Post on 21-Jan-2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
DIREITO EMPRESARIAL E SUA FUNÇÃO SOCIAL 4FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA 11TÍTULOS DE CRÉDITOS E PRINCÍPIOS CAMBIÁRIOS 13LEGISLAÇÃO TROBUTÁRIA E FISCAL 19
CONSIDERAÇÕES FINAIS 20
REFERÊNCIAS (REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS) 23
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo analisar brevemente o conceito
de Direito Comercial e Direito Empresarial observando as
Particularidades de Empresa e Empresário. Buscando ressaltar a
participação na sociedade.
Atualmente a empresa exerce indiscutivelmente, importante
função econômica na sociedade, pois é considerada a principal
atividade econômica organizada para a produção ou circulação
de bens ou serviços.
Vemos que com a entrada do atual Código Civil Brasileiro
datado de 11 de janeiro de 2003, deixa de existir a clássica
divisão existente entre atividades mercantis (indústria ou
comércio) e atividades civis (as chamadas prestadoras de
serviços).
Assim também veremos sobre qual a importância da Função Social
na Empresa e suas particularidades em projetos adotados pela
corporação escolhida. Por fim abordaremos alguns conceitos
fundamentais para o estudo do Direito Empresarial.
1. DIREITO EMPRESARIAL E SUA FUNÇÃO SOCIAL
Direito Comercial
O questionamento a cerca de que a inserção das normas
fundamentais do direito comercial no Código Civil levaria a
extinção do direito comercial no país, ou seja, se essa
disciplina jurídica perderia a sua autonomia jurídica com a
vigência do novo Código Civil.
O fato de a matéria comercial estar prevista no Código Civil,
para alguns, seria suficiente para a absorção das normas
comerciais pelo direito civil, o que prejudicaria o futuro do
direito comercial, já que o seu conteúdo passaria para o
direito civil.
O presente trabalho procura trazer esclarecimentos à cerca
desde questionamento: “a autonomia do direito comercial”.
O direito comercial não abrange apenas os atos de comércio e o
regime jurídico do comerciante, isso consistia a parte geral
do Código Comercial. É no direito comercial que se estuda,
além da caracterização de quem seria comerciante (parte
geral), os títulos de crédito, as marcas e patentes, a
falência e concordata, o direito societário, o direito
marítimo, o direito aeronáutico e, dependendo da corrente
doutrinária a ser seguida, também o direito do mercado de
capitais e o direito bancário. A doutrina consagrou que
disposições de ramos distintos se interpretam de forma
distinta. Isso decorre, evidentemente, da natureza específica
de cada ramo do direito, já que cada ramo do direito tem
objeto de regulação distinto, expressões próprias, visam
atender necessidades sociais diferenciadas.
Com o novo Código Civil foi revogada a primeira parte do
Código Comercial de 1850, e inserida uma novidade no mundo
jurídico: a figura do empresário (anteriormente “comerciante”)
e dos atos empresariais (antes “atos do comercio”). Essa
revogação não fez desaparecer o direito comercial, apenas a
regulamentação dos atos praticados na economia entre pessoas
de direito privado passou a ser feita pelo Código Civil.
Conceito de Direito Comercial: É o ramo do direito privado que
trata do estudo das normas que regulam os atos necessários às
atividades dos comerciantes no exercício de sua profissão, bem
como os atos pela lei considerados mercantis, mesmo praticados
por não comerciantes. O direito comercial é o direito dos
comerciantes e dos atos de comércio.
direito comercial é o direito dos comerciantes e dos atos de
comércio.
Divisões do Direito Comercial: Terrestre, Marítimo e
Aeronáutico.
Características do Direito Comercial:
São elas:
o Simplicidade: Menos formalista
o Cosmopolitismo/Internacionalidade
o Onerosidade: Comerciante busca o lucro
o Elasticidade: Caráter mais renovador, dinâmico.
o Fragmentarismo
Direito Empresarial
Direito Empresarial ou ainda Direito Comercial são nomes dados
a um mesmo ramo das ciências jurídicas, constituindo uma
subdivisão do chamado Direito Privado. Tal divisão irá cuidar
da atividade empresarial e de seu executante, o empresário,
estabelecendo um corpo de normas disciplinadoras importantes
na condução harmônica da atividade com os interesses do
coletivo.
O principal documento do direito empresarial no Brasil é o
Código Civil, que prevê as disposições importantes para
empresários e empresas, em uma parte dedicada especialmente à
matéria o Livro II, "do Direito de Empresa" que se estende do
artigo 966 ao 1195.
Como mencionado, o principal ator dentro do direito
empresarial é o empresário, e este possui uma definição
específica no mesmo artigo 966:
"Considera-se empresário quem exerce profissionalmente
atividade econômica organizada para a produção ou a circulação
de bens ou de serviços"
Importante lembrar que sócios de sociedade empresária não são
empresários, sendo considerados empreendedores ou
investidores. Por sua vez, o empresário distingue-se da
sociedade empresária, pois um é pessoa física (empresário) e a
outra pessoa jurídica (sociedade empresária).
