Direito Empresarial completa doação

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SUMÁRIO INTRODUÇÃO 3 DIREITO EMPRESARIAL E SUA FUNÇÃO SOCIAL 4 FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA 11 TÍTULOS DE CRÉDITOS E PRINCÍPIOS CAMBIÁRIOS 13 LEGISLAÇÃO TROBUTÁRIA E FISCAL 19 CONSIDERAÇÕES FINAIS 20 REFERÊNCIAS (REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS) 23

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 3

DIREITO EMPRESARIAL E SUA FUNÇÃO SOCIAL 4FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA 11TÍTULOS DE CRÉDITOS E PRINCÍPIOS CAMBIÁRIOS 13LEGISLAÇÃO TROBUTÁRIA E FISCAL 19

CONSIDERAÇÕES FINAIS 20

REFERÊNCIAS (REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS) 23

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo analisar brevemente o conceito

de Direito Comercial e Direito Empresarial observando as

Particularidades de Empresa e Empresário. Buscando ressaltar a

participação na sociedade.

Atualmente a empresa exerce indiscutivelmente, importante

função econômica na sociedade, pois é considerada a principal

atividade econômica organizada para a produção ou circulação

de bens ou serviços.

Vemos que com a entrada do atual Código Civil Brasileiro

datado de 11 de janeiro de 2003, deixa de existir a clássica

divisão existente entre atividades mercantis (indústria ou

comércio) e atividades civis (as chamadas prestadoras de

serviços).

Assim também veremos sobre qual a importância da Função Social

na Empresa e suas particularidades em projetos adotados pela

corporação escolhida. Por fim abordaremos alguns conceitos

fundamentais para o estudo do Direito Empresarial.

1. DIREITO EMPRESARIAL E SUA FUNÇÃO SOCIAL

Direito Comercial

O questionamento a cerca de que a inserção das normas

fundamentais do direito comercial no Código Civil levaria a

extinção do direito comercial no país, ou seja, se essa

disciplina jurídica perderia a sua autonomia jurídica com a

vigência do novo Código Civil.

O fato de a matéria comercial estar prevista no Código Civil,

para alguns, seria suficiente para a absorção das normas

comerciais pelo direito civil, o que prejudicaria o futuro do

direito comercial, já que o seu conteúdo passaria para o

direito civil.

O presente trabalho procura trazer esclarecimentos à cerca

desde questionamento: “a autonomia do direito comercial”.

O direito comercial não abrange apenas os atos de comércio e o

regime jurídico do comerciante, isso consistia a parte geral

do Código Comercial. É no direito comercial que se estuda,

além da caracterização de quem seria comerciante (parte

geral), os títulos de crédito, as marcas e patentes, a

falência e concordata, o direito societário, o direito

marítimo, o direito aeronáutico e, dependendo da corrente

doutrinária a ser seguida, também o direito do mercado de

capitais e o direito bancário. A doutrina consagrou que

disposições de ramos distintos se interpretam de forma

distinta. Isso decorre, evidentemente, da natureza específica

de cada ramo do direito, já que cada ramo do direito tem

objeto de regulação distinto, expressões próprias, visam

atender necessidades sociais diferenciadas.

Com o novo Código Civil foi revogada a primeira parte do

Código Comercial de 1850, e inserida uma novidade no mundo

jurídico: a figura do empresário (anteriormente “comerciante”)

e dos atos empresariais (antes “atos do comercio”). Essa

revogação não fez desaparecer o direito comercial, apenas a

regulamentação dos atos praticados na economia entre pessoas

de direito privado passou a ser feita pelo Código Civil.

Conceito de Direito Comercial: É o ramo do direito privado que

trata do estudo das normas que regulam os atos necessários às

atividades dos comerciantes no exercício de sua profissão, bem

como os atos pela lei considerados mercantis, mesmo praticados

por não comerciantes. O direito comercial é o direito dos

comerciantes e dos atos de comércio.

direito comercial é o direito dos comerciantes e dos atos de

comércio.

Divisões do Direito Comercial: Terrestre, Marítimo e

Aeronáutico.

Características do Direito Comercial:

São elas:

o Simplicidade: Menos formalista

o Cosmopolitismo/Internacionalidade

o Onerosidade: Comerciante busca o lucro

o Elasticidade: Caráter mais renovador, dinâmico.

o Fragmentarismo

Direito Empresarial

Direito Empresarial ou ainda Direito Comercial são nomes dados

a um mesmo ramo das ciências jurídicas, constituindo uma

subdivisão do chamado Direito Privado. Tal divisão irá cuidar

da atividade empresarial e de seu executante, o empresário,

estabelecendo um corpo de normas disciplinadoras importantes

na condução harmônica da atividade com os interesses do

coletivo.

O principal documento do direito empresarial no Brasil é o

Código Civil, que prevê as disposições importantes para

empresários e empresas, em uma parte dedicada especialmente à

matéria o Livro II, "do Direito de Empresa" que se estende do

artigo 966 ao 1195.

