Untitled - Medicina UNIFTC
-
Upload
khangminh22 -
Category
Documents
-
view
0 -
download
0
Transcript of Untitled - Medicina UNIFTC
4
Curso de MedicinaProjeto Pedagógico do Curso - PPC
Autores do PPC
Núcleo Docente Estruturante do Curso de Medicina da UNESULBAHIA
Alexis Dourado Guedes
Ana Paula Costa Faria
Aquiles Assunção Camelier
Bruno de Bezerril Andrade
Bruno Gil de Carvalho Lima
Leonardo Fernandes Canedo
Lucélia Batista Neves Cunha Magalhães
Luciana Sobral da Silveira Silva
Luiz Fernando Quintanilha Mesquita
Ricardo Luiz Luzardo Filho
Ronaldo Carneiro dos Santos
Eunápolis, 2019
5
SUMÁRIO
Organização Didático Pedagógica
Apresentação ............................................................................................................................................ 1. Organização Didático-Pedagógica ..................................................................................................... 1.1 Faculdade Integradas do Extremo Sul da Bahia – Unesul Bahia ...................................................1.1.1 Breve Histórico da IES ......................................................................................................................1.1.2 Perfil Institucional ............................................................................................................................ 1.1.3 Missão e Visão Institucionais ...........................................................................................................1.1.4 Princípios e Valores Norteadores Gerais ....................................................................................... 1.1.5 Princípios Filosóficos e Técnico-Metodológicos Gerais que norteiam as Práticas Acadêmicas da Instituição .......................................................................................................................1.1.6 Pilares e Abrangência do Projeto Pedagógico Institucional ....................................................... 1.1.7 Responsabilidade Social .................................................................................................................. 2. O Curso e a Necessidade Social .......................................................................................................... 3. Políticas Institucionais no Âmbito do Curso .......................................................................................3.1 Criação do Núcleo de Pesquisa, Desenvolvimento e Treinamento de Metodologias de Ensino em Saúde ...................................................................................................................................................3.2 Implantação de Programa de Iniciação Científica ........................................................................... 3.3 Prêmio Científico de Medicina da UNESULBAHIA ..........................................................................3.4 Desenvolvimento de atividades docente-assistenciais inseridas na grade curricular e no estágio supervisionado ...........................................................................................................................3.5 Estabelecimento de Curso de Extensão e Pós-graduação Lato Sensu ........................................3.6 Estímulo a formação de Ligas Acadêmicas .....................................................................................4. Objetivos do Curso .............................................................................................................................. 5. Perfil Profissional do Egresso .............................................................................................................. 5.1 Competências Gerais .........................................................................................................................5.2 Competências Específicas ................................................................................................................6. Estrutura Curricular .............................................................................................................................7. Conteúdos Curriculares .......................................................................................................................8. Metodologia ..........................................................................................................................................9. Estágio Curricular Supervisionado .....................................................................................................10. Atividades Complementares .............................................................................................................11. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ............................................................................................12. Apoio ao Discente ...............................................................................................................................13. Gestão do Curso e os Processos de Avaliação Interna e Externa ..................................................14. Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no Processo Ensino-Aprendizagem ..............15. Procedimentos de Acompanhamento e de Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem 16. Número de Vagas ...............................................................................................................................17. Integração do Curso com o Sistema Local e Regional de Saúde (SUS) .........................................17.1 Atenção Primária ...............................................................................................................................17.2 Atenção Secundária .........................................................................................................................17.3 Atenção Terciária ............................................................................................................................. 18. Atividades Práticas de Ensino para Áreas da Saúde .......................................................................
Corpo Docente e Tutorial
19. Núcleo Docente Estruturante – NDE ...............................................................................................20. Atuação do Coordenador ..................................................................................................................21. Regime de Trabalho do Coordenador de Curso ..............................................................................
080808 08 10 1010
1112 15 1618
18 18 18
18 19 19 19 21 21 22 23 34 40 45 48 49 51 53 54 58 60 62 63 66 67 68
71 73 75
6
22. Corpo Docente: Titulação .................................................................................................................23. Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso .......................................................................... 24. Experiência Profissional do Docente ...............................................................................................25. Experiência no Exercício da Docência Superior .............................................................................26. Atuação do Colegiado de Curso ou Equivalente .............................................................................27. Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica .................................................................
Infraestrutura UNESULBAHIA
28. Instalações Acadêmico-Administrativas ..........................................................................................29. Espaço de Trabalho para Docentes em Tempo Integral ................................................................ 30. Espaço de Trabalho para o Coordenador ........................................................................................31. Sala Coletiva de Professores ............................................................................................................. 32. Salas de Aula .......................................................................................................................................33. Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática .......................................................................34. Biblioteca ............................................................................................................................................34.1 Características Físicas da Biblioteca Geral e de Medicina ...........................................................34.2 Bibliografia Básica por Unidade Curricular ...................................................................................34.3 Bibliografia Complementar por Unidade Curricular ....................................................................35. Laboratórios Didáticos de Formação Básica ....................................................................................36. Laboratórios Didáticos de Formação Específica ............................................................................. 37. Sistema De Referência e Contra Referência ...................................................................................38. Laboratórios de Ensino para Área de Saúde ................................................................................... 39. Laboratórios de Habilidades ..............................................................................................................39.1 - Laboratório de Simulação Realística ............................................................................................40. Unidades Hospitalares e Complexo Assistencial Conveniados .....................................................40.1 Município de Guaratinga .................................................................................................................40.2 Município de Eunápolis ...................................................................................................................40.3 Município de Belmonte ...................................................................................................................40.4 Município de Santa Cruz de Cabrália ............................................................................................40.5 Município de Porto Seguro .............................................................................................................40.6 Município de Itapebi ........................................................................................................................40.7 Município de Itagimirim ...................................................................................................................40.8 Município de Itabela ........................................................................................................................41. Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) .................................................................................................42. Referências Bibliográficas do PPC ...................................................................................................Anexo 1: Ementários por Semestre .........................................................................................................Anexo 2: Regimento TCC .........................................................................................................................Anexo 3: Regulamento de Monitoria ......................................................................................................
75
77 77 77 78 78
8080 80 81 81 82 83 92 92 93 93 122 125 125 132 156 162 164 165 168 169 170 174 175 175 176 176 180208230
8
APRESENTAÇÃO
O Projeto Pedagógico de Curso – PPC do curso de graduação em Medicina das Faculdades Integradas do Ex-tremo Sul da Bahia - UNESULBAHIA é a declaração de identidade do curso que norteia todas as suas diretrizes e concepções para o desenvolvimento da formação do egresso, primando pela gênese generalista, humanis-ta, crítica, reflexiva, pautado na ética e comprometido com o desenvolvimento regional e a responsabilidade social e pela inovação curricular pautada na concepção pedagógica de educação baseada em competências para a promoção de uma aprendizagem significativa, com o aluno no centro do processo e o professor me-diador da construção do conhecimento.
Este documento de referência para o processo de educação do ensino superior foi construído coletivamente pelos atores que promovem o desenvolvimento educacional deste curso, com uma função retro alimentado-ra, acompanhando a dinâmica social. Nesse sentido, é considerado um instrumento referencial pedagógico e educacional, que define os eixos norteadores para o desenvolvimento da formação acadêmica.
Constitui-se em importante ferramenta de gestão do curso que norteia o processo do ensino e da apren-dizagem de uma forma planejada e coordenada, tornando-se referência fundamental para a execução das atividades acadêmicas, bem como, para a capacitação docente contínua. Desta forma, são definidos os pres-supostos curriculares adotados, que compreendem o desenho da matriz, os referenciais psicopedagógicos e as diretrizes metodológicas que constituem a base de um processo educativo voltado para a construção de competências, em estreito alinhamento com os princípios educacionais explicitados no marco conceitual da Instituição.
Este projeto pedagógico busca a formação integral do estudante por meio da articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão/assistência, com uma proposta curricular organizada, inovadora, flexível e interdiscipli-nar que possibilite construir o perfil acadêmico e profissional com competências que apropriem conhecimen-tos, habilidades e atitudes com abordagens contemporâneas de formação, capazes de atuar com qualidade, eficiência e resolutividade, permitindo a integralização dos saberes, a relação teórica e prática, primando pela formação do aluno autônomo, crítico, criativo e empreendedor no mundo de trabalho, com responsabilidade social e princípios éticos e morais.
Nesse contexto, o presente PPC explicita o conjunto de diretrizes organizacionais e operacionais tais como: objetivos do curso, perfil e competências do egresso em sintonia com as demandas da sociedade e do mun-do de trabalho, metodologia, composição curricular com os eixos estruturantes, ementas e bibliografias das disciplinas do curso planejadas e atualizadas, sistema de avaliação, estrutura física utilizada pelo curso, coa-dunada com as políticas institucionais, dentre outros aspectos. Assim, as Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia - UNESULBAHIA, mantida pela União de Educação e Cultura de Eunápolis – UNECE, apresenta por meio deste instrumento norteador a concepção e organização didática, pedagógica e acadêmica do curso de Graduação em Medicina, visando uma educação superior com qualidade e inovação.
1. Organização Didático-Pedagógica
1.1 Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia - UNESULBAHIA
1.1.1 Breve Histórico da IES
As Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia, com sede na BR 367, Km-14, Rodovia Eunápolis/Porto Seguro, CEP: 45.820-000, Eunápolis – Bahia, é um estabelecimento particular de ensino superior mantido pela União de Educação e Cultura com seu ato constitutivo registrado no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas Comarca de Eunápolis – Bahia, constituída nos termos do Contrato Social cuja estrutura e funcio-namento são disciplinados por Regimento Geral (Figura 1).
9
As Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia foram credenciadas pela Portaria Nº 1.727 de 13 de junho de 2002, por transformação da Faculdade de Ciências Econômicas de Eunápolis – FACEE e da Faculdade de Pedagogia de Eunápolis – FAPE. A IES iniciou com a oferta dos cursos de Administração e Pedagogia, nos anos de 2000 e 2001, respectivamente. Em seguida, foram autorizados os Cursos de Ciências Contábeis em 2002 e Direito em 2004. Os cursos da área da saúde, Enfermagem e Fisioterapia, foram autorizados no ano de 2008. Todos os cursos são bacharelados e ministrados em regime seriado semestral. O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que se constituiu em compromisso da Instituição com o Mi-nistério da Educação a ser apresentado pela Mantenedora, foi desenvolvido juntamente com a mantida e preparado para um período de 5 (cinco) anos, incluindo os seguintes documentos:
I - plano de implantação e desenvolvimento de cursos superiores, de forma a assegurar o atendimento aos critérios e padrões de qualidade para o corpo docente, inclusive eventuais substituições, infraestrutura geral e específica e organização didático-pedagógica, considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação e homologadas pelo Ministro de Estado da Educação;
II – atos e publicações editadas pelo Ministério da Educação, reguladores da organização, supervisão e ava-liação do ensino superior;
III - cronograma do processo de expansão da Instituição em relação ao aumento de vagas, abertura de cursos superiores, ampliação das instalações físicas e, quando for o caso, abertura de cursos fora de sede;
IV - projeto de qualificação da Instituição, contendo a descrição dos procedimentos de autoavaliação insti-tucional, bem como os de atendimento aos alunos, incluindo orientação administrativa, pedagógica e profis-sional, acesso aos laboratórios e bibliotecas, e formas de participação dos professores e alunos nos órgãos colegiados responsáveis pela condução dos assuntos acadêmicos.
Por isso, a UNESULBAHIA tem a missão de “atuar no Ensino Superior, produzir e disseminar o saber, contribuin-do para o desenvolvimento humano e de sociedades sustentáveis, com base na participação, na solidariedade e na justiça social, comprometida com a realidade local e global”, visando assegurar a formação nas diferentes áreas do conhecimento, comprometida com o desenvolvimento científico e tecnológico, bem como com a formação humanística, ética, crítico-científico e cultural dos cidadãos à convivência harmônica na sociedade.
A UNESULBAHIA apresenta uma estrutura de salas de aula, laboratórios, biblioteca, setores administrativos, áreas de convivência que visam garantir o funcionamento adequado das atividades administrativas e acadê-micas, geridas para que possam dar suporte aos cursos em funcionamento.
A Instituição edifica-se através do projeto, o qual busca o atendimento dos anseios da comunidade acadêmica e da sociedade, possibilitando a produção de conhecimento, a formação de profissionais empreendedores e competitivos, além de se fortalecer com a participação democrática de seus pares. Com isso, ela poderá alinhar-se às tendências do mundo do trabalho, oportunizando aos seus alunos formação profissional e inte-lectual sem que haja, entre essas duas ações, um processo dicotômico.
Figura 1. Campus da UNESULBAHIA
10
1.1.2 Perfil Institucional
As Instituições de Educação Superior, para alcançarem a coerência e consistência internas que contribuam para a eficiência e a eficácia institucionais, necessitam atuar em estreita aderência ao seu marco conceitual. Daí a necessidade de assumir este marco como referência básica do desenvolvimento do presente Projeto Pedagógico de Curso.
Nesse sentido, a UNESULBAHIA busca o desenvolvimento das políticas educacionais institucionais de forma alinhada com o seu marco conceitual e as políticas educacionais nacionais, visando desenvolver uma gestão fundamentada nos princípios democráticos, tendo como pressupostos a qualidade, a transparência, a ética e o diálogo com os diversos segmentos da comunidade.
A Instituição vem passando, tendo como referência seu PDI, por uma reformulação pedagógica e desenvol-vimento de ações coerentes com o perfil que se almeja alcançar para promover o crescimento e evolução institucional com qualidade na construção de sua identidade, ampliando os limites e promovendo o acesso aos alunos e à sociedade a um projeto educacional bem sucedido.
1.1.3 Missão e Visão Institucionais
A UNESULBAHIA tem a sua visão de futuro enunciada como:
Ser uma Instituição de Ensino Superior de referência na região, contribuindo com o processo de desenvolvimento, inovação e bem estar da sociedade”.
A Missão define o fazer acadêmico de uma IES, assim como as características deste fazer e a sua adequação às demandas da sociedade. Desse modo, a afirmação de Missão da IES consiste em:
Atuar no Ensino Superior, produzir e disseminar o saber, contribuindo para o desenvolvimento humano e de sociedades sustentáveis, com base na participação, na solidariedade e na justiça social, comprometida com a realidade local e global.
Os Princípios Orientadores, a Visão de futuro e a Missão integram o Marco Conceitual orientador das ações institucionais.
1.1.4 Princípios e Valores Norteadores Gerais
Para que o processo educativo desejado na UNESULBAHIA possa ser efetivamente desenvolvido e ter con-sequências concretas na formação dos aprendizes, os seguintes princípios devem ser apropriados nas ações desenvolvidas na Instituição, resguardadas as especificidades de áreas:
I. Confiança - Caracterizamos nossas relações institucionais e interinstitucionais pautadas na elevada confian-ça mútua.
II. Coerência - Agimos de forma coerente com os nossos propósitos e sonhos, concretizados no marco con-ceitual da Instituição.
III. Ética e Respeito - Conduzimo-nos de forma transparente, em consonância com as leis aplicáveis e os mais elevados padrões éticos.
IV. Pertinência - Atuamos em conformidade com as necessidades sócio produtivas e aperfeiçoamos nossas ações em função dos resultados de formação alcançados.
V. Crescimento Sustentável - Crescemos e orientamos nossos resultados de forma responsável para com a natureza e a sociedade, assegurando a perpetuidade da Instituição
VI. Educação para a vida - Educamos formando cidadãos com capacidades para enfrentar os problemas que
11
a vida lhes apresenta, qualquer que seja a sua natureza, pessoal, profissional ou comunitário.
VII. Colaboração - Agimos de forma colaborativa contribuindo para proporcionar um ambiente institucional harmônico, integrado e solidário, gerando sinergia para atingirmos padrões de alto desempenho e resultados concretos.
1.1.5 Princípios Filosóficos e Técnico-Metodológicos Gerais que norteiam as Práticas Acadêmicas da Instituição
A rápida evolução da ciência e da tecnologia, as modernas tecnologias da informação e da comunicação, a queda de fronteiras entre os países como um dos efeitos da globalização, demandam profissionais com ca-racterísticas distintas das preconizadas até recentemente.
O acelerado ritmo de mudanças passou a exigir um profissional preparado para absorver tais transformações e adaptar-se a qualquer cenário. Para tanto, o foco passou a ser um perfil generalista, com uma sólida forma-ção científica, mas que, em acréscimo, consiga portar competências de tal modo a atuar levando diferenciais competitivos aos campos laborais. Estes diferenciais não se restringem à capacidade de resolver problemas da profissão, mas, também, de enfrentar problemas de natureza pessoal assim como vinculados à comunida-de em que vive.
Assim, os profissionais necessitam, além dos conhecimentos adquiridos, ter capacidade de mobilizá-los e aplicá-los em novas situações que se apresentem, com visão inter e transdisciplinar, de modo a resolver problemas e gerar soluções com responsabilidade em relação à sociedade onde se insere. Este é o caminho para que atue com consciência do seu papel como agente de transformação da sociedade e, para tanto, é necessário formar um cidadão com domínio da profissão.
Além disso, há toda uma orientação das Diretrizes Curriculares Nacionais elaboradas a partir do parecer CNE/CES 583/2001 que recomenda um formato de cursos buscando criar oportunidades de estudos independen-tes para que os alunos venham a desenvolver a sua progressiva autonomia intelectual.
Por outro lado, o perfil do ingressante também mudou significativamente. Os jovens que adentram no en-sino superior pertencem a uma geração que utiliza, intensamente, os recursos tecnológicos, a exemplo de computadores, tablets, smartphones, assim como os aplicativos disponibilizados nestes equipamentos, entre eles as mídias de comunicação em massa, a exemplo das redes sociais, que vem permitindo a formação de comunidades virtuais.
Tais jovens do século XXI apresentam características intelectuais e psicológicas bem distintas daquelas da geração do século XX. Comunicam-se rapidamente com o mundo, utilizam sites de busca na internet e as informações chegam de modo rápido e revestidas de recursos audiovisuais que as tornam atrativas. Con-seguem utilizar várias salas de conversa simultaneamente e comunicar-se com diversas pessoas ao mesmo tempo, refletindo comportamentos característicos da sociedade atual.
Como resultado, trata-se de uma geração inquieta e ávida por desafios. Paradoxalmente, uma parcela destes jovens apresenta fortes lacunas de conhecimentos, principalmente a oriunda do segmento público de ensino. As Instituições de Educação Superior necessitam, portanto, ter um foco para as necessidades individuais dos discentes, buscando estratégias que possibilitem a aquisição do saber por todos os aprendizes, mas respei-tando os ritmos e tempos de aprendizagem de cada um.
A educação superior depara-se, então, com duas mudanças significativas: a do perfil do ingressante e a do perfil do profissional necessário para atuar em uma sociedade em constante evolução.
Diante desse novo cenário, as diretrizes pedagógicas e as abordagens metodológicas necessitam ser re-pensadas. O ensino estritamente cartesiano e positivista não mais consegue envolver o aluno, com a inten-sidade desejada, no processo do ensino e da aprendizagem. Os discentes devem ser instigados a encontrar respostas construindo internamente as suas estratégias de desenvolvimento lógico das temáticas que lhe são apresentadas, em situações reais ou que simulem a realidade dos cenários profissionais. Ademais, o estu-dante, necessita contar com um tempo real para buscar conhecimentos fora da sala de aula, e buscar utilizar plenamente todo o seu potencial intelectual.
12
Nessa perspectiva, a IES assume outro papel, muito mais relevante do que aquele de “transmitir conhecimen-tos”. Em lugar, as instituições devem produzir capital humano, ou seja, não basta ao egresso portar apenas um conjunto de conteúdos memorizados durante a sua formação, mas sim apresentar capacidades para atuar na sociedade de forma analítica, reflexiva, com visão interdisciplinar, para processar as informações e trans-formá-las em conhecimentos que formarão a base para encontrar as soluções adequadas às questões novas que se apresentam no cotidiano da sua profissão. Para tanto, as atividades acadêmicas devem proporcionar um ensino contextualizado e fortemente amparado no fazer, por meio de atividades que possibilitem ao aluno introjetar no plano mental a sequência de operações necessárias ao enfrentamento de situações caracterís-ticas de cenários reais.
1.1.6 Pilares e Abrangência do Projeto Pedagógico Institucional
A concepção do processo educacional exige, portanto, estabelecer as suas bases de sustentação de modo que o almejado possa efetivamente ser experimentado nas práticas do dia a dia. Dessa forma, pensar a “in-terdisciplinaridade como essência e a transdisciplinaridade como perspectiva”, que é a essência do marco conceitual de ensino da UNESULBAHIA, exige a definição dos pilares que são necessários para dar sustenta-bilidade à essa concepção.
A Figura 2 apresenta os pilares necessários à adoção da interdisciplinaridade como essência das atividades acadêmicas da UNESULBAHIA, quais sejam:
- Educação baseada na integração dos saberes (planejamento das atividades de ensino, iniciação científica e extensão contemplando a abordagem transversal dos saberes para provocar o aprendizado dentro de uma visão integrada e sistêmica) e comprometida com a realidade social;
- Metodologias inovadoras do ensino e da aprendizagem (metodologias que promovam a aprendizagem sig-nificativa e que priorizem os processos que o aluno deve experimentar para a devida incorporação das com-petências);
- Infraestrutura física, tecnológica e de pessoal (infraestrutura física e logística que possibilite o aprendizado integrado e corpo docente capacitado para executar a concepção de educação desejada).
Figura 2. Diagrama esquemático dos 3 pilares de sustentação do marco conceitual
13
1˚ Pilar: Integração de saberes comprometida com a realidade social
A integração dos saberes é o ponto de partida para a formação de um profissional com capacidade de en-frentar os problemas que a vida lhe apresenta, sejam eles da profissão, da sua vida pessoal ou da comunidade onde vive. Nesse sentido, é necessário que os processos formativos sejam pautados em referenciais curri-culares e pedagógicos com uma abordagem interdisciplinar que induza o aluno a integrar conhecimentos de modo a desenvolver um perfil profissional que lhe dê capacidades para intervir nos cenários sociais, onde se incluem os laborais, de forma contributiva e construtiva. Para que isso aconteça, é necessário que o egres-so tenha capacidade de aplicar conhecimentos a situações características da sua profissão ou do seu meio social, realidade que leva ao seguinte questionamento: como preparar os alunos para atuarem em contextos reais que, por natureza, são multidimensionais, multidisciplinares e multivariáveis, se a abordagem no pro-cesso do ensino e da aprendizagem tradicional acontece, usualmente, de forma disciplinar, unidimensional e englobando poucas variáveis?
A resposta a esta questão indica que o propósito de formar pessoas com competências para atuar é alcan-çado por meio do desenvolvimento da capacidade de mobilizar e integrar conhecimentos, procedimentos, atitudes e valores e aplicá-los às situações “problema” de um determinado cenário social, onde se inclui o laboral. Isso se dá por intermédio da efetiva integração de saberes que, por sua vez, leva ao desenvolvimento do pensamento complexo. Portanto, integração e pensamento complexo são a base do desenvolvimento de competências. Ressalte-se que somente quando há integração plena em um currículo e o consequente de-senvolvimento do pensamento complexo é que se pode afirmar que a interdisciplinaridade ocorre, de fato, na prática pedagógica.
Nas concepções curriculares tradicionais a estrutura disciplinar é usualmente levada a cabo de uma forma segmentada, onde cada docente trabalha no domínio de sua disciplina sem a necessária interação com os seus pares. Para que haja a integração que conduza à interdisciplinaridade, essa forma de atuação deve ser mudada, de modo que o docente possa transitar da prática individual para a coletiva, construída em equipe, com vistas a promovera integração dos componentes curriculares em todas as suas possibilidades, quais se-jam:
I – Integração dentro de uma disciplina;II - Entre disciplinas;III - Nos eixos disciplinares.
I - Integração dentro de uma disciplina
Esta é a forma mais elementar de integração em um currículo e a mais fácil de executar, pois cabe unicamente ao docente responsável por um componente curricular implementá-la. Por meio da integração intradisci-plinar é assegurado o desenvolvimento lógico e estruturado dos conteúdos de modo que os alunos possam aplicar, também, de forma integrada, os conhecimentos gerados nas atividades planejadas para as disciplinas.
II - Integração entre disciplinas
Esta pode ocorrer entre duas ou mais disciplinas ministradas de forma simultânea em um semestre letivo, por meio do desenvolvimento de atividades integradoras comuns, ainda que cada disciplina conserve objetivos distintos. Este tipo de integração assegura a prática da interdisciplinaridade e consiste em um dos requisitos essenciais para o desenvolvimento de competências pelos alunos. É importante fazer a distinção entre inter-disciplinaridade e multidisciplinaridade. Na primeira, a interdisciplinaridade, há a efetiva interação e integra-ção entre duas ou mais disciplinas que se complementam e se enriquecem mutuamente, diferentemente da multidisciplinaridade, onde várias ciências aportam contribuições a um tema, todavia, sem cooperação entre elas.
O comprometimento com a realidade social, que é um aspecto complementar do primeiro pilar que sustenta o marco conceitual, é facilitado pela integração de saberes, pois somente um olhar interdisciplinar pode as-segurar a formação científica e tecnológica simultânea ao desenvolvimento da necessária conscientização do aluno acerca do seu papel junto ao meio onde se insere.
14
III - Nos eixos disciplinares
Esta modalidade possibilita a integração plena dos conhecimentos, habilidades, atitudes e valores nos eixos horizontais (semestres) por meio de componentes curriculares de caráter integrador, com vistas ao desen-volvimento do perfil de competências de cada semestre. Os componentes integradores são desenvolvidos por meio de projetos autênticos e realistas que promovem a integração e a aplicação de conhecimentos, habilidades e atitudes em situações contextualizadas em problemas vinculados às práticas da profissão, com fins de propiciar a construção de competências pelos alunos. Nos eixos verticais também ocorre a integração decorrente da sequência lógica de desenvolvimento das ciências.
2˚ Pilar: Inovação das metodologias do ensino e da aprendizagem
Em função das condições gerais de aprendizagem, esta pode ser significativa em distintos graus de rele-vância. Por outro lado, as competências podem ser desenvolvidas pelos alunos em vários níveis de domínio e eficácia. A experiência tem mostrado que quanto mais significativa é a aprendizagem, maior é o nível de domínio e eficácia com que as competências são desenvolvidas, ou seja, há uma relação direta entre nível de relevância da aprendizagem significativa e nível de domínio da competência desenvolvida. Daí a importância desse segundo pilar do marco conceitual, e tem o seu foco na inovação das metodologias do ensino e da aprendizagem.
Para que uma aprendizagem seja significativa é necessário lançar mão de estratégias que ativem o processo de ensino, facilitando assim a atribuição, pelos alunos, de significado aos conteúdos e, por consequência, aumentando a relevância da aprendizagem. Para tanto, é necessário induzir a interação entre aprendizes e objetos de estudo, por meio de ações que facilitem as operações mentais de atribuir significado aos conte-údos. Nesse sentido, as metodologias ativas permitem inserir os alunos no processo de ensino, contribuindo efetivamente para o incremento da aprendizagem.
As metodologias ativas de ensino e de aprendizagem assumem um papel importante no desenvolvimento de competências, pois levam os alunos a:
- Participar ativamente da aprendizagem;- Desenvolver a responsabilidade com o seu processo de formação;- Desenvolver suas capacidades e habilidades mais facilmente;- Tornar-se mais motivados e interessados nas atividades dos momentos de aprendizagem.
3˚ Pilar: Infraestrutura física, tecnológica e de pessoal
A infraestrutura física, tecnológica e de recursos humanos é o terceiro pilar que sustenta o marco conceitual da Instituição. A infraestrutura física possibilita abrigar de forma adequada as atividades da educação supe-rior; a tecnológica viabiliza a disponibilidade do parque de equipamentos computacionais, de apoio pedagó-gico e os específicos de laboratórios e clínicas que apóiam as atividades pedagógicas e administrativas; e a de pessoal que propicia o suporte ao fazer educacional e fornece um significativo insumo para o processo formativo, ou seja, o corpo docente que media a aprendizagem.
A infraestrutura assegura a disponibilidade de espaços físicos, equipamentos, materiais e recursos humanos que suportam o desenvolvimento das atividades institucionais. Constituem aspecto de grande importância pois asseguram meios para que ocorram as atividades acadêmicas, em consonância com as exigências do projeto pedagógico dos cursos, assim como o desenvolvimento dos processos de apoio (administrativos e financeiros), dentro de princípios de eficiência e eficácia.
O conjunto de pilares que sustentam o marco conceitual da UNESULBAHIA tem como propósito, “a interdis-ciplinaridade como meta e a transdisciplinaridade como perspectiva”. Assim, é necessário que os pilares se articulem entre si de modo a atingir tais propósitos na execução atividade-fim, ou seja, o processo educativo per si.
15
1.1.7 Responsabilidade Social
No processo de formação de profissionais, o Projeto Político Pedagógico da UNESULBAHIA se preocupa não somente com o desenvolvimento de competências técnicas e cognitivas do egresso dos cursos de gradua-ção, mas também com a construção de valores que se expressem em relacionamento pautado na ética, res-peito à identidade cultural e comprometimento com a construção de uma sociedade digna e justa.
Nos seus projetos de extensão e práticas, a instituição busca colocar os alunos desde o início do curso frente às necessidades e problemas da comunidade, realizando cursos, ofertando serviços, promovendo eventos, divulgando publicações, colocando à disposição da população inovações tecnológicas e conhecimentos ge-rados, que envolvendo discentes e docentes, fortalece o vínculo institucional com as Organizações sociais e traz a realidade para o cotidiano acadêmico.
Assim, a extensão e as atividades práticas discentes serão a ponte entre a IES e Sociedade, inserida em tempo real que estabelece conexão entre demandas socialmente exigidas e inovações que emergem do trabalho acadêmico.
Na UNESULBAHIA essas atividades são desenvolvidas em dois aspectos: nos cursos de extensão internos e externos, e nas ações sociais voltadas para a comunidade, fruto da atuação dentro dos princípios de respon-sabilidade social, se concretizando através de programas e projetos estruturados em torno das áreas de Meio Ambiente, Trabalho, Educação e Cultura.
No processo de formação de profissionais, a UNESULBAHIA foca no desenvolvimento integral do ser humano que, consequentemente, passa pelo desenvolvimento de competências, assim como a transmissão de valores que se expressam em relacionamento pautado na ética, respeito à identidade cultural e comprometimento com a construção de uma sociedade digna e justa, colocando o aluno desde o início do Curso frente às ne-cessidades e problemas da comunidade, realizando cursos, ofertando serviços, promovendo eventos, divul-gando publicações, colocando inovações tecnológicas e conhecimentos gerados pela pesquisa à disposição da população. Dessa forma, fortalecerá o vínculo institucional com as Organizações sociais e traz a realidade para o cotidiano da Academia.
É função inerente a qualquer IES, no seu papel de formulação de um futuro, colocar a serviço da socieda-de profissionais cidadãos socialmente responsáveis, portadores de consciência crítica além de desenvolver atividades que possibilitem a elevação da qualidade de vida da população, vivenciando e participando da resolução dos seus problemas. Reafirma assim seu compromisso com a sociedade no exercício da Cidadania.
Nenhuma instituição, qualquer que seja a sua natureza, pode se eximir da sua responsabilidade de contribuir com o desenvolvimento do país e promover ações de difusão do conhecimento na sociedade, buscando me-lhorar as condições de vida das comunidades, especialmente as localizadas no seu entorno. Como resultado, o processo pedagógico é também beneficiado, na medida em que os alunos atuam em situações próximas da prática profissional, experimentando um ensino contextualizado. Para que as IES apresentem um ensino de excelência, deverão passar, necessariamente, pelas atividades de extensão consolidadas e articuladas com o ensino.
Nesse sentido, a Responsabilidade Social está pautada no cumprimento e atenção do que versa a sua missão que é de formar cidadãos colaborativos, inovadores e empreendedores capazes de atuar de forma profissio-nal e criativa numa sociedade em ritmo acelerado de transformações, pautando-se em princípios científicos, éticos e humanistas.
Além da Política de Responsabilidade Social, a IES possui no seu escopo de políticas e projetos a Política de Inclusão Social, que objetiva definir estratégias e ações que possibilitem o ingresso e a permanência de dis-centes nos cursos de graduação e pós-graduação da instituição.O maior detalhamento das políticas de responsabilidade social e inclusão social, objetivos, ações, planeja-mento e funcionamento da Responsabilidade Social estão previstos nos documentos de Políticas de Respon-sabilidade e Políticas de Inclusão Social da UNESULBAHIA.
16
2. O curso e a necessidade social
A proposta de ofertar a graduação em Medicina decorre da percepção da demanda de profissionais médicos qualificados para atuação no interior do estado da Bahia, em especial na região do extremo sul. Neste con-texto, a Instituição de Ensino Superior (IES) compreende que é estratégico para o desenvolvimento regional, que envolve as vertentes saúde, qualidade de vida e crescimento socioeconômico organizado, a implantação local de uma faculdade de medicina de excelência na cidade de Eunápolis (Figura 3). Para isto, o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Medicina foi concebido buscando atender aos fundamentos legais, à Lei de Diretrizes Básicas (LDB) da Educação, Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para o Curso, ao Plano de De-senvolvimento Institucional (PDI) e ao Projeto Pedagógico Institucional (PPI) das Faculdades Integradas do Sul da Bahia - UNESULBAHIA. Para tanto, parte-se da concepção de que formar profissionais competentes significa habilitá-los a compreender e resolver desde situações corriqueiras, as mais complexas e interdepen-dentes dentro de seu contexto social, político e econômico. Assim, é fundamental a formação de um indivíduo autônomo e comprometido coletivamente com seu entorno.
Sob esta perspectiva, o papel da IES se configura na produção e socialização de conhecimentos e informa-ções, bem como na formação de profissionais críticos e reflexivos, tecnicamente competentes, em condições de corresponder às exigências políticas, sociais e técnicas da sociedade atual.
Em consonância com a legislação, a decisão de incluir a oferta do curso de Medicina decorreu do próprio em-penho institucional, que, historicamente, vem promovendo a formação de novos profissionais para atuação na área da saúde, tida como área estratégica para alavancar o desenvolvimento do Estado da Bahia. A moti-vação maior foi a identificação de diversas carências e necessidades da nossa sociedade no tocante à saúde e de uma grande demanda reprimida por vagas para graduação em medicina em nosso Estado.
A saúde é assegurada na legislação brasileira como um direito da cidadania a ser garantido pelo Estado e a universalidade da atenção implica na formulação de um modelo social, ético e equânime, norteado pela inclusão social e solidariedade humana. A concretização do acesso universal aos serviços de saúde requer uma luta constante pelo fortalecimento da saúde como um bem público e da edificação de um projeto social igualitário, tendo a saúde como direito individual e coletivo, a ser fortalecido com o redimensionamento de uma nova prática, construída a partir de uma gestão democrática e participativa.
A obra Demografia Médica no Brasil de 2018, apoiada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), ilustra que em janeiro de 2018, 452.801 médicos atuavam registrados no Brasil, o que define uma razão nacional de 2,18 médicos por 1.000 habitantes. A proporção de médico por 1.000 habitantes constatada no Brasil é menor do que em outros países latino-americanos com perfil socioeconômico semelhante ou países que têm sistemas universais de saúde, a saber: Reino Unido 2,79; Argentina 2,8; Uruguai 3,74; Espanha 3,7 e Cuba 6,72 (World Health Statistics 2014).
Não existe parâmetro que estabeleça uma proporção ideal de médico por habitante reconhecido e validado internacionalmente. Para tanto, utiliza-se como referência a proporção de 2,7 médicos por 1.000 habitantes, que é a encontrada no Reino Unido, país que, depois do Brasil, tem o maior sistema de saúde público de cará-ter universal orientado pela atenção básica.
Agrava-se o fato que esta razão média de médicos por 1.000 habitantes no Brasil não está igualitariamente distribuída entre as regiões e estados. Fato que coloca as regiões norte e nordeste do país dentre as que têm as menores proporções desta análise.
A Bahia está dividida em 10 regiões intermediárias: Salvador, Santo Antônio de Jesus, Ilhéus-Itabuna, Vitória da Conquista, Guanambi, Barreiras, Irecê, Juazeiro, Paulo Afonso e Feira de Santana. Estas, por sua vez, são subdivididas em números variáveis de regiões geográficas imediatas. A soma total de 34 regiões imediatas alberga os 417 municípios do estado (IBGE 2019).
A região geográfica intermediária de Ilhéus-Itabuna, situada no sul do estado, cobre 51 municípios e tem uma população total estimada de 1.627.337 habitantes, distribuídos em uma área total de 47.401,517 km². A região imediata de Eunápolis-Porto Seguro está ali inserida. Segundo dados do CREMEB da delegacia de Eunápolis,
17
que cobre toda a região imediata e seus oito municípios (Belmonte, Eunápolis, Guaratinga, Itabela, Itagimirim, Itapebi, Porto Seguro, Santa Cruz Cabrália), tem-se o número de 395 médicos para uma população estima-da de 381.727 habitantes na região (0,96 médico por 1.000 habitantes). Considerando os dados nacionais e estaduais da demografia médica no Brasil de 2018, tem-se uma relação de 2,18 e 1,35 médico por 1.000 habitantes, respectivamente. Portanto, a relação regional é inferior à média do estado da Bahia que, por sua vez, já é menor que a média nacional. Vendo por outro ângulo, numa comparação direta com dados nacionais, pode-se afirmar que a proporção média de médicos no Brasil é maior que o dobro da obtida para a região de Eunápolis-Porto Seguro ou em termos percentuais 125% maior.
Atualmente, funcionam vinte e cinco escolas médicas no estado, seis na capital e dezenove espalhadas pelo interior. Todavia, considerando-se o total de escolas médicas na região do sul da Bahia, seriam necessários 21 anos para que a razão médicos/1.000 habitantes alcançasse a média estadual e 36 anos para que a razão nacional fosse alcançada.
O Estudo Migramed, do Observatório de Recursos Humanos de São Paulo/Observa RH, de 2012, demonstra que 86% dos médicos permanecem no local em que cursaram a graduação e a residência médica. De modo que a distribuição de cursos de Medicina favorecendo regiões onde a razão de médicos/1.000 habitantes é menor, parece definir-se como uma estratégia apropriada.
O Sistema Único de Saúde (SUS) tem um papel indutor importante, que está estimulando as mudanças na for-mação profissional em saúde, de acordo com seus interesses e necessidades; isso tem, aos poucos, direciona-do o processo de estruturação e transformação dos cursos da área da saúde para que a formação profissional se aproxime do necessário para uma atenção à saúde mais efetiva, equânime e de qualidade, deslocando o eixo centrado na assistência individual prestada em unidades hospitalares para um processo de formação mais contextualizado, que leve em conta as dimensões sociais, econômicas e culturais da população, instru-mentalizando os profissionais para enfrentar os problemas do processo saúde/doença da população, estimu-lando uma atuação interdisciplinar e multiprofissional, que respeite os princípios do controle social e do SUS e que tenha responsabilidade integral sobre a população num determinado território.
A despeito do SUS estar completando aproximadamente 30 anos de existência, a sua implantação plena, en-quanto modelo de saúde vigente no Brasil, tem encontrado diversos problemas e a sua eficiência vem sendo questionada por dados nacionais e internacionais. Múltiplas situações influenciam diretamente a operação do SUS, sendo o subfinanciamento e falta de infraestrutura problemas facilmente identificados. Como parte im-portante neste processo, encontra-se a formação de corpo assistencial à saúde, em particular de médicos, e a sua distribuição no amplo território nacional com suas dimensões continentais.
É nesse contexto social, que a UNESULBAHIA vem apresentar sua proposta de criação do curso de Medicina integrada organicamente ao SUS e, mais especificamente, aos municípios de Eunápolis e Porto Seguro na Bahia.
Figura 3. Vista Parcial de Eunápolis – Foto:Devanir
18
3. Políticas institucionais no âmbito do curso
O ensino na Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia - UNESULBAHIA é encarado como meio de pre-parar o homem para atuar como um agente de transformação da sociedade. Para tanto, ele deverá ter uma visão sistêmica e transdisciplinar, para que desenvolva postura analítica e senso crítico, contribuindo efeti-vamente para o desenvolvimento das áreas profissionais nas quais venha a atuar. Assim, as atuais políticas institucionais contidas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para o ensino, a serem implantadas nos cursos da área de saúde da UNESULBAHIA são: promoção da interdisciplinaridade como pilar do plane-jamento e da execução das práticas educativas; capacitação permanente dos docentes nos aspectos didáti-co-metodológicos do ensino, no sentido de os tornarem aptos para trabalhar com metodologias inovadoras no processo do ensino e da aprendizagem; revisão curricular periódica e de atualização anual, de modo a contemplar as constantes inovações, pressupondo-se aplicação das mesmas em planejamentos futuros; fle-xibilização curricular na construção do curso; promoção permanente de atividades acadêmicas que estimu-lem práticas de estudos independentes, visando à progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno; adoção da pesquisa como princípio educativo; adoção da extensão como princípio educativo e de inclusão no mercado de trabalho e adoção da atividade docente-assistencial permanente na composição de suas ativi-dades curriculares. Considerando a implantação destas políticas institucionais no âmbito do curso de Medicina, se definem o es-tabelecimento de algumas medidas objetivas:
3.1 Criação do Núcleo de Pesquisa, Desenvolvimento e Treinamento de Metodologias de Ensino em Saúde
Com a criação deste núcleo na UNESULBAHIA, o estudo de metodologias inovadoras, em particular metodo-logias ativas, dará subsídio para a manutenção de estrutura curricular e inovação no ensino médico. A impor-tância deste núcleo pode ser exemplificada com a contextualização da técnica de Problem Based Learning (PBL) na proposta do curso. O PBL é aplicado nos seis primeiros semestres da grade curricular na disciplina de sessão tutorial e integração do conhecimento e, portanto, se faz necessário o treinamento, capacitação e atualização constantes de professores.
3.2 Implantação de Programa de Iniciação Científica
Como recomendado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina, a proposta pedagógica do curso de Medicina da UNESULBAHIA fomentará a construção coletiva de reflexão e criticidade científica entre os seus estudantes para o consequente exercício da Medicina Baseada em Evidências. Além das disciplinas ofertadas no eixo de pesquisa do curso, o programa de Iniciação Científica terá incentivo e apoio institucional através de Programas de auxílio próprio, bem como de instituições de fomento estaduais e federais. Os estudantes poderão receber bolsas de estudos conforme previsto em editais próprios divulgados pela Coordenação Científica.
3.3 Prêmio Científico de Medicina da UNESULBAHIA
Enquanto política institucional de estímulo a pesquisa científica, a UNESULBAHIA abrirá um Edital anual onde concorrerão estudantes e professores da instituição com produção original, submetida ou aceita a periódicos nacionais e internacionais no ano vigente do edital. Os melhores trabalhos serão premiados financeiramente com uma bolsa, após criteriosa análise de comissão própria da UNESULBAHIA. Professores e alunos do curso de Medicina estarão habilitados a participar destes editais.
3.4 Desenvolvimento de atividades docente-assistenciais inseridas na grade curricular e no estágio supervisionado
Em consonância com o PDI, as atividades docentes-assistenciais permanentes estabelecem uma relação simbiótica entre suporte à saúde da população mais carente e exposição prática supervisionada dos futu-ros profissionais graduandos. Garantindo a política institucional, o curso de Medicina da UNESULBAHIA terá como campo de estágio prático, não só a rede primária, secundária e terciária de assistência dos dois maiores municípios na região, Eunápolis e Porto Seguro, mas também terá possibilidade de utilizar os campos assis-
19
tenciais de todos os demais municípios situados no extremo sul da Bahia. Tamanha envergadura foi garantida por termo de compromisso assinado com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB) e termos de convênio com as prefeituras municipais das oito cidades que compõem a microrregião do extremo sul da Bahia. Através destes termos, a faculdade atenderá as necessidades sociais e assistenciais destes municípios colaborando com o aprimoramento da atenção básica, atendimento de urgência e emergência, atenção psi-cossocial, ambulatórios especializados, serviços hospitalares e de vigilância à saúde.
3.5 Estabelecimento de Curso de Extensão e Pós-graduação Lato Sensu
Nas políticas institucionais de oferta de cursos de extensão e de pós-graduação Lato Sensu como princípio educativo e de inclusão no mercado de trabalho, a UNESULBAHIA será um sítio estruturado de oferta destes cursos na modalidade presencial. Como exemplo deste investimento, no curso de Medicina, com a estrutura de laboratórios de habilidade e laboratórios de simulação realística já montados, a UNESULBAHIA será um polo de pós-graduação em Urgência e Emergência, e cursos de extensão em parceria técnica com a Ameri-can Heart Association, projetos com exposição prática a simulações em laboratórios, que almejam capacitar médicos de toda a região do extemos sul da Bahia, além de profissionais de cidades próximas de Minas Gerais e Espírito Santo.
3.6 Estímulo a formação de Ligas Acadêmicas
As Ligas Acadêmicas de Medicina dos cursos da UNESULBAHIA serão associações de acadêmicos em regime de sociedade civil, sem fins lucrativos, que terão como objetivo o aprofundamento dos estudos em temas no âmbito da formação, profissão e especialidades médicas, sempre tendo em vista as demandas da população. Como ferramenta da formação médica que estimula o estudo independente, esta forma de organização es-tudantil, com autonomia de funcionamento, encontra na UNESULBAHIA, estímulo, reconhecimento e auxílio para a formação e funcionamento. Para isto, a UNESULBAHIA define critérios estruturais de organização para chancelar e dar suporte à fundação e manutenção das Ligas. Estes critérios estão descritos no Regimento Geral das Ligas Acadêmicas de medicina da UNESULBAHIA. Como política institucional, o estímulo a forma-ção e regulamentação desta importante ferramenta estudantil estará no espectro de apoio ao processo de ensino-aprendizagem do curso.Outra questão inovadora é a definição do perfil do egresso institucional que visa a cidadania global e a sus-tentabilidade aliada as principais tendências tecnológicas do mercado de trabalho. Em especial, para o curso de Medicina, as políticas institucionais para a pesquisa e a extensão refletem a garantia do cumprimento da missão institucional e das diretrizes curriculares nacionais para esse curso. Assim, esse projeto pedagógico do curso de Medicina foi desenhado para garantir o princípio educativo que norteia o desenvolvimento da proposta curricular do curso à luz da missão institucional; das diretrizes curriculares vigentes, da prática da interdisciplinaridade como princípio entre os conteúdos das diversas áreas do currículo da educação médica; da pesquisa e da extensão como princípio cognitivo e instrumentalizador do trabalho docente, do desenvol-vimento das metodologias ativas da aprendizagem. Nesse contexto, as políticas institucionais estimulam a promoção de oportunidades de aprendizagem alinhadas ao perfil do egresso de Medicina, pressupondo-se práticas exitosas ou inovadoras.
4. Objetivos do curso
O curso tem como objetivo geral formar profissionais com habilidades, competências, atitudes e comporta-mentos que promovam e mantenham a saúde da comunidade, em especial nas áreas de Atenção à Saúde; de Gestão em Saúde e da Educação em Saúde, de acordo com o perfil profissional do egresso, a estrutura curricular, o contexto educacional, as características locais e regionais e novas práticas emergentes na área da saúde.No sentido de contribuir com a melhora das condições de saúde da população brasileira, a implementação das ações previstas no Projeto Pedagógico do curso de Medicina da Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia-UNESULBAHIA, aqui apresentado, terá como objetivos principais:
I – Proporcionar uma formação médica plena, com uma sólida construção do conhecimento nos seus mais diversos aspectos oferecidos gradualmente no curso a partir da interação de técnicas clássicas, consagradas,
20
com as mais atuais tecnologias e modelos inovadores, de modo a consolidar o aprendizado na experimenta-ção. Esta premissa, aplicada desde o início do curso, introduz e fundamenta os aspectos celulares, bioquí-micos, histológicos, fisiológicos e anatômicos, construindo a base para a compreensão do funcionamento do corpo humano em seu estado de saúde e doença; possibilita o desenvolvimento de habilidades enriquece-doras, com a práticas de metodologias ativas, como o PBL (Problem Based Learning), na construção do ra-ciocínio clínico e também relacionamento interpessoal; permite o aprendizado do processo investigativo em situações realísticas simuladas e a aplicação de medidas de tratamento, antecedendo a importante exposição real ao paciente, após este momento de amadurecimento do conhecimento.
II – Contribuir para a edificação de um corpo robusto de profissionais médicos capaz de compreender e interpretar dados de pesquisas epidemiológicas, particularidades do Sistema Único de Saúde da região do extremo sul da Bahia, reconhecer condições sanitárias no seu entorno e, consequentemente, estar apto para suprir as carências médicas regionais, tanto no aspecto quantitativo, diante de uma proporção relativa baixa entre número de médicos e número de habitantes da região, quanto qualitativo, permitindo a formação em áreas médicas específicas, de modo a intervir de forma construtiva no meio ambiente onde está inserido.
III- Contribuir para a disseminação das melhores práticas em saúde, seja na garantia de uma formação médica pautada na atualização constante, contemplando práticas inovadoras sob a ótica da medicina baseada em evi-dências e de uma formação ética, humanística, centrada no indivíduo e seu meio, como também no fomento à disseminação do conhecimento em saúde para a população circunjacente. O impacto deste objetivo trans-cende os aspectos imediatos de ofertar o melhor tratamento disponível na região, pois permite uma mudança mais ampla na consciência comunitária social favorecendo a prevenção dos agravos.
IV – Possibilitar modificações estruturais, e qualificação logística para o atendimento regional em urgência e emergência em todo o entorno de Eunápolis, enquanto importante corredor viário de ligação interestadual, e de Porto-Seguro, importante polo de atração populacional em fluxo turístico continuado durante todo o ano à Costa do Descobrimento do Brasil. O alcance deste objetivo perpassa por duas frentes primárias e prioritá-rias de investimento. Primeiro pela formação de profissionais médicos com capacitação técnica em urgência e emergência aprimorada em ambientes simulados de alta fidelidade e nos espaços de pronto atendimen-to pré-hospitalar e hospitalar, realizando treinamento intensivo baseado nas mais atualizadas diretrizes das grandes sociedades nacionais e internacionais que versam sobre o atendimento do paciente agudo. Segundo pelo estabelecimento de uma parceria institucional sólida com os entes públicos, gestores primários da rede de atendimento.
V – Fortalecer a gestão regional em saúde, seja na prática pública ou privada, formando profissionais ca-pacitados em gestão e empreendedorismo, o que além de favorecer o crescimento regional como polo de assistência básica e especializada, impacta diretamente numa melhor viabilização da saúde pública, gerencia-mento de custo e das prioridades locais no âmbito do Sistema Único de Saúde.
VI - Estimular a realização de pesquisas, sobretudo as baseadas em questionamentos originários de anseios loco regionais e as aplicadas no Sistema Único de Saúde, a exemplo de informações coletadas através de prontuários eletrônicos, além de outros projetos de pesquisa e extensão, instrumentalizando a atuação dos docentes e discentes envolvidos no processo, visando a análise e processamento destes dados. A partir da divulgação dos resultados destas pesquisas, a academia reverte para a comunidade o benefício da informa-ção gerada, através da contínua melhoria dos seus processos. Este objetivo colabora com o planejamento do poder público, no momento que identifica demandas de saúde estratégicas para investimento, corrigindo problemas existentes e antecedendo agravos previsíveis futuros.
VII – Ampliar e aprimorar o cuidado nos três níveis de assistência na região: inserindo professores e alunos e o binômio educação-assistência na atenção básica em unidades de saúde da família; ofertando pela instituição uma clínica de especialidade e de procedimentos de imagem, para suporte a rede de assistência existente do município de Eunápolis e qualificando os profissionais da rede terciária. Por fim, colaborando com a dissemi-nação do conhecimento e auxiliando na organização do fluxo de referência e contra referência entre os níveis de assistência.
21
5. Perfil profissional do egresso
O perfil do egresso do curso de Medicina da UNESULBAHIA foi construído a partir das DCNs, considerando que, além das legislações tradicionais sobre o tema, o SUS possui competência de ordenar a formação de recursos humanos na área da saúde, tendo como foco a formação do médico generalista, humanista, crítico, ético, refle-xivo para atender o que se deseja na excelência e qualidade de um curso de Medicina (DCNs, 2014).
Na busca deste objetivo, a formação médica precisa ir além do modelo biomédico presente nos currículos tra-dicionais dos cursos de Medicina, incluindo outras dimensões no conceito de saúde, para além da biológica: as dimensões subjetiva e social inerentes ao processo saúde-doença. Para tanto, a atenção à saúde requer um conjunto de capacidades voltadas a uma escuta que valoriza as três dimensões na produção de saúde e no adoecimento.
Ademais, o perfil de competência do futuro médico contemplará as áreas de gestão e educação em saúde, ten-do por base as melhores evidências científicas. O profissional para ser considerado competente deverá integrar ações de cuidado, de gestão e de educação, segundo critérios de excelência (Figura 4).
Figura 4. Pilares da formação do médico generalista da UNESULBAHIA
Em relação ao perfil de competência do aluno, os desempenhos observados serão comparados aos critérios de excelência estabelecidos nessas três áreas de competência profissional (atenção à saúde, gestão em saú-de e educação na saúde). Considerando o perfil como referência, o esforço educacional é direcionado para que todos o alcancem, de modo satisfatório e com estilos próprios.
O perfil de competência idealizado na construção deste projeto foi resultado do trabalho desenvolvido pela coordenação do curso de Medicina da UNESULBAHIA, Núcleo Docente Estruturante (NDE) e colegiado de curso, levando-se em consideração as demandas de saúde da região em questão, as Diretrizes Curriculares Nacionais (2014), os princípios do Sistema Único de Saúde (Lei nº 8080/90), as diversas metodologias de en-sino e as crescentes inovações científico-tecnológicas voltadas à área da saúde (Demografia Médica, 2018; DCN, 2014; SUS/MS, 1990; Sankey, 2014)
5.1 Competências Gerais
O egresso do curso de Medicina da UNESULBAHIA deverá compreender a realidade psicossocial, cultural, ambiental e sanitária da região onde exercerá a sua profissão, estando apto a processar este conhecimento contextualizado e realizar uma comunicação ética, humanística e eficaz com seus pacientes, pares e gestores. Deverá, sob esta ótica, aplicar o conhecimento fisiopatológico da relação saúde, doença e cuidado, adquirido em sua formação e constantemente atualizado de forma proativa, através das melhores evidências científi-cas, para atuar na prevenção, tratamento e reabilitação tanto das demandas individuais quanto coletivas da
RacionalidadeEstratégica
RacionalidadeClínico-epidemiológica
RacionalidadeCrítico-reflexiva
22
população assistida. Deverá estar apto a atuar de forma ampla, na assistência às situações crônicas e agudas, em ambientes de atenção básica à comunidade e hospitalares; a reconhecer boas oportunidades em saúde e empreender, seja na gestão da vida pública ou privada; a tornar-se educador em saúde, de modo a poder orientar e promover a propagação de boas práticas no meio circunjacente.
5.2 Competências Específicas
O egresso do curso de Medicina da UNESULBAHIA deverá estar capacitado para estudar o ambiente onde está inserido, compreender inquéritos populacionais, pesquisas epidemiológicas, dados geográficos, particu-laridades do funcionamento do Sistema Único de Saúde e condições sanitárias no seu entorno, para, através do processamento destes dados contextualizados, trabalhar de forma eficaz na comunicação com todos os atores do meio. Sob a luz desta diretriz, o egresso, embasado em toda a formação ética e humanística desen-volvida de forma gradual e progressiva durante todos os anos de formação na graduação, deve estar capaci-tado para realizar uma interação enriquecedora e produtiva com pacientes, gestores e colegas.
O egresso deverá estar apto para reconhecer nos dados da história clínica, sinais e sintomas, os achados significa-tivos para elaboração de suspeitas diagnósticas, dar sequência a investigação e proceder medidas de tratamento e reabilitação, além de, numa ótica ampliada, promover medidas preventivas no ambiente, quando procedentes. Para a melhor prática da medicina, deverá preservar o conceito da necessidade de atualização constante trabalhado na graduação e da prática da medicina baseada em evidências/medicina centrada na pessoa.
Também deverá estar capacitado para lidar com as enfermidades atendidas ao nível primário da assistência de modo resolutivo e de reconhecer adequadamente as situações que demandam outros níveis de complexi-dade no atendimento, seja ambulatorial ou hospitalar.
A partir deste reconhecimento, deverá proceder adequadamente com a comunicação e o fluxo de encami-nhamento de referência e contra referência de forma proativa e sem atrasos para os pacientes e para a rede de saúde. Deverá estar preparado para acolher os pacientes encaminhados dos níveis primários, secundários e terciários de atendimento, permitindo a complementação de tratamentos instituídos, monitorização de si-tuações que demandem controle e medidas preventivas para evitar novos encaminhamentos.
O egresso do curso deverá estar treinado para proceder uma boa interação com equipes multidisciplinares, ouvindo, respeitando e reconhecendo limites de atuação de cada profissional para obter as melhores práticas de saúde envolvidas no atendimento dos pacientes e comunidades. Deverá estar preparado para agregar valor ao atendimento multidisciplinar, estando apto tanto para liderar quanto para seguir a liderança institu-cional definida.
Enquanto diferencial do curso, deverá estar capacitado para o atendimento em unidades de urgência e emer-gência, discernindo, a partir das informações e achados dos pacientes/familiares, a gravidade de cada caso e, desta forma, ser capaz de estratificar pacientes de baixo, intermediário e alto risco de morbimortalidade. A partir do reconhecimento de situações agudas e de pronta abordagem, aplicar protocolos clínicos e fluxogra-ma de abordagem sistematizados e validados cientificamente; além de reconhecer sinais de piora e melhora de cada caso, atualizando condutas de forma dinâmica.
O egresso deverá estar apto a reconhecer oportunidades na área da saúde, sendo capaz de inovar e empre-ender, seja na gestão da vida pública ou privada. Deverá ter adquirido as principais ferramentas metodoló-gicas e administrativas para análise do funcionamento de negócios no âmbito da saúde, e ser capaz de gerir um negócio próprio, como um consultório ou clínica própria, ou até mesmo participar da gestão pública no gerenciamento de unidades com atendimento baseado no Sistema Único de Saúde, e deverá ter o conheci-mento da realidade do mercado de trabalho atual.
O egresso deverá estar capacitado para tornar-se um educador médico, para através de uma boa comunica-ção, da interação direta com pacientes, com outros profissionais de saúde e gestores, fazer a promoção das boas práticas de saúde no ambiente onde estiver inserido.
As citadas competências, habilidades e atitudes deverão fazer parte e estar integradas no “ser médico” em
23
seu cotidiano, respeitando as diferenças regionais, étnico-raciais, culturais, de gênero e religiosas do extre-mo sul da Bahia, de forma a propor ações de promoção da saúde direcionadas à população da citada região geopolítica e de seus subgrupos. O conhecimento dessas características permitirá o estabelecimento de uma relação médico-paciente horizontal, importante na adesão do indivíduo aos procedimentos diagnósticos e instituição dos respectivos protocolos terapêuticos, respeitando as especificidades daquela região.
6. Estrutura curricular
Todo o delineamento do projeto e do desenho da estrutura curricular ocorreu a partir do perfil do egresso e da metodologia ativa proposta a partir da significação da aprendizagem (autoaprendizagem), culminando na inovação de um currículo contemporâneo que, além da perspectiva do cuidado em todos os níveis de atenção e da integralidade da assistência, propiciará no dia a dia do curso, a responsabilidade social e o compromisso com a cidadania, enquanto promotor da saúde integral do ser humano.
Na estrutura curricular do PPC de Medicina, foi prevista flexibilidade, interdisciplinaridade, interprofissionali-dade, acessibilidade metodológica e compatibilidade da carga horária total (em horas-relógio), evidenciando a articulação da teoria com a prática e a oferta da disciplina de LIBRAS.
O perfil do egresso evidencia as habilidades e competências oriundas das diretrizes vigentes para a formação médica, apontando para a formação geral sólida de um profissional com senso de responsabilidade social e compromisso de cidadania.
A estrutura curricular foi desenvolvida pelo NDE de forma que o aluno tenha tempo adequado para os estudos supervisionados e/ou monitorados, proporcionando estratégias de ensino aprendizagem que serão desenvol-vidas ao longo do curso, viabilizando momentos de encontro do aluno com o processo de atenção à saúde nas suas diferentes dimensões, nos diversos cenários de prática intra e extramuros, sejam eles unidades básicas de saúde, comunidade, centros de atenção especializada ou hospitais conveniados.
O acompanhamento das atividades desenvolvidas nestes locais é pactuado junto a cada unidade, sempre sob a supervisão de preceptor/docente. As unidades de saúde municipais e do estado serão utilizadas em ativi-dades de prática médica, inserção comunitária e práticas de gestão em saúde desde o primeiro período do curso. Todo o pensar pedagógico é delineado com forte vertente para o contexto da prática, promovendo a participação dos alunos em ações de promoção e recuperação da saúde, bem como de prevenção e atenção.
Cabe ressaltar também que a estrutura curricular foi construída em espiral com grau de complexidade pro-gressivamente maior, na qual o aluno é capacitado para atuar no processo de saúde-doença em seus diferen-tes níveis de atenção, assumindo um grau de responsabilidade crescente pelo atendimento e pelas condutas diagnósticas e terapêuticas dos pacientes, sempre sob supervisão docente/preceptor.
O curso organiza-se em 12 semestres, com a integralização em, no mínimo 12 e, no máximo, 18 semestres. Nesse período serão ofertados, do 1º ao 8º semestre, 52 componentes curriculares obrigatórios, sendo 6 unidades curriculares optativas, dentre as quais 4 deverão ser escolhidas e cursadas obrigatoriamente pelo estudante, caracterizando uma das vertentes da flexibilidade curricular e, do 9º ao 12º semestre (internato), serão ofertados 9 componentes, perfazendo a carga horária total de 8.000 horas-relógio (Tabela 1).
Prezando pela diversidade dos processos de ensino-aprendizagem, com vistas às diferenças individuais dos discentes, incluindo diferentes recursos didáticos que garantem a remoção de barreiras pedagógicas (flexi-bilização do tempo e utilização de recursos para viabilizar a aprendizagem do estudante com deficiência), às peculiaridades regionais e às possibilidades de associação dos conhecimentos que contribuem para a forma-ção médica, a estrutura curricular foi desenhada da seguinte forma:
I – 2.320 horas de atividades práticas em laboratórios e assistenciais (rede pública, ambulatoriais, Unidades Básicas de Saúde – UBSs etc);
24
II – 2.280 horas de atividades expositivas que representam o arcabouço de conhecimento dos alunos com relação aos componentes específicos, caracterizadas pela aplicação das diferentes metodologias ativas (PBL, sala invertida, design thinking, TBL, mapa mental etc),
III – 80 horas de disciplinas “optativas”, nas quais os discentes escolherão 4 componentes curriculares, dos 6 propostos, que despertem maior interesse individual para inclusão na sua grade curricular obrigatória, sendo cada uma delas composta por 20 h. Dentre as disciplinas optativas, estão as seguintes: Raciocínio clínico e Medicina Baseada em Evidência, Saúde do Adolescente e Sexualidade, Medicina do Trabalho, Medicina do Estilo de Vida, Espiritualidade e Saúde e Libras. A autonomia que é concedida ao aluno neste momento do curso parte do pressuposto de que a flexibilidade curricular não somente valoriza os aspectos individuais, como oportuniza a oferta de disciplinas sinérgicas ao conhecimento da medicina tradicional e que represen-tam temáticas absolutamente alinhadas com a Medicina contemporânea;
IV – 120 horas do curso são destinadas especificamente ao trabalho de conclusão de curso (TCC);
V – 400 horas de atividades complementares, envolvendo ações comunitárias, cursos de extensão, estágios extracurriculares, participação extracurricular em pesquisa científica do curso, etc. Estas atividades devem ser compatíveis com a formação em Medicina e devem ser cumpridas ao longo do curso, seguindo as diretri-zes do regulamento específico pactuado e aprovado pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso;
VI – 2.800 horas de internato (estágio curricular obrigatório de treinamento em serviço), do 9º ao 12º se-mestre – 600 horas no 9º semestre, 760 horas no 10º semestre e 720 horas no 11º e 12º semestres.
Tabela 1 – Resumo da configuração carga horária do curso
No curso de Medicina da UNESULBAHIA, o desenvolvimento de habilidades para atingir determinada com-petência específica aumentará progressivamente de complexidade e estará intimamente ligado ao ganho de autonomia para o adequado exercício profissional. Um dos diferenciais do curso é a existência de 6 grandes pilares que norteiam a formação do futuro médico:
. Ciências Fundamentais da Vida e Pesquisa,
. Atenção à Saúde da Mulher e do Concepto,
. Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente,
. Atenção à Saúde do Adulto e do Idoso,
. Atenção à Saúde do Paciente Cirúrgico,
. Medicina de Família e Comunidade, Saúde Coletiva e Humanismo.
CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS (1º AO 8º SEMESTRE) 4800 h
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 400 h
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO 2800 h
TOTAL DE CARGA HORÁRIA DO CURSO 8000 h
25
A seguir, exemplifica-se o modelo de inserção de cada unidade curricular dentro dos diferentes pilares do curso; ou seja, como estão dispostas as grandes áreas da Medicina dentro das diferentes disciplinas ao longo do curso (Figura 5).
Estes pilares estarão sistematicamente integrados e perpassarão longitudinalmente as diversas unidades cur-riculares nos diferentes semestres, e alicerçam os 10 diferenciais considerados elementos inovadores na concepção da estrutura curricular:
. Formação em Urgência e Emergência
. Gestão em Saúde e Empreendedorismo
. Eixo de Humanismo e Ética
. Capacitação para Medicina de Família e Comunidade
. Flexibilidade curricular
. Inserção prática precoce
. Melhores práticas pedagógicas
Figura 5. Organograma do curso de Medicina da UNESULBAHIA. As cores representam a distribuição dos diferentes pilares ao longo do curso.
26
. Log Book de atividades práticas
. Pesquisa
. Medicina e Estilo de Vida
Tamanha relevância é dada a esta estrutura, que se estabeleceu a figura de coordenador de pilar para cada uma das áreas, representados por renomados médicos, com expressão regional, nacional e internacional e expertise em suas respectivas áreas de atuação, e que atuarão continuamente nas questões referentes a construção e ao desenvolvimento do curso.
A evidente associação entre estes pilares, tal como o contato contínuo entre os respectivos coordenadores, fomentada por reuniões semanais e troca de experiências e conhecimentos específicos, permitirá constante integração entre as diferentes áreas. Entende-se que este é o modelo ideal de condução do processo ensino aprendizagem, objetivando o desenvolvimento e a formação de um médico generalista, com visão universal da Medicina em suas mais diversas vertentes e campos de atuação, capaz de transitar nas grandes áreas e de desenvolver competências necessárias para resolver cerca de 80% a 85% dos problemas com os quais irá se deparar na prática profissional. Tal premissa está intimamente relacionada à integração ensino-serviço e o foco do aluno no aprendizado das ações direcionadas às necessidades coletivas da saúde locorregional, com ênfase no SUS.Para isso, além da organização estrutural com base nos 6 grandes pilares anteriormente mencionados, alguns grandes eixos são tratados como imprescindíveis no modelo curricular instituído e são considerados funda-mentais na trajetória acadêmica e no processo de formação médica. Estes eixos se apresentam de maneira transversal e também perpassam por diferentes disciplinas da matriz curricular ao longo do curso:
• Sessão Tutorial
As sessões tutoriais do 1º ao 6º semestre constituem unidades curriculares da matriz do curso de Medicina da UNISULBAHIA, caracterizando-se como verdadeira “espinha dorsal” da estrutura curricular do curso, funcio-nando como referência para as demais unidades curriculares. Fomentarão o embasamento científico, teórico e prático, objetivando que o discente desenvolva a capacidade de raciocinar, construir e formular hipóteses, com a finalidade de resolver as situações-problema propostas em cada caso.
