete Pereira Bernardo Santana de

Vasconcellos (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

Lincoln Portela

PSB Valadares Filho 2 vagas Valtenir Pereira

PDT

Vieira da Cunha João Dado Bloco PV, PPS

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga) PTB

Arnaldo Faria de Sá Antonio Brito PSC

Antônia Lúcia 1 vaga PCdoB

Jô Moraes Chico Lopes PRB

Cleber Verde 1 vaga PHS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga PSD

Felipe Bornier vaga do PHS

Júlio Cesar vaga do DEM

Moreira Mendes



vaga do PR


COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 1572, DE 2011, DO SR. VICENTE CANDIDO, QUE "INSTITUI O CÓDIGO COMERCIAL"

Presidente: Arthur Oliveira Maia (PMDB) 1º Vice-Presidente: Laercio Oliveira (PR) 2º Vice-Presidente: Junji Abe (PSD) 3º Vice-Presidente: Pedro Novais (PMDB) Relator-Geral: Paes Landim (PTB) Relator-Parcial: Jerônimo Goergen (PP) Relator-Parcial: Marcos Montes (PSD) Relator-Parcial: Antonio Balhmann (PSB) Relator-Parcial: Décio Lima (PT)


Décio Lima Alessandro Molon Gabriel Guimarães 3 vagas Vanderlei Siraque

Vicente Candido

PMDB

Arthur Oliveira Maia Genecias Noronha Eduardo Cunha João Magalhães Pedro Novais José Priante 1 vaga Lucio Vieira Lima

PSDB

Jutahy Junior Alfredo Kaefer Raimundo Gomes de Matos Cesar Colnago Reinaldo Azambuja Nelson Marchezan Junior

PP Jerônimo Goergen Renzo Braz Renato Molling Roberto Teixeira

DEM Eli Correa Filho Efraim Filho Rodrigo Maia 1 vaga

PR Jaime Martins 2 vagas Laercio Oliveira

PSB

Antonio Balhmann 2 vagas Severino Ninho

PDT

André Figueiredo Ângelo Agnolin Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga PTB

Paes Landim Arnaldo Faria de Sá PSC

Hugo Leal Filipe Pereira (Licenciado) PCdoB

Daniel Almeida 1 vaga PRB

Antonio Bulhões 1 vaga PRTB

Aureo 1 vaga PSD

Junji Abe Guilherme Campos Marcos Montes Moreira Mendes Secretário(a): Mária de Fátima de Moreira Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6204 FAX: (61) 3216-6225


AO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E O

APROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRAS INDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO

PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL"

Presidente: Padre Ton (PT) 1º Vice-Presidente: Fernando Ferro (PT) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB) Relator: Edio Lopes (PMDB)


Fernando Ferro Amauri Teixeira Miriquinho Batista João Paulo Lima Padre Ton Nazareno Fonteles Valmir Assunção Taumaturgo Lima

PMDB Asdrubal Bentes Eduardo Cunha Edio Lopes João Magalhães

vaga do PR

Natan Donadon Marinha Raupp 1 vaga Valdir Colatto

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB Nilson Leitão Bruno Araújo (Dep. do PEN ocupa a vaga) Reinaldo Azambuja 1 vaga Rodrigo de Castro

PP Carlos Magno José Otávio Germano Vilson Covatti 1 vaga

DEM Davi Alcolumbre 2 vagas Paulo Cesar Quartiero

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos Laercio Oliveira

Luciano Castro (Dep. do PMDB ocupa a

vaga) PSB

Janete Capiberibe 2 vagas 1 vaga

PDT

Giovanni Queiroz Oziel Oliveira Bloco PV, PPS

Penna Arnaldo Jordy PTB

Nilton Capixaba 1 vaga PSC

Filipe Pereira (Licenciado) Nelson Padovani PCdoB

Perpétua Almeida 1 vaga PRB

Cleber Verde 1 vaga PSOL

Chico Alencar 1 vaga PSD

Moreira Mendes

vaga do PMDB

PEN Berinho Bantim (Licenciado)

vaga do

PSDB

Secretário(a): José Maria de Aguiar de Castro Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6209 FAX: (61) 3216-6225


AO PROJETO DE LEI Nº 3460, DE 2004, DO SR. WALTER FELDMAN, QUE "INSTITUI DIRETRIZES PARA A POLÍTICA

NACIONAL DE PLANEJAMENTO REGIONAL URBANO, CRIA O SISTEMA NACIONAL DE PLANEJAMENTO E

INFORMAÇÕES REGIONAIS URBANAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (ESTATUTO DA METRÓPOLE)

Presidente: Mauro Mariani (PMDB) 1º Vice-Presidente: William Dib (PSDB) 2º Vice-Presidente: Heuler Cruvinel (PSD) 3º Vice-Presidente: Rosane Ferreira (PV) Relator: Zezéu Ribeiro (PT)


Edson Santos Amauri Teixeira José de Filippi (Licenciado) Carlos Zarattini Rogério Carvalho Iriny Lopes Zezéu Ribeiro 1 vaga

PMDB Flaviano Melo Adrian Íris de Araújo Hugo Motta João Arruda 2 vagas Leonardo Quintão

vaga do PR

Mauro Mariani

PSDB

Otavio Leite Bruno Araújo Walter Feldman Duarte Nogueira William Dib 1 vaga

PP Rebecca Garcia (Licenciado) Roberto Teixeira Roberto Britto 1 vaga

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Professora Dorinha Seabra

Rezende 1 vaga 1 vaga

PR Jaime Martins João Carlos Bacelar (Licenciado) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