Já a empresa deve ser entendida como atividade revestida de
duas características singulares, ou seja: é econômica e é
organizada. Tecnicamente, o termo empresa deve ser utilizado
como sinônimo de "empreendimento".
De acordo com o Código Civil, as empresas podem se organizar
de cinco formas distintas:
Sociedade por nome coletivo - é empresa por sociedade, onde
todos os sócios respondem pelas dívidas de forma ilimitada.
Sociedade comandita simples - organizada em sócio
comanditários, de responsabilidade limitada e comanditados de
responsabilidade ilimitada
Sociedade comandita por ações - sociedade onde o capital está
dividido em ações, regendo-se pelas normas relacionadas às
sociedades anônimas.
Sociedade anônima (companhia), conforme reza o artigo 1088 do
Código Civil, sociedade onde o capital divide-se em ações,
obrigando-se cada sócio ou acionista apenas pelo preço de
emissão das ações subscritas ou adquiridas.
Sociedade limitada - prevista no Código Civil, no seu artigo
1052, em tal sociedade a responsabilidade de cada sócio é
restrita ao valor de suas quotas, sendo que todos respondem
solidariamente pela integralização do capital social,
dividindo-se este em quotas iguais ou desiguais, cabendo uma
ou diversas a cada sócio.
Além destas sociedades, o direito empresarial prevê a figura
da sociedade simples, aquela que não é registrada em Registro
Público de Empresas Mercantis (requisito obrigatório a todas
as cinco modalidades previstas acima), sendo por isso,
impedida de postular direitos perante a justiça comum. Na
prática, as empresas no Brasil estão distribuídas entre
sociedades limitadas ou anônimas, sendo que as outras
modalidades existem praticamente apenas no papel.
Não está relacionado ao mundo empresarial, mas é citado no
Código Civil, a figura do Profissional Liberal, exatamente no
parágrafo primeiro do primeiro artigo no Código Civil dedicado
ao direito empresarial, o 966:
"Não se considera empresário quem exerce profissão
intelectual, de natureza científica, literária ou artística,
ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se
o exercício da profissão constituir elemento de empresa".
No Brasil, após a vigência do novo Código Civil, convencionou-
se chamar de Direito Empresarial o conjunto de legislações,
tanto públicas quanto privadas, que regem as empresas
brasileiras de personalidade jurídica de direito privado.
Podem-se destacar os seguintes ramos de Direito que compõe o
que seria o Direito Empresarial:
o Direito Civil - parte empresarial;
o Direito Comercial - parte do Código Comercial ainda em
vigor;
o Direito Tributário - pessoas jurídicas e equiparadas;
o Direito do Trabalho - relações do empregador com o
empregado e as entidades sindicais;
o Direito Administrativo - leis das empresas sob controle
público;
o Direito Previdenciário - pessoas jurídicas que contribuem
para o regime da previdência geral;
o Direito Societário - leis sobre as companhias brasileiras
e os investimentos nos mercado de capitais;
o Direito Econômico - leis sobre concessões públicas,
contabilidade;
o Direito Constitucional - organização econômica;
o Direito Penal - crimes dos administradores e contadores;
o Direito internacional privado - leis sobre o comércio,
sobre o meio ambiente;
o Direito Financeiro - leis sobre instituições financeiras,
aplicações em títulos financeiros, juros, empréstimos e
moeda estrangeira.
Empresário
Podemos considerar empresário quem exerce profissionalmente
atividade econômica organizada para produção ou para
circulação de bens e serviços.
Vale ressaltar que não é considerado empresário, aquele que
exerce profissão intelectual de natureza científica ou
artística.
Empresário pode ser pessoa física ou jurídica.
Agora vamos enfatizar os aspectos:
o Para caracterizar-se como empresário é preciso ter a
pessoalidade do sujeito, ou seja, exercer
profissionalmente a atividade, ser efetivo no exercício.
o A prática de ser realizada de forma habitual.
o O empresário deve buscar o lucro, exercendo a atividade
comercial.
o Deve levar em conta que a atividade deve ser desenvolvida
de forma organizada. Contendo a presença dos fatores de
produção (capital, insumos, mão de obra, e a tecnologia).
Para sabermos um pouco mais sobre o empresário atuando, vamos
descrever o conceito de atividade empresária e atividade
civil.
Atividade Empresária: É a organização econômica dos fatores de
produção desenvolvida por pessoa natural ou jurídica para
circulação ou produção de bens ou serviços através de um
estabelecimento comercial.
Atividade Civil: Quando falta um dos fatores de produção.
De acordo com art. 972 Código Civil, é proibido de exercer
atividade empresarial:
o Funcionário público
o Militares na atividade (art. 29 da lei 6.800/80).
o Deputados e Senadores (art. 54 CF).
o Auxiliares de empresários, tais como: leiloeiros,
despachantes, corretores etc.