Os casos clínicos apresentados nas sessões tutoriais de cada semestre constituirão o artifício didático que fornecerá a linha condutora de cada conteúdo curricular, servindo como momento integrador das compe-tências apreendidas em cada uma das disciplinas satélites. Esses problemas são organizados em torno dos agravos de saúde mais incidentes, prevalentes e epidemiologicamente mais relevantes da comunidade.As situações-problema serão discutidas e trabalhadas por grupos compostos por 10 alunos, em média, e um professor/tutor, com encontros semanais, em horário previamente especificado na grade curricular, com duração de aproximadamente 4 horas.Cada um dos casos será formulado pelos respectivos tutores e demais docentes das disciplinas do respectivo semestre envolvidas na sua confecção, com a participação do coordenador das sessões tutoriais para apro-vação. A ideia é construir, de início, noções gerais, amplas e mais superficiais, evoluindo paulatinamente com progressivo ganho de complexidade, tornando os focos dos estudos mais específicos.
O processo de discussão dos casos nos grupos tutoriais obedece ao método padrão dos “7 passos”, delineado pela metodologia ativa PBL (Problem Based Learning), cujo objetivo é fazer com que os estudantes discutam as situações-problema, identificando possíveis soluções (Miller, 1990). Neste processo, os discentes deverão:
I- Ler atentamente o problema e esclarecer os termos desconhecidos;II- Identificar as questões propostas pelo enunciado;III- Oferecer explicações para estas questões, com base no conhecimento prévio que o grupo tem sobre o assunto;IV- Resumir estas explicações;V- Estabelecer objetivos de aprendizagem que levem o discente ao aprofundamento e complementação destas explicações;
27
VI- Realizar o estudo individual, respeitando os objetivos alcançados; VII- Após a semana de estudos, rediscutir no grupo tutorial os avanços do conhecimento obtidos pelos alunos.A sessão tutorial ocorrerá em 2 etapas: a primeira corresponde a semana de abertura do caso, na qual os alunos discutirão com os tutores os textos introdutórios (informações acerca do caso clínico), analisando e interpretando criticamente o texto e simulando os 7 passos descritos anteriormente. Neste processo, cada grupo de alunos identificará o que já possui de conhecimento sobre o problema, formulando os objetivos de aprendizagem com construção de hipóteses e levantamento de questões necessárias para aperfeiçoar os co-nhecimentos ou ampliar o que deseja adquirir, para abordar a situação a partir dos embasamentos científicos. A curiosidade despertada funcionará como um catalisador da aprendizagem durante a semana.
A segunda etapa, corresponde ao estudo individual dos integrantes para cumprir os objetivos de aprendiza-gem propostos na primeira etapa. Por fim, na última etapa, acontecerá o retorno do grupo para realização dos diálogos entre os componentes, no qual se discutirá o que foi aprendido, havendo integração das infor-mações colhidas e respondendo as questões e hipóteses levantadas. Neste momento, é de suma importância as disciplinas satélites, uma vez que ao longo da semana, as competências e habilidades apreendidas, irão corroborar com as bases do conhecimento para a resolução final do caso.
Em cada tutoria, os estudantes deverão analisar o caso semanal, expor de forma clara e objetiva o conteúdo da sessão de modo compreensível para todos, identificar as relações de causa e efeito, observando e incor-porando as sequências de eventos interdependentes.Para melhor organização e participação coletiva, existe o coordenador-líder, aluno responsável pela orga-nização de seus pares na condução do desenvolvimento da discussão do problema, e que deverá promover:
. A participação de todos no debate;
. Respeito às individualidades;
. Incentivo a apresentação de hipóteses e o aprofundamento das discussões;
. Desestimular a monopolização ou polarização das discussões.
Além da figura do coordenador-líder, existe o secretário-estudante, sendo responsável por:
. Expor de forma clara e compreensível as discussões e as demandas ocorridas nas sessões;
. Não sobrepor as suas opiniões, a fim de facilitar o bom entendimento das competências;
. Confeccionar a árvore temática e fluxogramas;
. Listar os objetivos de aprendizagem definidos no encontro de análise do problema (primeira etapa).
O tutor deixa de ser o transmissor do saber, passando a ser um estimulador e parceiro do discente na desco-berta do conhecimento, haja vista que o aluno possui a liberdade de buscar o conhecimento, ficando a seu cargo:
. O conhecimento dos módulos temáticos;
. Os objetivos de aprendizado dos problemas;
. A orientação dos estudantes quando necessário;
. O dever de obter dos estudantes as fontes de aprendizado consultadas;
. Aplicar as avaliações pertinentes;
. Participar das reuniões de tutores.
A organização das unidades curriculares das sessões tutoriais do 1º e 2º semestres é espelhada na organiza-ção do Sistema Único de Saúde-SUS. Nestes semestres iniciais, os alunos irão vivenciar e estudar o Programa de Saúde da Família, implantado em 1994, como um dos programas do governo federal voltado a atenção primária. Tornou-se estratégia de ação do Ministério da Saúde, passando a ser denominada de estratégia de Saúde da Família, que apresenta como ponto central a valorização da saúde, contrapondo-se aos modelos que são centrados nas doenças. A família é o foco da atenção juntamente com o ambiente em que vive.Neste sentido, os casos do primeiro ano são construídos a partir de vivências, situações e patologias comu-mente encontradas nas unidades de saúde da família, que integram a estratégia de Saúde da Família (SF).
No 1º semestre, a partir das situações-problema, os alunos serão confrontados com situações vividas pelos
28
agentes comunitários de saúde que fazem parte do PACs- Programa de Agente Comunitário de Saúde. Os mesmos atuarão como verdadeiros atores sociais, simulando o trabalho dos agentes comunitários. Dessa forma, com a compreensão do conceito de saúde como direito social, o conhecimento da estruturação, prin-cípios e diretrizes do SUS, a diferença entre os conceitos de saúde, doença e cuidado, dos procedimentos da vigilância epidemiológica e sanitária para entendimento do processo saúde-doença-cuidado e o conhe-cimento dos modelos assistenciais vigentes e sua forma de organização da assistência primária, tornar-se-á possível para os discentes reconhecer as situações-problema corriqueiras das unidades básicas de saúde, dando resolutividade a estas.
O estudante, inicialmente, terá a percepção que ele é o elo de ligação entre as famílias da comunidade e o serviço de saúde. Atuará nos serviços de visita aos domicílios, realização do mapeamento de cada área, ca-dastro das famílias e por fim, estimulará a comunidade para práticas de promoção e prevenção da saúde, com vistas a identificar os fatores de risco de adoecimento presentes na comunidade, fatos que serão explanados nos casos da sessão.
Como suporte para as situações-problema deste período, o pilar de “Ciências Fundamentais da Vida e Pes-quisa” fornecerá aos discentes os aspectos fundamentais sobre o mecanismo de funcionamento, regulação e controle dos órgãos do sistema biológico, através da integração do conhecimento sobre histologia, anatomia e fisiologia, representados pela unidade curricular “Estrutura e Função I”, que subsidiará os estudos dos casos da sessão tutorial.
Outro instrumento que propiciará aos estudantes uma visão integrada e multidisciplinar dos casos, ocorrerá através do trabalho de construção e sistematização da anamnese, fornecendo ao aluno os primeiros passos para o entendimento da entrevista clínica e facilitando o processo de aprendizagem através da unidade cur-ricular “Propedêutica Médica I”, construída dentro do pilar de “Atenção à Saúde do Adulto e do Idoso”.
Não obstante, as unidades curriculares de biologia molecular e bioquímica, proporcionarão aos discentes as bases moleculares e celulares dos processos patológicos do organismo humano e os transtornos fisiopatoló-gicos, que serão eventualmente encontrados nos casos formulados dentro do pilar de “Ciências Fundamen-tais da Vida e Pesquisa”.
No 2º semestre, será dada continuidade ao estudo da estratégia da saúde da família com ganho de comple-xidade, reforçando-se o papel do médico da família em atendimento na atenção básica. Os alunos, neste mo-mento, evoluem como atores sociais e deixam de estar no papel de agentes comunitários e passam a vivenciar o papel do médico da família.O foco das situações-problema neste período, serão patologias desencadeadas por agentes biológicos (mi-cróbios e parasitas) mais prevalentes e incidentes na comunidade, sendo o funcionamento normal do orga-nismo humano o principal objetivo.
Os diálogos nos grupos tutoriais obedecerão a discussão da fisiologia normal do organismo humano e como ela é impactada pela ação desses patógenos, evidenciando como o corpo humano pode se defender. Isso será explanado através do estudo da unidade curricular “Mecanismos de Doença e Defesa I” (Microbiologia e Parasitologia), proporcionando aos discentes o estudo dos principais agentes infecciosos (vírus, bactérias e fungos) e parasitários (protozoários e helmintos) mais prevalentes na comunidade, analisando os mecanismos fisiopatogênicos das principais patologias por eles causados, permitindo a produção de diálogos nos grupos tutoriais dos principais recursos diagnósticos, ao realizar condutas de educação, prevenção e promoção da saúde (individual e coletiva), com base no conhecimento da patogênese das doenças elencadas nos casos.
As decisões e intervenções do profissional médico deverão ser pautadas no conhecimento científico integra-do, fundamentado nas dimensões da disciplina “Medicina da Família e Comunidade”, no entendimento da pro-moção da saúde e no controle de doenças e agravos. Em paralelo, também se dará continuidade à disciplina de Semiologia Médica, iniciada no primeiro semestre, denominada “Propedêutica Médica II”, que propiciará a construção processual e justificada do exame físico geral e segmentar de cada um dos sistemas, servindo, juntamente com a anamnese apreendida, como base de informações ao atendimento médico. Tais conhe-cimentos encontram-se vinculados aos pilares de “Ciências Fundamentais da Vida e Pesquisa”, “Medicina da Família e Comunidade e Saúde Coletiva e Humanismo” e “Atenção à Saúde do Adulto e do Idoso”.
29
O aprendizado da constituição do organismo humano é progressivo, contínuo e embasado pela disciplina “Estrutura e Função II”, que permitirá aos discentes uma visão integrada da morfologia (macro e micro) dos diversos órgãos do sistema do corpo humano, reconhecendo suas estruturas anatômicas e teciduais, além de correlacioná-las funcionalmente com os mecanismos fisiológicos.
O contexto social e psicológico dos pacientes, personagens das situações-problema, será extremamente im-portante e também deverá ser discutido nos grupos e, para tal, a disciplina “Psicologia Médica” permitirá o estudo das dimensões intersubjetivas da relação médico-paciente, reconhecendo os determinantes de uma relação empática e das manifestações emocionais envolvendo tais sujeitos, conhecendo a personalidade nor-mal e as alterações psíquicas dos indivíduos portadoras de doença.
Já no segundo ano (terceiro e quarto semestres), os casos das sessões tutorais trarão à tona os transtornos de saúde relativos às quatro grandes áreas da medicina, a saber: pediatria, clínica médica, ginecologia e ci-rurgia. No terceiro semestre, os conteúdos e competências estarão inseridos nos “Ambulatórios de Práticas Médicas I”, representados pelos pilares de “Atenção à saúde da Criança e do Adolescente”, e “Atenção à Saúde do Adulto e do Idoso”. Neste cenário, os discentes trabalharão casos provenientes de programas de saúde da criança, compreendendo os riscos e benefícios do aleitamento materno, a prematuridade, crescimento e de-senvolvimento neuropsicomotor e a puericultura básica, deparando-se com as individualidades semiológicas do recém-nascido, da criança e do adolescente.
Através dos diálogos da sessão tutorial, o aluno vivenciará fenômenos corriqueiros no cotidiano médico, como a orientação alimentar da criança e do adolescente, avaliação nutricional dando enfoque para as anemias ca-renciais e a desnutrição energético-proteica, obesidade e o plano nacional de imunização. Essas situações, serão abordadas também nos “Ambulatórios de Práticas Médicas I (pediatria)” durante os atendimentos am-bulatoriais, com a presença do professor/preceptor.
Ainda no terceiro semestre, serão discutidos, nas tutorais, os programas de saúde do adulto (focando as par-ticularidades semiológicas do adulto e do idoso), a avaliação e condução das principais doenças atendidas na atenção primária, representadas pelos programas: “hiperdia” (hipertensão e diabetes), dislipidemias, obesi-dade, tuberculose e hanseníase e o programa de prevenção e controle do alcoolismo e tabagismo. Tais con-teúdos terão suporte nos “Ambulatórios de Práticas Médicas I (clínica médica)”, e na disciplina de “Mecanismo de Doença e Defesa II”, com enfoque nos estudos da imunopatologia, presente nos casos da sessão tutorial. Neste contexto, será proporcionado aos discentes o aprendizado dos processos imunopatológicos e as suas interações em níveis celular e orgânico, reconhecendo as implicações na prevenção, manutenção e reabili-tação da saúde individual e coletiva, permitindo que os alunos relacionem as condições de saúde e doença, abordando aspectos como a quebra da homeostase por agressões físicas, químicas e biológicas.
Os estudantes, neste período, já deverão ser capazes de formular hipóteses diagnósticas sindrômicas, com o arsenal de diagnósticos diferenciais possíveis, compreendendo noções básicas de solicitação de exames complementares, sendo habilitados também para a profilaxia e o tratamento das doenças relativas aos pro-gramas de saúde da criança e do adulto, suporte este oferecido pela unidade curricular de farmacologia, que fornecerá ao estudante o conhecimento necessário sobre a farmacocinética, farmacodinâmica e mecanismos de interações medicamentosas de diferentes classes de agentes farmacológicos, sempre correlacionando a homeostasia com a patogênese dessas doenças, e estas com os mecanismos de ação dos fármacos, fazendo--os compreender a utilização dos medicamentos nos diversos protocolos de tratamento.
Não menos importante, as disciplinas “Humanismo em Medicina” e “Propedêutica dos Transtornos Mentais e Psicopatologia”, serão os facilitadores para os discentes na busca pela compreensão do ser humano, valo-rização da pessoa e entendimento dos transtornos das funções psíquicas que podem advir do processo de adoecimento.
Em sequência, no quarto semestre, os casos das sessões tutoriais terão como temática os programas de saú-de da mulher e as bases do cuidado cirúrgico peri-operatório, estando esses dois eixos circunscritos nos pila-res de “Atenção à Saúde da Mulher e do Concepto” e “Atenção à Saúde do Paciente Cirúrgico”. Neste ponto, os discentes abordarão situações-problema relativos às afecções ginecológicas mais prevalentes na população feminina, como as alterações da adolescência e da puberdade, atenção as infecções sexualmente transmis-
30
síveis - IST, alteração do ciclo menstrual, as principais malformações do trato genital feminino, as alterações climatéricas, a violência sexual feminina e a prevenção do câncer de colo de útero e câncer de mama, base-ados nos programas do Ministério da Saúde. Seguindo o eixo temático cirúrgico, os discentes entrarão em contato com situações relativas a lesões cutâneas/ feridas agudas e crônicas mais prevalentes no paciente ambulatorial, resposta endócrino- metabólica-imunológica ao trauma, cicatrizações e cicatriz patológicas, queimaduras e os cuidados pré e pós-operatórios ambulatoriais e suas complicações. Para tal, os grupos tutoriais terão como sustentação teórico-prática para suas discussões semanais, as unidades curriculares de “Ambulatórios de Práticas Médicas II (cirurgia e saúde da mulher)”, nas quais estes discentes, através do atendimento aos pacientes e com aulas teóricas expositivas, serão capazes de compreender a visão do mé-dico generalista frente a tomada de decisões qualificadas quanto aos principais cuidados à saúde da mulher, patologias ginecológicas mais prevalentes e da identificação de doenças que necessitem potencialmente de procedimento cirúrgico ambulatorial. Ao final desses ambulatórios, após treinamentos simulados e realização de procedimentos ambulatoriais supervisionados, os alunos deverão demonstrar capacidade técnica e, even-tualmente, aplicá-las no curso da sessão tutorial.
As competências da unidade curricular epidemiologia, facilitarão aos discentes o entendimento do processo saúde e doença na população feminina e dos pacientes cirúrgicos, pela análise da distribuição e dos determi-nantes destes agravos a saúde, sendo capazes de propor medidas de prevenção, controle e/ou erradicação dessas patologias, como orientação à resolução dos casos nas sessões tutoriais.
O terceiro ano do curso é integrado pelo 5º e 6º semestres, onde os alunos passarão a atuar em ambulatórios de especialidades clínicas I e II, especialidades pediátricas e cirúrgicas, além de ginecologia e obstetrícia, nas quais aprenderão a construir o relacionamento com as unidades básicas de saúde, através das fichas de en-caminhamento de referência e contra-referência.
No 5º semestre, o discente passará a atuar em ambulatórios de referência de especialidades clínicas I, dentro das áreas de hematologia, infectologia e gastroenterologia, que, associadas aos ambulatórios de ginecologia básica, clínica cirúrgica e pediatria geral, subsidiarão, através de conhecimento teórico e prático semanal, as patologias sindrômicas mais comuns em cada uma dessas áreas do saber médico contempladas nos casos da sessão tutorial. Desta forma, propiciando aos estudantes as individualidades semiológicas das doenças do trato digestivo e anexos, doenças da parede abdominal, as principais síndromes hematológicas e infecciosas, além das patologias infectocontagiosas mais frequentes na pediatria, instrumentalizando as discussões das sessões tutoriais.
Por fim, no 6º semestre, dar-se-á continuidade aos ambulatórios de especialidades clínicas e pediátricas, com ênfase nas áreas de cardiologia, pneumologia e endocrinologia. Estas irão subsidiar as discussões dos estudantes, permitindo conhecer as condições clínicas das doenças respiratórias, cardiovasculares, endó-crino-metabólicas que acometem a criança, o adolescente e o adulto, compreendendo seus mecanismos fisiopatológicos, com a percepção das peculiaridades da semiologia, do diagnóstico e tratamento dessas pa-tologias. A partir desse arcabouço de conhecimento e da exploração de artigos científicos e das simulações de atendimento nos respectivos ambulatórios, os discentes se tornarão capazes de formular diagnósticos sindrômicos elencando diagnósticos diferencias, conhecendo a indicação e interpretação dos exames com-plementares que podem auxiliar nessas suspeitas, estruturando indicações terapêuticas e dando seguimento ambulatorial das diversas síndromes e doenças vivenciadas nas sessões tutoriais.
• Propedêuticas Médicas
As Propedêuticas médicas I e II serão bastante valorizadas ao longo da formação médica, dada a importância desta etapa insubstituível da abordagem ao paciente no decorrer do curso médico. Estas unidades curricula-res do curso permitirão ao aluno uma inserção precoce em atividades práticas consideradas imprescindíveis, tanto na graduação, quanto na vida profissional. No 1º semestre, o foco será no detalhamento das bases de construção da anamnese médica, valorizando-se o racional desta construção e o porquê da busca e da vali-dade de cada informação da entrevista ao paciente.
Além das metodologias utilizadas para a construção da anamnese médica, na Propedêutica do 1º semestre, proceder-se-á atividades de treinamento realizadas com atores, que trabalham com grupos de reflexão ba-
31
seadas em casos clínicos e situações de conflito, além do foco na atitude e postura, orientados de acordo com a ética profissional. Neste tipo de atividade, será trabalhada a educação e a afetividade em cada contexto, considerando-se o cenário multicultural, as diversidades da sociedade brasileira e a realidade da Medicina nos âmbitos público e privado. Esta atividade terá como objetivo desenvolver nos alunos as habilidades e atitudes que colaborem com a construção da identidade médica, através da compreensão do princípio da afetividade, visando a reorientação da atitude profissional e as particularidades de como lidar com situações críticas ou controversas na vida médica. Neste cenário, o erro é revisto pedagogicamente, de forma que os alunos experimentam, com segurança, diferentes formas de lidar com circunstâncias peculiares, tais como a violência contra a criança e a mulher, o cenário de tragédia coletiva, a abordagem ao usuário de drogas ilíci-tas, alcoolismo, aborto, eutanásia, comunicação sobre doença grave, a abordagem com relação à terminalida-de e a morte. Será um momento de autorreflexão, visualização e compreensão das dificuldades, diversidades, valores e reações dos pacientes-atores.
No 2º semestre, os alunos serão apresentados ao exame físico normal nas diferentes faixas etárias, e terão a oportunidade de entrar em contato com alterações patológicas que lhes serão expostas nos laboratórios de habilidades e nas simulações com bonecos/manequins e também entre eles.
Com um núcleo de docentes experientes nas práticas do exame físico, sob gestão de um coordenador do eixo de propedêutica, será procedida a construção processual e justificada do ensino da semiologia, servindo jun-tamente com a anamnese, como base do atendimento médico cotidiano. Cabe ressaltar que, para cada etapa do exame físico, serão procedidos treinamento e homogeneização das técnicas de ensino por professores médicos especialistas de cada área. Desta forma, todo os docentes do grupo irão interagir, capacitando-se e trocando informações com profissionais das diferentes áreas. Por exemplo, o otorrinolaringologista e/ou cirurgião de cabeça e pescoço discutirá (ão) aspectos específicos no exame da cabeça e do pescoço com os docentes do grupo. Em um segundo momento, será a vez do cardiologista proceder o mesmo “treinamento” com os docentes no que tange ao exame físico do aparelho cardiovascular; o pneumologista repetirá a ação quando o assunto em questão for o exame do tórax e do aparelho respiratório; seguindo este preceito, o gastroenterologista afinará o grupo com relação às especificidades do exame do abdome, dentre outros es-pecialistas que darão suporte à estas práticas. Ao apoiarmos a educação permanente de docentes e profissionais reforçamos com convicção a afirmação de Paulo Freire que dizia que: “o homem constitui-se como tal [por meio de] suas interações e, portanto, é visto como alguém que transforma e é transformado nas relações produzidas em uma determinada cultura”(2013,p 93).
Além disso, será um dos momentos do curso em que os docentes mais se dedicarão a fazer os alunos compre-enderem a importância dos aspectos éticos e humanos envolvidos no atendimento médico – indispensáveis ao ato –, e do significado dessa etapa no estabelecimento da relação médico-paciente.A partir destas premissas, na disciplina de Propedêutica Médica II, outro grande foco será a busca do reco-nhecimento das variações do referencial normal do exame físico e a compreensão do mesmo como base de informações imprescindíveis ao raciocínio clínico, que irá ditar os rumos de muitos dos próximos passos da formação médica.
Portanto, nas Propedêuticas Médicas I e II, as atividades ocorrerão em diferentes cenários e seguindo di-ferentes metodologias, o que configurará um ambiente multimodal; desde aulas expositivas, a práticas em consultórios simulados, ambulatórios, passando por visitas em ambientes hospitalares. Este é o momento da disciplina, no período da tarde nas enfermarias dos hospitais conveniados, em que o aluno validará o arcabou-ço da propedêutica aprendido em simulações, nos pacientes hospitalizados, tanto em relação à construção da anamnese, quanto na realização do exame físico.
• Práticas Médicas e Especialidades Médicas
Nas disciplinas do 3º ao 6° semestre, serão abordadas as questões relacionadas à promoção da saúde no âm-
32
bito da comunidade, voltada principalmente ao nível primário de atenção, com práticas de atendimento em ambula-tórios de Clínica Médica, Pediatria, Cirurgia, Saúde da Mulher e Obstetrícia. No 3º e 4º semestres (Práticas Médicas I e II, respectivamente), as atividades se caracterizarão pelas práticas de atendimento em ambulatórios de Clínica Médica, Pediatria, Cirurgia e Saúde da Mulher.
Mais especificamente no 3º semestre, os alunos entrarão em contato com os Programas da Criança (puericultura básica) e do Adulto (BRASIL/MS – 2012, BRASIL/MS – 2013). Se depararão com as particularidades semiológicas do recém-nascido, da criança e do adolescente, e as do adulto e do idoso. É nesta disciplina que o aluno vivenciará, mais especificamente, situações bastante frequentes no cotidiano médico, tais como a prática do aleitamento ma-terno, orientação alimentar da criança e do adolescente, imunização, desnutrição, obesidade, anemias carenciais e infecções respiratórias na infância, por exemplo. Nos ambulatórios de Clínica Médica, o foco será no atendimento e condução também das principais doenças abordadas na atenção primária, tais como a hipertensão arterial sistêmi-ca, o diabetes mellitus, as dislipidemias e o tabagismo, dentre outros.
Já no 4º semestre, aprenderão as Bases do diagnóstico, as Técnicas Cirúrgicas e os Programas da Saúde da Mulher do Ministério da Saúde. Os alunos serão apresentados aos principais fatores associados ao cuidado cirúrgico peri--operatório e aos principais cuidados à saúde da mulher, com a visão de médico generalista. Para isso, procederão atendimentos ambulatoriais de pacientes de cirurgia e ginecologia, com ênfase na prevenção e identificação das afecções mais prevalentes nestes grupos de pacientes, e com foco na integralidade e promoção à saúde.
Sob a mesma ótica do 3º e 4º semestres, a abordagem prática dos conteúdos das especialidades clínicas e cirúr-gicas do 5° e 6º semestres irão nortear e integrar todos os pilares do curso. Este modelo facilita o aprendizado na medida que, sob a supervisão dos docentes, serão procedidos atendimentos à indivíduos com problemas de saúde comuns e de grande demanda regional, na atenção primária ou secundária, nas mais variadas áreas.
Portanto, levando-se em consideração o modelo de funcionamento da Sessão Tutorial anteriormente descrito, e com a devida clareza de que esta representa a disciplina que irá nortear a estrutura curricular do curso nos três primeiros anos, fica evidente que os casos clínicos apresentados e discutidos em cada uma das sessões tutoriais do 1º ao 6º semestre estarão vinculados às demais unidades curriculares e também às Práticas Médicas I e II. Será nestas disciplinas, tal como nas Propedêuticas Médicas I e II do 1º e 2º semestres, que o aluno aprenderá, treinará e aprimorará as habilidades médicas a serem desenvolvidas ao longo da graduação, e que estarão associadas direta ou indiretamente às diversas situações clínicas contempladas nos diferentes cases.
• Saúde da Família e da Comunidade
Especialmente em função do atual perfil demográfico do Brasil, as condições crônicas ganham relevância na orga-nização das respostas dos sistemas de saúde, devendo ser enfrentadas de modo a garantir o acesso e a continuida-de ao cuidado (BRASIL, 2004; BRASIL, 2006; BRASIL, 2007; PAHO, 2005). Evidências apontam que os países que organizaram seus sistemas de saúde com base na Atenção Primária apresentam melhores índices de saúde quando comparados aos países que não optaram por essa estratégia.
De acordo com a Política Nacional da Atenção Básica – PNAB, a atenção básica se caracteriza por um “conjunto de ações de saúde, de caráter individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. Deve ser desenvolvida por meio do exercício de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, diri-gida às populações de territórios bem delimitados, pelos quais os profissionais de saúde assumem reponsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade existente no território em que vivem essas populações. Utiliza tecnologias de elevada complexidade e baixa densidade, que devem resolver os problemas de saúde de maior frequência e re-levância no território. Orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade e da coordenação do cuidado, do vínculo e continuidade, da integralidade, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social” (MS/PNAB. Portaria no. 648).
A Saúde Coletiva no 1º semestre e a Medicina de Família e Comunidade do 2º semestre responderão pelo contato inicial do aluno com a base teórica da Atenção Primária à Saúde e da promoção da saúde em nível comunitário, incluindo o aprendizado no que tange à rotina do médico e equipes das unidades de Saúde da Família e da aborda-gem à pessoa, à família como um todo e a própria comunidade, na unidade de saúde, nos ambientes domiciliares
33
e no território. É o momento da compreensão do conceito de saúde como direito social, da estruturação do SUS, de planificação e gestão em saúde, tal como dos princípios da promoção da saúde, da Atenção Primária e controle de doenças prevalentes na comunidade, além da inserção do aluno em práticas nas Unidades de Saúde da Família.
As atividades envolverão práticas integradas laboratoriais, com visitas técnicas guiadas ao longo destes dois semes-tres, atendimentos ambulatoriais contemplando os Programas do MS nas Práticas Médicas e Especialidades Clíni-cas dos semestres subsequentes, o que alicerça o conhecimento global para o ingresso do estudante no internato. Nesse momento, o interno participará de toda a programação semanal de atividades, que incluem atendimento às pessoas e suas famílias, visitas ao domicílio, ações coletivas de prevenção, proteção e promoção da saúde e também ações de intersetorialidade.
• Eixo humanístico
Em cada semestre do curso os aspectos humanísticos na Medicina serão abordados de forma cuidadosa e contex-tualizada, desenvolvendo no aluno atitudes e valores orientados para a cidadania. Considera-se de extrema rele-vância a presença deste componente no contexto da anamnese e do exame físico (nas Propedêuticas do 1º e 2º semestres) e na Propedêutica dos transtornos mentais e psicopatologia. Nos atendimentos ambulatoriais, estimu-lar-se-á a valorização dos aspectos relacionados à humanização do atendimento e da relação médico-paciente, o que irá perdurar até o internato do curso e, não obstante, na vida profissional. Psicologia médica (2º semestre), Humanismo em medicina (3º semestre) e Deontologia e Ética Médica (8º semestre) envolverão conteúdos progra-máticos específicos, que trabalharão as diversas situações relacionadas às questões humanísticas, assim como a disciplina Optativa Espiritualidade e Saúde. Se dará muito valor à compreensão do ser humano de forma integral, com valorização da pessoa e das tantas variáveis que a associam à sua saúde e a realidade individual e coletiva que o cerca, de forma que o aluno tenha a real percepção da importância destes aspectos na sua formação e na futura vida profissional.
As Unidades Curriculares que constituem a matriz curricular estabelecem uma relação dialógica, tanto no que se refere à operacionalização das atividades didáticas, como na organização e integração do conhecimento trabalha-do, buscando integrar as dimensões biológicas, psicológicas, sociais e ambientais. Para tanto, os docentes do curso devem manter reuniões regulares ao longo de cada semestre, no sentido de partilhar o planejamento, a execução e a avaliação das atividades de aprendizagem.
Também neste contexto, cabe ressaltar que os componentes curriculares dos semestres em curso serão conside-rados pré-requisitos para o ingresso no semestre subsequente. Ou seja, a aprovação nas unidades curriculares dos dois primeiros semestres será pré-requisito para os seguintes, assim como as do segundo ano serão para o terceiro, do terceiro ano para o quarto ano e assim por diante. Desta forma, a aprovação nos componentes curriculares do primeiro ao oitavo semestre do curso será considerada pré-requisito básico para o ingresso do aluno no Internato.
Durante o percurso acadêmico do curso de Medicina da UNESULBAHIA, o aluno experimentará cenários de apren-dizagem diversos, o que lhe propiciará vivenciar situações de vida das mais diferentes naturezas, situações práti-cas simuladas e reais, e o aprendizado prático da sua atuação e do seu papel perante o paciente e em uma equipe multiprofissional de saúde. O progressivo incremento do conhecimento teórico-técnico e sua integração com as experiências práticas vividas ao longo do curso, serão diretamente proporcionais às responsabilidades a ao ganho de autonomia desde e os primeiros semestres até o internato.
Por fim, cabe ressaltar que a inserção maciça de diversas ferramentas tecnológicas no âmbito do processo ensino aprendizagem – que serão minuciosamente descritas nos campos a seguir – reforçam o compromisso do curso de Medicina da UNESULBAHIA em assegurar a oferta das práticas inovadoras mais atuais de ensino. A utilização de la-boratórios de simulação realística com robôs que simulam diversas situações clínicas do cotidiano médico; as mesas anatômicas 3D para ensino da anatomia, da fisiologia e da histologia; o Body Interact, que permite ao aluno o acesso e a vivência de centenas de situações clínicas diferentes; os televisores e Chromebooks disponíveis; as plataformas de ensino como o IBKL, que oportunizam o acesso à conteúdos e recursos didáticos a qualquer hora; a parceria com a editora Sanar; além dos demais instrumentos de ensino a serem utilizados ao longo da formação médi-ca traduzem a inserção de elementos comprovadamente inovadores no ensino de uma Medicina de qualidade e compatível com a contemporaneidade no processo formativo.
34
7. Conteúdos curriculares
O perfil do egresso evidencia as habilidades e competências oriundas das diretrizes vigentes para a formação médica, apontando para a formação geral sólida de um profissional com senso de responsabilidade social e compromisso de cidadania. Os conteúdos curriculares previstos no PPC possibilitam o desenvolvimento do perfil profissional do egresso, considerando a atualização da área, e a adequação das cargas horárias.
O processo ensino-aprendizagem do curso de Medicina da UNESULBAHIA será centrado no paciente e rea-lizado com a integração das dimensões biológica, psicológica e social, tendo por base as especificidades dos ciclos da vida e adotando a inserção prática dos alunos precocemente. Os princípios norteadores se assenta-rão nos seis pilares anteriormente mencionados, que visam o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes consideradas imprescindíveis para a formação do médico generalista.
O modelo pedagógico do curso será fundamentado nos princípios da pedagogia interativa, de natureza de-mocrática e pluralista, com um eixo metodológico firmemente estabelecido e que prioriza metodologias ati-vas de ensino e aprendizagem.
Os conteúdos considerados imprescindíveis ao longo da graduação em Medicina foram elencados levando-se em consideração os aspectos mais atuais e as tendências da Medicina Moderna, além do conhecimento das demandas relacionadas às necessidades de saúde mais frequentes identificadas pelas entidades de saúde regionais e mencionadas pela comunidade local.
Os conteúdos curriculares do curso de Medicina da UNESULBAHIA contemplam as DCNs em seu capítulo III, artigos 23º e 24º.
Com abordagem centrada em casos / problemas, os alunos estudarão os conteúdos tendo como eixo central do semestre a disciplina de Sessão Tutorial do 1º ao 6º semestre do curso. As unidades curriculares anatomia, histologia e fisiologia de órgãos e sistemas, bioquímica, biologia celular e molecular, imunologia e patologia, microbiologia, parasitologia e farmacologia permearão os primeiros semestres e darão a devida sustentação teórico-prática para a fundamentação dos casos discutidos nas sessões tutoriais, que terão como temas cen-trais, os conteúdos das unidades curriculares discutidos na semana em questão.
Visando oportunizar a integração ideal entre os componentes teóricos e práticos do curso, e levando-se em consideração a progressão do nível de conhecimento e complexidade, as Unidades Curriculares foram estra-tegicamente dispostas nos respectivos semestres, como se segue:
No 1º semestre, além da Sessão Tutorial e Integração do conhecimento I, da Propedêutica Médica I (anamne-se) e da Saúde Coletiva, estarão a disciplina de Estrutura e Função I, na qual estão inseridas, de forma inte-grada, a Anatomia, a Fisiologia e a Histologia, além da Biologia celular e molecular e Bioquímica.
No 2º semestre, estarão Sessão Tutorial e Integração do conhecimento II, Propedêutica Médica II (exame físi-co), Medicina de Família e Psicologia Médica, além da disciplina de Estrutura e Função II (Anatomia, a Fisiologia e a Histologia) e Mecanismos de Doença e Defesa I, na qual estão inseridas a Microbiologia e a Parasitologia.
No 3º semestre, estarão Sessão Tutorial e Integração do conhecimento III, a disciplina de Mecanismos de Do-ença e Defesa II, agora com foco na Imunopatologia, Propedêutica dos transtornos mentais e psicopatologia, Humanismo em medicina, Farmacologia – vista em suas bases – e a disciplina de Práticas Médicas I, na qual, os alunos passam a ter contato com pacientes nos ambulatórios de Clínica Médica e Pediatria, com foco em Atenção Primária em Saúde do Adulto e Programas da Criança (puericultura básica), respectivamente.
No 4º semestre, estarão Sessão Tutorial e Integração do conhecimento IV, Genética, Epidemiologia, Farma-cologia clínica, Práticas Médicas II (atendimento a pacientes nos ambulatórios de Cirurgia e Saúde da Mulher, com foco nas bases do diagnóstico e Técnicas Cirúrgicas e Programas da Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, respectivamente). Além destas, o Ambulatório de Saúde Mental, onde os alunos têm contato com pa-cientes portadores das afecções psiquiátricas mais comuns e crescentes do cotidiano.
35
No 5º semestre, além da Sessão Tutorial e Integração do conhecimento V e Metodologia da Pesquisa I, os alunos irão cursar Pediatria Geral, com enfoque dado às patologias mais frequentes na infância, sobretudo às doenças infectocontagiosas – lesões de pele, IVAS, adenonomegalias e dor abdominal. Nas Especialidades Clínicas I, terão atividades teóricas e ambulatórios de Hematologia, Infectologia e Gastroenterologia; na Clíni-ca Cirúrgica, serão abordadas as principais doenças do trato digestório e anexos, além das principais técnicas anestésicas necessárias a realização dos procedimentos cirúrgicos. Na disciplina de Saúde da Mulher, o foco será na Ginecologia básica. As atividades serão teóricas, laboratoriais e atendimentos ambulatoriais.
No 6º semestre, além da Sessão Tutorial e Integração do conhecimento VI e da Metodologia da Pesquisa II, os alunos cursarão as atividades teóricas e os ambulatórios na disciplina de Especialidades Clínicas II (Car-diologia, Pneumologia e Endocrinologia), tal como nas Especialidades Pediátricas I (Cardiologia pediátrica, Pneumologia pediátrica e Endocrinologia pediátrica), a disciplina de Especialidades Cirúrgicas I (Oftalmologia e Otorrinolaringologia) e a Obstetrícia (Pré-Natal básico, fisiologia e patologias obstétricas). Neste semestre, os alunos terão a oportunidade de escolher duas disciplinas optativas de 20 horas cada, conforme disponibili-dade (Raciocínio clínico e Medicina Baseada em Evidência; Saúde do Adolescente e Sexualidade; Medicina do Trabalho, Medicina do Estilo de Vida, Espiritualidade e Saúde e Libras).
No 7º semestre, dar-se-á continuidade as disciplinas de Especialidades Clínicas III (Neurologia, Nefrologia, Reumatologia e Dermatologia), Especialidades Pediátricas II (Neurologia pediátrica, Nefrologia pediátrica e Gastroenterologia Pediátrica) e Especialidades Cirúrgicas II (Urologia e Ortopedia). Além disso, Trabalho de Conclusão de Curso (TCC I) e destaque para a disciplina de Oncologia clínico-cirúrgica, na qual serão abor-dadas questões que contemplam as neoplasias de mama, ginecológicas, próstata, tireoide, pulmão, pele e outras; além das bases da radioterapia e da quimioterapia, a importância do atendimento multiprofissional e dos cuidados paliativos neste crescente e desafiador cenário médico. Uma disciplina de suma importância que estará presente neste semestre, mas que perpassa, invariavelmente, diversas outras disciplinas e mo-mentos do curso médico, é Diagnóstico por Imagem. Nela, serão abordados os diversos recursos diagnósticos complementares por imagem, seus aspectos técnicos, indicações e correlações clínicas, com base na inter-pretação dos achados. Após ter passado por um ciclo de especialidades clínicas e cirúrgicas, será o momento do aluno fortalecer o conhecimento da utilização dos exames de imagem como ferramentas importantes no diagnóstico – já obtidas nas discussões ambulatoriais dos semestres anteriores –, tal como para alicerçar o aprendizado de sua aplicabilidade nas Urgências e Emergências médicas que serão abordadas a partir deste semestre.
Neste semestre, os alunos também terão a oportunidade de escolher outras duas disciplinas optativas de 20 horas cada, conforme disponibilidade, e diferentes das duas escolhidas no semestre anterior (Raciocínio clí-nico e Medicina Baseada em Evidência; Saúde do Adolescente e Sexualidade; Medicina do Trabalho, Medicina do Estilo de Vida, Espiritualidade e Saúde e Libras).
No 8º semestre, que antecede o início do Internato, grande parte da carga horária será destinada às emer-gências – nas disciplinas Emergências Clínicas, Pediátricas e Psiquiátricas, e Emergências Cirúrgicas e Obs-tétricas –, com foco em atividades nos Laboratórios de simulação realística e que servirão de base para o atendimento emergencial do Internato em âmbito hospitalar. Além de Medicina Legal, Deontologia e Ética Médica, e da continuidade do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC II) – em que os alunos apresentam seus trabalhos –, destaca-se a disciplina de Gestão e Empreendedorismo, fundamental para que o aluno e futuro médico compreenda além da vertente assistencial da medicina contemporânea, e tenha as noções fundamentais de autogerenciamento do tempo, da carreira, dos projetos, desenvolva o senso de liderança, e conheça o racional e os limites de como empreender em saúde.
O Internato (Estágio Supervisionado Obrigatório) terá configuração específica, determinada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina (DCN), compreendendo as grandes áreas médi-cas. As atividades serão predominantemente práticas (mínimo de 80%), de treinamento em serviço em uni-dades primárias, secundárias e terciárias, com conteúdo teórico trabalhado no próprio ambiente de estágio, não ultrapassando 20% da carga horária total do internato, de acordo com as DCN. O internato será dividido em quatro semestres, a serem cumpridos nos dois últimos anos do Curso. No 5º ano do curso: Rodízios do 9º semestre – Ambulatório Básico (200 horas), Medicina de Família e Comunidade e Saúde Coletiva (240 horas) e Saúde Mental e Psiquiatria (160 horas); Rodízios do 10º semestre – Urgência e Emergência (400 horas) e
36
Cirurgia (360 horas). No 6º ano do curso: Rodízios do 11º semestre – Ginecologia (360 horas) e Obstetrícia (360 horas) e Rodízios do 12º semestre – Clínica Médica (360 horas) e Pediatria (360 horas). Os rodízios se-rão realizados em unidades básicas de saúde, comunidades, ambulatórios de referência, Unidade de Pronto Atendimento - UPA e, também, em unidades hospitalares.
No que diz respeito à disciplina Ambulatório Básico, será caracterizada por atividades ambulatoriais voltadas à Atenção Básica em Saúde, tais como atendimentos em Clínica Médica e Pediatria; assim como ambulatórios de referência para patologias de alta prevalência e de reconhecida importância para a população, tais como as infecções sexualmente transmissíveis, arboviroses (dengue, zika vírus, chikungunya), diabetes mellitus, hi-pertensão arterial sistêmica e suas complicações – tal como as nefropatias hipertensiva e diabética –, artrite/artrose, dentre outras condições comprovadamente impactantes para a comunidade local.
Seguindo as DCNs para o curso de graduação em Medicina, no curso de Medicina da UNESULBAHIA a carga horária mínima do Internato corresponderá a 35% da carga horária total do curso. A carga horária mínima destinada a “Ambulatório Básico”, “Medicina de Família e Comunidade e Saúde Coletiva” e “Urgência e Emer-gência” somará 840 horas, o que corresponde a 30% da carga horária total do internato (2800 horas-reló-gio), e com predomínio da carga horária de “Medicina de Família e Comunidade e Saúde Coletiva” (440 horas) em relação à “Urgência e Emergência” (400 horas), correspondendo a 15,71% e 14,29%, respectivamente; portanto em acordo com as DCN, que preconizam pelo menos 30% da carga horária do internato a ser de-senvolvida na Atenção Básica e em serviço de Urgência e Emergência do SUS.
Os valores adquiridos e o respeito a novas formas de pensar atendem o perfil do egresso, que deve ser capaz de atuar compreendendo a natureza humana em suas diferentes dimensões e estabelecer novas relações, re-conhecendo a estrutura e as diferentes organizações sociais, suas transformações e expressões. Assim, obje-tiva-se a formação discente com base em discussões sobre a influência dos povos afro-brasileiros e indígenas e as políticas públicas para promoção da igualdade racial e equidade em saúde, visando o desenvolvimento de um médico atuante em um contexto multicultural, livre de qualquer tipo de preconceito e apto a respeitar as diferenças étnico-raciais, de gênero e religiosas.
Neste contexto, os conhecimentos relativos à História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena serão abordados transversalmente na Saúde Coletiva, Psicologia médica, Humanismo em medicina, na Deontologia e Ética médica, e serão aplicados nas diversas atividades práticas ambulatórias e hospitalares no decorrer do curso.
Os alunos serão apresentados precocemente aos princípios fundamentais do SUS, que fomentam a preocu-pação com a garantia aos Direitos Humanos à Saúde através de estratégias que facilitarão a inclusão da co-munidade e dos discentes, o acesso e a permanência de deficientes e indivíduos das mais diversas realidades, valorizando a formação discente com foco na educação dos direitos humanos, observado na Deontologia e Ética médica.
Cabe ressaltar que o curso dará a devida importância às questões relacionadas à Saúde e a Educação Am-biental, não somente no tocante às questões físicas, como no reconhecimento dos fenômenos resultantes da relação entre a sociedade e o meio ambiente na qual se insere, reiterando a preocupação com a intervenção nos fatores ambientais relacionados à saúde dos seus indivíduos, tal como será abordado na Saúde Coletiva e na Epidemiologia.Em atendimento à Resolução nº 7/2018, o curso de Medicina atende às diretrizes para a extensão através de atividades acadêmicas, que farão parte de, no mínimo, 10% da CH curricular do curso dentro dos componen-tes curriculares.
Em suma, os conteúdos curriculares estarão organizados de forma a oportunizar ao aluno a interação entre os componentes teóricos das ciências fundamentais e as experiências práticas, além da exposição do aluno aos diferentes níveis de complexidade da atenção à saúde, desde os semestres iniciais.
37
1º PERÍODO TEÓRICO PRÁTICO CARGA HORÁRIA
Sessão Tutoral e Integração do Conhecimento I
4 80
Estrutura e Função I – Anatomia, Histologia e Fisiologia
6 6 240
Biologia Celular 1 1 40
Bioquímica 2 1 60
Propedêutica Médica I 2 3 100
Saúde Coletiva 2 2 80
Total 600
2º PERÍODO TEÓRICO PRÁTICO CARGA HORÁRIA
Sessão Tutoral e Integração do Conhecimento II
4 80
Estrutura e Função II – Anatomia, Histologia e Fisiologia
3 6 180
Mecanismos de Doença e Defesa I – Microbiologia e Parasitologia
4 2 120
Propedêutica Médica II 2 3 100
Psicologia Médica 2 40
Medicina de Família e Comunidade
2 2 80
Total 600
3º PERÍODO TEÓRICO PRÁTICO CARGA HORÁRIA
Sessão Tutoral e Integração do Conhecimento III
4 80
Mecanismos de Doença e Defesa II – Imunopatologia
4 4 160
Propedêutica dos transtornos mentais e psicopatologia
2 40
Práticas Médicas I (Clínica Médi-ca/Pediatria)
2 8 200
Humanismo em Medicina 2 40
Farmacologia 4 80
Total 600
A seguir, para maior detalhamento, segue quadro com a distribuição das unidades curriculares do curso ao longo dos 12 semestres, com suas respectivas cargas horárias, além dos Planos de Ensino de cada uma delas (Tabela 2):
Tabela 2 - Matriz Curricular do curso de Medicina da UNESULBAHIA
38
4º PERÍODO TEÓRICO PRÁTICO CARGA HORÁRIA
Sessão Tutoral e Integração do Conhecimento IV
4 80
Saúde Mental 1 4 100
Genética 4 80
Práticas médicas (Cirurgia/Saúde da Mulher)
2 8 200
Epidemiologia 1 2 60
Farmacologia Clínica 4 80
Total 600
5º PERÍODO TEÓRICO PRÁTICO CARGA HORÁRIA
Sessão Tutoral e Integração do Conhecimento V
4 80
Pediatria Geral 2 4 120
Especialidades Clínicas I 2 4 120
Metodologia da Pesquisa 2 40
Clínica Cirúrgica 2 4 120
Saúde da Mulher 2 4 120
Total 600
6º PERÍODO TEÓRICO PRÁTICO CARGA HORÁRIA
Sessão Tutoral e Integração do Conhecimento VI
4 80
Especialidades Pediátricas I 1 4 100
Especialidades Clínicas II 2 4 120
Metodologia da Pesquisa II 3 60
Especialidades Cirúrgicas I 1 4 100
Obstetrícia 2 3 100
Optativa 1 1 20
Optativa 2 1 20
Total 600
39
7º PERÍODO TEÓRICO PRÁTICO CARGA HORÁRIA
Diagnóstico por Imagem 2 40
Especialidades Pediátricas II 1 4 100
Especialidades Clínicas III 2 4 120
Trabalho de Conclusão de Curso I 3 60
Especialidades Cirúrgicas II 2 4 120
Oncologia Clínico-Cirúrgica 2 4 120
Optativa 3 1 20
Optativa 4 1 20
Total 600
8º PERÍODO TEÓRICO PRÁTICO CARGA HORÁRIA
Gestão e Empreendedorismo 2 40
Emergências Pediátrica/Clínica/Psiquiátrica
3 9 240
Trabalho de Conclusão de Curso II
2 40
Medicina Legal 2 40
Deontologia e Ética Médica 2 40
Emergências Cirúrgicas e Obsté-tricas
2 8 200
Total 600
9º PERÍODO TEÓRICO PRÁTICO CARGA HORÁRIA
Rodízios do Internato I 600
Ambulatório Básico 200
Medicina de Família e Comunidade e Saúde Coletiva
240
Saúde Mental e Psiquiatria 160
Total 600
40
10º PERÍODO TEÓRICO PRÁTICO CARGA HORÁRIA
Rodízios do Internato II 760
Urgência e Emergência 400
Cirurgia 360
Total 760
11º PERÍODO TEÓRICO PRÁTICO CARGA HORÁRIA
Rodízios do Internato III 720
Ginecologia 360
Obstetrícia 360
Total 720
12º PERÍODO TEÓRICO PRÁTICO CARGA HORÁRIA
Rodízios do Internato IV 720
Clínica Médica 360
Pediatria 360
Total 720
O currículo integrado articula teoria e prática de maneira que essas dimensões da aprendizagem se modifi-cam mutuamente. Ao invés de um conjunto de disciplinas justapostas e fragmentadas, como ocorre em cur-rículos convencionais, a matriz de um currículo integrado é formada por eixos que organizam as disciplinas de modo relacional e articulado com o mundo do trabalho. O currículo integrado é interdisciplinar e articula ciência e cultura (Ernstein B, 1996).
8. Metodologia
As principais inovações educacionais e tecnológicas de ensino estão presentes no currículo da medicina da UNESULBAHIA. Essas práticas estão fundamentadas por recentes pesquisas que trouxeram evidências em relação ao fenômeno da construção do conhecimento através do uso de metodologias ativas de ensino (Quin-tanilha, et al, 2018).
As metodologias ativas potencializam a curiosidade epistemológica dos discentes e promovem a capacidade de aprender ao longo da vida, valorizando e interconectando os saberes prévios com evidências científicas. Dessa forma, utilizam situações-problema contextualizadas no trabalho profissional para disparar o processo de aprendizagem, com objetivo de que o desenvolvimento de competência esteja alicerçado no pensamento complexo, interdisciplinar, crítico e criativo e em uma postura aberta em relação aos diferentes valores e sa-beres dos atores envolvidos (Souza, et al 2016).
41
Nesse contexto, as metodologias ativas empregadas no curso de medicina constituem um conjunto de es-tratégias educacionais voltadas ao engajamento e à participação ativa do estudante, levando em conta as diversas formas pelas quais as pessoas aprendem, sendo organizada de modo a potencializar e ampliar esse processo, com foco na interação entre discentes, conteúdos e a mediação dos professores.
Dentre as diversas metodologias ativas que serão utilizadas no processo de ensino-aprendizagem do curso, o Problema Based Larning (PBL) é considerado uma estratégia de suma importância. Esta metodologia ba-seia-se na análise e interpretação de casos e situações que constituem problemas considerados relevantes e significativos para a prática médica (Miller, 1990; Mattar & Aguiar, 2018). Estes casos-problema, com suas unidades curriculares correlatas dos pilares de Pediatria, Ginecologia/Obstetrícia, Cirurgia, Clínica Médica, Saúde da Família e Comunidade e Humanismo, auxiliarão no escopo da aprendizagem de competências ne-cessárias para formação do médico generalista.
Sendo assim, o processo de aprendizagem estará associado a aspectos biológicos e humanísticos (antropo-lógicos, sociais, psicológicos, espirituais e culturais), capacitando o aluno a ter uma visão global e multidis-ciplinar na abordagem dos mesmos, possibilitando-o incorporar e ampliar seu aprendizado nas várias áreas da ciência médica e, progressivamente, construir o acervo cognitivo necessário à sua formação profissional.
Para aplicação do PBL na matriz curricular da UNESULBAHIA os casos-problema serão apresentados nas unidades curriculares denominadas sessões tutoriais, que dar-se-ão com base nas disciplinas satélites e am-bulatórios ao longo dos diferentes semestres, caracterizando a integração dos conteúdos (Figura 6). As ses-sões tutoriais iniciam-se e terminam no espaço de tempo de uma semana, e esse período constitui-se uma unidade de aprendizado interdisciplinar contextualizado, onde o aprendizado processa-se sem a linearidade dos currículos tradicionais, mas, sim, em um caminho helicoidal, com ‘idas e vindas’, com a introdução gradual de conteúdos mais aprofundados em cada novo ciclo, sem que haja perda da integração constante de fatos e conhecimentos entre si (Figura 7).
As sessões tutoriais serão realizadas com os alunos do 1º ao 6º semestre do curso, com uma média de 14 casos-problema por semestre. Preconiza-se que sejam casos semelhantes aos vivenciados pelos alunos nas unidades de saúde em cada nível de atenção, conforme o semestre em curso, sem negligenciar o estudo do humanismo, da pesquisa e da semiologia, com abordagem de conteúdos referentes aos mesmos, sempre levando em consideração os princípios da medicina baseada em evidências. Os caminhos percorridos nas sessões tutoriais são descritos na Figura 8 e sua integração na Figura 9.
No 7º e 8º semestres, além da continuidade das práticas nos ambulatórios das especialidades médicas, in-cluindo o componente expositivo referente aos principais temas, os alunos sedimentarão as questões relacio-nadas ao diagnóstico por imagem e adentrarão mais profundamente nas Urgências/Emergências, através das diversas metodologias ativas, incluindo a simulação realística, sempre respeitando o preceito da interdiscipli-naridade, do progressivo incremento de complexidade de conhecimentos e da flexibilidade no aprendizado.
Do 9º ao 12º semestre, representando o internato, o aluno será exposto a prática efetiva dos serviços dentro de suas respectivas áreas, distribuindo-se nos grandes eixos do conhecimento médico: Clínica Cirúrgica, Clí-nica Médica, Ginecologia/Obstetrícia, Saúde Mental, Saúde da Família e Comunidade e Pediatria, incorporan-do os diversos níveis de assistência e atenção, tais como o Programa de Saúde da Família (PSF) da rede básica convencional, ambulatórios especializados, serviço móvel de urgência e emergência (SAMU), bem como os hospitais gerais e especializados, sempre sob a orientação dos preceptores/professores.
42
Organograma do 1˚ Semestre
Figura 6. Disposição das disciplinas satélites e sua relação com os casos dentro de um sistema de integração do conhecimento
Figura 7. Integração entre os três núcleos básicos por caso e ao longo dos semestres
Orientações para os casos
ACS/Médico de FamíliaImunizaçãoPromoçãoProteçãoVigilância individualGestação normalCrescimento/DesenvolvimentoGerontologia
ACUMULO DE CONHECIM
ENTO
43
Figura 8. Caminhos percorridos nas sessões tutoriais (os 7 passos)
Figura 9. Dinâmica do processo de aprendizagem centrado na tutorial e com conexão dos pilares e disciplinas.
Além do método PBL o curso de medicina da UNESULBAHIA ainda utilizará como estratégia educacional, nas mais diversas unidades curriculares do curso, as subsequentes metodologias ativas:
. Aprendizagem Baseada em Equipes (Team-Based Learning – TBL) - O TBL contribuirá para a formação do médico generalista estimulando a visão holística do ser humano e exercitando a prática profissional colabora-tiva (em equipes), competência chave para exercício da profissão médica, onde em seu ambiente de trabalho
44
o mesmo deverá saber administrar diferentes opiniões dentro de uma equipe (Burguess AW, 2014). No TBL, não haverá aula expositiva, o aluno receberá de maneira prévia o material de estudo (textos, capítulos de li-vros, artigos científicos, entre outros) que será a base teórica de estudo individual do aluno a fim de alcançar os objetivos de aprendizagem. Em sala de aula, o TBL se divide em três fases.
Fase 1: será um teste com perguntas objetivas sobre o conteúdo lido previamente pelo aluno a fim de quanti-ficar o grau de entendimento e o alcance aos objetivos de aprendizagem por parte do aluno;
Fase 2: os alunos serão divididos em equipes para analisar novamente as mesmas perguntas do teste apresen-tadas na fase 1, gerando uma resposta única para toda equipe. Esta fase estimula a discussão em grupo, argu-mentação e trabalho em equipe. Na fase 2 (avaliação em equipes), assim como na fase 1 (avaliação individual), o TBL gera uma nota de acordo com o número de acertos das questões objetivas, o que é uma excelente ferramenta quantitativa para avaliar a evolução do aluno durante a atividade;
Fase 3: o professor fecha a atividade, podendo usar um caso clínico por exemplo, que ajudará a associar os objetivos de aprendizado da atividade com um contexto clínico da área médica ou então apenas apresentar os gabaritos das perguntas do teste, a fim de criar uma discussão em cima das respostas dos grupos (certas ou erradas), garantindo que todos os alunos alcancem os objetivos de aprendizagem da aula.
. Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP) - Projetos são produtos com objetivos bem definidos construídos a partir de um problema ou desafio. Para o curso de medicina pode ser aplicado tanto em situações simuladas como reais da prática profissional. Os projetos aplicativos podem ser classificados como projetos de interven-ção, quando visam a produção de mudanças numa determinada situação ou realidade; projetos construtivos quando visam a geração de uma inovação para um problema ou situação; projetos investigativos quando apli-cam o método científico para pesquisar uma dada situação e projetos explicativos quando pretendem explicar a ocorrência de fenômenos ou o funcionamento de objetos, aparelhos e sistemas (Bender, W.N 2015).
. Sala de Aula Invertida – Este método promove a autonomia dos estudantes de medicina na busca do co-nhecimento e oferece antecipadamente o conteúdo a ser estudado na aula, de modo que os alunos se sintam mais preparados para discussões em sala de aula durante a abordagem dos conteúdos pelo professor. Neste método, o professor disponibiliza o conteúdo via portal acadêmico ou vídeos-aulas através da plataforma SanarFlix (Editora Sanar), sempre expondo de maneira clara os objetivos de aprendizagem e com a presença de perguntas norteadoras para guiar o estudo do aluno. Os temas são sempre prévios a abordagem de forma expositiva em sala de aula pelo professor, o que estimula a pró-atividade do aluno, além do raciocínio crítico, gerando dúvidas referentes ao conteúdo (Sankey, M & Hunt, L 2014). Uma vez estabelecidas as dúvidas por parte dos alunos com o método da sala de aula invertida, as mesmas irão gerar discussões mais direcionadas e específicas em sala de aula, facilitando o alcance dos alunos aos objetivos de aprendizagem. Este método é utilizado em muitas disciplinas do curso, mas principalmente nas associadas ao ciclo básico.
. Método do Caso - São trabalhados os casos clínicos de acordo com os temas e competências a serem alcan-çadas pelos estudantes, contextualizando o processo saúde/doença na realidade da atenção básica do SUS desde o início do curso, promovendo assim a inserção precoce na profissão (Yin, R. 1993; 2001). O Método do Caso é aplicado já no primeiro e segundo semestre do curso nas disciplinas de Estrutura e Função, Bioquímica e Biologia Celular. Todavia, são nas disciplinas de Prática Médica e nos módulos de Urgência e Emergência que este método se faz mais presente como estratégia de ensino.
. Simulação - No curso de medicina é realizada em atividades práticas, em situação controlada e protegida, em diferentes níveis de complexidade e para o treinamento de diferentes competências, por intermédio do uso de simuladores tais como os simuladores avançados ou manequins para treinamento, modelos anatômi-cos como peças sintéticas de órgãos, dorsos, membros, pelve e cabeça de manequins, mamas, para treina-mentos específicos, como ocorre com a ginecologia, neonatologia e cirurgia.
A Simulação permite que o estudante repita a ação de forma segura, receba feedback imediato e aperfeiçoe o seu desempenho, sendo utilizada sobretudo nas Prática Médica, Urgência e Emergência, Saúde da Mulher e Técnica Cirúrgica para o treinamento de competências cognitivas, afetivas e psicomotoras, inclusive na solução de problemas e casos clínicos (Hing Yu So, 2019).
45
Ademais, ainda dispomos do Body Interact. Este é um software de simulação de atendimento de emergência com 41 casos em diferentes áreas: cardiologia, pneumologia, alergia, geriatria, pediatria, nefrologia, entre outros. Os alunos participam da atividade em pequenos grupos. Ao iniciar a simulação virtual, o programa apresenta uma breve descrição (briefing) do caso clínico, em seguida a simulação virtual inicia. Os alunos podem pedir diversos tipos de monitoramento das funções fisiológicas do paciente, como temperatura corporal, pressão arterial, pulso, saturação de oxigênio; e através de anamnese (perguntas fechadas oferecidas pelo programa), exames físicos, de imagem e bioquímicos deverão sugerir o diagnóstico mais provável para o paciente. Uma vez identificada a causa da internação na simulação virtual, os alunos deverão propor as intervenções médicas a fim de reverter a sintomato-logia do paciente. O tempo total da simulação é determinado pelo professor, logo os alunos não podem ultrapassar o limite estipulado. Ao final, o próprio programa Body Interact gera um relatório com uma pontuação sobre cada tópico a fim de quantificar a eficiência da atuação dos alunos durante a simulação virtual, apontando os acertos e possíveis erros no procedimento de atendimento do paciente.
. Simulação de atendimento médico – Baseia-se no conjunto de ações educacionais presenciais, organizadas a partir de estações de simulação. As estações utilizam um ou mais atores/pacientes simulados que apresentam uma situação frente à qual o estudante deve intervir. O objetivo desta prática é o de promover o desenvolvimento de habilidade clínicas para o atendimento domiciliar, ambulatorial e hospitalar frente às situações prevalentes da prá-tica médica (Henneman, E 2007). O âmbito para a simulação nos dois primeiros ciclos é o da atenção básica e, no internato, o da atenção hospitalar. A partir das vivências em cenário simulado, os estudantes elaboram narrativas reflexivas e histórias clínicas que devem ser processadas por meio da espiral construtivista.
. Práticas Laboratoriais Ativas - São aplicadas nas disciplinas do ciclo básico relacionadas à estrutura e função humana. Nas aulas práticas destas disciplinas, os alunos (em pequenos grupos) são divididos em estações, onde em cada estação é disponibilizado um roteiro de aula prática no qual o grupo terá um tempo determinado para execução da tarefa antes de ser direcionado a uma próxima estação (sistema de rodízio, no final os alunos deverão ter passado por todas as tarefas planejadas em cada estação da aula prática). Em geral, são elaboradas 4 estações práticas (podendo haver mais, dependendo do objetivo de aprendizagem). Duas estações são reservadas para visu-alização de estruturas macro e microscópicas. A terceira estação normalmente é reservada a utilização de exames de imagem. A quarta estação é variável, podendo ser caracterizada por uma estação de pintura corporal, projeção corporal, anatomia palpatória, perguntas sobre fisiologia, casos clínicos com imagens patológicas, dentre outras atividades. Este formato diferenciado de aula prática têm se demonstrado bastante eficaz no processo de ensino--aprendizagem em substituição ao modelo convencional de aulas expositivas de fisiologia, anatomia, histologia e embriologia, por exemplo.
. Mapas Conceituais - são construídos pelos estudantes indicando as relações entre conceitos aprendidos no curso, introduzindo novas ideias e tornando a aprendizagem significativa (Daley B, Torre D, 2010). Os Mapas Conceituais são utilizados nas disciplinas de Prática Médica bem como em disciplinas teóricas, como forma de organizar a com-preensão de temas mais complexos.
Por fim, as estratégias e princípios metodológicos que serão utilizados no curso de medicina da UNESULBAHIA se-guirão prioritariamente uma visão interdisciplinar e sistêmica da formação do aluno, implicando em atividades que se complementam e se inter-relacionarão. Concebe-se assim, uma dinâmica que prevê a interface entre a teoria e a prática, entre o pensar e o fazer, entre a descrição e a prescrição, entre a análise e a síntese, entre o real e o dese-jado, das situações do contexto de aprendizagem. Tudo isso almejando o tão esperado ‘Ser Médico’. Um profissional em formação, capaz de pensar, atuar e sentir, do ponto de vista técnico, científico, ético e humano.
9. Estágio curricular supervisionado
Parte integrante do currículo de graduação do curso de Medicina é o estágio curricular supervisionado – Internato, o último 1/3 do curso médico, em que o estudante desenvolve atividades práticas, livre de cargas disciplinares acadêmicas, em cenários de prática próprios e/ou conveniados, de modo a assumir, progressi-vamente, a responsabilidade profissional em contexto real, sob supervisão docente contínua. O estágio cur-ricular supervisionado está previsto no PPC e contempla carga horária adequada, orientação cuja relação orientador/aluno seja compatível com as atividades, coordenação e supervisão, existência de convênios, es-tratégias para gestão da integração entre ensino e mundo do trabalho, considerando as competências previs-
46
tas no perfil do egresso e interlocução institucionalizada da IES com os cenários de estágio, incluindo insumos para atualização das práticas advindas da formação médica.
Essas atividades corresponderão à carga horária de atividades práticas e/ou de vivências nos estágios em diferentes unidades de ensino, e serão desenvolvidas em serviços de atenção à saúde local e regional, sob su-pervisão docente e acompanhamento de preceptores, predominantemente, nos serviços de porta de entrada do sistema local e regional, respondendo à proposta pedagógica de desenvolver competências profissionais para o trabalho médico em ambientes diversificados.
Os estágios supervisionados de qualquer natureza, obrigatórios ou não, e em qualquer área profissional no Brasil, estão regulamentados pela Lei N° 11.788/2008. De acordo com a Lei os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem e devem ser planejados, executados, acompanhados e avalia-dos em conformidade com os currículos e programas. Por configurar um serviço profissional, e considerando que o aluno ainda não possui habilitação legal nem técnica para prestar esse serviço, todo estágio pressupõe o envolvimento de um profissional supervisor, que será o responsável técnico, legal e ético pelo serviço.
Os estágios supervisionados configuram um conjunto de atividades executadas pelo aluno em situações reais de vida e de trabalho, junto a pessoas jurídicas ou à comunidade em geral, com o objetivo de aprendizagem profissional e sociocultural.
Possuindo interface com atividade acadêmica e profissional, o estágio deve funcionar como o problema da realidade, sendo espaço privilegiado, tanto para aprendizagem do exercício profissional quanto para o le-vantamento de questões importantes para a atuação e pesquisa. Nesse intuito, estabelecemos os seguintes objetivos gerais para o internato:
. oportunizar ao discente a vivência de situações reais da vida profissional, aliados à experiência pessoal, pelo processo contínuo de ação-reflexão-ação;
. capacitá-lo para atividades de investigação, análise e intervenção na realidade profissional;
. propiciar uma visão global da instituição pública ou privada, como complemento da sua formação.
Como objetivos específicos, pode-se mencionar:
. Atenção à saúde: estar apto a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo, em todas as fases do ciclo de vida, de forma integrada e contínua com as demais instâncias do SUS, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções;
. Tomar decisões: estar adequadamente preparado para tomar decisões quanto: desempenho da força de trabalho da equipe de saúde; prescrição de medicamentos; utilização adequada de equipamentos; realização de procedimentos de práticas clínicas, com vistas à maior eficácia e melhor custo-efetividade das ações;
. Comunicação: ser acessível e manter confidencialidade das informações a ele confiadas, interagindo com outros profissionais de saúde e o público em geral;
. Liderança: estar apto a assumir posições de liderança na equipe multidisciplinar, com vistas ao bem-estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomar decisões e comunicar-se de forma efetiva;
. Educação médica continuada: adquirir a consciência de que o exercício da medicina exige aperfeiçoamento permanente, aprendizado contínuo, postura crítica e reconhecimento de suas limitações.
