República Federativa do Brasil - Diários da Câmara dos ...

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DIÁRIORepública Federativa do Brasil

DO CONGRESSO NACIONALSEÇÃO I

ANO XL - N9 029 CAPITAL FEDERAL SÁBADO, 13 DE ABRIL DE 1985

CÁMARA DOS DEPUTADOSSUMÁRIO

1 - ATA DA 27' SESSÃO DA 3' SESSÃO LE­GISLATIVA DA 47' LEGISLATURA EM 12 DEABRIL DE 1985.

l- Abertura da Sessão

11 - Leitura e assinatura da ata da sessão anterior

III - Leitura do Expediente

OFIcIOS

a) N0s 77(85 e 79(85, do Senhor Deputado Pi­menta da Veiga.

b) N0 21(85, do Senhor Deputado Rômulo Gal­vão, Presidente da Comissão de Educação e Cultura.

COMUNICAÇOES

Do Senhor Deputado José Lourenço, Líder doPartido da Frente Liberal, comunicando que os Se­nhores Deputados João Faustino, Alceni Guerra,Sarnéy Filho, Fernando Bastos e Celso Peçanha pas­sam a integrar o Colégio de Vice-Líderes do Partidoda Frente Liberal - PFL.

Dos Scnhorcs; Celso Peçanha, Rubem Medina,Ronaldo Canedo, Simão Sessim, Theodorico Fer­raço, Lázaro Carvalho, Sebastião Curió e VivaldoFrota, comunicando que passam a integrar a Banca-'da do Partido da Frente Liberal.

IV - Pequeno Expediente

JOSÉ CARLOS TEIXEIRA - Inundações noNordeste.

OCTACILIO DE ALMEIDA - Comercializaçãodo petróleo no País.

JUAREZ BERNARDES - Homenagem póstu­ma à poetisa goiana Cora Coralina.

liURIVAL NASCIMENTO - Nomeações parao terceiro escalão na Nova República.

HAROLDO LIMA - Homenagem póstuma aEnver Hodxa, dirigente comunista da Albânia.

LÉLIO SOUZA - "O Sul é contumaz nos escân­dalos nacionais'~ - publicação do Correio Brazilien-se.

ASSIS CANUTO - Posse do Dr. José Gomes daSilva na Presidéncia do INCRA.

NILSON GIBSON - Afirmações do MinistroLeônidas Pires Gonçalves sobre o planejamento go­vernamental.

SIQUEIRA CAMPOS - Homenagem póstuma àpoetisa goiana Cora Coralina.

MAURILIO FERREIRA LIMA - Recursos doProjeto Nordeste para a Zona 'da Mata de Pernam­buco." Discurso de posse do Presidente da AB1,)IB,Sr. Roberto Vidigal.

CELSO PEÇANHA - Posse da diretoria da AB­D1B.

MÁRIO FROTA -·Administração do Governode Roraima.

JOÃO BATISTAFAGUNDES - Administraçãodo Governador Gen. Martins de Magalhães.

OSVALDO NASCIMENTO - Homenagem pós­tuma à poetisa goiana Cora Coralina.

DENISAR ARNEIRO - Brandura da legislaçãobrasileira em relação aos envolvidos em escândalosfinanceiros.

SÉRGIO LOMBA - Realização de Congressosda Igreja Batista em cidades do Rio de Janeiro.

SÉRGIO CRUZ - Arrendamento de terras noMunicipio de Naviraí, Mato Grosso do Sul.

PAULO ZARZUR - Aumento do percentualpara despesas com subsídios dos Vereadores.

ORESTES MUNIZ - Problema social em Ron­dônia. Abertura e conservação de estradas no Esta­do.

Luiz HENRIQUE - Comunicação, como Líder,sobre anteprojeto da legislação partidária aprovadopela Comissão Interpartidária do Congresso Nacio­nal.

SÉRGIO LOMBA - Comunicação, como Líder,sobre apresentação, pela Aliança Democrática, desugestões para solução dos problemas da economiabrasileira.

CELSO BARROS - Comunicação, como Líder,sobre cancelamento da viagem do Sr. Presidente emexercício, José Sarney, às áreas assoladas pelas en­chentes no Nordeste.

ASSIS CANUTO - Comunicação, como Líder,sobre reunião da Comissão Executiva Nacional doPDS.

V - Grande ExpedIente

SIQUEIRA CAMPOS (Retirado pelo orador pararevisão) - Aposição, pelo Presidente da República,de veto ao Projeto de Lei Complementar que cria.oEstado do Tocantins.

LEORNE BELÉM - Enfermidade do Presidenteeleito Tancrcdo Neves. Enchentes no Nordeste.

JOÃO PAGANELLA - Medidas adotadas peloG'overno Federal nos campos institucional e financei­ro. In tcresses do Estado de Santa Catarina. Redivi­são territárial do Brasil.

VI - Designação da ordem do dia

VII - Encerramento

2 - 'MESA (Relação dos membros)

3 - LIDERES E VICE-LIDERES DE PARTI­DOS (Relação dos membros)

4 - COMJSSOES (Relação dos membros dasComissões Permanentes, Especiais. Mistas c de In­quérito)

2960 Sábado 13 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Ata da 27' Sessão, em 12 de abril de 1985Presidência dos Srs. Ulysses Guimarães. Presidente;

Leur Lomanto, 2'!-Secretário;Epitácio Cafeteira, 3'!-Seàetário;

José Ribamar Machado, Suplente de Secretário;, Bete Mendes, Suplente de Secretário.

Abril de 1985

"ls 13:30 HORAS COMPARECEM OS SE­NHORES:

Ulysses GuimarãesHumbertá SoutoCarlos WilsonHaroldo SanfordLeur LomantoEpitácio CafeteiraJose FrejatJosé Ribamar MachadoOrestes MunizBete MendesCelso Amaral

Acre

Alércio Dias - PFL; Aluízio Bezerra - PMDB;Amilcar de Queiroz - PDS; Geraldo Fleming :­PMDB; José Mello - PMDB; Nosser Almeida - PDS;Ruy Lino - PMDB; Wildy Vianna - PDS.

Amazonas

ArthurVirgílio Ncto - PMDB; Carlos Alberto deCarIr - PMDB; José Fernandes - PDS; Josué de Souza- PDS; Mário Frota - PMDB; Randolfo Bittencourt- PMDB; Ubaldino Meirelles - PFL; Vivaldo Frota-PDS.

Rondônia

Assis Canuto - PDS;, Francisco Ersc - PFL; Fran­cisco Salcs - PDS; Leônidas, Rachid - PDS; MúcioAthayde - PMDB; Olavo Pircs - PMDB; Orestes Mu­niz - PMDB; Rita Furtado - PFL.

Pará

Adcmir Andrade - PMDB; Antônio Amaral- PDS;Brabo de Carvalho - PMDB;' Carlos Vinagre ­PMDB; Coutinho Jorge - PMDB; Dionísio Hage ­PFL; Domingos Juvenil - PMDB; Geiso~ Peres ­PDS; Jorge Arbage - PDS; Lúcia Viveiros - PDS;'Ma­noel Ribeiro - PDS; Ronaldo Campos - PMDB; Se­bastião Curió - pDS; Vicente Queiroz - PMDB.

Maranhâo

Bayma Júnior - PDS; Cid Carvalho - PMDB; Edi­son Lobão - PDS; Enoe Vieira - PFL; Epitáeio Cafe­teira - PMDB; Eurico Ribeiro - PDS; Jayme Santana- PFL; Jo~o Alberto de Souza - PFL; João Rebelo­PDS; José Burnett - PDS; José Ribamar Machado­PDS; Magno Bacelar - PDS; Nagib Haiekel - PDS;Sarney Filho - PFL; Vicira da Silva - PDS; VictorTrovão - PFL; Wagner Lago - PMDB.

Piaui

Celso Barros - PFL; Ciro Nogueira - PMDB; Herá­clito Fortes - PMDB; Jonathas Nunes - PFL; JoséLuiz Maia - PDS; Ludgero Raulino - PDS; MiltonBrandão - PFL; Tapety Junior - PFL; Wall Fcrraz­PMDB.

Ceará

Aécio de Borba - PDS; Antônio Morais - PMDB;Carlos Virgílio - PDS; Chagas Vasconcelos - PMDB;

Claudino Sales -' PFL; Cláudio Philomeno - PDS; E­vandro Ayres de Moura - PFL;Flávio Marcílio ­PDS;· Furtado Leite - PFL; Gomes da Silva'- PDS;Haroldo Sanford - PDS; Leorne Bclém - PDS; LúcioAlcântara - PFL; Manoel Gonçalves --'-,PDS; ManuelViana - PMDB; Marcelo Linhares - PDS; MauroSampaio - PDS; Moysés Pimentel - PMDB; OrlandoBezerra - .PFL; Ossian Araripe - PDS; Paes deAndra­de- PMDB.

Rio Grande do Norte

Agenor Maria - PMDB; Antônio CâmaraPMDB; Antônio Florêncio - PFL; Henrique EduardoAlves - PMDB; Jessé Freire- PFL; João Faustino ­PFL; Vingt Rosado - PDS; Wanderley Mariz - PDS.

Paraíba

Aluízio Campos - PMDB; Álvaro Gaudêncio ­PFL; Antônio Gomes - PDS; Carneiro Arnaud ­PMDB; Ednie Tavares - PFL; Ernani Satyro - PDS;Joacil Pereira - PDS; JoàoAgripino -'PMDB; JoséMaranhão - PMDB; Raymundo Asfora - PMDB;Tarcísio Buriti - PFL. .

Pernambuco

Antôoio Farias - PDS; Arnaldo Maciel - PMDB;Carlos Wilson - PMDB; Cristina Tavares - PMDB;Egídio Ferreira Lima - PMDB; Geraldo Melo - PFL;Gonzaga Vasconcelos - PFL;' Inocêncio Oliveira '­PFL; Jarbas Vasconcelos - PMDB; João Carlos deCarli - PDS; José Carlos VaseotIcelos - PMDB; JoséJorge - PFL; José Mendonça Bezerra - PFL; JoséMoura - PFL; Mansueto de Lavor - PMDB; MaurílioFerreira Lima - PMDB; Miguel Arraes - PMDB; Nil­son Gibson - PDS; Oswaldo Coelho - 'PFL; OswaldoLima Filho - PMDB; Pedro Corréa - PDS; RicardoFiuza - PDS; Roberto Freire - PMDB; Sérgio Murilo- PMDB; Thales Ramalho - PFL.

Alagoas

Albérico Cordeiro -' PDS; Djalma Falcão - PMDB;Fernando Collor - PDS; Geraldo Bulhões - PDS; JoséThomaz Nonô - PFL; Manoel Affonso - PMDB; Ncl­sán Costa ~ PDS; Renan Calheiros - PMDB.

Sergipe

Adroaldo Campos - PDS; Augusto Franco - PDS;Celso Carvalho - PDS; Francisco Rollembcrg - PDS;Gilton Garcia - PDS; Hélio Dantas - PFL; JacksonBarreto - PMDB; José Carlos Teixeira - PMDB.

Bahia

Afrísio Vieira Lima - PDS; Angelo Magalhães ­PDS; Antônio Osório - PDS; Djalma Bessa - PDS;Domingos Leonelli - PMDB; Elquisson Soares ­PMDB; Eraldo Tinoco - PDS; Ete/vir Dantas - PDS;Felix Mendonça - PDS; Fernando Gomes - PMDB;Fernando Santana - PMDB; França Teixeira - PFL;Francisco Benjamim - PFL; Francisco Pinto ­PMDB; Genebaldo Correia - PMDB; Gorgônio Neto- PDS; Haroldo Lima - PMDB; Hélio Correia ­PDS; Horácio Matos - PDS; Jairo Azi - PDS; JoãoAlves - PDS; Jorge Medauar - PMDB; Jorge Vianna

- PMDB; José Lourenço - PFL; José Penedo - PDS;Jutahy Júnior - PDS; Leur Lomanto - PDS; ManoelNovaes - PDS; Marcelo Çordeiro - PMDB; MârioLima - PMDB; Ney Ferreira - PDS; Prisco Viana­PDS; Raymundo Urbano - PMDB; Raul Ferraz ­PMDB; Rômulo Galvão - PDS; Ruy Bacelar - PFL;Virgildásio de Senna - PMDB; Wilson Falcão - PDS.

,Espírito Santo

Hélio Manhães - PTvlDB;' José Carlos Fonseca ­PDS; Max Mauro - PMDB; Myrthes Bevilacqua ­PMDB; .Nyder Barbosa - PMDB; Pedro Ceolim ­PDS; Stélio Dias - PFL; Theodorico Ferraço - PDS;Wilson" Haese - PMDB.

Rio de Janeiro '

Abdias Nascimento - PDT; Agnaldo Timótco ­PDT; Alair Ferreira - PDS; Aloysio Teixeira ­PMDB; Alvaro Valle- PFL; Amaral Netto - PDS; A­rildo Teles - PDT; Bocayuva Cunhá - PDT; CárlosPeçanha - PMDB; Celso PeçanI-\a - PTB; Clemir Ra­mos - PDI; Darcílio Ayres - PDS; Daso Coimbra ­PMDB; Délio dos Santos - PDT; Denisar Arneiro ­PMDB; Eduardo Galil - PDS; Fernando Carvalho ­PTB; Figueiredo Filho - PDS; Franciso Studart ­PFL; Gustavo Faria- PMDB; Hamilton Xavier ­PDS; Jacques D'Ornellas - PDT; JG de Araújo Jorge- PDI; Jiulio Caruso - PDT; Jorge Cury - PMDB;Jorge Leite - PMDB; José Colagrossi - PDT; José Eu­dcs - PT; José Frejat - PDT; Lázaro Carvalho ­PDS; Léo Simõcs - PDS; Leônidas Sampaio - PMDB;Marcelo Medeiros - PMDB; Márcio Braga - PMDB;

'Márcio Macedo -' PMDB; Mário Juruna ~ PDT; Os­mar Leitão - PDS; Roberto Jefferson - PTB; RubenMedina'- PDS; Saramago Pinheiro - PDS; SebastiãoAtaíde - PDT; Sebastião Nery - PDT; Sérgio Lomba- PDT; Simão Sessim -, PDS; Walter CasaijQva ­PDT; Wilmar Palis - PDS.

Minas Gerais

Aécio Cunha - PFL; Antônio Dias - PDS; Bonifá­cio de Andrada - PDS; Carlos Mosconi - PMDB;Cássio Gonçalves - PMDB; Castejon Branco - PFL;Emílio Gallo - PFL; Emilio Haddad - PDS;' Fued Dib- PMDB; Gerardo Renault - PDS; Homero Santos­PFL; Humberto Souto - PFL; Israel Pinheiro - PFL;Jairo Magalhães - PFL; João Herculino - PMDB;JorgcCarone - PMDB; Jorge Vargas - PMDB; JaséCarlos Fagundes - PfL; José Machado - PFL; JoséMaria Magalhães - PMDB; José Mendonça de Morais- PMDB; José Ulisses - PMDB; Juarez Baptista­PMDB; Júnia Marise - PMDB; Luís Dulci - PI; LuizBaccariní - PMDB; Luiz Guedes - PMDB; Luiz Leal- PMDB; Manoel Costa Júnior - PMDB; MarcosLima - PMDB; Mário Assad - PFL; Mário de Olivei­ra ~ PMDB; Maurício Campos - PFL; Melo Frcire­PMDB; Milton Reis- PMDB; Navarro Vieira Filho­PFL; Nylton Velloso - PFL; Oscar Corrêa Júnior ~,PFL; Oswaldo Murta - PMDB; P:lUlino Cícero de Vas­concellos - PFL; Pimenta da Veiga - PMDB; Raul Be­lém - PMDB; Raul Bernardo - PDS; Ronaldo Cane­do - PDS; Ronan Tito - PMDB; Rondon Pacheco ­PDS; Rosemburgo Romano - PMDB; Sérgio Ferrara- PMDB; Vicente Guabiroba - PDS,

Abril de.l985

São Paulo

Adail Veltorazzo - PDS; Áirton Sandoval- PMDB;Airton Soares - PT; Alberto Goldman - PMDB; Alci­des FranCiscato - PFl.; Arma~d" Pinheiro - PDS; Au­rélio Peres - PMDB; Bete Mendes - PT; Cardoso Al­ves - PMDB; Celso Amaral - PTB; Cunha Bueno ­PDS; Darcy Passos - PMDB; Del Bosco Amaral ­PMDB; Djalma Bom - PT; Diogo Nomura - PDS;Doreto Campanari - PMDB; Eduardo Matarazzo Su­plicy - PT; Estevam Ga\v;;'o - PDS; Farabulini Júrlior- PTB; :Felipe Cheidde -'PMDB; Ferreira Martins.­PDS; Flávio Bierrembach '- PMDB; Francisco Amaral- PMDB; Francisco Dias - PMDB; Freitas Nobre ­PMDB; Gastone Righi - PTB; Gióia Júnior - PDS;'Herbert Levy - PFL; Horácio Ortiz -. PMDB; Irma,Passoni - PT; Israel Dias:No.vaes - PMDB; João'Bas­tos - PMDB; João Cunha - PMDB; João HerrmannNeto - PMDB; José Camargo - PFL; José Gcnoino"­PT;, Maluly Neto - PFl.; Márcio Sa'1tilli, - PMDB;

. Marcondes Pereira - PMDB; Mário Hato - PMDB;Mendes Botelho - PTB; Mendonça Falcão - PTB;Moacir Franco -·PTB; Natal Gafe -'PFL; Nelson doCarmo ~ PTB; Octacílio de Almeida - PMDB; 'Pache­co Chaves - PMDB; Paulo Zarzur - PMDB; Raimuncdo Leite - PMDB;Ralph Biasi - PMDB; Renato'Cor­deiro - PDS; Roberto Rollemberg - PMOB; SalvadorJulianelli - PDS; Samir Achôá -'PMDB; TheodoroMendes - PMDB; Tidei de Lima - PMDB; UlyssesGuimarães - PMDB. '

Goiás

Aldo Arantes - PMDB; Brasílio Caiado - PDS;Fernando Cunha - PMDB; Genésio' de Barros ­PMDB; Ibsen de Castro - PDS; lram Saraiva ­PMDB; lrapuan Costa Jú~ior- PMDB;'ltu'rival Nasci-'mento - PMDB; Jaime Câmara - PDS; João Divino- PMDB; Joaql\im ,Roriz - PMDB; Juarez Bernardes- PMDB; Paul~ Borges - PMDB; Siqueira Campos-PDS; Tobias Alves - PMDB; v,rolney'Siqueira - PFL. ,

.Mato Grosso

Bento Porto - PFl.;,Cristino Cortes - PDS; Dantede ,Oliveira - PMDB; Gilson de Barros - PMDB;Maçao Tadano - PDS; 'Márcio Lacerda - PMDB;Milton Figueiredo - PMDB; Valdon Varjão - PDS.

Mato Grosso do Sul

Albino Coimbra - PDS; Harry Amorim _ PMDB;Leyy Dias - PFL; PlínÍo Mar,tins - PMDB; Ru-ben Fi- I

gueiró - PMDB; Saulo Queiroz - PFL; Sérgio Cruz­PMDB; Ubaldo ,Barém ,- PDS.

Paraná'

Alceni Guerra - PFL; Amadeu Geara - PMDB;Ansclmo Peraro - PMDB; Antônio Mazurek - PDS;Antônio Ueno - PFl.; Aroldo Moletta - PMDB; ÁryKffuri - PDS; Celso Sabóia - PMDB; Dilson Fanchin- PMDB; Fabiano, Braga Cortes - PFL; Hélio Duqué- PMDB; Irineu Brzesinski - PMDB; halo Conti -'PFL; José, Carlos Martinez ----: PDS; José Tavares ­PMDB; Luiz Antônio Fayei - PFL; Mattos Leão ­PMDB; Norton Macedo - PFL; Oscar Alves - PFL;Oswaldo Trevisan - PMDB; Otávip Cesário - PDS;Paulo Marqucs'- PMDB; Pedro Sampaio - PMDB;Rcinhold' Stephanes :- PFL; Renato' Bernardi ­PMQB; Renato Johnsson - PDS; Renato Loures Bue,no - PlI1DB; Santinho Furtado -' PMDB; Santos Fi­lho - PDS; Sebtlstiiio Rodrigues Júnior - PMDB; V.al­mor Giavarina - PMDB; Walber GuimarãesPMOB.

Santa Catarina

Artenir Werner - PDS; Casildo Maldaner - PIvÍDB;Dirceu Carneiro - PMDB; Epitáeio Bittencourt -

'DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

PDS;' Evaldo Amaral- PFL; Fernando Bastos - PDS;Ivo 'Vanderlin'de - PMDB; João Paganella - PDS;Luiz Henr.iquc - PMDB; Nelson Morro - PDS; Odi­lon Salmoria - PMDB; Paulo Melro':" PFL; Pedro Co­lin - PFL; Renato Vianna - PMDB; Walmor de Luca- PMDB.

Rio Grande do Sul

Aldo Pinto - PDT; Amaury Müller- PDT; AugustoTrein - PDS; Balthazar de Bem e Canto - PDS; DarcyPozza - PDS; Emídio Perondi - PDS; Floriceno Pai­xão - PDT; Guido Moesch - PDS; Hermes Zaneti ­PMDB; Hugo Marditii' - PDS; Ibsen Pinheiro ­PMDB; Irajá Rodrigues - PMDB; Irincu Colato ­PDS; João, Gilberto - PMDB; Jorge Uequed ­PMDB; José' Fogaça - PMDB; Júlio Costa)llilan -:PMDB; Lêlio Souza - PMDB; Matheus Schmidt ­PDT; Nadyr Rossetti ~ PDi'; Nelso~ Marchezan ­PDS; Nilton Alves - PDT; Oly Fachin - PDS; Osval~

,do Nascimcnto - PDT; Paulo Mincarone - PMDB;Pedro Germano - PDS; Pratini de Morais - PDS;Rosa Flores - PMDB; Rubens Arderighi'- PDS; Sieg­f~ied Heuser - PMÍJB; Sinval Guazzelli - PMDB; Vic­tor ,Faccioni - PDS.

Amapá

Antônio Pontes - PFL; Clarck Platon - PDS;.Geo­vani Borges '- PDS; Paulo Guerra - PDS.

Roraima.

Alcides Lima - PFL; J'Ião Batista Fagundes - PDS;Júlio Martins - PDS; Mozarildo Oivalcanti - PFL.

,O SR. PRESIDENTE (Leur Lomanto) - A lista depresença acusa o comparecimento de 138 Senhores De­putados.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus iniciamosnossos trabalhos'.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão

anterior.

" - O SR. JOst CARLOS TEIXEIRA, servindocomo 2'-Secretário, procede à Idtura da ata da seSsão an­tecedente, a' qual ê, sem observações, assinada.

O ·SR. PRESIDENTE (LcurLomanto) - P~ssa-se àleitura do, expediente: .

O SR. RARO LDO SANFORD, I '-Secretário procedeà leitura do seguinte. '

. III - EXPEDIENTE

OF1CIOS

Do Sr. Líder do PMDB, nos seguintes termos:

'ofício n', 77/85 Brasília, 10 de.abril de 1985.

Senhor I'residente:'

Tenho a honra dó comunicar a Vossa Excelência que oDepütado Oswaldo· Lima Filho deixa de participar, naqualidade de membro efetivo, da.Comissão de Agricul­tura e Politica Rural, passando, na mesma qualidade,para a Comissão de Constituição e Justiça, em minhasubstituição.

'Aproveito a oportunidade para revovar a Vossa Exce­lência protestos de estima e consideràção. - Pimenta daVeiga.

Do Sr. Líder do PMDB, nos seguintes termos:

'Ofício n' 79/85 Brasília, 10 de abril de 1985.

Senhor Presidente:

Tenho a honra de comunicar a Vossa Excelência que oDeputado Walbér Guimarães passa a integrar, na quali­dade de membro efetivo, a Comissão de Transportes e,na qualidadede suplente, a Comissão de Agricultura ep"lítica Rural, em vagas existentes.

Sábado 13 2961

Aproveito a oportunidade para renovar a Vossa Exce­lência protestos de estima e consideração'- - Pimenta daVeiga.

Do Sr. Presidente da.Comissão de Educação e Cultura,nos seguintes termos:

Ofício n' 021/85 Brasília, 10 de abril de 1985.

Senhor Presidente,

A ComissãQ de Educação c Cultura, em sua remiião'ordinária de hoje, aprovou; unanimemente, requerimen­to do Deputado Casildo Maldaner, rio séntido' de ser 0.0­

.vida aComissão do Trabalho c Legislação Social a res­peito do Projeto de l.ei n' 2.243"/83, do Sr. FranciscoAmaral, quç "Estabelece incentivo fiscal para o aprendi­zado metódico dc menores em estabelecimentos comer­ciais; c dá ~utras providências".

Na oportu~idaoe, ren~vo a Vossa Excelência protes­tos de e1e~ada estima e c·onsideração. -,--- Rômulo Galvão,Presidente.

COMUNlq,ÇOES

Do Sr. Líder do PFL, nos seguintes termos:

Brasília, 10 de abril· de 1985.

Senhor Presidente:

Nos termos regimentais, tenho a honra ,de indicar aVossa Excelência os nomes dos Senhores DeputadosJoão Faustino, Alceni Guerra, Sarney Filho, FernandoBastos e 'Celso Peçanha 'par" integrarem o Colégio deVice-Líderes do Partido da Frente Liberal - PFL.

Valho-me da oportunidade para renovar a Vo~sa Ex­celência meus protestos de elevado apreço e conside-ração. - José Lourenço. '

Do Sr. Celso Pe.çanha, nos seguintes termos:

Brasília, 19 de março de 1985.

Sr. Presidente,

Cumpre-~e informar a V. Ex' que, a partir desta data,para efeitos regimentais, passo a integrar a bancada doPartido da Frente Liberal.' .

Com meus mais sinceros protestos de elevada estima edistinta consideração.. ' .

Respeitos.amente, Celso Peçanha:

Do Sr. Rubem Medina, nos seguintes termos:

Brasília, 19 de março de·1985.

Sr. Presidente,Cumpre-me informar a V:Ex' que, a partir desta data,

para efeitos regimentais, passo a integrar a bancada do. Partido da Frcnte Liberal.

Com meus mais sinceros protestos de elevada estima edistinta consideração. . .

Respeitosamente, Rubem Medina.

Do, Sr. 'Ronaldo Canedo, nos seguintes termos:

Brasília, 19 de março de 1985.

Sr. Presidente,Cumpre-me informar a V. Ex' que, a partir desta data,

para efeito. regimental, passo a integrar a bancada doPartido da Frente Liberal.

Com meus mais sinceros protestos oc elevada estima edistinta consideração. ,Respeitosamente, Ronaldo Canedo. .

Do Sr. Simão Sessim, nos seguintes termos:

Brasília, 19 de março de 1985.'

Sr. Presidente,Cumpre-me informar a V..Ex' que, a partir desta data,

para efeitos regimentais, passo a integrar a bancada doPartido da Frentc Liberal.

2962 Sábado 13

Com meus mais sinceros protestos de elevada estima edistinta consideração.

Respeitosamente. Simão Sesslm.

Do Sr. Theodorico Ferraço, nos seguintes termos:

Brasília, 19 de março de 1985.

Sr. Presidente.

Cumpre-me informar a V. Ex' que, a partir desta data,para efeitos regimentais, passo a integrar a bancada doPartido da Frente Liberal.

Com meus mais sinceros protestos de elevada estima edistinta consideração.

Respeitosamente, Theodorico Ferraço.

Do Sr. Lázaro Carvalho, nos seguintes termos:

Brasília. 19 de março de 1985.

Sr. Presidente,

Cumpre-me informar a V. Ex{l que, a partir desta data,para efeitos regimentais, passo a integrar a bancada doPartido da Frente Liberal.

Com meus mais sinceros protestos de elevada estima edistinta consideração.

Respeitosamente, Lázaro Carvalho.

Do Sr. Sebastião Curió, nos seguintes termos:

Brasília, 19 de março dc 1985.

Sr. Presidente.

Cumpre-me informar a V. Ex' que, a partir desta data,para efeitos regimentais, passo a integrar a bancada doPartido da Frente Liberal.

Com meus mais sinceros protestos de elevada estima edistinta co.nsideração.

Respeitosamente. Sehastião Curiú.

Do Sr. Vivaldo Frota, nos seguintes termos':

Brasília, 19 de março de 1985.

Sr. Presidente,

Cumpre-me informar a V. Ex' que, a partir desta data.para efeitos regimentais, passo a integrar a bancada doPartido da Frente Liberal.

Com meus mais sinceros protestos de elevada estima edistinta consideração.

Respeitosamente, Vivaldo Frota.

o SR. PRESIDENTE (Leur Lomanto) - Está finda aleitura do expedicnte.

IV - Passa-se ao Pequeno Expediente

Tem a palavra o Sr. José Carlos Teixeira.

o SR. JOSl!; CARLOS TEIXEIRA (PMDB - SE.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputa­dos, o Nordeste, depois de cinco anos de seca, enfrentaagora o drama das chuvas que, em excesso, caem em seusvários Estados, com milhares de famílias desabrigadas,trazendo prejuízos materiais vultosos. No entanto, Sr.Presidente, para nós, da região do baixo São Francisco,os Estados de Alagoas e Sergipe, estamos a viver um dra­ma à parte. Mais uma vez, a inconcebível falta de visão,de competência e de responsabilidade da diretoria daCHESF, deixa os reservatórios inteiramente cheios nesteperíodo de início das grandes chuvas. O processo pluvio­métrico já se vem desencadeando há mais de 15 dias in­tensamente, e não foi tomada a iniciativa, por parte dadireção da CHESF, do processo de esvaziamento dos re­servatórios através das comportas dágua. E, desde on­tem, Sr. Presidente, de uma só vez, um extenso volumedágua foi solto pelo rio São Francisco abaixo, fazendocom que as populações ribeirinhas do baixo São Francis­co, em particular nos Estados de Alagoas e Sergipe, so­fram os danos desta iniciativa incompetente da direçãoda CHESF. Daí por que toda a safra de arroz do baixo

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

São Francisco, neste momento, está totalmente perdida,pois todas as margens do rio estão inundadas. A popu­lação sofre rigorosamente esses danos e a economia doEstado vai amargar essas conseqüências, mais uma vez,pela falta de visão de administradores e pela falta dacompetência de dirigentes que. vêm incorrendo nestemesmo erro consecutivamente, prejudicando a economiade dois pequenos Estados. Enquanto isso, a populaçãodo baixo São Francisco mais uma vez, vem sofrendo osdanos que, cada vez mais. se constituem num atentado àsua dignidade humana.

Deixo aqui, Sr. Presidente, o registro do meu protestoe a convocação do Ministério das Minas e Energia, bem.eomo do Ministério do Interior, para procederem, ime­diatamente, à substituição de toda a direção da CHESF,para que evitemos, de uma vez por todas, dentro de umanova filosofia de administrar com os olhos voltados parao povo e com a preocupação de honrar os compromissosda Nova República, que esses fatos ocorram de novo.Precisamos de administradores competentes, de homenspráticos, com visão e com sensibilidade aos reclamos daspopulações de baixa renda, que nestas áreas, ao invés dese beneficiarem do progresso da ciência, estão, na verda­de, por culpa de maus administradores, sendo prejudica­dos e, conseqüentemente, causando danos insanáveis acurto prazo à economia de dois Estados da Federação.

Enquanto o nosso Presidente Tancredo Neves não serecupera integralmente da sua saúde, passa o PresidenteJosê Sarney tomar as providências imediatas junto aoMinistério das Minas e Energia e ao Ministério do Inte­rior para solucionar definitivamente esse grave proble­ma, a má gestão da CHESF atê o presente momento.

O SR. OCTAC1LIO DE ALMEIDA (PMDB - SP.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputa­dos, por duas vezes, nestes quinze dias, ocupei a tribunapara trazer a público um problema que vem causandotranstornos ao Estado de São Paulo e que, por certo, le­vará esse transtorno a todas as Capitais do País, muitoem breve. Trata-se da Portaria n. 9/84, do Conselho Na­cional do Petróleo, publicada no ocaso do Governo pas­sado e que traz a marca, sem dúvida alguma, da desfaça­tez e da corrupção que vingou neste País durante algumtempo. Essa portaria entrega a apenas sete companhiastoda a compra, toda a estoeagem c toda a revenda do gásno País, e elimina, ao mesmo tempo, mais de duzentaspequenas empresas que fazem a redistribuição domici­liar. aquela distribuição dc casa em casa, de bairro embairro, em tempo c hora certos. Contraria a portaria,além da lógica, além do bom senso, o próprio Estatutoda Microempresa, que, no seu art. I., diz:

.. "À microempresa é assegurado tratamento dife­renciado, simplificado e favorecido nos campos ad­ministrativo, tributário, previdenciário, trabalhista,creditício e desenvolvimento empresarial, de acordo

. com o disposto nesta lei."

Qual é o tratamento diferenciado que a portaria dis­pensou a todas as pequenas e.mieroempresas? Apenaseliminá-Ias. apenas extirpá-las. Está expresso aqui. On­tem. na Folha de S. Paulo, saiu esta publicação do Con­selho Nacional do Petróleo: '.

"O Conselho Nacional do Petróleo (CNP), preo­cupado com a melhoria do serviço e em resguardaros interesses dos consumidores de gás de botijão.determinou, através da Resolução n. 9/84, maioreficiência no sistema de distribuição do produto nosgrandes eentros pop ulacionais, principalmente nasáreas metropolitanas, em todo o território nacional.A Resolução n' 9/84 visa fundamentalmente defen­der o consumidor com:

• Serviço de entrega domiciliar eficiente• Garantia do preço tabelado pelo CNP• Garantia do peso certo do gás contido no bo­

tijão

Abril de 1985

• Segurança no armazenamento, transporte emanuseio do combustível

• Eliminação das fraudes e de intermediários."

E em baixo, para encerrar, publica uma relação de trin­ta e três postos de revenda na Capital de São Paulo.Trinta e três postos de revenda, Srs. Deputados. apenas,na Capital de São Paulo, que conta com mais de dozemilhões de habitantes. E o que é mais engraçado, o pri­mciro posto situa-se no Jardim Tatiana, na Rua Francis­co Travassos, sem número. Ora, a Rua Francisco Tra­vassos, em São Paulo, tem mais de oito quilômetros. En­tão, quem precisar de um bujão de gás terá que pegar ocarro, ou outra condução, e sair, num espaço de oito qui­lômetros. procurando um posto de revenda dessas gran­des companhias, que constituem. hoje, por esta Portaria,um oligopólio e, ao mesmo tempo, um monopôlio noPaís.

Já procurei o Sr. Ministro das Minas e Energia e leveiao seu conhecimento esse abuso que está ocorrendo noFais. E cspero. Sr. Presidente, que S. Ex', com sua dili­géncia, tome imediatamente as providências necessárias,para que não sejam suprimidas as pequenas empresas dedistribuição de gás em São Paulo e nas grandes Capitaisdo Pais.

O SR. JUAREZ BERNANDES (PMDB - GO. Pro­nuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Depu­tados, Goiás ontem ficou de luto. Luto nas vestes, lutono espírito, porque perdeu uma das suas mais destacadasfiguras humanas: a extraordinária poetisa Cora Corali­na.

Cora Coralina vivia na cidade de Goiás, antiga Capi­tal do Estado, no velho casarão da ponte, às margens do.rio Vermelho. Tr à cidade de Goiás e não visitar CoraCoralina era como ir a Roma e não visitar o Papa. Aporta de sua casa vivia sempre aberta, e ela recebia todoscom especial carinho, sem nunca deixar de recitar comsua voz forte e de timbre admirável versos encantadoresde sua lavra, alimento para o espírito, e de lá ninguémsaía sem experimentar os seus saborosos doces, da tam­bém notável doceira Cora Coralina:

No ano passado, ela conquistou, com muita justiça eorgulho para todos goianos, o cobiçado e merecido tro­féu Juca-Pato.

Numa das suas últimas aparições na televisão, no pro­grama "Bom Dia Brasil", assim ela se expressava: "Eu·quero que de minha sepultura nasça uma árvore frondo­sa, com suas raízes fortes e profundas, com caule ereto,repleta de ramos de folhas verdes, espangir esperanças".

Em vida, assim foi Cora Coralina, a "Aninha Feia",um dos seus poemas. referindo-se a si própria, mas q'ueem verdade nos premiou com uma vida exemplar e digni­fieante e a perfeita lucidez dos seus 96 anos, como umadas páginas mais bonitas da poesia brasileira. Diante doexemplo de sua vida, ela jamais poderia ser a '''Aninhafeia", mas a Aninha bonita, tal a beleza dos seus versos edos seus poemas.

Era o que tinha a dizer.

O SR. JTURIVAL NASCIMENTO (PMDB - GO.Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs.Deputados, uma das características primaciais da demo­cracia representativa, em todo o mundo, está na transito­riedade do poder, principalmente no regime republicano,caracterizado pela transitoriedade dos mandatos.

Ocorre que, na organização ad ministrativa do setorpúblico, há cargos de primeiro, segundo e terceiro esca­lões, que se expressam claramente pela temporariedadedo seu exercício". São os chamados cargos em comissãoou de confiança, ocupados por funcionários demissívcisad nutum, porque nomeados ao livre alvedrio das autori­dades.

Nas repúblicas representativas, o povo elege seus maisaltos representantes. no Poder Executivo que, por sua

Abril de 1985

vez, delegam confiança a funcionários dos Ministros deEstado aos Chefes de Departamento. Os escolhidos qua­se sempre se filiam ao partido ou à coligação que con­quistou o poder. Quando as eleições implicam a substi­tuição desses partidos ou coligações, tornados minori­tários. o partido vitorioso. assumindo, pelos ~eus rcpre­scntantes, as funções políticas e administrativas, logosubstitui a equipe daqueles três escalões, para nomearelementos da sua confiança.

Isso o que deveria ter ocorrido, amplamente, no País,desde o dia'15 de março último. Entretanto, substituídosos ministros, até cargos mais altos continuam num com­passo de espera, sendo de ressaltar a inexplicável interi­nidade do Governo de Brasília.

Mas o pior está acontecendo em milhares de municí­pios brasileiros. onde permanecem, nos cargos federaisde confiança, elementos do PDS; o que, evidentemente,provoca o maior ressentimento daqueles que, em nossasfileiras partidárias, lutaram durante vinte anos para abo­lir a ditadura no País, com toda a sua caterva de servosmais ou menos graduados.

Temos certcza de que todos os nossos companheirosnesta Casa têm ouvido de correligionários do interior,Veementes protestos contra a lentidão desse processo desubstituição, ou recebido carta em que demonstram suarev.olta ao mesmo tempo pela insensibilidade. desses ser­vidores c pela indiferença ou exagerada lentidão dosmais altos escalões, no sentido de promoverem as neces­sárias substituições.

Talo apelo que fazemos ao Presidente José Sarney eaos Ministros de Estado, ciente de que essas alteraçõespodem ser feitas em uma semana, quando aguardam há

quase um mês.

Temos quc pensar politicamente, como os nossos cor­religionários no interior, que nos acusam de "estar entre­gando o ouro ao bandido". Essa inamovibilidade de fun­cionários demissiveis ad nutum enfraquece nossas fileiraspartidárias e prejudica, em seus alicerces, a construçãoda "Nova República".

Entende-se, perfeitamente, que o País, além 'de umatremenda herança do Governo anterior, sofreu um tre­mendo trauma quando o Presidente Tancredo Neves foiimpossibilitado de assumir, a fim de atender as mais jus­tificadas cspcranças do povo brasileiro.

Comprecndc-se, por igual, que a poderosa personali­dade e a experiência einqüentenária do presidente eleitoautorizassem Sua Exceléncia' a uma inevitável autono­mia, 'na elaboração dos planos governamentais, comotambém no encarninhamentõ da escolha dos seus auxi­liares diretos.

Todos sabemos, por outro lado, que o candidato àVice-Presidéncia da República não tem aquela autono­mia de vôo que o fariá, imediatamente, assumir as rédeasdo poder, em plenitude. .

Mas já se passaram, praticamente, trinta dias da possedo Vicc-Presidente José Sarney numa dificíli.ma interini­dade, quando, dos vários setores da administração, sur­gem problemas e, na ordem financeira, os escândalosgestados no Governo anterior explodem, com as suasinevitáveis seqüelas sobre o Erário naci~nal.

O povo inteiro está ansioso, entretanto, por ver cessara ansiosa expectativa em torno de providências governa­mentais inadiáveis. A sua vigília em torno do leito de so­frimento de Taneredo Neves - um dos maiores estadis­tas da nossa história recente, meu querido e particularamigo - não significa o desinteresse pelo encaminha­mento dos problemas nacionais. Ao contrário, cada umde nós, orando pelo restabelecimento do Presidente elei­to, faz os mais insistentes votos no sentido de que, nessainterinidade que se alonga, assuma o Vice-Presidente Jo­sé Sarney as rédeas do poder, a fim de que possam as'forças vitoriosas no último pleito cumprir os compro­missos com o povo, principalmente no que tange à conti-

OTÁRIO DO cONGRESSO NACIONAL (Seção I)

nuidade daquelas reformas prometidas nos comlClOS,com especial menção à convocação de uma AssembléiaNacional Constituinte e à realização de eleições, aindaeste ano, para prefeitos das capitais.

Se cssas soluções demandam mais amplos estudos emais largo tempo, configurando alterações constitucio­nais, já a tarefa administrativa tem que ser enfrentada,quanto antes. nomeados os dirigentes burocráticos até oquarto escalão, porque sem eles se alastra aquela acefaliaque contraria, finalmente, os intercsses do Governo c asaspirações do povo. .

Unam-se, portanto, Sarney, Ulysses e as figuras maiseminentes do Ministério, inclusive Aureliano Chaves. ostrês dotados de invej ávêl liderança política, para ultimara tarefa da composição dos quadros administrativos,porque a N'ação ~ão pode mais esperar.

Era o que Unhamos a dizer, Sr. Presidente.

O SR. HAROLDO LIMA (PMDB - BA. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados,ontem, quando no Brasil o dia começava, faleceu na R~­

pública P\lpuIar Socialista da Albânia o mais importantedirigente comunista da atualidade, o camarada EnverHodxa.

Enver Hodxa nasceu em Gjirohastra, em 16 de ou­tubro de 1908, e aos 16 anos já participava do movimen­to democrático e patriótico que1 em seu país, lutava con­tra sucessivos invasores estrangeiros. Nos primeiros anosda década de 30, vai estudar cm Paris, onde participa daredação do jornal L 'Humanité, órgão do Comitê Centraldo PC da França. Dcpois de sofrer perseguições que o le­varam a sair da Françll e ir à Bélgica, retorna a Tirana,capital da Albânill, ondc desenvolve intenslllltividlldc jácomo militante comunista, dirigindo o processo de fusãode diversos grupos rcvolucionários mllrxistas, que resul­tou na fundação do PC da }..lbania, em novembro de1941. Com os facistas italianos de Mussolini ocupandomilitarmente o solo albanês, o partido rccém-fundadodefiniu scu objetivo estratégico de conquistar a indepen­dência nacional e um governo popular democrático Parauma Albânia livrc do facismo. A unidllde combativa dostrabalhadores da cidade e do campo foi vista como libase da grande Frente de Libertação Nacional, para aqual o Partido da Albânia indicava a necessidade dc seganhar o apoio até de setores nâo trabalhadores, porémpatriótieos.

Frente à agress1\o armada dos facistas de Mussolini, aresistência armada dos albaneses foi uma necessidade.que Enver Hodxa desde o início buscou realizar. Um nú­cleo de exército popular, do qual faziam parte gruposguerrilheiros da cidadé e do campo, foi sendo organiza­do. Ê nesse instante e diante da pouca força que tinha asguerrilhas albanesas frente à Itália facista ou comparadaao poderio dos aliados que Enver escreve: "A Rússia, aInglaterra e osEstados Unidos fazem a guerra com gran­des exércitos, com tanques c aviões; porêm isto não sig­nifica que nós não combatamos mesmo se possuirmosapenas um único fuzil."

Animado por este inquebrantável espírito de heroís­mo, e no contexto da guerra mundial antifacista, a Itáliacapitulou em território albanês a 8 de setembro de 1943,abatida pela tenaz resistência que durou quatro anos emeio. Mas, de imediato, setenta mil homens do exercito

. nazista alemão de Adolph Hitler tomam de assalto a ter­ra ensangüentada da Albânia. Perto de setenta mil solda­dos facistas atuam em seu território du~ante a 2' Guerra.A luta recrusdeee, o exército nazista, manobrando comtraidores, chega a acenar hipocritamente com a criaçãode um "Estado Alb~nês Soberano". E o Exército dc Li­bertação Nacional da Albânia se bate denodlldamenteaté que em 29 de novembro de 1944 todo o país é liberta-­do, um poder popular se implanta e uma nova sociedadecomeça a ser construída: À frente do Exército Popular,

Sábado 13 2963

que heroicamente libertou o país, do poder popular, quelegitimamcntc se implantou, e da nova sociedade, quebrilhantemente começou a ser construída, estava o ho­mem cujo coração ontem deixou de pulsar - EnverHodxa.

O papel de Enver, dessc período para cá, se avultacada vez mais. Na frente intcrna, na construção nacio­nal, dirigc a edificação do socialismo cm seu país, de for­ma amplamente vitoriosa. E a Albânia ostenta hoje reali­dadcs até certo ponto extraordinárias para o homem ho­nesto acostumado a viver sob as agruras do capitali~mo.

Ausência dc desemprego, de prostituição, de dependên­cia ao capital estrangeiro. Inexisténcia de divida externa,o que parece um sonho para os escravos dessas dívidas.

. Instrução pública e gratuita, habitação a preço simbóli­co, assistência médico-hospitalar gratuita, liberdade econdições materiais para a criação cultural. Na frentepartidária, na defesa da doutrina científica da classe ope­rária, o socialismo científico, a contribuição dc EnverHodxa é da mais destacadas, estando o seu nome commuita honra posto entre os maiores scguidores de Marxe Lenin. Nesse aspecto o seu papel foi o de decidido de­fensor dos princípios básicos do marxismo-Ieninismo.Depois dc romper com a corrente revisionista iugoslavacomandadada pelo renegado Tito travou outra batalhamemorável nesse campo ideológico, contra os revisionis­ta soviéticos, encabcçados pelo traidor Kruchov.Formou-se ao lado dos chineses que na época defendiampontos de vista revolucionários. Adiante, quando umacamarilha chinesa encaminhou-se no sentido de umaaberta negação do marxismo, Enver: à frente de seu par­tido desmascarou rudemente o caminho traidor que estacamarilha também scguia.

As obras de Enver Hodxa começam a chegar no Bra­sil, agora, nos alborcs da Nova República. A classe ope­rária brasileira, à frcnte de todos os trabalhadores doPaís, deve buscar aprendcr com a rica experiência acu­mulada e transmitida pelas diversas obras marxistas­leninistas de Enver Hodxa. E COm a firme convicção deque o processo político e social brasileiro terá que ser en­caminhado a partir das condições próprias do Brasil, ede maneira alguma poderá ser importado, a classe ope­rária brasileira, principalmente seus setores de vanguar­da, adeptos do socialismo, registram com pesar o faleci­mento do grande líder proletário Enver Hodxa e revere'n­cia a sua memória.

o SR. L/tLIO SOUZA (PMDB - RS. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidentc, Srs. Deputados, o CorreioBraziliense publica uma coluna já tradicional; de autoriado jornalista Ari Cunha, cujo nome encima o título "Vis­to, Lido e Ouvido". O primeiro tópico de sua edição deontem, à página 3, refere-se a uma apreciação pejorativaao meu Estado, o Rio Grande qo Sul, na matéria intitu­lada "o Sul é contumaz nos escândalos nacionais".

No primeiro parágrafo, o eminente jornalista enunciaque o Rio Grande do Sul tem sido uma presença nosgrandes escândalos nacionais, e não deve ser o Sulbrasi­leiro que irá criar dificuldades entre o Governo e o Con­gresso. E por aí vai fazendo acusações relativas a outrasocorrências escabrosas que merecem a censura da socie­dade gaúcha, especialmente do PMDB, acusações quesomente não' foram apuradas e levadas às últimas conse­qüências com a punição dos responsáveis graças ao regi­me de impunidades que mareou as duas últimas décadasde autoritarismo, do qual nos livramos recentemente, apartir de 15 de' amrço .último.

Devo dizer que essa apreciação se reporta a um fatoverdadeiro. Não nego as ocorrências mencionadas pelojornalista neste comentário acre e mordaz. Todavia, ojuízo de valor extraido a partir de seu enunciado não seajusta a uma exposição clara da realidade. O Rio Grandedo Sul não constitui um privilégio nesse mar de cor-

2964 Sábado 13

,rupção que assolou ai bases éticas da socicdade brasilci­ra nas duas últimas décadas. As manobras corruptoras cos atos de corrupção pipocaram em todo o território na­cional. Aliás, quando Deputado ainda à Assembléia Le- ,gislativa daquel~ Estado, muitas vezes, na tribuna daCasa gaúclia, denunciei esses fatos que'comumente ocr­riam em nosso Estado e fora dele, em outras Unidadesda Federação.

Nesta oportunidade, acentuo que a impunidade seconstitui no mais eficaz estímulo à proliferação' dessaspráticas escabrosas que representaram um verdadeiro es­tigma do regime ditatorial que findou em 15 de marçopassado. Devo dizer qüe estávamos, de certo modo, ha­bituados com certos acontecimentos inus,itados. Os quese animavam a denunciar falcatruas, os que se anjrna~arn

a ~pontar infratores eram, ordinariamente, transforma­dos em réus, eram chamados a prcstar esclarecimentosperante os órgãos de segurança nacional e enquadradosordinariàniente em inquériios policiais militares, passan­do os corruptos a vítimas das denúncias daqueles que ti­veram a coragem cívica de assumir a responsabilidade de'denunciar tais situaçõ~s perante a Na"ão e cobrar' areação na forma da lei, na forma do ordenamento poUti­

'co democrático.Pçr isso, Sr. Presidente, Srs. Deputados, lavro o meu

protesto contra esta ignomínia. °Sul não é contumaznos escândalos nacionais. Quem foi contumaz na convi­vência com os escândalos e na sua promoção, no estímu­lo à sua proliferação, f~i o regi~e protagonizado nos úl­timos vinte anos. Mas isso terminou no dia 15 de março,'quando sé instalou a Nova República.

.Não se faça, portánto, esse emparelhamento grosseiroe injusto, envolvendo a Estado, que sofreu,como as de­mais Unidades da Federação, os efeitos deletérios domodelo econômico, marginalizádo e conccntrador, queacabou por transformar o Rio Grande d9 E)ll J;lum novoNordeste.

É o seguinte o texto .da publicação·a que me reféri:

"Ar,i CunhaVISTO, LIDO E OUVIDO

O Sul é contumaz nos escândalos nacionais

. O Rio Grande do Sul'tem sido uma presença nosgrandes escândalos nácionais, e não deve ·ser o do'Sulbrasileiro que venha a 'criar dificuldades entre oGoverno e o C'ongresso. ,

Não faz muito tempo, agri.cultorcs gaúchos, ou-'tiora <:orretos nos seus deveres, deixaram coradosos seus conterrâneos que firmavam acordos com umfio dé bigode, ao promoverem o escândalo do.adubo-papel, que foi uma das maiores vergonhasapuradas e não punidas.

No correr dos tempos, a impunidadc levou,algu­mas cooperativas a novos escândalos, quando elasdeixavam de lado os seus afazeres e suas obrigaçõespara se imiscuir no sujo mundo dos negócios ilíci­tos:

Hoje, surge novo escãndalo, envolvendo uma an"tiga trapaceira, a CentrasuI, que se tornou notl;;ianacional no escândalo do BNCC. Essa mesma Cen·trasul, aliad.a a uma multinacional, desvia dinheiro,maquinaria, e vai tentar sufocar uma,fir.ma do paca­to interior'paranaense. Só que ohote parece ter.sidodado na firma errada, porqu~ o Sr. Osmar Amaral,diretor-presidente da'Nortox Agroquímica, deitou aboca no mundo e denunciou o fato diretamentc aoministro' da ,Justiça:

'Outro dia, esta coluna comentava que salvar·oSulbrasileiro à custa do erário era o mesmo que bo­tar sal em toucinho podre. E cada vez parece mais."

o SR. ASSIS CANUTO (PDS - RO. Sem revisão do·orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados: queremos

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção l)

saudar a indicação c posse do Dr. José Gomes da Silvana Presidência do INCRA. Constituiu-se ele num dosmaiores doutrinadores da política fundiária brasileira,tendo participado ativamente na elaboração do Estatutoda 'Terra c presidido, em 1964, o Grupo Executivo,dc Rc­forma Agrária.

Queremos dar-lhe as boas-vindas e dizer que a comu­nidade rural brasileira espera muito de sua gestão frenteàquele importante instituto. Temos certeza absoluta deque. com SC~I conhecimento ê doutrina, com suas idéias epensamentos, saberá, naturalmente, propor medidas sa­neadoras do quadro fundiário brasileiro.

Deixamos aqui nossa saudação e regozijo, ao mesmotempo em que solicitamos a S. 'Ex' énfase especial aoproblema do bóia-frIa. Não é possível nos tornarmos

-auto-suficientes na produção de aíimentos, produzindoinclusivc exccdentes' para exportação, quando estamosconvivendo ao' lado da plantation, ao lado da grànde la­voura, com milhões de párias famintos que pululam noscaminhões, de madrugada, a caminho dos canaviais, aI:godoais e cafezais. Confiamos em que S. Ex' terá sensibi­lidade para resolver: d~ vez, o problema do "bóia-fria" !'integrá-lo na sociedade brasileira como segmento produ'iivo da nossa economia rural.

o SR. NILSON GIBSON (PFL - PE. Pronuncia o~eguinte discurso.) - Sr, Presidente e Srs. Deputados,faço hoje registro de grande importáncia para a políticanacional referente à afirmação do Ministro' do Exército;Ge~. Leônidas Pires Gonçalves, criticando as especu­lações sobre prováveis mudanças no cronograma estabe­lecido pelo Planejamento Governamental em curso, cori­sider"das pelo ilustre militar de Impróprias e Desumanas.Salientou o eminente Ministro Leônidas Pires Gonç!,lvesque a demonstr~ção dada pelas Forças Armadas na noi­te .de 14 para f$ de março será repetida to.das as vezesque for' necessário. Disse o Ministro do Exército que:

"Eu acho que demos uma demonstração ao mun­do de maturidade po1ftica e institucional, o que deveser uma razão de orgulho p'ara nós. A melhor coisaque pode haver para o País é a estabilização, quenos vai dar manutenção, das,instituições para vir'de­pois a paz social e, ,finalmente, o progresso econô­mico."

Sr. Presidente, peço a V. Ex' aU,totizar a transcriçãonos Anais das 'afirmações do General Leônidas PiresGônçalves, 'Ministrado Exército, feitas em Porto Alcgre,publicadas no ~ "Correio Braziliense".

"LEONIDAS CONDENA.AS ESPECl!LAÇÔES

Porto Álegre - O Ministro do Exére<ito, generalLeQnidas Pires GOhÇalv~s, assegurou ontem; aochegar a ~sta capital depois de passar pelo Institutodo Coração, em São Paulo, que a Constituição cprograll)a da Aliança Democrátie~ serão cumpridos

.i\ltegralmentc.. Ele considerou "impróprias e desu­manas" as especulações sobre prováveis mudançasno cronograma estabeleCido pela Aliança e' salien·,tou que a demonstração dada pelas Forças Arma­das na noite de 14.para 15 de março'será repetida to­das as vezes que for necessário:

Eu acho que demos uma demonstração ao mun­do de maturidade política c institucional, o que deve,ser uma razão de orgulhq para nós. E não é só isso,tallJbêm dé confiança de repetir todas as vezes quefor necessário daqui. para frente, Isto é o melhorpara o Brasil. A melhor coisa que pode haver para ~País· é a estabilização que vai nos dar,"em primei~o

.lugar, a mati:utenção das instituições, depois a pàzsocial e, finalmente, o progresso ao ponto'de vistaec?nômico e financeiro que é tão necessá,rió para o

'nosso povo.

Abril de 1985

O general afirÍnàu que as Forças Armadas acom­panham o,estado de saúde do Presidente TancredoNeves como toda a Nação e com á mesma cspe­rança de que ele se recupere. Pires Gon'çalvcs acon­selhou a todos a tomarem Tancredo Nevcs comoexemplo, lembrando que ele demonstrou coragem eresistência às dificuldades e que isto deve servir deinspiração para o Pais encontrãr o melhor caminho.