Empresa:
Descrição:
Nome da empresa: TIVIT Terceirização de Serviços e Tecnologia
S.A
Slogan: Para um mundo complexo, soluções únicas.
Localização: Escritório Central: Avenida Brigadeiro Faria
Lima, 1355 – 21º, 22º, 23º e 24º andares, Pinheiros - SP, CEP:
01452-002. Telefone: 55 11 3757-2222
No Brasil mais 16 unidades e duas no exterior (Estados Unidos
e França).
Segmentos: BPM (Business Process Management) e ITM
(Information Technology Management).
Missão: Alavancar o sucesso dos nossos clientes, gerando valor
aos acionistas e desenvolvimento aos colaboradores.
Visão: Ser a empresa que oferece as melhores soluções
integradas de tecnologia da informação e processos de negócios
para operações críticas.
Valores: Flexibilidade, Ética, Responsabilidade Social,
Agilidade e Comprometimento.
Produtos: Gestão de Infraestrutura de TI, Gestão de Aplicações
e Gestão de Processos e Negócios.
Público alvo: Empresas que buscam terceirização de serviços,
operações estratégicas com foco em infraestrutura,
confiabilidade e segurança da informação.
Número de funcionários: Mais de 28 mil funcionários.
Nome e cargo do contato da equipe na empresa: Sue Ellen
Correa, Analista de Planejamento e Estratégia.
2. FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA
2.1 Aspectos Legais da Empresa
2.1.1 As legislações específicas da empresa
A empresa Tivit é uma prestadora de serviço em telecomunicações , onde não há uma legislação específica, a carga horária se baseia nos trâmites do acordo coletivo do trabalho ou da jornada normal de trabalho que é de quarenta e quatro horas semanais. Entretanto, há muita discussão no PoderJudiciário e no Poder Executivo sobre essa questão.
Para um melhor entendimento, mencionamos o art. 227 da Consolidação das Leis do Trabalho: “Nas empresas que explorem o serviço de telefonia, ou de radiotelefonia, fica estabelecida para os respectivos operadores a duração máxima de seis horas contínuas de trabalho por dia ou 36 (trinta e seis) horas semanais.
2.1.2 Órgãos da Classe
Fundo de Apoio ao Desenvolvimento das Comunicações - ADCOM.
Sindicatos da classe como Sintetel, Sintelmark , Sintratel.
2.1.3 Os impostos e tributos da empresa e seus percentuais
ICMS: 18%
IPI: 5%
SAÍDA COM SUSPENSÃO DE IPI CONFORME ART.29 DA LEI NR.10637/02
PARA O ESTADO DE SÃO PAULO ICMS 18% PARA 12%: BASE DE CÁLCULO REDUZIDACONFORME ARTIGO 39 DO ANEXO II DO RICMS.
2.1.4 Ética para comercialização dos produtos
Todos os produtos e serviços são comercializados de forma
ética, estabelecendo normas e horários de ligações para não
invadir a privacidade de nossos clientes.
2.1.5 Restrições para a comunicação
Não há restrições para comunicação, por se tratar de uma
empresa de telemarketing.
2.1.6 Código de defesa do consumidor
Código de Defesa do Consumidor - Lei n° 8078/1990
O Código de Defesa do Consumidor entrou em vigor em 11 de
março de 1991, promovendo importante inovação nas relações
entre Consumidor (quem compra produtos e adquire serviços) e
Fornecedor (quem produz e vende). Essa lei, constituída por um
conjunto de normas, representa grandes conquistas nas áreas de
alimentos, saúde, produtos e serviços.
2.2 A Função Social da Empresa
A empresa Tivit mantém diversos projetos de cidadania,
desenvolvimento de jovens para o mercado de trabalho, inserção
de portadores de deficiências e campanhas sociais em prol de
entidades filantrópicas da região onde está situada.
Atualmente a Tivit mantém programas de desenvolvimento de
jovens aprendizes através do programa do governo aprendiz
legal no quadro de colaboradores, e também com o suporte do
Instituto Transforma de Educação Técnica e Profissional, de
Jundiaí. Além disso, a Tivit inclui e capacita PCD´s (Pessoas
com Deficiência), em diversas áreas da fábrica
Quando a empresa é consciente, responsável e sabe de sua
responsabilidade em relação a função social, ela deve
fortalecer o seu serviço de atendimento ao consumidor,
dinamizando-o, divulgando-o e incentivando os seus clientes a
utilizá-lo sempre que preciso, pois ele se constitui no
principal caminho de ouvidoria dos brados de parcela
significativa das partes interessadas. Através deste serviço
de atendimento ao consumidor a empresa se submete a um amplo
processo de auditoria permanente, cujas informações e
sugestões podem resultar no na revisão de procedimentos e de
cultura organizacional até então adotados.
A empresa deve avaliar qualquer tipo de manifestações que
partem de seus colaboradores ou do coletivo, mesmo que
extrapolem aos limites tidos com razoáveis, devem ser
avaliadas em seus mínimos detalhes pela empresa que tem
consciência de sua função social, em todas as suas dimensões,
pois elas podem se constituir numa reação natural de defesa
diante práticas esmagadoras adotadas, mesmo que
independentemente, mas que ferem o princípio de dignidade da
pessoa humana.