Em linhas gerais, o objetivo do internato é estabelecer um canal de articulação contínuo entre a IES e a comu-nidade, como forma de retroalimentação de informações, visando a melhoria contínua dos processos.
47
O internato ocupará os 4 últimos semestres do curso, com abordagem eminentemente prático-vivencial, completando de forma intensiva e extensiva a formação do aluno, capacitando-o e lhe conferindo segurança para o pleno exercício futuro da medicina. A carga horária corresponderá a 35% da carga horária total do curso, obedecendo as DCNs da graduação em medicina.
Para o ingresso no internato, o aluno deverá ter cumprido com aprovação todas as disciplinas obrigatórias e optativas mínimas do curso. Para o ingresso nos ambientes de estágio do internato, o aluno deverá assinar termo de compromisso de estágio específico. A apólice obrigatória de seguro para a prática do estágio será garantida ao interno pela IES.
O internato possuirá um coordenador específico de estágios, que compõe o NDE e que trabalhará em sintonia com a coordenação do curso. Além disso, haverá uma relação de professores/preceptores por aluno, de no máximo 1:10, respeitando as especificidades das áreas médicas, de cada ambiente de estágio, assim como a relação de leitos hospitalares disponíveis para cada aluno do curso.
A interação entre a teoria e a prática visa a aplicação dos conhecimentos estudados na realidade cotidiana do trabalho médico, realizando a transposição de conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação acadê-mica, possibilitando o desenvolvimento da prática profissional, onde estão envolvidos os aspectos técnicos, científicos, sociais e humanos da profissão.
Em consonância com as DCNs, o programa do internato do curso incluirá as áreas de Urgência e Emergên-cia, Medicina de Família e Comunidade e Saúde Coletiva, Clínica Médica, Pediatria, Ginecologia, Obstetrícia, Cirurgia, Saúde Mental e Psiquiatria. Estas grandes áreas estarão distribuídas entre o 9º e 12º semestres da seguinte forma: Ambulatórios Básicos, Medicina de Família e Comunidade e Saúde Coletiva, Saúde Mental e Psiquiatria no 9º semestre (600 h); Urgência e Emergência e Cirurgia no 10º semestre (760 h); Ginecologia e Obstetrícia no 11º semestre (720 h) e Clínica Médica e Pediatria no 12º semestre (720 h).
Segundo as DCNs, o mínimo de 30% da carga horária prevista para o Internato deverá ser desenvolvido na Atenção Básica e em serviço de Urgência e Emergência do SUS. Deve predominar a carga horária dedicada aos serviços de Atenção Básica sobre o que é ofertado nos serviços de Urgência e Emergência. Todos estes pressupostos são atendidos plenamente pelo curso, no qual a carga horária mínima destinada a Ambulatório Básico, Medicina de Família e Comunidade e Saúde Coletiva e Urgência e Emergência soma 840 h, o que corresponde a 30% da carga horária total do internato (2800 h), e com predomínio da carga horária voltada à Atenção Básica (440 h) quando comparada a Urgência e Emergência (400 h), correspondendo a 15,71% e 14,29%, respectivamente; portanto em acordo com as DCNs dos curso de graduação em Medicina.
Sendo o internato um período de treinamento em serviço, as atividades dos alunos se concentrarão na prá-tica médica e uma menor proporção da carga horária (até 20%) será dedicada a outras atividades de cunho teórico ou teórico-práticas, diretamente relacionadas às atividades práticas principais.
A rede de unidades de saúde necessária para prover o internato nas nove áreas referidas acima e nos três níveis de atenção pressupôs estabelecimento de parcerias entre a UNESULBAHIA e a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia e a Secretaria Municipal de Saúde de Eunápolis e Porto Seguro. Os alunos do internato es-tagiarão sob a supervisão e orientação de docentes do curso, o que é um aspecto importante para facilitar a inserção do interno na rotina do serviço, e permitir a aquisição dos conhecimentos e habilidades necessários à prática dos atos médicos.
Os alunos poderão pleitear a substituição de parte do internato oferecido pela IES por estágio em outras uni-dades de saúde onde haja residência médica, vinculada ou não às universidades, em qualquer região do Brasil ou no exterior, em instituições conveniadas à UNESULBAHIA. A solicitação do aluno é avaliada pelo colegiado do curso e deferida caso adequada e compatível com o regulamento do internato. Segundo este regulamen-to, poderão ser autorizados até 4 meses do internato como estágio opcional, o que corresponde a 20% do internato, estando, portanto em conformidade com as DCNs, que prevêem a possibilidade de substituição de até 25% do internato.
Para que seja organizada uma prática adequada de estágio, consideramos que deve haver uma permanente
48
reflexão sobre seus pressupostos e atividades, avaliando sua qualidade e eficiência. Esse processo visa ga-rantir que o estágio esteja de fato a favor da aprendizagem, da experiência e do desenvolvimento profissional do aluno.
10. Atividades complementares
As Atividades Complementares têm como objetivo incentivar o estudante a participar de experiências di-versificadas que contribuam para a sua formação humana e profissional. Têm como base a Lei Federal nº 9394/96 e o parecer CNE/CES nº184/2006.
Todos os cursos da UNESULBAHIA contemplam na sua matriz curricular, como componente obrigatório, as atividades complementares de acordo com as recomendações das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação. As atividades complementares visam a flexibilização curricular, em conjunto com as unidades curriculares optativas, com múltiplas vivências importantes para a formação do aluno, experimen-tadas fora do âmbito das disciplinas obrigatórias, cujos conteúdos são definidos a priori.
Para garantir a formação de um profissional médico comprometido com a realidade social, com a organização do setor de saúde e com a própria profissão, o curso de Medicina da UNESULBAHIA propõe ações que inte-grem e propiciem transformações no pensar e fazer, oportunizando um ensino de qualidade.
Visando enriquecer e complementar a formação, o aluno será constantemente estimulado a participar de programas de iniciação científica, monitorias, programas de atendimento à comunidade, extensão, atividades extracurriculares, tais como: seminários, jornadas, simpósios, workshops e congressos, de modo consoante e articulado com o PPC, oportunizando interação e contato com profissionais experts das múltiplas áreas do saber.
Ao executar as atividades complementares o aluno se atualiza e cria espírito crítico, o que o conduz a uma maior busca pelo saber na graduação, ampliando as práticas pedagógicas, articulando ensino, pesquisa, assis-tência e extensão. Desse modo, podemos entender que as atividades complementares fortalecem a formação do graduando de Medicina, permitindo a ele aprimorar-se, escolhendo de forma flexível as atividades que lhe desperte maior interesse.
As Atividades Complementares possuem a característica de serem atemporais, respeitando o ritmo do pro-cesso de aprendizagem de cada aluno e mantendo coerência com a proposta curricular do curso. Portanto, seguindo o regulamento das Atividades Complementares, a carga horária total de 400 horas deve ser cum-prida ao longo dos 4 primeiros anos do curso, sendo suas normas regulamentadas pelo NDE, aprovadas em colegiado do curso e validadas pelo coordenador do curso.
Abaixo, relacionamos os tipos de Atividades Complementares que poderão ser realizadas pelos alunos, com suas respectivas cargas horárias máximas:
• Estudos de iniciação científica – caracterizados por atividades de pesquisa científica desenvolvida pelo aluno ou grupo de alunos, sob a orientação de um docente da UNESULBAHIA, inseridos formalmente no pro-grama de práticas investigativas (até 120 horas);
• Participação em grupos de estudos/ligas acadêmicas – caracterizada por atividades do aluno como membro (até 40 horas) ou diretoria formal de um grupo de estudo na área médica (até 50 horas), desde que registra-das e validadas por orientador interno e coordenação acadêmica;
• Participação em eventos científicos como ouvinte – caracterizada pela participação em congressos, semi-nários, simpósios, cursos e afins, promovidos por profissionais/grupos de profissionais (até 100 horas);
• Participação em eventos científicos como organizador – caracterizada pela organização de cursos, pales-tras e afins, com temática da área médica, em período ou local, fora dos previstos na grade curricular formal (até 100 horas);
49
• Apresentação de trabalhos em evento científico – contemplada pela apresentação de trabalhos em evento cien-tífico promovidos por profissionais/grupos de profissionais (pôster: até 20 horas, apresentação oral: até 40 horas);
• Publicação de trabalho em revista científica – contemplada pela publicação de estudos científicos em revis-tas, da área da saúde, nacional (até 50 horas) ou internacional (até 100 horas);
• Atividades de ensino – contempladas por aulas de temáticas pertinentes à área médica, ministradas em pe-ríodo ou local fora dos previstos na grade curricular formal, desde que validadas por orientador capacitado e pelo coordenador acadêmico (até 20 horas);
• Atividades voluntárias – atividades desenvolvidas regularmente junto à comunidade, com vistas à melhoria da qualidade de vida e minimização de riscos de agravo à saúde de pessoas, grupos ou entidades, não previs-tas na grade curricular formal (80 horas);
• Estágio extracurricular – atividades de estágio pertinentes à área médica validadas pela coordenação de estágios (até 100 horas);
• Visitas técnicas – caracterizadas por visitas a locais ou entidades de interesse à área médica, validadas pela coordenação do curso (até 20 horas);
• Monitoria – contemplada por atividades de monitoria regulamentada pela IES (até 100 horas);
• Participação em Cargos de Representação Estudantil – caracterizada pela participação como membro re-gular em exercício de mandato, por eleição de seus pares, em atividades do Diretório Acadêmico, Atlética e/ou Colegiados da IES, visando desenvolver atitudes de liderança, habilidades na gestão de grupos, na condu-ção de projetos de interesse coletivo e espírito voltado ao empreendedorismo (até 50 horas);
• Intercâmbio nacional ou internacional – com instituições conveniadas com a UNESULBAHIA (até 120 horas).
Para reconhecimento, validação e acompanhamento sequencial das atividades complementares, o aluno deverá apresentar comprovante, através de requerimento no sistema acadêmico, possibilitando análise e controle pela co-ordenação do curso de forma automatizada, permitindo o contínuo acompanhamento deste processo. Enfatiza-se a necessidade de cumprimento de pelo menos 4 (quatro) dos tipos de atividades complementares acima citadas, reiterando o compromisso do curso com a oportunidade da flexibilidade curricular.
11. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
O Trabalho de Conclusão de Curso está previsto no PPC de Medicina. Apresenta carga horária, formas de apresentação, orientação e coordenação. Configurar-se-á num momento de reflexão, crítica e aprofunda-mento da pesquisa e de novos saberes na área de interesse do estudante, contemplando uma diversidade de aspectos fundamentais para a formação acadêmica e profissional.
O TCC possibilitará ao estudante a aplicação dos conceitos e teorias adquiridas ao longo do curso, por meio da elaboração e execução do projeto de pesquisa, no qual ele terá a possibilidade de vivenciar com autonomia, o aprofundamento de um tema específico.
A elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) será resultado de um processo gradativo de constru-ção de conhecimento e valorização do trabalho em pesquisa desenvolvido durante todo o curso, capacitando os alunos na escolha de temas, na formulação de problemas/perguntas de pesquisa, na elaboração de proje-to, na escolha dos métodos e materiais de pesquisa, na busca bibliográfica, no planejamento da execução do projeto, na análise dos dados e na redação final do trabalho.
O TCC se caracteriza como um trabalho individual ou em dupla, no formato de artigo científico, configurando-se um momento de reflexão crítica e investigativa, de consolidação do percurso da graduação, onde o futuro pro-
50
fissional tem a possibilidade de experienciar, com autonomia, um aprofundamento de seus conhecimentos em tema específico de sua escolha, mediante orientação de um professor que componha o quadro de docentes orientadores da UNESULBAHIA e estabelecido pelo NDE e colegiado do curso. Em casos selecionados, coo-rientadores poderão estar envolvidos nos projetos relacionados às suas respectivas áreas de conhecimento.
O TCC deverá ser desenvolvido a partir de uma problemática que esteja em consonância com as linhas temá-ticas do curso, a realidade regional, aptidões e interesses. São objetivos da elaboração do TCC:
I. Avaliar as condições de qualificação do formando para acesso ao exercício profissional;II. Possibilitar ao aluno o desenvolvimento de suas capacidades científicas e criativas, na sua área de forma-ção;III. Correlacionar teoria e prática do curso;IV. Propiciar aos graduandos condições necessárias à elaboração de um trabalho com as normas técnicas que configuram a pesquisa científica;V. Incentivar o desenvolvimento de projetos de responsabilidade social.
Com o espírito investigativo desenvolvido ao longo do curso, espera-se que o aluno do curso de Medicina da UNESULBAHIA, ao final do quarto ano, esteja capacitado a elaborar um trabalho científico com o acompanha-mento de um professor orientador, a ser escolhido mediante mútuo entendimento, tendo o direito e o dever de realizar, no decorrer do 7º e 8º semestres, orientações regulares.
Para isso, o eixo de pesquisa do curso é composto por um conjunto de unidades curriculares que se inicia no 4º semestre, na Epidemiologia, seguido de Metodologia da Pesquisa no 5º e 6º semestres e culminando nas unidades curriculares I e II do TCC, que estão no 7º e 8º semestres, respectivamente. A carga horária glo-bal da disciplina TCC I é 60 horas e de TCC II é 40 horas, totalizando 100 horas. Além disso, o arcabouço teórico para o ingresso nas disciplinas de TCC realizados ao longo do 4º, 5º e 6º se-mestres, perfazem um total de 160 horas (60 horas de Epidemiologia, 40 horas de Metodologia da Pesquisa I e 60 horas da Metodologia da Pesquisa II). Com isto, é oportunizado ao aluno uma experiência ampla e integral em iniciação científica, de forma que o mesmo esteja apto a construir um produto cientificamente validado e de acordo com as normativas da IES. A inserção do TCC e das disciplinas de pesquisa científica no currículo do curso de Medicina contribui para o aprimoramento pessoal e científico dos alunos e têm relação com o objetivo de formar médicos capazes de acessar a literatura médica, fazer a triagem crítica dos conhecimen-tos cientificamente válidos e, assim, manterem-se atualizados ao longo da vida profissional, objetivo este que consta das Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em medicina (Resolução CNE/CES 2001), artigo 4º item VI (sobre educação permanente).
O TCC do curso de Medicina da UNESULBAHIA possuirá um manual de orientação para elaboração do mes-mo, aprovado pelo colegiado do curso, que tratará dos seus objetivos, desenvolvimento do trabalho, elabo-ração do projeto, atribuições dos atores envolvidos (professor do TCC, professores orientadores e alunos), formatação e entrega do trabalho, sua apresentação à banca e composição da mesma. O aluno apresentará seu TCC perante uma banca examinadora constituída por 3 professores, um deles sendo o seu orientador. A banca preencherá um formulário de ata onde é colocada a nota obtida pelo aluno.
As modalidades de estudo permitidas serão trabalho de pesquisa original ou trabalho de revisão sistemática, como uma metanálise, cujos planejamento e execução são feitos pelo aluno sob a orientação de um professor vinculado ao curso. Entende-se como pesquisa original o trabalho em que o aluno coleta dados, a partir da observação de fatos ou fenômenos, ou em que o aluno utiliza dados de bancos estatísticos (como o DATA-SUS), e os analisa gerando novos conhecimentos, nos limites e perspectivas de um curso de graduação em medicina.
O TCC deverá ser apresentado no final do 8º semestre, a fim de permitir ao aluno o livre ingresso e com dedicação integral ao Estágio Curricular Obrigatório (Internato), que se inicia no 9º semestre. Ao final do processo, a UNESULBAHIA reproduzirá o documento e disponibilizará os TCCs em repositório institucional próprio acessíveis pela internet.
51
Com o objetivo de fomentar a produção de trabalhos de excelência, a coordenação do pilar de Pesquisa do curso de Medicina da UNESULBAHIA irá disponibilizar patrocínios (deslocamento, inscrição no evento e hos-pedagem) para os melhores TCC, com base nos melhores resultados obtidos.
12. Apoio ao discente
O acolhimento inicial do aluno é realizado, no seu ingresso, pela Central de Atendimento ao Aluno – CAA, que, junto ao Setor Financeiro, conta com colaboradores aptos para esclarecer dúvidas, efetuar matrícula, tratar de questões financeiras, auxiliar no preenchimento de requerimentos, dentre outros atendimentos acadêmicos. O processo seletivo nas Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia - UNESULBAHIA, além dos moldes tradicionais, adota o ENEM como forma de ingresso.
Uma das medidas de apoio financeiro, é a adesão ao PROUNI, programa criado pelo MEC que fornece bolsas de estudo em instituições de ensino particulares, para estudantes de baixa renda, sem diploma de nível supe-rior. Para a renovação semestral da bolsa, o aluno deve ter obtido aprovação em no mínimo 75% das discipli-nas cursadas. Caso o rendimento do aluno seja inferior ao mínimo no período letivo cursado, mas que, pelas normas regimentais, possa ser promovido ao período letivo seguinte, a Comissão Permanente de Seleção e Acompanhamento desta IES analisará o desempenho acadêmico do aluno e, em casos excepcionais e devida-mente justificados, poderá autorizar, em decisão unânime, a manutenção da bolsa integral ou parcial para o período letivo seguinte. Atendendo a portaria do MEC nº 1.132, de 2/12/2009, esta Comissão tem como obje-tivo acompanhar, averiguar e fiscalizar a prática do PROUNI na IES, além de interagir com a comunidade aca-dêmica e com as organizações da sociedade civil, recebendo reclamações, denúncias, críticas e sugestões.
Atenta às necessidades de qualificação profissional e inclusão social de seus colaboradores e familiares, a UNESUL-BAHIA oferta algumas políticas de desconto, tais como o Desconto Funcionário, o qual beneficia seus colaboradores com redução de 50% na mensalidade de cursos de graduação; o Desconto por Parentesco fornece desconto ao grupo familiar em 1º grau dos colaboradores; além do desconto para ex-alunos que tenham concluído curso de gra-duação na UNESULBAHIA e desejem ingressar em nova graduação. A UNESULBAHIA poderá ainda receber alunos oriundos de outras IES, para cursarem componente curricular ou módulos de estudos.
A UNESULBAHIA acredita na promoção de uma cultura voltada para internacionalização do ensino ofertado, de modo que implementará o Programa de Internacionalização, viabilizando a inserção institucional no cená-rio mundial. Dentre os objetivos deste programa, podemos destacar o intercâmbio de docentes, estudantes e pesquisadores, elaboração conjunta de projetos de pesquisa e eventos científicos e culturais e inovação acadêmica. Para implementar este programa será designado à Comissão de Internacionalização a responsa-bilidade de firmar contrato com instituições estrangeiras de excelência, viabilizar a execução do programa por meio de ações internas e externas, além de criar condições para efetivar a mobilidade dos participantes, garantindo resultados significativos e concretos.
Como estímulo à permanência, a UNESULBAHIA desenvolverá o Programa de Monitoria, uma atividade pedagógica de formação do aluno para a docência e/ou iniciação científica, na qual pretende-se proporcionar aos discentes a oportunidade de engajar-se em um plano de atividades de ensino, possibilitando o aprofundamento do conheci-mento em determinada área específica; o desenvolvimento de autonomia e responsabilidade e o desenvolvimento de atitudes e habilidades favoráveis à sua formação acadêmica profissional. Outra ação que prevê o estímulo à permanência discente é o Programa de Nivelamento, que será ofertado a todos os alunos, novos ou antigos, possi-bilitando o aprimoramento quanto aos conhecimentos fundamentais das áreas que apresentem dificuldades no que tange aos conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática. Esta prática estimula o discente a superar as dificulda-des, a adquirir autoconfiança e a desenvolver habilidades básicas para continuidade dos estudos. O apoio psicope-dagógico será realizado pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP), que terá como objetivo geral proporcionar aos alunos um atendimento diferenciado através do acompanhamento do seu percurso acadêmico, observando as diferenças individuais e oferecendo o suporte psicopedagógico que se fizer necessário. A Assessoria Pedagógica (ASPED) também atuará junto ao NAP na inclusão educativa dos discentes que apresentarem dificuldade de apren-dizagem e/ou de interação com os demais discentes ou com os docentes.Para monitorar e estimular a progressão dos índices de empregabilidade de alunos e egressos, a UNESUL-
52
BAHIA contará com o Centro de Carreiras, que, através do Programa de Relacionamento para Inserção, bus-cará ampliar a inserção de alunos em oportunidades de estágio não curricular remunerado, atendendo ao que preconiza a lei 11.788 de 2008. Já o Programa de Relacionamento com o Egresso acompanhará a sua trajetória no mercado de trabalho, oferecendo aproximação com empregadores e orientações específicas de apoio em processos seletivos.
No quesito Acessibilidade Metodológica, a UNESULBAHIA utiliza práticas pedagógicas centradas na elimina-ção de barreiras nas metodologias de ensino, aprendizagem, estudo e avaliação, que inovam a forma como as ações são planejadas e executadas, e que contemplam o desenvolvimento intelectual e atitudinal. Des-tacam-se algumas dessas práticas: Atividades Interdisciplinares; Práticas associadas aos eixos transversais, visando contemplar o desenvolvimento de capacidades e habilidades associadas a temas que complementam a formação de maneira contextualizada em todos os componentes curriculares; Formação profissional para a cidadania; Diversificação dos cenários do ensino e da aprendizagem desde os primeiros anos do curso.
A inovação das práticas pedagógicas envolve dimensões que vão além da didática e da metodologia, promo-vendo interações e articulações que buscam a formação integral e levam ao desenvolvimento das capacida-des que atendam às demandas laborais e sociais. Quanto à Acessibilidade Instrumental, a IES buscará eliminar as barreiras na comunicação tanto física, quanto digital, através da utilização das tecnologias, investindo em teclado e placas de sinalização em braille, bem como equipamentos e programas adequados que proporcio-nem ou ampliem as habilidades funcionais de pessoas com deficiência, tais como NVDA (Non Visual Desktop Access), programa em código aberto que fará a leitura da tela e retornará em áudio para o aluno cego e o VLIBRAS, ferramenta para traduzir conteúdos digitais (texto, áudio e vídeo) para a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, tornando computadores acessíveis para pessoas surdas. A UNESULBAHIA promove ações inovadoras através das Tecnologias da Informação e Comunicação planejadas para o processo de ensino-aprendizagem, que possibilitam a execução do projeto pedagógico do curso, viabilizam a acessibilidade digital e comunica-cional e a interatividade entre docentes e discentes. Por meio do sistema acadêmico Lyceum será assegurado aos discentes e docentes o acesso a materiais ou recursos didáticos a qualquer hora e lugar, proporcionando experiências diferenciadas de aprendizagem baseadas em seu uso. As bibliotecas terão total amparo tecnoló-gico por meio de laboratórios de informática itinerantes, compostos por Chromebooks, e acesso ininterrupto às bibliotecas virtuais, de modo a ofertar acesso completo a qualquer título que componha a sua base.
Além disso, cabe ressaltar que o programa de atendimento sociopedagógico será voltado para discentes e docentes. Visará tratar das questões vividas pelos alunos que possam acarretar algum prejuízo em suas re-lações intra e interpessoais. Sendo um curso presencial, conviver em um lugar comum, que é a sala de aula, ambulatórios e enfermarias, é condição necessária e, naturalmente, o palco de possíveis conflitos resultantes das diferenças entre as pessoas e, obviamente, o enquadramento disciplinar para a manutenção de relações saudáveis.Com base nisso, à medida que as necessidades dos discentes forem observadas pela Coordenação do Curso e/ou o professor responsável pelo atendimento sociopedagógico, inclusive por iniciativa dos sujei-tos interessados, serão encaminhados para tratar das questões em que estejam envolvidos, que venham de alguma forma, afetar o desempenho acadêmico e, por consequência, desmotivá-los no cumprimento das tarefas e até mesmo, chegar a conclusão indesejada pela Instituição, como por exemplo, a interrupção do próprio curso.
Quanto às questões relacionadas à Organização Estudantil, a instituição manterá permanentemente o incen-tivo para que os discentes se organizem em Diretórios Acadêmicos dos Cursos (DA) os quais estão vincula-dos. Os DA são reconhecidos pelas instâncias administrativas da instituição, tendo os alunos acesso direto à Administração Superior, que dará apoio às iniciativas dos discentes. A IES incentiva ainda a formação de liderança estudantil. Em cada sala de aula há um líder escolhido pelos seus pares, para intermediar interesses e demandas específicas junto às Coordenações. Assim, o acesso dos discentes à Administração ocorre de for-ma individual ou por representação. Importante frisar que em todos os órgãos colegiados da IES é garantida a participação de um grupo de discentes e que, além do Diretório Acadêmico, a UNESULBAHIA estimulará a formação de Ligas Pedagógicas Específicas e Grupos de Estudo.
O Programa de Acompanhamento de Egressos configurar-se-á como um importante mecanismo de avaliação contínua da própria instituição, através do desempenho profissional de seus ex-alunos. Está previsto na polí-tica de egressos por meio de um programa interno. Trata-se de uma estratégia relevante para incorporar ao
53
processo ensino- aprendizagem dados da realidade externa à instituição, que apenas o aluno após formação tem condição de oferecer, fruto de sua experiência prática, que sinaliza os aspectos positivos e negativos vivenciados durante sua graduação.
A UNESULBAHIA preocupar-se-á com os seus ex-alunos e egressos e, por este motivo, prevê acompanhá-los mais de perto. Percebendo a relevância disso, será criada umas linhas de comunicações, que visam atender os estudantes que concluírem a sua formação acadêmica na instituição – Programa Sempre UNESULBAHIA. Uma das suas características será amparar e acompanhar o egresso e ex-alunos, através de contato direto com mesmos, disponibilizando no site, redes sociais e demais canais de comunicação informações sobre as oportunidades de estágio e emprego, cursos de capacitação e pós-graduação que tenham relevância nas suas respectivas áreas de formação, bem como demais assuntos do seu interesse profissional. Far-se-á reu-niões presenciais com estes egressos a cada dois anos dentro da UNESULBAHIA.
13. Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa
A gestão do curso é planejada considerando a autoavaliação institucional e o resultado das avaliações exter-nas como insumo para aprimoramento contínuo do planejamento do curso, com previsão da apropriação dos resultados pela comunidade acadêmica e delineamento de processo autoavaliativo periódico do curso.
A estrutura de gestão do curso de Medicina da UNESULBAHIA é constituída por um núcleo de coordenação definido pelo coordenador do curso, coordenador de internato e cenários externos, coordenador de proces-sos acadêmicos, coordenador de laboratórios e coordenador de tutoral.
Baseado na conceituação de pilares e de eixos horizontais e verticais dentro das unidades curriculares, foi idealizado um modelo de gestão que contempla o acompanhamento de toda essa matriz, através da cons-tituição de coordenadores de pilar para cada uma das áreas existentes na organização curricular do curso (Pilares de Pediatria, Clínica Médica, Medicina de família e Comunidade e Humanismo, Cirurgia, Ciclo Básico e Pesquisa e Ginecologia e Obstetrícia). Com relação ao eixo vertical desta estrutura, nomeou-se um coorde-nador para cada um dos 4 primeiros semestres letivos, que manterão contato frequente com a coordenação do curso e com os coordenadores de pilar, com o intuito de identificar as questões específicas de cada um dos semestres e prover as devidas discussões e soluções.
A gestão do curso contempla também o colegiado de curso, que é constituído por todos os professores de medicina e se reunirá duas vezes por semestre de forma ordinária ou, quando necessário, em convocação extraordinária. Tem por finalidade esclarecer sobre os processos acadêmicos do curso, modificações dos mesmos, demandas da coordenação geral e dos líderes de turmas, óbices administrativos, andamento dos registros nos sistemas acadêmicos ou administrativos, participando ativamente das tomadas de decisão.
A Avaliação Institucional e a Avaliação de Cursos têm compromisso expresso com uma política de Educação Superior que se traduz de maneira sistêmica e holística por meio de instrumentos de avaliação que visam identificar suas fragilidades e potencialidades e, por conseguinte, aprimorar a qualidade dos cursos ofereci-dos pelas IES. Estes modelos de avaliação representam elementos importantes do conjunto de objetivos da avaliação instituídos pelo SINAES, Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior.
Na concepção do SINAES a Avaliação de Desempenho de Cursos significa construir parâmetros de compa-ração e questionamento sobre a realidade educacional, de forma crítica e dinâmica, respeitando as especifi-cidades das diferentes organizações acadêmicas. Essa concepção é referência para o desenvolvimento dos processos avaliativos.
A avaliação das instituições de educação superior tem como base a avaliação externa, realizada por comissão de especialistas, e a autoavaliação institucional orientada, feita pelos próprios estabelecimentos de ensino. Seu objetivo é identificar o mérito e o valor das orientações de caráter estrutural, geral e amplo, e que per-passam os cursos, programas, projetos e departamentos da instituição (SINAES, 2008, p.1).Na Avaliação Institucional são considerados aspectos como a missão e o Plano de Desenvolvimento Institucio-
54
nal (PDI); a política para ensino, pesquisa, pós-graduação e extensão; a responsabilidade social da instituição, regime de contratação e política de capacitação de docentes, a infraestrutura, incluindo o acesso de porta-dores de necessidades especiais; e o processo de autoavaliação, dentre outros indicadores.
A partir da Lei do SINAES (2004) as instituições públicas e privadas constituíram as Comissões Próprias de Avaliação (CPAs), condutoras dos processos avaliativos das IES. Essas comissões trabalham com a finalidade de articular todos os segmentos acadêmicos e sociedade civil na elaboração e execução de um projeto de avaliação institucional capaz de definir o perfil da instituição de maneira transparente e democrática.
A autoavaliação institucional e de curso é premissa fundamental para o acompanhamento do desempenho dos cursos da instituição, visando a permanente reestruturação e melhoria dos processos acadêmicos e pedagógicos.A implementação sistemática e contínua do processo de autoavaliação torna possível a identificação de as-pectos considerados insatisfatórios ou indesejados (segundo o ponto de vista dos docentes e dos alunos da IES) que deverão ser corrigidos ou eliminados, aperfeiçoando o desempenho da IES e do curso. Complemen-tando o processo de avaliação institucional e das condições de ensino, o SINAES estabelece também, no tripé avaliativo, as avaliações externas que são realizadas por comissões de especialistas das respectivas áreas do conhecimento de cada curso.
Dentro de um contexto construído pela UNESULBAHIA, existe um conjunto de instrumentos de avaliação que norteiam as ações dos diversos setores envolvidos na operacionalização do processo de avaliação dos cursos e o constante acompanhamento do desempenho de seus atores sociais. Esses instrumentos são desde con-sultas diretas a docentes e discentes em grupos focais, incluindo reuniões bimestrais realizadas pela coorde-nação com os líderes de turmas, até a utilização de sistemas eletrônicos combinados com outras ferramentas.
Os critérios relacionados à avaliação dos cursos são discutidos pelos diversos segmentos acadêmicos e os indicadores de desempenho devem ser divulgados à comunidade acadêmica. Esses últimos precisam conferir ao processo de avaliação de desempenho dos cursos um caráter utilitário, ou seja, devem subsidiar a tomada de decisão e promoção de mudanças necessárias ao bom desempenho dos cursos ofertados.
Além disso, a UNESULBAHIA realiza a Avaliação Ensino-Aprendizagem semestralmente, com a participação dos discentes, docentes e coordenadores de curso, que tem como finalidade estimular o aprimoramento das atividades docentes e é articulada ao programa de avaliação global da instituição, caracterizando-se assim como uma ferramenta de autoavaliação do docente e uma ferramenta de gestão e planejamento dos coorde-nadores de curso e da Assessoria Pedagógica.
Outro instrumento de avaliação externa da qualidade do curso é o ENADE – Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, que avalia, a cada três anos, o rendimento dos alunos do curso em relação aos conteúdos programáticos. Atenta a isto, a UNESULBAHIA acompanha o desenvolvimento das práxis pedagógicas dos do-centes nos componentes curriculares do curso, para garantir que o planejado no PPC esteja em cumprimento permanente, favorecendo assim a qualidade na formação do egresso.
O feedback aos estudantes e docentes é também realizado por meio de reuniões com líderes de turma e reuniões específicas individuais com os professores, quando ocorre o levantamento das possibilidades de superar as deficiências. Independentemente dessa avaliação, que é institucional, as reuniões com os repre-sentantes das turmas, com a coordenação do curso e com a diretoria se mostram um excelente instrumento de sondagem para identificação dos pontos fortes e pontos para análise, que são levados para as reuniões de NDE e colegiado.
14. Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no processo ensino-aprendizagem As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) são essenciais e inerentes ao projeto pedagógico das escolas médicas, figurando como condição para o desenvolvimento da proposta do Curso de Medicina da UNESULBAHIA. Tais tecnologias abrangerão o manejo de bases de dados científicos para pesquisa, como a busca de conhecimentos e informações para o ensino médico, incluindo o uso de bibliotecas digitais, na-cionais e internacionais, mesas anatômicas digitais, vídeos, plataformas e-learning de aprendizagem virtual,
55
robôs simuladores e equipamentos com recursos multimidiáticos.
A concepção de aprendizagem que embasa o projeto pedagógico do curso é dependente do uso de recursos de TICs, uma vez que há uma relação direta entre metodologias ativas de aprendizagem, busca de conheci-mento e uso de tecnologias de informação.
Desta forma, a proposta pedagógica do curso, embasada em metodologias ativas de aprendizagem, concebe a utilização de novas tecnologias como instrumentos que favoreçam diversos tipos de acesso a informações e novos percursos de construção de raciocínio e de conhecimento. Nessa abordagem, o aluno será colocado como sujeito de sua própria aprendizagem e a intervenção e mediação pedagógica dos tutores e professores são coletivas e individuais, uma vez que poderão considerar os ritmos diferentes de aprendizagem dos alunos e respeitar seus processos próprios de construção de conhecimentos. Desta forma professores e tutores atu-arão como mediadores das situações de ensino-aprendizagem, criando oportunidades de interação para que o aluno construa e desenvolva compreensões e competências com autonomia, individual e coletivamente.
O curso utilizará como estratégias de ensino-aprendizagem aulas interativas em ambientes virtuais, ativida-des de autodesenvolvimento, atividades colaborativas, atividades de autoestudo em bases de dados científi-cas, atividades de estudo dirigido em bibliotecas digitais, simulações, estudos de caso, situações-problemas, comunicação via meios virtuais de relacionamentos; ferramentas consideradas capazes de promover a efeti-va participação dos alunos com seus grupos de estudo e redes sociais.
Cada sala de aula do curso de Medicina da UNESULBAHIA estará equipada, além da lousa branca e das mesas e cadeiras, com pelo menos 1 televisor de 42 polegadas, com mini-servidores acoplados, que disponibilizam o mesmo conteúdo digital da plataforma multiprofissional 3D (atlas anatômico 3D, lâminas para microscopia virtual, PACS Server com ferramentas de visualização de imagens de raio-X e de conversão de imagens de tomografias e ressonâncias em 3D) Figura 10. Além disso, na biblioteca, serão disponibilizados 60 Chrome-books, com câmera de alta resolução em HD, que serão utilizados para consulta e leitura do acervo virtual, que está descrito em maiores detalhes no item ‘biblioteca’.
Com o propósito de qualificar ainda mais a formação dos nossos alunos, os laboratórios da faculdade serão montados e submetidos a acreditação da American Heart Association (AHA), tornando a UNESULBAHIA um sítio de treinamento autossuficiente para ministrar os cursos de BLS (Basic Life Support/Suporte Básico de Vida), ACLS (Advanced Cardiovascular Life Support/Suporte Avançado de Vida em Cardiologia) e o PALS (Pe-diatric Advanced Life Support/Suporte Avançado de Vida em Pediatria).
Para assistir aos docentes e discentes do curso, a faculdade estabelecerá uma parceria com o IBKL. O IBKL é uma empresa especializada em soluções educacionais para a capacitação e treinamento de profissionais de saúde através simulações. O Medflix é uma assinatura mensal que dá acesso online, on time e full time, a um pacote de serviços que viabiliza a concepção e a operação de um núcleo de treinamento em simulação rea-lística dinâmico e com total sinergismo com os objetivos da instituição, e apresenta os seguintes diferenciais:
Figura 10. Sala de aula expositiva UNESULBAHIA
56
(1) Biblioteca de soluções educacionais, (2) Plataforma IBKL: acesso ilimitado à biblioteca de cursos; criação e acompanhamento dos cursos com controle de presença e emissão de certificados e relatórios; comunicação entre docentes e a equipe de soluções educacionais IBKL; aplicação de pré-testes, pós-testes, avaliações de reação e checklist para avaliação prática e comportamental, além do acompanhamento do impacto do treinamento nos indicadores de qualidade da instituição; (3) Plano de educação em simulação (Pes): Plano desenvolvido pela área de soluções educacionais em conjunto com a IES levando em consideração nossas principais características e prioridades. O plano é dinâmico podendo ser atualizado sempre que necessário.
Outra tecnologia que será utilizada no curso e que representa um novo método de abordagem didática para ajudar alunos e profissionais de saúde a melhorar a tomada de decisões e o pensamento crítico diz respeito ao Body Interact, ferramenta tecnológica que permite ao aluno o acesso a centenas de situações clínicas di-ferentes, favorecendo uma preparação abrangente para o mundo médico profissional. Utiliza-se de diferen-tes ambientes: atendimento hospitalar, ambulatorial e pré-hospitalar, com expressiva variedade de cenários revisados por especialistas, de mais de 18 especialidades (Figura 11).
Com objetivo proporcionar uma formação médica ainda mais sólida e oportunizar o contato do aluno com que há de mais inovador e tecnológico em termos de ensino em saúde, a UNESULBAHIA também dispõe o Virtual Lab para as unidades curriculares associadas ao laboratório de ensino para área de saúde. O Virtual Lab é composto por softwares que permitem realizar experimentos realistas e sofisticados com os principais recursos de um laboratório físico. Os alunos terão acesso a um ambiente virtual em que podem fazer escolhas como se estivessem em um laboratório real, observando todas as reações com absoluta segurança e precisão.
Com a impossibilidade da utilização de animais de laboratórios nas aulas práticas, buscou-se novas metodo-logias para estas atividades. Foram adquiridos modelos de simulação computadorizados através de softwares da Sheffield Bioscience Program, abordando experimentos interativos nos diversos sistemas do organismo (Figura 12).
Figura 11. O software de simulação Body Interact
Figura 12. Softwares da Sheffield Bioscience Program
57
A parceria com a Editora Sanar permitirá, através da expressiva quantidade de conteúdos virtuais/on line con-feccionados e revisados por médicos especialistas de cada área do saber, o suporte ao aluno do curso, tanto no que diz respeito à utilização de vídeo-aulas e demais instrumentos tecnológicos de aprendizado, como servindo de material complementar para as diferentes disciplinas do curso. Além disso, a utilização desses materiais configurará importante ferramenta de aprendizado visando a formação do médico através de me-todologias ativas, tais como o PBL, sala de aula invertida, TBL, dentre outras.
O Sistema Acadêmico Lyceum que será utilizado no curso de Medicina da UNESULBAHIA permite a inserção das informações de toda a base de alunos do curso, com uma interface amigável e que permite a manutenção da integridade das informações e facilidade na integração com demais sistemas. A plataforma Blackboard, bastante tradicional, também será utilizada para os alunos do curso e, além de bastante completa, fornece suporte com relação às interações presenciais e virtuais, e permite o contato dinâmico entre os próprios alunos e entre professores e alunos. Esta plataforma permitirá a flexibilidade, com relação a tempo e espaço, para acesso às atividades da Unidade Curricular; além da possibilidade de interação e comunicação entre os participantes; facilidade de acesso às informações; formação de equipes interdisciplinares de professores e alunos; elaboração de atividades que visam à superação de desafios ao conhecimento; articulação do ensino com a realidade em que os alunos se encontram; a viabilidade de elaboração e disponibilização de materiais didáticos, acompanhamento e gerenciamento de conteúdo; possibilidade de integrar diversas mídias, lingua-gens e recursos que permitem potencializar atividades que estimulem e proporcionem aprendizado; flexibili-dade na navegação e a disponibilidade de formas síncronas e assíncronas de comunicação, que permitem aos estudantes definirem seus próprios caminhos às informações desejadas.
O ambiente virtual contará com as seguintes ferramentas de comunicação, ensino e aprendizagem:
. E-mail: é uma ferramenta bastante flexível, que suporta comunicação do tipo “uma pessoa para outra” e “uma pessoa para várias pessoas” e que é de uso natural para aqueles que se beneficiam das TICs. É uma forma de comunicação que exige a habilidade de escrita. A utilização do e-mail em um ambiente virtual possibilita registrar as trocas de mensagens, facilitando assim a recuperação de informações para o desenvolvimento de trabalho ou mensagens sobre discussões de um determinado assunto. A possibilidade de enviar as mensa-gens para mais de um destinatário facilita a comunicação entre os sujeitos envolvidos no curso.
. Fórum: É um espaço de discussão e interação assíncrona entre os participantes do grupo sobre determina-do assunto. As mensagens são estruturadas de forma hierárquica, apresentando o assunto em destaque. O fórum permite que os alunos anexem e compartilhem arquivos (documentos, imagens, vídeos). O fórum é um recurso que promove a interatividade e a aprendizagem colaborativa, a discussão de temáticas relativas ao curso; a reflexão mais aprofundada sobre um tema de estudo; o debate entre os participantes; a possibilidade de um tempo maior para reflexão e posterior postagem; e o acesso a qualquer momento, permitindo o deba-te, a expressão de ideias e a defesa de argumentos.
. Chat: Também conhecido como “bate-papo”, traz como principal característica a comunicação síncrona, ou seja, a possibilidade de interação no mesmo tempo, enviando e recebendo mensagens de forma imediata. É capaz de proporcionar o esclarecimento de dúvidas, discussões e criação de vínculos; definir tópicos para a discussão; armazenar as discussões para posterior leitura dos alunos que não participaram da seção. O chat requer uma mediação bem estruturada e não é recomendável para grupos grandes. Diferentemente do fó-rum, os chats são voltados para uma discussão menos profunda e mais ágil.
. Questionário: é um recurso que possibilita a criação de atividades com elaboração de questões de diversos tipos: múltipla escolha, abertas, de relacionar, verdadeiro/falso, etc. A criação de questionários é feita a partir da construção de um banco de questões (reutilizáveis) que são elaboradas, categorizadas e armazenadas na plataforma. Cada questionário pode ser composto por um conjunto de questões de qualquer tipo, desde que já estejam armazenadas no banco de questões. O questionário oferece um grande número de configurações e traz uma flexibilidade para o professor no momento de definir sua composição. Os tipos de questionário são: Calculado, Descrição, Associação, Respostas de Preenchimento, Múltipla Escolha, Resposta Breve, Numérica, Aleatória de Associação com Respostas Breves, Verdadeiro/Falso.
. Tarefas: consiste na realização de uma atividade a ser desenvolvida pelo aluno. Pode ser realizada no próprio
58
ambiente virtual, no editor de texto, ou enviada como arquivo anexado pelo aluno. As tarefas são visualizadas somente pelo aluno, tutor e professor, impossibilitando o compartilhamento com os demais membros da co-munidade de aprendizagem. São do tipo: envio de arquivo único, ou atividade online.
. Enquete ou Escolha: são perguntas que fazemos dando opções de respostas. O grande objetivo dessa ferra-menta, em qualquer sistema, é mensurar a opinião de um grupo em uma questão bastante específica.
. Lição: é uma ferramenta que permite a interação do aluno com o conteúdo estudado, pois permite ao pro-fessor elaborar explicações e atividades para que o aluno realize, fornecendo um feedback a cada inter-venção, seja por meio de resposta aberta a uma pergunta, ou a questões de múltipla escolha. A navegação através da lição pode ser direta ou complexa, dependendo em grande parte da estrutura do material que está sendo apresentado. É um recurso hipertextual que permite links com vídeos e sites.
. Relatórios: há uma diversidade de relatórios nos ambientes virtuais de aprendizagem que permitem ao me-diador mensurar quando, onde, quantas vezes, e por quanto tempo cada participante esteve no ambiente. São bons indicativos para levantar os dias e horários preferenciais de acesso dos participantes, assim como as ferramentas preferidas. Este levantamento permite reorientar as ações do curso.
15. Procedimentos de acompanhamento e de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem
Os procedimentos de acompanhamento e de avaliação, previstos para os processos de ensino- aprendiza-gem, atendem à concepção do curso definida no PPC, possibilitando o desenvolvimento e a autonomia do discente de forma contínua e efetiva, e implicam informações sistematizadas e disponibilizadas aos estudan-tes, com mecanismos que garantam sua natureza formativa, sendo planejadas ações concretas para a melho-ria da aprendizagem em função das avaliações realizadas.
A IES deve ser o local onde o estudante adquire habilidades educacionais, profissionais, analíticas e de tra-balho, ou seja, adquire um pensamento científico-crítico. Para tanto, a avaliação formativa deve ter como objetivo ajudá-lo a amadurecer e melhorar de forma constante. Nesse sentido, a avaliação necessita iden-tificar suas qualidades e facilitar o processo de reconhecimento das suas fragilidades. Esse processo leva o estudante a desenvolver habilidades analíticas que permitem planejar a correção de deficiências, assim como desenvolver novas estratégias de aprendizagem.
Nesse contexto, insere-se um Sistema de Avaliação coerente com a metodologia ativa, no qual a avaliação não deve ater-se apenas ao juízo que o professor estabelece do aluno, mas também da própria dinâmica do-cente. Deve integrar a atuação da instituição frente à operacionalização do seu projeto político-pedagógico. Ao centrar as atenções no processo de ensino-aprendizagem, a avaliação adquire características que o evi-denciam, bem como a concepção do ato educativo pelos professores.
A dinâmica da avaliação pode ser compreendida a partir de três vertentes básicas: diagnóstica, formativa e somativa. A primeira vertente, diagnóstica, refere-se a sua função constitutiva, que tem um caráter investi-gativo e processual. Caracteriza-se aqui a ação de fazer um estudo inicial e continuado sobre a realidade dos alunos, suas concepções e conhecimentos, com o fim de elaborar uma ação pedagógica mais próxima de suas reais necessidades.
A segunda vertente, formativa, é entendida como processual, contínua e articulada, sendo realizada cotidia-namente com vistas à identificação constante da aquisição de conhecimento e dificuldades que se instaurem no percurso do processo ensino-aprendizagem. Desta forma, permite e exige o redirecionamento, a reorien-tação do planejamento e das ações dos alunos neste processo.
A terceira e última vertente, somativa, nos leva a retomar uma discussão sobre os aspectos qualitativos e quantitativos da avaliação, que dizem respeito a diferentes propósitos do Projeto Político Pedagógico, en-volvendo as atitudes do professor. De acordo com a Lei 9394/96, definem-se como aspectos qualitativos da avaliação, os valores e condutas dos alunos, e a avaliação da aprendizagem de conceitos e conhecimentos diversos situa-se no âmbito da quantidade.
59
Na prática, a Avaliação do Rendimento Acadêmico do curso de Medicina da dar-se-á a partir de dois aspectos: o aproveitamento escolar e assiduidade. Quanto ao aspecto da assiduidade, estará aprovado, o aluno com frequência igual ou superior a 75% da carga horária prevista para cada componente curricular.
Quanto ao aspecto da avaliação do aproveitamento, em termos de aprendizagem, ficarão instituídas as se-guintes modalidades de avaliações:
, VA (Verificação de Aprendizagem): trata-se de avaliação individual, escrita e/ou prática observada a natu-reza do componente curricular, referente ao conteúdo programático da unidade letiva, conforme período previsto no Calendário Acadêmico;, AP (Atividades Práticas): obtida por meio de verificação do rendimento do aluno em atividades (individuais ou em grupo), de investigação (pesquisa, iniciação científica, práticas investigativas), de extensão, trabalhos de campo, seminários, resenhas, fichamentos e outras formas de verificações previstas no Plano de Ensino do Professor, respeitando o Calendário Acadêmico, ao longo do semestre, traduzidas em notas;, VF (Verificação Final): avaliação escrita com conteúdo cumulativo referente a todo o semestre letivo, ofer-tada ao término do semestre letivo, ao aluno que não tenha alcançado a pontuação mínima de 70 pontos, desde que a soma dos resultados obtidos nas avaliações anteriores tenha sido igual ou maior que 40 pontos;, OSCE (Exame Clínico Objetivo Estruturado): método de avaliação das competências, habilidades clínicas e atitudes adquiridas pelos discentes do curso durante o processo de aprendizagem, que compõem a avaliação prática das VAs.
As Verificações de Aprendizagem (VAs) serão em número de 02 no semestre letivo, seguindo as datas pre-vistas no Calendário Acadêmico, para cada componente curricular, com as seguintes pontuações: VA 1 = 100 pontos e VA 2 = 100 pontos.
Quanto a composição destas avaliações: a VA1 é definida por uma avaliação teórica, que contempla questões abertas e/ou fechadas, e que equivale a 60% da nota final; além de uma avaliação prática, cuja natureza do instrumento avaliativo pode variar conforme a disciplina e o semestre em questão (provas de bancada, simulação de atendimento, apresentação de trabalhos/seminários etc), e que equivale a 40% da nota final. Já a VA2, também é formada por um componente teórico que equivale a 60% da nota, conforme descrição anterior, além de 40% da nota composta pelo rendimento no OSCE.
Portanto, em resumo, as fórmulas de cálculo de notas para as unidades curriculares teórico-práticas serão as seguintes:
VA1 = Prova Teórica (60%) + Avaliação Prática (40%)VA2 = Prova Teórica (60%) + OSCE (40%)
Com relação às unidades curriculares Sessão Tutorial do 1º ao 6º semestre, as fórmulas de cálculo de notas serão as seguintes:
VA1 = Prova Teórica (60%) + Barema da 1º metade do semestre (40%)VA2 = Prova Teórica (60%) + Barema da 2º metade do semestre (40%)
No que diz respeito às unidades curriculares que contemplam práticas laboratoriais e ambulatoriais, as fórmu-las de cálculo de notas serão as citadas a seguir:
VA1 = Prova Teórica (60%) + Nota prática de Ambulatório (40%)VA2 = Prova Teórica (60%) + Nota prática de Ambulatório (40%)
O aluno será aprovado sem necessidade da Avaliação Final (AF), quando obtiver Nota Semestral (NS) igual ou superior a 70 pontos; resultado este, obtido pela média aritmética de VA1 e VA2, assim calculada:
NS = VA1 + VA2 / 2; se > ou = 70 “Aprovado”; entre 40 e 69,99 – “Avaliação Final”; se < 40 “Reprovado”Caso o aluno obtenha NS maior do que 40 pontos, porém inferior a 70 pontos, lhe será ofertada uma AF. O aluno que obtiver NS menor que 40 pontos estará reprovado, sem direito à realização da AF do semestre.
60
Tendo realizado AF do semestre, o Resultado Final (RF) do aluno será definido como aprovado, quando este for igual ou superior a 60 pontos, conforme a fórmula que se segue:
RF = (NS x 60%) + (AF x 40%) ≥ 60, para aprovação
No Internato, o aluno será avaliado por suas habilidades, conhecimentos, postura, responsabilidade, interes-se, ética, cumprimento de atividades determinadas pelo corpo de preceptores, participação nas atividades teóricas e prático-vivenciais. Através de Barema pré-estabelecidos e adequados ao tipo de atividade de cada um dos componentes curriculares do Internato, define-se 80% da nota do semestre para cada uma das dis-ciplinas. O Barema será criado e aprovado pelos membros do NDE do curso. No fim do semestre, aos internos do 9º ao 12º semestre será aplicada uma avaliação teórica com base em questões de residência médica e de concursos médicos de anos anteriores, confeccionada pelos coordenadores de cada um dos seis pilares do curso Medicina da UNESULBAHIA. Este instrumento avaliativo corresponderá a 20% da nota das disciplinas dos rodízios do semestre em questão. Será aprovado no internato, o aluno que obtiver a média final maior ou igual a 70 pontos.
O registro das notas do aluno e da frequência diária, é feito no Sistema Acadêmico pelo docente da disciplina, com acesso por senha individual e intrasferível e as médias de cada verificação do aprendizado são calculadas de forma automática pelo próprio sistema.
16. Número de vagas
A UNESULBAHIA, atenta as suas responsabilidades, implanta a Política Institucional para Definição de Número de Vagas dos Cursos de Graduação para adequação do número de vagas solicitadas ou existentes, que com-preende a realização de pesquisas e estudos periódicos, quantitativos e qualitativos, considerando o contexto socioeconômico e educacional regional, as dimensões de corpo docente do curso (quantidade, titulação, tempo de experiência docente, tempo de experiência profissional) e infraestrutura da instituição, compro-vando sua adequação à dimensão do corpo docente e infraestrutura para o número de vagas pretendido.
As pesquisas são realizadas junto à comunidade interna e externa (espaço de inserção local e regional da IES), para coletar dados para levantar as necessidades regionais e assim identificar cursos que atendam a demanda regional e, consequentemente, o número de vagas ofertadas.
As instâncias envolvidas nesse processo são a Direção do Campus, a Coordenação do Curso, a Comissão Pró-pria de Avaliação (CPA) e o Núcleo Docente Estruturante do curso (NDE).
Em atendimento ao Artigo 6º da Portaria Normativa nº 2/2013 quanto aos critérios para definição do número de vagas, o curso de Medicina da UNESULBAHIA, considerando o número de vagas do estado da Bahia (2346 vagas), verifica-se uma relação de 0,23 vagas/10.000 habitantes. Levando-se ainda em consideração a ade-quada infraestrutura existente para o curso em questão, justifica-se o pleito de 120 vagas anuais.
A obra Demografia Médica no Brasil de 2018, apoiada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), ilustra que em janeiro de 2018, 452.801 médicos atuavam registrados no Brasil, o que define uma razão nacional de 2,18 médicos por 1.000 habitantes (Demografia Médica, 2018). A proporção de médico por 1.000 habitantes constatada no Brasil é menor do que em outros países latino-americanos com perfil socioeconômico seme-lhante ou países que têm sistemas universais de saúde, a saber: Reino Unido 2,79; Argentina 2,8; Uruguai 3,74; Espanha 3,7 e Cuba 6,72 (World Health Statistics, 2014).
O Projeto Mais Médicos, lançado em Julho de 2013 pelo Governo Federal, e que permaneceu vigente até 2019, foi desenvolvido com base na importância da Política Nacional de Atenção Básica, na necessidade de garantir atenção à saúde às populações que vivem em áreas de difícil acesso e/ou de populações de maior vulnerabilidade nos Municípios que concentram 20% ou mais da população vivendo em extrema pobreza, na dificuldade de alocação de profissionais de saúde nessas áreas e nas necessidades específicas da população indígena. (BRASIL/MS, 2013). Com o fim do Programa, algumas questões relevantes, tais como a distribuição nacional dos médicos por região /estado/cidade e a capacidade de retenção do profissional em sua terra na-
61
tal voltaram à tona. Muito recentemente, a Medida Provisória n° 890, de 2019, vem discutindo o “Programa Médicos pelo Brasil”, no âmbito da atenção primária à saúde no Sistema Único de Saúde, com a finalidade de incrementar a prestação de serviços médicos em locais de difícil provimento ou alta vulnerabilidade e fomen-tar a formação de médicos especialistas em medicina de família e comunidade (MP nº 890, 2019).
Não existe parâmetro que estabeleça uma proporção ideal de médico por habitante reconhecido e validado internacionalmente. Para tanto, utiliza-se como referência a proporção de 2,7 médicos por 1.000 habitantes, que é a encontrada no Reino Unido, país que, depois do Brasil, tem o maior sistema de saúde público de cará-ter universal orientado pela atenção básica.
Agrava-se o fato que esta razão média de médicos por 1.000 habitantes no Brasil não está igualitariamente distribuída entre as regiões e estados. Fato que coloca as regiões norte e nordeste do país dentre as que têm as menores proporções desta análise.
A Bahia está dividida em 10 regiões intermediárias: Salvador, Santo Antônio de Jesus, Ilhéus-Itabuna, Vitória da Conquista, Guanambi, Barreiras, Irecê, Juazeiro, Paulo Afonso e Feira de Santana. Estas, por sua vez, são subdivididas em números variáveis de regiões geográficas imediatas. A soma total de 34 regiões imediatas alberga os 417 municípios do estado (IBGE 2019).
A região geográfica intermediária de Ilhéus-Itabuna, situada no sul do estado, cobre 51 municípios e tem uma população total estimada de 1.627.337 habitantes, distribuídos em uma área total de 47.401,517 km². A região imediata de Eunápolis-Porto Seguro está ali inserida. Segundo dados do CREMEB da delegacia de Eunápolis, que cobre toda a região imediata e seus oito municípios (Belmonte, Eunápolis, Guaratinga, Itabela, Itagimirim, Itapebi, Porto Seguro, Santa Cruz Cabrália), tem-se o número de 395 médicos para uma população estima-da de 381.727 habitantes na região (0,96 médico por 1.000 habitantes). Considerando os dados nacionais e estaduais da demografia médica no Brasil de 2018, tem-se uma relação de 2,18 e 1,35 médico por 1.000 habitantes, respectivamente. Portanto, a relação regional é inferior à média do estado da Bahia que, por sua vez, já é menor que a média nacional. Vendo por outro ângulo, numa comparação direta com dados nacionais, pode-se afirmar que a proporção média de médicos no Brasil é maior que o dobro da obtida para a região de Eunápolis-Porto Seguro ou, em termos percentuais, 125% maior (Figura 13).
Atualmente, funcionam vinte e cinco escolas médicas no estado, seis na capital e dezenove espalhadas pelo interior. Todavia, considerando-se o total de escolas médicas na região do sul da Bahia, seriam necessários 21 anos para que a razão médicos/1.000 habitantes alcançasse a média estadual e 36 anos para que a razão nacional fosse alcançada.
O Estudo Migramed, do Observatório de Recursos Humanos de São Paulo/Observa RH, de 2012, demonstra
Figura 13. Mapa da Costa do Descobrimento (Sul da Bahia)
62
que 86% dos médicos permanecem no local em que cursaram a graduação e a residência médica. De modo que a distribuição de cursos de medicina favorecendo regiões onde a razão de médicos/1.000 habitantes é menor, parece apresentar-se como uma estratégia apropriada. Ademais, torna-se essencial também obser-var que para o número de vagas pretendidas foi considerada a razão de 1.166 leitos na região, dentre estes 451 leitos de SUS.
Quanto a estrutura física, a UNESULBAHIA é constituída por edificações modernas que perfazem um total de 8.300 m² de área construída, incluindo uma área externa com um auditório climatizado com área de 650 m² e 700 lugares, um restaurante com 225 m², uma sala para serviços de cópias com área de 43 m², um almoxa-rifado com uma área de 100 m², uma quadra de esporte coberta e um campo de futebol, área de preservação ambiental com 11.000 m² e estacionamento com 10.000 m².
Conforme a proposta pedagógica do curso baseada em metodologias ativas, os grupos tutoriais serão or-ganizados em 6 salas com 20,36 m2 cada uma, todas equipadas com ar condicionado, lousa branca, mesas, cadeiras e um televisor de 42 polegadas em cada uma delas.
Da mesma forma, os laboratórios didáticos de formação específica serão utilizados pelos alunos para treina-mento e desenvolvimento de habilidades, competências e atitudes médicas. Para isso, os discentes transita-rão em diversos cenários práticos, nas mais diversas especialidades médicas, de acordo com a demanda de aprendizagem em cada fase do curso (períodos iniciais até o internato), divididos em atendimento ambulato-rial, atividades práticas simuladas com manequins, com atores e a utilização do software Body Interact.
Especificamente para as atividades práticas nos ambulatórios, será adotada como estratégia uma diversifica-ção de cenários contemplando a clínica escola UNESULBAHIA, a partir do 5º semestre, e os diversos convê-nios públicos e privados, descritos em detalhes no item ‘unidades hospitalares e complexo assistencial conve-niados’. Esta diversidade de cenários possibilitará aos alunos conhecerem os três níveis de atenção à saúde e, desta forma, adquirir competências e habilidades indispensáveis à assistência integral e resolutiva.
Para que esta dinâmica seja procedida de forma satisfatória, cabe ressaltar que o corpo docente do curso de Medicina da UNESULBAHIA será composto por 31 docentes para os seus dois primeiros anos, com perfil com-patível com as diversas atividades do curso, peculiares aos currículos integrados, inovadores e que utilizam como ferramentas as metodologias ativas de ensino aprendizagem. Este quantitativo caracteriza uma relação docente/aluno plenamente adequada ao modelo proposto.
17. Integração do curso com o sistema local e regional de saúde (SUS)
O Decreto Federal 7.508/2011 regulamenta a Lei Orgânica da Saúde – 8.080/90 e define o território de saúde a partir de regiões, as quais devem conter, minimamente: “I – atenção primária; II – urgência e emer-gência; III – atenção psicossocial; IV – atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e V – vigilância em saúde. ” Seguindo os preceitos legislativos, a Secretaria Estadual de Saúde, com a finalidade de acompanhar as atividades de regulação, de vigilância sanitária e a dispensação de medicamentos, bem como as ações rela-tivas à Coordenação de Monitoramento de Prestação de Serviços de Saúde, Central de Aquisições e Contra-tações da Saúde e à Corregedoria da Saúde tem no território da Bahia macrorregiões com Núcleos Regionais de Saúde (NRS) correspondentes. A Macroregião/Núcleo Regional de Saúde Extremo Sul é subdividida em Regiões de Saúde de Teixeira de Freitas e de Porto Seguro. A Região de Saúde de Porto Seguro é composta por oito municípios: Belmonte, Eunápolis, Guaratinga, Itabela, Itagimirim, Itapebi, Porto Seguro e Santa Cruz de Cabrália. A UNESULBAHIA tem termos de convênio de cooperação técnica com a prefeitura de todos estes municípios da Região de Saúde de Porto Seguro, o que franqueia ao aluno e corpo docente acesso a todos os campos de assistência das suas secretarias de saúde. Os termos dos acordos com os municípios enaltecem a parceria bilateral com crescimento de ambas as partes e tem como objetivos gerais:
I- Intercâmbio de conhecimentos técnicos, científicos e culturais;
II -Desenvolvimento conjunto de atividades de ensino, pesquisa e extensão na área da Saúde e conexas,
63
III- Cessão mútua do uso de recursos laboratoriais;
IV - Cooperação para uma participação ativa na gestão local e regional do Sistema Único de Saúde — SUS;
V- Desenvolvimento conjunto de projetos específicos voltados para a instalação, desenvolvimento e consoli-dação no Município de Programas de Residência Médica, reconhecidos pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), nas seguintes áreas básicas: clínica médica, pediatria, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, e medicina preventiva e social, nos termos da respectiva legislação.
VI- Desenvolvimento conjunto de projetos específicos voltados para a instalação no Município das residên-cias multiprofissionais e em área profissional da saúde, criadas a partir da promulgação da Lei n o 1 1.129 de 2005 - orientadas pelos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), a partir das necessidades e realidades locais e regionais, e abrangendo as profissões da área da saúde, a saber: Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina Veterinária, Nu-trição, Odontologia , Psicologia, Serviço Social e Terapia Ocupacional, de acordo com a Resolução CNS n o 287/1998 — aprovadas pela Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde – CNRMS.
VII- Concessão de permissão para que todas as unidades e serviços dependentes da Secretaria Municipal de Saúde destes municípios sejam utilizados pelos estudantes do Curso de Medicina, Bacharelado, das Faculda-des Integradas do Extremo Sul da Bahia, para os efeitos da Portaria Interministerial n o 2400/2007.
VIII- Cooperação conjunta para que a Microrregião de Saúde de Porto Seguro, no seu conjunto, disponha dos indicadores seguintes:
. Número de leitos disponíveis por aluno do Curso de Medicina maior ou igual a 5 (cinco);
. Número de alunos do Curso de Medicina por equipe de atenção básica maior ou igual a 3 (três);
. Existência de leitos de urgência e emergência ou Pronto Socorro;
. Grau de comprometimento de 80% (oitenta por cento) dos leitos do SUS para utilização acadêmica;
. Existência de, pelo menos, 3 (três) Programas de Residência Médica nas especialidades prioritárias mencionadas no ponto 6 desta Cláusula;. Manutenção da adesão do Município ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Aten-ção Básica — PMAQ, por um prazo mínimo de vinte anos;. Existência de Centro de Atenção Psicossocial - CAPS;. Existência, na Microrregião de Saúde de Porto Seguro, de hospital ou unidades de saúde com mais de 500 (quinhentos) leitos exclusivos para o Curso de Medicina.
Considerando os dois principais munícipios da Região Eunápolis e Porto Seguro e, consequentemente com maior planejamento para inserção do estudante de Medicina da UNESULBAHIA, estes acomodam a população de aproximadamente 70% deste Núcleo e apresentam um funcionamento hierarquizado de atendimento à saúde, estruturado nos três níveis de assistência, cumprindo a legislação vigente que define um território de saúde.
17.1 Atenção primária
Eunápolis
A Atenção Primária de Eunápolis realiza, mensalmente, uma média de 45.000 atendimentos à população municipal. Conta com 36 equipes de saúde da família, distribuídas em 25 unidades básicas de saúde, as quais ofertam diariamente atendimentos médicos, de enfermagem, odontológico além de serviços como vacina-ção, teste do pezinho, testes rápidos, curativos, bem como atendimentos de pré-natal, coleta de exame pre-ventivo, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança, hipertensão e diabetes, planeja-mento familiar, visita domiciliar dente outros.
Além das equipes de Saúde da Família, a Atenção Primária conta também com duas academias de saúde, duas
64
equipes de Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF- AB) e uma equipe de consultório na rua. O espaço das academias promove práticas corporais e atividades físicas; os NASF-AB oferecem pro-fissionais como nutricionistas, psicólogos, educadores físicos, fisioterapeutas, farmacêuticos e assistentes sociais que desenvolvem ações individuais e coletivas por meio de ações de promoção à saúde da população. A equipe de consultório na rua, composta por enfermeiro, técnico de enfermagem, assistente social e agente social, atua frente aos diferentes problemas e necessidades de saúde da população em situação de rua, inclu-sive cuidado aos usuários de álcool, e outras drogas.
Saúde Mental na atenção primária
O município conta com quatro serviços de atendimento no âmbito da Saúde mental: CAPS AD (álcool e dro-gas), CAPS 2 (adulto), CAPS IA (infantil) e CESM (centro especializado em saúde mental). Nestes serviços, são realizados atendimentos com psicólogos, psiquiatras, além de acolhimentos com enfermeiros, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais. São realizados 6000 atendimentos em média por mês.
Dados do Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Departamento de Saúde da Família sobre o munícipio de Eunápolis, no período de julho de 2019, obtidos através de relatório de acesso público da plataforma e-gestor (https://egestorab.saude.gov.br/paginas/acessoPublico/relatorios/relHistoricoCo-berturaAB.xhtml) ilustram 100% de cobertura da atenção básica numa população de abrangência de 112.318 habitantes.)
Porto Seguro A atenção básica em Porto Seguro vem sendo construída em contínuo processo de expansão. As equipes de agentes comunitários de saúde, comuns no início do século, foram sendo gradativamente substituídas por equipes completas, desaparecendo em 2018. Todas as equipes de saúde da família do município aderiram ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica – PMAQ. Este programa é um referencial para a melhoria de qualidade dos serviços prestados à população e a participação no programa é o primeiro passo na direção da qualificação das equipes. Porto Seguro tem uma particularidade que permite o avanço deste programa: a partir de 2013, o município implantou o incentivo financeiro por desempenho de metas aos servidores das equipes de saúde da família.
Em agosto de 2019, o município conta com 53 equipes, distribuídas em 45 Unidades Básicas de Saúde (UBS). Cada UBS tem estrutura física própria, localizada em ponto estratégico do seu território de cobertura, de modo a facilitar o acesso a pé dos usuários. As 53 equipes se distribuem em 31 Equipes de Saúde da Famí-lia (ESF) com saúde bucal e 12 sem suporte odontológico; 4 Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF); 3 Equipes Multidisciplinares de Atenção Básica Indígena – EMSI; uma Equipe multidisciplinar de apoio (EMAP) (TABNET;Agosto 2019).