Como mencionado, o principal ator dentro do direito

empresarial é o empresário, e este possui uma definição

específica no mesmo artigo 966:

"Considera-se empresário quem exerce profissionalmente

atividade econômica organizada para a produção ou a circulação

de bens ou de serviços"

Importante lembrar que sócios de sociedade empresária não são

empresários, sendo considerados empreendedores ou

investidores. Por sua vez, o empresário distingue-se da

sociedade empresária, pois um é pessoa física (empresário) e a

outra pessoa jurídica (sociedade empresária).

Já a empresa deve ser entendida como atividade revestida de

duas características singulares, ou seja: é econômica e é

organizada. Tecnicamente, o termo empresa deve ser utilizado

como sinônimo de "empreendimento".

De acordo com o Código Civil, as empresas podem se organizar

de cinco formas distintas:

Sociedade por nome coletivo - é empresa por sociedade, onde

todos os sócios respondem pelas dívidas de forma ilimitada.

Sociedade comandita simples - organizada em sócio

comanditários, de responsabilidade limitada e comanditados de

responsabilidade ilimitada

Sociedade comandita por ações - sociedade onde o capital está

dividido em ações, regendo-se pelas normas relacionadas às

sociedades anônimas.

Sociedade anônima (companhia), conforme reza o artigo 1088 do

Código Civil, sociedade onde o capital divide-se em ações,

obrigando-se cada sócio ou acionista apenas pelo preço de

emissão das ações subscritas ou adquiridas.

Sociedade limitada - prevista no Código Civil, no seu artigo

1052, em tal sociedade a responsabilidade de cada sócio é

restrita ao valor de suas quotas, sendo que todos respondem

solidariamente pela integralização do capital social,

dividindo-se este em quotas iguais ou desiguais, cabendo uma

ou diversas a cada sócio.

Além destas sociedades, o direito empresarial prevê a figura

da sociedade simples, aquela que não é registrada em Registro

Público de Empresas Mercantis (requisito obrigatório a todas

as cinco modalidades previstas acima), sendo por isso,

impedida de postular direitos perante a justiça comum. Na

prática, as empresas no Brasil estão distribuídas entre

sociedades limitadas ou anônimas, sendo que as outras

modalidades existem praticamente apenas no papel.

Não está relacionado ao mundo empresarial, mas é citado no

Código Civil, a figura do Profissional Liberal, exatamente no

parágrafo primeiro do primeiro artigo no Código Civil dedicado

ao direito empresarial, o 966:

"Não se considera empresário quem exerce profissão

intelectual, de natureza científica, literária ou artística,

ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se

o exercício da profissão constituir elemento de empresa".

No Brasil, após a vigência do novo Código Civil, convencionou-

se chamar de Direito Empresarial o conjunto de legislações,

tanto públicas quanto privadas, que regem as empresas

brasileiras de personalidade jurídica de direito privado.

Podem-se destacar os seguintes ramos de Direito que compõe o

que seria o Direito Empresarial:

o Direito Civil - parte empresarial;

o Direito Comercial - parte do Código Comercial ainda em

vigor;

o Direito Tributário - pessoas jurídicas e equiparadas;

o Direito do Trabalho - relações do empregador com o

empregado e as entidades sindicais;

o Direito Administrativo - leis das empresas sob controle

público;

o Direito Previdenciário - pessoas jurídicas que contribuem

para o regime da previdência geral;

o Direito Societário - leis sobre as companhias brasileiras

e os investimentos nos mercado de capitais;

o Direito Econômico - leis sobre concessões públicas,

contabilidade;

o Direito Constitucional - organização econômica;

o Direito Penal - crimes dos administradores e contadores;

o Direito internacional privado - leis sobre o comércio,

sobre o meio ambiente;

o Direito Financeiro - leis sobre instituições financeiras,

aplicações em títulos financeiros, juros, empréstimos e

moeda estrangeira.

Empresário

Podemos considerar empresário quem exerce profissionalmente

atividade econômica organizada para produção ou para

circulação de bens e serviços.

Vale ressaltar que não é considerado empresário, aquele que

exerce profissão intelectual de natureza científica ou

artística.

Empresário pode ser pessoa física ou jurídica.

Agora vamos enfatizar os aspectos:

o Para caracterizar-se como empresário é preciso ter a

pessoalidade do sujeito, ou seja, exercer

profissionalmente a atividade, ser efetivo no exercício.

o A prática de ser realizada de forma habitual.

o O empresário deve buscar o lucro, exercendo a atividade

comercial.

o Deve levar em conta que a atividade deve ser desenvolvida

de forma organizada. Contendo a presença dos fatores de

produção (capital, insumos, mão de obra, e a tecnologia).

Para sabermos um pouco mais sobre o empresário atuando, vamos

descrever o conceito de atividade empresária e atividade

civil.

Atividade Empresária: É a organização econômica dos fatores de

produção desenvolvida por pessoa natural ou jurídica para

circulação ou produção de bens ou serviços através de um

estabelecimento comercial.

Atividade Civil: Quando falta um dos fatores de produção.

De acordo com art. 972 Código Civil, é proibido de exercer

atividade empresarial:

o Funcionário público

o Militares na atividade (art. 29 da lei 6.800/80).

o Deputados e Senadores (art. 54 CF).

o Auxiliares de empresários, tais como: leiloeiros,

despachantes, corretores etc.