Na opinião do ministro, o País atravessá um momentodificil. devido ao trauma causudo "pIa doença do Presi­dentc, mas nesta hora o comportamento do Prcsidcnteem exercício e de todas as forças' políticas tem sido ~xem­

pIar. Por isso, ele acredita que Sarney terá respaldo po'pular para governar se ô Brasil "não tiver a felicidad~"de ver Tancredo Neves recuperado_

O respald,o popular ele já está tendo e poderá terà medida que for atuando até o inomento em que'for substituído pelo Presidente, Tancredo Neves ouque terminar o período que lhe couber, porque ocomportamento de um .líder político é que 'lhe dáapoio e não os prcconceitos que se tem inicialmente. '

Pires Gonçalves não tem dúvida de que José Sar­ney r~ceberá a sustentação necessária para pôr emprática o programa da Aliança Democrática. Elegarantiu que pelo que tem ouvido das liderançaspolíti~as, o compromisso assumido pelo PMDBePFL, ao assinarem o dpcumento Compromisso coma N ação, será cumprido. Segundo ele;' a rcspons~bi­

lidade da Aliança é muito grande e o compromissodo PMDB e do PFL é, superior ao partido pois foiassumido com o povo:

- "E quando se toma um compromisso deste ta:manho, desta grnndeza. só há um caminho. Écm:npri-Io". - Disse o ministro."

E, concluo, pa~abenizando a posição firme e correta,do Ministro Leônidas Pires Gonçalves, quc engrandeceas· Forças Armadas e o B~asil.

Oportunamente voltarei ao assunto.

O SR. SIQUEIRA CAMPOS (PDS - GO. Pronun­cia o seguinte di,scurso.) - Sr.' Presidcnte, Srs. Deputa­dos, com a morte de Cora Corarina desaparece uma ex­.traordinária figura humana e grande poetisa brasileira.

Seu nome, uma verdadeira legenda viva de amor e de­voção à humanidade, confunde-se com 'o do Estado deGoiás, a que tanto amou c serviu devotadamente.

Dificilmente alguém terá scrvido, tanto a Goiás comoO fez Cora Coralina,- criando em favor do nosso Estadouma aura de simpatia e bo~ vontade que se estendi: portodo o País:' .

A voz fortc c afetiva de Cora Coralinaji"Í não pode nos·fazer ouvir os seus belos versos, nem as suas mãos habili­dosas poderão preparar e servir-nos os doces deliciososnacionalmente aplaudidos.

Ficam os seus livros e as suas receitas de mensagem e.marca ,inconfundíveis e- inigualáveis.

Se Goiás e ~ Brasil perdem com.a ausência física daextraordinária figilra humana, D~u; e as santíssimas pes­soas que ao seu lado hal:!itam o céu ganham o priviI~gio

de sua companhia.Goiás' não está triste, porque sabe que Cora Coralina

mtldou apenas de lugar e que, com a~ novas e e".cepcio­nais condiçõcs que certamente Deus lhe conferiu, a poe­tisa do povo yai ajudar O nosso. Estado -e o nosso povo.

Que o seu cspírito de luz ilumine também os nossoshoniens públicos.

Era o que tinha a dizer.

O SR. MAURlLIO FER~EIRA LIMA (PMDB ­PE. Pronuncia o 'seguinte discurso.) - Sr. Presidente,Srs. Deputados, estão seriamente preocupadas as autori­dades da Zona da Mata do Estado dc Pcrnambuco comO fato de que a região não mereceu o tratamento devido

SáQudo 13 2965Abril de 1985 DIÃIÚO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)--,-------'-------:- --------------------,--

na esquematização do Projeto Nordeste. Prefeitos da'Mata Sul de !"ernambuco têm demonstrado visível e sen­satamente preocupação diantc da ausência de seus mu­nicípios dentre os merecedores de recursos compatíveisc~m as acentuadas carências verificadas em todos os se­tores da economia, da saúde pública e, principalmente,da angustiiinte qu~stão fundiária. .

A Mata Sul de Pernambuco é o centro dos maioresproblemas sociais do interior do Estado. Inteiramentetomada pela monocultura da cana-de-açúcar e domina­da pelos senhores feudais e pclo baronato que ainda pu­'Iula em nosso Estado, concentra uma das maiores densi­dades populacionais do Nordeste; população das'maisempobrecidas o do continente, ondé são registrados osmais elevados índices p~ mortalidade infantil'do País. Alias endemias rurais afet.am a quase totalidade das pessoasonde os rios estão totalmente poluídos e a fome crônicaameaça a própria dignidade do ser humano.

É inconcebível, Sr. P.resid~nte e Srs. Deputados, que atecnocracia da veiha República, quc elaborou'o projeto,

. tenha esquecido de incluir no chamado "Nordcstão".Uma região tão densamente 'povoáda e tão cheia deproblemas sociais geradores das permanentes tensões aliobservadas. .

Apclamos para a SUDENE, desta tribuna, no sentidode que, através da Coordenadoria do Projeto Nordeste,faça uma revisão profunda dos programas, de modo acorrigir as falhas existentes, para evitar o malogro de tãoimport;mte instrul1}ento de redenção do Nordest~. A In­clusão da Mata Sul' de Pernambuco nos programas desaneamento básico das cídades, o combate. às endemiasfurais e o exame profundo da questão fundiária para aredistribuição de terras são imperativos da consciênciapernambueana. .

Ao novo Superintendente da SUDENE dirigimos umveemente apelo no sentido 'de que os senões sejam corri­gidos a fim de que a implementação do Projeto Nordestese faça· dentro do espirito da Nova República.

A cerimônia foi presidida pelo Ministro Roberto Gus­mão, do Ministério da Indústria e do Comércio. O Presi­dente da ABDIB, Sr. Roberto Vidigal, pronunciou o dis­curso de posse, muito aplaudido, que passo a ler para in­serir nos Aniis da Câmara:

"Meus Senhores, Minhas Senhoras,Os primeiros momentos da Nova República, que

deveriam transcorrer em clima de alegria e rego:zijogeral, infelizmente foram marcados pela tensão· egrande comoção do povo brasileiro, ansioso por vero Presidente Tancredo Neves receber a faixa presi­dencial. A csperança e a.fé não esmoreceram e faze­mo·s votos sinceros 'pelo completo restabelecimentodo Sr. Presidente pa República que, com saúde egrande disposição, possa assumir a liderança daNação. .

Escolhemos '6rasília para esta cerimônia paradar-lhe caráter nacional. Estar em Brasília significaestar em todos os Estados, especialmente dentro doespírito da Nova República, de congraçamento na-

. cional e de participação plena da sociedade brasilei­. ra.

Escolhemos Brasília por sc tratar do centro deconvergência dos anseios e aspirações nacionais,bem como o pólo difusor das decisões que dirigirãoos rumos da Nação.

Neste seu primciro mês, a Nova República en­frentou duros revezes, mas o comportamento coeso,firme e sereno dos polítiCos e parlamentares serviupara mostrar que o País está politicamente amadu­recido e que o respeito às instituições democráticasestá acima de tudo.

Vemos, também, um Governo que tomou posse·em condições adversas e que tem demonstrado

grande vontade e cmpenho ao enfrentar l,lS proble­mas crônicos quê afligcm o País.

Sem dúvida ocorrerão erros e acertos nesta fasede ajustamento da equipe entre si e com a estruturavigentc, mas o importante é que as decisões sejamtomadas e que o Governo possa contar com o apoiode todos, principalmente da· classe empresaria!.

Hoje, como bem definiu recentemente, o Sr. Pre­sidente José Sarney, o problema crucial que o Paísenfrenta é o da su'! dívida social, com o que concor­damos plenamente. A dívida externa é renegociávele pagável. A dívida interna é igualmente contorná­vel, desde que se disponha efetivamente a reduzi'la ec6ntrolá-Ia. Mas, e a dívida ·social? Esta, a nossover, é que está a merecer atenção e prioridade.

Embora o Brasil tenha dado uma espetacular ar­rancada nas últimas décadas e apresente excepcio­nal potencial nas áreas agrícola, industrial e de ser­viços, os próximos desafios concentram-se nas áreasde saneam~ntobásico, habitÇlçào, educação. saúde e

cmprego, que resultem em melhora da qualidade devida do povo brasileiro.. . Como reduzir esta dívida social? Através da reto­mzda efetiva do· crescimento. Prccisamos voltar agerar riquezas produtivas que se integrem à eeono-.mia e retornem em f?rma dé mais investimentos, di­namizando e avolumando a produção ea renda na- .cional. Está no aumento da produção em todas asáreas e em todos os níveis a fórmula para se resgatarde forma eficiente e permanente a enorme dívida so­cial junto ao povo brasileiro.

O País dispõe hoje de uma hase produtiva emcondições de atender ao' relançamento das átivida­.des econômicas, qu~jsquer que sejam os patamaresde crescimento pretendidos. No contexto das di­mensões territoriais e das contingências ditadas pelocrescim~nto populacional, o País t.erá inevitavel­mente de voltar a crescer a taxas em torno de 7% aoano.

Isto, contudo, não significa que queiramos reedi­tar os tempos do milagre brasileiro; ao contrário,significa· que teremos de ativar investimentos produ­tivos e em obras de infra-estrutura. O País ainda·écarentc e sua economia, essencialmente demandan­te.

Os baixos·índices de consumo"per capita", deprodutos básicos agrícolas e industriais, como pa­pel, cimento, aço e energia, indicam o enorme es­paço aser vencido em direção ao fortalecimento domercado interno. Uma melhora do nível de rendado brasileiro trará reflexos surpreendentes sobre osnívcis de consumo e, conseqiientemente, sobre osníveis de produção.

Na ánsia pelo desenvolvimento podemos ter co­metido alguns excessos no· passado. Ailtes decondená-los peremptoriamente, devemos usá-loscomo exemplo de um planejamento inadequado notempo e no espaço. Mas também não será em nomed°eles que deixaremos de investír e realizar obras nofuturo.

Quando falamos em investimentos, do setor esta­tal principalmente, uma vez que representam cercade 70% da demanda do setor de bens de capital sobencomenda, surge invariavelmente a pergunta: hárecursos para executá-los? Segundo nosso ponto devista, sim, e sem grandcs pressões sobre a base mo­netária e o endividamento. Através de um planeja­mento global de curto e longo prazo que fixe aspriori.dades, evitando a superposição de projetos econcentrando-se naqueles essenciais e/ou de retor­no mais· rápido.

No que diz respeito ao curto prazo, medidas de­verão ser adotadas para capitalização das empresas

estaiais, ao Indü da prática de política de preços etarifas i~ais realistas. Maior utilização de recursospróprios e merior dependência de financiamentos eempréstimos externos. Esta oé. a. orientação que oGoverno certamente está dirigindo às empresas sobsua tutela, para o necessário saneamento financeiro·e redução do scu peso sopre o déficit interno e exter­no.

Paralelamente, deverá se" desestimulada acriação de novas empresas estatais, ensejàndo-se, aomesmo tempo, a privatização de express.ivo contin­gente do ramo empresarial do Estado. Uma açãofi"rme e efetiva neste sentido é importante para de­.volver ao Estado o papel que lhe cabe. A concorrên­cia sadia e inerente ao sistema. capitali;;ta tem deocorrer no campo da livre iniciativa, sem a interfe~

rência"paternalista do Estado; sem a disputa, muitasvezes· iníqua, de empresas estatais.

Por planejamento glDbal de longo prazo, enten­demm; a definição de diretrizes nas áreas econàmicae social. Por planejamento entendemos, iguaim·ente,a definição de política industrial. dinâmica e atualq'uc preveja o necessário e vital apoio ao desenvolvi­mento tecnológico e fortalecimento da iniciativaprivada; a definição de uma política de comércio ex­terior que contemple 'a implemcntação de' uma es-..tratégia comercial de estímulo e suporte às exp()r­

. tações; e reDrientação da política,relacionada ao sis­tema financéiro, fazendo que este .volte a cumprir opapel de instrumento de capitalização do setor pro­dutivo.

Assim, a retomada do ritmo das atividades eco­nôminis é hojc·um imperativo não apenas para queo País possa. pagar a sua dívida monetária expressaem dólares e ORTNs, mas, principalmente, a suadívida social representada por mais e melhores em­

. pregos, saúde e educaçào para uma população queestará ao redor dos 200 milhões dc habitantes na vi­rada do século.

" É através do planejamcnto global, e1àro e objeti­vo, que defina as diretrizes e prioridades a serem se­guidas, que promoveremos a reativação da econo­mia. Em pouco tempo, o País começará a reagir ecrescer de forma eficiente e sadia, uma vez que po­deremos evitar os erros e distorções do' passado,quando vários projetos eram to~ados ao mesmotempo e nenhum completado para gerar recursos erealimentar o sistema.

O presente nos causa apreensão, mas é com o fu­turo que mostramos maior preocupação. Não hádúvida de que no Plano político caminhamos firme'e decisivamente para a consolidação definitiva das'institiJições democráticas. É nos planos econômico esocial que estão os maiores desafios para o futuroda Nação. E é nessas áreas que temos de nos prepa-.rar para e,:itar que O futuro nos surpreenda.

Senhores Ministros, o Brasil tem espaços enor-­mes para crescer ~ com possibilidades imensas. De­vemos concentrar a ação na realização de suas po­tencialidades.' O fortalecimento do mercado internodeve ser buscado a qualquer custo. Úm plano deação econômica emergencial e que tambêm definaos rumos em direção ao "futuro se faz necessáriopara restaurar nos empresários a confiança e a segu­rança para voltar a investir. Esta ação é importantena dinâmica do processo produtivo, seja na geraçãode cmpregos, seja na atualização tecnológica, sejaainda para o almejado controle da inflação.

No caso específico da indústria de bens de capitalsob encomenda, o País dispõe hoje de um patrimô­nio que resulta em capacidade de produção da or-

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dem de 6 bilhões de dólares ao ano e de geração qeem prego para mais de 260 mil pessoas.

Os investimentos realizados nos últimos dez anose que atingiram o montante de aproximadamente 2bilhões de dólares resultaram na ampliação e mo­dernização das instalações industriais: no desenvol­vimento e incorporação de tecnologia: na geraçãode milhares de empregos qualificados e na substi­tuiçiío de volumes expressivos 'de importações.

A evolução da capacitação nacional da indústriade bens de capital sob encomenda trouxe resultadosplenamente satisfatórios em termos de substituiçãode importações. Nos últimos dez anos foram produ­zidos 27 bilhões de dólares e importados cerca de 15bilhões de dólares em equipamentos. Se não fosse aexpansão desta indústria poderiam ser acrescidosoutros 5 bilhões a essas importações. Além disso,grande parcela desses 15 bilhões importados pode­riam ter sido fabricados no País. A recessão, da qualestamos lentamente emergindo. fez com que esta in­dústria operasse a pouco mais de 40% de sua capaci­dade instalada e dispensasse mais de 70 mil funcio­nários nos últimos cinco anos, o que é dramfltico doponto de vista de perda do acervo tecnológico.Lembramos também o esforço de exportação que osetor vem empreendendo e cujos resultados pode­riam ser mais significativos, se houvesse uma me­lhor definição ·dos meios e mecanismos de apoio àsatividades no comércio exterior. Em 1981 chegamosa exportar 750 milhões de dólares e, em 1984, expor­tamos apenas 580 milhões de dólares. Meus Senho­res, como porta-voz de um segmento industrial querepr~senta um patrimônio inestimável pelo que tem

, propiciado e propiciará em termos de independên-cia produtiva ~ tecnolôgica, capaz de atender emmais de 90% a demanda de bens e serviços para ossetores de base, gostaria de expressar nossa solida·riedade ao novo Governo e frisar que pode contarcom o nosso total e irrestrito apoio às medidas quese fizerem necessárias ao soerguimento das ativida­des econômicas, redução das dívidas interna e exter­n'a, controle da int1ação, entre outras, pois esta nãoé apenas uma luta do Governo, mas de toda a socie­dade brasileira.

Obrigado:'

O SR. CELSO PEÇANHA (PTB - RJ. Pronuncia oseguinte discurso.) -'Sr. Presidente, Srs. Deputados, aSesisti ontem, no Auditório do Itamaráty, nesta Capital, ~cerimônia de posse da nova diretoria e de comemoraçãodos 30 anos de fundação da Associação Brasileira para oDesenvolvimento das Indústrias de Base - ABDIB.

A diretoria é integrada pelos seguintes empresários:Presidente - Roberto C. Vidigal; J9-Vice-Presidente­Aldo Alberto Lorenzetti; Vice-Presidentes: Antônio'Teófilo de Andrade Orth, Gunther Paul Kunze, Her­mann Heinemann Wever, José Carlos do Couto Vianna,José Rodrigo Machado Zica, Laerte Miehielin, M. PioCor'rea Júnior, Paulo D'Arrigo WeIlinho, SérgioFranklin QuinteIla; Conselho Consultivo: Jorge de Sou­za Rezende, Marcos Xavier da Silveira, Cláudio Bar­dena, Carlos Ramos Vilhares, Waldyr Antônio Giannet.ti. Giordano Romi, Júlio C. B. Queiroz..

A história da indústria de bens de capital sob enco­menda e da engenharia brasileira está estreitamente liga­da ao processo de industrialização do Pais, a partir dadécada de 50, quando grande passo foi dado em direçãoà instalação de novas indústrias e ampliação das existen­tes.

Em maio de 1955, por iniciativa do Conselho Nacio­nal de Petróleu, reu"iu-se um grupo de empresários (seteao todo) para avaliar as possibilidades de fabricação deequipamentos para o setor de petróleo, cujas atividadesdespontavam com a recém-criada PETROBRÁS. Assim

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seçào l)

surgiu a Associação Brasileira para o Desenvolvimentodas Indústrias de Base - ABDTB.

O segundo impulso ocorreu na década de 1970, comestratégia de Governo de promover a ámpla substituiçãode importações de insumos básicos e bens de capital,além da independência tecnológica. Para atingir tais ob·jetivos foi instituído um sistema de apoio que resultouem investimentos globais da ordem de 2 bilhões de dóla­res, numa área total construída que atinge a 6,8 milhõesde metros quadrados. e oferta de emprego direto para250 mil pessoas, das quais 50 mil engenheiros e técnicos.. O setor de produção industrial sob encomendaexpandiu-se em estreita articulação com o Governo eempresas estatais encarregados da execução dos progra­mas siderúrgico, hidrelétrico, portuário, de construçãonaval, ferroviário, de mineração, de petróleo, petroquí­mico e de álcool, entre outros.

Esta política fez com que se ampliassem os forneci­mentos pelas empresas nacionais de 53%, em 1973, para85 a 90%, em 1983, nos diversos projetos de investimen­tos realizados no País.

Todo este programa de desenvolvimento foi acompa­nhado de 'perto pela engenharia e co'nstrução civil pesa­da, absorvendo e desenvolvendo tecnologia no, diferen­tes setores industriais e de base.

Hoje, esta indústria atinge a maturidade,constituindo-se em importante acervo produtivo e tecno­lógico. na medida em que se equipara às mais modcrnáse eficientes do mundo, além de contribuir para a almeja­da auto-suficiência do País.

O quadro associativo da entidade é formado pelas se­guintes empresas: Aços VilIares, Akz, Alean, BBC, Ba­doni, BardelIa, Brasimet, BSI, BUhler MIAG, CBC,CBI. CBV. CEC, CGEE, Cobrasma, CoEmSA, Coester,Cobrapi, CCN, Cosinor, Confab, Conforja, Codistil,Mendes Jr.. Odebrecht. Delp, Weg, Emaq, Ebse, Engex,Turin, Equipamentos Viltares, Equipetrol, Faço, Fichet,F.L.Smidth, Filsan, FNV, Gema, GE, Gasa, Hughes,Atlas, Cavallari, Condor, Conventos, Nardini, Romi,Indústrias VilIares, Inepar, lesa, Ishíbrás, Hei, Jaraguá,Liebherr, Lorenzetti, M.Dedini, Mafersa, Magnesita,Mannesmal1n. Mausa, Mec.Continental, Mecânica Pc­sada. Bufalo, Nordberg, Nordon, Nuclep, Persico, Pi­relIi, Pohlig Heckel, Schuler, Promon, Sade, Setal, Sie­mens, SKF, SBE, Saurer, Spama, Sprecher & Schuh,Sulzer, Tccomil, Themag, Torque, Tusa, Treu, Usimec,Verolme. Vibasa, Vogg, Voith, Zanini, Weber,

O SR, MÁRIO FROTA (PMDB-AM. Pronuncia0seguintc discurso.) - Sr. Presidente; Srs. Deputados, opovo do Terrilór'io de Roraima tem tido, ao longo dos

·anos que venho exercendo o manáato pelo Estado doAmazonas, um defensor na minha voz, que em nenhummomento silenciou frente aos sucessivos escândalosocorridos naquele feudo de corrupção, quc é o T~rritóriode Roraima. ao longo dessas duas malfadadas décadasde ditadura que infelicitaram este País.

A nossa presença hoje nesta tribuna, Sr. Presidente,tem por objetivo solicit~r ao ilustre Presidente em exercí­cio, José Sarney, apressar a indicação do Governador deRoraima, antes que os atuais dirigentes raspem os últi·mos centavos que, por acaso, ainda não foram surrupia­dos dos cofres daquele infeliz Território.

No apagar das luzes, certos elementos, em importan­tes cargos de mando, vêm promovendo verdadeira orgiacom os recursos do erário, sem que ninguém possa fazernada para impedir a rapinagcm considerada das maisdescuradas e iníquas já ocorridas naquela unidade do se­tentrião brasileiro.

Em razão da exigüidade do tempo, Sr. Presid"nte, dei­xo para segunda·feira o relato dos últimos crimes come­tidos pela quadrilha que tem, como figura de frente, oex-Diretor da CEPLAC e hoje Secretário de Planejamen­to do Território, Luciano Castro.

Sabedores que não vão permanecer na administraçãodo Território, abocanham tudo o que podem. Voou con­tar desta tribuna, por exemplo, a cabeluda estória dosmotores da CER, por mim já relatado o primeiro capitu­lo há alguns meses. Outros escândalos também trarei àbaila, escândalos que nada devem aos que vêm pipocan- ,do aqui e acolá nesses últimos dias do regime militar queora expira envolto no maior mar de lama de que se temnoticias na história da República.

Desta tribuna, em nome do bravo c sofrido povo deRoraima, apelo neste momento paia o Presidente emexercício José Sarney, no sentido de nomear o maís brevepossível o Governador de Roraima, obedecendo nãoapenas à orientação do Diretório do PMDB, que indicaO Dr. Sílvio Leite para aquela honrosa função, mas aopróprio povo roraimense, que jã o tem como o seu prôxi~

mo governador.Denunciar a corrupção não é apenas obrigação, dever

de todo cidadào que acredita na justiça e na liberdade.Essa obrigação e esse dever, Sr. Presidente, aumenlamquando esse cidadão está investido de mandato popular.

Na próxima segunda.feira, prometo, com detalhes,trazer ao conhecimento desta Casa e do País os nomesdos envolvidos no festival de corrupçào que assola a últi­ma administração do regime biônico no Território deRoraima.

O SR. JOÃO BATISTA FAGlJNDES (PDS - RR.Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs.Deputados, em nome de milhares de Roraimenses quetenho a honra de representar nesta Casa, ocupo a tribu­

'na nesta hora, embora reconheça que o problema perti­nente ao Governo do Amapá seja muito semelhante à·qucle que aflige O povo Roraimense.

Não é figura de retórica, nem exagero algum dizer queRoraima está hoje entregue à própria sorte. Se o Terri­tório, por sua posição geográfica, já paga normalmenteos pesados ônus da distância dos grandes centros, torna­se insustentável nas horas difíceis' e sombrias. como asque agora atravessa a Nação brasileira.

Desgraçadamente, a doença do Presidente TancredoNeves atingiu em cheio O entusiasmp que todos tínha­mos pejo advento da Nova República do Brasil.

E se o Brasil contempla, entristecido, a presença denuvens densas c sombrías no horizonte da nova aurora,Roraima cont.empla estarrecido a continuação de um go­verno destituído de legitimidade, porquc nomeado porum Ministro do Interior presidenciável, que hoje nem éministro, muito menos presidenciável.

Tivesse o General Arídio Martins de Magalhães U[Il

mínimo de ética, teria renunciado ao cargo no momentoem que não conseguiu os votos que pretendia para a can­didatura do então Ministro Presidenciável M~rio An·dreaZZH.

Tivesse um mínimo de sensibilidade política, teria en­tregue a função de confiança de Governador do Terri·tório, no momento em que foi empossado o no~o Presi­dente da República, de quem, evidentemente, não goza.qualquer confiança, como não goza confiança do povoRoraimense.

Mas o que se vê em Roraima é um visível desesperoconlinuísta, todos ávidos de manter as posições privile..giadas e agindo descaradamente como se Roraima fossl'uma capitania hereditária loteada entre meia dúzia dI,apaniguados da "cntourage" do Governador.

E é esse continuísmo viciado e desalentador que venhodenunciar nesta hora, em nome dos milhares de Rorai..menses que acreditam em mim e, sobretlIdo, acreditamno Brasil.

t em nome dos sonhos e dos ideais daqueles brasilei..ros esquecidos nos perdidos confins do Brasil setentrio..nal que venho pedir ao Presidente da República urgentf'nomeação de um governador legítimo, em substitui.çãoao ilegítimo que lá permanece, destituído da confiabili-·

Abril de 1985

dade do povo Rondmcnsc e destituído da confiança doPresidente da República.

Roraima nào merece isso!Roraima mcrece o nosso amor, c não o nosso esqueci­

mento.A N ação atravessa horas de angústias e incertezas,

mas não podemos ficar adubando as amarguras, paradosà beira do caminho assistindo à passagem da carruagemda história.

~,

De um Territôrio de maravilhosa pdtencia'lfdade mi­neral resta hoje um povo de,esperançado, correndo de­sesperadamente atrás de um cargo público. De uma eco­nomia florescente produzida pelo braço laborioso do ga­rimpeiro restam agora garimpeiros famintos e persegu'i­

dos, sem trabalho, sem teto e sem pão. O Governadornão vê os ladrões de colarinho branco que se aboletaramem suas secretarias, mas prende os garimpeiros que pro­curam lugar para o trabalho honesto. Não vê as mãoscalejadas dos motoristas, que só têm uma viatura comoinstrumento de trabalho, mas vê as empresas de forapara efetuar obras de restauração de Rodovias vicinais,perfeitamente ao alcance dos pequenos empresários Ro­

raimcnses.

Entendo, Sr. Presidente, que já ê tempo de temermosessa descrença, esse cansaço de esperança, essa cárie pro­funda que vem germinando no coração do povo Rorai­mense, ávido como todo o Brasil por mudanças que cor­porifiquem naquele pedaço altivo do Brasil o Raiar deuma nova aurora, que descortine para Roraima o adven­to de Nova República Brasileira,

Mas o que se vê não é alentador!

Os abutres rondam por todos os lados a carniça frcscade um governo que se esvai.

O próprio Governador Arídio Magalhãcs não escondeo seu propósito de continuar no poder, como se a NovaRepública viesse para coonestar os desmandos e as falca­truas da Velha República, cujo espetáculo deprimenteestá diante de nós, com o drama dos 25 mil funcionáriosdo Banco Sulbrasileiro.

O Banco de Roraima, às portas da falência, é oSulbrasileiro do Norte, com bilhões de cruzeiros empres­tados demagogicamente sem a mínima perspectiva de re­torno. E as concorrências imorais praticadas ao arrepioda lei, em proveito de grandes empresas, violentam o sa­grado direito do empresário Roraimense de participaçãoefetiva no desenvolvimento Regional.

Ainda reccntemente, o Governo do Território deRo­raima coloçou em licitação a Usina Hidrelétrica do Parç­dão, no Rio Mueajaí, em que o objeto era o projeto. a

'construção das obras civis, o fornecimento dos equipa­mentos, o financiamento, o projeto c a construção da li­nha de transmissão. Ora, se o projeto é que indica a via­bilidade técnica e econêmica de um empreendimento.como se pode dar continuidade a um processo licitatóriosem projeto que especifique a viabilidade têcnica daobra?

Assustado com tais irregularidades, que envolvem bi­lhões de cruzeiros, o Ministro Aureliano Chaves anun­ciou ontem o fim dos contratos vinculados de financia­mentos externos, como parte de uma política idônea quevisa ao fiel cumprimento da lei, no caso específico osDecretos-leis 200 e 2.037.

Se~undo o Presidente da ELETROBRÁS, Mário Bhe­ring, foram contratados 7,5 bilhões de dólarcs de equipa­mentos para obras não iniciadas e que, em alguns casos,não tinham nem o projeto. Tais gastos terão reflexos nastarifas de eletricidade, porque estão sendo pagos jurosaltíssimos por equipamentos que não produzem qual­quer receita.

O problema da energia elétrica em Roraima é, literal­mente, um caso de polícia, pois a última compra de gera­dores transformou-se em robusto inquérito policial.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1)

A prctcndida compra de geracjores deu margem a umagrosseira compra de sucatas que até hoje não geraramnada, além de mais um choque no tão maltratado povoRoraimensc.

Eis aí. Sr. Presidente, a triste situação do desgovernoque assola o sofrido povo Roraimense.

A Nova República exige uma mudança radical dosmétodos e das pessoas. Exige um novo governador parao Território Federal de Roraima já!

O povo Roraimense está cansado da figura do super­secretário, do superfilho, da supermulher. Quer agoraum governador que governe e que demonstre o mínimode respeito para com os governados.

E nunca um governador incapaz e incompetente que,em sua primeira declaração após ter sido nomeado, fezquestão de salientar que não sabia onde ficava Roraima.

Agora ele já sabe.E. para nossa felicidade, Roraima também já sabe

quem ê ele, e por isso mesmo não o quer mais à .testa dogoverno.

° SR. OSVALDO NASCIMENTO (PDT - RS.Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs.Parlamentares. queremos, aproveitando cstc espaço quenos é conferido, para prestar uma homenagem à ilustrematriarca da poesia, à Vovó da poesia goiana, Cora Co­ralina, por seus próprios versos.

H A dureza da vida não são carênciasnem pobreza.Sofrem aqueles que desconhecem aluta e menosprezam o lutador.

Tanto tempo perdidosem semear e sem plantar.No fim atulha vazia.Vazio o coração que não soube dar.

(....)

Minha mocidade, perdida no passado...Tantos mestres I. minha volta .Tantos scrões inaproveitados .E eu? Sem saber de nada.

Ninguém me esclareceu:.Ouve e aprende.

Ê a vida que está ensinando.Quando veio o entendimentoos túm~los estavam calados"

Peço, por derradeiro, que seja inserido nos Anais daCasa o seguinte artigo do Correio Braziliense sobre CoraCoralina:

"Tudo em mIm vai se apagando/cede miuha forçade mulher de luta em dizer/estou cansada; Dedos trê­mulos passeiam pclo papcI. A pcna risca, suavemen­te, versos que contam vida. Pena e criador são amesma pessoa: uma, continuação da outra: comple­mento. Mãos quentes e doces: pena firme, precisa.Lágrimas: as cores se embaraçam: falta vi.são. Nãomais o livro querido, amado com a mesma força.Olhos firmes, mas cansados. A boca canta as verda­des da gente simples, da gente da terra. Só que "nãoexistcm verdades c sim mcias-verdades". A elas, osversos da poeta-mor: "Minha hisavó/traduzia comsentimento sem igual/a lenda oriental/estampada nofundo daqnele prato./Eu era toda ouvidos./Ouviacom os olhos, com o nariz, com a boca/com todos ossentidos..."

A poesia bateu à porta de Cora Coralina muitocedo, quando a poeta era ainda menina. Mas ostempos eram outros... ainda mais na pequena cida­de de Goiás, no interior do País: no umbigo. Séculopassado, sobrava no ar um clima de escravatura, dc

Sábado 13 2967

gemidos. Cora se casa, a esperança da libertação.Mas esta só viria com a Semana de 22, para a poe­sia, é claro. A mocinha não necessitaria contar ver­sos, controlar a métrica: agora sim sua poesia nasce­ria nua e crua: fluiria. Só que o marido não gosta­va... tinha ciúmes. Versos amarelaram no fundo dobaú.

1966. Doceira de mão cheia - "Aceito o títulode maior doceira de Goiás, não de poeta maior" ­Cora Coralina decide abrir o baú: de lá saltam ver­sos impacientes pela longa espera. Verso da terra,do trabalho, do amor. Versos doces, como seus do­ces. Já tinha 88 anos: "Meu filho, eu venho de umtempo onde as pessoas eram valorizadas quandonovas..." Então, dividia seu tempo entre escrever ecozinhar. A casa. à beira do rio Vermelho, abrigavaum reino todo seu, um reino real, com base em tudoque é verdadeiro: "A poesia só existe quando fala darealidade". Reino/ponto básico para quem visitavaa pequena cidade. Na porta, um aviso que aproxi­mava: Doces e Poesia. Tudo cm perfeita harmonia:convivência pura.

E foi olhando os campos, remexendo em recor­dações da infância, buscando no íntimo experiên­cias fortes, que a poeta falou, pela primeira vez aotodo o Brasil com Poemas dos Becos de Goiás e Es­tórias Mais. Foram gritos fortes que acordaram oPaís para a bisavó, adotada por todos. Retratos desua cidade e de seu caminho pelo mundo. Depoisveio Meu Livro de Cordel, com a mesma força, ame~ma mensagem de vida: "Aprendi com os pobres,os trabalhadores, a jamais dizer que estou cansada".Mais tarde, rctocou e lançou as Meias Confissões de .Aninha do livro Vintém de Cobre, diminutivo de seunome Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas.Cora Coralina ensinou, encantou, se fez presente.Lutou sempre: "Sinto quc cedc meu valor de mulhcrde luta,fe eu me confesso: estou cansada". Seu tra­balho fica impresso em pedra: "Sou a voz da terra,sou a própria terra". E nem o tempo vai apagar."

°SR. DENISAR ARNEIRO (PMDB - RJ. Pronun­cia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputa­d.os, a opinião pública brasileira recebeu sob aplausos asprimeiras e moralizadoras medidas adotadas pela NovaRepública na área econômica, que se transformou, nosúltimos tempos, em um antro putrefato dos mais estarre­ccdores escândalos financeiros.

A prisão preventiva dos dirigentes do BrasilinvestS/A-Banco dc Investimentos, solicitada pelo Ministr~da Fazenda, teve ampla e favorável repercussão, pois,afinal, tratava-se de inédita providência. Nunca antes sepedira a prisão dc fraudadores do dinheiro público. Noentanto, decorridos alguns dias do requerimento formu­lado pelo Procurador da República, Álvaro Augusto Ri­beiro da Costa, o MM, Juiz da lI' Vara da Justiça Fede­ral de São Paulo exara despacho negando a prisão pre­ventiva, sob os fundamentos juriclicos ali expostos, em­bora ':tenha reconhecido a materialidade dos fatos e aautoria dos crimes", conforme relatam os noticiários daimprensa.

Segundo aquele magistrado, a prisão preventiva é me­dida extrema, a ser empregada somente nos casos em queo réu, em liberdade, possa obstruir a ação da Justiça oudela escapar ou, ainda, voltar a delinqüir.

Quanto ao argumento da Procuradoria Geral da Re­pública, de que os réus e~ liberdade poderiam furtar-seaos efeitos patrimoniais da condenação, o juiz alega quenão seria a prisão preventiva que neutralizaria tais ris­cos, já que o Ministério Público dispõe de várias alterna­tivas legais na área cívil e na legislação processual perti­nente, tais como o seqüestro, hipoteca e arresto, além dorecurso administrativo do bloqueio dos bens dos indicia­dos.

TOTAL. ............... , ... 676 100,0 306 348 100,0

Menos de 10 .................... 220 32,6 1 117 0,3De'10 a menos de 100........ 270 39,9 8 518 2.8De 100 a mellos ar. 1 000.. , 112 16;6 36 122 11,8De 1 000 a rÚl!!lOS (fe "10 DrJO. 62 9.7. 149 405 48,8De 10 000 e mais ........... !J O) 111 185 36,3Senl declaração ......... 7 1.0

.ESTABELECIMENTOS AGROPECUÁRIOS

,

GRUPOS DE ÁREA TOTAl- Número Área(ha)

~

I Relativo Absoluta RelativaAbsoluto l (%) (ha) (%)

o --- _._._.'

2968 Sábado 13

o tituiar da 11' Vara da Justiça Federal de São Pauloalongá-se aind~ sobre outro'aspecto, a demonstrar a inÇ)­cuidade da prisão preventiva: os réus, por sua primarie­'dade incontestada, estariam sujeitos, pelos delitos prati­cados, a pena não superior a quatro anos. Por sercm.pri­mários e as cominações não alcançarem quatro anos,lhes será facultado o albergamento, isto é, continuarão aconviver normalmente na sociedade, recolhendo-se à pri­são somentc à noite. A preventiva seria, então, inócua seagora aplicada.

Em resumo, a providência cautelar resultou da cir-o cunstância essencial de a Procuradoria não haver apon­

tado um fato scquer que convencesse o Juiz Federal, semembargo, de declarar:' .

"Certo que os desatinos comctidos pelos RR., se­gundo se depreende' da denúncia, causam indig­nação e revolta, tanto mais quanto se sabe a fabulo­sa quantia surrupiada daria para amenizar a vida demilhares e milhares de nossos irmãos que vivem àmargem da vida. Mas, se a gravidade do fato fosscfator preponderante para a' d~cretação da medidaextrema, todos os homicidas deveriam estar recoihi­dos à cadeia, porquanto, na orografia dos crimes; oho.micida ocupa, como bem diz Nelson Hungria, oseu ponto culminante".

Ora, Sr. Presidcnte e Srs. Deputados, não po.'dcmo.sdeixar de nos render às razões do magistrado, mas só emface do respeito que nos merece o Poder Judiciário denossa terra, invariavelmente 'atento ao rígido cumpri­mento e aplciação das leis, mas dado o peso dos argu­mentos do despacho.

O que devemos deplorar é que se tenha feito tanto es­tardalhaço em torn0 da prisão preventiva requerida peloMinistro da Fazenda e acatada pela Procuradoria Geralda Répública em sua denúncia.

Afinal de contas, a iniciativa causou ampla repercu,­são no País e sendo a maioria das pessoas leiga em ques­tõespcnais,'logo todos ficaram convencidos de que aNova Rep).Íblica estava, já em seus primeiros dias de go­verno. aplicando a lei com todo o rigor e punindo os di­

'Iapidadores da economia popular.O episódio vem trazer um alerta QOs mais importantes:

o de que, doravante, providências como essas sejam ,calocadas na· fria realidade das leis e nào sob o calor dascmoções ou com o intuito de grangear efêmera populari­dade, que logo se desfaz e eederá aos mais negativos re­sult~dos.

Por outro lado. vem demonstrar a imperiosa necessi­dade da revisão de nossas leis penais, excessivamentebrandas para crimes tão graves.

As fabulosas somas surrupiadas, conforme rc1ata oJuiz Federal, também devem ter causado irreparáveis le­sões na sociedade. A pobreza e a miséria, .que tais rouboscausam, cvidentcmentc,.lcvarão crianças a morrer pcladesnutrição e velhinhos a perecer ao abandono. 1'., narealidade, l1ma forma até mais cruel de homicídio. quc,"na orografia do crime ocupa o seu ponto culminante".

Era o que tínhamos a dizer, Sr. Presidente.

.o SR. StRGIO LOMBA (PDT - RJ. Pronuncia oseguinte diseurso.) - Sr. 'President~, Srs. Deputados,oeupo hoje a tribuna para, com satisfação, registrar arealização de alguns evcntos p~los Batistas do Esiado doRio de Janeiro, nos dias 4, 5 e 6 de corrcnte mês.

Na c.idadc dc Pádua foi rcalizado o Co.ngrcsso dos Ho­mens Batistas Fluminenses. Em Cambuci, no Distrito deSão João do Paraíso, houve o Encontro da AssociaçãoBatista Norte-Fluminense. Em Macaé, a Juventude Ba­tista Macaense realizou o seu Congresso anual. E, final­mente, em Volta Redonda, foi a vez'da Juventude Batis­ta do Sul-Fluminense promover Inais am grande Con­gresso, cumo acontece todos os anos. .

DIÁRlO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Quero aqui rcgístrar os meus cumprimcntos a todos osirmãos c aos líderes. dos vários encontros rcalizados, pe­dindo as bênçãos de Deus a todos os participantes.

Era o que tinha a dizer.

O SR. StRGIO Ql.UZ (PMDB - MS. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, en­tre os mai.s urgentes' problemas fundiários de MatoGrosso do Sul, relevá-se o caso dos arrendamentos, re­putado como de emergência, passível de gerar imprevisí­vel crise social, caso não seja encarado com a responsabi­lidad'e que requer.

N" último final de semana tomei parte de algumas"reuniões, coordenadas pela Comissão Pastoral da Terrae Movimento dos Trabalhado.rcs Scm Te~ra, no Municí­pio dc Naviraí, extremo sul do Estado. Este contato comdiaristas, agregados e grandes e médios arrendatáriós,

Cinco anos depois, o quadro ê muito m'ais grave. con­siderando que, de lá para cá, aumentou a população ur­bana e diminuiu a r\lra1.

Estes dados assustadores SilO explicados pelo ~umento

incontrolávcl das pastagens e pela conseqUente reduçãoda policultura de subsistência e abàstecimento.

Navirai nasceu e transfor.mou-se numa das maiores emais prósperas cidade~ de Mato. Gro.sso. do Sul e tributaconsiderável parcela' desse desenvolvimento à produçãonos arrendamentos, já que sempre foi um território depoucos proprietários de grandes áreas. Podemosclassificá-lo como um municipio latifundiadona origem.

MuniCípio novo, Na.virai, que se emancipouern ]963.teve um crcscimento surprecndentemente rápido, tendopor 'base a economia agrícola. Os grandcs fàzcndeiros ­os maiores residentes eJ1l São Paulo e Paraná - com opl:lno de formar suas bases de 'criação de bovinos, semgastar dinheiro, passaram a arrendar terras. Trabalhado­res sem terra, a princípio, tivcram pequenas áreas paraexplo.rar, co.m O direito. de plantar três anos e o'compro­missa de derrubar as matas, descoivarar, limpar a terrae, ne final do cÓntrato, entregar o lote devidamente for­mado de capim.,

Depois de 1980, ou mais precisamcnte, com os confli­tos nas fazendas Jequi,tibá e Entre Rios, que entre eutras,conseqüências, resultaram no assassinato impune do ad­vogado e líder camponés Joaquim Neves Norte, cuja me­inória réverenciamos. 05 fazendeiros .deixaram de arrcn­dar terras aos pequenos, pessoas que não podiam tocarmais que quatro, cinco ou dez hectares, aceitando apenasgrandes e médios. Os peq uenos, privados da posse' tem­porária, baixaram à humilh!:mtc condição de diaristas e

Abril de 1985

deu para dimensionar parcialmente 05 aspectos sombriosde um fato que é um desafio imediato à energia e pulsodos novos dirigentes brasileiros.

O Município de Naviraí esiá localizado·c.m âreas fer­tilíssimas, propícias para a ·produção de alimentos, dis­pensando,.em consideráveis extens'ões, o uso de adubos efertilizantes. É uma terra em que se plantando tudo dá.Este ano, por exemplo, Naviraí é um dos recordistas emproduçã~.lllgodoeira.Dá tudo e melhor· que tudo, dá omelhor c~pim ee5lonião do muÍtdo. f: aquele 'mullicípiodetentor de elevadíssimo índice <te con,centração rural,tendendo à condição eminentementc pecuarista, com acrescente ocupação de seu território por grandes fazen-das de' criação: '

.Esta fria constatação tem base no Censo de 1980, quercgistra os seguíntes números:

bójas-fria~~ os diaristas, moralld~ na terra em 'ran"chosinsalubres e inseguros, 'com,tempo determinado dc per­manência,em cada sítio, sem direitl~ a plantar para o.sustento da familia e obrigados a comprnr tudo do arren­datário ou nos armazéns da cidade; c os bóias-frias, mo­rando na periferia da cidade ou nos povoados vizinhos,trab:lJhando apenas na época da colheita e. alguns pou­cos, no plantio, quando este não é mecanizado.

As duas atividades':'" diarista e bóia-fria - a cada anovão-se restringindo. O diarista esprcme-se entre a meca­nização e o capim, que vem, fatalmente com o final doarrendamento, e o bóia-fria é, gradativamente, substituí­dó.peJo boi. que, com o seu dono, passam a ser os únicosbencficiários ciirctos da terra. Para se avaliar a abrangên­cia deste avassalador ciele do colonião. é preeiso ver - eell a ví - a última colheita de algodãO em lotes nas fa­zepdas Paquetá, São Sebastião do Paraíso e Porto Ale­gre. Os catadores na frente e atrás deles o capim novo,crescendo para tomar definitivamente o lugar de milha­res de mãos carccidas de trabalho e boeas carentes de ali­mento.

É um esp'etáculo triste e revoltantc. E a dramatizaçãodo caos. É a cruel, desumana e truculcnta deinonstraçãoda ganância de meia 'dúzia de latifundiários, contra ho­~eDs, mulheres e crianças pobres, que encontram naroça abrigo para sua pobreza e-têm, na labuta diária coma terra, um último refúgio contra a miséria. Nenhumdesses nossos irmãos dcsvalides tem direito a na:da: ga­nha exclusivamente os dias quc trabalha, sem direito aférias; descanso dominical ou remuneração nos feriades.Se chover ell se ficar do~nte, perde a diária, que não pas-.sa de 12 mil cruzeiros; c, se 'não cO!1tiver o apetite, co-

Abril de 1985

mendo além da ração mínima do mês, corre o risco de,no fina) do pcríodo, ao perder o cmprego, dcixar com opatrão, para cobrir conta, alguns bens de uso pessoal,como cama, mesa, cadeira, rádio e relógio.

A aproximação do final da colheita ,de algodão, desteano, ameaça atirar n'a rua da amilrgura centenas de dia­ristas, É que os c"ntratos da maioria dos arrendamentosvencem no final de junho. Alguns arrendatários, com obom resultado das colheitas, compraram máquinas e vãomecanizar os novos arrendamentos, cada vez mais eScas­sos, outros, simplesmente, não encontram terras para ar­rendar nas' r.edondezas e, da mesma forma, dispensamseus agregados.

E o que farão estes desempregados no camP9? Estapergunta rcsponde ao imprevisívcL do desespero de mi­lhares de camponeses de Naviraí, Mato Grosso doSul c'do Brasil. A cidade não mais atrai o homem da roça, de­sencantado com a violência e a miséria urbana. Restamalgunas cscassas alternativas: uma delas é esperar, com,justificáv~l desconfiança, uma ação dos políticos; a ou­, tra, que preo.cupa os políticos apenas quando acontece; éo acampamento numa praça pública, para pressionar so-lução; e a terceira, com nítidas feições de cOl)frontaçãoàs leis pcnais c civís vigentes, mas pcrfeitamente cabívelnestes casos, é a ocupação, organizada ou não, de áreaspúblicas ou latifúndios abandonados. A cxpcriência daocupação tende à 'rotina, caso o poder público não seaperceba da gravidade'do problema e decida enfrentá-locom destemor político. O governo tem podcres legais

. para desapropriar e o compromisso de fixar definitiva­mente o trabalhador na terra.

O Governo - espero que o atual, não pague para ver- conhece a qucstão e não terá motivo para nenhumasurpresa, se amanhã perder o controle da situação e tiverque recorrer à violência policial, como comumente ocor­re, contra os camponeses que optarem pelo direito natu­ral de reação contra a fome.

Dcixo claro n~ste pronunciamento à Nação que, comos trabalhadorcs esgotaremos - c há limite para· isso ­todos os argumentos junto ao Ministério de AssuntosFundiários, Governo do Estado e INCRA;na busca deuma saída harmônica e sem maiores traumas, para este eoutros casos semelhantes, no entanto permanecerei comos trabalhadores, como sémpre estive, casos estes te­nham que buscar a sua própria saída.

O SR. PAULO ZARZUR (PMDB - SP, Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. beputados', es­tá tram itando n'o Congresso Nacional o Projeto de LeiComplementar. n' 218/84, que no Senado tomou o n'PLC 95/84, dc autoria do nobre Senador Henrique San­tillo, do PMDB de Goiás, que altera de 4% para 6% o

'perccntual permitido para despesas com 'subsídios dosVereadores Municipais de todo o Brasil, em ,relação aomontante da receita éfetivamente realizada em cada Mu­I)ieípio, no exercício imediatamente anterior., A propositura visa modificar o que determina a LeiComplementar n' 45, de 14 de dezembro de 1983, obser­vados os dispositivos da Lei Complementar n9 25, de 2dejulho de 1975, e os da Lei Complementar n' 38, de 13'de novembr.o de 1979, .

A Lei Complement~r em exame, Srs. Parlamentares,foi totalmente vetada pelo ex-Presidente João Figueiredoem 11 de dezembro próximo passado, motivo pelo qualestá agora sendo examinada por uma Comissão Mista,instalada a 13 destc mês de março, e que teve sua primei­ra reunião nessa data, presidida pelo eminente DeputadoBrabo de Carvalho, do PMDB do Pará. Referida Comis­são dará seu parecer sobre se deve ou não o CongressoNacional acatar o veto presidencial. .

Recebi do nobre Vereador Nelson Martinelli, ilustrePresidentc da Câmara Municipal de clljamar, no Estadode São ~aulo, ofício GP Especial, pelo qual me solicita S.Ex' que rejeite o veto presidencial, argumentando, entreoutros arrazoados, qu~, "o Vereador ê aquele políticoque está em contato direto com as comunidades e que ê

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

constantemente procurado para resolver os mais diver­sos problemas, mormente os financeiros, e outros quehoje tanto afligem o povo brasileiro, Assim, nada maisjusto que os mesmos percebam subsidias à altura dasdespesas que acarreta o mahdato popular outorgado porsuas comunas".

Concordo plenamente com as' razões expostas poraquele Parlamcntar municipal, Sr, Presidente, e acres­cento que a edilidade municipal, hoje, como sempr.e, des­

. de que as comunas se organizaram politicamcntc no Bra­sil, ê o ponto de partida e o ponto dc apoio dc toda a or­ganização política nacional, e os Vereadores Municipaissão a alavanca inicial de toda a vida' política do País.Não é justo que, à vista da crescente dificuldade, de âm­bito nacional, com a manipulação do dinheiro, em todosos níveis, os subsidias dos Veradores continuem achata­dos na relação de apenas 4% do total da receita efetiva­mente realizada cm cada comunidade do exercício ime­diatamente anterior. O aumento para 6%, embora pe­queno, ajudará os Vereadores a cumprirem com maisdignidade o importante mandato de primeiros represen-tantes políticos' do cidadão, ' .

Dirijó, pois, apeJo, a todos os Parlamentares, para quederrubemos o veto presidencial aposto à Lei Comple­mentar n9 218/84, esperando desdejá que a própria Co­m issão Mista já referida nos facilite essa tarefa neces-sária. .

Era o que tinha a dizer.

OBR. ORESTES MUNIZ (PMDB - RO. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, o'Estado de Rondônia cresce c se desenvolve com o es­'forço dos trabalhadores que se embrenham nas matas evão desbravando o sertão, fazendo naseer'vilarejos, cida­des, patrim'ônios e produzindo riquezas para o nossoPaís.

Ocorre, entretanto, que esses trabalhadores muitas' ve-:zes têm seus sonhos destruídos, visto que o poder públi­co, até o momento, não tem acompanhado o esforço e odcnodo de toda aquela população.

E a situação se agrava ainda mais quando os trabalha­dores são atacados pela malária e outras doenças tropi­cais. E não possuindo recursos para um trátamenfo ade­quado, ficam atê mesmo' descsperados.

Outro fator que impede o aumento da produção noEstado de Rondônia ê a ausência de estradas vicinais quepossam ser transitadas o ano inteiro. ', Um dos exemplos mais gritantes da ausência de estra­das ê o caso da cidade d,e Alvorada D'Oeste, que nasceudo traballio e pioneirism'o de muitos homens corajosos,que está em franco desenvolvimento, mas hoje se vê iso­lada do resto do Estado, visto que as condições de tráfe­go na estrada que liga Alvorada D'Oeste.à BR-364 estáem péssimo estado de conservação e o escoamento çaprodução ê quase impossível.

É de se observar que a estrada que liga Alvorad!\D'Oeste à BR-364 é federal e está em péssimas condiçõesde tráfego. O que estará ocorrendo, então, com as estra­das vicinais que escoam a 'produção agrícola? As estra­das vicinais cstão praticamente interditadas pelo efeitodas chuvas.

Os agricultores não têm como' escoar suas produções ecom isto passam necessidade de .toda espécie, ficando,mais uma vez: em situação desesperadora.

Mas te'mos esperança, de que, num curto espaço detempo, se tire o Coronel-Govcrnador de Rondônia, e emseu lugar seja colocado um homem capaz de il)ieiar umprocesso de melhoria de condições e de apoio aos traba­lhadores do meu Estado de Rondônia.

() Sr. Luiz Henrique"":' Sr. Presidente, peço a palavrapara uma comunicação, como Líder do PMDB.

O SR. PRESIDENTE (Lel,lr Lomanto) ,-Tem a pala­'vra o nobre Deputado.

.0 SR. LUIZ HENRIQUE (PMDB - Se. Sem rcvi­são do ,orador.) --' Sr. Presidente, Srs, Deputados" a Co-

Sábado 13 2969

missãó instituída pclo Governo c pelas Lideranças gocvernistas no Congresso com o objetivo de promover umaanálise dos entulhos autoritários que têm maculado, aolongo dos últimos 20 anos, o processo político brasileiro,acaba de com'pletar seu trabalho e de encaminhar às Li­deranças do Governo uma proposta de emenda constitu­cional.

Esta Comissão, cufo relator foi um eminente juristadesta Casa, o Deputado João Gilberto, concluiu ,pela eli­minação dos obstáwlos à democratização que aindaexistem nQ texto constitucional. Seu trabalho, por certo,haverá de ter como resultado a eliminação desses casuís­mos presentes, na legislação ordinária.

Teremos, este ano, Sr. Presidente - e o PMDB nãoadmite tergiversação sobre este assunto - eleições nas'capitais dos Estados; ter~mos, este ano, a devolução daautonomia política das capitais; teremos, este ano, Sr.Presidente, a 15 de novembro, a devolução da autono­mia aos municípios c6n~iderados áreas de segurança na­cional, ãs estâncias hídromincrais e também aos municí­pios localizados nos Territórios Federais. As eleições di­retas, este ano, nas' capitais, nas áreas de segurança na­cional, nas estâncias hidrominerais t que aindà não recu­peraram sua autonomia, bem como nos municípios dosTerritórios Federais, constituem, efetivamente, mn, im­portante avanço institucional, como tambêm o é a anun­ciada convocação, pelo Presidcnte da República, da As­sembléia Nacional Constituinte para 15 de 'novembro de1986, coincidindo com a renovação dos membros destaCasa c de dois terços do Senado Federal.

A Assemblêia Nacional Constituinte ê o caminho se­guro, ê o meio insofismáve1 para se reordenarem as insti­tuições jurídico-políticas da Nação.'

A Assembléia Nacional Constituinte vai decidir quemodelo, que sistema, que instituições terá o Brasil con­templadas na Carta, que haverá de nascer do debate de­mocrático dessa magna Assembléia, Mas a Comissão de­cidiu também conceder o voto aos soldados e cabos d~sPolícias Militares, até hoje impedidos do exercício de vo­tar e serem .votados, Decidiu iniciar o processo de plenaautonomia política do'Distríto Federal, elegendo oito se­nadores e três deputados federais. Decidiu pela livreCriação dos partidos. pela livre organização partidária,que permitirá à sociedade brasileira se organizar politi­camente em todos os seus segmentos, em :todas as "uastendências ideológicas, o ,que possibilitará a legalidadepa~tidária das mais antigas siglas existentes no País: ospartidos comunistas.

Também, Sr. Prsidente, a futura Emenda Constitucio­nal irá propiciar o fim da fidelidade partidária, camisa­de-força que impediu a livre organização dos partidos,assim como o fim do voto distrital, que, no futuro pleito,reprcsentaria um obstáculo à constituição de uma As­sembléia Nacional Constituinte livre e 'soberana.

Como se vê, Sr. Presidente, a Nação avança institucio:nalmente, e o Governo da Aliança Dcmocrática, recém­instituído, cumpre a determinação do Presidente Tane(e­do Neves - declarada em praça pública - de promovera mais ampla democrati~açãodas instituições nacionais.

Mas não ficará aí, Sr. Presidente. Não ficará simples­mente com a instituição ,do voto do aI1alfabeto, tambémdecidido pela Comissão. Da própria lei ordinária scrãoremovidos os obstácuios que impedem a livre manifes­tação do cidadão b,asileiro, ou seja, que ímpedem que ospleitos reflitam; com a máxima autenticidade, o desejoda população deste País.

Haverá que ter fim a sublegenda, que permitiu um ca­nhestro pluripartidarismo, dentro de um artificial bipa~­tidarismo, para garantir a perpetuidade daqueles que to­maram o Poder pela ,força em 1964.'