Saúde Mental na atenção primária
O município conta com três serviços de atendimento no âmbito da Saúde mental: CAPS AD (álcool e drogas), CAPS 2 (adulto), CAPS IA (infantil). Assim como em Eunápolis, o atendimento gratuito a população é realizado por psicólogos e psiquiatras da rede própria.
Dados do Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Departamento de Saúde da Famí-lia sobre o munícipio de Porto Seguro, no período de julho de 2019 obtidos através de relatório de acesso público da plataforma e-gestor ( https://egestorab.saude.gov.br/paginas/acessoPublico/relatorios/relHisto-ricoCoberturaAB.xhtml) ilustram 100% de cobertura da atenção básica numa população de abrangência de 146.625 habitantes.)
Integração do curso na Atenção primária
O curso de Medicina da UNESULBAHIA será pautado pela superação da dicotomia entre a teoria e a prática. Tem por objetivo inserir o estudante de Medicina no Sistema Único de Saúde (SUS) desde o início da sua
65
formação, possibilitando a sua vivência em todos os âmbitos da atenção à saúde na região de Saúde de Eu-nápolis-Porto Seguro.
A saúde da população é resultante do acesso a um conjunto de direitos sociais tais como a paz, a segurança, a educação, o trabalho, a justiça, a moradia, a alimentação, o transporte, o lazer e o cuidado à saúde, depen-dendo, dessa forma, de ações intersetoriais e integradas. Essa concepção ampliada de saúde está expressa na Lei Orgânica da Saúde no Brasil Nº 8.080 (BRASIL, 1990). Nesse contexto, os sistemas de atenção à saúde são organizações construídas pela sociedade para dar respostas às necessidades de saúde das pessoas e po-pulações (MENDES, 2011).
Sensível à necessidade de conciliar o ensino e a prática médica com as necessidades de saúde da comuni-dade, espera-se que o curso de Medicina possibilite a inserção dos seus estudantes nos territórios adscritos de cada Unidade de Saúde da Família (USF). A disciplina de Medicina de Saúde e Comunidade no segundo semestre inicia esta exposição com visitas técnicas e atividades comunitárias de educação em saúde, ficando a imersão prática nas Unidades de Saúde da Família no rodízio do internato de Saúde da Família. Neste se-gundo momento, numa relação de 5 alunos para cada equipe de saúde da família com professor supervisor da UNESULBAHIA, o binômio educação e assistência será valorizado, promovendo a interação acadêmica nos processos, com padronização, monitorização da assistência, acrescidos de análise do cuidado.
Seguindo o mesmo padrão descrito para a saúde da família, a saúde mental no curso de Medicina é aborda-da inicialmente no segundo e terceiros semestres com as disciplinas Psicologia Médica e Propedêutica dos Transtornos Mentais e Psicopatologia, respectivamente. No quarto semestre, os alunos já têm o primeiro contato ambulatorial monitorizado nos CAPS, contato este que é aprofundado no rodizio de Saúde Mental do internato. Para adequado suporte, com o cuidado as características particulares ao paciente com transtorno da Saúde mental, professores psiquiatras da instituição serão inseridos junto com os alunos nos campos exis-tentes, ampliando a oferta de assistência atualmente disponível.
SAMU – Serviço de atendimento móvel de urgência
De acordo com a resolução da CIB (Comissão Intergestora Bipartite) de nº 094 / 2011 foi definido que a Cen-tral de Regulação Médica do SAMU desta região seria no município de Eunápolis, abrangendo os oito municí-pios que são eles: Porto Seguro, Santa Cruz de Cabrália, Belmonte, Itapebi, Itagimirim, Itabela, Guaratinga e Eunápolis. Segundo dados do Sistema de Informação SAMU 192 Regional – Eunápolis / BA, no quadrimestre de janeiro a abril de 2019 foram realizados 4830 atendimentos pelo médico regulador, que gerou 4001 en-vios de ambulância no período. As Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), Hospitais Municipais de cada uma das 8 cidades e o Hospital Regional Deputado Luís Eduardo Magalhães em Porto Seguro, são as referên-cias para encaminhamento de pacientes, quando indicados após o atendimento móvel inicial.
Unidades de Pronto Atendimento (UPA)
As 03 unidades de pronto atendimento (UPA) da região estão situadas em Porto Seguro: UPA - Unidade de Pronto Atendimento do Arraial Porto Seguro; UPA Unidade de Pronto Atendimento Frei Calixto; Pronto Aten-dimento de Trancoso. Estas unidades atendem 24 horas por dia. Juntas tem 40 leitos disponíveis, distribuídos entre salas de acolhimento e classificação de risco, atendimento, repouso/observação e de atendimento ao paciente critico/estabilização.
Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e Unidades de Cuidados Intermediários
As duas maiores cidades da Região Eunápolis e Porto Seguro, detém também os maiores hospitais com su-porte de atendimento em Unidades de Terapia Intensiva e Unidades de Cuidados Intermediários, neonatais e adultos somados oferecem 48 leitos de atendimento.
66
Integração do curso na Urgência e Emergência
O atendimento na urgência e emergência é um tópico a parte no ensino da medicina. Nestas condições, a pronta resposta na assistência com medidas apropriadas pode diferenciar um resultado exitoso, com minimi-zação do dano e preservação da vida, de situações catastróficas, com complicações maiores e óbito. A UNE-SULBAHIA considera a garantia do atendimento de qualidade na urgência e emergência como prioritários na formação. Na faculdade, os dois semestres que antecedem o internato, o sétimo e o oitavo, são semestres de imersão em urgência e emergência simuladas em laboratórios. Atendimento pré-hospitalar, suporte básico de vida, suporte de vida ao trauma, suporte avançado de vida em cardiologia, suporte de vida em pediatra, suporte avançado de vida em obstetrícia dentre outros são ofertados para os alunos, inseridos nas disciplinas destes semestres. Após esta preparação teórico-prática intensa, os alunos deverão estar habilitados, sob supervisão, para interagir de forma participativa no pronto atendimento ao paciente com enfermidade que demande medidas agudas, imediatas. No âmbito do SAMU, o foco de prática é o atendimento móvel pré-hos-pitalar, os alunos participarão da rotina da Central de Regulação de Eunápolis e serão distribuídos em plan-tões nas unidades móveis participando ativamente da rotina de atendimento multidisciplinar. Nas UPAs e nos Setores de Pronto–atendimento e UTIs hospitalares, os alunos participarão, sob supervisão, do atendimento aos casos, seja de pronto-atendimento de baixo risco até a abordagem do paciente crítico. O funcionamento integrado da equipe multiprofissional de médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais e técnicos nestes sítios, seus fluxos administrativos e de atendimento e padro-nizações de condutas deverão ser vivenciados pelos alunos de medicina com estímulo de inserção plena e proatividade, monitorada.
17.2 Atenção secundária
Eunápolis
Policlínica Municipal de Eunápolis
A Policlínica Municipal dispõe de múltiplas atividades de saúde entre consultas, exames e procedimentos médicos, com atendimentos de segunda a sexta-feira. São oferecidos consultas pré-anestésicas, consultas com especialistas nas áreas de angiologia, cardiologia, cirurgião geral, dermatologia, endocrinologia, fonoau-diologia, gastroenterologia, mastologia, nefrologia, neurologia, pneumologia, urologia, e reumatologia, além de suporte psicológico adulto e infantil e nutricional com profissionais de cada uma das áreas. O conjunto de procedimentos ofertados são: Anatomopatológico, Biópsia de Colo do Útero, Cirurgia de Alta Frequência, Colposcopia, Eletrocardiograma, Ecocardiograma, Eletroencefalograma e Pequenas Cirurgias. O gerencia-mento desta demanda e oferta são realizados através da Central de Regulação do município. Como nem todos os procedimentos e consultas com especialistas demandados pela população no nível se-cundário da atenção são atendidos na estrutura da policlínica, a secretaria municipal tem convênios com algumas instituições, pessoas jurídicas de direito privado, para complementação da assistência.
Porto Seguro
Policlínica Municipal de Porto Seguro
Assim como Eunápolis, Porto Seguro tem uma Policlínica Municipal com oferta de múltiplos procedimentos e atendimento de algumas especialidades. São ofertados para a população: teste ergométrico, exame holter 24 horas, eletrocardiograma, eletroencefalograma, eletroneuromiografia, videoeletroencefalografia, poten-ciais evocados, diagnóstico por anatomia patológica e citopatologia, papanicolaou, biópsia, biópsia aspirativa, endoscopia, radiografia, radiografia com contraste, angiografia, mamografia, tomografia computadorizada, densitometria óssea, ressonância magnética, ultrassonografia, exames da medicina nuclear, e consulta com especialistas em oftalmologia, pneumologia, cardiologia.
67
Integração do curso na atenção secundária Além do suporte com inserção de professores e preceptores, junto com alunos do curso de Medicina, na assistência à população nas policlínicas municipais já estruturadas, a UNESULBAHIA, entendendo a demanda da população de ambos municípios por maior suporte de atendimento de especialistas em diversas áreas da atenção e de propedêutica armada, sobretudo no diagnóstico por imagem, compromete-se na construção de uma policlínica própria com múltiplas especialidades e, enquanto projeto de extensão, uma clínica de diagnóstico por imagem com equipamentos complementares aos oferecidos nas policlínicas. Tais unidades da faculdade funcionarão como centros especializados de referência e contrareferência da rede SUS da região. A UNESULBAHIA entende que a melhora na assistência a população, dentro do binômio ensino-assistência, repercute diretamente na qualidade da formação dos alunos do curso de Medicina e na capacitação dos nos-sos egressos em múltiplas áreas para futura perpetuação e crescimento do serviço de saúde na região.
17.3 Atenção terciária
Assistência hospitalar em Eunápolis e Porto Seguro
A atenção terciária nos munícipios de Eunápolis e Porto Seguro tem no Hospital Municipal de Eunápolis e Regional Luís Eduardo Magalhães seus dois principais centros de referência (Figura 14). Somando os leitos disponíveis para o SUS, para admissão nas áreas de cirurgia, clínica médica, obstetrícia e pediatria estes dois campos, têm-se um total de 216 leitos que funcionam tanto para atendimento de demanda espontânea, quanto para referência das redes primárias e secundárias de assistência. Para estes dois hospitais a UNESUL-BAHIA promoverá, junto com os gestores, o desenvolvimento conjunto de projetos específicos voltados para a certificação como Hospital de Ensino (Hospital Universitário) nos termos da respectiva legislação. Além da consolidação como polos formadores de recursos humanos, desenvolvimento de pesquisas, técnicas e pro-cedimentos para a Saúde Pública e incorporação de novas tecnologias que colaborem para a melhoria das condições de saúde da população brasileira, a certificação como Hospital de Ensino os habilita a participação em editais de fomento específicos para a prerrogativa da categoria.
Figura 14. Hospital Regional de Eunápolis e Hospital Regional Luis Eduardo Magalhaes
68
18. Atividades práticas de ensino para áreas da saúde
As atividades práticas de ensino programadas para o curso de Medicina da UNESULBAHIA vão ao encontro das DCNs, com a devida regulamentação para orientação, supervisão e responsabilidade docente, viabilizan-do a inserção dos alunos nos diversos cenários de práticas do SUS, tais como laboratórios, ambulatórios, UBSs e hospitais, visando o desenvolvimento das competências médicas esperadas para o egresso e vinculadas às características sóciodemográficas, culturais e de saúde da comunidade local.
A organização curricular foi estruturada para oferecer aos alunos experiências de aprendizagem baseadas no contato com a comunidade, perpassando o curso de forma longitudinal, desde os primeiros semestres até o internato, incluindo a integração entre os componentes teóricos e práticos.
No primeiro ano do curso, será dada relevância aos aspectos da medicina social e preventiva, com base no Programa de Saúde da Família como modelo assistencial voltado para a atenção primária à saúde no Brasil. O vínculo com as unidades básicas de saúde (UBS) dos municípios de Eunápolis e Porto Seguro, estabelecido com a gestão da saúde pública local, implicará na sua utilização como cenários de atividades práticas, carac-terizando-os como locais voltados à produção do cuidado à saúde com qualidade e aprendizagem contínua, seguindo os princípios da política nacional de educação continuada em saúde.
Os alunos também terão a oportunidade de exercer a prática com base nos componentes teóricos das uni-dades curriculares a partir do segundo ano em atividades ambulatoriais nas unidades próprias e conveniadas, nas quais haverá atendimento à população geral, inicialmente com foco na Atenção Primária e Prevenção. Os ambulatórios de Clínica Médica, Pediatria, Saúde da Mulher e procedimentos cirúrgicos de baixa complexida-de darão conta da grande massa de atendimentos nos quais os alunos participarão ativamente, sempre com o acompanhamento dos professores, tendo a oportunidade de vivenciar os Programas de Saúde praticados em âmbito nacional, tal como experimentarão a vivência do atendimento multiprofissional e integrado aos pacientes.
A UNESULBAHIA oferta os cursos de graduação em Enfermagem e Fisioterapia, de forma que a integralidade das atividades com demais profissionais e graduandos de outros cursos da saúde, fará com que o aluno de medicina tenha a percepção da importância deste processo na saúde da comunidade.
O objetivo é que os alunos se percebam enquanto figuras importantes e com papel ativo e atributos bem definidos nas equipes de saúde, caracterizando um ambiente ideal para o desenvolvimento da relação médi-co-paciente, da capacidade de comunicação e trabalho em grupo, oportunizando o crescimento evolutivo, não somente no campo do conhecimento técnico e prático, mas com a devida e progressiva ampliação da segurança na prática clínica. É desta forma que se objetivará a formação de um médico que compreenda e atue nos determinantes de saúde da comunidade na qual estará inserido e com progressivo conhecimento das políticas nacionais de saúde pública.
Os alunos terão a oportunidade de construir a anamnese e realizar o exame físico dos pacientes, tanto nos la-boratórios de simulação, ambulatórios e salas de aula – a partir das diversas metodologias ativas utilizadas –, como também o farão nas UBS e nos hospitais conveniados (Hospital Regional de Eunápolis e Hospital Regio-nal Deputado Luís Eduardo Magalhães). É neste cenário que se consolidará a prática das Propedêuticas I e II.
Os alunos também procederão visitas técnicas nestes hospitais ao longo dos semestres subsequentes, se-guindo modelos relacionados ao formato de cada disciplina prática/especialidade. Na Clínica Cirúrgica do 5º semestre, por exemplo, os alunos farão visita hospitalar nas enfermarias para observar pacientes internados em pré e pós-operatórios recentes. Será a oportunidade da observação de como se dá todo o processo, des-de a internação do paciente, passando pela avaliação pré-operatória, relato dos procedimentos realizados, avaliação pós-operatória e os desfechos, incluindo as transferências para demais unidades (CTI, por exemplo) e a alta hospitalar.
A partir do terceiro ano do curso, os alunos terão contato com as mais diversas especialidades médicas, em atendimentos ambulatoriais nas unidades próprias e conveniadas (nível secundário), acompanhados por pro-fessores médicos especialistas e seguindo-se a premissa básica das DCNs, objetivando a formação de um
69
médico com perfil generalista, porém conhecedor das principais condições associadas às diferentes especia-lidades, patologias mais frequentes, como abordá-las do ponto de vista diagnóstico e terapêutico enquanto generalista, e desenvolvendo a capacidade do raciocínio clínico e o racional de encaminhamento para o es-pecialista (referência e contrareferência).
No quarto ano, além das especialidades clínicas e cirúrgicas do 7º semestre, nas quais os alunos terão ativi-dades ambulatoriais, também entrarão em contato com a Urgência e Emergência no 8º semestre, no qual as atividades práticas serão majoritariamente realizadas nos laboratórios de simulação realística. O objetivo é a preparação e o devido treinamento para que adentrem o internato no 5º ano do curso, com base teórico--prática suficiente para lidarem com as urgências e emergências clínicas, pediátricas, cirúrgicas, obstétricas e psiquiátricas nos respectivos serviços especializados dos hospitais conveniados. Neste momento do curso, os alunos passam a ter contato com as situações mais comuns de atendimento médico de urgência e emer-gência, e tomam conhecimento do perfil da comunidade em que estão inseridos e das principais situações de saúde e agravos de maior prevalência, tal como ocorrerá para as especialidades clínicas e cirúrgicas nos anos anteriores do curso. Durante o internato, espera-se, por parte dos alunos, progressivo crescimento da autonomia de tomada de decisão, sempre amparado pelo professor responsável, tanto nos cenários ambula-toriais (níveis primário e secundário), quanto nas unidades hospitalares (unidades de internação e urgência e emergência).
A integração do aluno do curso de medicina da UNESULBAHIA com os diferentes cenários de saúde e, con-sequentemente, com a comunidade em que estará inserido, criará não somente um vínculo social e afetivo, como permitirá, a partir do desenvolvimento das tarefas cotidianas nas UBS, nos ambulatórios e nos hospitais da região, que o mesmo adquira, progressivamente, as habilidades e competências imprescindíveis para o exercício da profissão. Além disso, cabe ressaltar que os laboratórios didáticos, de formação básica e especí-fica, de ensino para área da saúde, de habilidades e de simulação realística, dispõem da infraestrutura e ser-viços necessários para a adequada formação médica. Serão utilizados pelos alunos do curso para treinamento e desenvolvimento das habilidades, competências e atitudes médicas imprescindíveis para a sua atuação nos diversos cenários práticos em que estarão inseridos ao longo do curso.
Desta forma, o contato do aluno com múltiplas especialidades, somado a experiência obtida através da vi-vência do atendimento clínico propriamente dito ou através de simulações, somadas às atividades de trei-namento nos laboratórios de formação específica, proporcionarão um modelo de ensino-aprendizagem em completa consonância com as novas DCNs e os princípios pedagógicos norteadores da formação do médico generalista.
Este roteiro de atuação dos alunos desde os primeiros semestres, culminando em sua inserção no internato, evidenciam a completa integração do curso de medicina da UNESULBAHIA com o sistema local e regional de saúde/SUS, contemplada pela atuação do futuro médico em ambulatórios das grandes áreas (Clínica Médica, Pediatria, Ginecologia, Obstetrícia e Cirurgia), UBSs, ambulatórios especializados, urgência e emergência e unidades de internação hospitalares, sempre supervisionados e orientados por docentes especialistas alta-mente capacitados.
71
19. Núcleo Docente Estruturante – NDE
A constituição do Núcleo Docente Estruturante - NDE dos Cursos de Graduação de Medicina da UNESUL-BAHIA tem amparo legal na Resolução Nº 01, de 17 de junho de 2010, que normatiza o Núcleo Docente Es-truturante.
São atribuições do Núcleo Docente Estruturante - NDE:
I. Acompanhar a implantação do Projeto Político-pedagógico do Curso em consonância com as DCN´s, com o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI e Projeto Pedagógico Institucional - PPI da UNESULBAHIA;II. Participar das discussões do Projeto Político-pedagógico do Curso, tais como alterações da matriz curri-cular, normatização de estágios, práticas de ensino, trabalhos acadêmicos, trabalhos de conclusão de curso e atividades curriculares, de acordo com as Diretrizes Institucionais da UNESULBAHIA;III. Revisar e atualizar as ementas, conteúdos programáticos e referências bibliográficas, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais - DCN´s e com as Diretrizes Institucionais da UNESULBAHIA;IV. Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares, recomendando ao Coordenador do Curso modificações, quando necessário;V. Criar e implantar Projetos de Extensão, de Responsabilidade Social e de Atividades Interdisciplinares;VI. Articular a interdisciplinaridade nas unidades de estudo com a disciplina Sessão Tutorial e Integração do Conhecimento;VII. Indicar cursos de aperfeiçoamento a serem ofertados em nível de atividade complementar como forma de equiparar o aluno ingressante;VIII. Cumprir e fazer cumprir todos os atos legais referentes ao curso e os institucionais;IX. Assessorar o Coordenador de Curso em outras atividades especiais.
As atribuições, funções e funcionamento do Núcleo Docente Estruturante - NDE dos Cursos de Graduação da UNESULBAHIA estão disciplinados em Regulamento específico.
O NDE do curso de Medicina é presidido pelo coordenador do curso, Profa. Dra. Lucélia Batista Neves Cunha Magalhães, constituindo-se de um grupo de docentes composto por 11 (onze) professores com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuando no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do Curso, com perfil de liderança acadêmica, percebida na produção de conhecimen-to na área, atuando sobre o desenvolvimento do curso.
O NDE do curso de Medicina tem atuado, eficientemente e frequentemente, no processo de criação do Pro-jeto Pedagógico, com reuniões semanais registradas em ata e tem participado, efetivamente, na capacitação dos professores ao modelo pedagógico do curso, em reuniões pedagógicas de aprimoramento das práticas docentes, de acordo com o PPC.
Em consonância ao disposto no artigo 3º, da referida Resolução nº 01, 8 (oito) desses professores são douto-res, 1 (um) é mestre e 2 (dois) são especialistas, 11 (onze) são contratados em regime de tempo integral.
O NDE possui 11 docentes do curso, todos os seus membros atuam em regime de tempo integral (100%); 82% de seus membros possuem titulação stricto sensu; tem o coordenador de curso como integrante e presidente; o NDE possui, pelo menos, um dos seus membros de cada grande área do conhecimento (Clínica Médica, Pediatria, Ginecologia, Obstetrícia, Cirurgia Geral, Medicina de Família e Comunidade, Ciências Bá-sicas e Pesquisa); atua no acompanhamento, na consolidação e na atualização do PPC, realizando estudos e atualização periódica, verificando o impacto do sistema de avaliação de aprendizagem na formação do estu-dante e analisando a adequação do perfil do egresso, considerando as DCN e as novas demandas do mundo do trabalho; e todos os seus membros foram nomeados através de ato regulatório institucional.
72
Tabela 3 - Titulação, regime de trabalho e área dos docentes do NDE
* Coordenador do Curso
Tabela 4 - Síntese da titulação do NDE do Curso
Tabela 5 - Síntese Regime de Trabalho do NDE do Curso
PROFESSOR NDE TITULAÇÃO REGIME ÁREA
Prof. Alexis Dourado Guedes Doutorado TI Clínica Médica e Endocrinologia
Profa. Ana Paula Costa Faria Especialista TI Ginecologia e Obstetrícia
Prof. Aquiles Assunção Camelier Doutorado TI Clínica Médica e Pneumologia
Prof. Bruno de Bezerril Andrade Doutorado TI Patologia e Pesquisa Clínica
Prof. Bruno Gil de Carvalho Lima Doutorado TIMedicina de Família e Comunida-
de e Saúde Coletiva
Prof. Leonardo Fernandes Canedo Doutorado TI Cirurgia
*Profa. Lucélia Batista Neves Cunha Magalhães
Doutorado TI Clínica Médica e Cardiologia
Profa. Luciana Sobral da Silveira Silva Especialista TI Pediatria
Prof. Luiz Fernando Quintanilha Mesquita
Doutorado TI Ciências Básicas e Pesquisa
Prof. Ricardo Luiz Luzardo Filho Doutorado TI Ciências Básicas
Prof. Ronaldo Carneiro dos Santos Mestrado TI Gastroenterologia
TITULAÇÃO QUANTIDADE %
Doutores 8 73%
Mestres 1 9%
Especialistas 2 18%
Total 11 100%
REGIME DE TRABALHO QUANTIDADE %
Tempo Integral (TI) 11 100%
Tempo Parcial (TP) - -
Horista (H) - -
Total 11 100%
73
20. Atuação do Coordenador
A coordenação do Curso de Medicina é responsável pela gestão pedagógica-administrativa do curso, e lhe compete desenvolver atividades relevantes ao contínuo aprimoramento do curso, em termos de qualidade, legitimidade e competitividade, em suas funções, a saber:
a) Pedagógica: contínuo aprimoramento do curso, incentivo e incorporação das novas tecnologias, imple-mentação do programa de avaliação, dos estudos independentes e acompanhamento do estágio supervisio-nado, integração do curso ao mercado de trabalho, dentre outros;b) Tecnológica: atualização bibliográfica, acompanhamento da frequência docente e discente, indicação de admissões e demissões de docentes e gerenciamento do curso, dentre outros;c) Gestão: Garantir o cumprimento do Calendário Acadêmico, monitorando a prática dos docentes e seu ali-nhamento com a Proposta Pedagógica do Curso, além de planejar e acompanhar todas as atividades desen-volvidas no decorrer do semestre.
É, ainda, atribuição do coordenador, supervisionar as atividades e o processo de ensino-aprendizagem do curso, criando condições para o desenvolvimento de projetos interdisciplinares, monitoria e prática de exten-são, zelando pela garantia do padrão de qualidade do ensino.
A atuação do coordenador, na condução do curso, é de fundamental importância e, para tanto, promove reuniões frequentes com docentes e as promoverá com os futuros discentes para a discussão e reflexão da eficácia do projeto pedagógico do curso em vigor, bem como sua reformulação junto ao NDE. Ainda, ao longo do semestre, assistirá às aulas dos respectivos professores, acompanhando e exigindo a sua atualização, fre-quência e cumprimento dos respectivos planos de curso e planejamento das aulas teóricas e práticas, além de incentivar métodos criativos de transmissão do conhecimento, para assumirem o papel de agente motivador dos seus alunos.
A coordenadora geral do curso de medicina da UNESULBAHIA, Profa. Dra. Lucélia Batista Neves Cunha Ma-galhães, é médica, tem experiência profissional de 37 anos e no magistério superior de 28 anos, assim como experiência de 14 anos na coordenação de cursos de Medicina.
Formação acadêmica do coordenador geral do curso de medicina da UNESULBAHIA: Médica pela Faculdade de Medicina da Bahia UFBa (1981), Residência em Clínica Médica de 1981 à 1983, Residência de Cardiologia, ambas no Hospital Professor Edgard Santos (CEAMFOR). Parte da Residência de Cardiologia feita no Instituto do Coração (INCOR) USP. Mestrado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (1988) e Doutorado em Saúde Pública pela Universidade Federal da Bahia (2006). Foi coordenadora Clínica da Cardiologia do Hos-pital da Bahia de 2014 a 2017.Foi Diretora Médica do Centro de Diagnóstico Prevenção e Tratamento das Doenças do Coração (CENTROCOR) de1989 até 2018. Consultora do Ministério da Saúde de 1999 a 2001 para Reorganização do Plano de Atenção de Hipertensão Arterial e Diabetes, tendo como produtos finais 1) A criação do Sistema de Identificação e Acompanhamento dos Hipertensos e Diabéticos no DATASUS. Hiper-dia. 2) Elaboração e testagem científica do Rastreômetro uma película para acoplar ao esfignomanômetro aneróide para rastreamento pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Líderes Comunitários da Pressão Arterial. Professora da FTC de Clínica Médica dentro de tutoriais do 5º e 6º semestres de 2008 até 2019 e professora de Semiologia da FMB da UFba até 2019.1. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, atuando principalmente nos seguintes temas: Atendimento em unidade de atenção primaria, Capacitação de pro-fessores em metodologias ativas PBL. Hipertensão arterial em todos os níveis de complexidade, Fatores de risco para doenças cardiovasculares com ênfase em Tabagismo e Rigidez Arterial, realizando medição de Velocidade da onda de pulso (VOP), Ensino e consultoria em saúde pública. Vinculada a área de tutoriais do 1º ao 6º semestre dentro dos estudos de casos de clínica do Adulto e da Criança e capacitação docentes em metodologia ativa incluindo avaliações processos analises de resultados. Tendo todas as condições de lecio-nar: 1) Nas Sessões Tutoriais/Integração de Conhecimento do 1º ao 4º semestre. 2) Propedêutica Médica no 2º semestre. Participou da criação do PPC do curso de medicina da FTC e da coordenação acadêmica deste curso, desde a sua criação em 2005. O modelo de gestão do curso de medicina da UNESULBAHIA é composto por um coordenador geral (Profa. Lucélia Batista Neves Cunha Magalhães), um coordenador de secretaria acadêmica (Prof. Ronaldo Carneiro dos Santos), um coordenador de internato e estágios (Prof. Alexis Dourado Guedes) e um coordenador de
74
laboratórios (Prof. Ricardo Luiz Luzardo Filho). A equipe de coordenação estará sempre à disposição para atender alunos e professores e prestar todo o tipo de serviço, tais como, reclamações, sugestões de melhoria, assessoria pedagógica e qualquer assunto que reflita na qualidade do curso e no bom ambiente acadêmico dos relacionamentos de alunos e professores.
Além do coordenador geral e dos auxiliares de coordenação, o curso de medicina da UNESULBAHIA possui um coordenador de cada grande área e um coordenador de semestre (do 1º ao 4º semestre), conforme tabela abaixo.
Tabela 6 - Coordenadores de grandes áreas
Tabela 7 - Coordenação de semestres
Esse modelo de gestão inovador tem o objetivo de melhorar o acompanhamento dos docentes e discentes do cur-so, assim como facilitar o processo de comunicação entre discentes, docentes e coordenação.
A coordenação possui uma equipe de professores em regime integral, todos com atividades extraclasses no cole-giado para execução e acompanhamento do Projeto Pedagógico, tais como: Projeto Interdisciplinar; Estágio Curri-cular; Atividades de Laboratório, Monitoria, Pesquisa e Extensão etc.
A atuação do coordenador está de acordo com o PPC, atende à demanda existente, considerando a gestão do cur-so, a relação com os docentes e discentes e a representatividade nos colegiados superiores, é pautada em um plano de ação documentado e compartilhado, dispõe de indicadores de desempenho da coordenação disponíveis e públi-cos e administra a potencialidade do corpo docente do seu curso, favorecendo a integração e a melhoria contínua.
PROFESSOR NDE TITULAÇÃO REGIME ÁREA
Profa. Ana Paula Costa Faria Especialista TI Ginecologia e Obstetrícia
Prof. Aquiles Assunção Camelier Doutorado TI Clínica Médica
Prof. Bruno de Bezerril Andrade Doutorado TI Ciências Básicas e Pesquisa
Prof. Bruno Gil de Carvalho Lima Doutorado TIMedicina de Família e Comunida-de, Saúde Coletiva e Humanismo
Prof. Leonardo Fernandes Canedo Doutorado TI Cirurgia
Profa. Luciana Sobral da Silveira Silva Especialista TI Pediatria
PROFESSOR NDE TITULAÇÃO REGIME SEMESTRE ÁREA
Profa. Rita de Cassia Pereira Franca Doutorado TI Primeiro Pediatria
Profa. Adriana Conceição de Mello Andrade
Mestrado TI Segundo Cirurgia
Prof. Cloud kennedy Couto de Sá Doutorado TI Terceiro Ciências Básicas
Profa. Thaisa Dourado Guedes Trujilho
Mestrado TI Quarto Endocrinologia
75
21. Regime de trabalho do coordenador de curso
O regime de trabalho do coordenador é de tempo integral (40 horas semanais) e permite o atendimento da demanda existente, considerando a gestão do curso, a relação com os docentes, discentes e a representati-vidade nos colegiados superiores, por meio de um plano de ação documentado e compartilhado.
22. Corpo docente: titulação
Ao longo do processo de implantação do Curso de Medicina da UNESULBAHIA, foram contratados professo-res com perfil compatível às diversas atividades do curso, peculiares aos currículos integrados, inovadores e que utilizam como ferramentas as metodologias ativas de ensino aprendizagem. Isso fará com que a escolha dos docentes vá além da própria especialidade ou formação acadêmica de cada um. A seleção destes do-centes, além da análise curricular, aconteceu baseada no desempenho individual, em um curso de desen-volvimento docente, oferecido previamente a entrada do docente no quadro, a partir da análise do perfil de cada um, frente às atividades do curso. A assunção de um processo de ensino-aprendizagem centrado nos estudantes faz com que os professores tenham que se despir de sua função de “ensinadores” para adquirir habilidades em gerenciar o processo de aprendizagem dos alunos. Desta maneira, no Curso de Medicina da UNESULBAHIA, os professores precisam ter um perfil de atuação que vai além de sua especialidade. Precisam compreender e desempenhar suas funções como facilitadores, preceptores, orientadores, etc, e não trans-missores de conhecimento. Apesar da necessidade de identificação dos perfis compatíveis, a formação do corpo docente do Curso não deixou também de primar pela titulação e formação acadêmica dos docentes. Entendemos que frente ao processo de ensino-aprendizagem centrado nos estudantes, os professores são facilitadores, porém, para o planejamento das atividades do curso, seleção dos conteúdos, elaboração de módulos, problemas, roteiros, conferências, consultorias e a boa prática da inter e transdisciplinaridade, re-querem também uma excelente formação acadêmica dos docentes. Abaixo apresentamos o total de docentes que compõe o corpo de professores do Curso, sendo que 81% possuem titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu, devidamente recomendados pela Capes/MEC.
Tabela 8 - Titulação do corpo docente
DOCENTE TITULAÇÃO
Adriana Conceicao de Mello Andrade Mestrado
Alexis Dourado Guedes Doutorado
Álvaro Camilo Dias Faria Doutorado
Ana Paula Costa Faria Especialista
André Luis Lima Ferreira Especialista
Antônio Luiz Almeida Gois Mestrado
Aquiles Assunção Camelier Doutorado
Bruno de Bezerril Andrade Doutorado
Bruno Gil de Carvalho Lima Doutorado
Bruno Simões Dias Gonçalves Mestrado
Cloud Kennedy Couto de Sá Doutorado
João Paulo Alves Couto Doutorado
Joaquim Zaqueu Nunes de Menezes Especialista
76
DOCENTE TITULAÇÃO
Kiyoshi Ferreira Fukutani Doutorado
Leonardo Fernandes Canedo Doutorado
Lucelia Batista Neves Cunha Magalhães Doutorado
Luciana Sobral da Silveira Silva Especialista
Luiz Fernando Quintanilha de Mesquita Doutorado
Maria Rosalia de Azevedo Correia Doutorado
Pablo Rafael Silveira Oliveira Doutor
Priscila Silva Fadini Especialista
Rafael Daibert de Souza Motta Mestrado
Raymundo Washington dos Santos Leal Junior Especialista
Ricardo Luiz Luzardo Filho Doutorado
Rita de Cassia Pereira Franca Doutorado
Rodrigo Francisco de Jesus Doutorado
Ronaldo Carneiro dos Santos Mestrado
Thaisa Dourado Guedes Trujilho Mestrado
Vinicius Pinto Costa Rocha Doutorado
Wania Marcia de Aguiar Doutorado
Washington Luiz Abreu de Jesus Doutorado
TITULAÇÃO QUANTIDADE %
Doutores 19 61%
Mestres 6 19,5%
Doutores + Mestres 25 80,5%
Especialistas 6 19,5%
Total 31 100%
77
Regime de Trabalho Quantidade %
Tempo Integral (TI) 31 100%
Tempo Parcial (TP) - -
Horista (H) - -
Total 31 100%
23. Regime de trabalho do corpo docente do curso
Os currículos inovadores, integrados e que utilizam metodologias ativas de ensino-aprendizagem, como o do Curso de Medicina da UNESULBAHIA, pressupõem não só o período ativo, em sala de aula, de atuação dos docentes, como também o período em que estão gerenciando o processo de aprendizagem dos estudantes. A maior parte do tempo atribuído aos docentes será utilizada nos períodos pré e pós-ativos, planejamento, orientação, pesquisa, reuniões interdisciplinares, etc. Assim sendo, a UNESULBAHIA assume o estabeleci-mento do quadro de Regime de Trabalho Docente em consonância com os níveis de qualidade exigidos em regulamentação vigente. Para compor o corpo docente do Curso de Medicina, 100% dos professores são contratados em Tempo Integral.
Tabela 9 - Regime de Trabalho do Corpo Docente
24. Experiência profissional do docente
O corpo docente do curso de medicina da UNESULBAHIA possui 71% de médicos e 29% de outros profissio-nais da área de saúde. A média de anos de experiência com o exercício profissional deste corpo docente são 20 anos, sendo o mínimo de 5 anos e o máximo de 40 anos.
O corpo docente possui experiência profissional no mundo do trabalho, que permite apresentar exemplos contextualizados com relação a problemas práticos, de aplicação da teoria ministrada em diferentes unida-des curriculares em relação ao fazer profissional, atualizar-se com relação à interação conteúdo e prática, promover compreensão da aplicação da interdisciplinaridade no contexto laboral e analisar as competências previstas no PPC considerando o conteúdo abordado e a profissão.
25. Experiência no exercício da docência superior
O corpo docente do curso de medicina da UNESULBAHIA possui 87% do seu contingente efetivo com mais de 3 anos de experiência no magistério superior, sendo a média de anos da experiência no magistério superior de 13 anos.
Portanto, um contingente maior ou igual a 80% do corpo docente previsto/efetivo possui experiência de magistério superior de, pelo menos, 3 anos.
O corpo docente possui experiência na docência superior para promover ações que permitem identificar as dificuldades dos discentes, expor o conteúdo em linguagem aderente às características da turma, apresentar exemplos contextualizados com os conteúdos dos componentes curriculares, e elaborar atividades específi-cas para a promoção da aprendizagem de discentes com dificuldades e avaliações diagnósticas, formativas e somativas, utilizando os resultados para redefinição de sua prática docente no período, exerce liderança e é reconhecido pela sua produção.
78
26. Atuação do colegiado de curso ou equivalente
O Colegiado de curso presencial é o órgão técnico da administração básica, responsável pelo planejamento, supervisão, coordenação, execução, fiscalização e avaliação das atividades de ensino e extensão do curso.
O Colegiado de curso é órgão de administração acadêmica da instituição, de natureza normativa, consultiva e deliberativa no âmbito do curso, constituído por ato do Conselho Superior Acadêmico, composto dos seguin-tes membros: Coordenador de Curso, que o preside; professores em exercício no curso; um representante discente eleito pelos alunos do curso. Estes se reunirão, ordinariamente, uma vez por mês, ou, extraordina-riamente, quando necessário, por convocação do Coordenador.
O Colegiado do curso tem competência para: definir a concepção e os objetivos do curso e o perfil profis-siográfico pretendido, propondo sobre projetos de cursos de graduação, pós-graduação ou extensão, para o subsequente encaminhamento ao Conselho Superior Acadêmico; propor ao referido Conselho a alteração da estrutura do currículo pleno do curso, das ementas e de suas respectivas cargas horárias; elaborar a proposta do Planejamento Acadêmico do Curso, para cada período letivo, com a participação de todos os professores, observados os relatórios de Autoavaliação de Curso e de Autoavaliação Institucional; aprovar os Planos de Ensino e cronograma de atividades, por disciplina, para cada período letivo, contendo obrigatoriamente os itens previstos nas deliberações do órgão federal competente; organizar a constituição de Bancas Exami-nadoras Especiais para a aplicação de exames especiais ou outros instrumentos específicos de avaliação de alunos considerados de extraordinário aproveitamento, por disciplina, observadas as normas baixadas pelo Conselho Superior Acadêmico; discutir e aprovar a proposta de projeto de estágio supervisionado no âmbito do curso; indicar à Assessoria Acadêmica, docentes para a composição de Comissões Especiais responsáveis pela avaliação de trabalhos monográficos, produções científicas, resultados do programa de iniciação cientí-fica e outros assemelhados; emitir parecer a ser encaminhado ao Conselho Superior Acadêmico sobre a pos-sibilidade ou não de integralização curricular de alunos que tenham abandonado o curso ou já ultrapassado o tempo máximo de integralização, e que pretendam, mediante processo individualizado, respectivamente, de pré-matrícula e de dilatação de prazo, continuidade de estudos na instituição; emitir parecer em proje-tos de pesquisa, de extensão e de iniciação científica apresentados por professores, a serem submetidos à aprovação da Coordenação de pós-graduação, e extensão; elaborar planos especiais de estudos, quando necessários ao cumprimento do disposto na legislação em vigor, que disciplina a realização de exercícios domiciliares para efeito de frequência compensatória nas hipóteses contempladas a serem aprovados pela Assessoria acadêmica; analisar processos de abono de faltas para alunos amparados pela legislação em vigor, que trata da matéria; acompanhar a Sistemática de Avaliação do desempenho discente segundo normas bai-xadas pelo Conselho Superior Acadêmico; promover seminários, grupos de estudos, cursos de aperfeiçoa-mento e atualização do seu quadro docente; decidir, em primeira instância, sobre os recursos interpostos por alunos ou professores, relacionados com atos e decisões de natureza acadêmica; acompanhar a concepção, implantação, desenvolvimento e atualização do Projeto Pedagógico do Curso, com vistas ao atendimento a legislação vigente; propor à Assessoria Acadêmica providências relacionadas à implantação da política de acompanhamento de discentes e egressos e melhoria do desempenho acadêmico; cumprir e fazer cumprir este Regimento, bem como as decisões emanadas de órgãos superiores.
27. Produção científica, cultural, artística ou tecnológica
A produção científica, cultural, artística e tecnológica do corpo docente do curso de medicina da UNESUL-BAHIA comprova o envolvimento do corpo docente com a integração do trinômio ensino / pesquisa / exten-são. A maior parte dos docentes do curso, possui inúmeras publicações e produções científicas nas suas áreas do saber, neste projeto pedagógico, denominados eixos de atuação. A atuação em pesquisa do corpo docente e o eixo de pesquisa científica do curso, garantirão aos discentes do curso de medicina o desenvolvimento de competências específicas para o despertar do pensamento científico de forma crítica e reflexiva.
Pelo menos 50% dos docentes possuem, no mínimo, 9 produções nos últimos 3 anos.
80
28. Instalações acadêmico-administrativas
A estrutura física da UNESULBAHIA é constituída por edificações que perfazem um total de 8.300 m² de área construída, com um montante de área territorial total de 7 hectares. Seu campus possui acessibilidade para os portadores de necessidades especiais (rampas, elevadores, banheiros adaptados, corredores e salas de aula com espaço de mobilidade), além de área externa com um auditório com área de 650 m² e 700 lugares, um restaurante com 225 m² com cozinha, balcão para atendimento e um amplo salão com mesas e cadeiras, uma sala para serviços de cópias com área de 43 m², um almoxarifado com uma área de 100 m², uma quadra de esporte coberta e um campo de futebol, área de preservação ambiental com 11.000 m² e estacionamento com 10.000 m².
29. Espaço de trabalho para docentes em tempo integral
A UNESULBAHIA dispõe de espaço em dimensões adequadas para os professores de tempo integral (35,62 m²), com mobiliário e computadores em quantidade suficiente para estes docentes. Este ambiente possui baias bem iluminadas e possibilitam privacidade, além de serem ventilados, climatizados, limpos, conserva-dos, com acessibilidade, dotados de rede de internet fixa e sem fio e plenas condições de acústica e conforto. Nesse contexto, tal espaço viabilizará ações acadêmicas, como planejamento didático-pedagógico, atenden-do às necessidades institucionais, inclusive com baias exclusivas para atendimento ao discente e orientando. Ademais, este espaço ainda disponibiliza armários para a guarda de material e equipamentos pessoais com segurança.
30. Espaço de trabalho para o coordenador
A UNESULBAHIA dispõe de uma sala em dimensões adequadas para os serviços acadêmicos do curso de Me-dicina (39,76 m²), que possibilitará o atendimento qualitativo aos alunos e aos professores com privacidade, e contará com funcionários técnico-administrativos em quantidade suficiente. Em anexo a esse espaço, há sala para reuniões com aproximadamente 16,65 m² que dispõem de televisor de 49 polegadas para vídeo conferência.
Estes espaços encontram-se em condições adequadas de limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibi-lidade, conservação e comodidade para os docentes que nele atuarão, possibilitando o desenvolvimento do trabalho de ordem técnico administrativo e acadêmico, atendendo as necessidades institucionais. Há acesso à internet através de rede fixa e sem fio, além de computadores que atenderão ao quantitativo de profissionais que atuarão nestes ambientes, possibilitando formas distintas de trabalho acadêmico e atividades de gestão.
Contíguo a sala da coordenação, dispomos ainda de 2 salas para atendimento (individual/grupos) de alunos com 7,33 m² cada. Todas equipadas com computadores interligados à rede da instituição, e mesas e cadeiras
Figura 15. Sala de professores de regime
81
em número suficiente para a sua finalidade. Importante salientar a proximidade dos núcleos acadêmicos (coorde-nação, NDE e professores TI), que visam buscar uma perfeita integração e o trabalho em equipe dos professores, permitindo troca de experiências e possibilidades de projetos inovadores na área de educação em saúde.
31. Sala coletiva de professores
A sala de professores possui aproximadamente 60,80 m2. Este amplo local possibilitará e facilitará a prepara-ção de material didático-pedagógico pelos docentes, além de permitir consultas ao portal do aluno, ao siste-ma acadêmico, descanso, lazer e integração dos mesmos nos intervalos das aulas. Também estão disponíveis computadores que atendem o quantitativo de professores que atuarão neste ambiente com acesso à internet através de rede fixa e sem fio.
Este espaço também se encontra em condições adequadas de limpeza, iluminação, acústica, ventilação, aces-sibilidade, conservação e comodidade para os docentes que nele atuarão, possibilitando o desenvolvimento do trabalho de ordem técnico administrativa e acadêmica.
Além disso, este ambiente contará com a central de apoio ao docente (apoio técnico-administrativo) que au-xiliará os professores com informações sobre suas respectivas salas de aula, registro da folha de ponto, entre-ga de contracheques e informativos de rendimentos, entrega de materiais (apagador, piloto e etc.), entrega/devolução de chave dos armários, suporte ao sistema acadêmico, solicitação de materiais (papel, envelope, caneta, etc.) e impressão de listas de presença dos discentes.
Com objetivo de auxiliar no desenvolvimento da proposta pedagógica da instituição, a sala coletiva de professores facilitará e incentivará o aperfeiçoamento e a melhoria dos processos de ensino-aprendizagem dos professores através da integração dos mesmos, facilitará a implementação dos projetos pedagógicos dos cursos junto às co-ordenações, proporcionará espaço de reflexão contínua sobre as práticas pedagógicas da comunidade educati-va, estimulará a produção didático-pedagógica do corpo docente, motivará ações pedagógicas interdisciplinares, contribuirá para a construção do perfil do docente atuante da UNESULBAHIA e subsidiará as coordenações dos diferentes cursos de acordo com suas demandas e solicitações. Sendo assim, nesta área estão dispostos:
. Computadores;
. Máquinas xerox e impressora;
. TV Led de 42 polegadas para assistir ao noticiários e programas locais;
. Armários pequenos individuais para guardar pertences;
32. Salas de aula
A proposta pedagógica do curso de medicina se ancora nas metodologias ativas, tendo a metodologia de Ensino Baseado em Problemas (PBL) como a opção que direciona a organização curricular. Para isso, a UNE-SULBAHIA dispõe de 6 salas para as sessões tutoriais com 20,36 m2 cada uma, que estão equipadas com condicionador de ar, cadeiras e um televisor de 49 polegadas. Nestes televisores estão associados mini ser-vidores que disponibilizam o mesmo conteúdo digital da plataforma multiprofissional 3D (atlas anatômico 3D, lâminas para microscopia virtual, PACS Server com ferramentas de visualização de imagens de raio-X e de conversão de imagens de tomografias e ressonâncias em 3D), que será descrito em maiores detalhes no item laboratório morfofuncional.
Em sintonia com as crescentes e mais modernas transformações das salas de aula e utilização dos mais diver-sos tipos de métodos ativos (Ensino baseado em equipes, sala de aula invertida, aprendizado por pares, etc.), os espaços foram organizados para o desenvolvimento de tais métodos em duas salas interdisciplinares com 68,63 m2 cada uma, que estão equipadas com mesas ajustáveis que permitirão a formação de grupos com 3, 6 e 12 alunos ou ainda a formação de uma grande mesa. As salas possuem também lousa branca, condiciona-dor de ar, som, internet e televisores de 49 polegadas associados a um mini servidor como descrito nas salas de tutoria, que objetivam facilitar a interação entre alunos e professores e, consequentemente, o processo de ensino-aprendizagem.
82
Além das 6 salas de tutoria e das 2 salas interdisciplinares para as metodologias ativas, o curso de medicina também dispõe de 8 salas convencionais com aproximadamente 61,70 m2 cada uma. Estas possuem lousa branca, 60 cadeiras universitárias, condicionador de ar e televisores de 49 polegadas que também estão associados a um mini servidor.
Todos os ambientes de salas de aula descritos anteriormente se encontram em condições adequadas de limpeza, iluminação, acústica, acessibilidade, conservação e comodidade, possibilitando o desenvolvimento das aulas e a construção do conhecimento de forma colaborativa pelos alunos e professores. Ademais, são climatizadas, e há acesso à internet através de rede fixa e sem fio. Possuem quantitativo adequado de cadei-ras anatômicas possibilitando flexibilidade de diferentes configurações espaciais, inclusive para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
33. Acesso dos alunos a equipamentos de informática
Os laboratórios de informática estão equipados com recursos capazes de facilitar a interação entre alunos e professores, como também com seus pares em outras instituições. Com o propósito de estimular e facilitar a pesquisa e a produção de conhecimento em um ambiente propício, os laboratórios são apoiados por uma sólida infraestrutura de internetworking, que além de possibilitar a interligação das estações de trabalho em uma única rede de computadores, permite acesso às facilidades da internet e o compartilhamento de diversos recursos computacionais e rede sem fio.
No que tange ao hardware instalado, os laboratórios possuem servidores e microcomputadores diretamente ligados à rede. Os laboratórios e os outros meios de acesso dos alunos à equipamentos de informática da UNE-SULBAHIA atendem os aspectos: quantidade de equipamentos adequada ao número total de usuários, acessi-bilidade, estabilidade e velocidade de acesso à internet, política de atualização de equipamentos e softwares e adequação do espaço físico. Ou seja, passa por avaliação periódica de sua adequação, qualidade e pertinência.
Os alunos de medicina utilizarão este espaço amplo, confortável, bem iluminado e refrigerado em diferentes momentos do curso. Ao todo são disponibilizados 50 computadores divididos em 2 laboratórios. Além disso, a intranet da unidade utiliza conexão MPLS com enlace de 100 Mb por unidade, 100 Mb e banda larga com rede sem fio. A acessibilidade, a velocidade de acesso à internet, inclusive por rede sem fio, e a estabilidade da rede permitirão ao aluno o acesso à informação e ao estudo autônomo.
Os laboratórios dispõem de uma área de aproximadamente 60 m² cada, tendo apoio técnico de 1 analista júnior responsável pelo suporte e manutenção das máquinas. Há também: instalação de som, kit multimídia, instalação de projetor multimídia e instalação de câmera de segurança (placa de captura e CPU necessários para armaze-namento de imagens).
Figura 16. Estrutura física e salas de aula
83
Além disso, nas bibliotecas serão distribuídos Chromebooks, 35 em cada, com processador Intel Celeron de 1,6 GB, memória LPDDR3 de 4 GB, armazenamento de 32 GB, leitor de cartão de memória, câmera com resolução HD e tela HD de 11,6”. A bateria apresenta até 12 horas de duração, e estes computadores serão utilizados para consulta e leitura do acervo virtual que está descrito em maiores detalhes no item biblioteca.
34. Biblioteca
A UNESULBAHIA disponibiliza ao corpo discente uma biblioteca geral e uma biblioteca exclusiva para o curso de medicina. Estas subsidiam as atividades de ensino, pesquisa e extensão perpetuadas na instituição através de livros atualizados nas mais diversas áreas do conhecimento, permitindo aos alunos o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para formação de médicos ainda mais preparados para o exercício seguro, ético e volta-do para a excelência da Medicina.
Para seu efetivo funcionamento as bibliotecas dispõem de recepção para discentes/docentes, guarda-volumes, espaço destinado ao bibliotecário, sala de apoio para recuperação/manutenção do acervo, balcão destinado a em-préstimos/devolução de exemplares e área exclusiva para a alocação de estantes para atendimento ao acervo físico.
O campus ainda contará com uma equipe prevista de bibliotecário e técnicos/auxiliares. Os ambientes dis-põem de iluminação fluorescente conforme normas vigentes. A acessibilidade aos portadores de necessi-dades especiais é contemplada em sua integridade e serão obedecidas rotinas de limpeza diárias, conforme necessidade. A climatização dos ambientes é feita com ventilação natural e artificial e as condições acústicas necessárias para os ambientes são respeitadas em sua integridade. Todo o espaço está coberto por rede sem fio, além de rede de TI física e pontual. Além disso, há computa-
Figura 17. Chromebooks
Figura 18. Biblioteca do curso de Medicina
84
dores disponíveis que atendem ao quantitativo administrativo, de professores e alunos que atuarão neste ambiente, possibilitando formas distintas de trabalho acadêmico.Através do sistema Pergamum, o usuário terá acesso on-line as ‘consultas’, ‘reservas’ e ‘renovações’ das pu-blicações, permitindo automação de todos os setores da biblioteca e facilitando o acesso ao acervo por meio de consulta online, ao qual o usuário realizará a busca por autor, título ou assunto, além de obter a informação de quantos exemplares da obra a biblioteca possui.
Ademais, com objetivo de facilitar e fomentar ainda mais o processo de ensino-aprendizagem, a UNESUL-BAHIA também dispõe de um vasto acervo digital (biblioteca virtual). Este estará disponível através de uma assinatura individual para cada aluno que poderá acessa-lo através dos Chromebooks, descritos no item equi-pamentos de informática, disponibilizados pela própria faculdade ou de notebooks, tabletes e smartphones pessoais, que contribuirão para a formação científica, técnica, geral e humanística da comunidade acadêmi-ca. Vale ressaltar que os discentes também poderão acessar todos os conteúdos da biblioteca virtual de casa, visto que cada aluno possui sua própria assinatura. As vantagens e facilidades dos diversos recursos interati-vos e dinâmicos e os diferenciais desta plataforma online são apresentados a seguir:
. Acesso simultâneo dos alunos 7 dias da semana, 24 hs por dia de qualquer dispositivo móvel com internet. Além disso, a plataforma ainda oferece ferramentas para facilitar os estudos como marcador de páginas, anotações e realces nos textos.. O acervo digital é atualizado periodicamente e possui obras de autores relevantes das principais áreas de conhecimento; . Conteúdo baseado em evidências fáceis de interpretar, que ajudam os discentes a determinar rapidamente a qualidade das mesmas;. Foi desenvolvido para que os alunos possam encontrar com rapidez as respostas às suas perguntas clínicas;. Acesso fácil para visualizar o livro/artigo de forma integral quando estiver disponível;. Inclui milhares de tópicos sobre medicina de emergência, cardiologia, oncologia, doenças infecciosas, pe-diatria, obstetrícia, ginecologia e etc;
O acervo disponibilizado pela biblioteca virtual consta de:
. Livros básicos e complementares disponíveis no sistema Pergamum e que atendem plenamente o conteúdo pro-gramático das unidades curriculares do curso;. Plataformas de livros virtuais Minha Biblioteca com aproximadamente 8.000 títulos;. Periódicos especializados para o curso de medicina sob a forma virtual com retroação de, no mínimo, três últimos anos e full text, através do MEDLINE, com aproximadamente 200 revistas disponíveis apresentadas a seguir.
Tabela 10 - Lista de periódicos da plataforma MEDLINE
Accademia Nazionale di Medicina James Cook University, Rural Health Research
Advanstar Communications Inc. Japanese Society for Medical Mycology
African Online Scientific Information System PTY LTD Japanese Society of Toxicology
AIDS Treatment News JMIR Publications Inc.
Allen Press Publishing Services Inc. JMIR Publications Inc.
AlphaMed Company, Inc., dba AlphaMed Press John Wiley & Sons, Inc.
American Academy of Family Physicians Joule Inc.
American Academy of Medical Administrators KARE Publishing
American Animal Hospital Association Karger AG
American Association of Physician Leadership Keio University, School of Medicine
85
American College of Physicians Korean Society for Parasitology
American College of Sports Medicine Korean Society of Veterinary Science
American Marketing Association Lancet
American Mosquito Control Association Libra Publishers Inc.
American Ophthalmological Society Lippincott Williams & Wilkins
American Psychological Association Mark Allen Holdings Limited
American Public Health Association Mary Ann Liebert, Inc.
American Society for Clinical InvestigationMayo Foundation for Medical Education &
Research
American Society of Tropical Medicine & Hygiene MDPI Publishing
American Speech-Language-Hearing Association Medical Library Association
Annals of Family Medicine Medical Society of Delaware
Annual Reviews Inc. Medicina (Buenos Aires)
AOAC International Medycyna Praktyczna
Asia Pacific Journal of Clinical Nutrition MGMA
Associação Paulista de Medicina (APM) Military Medical Academy INI
Association for the Advancement of Psychotherapy Minnesota Medical Association
Association of Basic Medical Sciences Federation of Bosnia & Herzegovina
MIT Press
Association of Yugoslav Surgeons National Environmental Health Association
BioMed CentralNational Institute on Alcohol Abuse & Al-
coholism
BMRC Nepal Medical Association
Brazilian Journal of Infectious Diseases Nofer Institute of Occupational Medicine
Brill Academic Publishers North Carolina Institute of Medicine
British Leprosy Relief Association (LEPRA) OceanSide Publications Inc.
Cambridge University Press Old City Publishing, Inc.
Canadian AIDS Treatment Information Exchange (CA-TIE)
Organisation Mondiale de la Sante Animale
Canadian Nurses Association Oxford University Press
Canadian Psychological Association Oxford University Press / USA
Canadian Science Publishing Pakistan Journal of Pharmaceutical Sciences
Canadian Society for Clinical Investigation Palgrave Macmillan Ltd.
86
Case Western Reserve University School of Law PNG Medical Journal
Center for AIDS Information & Advocacy Practitioner Medical Publishing Ltd.
Centers for Disease Control & Prevention (CDC) Project HOPE/HEALTH AFFAIRS
Central European Journal of Public Health Public Library of Science
Centro Nacional de Informação de Ciências Medicas Radcliffe Publishing
Child Health Alert, Inc. Reproductive Healthcare Limited
Chinese Journal of Applied Ecology Revista Nefrologia
Chinese Journal of Reparative & Reconstructive Sur-gery
Rockefeller University Press
Cognizant, LLC Routledge
College of American Pathologists Sage Publications
College of Family Physicians Sage Publications Inc.
College of Pathologists, Academy of Medicine of Ma-laysia
Shanghai Jiao Tong University, College of Stomatology
Comunicacion y Ediciones Sanitarias SL SLACK Incorporated
Connecticut State Medical Society Social Biology
Cornetis SP. Z.O.O. Social Security Administration
Crain CommunicationsSociety for Publication of Acta Dermato-Ve-
nereologica
Croatian Academy of Medical Sciences Society for Vector Ecology
Croatian Medical Journal Society of Biology
Decker Publishing South Dakota State Medical Association
Dietitians of Canada Southeastern Surgical Congress
Duke University PressSouthern Public Administration Education
Foundation
Dustri-Verlag Dr. Karl Feistle GmbH & Co., KG Springer Nature
E.S. Burioni Ricerche Bibliografiche Statistics Canada
Edinburgh University Press Superintendent of Documents
Editio Cantor Verlag fur Medizin und Naturwissens-chaften
Tanzania Health Research User's Trust Fund
Editore Tesi SpA Taylor & Francis Ltd
87
Editorial Committee of Polish Psychiatric Association Tennessee Medical Association
Elsevier B.V. Termedia Publishing House
Endeavor Business Media Texas Heart Institute
Federacion Mexicana de Ginecologia y Obstetricia Tohoku University Medical Press
Federation of American Health Systems Review, Inc. Tucker Publications, Inc.
Food & Drug Administration Turk Psikiyatri Dergisi
Frontline Medical Communications Turkish Association of Tuberculosis & Thorax
Galenos Yayinevi Tic. LTD. STI Turkish Journal of Pediatrics
Genetics Society of America UCSF AIDS Health Project
Genetics Society of Japan Ulster Medical Society
Guttmacher Institute, Inc. Universidad de Costa Rica
Harvard Health PublicationsUniversita Palackeho Olomouc, Faculty of
Medicine
Harvard Health PublicationsUniversity Clinical Education Research Asso-
ciates
Harvard School of Public Health/Francois-Xavier Bag-noud Center for Health & Human Rights
University of Chicago Press
HCFA ORDS PublicationsUniversity of Warmia & Mazury / Polish Aca-
demy of Sciences
Health Forum US Department of Health & Human Services
Health Law Institute Verduci Editore
Healthcare Financial Management Association VM Medica-VM Group (Via Medica)
Hindawi Limited VSP International Science Publishers
Hogrefe AG Wayne State University Press
Horizon Scientific Press West African Journal of Medicine
Indian Council of Medical Research West Indian Medical Journal (WIMJ)
InnoVisions Professional Media Wiley-Blackwell
Institute of Physiology, Academy of Sciences of the Czech Republic
Wisconsin Medical Society
Instituto Internacional de Ecologia Wolters Kluwer India Pvt Ltd
Instituto Nacional de Salud Publica Women's Health & Action Research Centre
Instytut Medycyny Pracy im. Jerzego Nofera World Association for Medical Law
88
International AIDS Vaccine Initiative World Health Organization
International Journal of Developmental Biology World Journal of Gastroenterology
International Life Sciences Institute World Scientific Publishing Company
International Rhinologic Society Yonsei University College of Medicine
International Society of Automation
IOS Press
Israel Psychiatric Association
Issues in Law & Medicine
PROBLEMA PORQUE AÇÃO MEDIDAS PREVENTIVAS
Título eletrônico não encontrado no sistema de busca.
Houve a atualização de edição do título das plataformas assinadas, mas a informação não foi repassada à biblio-
teca.
Entrar em contato com o responsável pela ma-nutenção da plataforma
assinada e fornecer os dados necessários
(autor, título, número do acervo) para a atualiza-
ção e disponibilização da edição no catálogo até
que os metadados sejam enviados para a institui-
ção, garantindo assim aos usuários o acesso ao
material.
Treinamento contínuo aos funcionários de atendimen-to para pesquisa direta nas
plataformas assinadas a fim de mitigar os riscos e auxiliar os
usuários no processo de busca e recuperação da informa-ção até que as informações do catálogo e base de dados
estejam atualizadas.
Com o propósito de garantir o acesso pleno do aluno ao acervo da faculdade, independentemente de ser físico ou virtual, foi criado um plano de contingência. Este constitui-se de procedimentos e medidas preven-tivas que garantirá o acesso dos usuários às bibliografias básicas e complementares do curso de Medicina e aos serviços prestados pela biblioteca em caso de ocorrências que provoquem algum evento que impossibi-litem seu funcionamento normal. Subsequentemente, segue o mapeamento do contingenciamento que visa atenuar o impacto de eventuais riscos através da identificação das ocorrências, ações, responsabilidades e medidas preventivas:
Tabela 11 - Plano de contingência para biblioteca
89
PROBLEMA PORQUE AÇÃO MEDIDAS PREVENTIVAS
Título eletrônico não encontrado no sistema de busca.
Retirada de títulos da plataforma de livros
eletrônicos contratada. Isso pode ocorrer em razão do rompimen-to de contrato onde o autor ou a editora
suspendem os diretos de uso da obra pela
plataforma.
Manter o catálogo Pergamum atualizado. A plataforma de livros ele-trônicos assinada (Minha Biblioteca) disponibiliza
uma listagem com os materiais que sairão
de sua plataforma por motivos diversos (não autorizado pelo autor
ou editora, atualização de edição), a Biblioteca deverá pesquisar quais
títulos pertencentes aos planos de ensino serão retirados e, entrar em contato com o profes-sor através de e-mail e comunicando sobre a indisponibilidade da obra e a necessidade de alteração no plano de ensino por outro e-book. A biblioteca
deverá realizar manu-tenção sistemática dos títulos no catálogo do Pergamum a fim de
mitigar problemas de acesso.
O catálogo das plataformas de livros eletrônicos é atualiza-do em fevereiro e agosto. Os e-mails enviados em março referem-se aos livros que
serão indisponibilizados em agosto e os enviados em outu-bro referem-se a atualização de fevereiro. Desta maneira, quando o plano de ensino for preenchido para o semestre seguinte, os professores já estarão avisados da futura
indisponibilidade do material. Uma lista de todos os títulos
que serão retirados das plata-formas também será enviada
para todos os professores para que estes não sejam utiliza-dos em outras disciplinas ao preencher o plano de ensino do semestre seguinte. É im-
portante salientar que os livros não podem ser retirados do
catálogo enquanto sua dispo-nibilidade da assinatura. Além disso, após o preenchimento
do plano de ensino e carga no sistema Pergamum do mes-mo, as bibliografias a serem
retiradas da plataforma serão conferidas verificando sua uti-lização nos planos de ensino.
Alterações dos livros eletrônicos nas plataformas
assinadas.
Retirada definitiva do título das plataformas
assinadas.
Entrar em contato com o responsável pela
manutenção das pla-taformas assinadas e
fornecer os dados ne-cessários (autor, título,
número do acervo) para a verificar por quê o
material não está dis-ponível na plataforma. O setor irá contatar e
informar ao professor da disciplina a necessidade de substituição do título
por outro e-book.
Verificar os planos de ensino e títulos existentes eletroni-camente para sugestão de
substituição da obra que saiu da plataforma.
90
PROBLEMA PORQUE AÇÃO MEDIDAS PREVENTIVAS
Ausência de supor-te tecnológico
Problemas no acesso a rede sem fio, interrup-ção de energia elétrica ou indisponibilidade de
rede.
Entrar em contato ime-diato com a manutenção e com a TI para as inter-
venções necessárias.
Disponibilizar 1 exemplar físico do título principal da bibliogra-fia básica na consulta interna. A definição do título principal será de responsabilidade do
professor da disciplina; Reali-zar o empréstimo manual e os dados lançados posteriormen-
te no sistema.
Ausência de supor-te de Hardware
Indisponibilidade de máquinas, equipa-
mentos e assistência técnica.
Entrar em contato com a TI para os computa-dores ligados à rede administrativa e os
computadores ligados à rede acadêmica, para as intervenções neces-
sárias.
Planejar e realizar a manuten-ção sistemáticas e preventivas
das máquinas.
Problemas de acesso às plata-formas de livros
eletrônicos.
Usuário não está conseguindo acessar as plataformas ou por ausência/problema de
cadastro de usuário e senha ou o serviço
está indisponível pelas plataformas.
Entrar em contato ime-diato suporte técnico para que possam dar o suporte necessário
ao usuário no acesso e recuperação de senhas. Entrar em contato com
o fornecedor da pla-taforma relatando o
problema de acesso ao material.
Treinamento dos usuários dos períodos iniciais sobre aces-so às plataformas de livros
eletrônicos nas visitas orien-tadas realizadas na biblioteca. Orientar aos usuários a utilizar o tutorial disponível na página da biblioteca sobre o acesso às plataformas digitais. Dis-ponibilizar livros físicos para empréstimo, mesmo que o empréstimo seja realizado manualmente e os dados
lançados posteriormente no sistema.
Demandas infor-macionais não
atendidas.
Demandas informacio-nais não atendidas.
Entrar em contato com o setor de dados para oferecer serviços de
malote, levantamento bibliográfico, tira-dú-
vidas online ou por telefone.
Diminuir o número de deman-das informacionais não atendi-das através da qualificação dos atendimentos, desenvolvimen-to de serviços personalizados e da virtualização dos conte-
údos.
91
PROBLEMA PORQUE AÇÃO MEDIDAS PREVENTIVAS
Problemas de acesso a periódicos e bases de dados.
Acesso bloqueado a títulos eletrônicos.
Entrar em contato com o setor de periódicos,
responsável pela gestão e solução de proble-
mas junto aos editores verificando qual o tipo de bloqueio ou embar-go. Solicitar o artigo, além de contatar o TI
para intervir e solucio-nar problemas de acesso decorridos por falha na
rede.
Enviar via e-mail o artigo uti-lizado no plano de ensino para
atender a demanda contin-gente do usuário.
Acesso do livro eletrônico fora da
instituição
Perda de acesso ao conteúdo pelo usuário.