Empresa:

Descrição:

Nome da empresa: TIVIT Terceirização de Serviços e Tecnologia

S.A

Slogan: Para um mundo complexo, soluções únicas.

Localização: Escritório Central: Avenida Brigadeiro Faria

Lima, 1355 – 21º, 22º, 23º e 24º andares, Pinheiros - SP, CEP:

01452-002. Telefone: 55 11 3757-2222

No Brasil mais 16 unidades e duas no exterior (Estados Unidos

e França).

Segmentos: BPM (Business Process Management) e ITM

(Information Technology Management).

Missão: Alavancar o sucesso dos nossos clientes, gerando valor

aos acionistas e desenvolvimento aos colaboradores.

Visão: Ser a empresa que oferece as melhores soluções

integradas de tecnologia da informação e processos de negócios

para operações críticas.

Valores: Flexibilidade, Ética, Responsabilidade Social,

Agilidade e Comprometimento.

Produtos: Gestão de Infraestrutura de TI, Gestão de Aplicações

e Gestão de Processos e Negócios.

Público alvo: Empresas que buscam terceirização de serviços,

operações estratégicas com foco em infraestrutura,

confiabilidade e segurança da informação.

Número de funcionários: Mais de 28 mil funcionários.

Nome e cargo do contato da equipe na empresa: Sue Ellen

Correa, Analista de Planejamento e Estratégia.

2. FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA

2.1 Aspectos Legais da Empresa

2.1.1 As legislações específicas da empresa

A empresa Tivit é uma prestadora de serviço em telecomunicações , onde não há uma legislação específica, a carga horária se baseia nos trâmites do acordo coletivo do trabalho ou da jornada normal de trabalho que é de quarenta e quatro horas semanais. Entretanto, há muita discussão no PoderJudiciário e no Poder Executivo sobre essa questão.

Para um melhor entendimento, mencionamos o art. 227 da Consolidação das Leis do Trabalho: “Nas empresas que explorem o serviço de telefonia, ou de radiotelefonia, fica estabelecida para os respectivos operadores a duração máxima de seis horas contínuas de trabalho por dia ou 36 (trinta e seis) horas semanais.

2.1.2 Órgãos da Classe

Fundo de Apoio ao Desenvolvimento das Comunicações - ADCOM.

Sindicatos da classe como Sintetel, Sintelmark , Sintratel.

2.1.3 Os impostos e tributos da empresa e seus percentuais

ICMS: 18%

IPI: 5%

SAÍDA COM SUSPENSÃO DE IPI CONFORME ART.29 DA LEI NR.10637/02

PARA O ESTADO DE SÃO PAULO ICMS 18% PARA 12%: BASE DE CÁLCULO REDUZIDACONFORME ARTIGO 39 DO ANEXO II DO RICMS.

2.1.4 Ética para comercialização dos produtos

Todos os produtos e serviços são comercializados de forma

ética, estabelecendo normas e horários de ligações para não

invadir a privacidade de nossos clientes.

2.1.5 Restrições para a comunicação

Não há restrições para comunicação, por se tratar de uma

empresa de telemarketing.

2.1.6 Código de defesa do consumidor

Código de Defesa do Consumidor - Lei n° 8078/1990

O Código de Defesa do Consumidor entrou em vigor em 11 de

março de 1991, promovendo importante inovação nas relações

entre Consumidor (quem compra produtos e adquire serviços) e

Fornecedor (quem produz e vende). Essa lei, constituída por um

conjunto de normas, representa grandes conquistas nas áreas de

alimentos, saúde, produtos e serviços.

2.2 A Função Social da Empresa

A empresa Tivit mantém diversos projetos de cidadania,

desenvolvimento de jovens para o mercado de trabalho, inserção

de portadores de deficiências e campanhas sociais em prol de

entidades filantrópicas da região onde está situada.

Atualmente a Tivit mantém programas de desenvolvimento de

jovens aprendizes através do programa do governo aprendiz

legal no quadro de colaboradores, e também com o suporte do

Instituto Transforma de Educação Técnica e Profissional, de

Jundiaí. Além disso, a Tivit inclui e capacita PCD´s (Pessoas

com Deficiência), em diversas áreas da fábrica

Quando a empresa é consciente, responsável e sabe de sua

responsabilidade em relação a função social, ela deve

fortalecer o seu serviço de atendimento ao consumidor,

dinamizando-o, divulgando-o e incentivando os seus clientes a

utilizá-lo sempre que preciso, pois ele se constitui no

principal caminho de ouvidoria dos brados de parcela

significativa das partes interessadas. Através deste serviço

de atendimento ao consumidor a empresa se submete a um amplo

processo de auditoria permanente, cujas informações e

sugestões podem resultar no na revisão de procedimentos e de

cultura organizacional até então adotados.

A empresa deve avaliar qualquer tipo de manifestações que

partem de seus colaboradores ou do coletivo, mesmo que

extrapolem aos limites tidos com razoáveis, devem ser

avaliadas em seus mínimos detalhes pela empresa que tem

consciência de sua função social, em todas as suas dimensões,

pois elas podem se constituir numa reação natural de defesa

diante práticas esmagadoras adotadas, mesmo que

independentemente, mas que ferem o princípio de dignidade da

pessoa humana.