Havera de ter decretado o seu fim a fidelidade parti­dária, assim como a sublegenda, que contribuíram nósentido de manter esse bipartidarismo canhestro c falso.

Haverá, Sr. Presidente e Srs. Deputados, de pôr fim àLei Falcão, a lei da mor\Íaça, que retirou do rádio e datelevisão o papel de grande universidade de politização

2910 Sábado 13

eleste País, qlie impediu" debate e que perpetuou o silên­do. OS) meios de comurâcaçào, num Paif; cnntii1~ntal

como o BrasiL s1\o essenciais para (J verdadeiro debatedemocrâtico e para a lisura de qualquer pleito. Removi­da a lei Falcão, novamente se haverii de'instituir a plenaliberdade de debate através do rádio e da televisão.P~r fim, Sr. Presidente e Srs. Deputados, haverá de ser

suprimido o voto vinculado, que atuou como camisa-de­força nas últimas eleições não para instituir o voto nopartido, o que é essencial nas democracias evoluídas,mas para fazer da municipalização dos pleitos a garantiada manutenção de privilégios oligárquicos e submeter aseleições ·ao comando do poder econômico.

O PMDB, Sr. Presidente e Srs. Deputados, traz a estaCasa essas noticias alvissareiras e deixa claro e patenteque por esses princípios haverá de lutar pela realizaçãode eleições diretas, este ano, nas Capitais, pela convo­cação da Assembléia Nacional Constituinte, pelo fim dafidelidade partidária, da sublegenda, da Lei Falcão, dovoto vinculado c do voto distrital, pelo estabelecimentodo voto do analfabeto e do voto dos soldados e c.abosdas PM, pela liberdade absoluta de organização parti­dária e pela presença do Distrito Federal no eenáriQ elei­toral do País.

Haverá de lutar por esses princípios, haverá de lutar,ainda, pelo recadastramento dos eleitores do Brasil, quepermitirá' maior lisura nos pl~itos.. Haverá de lutar, en­fim, para que a eleição surja efetivamente como processo

.de consulta autêntica à vontade nacional.

O Sr. Sérgío Lomba - Sr. Presidente, peço a palavrapara uma comunicação. Como Líder do PDT.

o SR, PRESIDENTE (Leur Lomanto) - Tem a pala­vra o nobre Deputado.

o SR. S):;RGIO LOMBA (PDT - RJ. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, em primeiro lugar, queroregistrar aqui que o PDT viu com satisfação que, entre asemendas a serem apresentadas pela Comissão Mistaconstituída para remover o entulho autoritário, estava aquc díspunha sobre o direito dos eleitores dc Brasília de·escolherem oito deputados federais e três senadores.

No entanto, nós, que estamos ouvindo o povo, sabe­mos que Brasília não quer apenas eleger deputados fede­rais e senadores. Quer eleger - e tem direito para tal­deputados federais, senadores, vereadores e o seu gover.·nador.

Penso que a Aliança Democrática está numa situaçãodelicada quando não acéita esse fato. o que equivale di­zer quc o cidadão brasiliense não tem legitimidade paraescolher seu próprio Governador ou para ter uma Câma­ra de Vereadores, que deverá atuar como o Poder Legis­lativo em relação aos problemas de sua cidade. Brasflia,hoje, como mais de um milhão de eleitores, interpretan­do o anseio de sua, população, luta pelo direito de elegerDeputados Federais, Senadores, o Governador e umaCâmara de Vereadores.

Esperamos, nôs, do PDT, que a Aliança Democráticapossa atender aos anseios definidos pela população bra­siliense e trazer uma Emenda Constitucional que permitaao povo de Brasília não s6 escolher seu Governador, mastambém eleger u1íia Câmara de Vereadores.

Sr. Presidente, o outro ponto que pretendo abordar é a·nossa preocupação com a questão econômica nacional,no presente momento. Estamos informados de que estáhavendo saques muito grandes nas Cadernetas de Pou­pança, o que, certamente, indica que a economia não vaibem. Entedemos que O Governo está, no seu início, en­frentando dificuldades, mas os problemas econômicosprecisam ter um atendimento superprioritário, em que secoloque de lado as demais questões, porque o povo bra­sileiro, que foi às ruas pedindo mundanças, já queria queestas, ocorressem principalmente na àrea econômica.Estc nosso povo, massacrado durante vinte e um anos,está hoje csperançoso. É preciso - já falei aqui e repito

que o Governo da Aliança Democrática apresente,

Dif.4JUO lJOCONGRESSONACIONIIL (Seç1ío I)

imediatamente, planos que, na realidade, a curto prazopossum múditicar esta situação. Não aceitamo" que sediga quo não existe esla possibilidade. Sabemos muitobem quc existem possibilidades, quando assim o desaja·rem ~s governantes. Estamos esperando que a AliançaDemocrática apresente, o mais rapidamente possível,

. planos de solução para o gritante problema econômicoque aflige mais de 80% da população brasileira.

Era esta a nossa Comunicação de Liderança..

O Sr, Celso Barros - Sr. Presidente, peço a palavrapara uma comunicação, como Líder do PFL.

O SR, PRESIDENTE (Leur Lomanto) - Tem a paia­vra o nobre Deputado.

o SR. CELSO BARROS (PFL - PI. Sem revisão doorador.) - Sr. Presidente, em virtude do agravamentodo estado de saúde do Presidente Taneredo Neves, queno seu leito de dor vem dando à Nação brasileira grandeexemplo de resignação c paciência; foi cancelada a via­gem que o Sr. Presidente da República José Sarney deve­ria realizar esta manhã, ao Ceará, Piauí e Maranhão,para examinar in colo a calamitosa situação decorrentedas enchentes, que trazem maior soma de sofrimentos àspopulações daqueles Estados.

A cada dia se torna mais dramática a situação dos nor­dcstinos, principalmente nos referidos Estados, onde secontam aos milhares as pessoas desabrigadas e famintas.Tal fato causa aos Governadores daquela"área grandespreocupações, que os fazem lançar dramáticos apelos aoGoverno Federal no sentido de urgentemente socorreraq uele povo, mais uma vez abalado é sofrido com a mi­séria que sobre ele se abate.

Ê lamentável que o estado de saúde do Sr. PresidenteTancredo Neves não permita que o Presidente em exercí­cio visite a região, hoje, em companhia de alguns parla­mentares e de Ministros ligados ã problemática nordesti­na. Lamentamos que S. Ex' não tenha podido prestarsua assistência pessoal ou levar sua solidariedade ao so­frido povo do Ceará, Piauí e do Maranhão. Quanto aomeu Estado, o Piauí, o Governador Hugo Napoleão temdedicado toda sua atenção e todo o seu esforço em be­neficio das populações assoladas pelas enchentes, per­cQrrendo os Municípios inundados e fazendo o que épossível para minorar o sofrimento daquela gente.

Por' outro lado, o Sr. Governador está vivamentepreocupado quanto ao suporte que vem dando ao Parti­do da Frente Liberal, de tal forma que já providenciouin;talações provisórias para a agremiação, ali, emboranão tenha podido contar, como era dc seu desejo, na suainauguração, com a presença de lideres nacionais, os'quais, pelo mesmos motivos já expostos, não puderamna época própria comparecer ao Estado.

Ao registrar este fato, estou certo de que o Partido daFrentc Liberal está solidário com a população do Nor­deste, com o sofrimento daquele povo e de que está en­viando esforços no sentido de apelar para o Governo, afim de que socorra, o mais breve possível c com verbasmaiores, as populações daqueles Estados.

O Sr. Assis Canuto - Sr. Presidente, peço a palavrapa,ra uma comunicação, com~ Líder do PDS.

O SR. PRESIDENTE (Leur Lomanto) - Tem a pala-vra o nobre Deputado. '

O SR. ASSIS CANUTO (PDS - RO. Sem revisão doorador.) - Sr. Presidente, a Comissão Executiva Nacio­nal do PDS esteve reunida, no dia de ontem, para apre­ciar vários assuntos de interesse da atualidade políticanacional. Entre esses assuntos resolveu, a Com!llsão Exe­cutiva Nacional, fixar, para o próximo dia 14, as con­venções municipais para a renovação dos diretÓrios mu­nicipais do PDS na maioria dos Estados brasileiros. Estamedida, em boa hora adotada pela Comissão ExecutivaNacional do PDS, embora tivesse sido aprovada e pro­mulgada a lei, facultando a prorrogação dos mandatos

Abril d.:; 19~5

dos diretórios nacionais para o prazo de até um ano, vemao encontro do; anseios das beses partidárias do nossoPaí.., já que pretendemos n05sOs prúceres. a nível munici­pal, promover. radicalmente, uma renovaçi!o dos seusquadros para, enriquecidos c oxigenados por novas eemergentes lideranças, continuarem ocupando de fato oespaço político que é reservado ao PDS, como um dosmaiores partidos políticos do Brasil. Ao registrar esta de­cisão, queremos congratular-nos com a Comissão Exe­cutiva Nacional .do PDS, por esta decisão que, realmen­te, vem ao encontro dos anseios das nossas bases parti­dárias. E, naquela reunião, também, Sr. Presidente, Srs.Deputados, o PDS, através de sua Comissão ExecutivaNacional, marcou posição com relrç~o.a ouriós assuntosIiM menos importantes. Assim ê que ~oti:stou contra osvetos presidenciais ao projeto de criação do Estado doTocantins, votaqo e aprovado nesta Casa e no SenadoFederal por maioria absoluta, e contra o veto com re­lação ao reajuste dos vencimentos dos vereadores. Sa­bem bem V. Ex' que reside no vereador a base político­partidária que funciona como embrião político. O verea­dor,hoje, muito diferente do que ocorria nos anos passa.dos, desempenha um papel de verdadeiro despaehant~ .do povo. Executam na plenitude o seu mandato e corres.pondem aos anseios daqueles que nele confiaram. Preci:.sam por isso, realmente, ser remunerados à altura, paraquc possam dedicar tempo para defender os interesses dacomunidade que representam.

Outro aspecto mereceu um reparo da Comissão Exe­cutiva Nacional do PDS com relação às eleições diretaspara prefeitos das Capitais. O PDS não abre mão de lu­tar pelas realização das eleições diretas para prefeitos dascapitais ainda este ano, e hoje já se notam nitidamente,um franco recuo das Lideranças da Aliança DemocráticaNacional com relação a este projeto. O .PDS marcou po­sição através da sua Executiva Nacional, e n6s, compo­nentes da bancada do PDS, eventualmente ocupando aLiderança do partIdo, queremos conclamar todos oscompanheiros desta Casa que, realmente, forcemos arealização das eleições diretas para prefeitos das capitais;das estáncias hidrotermais e de outras áreas de segurançanacional.

Portanto. fica feito o registro em nome da nossa Lide­rança, Sr. Presidente.

V - O SR, PRESIDENTE (Leur Lomanto) - Passa­se ao Grande Expediente.

Tem a palavra o Sr. Siqueira Campos. Sua Ex' dispõede 30 minutos na tribuna.

o SR. SIQUEIRA CAMPOS PRONUNCIA.DISCURSO QUE. ENTREGUE À REVIS.40 DOORADOR. SERA PUBLICADO POSTERIOR­MENTE.

Durante o discurso do Sr. Siqueira Campos. o Sr.Leur Lomalllo, 2'-Secretário deixa a cadeira da presi­dência, que é ocupada pelo Sr. José Ribamar Macha­do. Suplente de Secretário.

Durame o discurso do Sr. Siqueira Campos o Sr.José Ribamar Machado. Suplellle de Secretário, dei­xa a cadeira da presidéncia. que é ocupada pelo Sr.EpitáciiJ Cafeteira. 3p-Secretário.

O SR, PRESIDENTE - (Epitácio Cafeteira) - Tema palavra o Sr. Leorne Belém

o SR. LEORNE BELf:M (PDS - CE. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Deputado Ulysses Guima­rães, a Casa toda está querendo ouvir V. Ex'

o SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) - A Casatoda está querendo ouvir V. Ex', cuja palavra é mais im­portante do que a minha.

O SR. LEORNE BELtM - Ao contrário, Sr. Presi­dente, a Casa aguarda com ansiedade a sua palavra. Na­turalmente, n3.0 con'tituiria qualquer constrangimento

Abril de 1985

para o orador ouvir de V. Ex' palavras que trouxessem aeste Plenário - c através.dele a toda a Nação - infor­mações proporcionando a tranqüilidade qúe todos espe­ramos em função dos noticiários mais recentes sobre oestado de saúde do Presidente Taneredo Neves, quepreocupa a todos nós. Naturalmente, se V. Ex' tem al­guma informação a prestar à Casa, Sr. Presidente, euapelo no sentido de que o faça neste instante, para que anossa angústia e o nosso desespero não se prolonguemsequer por minutos.

o SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) - Agra­deço a V. Ex', nobre Deputado Leorne Belém, um dostalentos e competéncias que muito honram esta Casa e oCongresso brasileiro.

o SR, LEORNE BELtM - Obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) - Não te­nho novidades a transmitir à Casa. Hoje, pelos instru­mentos instantâneos de comunicação, as notícias che­

.gam com rapidez ao conhecimento de todo o País e, no­tadamente, dos parlamentares. Entretanto, é meu dever,como Presidente da instituição, dar-l!Jes as informaçõesque recebi diretamente de São Paulo, no meu gabinete ena minha residência, sobre o estado de saúde do Presi­dente Tancrcdo Neves..

Ainda esta madrugada, cu tinha constantes notíciassobre a cirurgia.

E justo que diga à Casa e à Nação sobre a desveladacompetência e esforço da equipe que cuida da saúde doPresidente. O Professor Guilherme Arantes, Superinten­dente do Instituto do Coração, avisou-me sobre apu nçào realizada e, posteriormente, a respeito da alter­nativa, que foi a cirurgia. tendo-me antecipado que oPresidente Taneredo Neves sairia vivo da mesa de ope­raçào. No curso da cirurgia esta previsão foi confirmada.

O Professor reiterou-me, também, que o período críti­co e conseqüente motivo para preocupação nossa seria opós-operatório. A cirurgia terminou por volta' das 6 ho­ras da manhã. Devemos esperar as 24 horas seguintes.

Ele disse, também que depois de4 horas deveria cessar'o efeito da anestesia, o quejá deve estar ocorrendo ago­ra.

Devo ressaltar que o Presidente tem sido tratado damelhor maneira possível, beneficiando-se de todos os re­cursos da ciéncia médica. Os médicos têm revelado umadedicação até pessoal. A família do Presidente, ao ieee­ber qualquer notícia. demonstra tristeza, pois 'o estadode saúde do Dr. Tancredo Neves inspira cuidados.

O Professor Henrique Pinoui e sua equipe têm repeti­do. diversas vezes, que já o consideram uma pessoa dafilmília e um amigo.

Eles tém tirocínio profissional, são homens acostuma­dos a quadros os mais difíceis, dolorosos. A situação da'saúde do Presidente Tancredo Neves - não é só peloPresidente, é pela família, por O' Risoleta - cria umambiente de dedicação, de iiJlegração, também de cará-ter afetivo, de e caráter fraterno. .

Acho que isso, para a medicina brasileira, para todosnós. para a Nação, é um dado bastante significativo na­quilo que o Paí~ está fazendo, através de seus profissio­nais. dentro do possível, a favor da saúde do nosso Presi­dente..

Temos esperanças. dizia há pouco à televisão. En­quanto existe um sopro de vida - e mais de que isso temo Presidente Tancrcdo Neves - há esperança. Vamosnos agarrar a essa mensagem, porque a s.aúde do Presi·dente significa oportunidades muito grandes para quepossamos enfrentar a crise.

Por isso, estamos unidos - todos os partidos estãounidos - nesta crise que assola o País.

Muito obrigado a V. Ex'

O SR. LEORNE BELtM - Nós é que agradecémosa V. Ex', Sr. Presidente. Reafirmamos, nesta oportuni­dade. a admiração c o respeito que V. Ex' tem granjeado

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

em toda a Casa, mereê da serenidade com que temrwnconduzido nesta hora tão difícil que todos atravessa­mos. A presença de V. Ex' tem sido tranqüilizadora, nãosó para esta Casa, mas para toda a Nação, porque quan­do V. Ex' se dirige ao País. sempre usando a sinceridadeque lhe caracteriza, traz à Nação o quadro real da difícilsituação em que vivemos.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, outro drama se desen­rola. neste instante, distante daquele que nos aflige a to­dos. e que, tem como palco o Instituto do Coração emSão Paulo.

Refiro-me, Sr. Presidente, Srs. Deputados, ao estadode calamidade pública que se abateu sobre grande parce·la do território do meu Estado, o Ceará, ontem vítima dainclemência das secas, hoje penalizado pelo excesso dechuvas que ali se precipitam. São mais de 300 mil cearen­ses vivendo ao relento, sem abrigo. sem calor, sem ali­mentação adequada, submetidos aos rigores de um in­verno jamais registrado nos Anais da história do meu Es­tado.

Que o Governo Federal, em que pese às suas con­dições de transitoriedade, adote as medidas indispensá­veis, e o faça com a urgência necessária, para que o sofri­mento. daquela gente não se prolongue. como prolonga­da tem sido a enfermidade do nosso Presidente eleito.

Bem reconhecemos que o Governo, perplexo diantedo quadro de comoção de que se vê possuído o País,muitas vezes se vê também empenhado na sua ação ad­ministrativa.

Era intenção de S. Ex' o Presidente da República visi­tar os Estados nordestinos no dia de hoje. O agravamen­to do estado de saúde do Presidente eleito, todavia, fezcom que S. Ex' cancelasse a viagem programada. Porém,Sr. Presidente e Srs. Deputados, os relatórios em mãosdo Ministro do Interior, os relatórios elaborados pelaSuperintendência do Desenvolvimento do Nordeste, osdiferentes relatórios dos Governos Estaduais já são sufi­cientes para uma avaliação real do quadro que ali se de­senrola. O que o meu Estado, o Ceará, o Rio Grande doNorte, o Piauí e, agora, também, o Maranhão necessi­tam é de recursos urgentes, de providências imediatasque promovam o abrigo satisfatório das populações aorelento e lhes leve medicamentos, assistê'ncia médica ealimentação.

O Ceará, sobretudo, em função das grandes precipi­tações pluviométricas. principalmente na região do Valedo Jaguaribe, já está praticamente com dez cidades eom­

. pletamente alagadas, como vêm mostrando os órgãos dedivulgação, mormente a televisão, nos horários nobresdos seus noticiários.

Este quadro aterrador. Sr. Presidente e Srs. Deputa­dos. está, pois. a exigir dos Gov~rnos Estaduais, com oapoio indispensável do Governo Federal, a adoção demedidas que, devidamente agilizadas, possam atenuar asterríveis conseqüéncias que se abatem sobre as sofridaspopulações daquela região nordestina.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, por mais forte que sejaa emoção de que todos estal1}os possuídos neste instante.quando a alma, o pensamento e as vistas da Nação se'voltam para o Instituto do Coração. em São Paulo, pormais comovente que seja o quadro que ali se desenrola enos atinge, a todos os brasileiros, independentemente decredo político, religioso, de posição ideológica, todos osbrasileiros se irmanam neste instante num só e fraternosentimento, elevando suas preces a Deus, para que o Pre­sidente eleito neste Congresso, no Colégio Eleitoral, econsagrado por toda a Nação, se restabeleça o quantoantes e devolva à nossa Pátria, ao nosso povo a espe­rança de dias melhores.

Ouço, com muita honra, o nobre Deputado FurtadoLeite.

O Sr. Furtado Leite - Nobre Deputado, estou ouvin­do V. Ex' com muita atenção. V. Ex' fala em defesa doNordeste, espeçialmente do Ceará. Tem toda a autorida­de para se pronunciar neste momento, Sr. Deputado.

Sábado 13 2971

Passei a semana no Ceará. visitei as regiões atingidas pe­las enchentes. Sinceramente, nunca vi tanto sofrimentodo nosso povo. V. Ex' tem toda a. razão. Quero dizermais a esta Casa: lamentavelmente, não sabemos, até omomento, que recursos foram destinados para aquelacalamidade. Como Deputado do Ceará há tantos a~os

nesta Casa, não tive conhecimento de que a remessa te­nha -sido feita por alguém e tenha chegado àquele Esta­do. O que conheço, nobre Deputado, é o sofrimento doGovernador Gonzaga Mata, lutando feito herói parasalvar nossos conterrâneos. Se existem recursos paraatender a calamidade das enchentes no Ceará e no Nor­deste, sinceramente, disso não tenho conhecimento. Di­zia V. Ex' que o Ministro do Interior visitou o Ceará ealguns Estados. Mas, segundo consta, os recursos aindaesbarram na burocracia. De forma que é lamentável queo Nordeste, vítima de tanto sofrimento, continue preju­dicado pelas suas estruturas do século passado. Está serepetindo no Ceará o que sempre ocorre em toda a inver­nada, o que é uma tristeza, nobre Deputado. Mas V. Ex'tem toda a autoridade para falar, não só em seu nome,mas em nome de toda a bancada federal do nosso Esta­do. Muito obrigado.

O SR. LEORNE BELtM - Agradeço ao nobre De­putado Furtado Leite o aparte. Realmente, não entendoque o auxílio a um estado de emergência, como aquelevivido pelo nosso Estado e grande parte da região nor­destina, esteja condicionado ao atendimento de determi­nadas formalidades burocráticas. Ainda há poucos dias,o Superintendente da SUDENE. em entrevista a um dosórgãos de divulgação do nosso País, dizia que não podiaacionar os meios ao seu alcance, não podia colocar emfuncionamento os dispositivos. pró.prios para ocasiõescomo essa porque lhe faltava um documento que decla­rasse em estado de emergéncia os municipios atingidospelas enchentes. Em que pese a notoriedade e a evidênciaque se deu àquela calamidade. segundo a SUDENE, énecessário um decreto dos Governadores, publicado emDiário Oficial, que depois é enviado, pelos canais com­petentes. àqueles organism os, para que ela possa acionaros meios de que dispõe para assistir àquelas populaçõesflageladas. A SUDENE, segundo depreendemos das de­clarações do seu Superintendente, não age de modo pró_oprio; ela tem que ser acionada, o que é um lamentávelequívoco.

Mas, Sr. Presidente, Srs. Deputados, estou convencidode que a opinião pública brasileira, não obstante, repito,o clima emocional do momento que estamos vivendo,haverá de manifestar a sua solidariedade, o seu apoio a.esta luta que empreendemos nesta Casa do CongressoNacional e que objetiva cobrar das autoridades governa­men tais a adoção pronta dessas providências. Não pode­mos nem mesmo aguardá-las até segunda-feira. Temosque mobilizar todos os recursos disponíveis, temos quesolicitar o apoio logístico das Forças Armadas, dos seusaviões, das suas viaturas, para que se leve, o quanto an­tes, àquelas populações nordestinas a ajuda, o auxílio deque elas carecem para assegurar a sua sobr~vivência.

Ouço o nobre Deputado Arnaldo Maciel.

O Sr. Arnaldo Maciel - Ilustre Deputado Leorne Be­lém, a Nação inteira, neste instante, independentementede credo religioso, posição política. cor ou o que seja, es­tá chorando e chorando com muita razão, com muita~moção, rezando, ao mesmo tempo, pela felicidade éres­tauração da saúde do nosso Presidente eleito, Dr. Tan­credo Neves. E, nesse estado de emoção, se não fora bas­

·tante isso, a natureza assola a nossa região com uma ca­lamidade: as enchentes que ora atingem o nosso Estado eos Estados nordestinos, bem como o sofrimento diutur­no daquela gente de Pernambuco. Estado que aqui commuita honra represento. Vejo a indústria têxtil fechada eabandonada com 30 mil trabalhadores desempregados.sem qualquer assistência do Poder Público. Vejo a cana­de-açúcar. as cooperativas c as usinas como credoras do

2972 Sábado. 13

Instituto do Açúcar C do Álcool em cerca de 200 biihõcsde cruzeiros., sem que haja qualquer preocupação no sen­tido de se empregar ou de se injetar essa'quantia à econo­mia pernambucana, à economia nordestina. Vejo ouirosofrim'ento, o -sofrimento perene, permanente: desordem,ab.andono, indiferença, alheamento por toda parte,quando se trata de assuntos,do Nordeste. E (, dentro des­se clima de emoção, pela doença do Prcsidente elcito. cpelas cnchéntcs quc assolam a,nossa região, que aqui es­tamos, todos juntos, pleiteando mais uma vez da Re­pública que ela se faça presente, principalmente no Nor­deste. antes que seja tarde. Um dia o Nordeste desperta.rá c talvez o seu despertar seja a grande música' dc re­denção da nossa grande Pátria, desse mundão, que é O

Brasil-Norte e Brasil-Sul. . .

o SR. L,EORNE BELf:M - Agradeço a V. Ex' eouço, com satisfação, o nobre Líder Luiz Henrique.

o Sr. Luiz Henrique - Nobre Deputado Leorne Be'­lém, ouvi do Ministro do interior, Ronaldo Costa Cou­to. diante das Ç.âmaras de televisão que, efetivamente, oTesourQ da União está numa situação muito difícil. Aherança deixada pelo Governo passado é t~rrÍvel, dc dé­fiiits em todos os setores das finanças públicas. No en­tanto, dizia o Sr. Ministro que, para este caso, para estaemergência, para est,a tragédja que se abáte sobre o Nor­deste c sobre o Norte do Pais, ele haveria de encontrarrecursos emergenciais, a fim de atender à aflição daque­las centenas de milhares de vítimas da inundação nordes-tina. ' .

Vivi pessoalmente, em relação à minha família, estedrama, nos anos de 1.983 e 1984, nO' Vale do ltajaÍ, e seiavaliar a extensão da tragédia. Quando um drama comoest!' se abate sobre uma região mais desenvolvida, comoo Vale do itajaÍ,já é uma tragédia de proporções inenar­ráveis, Imagino esta tragédia se abatendo sobre a perife­ria do Nordeste. Deve ser um espetáculo' dantesco e de­solador, ,Por isso, nobre Deputado Leorne Belém, tragonão só a solidariedadc da Lidcrança do PMDB, como acerteza de todo esforço que haveremos de fazer, influin­do por dentro para que O Governo da Nova Repúblic~

ofereça aos desabrigados do Nordeste a resposta urgenteque não tiveram os desabrigados do Sul, pfereça as obrasde contenção e de preven9ão, com a rapi,dez que não ti­veram os povos do Sul. Até hoje não foram realizados,nem iniciados, nem concrctizados os projetos finais deengenharia das obras de armazenagem c de dragagem,reclamadas para corrigir o terrível drama que "se abate acada ano sobre o Vale do Itajaí. Vamos lutar juntos paraque a iniciativa pública possa oferecer respostas rápidaspara este Nordeste tão sofrido c'om a seca; com a desnu­trição, com a fome e que agora se vê engolfado pelas á­gnas de abril. '

o SR. LEORNE BEL/tM - AgraDeço a V. Ex' a soli-dariedade e os csclarecimentos. . '

. Antes de concluir, Sr. Presidente, ,gostaria de ouvir onobre Lider Pedro Corrêa, .do PDS. "

o Sr. Pedro Corrêa - Deputado Leorne Belém, a li­derança do nosso partido também vem, neste momento,hipotecar solidariedade aos irmãos nordcstinos, que con­viveram no Govcrno passado com ci1]cO anos de secaque talvez tenha sido a que mais castigou as nossas re­giões durante os cem últimos anos de existéncia. do Bra­sil. Mas é preciso que se diga que o Governo passado,através das emergências, esteve presente 'durante todosaqueles anos para fazer com que minorasse o sofrimento

, daquele povo. Evidentemente, quando se inicia a NovaRepública, através da Presidência exercida hoje tambémpor um nordestino. é preciso que este Presidente ass·umaa responsabilidade, a fim de resolver de uma vez' por' to­das o grave problema que acomete o Nordeste. Saímosde cinco anos de seca. Fizemos, durante aquele período,com o dinheiro de emergência, obras para armazenar á-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

gua, Atualmente, em virtude do elevado índice pluvio­métrico, essas obras não são capazes de barrar os rios. decontcr a ~gua .. Nós do PDS comungamos com todo oBrasil na preocupação pela,doença do Presidente Tan­credo Neves, que está no Instituto do Coração sendo as­sistido pela melhor equipe médica brasileira e' talvez detodo o mundo, e pedimos também que a República a'go­ra -dê atenção aos nordestinos. Vi~os. nas televisões,doentes crônicos, crianças submutridas, como somcntcas quc víamos em Biafra ou em PaÍscs ainda mais pobresdo que o Brasil. Então, é preciso que todos nós, agora,realmente tenhamos a consciência de que não podemos

'abandonar aqueles nordestinos. Vimos 5 ou 6' casos dehepatite infecto-contagiosa que não tinham sequer o tra'tamen'to de um enferm·eiro. Meu caro Deputado LeorneBelém, o nosso partido faz, através do pronunciamentode V. Ex' dos dc todos .os companheiros quc integram asua bancada, um apelo veemente ao Presidente emexercício, para que destine realmente os recursos nece~~sãriqs, para. que possamos' sair dessa grave crise que en w '

frentamos, mais uma vez, na História do País.

o SR. LEÓRNE BELtM - Concluo, renovando asesperanças de que aquelas mesm'as bençãos e aquelasmesmas graças que' haverão de restabelecer "a saúde .donosso Presidente também redimam a sofrida gente doNorde~te. (Palmas.)

Durallte o'discurso do Sr. Leorne Belém. o Sr: Epi­tácio Cafeteira. 3'-Secretário, deixa a cadeira da pre­sidêllcia, que é ocupada pelo Sr. Ulysses Guimarães.Presidellte.· '

Durante o discurso' do Sr. Leorne Belém. o Sr.Ulysses Guimarães, Presidell"ie. deixa a cadeirá dapresidência. que é ocupada pelo Sr. José RibamarMacha.do. Suplellte de Secretário. .

Durallle o diScurso do Sr. Leorne Belém, o Sr. Jo­sé Ribamar AIachado, Suplellte de Secretário:deixa acadeira da presidência. que é ocupada pela ST" BeteMendes, Suplente de Secretário. ' .

A SRA. PRESIDENTA (Bete Mendes) - Tem a pala­vra o Sr. Joã9 PaganeIla',

o SR. JOÃO PAG~NELLA(PDS -: SC. Pronunciao seguinte discurso.) - Distinta Deputada Bete Mendesque, para alegria nossa, preside esta sessão, rueus colegasDeputados, o Govcrno brasileiro, instalado 'a 15 demarço, está fadado a deixar profundas niarcas na his­tória da'nossà Pátria em razão das características pró~

prias. dos atos e ações que o têm envolvido até aqui e quecertamente ainda continuarão envolvendo-o.

Há que se ressaltar desde logo o quadro institucionaltraçado pelos governos revolucionários, cujo ciclo chegaao seu final. Como aquele que sai procurando por todas~s formas deixar a sua chancela, a sua ilTIpressão digftal,tivemos os conhecidos episódios que assinalaram a "e­leição indireta", através do Colégio Eleitor;,l que discu­tiu, votou e elegeu livremente o novo Presldentc da Re­pública.

Cumpriu-se, pai.... a duras penas, uma díretriz in·stitu­cional traçada autoritariamente c que custou a muitos, ea mim particularmente, saerificios pessoais deveras ina­variáveis por quem não teve que deeiçlir.

A manobra urdida com sUcesso pelos dissidentes 'doPDS hoje em sua totalidade incrustrados na Frente Libe­rai, acabou por alojá-Ios,no poder, mantendo, a'ssim,:narealidade, um statu quo ante de que já desfrutavam aolongo dos an,os quc abrangeram os governos revolucio­nários. Na expressão mais característica que tenho ouvi­do no meu longínquo oeste catarinense:, "Mudou só acoleira, a matilha é a mesma".

Apesar disso. os vitoriosos no Colégio Eleitoral conse­guiram infundir no seio do povo brasileiro uma forte emanifesta dose de esperança, de mudança e de reno­vação.

Abril de 1985

Estou seguro de que o povo associou o nome de Tan­credo Neves à eleição dir!'ta, à mudança e, à solução doseus probleinas de subsistência, tudo o que acaDeu porcriar o clima propício e altamente favorável à transição.É bom lem brar que o Presidente eleito sempre destacouser o càndidaio do diálogo, da conciliação Cda transição,nacionais. A solução pura e,simplcs, pois, dos gravesproblémas do povo brasileiro não se insere nesse'contex­to.

Restou assim a mensagem da mudançà, que se buscacaracterizar com a Nova República. '

~omo o discursá é sempre diverso da prátiea, o novoGoverno cuidou desde logo, de informar à opinião públi­

.ca que não haveria um superministro c qu~ não seriamtomadas medidas de impacto. À vista das expectativas

, criadas, os ânimos 'da esperançosa população brasileirajá eomeçar·am a arrefecer.

O Ministério, na realidade,' está integrado em suamaioria por eminentes e qualificados homens públicos,

, em cujo trabalho parcela ponderável de brasileiros aindaconfia. A mudança mesmo, o inusitado até, correu porconta dos desígnios da Providência Divina, regente su­prema dos atos de todos os homens e que não permitiu,até aqui, pudesse o eminente Presidente eleito assumir oGo,-:erno em razão da moléstia que o acometeu e que lhetem càusadJ) tantos sofrimentos, como de resto a todo opovo brasileiro.

, Aasini, o Govcrno passou a caminhar não como quer,mas como Deus permite e 'como os homens'sabem fazer ..

Desse quadro, ,pois, as mudanças que apr~cio. Quer­me parecer que a prim'eira eiwolvcu o tema dc forte con­teúdo demagógico .ligado às chamadas mordomias dosSrs. Ministros. Pregou-se que o Governo devia de'sfazer­se das suntuosas mansões do Lago Sul que tanto, "infeli~ciiara'm" os Ministros do 'Governo Figueiredo e queaqueles que quisessem "comer e beber bem que o fizcs'-.sem às suas custas".

Ora, o que estamos vendo é que tu.do continua çomóantes. Os eminentcs "Ministros estão e vão continuar ha­bitando as luxuosas mansões com tudo pag~ pelo Gover­no e pelo povo.. Ná seqüência, vamos encontrar algumas medidas pre- '

conizadas 'que de fato consubstanciam mudanças. Duasdelas no ámbito do Ministério do' T'rabalho: anistia aosIfderes sindicais afastados .até então e a legalização da'CUT e da CONCLAT. Cercadas dc manifcstações deaplauso e 'de simpatia, é licito a todos acreditar que asmedidas revestem de fato o anseio de organização da so­ciedade por alguns dos seus segmentos, especialmente odos trabalhadores ligados às ditas organizações, e doaval do novo Governo'.

Um olhar ao passado,revela que n3realidade as duasentidades, além de existirem de fato, exercitavam livre­mente su'as aspirações, daí porque o relevao'te. o funda­men'tal não é só reconhecê-las ,como de direito mas, aci­ma de tudo. que o Governo, as reconhecendo, acate eseja sensível às suas propostas. Do contrário, seria o en­godo 'puro e simples.

No· mesmo sentido insere-se a proposta do MEC pre­conizando o retorno da UNE. Esta, na realidade, já seprocura, extirpar como entidade organizacional do estu­dante brasileiro, 'com rudeza e violência até. Passará poiso estudantada brasileiro a'contar com a sua entidade de,ponta e sua movimentada participação estará mais vivano dia-a-dia da vida do País democrático e livre.

Adiante vemos que também se eliminará a censura.No campo político quer-me' parecer que muito'pouco jã

.era efetivo, pois que a crítiea'livre nunca deixou de exis­tir,

Já no campo das artes haverá uma gradação em razão'da faixa ctária, d~i por que àos brasileiros,maiores nadaserá proibido.

A proposta seguinte, aqui já envolvendo a partici­pação do Congresso Nacional, trata da legalização dospartidos clandestinos, no caso mais específico do Partido

Abril de 1985

Comunista, até aqui banido oficialmente do convíviodos demais partidos brasikiros ao longo da nossa his­

.tória. Trata-se de decisão de trasncendenÚI1 importânciapara o futuro político administrativo do Brasil, que pas­sará assim aconviver com uma doutriná alienígena atéaqui repulsiva ao sistema capitalista do'minante.

Estão em todo o mundo os exemplos de dominaçãocomunista segundo seus métodos. Aqui, j"á que o novoGoverno tem amplo respaldo popular, há que· se enten­der que a participação dos comunistas se insere neste'contexto e passa pois a fàzeÍ" parte da vida nacionaL'Jánão será mais o comunismo o vilão de o~irora,jâ não as­sustará mais 0"5 brasileiros e, certamente, seu arrtagonis­mo ao sistema capitalista que nos domina trará no,:osmatizes à conjuntura nacional, cujos resultados só o, ft!-turo dirá.' .

Merec'em lembranças ainda as medidas baixadas nocampo económico financeiro. Seu exame demandaria es­tudo mais profundo, apésar de que, no âmago, não dire­fem em nada daquelas que sempre adotaram os governosanteriores no bojo das crises mais agudas.

Cortar orçamento é extremamente simples. Daí,calcula-se a economia dos cofres 'j}úblicos e alardeia-se oresultado. Tudo' muito fácil! Com o.atual; mais o corteorçamentário do final do Governo Figueiredo o Brasileconomizou 4.7 trilhões de cruzeiros. Dornelles e DélfimNetto decidiram rigorosamente ·igual.

A pm: dos cortes foram suspensos os financiamentosdos Bancos oficiais. Parece que neste caso as exceções játendem a igualar a regr!,. Todavia era indispensável se fi­zesse ao menos uma exceção para a agricultura e a cons­trução civil.

Em síntese, medidas que não acrescentam nenhumemprego ao comércio, à indústria e ao setor de serviços,assim, absolutamente recessíveis e rigorosamente con­trárias à premissa básica da retomada do 'caminho do de­senvolvimento: Nem se alegue ainda que abalaram a in­flação - e resta conferir se esta baixará dentro de 60 a 90dias..

Já o controle (le preços reveste vital importância, por­que o que se vé especialmente no comércio varegista ésimplesmente de pasmar! Acresça-se aqui' o louvávelpropósito de prender e arrecadar os bens daqueles q\le,dirigind.o instituições financeiras, trabalhando pois, como dinheiro ·do povo, acabaram malbaratando-o.

Todo o lSrasiJ lorce pelo'sucesso dessas medidas, querver se de fato Mário Garnero e os então dirigentes doBrasj(.jnvest, assim como Hélio, Prates da Silveira e os d.i­rigentes do Sulbrasileiro serão punidos e se o din)1eirodos, seu.' clientes será de fato reposto.

O que .não pode absolutamente ser ·esquecido.é que osfuncionários dessas e de outras empresas é que não po­dem ser as vítimas do castigo maior; cQmo vem acont~­

. cendo até aqui. Afinal que culpa lhes cabe acerca <:1os,desmandos dos selIS patrões'? Vemos ainda que o tão cri­ticado programa nuclear brasileiro seguirá o mesmo cur­so e a construção das. novas usinas nucleares anunciadospelo Ministro Aureliano Chaves vão continuar tambémconsumindo bilhões de dólares da nossa combalida eco­nomia. Por 'Outro lado, louvável sem dúvida'a ampliação'do campo éla energia alternativa, especialmente a deriva­da do carvão ,m torno da qual esperamos se, estabeleça'de fato uma política condizente. '

Outras propostas básicas não receberam ainda nenhu­ma implementação, mas o povo continua aguardando areforma agrária, o ensino gratuito em todos os níveis, aparticipação dos servidores e de outras categorias nas de- .cisõ.cs dos seus órgãos através'da co-gestão, a reformatribútária,'a baixa do custo de vida e assim por diante..

A par do enfoque nacional peço permissão aos emi­nente« colegas para aigumas considerações que dizemrespeito diretamente aos interesses do meu Estado deSan ta Ca tarina e da minha região' - o Oeste Catarinen­se.

. Em primeiro lugar, para lembrar que o meu Estado foirigorosamente esquecido na formação. do novo Gover-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

. no. Não disporemos de Ministéri()s, 'de diretorias ou dequaisquer posiçõ,es de destaque. Parece até que não inte­gramos a Federação e que os catarioenses não têm inte­resses 'maiores e nem contribuem para o dese,nvolvimen­to do País.

Apesar disso, são ín,úmeros e alguns até muito atuaisos prohlemas que enfrentamos e queremos vê-lo resolvi­dos pelo Governo que se instala, até para demonstrarque nossa ausência no Governo se deu mais por contin­géncias do momento do que perseguição, discriminaçãoe desprezo ao povo catarínense: que tem ajtivez suficien­te para não pedir favores ou benesses, mas simplesmentejustiça.

Assim é que está inacabada a BR-282, mascam recur- .sos dotados pelo.ex-Presidente Figueiredo da ordem de.80 bilhões de cruzeiros, dentro do seu compromisso nãocumj}rido de concluí-Ia. i\ BR-163, trecho São MigueÍD'Oeste/Dionísio Cerqucira, também depende de pavi­mentação e está agora completamente abandonada; po-'rém, tenho em meu poder expediente do ex-Ministro dosTransportcs ass.glIrando recnrsos ainda no correnteexercício para seu prosseguimento e próxima éonclusão.O Governo só não o fará se desejar riscar o ExtremoOeste Catarinense do seu ~ampo de atuação. Este seg­mento reveste vital .importância .para o País, especial­mentc para o Sul, bastando 'mencionar que encurta a dis­tância entre Buenos Aires e São Paulo' em quase \.000qUilôm·"tros. Tamanha é a importância que hoje o pró­prio Governo do Estado vem pavimentando o treehoini-cial. ,". Os eatarinenses precisam que se'complete a malha ro­doviária federal da Região Oeste com a construção daBR-158, trecho Maravilha/CamjJo-Erê, acabando assimcom o estrangulamento existente nessa área. Vimos i\Il­plantando paulatinamente o Porto Seco de Dionísio Cer­queira, um imporiante e indi~pensável entreposto comer­ciai do Sul do País. Este projeto precisa ser concluído.

Nos. catarinenses, temos direito de esperar que o Go­verno Fedetal cuide e dê solução ao problema do nossoca'rvão, lembrando até que, no momento, pasmem os ce­us, estamos sendo'impedidos de realizar slIa.comerciali­zação.

Nós, catarinenses, necessitamos do apoio permanenteao produtor rural, á agroindústria e à 'cooperativa, comum fluxo permancnte de crédito, com subsídios a novosinvestimentos, com a' construção de novos armazéns,·eom aj}oio à pesquisa e à extensão, em cujas atividades

, temos dado cQntribuição destacada..Nós, catarinenses,precis.amos dos recursos para pros­

seguir e concluir a ciclópica obra de reconstrução dc nos­so Estado, mutilado pelas enchcntes de 83 e 84.

Nós, catarinenses do Oeste, precisamos de instalaçõesdo SESI e do SENAC, como existem em tantas cidadesdo Brasil.

Nós, os catarinenses de Xanxeiê, precisamos que secrie ali de vez uma· agência da Previdência Social e queesta seja efetiva aos trabalhadores da cidade e completa­da para.o homem do campo.·

Nós, catarinenses, prccisamos ,de apoio para prosse­guir os nossos programas próprios de reforma agrária,de crédito fundiário, de agricultura, de suinocultura e dearmazenagem comunitária, do troca-troca de sementes ede apoio permanente aos pequenos.

Nós, catarinenses, precisamos que o Banco do' Brasilprossiga instalando agências, postos avançádQs e queaplique ali recursos do FUNDEC.

Nós, os calarinenses do Oeste, precisamos que sejamsuspensos os programas de construção de barragens nabacia do rio Uruguai e que o governo mantenhá os agri­cultores de Sede Trentin, respeitando seu díreito de aces­so à terra e à propriedade legítima.

Nós; catarinenses, precisamos que o Governo reveja apolítica do Conselho Nacional do 'Petróleo, não só nocaso do carvão, 'mas que permita a concessão de novospostos de serviços nas regiões de produção agrícola e, queacabe de vez com a violência, ao direito individual, que

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não permite'ao dono do posto transportar os produtosque revende.

Nós todos precisamos que se resolva devez a novelados fúncionários do -Banco Sulbrasileiro; penalizados,s~fridos e ameaçados de pagar pelo que não devem.

Nós, catarinenses do Oesie, pr~éisan'lOs da urgente ho­mologação pelo MEC do' Curso de Direito criado junto,à FUNDESTE em Chapecó, que não se tolha maís a ex­pansão do ensino superior nas áreas pioneiras do Oeste,porque se~s jovens estudantes não podem continuar sen­do discrimimidos, e que se crie de vez a Universidade doOeste, cujo projeto tenho a honra de patrocinar emnomc de milbões de brasileiros daquela região.

Finaímente, gostaria de enfocar um tema deveras con-­trovertido, mas que se ins~rc nas expectativas, de·mu­danças e transformações que vem sendo permanente einsistentemente anunciadas.

Refiro-me à possível e eventual redlvisão territorial do·Brasil.-

Vimos, há pouco, as duas casas do Congresso Nacio­nal aprovar.em a criação do Estl!do do Tocantins. Apesardo veto presidencial é inequívoco que a aprovação uná­nime do Congresso, até com respaldo do Governo goia­no, -rcvela que o desejo e o sentimento de redivisão estãobem' vivos naquela á,rea. '.

Acompanhamos a lula dos nossos companheiros quebuscam a criação dos Estados de Roraima e do Amapá.Ainda agora o eminente Senador Odacir Soares apresen­ta projelo para criação do Estado de Brasília, e o D,epu­tado Fernando Gomes o do Estado 'de Santa Cruz.

À vista dessas expectativas lembro um sentimento la­tente e que revive na alma e no coração dos que habitamo Oeste de Santa Catarina e do Paraná. Refiro-me à idéialatente da criação do Estado do Iguaçu.

Aquela região também já foi território, extinto pelaconstituição de 1946,' mercê da·posição do ilustre catari­nense'da época, o ex-Presidcnte Nereu Ramos. Todavia,o po~o daquela região parece que não apagou a aspi­ração..

É verdade que o governo catarinense que em 1963criou em Chapecó a Secretaria dos Negócios do Oeste eque de lá pa~l! câ vem dispensando especial atenção à r~­gião, a ponto de tirá-Ia do até então crítico isolamento,tem conseguido ahafar o sentimento. Não é menos ver­dade que os fabulosos Oeste e Sudoeste Paranaensestambéin receberam tratamento administrativo que talvezos tenha desestimulado.

Seja como for, o pensamento comum tem sido um ger­me confinado, circunscrito, preso, não raro pelo temordas represálias dos governos e quiçã das próprlas popu­lações das outras áreas do Paraná e de Santa Catarina.

Historicatnente a colonização, a ocupação e o desen­volvimento dos dois Estados têm origens semelhantes..Foram os eUropeus - alemães, italianos, açorianós, es­

'panháis c franceses - que, apartados no litoral inicia­ram esses processos. Foram os bandeirantes que, partin-.do de São Paulo e mais especialmente de Soroeaha éhe- ,garam aos campos do planalto. Chegaram el1) Lages,Campos 'Novos, PaÚnas" Mafra, Rio Negro, PontaGrossa ou Porto União e aí fincaram as bases de umanova.'colonização.

As distânciás, a Serra do Mar, as questões de Missio­nes·e de Pahnas fizeram com que a ocupação das regiõesa' oes~e ficasse para mais tarde.

Foi, na realidade, a decisão das questões judiciais, aconstrução da Estrada de'Ferro São Panlo/Rio Grandec <l épico movimcnto do Contestado qúe abriram as por­tas para a nova região.. .

Mas foi acima de tudo a intrepidêz, o espírito pioneiroe deshravador 'do gaúcho que permítiram o surgimentoda nova e rica região. Assim é que os alemães vindos doPanambi e de todo o Rio Grande, a exemplo dos italia­nos da Região Colonial fizeram surgir aquele Oeste fa­buloso e inquieto.

Ouço o nobre DepiJtado Luiz Henrique.

2974 Sábado 13

o Sr. tuiz Henrique - Nobre Deputado João Paga­naeUa, como sempre, com um bem articulado arrazoado,analisa V. Ex' a situação nacional, as medidas adotadaspelo Governo nos campos institucional e financeiro, pa­ra, finalmente, aproximar-se da questão atinente a esteverdadeiro celeiro, agrícola de Santa Catarina e do Brasilque é a região do Oeste Catarinense. Gostaria 'de comen­tar uma observação que V. Ex' fez no preâmbulo do seudiscurso, quando afIrmou que, neste País,. nunca houvecerceamento à liberdade de expressão, ao se referir à me­dida adotada na área do Ministério da Justiça, nó senti­do de doravante proibir qualquer ato de censura. Ora,nobre Deputado João PaganeUa, eu fui Deputado nestaCasa durante o AI-o, durante o tempo lamentável e obs­curo em q;"e os jornais eram obrigados a substituir ma­térias que eram cortadas na boca da redação, retiradasdas máquinas por agentes da Censura Federal esubstitui-las por odes de Camões ou por fotografias deflores. Vivemos: sim, tcrrivcis tempos de censura.lembro-me até de um telex que o diretor dojornaj'"O Es­tado de S. Paulo;' encaminhou ao Ministro da Justiça,na época Alfredo Buzaid, quando a censura se fez commais rigor sobre aquele jornal. Vivemos uma censura euma autocensura. Autocensura decorre da pressão eco-.nômica das mídias de Governo, decorre do temor deuma concessionária de radiodifusão ou de telcdifusão deperder a concessl1o ou de sofrer outras sanções. Vivemos,sim. terríveis tempos de censura, de limitação à criativi­dade. à produção artística, cultural e intelectural brasi­leiras. Isso tudo porque se tentou implantar, de cimapara baixo, soluções tecnocráticas que talvez até visas­sem a um sonho de Bra~i1 potência. mas esquecia-se o es­sencial - (, bem-estar do cidadão brasileiro. Vivemosmomentos de censura enquanto o Governo alardeava ocrescimento do PIB e impedia que se divulgassem estatís­ticas a respeito da elevaçiio dos indices de mortalidadeinfantil, de desnutrição e de desemprego; no momentoem que o Brasil comemorava recordes na exportação enão permitiam que se denunciasse a manipulação doINPC. Vivemos, sim, o tempo de autoritarismo - vinteanos - que desejamos não se volte a repetir neste País.V. Ex' comenta a expectativa de Santa Catarina ,naadoção de medidas, pelo Governo Fed~ral, no sentido deredimir a sua economia e d~ realizar aquelas obras hátanto reclamadas. V. Ex' falou do Porto Seco, que é, efe­tivamente, uma obra de extraordinário interesse para aeconomia"nacional - não somente para a economia ca­tarinense. V. Ex' se referiu ao 282 e ao drama das en-.chcntes. haveremos. com a responsabilidade da situação.de influir por dentro para que o Governo da Nova Re­pública faça, finalmente, a Santa Catarina, a justiça queÇls governos da chamada Revolução nào fizeram, porqueeste abandono sobre o qual V. Ex'· reclamou foi flagrantee patente durante esses últimos 20 anos.

O SR, JOÃO PAGANELLA - Agradeço ao nobreDeputado Luiz Henrique o aparte. Ressalvo apenas que,no que·se refere à censura. não fiz afirmações da sua cxis'téncia ou inexistência no passado, que todos nós a con­checemos. Eu disse que a crítica sempre fora livre. E atémesmo quando se revelou ou se procurou revelar episó­dios ligados à administração dos governos a que servi­mos. se eles surgiram, se eles foram informados. se elesforam alambreados é porque. efetivamente. não houvecensura acerca disso. Mas creio, nobre Deputado LuizHenrique, 'que estamos, até certo ponto, acordes no quese refere aos problemas do nosso Estado, que, é bom ;;edestacar não foi rigorosamente esquecido pelos governosanteriores. Pelo contrário. Santa Catarina recebeu mui­tos e muitos beneficios da administràção dos governospassados. mesmo Os revolucionários. Apenas não foipossível completar a obra. Rcferi-m" por exemplo, àBR-282. É a única rodovia, meus eolegas, que consta, noorçamento da União, com dotação orçamentária. Desorte que nosso Estado, sobre esse aspecto, foi até privi­legiado. Apenas o que revelamos é só a morosidade. a e-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

xecução demorada c o compromisso inclusive, que o en­tão Presidente Figueiredo assumiu com o nosso Estadode concluí-Ia ainda no seu Governo, o que não ocorreu.Mas foi S. Ex' sincero conosco. Dotou o Orçamento daUniào dos recursos necessários para a conclusão daobrac nós reclamamos que isto seja, apenas, cumprido, por­que, daqui a pouco, .quem sabe, ha~erá um corte nesseprograma.

Mas, prossigo, Sr' Presidenta, Deputada Bete Men­des. Eu falava sobre o sentimento do Oeste acerca do Es­tado e do Território do Iguaçu:

Ali forjou-se, pois. um pr.peesso de·ocupação e coloni­zação diverso das demais regiões dos Estados; ali surgiuc floresceu um povo marcado por um"pioneirismo"mãisrecente: quando outras regiões já usufruíam dos benefi­cios do desenvolvimentó' lá foram O~ heróicos cofoniza­dores que forjaram' no braço indômito e especialmenteno amanho da terra generosa uma nova e pioneira parce-la deste imenso País. .

A teor da proposta básica do sonhado novo Estado jánasceria forte, eis que englobaria cerca de 120 municí­pios já instalados. mais de três milhões de hahitantes,uma área de 70.000 quilômetros quadrados, com um po­tencial invejável, capaz'·de ser o 89 Estado em arreca­dação, também o R' em população, o 12' em território,englobando um polencial energêtieo de 50% da energiagerada no Sul, o maior produtor nacional de aves e p-os­sivelmente de suinos, um dos maiores produtores degrãos do País. dotado de modernos meios de comuni­cação em todas as áreas. imenso potencial tllrístico. do­tado de centros de pesquisa e extensão. com uma malharodoviária quase completa., com indústria e comércioflorescentes e assentados em bases sólidas, sedimentado.enfim. em infra-estrutura compatível, capaz de torná-loforte e grandc especialmente em razão do investimento'local. dos imensos recursos que seria capaz de gerar emfunção das suas riqllezas naturais e da qualidade do ho­mem qlle ali habita.

Çreio que não cometo nenhuma heresia, nenhum pe­cado, nenhuma ingratidão com relação aos Estados­Mães. à minha Santa Catarina. ao nosso tão caro e tãorico' Paraná. quando na tribuna desta casa enfoco fatosverídicos. questões reais. sentimentos não raro reprimi­dôs, mas acima de tudo um desejo maior de ser-vir aoPaís, atê mesmo ,que a proposta seja somár para a divi­sij.o. porque esta regra elementar é no fundo a que temdado o multicolorido Brasil em que vivemos e a distri­buição dos povos pelo mundo. cóm aresalva apenas. deque estes não raro se dividiram pela força das armas e lánós a pensamos sob a contribuição do trabalho c do pa­triotismo.

Ainda recentemente reuniram-se em São MiguelD'Oeste cerca de 101 vereadores de 11 municípios doExtremo-Oeste Catarinense e decidiram pela criação deuma Comissão Permanente Pró-Criação do Estado de I­guaçu. O relato que faço não está, pois, divorciado dosentimento do homem daquela região, nem significa umaatitude divisionista, especialmente para Santa Catarina,já tão diminuta territorialmente. Todavia, não é possível,menos ainda lícito ao parlamentar, ao político, em qual-'quer momento, ignorar o que sente o seu povo.

Era o que tinha a dizer.

A SRA. PRESIDENTA (Bete Mendes) - Nada maisha"t'endo a tratar, vou levantar a sessão.

Deixam de comparecer os Senhores:

Pará

Osvaldo Melo - PDS.

Ceará

Sérgio Philomeno - PDS.

Paraíba

Adauto Pereira - PDS.

Abril de 1985

Pernambuco

Josias Leite - PDS.

Bahia

Fernando Magalhães - PDS.

Minas Gerais

Anibal Teixeira - PMDB; Carlos Eloy - PFL; Cris­tÓvam Chiaradia - PFL; Magalhães Pinto - PDS; Wil­son Vaz - PMDB.

São Paulo

Paulo Maluf - PDS; Ricardo Ribeiro - PFL; SaBesLeite - PDS.

Paraná

Alencar Furtado - PMDB; Borges da Silveira ­PMDB.

Santa Catarina

Nelson Wedekin - PMDB.

VI.- Levanta-se a Sessão às I 1 horas e 40 minu­tos.

APOSTILA

Tendo em vista a reclassificação e a Incorporação daGratificação Especial de Desempenho. por força das Re­soluções n's 36 e 38, de 24 de outubro de 1983, o proven­to do inativo Hclcio de Oliveira Lessa·passa a ser acreSCI­do a partir de l' de novembro de 1983, de 20%. nos ter­mos do artigo 193, item 11, da Resoluçlío n' 67, de 9 demaio de' 1962, observando-se o disposto no § 2' <lo artigo102 da Constituição.

Diretoria-Geral; 12 de abril de 1985. - Adelmar SiI~

veira SabiDO, Diretor-Geral.