Entrar em contato com o setor responsável para
verificar o acesso do usuário aos, cadastro
de pessoas, Pergamum entre outros que possa
estar bloqueado.
O usuário mesmo afastado da biblioteca não perde acesso ao livro eletrônico que ocorrerá somente se o mesmo estiver
afastado da instituição. Validar dados fora do sistema utilizan-do os contatos das secretarias
acadêmicas.
Serviço de cadas-tramento e circu-lação de materiais
indisponível.
Sistema Pergamum ou rede fora do ar.
Liberar o cadastra-mento, empréstimo e devolução manual aos usuários para lança-mento dos dados no
sistema posteriormente. A renovação dos livros
deverá considerar a data de indisponibilidade não gerando qualquer ônus
ao usuário.
Disponibilizar livros físicos para empréstimos mesmo que o
empréstimo seja realizado ma-nualmente e os dados lança-
dos posteriormente no sistema e renovação automática dos
materiais.
Catálogo on-line indisponível.
Sistema Pergamum ou rede fora do ar.
Buscar alternativas de pesquisa diretamente no acervo local e nas
plataformas assinadas. Anotar a demanda para atendimento posterior.
Identificar das estantes com número de classificação e
assunto. Disponibilizar serviços de como acessar os livros e periódicos eletrônicos dire-tamente nas plataformas do fornecedor, quando acesso
disponível.
Indisponibilidade de acesso ao livro
eletrônico.
Usuário não possui dispositivo para acesso aos conteúdos eletrô-
nicos.
Disponibilizar o emprés-timo de exemplares físi-cos e acesso a terminais de consulta para leitura
na biblioteca.
Disponibilizar computadores com acessos aos conteúdos
eletrônicos, e manutenção de 1 exemplar físico da bibliogra-fia básica na consulta interna.
92
Para o eficiente funcionamento das bibliotecas, a UNESULBAHIA ainda dispõe do núcleo de coordenação de bibliotecas responsável por: 1) normas e padrões de funcionamento e de atendimento destes espaços; 2) gerenciar o sistema Pergamum; 3) promover treinamentos de usuários para as plataformas Minha Biblioteca, MEDLINE e Sistema Pergamum; 4) elaborar o orçamento anual para aquisição do acervo; 5) elaborar proje-tos específicos para credenciamento e reconhecimento de cursos. Além disso, possui setor responsável pela conservação e preservação do acervo físico das bibliotecas, avaliando constantemente quanto ao seu estado e objetivando a preservação dos mesmos através de restauração ou de encadernação.
Como mencionado anteriormente, a acessibilidade da biblioteca aos portadores de necessidades especiais é contemplada em sua integridade de acordo com a Lei Nº 13.146 de 6 de julho de 2015. Sendo assim, o atendi-mento ao deficiente auditivo será realizado por funcionários treinados e orientados a falarem articuladamen-te e olhando diretamente para os mesmos, permitindo-lhes utilizarem-se da leitura labial. Para os deficientes visuais dispomos do sistema DOSVOX, que interage com o usuário através de síntese de voz, além de pisos e placas táteis com informações em Braille.
34.1 Características físicas da biblioteca geral e da Medicina.
A biblioteca geral está localizada no primeiro pavimento e conta com um espaço físico total de 253,25 m². Neste ambiente encontra-se local destinado ao acervo físico, 4 salas de estudo em grupo, 11 mesas redondas com 6 lugares cada e 12 baias individuais.
No que tange a biblioteca da medicina, situa-se no segundo pavimento da faculdade, próximo às salas de aula e laboratórios destinado ao curso. A proximidade destes ambientes foi idealizada com objetivo de facilitar o acesso discente ao acervo médico e consequentemente possibilitar a execução/logística dos diferentes mé-todos ativos de ensino previstos no presente projeto pedagógico, que estão descritos em detalhes no item metodologias de ensino. Para isso, dispõe de uma área total de 71,1 m², tendo propínquo a ela um espaço de leitura de aproximadamente 30 m² composto por sofás e mesas. Portanto, as bibliotecas estão adequadas ao desenvolvimento de atividades intelectuais e favoráveis à auto-aprendizagem, auxiliando os alunos para o desenvolvimento do senso crítico, nas atividades de ensino, pes-quisa e extensão, além da prestação de serviços na área da informação científica e tecnológica.
34.2 Bibliografia básica por Unidade Curricular.
A UNESULBAHIA possui um acervo de bibliografia básica, referendado por relatório de adequação assinado pelo NDE. Dessa forma, estará disponível de maneira excelente e condizente aos programas das unidades curriculares de todos os semestres do curso de graduação em medicina, com 3 títulos da bibliografia básica por unidade curricular e média de 1 exemplar físico para cada 4 alunos, atualizados e tombados junto ao setor de patrimônio da instituição. Assim, este acervo bibliográfico é plenamente adequado à proposta pedagógica do curso com relação à quantidade, pertinência, atualização e relevância acadêmico-científica, atendendo as ementas e planos de ensino das disciplinas.
A bibliografia será atualizada a partir da política de atualização do acervo da faculdade. Sendo assim, o acervo será atualizado por solicitação da coordenação do curso, professores, alunos e da equipe da biblioteca, em razão de novas edições ou para atualização dos temas objeto de estudo, além de publicações destinadas a subsidiar projetos de pesquisa e extensão, em consonância com o Projeto Pedagógico do Curso.
O planejamento econômico-financeiro reserva dotação orçamentária para atualização e ampliação do acer-vo. Tais ações garantem o seu efetivo gerenciamento e atualização contínua, cabendo ressaltar que através do sistema Pergamum, o usuário terá acesso on-line às ‘consultas’, ‘reservas’ e ‘renovações’ das publicações, permitindo automação e facilitando o acesso ao acervo por meio de consulta online, ao qual o usuário realiza-rá a busca por autor, título ou assunto, além de obter a informação de quantos exemplares da obra a biblioteca possui.
93
34.3 Bibliografia complementar por Unidade Curricular.
O acervo atende às indicações bibliográficas complementares referidas nos programas das unidades curri-culares de todos os semestres do curso de Bacharelado em medicina, com 2 títulos por unidade curricular, referendados por relatório de adequação assinado pelo NDE. O acervo de livros da bibliografia complementar é plenamente adequado à proposta pedagógica do curso com relação à quantidade, pertinência, atualização e relevância acadêmico-científica, atendendo os planos de ensino das disciplinas.
A bibliografia complementar será atualizada a partir da política de atualização do acervo da faculdade. Sendo assim, o acervo será atualizado por solicitação da coordenação do curso, professores, alunos e da equipe da biblioteca, em razão de novas edições ou para atualização dos temas objeto de estudo, além de publicações destinadas a subsidiar projetos de pesquisa e extensão, em consonância com o Projeto Pedagógico do Curso.
O planejamento econômico-financeiro reserva dotação orçamentária para atualização e ampliação do acer-vo. Tais ações garantem o seu efetivo gerenciamento e atualização contínua. Além das bibliografias complementares, com base na lista de períodos disponibilizados através da plataforma MEDLINE, foram selecionadas 3 revistas científicas para cada unidade curricular do curso. Tal ação corrobora a prática da medicina baseada em evidência, que prevê a análise crítica e compreensão da literatura mais atual, e assim aplicar de forma racional a informação científica visando melhorar a qualidade da assistência médica. Nesse contexto, objetivamos a formação de médicos com espírito crítico aguçado e aptos a manter o processo de educação continuada, ajudando a definir novas estratégias e métodos didático-pedagógicos e a divulgar outros anteriormente desenvolvidos.
35. Laboratórios didáticos de formação básica
A UNESULBAHIA dispõe de dois espaços independentes (morfofuncional e anatomia), que compõem os labo-ratórios didáticos de formação básica do curso de medicina, que possuem uma área de aproximadamente 60 m2 com capacidade para 30 alunos cada. Ademais, apresentam boas condições de acústica, com isolamento de ruídos externos e excelente audição interna. Possuem luminosidade natural e artificial, ventilação, apa-relhagem específica, contando ainda com eficiente serviço de limpeza. Dispõem de condicionadores de ar, lixeiras com pedal, pias para higienização das mãos com saboneteiras e papel toalha (somente no de anatomia) e armários porta objetos para guardar o material dos estudantes em aula.
De acordo com os padrões e normas técnicas exigidas pela legislação vigente (NR 32) e as normativas do Mi-nistério da Educação e, quando compete, dos órgãos profissionais, estes espaços didáticos também contam com extintores de incêndio, lava-olhos, caixas para descarte de materiais perfuro cortantes, luvas e másca-ras. As necessidades de auxílio técnico imediato serão supridas por colaboradores que, sob a coordenação de um especialista, prestarão pronto atendimento às solicitações. Vale ressaltar que todo o lixo produzido, tais como resíduos químicos, biológicos, fluidos orgânicos, culturas bacterianas e materiais perfurocortantes, re-ceberão tratamento por profissionais capacitados, conforme as normas de biossegurança (Portaria N.º 485, de 11 de novembro de 2005) e de gerenciamento de resíduos em saúde (RDC ANVISA no 306/04 e CONAMA no 358/05).
Todos os laboratórios da UNESULBAHIA, laboratórios didáticos de formação básica e específica, de ensino para área da saúde, habilidades e simulação realística, dispõem da infraestrutura e serviços supracitados. Também terão avaliação periódica quantos aos espaços e serviços prestados, sendo os resultados utilizados pela gestão acadêmica para planejar manutenção e o incremento de qualidade no atendimento e infraestru-tura do local. As normas e os procedimentos organizacionais adotados como padrão em todas as atividades associadas as práticas laboratoriais estão previstas em regulamento próprio.
O laboratório morfofuncional (Figura 19), que é composto por peças sintéticas de anatomia e a plataforma multidisciplinar 3D, é equipado com mesas e cadeiras ajustáveis que permitirão a formação de grupos com 3, 6 e 12 alunos ou ainda a formação de uma grande mesa. Este espaço, sob orientação docente, será destinado ao estudo prático da morfofisiologia humana e possíveis patologias associadas, oferecendo aos alunos uma visão integrada do conhecimento.
94
Desta forma, o estudante obterá conhecimentos anatômicos e funcionais, macro e microscópicos e de interpre-tação de imagens de exames (radiografias, tomografias computadorizadas, ressonância magnética e ultrasso-nografias), habilitando-os para as situações problemas dos módulos educacionais temáticos. Assim as atividades práticas serão desenvolvidas com o objetivo de habilitar e facilitar a compreensão das sessões tutoriais, além da precoce associação de conteúdos básicos com as competências e habilidades da prática clínica.
A plataforma multiprofissional 3D (Figura 20) possui um servidor DICOM com processador xeon de 24 nú-cleos que permite a utilização de PACS Servers com ferramentas de conversão de imagens de tomografias e ressonâncias magnéticas em imagens 3D, utilização de atlas anatômicos 3D com mais de 6500 estruturas identificadas e interativas, vídeos fisiológico/fisiopatológico dos diferentes sistemas, vídeos das diferentes fases do desenvolvimento embrionário, modelos 3D interativos de células e organelas, visualizador interativo de lâminas histológicas virtuais (Tabela 12), acesso e interação com microscópios digitais, compartilhamento do vídeo com múltiplas telas e conexão com servidores DICOM de qualquer hospital.
Figura 20. Representação da plataforma multifuncional 3D. vídeo disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=tDuGlhMiUA0
Figura 19. Laboratório Morfofuncional
95
Tabela 12 - Lista de lâminas histológicas disponíveis na plataforma multidisciplinar
LAMINAS HISTOLÓGICAS PARA PATOLOGIA
LAMINAS HISTOLÓGICAS DE ÓRGÃOS E SISTEMAS
LÂMINAS HISTOLÓGICAS PARA PARASITOLOGIA
Apoptose – Linfonodo Embrião de rato transverso Criptococose – HE
Arteriosclerose Embrião de rato Criptococose - Alcian Blue
Aterosclerose – Gomori Embrião de galinha 4 dias Leishmaniose baço
Aterosclerose – HE Embrião de galinha 5 dias Leishmaniose medula óssea
Calcificação distrófica rim Embrião de galinha 6 dias Leptospirose rim – Prata
Calcificação metastática – Pulmão
Embrião de galinha 7 dias Toxoplasmose – Cérebro
Degeneração Hialina De Zencker - Músculo esquelético
Embrião de galinha 8 dias
Degeneração vacuolar esteatose – Fígado
Embrião de galinha 9 dias
Distrofia muscular Embrião de galinha 10 dias
Esteatonecrose – Pâncreas Embrião de cão
Hialinização de membrana pul-monar
Adrenal
Hialinização de membrana pul-monar
Artéria grande Verhoeff
Necrose caseosa - Linfonodo TB Artéria de grande calibre
Necrose de coagulação Baço
Necrose de liquefação – Cérebro
Bexiga
Antracose em linfonodo Calota craniana
Antracose pulmonar Cérebro
Hemossiderose - Fígado – Pearls
Cerebelo
Lipofuscina – Miocárdio Coração disco intercalar
Pigmento melânico – Fígado Esófago
Pigmento melânico – PulmãoEsfregaço de sangue
humano
Abscesso pulmonar Estômago / Esófago
96
LAMINAS HISTOLÓGICAS PARA PATOLOGIALAMINAS HISTOLÓGICAS DE
ÓRGÃOS E SISTEMAS
LÂMINAS HISTOLÓGICAS
PARA PARASITOLOGIA
Apendicite aguda Estômago Fúndica
Apendicite crônica Estômago Pilórica
Colecistite Fígado
Dermatite aguda Glândula Mamaria
Dermatite crônica Parótida
Encefalite rábica – Schorr Sublingual
Encefalite viral Submandibular
Hepatite crônica Hipófise
Hepatite crônica granulomatosa - Esquistossomose – Masson
Intestino delgado – Íleo
Hepatite crônica granulomatosa- Esquistossomose – HE
Intestino delgado – Jejuno
Hepatite necrótica Intestino grosso
Hepatite viralOssificação endocondral
Mallory
Linfoadenite aguda Língua
Miocardite Linfonodo
Miosite Músculo cardíaco
Nefrite intersticial crônica Músculo estriado esquelético
Nefrite tromboembólica Medula
Osteomielite Nervo
Pancreatite aguda Ossificação Intramembranosa
Pancreatite crônica Osso compacto descalcificado
Pielonefrite Ovário Púbere
Pneumonia fibrinosa – Masson Pâncreas
Pneumonia fibrinosa HE Pele fina e grossa
97
LAMINAS HISTOLÓGICAS PARA PATOLOGIALAMINAS HISTOLÓGICAS DE
ÓRGÃOS E SISTEMAS
LÂMINAS HISTOLÓGICAS
PARA PARASITOLOGIA
Pneumonia granulomatosa Pele grossa
Pneumonia micótica – Grocott Próstata
Pneumonia purulenta Pulmão
Pólipo intestinal Rim
Pólipo nasal inflamatórioTecido adiposo multi e
unilocular
Prostatite crônica Tendão
Prostatite purulenta Testículo e Epidídimo
Silicose pulmonar Timo
Tireoidite de Hashimoto Tiroide
Ulcera pele
Cicatrização 14 dias
Cicatrização 21 dias
Cicatrização 24 horas
Cicatrização 7 dias
Cirrose – HE
Cirrose – Gomori
Queloide – HE
Tecido de granulação
Acidente vascular cerebral
Embolo séptico – Fígado
Embolo séptico – Pulmão
Infarto agudo do miocárdio
Infarto do miocárdio cicatrizado – HE
Infarto hemorrágico pulmão
98
LAMINAS HISTOLÓGICAS PARA PATOLOGIALAMINAS HISTOLÓGICAS DE
ÓRGÃOS E SISTEMAS
LÂMINAS HISTOLÓ-GICAS PARA
PARASITOLOGIA
Infarto renal
Trombo arterial
Trombo em organização
Trombo venoso
Bócio
Metaplasia escamosa – Brônquio
Hiperplasia folicular linfática
Hiperplasia glandular cística do endométrio
Hiperplasia prostática
Metaplasia óssea aorta
Metaplasia óssea pulmão
Metaplasia cartilaginosa mama
Hialinização de Membrana Pulmonar
Necrose Caseosa - Linfonodo TB
Necrose de Coagulação
Necrose de Liquefação – Cérebro
Antracose em Linfonodo
Antracose Pulmonar
Hemossiderose - Fígado – Pearls
Lipofuscina – Miocárdio
Pigmento Melânico – Fígado
Pigmento Melânico – Pulmão
Abscesso Pulmonar
99
Modelo/Descrição Quantidade
Esqueleto humano desarticulado tamanho natural.
Este modelo em tamanho real mostra o esqueleto humano completo com ossos
separados: crânio, corte axial, osso hióide, costelas, esterno com cartilagem da coste-la, membros superiores e inferiores, sacro e cóccix estão representados em detalhes,
uma mão e um pé (esquerdo) estão montados, o outro conjunto é removido. O crânio pode ser desmontado em 3 partes:
calota craniana, base do crânio e da mandíbula. Peso de 8 kg.
4 unidades
Esqueleto desarticulado completo pintado
Este modelo em tamanho real mostra o esqueleto humano completo com ossos
separados e pintados à mão, mostrando as origens musculares em vermelho e as
inserções dos músculos em azul na metade esquerda. Apresenta: crânio, corte axial,
osso hióide, costelas, esterno com cartilagem da costela, membros superiores e inferio-
res, sacro e cóccix estão representados em detalhes, uma mão e um pé (esquerdo) estão
montados, o outro conjunto é removido. O crânio pode ser desmontado em 3 partes:
calota craniana, base do crânio e da mandíbula. Peso de 8 kg.
4 unidades
Coluna vertebral flexível tamanho natural
Este modelo de coluna vertebral flexível em tamanho natural é desenhado para demons-
trações práticas. Apresenta pélvis completa e lamina occipital, discos L3 e L4 com prolapso,
saídas dos nervos espinhais e artéria verte-bral cervical. Medida: 95x20x20 cm e Peso
de 3000 g.
3 unidades
Vale ainda ressaltar que todos os minis servidores acoplados aos televisores das 6 salas tutoriais, das 2 salas de metodologias ativas, das 8 salas convencionais e dos 5 laboratórios de ensino, dispõem dos mesmos recur-sos da plataforma multiprofissional 3D. Em complemento, com o objetivo de auxiliar os inovadores recursos tecnológicos e facilitar o processo de ensino-aprendizagem, o aluno do curso de medicina ainda contará com um acervo de aproximadamente 533 peças anatômicas especificadas na tabela 13.
Tabela 13 – Descrição dos modelos sintéticos para estudo da anatomia humana
100
Modelo/Descrição Quantidade
Coluna cervical
Este modelo de coluna vertebral em tama-nho natural consiste de: 7 vértebras cervicais
com discos intervertebrais, placa occipital, nervos cervicais, artérias vertebrais e medula óssea. Medida: 12x12x32cm Peso de 350 g.
15 unidades
Coluna torácica
Este modelo de coluna torácica em tamanho natural consiste em 12 vértebras torácicas
com discos intervertebrais, nervos torácicos, e medula óssea. Medida: 12x12x40 cm.
Peso de 600 g.
15 unidades
Coluna lombar
Este modelo de coluna lombar em tamanho natural consiste de 5 vértebras lombares com discos intervertebrais, sacro, cóccix,
nervos espinhais e dura-máter da medula es-pinhal. Crista sacral e cóccix são removíveis.
Medida: 12x12x36 cm. Peso de 800 g.
15 unidades
Coluna vertebral com osso do fêmur com inserção muscular pintada
Esta versão de coluna vertebral flexível com cabeça de fêmur inclui todas as caracterís-
ticas e vantagens da coluna clássica além de oferecer a representação dos músculos em
cores. O lado esquerdo da coluna mostra em vermelho as origens dos músculos e as in-
serções dos músculos são representadas em azul. Medida: 95x20x20 cm. Peso de 3000 g.
4 unidades
Coluna vertebral super flexível com fêmur
Esta coluna vertebral pintada a mão apresenta as mesmas características da coluna clássica,
porém as 5 seções da coluna vertebral são diferenciadas por cores: 7 vértebras cervicais, 12 vértebras torácicas, 5 vértebras torácicas,
sacro, cóccix e mais um disco prolapso entre L3 e L4. Medida: 23x23x980 cm. Peso de 970 g.
3 unidades
101
Modelo/Descrição Quantidade
Atlas com osso occipital
Este modelo detalhado em tamanho natural é uma reprodução das vértebras atlas e áxis
incluindo o osso occipital. O modelo mostra a ação de pivô da cabeça e a articulação com o
crânio. Peso de 200 g.
15 unidades
Articulação do ombro
Este modelo de articulação do ombro em tamanho natural representa a junta do
ombro e seus ligamentos. Medida: 29x12x12 cm. Peso de 560 g.
15 unidades
Articulação do joelho
Este modelo de articulação do joelho em tamanho natural representa um joelho fun-cional com os ligamentos laterais, menisco e ligamento patelar. Medida: 12x12x31 cm.
Peso de 440 g.
15 unidades
Articulação do cotovelo
Este modelo em tamanho real é uma repre-sentação realista do cotovelo humano com
ligamentos. Tamanho: 12x12x21 cm. Peso de 235 g.
15 unidades
Articulação do quadril
Este modelo em tamanho real ilustra a articulação do quadril direito com ligamentos.
Tamanho: 20x15x26 cm. Peso de 700 g.
15 unidades
Esqueleto pélvico masculino
Este modelo completo de pelve masculina em tamanho natural representa os seguintes
ossos da pelve: (ísquio, ílio e púbis), sacro, cóccix e sínfise. Medida: 30x20x20 cm.
Peso de 1000 g.
5 unidades
102
Modelo/Descrição Quantidade
Esqueleto pélvico feminino
Este modelo completo de pelve feminina em tamanho natural representa os seguintes ossos da pelve: (ísquio, ílio e púbis), sacro, cóccix e sínfise. Medida: 30x20x20 cm.
Peso de 1000 g.
5 unidades
Esqueleto humano padrão 170 cm
Este modelo é uma réplica do esqueleto humano em tamanho natural que mostra as partes, estruturas e detalhes mais im-
portantes de um esqueleto. Fabricado com moldes naturais de alta qualidade, montagem
executada a mão, material sintético está-vel e inquebrável. As juntas são articuladas, os dentes são inseridos individualmente e os membros podem ser removidos fácil e
rapidamente. Peso realista dos cerca de 200 ossos.
3 unidades
Esqueleto humano muscular 170 cm
Esta versão de esqueleto muscular com base móvel inclui todas as vantagens e qualidades
do esqueleto padrão, além de oferecer a representação da interação entre os ossos e músculos. O lado esquerdo da coluna mostra
em vermelho as origens dos músculos e as inserções dos músculos são representados
em azul.
15 unidades
103
Modelo/Descrição Quantidade
Torso bissexual em 25 partes
Este modelo de torso em tamanho natural reproduz as estruturas anatômicas de forma estética e muito detalhada. A cabeça é sec-cionada com exposição da metade do cére-bro e o pescoço é dissecado para mostrar a
musculatura, nervos, vascularização e estru-turas das glândulas. O tórax e abdômen são
completamente abertos para permitir análise detalhada dos órgãos internos.
Estruturas significativas são numeradas e estão incluídas no CD ROM GUIDE (acompa-nha o torso) para permitir estudo completo de suas funções. As genitálias masculina e
feminina são intercambiáveis.
Desmontável em 25 partes: olhos com nervo óptico e músculos extra-oculares, cabe-ça com cérebro mostrando as estruturas
internas e vasos sanguíneos, traquéia, aorta torácica descendente e esôfago, pulmões
direito e esquerdo em 2 partes, visualização dos brônquios e vascularização, fígado com vesícula biliar, metade anterior do rim, es-
truturas dos vasos, coração em 2 partes com excelente visualização dos átrios, ventrículos, válvulas e musculatura, estomago, pâncreas, duodeno e baço com vasos e dutos, sistema intestinal, órgãos genitais masculino e femi-nino em 4 partes com excelente visualização das estruturas internas. Medida: 90x33x23
cm. Peso de 9300 g.
7 unidades
Músculos da mão 4 partes
Este modelo de mão em tamanho natural mostra a aponeurose palmar e palmar breve que são removíveis para visualização da dila-tação e do trabalho dos músculos, tendões, vasos e nervos. Os palmares profundos po-derão ser observados com riqueza de deta-lhes, os tendões palmares longos, ligamento carpal e nervos medianos são muito realistas.
Parte do músculo tenar é removível para visualização das ramificações palmares e das
artérias radiais. A superfície dorsal mos-tra os ligamentos, nervos e vasos. Medida:
30x11x15 cm. Peso de 240 g.
15 unidades
104
Modelo/Descrição Quantidade
Anatomia regional do pé
Este conjunto de modelos representa 3 tipos de pé: pé normal, pé chato e pé côncavo.
Medida: 22x12x8 cm. Peso de 1850 g.
3 unidades
Períneo feminino
Este modelo de períneo feminino em tama-nho natural mostra a área perineal femini-
na, incluindo o ânus e a genitália externa. O diafragma pélvico, o períneo urogenital com a abertura da vagina e o períneo anal estão bem representados, incluindo a distribuição
de vasos sanguíneos e terminações nervosas.
5 unidades
Períneo masculino
Este modelo de períneo masculino em tama-nho natural mostra a área perineal mascu-lina, incluindo o ânus e a genitália externa. O diafragma pélvico, o períneo urogenital
e o períneo anal estão bem representados, incluindo a distribuição de vasos sanguíneos
e terminações nervosas.
5 unidades
Corte seccionado do abdômen
Modelo esquemático de seção cruzada atra-vés do abdômen. Este modelo em tamanho natural mostra um corte típico para visua-lização do abdômen até o nível da vértebra T12. O estômago, rim, fígado, baço e outras estruturas abdominais são seccionados hori-
zontalmente. Medida: 40x26x8 cm. Peso de 1700 g.
5 unidades
105
Modelo/Descrição Quantidade
Mediastino
Este modelo avançado de mediastino em tamanho natural é composto por 5 partes, in-cluindo um coração de 2 partes que fornece uma visão interior das câmaras e válvulas. O esterno e o timo são removíveis para revelar o saco pericárdico e os principais vasos pul-
monares e sistemáticos. A traquéia e esôfago são mostrados entrando no mediastino atra-vés da abertura torácica superior; a abertura torácica inferior é delimitada a partir da mus-
culatura diafragmática. Montado na base.
15 unidades
Corte seccionado do tórax
Este modelo em tamanho natural mostra um corte típico para visualização do tórax até o nível da vértebra T8. Permite visualização e observação em corte horizontal do coração, pulmões, veias, artérias e outras estruturas
abdominais. Medida: 40x26x6 cm. Peso de 1600 g.
5 unidades
Ombro com músculo profundo
Este modelo representa um ombro com mús-culos, ligamentos e ossos do ombro com alto
grau de detalhamento. Outras estruturas musculares em corte possibilitam visualiza-ção da musculatura profunda e localização
do osso. Medida: 23x19x11 cm. Peso de 435 g.
5 unidades
Braço musculado em 7 partes
Este modelo de braço musculado em tamanho natural mostra com grandes de-talhes as estruturas anatômicas do braço.
Músculos superficiais e profundos completos, estruturas vasculares, nervos e ligamentos.
A mão e o ombro são bem representados. As seguintes estruturas são removíveis: músculo
deltóide; músculo bíceps; músculo tríceps; músculos palmares longos com flexor radial; músculos do punho; músculos bráquio-radial com extensão radial do punho; aponeurose
palmar; Medida: 74x20x12 cm. Peso de 1900 g.
15 unidades
106
Modelo/Descrição Quantidade
Fibra do musculo do esqueleto
Este modelo ampliado em 40.000 vezes o tamanho natural mostra as estruturas es-
queléticas das fibras musculares, incluindo as características anatômicas do sarcolema
(membrana que envolve fibra muscular) com retículo endoplasmático (sarcoplasmático), miosina e miofibrila ativa e placa neuromus-
cular. Medida: 33x22x30 cm. Peso de 1970 g.
5 unidades
Anatomia do pé
Este modelo em tamanho natural 9 partes apresenta as estruturas significativas do pé assim como músculos, nervos e ligamentos
Medida: 23x13x10cm. Peso de 700 g.
5 unidades
Perna musculada em 13 partes
Este modelo de perna de luxo em 13 partes mostra as estruturas musculares da perna
com alto grau de detalhamento. São identifi-cados os músculos superficiais e profundos, estruturas vasculares nervos e ligamentos. As seguintes partes são removíveis: sartó-rio; bíceps femoral; glúteo máximo; sóleo; gastrocnêmio; glúteo médio; gracio; semi-tendinoso e semimembranoso; reto femo-ral; extensor digitorum lomgus; sola do pé;
tensor da fáscia lata. Medida: 110x19x15 cm. Peso de 5100 g.
15 unidades
Anatomia da mão 3 partes
Este modelo aumentado em 2x o tamanho natural em 3 partes apresenta as estruturas significativas da mão com músculos, nervos, vasos sanguíneos, ligamentos e estruturas ósseas. A aponeurose palmar é removível.
Isto permite visualização completa. Medida: 27x40x5 cm. Peso de 965 g.
5 unidades
107
Modelo/Descrição Quantidade
Torso bissexual aberto 27 partes
Este modelo de torso completo com dorso aberto re-produz as estruturas anatômicas de forma clara e muito detalhada. As estruturas significativas são numeradas e estão incluídas no CD ROM GUIDE (acompanha o Torso)
para permitir estudo completo de suas funções.
A abertura dorsal expõe a acamada muscular com a co-luna vertebral, associada às ramificações nervosas. As vértebras, discos vertebrais, medula espinhal, nervos
espinhais, artérias vertebrais e muito mais detalhes são representados. A cabeça é aberta para exposição do
cérebro, o pescoço é dissecado e permite visualização da musculatura, nervos, vascularização e estruturas
das glândulas. As genitálias masculina e feminina são intercambiáveis.
Este modelo é desmontável nas seguintes partes: olhos com nervo óptico e músculo extra-ocular; cabeça com
cérebro dividido na fissura longitudinal mostrando as estruturas internas e vasos sanguíneos; aorta e esôfago descendentes; pulmões direito e esquerdo em 2 partes
mostrando brônquios e vascularização; fígado com vesícula biliar; metade anterior do rim; estruturas dos
vasos; coração em 2 partes com excelente visualização dos átrios, valvas e musculatura; estômago em 2 partes; pâncreas; duodeno e baço com vasos e dutos; sistema intestinal completo com cobertura removível; órgãos genitais: masculino e feminino em 4 partes com ótima visualização das estruturas internas; vértebra torácica
T12 com medula espinhal. Medida: 90x33x23 cm. Peso de 9300 g.
7 unidades
Figura muscular ½ tamanho natural 30 partes
Este modelo com alto grau de detalhamento em ½ do tamanho natural representa a réplica do corpo humano com toda a estrutura muscular e órgãos
anatômicos completos. Os músculos superficiais e profundos, tendões, ligamentos, vasos sanguíneos e estruturas do corpo são representados e ilustra-dos em detalhes. As seguintes partes são removí-veis: cérebro em 2 partes; 2 pulmões; coração em
2 partes; sistema intestinal em 3 partes; 8 músculos da perna e quadril; 5 músculos do braço e ombro;
cobertura do tórax e abdômen. Medida: 87x33x30 cm. Peso de 5300 g.
3 unidades
108
Modelo/Descrição Quantidade
Secção frontal e mediana da cabeça
Este modelo em tamanho natural representa as estruturas superficiais e internas da cabe-ça e pescoço. A comparação entre o corte frontal e mediano permite o entendimento
das estruturas anatômicas da cabeça e pes-coço. Medida: 53x38x6 cm. Peso de 1800 g.
5 unidades
Dissecção da cabeça 4 partes
Este modelo de cabeça dissecada em tama-nho natural apresenta as seguintes partes removíveis: metade do cérebro incluindo
as estruturas internas e vasos sanguíneos; metade do cerebelo; globo ocular com nervo óptico. O lado direito da face é dissecado nas seções sagital e horizontal mostrando muitas características internas significantes do cé-rebro e crânio, assim como de toda cavidade nasal. Medida: 18x25x23 cm. Peso de 140 g.
15 unidades
Metade da cabeça tamanho natural
Este modelo em tamanho natural mostra a metade direita da cabeça e pescoço, seccio-
nados ao longo do plano sagital. A dissec-ção superficial expõe os músculos da face, vasos sanguíneos superficiais e as ramifica-ções nervosas da face e do couro cabeludo,
glândulas da parótida e submandibular. A dissecção mediana expõe o cérebro e suas
estruturas internas, faringe e trato respirató-rio superior e a seção da vértebra cervical.
5 unidades
Artérias da cabeça
Este modelo mostra o trajeto da artéria carótida externa esquerda, incluindo
ramos colaterais e terminais.
5 unidades
109
Modelo/Descrição Quantidade
Nervos da cabeça
Este modelo mostra o nervo trigêmeo e suas ramificações
5 unidades
Veias da cabeça
Este modelo de veias da cabeça mostra a passagem da veia jugular interna esquerda na região cervical da cabeça, incluindo as
ramificações venosas.
5 unidades
Cabeça e pescoço com musculatura
Este modelo musculado de cabeça e pes-coço mostra os músculos da cabeça, pes-coço e região torácica superior. A muscu-latura superficial e músculos profundos são
muito bem representados, bem como as passagens das artérias subclávia e carótida.
Medida: 37x23x46cm. Peso de 3100 g.
6 unidades
Anatomia do pescoço
Este modelo possibilita visualização ventral do pescoço humano, mostrando com alto
grau de detalhamento os principais músculos, estruturas vasculares, nervos e glândulas.
Medida: 23x14x32 cm. Peso de 960 g.
5 unidades
Cabeça em discos
Este modelo de cabeça em tamanho natural é cortado horizontalmente em 12 fatias, dando
uma ideia de como funciona a tomografia computadorizada e a ressonância magnética. Cada fatia pode ser girada e removida para
um exame mais detalhado de suas estruturas anatômicas, que são reproduzidas com gran-de precisão. Todas as estruturas, incluindo
músculos, nervos, cérebro giros e sulcos são numeradas e identificadas no cartão chave
multilingual que acompanha o modelo.
3 unidades
110
Modelo/Descrição Quantidade
Estrutura do osso
Este modelo é composto de 4 partes e mos-tra diferentes estruturas dos ossos humanos.
A estrutura externa do fêmur com periós-teo, vasos sanguíneos, osso esponjoso, osso
compacto e sistema Haversiano. Medida: 53x38x8 cm, Peso de 1250 g.
3 unidades
Osteoporose avançada
Este modelo de osteoporose em estado avançado, tamanho natural, mostra três
vértebras lombares divididas ao meio e com discos invertebrais. Permite visualização
da estrutura óssea saudável em sua seção superior, a estrutura óssea mediana com
osteoporose e a seção inferior com osteopo-rose avançada. Medida: 12x12x15 cm. Peso
de 220 g.
3 unidades
Coração em 2 partes
Modelo clássico de coração em tamanho na-tural 2 partes, mostra a anatomia do coração com riqueza de detalhes tais como: ventrí-culos, átrio, válvulas, veias e aorta. A parte frontal pode ser removida para revelar as
câmaras e válvulas internas. Medida: 11x8x10 cm. Peso de 230 g.
6 unidades
Sistema circulatório ½ tamanho sistema natural 2 partes
Este modelo de sistema circulatório humano em relevo representa ½ do tamanho natural em 2 partes. Apresenta sistema nervoso e arterial, coração, pulmão fígado, baço e rins. Medida:
32x90x12 cm. Peso de 4200 g.
6 unidades
111
Modelo/Descrição Quantidade
Coração com timo
Este modelo em tamanho natural dividido em 3 partes demonstra a anatomia do coração humano associado com a glândula timo. O timo e a parede anterior do coração podem
ser removidos para um exame mais deta-lhado das estruturas internas do coração
como: os átrios direito e esquerdo, ventrícu-los, válvulas, músculos papilares. Tamanho:
11x11x22 cm. Peso de 250 g.
6 unidades
Coração com 4 partes 2x tamanho natural
Este modelo aumentado em 2x sobre o tamanho real descreve todas as principais estruturas do coração humano em grande detalhe. A parte direita é destacável, para
expor as câmaras e válvulas internas. A au-rícula esquerda a parede do ventrículo pode ser removida para mostrar o átrio, a válvula
mitral, o ventrículo e músculos papilares. Tamanho: 15x13x24 cm. Peso de 700 g.
9 unidades
Sistema digestivo 3 partes
Este modelo de sistema digestório humano em tamanho natural mostra o trato digestivo
a partir da cavidade da boca até o reto. A cavidade oral, faringe e a primeira parte do esôfago são dissecados ao longo do plano
sagital medial. O fígado é demonstrado jun-tamente com a bexiga e o pâncreas é disse-
cado para exposição das funções internas. O estômago é aberto ao longo do plano frontal,
o duodeno, caecum (ceco), parte do intes-tino e o reto são abertos para exposição das partes internas. O colo transverso é removí-vel. Um modelo de cabeça adicional mostra a anatomia da boca com as glândulas salivares.
Medida: 90x30x13 cm. Peso de 1900 g.
6 unidades
112
Modelo/Descrição Quantidade
Fígado com vesícula biliar pâncreas e duodeno
Este modelo em tamanho natural mostra uma secção do fígado com vesícula biliar, pâncre-as e duodeno, bem como os dutos hepáticos
e pancreáticos. Medida: 30x20x7cm. Peso de 800 g.
10 unidades
Caecum e apêndice
Este modelo é representado com 2x o tama-nho natural, mostra o caecum (ceco) aberto com apêndice, íleo, orifício ileocecal e vál-
vula. Estão também representados os vasos sanguíneos e os nódulos linfáticos. Medida:
33x23x7,5 cm. Peso de 1050 g.
5 unidades
Estômago 1,5x tamanho natural 2 partes
Este modelo é representado com 1,5x o tamanho natural é dissecado ao longo do
plano medial e pode ser aberto para visuali-zação das estruturas internas do estômago,
incluindo a mucosa, o piloro e a seção da parede gástrica. Cortes superficiais expõem as camadas: longitudinal, circular e oblíqua
de músculos com nervos e estruturas vascu-lares. Medida: 10x14,5x5 cm. Peso de 235 g.
5 unidades
Secção do fígado com vesícula biliar
Este modelo é representado com 1,5x o ta-manho natural e mostra o fígado com vesícula biliar em corte. A complexa rede de vasos e dutos de bile é demonstrada em diferentes
cores para maior clareza e facilidade no estudo e exame. Medida: 28x27x14 cm. Peso de 880 g.
5 unidades
113
Modelo/Descrição Quantidade
Reto patológico
Este modelo em peça única é representa-do com 5x o tamanho natural e mostra as diferentes patologias do reto e do ânus. Condições anorretais comuns incluindo,
hemorróidas, fistula e fissuras anais e 2 tipos de abscessos são demonstrados com alto
grau de detalhamento. Este modelo também ilustra também colite ulcerativa, pólipos e
carcinoma retal. Medida: 11x11x21 cm. Peso de 300 g.
3 unidades
Estômago e órgãos associados do abdômen superior 6 partes
Este modelo de tamanho natural apresen-ta as seguintes características: estômago e pâncreas em 2 partes; baço e duodeno
(mostrados em corte); vesícula biliar com du-tos de bile; aorta abdominal; veia cava; vasos mesentéricos e ilíacos; 2 seções do fígado e vesícula biliar são intercambiáveis. Medida:
20x16x31cm. Peso de 950 g.
5 unidades
Doenças da vesícula biliar, pâncreas e duodeno
Este modelo de tamanho natural é a repre-sentação das doenças mais importantes dos órgãos: Vesícula Biliar, Pâncreas e Duodeno. A vesícula Biliar parcialmente aberta mostra as pedras localizadas em diferentes pontos,
colecistite, polipose e carcinoma. As doenças do pâncreas incluem: pancreatites na cauda do pâncreas e câncer na cabeça do pâncre-as. Está incluído também uma seção do duo-deno com ulcera duodenal. Medida: 11x11x24
cm. Peso de 235 g.
3 unidades
114
Modelo/Descrição Quantidade
Órgãos do sistema endócrino
Este modelo demonstra a estrutura externa dos seguintes órgãos endócrinos humanos: glândula pituitária (hipófise); glândula da ti-
reóide; glândula adrenal; testículo; pâncreas; glândula paratireóide; ovário; montado em
painel Medida: 53x38x7cm. Peso de 1300 g.
3 unidades
Pulmão segmentado
Este modelo em tamanho natural mostra claramente a anatomia segmentada do pul-
mão esquerdo e direito. Os vários lóbulos são pintados com diferentes cores para destacar sua localização. Medida: 33x23x31cm. Peso
de 1100 g.
6 unidades
Cavidade nasal 3 partes
Este modelo da cavidade nasal é represen-tado com 3x o tamanho natural, mostra um
corte médio da cavidade nasal. O septo nasal e parte do epitélio olfativo são removíveis
para permitir a exposição das estruturas in-ternas profundas. Medida: 23.5x6.5x28.5 cm.
Peso de 1300 g.
5 unidades
Laringe 2x tamanho natural 5 partes
Este modelo em 5 partes é seccionado longi-tudinalmente para revelar profundamente as
estruturas internas, incluindo o osso hióide, car-tilagens, ligamentos, músculos, vasos, nervos e a glândula tireóide. Medida: 18x11x8 cm. Peso
de 450 g.
5 unidades
115
Modelo/Descrição Quantidade
Pulmão patológico
Este modelo em peça única se apresenta em 2/3 do tamanho natural e ilustra algumas das
patologias do sistema pulmonar, causadas por infecções microbiais (abscesso de pul-
mão, pneumonia e tuberculose). A superfície deste modelo é escura para demonstrar os efeitos visíveis do fumo. Um tumor cancerí-
geno também é representado com excelente detalhamento. Todas as patologias são de-
monstradas separadamente com morfologias representadas de forma realista. Medida:
11x11x19 cm. Peso de 350 g.
6 unidades
Pulmão sistema respiratório 7 partes
Esta é a reprodução em tamanho natural do sistema respiratório humano comple-to. Composto por 7 partes que mostram a laringe (dissecada ao longo do plano sagi-
tal), pulmões (dissecados ao longo do plano frontal) e um coração em 2 partes. Medida:
26x40x12 cm. Peso de 1300 g.
10 unidades
Rim com glândula adrenal 3x tamanho natural
Este modelo aumentado em 3x mostra um corte frontal de um rim humano. O rim é mostrado com a cápsula renal. Estruturas
adicionais incluem: Córtex, Medula, Pirâmi-des com papila, Pélvis renal parcialmente
dissecada, Cálices renais, Ureter, Vasos san-guíneos e Glândula supra-renal com córtex e medula. Montado em base Medida: 40X15X-
8cm Peso: aprox. 1200 g.
10 unidades
116
Modelo/Descrição Quantidade
Rim com glândula adrenal 1.5x tamanho natural 2 partes
Este modelo em 2 partes, 1.5 x o tamanho natural, mostra o rim humano na região
frontal. As estruturas internas são claramen-te reveladas, incluindo o córtex, medula,
pirâmides, cálices, pélvis renal (parcialmente aberta), ureter e as origens da artéria e veia renal. A parte frontal é removível para exa-
me interno. Medidas: 25x10x10 cm. Peso aprox: 315 g.
3 unidades
Sistema urinário 5 partes
Este modelo em tamanho natural representa os principais componentes do sistema uriná-rio, bem como a veia cava e a aorta abdomi-nal; o rim direito é dissecado para mostrar o córtex, medula, pirâmide, cálice, pélvis e as origens das: artéria e veia renais. A bexiga
pode ser aberta para revelar: mucosa, trígo-no vesical, uretra, vesículas seminais, dutos ejaculatórios e vasos condutores. Medida:
24.5x18x36 cm. Peso de 730 g.
6 unidades
Seção do rim com néfron renal
Este modelo de 3 peças mostra as estruturas básicas do rim. No primeiro modelo pode-mos encontrar um rim aumentado em 3x
com corte frontal que ilustra a glândula adre-nal, córtex, medula, pirâmides com papila,
pélvis renal e vasos sanguíneos. O segundo modelo representa o néfron aumentado 120x que mostra tubos renais, uma coleção de sis-tema de tubos e a alça de Henle’s. O terceiro
modelo ilustra o corpúsculo de Malpighian com a cápsula de Bowman`s, 700x o tamanho natural. Todos esses modelos são um ótimo instrumento para o entendimento da anato-mia do Rim em detalhes nas suas mais inter-nas estruturas. Os 3 modelos são montados em painel único Medida: 70x29x12 cm. Peso
de 4080 g.
9 unidades
117
Modelo/Descrição Quantidade
Cérebro com artérias 2 partes
Este modelo de cérebro com artérias em 2 partes com corte mediano ao longo do plano sagital. Mostra as partes esquerda e direita, cerebelo, talo cerebral e vasos sanguíneos. Inclui base de encaixe. Medida:
16x20x14 cm. Peso de 1400 g.
5 unidades
Arco reflexo
Este modelo mostra os elementos sensoriais, neurológicos e motores do
arco somático de reflexo. Medida: 53x38x5 cm. Peso de 1200 g.
3 unidades
Regiões cerebrais 2 partes
Este modelo em tamanho natural apresenta cores distintas para identificação das seguintes regi-
ões: lobo frontal; lobo parietal; lobo occipital; lobo temporal; córtex motor; córtex somato-sensorial; -córtex límbico; cerebelo; talo cerebral; Medida:
16x20x14 cm. Peso de 1400 g.
5 unidades
Sistema nervoso
Este modelo com metade do tamanho natural apre-senta uma visão geral do sistema nervoso perifé-rico e central humano. A cabeça está aberta para visualização do cérebro e do cerebelo. O caminho
dos principais nervos é bem ilustrado em relação ao esqueleto. Medida: 90x32x11 cm Peso de 3700 g.
6 unidades
Pélvis feminina 3 partes
Este modelo em tamanho natural, composto de 3 partes, mostra uma dissecção aberta através da se-ção sagital mediana da pélvis. Estruturas internas do sistema urogenital feminino são retratados em gran-de detalhe. As partes removíveis incluem a metade do sistema reprodutor feminino com o útero aberto
para revelar o corte transversal e medial.
15 unidades
118
Modelo/Descrição Quantidade
Pélvis masculina 4 partes
Este modelo em tamanho natural, composto por 4 partes, apresenta uma vista através da seção sagital mediana da pélvis. Estruturas internas do sistema masculino urogeniatal são representadas em grande detalhe. As
partes removíveis incluem um pénis dividido em secções medial e transversal, e metade do sistema reprodutivo masculino com uma dissecção aberta de um testículo mostrando
detalhes da estrutura interna.
15 unidades
Órgãos reprodutivos internos femininos
O modelo com 1,5x o tamanho natural mostra uma visão dissecada da vagina, do colo ute-rino, do útero e do ovário com folículos em
vários estágios de desenvolvimento.
3 unidades
Órgão genital masculino 4 partes
Este modelo de tamanho natural, composto por 4 partes, é dissecado através do plano sagital mediano para fornecer excelentes
vistas de estruturas externas e internas. As partes removíveis incluem duas metades do pênis, mostrando cortes mediais e transver-sais e duas metades do sistema reprodutor masculino com excelente detalhamento das
estruturas internas
3 unidades
Órgão genital feminino 4 partes
Este modelo em tamanho natural, composto por 4 partes, é uma representação detalhada do sistema reprodutor feminino como visto
através de uma dissecção sagital mediana. As partes removíveis incluem um útero de duas partes e duas metades do aparelho repro-dutor feminino com detalhes da estrutura
interna.
3 unidades
119
Modelo/Descrição Quantidade
Pele 70x tamanho natural
Este modelo aumentado em 70x é com-posto de 2 partes e mostra a estrutura da pele humana em 3 dimensões. A estrutura
anatômica é mostrada com alto grau de detalhamento, incluindo folículos dos pê-
los, glândulas sebáceas, glândulas do suor, músculos, corpúsculos pacinian, nervos e
vasos sanguíneos. As diferentes camadas da pele são claramente definidas. Uma porção
de pêlo pode ser removida para visualização de detalhes internos. Medida: 25x18x28cm.
Peso de 1500 g.
3 unidades
Olho 6 partes
Este modelo aumentado em 5x mostra a esfera do olho com nervos ópticos e múscu-los em sua posição natural na órbita óssea. A esfera do olho é dissecada em 2 partes removíveis reduzidas, com as estruturas
internas completamente expostas. As partes removíveis são: córnea, íris, lentes e vítreo
(4 partes); músculo rectus lateral; -Músculo elevador da pálpebra com glândula lacrimal; esfera do olho com músculo extra-ocular (2 partes); posicionado na órbita óssea; monta-do em base Medida: 42x30x31cm. Peso de
3400 g.
3 unidades
Olho com orbita
Este modelo aumentado em 5x mostra a esfera do olho com nervos ópticos e múscu-los em sua posição natural na órbita óssea. As partes removíveis são: músculo rectus
lateral; músculo elevador da pálpebra com glândula lacrimal; esfera do olho com múscu-lo extra-ocular; posicionado na órbita óssea;
montado em base Medida: 42x30x31cm. Peso de 3200 g.
3 unidades
120
Modelo/Descrição Quantidade
Ouvido 3 partes
Este modelo aumentado em 3x demonstra em detalhes o ouvido nas partes: externa,
média e interna. O tímpano com martelo, bi-gorna e estribo são removíveis. A outra parte é removível e composta de cóclea e labirinto com nervos vestibular e coclear. Montado em base Medida: 33x23x21cm. Peso de 1000 g.
3 unidades
Ouvido 5 partes
Este modelo aumentado em 3x demonstra em detalhes o ouvido nas partes: externa, média e interna. O tímpano com martelo, bigorna e estribo são removíveis. A outra
parte é removível e composta de cóclea e la-birinto com nervos vestibular e coclear. Duas seções de osso definem as partes interna e
média do ouvido. Medida: 33x23x21cm. Peso de 2000 g.
3 unidades
Além do laboratório morfofuncional, o curso de medicina ainda dispõe de um Anatômico de peças cada-véricas destinado a dar suporte prático às diferentes unidades curriculares, para ampliar o olhar prático e integrado do aluno sobre a estrutura e função do corpo e facilitar a compreensão das sessões tutoriais. Este espaço ainda goza de sistema de coleta do formol por empresa autorizada pelo INEA, para a segurança de todos e assegurando a noção de sustentabilidade do planeta.
O Anatômico conta com uma estrutura composta por dois espaços: 1) uma área de 60 m² com mesas de inox, banquetas, lousa, equipamentos para limpeza de peças e assepsia dos alunos e professores, destinada às au-las práticas de demonstração ou estudo em grupos de estudantes e; 2) sala de serviços técnicos com área de aproximadamente 30 m2 destinada à higienização, maceração e dissecação de cadáveres e guarda de peças anatômicas para estudo, bem como armários e prateleiras para guarda dos materiais. Os matérias disponíveis neste ambiente são apresentados na tabela 14.
121
EQUIPAMENTOS E PEÇAS CADAVÉRICAS QUANTIDADE
Recipiente para conservação de cadáver em aço inox 1
Macas inox para transporte de peças cadavéricas 2
Kit cirúrgico 5
Mesas inox 4
Banquetas 30
Bandejas 20
Cadáveres inteiros 3
Ulnas 4
Radio 2
Úmero 4
Escápula 4
Clavícula 4
Esterno 4
Vértebras Cervicais 5
Vértebras Torácicas 15
Vértebras Lombares 12
Sacro 2
Ílio 4
Fêmur 4
Tíbia 4
Fíbula 4
Crânio completo 1
Crânio com corte transversal 1
Crânio com corte sagital 1
Frontal 2
Parietal 2
Tabela 14 – Descrição dos equipamentos e peças cadavéricas utilizadas no laboratório de anatomia.
122
Temporal 3
Zigomático 2
Esfenoide 1
Mandíbula 5
Occipital 2
Rins 26
Pâncreas 1
Coração 8
Cérebro 2
Sistema respiratório completo 1
Pulmão 8
Fígado 5
A estrutura física e as características gerais do laboratório morfofuncional, de anatomia e dos descritos nos itens laboratórios didáticos de formação específica, de ensino para área da saúde, laboratórios de habilidades e simulação realística seguem os padrões descritos a seguir:
. Piso: Liso (sem frestas), de fácil higienização e resistente aos processos de limpeza, descontaminação e de-sinfecção.
. Parede: De fácil higienização e resistente aos processos de limpeza, descontaminação e desinfecção (tinta branca epóxi); interruptores na entrada das portas; tomadas de 110 e 220 volts; televisor de 49 associados a um mini servidor, lousa branca.
. Teto: Resistente à lavagem e ao uso de desinfetantes; laje revestida com reboco e massa corrida, pintado com tinta lavável de cor branca epóxi.
. Instalação de Esgoto: Os ralos possuem grelhas de aço inoxidável do tipo abre-fecha. A tubulação foi insta-lada com material resistente a produtos químicos comumente usados nos laboratórios.
. Iluminação: As luminárias são embutidas no forro com lâmpadas fluorescentes e proporcionam iluminação de no mínimo 500 Lux, sobre as áreas de trabalho.
. Condições de Ventilação: Condicionadores de ar.
Isso posto, fica evidente que a IES disponibiliza insumos, matérias e equipamentos condizentes e em quanti-dade adequada para o número de alunos e para as atividades a que se propõem os laboratórios didáticos de formação específica.
36. Laboratórios didáticos de formação específica
Os laboratórios didáticos de formação específica serão utilizados pelos alunos do curso de medicina para
123
treinamento e desenvolvimento de habilidades, competências e atitudes médicas. Para isso, os discentes transitarão em cenários práticos, nas mais diversas especialidades médicas de acordo com a demanda de aprendizagem em cada fase do curso, divididos em atendimento ambulatorial, atividades simuladas com ma-nequins, atores e utilização do software Body Interact.
As atividades práticas nos ambulatórios possibilitarão aos alunos conhecer os níveis de atenção à saúde e, desta forma, adquirir competências e habilidades indispensáveis à assistência integral e resolutiva. Em com-plemento, possibilitará vivência diária dos mecanismos de referência e contra referência e permitirá o desen-volvimento de pesquisa conjunta e ações médicas consistentes.
O espaço destinado ao atendimento ambulatorial na UNESULBAHIA é composto por 6 consultórios com área de aproximadamente 16,87 m² cada, sistema de prontuário eletrônico para registro dos atendimentos em diversas especialidades médicas, além de recepção e área de circulação.
Todos os ambientes possuem equipamentos, mobiliários e insumos condizentes com o espaço físico e neces-sários para o atendimento aos pacientes. Ademais, apresentam boas condições de acústica, com isolamento de ruídos externos e excelente audição interna. Possuem luminosidade natural e artificial, ventilação, efi-ciente serviço de limpeza e adequação aos princípios de biossegurança. Esse espaço pode ser utilizado pelos diversos profissionais que têm no seu exercício profissional a consulta e o atendimento ambulatorial, propor-cionando ao aluno a experiência de realização da anamnese e do exame físico completo, além da verificação de sinais vitais, análise de resultado de exames (raio X, exames laboratoriais e etc.) e sua solicitação.
Os consultórios foram idealizados com a premissa de desenvolver atividades de assistência médica ambula-torial de excelência, ações de promoção à saúde, educação permanente em saúde e pesquisa. Desta forma, considerando a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, as práticas ocorrerão voltadas à comunida-de de seu território adscrito e fazem parte das atividades teórico-práticas das unidades curriculares do curso. As ações terão por objetivo oferecer atendimentos ambulatoriais qualificados, que priorizem a promoção da saúde e o cuidado qualificado e humanizado. Seu público estará focado na comunidade acadêmica (docentes, discentes, colaboradores institucionais e seus dependentes) e por demanda espontânea.
As consultas ocorrerão de forma individual, sendo o paciente acolhido e atendido por 2 estudantes sob res-ponsabilidade dos médicos/docentes integrantes do corpo clínico da UNESULBAHIA. O atendimento manterá seu foco central na assistência humanizada e qualificada ao paciente e no ato educativo supervisionado, pela vivencia de situações reais no ambiente de trabalho seguindo um modelo assistencial voltado ao diagnóstico precoce, à promoção e à recuperação da saúde. Desta forma, as práticas ambulatoriais atenderão às Diretri-zes Curriculares Nacionais do curso, bem como, referenda o compromisso social da faculdade com o desen-volvimento regional, considerando seu caráter comunitário.
Os ambulatórios também poderão ser utilizados pelos estudantes do curso para atendimentos simulados com atores treinados e posterior debriefing das atividades desenvolvidas, e para a avaliação clínica objetiva estru-
Figura 21. Consultórios do curso de Medicina da UNESULBAHIA
124
turada (OSCE). Colocar o estudante para vivenciar situações práticas simuladas, com alto grau de realidade, sem colocar em risco a saúde de pacientes reais, será um dos diferenciais oferecido pelo nosso curso. Nesse sentido, durante as consultas simuladas o futuro médico aprimorará a qualidade da relação médico-paciente, além da capacidade de obter informações importantes ao diagnóstico e a habilidade para enfrentar situações difíceis para as quais todos os profissionais devem estar preparados, como dar notícias de doenças graves, por exemplo. Com isso, o curso de medicina proporcionará a formação de médicos ainda mais preparados para o exercício seguro, ético e voltado para a excelência da profissão.
Outro diferencial inovador e tecnológico disponibilizado ao corpo discente do curso de medicina da UNESUL-BAHIA, com objetivo do desenvolvimento de competências, raciocínio clínico e tomadas de decisão médica, será o software Body Interact. Este programa é um simulador médico 3D de última geração que alcançou o reconhecimento internacional ao vencer o prémio “Best in Show Award (runner-up)” no showcase dos “Se-rious Games and Virtual Environments”, na 15.ª Annual IMSH - International Meeting on Simulation in Health-care conference”, em San Diego, Califórnia. Sendo assim, a tecnologia associada ao Body Interact permite:
. Reproduzir características visuais/espaciais em tempo real, relativas à condição de saúde do doente;
. Treinar competências clínicas de nível básico, intermediário e avançado;
. Realizar o exame clínico, o monitoramento do paciente, viabilidade à administração de medicamento, inter-venções e pedidos de exames;. Treinar a tomada de decisão com agilidade suficiente para estabilizar o paciente, como nas situações reais dos atendimentos clínicos em hospitais. Há contagem de tempo e todas as ações realizadas são registradas no sistema com análise de desempenho ao final do desafio.;. Compilar resultados de procedimentos;. Avaliar a performance do profissional de saúde.
Sendo assim, o software de pacientes virtuais (Figura 22) tem por base algoritmos fisiológicos realistas que permitem testar a aquisição de competências curriculares/profissionais, acelerar o pensamento crítico de alunos e profissionais de saúde, testar as suas capacidades no momento da tomada de decisões clínicas, bem como estimular o trabalho de equipe.
Por fim, o contato discente com múltiplas especialidades, somado a experiência obtida através da vivência do atendimento clínico, propriamente dito, ou através de simulações, e dos exames complementares nos labora-tórios de formação específica da UNESULBAHIA, proporcionará um modelo de ensino-aprendizado em com-pleta consonância com as novas Diretrizes Curriculares Nacionais e os princípios pedagógicos norteadores da formação do médico generalista. Além disso, todas as demandas e os serviços prestados nos laboratórios serão avaliados periodicamente de forma quantitativa e qualitativa, sendo os resultados utilizados pela coor-denação do curso para planejar ajustes futuros e aulas ministradas.
Isso posto, fica evidente que a IES disponibiliza insumos, matérias e equipamentos condizentes e em quanti-dade adequada para o número de alunos e para as atividades a que se propõem os laboratórios didáticos de formação específica.
Figura 22. Representação do Software Body Interact. Vídeo disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=TiHb0OKSYZA
125
37. Sistema de referência e contra referência
A estrutura curricular do curso de Medicina propiciará ao aluno a realização de atividades práticas no serviço de forma gradativa em todos os níveis de complexidade da assistência na rede de atenção à saúde. Esse for-mato possibilitará o aprendizado contínuo baseado em competências e habilidades para atuação profissional da atenção primária até a atenção terciária, favorecendo a integralidade da atenção e a participação nos di-versos níveis do atendimento nos diferentes níveis de complexidade, a resolubilidade dos problemas existen-tes, a empregabilidade e a capacidade de atuação de acordo com princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).
Neste momento, o graduando do curso compreenderá a relevância da rede de atenção à saúde e a importân-cia do sistema de referência e contra referência dentro do sistema. Os alunos terão oportunidade de acom-panhar um paciente de forma longitudinal, utilizar o prontuário eletrônico, realizar o encaminhamento a outro nível de assistência, e aprender a utilizar o sistema de regulação de consultas e procedimentos de média e alta complexidade da unidade de atenção primária a outros níveis de atenção para a resolubilidade das demandas de saúde. Dentro deste mesmo processo, pode-se perceber que a contra referência é parte fundamental da assistência, levando-o a entender a lógica da integralidade entre as Unidades de Saúde.
Ao realizar atividades práticas nos cenários de ensino hospitalares de atenção secundária e terciária, o aluno também vivenciará as práticas de referência e contra referência, compreendendo a função de cada um des-tes níveis de atenção à saúde, assim como a relevância da construção de uma rede de cuidados integrais que interaja de forma a prestar uma atenção à saúde de qualidade.
Além da inserção dos alunos na rede de atenção à saúde territorializada, a clínica UNESULBAHIA também pra-tica a atenção integralizada inserindo-se na lógica da referência e contra referência desta área programática. Portanto, serve de modelo para os centros municipais de saúde e hospitais da região e de contra referência para estes mesmos locais.
Desta maneira, os sistemas de referência e contra referência estrão implantados, assegurando a integrali-dade da atenção e a resolubilidade dos problemas existentes, permitindo que o aluno do curso de Medicina da UNESULBAHIA participe do atendimento ambulatorial bem como acompanhe o paciente que é referido ao hospital secundário e ao de alta complexidade.
38. Laboratórios de ensino para área de saúde
O laboratório de ensino para área de saúde é um espaço multidisciplinar com área de aproximadamente 61,70 m² (Figura 23). Este atenderá o quantitativo de 30 alunos por vez, seguindo o modelo pedagógico proposto pelo curso de Medicina para todos os laboratórios descritos no presente projeto, e representará um ambiente de desenvolvi-mento de habilidades e competências com enfoque principal na integração e articulação dos aspectos celulares e moleculares, bioquímicos, morfofisiológicos e fisiopatológicos do corpo humano, além de treinamento pré-clínico. As competências desenvolvidas neste laboratório são descritas subsequentemente e estão integradas nos módulos e unidades educacionais temáticos e, desta forma, às atividades práticas serão desenvolvidas com o objetivo de habilitar e facilitar a compreensão das sessões tutoriais.
. Fisiologia e Farmacologia: Compreender o funcionamento dos órgãos e sistemas, formando uma percepção clara da lógica do funcionamento integrado do organismo humano. Ademais, estudar os principais agentes farmacológi-cos utilizados no tratamento das doenças mais prevalentes na comunidade, contribuindo para o estudo dos casos das sessões tutorais e para a atuação do aluno nos ambulatórios.
. Bioquímica e Biologia Molecular e Celular: Evidenciar a aplicação da bioquímica na análise, diagnóstico e interven-ção médica nas principais situações clínicas comumente encontradas na prática médica. Além disso, estudar em ní-vel celular e molecular os processos fisiológicos do organismo humano e os transtornos fisiopatológicos eventuais.
. Microbiologia e Parasitologia: Estudar os agentes etiológicos virais, bacterianos, fúngicos e parasitários responsá-veis pelas doenças infecciosas mais prevalentes na comunidade, a partir dos casos semanais das sessões tutoriais.
126
. Imunologia e Patologia: Estudar as alterações fisiopatológicas e as respostas imunológicas em situações es-pecíficas de doenças, contribuindo para a análise e entendimento da prática assistencial.
EQUIPAMENTOS QUANTIDADE
Banho maria 1
Capela com exaustor (QUIMIS) 1
Centrífuga para 16 tubos 1
Ducha de emergência com lava olhos 1
Refrigerador Brastemp Active Frost Free 429 L 1
Banquetas de madeira com pés de ferro 30
Estantes para 24 tubos de ensaio 15
Suportes para pipetas 5
Pipetas graduadas de 1,0 ml 15
Pipetas graduadas de 2,0 ml 15
Pipetas graduadas de 5,0 ml 15
Pipetas graduadas de 10,0 ml 15
Béqueres de 50,0 ml 7
Béqueres de 100,0 ml 7
Béqueres de 250,0 ml 7
Béqueres de 500,0 ml 7
Figura 23. Laboratório de Ensino e Parada de Saúde - Multidisciplinar
Este laboratório dispõe de 2 bancadas centrais (material impermeabilizado) de aproximadamente 6 metros com bicos de Bunsen portáteis, tomadas elétricas (110/220 V), microscópios e banquetas. Além disso, possui bancada lateral com pia, torneiras, prateleiras, gaveteiros e dotados de equipamentos de biossegurança (la-va-olhos, extintores, etc.). Todos os equipamentos e insumos deste espaço são apresentados nas tabelas 15, 16 a seguir:
Tabela 15 – Descrição dos equipamentos e insumos disponíveis no laboratório de ensino para área de saúde
127
Erlenmeyer de 50,0 ml 7
Erlenmeyer de 125,0 ml 7
Erlenmeyer de 250,0 ml 7
Erlenmeyer de 500,0 ml 7
Provetas de 10,0 ml 7
Provetas de 50,0 ml 7
Provetas de 100,0 ml 7
Proveta de 250,0 ml 7
Provetas de 500,0 ml 7
Provetas de 1000,0 ml 7
Suportes universais com garras 15
Balões volumétricos de 50,0 ml 7
Balões volumétricos de 250,0 ml 7
Balões volumétricos de 500,0 ml 7
Balões volumétricos de 1000,0 ml 7
Bicos de Bunsen portáteis 8
Balança eletrônica semi-analítica 210 gr 1
Medidor de pH digital de bancada 1
Agitador magnético-aquecedor 1
Estufa de esterilização e secagem 1
Micropipetas automáticas com volume ajustável de 10 a 100 µL 5
Micropipetas automáticas com volume ajustável de 20 a 200 µL 5
Micropipetas automáticas com volume ajustável de 100,0 a 1000,0 µL
5
Microscópios binoculares (NIKON) 16
Cronômetro digital 2
Câmara de Newbauer 5
Alças de platina 5 X 0,5 10
Estufa de cultura 1
Autoclave 1
Placas de Petri 100 x15 MM 20
128
ÓRGÃOS E SISTEMAS PATOLOGIA PARASITOLOGIA
Apêndice sec Hepatite aguda Acarapis woodi, varroa
Artéria venosa c.s Abcesso fígado Ácaro w.m.
Artérias elásticas Adipose tissue sec Amoeba proteus w.m.
Artérias x.s Aero enfisema Anapheles, mosquito da malária
Baço Arteriosclerose Anapheles, mosquito da malária, larva
Baço sec Câncer de cólon Ancylostoma
Bexiga urinária sec Câncer de peritônio Anguillula aceti
Cartilagem elástica sec Câncer de rim Ascaris (fêmea) x.s
Cartilagem hialina sec Câncer do timo Ascaris (fêmea) x.s
Célula endotelia Câncer pulmonar Ascaris (macho) x.s
Células epiteliais orais Carcinoma de esôfago Ascaris (macho) x.s
Cerebelo Carcinoma gástrico Ascaris lumbricoides - lombriga s.t.
Cérebro secCarcinoma linfonodo me-
tastáticoascaris lumbricoides - ovos nas fezes
Cervix sec Ciliated epithelium secAscaris lumbricoides s.t. de macho
adulto
Colon x.s Cistocarcinoma Ascaris ovos w.m.
Complexo de golgi Crônico cervical Babesia canis
Corte da traquéia sec Endrometriose Boca do culex fêmea w.m.