A área produtiva da empresa tem a capacidade de desenvolver as

políticas da empresa que produzam o menor impacto ambiental,

no aperfeiçoamento de tecnologias que resultem na otimização

da qualidade dos bens e dos serviços produzidos, desta forma

estará comprometida com a adoção de padrões de qualidade que

proporcionem segurança, saúde e bem-estar aos seus

colaboradores, aos seus consumidores e as gerações futuras,

bem como de práticas que promovam um desenvolvimento

sustentável.

Tendo como um resultado final e de vital importância que a

empresa, cumpridora de sua função social, realize o

monitoramento constante de suas atuações sociais, com a

mensuração periódica dos resultados até então obtidos, como

forma de se avaliar a ação das diretrizes estabelecidas,

mediante o registro em relatórios específicos.

Chegando através da pesquisa alcançada em resumo, que uma

empresa quando atinge um grau elevado de amadurecimento

organizacional, e através disso demonstra resultados nas

demais áreas dentro da organização e quando se tornam

concretas suas ações que evidenciam que ela contribui

principalmente para o desenvolvimento sustentável do País, ela

só demonstra cada vez mais preocupação com o futuro e a

valorização da humanidade.

3. TÍTULOS DE CRÉDITOS E PRINCÍPIOS CAMBIÁRIOS

3.1. Títulos de Créditos de Acordo com o Novo Código Cívil

O direto empresarial, tradicionalmente denominado de direito

comercial, é o ramo jurídico que tem como objeto de estudo os

meios socialmente estruturados de superação dos conflitos de

interesse entre os exercentes de atividades econômicas de

produção e circulação de bens e serviços.

Os títulos de crédito surgiram devido à necessidade de

facilitar a circulação de riqueza, e de torná-la mais rápida.

São um dos pilares de estudo do direito empresarial. A moeda

manual não bastava mais para o rápido desenvolvimento

comercial. Para Ascarelli, o desenvolvimento dos títulos de

crédito permitiu que o mundo moderno mobilizasse suas próprias

riquezas, vencendo o tempo e o espaço. Neste sentido, explica

André Luiz Santa Cruz Ramos que o crédito, ao conseguir fazer

com que o capital circule, torna o capital extremamente mais

produtivo e útil.

Para Fabio Ulhoa Coelho, os títulos de crédito são documentos

que se distinguem dos demais documentos por três

características. A primeira destas características é o fato de

que os títulos de crédito se referem unicamente a relações

creditícias, sem conterem nenhuma outra obrigação, de dar,

fazer ou não fazer. Em segundo lugar, os títulos de crédito

ensejam facilidade na cobrança do crédito por eles

representado em juízo, por serem dotados de natureza de título

executivo extrajudicial. Por fim, os títulos de crédito

distinguem-se dos demais documentos devido à sua

negociabilidade, que é assegurada pelas regras do regime

jurídico-cambial, as quais facilitam a circulação do crédito

por oferecerem mais garantia e mais segurança aos credores do

que as regras do regime jurídico civil.

3.1.2 Conceito do Principio de Cartularidade

A possibilidade de exercer a execução do título depende da

apresentação do documento, este também é chamado de cártula,

só cabe este direito a quem tiver posse do documento, ao qual

denominamos título de crédito,tal documento é chamado de

título de crédito, por que cumpre os requisitos estabelecidos

em lei, se assim não o for, não tratara-se de título de

crédito. Não existe credor sem a posse efetiva do título neste

caso, mesmo que a pessoa possua os direitos creditícios, este

não poderá recorrer em juízo para exigir seu cumprimento.

3.1.3 Conceito do Principio da Literalidade

A literalidade significa que só vale no título o que nele

estiver escrito, não podendo fazer valer do que ali não

constar. Diz-se inclusive que só existe para o direito

cambiário o que está expresso no título7. Neste sentido, o

devedor também não se obriga a nada além do que está escrito

no titulo de crédito.

"A letra exprime fielmente quanto vale e vale nominalmente

quanto exprime” Whitaker.

3.1.4 O Conceito do Principio da Autonomia e Abstração:

Por sua vez, o princípio da autonomia dos títulos de crédito,

que é considerado o mais importante princípio do direito

cambial, determina que o título de crédito configure documento

constitutivo de direito novo, autônomo, originário e

completamente desvinculado da relação que lhe deu origem. Isso

significa que as relações obrigacionais presentes no título de

crédito estão desvinculadas das obrigações que originalmente

deram origem ao título de crédito. Caso haja um vício na

relação jurídica que originou o título de crédito, este vício

não vai atingi-lo. Para Cesare Vivante, o título tem um

direito próprio, que não pode ser limitado ou destruído por

relações anteriores.

Há dois subprincípios do direito cambiário que derivam

diretamente do princípio da autonomia: o subprincípio da

abstração e o subprincípio da inoponobilidade das exceções

pessoais ao terceiro de boa-fé.