INSTITUTO DE PREVIDf:NCIA DOS CONGRES­SISTAS

Reunião Ordinária, realizada em9 de abril de 1985

Às, nove horas do dia nove de abril do ano de mil no­vecentos c oitenta: e cinco, no Auditório Nereu Ramos.com a presença do Senhor Senador Nelson Carneiro.Presidente, Senador Passos Porto. Deputados José Riba­mar Machado, Milton Figueiredo, Raul Bernardo, Nil­son Gibson, Carlos Wilson e Raymundo Urbano.realizou-se a Assembléia Geral Ordinária do Instituto dePrevídência' dos Congressistas para, em conformidadecom o Art. 16, ítens I c 11 da Lci n'7.087. de 29 de de­zembro de 1982, para O fim de tomar conhecimento doRe1:Í1ório do Presidente cujo mandato se encerrou emtrinta e um de março deste ano e elegeu o Conselho Deli­beraiivo para o biênio 85/87. O Senhor Nelson Carneirodeu por aberta a Assembléia e convidou o Senho.. Furta­do Leite a proceder à leitura do relatório relativo à suagestão, encerrada em 31 de março de 1985, que serápublicado à parte. A seguir, t~vc início a votação, comtérmino nÇl prefixado para as dezessete horas. Durante avotação, a Assembléia foi temporariamerite presididapelo Senhor Passos Porto. 'Às dezesseis horas e trinta mi­nutos, o Senhor Nelson Carneiro reassume e dá por en­êerrada a votação, designando para escrutinadores osSenhores parlamentares Passos Porto e José RibamarMachado. Aberta a urna1 foram encontradas novecentasc noventa sobrecartas, que confere com o nlimero de vo­tantes. Feita a apuração, verificaram o seguinte resulta­do: para membros efetivos: com novecentos e oitenta eseis votos os Senhores Senadores Passos Porto, JutahyMagalhiies, João Lobo, Deputados Francisco Studart,

Abril de 1985

Raul Bernardo, Nilson Gibson. Carlos Wilson, José Ri­bamar Machado e Raymundo Urbano; para suplentescom novecentos e oitenta e seis votos os Senhore~ Sena­dores Gastão Müller. Martins Filho, Deputados MiltonFigueiredo. Fernando Cunha, Stélio Dias e AntonioMorais, segurados obrigatórios. o funcionário da Câma­ra dos Deputados, Senhor Gentil Humberto Barbosa. ofuncionário do Senado Federal, Senhor Luiz do Nasci­mento Monteiro. ambos segurados facultativos e o Se­nhor Geraldo Guedes, pensionista. Foram anuladosquatro votos. O Senhor Presidente proelama os eleitos econvida-os para a posse, a realizar-se na próxima quinta­feira, dia onze do corrente, às quinze horas, na sala doConsleho Deliberativo do IPC. Nada mais havendo atratar, foram encerrados os trabalhos às dezessete horas.E, para constar, eu Zilda Neves de Carvalho, Secretária,lavrei a presente ata que, depois de lida a aprovada, seráassinada pelo Senhor Presidente.

COMISSÃO DE AGRICULTURA EPOLITICA RURALDistribuição n' 04/85

O Senhor Presidente da Comissão de Agricultura ePolítica Rural, Deputado Ivo Vanderlinde fez, nesta da­ta, a seguinte distribuição:

Projeto de Decreto Legislativo n' 87/85 - Da Comis­são de Relações Exteriores (Mensagem n' 196/83), que"Aprova o texto do Convênio [nternacional do Café de1983, concluido em Londres, a 16 de setembro de 1982".

- Ao Senhor Deputado Saramago PinheiroProjeto de Decreto Legislativo n' 90/85 - Da Comis­

são de Relações Exteriores (Mensagem n' 292/84), que"Aprova o texto do Acordo Básico sobre Privilégios e I­munidades c Relações Institucionais entre o Governo daRepública Federativa do Brasil e o Instituto Interameri­cano de Cooperação para a Agricultura, celebrado emBrasilia, em 17 de julho de 1984".

- Ao Senhor Deputado Saramago PinheiroBrasília. 9 de abril de 1985. - José Maria de Andrade

Córdova, Secretário.

COMISSÃO DE CItNCIA E TECNOLOGIADistribuição

O Senhor Deputado Jorge Uequed, Presidente da Co­missão de Ciéncia e Tecnologia, fez a seguinte distri­buição em 9 de abril de 1985:

Ao Senhor Deputado Fernando· Cunha:Projeto de Decreto Legislativo n' 92/85, da Comissão

de Relações Exteriores, que "Aprova o texto do Acordode Cooperação Técnica e Cientffica entre o Governo daRepública Federativa do Brasil e o Governo da Tailân­dia".

Brasflia, 9 de abril de 1985. - Luiz de Oliveira Pinto,Secretário.

l' Reunião Ordinária, rel1lzada em 28-3-85.

Às dez horas e vinte ~inutos de vinte e oito de marçode mil novecentos é oitenta e cinco, em seu plenário,reuniu-se a Comissão de Ciência e Tecnologia, sob a di­reção de seu Presidente, Deputado Jorge Uequed, pre­sentes ainda os seguintes Senhores Deputados: FernandoCunha, Antônio Florêncio, Brasílio Caiado, Jorge Var­gas, Adail Vettorazzo, Moacir Franco, Maurllio Ferrei­·ra Lima, Pacheco Chaves, João Rebello e Dirceu Carnei­ro. Verificando-se o número regimental para as delibe­rações, passou-se ao exame das proposições, como se­gue: I) Emenda do Senado ao Projeto de Decreto Legis­lativo n'102-B, de 1981, que "Aprova o texto do Acordode Cooperação Científica e Tecnológica entre o Governoda República Federativa do Brasil e o Governo da Re­pública da Colômbia, assinado em Bogotá, aos 12 diasdo mês de março de 1981". Relator: Deputado BrasllioCaiado. Aprovado, por unanimidade, nos termos do pa-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (S?ção I)

recer favorável do relator. 2) Emenda do Senado ao Pro­jeto de Decreto Legislativo n' 124-B, de 1982, que "A­prova o texto do Acordo Básico de Cooperação Científi­ca e Tecnológica entre o Governo da República Federa­tiva do Brasil e o Governo do Reino da Arábia Saudita,eoncluido em Brasília, a 13 de agosto de 1981". Relator:Deputado Antônio Florêncio. Aprovado, por unanimi­dade, nos termos do parecer favorável do relator. 3)Emenda do Senado ao Projeto de Decreto Legislativo n'14-B, de 1983, que "Aprova o texto do Acordo Básico deCooperação Técnica e Cientffica entre o Governo da Re­pública Federativa do Brasil e o Governo da Repúblicado HaiÚ, celebrado em Brasília, a 15 de outubro de1982". Relator: Deputado João RebelIo. Aprovado, porunanimidade, nos termos do parecer favorável do rela­tor. 4) Projeto de Lei n' 2.688/83,. do Sr. Francisco Ama­ral. que "Dispõe sobre autorização para adaptação demotores para consumo de gás, e dá outras providên­cias". Relator: Deputado Antônio F1orêncio. Aprovado,por unanimidade, nos termos do parecer favorávcl do re­lator; com adoção de uma emenda de sua autoria. 5)Projeto de Lei n" 3.895/84, do Sr. João Rebello, que"Torna obrigatório o emprego de substâncias e produtosretardantes de combustão em materiais, utensmos epeças suscetíveis de queima usados nas indústrias deconstrução civil c automobilística, e dispõe sobre normaspara sua fabricação". Relator.: Deputado Pacheco Cha­ves. Aprovado, por unanimidade, nos termos do. parecerfavorável do relator, com adoção de duas emendas desua autoria. 6) Projeto de Lei n' 4.145/84, do Sr. DoretoCampanari, que "Estabelece normas complementares àatuação do Instituto Nacional de Propriedade Indus­trial, nos processos de registro de patentes e privilégiosde invenção". Relator: Deputado Brasllio Caiado. Apro­vado, por unanimidade, nos termos do parecer favoráveldo relator. 7) Projeto de Lei n' 2.343/83, do Sr. MárcioBraga, que "Introduz alteração no Código de Proprieda­de Industrial, visando determinar que o prazo do privilé­gio se conta a· partir da data da eonsessão'<Iefinitiva".Relator: Deputado Antônio Florêncio. Em discussão evotação, foi rejeitado o parecer contrário do relator aoprojeto, designando-se relator do vencedor o DeputadoFernando Cunha, com a eonseqllente transformação doparecer inicial em voto em separado divergente das con­clusões. Nada mais havendo a tratar, encerrou-se a reu­nião às onze horas e dez minutos e, para constar, eu Luizde Oliveira Pinto, Secretário, lavrei a presente ata a qual,lida e achada conforme, será assinada também pelo Se­nhor Presidente. Jorge Uequcd, Presidente.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA

Segunda Reunião Ordinária da Turma "B".realizada no dia 20 de mar~o de 1985.

Às dez horas do dia vinte de março de mil novecentose oitenta e cinco, na Sala n" 1 do Anexo II da Câmarados Deputados, sob a Presidência do Senhor DeputadoJosé Tavares, Vice-Presidente, presentes os Senhores De­putados Leorne Belém, Presidente, Gorgônio Neto,Vice-Presidente, Antônio Dias, Djalma Bessa, GersonPeres, Guido Moeseh, Mário Assad: Natal Gale, AluízioCampos, Brabo de Carvalho, João Gilberto, José Melo,Plínio Martins, Raimundo Leite, Theodoro Mendes,Valmor Giavarina, Matheus Schmidt, José Genoino eGomes da Silva, reuniu-se a Comissão de Constituição eJustiça. A Ata da reunião do dia treze último foi aprova­da por unanimidade. Ordem do Dia: I) - Projeto de Lein' 3.657/84 - do Sr. João Batista Fagundes - que "as­segura aos idosos com mais de 70 (setenta) anos, reduçãode 50% (einqUenta por cento) nas passagens de ônibusurbanos e intermunicipais". Relator: Deputado MárioAssad. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanime-

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mente o parecer do relator. 2) - Projeto de Lei n"3.813/84 - do Sr. Tobias Alves - que "inclui a Ferro­via que especifica no Sistema Ferroviário Nacional, doPlano Nacional de Viação". Relator: Deputado MárioAssad. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidade etécnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do ~elator. 3) - Projeto de Lei n"3.872/84 - do Sr. Francisco Dias - que "disciplina aexibição de traillers de filmes impróprios ou proibidos".Relator: Deputado Mário Assad. Parecer: pela constitu­cionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em vo­tação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.4) - Projeto de Lei n' 4.029/84 - do Sr. Mansueto deLavor - que "dispõe sobre a desapropriação de imóvel'rural por utilidade pública". Relator: Deputado MárioAssad. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 5) - Projeto de Lei n'4.894/84 - do Poder Executivo (Mens. n'483/84 - que

. "díspõe sobre o controle e a fiscalização da produção, daexportação, da importação, da comercialização e da uti­lização dos produtos fitossanitários e de seus componen­tes e dá outras providências". Relator: Deputado Val­mor Giavarina. Parecer: pela constitucionalidade, juridi­cidade e técnica legislativa do projeto e do substitutivooferecido em plenário. Em votação, foi aprovado unani­memente o parecer do relator. O Deputado João Gilber­to votou com restrições. 6) -Aviso N' GP-0/2.847/84- do Sr. Presidente da Câmara - que "nos termos doart. 28, § 4', do Regimento Interno, submete à conside­raç~o da Comissãõ de Constituição e Justiça o Processon' 014.092/84, que visa estender aos Inspetores c Agen­tes de Segurança os benefícios da Lei n" 3.313, de 14-11­57". Relator: Deputado Valmor Giavarina. Parecer:pelo arquivamento, por falta de objeto. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 7) - Pro­jeto de Lei n" 4.641/84 - do Sr. Floriceno Paixão - que"garante ao profissional liberal comprovação do tempode serviço, para efeito de aposentadoria, pela inscrição'ou matrícula do segurado no respectivo órgão de fiscali­zação profissional". Relator: Deputado Valmor Giavari­na. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e tée­11ica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemen­te o parecer do relator. 8) - Projeto de Lei n' 4.984/85- do Poder Executivo (Mens. n' 123/85) - que "disci­plina a ação civil pública de responsabilidade por danoscausados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e di­reitos de valor artístico, estético. histórico, turistico epaisagístico, assim como a qualquer outro interesse difu­so, e dá outras providências". Relator: Deputado VaI­mor Giavarina. Parecer: pela constitucionalidade, juridi­cidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação,com duas emendas. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 9) - Projeto de Lei n'4.618/84 - do Sr. Ibsen de Castro - que "cria o BancoNecional dos Municípios S/A". Relator: DeputadoTheodoro Mendes. Parecer: pela inconstitucionalidade.Adiada a discussão. 10) - Projeto de Lei n' 4.653/84­do Sr. Israel Pinheiro - que "dispõe sobre a assistênciafederal a empresas em mora tributária". Relator: Depu­tado Theodoro Mendes. Parecer: pela constitucionalida­de, juridicidade c técnica legislativa. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 11) ­Projeto de Lei n' 4.658/84 - do Sr. João Batista Fagun­des - que "torna obrigatória a inclusão dos custos nasplacas indicativas das obras públicas e dá outras provi­dências". Relator: Deputado Theodoro Mendes. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade c técnica legis­lativa, com emenda. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 12) - Projeto de Lei n'4.668/84 - do Sr. Octácilio de Almeida - que "intro­duz modificações na Lei n" 7.146, de 23 de novembro de1983, que fixa os valores dc redistribuição do Grupo­Outras Atividades de Comercialização e classificação de

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café, e dá outras providências". Relator: DeputadoTheodoro Mendes. Parecer: pela inconstitucionalidade.Adiada a discussão. 13) - Projeto dc Lci n94.973/85 ­do Poder Exccutivo (Mcns. n9 87/85) - que "altera ovalor do vencimento dos cargos que especifica, e dá ou­tras providências". Relator: Deputado Thcodoro Men­des. Pareccr: pela constitucionalidade, juridicidade e téc­nica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemen­te o parecer do relator. 14) - Projeto de Lei n94.869/84- do Sr. José Carlos' Fagundes - que "estende aos ser­vidores do SERPRO os benefícios previstos no art. 39 daLei n9 7.025, de 8 de setembro de 1982". Relator: Depu­tado Gorgônio Neto. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidadc c técnica legislativa, com substitutivo. Emvotação, foi aprovado unanimemente o parecer do rela­tor. 15)- Substitutivo do Senado ao Projeto dc Lci n9

3.31O-B/77 - que "dispõe sobre as comemorações dosfcriados e dá outras providências". Relator: DeputadoDjalma Bessa. Parecer: pela constitucionalidade, juridi­cidade, técniea legislativa e, no mérito. pela aprovação.Em votação, foi aprovado unanimcmente O parecer dorelator. 16) - Projeto de Lei n9 2.265/83 - do Sr. Car­doso Alves - que "dá nova redação aos artigos 29 c 3Qda Lei n94.319, de 16 de março de 1964, que cria o Con­selho de defesa dos Direitos da Pessoa Humana, alteradapela Lei nQ5.763. de 15 de dezembro de 1971". Relator:Deputado Djalma Bessa. Parecer: pela constitucionali­dade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pelaaprovação. Em votação. foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 17) - Projeto de Lei n93.175/84­do Sr. José Carlos Fonscca - que "institui o sistema deaprendizado do trabalhador rural e dá outras providên­cias". Relator: Deputado Djalma Bessa. Parccer: pela·constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa,com emenda. Em votação, foi aprovado unanimementeO parecer do relator. 18) - Projeto de Lci n94.566/84­do Sr. Francisco Amaral"":' que "estabelece medidassobre os cheques bancários e dá outras providências".Relator: Deputado Djalma.Bessa: Parecer: pela constitu­cionalidade, juridicidadc e técnica Icgislativa. Em vo­tação. foi aprovado unanimemente o parecer do relator. .19) - Projeto de Lei n9 2.938/83":" do Sr. Stélio Dias­quc "dispõe sobre a concessão de serviços de transporteferroviário, e dá outras providências". Relator: Deputa­do Antônio Dias. Parcccr: pcla constitucionalidade, juri­dicidade e téeniea legislativá. Em votação. foi aprovadoo parecer do relator. contra os votos dos DeputadosJoão Gilberto, 'Brabo de Carvalho e Djalma Bessa. 20)- Projeto de Lei n. 3.675/84 - do Sr. Flávio Bierren­bach - quc "introduz modificação na Lei nQ7.004. de 24de junho de 1982, que institui o Programa de PrevidênciaSocial aos Estudantes, nas condições que estabelece".Relator: Deputado Antônio Dias. Parecer: pela consÍitu­cionalidade. juridicidade e técnica legislativa. Em vo­tação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.21) -Projeto de Lei n' 4.574/84 - do Sr. Jarbas Vas­concelos - que "dá nova redação ao art. 492 da consoli­dação das Leis do Trabalho. e dá outras providências".Relator: Deputado Antônio Dias. Parecer: pela constitu­cionalidade. juridicidadc c técnica legislativa. Em vo­tação, roi aprovado unanimemente o parecer do relator.22) - Projeto de Lei n' 4.609/84 - do Sr. Márcio San­tilli - que "altera dispositivos do Decreto-lei n9 1.166.de 15 de abril de 1971. para transferir às entidades sindi­cais rurais parte de recursos destinados ~o INCRA c aoMinistério do Trabalho". Relator: Deputado AntônioDias. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 23) - Emenda oferecida emPlenário ao Projeto de Lei n9625-A/83 - que "dispõesobre ocupação de imóvel funcional por familiares deservidor público". Relator: Deputado Brabo de Carva­lho. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadc c téc­nica legislativa. Em votação. foi aprovado unanimemen-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

te o parecer do relator. 24) - Projelo de Lei n' 3.735/84- do Sr. Nilson Gibson - que "dispõe sobre a arreca­dação de terras, nos termos que menciona, e dá outrasprovidências". Relator: Deputado Brabo de Carvalho.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade, técnicalegislativa c, no mérito. pela aprovação, com duas emcn­das. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecerdo relator. 25) - Projeto dc Lci n9 4.315/84 - do Sr.Ruy Bacelar - que "institui o fundo Rodoviário Nacio­nal de Manutenção - FRNM". Relator: Deputado Bra­bo de Carvalho. Pareccr: pela inconstitucionalidade.Adiada a discussão, 26) - Projeto de Lei n' 4.633/84­do Sr. Trineu Colato - que "acrescenta parágrafo ao art.15 da Lei n' 5.991, de 17 de dezembro de 1973. isentandode assistência técnica as farmácias exclusivamente co­merciais". Relator: Deputado Brabo de Carvalho. Pare­cer: pela constitucionalidade. juridicidade e técnica legis­lativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o pare­cer do relator. 27) - Projeto de Lei Complcmentar n'171/84 --.,- do Sr. Ruben figueiró - que "altera a redaçãodo art. 27 da Lei Complementar n9 31, de II de outubrode 1977, dispondo sobre o pagamento de inativos e pen­sionistas ao antigo Estado de Mato Grosso". Relator:Deputado Mário Assad. Parecer: pela constitucionalida­de, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 28) ­Projeto de Lei n9 3.589/84 - do Sr. Ruy Côdo - que"proíbe o uso de robôs c computadores nos cstabeleci­mentos de ensino de 19 e 2. graus", Relator: DeputadoMário Assad. parecer: Pela constitucionalidade. juridici­dade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado una­nimemente o parecer do relator. 29) - Projeto de Lei ui4.057/84 - do Sr. José Carlos Teixeira - que "dispõesobre a transferência do telefone onde o serviço públicode telefonia for explorado por mais de uma concessio­~nária, nas condições que especifica. e detcrmina outrasprovidências". Relator: Deputado Mário Assad. Pare­ccr: pela constitucionalidade. juridicidade e técnica legis­lativa, com emenda. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 30) - Projeto de Lei n'4.395/84 - do Sr. Nilton Alves - que "estabclece medi­das de proteção e estímulo à produção nacional de car­vão mineral". Relator: Deputado Mário Assad. Parecer:pela constitucionalidade. juridicidade e técnica legislati­va. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecerdo relator. 31) - Projeto de Lei n9 4.532/84 - do Sr.Jarbas Vasconcelos - que "dispõe sobre o salário-de­benefício dos segurados sujeitos à tabela em salário­base". Relator: deputado Mário Assad. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidadc e técnica legislativa.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 32) - Projeto de Lei n94.548/84 - do Sr. JoséFrejat - que "exige concurso público para admissão .deservidores em entidades paraestatais". Relator: Deputa­do Mário Assad. Parcccr: pela eonstitucionalidadc. juri­dicidade e técnica legislativa. Em votação. foi aprovadounanimemente o parecer do rclator. 33) - Projeto de Lein. 1.014/83 - do Sr. Borges da Silveira - que "altera aLei Orgânica dos Partidos Politicos na parte relativa aosDiretórios municipais". Relator: Deputado Djalma Bes­sa. Parecer: pela constitucionalidade, juridieidade. técni-

.. ca legislativa e, no mérito, pela rejeição. Em votação. foi,aprovado unanimemente o parecer do relator. 34) ­Projeto de Lei n. 1.989/83 - do Sr. Marcelo Gato ­que "acrescenta parágrafo ao art. 39 da Lei N. 5.107, de13 de setembro de 1966, que criou o Fundo de Garantiado Tempo de Serviço. estabelecendo a mensalidade paracrédito dos valores relativos a juros e a corrcção mone­tária". Relator: Dcputado Djalma Bessa. Parecer: pelaconstitucionalid:,lde, júridicidade e técnica legislativa.Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 35) - Projeto de Lci n' 3.414/84 - do Sr. Nel­son do Carmo - qne "introduz modificações na Lei n96.045, de 15 de maio de 1974, que alterou a constituição e

Abril de 1985

a composição do Conselho Monetário Nacional". Rela­tor: Deputado Djalma Bessa. Parecer: pela constitucio­nalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 36)­Projcto de Lei nQ4.067/84 - do Sr. Lélio Souza - que"restabelece o voto de ~legenda e dá outras providên­cias". Relator: Deputado Djalma Bessa. Parecer: pelaconstitucionalidadc, juridicidadc, técnica legislativa e.no mérito. pela aprovação. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 37) - Projeto de Lein' 4.276/84 - do Sr. José Carlos Teixeira - que "altcradispositivos da Lei n' 4.737, de 15 dejulho de 1965. queinstitui o Código Eleitoral". Relator: Deputado DjalmaBcssa. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidade.téenica legislativa é. no mérito, pela aprovação. comemenda. Em votação, foi aprovado unanimemente o pa­récer do relator. 38) - Projeto de Lei n' 4.402/84 - doSr. José Frejat- que "altera os arts. 188 e 192 da Lei n'4.737, de 15 de julho de 1965. que institui o Código Elei­toral, para'permitir a 'Contagem dc votos pelas Mcsas Re­ceptoras e dá outras providências". Relator: DeputadoDjalma Bessa. Parecer: pcla constitucionalidade, juridi­cidade. técnica legislativa e. no mérito, pela rejeição. Emvotação. foi aprovado unanimemente o parecer do rela­tor. 39) - Projeto de Lei n. 4.403/84 - do Sr. ManoelAffonso - que "estabelece a obrigatoriedade de insta­lação de auto-alarme nos veículos automotores em geralpelas montadoras". Relator: Deputado Natal Gale. Pa­recer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica le­gislativa. com emenda. Em votação, foi aprovado unani­memente o parecer do relator. 40) - Projeto dc Lci n9

4.678/84 - do Sr. Sérgio 'Lomba - que "Isenta da inci­dência do Imposto de Renda os alugueres de imóveis no­vos, nas condições que especifica". Relator: DeputadoNatal Gale. Parecer: pela constitucionalidade, juridici­dadc e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado una­nimemente o parecer do relator. ENCERRAMENTO:Às doze hora~ e cinco minutos, nada mais havendo a tra­tar, foi encerrada a reunião e, para constar, eu, RuyOrnar Prudéncio da Silva, Secretário, lavrei a presenteAta, que depois de aprovada será assinada pelo SenhorPresidente.

O Deputado Leomc Bclém. Prcsidente da Comissãode Constituição e Justiça, fez a seguinte

Distribuição

Em 3-4-85Ao Sr. Egídio Ferreira Lima:Projeto de Lei~ n9 5.166/85 - do Senado Federal ­

quc "rcvoga o Decreto-Ie: n9 1.54 I, de 14 de abril de 1977(Lei das Sublegendas".

Ao Sr. Francisco Amaral:Projeto de Lei n. 5.165/85'- do Senado Federal ­

que "revoga dispositivo da Lei n9 5.449, de 4 de junho de1968, os Decretos-leis n9s 672 e 1.273, respectivamcnte.de 3 de julho de 1969 e 29 de maio de 1973, e dá outrasprovidências" .

Projeto de Lei n' 5.203/85 - do Poder Executivo ­Mensagem n' 207/85 - que "descaracteriza com:> de in­teresse da segurança nacional os municípios que especifi­ca c dá outras providências".

Ao Sr. José Genoino:Projeto de Lei n9 5.180/85 - do Tribunal Superior do

.Trabalho - quc "cria cargos em comissão no QuadroPermanente da Secretaria do Tribunal Regional do tra­balho da 2' Região e dá outras providênicias".

Ao Sr. José Tavares:Projeto de Lei Complementar n' 267/85 - do Sr. Pau­

lo Mincarone - que "dispõe sobre a liberação dos re­cursos do PIS/PASEP. nos casos que especifica".

Ao Sr. Raimundo Leite:Projeto de Lei n9 804/83 - do Sr. Wilmar Palis (Ane­

xo o PL n. 4.068/84) - que "obriga os fabricantes de

Abril de 1985

produtos de qualquer natureza a imprimir no próprioproduto, embalagem ou rótulo o preço de venda ao con­sumidor, e proíbe sua remarcação pelos supermercados cestabelecimentos congêneres".

Ao Sr. Valmor Giavarina:

Projeto de Lei n9 5.204/85 - do Tribunal SuperiorEleitoral- que "dispõe sobre a estruturação de Catego­rias Funcionais do Grupo-Atividades de Apoio Judi­ciário dos Quadros das Secretarias dos tribunais Eleito­rais e dá outras providências".

Sala da Comissão, 3 de abril de 1985. - Rejane SaleteMarques, Secretária Substituta.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDORPauta dos Trabalhos

Reunião de 10 de abril de 1985

I. Projeto de Lei nO 2.140/83 - "Determina que asempresas concessionárias de serviços de telefonia apre­sentem fotografia do contador de assinante, a requeri­mento deste".

Autor: Dep. Freitas NobreRelator: Dep. Agenor MariaVoto do Relator- Favorável

2. Projeto de Lei n9 3.384/84 - "Dispõe sobre a per­da de propriedade de bens móveis entregues para conser­to ou reparo. na condição que menciona".

Autor: Dep. João Paganel1aRelator: Dep. Del Bosco AmaralVoto do Relator: FavorávelBrasília, 10 de abril de 1985. - Maria Júlla Rabello de

Moura, Secretária.

Distrlhuição nQ 02/85Efetuada pelo Senhor Presidente Deputado França Tei­xeira

Em 10-4-85Ao Senhor Deputado Samir AchoaI. Projeto de Lei nQ 4.59 I/84 - "Proíbe a lavagem

de batatas para venda ao consumidor, visando aumentaro tempo de duração do produto".

Autor: Dcp. Nelson do CarmoBrasília, 10 de abril de 1985. - Maria J úlla Rabello de

Moura, Secretária.

COMISSÃO DE ECONOMIA,INDÚSTRIA E COMltRCIO

Termo de Reunião

A Comissão de Economia, Indústria e Comércio, dei­xou de realizar sua reunião ordinária do dia 6 de marçode 1985, por falta de matéria.

Compareceram os Senhores Deputados GenebaldoCorreia, Presidente; Siegfried Heuser, Vice-Presidente;Pratini de Moraes, Segundo-Vice-Presidente; ArthurVirgilio Neto, Coutinho Jorge, João Alberto de Souza,Celso Barros, Bocayuva Cunha, Sérgio Philomeno, JoãoAgripino, Antonio Farias, Cristina Tavares, José Jorge,José Moura. Ricardo Fiúza, Fernando Collor, José Tho­maz Nonô, Manoel Affonso, Antônio Osório, EtelvirDantas, Haroldo Lima, José Lourenço, Amaral Netto,Fernando Carvalho, Gustavo de Faria, Rubem Medina,Oswaldo Trevisan, Israel Pinheiro, José Ulisses, OscarCorrêa Júnior, Alberto Goldman, Darcy Passos, Eduar­do Matarazzo Suplicy, Estevam Galvão, Herbert Levy,Ralph Biasi, Saulo Queiroz, Alencar Furtado, Hélio Du­que, Luiz Antonio Fayet, Pedro Sampaio e Odilon Sal­mória.

Sala da Comissão, 6 de março de·1985. - DelzulteMaeêdo de Avelar, Secretária.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Termo de Reunião

A Comissão de Economia; Indústria e Comércio, dei­xou de realizar sua reunião ordinária do dia 7 de marçode 1985, por falta de matéria.

Compareceram os Senhores Deputados Genebaldocorreia, Presidente; Siegfried Heuser, Vice-Presidente;Pratini de Moraes, Segundo-Vice-Presidente; ArthurVirgílio Neto, Coutinho Jorge, João Alberto de Souza,Celso Barros, Bocayuva Cunha, Sérgio Philomeno, JoãoAgripino, Antonio Farias, Cristina Tavares, José Jorge;José Moura, Ricardo Fiúza, Fernando Collor, José Tho­maz Nonô, Manoel Affonso, Antônio Osório, EtelvirDantas, Haroldo Lima, José Lourenço, Amaral Netto,Fernando Carvalho, Gustavo de Faria, Rubem Medina,Oswaldo Trevisan, Israel Pinheiro, José Ulisses, OscarCorrêa Júnior, Alberto Goldman, Darcy Passos, Eduar­do Matarazzo. Suplicy, Estevam Galvão, Herbert Levy,Ralph Biasi, Saulo Queiroz, Alencar Furtado, Hélio Du·que, Luiz Antonio Fayet, Pedro Sampaio e Odilon Sal­mória.

Sala da Comissão, 7 de março de 1985. - DelzuiteMaeêdo de Avelar, Secretária.

Termo de Reunião

A Comissão de Economia, Indústria e Comércio, dei­xou de realizar sua reunião ordinária do dia 14 de m'arçode 1985, por falta de quorum regimental.

Compareceram os Senhores Deputados GenebaldoCorreia, Presideote; Siegfried Heuser, Vice-Presideote;José Thomaz Nonô, Oswaldo Trevisan, Antônio Osório,.Manoel Affonso, Sérgio Philomeno, Darcy Passos,Ralph Biasi, Celso Barros, Coutinho Jorge, EstevamGalvão e Celso Sabóia.

Sala da Comissão, 15 de março de 1985. - DelzuiteMacêdo de Avelar, Secretária.

Termo de Reunião

A Comissão de Economia, Indústria e Com6rcio, dei­xou de realizar sua reunião ordinária do dia 20 de marçode 1985, por falta de quorum regimental.

Compareceram os Senhores· Deputados GenebaldoCorreia, Presidente; Siegfried Heuser, Vice-Presidente;José Thomaz Nonô, Oswaldo Trevisan, Antônio Osório,Manoel Affonso, Celso Barros, João Agripino, PedroSampaio, Sérgio Philomeno, Darcy Passos, Ralph Biasi,Coutinho Jorge, Estevam Galvão e Celso Sabóia.

Sala da Comissão, 20 de março de 1985. - DelzuiteMaeêdo de Avelar, Secretária.

Termo de Reunião

A Comissão de Economia, Indústria e Comércio, dei­xou de realizar sua reunião ordinária do dia 21 de marçode 1985, por falta de quorum regimental.

Compareceram os Senhores Deputados GenebaldoCorreia, Presidente; Sicgfried Heuser, Vice-Presidente;José Thomaz Nonô, Oswaldo Trevisan, Antônio Osório,Manoel Affonso, Celso Barros, João Agripino, PedroSampaio, Sergio Philomeno, Darcy Passos, Ralph Biasi,Celso Barros, Coutinho Jorge, Estevam Galvão e CelsoSabóia.

Sala da Comissão, 21 de março de 1985. - DelzuiteMacêdo de Avelar, Secretária.

Termo de Reunião

A Comissão de Economia, Indústria e Comércio, dei­xou de realizar sua reunião ordinária do dia 27 de marçode 1985, por falta de quorum regimental.

Compareceram os Senhores Deputados GenebaldoCorreia, Presidente; Siegfried Heuser, Vice-Presidente;José Thomaz Nonô, Darcy Passos, Ralph Biasi. CelsoBarros, Oswaldo Trevisan, Antônio Osório, Manoel Af·

Sábado 13 2977

fonso, Coutinho Jorge, Estevam Galvão, Pedro Sampaioe Celso Saboia.

Sala da Comissão, 27 de março de 1985. - DelzulteMacêdo de Avelar, Secretária.

Termo de Reunião

A Comissão de Economia, Indústria e Comércio, dei­xou de realizar sua reunião ordinária do dia 28 de marçode 1985, por falta de quorum regimental.

Compareceram 'os Senhores Deputados GenebaldoCorreia, Presidente; Siegfried Heuser, Vice-Presidente;José Thomaz Nonô, Darcy Passos; Ralph Biasi, CelsoBarros, Oswaldo Trevisan, Antônio Osório, Manoel Af­fonso, ~outinho Jorge, Estevam Galvão e Pedro Sam­paio.

Sala da Comissão, 28 de março de 1985. - DelzulteMacêdo de Avelar, Secretária.

Termo de Reunião

A Comissão de Economia, Indústria e Comércio, dei­xou de realizar sua reunião ordinária do dia 2 de abril de1985, por falta de quorum regimental.

Compareceram os Senhores Deputados GenebaldoCorreia, Presidente; Siegfried Heuser, Vice-Presidente,José Thomaz Nonô, Darcy Passos, Ralph Biasi, CelsoBarros, Oswaldo Trevisan, Antônio Osório, Manoel Af­fonso, Coutinho Jorge, Estevam Galvão e Pedro Sam­paio.

Sala da Comissão, 2 de abril de 1985. - Delzuite Ma­eêdo de Avelar, Secretária.

Termo de Reunião

A Comissão de Economia, Indústria e Comércio, dei­xou de realizar sua rennião dordinária do dia 3 de abrildc 1985. por fiata de quorum regimental.

Compareceram os Senhores Deputados GenebaldoCorreia, Presidente; Siegfried Heuser, Vice-Presidente;José Thomaz Noná, Darcy.Passos, Ralph Biasi, CelsoBarros, Oswaldo Trevisan, Antônio Osório, Manoel Af­fonso, Coutinho Jorge, Estevam Galvâo c Pedro Sam­paio.

Sala da Comissão, 3 de abril de 1985. - Delzuite Ma­eêdo de Avelar, Secretária.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

I' Reunião Ordinária, realizada em 20-3-85

Aos vinte dias do mês de março de m'il novecentos eoitenta e cinco, em sua sala no Palácio do Congresso, àsdez horas, reuniu-se a Comissão de Educação e.Cultura,presentes os Srs. Deputados Rômulo Galvão, Presiden­te, Victor Faccioni, Vice-Presidente, João Faustino,Francisco Dias, Eraldo Tinoco, Irma Passoni, HermesZaneti, Wall Ferraz, Randolfo Bittencourt, Celso Peça­nha, Ferreira Martins, Oly Fachin, Darcfiio Ayres,Francisco Amaral, João Herculino e João Bastos. Ata:abertos os trabalhos, sob a presidência do Deputado Rô­mulo Galvão, a secretária procedeu à leitura da Ata dareunião anterior, que foi aprovada sem restrições: Or­dem do Dia: I) Projeto de Lei n9 3.591/84, do Sr. WallFerraz, que "autoriza o Poder Executivo a criar a Biblio­teca Nacional de Brasfiia". Aprovado, por unanimidade,o parecer favoravel do Relator, Deputado Ferreira Mar­tins. Segue a Coordenação de Comissões Permanentes.2) Emenda oferecida em Plenário ao Projeto de Lei n'3.l71-A, de 1984, do Scnado Federal, que "disciplina oexercício da profissão de detetive particular. Discutirama matéria os Srs. Wall Ferraz, Francisco Dias e IrmaPassoni. Aprovado, por unanimidade, o parecer favorá­vel, do Relator Deputado joão Faustino. Segue à Comis­são de Trabalho e Legislação Social. 3) Projeto de Lei nO6.622/83, do Sr. Siegfred Heuser, que "autoriza o Poder

2978 Sábado 13

Executivo a instituir a Fundação Universidade do Valedo Rio Pardo, em Santa Cruz do Sul, Estado do RioGrande do Sul. Aprovado, por unanimidade, o parecerfavorável do Relator, Dcputado Victor Faccioni. Scgueà Coordenação de Comissões Permanentes. 4) Projeto deLei n' 3.411/84, do Sr. Mário Hato, que" autoriza a ce­lcbração dc acordos ou convênios entre Prefeituras Mu­nicipais e Governos Estaduais com entidades análogasdo Exterior, para a constituição de "Cidades-Irmãs" eEstados-Irmãos. Aprovado, por unanimidade, o parecerfavorável do Relator. Deputado João Bastos. Segue àCoordenação de Comissões Permanente.s. 5) Projeto deLei n. 357/83, do Sr. Renato Viana, que "proíbe a fabri­cação e comercialização, em todo o território nacional,de brinquedos que se assemelhem a armas de fogo e dáoutras providências". (Ancxos os PLs, 1.059/83 e1.088/83. O relator, Deputado Darcílio Ayres leu o pare­cer pela Rejeição. Concedida Vista ao Deputado JoãoHerculino. Adiada a votação. 6) - Projeto de Lei n.3.979/84, do Sr. Natal Gale, que "proíbe dispensa deprofessor no periodo de exames e férias cscolares, acres­centando parágrafo ao art. 322 do Decreto-lei n' 5.452,de I. de maio de 1943, e dá outras providências". O rela­tor, Deputado Darcnio Ayres, leu o parecer pela Apro­vação. Concedida Vista ao Deputado João Herculino.Adiada a votação. Comunicações: I) O Presidente íeuofício das Comissões de Saúde, de Esporte e Turísmo ede Educação e Cultura solicitando ao Presidente da Câ­mara dos Deputados, Dep~tado Ulysses Guimarães, au­torização para realizarem um encontro nacional sobrepessoas deficientes e/ou excepcionais, 2) Aprovada, una­nimemente, Moção de Congratulações ao DeputadoCarlos Sant'Anna por sua nomeação como Ministro daSaúde. 3) O Deputado Hermes Zaneti enalteceu a nobre­za e lisura com que se comportou o então Reitor Geral­do Âvila, diante dos 'episódios desenrolados durante agreve da Universidade de Brasília, tendo culminado comseu pedido de afastamento do cargo. Declarou o parla­mentar que em momento algum, o corpo docente daUnB fez restrições de caráter pessoal ao Professor Geral­do Âvila, O que se condena é o processo falido para a es­colha de Reitores. Foram destacadas as qualidades ecompetência do Sr. Geraldo Ávila enquanto professor ecientista e recomendado à Comissão de Educação e Cul­tura que procure sustentar um clima de apoio ao concei­to daquele respeitável Mestre, O Plenário da Comissãoseguiu o pensamento do Deputado Hermes Zaneti. En­ccrramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Prcsiden­te encerrou a presente reunião às doze horas. E, paraco nstar, eu, Tasmánia Maria de Brito Guerra, Secre­tária, lavrci a presente Ata que, lida e aprovada, será as­sinada pelo Sr. Presidente e publicada no Diário do Con­gresso Nacional

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EXAMI­NAR O PROJETO DE LEI N9 3.-153, DE 1984, QUEAUTORIZA A SUPERINTENDli:NCIA DO DESEN­VOLVIMENTO DO NORDESTlr (SUDENE) A ES­TABELECER ZONAS ECONÔMICAS ESPECIAIS'EM ESTADOS ATINGIDOS PELAS SECAS.

Segunda Reunião, realizada em30 de outubro de 1984

Ás dez horas e vinte minutos do dia trinta de outubrode mil novecentos e oitenta e quatro, na Sala da Comis­são de Comunicação da Câmara dos Deputados, presen­tes os Senhores Deputados José Thomaz Nonô, Presi­dente; Afrlsio Vieira Lima, Vice-Presidente; OswaldoLima FiI\1o, Relator; Edison Lobão c José Frejat,memhros efetivos e Oscar Corrêa, membro suplente,reuniu-se a Comissão Especial destinada a dar Parecerao Projeto de Lei n. 3.153, de 1984, do Senhor Jorge Ca­rone, que "autoriza a Superintendência do Desenvolvi-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção.I)

menta do Nordeste (SUDENE) a estabelecer zonas eco­nômicas especiais em Estados atingidos pelas secas".Ata: foi lida, aprovada e assinada a da reunião anterior.Expediente: a) Foram expedidos pela Comissão os se­guintes ofícios: I) Df. n9 001/84 - Preso - Comunican­do ao Presidente da Câmara dos Deputados a instalaçãoda Comissão, bem como a eleição dos Presidentes, Vice­Presidentes e indicação do Relator; 2) Of. n9 002/84 ­Preso - Comunicando ao Senhor Ministro do Interior,Dr. Mário David Andreazza, a instalação da Comissão,bem como eleição dos Presidentes, Vice-Presidentes e in­dicação do Relator; 3) Or. n9 003/84 - Preso - Comuni­cando ao Sr. Marlos Jacob, Superintendente da SUDE­NE, a instação da Comissão, bem c0I1(0, eleição dos Pre­sidentes, Vice-Presidentes e indicação do Relator; e 4)Of. 004/84 - Preso - Solicitando ao Presidente da Câ­mara sejam remetidos a este órgão técnico todos os Pro­jetos que tenham pertinência com o assunto objeto daComissão; b) Distrihuição de Projetos pelo Senhor Presi­dente: Em dezessete de outubro de mil novecentos e oi­tenta e quatro foi distribuído ao Senhor Deputado Os­waldo Lima Filho o Projeto n' 3.153 de 1984, do SenhorDeputado Jorge Carone, que "autoriza a Superintendên­cia do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) a esta­belecer zonas econômicas especiais em Estados atingidospelas secas'\ Durante a reunião, usaram da palavra ossenhorcs Deputados José Thomaz Nonó, Oswaldo LimaFilho e Oscar Corréa. Nada mais havendo a tratar, o se­nhor Presidente encerrou a presente reunião às onze ho­ras e dez minutos. E, para constar, eu. Maria Teresa deBarros Pcreira, Secretária, lavrei a presente ata que, de­pois de lida e aprovada, será assinada pelo Senhor Presi­dente.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ESTUDARE PROPOR MEDIDAS SOBRE REFORMAAGRÁRIA

3' Reunião, realizada em 10 de abril de 1985

Às onze horas e quarenta minutos do dia dez de abrilde mil novecentos e oitenta e cinco, no Auditório NereuRamos, nesta Casa do Congresso, reuniu-se a ComissãoEspecial destinada a estudar e propor medidas sobre Re­forma Agrária. Presentes os Senhores Deputados Fer­nando Santana, Presidente; Reinhold Stephanes, Rela­tor; João Paganella, Saramago Pinheiro, João Gilberto,Raymundo Asfora, Osvaldo Nascimento, Nelson doCarmo, Octávio Cesário, Irma Passoni, Ademir Andra­de, Coutinho Jorge e Carlos Vinagre. Presente também oSenador Hélio Guciros. Abrindo os trabalhos, o SenhorPresidentc discorreu sobre o programa das mesas­redondas que a Comissão está realizando sohre a Refor­ma Agrária no Brasil. Em seguida, deu a palavra ao ex­positor convidado de hoje, Governador Jáder Barbalho,do Estado do Pará, para discorrer sobre o tema "Atualsituação das terras públicas (do Estado e da União) e osplanos do Governo para a questão agrária". De início,Sua Excelência manifestou a satisfação em estar de voltaa esta Casa, onde atuou como Deputado Federal duran­te duas legislaturas, e fez uma explanação principalmen­te sobre a questão agrária e a situação das terras públicasdo Pará. Finda a exposição, o Senhor"Governador foi in­terpelado pelos seguintes Deputados: Osvaldo Nasci­mento, Ademir Andrade, Octávio Cesário e Carlos Vina~

gre. O Senhor Governador ao agradecer o convite daComissão Especial, parahenizou o Presidente pelo traba­lho que vem realizando sobre assunto de tão alta rele­vância e fez entrega, através da Presidência, de documen­·tos que espelham a realidade da situação fundiária doPará, com dados estatísticos importantes, para serviremde subsídio ao Relator-Geral na elaboração de um traba­lho final. O Presidente Fernando Santana agradeceu apresença do Governador e de todos os presentes e pres-

Abril de 1985

tou uma ifomenagem ao Presidente Taneredo Neves,lembrando que Sua Excelência, em entrevista de marçodo corrente ano, enfatizara sua decisão política de levaràs últimas conseqiiéncias a aplicação do Estatuto da Ter­ra, considerando que o problema da Reforma Agrária éum problema universal. A reunião foi encerrada às trezehoras e vinte minutos. E, para constar, eu, Stella Pratada Silva Lopes, Chefe das Comissões Especiais, servindode Secretária, lavrei a presente Ata que, depois de lida eaprovada, será assinada pelo Senhor Presidente.

COMISSÃO DE ESPORTE E TURISMO2' Reunião Ordinária, realízada no dia

28 de março de 1985

Às dez horas c trinta minutos do dia vinte e oito dcmarço de hum mil, novecentos e oitenta e cinco,instalou-se a segunda reunião ordinária da Comissão deEsporte e Turismo, em sua sala de reuniões. Constatadaa existência de quorum, o Senhor Presidente, DeputadoOly Fachin, abriu os trabalhos com a dispensa da leiturada ata da reunião anterior, considerando-se a mesmaaprovada. Compareceram os seguintes Senhores Depu­tados: Léo Simões, Roberto Rollemberg, Marcio Braga,Siqueira Campos, Ciro Nogueira, José Eudes, AloysioTeixeira, Heráclito Fortes, Albérico Cordeiro, SimãoSessim e Raul Ferraz. No periodo do Expediente, fointarcada a data de onze de abril do corrente ano, às novehoras e trinta minutos, para o depoimento do jornalistaMarcelo Rezende, da Revista Placar, convidado pelaComissão para prestar esclarecimento sobre denúnciasformuladas em reportagens dc sua autoria. envolvendo1\S Federações Estaduais de Futebol. Antes, o SenhorPresidente leu para conhecimento do plenário telegramaem que o jornalista se coloca ao dispor da Comissãopara prestar as informações requeridas. Ordem do Dia:I) Projeto de Lei n' 3.487/84, do Sr. Vivaldo Frota, que"Modifica o art. 39 do Decreto-lei n. 29, de 14 de no­vembro de 1966, que "suprime a concessão de abatimen­tos de passagens e fretes no transporte aéreo, dispõesobre a requisição de transporte, limita a concessão dépassagem ou frete aéreo gratuito ou de cortesia, e dá ou­tras providéncias". Relator: Del/utado Heráclito Fortes.Parecer: favorável; rejeitado. Designado para relatar oParecer Vencedor o Deputado Marcia Braga se manifes­tou pclo arquivamento do Projeto por prejudicialidade.O Parecer foi aprovado, contrá o Voto em Separato doDeputado Heráclito Fortes. Em seguida o Projeto vai àComissão de Finanças. 2) Projeto de Lei n. 4.109/84, doSr. Mareio Braga, que "regulamenta o exercício da pro­fissão de Técnico em Planejamento Turístico e determinaoutras providências". Relator: Deputado RobertoRollemberg. Parecer: favorável nos termos do Substituti­vo aprcsentado; aprovado por unanimidade, O Projetovai à Comissão de Trabalho e Legisla,ção Social. 3) Pro,jeto de Lei n9 4.480/84, do Sr. Antonio Pontes, que "dis­põe sobre medidas de combate à violência do futebolprofissional, e dá outras providências". Relator: Depu­tado Roberto Rollemberg. Parecer; favorável; rejeitado.Designado para relatar o Parecer Vencedor o DeputadoMarcia Braga opinou pela rejeição e teve o seu pareceraprovado, contra o Voto em Separado do Deputado Ro­berto Rollemberg. O Projeto vai à Coordenação de Co­missões Permaneutes. 4) Projeto de Lei n' 4.544/84, doSr, Heráclito Fortes, que "declara o Municipio de LuizCorreia, no Estado do Piauí, Área Especial de InteresseTurístico". Relator: Deputado Ciro Nogueira. Parecer:favorável; aprovado por unanimidade. O Projeto vai àComissão do Interior. 5) Projeto de Lei n. 3.927/84, doSr. Natal Gale; que "revoga o art. 58 da Lei de Contra­venções Penais relativo ao jogo do bicho, c dá outrasprovidências". Relator: Deputado Simão Sessim. Pare-

Abril de 1985

sa, que "altera a redação do caput do art. 50 da Lei deContravenções Penais para permitir o jogo de azar nasRegiões Norte e Nordeste do País". Relator: DeputadoAloysio Tcixcira. Parecer: favorável. Concedida "vista"ao Deputado Marcio Braga. Nada mais havendo a tra­tar, a reunião foi encerrada às dez ~orás e cinqüenta mi­nutos. E para constar, eu, Maria Linda Morais de Maga­lhães, Secretária, lavrei a presente ata, que, após aprova·da, será assinada pelo Senhor Presidente, Deputado OlyFachin e irá à publicação.

Distribuição de Projeto n9 03/85

o Senhor Deputado O1y Fucmn, Presidente da Comis­são de Esporte e Turismo, fez, na presente data, a seguin­te distribuição:

I - Ao Deputado' Aécio de Borba - Projeto de LeinQ 4.872/84, que "Cria o Fundo de Assistência ao Cro­nista Esportivo - FACE, destinando-lhe 0,5% (cincodécim os por cento) da renda bruta de cadá concurso deprognósticos da Loteria Esportiva Federal".

'2 - Ao Deputado João Bastos - Projeto de Lei n94.306/84, qUe. "Dispõe sobre o funcionamento das aca­demias de ginástica e estabelecimentos afins e dá outras

. providências".Brasilia, II de abril de 1985. - Maria Linda M, de

Magalhães, Secretária.

Distribuição de Projeto n9 17/84

O Se'nhor Deputado Oly Fachin, Presidente da Comis­são de Esporte e Turisnio, fez,. na presente data a seguin­te distribuição:

I - Ao Deputado Heráclito Fórtes - Projeto de Lein9 3.716/84, qUe, "Estabelece exigências a serem cumpri­das pelas embarcações que operam no ramo de transpor­te de turistas, e dá outras providências".

2 - Ao Deputado Manoel Ribeiro - Projeto de Lein9 3.758/84, que "Conccdc redução na tarifa de energiaelétrica para entidadcs que especifica, como estímulo aoesporte amador e determina outras providências"..

Brasília, 28 de novembro de 1984. - Maria Linda M.de Magalhães, Secretária:

Distribuição de Projeto n9 02/85

o Senhor Presidente da Comissão de Esporte e Turis­mo, Deputado Oly Fachin, fez, na presente data a se­guinte distribuição:

Ao Deputado Aécio dc Borba - Projeto de Lei n9•4.642/84, qUI; "Destina parte da receita líquida da Lote­ria Esportiva Federal a programas educativos e de ali­mentação de menores carentes, a cargo de entidades se­diadas nos Estados".

Brasília, 10 de abril de 1985. - Maria Linda Maga­lhães, Secretária,

COMISSÃO DE FINANÇASSubcomissão Especial que trata da i,ntervenção

do Bauco Central no Banco Sulbrll5í1eiro3' Reunião da SU,bcomissão Especial, realizada

no dia 26 de março de 1985Às quinze horas e trinta minutos do dià vinte e seis de

março de 1985, no Auditório N~reu Rámos, da Câmarados Deputados, sob' a Presidência do Deputado Irl\iáRodrigues, presentes os Deputados Moysés Pimentel eFloriceno Paixão, reuniu-se a Subcomissão Especial quetrata da Intervenção do Banco Central no Banco Sulbra­sileiro. Pariiciparam como convidados da Reunião em­pregados 'do Banco de diversas agências do País, presen­tes 'em Brasilia. O ~enhor Presidente da Subcomissão dápor aberta a Reunião e passa'a expor sua atuação no sen­tido'de encontrar uma solução para o problema que afe­ta o Banco Sulbrasileiro. Relatou '-o Senhor Presidenteque a Comissão, formada'por representantes da Secreta­ria Geral' Executiva, Bancada Federal e Vereadores do

DIÁR)O DO CONGRESSO NACIONAL (Seção Ir

PMDB - RS. levou' ao Excelentíssimo Senhor Vice·Presidente, no exercício da' Presidência da República,Dr. José Sarney" solicitação de uma resposta urgentepara,o probelma do Banco, quc'pcrdura várias semanas,'na qual procuróu sensibilizar O Governo e mostrar asconseqUéncias negativas que sofrerá o Sul, com a liqui­dação do mesmo. Afirmou ainda o Sr. Presidente daSubcomissão que os empregados querem que se cumpraa lei, punindo 'os culpados, mas sem que essa atitude afe­te a economia do Estado e que o Excelentísslmo SenhorVicc-Presidente, no exercícío da Presidência da Repúbli­ca, foi sensivel e mostrou-s~ prcocl!pado com a situação.Prosseguindo em sua exposição, o Senhor Presidente daSubcomissão cita o encontro que teve às 12:00h de hojecom o Presidente do Banco Central, Dr. Antônio CarlosBraga Lengruber, quando foi solicitado seu empenho nasolução do problema do Sulbrasileiro, que já está comuma descapitalização diária de dois bilhões de cruzeiros,e o encontro que teria às 16:00h com' o Sr. Ministro daFazenda, Dr. Francisco Dorneles. A seguir o SenhorPresidente da Subcomissào menciona as diversas, reu­niões do Sindicato dos Bancários, realizadas em PortoAlegre, em busca de solução para o problema do BancoSulbrasileiro, tendo a última ocorrido às 22:00h do dia25/03. Relata o Senhor Presidente da Subcomissão, comreferência ao Ativo Imobilizado do Banco, que o mesmonão su bstitui injeção de recursos financeiros - novecen­tos bilhões de cruzeiros - que o Sulbrasileiro neçe&sitapara continuar opcrante: O Banco Central já concorreucom quinhentos e cinqüenta bilhões de cruzeiros paragarantir os depósitos à vista; c em estudo a transferênciade duzentos e trinta bilhões de cruzeiros de recursos do"over" e do "open" e a injeção, pelo Governo Federal,de 60 bilhões de cruzeiros no Passivo do Banco. Relata oSeqhof Presidente que a retenção dos recursos tribu­tários e parafiscais em poder do Banco Sulbrasileiro éjustificada por medida da União, atravé~ do Decreto n91.911/81, onde estabelece que os débitos do lAPAS paracom as instituições bancárias seriam pagos em Títulos doTesouro, impenhoráveis, inalienáveis e intransferíveis,com juros anuais de 5% e correção mOnetária equivalen­te a 60% da correçào das ORTN e prazos de 5 a 7 anos, oque levou o Banco à verdadeira expropriação, em impor­tância correspondente a 96% do seu capital social. Àsquil)Ze horas e cinqüenta minutos 'o Deputado Irajá Ro­drigues passá a coordenação dos debates ao DeputadoFlorieeno Paixão para participar da reunião com o Mi·nistro da Fazenda. O Deputado Floriceno Paixão faz al­gumas considerações e passa a palavra aos funcionáriosdo Banco Sulbrasileiro, que propõem' várias mudanç~s

no anteprojeto, em discussão na Subcomissão, que dis­põe sobre recursos tributários da União recolhidos aoBanco Sulbrasileiro S.A., entre elas a manutenção da ra­zão social, garantia dos empregos, punição dos corrup­tos e estatização do banco. A seguir, os representantesdo Banco Sulbrasilciro manifestaram sua intenção de,juntos ao Deputado Floriceno Paixão, irem ao Paláciodo Planalto, no intuito de pressionar as autoridades parauma 'solução mais rápida. Tal hipótese foi dcseartaqa,pois ficou decidido que se, aguardariam novas notíciascom o retorno dos parlamentares que foram ao Minisc

tério da Fazenda. Às dezenove horas o Deputado IrajáRodrigues reassutne' a Presidência e passa a eXIlor o quefoi tratado no Ministério: a criação de uma comissãoconstituída por quatro parlamentares - Casiido Malda­ner (SC); José Tavares (PR); Jorge Ucquéd (RS) e IrajáRodrigues (RS) - e assessores do lvIinístro com o objeti­vo de estudar uma solução para o problema que afeta oSulbrasileiro, atendendo também aos interesses da eco­nomia da Região, dos empregados e dos investidores doBanco. Expôs ainda que a manutenção da Instituição,manutenção dos empregos dos funcionários e a garantiados poupadores (pequenos e médios) seriam os pontosbásicos a serem discutidos. Encerramento: Nada maishavendo a tratar, foi encerrada a reunião às dezenovehoras e vinte minutos, e, eu, Jarbas Leal Viana, Secre-

Sâbado 13 2979

'tário, lavrei a presente Ata que, depois de aprovada, seráassina<ia pelo Sr. Presidente.