1 vaga

PSB Domingos Neto (Licenciado) 2 vagas Leopoldo Meyer

PDT

Félix Mendonça Júnior 1 vaga Bloco PV, PPS

Rosane Ferreira 1 vaga PTB

José Chaves Arnaldo Faria de Sá PSC

Andre Moura Edmar Arruda (Licenciado) PCdoB

Manuela D'ávila Luciana Santos PRB

Vilalba Márcio Marinho PTdoB

1 vaga 1 vaga PSD

Eduardo Sciarra Edson Pimenta Heuler Cruvinel

vaga do DEM Ricardo Izar

Júlio Cesar

Secretário(a): Eveline de Carvalho Alminta Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6211 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR E

PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 3555-A, DE 2004, DO SR. JOSÉ EDUARDO CARDOZO, QUE

"ESTABELECE NORMAS GERAIS EM CONTRATOS DE SEGURO PRIVADO E REVOGA DISPOSITIVOS DO CÓDIGO

CIVIL, DO CÓDIGO COMERCIAL BRASILEIRO E DO DECRETO-LEI Nº 73 DE 1966" (REVOGA DISPOSITIVOS DAS

LEIS NºS 556, DE 1850 E 10.406, DE 2002)

Presidente: Edinho Bez (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Osmar Serraglio (PMDB) 3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC) Relator: Armando Vergílio (PSD)


Décio Lima 4 vagas José Mentor

Luiz Sérgio

Vicente Candido

PMDB

Darcísio Perondi Eduardo Cunha Edinho Araújo

vaga do PMN Júnior Coimbra

Edinho Bez Lucio Vieira Lima João Arruda Ronaldo Benedet Osmar Serraglio Sandro Mabel

vaga do PR

PSDB Bruno Araújo Duarte Nogueira Eduardo Azeredo Otavio Leite

Sergio Guerra 1 vaga PP

Beto Mansur Carlos Magno Cida Borghetti Esperidião Amin

DEM 2 vagas Mendonça Prado

1 vaga

PR João Carlos Bacelar (Licenciado) (Dep. do PMDB ocupa a vaga) José Rocha 1 vaga Luciano Castro

vaga do PRB

PSB

Beto Albuquerque 2 vagas Valadares Filho

PDT

Marcos Rogério 1 vaga Bloco PV, PPS

Rubens Bueno Roberto de Lucena PTB

Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá PSC

Hugo Leal 1 vaga PCdoB

Daniel Almeida Delegado Protógenes PRB

(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga PSD

Armando Vergílio José Carlos Araújo Moreira Mendes Marcos Montes Secretário(a): Eugênia S. Pestana Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6260 FAX: (61) 3216-6225


AO PROJETO DE LEI Nº 5.403, DE 2001, DO SENADO FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE O ACESSO A INFORMAÇÕES DA INTERNET E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS"

Presidente: João Arruda (PMDB) 1º Vice-Presidente: Manoel Junior (PMDB) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Luiza Erundina (PSB) Relator: Alessandro Molon (PT)


Alessandro Molon Newton Lima Nazareno Fonteles Rogério Carvalho Paulo Pimenta (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Paulo Teixeira 1 vaga

PMDB João Arruda Flaviano Melo Manoel Junior Newton Cardoso

vaga do PT

Marçal Filho Osmar Serraglio Rogério Peninha Mendonça Ronaldo Benedet

1 vaga

PSDB Antonio Imbassahy João Campos Eduardo Azeredo Walter Feldman Izalci

vaga do PR 1 vaga

Vanderlei Macris

PP Beto Mansur Dimas Fabiano

Sandes Júnior Missionário José Olimpio DEM

Eli Correa Filho 2 vagas 1 vaga

PR

José Rocha Lincoln Portela (Dep. do PSDB ocupa a vaga) 1 vaga

PSB Ariosto Holanda Domingos Neto (Licenciado) Luiza Erundina 1 vaga

PDT Miro Teixeira Sebastião Bala Rocha

Bloco PV, PPS Sandro Alex 1 vaga

PTB Alex Canziani Arnaldo Faria de Sá

PSC Andre Moura 1 vaga

PCdoB Manuela D'ávila Jandira Feghali

PRB Cleber Verde 1 vaga

PSOL Jean Wyllys 1 vaga

PSD Eleuses Paiva Ricardo Izar Jefferson Campos 1 vaga Secretário(a): Ruthier de Sousa Silva Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6201 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 6025, DE 2005, AO PROJETO DE LEI

Nº 8046, DE 2010, AMBOS DO SENADO FEDERAL, E OUTROS, QUE TRATAM DO "CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL"

(REVOGAM A LEI Nº 5.869, DE 1973)

Presidente: Fabio Trad (PMDB) 1º Vice-Presidente: Miro Teixeira (PDT) 2º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PR) 3º Vice-Presidente: Relator-Geral: Paulo Teixeira (PT) Relator-Parcial: Efraim Filho (DEM) Relator-Parcial: Jerônimo Goergen (PP) Relator-Parcial: Arnaldo Faria de Sá (PTB) Relator-Parcial: Bonifácio de Andrada (PSDB) Relator-Parcial: Hugo Leal (PSC)


Gabriel Guimarães Francisco Praciano José Mentor Odair Cunha Paulo Teixeira Padre João 1 vaga Vicente Candido