Ducto biliar sec Enterocoelia diversion
malignantinterstitialomaCimex lectularius
Duodeno secEsfregaço de sangue
humanoCisticerco escólex w.m.
Epidídimo sec Espermatocitoma Cisticerco w.m.
Epitélio colunar Esteatose hepática Clonorchis sinemsis sec w.m.
Epitélio escamoso estratificadoFIbra crônica cavidade
pulmonarCorte de fígado infectado por esquis-
tossomo sec.
Epitétio escamoso simples Fibroneuroma avançadoCorte de pulmão infectado por esquis-
Tossomo sec.
Esfregaço de espermatozóide (h)
Fibroneuroma retro peri-toneal
Ctenocephalus canis
Esôfago c.s Fígado esquistossomose Culex fêmea w.m.
Feixe de nervos x.s Hemangiona cavernoso Culex larva w.m.
FígadoHemorragia pulmonar
infartoCulex macho w.m.
Tabela 16 – Lâminas histológicas
129
ÓRGÃOS E SISTEMAS PATOLOGIA PARASITOLOGIA
Folículo do cabelo humano Hepatite aguda Culex pipiens
Gânglio espinhal Hiperplasia de próstata Culex pipiens, larva u.i.
Glândula mamaria humana sec Leio mioma Culex pipiens, mosquito comum, pupa
Glândula parótida sec Linfogranuloma Culex pupa w.m.
Glândula salivar Mediastino lymphmertosis Dermanyssus gallinea
Glândula sublingual sec Metaplasia Echinicoccus granulosus
Glândula submandibular sec Nefrite crônicaEchinicoccus granulosus seção de pa-
rede
Glândula sudorípora humana Neurilemoma Enomoeba histolytica
Glândula timo sec Nódulo fígado Enterobius vermicularis (oxyuris)
Íleo x.s Nódulo tireóide Esquistossomo - cercaria w.m.
Jejuno sec Papiloma de pele Esquistossomo - cercaria w.m.
Junção esôfago com estômago Pielonefrite Esquistossomo - miracídio w.m.
Linfonodo Pneumonia lobarEsquistossomo (fêmea e macho copu-
lando) w.m.
Linfononos sec Prostatite crônica Fasciola hepatica, ovos, u.i.
Língua Pulmão esquistossomose Fasciola hepatica, s.t. típica do corpo
Língua l.s Trombo Fasciola hepatica, trematódio
Médua osséa vermelha secTuberculose pulmonar
miliar
Fasciola hepática, trematódio do fíga-do de gado, u.i. de adulto montado m
lâmina parasitas
Médula espinhal c.s Tuberculose renal Fasciolopsis buski, c.s.
Médula espinhal l.s Fimeria stiedae
Medula nervosa Hetereakis spumosa
Músculo cardiáco c.s Hirudo nipponia séc.
Músculo esquelético l.s Hymenolepis diminuta - dwarf tapewor
Músculo esquelético x.s ixodes tick
Músculo liso x.s Entamoeba histolytica - smear showing
cysts
Músculo liso l.s Entamoeba histolytica desinteria ame-
biana esfregaço ou seção- smear showing cysts
Músculo liso separado w.m Lâmina de leishmania donovani, causa
calazar, esfregaço ou seção
Nervo c.s Leishmania donovani
130
ÓRGÃOS E SISTEMAS PATOLOGIA PARASITOLOGIA
Nervo l.s Moniezia expansa - tapeworm of sheep
Neurônio motor w.m Monocystis agilis
Osso descalcificado l.s Monocystis lumbrici
Osso descalcificado x.s Mosca de fruta w.m.
Osso desgastado x.s Mosca de fruta w.m.
Ovário x.s Nosema apis
Pâncreas Nutrição ovo de tênia
Pâncreas sec Nutrição ovo de tênia
Parede gástrica sec Ovo de culex w.m.
Pele Ovo de culex w.m.
Pênis c.s Ovo de esquistossomo w.m.
Prostáta sec Ovo de esquistossomo w.m.
Pulmão Ovo de tênia w.m.
Pulmão sec Ovo de tênia w.m.
Reto Pediculus humanus
Reto x.s Pediculus humanus, ovos de piolho
Rim Planaria - t.s. thoug the body
Rim c.s Plasmadium
Rim l.s Plasmadium falciparum, malária
Tecido adiposo sec Plasmadium sp. , melanemia
Tecido conjutivo denso(tendão)l.s
Sarcocystis sp.
Tecido conjutivo frouxo w.m Sarcoptes scabiel (acarus siro)
Tecido ósseo Schitosoma mansoni bilharziosis
Tendão Schitosoma mansoni bilharziosis
Terminação do neurônio motor w.n
Schitosoma mansoni, ovos nas fezes
Testículo Schitosoma mansoni, seção do fígado
Testículo bud sec Stomoxys calcicitrans
Testículo c.s Taenia pisiformis - tapeworm of dog
Timo Taenia pisiformis - tapeworm of dog
131
Com objetivo proporcionar uma formação médica ainda mais sólida e oportunizar o contato discente com que há de mais inovador e tecnológico em termos de ensino em saúde, a UNESULBAHIA dispõe o Virtual Lab para as uni-dades curriculares associadas ao laboratório de ensino para área de saúde. O Virtual Lab é composto por softwares que permitem realizar experimentos realistas e sofisticados com os principais recursos de um laboratório físico. Os alunos têm acesso a um ambiente virtual em que podem fazer escolhas como se estivessem em um laboratório real, observando todas as reações com absoluta segurança e precisão. Algumas características desta ferramenta são:
. Laboratórios com bancadas especializadas;
. Vídeos com apresentações passo a passo da utilização de todas as bancadas;
. Possibilidade de experimentação com elementos químicos raros e equipamentos sofisticados;
. Segurança para o aluno durante as experiências;
. Laboratórios limpos em um clique;
. Roteiros de estudo que auxilia professor e aluno na elaboração de experimentos;
. Suporte pedagógico para implementar o software no processo de ensino do curso;
. Suporte técnico para a instituição.
Os laboratórios e possíveis experimentos disponíveis no Virtual Lab são:
. Biologia molecular - O laboratório de biologia molecular permite a simulação de três técnicas-chave: 1) a reação em cadeia da polimerase, 2) a eletroforese em gel e 3) o sequenciamento de genomas. As atividades propostas para este laboratório simulam situações reais do cotidiano da biologia forense, como a comparação de amostras de DNA de suspeitos com amostras de DNA colhidas no local de um crime. A sequência de procedimentos necessários para cada análise segue o passo a passo do que ocorreria num laboratório real, desde a seleção dos iniciadores de duplicação de DNA até o sequenciamento completo de um trecho desta molécula, passando por centrifugação de amostras e pipetamento de cada elemento necessário para compor uma amostra a ser avaliada. (vídeo disponível no link: https: https://youtu.be/aGBy48aixF0)
. Genética - O laboratório de genética tem sua configuração geral alterada de acordo com o tipo de atividade em curso: pode ser uma estufa de plantas para cruzamento e cultivo de ervilhas, um consultório de aconselhamento genético para avaliação da probabilidade de transmissão hereditária de enfermidades humanas ou uma sala com estantes, vidrarias e equipamentos de captura se o objeto da avaliação for um cão, um camundongo ou outro animal.
Tonsila Tênia sec.
Traquéia Tênia sec.
Trompa de falópio Tênia seção w.m.
Uréter c.s Tênia seção w.m.
Útero sec Toxoplasma godini
Vaso capilar c.s Trichinela spiralis
Veia c.s Trichuris trichiura
Vesícula biliar sec Trypanosoma cruzi
Vesícula seminal x.s Trypanosoma gambiense
Verme de fígado w.m.
Verme de fígado w.m.
132
As simulações possíveis neste laboratório propiciam o retorno às origens da genética por meio da replicação dos experimentos de Gregor Mendel com ervilhas, de forma que se possa validar as leis de Mendel manipulando os ge-nótipos dos indivíduos que se deseja cruzar e acompanhado por algumas gerações os resultados na descendência.
Outros experimentos clássicos também podem ser simulados neste ambiente para avaliar o tipo de herança en-volvida na determinação dos tipos sanguíneos no sistema ABO humano ou na transmissão do daltonismo. Por meio dessas simulações, será possível verificar se os alelos que determinam certos fenótipos são dominantes ou recessi-vos, se os pares de genes estão ligados no mesmo cromossomo, se sofrem segregação independente ou, ainda, se estão localizados em cromossomos sexuais ou autossomos. Além disso, o elemento temporal adiciona uma vantagem importante para este ambiente virtual: é possível acompa-nhar a transmissão de determinado traço por muitas gerações. Mais do que isso, é possível manipular o número de descendentes, facilitando a visualização das frequências fenotípicas. Os resultados dos cruzamentos, inclusive sob a forma de frequências fenotípicas, são representados em gráficos de barras, que podem ser adicionados ao livro de laboratório, permitindo a comparação com resultados decorrentes de cruzamentos de outros genótipos. (vídeo disponível no link: https://youtu.be/EolacDh0vY8)
. Microscopia - No laboratório de microscopia, é possível observar seres vivos ou suas partes em microscópios com diferentes capacidades de ampliação: monóculo de campo, microscópio estereoscópico, microscópio óptico com-posto, microscópio eletrônico de varredura (MEV) e microscópio eletrônico de transmissão (MET). O quadro no fundo do laboratório de microscopia indica os diferentes níveis de resolução de cada um desses instrumentos ópticos, assim como o tamanho aproximado do objeto que pode ser analisado em cada um deles. É possível planejar qual tipo de microscópio deve ser utilizado quando se pretende observar a morfologia externa de um organismo inteiro e qual é aplicável à análise da estrutura de uma organela celular.
Um mesmo ser vivo pode ser analisado em diversos tipos de microscópios e as simulações funcionam como uma imersão cada vez mais detalhada e ampliada nesse organismo e em seus principais constituintes. As diversas ima-gens geradas são acompanhadas de legendas explicativas e da escala do aumento obtido com aquele instrumento. (vídeo disponível no link: https://youtu.be/nCVpL8ivz34).
39. Laboratórios de habilidades
O exercício da medicina requer não só conhecimento, mas também habilidades e atitudes que são desenvolvidas durante o curso médico. A atitude médica é a postura individual do médico no exercício de sua profissão, que depende de sua formação ética, humanística e psicológica. Já as habilidades clínicas referem-se às experiências associadas as técnicas semiológicas, os procedimentos médicos e a interpretação de exames, sejam laboratoriais ou de imagens, necessários para a atuação do médico, independentemente do local ao qual este profissional esteja vinculado (atenção primária, secundária ou terciária). Sendo assim, a prática e o treinamento dos aspectos supra-citados, para o qual é dada grande ênfase nas unidades curriculares do curso de Medicina da UNESULBAHIA, são elementos importantes do processo de ensino-aprendizagem.
Nesse contexto, os laboratórios de habilidades da faculdade implicam num conjunto de saberes e práticas, cujo objeto de estudo abrange o ser humano na sua dimensão psíquica, biológica e social. Além disso, proporcionarão capacitação discente em acessar, ler e compreender de forma crítica a informação médica atualizada, associando-a a prática profissional. Para tanto, o curso de medicina da UNESULBAHIA possui em sua matriz unidades curriculares voltadas para o treinamento e desenvolvimento de técnicas de comunicação e anamnese, além de destrezas ma-nuais e sensitivas para uma boa execução do exame físico completo.
Para atender as competências e habilidades descritas acima, o curso de medicina conta com 2 laboratórios de 61,7 m2 equipados com diversos simuladores como, por exemplo, simulador de punção arterial e venosa, simulador de injeção intramuscular, simulador de cateterismo masculino e feminino, simulador adulto para ausculta cardíaca e pulmonar, simulador de gerenciamento de vias aéreas e intubação adulto, simulador de intubação pediátrico, simu-lador para acesso venoso central, manequim de RCP adulto, desfibrilador externo automático, simulador de exame de mamas, simulador de cricotirotomia, simulador adulto de anestesia espinhal, simulador de exame da próstat
133
Modelos de simuladores/Descrição Quantidade
Cae Apollo – simulador de paciente real adulto de alta fidelidade interativo com respiração espontânea e res-postas fisiológicas automáticasO simulador de paciente Apollo possui uma ampla gama de novos e eficientes recursos para oferecer o melhor em treinamento de saúde baseado em simula-ção de alta fidelidade com pele realista e sistema to-talmente wireless
Características principais de vias aéreas:
. Vias aéreas superiores projetadas a partir de dados de tomografia computadorizada de um paciente hu-mano real;. Cricotirotomia cirúrgica;. Cricotirotomia com agulha;. Intubação orotraqueal, nasotraqueal endotraqueal, retrograda, fibroscópica, endobrinquial; . Simulação de quebra dos dentes;. Distúrbio gástrico com intubação esofágica;. Laringoespasmo;. Oclusor das vias aéreas;. Oclusão da orofaringe posterior;. Ventilação através de máscara;. Inclinação da cabeça/ elevação do queixo;. Empuxo mandibular;. Inchaço da língua;. Oclusão brônquica;
Características principais de respiração:
. Mede a presença ou ausência de exalação de dióxido de carbono;. Descompressão bilateral com agulha; . Expansão torácica bilateral e unilateral; . Respiração espontânea; . Oxímetro de pulso SpO2 integrado com o simulador de monitor de paciente; . Sons respiratórios em toda a extensão dos pulmões; . Inserção bilateral de tubo torácico, sensorial, com saída de fluídos; . Cateterização de artéria pulmonar e habilidade de encaixe do cateter para exibição no osciloscópio ou monitor fisiológico.
1 unidade
Além disso, estes espaços ainda dispõem de macas, balanças, esfigmomanômetros, recursos de áudio para comunicação entre docentes e discentes, materiais de consumo como equipamentos de proteção individual e outros específicos de-pendendo do procedimento a ser realizado como laringoscópios, lâminas, espéculos, dentre outros. O acervo completo de simuladores de baixa, média e alta fidelidade, e os demais equipamentos destes dois laboratórios são apresentados na tabela 17 e 18 subsequentemente:
Tabela 17– Descrição do simuladores e manequins de habilidades disponíveis nos laboratórios de habilidades
134
Modelos de simuladores/Descrição Quantidade
Características principais de secreções olhos, nariz e boca.
. Desfibrilação e cardioversão utilizando desfibrilado-res reais;. Marcapasso; . Display dinâmico de ECG de 12 derivações;. Pontos de monitoramento de ECG e interface com monitor de ECG real; . Medição de pressão sanguínea bilateral por ausculta ou palpação;. Pulsações bilaterais: carótida, braquial, radial, femo-ral, poplítea, tibial posterior e pediosa.
Características principais de RCP
. Análise de RCP que é compatível com as diretrizes da AHA de 2015;. Compressões torácicas adequadas resultam em cir-culação simulada, débito cardíaco, pressão sanguínea central e periférica, retorno de dióxido de carbono; . Correto posicionamento das mãos.
. Características principais de posicionamento intrave-noso/ injeções intramusculares e intraósseas
. Pontos bilaterais para acesso intravenoso na fossa antecubital e dorso da mão; . Ponto de injeção intramuscular deltoide direito; . Ponto de punção intraóssea deltoide esquerdo.
Características principais neurológicas
. Olhos reativos e que piscam com múltiplas configu-rações;Convulsões.
Características principais gastrointestinais
. Colocação de tubo nasogástrico; sons intestinais nos quatro quadrantes.
Características principais sistema urinário
. Cateterismo urinário;
. Genitália intercambiável.
135
Modelos de simuladores/Descrição Quantidade
Características principais do trauma
. Sangue e drenagem de fluídos ligados à fisiologia;
. Dois pontos de sangramento/ferimento simultâneos com capacidade para 1,5 l de sangue; . Os membros podem ser separados nos joelhos e co-tovelos para simular amputações.
Características principais farmacológicas
. Calcula automaticamente 68 medicamentos inalá-veis e intravenosos;. As respostas são automáticas e seguem o curso de tempo apropriado de acordo com a dose.
Características principais dos sons
. Sons e frases pré-programados, gravações customi-zadas feitas pelo usuário, microfone; . Coração, intestino, e sons respiratórios (anteriores e posteriores) controlados de forma independente (tipo e volume);. Sons respiratórios audíveis (chiado e ofegante).
Características principais articulares
. Escala de movimento nos pulsos, cotovelos, joelhos e tornozelos.
Acompanha o produto
. Monitor multiparâmetro touchscreen de 21,5″; laptop do instrutor; notebook; biblioteca de medicamentos; software de criação e edição de cenários; carregador de bateria externa; experiências clínicas simuladas.
136
Modelos de simuladores/Descrição Quantidade
Simulador de parto
O modelo permite praticar o manejo intrauterino e oferece as seguintes possibilidades para praticar me-didas pré-natais, intraparto e pós-parto:
. Palpação das fontanelas, da coluna vertebral, dos jo-elhos e dos cotovelos do feto; . Apresentação de vér-tice; . Parto vaginal normal;. Parto com apresentação de nádegas completa, fran-ca e podálica; . Parto com cirurgia cesariana; . Apresentação de vértice e de nádegas em partos múltiplos; . Demonstração de placenta prévia total, parcial e marginal; . Prolapso do cordão umbilical; . Manobra de Ritgen; . 3 inserções de vulva macias para praticar a episio-tomia; . Expulsão normal da placenta e do cordão umbilical.
Acompanha o produto
2 revestimentos do abdome (cor da pele/transparen-te), 1 modelo de feto masculino e 1 modelo de feto fe-minino com placenta, 5 cordões umbilicais artificiais, 2 pinças umbilicais, talco e bolsa de transporte. Medida: 53x33x43 cm. Peso de 8,0 kg.
1 unidade
Simulador avançado prompt flex para treinamento das técnicas de parto
O Simulador PROMPT Flex possui um design modu-lar que permite inúmeros cenários de treinamento. É uma solução de treinamento ideal para todas as habi-lidades relativas à rotina e partos difíceis e pode ser usado para simulação híbrida e treinamento superior independente de bancada.
Treinamento e prática nos seguintes tipos de nasci-mento:
. Normal, natural pélvico, distócia de ombro, normal assistido (fórceps e dispositivos de vácuo), terceira etapa do trabalho de parto, prolapso do cordão, colo-cação do cateter urinário, injeção intramuscular, ca-pacidade de comunicação e trabalho em equipe.
1 unidade
137
Modelos de simuladores/Descrição Quantidade
Anatomia do produto:
Canal de nascimento e colo do útero, espinha isquiática e osso púbico, pelve ginecóide, articulação de coxas bebê totalmente articulado com clavículas, fontanelas, cabeça flexível e cordão umbilical e placenta destacável.
1 unidade
Simulador avançado de ausculta Sam II, “the student auscul-tation manikin
O pulso é importante para reconhecer os elementos do ci-clo cardíaco. Dessa forma, o modelo permite ausculta dos sons do coração em 4 diferentes regiões anatômicas com ruídos: aórtica, válvulas pulmonares, tricúspide e mitral. Conta ainda com um sistema reprodutor (Sounds Trainer) que permite se intercambiar os diferentes ruídos ossíveis: cardíacos, pulmonares e intestinais em condições de saú-de ou de enfermidade.Dispõe de um sistema reprodutor de som que sem a ne-cessidade de aparelhos de áudio externos reproduz sons bastante realistas. Emite o som para os receptores (este-toscópios) infravermelhos. Assim, todos os estudantes es-cutam os fenômenos que o professor está ensinando, ou o instrutor pode avaliar em tempo real o que o aluno está escutando, além de permitir que os alunos apliquem seus próprios estetoscópios ao simulador sem a necessidade de um estetoscópio especial.
Características principais
. Reproduz 35 sons cardíacos;
. 21 sons pulmonares;
. 20 sons peristálticos;
. 4 tipos de sopros carotídeos que podem ser ouvidos em suas localizações corretas no tórax sendo: anterior, poste-rior, abdômen e pescoço;. Os sons pulmonares podem ser ouvidos nas regiões an-terior e posterior do tórax;. Permite ao instrutor controlar o volume de cada uma das regiões anatômicas;. O pulso carotídeo no pescoço está sincronizado com o primeiro som cardíaco indicando assim o início da sístole;. Para dar mais realismo ao exame físico, em alguns mo-mentos, os sons pulmonares se sobrepõem aos sons do coração. Por exemplo, quando se ouve o desdobramento do segundo ruído cardíaco, os sons pulmonares se sobre-põem e assim o aluno aprenderá a ausculta-lo em inspira-ção e não em respiração;. Fonocardiograma com todos os sons para identificar mais facilmente os murmúrios sistólicos e diastólicos.
1 unidade
138
Modelos de simuladores/Descrição Quantidade
Simulador avançado bebê para rcp entubação e ausculta cardíaca pulmonar e intestinal com controle remoto
Este Simulador avançado permite treinamento de RCP e gerenciamento de vias aéreas. Possui gerador manual de pulso braquial e permite cuidados umbilicais. Além disso, permite ausculta do coração, intestino e pulmão com se-leção do instrutor via controle remoto sem fio. O aluno de-verá palpar os pontos para identificar os locais corretos de ausculta e estará apto a ouvir diferentes sons do coração, intestino e pulmão conforme o Smartscope é movido para os diferentes pontos.
Características principais
. 1 coração;
. 1 intestino;
. 2 pontos de pulmão sobre a superfície anterior e 2 pon-tos de pulmão na superfície posterior;
O professor poderá programar o controle remoto a partir de 11 diferentes condições cardíacas, 4 condições de sons intestinais e 9 condições pulmonares. O professor pode ainda selecionar qualquer condição e mudar para qual-quer outra rápida e facilmente para permitir ao estudante estabelecer a comparação e apresentar o diagnóstico.
O controle remoto não precisa ser apontado diretamente ao manequim ou Smartscope para operar. Com apenas 1 controle remoto, vários manequins e Smartscopes podem ser operados simultaneamente e o alcance do controle é de aproximadamente 40 metros.
Condições do Coração possíveis para seleção no controle remoto
. Estenose aórtica e pulmonar;
. VSD;
. ASD;
. S2 Split;
. 7-mês coração;
. Regurgitação mitral;
. Stills sopro;
. 1 ano de coração;
. Recém-coração;
. Venous Hum.
1 unidade
139
Modelos de simuladores/Descrição Quantidade
Condições do Intestino possíveis para seleção no controle remoto
. Borborygmus, normal 1 YO;
. Recém-nascido normal;
. Normal 2 YO.
Condições do pulmão possíveis para seleção no controle re-moto
. Asma;
. Pneumonia
. Sibilos;
. Recém-breath;
. Ronco;
. 9 meses de breath;
. Recém-estridor;
. Estridor;
. 9 meses de estridor.
Acompanha o produto
1 nanequim,1 estetoscópio Smartscope,1 controle remoto e 1 maleta rígida de transporte.
Simulador de cateterismo Bill
Uma nova geração de simuladores SimulaCare que per-mitem a demonstração e a prática de cateterização com extremo realismo, assepsia, utilização de campo fenestra-do, cuba rim entre outros. Possui Identificação anatômi-ca realista (anatomia masculina do pênis flácido, glande e meato uretral).
O Simulador de cateterização é construído com um reser-vatório de bexiga e uretra do paciente. A genitália é feita com um exclusivo material que simula com extremo realis-mo a pele humana com todas as suas estruturas internas.
Acompanha o produto
2 cateteres uretral 14 French FR/CH, 1 Frasco de lubrifi-cante, 1 frasco talco, 1 aleta rígida e 1 cuba rim plástica.
2 unidades
140
Modelos de simuladores/Descrição Quantidade
Simulador de cateterismo Bia
Uma nova geração de simuladores SmimulaCare que per-mitem a demonstração e a prática de cateterização com extremo realismo, assepsia, utilização de campo fenestra-do, cuba rim entre outros. Possui Identificação anatômi-ca realista (anatomia feminina do clitóris, lábios maiores e menores, meato uretral e abertura vaginal realista).
O Simulador de Cateterização é construído com um re-servatório de bexiga, uretra da paciente e uma válvula que simula o esfíncter uretral interno. A genitália é feita com um exclusivo material que simula com extremo realismo a pele humana com todas as suas estruturas internas.
Acompanha o produto
2 cateteres uretral 14 French FR/CH, 1 Frasco de lubrifi-cante, 1 frasco talco, 1 maleta rígida, 1 cuba rim plástica.
2 unidades
Braço avançado de injeções venosa muscular e intradérmica com geração de pulso
Este braço realista e prático permite acesso as seguintes veias: basílica, cefálica, intermédia do cotovelo e veias pe-riféricas, além de um sistema para geração de pulso.
Os seguintes procedimentos poderão ser realizados para treinamento realista: . Injeções intravenosas com líquidos; . Injeções intramusculares com líquidos; . Injeções intra-dérmicas em 2 diferentes pontos; . Simulação de pulso manual através de bulbo; . Permite giro de 180° do ombro para o acesso à superfície dorsal da mão facilmente acoplável a manequins simula-dores “Simulacare”.
Acompanha o produto
Base em metal cromado, 1 kit c/ 4 seringas e agulhas, 2 frascos de sangue artificial, 2 sistemas de veias, 2 frascos plásticos para sangue, 1 frasco de talco, 1 frasco de remo-vedor de manchas, 1 frasco de lubrificante, 1 bulbo para geração de pulso e Manual de instruções.
2 unidades
141
Modelos de simuladores/Descrição Quantidade
Braço para a punção arterial
Este modelo permite demonstrar e praticar a colheita de sangue a e análise de gases sanguíneos. Os locais de punção podem ser determinados através da palpação das pulsações das artérias radial e braquial. Devido à pressão arterial realística do modelo há um refluxo do sangue ar-tificial para a seringa. Este refluxo confirma a introdução correta da agulha na artéria.
Acompanha o produto
3 seringas, sangue arterial artificial, 2 segmentos arteriais de reposição e maleta de transporte.
2 unidades
Manequim para acesso venoso completo elisa picc
O simulador de técnicas e habilidades em acesso vascular e terapia intravenosa no recém-nascido Elisa Baby-PICC confeccionado em material semi-flexível e atóxico, mede aproximadamente 45 cm de altura e o seu peso é de 1,8 kg.
Possui como principal característica a multifuncionalidade pois, num único manequim, é possível simular as técnicas de acesso venoso periférico, acesso venoso central por acesso periférico (CCIP/PICC), acesso venoso central por via umbilical e outras técnicas necessárias ao desenvolvi-mento da terapia intravenosa com segurança no recém--nascido.
A pele da cabeça, braços e perna permitem a visualização das veias azuis subjacentes. A punção venosa é seguida do refluxo do sangue artificial, o que confirma o sucesso da simulação.
O diâmetro externo, a luz e a textura dos vasos foram de-senvolvidas para fornecer a sensação e aparência mais re-alística possível na hora do treinamento. (CCIP/PICC) fle-xibilidade no treinamento tendo em um único simulador a possibilidade de introdução e progressão do cateter PICC e acesso as demais veias que contém o sangue artificial. Bastando para isso montá-lo com os sistemas distintos.
2 unidades
142
Modelos de simuladores/Descrição Quantidade
Manequim para acesso venoso completo elisa picc
É o único modelo que permite a introdução e progressão do cate-ter PICC em pontos pré-definidos (braço e perna).O umbigo permite o acesso da veia umbilical e a instalação de ca-teteres, o procedimento correto também é verificado pelo refluxo do sangue, a anatomia deste simulador facilita a fixação do cateter com fita ao redor do umbigo.
As veias que podem ser acessadas são:
. Veia temporal;
. Veia jugular externa;
. Veia basílica;
. Veia cefálica;
. Veias umbilicais;
. Veia safena.
Este modelo permite a simulação das seguintes técnicas relacio-nadas ao acesso vascular no recém-nascido:
. Adoção de medidas assépticas;
. Técnica de implantação, manutenção e remoção do CCIP/PICC;
. Colheita de sangue;
. Infusão de soluções;
. Curativos;
. Fixação e remoção de cateteres e fitas adesivas;
. Cuidados com o sitio de punção;
. Aplicação de anestésico local para prevenção da dor relacionada à punção venosa no bebê;. Cuidados gerais com o bebê em terapia intravenosa;. Punção venosa periférica com dispositivos do tipo cateter agu-lhado (butterfly), . Cateter sob agulha;. Instalação de cateteres venosos centrais por acesso periférico ( CCIP/PICC);. Instalação de cateteres umbilicais.
Além das técnicas acima, ainda permite a simulação de cateteris-mo nasal e gástrico. Neste modelo realístico estas habilidades po-dem ser exaustivamente treinadas antes de serem realizadas no paciente.
Acompanha o produto
Sistema de veia unificado, base em metal, sangue artificial, tira mancha (remove de qualquer superfície a mancha do sangue si-mulado), solução lubrificante, seringas e agulhas, fralda, bolsa para transporte.
2 unidades
143
Modelos de simuladores/Descriç Quantidade
Manequim simulador para exame de próstata
Este simulador é composto por um abdômen masculino e 4 glândulas prostáticas diferentes substituíveis a serem utilizadas para praticar o diagnóstico por meio do exame retal.
As 4 próstatas apresentam as seguintes características:
. Tumor benigno, levemente ampliado, sem condição pa-tológica;. Estágio inicial de um carcinoma, há um caroço individual fixo e palpável no quadrante superior;. Representação da proliferação do carcinoma; o peque-no caroço cresceu e desenvolveu-se em uma massa ex-terna compacta na superfície da próstata;. A próstata inteira está afetada pelo carcinoma e apre-senta uma textura dura e irregular
Acompanha o produto
Lubrificante, produto de limpeza e maleta de transporte.
1 unidade
Simulador avançado para treinamento retal e de próstata
O simulador retal e de próstata pode ser ajustado em 3 posições e inclui 9 tipos de próstatas e 4 tipos de retos que são facilmente trocados. Treinamento com o simulador retal e de próstata é concorrente e tempo eficiente.
Treinamento de habilidades: exame digital da próstata e reto, e uso de anuscópio e de proctoscópio.
9 unidades de próstata: normal, alargamento 1 e 2, prostatite, carcinoma de 1 a 5
4 unidades de próstata: normal, carcinoma pequeno, carcinoma grande, pólipos combinados com carcino-ma pequeno.
1 unidade
Modelo para a introdução de tubos nasogástrico
Tubos ou cateteres de plástico para a gastrogavagem podem ser introduzidos no esôfago e estômago atra-vés do nariz ou da boca. Além disso, o modelo repre-senta um traqueostoma para demonstrar a aspiração endotraqueal.
1 unidade
144
Modelos de simuladores/Descriç Quantidade
Manequim básico para treinamento de rcp que permite massagem cardíaca
Esse modelo permite massagem cardíaca através de um seletor manual. Possui cabeça articulada e orifícios na na-rina para o procedimento de ventilação.
O pulmão só se expandirá se a cabeça estiver correta-mente posicionada e um “click” será ouvido quando a massagem estiver sendo realizada na profundidade cor-reta.
O produto está de acordo com os últimos padrões defini-dos pelo AHA (American Heart Association).
Acompanha o produto
Bolsa pulmonar, válvula, kit de montagem e bolsa de transporte.
8 unidades
Cabeça de entubação e gerenciamento de vias aéreas
Utilizada para treinamento de gerenciamento de vias aé-reas permitindo manobras realísticas. O modelo apresen-ta perfeita anatomia tanto na parte externa como em seu interior que é composta por dentes, língua, orofaringe, nasofaringe, laringe, epiglote, cartilagem aritenóide, pli-cas vestibulares, pregas vocais, traquéia, pulmões, esôfa-go, cartilagem cricóide e estômago.
Permite as seguintes práticas:
. Checagem das pupilas (uma delas é dilatada);
. Entubação seletiva para o pulmão direito ou esquerdo ou de forma errada para o esôfago;. Controle visual da expansão dos pulmões;. Entubação orofaríngea, nasofaríngea e digital;. Introdução de tubo endotraqueal, tubo de intubação com lúmen duplo e do tipo.
Combitube, manobra de Sellick, máscara LMA
. Utilização de obturador esofagiano;
. Ventilação artificial e sucção;
. Inflação do manguito (Cuff).
A praticidade é um forte item deste modelo, sua fixação sobre uma mesa é feita por ventosas instaladas nas costas do manequim, promovendo um perfeito apoio ao conjun-to, e no armazenamento da solução lubrificante que fica
no próprio equipamento.
4 unidades
145
Modelos de simuladores/Descriç Quantidade
Manequim criança crisis para treinamento de RCP e entubação
Este manequim completo representando uma criança de 8 anos oferece uma grande variedade de possibilidades para praticar medidas de reanimação cardiopulmonar e entubação. Possui pontos de orientação anatômicos pal-páveis e visíveis, cabeça, pescoço e maxilas com articula-ções móveis Tratamento das vias respiratórias.
. Possui características realistas de estruturas anatômicas como boca, língua, orofaringe, laringe, epiglote, cordas vocais, traquéia e esôfago. Pulmão esquerdo e direito separados para a ausculta;. Possibilidade de praticar medidas de sucção;. Possibilidade de praticar a intubação oral, nasal ou digi-tal, permite a inflação da bolha gástrica com ar para indi-car a intubação do esôfago.
1 unidade
Manequim bebê RN avançado completo para treinamento de reanimação RCP e entubação
Este modelo representa um bebê totalmente articulado (membros e cabeça) com 52cm de comprimento e peso aproximado de 3,3 kg. Confeccionado em material ultra macio, flexível e lavável.
Características principais
. Apresenta perfeita anatomia das vias aéreas composta de língua, orofaringe, laringe, epiglote, úvula, pregas vo-cais, prega ariepiglótica, cartilagem aritenóide, traquéia, pulmões simulados e esôfago;. Permite ventilação com pressão positiva através de en-tubação, completo treinamento e gerenciamento de vias aéreas, oral, nasal e digital. . Obstrução das vias aéreas na flexão e hiperextensão;. Estômago simulado (permite a visualização e ausculta-ção na entubação errada); . Introdução de tubo nasogástrico;. Tórax com anatomia e pele muito realistas; . A compressão e a expansão torácica são reais podendo ser visualizada no procedimento de ventilação artificial. . O cordão umbilical é constituído por duas artérias e uma veia, o sistema pode ser irrigado com sangue simulado (sangue simulado acompanha este modelo); . Podem ser praticadas técnicas de cateterização, inser-ção de cânula umbilical, pinçar, cortar e aspirar fluídos.
1 unidade
146
Modelos de simuladores/Descriç Quantidade
Simulador para a canulação intravenosa central
Este simulador foi concebido para a área de medicina de emergência como também para cursos de medidas ACLS e ATLS e pode ser utilizado para praticar as técnicas de canulação intravenosa central.Devido à representação detalhada das estruturas anatô-micas do simulador, as técnicas de palpação correspon-dem àquelas realizadas em um paciente real.
A fossa jugular “recua” durante a palpação; o músculo es-ternocleidomastóide, a clavícula e o tecido conjuntivo são palpáveis.
Entre os vasos sanguíneos internos destacam-se a veia subclávia, as veias jugulares interna e externa e a artéria carótida.
É possível introduzir um cateter de Swan-Ganz. O pes-coço do modelo está inclinado para o lado esquerdo, au-mentando a visibilidade dos pontos de orientação anatô-micos.
Acompanha o produto
Pele artificial de reposição, selante para tubos, agulhas, sangue artificial e maleta de transporte.
1 unidade
Noelle simulador de parto avançado corpo inteiro com bebê para RCP
Este simulador totalmente articulável é a melhor e mais completa opção de treinamento de parto. Representa uma mulher adulta em tamanho natural e foi concebido para possibilitar a prática das medidas: pré-natal, intra-parto e pós-parto, bem como, treinamento de assistência imediata a mãe e ao recém-nascido após o parto.
Características principais
. Articulações móveis;
. Via aérea entubável com expansão do tórax;
. Braço para injeção venosa (fluidos/medicamentos);
. Cobertura do estômago removível;
. Permite prática de manobras de Leopold;
. Múltiplos sons do coração do feto;
. Sistema de nascimento automático;
. Medida da cabeça descendente e dilatação cervical;
. Múltiplas localizações da placenta;
. Cérvices dilatados múltiplos;
. Inserção de vulva para prática de suturas pós-parto;
1 unidade
147
Modelos de simuladores/Descriç Quantidade
. 1 bebê recém-nascido articulado com placenta;
. 1 bebê para práticas de RCP com via aérea entubável e ponto para cateterização umbilical;. Módulo de hemorragia e palpação pós parto.
Acompanha o produto
4 cordões umbilicais, 2 cérvices dilatados, 2 grampos umbilicais, 3 vulvas para sutura pós-parto, 1 frasco de tal-co e lubrificante solúvel em água, 1 guia de treinamento, 1 guia rápido de informações sobre cenários 1-9 e 1 bolsa de transporte.
1 unidade
Simulador Ginecológico S503 SIMA GYN/AID
Proporciona aos alunos e educadores uma experiência gráfica no exame do espéculo vaginal, exame pélvico bimanual, técnicas de inserção do DIU, dimensionamento e ajuste do diafragma, sondagem uterina e visualização de colos de útero normais e anormais.
Características principais
. Parte inferior do corpo feminino adulto de tamanho completo com pele exterior suave removível;. 1 utero antevertido normal com ligamentos superiores e redondos transparentes;.7 úteros com um útero normal de “controle” e seis com anormalidades uterinas externas;. 2 vértices normais com o sistema ótico patenteado para inserção/remoção do DIU;. Útero e colo do útero apresentam design patenteado “parafuso” para troca rápida e fácil;. Inserção e remoção de esponja anticoncepcional;. Inserção e remoção de preservativo feminino;. Inserção e remoção de diafragma e capuz cervical e ovários.
Acompanha o produto Talco, manual de instruções do simulador,bolsa de transporte, 6 colos de útero com anomalias cer-vicais, fímbrias anatomicamente precisas.
1 unidade
148
Modelos de simuladores/Descriç Quantidade
Simulador para treinamento de dilatação cervical conjun-to com 6 peças
Este simulador de dilatação cervical com 6 modelos foi redesenhado para proporcionar uma simulação realista de exame cervical antes do parto.
O conjunto é composto por 6 blocos pélvicos com a re-presentação detalhada da estrutura e densidade do te-cido interno com dimensão anatomicamente acurada, proporcionando condições muito realistas.
O modelo representa as seguintes fases:
.1 fase (sem dilatação, sem apagamento);
. 2 fase (dilatação de 2 cm, 50% de apagamento);
. 3 fases (dilatação de 2 cm, apagamento completo);
.4 fase (dilatação de 5 cm, apagamento completo);
. 5 fase (dilatação de 7 cm, apagamento completo);
. 6 fase (dilatação de 9 cm, apagamento completo).
1 unidade
Modelo simulador de maternidade avançado
Este modelo de maternidade em tamanho natural pode ser usado para treinamento dos 4 passos da manobra de Leo-poldo, medidas pélvicas externas, monitoramento do ba-timento cardíaco do feto, medidas abdominais e cuidados com as mamas.
Fabricada em silicone especial, a pele deste modelo acura-damente moldado, se parece muito com a pele humana e proporciona aos treinados uma experiência muito realística.Para manuseio e controle de forma simples, este simulador poderá ser inflado com ar em vez de líquido amniótico (água) reproduzindo uma sensação realista em ambos feto e mãe.
Um sintetizador interno reproduz de forma realista os sons dos batimentos cardíacos do feto. O volume e a velocidade são ajustáveis.Na parte interna deste simulador encontra-se uma estrutura esquelética, a qual, possibilita prática de pulvimetria e medi-das abdominais. O sentimento é realmente muito próximo ao do humano.
Monitoramento com estetoscópio tipo traube também pode ser praticado. O som do batimento também poderá ser es-cutado através de um amplificador.
Acompanha o produto
1 adaptador de força, 2 pads do canal de nascimento (1 gran-de, 1 pequeno) e 1 capa de proteção.
1 unidade
149
Modelos de simuladores/Descrição Quantidade
Simulador avançado para exame e autoexame de mamas
Modelo fabricado com silicone macio o que permite uma sensação muito realista em relação ao ser humano. Os sintomas típicos do câncer de mama, bem como, incha-ços e mudanças da pele podem ser criados de forma re-alista neste modelo
1 unidade
Simulador avançado para exame de olho
. Ideal para treinamento com todos os tipos de oftalmoscó-pios diretos;. As lentes do globo ocular reproduzem o eixo visual próximo ao do olho humano, proporcionando uma visão realista do olho; . Quando o instrumento é usado de modo inadequado, o fundo do olho não pode ser observado claramente;. Diâmetro pupilar pode ser alterado;. A profundidade das lâminas do fundo pode ser definida em três etapas, mostrando as diferenças entre hipermetropia, miopia e vista normal;. Reflexo Red pode ser visto;. 10 casos de slides de fundo são fornecidos para o treina-mento na identificação comuns de doenças dos olhos;. As lâminas foram processadas a partir de imagens clínicas reais, afim de reproduzir representações adequadas do olho; Fabricado com material macio e flexível, permite prática dos procedimentos de análise com as mãos, como por exemplo o aumento da pálpebra.
Características principais
. Ideal para treinamento com todos os tipos de oftalmoscó-pios diretos;. As lentes do globo ocular reproduzem o eixo visual próximo ao do olho humano, proporcionando uma visão realista do olho; . Quando o instrumento é usado de modo inadequado, o fundo do olho não pode ser observado claramente;. Diâmetro pupilar pode ser alterado;. A profundidade das lâminas do fundo pode ser definida em três etapas, mostrando as diferenças entre hipermetropia, miopia e vista normal;. Reflexo Red pode ser visto;. 10 casos de slides de fundo são fornecidos para o treina-mento na identificação comuns de doenças dos olhos;. As lâminas foram processadas a partir de imagens clínicas reais, afim de reproduzir representações adequadas do olho;Fabricado com material macio e flexível, permite prática dos procedimentos de análise com as mãos, como por exemplo o aumento da pálpebra.
1 unidade
150
Modelos de simuladores/Descrição Quantidade
Slides
. Olho normal do solo;
. Retinopatia hipertensiva: vasoconstrição arteriolar grau 3, arteriolosclerosis grau 1, hemorragias e exsudatos al-godonosos, ocultação veia simples;. Retinopatia de fundo/diabéticos: microaneurysm, he-morragias e exudates duro;. Papiloedema (fase crônica);. Papiloedema (fase aguda);. Atrofia óptica glaucomatosa: escavação do disco óptico e defeito glaucomatoso fibras nervosas;. Oclusão da veia da retina (fase aguda): hemorragia cha-ma em forma de manchas e algodão;. Oclusão da veia da retina (após a fotocoagulação a laser da retina), . Toxoplasmose: retinocoroidite;. Hemorragia Idade degeneração macular relacionada à: exsudato macular e sub-retiniana.
1 unidade
Simulador pediátrico de diagnóstico procedimentos e exame de ouvidos
Este Simulador permite ao instrutor, estudante, residente e médico praticar e treinar as habilidades necessárias para os diversos exames de ouvido em crianças ao utilizar pistas visuais que permitem diagnosticar doenças comuns, proce-dimentos de limpeza do canal auditivo, remoção de corpo estranho e execução de miringotomia com inserção de tubo.
Desenvolvido com anatomia correta e realista, este equipa-mento apresenta ouvidos (orelhas) removíveis para facilitar a manutenção e armazenagem. Permite ainda que o ouvido médio seja preenchido com vários fluidos. O instrutor pode controlar a consistência e coloração desses fluidos.
Outra característica realista deste simulador é a possibilida-de de inclusão de 9 cartuchos coloridos para diagnósticos:
. Membrana timpânica normal;
. Otite média mucoide;
. Otite média serosa com nível de ar-líquido;
. Otite média crônica com pequenas e grandes perfurações da membrana timpânica;. Sótão colesteatoma (2 pontos de visão);. Otite atelectáticos do ouvido médio e esclerose timpânica.
1 unidade
151
Modelos de simuladores/Descrição Quantidade
Simulador pélvico feminino para treinamento clinico – avançado
Este simulador pélvico avançado feminino para treina-mento clinico apresenta características que o tornam mais durável, fácil de usar pois a troca entre módulos é muito simples sem a necessidade de grampos ou parafu-sos, além de uma maior variedade de módulos, cada qual com uma combinação diferente uterino cervical permi-tindo variações anatômicas e patologias adicionais.
Apresenta pontos anatômicos precisos e representação tátil da pelve feminina para treinamentos de “hands-on” como: exame e diagnóstico de patologias e distúrbios. Seu uso é indicado para vários níveis de treinamento a partir de graduação, além de saúde da família.
Características principais
. Reconhecimento da anatomia do períneo e pélvica, in-cluindo pontos ósseos anatômicos;. Exame vaginal Digital;. Exame Bimanual;. Procedimento de esfregaço do colo do útero (incluindo o uso de espéculo) e exame de toque retal.
1 unidade
Simulador pélvico masculino para treinamento clinico – avançado
Este produto foi desenvolvido em colaboração direta com a equipe do Centro de Recursos de Habilidades Clínicas da Universidade de Liverpool; o Imperial College, Londres; Guys Hospital, Londres; Southmead Hospital, Bristol; Universidade de Southampton, Reino Unido.
Habilidades desenvolvidas
. Procedimento de aprendizagem de exame;
. Exame testicular;
. Cateterismo seco (cateter Foley de tamanho 16 e cateteres retrógrados);. Exame de anatomia normal;. Avaliação de anomalias testiculares;. Avaliação de dor pélvica/abdômen.
Características principais . A genitália inclui o pênis (circuncidado e não-circuncidado), escroto, testículos (inclui canal deferente e epidídimo);
1 unidade
152
Modelos de simuladores/Descrição Quantidade
. Anatomia do pênis: glande e eixo normal;
. Anatomia da virilha com pontos anatômicos claros: EIAS (espinha ilíaca ântero-superior), sínfise púbica e tubércu-los; . Anatomia da região do escroto: escroto, testículos com epidídimo e canal deferente 5);. Patologias da região genital: varicocele, tumor testicular e câncer no pênis, cistos no epidídimo, os cistos podem ser internamente iluminados hidrocele;. Pode ser internamente iluminado epididimite/epidídi-mo-orquite; . Hérnia inguinal indireta.
Pode ser usado em duas posições (de pé e supino). As pe-ças de tecido macio são removíveis e substituíveis: geni-tais (pênis, períneo e testículos) parede abdominal.
1 unidade
EQUIPAMENTOS QUANTIDADE
Macas 5
Cadeiras 15
Estetoscópios 15
Esfigmomanômetro 15
Balança médica com estadiômetro 2
Oxímetro 5
Glicosímetro 3
Lactímetro 3
Dosador de colesterol 3
Balança de bioimpedância 2
Espirômetro 2
Adipômetro 5
Eletrocardiograma 1
Forceps Simpson 1
Tabela 18 – Descrição dos equipamentos e insumos disponíveis nos laboratórios de habilidades
153
EQUIPAMENTOS QUANTIDADE
Vácuo Kiwi 1
Portas agulhas 10
Pinças preensão dentes de ratos 10
Tesouras cirúrgica 10
Pinças Pozzi 3
Espéculos médios alumínio 5
Pinças Kocher 3
Mesa de Parto 1
Espátula 5
Escovinha 5
Lubrificante para exame clínico 5
Algodão (pacote) 20
Esparadrapo (unidade) 10
Micropore (unidade) 10
Fita métrica 10
Balança Pediátrica 2
Gaze (pacote) 20
Atadura (pacote) 20
Luva p/ Procedimento p, m, g (caixa) 10
Álcool (unidade) 20
Termômetro 5
Seringas 3,5,10 e 20 ml (unidade) 50
Agulhas 13 x 0,45 mm, 25 x 07 mm, 30 x 08 mm e 40 x 12 mm 30
Pinça de Sheron 10
Escova degermante 30
Laringoscópio com lâminas 10
Tubo orotraqueal 10
Fio guia adulto e infantil 10
Ambus adultos e pediátricos 7
154
EQUIPAMENTOS QUANTIDADE
Máscara de Venturi 10
Máscara com reservatório 10
Acessos periféricos/ Jelco 30
Equipo Soro 20
DEA (para simulação) 5
Bomba de infusão 1
Tubo orotraqueal adulto 7.0, 7.5, 8.0, 10
Tubo orotraqueal infantil 3.0, 3.5, 4.0 10
Máscara Laríngea 3 e 4 15
INSTRUMENTAL QUANTIDADE
Campo Cirúrgico 50
Suture Skin 30
Pinça Duval 20 cm 4
Pinça Babcock 16 cm 4
Pinça Doyen 25 cm (clamp intestinal) Curva para intestino 4
Pinça Guyon 22 cm para pedículo renal e intestino 4
Pinça Museux 24 cm 4
Pinça Pozzi 24 cm para colo uterino 4
Pinça Magil 20 cm 4
Além dos diversos simuladores e equipamentos descritos, os laboratórios de habilidades também serão uti-lizados para o treinamento discente em propedêutica específica e pequenos procedimentos cirúrgicos re-alizáveis em ambulatório, além de treinamento em cuidados de assepsia, no uso das barreiras de proteção, na instrumentação cirúrgica, em suturas simples, no curativo da ferida cirúrgica e na elaboração do relatório cirúrgico. Nesse contexto, o ambiente também atende a necessidade de desenvolvimento do raciocínio cien-tífico do aluno, uma vez que correlaciona as atividades práticas e técnicas cirúrgicas/laboratoriais, inerentes ao exercício profissional da medicina, com referencial teórico (investigação bibliográfica), capacitando-os para o desenvolvimento e produção de pesquisas científicas. Para que os alunos possam desenvolver estas competências, os laboratórios dispõem dos instrumentais apresentados na tabela 19 a seguir:
Tabela 19 – Descrição dos equipamentos e insumos disponíveis nos laboratórios de habilidades
155
INSTRUMENTAL QUANTIDADE
Tesoura de Potts-Smith 19 cm 1Tesoura Metzembaum 12
cm Reta
Afastador Langenback 21 cm Tesoura Metzembaum 12
cm Curva
Afastador Volkmann 22 cm com3 dentes finosTesoura Metzembaum 15
cm Reta
Serra de Gigli 30 cm para amputação 10
Cabo para serra de gigli (par) 3
Desjardins 5
Collin 14 cm 3
Pinça Backhaus 14 cm 1
Farabeuf 14 cm 1 par 5
Pinça Kocher reta 18 cm 5
Pinça Kocher curva 18 cm 5
Pinça Allis 18cm 20
Pinça Foerster Curva 18 cm 10
Tentacânula 10
Costótomo 10
Espátula Maleável 30 cm 2
Finochietto adulto 20
Cuba redonda 20
Pinça halsted mosquito curva 14 cm 10
Pinça halsted mosquito reta 14 cm 20
Pinça Kelly curva 14 cm 5
Pinça Kelly reta 14 cm 50
Pinça Kelly curva 18 cm 30
Pinça Kelly reta 18 cm 10
Pinça Rochester Pean Curvo 22 cm 30
Pinça Rochester Pean Reto 22 cm 10
Tesoura Metzembaum 12 cm Reta 10
Tesoura Metzembaum 12 cm Curva 10
Tesoura Metzembaum 15 cm Reta 7
156
INSTRUMENTAL QUANTIDADE
Tesoura Metzembaum 15 cm Curva 6
Tesoura Metzembaum 20 cm Reta 6
Tesoura Metzembaum 20 cm Curva 6
Tesoura Mayo Stille 17 cm Reta 6
Tesoura Mayo Stille 17 cm Curva 6
Tesoura Mayo Stille 19 cm Reta 6
Tesoura Mayo Stille 19 cm Curva 6
Porta Agulha de Mayo Hegar 16 cm 26
Porta Agulha de Mayo Hegar 18 cm 26
Pinça Dente de Rato 14 cm 1 46
Tesoura Mayo Stille 17 cm Reta 46
Cabo bisturi n 4 1 4
Cabo bisturi n 3 4
Estojo inox 28 x 14 x 6 cm perfurado 6
Fita para identificação de instrumental 6
Pinça Duval 20 cm 4
Nas últimas décadas o progresso da medicina tem sido vertiginoso. Novas tecnologias e procedimentos na área da saúde tem levado o profissional a manter″se atualizado com estas novidades. Suportado por essa ver-dade e com o propósito de fomentar ainda mais a formação dos nossos alunos, os laboratórios de habilidades da faculdade foram montados e submetidos a acreditação da American Heart Association (AHA), tornando a UNESULBAHIA um sítio de treinamento autossuficientes para ministrar os cursos de BLS (Basic Life Support / Suporte Básico de Vida), ACLS (Advanced Cardiovascular Life Support / Suporte Avançado de Vida em Car-diologia) e o PALS (Pediatric Advanced Life Support / Suporte Avançado de Vida em Pediatria).
39.1 Laboratório de simulação realística.
O laboratório de simulação realística (Figura 24 ) é parte integrada aos laboratórios de habilidades (Figura 25). O treinamento baseado em simulação tem sido institucionalizado em profissões de alto risco e compreende um ambiente seguro para o ensino na área de saúde, atuando na iniciação clínica do aluno de Medicina desde os primeiros períodos, no ensino de semiologia e semiotécnica, no desenvolvimento de conhecimento, habi-lidades e atitudes frente ao paciente criticamente enfermo e na prática de procedimentos invasivos.
Considera-se que o laboratório de simulação realística é um ambiente seguro e controlado para a formação dos alunos e neste espaço os discentes vivenciarão situações clínicas reais de alta fidelidade e grande versa-tilidade em urgência e emergência, além de exames ambulatoriais em manequins de alta tecnologia progra-mados com determinadas patologias e comandados por professores/instrutores para que os alunos possam realizar o atendimento.
157
Esse treinamento possibilitará aos estudantes mais preparo no que diz respeito a competências e habilidades médicas, além de contribuir para a segurança do paciente no futuro. A estrutura é composta por uma área de 60 m2 que possui vidros unidirecionais para uma sala de comando onde o docente acompanha o atendimento simulado e outro para a sala de debriefing para análise das condutas realizadas pelos estudantes. Além disso, as aulas/simulações podem ser gravadas por câmeras de alta definição que permitem aos acadêmicos e pro-fessores discutirem os cenários no debriefing.
Além das temáticas especificas que serão trabalhadas para os alunos do curso de Medicina, as simulações realísticas também serão realizadas de forma multidisciplinar, possibilitando um aprendizado conjunto às te-máticas dos demais cursos da área da saúde, permitindo o trabalho em equipe. Ademais, o laboratório ainda será disponibilizado para treinamento de equipes externas à instituição, possibilitando assim uma maior capa-citação de profissionais na área da saúde, de segurança e de setores privados e públicos de modo que todos estejam aptos a atender às demandas da sociedade.
Todo o acervo de simuladores de baixa, média e alta fidelidade, descritos no item laboratórios de habilidades, estará disponível para utilização neste ambiente possibilitando treinamento de simulação realística nas mais diversas especialidades médicas. Este espaço ainda dispõe de (Tabela 20):
EQUIPAMENTOS QUANTIDADE
Caixas de luvas de procedimento p 2
Caixas de luvas de procedimento m 2
Tabela 20 – Descrição dos equipamentos e insumos disponíveis no laboratório de simulação
Figuras 24 e 25: . Laboratório de Habilidades e Simulação Realística, respectivamente.
158
Caixas de luvas de procedimento g 2
Bomba de infusão 1
Carrinho de parada completo com Desfibrilador 1
Aspirador a vácuao 1
Tubos de orotraqueais (adulto e pediátrico) 4
Colar cervical 1
Esfigmomanômetro 1
Ambu completo (adulto, pediátrico e neonatal) 2
Máscara de inalação 2
Máscara de ventilação 1
Otoscópio 1
Laringoscópio com lâminas retas e curvas 1
Cânula Portex com balonete 1
Fio guia 2
Boneco de simulação (Apollo) 1
Estetoscópio adulto e pediátrico 1
Suporte de soro 2
Termômetro digital 1
Termômetro de mercúrio 1
Máscara de inalação 1
Cânula de guedel 5
Para assistir aos docentes e discentes do curso de medicina, a faculdade estabeleceu uma parceria com o IBKL. O IBKL é uma empresa especializada em soluções educacionais para a capacitação e treinamento de profissionais de saúde através simulações. A empresa possui mais de 17 anos no mercado educacional traba-lhando diretamente com hospitais (UNIMED Rio, Perinatal e etc.) e instituições de ensino superior, e ao longo desse período desenvolveu o programa Medflix.
O Medflix é uma assinatura mensal que dá acesso online, on time e full time, a um pacote de serviços que viabiliza a concepção e a operação de um núcleo de treinamento em simulação realística dinâmico e com total sinergismo com os objetivos da instituição, e apresenta os seguintes diferenciais:
. Biblioteca de soluções educacionais: Todo o portfólio de cursos, continuamente atualizados com base nas diretrizes da AMB e demais órgãos competentes; Desenvolvimento de novos cursos; Cursos com ementas, cronogramas, aulas comentadas, estações de habilidades, cenários clínicos e avaliações.
159
. Plataforma IBKL: Acesso ilimitado à biblioteca de cursos; Criação e acompanhamento dos cursos com con-trole de presença e emissão de certificados e relatórios; Comunicação entre docentes e a equipe de solu-ções educacionais IBKL; Aplicação de pré-testes, pós-testes, avaliações de reação e checklist para avaliação prática e comportamental; Acompanhamento do impacto do treinamento nos indicadores de qualidade da instituição.
. Plano de educação em simulação (Pes): Plano desenvolvido pela área de soluções educacionais em conjunto com a IES levando em consideração nossas principais características e prioridades. O plano é dinâmico po-dendo ser atualizado sempre que necessário.
. Docentes multiplicadores: Programa de formação de docentes multiplicadores no método da simulação realística. Os docentes são selecionados dentro da própria instituição e estarão habilitados para a aplicação e gestão do plano de educação.
. Acompanhamento constante: Operacional - questões referentes a processos e utilização da plataforma. Comunicação - Apoio na comunicação interna e externa do programa de treinamento e engajamento institu-cional. Soluções Educacionais - Apoio para utilização do conteúdo e suporte técnico para execução do Pes.
Como descrito no item estrutura curricular, o discente experimentará ao longo do curso diversas atividades relacionadas ao desenvolvimento de habilidades médicas, que perpassarão inúmeras unidades curriculares, em diferentes níveis de complexidade. Para isso, será disponibilizado ao corpo docente a prateleira de cursos do IBKL com ementas, cronogramas, aulas comentadas, estações de habilidades, cenários clínicos e avalia-ções em diferentes especialidades médicas (Tabela 21).
Tabela 21 – Descrição dos cursos IBKL disponibilizados ao corpo docente da UNESULBAHIA.
ESPECIALIDADES MÉDICAS CURSOS
Cardiologia
. Eletrocardiograma básico;
. Sinais vitais e monitorização cardíaca;
. Suporte básico de vida;
. Suporte básico de vida para leigos;
. Suporte avançado de vida;
. Protocolo de taqui e bradiarritmias;
. Crise hipertensiva;
. Síndrome coronariana aguda;
. Monitorização hemodinâmica invasiva;
. Cuidados em procedimentos hemodinâmicos.
Clínica Médica
. Acolhimento e classificação de risco;
. Reconhecimento da deterioração clínica;
. Manejo da dor;
. Pacotes iniciais de tratamento da sepse;
. Princípios básicos da antibioticoterapia;
. Controle glicêmico;
. Acidente vascular cerebral;
. Embolia pulmonar e trombose venosa profunda;
. Protocolos de hemotransfusão;
. Cuidados com pacientes sedados;
. Avaliação e manejo do delirium;
. Intoxicações exógenas;
. Cuidados paliativos.
160
ESPECIALIDADES MÉDICAS CURSOS
Gestão e Qualidade em Saúde
. Metas internacionais de segurança do paciente;
. Protocolo de higienização das mãos;
. Biossegurança;
. Gerenciamento de resíduos;
. Cirurgia segura;
. Indicadores de qualidade e desempenho;
. Ferramentas de gestão;
. Protocolo para identificação do paciente;
. Protocolo para prevenção de úlceras por pressão;
. Handover e handoff;
. Segurança no uso de medicamentos;
. Medicamentos potencialmente perigosos;
. Prevenção de quedas;
. Notificação de incidentes;
. Prevenção de infecção de corrente sanguínea;
. Prevenção de pneumonia associada a ventilação mecânica;
PH e Trauma
. Imobilização e transporte;
. Atendimento inicial no pré-hospitalar;
. Atendimento inicial ao politrauma;
. Drenagem de tórax e sutura;
Vias Aéreas
. Oxigeno terapia, aspiração e máscara laríngea;
. Oxigeno terapia e aspiração de vias aéreas;
. Intubação e sequência rápida;
. Cricotireoidostomia e máscara laríngea fastrach;
. Insuficiência respiratória;
. Insuficiência respiratória aguda;
. Princípios da ventilação mecânica invasiva e não invasiva;. Intubação e máscara laríngea;
Habilidades Técnicas de Enfermagem
. Processos de enfermagem;
. Preparo, diluição e cálculos;
. Vias de administração de medicamentos;
. Boas práticas na coleta de sangue i;
. Boas práticas na coleta de sangue ii;
. Sondagem gástrica;
. Cuidados com sondas;
. Sondagem enteral;
. Manejo das lesões por pressão;
. Cuidados com estomias;
. Medicamentos em terapia intensiva;
161
ESPECIALIDADES MÉDICAS CURSOS
Obstetrícia
. Suporte básico de vida em obstetrícia;
. Acolhimento e classificação de risco em obstetrícia;
. Reconhecimento da deterioração clínica em obstetrícia;
. Suporte avançado de vida em obstetrícia;
. Urgência hipertensivas na gestação;
. Hemorragias em obstetrícia;
. Controle glicêmico em obstetrícia;
. Sepse em obstetrícia;
. Comunicação de más notícias em obstetrícia;
Neonatologia e Pediatria
. Oxigênio terapia, máscara laríngea e intubação em pediatria e neonatologia;. Oxigênio terapia em pediatria e neonatologia;. Preparo e diluição de medicamentos em neonatologia;. Vias de administração de medicamentos em neonatologia;. Oxigênio terapia e máscara laríngea em pediatria e neonatologia;. Cuidados com acessos venosos centrais em neonatologia;. Eletrocardiograma básico em pediatria e neonatologia;. Suporte básico de vida em pediatria;. Suporte avançado de vida em pediatria;. Arritmias em pediatria e neonatologia;. Reanimação neonatal;. Desconforto respiratório no neonatal;. Retinopatia e broncodisplasia;. Controle glicêmico em neonatologia. Sepse em pediatria;. Sepse neonatal;. Complicações da prematuridade;. Procedimentos de urgência em neonatologia;
162
ESPECIALIDADES MÉDICAS CURSOS
Atendimento Domiciliar
. Metas internacionais de segurança no hc;
. Cuidados básicos no home care;
. Manejo da dor no domicílio;
. Manejo da dor no domicílio;
. Sinais de alerta no home care;
. Handover e handoff no home care;
. Emergências no home care;
Habilidades e Competências Comportamentais
. Empatia e prevenção de conflitos na área operacional;
. Empatia e prevenção de conflitos na assistência;
. Experiência e cuidado na área operacional;
. Experiência e cuidado na assistência;
. Trabalho em equipe na área operacional;
. Trabalho em equipe na assistência;
. Negociação e gestão de conflito na área operacional;
. Negociação e gestão de conflito na assistência;
. Comunicação de notícias difíceis;
. Liderança assistencial;
40. Unidades hospitalares e complexo assistencial conveniados
A UNESULBAHIA conta com unidades clínicas e hospitalares, próprias e conveniadas, garantidas legalmente por período determinado, que apresentam condições para a formação do estudante da área de saúde, esta-belecem sistema de referência e contra referência e favorecerão práticas interdisciplinares e interprofissio-nais na atenção à saúde.
A instituição entende que, além dos imprescindíveis recursos de laboratórios e biblioteca, para o desenvolvi-mento de um currículo integrado e de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, é de fundamental im-portância o desenvolvimento de serviços de saúde que, além de servirem como local efetivo para a formação dos estudantes nas mais diversas áreas médicas, sejam, também, cenários para desenvolvimento de ações de promoção de saúde para a população da região geopolítica de sua inserção.
Além disso, a parceria com lideranças indígenas e outras comunidades da região, permitirá a aproximação dos acadêmicos do curso de Medicina com a realidade local. Os valores adquiridos e o respeito a novas for-mas de pensar e viver atende o perfil do egresso, que deverá ser capaz de atuar no seu meio profissional, compreendendo a natureza humana em suas diferentes dimensões e ao estabelecer novas relações com o contexto social, reconhecendo a estrutura e as formas de organização social, suas transformações e expres-sões. Assim, objetiva-se a formação discente através de discussões realizadas sobre a influência dos povos afro-brasileiros e indígenas e as políticas públicas para promoção da igualdade racial e equidade em saúde,
163
para a formação do profissional médico no contexto multicultural, livre de qualquer tipo de preconceito.Sendo assim, o curso de medicina estabeleceu convênios com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB), Prefeitura Municipal de Guaratinga, Prefeitura Municipal de Eunápolis, Prefeitura Municipal de Bel-monte, Prefeitura Municipal de Santa Cruz de Cabrália, Prefeitura Municipal de Itagimirim, Prefeitura Muni-cipal de Itapebi, Prefeitura Municipal de Itabela, Prefeitura Municipal de Porto Seguro e instituições privadas e beneficentes, que possibilitam ao aluno a vivência prática ambulatorial e hospitalar durante todo o curso e que dão suporte ao estágio do internato.