Sala da Comissão, 26 dc março dc 1985. - Irajá Ro­drigues, Prcsidente.

3' Reunião Ordinária, realizadano dia 26 de março de 1985,

'Às dez horas do dia vinte e 'sete de março de 1985;naSaJa nQ 16 do Anexo II da Câmara dos Deputados, sob aPresidência do Deput.ado Luiz L,eal, .presentes os Depu­tados Agnaldo Timóteo e Aécio de Borba, Vice-,Presidentes, José Carlos Fagundes, Renato Johnsson,Moysés Pimentel;Walmor de Luca, Mendonça Falcão,Luiz Baccarini: Sérgio Cruz e Irajá Rodrigues, reuniu-se'a Comissão de Finanças. A ata da reunião anterior foiaprovada por unanimidade. Ordem do Dia: 1)'Projeto deLei nQ 2,341/83 (anexo o Projeto de Lci 4.156, de 1984)- do Sr. Ruy Côdo- que, "modifica dispositivo da Lein95.692. de 1I de agosto de 1971. que. "fixa Diretrizes eBases para o ensino de 19 e 29 graus, e dá outras provi-

, dências". Relator: Deputado Aécio de Borba. Parecer:Contrário- Em votação, foi aprovado por unanimidadeo parecer do relator. Vai à Coordenação de ComissãoPermanentes. 2) ProjeJo de Lei nQ 979/83 - do Sr. Si­mões - que. "acrescenta dispositivo ao art. 69 da Lei Or­gânica da Previdência Social para isentar a empresa dacontribuição previdenciária relativa a empregado apo­sentado que retoma à atividade" . Relator: Deputado Ib­sen de Castro, Parecer: Contrário. Em votação, foi apro­vado por unanimidade o parecer do rel,ator. Vai à Coor­denação de Comissão Perm·anentes. 3) Projeto de Lei n92.505183 - do Sr. Assis Canuto - qu\'o "dispõe sobre acriação do Programa Nacional do trigo". Relator: De­putado Ibsen de Castro. Parecer: Contrário. Em vo­taçiío, foi aprovado por unanimidade o parecer do rela­tor. Vai à Coordenação de Comissões Permanentes. 4)Projeto de Lei' n92.776/83 - do Sr. Siqueira Campos ­qUI(, "dispõe sobre a criaçào da Escola Agricola Federalde Araguacema: Estado de goiás". Relator: DeputadoIbsen de Castro. Parecer: fa>:orável. Em votação, foi

'aprovado por unanimidade o parecer do relator. Vai àCoordenação de Comissões Permanentes. 5) Projeto deLei n' 3.568/84 - do Sr. Siqueira Campos - qu~ "incluiarodovia que especifica no Plano Nacional de Viação,aprovado pelli Lei n9 5.917, de 10 de setembro de 1973".Relator: Deputado Ibsen de Castro. Parecer: favorável.

,Em votação, foi aprovado por unanimidade o parecer dorelator. vai à Coordenação de Comissões Permanentes.6) Projeto de Le(n9 1.174/83 - do Sr. Francisco Amaral-quI(. "dispõe sobre a remuneração da hora suplemen­tar de trabalho que não será inferior à da 'hora normalacrescida de 100%, durante o prazo que especifica". Re­lator: Deputado irajá Rodrigues. Parecer: favorável. Emvotação, foi aprovado P9r unanimidade o parecer do re­lator. Vai à Coordenação de Comissões Permanentes. 7)Projeto de Lei n9 2.420/83 - do Sr. Renato Vianna ­qUI(, "cria a Zona Franca de Itajaí, no Estado de SantaCatarina". Relator: Deputado Irajá Rodrigues. Parecer:Contrário. 'Em votação, foi aprovado porunanimidade o

,parecer do relator. Vai à Coordenação de ComissõesPermanentes. 8) Projeto de Lei n9 3.494/84 - do Sr. Vic­tor Faccioni - qUI;, "isenta do Imposto sobre Oper!1çõesFinanceiras as relativas ao crédito Educativo". Relator:Deputado Irajá Rodrigues: Parecer: favorável. Em vo­tação, foi apro~ado por unanimidade o parecer do rela­tor. Vai li Coordenação de Comissões Permanentes. 9)Projeto de Lei nQ 3.656/84 - do Sr. Francisco Amaral- qUe. "estende aos maritimos ex-combatentes, servido·res d's al)tigas autarquias marítimas, as vantagens da ,LeinQ 5.698, de 31 de agosto de 1971". ReJatl'lr:, Deputadolràjá Rodrigues. Parecer: favorável. Em votação, foiaprovado por unanimidade o parecer do relator. Vai àCoordenação de Comissões Permanentes. 10) Projeto deLei n' 3.816/84 - do Sr. Florieeno Paixão - qUe. "dis­põe sobre as férias do professor de estabelecimento parti-

2980 Sábado 13

cer: favorável.' Concedida "vista" ao Deputado MarcioBraga. 6) Projeto de Lei n' 4.141/84, do Sr. Paulo Lusto­

cúlar de ensino". Relator: Deputado Irajá Rodrigues.Parecer: favoráveL Em votação, foi aprovado por unani­midade o parecer d~ relator. Vai à Coordenação de Co­missões Permanentes. 11) Projeto de Lei n' 864/83 - do,Sr. Ronaldo Campos - qUe. "concede aposentadoria es­pecial ao garimpeiro aos 15 (quin~e) anos de serviço e dáoutras porvidências". Relator: Deputado Agnaldo Ti-'m'óteo. Parecer: contrário. O Deputado Luiz Leal, quepedira, "vista" em 29.8.84. devolveu o processo, sem semanifestar. Em vottição, foi aprovado por unanimidadeO parecer do relator. Vai à CoordenaÇão de ComissõesPerm anentes. A seguir o Sr. DeputadO Luiz Leal passa aPresidência ao Sr..Deputaôo Agnaldo Timóteo. 12) Pro­jeto de Lei n" 3.990/84 - Poder Executivo (Mensagemn° 260/84- qUe "altera o art. 7' da Lei n' 1.649, de 19de julho de 195,~, alterado pefo Decreto-lei n' 531, de 16de :lbril de 1969": Relator.: Deputado Luiz Leal. Parecer:f,;vorável. Em 'votação. foi aprovado por unanimidade oparecer do relator. Vai à Coordenação de ComissõesPermanentes. 13) Proieto de Lei n" 4.278/84,-. do Sr.Ónlos Mosconi - qu~ "dispõe sobre a tarifa de energiaelétrica para as emissoras de rádio". Relator: DeputadoLuiz Le"J. Parecer; favorável. Em votação. foi aprovadopor u11.animidade o parecer do relator. Vai à Coorde­nação de Comissões Permanentes. 14) Projeto de Lei n'5.134/85 - (Mensagem 11' 403/85) - do Poder Executi­vo - qUi' "prorroga atê o dia 28 de junho de 1985 o pra-.zo fixado no Decreto~lei n' 2.175. de 27 de novembro de1984, para a regularização do recolhimentó dos débitosprevidenciúrios das Prefeituras e Autarquias Munici­pais". Relator: Deputado Luiz Leal. Parecer: favorável.Em votação. foi aprovado por unanimidade o parecer dorelator. Vai à Coordenação' de Comissões Permanentes.A seguir o Sr. Deputado Luiz Leal reassume a PresidiOn­ci;l. 15) Projeto de Lei n" 2.249/83 -do Sr. José Moura-,- que "acrescenta par4grafo ao art. I' do Decreto-Iein'1.572, de I" de .etembro de 1977. para incluir os clubesde futebol en'tre as instituições' filantrópicas para efcÍíode isenção da taxa queespeeifiea". Relator: DeputadoJavme Santana. Parecer: contrário. Em votação, foiaprovado por unanimidade o parecer do relator. Vili àCoordenação de Comissões Permanentes. 16) Projeto deLei n'" 2.544/83 - do Sr. Lôo Simões - que. "asscguragratuida"e. em todas as Universidades brasileiras. aos fi­lhos dos ex-combatentes civis e militare5". Relator: De­putado Renato Johnsson. Parecer: favorável. Em vo­tação. foi aprovado por unanimidade o parecer do rela­tor. Vai à Coordenação. de Comissões Permanentes. 17)Projeto de Lei n' 4.253/84 - do Sr. 'Assis Canuto - quc."autoriza o Poder Executivo a instituir as Faculdades deEconomia. Administração e Contabilidade na cidade deColorado do O·Oeste. nO Estado de Rondónia, e dá ou­tras providéncias". Relator. Deputado Remito John5­

·son. Parecer: favqrável. Em votaçào, foi aprovado porunanimidade o parecer dorclator,Vai à Coordenação deComissões Permanentes. 18) Projeto de Lein" 4.382/84_ do Sr: Oswaldo Trevisan - qw;. "revoga o Decreto-Icin' 1.798. de 24 de julho de 1980, que "estabelece liI:nite deTem uneração mensal para os servidores da Adminis­tração F~dcral o dá outras providências". Relator: De'putado Renato Johnsson. Parecer: favorável. Em vo­tação, foi aprovado po~ unanimidade o parecer darelá­tor. Vai à Coordenaçào de Comissões Permanentes. 19)Projeto de Lei n" 414/83 (anexos os Projetos' de Lei n's685/83. 825/83.951/83,2.188/83, 2.480/83, 3.200/84,3.949/84. 4.832/84 c 4.844/84). do Sr. Jorge Uequed-,­qUe "altera a redação do. "capui" do art. 6' da Lei n'5.107, de 13 de setembro de 1966, que criou o fundo deGarantia do tempo de Serviço (FGTS)". Relator: Depu­tad~ Sérgio Cruz. Parecer: favorável. Em votação. foiaprovado por unanimidade o parecer do relator. vai àCoordenaçüo de Comissões Permanentes. Encerramen­tu: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reuniãoàs d~zc horas e dei minutos;e, eu, Jarbas Viana, Secre-:

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

tário. lavrei a presente Ata que, depois de aprovada, sodlassimida pelo Sr. Presidente.

Sala da Comissãó, 27 de março de 1985. - Luiz Leal.Presidente.

O Sr. Deputado Luiz Leal, Presidente da Comis~ãodeFinanças, fcz a seguinte

. Distribuição

Em 9-4-85 .Ao Senhor Deputado José Carlos Fagundes:Projeto de Lei Complementar n" 227/84 - do Sr. NiI' .

son Gibson - Introduz parágrafo no art. 5" da lei Com­plementlú n" 8, de 3 de dezembro de 1970, que, '~institui oPrograma de Formação' do Património do ServidorPúblico, e dá outras providéncias". , .

Projeto de Lei n. 3.815/84 - do Sr. Paulo Melro ­assegura 'aos depe'adentesde ferroviário beneficiário deaposentadoria dupla o recebimento da pensão previstano art. 3' do Decreto-lei n' 3.347, de 12 dejunho de 1941.

Projeto de Lei n" 4.596/84 - do Sr. Pedro Sampaio­dispõe sobre critérios para a concessào de licença espe­cial.

Projeto de Lei n' 4.983/85 - do Poder Executivo(Mensagem n' (22/85) - alterá a estrutura da Categoria

· Punci.,nal de DaÍilógrafo, do Grupo-Serviços Auxilia­res. e dá outras providências.

Ao Senhor Deputado irajá Rodrigues:Projeto de Lei Complementar o' 26/83~ do Sr. Fran­

cisco Amaral- dispõe sobre isençãp de tributos, inclusi­ve estaduais e municipais. em favor d~s ex-combatentes.

Projeto de Lei n' 475/83 - do Sr. Valmor'Giavarina-'concede isençüo do Imposto sobre Produtos Indus­trializadus para veiculos automotores com motor a ál­cool. quando adquiridos por oficiais qe jÚstiça.

Ao Senhor Deputado Irajá Rodrigucs (continuação):Projeto de Lei n' 842/83 - do Sr. Nilson Gibson ­

altera a aliquota do IPI incidente sobre pródutos que es­pecifjcu.

Projeto de Lei n"'892/83 - do Sr. Walmor de Luea­concede isenção do Imposto sobr-e Produtos Industriali~

zados para, veiculos automotores como motor a álcooLquando adquiridos por Sindicatos de Trabalhadore".

Avocados pelo Senhor Presidente:Projeto de Lei n'1.489/75 - do Sr. Francisco Amaral

· _ estabelece tarifa postal especial. para remessa de jor­nais através da Empresa Brasileira de Correios e Telégra-fos. .

Projeto de Lein. 1.155/83 - do Sr. Geraldo Fleming- dispõe sobre a criação da Zona Franca de Rio Bran'co. no Estado do Acre.

Projeto de Lein' 1.443/83 - do Sr. Geraldo BUlhões- dispensa do pagamento do IPI. no prazo e condiçõe;;que especifica. as aquisições de vefculo·s utilitários desti­nados ao meio rural., Projeto 'de Lei n' 3.391/84 - do Sr. Marcos i_ima,­

institui nova unidade do sistema monetário com a deno­minação de "Cruzeiro Atual".

Projetq de Lei n", 3.922/84 -'do Sr. Francisco Dias­acrescenta item.y ao ç 2" do art. I' da lei n. 5.315, de 12de setembro de 1967: que. "regulamenta o art. 178 daConstituiçito do Brasil, que dispõe 'sobre os ex­combalentes da Segunda Guerra Mundial", e dá outrasprovidências.

projeto de Lei n" 4.958/85 - do Poder Executivo· (Mensagem n' 02/85) - reajusta a pensão especial con­cedida pela Lei, n. 6.610, .de 7 de dezembro de 1978, a\Valter dos Santos Siqueira. e dá outras providências.

Ao Senhor Deputado Irajá Rocjrigues:Projeto de Lei n' 4.414/84 - do Senado Fedcral­

Dispõe sobre a dedução do lucro tributável, para fins doimposto sobre a renda das pessoas jurídicas, do dobrodas' despesas realizadas com a construção. instalação emanutenção de creches destinadas aos' filhos de seus em­pregados.

Abri! de 1985

Avocados pelo Senhor Presidente:Projeto de Lei n' 203/83 - do Sr. Homero Santos­

Concede isençào do Imposto sobre Produtos Industriali­zados paru .veiculas automotores com motor a álcool,quando adquiridos por viajantes comerciais.

Anexos os PLs n's 633, 725, 762, 812 e 881/83.Projeto de Lei n. '3.003/84 (Mensagem n. 045/84)­

do Poder Execlltivo - Dispõe sobre a Tarifa de Utili­zação d~ Faróis e dá outras providências.

Projcto de Lei n" 2.114/83 (Mensagcm n" 338/83) ­do Podcr Executivo - Autoriza o Instituto do Açúcar cdo Álcool a, alie~ar bens de sua propriedade localizadosnos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Ala­goas, Pernambuco e Paraíba e dá outras providências.

Sala da Comissüo, 9 de abril de 1985. - Jarbas tealViana, Secretári~.

Em 11~4-85

Ao Senhor Deputado Walmor de Luca:. Prqjeto de Lei n' 4.896/84 (Mensagem n' 518/84) ­do Poder Executivo - Cria a 13' Região da Justiça doTrabalho, o Tribunal Regio~al do Trabalho respectivo,institui a correspondente Procúradoria Regional do Mi­nistério Pú blico da União junto à Justiça do Trabalho. cdá outra,; providências.' .

Ao Senhor Deputado Christovam Chiaradia:Projeto de Lei n. 4.982/85 (Mensagem n. 121/85) ­

do Poder Executivo - Fixa os valores de retribuição daCategoria Funcional de Técnico de Cóbrança e Paga­mentos Especiais. Código NS-944 ou LT.NS·944, e dáoutr-as providências.

Sala da Comissào. II de abril de 1985. - .Jarbas LealViana, Secretáiio.

COMISSÃO DE FISCAUZAÇÃO FINANCEIRAE TOMADA DE CONTAS

6' Reunião Ordinária. realizada em28 de novembro lIe 1984

Às dez ho'ras e trinta e cinco minuto;; do dia vinte éoito de novembro de mil novecentos e oitenta e quatro,reunIu-se a Comissão de Fiscalização Financeira e To­mada'de Cont·as. sob a presi<iência do Sr. Deputado Ge­raldo.Bulhões"Presid~nte,e do Sr. Deputado João Her·eulina. Vice-Presidente"e com a presença dos Srs. Depu­tados Castejon Branco, Vice-Presidente. l\ofilton Figuei­redo, Roberto Rollemberg, João Alves. Amilcar Quei­roz Augusto Trein. Ulvsses Guimarães. Furtado Leite,Úa~be;to Souto. Wils~n Falcão e Ubaldo Barém. Ha­vendo núme~o regimental. o Sr. Presidcnte deu por aber­tos os trabalhos: submeteu a votos o requerimento do Sr.Deputadl1 Wilson Falcão de dispensa da leitura da atada reunião anterior, o qual foi aprovado: põ",m discus­são a ata c não havendo orador. anunciou sua votação,

·tendo sido apro;:ada. sem r.estrição. Do expedicntc cons­tou o Oficio n' 24. de 8 de novcmbro. da Liderança doPDT, designando o' Sr. Deputado Bra'ndão Monteiropara integrar como Merribro efetivo a Comissão. Ordemdo Dia: T- Measagem n" 127, de 1984, do Poder Execu:,tivo, q~e, "encaminha as Con!as do Governo Federal re­lativas ao exercício i:le 1983" (Aviso n" 402/P, de 1983,do Tribunal de Contas l;la União; que. "encaminha o Re­latório e Parecer às Contas do Senhor Presidente da Re'pública e 'Balanços Gerais da União relativos ao'exerci­

"cio financeiro de 1983';); Relator: Sr. Deputado João AI­'ves; Relator-Substituto: Sr. Deplltado Milton Figueire­do. Com a palavra, o Sr. Deputado' João Alves fez a lei­túra do relatório em cujas conclusões cita as providên­cias adoiadas, pelo Governo, para conter a inflação; citadados do crcscimento da agropecuária, lavoura, pro­dução de petróleo, exportação; dados da balança de pa­gamentos, ressaltando seu melhor equilíhrio; declaroutainb~m que não ohstante o esforço feito, a taxa inflacio~

nária permaneceu elevada, registra. contudo, que o 'Go­verno fez o possível para evitar fossem prejudicados ossetores mais carentes, realizando dcspesas estritamenteneccssárias; apontou áS dificuldades de ajustamento da

Abril de 1985

ec"anomia brasileira como decorrência do .protecionismointernacional, dosdefieit fiscais dos Estados "unidos 'daAmérica, através da elevação dos juros externos e da de­terio~ação dos preços de importante,s itens de nossa pau­ta de exportação, ressalva que, contudo o GoveTllo sou­be conduzir de forma acertada os setores econômico­financeiro, socia]\ PÇJIíticó, militar e admi!1istrativo,mencionando a seriedade, a vocação do trato da coisapública e o patriotismo, conclui agradeccndo contri­buições recebidas de autoridades c auxiliarcs envolvidosno processó de apreciação das contas, tanto do PoderExecutivo, como do Tribunal de Contas, assim como,nas áreas legislativa e administrativa da Casa, de quemrecebeu, com eficiência, toda a colaboração para sanardificuldades e naturais entraves em'trabàlho tão exausti­vo· e complexo; sob tais referências, nomeia também oSr, Deputadó Geraldo Bulhões, Presidente da Comissãode Fiscalização Financeira e Tomada de Contas; o Sr.Paulo Affonso Martins de Oliveira, Secretário Geral daMesa; Di. Adelmar Silveir.a Sabino, Diretor-Geral; Sr.Aristheu Go~çalves de Melo, Diretor do Centro de Do­cumentação e Informação; acrescentando que o assesso­ramento técnico foi plenamente atingido, graças à valio­sa e reconhecida experiência da Assessoria de Orçamen­to e- Fiscalização Financeira que desenvolveu, igualmen­te, magnífico trabalho; e~tendeu a referência ao Dr. LuizVasconcelos, Chefe da Assessoria; bem como aos·Drs.Dincu Mazzali Seixas, Antonio Maria de Moreira·Mes­quita, Milton Gualberto da Silva, Gumcrcindo Valen­tim, Ângela da Cunha Barbosa Guedes, Maria IracemaSabóia Fonseca, Ruth de Souza Silveira Jobim, João Pe­dro Silvério, José Salomão Jacobina Aires, Jair PereiraBarbosa, Wilson Ricardo Barbosa Vianna, A.délio Go­mes da Fonseca, Elpênides Arruda Veloso, Marcus Viní­

. cius Borgcs Gomes, José Lyra Barroso de Ortcgal eMaurílio Vicentini; concluiu, declarando-se favorável àaprovação das Contas do Senhor Presidente da Rçpllbli­ca, relaiivas ao exercício financeiro de 1983 (Mensagemn" 127 de 19'84, do Poder Executivo), nos termos do Pro­jeto de Decreto Legislativo que apresentou. Com a pala­vra, o Sr. Deputado Milton Figueiredo discorreu sobre oenvolvente relacíonamento das atividades da Câmara edo' Seimdo com a imprensa, a sua interdependência e,referindo-se. àquela especializada em economia, fiscali­zação e finanças, convidou-a a, juntos, sair, por pouco,do grande plenário e pereorrer as Comissões, onde se de­senvolve trabalho anônimo, patriotieo, invulgar e, alu­dindo ao' relatório, qu'alifieou-o, além disso, como dealto valor· técnico, de metodologia apreciável, 'de conclu­sões definitiva~ sobre estudos profundos nas áreas.macroe micro-econômicas; acrescentou que o relator poderia,simplesmente, t~r se louvado no Parecer do Tribunal deContas e, em poueas linhas, opinar pela aprovação, masque S. Ex' produziu um trabalho alentado sobre a eeo­nómia brasileira, onde define, analisa, conclui, critica,ind.uz e propõe uma nova' sistematica para as contas doPresidente da República; ressalto).!, ainda, que S. Ex' nãose lim"itou simplesmente à tranqüilidade e aq. "vai d'oi­sau", a dizer que as contas estão 'boas, que a economiacresceu e que a inflação e o Oriente Médio são 0,8 gran­des culpados pela nossa recessão; continuando declarouque o Relator ao analisar a economia brasileira, como

,'um todo, conclui, primorosamente, no Gapítulo l, pág:20, quando, após analisar os parãmetros, índice nacionalde preços e o PIB, declara que os indicadores apresenta­dos sobre o comportamento da cconómia brasileira "vi­

.dcnciam que os sacrifícios impostos.à sociedade forambcm 'miis intensos do que pensam,os; ressaltou a,com­prova~ão de indicadores a denunciar a morte do moneta­rismo, da progressiva saída da. recessão violenta e, atémesmo, do guante do FMl, deixando que ela, a ecoilO­mia brasileira, cumpnr o seu destino dentro das prioridq­des de seus setores, dentro da estratégia governamental;mencionou que S. Ex' diz mais - encampand'o, aceitan­do e sugerindo - que as condições adversas da conjun­tura internacional nos legarám essas dificuldades, exigin-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

do política austera que já começa a dar sinais de mu­dança; referindo-se à pagina 128 e à política de impor­tação e exportação, disse poder sentir realmente o gran­de esforço que o povo brasileiro fez, que os,assalariadostiveram de sofrer para que este País não·fosse à bancar­

.rota, nào se entregasse mais a economia; rememorOll S.Ex' que, do relatório' do Sr. Deputado Furiãdo'Leite, noano passado', a moção contra o falso critério político e assoluções apresentadas para apreciação das contas, asquais, segundo pareceu ao orador, com exceção da tri­partite orçamentária, foram todas aceitas e formulo'u vo­tos para que o Sr. Relator pudesse instilar 'no Governoum pouco daquilo que ele e seus assessores oferecem,para prestar um grandc serviço à Nação; considerou S.Ex' O trabalho como um favor prestadó ao Governo, um

. serviço ao Poder Legislativo; da: partide S. Ex', d~ Co­missão e da Assessoria, a fim de que o Governo que se .instala saia do mar encapelado, do seini~inferno,que é omonetarismo. e .ingresse em 1,lma escola mais ampla,mais franca, onde o desenvolvimento sejll um fato pro­pulsor da política brasileira, em que o capital estrangcirodeixe de ser associado para constituir capital de risco,para que todos os credores compreendam que crescer eo­"nasco e muito, melhor do que .sem nós; esclareceu quetudo isto está no Parecer e cumprimentóu o Sr. Deputa~do João Alves, ao Sr. Presidente da Comissão e ao Chefeda Assessoria, ressaltando que~ .no comportamento doorador, não .havia qualquer intuito de bajulação; decla­rou que leue estudou o doc.umento e que votava com oParecer, scm restrição, porque entendia que as contas fo­ram cstudada~."de profundis"; lamentou que não se tra­tasse de. um discurso, tão a gosto do. momento atual e fezvotos para que isto movesse as mentes, concluindo porafirmar que a Comissão cumpriu seu dever."Com a pala­vra, o Sr. Deputado João Herculino lamentou que não setenha podido fazer um exame adequado oas contas,como seria com o acompanhamento da execução' orça­mentária e que, sem isto, o estudo se baseia na dignidadedo relator e de sua equi~e, uma v~z que são examinadosapenas fatos consumados; O Sr. Deputado Milton Fi­gueiredo, em aparte, dissc que,a Instituição tem, na legis~

lação, um grande inimigo ,Jazendo da Câmara um órgãoauxili."r do Tribunal de 'Contas e que a Lei n" 4.320, de1964, fez dela, como colegiado, apenas um delegado,inibindo-a e finalizou, dizendo que aquele diploma e ou­tros instrumentos tiraram do deputado todo o poder defisçalização; o .Sr. Deputado Humberto Souto, em apar­te, informou a propósito da intérvenção do Sr. Deputa­do Milton Figueiredo, que o Projeto de autoria do Sena­dor Mauro Benevides, permitindo maior exa~edas con­tas, de atos arbiirários, foi aprovado no Senado e envia~do à sanção;' que a matéria estava, por pouco, para sersancionada, solucionando, aquela exigência; o Sr. Depu­tado João Hcrculino, retomando a palavra, disse quenão abrigava dúvidas quanto ao surgimento das prerro­gativas, as quais aplaudia e que, efetivamente, o julga­mento das contas do modo como é feita hoje, não satis­faz as exigéncias de uma' real fiscalização financeira; ex­pressou a certeza absoluta de que o próximo governo, doex-Governador Tancredo Neves, haverâ de dar ao PoderL~gislativo as condições de' cumprir as suas reais atri- .

.buiçÕes; o orador felicitou o Sr. Depuiado João Alvcspelo trabalho, declamn'do que o povo brasileiro julgamal. a Câmára dos Deputados, porque quando muitos avisitam, o plenário vêem apenas alguns· deputados, nãofazendo idéia po que essc plenário vazio esconde, rela­cionado çom o trabalho de comissÕes e nos diversos se­torcs' funcionais da Casa,' c que considerava uma dasfunções para o futuro Presidente da Câmara colocar aoaleance do público essa engrenagem extraordinária quesão ~s trabalhos legislativos nas Comissões, as atividadesdos demais setore,s, lamentandQ a injustiça c01)tra o Po­der Legislativo; felicitou o. 'Relator Sr. Deputado JoãoAlves, m.encionando que S. Ex' tem brindado a todos,durante anos de convívio, com seu trabalho efiCiente, ex­traordinário, elogiando sua dedicação e ressalvou que

Sábado 13 2981

iria aprovar as contas com a profunda tristeza de, comohavia dito, não ter podido acompanhar a execução orça­mentária e 11 certeza de que agora isto poderá ser feito;declarou haver requerido a realização de um semináriopara que se estudasse exatamente um melhor relaciona­mcnto com o 'Tribunal de Contas, que é UI') órgão auxi­liar do Poder Lcgislativoe não p!Jde continua~ como es­tá; lembrou S. Ex' .que aquela Corte remeteu, .recente­mente,.3Q Senado, contas que deveriam ser enviadas aoPresidente da Câmara dos Deputados, mcncionandoque, a respeito do assunto', possuia discurso p~onto, rnas.que, com a apro~açào dQ, "Projeto Mauro Benevides" edevido a sua prudência, preferiu guardar seus argumen­tos para expô-los ~o aludido seminário;' concluindo, S.Ex" declarou que, com as observações que fazia e as feli­citações ql!e dirigia ao Sr. Deputado João Alves e aostrabalhos da brilhante equipe da Assessoria, votava fa­voravelmente ao Parecer. Com a palavra, o Sr. Deputa­do Robertó Rolfemberg disse que os deputados que oantecederam já anteciparam à afirmação de todos quan­to à aprovação das contas; ponderou S. Ex' que, assim,dentro de suas limitações, como havia dito o Sr. Deputa­do Milton 'Figueircdo, seria uma aprovação de cinco li­nhas e nada. mais have.ria que discutir; mas que exatà­mente a criati~idade do Relator e.de sua assessoria que,através do Parecer veio ampliar muito uma luta que temmantido, nos últimos anos, no exame da prestação decontas, acrescentando que seria muito difícil para o povobrasileiro entender que uma comissão se reúna e aprovepor unanimidade uma prestação de co~tas do Presidenteda República; quando o assunto, não só dentro do ParIa­menta, mas através dos órgãos de divulgação já abrangetremendos escândalos; indagou sobre col1)o pensaria a.população, de uma comissão de dcputados responsáveis,de um relator brilhante - c dc que a esse adjetivo se ligatambém sua assessoria - de como reagiria o público aodizer-se que os escândalos tão discutidos e.denUlfciadosresultassem em uma aprovação unânime das contas: res­salvou que tudo foi explicado e, efetivamente, esta corre­to, .principalmente com a informação do Sr. DeputadoHUmberto Souto, no sentidg de que a legislação esta mu­dando e que se poderá, coma p'arIamentar, examinar me­lhor e de uma forma mais objetiva e legal as contas doP~esidente da República c seu acompanliamento; escla­receu que a primeira cóntradição reside nas denúnCias'·públicas e a aprovação unânime das contas de um Presi:dente que preside um governo com tantos escândalos;acrescentou que, ajeitadamente, existe a impossibilidadede se examinar com o nome da Comissão as contas, em­pecilho decorrente da falta de prerrogativas do Congres­so; lembrou que há pouco tempo, viu-se tamb~m umaaprovação de coritas nos governos anteriores do E.stadode São Paulo, onde havia um exemplo muito claro deuma dclegação da Secretaria da Administração que, indovisitar uma cidade, teve um almoço que teria custadocerca de cinco milhões e seiscentos mi1"eruzeiros e que,f!ltmalmente, estava tudo aprovado, havendo' nota fis­cal, mas obviamente era um escândalo, uma anormalida­de e que não a pode acompanhar pela Assembléia Légis­lativa, no Tribunal de Contas, de vez que, formalmente,tudo estava certo, embora se soubesse que, no mérIto.era um abuso, um escândalo que se cometia para legali·'zar as contas; S. Ex' cumprimentou o Relator porque eletransforma a apr.ovação de contas em uma condenaçãoda política econômica do governo e que S. Ex' o faz pelaanálise, em seu parecer e relatório, os qu~is o oradorconsiderou excelentes porque ali se encontravam além daaprovação das contas, a demonstração de que; a princí­pio, a política econômica do governo não foi realinentecorreta; S. Ex" esclareceu qtie está com a tese de váriosparlamentares e com, competência, analisando suas con­tas,' criando e informando 'a população e, aludindo" aodiscurso do Sr. Deputado Milton Figueiredo, recomendaa leitura do relatório, Intciramente, por'parte da impren­sa e todos os órgãos da Casa; menci.onou, S. Ex' a exis­tência ae inúmeras indicações quanto a rctificações que

29P;2 Sábado IJ mARIO DO CONGRESSO NAClON\L (::;eçi1o I.)~-----~~'-----------~

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precisam :jljr f:;;has: concitou o novo Presidente dn ReA

pública a examinar aquele documento, que considera ~c

fundamental impQftânóa porque denunda os efeiYos daiJoJítica econômica, diz"ndo que se deterá em dois aspec­tos que dizem re;.;p~ito á economia geral do Pais e, espe­cialment~, ao seu Estado, São Paulo, jÍl que ele constitui­se l1a afirma.;i.io do que ali éstÍl contido, quando examinaa agricultura e nssuntos fundiários; S. Ex' leu o primeiroperíodo do ítem 6.9 do Relatório, chamando li atençãopara a diminuição da produção dc algodão, arroz, bata­ta, feijão, milho, etc e que, nas regiões de produção dealimentos, principalmente de feijão, viu-se o incentivo doPRÓ-ÃLCOOL destruindo e arrancando-os em todas asterras de produção agrícola, no sentido da exportação,prosseguiu S. Ex! afirmando que, se melhorou a pro­dução do País, efctivamcnte piorou, em muito, a con­dição do povo, que ficou faminto; aduziu S. Ex' outrarestrição, no setor da produção de petróleo, citando de­núncias de cientistas e pessoas do ramo, emitidas em re­cente simpósio sobre minérios e tecnologia, realiz.adopela Casa, em que a crescnete extração de petróleo - es­timulada pela necessidade, em decorréncia da dívida ex­terna - se faz, até certo ponto, de modo predatório, eli­minando nossas reservas; esclarecendo, S. Ex' disse que,não obstante a contradição inicialmente apontada e em­bora ocorra a impossibilidade dc tisealização apontadapelo Sr. Deputado João Herculino, mas fundamental­mente em decorrência da análise do Relator - a qualconsiderou não ser uma anális~."de espinha curv.ada"aquela realizada por S. Ex', pensando, não em defendero Governo, mas defendendo a economia nacional e pro­vocando o estudo pormenorizado da documentação jun­tada - considerava o pareeer um grande serviço presta­do, uma orientação para que se fixe a política econômicaatual, a fim de que ela sirva de paràmetro para a com­postura governamental. O Sr. Deputado Furtado Leite,com a palavra, cumprimentou o relator Sr. DeputadoJoão Alves pelo trabalho, organização e dedicação, bemcomo, solicitou ao Sr. Presidente determinasse a suapublicação em livros para distribuição às Universidadesbrasileiras e aos órgãos governamentais. Não havend<­mais oradores o Sr. Presidente deu a palavra ao RelatorSr. Deputado João Alves; S. Ex' declarou que, nos seUs21 anos de mandato, sempre procurou trabalhar comafinco e dedicação e que estava emocionado com as pala­vras de apoio e elogio recebidas por seu trabalho e mani­festadas pela voz de seus colegas; disse, tarllbém, que tal­vez este tcnha sido, um fato sem antecedentes de um rcla­tor ter participado diretamente na elaboração do Rela­tório das Contas do Governo, em cada uma de suas pági­nas, em cada Íinha, pelas quais assumia inteira respousa­bilidade; finalizando, agradeceu mais uma vez os elogios'recebidos e o assessoramento da equipe sob a Chefia doDr. Luiz Vasconcelos. Encerrada a discussão, o Sr. Pre­sidente anunciou a votação da matéria, tendo sido apro­vada, por unanimidade, as Contas do Senhor Presidenteda República, encaminhadas pela Mensagem n" 127, de1984, do Podá Executivo (Aviso n" 402-SP, de 1984, doTribunal de Contas da União), de acordo com o Parecerdo Relator Sr, Deputado João Alves, nos termos do Pro­jeto de Decreto Legislativo que apresentou. O Sr. Presi­dente, Deputado Geraldo Bulhões, declarou que sentiarecompensado por ter designado o Relator Sr. DeputadoJoão Alves e O Relator-Substituto Sr. Deputado MiltonFigueiredo. n - Projeto n" 5.983, de 1982, do Sr. JoseFrejat, que "dispõe sobre atos internacionais firmadospela União, Distrito Federal, Estados e Municípios",Relator; Sr. Deputado Humberto Souto; S. Ex', com apalavra, leu O relatório; anunciada a discussão, não hou­ve orador; em votação foi aprovado, por unanimidade, oparecer do relator Sr. Deputado Humberto Souto favo­rável ao Substitutivo da Comissão de Constituição e Jus­tiça; lI! - Proieto n9 944, de 1983,.do Sr. Jorge Carone,que. "dispõe sobre alienação de açõcs ordinárias de em­presas da União"; Relator; Sr. Deputado de AmilcarQueiroz; com a palavra, S. Ex' leu o relatório; em discus-

são. n80 hou\'e orador; em votuçuo. foi aprov3ck'l (1 pare­cer do rc1a{l,]f Sr. Deputado A. mik:ar de Quciroz pda re~

iciçiío du Proieto de Lei n" 944, de 1983; IV - Projeto deÚi n" 4.694, de 1984, do Pod~r E';çcutivo tMensagem n"460. de 1984). quc "autoriza o Poder Exo~utivo a abrirao M inist~rio da Educação e Cultura o ~rédito esp'~cial

no valor de Cr$ 3.312.030.000 (três bilhôes, trezentos edoze milhôes e trinta mil cruzeiros), para o fim que espe­cifica": Relator Sr. Deputado Furtado Leite; S. Ex', coma palavra, leu o relatório e esclareceu o plenário sobreprovidências que adotou visando esclarecer a matéria,convocando autoridades responsáveis e chamou aatenção do plenário para os dados esclarecedores, im­pressos, que se encontravam sobre a bancada; anunciada

.a discussão, não houve orador; em votação, foi aprova­do, por unanimidade, o Parecer do Relator Sr. Deputa­do Furtado Leite pela aprovação do Projeto de Lei n"4.694, de 1984, do Poder Executivo; V - Projcto de Lein" 4.695, de 1984, do Poder Executivo (Mensagem n"463., de 1984), que autoriza o Poder Executivo a abrir aoMinistério da Educação e Cultura o crédito especial novalor de Cr$ 4.431.400 (quatro bilhões, quatrocentos etrinta e um milhões e quatrocentos mil cruzeiros), para ofi"m que especifica"; Relator: Sr. Deputado Furtado Lei­te; com a palavra, S. Ex' lcu o relatório e informou aoplenário sobre providências que tomou para esclarecer oassunto; pôs a disposição dos Srs. Membros os dadosobtidos; anunciada a discussão, não houve orador; emvotação, foi aprovado, por unanimidade. o parecer dorelator, Sr. Deputado Furtado Leite, favorável ao Proje­to de Lei n' 4.695, de 1984. A seguir o Sr. Presidente de­terminou fosse feita a leitura dos seguintes requerimen­tos: VI - Requerimento do Sr. Deputado HumbertoSouto, nos seguintes termos;. "Senhor Presidente, consi­derando a aprovação a 22 do corrente, no Senado Fede­ral, do Projeto de Lei n' 34, de 1979 (n" 4.050, de 1980,na Câmara). concluindo 1:1 sua apreciação no Congr~sso;

considerando que aquela proposição dispõe sobrc a fis­calização financeira c orçamentária da União, pclo Con­gresso Nacional, instituindo para tanto a. "Comissão deFiscalização e Controle" nesta Casa; considerando, ain­da, as novas e mais amplas perspectivas de atuação destaComissão; requeiro, na forma regimental, 3. Vossa Exce­léncia a constituição de subcomissão composta de 5 (cin­co) membros, destinada a estudar e sugerir, no .prazomáximo de 30 (trinta) dias, medidas destinadas a alterara denominação deste Órgão para. "Comissão de Fiscali­zação e Controle", bem como, atualizar a legislaçãosobre o assunto e, particularmente, as suas atribuição·s.Sala da Comissão de Fiscalização Financeira e Tomadade Contas, em 28 de novembro de 1984"; com a palavra,o Sr. Deputado Humberto Souto encaminhou a votação,lembrando a luta da Comissão através dos tempos nabusca de recursos para a adequada apreciação da exe­cução orçamentár:ia, mencionou o trabalho dos ex­Deputados Walter Silva e Adhemar de Barros e declarouque, como S. Ex's, pugnava pela criação, não de umanova Comissão, mas de devolução das prerrogativas aosseus trabalhos, como também ficou evidenciado, porocasião do debate, na Comissão, do Projeto de Lei n"4.050, de 1980; csclareceu que a medida propostaconstituía-se como algo necessário à própria sobrevivên­cia da Comissão; o Sr. Deputado. Wilson Falcão, emaparte, sugeriu que O anteprojeto, ou anteprojctos, sejampreparados e levados ao estudo da Subcomissão; o Sr.Dcputado Humberto Souto, retomando a palavra, mani­festou sua discordância, embora compreendendo o intui­to de colaborar contido na sugestão; o Sr. DeputadoWilson Falcão, em aparte, esclareceu que a raziío daque­la medida decorria da premência do tempo,considerando-se o fato de nos encontrarmos praticamen­te no final da sessão legislativa; o Sr. Deputado Humber­to Souto, unuindo, esclareceu que os membros da Subco­missão teriam condições de, utilrzando o trabalho da As­se~soria. ~Iaborar as proposições que, tão logo. inicias~

sem os trabctlhos legiGlativos, seriam submetida:) a sua

apredaçào. O Sr. Presidente anundou I) pro!,s~guiment('

d~1 di"C1ESào~ nüo havl;ndo onJdor, em:;e!t'dU ;) di~;Cl!SSBO

em votaçàJ), foi uprovudo, por ununimid~t(ku Requeri­mento, fieando a Comi::,suo assÍm I,:onstituida; membrosefetives - Srs. Deputados Humbcrlo Sout0. RobertoRollemberg. Angusto Trein, Joao f-Iercalinü e FurtadoLeite; Suplentes - Srs. Deputados Al""ro Gaudéncio,Milton Figueiredo. Wilson Val, Amilcar de Queiroz eWilson Falcão; VII - Requerimento, de autoria do Sr.Deputado João Herculino, em que. "solicita a criação deSubcomissão, de cinco membros, destinada a promoverestudos e pesquisas com a finalidade de propor medidasque melhor contemplem a instituição legislativa e fiscali­zadora". Com a palavra, o Sr. Deputado João Herculinomencionou as dificuldades que a instituição fiscalizado­ra, dificuldades em que vivem os mandatários do povopara exercer o seu munus na área da fiscalização financei­ra e orçamentária; citou os desencontros existentes na in­terprctação' da Constituição e dos dispositivos lcgais e re­gimentais que levam, por exemplo, o Tribunal de Contasa enviar, como se referiu anterior, a apreciação do Sena­do, e não da Câmara, processos que caberiam a esta exa­minar inicialmente; lembrou que as medidas integrarão,certamente o esquema legislativo do governo democráti·éo que virÍl como ajuda ao seu melhor desempenho eprestígio do Poder Legislativo; o Sr. Presidente, com apalavra. anunciou o prosseguimento da discussão; nãohavendo oradores, encerrou a discussão; em votação, foiaprovado pela unanimidade o Requerimento, ficando aComissão composta pelos seguintes parlamentares;membros efeth'os - Srs. Deputados João Herculino,Brandão Monteiro, Augusto Trein, João Alves e WilsonFalcão; Suplentes - os Srs. Deputados RobertoRollemberg, José Colagrossi, Ubaldo Barém, CastejonBranco e Milton Figueiredo; VIlI - Requerimento, deautoria do Sr. Deputado João Herculino, pleiteando "arealização, por esta Comissão de Fiscalização Financeirae Tomada de Contas. de um Seminário sobre Fiscali­zação Financeira e OrçamenlÍlria, com a participação derepresentantes das Assembléias Legislativas e do Tribu­nal de Contas da Uniiio, além de outras autoridades".Com a palavra. o Sr. Deputado João Hereulino aludiuaos argumentos expendidos na sustentação do requeri­mento anterior. acrescentando que um encontro entreseus nobres pares, os ilustres membros do Tribunal deContas da União, dos Estados, bem como de rcprescn­tantes das Assembléias Legislativas e outras autoridadesou luminares no assunto, resultaria altamente produtivopara que se encontrem caminhos comuns na busca deuma política de fiscalizaçào financeira e orçamentáriaque consulte aos altos interesses nacionais. equacionan­do medidas de caráter lcgislativo que estc Poder podcráefetivar; o Sr. Presidente, com a palavra, anunciou oprosser-Jimento da discussão; não havendo orador foisubmetida li votos a proposição, sendo aprovada. porunanimidade; fica aprovado o convite ao Sr. Presidenteda Casa para integrar a Presidência de Honra do Semi­nário, a designação do Presidente da Comissão paraprcsidi-Io; Relator, o Sr. Dcputado João Herculino;Relator-Substituto, o Sr. Deputado Roberto Rollem­berg; Secretário Executivo, o Secretário da Cor:rlssão, oSr. Deputado João Herculino assumiu a presidéncia dostrabalhos e anunciou a discussão do último item da pau­ta: IX - Requerimento de autoria. do Sr. Deputado Ge­raldo Bulhões em que propõe à Comissão a criação deSubcomissão destinada a sugerir ou adotar medidas queassegurem maior controle dos fundos existentes na Ad­ministração Pública Federal e especialmente quanto aoFundo de Participação dos Municípios"'. "Com a palvrao Sr. Deputado Geraldo Bulhães fundamentando a pro­posição, assim se pronunciou: No momento em que sediscute C critério de distribuiçuo do Fundo de Partici­pação dos Estados e Municípios - diga-se dc passagem,em favor dos Municípios -no momento em que estra­nha a cobrançil do Fundo de Telecomunicações, que al­guns juizes j5. consideraram carente de autorização Jegis-

Abril de 19R5

lativa, no momento em que se reconhece, que no Brasil,chegou-se à cobrança do Imposto sobre Operação Fi­nanecira sem autorização legislativa, temos o dever dechamar ã nossa Comissão esse problema para que possa­mos nos debruçar sobre ele e possa esta Comissão Técni­ca dar sua colaboração em um debate, estudo ou soluçãopara tais problemas, que intranqUilizam os sctor~s inte­ressados e ao povo brasileiro. O Sr. Deputado WílsonFalcão, com a palavra, dcelarou solidariedade à medida,que classificou de justa, acrescentando que, sem nenhu­ma dúvida, presisam ser estabelecidas normas para se­rem cumpridas por todos, esclarecendo que, por motivoda existência de artiffcios que resultam em prejuízo paraos municípios, dá sua total solidariedade à iniciativa, quejulga da maior necessidade e urgência. O Sr. Presidenteanunciou o prosseguimento da discussão; não havendoorador, pós em votação, tendo sido aprovado por unani­midade, o Requerimento; a Comissão, de sete membros,ficou assim constituída: efetivos - Deputados GeraldoBulhões, Augusto Trein, Roberto Rollemberg, JoãoHerculino, Humberto Souto, Furtado Leite e BrandãoMonteiro: Suplentes - Deputados João Alves, ÁlvaroGaudêncio, Wilson Vaz, Milton Figueiredo, Amilcar deQueiroz, José Colagrossi e Wilson Falcão; o Sr. Deputa­do Geraldo Bulhões, reassumindo a presidência dos tra­balhos, agradeceu a .presença de todos e, nada mais ha­vendo a tratar declarou encerrada a reuniào, às onze ho­

.ras e quinze minutos do que, para constar eu, (Geraldoda Silva), Secrctário, lavrei a presente ata que, lida eachada conforme, será assinada pelo Sr. Presidente e en­viada à publicação.

COMISSÃO DO INDlO

l' Reunião, realizada em28 de março de 1985

Às dez horas e trinta minutos do dia vinte e oito demarço de mil novecentos e oitenta e cinco, no Plenárioda Comissão de Redação, Aoexo TI da Câmara dos De­putados, em Brasília, reuniu-se a Comissão dp Indio, soba Presidência do Senhor Deputado Mário Juruna, Presi­dente. Presentes os Senhores Deputados Alcides Lima,I" Vice-Presidente, Mozarildo Cavalcanti, Múrcio San­tilli, João Paganella, Gilson de Barros, Luiz Guedes, O­restes Muniz, Dante de Oliveira, Nasser Almeida, efeti­vos; Assis Canuto, Bento Porto e João Hermann. suplen­tes. Verificada a existência de número regimental,iniciaram-se os trabalhos destinados à apreciação doProjeto de Lei n" 1.179/83 do Scnhor Deputado Moza­rildo Cavalcanti que "Autoriza o Podei- Exccutivo a pro­videnciar a abertura e a exploração do garimpo de cassi­terita do Surucucus, nos termos que especifica, e à dis­cussão de assuntos internos. O Senhor Deputado MárioJuruna passou a Presidência ao Senhor Deputado Alci­des Lima, 1. Vice-Presidente. Dispensada a leitura daAta, foi considerada aprovada. A seguir, foi lido o se­guinte Expediente: Of/EMBRAFILME/Brasflia 005/85- presta informações solicitadas pela Comissão a res­peito de aluguel de filmes; Carta das Tribos Kauia eGuarani de Mato Grosso do Sul, dizendo da sua preocu­pação pela falta de demarcação de suas terras; Carta daAssociação Brasileira de Antropoiogia - ABA encami­nhando documentos reI ativos à crise que assola os índiosPataxó Hã Hã Hãe, no Sul da Bahia; Of, 429/84/Asso­ciação Comercial de Roraima dizendo dos anseios em­presariais de Roraima e solicitando especial atençãopara o item quc diz respeito à situação indigenista; Bolc­tim do GTME - Grupo de Trabalho Missionário Evan­gêlico; "Luta Indígena" - Informativo do CIMI; e Or.n" 012/85 do Sr. Deputado Kazuho Sano, 29 Vice­Presidente da Assemblêia Legislativa do Estado de MatoGrosso encaminhando material sobre o conflito geradopela construção da barragem na Reserva Indígena deKaiabis. Em virtude da falta de quorum, foi adiada a vo­tação do Projeto em Pauta para data oportuna, e, a se­guir, o Senhor Presidente apresentou vários assuntos a

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

serem dehatidos pela Comissào; a saber: apresentaçãodo Relatório das atividades da Comissão desde a suacriaçà()~ apresentação da programação para as comemo.:.rações da Semana do Indio e requerimento do SenhorDeputado Mârio Juruna para que a Comissão realizeviagem a Roraima tendo em vista os conflitos existentesna Reserva Indígena dos Yanomami, proposta inicial doSenhor Deputado Mozarildo Cavalcanti. Iniciada a fasede discussão, usaram da palavra os Senhores DeputadosMozarildo Cavalcanti, Assis Canuto, Márcio Santilli,Bento Porto, João Paganella e Gilson de Barros. O Se­nhor Deputado Mozarildo Cavalcanti lembrou que aviagem a Roraima estava aprovada desde 29 de março de1984, aguardando oportunidade para sua realização, deacordo com relatório de atividades da Comissão. O Se­nhor Deputado Márcio Santilli solicitou fossem tomadasprovidências urgentes junto às Lideranças da Casa. a fimde quc os membros da Comissão do Indio compareçamàs reuniões convocadas, em razão da constante falta dequorum para rcalização das mesmas, estando a Comissãoprestes a ficar sem condição moral de requisitar qualquermatéria a ela pertinente, em tramitação na Casa. O Se­nhor Deputado Alcides Lima, no exercício da Presidên­cia, comunicou ao Plenário que iria, acompanhado doSenhor Deputado Mário Juruna, Presidente, a todos osLíderes e, em seguida, formalizaria a questão. O SenhorDeputado Bento Porto falou sobre o problema dosíndios Kaiabis e Apiakás, em Mato Grosso, face à cons­trução de usina hidrelétrica, dizendo da necessidade deinterferência da Comiss~lo, em vista do agravamento doconflito que perdura por quase trinta dias, tecendo con­siderações sobre a importância da usina para o Estadode Mato Grosso, com um custo aproximado de 80 mi­lhões de dólares, havendo necessidade de acordo urgen­te. Disse, ainda, o Senhor Deputado Bento Porto da ne­cessidade de maior influência da Comissão do Tndio jun­to à FUNAI para que se estabeleça uma nova políticanaquele órgão. O Senhor Deputado Mozarildo Caval­canti lamentou a constante falta de quorum para votaçãodo Projeto' n. 1.179/83, de sua autoria, dizendo que aviagem a Roraima se torna imperativa, tendo em vistanotícias veiculadas por jornais de Manaus - AM, deque se prepara nova invasão da Serra de Surucucus, emRoraima. O SI'. Deputado Mozarildo Cavalcanti disse,ainda, da oportunidade do seu Projeto, que abriria a ex­ploração de Surucucus, de forma ordenada, evitando osatuais acontecimentos. O Senhor Deputado Márcio San­tilli disse que gostaria de trazer sugestões para a progra­mação da viagem, esclarecendo o Senhor Depntado Al­cides Lima que os Senhores Deputados deveriam enviarsugestões escritas ou mesmo por telefone à SecrMaria daComissão. Submetidos ao Plenário, foram aprovados osseguintes requerimentos: do Senhor Deputado Mozaril­do Cavalcanti para que fosse retirado da Pauta o Projeton° 1.179/83, de sua autoria, até o retorno da viagem aRoraima, a realizar-se em abril, quando a Comissão exa­minará, in loco, a situação dos íudios Yanomami; do Se­nhor Deputado Márcio Santilli para que se oficie à FU­NAI solicitando a vinda do funcionário que está à frentedas negociações junto aos Kaiahis e Apiakás para escla­recer a questão; do Senhor Deputado Bento Porto paraque seja designada subcomissão destinada a empreenderviagem ao Município de Juara-MT, a fim de examinar,in loco, a situação da área, trazendo alternativas à Co­missão para que sejam tomadas medidas efetivas. Foi de­signada subcomissão para realizar viagem ao municípiode Juara e Cuiabâ-MT, composta dos seguintes SenhoresDeputados: Mário Juruna, Gilson de Barros e Dante deOliveira, sob coordenação do Senhor Deputado BentoPorto. Ao encerrar a reunião, às doze horas, o SenhorDeputado Alcides Lima agradeceu a presença de todos,destacou e agradeceu a presença de índios das tribos Te­rena, Guarani, Apinajé e Pankararu, dizendo que a Co­missão está sempre de braços abertos para receber índiosde todas as comunidades. E, para constar, eu, Mariza daSilva Mata, Secretária, lavrei a presente Ata que, lida e

Sábado 13 2983

aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente. AlcidesLima, 11} Vice-Presidente no exercício da Presidência.

Convocação

De ordem do Senhor Presidentc, Dcputado Mario Ju­runa, comunico a V. Ex' que está convocada reuniãodesta Comissão para o próximo dia 11-4-85, às 9:30 ho­ras, no Plenário da Comissão de Redação, para ouvir oSI'. Odenir Pinto de Oliveira, funcionário da FUNAI,sobre a situação dos índios Kaiabis e Apiakás, MT emrazão da construção. de hidrelétrica naquela área.

Brasília, 8 de abril de 1985. - Mariza da Silva Mata,Secretária.

COMISSÃO DO INTERIOR

•• Reunião Ordinária, realizada em10 de abril de 1985

Aos 10 (dez) dias do mês de abril do ano de 1985 (ummil novecentos e oitenta e cinco) às 10:00 horas, reuniu­se a Comissão do Interior, presentes os Senhores: GiltonGarcia, Presidente, Assis Canuto e Raul Ferraz, Vice­Presidente e Geraldo Melo, Antônio Pontes, Victor Tro­vão, António Mazurek, Heráclito SaIles, Epitácio Cafe­teira, Orestes Muniz, Dante de Oliveira, Orlando Bezer­ra, Virgildásio de Senna, Josué de Souza, Evandro Ayresde Moura, José Maranhão, Francisco Sales, SinvalGuazzeIli, Josê Carlos Vasconcelos, Inocêncio Oliveira,João RebeIlo, Mansuelo de Lavor, Manoel Costa Jú­nior, Vingt Rosado, José Luiz Maia, Ciro .Nogueira,Leur Lomanto, Paulo Borges, Aluízio Bezerra, OsvaldoMurta, Milton Brandão, Manoel Gonçalves, PauloGuerra, Cristino Cortes, Nylton VeIloso e Nagib Haic­kel. ATA: Foi lida e aprovada, sem restrições, a Ata dareunião ~nterior. Ordem do Dia: Em seguida, o Sr. Presi­dente, Deputado Gilton Garcia passa à Ordcm do Diaconstantc das seguintes matérias: Projeto de Lei Comple­mentar n. 93, do SI', Edme Tavares, que "Modifica a LeiComplementar n' 1, de 9 de novembro de 1967, que esta­belece os requisitos mínimos de população e renda públi.ca e a forma de consulta prévia às populações locais,para a criação de novos municípios", tendo como rclatoro Sr. Deputado Orlando Bezerra. PARECER: Favorá­vcl. Aprovado por unanimidade. Vai à Coordenação deComissões Permanentes. Projeto de Lei n. 142/83, do Sr.Octacílio Almeida, que "Altera a legislação das con·dições e do processo dc rcnovação dos contratos de lo­cação de imóveis de finalidade comercial ou industrial edá outras providências", tendo como relator o SenhorEvandro Ayres de Moura, PARECER: Favorável.Aprovado por unanimidade vai à Coordenação de Co­missões Permanentes. Projeto de Lei Complementar n.162/84, do Sr. Jorge Carone, que "Dispõe sobre a cessãoou concessão, em território nacional, de área destinada àinstalação de base militar de forças estrangeiras", tendocomo Relator o Sr. Deputado OrÚmdo Bezerra, PARE­CER: Favorável. Aprovado por unanimidade vai à Co­missão de Segurança Nacional. Projeto de Lei Comple­mentar n. 206/84, do Sr. Edme Tavares, que "Institui re­serva, com recursos do Fundo de Partieipação dos Mu­nicípios, destinada aos Municípios da Região Nordes­te", tendo como Relator o Sr. Deputado Gilton Garcia.PARECER: Favorável. Aprovado por unanimidade vaià Comissão de Finanças. Projeto de Lei n9415/83, do Sr.Jorge Uequed, .que "Isenta de taxas, contribuições eemolumentos a operação de aquisição de casa própriaefetuada por trabalhador quc percebe até 5 (cinco) sa­lários mínimos" ,tendo como Relator o Deputado Gil­ton Garcia. PARECER: Favorável. Aprovado por una­nimidade. Vai à Comissão de Finanças. Projeto de Lei n9784/83, do Sr. Sérgio Cruz, que "Áutoriza O Poder Exe­cutivo a criar a Colônia Agrícola Indigena da Bodoque­na e dá outras providências", tendo como Relator o Sr.Deputado Inocêncio Oliveira. PARECER: Favorável.