PMDB Arthur Oliveira Maia Benjamin Maranhão Eduardo Cunha Danilo Forte Fabio Trad Eliseu Padilha Marçal Filho Júnior Coimbra

Sandro Mabel

vaga do PR

PSDB Bonifácio de Andrada Alfredo Kaefer Luiz Carlos Nelson Marchezan Junior 1 vaga Paulo Abi-ackel

PP Esperidião Amin Roberto Teixeira

Jerônimo Goergen Vilson Covatti DEM

Efraim Filho Augusto Coutinho Felipe Maia Mendonça Filho

PR Ronaldo Fonseca Anthony Garotinho Vicente Arruda (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB Severino Ninho Edson Silva Valtenir Pereira Gonzaga Patriota

PDT Miro Teixeira Sebastião Bala Rocha

Bloco PV, PPS Sarney Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTB Paes Landim Arnaldo Faria de Sá

PSC Hugo Leal (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PCdoB Delegado Protógenes (Dep. do PSL ocupa a vaga)

PRB Antonio Bulhões Márcio Marinho

PHS (Dep. do PSD ocupa a vaga) José Humberto

PSD Felipe Bornier

vaga do PHS Marcelo Aguiar

vaga do PSC

Moreira Mendes


PSL

Dr. Grilo

vaga do PCdoB

Secretário(a): Cláudia Maria Borges Matias Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6235 FAX: (61) 3216-6225


AO PROJETO DE LEI Nº 6826, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE A RESPONSABILIZAÇÃO

ADMINISTRATIVA E CÍVIL DE PESSOAS JURÍDICAS PELA PRÁTICA DE ATOS CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,

NACIONAL OU ESTRANGEIRA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: João Arruda (PMDB) 1º Vice-Presidente: Alberto Filho (PMDB) 2º Vice-Presidente: Luiz Fernando Machado (PSDB) 3º Vice-Presidente: Relator: Carlos Zarattini (PT)


Carlos Zarattini Alessandro Molon Francisco Praciano Erika Kokay Gabriel Guimarães Luiz Couto Henrique Fontana Paulo Pimenta

PMDB Alberto Filho Eduardo Cunha Eliseu Padilha Marçal Filho João Arruda 2 vagas Osmar Serraglio

PSDB

Carlos Sampaio Cesar Colnago Luiz Fernando Machado João Campos 1 vaga 1 vaga

PP Renato Molling Roberto Teixeira Vilson Covatti Sandes Júnior

DEM

Mendonça Filho Alexandre Leite Onyx Lorenzoni 1 vaga

PR Laercio Oliveira (Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSB Alexandre Roso 2 vagas Leopoldo Meyer

PDT

André Figueiredo Giovani Cherini

Paulo Rubem Santiago

vaga do PR

Bloco PV, PPS 1 vaga Arnaldo Jordy

PTB Arnaldo Faria de Sá 1 vaga

PSC Edmar Arruda (Licenciado) Andre Moura

PCdoB Delegado Protógenes 1 vaga

PRB Cleber Verde 1 vaga

PTC 1 vaga 1 vaga

PSD Liliam Sá

vaga do PR

Secretário(a): Cláudio Ribeiro Paes Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6287 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 7123, DE 2010, DO SR. ASSIS DO

COUTO, QUE "INSTITUI A ESTRADA-PARQUE CAMINHO DO COLONO, NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU"

Presidente: Eduardo Sciarra (PSD) 1º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSDB) 2º Vice-Presidente: Dilceu Sperafico (PP) 3º Vice-Presidente: Relator: Nelson Padovani (PSC)


Assis do Couto Marcon Beto Faro Pedro Uczai Luci Choinacki Zeca Dirceu 1 vaga 1 vaga

PMDB Giroto

vaga do PR Valdir Colatto

Hermes Parcianello 3 vagas Osmar Serraglio


1 vaga

PSDB

Alfredo Kaefer 3 vagas Luiz Nishimori

1 vaga

PP

Dilceu Sperafico Cida Borghetti Lázaro Botelho (Licenciado) Sandes Júnior

DEM (Dep. do PSD ocupa a vaga) 2 vagas 1 vaga

PR

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a

vaga) 1 vaga 1 vaga

PSB Leopoldo Meyer 2 vagas 1 vaga

PDT

Oziel Oliveira Giovani Cherini Bloco PV, PPS

Rubens Bueno Rosane Ferreira PTB

Alex Canziani Ronaldo Nogueira PSC

Nelson Padovani Andre Moura vaga do PR

Edmar Arruda

(Licenciado) PCdoB


1 vaga 1 vaga PRTB

1 vaga 1 vaga PSD

Eduardo Sciarra vaga do DEM

Reinhold Stephanes (Licenciado) vaga do

PMDB

Secretário(a): Leila Machado Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225


AO PROJETO DE LEI Nº 7420, DE 2006, DA SRA. PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA, QUE "DISPÕE SOBRE A

QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA E A RESPONSABILIDADE DOS GESTORES PÚBLICOS NA SUA

PROMOÇÃO"

Presidente: Waldenor Pereira (PT) 1º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago (PDT) 2º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM) 3º Vice-Presidente: Relator: Raul Henry (PMDB)


Fátima Bezerra vaga do PTC

Angelo Vanhoni vaga do PMDB

João Paulo Lima Artur Bruno Leonardo Monteiro Dalva Figueiredo Newton Lima Fernando Ferro

vaga do PR

Sibá Machado vaga do PRB

Miriquinho Batista Waldenor Pereira 1 vaga

PMDB Gabriel Chalita Lelo Coimbra Raul Henry Renan Filho 2 vagas (Dep. do PT ocupa a vaga)