A área produtiva da empresa tem a capacidade de desenvolver as
políticas da empresa que produzam o menor impacto ambiental,
no aperfeiçoamento de tecnologias que resultem na otimização
da qualidade dos bens e dos serviços produzidos, desta forma
estará comprometida com a adoção de padrões de qualidade que
proporcionem segurança, saúde e bem-estar aos seus
colaboradores, aos seus consumidores e as gerações futuras,
bem como de práticas que promovam um desenvolvimento
sustentável.
Tendo como um resultado final e de vital importância que a
empresa, cumpridora de sua função social, realize o
monitoramento constante de suas atuações sociais, com a
mensuração periódica dos resultados até então obtidos, como
forma de se avaliar a ação das diretrizes estabelecidas,
mediante o registro em relatórios específicos.
Chegando através da pesquisa alcançada em resumo, que uma
empresa quando atinge um grau elevado de amadurecimento
organizacional, e através disso demonstra resultados nas
demais áreas dentro da organização e quando se tornam
concretas suas ações que evidenciam que ela contribui
principalmente para o desenvolvimento sustentável do País, ela
só demonstra cada vez mais preocupação com o futuro e a
valorização da humanidade.
3. TÍTULOS DE CRÉDITOS E PRINCÍPIOS CAMBIÁRIOS
3.1. Títulos de Créditos de Acordo com o Novo Código Cívil
O direto empresarial, tradicionalmente denominado de direito
comercial, é o ramo jurídico que tem como objeto de estudo os
meios socialmente estruturados de superação dos conflitos de
interesse entre os exercentes de atividades econômicas de
produção e circulação de bens e serviços.
Os títulos de crédito surgiram devido à necessidade de
facilitar a circulação de riqueza, e de torná-la mais rápida.
São um dos pilares de estudo do direito empresarial. A moeda
manual não bastava mais para o rápido desenvolvimento
comercial. Para Ascarelli, o desenvolvimento dos títulos de
crédito permitiu que o mundo moderno mobilizasse suas próprias
riquezas, vencendo o tempo e o espaço. Neste sentido, explica
André Luiz Santa Cruz Ramos que o crédito, ao conseguir fazer
com que o capital circule, torna o capital extremamente mais
produtivo e útil.
Para Fabio Ulhoa Coelho, os títulos de crédito são documentos
que se distinguem dos demais documentos por três
características. A primeira destas características é o fato de
que os títulos de crédito se referem unicamente a relações
creditícias, sem conterem nenhuma outra obrigação, de dar,
fazer ou não fazer. Em segundo lugar, os títulos de crédito
ensejam facilidade na cobrança do crédito por eles
representado em juízo, por serem dotados de natureza de título
executivo extrajudicial. Por fim, os títulos de crédito
distinguem-se dos demais documentos devido à sua
negociabilidade, que é assegurada pelas regras do regime
jurídico-cambial, as quais facilitam a circulação do crédito
por oferecerem mais garantia e mais segurança aos credores do
que as regras do regime jurídico civil.
3.1.2 Conceito do Principio de Cartularidade
A possibilidade de exercer a execução do título depende da
apresentação do documento, este também é chamado de cártula,
só cabe este direito a quem tiver posse do documento, ao qual
denominamos título de crédito,tal documento é chamado de
título de crédito, por que cumpre os requisitos estabelecidos
em lei, se assim não o for, não tratara-se de título de
crédito. Não existe credor sem a posse efetiva do título neste
caso, mesmo que a pessoa possua os direitos creditícios, este
não poderá recorrer em juízo para exigir seu cumprimento.
3.1.3 Conceito do Principio da Literalidade
A literalidade significa que só vale no título o que nele
estiver escrito, não podendo fazer valer do que ali não
constar. Diz-se inclusive que só existe para o direito
cambiário o que está expresso no título7. Neste sentido, o
devedor também não se obriga a nada além do que está escrito
no titulo de crédito.
"A letra exprime fielmente quanto vale e vale nominalmente
quanto exprime” Whitaker.
3.1.4 O Conceito do Principio da Autonomia e Abstração:
Por sua vez, o princípio da autonomia dos títulos de crédito,
que é considerado o mais importante princípio do direito
cambial, determina que o título de crédito configure documento
constitutivo de direito novo, autônomo, originário e
completamente desvinculado da relação que lhe deu origem. Isso
significa que as relações obrigacionais presentes no título de
crédito estão desvinculadas das obrigações que originalmente
deram origem ao título de crédito. Caso haja um vício na
relação jurídica que originou o título de crédito, este vício
não vai atingi-lo. Para Cesare Vivante, o título tem um
direito próprio, que não pode ser limitado ou destruído por
relações anteriores.
Há dois subprincípios do direito cambiário que derivam
diretamente do princípio da autonomia: o subprincípio da
abstração e o subprincípio da inoponobilidade das exceções
pessoais ao terceiro de boa-fé.