Os presentes convênios atendem às necessidades sociais constatadas nas microrregiões de saúde dos mu-nicípios supracitados, favorecendo a consolidação da atenção básica em saúde, contribuindo para melhorar os parâmetros de atendimento de urgência e emergência, a atenção psicossocial, a atenção ambulatorial es-pecializada e hospitalar e a vigilância em saúde. Em contrapartida, oferecem para a instituição as estruturas de serviços, ações e programas de saúde necessários para a formação do médico generalista, através das seguintes premissas:
. Intercâmbio de conhecimentos técnicos, científicos e culturais;
. Desenvolvimento conjunto de atividades de ensino, pesquisa e extensão na área da saúde e conexas;
. Cessão mútua do uso de recursos laboratoriais;
. Cooperação para uma participação ativa na gestão local e regional do Sistema Único de Saúde (SUS);
. Desenvolvimento conjunto de projetos específicos voltados para a instalação, desenvolvimento e consoli-dação no município de programas de residência médica, reconhecidos pela Comissão Nacional de Residência Médica, nas seguintes áreas básicas: clínica médica, pediatria, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, e medicina preventiva e social, nos termos da respectiva legislação;
. Desenvolvimento conjunto de projetos específicos voltados para a instalação no município das residências multiprofissionais e em área profissional da saúde, criadas a partir da promulgação da Lei no 11.129 de 2005 - orientadas pelos princípios e SUS, a partir das necessidades e realidades locais e regionais, e abrangendo as profissões da área da saúde, a saber: Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Far-mácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Serviço Social e Terapia Ocupacional, de acordo com a Resolução CNS n° 287/1998 - aprovadas pela Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde;
. Desenvolvimento conjunto de projetos específicos voltados para a certificação como hospital de ensino (Hospital Universitário) nos termos da respectiva legislação;
. Concessão de permissão para que todas as unidades e serviços dependentes das secretarias municipais de saúde dos municípios sejam utilizados pelos estudantes do curso de Medicina da UNESULBAHIA, para os efei-tos da Portaria Interministerial nº 2400/2007;
. Cooperação conjunta para que a microrregião de saúde dos municípios, no seu conjunto, disponha dos se-guintes indicadores:
I - Número de leitos disponíveis por aluno do curso de Medicina maior ou igual a 5 (cinco); II- Número de alunos do curso de Medicina por equipe de atenção básica maior ou igual a 3 (três); III- Existência de leitos de urgência e emergência ou pronto socorro; IV- Grau de comprometimento de 80% (oitenta por cento) dos leitos do SUS para utilização acadêmica;V- Manutenção da adesão dos municípios ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica, por um prazo mínimo de vinte anos;VI- Existência de Centro de Atenção Psicossocial - CAPS;
164
40.1 Município de Guaratinga
. Hospital Joana Moura;
. Unidades de Saúde da Família;
DESCRIÇÃO LEITOS EXISTENTES LEITOS SUS
Cirurgia geral 4 4
Clínica geral 13 13
Obstetrícia clínica 6 6
Pediatria clínica 9 9
Total geral 32 32
DESCRIÇÃO Nº DE EQUIPE(S)
ESF Centro 1
ESF Cajuita 1
ESF Barra Nova 1
ESF São João do Sul 1
ESF Monte Alegre 1
ESF Buranhem 1
ESF Centro II 1
ESF Novo Horizonte 1
Nasf II 1
165
40.2 Município de Eunápolis
. Hospital Regional de Eunápolis;
. Unidades Básica de Saúde;
DESCRIÇÃO LEITOS EXISTENTES LEITOS SUS
Cirurgia geral 22 22
Ortopedia traumatologia 8 8
Clínica geral 30 30
Uti adulto - tipo II 10 10
Unidade de cuidados intermediários adulto
10 10
Obstetrícia clinica 8 8
Obstetrícia cirúrgica 4 4
Pediatria clinica 22 22
Pediatria cirúrgica 2 2
Cirúrgico/diagnostico/terapêutico 4 4
Total geral 100 100
DESCRIÇÃO Nº DE EQUIPE(S)
UBS Frei Angélico 1
UBS Wanderley Nascimento 3
UBS São João Batista 1
UBS Walda Moura Guerrieri 1
UBS Dr José Ramos Neto 4
UBS João Nunes da Silva 1
UBS Maravilha Ires Lopes 1
UBS Rosa Neto 1
UBS Moises Reis 2
UBS Osvaldo de Mello Filho 1
UBS Izabel Araújo 1
UBS Josélia Borges 1
166
DESCRIÇÃO Nº DE EQUIPE(S)
UBS Antônio Lima Ribeiro 2
UBS João Jacinto dos Santos 1
UBS Valdenor Cordeiro 2
UBS Dinah Borges 3
UBS Lourdes Seixas 1
UBS Mario Meira Amorim 2
UBS Antônio Soares Lopes 2
UBS Raimundo Fernandes de Almei-da
3
UBS Ilda Lopes 2
UBS Stela Reis 2
UBS TadeuTavares Leite 1
UBS Frei Angélico 1
UBS Wanderley Nascimento 3
. Estabelecimentos privados – Hospital das Clínicas de Eunápolis;
DESCRIÇÃO LEITOS EXISTENTES LEITOS SUS
Ortopedia/Traumatologia 4 4
Cirurgia geral 10 8
Clínica geral 11 2
Obstetrícia clínica 1 1
Obstetrícia cirúrgica 1 1
Pediatria clínica 1 1
Pediatria cirúrgica 1 1
Total geral 29 18
167
. Estabelecimentos privados – Hospital Ames;
. Estabelecimentos privados – Day Horc Eunápolis;
. Estabelecimentos privados – Hospital Dr José Ramos de Oliveira;
DESCRIÇÃO LEITOS EXISTENTES LEITOS SUS
UTI adulto tipo II 9 0
Unidade de Isolamento 1 0
Cirurgia geral 3 2
Clínica geral 5 2
Cardiologia 4 2
Obstetrícia clínica 1 0
Obstetrícia cirúrgica 1 0
Total geral 24 6
DESCRIÇÃO LEITOS EXISTENTES LEITOS SUS
Cirurgia geral 10 0
Clínica geral 13 0
Cirúrgico, diagnóstico, terapêutico 6 0
Obstetrícia clínica 19 0
Obstetrícia cirúrgica 6 0
Pediatria clínica 21 0
Pediatria cirúrgica 5 0
Total geral 80 0
DESCRIÇÃO LEITOS EXISTENTES LEITOS SUS
Cirúrgico, diagnóstico, terapêutico 2 1
Total geral 2 1
168
. Estabelecimentos privados - Bahia Day Hospital;
40.3 Município de Belmonte
. Hospital Dr. José da Costa Pinto Dantas;
. Unidades de Saúde Família;
DESCRIÇÃO LEITOS EXISTENTES LEITOS SUS
Otorrinolaringologia cirúrgico 3 0
Ortopedia, traumatologia cirúrgico 3 0
Cirurgia geral 14 0
Clínica geral 4 0
Pediatria clínica 4 0
Pediatria cirúrgica 4 0
Total geral 32 0
DESCRIÇÃO LEITOS EXISTENTES LEITOS SUS
Cirurgia geral 15 15
Clínica geral 8 8
Unidade isolamento 1 1
Obstetrícia cirúrgica 3 3
Obstetrícia clínica 5 5
Pediatria clínica 9 9
Total geral 40 40
DESCRIÇÃO LEITOS EXISTENTES
USF Jose taurino de oliveira 1
USF Maria de Lurdes Alves neves 1
USF Dr Jose Maria de Andrade 1
USF Dr Otto Alencar 1
USF Isabel Souto 1
USF Enf Ana Martha Homem Del Rey 1
USF Amália Menezes Elias 1
USF João Carlos Mattos de Paula 1
Nasf 1 1
169
40.4 Município de Santa Cruz de Cabrália
. Hospital Prof. José Maria de Magalhães Neto;
. Unidades de Saúde da Família;
DESCRIÇÃO LEITOS EXISTENTES LEITOS SUS
Cirurgia geral 32 16
Ginecologia 2 2
Pneumologia 1 1
Clínica geral 6 6
Obstetrícia cirúrgica 3 3
Pediatria clínica 6 6
Psiquiatria 1 1
Total geral 51 35
DESCRIÇÃO LEITOS EXISTENTES
Unidade de saúde da família 1 1
Unidade de saúde da família 2 1
Unidade de saúde da família 3 1
Unidade de saúde da família 4 2
Unidade de saúde da família 5 1
Unidade de saúde da família 6 1
Unidade de saúde da família 7 1
Unidade de saúde da família 8 1
Unidade de saúde da família 9 1
Unidade de saúde da família 10 1
170
40.5 Município de Porto Seguro
. Hospital Regional Deputado Luís Eduardo Magalhães;
. Unidades de Saúde da Família;
DESCRIÇÃO LEITOS EXISTENTES LEITOS SUS
UTI adulto tipo II 10 5
Unidade de cuidados intermediários neonatal convencional
10 0
Unidade de cuidados intermediários adulto
4 4
Cirurgia geral 33 33
Clínica geral 29 29
Obstetrícia cirúrgica 29 29
Pediatria clínica 25 25
Total geral 140 125
DESCRIÇÃO LEITOS EXISTENTES
USF Trancoso I 1
USF Arraial bairro I 1
USF Parque ecológico I 1
USF Mirante 2
USF Praça do Gravata 1
USF Isaltino Bispo de Oliveira I 1
USF Vera Cruz I 1
USF Praça do Coelho 1
USF Imbirucu de Dentro 1
USF Itaporanga 1
USF Pindorama 2
USF Vale Verde 1
USF Arlinda Almeida Cruz 1
USF Edson Martins I 2
171
DESCRIÇÃO LEITOS EXISTENTES
USF Dr Heraldo Lima I 1
Unidade Indígena II Imbiriba Aldeia Velha 1
Unidade Indígena I Barra Velha 1
USF Arraial Centro I 2
USF Trancoso II 1
USF Paraguai 1
USF Arraial Centro II 1
USF Arraial Bairro Santiago I 1
USF Arraial Bairro II 1
USF Derlan Saad I 1
USF Areião I 1
USF Edson Martins II 1
USF Edson Martins III 1
USF Dr Heraldo Lima II 1
USF Frutos da Terra 1
USF Vera Cruz II 1
USF Miraporto 1
USF Caraiva Nova 1
USF Fontana 1
USF Derlan Saad II 1
USF Areião II 1
USF Vila Vitoria 1
USF Arraial Bairro Santiago II 1
USF Vera Cruz III 1
USF Parque Ecológico II 1
172
DESCRIÇÃO LEITOS EXISTENTES
Unidade Indígena III boca da mata e meio da mata 1
USF Vila Valdete 1
Unidade Indígena IV Juerana e jaqueira 1
USF Trancoso III 1
USF Vila Jardim 1
USF Orla Norte 1
USF Vila Parracho 1
USF Isaltino Bispo de Oliveira II 1
. UPA - Unidade de Pronto Atendimento do Arraial Porto Seguro;
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CONSULTÓRIOSLEITOS/
EQUIPAMENTOS
Sala de atendimento a paciente critico/sala de estabilização 1 2
Sala repouso/observação – pediátrica 1 3
Sala repouso/observação – masculino 1 2
Sala repouso/observação – indiferenciado 1 1
Sala repouso/observação – feminino 1 2
Sala de higienização 2 0
Sala de curativo 1 0
Sala de atendimento pediátrico 1 3
Sala de atendimento indiferenciado 1 7
Sala de acolhimento com classificação de risco 1 0
Consultórios médicos 2 0
Total geral 13 20
173
. UPA Unidade de Pronto Atendimento 24 horas Frei Calixto;
. Pronto Atendimento de Trancoso;
. Estabelecimentos privados – Neuroccor;
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CONSULTÓRIOSLEITOS/
EQUIPAMENTOS
Sala de atendimento a paciente critico/sala de estabilização 1 4
Sala repouso/observação – pediátrica 1 5
Sala repouso/observação – indiferenciado 1 6
Sala de higienização 3 0
Sala de curativo 1 1
Sala de atendimento indiferenciado 2 2
Sala de acolhimento com classificação de risco 1 0
Consultórios médicos 4 0
Total geral 14 18
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CONSULTÓRIOSLEITOS/
EQUIPAMENTOS
Sala de atendimento a paciente crítico/sala de estabilização 1 2
Sala repouso/observação – indiferenciado 1 1
Sala de atendimento indiferenciado 1 1
Sala de acolhimento com classificação de risco 1 2
Total geral 4 6
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CONSULTÓRIOSLEITOS/
EQUIPAMENTOS
DescriçãoLeitos
existentesLeitos SUS
Cirurgia geral 32 16
Hospital dia: Cirúrgico, diagnóstico, terapêutico 19 0
Obstetrícia clínica 1 1
Obstetrícia cirúrgica 1 1
Pediatria clínica 4 0
174
. Estabelecimentos privados – Hospital Navegantes;
40.6 Município de Itapebi
. Hospital e maternidade Nelson Moura Ferreira;
Unidades de Saúde da Família;
DESCRIÇÃOLEITOS
EXISTENTESLEITOS SUS
Cirurgia Plástica 1 0
Ortopedia/traumatologia cirúrgico 1 0
Neurocirurgia 1 0
Nefrologia/urologia cirúrgico 1 0
Ginecologia cirúrgica 1 0
Gastroenterologia cirúrgico 1 0
Cirurgia Geral 2 2
neurologia clínica 1 0
Clínica geral 1 0
Hospital dia: Cirúrgico, diagnóstico, terapêutico 4 4
Total geral 14 6
DESCRIÇÃOLEITOS
EXISTENTESLEITOS SUS
Clínica geral 6 6
Obstetrícia clinica 3 3
Pediatria clinica 3 3
Total geral 12 12
DESCRIÇÃO Nº DE EQUIPE(S)
Unidade PSF Alípio Rodrigues Mota 1
Unidade PSF de Ventania 1
Unidade PSF Leonardo Santos Sarquis 1
Unidade PSF Nilton Manoel 1
Unidade PDF Jonathan Ribeiro Cardoso 1
Nasf 2 1
175
40.7 Município de Itagimirim
Hospital Municipal Luís Eduardo Magalhães;
. Unidades de Saúde da Família;
40.8 Município de Itabela
. Hospital Frei Ricardo;
DESCRIÇÃOLEITOS
EXISTENTESLEITOS SUS
Cirurgia geral 1 1
Clínica geral 9 9
Unidade isolamento 1 1
Obstetrícia clínica 5 5
Pediatria clínica 5 5
Total geral 20 20
DESCRIÇÃOLEITOS
EXISTENTESLEITOS SUS
Cirurgia geral 6 6
Clínica geral 19 19
Unidade isolamento 1 1
Obstetrícia clínica 6 6
Obstetrícia cirúrgica 1 1
Pediatria clínica 6 6
Total geral 38 38
DESCRIÇÃO Nº DE EQUIPE(S)
Unidade de saúde PSF I 2
Unidade de saúde PSF II 1
Unidade de saúde PSF III 1
176
. Unidades de Saúde da Família;
Além das unidades hospitalares e complexos assistenciais conveniados descritos acima, o curso de Medicina ainda prevê de acordo com a Lei Nº 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio supervisionado de estudantes, o estágio não obrigatório, que representa uma atividade curricular desenvolvida pelo estudante, de caráter opcional, que busca enriquecer e consolidar sua formação acadêmico-profissional. Desta forma, o estágio supervisionado não obrigatório é caracterizado como um conjunto de atividades de aprendizagem profissio-nal e cultural escolhidas pelo estudante em ambientes reais do cenário empresarial, realizadas sob respon-sabilidade do Núcleo de Estágios de Apoio e Acompanhamento Pedagógico. A carga horária realizada nesses estágios pode ser aproveitada como atividades complementares.
DESCRIÇÃO Nº DE EQUIPE(S)
ESFSB Ouro Verde 1
ESFSB Ubirajara Brito 1
ESFSB Monte Pascoal 1
ESF Antônia Ferrari Manzoni 1
ESFSB São João do Monte 1
ESFSB Centro I 1
ESFSB Dapezão 1
ESF Jaqueira 1
ESF Centro II 2
ESFSB Centro III 1
ESF Pereirão 1
LEITOS EXISTENTES SUS
715 451
Total geral de leitos 1.166
41. Comitê de ética em pesquisa (CEP)
O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Unesulbahia é formado por um colegiado multi e transdisciplinar, com munus público, de caráter consultivo, deliberativo e educativo com a finalidade precípua de avaliar a eticidade dos protocolos de pesquisas envolvendo seres humanos, material orgânico, animais e dados deles oriundos, objetivando defender os interesses dos sujeitos das pesquisas em sua integridade e dignidade de acordo com as diretrizes legais e normativas do Conselho Nacional de Saúde (CNS) do Ministério da Saúde (MS) e outros diplomas legais e normativos que vierem a ser promulgados.
O CEP analisa e avalia projetos de pesquisa elaborados e que serão desenvolvidos no âmbito da faculdade.
177
Por se tratar de um Comitê de Ética em Pesquisa cadastrado e credenciado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP)/ (CNS)/(MS), está qualificado para analisar a eticidade dos projetos de pesquisa de ou-tras instituições, desde que haja aquiescência prévia do CONEP.
O regimento geral do CEP-Unesulbahia foi aprovado pelo Conselho de Ensino e Pesquisa da faculdade (CEN-SEPE), em sua Reunião Ordinária e, posteriormente, homologado pela CONEP. Dentre as principais atribui-ções do CEP, em consonância com a Resolução do Conselho Nacional de Saúde nº 196/96, VII, 13, Letra “e”, destacam-se:
. Proteger os sujeitos das pesquisas na sua integridade e dignidade;
. Qualificar a honestidade da pesquisa científica em seres humanos, animais, tecidos e dados deles oriundos e dignificar a atividade acadêmica do pesquisador;
. Integrar a sociedade de forma imediata e mediata, às atividades de pesquisa desenvolvidas no âmbito da Unesulbahia;
. Promover a reflexão em torno da ética nas atividades desenvolvidas na ciência.
O CEP-Unesulbahia rege-se formalmente pelas Resoluções do Conselho Nacional de Saúde e pelas normas e diretrizes da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, subordinando-se, dessa maneira, aos órgãos regu-ladores do Ministério da Saúde responsáveis pelo controle social das pesquisas envolvendo seres humanos.
À luz da legislação em vigor, os projetos de pesquisas, em todas as áreas do conhecimento humano, que tenham relação direta ou indireta com a pessoa humana, necessitam ser analisados e avaliados a priori pelo CEP-Unesulbahia, através da secretaria do Comitê de Ética em Pesquisa da Unesulbahia, serem cadastrados no Sistema CEP/CONEP, a fim de responderem às exigências previstas na Resolução do Conselho Nacional de Saúde RESOLUÇÃO Nº 466, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2012.
42. Referências Bibliográficas do PPC
• Bender, WN. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o século XXI. Porto Alegre: Penso, 2015.
• Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Apoio à Descentralização. Regulamento: pactos pela vida e de gestão. Brasília, DF, 2006. (Série Pactos pela Saúde, v.2). <http://conselho.saude.gov.br/webpacto/regula-cao.pdf>.
• Brasil. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria Interministerial n. 1.369, de oito de julho de 2013 – Dispõe sobre a implementação do Projeto Mais Médicos para o Brasil.
•Brasil. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres / Ministério da Saúde, Institu-to Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa – Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diretrizes para o cuidado das pessoas com doenças crônicas nas redes de atenção à saúde e nas linhas de cuidado prioritárias / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
178
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. HumanizaSUS: Gestão participativa, co-gestão. 2ª ed. Brasília, 2007. (Série B. Textos Básicos de Saúde). <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ges-tao_participativa_co_ gestao.pdf>.
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento da Gestão da Educação na Saúde. AprenderSUS: o SUS e os cursos de graduação na saúde. Brasília: Ministério da
• Burguess AW, McGregor DM, Mellis CM. Applying established Guidelines to team-based learning programs in medical schools: A systematic review. Acad Med. 2014; 19:1-11.
• Dayle B, Torre D. Concept maps in medical education: an analytical literature Review. Medical Education. 44: 440–448, 2010.
• Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Medicina. Resolução CNE/CES nº 3, de 20 de junho de 2014.
• Ernstein, B. A estruturação do discurso pedagógico: Classe, códigos e controle. (vol.IV). Petrópolis: Vozes, 1996.
• Freire, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 4ª. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2013.
• Henneman, EA. Cunningham, HRN. Roche, JP. Curnin, ME. Human Patient Simulation: Teaching Students to Provide Safe Care Nurse Educator. Volume 32, Issue 5, p 212-217, 2007.
• Hing YS, Phoon PC, George KCW, Tony TNC. Simulation in medical Education. Journal of the royal college of physicians of Edinburgh. volume 49, issue 1, 2019.
• Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Lei Orgânica da Saúde. Brasília, DOU de 20/09/1990.
• Mattar, P Aguiar, R Active methodologies: problem-based learning, problem-posing and case method. Br. J. Ed., Tech. Soc., v.11, n.3, 2018.
• Medida Provisória nº 890, § 3º do art. 26, de 1º de agosto de 2019. Disponível em: https://legis.senado.leg.br/sdleg-getter/documento?dm=7987314&disposition=inline
• Mendes, EV. As redes de atenção à saúde. Eugênio Vilaça Mendes. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2011.
• Miller, GE. The assessment of clinical skills/competence/performance. Acad Med. 1990 Sep;65(9 Su-ppl):S63-7.
• PAHO - Organização Panamericana da Saúde. Prevenção de doenças crônicas: um investimento vital. Brasí-lia, Organização Pan-Americana da Saúde/Public Health Agency of Canadá, 2005.
• PNAB - Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 648/GM, de 28 de março de 2006.
• Quintanilha, LF; Costa, GN; Coutinho, MR. Medical student perceptions about active methodologies in the study of physiology in medical schools in Salvador, Brazil. Adv. Physiol. Educ. 2018. 1;42(4):693-696.
• Sankey, M, Hunt, L. Flipped university classrooms: using technology to enable sound pedagogy. Journal of Cases on Information Technology, 16 (2). pp. 26-38. (2014).
• Scheffer, M. et al. Demografia Médica no Brasil 2018. São Paulo, SP: FMUSP, CFM, Cremesp, 2018. 286 p. ISBN: 978-85-87077-55-4.
179
• Souza, CFD; Roziska, IM; Albuquerque, T; Freitas, CF; Luzardo, R. O impacto da mudança do processo de en-sino aprendizagem tradicional para a metodologia ativa: um relato de experiência. Revista UNIABEU. Belford Roxo V.9 Número 23. 2016.
• World Health Organization. (″2014)″. World health statistics 2014: a wealth of information on global public health. World Health Organization. https://apps.who.int/iris/handle/10665/112739
• Yin, RK. Applications of case study research. Thousand Oaks, California: Sage Publications. 1993.
• Yin, RK. Estudo de caso – planejamento e métodos. (2Ed.). Porto Alegre: Bookman. 2001.
180
ANEXO 1: EMENTÁRIOS POR SEMESTRE
1º SEMESTRE
DISCIPLINASCARGA HORÁ-RIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Sessão Tutorial e Integra-ção do Conhecimento I
80
Discussão de casos em pequenos grupos, para desenvolverem
competências de raciocínio clínico com
integração contex-tualizada do apren-
dizado, com foco nas questões relacionadas
à Saúde Coletiva e abordagem de con-teúdos referentes às políticas de educação
ambiental.
CAMPOS, G.W. de S. Manual
de Práticas de Atenção Básica Saude Ampliada e compartilhada. São Paulo: Huci-
tec, 2017.
FIELD, B. C.; FIELD M.K. Intro-
dução à Eco-nomia do Meio Ambiente. 6a
ed. Porto Alegre: McGraw- Hill,
2014.
GUSSO, G; LOPES, J. M. Tra-tado de medicina de família e co-
munidade. Porto Alegre: Artmed,
2012. 2. v.
Toy, E. C.; BRISCOE, D.; BRITTON, B.
Casos Clínicos em Medicina de Família e
Comunidade. Porto Alegre:
Grupo A, 2013.
SOLHA, R. K. de T. Saúde Coletiva para Iniciantes - Políticas e
Práticas Pro-fissionais. São Paulo: Saraiva,
2014.
American Jour-nal of Public Health (ISSN 0090-0036)
BMC Physiology (ISSN 1472-
6793)
Critical Reviews in Biochemistry
& Molecular Biology (ISSN
1040-9238)
Estrutura e Função I – Anatomia, Histologia e
Fisiologia240
Aprendizado dos aspectos fundamen-tais da Embriologia,
Histologia, Anatomia e Fisiologia. Integração
entre os conheci-mentos de Histologia, Anatomia e Fisiologia. Reflexão sobre os me-canismos de funcio-namento, regulação
e controle dos órgãos e sistemas biológicos, subsidiando o estudo dos casos da sessão tutoral e as ativida-
des de propedêutica médica, previstos no
semestre.
DALLEY, A. F. Moore Anatomia orientada para a clínica. 8. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2018.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Trata-do de Fisiologia médica.13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
JUNQUEIRA, LU & CARNEIRO, J.
Histologia básica - Texto e Atlas.
13. ed. Rio de Ja-neiro: Guanabara
Koogan, 2017.
COSENZA. R. M. Fundamen-tos de Neuroa-natomia. 4. ed. Rio de Janeiro:
Grupo GEN, 2012.
HEIDEGGER, W. Atlas de Anatomia
Humana. 6. ed. Rio de Janeiro:
Grupo GEN, 2006.
BMC Physiology (ISSN 1472-
6793)
Journal of Cellu-lar Physiology (ISSN 0021-
9541)
Physiological Research (ISSN
0862-8408)
181
DISCIPLINASCARGA HORÁ-RIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Biologia Celular 40
Organização da estru-tura e função celular. Fisiologia das organe-las celulares e sua re-lação com alterações patológicas. Vias de
transdução de sinais. O ciclo celular e seus mecanismos
de controle. Dogma central da biologia celular. Mutação e
mutagênese. Biologia celular e molecular do câncer. Células tronco
e suas aplicações terapêuticas.
ALBERTS B. et al. Biologia mole-
cular da célula. 6 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2017.
JUNQUEIRA, L.U.; CARNEIRO, J.
Biologia celular e molecular. 9 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koo-gan, 2012.
LODISH, H. Biologia celular e molecular. Porto Alegre: Artmed,
2014. 1210p.
GIRARDI, C. S. Biologia mo-lecular. Porto Alegre: Grupo
A, 2018.
American Jour-nal of Public Health (ISSN 0090-0036)
BMC Physiology (ISSN 1472-
6793)
Critical Reviews in Biochemistry
& Molecular Biology (ISSN
1040-9238)
Bioquímica 60
Metabolismo de substratos energéti-cos. Vias catabólicas principais e sua re-
gulação. Oxidação de carboidratos, ácidos
graxos e aminoácidos provenientes da dieta
(estado alimenta-do ou absortivo) ou mobilizados a partir de reservas energé-ticas do organismo
(jejum – glicogenó-lise, gliconeogênese, lipólise, proteólise).
Vias anabólicas princi-pais e sua regulação: glicogênese, síntese de lipídeos, coleste-rol e lipoproteínas.
Regulação enzimática. Integração do meta-bolismo. Regulação
hormonal do metabo-lismo. Especialização
metabólica de tecidos.
LEHNINGER, A.L. Bioquímica. São Paulo: Edgard Blucher, 1976.
4 v.
MARKS, C. S.; ALLAN D.;
LIEBERMAN, M. Abordagem Clí-nica. 2. ed. Porto Alegre: Artmed,
2007.
MURRAY, R. K. Bioquímica ilus-trada de Harper.
29. ed. Porto Alegre, Rio Gran-de do Sul: AMGH, 2014. xi, 818 p.
SOUZA, D. G. de. Bioquímica aplicada. Porto Alegre: Grupo
A, 2018.
CARVALHO, T. G. de. Bioquí-mica Humana. Porto Alegre:
Grupo A, 2018.
Archives of Phy-siology & Bio-
chemistry (ISSN 1381-3455)
Critical Reviews in Biochemistry
& Molecular Biology (ISSN 1040-9238)
BMC Biochemis-try (ISSN 1471-
2091)
182
DISCIPLINASCARGA HORÁ-RIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Propedêutica Médica I 100
Construção processu-al e justificada do ins-trumento da Anam-nese, servindo como base de informações
ao atendimento médi-co; além da compre-ensão da importância dos aspectos éticos e humanos envolvidos, e do significado dessa
etapa no estabele-cimento da relação médico-paciente.
BICKLEY, L. S. B. Propedêutica Mé-dica. 12.ed. Rio de Janeiro: Guanaba-ra. 2017.1004 p.
PORTO, C. C. Se-miologia Médica. 8. ed. Rio de Ja-
neiro: Guanabara. 2019.1448 p.
SILVA, R.M. F. L. da. Tratado de semiologia médica. Rio de
Janeiro: Guanaba-ra Koogan, 2014.
xvii, 875 p.
CARRIÓ, F. B. Entrevista Clínica. Porto Alegre: Grupo
A, 2012.
CAMPANA, Á. O. Exame
Clínico. Rio de Janeiro: Grupo
GEN, 2010.
BMC Medicine (ISSN 1741-
7015)
Brazilian Journal of Infectious
Diseases (ISSN 1413-8670)
Journal of Ame-rican College Health (ISSN 0744-8481)
DISCIPLINASCARGA HORÁ-RIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Sessão Tutorial e Integração do
Conhecimento II80
Discussão de casos e situações em pe-
quenos grupos, para desenvolver habili-dades de análise, de
interpretação, de debate, de raciocínio
e de síntese, esti-mulando a busca do conhecimento pelo
aluno, com integração contextualizada do
aprendizado. Os casos e situações deste
semestre tem como foco as patologias e condições mórbidas mais frequentes na
população em geral, em área de atuação das equipes do Pro-grama de Saúde da
Família (PSF), visando a preparar o aluno
para o acompanha-mento de pessoas da comunidade em nível individual e familiar no dia a dia dos compo-
nentes das Equipes de Saúde da Família.
DUNCAN, B. B. et al. Medicina ambulatorial: condutas de
atenção primá-ria baseadas em
evidências. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.
GUSSO G.; LOPES, J. M. C. Tratado de me-dicina de família e comunidade: princípios, for-mação e práti-ca. 2. ed. Porto Alegre: Artmed,
2016.WIENER, C.;
BROWN, C. D; HOUSTON, B.
Medicina Interna de Harrison. 19.
ed. Porto Alegre: AMGH, 2018.
OLIVEIRA, S. A. de. et al. Saúde da família e da comunidade.
São Paulo: Ma-nole, 2017.
ESHERICK, J. S.; CLARK, D. S.; SLATER,
E.D. CURRENT: Diretrizes
Clínicas em Atenção Pri-
mária à Saúde (Lange). Porto Alegre: Grupo
A, 2013.
American Jour-nal of Public Health (ISSN 0090-0036)
BMC Physiology (ISSN 1472-
6793)
Critical Reviews in Biochemistry
& Molecular Biology (ISSN 1040-9238)
2º SEMESTRE
183
DISCIPLINASCARGA HORÁ-RIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Estrutura e Função II – Anatomia, Histologia e
Fisiologia180
Aprendizado dos aspectos fundamen-tais da Embriologia,
Histologia, Anatomia e Fisiologia. Integração
entre os conheci-mentos de Histologia, Anatomia e Fisiologia. Reflexão sobre os me-canismos de funcio-namento, regulação
e controle dos órgãos e sistemas biológicos, subsidiando o estudo dos casos da sessão tutoral e as ativida-
des de propedêutica médica, previstos no
semestre.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Trata-do de Fisiologia Médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
1145 p.
JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Histologia básica: Texto e Atlas. 13. ed. Rio de Janei-
ro: Guanabara Koogan, 2017.
MOORE, K. L; DALLEY, A. F. Anatomia
orientada para a clínica. 8. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2018.
AARESTRUP, B. J. Histolo-gia Essencial. Porto Alegre:
Grupo A, 2012.
AIRES, M. de M. Fisiologia. 4. ed. Rio de
Janeiro: Grupo GEN, 2012.
BMC Physiology (ISSN 1472-
6793)
Journal of Cellu-lar Physiology (ISSN 0021-
9541)
Physiological Research (ISSN
0862-8408)
Mecanismos de Doença e Defesa I –
Microbiologia e Parasitologia
120
Estudo dos agentes infecciosos e para-sitários prevalentes
na comunidade, dos mecanismos
patogênicos, recur-sos diagnósticos e
meios de prevenção, subsidiando o estudo dos casos da sessão tutoral e as ativida-
des de propedêutica médica, previstos no
semestre.
BROOKS, G. F. Microbiolo-gia médica de
Jawetz, Melnick e Adelberg. 26.
ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.
864 p.
LEVINSON, W. Microbiologia
médica e imuno-logia. 13. ed. Por-to Alegre: AMGH,
2016. 788p.
MURRAY, P. R.; ROSENTHAL, K. S.; PFALLER, M. A. Microbiologia médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
VERMELHO, A. B. et al. Práti-cas de Micro-
biologia. Rio de Janeiro: Grupo
GEN, 2019.
REY, L. Parasi-tologia. 4. ed. Rio de Janeiro:
Grupo GEN, 2008.
BMC Microbio-logy (ISSN 1471-
2180)
Critical Reviews in Microbiology
(ISSN 1040-841X)
Microbiology & Immunology (ISSN 0385-
5600)
184
DISCIPLINASCARGA HORÁ-RIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Propedêutica Médica II 100
Construção pro-cessual e justificada do aprendizado do
Exame Físico, servin-do juntamente com a anamnese como base
de informações ao atendimento médico; além da compreen-são da importância
dos aspectos éticos e humanos envolvidos, e do significado dessa
etapa no estabele-cimento da relação médico-paciente.
BICKLEY, L. S. Bates propedêu-tica médica. 12.
ed. Rio de Janei-ro: Guanabara Koogan, 2017.
1004 p.
PORTO, C.C. Semiologia Médi-ca. 8. ed. Rio de Janeiro. Guana-
bara, 2019. 1448 p.
SILVA, R. M. F. L. da. Tratado de semiologia
médica. 7.ed.Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan,
2014.
BERGESTEIN, G. A Informa-
ção na Relação Médico-Pa-ciente. 1. ed.
São Paulo: Saraiva, 2013.
CAMPANA, A. O. Exame
Clínico. Rio de Janeiro: Grupo
GEN, 2010.
BMC Medicine (ISSN 1741-
7015)
Brazilian Journal of Infectious
Diseases (ISSN 1413-8670)
Journal of Ame-rican College Health (ISSN 0744-8481)
Psicologia Médica 40
Estudo das dimensões intersubjetivas da re-lação médico-pacien-te, das manifestações emocionais envolven-
do o profissional de saúde e o paciente,
da normalidade e al-terações psíquicas da pessoa portadora de doença, personalida-de normal e patoló-gica, correlação de
aspectos psico-sócio--familiares das doen-ças, reconhecimento
de necessidade de suporte psicológico e/ou psiquiátrico em
atenção médica.
BRASIL, M. A. A. et al. (Ed.). Psi-
cologia médica: a dimensão psicos-social da prática médica. 1.ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan,
2012. 304 p.
MACHADO L. Bem-Estar
Subjetivo - Im-plicações para a Psiquiatria e
para a Psicologia Médica. 1. ed. Rio de Janeiro:
MedBook, 2018, 88 p.
MACHADO L.; PEREGRINO A.; CANTILINO A.; Psicologia Mé-dica na Prática Clínica. 1. ed.
Rio de Janeiro: MedBook, 2018,
312 p.
MARCO, M. A. de. et al. Psicologia
Médica: Abor-dagem Integral
do Processo Saúde-Doença.
Porto Alegre: Grupo A, 2012.
BAPTISTA, M. N.; DIAS, R. R.
Psicologia Hos-pitalar - Teoria,
Aplicações e Casos Clínicos.
2. ed. Rio de Janeiro: Grupo
GEN, 2009.
British Journal of Psychology (ISSN 0007-
1269)
Journal of Clini-cal Psychology
(ISSN 0021-9762)
Psychology & Psychotherapy: Theory, Rese-
arch & Practice (ISSN 1476-
0835)
185
3º SEMESTRE
DISCIPLINASCARGA HORÁ-RIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Sessão Tutorial e Integração do
Conhecimento III80
Discussão de casos em pequenos grupos, para desenvolverem
competências de raciocínio clínico, com
integração contex-tualizada do apren-dizado, focando em transtornos mentais
menores, psicologia e humanismo.
FIELD, M. K. Introdução à economia do meio ambien-te. São Paulo: AMGH,2014.
WIENER, C.; BROWN, C. D; HOUSTON, B.
Medicina Interna de Harrison. 19.
ed. Porto Alegre: AMGH, 2018. .
GUSSO, G.; LOPES, J. M. C. Tratado de me-dicina de familia e comunidade: princípios, for-mação e práti-ca. 2. ed. Porto Alegre: Artmed,
2018. 2v.
FOSTER, C. et al. The Wa-
shington Ma-nual | Manual
de Terapêutica Clínica. 33. ed. Rio de Janeiro:
Grupo GEN, 2012.
FERREIRA, F. et al. GPS -
Guia Prático de Saúde - Clínica Médica. Rio de Janeiro: Grupo
GEN, 2014.
BMC Physiology (ISSN 1472-
6793)
Critical Reviews in Biochemistry
& Molecular Biology (ISSN 1040-9238)
Psychology & Psychotherapy: Theory, Rese-
arch & Practice (ISSN 1476-
0835)
Mecanismos de Doença e Defesa II - Imunologia e
Patologia160
Introdução ao estudo da Imunologia. Estudo
dos mecanismos gerais da respos-ta imune. Estudo dos processos da imunidade inata e
adaptativa a agentes virais, microbianos e parasitários. Apren-
dizado dos processos patológicos gerais e
da patologia específi-ca de órgãos e siste-
mas. Estabelecimento de relação entre os
aspectos imunológi-cos e patológicos dos
estados de doença fundamentando a
prática assistencial e o estudo de casos.
ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H. Imunologia
básica: funções e distúrbios do sis-tema imunológi-co. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2017.
BOGLIOLO, L. Patologia geral. 5.ed. Rio de Ja-
neiro: Guanabara Koogan, 2017.
463p
ROBBINS, M. Fundamentos de Patologia: Tradu-ção da 9ª Edição. 9.ed. Rio de Ja-
neiro: ELSEVIER, 2017.
DELVES, P. J. et al. Roitt -
Fundamentos de Imunologia. 12. ed. Rio de
Janeiro: Grupo GEN, 2013.
HANSEL, D. E.; DINTZIS, R. Z. Fundamentos
de Rubin – Pa-tologia. Rio de Janeiro: Grupo
GEN, 2007.
Immunology (ISSN 0019-
2805)
Microbiology & Immunology (ISSN 0385-
5600)
Pathology Inter-national (ISSN 1320-5463)
186
DISCIPLINASCARGA HORÁ-RIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICABIBLIOGRAFIA
COMPLEMENTAR
PERIÓDICOS RELACIONA-
DOS
Propedêutica dos transtornos men-tais e psicopato-
logia
40
Conceito de Psicopatolo-gia. Evolução do conhe-cimento psicopatológico. Critérios de normalidade e causalidade psíquicas. Etiologia dos transtornos mentais. Anamnese clíni-co-psíquica. Transtornos
das funções psíquicas. Ins-tâncias psíquicas. Exame
do estado mental: consci-ência, atenção, orientação, sensopercepção, memória, pensamento, afeto, lingua-
gem, inteligência.
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia
e Semiologia dos Transtornos Mentais.
3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2018. 520
p.
HAUDENSCHILD, T.R.L. Primeiro Olhar:
Desenvolvimento psíquico inicial, défi-cit e autismo. 2. Ed.:
Escuta, 2017..
SADOCK,B. J. Compêndio de Psi-quiatria. Ciência do Comportamento e
Psiquiatria Clínica. 11 ed. Artmed, 2016.
Fundamentos do Diagnóstico
Psiquiátrico: Respondendo
às Mudanças do DSM-5. Porto
Alegre: Grupo A, 2015.
OLIVEIRA, I. R. de; SCHWARTZ,
T.; STAHL, S. M. Integrando Psicoterapia e
Psicofarmacolo-gia: Manual para Clínicos. Porto
Alegre: Grupo A, 2015.
Journal of Child Psycho-
logy & Psy-chiatry (ISSN 0021-9630)
Journal of Psychoactive Drugs (ISSN 0279-1072)
Psychology & Psychothe-
rapy: Theory, Research &
Practice (ISSN 1476-0835)
Práticas médicas I (Clínica Médica e
Pediatria)200
Particularidades semiológi-cas do recém-nascido, da criança e do adolescente. Crescimento e desenvol-vimento do ser humano.
Aleitamento materno, introdução da alimentação complementar e orienta-ção alimentar da criança e do adolescente. Avaliação Nutricional, imunização da criança e do adolescente.
Prevenção da morte súbita, de acidentes na infância
e adolescência. Desnutri-ção, obesidade, anemias carenciais. Infecções de vias aéreas superiores na
infância. Particularidades semioló-gicas do adulto e do idoso. Avaliação e condução das principais doenças atendi-das com especial ênfase na
atenção primária: Diabe-tes mellitus, Hipertensão
Arterial Sistêmica, Dislipide-mias, Anemias, Obesidade, Infecções das vias aéreas
superiores na comunidade e tabagismo.
CECIL, R. LF.; GOLDMAN, L.;
AUSIELLO, D. Tra-tado de medicina
interna. 25. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2018. 2v.
WIENAR, C. M.; BROWN, C. D.; HOUSTON, B.
Medicina Interna de Harrison. 19. Ed.: Grupo A, 2018.
SOCIEDADE BRA-SILEIRA DE PE-
DIATRIA; ANCONA LOPEZ, F.; CAMPOS JÚNIOR, D. Tratado de pediatria. 4.ed. São Paulo: Manole,
2017. 2v.
ESHERICK, J. S.; CLARK, D. S.; SLATER, E. D.
CURRENT: Dire-trizes Clínicas em Atenção Primária à Saúde (Lange).
Porto Alegre: Grupo A, 2013.
MORAIS, M. B. de; CAMPOS, S. de O.; HILÁRIO,
M. O. E. Pediatria: Diagnóstico e
Tratamento. São Paulo: Manole,
2013.
BMC Pedia-trics (ISSN 1471-2431)
Fetal & Pedia-tric Pathology
(ISSN 1551-3815)
Paediatric & Perinatal
Epidemiology (ISSN 0269-
5022)
187
DISCIPLINASCARGA HORÁ-RIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Humanismo em medicina 40
Compreensão do ser humano, valorização da pessoa e consti-tuição da medicina, mediante aportes
da filosofia, artes e ciências humanas,
tais como sociologia, antropologia, histó-ria, ciência política,
psicologia e teologia. Cultura afro-des-
cendente. Ensino de história e cultura afro--brasileira, africana e indígena. política de
educação em direitos humanos e de edu-cação das relações
étnico-raciais.
REIS, F. Humani-zação da Saúde.
1. ed. Rio de Janeiro: DOC,
2013.
OLIVEIRA, S. A. de. et al. Saúde da família e da comunidade.
São Paulo: Ma-nole, 2017.
ESHERICK, J. S.; CLARK, D. S.; SLATER,
E.D. CURRENT: Diretrizes
Clínicas em Atenção Pri-
mária à Saúde (Lange). Porto Alegre: Grupo
A, 2013.
American Jour-nal of Public Health (ISSN 0090-0036)
BMC Physiology (ISSN 1472-
6793)
Critical Reviews in Biochemistry
& Molecular Biology (ISSN 1040-9238)
188
4º SEMESTRE
DISCIPLINASCARGA HORÁ-RIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Sessão Tutoral e Integração do
Conhecimento IV80
Discussão de casos em pequenos grupos, para de-senvolverem competências de raciocínio clínico, com
integração contextualizada do aprendizado e com foco
em doenças genéticas
CECIL, R. L. F.; GOLDMAN,
L.; AUSIELLO, D. Tratado de
medicina interna. 22. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2005. 2926 p.
FOSTER, C. et al. The Wa-
shington Ma-nual | Manual
de Terapêutica Clínica. 33. ed. Rio de Janeiro:
Grupo GEN, 2012.
FERREIRA, F. et al. GPS -
Guia Prático de Saúde - Clínica Médica. Rio de Janeiro: Grupo
GEN, 2014.
BMC Physiology (ISSN 1472-
6793)
Critical Reviews in Biochemistry
& Molecular Biology (ISSN 1040-9238)
Psychology & Psychotherapy: Theory, Rese-
arch & Practice (ISSN 1476-
0835)
Ambulatório de Saúde Mental
100
Treinamento em Medicina Ambulatorial, através do
acompanhamento super-visionado e orientado de
pacientes em ambulatório especializado em Saú-
de Mental e em centros de atenção psicossocial,
desenvolvendo capacidade para fazer diagnóstico e dar continuidade aos tratamen-tos instituídos por especia-listas em pacientes egres-sos de outras instituições;
participação em abordagens terapêuticas não medica-mentosas (oficinas, grupos operativos e terapêuticos);
visitação domiciliar; en-trevistas com familiares, iniciação ao conceito de
psiquiatria e sua posição no espectro das especialidades médicas; noções gerais de psiquiatria, do diagnóstico e classificação nosológica psiquiátrica; causalidade e iniciação à terapêutica em
psiquiatria.
RIBEIRO, J.P.. Psicoterapia
- Teorias e Téc-nicas Psicoterá-picas. 2. ed. São Paulo: Summus Editorial, 2013.
306 p.
DELVES, P. J. et al. Roitt -
Fundamentos de Imunologia. 12. ed. Rio de
Janeiro: Grupo GEN, 2013.
HANSEL, D. E.; DINTZIS, R. Z. Fundamentos
de Rubin – Pa-tologia. Rio de Janeiro: Grupo
GEN, 2007.
Immunology (ISSN 0019-
2805)
Microbiology & Immunology (ISSN 0385-
5600)
Pathology Inter-national (ISSN 1320-5463)
189
DISCIPLINASCARGA HORÁ-RIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Genética 80
Compreensão dos prin-cípios fundamentais da genética na formação e
função das células, tecidos e seres vivos. Análise dos aspectos genéticos e seus mecanismos no organis-mo humano. Estudo dos componentes genéticos e ambientais das doen-ças mais frequentes na
população. Compreensão dos métodos modernos de diagnóstico das doenças genéticas. Aplicação dos fundamentos da genética médica para diagnóstico, tratamento e prevenção das anomalias genéticas.
BORGES-O-SÓRIO, M.R.;
ROBINSON, W.M. Genética Huma-na. 3. ed. Porto Alegre: Artmed,
2013. 784 p.
JORDE, L.B. Genética médica.
5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2017. 355p.
SNUSTAD, D. P.; SIMMONS, M.J.
Fundamentos de Genética. 7. ed.
Rio de Janei-ro: Guanabara Koogan, 2017.
1708 p.
MARTINS, A. de Á. B.; DAG-NINO, A. P. A.;
BARBOSA, B. L. da F. Genética
molecular e clínica. Porto Alegre: Grupo
A, 2018.
GRIFFITHS, ANTHONY
J. F.; WESS-LER, SUSAN
R.; CARROLL, SEAN B.; DO-EBLEY, John. Introdução à Genética. 11ª edição. Rio de Janeiro: Grupo
GEN, 2016.
BMC Genetics (ISSN 1471-2156)
Genetics (ISSN 0016-6731)
Human Genetics (ISSN 0340-6717)
Práticas médicas II (Cirurgia / Saúde da
Mulher)200
Aprendizado dos princi-pais fatores associados ao
cuidado cirúrgico peri--operatório. Aprendizado com visão de médico ge-
neralista para a qualificada tomada de decisões aos
principais cuidados à saúde da mulher. Atendimento ambulatorial de pacientes em cirurgia e ginecologia com ênfase na prevenção e identificação das afec-ções mais prevalentes le-
vando-se em consideração a integralidade e promo-ção à saúde. Treinamento simulado e realização de procedimentos ambula-toriais e laboratoriais su-
pervisionado nos cuidados de assepsia, no uso das
barreiras de proteção, na instrumentação, em sutu-ras simples, no curativo da ferida cirúrgica e na elabo-ração do relatório cirúrgico
e ginecológico.
BEREK, J.S.Trata-do de ginecolo-
gia. 15. ed. Rio de Janeiro: Gua-
nabara Koogan, 2014. 1184 p.
SAVASSI-RO-CHA, P.R.; SAN-CHES,S.R. et al. Cirurgia de Am-bulatório. 1. ed. Rio de Janeiro:
Medbook, 2013. 960p.
TOWNSEND, C.M. et al. Tra-
tado de cirurgia. 19. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2015. 2240 p.
BARACAT, E. C. et al. Gineco-logia Baseada
em Casos Clínicos. São
Paulo: Manole, 2013.
ELLISON, E. C.; ZOLLINGER Jr., R. M. Zollinger | Atlas de Ci-rurgia. 10. ed. Rio de Janeiro:
Grupo GEN, 2017.
Archives of Gynecology &
Obstetrics (ISSN 0932-0067)
BMC Surgery (ISSN 1471-2482)
Canadian Journal of Surgery (ISSN
0008-428X)
Journal of Women & Aging (ISSN 0895-2841)
Harvard Women’s Health Watch
(ISSN 1070-910X)
190
DISCIPLINASCARGA HORÁ-RIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Epidemiologia 60
Estuda o processo saúde--doença nas populações humanas, analisando a distribuição e os deter-minantes dos agravos à
saúde, propondo medidas de prevenção, controle ou erradicação de doenças e gerando indicadores para suporte ao planejamento, administração e avaliação
das ações de saúde.
ALMEIDA FILHO, N.; BARRETO,
M.L. Epidemio-logia & Saúde
- Fundamentos, Métodos e Aplica-ções. 1 ed. Rio de Janeiro: Guanaba-ra Koogan, 2011.
724 p.
FLETCHER, R.H.; FLETCHER, S. W.; FLETCHER, G.S. Epidemiologia
clínica: elementos essenciais. 4. ed. Porto Alegre: Art-med, 2014. 296 p.
ROUQUAYROL, M.Z.; GURGEL. M. Epidemiologia & Saúde.8. ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan,
2018. 719 p.
MARTINS, A. de Á. B. Epide-miologia. Porto Alegre: Grupo
A, 2018.
GALLE-GUILLOS, TATIANA
GABRIELA BRASSEA
Epidemiologia - Indicadores de Saúde e
Análise de Da-dos. São Paulo: Saraiva, 2014.
.
European Journal of Epidemiology
(ISSN 0393-2990)
Paediatric & Peri-natal Epidemiolo-gy (ISSN 0269-
5022)
Weekly Epide-miological Record (ISSN 0049-8114)
DISCIPLINASCARGA HORÁ-RIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Sessão Tutoral e Integração do Co-
nhecimento V80
Discussão de casos em pequenos grupos, para
desenvolverem competên-cias de raciocínio clínico, com integração contex-
tualizada do aprendizado, no âmbito da saúde da
mulher, cardiologia, ne-frologia e pneumologia de
crianças e adultos
AUSIELLO, D.A.; GOLDMAN, L.
Medicina. 25. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
3112 p.
BEREK, J.S.Trata-do de ginecolo-
gia. 15. ed. Rio de Janeiro: Gua-
nabara Koogan, 2014. 1184 p.
WIENAR, C. M.; BROWN, C. D.; HOUSTON, B.
Medicina Interna de Harrison. 19.
Ed.: Grupo A, 2018.
FOSTER, C. et al. The
Washington Manual-Manual de Terapêutica Clínica. 33. ed. Rio de Janei-ro: Ed. Grupo GEN, 2012.
LOPES, A. C. Tratado de
Clínica Médica. 3. ed. Rio de
Janeiro: Grupo GEN, 2015.
BMC Cardiovas-cular Disorders
(ISSN 1471-2261)
BMC Physiology (ISSN 1472-6793)
Cardiology (ISSN 0008-6312)
Journal of Women & Aging (ISSN 0895-2841)
Lung (ISSN 0341-2040)
Respiratory Rese-arch (ISSN 1465-
9921)
5º SEMESTRE
191
DISCIPLINASCARGA HORÁ-RIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Pediatria Geral 120
Treinamento teórico-práti-co em Pediatria Geral com ênfase no aprofundamento da propedêutica e desen-volvimento do raciocínio
clínico, incluindo diagnós-tico diferencial, condutas
diagnósticas e terapêuticas das doenças mais preva-lentes na infância e ado-lescência. Aplicação dos programas de prevenção e promação da saúde da
criança e da adolescência do Ministério da Saúde.
KLIEGMAN, R. et al. Nelson Trata-do de Pediatria. 20. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2018. 3896 p.
LIMA, E.J.F.; SOUZA, M.F.T.;
BRITO, R.C.C.M. Pediatria Am-
bulatorial. 2. ed. Rio de Janeiro:
Medbook, 2017. 720 p.
MURAHOVSCHI, J. Pediatria: diag-nóstico + trata-
mento. 7. ed. São Paulo: Sarvier, 2013. 1074 p.
RODRIGUES, L. S. Diagnóstico em Pediatria.
Rio de Janeiro: Grupo GEN,
2009.
SLONIM, A. D. Erros Comuns em Pediatria – Como Evitar.
Rio de Janeiro: Grupo GEN,
2013.
BMC Pediatrics (ISSN 1471-2431)
Fetal & Pediatric Pathology (ISSN
1551-3815)
Paediatric & Peri-natal Epidemiolo-gy (ISSN 0269-
5022)
Especialidades Clínicas I
120
Particularidades semio-lógicas dos indivíduos
com doenças clínicas com ênfase em Hematologia, Infectologia e Gastroen-terologia. Abordagem da epidemiologia, fatores de risco, conhecimento e in-terpretação dos principais exames complementares na condução diagnóstica
e terapêutica das doenças clínicas com ênfase em
Hematologia, Infectologia e Gastroenterologia. Re-
conhecimento do papel da abordagem multiprofissio-nal (nutrição, fisioterapia,
enfermagem, fonoaudiolo-gia e farmácia) na con-dução e no acolhimento
ao paciente com doenças clínicas com ênfase em
Hematologia, Infectologia e Gastroenterologia., não
deixando de avaliar aspec-tos relacionados à dor,
sofrimento e paliação no final da vida.
FOCACCIA, R; VERONESI, R. Tratado de
infectologia. 5. ed. São Paulo:
Atheneu, 2015. 2500 p.
HOFFBRAND, A. V. Fundamentos em Hematologia
de Hoffbrand. 7.ed. Porto
Alegre: Artmed, 2018. 371 p.
MARINHO, J. R. et al. Tratado de gastroenterolo-gia: da Gradua-ção à Pós-Gra-duação. 2. ed. Rio de Janeiro:
Editora Atheneu, 2016. 1560 p.
RODRIGUES, A. D. Hematologia
básica. Porto Alegre: Grupo
A, 2019.BARROS, E.; MACHADO,
A.; SPRINZ, E. Antimicrobia-
nos – Consulta Rápida. 5. ed. Porto Alegre:
Grupo A, 2013.
DANI, R.; PASSOS, M. do
C. F. Gastro-enterologia Essencial. 4.
ed. Rio de janeiro: Grupo
GEN, 2011.
Archives of Gynecology &
Obstetrics (ISSN 0932-0067)
BMC Surgery (ISSN 1471-2482)
Canadian Journal of Surgery (ISSN
0008-428X)
Journal of Women & Aging (ISSN 0895-2841)
Harvard Women’s Health Watch
(ISSN 1070-910X)
192
DISCIPLINASCARGA HORÁ-RIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Metodologia da Pesquisa Científica I
40
O processo do conheci-mento e os princípios da investigação científica em Medicina. Reflexão
sobre os diferentes tipos e desenhos de estudos
na área da saúde. Carac-terização dos elementos
que compõem projetos de pesquisa. Estabelecimento de relações entre introdu-ção, objetivos, justificativa e métodos. Apresentação dos conceitos éticos nas
pesquisas envolvendo seres humanos e animais e suas resoluções. Elabora-ção de Termo de Consen-
timento Livre e Esclarecido (TCLE). Caracterização dos
elementos pós textuais. Fundamentação das revi-
sões de literatura: Orienta-ções sobre instrumentos e estratégias de busca. Ca-racterização das Bases de Dados. Reflexão e discus-
são dos principais aspectos da Medicina Baseada em
evidências.
GIL, A. Como ela-borar projetos de
pesquisa. 6.ed. São Paulo: Atlas,
2017. 192 p.
LOPES, R. D. COMPREEN-
DENDO A PES-QUISA CLINICA. 1. ed. Porto Ale-gre: ARTMED, 2014. 256 p.
MARCONI, M.A., LAKATOS, E.M. Fundamentos
de metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2017. 368 p.
ESTEITIE, R. Fundamentos de Pesquisa
Clínica. Porto Alegre: Grupo
A, 2015.
LOPES, R. D.; HARRINGTON,
R. A. Com-preendendo a Pesquisa Clíni-ca. Porto Ale-gre: Grupo A,
2015.chamen-tos, Resumos, Resenhas. 13.
ed. Atlas, 2019. 368p.
American Journal of Bioethics (ISSN
1526-5161)
Bioethics (ISSN 0269-9702)
BMC Medical Research Me-
thodology (ISSN 1471-2288)
Journal of Ame-rican College Health (ISSN 0744-8481)
Medical Education (ISSN 0308-0110
Clínica Cirúrgica 120
Estudo dos aspectos clíni-cos relacionados a preven-ção e tratamento das prin-
cipais doenças benignas potencialmente cirúrgica
do trato digestório, anexos e parede abdominal.
GAMA-RODRI-GUES, J.J; MA-CHADO, M.C.C;
RASSLAN, S. Clínica cirurgica. 1.ed. São Paulo: Manole, 2008.
2400p.
MILLER, R, D.; PARDO, M.C.
Bases da Aneste-sia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2012. 792 p.
TOWNSEND, C.M. et al. Tra-
tado de cirurgia. 19. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2015. 2240 p.
MANICA, J. e colaboradores. Anestesiologia:
Princípios e técnicas. 3. ed. Porto alegre:
Grupo A, 2011.
RIBEIRO Jr., M. A. F. Funda-mentos em Cirurgia do
Trauma. Rio de Janeiro: Grupo
GEN, 2016.
BMC Surgery (ISSN 1471-2482)
Canadian Journal of Surgery (ISSN
0008-428X)
World Journal of Surgery (ISSN 0364-2313)
193
6º SEMESTRE
DISCIPLINASCARGA HORÁ-RIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Sessão Tutoral e
Integração do
Conheci-mento VI
120
Discussão de casos em peque-nos grupos, para desenvolverem
competências de raciocínio clínico, com integração contextualizada do aprendizado, com foco em obste-trícia, gastroenterologia, neuro-logia e ortopedia, para crianças e
adultos.
DUNCAN, B.B.; SCHMIDT, M.I.;
GIUGLIANI, E.R.J. Medicina Ambu-latorial Condutas Clinicas em aten-ção primária. 3.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.
1600p.
FERNANDES , C. Tratado de Obs-tetrícia Febras-go. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2018. WIENAR, C. M.; BROWN, C. D.; HOUSTON, B.
Medicina Interna de Harrison. 19.
Ed.: Grupo A, 2018.
LOPES, A. C. Tratado de
Clínica Médica. 3. ed. Rio de
Janeiro: Grupo GEN, 2015.
MARTINS, M. A. Clínica Mé-dica, Volume 2: Doenças
Cardiovascu-lares, Doenças Respiratórias,
Emergências e Terapia Inten-
siva. São Paulo: Manole, 2009.
Acta Orthopaedi-ca (ISSN 1745-
3674)
BMC Gastroen-terology (ISSN
1471-230X)
European Neuro-logy (ISSN 0014-
3022)
Gynecologic & Obstetric Inves-
tigation (ISSN 0378-7346)
Especialida-des
Pediátricas I100
Atividades teórico-práticas com treinamento supervisionado e orientado nos ambulatórios de
pneumologia pediátrica, cardiologia pediátrica, endocrinologia pediá-trica com atenção prioritária aos
aspectos semiológicos e clínicos das patologias dos sistemas respirató-rio, cardiovascular e endócrino da
criança e do adolescente. Desenvol-vimento do raciocínio diagnóstico, incluindo diagnóstico diferencial,
exames complementares, condutas terapêuticas e preventivas das doen-ças respiratórios, cardiovasculares e endocrinometabólicas mais frequen-tes na faixa etária pediátrica: asma,
síndrome do lactente sibilante, pneu-monias complicadas, tuberculose
pulmonar, pneumonias de repetição; dislipidemia , puberdade precoce,
baixa estatura, Diabetes Mellitus tipo 1, hipertireoidismo, hipotireoidismo; avaliação da criança com sopro car-
díaco, cardiopatias congênitas ciano-gênicas e acianogênicas, cardiopatia
reumática, miocardites.
ALVES, C.A.D. Endocrinologia Peditrica. 1. ed.
São Paulo: Edito-ra Manole, 2019.
850p.
BARBISAN, B.N. et al. Pneumo-
logia pediátrica: Volume 11. 1. ed. Rio de Janeiro:
Editora Atheneu, 2017. 1160p.
CARVALHO, A.C. et al. Cardiologia Pediátrica - Uma Abordagem para
Cardiologistas Pediatricas. 1. ed.
Rio de Janeiro: Editora Atheneu,
2014. 550p.
LOUREIRO, T. N.; SILVA, A.
E.A. e. Cardio-logia pediátri-ca. 2. ed. São
Paulo: Manole, 2019.
KAPPY, M. S.; ALLEN, D. B.; GEFFNER, M.
E. Prática Pedi-átrica – En-docrinologia.
Rio de Janeiro: Grupo GEN,
2012.
BMC Pediatrics (ISSN 1471-2431)
Fetal & Pediatric Pathology (ISSN
1551-3815)
Paediatric & Peri-natal Epidemiolo-gy (ISSN 0269-
5022)
194
DISCIPLINASCARGA HORÁ-RIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Especialida-des Clínicas
II120
Iniciação às práticas de atendi-mento ambulatorial em clínica médica de adultos, com ênfase
nas especialidades de Cardiologia, Pneumologia e Endocrinologia, , direcionando as principais ações nas doenças mais prevalentes da atenção básica, com atendimen-
to supervisionado, em Unidade de Saúde, com percepção das
peculiaridades da propedêutica do adulto , aplicação de ações
preventivas e programas de ações básicas do Ministério da Saúde, desenvolvimento do raciocínio
clínico e capacitação para formula-ção diagnóstica dos problemas de saúde mais prevalentes na comu-
nidade.
BROADDUS, V. C. Tratado de
medicina respira-tória. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2017. 1568 p.
NOGUEIRA, A. I. et al. Endocrinolo-gia para o Clínico. 1. ed. Ed: Coop-
med, 2016.
MANN, D.L. et al. Tratado de
Doenças Cardio-vasculares. 10.
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
2200 p.
BANDEIRA, F. Protocolos Clínicos de
Endocrinologia e Diabetes.
Rio de Janeiro: Grupo GEN,
2019.
SILVA, L. C. C. da. et al.
Pneumologia: Princípios e
Prática. Porto Alegre: Grupo
A, 2012.
BMC Cardiovas-cular Disorders
(ISSN 1471-2261)
Cardiology (ISSN 0008-6312)
Endocrine Rese-arch (ISSN 0743-
5800)
Lung (ISSN 0341-2040)
Respiratory Rese-arch (ISSN 1465-
9921)
Metodologia da Pesquisa Científica II
60
Discussão sobre as características da população de pesquisa, amostra, critérios de inclusão e de exclusão, instrumentos e procedimentos de coleta de dados e protocolos. Co-nhecimento sobre coleta, análise e
interpretação de dados quantitativos e qualitativos. Aplicação de testes
estatísticos. Discussão de resultados científicos. Detalhamento do funcio-namento e organização da Platafor-
ma Brasil e Comitês de Ética em Pes-quisa (CEP). Conceituação de Plágio e suas implicações. Fundamentação
das citações e referenciação.
GIL, A. Como ela-borar projetos de
pesquisa. 6.ed. São Paulo: Atlas,
2017. 192 p.
LOPES, R. D. Compreenden-do a Pesquisa Clínica. 1. ed. Porto Alegre:
ARTMED, 2014. 256 p.
MARCONI, M.A., LAKATOS, E.M. Fundamentos
de metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2017. 368 p.
GLANTZ, S. A. Princípios de Bioestatística. Porto Alegre:
Grupo A, 2014.
LOPES, R. D.; HARRINGTON,
R. A. Com-preendendo a Pesquisa
Clínica. Porto Alegre: Grupo
A, 2015.
American Journal of Bioethics (ISSN
1526-5161)
Bioethics (ISSN 0269-9702)
BMC Medical Research Me-
thodology (ISSN 1471-2288)
Journal of Ame-rican College Health (ISSN 0744-8481)
Medical Education (ISSN 0308-0110)
195
DISCIPLINASCARGA HORÁ-RIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Especialidades Cirúrgicas I
100
Aprendizado dos princi-pais fatores associados à assistência básica no
atendimento em oftalmo-logia e otorrinolaringolo-
gia. Aprendizado com visão de médico generalista
para a qualificada tomada de decisões aos principais
cuidados à saúde do adulto e criança nestas áreas.
Atendimento ambulatorial de pacientes otorrinolarin-gológicos e oftalmológicos simples e patologias mais frequentes na comunida-de. Diagnóstico precoce
de afecções de maior morbidade e mortalidade, podendo encaminhar de forma precoce ao trata-mento com o otorrino-laringologista ou oftal-
mologista. Atendimento ambulatorial de pacientes
em otorrinolaringologia e oftalmologia, aplicando
os conteúdos teóricos de anatomia, fisiologia e identificação das doen-ças abordadas nas aulas teóricas, associando-se
ao aprendizado da correta semiologia, possibilitando o melhor desenvolvimento do raciocínio diagnóstico,
com noções básicas de tratamento e condutas em geral, levando-se em con-sideração a integralidade e
promoção à saúde.
FINT, P. et al. Cummings Otor-rinolaringologia
- Cirurgia de Cabeça e Pesco-ço. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2017. 1888 p.
GANANÇA, F.F.; PONTES, P..
Manual de Otor-rinolaringologia
e Cirurgia de Ca-beça e Pescoço. 1.ed. São Paulo: Manole, 2010.
1654 p.
KANSKI, J. J; BOWLING, B.
Oftalmologia clí-nica: uma abor-dagem sistemá-tica. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2012. 920 p.
LEE, K. J. Prin-cípios de Otor-rinolaringolo-gia – Cirurgia de Cabeça e
Pescoço. 9. ed. Porto Alegre:
Grupo A, 2010.
DANTAS, A. M. Essencial em Oftalmologia.
Rio de Janeiro: Grupo GEN,
2010.
Audiology & Neu-ro-Otology (ISSN
1420-3030)
BMC Ophthalmo-logy (ISSN 1471-
2415)
Current Eye Research (ISSN
0271-3683)
European Archi-ves of Oto-Rhi-no-Laryngology
(ISSN 0937-4477)
Journal of Oto-laryngology
-- Head & Neck Surgery (ISSN 0707-7270)
196
7º SEMESTRE
DISCIPLINASCARGA HORÁ-RIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Diagnóstico por Imagem
40
Particularidades dos exames de imagem dos indivíduos com
doenças nos diversos órgãos e sistemas. Bases físicas das radia-ções do diagnóstico por imagem: radiologia convencional; ultras-
sonografia; tomografia computa-dorizada; ressonância magnética.
Diagnóstico por contração e vasos da base. Diagnóstico por imagem
em aparelho respiratório, caixa torácica; pulmões; pleura; medias-tino. Diagnóstico por imagem ab-
dômen e retro peritônio: pâncreas; fígado e vias biliares; baço; rins e
vias urinárias; tubo gástro entérico. Diagnóstico por imagem sistema músculo esquelético. Diagnóstico por imagem ossos e articulações. Diagnóstico por imagem em gine-cologia e obstetrícia. Diagnóstico por imagem em sistema nervoso.
MARCHIORI, E. Introdução à
Radiologia. 2. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2015.
PRANDO, A. Fundamentos
de Radiologia e Diagnóstico por Imagem. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
WEISSLEDER , R. Primer Diagnósti-co por Imagem. 5. ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2014.
CHEN, M. Y. M.; POPE, T. L.; OTT, D. J. Ra-
diologia Básica. 2. ed. Porto
Alegre: Grupo A, 2012.
FUNARI, M.
B. de G. Série Radiologia e diagnóstico por imagem
– Diagnóstico por Imagem das Doenças
Torácicas. Rio de Janeiro:
Grupo GEN, 2012.
BMC Medical Imaging (ISSN
1471-2342)
European Journal of Nuclear Medi-cine & Molecular
Imaging (ISSN 1619-7070)
Journal of Neu-roimaging (ISSN
1051-2284)
Pediatric Radiolo-gy (ISSN 0301-
0449)
Surgical & Ra-diologic Anatomy
(ISSN 0930-1038)
Especialida-des
Pediátricas II100
Conhecimento e abordagem das doenças em neurologia pediátri-ca, gastroenterologia pediátrica e nefrologia pediátrica com atenção
prioritária aos aspectos semiológicos e clínicos das patologias dos siste-mas nervoso, digestório e renal da
criança e do adolescente. Desenvol-vimento do raciocínio diagnóstico, incluindo diagnóstico diferencial, exames complementares e con-dutas terapêuticas e preventivas
das doenças que acometem estes sistemas, mais frequentes na faixa etária pediátrica: Convulsão febril,
epilepsias, atraso no desenvolvimen-to neuropsicomotor, Transtornos do espectro autista(TEA), transtornos
do déficit de atenção com hiperati-vidade (TDAH); Alergia à Proteína do leite de vaca, constipação intestinal, diarréia crônica, doença do refluxo gastroesofágico(DRGE), doenças
pépticas; Síndrome nefrítica, síndro-me nefrótica, hipertensão arterial
sistêmica. Investigação de ITU recor-rente, Insuficiência renal aguda.
ANDRADE , M.C. Nefrologia para Pediatras. 1. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010.
CARVALHO , E.S. Gastroentero-
logia e Nutrição em Pediatria - Série Gas-
troenterologia e Hepatologia em Pediatria. 1 ed.São Paulo: Manole, 2012.
RODRIGUES, M.M. Tratado de Neurologia
infantil. 1. ed. Rio de Janeiro:
Atheneu, 2016.
LAGO, P. M. do. et al. Pediatria
Baseada em Evidências. São Paulo: Manole,
2016.
LOPEZ, F. A.; GIRIBELA, F.; KONSTAN-
TYNER, T. Te-rapêutica em Pediatria. São Paulo: Manole,
2012.2.