1 vaga

PSDB Eduardo Barbosa Mara Gabrilli Izalci

vaga do PR Nelson Marchezan Junior

Nilson Leitão 1 vaga (Dep. do PR ocupa a vaga)

PP

Esperidião Amin Cida Borghetti José Linhares Iracema Portella

DEM Professora Dorinha Seabra Rezende Efraim Filho 1 vaga João Bittar

PR Jorginho Mello

vaga do PSDB (Dep. do PT ocupa a vaga)

Paulo Freire (Dep. do PHS ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSB

2 vagas 2 vagas PDT

Paulo Rubem Santiago 1 vaga Bloco PV, PPS

Stepan Nercessian 1 vaga PTB

Alex Canziani 1 vaga PSC

Costa Ferreira Andre Moura PCdoB

Alice Portugal Jandira Feghali PRB

(Dep. do PT ocupa a vaga) 1 vaga PTC

(Dep. do PT ocupa a vaga) 1 vaga PHS

José Humberto

vaga do PR

Secretário(a): Raquel Andrade de Figueiredo Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6240 FAX: (61) 3216-6225


AO PROJETO DE LEI Nº 7495, DE 2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "REGULAMENTA OS §§ 4º E 5º DO ART. 198 DA CONSTITUIÇÃO, DISPÕE SOBRE O APROVEITAMENTO DE PESSOAL AMPARADO PELO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 2º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 51, DE 14 DE

FEVEREIRO DE 2006, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (CRIA 5.365 EMPREGOS PÚBLICOS DE AGENTE DE COMBATE ÀS

ENDEMIAS, NO ÂMBITO DO QUADRO SUPLEMENTAR DE COMBATE ÀS ENDEMIAS DA FUNASA)

Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB) 1º Vice-Presidente: Osmar Terra (PMDB) 2º Vice-Presidente: Valtenir Pereira (PSB) 3º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB) Relator: Domingos Dutra (PT)


Domingos Dutra Alessandro Molon Josias Gomes Amauri Teixeira

vaga do PMDB

Padre Ton Fátima Bezerra vaga do PR

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Miriquinho Batista

Vicentinho

1 vaga

PMDB Benjamin Maranhão Alberto Filho Geraldo Resende André Zacharow Osmar Terra Leandro Vilela Pedro Chaves (Dep. do PT ocupa a vaga)

PSDB João Campos Andreia Zito Raimundo Gomes de Matos Antonio Imbassahy 1 vaga Vaz de Lima

PP Aline Corrêa José Linhares Roberto Britto Toninho Pinheiro

DEM Efraim Filho Fábio Souto Mendonça Prado Mandetta

PR (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga)

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga) PSB

Valtenir Pereira Domingos Neto (Licenciado) 1 vaga 1 vaga

PDT Ângelo Agnolin

vaga do PT Dr. Jorge Silva

Flávia Morais

Bloco PV, PPS 1 vaga Rosane Ferreira

PTB Ronaldo Nogueira Arnaldo Faria de Sá

PSC Carlos Eduardo Cadoca Andre Moura

PCdoB Jô Moraes Alice Portugal

PRB 1 vaga 1 vaga

PRP Jânio Natal 1 vaga

PSD Dr. Paulo César

vaga do PR Liliam Sá

vaga do PR

Felipe Bornier vaga do PR

Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6209 FAX: (61) 3216-6225


AO PROJETO DE LEI Nº 7663, DE 2010, DO SR. OSMAR TERRA, QUE "ACRESCENTA E ALTERA DISPOSITIVOS À LEI

Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006, PARA TRATAR DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS ,

DISPOR SOBRE A OBRIGATORIEDADE DA CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS, INTRODUZIR CIRCUNSTÂNCIAS

QUALIFICADORAS DOS CRIMES PREVISTOS NOS ARTS. 33 A 37, DEFINIR AS CONDIÇÕES DE ATENÇÃO AOS

USUÁRIOS OU DEPENDENTES DE DROGAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Dr. Jorge Silva (PDT) 1º Vice-Presidente: Reginaldo Lopes (PT) 2º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) 3º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC) Relator: Givaldo Carimbão (PSB)


Artur Bruno Nelson Pellegrino Luiz Couto 3 vagas Paulo Pimenta

Reginaldo Lopes

PMDB

Marçal Filho Darcísio Perondi Osmar Terra Fabio Trad Rodrigo Bethlem (Licenciado) (Dep. do PDT ocupa a vaga) Wilson Filho 1 vaga

PSDB Cesar Colnago Andreia Zito João Campos Eduardo Barbosa William Dib 1 vaga

PP Afonso Hamm Aline Corrêa Iracema Portella José Linhares

DEM Mendonça Prado Mandetta Professora Dorinha Seabra Rezende

1 vaga

PR Anderson Ferreira Jaime Martins (Dep. do PRTB ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSB Givaldo Carimbão Domingos Neto (Licenciado) Pastor Eurico Sandra Rosado