A abstração significa que, quando o título circula, se

desvincula da relação que lhe deu origem. É importante que se

perceba que a abstração do título se materializa com a sua

circulação, enquanto a autonomia é verificada no momento da

posse, para que se possa diferenciar os dois institutos. A

abstração, que decorre do princípio da autonomia, desaparece

com a prescrição do título. Diz-se que a prescrição do título

faz com que o mesmo perca a sua executoriedade e a sua

cambiaridade.

3.2 Princípio do Direito Cambiário

Os princípios são regras especiais, que se diferenciam das

outras regras. Segundo Canotilho apud Inocêncio Mártires

Coelho esta diferenciação se faz de acordo com alguns

critérios. O primeiro critério que diferencia os princípios

das regras para Canotilho é o grau de abstração, ou seja, os

princípios jurídicos são normas que possuem um maior grau de

abstração do que o grau que possuem as demais regras de

direito. O grau de determinabilidade dos princípios também é

diferenciado, uma vez que são vagos e indeterminados,

precisando de medidas concretizadoras, enquanto que as regras

podem ser aplicadas diretamente. Para o autor, os princípios,

diferentemente das regras, possuem caráter fundamental, devido

à sua posição hierárquica nas fontes do direito, detendo

importância estruturante dentro do sistema jurídico. Ainda

para Canotilho, os princípios são fundados nas exigências de

justiça, enquanto as regras podem ter conteúdo meramente

funcional. Por fim, os princípios possuem ainda natureza

normogenética, ou seja, regras são criadas com base nos

princípios.

O título de crédito costuma ser definido pelos autores de

direito empresarial como o documento necessário para o

exercício do direito literal e autônomo nele mencionado. Este

conceito foi criado por Cesare Vivante, e inclui nele a idéia

dos princípios informadores do direito cambial. Os três

princípios informadores do direito cambial são: o princípio da

cartularidade, o princípio da literalidade e o princípio da

autonomia.

Para o princípio da cartularidade, só se pode exercer o

direito de crédito presente no título mediante a sua posse

legítima. Ou seja, o direito de crédito não existe sem o

documento que o representa, que é o título de crédito. Decorre

também do princípio da cartularidade o fato de que o direto de

credito não se transmite sem a transferência do título, e de

que não pode ser exigido sem a exibição do mesmo. Ainda de

acordo com o princípio da cartularidade, a posse do título

pelo devedor faz presumir o seu pagamento, e ainda só é

possível protestar o título mediante a sua apresentação. Para

os autores de direito empresarial, em regra, só é possível

executar o título apresentando-o. Sustentam estes autores que

nem mesmo a apresentação de cópia autenticada supre a

apresentação do título para a sua execução, a cópia

autenticada supre a apresentação do título para a sua

execução.

O princípio da literalidade determina que só vale o que está

escrito no título de crédito, ou seja, só é credor quem o

título determina, e no exato valor e forma que determina. Diz-

se inclusive que só existe para o direito cambiário o que está

expresso no título. Neste sentido, o devedor também não se

obriga a nada além do que está escrito no titulo de crédito.

Por sua vez, o princípio da autonomia dos títulos de crédito,

que é considerado o mais importante princípio do direito

cambial, determina que o título de crédito configura documento

constitutivo de direito novo, autônomo, originário e

completamente desvinculado da relação que lhe deu origem. Isto

significa que as relações obrigacionais presentes no título de

crédito estão desvinculadas das obrigações que originalmente

deram origem ao título de crédito. Ou seja, caso haja um vício

na relação jurídica que originou o título de crédito, este

vício não vai atingi-lo. Para Cesare Vivante, o título tem um

direito próprio, que não pode ser limitado ou destruído por

relações anteriores.

Há dois subprincípios do direito cambiário que derivam

diretamente do princípio da autonomia: o subprincípio da

abstração e o subprincípio da inoponobilidade das exceções

pessoais ao terceiro de boa fé.

A abstração significa que, quando o título circula, se

desvincula da relação que lhe deu origem. É importante que se

perceba que a abstração do título se materializa com a sua

circulação, enquanto a autonomia é verificada no momento da

posse, para que se possa diferenciar os dois institutos. A

abstração, que decorre do princípio da autonomia, desaparece

com a prescrição do título. Diz-se que a prescrição do título

faz com que o mesmo perca a sua executoriedade e a sua

cambiaridade.

O subprincípio da inoponobilidade das exceções pessoais ao

terceiro de boa-fé é a manifestação processual do princípio da

autonomia. Ou seja, quem está sendo cobrado com base em um

título de crédito não pode se defender com base em defeitos ou

irregularidades de relações jurídicas anteriores, da qual não

participou o credor, mas que tiveram relação com o título de

crédito. Desta forma, é presumida a boa-fé do portador do

título de crédito, contra o qual não poderão ser opostos

argumentos não relacionados diretamente com ele. Porém, caso

provada a má-fé do portador do título de crédito, o devedor

poderá opor exceções pessoais contra ele, que não digam

respeito à relação direta do mesmo com o título.

3.2.1 A ação cambial e o princípio da autonomia dos títulos de

crédito

A ação, como um direito autônomo, distinto do direito

material, é o direito de provocar a jurisdição, o direito ao

processo, ou seja, de instaurar a relação jurídica processual.