A abstração significa que, quando o título circula, se
desvincula da relação que lhe deu origem. É importante que se
perceba que a abstração do título se materializa com a sua
circulação, enquanto a autonomia é verificada no momento da
posse, para que se possa diferenciar os dois institutos. A
abstração, que decorre do princípio da autonomia, desaparece
com a prescrição do título. Diz-se que a prescrição do título
faz com que o mesmo perca a sua executoriedade e a sua
cambiaridade.
3.2 Princípio do Direito Cambiário
Os princípios são regras especiais, que se diferenciam das
outras regras. Segundo Canotilho apud Inocêncio Mártires
Coelho esta diferenciação se faz de acordo com alguns
critérios. O primeiro critério que diferencia os princípios
das regras para Canotilho é o grau de abstração, ou seja, os
princípios jurídicos são normas que possuem um maior grau de
abstração do que o grau que possuem as demais regras de
direito. O grau de determinabilidade dos princípios também é
diferenciado, uma vez que são vagos e indeterminados,
precisando de medidas concretizadoras, enquanto que as regras
podem ser aplicadas diretamente. Para o autor, os princípios,
diferentemente das regras, possuem caráter fundamental, devido
à sua posição hierárquica nas fontes do direito, detendo
importância estruturante dentro do sistema jurídico. Ainda
para Canotilho, os princípios são fundados nas exigências de
justiça, enquanto as regras podem ter conteúdo meramente
funcional. Por fim, os princípios possuem ainda natureza
normogenética, ou seja, regras são criadas com base nos
princípios.
O título de crédito costuma ser definido pelos autores de
direito empresarial como o documento necessário para o
exercício do direito literal e autônomo nele mencionado. Este
conceito foi criado por Cesare Vivante, e inclui nele a idéia
dos princípios informadores do direito cambial. Os três
princípios informadores do direito cambial são: o princípio da
cartularidade, o princípio da literalidade e o princípio da
autonomia.
Para o princípio da cartularidade, só se pode exercer o
direito de crédito presente no título mediante a sua posse
legítima. Ou seja, o direito de crédito não existe sem o
documento que o representa, que é o título de crédito. Decorre
também do princípio da cartularidade o fato de que o direto de
credito não se transmite sem a transferência do título, e de
que não pode ser exigido sem a exibição do mesmo. Ainda de
acordo com o princípio da cartularidade, a posse do título
pelo devedor faz presumir o seu pagamento, e ainda só é
possível protestar o título mediante a sua apresentação. Para
os autores de direito empresarial, em regra, só é possível
executar o título apresentando-o. Sustentam estes autores que
nem mesmo a apresentação de cópia autenticada supre a
apresentação do título para a sua execução, a cópia
autenticada supre a apresentação do título para a sua
execução.
O princípio da literalidade determina que só vale o que está
escrito no título de crédito, ou seja, só é credor quem o
título determina, e no exato valor e forma que determina. Diz-
se inclusive que só existe para o direito cambiário o que está
expresso no título. Neste sentido, o devedor também não se
obriga a nada além do que está escrito no titulo de crédito.
Por sua vez, o princípio da autonomia dos títulos de crédito,
que é considerado o mais importante princípio do direito
cambial, determina que o título de crédito configura documento
constitutivo de direito novo, autônomo, originário e
completamente desvinculado da relação que lhe deu origem. Isto
significa que as relações obrigacionais presentes no título de
crédito estão desvinculadas das obrigações que originalmente
deram origem ao título de crédito. Ou seja, caso haja um vício
na relação jurídica que originou o título de crédito, este
vício não vai atingi-lo. Para Cesare Vivante, o título tem um
direito próprio, que não pode ser limitado ou destruído por
relações anteriores.
Há dois subprincípios do direito cambiário que derivam
diretamente do princípio da autonomia: o subprincípio da
abstração e o subprincípio da inoponobilidade das exceções
pessoais ao terceiro de boa fé.
A abstração significa que, quando o título circula, se
desvincula da relação que lhe deu origem. É importante que se
perceba que a abstração do título se materializa com a sua
circulação, enquanto a autonomia é verificada no momento da
posse, para que se possa diferenciar os dois institutos. A
abstração, que decorre do princípio da autonomia, desaparece
com a prescrição do título. Diz-se que a prescrição do título
faz com que o mesmo perca a sua executoriedade e a sua
cambiaridade.
O subprincípio da inoponobilidade das exceções pessoais ao
terceiro de boa-fé é a manifestação processual do princípio da
autonomia. Ou seja, quem está sendo cobrado com base em um
título de crédito não pode se defender com base em defeitos ou
irregularidades de relações jurídicas anteriores, da qual não
participou o credor, mas que tiveram relação com o título de
crédito. Desta forma, é presumida a boa-fé do portador do
título de crédito, contra o qual não poderão ser opostos
argumentos não relacionados diretamente com ele. Porém, caso
provada a má-fé do portador do título de crédito, o devedor
poderá opor exceções pessoais contra ele, que não digam
respeito à relação direta do mesmo com o título.