PDT Dr. Jorge Silva Flávia Morais

Sueli Vidigal

vaga do PMDB

Bloco PV, PPS Rosane Ferreira Carmen Zanotto

PTB Arnaldo Faria de Sá Ronaldo Nogueira

PSC

Antônia Lúcia Pastor Marco Feliciano

vaga do

PR

1 vaga

PCdoB João Ananias 1 vaga

PRB 1 vaga Otoniel Lima

PRP 1 vaga 1 vaga

PSD Dr. Paulo César Eleuses Paiva Marcelo Aguiar Jefferson Campos

PRTB Aureo

vaga do PR

Secretário(a): Cláudio Ribeiro Paz Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6287 FAX: (61) 3216-6225


AO PROJETO DE LEI Nº 7672, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990, QUE DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E

DO ADOLESCENTE, PARA ESTABELECER O DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE SEREM EDUCADOS E

CUIDADOS SEM O USO DE CASTIGOS CORPORAIS OU DE TRATAMENTO CRUEL OU DEGRADANTE"

Presidente: Erika Kokay (PT) 1º Vice-Presidente: Liliam Sá (PSD) 2º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB) 3º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM)


Alessandro Molon Fátima Bezerra Erika Kokay 3 vagas Luiz Couto

Reginaldo Lopes

PMDB

Fátima Pelaes Gastão Vieira (Licenciado) Osmar Terra 3 vagas 2 vagas

PSDB

Andreia Zito 3 vagas Eduardo Barbosa


PP

Aline Corrêa Iracema Portella Cida Borghetti Rebecca Garcia (Licenciado)

DEM Efraim Filho 2 vagas Professora Dorinha Seabra Rezende

PR Jorginho Mello

vaga do PSDB 2 vagas

Paulo Freire


PSB Romário Domingos Neto (Licenciado) Sandra Rosado Jose Stédile

PDT Sueli Vidigal Flávia Morais

Bloco PV, PPS 1 vaga Antônio Roberto

PTB Josué Bengtson 1 vaga

PSC Pastor Marco Feliciano 1 vaga

PCdoB Alice Portugal 1 vaga

PRB Vitor Paulo Antonio Bulhões

PTdoB Rosinha da Adefal 1 vaga

PSD Liliam Sá

vaga do PR

Secretário(a): Saulo Augusto Pereira Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6276 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO E

APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À REFORMA POLÍTICA.

Presidente: Almeida Lima (PPS) 1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB) 2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB) 3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM) Relator: Henrique Fontana (PT)


Erika Kokay Bohn Gass Henrique Fontana Dalva Figueiredo João Paulo Lima Fernando Ferro José Guimarães Luci Choinacki Ricardo Berzoini Luiz Alberto Rubens Otoni Sibá Machado Waldenor Pereira Vicente Candido

PMDB Alceu Moreira Danilo Forte Edinho Araújo Eduardo Cunha Mauro Benevides Íris de Araújo Newton Cardoso Marcelo Castro (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Professor Setimo

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Raul Henry PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer Eduardo Azeredo Bonifácio de Andrada Marcus Pestana 2 vagas William Dib

PP

Esperidião Amin Roberto Balestra José Otávio Germano 3 vagas Paulo Maluf

1 vaga

DEM

Augusto Coutinho Felipe Maia

Efraim Filho Mendonça Filho Pauderney Avelino (Licenciado) (Dep. do PSD ocupa a vaga) Ronaldo Caiado (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR Luciano Castro (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Ronaldo Fonseca (Dep. do PTdoB ocupa a

vaga) Vicente Arruda 1 vaga

PSB Luiza Erundina Pastor Eurico Valtenir Pereira Valadares Filho 1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PDT Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior Reguffe Sueli Vidigal

Bloco PV, PPS Alfredo Sirkis Penna Almeida Lima

vaga do PMDB Rosane Ferreira

Sandro Alex

PTB Arnaldo Faria de Sá Eros Biondini (Licenciado) Jovair Arantes Paes Landim

PSC Carlos Eduardo Cadoca Edmar Arruda (Licenciado)

PCdoB Daniel Almeida Delegado Protógenes

PRB Vitor Paulo George Hilton

PMN 1 vaga 1 vaga

PSD

Eleuses Paiva

vaga do DEM

Felipe Bornier

vaga do PR

Jefferson Campos

vaga do PSB

Onofre Santo Agostini

vaga do

DEM

PTdoB

Lourival Mendes

vaga do PR

PSOL Ivan Valente

vaga do PMDB

Secretário(a): Maria Terezinha Donati Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6215 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROMOVER ESTUDOS

E PROPOSIÇÕES PARA A REFORMULAÇÃO DO ENSINO MÉDIO.

Presidente: Reginaldo Lopes (PT) 1º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT) 2º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB) 3º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM) Relator: Wilson Filho (PMDB)


Fátima Bezerra Afonso Florence Francisco Praciano Artur Bruno Jesus Rodrigues Gabriel Guimarães Reginaldo Lopes Margarida Salomão

PMDB Lelo Coimbra Geraldo Resende Professor Setimo 3 vagas Raul Henry

Wilson Filho

PSDB

Izalci vaga do PR

3 vagas 3 vagas

PP

José Linhares Aline Corrêa Waldir Maranhão José Otávio Germano

DEM Alexandre Leite 2 vagas Professora Dorinha Seabra Rezende

PR

Anderson Ferreira 2 vagas (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSB

Glauber Braga Jose Stédile Leopoldo Meyer Severino Ninho

PDT Paulo Rubem Santiago 1 vaga


PTB Alex Canziani 1 vaga

PSC Costa Ferreira Zequinha Marinho

PCdoB Chico Lopes 1 vaga

PRB 1 vaga 1 vaga

PSOL Jean Wyllys 1 vaga

PSD César Halum Diego Andrade Walter Tosta Junji Abe Secretário(a): Robson Luiz Fialho Coutinho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6214 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL PARA ANALISAR TODOS OS

ARTIGOS AINDA NÃO REGULAMENTADOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.