BMC Pediatrics (ISSN 1471-2431)
Fetal & Pediatric Pathology (ISSN
1551-3815)
Paediatric & Peri-natal Epidemiolo-gy (ISSN 0269-
5022)
197
DISCIPLINASCARGA HORÁ-RIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Especialida-des
Clínicas III40
Particularidades semiológicas dos indivíduos com doenças clínicas nos diversos órgãos e sistemas, mas com ênfase em Neurologia,
Nefrologia e Reumatologia. Abor-dagem da epidemiologia, fatores de risco, , conhecimento e inter-pretação dos principais exames complementares na condução diagnóstica e terapêutica das
doenças clínicas com ênfase em Neurologia, Nefrologia e Reuma-
tologia. Reconhecimento do papel da abordagem multiprofissional (nutrição, fisioterapia, enferma-gem, fonoaudiologia e farmácia)
na condução e no acolhimento ao paciente com doenças clínicas com ênfase em Neurologia, Nefrologia e Reumatologia, não deixando de
avaliar aspectos relacionados à dor, sofrimento e paliação no final
da vida
CECIN , H.A. Tratado Brasileiro de Reumatologia. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2015.
LOIS , E.D. Trata-do de Neurologia. 1. ed. Rio de Ja-
neiro: Guanabara Koogan, 2018.
MOURA , R.R. Tratado de Nefro-logia. 1. ed. Rio de
Janeiro: Editora Atheneu, 2017.
SATO, E. I.; SCHOR, N.
Guia de Reu-matologia. 2.
ed. São Paulo: Manole, 2010.
NITRINI, R. et al. Condutas
em neurologia. 12. ed. São
Paulo: Manole, 2017.
Clinical Rheu-matology (ISSN
0770-3198)
European Neuro-logy (ISSN 0014-
3022)
Journal of Neuro-logy (ISSN 0340-
5354)
Nefrologia (ISSN 0211-6995)
Rheumatology International (ISSN
0172-8172)
Trabalho de Conclusão de Curso I
60
Desenvolvimento supervisionado e orientado do trabalho de conclusão do curso. Descrição das principais
normas de formatação. Aplicação de técnicas de redação científica. Pla-
nejamento e estratégias de aprendi-zado prático e aplicado à construção
de trabalho científico. Incentivo a demonstração de ações proativas e independentes que favoreçam o desenvolvimento de um trabalho
científico na área de Medicina.
COSTA, M.F. Projeto de pes-quisa: entenda e faça. 6. ed.
Rio de Janeiro: Vozes, 2015.
GIL, A. Como ela-borar projetos de
pesquisa. 6.ed. São Paulo: Atlas,
2017. 192 p.
PEREIRA, M.G.. Artigos cien-
tíficos - Como redigir, publicar e avaliar. 1. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koo-gan, 2011.
PEREIRA, M. G.; GALVÃO, T. F.; SILVA, M. T. Saúde Baseada em Evidências. Rio de Janeiro:
Grupo GEN, 2016.
GLANTZ, S. A. Princípios de Bioestatística. Porto Alegre:
Grupo A, 2014.
American Journal of Bioethics (ISSN
1526-5161)
Bioethics (ISSN 0269-9702)
BMC Medical Research Me-
thodology (ISSN 1471-2288)
Journal of Ame-rican College Health (ISSN 0744-8481)
Medical Education (ISSN 0308-0110)
198
DISCIPLINASCARGA
HORÁRIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Especialidades Cirúrgicas II
120
Treinamento teórico-práti-co em Urologia e ortopedia (pacientes adultos e crian-
ças), com atenção prioritária aos aspectos semiológicos e clínicos do sistema uri-
nário e osteomuscular. De-senvolvimento do raciocínio
diagnóstico, com noções básicas do tratamento e
condutas em geral, incluin-do exames complementares usados na abordagem dos
problemas mais frequentes na comunidade.
HEBERT , S.K. et al. Ortope-
dia – Exames e Diagnóstico: Con-
sulta Rápida. 1. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2011.
HEBERT , S.K. et al. Ortopedia e traumatologia: Princípios e prá-tica. 5. ed. Porto Alegre: Artmed,
2016.
LAWRY, GW. Exame Múscu-lo- Esquelético Sistemático. 1.
ed. Porto Alegre: AMGH, 2012.
SIMON, R. R.; SHERMAN, S. C. Emergên-cias Ortopé-dicas. Porto
Alegre: Grupo A, 2013.
MCANINCH, J. W.; LUE, T.
F. Urologia Geral de Smith
e Tanagho (LANGE). Porto Alegre: Grupo
A, 2014.
BMC Surgery (ISSN 1471-2482)
Canadian Journal of Surgery (ISSN
0008-428X)
International Journal of Urology (ISSN 0919-8172)
World Journal of Urology (ISSN
0724-4983)
OncologiaClínico-Cirúrgica
120
Particularidades semiológicas do indivíduo com doenças oncológicas. Abordagem da epidemiologia, fatores
de risco, biologia e genética do câncer. Conhecimento e interpretação dos principais
exames complementares na condução diagnóstica
e terapêutica das doenças oncológicas. Avaliação e con-dução clínica e cirúrgica das principais doenças oncológi-cas, também com abordagem
multiprofissional (nutrição, fisioterapia. Condução no
acolhimento ao paciente com dor, sofrimento e paliação no
final da vida.
GAMA-RODRI-GUES, J.J.; MA-CHADO, M.C.C.;
RASSLAN, S. Clínica Cirúrgica. 1. ed. São Paulo: Manole, 2008.
HOFF , P. et al. Tratado de
Oncologia. 1. ed. São Paulo: Athe-
neu, 2013.
TOWNSEND, C. et al. Tratado de cirurgia. 19. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
GOVINDAN, R. Washington -
Manual de On-cologia. Rio de Janeiro: Grupo
GEN, 2004. OPPERMANN,
C. P. En-tendendo o
Câncer. Porto Alegre: Grupo
A, 2014.
Acta Oncologica (ISSN 0284-186X)
Cancer Imaging (ISSN 1740-5025)
Journal of Can-cer Research &
Clinical Oncology (ISSN 0171-5216)
Journal of Medical Imaging & Ra-
diation Oncology (ISSN 1754-9477)
)
199
DISCIPLINASCARGA
HORÁRIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
LIBRAS (OPTATIVA)
20
Visão contemporânea sobre os fundamentos da inclusão e
a ressignificação da educa-ção especial. Usos da lingua-gem de movimentos, gestos,
comunicação e expressão possível por meio do corpo.
Propriedades das línguas hu-manas e as línguas de sinais. Tradução e interpretação em libras. Noções e aprendizado
básico da LIBRAS.
ALMEIDA , E. Ati-vidades Ilustradas em Sinais Libras.
1. ed. Rio de Janeiro: Revinter,
2004.
BRANDÃO, F. Di-cionário Ilustrado de Libras: Língua
Brasileira de Sinais. 1. ed. Brasil:
GLOBAL, 2011.
LACERDA, C.B.L. Intérprete de
libras em atuação na educação in-fantil e no ensino fundamental. 3.
ed. Porto Alegre: Mediação, 2010.
PLINSKI, R. R. K; MORAIS, C. E. L. de; ALEN-CASTRO, M. I. Libras. Porto
Alegre: Grupo A, 2018.
MORAIS, C. E. L. de. Libras. Porto Alegre:
Grupo A, 2019.
Journal of Communication Disorders (ISSN
0379-8046)
Journal of Spee-ch, Language &
Hearing Research (ISSN 1092-4388)
Saúde do Adolescente e
Sexualidade (OPTATIVA)
20
Visão de médico generalista sobre as condições fisiológicas e patológicas mais comuns da
saúde do adolescente du-rante o ciclo de vida. Saúde e Sexualidade como “descober-ta, construção e busca”, numa perspectiva bio-psico-socio-
cultural. Prevenção, diagnósti-co e tratamento das principais afecções do adolescente e sua sexualidade. Estudo sobre as violências das várias ordens que cercam a vida do ado-
lescente e que interferem na saúde, nas relações e compor-tamentos sexuais. Desenvolvi-mento da sexualidade no ciclo vital (adolescentes e adultos)
nos aspectos biológicos, emo-cionais e psicológicos.
FERNANDES ,C. E et al. Tratado de Ginecolo-
gia-1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2019.
LOURO, G.L. Corpo, Gênero e Sexualidade: um
debate con-temporâneo na
educação. 9. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2013.
BEIGI, R. H. Doenças Sexu-almente Trans-missíveis. 1. ed.: Revinter, 2014.
APALIA, D. E. ; OLDS, S. W.; FELDMAN, R.
D., O Mundo da Criança - Da
Infância à Ado-lescência. 11ª edição. Porto
Alegre : Grupo A, 2010.
REIS, R. M. dos ; JUNQUEIRA, F. R. R.; ROSA--E-SILVA, A. C. J. de S. (-org). Ginecologia da Infância e
Adolescência. Porto Alegre:
Grupo A, 2012.
Archives of Sexual Behavior (ISSN 0004-0002)
Journal of Child Sexual Abuse
(ISSN 1053-8712)
Journal of Sex Research (ISSN
0022-4499)
200
8º SEMESTRE
DISCIPLINASCARGA HORÁ-RIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Gestão e Empreende-
dorismo40
Introdução ao estudo do mercado de trabalho e do gerenciamento da carreira médica. Filosofia, Ética e
Desenvolvimento Humano.
BORDIN, R. Práti-cas de Gestão em saúde: Em busca da qualidade. 1.
ed. [S. l.]: Da Casa, 1996.
OLIVEIRA, M.A. Os filmes que todo
gerente deve ver. 1. ed. São Paulo:
Saraiva, 2012.
LA TAILLE, Y. Mo-ral e Ética: Dimen-sões Intelectuais e Afetivas. 1. ed. Ed:
Artmed, 2006.
JOINT COM-MISSION
RESOURCES (JCR). Geren-ciando o Fluxo de Pacientes: Estratégias e soluções para
lidar com a superlotação
hospitalar. Porto Alegre: Grupo
A, 2008.
NETO, G. V.; MALIK, A. M.
Gestão em Saú-de. 2. ed. Rio de Janeiro: Grupo
GEN, 2016.
Health Care Ma-nagement Science (ISSN 1386-9620)
Health Facilities Management
(ISSN 0899-6210)
hfm (Healthcare Financial Mana-gement) (ISSN
0735-0732)
Journal of Health & Human Services
Administration (ISSN 1079-3739)
Emergências Pediátricas,
Clínicas e Psiquiátricas
240
Atividades teóricas, discussão de casos e treinamento em estações de simula-ção realística, preparando o aluno para o atendimento de emergência clínica e psiquiátrica da criança, adolescente e adulto em sofrimento agudo. Acom-
panhamento da sua evolução durante a permanência no serviço de emer-gência e pronto atendimento, com aprendizado da propedêutica apro-
priada ao atendimento de emergência com desenvolvimento do raciocínio
diagnóstico e terapêutica apropriada para as seguintes situações: Parada cardiorrespiratória( suporte básico e
avançado de vida), Insuficiência respi-ratória aguda, choque hipovolêmico, hemorrágico e cardiogênico, sepse, anafilaxia, intoxicações exógenas,
infarto agudo do miocárdio, assistência ao trauma, distúrbio Hidroeletrolítico e ácido básico, mal convulsivo, acidentes vasculares cerebrais . Fluxo de atendi-mento em emergências psiquiátricas e estrutura mínima de um serviço de emergência em saúde mental para crianças, adolescentes e adultos,
emergências neurológicas para o psi-quiatra, emergências no uso e abuso
de substâncias, protocolos e diretrizes aplicados às emergências psiquiátricas em crianças, comportamento suicida em crianças, adolescentes e adultos,
tratamento farmacológico da esquizo-frenia e transtorno bipolar.
AZEVEDO, L.C.P. Medicina inten-siva: Abordagem
prática. 4. ed. São Paulo: Ma-
nole, 2017.
GILIO, A. E. Urgências e
Emergências em Pediatria Geral. 1. ed. Porto Alegre: Atheneu, 2015.
KNOBEL, E. Condutas no Pa-ciente Grave. 4. ed. Porto Alegre: Atheneu, 2016.
FIORETTO, J. R. UTI Pedi-átrica. Rio de
Janeiro: Grupo GEN, 2013.
STONE, C. K.; HUMPHERIES,
R. L. CURRENT: Medicina de Emergência
(Lange). 7. ed. Porto Alegre:
Grupo A, 2013.
BMC Medicine (ISSN 1741-7015)
BMC Pediatrics (ISSN 1471-2431)
BMC Psychiatry (ISSN 1471-244X)
201
DISCIPLINASCARGA
HORÁRIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Trabalho de Conclusão de
Curso II40
Redação final do trabalho de conclusão de curso. Capa-citação para apresentação e discussão de trabalhos
científicos. Capacitação para delimitação, problematização e síntese dos achados sobre
um tópico escolhido, bem como para apresentações e discussões científicas. Pre-
paração de manuscritos para publicação, além de proces-sos de submissão e revisão.
COSTA, M.F. Pro-jeto de pesquisa: entenda e faça. 6. ed. Rio de Janeiro:
Vozes, 2015.
GIL, A. Como elaborar projetos de pesquisa. 6.ed. São Paulo: Atlas,
2017. 192 p.
PEREIRA, M.G.. Artigos científicos
- Como redigir, publicar e avaliar. 1. ed. Rio de Ja-
neiro: Guanabara Koogan, 2011.
GLANTZ, S. A. Princípios de Bioestatística. Porto Alegre:
Grupo A, 2014.
HULLEY, S. B. et al. Delinean-do a Pesquisa Clínica. Porto Alegre: Grupo
A, 2015.
American Journal of Bioethics (ISSN
1526-5161)
Bioethics (ISSN 0269-9702)
BMC Medical Research Me-
thodology (ISSN 1471-2288)
Journal of Ame-rican College Health (ISSN 0744-8481)
Medical Education (ISSN 0308-0110)
Medicina Legal 40Estudo dos aspectos legais
do exercício da medicina e de perícias médico-forenses.
CROCE, D. Ma-nual de Medicina Legal. 8. ed. São Paulo: Saraiva,
2012.
FRANÇA, G. V.. Medicina Legal.
11. ed. Rio de Ja-neiro: Guanabara
Koogan, 2017.
HERCULES, H.C. Medicina Legal: texto e atlas. 2.
ed. Porto Alegre: Atheneu, 2014.
FRANÇA, G. V. de. Fundamen-tos da Medici-na Legal. 2. ed. Rio de Janeiro:
Grupo GEN, 2012.
EPIPHANIO, E. B.; VILELA, J. R. de P. X.
Perícias Médi-cas – Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Grupo
GEN, 2007.
Death Studies (ISSN 0748-1187)
Issues in Law & Medicine (ISSN
8756-8160)
Journal of Health Politics, Policy & Law (ISSN 0361-
6878)
Omega: Journal of Death & Dying
(0030-2228)
Deontologia e Ética Médica
40
Estudo da legislação em vigor que regulamenta a práti-ca médica, as obrigações
médicas legais e os direitos médicos, em conexão com as atividades práticas deste semestre e subsidiando-as.
Discussão de temas que despertam controvérsias no
âmbito da ética médica, e de questões legais e penais, desenvolvendo o senso críti-co e a responsabilidade para o desempenho da profissão
médica.
KRESS, H. Ética Médica. 1. ed.
São Paulo: Loyo-la, 2008.
PEREIRA, G.O. Deontologia Mé-dica. 1. ed. São Paulo: Sarvier,
2018.
PETROIANU, A. Ética, Moral e
Deontologia Mé-dicas. 1. ed. Rio
de Janeiro: Gua-nabara, 2000.
MEZZOMO, L. C. Deontologia
e legislação. Porto Alegre:
Grupo A, 2019.
MARTINS--COSTA, J.;
MÖLLER, L. L. Bioética e Res-ponsabilidade. Rio de Janeiro:
Grupo GEN, 2008.
American Journal of Bioethics (ISSN
1526-5161)
Bioethics (ISSN 0269-9702)
BMC Medical Ethics (ISSN 1472-
6939)
Journal of Medi-cine & Philosophy (ISSN 0360-5310)
Medicine, Health Care & Philosophy (ISSN 1386-7423)
202
DISCIPLINASCARGA HORÁ-RIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Emergências Cirúrgicas e Obstétricas
200
Treinamento supervisio-nado da prática médica
nos níveis de atendimento pré-hospitalar e de urgên-cia/emergência cirúrgica e obstétrica. Treinamento no atendimento da gestante
em trabalho de parto - na admissão ao hospital, o acompanhamento da gestante no período de trabalho de parto, com
monitorização do feto, o acompanhamento do parto natural em centro obsté-trico, os primeiros cuida-dos ao recém-nascido e
a orientação da puérpera sobre lactação e amamen-
tação. Compreensão do trabalho de parto em seus aspectos psicoemocionais
e fisiológicos. O aprendiza-do em urgências e emer-
gências cirúrgicas será fundamentado no cuidado
direcionado e escalona-do ao paciente cirúrgico
crítico, para promover sua estabilização e posterior encaminhamento para o
tratamento definitivo. Sis-tematização de condutas e treinamento de habili-
dades no atendimento das urgências e emergências, com ênfase nos aspectos
do diagnóstico e tratamen-to direcionados.
BRUNICARDI, F.C. Princípios de
Cirurgia. 9. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2013
MREZENDE, J. Obstetrícia
Fundamental. 14. ed.: Rio de Janei-
ro: Guanabara, 2018.
TOWNSEND, C.M. Sabiston Textbook of
Surgery. 19. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
LYALL, F.; BELFORT, M. Pré-Eclâmp-
sia: Etiologia e Prática Clínica:
Conceitos e Aplicações. Porto Ale-
gre: Grupo A, 2009.
ABIB, S. de C. V.; PERFEITO, J. A. J. Guia de Trauma. São
Paulo: Manole, 2012.
American Surgeon (ISSN 0003-1348)
Archives of Gynecology &
Obstetrics (ISSN 0932-0067)
BMC surgery (ISSN 1471-2482)
European Surgical Research (ISSN
0014-312X)
Gynecologic & Obstetric Inves-
tigation (ISSN 0378-7346)
Journal of Inves-tigative Surgery
(ISSN 0894-1939)
Maternal & Child Health Journal
(ISSN 1092-7875)
World Journal of Surgery (ISSN 0364-2313)
203
9º SEMESTRE
DISCIPLINASCARGA HORÁ-RIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Ambulatório Básico
200
Treinamento teórico-prático em Medicina Ambulatorial em Clínica Médica no âmbito da assistência em ambulatório, com ênfase no
aprofundamento da propedêutica e da semiologia, raciocínio clínico, incluindo diagnóstico diferencial, condutas diagnósticas e nas te-rapias farmacológicas e não far-macológicas, incluindo paliação,
cuidado no final de vida, manejo da dor e interação multiprofissional de adultos com enfermidades agudas e crônicas de tratamento ambulatorial.
Definir, identificar, avaliar e tratar as doenças clínicas mais relevantes epidemiologicamente, levando em
consideração o contexto do Brasil e do Sistema Único de Saúde na medi-
cina ambulatorial.
FAUCI, A. Harrison Medicina Inter-na. 19. ed. Porto Alegre: McGraw
Hill, 2016.
GOLDMAN, L. Cecil Tratado de Medicina Interna. 25. ed. v. 2. Rio de Janeiro: Elsevier,
2018.
MCPHEE, S.J. Current. Medici-na - Diagnóstico
e Tratamento. 53. ed. [S. l.]: Lange,
2015.
FOSTER, C. et al. The
Washington Manual | Manual de Terapêutica Clínica. 33. ed. Rio de Janeiro:
Grupo GEN, 2012.
ESHERICK, J. S.; CLARK, D. S.; SLATER, E.D.
CURRENT: Di-retrizes Clínicas
em Atenção Primária à
Saúde (Lange). Porto Alegre:
Grupo A, 2013.
Annals of Internal Medicine (ISSN
0003-4819)
Der Internist (ISSN 0020-9554)
JGIM: Journal of General Internal Medicine (ISSN
0884-8734)
Journal of Pain & Palliative Care
Pharmacotherapy (ISSN 1536-0288)
Journal of Palliati-ve Medicine (ISSN
1096-6218)
Medicina de Família e Comunida-de e Saúde
Coletiva
240
Treinamento supervisionado do inter-no em uma unidade de saúde da famí-lia, atuando na área de responsabilida-de do médico da equipe e participando
de toda a programação semanal, incluindo acolhimento, atendimentos
ambulatoriais, visitas domiciliares, grupos operativos, reuniões de equipe e atividades de promoção da saúde na
comunidade.
GUSSO, G. Trata-do de Medicina
da Família e Comunidade. 2.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2018.
LEITE, M.M.J. Educação em
Saúde: desafios para uma prática inovadora. 1. ed.
[S. l.]. Difusão Editora, 2010.
MALAGUTTI, W. Educação em
Saúde. 1. ed. [S. l.]. Phorte, 2013.
OLIVEIRA, S. A. de. et al. Saúde da família e da comunidade.
São Paulo: Ma-nole, 2017.
TAYLOR, R. B.et al. Manual
de Saúde da Familia. 3. ed. Rio de janeiro:
Grupo GEN, 2009.
American Journal of Public Health
(ISSN 0090-0036)
Annals of Family Medicine (ISSN
1544-1709)
BMC Public Health (ISSN 1471-2458)
Bulletin of the World Health Or-ganization (ISSN
0042-9686)
204
DISCIPLINASCARGA HORÁ-RIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Saúde Mental e
Psiquiatria160
Treinamento supervisionado do interno no atendimento a pacientes com transtornos mentais e doenças
psiquiátricas, em CAPS e em hospital psiquiátrico.
BASTOS, C.L. Manual do Exame Psíquico: uma In-
trodução Prática à Psicopatologia. 3. ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2011.
DALGALARRON-DO, P. Psicopato-logia e Semiologia dos Transtornos Mentais. 3. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2018.
SADOCK, B.J. Compêndio de Psiquiatria. 11.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
MANSUR, C. G. Psiquiatria para o Médico Ge-
neralista. Porto Alegre: Grupo
A, 2013.
ABREU, C. N. de. et al. Síndromes
Psiquiátricas: Diagnóstico e
Entrevista para Profissionais de Saúde Mental. Porto Alegre: Grupo A, 2011
BMC Psychiatry (ISSN 1471-244X)
European Archi-ves of Psychiatry & Clinical Neu-roscience (ISSN
0940-1334)
International Re-view of Psychiatry (ISSN 0954-0261)
Psychology & Psychotherapy:
Theory, Research & Practice (ISSN
1476-0835)
Social Psychiatry & Psychiatric Epi-demiology (ISSN
0933-7954)
205
10º SEMESTRE
DISCIPLINASCARGA HORÁ-RIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Urgência e Emergência
400
Treinamento supervisionado do interno no atendimento a pacien-tes em situações de agravo agudo
à saúde em unidades de urgência e emergência e no atendimento
pré-hospitalar.
BRUNICARDI, F.C. Schwartz: Princí-pios de Cirurgia. 9 ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2013.
GILIO, A E., GRISI S., BOUSSO A.,
PAULIS M. Urgên-cias e Emergên-cias em Pediatria Geral. 1 ed. Porto Alegre: Atheneu,
2015.
KNOBEL, E. Con-dutas no Paciente Grave. 4 ed. São Paulo: Atheneu,
2016. 2v. 3604 p.
VELASCO, I. T. et al. Manual
de medicina de emergência.
São Paulo: Ma-nole, 2018.
MARTINS, H. et al. Medicina de emergência: revisão rápida. São Paulo: Ma-
nole, 2017.
Acta Neurochirur-gica (ISSN 0001-
6268)
Archives of Or-thopaedic & Trau-ma Surgery (ISSN
0936-8051)
Intensive Care Medicine (ISSN
0342-4642)
Neurosurgical Review (ISSN 0344-5607)
Cirurgia 360
Treinamento teórico-prático em Cirurgia Geral no âmbito da assis-
tência em enfermaria, ambulatórios e centro-cirúrgico, com ênfase no
aprofundamento da propedêutica e desenvolvimento do raciocínio clínico,
incluindo diagnóstico diferencial, condutas diagnósticas, terapêuticas e acompanhamento até a alta hospitalar
de paciente portadores de doenças potencialmente cirúrgica de média e
alta complexidade.
GAMA-RODRI-GUES, J J., RAS-
SLAN S., MA-CHADO M. C. C. Clínica Cirúrgica. 1.ed. São Paulo: Manole, 2008.
MILLER, R. Bases da Anestesia. 6.ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2012.
SABISTON.Tra-tado de cirurgia.
19 ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2014.
FERREIRA, L. M. Guia de Ci-rurgia: Urgên-cias e Emer-gências. São
Paulo: Manole, 2011.
THORNE, C. H.; GRABB, W. C.; SMITH, J. W.
Grabb & Smith - Cirurgia
Plástica. Rio de Janeiro: Grupo
GEN, 2008.
American Surgeon (ISSN 0003-1348)
BMC surgery (ISSN 1471-2482)
European Surgical Research (ISSN
0014-312X)
Journal of Inves-tigative Surgery
(ISSN 0894-1939)
World Journal of Surgery (ISSN 0364-2313)
206
11º SEMESTRE
DISCIPLINASCARGA HORÁ-RIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Ginecologia 360
Atividades práticas sob supervi-são em vários cenários de ensino-
-aprendizagem, além de atividades teóricas, permitindo a evolução do
conhecimento, com visão generalis-ta na área de Assistência Integral à Saúde da Mulher, dando ênfase na
Prevenção, Diagnóstico, Tratamento e Prognóstico das principais afec-
ções Ginecológicas, além do exercí-cio contínuo dos princípios da Ética Médica. Aprendizado com visão de
médico generalista para a qualificada tomada de decisões aos principais
cuidados à saúde da mulher.
BEREK, J. S. Tra-tado de Ginecolo-gia. 15 ed. Rio de
Janeiro: Guanaba-ra Koogan, 2014.
HOFFMAN,B L., SCHORGE, J O., SCHAFFER, J I. Ginecologia de Williams. 2ed. Porto Alegre:
Artmed, 2014.
TE LINDE, R, J A., JONES III, H W.
Cirúrgia Ginecoló-gica.10 ed. Rio de Janeiro: Revinter,
2012.
GIRÃO, M. J. B. C.; SARTO-
RI, M. G. F.; NAZÁRIO, A. C. P. Terapêutica
em Ginecologia: Protocolos de Assistência do Departamento de Ginecologia da EPM-Uni-
fesp. São Paulo: Manole, 2012.
URBANETZ, A. A. Ginecologia
e Obstetrí-cia Febrasgo
para o Médico Residente. São Paulo: Manole,
2016.
Archives of Gynecology &
Obstetrics (ISSN 0932-0067)
Gynecologic & Obstetric Inves-
tigation (ISSN 0378-7346)
Infectious Disea-ses in Obstetrics
& Gynecology (ISSN 1064-
7449)
Obstetrícia 360
Atividades práticas sob supervisão em vários cenários de ensino-aprendiza-
gem, além de atividades teóricas, per-mitindo a evolução do conhecimento, com visão generalista na área de As-
sistência Integral à Saúde da Gestante, dando ênfase na Prevenção, Diagnós-
tico, Tratamento e Prognóstico das principais afecções Obstétricas, além
do exercício contínuo dos princípios da Ética Médica. Aprendizado com visão
de médico generalista para a qualifica-da tomada de decisões aos principais
cuidados à saúde da gestante.
CUNNINGHAM, F G., et al. Obste-
trícia de Williams. 24 ed. Porto
Alegre: AMGH, 2016.
REZENDE J. Obstetrícia fun-damental. 14 ed. Rio de Janeiro.
Guanabara, 2018.
ZUGAIB, M. Obstetrícia. 4 ed. São Paulo: Manole, 2019.
YEOMANS, E. Cirurgia
Obstétrica de Cunningham
e Gilstrap: Procedimen-tos Simples e Complexos.
Porto Alegre: Grupo A, 2018.
MORON, A. F.; CAMANO, L.;
KULAY JÚNIOR, L. Obstetrícia. São Paulo: Ma-
nole, 2011.
Archives of Gynecology &
Obstetrics (ISSN 0932-0067)
Gynecologic & Obstetric Inves-
tigation (ISSN 0378-7346)
Infectious Disea-ses in Obstetrics
& Gynecology (ISSN 1064-
7449)
207
12º SEMESTRE
DISCIPLI-NAS
CARGA HORÁ-RIA (H)
EMENTABIBLIOGRAFIA
BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMEN-
TAR
PERIÓDICOS RELACIONADOS
Clínica Médica
400
Treinamento teórico-prático em Clínica Médica no âmbito da assis-
tência em ambulatório e atendimen-to intrahospitalar, com ênfase no aprofundamento da propedêutica e desenvolvimento da semiologia,
raciocínio clínico, incluindo diagnósti-co diferencial, condutas diagnósticas e nas terapias farmacológicas e não farmacológicas, incluindo paliação, cuidado no final de vida , manejo da dor e interação multiprofissional de adultos com enfermidades agudas e crônicas. Definir, identificar, avaliar e tratar as doenças clínicas mais rele-
vantes epidemiologicamente, levando em consideração o contexto do Brasil
e do Sistema Único de Saúde.
FAUCI, BRAUNWALD, KASPER, HAU-SER,LONGO,
JAMERSON, LOS-CALZO. Harrison Medicina Interna. 19 ed. 2v. Porto alegre: McGraw
Hill, 2016.
GOLDMAN L., AUSIELLO DC.
Tratado de Me-dicina Interna. 25 ed. 2v. São Paulo:
Elsevier, 2018.
MCPHEE SJ, PAPADAKIS MA,
RABOW MW. Current Medici-na: Diagnóstico e Tratamento. Mc-Graw Hill, 2019.
PORTO, C. C.; PORTO, A. L.
Vademecum de Clínica Médica.
3. ed. Rio de Janeiro: Grupo
GEN, 2010.
FILGUEIRA, N. A. et al. Condu-tas em Clínica Médica. 4. ed. Rio de Janeiro:
Grupo GEN, 2010.
Annals of Medici-ne (ISSN 0785-
3890)
BMC Medicine (ISSN 1741-7015)
European Journal of Clinical Inves-
tigation (ISSN 0014-2972)
JGIM: Journal of General Internal Medicine (ISSN
0884-8734)
São Paulo Medi-cal Journal (ISSN
1516-3180)
Pediatria 360
Treinamento teórico-prático em Pe-diatria Geral no âmbito da assistência
em enfermaria de pediatria geral e ambulatórios pediátricos, com ênfase
no aprofundamento da propedêutica e desenvolvimento do raciocínio clíni-co, incluindo diagnóstico diferencial,
condutas diagnósticas, terapêuticas e acompanhamento até a alta hospitalar
de crianças e adolescentes agudamente enfermos com critérios para interna-
mento hospitalar. Discussão das seguin-tes patologias: Bronquiolite viral aguda, pneumonias e suas complicações, crise aguda de asma, cetoacidose diabética, adenomegalias na infância, infecção do trato urinário, Leishimaniose visceral, síndrome torácica aguda no paciente
portador de doença falciforme, aplasia medular, leucemias, tumores abdomi-nais, insuficiência cardíaca congestiva,
febre reumática, diarreia aguda.
BEHRMAN, R. E., KLIEGMAN, R M., JENSON, H B., STANTON,
B. Tratado de Pediatria Nelson.
20 ed. 2v. São Paulo: Elsevier,
2018.
FONSECA, E, J. L., SOUZA, M. F. T., BRITO, R. C. C. M. Pediatria Ambulatorial. 2
ed. Rio de Janei-ro: IMIP, Me-
dbook , 2017.
MURAHOVS-CHI, J. Pediatria:
Diagnóstico + Tratamento. 7 ed. São Paulo
:Sarvier, 2013.
CAMPOS Jr., D.; BURNS, D.
A. R. Perguntas e Respostas
em Pediatria. São Paulo: Ma-
nole, 2016.
MORAIS, M. B. De; CAM-
POS, S. de O.; HILÁRIO, M. O.
E. Pediatria: Diagnóstico e Tratamento.
São Paulo: Ma-nole, 2013.
BMC Pediatrics (ISSN 1471-2431)
Fetal & Pediatric Pathology (ISSN
1551-3815)
Paediatric & Peri-natal Epidemiolo-gy (ISSN 0269-
5022)
Paediatrics & International
Child Health (ISSN 2046-9047)
Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia - UNESULBAHIA
Faculdade de Medicina
Coordenação de Pesquisa Cientíifca
REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Eunápolis2019
Sumário
1 Mensagem Inicial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2 Regulamento do TCC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32.1 Disposições Preliminares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32.2 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32.3 Desenvolvimento do TCC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32.4 Do início do Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52.5 Da orientação do TCC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52.6 Das Atribuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52.6.1 Compete ao Supervisor de TCC: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52.6.2 Compete ao Orientador: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62.6.3 Compete ao Aluno: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3 Projeto de Pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73.1 Tipos de Trabalhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73.2 Itens do Projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73.3 Formatação do Texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4 Finalização e Entrega do TCC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94.1 Normas Gerais para a Elaboração do TCC . . . . . . . . . . . . . . 94.1.1 Estrutura Formal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104.2 Apresentação do TCC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114.2.1 Apresentação Oral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114.2.2 Apresentação em Pôster . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134.2.3 Casos Excepcionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
5 Disposições finais e transitórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
APÊNDICES 16
2
1 Mensagem Inicial
O presente documento regulamenta a elaboração do Trabalho de Conclusão doCurso (TCC) de Graduação em Medicina das Faculdades Integradas do Extremo Sulda Bahia - UNESULBAHIA.
A Norma Brasileira (NBR) 14724 de 2002 assim definem esse tipo de trabalhoacadêmico:
“Documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhe-cimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina,módulo, curso, programa. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador”.
Este manual objetiva contribuir para a padronização do uso de métodos etécnicas necessários à elaboração do TCC pelos alunos.
Assim, espera-se que este material propicie todo o auxílio para que o processode escrita do TCC seja mais simples e exitoso.
Coordenação do eixo de pesquisa - Medicina UNESULBAHIA
Atualizado em: 26/08/2019
Revisado por: Prof. Luiz Fernando Quintanilha e Profa. Katia Avena
Autorizado por: Prof. Andre Nogueira Nazar
3
2 Regulamento do TCC
2.1 Disposições Preliminares
O presente Regulamento objetiva normatizar as atividades relacionadas aoTrabalho de Conclusão de Curso do Currículo Pleno do Curso de Medicina.
As atividades referentes a elaboração do TCC consistem na realização de umestudo científico abordando tema médico da escolha do aluno, aprovado pelo supervisorde TCC e sob a orientação de um professor vinculado ao curso na regularmente ativona instituição.
Profissionais externos ao corpo docente da UNESULBAHIA que desejaremparticipar da orientação de TCC dos alunos de Medicina poderão atuar como co-orientadores em conjunto com um professor do curso.
2.2 Objetivos
O TCC tem como objetivos: demonstrar a capacidade de elaboração de estudoscientíficos adquirida durante os semestres anteriores e estimular a produção científicade alunos e professores do Curso de Medicina.
2.3 Desenvolvimento do TCC
Os alunos deverão elaborar seus projetos de TCC a partir do 5 semestre.Neste momento, os estudantes deverão escolher seu eixo temático e, a partir daí,identificar seus orientadores e apresentar os seus projetos de TCC como trabalho finalda disciplina “Pesquisa Científica”.
Espera-se que entre o final do 5º semestre e início do 6º os alunos apresen-tem os projetos ao Comitê de Ética em Pesquisa, se necesário.
Durante os 6 e 7 semestres, os projetos deverão ser trabalhados com coletade dados e informações, contando com as diretrizes dos orientadores. Ao iniciar o 8semestre, o TCC deverá estar em fase de finalização de modo a concluí-lo e apresentá-lo durante o semestre letivo em data estipulada pela coordenação.
Sugere-se o seguimento do seguinte cronograma:
Etapa 5semestre 6semestre 7semestre 8semestre
Capítulo 2. Regulamento do TCC 4
Etapa 5semestre 6semestre 7semestre 8semestre
Revisão bibliográfica x x x x
Elaboração do projeto x
Escolha do orientador x
Submissão ao CEP x x
TCC - atividade supervisionada x x
Coleta de dados x x
Construção do banco de dados x x
Analise de dados x x
Redação do trabalho x x
Organização e apresentação x
Sugestão de membros da banca x
Apresentação do TCC x
Entrega do trabalho x
Os alunos somente poderão substituir temática e/ou de orientador até 6º semes-tre desde que devidamente justificado. Para tal, a parte interessada deverá propor asalterações (formalmente impressas) para aprovação da supervisão de TCC.
Para o bom andamento do TCC deverão ser observados, pelos alunos, osseguintes aspectos:
1) Comparecer às reuniões convocadas pelo seu orientador de TCC ou peloprofessor supervisor (das disciplinas TCC);
2) Estabelecer e manter contatos periódicos com o professor orientador, segundocronograma de tarefas definidas com este docente;
3) Entregar relatório sobre o andamento do trabalho ao professor supervisor doTCC, no 7º semestre e no 8º semestre;
4) Proceder à apresentação preliminar do TCC, em aula da disciplina TCC, na dataagendada pelo professor da disciplina;
5) Cumprir os prazos estabelecidos.
Capítulo 2. Regulamento do TCC 5
2.4 Do início do Trabalho
O início do TCC ocorrerá no 5 semestre. Individualmente ou em dupla, osestudantes deverão elaborar os seus projetos de TCC. Durante esse período, deveser apresentanda a versão final impressa, anexando documento de concordância doorientador escolhido (APÊNDICE 1).
Nos 6, 7 e 8 semestres ocorrerá a elaboração dos TCCs, em paralelo àsdisciplinas “Pesquisa Científica” e “TCC”.
2.5 Da orientação do TCC
O Professor orientador do TCC deverá possuir expertise na área de orientaçãodesejada pelo aluno e ser indicado ou autorizado pela Coordenação do Curso (APÊN-DICE 2). Recomendam-se professores com comprovada experiência científica e comMestrado e/ou Doutorado.
Professores externos poderão contribuir na elaboração do trabalho como co-orientadores, desde que acordado com o professor orientador e assinado a declaração(APÊNDICE 3).
2.6 Das Atribuições
2.6.1 Compete ao Supervisor de TCC:
1) Supervisionar, de forma global, a elaboração dos trabalhos, de acordo com esteRegulamento;
2) Aprovar os planos de trabalho e respectivos orientadores propostos pelos alunos,seguindo este Regulamento;
3) Apresentar relatório das atividades, ao final de cada semestre;
4) Quando necessário, convocar reuniões e manter contato com os orientadoresdo TCC, visando o aprimoramento e a solução de problemas relativos ao seudesenvolvimento e ao acompanhamento da execução dos planos de trabalhodos TCCs;
5) Apresentar este Regulamento aos alunos e aos orientadores dos TCCs;
6) Indicar membros para as bancas examinadoras;
7) Manter arquivo atualizado de todos os TCCs aprovados.
Capítulo 2. Regulamento do TCC 6
2.6.2 Compete ao Orientador:
1) Comparecer às reuniões convocadas pelo supervisor de TCC;
2) Orientar a elaboração do TCC, reservando tempo para atender seus alunosorientados em horário previamente fixado;
3) Participar, como membro, das bancas examinadoras para as quais for indicado;
4) Entrar em contato com o supervisor para solucionar possíveis dificuldades nodesenvolvimento do trabalho;
5) Enviar, semestralmente, as fichas de avaliação de seus orientados, ao supervisorde TCC (APÊNDICE 4);
6) Analisar o TCC com profundidade com especial atenção a casos de plágio(neste caso, punidos com a reprovação na disciplina em andamento);
7) Cumprir prazos acordados.
2.6.3 Compete ao Aluno:
1) Escolher o tema e o orientador para o seu trabalho;
2) Participar das atividades para as quais for convocado pelo orientador ou super-visor;
3) Respeitar o cronograma de trabalho, de acordo com o plano aprovado peloorientador;
4) Cumprir os horários de reuniões com o supervisor e com o orientador, bemcomo prazos estabelecidos;
5) Entregar, ao supervisor, semestralmente, as fichas de avaliação e acompanha-mento de atividades de TCC;
6) Entregar o trabalho final e apresentá-lo, segundo as especificações desseRegulamento.
7
3 Projeto de Pesquisa
O projeto de pesquisa é a primeira parte a ser elaborada pelos alunos, podendoser desenvolvido individualmente ou em dupla. Espera-se que este seja apresentadoem sua versão final no 5 semestre.
3.1 Tipos de Trabalhos
São aceitos os seguintes tipos de trabalhos:
• estudos seccionais;
• estudos ecológicos;
• série de casos;
• caso-controle;
• coorte;
• ensaios clínicos;
• revisões sistemáticas (com e sem metanálise).
3.2 Itens do Projeto
O aluno deverá estruturar seu projeto observando os seguintes itens:
1) Resumo, contendo até 300 palavras, e unitermos (de 3 a 6), segundo os Descri-tores em Ciências da Saúde (DeCS);
2) Introdução (definição do problema, justificativa(s), revisão do tema);
3) Objetivo(s) - geral e específico(s);
4) Casuística ou Material e Métodos (desenho do estudo; hipótese(s); Variáveisde estudo; descrição da população estudada e da amostra; detalhamento dosprocedimentos metodológicos e de coleta de dados);
5) Cronograma e orçamento;
6) Lista de Referências segundo as normas de Vancouver;
7) Anexos e Apêndices (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido -TCLE; ins-trumentos de coleta de dados; documentos outros; protocolo do CEP; Termo deAnuência Institucional - TAI).
Capítulo 3. Projeto de Pesquisa 8
3.3 Formatação do Texto
1) O trabalho deve ser impresso em papel tamanho A4, apenas no anverso;
2) Usar fonte Arial, tamanho 12;
3) Deve eleger o espaçamento duplo entre os parágrafos, e de 1,5 entre linhas; asmargens devem ser de 2,5 cm;
4) Quando utilizadas abreviaturas, estas deverão ser apresentadas em lista espe-cífica, que sucede o sumário, no início da apresentação escrita do projeto ou dotrabalho.
Todos os projetos que envolvam seres humanos devem ser delineados emconcordância com a Declaração de Helsinki e ser submetidos a um Comitê de Éticaem Pesquisa (CEP).
Juntamente com o projeto de TCC, o aluno deverá entregar uma página deapresentação contendo:
1) Título do projeto;
2) Nome do aluno;
3) Nome do responsável técnico (orientador ou co-orientador, se externo à UNE-SULBAHIA);
4) Local onde será realizada a coleta de dados (em casos de estudos originais);Telefones e endereços eletrônicos do aluno, do orientador e do co-orientador(se houver).
São elementos pré-textuais obrigatórios do projeto de pesquisa:
• Capa;
• Resumo;
• Sumário.
São elementos pré-textuais opcionais do projeto de pesquisa:
• Lista de ilustrações;
• Lista de tabelas;
• Lista de abreviaturas e siglas.
9
4 Finalização e Entrega do TCC
O TCC deverá ser finalizado até o término do 8º semestre do curso.
O arquivo deverá ser enviado para o professor supervisor da disciplina em datapreviamente estipulada. Os estudantes devem respeitar as normas contidas neste regi-mento (item 4.1). É facultado ao supervisor da disciplina disponibilizar um Template paramelhor formatação e homogeneidade dos trabalhos.
Após análise de um comitê científico definido pelo professor supervisor, serãodefinidos, mediante barema de avaliação, os trabalhos que deverão ser apresentadosem formato de pôster ou apresentação oral durante o evento “Encontro Científico deMedicina da UNESULBAHIA”.
4.1 Normas Gerais para a Elaboração do TCC
O TCC deverá ser elaborado em formato de artigo científico (coluna simples)apresentando de 8 a 20 páginas digitadas em fonte Arial, tamanho 12, com espaça-mento duplo entre parágrafos, de 1,5 entre linhas, preservando 2,5 cm nas margensdireita e superior e 2,5 cm nas margens esquerda e inferior.
Figuras, tabelas e quadros devem ser inseridos ao longo do texto, próximosaos trechos onde são citados. Título, legendas e fonte das ilustrações citadas devemutilizar fonte tamanho 10. Atente-se para a resolução das figuras (mínimo 300dpi) paraa correta visualização do leitor.
Os elementos gráficos do trabalho devem conter título na parte superior pre-cedido de sua numeração sequencial (Ex. Figura 2, Tabela 3). Q uaisquer outrasinformações necessárias para esclarecimentos da figura ou fonte devem ser acresci-das como nota. A legenda contendo a possível explicação de símbolos utilizados nafigura deve ser colocada dentro dos limites da figura.
Na página de rosto devem constar:
1) título do artigo elaborado de forma clara e concisa (português);
2) versão do título em inglês;
3) nome completo do(s) autor(es), afiliação e e-mail;
4) Resumo em português, contendo até 300 palavras, e unitermos (de 3 a 6),segundo DeCS;
5) Abstract em inglês, e Keywords.
Capítulo 4. Finalização e Entrega do TCC 10
Resumo/Abstract: Todo artigo deve apresentar dois resumos estruturados: umem português e outro em inglês. Os resumos devem ter no máximo 300 palavras. Oresumo deve:
• apresentar uma sucinta introdução ao problema investigado;
• indicar o objetivo do trabalho;
• descrever de forma concisa os métodos e técnicas, quando novos, nomearprincípios básicos, tipos de operação e grau de exatidão;
• relacionar os resultados em ordem lógica, usando o verbo no passado;
• concluir o trabalho com atenção à compatibilidade com o objetivo;
• usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular;
• evitar as locuções “o autor descreve”, “neste artigo”, “o autor expõe”;
• não adjetivar;
• não usar parágrafos.
Descritores/Keywords: Devem indicar de 3 a 6, estar em português e em inglêse de acordo com os DeCS.
4.1.1 Estrutura Formal
1) Introdução: Deve estabelecer objetivo do trabalho embasado em bibliografia, re-lacionando a outros trabalhos publicados anteriormente, esclarecendo o estadoatual em que se encontra o problema investigado;
2) Material e Métodos ou Casuística e Métodos (quando a pesquisa envolve sereshumanos): Deve descrever procedimentos, apresentar as variáveis incluídas napesquisa, determinar e caracterizar a população e a amostra, detalhar técnicase equipamentos novos, indicar quantidades exatas, referenciar os métodos etécnicas utilizadas (incluindo métodos estatísticos);
3) Resultados: deve conter exposição factual da observação, apresentados nasequência lógica do texto e apoiados por gráficos e tabelas;
4) Discussão: deve apresentar os dados obtidos e resultados alcançados, estabele-cer a compatibilidade ou não com os resultados anteriores de outros autores. Ascomunicações pessoais ou publicações de caráter restrito devem ser evitadascomo provas de argumentos;
Capítulo 4. Finalização e Entrega do TCC 11
5) Conclusões: Deve apresentar as deduções lógicas fundamentais nos resultadose na discussão. As conclusões podem ser apresentadas na Discussão e devemestar conectadas ao(s) objetivo(s);
6) Agradecimentos (opcionais): devem ser breves, dirigidos a pessoas e Instituiçõesque de fato contribuíram para a elaboração do trabalho;
7) Referências: Deve ser utilizado o estilo Vancouver na qual as citações das refe-rências utilizam o sistema numérico (sobrescrito) de acordo com o aparecimentono texto, consecutivamente.
Recomenda-se a utilização de programas específicos para referenciação paraevitar erros. A exatidão das referências é de responsabilidade dos autores.
4.2 Apresentação do TCC
As datas de apresentação devem ser agendadas conforme a orientação do su-pervisor de TCC, em combinação com a Coordenação do Curso. Os horários marcadospara início e término das sessões de apresentação deverão ser respeitados rigorosa-mente pelo aluno e pelos componentes da banca. A não observância deste item poderesultar em cancelamento da banca pelo professor supervisor.
O aluno que obtiver conceito inferior a 70 (setenta) e superior a 60 (sessenta)terá direito a uma nova defesa, com as correções sugeridas pela banca, num prazo aser estipulado pela supervisão do TCC. Conceitos inferiores a 60 (sessenta) implicarãoem reprovação sumária.
A Ata da Defesa do TCC deverá ser entregue pela Secretaria do Curso aoprofessor orientador, que será o presidente da banca, no início das atividades dadefesa. A Ata deverá ser devolvida ao final da defesa, devidamente preenchida e coma nota final.
4.2.1 Apresentação Oral
O TCC deve ser defendido pelo(s) aluno(s) perante banca examinadora com-posta por três membros: o professor orientador, que a preside, e por outros dois mem-bros, indicados pelo supervisor de TCC. Membros suplentes poderão ser designadosno caso de haver impedimento dos demais.
Podem ser convidados para participar das bancas examinadoras profissionais daUNESULBAHIA e de outras instituições. Deverão ter atuação na temática investigadaou em Metodologia da Pesquisa. Devem ser, preferencialmente, docentes com titulação
Capítulo 4. Finalização e Entrega do TCC 12
mínima de Mestre. A banca examinadora somente pode executar seus trabalhos comtrês membros presentes.
A sessão de apresentação do TCC iniciar-se-á com uma exposição oral doaluno, de 20 (vinte) minutos, prorrogáveis por mais 10 (dez) minutos se autorizadopela banca examinadora, podendo utilizar-se de recursos audiovisuais, previamentesolicitados ao Centro de Atendimento Docente (CAD) em casos de apresentaçõesorais.
Cada membro da banca terá disponíveis10 (dez) minutos para questionar oaluno sobre o seu TCC, de forma direta e clara.
O orientador deverá utilizar seus 10 (dez) minutos para tecer comentários sobreo desempenho de seu orientando e esclarecer algum ponto que se faça necessário.
Cada membro da banca preencherá o formulário de arguição e atribuirá asnotas pelo trabalho escrito e pela apresentação oral.
Será disponibilizado um barema de avaliação de TCC aos membros da bancacontendo as seguintes questões:
• PARTE I - ORAL (40 pontos)
1) Apresentação pessoal, utilização de linguagem adequada (técnica e acadê-mico/científica) e vícios de linguagem. (0 a 5 pontos)
2) Cumprimento do tempo estipulado de apresentação. (0 a 5 pontos)
3) Postura, segurança da defesa e clareza da exposição. (0 a 5 pontos)
4) Utilização adequada das ferramentas audiovisuais. (0 a 5 pontos)
5) Capacidade de responder aos questionamentos da banca. (0 a 10 pontos)
6) Domínio do conteúdo. (0 a 10 pontos)
• PARTE II - ESCRITA (40 pontos)
1) Justificativa do trabalho realizado. (0 a 5 pontos)
2) Adequação dos métodos em relação aos objetivos do trabalho. (0 a 5 pontos)
3) Análise e interpretação dos dados. (0 a 5 pontos)
4) Organização gráfica (figuras, tabelas, quadros). (0 a 5 pontos)
5) Adequação da discussão em relação ao resultados apresentados. (0 a 5 pontos)
Capítulo 4. Finalização e Entrega do TCC 13
6) Formatação. (0 a 5 pontos)
7) Norma culta da língua portuguesa. (0 a 5 pontos)
8) Citações e referências. (0 a 5 pontos)
• PARTE III - Desempenho do estudante (20 pontos; exclusivo do orientador)
1) Desempenho das atividades discentes durante o período de orientação
Será considerado aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a 70(setenta) no resultado final da avaliação da banca.
O aluno que não entregar o TCC, ou que não apresentar defesa oral, semmotivo justificado, estará automaticamente reprovado na atividade, devendo matricular-se novamente na disciplina, no semestre posterior.
Após a defesa do TCC, os alunos deverão realizar as modificações indica-das pela banca e, em seguida, providenciar o envio da nova versão para a Coordenaçãodo Curso de Medicina em até 15 (quinze) dias corridos para arquivamento.
4.2.2 Apresentação em Pôster
Os alunos responsáveis pelos pôsteres deverão estar disponíveis, a postos aolado do seu respectivo pôster para que sejam arguidos sobre o seu trabalho.
O pôster deverá ser confeccionado com as seguintes dimensões: 1,20m (ummetro e vinte centímetros) de altura e 0,90m (noventa centímetros) de largura, conformemodelo abaixo:
Figura 1 – Sugestão de modelo para confecção de pôster
Capítulo 4. Finalização e Entrega do TCC 14
Os pôsteres deverão ficar fixados nos locais determinados pela supervisão doTCC, em dia e hora pré-determinados pela comissão.
A Comissão Científica designará a Comissão Julgadora que visitará os trabalhosexpostos, sendo necessária a presença dos autores no horário estipulado para aapresentação. Os trabalhos deverão ser apresentados em data e horário estabelecidos,não sendo permitido mudanças.
A confecção do pôster impresso é de responsabilidade do autor que vai expor otrabalho durante o evento.
4.2.3 Casos Excepcionais
Alunos que apresentarem ao supervisor do TCC um trabalho publicado ou cartade aceite em revista indexada com conceito Qualis igual ou superior a B4 na área deinteresse estarão isentos da apresentação oral e serão aprovados com nota máxima nadisciplina desde que, no trabalho, sejam autor principal, estejam devidamente afiliadosa UNESULBAHIA e o período de aceite ou publicação corresponda ao do curso dadisciplina TCC.
A apresentação do trabalho publicado ou carta de aceite, porém, não isenta oaluno de frequentar a disciplina.
Alunos que forem identificados pelo docente supervisor ou pelo orientadorcometendo plágio ou apresentarem trabalhos comprovadamente comprados serãosumariamente reprovados.
15
5 Disposições finais e transitórias
Os casos omissos serão resolvidos pelo supervisor do TCC, após a escuta daspartes envolvidas. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação peloColegiado de Curso de Medicina da UNESULBAHIA.
Capítulo 5. Disposições finais e transitórias 17
APENDICE 1 - CARTA DE ACEITE DE ORIENTAÇÃO
Declaro para os devidos fins que me comprometo a orientar o(s) discente(s)_______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________,sob as normas e regulamento vigentes no período de orientação do discente, as quaisdeclaro estar ciente.
Salvador ____ de ___________ de 20___.
Assinatura: ________________________________________________________
Prof(a). ____________________________________________________________
E-mail:__________________________________________________________________
Capítulo 5. Disposições finais e transitórias 18
APENDICE 2 - FICHA DE CADASTRO DE ORIENTADOR
NOME:
FORMAÇÃO INSTITUIÇÃOANO DE
CONCLUSÃOTITULAÇÃO OBTIDA
GRADUAÇÃO
ESPECIALISTA
MESTRE
DOUTOR
Título do Projeto (pode ser provisório):
Aluno:
Local de execução do estudo:
Endereço:
Telefones:
E-mail:
Área*: ___________________________________
*consultar http://lattes.cnpq.br/web/dgp/ciencias-da-saude
____________________________________
Assinatura do Aluno
____________________________________
Assinatura do Orientador
____________________________________
Assinatura do Supervisor
Capítulo 5. Disposições finais e transitórias 19
APENDICE 3 - DECLARAÇÃO CO-ORIENTAÇÃO
Eu, ___________________________________________________, Cédula deIdentidade n.____________________, residente na ______________________________________________________________________________________________, nacidade de ________________, venho, através deste documento, declarar que estou ci-ente de que a minha participação como co-orientador(a) do(s) aluno(s) __________________________________________________________________acima citado(s), graduandos de Medicina da UNESULBAHIA; A co-orientação ocorrerácomo colaboração voluntária, sem que esta participação implique em qualquer vínculoempregatício com a referida instituição.
Salvador, ___ de _____________ de ________
e-mail __________________________________________________________
assinatura ______________________________________
Capítulo 5. Disposições finais e transitórias 20
APENDICE 4 - AVALIAÇÃO DO ORIENTADOR TCC
Título do trabalho: ___________________________________________________
Discente avaliado: ___________________________________________________
Docente orientador: __________________________________________________
Orientações para o preenchimento: Para cada componente, solicita-se a atribui-ção de um dos seguintes conceitos:
Insuficiente (1); Aceitável (2); Bom (3); Excelente (4).
Elemento avaliado Conceito
1. Assiduidade, participação nos encontros de orientação e pontualidadena entrega das atividades propostas.
2. Compromisso pela realização do trabalho.
3. Rendimento durante a realização do trabalho.
4. Relacionamento interpessoal com o docente orientador.
5. Envolvimento, aprofundamento e criticidade acerca do tema dotrabalho.
TOTAL
Salvador, ___ /____/_______.
____________________________
Assinatura professor orientador
FACULDADES INTEGRADAS DO EXTREMO SUL DA BAHIA -
UNESULBAHIA
FACULDADE DE MEDICINA
REGULAMENTO DO PROGRAMA DE MONITORIA
O Curso de Medicina da UNESULBAHIA oferece programas de monitoria como
atividade acadêmica de natureza complementar em diversas unidades
disciplinares. A monitoria é facultada aos estudantes regularmente matriculados
e que tenham sido aprovados na disciplina em foco.
A monitoria do Curso de Medicina da UNESULBAHIA tem caráter voluntário. O
exercício da monitoria não gera vínculo empregatício de qualquer natureza
entre o aluno e a instituição, devendo o discente assinar o Termo de
Compromisso (APENDICE I) ao assumir suas funções.
1. Dos Objetivos do Programa de Monitoria do Curso de Medicina da
UNESULBAHIA:
I – Propiciar o aprofundamento da formação acadêmica do aluno nos
conhecimentos teóricos e práticos da disciplina em foco;
II - Promover a cooperação entre docentes e discentes, facilitando a
realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão;
III – Fomentar a integração de estudantes de períodos diferentes, no
curso, através da colaboração com o processo de busca do
conhecimento e aprendizagem coletiva;
IV- Estimular o interesse pela carreira acadêmica em alunos que se
destacam nas diversas disciplinas;
V - Contribuir para a melhoria da qualidade do ensino.
2. Da Processo Seletivo:
O processo seletivo para a monitoria é anual ou semestral, a depender dos
objetivos definidos para as atividades propostas, sendo a duração mínima de 2
(dois) e máxima de 4 (quatro) semestres.
As solicitações específicas para cada disciplina do curso de Medicina deverão
ser feitas por solicitação do professor responsável em até 15 (quinze) dias após
o primeiro dia letivo através da secretaria do curso. Anexo à solicitação, cada
professor deve encaminhar o número de vagas, o cronograma proposto para
as atividades de monitoria, bem como critérios específicos para a seleção
(APENDICE II). Cada processo será encaminhado para aprovação pelo
Colegiado de Curso de Medicina, antes da sua divulgação para o corpo
discente.
Após a aprovação e divulgação dos editais, as inscrições para os processos de
seleção para monitoria deverão ser feitas através do preenchimento de
formulário próprio (APENDICE III), obedecendo aos critérios definidos no edital
aprovado, devendo este ser encaminhado ao professor responsável pela
abertura das vagas.
3. Dos pré-requisitos para se candidatar à monitoria:
I - estar regularmente matriculado do 2º ao 8º semestre do curso de
Medicina da UNESULBAHIA;
II - ter obtido média igual ou superior a 8,0 (oito) na disciplina objeto da
monitoria;
III – não ter pendências financeiras ou administrativas para com a
Instituição.
Observações:
1. O aluno que esteja cursando o Estágio Curricular Obrigatório (Internato) não
poderá exercer a função de monitor;
2. O aluno poderá solicitar inscrição para seleção de monitores, a cada vez, em
apenas 01 (uma) disciplina;
3. O aluno poderá acumular até 2 (duas) monitorias em um mesmo período,
sendo que, em apenas uma como iniciante.
4. Da Classificação:
Os candidatos aprovados serão classificados para ocupar a(s) vaga(s) de
monitoria em ordem decrescente de notas, divulgada em listagem oficial. No
caso de empate entre os candidatos aprovados, serão utilizados os seguintes
critérios, em ordem de prioridade:
I - Candidato com maior média na disciplina em foco;
II - Candidato com maior média geral, que corresponde à média
aritmética de todas as disciplinas efetivamente cursadas (excluindo-se
as disciplinas aproveitadas ou trancadas);
III - Candidato que esteja cursando o semestre mais adiantado;
Os candidatos que forem chamados e não puderem assumir satisfatoriamente
as atividades da monitoria serão imediatamente substituídos, seguindo a ordem
da listagem oficial.
O aluno que, a critério do professor responsável, não obtiver rendimento
satisfatório ou não cumprir 85% (oitenta e cinco por cento) das atividades
previstas poderá ser desligado da monitoria, bastando solicitação formal à
coordenação do curso através de sua secretaria.
O aluno, cujo desempenho for considerado adequado, fará jus ao Certificado
do Programa de Monitoria.
5. Das atividades de Monitoria
São funções do monitor:
I. Auxiliar os professores na preparação de aulas e trabalhos acadêmicos,
compatíveis com o seu grau de conhecimento, sendo proibida, no
entanto, sua participação na correção de provas e na atribuição de notas
em relatórios e atividades;
II. Participar da avaliação dos alunos da disciplina, quando orientado pelo
docente responsável;
III. Realizar trabalhos práticos e experimentais compatíveis com o grau de
conhecimento e experiência no assunto;
IV. Desenvolver ou auxiliar os professores nas tarefas de pesquisa e
extensão compatíveis com o seu grau de conhecimento;
V. Auxiliar aos estudantes que estejam apresentando dificuldades
acadêmicas, sem, contudo, prejudicar o seu próprio desempenho
acadêmico, por conta de atribuição excessiva de tempo;
VI. Facilitar o relacionamento entre alunos e professores na execução das
tarefas de cada disciplina, não sendo permitido ao monitor, substituir o
professor em suas responsabilidades relativas à docência, bem como
suprir ausências;
VII. Participar das atividades acadêmicas da UNESULBAHIA tais como
seminários, cursos, debates, sessões de estudo, experiências de
trabalhos acadêmicos diversos;
VIII. Promover a cooperação do corpo discente e docente nas atividades de
ensino, pesquisa e extensão.
As atividades do monitor obedecerão à programação elaborada pelo professor
responsável pela disciplina.
O horário de atividades do monitor não poderá, em hipótese alguma, prejudicar
suas atividades curriculares, não devendo sobrepor-se e/ou interferir nos
horários em que o aluno já esteja matriculado ou em outras atividades
necessárias à sua formação.
A jornada de exercício da monitoria acadêmica deve ser exercida em regime de
4 a 8 horas por semana, de acordo com o plano aprovado pelo Professor,
podendo ocorrer ampliação da carga horária, mediante justificativa que
comprove a necessidade da disciplina e a disponibilidade de tempo do monitor.
6. Da orientação de Monitores
O Docente orientador é o professor da UNESULBAHIA em situação funcional
regular, responsável pela disciplina em foco.
São funções do Docente Orientador da Monitoria:
I – Elaborar o cronograma semestral de atividades, que deverá ser
aprovado pelo Colegiado do Curso;
II - Organizar, com o monitor, horário de trabalho que garanta a
adequação da monitoria com o cumprimento de suas atividades
curriculares no semestre em que está matriculado;
III - Orientar e acompanhar as atividades do monitor, discutindo com ele
as questões teóricas e práticas, fornecendo-lhe subsídios à sua
formação;
IV - Controlar a frequência do monitor às atividades;
V – Elaborar ficha de avaliação do monitor e apresentar a este, suas
observações, contribuindo com o seu desenvolvimento;
VI - Participar dos eventos anuais com foco em educação docente
continuada, pesquisa e extensão da UNESULBAHIA;
VII - Encaminhar à Coordenação, relatório semestral das atividades
do(s) monitor(es), informando a freqüência e avaliando o desempenho
como satisfatório ou insatisfatório.
7. Do Encerramento do Período de Monitoria:
Ao final do período de monitoria, o professor responsável deverá enviar a
Coordenação do Curso a solicitação de encerramento da monitoria
(APENDICE IV) junto ao relatório final do estudante (APENDICE V) para que
possa ser providenciada a emissão do certificado.
APENDICE I
TERMO DE COMPROMISSO DO DISCENTE
NOME DO ALUNO:
MATRÍCULA:
DISCIPLINA:
PROFESSOR (A) ORIENTADOR (A):
PERÍODO DA MONITORIA: ____/____/_______ a ____/____/_______
Declaro, para os devidos fins, que eu, __________________________________,
residente na Rua/Av. ______________________________, nº. _____, complemento
_____, Bairro ______________________, na cidade de _______________________,
CPF nº. _________________________, aluno(a) devidamente matriculado(a) no
Curso de Medicina da UNESULBAHIA, sob o número de matrícula
____________________, tenho ciência das obrigações inerentes à qualidade de
monitor(a) voluntário e, nesse sentido, COMPROMETO-ME a respeitar as seguintes
cláusulas:
a) ter dedicação semanal para as atividades de monitoria, a serem cumpridas em
horário e local indicados pelos Professores das disciplinas;
b) auxiliar os professores das disciplinas em pesquisas e atividades acadêmicas
relacionadas ao respectivo conteúdo programático (se for o caso);
c) atender aos alunos em grupo ou individualmente, dentro do cronograma de trabalho
estabelecido conjuntamente com os Professores das disciplinas (se for o caso);
d) dar orientação aos alunos na solução de exercícios e realização de trabalhos (se for
o caso);
e) relatar aos Professores das disciplinas as dificuldades encontradas pelos alunos;
f) preencher o Formulário de Atendimento (Presença) e coletar a assinatura dos
envolvidos nos dias da monitoria (se for o caso);
g) apresentar o Relatório Final para o professor com todas as atividades
desenvolvidas no período de monitoria.
A inobservância dos requisitos citados acima e/ou se praticada qualquer fraude pelo(a)
monitor(a), isso implicará no cancelamento da monitoria, bem como o não registro das
horas de Atividades Complementares.
Salvador, ______ de _______________ de ________.
Assinatura do(a) Professor(a) da Disciplina _____________________________
Assinatura do(a) Aluno(a) ___________________________________________
APENDICE II
FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE MONITORIA
Professor Responsável: E-mail:
DADOS DA DISCIPLINA Nome da disciplina: Número de monitores solicitados: Carga horária: Horário das Atividades: ( ) Segunda das __:__h às __:__h ( ) Terça das __:__h às __:__h ( ) Quarta das __:__h às __:__h ( ) Quinta das __:__h às __:__h ( ) Sexta das __:__h às __:__h
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
CONCORDÂNCIA DA COORDENAÇÃO DO CURSO
Salvador, ____/____/_____ __________________________________________
Assinatura do Coordenador
APENDICE III
REQUERIMENTO PARA INSCRIÇÃO NO PROCESSO SELETIVO
PROGRAMA DE MONITORIA DO CURSO DE MEDICINA DA
UNESULBAHIA
Eu,________________________________________________,
regularmente matriculado na UNESULBAHIA, sob o número
_______________________, vem, por meio deste, requerer inscrição no
processo seletivo para o Programa de Monitoria do Curso de Medicina
UNESULBAHIA, na disciplina ______________________________.
Declaro, neste ato, estar ciente das condições do Edital, satisfazer os
requisitos do Regulamento de Monitoria do Curso de Medicina da
UNESULBAHIA, inclusive que se trata de monitoria voluntária.
Salvador, ____/____/_____
______________________________________________________
(Requerente)
APENDICE IV
SOLICITAÇÃO DE ENCERRAMENTO DA MONITORIA
Solicito, por meio deste, o encerramento da monitoria na disciplina
______________________ ministrada pelo professor
_______________________ ao estudante
__________________________________________, matrícula número
__________________________, pelo seguinte motivo:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________.
Mediante a isso comunico encerramento da monitoria e ( ) solicito ( ) não
solicito a emissão do certificado.
Carga Horária Total: _____ horas
Data: __ / __ / ____
__________________________ Professor Responsável
APENDICE V
MONITORIA - RELATÓRIO FINAL DO ESTUDANTE DADOS CADASTRAIS
Nome Completo: Nº Matrícula: CPF: R.G./ Órgão Emissor: Professor Responsável: Disciplina:
ATIVIDADES (RESUMO)
Data: __ / __ / ____ __________________________
Aluno
__________________________ Professor Responsável