3.2.1 A ação cambial e o princípio da autonomia dos títulos de
crédito
A ação, como um direito autônomo, distinto do direito
material, é o direito de provocar a jurisdição, o direito ao
processo, ou seja, de instaurar a relação jurídica processual.
A Ação cambial é uma ação que visa a cobrança de direito
creditício manifestado por meio de título de crédito. A
característica que define uma ação como cambial, além de seu
fundamento em um título de crédito, é o fato de ser uma
manifestação do princípio da autonomia dos títulos de crédito,
por meio da inoponibilidade das exceções pessoais ao terceiro
de boa fé. Ou seja, como o portador do título de crédito
exerce um direito próprio e autônomo, que é desvinculado das
relações jurídicas antecedentes, o portador do título não pode
ser atingido por defesas relativas a negócio do qual não
participou. Na ação cambiária, então, não podem ser discutidos
vícios de relações pretéritas.
O direito brasileiro prevê dois tipos de ações cambiais, uma é
a ação de execução cambial, e outra é a ação de locupletamento
ilícito.
O Código de Processo Civil, em seu Artigo 585, I, define como
títulos executivos extrajudiciais a letra de câmbio, a nota
promissória, a duplicata, a debênture e o cheque. Portanto, a
ação de execução cambial não é nada mais do que uma ação de
execução de título executivo extrajudicial na qual há a
inoponibilidade das exceções pessoais ao terceiro de boa fé,
ou seja, na qual as matérias de defesa do devedor nos embargos
à execução são limitadas. O Decreto 2.044/1908 regulamenta a
ação cambial, e este determina que a matéria de defesa do réu
só poderá se fundada no direito pessoal do réu contra o autor,
em defeito de forma do título e na falta de requisito
necessário ao exercício da ação. Os requisitos para a ação de
execução cambial serão apenas o direito de creditório fundado
em título de crédito e a apresentação do próprio título de
crédito, de acordo com o princípio da cartularidade, o qual
determina que o título de crédito é o documento necessário ao
exercício nele mencionado. Ou seja, a apresentação do título
já faz presumir a existência deste direito. O credor pode
executar todos os devedores, ou seja, contra o devedor
principal, os co-devedores e os avalistas. Porém, para
executar co-devedor ou avalista de co-devedor, será requisito
ainda o protesto do título.
A ação de locupletamento ilícito, por sua vez, é ação cambial
com natureza cognitiva, que vai ser cabível no prazo
determinado na lei, quando o título já está prescrito. A
prescrição do título faz com que ele perca a sua abstração e a
sua eficácia executiva, desta forma, o autor da ação de
locupletamento ilícito terá que provar seu direito, que não
vai se fundar somente no título. Para o Superior Tribunal de
Justiça, é requisito da ação de locupletamento ilícito a
demonstração de que houve efetivamente enriquecimento ilícito
do réu. Ou seja, meros avalistas, por exemplo, não vão poder
figurar na ação. Por ser ação cambial, pode-se dizer que ainda
está presente a autonomia do título de crédito, mas esta é
mitigada pela necessidade da prova do enriquecimento indevido.
No mesmo sentido, há uma mitigação da inoponibilidade das
exceções pessoais ao terceiro de boa fé. O réu poderá
apresentar contestação, que ainda é limitada neste princípio
subprincípio, porém, poderá ainda alegar que não enriqueceu
ilicitamente. Então, esta ação terá como requisitos: a
apresentação do título (de acordo como princípio da
cartularidade) e a comprovação do enriquecimento indevido da
outra parte.
O foro competente para o julgamento das ações cambiais é em
princípio o do domicílio do réu. Porém, há entendimento da
jurisprudência também no sentido de dever a ação ser proposta
no lugar onde deveria ter sido efetuado o pagamento.
O prazo prescricional para a ação cambial de execução será,
para a maioria dos títulos de crédito, de 3 anos do vencimento
para o devedor principal e seus avalista e de 1 ano do
protesto, ou do vencimento se este for dispensado (Artigo 20
da Lei Uniforme de Genebra e Artigo 18 da Lei de Duplicatas).
Para o cheque, estes prazos vão ser de 6 meses, a contar do
fim do prazo de apresentação do cheque, de acordo com o Artigo
59 da Lei do Cheque.
O prazo prescricional para a ação cambial de enriquecimento
ilícito é para a maioria dos títulos de credito de 3 anos da
prescrição da ação executiva, de acordo com o Artigo 206, §3º,
IV,e, para o cheque, este prazo é de 2 anos, previsto no
Artigo 61 da Lei do Cheque.
Cumpre ressaltar que, vencidos estes prazos, pode o titular do
crédito se valer da ação ordinária de cobrança e da ação
monitoria, esta com respaldo na súmula 299 do Superior
Tribunal de Justiça, que afirma ser admissível ação monitória
fundada em cheque prescrito, já que este consiste em prova
escrita de exigibilidade de soma em dinheiro, apta a
viabilizar a ação monitória, de acordo com o que determina o
Artigo 1.102-A do Código de Processo Civil.