Cândido Vaccarezza

João Paulo Cunha

PMDB Osmar Serraglio

PSDB

Bruno Araújo

PDT João Dado

Miro Teixeira

PTB

Arnaldo Faria de Sá

PCdoB Aldo Rebelo (Licenciado)

PRB

Cleber Verde

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR AS

SOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMO SOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NA RESOLUÇÃO N º 29, DE 1993

Presidente: Fabio Trad (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes PMDB

Fabio Trad

PSDB Nelson Marchezan Junior

PDT

Félix Mendonça Júnior

Secretário(a): Tarciso Aparecido Higino de Carvalho Local: Anexo II, CEDI, 1º Piso Telefones: (61) 3216-5631 FAX: (61) 3216-5605

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR AS

PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO QUE VERSEM SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA.

Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Edio Lopes (PMDB)


José Mentor Dalva Figueiredo Paulo Pimenta Décio Lima Rui Costa (Licenciado) Miriquinho Batista Zeca Dirceu Vicentinho

PMDB Danilo Forte Alceu Moreira Edio Lopes Fátima Pelaes Ronaldo Benedet Mendes Ribeiro Filho (Licenciado) (Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSDB João Campos Wandenkolk Gonçalves Reinaldo Azambuja William Dib 1 vaga (Dep. do PEN ocupa a vaga)

PP Jair Bolsonaro Arthur Lira Vilson Covatti Sandes Júnior

DEM Júlio Campos 2 vagas 1 vaga

PR

Ronaldo Fonseca (Dep. do PTdoB ocupa a vaga) 1 vaga 1 vaga

PSB Givaldo Carimbão Gonzaga Patriota Valtenir Pereira Pastor Eurico

PDT Vieira da Cunha João Dado

Bloco PV, PPS Paulo Wagner 1 vaga

PTB

Arnaldo Faria de Sá José Augusto Maia PSC

Andre Moura Antônia Lúcia PCdoB

Delegado Protógenes Perpétua Almeida PRB

Otoniel Lima 1 vaga PRP

Jânio Natal 1 vaga PSD

Átila Lins vaga do PMDB

PTdoB

Lourival Mendes

vaga do PR

PEN

Fernando Francischini

vaga do PSDB

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A

APURAR DENÚNCIAS DE TURISMO SEXUAL E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES,

CONFORME DIVERSAS MATÉRIAS PUBLICADAS PELA IMPRENSA.

Presidente: Erika Kokay (PT) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Jean Wyllys (PSOL) 3º Vice-Presidente: Otoniel Lima (PRB) Relator: Liliam Sá (PSD)


Dalva Figueiredo Padre Ton Erika Kokay 3 vagas Fátima Bezerra

Luiz Couto

PMDB

Geraldo Resende Mauro Benevides Marllos Sampaio Mauro Lopes Ronaldo Benedet 2 vagas 1 vaga

PSDB

João Campos Vanderlei Macris Marco Tebaldi 2 vagas Nelson Marchezan Junior

PP

Iracema Portella Rebecca Garcia (Licenciado) José Linhares Roberto Britto

DEM Mandetta Alexandre Leite Professora Dorinha Seabra Rezende

1 vaga

PR

Gorete Pereira (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

vaga) (Dep. do PTdoB ocupa a vaga) 1 vaga

PSB Keiko Ota 2 vagas Sandra Rosado

PDT

Paulo Rubem Santiago Flávia Morais Bloco PV, PPS

Arnaldo Jordy Carmen Zanotto vaga do PR

1 vaga

PTB

Eros Biondini (Licenciado) Ronaldo Nogueira PSC

Antônia Lúcia Edmar Arruda (Licenciado) PCdoB


Otoniel Lima 1 vaga PSOL

Jean Wyllys 1 vaga PSD

Liliam Sá Guilherme Mussi 1 vaga Marcelo Aguiar

PTdoB Rosinha da Adefal

vaga do PR

Secretário(a): Francisco Diniz Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6213 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A

INVESTIGAR A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO OU ANÁLOGO AO DE ESCRAVO, EM ATIVIDADES RURAIS E

URBANAS, DE TODO O TERRITÓRIO NACIONAL.

Presidente: Cláudio Puty (PT) 1º Vice-Presidente: Júnior Coimbra (PMDB) 2º Vice-Presidente: Homero Pereira (PSD) 3º Vice-Presidente: Bernardo Santana de Vasconcellos (PR) Relator: Walter Feldman (PSDB)


Amauri Teixeira Domingos Dutra Cláudio Puty Marcon Valmir Assunção Miriquinho Batista Vicentinho 1 vaga

PMDB Darcísio Perondi Alceu Moreira Júnior Coimbra André Zacharow Sandro Mabel Asdrubal Bentes Valdir Colatto Marçal Filho

PSDB Reinaldo Azambuja Domingos Sávio Walter Feldman Duarte Nogueira William Dib Nilson Leitão