A Ação cambial é uma ação que visa a cobrança de direito

creditício manifestado por meio de título de crédito. A

característica que define uma ação como cambial, além de seu

fundamento em um título de crédito, é o fato de ser uma

manifestação do princípio da autonomia dos títulos de crédito,

por meio da inoponibilidade das exceções pessoais ao terceiro

de boa fé. Ou seja, como o portador do título de crédito

exerce um direito próprio e autônomo, que é desvinculado das

relações jurídicas antecedentes, o portador do título não pode

ser atingido por defesas relativas a negócio do qual não

participou. Na ação cambiária, então, não podem ser discutidos

vícios de relações pretéritas.

O direito brasileiro prevê dois tipos de ações cambiais, uma é

a ação de execução cambial, e outra é a ação de locupletamento

ilícito.

O Código de Processo Civil, em seu Artigo 585, I, define como

títulos executivos extrajudiciais a letra de câmbio, a nota

promissória, a duplicata, a debênture e o cheque. Portanto, a

ação de execução cambial não é nada mais do que uma ação de

execução de título executivo extrajudicial na qual há a

inoponibilidade das exceções pessoais ao terceiro de boa fé,

ou seja, na qual as matérias de defesa do devedor nos embargos

à execução são limitadas. O Decreto 2.044/1908 regulamenta a

ação cambial, e este determina que a matéria de defesa do réu

só poderá se fundada no direito pessoal do réu contra o autor,

em defeito de forma do título e na falta de requisito

necessário ao exercício da ação. Os requisitos para a ação de

execução cambial serão apenas o direito de creditório fundado

em título de crédito e a apresentação do próprio título de

crédito, de acordo com o princípio da cartularidade, o qual

determina que o título de crédito é o documento necessário ao

exercício nele mencionado. Ou seja, a apresentação do título

já faz presumir a existência deste direito. O credor pode

executar todos os devedores, ou seja, contra o devedor

principal, os co-devedores e os avalistas. Porém, para

executar co-devedor ou avalista de co-devedor, será requisito

ainda o protesto do título.

A ação de locupletamento ilícito, por sua vez, é ação cambial

com natureza cognitiva, que vai ser cabível no prazo

determinado na lei, quando o título já está prescrito. A

prescrição do título faz com que ele perca a sua abstração e a

sua eficácia executiva, desta forma, o autor da ação de

locupletamento ilícito terá que provar seu direito, que não

vai se fundar somente no título. Para o Superior Tribunal de

Justiça, é requisito da ação de locupletamento ilícito a

demonstração de que houve efetivamente enriquecimento ilícito

do réu. Ou seja, meros avalistas, por exemplo, não vão poder

figurar na ação. Por ser ação cambial, pode-se dizer que ainda

está presente a autonomia do título de crédito, mas esta é

mitigada pela necessidade da prova do enriquecimento indevido.

No mesmo sentido, há uma mitigação da inoponibilidade das

exceções pessoais ao terceiro de boa fé. O réu poderá

apresentar contestação, que ainda é limitada neste princípio

subprincípio, porém, poderá ainda alegar que não enriqueceu

ilicitamente. Então, esta ação terá como requisitos: a

apresentação do título (de acordo como princípio da

cartularidade) e a comprovação do enriquecimento indevido da

outra parte.

O foro competente para o julgamento das ações cambiais é em

princípio o do domicílio do réu. Porém, há entendimento da

jurisprudência também no sentido de dever a ação ser proposta

no lugar onde deveria ter sido efetuado o pagamento.

O prazo prescricional para a ação cambial de execução será,

para a maioria dos títulos de crédito, de 3 anos do vencimento

para o devedor principal e seus avalista e de 1 ano do

protesto, ou do vencimento se este for dispensado (Artigo 20

da Lei Uniforme de Genebra e Artigo 18 da Lei de Duplicatas).

Para o cheque, estes prazos vão ser de 6 meses, a contar do

fim do prazo de apresentação do cheque, de acordo com o Artigo

59 da Lei do Cheque.

O prazo prescricional para a ação cambial de enriquecimento

ilícito é para a maioria dos títulos de credito de 3 anos da

prescrição da ação executiva, de acordo com o Artigo 206, §3º,

IV,e, para o cheque, este prazo é de 2 anos, previsto no

Artigo 61 da Lei do Cheque.

Cumpre ressaltar que, vencidos estes prazos, pode o titular do

crédito se valer da ação ordinária de cobrança e da ação

monitoria, esta com respaldo na súmula 299 do Superior

Tribunal de Justiça, que afirma ser admissível ação monitória

fundada em cheque prescrito, já que este consiste em prova

escrita de exigibilidade de soma em dinheiro, apta a

viabilizar a ação monitória, de acordo com o que determina o

Artigo 1.102-A do Código de Processo Civil.

4. Legislação Tributária e Fiscal : Aspectos legais

A legislação fiscal do Brasil é imensa. Diariamente, os

Diários Oficiais da União, dos Estados e dos Municípios

despejam leis, normas, regulamentos, decretos, atos

normativos, instruções e outros textos sobre os contribuintes,

alcançando os mais de 80 tributos existentes no Brasil.