4. Legislação Tributária e Fiscal : Aspectos legais
A legislação fiscal do Brasil é imensa. Diariamente, os
Diários Oficiais da União, dos Estados e dos Municípios
despejam leis, normas, regulamentos, decretos, atos
normativos, instruções e outros textos sobre os contribuintes,
alcançando os mais de 80 tributos existentes no Brasil.
Para acompanhar tais legislações, as empresas precisam
investir em atualizações das equipes responsáveis pelos
cálculos dos tributos. Não basta um curso rápido, pois a
intensividade das mudanças exige o acompanhamento periódico,
diário, dos impactos legislativos sobre os produtos e
serviços.
Também a pessoa física, independentemente de ter um
estabelecimento comercial, precisa estar atenta à legislação
fiscal, já que o imposto de renda alcança os rendimentos do
trabalho, do capital e de qualquer fonte.
Segundo Júlio César Zanluca, Contabilista e Coordenador do
site Portal Tributário, "o governo pressiona tremendamente os
contribuintes e, no afã de arrecadar, despeja sobre ele leis,
normas, instruções e outros atos regulamentadores, que tornam
extremamente complexa a gestão tributária de uma empresa no
Brasil."
A solução, segundo Zanluca, é um alto profissionalismo dos
envolvidos com as questões fiscais, além de um acompanhamento
regular das modificações legislativas. "O que valia ontem, não
necessariamente vale hoje, é que nem inflação - só aumenta,
sem resultados econômicos positivos",
4.1 PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA
Previsto no artigo 145, parágrafo 1º, da Constituição Federal,
o princípio da capacidade contributiva constitui se em
preceito apto a concretizar o princípio da igualdade na seara
do Direito Tributário. Assim, o referido dispositivo tem
importância vital para Sistema Tributário Nacional. O
princípio da capacidade contributiva atua como importante
instrumento limitador da atividade tributária e protetor dos
direitos dos contribuintes. É através desse preceito que os
tributos são graduados de acordo com a capacidade de cada um.
Além disso, ele impõe limites para a tributação buscando
impedir que o montante destinado ao mínimo existencial do
indivíduo seja respeitado e que a carga tributária venha a
atingir níveis confiscatórios.Tal preceito caracteriza se por
ser um verdadeiro garantidor dos direitos fundamentais do
cidadão em matéria tributária, tornando-se também essencial
para a equalização do impacto da carga tributária brasileira
na seara individual do contribuinte.
Com relação ao parâmetro máximo, não pode a tributação
atingir níveis tão elevados que sejam considerados como
confiscatórios, já que fere isso fere de imediato os direitos
fundamentais do contribuinte garantidos pela constituição.
Nessa senda, constata se que a tributação deverá respeitar o
princípio da capacidade contributiva, observando os limites
mínimos e máximos estabelecidos. É através desse preceito que
se estabelece a esfera de atuação do legislador. Mas, muito
mais do que agir dentro dessa “parcela disponível”, é
essencial que a atividade tributária atue com razoabilidade.
Como visto, a carga tributária atual brasileira está longe de
se mostrar razoável, sendo considerada uma das mais altas do
mundo. Ainda, tem se no Brasil uma tributação extremamente
injusta e desigual. Assim, é grande o movimento a favor de uma
ampla e profunda reforma tributária. Entretanto, como aqui se
buscou demonstrar, é evidente que muitas mudanças devem ser
realizadas. Ocorre que de nada adianta alterar a legislação se
os direitos e garantias do contribuinte já dispostos na
Constituição Federal continuarem a ser desrespeitados. Muito
mais do que ter o espírito renovador, é preciso que o
legislador e o aplicador da norma tributária passe a
considerar o Sistema Tributário Nacional sob o espírito do
preceito da justiça fiscal e da proteção dos direitos dos
contribuintes. E é nesse contexto que se considera a vital
importância de uma efetiva aplicabilidade do princípio da
capacidade contributiva como verdadeiro instrumento apto a
concretizar a tão almejada tributação justa, adequada e
equilibrada.
4.2 ENTREVISTA
Gestor –Daniel Oliveira – Gerente Comercial (Tivit)
Quais são as conseqüências da elevada carga tributária no
Brasil?
A carga tributária do Brasil é maior do que a de países como o
Japão, os Estados Unidos, a Suíça e o Canadá.
A comparação com outros países é importante e serve como
referência, só que a carga tributária de um país reflete muito
em cada estado. A Constituição brasileira traz obrigações que
impõem certos gastos dos quais não há como fugir.
O Brasil possui a maior carga tributária entre os países
emergentes. Mesmo com a queda, os brasileiros ainda precisam
trabalhar quatro meses ou, mais exatamente, 123 dias para
manter os gastos dos governos federal, estaduais e municipais.
4.3 O Novo Direito Empresarial, com ênfase na função social e
na capacidade contributiva, é coerente e adequado à
atualidade?.
No passado tinha-se a idéia de que os indivíduos precisavam
contribuir na medida que recebiam benefícios do estado.
Atualmente, é aceito o entendimento de que os indivíduos devem
contribuir não por sua vontade mais por imposição do estado,
que sendo gestor do interesse publico, subordinando-os.
Na constituição brasileira, o legislador nos apresenta de
forma explicita como será apurado a possibilidade do cidadão,
ou seja, como que será determinado se este terá ou não
capacidade para suportar o seu quinhão na divisão dos
tributos.
O texto constitucional nos apresenta que os tributos serão
graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte,
estando aqui explícito o chamado princípio da capacidade
contributiva, previsão esta diversas nas constituições
brasileiras que antecederam a atual, pois este principio ora
estava expresso, ora era suprimido.
Atualmente o principio da capacidade contributiva esta
expresso na constituição federal o qual determina que sempre
possível os impostos terão caráter pessoal e serão graduados
segundo ma capacidade econômica do contribuinte. Apesar de
constar a expressão capacidade econômica esta se referindo á
capacidade contributiva.
A importância na determinação de um critério para realização
dessas discriminações que e realizada por parte do legislador
no momento de definir quem comporá a relação jurídica com o
estado é de suma importância. O legislador tem o dever de
oferecer aos cidadãos condições para uma vida digna, sendo que
muitos dos direitos fundamentais são oferecidos através dos
serviços públicos, para qual o estado necessita de recursos
para disponibilizá-lo, a forma para arrecadar tais recursos é
a cobrança de tributos ocorre que esse poder de tributar do
estado encontra limites, limites estes previsto na própria
constituição.
O Brasil é um estado democrático de direito, que possui como
fundamentos a dignidade da pessoa humana, a busca por uma
justiça fiscal consiste num grande passo a ser dado para
solução de problemas grave no país como a desigualdade social
e a concentração de renda.
A constituição brasileira é classificada como uma constituição
rígida, ou seja, as normas constitucionais legitimam toda
ordem jurídica, com isso qualquer norma somente será valida se
respeitar os mandamentos constitucionais, é ela a lei
fundamental do estado.
No preâmbulo da constituição brasileira temos os valores
supremos da preservação dos direitos sociais e individuais, a
liberdade e da segurança, do bem estrar do desenvolvimento, da
igualdade e da justiça, estabelecendo assim, os direitos
fundamentais, direitos estes dos quais são definidos os
princípios estruturantes, tanto nos princípios formais quanto
os materiais.
O sistema constitucional tributário possui característica que
outros sistemas de países ocidentais não possuem, pois o
sistema tributário de tais países apresenta um numero reduzido
de normas tributaria apresentando para o legislador
infraconstitucional a missão de modelar o sistema enquanto
que no sistema brasileiro a matéria tributaria é amplamente
tratada, restado pouca mobilidade para o legislador ordinário.
O que é necessário é analise dos critérios utilizados para
esta diferenciação, pois somente poderá ser dado tratamento
diferenciado para contribuintes que se encontrem em situação
equivalente quando esta discriminação estiver baseada em
critérios que justifique tal discriminação, o principio da
igualdade tributaria não esta em proibir diferenciação entre
os contribuintes, e nem tão pouco, ter a simples preocupação
em tratar os iguais como iguais e os desiguais como desiguais.
A capacidade contributiva corresponde a critério de
concretização do principio da igualdade, não possuindo função
de orientação da graduação do ônus tributário, mais indica
qual critério para aplicação do principio da isonomia
tributaria aos imposto.
O principio da contributiva representa a evolução do principio
da igualdade e generalidade que são mais genéricos. A
capacidade contributiva permite verificar se a imposição
tributaria sofrida pelo contribuinte é legitima, mais deverá
este possuir disponibilidade para tal fato.Portanto essa
tributação imposta a sociedade afeta vários setores da
economia, bem como os indivíduos e empresas. Os governos
arrecadam muito e distribui mal, e isso emperra o crescimento
da economia brasileira. As empresas que são tributadas com uma
carga pesadíssima ficam inviabilizadas de poupar e investir,
dificultando assim seu crescimento e a capacidade de
competição no mercado globalizado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme o trabalho estudado podemos concluir que, considera-
se como empresa uma organização que tem como objetivo o
exercício de atividade pública, particular ou econômica de
modo que possa atender alguma necessidade humana e para que a
mesma pratique determinada atividade e ser bem sucedida no
mercado, deve contar com a colaboração de um empresário, ou
seja, a pessoa que irá exercer profissionalmente atividade
econômica dentro da empresa para a circulação ou produção de
bens e serviços.
Acreditamos que o empresário é o administrador que a empresa
necessita para obter crescimento, e o mesmo deve contratar mão
de obra qualificada para que a atividade que a empresa exerce
possa ser produzida de maneira satisfatória e com isso obter
os resultados almejados. Sem esquecer a ética e das obrigações
sociais da empresa para com a sociedade.
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