PP Carlos Magno Lázaro Botelho (Licenciado) Luis Carlos Heinze Roberto Balestra

DEM Jairo Ataíde Mandetta Lira Maia 1 vaga

PR Bernardo Santana de Vasconcellos Aelton Freitas Lúcio Vale Laercio Oliveira

PSB Gonzaga Patriota Valtenir Pereira Isaias Silvestre 1 vaga

PDT Giovanni Queiroz Oziel Oliveira


PTB Nelson Marquezelli Josué Bengtson

PSC Zequinha Marinho (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PCdoB Assis Melo 1 vaga

PRB 1 vaga 1 vaga

PTdoB 1 vaga 1 vaga

PSD Homero Pereira Junji Abe Marcos Montes Moreira Mendes

PSOL

Ivan Valente

vaga do PSC

Secretário(a): Saulo Augusto Pereira Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6276 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A INVESTIGAR O TRÁFICO DE PESSOAS NO BRASIL, SUAS

CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E RESPONSÁVEIS NO PERÍODO DE 2003 A 2011, COMPREENDIDO NA VIGÊNCIA DA

CONVENÇÃO DE PALERMO.

Presidente: Arnaldo Jordy (PPS) 1º Vice-Presidente: Luiz Couto (PT) 2º Vice-Presidente: Fernando Francischini (PEN) 3º Vice-Presidente: Asdrubal Bentes (PMDB) Relator: Flávia Morais (PDT)


Luiz Couto 4 vagas Miriquinho Batista

Nelson Pellegrino

Sibá Machado

PMDB

Asdrubal Bentes Arthur Oliveira Maia Edio Lopes João Magalhães Flaviano Melo Marinha Raupp 1 vaga 1 vaga

PSDB João Campos Nelson Marchezan Junior Paulo Abi-ackel 2 vagas (Dep. do PEN ocupa a vaga)

PP

Missionário José Olimpio Gladson Cameli Rebecca Garcia (Licenciado) José Otávio Germano

DEM

Major Fábio Professora Dorinha Seabra

Rezende Mendonça Prado 1 vaga

PR Davi Alves Silva Júnior Anderson Ferreira Paulo Freire 1 vaga

PSB Janete Capiberibe 2 vagas Severino Ninho

PDT

Flávia Morais Sebastião Bala Rocha Bloco PV, PPS

Arnaldo Jordy Carmen Zanotto PTB

José Augusto Maia Josué Bengtson PSC

Antônia Lúcia Leonardo Gadelha PCdoB

1 vaga 1 vaga PRB

Antonio Bulhões 1 vaga PMN

1 vaga 1 vaga PSD

Liliam Sá 2 vagas Moreira Mendes

PEN

Fernando Francischini vaga do

PSDB

Secretário(a): Manoel Amaral Alvim de Paula Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6210 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR AS

INVESTIGAÇÕES SOBRE OS FATOS E AS CIRCUNSTÂNCIAS QUE ENVOLVEM OS DESVIOS DE RECURSOS PÚBLICOS OCORRIDOS NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO PARÁ.

Coordenador: Cláudio Puty (PT)


Cláudio Puty

Francisco Praciano

PCdoB Delegado Protógenes

PSOL

Jean Wyllys

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA COM O OBJETIVO DE ACOMPANHAR E FISCALIZAR AS INVESTIGAÇÕES ACERCA DOS AUTORES DOS DISPAROS CONTRA O JORNALISTA RICARDO GAMA ,

SEM ÔNUS PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS.

Titulares Suplentes

PMDB Washington Reis

PR

Anthony Garotinho

PDT Miro Teixeira

PTB

Walney Rocha

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA FISCALIZAR AS ENTRADAS DE PRODUTOS ORIUNDOS DO JAPÃO NO PORTO DE SANTOS.

Coordenador: Roberto Santiago (PSD)

Titulares Suplentes PSDB

Carlos Sampaio

PSD Ricardo Izar

Roberto Santiago

Secretário(a): Valdivino Tolentino Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B

Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA AUXILIAR, ORIENTAR,

ORGANIZAR, FISCALIZAR E ACOMPANHAR OS PREPARATIVOS DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

2013, QUE OCORRERÁ NO RIO DE JANEIRO.

Coordenador: Rodrigo Maia (DEM) Relator: Alessandro Molon (PT)


Alessandro Molon

PSDB Otavio Leite

PR

Anthony Garotinho

DEM Rodrigo Maia

PDT

Miro Teixeira

PSC Hugo Leal

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, SEM

ÔNUS PARA ESTA CASA, DESTINADA A ANALISAR E DISCUTIR O LEGADO A SER DEIXADO PELA COPA DO

MUNDO DE 2014 E DOS JOGOS OLÍMPICOS E PARAOLÍMPICOS DE 2016 PARA A CIDADE DO RIO DE

JANEIRO E SUA REGIÃO METROPOLITANA.

Titulares Suplentes

PT Alessandro Molon

PSD

Arolde de Oliveira

Liliam Sá

PSB Glauber Braga

PDT

Marcelo Matos

PSC Filipe Pereira (Licenciado)

PRB

Vitor Paulo

Secretário(a): Cláudio Ribeiro Paes Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6287 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR E FISCALIZAR

AS INVESTIGAÇÕES E AÇÕES QUE ESTÃO SENDO DESENVOLVIDAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO ACERCA DAS APREENSÕES DE LIXO HOSPITALAR, NO PORTO DE

SUAPE/PE, IMPORTADO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA POR UMA EMPRESA PERNAMBUCANA

Coordenador: José Augusto Maia (PTB)


Fernando Ferro

PMDB Marllos Sampaio

PSDB

João Campos

PTB José Augusto Maia

PCdoB

Delegado Protógenes

Secretário(a): Francisco Diniz Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: 3216-6213