Para acompanhar tais legislações, as empresas precisam

investir em atualizações das equipes responsáveis pelos

cálculos dos tributos. Não basta um curso rápido, pois a

intensividade das mudanças exige o acompanhamento periódico,

diário, dos impactos legislativos sobre os produtos e

serviços.

Também a pessoa física, independentemente de ter um

estabelecimento comercial, precisa estar atenta à legislação

fiscal, já que o imposto de renda alcança os rendimentos do

trabalho, do capital e de qualquer fonte.

Segundo Júlio César Zanluca, Contabilista e Coordenador do

site Portal Tributário, "o governo pressiona tremendamente os

contribuintes e, no afã de arrecadar, despeja sobre ele leis,

normas, instruções e outros atos regulamentadores, que tornam

extremamente complexa a gestão tributária de uma empresa no

Brasil."

A solução, segundo Zanluca, é um alto profissionalismo dos

envolvidos com as questões fiscais, além de um acompanhamento

regular das modificações legislativas. "O que valia ontem, não

necessariamente vale hoje, é que nem inflação - só aumenta,

sem resultados econômicos positivos",

4.1 PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA

Previsto no artigo 145, parágrafo 1º, da Constituição Federal,

o princípio da capacidade contributiva constitui se em

preceito apto a concretizar o princípio da igualdade na seara

do Direito Tributário. Assim, o referido dispositivo tem

importância vital para Sistema Tributário Nacional. O

princípio da capacidade contributiva atua como importante

instrumento limitador da atividade tributária e protetor dos

direitos dos contribuintes. É através desse preceito que os

tributos são graduados de acordo com a capacidade de cada um.

Além disso, ele impõe limites para a tributação buscando

impedir que o montante destinado ao mínimo existencial do

indivíduo seja respeitado e que a carga tributária venha a

atingir níveis confiscatórios.Tal preceito caracteriza se por

ser um verdadeiro garantidor dos direitos fundamentais do

cidadão em matéria tributária, tornando-se também essencial

para a equalização do impacto da carga tributária brasileira

na seara individual do contribuinte.

Com relação ao parâmetro máximo, não pode a tributação

atingir níveis tão elevados que sejam considerados como

confiscatórios, já que fere isso fere de imediato os direitos

fundamentais do contribuinte garantidos pela constituição.

Nessa senda, constata se que a tributação deverá respeitar o

princípio da capacidade contributiva, observando os limites

mínimos e máximos estabelecidos. É através desse preceito que

se estabelece a esfera de atuação do legislador. Mas, muito

mais do que agir dentro dessa “parcela disponível”, é

essencial que a atividade tributária atue com razoabilidade.

Como visto, a carga tributária atual brasileira está longe de

se mostrar razoável, sendo considerada uma das mais altas do

mundo. Ainda, tem se no Brasil uma tributação extremamente

injusta e desigual. Assim, é grande o movimento a favor de uma

ampla e profunda reforma tributária. Entretanto, como aqui se

buscou demonstrar, é evidente que muitas mudanças devem ser

realizadas. Ocorre que de nada adianta alterar a legislação se

os direitos e garantias do contribuinte já dispostos na

Constituição Federal continuarem a ser desrespeitados. Muito

mais do que ter o espírito renovador, é preciso que o

legislador e o aplicador da norma tributária passe a

considerar o Sistema Tributário Nacional sob o espírito do

preceito da justiça fiscal e da proteção dos direitos dos

contribuintes. E é nesse contexto que se considera a vital

importância de uma efetiva aplicabilidade do princípio da

capacidade contributiva como verdadeiro instrumento apto a

concretizar a tão almejada tributação justa, adequada e

equilibrada.

4.2 ENTREVISTA

Gestor –Daniel Oliveira – Gerente Comercial (Tivit)

Quais são as conseqüências da elevada carga tributária no

Brasil?

A carga tributária do Brasil é maior do que a de países como o

Japão, os Estados Unidos, a Suíça e o Canadá.

A comparação com outros países é importante e serve como

referência, só que a carga tributária de um país reflete muito

em cada estado. A Constituição brasileira traz obrigações que

impõem certos gastos dos quais não há como fugir.

O Brasil possui a maior carga tributária entre os países

emergentes. Mesmo com a queda, os brasileiros ainda precisam

trabalhar quatro meses ou, mais exatamente, 123 dias para

manter os gastos dos governos federal, estaduais e municipais.

4.3 O Novo Direito Empresarial, com ênfase na função social e

na capacidade contributiva, é coerente e adequado à

atualidade?.

No passado tinha-se a idéia de que os indivíduos precisavam

contribuir na medida que recebiam benefícios do estado.

Atualmente, é aceito o entendimento de que os indivíduos devem

contribuir não por sua vontade mais por imposição do estado,

que sendo gestor do interesse publico, subordinando-os.

Na constituição brasileira, o legislador nos apresenta de

forma explicita como será apurado a possibilidade do cidadão,

ou seja, como que será determinado se este terá ou não

capacidade para suportar o seu quinhão na divisão dos

tributos.

O texto constitucional nos apresenta que os tributos serão

graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte,

estando aqui explícito o chamado princípio da capacidade

contributiva, previsão esta diversas nas constituições

brasileiras que antecederam a atual, pois este principio ora

estava expresso, ora era suprimido.

Atualmente o principio da capacidade contributiva esta

expresso na constituição federal o qual determina que sempre

possível os impostos terão caráter pessoal e serão graduados

segundo ma capacidade econômica do contribuinte. Apesar de

constar a expressão capacidade econômica esta se referindo á

capacidade contributiva.

A importância na determinação de um critério para realização

dessas discriminações que e realizada por parte do legislador

no momento de definir quem comporá a relação jurídica com o

estado é de suma importância. O legislador tem o dever de

oferecer aos cidadãos condições para uma vida digna, sendo que

muitos dos direitos fundamentais são oferecidos através dos

serviços públicos, para qual o estado necessita de recursos

para disponibilizá-lo, a forma para arrecadar tais recursos é

a cobrança de tributos ocorre que esse poder de tributar do

estado encontra limites, limites estes previsto na própria

constituição.

O Brasil é um estado democrático de direito, que possui como

fundamentos a dignidade da pessoa humana, a busca por uma

justiça fiscal consiste num grande passo a ser dado para

solução de problemas grave no país como a desigualdade social

e a concentração de renda.

A constituição brasileira é classificada como uma constituição

rígida, ou seja, as normas constitucionais legitimam toda

ordem jurídica, com isso qualquer norma somente será valida se

respeitar os mandamentos constitucionais, é ela a lei

fundamental do estado.

No preâmbulo da constituição brasileira temos os valores

supremos da preservação dos direitos sociais e individuais, a

liberdade e da segurança, do bem estrar do desenvolvimento, da

igualdade e da justiça, estabelecendo assim, os direitos

fundamentais, direitos estes dos quais são definidos os

princípios estruturantes, tanto nos princípios formais quanto

os materiais.

O sistema constitucional tributário possui característica que

outros sistemas de países ocidentais não possuem, pois o

sistema tributário de tais países apresenta um numero reduzido

de normas tributaria apresentando para o legislador

infraconstitucional  a missão de modelar o sistema enquanto

que no sistema brasileiro a matéria tributaria é amplamente

tratada, restado pouca mobilidade para o legislador ordinário.

O que é necessário é analise dos critérios utilizados para

esta diferenciação, pois somente poderá ser dado tratamento

diferenciado para contribuintes que se encontrem em situação

equivalente quando esta discriminação estiver baseada em

critérios que justifique tal discriminação, o principio da

igualdade tributaria não esta em proibir diferenciação entre

os contribuintes, e nem tão pouco, ter a simples preocupação

em tratar os iguais como iguais e os desiguais como desiguais.

A capacidade contributiva corresponde a critério de

concretização do principio da igualdade, não possuindo função

de orientação da graduação do ônus tributário, mais indica

qual critério para aplicação do principio da isonomia

tributaria aos imposto.

O principio da contributiva representa a evolução do principio

da igualdade e generalidade que são mais genéricos. A

capacidade contributiva permite verificar se a imposição

tributaria sofrida pelo contribuinte é legitima, mais deverá

este possuir disponibilidade para tal fato.Portanto essa

tributação imposta a sociedade afeta vários setores da

economia, bem como os indivíduos e empresas. Os governos

arrecadam muito e distribui mal, e isso emperra o crescimento

da economia brasileira. As empresas que são tributadas com uma

carga pesadíssima ficam inviabilizadas de poupar e investir,

dificultando assim seu crescimento e a capacidade de

competição no mercado globalizado.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conforme o trabalho estudado podemos concluir que, considera-

se como empresa uma organização que tem como objetivo o

exercício de atividade pública, particular ou econômica de

modo que possa atender alguma necessidade humana e para que a

mesma pratique determinada atividade e ser bem sucedida no

mercado, deve contar com a colaboração de um empresário, ou

seja, a pessoa que irá exercer profissionalmente atividade

econômica dentro da empresa para a circulação ou produção de

bens e serviços.

Acreditamos que o empresário é o administrador que a empresa

necessita para obter crescimento, e o mesmo deve contratar mão

de obra qualificada para que a atividade que a empresa exerce

possa ser produzida de maneira satisfatória e com isso obter

os resultados almejados. Sem esquecer a ética e das obrigações

sociais da empresa para com a sociedade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1-www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?

n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=2772 - Jundiaí 15/11

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2- www.callcenter.inf.br/busca/?txtTextoBusca=TIVIT - Jundiaí

15/11 ás 18:00.

3-www.comuicacaoempresarial.com.br dia 20/11 ás 21:50 horas

4-www.infoescola.com/direito/direito-empresarial - Jundiaí

13/11 ás 15:46.

5- www.jurisite.com.br/apostilas/direito_comercial.pdf -

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6-www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10406.htm - Jundiaí

13/11 ás 08:42.

7- www.procon.sp.gov.br dia 21/11 ás 20:30 horas.

8- www.portalcontabilidade/manual_empresario.pdf dia 20/11 ás

21:05 horas

9- www.tivit.com.br/localidades - Jundiaí 15/11 ás 11:40.

10- www.vagas.com.br/PagEmpr.asp?e=tivit – Jundiaí 15/11 ás

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11-pt.wikipedia.org/wiki/Direito_comercial - Jundiaí 14/11 ás

22:30.