,2984 Sábado 13 '

Aprovado por'unanimidadé, Vai à Comissão de Agricul­tura e Polftica Rural. Projeto de Lei nQ1.328/83, do Sr.Henrique Eduardo Alves, que "Introduz alteração naLei nQ5.107, de 13 de setembro de 1966, que criou o Fun­do de Garantia do Tempo de Serviço", tendo ,orno Re­lator o Sr. Deputado Inocêncio Oliveira. Parecer: Favo­rávcl. Aprovado por unanimidade. Vai à Comissão de'Finanças. Projeto de Lei nQ1.357/83, do Sr. FranciscoAmaral, que "Introduz alterações na Lei 6.649, de 16 de.maio de 1979, que, regula a locação predial urbana, deforma a estabelecer o modo e o prazo para regulamen­tação do seguro de fiança locativa, bem como a proibirque nas locações feitas a partir de 19 de junho de 1984 seutilize outro tipo dc garantia", tcndo como Relator o Sr..

,Deputado Evandro Ayres de MOl.\ra. Parecer: Favorá­vel. Aprovado por unanimidade. Vai à Comissão deEconomia, Indústria e Comércio. Projeto d~ Lei nQ

1.699/83, do Sr. Deputado Cunha Bueno, quc "Facultaàs companhias'seguradoras e às entidades 'de previdênciáprivada a aplicação de suas reservas té~nica5 em em­preendimentos de construção civil e determina outrasprovidências", tcndo como Relator o Sr. DeputadoEvandro, Ayres de Moura. Parecer: Favorável, comadoçào da E~enda oferecida pela Comissào de Consti­tuição e Justiça. Aprovado por unanimidade. Vai -à Co­missão de Economia,' Indústria e Comércio. Projeto deLci nQ2.427/83, do Sr. Luiz Leal, que "Dispõe sobrevencimento de tarifas de serviços públicos e. amorti~zações de casa própria", tendo como Relator o Sr. De­putado Gilton Garcia. Parccer: Pela aprovação do proje­to ,c ancxo nQ2.657, de 1983. Aprovado por unanimida­de. Vai à Coordenação de Comissões Permanentes. Pro­jeto de Lei n. 2.520/83, do Sr. HugO Mardini, que "Dis­põe sobre a prorrogação compulsória dos contratos dearrcndamento rural e dá outras providências", tendocomo Relat~r o Sr. Deputado I~ocêncio Oliveira. Pare­cer: Favorável. Aprovado por unanimidade. Vai à'Co­missàode Economia, Indústria e Comércio. Projeto deLei nQ3.056/84, do Sr. Francisco Dias, que "Acrescentaparágrafo ao art.' 21 da Lei nQ4.3~0, de 21 de ~gosto de1964, e dá outras providências", tendo como Relator oSr. Deputado' Inocêncio Oliveira. Parecer: FavoráveLAprovado pOr unanimidade. Vai à Comissão de Econo­mia, lndústria e Comércio. Projeto de Lei nQ3.168, de'1984, do Sr. Luiz Henrique, que "Cria o Conselho Na-.cional de'Fiscalização da Transferência de Recursos Tri­butários da União para os Municípios, ~'dá outras provi­dências" tendo como Relator o Sr. Deputado Inocêncio,Oliveira. Parecer:,FavoráveL Aprovado por unanimida­de. Vai à Comissão de Economia, Indústria e Comércio.Projeto de Lei nQ'3.204/84, do Sr. Alcides Franciscato,que "Introduz alterações na Lei 4.59.1, de 16 de de­zembro de. 1964, que dispõe sobre o condomínio em edi­ficaçõcs c as incorporações imobiliári~s", tendo comoReliltor o Sr. Deputado EvandroAyres de Moura. Pare­cer: Favorável, com adoçào de emenda oferecida pelaCo~issão. de Defesa do Consumidor. Aprovado porunanimidade. Vai à Coordenação de Comissões Pcrme­nentes. Projeto de Lei n. 3.383/84, do Sr. João BatistaFagundes, que "Cria Grupo Executivo para o desenvol­vimento da região do PARIMA, no Território Federal'de Rorail)1a e dá oulras p{ovidências", tendo como Re­lator o Sr. Deputado Inocêncio Oliveira. Parecer: Favo­ráveL Aprovado por unanimidade: Vai à Comissão deSegurança Nadonal. Projeto dc Lci nQ3.431/84,do Sr.Freitas Nobre, que "Acrescenta parágrafo ao art. 176,da Lei nQ6.015, d~ 31 de dezembro de 1973, que "Dispõesobre os Registros Públicos e' dá outras providências",tendo como Reiator o Sr. Evandro Ayres de Moura, Pa­recer: Favorável. Aprovado por unanimidade. Vai i;Coordenação de ComissõesPcrnÍanentes. Projeto -de LcinQ3.445/84, do Sr. Ricardo Ribeiro', que "Institui res­ponsabilidade pela qualidade ,de construção imobiliáriaàs Socicdadcs de Crédito Imob,iliário.", .tcndo como Re-

DIÁRIO DOCONGRESSO NACIONAL (Seção 1)

lator ri Sr. Deputado Evandro Ayres de Moura. Parecer:'Favorável. Aprovado.por unanimidade. Vai à Comissãode Defesa doConsumi•.lor. Projeto de Lei nQ,3.461/84,do Sr. Paulo Marques, que "Altcra dispositivo doDecreto-lei n. I.796, de 20 de dezembro de 1982, que dis­põe sobre a situação perante a Previdéncia Sociàl, daconstrução residencial unifamiliar que indica, c dá ou­tras providências", tendo como relator o Sr.DeputadoEvandro Ayres de Moura. Parecer: Pela rejeição. Apro­vado por unanimidade. Vai i; 'Comissão dc Finanças.Projeto de Lei n" 3.554/84, do Sr. Luiz Henrique, que"Permite o pagamento parcelado da taxa de ocupaçãodos terrenos da marinha, e dá outras providências", ten­do como Relator o Sr. Deputado Paulo Guerra. Parecer:Favorável. Aprovado por unanimidade. Vai à Comissãode Finanças. Projeto de Lei n. 3.565/84, do Sr. FranciscoDias, que "Fixa prazo para que o mutuário do SistemaFinanceiro da Habitação opte pela mudança no criti;riode reajuste de sua prestaçào, e dá outras providências.",tendo como Rêlator o Sr. Deputado Inocêncio Olivcira.Parecer: Pela rejeição. Aprovado por unanimidade. Vaià Comissào de Finanças. Projeto de Lei nQ3.607/84, doSr. Casildo Maldaner, que "Modifica dispositivo da LeinQ6.766, de 19de dezembro de 1979, que dispõe sobre oparcelamento do solo urbano e dá outras providéncias",tendo como Relator o Sr'. Deputado Evandro Ayres deMoura. Parecer: Favorável. Aprovado pór unanimida­de. Vai à Coortlenação de Comissões Permanentes. Pro­jeto de Lei n. 3.733/84, do Sr. Osvaldo Lima Filho, que"Proíbe a cessão e uso gratuito de imóveis para rcsldêri­cia de servidores públicos e dá outras providências, ten­do como Relator o Sr. Deputado Angelo Magalllãe~. Pa­recer> Favorável. Aprovado por unanimidade. Vai 'àCoordenação de Comissões Permanen\es. Projeto de Lr,i,nQ3.871, do Sr. Jorge Leite, que "Il'stabelece norm~s

sobre o Sistema Financeiro da Habi\ação ,e dá outrltsprovidé~cias;', tendo como Relator o Sr. Deputado ln6­cêncio Oliveira.. Parecer: Favorávél. Apro7ado pot una-'nimidade. Vai à Comissào de Finanças. Projeto de L"i nQ

3.893/84, 'dd Sr. lrineu Colato, que "Altbra a dispositi­vos da Lei n9 5.764. de 16 de dezemlírp de i971, q~e "De­fine a Política Nacional de Cooperat\vismo,.i!}stitJli o re­gime jurídico das sociedades coopefativns c dá' ou(rasprovidências", tendo como Relator .o Sr. Deputa~o Ino­céncio Oliveira. Parecer: FavoráveL AprovadÓ por una·,nimidade. Vai à Comissào de Fisc~izaç,Íío F)'nan:ceira elTomada de Contas. Projeto de Lei nQ3.899 ~4, !do Sr,Nilson Gibson, 5ue "Dis~õe.sobre in~li.e~abili<;lá?e d~

títulos de propnedade de Imovel adqll1ndo peld PoderPúblico", tendo como Relator p Sr. Dep\i~do InocêncioOliveira. Parecer: FavoráveL Aptovàdo p.br .una,himida­de. Vai i; Comissão de AgricultuJa e P0itlca RurrL Proijeto de Lei nQ3.998/84, dÓ Sr. Vjctor F,açx:i6ni, que "AUetoriza o Poder EX~curiv'Í a dO'Jt, f/R1gião Esco!eira doRio Grande. dI{ Sul. filiada'i; Unjão j:lo.s~ I?scot~iros -do.Brasil, o i!JIóvel que 1n\:I,!ciona", ~en~o,?o!pJ:~elator oSr. Deputado Jnoeericib bliveif,a.l?arecer: ilfavor~vel.Aprovado 'por uparúitldade. Vai; à Comis~lio ~e Fi­nanças. Projeto dé'qi n~' 4.134/~4,ddSr. Júli?, Martins,que "Retoma aos respectivos Munieípips Cli bens .quepassaram para a' União, com a:vigêrtciado ~rtigo 2Q doDecreto-lei n' 5.811, de 13 de se\eIT\bro de 1943, quecriou os Territórios Federais", tendo como Relator o Sr.Deputado Inocéncio Oliveira. Parecer: Favorável. Apro­

.va'do por unanim·idade. Vai à Comissão de Finanças.Projeto de Lei nQ4.147/84, do Sr. Mozarildo Cavalcanti,que "Dispõe sobre a identificação, delimitação e demar­cação de terras indígenas no Território Federal de Rorai­ma, nos terrr,,:is que especifica", tendo como Relator oSr. DeputadÇ> Inocêncio Oliveira. Parecer: Favorável,com O' oferecimento de uma Emenda e a adoção daEmenda da Comissào de Constituição e Justiça. Aprova:do por unanimidade. Vai à Comissão do Jndio.Esgotadaa pauta dá reunião e nada 'mais havendo a tratar foi en-

Abril de 198~

cerrada a reunião" Para constar, eu, Bení~io Mendes Tei-:xeira, Secretário, lavrci a presente Ata que vai à publi­cação e que aprovada-será assil!ada pelo Sr. Presidente.

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

O Senhoi Presidente em exercicio, da Co.missão deMinas e Energia, Deputado João Batista Fagundes, fez~

'nesta data, a seguinte distribuiçào:Ao Scnhor Deputado João. Agripino.,Projeto de Lei nQ4.853/84~ que "estabelece abatimen­

to nos preços de derivados do petróleo e do álcool, quan­do destinados ao consumo próprio de motoristas profis­sionais autônomos".

Autor: Senado FcdcralBrasília, 26 de março de 1985. - Allia Feeiclo Tobias,

Secretária.

Convocação

Nos termos do artigo 75, do Regimento Interno, con­voco o"Senhores membros da Comissã.o Parlamentar deInquérito destinada a investigar a aiuação do sistemabancário e financeiro do Brasil, para a reunião de insta­.(açào e eleição do :Pr~sidente e Vice-Presidente, arc~1izar-se no dia 24 dc abril dc 1985, às 10:00 horas, noPlenário das Comissões Parlamentares de Inquêritq.

Cámara dos Deputados, 12 de abril de 1985. - Ulys-ses Gnimarães, Presidente. '

COMiSSÃO RE REDAÇÃO

l' Reunião Ordinária, realizada no dia 14 de março de1985

Às dez horas do dia quatorze de março de mil nove­centos e oitenta e cinco, reuniu-se ordinariamente a eo­

, missão dc Redçaão, na sala onze do Ancxo D.ois da Câ­mara dos Deputados. Estiveratri presentes os seguintesSenliores Deputados: Oaso Coimbra, Presidente; LúciaViveiros, 'Francisco Rollemberg, Mário Hato'e DjalmaBessa: Deixaram de comparecer, por motivo justificado,os Senhores Deputados Júnia Marise, Dilson Fanchin,Aloysio Teixeira, Rita Furtado e Sérgio Lomba. Lida;foi aprovada a ata da reuniào anterior. A seguir:, foi lida,discutida e aprovada, nos termos do Parecer da Relato­ra, a Senhora Deputada Lúcia Viveiros, a redação finalda 'seguinte proposição: Projeto de lei nQ4.794-A, de1984, quê "altera a Lei nQ6.567, de 24 de setembro de1978, para incluir o basalto no r~gime especial.de explo­ração por licenciamento". Às dez horas e qujnze minu-.tos, nada mais havendo na pauta, o Senhor Presidenteencer~ou os trabalhos. Do que, 'para constar, eu, MozartVianna de Paiva, Secretãrio, lavrei a presente ata que,depois de lida e achada conforme, será assinada pelo Se­nhor Presidente. Daso Coimbra, Presigente.

l' Reunião Extraordinária realizada no dia 25 de março de1985,

Às dez horas e vinte minutos do dia vinte e cinco demarço' de mil novecentos c oitenta e cinco, reuniu-se ex­traordinariamente a Comissão de Redação; na sala onzedo Anexà Dois da Câmara dos Deputados. Estiverampresentes os seguintes Senhores' D,eputados: DasoCoimbra, Presidente, Lúcia Viveiros, Mário Hato, Sér·,gio Lomba e Bocayuva Cunha. Lida, foi aprovada a atada reunião anterior. A seguir, foi lida, discutida e apro­vada, nos termos do párecer do Relator, o Senhor Depu­'tado Bocayuva Cunha, a redação final da seguinte pro­posição: Projeto de Lei nQ185-B, de 1979, que "alteradispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho,'aprovada pelo Decreto-lei nQ5.452, de lQ de maio de1943, para estender a exigência da proporcionalidade dedois terços de empregados brasileiros a outros setores".As dez horas e trinta e cinco minutos, nada mais haven-

A bril de' 1985

do na 'pauta, o Senhor Presidente encerrou os trabalhos.Do que, para constar, eu, Mozart Vianna de Paiva Secre­tário, lavrei a presente at~ que, depois de lida e achadaconforine, gerá assinada pelo Senhor Presidente. DasoCQimbra, Presidente.

2' Reunião O~diuária, re~lizada no dia 27 de março de. 1985

Às dez horas do dia yinte e sete de março de mil,nove­centos e oitenta e cinco, reuniu-se ordinariamente a Co­missão. de Redação, na· sala onze do Anexo Dois da Câ:mara dás Deputados. Estiveram p~esentes os ~egui;tesSenhores Deputados: Daso Coimbm, Presidente,' DUsonFanehin, Sérgio Lomba, Bocayuva Cunha e Lúcia Vivei­ros. Deixaram de comparecer, por motivo justificado, os

. Senhores Deputados: Júnia Marise, Aloysio Teixeira,Francisco Rollemberg, Djalma Bessa e Rita Furtado. Li­da; foi aprovada a ata da reunião anterior. A seguir, foilida, discutida e aprovada, nos termos do parecer do Re­lator, o Senhor Deputado Dilson F;mchin, a redação fi­nal da seguinte proposição: Projeto dé Lei n' 5,134-A, de1985, que "Prorroga, até o dia 28 de junho de 19,85, o

. prazo fixado no Decreto-lei n' 2.175, de 27 de novembrode 1'984, para a regularizáção do recolimento dos débitosprevidenciários das Prefeituras e Autarquias Munici­pais". Às dez horás e quinze minutos, nada mais haven­do na pauta, o Senhor Presidente encerrou os trabalhos.Do que, para constar, eu, Mozarr Vianna de Paiva, Se­cretário, lavrei a.prescntc ata que, depois de lida e acha­da conforme, será assinada pelo Senhor 'Presidente. DasoCoimbra, Presidente.

2' Reunião 'Extraordinária, realizada no dia I' de abril de1985

Às dez horas e trinta minutos do dia primeiro de abrilde mil novecentos e oitenta e cinco, reuniu-se extrordina­riamente a Comissão d; Redação, na sala onze do AnexqDois da Câmara dos Deputados. Estiveram presentes osseguintes Senhores Deputados: Daso, Coimbra, Presi­dente: Lúcia Viveiros, Siqueira Campos, Joacil Pereira ePrisco Viana. Lida, foi aprovada aata da reunião ante­rior. Á seguir, (oram lidas, discutidas e aprovadas, nostcrmos dos pareccres dos Relatorcs, as redações finaisdas seguintes proposições: Projeto de Decreto Legislati­vo n' 55-B, de 1984, que "Determina que sejam submeti­dos à aprovação do Congresso Nacional todos os ajus­tes, atos e contratos complementarcs ao acordo sobrcCooperação no CamPo dos Usos Pacíficos da EnergiaNuclear, assinado entr", a República Federativa do Bra­sil e a Rcpública F~deral da Alcmanha, em Bonn, a 27 dejunho de 1975", relatada pelo Senhor Deputado PriscoViana, e o Projeto de' Decreto Legislativo n' 56-B, de1984, que "Aprova o texto do Acordo sobre CooperaçãoEconômica, Industrial e Tecnológica entre o Governo daRepública Federativa do Brasil e o Governá da Suécia'concluido em' B;asilia, a 3 de abri! de r'984", reiatad~pelo Senhor Dcpuiado Joaci! Percira. Às onze horas.nada mais havendo na pauta, o Senhor Presidente encer­rou os trabalhos. Do, que, para constar, eu, MozartVianna de Paiva, Secretário, lavrci a presente ata que,.depois de lida e achada conforme, será assinada pelo Se­nhor Presiaente. DasoCoimbra, Presidente.

COMISSÃO DE RELÀÇÕES 'EXTERIORES211' Reunião Ordinária,

realizada em 24. de outubro de 1984(Vjsita do Sr. Djababou Nana,

Embaixdor da Rcpública Togolesa no Brasil)

Às dez horas do dia vinte e quatro de outubro de milnovecentos e oitenta e quatro, reúne-se, em sala própriado Anexo Il da Câmara dos Deputados, a Comissão .deRelaçõ'es Exteriores, sob a Presidência do Deputado Pe-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

dro Colin, com á finalidade de receber o Exm' Sr. Djaba­bou Nana, Embaixador da República Togolesa no Bra­sil. Presentes os Senhores Deputados Santos Filho e JoséCarlos Teixeira, Vice-Presidentes, Clemir Ramos, Nydcr,Barbosa, Chagas Vasconcelos, Márcio Macedo, MárcioSantilli, Abdias Nascimento, Wilson Falcão José Pene­do, Israel Dias-Novaes, Octacílio Almeida; Norton Ma­cedo, Milton Rcis, Flávio Bierrenbách, Cunha Bueno,José Carlos Fonseca, Daso Coimbra, João HerrmannNeto"José Machado, Irapuan Costa Júnior, Marcelo Li­nhares, Francisco Linhares, Magalhães Pinto, DiogoNomura" Ossian Araripe, Osvaldo Melo, Djalma Fal­.cão, Tobias Alves. Bocayuva Cunha e Salvador Julia­nclli. Presentes. também, os Senhores Embaixadores daArgél,ia e da Costa do Marfim. A reunião foi gravad'a eas notas taquigrál'ictls referentes à mesma encontram-seanexadas à presente Ata. Às onze horas c ci~qUenta mi­nutos o Senhor Presidente suspende a reunião por cincominutos para: as despedidas dos Senhores Embaixadores.Às onze horas e cinqUenta e cinco minutos o Senhor pre­sidente reabre os trabalhos: Ata: tendo sido dispensada aleitura da Ata da rcu"nião anterior, a mesma é considera­da aprovada. Expediente: o Senhor Presidente comunicao recebimentq do seguinte expediente: Ofício n.

.2,254/84, do S.enhor Presidente da Câmara dos Deputa­dos, solicitando ao Presidente desta Comissão que deter­mine a exp'ressa aplicação do que dispõem os §§ 3' C4' doart. 86 do Regimento Interno (presença dos ·SenhoresDeputados nos trabalhos das Comissões Técnicas). Or­dem do Dia: I - Projeto lie Dccreto Leg.islativo n.55/84, do Senado .Federal, que "Subm,ete à aprovaçãodo Congresso Nacional todos os ajustes, atosecontratoscompiementares ao Acordq sobre Cooperação no Cam­po dos Usos Pacificas da Energia Nuelear assinado entr~

a República Fedcrativa do Brasil e a República Federal, da Alemanha, em Bonn, a 27 de junho d~ 1975." Rela­tor: Deputado Clemir Ramos. Parecer: Favorável. Colo­cada a ma.téria em discussão, usa da palavra o 'SenhorDeputado José Machado que, inicialm~nte, aborda o ex­pediente lido na presente reunião sobre a presença dosSemhores Deputados nos trabalhos das Comissões, con­siderando descortesia da parte do Presidente da Câmara,a citação, no ofício, dos nomes dos Deputados ArthurVirgílio Neto e ()sY.'aldo Lima Filho, entendendo que talprocedimento visa simpleSinente a comprometê,los pe- .rante os seus Pares. Discutindo, em seguida, a matériaem pauta, tece severas críticas ao Acordo Nuelear Brasil­Alemanha, referl'ndo-se, da passagem, ao debate, pela te­levisão, dos candidatos à Presidência dos Estados Uni­dos da América do Norte, 'Senho~es Ronald Reagan eWalter Mondale, ,sobre a transferência de tecnologia de,ponta para outrospaises. Manifesta-se favoravelmente àaprovação do Projeto em tela e solicita à Presidênica daÇomissào que tome a iniciativa de levantar a di~Cllssãosobre a conveniéncia ou não de se suspender o AcordoNuclear Brasil-Alemanha. Colocada a matéria em vo­tação, é a mesma aprovada por unanimidade. Segue oProjeto à Comissão de Minas e Energia. II - Reqti~ri­menta, do Senhor Deputado José Carlos Teixeira, nosseguintes termos: "Solicito a V. Ex' que, ouvido o Ple­f]ário, seja encaminhado aos Srs. Embaixadores da Ar­gentina, ,Chile e Vaticano, ~fício manifestando o júbilodesta Comissão pela conclusão do Acordo de Paz emtorno do Canal de Beagle, sob o patrocfnio de Sua Santi­dade o Papa João Paulo lI, assinado re~entemente noVaticano entre as partes beligerantes, que aceitaram asolução sábia de Sua Santidade, para a felicidade de to­dos os irmãos latin.o-americanos". Sem discussão, é o re­querimento aprovado por unanimidade, decisão que serácomunicada, por ofício, ao Presidente da Câmara dosDeputados, Esgotada a pauta constante da Ordem doDia, o Senhor Presidente, Deputado Pedro Colin,' falasobre a viagem que fez à República Federal da Alema-

Sábado 13 2985

nha, a convite do Parlamento daquele país, chefiandouma delegação composta pelos Deputados João Herr­mann Neto, Francisco Benjamin, Salvador Julianelli eFrancisco Studart. Propõe-se a apresentar um relatórioescrito dos resultados dessa viagem; adiantandó. porém,que a rpesma teve trés objetivos fundamentais: uma visi-'ta a' KWU, reuniÕes na Câmara dos Deputados, emBonn, e uma visita à cidadc de Berlim. Frisa que o únicoponto negativo da viagem díz respeito à'atuação do nos·so Embaixàdor na República F~deral da Alemanha, oque levou a enviar um telex ao Ministro Saraiva Guerrei­ro, cujo teor lê: "Constrangido cumpro dever de infor­mar li V. Ex' deplorável omissão nossa Embaixada face àprogramação Parlamento alemão para delegação brasi­leira tenho a honra dc prcsidir. Pessoalmenterelatarei aV. Ex"_o nosso desapontamento e a posição de visível'desconforto para as autoridades alemãs ",tuação nossaEmbaixada. Cordiais saudações. Deputado Pcdro Co­lin," O Senhor Deputado Márcio Santilli solicita a p~la'vra e, r~ssaltando a gravidade da ocorrência que acabade ser relatada, afirma não tcr sido o mesmo um fato iso­lado, eis q lIe. no ano passado, integrando uma 'delegaçãode' parlamentares, em visita aos E.tadqs Unidos e à Ni­carágua, também ;'bservou. um completo descaso porparte dos nossos diplomatas naqueles países cm relaçãoà presença, ali de Deputados brásileiros, A seguir, ti Se­nhor Deputado Abdias Nascimento comunica quc, aten­dendo a convite do Presidente do Comitê das' NaçõesUnidas para a Namíbia, estará ausente do País na próxi­ina semana, participando dc um encontrosobre os cemanos de luta do povo namibia\lo por sua libertação. OSenhor Deputado Flávio Bierrenbach também louva aatitudc do Deputtldo Pedro Calin de, dar conhecimentoao Chancelcr Saraiva Guerreiro da omiss'ão dc nossa em­baixada em Bonn e, por sua vez, relata a forma como foitratad? pela nossa representação em Belgrado, quandolã esteve participando,como observador; da Conferência,da UNCTAD. Finalizando. sugere quc se informe aoHamaraty sempre que qualquer Parlamentar viajar parao' exterior, em caráter oficial ou particu']ar, a fun de queas nossas Embaixadas sejam avisadas e possam prestar adevida assistência ao visitante. O Deputado Pedro Colininforma a Sua Excclência que as viagens de 'Parlamenta­res são sempre comunicadas ao ltamaraty, e aduz. que areclamação feita ao Chanceler Saraiva Guerreiro não foide ordem pessoal, mas tendo em vista queixas que rcco­beu das próprias autoridades alemãs, em relação ·àatuação da nossa Em'baixada em Bonn. Fala sobre fi

força que tem o Podcr Legislativo naquele país e relata, apropósito, que o 'Presidente da Comissão de RelaçõesExteriores da Câmara da República Federal da Alema­nha, em face da omissão de seis Embaixadores alemãesna América Latina, pediu e conscguiu a remoção dosmesmos. Conclui afirmando esperar que no próximo go­verno o tratamento dispensado aos Deputados brasilei­ros pclas represeiltações. diplomáticas do Brasil no exte­rior seja diferente. Finalmente, usa da palavra o SenhorDeputado Clemir Ramos para comunicar que estará au­sente nas próximas duas semanas, integrando uma co­missão de Parlamentares que irá aos Estádos Unidosparticipar de um Congresso da ASTA. Nada mais ha­vendo a tratar, o Senhor Presidente' encerra os trábalhosàs doze horas e quarenta e cinco minutos. E, para cons­tar, eu Regina Beatriz Ribas Mariz, Secretária, lavrei a.iJresenta ata que vai por mim assinada e pelo Senhor Pre­sidente, sendo, após lida aprovada, encaminhada àpublicação. Pedro Colin, Presidente.

21' Reunião Ordinária,reaUzada em 7 de novembro de 1984

Às dez horas do dia sete de novembro de mil novecen­tos e oitenta e quantro, reúne-se, em sala própria doAnexo II da Câmara dos Deputados, a Comissão de Re-

2986 Sábado 13

!ações Exteri<1res, sob a Presidência do Deputado 'PedroColin. Presentes os Senhores Deputados José Carlos Tei­xcira, Vice-Presidente, Ossian Araripc, José Machado,João Herrmann Neto, TmCÍsio Burity, José Carlos Fon­seca, Wilson FalciíD, Epitácio Bittcncourt, Israel DiasNovaes, Adroaldo Campos, Nelson Morro, Marcelo Li­nhares, Rubens Ardenghi. Irapuan Costa Júnior, LuizSefair, Nydir Barbosa, Octacílio Almeida, Norton Ma·~edo, Cunha Bueno, f)baldo Barém, José Penedo, Sar­ncy Fill:ló. Dibgo Nomura, Márcio Santi1li, José Frejat,Aluízio Bezerra, Milton Reis, Manoel Affonso, LúciaViveiros, Osvaldo Melo, Salvador Julianc1li, FernandoMagalhães e Gorgônio Neto. Havendo número regimen­tal, o Senhor Presidente declara abertos os trabalhados.Ata: tendo sido dispensada a leitura da Ata' da reuniãoanterior. a mcsma·é considerada aprovada. Expediente:o Senhor Presidente comunica o recebimento dos seguin­tes expedientes:' lO) Oficio n' GP-D-2345, do Presidenteda Câmara dos Deputados, comunicando que será con­vidado o Senhor Embaixador da República Libanesa noBrasil para proferir palestra neste órgão técnico; 2') Co­municado da Embaixada da Uniã.o Soviética n.o Brasil,sobre as. "Respostas de Konstantin Tchernenk.o às per­guntas formuladas pelo jornal "Washington Posf'; 3')Convite da Universidade Metodista de Piracicaba, SãoPaulo. para participar da.. "Semana Caltural CubanaPró-Reatament.o", a realizar-se de 5 a 9 de novembro.Ordem do Dia: [ - Me~sagem n' 256/74, do Poder Exe­cutivo, qUç "Submete à consideração do Congress.o Na­cional o texto da Recomendação n' 131, adotada pela51' Sessão da Conferência Internacional do Trabalho,em 1967, relativa à. "aposentadoria p.or invalidez e porvelhice e pensões por m.orte". Relator: Deputado PedroColin. Em 22-8-84 foi apr.ovado por unanimidade pare­cer prévio pela ".olicitação de informações ao Ministérioda Previdência c Assistência Social. Parecer Final: Favo­rável, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo qucaprcsenta. Durante a apreciação desta matéria, bemcÇJm.o da ~onstante do item II da pauta, assume a Presi­dência dos trabalhos, nos terinos do art. 79 do Regimen­to ·Interno, o Deputado José Carlos Teixeira, Vice­Presidente da Comissão. Sem discussão, é aprovado porunanimidade o parecer do Relator. A matéria segue àCoordenação de Comissões Permanentes. n - Mensa­gem nO 473/74, d.o Poder Executivo, que" "Submete àconsideração do Congresso Nacional o texto da Con­venção nO 137 e a Recomendaçi1o n' 145, da OrganizaçãoInternacional do Trabalho, relativas às Repercussões So­ciais dos Novos Métodos de Processamento de Cargasnos Portos, adotada a 25 dejunho de 1973, em Genebra,durante a 58' Sessão da Conferéncia Internaci.onal doTrabalho". Rclator: Deputado Pedro Colin. Em 22-8-84foi aprovado por unanimidade parecer prévio pela solici­tação de informações aos Ministérios do Trabalho e dosTransportes. Parecer final: Favorável, nos termos doProjcto dc Decreto Legislativo que apresenta. Sem dis-'cussão, é aprovado por unanimidade o parecer do Rela·tor. A matéria segue à Coordenação de Comissões Per­manentes. Reassume a Presidência o Deputado PedroC.olin. rrr - Mensagem n' 254/84, do Poder Executivo,qUe, "Submete à consideração do Congresso Nacional otexto da. Convenção destinada a evitar a dupla Tribu­tação em Matéria de Impostos sabre a Renda entre oGoverno da República Federativa do Brasil e o Governodo Canadá, concluída em Brasília, a 4 de junho de1984". Relator: Deputado João Herrmann Neto. Em 22­08-84 foi aprovado por unanimidade parecer prévio pelasolicitação de informações a.o Min·istéri.o dá Fazenda. em02-10-84, recebidas, as informações solicitadas. Parecerfinal: Favorávcl, nos term.os do Projeto de Decreto Le­gislativo que apresenta. Sem discussão, é aprovado porunanimidade o parecer do Relator. A matéri.a segue àCoordenação de Comissões Permanentes. IV - Mensa­gem n' 326/84, do Poder Executivo, que" "Submete àconsideração do Congresso Nacional o texto do AcordoComercial entre o Governo da República Federativa dó

DIÁRfO DO CONGRESSONACfONAL (Seção I)

Brasil e o Governo da República Gabonesa, firmado emBrasília a 1. de agosto de 1984". Relator: Deputado Flá­vio Bietrenbach. Parecer prévio: Pela solicitaçã.o de in"formações ao Ministério' das Relações Exteriores. Semdiscussão. é aprovado por unanimidade o parecer do Re­1atm. Esta decisão será comunicada, por ofício, ao Presi­dente da Câmara dos Deputados. V - Emenda de Ple­nário .a.o Pr.ojet.o de Decreto Legislativo n' 51-A/84, daComissão de Relações Exteriores, que. "aprova o textodo Acordo Comercial entre o Governo da República Fe­derativa do Brasil e o Governo da República Islâmica doPaquistão, concluido em Bra~í1ia, a 18 de novembro de1982". Relator: Deputado Ossian Araripe. Parecer: Fa­vorável, Sem discussão, ..é aprovad.o pór unanimidade oparecer d.o Relat.or. A matéria ,segue à Coordenação deComissões Permanentes. VI - Emenda de Plenári.o a.oProjeto de Decreto Legislativo nO 59-A/84, da C.omissãode Relaçàes Exteriores, que. "aprova o texto do Acord.ode Cooperação na Área da Energia Nuclear para finspacíficos entre o Governo da República Federativa doBrasil e o. Governo da República da' Venezuela, concluí­do em Caracas, a 30 dc novembr.o de 1983". Relator: De­putado Ossian Araripe. Parccer: Favorável. Sem diseus­6'\0. é aprovado por unanimidade o parecer do Relator.i\ matéria segue à Coordenação de Comissões Perma­m'ntes. VII - Projeto de Lei n. 3.411/84, do DeputadoMário Hato, que. "Autoriza a celebração de acordos ouconvénios entre Prefeituras e Govern.os Estaduais com.entidades análogas do Exterior, para a constituição de"Cidades'lrmãs" e. :'Estados-Irmãos". Relator: Deputa­do Tarcisio Burity. Parecer Favorável. Sem discussão, éaprovad.o por unanimidade, o parecer do Relator. A ma­téria segue à Coordenação de Comissões Permanentes.VIII - Requerimento, do Senhor Deputado MárcioSantilli, nos seguintes termos; "Requeiro, na forma regi­mental, seja reiterado o convite feito a.o Senh.or Embai­xador Rubens Ricupcro, Chefe do Departainento dasAméricas do Ministério das Relações Exteriores, a fimde que o ilustre Diplomata possa, pessoalmente, explicaraos membros desta Comissão, como pode o Brasil ex­portar aviões sem a intermediação .do Itamaraty". Semdiscussão, é o requerimento apr.ovado por unanimidade,decisão que será comunicada, por oficio, ao Presid~nteda Câmara dos Deputado,s. IX - Requerimento, do Sç-

. nhor Dcputado José Carlos Teixeira, nos seguintes ter­m.os;. "Solicito a V. Ex' submeter à consideração do ple­nário uma moção de aplausos ao Governo da Nicará­gua, na pessoa do Senhor Em baixador, Poeta Guttierrezy Guttierrez. pelo êxito obtido com as eleições verifica­das no último dia 4, onde várias correntes políticas parti­ciparam, com ampla liberdade de expressão e pensamen­to. lisura na organização do pleito c perfeita e absolutaordem ao exercício do voto secreto. A eleição de um Pre­sidente da República e 90 membros da Assembléia Legis­lativa representará o passo final da reinstitucionalizaçãodo país, apesar da guerra de guerrilha realizada pelosadeptos do governo ditatorial do Sr. Anastácio Somozaderrabado com o total apoio popular", Discute ama­téria o Senhor Deputado Octacilio de Almeida, apoian­do a proposta. Colocado em votação, é o requerimentoaprovado por unanimidade, décisão que será comunica­da, por ofício, ao 'President~ da Cámara dos Deputados.X - Requerimento. do Senhor Deputado Octaeílio Al­meida, nos seguintes termos;. "Submeto à apreciação daComissão' de Relações Exteriores cumprimentos a.os Es­tados Unidos da América do Norte, pela reeleição doPresidente Ronald Reagan, dem.onstrando, assim, a sa­tisfação do povo americano, por sua administração ante­rior". Sem discussão, é o requerimento aprovado porunanimidade, decisão que será comunicada, por ofício,ao Presidente da Câmara dos Deputados. Esg.otada apauta da Ordem do Dia, e nada mais havendo a tratar, oSenhor Presidente encerra os trabalhos às dez horas equarenta minutos. E, para constar, eu, Regina BeatrizRibas Mariz; Secretária, lavrei a presente ata que vai pormim assinala e pelo Senhor Presidente, sendo,após lida e

Abril de 1985

aprovada, encaminhada à·publicação. Pedro Colin, Pre­>idente.

22. Reuniào Ordinária,realizada em 21 de novembro de 1984

Às dez horas e trinta minutos do dia vinte c um de no­vembro de mil novecentos e oitenta e quatro, reúne-se,ém sala própria do Anexo II da Câmara dos Deputados,aComissão de Relaçães Exteriord, sob a Presidência doDeputado Pcdro Colin. Presentes os Senhores Deputa­dos José Carlos Teixeira, Vice-Presidente, [rapuan CostaJúnior, Adroaldo Campos, EpitáFio Bittencourt, NortonMacedo, Joã.o Herrmann Netto, Israel Dias-Novaes,Chag~s Vasconcelos, Nyder Barbosa, Clemir Ramos,Wils.on Falcão, José Eudes, Edison Lobão; Márcio San­tilli, Miguel Arraes. Octacílio de Almeida, Jarbas Vas­concelos, Nelson Morro, Frcitas Nobre, Aluizio Bezer­ra, Sebastião Rodrigués JÚni.or, Ubaldo Barém, DiogoNomura, Francisco Benjamin, José Carlos Fonseca,Marcelo Linhares, José Ribamar Machado, Ossian Ara­ripe, Rosa Flores, José Machado, Gorgônio Neto,Dionísio Hage, Manoel Affonso e Jack'son Barreto. Ha­vendo numero regimental, o Senhor Presidente dcclaraabertos os trabalhos. Ata: Tendo sido dispensada a leitu­ra da Ata da reunião anterior. a mesma é consideradaapmvada. Expediente: O Se~hor Presidente comunica orecebimento. dos seguintes expedientes: 10) Ofício n·2.526/84, do Presidente da Câmara dos Deputados, co­municando que autorizoa seja reiterado o convite aoEmbaixador Rubens Ricupero, Chefe do Departamento.das Américas do Ministério das Relações Exteriores,para prestar esclarecimentos sobre a exportação deaviões a Honduras; 2 0 ) Oficio n.SAL/DTC/38/690.5(01O), do Ministro das Relações Ex­teriores, enviando informações relativas à Mensagem n.184/84. do Poder Executivo; 30) Oficio do Secretário­Geral da Mesa da Câmara dos Deputados, comunicandoter sido aprovad.o o encaminhamento do requerimentode informação formulado pelo Deputado João Herr­mann Netto, através desta Cnmissão, ao Ministro dasRelações Exteriores, sobre a participação do Brasiljunt.oao' Grupó de Contadora. O Senhor Dep.utado José Eu­des solicita a palavra para uma reclamação e, ab.ordandoa realização, na próxim~ semana, do. "Encontro de Polí­tiCa Extcrna'~, discorda da sua programação, afirmandoquc a intençã.o era ouvir apenas os dois candidatos à Pre­sidência da República e, n.o entanto, constam do progra­ma outros conferencistas que, no seu entender, nada têmaver com o assunto. O Presidente, Deputado Pedro Co­lin, informa a Sua Excelência que, na reunião de 12 desetembro último foi constituída uma comissão organiza­dora do Encontro, formada pelos Deputados IsraelDias-Novaes, Flávio Bierrenbach, Santos Filli.o e Tarcí­sio Burity, comissão essa que elaborou a programação.O Senhor Depu tado José Eudes reafirma slla discordân­cia quanto a essa programação e o Senhor Presidente co­munica a Sua Exceléncia que o seu projeto será registra­do em Ata. Ordem do Dia: antes de anunciar o pril1Jeiroitem constante da Ordem do Dia, o Senhor Presidentecomunica que, por solicitação dos Relatores, foram reti­rados da pauta de hoje os itens V, VI c IX. respectiva­mente, mensagens n.s 377/74, 196/83 e 399/84, que se­rão aprcciadas na reunião de amanhã, dia 22. I - Men­sagem n. 161/50, do Poder Executivo, qUe. "Submete àapreciação do Congresso Nacional cópia autenticada dotexto do Protocolo Adicional à Convcnção Constitutivado Instituto Internacional da Hiléia Amazônica, assina­da em lq uitos, cm 10 de maio de 1948". (Reconstituidaem 24/10/84). Relator: Deputado Pedro Colin. Parecerprévio: Pela solicitação de pronunciamento por parte doMinistério das Relaçàes Exteriores. Durante a apre­ciação desta matéria, bem como das constantes dos itensn, lÚ e IV, assume a Presidên~ia dos trabalhos, nos ter-

. mos do art. 79 do Regimento Interno, o Deputad.o JoséCarlos Teixeira, Vice-Presidente da Comissão. Sem dis-

Abril de 1985

:cussão é aprovadb põr unanimidade o parecer prévio doRelator. Esta decisão será comunicada, por escrito, aoPresidente da Câmara dos Deputados. II - Mensagem,n' 368/74; do Poder Executivo, qUe. "Submete à conside­TilÇaO do Congresso Nacional' o texto da Convenção n'134, da Organização Internacional do Trabalho, sobr"'re"enção de Acidentes de Trabalho dos Marítimos,'ad.olada em Genebra, a 30 de outubro de 1970, durante a55,1' Sessão da Conferência Internacional do Trablaho."ticcons.tituída em 24/10/84). Relator: Deputado Pedro(olin. Parecer: Favorável, nos termos do Projeto de De­chito legislativo que apresenta. Sem discussão, é aprova­~ por unanimidade o parecer favoráv.el do Relator. Amatéria segue à Coordenação de Comissões' Permanen­llls. 111- Mensagem n' 369/74, do Poder Executivo, que'i'Súbmete à consideração do Congresso Nacional o textoda,Recomendação n' 116, da Organização InternacionaldQ 'Trablho, sobre a Rcdução da Duração do Trabalho,"d'<itada a 26 dc junho de 1962, durante a 46' Sessão da~Q.~ferência Intcrnacional do Trabalho, em Genebra".(tkconstituída em 24/10/84). Relator: Deputado PedroC!>lin. Parecer: Favorável, nos termos do Projeto de De­cteto Legislativo que apresenta. Sem discussão, é apro­~do por unanimidade o parecer favorável do Relator. Alilatéria segue à Coordenação de Comissões Permanen­tes. IV - Mensagem n' 370/74, do Poder Executivo, que"Submete à consideração do Congresso Nacional a Con­venção n' 136 e a Recomendação n' 144, da Organizaçãotnterpácional do Trabalho, sobre Proteção contra osRiscos de Intoxicação Provocados pelo Benzeno, adota­,ltás em Genebra, a 30 de junho de 1971, durante a 56'Sessão'da Conferência Internacional do Trabalho". (Re­constitllída em 24/10/84). Relator: Dcputado Pedro Co­trn. Parecer: Favorável, nos termos do projeto de Decre­to. Legislativo que apresenta. Scm discussão, é aprovadapdt unanimidadc o parecer favorável do Relator. A ma­tér!'a scgue à Coordenação de Comissões Permanentes. V...... Mensagem n' 377/74 (Retirada); VI - Mensagem n'196/83 (Retirada). Reassume a Presidência o Deputado!"edro Colin. VII Mensagem n' 375/84, do Poder. Execu­tivo, qu~, "Submete à consideração do Congresso Nacio­nal o texto do Acordo entre o Governo da República Fe­derativa do Brasil e a Organização das Nações Unidaspara o Funcionamento do Escritório em Brasilia da Co­missão Econômica para a América Latina, concluída emSantiago, Chile. em 27 dejulho de 1984". Relator:Depu­tado Márcio Santilli. Parecer: Favorável, nos termos doProjeto de Decreto Legislativo que apresenta. Sem dis­cussão, é aprovado por unanimidade o parecer do Rela­tor. A matéria segue à Coordcnação de Comissões Per­manentes. VIII - Mensagem n' 385/84, do Poder Exe­cutivo, qUe, "submete à deliberação do Congresso Nacio­nal o texto do Acordo de Cooperação Técnica e Científi·ca cntrc o Governo da Reptlblica Federativa do Brasil eO Governo da Tailándia". Relator: Deputado lirapuanCosta Júnior. Parecer: Favorável, nos termos do Projetode Decreto Legislativo que apresenta. Sem discussão, éaprovado por unanimidade o parecer do Relator. A ma­téria segue à Coordenação de Comissões Permanentes.

IX - Mensagem.n' 399/84 (Retirada). X - Mensagemn' 430/84, do Poder Executivo, qu~, "Submete à conside­ração do Congresso Nacional o texto do Acordo de Co­mércio celebrado entre o Governo da República Federa­tiva do Brasil e o Governo do Reino da Tailândia, emBrasília, a 12 de setembro de 1984". Relator: DeputadoAdroaldo Campos. Parecer prévio: pela solicitação deinformações ao Ministério da Indústria e do Comércio.Sem discussão, é aprovado, por unanimidade, o parecerprévio do Relator. Esta decisão será comunicada, poroficio, ao Presidente da Câmara dos Deputados. XI ­Projeto de Lei n' 3.734/84, do Senhor Deputado Fran­cisco Amaral, qUe, "Renova o prazo para a regularizaçãodefinitiva da situação de estrangeiros já beneficiados porregistro provisório, bem como para os entiados irregu­larmente no País, no período que especifica". Relator:Deputado Octacílio Almeida. Parecer: Favorável, lido

DIÂRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I}

na reunião de 17-]0-84, e concedida vista ao Senhor De­putado Luiz Scfair, que a devolveu apresentando reque­rimento pela anexação do Projeto de Lei n' 3.804/84 aopresente. Sem discussão, é rejeitado o requerimento de

, anexação e aprovado por unanimidade o parecer favorá­vel do Relator. A matéria segue à coordenaçào de Co­missões Permanentes. XII - Projeto de Lei n' 3.804/84,do Senhor Deputado Francisco Amaral, qu~, "Dispõesobre reabertura de prazo para regularização da situação

,de estrangeiros no País, e dá outras providências". Rela­tor: pelJutado Octacílio Almeida. Parecer: Favorável,·lido na reunião de 17/10/84, e concedida vista ao SenhorDeputacio Luiz Sefair, ql!e a devolveu apresentando re­querimento piM anexaçao deste ao Projeto de Lei n93.734/8"4. S.em discussão,·":rejeitado o requerimento deanexaçãq e aprovado o parecer favorável do Relator. Amatéria·segÍle à Coorderiaçao de Comissões Permanen­tes. XII1 - Requerimento, do Senhor Deputado JoãoHélrrmann 'Netto, no seguinte teor:. "Venho, por meiodeste in~t(amento, solicitar a V. Ex' a inclusão na atafortoal /la sessão de hoje da Comissão de Relações Exte­riores, \l seguinte protocolo adiciona.!: Temos visto compreocUpação como têm crescido as tensões e como têmse deteriorado as relações entre os países centro­americanos e como vêm sendo incrementados os confli­tos a um 'níver que ameaçam com o desembocar de umaconflagração bélica gencralizada na área. Temos obser­vado também como as gestões da Colômbia, México,Panamá," Venezuela, que formam o conhecido Grupo deCon"tadora produziram um instrumento de execução viá­vel para que os países da América Central consigam umapaz duradoura na r~gião e estabeleçam as condições parasua estabilidade política e a consolidação dos processosdemocráticos requeridos por seus povos. Estamos con­vencidos de quc o Grupo de Contadora é realmente a úl­tima e única alternativa para a América Central c temosestudado a nova versão da carta conhecida como a Cartade C~ntadora para a paz e cooperação na América Cen­tral e temos crença que esta nova versão da carta, elabo­rada pelo Grupo de Contadora, com a plena partici­pação dos governos centro~americanosé um instrumen­to idôneo para reduzir os conflitos e tensões na área eimediações e que se lhe dê o apoio ativo da comunidadeinternacional. Com base na questão anterior nos pro­nunciamos a favor de fazer um chamado aos Congressosdos países da América Latina para que iniciem gestõesante os Poderes Executivos de seus respectivos governosa subscreverem a Carta de Contadora para a paz e a coo­peração na América Central. !>ropomos fundamental­mente que se firme Um "Protocolo Adicional da Carta deContadora para a paz e a cooperação na América Cen­trai", com base na paz, na unidade da América Latina eno desenvolvimento dos povos independentes dos confli­tos imperialistas para a busca do bcm-estar das Nações epovos do continente. Nos pronunciamos ainaa a favorde um chamamento aos Congressos da América Latina a.fim de que obtenham de seus respectivos Poderes Execu­tivos, apoio em forma de um "Protocolo adicional daCarta de Contadora para a paz e a cooperação naAmérica Central", como um reconhecimento às gestõesdo Grupo de Contadora como um ato de solidariedadelatino-americana com os paíscs centro-americanos". Co­locada a matéria em discussão, usa, primeiramente, dapalavra, o autor, que justifica a apresentação do requeri­mento. De passagem, refere-se ao estado de tensão rei­nante na Nicarágua, em decorrência dos constantessobrevôos, sobre o país, de aviões norte-americanos. Re­gistra, ainda, o fato de o Prêmio Robert Kennedy de Di­reitos Humanos ter sido conferido às mães salvadore­nhas. Em seguida, fala o Senhor Deputado Aluízio Be­zerra, favoravelmentc à aprovação do requerimento. OSenhor Presidente, Deputado Pedro Colin, lembra aoDeputado João Herrmann Netto que o Ministro das Re­lações Exteriores, Chanceler Saraiva Guerreiro, virá aesta Comissão no próximo dia 28, oportunidade em queSua Exeelência poderá, pessoalmente, discutir com os

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membros deste órgão técnico o. "Protocolo Adicional daCarta de Contadora", proposta pelo Deputado JoãoHerrmann Netto. Colocada em votação, é aprovada atranscrição do documento, constante do requerimento.XIV - Requerimento, do Senhor Deputado TheodoricoFerraço, no sentido de que seja convidado o Sr. OsmarMendes•. "Secretário Nacional da Assembléia Espiritual'Nacional dos Babá'ís do Brasil, para vir a esta Comissãoproferir palestra sobre a perseguição dos Bahá'ís noIrã". Colocado o requerimento em discussão, manifesta­se, primeiramente, o Deputado Aluízio Bezerra, peloadiamento da proposição, tendo em vista a impossibili­dade de o convite Ser feito ainda para esta sessão legisla­tiva. O Senhor Deputado João Herrman Netto sugereque se oficie ao autor solicitando-lhe que reapresente orequerimento no próximo período legislativo. Em vo­tação, é aprovada, por unanimidade, a sugestão apresen­tada pelo Senhor Deputado João Herrmann Netto. An­tes de encerrada a Ordem do Dia, o Senhor Deputado Is­rael Dias-Novaes solicita que seja convidado o ProfessorVamireh Chacon, para, na reunião de amanhã, dia 22,emitir ponto de vista sobre a mensagem n' 081/84, doPoder Executivo, qUe, "Submete à consideração do Con­gresso Nacional o texto do Acordo relativo à Coope­ração em Ciências e Tecnologia entre os governos doBrasil e dos Estados Unidos da América, celebrado emBrasília, a 6 de fevereiro de 1984." Colocadà em votação,é aprovada por unanimidade, a solicitação do DeputadoIsrael Dias-Novaes, decisão que será comunicada, porofício, ao Presidente da Câmara dos Deputados. Nadamais havendo a tratar, o Senhor Presidente convoca umareunião ordinária para amanhã, dia vinte e dois, às dezhoras, c encerra os trabalhos às onze horas e trinta minu­tos. E. para constar, eu Regina Beatriz Ribas Mariz, Se­cretária, lavrei a presente ata que vai por mim assinada epelo Senhor Prcsidente, sendo, após lida e aprovada, en­caminhada à publicação. - Pedro Colin, Presidente.

23. Reunião Ordinária.realizada em 22 de novembro de 1984

(Presença do Professor Vamireh Chacon)

Às dez horas do dia vinte e dois de novembro de milnovecentos e oitenta e quatro, reúne-se, em sala própriado Ancxo II da Câmara dos Deputados, a Comissão deRelações Exteriores, sob a Presidência do Deputado Pe­dro Colin, com a finalidade de ouvir parecer do Profes­soi' Vamireh Chacon sobre a Mensagem n' 81/84, do Po­der Executivo, que. "submete à consideração do Con­gresso Nacional o texto do Acordo relativo à Coope­ração em Ciências e Tecnologia entre o Governo da Re­pijblica Federativa do Brasil e o Governo ,dos EstadosDn idos da América, celebrado em Brasília, a 6 de feve­reiro de 1984". Presentes os Senhores Deputados SantosFilho e José Carlos Teixeira, Vic,e-Presidentes; IrapuanCosta Júnior, Norton Macedo, João Herrmann Netto,Israet Dias-Novaes, Nyder Barbosa, Clemir Ramos,Wilson Falcão, José Eudes, Edison Lobão, Miguel Ar­raes, Jarbas Vasconcelos, Nelson Morro, Epitácio Bit­tencourt, Octacílio de Almeida, Aluízio Bezerra, Sebas­tião Rodrigues Júnior, Ubaldo Barém, Diogo Nomura,Francisco Benjamin, Adroaldo Campos, Chagas Vas­concelos, José Carlos Fonseca, Fued Dib, Márcio San­tilli. Marcelos Unhares, José Ribamar Machado, OssianAraripe, Rosa Flo~es, Márcio Macedo, José Machado,Arnaldo Maciel, Jackson Barreto, Jacques D'Ornelles,Manoel Affonso e Gorgànio Neto. A reunião foi grava­da e as notas taquigráficas referentes à mesmaencontram-se anexadas à presente Ata. Às onze horas equarenta minutos o Senhor Presidente suspendeu a reu­nião por cinco minutos. para a despedida do ProfessorVamireh Chacon. Às onze horas c cinqüenta c cinco mi­nutos, o Senhor Presidente reabre os trabalhos. Ata: ten­do sido dispensada a leitura da Ata da reunião antcrior,a mesma é considerada aprovada. Ordem do Dia: I ­Mensagem n' 377/74, do Poder Executivo que, "subme-

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te à considcração do Congresso Nacional o texto daConvenção n' 138, da Organização Internacional doTrabalho, relativa à Idade Mínima de Admissão em Em­prego, adotada a 26 de junho de 1973, em Genebra, du­rante a LVIII Sessão da Conferência Internacional doTrabalho". Relator: Deputado Pedro Colin. Parecer: fa­Vorável, nos termos do Projeto de Decreto Legislativoque apresenta. Sem discussão, é aprovado por unanimi·dade o parecer do Relator. A matéria segue à Coorde­nação de Comissões Permanentes. Durante a apreciaçãodesta matéria a Presidência dos trabalhos foi exercidapelo Vice-Presidente, Deputado José Carlos Teixeira,nos termos do art. 79 do Regimento Interno. 11 - Men­sagcm n' 196/83, do Poder Executivo qUe. "submete àconsideração do Congresso Nacional o texto do Convê­nio Internacional do Café de 1983, concluído em Lon­dres, a 16 de setembro de 1982". Rclator: Deputado JoséCarlos Fonseca. Em 14-9-83 foi aprovado parecer préviopela solicitação de informação ao !BC. Em 6-6-84 foi rei­terada a solicitação de informação ao Presidente do Ins­tituto Brasileiro do Café. Em 22-8-84 foi aprovado pare­cer do Relator, no sentido da devolução da matéria aoGabinete Civil da Presidência da República. Em 12-9-84Idem. Novo Ofício ao Prcsidentc da Câmara dos Depu­tados, no scntido da devolução da Mensagem do Gabi­nete Civil da Presidência da República. Em 18-9-84 aMensagem foí devolvida à Comissão. Em 17-10-84 fo­ram recebidas as informações solicitadas. Entregue amatêria novamentt! ao Relator, Deputado José CarlosFonseca. Parecer final: favorávcl. nos termos do Projetode Decreto Legislativo que apresenta. Sem discussão, éaprovado por unanimidade o parecer do Relator. A ma­téria seguc à Coordenação de Comissões Permanentes.III - Mensagem n' 399/84, do Poder Executivo que,"submete à deliberação do Congresso Nacional o textodo Protocolo relativo a uma emenda à Convenção sobreAviação Civil Internacional, concluído em Montreal, em10 de maio de 1984;'. Relator: Deputado José RibamarMachado. Parecer: favorável, nos tcrmos do Projeto deDecreto Lcgislativo que apresenta. Sem discussão, éaprovado por unanimidade o parecer do Rclator. A ma­téria segue à Coordenação dc Comissões Permanentes.IV - Mensagem n' 292/84, do Poder Executivo, que"submete à consideração do Congresso Nacional o textodo Acordo Básico sobre Privilégios e Imunidades e Re­lações Institucionais entre o .Governo da República Fe­derativa do Brasil e o Instituto Interamericano dc Coo­peração para a Agricultura, concluído em Brasília, a 17de julho de 1984". Relator: Deputado José Carlos Tei­xeira. Em 27/8/84 foi aprovado parecer prévio pela soli­citação de informações ao Ministério das Relações Exte­riores. Em 31-10-84, foi reiterada a solicitação de infor­mações ao Mi nistério das Relações Exteriores. Em 14­11-84, recebidas as informações. Parecer final: favorável.nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apre­senta. Sem discussão, é aprovado por unanimidade o pa­recer do Rclator. A matéria segue à Coordenação de Co­missões Permanentes. V - Requerimento, do SenhorDcputado Flávio Bierrenbach. de audiência da Comis­são de Constituição e Justiça, objetivando a reforma dadecisão da Presidéncia da Câmara dos Deputados, quese recusou a dar prosseguimento a um pedido de proces­so de crime de responsabilidade contra o Ministro de Es­'lado da Indústria e Comércio. e de delito comum de de·sobediéncia ou prevaricação contra o ex-Presidente doInstituto Brasileiro do Café. Embaixador Octávio Rai·nho da Silva Neves. Sem discussão, é o requerimentoaprovado por unanimidade, decisão que será comunica­da, por oficio, ao Presidente da Cámara dos Deputados.VI - Mensagem n' 81/84, do Poder Executivo, que"submete à consideração do Congresso N acionai o textodo Acordo relativo à Cooperação em Ciências e Tecno­logia entre o Governo da República Federativa do Brasilc o Governo dos Estados Unidos da América, celebradoem Brasília, a 6 de fevereiro de 1984". Relator: Deputa­do J9sé Ribamar Machado. Parecer: Favorável. Em 28-

DIÃRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

3-84 foi concedida vista conjunta aos Senhores Deputa·dos Santos Filho - q~e apresentou voto favorável, Is­rael Dias-Novaes - que apresentou voto contrário. Em17-5-84 foi apresentada' uma emenda ao Projeto de De·ereto Legislativo do Relator, pelo Deputado Ossian Ara·ripc. Aprovado rcquerimento de solicitação de infor­mações ao Ministério das Relações Exteriores e da au­diência.de cientistas políticos sobre a matéria. Em 27-6·84, recebidas as informações do Ministério das RelaçãesExteriores. Na presente reunião foi ouvido o ProfessorVamireh Chacon. Ao ser colocada em votação a emendaapresentada pelo Deputado Ossian Araripe, o SenhorDeputado Jacques D'Ornellas solicita ao Presidente averificação de quorum. Sendo evidente a falta de númeropara votação da matéria, fica a mesma adiada para apróxima reunião. Esgotada a pauta da Ordem do Dia enão havendo quem queira fazer uso da palavra, o SenhorPresidente encerra os trabalhos às doze horas e quinzeminutos. E, para constar, eu Regina Beatriz Ribas Ma­riz, Secretária, lavrei a presente Ata que vai por mim as­sinada c pclo Senhor Presidente, sendo, após lida e apro­vada, encaminhada à publicação. Pedro Colin, Presiden·te da Comissão.

4' Reunião Extraordinária,realizada em 27 de novembro de 1984

Turma"B"

Às dez horas do dia vintc e sete de novembro de milnovecentos e oitenta e quatro, reúne·se, em sala prçpriado Anexo II da Cámara dos Deputados, a Comissão deRelações Exteriores (Turma B), sob a Presidcncia do De·putado José Carlos Teixeira, Vicc-Presidente. Presentesos Senhores Deputados Tareísio Buriti, Francisco Benja.min, Júnia Marise, Rosa Flores. Magalhães Pinto, Ma·noel Affonso, Nyder Barbosa, Diogo Nomura, JoãoHerrmann Neto, Osvaldo Melo, Gorgónio Neto, EdisonLobão, Jacques D'Ornellas, Aluízio Bezerra, UbaldoBarém, Rubens Ardenghi, Marcelo Unhares, FernandoSantanna, Ossian 'Araripe, Luiz Sefair, José RibamarMachado e Israel Dias-Novaes. Havendo número rcgi.mental, o Senhor Presidente declara abertos so traba­lhos. Ata: Tendo sido dispensada a leitura da Ata daRennião antcrior, a mesma é considerada aprovada.Não havendo expediente a scr lido, passa-se à Ordem doDia: Mensagem nO 473/84, do Poder Executivo,:, "solicitao Senhor Presidente da República autorização paraausentar-se do País, para um Encontro de Trabalho como Senhor Presidente da República Argentina, no dia 9 dcjaneiro de 1985". Relator: Deputado Ossian Araripe. Pa­recer: favorável, nos termos do Projeto de Decreto Legis.latlvo que apresenta. Sem discussão, é aprovado porunanimidade o parecer do Relator. A matéria segue àCoordenação de Comissões Permanentes. Antes deanunciado o item II da Ordcm do Dia, o Senhor Deputa­do Jaeques D'Ornelas levanta questão de ordem sobre afalta de quorum para a apreciação de matérias, questãoque foi acatada pelo Presidentc. Em conseqilêneia, ficaadiada a apreciação dos itens Ir e IrI, respectivamenteMensagem nº 81/84, do Poder Executivo. e Requerimen­to s/no/84, do Deputado Sérgio Cruz. Com a palavra, oScnhor Deputado Fernando Santanna reclama da faltade atcndimento, por parte do Chanceler Saraiva Guer·reiro, do convite quc Ihc fez esta Comissão de RelaçõesExteriores para que sua Excelência falasse sobre o En­contro de Cartagena. O Senhor Presidente, DeputadoJosé Carlos Teixeira, informa ao Deputado FernandoSantanna que o Ministro das Relações Exteriores virá,amanhã, a esta Comissão e deverá falar, não só sobreCartagena, mas também sobre a 14' Assembléia Geralda OEA, realizada recentemente aqui em Brasília. O De­putado Fernando Santanna manifesta seu descontenta­mento, afirmando que o Scnhor Ministro virá participardo "Encontro de Política Externa" e, assim, não disporádo tempo necessário para responder a todas as perguntas

Abril de 1985

que lhe serão feitas pelos membros desta Comissão, eisque, após a reunião de Cartagena já foi realizada umaoutra, em Mar dcl Plata e uma tereira está programadapara fevereiro do próximo ano, na República Dominica­na. Encerrando, afirma Sua Excelência que voltará a in­sistir na vinda do Chaneeler Saraiva Guerreiro a este ór­gão técnico na primeira quinzena de março. Comparece,nesse momento, o Senhor Deputado Pedro Colin, Presi­dente da Comissão. Pede a palavra o Senhor DeputadoAluízio Bezerra, que aborda a realização do Simpósíopela Paz, programado por esta Comissão, e que deveráacontecer no próximo ano. Solicita à Presidência que eo­loq ue a Secretaria da Comissão, durante o período de re­cesso, à sua disposição, a fim de que o Simpósio possaser realizado na primeira quinzena de março. O SenhorDeputado José Carlos Teixeira ponder que será pratica­mente impossível a realização de qualquer evento noperíodo citado, eis que todas as atenções estarão volta·das para a posse do novo Presidente da República, queserá clcito a 15 dc janeiro próximo. Às dez horas e cin­qüenta minutos, nada mais havendo a tratar, o SenhorPresidente suspende a reunião por cinco minutos para la­vratura da ata. Reaberta a reunião, é a ata lida e aprova­da. Eu, Regina Beatriz Ribas Mariz, Secretária, lavrei apresente ata que vai por mim assinada e pelo Senhor Pre­sidentc, e encaminhada à publicação. José Carlos Tcixei­ra, Presidentc em exercício.

l' Rcunião Ordinária, realizadaem 6 de março dc 1985

Às dez horas e vinte minutos do dia seis de março demil novecentos e oitenta c cinco, reúne-se. em sala pró­pria do Anexo li da Cámara dos Deputados, a Comissãode Relações Exteriores, sob a Pre~idência do DeputadoPcdro Colin. Presentes os Senhores Deputados José Car­los Teixeira, Vice-Presidente, lram Savaiva, Paulo Ma­luf, Oiogo Nomura, Osvaldo Melo, João Herrmann Ne­to, Fernando Santana, Nosser Almeida, Abdias Nasci·menta, Francisco Benjamin, José Penedo, Wilson Fal­cão, Tobias Alves, Flávio Bierrenbach, Israel Dias­N ovaes, Epitácio Bitteneourt, Ubaldo Barém, OssiamAraripe, Fernando Magalhães, Adroaldo Campos, JoãoGilberto, Clemir Ramos, Tarcísio Burity, José RibamarMachado, Nyder Barbosa, Luiz Sefair, Freitas Nobre,Nelson Morro. Sarncy Filho, Rosa Flores, Marcelo U·nhares. Havendo número regimental,o Senhor Presiden­te deelara abertos os trabalhos. Ata: Tendo sido dispen­sada a leitura da Ata da reunião anterior, a mesma é con­siderada aprovada. Expediente: O Senhor Presidente co­munica o recebimento dos seguintes expedientes: lo) Ofí­cio do Ministro das Relações Exteriores encaminhandoinformações relativas à Mensagem N' 161/50, do PoderExecutivo: 2') Ofício do Ministro das Relações Exterio­res encaminhando informações relativas à Mensagem n'326/84, do Poder Executivo; 3') Ofício do Ministro daAgricultura encaminhando informações relativas à Men­sagem nO 175/84, do Poder Executivo; 4') Ofício do Che­fe de Gabincnte do Ministério da Educação c Culturaencaminbando informações relativas à Mensagem n'160/84, do Poder Executivo; 5') Ofício do Chefe de Ga­binctc do Ministério da Educação e Cultura cneami­nhando informações relativas à Mensagem n' 273/84, doPoder Executivo; 6') Ofício do Ministro das RelaçõesExteriores encaminhando cópias do "Relatório Final doSeminário sobre infestação do Acdes Acgypty nos PaisesMembros do Tratado de Cooperação Amazônica, reali­zada em Belém, no período de 29 a 31 de outubro de1984"; 7') Telex do Secretário-Geral do Ministério dasRelações Exteriores informando da impossibilidade decomparecimento imediato do Embaixador Rubens Ricu­pero, nesta Comissão, para prestar esclareçimentossobre a venda de aviões "Tucano" a Honduras: 8') Co·municação do Secretário-Geral da Mesa da Câmara dos

Abril de 198:;

D'eputados a respeito do encaminhamento ao Ministeriode Relações Exteriores, de requerimento de informaçõesdo Deputado João Herrmann Neto sobre a presença deaeronaves militares norte-americanas, estacionadas emaeroportos brasileiros. Ordem do Dia: I - Mensagem n'161/50, do Poder Executivo, que "S~bmete à apreciaçãO"do Congrcsso Nacional cópia autenticada do texto doProtocolo Adicional à Convenção Constitutiva do Insti­tuto Internacional da Hiléia Amazônica, assinada emIquitos, em 10 de maio de 1984". (Reconstituída em24/lO/84) Relator: Deputado Pedro Colin. Em 21-11-84foi aprovado pareccr prévio do Relator, pela solicitaçãode pronunciamento sobre a matéria por parte do Minis­tério das Relações Extcriorcs. Em 5-3-84, recebidas as in­formações do Ministério das Relações Exteriores. Pare­cer Final: pelo arquivamento. Sem discussão, é,aprovado'por unanimidade o parecer do Relator. A matéria segueà Coordenação de Comissões Permanentes. Durante aapreciação dcsta matéria, a Presidência dos Trabalhos éexercida pelo Deputado José Carlos Teixeira, em obe­diência ao art. 79 do Regimento Interno, reassumindo,em seguida, o Deputado Pedro Colin. 11 - Mensagemn' 081/84, do Poder Executivo, que "Submete à conside­ração do Congresso Nacional o texto do Acordo relativoà Cooperação em Ciências e Tecnologia entre o Governoda República Federativa do Brasil e o Governo dos Esta­dos Unidos da América do Norte, celebrado em Brasllia,a 6 de fevereiro de 1984". Relator: Deputado José Riba­mar Machado. Parecer: Favorável, nós termos do Proje­to de Decreto Legislativo que apresenta, lido na reuniãode 28-3-84, quando foi concedida vista conjunta aos De­putados Santos Filho (que apresentou voto favorável) eIsrael Dias-Novaes (que apresentou voto contrário). Em'17-5-84 foi apresentada pelo Deputado Ossian Araripeuma emenda ao Projeto de Decreto Legislativo elabora­do pelo Relator e, na mesma data, aprovado por unani­midade requerimento dos Deputados João HerrmannNeto e Israel Dias-Novaes, no sentido de solicitação deinformações ao Ministério das Relações Exteriores e daaudiência de autoridades no assunto. Em 27-6-84 foramrecebidas aS informações solicitadas e, em 22-11-84, oProfessor Vamireh Chacon pronunciou-se sobre a ma­téria. Na reunião de 22-11-84, o Deputado Israel Dias­Novaes retirou seu voto contrário e, por falta de quorum,a matéria deixou de ser votada. Em pauta na reunião de27-11-84, novamente dei~ou de ser apreciada por falta dequorum. Na presente reunião, colocados em votação, éaprovada por unanimidade, primeiramente, a Emendaoferecida pelo Deputado Ossiam Araripe e, em seguida,o Projeto de Decreto Legislativo apresentado pelo Rela­tor (Ressalvada a Emenda). A matéria segue à Coorde­nação de Comissões Parlamentares. III - Mensagem n'184/84, do Poder Executivo, que "Submete à conside­ração do Congresso Nacional o texto do Acordo Regio­nal Relativo ao Serviço de Radiodifusão em Ondas Mé­dias da Região 2, seus três Anexos e o Protocolo Final, ebem assim as Resoluções de n's I a 6 e as Recomen­dações de n' I a 3". Relator: Deputado Nyder Barbosa.Em 8-8-84, foi aprovado parecer prévio do Relator pela

. solicitação de informações aos Ministérios das RelaçõesExtcriores e das Comunicações. Em 31-10-84, foi reitera­da a solicitação de informações aos Ministérios das Re­lações Exteriores e das Comunicações. Em 14-11-84, re­cebidas informações do Ministêriq das Relações Exterio­res. Segundo Parecer Prévio pela reiteração da solici­tação de informações ao Ministério das Comunicações.Discute a matéria o Deputado)oão Herrmann Neto, de­fendendo entendimento de que a matéria não pode seraprovada, em vista <\0 contido nas declarações de n's 19e 20 do Protocolo Final, apresentadas pelo Reino Unidoda Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, no que tange à so­berania sobre as Ilhas Falkland ou Malvinas e sobre par­te do Continente Antártico. Coneorda, porém, quanto à

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

reiteração do pedido de informações ao Ministério dasComunicações. Colocado em votação, é aprovado, porunanimidade, o segundo parecer prévio do Relator, deci­são que será comunicada, por oficio, ao Presidente daCâmara dos Deputados. IV - Mensagem n' 326/84, doPoder Executivo, que "Submete à consideração do Con­gresso Naciõnal o texto do Acordo Comercial entre oGoverno da República Federativa do Brasil e o Governoda Republica Gflbonesa, firmado em Brasília a l' deagosto de 1984." Relator: Deputado Flávio Bierrenbach.Em 7-11-84 foi aprovado parecer prévio do Relator pelasolicitação de informações ao Ministério das RelaçõesExteriores. Em 5-3-85, recebidas as informações do Mi­nistério das Relações Exteriores. Parecer final: Favorá­vel, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo queapresenta. Sem discussão, é aprovado por unanimidadeo parecer do Relator. A matéria segue à Coordenação deComissões Permanentes. V - Projeto de Lei n'2.431/83, do Deputado Antonio Câmara, que "Fixanormas para revalidação de diplomas e certificados decursos de graduação expedidos por estabelecimentos es­trangeiros de ensino superior". Relator: Deputado Os­sian Araripe. Parecer prévio: pela solicitação de infor­mações ao Conselho Federal de Educação. Sem discus­são, é aprovado por unanimidade o parecer prévio, deci­são que será comunicada, por oficio ao Presidente daCâmara dos Deputados. VI - Requerimento S.N'/84,do Deputado Sérgio Cruz: "Requer moção de solidarie­dade ao jornalista Aldo Zuccolillo, Diretor do JornalABC Color. de Assunção Paraguai, por sua prisão e pelainterdição do citado jornal". Relator: Deputado TarcisioBurity. Parecer: Favorável. Em 27-11-84, adiada a suaapreciação por falta de quorum. Novamente em pauta,sem discussão é aprovado por unanimidade o parecer fa­vorável do Relator. A matéria segue à Coordenação deComissões Perinanentes. Comunicações: O Senhor De­putado João Herrmann Neto solicita a palavra e, apóselogiar a atuação do Deputado Pedro Colín na Presidên­cia deste órgão têcnico, lê e solicita a transcrição na Atada presente reunião a seguinte carta, a ele dirigida peloSubdiretor do Inslituto Para la Integración de AméricaLatina: "A Sua Excelência o Senhor Deputado JoãoHerrmann, Comissão de Relações Exteriores - Câmarados Deputados, Brasllia, Distrito Federal - RepúblicaFederativa do Brasil. Foi com especial agrado que tomeiconhecimento, através de comentário do Jornalista Car­los Conde ("Uma Nova Diplomacia", Jornal de Brasília,7-11-84) de que Vossa Excelência e os Deputados ArthurVirgílio Neto, Jackson Barreto e Márcio Santilli, elabo­raram um estudo sobre a política externa brasileira e oquadro internacional. O esforço de Vossas Excelências épor demais louvável. Seguramente um dos campos emque tenha o Congresso Nacional dado sua contribuição,seja ao aperfeiçoamento de nossa política exterior. Emdiversas oportunidades ressaltei isto a amigos que, tive­ram a honra de passar por essa casa, como Marcos Ma­eiel, Célio Borja e Rogério Rego. Este, prematuramentedesaparecido, tentou dar uma contribuição nesse senti­do. Certamente Vossa Excelência e seus ilustres paresproporcionarão com o gesto, um novo e salutar costume,exercitando uma competência parlamentar constitucio­nal. Exercitá-Ia não será fácil, mesmo com a prudência eª cautela reqtleridas, pois visará enriquecei um dos cam­pos mais aperfeiçoados da política brasileira. Sabemosque a política exterior do Brasil, sem favor algum, êumadas exercidas com mais eficiência, situando-se entre asmelhores das principais nações, segundo me ensinou estaminha experiência intern,acional. Louvável, também, apreocupação de Vossas Excelências em relação à Améri­ca Latina, que sempre deverá ocupar uma posição espe­cial na política exterior do Brasil. Diversos setores brasi­leiros já .-neçam a reconhecer a importância do ContI­

nente a que pertence. Falta espraiar essa compreensão

Sábado 13 2989

pelos diversos segmentos da nacionalidade. Paradoxal­mente, as últimas crises mundiais nos aponta essa di­reção. E, a integração econômica certamente será umdos mélhores instrumentos para coadjuvar tal esforço.Espcro que o futuro próximo me proporcione um encon­tro com Vossa Exceléncia e com aqueles outros deputa­dos, aos quais igualmente estou me dirigindo sobre oparticular. Seria interessante explorarmos formas de en­tendimento institucional que, oficializadas, poderiam re­sultar na cooperação deste Organismo com o Congresso,a Câmara ou essa Comissão, na organização de um curtoseminário sobre a integração econômica regional. Seriauma contribuição eminentemente técnica, visando me­lhor instrumentar o conhecimento de parlamentares nes­te aspecto das relações internacionais, tão necessário àação política que se persegue. Caso não haja limitaçãoquanto a distribuição daquele documento ao qual me re­feri inicialmente, muito apreciaria receber cópia do mes­mo. Com estas considerações pessoais, agradeço aatenção que possa vir dispensar as mesmas e faço votospelo estabelecimento de um diálogo útil aos nossos pro­pósitos., Queira receber, portanto, eminente DeputadoJoão Herrmann, as minhas renovadas homenagens e otestemunho do maior apreço e distiguida consideraçãocom que me subscrevo, de Vossa Excelência, Eudes Be­zerra Galvão, Subdiretor" . Em seguida aborda a últimafala do Presidente Figueiredo sobre o nosso ComércioExterior e defende a necessidade de aumentarmos a nos­sa produção de álcool carburante, prevendo que, em bre­ve, estaremos exportando esse produto para os EstadosUnidos. Entende que devemos estudar desde já essa pos­sibilidade, a fim de evitarmos que aquele país exerça,sobre o álcool, o mesmo protecionismo que ocorre emrelação ao açúcar e outros produtos que importa do Bra­sil. Usa em seguida da palavra o Deputado Tarcísio Bu­rity, para lembrar que a publicação dos Anais do Simpó­sio sobre a Antártica, promovido por esta Comissão em1983, está dependendo apenas de uma página a ser escri­ta pelo Deputado Daso Coimb~a. Solicita ao Presidenteda Comissão que cobre de Sua Excelência o seu traba­lho, a fim de não retardar ainda mais a publicação damatéria. O Senhor Presidente afirma que vai entrar emcontato com o ,Deputado Daso Coimbra e, reportando­se à fala do Dcputado João Herrmann Neto, informaque trouxe da Alemanha um trabalho preparado pelaUniversidade de Berlin, sobre o PROÁLCOOL cuja tra­dução foi solicitada à Presidência da Câmara em 8 de no­vembro último, solicitação essa que será reiterada aoPresidente Ulysses Guimarães, eis que até a presentedata a tradução não foi enviada a esta Comissão. Em se­guida usa da palavra o Deputado Flávio Bierrenbach so­licitando que se encaminhe ao futuro Ministro das Re­lações Exteriores as palestras que aqui foram proferidasno "Encontro de Políticá Externa" e, a par disso, que seconvide Sua Excelência para, tão logo tome posse nocargo, venha a esta Comissão falar sobre os seus planospara o Ministério das Relações Exteriores. Colocada aproposta em votação, é a mesma aprovada, com a ressal­va de que se aguarde a nomeação do novo Ministro, afim de se fazer o conyite a S. Ex' Antes de encerrar a reu­nião, o Presidente Pedro Colin informa que de todas asMensagens do Poder Executivo sobre as quais foram so­licitadas informações, apenas duas continuam penden­tes: uma, aguardando resposta do Ministério das Comu·nicações, e a outra, do Ministério da Indústria e Comér­cio. Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidenteconvoca uma reunião ordinária para a próxima quarta­feira, dia treze, às dez horas, c encerra os trabalhos àsdez horas e cinqüenta e cinco minutos. E, para constar,eu, Regina Beatriz Ribas Mariz, Secretária, lavrei a pre­ijentc ata que vai por mim assinada e pelo Senhor Presi­dente, sendo. após lida e aprovada, encaminhada àpublicação. -Pedro Colin, Presidente.

2990 SábãdQ 13

2' Reunião Ordinária, realizadaem 13 de março de 1985

(Visita do Chance!erRamiro Saraiva Guerreiro)

)\s dez horas e trinta minutos do dia, treze de marçode mil novecentos e oitenta e Cinco, reúne-se, em ,salaprópria do Anexo n da Câmara dos Deputados, a Co­missão de Relações Exteriores, sob a Presidência do De­putado Santos Filho, Vice-Presidente, Presentes os Se·nhores Deputados José Carlos Teixeira, Vice-Presidente,Fernando SaneAnna, Rubens Ardenghi, Wilson Falcão,José Ribamar Machado, Enoc Vieira, João HerrmannNeto, Ossian Araripe, Flávio Bicrrenbach, Abdias Nas­cimcnto, Ubaldo Barém, Tarcísio Burity, Salvador Julia·nelli, Miguel Arraes, José Eudes, Diogo Nomora, RosaFlores, Adroaldo Campos, Luiz Sefair, Jacques D'Or­nellas, !talo Conti, José Penedo, Márcio Santilli, Forta·do Leite, Jarbas Vasconcelos, José Machado e ArnaldoMaciel. Ausentes, por motivo justificado, os DeputadosPedro Colin, Presidente, e Aluízio Bezerra. Havendo nú.mero regimental, o Senhor Presidente em exercício, De­putado Santos Filho, declara abertos os trabalhos. Ata:Tendo sido dispensada a leitura da Ata da reunião ante­rior, a mesma é considerada aprovada. Expediente: OSenhor Presidente, em exercício, comunica o recebimen­to de Oficio do Ministro Chefe do Gabinete Civil, Dr.Leitão de Abreu, encaminhando informações sobre aparticipação do Brasil jnnto ao Grupo de Contadora, ematendimento a requerimento de iniciativa do DeputadoJoão Herrmann Neto. Antes de anunciar a Ordem doDia, o Senhor Presidente lembra aos Presentes que àsonze horas de hoje estará visitando esta Comissão, oChanceler Saraiva Guerreiro. Ordem do Dia: I - Proje­to de Decreto Legislativo nO 102-C/81, da Comissão deRelações Exteriores - Emenda do Senado ao Projeto doDecreto Legislativo nO 102-B/81, que "Aprova o textodo Acordo de Cooperação Científica e Teenológica entreo Governo da República Federativa do Brasil e o Gover­no da República da Colômbia, assinado em Bogotá, a 12de março de 1981". Relator: Deputado Ossian Araripe.Parecer: Favorável. Sem discussão, é aprovado por una­nimidade o parecer favorável do Rclator. A matéria se­gue à Coordenação de Comissões Permanentes. n ­Projeto de Deereto Legislativo n9 124-C/82, da Comis­são de Relações Exteriores - Emenda do Senado aoProjeto de Decreto Legislativo nO 124-B/82, que "Apro­va o texto do Acordo Básico de Cooperação Científica eTécnica entre o Governo da República Feder~tiva doBrasil e o Governo do Reino da Arábia Saudita, conclui·do em Brasília, a 13 de agosto de 1981". Relator: Depu­tado Flávio Bierrenbach. Parecer: Favorável. Sem dis­cussão, é aprovado por unanimidade o parecer favoráveldo Relator. A matéria segue à Coordenação de Comis­sões Permanentes. 111 - Projeto de Decreto Legislativon9 14·C/83, da Comissão de Relaçõcs Exteriores ­Emenda do Senado ao Projeto de Decreto Legislativo no14-B/83, que "Aprova o texto do Acordo Básico deCooperação Técnica e Científica cntre o Governo da Rc­pública Federativa do Brasil e o Governo da Repúblicado Haiti, celebrado em Brasília, a 15 de outubro de1982", Relator: Deputado José Carlos Fonscca. Parecer:Favorável. Sem discussão, é aprovado por unanimidadeo parecer favorável do Relator. A matéria segue à Coor­dcnação de Comissões Permanentes. IV - Requerimen­to, do Senhor Deputado João Herrmann Neto, no senti­do de que seja convidado o ExmQ Sr. Presidente da Re­pública da Nicarágua, Comandante Daniel Ortega, parareceber a homenagem desta Comissão no próximo dia18, segunda.feira. às II horas. Em discussão a matéria, oDenutado Abdias Nascimento, em nome do PDT, mani­festa apoio à proposta. Colocado em votação, é I) reque­rimento aprovado por unanimidadc l decisão que será co­municada, por ofício. aü Presidente da C:ímara dOR De-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seçào I)

putados. V - Requerimento, do Sr. Deputado José Car­los Fonseca, de Voto de Pesar ao povo soviético, pelo fa­lecimento do Presidente Konstantin Chernenko, daURSS. Em discussão, usa da palavra o Deputado JoãoHerrmann Neto, que, em nome do PMDB. manifestaapoio à proposta. Colocado em votação, é o requerimen­to aprovado, por unanimidade, decisão que será comuni­cada, por oficio, ao Presidente da Câmara dos Depnta­dos. Esg'otada a pauta da Ordem do Dia, o Senhor Presi­dente anuncia a chegada do Chanceler Saraiva Guerrei­ro, que é convidado a assentar-se à Mesa. c:i Presidenteem exercício, Deputado Santos Filho, saúda Sua EJ:[ce­léncia e ressalta a deferéncia especial que o Ministrosempre teve eom os membros desta Comissão, colocan­do toda a sua equipe à disposição deste órgão técnico.Justifica' a ausência do Deputdo Pedro Colin, Presidente'da Comissão, em nome de quem agradece esta visita queS. Ex' ora faz. Em seguida usa da palavra o DeputadoDiogo Nomura, que tece elogios à atuação do ChancelerSaraiva Guerreiro à frente do Ministério das RelaçõesExteriores. Finaliza desejando a S. Ex' toda felicidadepessoal. O Depntado Flãvio Bierrenbach também enalte­ce a atuação de S. Ex', tanto na condução de nossa polí­tica externa, quanto no relacionamento com esta Comis­são e finaliza formulando a S. Ex' votos de felicidadepessoal e profissional. O Deputado Francisco Benjaminlembra que o Chanceler Saraiva Guerreiro em toda a suagestão deu o grande exemplo de alto respeito à área par­lamentar, participando sempre, através de seus auxilia­res, dos trabalhos desta Comissão. Também finaliza de­sejando a S. Ex' os melhores votos de felicidade pessoal.O Deputado José Carlos Teixeira agradece a S. Ex' todoo apoio que, ao longo de sua gestão, deu aos parlamenta­res nacionais e estrangeiros, notadamente ao Grupo Par­lamentar Latino-Americano, do qual é Presidente. Res­salta, ainda, o apoio ao Grupo de Contadora e finalizafrisando que S. Ex', ao longo de suagestão, se destacoupor sua competência, austeridade e dignidade. A seguir,o Presidente em exercício concede a palavra ao Chance­ler Saraiva Guerreiro que, inicialmente, manifesta suasurpresa por ter sido recebido em uma reunião formal,quando pensava fazer uma simplcs VIsita de agradeci­mento e despedida. Agradece todas as palavras com quefoi homenageado e lamenta não ter podido estar mais Ve­zes com os membros desta Comissão. Afirma que não secredita méritos de ordem pessoal, eis que, sempre agiucomo peça de um mecanismo das linhas mestras da Polí­tica Externa do Governo e se coloca à disposição de to­dos os parlamentares em qualquer lugar que esteja,Agradece mais uma vez a todos os presentes e solicita aoDeputado Santos Filho que transmita ao Presidente Pe­dro Colin os seus ugradecimentos. S, Ex' é aplaudido pc·los presentes e o Presidente, em exercicio, agradece aoChanceler Saraiva Guerreiro sua vinda a esta Comissãoe fala sobrc a lhaneza e cavalheirismo com que osmembros deste órgão técnico sempre foram tratados nãosó por S. Ex' como por toda a sua equipe de funcio­nários, tratamento que, ressalta, não recebemos da partedos seus antecessores, nem pe outros membros do PoderExecutivo. Finaliza formulando votos no sentido dc queo Presidcnte Tancredo Ncves acerte, na sua Política Ex­terna, e desejando ao Chanceler Saraiva Guerreiro todoo éxito em sua nova missão, à frente da Embaixada bra­sileira na Itália. Eneerra a reunião às onze horas e vinte ecinco minutos. E, para constar, eu, Regina Beatriz RibasMariz, Secretária, lavrci a prcsente ata que vai por mimassinada e pelo Senhor Presidente em exercíeio, sendo"após lida e aprovada, encaminhada à publicação. SantosFilho, Prcsidente em cxercicio.

3' Reunião Ordinária,realizada em 20 de março de 1985

Turma "A~'

As dez horas e trinta minutos do dia vinte de março demil novecentos e oitenta e cinco. reúne-se, em sala pr6-

Abril de 1985

pria do Anexo 11 da Câmara dos Deputados, a Comissãode Relações Exteriores (Turma "A"), sob a Presidênciado Deputado Pedro Colin, Presentes os Senhores'Depu­tados José Carlos Teixeira, Vice-Presidente, Miguel Ar­raes, José Machado, Clemir Ramos, Ubaldo Barém,Nelson Morro, Fernando Santana, Rosa Flores, DiogoN omura. Epitácio Bittencourt, Márcio Santilli, Francis­co Benjamin, Raul Bernardo, Adroaldo Campos, JoãoCarlos De Carli, José Carlos Fonseca, Tarcísio Burity,Sarney Filho, João Herrmann Neto, Manoel Affonso,Aluízio Bezerra, José Ribamar Machado, Gorgônio Ne­to, Flávio Bierrenbach e Iram Saraiva, Havendo númeroregimental, o Senhor Presidente declara abertos os tra­balhos e convida para tomar lugar à Mesa o Ministro Je­rânimo Moscardo de Souza, novo Chefe da Secretaria deRelações com o Congresso, do Ministério das RelaçõesExteriores. Ata: tendo sido dispensada a leitura das Atasdas reuniões anteriores, as mesmas são consideradasaprovadas. Expediente: o Senhor Presidente comunica orecebimento de expediente enviado pelo Assessor paraAssuntos Públicos do Serviço de Divulgação e RelaçõesCulturais do USIS (United States Information Service),comunicando que os Presidentes das Comissões de Re­lações Exteriores do Congresso Norte-Americano serãoentrevistados sobre a política externa do seu país às onze

e trinta horas de amanhã, através de uma rede mundialde televisão, entrevista que será transmitida em circuitofechado e apresentado no Brasil nos auditârios daEMBRATEL, evento para o qual estão convidados osSenhores Parlamentarcs e assessores. Ordem do Dia: 1­Mensagem n' 160/84, do Poder Executivo, que "Subme­te à consideração do Congresso Nacional o texto doAcordo Cultural entre o Governo da República Federa­tiva do Brasil e o Governo do Reino do Marrocos, con­cluído em Fez, a 10 de abril de 1984". Relator: DeputadoMiguel Arraes: em 22-8-84, foi 'aprovado parecer préviodo Relator, no sentido da solicitação de informações aoMinistério da Educação e Cultura. Em 31-10-84, foi rei­terada a solicitação de informações ao MEC. Em 5-3-85,recebidas as informações do MEC, Parecer Final: Favo­rável, nos termos do Projeto do Decreto Legislativo queapresenta. Sem discussão, é aprovado por unanimidadeo parecer do Relator. A matéria segue à Coordenação deComissões Permanentes. 11 - Mensagem nO 273/84, do

Poder Executivo, que "Submete 11 consideração do Con­gresso Nacional o texto do Acordo Cultural entre o Go­verno da República Federativa do Brasil e o Governo daRepública Democrática de São Tomé e Príncipe, con­cluído em Brasília, a 26 de junho de 1984". Relator: De­putado José Macha,do. Em 22-8-84, foi aprovado parecerprévio do Relator, no sentido da solicitação de infor­mações ao Ministério da Educação e Cultura. Em 31-10­84, foi reiterada a solicitação de informações ao MEC.Em 5-3-85, recebidas as informações do MEC, ParecerFinal: Favorável, nos termos de Projeto de Decrcto Le·gislativo que apresenta. Ausente, momentaneamente, oRelator, o parccer é lido pelo Deputado Tarcísio Burity

e, sem discussão, aprovado por unanimidade. A matériasegue à Coordenação de Comissões Permanentes: In ­Mensagem n9 092/85, do Poder Executivo, que "Subme­te à consideração do Congresso Nacional o texto doAdendo ao Acordo para funcionamento do Escrit6rio deÁrea da Organização Pan-Amerieana da Saúde (OPAS)/ Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil, ce­lebrado entre o Governo da República Federativa doBrasil e a Repartição Sanitária Pan·Americana, assinadoem Brasília a 21 de dezembro de 1984". Relator: Deputa­do Clcniir Ramos. Parecer: Favorável, nos termos doProjeto de Decreto Legislativo que apresenta. Ausente,momentaneamente, o Relator. o parecer é lido pelo De­putado Diogo Nomura e, sem discussão, aprovado porunanimidade. A matéria seguc à Coordenação de Comis­sões Permanentes. IV - Requerimento, do Deputado

Abril de 1985

José Carlos Teixeira, no sentido de que seja convidádo oRepresentante da UNESCO no Brasil, Senhor CarlosAntonio Carrasco, para proferir palestra neste órgão téc­nico, no próximo dia 27. Discutem a proposta ~s Senho­res Deputados Adroaldo Campos, João Herrmann Netoe Francisco Benjamin, chegando-se, ao final, ao consen­so de que esse convite deve ser feito para o dia 10. de abrile não 27 de março..Em votação, é aprovado por unani­midade o requerimento, com a ressalva da data, decisão

· que será comunicada, por ofício, ao Presidente da Câma­ra. V - Requerimento do .Deputado João HerrmannNeto, nos seguintes termos: "A grave situação enfrenta­da pela Bolívia'no plano político, não pode ser entendidapelos demais países do continente latino-americanocomo um episódio isolado. A redemocratização do po­der político na América Latina tem evidenciado que oscompromissos com à pluralídade das idéias e o re~peito àsoberania dos povos é inaIíenável. Apesar das tentativasde parlamentares dos vários países do Continente parauma aproximação entre as várias lideranças latino­americanas. até aqui, não tem tido o respaldo necessáriopara a sua intervenção mais profunda com relação aocaso boliviano. A exigência de uma medida mais concre-·ta e que não seja intervencionista - mas latino­americana - no sentido de que se possa promover o en­ten'dimento político e.com isso evitar um retrocesso polí­tico na Bolívia, além de premente é urgente, necessária.Nesse sentido, submeto à apreciação de V. Ex' li seguintesolicitação: que O Parlamento latino-americano, atravésde sua seção brasileira, presididos respectivamente peloSenador Nelson Carneiro e José Carlos Teixeira, convo­que uma sessão extraordinária para avaliar a situação da

·Bolívia; Que igualmente o Parlamento latino-americanointensifique as discussões sobre as diretrizes assumidasno plano do Continente pela Carta de Mar deI Plata; eque, por fim, o Parlamento latino~americano intensifi­que as discussões e o necessário apoiamento político aosesforços que o Grupo de Contadora vem efetuando parapromover a paz na América Central". Em discussão, oautor justifica a necessidade de aprovação do seu reque­rimento e o Deputado José Carlos Teixeira informa queno próximo mês de junho, no período de 17 a 20, todosos países latino-americanos que têm o Congresso emfuncionamento estarão reunidos em Brasília. Aduz queaté Cuba estará presente e apenas o Chile e o Surinamenão virão, por não terem o Parlamento funcionando.Lcmbra que em junho haverá eleições gerais na Bolívia efala que, no próximo encontro do Grupo ParlamentarLatino-Americano serão discutidos e analisados temascomo: I') Chile/Paraguai/Suriname; 2') Direitos Huma­nos; 3') Relatório da Çomissão Política que estuda aDivida Externa; 4') Relatório da Comissão Políticasobre a América Central. Aborda ainda problemas rela­cionados com o Grupo de Contadora, o ingresso deCuba na OEA, a institucionalização do Parlamento An­dino, a situação política no Chile, Suriname, Paraguai e

·Bolívia. Provocado pelo Deputado João Herrmann Ne­to, o Deputado José Carlos Teixeira informa que haverá·uma reunião hoje, às dezesse'is horas e trinta minutos, noGabinete do Senador Nelson Carneiro, encontro 'para o

qual convida Sua Exceléncia, e no qual será levado aoconhecimento dos presentes o teor do requerimento oraem exame. Colocado em votação, é aprovado por unani­midade o requerimento, decisão que será comunicada,por ofício, ao Presidente da Câmara dos Deputados. En­cerrada a Ordem do Dia, o Senhor Presidente usa da 'pa'lavra para felicitar o Deputado João Herrmann Netopela' iniciativa de trazer a esta Comissão o PresidenteDaniel Ortega, da Niearágua e, ao m.esmo tempo,desculpa.se por não ter podido receber Sua Exceléncia,estando ausente de Brasília naquela data. O DeputadoJoão Herrmann Neto, por sua vez, fala sobre a visita da­quele Chefe. de Estado, bem como de sua repercussão.Ressalta a forma como o Deputado José Carlos Teixeira,no exercício da Presidência da Comissão, conduziu os

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1)

trab.amos e aduz. que o Presidente Daniel Ortega ficouimpressionado com o número de pessoas que, atenta­ment,e, ouviram suí! exposição perante este órgão técni­co. Depois, cumprimenta o Ministro Jerónimo Moscar­do de Souza e seus funcionários, presentes a esta reu­nião. Não havendo mais q\iem queira fazer uso da pala-.vra, o Senhor Presidente agradece a preseriça do Minis­tro Jerônimo e do Secretárip Cesário Melantônio e, nadamais havendo a tratar, encerra os trabalhos às onze ho­ras e dez minutos, convocando outra reunião para a pró­xima quarta-feira, :dia vinte e sete. E, para constar, euRegina Beatriz Ribas Mariz, Secretária, lavrei a presenteata que vai p,?r mim assinada e pelo Senhor Pre~idente,

sendo, após lida e aprov'ada, encaminhada à publicação.Pedro Colin, Presidente.

COMISSÃO DE SERVIÇO PÚBLICORedistribnição de Projeto

O Senhor Deputado Renato Vianna, Presidente daComissão de Serviço Público, efetuou, em 28 de marçode 1985, a seguinte redistribuição:

Ao Senhor Deputado Jorge Leite:Projeto de' Lci n' 4.982/85 - do Podcr Exeeutivo. que

."Fixa os valores de retribuição da' Categoria Funcionalde Técnico de Cobrança e Pagamentos Especiais, CódigoNS 944 ou LT-NS-944, e dá outras providências".

Sala da Comissão, 28 de março de 1985. - Edson No­gueira da Gama, Secretário

Distribuição de Projetos

O Serthor Deputado Renato Vianna, Presidente daComissão de Serviço Público: efetuou, em 8 de abril de1985, 'a seguinte distribuição:

Ao Sr. Deputado Gomes da Silva:Projeto de Lei Complementar n' 171/84 - do Sr. Ru­

bem Figueiró. que "Altera a redação do art. 27 da LeiComplementar n' 31 de 11· de outubro de 1977, dispondosobre o pagamento de inativos e pensionistas ao antigoEstado de Mato Grosso".

Ao Sr. Deputado Nasser Almeida:Projeto de, Lei n'.625/83 - do Sr. José Frejat. a

Emenda oferecida em Plenário ao Projeto de Lei n' 625­A, de .1983, que "Dispõe sobre ocupação de imóvel fun­cionai por familiares de servidor público".

Ao Sr. Deputa'do Nasser Almeida:Projeto de ~ei n' 4.548/84 - do Sr. José Frejat. que

"Exige col1curso público para admissão de servidores ementidades paraestatais".·

Ao Sr. Deputado Gomes da Silva:Projeto de Lei n' 4.658/84 - do Sr. João Batista Fa­

gun'des, que "Torna obrigatória a inclusão dos custosnas placas indicativas das obras públicas e dá.outras pro­vidências":

Ao Sr. Depuúldo Nasser Almeida:Projeto de Lei n9 4.96'1/85 - do Poder Executivo, que

"Fixa os valores de retribuição do Grupo-Arquivo, doServiço Civil do Poder Executivo. c dá outras providên­cias'".

Ao Sr. Deputado Gomes da Silva: .Projeto de Lei n' 4.973/85 - do Poder Executivo, que

"Altera o valor do vencimento dos cargos que especifica,e dá outras providências".

Sala da Comissão. 8 de abril de 1985. - Edson No­gueira da Gama, Secretário.

Distribuição de Projeto

O Senhor Presidente da Comissão de Serviço Público- Deputado Renato Vianna. fez, em 9 de abril de 1985,a seguinte distribuição:

Ao Sr. Deputado Nasser Almeida:Projeto de Lei n' 4.975/85 - do Poder Executivo, que

"Fixa os valore~ de retribuição das Categorias Funcio-

Sábado 13 2991

nai, de Sociólogo. do Grupo-Outras Atividades de NívelSuperior, e dá outras providências".

Sala da Comissão. 9 de abril de 1985. - Edson No­gueira da Gama, Secretário.

Distribuição de Projetos

O Senhor Deputado Renalo Vianna. Presidente dáComissão de Serviço Público. efetuou, no dia II de abrilde 1985, as seguinte.s distribuições:

Ao Senhor Deputado Nasser Almeida:Projeto de Lei Complementar n' 235/84. - do Sr.

Daso Coimbra que "[ntroduz alterações na Lei. Comple­mentar n' 26•.de Ii de set~mbro de 1-97:;. que dispõesobre o PIS-PASEP".

Projeto de Lei n' 4.96J/85 - (Mensagem n\' 08/85).do Poder Executivo. que "Fixa os valores de retribuiçãoda categoria funcional de Técnico de Estradas. e dú ou­tras providências".

Projeto de Lei n' 4.965/85 - (Mensagem n' IO/B5).do Poder Executivo, qlle, '"Dispõe sobre ti aplicação dodisposto no artigo 29 da Lei n9 6.] 85. de 11 de dezembrode 1974. que dispõe sobre o regime jurídico dos servidO)­res púhlicos civis da administração federal direta c dasautarquias federais. e dá outras providências" .Ao Senhor Deputado Gomes d,( Silva:

Projeto dc Lei Complementar n" 243/84 ~ do SLAdbemar Ghisi. que "Acrescenta dispúsitiv0 ~ Lei Com-.plementar n'16. de Ii de setembro de 1975. que unificouo PIS-PASEP. com vistas a permitir. e.xcepeionalmenle.a movimentação das contas individuais ~m cago de cala­midade pública".

Projeto de Lei n' 4.957/85 - (Mensagem n' 558/8c».do Poder Executivo que "Fixa os va!l.JfCS da retribuiçãoda Calegoria Funcional de Fisioterapeuta. do Grupo­Outras Atividades de Nível Superior, código NS~900. edá outras providências:'

Projeto de Lei n" 4.964/85 - (Mcnsagem n' 09/85).do Poder Executivo quc "Fixa os valores de retribuiçãode Categoria Funcional de Engenheiro de Pesca a que serefere a Lei n' 6.550. de 5 de julho de 1978. e dá outrasprovidências",

Brasília. II de abril dc 1985. - Edson Nogueira da Ga­ma, Secr~tário,

COMISSÃO DE TRABALHO E LEGISLAÇÃO SO­CIAL

40- Reunião Ordinária

Turma A

Aos dez dias do mês de abril de um mil novecentos coitenta e cinco. às dez horas e trinta minutos. reuniu-se aTurma "A". desta Comissão de Trabalho e LegislaçãoSocial. em sua Sala n\' 9, do Anexo n. sob a Pre~idência

do Senhor Luiz Dulci. Presidente. presentes os seguintesSenhores Deputados: Mária de Oliveira. Amadeu Gea­ra. Francisco Amaral, Sebastião Ataíde. Edme Tavares.Ronan Tito. Mário Assad, Osmar Leitão e Mendes Bo­telho. Lida e aprovada a Ata da reunião anterior. foramapreciadas as seguintes proposições: 1) Projeto de Lei n'2.650/83. do Sr. Carlos Vinagre. que "dispõe sobre o cál­culo da aposentadoria por invalidez dos segurados doINPS c dá outras providências". Rc'lator: Senhor Fran­cisco Amaral. Parecer Favorável, com a adoção da E­menda da Comissão de Constituição e Justiça. Em vo­tação. foi aprovado unanimemente o parecer do Relator.Vai à Comissão de Finanças. 2) Projeto de Lei n' 199/83.do Sr. Walmor de Luca. que "acrescenta parágrafo aoart. 9' da Lei n' 5.890. de 8 dejunho de 1973 (altera a Le­gislação da Previdência Social dispondo sobre aposenta­doria especial dos trabalhadores que exercem' suas ativi­dades em contato permanente com inflamáveis". Rela­tor: Senhor Ivo Vanderlinde. Parecer Favorável ao Pro­jeto de Lei n' 199/83 e Contrário ao Projeto de Lei n'695/83 (Anexo). A consulta ao Conselho Nacional do

2992 Sábado 13

Petróleo, proposta na reunião do dia 17-8-83, foi suspen­sa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecerdo Relator. 3) Projeto de Lei n' 2.131/83. do Sr. FreitasNobre, que "dispõe sobre o exercício da profissão de Es­critor". Relator: Senhor Luiz Henrique. Parecer'Favorá­vel. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer.do Relator. Vai â Comissão de Finanças. 4) Projeto deLei n' 391/83, do Sr. Carlos Vinagre, que "estende o di­reito ao salário-família aos empregados dom.ésticos" ..Relator: Senhor Luiz Henrique. Parecer Favorável, nostermos do substitutivo adotado pela Comissão de Cons-'tituição e Justiça. Em votação, foi aproyado· u'nanime­mente o parecer do Relator. Vai â Comissão de Fi­nanças. 5) Projeto de Decreto Legislativo n' 78/84, daComissão de Relações Exteriores, ·que "aprova o textoda' Convençã~ n' 137 e a Recomendação n' i45, da Or­ganização internacional go Trabalho, relativa às Reper­cussões Sociais dos Novos Métodos de Processamentode Cargas nos Portos, adotada a 25 de junho de 1973, em

.Ge~ebra, durante a 58' Sessão da Conferência interna­cional do Trabalho". Reiator: Senhor Mendes Botelho,'Parecer Favorável,. nos termos das Emendas apresenta­das. pelo Relator. Em 'votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do Relator. Vai à Coordenação de Co.­missões Permanentes. 6) Projeto de Decreto Legislativon"?7/84, da Comissão de Rciações Exteriores, que "a­prova o texto da Recomendação n' 131, adotada pela 51'Sessão da Conferência internacional do Trabalho, emi967, relativa li aposentadoria por invalidez e por velhi­ce, e pensão por morte". Reiator: Senhor Mendes Bote­lho..Parecer Favorável. Em votação, foi aprovado una­nimemente o pareeer do Relator. Vai à Coordenação deComissões Permanentes. 7) Projeto de Lei n' 3.055/84,do Senhor Floriceno Paixão, q~e "institui nova fonte decusteio para a Previdência Social com base no fatura­~ento 'da empresa, isenta de contribuição os aposenta­dos c 'pynsionistas e dispõe que o reajustamento dos be­nefícios em manutenção seja o mesmo da política sala­rial". Relator: Senhor Nelson Wedekin·. Parecer Favorá­vel. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecerdo Relator. Vai à Comissão de Finanças. 8) Projeto deLei n' 3.508/8:\, do Senhor Manoel Gonçalves, que "a­crescenta parágrafo ao art. 789 da Consolidação das Leisdo Trabalho, e detúmina outras providências". Relator:Se~hor Osmar Leitão. Parecer Favorável. O DeputadoAmadeu 'Geara que pedira "vÍsta" .na reunião do dia 28­11-84, devolveu o Projeto' sem se manifestar. Em vo­tação, foi Aprovado unanimemente o parecer do Rela­tor. Vai à Comissão'de Finanças. 9) Projeto deLci Com­plementar n9 80/83, do Sr. Amaury Müller, que "dá

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção li

nova redação aoª artigos 49 e seu p~rágrafo único e 59, daLei Complementar n'll, de 25 de maio .de 1971, que ins­titui o Programa de Assistência ao Trabalhador Rural(PRORURAL)". Relator: Senhor Sebastião Ataígc. PiI-'recer Favorável, com a' adoção da Emenda que apresen­ta. Em votação, foi aprovado unanimemente '0 parecerdo Relat~r. Vai à C~missão de Finanças. 10) Projeto deLei n' 3.773/84, do Sr. Floriceno Paixão, que "estendeaos securitários, dispositivos da Consolidação das Leisdo Trabalho". Relator: Senhor Sebastião Ataíde. Pare­cer Favorável, nos termos dos Substitutivo da Comissãode Constituição e Justiça. Em votação, foi aprovado u­nanimemente o parecer do Relátor. Vai à Comissão deFinanças. lI) Projeto de Lei n9 3.861/84, do Sr. Florice­no Paixão, que "dispõe sobre a duração normal do tra­balho dos comerciários, e determina outras providên­cias". Reiator: Senh'or Sebastião Ataíde. Parecer Favo-.ráve1. Em votação, foi. a:provado ·unanimemente o pare­cer do Relator. Vai à Comissão de Finanças. 12) Projetode Lei Complementar n' 39/83, do Sr. Edme Tavares,que "altera dispositivo da Lei Complementar n' li, de25 de maio de 1971, que instituiu o PRORURAL". Re­lator: Senhor Ronaldo Canedo. Parecer Favorável. Emvotação, foi aprovado unanimemente o parecer do Rela­tor. Vai à Comissão de'Finanças. E nada mais havendo atratar, a presente Reunião foi encerrada às on'ze horas equinze minutos e, para con~tar eu, Ivan Roque Alves,Secretário, lavreLa presente Ata que; depois de lida e a­provada, será assinada pelo Senhor Deputado Luíz Dul­ci, Presidente.

Dístrib~ição n9 01/85

O Presidente da Comissão de Trabalho e LegislaçãoSocial, Deput~d.o Luiz Durci, fez em 10-4-85 a seguinteredistribuição.

Ao Senhor Deputado.Çássio Gonçalves:Projeto de Lei n' 4.037/84, do Sr. Jônathas Nunes,

que "acreseenta dispositivo â Lei li' 6.696, de 8 de ou­tubro de 1979. para assegurar aos ex-seminaristas, aÇ)sminitros e ex-ministros de ~onfissào religiosa e aosmembros e ex-membros de institutos de vida consagra­da, congregação ou de ordem religiosa, o direito de com­putar o tempo prestado como aluno interno nos semi­núrios e con\lcnlos para efeito de aposentadoria no âm­bito da Previdência Social, e determina outras providên­cias"'.

Brasília, 10 de abril de 1985. - Ivan Roque Alves, Se­cretário.

SECRF:TAl?IA~G8RAL DA MeSA

1 9 B 3

REQUERJMENTOS DF: INFO~MAÇÕES ENCAMINHADOS

. Abril de 1985

Distribuição n' 06/85

O Presidente da Comissão de Trabalho c Legislação.Social, Deputado Luiz Dulci, fez em 10-4-85 a seguintedistribuição;

Ao Senhor Deputado Francisco' Amaral:I - Projeto de Dec. Legislativo n9 83/85, da Comis­

são de Relações Exteriores (Mensagem n' 368i74), que"aprova o texto da Convenção n' 1.34, da OrganizaçãoInternacional do Trabalho, sobre prevenção de Aeideli­tes de Trabalho dos marítimos, adotada em Genebra, a30 de outubro de 1970, durante a LV Sessão da Conft:­rência InternaciOJial do Trabalho".

2 - Projeto de Dec. Legislativo n9 86/85, da Co.mis­são de Relações. Exteriores (Mensagem 'n' 377/74), que"aprova o texto da Convenção n' 138, da OrganizaçãoInternacional do Trabalho, relativa à. idade Mínima deAdmissão em Emprego,'adotada a 26 dejunho de 1973,em Genebra, durante a LVIII Sessão da Conferência in­ternacional do. Trabalho".

Ao' Senhor Qeputado Maluly Neto:I - Projeto de Lei n' 4.869/84, do Sr. José Carlos Fa­

gundes,que "estende aos servidores do "SERPRO os be­nefícios previstos no art.· 3' da. Lein' 7.025, de 8 de se-tembro de 1982". .

Ao Senhor Deputado Osmar Leitão:I - Projeto de Dec. Legislativo n' 84/85, da Comis­

são de Relações Exteriores (Mensagem n' 369/74), que"aporva o Texto da Recomendação n' 116; da Organi­zação Internacional do Trabalho, sobre a redução da du­raç;io do Trabalho, adotada a 26 de junho de 1962, du­rante a XLVi Sessão da Conferência Internacional d~Trabalho, em Genenbra.

Ao Senhor Deputado Sebastião Ataíde:I - Projeto de Dec. Legislativo n' 85/85, da Comis­

5ãa de Relações Exteriores (Mensagem n' 370/74, que"aprova os textos da Convenção nQ 136 e da Recomen­dação n' ]44, da Organização internacional do Traba­lho, sobre Proteção contra· os riscos de intoxicação pro­vocados pelo Benzeno, adotadas em Genenbra, a 30 de

"junho de 1971, durante a LVI Sessão daConferência In­ternacional do Trabalho".

Brasília, 10 de abril de 1985. -'-Ivan Roque Alves, Se­cretário.

DATA DA RE:·SSSA AO C;'3I:.'E:-E CIV:L Li.";'PRi::SIDEi}CII. D.~ R::?:J3!-J:.C':;

.-jy AUTOR

2/83 JOJiO HERCULINO

~S/83 FERREIRA ~!ARTINS

59/83 WALL T'ERRAz

70;33 H8LLO nÚQUE

EMJ;:IITA

Solicita informaç.ões ã SEPLJlN sobre os al.llnentos dos pr~ços dos

deri~ados de petÍ:óleo

Solicita informações ao Sr, MIN-ISmO EI.lRAORDIN;\IU.O PARA ASSlJ!'!

TOS RJNDIÁRTOS sobre a arrecadação pelo INCRA, nos exercícios

de 1918 a 1982; do Inposto Territorial Rural.

Solicita infol11,açóes ao' MINIsTIORIQ DA AGRICULTURA sobre. a im­

plantação do Parque Nacional do Capivara, em São Raimundo No

nato" no Piauí.

Solicita informações ã SEPLAN, sobre enpresas brasileiras com

sede própria ou alugada no exterior,

Of.S~~20, de 09.03.83

Of.'SG>1-586, de 29.06,83

Of. SGM-822, de.04.10.83

Of. S~I-833, de 04.10.83

.Abril de 1985 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sábado 13 2993

Df. SG\I-1052, de 17.11.83

:19

80/83

81/83

84/83

AUTOR

EDUAROO MATARAZZüSUPLrCY

BRMUÃO MJNI'EIRO

EDuÃROO MATARAZZüSUPLIG'L

EMENTA DATA DA RE!·ESSA AO GA~I;'::;'::; CI~/~!. .D.';'

PRESID~ilCIA DA .":::?:;3['IC.~

Solicita infoTIllaçõ~5'ao MINISTERIO DA FAZEl'iTIA e·ã SEPLAN, 50­

bTefacilidades de empréstimos junto ao Banco do BrasJ.l e a

CEF, ao Grupo Coroa-Braste1. (*) Df. SG-1-1048, de 17.11,83

Solicita infoTIllações ao MME, sobre a real situação do Garimpo

de SeTra Pelada, no Estado do Pará. Df. SGM-l049 , de 17.11.83

Solicita inEonnações ao MINISTIlRl0 DA .FAZEh'DA, sobre ós contr~

tos assinados pelas autoridades monetiírias do governo brasilei.

-TO com'os bancos. credores do Brasil, em 1982 e 1983 .. '

85/83·

89/83"

102/83

112/83

. FRlI.'lCISCO R-lARAL .

AIRTON soNiES .

FARABULINI JONIOR

SALLES LEITE

(* ) - Já respondidó pelo' Mi;n'istério <;la Fazenda .

. Solicita iDformações ao WNISTIlRIO DA jUSnCA,sobre estudos

daquela Pasta ·a respeito da criação de. novas juntas de Conci

liação e Julgamento em todo o r:aís ..

Solicita informações ã SEPUIN sobre o pessoal das Entidades

Estatais.

Solicita informações ã SEPLAN sobre prejuízos de Empresas Es

tqtais nos últimos três anos.

Solicita informações ao 101>18, sobre os 50 maiores'e 50 menores

salárii,s ·pagos aos funcionários da Eletrobrás, Petrobrás, In­

terbrâs, Cia. Vale do Rio Doce, I-.'uclebrás €i Itaipu Binacional.

Df. ·SG-I-1.053, de 1T. 1t. 83

Df.' SGM-l057, de i 7.11. 83

Df. SGM-1137, ~e 29.. 11. 83

Df. SQ.!-1147, de 29.11.83

.128/83 SALLESLEITE

136/83 DJIDIA' FALda

140/83 ll-IAURY mILER

141/83 FREITAS NJBRE

153/83 FRA'iCISCO N~'\RAL

157/8.3 RAYMUNOO ASFCiRA

159/83 Q-lAGAS VASCONCELOS

·169/84 AMILCAR DE QUEIROZ

172/84 1i-rnAz CüELOO

181/84 Q-lAGAS VASCONCELOS

185/84 JOSE TAVARES

186/84 I'RNiCISCO jI;·P,RAL

190/84 A,\IAURY ~ITJLLER

191/84 ~URY MULLER

Solicita informações ao MINISTeRIO DA- AERONÁ1JfICA, sobre in­

fra-estrutura aeroportuária.

Solicita informações ao MRE sobre o' dossiê denominado "Rela­

tório ,Saraiva" .

Solicita informações ao MPAS sobre a situação real das contas

da Previdência.

Solicita informações ASEPh\~ sobre os cortes nos invest~n­

tos do Sistema Telebrás.

Solicitá' informações ao ~lINTSTfRIO ro TRABALllO sobre a regul~

mentação da profissão de sociólogo.

Solicita informações ao »-IE sobre as jazidasque se encontram

em processo de lavra no Estado da' Paraíba.-

Solicita informações. ao TCU sobre o repasse pe~o Poder Executi

vo das parcelas do IR e IPI aos Estados e Municípios.

Solicita informações ao·M>1E, sobre a construção de gasoduto li

gando o. Alto Amazonas ã Cidade de são Paulo;

Soli.cita infoTIllações ;"0 MINI'ER sobre proj etos aprovados pela

SUDENE;. em 1983.

SoliCita informaçõ~s ao TCU sobre transferência de recursos do

FLU1do de Participação dos .Municípios, referente a seu Estado,

no mês de março de 1984.

Solicita informações ao MINISTeRIO DAs CO>IDNICACOES sobre cri.

térios adotados para participação das concessionárias no den2.

minado "Percentual Onico sobre .Tráfego Mltuoll•

Solicita informações ao MME sobre reajustes das tarifas de ener

gia elétrica.

Solicita infoTIllnções ao };f\ffi sobre exploração de riquezas mine­

rais por empresas muItinacionais .

Solicita informações ao loiolE sobre o balanço de 1983 da Petrobrás.

Df. SGM-1163, de 29.11.83

Df. SQ.!-023 , de 1.3.03.84.'

Df. SO:-027, de 13~0~.84

Df. SQ.!-028, de 13.. 03.84

Df. SG-I-040, de 13.03.84

Df. SOI-044, de 13.03.84

Df. GP-0-354, de .13.03.84

Of. SGM-l0l, de 28.03.84

Df. SGM-l03, de 28.03.84

0f.GP-0-801, de 23.04.84(ao TCU}

Df. SG-I-178, de 18.04.'84

Of: SGM-179, dE! 18.04.84

Df. SG-I-329, de 28.05.84

Of. SG-I-330, de 28.05.84

2994 Sábado 13 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Abril de 1985

DATA DA RE.:!-!2SSA AO GA31!:~':'E crv:r- 1I~

PRF:SID::llCIA DA .'?::?:J3!'IC,~

:19 AUTOR

192/8.4 JOS11 TAVMFS

,193/84 HIlLIO DUQUE

201/84 JOS11 EUDE8

215/84 ORESTES WJNIZ

222/84 RAYNUNOO PSFúRA

! 224/84 RA)]'fJh'JX) A5FÚRA

EMENTA

Solicita infonnações ao GAB. CIVIL DA PRESIDENCIA DA REPúBLICA,

sobre as viagens"do Presidente da República ao Marrocos e ,,-China.

Solicita informações ao GAB. CIVIL DA PRESIDENCIA DA REPOBLICA,

sobre a viagem do Presidente da Repúbl ica, João Fi.gueiredo, ao

Japão e a China.

Solicita informações ao ~~ sobre quais as providências a serem

tomadas pelo Governo em relação aos brasileiros desaparecidos na

Argentina.

Solici'ta informações ao M>1E sobre a utilização, p~10 Estado de

Rondõnia, da energia gerada pela Usina de Itaipu"

Solicita informações ao MEC sobre comemorações a serem realiz~

das pelo MEC para corncmorar o 49 Centenário de Fundação do Es­

tado da Paraíba.

Solicita informações ao ~rec sobre o desenvolviw.ento do Progra­

ma "Promoção da Saúde da Mulher e da Criança", no Estado da

Paraíba.

Of. SGM-331, de 28.05.84

Of. SGM-'332, de 28. OS;84

Of. SGM-390, de 06.06.84

Of. SGM-550, de 08.08.84

Of. SQ>I-557, de 08.08:84

Of. SGM-559, de 08.08.84

228/84

234/84

237/84

2.36/84

238/84

SANTINHO RJRTAOO

OSVALOO M6W

FRANcrSCO.·,AMARAL

CLFNIRRAM:JS

,RAYMUNJX) ASFORA

Solicita informações ao ~WISTfRIO DAS C~UNlCACOES sobre crit~

rios utilizados para a fixação da participação das concessionf

rias no Fundo de Participação Única sobre Tráfego Mútuo. .

Solicita informações ao ~l\lE sobre a instalação' de uma base de

supriJnentos de inflamáveis, em Açaüândia, Estado Maranhão.

Solicita informações ao GAB. CIVIL DA PRESo DA REPúBLICA sobre

a regulamentação da Lei n9 5524, de.'05 de novembro,de'1968.

Solicita informações ao MINISTBRIO DA FAZENDA sobre pedido de

informações efetuado pela Xerox do Brasil ã CACEX.

Solicita informaç~es ao MINISTERIO DA JUSTIÇA sobre convênio

entre a União e o Estado da Paraíba, para construção de uma

penitenciária em Campina Gra~de.

Of. SQ.I-563, de 08.08.84·

Of. SGM-629, de 16.08.84

Df. SGM-632, de 16.08.84

Of. SGM-631;. de 16.08.84

Of. SQ.~633, de 16.08.84

"'\7/84 np,,'\;D?,O }Di'iTEIRO

251/84 LaCrO .~CÂ\7ARA eALBeRICD CORDEIRO

?53/84 JOSE EODES

258/84 SERGIO WMBA

260/84 ARTHUR yrRGrLIO ~~TO

261/84 DARCY PASSOS

262/84 DJAlMA Jl(].l

268/84 ~lYRTHES BEVILACQUA

269/84 OSWALDO LIMA FII1JO

Solicita informações ao ~lEC sobre contratação de pessoal, pelo

~!inistério, através de Convênios.

Solicita informações ao G~B. ClVIL DA PRÉS. 11\ R[PÚBLICA sobre

as grâfic::ls mantidas por órgãos da Administração PúbLica.

Solicita infonjlações ao ~r·lE sobre a privatização de empresas

Ligadas à PETROBRÁS.

Solicita informações ao MINISTfRIO DAS CO~,ICAÇOES sobre a

criação do Fundo Nacional de Telecomunicações.

Solicita informações ao MINISTIlRIO DA FAZENDA sobre o montante

recebido em dólares pelo Brasil pela exportação de armamentos.

Solicita infoTlllações ao TgJ sobre irregularidades relativas à

contabilização de receitas públicas federais.

Solicita infoTlllações ao MINISTIORIO 00 TRABALHO sobre contribui

ção sindical.

Solicita informações ao ~IINTER sobre obras de saneamento básico

desenvolvidas no país.

Solici ta infomações ao M>1E sobre perfuração de poços de petró­

leo efetuada pela PETROBRÁS com localização de lençol d'água

subterrâneo.

Of. SG'I-729, de 05:09.84

Of. SGI-870. de 26.10.84

Of. SGN-872, de 26.10.84

Of. SGM-877, de 26.10.84

Of. SQ.I-879, de 26.10.84

Of. GP-0-2352, de 29.10.84

Of. SGM-880, de 26.10.84

ar. SQ.!-886, de 26.10.84

Df. SQ.~g87, de 26.10.84

Abrilqe 1995 DIÁRIO DO CaNORESSO N ACfONAL (Seção I) Sábado 13 2995,

DATA "DA R'E!·ESSIt AO GABl:.T~':~. CI~!:!. .D.';'PR~SID~l!CI/" DA .7E:?23::'IC.~

:19 ,WTDR

273/84 RAYMUNOO ASF(JRA

276/84 IR\lA PASSONI

278/84 KlZARILlXJ CAVALCN-fl'I

279/84 JORGE L13ITE

283/84 HORÁCIO ORTIZ

284/84 HbLIO DUQUE

2.87/84 MJ2ARILOO CAVALCANTI

288/84 MYRllIES BEV1LACQUA

289/84 SEBASTIÃO NERY

290/84 OSWALDO LIMA FILHO

291/84 WAGNER LAGO

292/84 EDUARDO MATARAZZQSUPLICY

293/84 FRANCISCO DIAS

294/84 MYRTHES BEVILACQUA

295/8,4 ADEMIR A'IDRADE

EMEIIT.4

Solicita infonnações ao MINISTfRIO DA FAZENDA sobre qual o vo­lLulle de exportação da indústria bélica 'brasileira no 19 Semes-

tre de 1983.

Solicita infonnaçoes ao GNJ. CIVr"L DA PRESo DA 'REPOBLICA sobre

os gastos com e.duc3ção de todJS os Ministérios, exceto o :MEC.

Solicita inf;nnaçõcs (lO ~NE sobre credenciamento da Mineradora

São Lourenço junto ao referido Ministério.

Solicita infonnações ao MFAS sobre o número de aposentados pa­

gos pela Previdência.

Solicita infonnações ao MINISTfRIO DAS mlUNICACOES sobre o pe!.

centual de 30% cobrados sobre os serviços de telecomunicações.

Solicita infonnações fi SEPLAN sobre a liberação das cotas f do

Fundo de Participação. dos Ml.ll1icípios no corrente exercício.

Solicita infornações à SECRETARIA-GERAL DO CONS. DE SEGURANCA

NACIONAL sobre a transformação dos Territórios Federais de Ro

raima e Amapá em Estados Membros da Federa~ãe.

50licita infonnações ao DASP sobre convênios com empresas lo­

cadoras de mão-de-obra.

Solicita infonnações ao TCU sobre fundamentos legais que just,i

fiquem os repasses de recursos realizados pelo SESI, SESC, SOOI,

SHL'.C para a Confederação Nacional da Indústria e Confederação

Nacional do Comércio.

Solicita informações ao Sr. MINISTRO ·Ex'TRAORDINÁRIO PARA ASSUN

TOS FUNDIÁRIOS sobre a ocupa'ção e distribuição de terras pelo

INeRA.

Solicita informações ã SEPLAN sobre distribuição do Fundo de

Participação dos Municípios e do Fundo Rodoviário aos Municí~

pios Maranhenses.

Solicita infonnações ao MEC sobre merenda escolar.

Solicita infonnações ao SR. MINISTRO cliÉFE DO EMFA sobre a pro

dução de annamento pelá indústria bélica instalada no país.

Solicita informações ao MEC sobre salário-educação.

Solj~ita jnfonnações ao MINTER sobre projetos agropecuários

e industriais aprovados para os Municípios de Santana do

Ara~aia, São Féiix do xiTIgu, Conceição do Araguaia, Reden­

ção, Xinguara e Rio Maria, no Pará.

Úf. SGM-891, de 26.10 .'84

Of. SQ.I-952, de 31.10.84

Of. SQ>l-1015, de 19.1J .84

Of. SQ.I-1D16, de 19'.11.84

Of. SGM--1087, de 05.12.84

Of. SQ>l-1088, de 05.12.84.

Of. SQ.1-1091, de 05.12.84

·Of. SQ>l-1092, de 05.12.84

Of. GF-0-2724, de 05.12.84(ao T

Of. SGM-1093, de 05.12.84

Of. SQ.1-1 094 , de 05.12.84

Of. Sal-1095 , de 05.12.84

Of. Sal-1096, de 05.12.84

Of. SGM-1097, de 05.12.84

Of. SGM-1098, de 05;12.84

297/84 COMISSÃO DE RELACOES Solicita informações ao MRE sobre a constante presença deEXTERIURES aeronaves militares dos Estados Unidos da América, estaci~ Of. SGM-1100, de 05.12.84

298/84

299/84

300/84

301/84

AIRTON SOARES e EDUARDOMATARAZZü SUPLICY

LUIN EI;WUQUE

ADEMIR A'IDRADE

Solicita informações ao ~~ffi sobre o Relatório feito pela Petr~

brás indicando as causas das duas explosões ocorridas,na Pla­

taforma.de Enchova, em agosto ele 1984.

Solicita informaç.ões ao MINIST"'cRIO DA l\GRICJLTURA sobre a com­

pra de agrotóxicos banidos do rece i tuário agronômico internacio

naL

Solicita informações ao MINISTfRIO DA FAZENDA sobre o volume de

cheques emitidos sem provisão de fl.ll1dos nos últimos dois anos.

Solicita infonnações ao SR. MINISTRO EXTRAORDINÁRIO PARA ASSU!!.

TOS FUNDIÁRIOS sobre os imóveis rurais localizados nos ml.ll1icí­

pios de Santana do Araguaia, são Félix do Xingu, Redenção ~ Co~

ceição do Araguaiaf Rio Maria, Xi.nguara, São João do Araguaia,

Marabá e sobre a Fazenda Alvorada(na área da Brasil Central).

Of. S~~02/85, de 13.d3.85

Of. SO.\-03, de 13.03.85

Óf. SGM-04, de 13.03.85

Of. Sal-OS, de 13.03.85

2996 Sábado 13

.,9 AUTOR

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção T)

Ef.1EiITA

Abril de 1985

DATA DA IE!·ESSIr. AO GAEL":~':E CIT:r.. ,D:=_PRESID~i!CIA DÁ .'!::?:::3LIC.~

302184

303;85

304/85

305/ 85.

306/85

307/85

LUIZ HENRIQUE

CARLOS WILSON

~üZJiRILIXl CAVAJ~CANfI

FRANCISCO A1.L<\RAL

Solicita informações ao MINISTERIO DA FAZENDA sobre a redução

de· 42~ das cotas do FPM.

Solicita informações ao MINIST8RlO DA M'\RINHA sobre a expedi­

ção científica dó Brasil 11 Antárdica.

Solicita infoTlJ1açoes ao ~1l\lE sobre empresas mineradoras que

atuam no TerritóJ;io Fed~tal de Roraima.

Solicita in ,armações aQ ~'IINIS~InO D.\ f,\ZJ:Xi)A sobre o \.ksempenho

da Loteria Esportivê"l Federal -qi..lantó ã distribuição de suas ren-.

das líquidas.

Solicita infoTlnações ao MINIST8RIO DAS COMUNlCAÇOES sobre crité

rios adot·~do~ para dIstribuição de Gin'ais de rad iodifusão.

Solicita informações ao ~~AS· sobre os débitos de empresas púb1l

cas e de economia mista de ãmbito municipal para com a Previdê~

cia.

Of. SCM-06, de 13.03.85

Df. SCM-O?, de 13.03.85

Of. SGM-OS, de ·13.03.85

Of. SGM-Og, de 13.03.85

Of: SQ~-10, de 13.03.85

ór. SG-I-11., de 13.03.85

2."-Vice-Presidente:

Humberto Souto - PDS

Carlos Wilson - J'lMDB

'1."-Vice-Presidente:

Hugo iMardini .Jorge Arbage'

José Carlos Fonseca. José Fernandes'

.Leorne BelémLúci!a ViveirosPedro .Corrêa

Pratini de MoraisRaul Bernardo

Rubens ArdenghiPFL

Líder:José LourençoVice':Lideres:Celso Barros

José Thomàz NonõIinocêneio Oliveira

Dionisi:a Hage. Lúcio Alcântara

"PDT. Lid'€r:'

NaI'iir RossettiVice-Lüieres:José 'Colagrossi

Matheus Schmiclt .Délio dos Santos

PTB

LideI':Gastone RighiVice-Líder-es:

Nelson do CarmoPT

Líder:

Djalma BomVice-Lideres:

José GenoínoLuis .Dulci

. LIDERANÇASPMDBLíder:

Pimenta da Veiga

Vice-Líderes:Arthw: Virgílio Neto

'Darcy PassosHenrique Eduardo Alves

.Israel Dias-NovaesLuiz Henrique

CMsio GonçalvesValm,or Giavarina

Aldo ArantesOristína Tavares

Genebaldo COrreia.HéliO' Duque

!Hélio M:mhãJesHeráclito FortesJ()i1'ge Uequed

José Maria MagalhãesJúnia rMarire

LéliO' SOuzaMárcio BragaMário Frota

Paes de AndradeRenan oalheirosRoberto FreireSinval Guazzell!

Theodoro MendesWalmor de Luca

PDS. Líder:

Prisco VianaVice-Líderes:

AmllJral NettoSantos Filho

Afrisio Vieira LimaAssis Canuto

Bonifácio de Andrada'Edison Lobão

Eduardo GaJi1Gióia J~ior

MESA

1.o-Secretário:

Ulysses Guimarães - PMDB

I

:,III'

:, Presidente:

IIII

iJI

I"III!

I :::::::e:::~rd - PDS

SUPLENTES

José Ribaniar Machado - PDS

Orestes Muniz - PMDB

Bete Mendes - PT

Celso Amaral - PTB

(O,.Secr-etário: .

Epitácio 'Cafeteira ....,. PMDB

3.o-Secretário:

I José Frejat - PDT .

Leur Lomanto - PD8.

Eduardo Matara7.zoSl.\Plicy·

Reuniões:Quartas e Quintas-feiras, às 10 horasLocal: Anexo II - Sala 11 - R.: 6293 e 6294Secretário: José Maria de Andrade Córdova

DEPARTAMENTO DE COMISSOES.Diretor: Luiz Carlos Baby

Local: Anexo II -' Telefone 224-2848. Ramal 6278

Coordenação de Comissões PermanentesDiretora: Silvia Barroso Martins

Local: Anexo II - Telefone: 224-5179Ramais: (1285 e 6289

COMlssDES PERMANENTES

1) COMISSÃO DE AGRICULTURA EPOLITICA RURAL' .

Harry AmorimIturival Nascim~mto

Jorge ViannaJosé Mendonça de

MoraisJuarez BernardesLélio SouzaMárcio Lacerda

Aldo PintoOsvaldo Nascimento

Airton Soares

Marcondes PereiraMattos LeãoMelo' FreireOswaldo Lima FilhoPacheco ChavesRaul BelémSantinho Furtado

PDT

Sérgio Lomba

PT

Manoel Costa JúniorMansueto de ·Lavor:N elson AguiarOlavo Pires·Oswaldo Trevisan

Arildo Teles

Pacheco Chaves'Páulo MarquesPimenta da VeigaRaul FelTazVago

PDTMáriO JurunaSebastião Ataíde

PT

Presidente: Ivo Vanderlinde - PMDB. Vice-Presidente: Geraldo Fleming - PMDB

Vice-Presidente: João Paganella - PDS

.TitularesPDS

Suplçntes

PDS

2) COMISSÃO DE CI~NCIA .ETECNOLOGIAPresidente: Jorge uequed - PMDB

Vice-Presidente: Fernando Cunha - PMDBVice-Presidente: Irineu Colato - PDS

Titulares

PDSAdail vettorazzo VÍlgoBras.ilio Caiàdo

Adauto PereiraAntônio GomesBalthazar· de Bem

e CantoBento PortoCelso CarvalhoEmfdio PerondiFrancisco Sales .Geovani BorgesGerardo Renault

Airton SandovalAntônio CâmaraAroldo Moletta

Hélio DantasJoão Carlos de CarliJonas Pinheiro'Maçao TadanoPedro CeolinRenato Cordeiro

. Saramago PinheiroWildy Vianna2 vagas

PMDB

Cardoso AlvesCarlos VinagreFernando Gomes

Afdsio .Vieira LimaAntônio DiasAntônio FariasAntônio MazurekAssis CanutoCristina CortesDarcy PozzaDiogo NomuraEpitácio Bittencpurt

Agenor· MariaCarlos MosconiCaSildo MaldanerDante de 01lveiraDel Bosco AmaralDoreto C~mpanari

Estevam GalvãoOtávio Cesário'Pedro GermanoPrisco 'VianaRubem MedinaSalles Leitesebastião CurióVago

PMDB

Hélio DuqueIsrael Dias-NovaesJoão Bastos

. João DivinoJorge VargasManoel Affonso.

Dirceu CarneiroJorge Vargas '

Moaoir Franco

Evaldo AmaralJoão RebeloRubens Ardenghi

PMDBMaui:ilio Ferreira Lima

'PTE

SuplentesPDS

Vago

Cristina TavaresHorácio OrtizManuel Viana1 vaga

Reuniões:

PMDB

Sinval Guazzelli1 vaga

PTB

Raimundo LeiteRaymundo AsfóraSérgio MurlIo

Brandão Monteiro

Gastone Righi

Theodoro MendesValmor GiavarinaVago

PDT

Matheus Scbmidt

PTB

6) COMISSÃO DE ECONOMIA,INDOSTRIA E COM~RCIO

Presidente: Gi!nebaldo Correia - PMDBVice-Presidente: Siegfried Heuser - PMDBVie<:-Presidente: Pratiní de Morais - PDS

TitularesPDS

Titulares

PDS

4) COMISSAO DE CONSTITUiÇÃO EJUSTiÇA

Quartas e Quintas-feiras, às 10 horasLocal: Anexo fi - Sala 12 - R.: 6295Secretário: Luiz de Oliveira Pinto

Mário HatoMigúel ArraesMúcio AthaydeNelson WedekiJ:>.Oswaldo Lima FilhoRenan CalheirosSebastião Rodrigues

JúniorVirgildásio de SennaVago

João AgripinoJosé UlissesManoel AffonsoOdilon SalmoriaOswaldo TrevisanRalph BiasiPedro SampaioVago

PT

PDT

°PTB

Geraldo MeloGerardo RenaultGerson PeresJosé BurncttJosé Carlos MartinezJosé Luiz MaiaNagib HaickelRenato JohnssonVictor Trovão

PMDB

Fernando CollorJosé JorgeRicardo FiuzaRubem MedinaSérgio Philomeno

PMDB

Ada,uto PereiraAlcides FranciscatoBaIthazar de Bem e

Cantocarlos VirgilloDjalma BessaEduardo GalilFeIlx MendonçaGeraldo Bulhões

Bocayuva Cunha

Alencar FurtadoAlberto GolàmanArthur Virgillo NetoCoutinho JorgeCristina TavaresDarcy PassosGustavo FariaHaroldo LimaHélio Duque

Eduardo MatarazzoSUplicy

Amaral NettoAntônio FariasAntônio OsórioEstevam GalvãoEtelvir Dantas

Antônio CâmaraCarlos WilsonCid CarvalhoCelso SabóiaDenisar ArneiroHenrique Eduardo

AlvesIrajá RodriguesIrapuan Costa Júnior o

José FogaçaMarcelo Cordeiro

7) COMISSAO DE EDUCAÇAO ECULTURA

Darcillo AyresEmílio HaddadEraldo TinocoFerr·eira Martins

PDT

José Eudes

Reuniões:

Terças, Quartas e Quintas-feiras, às 10:00 horasLocal: Anexo fi - Sala 20 - R.: 6314Secretária: Delzuite Macedo de Avelar

Suplentes

PDS

PTBRicardo Ribeiro

Aldo Pinto

PT

Presidente: Rômulo Galvão - PDSVice-Presidente: Victor Faccioni - PDS

o Vice-Presidente: Dionísio Hage

TitularesPDS

Oly FachinSalvador JuIlanelli2 vagas

. Fernando Carvalho

Mário FrotaRonaldo Campos2 vagás

3 vagas

Renato BernardiSamir Achôa

Nadir Rossetti

Lélio SouzaLuiz HenriqueLuiz LealMárcio MacedoMilton ReisRoberto FreireWagner Lago6 vagas

PT

PDT

PT

PTB

PDT

PMDB

PMDB

PMDB

Suplentes

PDS

Suplentes

PDS

Aurélio PeresJosé Carlos

Vasconcellos

Nllton Alves

Albino CoimbraSérgio Philomeno

José Genoino

Agenor MariaHélio ManhãesIrineu Brzesinski

Reuniões

Terças, Quartas, Quintas-feiras. às 10:00 horasLocal: Anexo II - Sala 17 - Ramal 6308Secretário: Ruy Omar Prudência da Silva

Roberto Jefferson

Presidente: França TeixeiraVice-Presidente: Floriceno Paixão - PDTVice-Presidente: Del Bosco Amaral - PMDB

5) COMISSAO DE DEfESA DOCONSUMIDOR

Floriceno Paixão

Reuniões:

Quartas e Quintas-feiras, às 10:00 horasLocal: Anexo II - Ramal: 6379Secretária: Maria Júlla Rabello de Moura

Darcílio Ayres Lázaro CarvalhoEdison Lobão Magalhães PintoGomes da Silva Nelson MorroHélio Correia Ney FerreiraJoão l'aganelIa Osmar LeitãoJosé Carlos Fonseca Ricardo FiuzaJosé Mendonça BezelTa Ronaldo CanedoJosé Penedo Theodorico FerraçoJutahy Júnior

Airton Soares

Titula.res

PDS

Cláudio Philomeno vagoFigueu"edo Filho

CardOSO AlvesCid CarvalhoFrancisco AmaralFreitas NobreIbsen PinheiroJackson BarretoJorge LeiteJorge MedauarJosé Mendonça de

Morais

Hamilton XavierJoacil PereiraJorge ArbageJosé BurnettJúlio MartinsNilson GibsonOsvaldo MeloOctíÍvio CesárioRondon Pacheco

Henrique Eduardo AlvesIbsen PinheiroMarcelo Medeiros

Magno BacelarSiqueira CamposVieira da Silva

Paulo ZarzurSamir AchôaSérgio Murilo

PTB

PDT

PDT

Pedro CeolinRômulo GalváoVingt Rosado

PMDB

PMDB

João DivinoJoão GilbertoJorge CaroneJosé MelloLuiz HenriquePlínio Martins

Afrisio Vieira LimaAntônio DiasArmando PinheiroBonifácio de AndradaDjalma BessaEduardo GalilErnani satyroGerson PeresGuido Moesch

Antônio MoraisDomingos LeonelliFrancisco Amaral

Sebastião lTery

Alair FerreiraFernando CollorManoel Ribeiro

JG de Araújo Jorge

Suplentes

PDS

Presidente: Leorne Belém - PDSVice-Presidente: Gorgônio Neto - PDSVice-Presidente: José Tavares - PMDB

Titula.res

PDS

3) COMISSAO DE COMUNICAÇÃOPrilsidente: Anibal Teixeira - PMDB

Vice-Presidenti!: Nelson do Carmo - PTBVice-Presidenre: Salles Leite - PDS

Ademir AndradeAluizio CamposArnaldo MacielBrabo de CarvaJhoDjalma FalcãoEgidio Ferreira LimaJoão Cunha o

Moacir Franco

Reuniões:Quartas e Quintas-feiras, às 10 :00 horasLocal: Anexo II - Sala 6 - Ramais 6304 e 6300Secretário: lole Lazzarini

Carlos VirgfiioGióia JúniorJaime CâmaraJosé Carlos Martinez

P:MDB

Carneiro ArnaudFreitas NobreHeráclito FortesMárcio Braga

PTMoacir Franco

PDT

Abdlas Nascimento Walter Casanova

PTB

Luis Dulcl .

Reuniões:Quartas-feiras, às 10:00 hDrasLocal: Anexo n -: Sala 2:l - R.: 6318Secretária: Tasmânia Maria de Brito Guerra

NagibHalckelNasser AlmeidaPaulo Guerra.Rubens Ardenghi-

João HerrmannJOSé Carl\ls VasconcelosManDeI Costa Jr.3 vagas

PDT

PTB

PMDB

PMDB

Orestes MunizRandolfo BlttencourtRonaldo CamposSérgio Cruz .Vago

PTB

Aldo ArantesDante de OliveiraGilson de BarrosLuiz GuedesMárcio Santl11i

Jaime CâmaraJoão Batista FagundesJoão PaganellaJosé FernandesManoel Ribeiro

Roberto Jefferson

Carlos Alberto de Carli José MaranhãoCIro Nogueira Manoel Costa Jr.Dante de Oliveira Mansueto de LavorElquisson Soares Mário FrotaEpitácio Cafeteira Olavo PiresHeráclito Fortes Orestes MunizJackson Barreto VagoJorge MedauarJosé Carlos

Vasconcelos

11) COMISSAO DO (NDIO

PreSidente: Mário Juruna - PDTVice-Presidente: Alcides LimaVice-Presidente: -Rieardo Ribeiro

Títular~

PDS

12) COMISSAO DO INTERIORPresidente: Gllton Garcia - PDS

Vice-Presidente: Assis Canuto - PDSVice-Presidente: Raul Ferraz - PMDB

Titulares

PDS

Albérico Cordeiro . Jutahy JúniorAngelo Magalhães Leur LomantoAntOnio Mazurek Lúcia ViveirosAugusto Franco Manoel GonçalvesClarck Platon Manoel NovaesCrlstino Coites ' Nagib. HaickelJoão Rebelo Paulo GuerraJosé Luiz Maia Pedro CorrêaJosé Mendonça Bezerra Vlngt RosadoJosué de Souza Wanderley Mariz

PMDB

PT

Eduardo Matarazzo Suplicy

Suplentes

PDS

Adhemar Ghisi Josué de SouzaAlbino Coimbra Otávio CesárioAntonio Mazurek Ubaldo BarémAssis Canuto' Wildy ViannaBento Porto VagoJosé Mendonça Bezerra

Mendes Botelho.

Reuniões:

Terças-feiras, às '9:30 horasQuintas-feiras, às 9:30 horasLocal: Plenário da Comissão de RedaçãoSecretária: Marlza da Silva Mata: R.: 6391 e 6393

vago

Coutinho Jorge­Domingos LeonelliFreitas NobreHaroldo LIma

.Israel Dias~Novaes

Haroldo SanfordJoão Alves

Wilson VazVago

PDT

PDT

PTB

PTB

Múcio AthaydeSérgio CruzWahnor de Luca

PTB

PMDB

Slegfrled Heuser3 vagas

PDT

PTB

PMDB

PMDB

Nyder BarbosaRaul BelémWilson Vaz

Suplentes

PDS

Marcelo LinharesWilson Falcão2 vagas

Suplentes

PDS

Jessé FreireRenato CordeiroWanderley Mariz

Floriceno PaixãD

Mendonça Falcão

Aécio de Borba.Jorge ArbageJosué de SouzaManoel Novaes

Alencar FurtadoFrancisco Pinto

José Colagrossl

Ademir AndradeDomingos JuvenilLuiz SefairMarcos Lima

Angelo MagalhãesCelS() CarvalhoEtelvir DantasFerreira Martins

Alvaro GaudêncioAmilcar de QueirozAugusto Trein

Brandão Monteiro

Roberto Jefferson

9) COMISSAO DE FINANÇAS

Presidente: Luiz Leal - PMDBVice-Presidente: Agnaldo TImóteo - PDTVice-Presidente: Aécio de Borba - PDS

Titu1a.l'es

PDS

RicardO Ribeiro

Reuniões:Quartas e Quintas-feiras, às 10:00 horasLocal: Anexo n - Sala 23 - R.: 6325 e 6328secretário: Geraldo da Silva

Nelson do Carmo

Reuniões:

Quartas e Quintas-feiras, às 10 horasLocal: Anexo n - SaIa 16 - R.: 7151Secretário: Jarbas Leal Viana

Irajá ROdriguesLuiz BaccarlniMoysés Pimentel

Fernando Magalhães Renato JohnssonIbsen de Castro Vicente Guablroba

PMDB

Milton FigueiredoRoberto RollembergUlysses Guimarães

Presidente: Geraldo Bulhões - PDSVice-Presidente: Castejon BrancoVice-Presidente: João Herculino - PMDB

Titulares

PDS

-10) COMISSAO DE FISCAUZAÇAO FI­NANCEIRA E TOMADA DE CONTAS

Simão SessimSiqueira CamposVictor Faccioni3 vagas

PDT

PDT

PMDB

Luiz' HenriqueRaul FerrazRoberto RollembergBete Mendes (PT)

Fernando CollorJosé Carlos MartinezMan,oel Ribeiro

PMDB

José. Eudes (PT)Manoel AffonsoMárcio Braga

SuplentesPDS

PDTSebastião Nery

PTB

PT

PMDB

Nelson AguiarRandDlfo BlttencDurtRaymundo UrbanoTobias AlvesWal1 Ferraz

SuplentesPDS

Magno BacelarSimão SesslmVieira da' Silva'/; vagas .

PMDB

Marcondes PereiraOctacilio AhneidaPaulo MarquesRaimundo AGfóra2 vagas

Elqulsson SoaresFelipe CheiddeHélio ManhãesHenrique Eduardo

Alves

Vago

Celso Peçanha

Aldo ArantesCasildo MaldanerFrancisco DiasHermes ZanetiJoão BastosMárcio Braga

Irma Passoni

ArUdo Teles

Aloysio TeixeiraCiro NogueiraIbsen PinheiroJoáo BastosLeônldas Sampaio

Albérico CordeiroBrasmo CaiadoCunha BuenoLeur Lomanto

Carlos Sant'AnnaFrancisco AmaralGenebaldo CorreiaGenésio dé BarrosIrineu BrzeslnsldJoão HercullnD

Albino COimbraFrancisco DiasJoão CarlDS de CarliLéD SimõesMarcelo Linhares

8) COMISSAO DE ESPORTE ETURISMO

Presidente: Oly Fachin - PDSVice-Presidente: Milton Reis - PMDl;IVice-Presidente: Heráclito Fortes - PMDB

Titular.esPDS

AgnaldO Timóteo

Reuniões:Quintas-feiras, às 10 horasLocal: Plenário da COIIússiW de Defesa do

ConsumidorRamais: 6386 - 6387 e 6385secretária: Maria Linda Morais de Magalhães

Aécio de BorbaAlbérico CordeiroAlércio Dias

13) COMISSAO DE MINAS E ENERGIA

Presidente: - PDSVice-Presidente: João Batista Fagundes.- PDSVice-Presidente: Fernando Santana.- PMDB

Irma. Passoni

Reunióes:

Quartas e Quintas-feiras, às. 10 :00 horasLocal: Anexo· 11 - Sala 28 - R.: 6330 e '6333Secretário: B~nício Mendes Teixeira

14) COMISSAO DI; .REDAÇÃO

15) COMIS.SAO DE 'RELAÇOESEXTERIORES'

Miguel,ArraeSMilton ReisNyder iBarbOs9ioctacilio AImeidapaulo MarquesRenato Loures BuenoRosa FloresSebastl.ão Rodrigues ., Júnior

PT

PT

Luiz GuedesManoel AffOnso

. Manoel Costa Jr.Maurilio Ferreira LimaOdilon Salmorill;Orestes MunizPaes de AndradePedro SampaioRaymundo UrbanoTheodoro MendesTobias AlvesUlysses Guimarãesvago

PDT

Jacques U'OrnellasSérgio Lomba

PTB

PDT

.Ainai1ry' MlillerNilton Alves ' .

PTB

João AlvesJoão Batista FagundesJoão Carlos de CarliLúcia ViveirosNasser AlmeidaOsvaldo Melo .Paulo GuerraRaul Bernardo'Salvador Jullancl1iSlÍ.ramago PinheiroSiqueira CamposVago

PMDB

Lúcio AlcmtaraLudgero RaulinoMauro Sampaio2 vagas

PUDB

José Maria MagalhãesLuiz GuedesManuel VianaMax Mauro

PDT

Jiúlio Caruso

'Anselmo Peraro·Borges da SilveiraCarneiro ArnaudCarlos Sant'AnnaDoreto Campanari

,Albino CoimbraJosé Lins de Albu­

querqueLellnldas Rachid

Armando PinheiroAugusto FrancoBonifácio de AndradaCláudio Phl1om.eno

.ErnaDi Satyro ,Fernando MagalhãesGilton GarciaGorgônlo Neto.Ham1l.ton XavierHélio DantasJaime Câma.mJoacU Pereira

Abdias NascimentoClemir Ramos

Ricardo Ribeiro

José Eudes

Irapuan Costa JúniorIsrael Dlas-Novaes

, Jarbll8 VasconcelosJoão HerrmannJosé FogaçaJúnia MariseLuiz SefairMárcio MacedoMárcio Santilli

Suplentes

PDS

16) COMISSÃO DE SAODE

Presidente: Carlos MosConi - PMDBVice-Presidente: Mário Rato - pMDBVice-Presidente: Oscar Alves -

Titulares

PDS

Bocayuva CunhaJO de Araújo Jorge

Fernando Carvalho

Bete Mendes

Reuniões:

Quartas e Quintas-feiras, às 10:00 horasLocal: Anexo II - Bala 2 - R.: 6347 e 6348secretária: Regina Beatriz Ribas Mariz .

Anibal TeixeiJ;aArnaldo MacielAr.thur Virgfi!o NetoBorges da SilveiraCarlos Sant'Anna 'Dionísio HageDjalma Falcão

, Gustavo FariaJac1a>Qn Barreto .João' CunhaJoáo GilbertoJorge CaroneJuarez Bernardes

PT.

PMDB

Flávio BierrenbachFreitas NobreFued DibIram saraiva.

PMDB

Oswaldo·Lima FilhoRoberto Freire

, Virgildãsio de senna.Walmor de Luca.3 vagas

PDT

PTB

PMDB

José Carlos VasconcelosMário Hato

PDT

SuplentesManoel Gonçalves'Pratlnl de MoraesRondon Pacheco3 vagas

Suplentes

PDS

2 vagas

Adhemar Ghisi 'Bento PortoClark PlatonHaroldo SanfordJosé Fernaniles

Epitácio CafeteiraFreitas Nobre

Sérgio Lomba

Aluízio BezerraChagas VasconcelosDaso CoimbraFernando Santana

Joacil PereiraSiqueira Campos

Matheus Schmidt

Moacir Frllinco

Alberto GoldmanArthur Virgilio NetoCoutinho JorgeJoão Herrmann'Jorge CaroneJosé Tava.res

José GenomoReunióes:Quartas e Quintas-feiras, às 10:00 horasLooal: Anexo II - Sala 27 - R.: 6336 e 6339Secretária: Allia Felício Tobias

.Bocayuva Cunha

Reuniões:

Quartas e ,Quintas-feiras, às 10:00 horasLooal: Anexo II - Sala 11 - R.: G34i1 e 6343

Secretário: Mozart Vianna de Paiva

Presidente: Daso Coimbra - PMDBVice-Presidente: Júnia Marise - PMDBVice-Presidente: Lúcia Viveiros - PDS

TitularesPOS

.Djalma Bessa FranciSco RollembergPMDB

Aloysi'! Teixeira Dilson FanchinPDT

Presidente: Pedro Co11n - PDSVice-Presidente: Santos Filho - PDSVice-Presidente: José Carlos Teixeira - PMDB

Titulal'es

PDS

AdroaldO campos' , Marceló Linhares'Dlogo Nomura Nelson MorroCunha Bueno Ossian Araripe

. Edison Lobão ' Paulo MalufEpitácio Bittencourt Rubens Ardenghi

,Jessé Freire Theodorico .FerraçoJosé Carlos Fonseca Ubaldo BarémJosé Penedo Wilson FalcãoJosé Ribamar Machado VagoMagalhães Pinto

Léo Simões'Nelson Costa2 vagas

Manoel Costa Jr..Marcelo CordeiroMárcio LacerdaMarcos LimaVicente Queiroz

'Vago

PDT

PT

PTB

PMDB'

TJtu1&res

1"08

PDT

José Frejat

PTB

Sinval Guazzell!Virgildási(} de SennaWagner LagoVago

PDT

Nadyr Rossetti

,PTE '

PT

Suplentes

PDS

Jonas PinheiroJúlio MartinsUo SimóesLeome BelémLudgero RaulinoMauro'sampaioOssian AraripeVivaldo 'FrotaWilmar Pallisvago

PMDBJoaquim RorizJosé MelloMarcelo Cordeir(}Mareio Lacerda. 'Milton FigueiredoPIÚlio MartinsRaimundo LeiteRandolfo BittencourtRenato ViannaRuben Figueiró4 vagas

José Eudes

Bayma JúniorFellx MendonçaHorácio MatosHugo Mardlni

Nadyr Rossetti

Celso Amaral

Ademir AndradeCelso SabóiaCid CarvalhoGenésio de BarrosHoracio OrtizJoáo Agripino

Oswaldo MurtaPaulo Borges'Roberto Freire,Ronaldo C:lJIlPOS

Celso Amaral

Jorge Cury

Jiulio Garuso

Djalma Bom

Adroaldd CamposAlércio DiasAntônio AmaralAntÔnio OsórioBayma JúniorEurico RibeiroF.rancisco SalesGeovani Borges

, Hugo Mardlni'[bsen de Castro

Mário <1uruna

Aloysio TeixeIraAluizio Bezerra.Aluizio CamposAnibal TeixeiraAroldo MolettaDenlsar Arneiro

·'Dilson FauchinFernando GomesHaroldo LImaEarry AmorlmJoão Herrmann

Farabulini J'Úllior

Osvaldo Nascimento

PTB

'PDT

Pedro GermanoRaul BemardoWilmar Palls

PT

Maçao Tadano, Osmar LeitãoPaulo Malu!Santos Filho

Victor FaccioniVago

Juarez BernardesMarcos ~a.Paulo Minca.roniPaulo Zarzur 'Sérgio FerraraTidei de Lima

PT

PDT

PTB

PMDB

Luiz LealOrestes MunizPaulo,BorgesRosa Flores,4 vagas

SuplentN

PDS

Bocayuva Cunha:

Mendes Botelho

Denlsa.r ArneiraDl1soIi. Fa.nchinDomlngll6 JuvenUFelipe Cheidde 'Horácio OrtizJoaquim Roriz

Airton BandovalFrancisCo DiasGeraldo FlemingJosé UlissesJuarez Batista

José Colagrossi

Bete Mendlll"

,Adail Vettora.zzoAmaral NettoAugusto TremEdme Tavares

Emidio PerondiEraldo 'I,'inocoLeônídbB Rachid '

'Hélio CorreiaJairo AzlJosé FernandésLázaro CarvalhoMBJioel Ribeiro

Nelson WedekinRenan CalheirosRosemburgo Romano2 vagas

Ivo VanderlindeMirthes Bevilacquapa.chéco Chavesvago

Ronaldo 'CanedoVivaldo Frota6 vagas

PTB

PDT

PMDB

Jorge Uequed, ,Moyses Pimentel

Vago

PMDB

PMDB

Titulues

'PDS

Suplentes

PIJS,

Nilson Gibson2 vagas

Epitáció CafeteiraF1reitlUl NobreGilson de Barros

Aurélio PeresAmadeu Geara.Jlllio CostamilanMário de Oliveira

Adhemar GhisiAntónio AmaralOsmar Leitão

Antonio GOmesGióia J'ÚlliorNelson Costa

Mendes Botellio

Presidente: Luis Dulci- PTVice-Presidente: Cássio Gonçalves - PMDBVice-Presidente: Edme Tavares - PDS

19} COMISSAÓ DE TRABALHO ELEGISLAÇAO SOCIAL

'Brabo de CarvalhoDarcy PassosDomingos LeonelliPerna.ndo Cunha.Irineu Brzeslnski

Reuniões:

Quartas-feiras, às 10:00 horaS, Local: Anexo U ---' Bala 15 - R: 6360 'Secretário: Edson Nogueira. da. Gama.

, sebastião Ataide

Pedro Corrêa

Balvador Julianelli3 vagas,

Renato Loures BUenoRosemburgo Romano5 Vágas

PDT

PMDB

Jorge ViannaLeôi:rldas sampa.ioMattos Leão '

Jacques D'Ornellas

Pres1dente: Francisco Rollemberg - PDSVice-Presidente: Bebastião Curió - PDSVice-Presidente: Ruy Lino - PMDB

Tftulans

PDS

PMDB

Gilson de Barros Ruben Figueiró

PDT

Ney Ferreira

,Francisco Rollemberg

Jairo AzlNavarro Vieira Filho

SUPlentes

PDS

Vago

Reuniões:

Quartas e Quintas-feiras, "às 10:00 horaSLocal: Anexo U -, Sala. 19 - R.: 6350 e 6352Secretária: Iná Fernandes 'Costa

17}COMISSAO DE SEGURANÇA,.NACIONAL

Suplentes

PDS

, José Ribamar Machado Vicente Guablrobr.

PMDB,

Flávio Bierrenbach José TavaresLuiz'Baccarini

Gastone Righi

Reuniões:Quartas e Quintas-feiras, às 10:00 horlUl

,Local:. Anexo U - Sala, "13 - R.: 6355 e 6358Secretário: Walter Flores FIgueira '

Floriceno Paixão

Jorge Cury ,

PDT,

PTB

José Genoino

Reuniões:

Quartas e Quintas":felras, às 10:00 horasLocal-; ,Anexo II - SaIa 24, -, R.: 6370 e 6371Secretário: Carlos Brasil ,de Aral1jo

18) COMISSAO DE SERViÇOPOBLlCO '

Presidente: Renato V1&nna. - PMDE! ,Vice-Presidente: 1I!I:yrthes Bevilacqua -.,; PMDB"V~ce-Presidente:NOIlSe1' de Almeida. _ PDS

Titw-

PDS

Gomes da. Bilva

'Franci!co Pinto~orge Leite

Guido MoeschHorácio Matos01;y Fachin

3 vagas

PMDB

LeônidlUl 8ampa.ioPaes de Andrade

'Suplentes

PDS

Wlldy ViannaVago

PTDjaIma. Bom

Beuniõeil:

Quartas-feiras, às 9:00 horasLocal: Anexo U:..... 8ala. 9 - R.: 6368

.. secretário,: Ivan Roque Alves

20) COMISSAO DE TRANSPORTES

Presidentll: Simão Bessim -:. PDS­Vice-Presidente: Carlos Peça.n1la - PMDBVice-Presidente:' CelsÓ Amaral- PTB

Titu!RW

PDS

Aiair Ferrelir. Darcy pozzil.Alcides Franclsca.to' Eurico RibeiroAlérc!õ Dias

COORDENA(lo DE COMISSOESTEMPORARIAS .

Diretor: Walter Gouvêa Costa ,

LOcal: Anexo U - Tel: 226-29i'llRamal: MOI '

"S~ de ComúIIIões Especia.is

Chefe: Stella Prata da Silva Lopes

Local: Anexo U - Tel.: 223-8289RaDÍals: 00J8 e 6409

Seção de ComiMiíes P&rlainentareade Inquérito

Chefe: Lucy Stumpf Alves de Souza

Local: Anexo II - Tel. 223-'1280Ramal 6403

PDT

Vago

Reun1ão:

Anexo IT - Sala 14 - Ramais: 6408 e 6~Secretário: Antonio Fernando Borges Manzan

2) COMISSAO ESPECIAL DESTINADAAo DAR PARECER AO PROJETO DElEI Nl? 3.289/84 (MENSAGEM Nl? 94,DE 1984, DO PODER EXECUTIVO),QUE "DISP()E SOBRE O CóDIGOBRASILEIRO DO AR"

Presidente: Bonifácio de Andrada - PDSVice-Presidente: Manoel Ribeiro - PDS

Vice-Presidente: José Maranhão - PMDBRelator-Geral: Jorge Vargas - PMDB

Tftularell

PD6

ttaJo Conti Navarro 'Vieira Filho. Jlleé Ribamar Machado

1} COMISSAO ESPECIAL DESTINADAA DAR PARECER AO PROJETO DElEI Nl? 634/75, DO PODER EXE­CUTIVO, QUE INSTITUI O CóDIGOCIVILPresidente: Pimenta da Veiga - PMDB

Vice-Presidente: Elquisson Soares - PMDBVice-Presidente: Gllton Garcia - PDSRelator-Ger~,l: Ernan!. Satyro - PDS

R.elatore!l ParciAis:

Dep. Israel Dias-Novaes -- Parte Geral - Pes­soas, Bens e Fatos JurídicosDep. Francisco Rollemberg - Livro I - ParteEspecial - ObrigaçõesDep. Francisco Benjamim - Livro IT - ParteEspecial - Atividade Negociai'Dep. Afrísio Vieira Lima - Livro ITr - ParteEspecial - CoisasDep. Brandão Monteiro - Livro IV - ParteEspecial - FamíliaDep. Roberto Freire - Livro V - Parte Especial- Sucessóes e Livro Complementar

. Titulare!!

PDS

Afrfsio Vieira Lima Francisco Rollemberg

PMDB

Cristina Tavares Roberto FreireIsrael Dias-Novaes

Octávio Cesário ­PDS/PR

Oswaldo Coelho ­PFLIPE

Pedro Germano­PDSIRS

Pratini de Moraes ­PDSIRS

João Gilberto ­PMDBIRS

Miguel Arraes ­PMDB/PE

Oswaldo Lima Filho ­PMDB/PE

Raymundo Asfora­PMDB/PB

Osvaldo NascimentoPDTIRS

Nelson do Carmo ­PTB/SP

Alcides Lima ­PFLlRR

Antonio Osório ­PDS/BA

Gerardo RenaUlt ­PDSIMG

Gerson Peres ­PDS/PA

João Paganella ­PDS/SC

Saramago Pinheiro ­PDS/RJ

Cid Carvalho ­PMDBIMA

sebastião Atalde

Secretaria: Maria Teresa de Barros PereiraRamal: 6409

Presidente: Deputado Femllllldo SlllIltanaPMDB-BA

PDT

PMDB

Relator: Reinhold stephanes - PFL/PR

Vice-Presidente: Deputado Balthazar de Bem eCanto - PDSIRS '

Titulares

Suplentes

4) COMISSAO ESPECIAL DESTINADAA ESTUDAR E PROPOR MEDIDASSOBRE REFORMA AGRÁRIA

5 (cinco) vagas

Vice-Presidente: Deputado Márcio Lacerda ­PMDBIMT

Francisco Erre ­PFLIRO

Jutahy JÚIllor -. PDSIBAMaçao Tadano ­

PDSIMTNorton Macedo -

PFLlPRIrma Passoni (PT/SP)

6 vagasJacques D'Ornellas ­

PDTIRJCelso Amaral-

PTB/SP

8ecretâr:la: Maria Izabel de Azevedo ArroxeUasMedeirosReuniões:,Ramal: 6400

PMDB

Edison Lobáo

'I'itulares

PDS

Adroaldo Campos

2.0 -Vice-Presidente: Deputado Ciro Nogueira ­PMDBIPI

Relator: Deputado Oswaldo Lima Fi­lho - PMDB/PE

PDT

José Frejat

Suplentes

PDS

Antônio Farias Gomes da SilvaBonifácio de Andrada OScar CorrêaDjalma Bessa.

3) COMISSAO ESPECIAL DESTINADAA EXAMINAR O PROJETO DE ·LEIN'1 3.153, DE 1984, QUE AUTORIZAA SUPERINTENDINCIA DO DESEN­VOLVIMENTO DO NORDESTE "SU­DENE", A ESTABELECER ZONASECONOMICAS ESPECIAJSEM ES­TADOS ATINGIDOS PELAS SECAS

PDT

PMDB

Aldo Arantes VagoHorácio Ortlz VagoVago

Clemir Ramos

Reunião:

Anexo II - Ramais: 6400 e 6409secretária: Symira Palatinik

Presidente: Deputado José Thomaz No­nô - PDS/AL

1.O-Vice-Presidente: Deputado Afrfsio Vieira Li­ma- PDS/BA

Francisco Pinto Raimundo AdoraJosé Carlos VasconcellOs

PDT

Suplentes

PDS

Eurico Ribeiro Victor FaccioniJosé Ribamar Machado Vivaldo FrotaOSmar Leitão

Matheus 8chmidt

PMDB

Flávio Blerrenbach Odilon SalmoriaJorge Vianna

PDT

Suplentes

li'DS

Guido MoeschJorge ArbageVago

PMDB

Arnaldo MacielDjaima Falcão

Celso BarrosGerson PeresGorgõnio Neto

Brandão Monteiro

Brabo de CarvalhoDarcy Passos'José Melo

DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL

PREÇO DE ASSINATURA(Inclusa as despesas de correio)

Seção I (Câmara dos Deputados)

Via-Superfície:

Semestre ..AnoExemplar avulso

Semestre .....Ano

.Exemplar avulso

........ Cr$... ... . . .. Cr$

.... . .. . Cr$

Seção 11 (Senado Federal)

Via-Superfície:

..................._. Cr$. . . . . . . . . . . . Cr$......................... Cr$

3.000,006000,00

50,00

3.000,006000.00

50.00

Os pedidos devem ser acompanhados de Cheql.!8 Visado, pagáveis em Brasília ouOrdem de Pagamenio pela Caixa Econômica Federal - Agência PSCEGRAF, Conta-Corrente n'?

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CONSTITUIÇÃO DA" "REPÚBLICA,FEDERATIVA' DO BRASIL

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LEGISLAÇÃO ELEITORAL"E PARTIDÁRIA

(4' edição - 1982)Leis e Instruções que 'regulam as eleições de 1982

Textos atualizados, consolidados, anotados e indexados:

- Código Eleitoral- Lei Orgânica dos Partidos Políticos- Lei das Inel'egibilidades- Lei de',Transporte e Alimentação- Lei das Sublegendas

Legislação alteradora e correlata,Instruções do Tribunal Superior Eleitora/.

(com Suplemen to de atualização - 1984)

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