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A LUTA DA COMUNIDADE INDÍGENA GUARANI-KAIOWÁ, DO MATO

GROSSO DO SUL, PARA PERMANECER ÀS MARGENS DO RIO HOVY, PRÓXIMO AO TERRITÓRIO TRADICIONAL

PYELITO KUE/MBARAKAY

Coordenador: Sarney Filho (PV)


Alessandro Molon

PMDB Danilo Forte

Geraldo Resende

PSDB

Ricardo Tripoli

PP Rebecca Garcia (Licenciado)

PSB

Janete Capiberibe

PPS Arnaldo Jordy

PV

Penna

Sarney Filho

Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6203 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR OS

DESDOBRAMENTOS DA GRAVE SITUAÇÃO VIVENCIADA NA RESERVA SUIÁ-MISSÚ, LOCALIZADA NA REGIÃO

ARAGUAIA DO ESTADO DE MATO GROSSO.

Coordenador: Wellington Fagundes (PR)


Francisco Praciano

Weliton Prado

PMDB Leonardo Quintão

PSDB

Eduardo Gomes (Licenciado)

João Campos

Nilson Leitão

PSD Carlos Souza

Liliam Sá

PR Henrique Oliveira

Wellington Fagundes

DEM


PV Roberto de Lucena

Secretário(a):

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR A

APURAÇÃO DOS FATOS RELACIONADOS À TRAGÉDIA QUE VITIMOU CENTENAS DE JOVENS EM UM INCÊNDIO NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA, RIO GRANDE DO SUL, E

OFERECER SUGESTÃO DE APERFEIÇOAMENTO DA LEGISLAÇÃO SOBRE O TEMA.

Coordenador: Paulo Pimenta (PT)


Jorge Bittar

Paulo Pimenta

Pedro Uczai

Ronaldo Zulke

PMDB Elcione Barbalho

Nilda Gondim

PSDB

Nelson Marchezan Junior

Otavio Leite

PSD Armando Vergílio

Danrlei de Deus Hinterholz

Junji Abe

PP

Jerônimo Goergen

Luis Carlos Heinze

DEM Augusto Coutinho

PV

Eurico Júnior

Roberto de Lucena

Secretário(a): Rosenildo Figueiredo Felinto Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6205 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR O

PROCESSO DE ESTANCAMENTO DO VAZAMENTO DE ÓLEO OCORRIDO NO CAMPO DO FRADE NA BACIA DE CAMPOS,

BEM COMO AVERIGUAR OS DANOS AMBIENTAIS E À SAÚDE DECORRENTES DO VAZAMENTO DO ÓLEO.

Titulares Suplentes

PT Alessandro Molon

PSD

Fernando Torres

PR Paulo Feijó

PDT

Marcelo Matos

PCdoB Delegado Protógenes

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PARA REALIZAR LEVANTAMENTO IN LOCO SOBRE AS CAUSAS

DA VIOLÊNCIA CONTRA O POVO INDÍGENA GUARANI-KAIOWÁ.

Coordenador: Padre Ton (PT)


Biffi

Domingos Dutra

Erika Kokay

Padre Ton

Secretário(a):

GRUPO DE TRABALHO DE CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS

Coordenador: José Mentor (PT)


Gabriel Guimarães Alessandro Molon José Mentor Carlos Zarattini 1 vaga Jilmar Tatto (Licenciado)

PMDB Carlos Bezerra Edinho Bez Fátima Pelaes Leonardo Quintão Mauro Benevides 1 vaga Sandro Mabel

vaga do PR

PSDB

Carlos Sampaio Bonifácio de Andrada 1 vaga Marcus Pestana

PP Esperidião Amin Roberto Balestra

DEM Mendonça Filho 1 vaga

PR (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Milton Monti

PSB Valtenir Pereira Sandra Rosado

PDT Miro Teixeira Wolney Queiroz

Bloco PV, PPS Sarney Filho Arnaldo Jardim

PTB Josué Bengtson José Augusto Maia

PSC Carlos Eduardo Cadoca Andre Moura

PCdoB Delegado Protógenes 1 vaga Secretário(a): Rosenildo Figueiredo Felinto Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 153-A Telefones: (61) 3215-8658 / 8652

GRUPO DE TRABALHO COM VISTAS A APERFEIÇOAR A

LEGISLAÇÃO ELEITORAL A VIGORAR A PARTIR DO PRÓXIMO PLEITO MUNICIPAL DE 2012.

Titulares Suplentes

PT Rubens Otoni

PMDB

Marcelo Castro

PSDB Marcus Pestana

DEM

Ronaldo Caiado

Secretário(a): -

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE NEGOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E

SOCIAL DESTINADA A DISCUTIR PROPOSTAS QUE INTERESSAM À CLASSE TRABALHADORA E AOS

EMPRESÁRIOS.

Coordenador: Eduardo Gomes (PSDB)


Vicentinho

PSDB Carlos Sampaio

Eduardo Gomes (Licenciado)

PSD

Ademir Camilo

Arolde de Oliveira

Eduardo Sciarra

Guilherme Campos

Paulo Magalhães

Roberto Santiago

PSB Júlio Delgado

PDT

Paulo Pereira da Silva

PTB Jorge Corte Real

PCdoB

Assis Melo

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

Secretaria Especial deEditoração e Publicações _ SEEP

DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Documents

Transcript of DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS