hmpcza c dc cons- pclo prcsidcnte no Rio, ondc foram dcscobcr

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Transcript of hmpcza c dc cons- pclo prcsidcnte no Rio, ondc foram dcscobcr

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Lucia tenta levar pessoas ouvidas no pro- *.; "*•..

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| judicial da puri^ao. (Cidade, paginas 3 e 5) Av. AtlanUca proteguio por um guarda-sol. (Cidade, pagina o) ram milhares de albaneses. (Pagina 12)

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rSo quarto dia de calor forte, Reinaldo Kiste foi pedalar na

Av. Atlântica protegido por um guarda-sol. (Cidade, página 6)

Jorusalôm — AFP

A delegação palestina repetiu para James Baker a reivindicação de um Estado independente

Baker começa

trabalho junto

a palestinos0 secretário de Estado James Baker

conseguiu, nas 48 horas que passou emIsrael, pelo menos amenizar a retórica,tanto dos israelenses quanto dos palesti-nos, embora nenhuma das partes tenhase afastado de suas posições tradicio-nais. 0 primeiro-ministro Yitzhak Sha-mir descartou a hipótese de trocar osterritórios ocupados pela paz, comopropôs o presidente George Bush.

A delegação palestina que se reuniucom Baker enfatizou que agia sob asordens da OLP e aplaudiu a propostade Bush, mas insistiu na exigênciade um Estado independente e pediu aretomada do diálogo com Washing-ton. O chanceler David Levy disse queIsrael quer integrar a força de paz queos oito aliados árabes dos EUA pre-tendem criar na região. (Página 8)

JORNAL DO BRASIL

©jornal do bkasii s a i??i i Rio de Janeiro — Quarta-feira, 13 de março de 1991 Ano C — N° 335 Preço para o Rio: CrS 90,00

Classificados

¦ ReftnlUdo de bem-su-cedidas reformas no topodos prédios, novas cober-turas aparecem na cidade.Mas problemas podem sur-

EHir com. infiltrações ou o

Heacamprimento da legis-laçio especifica dos bair-ros. (Página 4)

Viagem? Semana Santa: lugaresque atraem peregrinos poraparições, milagres ou fatosbíblicos. Jerusalém volta aser o ponto favorito das via-gens religiosas depois daguerra no Golfo. ? No Bra-sil, hotéis oferecem pacotescom redução nas diárias, ?Roteiro: os endereços da mo-da na Avenue Montaigne.

CotaçõesDólar comercial: CrS 228(compra), CrS 228,10 (ven-da). Dólar paralelo: CrS 251(compra), CrS 253 (venda).Dólar turismo: CrS 248,03(compra), CrS 251,50 (ven-da). Salário mínimo: CrS17.000. TR (Taxa Referen-ciai de Juros): S.õO^. TRD(Taxa Referencial Diária):0,430291%. Tablita do dia13-03: 1,2837. Cadernetas depoupança com aniversárioboje: 9,70%. Último valordo BTN: CrS 126,8621. Unifpara IPTU residencial: CrS4.384,49. Unif para IPTU co-mercial e territorial, ISS eAlvará: CrS 4.537,72. Taxa deexpediente: Cr$ 907,54.Uferj: CrS 6.534.

Tempo

BrahmaDepois do sucesso obtidopela campanha de marke-ting no carnaval carioca, aBrahma decidiu veudersuas camisetas. As cincomil primeiras peças estiloem produçáo. por enco-menda de grupo de seis bu-tiques do Rio. (Negócios cFinanças, página 10)

O diplo-mata e edi-tor ameri-cano WalterH. Annen-berg anun-ciou a doa-çáo ao Me-tropolitanMuseum ofArt de Nova Iorque de suacoleção de 50 quadros — deVan Gogh, Monet, Degas eMatisse (desenho ao lado),entre outros — reunidos nosúltimos 30 anos.

De vilão em Top gun —Ases indomáveis a mito emThe Doors. o ator Vai Kilmer,30 anos, consolida sua carrei-ra em Hollywood. Ele achaque seu papel mais difícil foiHamlet, em filme de OliverStone com estréia no Brasilprevista para maio.

O violinista Isaac Stern,o violoncelista MstislavRostropovich e o flautistaJean-Pierre Rampal (foto)

EArqujvo

unem seustalentos em

1

Mozart, Telc-mann, Rache Keicha,lançamentoem fita cro-mo e CD daSony Cias-sical.

STJ não aceita

absolvição por

defesa da honra

O Superior Tribunal de Justiça rejei-tou a alegação de legitima defesa dahonra como justificativa para o assassi-nato de mulher infiel. "Nesse tipo decrime o que se defende é o orgulho dosenhor que vê a mulher como proprieda-de sua", alegou o STJ. Emanada de umalto tribunal, a tese praticamente sepultao ardil pelo qual tantos maridos assassi-nos se defenderam nas últimas décadas.

A decisão diz respeito ao processo dooperário João Lopes, de Apucarana(PR), que matou a mulher e o amantedela, ao encontrá-los num hotel. Lopesfoi absolvido por unanimidade pelo Tri-bunal do Júri do Paraná, composto sóde homens, mas o Ministério Públicorecorreu da decisão ao STJ. (Página 6)

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Brasil pede o

julgamento dos

EUA pelo Gatt

O embaixador do Brasil no Galt, Ru-bens Ricúpcro, acusou o governo dosEstados Unidos de quebrar as regras docomércio mundial por não devolver àsempresas brasileiras a totalidade das so-bretaxas indevidamente impostas sobreas exportações brasileiras de calçados nadécada passada. Ricúpcro pediu o julga-mento da questão pelo Gatt c foi apoiadopor 35 países.

As tarifas foram cobradas porque osEstados Unidos entendiam que o produ-to brasileiro era subsidiado. Como nãoficou provado que a indústria americanafoi prejudicada, em 1983 os EUA con-cordaram cm reembolsar o país retroati-vãmente a 1981. Mas o Brasil entendeque o pagamento deve incluir as vendasde 1980. (Negócios e Finanças, página 6)

Receita apura

retenção de

mercadorias

A Receita Federal está fiscalizando osestoques de 30 mil empresas no país, paradetectar retenção de mercadorias comoalimentos, material de limpeza c de cons-truçào que começam a escassear no co-mércio. Ontem, 90 agentes fizeram umablitz cm 48 armazéns do Mercado SãoSebastião, no Rio, onde foram descober-tas algumas irregularidades.

O Departamento de Abastecimento ePreços negou a hipótese de desabasteci-mento, levantada pelos supermercados,devido às exigências do Código de Defesado Consumidor. Nos supermercados doRio não há falta de produtos, que estãoreduzidos, contudo, a poucas marcas.Os produtores de café ameaçam deso-bedecer ao congelamento e aumentar ospreços. (Negócios e Finanças, página 1)

Negociação da

Petrobrás no

TSTfracassa

Fracassaram as negociações entrerepresentantes dos petroleiros cm grevee a diretoria da Petrobrás. mediadaspelo presidente do Tribunal Superiordo Trabalho (TST). ministro Guima-rães Falcão. Agora, a greve vai a julga-mento, marcado para segunda-feira.

A Petrobrás informou que, se o mo-vimento terminasse hoje, seriam neces-sários pelo menos três dias para a nor-malização do abastecimento decombustíveis e derivados. Segundo aempresa, a continuação do impasse po-derá causar colapso no fornecimento.O Tribunal expedirá hoje ordem judi-ciai fixando os critérios para o cumpri-mento da lei no que se refere às ativida-des consideradas essenciais. (Página 4)

Manifestações

agravam crise

na Iugoslávia

Quatro dias consecutivos de pro-testos anticomunistas na Iugoslaviaagravaram a crise política do país,ameaçado pelo caos. A situação aete-riorou-se a ponto de o dirigente dapresidência coletiva das repúblicas,Borislav Jovic, admitir que o podercentral "está tâo paralisado que jánão cumpre suas funções".

Apesar de terem obtido algumasconcessões do governo, 30 mil oposi-cionistas permanecem nas ruas, òcu-padas por tropas. Na Albânia, foramlibertados os últimos presos políti-cos, como parte de negociação diplo-mática que envolveu ajuda economi-ca da Itália, país onde se refugia-ram milhares de albaneses. (Página 12)

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No Rio e emNiterói, céuclaro passandoa nublado, compossível Insta-

__________ bil idade local apartir da tar-

de. Temperatura estável.Máxima e mínima de ontem:36,7° em Bangu e 19,4° emJacarepaguá. Mar calmo evisibilidade boa. Foto do sa-télite, mapa e tempo nomundo, Cidade, página 2.

Integrantes do

TCE empregam

seus parentes

Seis dos sete conselheiros do Tribunalde Contas do Estado (TCE) nomearamparentes para a repartição, onde quasetodos recebem a gratificação SS, idênticaà que é paga aos subsecretários de gover-no c que pode chegar a CrS 1,2 milhão.Quem nomeou mais gente — a mulher,dois filhos, uma filha e a nora — foi oconselheiro Erasmo Martins Pedro.

No total, 18 parentes estão emprega-dos. Só o conselheiro José Luís de Maga-Ihães Lins não indicou ninguém. O presi-dente, Rcynaldo Sant'Anna, nomeou amulher, a filha e o irmão. O vice-pre-sidente, Humberto Braga, empregou amulher, uma filha, um sobrinho e umairmã. As nomeações são permitidas pe-Io regimento do TCE. (Cidade, página 1)

Lúcia Ripper

publica anúncio

em sua defesa

Em anúncio de página inteira no ca-demo Cidade, a psicóloga Lúcia Ripperde Ouro Preto se defende pela primeiravez da acusação de iniciar um romancecom Fernando de Ouro Preto enquantotratava dele e da mulher, Magda Cândi-da. Cassada por quebra de ética, Lúciadiz que apenas Magda era sua cliente e jáestava separada do marido quando co-meçou a se tratar.

Segundo Lúcia, Magda já tinha até umnamorado quando a procurou. ElizabethBatalha, advogada da família de Magda,morta em 1988, acha que, com o anúncio,Lúcia tenta levar pessoas ouvidas no pro-cesso que a cassou a revelarem detalhesdos depoimentos. Isso caracterizariaquebra de sigilo e permitiria a revisãojudicial da punição. (Cidade, páginas 3 e 5)

Tasso sugere

investigação

sobre Collor

Em violento discurso na Federaçãodas Indústrias do Ceará, o governadorTasso Jercissati atribuiu a devassa daReceita Federal cm suas empresas a uma"retaliação" contra as denúncias de in-termediação de verbas do Ministério daAção Social. Segundo ele, a devassa tempor base as acusações de um estelionatá-rio chamado Carlos Wendt.

Tasso desafiou a Receita a adotar omesmo rigor para investigar denúnciascontra o governo Collor c amigos dopresidente.

"Se a Receita Federal invés-tigar um sujeito chamado Paulo CésarFarias, que segundo a revista Veja estácomprando uma ilha de USS 9 milhõescm Pernambuco, acho que ela está fa-zendo o seu dever", disse. (Página 2)

Alaor Fllh

2 o Io caderno o quarta-feira, 13/3/91 Política e Economia JORNAL DO BRASIL

Coluna do Castello

À procura do Brasil

que a gente quer

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O debate que ogoverno desc-

ja promover comseu Projeto de Re-construção Nacio-rial, segundo o se-cretário de PolíticaEconômica, Antò-nio Kandir, um deseus autores, é cmtorno da visão global dopaís. Qual o Brasil que agente quer? Essa a perguntaa ser respondida a partir daavaliação de idéias c projetosque o Projctào vai propor aoestudo da sociedade e dosseus órgãos de deliberaçãopolítica. A visão do governoc a dc que ou o pais se mo-derniza ou se torna inviável.

Segundo Kandir, a preli-minar a estabelecer refere-sea saber qual a renda per ca-pita que se quer atingir, qualo nível de emprego a ser al-cançado, qual o salário ade-quado. qual o nível educa-cional c cultural que seprocura, enfim, fixar as con-lições que assegurem o de-senvolvimento num prazoque não seja muito longo aponto de frustrar as expccta-tivas da atual geração. Épreciso, para tanto, estabcle-cer as condições para esti-mular investimentos e atraircapitais internos c externosnecessários a mudar as cs-truturas do país.

De início, o Projctào pre-tende mudar a qualidade dadiscussão. Deve-se evitar aprevalência do debate corpo-rativo para impedir que, cmcada projeto especifico, preva-leçam interesses de grupos enão o interesse geral. A idéia écolocar numa peça única tudoo que se quer fazer. Kandirnega que não haja propostaseconômicas. Apenas esse é umdos capítulos de um doctimen-to bem mais amplo. As idéiasespecificas não são propostasem anteprojetos. Não se pensano envio imediato de projetosde lei ou de emendas constitu-cionais. "Apresentamos umaversão preliminar para exameda sociedade, na tentativa dechegarmos a um projeto fi-nal", disse o secretário.

O governador

da Bahia

Quem conhece o gover-nador eleito da Bahia, Antô-nio Carlos Magalhães, seuestilo, sua agressividade, seupersonalismo, entende as di-ficuldades de convivênciapolítica com ele. Sabe-se, porexemplo, por que políticoscomo Roberto Santos ouWaldir Pires não o assimi-Iam. antes o rejeitam de mo-do tão radical. Só um tempe-ramento e uma inteligênciatão clara quanto a do faleci-do Luiz Viana Filho tinhamcondições de manter sobcontrole uma convivência

va

Afirma Kandirque o presidente daRepública tem umprograma geral degoverno, que estariasendo implementa-do. A abertura daeconomia, a desre-gulamentaçào, a re-forma administrati*

o estimulo ácompetitividade, o ajuste fis-cal. tudo isso constitui peçade um plano global, cuja vi-são não é mais nítida emfunção da ênfase que se deuao combate á inflação, pres-suposto, para o governo,' deeficácia dos demais itens doseu programa de ação.

A prática da negociação,desenvolvida sobretudo cmtorno das últimas medidasprovisórias, preparou o ter-reno para conversações maisamplas. Houve identificaçãoc o reconhecimento mútuode interlocutores. Reabre-seagora, numa perspectivamaior, a discussão, mas ogoverno não pára. A discus-são mudou de qualidade.Deverá prosseguir até que seobtenha uma versão final ecorreta de empenho de todoo pais. Só depois de defini-das as metas é que elas serãodetalhadas em projetos. Porenquanto, o problema e ca-talisar através do debate po-litico as diversas visões, cmbusca do padrão desejado.Quanto mais cedo vier o en-tendimento político, melhor.

O Projeto de Rcconstru-ção Nacional, segundo Kan-dir. está sendo coordenadopessoalmente pelo presidenteda República, que deverá ainunciá-lo amanhã pela ma-nhã. Todos os setores do go-verno deram sua contribui-ção, cm especial o Ministé-

rio da Economia, a Secreta-ria de Assuntos Estratégicosc a asses®ria do presidente.Os diversos ministérios apre-sentaram sua contribuição co texto achava-se ontem cmredação final para que Col-lor faça a leitura antes dareunião ministerial dc ama-nhã cedo.

tão útil a ambos c à Bahiaem certo momento.

O fato, porém, é queACM tem uma compreensãomuito aguda do fato políticoc um senso dc realidade queo faz produzir avaliações tãocorretas c desapaixonadas(ele, um passional) quanto ada sua recente entrevista áVeja. Em 1964, 1970, 1984 c1990 ele tirou de letra muitasdificuldades e, rejeitado poralgumas lideranças baianas,volta agora ao poder presti-giado pelo povo da sua terra,identificado com a Bahiamoderna c como um dos po-liticos mais vigorosos doatual quadro brasileiro.

Carlos Castello Branco

O

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que possuírem Capital Social Integralizado, devidamente arqui-vado na Junta Comercial, cujo valor sela igual ou superior aCrS 10.000.000,00 (dez milhões de cruzeiros).

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Tasso desafia Receita

a investigar o governo

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FORTALEZA — O governador doCeará, Tasso Jereissati, fez anteontemum contundente discurso, na Federaçãodas Indústrias do Ceará, expressandosua indignação contra a devassa iniciadapela Receita Federal cm suas empresasparticulares. Segundo cie, isso não passade uma "retaliação" á sua denúncia deintermediação de verbas do Ministérioda Açáo Social pela empresa Sansuy.Jereissati desafiou a Receita a adotar omesmo rigor para investigar denúnciascontra o governo Collor, citando o casoVasp-Petrobrás. E, subindo o tom, acres-centou: "Se esse mesmo rigor for aplica-do para verificar se na origem do Impôs-to de Renda do presidente da Repúblicaele pode fretar um avião para levá-lo áEuropa e voltar, eu estou consciente deque a Receita Federal está cumprindo oseu dever."

O governador do Ceará afirmou aoJORNAL DO BRASIL que a PolíciaFederal passou o dia dc ontem na Imobi-liária Jereissati, uma das empresas queestá sendo investigada por fraude fiscal.Segundo ele, os agentes nada encontra-ram nos arquivos da empresa e promete-ram voltar hoje. Jereissati diz que a in-vestigaçáo contra suas empresas têm porbase denúncias de um estelionatário,chamado Carlos Wcndt, que, cm depoi-mento á Policia Federal, afirmou ter ven-dido várias notas frias a empresas doCeará, citando entre as quais a imobiliá-ria dc Tasso. Na denúncia de Wcndt, asnotas frias teriam sido compradas pelaempresa dc Jereissati para que ela scHabilitasse a incentivos fiscais do Finor/Sudcne. Tasso, porém, garante que suaImobiliária nunca recebeu verbas da Su-dene e que pedirá uma retratação públicada Policia Federal.

Amizades — Fm seu discurso naFederação das Indústrias do Ceará, ondeera homenageado, governador Tasso Je-reissati não poupou nem o circulo dcamizades do presidente Collor. "Sc aReceita Federal apurar sobre um sujeitochamado Paulo César Faria, que, segun-do a i'eja, está comprando uma ilha deUSS 9 milhões cm Pernambuco, c qual aorigem disso, eu acho que ela está fazen-do o seu dever." No trecho mais contun-dente dc seu discurso, Jereissati disse ter"dúvidas se PC quer dizer Paulo Césarou presidente Collor" c renovou o desa-fiou Receita: "Se ela investigar o realrelacionamento entre PC Faria c o presi-dente da República, acredito que o go-verno federal está cumprindo o seu dc-ver."

Natanael Oueds» — 22/2/61

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Dizendo que não tem nada a temer,Jereissati atribuiu a origem da "rctaliij-ção" do governo á denúncia do governa-dor eleito Ciro Gomes, de intermediaçãodc \ erbas públicas pela Sansuy, empregafabricante dc cisternas. Segundo ele, oobjetivo dc Ciro era levar as irregularida-des ao conhecimento da ministra daAção Social. Margarida Procópio, e dopresidente Collor. para que fossem to-madas providências. "Que se faça cor-rupçào nas grandes transações nacionaisé errado, erradíssimo", afirmou.

Solidariedade — O governadorJereissati recebeu a solidariedade do prj>-curador-chcfe da República no Ceará*Melou Vieira Filho, que classificou on-tem dc "política" a devassa nas empresasde Tasso, ordenada pelo secretário na-cional da Receita Federal, Romeu TumáSegundo cie. a Policia Federal, que tarrí-bem é dirigida por Tuma, c que participada operação, pévia sc compenetrar dcque c um órgão auxiliar da Justiça e devesc conduzir com tal" Vieira disse que adevassa é só "barulho" c disse que otrabalho da Policia Federal na apuraçãodas fraudes contra a Sudcne "deságua ruiminha mão. Vou separar o joio do trvgo", advertiu.

O senador Bem Veras (PSDB-CF)também criticou ontem, na tribuna dòSenado em Brasília, o governo federalpor estar tentando, segundo ele, "chan-tagear c ameaçar" o governador do Cca-rá. "O governador é vitima da intolcrãn-cia e do arbítrio desse governo que tantyfala de sua feição democrática, mas quenão consegue esconder a tendência autorcrática que resulta cm seu perfil, dissfVeras.

Tuma diz que tem provasBRASÍLIA — O dirrtor-gcral da Po-

licia Federal e secretário da Receita Fe-dcral, Romeu Tuma, confirmou ontemque duas empresas dc propriedade dogovernador do Ceará, Tasso Jereissati,estão sendo investigadas por fraude fis-cal, pois utilizaram notas fiscais falsascomo comprovante dc compra de produ-tos e pagamento de serviços e com issoobtiveram incentivos do Fundo de Invés-timento do Nordeste (Finor) e da Sude-nc.

Essas empresas são a Frutop Produ-tora dc Alimentos S A. c a ImobiliáriaJeíreissati S.A.. Tuma negou que essainvestigação seja uma forma dc retalia-ção política contra o governador. "Nãohouve desejo dc vilipendiar ninguém e eunão me prestaria ao papel dc lazer reta-liação. Há investigações cm curso e noslemos provas", afirmou.

Antes de começar a entrevista, o se-cretário da Receita Federal fez uma pc-quena brincadeira ao notar que ao seulado não havia nenhum dc seus assesso-res. "Onde estão os meus assessores? Pa-recc que a coisa é tão séria que elesfugiram assustados", disse sorrindo. De-pois informou que a Receita Federal jáconcluiu 250 diligências contra empresasdo Ceará que utilizam notas fiscais fal-sas. tendo autuado 30 delas, e que aPolicia Federal tem hoje 136 inquéritoscm andamento para apurar fraudes destetipo.

Tuma negou que a operação fizesseparle dc uma devassa contra as empresasde Tasso Jereissati. "Somente estou ci-tando os nomes da Frutop e da Imobiliá-na Jeíreissati porque elas estão nos jor-nais. O Código Tributário mc impede dcdivulgar os nomes daqueles que estãosendo investigados. Mas houve vaza-mento c os jornais publicaram noticiasenvolvendo essas duas empresas", cxpli-cou. Segundo ele, quando os computa-dores da Receita Federal fazem cruza-mentos de dados não identificam a priorios nomes dos proprietários das empre-sas.

Para descaracterizar uma possível dc-vassa com objetivo político, o diretor doDPF disse que a Receita Federal já reali-zou 637 fiscalizações cm empresas noCeará nos primeiros dois meses desteano. Em IW0 foram feitas 4.764 fiscali-zaçòes e, com as autuações realizadas, a

José Varella — 9/3/9ÍI

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míglias IPTurria: "Sem retalia^Cio"

arrecadação naquele estado aumentoü361.13% no ano passado cm relação à1989. A receita passou dc 23.678 BTNfpara 85.509 BTNf. De acordo com Ro-'meu Tuma, tudo começou no final de1988 com a prisão do estelionatário Car-los Wcndt. que tinha um escritório emFortaleza dc venda dc notas fiscais frias.

Com base no depoimento dc CarlosWcndt, a Policia Federal começouabrir inquérito contra as empresas queteriam se beneficiado das fraudes c;'atualmente, já tem 136 processos em an-1damento. Em trabalho conjunto, a Re-iceita Federal também iniciou suas invés-'ligações c já realizou 250 diligencias. Odepoimento dc Carlos Wcndt indicou t>Imobiliária Jeíreissati como uma das emOpresas beneficiadas com as notas falsas.-Nas suas investigações, a Receita Fedcraf>chegou á Frutop, que foi autuada c tcr-1minou pagando cm fevereiro passado-'CrS 18,5 milhões por conta dc impostos*.'não recolhidos c multas. ¦'>

"A Frutop reconheceu o ato da Re-^'ccita Federal como correto quando pa-?gou o débito", disse Tuma. Com o paga-'Jmento feito pela empresa, encerrou-se o"processo da Receita Federal contra a ,Frutop, mas o inquérito policial conti-J|nuará até que os responsáveis pela frau--de fiscal sejam identificados. Foram sus--'pensas todas as liberações de recursos do^Finor e da Sudene para as 250 empresas ''

que estão sob suspeita. '

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tiva do PMDB de se antecipar ao gover- _ •. projeto , disse o deputado gaucho. Ele.no na busca do entendimento, mas nao ^f.^ovmn ins a. , j„, , lamentou que o governo Collor tenha*,pretende eomprar briga porque aposta u PMUb tcm IDS depu usado indiscriminadamente as medidas>que a propria esquerda vai implodir o governo ja sabe que sc editar meuida provisoriasnosseuspnmcirosonzeme- ':forum. Um dos deputados mais pro.vi- provisoria contraria ao projeto, o parti- scs "0 governo Collor nao entendeu jmos do lider do bloco governista Ricar- do a rejeitara", acrescentou Jobim, que qUC as mcdidas foram criadas para ex-'do Fiuza (PFL-PE) sustenta a tese de que nao ere que o STF declare inconstitu- cepcional uso e acabou utilizando-se'

PFL nao precisara retirar-se, porque cional o seu projeto. "E um direito do delas como unico "ircanismo de proces-J

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Cabrera anuncia Cr$ 405 bilhões para

reforma agrária. » f ' Vt J. ¦*• :i;~ AU«,i CII..-1BRASÍLIA — O ministro da Agri

cultura, Antônio Cabrera, disse on-tem que o governo pretende destinarCrS 405 bilhões para a reforma agrá-

.-ria até o fim do governo do presiden-[*|c Fernando Collor. Os recursos fa-$jem parte do Projcliio — a propostaCdc reconstrução nacional que o go-jjicrno vai anunciar amanhã, em ca-$cia de rádio c TV. Segundo o minis-%tro. a verba constitui quase a metade?jâos recursos que o governo Collor^pretende aplicar na agricultura. DcUgcordo com Cabrera, o governo quer^ssentar. entre I99I e I995, 500 mil?ííamilias.J* O anúncio foi feito, ontem á tarde,-"durante visita ás lideranças do Con-'|resso Nacional. Segundo o ministro,. sua intenção 6 garantir aos parlamen-

tares o apoio do Ministério da Agri-cultura ao Fórum de Consenso Na-cionalj que será instalado na manhãde hoje pelo Congresso, reunindo aslideranças da Câmara e do Senado eentidades da sociedade civil. "O Con-'gresso é peça fundamental para o'entendimento", ponderou o ministro.

Na visita. Cabrera garantiu que oministério prestará todas as informa-

ções necessárias ao Fórum. Num dosencontros com parlamentares, Cabrc-ra insistiu cm seu propósito dc rcali-zar a reforma agrária. "E a metanúmero um do ministério."

Ontem, um assessor do Ministérioda Agricultura afirmou que a suspei-ta de irregularidades num convêniode CrS 790 milhões assinado com aUniversidade Federal Fluminense foia gota d'água que provocou a demis-são, na sexta-feira, do presidente doInstituto Nacional de Colonização eReforma Agrária (Incra). José Rcy-naldo Vieira da Silva. O convênioobjetiva promover o recadastramcntodos imóveis rurais no pais. como umdos primeiros passos para a execuçãoda reforma agrária.

A denúncia, na semana passada,de que a Sociedade de EngenhariaImestcr — pertencente a um cx-dirc-tor de cadastro do próprio Incra —teria sido a única empresa a partici-par da concorrência aberta pela UFFlevou o ministro da Agricultura, An-tônio Cabrera, a determinar a sus-pensão do convênio. Vieira da Silvanão quis acatar a ordem dc Cabrera c

foi demitido com o superintendentedo Incra no Rio.

Um assessor do Ministério daAgricultura disse ontem que o episó-dio foi apenas o último elo de umacadeia de desencontros entre Cabrerae o ex-presidente do Incra. Segundoessa fonte, Vieira da Silva não aten-dia há algum tempo as determinaçõesdo ministro. "Ele se deixou envolverpelo corporativismo c pela máquinaviciada do lncrá", disse a fonte,acrescentando que o órgão construiunos últimos anos uma imagem decorrupção e ineficiência.

No caso do convênio com a UFF,cm Niterói (RJ), por exemplo, a ad-ministração do Incra dividiu-se cmdois grupos, um favorável à sua ma-nutençào c outro que defendia seucancelamento. Uma equipe de técni-cos do Ministério da Agricultura foidespachada para o Rio para fazer umlevantamento completo da operaçãocom a UFF. Até que essa equipeelabore um relatório conclusivo sobreo assunto, o repasse dc recursos doIncra para a Universidade ficará sus-penso. Fórum do Entendimento começou com discussão entre deputados dc esquerda no plenário

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JORNAL DO BRASIL Política e Economia quarta-feira, 13/3/91 ? I" caderno y3

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Pedrossian

funcionáriosCAMI'0 GRANDE — A dois dias

de assumir o governo de Mato Grossodo Sul — um estado cm insolvcncia li-nanceira e administrativa, com Uma divi-<Ja de USS I bilhão e o funcionalismo cmgreve —. o governador eleito Pedro Pe-drossiün (PTB) disse ontem que nãoum salvador da pátria e pediu-que lhe deu 53% dos votos em 3 dcoutubro, que re/c por ele. "listamos cm¦\ias dc uma ruptura social c a baderna ctotal. Não tenho condições dc fazer mila-pres. Meu primeiro ano de governo serápara arrumar a casa. Rezem por mim",afirmou, cm entrevista. Pedrossian assu-mirá com os servidores sem receber ossalários desde dezembro, uma divida jávencida de USS 400 milhões c o colapsonos setores de saúde, educação c segu-rança, iodos paralisados."A administração estadual virou ummonstrengo, e o estado, com todo seupotencial agroindustrial, perdeu os ru-mos. Tudo porque esse governo que aiesta perdeu a vergonha, sempre agiu in-punemente", criticou. Pedrossian voltouontem a Campo Grande, depois dc per-maneçer dois dias em Brasília discutindoa rolagem da divida do estado com aárea econômica do governo federal, egarante que os salários do funcionalismosão sua prioridade, pretendendo regula-rizá-los ate maio. Mas corre o risco dctomar posse, sexta-feira, e ler um primei-ro confronto com os servidores que ocu-pam a governadoria há 27 dias. Alémdos salários, os servidores querem a anis-tia aos demitidos por greves desde 1989,que chegam a 1.000.

Pedrossian diz não aceitar essa condi-çào c quer o prédio desocupado, emboraja tenha decidido mudar seu gabinete eseu stampara o bloco onde hoje funciona3 Secretaria de Obras, também no com-plexo do Parque dos Poderes. "O queeles têm direito é ao salário em dia.Quanto a isso me comprometo, inclusivepagando os atrasados com correção",disse. Os servidores realizam assembléiahoje para avaliar o movimento, enfra-quecido depois de divergências internascom os incidentes ocorridos na Assem-bléia Legislativa. A tendência é desoeu-par a governadoria. onde permanecemapenas W) pessoas, apesar da resistênciados professores. Os grevistas querem opagamento dos meses de dezembro e ja-nciro até o próximo dia 25, mas o futurogoverno alega que isso não é possível."O governador atual espalhou queboicotei seus pedidos de empréstimo emBrasília para pagar o funcionalismo.Ocorre que ninguém leva o Marcelo Mi-randa a sério. Seu nome virou palavrãonacional, depois do desgoverno que im-plantou, da corrupção e da falência doestado", acusou Pedrossian. "Lançaramessa história de que os bancos queriammeu aval para emprestar dinheiro a ele.Que coisa mais absurda! Eu daria umaval, sim. Mas para ele (Miranda) sumirdc Mato Grosso do Sul para sempre."Em sua critica mais contundente ao atualgoverno, desde que retornou á políticadepois dc quatro anos cuidando de suasfazendas, Pedrossian não poupou Mar-ceio Miranda, a quem lançou na vidapública como prefeito dc Campo Gran-de. "Ele envergonhou a todos nos peran-te a nação."

Com um secretariado integrado portécnicos, inclusive do PT - a professoraLcucádia Aglaé Bctry Leme, para a edu-cação —, o futuro governador de MatoGrosso do Sul promete mudar o perfil doestado, tornando-o competitivo na suavocação principal — a agropecuária — esaneando as finanças. "Quero fazer umgrande governo, mas um governo decen-te. A opinião pública exige isso. Vamosreduzir as despesas com pessoal em 25%,acabando com cargos de apadrinhamen-to", garante. Pedrossian diz que "é len-da" o fato de ser acusado também deatrasar os salários do funcionalismo,quando governou o estado de 1980 a1982, e julga ter toda a experiência, aos62 anos, para dar "de 10 a 0" nos seusantecessores."Tenho certeza de que farei um gran-de governo. Adquiri todo o capital deexperiência", disse. Além de greves poratraso de pagamento, Pedrossian tam-bém deixou o governo, em 82, com afama de mau administrador, de mandara policia espancar inimigos, principal-mente políticos hoje aliados, como o e.x-deputado federal Sérgio Cruz, de darguarida aos contrabandistas da fronteiracom o Paraguai e ainda dc ser um gover-nador centralizador e obcecado porobras faraônicas. "

Fórum do Entendimento provoca

disputa entre PMDB e esquerda

BRASÍLIA — A instalação do l o-rum do Entendimento Nacional, marca-da para as lOh de hoje, no Senado l ede-ral, acabou provocando brigas entre ospartidos de esquerda c o PMDB na Cá-mara. Irritados com o anúncio da ceri-mónia. decidida pelo PMDB scni cônsul-tar os demais partidos no Congresso,lideranças da esquerda, que há mais deum mês vinham fazendo reuniões mfor-mais para a criação do fórum, acusam oPMDB de roubar a autoria da idéia eusá-la com interesses políticos. Apesarda briga, representantes da Fiesp, OAB.CUT, CGT. CNTI (Confederação Na-cional dos Trabalhadores na Indústria) eForça Sindical, enire outras entidades,prometiam comparecer

"O PMDB está querendo dar a parti-da na sucessão presidencial de 1994",acusou o vicc-lider do PDT, deputadoMiro Teixeira (RJ). "Querem è transfor-mar o fórum cm cabo eleitoral do Ores-tes

"Qucrcia (governador de São Paulo),

candidato do PMDB á presidência", iro-nizou o lider do PT, deputado José Ge-noino (SP). Ele atribui ao isolamento dogoverno a iniciativa de enviar ao Con-gresso o Projciào com seu programa dedesenvolvimento do pais. "Esse Projciãoc a obstrução dc uma iniciativa que .deve-ria ser só do Legislativo." Enquanto isto,o lider do PMDB na Câmara, GcnebaldoCorreia (BA), sustentava que a priorida-dc do fórum será a discussão da políticasalarial. "Sc quiserem discutir primeiro oProjcliio, vão ter que votar um requeri-mento de preferência", brincou o lider.

O lider do PMDB no Senado. Hum-berto Luccna (Pb), negou qualquer in-tenção dc seu partido de tirar proveito daidéia do fórum, mas não convenceu aesquerda. "Presumo que não foi de máfé, mas o Gencbaldo nos deve uma expli-cação por nos ter surpreendido com esseanúncio", insistia Miro Teixeira. JoséGenoino vai á cerimônia de instalaçãoapenas para dizer que não se trata de umfórum dc entendimento nem de conscn-so. "O que parlamentares do PT, PDT,PSDB, PCB c até PMDB vinham discu-lindo era a criação de um fórum dedebates no Congresso, envolvendo a so-cicdade civil na tentativa dc gerar idéiaspara solucionar os problemas do pais",salientou.

O PFL também não gostou da inicia-tiva do PMDB de se antecipar ao gover-no na busca do entendimento, mas nãopretende comprar briga porque apostaque a própria esquerda vai implodir ofórum. Um dos deputados mais próxi-mos do lider do bloco governista Ricar-do Fiúza (PFL-PE) sustenta a tese de queo PFL não precisará relirar-se, porquecertamente o PDT ou outro partido maisafoito se encarregará dc fazê-lo.

Decisão sobre MPs é adiada

O Congresso Nacional adiou para hojea votação do projeto de lei complementarque limita a edição dc medidas provisó-nas, para analisar uma nova proposta dogoverno. A sugestão, nascida numa con-versa a bordo dc um avião entre os lideresdo PTB. deputado Gastonc Riglii (SP), edo PRN. deputado Arnaldo Faria de Sá(SP), al|gra o artigo 9° do projeto —exatamente o mais polêmico, que permiteao presidente da República reeditar ape-nas uma vez. uma medida não apreciadapelos parlamentares. Embora ainda nãohaja nada acertado, a oposição preferiuadiar a votação para hoje, na busca dc umacordo ou da obtenção dc número sufi-ccnte de deputados para derrotar o gover-no.

A sugestão de Riglu e Arnaldo é dcaumentar para duas o número de reedi-ções possíveis. Mas a proposta foi alteradapouco depois de ser apresentada aos lide-res do PFL, deputado Ricardo Fiúza(PFL), c do governo, deputado HumbertoSouio (PFL). Depois dc conversar com opresidente Fernando Collor, os lideresmudaram completamente a sugestão deRighi c Amaldo. Eles não aceitam nenhu-ma limitação no número de reedições. "Is-so é inconstitucional", argumenta Souto.Como contraproposta, Souto e Fiúza su-geriram que, a partir da segunda reedição,

nenhuma outra matéria poderia ser votadano plenário do Congresso antes da vota-çào da medida provisória reeditada.

"A intenção do governo é preservar oentendimento como capital político", co-mentou Arnaldo. O confronto entre a pro-posta original c a ultima apresentada dc-sorientoú os partidos de oposição, como oPMDB e o PSDB, que não sabiam comoreagir. "Estamos num impasse", admitiu odeputado Gencbaldo Correia (BA), líderda bancada do PMDB. "Não aceitamosreedição indefinida de medida provisória",disse o deputado Jutahy Júnior (BA), vice-líder da bancada do PSDB Já o principalautor do projeto, deputado Nelson Jobim(PMDB-RS), preferiu não opinar antes deanalisar a sugestão. "Vamos examinar essaproposta", afirmou Jobim.

Tanto o PMDB como o PSDB preten-dem testar hoje sua força no plenário. Aoposição precisará de 252 votos para man-ter o artigo l>'. Segundo os cálculos dos'oposicionistas, será necessária a presençade 450 depuiados para assegurar a derrotado governo. "Acho que dá para a gentepeitar", calculou o lider do PT. deputado'José Genoino. A estratégia do governopara rejeitar o artigo 9" incluiu ontem uma,incursão do ministro da Saúde, AlcemGuerra, ao plenário do Congresso.

Jobim não aceita mudançasBELO HORIZONTE — O depu-

lado federal Nélson Jobim (PMDB-RS)advertiu ontem que o projeto de lei desua autoria que limita o uso de medidasprovisórias pelo Executivo será adota-do como "regimento interno" peloPMDB, mesmo que o Senado venha arejeitá-lo ou que o Supremo TribunalFederal (STF) o declare inconstilucio-nal por solicitação do governo.

"Seja

qual for o destino do projeto, aprovadoou não. o PMDB só sentará á mesapara conversar sobre medidas provisó-rias se elas não lesarem o seu texto",afirmou o deputado, lembrando que oprojeto proibe o governo de editar me-didas sobre matérias como direitos indi-viduais, políticos e eleitorais e diretrizesorçamentárias."O PMDB tem 108 deputados c ogoverno já sabe que se editar medidaprovisória contrária ao projeto, o parti-do a rejeitará", acrescentou Jobim, quenão crê que o STF declare inconstilu-cional o seu projeto.

"Ê um direito dogoverno recorrer ao Supremo TribunalFederal, mas não acredito que ele dcci-

da pela inconstitucionalidade. pois háfundamentos constitucionais para esseprojeto que estamos votando", explicou'o deputado, que proferiu ontem a aulainaugural da faculdade dc Direito da;PUC-MG, abordando o tema ,-t capiu /-Jade dc kwlar do Congresso Nacional c,as medidas provisórias.

Jobim admitiu, porem, que difícil-mente a Câmara dos Deputados apro-|vará o artigo 9" do projeto de lei, quepermite ao Executivo reeditar apenas;uma vez as medidas provisórias náo(apreciadas pelo Legislativo. "Não será'fácil, porque são necessários 252 votos cfé muito difícil obté-los numa composi-;ção de 503 deputados, porque o gover--no se mobilizou fortemente contra o;projeto", disse o deputado gaúcho. Ele;lamentou que o governo Collor tenha}usado indiscriminadamente as medidas iprovisórias nos seus primeiros onze me-}ses. "O governo Collor não entendeu^que as medidas foram criadas para cx-'ccpcional uso e acabou utilizando-se'delas como único mecanismo de proces-;so legisla''' »/*,• ii i.-ftjva do presidente |da R>

Governo bloqueia verba

dos estados devedores

BRASÍLIA — O governo federalbloqueou na segunda-feira a remessa dcrecursos dos fundos de participação a 14estados e quatro prefeituras que não pa-garam as parcelas de juros da dividaexterna vencidas este ano. O bloqueio,autorizado pela Constituição, surtiu efei-to rapidamente, e na noite de ontem oTesouro Nacional já havia recebido opagamento dos estados de Alagoas, Pa-raná, Paraíba, Piaui, Rio Grande doNorte c Sergipe, além das prefeituras deBelo Horizonte, Goiânia e Niterói. ODepartamento do Tesouro Nacional es-tava aguardando a quitação de débitosdos estados do Amazonas, Bahia, MatoGrosso, Mato Grosso do Sul. Rondônia,Roraima e Santa Catarina, além da pre-feitura de Recife, para liberar os recursosrestantes.

Embora o Brasil esteja renegociandosua divida externa, o governo federalcomprometeu-se com os credores a pagar

em dia 30% dos juros que vencessem esteano. Estes juros representam 35% dadivida que vence; os outros 65% são oprincipal. Portanto, os estados e munira-pios teriam de pagar 10,5% da dívidavencida neste bimestre. O fato deve terpassado despercebido cm meio ao tumul-to da troca de governo que já se efetuaem muitos estados.

Como represália, o governo federalsuspendeu a remessa das parcelas doFundo de Participação dos Estados(FPE) e do Fundo de Participação dosMunicípios (FPM), a que os governos eprefeitos em débito teriam direito. Osrepasses destes Fundos, formados com oImposto de Renda e IPI, são rcgulamen-tados pela Constituição c depositados acada dez dias nas contas dos beneficia-nos. O bloqueio reteve um volume derecursos maior que o devido pelos esta-dos e municípios, obrigando estes aapressarem a quitação do débito.

EXTRAVIO

A Agência de Viagens CHANTECLAIR comunica o extra-vio dos bilhetes aéreos da Varig série n° 4210-170001-2 a170400-2Esses bilhetes não podem ser usados nem endossados porqualquer companhia aérea do território nacional.

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i—| Ao rccètier ontem, por quinze— minutos, o primeiro-ministro daRomênia, Petre Roman — eleito noano passado, depois de participar darevolução que derrubou o regime co-munista em seu pais o presidenteFernando Collor ouviu do dirigenteromeno uma informação aparente-mente tranqüilizadora para o Brasil:não está ocorrendo no Leste euro-peu uma corrida de investidores es-trangeiros que poderiam desviar re-

cursos ae interesse brasileiro. Maistarde, no jantar promovido pelo Ita-marati em homenagem a Petre Ro-man. Collor comparou as mudançaspolíticas na Romênia às do Brasil,afirmando que a restauração da dc-mocracia em ambos os países facilitao entendimento bilateral. Hoje oprimeiro-ministro romeno assinadaacordos de cooperação cultural ccientifica com o governo brasileiro.

•4 ? Io caderno ? quarta-feira, 13/3/91 Política e Economia JORNAL DO BRASIL

£U>Ullllil WU MlllUUIlO |KIItI IW VUiaillld.dias, scgundo o assessor. 0 cstoquc dc Hm Porto Alcgrc. scis nostos dc gaso-dicsel pode durar mais quatro dias. mas lina fecharam por falta dc combustivcl,

situa^ao ainda csta sob controlc. No scgundo informou o presidente da Asso-caso do gas dc co/inha, o problcma ciafao dos Garagistas, Eduardo Viana

itam que

Exercito matou gai

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L/ma das seis J'otos liberadas mostra o embarque de soldados no posto do Rio Traira

greve dia 18

Brasilia — Gilberto Alvos

petroleiros grevistas permaneceu em frcnte ao predio do TST aguardando o

Exército matou

^todaAmazônia

L/ma í/«s seis Jotos liberadas mostra o embarque de soldados no posto do Rio Traíra

', Ricardo Miranda Filho

. TABATINGA. AM — A PoliciaKacional da Colômbia revelou ontemòs nomes de cinco garimpeiros desa-barecidos nas últimas duas semanasna area do Rio Traíra, no limite comt> Brasil, que estariam entre os setetolombianos mortos há uma semanana região por uma patrulha do Iobatalhão Especial de Fronteira. A in-ormaçào da polícia colombiana põe:m dúvida a versão, divulgada peloI.xércilo brasileiro, de que os setenortos durante um tiroteio no final

ila tarde de terça-feira passada eramguerrilheiros.| Os cinco garimpeiros desaparece-fam quando subiam o Rio Traíra en-jrc as cidades colombianas de La Pe-(Ireira e Puerto Nuevo. Odesaparecimento dos garimpeirospmir Pena e Aniceto Reyes foi denun-ciado por suas famílias no dia 28 defevereiro. No dia 5 de março foi anun-ciado o desaparecimento de AntonioLlancro. Carlos Ardilla e FranciscoBenjumea.! A Polícia Nacional da Colômbiaenviou agentes de seu Serviço de In-formações á área de Garimpito, paraonde os cinco garimpeiros se dirigiam,c vai requisitar as impressões datilos-tópicas dos sete colombianos mortospelos soldados brasileiros. As impres-sões confirmarão se os desaparecidoséstavam entre os supostos guerrilhei-ros.

Silencio — Em silencio há trêsdias, os militares do Io Batalhão Espc-ciai de Fronteira recusam-se a forne-cer qualquer nova informação sobresuas operações na fronteira com aColômbia. Oficialmente, o Exércitoinformou que na terça-feira da sema-na passada foram mortos sete guerri-lheiros colombianos, emboscados poruma patrulha ás margens do RioTraíra, que marca a fronteira entre osdois países.

Foi a primeira reação do Exércitobrasileiro, depois que, há 15 dias, umgrupo de 40 colombianos atacou oposto avançado do Rio Traíra, ma-tando três soldados e ferindo outrosnove. No dia seguinte, o Exércitoanunciou a captura de quatro guerri-lheiros colombianos que subiam o rio.Eles foram libertados um dia após,por falta de provas. Seria uma versãodefinitiva e inconstestável, se o pró-prio Exército, cioso em mostrar umserviço bem executado, não tivessedocumentado as duas incursões comfotografias que desmentem os relatosoficiais.

A seqüência de 36 fotos — 30 dasquais o Exército censurou — feitaspor militares durante a patrulha, entreterça e quarta-feira passadas, mostraa prisão dos quatro colombianos eapenas os sete corpos dos supostosguerrilheiros. As fotos fornecem indi-cios de que não houve apenas uma,mas duas operações do Exercito brasi-leiro na fronteira com a Colômbia. A

primeira, admitida pelas autoridadesmilitares brasileiras, ocorreu na terça-feira. Mas teria havido outra incursãodois dias depois, na quinta-feira.

Leeista — O médico legisla JuanSilva, uiretor do Hospital San Rafael,na cidade colombiana de Leticia, exa-minou ontem as fotos dos colombia-nos mortos e concluiu que. pelo as-pecto dos corpos, elas só podem tersido tiradas minutos depois de suasmortes. Como as fotos dos quatrocolombianos presos, que aparecem noprimeiro fotograma, foram feitas nofinal da tarde quarta-feira, os corposmostrados nas fotos não poderiam serdos colombianos mortos na terça-fei-ra, mas de outros colombianos mor-tos na manhã de quinta-feira, na luzdo dia. O próprio Exército brasileirochegou a anunciar a morte de apenastrês colombianos, para depois elevar onúmero para sete, alegando dificulda-des em encontrar todos os corpos namata.

"Os homens mortos nas fotos nãoparecem gente acostumada a viver nomato. como os guerrilheiros, porquenão têm o rosto marcado," observa olegista Juan Silva. "Fiquei muito sur-preso quando o Exército brasileiroanunciou ter pego guerrilheiros co-lombianos, porque nao existem gerri-lheiros nesta área e o Exército colom-biano vem tentando isso sem sucessonos últimos 30 anos", afirmou.

As primeiras fotos do filme doExército, um Fuji de 100 asas, comnúmero de série 630, mostram as ma-nobras dos soldados brasileiros nafronteira. Das primeiras 26 fotos, fo-ram liberadas apenas três. A foto 6-Amostra 15 soldados armados desem-barcando de um bote no Rio Traíra.A foto 13-A mostra o desembarque desoldados transportados em helicópte-ro, carregando tambores de combustí-vel e arame farpado para o destaca-mento. A foto 15-A mostra osmesmos soldados voltando para o he-licóptero. As últimas fotos mostramexatamente os corpos dos supostosguerrilheiros colombianos mortos, de-pois de um confronto com uma patru-lha brasileira. Na foto 27-A aparece ocorpo de um colombiano caído nomeio do mato. As fotos 28-A e 29-Arevelam outros colombianos mortos,o último segurando um fuzil sobre opeito. Os últimos sete fotogramas nãoaparecem por causa de superexposi-ção de luz.

A contradição entre a versão oli-ciai e os fatos está exatamente nasfotografias censuradas e que só foramvistas porque, na falta de um labora-tório fotográfico no quartel do 1° Ba-talhào Especial de Fronteira, os mili-tares recorreram aos fotográfos MinoPedrosa, do jornal O Globo, e PauloJales. da revista Veja. Eles revelaramas fotos num banheiro improvisadoem laboratório, no quarto 210 do Ho-tel Anaconda, na cidade colombianade Leticia, onde estavam hospedados.

VOCE E O PRIMEIRO

GOVERNADOR

ELEITO DE BRASÍLIA.

E AGORA. RORIZ?

Hoje, no programaENCONTRO COM AIMPRENSA, na Rádio JBAM, você vai conhecer asprimeiras decisões doGovernador Joaquim Roriz.Ao vivo, direto de Brasília.Não perca.

PROGRAMA ENCONTRO COM A IMPRENSA.De 2* a 6Meira, das 13hs ès 14hs.

RÁDIO JORNAL DO BRASIL

AM STEREO 940 KHz

Coluna do Castello

A astúcia política no JB.

General foi quemcensurou as fotosOs fotógrafos Mino Pedrosa e

Paulo Jales estiveram sob a vigilânciade dois tenentes do Exército, duranteo tempo necessário á revelação dasfotos feitas pelos militares na regiãodo Rio Traíra. Um dos oficiais licoudentro do quarto, vigiava o trabalhode Pedrosa c Jales, c o outro perma-neceu de guarda na portaria do HotelAnaconda.

As fotos foram submetidas á ccn-sura do chefe do estado-maior doComando Militar da Amazônia, ge-neral Taumaturgo Sotero Vaz. Entreas que tiveram divulgação proibidaestão as que mostram os quatro co-lombianos presos como guerrilheirose posteriormente liberados pelos mili-tares brasileiros. Mas as imagens dosprisioneiros aparecem entre os foto-gramas 6-A e 13-A. Na foto 7-A apa-recém os colombianos no barco, sen-do rendidos. As fotografias seguintesmostram os quatro amarrados c deolhos vendados, deitados numa ciarreira no meio do mato. Quando q

Sencral Taumaturgo viu essa foto foi

efinitivo: "Essa não pode passarporque vai parecer aue os caras esta-vam sendo maltratados".

"Apague-se a foto da memória'",exigiu Taumaturgo "Vocês são muitqespertos. Se eu deixar, vão passaressas fotos", disse aos fotógrafos'.Depois de serem soltos, os colombia-nos Gerardo Forcro, Elber MartineztCarlos Moreno c Rubbcl Calderortacabaram acusando os soldados bra«sileiros por maus tratos e ameaçaidurante sua prisão na selva. Os mili-'tares também estavam muito preocuJpados com as fotos dos colombiano^mortos. Ao ver a foto 29-A, que mos^tra o corpo estirado de um supostoguerrilheiro, o general Taumaturgoinsistiu: "Não amplia muito essa fotoporque vai mostrar que o rosto delc$não está muito intacto. Depois osmilitares colombianos vão reclamarque não levamos os corpos de volta."|

Os militares brasileiros alegaramnão ter entregue os corpos dos co-lombianos mortos porque os cadáve-,rcs estavam cm decomposição adianntada. Os comandos do 1° BatalhãoEspecial de Fronteira e do ComandoiMilitar da Amazônia não quiseramreceber os jornalistas para comentaras fotos.

Petroleiro não faz acordo e TST julga greve

dia 18

HRASÍ1 IA — Os trabalhadores e a instes esrntnnnHns Hp 11»/» n SW„ nnm . .. Brasília — Gilberto AlvosBRASÍLIA — Os trabalhadores e adiretoria da Petrobrás não chegaram a

j um acordo após dois dias de negocia-t çòes. com a intermediação do presidenteí do Tribunal Superior do Trabalho, mi-í nistro Guimarães Falcão. O ministro' Falcão expedirá hoje ordem judicial esta-' beleeendo critérios para que a Petrobrás\ e os sindicatos de petroleiros cumpram o{Artigo 12 da Lei 7.783 (Lei de Greve), a} pedido do representante do Ministérioi Público, Otávio Lopes, presente á au-! diéncia de conciliação ontem, no TST. A' lei determina o funcionamento de sem-

ços públicos essenciais.Falcão marcou para o dia 18, às

I3h30, o julgamento da greve dos petro-| leiros e sorteou o ministro Almir Pazzia-! notto como relator da matéria. Pazzia-[ notto terá 48 horas para apresentar seu| parecer, inclusive sobre o pedido de de-icrctação de "abusividade" do movimen-5 to. feito pelo presidente da Petrobrás,| Eduardo Teixeira.í Os sindicalistas e o advogado dos'petroleiros, José Antônio Cremaço, colo-jcaram-se á disposição da empresa e doJudiciário para o cumprimento do dispo-

Isitivo legal que assegura a manutenção'de serviços públicos essenciais e acusa-' ram a direção da Petrobrás de ter rejeita-ido todos os planos propostos para o(suprimento de setores básicos, comohospitais, escolas, órgãos de segurança

•ou transportes coletivos, mediante forne-[cimente dirigido de combustíveis e fun-ícionamento das refinarias nos níveis mi-nimos necessários. Os dirigentes sindicais

iadmitem recuar na exigência do indice deireajuste salarial de 161 %. mas não volta-Irão ao trabalho enquanto a empresa não, apresentar contraproposta.' A empresa concordou em discutir as,190 demissões praticadas desde o inicioda greve, no dia 26 de fevereiro, mas não'garantiu revertê-las. A decisão final so-bre cada caso caberia à diretoria de Re-¦cursos Humanos da estatal. Tambcm'não admite discutir as 800 demissões•ocorridas na greve anterior, cm julho de,1990. A contraproposta da Petrobrás es-tipula o desconto dos dias parados — 15dias ate ontem — em cinco vezes, a partirde abril; garante estabilidade de 90 dias<io emprego para os não demitidos até a'assinatura do acordo e se compromete aimplantar, em julho, um plano de classi-ficação de cargos que representará rea-

justes escalonados de 3,3% a 55% para26 mil dos 55 mil empregados, benefi-ciando os de renda mais baixa.

Pressões — Os trabalhadores, quereclamam reajuste imediato de 161% atitulo de reposição de perdas, considera-ram a proposta inaceitável. "A sociedadebrasileira pode voltar-se contra os grevis-tas da Petrobrás e fazer como fizeram osfranceses três anos atrás, depois que umagreve de eletricitários deixou a popula-ção sem luz por 15 dias", advertiu ontemo ministro do Trabalho, Antônio Rogé*rio Magri. "Se eles saíssem na rua, leva-vam porrada", disse ele, antes da audien-cia no TST. Sc a greve for julgada"abusiva" e mesmo assim continuar, aPetrobrás vai continuar demitindo, pre-viu Magri.

A expectativa do ministro era de quea greve fosse julgada "abusiva" aindaontem pelo TST. Sua avaliação e de queo movimento é político, porque exige queseja interrompido o processo de privati-zação de estatais subsidiárias da Petro-brás. "A privatização faz parte do pro-grama de governo do presidente Collor,que teve o apoio de 35 milhões de eleito-rcs. Quando os grevistas colocam a quês-tão da privatização é porque não queremnegociar", acusou o ministro. A orienta-ção do presidente é de que os funciona-nos negociem diretamente com a empre-sa, explicou Magri. Mesmo assim, oministro se dispõe a "arbitrar" as nego-ciaçõcs entre a Petrobrás e os grevistas,se for solicitado, para rediscutir a reposi-ção salarial e a rcadmissâo de demitidos,desde que as reivindicações excluam oitem sobre privatização.

Pouco antes, na porta do Palácio doPlanalto, durante a solenidade de descidada rampa, o vice-presidente do sindicatodos petroleiros do Paraná, Natálio Stica,reclamava que o governo ainda não ha-via apresentado uma proposta negocia-vel c avisava: "Sc a greve continuar,dentro de três dias, todo o pais estarásem gás c sem óleo diescl".

Para o ministro do Trabalho, os pe-troleiros precisam ter "competência parasair da greve". Indagado sobre o possivelagravamento dos problemas de abasteci-mento de combustíveis, caso a greveprossiga, Magri fez apenas uma reflexão:"Não se faz transição sem passar porcertos problemas."

Grupo da audiência

Petrobrás alerta para falta de combustívelOs representantes da Petrobrás. cm

Brasília. advertiram que a partir do pró-ximo dia 18 haverá um colapso no fome-cimento de todos os combustíveis se omovimento não terminar logo. O diretorde Produção c Exploração da Petrobrás.João Carlos França de Luca, admitiu noRio que a região de Paulinia (SP), ondefica a Replan. maior refinaria do pais.poderá ser a próxima a enfrentar falta dederivados de petróleo, cm conseqüênciada greve dos petroleiros, que entra hojeno 16° dia.

Fontes da Petrobrás disseram quemesmo que a greve termine hoje, serãonecessários pelo menos três dias para quevolte ao normal o nível de operação dassete refinarias paradas. Os estoques degasolina são suficientes para cerca de 10dias. segundo o assessor. O estoque dediescl pode durar mais quatro dias. masa situação ainda está sob controle. Nocaso do gás de co/inha, o problema é

operacional, pois há ps no porto deParanaguá. O interior e mais vulnerável,com escassez localizada de derivados.Ontem foram refinados, na três unidadesque estão operando (Reduc, no Rio; Re-gap, cm Minas, c Rcman, no Amazonas),261 mil barris. Normalmente, o parquede refino processa 1,1 milhão.

No Paraná, a falta de entendimentoentre o sindicato c a direção da empresaestá impedindo o bombeio de gás decozinha do porto de Paranaguá para aRcpar, a refinaria de Araucária, e daipara a distribuição. Muitos pontos devendas de gás estão sem o produto. AReplan abastece o interior de São Paulo,Mato Grosso, Mato Grosso do Sul cGoiás. A Repar cobre o Paraná e SantaCatarina.

Em Porto Alegre, seis postos de gaso-lina fecharam por falta de combustível,segundo informou o presidente da Asso-ciaçâo dos Garagistas, Eduardo Viana

Pinto, alertando que o problema se cs-tenderá a partir de hoje para o interiordo estado, devido á redução de 20% nofornecimento.

A greve provocou uma redução nofornecimento de 80 mil litros/mês para50 mil litros/mês nos postos da capitalgaúcha. O superintendente da RefinariaAlberto Pasqualini (Rcfap), César Bar-lem, confirmou a redução no forneci-mento dos derivados de petróleo, já queos estoques de gasolina c óleo diescl de-vem durar até a metade da próxima se-mana.

Segundo o diretor de Operações daPetróleo Ipiranga, José Luiz Orlandi, noParaná a produção e o bombeio estãoparados c os estoques de gasolina daempresa terminam no fim de semana.Quinta-feira, prevê, acaba o estoque dediescl. Na Replan. tambcm está suspensoo bombeio c a produção parou. Segundoele, a situação è mais critica no interior

paulista. Na capital — abastecida pelasrefinarias de Mauà, São José dos Cam-pos c Cubatão —, ele não prevê problc-mas. "Estamos recebendo nossa cotadiária". No Rio, a situação está sob con-trole.

O gerente de Suprimento de Trans-portes da Shell, llugh Murdoch, mfor-mou que o último bombeio da refinariade Paulinia foi feito ontem e os estoquesda empresa cobrem seis dias das necessi-dades de gasolina c 16 das de diescl. EmAraucária, as reservas de diescl dão paratrês dias. Os de gasolina, para seis.

De acordo com João Carlos de Luca,a produção nacional de petróleo foi afe-tada em 9% com a greve: a estatal deixoude produzir arca de 800 mil barris, quevaleriam, com base num preço médio deUSS 18 por barril, cerca de USS 14,4milhões. A produção de petróleo estásendo mantida cm 625 mil barris diáriosdesde que a greve começou.

I

..«JORNAL DO BRASIL Brasil quarta-feira, 13/3/91 ? Tcaderno ? 5

>Rio Maria protesta

contra impunidade

Marcelo Auler

RIO MARIA. PA — A populaçãode Rio Maria, no Sul do Pará, prova-vclmcntc jamais viu em sua vida tanta

j^ailloridade junta. Deputados federais e^cs]aduais, o senador Eduardo Suplicy1^P«T-SP). o presidente nacional do PT,ísLuis Ignácio Lula da Silva c o subpro-^corador-geral da República, Álvaro

Augusto Ribeiro Costa participam, nes-Ia pequena cidade, do Dia Municipalcontra a Violência e a Impunidade.

- Este feriado municipal foi criado pe-la Câmara, em março do ano passado,depois do assassinato do jovem MessiasGomes Leal, um rapaz que cresceu cmRio Maria e foi morto em Xinguara,numa discussão de bar. Aproveitando adeixa, o sindicato local dos trabalhado-rcs rurais, a Comissão Pastoral da Ter-ra e a Igreja decidiram lembrar nesteano os mortos e as vitimas da violênciano campo.

Pela manhã, dezenas de sobreviven-tes e de parentes de vitimas irão se

reunir com políticos, advogados e rc-presentantes de entidades de defesa dosdireitos humanos para relatar seus ca-sos. Atentos a estas histórias estarão osprocuradores da República José Robcr-to Santon c Eugênio Aragào, designa-dos pelo procurador-geral, AristidcsJunqueira, para preparar um dossiê so-bre a situação da cidade.

A manifestação de hoje conta com oapoio oficial da prefeitura, da Câmara eda Assembléia Legislativa do Pará, queenviou de ônibus uma comissão de par-lamcntarcs estaduais. Os parlamentaresfederais c algumas autoridades devemchegar cm aviões emprestados ao Con-gresso Nacional pela FAB. Depois deouvirem as histórias de atentados come-tidos contra trabalhadores rurais, depu-tados c demais autoridades discutirãomedidas concretas a serem adotadas.No inicio da tarde haverá um ato públi-co com a participação ainda de algunsartistas, como Cristina Pereira e Antò-nio Grassi.

Cada participante receberá um cx-

tenso dossiê preparado pela ComissãoPastoral da Terra sobre a violência nocampo na região Sul do Pará, cnglo-bando sete municípios. Dele consta, porexemplo, a relação nominal dos 173trabalhadores rurais assassinados desdemaio de 1980. Apresenta ainda a listadas 31 fazendas onde nada menos doque 3 mil tranalhadores viviam cm regi-me de escravidão. No dossiê, que incluidepoimentos de trabalhadores rurais vi-timas de violência, um quadro demons-trativo mostra que, entre janeiro de1987 e dezembro de 1990,56 trabalha-dores morreram, 132 foram ameaçadosde morte, 137 ficaram feridos ou sofre-ram espancamento, 463 famílias foramdespejadas, 51 casas foram queimadas,174 trabalhadores estiveram detidos oupresos e outros 1.589 foram mantidoscm cárcere privado.

Tudo isto está movimentando muitoa cidade. Os principais hotéis estão rc-plctos, com quartos alugados pela co-missão organizadora ou por jornalistas.O secretário de Segurança, Mário Ma-lato, enviou para Rio Maria o diretor

Invasores ocupam

a Fazenda NazaréA Fazenda Nazaré, de proprieda-

dc de Jcrònimo Alves de Amorim,acusado dc ser mandante do assassi-nato do lider sindical Expedito Ribci-ro dc Souza, teve toda a sua área dcreserva florestal — cerca dc mil al-queires — invadida reccntcmcntc.Tanto o Sindicato dos TrabalhadoresRurais de Rio Maria, que era presidi-do por Expedito, quanto o dc Xin-giiara, município pelo qual se temacesso à sede da fazenda, dizem des-conhecer a autoria da invasão.

No inquérito policial que apura aimorte dc Expedito, o pistoleiro JoséSerafim Sales, o Barreirito , alegouque ao ser contratado por Jcrònimo,este disse que queria matar o presi-dente do Sindicato de Rio Maria, porque linha ouvido falar que planeja-vam invadir sua fazenda. A mesmaCjzcnda foi invadida cm 1989. Destavez. na verdade, ocorreram duas in-vasòcs. Um grupo entrou na área dereserva que cerca a fazenda pelo ladodo município dc Rio Maria, enquan-to outro grupo ingressou na áre3 dareserva próxima a Parauapebas.

Roberto Neto da Siha, o Robcr ti-nho, do sindicato de Rio Maria, des-confia dc que esta invasão possa ter

jSiío montada para justificar legitimadefesa do fazendeiro. Mas o padrePedro das Neves Silva, pároco deXinguara, alega que a invasão deveter sido espontânea, por trabalhado-rcs que consideravam a fazenda comoabandonada — porque Jcrònimo es-

"tava foragido c o gerente da fazenda,Francisco Assis Ferreira, o Grilo,preso cm Belém, acusado de ser ointermediário entre mandante c pisto-leiro.

Na semana passada o advogadogoiano Olímpio Jaime ingressou noFórum de Xinguara com um pedidodc reintegração de posse da terra. AFazenda Nazaré possui 2.400 alquei-res, sendo que 1.400 são de pasto c orestante de reserva florestal, exigida'pelo

Ibama. A invasão ocorreu na-área da reserva. A fazenda, na verda-•de, é resultado da junção dc quatroÕtltras fazendas — Nazaré (que é asede), Santa Rosinha, Santa Maria cVitória. Ao todo, Jcrònimo possuiseis mil cabeças de gado Nelore, den-tro de sua propriedade. Outras duas'liill cabeças estariam cm pastos vi/i-phos. A fazenda tem nove emprega-

.dos, sendo seis vaqueiros, um geren-to. um tratorista e uma cozinheira.Quando a policia do Pará foi prenderGrilo, oito trabalhadores rurais lim-pavam o pasto, contratados por in-termédio de um gaio. Com medo,todos fugiram e até hoje não maisapareceram na fazenda.

O peão Raimundo Elias de Olivci-ra, de 26 anos, explicou que quandoGrilo foi preso, a policia, comandadaftélo titular da Delegacia de OrdemSõcial, Édcr Mauro, quebrou um vi-dro da casa dc um dos peões (sãocinco casas, ao lado da sede) c a portade- um banheiro. Além disso os poli-ciais levaram os cabos do rádio dctransmissão, cortando a comunica-çáo da fazenda. "Ninguém aqui esta-va-sabendo dc nada que ia acontecer,nem cu", afirmou, lembrando queum policial deu um tiro e ele, commedo, fugiu correndo.

Mas Raimundo Elias confirmou apresença dc Barreirito na fazenda.(J,m;ante um churrasco á noite no mêsdc janeiro. O pistoleiro dormiu cmcasa e saiu no dia seguinte ccdo. Eleteríp chegado â fazenda acompanha-do.de duas pessoas dc Goiânia, que opeão disse desconhecer.

H Segundo Raimundo Elias, mais de500 pessoas invadiram a fazenda,dias depois da prisão de Grilo. Odiretor do sindicato dos trabalhado-res rurais de Xinguara, José Gonçal-ves Pego, acha o número exagerado,apesar de não ter ido ao local. Peloque afirmou o peão, os invasores es-tão apenas dentro da área dc reserva,não passando para a área já desmata-da. que serve dc pasto para o gadoNelore. O acesso â região suposta-mente invadida foi dificultado peloSiTguiço de um caminhão, atoladona estrada.

Uma relação complicada

Sindicalista nãoaceita ajuda deentidade rival

José Maria Mavrink

SÃO PAULO — Um jatinho ofi-

ciai, emprestado pelo governa-dor Orcstcs Qucrcia ao presidente daForça Sindical. Lui/ Antônio dc Me-deiros, para buscar o sindicalista JoséAlves de Souza cm Imperatriz, noMaranhão, ontem dc madrugada,perdeu a viagem e voltou vazio nofim da tarai. Depois dc haver con-cordado cm voar a São Paulo para serecuperar, com maiores recursos me-dicos c mais segurança, do atentadosofrido na sexta-feira passada, cm Si-lio Novo, Tocantins, o sindicalistamudou dc idcia. a conselho dc asses-sores da Comissão Pastoral da Terra(CPT). que o tiraram do hospital c oesconderam "cm casa dc amigos".

A operação dc resgate começou aser montada na segunda-feira pelopropno Medeiros, depois dc um con-tato com José Alves de Sou/a nohospital São Rafael, cm Imperatriz.Dado por morto no sábado pelo noti-ciário da televisão (os 2 mil parlici-pantes do congresso da Força Sindi-cal chegaram a reverenciá-lo com umminuto dc silêncio, no Memorial daAmerica Latina, cm São Paulo), osindicalista informou pelo telefoneque estava bem, "apesar dc um tirona barriga c outro na voupafâa (nasnádegas)". A Força Sindical se ofere-ccu então para traze-lo a São Paulo cconseguiu a ajuda do governador,que cedeu o av tão.

A intenção de Medeiros era iam-bem levar Souza a Brasília, onde teráaudiência, hoje à tarde, com o minis-tro da Justiça. Jarbas Passarinho, pa-ra exigir segurança no campo c puni-çào para os crimes contratrabalhadores rurais. José é presiden-le do Sindicato dos Trabalhadores

Rurais dc Sitio Novo c eslava na listados marcados para morrer.

"Cheguei á porta do quarto deleàs 4 da madrugada e todos dormiamno hospital, que não tinha a menorsegurança", contou o jornalista Wag-ncr Sinchctto, assessor da Força Sm-dical enviado a Imperatriz. "Cercadopelo pessoal da CPT. ele desistiu daviagem na última hora c mais tardedesapareceu", disse Sinchelto, queprocurou o padre Jcrònimo Nunes,secretário da CPT cm Goiânia, ten-lando convencê-lo a deixar Souzaviajar. "Ele chegou a dizer que nãoconcordava, porque a Força Sindicalvai faturar esse atentado", contou oassessor, indignado com a oposiçãoda entidade- aliada da CUT. "Nósestamos preocupados com a luta pelavida. não queremos saber se a vitimac do PT ou do PC do B, pois ninguémdeve ter o monopólio.nessa hora",desabafou Sinchelto.

A.mediação do bispo da diocese.Dom Afonso Grcgory, também daCNHB. não deu resultado. "Sitio No-vo. o local onde ele foi baleado, nãopertence a minha jurisdição, mas cuestaria disposto a ajudar assim mes-mo", allrmou Dom Grcgory. "Vi oMedeiros falando na TV c mc alegrei,pois tudo o que se fizer p3ra acabarcom essa scqüépcia de assassinatos cbem-vindo, não importando que vc-nha dc pessoas que não são dc meupartido e meu gosto", acrescentou obispo.

"Temia-se um novo atentado",esclareceu o padre Jcrònimo, "peloclima dc "medo c confusão" que aForça Sindical armou cm Imperatriz,"ü medo aumentou quando o av iãodcsccu no aeroporto, dc madruga-da", Siss| o padre Medeiros, queacompanhou a história do interiorpaulista, onde estava com Quércia,declarou â noite que só queria ajudar."Não quero ser dono dc ninguém.F.ssa confusão c uma prova da rela-çáo difícil entre movimentos sindicaisc populares", disse.

do Dops do Pará, Paulo Tamcr, comuma equipe encarregada da segurançados visitantes. A Policia Militar, com 30homens — 10 do destacamento local e20 dc Redenção — está promovendoum forte policiamento preventivo.

I—| O juíi Roberto Goirçalve» Mou-'1 ra, de Xinguara, ont responde

pela comarca de Rio Maria—li deve-ri decidir na Mxta-feira se relaxa ounio a prisio preventiva do fazendeiroJerftnimo Alves de Almeida, proprietá-rio da Fazenda Nazaré, denunciado naJustiça como mandante do anasainatodo lider sindical Expedito Ribeiro deSouza. O advogado de Jerftnimo,Olímpio Jaime, ingressou com o pedi-do na quinta-feira passada, prometei»-do apresentar seu cliente ae a preventi-va for relaxada. Na segunda-feira, opromotor Fabiano Amiraldo Silva ma-nifestou-se contrário ao pedido, ale-gando que depois a Justiça vai ter querelaxar também a prisio de Franciscodt Assis Ferreira, o Grilo, gerente daFazenda Nazaré, acusado de ter inter-mediado o crime.

Conselho discute

violência no ParáBRASÍLIA — O crescimento da vio-

lência no Sul do Pará está preocupandoo ministro da Justiça, Jarbas Passarinho,que resolveu convocar uma reunião ex-traordinária do Conselho dc Defesa dosDireitos da Pessoa Humana (CDDPH)para o próximo dia 21, às líh, paradiscutir estratégias dc ação na área dosconflitos. Ele também decidiu mandarum representante do Ministério da Justi-ça — o diretor do Departamento dcEstrangeiros, da Secretaria Nacional dosDireitos da Cidadania c Justiça(SNDCJ), Francisco Guimarães — aoato público que sindicalistas c políticosrealizam hoje cm Rio Maria (PA), nolançamento do Dia Municipal Contra aViolência e a Impunidade. Por sua deter-minaçâo, uma equipe dc agentes federaisestará no local para dar garantias aosparticipantes.

Em telex enviado na última segunda-feira ao governador do Pará. Hélio Guei-ros, o ministro ofereceu recursos daPolicia Federal para as investigações so-bre o assassinato do sindicalista Scbas-tiãa Ribeiro da Silva, o Chico Preto,ocorrido no dia 8. No telex, o ministropediu também ao governador informa-çòcs sobre as investigações c o caso, que,lembra ele, foi noticiado inclusive pelaimprensa estrangeira. Passarinho envioutelex ao secretário dc Segurança dc To-cantins, Dclvcaux Prudente, pedindo quesejam dadas garantias dc vida ao sindica-lista José Alves dc Sousa, baleado segun-da-feira passada cm Sitio Novo.

O governador eleito do Pará. JádcrBarbalho. afirmou ontem que aceitaráqualquer ajuda do governo federal paracombater a violência tanto em Belcmquanto cm diversos municípios do esta-do. "A palavra de ordem é mútua cola-boraçâo", afirmou Jádcr, descartando,no entanto, qualquer tipo de interven-çâo federal. "A intervenção federal cdispensável. Nós não recusaremos a co-laboração da Policia Federal, principal-mente porque o estado do Pará c grandec a nossa policia precisa dc ajuda paragarantir a segurança dc todas as re-giòcs", afirmou.

gfei BRADESCD8,51

AVISO AOS ACIONISTAS

BONIFICAÇÃO DE AÇÕES E AUMENTO DE CAPITAL SOCIAL

Em Assembléias Gerais a realizarem-se no próximo dia 8 de abril, de acordo com Editaisde Convocação que estão sendo regularmente publicados, os Conselhos de Administraçãodo Banco Bradesco S A e do Banco Bradesco de Investimento S A apresentarão à delibera-ção dos senhores acionistas propostas entre as quais se destacam:

BANCO BRADESCO SAAssembléia Geral Extraordinária • 17h30

homologação do aumento do capital social lançado na AGE realizada em 16.1.91, novalor de Cr> 10 bilhões, mediante a emissão e subscrição de 3,125 bilhões de ações noml-nativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 1.617.172.340 ordinárias e 1.507.827.660 prefe-rendais;aumento do capital social no valor de Cr$ 20 bilhões, elevando-o para Cr$ 120 bilhões, por

Incorporação parcial do saldo da conta "Reserva de Lucro - Estatutária para Aumento deCapital", constituída a partir de 31.12.89, e do número de ações para 42.077.905.500, coma emissão de 14.025.968.500 novas ações nomlnativas-escrlturals, sem valor nominal, sendo7.258.370.658 ordinárias e 6.767.597.842 preferenciais, a serem distribuídas aos acionistas,gratuitamente, a título de bonificação, na proporção de 50%, ou seja, 1 ação nova paracada 2 possuídas na data da Assembléia, considerando-se Inclusive as ações subscritasno aumento de capital lançado na AGE realizada em 16.1.91.

BANCO BRADESCO DE INVESTIMENTO SAAuembléiai Gerais Extraordinária e Ordinária • 17h

aumento do capital social no valor de Cr$ 1.097.518.216,16, elevando-o para Cr$$3.097.518.216,16,por incorporação parcial do saldo da conta"Reserva de Lucro-Estatutá-ria para Aumento de Capital", constituída a partir de 31.12.89, e do número de ações para4.160.700.000, com a emissão de 1,386.900.000 novas ações nomlnativas-escrlturals, semvalor nominal, sendo metade ordinárias e metade preferenciais, a serem distribuídas aosacionistas, gratuitamente, a titulo de bonificação, na proporção de 50%, ou se|a, 1 açãonova para cada 2 possuídas na data da Assembléia;aumento do capital social no valor de Cr$ 16.902.481.783,84, elevando-o para Cr$ 20 bl-

Ihões, por incorporação do saldo da conta "Reserva de Capital - Correção Monetária doCapital Social Realizado", sem emissão de ações, de acordo com o Artigo 167 da Lei n?6.404/76;aprovação das contas do ano de 1990, eleição dos membros do Conselho de Administra-

ção e Controle e fixação da remuneração dos Administradores, de acordo com o dispostono Estatuto Social.

DIVIDENDOS-As ações subscritas no aumento de capital lançado na AGE realizada em16.1.91 (BRADESCO) e as oriundas das bonificações a serem aprovadas nasAssembléias a se realizarem em 8.4.91 (BRADESCO e BBI) terão direito a dlvlden-dos a partir do mês em que se der a aprovação dos processos respectivospelos órgãos oficiais.

As ações subscritas receberão os dividendos proporcionalmente aos valorespagos, enquanto as ações bonlficadas receberão os dividendos de lormaIntegral.

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6 ? Io caderno ? quarta-feira, 13/3/91 Brasil JORNAL DO BRASIL

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Domingo Estarque • AICONOMIA VISTA ATRAVlSDESIQN QRAFICO IMMUHIATgeCas"ISTUOO VIVO DA UNQOA • COtltRCIO IXTWtOBRORTUQUBSA Josi Augustode Cistro(OcFatMOrMMttcataAtmrfc*T.ito. Cvtfmpori***) • F0T00RAF1A NO CINIMAAugusta Boat JosiTadeu Ribeiro

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PifyXteVw^AwhicMBMca At*Um«o » AwtoMtet © jornal do brasil SA1991t*'*do* D>*ut" °r„'T— Tiff Os tcxtos. fotografias c demais criasfics intelcctuais publica-Hj-MQ-ts 90 00 ' Ttfcfoae: (021) 585-41S3 (j0s neste exemplar n3o podem ser utili/ados, rcprodu^idos.SP 90 00 140 00 De segunda a scxta, das 7h as 17h apropriados ou cstocados cm sistcma de banco dc dados ouAi.PR.SC SE.RS toooo 160.00 Sabados. doniingosc fcrtados. das 7h as processo similar, cm qualqucr forma ou mcio — mccamco,ba df go Ms mt 130.00 180.00 Exemplar** atrasatoa JB cletronico, microfilmagcm. fotocopia. grava^o, etc. —AC AM Ct.MAPA.PB T^^02n"v»4377 sent autori/aijao escrita dos titulares dos direitos autoraisPt.PI.RN RO.RR 160.00 210 00 ICtelOM. (UZI) NI>-4JDemais Estsdot 160,00 210.00 .Em Crtl.OO •^unda/Oomlnoo Ewutlvi (8«aund./8«.H.-F»tr.)

Entrcga Domtclllar M»nMl Trlmwtnl M*n"1 Trlmwual S»m««>r.l / Ally. AP',y. f.rc.l.~ A vista P.rc.l.. A V?»t°« P..C.I.. A v*«°» Parcala.

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Lojas de Classificados

Arcas de Coaercialitaçio

Informe JB

Hoje c o último dia da eleição doConselho Regional de Engenharia(Crca-RJ). 0 candidato da oposição. Al-berto Francisco, e apoiado por um fren-tão que reúne, entre outros, Oscar Nie-mcyer. Jorge Bittar. Luiz AlfredoSalomão, Lui/ Edmundo Leite e LuizPaulo Corrêa da Rocha. A situação cliderada por Albcrlo Caruso.

0 deputado José Tivora (PFL), cujonome esteie envoliido nas denúncias defraude eleitoral em São Gonçalo, Estadodo Rio, foi eleito membro da Comissão deJustiça da Assembléia l«gisUtiia.

A Associação de Moradores do Anda-rai faz hoje um fórum de debates, naIgreja de São Josc, contra a privatizaçãodo Hospital do Andarai, através da Fun-daçào Lindolfo Collor.

Do senador Fernando Henrique Cardo-so (PSDB-SP), sobre os entendimentosem torno do goierno Collor: "Até o Luladiz que não negocia com este goierno, sócomersa no âmbito do Congresso. Mas

isso é retórica e, «o momento certo, dtdefenderá os pontos programáticos de *1partido para não ter o circo pegar fogo."

0 governador do Distrito Federal,Joaquim Roriz (PST), fala hoje no Et-contro com a Imprensa, às I3h. na RádioJORNAL DO BRASIL, sobre a crisefinanceira dos estados, um ano dc gover-no Collor e o funcionamento da máqui-na administrativa dc Brasília.

A Assembléia Legislativa do Rio realizahoje, às 17h, ato contra a impunidade dosassassinatos de lideres sindicais so Sul doPará.

0 filme Dias melhores virão, dc CacáDicgucs, o último a ser beneficiado pelaLei Sarney. será lançado ein circuito na-cional logo depois da Páscoa, numa es-pccie de homenagem aos novos temposna cultura. Cacá e o produtor PauloCésar Pereira estão na esperança dc querealmente venham dias melhores para acultura nacional.

Congelaram o dólar. No paralelo.

Âtiçelrno dois C ll/mlo Ixihciro, com sucursais

LANCE-LIVRE

Duas das agências que mais faturam com publicidade

no país, a DPZ e a W/Brasil, antenaram seus depar-tamentos de criação a situações tipicas da reação socialem momentos de crise econômica.

Para vender a nova linha dc produtos de sobremesada Nestlé, a DPZ produziu e está veiculando no horárionobre infantil da TV um comercial de inspiração bandi-da.

Um bando de crianças de classe média invade umarmazém para limpar as prateleiras carregadas dc iogur-tes, musses e outros confeitos da Nestlé.

Trata-se dc um saque.E, por sinal, bcm-sucedido.O sonolento vigia da loja, despertada pelo barulho,

escorrega nas bolas de gude que, durante a fuga dos meni-nos, são espalhadas pelo chão.

O neo-realismo publicitário pula para as páginas dos

jornais no anúncio de rodas e bancos da Rede Zacharias,

produzido pela W/ Brasil, do supersuir Washington Oli-vetto.

A promoção dá a seguinte resposta ao congelamentode preços decretado pelo governo:"Zélia, aqui ó pra você."

Mais popular, impossível.

VampirismoComenta-sc em Brasília

que o programa de privatiza-çào, os financiamentos às ex-portações e à agropecuária co crédito cie longo prazo dofundão estão atraindo muitosvampiros.Para o flanco .Yacionul Dc

Sangue.Investigação

O novo píesidente do ln-era, João Mendonça AmòrilriFilho, avisa que seu primeiroalo à frente do instituto seráa nomeação de um procura-dor.

Vai apurar denúncia doInforme JB sobre a concor-rència para cadastramento deimóveis rurais que foi dispu-tada por uma única empresa.

EngordaA caravana roliilci que

desembarcará no Rio para aConferência das Nações Uni-das sobre o Meio Ambiente,no próximo ano, acaba de serengordada.

O magnata suiço Ste-plian Schmidheiny. que este-ve com o presidente Fernan-do Collor. em Brasília, estáanunciando a vinda para aRio-92 de 40 pesos pesadosdo mundo empresarial.

Na lista, os presidentesdas matrizes da Shell. DuPont, Mitsubishi, Volkswa-gen, Eni, Chevron, Dow Qui-mica, Ciba-Geigy e NipponSteel.

Bom sinalComeçam a surgir indi-

cios concretos de reaqueci-mento da economia.

O Bradesco, que cm ja-neiro mandava uma média de10 mil títulos por dia a pro-testo, em fevereiro baixou es-sa média diária para cincomil títulos protestados.Via satélite

O debate político internodo PT tem tudo para estourarlá fora.

O sociólogo FrancisoWeíTort, depois de questionarvários conceitos do partido,entre eles a luta de classes,partiu para dar aulas nos Es-tados Unidos.

Outro quadro do PT, ocientista político José ÁlvaroMoisés, já botou a social-de-mocracia na cabeça c umapassagem para a Inglaterrano bolso.

Vai passar um ano naUniversidade dc Oxford.

Chumbo grosso0 governador eleito de

Santa Catarina. Vilson Klei-nubing. conseguiu liminar doSupremo Tribunal Federalsuspendendo a política sala-rial do atual governador, Ca-sildo Maldaner.

O reajuste do funciona-lismo estadual estava atrela-do a arrecadação do ICMS.

Kleinubing assume o go-vernò prometendo congelaros salários até novembro.

Comida caseira0 Budapeste Cafe, um

conhecido restaurante deBoston, nos Estados Unidos,revela uma situação curiosaem sua cozinha.

Especializado em comidahúngara, dispõe de 12 cozi-nheiros e auxiliares pilotandoseus fogões.

Todos, inclusive o clwfLair. são brasileiros.

É hojeO governador eleito do

Rio. Leonel Brizola. pro me-teu anunciar hoje, finalmen-té, a lista de nomes do seuSecretariado.

A militância do PDT estácom os nervos à flor da pele.

A militância dos demaispartidos que integraram a co-ligação Povo Unido está de-sesperada.

Parece que não vai so-brar para nenhum figurãoque não seja do PDT.

Melhor dizendo0 presidente do Departa-

mento de Transportes Rodo-viários (Detro), Paulo Vian-na, informa que nâo partiude seu gabinete a nota oficialenviada ontem â redação doJORNAL DO BRASIL.

Dizia o documento apó-crifo, porém datilografadoem papel timbrado do Detro,que partira do governadorMoreira Franco a orientaçãodas licitações para a explora-ção de 20 linhas de ônibusintermunicipais, que enfimforam anuladas pelo Tribu-nal de Contas do Estado.

Paulo Vianna esclareceque as licitações foram efeti-vadas pela autarquia, no âm-bito de sua competência le-gal,

"sem qualquer audiência

do excelentíssimo senhor go-vernador Moreira Franco".

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STJ derruba legítima defesa •

da honra em caso de homicídio

Clcber Praxedv.s

Brasília — Matar a mulherinfiel e alegar legítima defesa dahonra não é mais garantia deabsolvição pela Justiça. Ontem,pela primeira vez, o SuperiorTribunal de Justiça (STJ) julgoue derrubou a tese da legitimadefesa da honra, ao analisar oprocesso de um operário para-naensc que matou a mulher e oamante dela ao dar-lhes um fia-grante num hotel. Segundo oSTJ, "o homicídio nâo pode serencarado como meio normal clegitimo de reação contra adul-tério, pois nesse tipo de crime oque se defende nâo é a honra,mas a autovalia, a jactância, oorgulho do senhor que vê amulher como propriedade sua".A decisão abre jurisprudênciapara outros casos deste tipo. OSTJ mandou o marido assassinoa novo julgamento pelo Tribu-nal do Júri no Paraná, que ohavia absolvido por sete votos azero.

A decisão do Superior Tribu-nal de Justiça, por três votos adois, foi tomada durante a apre-

ciação do processo do operárioJoão Lopes, o Zé Pclinira, dcApucarana (PR), que assassi-nou sua mulher, Tcrcsinha Ri-beiro Lopes, e o amante dela,José Gaspar Félix, o Baianinfio,em agosto de 1988. Para o STJ,a tese de legítima defesa da hon-ra não pode ser aplicada a as-sassinatos, pois

"a honra é umvalor pessoal, que nâo pode serreparado com o sangue da espo-sa infiel".

Assassinatos — De acordocom a denúncia apresentada noprocesso, os assassinatos ocor-rcram no dia 5 de agosto, quan-do Zc Pelintrã chegou, â noite,ao Hotel dos Viajantes, no Ccn-tro de Apucarana. após ter pas-sado dois dias á procura da mu-lher. que saiu de casa afirmandoque nâo iria mais voltar. Aodescrever as características damulher c do amante na portaria,ele foi levado pelo porteiro aoquarto onde os dois se encon-travam. Atendendo a pedido doporteiro, BaianMp abriu a por-tá c foi logo atingido por umfacada, morrendo na hora. Emseguida, Zc Pelintm correu

atrás da mulher, que fugiu nuapela rua e foi alcançada na por-ta do hospital da cidade, ondomorreu com duas facadas.

Zc Pclinlrti foi a julgamentopelo Tribunal do Júri, composto'por homens, que acolheu a tesi}'de que ele agira em legitima de-,fesa da honra ofendida, decisãoque foi confirmada pelo Tribu-nal de Justiça do Paraná. Comesse resultado, o Ministério Pú-blico Federal decidiu recorrerda decisão ao Superior Tribunaldc Justiça, argumentando que ocrime foi premeditado e cometi-do de maneira cruel e fria, ini-pedindo a defesa das vitimo»,surpreendidas no quarto sêtíí'qualquer aviso. O STJ entendeuque o caso foi de vingança e nãode defesa legítima da honra, ateporque

"que honra pode havernum assassino?".

Ao aceitar o recurso do MÍ-'nistério Público, anulando o jul-gamento e determinando a reali-zação de outro, o STJ acolheu atese de que a honra é um atribu-to pessoal que nâo pode sequerser projetado em outra pessoa.

R. C. 4o S«l — Rua Josc de Alencar. 307 — s'501 e 502 —Menino Deus — CEP 90640 — Porto Alegre. KS — telero-nes: (0513) 33-3036 (Publicidade). 33-3588 (Redavão),33-3118 (Administração) — telex (0512) I 017BaMa — Ma» Ccntcr — Av. Antônio Carlos Magalhães, n*846. Salas 154 a 158 — tclcroncs: (071) 359-9733 (mesa)359-2979 359-2986Pernambuco — Rua Aurora, 325, 4* and,, s/ 418/420 — BoaVista — Recire — Pernambuco — CEP 50050 — telelfp(081)231-5060 — telcv. (081) I 247Coiinfnfcilis nacionaisAcrc, Alagoas, Amazonas, Espirito Santo, Goiás, MatoGrosso, Mato Grosso do Sul. Pará. Paraná. Piaui. Rondó-nia. Santa Catarina.CoRnpoadtatn no exteriorBuenos Aires. Paris, Roma, Washington, DC.Seniçoi noticiososAEP, Tass. Ansa. AP, AP Dow Jones. DPA. EFE. Reuters.Sport Press, UPI.Smtctn npreiatiBVRJ. The New York Times. Washington Post. Los Ange-les Times, Le Monde, El Pais. L'Express.

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JÜRNAL DO BRASIL Ciência/Meio Ambiente quarta-feira, 13/3/91 ? l°caderno ? 7

Civis e militares nos

EUA disputam satélite

,.A guerra no Golfo Pérsico colo-coii cm operação antes do tempo osistema de satélites de navegaçãoNÜVstar. Projetada para ser usadatanto pelos civis quanto pelos milita-res, a rede Navstar funcionou tãobera no Oriente Médio que agora osmilitares querem restringir o acessodos civis aos sinais emitidos pelossatélites, o que deixou alguns cicntis-taá indignados."Os militares criaram uma sistemautil para toda a humanidade. Agoranão querem deixar a humanidade u-sá-lo". comenta o geólogo Roger Bri-Iham, da Universidade do Colorado.Brilham contou à revista inglesa Na-filrc que estava usando o Navstarpara prever o risco de terremotos nospoises do Terceiro Mundo. A redeNavstar é basicamente um sistemamuito sofisticado para determinarcom precisão a localização de umobjeto na superfície da terra ou do

Cada satélite Navstar dá uma vol-ta-om torno da Terra a cada 12 horas.Dentro do satélite há um relógio atô-mico extremamente preciso, O sateli-te transmite sinais continuamente,fornecendo sua posição no espaço c ahora em que o sinal foi transmitido.Uma pessoa com um pequeno reccp-torcomputadorizado calcula sua po-lição medindo sua distância ao satéli-te através do tempo que o sinal le\apara ir do espaço até o receptor por-tátil. Recebendo os sinais de trés sate-hles. o microcomputador dentro doreceptor calcula a posição exata dousuário.

O problema é que o governo nor-te-americano está fabricando dois ti-pos de receptores. Um, para uso nuli-for, fornece a posição precisa, comum^rro de apenas 17 metros. O ou-UeS para uso civil, é programado pa-

acrescentar erros de ate 100 metrosna localização precisa. A idéia é evi-tàr que esses aparelhinhos caiam namão de exércitos inimigos. scr\mdopara determinar com precisão a posi-ção de alvos, navios e aviões.

. A importância estratégica do sis-tema já foi demonstrada várias vezes.Durante o ataque ao Panamá, emIVS9, a Força Aérea americana usouô} sinais do Navstar para determinar4. localização de pontes que deviams«r bombardeadas. Os mapas do Pa-rama eram muito imprecisos para es-si tarefa. Na guerra do Golfo Pérsicoiis satélites Navstar guiaram mísseisCruise contra edifícios em Bagdá,permitiram que os navios da frotaalwjla evitassem os campos minadose ajudaram os comandantes dos tan-ques americanos a reconhecer seus

Febre amarela

(imeaça Mato

Grosso do Suln,, CAMPO GRANDE - A FundaçãoNacional de Saúde (Funasa) iniciou on-tem uma campanha de vacinação contraa .febre amarela na faixa de fronteira daBolívia com o Mato Grosso do Sul, de-pois de ser confirmada a ocorrência de18 casos da doença na cidade bolivianade Santa Cruz de Ia Sierra. Os sanitaris-tas da Funasa apontam a estrada deferro que liga Bauru (SP) a Santa Cruz,distante 250 quilômetros da fronteira,como um dos principais cios de umapossível propagação da febre amarelapjtra o estado e para o Sul do Brasil. ARede ferroviária Federal transporta dia-ipnénte mais de dois mil bolivianos pa-ra São Paulo, onde fazem compras, atra-vps do trem do Pantanal.

A Funasa montou barreiras no PostoÊsdras, principal acesso por terra nafronteira, entre Corumbá e Quijaro, on-acülca a estação ferroviária boliviana] eestá" imunizando todas as pessoas emtrânsito que procuram os guichês da Re-de,Ferroviária Federal ou da estaçãorodoviária do lado brasileiro. A Funda-ção está aplicando 1.500 vacinas por diae o coordenador da campanha, AnstidesOrtiz, garante que há um estoque de 30mil doses para atender â região. Forammontadas barreiras também nas cidadespróximas á divisa com São Paulo e Para-na e na fronteira com o Paraguai. Oultimo caso de febre amarela silvestre noestado ocorreu em 1982.

' c tif

ISavstar: objeto de disputa

colegas no meto da batalha, evitandoque atirassem uns nos outros.

Como parte do esforço de guerra,até os receptores civis do sistemaNavstar foram confiscados e entre-gues aos soldados. Com eles, as tro-pas sabiam exatamente cm que pontodo deserto se encontravam c os pilo-tos dos bombardeiros B-52 poaiamjogar sua bombas bem no teto dascasamatas iraquianas. Com o fim daguerra, as restrições ao acesso civilaumentaram ainda mais. Muitosusuários, que pensavam cm utilizaros satélites para pesquisa oceanogra-fica e geofísica, ou para guiar naviose aviões comerciais, estão desaponta-dos. Com um erro de 100 metros, oreceptor civil jamais evitará que ocapitão de um cargueiro percorracom segurança uma região de recifes.

Os gcólocos que usavam o Navs-tar para mc3ir movimentos da crostaterrestre com precisão de milímetrostambém ficaram a ver navios. BillMelbourne. do Laboratório de Pro-pulsão a Jato de Pasadcna. acha queos usuários civis poderão usar com-putadores para processar os sinais eeliminar os erros. Só que isso tornaráo sistema caro c difícil de usar. Mi-chacl Bcvis, geofisico da Universida-de da Carolina do Norte, estava utili-zando a rede Navstar para medir aatividade vulcânica submarina noOceano Pacifico. Ele acha que os ar-gumentos dos militares são absurdos."Os soviéticos já tém seu próprio sis-tema. eles não iriam usar os satélitesamericanos", queixa-se o cientista.Mas o Pentágono, que financiou olançamento dos satélites, julga-se nodireito de determinar quem pode ounão usá-los.

Greve complica

luta contra o

cólera no PeruLIMA — Uma greve nacional de 72

horas por aumento de salário, deflagradapor trabalhadores da área de saúde noshospitais públicos peruanos, complicaainda mais a luta contra a epidemia decólera que já matou 363 pessoas e conta-minou mais de 65 mil Autoridades sani-tá rias informaram também que o pais sótem soro fisiológico para mais dois dias.

A Organização Pan-Amcricana deSaúde (OPAS), que considerou relativa-mente baixo o número de mortos dianteda magnitude da epidemia, aprovou asmedidas adotadas pelo Peru para contero cólera.

Segundo o jornal The Washingtonfostj o presidente Alberto Fujimori e seuministro da Pesca, Felix Canal, foramcriticados no Peru por terem comido ce-viche, prato popular preparado com pei-xe cru, atitude que teria enfurecido osfuncionários da Saúde.

Em Bruxelas, o comitê veterinário daComunidade Européia analisou o infor-me de uma missão comunitária que visi-tou o Peru e proibiu a importação deprodutos do mar e de água doce. Aproibição não afeta a farinha de peixe eos produtos do mar que apresentem umcertificado da Cerper, órgão controladordos produtos de pesca peruanos. O Peruprotestou cm Genebra, diante do conse-ího do Gatt. pelas restrições a que sãosubmetidas suas exportações.

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México prevê

que poluição

será mortalMÉXICO — As medidas de emer-

géncia ambiental adotadas pelas autori-dades são insuficientes para evitar que apopulação da cidade do México contraiadoenças fatais provocadas pela poluiçãodo ar. As doenças previstas sâo de evolu-ção demorada e nào vão aparecer ime-diatamente. A cidade do México ficouem emergência ambiental durante trésdias, na semana passada, devido aosalarmantes niveis de contaminação, in-formou a Secretaria de DesenvolvimentoUrbano e Ecologia.

A inalação de ozônio, a longo prazo,diminui o crescimento pulmonar nascrianças e aumenta o ritmo da reduçãodo pulmão nos adultos, disse a pesquisa-dora Margarita Castillejos, da Universi-dade Autônoma Metropolitana.

Segundo o chefe do Serviço de Pneu-mologia do Centro Médico da Cidade doMéxico, Guillermo Diaz Mejia, em 1987prevalecia a contaminação por enxofre,mas com a substituição de combustíveis ea instalação de novas indústrias passou aprevalecer a poluição por ozônio e gasestóxicos, mais perigosos para a saúde. Sea contaminação for mantida nos niveisatuais, disse Mejia, dentro de cinco anosas doenças respiratórias serão mortais.

Em I989, doenças respiratórias agra-vadas pela má qualidade do ar da cidademataram 97.585 crianças de menos decinco anos, informou o presidente daComissão de Educação e Saúde da As-sembléia dos Vereadores da cidade, Hec-tor Ramirez Cuellar.

Autoridades e empresários afirmamque os automóveis são responsáveis por70% da contaminação do ar, enquantoos motoristas acusam os industriais. Odiretor de ecologia do setor empresarialGuillermo Barroso, por exemplo, disseque o plano de contingência, atualmentecm sua segunda fase — que exige que asindústrias operem com 50% de sua capa-cidade — "só reduz cm 2,5% a contami-nação". Ele atribui aos automóveis malregulados 80% da poluição. Até esteano. todo veiculo precisava passar porduas revisões e comprovar às autorida-des que não poluia o ar, para podercircular na Cidade do México.

Pelos parâmetros internacionais, oindice metropolitano de qualidade do araceitável deve atingir um nível de 100pontos, até 200 pontos é perigoso para asaúde e acima de 300 pontos é extrema-mente perigoso. No sábado passado, apoluição na cidade do México chegou aatingir 316 pontos.

A cidade fica num vale, o que impedesua ventilação. Quando ocorrem ventosfortes, dizem os especialistas, "tudo oque eles fazem é mudar de lugar a conta-nunaçào, mas nunca a retiram da capi-tal".

Alemanha quer

tropa ecológica

para conter desastre no Golfo

NICÓSIA, Chipre — Depois da gucr-ra, o Golfo Pérsico enfrenta a catástrofeecológica provocada pelo incêndio dos po-ços de petróleo do Kuwait. Milhões debarris de óleo derramado formam umamancha negra que se espalha pelas águasazuis do Golfo. Nuvens de fumaça negraprovocam chuvas oleosas no Irá c algunsecologistas acreditam que sejam as respon-sáveis pela estranha neve amarela que estácaindo na Suécia. A situação é tão graveque o ministro alemão do Meio Ambiente,IClaus Toepfer, propôs a criação de umatropa de intervenção ecológica internado-nal para conter a maré negra e apagar ofogo nos poços de petróleo.

O ministro alemão visitou o Irã estasemana e prometeu fornecer aviões e na-vi os equipados para limpar o óleo. KlausToepfer disse ao ministro do Exterior ira-niano, Ali Akbar Velayati, que a Alemã-nha se preocupa com a poluição c estápronta a ajudar no seu controle. Toepferacha que a tropa de intervenção ecológicapoderia ser criada com a aplicação de 300milhões de dólares, financiados pela vendade petróleo. A unidade seria capaz deatuar de modo rápido c eficaz contraameaças como a maré negra.

Em Dahran, na Arábia Saudita, o mi-nistro do Petróleo kuwaitiano, Rashid Sa-lem Amecri, admitiu que a situação nosGimpos de petróleo do seu pais é ca lastro-fica. Ele citou especialistas que acreditamserem precisos de dois anos a dois anos emeio para apagar todos os incêndios quecobrem o Kuwait com uma densa nuvemde fumaça negra. "Devido á intensidadedas chamas não podemos chegar ao ccntrodos campos petrolíferos para contar quan-tos poços foram incendiados. Estimamosentre 500 e 700 poços", disse Amecn.

Oito equipes norte-americanas de con-trole de incêndios, de quatro companhiasdiferentes, começarão a trabalhar dentrode algumas semanas, assim que o equipa-mento de apoio estiver instalado. "Só po-demos combater oito incêndios de cadavez. Comparando isso com o numero depoços incendiados da para perceber quevamos precisar de um longo tempo parater tudo sob controle", disse o ministro.Metade dos poços incendiados só preci-sam ser tampados para controlar o fogo.

Norte do Kuwait — AFP

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Fumaça dos poços de petróleo cobre céu do Kuwait

Um processo que especialistas kuwaitia-nos estimam que levará duas semanas paracada poço.

Amecri voou de helicóptero sobre oscampos petrolíferos incendiados no do-mingo, Ele disse que a fumaça e os vaporestóxicos de sulfureto de hidrogênio tomamo reconhecimento aéreo difícil e perigoso.O fogo nos poços mais danificadosserá combatido através da perfuração deum segundo poço paralelo ao primeiro.Através do novo poço, os técnicos injetamlama no reservatório, diminuindo o fluxode petróleo e extinguindo o incêndio. Essee um processo demorado, que pode secomplicar â medida cm que surgem novosincêndio. Alguns poços tiveram suas vál-vulas de controle explodidas pelos iraquia-nos, mas não estão mais pegando fogo.Eles continuam esguichando petróleo cmtodas as direções, formando imensos lagosde óleo que continuam se expandindo. "Ostécnicos terão que incendiá-los primeiro,porque se esperarem muito tempo elespegarão fogo c será difícil combater osoutros incêndios", dl/ Salem Amecn.

Os kuwaitianos planejam perfurar no-vos poços para recomeçar a produção depetróleo antes mesmo que os incêndios nosantigos poços sejam controlados. O objeti-

vo é obter petróleo para o consumo inter-no. Trés centros de armazenamento deóleo cru poderão ser reparados rapida-mente dos danos que sofreram durante aguerra. Os incêndios estão queimando seismilhões de barris por dia. Antes da inva-são iraquiana, o Kuwait produzia doismilhões de barris de petróleo por dia.

No Kuwait a situação do povo ainda écritica c milhares de kuwaitianos se reuni-ram num estádio de futebol, na cidade doKuwait, protestando contra o governo epedindo permissão para deixar o pais. Sc-gundo os manifestantes, o governo aindanão cumpriu a promessa de fornecer ali-mentos. agua e eletricidade. Dez mil pes-soas pediram permissão para sair tempo-rariamente do Kuwait.

No norte da Suécia, houve precipita-ções de neve amarelada, que pode ter sidocontaminada pela fumaça dos incêndiosno Golfo. Lars l ran/cn. catedrático daUniversidade! de Gotemburgo, disse que acor da neve pode ser provocada por parti-cuias de fuligem produzida pela queimaincompleta do petróleo. Há vários anoscaiu na mesma região uma neve a*.crmc-lhada contendo partículas de areia produ-/idas por uma tempestade no deserto deSaara, disse o cientista.

O cenário do apocalipse

Picrre Marie Giraud

KUWAIT — O interior do Kuwait choje um imenso inferno de fogo, fumaçatóxica e ruínas. No campo de Sabriya, nonorte do pais, as chamas lançam nuvensnegras que transformam o dia cm noiteO calor e tão grande que pode ser sentidode dentro dos automóveis, na estradalitorânea, a 300 metros de distância. Rui-nas retorcidas de estações de bombea-mento mostram marcas de tiros de me-tralhadoras pesadas. Os grande tanques

de óleo explodiram todos c queimaramate apagar.A 90 quilômetros da fronteira com oIraque a estrada se transforma num

grande cemitério de tanques T-62 ira-quianos. Os veículos blindados parecemter sido decapitados por um gigante. Astorretas, arrancadas pela explosão dosmísseis antitanques, cairam a alguns me-tros da estrutura calcinada de cada umdos veículos. Cachorros famintos comema carne dos soldados mortos.

Buracos abertos pelas bombas perfu-

ram a estrada cm vários pontos, ohrigan-do o motorista a se desviar. Uma chuvanegra, oleosa, cai de tempos cm tempos.Adiante, um comboio de caminhões foiatingido por bombas incendiárias. Oscorpos carbonizados dos soldados pare-ccm improvisar uma dança macabra nacarroceria. O pequeno porto de Subívavirou uma cidade fantasma. Nào lia maissoldados nem refugiados. Só cadáveres,cachorros famintos c a fumaça negra eoleosa que tudo cobre, fazendo o Solbrilhar pálido c avermelhado.

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8 ? 1" caderno ? quarta-feira, 13/3/91 Golfo JORNAL DO BRASIL

apaz , acrcscentou. secrctario amcricano havia destacado. lestinos, que gritavam e davam tirosOs palcstinos que convcrsaram cntrclanto, que cssa reuniao nao signifi- para o alto.

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| | 0 general amcricano Norman que cncheria isto com areia daqui", rigorosa que a embaixada americana— Schwarzkopf, comandanle das cxplicou o general aos jornalistas, ficou fechada. "Esta tudo termini-forfas aliadas que expulsaram do moslrando uma vasilha de vidro que do?", gritou-lhe um jornalista, emKuwait as tropas iraquianas. cngar- linha na mao. "Esta aqui e para meu meio ao barulho de dezenas de hcli-rafou um pouco de areia de uma ftlho", disse ele. enchendo uma se- copteros. "Esta", respondeu o gene-praia do emirado para levar como gunda vasilha. Durante sua rapida ral. 'VI nao ser que Saddam Hussein

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I James Baker (E) conversou com Shamir sobre as possibilidades de paz no Oriente. Medio

Reuter — 21/1/81

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politico ao governo cspanhol no domin- M areas da tortura que nao houvego, informou um porta-»o/ do Ministe- « A rede de Iderisio americana nhado cm jandro, quando as baterias.rio do Interior da Espanha. Durante ¦ CBS Moram ontem qae • le- dc defesa antiaerea iraquiaiuw fcmt-toda a cri5c no Golfo Pereico, Tawfiq ante-coroatl 4a Mariaha dos F.stado* Kar.m », .,«« njas deeois. o BOTtr-demonstrou Icaldadc a Saddam Hus- Uaidos Jeffrey Zaun. « do« ex-pn- M ^ SaMam IHnein diwtgoo usc n defendendo a invasao do Kuwait «one.ro»«le Buerrac.pfrados em . dek e le ortros prisioneiros,crilicando a hspanha por scu apoio Bagdi. eio foi torturado pelos ira- Martnlando Icr sido lortarado.logislico as forces aliadas, mas o jor- quiam*. Segaodo a CBS, ele mesno ae T05 "P"®0"800 ICT 900 lor™»-nal madrileno ABC disse que o cmbai- feriu para qae nio fosse filmado pHa ^eMt

v ' 0 ^cnente-coronel duia:\ador (cmc scr assassinado por terro- to# iraquiaoa. 0 porta-voz do Penta- "Acredito que nossos llderes e nossorislas iraquianos pro-Saddam. Sum gono disse que oio le surpreenderia sc P°vo atacaram, crradamente, o pacifl-porta-to/ ministerial ncm a embaixada de tivesse mcsrao machucado a si pro- co povo do Iraque. Eu pc^o a todos queiraquiana quiscram comcntar as ra/ftes prio. 0 piloto Jeffrey Zaun foi apa- rezem pela pa/."que leuram Ta«nq a pedir asilo.

Kuwait — AP

Baker reduz a intransigência de Israel e palestinosJerusalém — Roulor "*•

JERUSALÉM — Nas 48 horas quepassou em Israel, considerada a etapamais difícil de sua viagem ao OrienteMédio, o secretário de Estado america-no, James Baker, conseguiu amenizar aretórica tanto dos palestinos quanto dogoverno, embora nenhuma das duaspartes tenha se afastado de suas anti-gas posições. O primeiro-ministroYii/hak Shamir descartou a hipótesede trocar os territórios ocupados pelapaz, como propôs o presidente GcorgcBush, enquanto os palestinos reafirma-vam que a Organização para a Liberta-ção da Palestina (OLP) c sua únicarepresentante c insistiam na exigênciade um F.slado independente, além depedir que Washington retome o diálo-go com a entidade.

Baker, que iniciou sua primeira visi-ta a Israel segunda-feira com a esperan-ça de encontrar uma saida para o con-flito árabe-israclcnse c. com isso.consolidar a paz no Oriente Médio, cs-barrou inicialmente em resistências porparte dc seus interlocutores. Ao longodo dia. entretanto, o tom das declara-çòes tanto dos governantes israelensesquanto dos palestinos foi mudando.

Ansioso por encontrar uma novaordem para a região, após a vitória dacoalizão liderada pelos EUA na guerrado Golfo, Baker conversou ontem como primeiro-ministro Yitzhak Shamir.com o ministro da Defesa MosheArens, com o lider da oposição parla-mentar. o trabalhista Shimon Peres, ccom representantes dos palestinos quevivem nos territórios ocupados, ligadosà Organização pela Libertação da Pa-lestina (OLP).

Depois de passar pela Arábia Sau-dita. pelo Kuwait c pelo Egito, onde sereuniu com representantes dos oitopaises árabes que integraram a coali-zào. Baker disse ter detectado umamaior flexibilidade entre eles c apoio áiniciativa de paz americana. Ele che-gou a mencionar "sinais dc um novopensamento" entre os árabes c fez umapelo a Israel para que ev itasse exigên-cias inegociáveis.

Ao chegar a Jerusalém, o secretáriode Estado reafirmou que os EUA que-rem que o governo de Tel Aviv cumpraas resoluções da ONU que exigem aretirada israelense dos territonos ocu-pados, como mencionou o presidenteBush em seu discurso dc quinta-feirapassada ao Congresso americano. Maso chefe de gabinete dc Shamir. YossiBen Ahron. afirmou: "Concentrar-senas resoluções da ONU nos leva direta-mente ao fracasso. E preciso que todos

Cólera e tifoameaçam IraqueBAGDÁ — O Iraque, arrasado pela

guerra, com sua infra-estrutura danifica-da pelo bombardeio dos aliados, enfrentaagora a ameaça de epidemias de cólera cde tifo. Numa tentativa de conter o avan-ço das doenças, a Cruz Vermelha Inter-nacional despachou 32 caminhões carrc-gados com 60() toneladas de remédios ealimentos para Bagdá."A situação pode piorar com o au-mento da temperatura", disse WcrncrRaspar, chefe do Comitê Internacionalda C ruz Vermelha na Jordânia, ao despa-char o comboio de caminhões pela estra-da Amá-Bagdá. "Estamos disputandouma corrida contra o tempo para tentarimpedir que as epidemias avancem".

Os sistemas de água e esgoto forampraticamente destruídos pelos bombar-deios durante as seis semanas de guerra emuitos iraquianos estão sendo obrigadosa beber água dos rios poluídos. Umaestimativa da Organizaçao Mundial deSaúde indica que o abastecimento dcágua potável de Bagdá está reduzido aapenas 5% dos níveis existentes antes daguerra."Alguns dias atrás a cólera e o tifocomeçaram a se espalhar no Iraque ccada dia surgem novos casos", disseIbrahim Ahmed ai Nouri, chefe da orga-nização C rescente Vermelho, equivalenteislâmico da Cruz. Vermelha, cm carta ál-undação pela Paz contra a Fome c aDiscriminação, sediada em Madri.

Segundo o presidente da Fundação,Malek Ghafoun. o Iraque precisa comurgência de grandes quantidades de leiteem pó e de remédios para combater asepidemias.

Ghafouri, há dez dias no Iraque, visi-tou oito hospitais dc Bagdá, onde a faltade eletricidade "afetou seriamente a ali-vidade médica, que está restrita aos casosdc emergência". "Geradores não resol-vem. porque só funcionam por duas ho-ras. Não há calefaçâo c, como se sabe,alguns remédios requerem temperaturasespeciais para serem preservados", disseele.

Funcionários dc organismos interna-cionais de assistência revelaram em Amãque os hospitais iraquianos, atingidospor uma severa escassez de alimentos,reduziram á metade a ração diária dospacientes.

Domingo, uma missão das NaçõesUnidas integrada por 21 funcionárioschegou a Bagdá com mais de 20 toncla-das de suprimentos, que incluem equipa-mento para purificação dc água e peçasdc reposição para usinas de bombeamen-to, além de vacinas, remédios e alimentospara bebês. O Conselho dc Segurança daONU, que aprovou resoluções proibindoo intercâmbio comercial com o Iraquecomo punição pela invasão do Kuwait,abriu uma exceção para os casos de ajudahumanitária.

Quatro médicos da organização Mc-decins Sans Fronticres. que visitaramhospitais e clínicas da capital, informaramdomingo que seu grupo também dispõede uma grande quantidade de remédios eequipamentos na Europa, já prontos paraserem embarcados para o Iraque.

James Baker (E) conversou com Sltamir sobre as possibilidades de paz no Oriente Médio

nós estejamos prontos para negociarsem pré-condiçõcs."

O chanceler David Lcvy disse queseu colega americano concordou com areivindicação israelense dc fazer parteda força dc paz que os oito aliadosárabes dos EUA querem criar: "Pode-riam ser oito mais um. Israel." SegundoLcvy, Baker nào mencionou a propostade Bush. que previa a troca dos tcrntó-rios palestinos ocupados pela garantiada paz, mas se declarou otimista emrelação ás perspectivas de negociaçõesentre Tel Aviv c os paises árabes.

"Acreditamos que, de falo, estamos

nos aproximando. Além disso, vemosalgumas mudanças (no mundo árabe),como nos revelou o secretário dc Esta-do", acrescentou Lcvy. destacando oaumento da confiança c da crcdibilida-de entre as partes. O porta-voz dc Sha-mir, Avi Pazner, qualificou como cons-trutiva a conversa entre os dois, quedurou mais do que o previsto: "A atitu-de geral é positiva c creio que o primei-ro-ministro concorda que é preciso fa-zer algo para pôr em marcha umprocesso dc paz", afirmou Pazner. "Seexiste realmente uma nova atitude porparte dos árabes com relação a Israel,somos os primeiros a não querer des-perdiçar essa oportunidade dc negociara paz", acrescentou.

Os palestinos que conversaram

"muito francamente" com Baker noconsulado americano cm JerusalémOriental enfatizaram que estavam sobas ordens da OLP. A delegação, lidera-da pelo moderado Faisal Husseini. dire-tor do Centro dc Estudos Árabes deJerusalém Oriental, aplaudiu as últimasdeclarações do presidente americano,pedindo a retirada isralcnse dos territó-rios ocupados cm troca da paz.

"A reunião foi construtiva. Bakerdisse que nos informará as condiçõesdos EUA para o restabelecimento ofi-ciai do diálogo", informou Hanan Ash-rawi, uma professora dc literatura in-glcsa da Universidade Bir Zeit cvinculada ã Al Fatah, principal facçãoda OLP. L'in comunicado da Al Fatlidivulgado pela rádio das Forças Arma-das israelenses condenou duramente osdirigentes palestinos que se reuniramcom Baker c ameaçou de morte FaisalHusseini.

"A única saída para os americanos éretomar o diálogo com a OLP porque,sem ela. não haverá uma paz séria",afirmou o acadêmico Sacb Erckat, umdos integrantes da delegação que se cn-controu com Baker, constituída por li-deres palestinos que não integram adireção da OLP. mas que contam com aaprovação implícita da organização. Osecretário americano havia destacado,entretanto, que essa reunião não signifi-

cava uma retomada oficial do diálogoentre os EUA c os palestinos.

Shamir. que retirou do fundo dobaú um velho c fracassado plano dcquatro pontos para apresentar ao sccre-lário americano, continua rejeitandoqualquer contato direto com a OLP.que considera uma organização terro-rista. Seu plano propõe eleições na Fai-\a de Gaza c na Cisjordánia. comoforma de chcgar a uma autonomia limi-tada para os territórios ocupados, des-cariando a independência total.

| | O governo de Damasco liber-— tou todos os prisioneiros pales-tinos detidos na Siria, informou umfuncionário governamental, que nãodisse quantos palestinos foram sol-tos nem há quanto tempo estavampresos. Uma fonte da OLP em Tú-nis disse que existiam entre 4 mil c 5mil palestinos nas prisões sirias, namaioria detidos depois que as rela-çòes entre Yasser Arafat e o presi-dente sirio Hafez Assad se deterio-raram cm 1983. Ontem, poucashoras após o anúncio da libertação,um grupo de 300 palestinos e libane-ses leais a Arafat chegou ao Líbanoe, ao cruzar a fronteira, foi ruidosa-mente saudado por guerrilheiros pa-lestinos, que gritavam e davam tirospara o alto.

| | O general americano Norman— Schuarzkopf, comandante dasforças aliadas que expulsaram doKuwait as tropas iraquianas, engar-rafou um pouco dc areia de umapraia do emirado para levar comolembrança. "Prometi a mim mesmo

que encheria isto com areia daqui",explicou o general aos jornalistas,mostrando uma vasilha de vidro quetinha na mão. "Esta aqui é para meufilho", disse cie. enchendo uma se-gunda vasilha. Durante sua rápidavisita ao Kuwait a segurança foi tão

rigorosa que a embaixada americanaficou fechada. "Está tudo termina-do?", gritou-lhe um jornalista, emmeio ao barulho de dezenas de heli-cópteros. "Está", respondeu o gene-ral. 'VI nào ser que Saddam Husseinainda nào saiba que foi derrotado".

Soldados de Saddam retomam santuáriosBtilRlim — Tropas leais ao presi-dente Saddam Hussein retomaram Kar-

bala e Najaf. as duas mais importantescidades sagradas xiitas do Iraque, e otemor pela segurança de 5 mil civiscapturados cm Kirkuk, na maioria mu-Iheres c crianças, retardou o avanço dosgrupos rebeldes curdos no Norte, infor-maram fontes da oposição iraquiana noexilio. A Rádio Teerã, citando relatosdc iraquianos que fugiram para o Irã,informou que o regime dc Bagdá estáusando bombas dc napalm para repri-mir o levante popular no Sul do pais,especialmente cm Basra e arredores."Várias povoações mudaram dcmãos repetidas vezes: um dia nós as con-trolávamos, no dia seguinte caiam cmpoder das tropas de Saddam, e entãovoltávamos a atacar. A luta continua cmKarbala e Najaf, mas ambas estão cmsua maior parte controladas pelo Exerci-to de Saddam", disse uma fonte oposi-cionista em Beirute, onde mais dc 300delegados de 23 grupos de oposição ira-quianos, reunidos numa conferência dctrês dias, estudam meios de derrubarSaddam.

Guerrilheiros curdos que há mais dedez dias lutam nas montanhas do Norteanunciaram ter conquistado importan-tes posições na província de Kirkuk. eque estavam a apenas sele quilômetros

de cidade. O lider do erupo de oposiçãoUnião Nacional Curda, Jalal Talabani.disse no entanto cm Beirute que as au-toridades iraquianas fizeram 5 mil re-féns. na maioria mulheres e crianças, cameaçaram matá-los se os rebeldes con-tinuassem a atacar a cidade.

"Eles ameaçaram massacrá-los se olevante continuar. As autoridades ira-quianas, com medo dc que o povo saiavitorioso desse confronto, estão usandoessa tática fascista para ameaçar o povoc desencorajar o levante", disse Talaba-ni. Um porta-voz da União Patrióticado Curdistão, citado pela agência dcnoticias iraniana, co.mentou que a to-mada dos reféns "prejudicou scriamcn-te a libertação da província dc Kir-kuk".

Talabani disse que os rebeldes cur-dos controlam as províncias de Irbil cSulaimainiya no Norte, assiin como vá-rias cidades menores da província deKirkuk, c capturaram 60 mil soldadosiraquianos. "O moral do Exército estámuito baixo".

A agência iraniana, citando refugia-dos, disse que as forças de Saddam"recorreram ao uso de bombas de na-palm cm grande escala na tentativa desufocar o levante popular" cm váriasregiões do Iraque. A Rádio Teerã infor-mou que intensos combates entre rebcl-

Novas idéias

para o velho

conflito

Sol Linõwilz*

WASHINGTON — Ason que

terminou a guerra do Golfo,o problema palestino volta ao centrodas discussões. São é surpresa, poisdurante toda a guerra houve pressõespara trazer o assunto ao palco cen¦trai.

Isso nào significa que devamosvoltar ao ponto em que paramos,quando a guerra chegou ao Golfo. Aívárias idéias e propostas lançadas cn-tão eram para outro tempo e outrascircunstâncias. Todas elas — a pro-posta de Shamir. o plano Mubarak. aformula Hakcr — óóupavam-se pri-mordialmente de procedimentos cnào de substância, focalizando coisascomo: quem participaria de um dia lo-go entre os palestinos e os israelenses,onde se realizariam os encontros, queitens estariam na agenda, etc.

O que precisamos hoje são idéiasque nos dêem um ponto de partidapara enfrentar o problema, agora queterminou a luta no Golfo Pérsico.

Um bom lugar para começar èrecordar um pouco da história recen-te. Il.i II anos, Ha/W, o feito e osÉstadoí Urí&os estavum negocianda"autonomia plena" para os palcsti-nos na ÇisjdBtània e Gaza (infeliz-mente, os próprios palestinos se fecú-Saram a entrar nas ncgiKiaçòcsl. Oobjetivo acordado era capacitar ospáj&tinos a eleger as próprias autori-dades que os gmerturiam duranteum pernxJo interino, até que o "sta-tus tin.il" dos territórios fosse deter-minado pelo Egito] Israel. Jordânia epelos palestino1

Durante as negociações, Israelconcorilou em transferir aos paleti-nos da Cisjordánia e Gaza os poderese responsabilidades necessárias paragoverno e admimstraçào em 25 temasCni/e a pena obsenar que o entãoministro do Exterior Yitzhak Shamirera membro da equipe israelense denegociação!. Os temas eram: admi¦nistraçào da justiça, agricultura, or-çamenio. administração pública, co-mércio, cultura, ecologia, eilucacào.linancas. saúde, moradia e constru-f.io. indústria, comunicações internase correios, transportes internos, tr.i-

balho. policia local e prisões, mão deobra. negócios municipais, áreas depreservação natural e parques, obraspúblicas, reabilitação de refugiados,assuntos religiosos, bem-estar social,impostos, turismo.

/V? pessoas que. como nós. estive-ram envolvidas nas negociações emnome dos Estados L 'nidos sentiramque as partes tinham percorridodo caminho para um acordo de "nu-tonomia plena

" c que os problemasrestantes poderiam ser resolvidos namesa de negociações. Mas, depoisdisso, aconteceu muito pouca coisapara ajudar as negociações, lím vez.disso, tivemos a intifada, o 'agrava-mento das hostilidades entre Israel eos palestinos e, depois, o apoio dospalestinos a Saddam Hussein.

Agora, no Oriente Medi o e emoutras partes, as pessoas estão espe-rando que surja nova oportunidadepara um acordo e se dedicam atarefa-da mente a oferecer todo tipo deidéias para enfrentar o problema. 4-trcvo-mc a sugerir que a via correrasina voltarmos ao ponto onde chega-mos e explorar uma pura e simplesabordagem que poderia pelo menosrecolocar o assunto na trilha da nego-cuçilo:

1. Israel anunciaria •.ua disposiçãode transferir aos palestinos da Cisjor-dánia e Gaza toda a autoridade eresponsabilidade pelas 25 áreas men-cionadas acima.

2. Israel anunciaria também queesta preparada para retirar seu gover-no militar e administração civil dosterritórios, tão logo seja eleito umautogoverno pelos palestinos da Cis-Jordânia e Gaza.

X Os palestinos dos territórioselegeriam esse autogoierno para ope-rar durante um período acordado deautonomia interina.

4 Durante esse período de auto-nomia haveria negociações sobre o"status final" dás territórios, levandoem conta "as preocupações de segu-rança de nxlas as partes" e os "legiti-mos direitos do povo pilêstino e suasjustas necessidades".

Se esta fórmula parece familiar,existi uma boa razão. Ê em grandeparte baseada no Aconlo dc CampDavid e oferece um processo 'sensato ejusto pira enfrentar o problema pales-tino através da negociação, e nào doconflito.' Advogado em Washington, toi em-baixador do presidente Carter nas ne-gociações de paz do Oriente Médio,de 1979 a 1981. The Washington Post

Opep diminuirá produçãoGENEBRA — A Organização dos

Paises Exportadores de Petróleo (Opep)decidiu reduzir cm aproximadamente700 mil barris sua produção diária notrimestre de abril a junho, fixando oteto dc produção cm 22,3 milhões debarris, para conter a queda dos preçosinternacionais. A decisão foi tomadaem reunião de nível ministerial do Co-mité de Acompanhamento do Mercado,representando uma solução de compro-misso que não afetou seriamente o mer-cado internacional, ao ser divulgada.

"Todos os paises estão convencidosde que com um corte de 700 mil barrisdiários conseguiremos um aumento dopreço, e nos aproximaremos do mínimode referência dc USS 21", disse o sccre-tário geral da organização, o indonésioSubroto. Este preço de referência, assimcomo um teto de produção de 22,5milhões de barris dia, havia sido fixadopara o segundo semestre deste ano cmjulho dc 1990.

Apesar da guerra no Golfo Pérsico cda suspensão da produção iraquiana ckuwaitiana. os preços internacionais dopetróleo voltaram a cair para aproxi-madamente USS 18 o barril, preço emque se encontravam antes da invasão doKuwait pelo Iraque em agosto do anopassado. Nos primeiros meses da crisecausada pela invasão, esses preços pas-

saram de USS 40, mas países como aArábia Saudita e o Irã aumentaram suaprodução para compensar a suspensãoda produção iraquiana e kuwaitiana eimpedir uma alta muito pronunciadados preços.

A Arábia Saudita, o maior produtorda Opep, era precisamente o pais quemais resistia á redução da produção.Terá agora uma quota de 8 milhões debarris por dia — 200.000 a menos, se-gundo estimativas extra-oficiais, quesua produção de fevereiro. O Irã. se-gundo produtor, recebeu quota de 3.2milhões. Mas não se sabe se o Irã cum-prirá a decisão tomada ontem, por termanifestado sua discordância; o mesmofez a Argélia.

A decisão de ontem já era esperadanos mercados internacionais, c provo-cou oscilação dc poucos centavos nospreços do petróleo cru. Em Londres, opetróleo Brent dc referência na Europa,para entrega de abril a junho, caiu 22centavos apenas por barril, ficandoquotadoa USS 18,15 no inicio da tarde.A noite, no entanto, já havia subidonovamente para USS 18.40. No merca-do dc Nova Iorque, o preço do brutocaiu para USS 18,55, mas voltou a subirpara USS 18,86.

No inicio de junho haverá outrareunião para fixar nova política para osegundo semestre.

Reuter— 21/1/81

des c legalistas prosseguem cm Basra,Bagdá, Amara c Nasiriyah, e que astropas de Saddam estão usando heli-cópteros.

Relatos de refugiados, citados pelaagência iraniana, indicam que a GuardaRepublicana de Saddam c outras forçasdo Governo retomaram alguns setores dcBasra, mas cm outros setores os rebeldesestão resistindo. Em Nasiriyah, 320 qui-lômetros a Sudeste de Bagdá, a Guardaprendeu c executou várias pessoas, masas tropas do governo se renderam aosrebeldes.

|—| O embaixador do Iraque em Ma-'— dri, Arshad Tawfiq, pediu asilopolítico ao governo espanhol no domin-go, informou um porta-to/ do Ministé-rio do Interior da Espanha. Durantetoda a crise no Golfo Pérsico, Tawfiqdemonstrou lealdade a Saddam Hus-scin, defendendo a invasão do Kuwait ecriticando a Espanha por seu apoiologístico às forças aliadas, mas o jor-nal madrileno ABC disse que o embai-xador teme ser assassinado por terro-ristas iraquianos pró-Saddam. Nem oporta-*oz ministerial nem a embaixadairaquiana quiseram comentar as ra/õesque leuram Tawfiq a pedir asilo.

«**4

Marcas da tortura que não houve¦| A rede dc tdtrisio africana

CBS Moram ontem qae o te-¦Mte-coroMl da Mamha dos Estado*Unido* Jeffrey Zaw. um doa ex-pri-tioneiroa de guerra capturados emBagdá, bío foi torturado petos ira-quianos. Segundo a CBS, de mesmo seferiu para que não fosse Rimado pelatevê iraquiana. O porta-voz do Peutá-gono disse que não se surpreenderia sede tivesse mesmo machucado a si prò-prio. O piloto Jeffrey Zaun foi apa-

nhado cm janeiro, quando as baterias,dc defesa antiaérea iraquianas derru-baram seu aviio. Dias depois, o gover-no de SaddamiHunein divulgou asimagens dele e de outros prisioneiros,todos aparentando ter sido torturados.Nesse vídeo, o tenente-coronel dizia:"Acredito que nossos lideres e nossopovo atacaram, erradamente, o pacifl-co povo do Iraque. Eu peço a todos querezem pda paz."

I

© joRNAi do brash sa ———¦———¦—— 1891 (/ 1991 quarta-fcini, 13/3/91 p T'cadcrno p 9

¦ IMAGENS ¦ ARTIGO / Heraclio Salles

Llm jornal que

e do Brasil

y| "P or coincidenciJ nao por prcsungao dc ou por insinuaijao ccrccado na libcrdadc dc£*•' ' ¦*»«*. V V*' :'<B ^ seus fundadorcs, o JORNAL DO BRA- mostrar — scgundo minha obscrvacao dirciagfc; \V

'. V .i'B SIL. tcni titulo que explicaria cm si mcsmo dos fatos — hcvoIuqSo do quadro politico cmprcstigio dc que desfruta no conjunto da im- scu dia-a-dia. muitas vczcs cm dcsacordo com

prensa do pais: sc c que sc podc cxplicar a opiniao cvpressa do jornal. 0 Doutor Brito,fflMjObM^niw impondcravel. Ha muitos jornais importantcs scu fcitio britanico (britanico mcsmo c

f| varios Estados. hojc como cm pcriodos nao por calmbour que scria dc mau gosto),HHHHIHIHHMHH1 HI " ': divcrsos da Rcpublica c do Impcrio. Mas cm considcrava que a coluna tinha autoria noto-

If rami cada uma dessas fases scmpre houvc um do ria, apesar dc nao assinada, c csta circunstan-qual sc podcria dizcr: sem diminuivao para as cia climinava divcrgcncias. no scntido dc con-

EUEOJB •' -•>;! V;C••> ' VY qualidaucs notaveis dos demais, que sao "dc" tradivao, com a opiniao institucionalmcntc

Pcrnambuco, "da" Bahia, "dc" Sao Paulo ou flrmada na mcsma pagina.

ENI MOREIRA, Ampr?l^.—'• Rio Grande do Sul, c cstc, sem qualquer duvi- Talsolutfto,que sc tornou maisadmira vcl no44 anos. advogada f. .*¦ ~-x da, o jornal "do Brasil'. periodo do movimcnto rcvolucionario de 64 c na

•• Leio \ Essa posi?ao ja distinguiu outros orgaosda tiansicao de Castello para Costa c Silva cm 67.JORSALDO J/jaZmL ^ \ Y^SSt* opiniao nacional, cada um com configurou uma cspecic de constituicao nao cs-BRASII. des- risticas, sem oue igualmcntc fosse facil indicar- crita que funcionou dentro do jornal c foi tran-de que apren- razao dc fundo. No atual memento ha quilamcntc cntendida nos ccntros dccisorios dadi a ler, por- Hjr jornais dc circulagao mais numerosa no tcrri- remlutfo. Quando toda a imprensa sucunibiu aque era torio brasilciro, como nas decadas dc 40 c 50 censura imposta pclo AI-5, vcio cabcr a Carlosjornal preferi- muitos ultrapassaram dc longc o Correio da Castello Branco missao mais dificil: mantcr odo do m c u kSHA Manila ate nos liniitcs da cidade. 0 numero de jornal abcrto ao mundo subterranco da ativida-pai. Hojc cm ewcmplares vendidos nao importava c nao im- dc politica c das aspira<;6es sobreviventes dadia. apesar de nao eoncordar porta, senao do ponto dc vista cstritamentc legalidade democraticaM Coluna wmastello sccom muitas de suas opiniocs. re- empresarial. 0 que valia no tornou tao importantc — gra-conhe?o nclc articulistas c colu- Tr • • i I . «¦ * • i velho Corh'io era scu fmha-

?as a lucidcz liberal do orgaonistas muito importantcs. Logo y± JrCim Cttl. O tlOITlBtll ICVOfltd a I11009 O OIllOllS JTBia, die. uma cspecicde fachome- que corria o risco dc mante-laque acordo pego o jornal e co- p n mlpil rt AlhprtO larn n PrZtnln F«*n rfp 71 lalisico que clc conduzia por -

^.T" ' \ - que ate o govcrao militariBKo a ler. Dcpois da pruueira MhSlH JOIO VU4BU U JilucriO JUCO O irBllilO IhSSO OB tl cspa<;os rclativamcntc peque-

4 chegou a sc intercssar pela suapagina passo logo para a Coluna nos mas dos quais era visio ^ -feV intocabilidade, quando o rcgi-do Castello. c nao deixo de ler os com cncanto pelos que parti- 1/ me ja sc auto-avaliava comoartigos dc Moacir W'crneck dc H GENTE / JoaquitTi NabtJCO lhavam sua prcgafao c atitu- vP® insustentavcl.Castro c de Barbosa Lima So- 0^1*1 1 liberals cm lodo o pais; .. ; E que dentro das paredesbrinho. que sao imperdiveis. -f ^ llm'ilfi 11 Ol* 11TT1S1 nfiQ f|pf|J) com medo pelos que temiam .J| do JB ha no ar muita coisaGosto muito do Villas Boas lllli flo lFvr.1. UlllA JW"d E#XyllC* o impacto dc sua opiniao nos '-.ique a gente nao sabc bem oCorrcas. Millor Fcrnandcs •*• . .. centros de irradiavao do po- • que scja, mas quando vai vcrfundamental. As rcnortagens de Em carta dc 18 de decern- jornal sc nolabilizuxa pela dcr sob todas as fornias. . e a alma penada de Rui Bar-Zuenir Ventura c de Artur Xe- bro dc 1890. Rodollo Epi- diviilgafao das dcscobcrtas Aquelc <////</. aqucla cstrcla bosa clamando pelos libertici-xcu sao obrigatorias. mas acho fanio dc Sousa Dantas con- V cientificas dc Louis Pasteur na lan<a. aqucla aureola que ¦ '¦ dios da ditadura de Floriano;uma pena o jornal tcr pcrdido vidou Joaquini Aurclio Bar- %£. c Robert Koch c patrocina- abarcava,a mal,6ria #onal Vy lrt" vnT ¦<, rr^HiWb vV'C0S

dD-v°DCS como a dcTcodomiro Braea. A unica criti- r.,„ v.k.i.t, h» \ ,_gri>i' | .... „m., Mrai,,nL, n .,.. .. cm scntido amplo; aquela ca- bx-pona-\oz da Frcsidencla Nabuco e Rio Branco, um cmca que igo c'que de vcz en, flcM^Krfoir''UJ° "T P pacidadc incxplicavcl dc cx- (governoCo||e|va)e defesa da Federale outroquando o jornal flea muito rea- '.Uo.IMM / oi l /It)) para ^ ® - JmIm criacao no Kio at um umi- primir o nacional acima do c\-ministro do Tribunal dc Conlas cm rcsguardo das conquistascionario. Acho que e quando es- cscrcvcr no JORNAL DO , tuto dc combatc .i febre provincial c fazc-lo firmar-se da Uniao, Heraclio Salles de nossa Historia.ta cm crisc." BRASIL. que so comccaria a !tmaKla®la ®ao Mclllorii- alem dos eirculos dos Icitores trabalhou no JBcntre I960 e l%7, Ha algo impalpavel mas

circular ires meses e 22 dias ^ memos Crbaiws. dclcndcu diretos. so viriamos reencon- dcpois cntrc 1979e l9H6e,desdc sensivel que pode acudir aouADnmn tacta dcpois, cm 9 dc abril dc IS91. £ ncccssidadc dc sc abrirem trar no JB dcscntranhado dos 1990, ccolaborador da pagina dc nomc de iradifiio, IransmitidaHAROLDO COSTA, Com o salario mcnsal dc 35 k. erandes avenidas c dc se cadernos de anuncios dos Opiniao. pclo Dunshec dc Abranches

f®"' «r «* * ZZTS2ZSS& gSS

"OJBcs- Nabuco yeriJ n1,Jlfc ,ro- |lLrtdnd.° PFa 0 dc?°r* pelo Correio morto - um outro jornal indiscu- vcl da Condessa Pcreira Carnciro, cm cujasta sempre de rctamentc dc Londrcs. car- denado crcscimcnto da cida- ti\elmcnte do Brasil maos o jornal rejuvencsccu para rctomar scuolho no que tas no gcncro das que outrora dirigia para dc. sugenu a claboracao dc um piano Dcpois de passar pelo Corrcin, pela Tnhwui lugarnacena politica esc fazeravoz.de todas asesta acontc- 0 Jornal ilo Comercio". urbanistico definitivo. cndiabrada de Carlos Lacerda c pelo Diiirio dc tendeneias culturais — juntando o classico Josucccndo. Me 0convixiodiariocom os Icitorcs,como Quando dom Pedro II morrcu cm Paris Orlan^KciJoaqDantas.aquichcguS ,^<?n,l?"° e. 0 u,n'vcr^J Carlos Drummond ao'itr'ii mtiitn 'i i . - i . ;r n ai> i i i\/\ im 4cii cm I /oU piiTii suostituir \iluis*uOtis C.oTTCti nu truoil 1 mo nco'untropouiiiico dos concrctistas cm31 JP corrcspondcnte.

so durana, no cntanto. (.V 12.91). o JORNAL DO BRASIL kn?OU t.tularidacle da coluSi Coisas da Politico, assu- SuPlmcn,o Dominical que saia aos sabadosnprnV npnip dois mcscs- Dc volui ao Rl° dc Jancir0' uma cdl?ao cspccut! - 0 Grande Morlo mindo logo dcpois, a convitede Alberto Dines, Lcmbro-mc da surpresa que causei, semd C d iSBr Nabuco assumiu a chcha da rcdacao do — com um historic© sobre o reinado do funcao de Editor Politico. Nao prccisaria mc intencao. quando cm acosto de 1983 reveleioo tadcrno JORNAL DO BRASIL, aumcnttindocom monarca. Nabuco passou a publicar, en- afastar dai para dar um depoimento que talyez nerantc numerosa assistencia de alunos c pro-

Pitt opriV'f^lni-Kc^hAw! 0 cxtraordinario brilho dc scus artigos o tao. artigos dc analisc doutrinaria, que contribua para cxplicar a respcitabilidade politi- fcssorcs da Faculdadc de Direito da UFRJone fiz o Caderno H rei-isirou presticio do jornal. mas criando-lhe tam- auravaram o dcscontcntamento dos rcpu- (;a °n° Prcsl1!?10 profissional conquistados pclo como cram fcitos os cditoriais do JB. A propo-que nz o lancrno a rcgistrou, - j

blicanos e de ho i n-irtc dn nnS! nnhli JB'01ue 0 {"SMCa nu;u ver c a naturalidade sito dc um deles, que rcpercutira no corponem sempre clogiando. mas is- P"niu.ras dU,culdadf; \im; s<-riL K0 C , , ^P't ^ J Kni (auscncia dc calcufosc obscuras razoes cstrategi- doccnte, al'irmci que a opiniao do JORNAL

so c assim mesmo. Eu me Husoes Rcpiiblicanas e sua suite Ouirits ca. Na nolle dc 16 dc dczembro dc 18)1. CUS) com qUC ^ compatibiliza a opiniao uo DO BRASIL era democraticamente formadaaproximci mais do jornal Husoes Republicuiuis. clc lexou o jornal a reda?ao foi in\adida por popularcs, aos jornal com a amplitude do noticiario c a inde- cm cada dia, por consenso, em rcuniao dosnartir da entrada do Alberto uma rota de colisao com o governo. gritos dc "mata. niata Nabuco". c as oflci- pendencia assegurada aos profissionais c colabo- redatores especializados c dos cditorcs depar-Dines e do Rcinaldo Jardim. 5ua observacao dc que uma das nas depredadas. radorcs que assinam o que qucr que scja. da tamentais com o Editor Gcral c sob a coordc-que mudaram a face do jornal. „v.ik .'nrinc.. d- , .i'.m'.' j „i , , , •. i renortagem nos varios cadcrnos ao artico na na^ao do dirmcntc maior — M. F. do Nasci-6 JORNAL DO BRASIL csta mCT®n^Wf.1 ^ I

' * diploma,a C CSCrilor' Joa- pagil abcl ao lado da que se dest.na a divul- mento Brito.sempreatento e cumprc perfci- .,

'^u| .1' 'Oracxatamenica c.xtin- quim Nabuco nasceu no Recife e morreu gacaodopcnsamcntodaImpresa. Mostraram-se todos agradavclmcnte sur-

tamcntc uma das missoes do l,a0 . ' ar'ldo Rt-'Publicano atraiu as iras em Washington. Era filho do conselhci- Em poucas palavras, o que impera ncsta preendidos com a rcvelagao dc que so even-jornalismo que e divulgar um dos eirculos governamentais c fez do jor- r0 Nabuco dc Araiijo que influiu muito ^°"ia a preocunacao dc lealdade com o Icitor tualmente rcccbia certo tema descnvolvimentoTato importantc mas desconhe- hal o alvo dc muitas amca^as dc empaste- ,.m ..... vi(1.1 i ruio _

' A. f r,.rnil „m , ¦de todos os quadrantes e a conscqiiente decisao impositivamentc prcscrito pclo Dirctor-Presi-

cido do publico. Por causa de lamento. Por cstranho que pareCa a r M,( L dc m!da lhc °#ar d? fflf

'"or P°^cl' a,° jcnte- qu'-cm ,gCral ,sc,limitava.a pcd,r c aco'uma reportauem no Caderno orientacao dc Nabuco t imbem nmvomi. J; „

', u

C,0in° jornal rcsponsavelmcnte conhccer bbcrdadc Iher sugestoes dos redatores; c nao raro era vozB comprei o livro sobre Frida . v !" proxotou Quincasl 0 Bclo, foi adido cm Washing- talvez fosse o termo-smtcsc, incluindo-sc o cui- vcncida quanto a opiniao a manifestar. AquclaKhalo. 0 JB revelou a Ristoria a aninlsldade de nionarqu.stas histoncos, ton c Londres. Abolicionista convicto dado de cvitar os extremes que descaractcri- rcuniao, na atmoslcra dc um templo da libcr-dela desvendou nnn

'um ennr- llUL' 0 acusavam de c.xtrcma modcracao loctnnvivi di/pf Mc "I Ulnrlp A»ail zam a propria libcrdadc. dade e do Direito, a mini mcsmo aiudou a

l ™ !^ nl diante do uoverno costuma\a dizcr que a granik qucstao Comq titu|ar da cojuna 1 analise referida, entender a razao pela qual cstc c. aos 100 anos

P, | ¦ ^ ' .. P . " . . .. . Para a dcmocracia brasileira nao e a que nao era assinada mas composta cm grifo de c.xistencia c indcpcndcntcmente do titulo, otante uas artcs plasticas. Apesar de todas as dificuldadcs, o monarquia. c a escraxidao". ao lado dos cditoriais, nunca fui nem de longc jornal "do Brasil".

© JORNAL DO BRASIL S A quarta-feira, 13/3/91 ? Io caderno ? 9

¦ IMAGENS ¦ ARTIGO / Heraclio Salles17/12/71

Um jornal que

é do Brasil

ou por insinuação cerceado na liberdade demostrar — segundo minha observação diretados fatos — a evolução do quadro político cmseu dia-a-dia, muitas vezes cm desacordo coma opinião expressa do jornal. O Doutor Brito,com seu feitio britânico (britânico mesmo cnão por calcmbour que seria dc mau gosto),considerava que a coluna tinha autoria notó-ria, apesar dc não assinada, c esta circunstân-cia eliminava divergências, no sentido dc con-tradição, com a opinião institucionalmcntefirmada na mesma página.

Tal solução que se tornou mais admirável noperiodo do movimento revolucionário dc 64 c natiunsição dc Castello para Costa c Silva cm 67.configurou uma espécie de constituição não cs-crita que funcionou dentro do jornal c foi tran-qüilamente entendida nos centros dccisórios darevolução. Quando toda a imprensa sucumbiu ácensura imposta pelo AI-5. veio cabcr a CarlosCastello Branco missão mais difícil: manter ojornal aberto ao mundo subterrâneo da ativida-dc política e das aspirações sobreviventes dalegalidade democrática. A Coluna do Castello se

tornou tão importante — gra-ças á lucidez liberal do órgão

que corria o risco dc mante-la— que até o governo militar

chegou a sc interessar pela suaintocabilidadc, quando o regi-

£% me já sc auto-avaliava comotSB insustentável.' E que dentro das paredesJ do JB há no ar muita coisa

que a gente não sabe bem or08mi<: que seja, mas ciuando vai ver

é a alma penada dc Rui Bar-bosa clamando pelos libertiei-

da ditadura de Floriano;IBWill s;-,0 ecos vozes comQ a jçPresidência Nabuco e Rio Branco, um cmcSiha)e defesa da Federação e outro

unal dc Contas cm resguardo das conquistasclio Salles de nossa História,rc 1960e 1%7, §f algo impalpável masl9H6e desde sensível que pode acudir ao

r da página de Pí1,crí)c írf/# '™smitidapelo Dunshec dc Abranches

_! documentador do GovernoProvisório á figura incsqueci-

ve] da Condcssa Pereira Carneiro, cm cujasmãos o jornal rejuvenesceu para retomar seulugar na cena política c sc fazer a voz de todas astendências culturais—juntando o clássico JosuéMontcllo c o universal Carlos Drummond aotrabalho néo-antropofágico dos concretistas emSuplemento Dominical que saia aos sábados.

Lembro-me da surpresa que causei, semintenção, quando cm acosto de 1983 reveleiperante numerosa assistência de alunos c pro-fessores da Faculdade de Direito da UrRJcomo eram feitos os editoriais do JB. A propó-sito dc um deles, que repercutira no corpodocente, afirmei que a opinião do JORNALDO BRASIL era democraticamente formadacm cada dia. por consenso, cm reunião dosredatores especializados e dos editores depar-lamentais com o Editor Geral c sob a coordc-nação do dirigente maior — M. F. do Nasci-mento Brito.

Mostraram-se todos agradavelmcnte sur-preendidos com a rcvelaçao dc que só even-tualmente recebia certo tema desenvolvimentoimpositivamente prescrito pelo Dirctor-Presi-dente, que em geral sc limitava a pedir e aco-lher sugestões dos redatores; e não raro era vozvencida quanto á opinião a manifestar. Aquelareunião, na atmosfera de um templo da libcr-dade e do Direito, a mim mesmo ajudou aentender a razão pela qual este é, aos 100 anosdc existência c independentemente do titulo, ojornal

"do Brasil".

ENI MOREIRA,44 anos, advogada

dia, apesar de não concordarcom muitas de suas opiniões, re-conheço nele articulistas c colu-nistas muito importantes. Logoque acordo pego o jornal c co-meço a ler. Depois da primeirapágina passo logo para a Colunado Castello, c não deixo de ler osartigos dc Moacir Wcrncck dcCastro e de Barbosa Lima So-brinho, que são imperdíveis.Gosto muito do Yillas BoasCorrcas. Millór Fernandes efundamental. As reportagens dcZuenir Ventura c de Artur Xe-xeu são obrigatórias, mas achouma pena o jornal ter perdido oTcodomiro Braga. A única criti-ca que faço é que dc vez emquando o jornal fica muito rea-cionário. Acho que é quando cs-tá cm crise."

A frBÍra cai, o /tomem Istanta a mão, o ônibus f reia.

Esta foto voIbu a AlbBrto Jacó o Prêmio Esso c/e 71

¦ GENTE / Joaquim Nabuco

35 libras por uma boa pena

jornal se notabilizava peladivulgação das descobertas

). cicntificas dc Louis Pasteurm&: e Robcrt Koch c patrocina-

va uma campanha para acriação no Rio de um insti-

ÊmW tuto dc combate á febreamarela. Na seção Melhora-

SÊ menios Urbanos, defendeu aKL necessidade de sc abrirem

w grandes avenidas e de seconstruir uma rede dc me-

tró. Alertando para o desor-denado crescimento da cida-

de. sugeriu a elaboração de um planourbanístico definitivo.

Quando dom Pedro II morreu em Paris(5.12.91). o JORNAL DO BRASIL lançouuma edição especial — 0 Grande Morto— com um histórico sobre o reinado domonarca. Nabuco passou a publicar, en-tão, artigos dc análise doutrinária, queagravaram o descontentamento dos repu-blicanos c dc boa parte da opinião públi-ca. Na noite de 16 de dezembro dc 1S9I. aredação foi invadida por populares, aosgritos dc "matai mata Nabuco". c as ofici-nas depredadas.

Político, diplomata e escritor. Joa-quim Nabuco nasceu no Recife e morreuem Washington. Era filho do conselhei-ro Nabuco de Araújo, que influiu muitocm sua vida e cujo perfil traçou cm UmEsiadisia do Império. Conhecido comoQuincas] o Belo, foi adido cm Washing-ton c Londres. Abolicionista convicto,costumava dizer que

"a grande questão

para a democracia brasileira não é amonarquia, é a escravidão".

Em carta de 18 de dezem-bro de 1890. Rodolfo F.pi-flnio de Sousa Dantas con-\idou Joaquim Aurélio Bar-reto Nabuco de Araujo(19.08.1849-17.01.1910) para W1escrever no JORNAL DO 'BRASIL, que só começaria acircular três meses e 22 dias ^ 'depois, cm 9 dc abril de 1891.Com o salário mensal dc 35 ^íjlibras esterlinas, JoaquimNabuco deveria mandar, di- r^|EBretamente dc Londres, "car-tas no gênero das que outrora dirigia parao Jornal do Comércio".

O convivio diário com os leitores, comocorrespondente, só duraria, no entanto,dois meses. Dc volta ao Rio dc Janeiro.Nabuco assumiu a chefia da redação doJORNAL DO BRASIL, aumentando como extraordinário brilho dc seus artigos oprestigio do jornal, mas criando-lhe tam-bém as primeiras dificuldades. Com a sérieIlusões Republicanas e sua suíte OutrasIlusões Republicanas, ele levou o jornal auma rota de colisão com o governo.

Sua irônica observação dc que uma dasmais curiosas conseqüências da Proclama-çaü da República fora exatamente a e.xtin-çào do Partido Republicano atraiu as irasdos círculos governamentais c fez do jor-nal o alvo dc muitas ameaças dc empaste-lamento. Por estranho que pareça, aorientação dc Nabuco também provocoua animosidade dc monarquistas históricos,que o acusavam de extrema moderaçãodiante do governo.

Apesar de todas as dificuldades, o

HAROLDO COSTA,58 anos. ator, pesquisador dcmúsica popular

do CadernoB e o prestigio que ele dá ásartes em geral. Todos os showsque fiz o Caderno B registrou,nem sempre elogiando, mas is-so é assim mesmo. Eu meaproximei mais do jornal a

Êartir da entrada do Alberto

>ines e do Rcinaldo Jardim,que mudaram a face do jornal.O JORNAL DO BRASIL estásempre atento e cumpre perfei-tamente uma das missões dojornalismo que é divulgar umfalo importante mas desconhe-cido do público. Por causa dcuma reportagem no CadernoB. comprei o livro sobre FridáKhalo. O JB revelou a históriadela, desvendou para um enor-me público uma figura impor-tante das artes plásticas."

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JORNAL DO CENTENÁRIO

¦ 1aPAGINA

JORNAL DO BRASIL... i n»u — —^ t^i

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'Que fica com o que ha de

higienico, com a mcsma ansia pior em seu sangue ruim

¦ 1a PÁGINA

JORNAL DO BRASIL

SaaèHrii ponfucAu

? Os mosquitos que infesta- com que o anarquista perseguevam a cidade em 1903 inspi- apenas o burguês, para resol-ram as duas charges políticas vcr os pMblemas sociais. Nada primeira página do JB de |m , d „ mlode setembro. Os mosquitofo- ,. ^ J

bos, di: mm das legendas. alme"la «f «

perseguem o mosquito e o bur- mWu''°l C0'm',K^° de que ê

guês. para resolver o problema este llue .Oca com o que há dehigiênico, com a mesma ânsia pior em seu sangue ruim

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Suspensão

de LicençaPara satisfazer a requisiçãoda policia, o conselho daintendencia vai mandar sus-pender a licença para fun-cionar até á I hora da noiteao restaurant Clef desChamps, na rua da Passa-gem, e ao Guanabarensc, napraia de Botafogo, ficando,como as outras casas de ne-gocio. obrigadas a fechar ás10 horas. (5/8)

V. /

Prata Brazileira

Compra se com urgência prata bra-zileira de qualquer cunho antigo oumoderno e de qualquer valor, na ruaPrimeiro de Março 31, loja.

HÁ CEM ANOS

A's II l|2 horas em ponto

O 2o secretario, Pinto Mendes.

Palacio da Presidencia da RepublicaPelo ministério do interior mandou-se pagar a quantia de 698 S 897.importancia do gaz consumido durante o 2° trimestre deste anno no palacioda presidência da republica. (30/7)

PartidaA bordo do Alagoas, parte hoje oDr. Miguel Castro, que vai assumiro cargo dc governador do estado doRio Grande do Norte. (19 8)

Pariz, 29 de JulhoO estado do Sr. D.Pedro II melho-rou sensivelmente. (1/8)

CalmbacherÈ o nome de excellente cerveja, marcaEjcphante, dc que ti\emos pequenaamosira oITerecida pela CompanhiaCooperativa do Banco de Operários,que aseparou do srotimento do seu bemmontado arma/cm. á rua dos Ourives.Tem bom gosto, c não parece inferiorás mais procuradas no mercado. (30 7)

Juiz de ForaCom a presença dos intendentes, dcgrande número dc famílias c cida-dáos distinetos, entre os quaes rc-presentantes da imprensa, realizou-sc hontem a inauguração da fabricadc moveis Corrêa & C.O edifício estava vistosamente cn-feitado, e tocou durante a solcmni-dade uma banda dc musica.O comendador Mattos Gonçalvesdeu o primeiro impulso ao motor.Houve profuso lunch. durante oqual se proferirão vários discursos cmuitos brindes. (I 8)

Theatros eConcertosUma comedia de Shakespeare, cmtheatro brazileiro. não é cousa vul-gar e a Shylock ou o Mercador dcVeneza altribuiriamos a grande cn-chente, que teve ante-hontem otheatro S. Pedro, se não fosse maislogico atribui-la ao benificio do ac-tor Giovani Emanuel.Esta comedia, ja ha muito tempoque não apparece cm scena, nosnossos theatros e contudo, apezarda comedia, é considerada uma dasobra primas do grande poeta ingiez.(31 7)

IntimaçàoO proprietário da cstalagem n. 70 darua de Catumby foi hontem mandadointimar pelo subdclegado da fregueziado Espirito Santo, por não ter aquellacasa devidamente illuminada. (14 8)

Turf-Club

Moeda FalsaO capitão Carlos Pereira Rego ap-prehcndcu hontem cm mão dc umquitandeiro da rua do Lavradioquatro moedas imitando prata, asquacs apresentou ao Dr. Tupinam-bá, 4o delegado, que mandou abririnquérito a respeito. (18. 8)

Festividade daGloriaNa capclla dc Nossa Senhora daGloria do Outciro, ccicbra-sc hoje15 do corrente, a Assumpção deNossa Senhora, com missa soleneás 11 horas da manhã c Tc-Dcum ás7 da noite. (15/8)

EE

10 ? Io caderno ? quarta-feira, 13 3/91

JORNAL DO BRASIL MARCJacorrea-^Fund Ado era 1801

M f . DO NASCIMENTO BRITO — Dirrtnr rreildtnlr H.AVIO PINHEIRO — tjilnr Extcutin.

MARIA KF.CINA DO NASCIMENTO littl 11) — Dirrtora ROHKKTO POMPEII Oil TOI.KDO — EM or Extmlrt

Lan

Mandatários da Crise

s governadores que tomam posse sexta-feiraVy tiveram em comum a circunstância de que secandidataram e se elegeram debaixo de uma criseeconômica sem precedente. Tanto os que vão go-vernar seus estados pela segunda vez, quanto osgovernadores de primeiro mandato, terão que lc-var em consideração as condições em que se elege-ram.

Os anos 80 não deixaram saldo. A falta deresultados administrativos abriu um rombo dedescrédito nos governos. Governantes fracos pre-feriram se refugiar na omissão para não contrariarexpectativas fáceis. A sociedade e os políticos pu-deram então avaliar a necessidade de mudar ospadrões de administrar cm crise. Os candidatos agovernador em 1990 tinham plena consciência deque se habilitavam a gerir dificuldades que nivela-rão por baixo os vencedores.

Entre os que conseguiram o primeiro manda-to, o traço político que ressalta a vitória é acircunstância de terem sido eleitos no primeiroturno. O eleitorado apostou neles. Já alcançaramexpressão política nacional com a vitória os novos

Íovernadores Ciro Gomes, pelo PSDB (Ceará),

oaquim Francisco, pelo PFL (Pernambuco), Ro-berto Requiâo, PMDB (Paraná). Wilson Kleinu-bing, PFL (Santa Catarina), Alceu Collares. PDT(Rio Grande do Sul) e Luís Antônio Fleury Filho.PMDB (São Paulo). Os reeleitos já eram conheci-dos e foram premiados.

Sobre os novos incidirá mais diretamente aatenção dos eleitores que contam com um novopadrão de comportamento político. Da incompati-oilidade social que isolou os governos militaresficou o equivoco de que não deve haver entendi-mento entre estados e a União. Por prevenção

política, os anos 80 foram de desencontro. A faltade resultados está aí, como uma lição sobre o quenão pode continuar.

Não há mais contemporização possível com ainflação e demais vícios correlatos, do empreguis-mo à nerda do senso moral que afronta a cidada-nia. Uma vez eleitos, os governantes costumamadotar a posição de indiferença que os leva a fazerexatamente o oposto do que disseram para obtervotos.

Os novos governadores devem ter trazido, nominimo, a certeza de que nenhum estado é umailha capaz de salvar-se num arquipélago varridopor uma tempestade histórica. Ou todos se salvamjuntos da borrasca ou, mesmo livre da inflação, asociedade não vencerá a inércia da recessão. Asaída pelo desenvolvimento pede coerência com aspremissas da luta contra a inflação. Não será,portanto, gerindo irresponsavelmente os recursos,com empreguismo e endividamento, que se venceráa recessão.

A necessidade de administrações sintonizadascom soluções comuns é uma oportunidade para osgovernadores cientes de que nenhum deles estará asalvo das conseqüências, sem compartilhar as res-ponsabilidades que a retomada do desenvolvimen-to pede a cada um. Os que se elegeram sob a crisesão parceiros de uma responsabilidade de todos.

Depois de muitos anos, o Brasil tem a primeiragrande oportunidade de reunir governantes leeiti-rnos para debelar a crise, sem qualquer idéiasubalterna ou propósito menor. O governo federale os governos estaduais dispõem do mesmo tempopara somar esforços e dividir resultados, depoisque houver resultados.

Mau Conselho

TTm grupo de deputados estaduais deflagrouvJ um movimento dentro da Assembléia Legis-

lativa, que promete crescer nos próximos dias,visando à extinção de uma das mais escandalosassinecuras jamais arquitetadas pelo casuísmo políti-co fluminense: o Conselho Estadual de Contas doMunicípio.

A Comissão de Emendas Constitucionais eVetos da Assembléia já acolheu emenda do depu-tado José Richard, do PL. pedindo o fim doConselho, e nos próximos dias se reúne para darparecer, antes de submetê-la ao plenário. A depen-der da vontade do presidente da .Comissão, depu-tado Marco Antônio Alencar, do PDT, a emendaserá aprovada. "Nenhum homem público com umminimo de bom senso pode se posicionar a favordesse Conselho", disse ele, qualificando-o de"imoral".

O Conselho de Contas, previsto no artiuo 359da Constituição estadual e criado no final jdo anopassado, é também um órgão dispensável, pois oTribunal de Contas exerce função semelhante —aual seja a de fiscalizar a quantas anda o uso dodinheiro público pelos prefeitos dos municípiosfluminenses. Não se pode falar em sobrecarga noTribunal de Contas. Ele fiscaliza 70 cidades, cn-quanto o Tribunal de Contas de São Paulo contro-la mais de 500 municípios.

Assim, o Conselho teria que se transformar noque realmente se transformou: numa repartiçãoinútil, que só serve para proporcionar vantagens aum grupo seleto de apaniguados. O órgão é com-posto por sete conselheiros; três indicados pelogovernador do estado e quatro pela AssembléiaLegislativa. Os cargos se equiparam, quanto aosseus direitos, aos dos desembargadores, incluindo

ai a vítaliciedade. Cada conselheiro ganha hojeCrS 4.5 milhões.

Mesmo que se descobrisse um fim útil para oConselho, seria o caso de se questionar sua pater-nidade. Tudo indica que tenha sido uma invençãomaquiavélica de alguns políticos preocupados comseus futuros no dia em que perdessem o mandato.Curiosamente, dos sete membros do Conselho,cinco participaram da elaboração do texto consti-tucional, o que não deixa de ser suspeito. Estariaminteressados em fiscalizar contas ou apenas emgarantir uma velhice tranqüila?

De qualquer forma, com honrosas exceções, oConselho, que deveria ter em seus quadros pessoasde reconhecida isenção e idoneidade, foi compostocom o pior que existe em matéria de rebotalhopolítico, sobre o qual pesam, ainda, as maioressuspeitas. Não é a toa que, com pouquíssimosmeses de funcionamento, ele já mereceu da popu-laçào o apelido de "Baneu 111". Os mais sórdidosinteresses, do jogo do bicho aos. dos donos demotéis, estão ali representados. É o caso de sedizer: pobres das contas de nossos municípios!

O Conselho Estadual de Contas, agindo rápi-do para apressar a sua consolidação, ia anunciouque vai gastar, este ano, USS 94 milhões para ainstalação definitiva. É preciso que a Assembléiachegue antes, para impedir que se perpetre maisessa facada — c que facada — no bolso do contri-buinte fluminense.

Os deputados engajados na campanha parapôr fim ao Conselho queixam-se de que estãosendo submetidos ás maiores pressões para muda-irem de idéia. É natural, mas nao devem esmorecer.Agindo como agem, esses deputados dão um óti-mo exemplo a seus pares e mostram aos eleitoresque existem homens de bem na Assembléia.

A Legião dos Cegos

Sete entre auinze repúblicas soviéticas são con-

tra o plebiscito de domingo para saber sedesejam autonomia limitada — o Tratado daUnião elaborado por Mikhail Gorbachev. Trêsdelas, as repúblicas bálticas (Estônia, Lituânia eLetônia) foram além e realizaram, â revelia dopoder central, plebiscitos antecipados mostrandoque por maioria esmagadora exigem independén-cia total.

Este é o estado de espírito na URSS ao secompletarem seis anos de perestroikn. Do centra-lismo stalinista chegou-se a um divisionismo gor-bacheviano que pode significar ou o declínio pre-maturo da democracia que não consegue vingar ouum novo tipo de convivência com a qual os soviéti-cos jamais pensaram. Tudo ainda é imprevisíveldebaixo desta colcha de retalhos que já nao escon-de as diferenças fundamentais. A democracia éexatamente o regime com o qual se fazem astransformações pela via política.

O adversário político mais visível de Gorba-chev, o reformista Boris Yeltsin, manobra nosbastidores de forma canhestra para extrair o máxi-mo de independência e poder para os "quatro

grandes" (Rússia, Ucrânia, Bielo-Rússia e Caza-quistão). Se conseguir, Gorbachev não passaria deum presidente honorário e a URSS, como paísunitário, deixaria de existir. Pela retórica de Yelt-sin, Gorbachev deseja agora enterrar a perestroikae reestabelecer a ditadura com o exército e a KGB.Gorbachev, no entanto, já respondeu que em 1985,ao assumir, dispunha de poderes ditatoriais e re-nunciou a eles para transformar a URSS num paisdemocrático, no qual

"a única ditadura é a dasleis".

Gorbachev acha que com a vitória de domin-go alargará sua base social, que lhe permitirárelançar a perestroika, tão sem impulso ultima-mente. Alguns adversários o acusam de excessode otimismo. Gorbachev acreditou que o desarma-mento, a paz com o Ocidente e as relações harmo-niosas com os Estados Unidos bastariam paraestabelecer um mundo sem conflitos maiores. Aguerra do Iraque demonstrou o contrário e ainda

por cima serviu para insuflar o descontentamentoentre os militares soviéticos, inconformados com odesmantelamento do seu complexo industrial-mili-tar.

A revista Kommunist chamou o separatismodas repúblicas de "cegueira

política". Mas os cegosna URSS são legião. O Azerbaijão é um exemplo:decretou que não é mais socialista,, nem soviético,mas apenas república dos azeris. E como se nin-euém conseguisse compreender que a história dat'RSS, como disse K. S. Karol, no Nouvel Obser•vateur, não se reduz unicamente aos horrores dostalinismo, e sobretudo que seu futuro não podeconsistir em copiar servilmente o modelo ociden-tal. Precisa encontrar seu modelo.

O Azerbaijão é um exemplo de como Gorba-chev, em meio á confusão, consegue triunfos poli-ticos quando se pensa que ele está no fim, ressur-gindo sempre adiante com novos trunfos namanga. Ao realizar sua ofensiva diplomática naguerra do Golfo, com poucos resultados práticosno cenário do conflito, na realidade conquistouapoio de seis repúblicas muçulmanas da URSS —o que não é pouco. O Azerbaijão, separatistaferoz, colocou-se ao lado de Gorbachev no refe-rendo, após ter denunciado os bombardeios sobreo Iraque. Uma reviravolta mais espetacular aindase produziu no Kazaquistão, peça importante parao projeto de "união alternativa" de Yeltsin. Emsuma: o mundo árabe, objeto da brilhante jogadade Gorbachev, não começa apenas no OrienteMédio, mas tem fronteiras próprias dentro daURSS.

Por falta de experiência democrática, cadacrise da URSS parece levar a um impasse total. Odiscurso de Yeltsin, pedindo a demissão de Gorba-chev, é a prova de uma imaturidade política queainda necessita de tempo para ser polida e apertei-çoada. Não há meio-termo: ou a URSS marchapara a desintegração feudal, e neste caso a peres-troika não passará de um slogan, ou ressurgirá deseus problemas como Fênix das cinzas, incólume,democrática. Com a perestroika não há retorno.

V ' sv —

Cartas

cs®pico realmente frustrado pelo tra-

lamento que certos jornalistas dão áspessoas. Ainda insisto que um mínimode respeito seja a base de um processode desenvolvimento e crescimento dopais. Talvez esteja fora de moda.

A razão desta carta e o respeitoque há anos o JU conquistou de todosos seus leitores, dentre os quais eu meincluo.

O Informe JB publica, na ediçãode 12 3, a nota "Lucro escondido",noticiando algo que, para acontecer,trabalhou-se diariamente desde a pos-se do presidente Collor. Um trabalhoextenso envolvendo a CSN, sua dire-Cão, a Secretaria de Minas e Metalur-gia do Ministério da Infra-Estrutura emuitos outros órgãos de governo, no-tadamente o Ministério da Economia.

Como. então, um fato tão bom —resultado de imenso esforço, poderiaser minimizado pela sarcástica obser-vaçâo de que o ministro seja o último asaber?

Todos acompanhamos os gravesproblemas da CSN. Graças á novaadministração da empresa c a umacolaboração geral de tantos, conse-guiu-se um resultado. Que. afinal, aosolhos do Informe JB, nos não sabia-mos.

Imagino que quem não sabe é oInforme JB pois, também creio, nãosabe que todas as siderúrgicas estataisbrasileiras, hoje, produzem lucro opc-racional positivo. Um meritório traba-lho, lamentavelmente pouco conheci-do, inclusive do jornalista que redigiua matéria — muno alvissareira, acom-panhada do desnecessário comentário.Ozires Silva, ministro de Estado daInfra-Estrutura — Brasília.Greve dos petroleiros

E>escjo cumprimentar o JORNALDO BRASIL pelo lúcido editorial"Nosso e não deles", publicado naedição de 11 3, que analisa de formacompetente a greve dos petroleiros quehoje afeta o pais Ozires Silva, ministrode Estado da Infra-Estrutura — Brasi-lia.Economistas

Muito oportuno e preciso o artigodo Prof. Fábio Giambiagi, publicadona página OpintSo do JORNAL DOBRASIL de 5/3/91. A cada pacote eco-nòmico editado pelo governo, assisti-mos a um sem número de criticas e deatribuições de culpa aos economistaspelos sucessivos fracassos dos planosformulados. (...)

Queiramos ou não, a saida para osproblemas nacionais não passa mera-mente pelo rcceituário econômico pro-pugnado pelos economistas. O enfren-tamento da crise deve se dar também,e sobretudo, através da grande mobili-zação de todos os segmentos organiza-dos da sociedade, agentes econômicos,políticos e sociais, enfim, de todosaqueles interessados na formulação deum projeto de desenvolvimento nacio-nal que leve o pais á estabilidade c aocrescimento econômico, com justiçasocial e melhoria do nível de vida dapopulação. Jafcte Abrahün, presidentedo Conselho Federal de Economia —Rio de Janeiro.Diário Oficial

Na qualidade de assinante do Diá-rio Oficial, seção 1. não posso deixarde manifestar a mais legitima indigna-çâo ante o procedimento que vem sen-do adotado pela Imprensa Nacional,de recorrer a edições extraordináriasou suplementares para a publicação deatos legislativos regulares.

Quando assinamos uma publica-ção oficial dessa natureza e importân-cia. está claro que o fazemos na ccrtc-za de termos um fornecimento corretoe honesto de toda a legislação federal,já que se não pode admitir que haja.nessa contratação, uma cláusula oeul-ta que permita àquela repartição es-quivar-se ao exato cumprimento desuas obrigações.

O conteúdo próprio e obrigatóriodo Diário Oficial, seção 1 e razão deser de sua existência é a publicação dalegislação oriunda dos orgãos consti-tucionais responsáveis por sua elabo-ração. Não se pode admitir que algu-mas leis, medidas com força de lei oudecretos, sejam desclassificados paraedições "extras" ou "suplementares",de distribuição mais restrita e median-te pagamento suplementar.

Ultimamente, o fato ocorreu em14 e 17 de dezembro, com uma coleçãode medidas provisórias da maior im-portáncia; em Io de fevereiro, com asMP 294 e 2^5 e, mais recentemente,em 18/2 e 4/3 com o decreto 15, querevogou milhares de decretos e com as

leis 8177 c 8178, de conversão dasmedidas 294 c 295.

Acontece que as edições "extras" cos "suplementos" não são remetidosaos assinantes, prática que traduz arti-ficio através do qual se frustra a espe-rança do assinante e se agride a regraessencial da boa-fé na execução doscontratos, além de prejudicar seria-mente a divulgação daqueles textos.

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Acresce que. através desse proce-dimento. a legislação da Republica —não se sabe por que e por qual critério— é dividida em duas categorias: a dosatos que merecem publicação principale a dos que se incluem na divulgaçãosecundária.

A maior ou menor amplitude nadivulgação da lei não pode ficar aoarbítrio de funcionários, ainda quegraduados, incumbidos de sua divu!-gação, mormente nos tempos que cor-rem, em que o presidente FernandoCollor. em boa hora. não se cansa deproclamar sua disposição de restaurara moralidade na administração da coi-sa pública.

No momento cm que o Congressoaprovp um código de defesa do consu-midor, não deixa de ser lamentávelque uma escamotcação dessa naturezatenha por autor, precisamente, o ór-gão incumbido de tornar conhecida alegislação da República. Vicente Cons-tantino Chcrmont de Miranda — Riode Janeiro.Impressão

Está na 1° página do nosso JB aimpressão que o Sr. Brizola teve daministra Zélia Cardoso de Mello apóssua entrevista com ela: "Não é enga-nadora ou hipócrita... nada urrogan-te". (...)

Quer dizer, então, que havia a su-peição de que ela fosse enganadora,hipócrita c arrogante?

Imaginem se algum político comidéias contrárias àquelas do governa-dor eleito do Estado do Rio se referis-se a ele, após conhecê-lo pessoalmente:"Ele não é safado, vulgar ou grossei-ro". Não estaria ai, ao invés de umelogio, uma crítica velada, ou melhor,uma acusação disfarçada? (...) MarlyPaiini — Rio de Janeiro.Meio ambiente

Li com bastante interesse o artigopublicado no JORNAL DO BRASILde 4 3.91, sob o titulo "Mudanças cli-máticas". O autor, Sr. Geraldo Euláliodo Nascimento e Silva, abordou umtema complexo com bastante simplici-dade, fornecendo valiosas informa-ções. Entretanto, gostaria de sugerirque o comitê preparatório encarrega-do de elaborar o esboço de decisões aserem estudadas e eventualmenteaprovadas pela Conferência sobreMeio Ambiente leve eni conta a quês-tão educacional, como meio de influirno comportamento excessivamenteconsumista dos cidadãos.

Brlgido

Diversos cientistas já se manifesta-ram sobre o perigo que corre a vida noplaneta se não houver uma mudançano comportamento das pessoas.

Os EUA são responsáveis por cer-ca de 28% do consumo de toda aenergia gasta no planeta. Produzem160 milhões de toneladas de lixo porano e não sabem o que lazer comtanto lixo. Mas algumas medidas po-dem ser tomadas: as agências de publi-cidade terão que operar ao contrário,com uma postura educacional, apon-tando alternativas mais favoráveis auma vida diferente, que resulte menosdanos ao meio ambiente. Produtores c

consumidores deverão se organizar, demodo a que as embalagens possam serre.iproveitadas quando possível, redu-zindo, cm conseqüência, os preços devenda.

Enfim; a conferência deverá pro-iluzir resoluções que desemboquem emgrandes campanhas educativas, não serestringindo somente ás decisões decúpula, que acabam engavetadas. Poroutro lado, a mudança de postura nãoimplica em desestabílização cconômi-ca, se houver racionalidade no proces-so de transformação. Como exemplo,podemos citar que as fábricas de guer-ra. na Alemanha, passaram a fabricartratores agrícolas após a 2* GuerraMundi.il,

Além disso, o ser humano se ali-mema de fantasias que não precisamser necessariamente materialistas. Acultura artística poderá ocupar o espa-ÇO consumista enriquecendo espiri-malmente as pessoas.Estamos vivendo no século cm quegrandes descobertas mudaram subs-tancialmentc a vida no planeta. Aspessoas estão embriagadas com as ma-ravilhas que a ciência conseguiu pro-du/ir, e agora, ás vésperas do ano2000, passaram a ficar assustadas por-que descobriram que a natureza já estádando sinais de que "brincadeira temlimite". Jorge de Abreu Figueiredo —Rio de Janeiro.Recadastramento

O Automóvel Club do Brasil, fre-qüentemente, recebe críticas de sóciosdas categorias Remido c ProprietárioRemido, feitas através da Seção Car-ws', referentes ao pagamento da taxade recadastramento. Como os respon-sáveis das seções de cartas de leitoresnão são obrigados a conhecer os con-tratos assinados por entidades comseus sócios, o Automóvel Clube doBrasil alerta aos órgãos de comunica-ção que, ao adquirir os títulos dascategorias Remido e Proprietário Re-mido, os sócios ficam isentos dos paga-mentos da taxa de manutenção, devidaapenas pelos integrantes da categoriaProprietário.

Desta forma, o A C.B. não vê ra-zão nas criticas recebidas, e muito me-nos a acusação de chantagem feita porsócios que não querem compreender acobrança da taxa de recadastramento.

Sc está havendo chantagem, não êpor parte do A.C.B.. e sim de algunspoucos sócios que, na hora do pedidomecânico, além do não pagamento de-vido, ainda ameaçam que vão escreverpara os jornais denunciando a cobran-ça o que é verdadeiramente uma chan-tagem, ao acenar com o que pensamser um escândalo. Eng. Adolfo Almeidade Aguiar, secretário geral, AutomóvelClub do Brasil — Rio de Janeiro.

Usuário de ônibusComo usuário da linha Magé-Cas-

telo. da Luxor Transportes e TurismoLtda., quero externar o meu protestoquanto ao tratamento arbitrário que aempresa dá àqueles que dependem dcseus serviços.

Suprimem com regularidade oshorários dos ônibus, sem qualquer co-municação prévia ou justificativa.Além de acabarem com os ônibus de"tarifa A", nos domingos e feriados,recentemente suprimiram o horáriodas 18h50. em pleno momento dorush. causando transtornos a seus fiéisusuários. (...) Antônio Laért Vieira Ju<nior — Magé (RJ).

A questão do saberBrilhante o artigo do sociólogo

Hélio Jaguaribe, no JB de 21/1/91, sobo titulo "De Docta Ignorantia".

O articulista situou muito bem aquestão do saber ou do domínio dasinformações que nos são necessárias,abrangidas no que a teoria da inforinação chama de "tamanho da ignotância". (...)

Infelizmente, nossos bancos/basesde dados totalizavam 300, em 1990,enquanto as do Easynet, no qual reccntemcnte entramos, somam 900. Asbases dc dados do Dialog, no qualentrou a Unicamp nesse mesmo ano,são 368. Claro que dessas bases estran-geiras também precisamos. Mas as na-cionais já deviam ser milhares... com o"tamanho da ignorância" pertinente,ao Brasil cabalmente delimitado c le-vantado. Francisco Ruas Santos, dire-tor, Centro de Informações Culturais —Rio dc Janeiro.

Al cortai terão Mladonadai para publica-ção no todo ou om parto ontro ai qu»tiverem assinatura, nomi completo e legí-vel « endereço que permita confirmaçãoprévia.

JORNAL DO BRASIL Opinião quarta-feira, 13/3/91 ? 1" caderno g II

VILLAS-BÔAS CORRÊA

Dupla paternidade

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Eor falta de

salvadoresvoluntários a pá-tria não seráabandonada aosazares da crise: ogoverno e oCongresso dis-putam a patemi-dade da iniciati-.va de patrocinardebate nacional para a montagem deprojeto realmente ambicioso, deabrangência inédita e sucesso previa-mente garantido pela adesão da so-ciedade participante.

Cá do nosso canto, esbugalhamosas butucas c, com o queixo a risco desaltar do encaixe das mandibulas, es-cancaramos a boca no pasmo daemoção agradecida. Pois que a sensa-çào que o povo purga é a de abando-110 absoluto, da marginalizarão doesquecimento amargo, curtido naconformação de submissão históricaque remonta ás nossas raízes.

De repente, nos descobrimos pa-paricados, ao mesmo tempo, comonuma competição de desconhecidasgenerosidades. pelo empenho coinci-dente e simultâneo de dois poderes. Ecom tal ânsia e urgência de assumir aresponsabilidade do resgate da imen-sa divida social que se atropelamnas propostas e iniciativas.

Se jamos justos no reconhecimentode que o presidente Collor de Mellosaiu na frente, em arrancada de des-portista, ao anunciar que tramava emsigilo a elaboração do Projeto deReconstrução Nacional. Só o titulo,pomposo c enfático, vale por uniprograma de governo e è mais do queuma singela declaração de intenções.

Lá é verdade que algumas perple-xidades perturbam o embaraço dacomoção! Como observou com exatadose de malícia o nosso Carlos Cas-tello Branco, programa de tal enver-gadura costuma ser proposto por go-veriiò que se instala, como um cartãode apresentação de quem anuncia aoque vem. Por que esperar um ano?Impossível afastar a teimosa suspeitade que se desperdiçou tempo irrecu-perávcl tateando alternativas impro-visadas, ou que o projetão, entre ou-tras serventias, atende á necessidadeoficial de obturar o buraco de insu-ccssos notórios.

Não é a única dúvida nem ai seesgota o inesperado. Ao contrário, oanúncio do plano de salvação nacio-nal inicia o desfile de assombros. Oprojetão passa recibo nas profundasmudanças do governo. E com espan-tosa nitidez, cm confissão untada dehumildade, tão mais surpreendenteporque parte de quem se sabe.

É claro que o governo tem os seustruques e teima em repeti-los, mesmoquando a evidência desmente justifi-cativas. Collor continua o mesmo,em modelar coerência, alegam seusporta-vozes. O que aconteceu é que oprimeiro ano foi de arrumação dacasa. encontrada em completa ba-gunça. Agora, que as coisas forampostas nos seus lugares e estão sendoimplementadas as metas presiden-ciais da privatização, da racionalida-de. do enxugamento da máquina ad-ministrativa, da modernidade, o paisestá preparado para o salto desen-volvimentista.

Mas, que diabo, se a casa está

arrumada, dispensa-se o projetão. E,com excusas pela irreverência, trata-se da mais sigilos;! faxina jamais exe-cutada num pais. Ninguém soube,ninguém viu, ninguém tomou conhe-cimento dos resultados.

A explicação transita pela contra-mão. O governo muda porque preci-sa. sob a pressão da mais urgentenecessidade. Quer dizer: porque oesquema inicial, equilibrado em arro-gáncia, não deu certo, esburacadopela resistência da inllaçáo ao trata-mento de choque.

Não há como esconder o que saltaá vista: o projetão do presidente, a seroficialmente anunciado hoje pela ma-nhã. com a badalação habitual dediscurso transmitido em rede nacio-nal de rádio e televisão, é um marcode mudança do segundo ano e. comotal, esta merecendo o crédito da boavontade,

Afinal, quando Collor se peniten-cia e acena com amplo entendimentonacional, oferecendo um texto básicopara a negociação com o Congresso,acima de fulricas partidárias, e expli-citamente com a sociedade, atravésda convocação dos seus segmentosorganizados, nada justifica a mesqui-nharia de iniciativa paralela do Con-gresso. instalando, com solenidade eigual aparato, o Fórum do Entendi-mento Nacional.

Francamente. Certo não há malque o Congresso patrocine quantosdebates entender sobre os nossos cró-nicos males e adições. Mas. quando opresidente convertido á mais francis-cana reverência ao Legislativo, anun-cia o propósito de submeter o seuprojeto ao exame dos parlamentarese. através deles, ao debate da socie-dade. a única atitude decorosa é a dereconhecer lisamente que o governoesta. enfim, agindo corretamente edeve ser aplaudido Até como esti-mulo.

O Congresso está cometendo umatolice: o Fórum do EntendimentoNacional não deverá produzir ne-nhum projeto consensual. Depois,uma vez! que o Congresso receba oprojetão do governo, terá que enca-minhá-lo pelos canais da rotina par-lamentar. Devidamente esmiuçado econvertido a propostas oficialmenteencaminhadas pelo governo, o Proje-to de Reconstrução Nacional nãopoderá deixar de ser levado em consi-deração, discutido, emendado] vota-do.

Se o governo for ligeiro, andarásempre na frente do Congresso, ga-nhando a prioridade para a avaliaçãode suas propostas.

A solução perfeita aconselha quegoverno e Congresso se entendam,arquivem vaidades e somem o súbitoembalo salvacionista que os acome-teu, antes que ele se esvazie com adispersão de esforços disparatados.

Se o governo anda precisando dereabilitar-se do desgaste de seu pri-meiro ano de altos e baixos e o Con-gresso está cm plena campanha dereconciliação com o eleitor, ambospodem muito bem juntar-se no muti-rào.

O povo saberá ser grato, comosempre. Por ora, ressabiado, descon-fia que na briga do governo e doCongresso para salvá-lo, acabará nãosobrando nada para ele. Como seni-pre.

RELIGIÃO

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A Lei Áurea do campo

Antônio Wabrera

©s dois primeiros meses de 1991

vão ficar na história da agrope-cuãria brasileira. O governo do presi-dente Fernando Collor — com apoiodo Congresso Nacional — cumpre oseu programa de valorização políticac institucional do setor. Exatamenteconforme o "COMPROMISSO DERECONSTRUÇÃO DA AGR1CUL-¦TÍ'RA BRASILEIRAassinado pe-lo candidato Collor cm 14 de outubrode 1989, cm Floreal, pequena comu-nidade rural da região noroeste deSão Paulo, diante de uma multidãode produtores c trabalhadores rurais.

Alguns avanços já delineados noplano de governo anunciavam "re-

gras claras e permanentes" para apolítica agrícola e o desafio da efi-ciência c da competitividade diantedos mercados mundiais. Preliminar-mente, a perspectiva de plena liberda-de de ação propunha o afastamentodo Estado de funções claramente per-tencentes à iniciativa privada. Umaespécie de "pacto rural" em que ogoverno desregulamentaria e libera-ria funções, e a iniciativa privada as-sumiria tarefas de interesse próprio,promovendo o crescimento e a mo-dernização da atividade de produçãorural.

A aprovação da Lei Agrícola —que pode ser considerada como Esta-tuto da Produção Rural — e a trans-formação da Medida Provisória n°293 na Lei n° 8.174 fortaleceram, po-litica c institucionalmente. a agrope-cuária nacional. Apressadamente, al-guns críticos consideraram que osvetos presidenciais ao projeto origi-

nal desfiguravam a lei c esvaziavamo Ministério da Agricultura. Entre-tanto, quem acompanha a trajetóriadas lutas políticas dos produtores ctrabalhadores rurais brasileiros cmbusca de condições para produzir sa-bc que os fatos são outros.

A Lei Agrícola, que tomou o nú-mero 8.171 e foi publicada no dia 17de janeiro, representou um grandeavanço cm relação ao passado. Fo-ram estabelecidas algumas definiçõesbásicas fundamentais c extremamenteimportantes para a reestruturação docomplexo agropecuário, desgastadodesde o inicio dos anos 70, quando ainflação e a especulação financeira seacentuaram, inviabilizando economi-camcntc a produção rural.

Aqui é oportuno um csclarecimcn-to. 0 Ministério da Agricultura c Re-forma Agrária, desde que passou anossa responsabilidade, cm 2 de abrilde 1990, jamais se empenhou cm ati-vidades de acumulação de poder oude prestigio. Consideramos, simples-mente, que as responsabilidades atri-buídas ao órgão, pelo presidente daRepública c pela sociedade brasileira,não são bastante claras e indicamnecessidades operacionais concretas.O custo orçamentário deste Ministe-rio não pode ser viabilizado sem ob-jctivos e metas justificáveis.

A Lei Agrícola não foi editadapara conferir poder, prestígio ou for-ça ao ministro ou ao Ministério daAgricultura, não objetivou tambémretirar estes atributos de outros ór-gãos governamentais. Até então, asdefinições de responsabilidade, de ta-refas, de competência eram sempreobjeto de amplas c inúteis discussões.

Lágrimas de boas-vindas

Márcio Moreira Aires *

f \ s tupinambás foram os pri-V/ meiros habitantes do Rio deJaneiro. Quando recebiam um vi-sitante. ofereciam-lhe a melhorrede de algodão, no meio da tabaprincipal. As mulheres acerca-vam-se. punham-se de cócoras,estendiam a mão para tocá-lo eprorrompiam no mais copiosochoro.

As melhores tabas que temoscostumam ser os palácios de go-verno. A partir de 15 de marçotrocam de mão. Cada um de nóspoderá ter profundas discordàn-cias com os novos ocupantes dospalácios. No entanto, por menosque apreciemos Antonio CarlosMagalhães. Leonel Brizola ouLuiz Antonio Fleury, uma coisatemos de reconhecer: conquista-ram legitimamente a chave daporta. Foi o povo quem lhes deulicença para se instalarem, e aprática democrática manda querespeitemos essa licença, fazendovotos para que trabalhem o me-jhor possível durante os quatroanos dos seus mandatos. Recebe-los com lágrimas até pode fazerparte da nossa tradição cultural.Mas têm de ser lágrimas de boas-vindas.

Registrados os bons augúrios,vamos aos personagens. Oito de-les repetem a bola. São: HélioGarcia, dc Minas, Leonel Brizola,dó Rio. que também é chefe de

partido, Antonio Carlos Maga-ihàes, da Bahia, Íris Rezende, deGoiás, Agripino Maia, do RioGrande do Norte! Jader Barba-lho. do Pará. Gilberto Mestrinho,do Amazonas, e João Alves, deSergipe. A influência da maioriaficará restrita ás suas fronteiras.

Minas Gerais não só deixou deser o estado mais populoso comodeixou também de produzir con-sccutivas safras de estadistas cpolíticos eméritos em articulaçõesde bastidores. Estadista, pela de-finiçào clássica, é quem pensa naspróximas gerações. Político equem pensa nas próximas ciei-ções. O descenso da representa-çào mineira não impede a sobre-vivência no Palácio da Liberdadede uma histórica mosca azul,pronta a pousar na testa do donoda casa. Hélio Garcia, como osseus colegas do Rio e da Bahia,pretende armar a plataforma delançamento para uma candidatu-ra presidencial a partir de um go-verno de realizações materiais.Esse traço comum une os trêsgovernadores na resistência con-tra a política recessiva da Douto-ra Zélia. Nessa trincheira encon-trarão íris Rezende, adepto dcsupermutirões fotogénieos, e LuizAntonio Fleury. comandante dcum estado que não pode mesmoparar sob pena de convulsão so-ciai.

Roberto Rcquiào. do Paraná,e Ciro Gomes, do Ceará, são cs-

trelas nascentes. Vêm de bem-su-cedidas administrações nas suasrespectivas capitais e substituemos dois governadores mais popu-lares do pais. Têm em comum,ainda, receberem os seus estadoscom as finanças em ordem. Cirose singulariza pelo perfeito enten-dimento com o seu antecessor,Tasso Jereissati. São ambos ospontas-de-lança de um grupo dejovens empresários que resolve-

Por menos queapreciemos certos

governadores, umacoisa temos de reco-nhecer: conquista-ram legitimamentea chave da porta

ram assumir as suas responsabili-dades civicas. tirando o Ceará dasmãos da malta atrasada dc coro-néis que por décadas controlou osistema de poder. Conseguiram,com isso. substituir o mais relesfisiologismo pelos fundamentosde uma administração moderna.

Outra liderança que parecepromissora é a de Joaquim Fran-cisco, em Pernambuco. Objetivo,tocador de equipes administrati-vas. procura desvencilhar-se dacarga conservadora que o ajudounas cleiçòcv A miséria do Recife e

do sertão flagelado pela seca é tãogritante que qualquer um que ve-ja um palmo diante do nanz sabeque tem de mitigá-la. Foi o quefez Miguel Arraes, pensando con-cretamente cm formas de matar afome do povo, o que lhe rendeuos louros de ser o deputado maisvotado do Brasil. Joaquim Fran-cisco, com essa prcepção, pro-mete continuar alguns dos proje-tos de Arraes e faz sinaisamistosos na direção.do velho so-ba das esquerdas. É a maneiraque tem dc conter a usineiradaque o apoiou, o empresariadomais retrógrado do país. Arraes,por sua vez, ronrona agradado.Para ele. essa aproximação repre-senta um contrapeso ao grupo deJarbas Vasconcelos, de quem nãorecebeu solidariedade enquantogovernador.

Finalmente, caberia uma, pre-visão sobre Leonel Brizola. É ele,certamente, o mais sedutor políti-co brasileiro. Usa a simpatia co-mo a aranha usa a teia. Envolve ointerlocutor, diz o que quer eleouvir, conta casos, negaceia as-suntos desagradáveis. 0 seu tem-po é campesino e se rege pelo girodo sol. não pelos minutos exatosdo relógio de ponto. Dai a sensa-çào de falta de objetividade quepassa e que é tão nociva à suapenetração nos núcleos industria-lizados. Contraditoriamcntc. é oúnico político importante a mar-telar contra as sangrias externas aque o pais é submetido, revelando

Agora, tudo está escrito na lei e, nes-ta etapa, já podemos trabalhar comfatos concretos, pois temos instru-mentos legais para estabelecer planosc projetos de ação, com isto, ganhamos produtores e os trabalhadores ru-rais, bem como os consumidores e,portanto, a própria sociedade.

Poderia ampliar bastante estas rá-pidas considerações sobre a Lei Agri-cola. Entendo, contudo, que o funda-mental é que a lei seja conhecida,estudada e discutida por jornalistas,políticos, empresários, consumidores,assim como por todos os interessa-dos. O debate vai trazer muita luz. Osmecanismos estabelecidos na lei po-derão ser melhor compreendidos.Modificações podem ser propostas ediscutidas. Aspectos fundamentais dalei poderão ser vistos de uma formamais construtiva, realistica e verda-deira. Ê o caso do Conselho Nacionalde Política Agrícola, que será efetiva-do em obediência ao disposto no arti-go 197 da Constituição Federal, c seconstitui cm uma das grandes con-quistas de campo há agora um fórumlegitimo para discussão dos assuntosdo interesse da agropecuária nacio-nal, para onde estados e municípiosdeverão fazer chegar as suas suges-tões, para que possa ser estabelecidoum verdadeiro entendimento nacio-nal, envolvendo o setor com a inte-gração, a nível de planejamento eexecução, de todas as unidades daFederação. Apenas isto bastaria paraque a nossa primeira Lei Agrícolafosse aclamada cm um pais de dimen-sôes continentais, com peculiaridadesregionais e realidades diferenciadas.

' Ulmstro dê Agriculturt e fíetormt Agrária

uma percepção moderna do pro-blema, ainda que não muito pre-cisa.

No Rio, Brizola cometeu errosao longo do seu primeiro manda-to, e fechou os olhos para outros,

Eiiores. Mas teve um acerto, que

oi definitivo: deu prioridade àconstrução de escolas dc tempointegral. Para o povão, não inte-ressa se a proposta pedagógicados Cieps está certa ou errada ouse a sua manutenção é cara oubarata. O que lhe interessa é verpor toda parte esses gigantescosoutdoors que anunciam ter um

f;overnante pensado um dia no

uturo dos seus filhos. Nisso estáa raiz da sua estrondosa eleição.Pensando bem, nisso poderia es-tar também parte do seu fracassoem São Paulo. Lá, há escolas paratodos.

Brizola, neste segundo round,pode ser uma retumbante decep-çào. Será assim se ficar entediadocom funções que já exerceu eabandoná-las em troca de articu-

lações para a campanha presiden-ciai. Poderá, também, ter umaperformance superior á anterior.Afinal, agora conhece melhor osproblemas do estado e terá umgrupo de correligionários maisexperiente e maduro. Faço votosque seja essa a realidade do futu-ro. Quem sabe os sorrisos dc des-pedida substituirão as lágrimas deboas-vindas?

' Jornalista e cientista político

Doutrina

social da

Igreja

Dom Lucas Moreira

A autoridade, a força e credibilidadeA do Magistério social da Igreja es-tão ligadas á firmeza com que ele senpóia sobre duas bases: uma serie dcprincípios funSSmentais c valores perelinque esclarecem e orientam o agir huma-no e as grandes e desafiadoras questõesàs quais anuam princípios devem aplicar-.se ao lima o da história, sem se renegfirnem perder seu vigor Os princípios" evalores inalienáveis dão ao Magistériosocial da Igreja sua solide/. A atençãoaos problemas contingentes lhe conferedinamismo e agilidade. Observe-se que aIgreja formulou um quadro de valores eprincípios não de modo abstrato, mas ámedida que refletia sobre os desafios liis-tóricos.

Concetitrando-nos hoje nos princi-pios e valores, o primeiro valor, alma-ecoração do ensinamento social da Igreja,segundo a Gaudmm et Spes (n. 17). é apessoa humana. A sociedade é feita' depessoas, seres inteligentes e livres, sujei-los de direitos e deveres: de certo modo dsociedade existe em função das pessoa*para que estas o sejam plenamente. N.Íantropologia cristã há um dado original!é a afirmação de que a pessoa liumana'ócriatura c filha de Deus, feita para Ele-çpossuidora, por isso mesmo, de um desú-no transcendente.

Da dignidade total da pessoa humanaderivam os direitos dela. Direitos mate-riais à comida, à habitação, á saúde!Direitos espirituais á liberdade, à boareputação, à prática religiosa. Direitosindividuais, familiares ou sociais. Piono-.ra na proclamaçào e defesa desses direi-tos, a Igreja multiplicou documentos so-bre a matéria (as encielicas raceminterris e Populorumprogressio são p.irti-cularmente explicitas) c hoje, quandomuitas organizações promovem e deferi-dem tais direitos, ela não nega sua p.ij.i-ua sobre o tema nem sua colaboraçãona tutela deles.

Valor significativo na vida social é;anoção do bem comum. Este, de um l.ulo.supera o bem de cada indivíduo e podeate exigir o sacrifício dele fÃristóidesescrevia que ele e "mais divino" do que obem individual), mas. de outro lado, re-dunda no bem de cada um. O Estado'èsuas organizações, os poderes e as inà$>tuiçòcs políticas estão todos em função Va serviço deste bemeomum.

Arte e ciência do bemeomum — u,por isso mesmo, valor imprescindível navida social — é a Política. Ü ensinamentosocial da Igreja consagra a esta uma pat-te importante, quer á Política cm geral,às suas exigências c diretrizes; quer áordem política internacional, nacional cem outros níveis; quer à organização po-litica, partidos, parlamentos etc.

A participação política de iodoscidadãos, elemento indispensável da d(>-mocrucjlj entra no ensinamento socialda Igreja como um principio fundamenytal. ao lado de outros igualmente impor-tantes.

Entre estes, a Igreja pode alegrar-Sepor ter valorizado, com muito mais ènfiHse do que qualquer outra instituição, doisprincípios sociais: o de solidariedade e ode suhsidiariedade. O primeiro proclamaque não há verdadeira convivência socialhumana enquanto cada pessoa, coletivfi»dade ou corpo social busca o próprwinteresse com desprezo e até à custa dqinteresse dos outros: a lei da solidariedajdc reconhece que cada qual cresce namedida em que crescem os demais. OU» •cm outras palavras: na sociedade todçj-progridem juntos ou, mais cedo ou maistarde, sucumbem juntos. O principio desuhsidiariedade leva a respeitar a autono-mia de cada corpo social no concreto dasociedade inteira, a ponto de uma instán-,cia superior não fazer o que pode fazer ainferior.

ata parte ainda da doutrina social daIgreja o principio da humanizaçào e per-sonali:<içào das estruturas sociais. Emface da ameaça do tecnicismò, da auto;maçào, do formalismo jurídico, do cor~«poralivismo c do colctivismo, o Magisté-rio social da Igreja acentua a dimensãohumana e personalista da sociedade. Ecom o risco de parecer utópico, propug-na pela presença de comunidades huma-nas em lugar das frias estruturas sociaiscm todos os níveis.

Por último, c um "principio típico d*doutrina social da Igreja" (Sollicitudo na.socialis. 42) o que diz respeito ao destinouniversal dos hen\. Esse principio parteda leitura bíblica da obra da criação"entregue pelo Criador para o uso e delevte dc todos na linha da justiça e da -caridade. Ele não contraria o fato da'legitima propriedade privada; frisa, po-rèm. que o direito dc propriedade nào.òabsoluto nem intocável, mas pode se£corrigido por direitos superiores e, dètodo modo, está condicionado por umahipoteca social.

É sobre o campo acima esboçado em>suas grandes linhas que o Magistério"social da Igreja exerce a sua reflexão.-,.Campo complexo, que tem precisado de,muitos documentos para examiná-lo cm,todas as suas linhas.

Diante desse conteúdo de um ensina-*'mento social particularmente fecundo,*observa-se mais uma vez que a Igreja nàd-''tem a pretensão dc oferecer, menos aindiij •de impor, soluções técnicas para problw>Imas econõmico-financciros. administra-tivos, político-partidários. Ela reconhece >como seu carisma iluminar a consciênciados seus fiéis e de Iodos quantos quisê'-',rem escutá-la para que. como cristãos-,''tatuem na vida social c a tornem maiídigna do homem.

ir* Cardeal-arcoblspo de Salvador (BA) e pri-jma7 do Brasil

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12 ? l°cadcrno ? quarta-feira, 13/3/91 Internacional JORNAL DO BRASIL

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Rcjugiadas escolhem sapatos doados pcla popula^ao

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scguida, as palavras dc ordcm gritadas it*^«iu"

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J/i/i< A ."t'Wr Os mamfcstanles rcivindicam o fim da'I'M |M/(|KMm/i w censura a tclcvisiiocstatal. a libcrtafao dos" "'vl/|f/J ^ dctidos desde sabado c a demissao do

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Protestos crescem e crise se aerava na Iugoslávia_ Johannesburao —ReuterBelgrado lembra Praga rebelada

Bl-LGRADO — Apesar de teremobtido ontem suas primeiras vitóriasapós quatro dias de protestos, os mani-festantes anticomunistas iugoslavos con-tinuam ocupando as ruas da capital cmdesafio às tropas do Exército. Uma rcu-nião de emergência da presidência colcti-va da Iugoslávia, convocada para discu-tir a crise, foi boicotada por cinco dc seusoito membros. "A presidência está tãoparalisada que praticamente deixou dc"cumprir suas funções constitucionais",admitiu o próprio presidente federal Bo-rislav Jovic, alertando que a ordem cons-titucional "está ameaçada cm várias re-giòcs do pais".

Pouco antes de um pronunciamctvode Jovic pela tevê, os representantes da' Croácia c Eslovênia — duas das seisrepúblicas c dois territórios que com-''põem a Iugoslávia — haviam anunciadoque não participariam da reunião cx-Iraordinária sc as tropas não fossem reti-radas das ruas. Havia rumores dc quedurante o encontro poderia ser decididaa decretação do estado dc emergência ouda Lei Marcial. Desde sábado, milharesde manifestantes ocupam as ruas de Bel-grado e outras cidades cm protestos anti-comunistas. No primeiro dia da ocupa-ção, os estudantes foram violentamentereprimidos e duas pessoas morreram.

Os oposiconistas obtiveram ontem dogoverno a promessa dc que os protestosnão serão mais reprimidos à força. Con-seguiram também a demissão do diretor' da rádio e televisão de Belgrado, a quemacusam de trabalhar a serviço dos comu-nistas c a libertação do lider oposicionis-ta Vuk Draskovic. Apesar das conccs-sòes. 30 mil manifestantes mantiveram aocupação na praça central da capitaliugoslava c afirmam que só sairão dc ládepois que o ministro do Interior sérvio,Radmilo Bogdanovic, for demitido docargo por ler ordenado a violenta repres-são de sábado. A praça Tcrazijc ocupadapassou a ser chamada dc "primeiro Par-lamento livre da Sérvia".

'•Queremos Vuk, queremos Vuk",gritavam os manifestantes após o anún-cio da libertação do lider oposicionista.A maioria dos oposicionistas é dc estu-dantes, alguns ainda adolescentes quecarregam flores enquanto gritam slogansanticomunistas. O prefeito dc Belgrado,Miodrag Unkovic, fez um apelo a que ospais proibam seus filhos de sair de casa

Belgrado — Reuters

Blaine llardenThe Washington Posl

Jovem vxibe <i foto dv líder opostcíorust^ncso

para evitar incidentes. "Nossos filhos sãoo que temos de mais precioso Não osdeixem sair às ruas. Pedimos aos cida-dãos dc Belgrado que vivam cm paz ctranqüilidade nestes dias históricos paranossa cidade", pediu o prefeito num pro-nunciamcnto feito à tarde pela tevê.

Mais tarde foi a vez dc o governoccntral iugoslavo fazer apelos pela paz."O governo federal pede aos cidadãos dctodas as nacionalidades, ás lideranças

das repúblicas, a todos os partidos nopoder e na oposição para que contn-buam para uma solução pacífica e racio-nal para a crisc", afirmou um comunica-do oficial transmitido pela agência denoticias Tanjug. Horas antes, o diretorda rádio e televisão dc Belgrado, DusanMitcvic, e quatro redatores pediram dc-missão. Eles vinham sendo acusados pc-los manifestantes dc trabalhar para di-vulgar a ideologia comunista.

duro sermão de João Paulo II

Papa fustigavícios e pecadosdos italianos

Araújo NclloCorrespondente

ROMA — João Paulo li, primei-ro papa polonês da historia do

catolicismo, não anda muito satisfeitocom os italianos. Principalmente comos de duas das mais ricas c desenvolvi-das regiões do Centro-Nortc: EmiliaRomagna, capital Bolonha; e Tosca-na, capital Florcnça, ambas qualifica-das pelo pontífice de "terras dc mis-são", que devem ser recuperadas ereconvertidas ao melhor c mais aulên-tico cristianismo.

Segundo o papa, na Emilia Ro-magna a sociedade transformou-se cm"secular c pecadora", entregando-se"á ambição do poder, ao hedonismo cao erotismo". Na Toscana, foram dc-nunciadas a crescente influência dcgrupos de poder oculto — a velhamaçonaria —, o ateismo c a baixareligiosidade de sua população.

O primeiro c violento ataque do

papa foi desfechado nos primeiros diasdeste mês, na conclusão da visita dosbispos da Emilia Romagna a JoãoPaulo II. Na ocasião, não podia sermais direta e drástica a fala papal aocpiscopado da região que sempre sedestacou como a mais anticlcrical, cmque o cvPartido Comunista quasesempre pôde contar com maioria ab-soluta, deu exemplo dc boa admims-tração c com um dos mais altos indiccsdc bem-estar e riqueza da Itália.

Sem meias palavras, João Paulodisse que a Emilia Rogmana carregavao "estigma da doença e da morte.Nela, o controle da natalidade atingiuníveis alarmantes, que determinam oenvelhecimento da população e a rup-tura entre as gerações". A seguir opapa enumerou alguns pectulor. "Ofreqüente recurso ao divórcio e separa-çòcs conjugais; o hábito de recorrer aoaborto, que atrofia o senso moral emina a capacidade de receber e prote-ger a vida cm cada uma de suas fases;o alto número dc suicídios; a assusta-dora difusão da droga".

Todos estes fatores, segundo o pa-pa, acabaram por produzir o atualhomem da Emilia Romagna: farto esccularizado, pecador, possuído pelodesejo dc enriquecer, por ambições de

poder, de hedonismo, erotismo e pelailusão de felicidade.A acusação a Toscana, feita segun-

da-feira, não é menos severa — e con-cluiu com o pedido do papa para queseus bispos voltem a desempenhar opapel dc missionários, novamente de-cididos e prontos a cumprir um apos-tolado religioso e civil com a esperançadc recuperar esses novos bárbaros. Nocaso da Toscana e dc suas principaiscidades (Florcnça, Pisa e Arczzo), oque mais sugestiona o papa é a cres-cenic influência dr grupos de poderoculto. Em poucas palavras: da velhamaçonaria. João Paulo II ficou muitochocado com o relatório do cardealSilvano Piovanclli, arcebispo de Fio-rença, que lhe revelou a existência de48 lojas maçõnicas, com 1.800 inseri-tos, na cidade fiorentina e dc 100 ou-tras lojas e 3.000 irmãos cm toda aregião. No mesmo relatório do cardealPiovanclli, o papa encontrou o resulta-do dc uma pesquisa sobre a religiosi-dade dos florentinos. Mais de 13% dosentrevistados confessaram-se ateus.Outros 55% consideraram perfeita-mente normal o fato dc ser católico edc militar cm partidos políticos e sin-dicatos sem qualquer vinculo comigrejas ou doutrinas religiosas.

BELGRADO. Iugoslávia — O quecomeçou no sábado como choque san-grento entre a policia servia c manifestan-tes antigovernamentais atirando garrafastransformou-sc. nos últimos dias, cm vigo-rosa e pacifica demonstração anticomunís-ta que lembra Praga no outono rcvolucio-náno dc 1989.

Atores estão em greve, escritores fa-mosos pedem que os sérvios os perdoempor não terem apoiado antes a dcmocra-cia, milhares dc estudantes c jovens profis-sionais exigem mudanças no regime mar-xista de linha dura que controla a Servia, amaior das seis repúblicas da Iugoslávia.

Os manifestantes reivindicam o fim dacensura á televisão estatal, a libertação dosdetidos desde sábado c a demissão doministro do Interior da Servia, cuja policiaantidistúrbios provocou a pior onda dcviolência dc rua desde a Segunda GuerraMundial cm Belgrado, capital da lugoslá-via e da república servia. Duas pessoasforam mortas — um policial c uin estu-dante — e mais de 100 ficaram feridas.

Após vários dias dc manifestações, osjovens nas ruas parecem ter posto cmxeque a disposição do go\crno dc usar aforça, c a policia sc distanciou da multi-dão. A televisão dc Belgrado também mo-derou sua ardorosa postura pró-governo.

O presidente da república sérvia Slo-bcidan Míloscvic, único dirigente conuinis-ta do velho estilo autoritário a sobreviverás eleições livres no Leste europeu, reuniu-sc com estudantes c disse que cvaminariasuas reivindicações. Mas depois, num pro-nunciamcnto no parlamento sérvio, con-trolado por ele, voltou a por a culpa daviolência cm vários inimigos étnicos queestavam conspirando para transformar aSérvia num "estado vassalo".

A Sérvia, juntamente com a minúscularepublica iugoslava dc Montcncgro, resisteobstinadamente aos esforços das outrasquatro repúblicas do pais para transfor-mar a Iugoslávia numa confederação livredc estados soberanos. Os antigos dirigcn-tes comunistas cm todas as quatro rcpúbli-cas — Eslovênia. Croácia, Bósnia e Mace-dónia — foram derrotados nas eleições doano passado.

Míloscvic conquistou apoio popularnos últimos três anos convencendo os sér-vios de que seus problemas dcvcm-sc a"forças anti-sérvias". Essas forças Incluí-riam os albaneses que vivem na Sérvia c oscroatas c eslovenos adversários da políticadc Míloscvic. Na noite dc segunda-feira,ele destacou as influências do "noroeste",numa referência às repúblicas democráti-cas c separatistas da Croácia c Eslovênia.

Até o último fim-de-semana, quandoficou claro que a policia sérvia estavacombatendo jovens sérvios e não os ini-migos étnicos, Míloscvic aparentementedesfrutava dc amplo respeito cm sua re-pública, mesmo entre os jovens. Logo emseguida, as palavras dc ordem gritadaspor milhares dc jovens sérvios que screcusavam a deixar as ruas dc Belgradosugeria que esse apoio pode estar desa-parecendo."Cometemos um erro há três anos.Pensávamos que Míloscvic era uma espe-cic dc Gorbachcv sérvio. Eu o apoiei, poracreditar que cie estava dizendo o queera preciso dizer", afirma Srdjan Miletie,27 anos, que dirige em Belgrado umafirma importadora c exportadora dc fru-tas. Segunda-feira, no meio da multidão,Miletie abriu a camisa para mostrar umamancha ncgro-azulada que ia das costasaos quadris. Ele disse ter sido espancadopela policia no sábado à noite, quandovoltava para casa, depois das manifesta-çòcs do dia.

Segundo Miletie, sua firma tambémestá sendo prejudicada pelas políticaseconômicas da Sérvia e seus parceirosestrangeiros não mais aceitarão cartas dccredito emitidas por bancos sérvios. "Es-ta república transformou-se no ultimobaluarte do comunismo", diz Miletie."Aqui está muito pior do que a UniãoSoviética."

Em resposta aos protestos, o governosércío organizou no inicio da semanauma manifestação dc apoio a si próprio.Mais dc 30 000 pessoas, muitas delastrazidas dc ônibus das fabricas estatais,reuniram-se num comício perto do ccn-tro dc Belgrado, "pela defesa da rcpúbli-ca". "Venceremos todos os que queremdestruir a Sérvia", declarou á multidão oministro da Indústria, Busko Matkovíc.

Soldado vigia bairro negroonde prosseguem os combates

Pretória quer

revogar leis

sobre terrasCIDADE DO CABO - O governo

da África do Sul pediu ao Parlamento arevogação das leis sobre segregação ra-ciai nas políticas dc habitação c de ocu-pação dc terras, mas a proposta nãosatisfaz os negros, que exigem que lhessejam devolvidas as terras tomadas pelosbrancos.

Cinco projetos dc lei c um documentosobre politica governamental levados aoParlamento propõem que antes do fim dcjunho sejam derrubadas todas as restri-çòcs ao direito dos negros dc possuirpropriedades.

Cerca dc 2 milhões de terrenos arren-dados por negros lhes serão cedidos,mais de I milhão dc hectares dc terrasgovernamentais serão vendidas a baixopreço a agricultores negros e será apro-vada rapidamente a instalação dc novospovoados para moradias dc emergência,informou o governo."Não haverá discriminações no futu-ro no que sc refere a quem tenha direito aser proprietário da terra. Haverá iguaisoportunidades no sentido mais amplo dapalavra", assegurou o ministro da Edu-cação, Stoffcl van der Mcrnc.

As propostas parecem ajustar-se ápromessa do presidente reformista Frc-derik dc Klcrk ante o Parlamento, prc-dominantemente branco, no dia 1° dcfevereiro, dc que serão derrubados ospilares restantes do regime de apartheid.Alguns governos ocidentais sustentamque começarão a levantar as sançõeseconômicas contra a África do Sul logoque essas leis e outras destinadas a elími-nar a segregação racial sejam debatidaspelo Parlamento.

As proposições do governo não con-tcmplam, no entanto, o pagamento dcindenizações às 3,5 milhões de pessoasexpulsas dc suas terras, muitas delas àponta dc armas. E os ministros garanti-ram que não haverá legislação proibindoa discriminação em terras dc proprictá-nos privados."Se alguém do setor privado decidirque não deseja arrendar uma proprieda-dc devido á sua raça, poderá fazê-lo",informou o ministro do Planejamento,Hcrnus Kncl.

O Congresso Nacional Africano(CNA), dc Nelson Mandela, principalinterlocutor do governo nas conversa-çòcs sobre uma transição negociada ru-mo á democracia, ainda analisava ontemà noite as propostas governamentais."Nossa terra nos foi tomada pela forçapelos poderes coloniais, de modo que suadevolução é uma parte necessária da vol-ta de nosso poder político", sustenta oCNA.

Facções negras rivais prosseguiramas lutas no bairro Alexandra, nos arre-dores dc Johanncsburgo.

Governo do

Chile reabre

caso Letelier

SANTIAGO — O governo do Chilepediu á Corte Suprema dc Justiça — amáxima instância do Poder Judicial —que assuma a investigação do assassina.-to, em Washington, cm 1976, dc OrlandoLetelier, cx-chanccicr do governo esquer-dista do presidente Salvador Allende.

Em carta á Corte, o ministro do Exte-rior, Enrique Silva Cimma, exige a desig-nação de um juiz especial para investigara morte dc Letelier nas mãos dc agenteschilenos e nacionalistas cubanos, durantea ditadura do general Augusto Pinochet.

Letelier, preso e enviado a campo» dcconcentração depois do golpe militar de1973, foi assassinado num atentado comexplosivos, numa rua de Washington,junto com sua secretária Ronnie Moffit,de nacionalidade americana, quando vi-via exilado nos Estados Unidos.

O Departamento dc Estado e a Justi-ça americanos vincularam o atentado,desde o primeiro momento, a agentes doserviço secreto chileno, especificamenteao comando da Dina (Direção de Infor-inação Nacional), na época conhecidacomo a policia secreta dc Pinochet. Essarelação foi desmentida pela Corte Supre-ma.

Em 1987, um oficial do Exército chi-leno entregou-se a autoridades amcrica-nas, admitindo envolvimento no assassi-nato de Letelier. E um refugiado cubanofoi condenado a 12 anos de prisão nosEstados Unidos, em novembro, depoisdc julgado culpado por conspiração parafi morte de Letelier.

A Corte Suprema dc Justiça chilena,alegando que não havia provas suficicn1tes, rejeitou duas vezes as exigênciasamericanas para extraditar o ex-chefe doserviço dc informações militares, ManuelContrcras, e seu chefe dc operações, Pe-dro Espinoza, acusados de terem plane-jado o atentado.

Mineiro na URSS amplia greve

Albânia anistia todos

e exige demissão de Gorbachev os presos políticosAP — Moscou, 11/3

Luiz Recena

MOSCOU — A mina Bolclieriqueparou e os mineiros não querem voltarao trabalho enquanto o presidente Mik-hail Gorbachev não pedir demissão. Oconselho da bacia carbonivcra dc Kus-netsk, Sibéria, convocou uma greve poli-tica cuja principal reivindicação é a dc-missão do presidente da URSS,aprofundando um movimento iniciadoem outras minas no dia Io.

A primeira a parar foi a Bolclwviquc,seguida da mina pimitrov. Bolchcviqueera o nome pelo qual eram conhecidos osmilitantes do PCUs no tempo em queLênin fundou o Estado soviético. Cha-mava-se Dimitrov o herói comunista fu-

.zilado pelos nazistas, acusado do incên-dio do Rcichstag, antes da SegundaGuerra Mundial.

Estão paralisadas várias minas da ba-cia de Donetsk (Ucrânia) e dc Petchora(republica dos Komi). Segundo estimati-vas do comitê grevista do sindicato Do-nestkugol. um terço das empresas da in-dústria do carvão estão paralisadas, totalou parcialmente. Dez das I22 minas daregião estão cm greve. Os eventuais pre-.juízos são avaliados em mais de I00 miltoneladas de combustível. Aprofunda-seo conflito entre os mineiros de Donbass e

.o governo federal.Não trabalham 11 das 49 minas daregião de Rostov, no sul da Rússia, queproporcionam a maior parte do carvão

de alta qualidade na União Soviética. Osgrevistas querem: aumentos salariais de 2a 2,5 vezes, um acordo a longo prazoentre o governo da URSS e o sindicatodos mineiros, a demissão do presidenteda URSS e a dissolução do parlamentosoviético.

Na região hulhifera de Petchora estão

movimento OS

paradas quatro das 13 minas, ou 400 dos1.900 mineiros. Pedem 100% de aumentodc salários c subvenções, além de nego-ciaçòcs diretas com o primeiro-ministroValentin Pavlov. Condição previa do mi-nislro: as negociações só começarãoquando todos os mineiros voltarem aotrabalho. As greves de mineiros de julhode 1989, as maiores até então ocorridas,obrigaram o governo a fazer concessõessalariais e dc condições de trabalho, masos mineiros afirmaram que muitas pro-messas não foram honradas.

Vladimir Luniov, presidente do Con-selho Ccntral do Sindicato dos Trabalha-dores da Indústria de Carvão, disse aojornal Truil que sc tenta cumprir as exi-géncias dos mineiros e algumas coisas jáforam conseguidas: novas profissões fo-ram incluídas na lista do direito á pensãocom 25 anos de trabalho, com qualquer

mineiros exempl

idade, além da questão das reformas an-tecipadas e o novo regulamento de feriasadicionais por insalubridade.Luniov acusou deputados da Rússia eda Ucrânia: "Os que voltaram a exacer-

bar a situação pensaram em tudo menosnos mineiros", disse, condenando as gre-ves e pedindo a confiança dos mineirosnos sindicatos. "Agimos

para o bem dosmineiros, e a nossa atuação surte efeito,por isso pedimos chances para solucio-nar o problema c obter resultados."

Opinião de Boris Ycltsin sobre a si-tuação, falando aos próprios mineiros,na segunda-feira: "A escolha das formasde defesa das suas reivindicações é com-petência dos próprios coletivos dc traba-lhadores " Antes, no sábado, o dirigenterusso citou os mineiros como exemplosde prática a ser seguida pelos partidos deoposição ao PCUs e ao governo.

TIRANA — O governo da Albâniaanistiou todos os presos políticos queainda existiam no pais — cerca de 200,segundo uma organização internacionalde defesa dos direitos humanos. O anún-cio foi feito em resposta a gestões diplo-máticas do governo italiano, empenhadocm conter o êxodo dc milhares dc refu-

fiados albaneses que se abrigaram na

tália na última semana. A Itália prome-teu ajuda econômica de urgência ao go-verno albanês, que no dia 31 organizaráa primeira eleição livre a sc realizar nopais desde a Segunda Guerra Mundial.

Segundo a Rádio Albanesa, captadacm Viena pela BBC inglesa, a anistia foiaprovada pelo Prcsidium da Assembléiado Povo (parlamento), chefiado pelopresidente Ramiz Alia — que assumiu opoder em 1985, após a morte do lídercomunista histórico Envcr Hoxha. e des-de então vem tentando implantar refor-mas moderadas. "Após esta anistia, nãohá mais presos cm centros de reeducaçãoe prisões na Albânia", informou a emis-sora oficial, sem especificar o número depessoas libertadas.

Horas antes, a Federação Internado-nal dc Hclsinqui (FUI), organização queenviou emissários á Albânia na semanapassada, informou que existiam ainda nopais cerca de 200 presos políticos — al-guns acusados simplesmente dc teremtentado emigrar. Outros 500 presos poli-ticos, aproximadamente, foram liberta-dos pelo governo anteriormente.

A anistia íoi decretada depois da visi-ta a Tirana do vice-presidente do Consc-lho de Ministros, Cláudio Martelli. queretornou ontem a Roma com promessado governo albanês dc que o êxodo dedescontentes será contido sem violência.Cerca dc 20.000 albaneses encontram-sena Itália, aonde chegaram através doporto de Brindisi, no qual ainda se cn-

contra a maioria, hospedada prccaria-mente em escolas e dependendo da assis-téncia das autoridades c da populaçãoitalianas. O governo italiano deu-lhes au-torização apenas temporária para quepermaneçam, c estuda ainda uma solu-ção para o problema.

Martelli disse que a ajuda alimentarc sanitária imediata dc USS 9 milhõesque a Itália encaminhará á Albânia serácondicionada á democratização do rc-gime c supervisionada por uma comis-são binacional dc que farão parte repre-sentantes da oposição albanesa.

"O novo parlamento pluralista teráa tarefa de adotar uma nova constitui-ção, que será a base dc uma nova ima-gem da Albânia e um novo patamar dasrelações com a Itália e a ComunidadeEuropéia", disse o primeiro-ministroalbanês, Fatos Nano, depois dc se cn-contrar com Martelli.

| | A Albânia restabelecerá relaçõesdiplomáticas com os Estados Uni-

dos na próxima sexta-feira, quando oministro de Relações Exteriores, Muha-mel Kapllani, assinará documento nestesentido em Washington. As relações fo-ram rompidas thpois que a Itália, queentraria em guerra com os Estados Uni-dos, invadiu e ocupou a Albânia cm1939. Depois da guerra, em 1945, areaproximaçio não se deu porque osalbaneses se recusaram a reconhecertratados anteriores ao conflito mundial,nos anos de isolamento stalinista, a Al-bânia acusou os Estados Unidos de ten-tar derrubar sua liderança comunista.

I

JORNAL DO BRASIL quarta-feira, 13/3/91 o 1" caderno ? 13

Obituário

Rio de JaneiroAntenor Marinho Vidra, 86 anos. dcinsuficiência respiratória, no HospitalMiguel Couto, na Gávea (Zona Sul).Carioca, morava na Lagoa (Zona Sul),era casado com Sebastiana Luna Vieirac tinha quatro filhos. Foi sepultadoontem no Cemitério de São João Üalis-ta. em Botafogo (Zona Sul).Carlos Sapia dos Santos, 53 anos, dcinsuficiência cárdiorrespiratória, noHospital do Andara! (Zona Norte).Carioca, morava em Vila Isabel (ZonaNorte), era solteiro, filho de ÁlvaroMathcus dos Santos c Clara Sapia dosSantos, c tinha duas filhas. Foi sepulta-do ontem no Cemitério dc São Francis-co Xavier, no Caju (Zona Portuária).Elza Moniz Baccllar. 72 anos, de insufi-ciência respiratória, no Hospital SãoVicente de Paulo (Tijuca). Natural daBahia, morava cm Botafogo, era xiúvade Jameson Orlins Baccllar c tinhaquatro filhos. Foi sepultada ontem noSão João Batista.Kmilia dc Almeida Pereira. 83 anos. decausa indeterminada, no Hospital daCasa de Portugal, no Rio Comprido(Zona Norte). Natural de Portugal,morava na Tijuca e era casada comManuel Gonçalves Pereira. Foi sepul-tada ontem no Caju.F.stcla Ferreira de Oliveira. 79 anos, deinsuficiência respiratória] na ClinicaGcriátrica Solar da Tijuca. Carioca,morava na Ilha do Governador (ZonaNorte), era viúva de Hermano Baptistade Oliveira Filho c tinha dois filhosFoi sepultada ontem no Caju.F.xpedlta da Paixão Tomaz. 53 anos, deinsuficiência respiratória, no HospitalMiguel Couto. Mineira, morava naBarra da Tijuca, era solteira e tinhadois filhos. Foi sepultada ontem noSão João Batista.Gilson Pinto de Almeida. 76 anos. deembolia pulmonar, na BeneficênciaPortuguesa, na Glória (Zona Sul). Mi-neira. morava no Flamengo, era casadacom Maria da Conceição Silveira deAlmeida c linha três filhos. Foi sepulta-do ontem no São João Batista.Idelina Lucilla Trcntina Tirone Campo.75 anos. de parada cardíaca, na Clinicadc Repouso Campo Belo. cm Jacarepa-guá. Natural do Panamá, morava emInhaúma (Zona Suburbana), era casa-da cqm Camielo Campo e tinha doisfilhos. Foi sepultada ontem no Ccmité-rio dc Inhaúma.ílton Ernesto da Siha. 42 anos. de insu-ficiéncia respiratória, no Hospital Cen-trai do lascrj (Centro). Carioca, serven-te. morava no Morro do Pinto, noSanto Cristo (Zona Portuária) e erasolteiro, filho de Ernesto Graciano daSilva c Maneta Bento Sá. Foi scpultdoontem no Caju.Jubdevan Ferreiora Guimarães. 50anos, de insuficiência hepática. no Ins-

titulo Nacional do Cánccr (Centro).Carioca, auxiliar de enfermagem, mo-rava em Botafogo, era viúva de Silvioda Costa Guimarães e tinha uma filha.Foi sepultada ontem no Caju.Luiz Antônio dos Santos, 26 anos. dcafogamento. na Cachoeira de Garatu-caia (3° Distrito de Angra dos Reis).Fluminense de Angra, zelador, moravaem Nova Iguaçu (Baixada Fluminense)e era solteiro, filho de Scverino Antó-mo dos Santos c Irene Anunciada dosSantos. Foi sepultado ontem no Caju.Maria José da Silva Aranha. 52 anos,de diabetes, no Hospital da Força Aè-rea do Galeão. Natural do EspiritoSanto, morava no Galeão, era viúva deAmaro Luiz Nunes Gomes c tinha doisfilhos. Foi sepultada ontem no Caju.Maria Rita Magioli, 70 anos. de insufi-ciência respiratória, no Hospital Uni-Versitário do Fundão! Carioca, moravana Ilha do Governador, era solteira,filha de Domingos Estcves Magioli cMargarida Angélica Rcbcllo Magioli, enão tinha filhos. Foi sepultada ontemno Caju.Nathanael Moreira da Silva. 5S anos.de pneumonia bacteriana, no Hospitalda Policia Militar, no Estácio (ZonaNorte). Natural do Espirito Santo, mi-litar, morava em Caramujo, em Niterói(Grande Riu) c era casado com LeticiaLopes da Silva. Foi sepultado ontemno Caju.Noel Fernandes Machado. 79 anos. deembolia pulmonar, na Casa de SaúdíSanta Rita (Rio Comprido). Carioca,funcionário público] piorav a em Copa-cabana e era \iú\o de Jacira CorreiaMachado. Foi sepultado ontem no SãoJoão Batista.Noemia de Oliveira Fita. 9(1 anos, deinsuficiência respiratória, no Hospitaldo lnamps de Ipanema (Zona Sul)Carioca, morava no Jardim Botânico(Zona Sul), era viúva dc Carlos Olivei-ra Fita Corte/ e tinha três filhos. Foisepultado ontem no São João Batista.OÍjjsi Sil\a Casali, 51 anos, de câncergeneralizado, no Hospital Samariiano,em Botafogo. Carioca, morava cm Co-pacabana. era casada com Attilio Ro-cha Casali c linha duas filhas. Foi se-pultada ontem no São João BatistaOsmar Lopes. <>S anos. de causa irtde-terminada, no Hospital Salgado Filho,no Meier (Zona Norte). Carioca, des-pachante, morava na Gávea e era casa-do Foi sepultado ontem 110 Caju.Osialdo Rosa e Silia. 71 anos. de para-da cárdiorTespiratòriá! na Casa de Saii-de Nossa Senhora das Graças, no Rea-lengo (Zona Suburbana). Natural deAlagoas, morava cm Pilares (ZonaNorte), era viúvo de Aide Corrêa eSiha c Unha três filhos. Foi sepultadoontem 110 Cemitério de Inhaúma.

j/mm

DAS4UD4D€CEMITÉRItWARÒUE

RUBEN CRESPINMarcos Chrispim e filhos. Elisa. Luciano e The-rezinha cumprem o doloroso dever de participaro falecimento de seu irmão, avô e tio RUBENCRESPIN e convidam para o seu sepultamento

dia 1 3. quarta-feira às 1 5:30 horas no Cemitério ComunalIsraelita do Caju. Pode-se não enviar flores

$

RUBEN CRESPINA CRESPIN MATERIAL CIRÚRGICO HOSPITALAR

Y V LTDA. seus diretores e funcionários cumprem oA A doloroso dever de participar o falecimento de seu

V Diretor Presidente RUBEN CRESPIN e convidampara o seu sepultamento dia 1 3 quarta-feira, às 1 5:30 horasno Cemitério Comunal Israelita do Caju Pede-se não enviarflores

ADRIANO RODRIGUES DOS SANTOS(10 ANOS DE SAUDADES)

Sua família convida para a missa que será celebrada nodia 14 de março 5a-feira. às 9 horas, na antiga Catedral,na Rua 10 de Março, esquina Rua 7 de Setembrot

JOÃO DE ALVARENGA SOUTTO MAYOR FILHO

f(7«

DIA)A família do JOÃO DE ALVARENGA SOUTTO MAYOR FILHO agradocesensibilizada as manifestações de posai recebidas por ocasião tio seulalecimonio e convida para a Missa de 7° Dia a sei celebtada amanhã, dia14 3. quinta feira, ás 18 hoias, na Igieia da Ressuireicáo na Rua Flaneis-co Octaviano. 99 — Copacabana

CARL JULIUS VANSELOW(MISSA DE SÉTIMO DIA)

A família VANSELOW agradece as manifestações de pesarrecebidas por ocasião do falecimento de seu amado CARL.ocorrido nesta cidade, e convida para a Missa a ser celebradaquinta-feira, dia 14 de Marco, ás 19 horas, na Igreja de SãoJosé da Lagoa, na Av Borges de Medeiros n° 2735 — Lagoa

ADHERBAL ADAMO DE MELLO(7o DIA)

JL Seus filhos Paula e Guilherme, sua mãe Yolanda, irmão1 César, cunhada Anna Lúcia e sobrinhos, agradecem as| manifestações de carinho recebidas por ocasião do seu

falecimento e convidam para a Missa de 1" Dia a realizar-seouinta-feira. dia 14 às 18 30 horas na Igreja de Sania Môntca(Rua José Linhares. 96 Leblon).

Polícia apreende 172kg de cocaína

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Tel.: 210-2120.

SÂO PAULO — A Policia Federalsuspeita de que o avião Navajo prefixoNI11 WJ, apreendido segunda-feira emItu, a 92 quilômetros da capital, em po-der do piloto brasileiro Ivanildo CarlosRocha, 38 anos, com 172 quilos de cocai-na pura. foi alugado pelo sistema de||Swg de uma empresa americana paravoar exclusivamente na rota internado-nal do tráfico de drogas, tendo em SãoPaulo a base de operações. O delegadofederal Roberto Precioso Júnior achaque o piloto trabalha para uma das gran-des organizações do tráfico c ontem pc-diu informações á Drug EnforccmentAdminisiration (DEA), a agência anti-drogas dos Estados Unidos, para tentaridentificar a empresa e o locatário daaeronave.

A cocaína apreendida — avaliada emmais de USS 2 milhões, ou cerca de CrS500 milhões — foi trazida da Colômbiapelo próprio Ivaniklo e chegou ao Acro-clube de Itu no dia 4. A droga seguiria nomesmo avião para Miami. nos EstadosUnidos, via Caribe. Mesmo tendo sidoreconhecido por funcionários do Acro-clube dc Itu como o homem que pousoua aeronave, e apesar de portar um cartãode abastecimento do avião, Ivanildo ne-gou que tenha qualquer responsabilidadesobre a aeronave e recusou-se ate mesmoa assinar o inquérito de prisão em fia-grame.

Para a policia, entretanto, não hádúvida de que o piloto trabalha parauma quadrilha altamente sofisticada.Ivanildõ já foi indiciado cm dois inguèri-tos na Policia Federal, cm l|86 e 1987,por contrabandear equipamentos eletrõ-nicos dos IMados Unidos para São Pau-jo. Lie c, lambem, dono dc uma empresadc equipamentos dc informática em So-rocaba. na região Oeste do esiado. a 42quilômetros da capital.

Deputados são

barrados em

penitenciáriaPORTO ALKiRP. — Uma comis-

são integrada pelos deputados federalRoberto Freire (PCB-PE), estadual An-tônio Marangon (PF), o vice-prefeitoTarso Genro (PT) e vereadores foi impe-did| ontem de entrar no Presidio Centraldc Porto Alegre. A comissão pretendiaentregar o livro Uma foice longe da terraaos quatro agricultores presos sob a acu-sação de envolvimento na morte dc umpolicial militar, degolado por foice, du-rante conflito entre colonos sem terra c aBrigada Militar, no Centro de Porto Ale-grc, em agosto de 1990.

A comissão, integrada também porum dos autores do livro, frei Sérgio Gor-gen, foi informada pela guarda da peni-tenciária dc que as ordens eram do sccre-tário da Justiça, Luis Carlos Madeira(PMDB). O grupo ainda esperou meiahora nos portões de entrada, na expecta-tiva de falar com o diretor do presidio,que não apareceu. Irritado, Freire classi-ficou a postura do secretário como "abu-siva c similar á ditadura", acrescentandoque. "mesmo naquela época, os parla-mentares eram melhor atendidos".

Desrespeito — Tarso Genro cias-sificou o impedimento como "um desces-peito ao parlamento, que constitucional-mente tem acesso aos presídios". Disseestranhar a atitude de Madeira, que. naépoca da ditadura militar, integrou umachapa democrática, anliditatonal, para apresidência do Instituto dos Advogadosdo Rio Grande do Sul. "O cargo lhesubiu á cabeça", disse Tarso.

O livro Uma foice longe da lerra. defrei Sérgio Gorgen, José Gomes da Silva,Santo Rcni Florão e Darei Maschio. falado confronto entre sem-terra e policiaismilitares na Praça da Matriz, Centro dacapital, que resultou na morte do solda-do PM Valdcci de Abreu Lopes, degola-do, e em centenas dc feridos. Segundofrei Sérgio, que assessora o Movimentode Agncultores Sem Terra, os colonospresos não estavam no local da morte dosoldado, embora admita que vários colo-nos atacaram a vitima com foices. Paraele, ninguém consegue entender porqueeles estão presos, já que "são réus primá-rios, com pequenos indícios de culpabili-dade e grandes indícios de inocência,comprovando que o julgamento é politi-

Sâo Paulo — Roberto Fauslino/

. .. A cocaína eslava escondida nas asas e nos tanques de reserva do avião Navajo

mmm ¦. •'*- ¦ ¦ ¦

"A prisão do piloto confirma o quenós estamos afirmando há muito tem-po". diz o delegado Precioso. "Ou seja. ocontrabando e o tráfico dc drogas sãoduas atividades do cnmc organizado quenum determinado momento se interli-gani O Brasil transformou-se no grandecorredor de drogas." Precioso coman-dou. no ano passado, a operação queresultou na apreensão dc 500 quilos decocaína pura — a maior já feita no pais—. que seria enviada para a Itália peloPorto dc Santos, numa transação entre oCartel de Cali e a Máfia de Nápoles. Apolicia suspeita que os 172 quilos inter-

ccptadòs agora não sejam a primeirapartida dc drogas que essa quadrilhatenta transportar para os Estados Uni-dos

O avião Navajo. fabricado cm 1979nos Estados Unidos e avaliado cm USS350 mil. foi desmontado ontem no Cam-po dc Marte, cm São Paulo, mas ospoliciais não encontraram outros pacotesdc droga. Durante quatro horas foramdesmontados o piso, o forro, as asas e acauda! pois a policia suspeitou de queoutra grande quantidade de droga pu-desse estar escondida na fuselagem daaeronave. Os 172 quilos estavam acondi-cionados em pacotes de um c dois quilos

Porto Alegro — Paulo Dias/Teloobjetiva Press. -

wÊÊ ¦André (E) acusou os segu ranças doTiiper mercado

Crianças são congeladas

Menores que pedemcomida acabam

presos em freezer

Jussara Xlarchand¦D ORTO ALEGRE - Os meni-

nos André Conceição dos San-tos c Fabiana Beatriz Silva dos San-tos, ambos com 11 anos, não parecemdispostos a retornar ao estaciona-mento do hipermercado Big Shop.uma associação do grupo portuguêsSomar com a rede gaúcha de super-mercados Joaquim Oliveira. No lo-cal, preferido das crianças que habi-tam as vilas da Zona Norte destacapital, André foi encontrado desfa-lecido na segunda-feira á noite, peloconsumidor Flávio Carvalho. Na I21Delegacia de Policia onde foi abertoinquérito. André contou que ele eFabiana foram congelados no freezerdo Big Shop, depois de um banho deágua fria, pelos seguranças lios, Jorgee Eduardo. "Eles disseram que foicastigo prá gente não pedir mais co-mída na loja", queixou-sc André on-tem, depois de ser ouvido pelo dele-gado Hélio Azambuja c serexaminado no Instituto Médico Le-gal(lML).

A história de André confunde-secom a de outras crianças da VilaNazaré, onde mora com a mãe, Ma-ria Conceição Marques, o padrasto.Jorge Marques c quatro irmãos me-nores. Costuma pedir comida ou di-

nheiro para os clientes do luxuosohipermercado (33 mil metros quadra-dos dc área construída) entre os quaissc inclui o governador Alceu Colla-rcs.

"O menino chegou cm casa com39 graus de febre, trazido pela Briga-da Militar tarde da noite", contou amãe do garoto ontem, depois de levaro filho á delegacia onde foi instaura-do inquérito. "Não congelamos nin-guém. Somos é vitimas desse menorque, junto com os outros, causatranstornos aos nossos clientes", dc-fendeu-se o diretor da CompanhiaReal de Distribuição, empresárioportuguês João Fonseca, há um ano cmeio no Brasil.

"O menino incomoda mesmo mascolocar no freezer e dSumano", co-mentou a mãe. Segundo o menor, elec Fabiana pediam alimentos nos cor-redores do supermercado na noite desegunda-feira. Chegou a ganhar, deum casal dc clientes, um pacote comseis quilos de chuleta, comida quedona Maria cozinhou ontem para afamília. Os seguranças, percebendoque os dois continuavam na loja. le-varam André ao andar superior c,após um banho frio (recurso usadopara apressar o congelamento) desce-ram e o colocaram cm uma câmarafria. André, menino de aparência cs-perta, que cursou até o terceiro ano,disse que ficou preso por dez minutose que Fabiana saiu antes. O delegadoAzambuja já tem testemunhas docongelamento.

nas duas asas, nos compariimentos tf'tanques de reserva, retirados para darespaço á cocaína. A policia encontrou,junto com a Documentação do aparelho,notas de revisão técnica feitas no Texas-ha um mês, pouco antes de o avião ert-Irar no Brasil

O delegado Roberto Precioso Júniordiz que o piloto Ivanildo era o únicointegrante da quadrilha no pais Sua fun-çáo era buscar a cocaína junto aos cartéyj,colombianos, o de Medellin ou o de Cáli,depositá-la em Itu e depois transporta-la.até Miami, onde a entregaria á organiza-Çáo.

Quadrilha mata

em Vitória mais

um adolescenteBRASÍLIA — O adolescente J Cl',

dc 17 anos, cx-interno da Fundação doBem Estar do Menor, e a oitava vitiítfftda crescente onda de extermínio decrianças em Vitória, iniciada em feverei-',ro. Para o prefeito dc Vitória. VitorjBuaiz (PT), a chacina de menores está!aumentando de maneira perigosa lie,atribui boa parte dos crimes á Organiza-çáo Pena de Morte (OI'M). um grupo dccs-policiais e policiais que matou no anopassado 100 ex-presidiários no EspiritoSanto "A OPM é uma versão anos 90 doEsquadrão da Morte, responsável pelarepressão política, no inicio dos anos 70,a supostos inimigos do regime militar .comparou Buaiz.

Segundo o prefeito de Vitória, os gru-pos de cvteninnio de menores vêm con-tando com a colaboração de integrantesda OPM. organização que prometeu nofinal do ano passado atuar prioritaria-mente em 1991 na execução de garotosde rua. De acordo com Buaiz, váriosindícios apontam a responsabilidade daOPM na execução de oito menores emtrês semanas. "Os meninos são mortoscom muitos tiros, seus corpos encontra-dos cm lugares desertos c não raro asentidades dc direitos humanos são;i\isa-das antecipadamente da chacina." Nasexta-feira passada, o prefeito esteve cmBrasília c entregou ao ministro da Justi-ça, Jarbas Passarinho, extenso dossiêcontendo detalhes das chacinas e da>ameaças a presidiários.

Violência — O assassinato do me-nor J.G. causou ontem um sentimento derepulsa em Míriam Brea Honorato.eoordenadora-geral do Conselho de De-fesa dos Direitos da Pessoa Humana, doMinistério da Justiça, incumbido de es-clareccr denúncias de crimes hediondos."Foi uma morte lamentável, que mereceinvestigações muito sérias", disse. Mi-riam informou que no dia 21 o Conselhorealizará reunião extraordinária pam-avaliar dois temas: a violência no Sul do'Para c contra crianças.

No dòssic está uma carta do Drcsidióorio Nelson Ferreira da Silva, da Casa dcDetenção de Vila Velha, pedindo açãoenérgica contra a OPM. que conta com acobertura de policiais da ativa. "Peço.especial, pois temo por minha vida, jáque sei nomes de pessoas que realizaramassaltos, roubos, seqüestres e mortes-",diz um dos trechos da carta.

ALMIR DE PAULA PINTO

(MISSA

DE 7* DIA)Sua esposa Elza e filhos agradecem as manifestações de pesare solidariedade e convidam para a Missa de 7o Dia que serácelebrada dia 14/03. 5"-feira. às 09 horas, na Igreja N. Sra da

Boa Morte, à Rua do Rosário esq com Av. Rio Branco— Centro.

NELMA CORRÊA QUADROS

(MISSA DE 7o DIA)

JL Maria Margareth Doutel e Augusto Pereira de Souza, Ana.1 Ernesto e José Pereira de Souza, profundamente sensibili-I zados convidam parentes e amigos para a Missa de 7° Dia

que mandam celebrar em memória da muito querida amigaNELMA. HOJE. dia 13 de março, ao meio-dia. na Igreja NossaSenhora do Carmo, à Rua 10 de Marco. Centro.

ERCY DIAS DE CARVALHO

ROCHA DOS SANTOS(FALECIMENTO)

JL Benedicto Lúcio dos Santos, Edir Dias de? Carvalho Rocha e Família. Waldyr de Barros e' Azevedo e Família, Darcy Dias de Carvalho

Rocha e Família, Laír de Carvalho Rocha Jobím e •

Família. João Mareio Garcia Fontenelle e Famí-,lia, Fernando Macedo Cavalcanti de Oliveira eFamília, comunicam o falecimento de sua queri-da Esposa, Irmã, Cunhada. Tia e Tia-Avó ERCY.O corpo está sendo velado na capela Real Gran-deza n° 7. de onde sairá o féretro. às 10:00 horas,de HOJE (4a-Feira), para o Cemitério São Fran- !cisco Xavier (Caju).

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REI

,14 o 1" caderno ? quarta-feira, 13/3/91 Esportes/Turfe JORNAL DO BRASIL

SÃO PAULO — Palmeiras Farra-pinhos c Ccsp Rio Claro decidem hoje.ás 15h. com transmissão da Rede Ban-deirantes. a última vaga para as semifi-nais do Campeonato da Liga Nacionalde basquete. A Cesp venceu o primeiro

• jogo. em casa (84 a 76). mas o Palmeiras' ganhou o segundo, em seu ginásio (8S aí 81). adiando a decisão para hoie. no, mesmo local.

O técnico Aloisio Pereira, o Lula, do; Palmeiras, ainda não sabe se poderá

contar com o ala Paulinho Villas Boas,, que se recupera de uma contratura nas« costas. O cestinha do time foi poupado

A holandesa Nellie Cooman, rccor-dista do mundo nos 60m de pista cobcr-ta, virá ao Brasil cm abril para treinarno Rio de Janeiro. A atleta comunicouo desejo de permanecer no pais até

i meados de maio, acompanhada do ma-) rido e treinador Hans Fiere Cooman.

,ao técnico Carlos Alberto Cavalheiro«r- delegado da seleção brasileira que«¦disputou o Mundial huloor. semana"

passada, cm Sevilha."Ela comentou que chegaria dia 15

Je abril, disputaria uma competição cmGuadalupe c voltaria para o Rio", ex-plicou Cavalheiro. A atleta tentarájambém acertar sua participação no•Grande Prêmio de São Paulo, meeiingque abre a temporada da Federação•Internacional de Atletismo (laaf) e estáprevisto para dia 19 de maio.

A vinda da holandesa prova que oatletismo nacional está conquistandoftiaior respeito no exterior. Além deNellie. a americana Victoria Fulchcr eos portugueses Luis Cunha e GrazielaGuerreiro já treinam com Cavalheiro,no Estádio Célio de Barros. "Nellie co-mentou que viria com Hans. seu maridoe técnico. Nossa idéia é partir para o

do treino de ontem, mas deverá entrardurante a partida, que definirá o adver-sário da Ravelli Franca nas semifinais.Os outros semifinalistas são Perdigão 1-pé c Arcai Corintians.

As semifinais, em melhor de trés,estão marcadas para os dias 16, 20 c23. Iniciada com 11 times, por falta deinscritos na seletiva que preencheria as12 vagas — os clubes do Rio desisti-ram de competir por discordarem donovo regulamento — a Liga chega asua fase decisiva. As finais da compe-tição, cm cinco jogos, acontecem apartir do dia 25.

Caribe logo depois da chegada delespara competir cm torneios nessa re-gião".

O técnico ficou decepcionado comos resultados da equipe brasileira noMundial. Fernando Botasso e Arnaldode Oliveira, os dois vclocislas que trei-nam com Robson Caetano, não chega-ram nem á semifinal, embora ele acrcdi-tasse que um deles poderia até bater orecorde sul-americano dos 60m. "Elesestavam muito bem. Sabia que teriamum resultado excelente ou não fariamnada", explicou o técnico.

A equipe brasileira que viajou paraSevilha era formada por seis atletas.Apenas a amazonense Orlane dos San-tos, oitava colocada no salto cm alturado Mundial, c Anisio Silva, décimo nosalto triplo, tiveram bons resultados."A Orlane. inclusive, estabeleceu novorecorde sul-americano, com lm88 e oAnisio conseguiu até impressionar oDr/ej Lasocki, treinador polonês res-ponsável por algum dos melhores tri-plistas do mundo". Cavalheiro e seusatletas estarão treinando hoje pela ma-nliã no Célio de Barros.

chapecó. Santa Catarina —Santa Catarina perdeu seu últimorepresentante na Liga Nacionalde vôlei masculino, com a desati-vação da equipe do frigoríficoChapecó, justificada pela direçãoda empresa como uma respostadiante da "permanente incertezaquanto ao futuro da economia".Criado há dez anos pelas organi-zações Chapecó, quarta maior a-gro-indústria nacional, numa re-gião onde o vôlei é mais popularque o futebol, o time do frigorifi-co passou a ser o único represen-tante catarinense na Liga Naciognal desde que a Sadia, deConcórdia, também extinguiu otime masculino logo após o anún-cio das medidas econômicas demarço de 90.

"Vejo com pesar esta desativa-

Mesmo classificada para as finais, aPirelli precisa vencer pelo menos umset no tradicional clássico desta tardecontra o Banespa, ás 15 horas, no giná-sio Poliesportivo do Ibirapucra, paragarantir o privilégio de decidir cm casaa semifinal da Liga Nacional de VôleiMasculino. Com o primeiro lugar jágarantido no quadrangular decisivo, oBanespa, grande favorito da competi-ção, tem apenas um problema para ojogo de hoje: Tande, que ainda não se

ção, pois para mim são 18 anos devoleibol em Chapecó", lamentouo técnico Benhur Speroto. "É la-mentávei para Chapecó e paraSanta Catarina, que fica sem timepara torcer", acrescentou o atletaChiquita. Em dez anos, a equipeconquistou seis titulos estaduais ecinco medalhas de ouro nos JogosAbertos de Santa Catarina. Nosbrasileiros, o melhor resultado foieste ano, com o vice-campeonatoda Copa Brasil. O jogo de despe-dida será hoje, contra a Telesp.

Ao contrário da Sadia, que sefor reativada não terá mais Con-córdia como sede e sim o Rio deJaneiro, o Chapecó pode voltar,em 92, com outra estratégia. "Sehouver um clima economicamentefavorável podemos voltar, maspara disputar o estadual c algu-

recuperou de uma contusão muscularnas costas. O time do Banespa estádefinido com Amauri, Léo, Maurício,Dema, Montanaro e Marcelo Negrão.A Pirelli vai jogar com Talmo. Kid,Jorge Edson, Douglas, Pinha c Janel-son.

Com a classificação garantida paraas semifinais do campeonato da LigaNacional de Vôlei Masculino, após avitória sobre a Ravelli, Ginástica, por 3a 1, no último domingo, o Fiat-Minaspassou a perseguir outro objetivo: ter-

mas competições nacionais", re-velou Valdir De Nes, diretor-fi-nanceiro da empresa. "Mas osaldo é positivo, pois consegui-mos criar um envolvimento muitoamplo na comunidade de Chape-có", avaliou. Além do vôlei, asorganizações Chapecó já banca-ram esportes com a bocha, judô,kart e handebol.

A direção do grupo garantiuque manterá todos os compromis-sos contratuais com os atletas atéo próximo dia 31, e os auxiliarána tentativa de novas colocações."O baixo rendimento neste cam-peonato da Liga não pode serassociado á extinção. Houve fortepressão e cobrança de resultados,mas não por parte dos dirigentesdo clube, que consideram o traba-lho vitorioso", concluiu De Nes.

um set

nunar a primeira fase da competiçãocm segundo lugar. Para atingir estameta, o time mineiro precisa vencer oFrangosul, hoje á noite, cm Porto Ale-gre, por 3 a 0, e ainda torcer por umaderrota da Pirelli para o Banespa, pelomesmo placar. Caso consiga a façanha,o Fiat Minas terá a vantagem de jogara segunda partida em casa. O time paracomeçar o jogo com o Frangosul seráUrbano, Eduardo, Marcelo, Cidão,William c Guto.

Fórmula 3 — O brasileiro OswaldoNegri Júnior, pilotando o novo oarro daequipe Bowman Racing, voltou a impres-sionar os observadores ingleses, ontem,nos treinos cm Siiverstone. Negri Júniorfoi o mais rápido e firmou seu côhccitodeacertador de carros. O novo carro daBowman, que Negri conheceu ontem,"tem um bom projeto, mas é muito difícilde dirigir, por ser muito estreito nas di-mensões de entre-eixo e bitolas", disse opiloto, que completou uma volta emIm48s70.Sul-Americano — Composta de108 pessoas, a delegação brasileira quevai disputar o Campeonato Sul-Amcrica-no de Esportes Aquáticos embarca hoje ánoite para San Cristóbal. Venezuela. Acompetição acontecerá entre-os próximosdias 15 c 19, reunindo atletas do Brasil.Venezuela, Colômbia, Argentina, Uru-guai. Paraguai. Suriname, Equador c Pe-ru. Os brasileiros são favoritos nas qua-tro modalidades — natação,pólo-aquático, saltos ornamentais e nadosincronizado — c viajam graças a pairo-cinios tão diversos quanto os dos Cor-reios c Telégrafos c do restaurante Deli-rio Tropical.Basquete — A Colômbia aceitousediar. cm maio, o Campeonato Sul-A-mericano feminino, classificatóno paraos Jogos Pan-Americanos de Cuba, cmagosto. Equador. Peru c Brasil alegaramfalta de verbas para recusarem a promo-ção do evento.

13/06/89

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I

i.J

Ben Johnson — O corredor cana-dense Ben Johnson (foto) chegou ontem aCopenhagcn, procedente de Sevilha, naEspanha, para gravação de um comercialsobre alimentação à base de algas e ervasnaturais. Ele achou bem-humorada a idéiade associar alimentos naturais á imagemde um atleta que perdeu o titulo mundialpor ter usado esteróides anabolizantes.Johnson acaba de participar do MundialImliior, na Espanha, c se prepara paracompetir em Tóquio.Jogos Olímpicos — O comitêorganizador do evento, que terá inicio em25 de julho do ano que vem, completouquatro anos de trabalho, ontem, e algunsde seus porta-vozes ornidos pela agênciaEFE admitiram o temor de que não sejamconcluídas a tempo algumas das inúmerasobras exigidas para a realização dos JogosSomente este ano serão inauguradas 40dessas obras, sendo 23 instalações csporti-vas, realizadas por empresas públicas emistas da Espanha. Mas os orgatiiíadofcsestão apreensivos, principalmente, com oatraso na construção de hotéis.Tênis — Sony Pickard, treinador dotenista número um do mundo Stcfan Ed-berg. foi escolhido capitão da equipe briLji-nica para a Taça Davis. Aos 55 anos,Pickard — que já foi capitão cm 1973 74— jogou a Davis entre os anos 1958 c1963, e, como treinador, levou Edbc^gduas vezes ao titulo de Wimbledon, nastrês disputas dc que participou.Borg — "Ele devia enfrentar somenlejogadores de sua idade, se quer evitar umfracasso nesta sua volta", disse ontem, emEstocolmo, Suécia, o ex-treinador deBjorn Borg, Lcnnhart Bergelin. A vontadede vencer e a garra que levaram Borg aganhar Wimbledon por cinco vezes c Rh-land Garros, por seis, não serão suficientesagora, que o tenista sueco anuncia suavolta às quadras depois de oito anos dcafastamento, afirmou Bergelin. Para ele.Borg deve jogar somente cm quadras desaibro e evitar adversários jovens, comoAgassi, Edberg ou Bccker. !Boxe I — A Organização Mundial deBoxe determinou ontem a realização deuma nova luta entre o porto-riquenhoHector Macho Camacho c o americanoGreg Uaugcn pelo titulo mundial dos so-perligeiros. A decisão foi tomaci* depoisde confirmado que Haugcn, que venceu tprimeira luta realizada no dia 24 dc feve-reiro, havia fumado maconha 'antes dpcombate. Segundo os advogados,iJe Ca-macho, a nova disputa pelo titulo dever 1acontecer no dia 18 dc maio, cm Las Vcgasou Reno. ambas nos EUA.Boxe II — O juiz Amos Saundcr»decidiu que o Conselho Mundial dè Box:(CMB) não tem o direito dc cassarjj. titul 1mundial dos pesos pesados em .poder d iEvandcr Holyfield, por este se recusar 1enfrentar Mike Tyson cm sua próxim , 1luta. O campeão marcou para 18 dê abrilum combate com o ex-campeão Gocrg:Forcman, o que desagradou o CMB. I.-entidade ameaçou cassar a coroa de Holyfield e dá-la ao vencedor da luta entrTyson e Donovan Ruddock, prevista par;o próximo dia 18. Ao decidir que o CMInão teria este direito, o juiz Saunders foduro com a entidade. "Estou pesando íescassa credibilidade do Conselho Munjdial dc Boxe. E quanto mais penso nestttema, menos credibilidade tem o CMB". |

FÓRMULA 1

EXCURSÃOPara o Grande Prêmio em InterlagosÔnibus de luxo Saida dia 23 às 11:30Retorno ao término da corrida Reservejá. vagas limitadas. INFORMAÇÔESi

<3? 309-1416ANDRÉA

Flying Finn correrá ainda

este ano nos Estados Unidos

Entusiasmado com a apresentaçãodc Flying Finn. 2° colocado no Clássi-co Latino-Americano de JockcysClubs. o empresário egípcio, naturali-zado albanês, com passaporte italiano,Nuniy Tsitsimitse, proprietário do pu-ro-sangue, confirmou que o filho deClackson correrá, ainda este ano, nosEstados Unidos. Numy não decidiu scesta corrida será o Handicap dc USS500 mil no mês de julho, em AtlanticCitv. porque seria necessário abrir mãodo GP Brasil, mas prometeu analisar ascondições desta prova. Ele quer infor-maçòes sobre a pista, o transporte, onivel dos adversários e outros detalhes."Vamos estudar com calma as pro-vas do calendário americano. Nãoadianta correr contra o primeiro time centrar em último. Vamos escolher umpáreo em 2.400 metros, na grama, emque os americanos não têm grandesvalores. É antigo sonho correr um ca-valo de minha propriedade nos Esta-dos Unidos. E Flying Finn, depois des-ta fantástica atuação no domingo,merece a oportunidade".

Numy confirmou que Flying Finnsofreu escoriações depois de ser alcan-çado pelo cavalo argentino Arrayan.

Luiz Morior — 16/9/90

iS umv pai realizar sonho

Segundo ele, foram três cortes, masnenhum deles ficou inflamado. O pro-pnetario conversou com o treinador

paulista Mário Gosik, da cochcira cmque o alazão está alojado, c este afir-mou que faltou apenas uma semanapara o ganhador do GP Brasil alcançaro máximo da forma.

"Não tenho dúvida dc que meu ca-valo não estava no último furo. FalconJct, ao contrário, estava no auge dc seuestado atlético. No domingo, ele estavamais bem preparado. Sinceramente, onovo encontro entre os dois, no GPSão Paulo, pode ter resultado diferen-te".

O aumento do percurso para 2.400metros é outro fator destacado porNumy para justificar seu otimismo narevanchc contra Falcon Jct. Lembraque as principais vitórias de FlyingFinn, no derby e no GP Brasil, foramjustamente neste percurso. "Falcon Jctleva vantagem nos 2.000 metros e meucavalo cresce com o aumento do per-curso. Além da característica da lilia-ção — Flying Finn é filho de Clackson.recordista do percurso cm São Paulo— o ritmo de corrida é mais lento em2.400 metros e favoreve Flying Finn,animal galopador. No percurso de do-mingo (2.000m), o traiu veloz favore-ccu a Falcon Jct". analisa.

Fórmula 1 começa a

chegar a Interlagos

sAo PAULO — O primeiro lotede equipamentos das equipes de Fór-mula-1, composto por dois carrosColoni c 1.730 pneus, num total desete palieis, chegou ontem pela ma-nhà a São Paulo, no vôo 833 daVarig, procedente de Phocnix, nosEstados Unidos. A carga ficou retidadurante todo o dia no aeroporto deCumbica. aguardando liberação daReceita Federal para o transporte atéo autódromo de Interlagos. Para ho-jc. em dois vôos. estão previstas aschegadas de outros 33 palieis. Atésábado, todo o material das equipes,num total de 350 toneladas, deveráestar em São Paulo para o GrandePrêmio do Brasil, a ser disputado nodia 24.

Hoje também chega ao Brasil opiloto Ayrton Sentia, vencedor doGrande Prêmio dos Estados Unidos,etapa de abertura do Mundial dcFórmula-1. Senna desembarca no ae-reporto de Congonhas ás 8h30, vindoem seu avião particular. Os demaispilotos começam a chegar a São Pau-lo a partir de sábado, segundo infor-

maçòes do hotel onde sc hospedam asequipes. O francês Alain Prost deveráestar entre os que chegam no sábado,conforme ele próprio anunciou cmPhocnix.

A Secretaria Municipal de Espor-tes prometeu ontem aos organizado-res do GP liberar, hoje, o autódromopara a vistoria final da FederaçãoInternacional dc Automobilismo Es-portivo — Fisa. Se a promessa forcumprida, até o final da semana obelga Roland Bruynccraede, inspetordc autódromos da Fisa, deverá vir aSão Paulo para a homologação docircuito, que passou por reformasexigidas tanto pela Fisa quanto pelaFederação Internacional de Motoci-clismo.

O atraso na conclusão das obrasestá causando mal-estar entre os or-ganizadores do GP c a prefeitura, jáque o autódromo deveria ter sidoentregue no dia 22 dc fevereiro c. anove dias do inicio dos treinos ofi-ciais, as obras ainda não foram con-cluídas.

Basquete define as

semifinais da Liga

Outra consagração para VidalOlavo Rutino — 24/4/67PORTO ALEGRE —

» Depois de consagrado naseleção brasileira, com a

[ qual conquistou 24 titulos,; além dc 12 vicc-campeo-i natos e oito terceiros luga-: res. em 10 anos, o técnico| Ary Vidal resolveu aceitar| convite da Arcai Corin-

tians, de Santa Cruz doSul, c veio para o Sul

— plantar o basquete".Confessa que foi o maiordesafio nacional em seus31 anos como treinador."Hoje me sinto gratificadocom um trabalho que ain-da não tem um ano. Masainda não estou realizado.Quando me sentir assim,não terei mais nada a fazercomo técnico de basque-te".

Ary Vidal. ainda como técnico da to maior do que previa. "Isso foi

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Ar\ agora quer CO

seleção brasileira ("nas décadas dc60, 70 e 80 estive na seleção, totali-

. zando 10 anos de forma alterna-da"), dizia que os estados do Sul dopais tinham as melhores condiçõespara desenvolver um basquete de altonível. "O basquete é um esporte queprivilegia a parte física. Aqui, a misci-genaçâo das raças, da cultura, produz'atletas com grande potencial para oesporte. Faltava algo para niovimcn-tar esse potencial, motivar pessoas,criar a emoção. E só sc consegue issocom resultados. Assim, além de plan-tar o basquete, quero espalhar o es-

' porte por outros municípios"." Ele considerou que a rcceptivida-de da população de Santa Cruz doSul, de colonização alemã e a 143quilômetros de Porto Alegre, foi mui-

fundamental para nosso sucesso aleagora na Liga Nacional. Não perde-mos nenhum jogo em casa. Igual aSanta Cruz. somente Franca, no inte-rior paulista".

Sua ambição, agora, é o título —mas sabe que a equipe é a que menoschances tem. "Estamos treinando defato há quatro meses. Não temos tra-dição, experiência. Claro que vamosjogar para vencer, mas sabemos denossas dificuldades". A Arcai Corin-tians tem um bom time titular (Ro-lando, Mareei, Mauro, Parker e Al-vin), mas não possui bom banco. Porisso, não se pode dar ao luxo deestourar o número de faltas. "Issonos impõe uma forma de jogar queprioriza, sempre, o ataque. E assimque queremos ser campeões da LigaNacional".

Recordista mundial

treinará no Brasil

RTFasanollo —05/12/90

Dora quer ficar entre as cinco melhores do mundo na prancha a vela

Dora Bria nas ondas do Havaí

Meta é ficarna liderançado mundial

A velcjadora brasileira Do-** ra Bria viajou ontem paraHookipa. no Havaí, a fim departicipar da terceira fase doCircuito Mundial de Prancha aVela. modalidade òn wnvc. Do-ra venceu a primeira etapa, cmBarbados, c ficou cm quinto lu-gar na segunda, cm Porto Rico,mantendo a liderança na classi-ficação geral. Ela nunca haviadisputado um circuito mundiale é a única representante do

Brasil na competição, que teráoito etapas no total.

Aos 30 anos. Dora Bria.atual campeã brasileira e tri-campeã sul-americana de sla-lom, conseguiu patrocinadorespara disputar este circuito de-pois de conquistar o Wave Sai-iing Championship, tambémno Havaí, no final do ano pas-sado. Ela recebe ajuda de fir-mas brasileiras (Atlantictur,Blue Man e Gracie Alimenta-ção Natural) e dc empresas es-trangeiras (Pan-Am. Simmer,Hi-Tech c X-Ccl).

Dora compete há 11 anos eacha que está no melhor mo-

mento dc sua carreira. "Tenhoboas chances de chegar entre ascinco primeiras colocadas naclassificação geral, que seria omelhor resultado brasileiro namodalidade." Ela sequer co-menta a possibilidade de pararde velejar, mas admite que suavida deverá sofrer mudança ra-dical depois da inauguração desua escola de vela. "E um outrolado meu. Quero ensinar o queaprendi para outras pessoas,principalmente crianças." A es-colinha de Prancha a Vela cOptimist de Dora Bria seráinaugurada em maio, no RioRaquet Mar, na Lagoa de Ma-rapendi, na Barra.

Recessão faz

Chapecó acabar

com time de vôlei masculino

Pirelli precisa

só de

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este ano nos Estados UnidosLuiz Morier — 16/9/90 acontcccr no dia 18 Ue maio, cm Las Vegas

Entusiasmado com a aprcscntavSo il paulista Mario Gosik. da cochcira cm ou Reno, ambas nos EUA.de Flying Hnn. 2" colocado no Classi- .'J&iBMtpjk' que o alazio csta alojado, c este afir- Boxe II — 0 juiz Amos Saundersco Latino-Americano de Jockeys vfV mou que faltou apenas uma semana dccidiu que o Consclho Mundial de BoxcClubs, o empresario egipcio, naturali- o para o ganhador do GP Brasil alcancar (CMB) nao tcm o dircito de cassar o titulo/ado albanes, com passaportc italiano, *j Jjj* o maximo da forma. mundial dos pesos pesados em poder deNumy Tsitsimitsc, proprictirio do pu- f •li" .. "Nao tenho duvida de que meu ca- Evandcr Holyfield, por este se rccusar aro-sangue, confirtnou que o filho de .. _y, V-, J MfclfcifcLi valo nao estava no ultimo furo. Falcon enfrentar Mike Tyson cm sua proximaUackson coircra ainda este ano, nos Jet< a0 contrario, estava no augc dc seu 'uta. 0 campeao marcou para 18 de abril

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FÓRMULA 1

EXCURSÃOPara o Grande Prêmio em IntorlagosÔnibus de luxo Salda dia 23 às 11 30Retorno ao lérmino da corrida Reservejá. vagas limitadas INFORMAÇÕES:

® 300-1416ANDRÉA

Recordista mundial

treinará no BrasilA holandesa Nellie Cooman, recor-

dista do mundo nos 60m de pista cober-ta. virá ao Brasil em abril para treinarno Rio dc Janeiro. A atleta comunicouo desejo de permanecer no pais atémeados de maio, acompanhada do ma-rido e treinador Hans Fierc Cooman,ao técnico Carlos Alberto Cavalheiro— delegado da seleção brasileira quedisputou o Mundial lndoor, semanapassada, cm Scvilha.

"Ela comentou que chegaria dia 15de abril, disputaria uma competição cmGuadalupe e voltaria para o Rio", ex-plicou Cavalheiro. A atleta tentarátambém acertar sua participação noGrande Prêmio de São Paulo, meelingque abre a temporada da FederaçãoInternacional dc Atletismo flaal) e estáprevisto para dia 19 dc maio.

A vinda da holandesa prova que oatletismo nacional está conquistandomaior respeito no exterior. Além deNellie, a americana Victoria Fulcher cos portugueses Luis Cunha c GrazielaGuerreiro já treinam com Cavalheiro,no Estádio Célio de Barros. "Nellie co-mentou que viria com Hans. seu maridoe técnico. Nossa idéia é partir para o

Caribe logo depois da chegada delespara competir cm torneios nessa re-gião".

O técnico ficou decepcionado comos resultados da equipe brasileira noMundial. Fernando Botasso e Arnaldodc Oliveira, os dois vclocistas que irei-nam com Robson Caetano, não chega-ram nem á semifinal, embora ele acrcdi-tasse que um deles poderia até bater orecorde sul-americano dos 60m. "Elesestavam muito bem. Sabia que teriamum resultado excelente ou não fariamnada", explicou o técnico.

A equipe brasileira que viajou paraScvilha era formada por seis atletas.Apenas a amazonense Orlane dos San-tos. oitava colocada no salto cm alturado Mundial, c Anisio Silva, décimo nosalto triplo, tiveram bons resultados."A Orlane. inclusive, estabeleceu novorecorde sul-americano, com lm$8 e oAnisio conseguiu até impressionar oDr/cj Lasocki, treinador polonês res-ponsável por algum dos melhores tri-plistas do mundo". Cavalheiro e seusatletas estarão treinando hoje pela ma-nhà 110 Célio dc Barros.

Esportes/Turfe

Dora Bria nas ondas do HavaíMeta é ficarna liderançado mundial

A velcjadora brasileira Do-ra Bria viajou ontem para

Hookipa, no fiavai. a fim dcparticipar da terceira fase doCircuito Mundial de Prancha aVela, modalidade ou waw. Do-ra venceu a primeira etapa, cmBarbados, e ficou cm quinto lu-gar na segunda, em Porto Rico,mantendo a liderança na classi-ficação geral. Ela nunca haviadisputado um circuito mundiale é a única representante do

Brasil na competição, que teráoito etapas no total.

Aos 30 anos, Dora Bria,atual campeã brasileira e tri-campeã sul-americana de sla-lom. conseguiu patrocinadorespara disputar este circuito de-pois de conquistar o Wavc Sai-iing Championship. tambémno Havaí, no Tinal do ano pas-sado. Ela recebe ajuda dc fir-mas brasileiras (Atlantictur,Bluc Man e Gracie Alimenta-çào Natural) e de empresas es-trangeiras (Pan-Am. Simmer,Hi-Tech é X-Cel).

Dora compete há 11 anos eacha que esta no melhor mo-

mento de sua carreira. "Tenhoboas chances dc chegar entre ascinco primeiras colocadas naclassificação geral, que seria omelhor resultado brasileiro namodalidade." Eli sequer co-menta a possibilidade de pararde velejar, mas admite que suavida deverá sofrer mudança ra-dical depois da inauguração desua escola de vela. "ü um outrolado meu. Quero ensinar o queaprendi para outras pessoas,principalmente crianças." A es-colinha de Prancha a Vela eOptimist dc Dora Bria seráinaugurada cm maio, no RioRaquct Mar, na Lagoa de Ma-rapeiífi, na Barra.

Sadia e Pão de Açúcar são os

finalistas do vôlei

femininoSÃO pai; 1.0 — Sadia e Colga-

tc Pão dc Açúcar classificaram-separa a final da Liga Nacional dcvôlei feminino. Em rodada dupladisputada ontem á noite, no IpcClube, a Sadia venceu o armazémdas Fábricas, do Rio de Janeiro,por I a 2 (parciais de 14 16, 15 4.15,6,6 15 c 15 11), em quase duashoras e meia de loco, enquanto aColgate. Pão de Açúcar tinha umatranqüila vitória por 3 a 0 05/2.15,7 e 15'5), sobre a Recra/Lagu-na. de Ribeirão Preto.

As jogadoras de Sadia entra-ram em quadra com uma tarjapreta no uniforme, sinal de lutopela morte de Inaldo Manta, téc-nico da equipe nas duas últimastemporadas, e fizeram uma desuas piores exibições, jogandodcsconccntradas c sem vibração.O Armazém, ao contrário, fez.

uma excelente partida, conseguin-do equilibrar com rápidas jogadasdc ataque c sólida defesa, a maiorexperiência das adversárias. •

Para Grasso, a equipe conse-guiu se superar devido a experièn-cia e profissionalismo das atletas enão deverá mais ter problemasemocionais na decisão. "Nossoúnico problema será a Ana MariaVolponi (namorada dc Inaldo),que não deverá ter condições dejogo tão cedo."

A maior surpresa da partidafoi ver a Sadia reagir no lic-bmik,depois de ter sido batida por 6 a15 no quarto set, quase sem oporresistência. "A experiência de de-cisão pesou muito c, na emoçãoda vitoria difícil, as jogadoras cs-queceram por momentos a tragé-dia", disse Mauro, referindo-se aosuicídio de Inaldo. Mas o técnicoJorge Ajuz, do Armazém, tem ou-

tra explicação: "O juiz fez barba-

ridades nos momentos decisivos cconseguiu impedir a nossa pó-ria".

Masculino — Mesmo classifi-cada para as finais, a Pirelli precisavencer pelo menos um set contra oBanespa, hoje. ás 15 horas, no Ibi-rapuera, para garantir o privilégiode decidir cm casa a semifinal daLiga Nacional de vôlei masculino.Com a classificação garantida des-de a vitória sobre a Ravelli Ginásti-ca. no último domingo, o Fiat Mi-nas passou a perseguir outroobjetivo: terminar a primeira faseda competição cm segundo lugar.Para atingi esta meta, o time mi-neiro precisa vencer o Frangosul,hoje á noite, cm Porto Alegre, por 3a 0. e ainda torcer por uma derrotada Pirelli para o Banespa, pelo mes-mo placar.

Chapecó acaba com a equipeCHAPECÓ, Santa Catarina —

Santa Catarina perdeu seu último r.'-presentante na Lira Nacional de vôleimastiihno. têm ,i desativação da equi-pe do frigorífico Chapecó, justificadapela direção da empresa como umaresposta diante da "permanente inccr-teza quanto ao futuro da economia".Criado há dez anos pelas organizaçõesChapecó, quarta agro-indústna nacio-nal, o time passou a ser o único repre-sentante catarinense na Liga desde quea Sadia, de Concórdia, extinguiu o time

masculino logo após o anúncio dasmedidas econômicas de março de (><).

"Vejo com pesar esta desativação,pois para mim são 18 anos dc voleibolcm Cliapecó", lamentou o técnico Be-nhur Speroto. Em dez. anos, a equipeconquistou seis titulos estaduais e cincomedalhas dc ouro nos Jogos Abertos deSanta Catarina. Nos brasileiros, o me-lhor resultado foi este ano, com o \iec-campeonato da Copa Brasil. O jogo dcdespedida será hoje, contra a Tclcsp.

Ao contrário da Sadia, que se forreal nada nàc tera mais Concórdia co-mo sede c sim o Rio de Janeiro, oChapecó podj uiltar, cm 92, com outraestratégia. "Sc houver um clima econo-micamcntc favorável podemos voltar,mas para disputar o estadual c algumascompetições nacionais", revelou ValdirIX' Nes, diretor-financeiro da empresa.A direção do grupo garantiu que man-terá os compromissos até o próximodia 31 c auxiliará os atletas na tentativadc novas colocações.

JORNAL DO BRASIL

Ben Johnson — O corredor cana-densc Bcn Johnson (foto) chegou ontem aCopcnhagen. procedente de Scvilha, naEspanha, para gravação dc um comercialsobre alimentação á base de algas e ervasnaturais. Ele achou bem-humorada a idéiade associar alimentos naturais à imagemdc um atleta que perdeu o titulo mundialpor ter usado csteróidcl anabolizanles.Johnson acaba de participar do Mundiallndoor, na Espanha, c se prepara paracompetir em Tóquio.Jogos Olímpicos — O comitêorganizador do evento, que terá inicio cm25 de julho do ano que vem, completouquatro anos de trabalho, ontem, e algunsde seus porta-vozes ornidos pela agênciaFFE admitiram o temor de que não sejamconcluidas a tempo algumas das inúmerasobras exigidas para a realização dos JogosSomente este ano serão inauguradas 40dessas obras, sendo 23 instalações esporti-vas, realizadas por empresas públicas cmistas da Espanha. Mas os organizadoresestão apreensivos, principalmente, com oatraso na construção de hotéis.Tênis — Tony Pickard, treinador dotenista número um do mundo Stefan Ed-berg, foi escolhido capitão da equipe hritã-tnca para a Taça Davis. Aos 55 anos,Pickard — que já foi capitão em IW 74—• jogou a Davis entre os anos I95S e1963, c, como treinador, levou Edbergduas vezes ao titulo de Wimbledon. nastrês disputas dc que participou.Borg — "Ele devia enfrentar somentejogadores de sua idade, se quer evitar umfracasso nesta sua volta", disse ontem, cmEstocolmo, Suécia, o cx-treihádor dcBjorn Borg. Lcnnhart Bergelin. A vontadede vencer c a garra que levaram Borg aganhar Wimbledon por cinco vezes c Ro-land Garros, por seis, não serão suficientesagora, que o tenista sueco anuncia suavolta às quadras depois de oito anos deafastamento, afirmou Bergelin. Para ele.Borg deve jogar somente em quadras dcsaibro c evitar adversários jovens, comoAgassi, Edberg ou Becker.Boxe I — A Organização Mundial deBoxe determinou ontem a realização dcuma nova lula entre o porto-riquenho '•Hector Macho Camacho c o americano, .Greg llaugcn pelo titulo mundial dos su-perligciros. A decisão foi tomada depoisde confirmado que Haugcn, que venceu aprimeira luta realizada no dia 24 de feve-reiro, havia fumado maconha antes docombate. Segundo os advogados de Ca-macho, a nova disputa pelo título deveráacontecer no dia 18 de maio, cm Las Vegasou Reno, ambas nos EUA.Boxe n — O juiz Amos Saundcrsdecidiu que o Conselho Mundial de Boxe(CMB) não tem o direito dc cassar o titulomundial dos pesos pesados em poder de 'Evandcr Holyfield. por este se recusar aenfrentar Mikc Tyson cm sua próximaluta. O campeão marcou para 18 dc abrilum combate com o cx-campeào GoergeForeman, o que desagradou o CMB. Aentidade ameaçou cassar a coroa dc Holy- .field c dá-la ao vencedor da luta entreTyson e Donovan Ruddock, prevista para >o próximo dia 18. Ao decidir que o CMB 'não teria este direito, o juiz Saundcrs foiduro com a entidade. "Estou pesando aescassa credibilidade do Conselho Mun-dial dc Boxe. E quanto mais penso nestetema, menos credibilidade tem o CMB".

Fórmula 1 começa a

chegar a Interlagos

SÃO PAULO — O primeiro lotedc equipamentos das equipes dc Fór-mula 1, composto por dois carrosColoni e 1.730 pneus, num total dcsete palieis, chegou ontem pela ma-nhã a São Paulo, no vôo 833 daVarig, procedente dc Phoenix (EUA).A carga ficou retida durante todo odia cm Cumbica, aguardando libera-ção da Receita Federal. Para hoje, emdois vôos, estão previstas as chegadasde outros 33 palieis. Até sábado, todomaterial das escudcrias, num total de350 toneladas, deverá estar cm SãoPauio para o GP do Brasil, a serdisputado no dia 24.

Hoje também chega ao Brasil opiloto Ayrton Senna, vencedor doGP dos Estados Unidos, etapa dcabertura do Mundial de Fórmula 1.Senna desembarca cm Congonhas ásSh30, vindo cm seu avião particular.Os demais pilotos começam a chegarsábado, segundo informações do ho-tel onde se hospedam as equipes. Ofrancês Alain Prost deverá estar entre

os primeiros a chegar, conforme elepróprio anunciou cm Phoenix.

A Secretaria Municipal dc Esportesprometeu ontem aos organizadores doGP liberar, hoje, o autodromo para avistoria final da Federação Internado-nal dc Automobilismo Esportivo (Fisa).Se a promessa for cumprida, até o finalda semana o belga Roland Bruyncerac-de, inspetor de autódromos da entidade,deverá vir a São Paulo para homologaro circuito, que passou por reformasexigidas pela Fisa e pela Federação In-tcrnaciona! dc Motociclismo.

| | Êmerson Fittipaldi e o america-1—1 no Mario Andrctti, campeõesmundiais de Fórmula 1, correm orisco de serem banidos do automobi-lismo, por toda a vida, se participa-rem domingo, na Austrália, da provade abertura do Campeonato de Fór-mula Indy. A ameaça foi feita no fimde semana, em Phoenix, EstadosUnidos, pelo presidente da Fisa, JcanMarie Balestre, e confirmada ontem,em Sidnei, onde os estão os doispilotos, preparando-se para a corridado fim de semana.

Basquete define as

semifinais da Liga

l)oru quer ficar entre as cinco melhores do mando na prancha a vela

Flying Finn correrá ainda

este ano nos Estados UnidosEntusiasmado com a apresentação

de l lying Finn, 2o colocado no Clássi-co Latino-Americano de JockeysClubs, o empresário egipeio, naturali-zado albanês, com passaporte italiano,Numy Tsitsimitsc, proprietário do pu-ro-sanguc, confirmou que o filho deClackson correrá, ainda este ano, nosEstados Unidos. Numy não decidiu seesta corrida será o llandicap dc USS500 mil no mês de julho, cm AtlanticCity. porque seria necessário abrir mãodo GP Brasil, mas prometeu analisar ascondições desta prova. Ele quer infor-inações sobre a pista, o transporte, onivcl dos adversários e outros detalhes."Vamos estudar com calma as pro-vas do calendário americano. Nãoadianta correr contra o primeiro time centrar cm último. Vamos escolher umpáreo em 2.4(X) metros, na grama, emque os americanos não têm grandesvalores. E antigo sonho correr um ca-valo de minha propriedade nos Esta-dos Unidos. E Flying Finn, depois des-ta fantástica atuação no domingo,merece a oportunidade".

Numy confirmou que Flying Finnsofreu escoriações depois de ser alcan-v«ido pelo cavalo argentino Arrayan.

MuniY vai realizar sonhoSegundo ele. foram três cortes, masnenhum deles ficou inflamado. O pro-prietario conversou com o treinador

paulista Mário Gosik, da cocheira emque o alazão está alojado, c este afir-mou que faltou apenas uma semanapara o ganhador do GP Brasil alcançaro máximo da forma."Não tenho dúvida de que meu ca-valo não estava no último furo. FalconJct, ao contrário, eslava no auge dc seuestado atlético. No domingo, ele estavamais bem preparado. Sinceramente, onovo encontro entre os dois, no GPSão Paulo, pode ter resultado difercn-tc".

O aumento do percurso para 2.400metros é outro fator destacado porNumy para justificar seu otimismo narcvanche contra Falcon Jct. Lembraque as principais vitórias de FlyingFinn, no derbv e no GP Brasil, foramjustamente neste percurso. "Falcon Jetlev a vantagem nos 2.000 metros e meucavalo cresce com o aumento do per-curso. Além da característica da filia-ção — Flying Finn é filho de Clackson,recordista do percurso em São Paulo— o ritmo de corrida c mais lento cm2.400 metros e favoreve Flying Finn.animal galopador No percurso de do-mingp (2 OOOm). o Irain veloz favore-ccu a l alcon Jet". analisa.

SÀO PAULO — Palmeiras Farra-pinhos c Ccsp Rio Claro decidem hoje.as 15h, com transmissão da Rede Ban-deiranteij a última vaga para as semifi-nais do Campeonato da Liga Nacionaldc basquete. A Cesp venceu o primeirojogo, cm casa (84 a 76). mas o Palmeirasganhou o segundo, cm seu ginásio (88 aSI), adiando a decisão para hoje. nomesmo local.

O técnico Aloisio Pereira, o Lula, doPalmeiras, ainda não sabe se poderácontar com o ala Paulinho Villas Boas.que se recupera de uma contratura nascostas. O ccstinha do time foi poupado

do treino de ontem, mas deverá entrardurante a partida, que definirá o adver*sário da Ravelli Franca nas semifinais.Os outros semifinalistas são Perdigão I-pé e Arcai Corintians.

As semifinais, cm melhor de três,estão marcadas para os dias 16. 20 c23 Iniciada com 11 times, por falta deinscritos na seletiva que preencheria as12 vagas — os clubes do Rio desisti-ram de competir por discordarem donovo regulamento — a Liga chega asua fase decisiva. As finais da compc-tiçáo, em cinco jogos, acontecem apartir do dia 25.

Outra consagraçãoPORTO ALEGRE —

Depois de consagrado naseleção brasileira, com aqual conquistou 24 titulos,além dc 12 vicc-campco-natos e oito terceiros luga-res, cm 10 anos, o técnicoAry Vidal resolveu aceitarconvite da Arcai Corín-tians, de Santa Cruz doSul, e veio para o Sul"plantar o basquete".Confessa que foi o maiordesafio nacional em seus31 anos como treinador."Hoje me sinto gratificadocom um trabalho que ain-da não tem um ano. Masainda não estou realizado.Quando me sentir assim,não terei mais nada a fazercomo técnico de basque-te".

Ary Vidal, ainda como técnico daseleção brasileira ("nas décadas de60, 70 e 80 estive na seleção, totali-zando 10 anos de forma alterna-da"), dizia que os estados do Sul dopais tinham as melhores condiçõespara desenvolver um basquete de altonível. "O basquete é um esporte queprivilegia a parte física. Aqui, a misci-genação das raças, da cultura, produzatletas com grande potencial para oesporte. Faltava algo para movimen-lar esse potencial, motivar pessoas,criar a emoção. E só se consegue issocom resultados. Assim, além de plan-tar o basquete, quero espalhar o es-porte por outros municípios".

Ele considerou que a receptivida-de da população de Santa Cruz doSul, de colonização alemã e a 143quilômetros dc Porto Alegre, foi mui-

to maior do que previa. "Isso foifundamental para nosso sucesso atéagora na Liga Nacional. Não perde-mos nenhum jogo cm casa. Igual aSanta Cruz, somente Franca, no inte-nor paulista".

Sua ambição, agora, é o titulo —mas sabe que a equipe é a que menoschances tem. "Estamos treinando defato há quatro meses. Não temos tra-diçào, experiência. Claro que vamosjogar para vencer, mas sabemos denossas dificuldades". A Arcai Corin-tians tem um bom time titular (Ro-lando, Mareei, Mauro, Parker e Al-vin), mas não possui bom banco. Porisso, não sc pode dar ao luxo deestourar o número de faltas. "Issonos impõe uma forma dc jogar queprioriza, sempre, o ataque. E assimque queremos ser campeões da LigaNacional".

Fórmula 3 — O brasileiro OswaldoNegri Júnior, pilotando o novo carro daequipe Bowman Racing, voltou a impres-sionar os observadores ingleses, ontem,nos treinos cm Silvcrstone. Negri Júniorfoi o mais rápido e firmou seu conceitodeacertados de carros. O novo carro daBowman, que Negri conheceu ontem,"tem um bom projeto, mas é muito difícilde dirigir, por ser muito estreito nas di-mcnsòcs de entre-eixo e bitolas", disse opiloto, que completou uma volta emIm48s70.Sul-Americano — Composta de108 pessoas, a delegação brasileira quevai disputar o Campeonato Sul-America-no de Esportes Aquáticos embarca hoje ánoite para San Cristóbal, Venezuela. Acompetição acontecerá entre os próximosdias 15 c 19, reunindo atletas do Brasil,Venezuela, Colômbia, Argentina, Uru-guai. Paraguai, Suriname, Equador c Pe-ru. Os brasileiros são favoritos nas qua-t r o modalidades — natação,pólo-aquático, saltos ornamentais e nadosincronizado — e viajara graças a patro-cinios tão diversos quanto os dos Cor-reios e Telégrafos c do restaurante Deli-rio Tropical.Basquete — A Colômbia aceitousediar, cm maio, o Campeonato Sul-A-mericano feminino, classificatõrio paraos Jogos Pan-Amcricanos dc Cuba. emagosto. Equador, Peru c Brasil alegaramfalta de verbas para recusarem a promo-ção do evento.

13/06/89

Placar JBi

Cimptonito Profiaaional

1 ¦¦¦HPIMBBi

Clrculto da(P>0 de Janeiro)R CorrU 7/5 a 6/2 L Miranda A Moura 6/1 a M ILaura nr. W Gomet WaMB Boaree I Molinaa 6/1 R Elmor. M Bexerra 6/2 e 6/1 P liberallno, Etelle 6/1. 2/6 a 6/2 A Burlamaqui

alarma Botafogo [jjj|M

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Massarani

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Bujica e a ffiieraffla de lienato para time collar a fazer gols

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Dllmar Cavalher — 3/1/90

ílcir agora trabalha nas arquibancadas ou nas tribunas dos estáilios

CACA SUBMARINA

Torneio rn*»cutir*o — 2* rodadaV.tot Uotn» iBnl tt V< • M CM», taano {P«1Rodrigo Ftffwro iBral & J • M Qonulo Ro<]'lgu*I(Utul Patrtoo IMgMo (CHI) M M • 1? Jos»CJoto, |*rj| Uvim DMiM> laril V) t #/1 D.vk)C4ia.il»» (P»r). SMon fUmot (CQU) W • VI R»-tul Como <Bral Lucu MnotO (Arg) M # trl Jlnoj«0uc (CM) Martoa lana (Bra) 64 a &'l Ja^wVllaiv» (P«r1 EgO^lo C«tOM (Bit) t" • lto F|«(Vcisco Rui; (Ch»), Adriano Farratra (Bra) M a fr'lJoaquim Ek>4a (üru)Principal — ortavaa-òa^inaiM«rc«io Saiioit (Br>| M • «í< OuKm Eti» (Aigl.tucaa A/noW (Arg) 6*1 aM Mtaoo Ramoa (Egu).EgMilo C*K>u (Bfl) !í. 6(4 » 7/5 Mvoc* LM(Bra» Adriano Farraira (Bra) ^4 a 6^ Mkgual Paatu-ra (Bra)

CICLISMO

Volta fto Murcla(EXMNW)Sagunda atapa1* D Atx)u)ap«rov (UHSS|f P|» Pim<» (Hoi)3* OXI li/wdig |A«|Corrida Paria-Nloa(8ain»^t»aona, França)Tarc«ra Etapa1* Andraaa Kappaa (Ala)2* Micí>ai Varmola (Ba<)3* Jaan4»aui Poppal (HoO

IATISMO

0 'juiz

confusão'

Márcio de Freitas

ganha fama ao apitar

jogos que acabam mal

Fernando Lacerda

BELO HORIZONTE — 0 juiz mineiro Márcio

Resende de Freitas, aspirante ao quadro daFifa. vem se tornando conhecido por trabalhar cmpartidas que terminam cm confusão. No último sá>bado, ele se envolveu cm mais um episódio: umabriga generalizada entre os jogadores do Internado-nal e Corintians. após o gol da equipe colorada. Paracomplicar, Márcio dc Freitas marcou pênalti cmfavor do Corintians, aos 49m, que acabou levando otime paulista ao empate. "Não estou preocupadocom reclamações do time A ou B. 0 que me interessac estar com a minha consciência tranqüila", afirmou!

Márcio Resende dc Freitas, dc 30 anos e cinco dcarbitragem, não \c relação entre o episódio de sába-do passado com os acontecimentos da partida entreSão Paulo c Grêmio, pela semifinal do CampeonatoBrasileiro do ano passado, quando houve tambémuma briga envolvendo quase todos os atletas, c cvpulsou apenas Jandir c Mário Tilico. "Um jogo nãotem nada a \cr com o outro. Não há nenhumaligação. Infelizmente aconteceu comigo, mas sóacontece com quem está trabalha", explicou.

Apontado com o melhor arbitro de Minas no anopassado. Márcio de Freitas, sabe que sua atuação nojogo Internacional e Corintians será avaliada. "Logi-camcntc tinha um avalia|ó| da Cobraf no campo c aCobraf fará a avaliação. 0 que decidir, eu reconheçoc aceito. Não sou de questionar decisão da Cobraf."

Ele negou ter sido agredido cm Porto Alegre. "Êclaro que um ou outro torcedor mais revoltadoprotestou, mas isso e normal, pois sabemos que aarbitragem serve como uKula de escape para osproblemas sócio-econòmico-politicos do pais", disseo juiz. que é formado cm economia c assessora adiretoria do Banco Real, cm Belo Horizonte Márciode Freitas explicou que deu mais dc cinco minutos dedescontos, periodo no qual assinalou o pênalti a.favor do Corintians. pelo fato dc o jogo ler ficadoparado não apenas durante o tumulto, mas tambémdurante as substituições e cm duas ocasiões em queos torcedores retiveram a bola. "A Cobraf quer que otempo perdido seja todo acrescido."

Massarani

- JORNAL DO BRASIL

Falta de gols

obt.b

.rnra,1,, Desde que Vivinho escorou um ccn-J tro dc Pingo, aos 10 minutos do segun-,mdo tempo do jogo contra a Portuguesa,>' o Botafogo não festeja um gol pelo1 Campeonato Brasileiro. A abstinênciar já dura exatos 305 minutos c, lógica-ín'mente, não passa despercebida. Renato

alega que, contra o Bragantino foi obri-gado a jogar enfiado entre os zagueiros'' pela falta de um homem com maiorcapacidade de conclusão. "Sc houvesse

, alguém como o Bujica, por exemplo, eupoderia ter tentado fazer jogadas delinha de fundo", suspirou o ponta, sem

. saber que Espinoza prepara a volta dc

.¦ Bujica para o jogo da próxima semana,, :contra o Atlético-PR.

O assunto incomoda. Espinoza não< ' entra no mérito da questão, mas está

insatisfeito com seus homens de frente.O ponta esquerda Pichctte o dcccpcio-nou cm Bragança Paulista c deverá sersubstituído pelo júnior Marcelo, um1 .centroavante. Vivinho. antes cotadopara entrar cm lugar dc Pichctte, vai

... mesmo é substituir Renato, que nãojogará cm Recife, contra o Santa Cruz.

- A Copa do Brasil é uma espécie dclaboratório para Espinoza, que ali faz.testes para o Campeonato Brasileiro.

Único titular absoluto do setor, arti-lheiro c principal jogador da equipe,Renato acha que falta alguém com mais

visão dc gol. Ele lembra que, contra oBragantino, brigou praticamente sozi-nho pelo meio, porque não havia umjogador com caracteristicas dc ccntroa-vante. "Sei que isso é com o Espinoza,mas a verdade c que Pichcttc e Vivinhosão mais dc buscar jogo c Valdeir não ccentroavante. Sc eu saisse da área, nãohaveria quem chegasse", analisa.

As atenções agora estão voltadaspara Bujica. Com um gol no campcona-to, saiu da equipe cm razão de umestiramento na coxa direita na partidacontra a Portuguesa. Já liberado pelodepartamento medico, intensifica ostrabalhos físicos. A intenção de Espino-za é lhe dar uma oportunidade contra oAtlético-PR, quarta-feira da próximasemana, no Paraná. Só mesmo umagrande atuação dc Marcelo contra oSanta Cruz fará o treinador mudar dcidéia.

Não há pressa para Bujica porque aprópria comissão técnica receia porsuas condições físicas. Segundo o pre-parador Ithon Fritzcr, o centroavantepertence ao grupo dos jogadores maisfracos fisicamente c que precisa de tra-balho dosado para não sofrer contusõesmusculares. Já sc ressentindo da faltade maior ajuda na frente, o sempre bempreparado Renato torce para que seufrágil companheiro reapareça para lhedar força.

Poderia ter sido bem piorHá uma certeza no Botafogo: pode- tico-PR, No ataque a mudança c obri-

ria ser pior. Todos, dc Valdir Espinozaao ponta esquerda Pichctte, acham queo fracasso em Bragança Paulista pode-ria ter atingido números mais largoscom conotação mais grave sc aconte-cesse numa fase adiantada do Campeo-nato. Agora, chegou a hora dc tirarproveito da lição. "Temos que eonver-sar muito para não repetirmos tantoserros. Sc jogarmos assim na fase final,não haverá recuperação", analisou olateral Paulo Roberto.

A derrota para o Bragantino balan-çou o Botafogo Habitualmente amenoem suas criticas, Espinoza não escon-deu sua insatisfação com o rendimentodo time "que nunca jogou tão mal sobminha direção." Isso significa mudan-ças na equipe. Mesmo irritado com oserros da defesa, "que sc colocou muitomal", não tem como mexer. Fora olateral Vandcrlei, que c apenas umaopção para o banco, o zagueiro André c' o latcral-esquerdo JcíTcrson, estão emfase dc recuperação dc contusões.

No meio, aguarda-se ansiosamenteque Dias, ainda fora dc forma, volte aotime na próxima semana] contra o Atlé-

gatória. Renato ja anunciou que nãovai a Recife enfrentar o Santa Cruz pelaCopa do Br isil porque ainda sente do-res na coxa direita. "Não consigo chu-tar forte", queixa-se, Será substituídopor \ ninho. Pichctte,' que não agradoucontra o Bragantino, corre riscos tam-bem.

Sem ter conhecimento ainda dosplanos dc Espinoza, os jogadores fize-ram sua auto-crílica! Paulo Robertoacha que os três setores jogaram mal,dando espaço ao meio-campo do Bra-ganüno. "Tudo bem que a gente aliatrás náo estese bem. mas o meio-cam-po deu espaços c o ataque náo seguroua bola." Renato também a-conheceu asfalhas. "Embolamos, não atendemosquando o Espinoza mandou abrir ojogo c criamos pouco. Foi justo." Restao alivio dc que os graves erros acontece-ram quando há tempo de correção."Não estamos nem no meio do cam-pconato, e, além do mais, ficamos aapenas dois pontos dos lideres. Comconsersa c trabalho, vamos nos rccupc-r.ir", promete Renato.

Bebeto é nome certo

na seleção de SalgadoBebeto c nome ccrto para o amis-

toso do Brasil contra a Argentina, dia21. cm Buenos Aires. Foi o que dei-$Òu claro o diretor dc seleções daCBF, Jorge Salgado, ao comentar a

^atuação do jogador nas duas últimaspartidas do Vasco. "Ele está bem fisi-çamente, é craque c o Falcão sabedisso". Disposto a elogiar Bebeto, odirigente criticou o desempenho do

. ponta-dircita Renato no jogo Botafo-.go x Bragantino, segunda-feira à noi-te. "Errou muitos passes, prendeu abola em demasia e mais uma vez se

^mostrou individualista".Salgado esteve cm Bragança Pau-

.dista para observar o ponta c deixou a,çidade sc dizendo decepcionado.

¦ Apesar de relatar os erros de Renato.naquela partida, ele não descartousua convocação. O dirigente só nãoencontrou argumento convincentepara explicar a ausência do técnicoFalcão. "Não combinamos nada. Euvim por conta própria".

-. Em meio ás especulações, o im-

passe para a convocação da equipeque enfrentará a Argentina, previstapara o dia 19, continua. Só que destavez a CBF já anuncia que vai chamar20 ou 21 jogadores, aos invés de ape-nas 18. Assim, se os estrangeiros cs-colhidos por Falcão não puderem scapresentar o grupo já estará definido.

Os dirigentes confirmaram tam-bem a realização de dois amistososcontra o Uruguai cm abril, em Mon-tevidéu, c cm maio, no Brasil. O acer-to definiu praticamente o calendárioaté junho, ouando o time volta aenfrentar a Argentina no dia 29, noRio dc Janeiro.

Jorginho — A diretoria da CBFconfirmou ontem que Jorginho foirealmente contatado e liberado peloBaycrn Lcverkusen para o amistosocontra o Paraguai. No entanto, a dc-finiçào dos 18 que seriam convocadosficou a critério do próprio Falcão,que resolveu não chamá-lo mesmodiante da impossibilidade dc ter Ma-zinho do Lecce.

Esportes quarta-feira, 13,3/91 n P caderno o 15

6/2Ragata Boc Challanga(Punta Dal Esta)Tarcaira atapa1* Alaln Oautiar (Fra)2* Orittopha Auguin (Fra)3* DavxJ Adam» (Am)4* Mika Plant (EUA)5' Bania Ra®d (AfS)

Copa — a CBF recebeu ontem o caderno de encargos daFIFA, que contem exigências para os paises interessados emsediar a Copa do Mundo dc 98. O presidente Ricardo Teixei-ra avaliou que são necessários USS 2 bilhões para o Brasil secolocar em condições de promover a competição — parareformular estádios, melhorar vias de acesso c construir umacentral de comunicação para redes dc televisão. Teixeira disseque estudará o caderno de encargos e, posteriormente, cikm-minhará a documentação e o parecer ao presidente FernandoCollor Até o dia 5 de abril, a CBF tem que confirmar suacandidatura e em 27 dc setembro enviar a resposta ao cadernodc encargos. A França, desde já, é favorita a sediar a Copa,mas há outros paises (Inglaterra. Marrocos. Portugal, índia.Chile, Nigéria c Suécia) também interessados.América — Os maus resultados do time da rua CamposSales no Campeonato Brasileiro da segunda divisão fizeram aprimeira vitima. Ontem, o técnico Ze Mário foi demitido peladiretoria do clube Em seu lugar, entrou Carlos Róssi, treina-dor dos juniores. A equipe — com quatro pontos abaixadolider. a Desportiva, dc Vitória — jogará no próximo domingocom o Confiança, em Vila Isabel.BailgU — O Bangu não pode sequer empatar com oOperário, de Mato Grosso, domingo, cm Moça Bonita, Avitória é o único resultado que o mantém com chances depassar á próxima fase do Campeonato Brasileira da segundadivisão. Depois do empate com o Grêmio dc Manngíí:'aequipe ficou com nove pontos, atras dc Londrina c Operário.Gascoigne — O atacante inglês Paul Gascoignc foioperado segunda-feira de um estiramento do músculo doestômago e está fora da partida entre as seleções da Inglaterrac da Irlanda, marcada para o dia 27 próximo. Gascoigneficará longe dos campos por cinco semanas,

Europeu — A Holan-da enfrenta Malta, hoje.pelo grupo 6 das elimina-tórias do CampeonatoEuropeu dc Seleções, cmRoterdã, com a preocupa-çáo dc golear para ter van-tagem no primeiro critériode desempate: o saldo degols. Os holandeses estãoem segundo lugar na cias-sificação — atrás dc Por-tugal, mas com dois jo^osa menos —, porém ja ftzc-ram oito gols no primeirojogo com Malta, enquantoPortugal, em dois, marcouseis (5 a 0 e 1 a 0). Aconfirmação da presençado centroavante van Ba»-ten (foto) aumentou apreocupação do treinadordc Malta, o alemão HorstHccsc, porque seu time atuará sem a dupla de zaga titular(Butligieg c Galca estão suspensos), Hccsc reconhece "sermuito difícil" deter o atacante do Milan.Argentina — A nova seleção argentina, mais ofensivae que entusiasmou os torcedores na estréia do técnico AlfioBasilc (derrotou a Hungria por 2 a 0), volta a campo hojo,para enfrentar o México, será a primeira vez que os argervtinso jogam em Buenos Aires, desde dezembro dc 1987.Inter-RS — O Internacional está renovando o con-trato do meia Dacroce, depois dc um apelo do treinadorEnio Andrade á direção do clube, pois estava sem opçõespara o meio-campo: Cuca foi expulso na última partida eJúlio recebeu o terceiro cartão amarelo. Ênio espera queDacroce já possa jogar domingo, contra a Portuguesa, cmSão Paulo, formando seu "quadrado cauteloso" conlBonamigo, Zé Carlos e Luis Fernando. O centroavanteLima voltou a treinar ontem normalmente e está confir-mado para o ataque.

Vario ATC

Alcir troca o banco de

reservas pela

O auxiliar-técnico do Vasco, Alcir Portella,não gosta de ser chamado dc Araponga ile SãoJanuário, embora dificilmente deixe dc assistir ánovela da TV Globo. Mas é exatamente a funçãode agente secreto que o ex-treinador vascaino estáocupando, atualmente, na comissão técnica doclube. Desde que Antônio Lopes assumiu, Alcirtem visto poucos jogos do Vasco porque, nessashoras, esta em outro estádio assistindo á partidado adversário seguinte. "Os resultados do timeaté náo estão sendo bons, mas meu trabalho éfundamental porque dou um relatório sobre to-dos os movimentos do adversário", vangloria-se oduble de treinador e espião.

Os amigos dc Alcir no Vasco brincam com ele,dizendo que o auxiliar fica só viajando e assistin-do a jogos de graça. Mas não é tão fácil a vida dcum agenie secreto. Se no campo o Vasco piora acada dia sua situação não é por falta de empenhodc Alcir. "Tenho

que enfrentar fila para compraringresso e tudo. Procuro ficar na arquibancada,para náo ser reconhecido, mas nem sempre dáporque preciso ficar numa boa colocação para vero jogo, O pior é que fico anotando, traçandográficos sobre a colocação do time e é impossívelfazer isso sem chamar a atenção."

Quando fica nas cadeiras ou na tribuna, inva-riavelmcnte Alcir é reconhecido. "No primeirojogo que fui, Corintians I x I Cruzeiro, os repor-teres mc identificaram. Quarta-feira da semana

espionagem

passada, em Recife, quando vi o Sport ganhar doInter, o pessoal veio cm cima de mim, mas disfar-cei dizendo que estava na cidade visitando parcn-tcs." Outra parte do trabalho que irrita t quandosuas orientações não são seguidas. "Estava cmSalvador, para ver o Vitória no dia seguinte, c viVasco x Corintians na TV, Alertei diversas vezesos jogadores para as subidas do Giba. Sempreque a bola estava no lado esquerdo ele subia. E ogol saiu por ali. Fiquei fulo."

Domingo, contudo, Araponga deixou tempo-rariamente de lado lupa, caneta e prancheta, eassistiu Vasco x Sport no Rio. É que o Bahia,próximo adversário dos vascainos, já foi observa-do quando fez seu jogo com o Botafogo emrodada dupla com Vitória c Cruzeiro.

r~] O técnico do Vasco, Antônio Lopes, ad-1-1 oite que a tscalaçio de Luislnho na late-ral-dirtiti (e, ainda mais surpreendente, com ¦camisa 8), efedvtda no Jogo de ontem, noInterior do Maranhão, contra o Bacabal, possaser mantida em definitivo. Lopes diz que fezesta escolha devido á absoluta falta de opçõespara a posição. Para convencer o jogador, otreinador usou um argumento no minimo cu-rioso: "Jogando por ali, Luisinho terá muitomais chances de chegar á seleção brasileira quese atuar pelo meio". E, pelo jeito, o jogadoracreditou.

doa EUAMihwau*e« 96 » 66 Oatrofl Pt«*on»NY Kn»cka 90 * 66 Ne» Jer&eySan Anton»o 106 » 96 Utah JaizPontand 104 a 96 Ctavatand

XVIII Campaonato Sul-Ama-ri cano

(Sâo Paulo)Juvenil

Individual1* Altp«o NòtK*0a (Bra)2* Takatoahi üyaaaka (Bra)3* Oeorgaa Ma nana (Bra)Equnm1* Braall 2* P»fu ..."3* ArgentinaProvi M Naudo Equipada (2 S00m|*muW4Magu< (A/g) rPaOfoaiAnÉiloiBni3* Armando Temporal (Bra)Categoria maaierI' Marca» MagaiNaa (Bfa)2* Luclano BrarcM (Per)J* Ciata Aifay (Btal

36 74623 na22 900tO 74044 115

157032m5633m0433ml3

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Dilmar Cavnlhor — 3/1/90

Alcir agora trabalha nas arsíuibancadãS ou nas tril>unas das estádios

FUTEBOL TÊNISLibertadores da América(Eliminatórias)Grupo 3Bella Vista (Uru) 1 i 1 Corintian» (Bra)Copa da Itália(Semifinal — 1* Jogo)Napoli 1 x 0 Sampdorta

BASQUETE

Campeonato Profissionaldoe EUAMilwaukee 96 ¦ 65 Detrolt Piiton*NY Knkcka 90 « 85 New JereeySan Antonlo 105 i 96 Utah JazzPorttand 104 x 96 Cleveland

CACA SUBMARINA

XVIII Campeonato Sul-Ame-ri canoIndividual1* Alipío Nôbrega (Bra) 35 7457* Takatoehl Uyeeaka (Bra) 23 1153*Georges Martena (Bra) ... 22,900Equipe»I* Brwll 90.760»•*•« 44.1153* Argentina...... 1.570Prova de NataçAo Equipada (2 500m) r A.Amuchâstegul (Arg) 32m55i* P©dro de Araújo (Bra) .. 33m043" Armando Temporal (Bra) 33m 13Categoria master1* Marcelo Magalhfles (Bra)„ 8 3702* Ludano Brarchl (Per) 6 3103* Czat» Argay (Bra) 3 270

Circuito de Veráo ATC(Rk> de Janeiro)R Corrêa 7/5 • &2 L Miranda A Moura 6/1 a 6^3 LLaurent. W Gome» & 4 e 6'3 B Soares. I Molma &2e 6/1 R Elmor, M Be/e'r« &? a &/1 P Llberalino. E.leita 6M, 2/6 e 6/2 A. BurlamaqulBanana BowliSlo Paulo)Juvenil — 2* rodadaV Martins (Bra) 4/6, 6/4 e 6/3 C Reano (Per): R.Ferreiro (Bra) 6/3 i W O Rodriguez (Uru). MRebelo (Bra) Wb&IO Cardenas (Per), N. Ramos(Equ) 6/4 • &7 R Couto (Bra). M Le«te (Bra) 6*4 e& 1 J Vaidivia (Per). E Caldas (Bra) <V4 e 7/6 F. Rui*(Chi). A Ferreira (Bra) 67 e f\ J Elota (Uru)Principal — o»tavas-de tmalM Salioia (Bra) 6/3 « 6/4 G Etils (Arg) L Arnotd(Arp) 6/1 e 67 N Ramos (Equ), E Caldas (Bra) 2/6.6/4 e >/5 M. Letle (Bra); A. Ferreira (Bra) 6*4 a 6^3 M.Pastura (Bra)

CICLISMO

Volta de Murcia(Espanha)Segunda etapa1* D Abdujaparov (URSS)2* Peter Pieters (Hol)3* Olaf luwdig (Ale)Corrida Paris-Nice(Saint-Etienne. França)Terceira Etapa1* Andreas Kappes (Ale)2* Michei Vermota (Bel)3* Jean-Paul Poppel (Hol)

IATISMORegata Boc Challenge(Punta Del Este)Terceira etapa1* Alaln Gautier (Fra)2* Christophe Auguln (Fra)3* David Adams (Aus)

Falta de gols

alarma Botafogo

Desde que Vivinho escorou umcentro de Pingo, aos 10 minutos dosegundo tempo do jogo contra a Por-tuguesa, o Botafogo não festeja um golpelo Campeonato Brasileiro. A absti-nência já dura exatos 305 minutos e,logicamente, não passa despercebida.Renato alega que, contra o Bragantinofoi obrigado a jogar enfiado entre oszagueiros pela falta de um homem commaior capacidade de conclusão. "Sehouvesse alguém como o Bujica, porexemplo, eu poderia ter tentado fazerjogadas de linha de fundo", suspirou oponta, sem saber que Espinoza prepa-ra a volta de Bujica para o jogo dapróxima semana, contra o Atlético-PR.

O assunto incomoda. Espinoza nãoentra no mérito da questão, mas estáinsatisfeito com seus homens de frente.O ponta esquerda Pichetle o dcccpcio-nou cm Bragança Paulista e deverá sersubstituído pelo júnior Marcelo, umcentroavante. Vivinho, antes cotadopara entrar cm lugar de Pichette, vaimesmo é substituir Renato, que nãojogará cm Recife, contra o Santa Cruz.A Copa do Brasil é uma espécie delaboratório para Espinoza. que ali faztestes para o Campeonato Brasileiro.

Único titular absoluto do setor, arti-lheiro c principal jogador da equipe,Renato acha que falta alguém com maisvisão de gol. Ele lembra que, contra o

Bragantino, brigou praticamente sozinho pelo meio, porque não havia umjogador com características de ccntroa-vante. "Sei que isso é com o Espinoza,mas a verdade é que Pichette c Vivinhosão mais de buscar jogo c Valdeir não écentroavante. Se eu saisse da área, nãohaveria quem chegasse", analisa.

As atenções agora estão voltadaspara Bujica. Com um gol no campco-nato, saiu da equipe cm razão de umcstirainento na coxa direita na partidacontra a Portuguesa. Já liberado pelodepartamento médico, intensifica ostrabalhos físicos. A intenção de Espi-noza é lhe dar uma oportunidade con-tra o Atlético-PR. quarta-feira da pró-xima semana, no Paraná. Só mesmouma grande atuação de Marcelo con-tra o Santa Cruz fará o treinador mu-dar de idéia.

Não há pressa paraBujica porque a própria J»comissão técnica receiapor suas condições fisi-cas. Segundo o prepara-dor llhon Fritzer, o centroavante per-tence ao grupo dos jogadores maisfracos fisicamente c que precisa de tra-balho dosado para não sofrer contusõesmusculares. Já se ressentindo da faltade maior ajuda na frente, o sempre bempreparado Renato torce para que seufrágil companheiro reapareça para lhedar força.

R T Fnsanollo — 02/03/90

Poderia ter sido bem piorMá uma certeza no Botafogo: pode-

ria ser pior. Todos, de Valdir Espino/aao ponta esquerda Pichette, acham queo fracasso em Bragança Paulista pode-ria ter atingido números mais largoscom conotação mais grave se aconte-cesse numa fase adiantada do Campco-nato. Agora, chegou a hora de tirarproveito da lição. "Temos que comer-sar muito para não repetirmos tantoserros. Se jogarmos assim na fase final,não haverá recuperação", analisou olateral Paulo Roberto.

A derrota para o Bragantino balan-çou o Botafogo. Habitualmente amenocm suas criticas. Espinoza não cscon-deu sua insatisfação com o rendimentodo time "que nunca jogou tão mal sobminha direção." Isso significa mudan-ças na equipe. Mesmo irritado com oserros da defesa, "que se colocou muitomal", não tem como mexer. Fora olateral Vandcrlei, que é apenas umaopção para o banco, o zagueiro André eo latcral-esqucrdo Jcffcrson, estão cmfast de recuperação de contusões.

No meio. aguarda-se ansiosamenteque Dias, ainda fora de forma, volte aotime na próxima semana, contra o Allé-

tico-PR. No ataque a mudança é ohri-gatória. Renato já anunciou que não\.u a Recife enfrentar o Santa Cruz pelaCopa do Brasil porque ainda sente do-res na coxa direita. "Não consigo chu-lar forte", queixa-se. Será substituídopor Vivinho. Pichette, que não agradoucontra o Bragantino, corre riscos iam-bem.

Sem ter conhecimento ainda dosplanos de Espino/a, os jogadores fi/e-r.im sua auto-critica. Paulo Robertoacha que os três setores jogaram mal,dando espaço* ao meio-campo do Bra-gantino. "Tudo bem que a gente aliairás não esteve bem, mas o meio-cam-po deu espaços e o ataque não seguroua bola." Renato também reconheceu asfalhas. "Embolamos, não atendemosquando o Espinoza mandou abrir ojogo c criamos pouco. Eoi justo." Restao alivio de que os graves erros acontece-ram quando há tempo de correção."Não estamos nem no meio do cam-pconalo, c. além do mais. ficamos aapenas dois pontos dos lideres. Comconversa e trabalho, vamos nos recupc-rar", promete Renato. Bujica (' a esjmanm dv Renato para time voltar a Jazer gols

JORNAL DO BRASIL Esportes 2" Edição ? quarta-feira, 13/3/91 ? Io caderno n 15

O 'juiz

confusão'

Márcio de Freitas

ganha fama ao apitar

jogos que acabam mal

Fernando Lacerda

Placar JB

ELO HORIZONTE — O juiz mineiro MárcioResende de Freitas, aspirante ao quadro davem se tornando conhecido por trabalhar em

que terminam cm confusão. No último sá-ele se envolveu em mais um episódio: uma

generalizada entre os jogadores do Internado-Coríntians, após o gol da equipe colorada. Para

complicar, Márcio de Freitas marcou pênalti cmfavor do Coríntians, aos 49m, que acabou levando otime paulista ao empate. "Não estou preocupadocom reclamações do time A ou B. O que me interessaé estar com a minha consciência tranqüila", afirmou.

Márcio Resende de Freitas, de 30 anos e cinco dearbitragem, não vê relação entre o episódio dc sába-do passado com os acontecimentos da partida entreSão Paulo c Grêmio, pela semifinal do CampeonatoBrasileiro do ano passado, quando houve tambémuma briga envolvendo quase todos os atletas, e cx-pulsou apenas Januir c Mário Tilico. "Um jogo nãotem nada a ver com o outro. Não há nenhumaligação. Infelizmente aconteceu comigo, mas sóacontece com quem está trabalha", explicou.

Apontado com o melhor árbitro de Minas no anopassado. Márcio de Freitas, sabe que sua atuação nojogo Internacional c Coríntians será avaliada. "Logi-camcntc tinha um avaliador da Cobraf no campo e aC obraf fará a avaliação. O que decidir, eu reconheçoc aceito. Não sou de questionar decisão da Cobraf."

Ele negou ter sido agredido cm Porto Alegre. "Éclaro que um ou outro torcedor mais revoltadoprotestou, mas isso é normal, pois sabemos que aarbitragem serve como válvula de escape para osproblemas sócio-cconòmico-politicos do pais", disseo juiz, que é formado cm economia c assessora adiretoria do Banco Real. cm Belo Horizonte. Márciodc Freitas explicou que deu mais de cinco minutos dedescontos, período no qual assinalou o pênalti afavor do Coríntians. pelo fato de o jogo ter ficadoparado não apenas durante o tumulto, mas tambémdurante as substituições c cm duas ocasiões em queos torcedores retiveram a bola. "A Cobraf quer que otempo perdido seja todo acrescido."

Copa—A CBF recebeu ontem o caderno de encargos daFIFA, que contém exigências para os paises interessados cmsediar a Copa do Mundo dc 98. O presidente Ricardo Teixei-ra avaliou que são necessários USS 2 bilhões para o Brasil secolocar em condições dc promover a competição — parareformular estádios, melhorar vias de acesso e construir umacentral de comunicação para redes de televisão. Teixeira disseque estudará o caderno de encargos c, posteriormente, cnca-minhará a documentação e o parecer ao presidente FernandoCollor. Até o dia 5 dc abril, a CBF tem que confirmar suacandidatura e em 27 de setembro enviar a resposta ao cadernode encargos. A França, desde já, é favorita a sediar a Copa,mas há outros paises (Inglaterra, Marrocos. Portugal, Índia,Chile, Nigéria c Suécia) também interessados.América — Os maus resultados do time da rua CamposSales no Campeonato Brasileiro da segunda divisão fizeram aprimeira vitima. Ontem, o técnico Zé Mário foi demitido leiadiretoria do clube. Em seu lugar, entrou Carlos Rósm, treina-dor dos juniores. A equipe — com quatro pontos abaixo dolider, a Desportiva, de Vitória — jogara no próximo domingocom o Confiança, cm Vila Isabel.Bangu — O Bangu não pode sequer empatar com oOperário, dc Mato Grosso, domingo, em Moça Bonita. Avitória é o único resultado que o mantém com chances depassar à próxima fase do Campeonato Brasileira da segundadivisão. Depois do empate com o Grêmio de Maringá, aequipe ficou com nove pontos, atrás dc Londrina e Operário.Gascoigne — O atacante inglês Paul Gascoignc foioperado segunda-feira de um estiramento do músculo doestômago e está fora da partida entre as seleções da Inglaterrae da Irlanda, marcada para o dia 27 próximo. Gascoigneficará longe dos campos por cinco semanas.

Europeu — A Holan-da enfrenta Malta, hoje,pelo grupo 6 das elimina-tórias do CampeonatoEuropeu de Seleções, cmRoterdã, com a preocupa-ção dc golear para ter van-tagem no primeiro critériodc desempate: o saldo degols. Os holandeses estãoem segundo lugar na cias-sificaçáo — atrás dc Por-tugal, mas com dois jogosa menos —, porém já ftzc-ram oito gols no primeirojogo com Malta, enquantoPortugal, em dois, marcouseis (5 a 0 e 1 a 0). Aconfirmação da presençado centroavante Van Bas-ten (foto) aumentou apreocupação do treinadorde Malta, o alemão Horstllccse, porque seu time atuará sem a dupla dc zaga titular(Buttigieg c Galea estão suspensos), Hcese reconhece "sermuito difícil" deter o atacante do Milan.Argentina — A nova seleção argentina, mais ofensivae que entusiasmou os torcedores na estréia do técnico AlfioBasile (derrotou a Hungria por 2 a 0), volta a campo hoje,para enfrentar o México, será a primeira vez que os argen-tinso jogam cm Buenos Aires, desde dezembro dc 1987.Inter-RS — O Internacional está renovando o con-t/ato do meia Dacrocc, depois de um apelo do treinadorÊnio Andrade à direção do clube, pois estava sem opçõespara o meio-campo: Cuca foi expulso na última partida eJúlio rcccbcu o terceiro cartão amarelo. Ênio espera queDacrocc já possa jogar domingo, contra a Portuguesa, emSão Paulo, formando seu "quadrado cauteloso" comBonamigo, Zé Carlos e Luís Fernando. O centroavanteLima voltou a treinar ontem normalmente c está confir-mado para o ataque.

Massarani

Bebeto é nome certo

na seleção de SalgadoBebeto é nome certo para o amis-

toso do Brasil contra a Argentina, dia27, em Buenos Aires. Foi o que dei-xou claro o diretor de seleções daCBF, Jorge Salgado, ao comentar aatuação do jogador nas duas últimaspartidas do Vasco. "Ele está bem fisi-camcnte, é craque c o Falcão sabedisso". Disposto a elogiar Bebeto, odirigente criticou o desempenho doponta-direita Renato no jogo Botafo-go x Bragantino, segunda-feira à noi-te. "Errou muitos passes, prendeu abola cm demasia e mais uma vez semostrou individualista".

Salgado esteve em Bragança Pau-lista para observar o ponta e deixou acidade se dizendo decepcionado.Apesar de relatar os erros dc Renatonaquela partida, ele não descartousua convocação. O dirigente só nãoencontrou argumento convincentepara explicar a ausência do técnicoFalcão. "Não combinamos nada. Euvim por conta própria".

Em meio ás especulações, o im-

passe para a convocação da equipeque enfrentará a Argentina, previstapara o dia 19, continua. Só que destavez a CBF já anuncia que vai chamar20 ou 21 jogadores, aos invés de ape-nas 18. Assim, se os estrangeiros es-colhidos por Falcão não puderem seapresentar o grupo já estará definido.

Os dirigentes confirmaram tam-bem a realização dc dois amistososcontra o Uruguai cm abril, cm Mon-tevidéu, e cm maio, no Brasil. O accr-to definiu praticamente o calendárioaté junho, quando o time volta aenfrentar a Argentina no dia 29, noRio dc Janeiro.

Jorginho — A diretoria da CBFconfirmou ontem que Jorginho foirealmente contatado c liberado peloBayern Leverkuscn para o amistosocontra o Paraguai. No entanto, a dc-finição dos 18 que seriam convocadosficou a critério do próprio Falcão,que resolveu não chamá-lo mesmodiante da impossibilidade de ter Ma-zinho do Lecce.

Alcir troca o banco de

reservas pela

espionagem

O auxiliar-técnico do Vasco, Alcir Portella,não gosta de ser chamado de Araponga de SãoJanuário, embora dificilmente deixe dc assistir ánovela da TV Globo. Mas é exatamente a funçãodc agente sccrcto que o ex-treinador vascaino estáocupando, atualmente, na comissão técnica doclube. Desde que Antônio Lopes assumiu, Alcirtem visto poucos jogos do Vasco porque, nessashoras, está em outro estádio assistindo á partidado adversário seguinte. "Os resultados do timeaté não estão sendo bons. mas meu trabalho éfundamental porque dou um relatório sobre to-dos os movimentos do adversário", vangloria-se odublê dc treinador c espião.

Os amigos de Alcir no Vasco brincam com ele,dizendo que o auxiliar fica só viajando e assistin-do a jogos de graça. Mas não é tão fácil a vida dcum ugeme secreto. Sc no campo o Vasco piora acada dia sua situação não é por falta dc empenhodc Alcir. "Tenho

que enfrentar fila para compraringresso e tudo. Procuro ficar na arquibancada,para não ser reconhecido, mas nem sempre dáporque preciso ficar numa boa colocação para vero jogo. O pior é que fico anotando, traçandográficos sobre a colocação do time e é impossívelfazer isso sem chamar a atenção."

Quando fica nas cadeiras ou na tribuna, inva-riavelmcnte Alcir é reconhecido. "No primeirojogo que fui. Coríntians 1 x I Cruzeiro, os repor-teres me identificaram. Quarta-feira da semana

passada, cm Recife, quando vi o Sport ganhar doInter, o pessoal veio em cima de mim, mas disfar-cei dizendo que estava na cidade visitando paren-tcs." Outra parte do trabalho que irrita é quandosuas orientações não são seguidas. "Estava emSalvador, para ver o Vitória no dia seguinte, e viVasco x Coríntians na TV. Alertei diversas vezesos jogadores para as subidas do Giba. Sempreque a bola estava no lado esquerdo ele subia. E ogol saiu por ali. Fiquei fulo."

Domingo, contudo, Araponga deixou tempo-rariamente dc lado lupa, caneta e prancheta, cassistiu Vasco x Sport no Rio. Ê que o Bahia,próximo adversário dos vascainos, já foi observa-do quando fez seu jogo com o Botafogo cmrodada dupla com Vitória c Cruzeiro.

I I Sem esconder sui pouca disposição em dispo-'—' lar o amistoso, o Vasco empatou, ontem ànoite, em Bacabal, no interior do Maranhio, com otime local por I a I. O Bacabal saiu na frentequando, após falha do goleiro Carlos Germano(substituiu Acácio no intervalo), o centroavanteLéo completou — aos 10 minutos do segundotempo. Com a possibilidade da derrota, os jogado-res \ascainos se empenharam um pouco mais e, 15minutos depois, Júnior empatou após uma rebatidado goleiro maranhense, que não segurou um fortechute de Luciano. Luisinho, improvisado na late-ral-direita, não comprometeu.

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|MpPara lunderlci ( E), os jogadores cariocas jirccisarn ler mais comlmlividadc.

Mês das Rodas e dos Bancos.

Zélia, api ó

pravocé:

Bragantino confirma a fama

de 'carrasco'

dos times cariocas

Apos a vitória sobre n Náutico, no

domingo, cm Rreifc, o goleiroRicardo Pinto, melhor jogador cmcampo, só tinha lima preocupação: ci-tar em todas as entro islãs o treinadordc goleiros do I lumincnsc, AntônioMarques I opes. Ricardo o consideraresponsável por sua boa Jase. Maiqtn-nhos. como c conhecido nas I aranjei-ras, não tem fama na profissão, masganjia cada ve/. mais prestigio c raspei-to no clube, onde trahalhi desde marçode 1990. quando ó técnico ainda eral'au!o Fmilio.

Como a majoí ia cm sua profissão,foi goleiro profissional. Começou a io-gar no ComcrciSl-SP. cm 1974, passoupela Intç|hacional-SP, Scrtâo/inho,jvjatsubara c tung Sing (llong Kong).Foi cm llong Kong que fez um cursodc prcràraçáo de goleiros com o cx-go-piro da seleção holandês,i na Copa dc74. Jonghlocd. cm 1982. Uma contusão

ho joelho o fc/ parar dc jogar e elecomeçou a trabalhar como preparadorno MatMihjra, em I9S4. Passou peloParaná Clube e veio para o Fluminen-sc.

Mineiro dè Monte Santo, Marqui-nhos é dei.ilhisi.i "Treino muno fun-damentol c correção dc movimetUos.Não àtli.inla ficáÈdandochuld para osgoleiro- sem corrigi-los." Alem disso,

Ia/ muitos treinos na Caiva dc areiapara auxiliar os c\crcicios dc explosãoe força muscular feitos no clube. I lecita Tafiarel c Dassacv como os melho-res exemplos a serem seguidos A ulti-ma instrução que deu a Ricardo Pintofoi para que fosse mais comedido nascomemorações dos pois. " \o extrava-sar muito, relaxa c perde um pouco daconcentração."

O 'mestre'

de

MWawnhós é oídolo do pupiloRicardo Pinto

Ezio acha que

vitória domingo

inicia arrancada para

o título

Cl Fluminense chegou num instantedecisivo neste Campeonato Brasileiro.Depois dc conseguir apagar a imagem detime fraco c candidato no rebaixamento,os jogadores tricolores tqn agora a res-ponsabilidade dc levar o Fluminense ádisputa do titulo, o que poderia ser con-siderado um sonho quase impossível an-tes do inicio da competição. Por isso,todos no clube consideram o jogo contrao Bragantino, domingo, nas Laranjeiras,uma verdadeira guerra. "Na minha ppi-niáo! ganhar do Bragantino deixa de sermotivo de afirmação, c sim um primeiropasso rumo á taça", 'declarou o ccntroa-\antc Ezio.

A responsabilidade aumentou, Iam*bem o ânimo ficou maior. Apesar dos

HolandêsO futebol do baiano Bobó já superou

as fronteiras c a torcida do Fluminense jacorre o risco dc perder seu maior Ídolo.O Willen II. 10" colocado no campcona-to holandês, já se mobili/a para tirá-lodas Laranjeiras, lc\ando-o para aluar aolado do africano Mohamed Si1Ia| 20anos, o único estrangeiro do time. Oritínafter Peit Dc Visscr é quem está cn-carregado dc concluir uma negociaçãoque, no entanto, os dirigentes do Flumi-nense duem não existir. "Desconheço

desfalques — Bobó, Zanata c Maculaestão suspensos —. jogadores c comissãotécnica não temem, nem sc abalam com osucesso. "Aqui dentro do nosso estádiovamos manter a humildade dc sempre.Dar chutôcs c carrinhos, sc for preciso,mas perder a partida, jamais", garantiuDago. que entrará na iatcral-direita. emlugar dc Zanata. Esse c um resumo dosentimento que reina entre os jogadores:para o Fluminense, não basta ser apenasum lime competitivo.

No coletivo dc hoje á tarde, o técnicoGilson Nunes começa suas experiênciaspara substituir Bobó — já que no lugarde Macula está decidido que volta Rena-to. A escolha inicial do treinador c Nilti-nho, atacante dc 23 anos, vindo das divi-

completamente o assunto", deu dc om-bros o vicc-prcsidcntc dc futebol tricolor.Yalquir Pimcntcl.

O interesse dos holandeses cm Bobófoi descoberto por acaso: um erro sim-pies na discagem do número do telefonepelo qual os dirigentes do Willen II pre-tendiam sc comunicar com os do Flumi-nense. Num lelefoncma, ontem à tarde,Pcit Dc Visscr quis saber, da Holanda, sco fax que acabara dc passar havia chega-do perfeitamente. Ao ser informado dc

soes de base do clube, que atua mais pelolado direito do campo, c tem bom físicopara um jogo pcs,ido. Tclvio c considera-do muito franzino para enfrentar a defe-sa do Bragantino. Quanto a Dcnilson, otreinador considera que seu melhor ren-dimento c pelo lado esquerdo, o que fariaembolar o jogo com F/io. I. Mareio, quetodos achavam que seria o substitutonatural de Bobó. foi deixado cm segundoplano porque, segundo Gilson Nunes,mudaria a forma do time atuar. O lateralLuciano será operado hoje no hospitalda Ordem Terceira da Penitencia, na Ti-jucá. pelo médico Arnaldo Santiago. Acirurgia será nos ligamentos internos dojoelho direito.

que linha discado por engano o númerode um escritório particular no Centro doRio. c que ninguém ali mantinha qual-quer % inculo com o Fluminense, o mana-per do Willen II solicitou o número cor-reto do telefone tricolor c despediu-se,agradecendo a gentileza. Informado so-bre o interesse. Bobó não escondeu suasatisfação. "Embora não estivesse nosplanos, urna transferência para o exteriorprecisa sempre ser analisada Vou procu-rar me informar sobic isso"

quer Bobo e não faz segredo

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preleção de Yanderlei no Fia

Vanderlci I uxemburgo viveu ontemum dia dc saudades dc Bragança Pauhs-ta. A vitória do Hragantino sobre o Bo-tafogo transformou-se cm tema dc prele-çáo para os |ogadorcs c levou o técnico auma constatação — ele não conseguiuimplantar no Flamengo o esquema táticocompetitivo que se transformou na prin-cipaí virtude do campeão paulista; Umafilosofia dc jogo mie Luxemburgo gaian-te ter começado a adotar cm 1989. "Aocontrário do que acontece no Flamengo,lá tive tempo para colocar meus meto-dos. Por isso, o Bragantino pratica umfutebol moderno, na base do 4-4-2. corridois atacantes, um mais fixo (Silvio) coutro com liberdade para sc movimentar(Marinho)", explica.

A realidade encontrada no Flamengofoi betn diferente da que Vanderlci mia-guiou. Motixo que, aliado a natural rc-sisténcia dos clubes cariocas em sc adap-lar ás exigências do futebol moderno,impede o sucesso dc seu trabalho. "Fn-quanto o jogador carioca não sc cons-cicniízar da necessidade de trocar a téc*nica por uma maior combatixidade, osresultados vão demorar a surgir", argu-menta. O exemplo mais ilustrativo daanálise, Vanderlci \ai encontrar nova*mente no jogo entre o Botafogo e Bra-gántinô. "Foi uni massacre tático. Dcum lado, um time /vi.Wnr, dc oulro umque concede espaço, c deixa jogar",compara.

Obstinado cm repetir a experiênciavitoriosa no Flamengo, Vanderlci nãodesiste — c acena com a possibilidade dco time sc constituir na ghpjc suroresa

no brasileiro. "O campeonato está nive-lado. Dentro dc mais três rodadas, oFlamengo pode embolar na liderança."Para tanto, enxerga progrcs-.os visíveiscom a seqüência de treinos. "No Bragan-tino, os jogadores cumpriam á risca asminhas ordens. Já estou conseguindo is-so no Flamengo também", garante."Meu objetivo é acrescentar coisas posi-tívas para o futebol. Como, por exemplo,fa/er o Djalmmha dar carrinho c lutarmais pela bola. Com a técnica que elepossui, vai sc consagrar", prevê.

O jogo contra o Grêmio, sabado, noOlímpico, pode ser a ocasião adequadapara o Flamengo sc organizar tatica-mente dc acordo com que pensa Van-dcrlci. A volta dc Gaúcho, a sc decidirno coletivo dc amanhã, permitirá a cs-calaçào do tíinc no 4-4-2 — Charles,Júnior, Marquinhos c Marcclinho nomcio-campo, com Gaúcho c Nélio nafrente. "Ainda não é o ideal. Melhorserá quando puder contar com o Zinho,um jogador dc características seme-lhantes ás do João Santos", conclui.

Um 'Rei'

no Imperator

jm' O ttlM JWar, com é cariai»-—gjif tntiis ia Gtftkfxws -

, iM iMÉnM **"* MIIA MM -.ninWiVw wWC Wmemento èt glMa, dostanto» já vM-dos na carreira, c teve ma mostra <ecomo aaia m pmtigio. Em meio aartista» * tevê, cantoras e socjalitcsque se misturaram aa festa fc entregade prêmios promovida pela rádio (>lo-bo, ao Imperator, ele foi o mis aplau-dido, até mesmo do qae oa campeies depopularidade Xu\» e Roberto Carlos,lendo o nome gritado em coro ainda naentrada da casa dc espetáculos doMéier. "Fmoçãn igual só senti quandofui campeio do mundo pelo Hamtngo

em Tóquio", compara. Ao» 37capUo e Kder laêtro-mgro. cm em-prtRo garaatwo at trrmaaar qaaaaependurar as dwteiras, Júnior parnmesmo por am momento cspedal>«l receber de presente da diretoria wiítitulo de sócio proprietário. "Valea apena atender o pedido do Rodrigo (li-Iho) para continuar jogando", come-'morou ontem, em soa casa. na Barra,Com dores no joelho, Júnior «ò volta *treinar amanhi, mas tem presença as-segurada contra o Grêmio. "Sou fomi-nha e nio gosto dc perder nem pelada.Na minha carreira, só fiquei de foraum* ver por contusão", contou.

SÃO PAI I ri Ao vencer o Bo-taíoço por 3 a 0. anteontem, o Bra-gantmo manteve a wnw dc não per-der para os times cariocas; iniciadano Campeonato Brasileiro de 19')0.No total, foram sete jogos (quatrodeles no Rio) çom quatro empates etrês vitórias. Único invicto cm seterodadas no torneio deste ano, o umede Bragança reafirmou sua força e jápensa no confronto dc domingo, nasLaranjeiras, contra o Fluminense,com quem divide a liderança do lor-ncio com dez pontos ganhos.

Nesse jogo, o técnico Carlos Al-berto Parreira poderá contar com avolta do veterano apoiador lvaii\ li-berado pelo departamento médico. Otreinador poderá armar a equipecompleta, pois o resultado do julga-mento dc Ma/inho c Mauro Silva noTribunal Espccial ira CBF, ontem ànoite.' acabou com a absolvição doprimeiro c a condenação do segundoa um jogo, que já foi cumprido auto-maticamcntc. Ontem, na reapresenta-

Vitória paulista

é o tema da

çáo do elenco, Parreira garantiu queo esquema para o jogo no Rio scra omantido. "Nosso time não tem segre-do, a ordem c buscar a bola c, quan-do tiver a posse. Iodos tem liberdadepara atacar", indicou.

A equipe está se acostumando arepetir proezas como a da semanapassada, quando acabou com a in-vcncibilidadc do Cru/ciro. no Minei-lào com categóricos 3 a 1. No anopassado.com o técnico Vanderlci Lu-xemburgo, o time foi ao Rio c \cnccuFlamengo (2 a I), Botafogo (2 a I) cempatou com o Fluminense (I aI), derrotando o Vasco, cm Bragan-ç.i, por I a 0. liste ano. com Parreirana direção, empatou com o Vasco em2 a 2, cm São Januário, passando boaparte do tempo sem dois jogadores, evenceu o Botafogo, cm Bragança.

A boa campanha da equipe, quealém dc líder, tem o melhor ataque(12 gols ao lado de Fluminense eGoiás), melhor defesa (4 gols sofri-dos, como Intcr-RS c Portuguesa) só

não conseguiu ainda niolixar a cida-dc. O Bragantino tem a pior média dcrenda (CrS 4.3 milhão) e público(5.039 pagantes) entre os 2(1 partia-pintes do torneio. Fm sete rodadasarrecadou CrS 30.209.950,OQ e agrande exibição contra o Botafogolevou apenas 2.810. pagantes ao esta-dio Marcelo Slcfam, que pode abri-gar 25 mil pessoas depois da amplia-çào das arquibancadas.

O desempenho do Bragantino dei-\ou impressionados o diretor dc sele-çòes da CBF. Jorge Salgado, que es-teve cm Bragança acompanhado dopreparador-ítsico da seleção brásilei-ra CV.lberto Tini. A presença dos doisprovocou comentários dc que o llta-gantino pode ceder novos jogadores aseleção para o amistoso do dia 27contra a Argentina. Além dc Ma-/inho e pi! Baiano, que estiveram nogrupo que enfrentou o Paraguai há15 dias, Mauro Silva c João Santosvivem a expectativa dc voltar ao gtu-po de Paulo Roberto Falcão.

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Jogo completo dc bancosProcar 91 a vista CrS 50.50(1,(Kl ou

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I j;Rio de Janeiro — Quarta-feira, 13 de marco de 1991 kl»Nflo podo 9er vendldo separadamente

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„., «,.• « no cadastro". informou o coordenador de Fis- ' i„ , i ctr s cs a cm A Reccita Federal mobilizou ontem um efdivo aprovcitaram a ocasiao para vistoriar lambem-os08 03 11 03 1203 caliawao da Receita Federal. Tarcisio Dinoa "°™ f

°U1ras peSSOaS' 0s ^1# «m 90 fiscais para vistoriar os armazens do Mcr- eLinhSes que¦ Comercial Madeirbs notiuados pelos jornais cffiStam da declarafao ca?o de Sao Scbasuao. ondc funciona a Bolsa de Mercado Sao Scbastiao. descobrindo que alguns

a , r • -r 05 bicheiros, informou, lamcntando que ou- ^encros Alimcntieios dfflRio de Janeiro, responsi- aprcscntavam notas subfaturadas ou mesmo utllf-U cadastro luncionara, conlorme luma, tras casas. apartamentos ou fa/endas desco- i Por,40% dos artigos vendidps nos supermerea- /adas mais de uma ve/. Essas wiipresjis foram227 55 "8'1° como 01UC -ia CMS1C na lP,icia Federate com nhecidos do povo. nao tenham scu vcrdadciro ;

°i ca[KK,as; b,a l,ipc[;H";'° - denominada Con- lutuadas e podcrn ser mftadas por crime de sone-nome de pessoas que ja praticaram alguma dono como titular ? . Lst(^uerdal ^ca,|,a Federal — devcra ga;3o fiscal.con,raven?a° penal.

"Tem m|o laranja per- 0 dirct| da Reccj J Fedcra, ,am. Co u'efdSn^ ZT^ T*'mancnte que nos precisamos atacar , afirmou K.m . os hichcjros Jo :•,• Estado do Rio. Scgundo Carlos Cunha. auditor «,.,?• . Tf' q as08 03 11 03 12 03 Tum:1, rcrcrlndo"sc as P<-'ssoas Sue funcionam uio dacj0 as , J: r n a««oilrt 'iseal que chefiava a Nil: no mercado. cerca de 4S n n"d'ls [vLl R,xeita Para cn"

, « r , como testas-de-ferro ou mesmo a firmas esne- r \ V* ptssoas hsitas, o do sigilo armaans foram vistoriados omem. V ? nventano dos seus estoques, IX- posserinli,nm ,n,i.ir n^„ r^n, li^l. tie jnunciou que no Rio Grande do Sul Os anenies da Receita nrocurawm mcrcadorias dados- a fi5Cal,a,«3o tcm subsidies para ' , '

p nous mas. i uma retina tres bicheiros ja foram apanhados pela Receita sent nota fiscal - o que eonfiguraria soneeacao de fa.zcr as a"'"afo« necessarias. ja que as mforma-

Mercado ,m.a. J!0S r • CUJ° cscrit""® Federal. Na semana passada, Tuma chegou a impostos. tanto federals quarto estaduais — ou ^ @cladas cm de?embro deyerao ser cru/adescdb 265"-a a

tcn ' n0,as ls estourado cm 1988. levantar o nome de um deles, mas foi impedido mesmo estoques escondidos. A fiscali/avao consta- com os levantamento que estad sendo feitos. IX-st.iibovespa 63 626 (• 2 87%) Bicheiros - A grande dificuldadc que por seus assessores: o bicheiro gaucho tinha se k,u quc 0 v?lumc.dc mereadona *WH em ll,a^ira*a «P#ath-a da Receita e rcdu/ir o indiceIBV 27 5831 f i 65co) Receita Federal vem cnaSitrando para investi- tornado um politico influente no estado con-

''rfrU"!n,a,r?iac/cns na" co""rcsPondia aos numeros de sonega^o fiscal.e da falta de registros de com-^gar a siluaeao fiscal (Jos ^nquciros do jogo dc ,.„do a,« raclo com iraoai^Xinral.

inflapao

~

Governo desmente supermercados

i SSaSS?Em 12 meses 1 10588 sabastecimentcidos mcnos ^rmve^romo ma- tie anunciou que o laWlo dos pnetis osmesmospre^osda ultima semana de janeiro.

30 Ja0- b,SCOrtOS•Cnlatad0S C beb,dal fal° # to* *« H * «mta das independeniemente da sua produgio semanal.

DIEESE/ICV % Fid oue afirmaM na vomiHi frira ,L r/wii Mesquita obteve junto aos fomcvedores dos indurtrias em janeiro. A partir dai, scrio acresci- que sempte esta sujeita a varia^oes dimiticas. A"Tk aA,^^°Bra5ileirada,nd(tt- ^ M mt*"< M eomercializavao e despesas La divul^daintt foi rcsultado da eonstata-°u,ubr° 16 90 taiS 'SSSSSS tna Alimenticia (Abia), as informavdes para des- operaaotu.s dos atacadisUs e rcvendedores, que 9ao do governo de que o tabclamcnto deste tipo

^vem^ro 16 01 mtnto O que efe n™ a»cfmDn?^B menlir-°

"^P^idente da Ajg "A Abia disse resultarao na tabcU de pre,~m max.mos ao eon- dc produto e inviivel, devido a grande variacao -

^zembro 17 07 que obriw as lobs a coI^iot Mrtaza cotioIc que

iu.o va. haver nenhum proWema para adap- sumidor. Em geral, segundo o diretor do DAP. na qualidade e na quantidade dos produtos. ™~Janeiro 24,43 que oonga as lojas a wlocarem cartazes compjc tar-se ao codigo, e informou que esta havtndo estes pre^os serlo infenores aos vigentes no mer-Aqymulado/ano 24.43 mentandoasmfomiavoesque faltam nasembala- um aumcnto das encomendas feitas pelos super- cado. Nesu opera?ao, o vartjo perdera 5% da , D ~.iErn 12 meses 1 M9.68 BB» «Wormoa 0 diml SolOAK t" ? 1-fcB.'TSSSySi'S^"

I ,A ^Ue deu onf^ a° fl,nt? -r°' Pacua - Mesauita disnwnii.i i™i«, ,« nerar mtlhor a industria, afetada pelo reajuste daIBGE/IPC % dada quando Eid garantiu que 80% dos produtos . , . , Mesquita desmentiu tambcm as matWa-wima *¦"' ^-T- nuoestavamudequadosasnovasnormas.como ODAPdiyulgouontemapnmeiral.sUsema-

^embro 15 58 quc exigc a mscnyio do prazo de yahdade. De vem rulamando da falta de pneus. Ele „a| dos produtos hortifrutigmnjeiros que tiveraniD«embro 18.30 acordo com portaria da mmistra Zelia Cardoso afirmou quc procurou os fabneantes de pneus e queda de pre<os na semana. Para evitar choqueJafleiro 19 91 de Mello, divulgada scxui-feira. os supermerea- venficou que em feverciro estes venderam is juridico,o ministmo divulgara hoje uma portaria u do Rio Jtottro, da Acegri e das eoopcra-Foyereiro 21,87 dos ucvcm complementar estas informacoes com montauoras 34% a mais do que em janeiro. "Fles explicitando que estes produtos ejt3o com prevos tivas Nlpobrtsfltira, Cotia t Sal BrasiL

Acumulado/ano 46,13Em 12 meses 926,57 -|—\ ^ r rm Fernando Lomos ___ Fernando Lomo»igbwHVF % Desabastecimento e camuflado iarfr

a4 *t!

Setemhro 12.85 ^ ^Dessa

vcz, o desabastecimento aparcce camu- Saboroso, enquanto no balcao refrigerado. a iinica . -*Nojfembro 16.64 como durante os Pianos Cruzado e Verao - mas setfo de doces,L tradicionais goiabadasTica e IDefembro 19.39 nem por isso os consumidores conseguem encon- Etti deram lugar a Cristal. E as prateleiras do ¦' 1Janeiro 20,21 trar todos os itens de sua lista de compras. Alem da desaparecido oleo de soja ganharam centcnas de P .. jeeie^Ki ^RHjiJnjj|U|riMy^AV^H|^^^vlalta de oleo oc soja

^

raHorn«*ta (A^i^lu—— Rio), alertando que os ovos serao o proximo item Essa foi a cstrategia seguida por Janete Coim- [—] Miirildd FUSS, Ilionidoni do |—| A maior baixa fill Usta dc COITl-Dezembro 19,99% desaparecer. "A margem para os supermercados bra, moradora dc Copacabana, quc ontem tentou I—I Ulinlnjin /Jna Cfjl rfn Djn »—' nrac Wp Dflyn Vi/>ir<t frti ni 6rfaJaneiro 20,81% estava em apenas 8%. So que agora os fornecedo- em vao fazer suas compras no Paes Mendonpa. da tiunidlld, Z.OI1U dill GO A/O, praSde UClZd Vieira 101 Ud area

Fevereiro dia 28.02 13,33% res colocaram seus prevos iguais aos da tabela da Rua Pompeu Lourciro. e acabou no hipermercado gaStOU Ontem metlOS que O preVlStO de 'produtos

de limpeza. "FaltamMarpo dia 13.03 9,70% Sunab". revela. Coincidencia ou nao, bastou Carrefour, Barra da Tijuca: "Nao tinha nada la cm na Casas SeilddS do Lebloil. ISSO mais de dnCO iteHS QUe PredSO. Se

governosinalizarcom um desconeelamentoacurto Copacabana epor issotivcque vir ateoCarrefour. . /* •inii . prazo para as duas partes endureccrcm nas nego- Encontrei aqui ate carne e oleo (marca Liza), alem porCjUe HdO eflCOntrOU HAS pratdci- UaOCIlCOntrO COlSaS bdSlCaS COITIOIp" iem pontoa) dadoes. dos produtos mais baratos", afirmou. nis vanos dos itens que precisava sdbilo de coco, imagine o Vidrex

Artificios — Para manter as lojas com ares Exce?ao- Alias,oshipermcrcadosda Barra conwrar. "FdltOU COisa deUVdis. (para limpeza de Vidros)", disse28«i de normahdade, os supermercados apelam para podem ser considerados uma cxce^o. E verdadc ./• ft . l il j

2713« 27.444 artificios. Preenchem as pratelcrias apenas com que as prateleiras de produtos de limpeza, biscoi- VitH, VarSOl, SdbaO Ot COCO t OU- Dclza que trabdlhd fid C3S3 douma ou duas fileiras de produtos. para cviiar quc tos, frios e massas nao estao tao fartas como cm traS mais", COlltOU 3 dOH3 de CaSd, COHSlll n0rte-ameriC3110 —, eil-^ue"' «zias-1comum a,nda cnco"- oulras ocasi6es-Mas 0 dcsabasta-imento nao che- reclamando ainda do suimt de qu3nt0 percorria a Sendas do Le-trar divcrsas gondolas com apenas uma marca do gou a ter grandes propon;oes, pois c possivcl en- , T, 1. _) , . .

08.03 11.03 1203 produto,mascarando,assim,areduQiioda varicda- contrar nas prateleiras quase todos os produtos. m3rC3S Jr3QlC10I131S uC pTOQUtOS blOfl. bl3 I13V13 CuCgSdO 3 3peil3Sde. Alem disso, os clicntes sao brimkuhs com mar- "Nao tenho tido dificuldades para Tazcr as com- slimeiltitios. "COHlPrO O mdCamlo 3ISUI1S miniltOS HO Slinermercadn.caspoucoconhecidas. pras. Sao poucos os produtos que fui obrigado a ddAdrid mai COmO tvlf) tinlh'l nns i'l nrrvi-i mu- nac ripmai<$<:(>.FGTS No Paes Mendonca do Largo do Machado, trocar marcas por falta de alternatiya", disse Mario . . ... . ' . J" Pf, uCmdlS Se

~ ~ ~ ~ Zona Sul carioca, por exemplo, ontem. havia ape- Marcio Queiroz. morador do Rio Compndo, on- k'VC! 0 I ITdCjUC, A CrYlllKl Jureilld £OCS, tlWWCffl CllfrCIltcind d ulltcl dcJaneiro

" ?nv^° nas duas mareas de feijao - uma delas. do proprio tcm no Freeway. Ja Ana Maria Salgado. quc mora tumbem estdVd eill fdltd, por ISSO produtos.

"NilO e SO dQlli. Em Cada /0 Paes Mendonca. Os consumidores que procurav am na Barra da Tnuca, reclamou da falta de vanedade j. „i„ „ .Fevereiro 20,5 < % maionese podiam escolher apenas entre a Hell- de marcas de oleo — havia apenas o Girassol — e 3C3bU COIliprjndO, pi I J pnilllird SUperiHCrCddo, 3 gCIltC Cl]C0Iltr3Mar?° 7,53% mann's ou a argentina Cocinero. Vinagre, so de azeite no Freeway. WZ113 Vldd, 3 CFVlllld Bcira Altd.

' U1113S C0iS3S e OUtfflS fdltam."

*

JORNAL DO BRASIL

Fho de Janeiro — Quarta-feira, 13 de março de 1991 Nâo pode ser vendido separadamente

Tablita de marçoDia do venc. I Fator dedo titulo I deflaçfio

.1,2*12

.1,2312

.1,2312i,23«e

.1,2460

.1,2634

.1,2606

.1,2666

.1,2666

.1,26661,2761.1,26371,26141,26611,30661,30661,30661,31471,3226

• Governo quer saber se desabastecimento vem da escassez de produtos ou da sonegaçãoBRASÍLIA — Desde a última segunda-fei- g Aidonsiiva-8/1/9-

ra. os estoques de 30 mil empresas (duas mil ^ "Vwlocalizadas no Rio de Janeiro) estão sendofiscalizados pela Receita Federal. O objetivoda operação, segundo o diretor do Departa- . í §§§mento da Receita Federal. Romeu Tunta. será

dúslrias alimentícias, distribuidoras" alimen- •' ^Í[e óleos

N aciona

frios.colocar

alguma

funcionam

referia-

investi-

Josô Roberto Serrn

Foht«: Banco Central

T«i1 ROAdúmulado até 12 03Aeíimulado até 13 03

8,50%0,430291%

3.4946193,939947

P^larI Paralelo

Turim: cadastro para os inidôneos

bicho, operação batizada de .•!/ Cupom-, é que.conforme 1 arcisio Dinoá Medeiros, a maiorparte das propriedades dos bicheiros está cmnome de outras pessoas. Os grandes imóveisnoticiados pelos jornais constam da declaraçãodos bicheiros, informou, lamentando que ou-tras casas, apartamentos ou fazendas, dcsco-nhccidos do povo, não tenham seu verdadeirodono como titular

O diretor da Receita Federal lamentou tam-bem que os bicheiros gozem do mesmo privilé-gio dado às outras pessoas físicas, o do sigilofiscal. Ele anunciou que no Rio Grande do Sultrês bicheiros já foram apanhados pela ReceitaFederal. Na semana passada, Tuma chegou alevantar o nome de um deles, mas foi impedidopor seus assessores: o bicheiro gaúcho tinha setornado um político influente no estado, con-tando ate mesmo com imunidade parlamentar.

Fiscais da Rcccitu procuram mercadorias sem nota nos caminhões

'Blitz' vistoria atacadistas

A Receita Federal mobili/ou ontem um efetivocom 90 fiscais para vistoriar os armazéns; do Mer-cado de São Sebastião; onde funciona a Bolsa deGêneros Alimentícios do Rio de Janeiro, responsa-vel por 40% dos artigos vendidos nos supermerca-dos cariocas. Esta operação — denominada Con-trote de Estoque da Receita l ederal — deveráestender-se ate o final do ano. com visitas a 28 milempresas, tanto no atacado quanto no varejo, noEstado do Rio. Segundo Carlos Cunhai auditorfiscal que chefiava a W/r: no mercado, cerca de 4Sarmazéns foram vistoriados ontem.

Os agentes da Receita procuravam mercadoriassem nota fiscal — o que configuraria sonegação deimpostos, tanto federais quanto estaduais — oumesmo estoques escondidos. A fiscalização consta-tou que o volume de mercadoria estocado cmalguns armazéns não correspondia aos númerosapresentados nas notas. Ou seja. a empresa com-prou ou vendeu sem ter emitido recibo Os agentes

aproveitaram a ocasião para vistoriar também oscaminhões que transportavam mercadorias noMercado São Sebastião, descobrindo que algunsapresentavam notas subfaturadas ou mesmo utlli-zadas mais de uma vez. Fssas empresas foramautuadas c podem ser multadas por crime de sone-gação fiscal.

A primeira etapa de toda esta operação come-çou cm dezembro do ano passado, quando asempresas foram notificadas pela Receita para en-viarem o inventário dos seus estoques. De possedestes dados, a fiscalização tem subsídios parafazer as autuações necessárias, já que as informa-çòcs coletadas em dezembro deverão ser cruzadoscom os levantamento que estão sendo feitos. Destamaneira, a expectativa da Receita é reduzir o índicede sonegação fiscal e da falta de registros de com-pra e venda. Paralelamente é possível verificar se ascompanhias estão escondendo mercadorias.

08.03 11.03¦ Comercial

Fonte Banco Central

MercadoCDB. ..IbovespaIBV

Inflação

FIPE/IPCOutubro .NovembroDezembroJaneiro ... B^H

RASÍLIA — O diretor do Departamentode Abastecimento e Preços (DAPl. do Mi-

nistério da Economia. Ricardo Mesquita, des-mentiu ontem o vke-pitsiderte da Abras (Asso-ciaçào Brasileira de Supermercados), WilliamFid, que afirmara, na segunda-feira, que o Códi-go de Defesa do Consumidor iria provocar desa-bastfcimento. "Ê uma leviandade este pronuncia-mento. O que ele não quer i cumprir a portariaque obriga as lojas a colocarem cartazes compk-mentando as informações que faltam nas embala-gens dos produtos", reagiu Mesquita.

A declaração que deu origem aó atrito .foidada quando Eid garantiu que 80% dos produtosnão estavam adequados ás novas normas, como aque exige a inscrição do prazo de validade. Deacordo com portaria da ministra Zélia Cardosode Mello, divulgada sexta-feira, os supermerca-dos devem complementar estas informações com

cartazes. Eid disse que os supermercados estavamdevolvendo estes produtos, o que causaria o de-sabastecimento dos menos perecíveis, como ma-earrâo, feijão, biscoitos, enlatados e bebidas.

Mesquita obteve junto aos fornecedores dossupermercados, a Associação Brasileira da Indús-iria Alimentícia (Abia), as informações para des-mentir o vice-presidente da Abras: "A Abia disseque nâo vai haver nenhum problema para adap-tar-se áo código, e informou que está havendoum aumento das encomendas feitas pelos super-mercados", informou o diretor do DAP.

P&cui — Mesquita desmentiu também asdenúncias da indústria automobilística, que hásemanas vem reclamando da falta de pneus. Eleafirmou que procurou os fabricantes de pneus everificou que em fevereiro estes venderam àsmontadoras 34% a mais do que em janeiro. "Eles

tinham estoque para trabalhar, mas nâo sei porque alegaram falta do produto."

Ele anunciou que o tabelamento dos pneusserá feito com base nos preços de venda dasindústrias em janeiro. A partir dai, serão acresci-das as margens de comercialização e despesasoperacionais dos atacadistas e revendedores, queresultarão na tabela de preços máximos ao con-sumidor. Em geral, segundo o diretor do DAP,estes preços serão inferiores aos vigentes no mer-cado. Nesta operação, o varejo perderá 5% damargem de lucro, que será repassada para remu-nerar melhor a indústria, afetada pelo reajuste damatéria-prima.

O DAP divulgou ontem a primeira lista sema-nal dos produtos hortifrutigranjeiros que tiveramqueda de preços na semana. Para evitar choquejurídico, o ministério divulgará hoje uma portariaexplicitando que estes produtos estão com preços

livres. Sc a portaria não fosse publicada, os pro-dutores estariam legalmente obrigados a praticaros mesmos preços da última semana de janeiro,independentemente da sua produção semanal,que sempre está sujeita a variações climáticas. Alista divulgada ontem foi resultado da constata-ção do governo de que o tabelamento deste tipode produto é inviável, devido a grande variaçãona qualidade e na quantidade dos produtos.

Acumulado/anoEm 12 meses ....

DIÉESE/ICVOutubro NovembroDezembroJaneiroAoumulado/anoEm 12 meses .... |—I O DAP está rtcmaendando qw o conso-

I—¦ nidor do Rio de Janeiro coopre aestaseaana os ttgidat(* produtos fcortigranjeiros:—abóbora, chwiw, qaiibo, aipim, abacate, bini- ««na prata, laraqja, pera e maçi nacional. Sepra—do o DAP, ma indicação está baseada etn 'iofonnaçfa do Siadktto de Feiraatcs, da Cea-aa do Rio de Janeiro, da Acejyri e das coopera-tira» Nlpobrasfltira, Cotia t Sai Brasil.

IBGE/t PC

NovembroDozembroJaneiroFevereiroAcumulado/anoEni 12 meses .... Fernando tomos Fernando Lemo»

Desabastecimento é camufladoibíbe/irvfDessa vez, o desabastecimento aparece camu-

fiado. As prateleiras não chegam a estar vazias —como durante os Planos Cruzado e Verão — masnem por isso os consumidores conseguem cncon-trar todos os itens de sua lista de compras. Além dafalta de óleo de soja e carne bovina, as donas decasa convivem com o sumiço de diversos materiaisde limpeza c a redução da variedade de marcas namaioria das seções dos supermercados.

Não se pode atribuir ao excesso de consumo osumiço dos produtos das prateleiras, uma vez queos supermercados convivem com queda em tornode 25% nas vendas, em relação ao ano passado. Osdiretores de supermercados alegam que há desen-contro entre seus interesses e o dos fornecedores."Algumas indústrias aumentaram seus preços, jus-tificando pressão de custos, inclusive do larifaço.Os supermercados, então, deixaram de comprar oque se tornou inviável em relação ao preço dovarejo. Outros fornecedores, também por conta dedefasagem. preferiram suspender a entrega de pro-dutos", afirma José Faria, diretor das Casas Sen-das."Os fornecedores de massas e biscoitos aumen-taram seus preços quase no limite permitido para ovarejo", afirma Francisco Esteves, diretor da As-serj (Associação dos Supermercados do Estado doRio), alertando que os ovos serão o próximo item adesaparecer. "A margem para os supermercadosestava em apenas 8%. Só que agora os fornecedo-res colocaram seus preços iguais aos da tabela daSunab", revela. Coincidência ou não, bastou ogoverno sinalizar com um descongelamento a curtoprazo para as duas partes endurecerem nas nego-ciaçòes.

Artifícios — Para manter as lojas com aresde normalidade, os supermercados apelam paraartifícios Preenchem as pratelcrias apenas comuma ou duas fileiras de produtos, para evitar quefiquem totalmente vazias. É comum ainda cncon-trar diversas góndolas com apenas uma marca doproduto, mascarando, assim, a redução da varieda-de. Além disso, os clientes são brindados com mar-cas pouco conhecidas.

No Paes Mendonça do Largo do Machado,Zona Sul carioca, por exemplo, ontem, havia ape-nas duas marcas de feijão — uma delas, do próprioPaes Mendonça. Os consumidores que procuravammaionese podiam escolher apenas entre a Hell-mann's ou a argentina Cocinero Vinagre, só o

SetembroOutubroNoyembroDezembroJaneiroAcumulado/ano

Saboroso, enquanto no balcão refrigerado, a únicamarca de manteiga encontrada era uma alemã Naseção de doces, as tradicionais goiabadas Cica cFtti deram lugar á Cristal. E as prateleiras dodesaparecido óleo de soja ganharam centenas decaixas de biscoitos Turma da Sônica da üauduc-CO.

Na Casas Sendas do Leblon, a seção de mate-riais de limpeza é uma das mais desfalcadas. Osconsumidores reclamavam da falta de itens comoVidrex, Pinho Sol, Distac, Varsol, Vim e sabão decoco. O único tipo de sabão cm barra encontradoontem era o Brilhante (azul). Na área de massas,para compensar a falta de produtos Adria, asprateleiras estavam repletas de Piraqué, Aldcnte eas menos conhecidas Cadore c Galo. Nas góndolasde sabonete, no lugar do Pielc apareceu um similar,Savage."Faltam as marcas de qualidade de macarrão cmaionese. Tem biscoito São Luiz, mas não o dechocolate e o sabonete que uso também sumiu",contava Wilma Castro, moradora do bairro, quedecidiu terminar as compras cm outro supermerca-do — "o jeito é ir de um cm um para tentarcomprar tudo que preciso e ainda assim pode ficarfaltando alguma coisa"

Essa foi a estratégia seguida por Janete Coim-bra, moradora de Copacabana, que ontem tentouem vão fazer suas compras no Paes Mendonça, daRua Pompeu Loureiro, c acabou no hipermercadoCarrefour, Barra da Tijuca: "Não tinha nada lá cmCopacabana e por isso tive que vir até o Carrefour.Encontrei aqui até carne e óleo (marca Liza), alémdos produtos mais baratos", afirmou.

Exceção — Aliás, os hipermercados da Barrapodem ser considerados uma exceção. Ê verdadeque as prateleiras de produtos de limpeza, biscoi-tos, frios e massas nâo estão tão fartas como cmoutras ocasiões. Mas o desabastecimento nâo che-gou a ter grandes proporções, pois é possível en-contrar nas prateleiras quase todos os produtos."Não tenho tido dificuldades para fazer as com-pras. São poucos os produtos que fui obrigado atrocar marcas por falta de alternativa", disse MárioMárcio Queiroz, morador do Rio Comprido, on-tem no Freeway. Já Ana Maria Salgado, que morana Barra da Tijuca, reclamou da falta de variedadede marcas de óleo — havia apenas o Girassol — cde azeite no Freeway,

U( ru/"4»|

2.91 >,00

Fonte BM6F

Salário MínimoDezembroJaneiro....FevereiroMarço

Caderneta r-1 Marilda Fuss, moradora doHumaitá, Zona Sul do Rio,

gastou ontem menos que o previstona C3S3S Sendas do Leblon. Issoporque mio encontrou nss prstelei-ras vários dos itens que precisa racompr3r. l'F3ltou coisa demais.Vim, Varsol, sabão de côco e ou-tras mais", contou 3 don3 de casa,reclam3ndo 3ind3 do sumiço demsress tradicionais de produtosslimenticios. "Compro o ni3carnÍodd Adrid, imis, como não tinha,levei o Piraquê. A ervilha Jurematambém estava em falta, por issoacabei comprando, pela primeiravez na vida, a ervilha Beira Alta."

r-j A maior baixa na lista de com-pras de Delza Vieira foi na área

de 'produtos de limpeza. %Faltsm

msis de cinco itens que preciso. Senão encontro coisss básicas comossbào de côco, inmgine o Vidrex(psr3 Iimpez3 de vidros)", disseDelz3 — que trsbslhs na casa docônsul norte-ameriesno en-quanto percorria a Sendas do Le-blon. Ela havia chegado 3 spenssslguns minutos no supermeresdo,mss já previa que, nas demais se-ções, também enfrentaria a filta deprodutos.

"Nào é só aqui. Em cadasupermercado, a gente encontraumas coisas e outras faltam."

DezembroJaneiroFevereiro dia 28.02.Março dia 13.03

(em ponto»)

DezembroJaneiro....Fevereiro.Março

Negócios e Finanças • quarta-feira, 13/3 91 JOHN AL DO BRASIL1 t

Cafeicultores se rebelam

• Sem acordo com governo, empresários ameaçam aumentar preços para o varejo

Para as empresas de torrefaçào cliiplçagem de calei a desobediência

civil já começou a se transformar•em uma opção, depois da reuniãode segunda-feira, cm São Paulo, cn-

Jrç representantes da indústria ali-mentida e o diretor do Deparia-

.•..mentQ de Abastecimento e Preços(DAP), Ricardo Mesauita. O setorperdeu as esperanças de um descon-gelamento agora e já se fala aberta-mente cm aumentar os preços co-brados para o comércio varejista, afim de compensar os reajustes pra-ticados pelos produtores, nas últi-mas semanas, para o café cm grão.' "A última esperança se desvane-

, céu. Até agora conseguimos evitaro desabastecimento, mas a partir deontem (segunda) perdeu-se o con-

Tttòje", garantiu Dagmar Cupaiolo,presidente do Sindicato de SãoPaulo e vice da entidade do setor, aAssociação Brasileira da Indústriade Torrefaçào e Moagem de Café{Abic). "Vou contactar meus asso-ciados e dizer-lhes que eles estão"liberados

para fazerem o que bementenderem. Mas sei que para al-'trilrts a opção é mesmo o aumentode preços", completou.

Wacheíke (E) e Cupaiolo: não podemos esperar mais

Deaabaiteoimento — Para aAbic, também vai acontecer desa-bastecimento com os cales de maisqualidade. Pelas contas da associa-çáo, as empresas estavam com umestoque para 15 a 20 dias, em mé-dia, quando foi decretado o congc-lamento. Com a alta dos preços dasaca do produto, as empresas esta-

riam recorrendo a cafés de menorqualidade, mais baratos, para pros*seguirem a produção, quando osestoques foram acabando. "As cm-presas já estão comprando lixo dearmazém, o pior café que existe",dispara Cupaiolo.

O presidente da Abic, EwaldoWachclke, faz as contas e reclama

que os preços da saca de café au-mentaram 70%, desde a decretaçãodo congelamento, passando de CrS6,5 mil a CrS 7 mil, para CrS 12 mila CrS 13 mil. cm média, Ê que ospreços estão atrelados a cotaçõesdas bolsas internacionais, que estãoem ritmo de alia.

Paralisações — Cupaiolo in-formou que duas das maiores em-presas do setor, a Nesllé e a Mellit-ta. estão praticamente paralisadas.No pais, a Abic calcula que a para-lisação alcança entre 10% a 20%das 1,500 indústrias, que mensal-mente colocam 600 mil sacas decafé torrado e moido no mercadonacional.

Na reunião de segunda-feira, oemissário das reivindicações dasempresas de torrefaçào e moagemde café foi José Milton Dallari.principal consultor da Federaçãodas Indústrias do Estado de SãoPaulo (Fiesp) para o assunto pre-ços, A Abic reclama de uma defasa-gem de 40% nos preços, mas quermesmo é a liberação e não apenasum reajuste. "O aumento é apenasuma solução de emergência", argu-mentou Ewaldo Wacheíke.

Empresas estão negociando mais entre siSÂO PAULO — Nüo c só de queda-<le-braço que se fazem as negociações

entre empresas nesses tempos de congc-lamento. F.m meio a difacordos que seacirram cm função de diferenças de caci-"fCcntre negociadores, a necessidade devender e comprar tem estimulado a dis-posição dos dois lados para fechar negó-cio. ainda que ambos estejam contando

t os dias para ver o fim do congelamento,, "Bsa disposição existe quando os par-. ceiros têm poder de negociação equili-, brado", diz o consultor Sylvian Mifano,: da Mifano & Associados. Quando esse. equilíbrio não existe, o cenário muda de¦ neçociaçáo para negociação, sempre com• nreito desgaste para as partes "O mais' ftfttc acaba impondo seu preço e suas] c<Jjidiç(Ses". afirma o também consultor

Luiz Antonio Inglc/ Padovani, da Trcvi-. san & Associados.

O congelamento mudou as regras dasnegociações — ouando elas existem. Seum comprador do porte da G.Aronson.por exemplo, fa/ia um único e grandepedido de eletrodomésticos por mêsquando os preços subiam diariamente,agora a tendência que prevalece e dedividir um pedido menor em dois ou três.O problema que se enfrenta nesse casoespecifico de eletrodomésticos, segundoalguns consultores e varejistas, c que al-gumns indústrias estão preferindo nãovender agora para esperar a tjjexibillza-filo, sinônimo enviesado que o ccqtíómrsencontrou para liberação de preços. Forado grupo dos oligopólios, onde a práticado ágio está sc disseminando (fala-senum ágio de ?0"o para a compra dealgumas matérias-primas têxteis), o quesc observa como tendência é uma força-da redução de estoques e — mais forçada

ainda — da margem de lucro. "Ninguémpode ter expectativa de lucros plenosneste momento", diz o consultor da Trc-vi san.

Troca de figurinhas — A gran-de maioria dos negócios, segundo Pado-vani. tem sido conduzida como sc fosseuma troca de figurinhas. Com ou semcongelamento, ele lembra, as empresastêm de sobreviver c a sobrevivência, nes-te momento, está limitando a ambiçãodo lucro, como também constata o con-sultor Sylvian Mifano. "Tem indústriasvendendo a preço de custo para garantira continuidade." Também tem empresascapitalizadas que estão se tornando maiscapitalizadas ainda. O que elas fazem éexatamente o que faria uma financeira:apresentam um preço á vista para seusprodutos, matérias-primas ou serviços;como a maioria dos compradores não

tem dinheiro para pagar esse preço ávista, o vendedor, então, empresta aocomprador aquela quantia, ele paga aaquisição a vista e o empréstimo em nomáximo três ou quatro meses, com jurosde 15% a 20% ao mês, Índices baseadosna taxa de juros praticada no mercadofinanceiro.

Nessa operação triangular, o vende-dor ganha duas vezes — na venda doproduto e no empréstimo do dinheiro.Para o comprador, é a única saida quepermite a movimentação de seu negócio."As empresas estão procurando protegerseus ativos c cada uma tem de encontrara sua própria solução", diz Luiz AntônioPadovani. O único ponto cm comum queprevalece cm todas as negociações éaquele que. com raras exceções, as em-presas tentam eliminar: o congelamento.

Petroquímica puxou reajustes Hotéis criticam congelamento1 "O primeiro drible no congelamento' dFjireços previsto no Plano Collor II| veio do próprio governo. Um acordo. iriTõçmal entre a Pctroquisa c as empre-, sas cja segunda c terceira gerações petro-, qtijjpicas permitiu que o aumento de; 60%;sobre a nafta, desde Io de fevereiro,i íossq repassado para toda a cadeia petro-

quimica. As centrais de matérias-primastrabalham com reajuste de 43%; as desegunda geração, de 28%; e a terceira, de20%.

O aumento praticado pelas centraisfoi resultado do tarifaço de fevereiro, que

.elevou os custos dos preços públicos,abiliz

segunda e terceira gera-depois que o programa de estabilização

, fiy baixado. Na segunda e l. çoet, o dcscongelamcnto aconteceu atra-

vês jk um artificio financeiro. Sem qual-»oucr formalização oficial, o Ministério(tafeonomia autorizou as empresas tra-. balharem com o mesmo custo financeiropraticado antes da decretação das medi-das Ou seja: nas vendas a prazo, com 30dihs,rclas poderiam utilizar os mesmost cultos financeiros de antes do programa

de estabilização cm vez da TR prefixada;cnf.7%.' ""Tudo foi decidido a partir de várias' rclintòes entre os representantes do go-| verno e das indústrias, mas sem qualquerdocumento escrito para formalizar o

.açqtdo. O principal argumento dos in-¦dustriais era que suas empresas não con-

seguiriram sobreviver muito tempo compreços congelados na ponta do consumoc tendo que absorver os aumentos deenergia elétrica c combustíveis decreta-dos pelo jjoverno depois do congelamen-to. O único documento que chegou acircular no setor foi um telegrama dodiretor da Pctroquisa Roberto Hassel-man, avisando que as empresas pode-riam manter custos financeiros de 25%embutidos nos preços praticados em 30de janeiro, para vendas faturadas em ummês.

Conscientes que o acordo fere fron-talmcnte a medida provisória governa-mental que exige o expurgo desses custosfinanceiros embutidos nos preços dosprodutos, os empresários do setor evitamcomentar o assunto. Os que aceitam,exigem que seus nomes não sejam revela-dos, mesmo porque explicam que as rcu-niôes continuam ocorrendo com o obje-tivo claro de liberar de vez o preço dessesprodutos. "O que o coverno nos concc-deu foi apenas um refresco para resolvero nosso problema por um prazo muitocurto", diz um dos empresários.

Ele lembra ainda que não há qual-quer compromisso por parle do governoque o preço da nafta petroquímica sofranovo aumento. A única garantia foi quenão aumentariam o custo do insumo an-tes de 11 de março (segunda-feira passa-da).

Os empresários do setor hoteleiro cs-tão tentando convencer o governo de queo congelamento de preços é desnecessá-rio, pelo fato de a concorrência entre oshotéis ser extremamente acirrada, o quejá bastaria para evitar aumentos abusi-vos nos valores das diárias. Alguns dire-tores de hotéis, entretanto, admitem aexistência de uma grande defasagem nospreços do setor, t o caso do gerenteexecutivo do Hotel Nacional, João Fer-nandes. Segundo ele, há uma perda depelo menos 30%; "No caso do Nacional,um aumento dessa ordem neste monien-to não significaria queda do número dehóspedes, devido ao elevado poder aqui-sitivo da nossa clientela, constituída cmgrande parte por estrangeiros." Duranteos dois últimos meses, a ocupação médiados apartamentos do hotel foi de 45%,quando normalmente esse índice é de70%.

Outro que estima a defasagem dasdiárias em 30% é o diretor da redeOthon, João de Abreu. Ele não acreditanuma retração maior sc os preços fossemliberados. Já o superintendente comer-ciai da rede Luxor, Júlio Mariz, asseguraque os preços dos hotéis não subiriam nocaso de uma liberalização: "Devido áqueda da demanda a partir deste mês, oshotéis começaram a fazer descontos paraserem competitivos. Portanto, nüo seriaagora que eles aumentariam suas diá-rias".

O gcrcnte-geral do Rio Pa lace, CarlosEduardo llue, diz que as dianas estãodentro da realidade. "Mesmo uue hou-vesse descongelamcnto, não faríamosreajustes. Aliás, atualmente ninguém co-gita de alterar seus preços", acredita. Ogerente-geral do Caesar Park, Philippcraidyf tem outra explicação: "O conge-lamento não funciona no nosso setorporque nele não há cartéis nem acordos.E um setor extremamente competitivo,onde o mercado se encarrega de regularos preços.

Cerveja — De acordo com o Sindi-cato dos Hotéis do Rio de Janeiro, aprincipal solicitação do setor hoteleiro éo fim do tabelamento da cerveja e dosrefrigerantes. "Não queremos uma libe-ralização total, apenas o congelamento apartir dos preços praticados em 30 dejaneiro. O preço das bebidas tem quedepender do tipo de estabelecimento on-de são servidas, pois c esdrúxulo que umhotel cinco estrelas cobre o mesmo queum botequim", afirma o assessor de im-prensa Artur Fraga. A questão das diá-rias é secundária, segundo ele. "Quanto aisso, não ha uma delasagcni critica, cm-bora estejamos chegando perto de umlimite. Mas o setor está disposto a umcerto sacrifício. Até porque não adiantao hoteleiro aumentar seus preços sc ohotel vai continuar vazio".

Preço de produto

agrícola deve subirSÃO PAULO — A guerra entre os

vários setores da economia, travada apartir do último congelamento de pre-ços. já aponta para um vencedor] osegmento da produção agrícola. A fie-xibilizaçào dos preços, defendida portodos como única forma de evitar umexagerado represarrjjnto dos preços

3uc implicaria o estouro da inflação,

eve começar pelos produtos hortilru-tigranjeiros. A partir de hoje, se a por-tarll do governo for publicada, aguerra será acirrada. Primeiro por-que, como matéria-prima da IndúslIria, os hortifrutigranjeiros com pre-ços majorados elevarão os custosindustriais c, conseqüentemente, au-mentarào o descontentamento c apressão das indústrias para que o go-verno também flexibilize seus preçosComo resultado, o comércio ja prevê— e alerta que não aceitará — ficarrepresado na ponta.

O varejo tem advertido os mem-bros da euuipc econômica que não iráaceitar a liberação de preços para aindústria, deixando congelado naponta final do consumo. A indústriaalega que o comércio tem margempara agüentar pequenos reajustes, ouseja, absorver a diferença entre a defa-sagem industrial e o preço final. Maso comércio justifica não ter mais fòle-go, pois a margem existente tem servi-do para cobrir prejuízos, como o doóleo de soja. Os maiores problemas,

segundo grandes e pequenos cofncr-dantes, estão nos produtos tahehi Jovóleo de soja. massas, café, carnes.

Os pequenos comerciantes coifir-mam que suas margens estão no Bmi-te. Os prazos dos fornecedores sã í de14 a 28 dias com juros de 12% a I)%Os grandes procuram aumentar suaforça para fazer frente às pressões dasindústrias. Já dando como certa a fie-xibilizaçâo de alguns produtos (f an-go, ovos, leite, margarina e cafél, ovarejo prepara-se para a briga.

r~] Depois de ter afirmado que— recusaria todos os prod itosque estivessem fora das espe ifi-cações técnicas Impostas | cionovo Código de Defesa do C on-sumidor, o diretor contrai:do Grupo Pio de Açúcar, S\Luiz Bresser Pereira, recuoutem. Em nota divulgada ontem,ele garante que o Pão de Açi carfará "a sua parte" para impfdiro desabastecimento. Isto slg^ifi-ca que Irí tentar ilustrar i om"mais de I mil cartazes por li ja"as especificações pedidas. Mes-mo assim, o executivo lenique nem sempre o comérciopõe de dados sobre todos os âue-sitos dos produtos.

8*o Paulo — Murilo M. non

dorvioon-

brailis-

Christian ues: caçando pneus em todo o mundo

Autolatina compra

pneus argentinos

SÂO PAULO — A Autolatinacomprou ontem um lote de 4.110 pneusda Goodyear argentina, no valor deaproximadamente CrS 20 milhões. Ospneus estavam em um depósito da Re-ceita Federal, em São Paulo, e seriamexportados para o Kuwait, mas acaba-ram ficando no Porto de Santos porcausa da guerra no Golfo Pérsico. "Es-tamos caçando pneus", afirmou Chris-tian Schucs, gcrentc-executivo de com-pras da Autolatina. Secundo ele, foi aprópria Goodyear brasileira que inter-mediou a negociação com a filial ar-gentina da empresa.

Os pneus, que estavam há váriosmeses no depósito da Receita, foramvendidos á Autolatina com preços dejaneiro. A unidade saiu por cerca deCrS 4.850 — no comércio varejistapaulista um pneu desse custa, no mini-mo, CrS 9,980.00 na Rede Zacharias dePneus. Segundo Schucs, de todo o lote,aproximadamente 3 mil pneus, são pa-ra os modelos básicos e o restante seráutilizado para os vciculos mais caros."Esses pneus darão para dois dias deprodução nas nossas fábricas", disse ogcrente-executivo. De acordo com ele,a Autolatina acredita que no final des-

Kl-idosse

ta semana o fornecimento de pncus|vaisc normalizar.

"Sc isso não ocorrer, teremos ^uepartir para a importação", A Autolna esteve, nos últimos dias, procurapneus no mundo todo c, caso tjvique comprar lá fora, o primeiro ^teviria dos Estados Unidos. "Em cidias conseguiríamos trazer 20pncuj de avião", garantiu cie. SeguédoSchucs, isso não deverá ocorrer poròuco fornecimento voltará ao normal, pe-gundo ele as fabricas estão paraílasdesde o inicio da semana por faltai damercadoria. j

A crise de abastecimento de pnj-usque atingiu as montadoras, que »âochegaram a um acordo dc preço cbmos fabricantes, não atingiu o comérciovarejista, que está com oferta normal e,em alguns casos, até oferecendo qcs-contos. De acordo com Márcia Roári-gues Silva, vendedora da Rede Zacjia-rias de Pneus, não há qualquer sinajdcfalta do produto "Há pneus á vontàdeaqui na loja", garantiu ela. Um p»eudc Gol está saindo por CrS 10.369 «doEscort simples por CrS 9.900. JJ opneu do Escort XR3 custa CrS I I.3J9.

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ESTADO DO HrtNTO SANTOJUIZADO DC DMDTO

ESCiWANIA DA 2* VARA CÍVEL DA StWACOMARCA DA CACTAL

EDITAL DK PRAÇAn* 2195/90 - Csrts Precatóriate: JuIío d* Direito da 7' Vara Cível da Clrcunscrlçêo Judiciária d* Brasília-

PS (Banco de Deaenvotvfrnento do EapMto Sento S/A - BANDESl.lf Estado Juízo - (Cie. Siderúrgica de Tuberào - CST).•çe: 22 (vinte e dota) de abril de 1991, às 14:30 h.*eçe: 06 (aeial de meio de 1991, èe 14:30 h.: Atrio do Fórum da Serre, alto na Av, Preeidente Vargas, 122, Centro, Serra-fcs).-Descrição do Bem e Respectiva AvaleçSo:-Guindaste ds fsbncaçto ISHIBRAS (lahikawajtma), tipo JC2000W, ano ds fabrica--jâo 1981, estacionar», capacidade de 40 toneladas num raio de 50m, até 60 tone-JedM num reio de 40m„ situes de eievaçio de aproximademente 94m. num raio de«PvfTi-, s sté 129m. num reio mínimo ds 12m., composto de 07 (sete) motoras coma» potências de 90, 75. 37, 37. 37, 30 e 7,5kw, patrimônio n* 2-038610-7, sufi-Sos OOO, 101 s 120s 606. Tendo sido o mesmo evaiiado em Cr» 86C.176.795,42heiscenios e cinquants s seis milhões, cento s setenta e seis mü, setecentos s no-Vents s cinco cruzeiros s quarenta a dais centavos).-Saldo Devedor:"€.107.533,88 BTNF.Oeapacho do MM. Juiz:

^'Designe-se data para prece emento do bem, nos termos da fala de fls. 51/52. Em,¦J 9/02/91 — José de Aqulno Perpétuo — Juiz de Direito". Se o bem nâo alcançar. "nÇo superior è importância da avaliação, na primeira praça, seguir-se-é em dia a«íjora acima designado a sua venda a quem mais der. Da designaçAo supra ficam osexecutados devidamente intimados, caso nio sejem loceHzadoe pare s intlmeçêopessoel pelo Sr. Oficiei de Justiça. E, para que chegue ao conhecimento dos interes-"Sados a ninguém possa ds futuro alegar ignorância, mandou expedir o presente edi-"fW, Wfá afixado na aede deste Juízo e publicado na forma da lei. DADO E PAS-- SADO nesta cidade da Setra-ES, aos vinte a um dias do mês de fevereiro de mil no-.'Vecentos e noventa e um. Eu, CARMEN DEA BASILI"-Substituta o fiz datilografar a subscrevi.

ilLIO ARAÚJO, Escrivi Judiciária

JOSÉ DE AQUINO PERPÉTUOJUIZ OE DIREITO

©UghttoMSOS lbtr.xt.rte SA

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AVISO DE LICITAÇÃOALICNAÇAO DE IMÓVEL

EDITAL DE CONVOCAÇÃOUOHT • Serviço da EMrtcMsds S.A, lom*pôblke que ns tom» do DecrMo-UI (SOO ô•*1/11*M, s ds um aii»*c6*«, iecete'á nodlatWMAI, to ee ae korat uAv*«k»P'sddsms Vargas, if 642 • 18* and*. - Au-dNòrte • Centro • Mo dt Janeiro. RJ., naioondtjôea SMshetsoidai no Edital da Conoor-rénda PébHos n» irn-OOSMI. oi amalo-asa «anland» doournamoa a propottai paiaaüanat*o de Imtosl da mm propriedade d-tuado as osnfluénda da Rua Waltar (aluaiPéMsL asm a Rua Anita a oom kmdoa para aRua Aldamar. Jardim rara. VNa Formoaa •Sáo Paulo • S.P. A <WK#t ml ghmfr |*«U. otaarvsdo o preço mMmo deCrftl.Ilt.137,03 «to» milha*», oltooentot adaiiiasli mH, quMientoa a trinta a aete cru-lelrot a tréa oentavoa).O KdNal da Oonoo<r«nda. oontando at oondi-çe— da habilitação a demaK e<lg*nda>. bemoomo outroe aadarodmanloa. poderio terotHMoa na Avenida Marechal Florlano n> 168sala tOt • Centre • Rio da janair»nj, dai09:00 Ia 11:00 horas, a partir dt dais dsstapublicação.Para ooncorrer k Notta^o, o Mereaaedo de-wrt recolher a Mulo d* caução, a quantia daOrft.tll .6M.T0. a qual eqüivale a 10% (deipor oaMo) do preço mínimo eMabelecMo paraa venda do Imóvel.A Oula da Recolhimento para Cauçlo podertaar obtida at* ti 16:00 hora» do dia06/04/91, no Departamento da Patrhn&nlo,•Ituado à Avenida Marechal Florlano. n* 166»• andar - tala 208 • Cenlro • Rio da Janelro-RJ,

Comlssio d* PrS-Ouallllcaç&oa Concorrência. CPC.

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,„H.AVISO DE LICITAÇÃO

ALIENAÇÃO DE IMÓVELEDITAL DE CONVOCAÇÃO

UOHT • Serviço ds Eletricidade S.A. »rnepdblke que na tonna ds Oeerele-Lel 2300 dsI111M. s da auss sUsrsçáss, receber» nadlaieJMffl, ka ll;N kerea na AvsnWaPraaMsnis Vs/faa, i* 641 • 1t* andar ¦ A»dtltrto • Centro • Rio ds Janeiro. RJ., na»oondlçOea mstllsnldss no Editei da Coneor-renda pooace * im-OOSMI, o» emeio-paa contendo dooumomaa s prepoata» paraalienação do ImAvei ds ma propriedade al-tuado na Rua Paulo Pernandea n» Tt. ta*vMm oom snlrsds asla Rua Tslaslrs Soares n*M • Praça ds Baedslrs Ris ds Jsneiro - IU.A «anda aert a*s<uada l <A»ta. observado opreço mMmo da C«eM.ie*.tM.04 (vintemiihòss, qyWwnlBS s sNsms s «meo mil, ou-temos s novsms s neva orutslros e quatroO CdHal da OoMonenda, oamsndo sa can*çôa» de haUINaçáo s dsmsla aileendas, bemoomo oulroa asdsreoimsnlo». poderko aaroMIdoa na Awnlds Marechal Florlano rS 166• ssls IOS • Centro • Mo da Janslro-RJ, Ssa06:00 às 16:00 horss, s psrilr ds dais dsalapuMIeeçáo.Para oonoorrer I Sclteçâo. o Intereaaado de-verá reoomer s Milo ds Ceuçáo. s qusntisds Citt.0M.US.a0. s qual squlvale a 10%(dai por oeMoi do preço mMmo oalabetectdea venda dopsrsaA Quis ds Rsmjltèiiensi para Cauçáo podaráaar obida alá ás 16:00 horas do dls06/M/I1, no Depertamento de Patrimônio,situado 6 Avenida Marechal Florlano, r* 166- V andar • sala 106 • Centro • Rio ds Jaml-ro-RJ.

Comlssk) ds Prá-Quollftcsçlos ConoorrSncla • CPC.

JB ApiciusA« crônicos com sobor especiol.

Consumidor — Dirigente de en-tidade» de defesa du consumidor partici-pam hoje dc reunilo na Secretaria Na-cional de Direito Econômico (SNDL)para discutir o Código de IX-fesa doConsumidor e apresentar sugestões áregulamentação da lei. No encontro como secretário da SNDE, Salomiio Roten-berg, e com o diretor do DepartamentoNacional de Proteção dc Defesa doConsumidor (DNPDC), Márcio Puglic-si, eles scrâo orientados sobre a forma dcgarantir a aplicação do código e terão

acesso ao texto que havia sido prepara-do para servir dc regulamentação àiasnão foi transformado cm decreto eeloministro da Justiça, Jarbas Passarinll.Açouguss — Os açougueiros dacidade gaúcha dc Cachoeira do Sul pkli-ram proteção á Policia Civil para vcijde-rcm carnc por preços acima da tabeb daSunab. O presidente da Associaçik» dcKctalhistas daquele município, JfàoHolzschuh, comentou que a iniciativavisa prevenir eventuais reações hostis-pc-Io aumento de 20% a 25% no prcçqdacarnc pretendido pelos comerciantcs.

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JORNAL DO BRASIL quarta-feira, 13/3/91 • Negócios e Finanças

Informe Econômico

-iliofl"ffO"»0íiufVPa)

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íií*ni

Do senador Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP), duran*

te entrevista no programa Roda Viva, gerado na últimasegunda à noite pela TV Cultura de São Paulo e retransmitido noRio. em Brasília e diversas outras capitais:

O Partido da Social Democracia Brasileira coloca dois pontosde partida para a negociação de um Entendimento Nacional, nonivd da política econômica: I) é preciso começar da constataçãode que o Estado brasileiro (União, estados e municípios) estáfalido e isso c causa da inflação: 2) a recessão não pode ser uminstrumento de política econômica.

Decorre desses dois pontos uma discussão envolvendo ques-tões como esta: como financiar o déficit público? Quem paga aconta pelo buraco? e como arranjar financiamento para osnecessários investimentos do Estado na área social?

O Estado tem um papel a cumprir. A economia de mercadoresolve o problema da prosperidade, mas não resolve o dapobreza. É o Estado que tem de investir para combater apobreza. São os gastos sociais que, entretanto, precisam de fontesseguras de recursos para que não sejam inflacionários.

A economia hoje é de mercado e está internacionalizada. Nãoc uma questão de querer ou não querer. É assim. Quein estiverfora disso, está fora do mundo contemporâneo desenvolvido.

A economia de mercado não dispensa a atuação do Estado(distribuindo renda, combatendo a pobreza, orientando políticas)como, aliás, fizeram Japão e os tigres asiáticos.

Um grande obstáculo: falta no Brasil a consciência nacional deque o Estado está falido e de que è preciso responsabilizar os queconduzem políticas de destruição das finanças públicas. Tanto éverdade que falta essa consciência de que foram eleitos governa-dores que, cm gestões anteriores, deixaram seus cargos com oestado endividado, pagamentos e salários atrasados.

Além disso, governadores que liquidaram com as finanças deseus estados, como Orestes Quércia, em São Paulo, terminamcom altos índices de popularidade, a crer nas pesquisas.

Parece que aqui o crime compensa, pelo menos o crime contrao Estado.

Havendo a consciência de que o Estado está falido, o Congres-so Nacional poderá definir um acordo para uma política geral desaneamento, a ser realizada pelo Executivo.

Não temos muito tempo. O Brasil está piorando.

InflaçõesA cesta básica de 49 produtos

de consumo em Porlo Alegre ficou5.95"o mais cara no período de 10dc fevereiro a 9 dc março. Nos 30dias encerrados em 10 de fevereiro,a alta ha\ia sido dc 17,3%.

Na última semana, o Índicefoi pressionado pelo aumento dospreços da margarina (I0.3°o) e doalface (18,7%).

Os dados são do Centro deEsludos e Pesquisas Econômicasda Universidade Federal do RioGrande do Sul.Desemprego 1

O município catarinense dcBlumenau, uma ilha dc prosperida-dc na região Sul. começa a sentir osefeitos mais duros da crise económi-ca. Grandes empresas têxteis nãosuportaram a queda de vendas ecomeçaram a demitir. So a Hcringdispensou 1.000 dos 5 nul emprega-dos que mantinha no município.Desemprego 2

A industria de construção ci-vil paulista eliminou lí>.S24 postosdc trabalho em fevereiro. Trata-sede uma redução de 2.2% no nume-ro de empregados, em relação ajaneiro. Nos últimos 12 meses, fo-ram eliminados 311.050 postos detrabalho no estado de São Paulo.

Em fevereiro, o setor imobi-liário (casas c apartamentos) demi-tiu 23.265 trabalhadores. Essa re-dução foi um pouco compensadapelas contratações dos setores deconstrução industrial e comercial ede obras publicas, que admitiram6.441 empregados.

Os dados são do Sindicato da

Indústria de Construção Civil deGrandes Estruturas do Estado dcSão Paulo.

Dívida externaInformações obtidas junto

aos meios financeiros dc São Pauloindicam que esta muito próximoum acordo entre o governo brasi-leiro e os bancos credores. Segun-do executivos dc bancos que parti-cipam do comitê de credores doBrasil, esse acordo seria apenas re-lativo ao pagamento dos juros. Oprincipal da divida seria deixadopara uma outra negociação.

Confirmada essa informação,isso significará que o governo brasi-leiro abandonou ou "flexibilizou" aposição de só fazer um acordo sobreos juros depois que os bancos acci-lassem a tese brasileira da "capaci-dade de pagamento".

Essa lese significa o seguinte:o governo brasileiro primeiro defi-ne a política de ajuste interno edecorre dai quanto o pais poderápagar aos credores externos. Maisou menos assim: o governo acertaas contas internas e o que sobrar,cm dólares, paga aos credores.

Os bancos, naturalmente,preferem definir primeiro quanto oBrasil \ai pagar e. dado esse nume-ro. o governo brasileiro desenhauma política interna que permitaaquele pagamento.

As informações disponíveisontem indicavam que o Brasil vaitopar um acordo parcial sobre osjuros, de modo a distender suas re-lações com as finanças internado-nais, para depois discutir a questãodo pagamento do principal.

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Direção Geral: PKOf MARIO tlEWUQUe SIMONSENCoordenação Oeral: PROP* NÒVSES OI.AT

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Como recurso didático será também utilizado o"CURSO EM VÍDEO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA APLICADA"de autoria dos Profs Mário Henrique Simonsen e Luís Carlos EwaldPKOF° DO CURSO: LUIS CARLOS EWALD

Abril (2's. 3's e 5's feiras ¦ IH:30 às 20:30)Abril (2's, Vs e 6's feiras ¦ 07:30 às 09:30)

Inicio do curso: Noite - 02 dcManhã: 03 <1

Nillon Horila

SÃO PAULO — As linhas de curtoprazo para financiamento do comércio cx-terior brasileiro hoje já são quase quetotalmente voluntárias. Ou seja, os bancosinternacionais estão fornecendo creditopara os exportadores brasileiros por razãopuramente empresarial. Portanto, não scconfirmou o temor manifestado por ana-listas c empresas exportadoras de que ha-veria um enxugamento violento das fontesde crédito entre março e abril, com o fimda obrigatoriedade da manutenção dessaslinhas de financiamento para o pais. "Nanossa avaliação, os bancos que queriamsair do Brasil já o fizeram no ano passa-do", áu Antônio Cláudio Sochacvcv.ski,diretor de Assuntos Internacionais doBanco Central. "As lir.has já sc estabiliza-ram e tenho um grande contingente deinstituições que mantêm financiamentoacima da obrigatoriedade."

Até abril os bancos têm compromissofirmado de financiar o comércio exteriorbrasileiro. A partir do próximo mês, ca-da banco internacional financia quanto equando quiser. Havia o receio de que oscredores simplesmente decidissem cortartodas as linhas dc financiamento ao Bra-sil, tornando impossível o comércio in-tcrnacional do pais a partir do fim daobrigação do crédito. "Muitos bancossabem que essas são linhas rentáveis paraeles c por isso vão mantê-las conosco,principalmente as instituições curo-péias", acrescenta Sochaczcwski

Em fevereiro, segundo contabilizou oBC, houve fechamento de câmbio dcUSS 3 bilhões. "Ora, ccrca dc 80% dofechamento dc câmbio requer saque decrédito", afirma Sochaczewski. "Sc hou-vc esse movimento excepcional para omês dc fevereiro, isso quer dizer quehavia linhas sustentando o crédito." Emmarço, segundo o diretor do BC. o movi-menti) dc fechamento dc câmbio tem se

mantido na faixa dos USS 140 milhõesdiários, um desempenho satisfatório doponto de vista dc administração das re-servas cambiais do pais.

Bom negócio — "Não haveráproblemas quando o regime dc compul-soriedade dc linhas dc curto prazo setornarem voluntárias", aposta ele. Osprincipais operadores de câmbio concor-dam com a avaliação do BC. OctávioRatto, diretor de Câmbio do ContinentalIllinois Bank. por exemplo, afirma que.de fato, o financiamento do comércioexterior brasileiro é um bom negócio.

"Pelo que percebemos no movimentodiário, o dinheiro que estava financiandoo comércio internacional brasileiro com-ptilsoriamcnie sc mantém fixo, mas ago-ra de forma voluntária", afirma Ratto."Isso quer dizer que não haverá problc-mas com a liberação do crédito paracomércio exterior." Uma operação dessetipo rende para o banco a variação daLibor (taxa interbancária de Londres)mais juros de 2% ao ano.

Segundo avaliação dc um grandebanco americano, há. hoje, ccrca de USS4 bilhões cm linhas de curto prazo manti-dos dc forma voluntária pelos bancosinternacionais. "Ninguém empresta maisao exportador porque é obrigado, maspor ser uma ótima alternativa de rentabi-lidade". lembra Nathan Blanchc. vice-presidente do Banco Goldmine, O .Uni-banco, por exemplo, já avisou sua clicn-tela que não haverá problemas com o fimda obrigatoriedade. "Nós vamos ter li-nhas á vontade para quem quiser expor-lar", anuncia flávio Veras, diretor daÁrea Internacional do Unibanco

Linhas extras — O Banco dcTokyo já decidiu que mesmo com o fim daobrigatoriedade dc manutenção do creditoao comércio exterior brasileiro vai mantersuas linhas, que atingem um total dc USS300 nulhòes. "Nos últimos meses, muitasinstituições ofereceram linhas extras peloaumento do fechamento de câmbio dos

exportadores", afirma Takanori Suzuki,presidente do Tokyo. "Neste mês está ha-vendo uma redução nesse volume c aslinhas voltarão ao normal."

Ou seja, os bancos vão fornecer linhasde acordo com as necessidades dos expor-tadores brasileiros, desde que cumpridasas exigências normais de concessão de crê-dito. "O motivo dessa situação, na verda-dc, é que as linhas dc comércio brasileirassempre foram tratadas com a maior sene-dade e por isso elas viraram voluntárias naprática", afirma Jordi Wicgerinck, vice-presidente do Ncdcrlandsche Míddcns-tandsbak (NMB Bank).

Sochaczewski diz que a manutençãodas linhas dc curto prazo, por parte oscredores, é também reflexo do bom cnca-minhamcnto das negociações sobre otratamento a ser dado para os juros ali a-sados da divida exlerna brasileira. "OJório (Jório Dauster. negociador da divi-da que está cm Nova forque em reuniãopermanente com os banqueiros) me ligouontem c estava muito animado. Nãoquero dar prazos, mas o acordo sobre osatrasados está bem encaminhado", afir-mou. As diferenças filosóficas, segundolie, foram superadas entre as partes. Asnegociações, hoje, estão se desenvolvemdo apenas cm questões técnicas, basica-mente sobre quanto o Brasil aceita pagará vista sobre o montante de cerca dc USSX bilhões em atraso c qual será o prazopara quilar o que restar.

Essa impressão vem sendo antecipa-da. aliás, pelo próprio mercado dc dividaexterna. O NMB Bank, um dos prinet-pais negociadores do mercado sccundá-no de titulos da divida, realizou nadamenos que USS 1 bilhão em transaçõescom papéis brasileiros em janeiro c feve-reiro. "Esse volume representa 45% dototal do que negociamos cm todo o anopassado. Batemos Iodos os recordes pro-porcionais", afirma Wicgerinck. "(• umademonstração evidente de que o pais co-meça a entrar nos eixos."

Unibanco lançará commercial papersSÃO PAULO — O l nibanco rece-

bcu autorização do Banco Central, on-tem, para realizar duas operações de lan-oamento de commercial papers —¦espécie de noia promissória que tém co-mo garantia o capital da própria empre-sa lançadora — no mercado internado-nal, o que deve representar umacaptação dc recursos de USS S0 milhões.Desse total. USS 30 milhões são papéisdo próprio Unibanco c os restantes USS50 milhões foram lançados pela DowQuimica, com intermediação da institui-çâo. "Essas duas operações, do ponlo devista do Brasil, que tem acesso limitadoao capital internacional, são uma boanotícia", afirma Flávio Veras, diretor daArca Internacional do Unibanco. "Paranós, representou um importante reforçode capital para carrear recursos paranossos clientes."

As operações possuem prazos distin-tos. mas igualmente longos na compara-ção com o que e praticado hoje na áreainterna de credito — somente agora al-gumas instituições financeiras estão acci-tando financiamentos mais longos que30 dias. O prazo de permanência no pais

do dinheiro captado pelo lançamento dccommercial papers feito pelo Unibanco éde três anosj enquanto no caso da DowQuímica o prazo é de 2 anos.

Esses papéis prevêem rentabilidadeequivalente â variação da Libor (taxa dejuros interbancária praticada no mercadofinanceiro inglês) mais 1% de juros aoano. A operação do linibancò levou emconta basicamente o atendimento de clien-tes que necessitam de recursos interna-mente "A idéia e a de repassar esse di-nheiro para empréstimo interno", contaVeras. "Portanto, não há risco do pontode vista do comprador Ia fora. Trata-se deuma operação totalmente casada."

Funcionamento — O Unibanco,na verdade, realizou uma operação quefunciona do mesmo jeito que uma sim-pies colocação de CDBs de 90 dias parainvestidores brasileiros Com o dinheirocaptado pelo lançamento de CDBs. obanco forneceria crédito para seus clien-les que necessitam de recursos de capitalde giro, por exemplo. A diferença emrelação aos commercial papers é que acolocação do titulo é feita no exterior e

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Fiesp analisa.m

efeitos do Io 5

ano do governoSÃO PAULO -- Sensatez c prccau-

çâo são as Huas principais tônicas daavaliação do presidente da' Federaçãodas Indústrias do Estado de São Paulo(Fiesp), Mário Amato, sobre um afio degpverno Collor. Sensatez marcada1 jM asconstatações de que e preciso conviverpor mais quatro anos com o governoque aí está, independente do que o em-presariado pense dele, c de que nudaadianta lutar para mudar a atual cQlilpeeconômica. Precaução para não apfo-fundar o quadro recessivo cm que aiveo pais. pois é consenso entre todas,ossetores industriais que o limite chegou."Nesse

período de um ano ò inegávelque a industria teve problemas, ps m-seis de atividade caíram e os Índices dedesemprego foram preocupantes. KmI990, o PIB recuou 4.6"<>. na maiorretração econômica em 47 anos", anali-sa Amato em nota divulgada ontem'

Alem da cautela, marcada ainda pe-Ia realidade de que independente daequipe econômica ler adotado medidasboas ou mas é indispensável dar condi-ções para melhorar a grave crise'dopais. a nota de 39 linhas d.i Fiesp refleteurna esperança. O governo. segundo hI-guns empresários, está dando claros si-nais de que começa a ouvir (c ac.rtar)parcela dos eleitores e contribuintes.

Esses sinais remontam há algumassemanas, quando após uma reunião doFórum Informal Ampliado, empresá-rios dos mais diversos setores da econo-mia entregaram um documento a mi-nistra Zélia Cardoso de Melo. Dasquatro principais propostas apresenta-das, Ires estão sendo perseguidas'pelogoverno: queda dosjiffos, flexibilizadodos preços e manutenção do poderaquisitivo dos salários; ficando aindacm estudo apenas a redução dos inipós-tos para produtos da cesta básica.

com prazo muito superior a 30 dias. Aoperação de captação dc USS 50 milhõesfeita para a Dow Química também con-tou com a participação do Unibanco,que montou toda a operação na qualítla-de de intermediador. "Foram as nossasduas primeiras operações com lançamen-lo desse tipo dc papeis", afirma Veras.

Uma das vantagens desse tipo deemissão| para conseguir dinheiro no cx-terior, e que, ao conlráno do ingressosimples de capitais internacionais, existeisenção dc pagamento de Imposto deRenda no momento da remessa dos ju-ros. A característica principal dessa mo-dahdadc financeira foi explicada peloBanco Central, no ano passado, quandoregulamentou a operação. Segundo oBC. o commercial paper è um instrumen-to dc captação adequado para multina-cionais que desejam injeção de recursosno país (seja para investimento ou refor-ço de caixa) ou por brasileiros c empresasbrasileiras com acesso ao mercado decapitais no exterior. No ano passado,segundo estimativas do próprio BC. hou-vc operações dc USS I bilhão com com-mercial papers.

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vés do Serviço de Engenharia (SEGEN), comunicaque, nos dias 12,13 e 14/03 publicou no Diário Ofi-ciai da União e Diário Oficial do Estado do Rio deJaneiro as alterações feitas no Edital de Concorrên-cia n.° 9-857-387-91, para a execução de serviços deconstrução civil e montagem industrial no Terminalda Ilha D'Água e na Ilha do Governador, localizadasna Cidade do Rio de Janeiro — RJ, e parte na Re-finaria Duque de Caxias, localizada na Cidade deDuque de Caxias — RJ, para a Obra de Construçãono TORGUÁ e REDUC (EMPRE-SE/REDUC-OBRA).

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4 • Negócios e Finanças • quarta-feira, 13/3/91 JORNAL DO BRASEC'

BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIRO

Resumo dai oparaçôaaOtd* Vol,(mil) (Cri mil)

Lote 7 353 740 1.225.174Mercado de Opçòes-Opçôes de compra 35 570 431 056Total Geral 7 389 310 1 656 231IBV Fechamento 27.583 (+ 1,6%)Das 68 ações do IBV. 21 subiram. 35 caíram, duas permaneceramestáveis e 10 nào loram negociadas

Aç6ea do IBV Açõti fora do IBVOae.

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Ações negociadas em unidadesAte XUI PAAí«xta or*íM«ta PTAyah PPAgroceres PPAlpargata* PNA/acruJ BNAiikiu! PBAvtpAl OPAT+VK)0 PNB Arrvuontâ ONB BafxJa«ant*s PPB B'»vt ONB Bra&rt PPB Etonom<co PNB Econcwoo PP

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Banco c/i Boavista CDB e RDB BOAVISTA

NOS PRAZOS E VALORES QUE VOCÊ NECESSITA.APLICAÇÕES EM TAXAS PRÉ OU PÓS - FIXADAS.

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BOLSA DE VALORES DE SAO PAULO

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JORNAL DO BRASIL quarta-feira, 13/3/91 • Negócios e Finanças o 5

Caixa Econômiefa

também terá o

s&u 4ombudsman

•¦BRASÍLIA — Os clientes da CaixaEfconômica Federal vão passar a contarco"^ um ombudsman, responsável nãoapenas pelo recebimento de críticas esugestões dos usuários, mas também coma função de esclarecer dúvidas e respon-d§"as indagações dos clientes. Esse canaldituto de comunicação com o seus 26milhões de clientes começou a ser abertona'segunda-feira, com a instalação, cmtq|| a rede de 2.156 unidades da CEF.de caixas de coletas para o recebimentodf sugestões, dúvidas e criticas dos usuá-rips. Dentro de 30 dias a presidência daC'£fe espera estar com todo o programade atendimento aos clientes implantado,incluindo aí o telefone azul (um serviçodi; informações).

Segundo o presidente da CEF, La-faíete Coutmho Torres, já fazia parte dosprojetos da instituição uma aproximaçãomaior com os usuários, mas a entradaem vigor do novo Código de Defesa doConsumidor apressou a implantação doprojeto.

Balanço — A Caixa Econômicaffaeral (CEF) fechou o ano de 1990 comum lucro liquido de CrS 1.02 bilhão,contra um prejuízo de CrS 4.2 bilhõesregistrado no balanço do primeiro se-mestre do ano passado. Esse resultado,considerado pequeno para uma institui-çát> do seu porte, c atribuído pelo presi-djfylc da CEF, Lafaicte Coutinho Tor-russas provisões de crédito que a Caixateve que fazer por conta das dividas nãoretebidas. O patrimônio liquido apuradofoi lie CrS 319.9 bilhões, e o balanço vaiser publicado ate o final da semana.

Segundo o diretor de Finanças daCEf, Milton Santos, a instituição lançouna coluna créditos em liquidação a lota-lidado das provisões de crédito feitascontra o setor público e as empresas emregime de liquidação extrajudicial e quesomam CrS 139 bilhões. O lançamentodesses débitos como prejuízo se tomouobrigatório com a Resolução 1.748 doBanco Central, de 30 de agosto do anopassado, e que determina a provisão derecursos para a totalidade das dividas dedifiwl recebimento. Todas as provisõesreferem-se a dívidas com atraso dc maisdi£3G5 dias. "Se a Caixa não tivesse feitoisso,' seu lucro liquido no ano passadoseria de cerca de CrS 140 bilhões", afir-ma Santos.

MERCADO

Aplicadores saem do mercado

• CrS 10 bilhões que estavam no over não estão sendo atraídos pelos fundões

Dos USS 20 bilhões que estavamaplicados no oveijjjgjtl e fundos dc cur-to prazo antes de entrarem cm vigor, nodia Io dc março, as novas regras domercado financeiro, menos dc USS 10bilhões migraram para os fundos deaplicações financeiras, os fundões, e pa-ra os fundos dc renda fixa. A estimativafoi feita ontem pelo presidente da Asso-ciaçào Nacional dc Instituições dc Mcr-cado Aberto (Andima), Marcos Jacob-sen. Cauteloso. Jacobsen não quis. noentanto, fazer qualquer previsão sobreo redirccionamcnto desses recursos porparte dos investidores.

— Nós estamos percebendo um

CASA PRÓPRIA

Reajuste não podesuperar o salario

PORTO ALEGRE — Os 896 nulmutuários da Caixa Econômica Federalque estão ameaçados dc ter suas presta-ções reajustadas em índices elevados apartir de abril, confomie anunciou a dire-çáo da CEF, não devem pagar os valoresexigidos c sim verificar se o aumento cor-responde ao reajuste salarial que tiveramem fevereiro. Sc não tiveram nenhum rca-juste, não pode ser modificado o valor dasprestações, e devem entrar com ações naJustiça, que "dará ganho de causa aosmutuários, que estão protegidos pelo novoCodigo de Defesa do Consumidor, pelaLei de Introdução ao Código Civil e, prm-cipalmcnte, pela Constituição".

A orientação foi dada ontem por umdos maiores especialistas no setor, o ad-vogado Mauro Brite. A CEF pretendeatualizar o valor das prestações com basena lei 8.177. que entrou em vigor no dia1° deste mês. Pela nova legislação, oscontratos seriam reajustados cm valorcorrespondente ao da parcela mensal dejuros neles estabelecida, no caso dc esta-rem em percentuais inferiores aos do mi-cio do contrato.

grande aumento dos depósitos á vista,mas não podemos fazer qualquer ila-çào, pelo menos por enquanto, sc partedesse dinheiro está sendo desviado parao ouro, dólar ou outros ativos reais —comentou.

Esta fuga dc recursos do mercadofinanceiro está preocupando seriamenteos cerca dc ccm empresários do setorque participaram ontem dc uma rcu-nião promovida pela Andima para dis-cutir os efeitos do Plano Collor II sobreas instituições financeiras. O maior te-mor c dc que a fuga para ativos reaisacabe provocando um estouro da basemonetária (quantidade dc dinheiro cm

LEILÃO

BBC quase fica

sem compradoresO leilão ontem de Bônus do Banco

Central (BBC) foi um fracasso e a apatiafoi a marca registrada do mercado finan-cciro. No total, o BC só conseguiu ven-der um volume dc apenas CrS 14.2 bi-Ihòes, embora tenha ofertado um totaldc CrS 180 bilhões cm títulos federais. Ébem verdade que na semana passada ogoverno vendeu um volume equivalentea CrS 320 bilhões. Os bancos não aceita-vam comprar os papéis por um preçoinferior a uma taxa correspondente a umovemiglu de I4V Mas o governo sóaceitou vender os títulos por um preçomenor — 13.85% para os papeis dc 28dias c 13,83% para aqueles dc 35 dias.

Com isso. o desinteresse foi muitogrande c nem mesmo os grandes bancosque operam em nome do BC adquiriramos papéis. O leilão mostrou claramente,ontem, que o governo poderá enfrentardificuldades nos proximos dias cm ven-der os BBCs. E isso-tudo ocorre cmfunção do receio dos bancos de que a TRdc abril fique elevada. Neste mês, a TRaponta para os 8,5° o, o correspondente auma taxa do over dc 12,90%.

circulação na economia) nos próximosmeses, obrigando o governo a baixarmedidas ainda mais rigorosas. Por essarazão, houve quase um consenso entreos participantes da reunião, dc que opróprio mercado financeiro deve pro-por alternativas dc investimento ao go-verno para atrair novos aplicadores.

— A Andima irá começar a estudaras propostas que forem apresentadaspelo mercado. O importante c sc criarcada vez mais instrumentos dc captaçãode recursos para serem redirecionadosao setor produtivo. No momento, osmecanismos mais à mão seriam os eo-mercial papers c outros instrumentos de

BOLSAS

Negócios ainda

estão reduzidosAs bolsas operaram ontem em alta,

mas o volume dc negócios no Rio c cmSão Paulo, dc CrS 5.2 bilhões, continua aindicar que a euforia de fevereiro comc-çou a ceder lugar para um ritmo dc maiscautela. É que a tão esperada migraçãodo dinheiro do over e dos fundos dccurto prazo para as bolsas, cm função dacriação do fundão, praticamente nãoocorreu c o mercado, segundo os analis-tas, não deve dar um salto tão expressivonas próximas semanas. Outro fator quepesa contra as bolsas fica c a elevação doblack. Ontem, no Rio, o IBV. fechou emalta dc 1,6%, embora, na média, tenhamedido uma queda dc 0,5%. Já em SãoPaulo, o Ibovcspa subiu 2,87%.

? A CVM divulgou i Deliberaçãou" 117, determinando que, na dis-

tribuiçio df dividendo* referentes aobalanço encerrado até 31 de janeiroúltimo, scri aplicado o deflator emfunção do Plano Collor II. O mesmovalerá no» imentos de capital a seremintegnüuado* cai parcelas, cuja Mb»-criçáo lenha também ocorrido antes donovo programa econômico.

captação ligados a empresas — acreditaJacobsen.

A reunião dc ontem serviu como umtermômetro para avaliar as impressõesdo mercado sobre as novas medidaseconômicas. As queixas foram gcncrali-zadas, principalmente por parte das ins-tituições de pequeno c médio portes queconsideram que os fundões irão conccn-trar as operações financeiras nas mãosdos grandes bancos. "Os bancos de redetêm muito mais fôlego para suportar osaltos custos dc administração dessesfundos", estimou o vicc-prcsidentc daAndima, Murilo Braga de Carvalho Jii-nior.

DÓLAR

Cotação chega

até a Cr$ 255Após quase um mês dc muita calma-

ria, o dólar negociado no mercado para-leio registrou ontem uma alta dc 1.2%. efoi cotado durante o dia a CrS 253 paravenda c CrS 250 para compra, nas casasdc cánibio. No final do dia. porém, osdolciros já fixaram o preço cm CrS 255,que deve ser a abertura dos negócios dchoje. Mesmo com a elevação de ontem, obhick subiu apenas 6,3% desde a ediçãodo Plano Collor II

Segundo os próprios blequistas, a ele-vação da moeda norte-americana serviuapenas para corrigir o preço, que andavamuito defasado cm relação ao câmbiocomercial. Neste mercado, por sinal, amoeda fechou a CrS 228,10. Assim, adiferença entre o parelclo c o comercial,usado para as exportações c importa-ções, c ainda reduzida, dc somente10,9%. Até o final do mês, o mercadoestá apostando que o câmbio comercialsuba pelo menos 6,1 %. O curioso é que asubida do black foi bem superior á dograma do ouro, que avançou 0,27% evalia, no encerramento das operações naBM&F, CrS 2.926.

Noroeste cria

financiamento

com prazo maior

SÂO PAULO — O Banco Noroestec a segunda instituição financeira dopais a anunciar um produto que visaresponder ao esforço do governo parapromover o alongamento dc prazos daeconomia. Desde ontem, o Noroestecomeçou a ofcrcccr para sua clientelalinhas dc financiamento dc capital degiro das empresas dc 91 dias de prazo,contra a prática dc 30 dias para créditosnessa modalidade. O tom idor dos re-cursos dc 91 dias da linha do Noroestepagará a variação da Taxa ReferencialDiária (TRD) mais juros de mercado.Quem contratar o empréstimo poderáescolher entre pagar os encargos men-salmenle ou apenas no final do pra/oestabelecido no contrato.

"O governo adotou medidas dealongamento dos prazos", analisa LéoWallacc Cochrane Júnior, vicc-presi-dente executivo do Banco Noroeste cpresidente da Federação Brasileira dasAssociações dc Bancos (Febraban)."Nós estamos, com o lançamento, cola-borando com essa tentativa governa-mental." O produto foi bali/ado comoCrcdillex Noroeste e encontra, desde já,muitos interessados. É patente a neces-sidade de administradores financeirosdas empresas encontrar recursos de cm-préslimo com maior prazo de pagamen-to como forma de melhorar o fluxo decaixa. I Ima necessidade ainda maiorcom a extinção do ovcrnight e dos fun-dos de curto prazo

Cochrane lembra que o lançamentoé Uma experiência inicial por parte dasinstituições Io outro banco a alongar osprazos foi o Itaú). "A dificuldade aindac a dc encontrarmos gente interessadaem investir por prazo mais longo naponta contraria", afirma Cochrane. í:que cada cruzeiro emprestado pelo ban-co tem uma contrapartida do outro la-do. Ou seja, o banco vende dinheiro quecomprou de um investidor, casando osprazos."Esperamos que o alongamentoocorra lambem por parte do aplica-dor", torce o presidente da Febraban.Embora as instituições financeiras este-jam alongando os prazos, o mesmo, porenquanto, não está ocorrendo entre aindústria e comércio, onde os pagamen-tos são feitos em 30 dias.

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Sifrt(1000g) 2.911.00 2.924,00

BozanoSlmonaen(lOOOg) 2.921.00 2.926,00Fundidores fornecedoras • custodiantescredenciados na Bolsa Mercantil e de

! Futuros

INDICADORES

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Empregados Domtoticoi

Allquotaa(%) Mlnlmo (CrS) M*»lmo(Crt)

Basa da c*tcuk> 1UHS 31.161,00Empragado 1771,64 2J6244Imptagador 12 1J87.46 4J7M6

Empregados Sequrados

Sal*rio da Contribuip*o (CrS) Allquotaa (X)

st* 35.658.00da 35.(68,01 at* 59.430,00 Ida 59.658.01 at* 118JS9,99 10—"""I

Impostos* ftaxao e indicoo

Out [ Nov | Dw | Jan | r*» | Mar |

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lifer) 4.302.00 6.092,00 «.10t,00 Q.KM,00MVR 1.190,53 1.383,75 1.579,01 1.888,18 1^ 2-2^17VRF 875,77 995,83 I.IOIM 1.31^701WM ,Z

Impoeto do Honda . .

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At* 72.311,00Da 72.311,01 a 241.038,00Acima de 241.038,01

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7.231,1043.386.80

.At* 72.311,00Da 72.311,01 a 241.038,00Acima de 241.038,01

santo10% 7.231,10~| ^

DeduçAeaa) CrS 5.074.00 (fevereiro) e CrS 5.074.00 (março) por dependente ató o limite ;de 5 dependentes b) CrS 60894.00 (fevereiro) e CrS 60.894.00 (março) paraaposentados, pensionistas o transiefidos para reserva remunerada a partir do mêsque completar 65 anos de idade, c) Pensão alimentícia paga devido a acordo ousentença judiciai

Taxaa Andima

OperepAee witr* Tax* Rwt Rant Proi.hm.Fi*. (\a.d)

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ADM(CDB) 0.6211 0,963$ 1.6471 1.67

LFTI 0.6647 1,1407 4.4240 1036A Circular no 1 890 veda a rwrfuagAo de operac^o* compfomiwddas com ptaaoat Itwow e furidic^s nAofmanctNrM a part* de 01 /03/91 ^ ^ ..

Valor Variacto Varix^o Variaoao Proje?4oIndkador Crt Dia Samana Mia M*a

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Tua IWf Diiria 13/03 0.4302J1 1.2964J5 MJ9M7 S.S0

UttCon-Conpn 11/03 224.W

US» Com.V«ndl 227,40 0,41 0,41 1.71

US* ContConpra 228.03 -

US* Com Vanda' 229.33 fc41 0,12 2,19 •• I

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US* Tur.Van* 247,14 0.44 0.44 1.01

| NnWo Canpn 290.00 -• •• •• - 1

PmWo Vend* 293^0 0,40 1.» 1.61K DMwSMtFAbr/91 242.40 ai7 1,00 -2^9 9.49: OMraiWaF-NW/91 272.20 044 12.29

SINO-*«(F«c.)- U2M0 0,27 0.24 2.02'« SM4F - apot(F«c.) 292100 0,27 0.24 2.02 -

|HF • apM (Fae.) 2.926.00 0^7 0.24 2,02I9V*J 27.693 1,66 -2,23 -11,11

laOVEtf* 93.626 2,67 -1,39 -12,34

Fetor da MkMe U791

. FetdaOafta^Ao 13/03 1,2937 _ •• - |

ANDIMA. Banco Cérml. BUif. BBf. SVRJ, SOVESPA • DtOos MKKa Mrivtt to «moilr.

Financiamento da casa própria- SFHValor do financiamento•- ¦« _

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94.277,93 7.9%2.000 3.334.040,00 32.179,79 23 1 24.071,49 9,7%

2.900 4.197.550,00 44.049,99 20 192.247,80 9,3%

3.000 5.001.060,00 65.119,97 20 193.307.05 9,9%

3.500 6.934.670,00 99.998,79 20 225.634,37 10,5%

4.000 8.998.080,00 79.959,62 20 257.867,95 10,5%

4.900 7.901.690,00 99.129,44 20 290.101,33 10,5%

5.000 8.335.100,00 86.699,27 20 322.334,82 10,5%* Valor do VRF em tevereiro CrS I 667.02

Fonte* Banco do BfâSlI/ANECC fonte Secretaria de Receita Federal Fontt Abecip

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Imnoato do Honda j

Baee de c*tou>o (CrS) AI (quota J|a»oota a dadwiir

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IRnafonte(Fevereiro) ?" ¦¦;Msaana|At* 72.311,00 «*»H» fDa 72.311,01 a 241.038,00 10% 7.231,10Acimade 241.038,01 «% 43.388,80

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IR na fonte (Marpo)__ ^

At* 72.311,00 IDa 72.311,01 a 241.038,00 10% 7.231,10 ^Aclma de241.038,01 ?•% SSSMR I

Dedupfiesa) CrS 5.074.00 (fevereiro) e CrS 5.074.00 (marfo) pot dependente ati o limite dde 5 dependentes b) CrS 60.894.00 (fevereiro) a CrS 60.894.00 (mar(o) para]aposentados. pensionistas e transferidos para reserve remunerada a partir do mdsque completer 65 anos de idade. c) Pensao alimentlcia paga devido a acordo ousentence judicial

'ffoandamentodacasa prdpria | SFH

Valor do financiamento |•- ¦« _

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3.334.040,00 32.179,79 23 124.071.48 9,7%

2.600 4.167.550,00 44.049,99 20 192.247,80 9,3%

3.000 5.001.060,00 65.119,97 20 193.307.05 9,9%

3.500 6.934.670,00 96.998,79 20 225.634,37 10,5%

4.000 8.998.080,00 79.659,62 20 257.867,95 10,5%

4.900 7.901.690,00 89.129,44 20 290.101,33 10,5%

6.000 8.335.100,00 96.696,27 20 322.334,82 10,5%

II • Valor do VPF em fevereiro CrS 1 667.02

A Moet Hennessy ™_"~™Jc™ iwdicadobes :f

Acoroo encerra cnse vende a sua e T

_ ,. .... Pirelli. Os acionistas da Continental tc- _ . .1 _ . . 1 D . . 1Donopuga para JrM'SiSjpc- marca Lanson ~l —

I asssl

passar jornal lo acerto prcvio. Maxwell passara EARIS— A Moet Hennessy ria da cmprcsa e ncm pclo governo da T6quio 2t.727.*2+M,05 26.727,42 22.442,70NdwS* a ter 0 controle do jornal rccebcn- Louis Vuilton, famosa fabrica fran- Alcmanha. Esta c a primcira grande ba- flMfcfcrt) ^{jS- do USS 60 milhoes. mas assumin- cesa de produtos finos e sofistica- talha desse npo na Alcmanha depois da No*« iorqu# 2.922,52 -18,M 2.974,51 2.470,30

do divida de USS 100 milhoes. dos, anunciou ontem que planeja unificatfo. iS^SigSl yvas-r~

N LTAov? curioso detalhe de 0 proprictario vender sua champanhe Lanson pa- Avia<jao - Supcrada a rccessao

° "* (FTSE) »

P?gar P?ra Vcnd" °, J°r <M CX* ra U,lla J°'m VC"ture ,nclui ,a cconomica c saldadas todas Idividas da '?«* vMiSr

torqmno Dml\ hens, ate outubro phca pelo tamanho da divida, que Casa Marne ct Champagne e a Al- Gucrr, f0 Gotfo a ind6stri, de avia,5o (M*:??).

±rutdr°r.Ur£ Hed-Lybns PLC, indust^ d^bi- 3^^® LMM . p'ri' '*«¦»Lstaaosuniaos.com i,. munao mil por dta desde outuhro, quan- Has da Gra-Rretanha IrSeStde eopias por dia. pode estar chc- do novc das dez categonas que das

da Ora-bretan la. do 9 000 nov«Kiaviocsc investing USS Hong Kong lYo.* Sm umfiTgando ao jim. O crapfario brita- trahaiham no Jorna) cniraram cm A Louis Vuitton disse que a ope- W IJoes ate 0 ano

jp Estas sao .(H.n«,:s.ng)

nico Robert Maxwell, que ja havia grcve. Se, contudo, 0 negocio nao ra?ao envolve a troca de proprieda- 1 [*¦ S> ton\B Router e ap Do* Jonesassinado carta de inten?ao de for concluido, 0 Tribune Co. of de de um significativo volume de maiores tabneantes uo mundo.compra com 0 atual proprictario. Chicago amea'ca fechar a publica- a^des, imovcis e instances Indus- Aston Martin — A sofisticadf mmmmmimm—m—m—mTribune Co. of Chicago, conse- ^0. Iriais cm Reims. Mas, observou que marca britanica dc carros cxclusivos As- Mflftdaaiiotoelo/dito) Oil TO (USe/oooe-trov)'''guiu ontem a noite fechar acordo O acordo que 0 empresario Ro- pretende mantcr uma grande area ton Martin csta enfrentando tempos difi- . jBWsobrc corte dc pessoal com mais bert Mawxcll conseeuiu concluir utilizada pcla Lanson, de viniticul- ccis. Seus vciculos, que custam 0 mesmo Onttm I Anttriorl Ontam Anuftecldois sindicatos de trabalhadores com QS^sjn(jjca,os restanlcson- tura escolhida. que uma casa dc familia declasse media. "s

coincluir a ne^daiSra X- ,em * noitc Prcv* 0 corte dc um A compra da Lanson vai impul- n5° .Windo co!"° a"'« .e-cm dc" i T*40 28ft Nov. lorqu.coincluir a negociaQao para assu teri;o dos 2.300 funcionarios sindi- sionar os necocios da Marne et correncia da nccessidadc dc reduzir cus- Mireo Vins 1,1755 (H.ndy.ndmir 0 controle da pubka«;ao. calizados 0 auc nermitira uma re- uonar os negouosaa Marne tl f demitidos 535 emprcgados. . ««, "7*1 H,rmin) 364,25

..r • . , puzaaos, 0 que permiura uma re- Champagne, que estao fincados em "" ?.•*?. : rrajl-o. uma longatsemana dc nc- du?ao anual dc custos de USS 82 Eperne *

na reciao nordeste da Hong Kong - A HongKong and ; Franco wito 1,359 1.J67 .Lond"t J64'25 Sgoaagoes, mas 0 bom senso pre- milhoes. As duas categonas que re- Fraiica nara n seoundo lucir entre Shangai Banking Corporation confir- Libra" 1,5590 1,5550 ^.'!.*valeceu . disse Robert Maxwell sistiam a aceitar 0 corte de 800 nrnHmnnK 4wmm mou ontem as mais pessimistas prcvisoes

"yri 1173 1179 Zuriqu# 355,00 JW.15

numa colctiva de imprensa, ja com funcionarios cram a dc jornalistas os maiores produtoas dt champa- ja fcj,3S sobrc seu descmpcnho, anun- --•••;• 7:^ Hong Kong' 354,35 370JU5

um chapcu azul do Daily News na a dc motoristas. O Daily j A'm, que n"c do mundo. Ate agora 0 grupo cjan(io qucda de 35% nos |ucros do ano cabc?a. Agora, 0 empresario par- desde outubro reduziu a sua tira- industrial estava cm quinto lugar. passado. A corporacao e, cxduindo as wrtrfeco 11 05 11 05 n*.u«tira para fechar 0 ncgocio com 0 gem pcla metade, e publicado ha 71 O negocio e tambem 0 mais recent! organizacoes japonesas. a maior da Asia '."™ V'ii' ,Tribune Co. of Chicago, que con- anos. episodio de reestruturacao do setor na area bancaria. ^™fr 1 j T- Etcudo 135,4 135,7 |llrns gO

cm anos recentes. JUlOSPeiata 97,75 95,05"r»™ n n'i" Emi««4o F*cha. Um ano

0—m M1NISTER10 DA MARINHA rW

I servico de Faga suas JB I3F = w» :lw

I REEMBOLSAVEIS cdpiasna t SJ PA MARINHA PMBRAVlDEO ^y|VM/\ EurodAlar 5,51 5,'44

AVISO DE EDITAL A festa SOCKll COITIIIIOdltl68 :OBJETO: Aquisi?8o do diversas po?as prontas, calpados e malharia rm*" rlD:B,bc°ck fut">n p"bo" '¦Ide uniformes de uso na Marinha do Brasit. LICITAQAO: CONCORR£N- j 0 pOntlCG OO MltOT. (NbrMport) Ontwn Anttftofl •APDo*joimritw»t)

CIA N.° 013/91. DATA E LOCAL: No dia 18 de abril 4s 10:00 boras >fi 1(pofa pronta, As 14:00 malharia e 4s 15:30 cal^ados, na Sala de Reu- ...........N.-.......™-. ^nioos do Servifo de ReembolsAveis da Marinha, no Rio de Janeiro, si- IIIBHHLliMiiittMJHBH SC«H(m«to) u!'m UtttKllBOl¦tuado na Avenida Brasil, 10.500-Olaria-RJ, serSo recebidoseabertos Cacau(maio) (Uli/fcifFlll*ilCtlHos envelopes contendo as propostas de prepos das tirmas previamen- VII 202.40 205 40 r,-jIte habilitadas. EDITAL: As (irmas interessadas poderSo obter o Edital " —J _ __ __ J X5 !. 1

de LicitapSo diariamente de 13:30 4s 16:30 horas (dias uteis), no De- fjQ|ll||fl. flfl faJBTAlln Trioo(m^o) 132,10 151,90 Onttm Anttrioflpartamento do Fardamento do Servipo de Reembolsdveis da Marinha # # # T~—f&f- DivisSo de Obtenf8o, no endere?o \i citado. A OStUCKJ Politico IK> JB. Sucodalwmia ®«B

| Rio de Janeiro, em 13 de marpo de 1991. (maio) 113,15 113,55 ¦ ioimsmim-'-SLPRESIDENTE DA COMISSAq DE UCITACAO. I Fofllti EFE — Londres, co f&o do dledftu

—¦———— Font»< EFE ''PO Brent do Mar do Norte

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ODilHA WVIR0U MANCHETE. I¦ J' v • " " *" V

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Mõet Hennessy

vende a sua

marca LansonPARIS — A Mõet Hennessy

Louis Vuitton, famosa fábrica fran-ccsa de produtos finos e sofistica-dos. anunciou ontem que planejavender sua champanhe Lanson pa-ra uma joint venture que inclui aCasa Marne et Champagne e a Al-üed-Lyòns PLC. indústria de bebi-das da Grã-Bretanha.

A Louis Vuitton disse que a ope-ração envolve a troca de proprieda-de de um significativo volume deações, imóveis e instalações indus-triais em Reimsl Mas, observou quepretende manter uma grande áreautilizada pela Lanson, de vinitieul-tura escolhida.

A compra da Lanson vai impul-sionar os negócios da Marne etChampagne, que estão fincados emEperney, na região nordeste daFrança, para o segundo lugar entreos maiores produtores de champa-nhe do mundo. Até agora o grupoindustrial estava em quinto lugar.O negócio é também o mais recenteepisódio de reestruturação do setorcm anos recentes.

INDICADORESPirelli — A fábrica alemã de pneusContinental está sendo atacaaa na bolsade valores pelo seu concorrente italianoPirelli. Os acionistas da Continental te-râo que sc decidir hoje pelo controleitaliano, que não é desejado pela direto-na da empresa c nem pelo governo daAlemanha. Esta e a primeira grande ba-talha desse tipo na Alemanha depois daunificação.Aviação — Superada a recessãoeconômica e saldadas todas as dividas daGuerra do Golfo, a indústna de aviaçãocomercial vai decolar de novo, produziu-do 9.000 novos aviões c investindo USS617 bilhões até o ano 2000. Estas sãoestimativas feitas pela Boeing, um dosmaiores fabricantes do mundo.Aston Martin — A sofisticadamarca britânica de carros exclusivos As-ton Martin está enfrentando tempos difi-ccis. Seus veículos, que custam o mesmoque uma casa de família de classe média,não estão saindo como antes e. cm de-corréncia da necessidade de reduzir eus-tos, foram demitidos 535 empregados.Hong Kong — A HongKong andShangai Banking Corporation confir-mou ontem as mais pessimistas previsõesjá feitas sobre seu desempenho, anun-ciando queda de 35% nos lucros do anopassado. A corporação é, excluindo asorganizações japonesas, a maior da Ásiana área bancária.

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Tóquio

Londres

Frankfurt

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Ouro (UW/coça-tro*)^Ontem I Anterior

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AVISO DE EDITALOBJETO: Aquisição de diversas peças prontas, calçados e malharia

de uniformes de uso na Marinha do Brasil. LICITAÇÃO: CONCORRÊN-CIA N.° 013/91. DATA E LOCAL: No dia 18 de abril às 10:00 horaspoça pronta, às 14:00 malharia e às 15:30 calçados, na Sala de Reu-niões do Serviço de Reembolsáveis da Marinha, no Rio de Janeiro, si-tuado na Avenida Brasil, 10.500 - Olaria - RJ, serSo recebidos e abertosos envelopes contendo as propostas de preços dBs tirmas previamen-te habilitadas. EDITAL: As firmas interessadas poderão obter o Editalde Licitação diariamente de 13:30 às 16:30 horas (dias úteis), no De-parlamento de Fardamento do Serviço de Reembolsáveis da Marinha• Divisão de Obtenção, no endereço já citado.

Rio de Janeiro, em 13 de março de 1991.PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO.

A festa sociale polífka do leitor.

FwHei fLDiBabcock Fulton Prtbon106 03 91). ' AP Dom Jona% (11W91)

Café (mato) US.OO SM.00Cacau (maio) Ml,00 MS.00Açúcar' (maio) 202.40 201,40Trigo (maio) 132,10 181,90Suco de laranja(maio) 113,15 113,85

Cahina do CastelloA astúda política no JB.

Londres, cotaçào do óleo'~(àutipo Brent do Mar do NortePonta EFE — Londres;' dôlarltonolada

Rádio Manchete AM 760l

De segunda a sábado, das 8 às 11 da manhã

Negócios e Finanças • quarta-feira, 13/3/91 JORNAL DO BRASIL

INTERNACIONAL

Húngaros têm negócios bilionários

• Missão avalia participação brasileira em investimentos de USS 9 bilhões

Uma missão comercial da Hungriadeu inicio ontem, no Rio, a uma seriede contatos com empresários brasilei-ros. Na bagagem, uma informação maisdo que atrativa para quem pretendefechar negócios com os magiares: o paisvai precisar investir entre USS 8 bilhõesa USS 9 bilhões para sediar uma exposi-çâo mundial em 1995. As obras de in-fra-estrutura incluem a construção deuma auto-estrada com 500 quilômetrosde extensão. Só na expansão da rede detelecomunicações, a meta e investir USS3,5 bilhões nos próximos anos.

Os detalhes do mercado húngaro fo-ram narrados na Associação de Comer-cio Exterior do Brasil, a AF.B. pelosecretário-adjunto do Ministério dasRelações Econômicas Internacionais daHungria. István Major, e o presidenteda Câmara de Comércio daquele pais,Lajos Tolnay. Em um ano e meio demudanças na economia húngara jáaconteceram cinco mil associações deempresas locais com companhias es-trangeiras. O investimento externo, nes-sc mesmo periodo, alcançou os USS Ibilhão, c não dá sinais de que estádiminuindo.

Associações — Das empresashúngaras, hoje, 15% já são de capitalprivado, e a meta do governo é aumen-lar essa proporção para os 50% cm trésou quatro anos. As associações (jòfflventures) com empresas estrangeiras cs-

tão se concentrando no setor industrial,mas um quarto das parcerias ainda sedestinam a atividades voltadas para oturismo, como os hotéis. Sessenta e cin-co por cento das associações são comempresas norte-americanas, como aGeneral Elctric c a Ford. O investimen-to americano, em um ano e meio, jáalcançou os USS 650 milhões.

Um detalhe que interessou os cm-presários que estiveram ontem na AEBfoi a dcsrcgulamentação que a Hungriapromoveu no comércio exterior. Quase100% das imporlaçòcs já estão liberali-zadas. Só existe uma limitação paradeterminados bens de consumo, comoautomóveis, cujas importações estãorestritas a USS 550 milhões anuais.

Em 1990 a Hungria importou USS10 bilhões e exportou USS 11,5 bilhões.Com o Brasil, o comércio já viu diasmelhores. Em 1984, os húngaros com-pravam USS 221 milhões em produtosbrasileiros; ano passado, esse volumefoi de USS 168 milhões. De qualquermaneira, a missão comercial veio trazerum recado animador. "A imagem brasi-leira na Hungria c muito boa", garantiuMajor. Os húngaros estarão hoje reuni-dos com empresários na Federação dasIndústrias do Estado de São Paulo(Fiesp), c passam os dois dias seguintesfazendo: contatos com o governo brasi-leiro, antes de deixarem o Brasil nasexta-feira.

Missão vai a 3 países

O-

, . , „ fernando Lemoa — 28/7/88s empresários brasileiros ja es-

¦ tão agendando uma aoLeste Europeu, conferir de per-to as oportunidades de negócios naregião, presidente da Associaçãode Brasil,(AEB), Pratini de Moraes, anunciouontem que programoupara uma comercial

parada em

onde asperspectivas.um pequeno esforço, só o

mercado húngaro pode representarexportações superiores USS 500milhões anuais para o ava-

Pratini, depois dá exposição fei-ta pelos membros da missão comer-

aos empresários queontem na missão

que está sendo organizada contacom cerca de 25 empresários, seg-mentos como confecções, calçados,máquinas e alimentos. Quem estácoordenando os contatos fir-mas na

Grieco.do de

o carro-chefe das exportaçõesbrasileiras para os que a

Pratini: viagem em maio

missão comercial vai visitarem maiode 1992. O produto participa emcerca de 80% do que o Brasil vendepara Hungria, Polônia e Tchecoslo-váquia. "Mas há outras perspectivasinteressantes, principalmente emmáquinas c equipamentos", garan-tiu o presidente da AEB.

Ricúpero acusa EUA:

de boicote ao BrasilGENEBRA — O representante

brasileiro junto ao Gatt (AcordoGeral de Tarifas e Comércio), Ru-bens Ricúpero, acusou formalmenteos Estados Unidos de estarem que-brando as regras de comércio mun-dial e de discriminarem o Brasil. Aacusação tem como base o nãoreembolso de tarifas alfandegáriasque os Estados Unidos cobraram,no inicio da década passada, de cm-presas brasileiras que exportavamcalçados c que o governo daquelepais considerava produtos subsidia-dos. A delegação brasileira pediuque a organização multilateralconstitua um panei, espécie de júri,para examinar sua queixa contra ogoverno americano.

Os Estados Unidos impuseramnos anos 80, temporariamente, tari-fas sobre o calçado subsidiado, asquais foram revogadas em 1983 de-pois que ficou claro que as vendasdo produto brasileiro não prejudi-cavam o mercado americano. Astarifas foram reembolsadas retroa-tivamente a 1981, mas o Brasil ar-gumentou que os reembolsos deve-riam compreender mais um ano cchegar até 1980, segundo os termosde um código do Gatt sobre subsi-dios, que entrou cm vigor naqueleano. Em 1989, no entanto, um paneida Comissão de Subsídios do Gattrechaçou a prctcnçào brasileira.

O embaixador brasileiro junto a

organização, Rubens Ricúpero; dis-se ontem, durante uma reuniãomensal do Conselho do Gatt, queos Estados Unidos discriminaram oBrasil c assinalou que Washingtonhavia feito reembolsos totais emça-sos semelhantes envolvendo a In-dia, o México c Trinidad c Tobago."Quando uma obrigação entra, çmvigor, deve ser cumprida de manei-ra coerente, não de um modo páraalguns paises e diferente para ôu-tro", disse Ricúpero.

Representantes de mais 35 pai-ses, entre eles a Comunidade Fco-nômifif Européia c 12 outras fia-ções, endossaram o pedidobrasileiro. O representante comcr-ciai dos Estados Unidos, RufusYcrxa, informou que seu pais tepta-rá impedir a formação do patinei.Mas, disse que informaria Was-hington sobre o respaldo que o'pc-dido brasileiro teve junto ao Conse-lho. %.!

|—| A Microsoft Corporation, maior'—' fornecedora de software paracomputadores pessoais, está sendo lhode uma investigação da Comissão Fe-dcral de Comércio dos Estados Uni-dos. A Microsoft estaria manipulandoseu setor industrial a fim de esmagarconcorrentes menores e prejudicar ri-vais de maior porte, como a Lotus,informou o jornal The Wall StreetJournal.

Bi

H

-IUORNAL DO BRASIL quarta-leira, 13/3/91 • Negócios e Finanças

Um brasileiro conquista Miami

• Yellow Green fatura US$ 400 mil mensais atendendo turistas em português

Maria José Lessai5£r

*íir«•ií,;» -

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Daniella Wagner"^.,'Toda vez que viajava a MiamiOfihl. • i•jirp~.e 1SS0 ocorna> Pc'° menog seis

o jft#es por ano —, o jovem empresa-na%> Carlos Coutinho tinha gificul-pfades, principalmente cm função•fflaífflngüa, para alugar um carro.•'Wsquisando, ele descobriu que ha-

um mercado potencial de 350'Ijtí automóveis para alugar só nos

Agitados Unidos. Paralelamente,existia outro mercado promissor, o

¦iáJf turistas que entravam por Mia-• omí — uma fantástica estatística de•r.a.5 milhões de pessoas de todo o°^iíindo. em que o Brasil figurava'rifíl\n bem colocado quarto lugar.

'•Germinava assim a idéia devl^pr a Yellow Green, a primeira..locadora brasileira de automóveis.Im território americano, que de-•jJliandou um investimento de USS

1,8 milhão para sua instalação emjulho de 1989 e hoje. quase dois

anos depois, transformou-se emgrupo e já gerou duas outras cm-presas — a trading Yellow GreenCorporation e a Yellow Green Ka-wasaki Suzuki.

Aos 28 anos, formado em Direi-to pela PUC do Rio, casado, umafilha, o pernambucano Carlos Cou-tinho diz que a tradição de suafamília junto à Ford lhe ajudou aabrir as portas. Desde 1974, seupai, o empresário Paulo Coutinho,tem uma concessionária Ford emRecife c 10 anos depois veio para oRio, onde abriu a Rivel, em Nite-rói, e a Iguave, em Nova Iguaçu. Osbons resultados obtidos pela famí-lia no Brasil fizeram com que Cou-tinho conseguisse uma abertura delinha de crédito rotativa, no valorde USS 3 milhões, na Ford ameri-cana, a quem paga uma prestaçãomédia de USS 245 por carro, pelosistema de lcasing.

Frota — Renovada a cada seis

una

-íííUnbnuli

Empresa também"'exporta carros

ii ~(Ano

passado, com a aberturaj,a^s importações para o Brasil pro-a^gvida pelo governo Collor. o em-u-Efcsário Carlos Coutinho criou a

Yellow Green Corporation, umaempresa destinada a exportar car-ros e outros produtos motorizados

""STftericanos, de marcas variadas,para toda a América Latina. Come-

'¦"ÇffVa, assim, a diversificação doj grupo Yellow Green. De julho atéi )i\gpra já foram comercializados 60j Veículos e 29 motos, numa opera-| çàõ que custou á empresa USS 3,5! milhões. Outros 62 veículos entra-! ràm por Manaus, onde não há ne-i ce^sariamenté desembolso de di-í nheiro porque a venda é feita com1 pré-pagamento bancário Os mode-i los mais vendidos foram as mini-! wns Lumina, da Chevrolet, e Ae-I restar, da Ford. que custam USS 60j mil.'—O

primeiro carro importado aentrar comercialmente no Rio foi

Taurus. da Ford, no valor dej CrS 5,4 milhões, trazido pela tra-i ding, como lembra Henrique Barce-I rofc, diretor da Yellow Green no! Brasil e procurador do empresário.J Apesar das taxas de importação! çontinuarem altas — para este ano{ estão previstas em 60% sobre oi 0r^ço do veículo mais o frete, foral ÒS-impostos — Coutinho acreditaj átic o mercado é promissor:

"Há

J mn mercado de, no mínimo, 25 mil:-«atros importados por ano."

O grupo, porém, não parou porpaís* No último mês, adquiriu pori USS 1,25 milhão a segunda maiorI concessionária das marcas japone-I UgKawasaki c Suzuki, na Flórida,! a&lykey Recriation, que passará a! iSfthamar Yellow Green Kawasaki' Suzuki, vendendo motos, jet-skis e'<

materiais náuticos, que através da| tràding também serão exportados| para a América Latina, a partir de1-áBnl. Já há pedidos da Argentina,"

Colômbia, Venezuela e Brasil. Paramanter o pique, a Yellow Green

famo descuida da publicidade, onde| investe a cada três meses USS 200! mil no Brasil e USS 400 mil nosI ^Estados

Unidos.

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meses, a frota da locadora — que,na alta eslação, conta com 800 vei-culos c, na baixa, com 500 — é 80%da Ford e 20% da Toyota. Voltadapara o público brasileiro, emboraatenda clientes de outras nacionali-dades, a Yellow Green procura dara ele o que a locadora americana dáao americano: qualidade no servi-ço, que inclui atendimento cm in-glés, português e espanhol, além decontrato de locação português/in-glés e mapas urbano e rodoviárioem português. Tal eficiência garan-te uma taxa de ocupação de 90% euni faturamento bruto mensal entreUSS 380 mil e USS 400 mil.

Para expandir o negócio, a cm-presa está abrindo, no próximomês, franquias cm Orlando, Tam-pa, Fort Laudcrdale, Miami Beach,Miami Downtown e Boca Raton,com um grupo de empresários pau-listas. E seleciona, no momento, in-

teressados em inaugurar locadorascm Portugal e na Espanha. Masnem tudo foram flores no inicio. Aprincipal dificuldade se deu quantoao seguro dos primeiros 80 carros.

"Consultei 14 companhias e to-das se recusavam depois de me per-guntarem quantos anos de expc-riência eu, então com 26 anos, tinhanos Estados Unidos. Até que uma,a Charter Risk, acreditou em mim,mas mesmo assim me deu uma co-bertura mínima, de USS 100 mil,para cada carro e ainda tive quepagar o triplo do que qualquer cm-presa americana" — conta.

Depois de seis meses, sem ne-nhum acidente e pagando sempreem dia, Coutinho conseguiu baixarà metade as prestações e subir paraUSS 500 mil a cobertura que, hoje,11 meses depois, está cm USS Imilhão, "dentro dos parâmetrosnormais americanos".

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V/ -

Coutinho investiu US$1,8 milhão para instalara locadora

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8 • Negócios e Finanças • quarta-feira, 13/3/91 JORNAL DO BRASIL

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% S.A. MINERAÇÃO DA TRINDADEMil

Companhia Aberta de Capital Privado Nacional C.G.C. 17.179.391/0001-56 1Ü>

Senhores Acionistas

A AdminütucSn tubmnre»sprKincío do V.i«. o pimentt Raiaiftfio. hem como «s temonitt«çtalli»iKi»iMao e*ercício de 1990 da Controladora e as demonstrações consolidada relativas aos exercício! 1990 i 0e 1989, eudita-d« pela Pticg Waterhouse - Auditoras Independentes.A eipoftaç*o do minérios de ferro da SAMITRI. no eiercício d« 1990. atingiu o nível de 8,1 milhõw de toneladas,ultrapasswflo em l!K » qu»nti'l«dí eipoitüitê no «no «nloiioi Ol pincol ptlliMdm «m 1990, QuomJo» «m moeú»noilMmeiicane ttvnnm «cifctimo médio ôa 18.5V tomp«r>!iv»m«nu «m niítot v««itH no ino «ntiiiot. NjoobsuniB 01 unais de enlinqurcimonlo do meicado udefOigico mundul em 1991, néo ¦ pwt »<Ium nejilivoi novolume de exportações da SAMITRI.A deareilo do raioi volume de vtwlsi |l iwittrado pele SAMITRI i do lumenio dot piecoi em ittlam no «no de1990. o insultado dai omstòo piòpioii d« Empcna loi modeno Ino em conaqUnc* doi imptctoi «muliineoj Iilda carga liscal crescente, principalmente quanto aos impostos indiretos, (ii) de custos operacionais riais em rápidaascençío e üii) das tvas de cambio defasadas durante quase todo o exercício.A SAMITRI investiu entie 1988 e 1990, aprounudsmem» (JSI50 milhõw. piinciptlmentepaiaidequo t ou«l«)«d#dos SBJS produtos As exigências atuais e futuras dos mercados Nos próximos 2 a 3 anos, • Empresa investirá antre US|20 a USl 30 milhões ra iMstiulutacíci de suas op««í>« industims vi»ndo uma lubsttncial meihoiia d» piodulmdida.Em um« ptimeira l«sc na mina de Airçm. principal unidade de piodurfo da Empn*. a SAMITRI «aumiii comequipamento! piípnos, as «twid«do« de lavra e movimentado dos mataria» uttifdoi Estaa mvnM a aquipaimntoiaté então vém sendo contratados.Amai das tonas demandas solue o ntfitfpS».« Empinsa sustentou, «té agoia, ene piogiama da lamtiutuiacJo lem• fa/« apelo a endividamentos. A Administração da Impresa concluirá o programa de reestruturação mantendo a suapolítica de minimizar endividamentos.A Emoiea controlada SAMARCO MINERAÇÃO S A aumentou mi volume de vendas am 3* Os piecoa para venda daconceituados toram «ciuicido» de 15.9% e dos peiiets de Bv Piiu o ano de 1991, ainda nío a pode piwer as conse-quènctas da retração do mercado siderúrç»co mundial nas vend8J da SAMARCO.Apresentamos abaixo dados sobre o desempenho operacional da SAMITRI no exercício da 1990 Vtrimê»Vmám (1.000 tl l**8 M' S:"""0 2.617 7.019 130ET 3.174 2 799 . 13FnSS 1 015 824 • 23lu«emburgo . . . .total 8U" 6 796 "9

l Mercado interno *.3/13 Total '0.215 9.167 . II

Vari«céoProdução <Im mina (1. ooo ti _u« _mt aiAieorta '"3 6433 ? 12Uo^qA^dO Z-gJ '"7 .76

T» 17» HRCórrego do Meio 70 ~28totll 10 6n 0880 • ,9

RELATÓRIO ANUAL DA ADMINISTRAÇÃO -1990

Em 1990 entraram am opereclo, na» minai de Alegria a da Morro Agudo, os projetos para • produção da finos da baixoteor da fósforo, iniciados am 1988. adequando os produtos da Empresa às e« igêncas do mercado.Apôs estas implantações, a SAMITRI pata a ter 50* da sua produção proveniente da concentração da itabiritos, comum investimento de USI32 milhões, durante os anos da 1988,1989 a 1990.Em 1991 a Emprese investirá, na mine de Alegue. aproximadamente US$ 16 milhõea. principalmente na aquisição deequipamentos môvws, substituindo 01 ler, nos até entlo prestados por trreeiros.A SAMARCO prossegue com mj projeto de abertura de nova mina em Alegria, em subitituicão á mina de Germano, deecordo com o cronoa»™ nlane»ado 0 investimento total será da aproiimedaronte US| 70 milhões, U desembolso,em 1990, foi de USIZ4 milhões. A nova mina entrará em operação no início de 1992.FINANÇASPefa Lwisiecão Societária o lucro líquido da SAMITRI. no eiercício de 1990 foi da Cr$ 2.154 milhões após a correçãomnnetíiia nealtiva do btlanco de Dl 319 m.Ihí» e do lesultado povtM) da equivalência Mtnmon»! de Cl$ 2.016milliôa ouundo pnncipalmmte da controlada SAMARCO MINERAÇÃO S.A. 0 y''™5r*°,l!!l,'í?Jti*i'1' ®Cr$ 19.503 milhões. Em 1990 a SAMITRI rpgtstrou um faturamento bruto da Ul6.b07 milhões (US$98 mtlhões). oque representou um acréscimo de 21% sobre o ano de 1989, em USt.Pelo sistema de correção integral, o luoo registrado foi de Cr $ 1 B35 milhões (1989 Cr f 4 100 milhões)t incluindo oaanho da equivalência patrimonial de 0$ 1 889 milhões 11989 Cri 3 212 milhões). Wo sistema de correção integral, ofaturamento bruto foi de Cr $ 11 9 78 m.lhões e o patfimôn.o líquido em 31.12.90 Cr 119.832 miihõet

A Administiacío proporá è Anembifra Geral Oídmíiia o pagamento deum dividendo líquido total de Dl 566 969 838.71que leomanta 2&* do lucro liquido aiusudo Iver Nou 7 C das Notas E-piirativas). correstiondendo a Dl 3.07 poração, na forma prevista na letra (b) item 3 do artigo 30 do Estatuto Social.A Administrado piopoil ainda, que apís a constituição da Reswv» Lryii de Dl 107 711 199 «2. saia constituída umaReserva de Rettmclo de Lucros de Ci| 1 673 629 056.35. caia dar cobertuiiaos investimentos pi»istosa ao capital daguo.Awmeito da c^taiA Aaembiéia Geral Ordinária de 03 M 90. ap<<7vou o aumento do capital social de D134 982 101 831»'« Cr$ ....553377.247,67 mediante incorporação da iw<a de coiiikJo monetina ao capital a sem emissío de novas nòa.Na mesma data am Assem»* Geral Eittiotdinliie. houve a aoiovjcío di' m? aumento do capir?.l social, pelaincorporação da peite da Reie^va de Eiaustão, elevandoo p*i Cr| 655 753 336.26. sem de rvTv» ações,permanecendo o cepital social div«J»do em 184,383.922 da ações *m valor nominal, sendo 118 005.710 de açõesordinárias e 66 J78.Í12 de ações preferenciaO Lonsetho d« Administracio submeterá proposta á ApmbWa GMOidink» de capialiiaçlo da rrvvi de ctwiçfcmonetária do capital, eievando-o de Cr|655 753 336.26 para Cr J6.197 682.746.67. iom emeséo de no^iaçõei0 Conselho de Admirnstiacio piopoiá. tamhem. a rorvoanJo de uma Asi»mbtíia Ge<ai E ittawdináia a «• inaliíadar» mesma data e holir 10 da AsímUtia Ge>a! Oídiná"*. jwadelibeiai.etitiBOutiov sobre os snqumta assuntosal proposta de aumento do Capital Socai medante incowacio de Dl 3 098 840 282.53 provenuntis das pintesReservas Rewva de ! laustío de Dl2 8W 58 7 915.88 a parte da Reserva de Retencio de lucros de Dl

204 252 366 b5 com a distribuição aos ac»on.stas de uma boml.ceçao de 9/191 961 d# sçòes p-^erenciait napropo^o de I lumal «cio pieVancial wi carta grupo de 2 Iduas) acóes possuiijas paro acionista. »sam «asoídinárias ou prrHivenciaiv alterando a a redado do aput" do an^o 59do Estatuto Social,

b) proposta do Conselho da Administração para reforma do Estatuto Social mediante wognção do atual parágrafo 30 1do artigo 50, o qual pesurá a voorar com nova redação, prevendo a conversão das açó« da Empra» em açóes 1escriturais, na foima dos artigos 34 da Lei 6 404/76 e 49 e 50 da Lei 8.021/90. Em conseqüência d» alteração, 'ficarão, também, wogados o artigo 60 e itens 1, 2 e 3 do artigo 25, mantida a redação de seu parágrafo único.

CONTROLADAS E COLIGADAS1AJMCO MINERAÇÃO IA.U desempenho opeiacionel da SAMARCO. em 1990. está resumido nos quadros abai«o:

VwtMoVandM 110001) 19»0 IWt (Opellets 5 328 5.395 - Ipellet leed 2.B90 2.613 ? I!total 8.218 8.008 ? 3

Vvtaçfto(1.0001) 1910 J*]_pellets 5.273 5.3 78 - lpeilet leed 2.762 2.422 «14total 8.035 7 798 .3

Pelo sistema de correção integrei, o faturamento bruto foi de Cr| 76 098 milhões, o resultado Cri 3.954 milhões (1999CrSb 5J7 milhões) a o patrimônio líquido D$23 143milhões. A redução do resultado da SAMARCO d«**se «wmcialmente aos seguintes fatores (i) cia carga fiscal crescente, principalmente quanto aos impostos indiretos, (u) de custosoperacioneis reets em rápida ascenção e (tii) das taias de câmbio defasadas durante quase todo o eiercioo.A dívida líquida contraída em 17 de de/embf o de 1974 perante o consórcio de bancos financiador» do proieto SAMARCOde USÍ5&5 milhões em 31 12 89. foi reduzida pa»a US$43.5 milhõ«em 31.12.90.OwtrM «MctaáMA BRASILUX - Soci^tA Industrielle et Commerciale Brssilo Luiembourgeoiu» S.A H'asemeric*n Ore Corporation eBrasemericen Limited continuam prestando os seus bom serviços na comercialização dos produtos de nosses empresas.A Administração da Emprese e«j»ps» seus agradecimentos i todos os srjs empregados pelo espírito de colaboraçãodemonstrado durante o ano de 1990.Mats uma vez o nosso agradecimento è Cia Vale do R>o Doce por sua valio» colaborjção, o que nos vem permitindoatender aos compromissos com nossos clientes.0 Conselho de Administração e a Diretoria colocam se ao inteiro dispor dos Senhores Acionistas para oferecei quaisqueroutras informações a «sclarecimentos que forem necessários.

Balo Morizonta. 19 de f^ereuo de 1991.0 Conselho de Administração

A 0'iato'ia

BALANÇO PATRIMONIALEm milharei dl cruzeiros

ATIVO PASSIVO

•cxMtÉria CorrvçSo1990 19W

(Em mo»4e «to 31 ótdwamtro àm 1910) ¦ si a119KcirculanteDisponibilidades,principalmente titulesvincula das ao mercadoabitio 4 690 < 830Contas a receber de clientes.Locais «19316 419316. Do eiterior 906.5T-? 906.S?7Cambiais desconta das ( 732.636) ( 732.636) (Provisão para conUE úe ,cobrança duvidow ( 34 1 84) ( 34.184) (Dividendos a ncebet decontroladas coligadasEstoques 1.451.561 1.915.602Paa»mentns antecipadose outros ativas 93.377 93.377 _

2108BÍI 2.572 892

439.558283 717407,717

191.207421.2855.020.025

191.207 1362.641421 285 284.255^ ,?r368. i XI ( ÍS5385) I Í 3»882l I 1172.423)

5.9541 ( 34.184) I 34.1841 ( 595411.156 832'IJ70.789

50.5743.958 628

568.9304 694.331

568.9283.715.037

268 2923.335.107 8.736.008 9 470 710 7 808 757

RE AtIZÂVEL A LONGOPRAZOConts s reci»bei dacontroladoraDepá&itos |udicwis.empréstimos compulsóriae outros ativos

196.220

124.357320.577

196.220

124.357320 577

785.776

58.881

206.515

683391

706.515

683.391844.657 889.906 889.906

469.878469.878

PtRWANENTEInvestimentos. Lm empresas controladasr coliWfW 14 497 049. Outros ^4 363Imobilizado 5.12Q.012Diferido

19671 4?422.100.852

14 648.28854 3635 120D121182166372.716.132

13395.07472.8123942.113

21.589.763

2.808.47054.45736.033.524397.12239.2S337348.919.488

2.844.45961.71336.033 524397.12239.336.81849.697.434

2.586.38979 4^431.760.M7485.37834.911.608

CIRCULANTEfinanciamentosFornece dO'«. Locan .E»tenor Sêiános e encargos sociais. . .F retes a pagar Impotios a pegar Contas a dnoew • pegar .. .Adiantamentm tobrifutura «iportaçfas Adiantamento» de clientes . .Provisão para impostodl rendaContribuição socialProvisão para encargosfinanceiros a pagarParticipação estatutária ...Dividendos propostosConts a pagar i (mprnsecontrolada a controiadom ..EXIGlVEL ALONGOPRA/OFinanciamentoaContas a peger a empresasligadasProvttio para imposto<* rendaContribuição socialPARTICIPAÇÃO 00ACIONISTA NAOCONTROLAOOR NOPATRIMCINIO LIQUIDODA EMPRESACONTROLAOAPATRIMÔNIO LfOUIDOCapitai soe alRe*rvas óe. Capital. Ftee.*iiação. Ei eu*, tio incentf*eda. LúciosLúcios acumulados

C*»ye*e*ri EesK^Wg.La«Htoe(o¦dtihi Corr«f9o tewyil mtferla Ccrrvpfo kne^aiJW 1990~ ~lii> i"9>o"" 1990 1999

Itrn mee*<a 31 (Em moe* <a 31 daiSwutou da 1990) dazamare <to 1990)63.750 63.750 729 968 2.621.246 2.621.246 1 0S4 062

115635 115.635 68 739 732.939 732.939 432 640228.667 228 667 136 552192 403 192.403 162 987 712 350 712 350 430 929801 681 801 681 200 121 817 748 817 748 200 12164 438 64 438 33.590 407 023 407 023 162 609368 398 369.398 237,103 891954 893.954 6 23 0 73

1.785.6301792.4561.13S745485.660

1 785 6301.292.4561.135 745485660

129 000566.87059 578

2.362.70329.743

70S437

129.000566.87059.578

2.362.70379.743

449.66342.186

447.77476.775740 134 740.134210J8 129.000 1 29 0001.010.744 566.870 5C6B70

23.7512.512.490

431.21342.549

304.72717.354"! 444.876.453

743.974705.437

304 72217.354.1444,876.453

743.974483.96566.791

1 340 262738.78494 56921 0362.172.710

7812968.1384455.478 005

493.69591.771235.180 521.592 473.762 5.825.864 6.171.183 6,063,471

655 7535 550.5617.449 4932 8*4 5887 952 574

19 502 96927 100 852

8 6327 449.4932 8*4 5887 952 574

86322 6 70 4603808.7376.19 7 687..HÜS3 -MM

11.236.511 11.340 270 10 384 816655.753 6.197 682 5.230.099

5550 561 8 632 8 6322 449 493 2 449 493 2 670 4602.894 588 2 894 588 3 8A9 7377952 574 7 952574 6197687

328J68 687 89619 502 969 19.831 837 186035"48919488 "49.697 434 43 190 243

As notas eipficaúves do parta integrante das demonstrações'«nence»'es.

DEMONSTRAÇÃO CAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOEm milheres de cruzeiics

™Eü5a™

Saidos em 31 de dezemb»o de 1989Capital-zaçâo de reserv»Tiamfeféncia entre res»»rvasCorreção monetàiaRealização de teserva de roavaiiaçãol >/cto liquido do e»e»cícioDwt-naçots propostas á Asscmbiéa Geral dos acionistasPaia temvnD'v«dendos (C'S 3.07 por açáo)Saídos em 31 de dezemiro de 1990

Sa'dos em 31 de dezembro de 1988Capitalização de íes*"vasIncentivo hscal do impofio de renda . Realização de iese'va de /eeveliaçáoLucro liquido do e»e»cictoImposto de renda federal e estadual sobre o lucro liquido do e«e,cic>oDistribuição do lucro liquido do c*e-cíc»oPa-a rw.asDividendos (D I 8.92 por ação!Saldos em 31 de dezembro de 1989CaD't«i'ZKão de reservasTranslerfaiia entre reservasRnaii/acão de rp«'«va de lea.-a^açãoLucro i«qu'do do e«prc«croImposto de renda fede-r e estadual sobre o lucro liquido do e*etcíctoDestinacèes propostas a Assembléia Ceiai dos acionistasPa-a reservasDividendos piopostos (Cr J 307 por ação)Saídos em 31 de dezembro de 1990

34 982

Ram*Cwwll MwaBi m^Ma—Sfcta4a pm% Iiiit ¦¦l^M liaartaaaw (aaaalaM518 395 914 282 551I 518 3951

5 541 929 7 718 2 387 909I 220 9671

¦1Mb Da ¦¦ ia«' LacraaU—»a«a CT amaatlaAia To*402 988 88 710 557 043 1 895 583

( 102 376)2 798 1 2 79812 564 197 834 220 4 684 059 16 020 032220 967 2 154 224

76 981655 753 5 54 1 979 "8 632 2 449 493 2 894 588

220 9672 1 54 224(1 808 321)(566 870) ( 566 870)19 5636#

Comçto teMfral (!« mcmàê áa 31 á> «awtiuái 1

tan*Mmpta W* M ia»i*aila W—w«aC«M rmt ml i nil «a la^na mm*tm Dai»wto l—maaaM lni»linai aai mtm aainaMal \g* «a liwua iiMm Tout

4185567 659905 2891 430 4 193364 753404 3327 120 205390 16 216 1801 044 532 1659 9051 I 384 627)

8 632 8632I 220 9701 220 9704 100 422 4 100 42276 7061 ( 76 7061

179 526 1 937 637 ( 2117 1 631II 645017) I 1 645 01715"230 099 8 632 2 670 *60 3 808 737 932 930 5 264 757 687 896 18 603 511

967 583 I 967583126 453 I 26 4531I 220 967 220 9671835027 1 835 027I 39831) I 39 831)26381 107711 1 673629 11808 321)I 566 870) I 5668701'£W®

gig - 2 449 49 j 2 894 588 iMkl" 6911 933 328 B68 19 831 837

As notas aiplicati*s são parta integrante das demonstrações fmancairas

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1990 E 1989CONTEXTO OPERACIONALASA Mineração da Trindade é uma «ociedade anônima de capital aberto, com sadi em Belo Hori/ont». queproduz e comercializa mmôf to 0» ferro sob suas várias formas (finos e granulados) principalmente pari o marcadoei terno Em pequena escala, também produz e comercializa o minério de ferro manganês • • baunta.A sociedade mantém partiopaçéo relevante em empresa do r»mo dê mmereçáo. a Sameico Mtneraçlo S. A. -SAMARCO. que opera um empreendimento integrado que compreanda a Wvrs t ¦ concentriçlo de mméno dlfe'ro de wmo teor, bem como o transporte por mmeroduto. peíotizaçloe eiportidopor terminei marítimo. ASAMARCO tem tributação reou/ida de imposto de renda da 6% em 1989a da IBiem 1990(Notae*pliCJtivan91l).PRINCIPAIS UIHETRI2ES CONTÁBEIS E CRITÉRIOSOE C0NS0LI0ACÂ0

I Demonnraçôes financeiras de acordo com a legisiaçío societária(a) Aprespntaçio das demonstrações financeiras

Em 15 de março de 1990 foi promulgado um Plano de estabilizaçlo econômica alterando a unidade monetárianacional de cruzados novos (NC/S! para cruretros (01) entre outres medidai As demonstrações do rttultado.das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos referentes eo uercíco fmdo am 31 dedezembro de 1990 estk) sndo apresentadas em cruzeiros, incluindo as operações da 19 dl janeiro a 15 de marçode ly90 em cruzados noros, ctnvertidos na me*na paridade. Os efeitos contábeis de» Ptono nis demorvtracMifinanceira do eiercício de 1990 sáo irreleventes

(bl Apuraçio do resultado -U resultado é apurado pelo regime contábil de competência de eiercícios ¦ inclui o ifuto da correção monetáriado balanço, com base em índices oficiais (8TNF).

(ci Ativos circulante e realizai a longo prazo -. Estoques -Estáo demonstrados ao custo médio das compras ou de produção, inferior aos cunos de reposição ou aos *ior«de realização.. Outros ativos -Os demais ativos rio apresentados ao valor de realizaçlo. incluindo, quando aplicM, os rendimentos i ¦ *na-çòes monetárias auferidos ou, no caso de pagamentos antecipados, ao custo.

(d) Permanente -Está demonstrado ao custo corrigido monetarlamente, combinado com os seguintes aspectos. Os investimentos em emproas controladas e coligadas estão siustedos consoante o pnncípto contábil dl equive-ifcncia patrimonial, o éo<o pago na aquisiçio de investimentos, fundamentado em outras razões econômicas, ^sendo amortizado em a) anos,. as contas de d) edificações, mmerodutos e sistemas e (ii) instalações de estocagem e portuárias incluam o produtodas reavaliações procedidas pela SAMARCO em 1980 e 1986. respectivamente, com bea em laudos emitidos porperitos avaliadores independentes (1980 - laudo emitido por Franoco Berros de Campos Júnior EngenheirosAssociado! S/C. I J86 - Piica rtataitiou» Consulto!» da Empuw),. a depreciadto do imobilizado é computada pelo método lineer e absorvida principalm#ita no custeio da produçlo.A SAMITRI adota as ta>as anuais de depreciado fnadas pelo Instituto Nacional da Tecnologia para ¦ empreasde mineração, e a SAMARCO. as ta*as determinadas pe<os avaliadores independentes (Nota eiplicattvs nO 5). ea amortização do diferido, principelmente no prazo de de? anos. a partir da ocasiio im que os benefícios coma- *çam a ser gerados.(e) Passivos circulante ee*iglvel a longo prazo -

São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis. acrescidos, quando tplicával. dos cormpondentn ervcargos e das variações monetárias incorridos, em base "pro rata da".lf) Imposto de rende retido na fonte sobre o lucro líquido do eiercício (Lei 7.713/88) -

Foi calculado è alíquota de 8% sobre o lucro liquido do eiercício ajustado da controladora a contabilizado direta-mente a débito do patrimônio líquidoA participação da controladora nessa redução patrimonial da controlada foi reconhecida no resultado do iiwcícioem rubrica específica da demonstração do resultado.(g) Provisão para imposto de renda -

E constituída pelo montante bruto a pagar a economia tributária decorrente do direito de proceder a invBStimentosincentivados é contabilizada mediante acréscimo i reserva de capital, quando da etetrveçio dos ôepôsitoi.Demonstrações financeiras complementaresForam elaboradas de acordo com as Instruções nOs 64 e 108 da Comissão de Valores Mobiliários, de 19 de meiode 1987 e de 4 de dezembro de 1989. respectivamenteA partir de 16 de junho de 1989. as transações referentes às contas do ativo permanente e do patrimônio líquidoforam convertidas pelo BTN fiscal diário e as dema»s. pelo BTN fiscal médio; até aquetfa data. todas as transações

toram coowtidai pelo BTN m«i»l Nem aantxjo. loiwn adotados os seguintes [iiocadimantos a paitn das da-monstraçõa fmancairas elaboradas dl acordo com a lagrSaçio tocutána

Ia) Itara Monatirioi . ,Os itens monetários prifiiidoi têm vencimento inferior I nwunti dias • nlo foram ajustados ao seu valor prwentilb) Ene 'SUado. ao custo médio daa comm» ou da pioduçJo. conijidos monatanamBita. inlaiioraa aos custos

da laposrfo ou aol xltxai dl wncio.ic) Pa^martosantecipados -

Siu apresentados di maneira idêntica I adotada ptf • leçsiaçlo ioc»eté'ii, em Ik« d« sua ir relevância em rrfeçioás demonstrações financeiras tomadas em «u conjunto

(d) Investimentos em sociedades controladas e coligadas ...5lo eveiiados pelo método da equrveiéncsa patrimonial, tomandoei por base os patrimônios líquidos dessas soe»-dades apurados com be» no método da correçlo integral,

tal Contai da damonaitrfo comptamantai do multado -Sáo atualizadas monetanamenta. a pertir do méi da sua contabili/açio. ajustisías a complementadas pelos sagmntaaTusto dos produtos wd»dos é apurado am registros euiílieres em BTN fiscal, convwiido pera cruzeiros pelo

BTN Inl da data do balanço, .. os anotm poi dwacacío a amortincío t o nauitado da aqvmnKroí patnmonlal sio apurados am ia«mioieunliaras em BTN fiscal, convertidos pari cruzeiros pelo BTN fucei da data do balanço.

. o encargo do imposto de rendi, da contribuição soa* a as parteipeções nos lucros sao apresentados eo valor doBTN ficai da data do balanço •.« pai daa a os ganhos poi mliatlo calnjladoi sobia os aaidos imoaii da cada mfe a sobie a movimwtacfc Houidiocorrida no m® nos rtens monetários lorem alocados dsntro dei contas específicas do resultado, segundo a na-tureza das contas que lhes dirim origem, es quais podem ser riaumides como sb^ji

191Vendeilíquldas ... ( 916.150)Custo dos produtos • serviços vendidos 1 465468Luao bruto 549318Darnat linancém I BB33)Receites Imenceires 72772Despesas gerais • administratives ( 5 486)Outras dispeas (receitas) operacionais 398 920Total alocado - ganhos (pardas) 955.691

lMt _ IWO 1W1665 412) ( 4 699 903) ( 383.87211 430 833 4 477.673 3 609 836

686 421 I 222 330) 3 1^6 06467 804 16 397 654 1.238I 173.997) t 4.436 6441 ( 173 9971I 69 893) 203.784 4 962516 463 8 081 5*4 155

896 798 11.950 045 3 502 422

II

Os gnhos e perdas im virtudi da utilização do BTNF médio na corraçáo integral a do BTNF efitivo no cálculo dacorreção monetárn do atrvo permanente e do petrimômo líquido peli taos&çlo socjtárii as tio ilocedos nanj-bnca Outras daapam Iracaitas) optnoonu. Apurouaa uma parda liquaa da Cri 109 mil no aiarclcio da 1990.

(I) Damormiacíaalinant»iiaicomparitwai .As demonstreçfl« financeiras.do nercício lindo em 31 de dezembro de 1969 foram ajustadas l moeda d» poderaquisitivo da 31 dadarembroda 1890,u«liando« a v*i*lo do Indica doBTN liscal como b«a para atuainaík,para Ims da comparibilidedi com ¦ demonsüeçôes Itnenceiras am 31 dl dezembro da 1990.

III Critérios dl consolidaçãoAl demonstraçSas financeiras consolidadas foram pippatd» am conlormidada com ai normas ¦i proradimantosastabaieodoi pela Inslrucío nfl 15 da Cornado de Valores «obiliinos - CVM a abrangem as da SAMITRI a ¦ dasua controlada SAMARCO. Foram a.tíuídaa da consolidado as empresai Brasmeriun Limited. BiasemarionOre Corporition i Ponta U^j Agropecuária lida., cujos investimentos rio irrelevantes • repre^tam apenas 2.7%(1989 - 1.7*) de «eu patrimônio líquido, consoante autorização especflica da Comiisão de Valores Mobiliários -CVM Esses investimentos, lorem, entretanto, avaliados pelo método de equivalência patrimonial0 processo de consolidação das contas patrimoniais c de resultado correspondi á some horizontal dos saldos dascontas do itivo, passivo, recatas e despesas, segundo sua natureza, complementada com as subsequentes eliminações

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIOFINDO EM 31 DE DEZEMBRO

Em milhares dB cruzeirosContrai adon

RECEITA OPERACIONALBRUTAVendas ói minério.No país . NoeiteriorVendas de serviçosntDUÇOCS DAS VENDASICMSComissões e outras .Contribuicôns pira o PIS• oFINSOCIALreceita operacionalLÍQUIDA . CUSTO DOS PflOOUTDSVENDIDOS E SERVIÇOSPRESTADOSlucro brutoRECEITAS (DESPESAS)OPERACIONAISGerais e admmtstretÍMB.incluindo honorários dadretorie « dos conselhos dl•dmimstrecáo a consultivodl Cr|5ftÒ02 mil (correçãontrgrsl Cr Si ?9 000 mil.1985 -Cr|70 884 mil ¦consolidado - C»$ 106.530mil correçlo integralCr 1236.999 mil 1989 •D $171.419 mil)Receitas linwwirasDespesas financeiraOutras dsspesas operacional,líquidasContnbuiçlo saciaiPARTICIPAÇÃO EU[ «PRESAS CONTROLADASE COLIGADASEquivalência patrimonial •Ganno Imposto de renda sobfeo 'uco líquidoAmctizaçJo de á?olucro antn das variaçõesmoneti"» . .VARIAÇOíS MONETÁRIASCorreçlo monetána doba'ançoVanacões monetánas.líquidas •RECEITAS NAOOPERACIONAISDESPESAS NAOOPERACIONAISlucro antas do impostode rendaIMPOSTO DE RENDA ....PARTICIPAÇÃOESTATUTÁRIAlucro antes da perticipeçJodo acionista nlo controlador.PARTICIPAÇÃO DOACIONISTA NAOC0NTR01AD0RLucro líquido do nercício ..luao líquido por eçlo docapital no fim do eierticio¦fcmCr$

Confio hSipaltato it*t(Cm moeda áa 31 éaduwèn> ó» 1990)

ÇwaçOdefcCorfçfc

1900 199931 c*«Si 1990)

1534 734 ? 953 038 1.07VS3? 1.938.631 J960 046 10/9 S774.470,160 B 58 7 440 5.87?J12 JOJ32JIB 34 6?8b88 27.285 0628.404894 11.540.478 6^48.344 22.170.949 3 7 638634 28JM.K9201 620 437.665 460.078 201 620 43? 665 480336 606.514 11.978,143 7.428.420 22 J 72.569 38078 299 28 B44.715

I 257 8941 ( 488 519) I 283.225) I 1.701 244) | 1964 293) ( 923 5471I 29 7 779) I 555.01?) I 333.06?) I 2 9 7.779) I 555.012) ( 2.577.668)I 66.714) I 80.376) I 61.706) I 184.588) I 302.601) I 155.199)5.984 127 10 854.286 6 750.927 70f)88558 35 754 393 75.738.X1

j4_970»71 (10063.068) (5050.110) 111.913549) 173 797 549) 05.679.732)1.013.185 791 218* r.700jl 7 8.775.309 11 46T~844 ~9 558.569

I 542 281) ( 1 079 6841 | 738.718) ( 1 313389) I 4 941 498) ( 1.637 295)62 489 290.564 629.578 339.960 5 611459 2 337 462

( 58 499) ( 244.771) ( 19.432) ( &46XW0) I 5818 120) 644.660( 263.346) 89 197 97 386 j 664 014) ( U44.88I) j I 585 133)

373 ( 117.734) I 490.306) I 465 367) I B73 »4j( 801 6371 ( 944 376) ( 143.970) I 7 9 73 789) ( 6 858.407) rT073.840)

2.185 670 7JJ5I085 3.478.487 34.537 34 579 144.83)( 169461) ( 167 1131 ( 7664681 j 739) ( 7891 ( 766.468)( 4 3 6 71) 1 87 84 7) 1 8 7 9M( 43 671) 1 87 847) I 8 7 953)"T97»38 ~Tgri?5' 3.174 061 I 9.978) I 54,107) I ?(B590~)

7 1 81 086 1 647 967 4.680 908 5 791.597 4 549 335 8 775.139

( 319163) 8 110.215137.366 (8 857 616)

( 186.797) I 747.401)796.244 324 155 302J333 3 36.24 1 7' 573

( 1.7861 433) ( 50.267) I 9.9571 I 17 557) I 77 56717 797.747 1.971 689 4.630.646 5 341.76 7 4 868 074 8.777.095

( 9.073) I 7.667) ( 509.IB6) ( 872.59)) ( 8051991 ( 957.6381( 179 000) I 179 000) ( 2IJ38) I 129.000) I 129 0001 ( 21.03812.154.224 1 B35JD27 4.100422 4.389.B76 3333,825 7.303.419

( 7.066.780) ( I 937 474) I 3.707.997)-TT5TT74 TJggg - 4.IM.I}}

11,68 9.95 27.74As notas itplicatives slo parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE

RECURSOS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBROEm milhares deciuzeircs

Matéria ConvfÊD twsafrel(Em moméê 4a 31 dai 1990)

L»|i»«»;lu•oemérta Correto Witayai~ 1990 1999(Em momá» á» 31 6*i II 0)

ORIGENS DOS RECURSOSD» wkíwkkim-luaolíquidodoeiercício 2 1W.ZZ4Despesas ireceitas) cm nlo afetamo upial circuito». Correçlo monetária do balanço .. 319 «cJ. P»t<«paçio do acionista nlo

controlador no resultado dacontrolada. E qurvaléncia patrimonial - ganho.

1 835.077 4 100 477 7.372 896 1 996351 4 100422

(0110.215)

. Ganho na paridade cambial cominvestimentos no menorImposto de renda e contnbuçtosocial diferidos. Vanaçfies monetárias nlo realizadas .Deprecieçeoeemortizaçlo . .Valor residual de ativo permanenteba»ado. (Gtffcas) perdei noa itens monetáriosde longo prszo

( 4?6 299)316 9723 507

103 755De terce* os -Dividendos recebidos ecomplementara 482 665Aursim upducio) oo eiigiv* ilongo prazo Conlit i vmf* i empiMicontroladora/coligadaPfOucjo Oa cjpiul p» tilo p«c«l(Nota 4)Reduçáo do reelizfcel a longo prazo . .Imposto de renda na fonte sebre oKicro líquido e resoectrvo adicionaide imposto de renda estadualEmpréstimos e financiamentos 3 240

Totai das origens . 589660APLICAÇÕES 00S RECURSOSNo rwinWtf ¦ longo piuoAumento nos depósitos i

empréstimos compufsònos . 109 359Lontes a receber de empresecontrolada i outras C 641.M3)

No lti»o p»™iwti, lmob'lizado 692703.Investimentos 4 561. OifendoPor tramferlncia do e*igível alongo pi«.'0 p«». Fimnciementot JZ.wbImposto de rmdi 16.913D adendos propostos 5oo.Br0

Total oasepircaçõts B60 959

(1.801.1251 (3.124.061) 9 928( 791.774) ( 791774)( 1 367) 109 587 4 306 K35561 577 139 349 1 041.154

17 972 513 013 11 533( 243 701) 493 865

77.006 2.232.175 1 357.637 "

874 855 3 835)90 1.37739 505 ( 41 897) ( 70 746)

743 974I 12 000)377 048

( 39 831) ( 76 706) ( 330 77916 95 3 740

958 497 5 948.762 2.069.751

700 885 11 058 877 474I (1.017.344) 1.241.392 ( 456.6941

1 757 269 3.335 059 3.49 / 69717 297 5.132 4 56116.389

23.480 540.50017.463 16913566 870 1.645 017 1.029 3321.570.920 6.737 658 5.526.122

2.066 780 1.937.47454 107

71.9622 029 441

38.791I 789 517)

3.202 997209 590

221.3012 055163

656.436162713

5.786 48.060641.678 ( 41 897)743 974

14.242)439 786

l 374 6801 I 630 667)6 9577 045 589 9 984.123

799.833

17 2U725060

151.391462.459

5132125.749

1.305.796 1.583.829 117.4631.402338 5.283.641

CWCuLaNTE NO ExERCItlO ... 1 271 2991 ( 612.428) ( 288 896) 13 456.371) (2.553 746) 11.883.753)VARIAÇÕES 00 CAPITALCIRCULANTE NO EXERCÍCIOAtrvo circulante. No mício do e*arcícío. No fim do nercício

783 787 3 335.107 3.537 269 699.337 7.808.757 6.761.9742108 851 7.572897 3,335.107 8.736.009 9.470.710 7.808 7571 875 564 1 762.2151 I 202.162) 8 036.672 1.661 953 1.046.783

'teãEtoSLtfcli. 265.840 2 517.490 2.425.756 861.101 8.138.445 S.208.4U9noK..«"co 7 367703 2.367.703 7.517.490 12354.144 1 2,354.144 8.138.445

86.734 II 493 043 4 215.699 2.930.0)6REDUÇÃO DO CAPITAL „CIRCULANTE NO EXERCÍCIO ....

2.096 863 ( 149.787) ( 771 799) ( 617.478) ( 288 896) (3 456.371) 12553.7461 U.Ba753)

Al nom ¦> plicatwB rio pttti imagrent» dn damoratrxta liianctim.

(•) Das participações no capital, reservai a resultados acumulados mantidos entre elas.(bi dos saldos de contas correntes e outras integrantes do ativo e/ou passivo, mantidas entre as empresas, cujos balen-

ços patrimoniais foram consolidados, e(c) dos efeitos decorrentes das transações significativas realizadas entre esses empreses.

Continua...

ilt&

jseJORNAL DO BRASIL quarta-feira. 13/3/91 • Negócios e Finanças • 9

® S.A. MINERAÇÃO DA TRINDADEmm

Companhia Aberta de Capital Privado Nacional C.G.C. 17,179.391/0001-56

„ contnuiçio.

0 reultado do eiercicio dt 1990 dl controlado'» concili. com o wuludo coMolidido como uiju.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 1990 E 1989

Resultado dl controladora. Imposto de renda sobre o lucro líquido de controladas e coligsdesDemais mutaçò» patrimoniais qu« nio afetem o resultado do eiercíciodaemptesB controlada Resultado consolidado

¦gas ga2154 224 1 836027169 461 162,113

769) 789J

322 896 J_096 36l

3 ESTOQUES

Produto» acabadosProdutos emeiaboreçloMateriais de consumoi p«»uoDn«unnin .Adiantamentos afomecedorei ...Outroí

lajsiNBUusaSHicaMiMaliLe0eiae6a leftfeale¦.mi^o SB Cwfciinwi

1W8 two mt 1WO XW IW1 066 268 143? 368 966 132 2.338 869 2 63 2 984 1 86 166;129 778 168 76B 191974 478 818 63( 389 460 134

222 661 306 632 166616 1 084 124 1 261171 1 306 3794 386 4 386 26 609 40 136 40 136 66 0029689 13 449 32 659 19 09 ? 22 952 38836

1 461 661 1916 602 1 370 789 1 959 620 4 604 331 37150374 INVESTIMENTOS EM EMPRESAS CONTROLADAS E COLIOAOAS

(a) Os detalhes da participação da companhia em empresas controladas a coligadas rio

Quantidada da ações ou cotasAcfiesOrdinárias. 1990 1989Preferenciais.19901999Quotas.1990 1989Valor por ação ou cota Lm C'$ mil.1990 1989Participação no capital socwii \.1990 ... 1089 Capital social • Em Cr$ mil. 1990 ¦1989Patrimônio lÍQuido contábil • Em C'$ mil.19901989Lucro líquido Ipreiuí/o! do e»erçício - Em C'S mil199I989 . . . .Saldo contábil do investimento Em Cr J mil

. 19901989Equvêi*nc« patrimonial do eiercicio. llqu da do imposto dt renda sobte o lucro »iqu«do• tm Cr$ mil. 1990 ....1989 Ágio incluso na conta de Investimento! Em Cr S mil.1990 . 1989 . , Agio amortizado no e«erçicio • Em Ci$ mri.1990

I*—tiaaHMov*. (naaMaiMhonpfctA ti—iiiiii« LmM OaOnnw 0»»«Li»i*i|fc C«tM» Cmli L«Mi Comdo I I| "nil Com*. LiuMIi Cmm*¦«***« ¦»*» jMjgi Mi JrBc!

1 337 044 1 337 044 14 590 14 6901 337 044 14 5901 337.044 1 337 0441 337 044

1 994 1 994 2M 2601 994 260valor s«mvll0( 17,01 17.01 17.01 1701Noi*^|) Nominil 17.01 17.01

51 51 13.85 13 85 99.7 99 100 10051 13.86 99.7 1001 946 799 10 653 158 146 000 1 J798S1 34 017 34 012 4 2 62 4 25216512022 1154 762 21473 2 664

72 931854 23 143 407 4 814 351 4 927 069 611 180 5"ifO 17 636 1763621193 500 4K3I46 298 064 10 669

4 217918 3954 029 204 153 204 153 36 277 36 277 413 4136 536 733 396 550 22 465 I 506113 056 648 13 164 641 639 154 682 399 509 546 509 646 17.636 17 635 273765 2 73 76612 274 364 676 142 297 166 10 860 134 533

1 982 466 1 855 228 11M7 11547 38 363 38 941 413 413 116 5801 117 15713 333 735 5'B97 22 418 586 710171.161 704 i 361 7041 449 622

43671 87 6476* 953

(b) 0l saldos e ope^tôw mais ralrantos com paM» relacionadas nas demonstrações financeiras sáo

ji» i»

•oflVT**» IA MARCO BRASIL UXATIVOContas a receber de clientesDvdandcs a receber de controlada e co^daAdiantamentos para futuro aumento da capital.Pagamentos antecipados e outros atrvos. .Contas a recabw di controladoraPASSIVOfornecedores • loceriContas b pagar è emprap controlada e controladoraOMdendos propostosContas a oe&pwas a pagar .DEMONSTRAÇÃO 00 RESULTADOVendas de minfrioVendas dt serviços Culto dos produtos vendidosCusto doi serviços praatadosVanaçôas monetárias, líquidas .....

111 778

1332196 220

48 96810S 973

179 406201 620143 47223115992.722

9C6U7

»#na

Temi corv^tám IAMARCO BRAStLUX906 5271 018 30S

196 I2S"

111 778

ijm

10 560

600828

59 5 28 4 6 968109 973 1099732.223 2 223

4 470 1802.650 727

126.&38 2 079

4.649 568201 6202.794 199233 lí>9822.167

366 476437 665345095487 64324.138

13

10.560

58.479

72738 587.4406 194.551

Totti1.01130$

1 548196.220

5fl 5?8'W

8 953 916

4,&?

511955i.istlf?788 659

73 7 5118411244 797

6702 0553^S3l309.197

Os aildos com pelei raiacionadai quando apl»cévH. estio sujeitos a oca^oi correspondentm. no mínimo, è »>nação monetária calculada com baaa no BTN fiscal a as opereçõ* a preços compat/vw com os praticados paiomarcado.FINANCIAMENTOS Im mMhtrmé»

(d Inlormaçô» adicionais sobrt I controtada Samarco Mmeraçlo S A.

F .naxamentos0 saído da USt 438 milhões ('989 US| 66 milhões1 relativo i financiamentos contraídos pala SAMARCO,principalmente com um consórcio de bancos, cujo agente é o Bentos Trust Company. aiti garantido solidariamente pela SAMlT RI e pela llteh International inc0 montante que este *ndo amortizado anualmente é de US$ 1b mi'hô«.As principais cüjsjUs rotntr»« do acordo da ga'antia a que afetam a SAM|TRI rfo as segwmttn

(a) Menutençlo. dentro de certos níveis, da capital circulante. patrimônio liquido, empifestimos a longo prazo, divides0t arrendamento t investimento tm outras companhias superiores a líS$ 25 milhões. venda, hipoteca, arreno»mento dt parte substancial aos bens a

Ib) pagampnto de drvidendos am dinheiro. em cede ano. limitado 16\ do patrimônio líquido em dòie*es norteamri'canos ou 7% do luoc liqynJo do ano em oòbres nofteamer«canov qua! se;a o meno' respe tadas as dispopçcesda iegrslaçio societá'.a brasileira(c) Outra» informações rtltvantesAções •

• lanaeaiTt*a mMi aeetlM«aM«a• mnMN 1MDtm maaos estrtngaira •USI 43,5rrJh&et(1 369 US» 6t m. híWl)

Dtçôs-tci em moeda esvarya Barro Central do B'asl(H«í'tu;ion!' 43.r) • ÜS$7,5milhõesUS$7,5 m!h6<5Em mwda nacional

0,5*10,875*r.imi da ta*amtert*ncJr»ade LondnesIIBOR

89a92\7\

Ai acÕM preferenciais da SAMARC0 nio tém direito a voto. mas tfm pnondade no reembolso do capital, iamÍQdltÇteta P'(voto A SAMARCO podará também emitir ações preferenciais ClflM 0. aam valor nominal, com duaitos idAnticos

prèmip; e iqua'dade dt ú<re<to no recebimento de dMdendos am reiaçio" ' RtO poderá emitir, eiciusr.arnenta atrevéi da con»»rs|g dt acôiões preferenciais CiaiA SAMARC0 poderá emitir, BicluSr.emenlt atra»-èi da conversão dtCitts Ciasw C. sem vetor nommal. com direitos idênticos ás

ações ordináriasprafrançiats Ciam A, ações pre't'enA. aiceto peto «jire-to dtaos das ações pref enrciais Ciaae 8. e»teto pelo direito devoto t pelo fato dt iram reqpttaft. t ainda pe<q d<re>to tum dividendo fuo. conforma for determinado pela a«mblé»a geral ao tempo dt sua emwlo a peood»cemir!tdeada entip. calculado como uma percentagem do quociente da drvoio da parta do capital tocul da companhiarepresentado por tais ações.

Cada açio ordinária e cada y.âc preferencial de Ctess» C e 0 daréo dire>to a um voto nas assemplèiasperaisA negaciaçâo das açòe; 3a SAMARC0 estè sujeita as condrções estabelecidas em acordos dt acionistas flendamervte arqunados em sua sede. Reservas minerais •As raaervas de minério dt ferro cedidas pela SAWlTRI á empresa controlada SAMARC0. cuia lava á de concrtrfodacta ultima, sáo estimadas prevntemente em cerca de I ÔÜ911989 1 0?3l milhões dt toneladas A capacidadenominal de produçio da SAMARC0 á da 0 milhões de toneladas de "pellets" t de "peiiet feed" por ano A pioduçio doeierciciode 1990 foi de 8,3 (1989- 8,0) milhões de tonelada*

Meros Paovo citulantePbsv.p engfve' a !0'»9O pra:oAs parceles consolidadas i longo pra/o veaem como SK?ue

Amo è iwwwl»199119921993104»O«)í>s(los em mctfia wtran»ira no Ba»*o Centra1 (Resolução BACENnP 43?) - US$7,5 mtiriÉjw

7397 610 7084 915(1 275450) ( 805 104)1 7 75 450100 089 753 056

I 054 t^24 8 76 4 53 5 4 78005

I* wiaumluomte

Cwyiiii^eLeiwMa•oca^rtatswmiaiwwp»l iwyatym im

1 813 5062 580 643 1610 208? 5cj0 900 I 610/081 020 360 644 0*3(1 775 450)

4 8 78 4S3 5478005

Cisio parcial -Em 30 de novembro de 19901 controlada SAMARCO destinou parta dos b«ni da seu alvo imobilizado » dt suasdisponibilidade! maduntt proceac de dito parcial correspondente a Cr $ 3 397 mil (Cr• 4 03i31 de owembro de 1990) e Cr$ 8603 mil (L'$ 10 710 miltm motda da 31 dtdwtmbro dt 1manta para constituição da Ponta Ubu Agropecuária ItdaIMOBILIZADO

397 mil (Cr$ 4 032 mil a moeda de. laapectrve

Iw i<Nwa <aaw>ae*>ü

IWaairu

ttao

Lqaeevtftrie Canela

\m iw> \m t%)Insulaçõti industriais (edificaçõa.r^i-«P«quipíiTwilDj) 5 533 771 2.670 370 77 157343 73 038 880 4 • 33Mmeroduto a sistemas . 13281481 13 238 391 bInstaiaçõw da estocaoamt portuárias 8 322163 8 2/8819 ^Equipamentos de trahaporta . 19 870 16 737 871170 807.106 70Outiot 181 753 152 401 407.241 377 501 10 • 251735 344 2 608 017 49 739 388 4 5 388 497DtpfKiaçiokuituImu II 924 168) 0 372 678) (105159001 (17.628 37613811 156 1 325 489 X 223488 "27762.122TMIMM 603 810 607 017 64Í 372 546 628Diflitoi dt l»n , . 276 316 64.614 295192 83 388Oireiloi de paasagem 08303 98 3/1Imobilizado em andamento 479.006 1 960 881 4 8/0 44$ 1182 488Adiantamentos a fornecedora 49 774 68497 49.724 88 4921 120 012 3 942 113 38 033524 31 780 347

As rearves mmerais cubedaa a««tentet naip/ppr s3«i«-anjfiffRiT5r con\rotedori. eujoi direitos da levrerrtencem á companhia corresaondem a 249 milhões de tonebdei dt htmititicontrolada Samarco Umeraçlo S A investirá um total correspondente a USI 46 milhões am projeto de aberturade nova mma. que eatá pievista para o início da 1992. em substituído a Mine do Getmeno.

7 PATfiiwONIO LIQUIDO(a) Capita'Social ,(stá rujresimtadopor 118005 710 açòes ord«nár»as e 66 378 212 açnrt prfffrenciais. tm valo' nom-nal

A companhia pode'á emitir açbcs p(t'fefenciais sem direto de voto. com prioridade de rwnbo^io do C«Hal, awnprêmio, a com direito a participação am igjatdade de condçhesem quars^a* tf»*i<fcnda Ooni<c«^oas. d4Vi-buidos as ações ord^ias a, lespeiiado o «imite legai, o capital social poderá lei ementado com «muo da eçoes^efarencaii, *m juardar a proporçAo com as demais.

. Riservi dt correção monetária do capital • incorporei anuaim^itt ao capital, por ocavio da AttemcMa ífi'RbÍvi dtTwiliicio ¦ Re<i«a » prw.p<cio m SAMITRI nn imnm eoniiiiuíúw oriSAMARCO im I9S6 (in I9M tini «o» nmilt«(>« Md I tmu ú»acumulados na oroporvio em que os bens objeto úe rwvalivio tio Pf/ 5, «SiSmcÍi'li CumutuiújntGu iH6* dg iut'o I"íj'Oo dç «intnioiid 20* da c»"»*»"1t. n.x..M >Im il.annfliluM ria lindvU Kit WlITtUlffl llMIOUal 01 "I

benefício «tan-ta< ou para abiorver prejuíioi' capitai òe 9>ro fii ubmetida aosy". *1. - — — - — - —- - : . ,u""* 1 T ^

lenhoret aciornsln em Awmbláit jtnl ordm|cl A™WííSit« I m*Êc um dtla^dg mínimo * 25* 4o lut'0 Ifau.ao D> udt O.ftlt.0, iNilidg m co-v

formidtda com a lei dei socitdtdes po» *5» e o estatuto.Os dMóendos forvn calculados como »>Jt.

Iw «aluna <a uvaetrei

0 paulatinamente uansienoas para a conta dt lucrosiçao tio rtaliiadoa. por deprecleçlo ou beiia.

. Hwnyíít^l Coniwúid» m bw d« 5* dg luc>o liquido dp B«H»lH c»iUUc<>|i. Hwm Smnauiiio Ii*wii>vid» • O«om d« Dvmmoi Ot tm pw« »•1

cwiubiiizar eaaustüo da re^rvat minerais até ?0% dovalot t/ibutável do mméfio vendido.dtu-ee pnncipaímentt áa vendes e«etuadaa atá 1968

¦iHéli SShbH1 P> iwt lüi

lucro 1'ojido do e«arcício 7184.224 1838027 4 100.472MaisReserva dt rwvaliaçlo reeli/ada no eiertício . . 720.987 220 98 7 770.970Menor. KMI I 107 7111 | 107.7111 ( 179 5281lucro Kcuido ajustado jf-767 410 1 ft48 793 ^Dividendo mín*no eeutuláno- 25% .. ZaõflDividendo piop oi to 5^1,670 B7Q jLfi94TC% aobre o lucro líquido a/ustaúo 26.0 __j£I «aA companhia nlo p<<*4 a corraçlo monetária doa dividendoa propostos de 1990, ili i dita do aai pagvntnto.

8 CORREÇÃO MONETÁRIA DO BALANÇOiw wlhaiee da eruatinH

Mlntrli UNO)Cwitmjladore Comdtdado

pü patrimônio liquido 18020032 25» r^u oniManos Correçlo monetírii doa d v i da n doa antecipa doa ( j$\ 237)JÍMÕT; jüfijáiDo atrvo parmanants 11 370 181 2 206 452•Mg»* 4 330688 30180423• D,'*"d0 _ 377 005, ,, J.i29£L9fifi J1SHJ8DAummio Indutlol dd iMultido ( 319 1631 8 I lOjü

8 VARIAÇÕES MONETÁRIASIm milham de emjNMiej

_ UfiHAramni IÍOOOICowteela^eaa ConsolidadaPihn®. dcgrfvntii dtFinanciamentos 125981 8B19849Manoa Dapòsitai no Banco Cant»al do Brasil < 1 204 704)Empréstimos de amprBSaacontroiadaa a ligai» 1873 343ImpMIO M indo 385 755 1326 3:)?Comi*ôes de agpntes . . 110 730 196 6340u,f« J9781S __ 855 733

81Í78Í 11*66 7'198Atr.as. dcor-entesde " Contas a receber fxn moeda «trance ... . 1?8 538 1 457 796f mprfetimasácontfoledora a controlai .. 654 594 665969Emii!hlimaicoíiioul«6iio«»ELÍTROBnAS 37Jnir,0»"" .. 1610)5 .. 3J1281948.147 _2JL4Íí§2Tglii, Kijjido IMjM 16.85261S)10 C0NCII iacíO ENTPF 0 LUCRO L'OUIDO DO f XCRCIÍIO ( Q PATRIMOSítJ LIQUIDO. APi.RADOS DtACORDO COM A LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA t PELA CORREÇÃO IN1EGRAL

Em mílharMdl cruniro»

1WOLuctoMeu ido do Pwrimènioa>*ftioo iit>u«lo117 !•.*»« 2 ' SI 224 1 0 50 2 9^9. Corrpçao monetária dos cstotiues , , ..... 464 041 464.041Re^fwo dtco'riçào monetárit ôos tstoouai 1989 ( 8í;7 68C). Imposto de nwla diftndo ( 168 742) ( 169 74?)Rrvenào do imposto de renda diferido -1969 170 042. Contntiu<àosoc,al { 4218b) ( 42.185)Aiveoiofle contributo social 1989 4?510. Ad<ionai mtadual do impoaio da rendt diftndo ( 8 438) { 8438). Rtverslo do imooaio de renda sobre o lucro 1'qutdo e ad<ionel estadualda impaato de renda d'fando-'989 B 499. tquvai^ncia patrimon»! . .. 151240 151.240. R^fsJo da aquvaiéncta patnmonia'• 1969 ... ( 278 4 78). Impcato de renda sobT o lucro líquido ( 39 810). Impoito da randt sobra o Kjcrq lí^ido • 1989 j P/ 218)Correção mtpç-ai 1 835 027 19 §31.83 /

11 CONTINGÊNCIACom o objetivo dr> prnts9er o i"teret>e de seus acionistas, a controlada Samarco M^vadoS A^petrou mandadoOt wgurança para n*a rKO'nar o «flor correspondente ao aumento de alíquota de imposto de 'Ç"da de H :.-*al8\ apticá^e» ao lucro da eipioraçio relativo ás eiporttções efetuadas am 1989 conforma lei 7988 da 28 dãdezembro de 1989 baseado no pnnctp>0 constitucional da a"te«>o»dedaOs coniultorm jurídicos da companhu eswra-n sentença favorável am raieçlo a «aa qustloi oa adicior^i da imposto da renda em jl d« deiambro de 1990 atualizado monetaManc^tn até a data do paqam«nto de ceda parcela, monta a Cr$ 33Í 6j6 mJ (1989 - OS 783 328mil) • wtá integralmente dcpovtado amlulio12 COBERTURA DE SEGUROS( política da compensa manter cobertura de seçuros por montantes Que cons^dara requeridos para faior faca aosnscos tnvoMosAs ipôiics de eguros mantidas peta companhia propipam as seguintes coberturas em 31 da de/ambra da 1990

Controladert ContoltdadoBçnj seo/adosImoNii/ado 487 948 67.796,170. litodua 143093 143 091631,041 67.4;» ,263Lucros ceaantea .

13 EVENTOS SUBSEQUENTESEm 31 de janeiro dt 1?91, 'ortm publrcadai dua madidas provtaô<»t, que d*er<o w apreciadas paio ConçrmaoNacional no pra/o de innta dias a teçislaçfc tomplamantar qua fa/em parte de um plano destinado a corrigir certosaspectos da xtua^o teonúmea do país. Ai principais medidai reictonadat com as operações da companhia vi o

(a I Conaeiamento por tempo indetermnado, dos preços dos bens e ürviços nos níveis praticados em 30 de taneiro da199ÍT(b) congeiamvito de salinos depois da certos afustaa a terem praticados no mis da fevereiro,(c) dtflaçlo. no d*a do venomanto. iíoi crédUOItpbnjKÔ*1 leiceto fiscais e prpvidenciários) oue tenham sido cons-tituídos no período da IQde setembro de 1990 a Jl da ;en«ro de 1991, tem cláusula da raaiusta ou com cláusulade correio monetária pref nada com b« em (ator de \ .007 por dia(d) mudança nq sistema de irxieieçJo atravfc da li) aitmçio do Bônus do Tmuro Nacional, da Bônus do TesojroNaoonai Fiscal a do Ua<or Valor da Aeteráncie (MVR). e suspendo da c4^ulo edryui^Jcdos í»*jj-i!»<s injj-:»apyrados pela Fundação Instituto Bras>ieiro da fooyafia a Estatíftica indtca da Ptaços ao Consumidor (IPC.Iindica da Heaiusta da Valorai Ftsca«s (IRVf)a o Indica oa Cena Básica (iCBl.e. I») c^açAo da laia Hefftencüi

(TR) t da Taia Raferenc»ai Otária (TRD) detarminadai com ba* na femuneraçlo dos depósitos a pra/o fuo dasinstituições fmance»rai a títulos pubiicus f«a mudança aerá apí>ced» Mra atuaiixaçio de ob"3»çõ« il«o'trrtrtde mõtuo, financiamentos rti (^al t qua'tquar outroí contratos relativos a aplicações, fumados até 31 da ,aneirüò« 1991. quando nio p?»v.ito tontratue,menia outro fnd<e sub«'tutrvo.

lol pioib>cio . MMIC d. 19 d» lM'.no d. I091,d4inci\j!iod« tl»jii)l.d»coirK4omoiwtl'i|tomb»*i.^ indit.de preços para contratos celebrados com pra/o Ou períthJo de repactuaçio inferior a um ano,(f) a atuaii/açio das demonstraç&aa financeiras para refletir os afe<toi m(tec>onánoi aará efetuada tm bases a seremamda def'n»dasOs efeitos das medidas manchadas nas operações futures nlo sio passíveis de menajfaçJo nesta data

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOMáno de Ass«s Ribeiro de 0lr»en»«Pti&iíVmteHans UhíachwVice Pr«idt«nteFrinçois Mo»enComrihfroJoio Pwaoa Ribeiro Fene'onSecretárioCyro Cunha MwoConiefie ro

DIRETORIACyro Cunha Ua'oPresidentePe-ui Mane MavarDirttor FinanceiroAyrton RochaDiretor lndust"|i de Retacôes com o We-ca JaRESPONSÁVEL TÉCNICOFrancisco Abreu t S^vaContador CRC MQ 23 583

lll Lu» Edixido filiou JOmoiContadorCRCíP 126.128 "T" MG

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

31 de janeiro de 1991Aos Administradores e AcionistasS A w.ntraçào da Trindade1 E*aminamos as demonstrações fmancetrat da S A Minareclo da Tnndada em 31 de de/ambro de 1990 elaboradas(V acordo com a leq*leç4o societária, as demonstrações finencetres complementaria em 31 de dezembro df 1990 a1989. elabora-Jw para reflete mpeda da podar aquisitivo constante abundo as normas e*pndidai peia Comimo oeValores Mobiliários (Nota e«pl*eiNre w 2 II), e as eorrespondent* demonstraçòaa financeiras consolidais dd

S A Mirvetaçio Oa Tnndade e emprea contiolade ntaii mesmas datas. Efetuamos nossos e>ames consoante no*mjsde auduorta geralmente ace>us incluindo, por cona^uinte. as provH nos registros a documentos contábeis a a aplt-cação de outros procedimentos de auditoria que juigamot necezános nas circunstâncias.

I A controlada fen^rco Mtneraçlfl S. A . em conformidade com os OeeretoHrs nOt 1.733/79 e ?,0?9/B3. adicionouao atrrt imobili/ado as owdes cambiais em eineao á varieçlo das 0HTN. apuradas nos eiercícios de 1979 a 1983A companhia, em lunçlo da paMittpeçJo no patnn^nio liquido desse empresa controlada, demonstrou os Investi-mentos. o patnmfln»o liqu»do e o patrimônio líquido consolidado em 31 dt de/tmbro de 1990 aumwtados porCl 13 2 85 436 mil Imu comkIo mtag.*) - Cil 3 2tó 4J6 mi). I9W - Çil3.405.072 mi)|, o iouIbío . o iBlglado consolidado do e»ercic«o tindo nessa mevm data fedu/»dos po» Dl 119.637 mi lp»a coneçao integial - Cri1)9 637 mil. 1080 - Cil 140647 mitl.

4 Somos da parecer que. a*ceio quanto aos efeitos decorrentes do anunto mencionado no parágrafo 2. as demonstra(5« |in.iKí».i, FUboiidu ot «oído tom. i^íhkíh locirtáia. .piwnum .daquotUmwi.« dmh6« Iimuciuida S.A. Mmeraçáo da Tnndade a da S. A Mmeraçfo da Trindade a empre» controlada em 31 de dezembro de 1990e o resultado das operaçôd as mutações do patrimônio líquido e es orífense aplicações de recursos da S A Mmeraçaoda Tnnd»d«. bom tomo o .Multado toi»ol«l«jo d« ow>k6«i . .10n9w1e.pl1actadiiKuiBlt0nwl11lKl.ldKMe«ercicio, de conformidade com princípios contábeti fielmente aceitos, aplicados da maneiia uniforme em relação

) assunto mencionado no paráo'a!o 2, as". A. Mmeraçioao a«ereic»o anterior.

I Somos de perecer, também, que. e«ceto quanto aos efeitos decorrentes cdemonstreções financeiras complementa»* apresentem adequadamente as posiçõa financeiras da S. A. Mda Trindade a da S A Mineiaclo da Tnndade a empresa controlada em 31 de de/embro de '990 e de 19«3 e o resul-tado das operaçòi*. as mutações do patrimônio líquido a «s origens e apt»ca;õ«B de recursos da S. A Min«f8cao da1 nndade. bem como os resultados consolidados das operações e as or>gens e ep'K*çfas de recursos consolidadasdess« eierçícios, dt conformidade com os pnncípoi da contabilidade para demonstreçô« financeuas em moeda depodai aquisitivo constante, apitados de maneire uniforme.

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10 • Neg6cios e Finangas » quarta-fcira. 13 V91

Aspessoas queriam us camiselas usadas| pclas personalidades que apureciam no Zozimo Olivctto (E) dispcnsou conta e Ranschburg, agenda

Brahma cheaa as butiaues Staroup e W/Brasil

uu wuitsui M.ixiuci aicinorucn i>i- ra responucrcm as solu?oe$ porpos-pnha) c Jose Alencar Gomes da tas no proiocolo. A Cotesul naoSilva (Cotcminas c Wembley), no aceila. porem, assumir os encargosultimo dui 4, na scde do Banco de sociaisC fiscais da indiistria, que teniDesenvolvimcnto de Minas Gerais um quadro de 4 100funcionanos.

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wrirv a un

Cotesul faz lance

(BDMG). no qual colocaram umasérie de condições, que vão desde arenúncia dos credores de receberemseus direitos em dinheiro Ique seriatrocado por ações) ate a religação daenergia elétrica de Pará de Minas,paralisada há quatro meses, devidoao corte no fornecimento, por faltade pagamento.

A principal exigência da Cotesulpara ingressar no controle da Indus-mal Belo Horizonte é que .i CibeleS/Aj holding controladora da em-presa, renuncie a posse de 126,32milhões de ações ordinárias nomina-mas que reclama na T Vara daJustiça Federal do Rio de Janeiro,desde junho de 1989. Ainda na pro-posta da Cotesul. a Industrial BeloHorizonte transformaria em açõesordinárias 600 milhões de títulospreferenciais, o que faria os papeiscom direito a voto chegarem a 900milhões. Com as outras 900 milhõesde novas preferenciais, o capital to-tal da empresa passaria a ser forma-do por 1.8 bilhão de ações. Os con-troladores da Industrial e as partesenvovldias têm prazo de 90 dias pa-ra responderem as soluções porpos-tas no protocolo. A Cotesul nãoaceita, porém, assumir os encargossociais c fiscais da indústria, que temum quadro de 4.100 funcionários.

10 • Negócios e Finanças » quarta-feira. 13 V91 JORNAL DO BRASIL

Holding desejaassumir controleda Industrial BH

ISuiro Almeri

BELO HORIZONTE-A hol-

ding Cotesul Participações Lt-da., formada pelos grupos têxteisCoteminas e Vicunha, quer assumiro controle da Companhia IndustrialBelo Horizonte S A, em operaçãodesde 1906. com ações negociadasna Bolsa de Valores, mas concorda-tária desde janeiro do ano passado.A indústria, com capacidade paraprodução mensal de |,l mil tonela-das de tecidos nas fabricas de BeloHorizonte. Pedro Leopoldo (regiãometropolitana) e Pará de Minas, ti-nha um débito com bancos e forne-cedores de CrS 500 milhões ao re-correr á Justiça. A empresa precisaagora de USS 20 milhões de capitalde giro.

O protocolo de intenções para onegócio foi assinado pelos diretoresda Cotesul Mandei Steinbruch (Vi-cunha) e José Alencar Gomes daSilva (Coteminas e Wembley), noúltimo dia 4, na sede do Banco deDesenvolvimento de Minas Gerais

Brahma chega às butiques

• Camisetas com o 11o 1 aproveitam o sucesso do Carnaval

Célia Chaini

são PAl'LO — A Brahma vaivender camisetas. As primeiras emeomil peças estão cm produção, sobencomenda de um grupo de seis buti-qles do Rio de Janeiro. Para umaindústria que nasceu e cresceu fazen-do cerveja, a Wxersifkaçáo soa comalguma estranheza. Porem, para'quem viu o àgitp c ouviu o barulhoque a Cervejaria promoveu no último

• Carnaval carioca, o desdobramento equase uma barbada. Com seu Cama-rote n° I na Marques de Sapucai, um

•espaço equivalente a 12 camarotes•comuns, e um investimento de apenasTSS 60 mil. a Brahma transformoulima promoção decidida numa mesa

de bar num acontecimento de enormeretorno institucional.

A Brahma ainda não chegou aconta final sobre esse retorno, masMagin Rodrigues, diretor de marke-ting da empresa, não tem nenhumadúvida de que acertou cm cheio noalvo, "Nossos convidados sairamdiariamente na imprensa, todos Vês-lindo a camiseta Brahma." O clippingque lhe chegou a mesa bateu recordeem volume de notas e reportagensque. através dos convidados, fizeramalguma menção á marca Brahma.

O sucesso das camisetas vestidaspelos convidados do camarotegente que faz noticia como Regina

Marcondes Ferraz. Ricardo Amaral eRodolfo Garcia — veio cm seguidaao Carnaval, quando Rodrigues co-nieçou a ser procurado por butiquesinteressadas cm vender (mela cami-seta com que a Lui:a Bruna apareceuna coluna do Zò:imo, e que traz ologotipo da cerveja na frente. "Virouum problema", diz Magin Rodrigues.Sc todos os desafios do diretor demarketing da Brahma trouxessem omesmo entusiasmo, a disputa pela li-derança com a Antarctica certamenteseria mais amena. Desde a bem-succ-dida promoção do camarote n" I.Rodrigues está envolvido com doisoutros desdobramentos da mesmaidéia, ambos baseados na dobradinhabaixo investi men to - a Uò retorno.

Custo zero O próximo, dia24. em São Paulo, acontecera noGrande Prêmio Brasil de Fórmula I.do qual a Brahma já é um dos pairo-cinadorçs oficiais (investimento deUSS 3 milhões). Aproveitando o ca-marote que. como patrocinador, é re-servado á empresa, a Brahma nova-mente vestirá SO convidados com asua camiseta. Desta vez. é a Torcidah° 1. que usufruíra de um pacote queinclui, além do lugar privilegiado noAutódromo de Intcrlagos, um coque-te! antes (no Gallerv), um almoçodurante e um retorno sem problemasdepois. "Não vai custar praticamentenada", diz Rodrigues. "Vamos

gastar

apenas com a confecção das camisc-tas e dos convites."

O segundo evento, marcado parao dia 27, também cm São Paulo, temtudo para deixar para trás (com van-tagem) o impacto daquele que lheserviu de inspiração. Chama-se Pia-téia n" I. mas o número um mesmo,João Gilberto, estará no palco doPalace ou do Teatro Municipal, asnegociações ainda estão em anda-mento. O diretor de marketing daBrahma acaba de voltar de uma via-gem aos Fstados Unidos, onde suaproeza maior foi fechar contrato como arredio João Gilberto. Rodriguesnão fala em dinheiro. "Será uma pro-moção que faremos em parceria." Eletambém não diz o nome do parceiro.

Da Platéia n" I farão parte 1.500pessoas.

"As melhores idéias são asmais simples", diz o diretor de mar-jfeting. A do Carnaval surgiu assim,quando Magin Rodrigues e RicardoAmaral tomavam um drinque numdos restaurantes de Amaral. A Brah-ma tinha o espaço na Marquês deSapucai (o camarote foi instalado noterreno ocupado pela portaria prinçíjpai da Cervejaria), o slogan (iúmero Ie a intenção de marcar presença noCarnaval carioca. Conversa vai. con-Versa vem. surgiu a idéia do que elechama de "fazer um agito", justa-mente a especialidade de RicardoAmaral.

Staroup e W/Brasil

trocam acusaçõesEspantado com as noticias que leu

nos jornais e que citavam a conta desua empresa como uma daquelas quea agência de propaganda W Brasildispensou por falta de pcso\ comoaconteceu com a Valisêre. o Dfcsidcn-te da Staroup, André Ranschburg.decidiu ontem tornar a palavra deWashington Olivetto. o presidente dáW Brasil, e dar a sua versão da Insto-ria. O que houve, segundo R.msch-burg, não foi o que Olivetto — umpublicitário tão premiado quanto vai-doso — contou. "A \V Brasil nãoabriu mão de nossa conta", dizRanschburg. "Saimos da agênciaporque não estávamos mais recebeu-do um atendimento satisfatório."

Em Nova Iorque desde sábado,onde participa de reuniões com em-presas especializadas em desenhosanimados. Olivetto se surpreendeucom a antigüidade do assunto. "Issoaconteceu há oito meses e só foi re-lembrado agora —¦ pela imprensa, enão pela W Brasil — porque abrimosmão da conta da Valisêre", disse eleOlivetto não usa a palavra dispensar.muito grosseira cm sua opinião, masreafirma que a decisão em relação áconta da Staroup partiu da agência."Não e o tamanho da verba que pesanuma decisão como essa", diz. "K aproporção entre o volume de traba-Iho e o volume de faturamento gera-do pela conta "

Guerra fria — Na réplica daStaroup. André Ranschburg afirmaque. na época, a insatisfação com oatendimento recebido foi comunicadapessoal e civilizadamente ao próprioOlivetto Falou-se, inclusive, sdbre apossibilidade de uma troca de agên-

cia, caso a postura da W Brasil nãomudasse, o que viria acontecer emseguida. "Ao saber que nossa novaagência era a DM-9. porém, todo oespirito olímpico de Washington Oli-vclto desapareceu, e a guerra fria du-rou até agora, quando fomos citadosentre as agências dispensadas", dizRanschburg. Em nenhum momento,o presidente da Staroup colocou emquestão o talento de Olivetto. "F umprofissional de inegável talento."Com uma ressalva: suas qualidades,acredita Ranschburg. apareceriamnuiito mais se lodo o esforço concen-trado em seu ego pessoal, entrevistase conferências se voltasse para vendermais os clientes do que a si mesmo.

Para manter empresas como Sia-roup e Valiscre entre seus 23 clientes.Olivetto explica que seria precisocriar uma espécie de time de segundalinha, o que contraria a essência dareceita que transformou a W Brasilnuma recordista cm grandes idéias epremiações, inclusive um Leão deOuro obtido em Cannes — e celebra-do excentíicamente em São Paulo,com um leão de verdade na porta dorestaurante Tambouille —. por umacampanha para a Staroup Bons tem-pos aqueles. Hoje, cm São Paulo, umquase enfurecido Ranschburg reafir-ma em alto e bom tom. como diz. quea Staroup abriu mão dos trabalhos daW Brasil, enquanto cm Nova Iorqueum Olivetto impaciente com a polé-mica argumenta que tem direito deabrir mão de contas em beneficio daadministração de sua empresa, cujofaturamento alcançou UaS 105 mi-Ihòcs no ano passado. "Afinal, a em-presa e minha."

EMPRESAS

Aviação

da empresa numercado brasileirode caminhões pe-sados, sua agressi-v idade em marke-ting c a política deaprimoração deprodutos persegui-,da pela há de/anos.

Cerca de 711(1 toneladas de carga, con-tando ida e volta, serão transportadaspelos aviões cargueiros DC-10 da Varigpara o Grande Prêmio de Fórmula I.que acontecerá no proxuno dia 24 emIntcrlagos, Esta será a maior operaçãoinlermodal já organizada na carga aêrjado pais O primeiro carregamento, queinclui partes de automóveis desmonti»-dos. pneus, computadores, motores, efl-Ire outros itens, chega no Aeroporto' 3eGuarulhos no dia 12, as 6h50. A cairávirá num total de sete vôos, procedentesde Los Angeles (EUA).Prêmio

A Volvo doBrasil ganhou oprêmio Top deMarketing da As-sociação dos Diri-gentes de Vendasdo Brasil (ADVBl.seção Paraná. Oprêmio destacou otrabalho inscritopela Volvo em quetraça a evolução

CouroA moda cm

couro para o altoverão 1991 92 serámostrada de 17 a20 de setembro na21 Intercouro, quereunirá cerca de150 expositores noHotel Inter-Conti-ncntal Rio, emp r o m o ç ã o d aOrion Rio Repre-

InformáticaO software

RDi) VMS versão4.0, um gerencia-dor de banco dedados relacionai, éum dos produtosfundamentais daDigital EquipmentC o r p o r a 11 o n econquistou o re-corde de velocida-de de processa-mento. realizando300 transações por

sentações. Cônsul-toria e ServiçosBtda A mostraconta ainda comapoio da Secreta-ria da Indústria edo Comercio doRio de Janeiro,que a incluiu emseu calendário oíi-ciai de eventos.

segundo. Os testesforam realizadosno inicio do anopelo TransactionProcessing Rerfõr-mande CouncilBcnchmark, dosEstados Unidos,apoiado pela audi-tora independenteda KP.MG PeatMarvwck.

Liquidação da

Internacional

terá definiçãoO futuro da Companhia Internacio-

nal de Seguros (CIS) do investidor NajiNahas deverá ser decidido esta semana.Esse e o prazo final para o depósito deCrS 600 milhões acordado pelos acionis-tas na época da direção fiscal (espécie deintervenção) feita pela Superintendênciade Seguros Privados (Susep). O superin-tendente da Suscp, Plínio Casado, cnca-min® hoje o assumo em uma reuniãoem Brasilia. Caso o depósito não sejafeito, a alternativa será mesmo a liquida-çào da empresa.

Segundo a estimativa da Suscp, cercade dois mil segurados da CIS estão semreceber seus sinistros. Em qualquer dasalternativas a lei garante aos segurados odireto de receber suas indenizações corri-gidas monetariamente.

A intervenção na CIS foi feita emoutubro passado, quando a empresa de-via USS 16,5 milhões. Uma assembléiaextraordinária foi então realizada e osacionistas (a Corretora Pebb, do investi-dor Luiz Affonso Otero, e a lndependén-cia Agência de Turismo, do empresárioAntranik Kissajikian) se compromete-ram em subscrever cerca de 20° o dasações da empresa. A primeira parte dopagamento. CrS 400 milhões, foi feitapermitindo a indenização de cerca de50° o dos segurados Os restantes CrS 600milhões, pela nova subscrição de ações,dev eriam ser depositados 90 dias depoispara pagar os demais lesados. Esse depó-sito até ontem não foi feito.

Europa atrai OlivettoNão é a polêmica sobre a dispensa

de contas que domina as preocupa-çòcs de Washington Olivetto nestemomento. Em São Paulo, onde fica asede da W Brasil e para onde elevoltará no próximo sábado, e em No-va Iorque, onde tenta encontrar umasolução para produzir aqui comer-ciais que misturam gravação ao vivocom desenho animado, o publicitárioque inventou essa controvertida his-tpria de comunicar através de anún-cios nos principais jornais do pais queabria mão de uma conta está envolvi-do com um projeto dos mais ambicio-sos: a criação da W Espanha, primei-ro passo europeu para um projetoque. no futuro, poderá se desdobrarem W Inglaterra e W Itália.

Olivetto não está blefando ou pra-ticando exercícios de sclfproiimiioii.como suspeitariam seus críticos maisatentos. A agência na Espanha come-çou a surgir no Festival de Cannes doano passado, em junho, quando elefoi procurado por donos de duasagências de propaganda espanholas,ambos interessados numa parceria.Outras duas agências tiveram a mes-ma idéia desde então. "Se sair, esseprojeto sairá até o final do ano", dizele.

Para a escolha da Espanha, eletem uma explicação baseada em nu-meros c. o que é melhor, em dólares.Há três anos. a propaganda espanho-Ia tinha exatamente o mesmo lama-nho da brasileira; hoje. é três vezesmaior. Esse crescimento, por si só.justificaria cogitar o que ele chama de

Projeto Europa. "Fora o fato de aEspanha ser um mercado dos maisapetitosos, a W Brasil tem um nomeforte Ia. assim como na Inglaterra."Oreforço veio com a demonstração deinteresse numa parceria por quatroagências espanholas. E ganhou im-pulso quando o próprio Olivettoconstatou que alguns dos melhoresprofissionais do mercado publicitárioespanhol se entusiasmam com a idéiade trabalhar para uma W Espanhacom a perspectiva de uma posteriorassociação.

Esse é um ponto decisivo para arealização do projeto. A W Espanhaque Olivetto imagina não dependeriacm tempo integral do talento daW Brasil. "Por isso que estamos ana-lisando tudo com muita calma", diz.Nos últimos dois meses, ele e suaequipe analisam as quatro propostasde parceria já formalizadas — aW Brasil, nesse caso, entraria comosócia — e também a possibilidade decriar uma agência com profissionaislocais. Implantada a agencia na Es-panha. onde Washington Olivetto jáfoi até capa de revista, a segundaetapa do Projeto Europa seria a In-glaterra. "Temos boa visilibilidadenesses países.'! A opção Portugal,considerada por muitas empresasbrasileiras como estratégica para aconquista do mercado europeu, nãofoi cogitada pela W, Brasil. "E preci-so administrar a ambição", diz Oli-vetto "Portugal poderia dar dinhei-ro, mas o mercado publicitário aindaé muito pequeno." (Célia Chaim)

A 1'rawer —Chocolate Caseirode Gramado (RS)e s t á I a n ç andoovos de Páscoadictcticos. A cm-presa espera aten-der gosto e neces-s i d a d e s deconsumidores queseguem dietas deaçúcares por or-dem médica. O

ModaAcaba de ser

inaugurada maisuma loja da redeNevcsplan. numaárea de 200 nr, naAvenida Nilo Pe-çanha, 155. noCentro. Na novafilial, a 14' da re-de. a maior novi-

VeículosO Chile conti-

nua se mantendocomo u m dosprincipais merca-dos internacionaispara a Scania doBrasil. No iniciodeste ano, foi fe-chado um contra-to para entrega de33 veículos, entrecaminhões e ôni-bus, no valor deUSS 1,8 milhão.Dezoito dessesveículos, adquiri-dos pela Minera-ción Andina, são

ovo dietético dáPr.mer e rico emhidrateis de carbo-no. oferecendomargem de segu-rança em dietasaljfncniares. Já eencontrado cmbomboniéres e lo-jas da Pravver emlodo o pais.

dade fica por con-t a de u niinteligente tratn-mento arquiteto-nteo dos espaçosinteriores que pro-porciona a exposi-çào simultânea detodo o estoque.

ônibus 1 113 des-tinados ao trans-porte de mineirosna Cordilheira dosAndes, numa alti-tude de mais dequatro mil metros.Já os caminhõessão do modelo R112 4x2 e foramadquiridos pelaTransporte Vicio-'res. que trabalhaprincipalmentecom cargas frigo-rificas de frutas doChile para o Bra-si I -

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Reynaldo Humberto Brag* Braamo MartinsSant'Anna '!!§f®^)^ W1 Pedro(president*) Mulher

Megan deVicenzi Mulher — Helyeto MartinsMulher — Vanda Nora ®'§8§ . <* • Filha S Elena Isabel Martins .Sant'Anna Filha-Ana Cnstlna de RedroFilha — Valeria Nora T0®?2! °,a ',

Filho —Eduardo MartinsSant'Anna Sobrinho - Leonardo Braga Pedr0

Irmfto — Roberto Gomes fe , cen* . . . .... Filho — Erasrno Martins

Sant'Anna Irmfi - Benlc.a Magna V.ta Pedr0 Fi,ho

Nora — Carina Martins Pedro

| Heltor Brandon Paschoal CittadinoSchiller Mulher — Maria da GI6ria Filho — Paulo S6rglo RibeiroMulher—Maria Claudia Lins Barros CittadinoSchiller Filho — Francisco de PaulaFilha — Clea Lins Schiller Cittadino

Filhaquando se tornam efeiivos do quadroprocesso.

Arquivo

Conselhodecontasmunicipais

de Emcndas. Para aprovafao emplenario, scrao precisos 42 votos.

Dos sete consclheiros do Conse-lho de Contas, cinco eram dcpu-tados na ultima Icgislalura estadual— a mcsma que elaborou o tcxtoconstitucional. Sao eles: GilbertoRodriguez, Ademar Alvcs, Mcsqui-ta Braulio, Heitor Furtado e Clau-dio Moacyr, presidente. Os outros

t¦ Em 5 de margo de 1921, o JOR-NAL DO BRASIL pubiicou ale qucixa: "Banhada em lagrimaslos vexames que soffrera nafomos hontem, as primeiras horasdia procurados nor Dona Maria

Humberto Braga(trios pmM»i»t>)Mulher — Megan de VicenziBragaFilha — Ana Cristina deVicenzi BragaSobrinho — Leonardo Bragade VicenziIrmá — Benlcia Magna Vita

Braamo MartinsPedroMulher — Helyete MartinsFilha — Elena Isabel MartinsPedroFilho — Eduardo MartinsPedroFilho — Erasmo MartinsPedro FilhoNora — Carina Mártir s Pedro

Heitor BrandonSchillerMulher — Maria Claudia LinsSchillerFilha — Clea Lins Schiller

Paschoal CHtadinoMulher — Maria da GlóriaBarros CittadinoFilho — Francisco de PaulaCittadinoFilha — Pasca Cittadino

Paulo RibeiroFilho — Paulo Sérgio Ribeiro

Riò de Janeiro — Qu'arta-feira. 13 de março de 1991

JORNAL DO BRASIL

Cidade

N6o pode ser vendido separadamente

Olho da Rua

Heloísa TolipanUm caminhão da Comlurb, nume-

ro de ordem 2107-14, passou ontemna Praia de Botafogo espalhando lixono asfalto e soltando fumaça negra.

Há dez vazamentos de água aolongo da Estrada Dom Joaquim Ma-mede, cm Santa Teresa. Eles começamno número 8 c tão até a Clinica-Santa Gcnovcva. Moradores afirmamque os vazamentos existem há anos,apesar de inúmeras reclamações dirigi-das á Cedae.

Funcionários da Cedae estiveramha 15 dias na Rua Paulo Brega-ro. cm Cordovil. c consertaram umregistro na esquina da Rua Porto Vc-lho, normalizando o fornecimento deágua. Mas o registro voltou a apre-sentar defeito e falta água nov amentena área.

Inês Regina Pereira da Cruz jápediu várias vezes á Cedae o conscr-to de dois vazamentos de esgoto emfrente ao número 57 da Rua Prince-sa Januária, no Flamengo, mas nãoé atendida.

E há 40 dias Luis Fernando dosSantos telefona à Cedae para de-nunciar quatro vazamentos cm buei-ros cm frente ao número 55 da Ave-nula Gomes Freire, no Centro dacidade, mas também não c atendido.

Fernando Martins de Souza, quesempre usa as barcas Rio-Nitcrói, afir-ma que apenas seis delas estão noserviço c, no horário do rush, ficammuito cheias. Klc pede uma fiscali-/.ação da Capitania dos Porto* na lota-çào das harcas.

Helena Rumjanck afirma que oFlamengo não esta na relação dosbairros por onde passa o fumacc. Fiapede á Comlurb para levar o fuma-Çé a Rua Paissandu. que esta infesta-da de mosquitos.

Júlio César Régis Dantas diz queé obrigado a andar pelo asfalto daRua Santa Alexandrina, no Rio Com-prido, porque as calçadas eslão sempretomadas pelos carros. Os policiais nãomultam os motoristas.

A ponte de saída da Ilha do Go-vernaaor para a Avenida Brasil estácm péssimo estado. Há rachadura noasfalto c o gradil está destruído.

Segunda-feira, o ônibus da Via-çào Ingá. linha 999 (Fonseca-Cas-(elo), número de ordem 210(103. seguiaem alta velocidade pela Ponte Rio-Ni-teróii? Notas para esta coluna pelo telefono535-4693. das 14h ás 16h, do segunda *Sexta-feira

Queixas do Povo

Geraldo da Silva Mello afirma queos moradores da vila da Rua llenn-que Braga, èSI, fundos, cm OsvvaldoCruz. pedem um carro-pipa à Divisãoda Cedae de Cascadura. Há muitosanos eles enfrentam falta d'água e. nodia,8, receberam a promessa sobre ocarro-pipa. Até agora, no entanto,eles esperam pelas providências daCedae.A assessor ia de imprensa da Cedaeinformou que ainda ontem * vila daRua Henrique Braga receberia o car-ro-pipa. A Cedae já elaborou um pro-jeto para a melhoria do abastecimentodc água na área de Oswaldo Cruz,Bento Ribeiro e Marechal Hermes. Oprojeto tem o número 19/91 e as obras,segundo a direção da companhia, de-veni começar este ano.

Jackson Santos de Araújo com-prou uma linha telefônica para Ara-ruama. no Plano de Expansão da Te-Icrj, em 6 dc agosto dc 87, pagando ávista. Segundo ele, no fim do anopassado funcionários da Tclerj deCabo Frio comunicaram-lhe que otelefone seria instalado antes do Na-tal, mas no mesmo telefonema a fun-cionária perguntou a localização exa-lã da rua onde o telefone ficaria.Após a explicação. Jackson lembraque a funcionária voltou atrás noprazo c disse que ele só teria o apare-lho em 91, e não mais antes do Natal.Em 10 dc janeiro, Jackson recebeunova promessa: de que teria o telefo-nc no inicio de fevereiro.Pedro Paulo Cunha, assessor de im-prensa da Tclerj, afirma que a empresalamenta a confusão quanto ao endere-ço e data para a instalação do telefonede Jackson. Segundo ele, ainda não hádata para instalar o telefone do assi-nante.Notas para esta coluna Avenida Brasil,500. 6• andar CEP 20949

¦ Em 5 dc março de 1921, o JOR-NAL DO BRASIL publicou a seguin-tc queixa: "Banhada em lagrimas pe-los vexames que soffrera na véspera,fomos hontem, ás primeiras horas dodia procurados por Dona Maria dasDores, uma pobre senhora que vivede empregar-se de copeira e arruma-deira. E entre soluços D. Mana con-tou-nos que se tendo empregado nacasa da rua Itapiru n 435, foi ante-hontem, ás 23 horas dispensada semser paga e ainda por cima esbofeteadapelo ex-patrão."

e marajas

Parente de conselheiro recebe

gratificação de Cr$ 1,2 milhão

Cláudio Henrique

Em matéria dc nepotismo, os consc-lheiros do Tribunal dc Contas do Esta-do (TCE) não perdem para os desem-bargadores do Tribunal RegionalFederal (TRF) do Rio, denunciados háduas semanas pelo caderno Cidade doJORNAL DO BRASIL por terem no-meado 18 parentes para cargos dc con-fiança. Também no TCE. trabalhampelo menos 18 parentes dos consclhci-ros. Mas há uma agravante, que podegarantir aos fiscais de contas a vitórianesse campeonato. Quase todos os seusparentes lá empregados recebem um bc-ncficio extra: a gratificação SS, acresci-mo salarial idêntico ao dos subsccreta-rios dc governo, que chega a CrS 1.2milhão.

Para pagar os mesmos vencimentosdos subsecretários, os conselheirosusam um artificio simples: os funciona-nos sc revezam, a cada seis meses, norecebimento do beneficio. De acordocom a lei. após seis meses cm cargoscom gratificação SS. o servidor públicotem o extra incorporado ao salário, cmcaráter vitalício. Assim, vai aumentan-do no TCE a lista desses marajás que.cm sua grande maioria, não compare-cem ao trabalho c, cm alguns casos, temmenos dc 25 anos dc idade.

Quem nomeou mais gente foi o con-selheiro Erasmo Martins Pedro, ex-vi-ce-governador e ex-secretário de Justi-ça: ele empregou a mulher, dois filhos,uma filha c uma nora. Seus nomes cmatrículas: Helvetc Cunha Martins (021632); Elena Isabel Martins Pedro (021 572). Eduardo Martins Pedro (021755) e Erasmo Martins Pedro Filho(02 1892); c Canna Martins Pedro, ca-sada com Erasmo Filho. Para transpor-tar tanta gente, Erasmo Martins Pedropode dispor dos três Opalas Comodorodo tribunal, um com chapa dc bronze cdois com chapas particulares, que ele,como os outros seis conselheiros, tem asua disposição.

Não lia no regimento interno doTCE c do TRF do Rio — ao contráriodo Supremo Tribunal Federal c doTRF de Brasília —, um dispositivo queproíba a indicação de parentes. O siste-ma de contratação é sempre o mesmo:eles assumem cargos de confiança c de-pois são rcmanejados internamente,quando sc tornam efetivos do quadro

dc funcionários. Foi assim, por exem-pio, cm maio dc 1988, quando sc publi-cou no Diário Oficial a Lei 1.113. quecriou cargos c estabeleceu a lista perma-nente dc servidores. Serviu de passapor-Ic para muita gente, como Helvetc,Erasmo. Elena c Eduardo. Mas não <fácil encontrar seus nomes na publica-Çào, que relaciona mais de 1.000 pes-soas.

O tribunal c a mais cobiçada repar-lição do estado, porque de lá o funcio-nário só sai por aposentadoria compul-sória (aos 70 anos) ou prévia, cmacordo com o governador. F„ melhor: oaposentado do TCE continua rcccbcn-do seu salário integralmente, pelo restoda vida.

O presidente do tribunal, consclhci-ro Rcynaldo SanfAnna, está tranqüiloquanto ao futuro dc sua mulher, VandaNora SanfAnna. sua filha, Valéria No-ra SanfAnna, c seu irmão, o médicoRoberto Gomes SanfAnna. Todos cs-tão empregados no TCE, onde têm.respectivamente, as seguintes matrícu-Ias; 02 1215.02 1157 c 02 0740. O vice-presidente, conselheiro Humberto Bra-ga. é colega de trabalho da mulher.Megan de Vicenzi Braga, da filha AnaCristina de Vicenzi Braga, do sobrinhoLeonardo Rraga dc Yicen/i e da irmãBclicia Magna Vita.

O único conselheiro sem parentes noTCE é José Luis de Magalhães Lins. Osoutros (ém seus sobrenomes repetidosna lista dc funcionários. Heitor Bran-don Schiller tem a mulher e a filha noTCE: Maria Cláudia Lins Schiller (021905) e Clea Lins Schiller (02 1930).Schiller foi o relator do processo sobresele concorrências para exploração deempresas de ônibus consideradas irre-gulares c anuladas na sexta-feira passa-da. Parentes dc Pachoal Cittadino: suamulher, Maria da Glória Barros Citta-dino (02 1645), seu filho Francisco dePaula Cittadino (02/1933) e sua filhaPasca.

Paulo Sérgio Ribeiro (02 1065) é fi-lho do conselheiro Paulo Ribeiro, cota-do para o primeiro escalão do governoLeonel Brizola. Mas esses nomes nãosão vistos no Diário Oficial, quando scpublica a lista dos que recebem a grati-ficaçào SS: cita-se apenas o número doprocesso.

Arquivo

1 ator Hélio Souto está na folha dc pagamento do TCÈ

Funcionários são 2.600Enquanto a Assembléia Legislativa

do Rio mantém, entre ativos c inativos.2.298 funcionários, constam da folha dcpagamento do Tribunal de Contas doEstado (TCE) cerca de 2.600 nomes. Onúmero cai para 1.800, quando consi-derados apenas os que estão em ativida-dc. Mas, quem anda pelos corredoresdo TCE sabe que a expressão cm afbi-Jade pode soar como ironia. Não chegaa 300 o número de pessoas que vãodiariamente ao prédio da Praça da Re-pública. 70.

Há uma ressalva: boa parte dos ser-viços do TCE c feita externamente.Mas, mesmo cm gabinetes de inspeto-rias dc serviço interno, em alguns dosquais estão lotados até 60 servidores, sósão encontrados 10 ou 15 trabalhando.hmcinnanos-fantasmas são quase umainstituição do Tribunal dc Contas. Atéo ator Hélio Souto — que recentementeparticipou da novela A História de AnaRaio e Zé Trovão, gravada no interiordas regiões Nordeste c Centro-Ocste dopais — é cadastrado lá.

O TCE é uma entidade autônoma,hoje responsável somente pela fiscaliza-çào das contas das secretarias de esta-do. Quanto ás suas próprias contas, nãohá controle, nem os salários dc seusfuncionários são divulgados. Na grandemaioria, os consultores técnicos têm

vencimentos entre CrS 90 mil c CrS 300mil, não computadas as gratificações.Com a gratificação SS. alguns salárioschegam a quase CrS 2 milhões.

Ser conselheiro do Tribunal de Con-tas do Estado pode ter dois significa-dos. para um homem público. Para al-guns políticos, a indicação para o cargonão representa, necessariamente presti-gio, pois também pode ser uma simplesgeladeira. O governador eleito, LeonelBrizola. já usou o mecanismo duas ve-zes, com diferentes intenções. Em 1982,para afastar José Gomes Talarico dadisputa de presidência da AssembléiaLegislativa, nomeou-o para o TCE; me-ses depois, designou Paulo Ribeiro,apenas para afastá-lo do governo.

Para ser conselheiro de contas, não énecessário diploma de ciências exatasou de contabilidade. Pascoal Cittadinoé médico c foi deputado. Os outros seistambém têm passagens por cargos noestado. Paulo Ribeiro foi presidente daAssembléia Legislativa; Erasmo Mar-tins Pedro foi vicc-governador c sccrc-tário de Justiça; Heitor Schiller é cx-se-crctário de Fazenda: Humberto Bragafoi chefe da Casa Civil: RcynaldoSanfanna foi deputado; e José LuisMagalhães Lins presidiu o Banerj.Erasmo, Schiller c Braga trabalharamcom Chagas Freitas.

ReynaldoSanfAnna(presidente)Mulher — Vanda NoraSanfAnnaFilha — Valéria NoraSanfAnnaIrmão — Roberto GomesSanfAnna

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Moacyr, Rodrigucz e Furtado rcccbcm salário vitalício de CrS 4,5 milhões

Conselho de contas municipais

Deputado queracabar comas

4mordomias'

A Comissão de Emendas Cons-titucionais e Vetos da Assem-

blcia Legislativa acolheu o projetode emenda que propõe a extinçãodo Conselho de Contas dos Munici-pios (CCM). Assim, está garantidoque o projeto, do deputado JoséRichard (PL), que leva o número001, será apreciado pelo conjuntodos deputados, no prazo de duassemanas. Nos próximos dias, a Co-missão volta a sc reunir, para darum parecer sobre o mérito da emen-da. "O conselho é um ato imoral",afirmou o presidente da comissão crelator do projeto, deputado MarcoAntônio Alencar (PDT).

O Conselho Estadual dc Contasfoi criado pela Constituição esta-dual para fazer auditoria nas prefei-turas dos municípios do interiorfluminense. É a terceira esfera dcverificação de contas do governofluminense, que já tem o Tribunal

de Contas do Estado (TCE), parafiscalizar as secretarias dc governo,c o Tribunal dc Contas do Rio dcJaneiro, que atua na capital. Nãohá estrutura semelhante em outrosestados. O CCM já está funcionan-do, embora precariamente, em SãoCristóvão. Em 1991, são previs-tos gastos de USS 94 milhões (maisdc CrS 21 bilhões, ao câmbio co-mercial) para sua instalação defini-tiva. Seus sete conselheiros ganhamsalários, vitalícios, de CrS 4.5 mi-lhões.

Após a reunião da Comissão deEmendas, o deputado Marco Antô-nio Alencar denunciou a existênciadc "muita

pressão sobre os parla-mentares que estão apoiando aemenda de extinção do conselho".Na semana passada, o autor doprojeto, deputado José Richard, ha-via reagido á intenção dc alguns dcseus colegas, que, pressionados,pensavam cm retirar suas assinatu-ras de apoio á emenda. Richardconseguiu, inicialmente, 52 referen-dos ao projeto, quando precisava dcapenas 24 para levá-lo à Comissão

de Emendas. Para aprovação emplenário, serão precisos 42 votos.

Dos sete conselheiros do Conse-lho dc Contas, cinco eram depu-tados na última legislatura estadual— a mesma que elaborou o textoconstitucional. São eles; GilbertoRodriguez, Ademar Alves, Mcsqui-ta Bráulio, Heitor Furtado e Cláu-dio Moacyr, presidente. Os outrosdois são o ex-deputado federalAluísio Teixeira e Carlos AlbertoPires de Albuquerque, ex-secrctáriode Moreira Franco.

"Nenhum homem público comum minimo de bom senso pode sera favor desse conselho", disse Mar-co Antônio Alencar. Os defensoresde sua manutenção alegam que aauditoria das cidades do interiorfluminense sobrecarregava o Tribu-nal de Contas do Estado. José Ri-chard usa uma comparação paracombater esse argumento: "É in-compreensível que o Tribunal deContas do Rio não consiga fiscali-zar 70 cidades, se o dc São Pau-Io acumula o controle de mais de500 municípios."

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Frente fria passa pelo Rio

A frente fria alcançou o litoral daregião Sudeste, onde foi vista pelosatélite Goes-7, com pouca atividadee não provocou modificações expres-sivas no tempo do Rio. Houve au-mento de nebulosidade no fim datarde, mas não choveu. O mau tempoaconteceu cm São Paulo com I8mmacumulados nas últimas 24 horas. Naregião Sul igual volume de chuvascaiu cm Curitiba. Florianópolis cPorto Alegre mantiveram o ccu nu-blado e sem chuvas, que podem acon-tecer hoje.

Com bom tempo o Rio marcou a

máxima nacional, 36,7° cm Bangu. Aregião Ccntro-Ocstc acompanha estatendência, e a máxima de Cuiabátambém foi alta, 35,3°. A região temo céu meio encoberto pelas nuvensdas baixas pressões tropicais, que seintensificam sobre o Norte e o Nor-deste. A previsão para a região Norteé de céu nublado, com chuvas isola-das, enquanto a região Nordeste tema previsão de céu parcialmente nubla-do, com aberturas ocasionais e chu-vas esparsas. Ontem choveu forte cmMaceió e Aracaju. Mais fortes aindaforam as chuvas de Macapá, 28mm.já na região Norte.

O litoral brasileiro compreendidoentre a região Sul e o Nordeste apre-senta uma massa de ar polar de pe-quena extensão, localizada na reta-guarda da frente fria. Entre o Rio deJaneiro c o Espirito Santo, no Sudcs-te, há uma frente fria e logo acimaoutra faixa de céu claro, a massa dcar tropical do Oceano Atlântico, quefoi localizada na carta sinótica doServiço Meteorológico da Marinhabem afastada do litoral. No mar ascondições do tempo são boas para anavegação, e o mau tempo só estáprevisto para o Sul. próximo doEspírito Santo.

Do outro lado do continente, umamassa dc ar também de alta pressãodiixfl claro o ccu tanto no mar quan-to no continente. É a alta pressãosubtropical do Oceano Pacifico, quetem seu núcleo localizado diante dolitoral chileno c que permite também,pelo menos neste momento, o céuclaro da Argentina. Sua penetraçãose prolongou pelo continente. Outrafunção exercida por esta massa dc aré o bloqueio das baixas pressões sub-polares c o seu desvio cm direção aoOceano Atlântico, onde dão origem auma nova frente fria.

O 6° Distrito dc Meteorologiaprevê mais um dia dc ccu claro ccalor com possível instabilidadecausada pela passagem dc umafrente fria. A temperatura apre-sentou ligeiro declínio na mínima— de 22° para 19,4° —, enquantoa máxima quase não variou — dc37,5° para 36,7*.

O Serviço Meteorológico da Marinha confirma aprevisão de tempo bom, com instabilidade ocasional ecéu meio encoberto a quase encoberto no fim da tarde.O mar está calmo, com pequenas ondas de ln| c 05mformadas em intervalos regularcs de 4 e 5 segundos. Atemperatura da água se encontra entre 21° e 23°.

A Fccma informa que estão liberadas as praias daZona Sul e ainda a dc São Conrado, do Pepino, daBarra da Tijuca c do Recreio dos Bandeirantes, fora dacidade.

Os ventos sopram de sudoeste passando para su-deste c devem apresentar a velocidade variável entre 10e 15 nós. A visibilidade está boa até 20 quilômetros dacosta c o movimento dos aeroportos e das estradas dcacesso ao Rio deve ser normal.

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Serviço

ir. Conaumidor' Comissão (/<• Defesa do Consumidor

(Cimara Municipal do Rio dc Janeiro): PraçaMarechal Florianol s n". sala ^01. Cinclãndia.Trl 262-7638 (direto) e 292-4141 ramais 364 c.365. de lOh ãs 16hSecríeiuriu Municipal dc Soúqé iDepariamenloGeral dc Fiscalização Sanitária): Rua AfonsoCavalcanti. 455. b° andar. Cidade Nova Tcl.:293-4595 (direto) e 273-6117 ramal 280. 24horas por dia.Sunah: Avenida FranUin Roosevelt. 39, 2*andar. Centro Tcl; 198 e 262-0198Pruton (Secretaria Estadual dc Justiça): Ave-nida Erasmo Braga. 118, luja Fi Centro Tcl224-09S9.de lOh as I6h ,SHTl (Supcrinlcndcncia Municipal deTransporlcs Urbanos) Rua Fonseca Teles,121. 13* andar. São Cnstovâo. Tcl.: 284-5588.dc 9h ás I7hFirma (Rio) Disque Meio Ambiente, 204-0099 e 204-0999: poluição acidental. 295-6046;

Divisão dc Qualidade de Vida, 2.U-850I; eDivisão de Vetores. 293-9035 e 293-9085.

Telefone» úteiaPolicia. I9Q; Defesa Civil, 199; Corpo

dc Bombfiroi. 193; Água r esgolos. 195: Lm: tforça. 196, c DcIcgacia C.spcaal dc A icndinienloà Mulhfr, Asenida Presidente Vargas. I 248.3*andar. Centro, tcl.: 233-0008 (direto) e 233-1366. ramais 194, 195 e 137.

ChaveirosAtendimento no Grande Rio, 24 ho-ras dia: Trancauio. tcl. 391-0770. 391-1360.

288-2099 e 268-5827; Charriro Império, lei245-5860.265-8444. 285-7443 e 284-3391; Ca-rbca. tel 257-2221, 257-0999. 257-2569 e 256-0409, Charr do Mcier. lei. 261-4461 e 594-9279; e Grande Rio, tel 352-2866

ReboqueI Atendimento no Grande Rio. 24 ho-

ras dia: Auto— Socorro Botelho, tel. 580-9079;

Aulo— Socorro Gafanhoto. 273-5495; Auto-Socorro Feriar, tel. 208-1706 e 208-0828, cAulo— Socorro Santoi. tcl 284-9094 e 2M-9031. "Táxi»

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Farmácia»i Flamengo. Farmácia Flamengo,

Praia do Flamengo, 224, tcl. 285-1548 (ateIh).Leme. Farmácia do Leme. Avenida Prado Ju-mor. 237. lei. 275-3847 (dia e noite).Copticuhana: Farmácia Piaui. Rua Baraia Ri-beiro. 646. tcl. 255-3209 (dia e noite)Lchlon Farmácia Piaui. Avenida Alaulfo dcPana. 1.283, tcl. 274-7322 (dia e noite).Barra da Tijuca Farmácia Piaui. Estrada daBarra. 1.636. bloco E. loja E. Art Ccntcr. tel399-8322 (dia e noite)Cavadurtr, Farmácia Mav, Rua Sidònio Paes.19. tcl. 269-6448 (dia c noite).

Rcalen/to Farmácia Capitólio. Rua MarechalSoares Andréa. 282. tcl 331-6900 (dia c noite)Bonmesso: Farmácia Vitória. Praça das Na-çòey 160. tcl 260-6346 (ate 23hlMèicr: Farmácia Mackenzie. Rua Dias da(ru/.. 616. tcl. 594-6930 (dia c noite).Jacarepoguà: Farmácia Carollo, Estrada dcJacarcpaguá.7.912.Icl 392-ISS8(diacnoite)Tijuca'. Casa Granado. Rua Conde dc Bonfim300. tcl. 228-2880 e 228-3225 (dia c noite)Pu\una: Farmácia Nossa Senhora dc Guada-lupe. Asenida Brasil, 23.390, tcl. 350-9844 (ate22h).Centro Farmácia Pedro II. edifício da Centraldo Brasil, tcl. 233-3240 e 233-7395 (ate 23h)

» Emergência»Jt Prontos—incorras cardíacos ¦ iMfon.

Rronlocofl Rua Professor Saldanha, 26. tcl286-4142, Ti/uíu, Prontocor. Rua Sáo Francis-co Xavier, 26. tcl 264-1712. Botafogo; 1'ro—Cardíaco, Rua Dona Mariana. 219, tcl 28<>-4242 e 246-6060, Barra da Tijuca. Cardio Bar-

ra. Asenida Fernando Matos. 162. tcl W-5522 c 399-8822.Urgência.j cimas e ortopiduai ¦ Laranjeirai.(linica Énío Serra. Rua Soares Cabral. 36' tel265-6612Urfemius pediálrnas ? Botafogo, Urpc. Avcni-da Pasteur. 72, tcl. 295-1195. Ipanema. Urgil.Rua Barão da Torre. 538. tcl 287-6399.Otorrinolaringologia ¦ Ipanema. Com. RuaAníbal dc Mendonça. 135. tcl 511-0995.Ojiahnolvria ¦ Ipanema. Clinica dc Olhos Ipa-nema. Rua Visconde de Pirajá, 414, sala 511.»tcl. 247-0892.Psii/uiatria ¦ Botafogo. Serviço dc UrgênciaPsiquiátrica do Rio dc Janeiro, Rua PãulinoFernandes. 78. Icl. 542-0844. Slaraianii. Clini-ca Mariana, Rua Professor Eurico Rabelo.131.tcl 264-3647.Prontos—socorros dentários ¦ Copacabana.Clinica Dr Barroso. Rua Santa Clara. 115.sala 40S. tcl, 235-7469, Tijuca. Centro Espccia-li/.ido de (Xlontologia. Rua Conde dc Bonfim.664. tcl. 288-4797.¦ A publicação destas Informações 6gratuita e feita a critério da redação

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Horóscopo

ÁRIES21 de março a 20 do abrilHoje é o dia indicado para erradicarposturas o hábitos que atrapalham asua produtividade em todos os setoresHà também maior recoptividado aoscontatos sociais, colorindo suas ami-zades de novos tons. ForçaTOUHO21 de abril a 20 de maioSo por acaso você estiver sendo impe-dido por alguma razão roal ou Imagi-nâria de expressar seus sentimentos eser reconhecido da lorma que gostaria,reflita com profundidade sobre as suasemoções. Evite ilusõesGÊMEOS21 do maio a 20 do |unhoO sextll Mercúrio e Saturno, no fim datarde, torna sua mente mais sôria. prâti-ca e produtiva, fazendo com que você sesaia bem em lestos ou em atividadesque exijam paciência, inteligência e res-ponsabilidadeCÂNCER21 de junho a 21 de julhoO medo de falhar ou de ser mal sucedi-do é bem mais prejudicial no momentodo que uma atitude mais ousada, firmeo empreendedora Prepare o terrenopara atuar socialmente da lorma quevocê sempre quis Aperfeiçoe-seLEÃO22 de julho a 22 de agostoHoje ê dia do cobrança tanto do vocêpara as pessoas como das pessoas paravocê. Júpiter continua em Leão ener-glzando os atos e a presonça social dosnativos do inicio do primeiro decana-to Decisões bruscas no amor.VIRGEM22 de agosto a 22 de setembroA Irritação e a agressividade precisamser transformadas em dinamismo, ra-pidez e combativldade. Isto é corretis-simo sobretudo para os nativos do fimdo 2# decanato e inicio do terceiro.Anule riscos e discussõesLIBRA23 de setembro a 22 de outubroSua forma de so vestir e expressar von-tades, desejos e atrações pode estarmudando a olhos vistos. Há um lorteapelo sensual e uma maior urgênciaem conquistar seus objetivos Imedia-lamente, sem rodeios. Glamour.ESCORPIÃO23 de outubro a 21 de novembroTempo de desenvolvimento e refina-mento da sua consciência, desportan-do-o para o mundo através de umaatitude muito mais otimista, artística, di-vertida o magnética. O prazer deve e-qulllbrar-se com o deverSAGITÁRIO22 de novembro a 21 de dezembroNecessidade de colocar seus serviços ádisposição de causas nobres, enrique-cendo a sua participação social e anecessidade de não se omitir diante dosituações que causam grande Impactoaos seus princípios. Corra.CAPRICÓRNIO22 de dezembro a 20 de laneiroSe a sua caravana está passando, ape-sar das dificuldades, deixe que os cãesladrem à vontade Mas se você estáparado_e com medo de agir, temendoconfrontos e represálias, saiba que aInsatisfação aumentará. Aposte.AQUÁRIO21 de janeiro a 19 de fevereiroCondito entre teoria e prática. Se ti-ver filhos, eles serão os primeiros aevidenciarem estas contradições. Masse você conseguiu unificar idealismocom sua experiência cotidiana, entãoparabéns Reformas no larPEIXES20 de fevereiro a 20 de marçoEste é o momento em que você iniciaum novo ciclo e colhe os acertos dopassado e conscientiza-se do que vocêrealmente quer ser e fazer da sua vida.Aproveite a maré para dirigir bem seusatos. Consumismo.

Carlos Mapno

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1

j PhmaL ÜÜ BRASILquarta-leira, i.yj/91 o Cidade o 3

A VERDADE SOBRE A CASSAÇÃO DA PSICOLOGA LÚCIA RIPPER DE OURO PRETO

Diante dê tudo o que a Imprensa publicou a respeito deste caso,distorcendo-o e apresentando uma versão mentirosa; estarrecida por de-claraçôes de pessoas que nada sabendo da verdade manifestaram opi-niôes criticas, e grata a todos aqueles que se solidarizaram comigo,

publicamente ou por cartas, telegramas e telefonemas, decidi apresentar

Faço-o sob esta forma • matéria paga ¦ porque as entrevistas queforam dadas contando a verdade, ou não foram publicadas, ou foram to-talmente distorcidas. Lamento que as coisas se passem assim numa Im-

prensa dita livre e democrata. . „Todas as pessoas que deram entrevistas, e foram muitas, desmas-

carando a farsa desse processo e o modo de sua divulgação, nâo foram

P Só mereceu espaço a critica gratuita, ou, pior, as declarações sen-

sacionalistas, a maioria delas sem qualquer pertinência com o assunto.

Sou uma Psicóloga formada pela PUC-RJ, com mestrado em Psi-cologia Clinica na Universidade da Califórnia - San Francisco, onde porquatro anos trabalhei em hospitais psiquiátricos. Especializei-me em Te-rapia de Família em diversos países sobretudo na Itália.

Desde 1973 até 1983 fui Professora na PUC-RJ onde recebi dasdiversas turmas de alunos as mais honrosas homenagens.

Desenvolvi minha clínica privada, especializada em Terapia Fami-liar, e fundei o CEFAC em 1980, onde formei dezenas de psicólocos nessaespecialidade. Nos meus mais de vinte anos de profissão tive felizmentemuitos êxitos.

Em outubro de 1986, recebi de um colega Psicanalista uma cliente:Magda Sousa de Ouro Preto. Magda era cliente desse colega já há mui-tos anos e disse-me que precisava de meu auxílio já que, separada deseu marido desde 1985, não conseguia assimilar este lato.

Seu ex-marido, Fernando de Ouro Preto, concordou em compare-cer com Magda para colaborar no trabalho que pudesse ser feito.

Magda teve cinco sessões e em todas elas Fernando declarou quenào era mais casado com ela, estava satisfeito com a sua separação eque, além de todo o apoio material que lhe dava, nada mais tinha a ofe-recer

Em dezembro de 1986, na quinta sessão, Fernando declarou quejá tinha dito tudo que lhe era possível e que nào voltaria mais ao meuconsultório reafirmando com veemência que nào pretendia alterar suacondição de separado de Magda. Encerrei ali o atendimento a Magdadeclarando que ela deveria continuar sua terapia individual com seu ana-lista, já quo. de alguma forma, os cinco encontros em meu consultóriomuito serviram para esclarecer as razões de Fernando em ter-se sepa-rado e náo ter nenhuma intenção de reaproximar-se

Na prosença de Magda, que tinha o seu analista, perguntei a Fer-nando se ele desejava que eu lhe indicasse um terapouta Fernandodoclarou-me, na presença de Magda. já ter leito análise há alguns anose estar so sentindo perfeitamente bem

Neste ponto encerrei meu atendimento a Magda rocomendando quecontinuasse sua análise, que nào tinha sido interrompida, com o Dr.Amaury Queiroz.

Nunca Fernando de Ouro Preto foi meu cliente individual e nuncaFernando do Ouro Preto foi meu cliente do casal, já quo era separadode Magda e ali tinha comparecido como colaboração ao problema queMagda procurava solucionar, mas que nào ostava em minhas mãos re-solver tace à recusa terminanto do Fernando em voltar a viver com Magda

Cabe rosaltar que esta pequena participação de Fernando nào foitâo voluntária assim mas conseguida por Magda através de toda a insis-tôncia e pressão, onvolvendo elementos como crianças, dinheiro, coisaaliás muito corriquoira entre ox-casais como sabemos todos.

Assim, repito, Fernando do Ouro Preto nunca foi meu cliente.Do lato, Fornàndo do Ouro Oreto estava separado formalmente de

Magda dosdo 21 do agosto de 1985 quando, pelo processo 82566, doJuízo da 4o Vara do Família do Rio de Janeiro, pediu providências ju-diciais para formalizar sua separação e fixar a pensão a ser paga à suaex-esposa

Tal documento está nos Autos do Processo 715/88 que tramitouno Conselho Regional de Psicologia - FU, na folha 32.

A tolha 34 deste mesmo Processo contém a citação feita a Magdapolo Juiz Rudi Lowonkron, da 4° Vara do Família do Rio de Janeiro; ena página 35 oncontra-se a ciência assinada por Magda, do que dá féo Oficial do Justiça em 29 de outubro de 1985.

Nos Autos do Processo do Conselho Regional de Psicologia estã,na tolha 36, o Ofício do mosmo Juiz de Direito, datado de 24 de setembrodo 1985 doterminando à Companhia empregadora de Fernando de OuroProto o dosconto om tolha da pensão alimentícia devida à Magda.

Dosdo a data do 21 do agosto de 1985 Fernando de Ouro Pretonunca mais vivou mantalmonte com Magda de Ouro Preto.

Sompro residiu em imóveis alugados cujos endereços, contratosdo locação o locadoros estão citados na tolha 38 do Processo 715/88 doCRP-RJ

Dosdo agosto do 1985 Fernando e Magda viviam separados comoestá documentalmente comprovado nos Autos do Processo.

A folha 52 deste Processo mostra fotografias de Fernando de OuroPreto publicadas em vários jornais do Rio de Janeiro em que apareceom companhia de diversas mulheres quo eram, nas ocasiões menciona-das, suas namoradas

A tolha 54 do Processo mostra cartões de namorados dirigidos aMagda, em especial de Victor Ozório Rapôso que, como namorado deMagda freqüentava sua casa no Rio. seu apartamento em Petrópolis ecom a família e filhos de Magda freqüentava o Petrópolis Country Clubonde Magda tinha 2 cavalos de equitação.

Tais documentos provam que Fernando e Magda viviaiYi legalmenteseparados e que o vinculo do casamento existente entre eles era apenas

«o determinado pela Lei vigente naquela ocasião que obrigava um casalseparado a esperar alguns anos antes de poder pedir o divórcio

Portanto, a acusação que me toi feita de ter separado um casal eter-me casado com o marido de Magda que era meu cliente ô DOCU-MENTALMENTE FALSA.

Fernando como já foi dito nunca foi meu cliente e Fernando e Magdanào estavam casados de fato mas sim separados legalmente.

Diante da acusação que me foi feita perante o Conselho Regionalde Psicologia, por um grupo de alunos de Sociologia da PUC, amigosde Magda. após o seu falecimento, apresentei todas as provas de quea denúncia era inveridica.

A tal ponto que a Conselheira Zoé de Mello Siqueira, designadarelatora do Processo 715/88 apresentou seu parecer datado de 22 deagosto de 1988 que constitui as folhas 59 a 63 daquele Processo e ondea Psicóloga Conselheira declara: "Quando os recebeu nào formavam umcasal. Tinham vidas separadas e Fernando tinha total liberdade de açãoe afeto, morando só, saindo e namorando muito e publicamente". Con-clui a Conselheira relatora dizendo: "Há uma evidente contradição entreo apresentado pelos denunciantes (com relação a fatos e datas) e as pro-vas apresentadas pela denunciada". "De um lado temos um relato ba-seado em queixas feitas a terceiros, opiniões e sentimentos, e do outrouma sólida argumentação racional e baseada em «atos concretos devi-damente comprovados através das provas documentais apresentadas".

Este é o relatório da Conselheira Zoé de Mello Siqueira, relatorado Processo.

Como disse, está nos Autos do Processo juntamente com as pro-vas; no entanto o grupo de pressão formado pelo NEM-PUC (Núcleo deEstudos da Mulher) que Magda de Ouro Preto integrava para ocupar osseus momentos de ócio, já que vivia num apartamento de quatro quartosno Leblon, com carro do ano e motorista, duas empregadas fixas, alémde outra empregada fixa em seu apartamento de fins de semana, tudoàs expensas de seu ex-marido Fernando já que Magda nunca trabalhouprofissionalmente um único dia em sua vida; • este grupo • NEM, apoiadopor outros grupos políticos foi mais forte que a razão, a Lei e o comprovado.

O Processo prosseguiu e ouviu-se os depoimentos desparatack»de uma infinidade de "denunciantes" que mal conheciam Magda, nuncatinham visto Fernando e tudo o que diziam saber era de ter ouvido al-guém dizer que ouviu.

Protestos foram feitos ao longo do Processo pedindo que cessas-sem os abusos de direito e as freqüentes violações dos princípios jurf-dicos, de que o processo deve ater-se ao objeto da denúncia, que as provasnão podem ser superadas por declarações inconseqüentes embora re-petidas de fatos que nada têm a ver com o exercício profissional, o aten-dimento feito à Magda, tendo-se, por fim, impetrado Mandado deSegurança contra a Psicóloga lone Caldas Silva, então Presidente do CRP--RJ. , -

As cartas estavam marcadas.O ódio incompreensível do grupo de feministas do NEM-RJ, so-

mado ao desejo de demonstrar poder por burocratas da Psicologia arras-taram o Processo até o julgamento.

Mudavam-se, ao prazer do Conselho Regional de Psicologia, as acu-sações apresentadas já que estas - única razão do Processo - estavamcomprovadamente demonstrado serem inverldicas.

Apresentaram-me um questionário para responder como se meuDiploma de Psicóloga e meu Titulo de Mestre em Psicologia Clínica es-tivessem em questão.

É evidente que recusei-me a conceder ao Conselho o papel de Fa-cuidado de Psicologia aplicando testes a alunos não diplomados.

Insisti sempre, coberta de razão e direito, quo só me competiadefender-me das acusações dos denunciantes, o que fiz e provei seremfalsas.

Quando do julgamento pelo Conselho Regional os Conselheiros pre-sentes ouvem o voto do relator pela aplicação da pena de AdvertênciaPrivada.

Acuados pela pressão política do NEM que ameaçava considerarcorporativismo qualquer decisão que nào fosse punitiva, decidem.todosos Conselheiros presentes votar pela aplicação de Censura Pública, àexceção de dois Conselheiros que acompanharam o relator. Isto está nosAutos do Processo à folha 318.

Nào satisfeitos com a aplicação injusta da Pena de Censura Pú-blica a uma profissional de mais de vinte anos do carroira, ex-Prosidenteda APPIA, Associação de Psiquiatria e Psicologia da Infância e Adoles-cência, Professora por mais de dez anos na PUC, Conferencista e Apro-sentadora em Congresos Nacionais e Internacionais, os denunciantesrecorrem ao Conselho Federal.

Em 16 de junho de 1990 declara a Câmara de Ética do ConselhoFederal que o processo está pronto para ser submetido a julgamento peloPlenário, em documento constante dos Autos, folha 354.

Nessa mesma data é nomeada relatora a Conselhoira Nádia MariaDourado Rocha que em 29 de setembro de 1990 declara-se impossíbi-litada de apreciar o Processo!!!

Nessa data é designada relatora a Conselhoira Nanei Buhrer, quoem 9 de dezembro de 1990 declina de ser relatora do Processo

Enfim, nesse mosmo dia ó nomeado relator o Conselheiro AlbertoFelippi Barbosa, marcando-se o julgamento para o dia 24 de fevereirode 1991

Parece incompreensível quo o julgamento tenha sido adiado, semnenhuma razão, por tantos meses e enfim marcado para fevereiro, o tra-dicional mês de férias dos profissionais Psicanalistas e Psicólogos.

Mas há uma explicação.É que nesse ínterim assumiu a Presidência do Conselho Federal

a Psicóloga lone Caldas Silva, a mesma que como Presidente do Con-selho Regional de Psicologia encaminhara este Processo sul generls oque tinha sido ré do Mandado de Segurança que lhe movi lace aos inu-moros erros de direito que o Processo ostava eivado

Mais uma vez já se conhecia de antemão o resultadoDiferentemente do que disseram os jornais que 26 Conselheiros,

por unanimidade, aplicaram-me a Pena de Cassação, o que ocorreu foio seguinte e que consta dos autos do Processo, folha n° 372.

Compareceram nâo os vinte e seis Conselheiros referidos, mas apo-nas oito e a Presidente.

Embora esteja patonte para quem tivor o espírito aborto a dificul-dade de se encontrar um relator quo atendesse aos desojos dos gruposde pressão, o relator do Processo votou pela Pena de Susponsào por30 (trinta) dias, o que ô e soria uma injustiça, um desrespeito íís provasdos autos e à própria decisão política do Conselho Regional que náo ti-nha ousado ir além de uma absurda Censura Pública já que as provasdemoliam as acusações a que o Processo devoria ater-so

Não obstante três Conselheiros acompanham o rolator enquantoos demais optam pela Cassação, ou soja, a Pena de Morto após vinteanos de profissão e outros quase dez do preparação e formação acadô-mica.

Fica o resultado portanto, empatado em quatro a quatro.Por mais quo se tivesse esforçado a Psicóloga lono Caldas da Silva

para extender o Processo até que ela tosse Presidente do Conselho Fe-doral. por menos Conselheiros que aparecessem para a sessão de julga-monto, apenas oito, já que o mês de fevereiro, pelas tradicionais fériastorna propicia tal circunstância, mesmo assim há um empate de quatroa quatro entre Suspensão por Trinta Dias e Cassação Definitiva.

Nada mais claro do que a dúvida existente naquele momento, noPlenário do Conselho O resultado espelhava tal tato

Ignorando os mais simples princípios de direito do que a dúvidabeneficia o réu, como aliás ignorou todas as provas do Procosso, a Psi-cóloga lone Caldas da Silva, com seu voto presidencial, dosempata a la-vor da Cassação.

Por um resultado de cinco votos contra quatro votos o ConselhoFederal dá forma a seu intuito desde os primeiros momentos processuaisquando a Dra. lono Caldas da Silva, ignorando o relatório da ConselhoiraZoé de Mello Siqueira que retratou o absurdo da denúncia, finaliza o souintento.

Ao longo dos nove meses em que eu e Fernando de Ouro Pretoestivemos casados e que precederam o seu lamentável falecimento, Magdaescolheu aborrecer-nos, dificultar o relacionamento de seus filhos conosco,mas, na verdade, nunca representou contra a profissional Lúcia Ripperjunto ao Consolho Regional de Psicologia.

Inventou estórias, difamou, mas em nove meses nunca, porque sa-bia que nada tinha a opor à profissional Lúcia Ripper, tomou qualquermedida junto ao Conselho que representa a classe.

Tinha raiva e ciúmes da mulher Lúcia Ripper que era feliz ao ladode Fernando de Ouro Preto, mas sabia muito bem que nada tinha contraa profissional Lúcia Ripper que a atendera brevemente a pedido de seuanalista individual.

Os processos de divórcio, meu e de Fernando, prosseguiam segundoos prazos legais vigentes naquela ocasião, tendo Magda sido citada noProcesso de Divórcio e assinado a sua ciência.

Passaram-se nove meses e na madrugada de um dos primeiros diasde maio de 1988, dormíamos em nossa casa em Ipanema,, quando Magdanos telefonou e disse que tinha sido assaltada e baleada no braço aovoltar de um jantar com amigos, pedindo-nos que a levássemos ao Hos-pitai Miguel Couto.

Fomos à sua casa no Leblon o lá chegando o porteiro avisou-nosque ela já tinha ido para o Hospital Miguel Couto em companhia de suamáe Dulce.

Fomos ao hospital e na recepção encontramos a máe de Magda.Eu fiquei em companhia do D. Dulce e Fernando subiu para ver se podiaauxiliá-la

Terminados os curativos Magda desceu acompanhada por Fernandoque nos disse que ela iria fazer uma radiografia do braço esquerdo Fer-nando. eu e D. Dulce acompanhamos Magda até a sala de Raios-X e oradiologista pediu que a mantivéssemos de pó com o braço esquerdo es-tendido.

Como Magda voltava de um jantar usava relógio e anéis tambémno braço esquerdo, tendo o radiologista podido quo fossem retirados. Re-movi os objetos metálicos e os entreguei à máe de Magda. Feita a ra-diografia Magda teve alta.

Levamos Magda e sua máe em nosso carro para a casa dola.Lá chegando, convidou-nos a entrar e Fernando insistiu em cha-

mar o módico particular do Magda já quo ela. poucos dias antes tinhaostado internada no Pró-Cardíaco com sérios problemas respiratórios onuma situação de saúdo definida como gravo.

Chamado o médido particular do Magda. o Dr. José Galvâo Alvos,insistimos que ela fosse avaliada, já que a alta dada no Hospital MiguelCouto, nâo nos inspirava total tranqüilidade

Seu módico, o Dr. José Galváo Alvos, podiu-nos quo a levássemosao Pró-Cardíaco. Insistimos que o pai do Magda. Sr José de Souza, quejá tinha chegado nessa ocasião, nos acompanhasse.

No Pró-Cardiaco Magda toi internada e esporamos a chegada doseu médico.

Tão logo ole chegou pediu um Hemograma para avaliar so a pordado sangue roquoreria uma transfusão

Fernando, sabedor do fato do quo Magda tinha o tipo sangüíneoAB Negativo, bastante raro. e quo ou tinha o tipo O Negativo, tambémraro mas adequado para uma transfusão, se necessária, naquele casoconsultou-mo sobro a possibilidado de quo olerocosso-mo para doar san-gue diante daquelas circunstâncias.

Ofereci ao módico meus préstimos, que aliás nâo loram necessá-rios, porquo a perda do sangue nâo tinha sido muito grando Recebi, naocasião, o agradecimento do módico e do Magda, e nos rotiramos do Pró-•Cardíaco deixando Magda em companhia de seu pai. Sr José do Souzao do sou médico.

Mas não para al a seqüência do absurdos e injustiças.O Edital anunciando a Cassação ê publicado no domingo 3 de março

de 1991Na segunda-feira, já pela manhã, o Jornal do Brasil estampava ma-

téria sobre o assunto misturada com alegações absurdas envolvendo es-tórias que nada têm a ver com a Cassação do Registro do ExercícioProfissional de uma Psicóloga que por vinte anoè honrou a sua classe.

Completando este relato sobre a verdade dos fatos, para quo sirvade exemplo e alerta para todos os profissionais da área e para todos osque repugnam a injustiça e o ódio, e que são muitos, completo a estória,contendo a verdadeira História de meu relacionamonto com Fernandode Ouro Preto.

Como disse, Fernando de Ouro Preto era legalmente separado deMagda, viviam ambos, publicamente, em residências diferentes e tinhamnamoradas e namorados, respectivamente.

Atendi Magda por cinco sessões às quais Fernando compareceupara auxiliá-la no entendimento de que seu desejo de não mais ser ca-sado com ela era profundo, definitivo, e cheio de suas próprias razões.Interrompi o atendimento de Magda porque Fernando decidiu que nàomais compareceria para declarar-lhe, em cada ocasião, que não preten-dia voltar a unir-se a ela, dando-lhe razões que não cabe aqui relatar.

O atendimento á Magda, a pedido de seu analista Amaury Queiroz,só tinha sentido com a presença de Fernando, já que Magda era aten-dida invlvidualmente por aquele profissional.

Fernando recusou quakjuer indicação minha para análise pessoal,como relatei e, portanto, nunca foi meu cliente.

Encerrado o atendimento em dezembro de 1986 nunca mais volteia ver Magda ou Fernando.

Em abril de 1987, num jantar social que reuniu mais de cem pos-soas, reencontrei Fernando.

Conversar*», tendo ele me dito que continuava a viver feliz a sua vida.Desse encontro nasceu uma forte amizade que rapidamente

transformou-se em algo mais sólido entre dois adultos, livres, de maisde quarenta anos.

Decorridos alguns meses decidimos unir-nos e em agosto de 1987o fizemos.

Participamos essa união a todos os amigos om impresso onde ofe-reclamos nossa residência, o que aliás voltamos a fazer em 29 de setem-bro de 1989, quando nos casamo6 legalmente numa cerimônia em casae diante de muitos amigos.

Nada mais claro e nada mais límpido para duas pessoas que nadatêm a esconder.

A partir do conhecimento que Magda teve da nossa união, de formaclara e Inequívoca, ela que nunca se incomodara com as namoradas deFernando que eram publicamente anunciadas nos retratos de jornais eem noticias de acontecimentos sociais, voltou-se contra A ESPOSA, nocaso eu, como mulher e não como profissional.

Embora continuasse a namorar o Sr. Victor Ozório Rapôso, dedicou--se a uma campanha difamatória que não surpreende a não ser pela ca-pacidade de fazer adeptos de suas mentiras, de sua instabilidade, e dasinvenções que fez, formando um grupo de acólitos que até hoje procuramenlamear um caso claro e simples de amor.

Nào mais tivemos noticias.Alguns dias depois, soubomos quo Magda tinha tido alta do Pró-

-Cardíaco numa soxta-foira o tinha toito uma poquena reuniào om suacasa ondo recebeu alguns amigos o parontos Intolizmento, na manhãdo sábado seguinte, Magda talocou por razões naturais docorrontos doseus problemas anterioros do saúde, segundo fomos informados.

A propósito, transcrevo o depoimento prestado por sou pai, Sr Josédo Souza, à Delegacia Policial quo investigava a tentativa do assalto doquo Magda fora vítima alguns dias antes, "... afirmou que sua filha es-tava bom do saúde depois que levou o tiro. e quo a mosma comparocouà Clínica Pró-Cardíaco somente para lazor Chek-up O ontrevistado alir-mou que sua filha |á solria do problemas respiratórios antos do ocorrido

| O ontrevistado disse ainda, quo supõe que a morto do sua filha nâo tenhaI nada a vor com o tato ocorrido "

Esta declaração ostá contida no Procosso - Reg n? 1744 do 11 domaio do 1988 da 14.' Delegacia Policial do Rio de Janeiro

Dianto do tais tatos, só mo resta lamentar quo a Imprensa tonhapublicado doclaraçóes do Sr. José de Souza que contradizem o sou pró-prio depoimento oficial feito em maio de 1988 e que, obviamente é umdocumonto público quo pode ser consultado por quom o dosojar.

No ontanto, parece que a Imprensa, tão ágil em divulgar em menosdo 24 horas da publicação do Edital de minha injusta e inconcebível Cas-saçâo, tão tarto material sobre este fato propositadamente misturado adoclarações sérias e ofensivas, nâo tenha tido o interesse do olhar as

I declarações prestadas polo Sr. José do Souza às autoridades compoton-' tes acolhendo, ao que pároco, com precipitação e injustiça, a divulgação

das declarações que não correspondem à verdade e que somam-se asnotícias também inverldicas acerca dos motivos de minha punição.

Repudio a atuação dos Conselhos Federal e Regional de Psicolo-gia que, abandonando as acusações feitas na denúncia e que foram to-das contestadas documentalmente, tenha procurado buscar razões parapunir-me indo muito além do imaginável para conseguir aplicar uma penade natureza tão grave em quem não cometeu nenhum delito ótico.

Esta é, de fato, a única verdade sobre todos os tatos.' Náo tem o apelo do sensacionalismo como é usual na verdade e pode

ser comprovada por quem quer que seja que consulte ou exija que lhesejam exibidos os autos do Processo 715/88 do Conselho Regional dePsicologia do Rio de Janeiro.

Alertando a todos para o perigo da ação de grupos de pressão quo.sem escrúpulos, de tudo lançam mão para obter os seus desígnios, la-mento quo da minha enorme contribuição à Psicologia, tenha ganho ?.inveja e o despeito e nào a Justiça e o Reconhecimento.

Lamento, ainda, que alguns colegas talem do que ouviram de al-guém que ouviu o que alguém disse ter ouvido.

É surrealista ver no jornal, comentado e criticado por um protissio-nal em tom doutorai e dogmático, e sem ao menos o beneficio do se("se a Psicóloga de fato fez isto ou aquilo ...") coisas que uma profis-sional tarimbada como eu jamais faria. .

Enfim, vivo um pesadelo que acabou com minha vida profissionaldo modo mais injusto e indigno. Pesadelo este que ê o preço que estoupagando por ter ousado me destacar, crescer e brilhar profissionalmente.Não tem graça atacar um medíocre desconhecido, mas ai de você se des-pertar a inveja.

Lembro aos meus colegas que se alertem — ao atender alguémcertifiquem-se dos seus bons antecedentes, equilíbrio emocional e outrostantos — pois o cliente pode dizer o que quiser do terapeuta e, se en-contrar loucos que lhe dêm crédito e xiitas que o apoiem, novo pesadelopode começar.

Deixo aqui o meu agradecimento a colegas, alunos e clientes, quenestas duas décadas do trabalho em comum tanto me estimularam, en-riqueceram e gratificaram.

Enojada, saio do Brasil sem intenção de volta. E impossível con-viver com tanto arbítrio e desmando.

Absolutamente estas são minhas últimas palavras publicas. Ne-nhuma entrevista, a quem quer que seja, será novamente dada por mim.

Para terminar singelamente afirmo que mesmo massacrada estou

Minha vida particular é rica, ao lado do companheiro maravilhosoque o destino me deu a chance de encontrar. E como é a vida que conta— o trabalho é apenas um meio de vida — ninguém realmente me destruiu.

Estou machucada, e muito, mas estou viva para pensar, sorrir, amare tocar para a frente, de cabeça erguida, sempre.

Rio de Janeiro, 13 de março de 1991LÚCIA RIPPER DE OURO PRETO

feliz.

V

4 o Cidade o quarta-feira, 13/3/91 JORNAL DO BRASIL

Jofi^Nbrccfo Hvr"i..ti>a,^VJ^$1?Jr'. <) prcdio na Rua da ( arioca alugadi• pi7c> csl;id(> />.v 'rS65J4tl

unico c.xcmplM dc zebra no zoo e um muclw, que agora gunhiira a companhia dc duns lemeaS do tor ficado dcsnortcada com a pergun- comodalo firmado em 1° de dczembro de pedir a levolu?ao do im6vel| o lie scriala. Logo a seguir, negou-se a dar infor- 1988 com a Fundavao dc Artesdo Riodc fcito atraves dc Cornunica^ao por escrilo

r—m A . F -| , *| /" r\ "E K ' !;J'n rinlf n r. ma?des complcmcntarcs, dizendo que Janeiro (l-unaij). No local, a cniidade e com uma antecedencia. minima, de 72g (~\(~\ TDfO /l C\ All I 1VI3.1S lliSCllIOS qtialquer esclarccimcnto scna dado pclo mantem um bazar bcneficcnte e uma pa- horas".

ZjUO ICld (Jen 11 (J UC OU » . *uadyoeidp,;WaldCT«^mcsdeg pelaria para venda de material escolar N'o contrato dccomodalo, a Funarj eno ASSOC ado [0\nUDv?.P^D4cu

CP°- gCm b 2 pcla Nndacao de Assistenca especificada como deieniora do imc.vcl.1 H <-*

' ilU / »-30UCiaUU do JORNAL DO BRASIL mas nao Jus ao tstudanic (Fac), do Mec. "Com a Ja no tcrm| yc eessao dc uso firmadomas 1 / nOVOS animaiS obtem revisao fcS|^»|«l» i^£&SSSS$S^ comAirnccGilbert,assinadopell dirdo-

10WV/ Peres de Sousa cntrou com uma atfo dcficicntes carcntes", exptfeou Dirceu ra scral do ^Partamento de Patr.monioDczcssctc animais de varias cspecies, dos prcparativos da Prcfcitura para a Pclo mcnos mais dois jui/cs fcdcrais popular na Justi^a contra a ccssao do BragaGianini, presidenledaCNDD. Se- Imobiliario da Secretaria de Estado da

inclusive tres girafas, vao chegar ao ConfcrenciadasNa?6csUnidassobreo concederam liminara a?ocsimpctradas miovcljquecle considcrou "um ato lesi- gundocle, Aimec ternidoconstantcmen- Justica. a propricdadc do prcdio e atri-zoSlogico do Rio dentro de 60 dias. 0 Mcio Ambicnte e Descnvolvimcnto por candidates insatisfeitos com o re- vo ao patrimonimo publico . 0 juiz le a loja cxigir a saida da cniidade. buida a est a secretaria. A loja. no andarlotc dc animais. avaliado cm CrS 20 (Rio 92). sultado do Vestibular Associado A'dcmir Pimcntcl tambcm dctcrminou 0 pra/o do contrato dc comodalo da tcrreo. e o unico pavimcntointcgralmen-milhocs. esta sendo negociado pcla Outra novidadc c o convcnio que Uerj, UFF. Rural, Uni-Rio, Cefct denunriame ^hcnefici'iri-rAirnic CNDD vcnccu ha quasc tres ancs. mas a te odupado. Em uma sala do segundoFundavao Rio Zoo com o Instituto de sera assinado nosproximosdiascntrea Ence —. solicitando a revisao das pro- :^n|tn^nUntc%''go\vrnodo' 'urt'r Passou a u!?orar Por ,emP° andar funciona a Riidio Sana, que per-Etologia c Reproduvao de Animais Sil- fundavao. a Socicdadc Nacional de vas. 0 juiz Jose Eduardo Carrcira' Al- 'e 0 gOVernador Morcira Franco, mdcterminado, ia que a cniidade nao tcncc a Sociedade dos Amiga da Rua davestrcs da Alcmanha. Ale la o zoo vai Agncultura c a Universidadc Rural pa- vim da 19' Vara Federal, delerminou qUC mesino depoji de dei\ar o cargo ticra reccbcu nenhuma notificacao do estado Carioca. 0 tcrceiro andar. que era utili-ficar sem girafas. pois o unico exemplar ra criafao dc uma fabrica dc raviio. Os que cm cinco dias, a partir do rcccbi- que rcspondcr ao processo como pessoa suspendendo o comodalo. No contrato /ado como depostjg pcla Sarca e pclada espccic que vivia no local — uma termos do convcnio cstao sendo accria- mento da inlima^ao. as insti(ui(dcs do fisica. ha. ainda. uma clausula que somentc CNDD. esta desocupado e dois opera-Icmca chamada Taliia — morrcu no dos pclas institui^ocs c a unidadc deve- Associado entregucm na Vara as provas A CNDD. atual ocupantc da loja do Por nccessidadc imperiosa do Estado rios trabalham na rcforma promovidadominco passado. ^ comt\"ar a produzir (>0 dias apos a de 10 alunof, para que a rc\isao das prcdio, c bcncficiaria de um contrato de do Rio de Janeiro, a Funarj podcria por Aimee Gilbert.

Segundo os velerinarios do zoo, Ta- assinatura do documcnto. mcsmas scja feita sob a sua prcsidcncia. oitavo Mirandama tcve a parede do cstomago c o Segundo Guilhcrme Barbosa. a fa- Na 9* Vara Federal, a jtii/a Valeria I Sj /qiafragma perfurados por algum obje- hrica vai pcrmitir que os 2.350 animais Medciros de Albuquerque dctcrminou S ;;j Ilp, prova\clmente um galho. Eles disse- do zoologico tenham uma alimentaviio que cm 10 dias as institutes cxpli- I . /ram que isso acontecc com ccrta lie- majs balanceada. Outra vanlagcm sera quem os critcrios usados para a corre- /quencia com todos os animais a |e dinheiro. A fundacao vao c marquem dia. hora c local da «phcrbivoros. A girala morrcu por volta gasta mensalmcntcccrca dc CrS 600 mil re\isao das provas por outros 10 candi- •: f \ mmmmdas I4h dc domingo e seu corpo foi „a compra dc nnao c acrcdita que cssa datos que entraram na Justiva. Ante- •; HH C'1'Junto

com as tres cinPts (um macho despesa \ai diminuir cm pclo mcnos normcnte. o juiz Jose Ricardo Siqueira \ hRHP i &!¦ IH ¦ fUffl/ 11\. ' '

/^dnH^a^1 ' pf' ;i ' "

^cgarw parejeer^

ihalharao no projeto do livro. que sera tipos de balanceamcnlo dc ra?ao". con- v| pre\alcccr em concursos como o da - . ,r"' *' "" _ i,' _

jlustrado por lotos. A edivao fa/ parte duiu Guilhcrme Barbosa. espccic" Com a mudangt do Cruse, a institui^ao filantrdpica Rixncontro podcra usar todo o prcdioS6nia D'Almcida

:| Governo amplia ajuda a Fanini as ¦ V~ Com a mudanva da sede do Consellio to. no qual nSo pagamos aluguel e. em senidores do estado Eles prcfercm nao

—M-rTsg) fT. "iT" "•-•-¦SSj'

| . t " . ci. im^UMtco, de Rccursos Administratisos dos Servi- troca. nos comprometcmos a descnvol- se id|jitificar, mas reclamam que suas

I j a BriZOla: O INOnte-rlUITIinen dores do Estado (Crasc) de Nitcroi para \er obras scm fins lucrativos. Para nos novas instalacocs — no subsolo do edifi-* -j jl | ""®3Drelpa o Rio, a insiituivao filanlropica Reen- nao interess;i gastar em aluguel, pois cs» do IIS da Rua Erasmo Uraga. onde

¦. ;¦ | ' xbjMm I 8 AnrK^' j /"¦ rti contro Obras Sociais e Educacionais, tamos tirando dinheiro que gastamos funciona a Secretaria cMadual de Admi-r. ! j^"'• B ' presidida pelo pastor Nilson I'anini. ga- com pessoas carcntcs", disse o pastor nistravao — sao apertadas escm venlila-

J VIE iV1 • 'Mrtr -.a- nhou onlem mais 400 metros quadrados Erno.da Primcira Igrcja Batista dc Nile- vao. O acesso .is sal.is e leito por umado prcdio dc propricdadc do estado onde roi. da qual Fanini c o pastor titular. cscada cslreila e os ele\adores ainda nao

mantei^

Mareclial Deodoro, pclo conhecido pclo 'i™1'.! govemador Morcira Franco por dez baixo,a instituivao bcncficcntcgasta CrS risma e pclas pregavocs e\angelicas que

< " _ anos, em 1989, a Recnconlro, mas os 2 milhoes, segundo o pastor Erno. Elc ja }'(_>/ S2 paises. Bacharel cm Dircito.! " ~ funcionarios do Crasc so sc mudaram ainda nao tcm ideia de quanto mais vai Pie f-ili rinrn linmns .• iem h.im rel icio-;

" r-w._; onlem, porquc a nova sede, no subsolo uastar com o novo espaco mas pretende F, IT Tr V , a! . ~^ i d i- u f, i ' im.iv.iiw, namento com parlamentares estaduais e~ —ii. da RUJ Erasmo Braga, no Ccntro do effievar as obras dc adaptavao ainda flaJKL i:mFininirnns.-oiiin rfiinir~ Rio, estava cm reformas. estemes teocrais. tmanini conscguiu rcunir,¦ •

.. "Em nossas obras assistenciais. nor- '

. , , . na fcsta dos sctc anos do scu programa

. I; malmcnte nos instalamos nos os predios Qucm nao gostou muilo da mudanva de IV Kiwumiru, o presidente Joao I i-. / v 4 • ' •' ? * • ¦ -s v v N da Rccncontro. Mas os rccursos sao ,oram os 'unc,onar,os^rasc» or^ao pucircdo e varios nunistros. O pastor

.. x . •' i •« "-V • . s ^ . - poucos c firmamos um acordo com o que julga cm nivel administratis^ (c nao Fanini e tambcm o dono da TV-Rio,Os cur lazes saudam a volta de Leon el Brizola com mensagens dos lideres polilicos governo cstadual, cm regime de comoda- da Justiva) os recursos impretados por canal I.V

ry r ¦% —t

ZjCIIcI vv/Illli Illct VlllUa ^m5Scs d^S

jAnvo nossfi rip Kri7om

JpSnL^Fcmndo JoS Nader, d^^

do govemador Leonel Brizola. dc acordo tomou posse. Brizola tambcm nao parti- um enrontro dc associaviVs^de morado-oom informavao da futura chcle do ccri- cipou da cerimonia. Jose Nader desafiou res sobre mcio ambicnte. em abril. V ¦ \ •' _ / Jtnomal do palacio. hli/abeth Gallotti Brizola, candidatando-se a prcsidcncia tambcm para para a execu^ao dc um a ^ ./• ! rds

L|' f| h na A^scrn hl^i:i !* - 'Jsl a t iVi"* Pifr1 Lcgislativo contra^candidato oficial projeto (le^educavSo ambicnlal^cm_ 100 \ ^

Memo), em Laranjeiras. Os pedetistas ^"^.0dc ,nsubordina<ao« mdisciplma jc^aaTronfXuatpaffis1"! Cot' I

[jromctcm uma grande passeata. liderada v ferencia das Navoes Unidas sobre Meio ..por Brizola. do Ccntro a Laranjeiras. Qucbrando o protocolo, Bnzola nao Ambicnte e Descnvolvimcnto (Rio-92).onde baterias de cscolas dc samba vao ira imediatamcnte ao Palacio Guanaba- Por isso, quer discutir suafpwticipavao ijnimar sendo chamado de ra. assim que sc tornar governador. para no cscnto com as 1.200 associavoes'que

a scu secretariado. 'jUBBKS

nor tnd'i ciii-ni.- ./lil^rniT'ill.n'l0.'' va e em scguida ira a outra sala, onde Bombeiros O governador Mo- •«fl d bo j • . .or com mensa- . . ^ > • i /' reira Franco entrcgou onlem ao Corpo

|senida Brasil. em Sao Cnstovao.^ha ,'«/'w»<'.da Radio Jornal notJdo PAuI"! ul.t'laKua^i

dm I undo vcrmelho c letras brancas, do pclas ruas, ate o Guanabara. Entre as nuinij0 rara saKamento c combate i—| A Secretaria Municipal de Fa- sive na Prafa Saenz Pena. todo o operafiio. O coordcnador do servi-.yregoa que "a forva do povo volta ao autoridades espcradas na Assembleia es- inc^ndio?. Ad custo de CrS 4.6 milhoes '—' zenda realizou nova Opcratjao material foi levado para depdsitos fo, Antonio Jose dc Souza, dissepoder O outro dedica um abravo a Bri- tao dom Bugenio Sales; o governador da (p0UC0 mah de CrS I bilhao. ao cambio Arrastao. entre a noite de segunda- da secretaria nas pra<;as Saenz Pe- que os ambulantes terao que ir azpla do prefeito de Campos. Anthony Prosincia de Buenos Aires. Antonio ( a- 0ficia!), foram comprados nos Fstados fcini c<i nunha dcontcm, recolhcn- na c Gardenia, em Jacarepagua. Rua da Alfandega, 114. no CcntroQarunnlw Mattheus. e do deputado esta- fiero; e o scnador mexicano Porfirio Mu-

|;nidos. Alguns caminhoes lanVam agua do (foto) II trailers, barracas, pelos 60 homens da secretaria, 4" da cidade, para pagar niulta de 50ifiiaI Fernando Leitc. n0z Ledo. Uma delepvao informal do no topo de Um prcdio de 30 andares. quiosques e muitas niercadorias em %PM (Sao Cristovao) e 6" BPM Unifs (cerca de CrS 220 mil), antes

I' A iransmissSo do cargo nao tcr.i Mo- L'ruguai tambcm vira a posse de Brizola. P® l^bel, Grajau c Tijuca, indu- (Andarai) que participaram da de terem as mcrcadonas de volta.

4 o Cidade o quarta-leira. 13/3/91 JORNAL DO BRASILSérgio Moraes

Alclr CavalcantiO juiz Ademir Paulo Pimental, da 9'Vara da Fazenda Pública, concedeu limi-nar suspendendo a vigência do contraiode locavào do prédio de três andares nonúmero 38 da Rua da Carioca e proibin-do a imissào de posse até que o caso sejajulgado. A funcionária da ProcuradoriaGeral do Estado Aiméc da Cunha Gil-bert recebeu do governo do estado, cm25 de setembro do ano passado, o direitode utilizar o imóvel por 10 anos, pagan-do um aluguel de 10 Ufcrjs (CrS 65.340,pela tabela de marvo). valór qualificado,pelo próprio contrato, como simbólico.

No prédio, onde hoje funciona a sededa Confcdcravào Nacional dc Defesa aoDeficiente (CNDD) — entidade de ulili-dade pública sem fins lucrativos —. Ai-méc pretende estabelecer uma livraria deobras raras, que irá explorar comercial-mente. "Aquele prédio foi o governadorque me deu por 10 anos, através do Dr.João Marcelo (secretário dc Justiça)",disse ontem Aiméc ao telefone, parccen-do ter ficado desnorteada com a pergun-ia. Logo a seguir, ncgou-sc a dar infor-mavòcs complemcniares. dizendo quequalquer esclarecimento seria dado peloseu advogado, Waldcmar Gomes de Cas-tro. que foi procurado pela reportagemdo JORNAL DO BRASIL mas não quisdar entrevista.

Segunda-feira, o advogado VenccslauPcres dc Sousa entrou com uma açãopopular na Justiça contra a cessão doimóvel, que ele considerou "um ato lesi-vo ao patrimónimo público". O juizAdemir Pimcntel também determinouontem a intimavâo dc todos os envolvi-dos: o denunciante, a beneficiária AimécCnlbcrt, um representante do governo doestado e o governador Moreira Franco,que mesmo depois dc deixar o cargo teráque responder ao processo como pessoafísica.

A CNDD, atual ocupante da loja doprédio, é beneficiária de um contrato de

Ó prédio na Rua da Carioca íoi alugado pelo estado por CrS65..140

O único exemplar de zebra no zôo é um macho, que agora ganhará a companhia de duas fêmeas comodato firmado em Io dc dezembro de1988 com a F undação dc Artes do Rio deJaneiro (Funarj). No local, a entidademantém um bazar beneficente e uma pa-pelaria para venda de material escolarfornecido pela Fundação de Assistênciaao Estudante (Fac). do Mcc. "Com averba arrecadada, compramos cadeirasde rodas e materiais fisioterápicos paradeficientes carcntcs", explicou DirccuBraga Gianini, presidente da CNDD. Se-gundo ele, Aimec tem ido constantemcn-le á loja exigir a saida da entidade.

O prazo do contrato de comodato daCNDD venceu há quase três anos, mas apartir dai passou a vigorar por tempoindeterminado, lá que a entidade nãorecebeu nenhuma notificação do estadosuspendendo o comodato. No contratohá. ainda, uma cláusula que somente"por necessidade imperiosa do Estadodo Rio de Janeiro, a Funarj poderia

pedir a devolução do imóvel, o que seriafeito através de comunicação por escritoe com uma antecedência, mínima, dc 72horas".

No contrato de comodato, a Funarj eespecificada como detentora do imóvel.Já no termo de cessão de uso firmadocom Aiméc Gilbcrt. assinado pela direto-ra geral do Departamento dc PatrimônioImobiliário da Secretaria de Estado daJustiça, a propriedade do prédio é atri-buida a esta secretaria. A loja, no andartérreo, é o único pavimento integralmen-te ocupado. Em uma sala do segundoandar funciona a Rádio Sarai, que per-tcnce á Sociedade dos Amigos da Rua daCarioca. O terceiro andar, que era utili-zado como depósito pela Sarca e pelaCNDD. está desocupado e dois opera-rios trabalham na reforma promovidapor Aimec Gilbcrt.

Gustavo Miranda

dos preparativos da Prefeitura para aConferência das Nações Unidas sobre oMeio Ambiente e Desenvolvimento(Rio 92).

Outra novidade c o convênio queserá assinado nos próximos dias entre afundavão. a Sociedade Nacional deAgricultura c a Universidade Rural pa-ra criavào dc uma fábrica dc ravão. Ostermos do convênio estão sendo acerta-dos pelas instituições c a unidade deve-rá começar a produzir 60 dias após aassinatura do documento.

Segundo Guilherme Barbosa, a fá-brica vai permitir que os 2.350 animaisdo zoológico tenham uma alimentaçãomais balanceada. Outra vantagem seráa economia dc dinheiro. A fundavãogasta mensalmente ccrca de CrS 600 milna compra dc ração c acredita que essadespesa vai diminuir cm pelo menos30% quando a fábrica já estiver produ-zindo. Os animais do zôo consomemdiariamente 1.020 quilos de ravão.

A fabricação c um sonho antigo daFundavão Rio Zôo, Segundo Guilher-me Barbosa, que se encontra hoje como reitor da Universidade Rural, nãoexiste uma ravão especifica para Bii-mais silvestres no mercado c por isso cnecessário complementar a alimenta-Vão, "Com a fábrica poderemos dar aosanimais uma ravão dc acordo com asnecessidades de cada um. A unidadedevera ser instalada em terreno da uni-versidade e terá apoio dos técnicos dainstituivào e da fundavão", explicou opresidente, acrescentando que a Socie-dade Nacional de Agricultura forneceráos equipamentos. "A idéia é a fundavãomandar para a fábrica, via fax. váriostipos de balanceamento dc ravão", con-cluiu Guilherme Barbosa.

Pelo menos mais dois juizes federaisconcederam liminar a avòes impetradaspor candidatos insatisfeitos com o re-sultado do Vestibular Associado —Uerj, UFF. Rural, Um-Rio, Cefet eEnce —. solicitando a revisão das pro-vas. O juiz Josc Eduardo Carreira Al-vim. da 19' Vara Federal, determinouque cm cinco dias, a partir do recebi-mento da intimacáo. as instituivòcs doAssociado entreguem na Vara as provasde 10 alunos, para que a revisão dasmesmas seja feita sob a sua presidência.

Na 9' Vara Federal, a juiza ValériaMedeiros de Albuquerque determinouque cm 10 dias as instituições cxpli-quem os critérios usados para a corre-çáo e marquem dia. hora c local darevisão das provas por outros 10 candi-datos que entraram na Justiça. Ante-rioniiente. o juiz José Ricardo SiqueiraRegueira, da 18' Vara Federal, haviadeterminado que em 10 dias as universi-dades apresentassem as provas para re-visão. Até ontem nenhuma universida-dc havia apresentado defesa na Justiça.

O advogado Jorge Beja dc Oliveira,que defende os candidatos, explicouque, caso as universidades recorram cmsegunda instância ao Tribunal RegionalFederal (TRF). já existe jurisprudênciafirmada sobre o caso. Jorge Beja citouparecer da primeira turma do TRF. cmsessão de 19 de novembro dc 90. que,julgando recursos impetrado pela Fa-culdade Brasileira de Ciências Jurídicas,considerou "ilegal a restrição impostapela entidade educacional ao negar vis-ta dos cartôcs-resposta aos candidatospelo próprio principio de lisura que de-ve prevalecer em concursos como o dacspccic"

Sônia D'Almeida

Dezessete animais de várias espécies,inclusive três girafas, vão chegar aozoológico do Rio dentro dc 60 dias. Olote de animais, avaliado cm CrS 20milhões, está sendo negociado pelaFundação Rio Zôo com o Instituto deEtologia e Reprodução de Animais Sil-vestrei da Alemanha. Até lá o zôo vai'ficar sem girafas, pois o único exemplarda especic que vivia no local — umafêmea chamada Talila — morreu nodomingo passado.

Segundo os veterinários do zôo, Ta-lita leve a parede do estômago e odiafragma perfurados por algum obje-lo. provavelmente um galho. Eles disse-iam que isso acontece com certa fre-quéncia com todos os animaisherbívoros. A girafa morreu por voltadas |4h dc domingo c seu corpo foicremado

Junto com as três girafas (um machoe duas fêmeas) virão duas zebras (fè-meas), três cangurus gigantes (um ma-cho e duas fêmeas), três alpacas (ummacho e duas fêmeas), três Ihamas (um(nacho e duas fêmeas), e três inalas ium•macho e duas lemeas). Além desses ani-piais, o zôo vai receber um casal decamelos, que está sendo permutado porsagüis e urubus-rei com uma firma daHolanda especializada cm reproduçãode animais silvestres Os camelos devemchegar ao Rio dentro de poucos dias.

O zôo terá sua história, desde a cria-ção pelo Barão de Drumond. em 1888,contada em livro a ser editado no se-jiundo semestre. Para isso, o presidentepa Fundavão Rio Zôo. Guilherme Tar-Min Barbosa, está cm busca dc patroci-hiadores Pesquisadores e historiadoreside Várias instituições do município tra-Ibalharào no projeto do livro, que seráilustrado por loios. A edição faz parte Com a mudança do Crase, a instituição filantrópica Reencontro poderá usar todo o prédio

Governo amplia ajuda a Faniniservidores do estado Eles preferem nãose identificar, mas reclamam que suasnovas instalações — no subsolo do edifi-cio IIS da Rua Erasmo Braga, ondefunciona a Secretaria estadual de Admi-Distração — são apertadas e sem ventila-cão. O acesso às salas e feito por umaescada estreita e os elevadores ainda nãochegam ao subsolo. Um funcionário in-lormou que. por causa da mudança, pelomenos três sessões de julgamento de re-cursos ja foram adiadas.

O pastor Fanini é conhecido pelo ca-nsma e pelas pregações evangélicas quejá fez cm 82 paises. Bacharel em Direito,ele fala cinco línguas e tem bom relacio-namento com parlamentares estaduais efederais. Em 82, Fanini conseguiu reunir,na festa dos sele anos do seu programade TV ReejiconlrOi o presidente João li-gueiredo e vários ministros] O pastorFanini é também o dono da TV-Rio,canal 13.

Sflnla D AImelda

Com a mudanva da sede do Conselhode Recursos Administrativos dos Servi-dores do Estado (Crase) de Niterói parao Rio, a instituição filantrópica Reen-contro Obras Sociais e Educacionais,presidida pelo pastor Nilson Fanini, ga-nhou ontem mais 400 metros quadradosdo prédio de propriedade do estado ondejá mantém uma creche, dois laboratóriose um consultorio de odontologia parapessoas carentes, cm Niterói.

O edifício de dois andares, na Aveni-da Marechal Deodoro, foi cedido pelogovernador Moreira Franco por dezanos. em 1989, á Reencontro, mas osfuncionários do Crase só se mudaramontem, porque a nova sede, no subsoloda Rua Erasmo Braga, no Centro doRio, estava em reformas.

"Em nossas obras assistenciais. nor-malmente nos instalamos nos os prédiosda Reencontro. Mas os recursos sãopoucos e firmamos um acordo com ogoverno estadual, cm regime de comoda-

to, no qual não pagamos aluguel e. emtroca, nos comprometemos a desenvol-ver obras sem fins lucrativos. Para nósnão interessa gastar em aluguel, pois es-tamos tirando dinheiro que gastamoscom pessoas carentes", disse o pastorFrno. da Primeira Igreja Batista de Nite-rói, da qual Fanini é o pastor titular.

As salas onde funcionava o Craseserão transformadas em extensão da cre-che, que hoje cuida de 80 crianças, e cmsalas de aula de cursos profissionalizartes. Só com a ocupação do andar debaixo, a instituição beneficente gasta CrS2 milhões, segundo o pastor Erno. Eleainda não tem idéia de quanto mais vaigastar com o novo espaço, mas pretendeeomevar as obras de adaptação aindaeste mês.

Quem não gostou muito da mudançaforam os funcionários do Crase, orgàoque julga em nivel administrativo (e nãoda Justiça) os recursos impretados por

Brizofa: o Norte-Fluminenselhe abraça

O PRAZERA DOC.

r BUACEI M3-SIZE

Òs cartazes saúdam a volta de Leonel Brizola com mensagens dos lideres políticos

Caetano,

artistas. O objetivo doarrecadar fundos organização de

um encontro dc associações dc morado- I "iw

f jà fHsobre meio ambiente. abril, § w ^ / 1 ^j. ...também para para a execução de um > "**" 1 r J\, jprojeto de educação ambiental cm 100 Hf Ê ^Êàj0m '

i\escolas públicas e privadas do município, -vS IA I amerj integra o Pro-Rio. entidade HHfl: fl 'criada com o objetivo de preparar a cida- v

feréncia das Nações Unidas sobre Meio jyj|tAmbiente e Desenvolvimento (Rio-92).

r "... 11

Bombeiros — O governador Mo- Mireira Franco entregou ontem ao Corpo ,de Bombeiros 21 carros importados, que, I j^^.v S/mbBSeÊÍ^\. ^segundo nota do Palácio (iuanabara, Ej|í^« '1 ¦\dotados dos mais modernos recursos do ' - - ' ^S^mB-JiMisJtímaStSÊÊÊÊÍtÊÊKÊmundo para salv amento e combate ri A Secretaria Municipal de Fa- sive na Praça Saenz Pena. Todo o operação. O coordenador do servi-inccndiov Ao custo de CrS 4.0 milhões '—' zenda realizou nova Operação material foi levado para depósitos ço, Antônio José de Souza, dissetpouco mais de CrS I bilhão, ao câmbio Arrastão, entre a noite dc segunda- da secretaria nas praças Saenz Pe- que os ambulantes terão que ir àoficia!), foram comprados nos Fstados feira e a manhã de ontem, recolheu- na e Gardênia, em Jacarepaguá, Rua da Alfândega, 114. no Centroinidos. Alguns caminhões lançam água do (foto) II trailcrs, barracas, pelos 60 homens da secretaria, 4" da cidade, para pagar multa de 50no topo de uni prédio de 30 andares. quiosques e muitas mercadorias em BPM (São Cristóvão) e 6" BPM Unifs (cerca de CrS 220 mil), antes

Vila Isabel, Grajaú e Tijuca, inclu- (Andarai) que participaram da de lerem as mercadorias de volta.

• A ministra da Economia, Zêlia Car-doso de Mello, confirmou que virá aoftio. depois de amanhã, para representaró Presidente Fernando Collor na possedo governador Leonel Brizola, de acordodom informação da futura chefe do ceri-fflonial do palácio, Ejizabeth GalloltiVieira de Melo. A solenidade começaráás 11 h. na Assembléia Legislativa (Palá-cio Tiradentcs) e continuará, informal-liiente. no Palácio Guanabara (sede dogoverno), em Laranjeiras. Os pedetistas[Irometem uma grande passeata, liderada[ior Brizola, do Centro a Laranjeiras,onde baterias de escolas dc samba vãoijnimar o que está sendo chamado depussc populíir.

' A dois dias da festa, estão espalhadospor toda a cidade out-ffijprs com mensa-dens de boa administração a Brizola. Naifvejjjda Brasil, em São Cristóvão, haíjois anúncios quase juntos, e um deles,ám fundo vermelho e letras brancas,apregoa que "a força do povo" volta aopíoder. O outro dedica um abraço a Bri-zpla do prefeito de Campos. AnthonyQproimho Mattheus, e do deputado esta-(.fiiai Fernando Leite.

A transmissão docareò não terá Mo-

reira f ranco. Quem entregará o governoa Brizola será o presidente da Assem-bléia, deputado José Nader. que está sen-do expulso do PDT. Quando Moreiratomou posse, Brizola também não parti-cipou da cerimônia. José Nader desafiouBrizola, candidatando-se á presidênciado Legislativo contra o candidato oficialdo PDT, Carlos Correia. Venceu a ciei-çáo e o Diretório Regional do PDT acu-sou-o de insubordinação, indisciplina etraição

Quebrando o protocolo, Brizola nãoirá imediatamente ao Palácio Guanaba-ra. assim que se tornar governador, paradar posse a seu secretariado. Ele fará istono Salão Nobre da Assembléia Legislati-va c em seguida irá a outra sala, ondeparticipará, ao vivo. do programa En-(oiilrii (uni a Imprensa, da Rádio Jornaldo Brasil. Depois Brizola irá. caminhamdo pelas ruas, até o Guanabara. Entre asautoridades esperadas na Assembléia es-tão dom Eugênio Sales; o governador daPróvíncia de Buenos Aires, Antônio Ca-fierò; c O senador mexicano Porfirio Mu-noz Ledo. Uma delegação informal doUruguai também virá a poSse de Brizola,

t

JORNAL DO BRASIL quarta-feira, 13/3/91 o Cidade o 5

Assembléia quer

a devolução dos salários-*• Paulo Nicolell»

Os 40 marajás da Assembléia Lcgis-lativa — a maioria procuradores c con-sultorcs — poderão ser obrigados a de-volver parte dos salários que receberamdesde o dia 5 de outubro de 1989. dataem que foi promulgada a ConstituiçãoEstadual. O artigo 77 inciso 13 determi-na que a maior remuneração de servi-dores da assembléia não pode ultrapas-sar a dos deputados estaduais. "Asuperintendência da casa pode não teragido de acordo com a lei. Vamos estu-dar o assunto e esses funcionários po-dem ter descontos retroativos", disse opresidente da comissão que estuda ossalários da assembléia, deputado Ale-xandre Cardoso (PFL).

Funcionários da assembléia fizerammovimentos durante todo o dia, comfaixas em plenário, pedindo a aprova-çào do projeto 870. que prevê aumentode 141% para todos os servidores dacasa. e até ameaçaram entra em greve.Em reunião ontem, lideres dos partidos,representando 63 deputados, aprova-ram a proposta da comissão, que dáaumentos escalonados aos funcioná-rios. Pela nova proposta os salários me-nores poderão ter até 160% de aumentoe os maiores 100% sobre o salário-base,desde que não ultrapassem a remunera-çào dos deputados. Os lideres decidiramtambém que será arquivado o projeto

que criava 79 cargos comissionados —a nivel de sub-secrctário de estado —,com salários de CrS 1.088.000.

Eles pretendem ainda limitar o núme-ro de sessões extraordinárias por mês e aproposta é que elas não ultrapassem aoito. Outras medida a ser tomada é alimitação do número de requisição defuncionários de outros órgãos estaduaispara os gabinetes de deputados. "Jáapresentaram proposta de que dentro decada gabinete só possa existir oito pes-soas requisitadas", disse Alexandre Car-doso. Apesar de terem anunciadp queentregariam o novo plano de saláriosontem ao presidente da assembléia, depu-tado José Nadcr, os lideres decidiramsubmeter primeiro o projeto a cada depu-tado c apresentá-lo hoje.

Com relação ao salário dos 40 servi-dores que ganham mais que os depu-tados. os lideres ainda têm dúvidas naintepretação do artigo 77 da Constitui-çào Estadual. Eles não sabem se a rcmu-ncração dos deputados inclui as sessõesextraordinárias. Nesse caso, o saláriomaior poderá chegar a CrS 1.600.000, deacordo com Alexandre Cardoso. Casocontrário, se contar apenas o salário-basede um deputado, os servidores hoje nãopoderiam ter salários superiores a CrS1.200.000. O acordo entre os lideres é deque esse novo projeto seja votado até apróxima tcrça-lcira.

Nader pune poruso de Opala

O Opala oficial da Assembléia Legis-lativa apreendido domingo por policiaisda 16' DP, na Barra da Tijuca, comchapa fria RJ 0006, estava com o moto-rista Alex Fredes Marques, que teriaapanhado o carro, na garagem, sem au-torização. A informação é do presidenteda Alerj, deputado José Nadcr, que sus-pendeu o motorista por 15 dias e man-dou a Comissão Permanente de Proccs-sos Administrativos abrir inquérito paraapurar o fato.

"Ele é passível de perder o emprego,dependendo do resultado do inquérito",disse José Nadcr. O Opala estava á dis-posição da presidência da Alerj, c o mo-torista Alex Marques estava lotado na-quele gabinete há um mês, de acordocom Josc Nadcr. O deputado acrcsccn-tou que o inquérito deve estar concluídocm um mês. De acordo com um detetiveda 16' DP, o Opala foi apreendido pelodelegado Lisias de Moura, com três ca-sais em atitude suspeita. Embora o veicu-lo tenha passado todo o domingo naporta da delegacia, não foi feito o regis-tro da ocorrência. "Em função deste epi-sódio, vou submeter ao plenário os pro-jetos que pedem a extinção da frota decarros oficiais da Assembléia", disse on-tem o deputado Josc Nadcr.

Advogada diz que

Lúcia Ripper

quer forçar revisão da

puniçãoA advogada Elizabcth Batalha, que

defende os interesses da família de Mag-da Cândida Sousa de Ouro Preto, achaque as declarações da ex-psicóloga LúciaRipper. em anúncio que está sendo pu-hlicado hoje no JORNAL DO BRASIL,são uma tentativa de levar as pessoasouvidas no processo, que resultou nacassação de seu registro profissional, arevelar detalhes de seus depoimentos.Com isso, na opinião da advogada, ha-veria quebra de sigilo e a possibilidade derevisão judicial da medida que impedeLúcia Ripper de exercer a profissão.

O registro profissional de Lúcia foicassado pelo Conselho Federal de Psico-logia por causa de seu envolvimentoamoroso com Fernando de Ouro Preto,com quem acabou se casando, marido deMagda. quando os dois procuraram Lú-cia para fazer terapia de casal, o Conse-Iho considerou que houve quebra de éti-ca profissional.

No anúncio a ex-psicóloga justifica apublicação de suas declarações comomatéria paga porque "as entrevistas queforam dadas contando a verdade, ou nãoforam publicadas, ou foram totalmentedistorcidas". No que se refere ao JOR-NAL DO BRASIL, Lúcia Ripper. embo-

Brasileiro é

preso em Milão

com cocaínaÁlvaro Medina Lousada, dc 35

anos, que mora no Rio de Janeiro, foipreso pela Policia Alfandegária aodesembarcar no aeroporto de Milão,Itália, com 700 gramas de cocaínaescondidos nos sapatos. A polícia re-velou que a forma dos sapatos espor-tivos do advogado, azuis, despertou aatenção dos guardas, que o detive-ram. Em cada pé de sapato, havia 350gramas do tóxico. O brasileiro foipreso, sob acusação de tráfico inter-nacional de drogas. A seção Rio deJaneiro da OAB (Ordem dos Advo-gados do Brasil) informou que Alva-ro Medina é registrado na entidadecomo estagiario.

Comlurb diz

que duplicou a

coleta de lixoA Comlurb recolheu segunda-feira,

dois dias após o fim da greve dos garis,10.591,5 toneladas de lixo na cidade,"um recorde absoluto", segundo o presi-dente da companhia, Ivan Lagrotta.Normalmente são coletadas cerca dc 5,5mil toneladas por dia. Segundo Lagrotta,grande parte da limpeza do Centro c daZona Sul está normalizada, faltando oslocais de maior concentração dc camelôse bairros como Botafogo, Flamengo,Glória e Catcte.

Ainda há muito lixo nas favelas, cLagrotta admitiu que continua o risco dedeslizamentos nos morros, se chover. ADiretoria de Serviços Especiais, que tra-balha nas favelas c praias, recolheu 1. 115toneladas segunda-feira. Na coleta domi-ciliar e varredura das ruas. foram retira-das 9.476.5 toneladas. A limpeza é feiTapor 4.362 garis e 441 veículos.

ra insistentemente procurada, inclusiveem Lisboa, nunca deu entrevistas. Porsinal, nenhum órgão de imprensa aléagora publicou qualquer declaração deLúcia.

A advogada de Magda rebateu váriasdeclarações de Lúcia. Negou, por exem-pio, que a estudante estivesse formal-mente separada dc Fernando desde 85,como diz Lúcia Ripper no anúncio. Em85, segundo Elizabcth, Fernando ofere-ccu pensão alimentícia á mulher c aosfilhos apenas para poder abater as despe-sas no Imposto de Renda. Ambos conti-nuaram a viver juntos. Só cm outubro de87. seis meses depois do momento cmque a ex-psicóloga afirma ter começadoa namorar Fernando; ele pediu para oadvogado unia minuta de separação debens, que serviria de esboço para umpedido formal de separação.

Ainda segundo a advogada; a separa-çào não chegou a ocorrer e Fernando}quando se casou com Lúcia, era viuvo. Aadvogada diz também que Magda nãoteve qualquer relacionamento amorosocom Vítor Osório Raposo, citado noanúncio de Lúcia como namorado dcMagda. Os dois apenas sairam juntosduas vezes. Eli/abeth nega que Magda

nunca tenha trabalhado, vivendo às eus-tas do marido. Ela trabalhava como pes-quisadora do Núcleo de Estudos da Mu-lher da Pontifícia Universidade Católica.

O pai dc Magda, Josc Rodrigues,ficou irritado com as acusações da cx-p-sicóloga dc que sua filha tinha um namo-rado. "Isto c uma coisa sem fundamento.A Lúcia está se defendendo acusandouma pessoa morta que nào pode maisdizer o que é verdade c o que é mentira.Queria ver cia falar isso se Magda esti-vesse aqui. para rebater", criticou. Aestudante de sociologia Magda morreudc acidente vascular cerebral no dia 14dc maio dc 88, dois dias depois dc umatentado cm que foi ferida á bala nobraço por dois ocupantes de um táxi.

José Rodrigues também ficou revojtado com as declarações do ex-marido dafilha à revista Veja, cm que Fernandoacusa a mãe dc seus dois filhos dc fumarmaconha, além de justificar a separaçãopelo falo dc Magda ser baixa e gorda."Sc achava tudo isso dela. por que viveutantos anos com minha filha?", questio-nou José.

As amigas dc Magda preferiram nàofazer comentários, temendo a quebra dcsigilo do processo.

Roubo de carro leva

detetive para

cadeia

Moradores de um prédio da Tijucaprenderam ontem de manhã o detetiveLuiz Alberto, da 13' DP (Copacabana),quando tentava roubar, junto com umcúmplice, o Monza do curador de aci-dentes do trabalho Uisaschi kataoca, naRua Andrade Neves, no mesmo bairro.Ele foi visto tirando a tampa do tanouede gasolina do carro para fazer o moldeda chave, que também abre as portas,porta-luvas c liga a igniçào. O delegadoda Delegacia dc Roubos e Furtos dcAutomóveis (DRFA) Elson Campcllo sófoi informado do caso com a chegadados promotores, que exigiram providên-cias. Até entâo seus subordinados cscon-diam o envolvimento do policial no ca-so.

Hisaschi Kataoca contou que ele e ocurador dc menores, Nilson Araújo da

Cruz, visitavam um amigo na Rua An-drade Neves e de repente escutaram umbarulho em frente ao prédio. Da janela,um morador viu um homem roubando atampa do tanque de gasolina do Monza epensou que fosse para tirar combustíveldo carro. Mas o homem dirigiu-se com atampa para o interior dc um Chevctte.que depois se apurou ter sido roubado háseis dias na Tijuca. O morador nediuajuda aos vizinhos que, armados de re-vólveres, renderam Luiz Alberto. O ou-tro homem, nào identificado, fugiu a pé.No Chevctte, policiais da 19* DP (Tijuca)encontraram uma máquina dc copiarchaves, documentos de uma motocicletaroubada em Sào João de Menu (BaixadaFluminense) e um molho de chaves. Sc-gundo os policiais, cies iam copiar achave para roubar o Monza.

José Francisco da Silva, dc 52 anos.que trabalhava como caseiro do empre-sário Marcelo Martins Penna Agostini,cm Nogueira, Petrópolis, foi preso emflagrante ontem de manhà com os CrS 18milhões que extorquira do patrão com aajuda de Gerson Pereira Constantino, 28anos. e sua companheira, Irene dos San-tos Sampaio, de 27. Gerson foi presoprimeiro, após telefonar para o empresa-rio dando as instruções para a entrega dodinheiro, dentro de uma maleta, na malado Opala WL 4957, da vitima, que deve-ria ser deixado cm frente à entrada prin-cipal do estádio do Clube dc RegatasVasco da Gama, cm Sào Januário.

A trama para extorquir Agostini, do-no da firma Agostini Internacional—Im-portaçào e Exportação Ltda., foi esciare-cida pela Divisão dc Roubos e Furtos(DRF). O próprio empresário procurou

Incêndios — Cinco barracos fo-ram destruídos por um incêndio, ontemde manhã, na Favela do Virgílio, naPraça Nossa Senhora da Apresentação,cm Irajá. Quase 40 pessoas ficaram desa-brigadas. 0 incêndio foi provocado peloescapamento de gás de um botijào e arápida ação dos bombeiros evitou que aschamas se espalhassem. Na Fábrica deTecidos Bangu. na Rua Fonseca, umcurto-circuito provocou um principio deincêndio.Acidente — Um caminhão carrega-

do com cloreto dc ferro virou ontem anoite no Km 223 da Rodovia PresidenteDutra, na Serra das Araras, no munici-pio de Piraí, quando trafegava no senti-do do Rio. O motorista Edmundo Bispode,Oliveira morreu no Hospital FlávioLeal. Técnicos da Feema, funcionáriosda Dupon do Brasil e bombeiros de Bar-ra Mansa passaram a noite evitando quea substância se espalhasse pela mata.Mortos no Vidigal — Trêscorpos não identificados foram encon-irados dentro de dois móveis abandona-

I

Moradores da Favela da TijuquinM interromperam o trânsito na Estrada da Barra da Tijuca

Favelados

exigem posse

de terrenoCerca dc 150 moradores da Favela

da Tijuquinha fecharam a Estrada daBarra da Tijuca, próximo ao número3.817, por quase duas horas c causaramengarrafamento de dois quilômetros.Os manifestantes exigem a posse doterreno de 110 mil metros quadrados,que, segundo o lider do movimento,ldevaldo Luiz da Silva, foi ocupado há45 anos. "Só na semana passada umoficial da justiça esteve aqui para fazero despejo" — afirmou ldevaldo Silva.

Ao todo, 185 famílias ocupam o ter-reno da Companhia Imobiliária Atlán-tica Brasileira. O presidente da associa-çào, ldevaldo Luiz da Silva, anunciouque nova manifestação acontecerá hoje,ás 8h. na Avenida Rio Branco, no Cen-tro. O aposentado Ednaldo RodriguesRamos, de 58 anos, que montou suacasa dc alvenaria no terreno há 20 anos,prometeu "fechar a avenida". "Algumasolução terá que ser tomada pelas auto-ridades", comentou. Segundo ele, a em-presa Redentor já reservou seis ônibuspara transportar os manifestantes até aavenida.

Seringueiro luta por

mais espaço na Rio-92

O presidente do Conselho Nacionaldos Seringueiros, Júlio Barbosa, esteveontem no Rio. onde pretendia obter oapoio do prefeito Marcello Alencar paraa participação dos seringueiros na 2'Conferência das Nações Unidas sobreMeio Ambiente e Desenvolvimento, quesera realizada no Rio cm 1992. O prefei-to marcou audiência no Palácio da Gida-de, em Botafogo, mas nào compareceu.O deputado Carlos Mine (PT), queacompanhava o sindicalista, anunciouque vai propor a Marcello a inclusão dacastanha-do-pará. produto cultivado pc-los seringueiros, na merenda escolar darede pública do município.

Recebido pelo assessor especial deMarcello, Marco Maranhão, Barbosaapresentou um programa que será leva-do pelos seringueiros á conferência, de-tendendo. entre outros pontos, melhorespreços para a borracha produzida noBrasil, a demarcação de três milhões dehectares dc reservas extrativistas e umapolítica de pesquisa e desenvolvimentotecnológico para a Amazônia. "A ques-tão ecológica se desloca para a Amazô-nia, e o Rio tem tradição de apoio aospovos da floresta", disse Júlio Barbosa,que vê na conferência uma oportunidade

de incentivar o desenvolvimento auto-sustentado da região amazônica, combase na atividade c na experiência dosseringueiros.

O sucessor de Chico Mendes no Con-selho Nacional dos Seringueiros passoupelo Rio cumprindo uma romaria inicia-da na véspera em Sào Paulo c programa-da para prosseguir hoje em Brasilia. Oobjetivo e o mesmo: angariar apoios pa-ra suas reivindicações. "O seringueiroganha menos de meio salário mínimo pormês. A política econômica do governoColior foi um desastre para o mercadoda borracha", explicou. Segundo a presi-dente do Instituto de Pesquisas Amazô-nicas, antropóloga Mary Allegrctti, queacompanhava a comitiva, o preço daborracha no mercado interno está em seunivel mais baixo nos últimos 100 anos. epor isso o país passou a importar cercade 70° o da produção que consome.

Mine c a deputada lleloneida Studart(PT), que também integrava a comitiva,destacaram que os problemas ambientaistêm obtido grande repercussão no Rio. elembraram que a cidade pode dar maisum passo na solidariedade aos grupoique lutam pela preservação da Amazô-nia.

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MANIFESTO DOS EX-CLIENTES DA PSICÓLOGA

LÚCIA RIPPER DE OURO PRETOEx-clientes da Dr* Lúcia Ripper, estranhando a imagem que vem sendo

apresentada na imprensa, vem externar o seu mais profundo respeito econsideração pela Profissional e Pessoa Humana, declarando publicamentesua gratidão pela forma ótica, profissional, atenta e não dependente comque foram atendidos. Iniciam assim, movimento "União dos Ex-clientes daDr" Lúcia Ripper", em prol de sua re-habilitaçào profissional. Interessadosem participar devem enviar telegrama com nome e telefone para CAIXAPOSTAL 71152 — CEP 20941, RJ.CARMEM LÚCIA PETRAGLIA - JOSÉ CARLOS F LOJA - LUIZA GUEDES -MARIANA WEISS - CARLOS BESSA - VERA MARIA L. PALHARES - MARILOUWINOGRAD.

Policia prende

3 por

extorsão em Petrópolisa polícia, que localizou o orelhão emNogueira dc onde o bando fazia as liga-ções dando instruções sobre a entrega dodinheiro exigido, inicialmente CrS 25 mi-Ihòcs.

Ao depor na DRh Josc I-rancisco eGerson contaram que a carta cm queexigiam do empresário CrS 25 milhõesfora escrita por Irene e enviada na sema-na passada. Um grupo de policiais diri-giu-se então para Nogueira e prenderama mulher.

Em entrevista, José Francisco disseter planejado a extorsão, e convidadoGerson e Irene a participarem do golpe.Contou que trabalhava há dois anos pa-ra Marcelo Agostini, "um excelente pa-trão", mas precisava dc dinheiro paracomprar uma casa para a família —mulher e dois filhos. "O que sobrasse, euia enterrar para gastar aos poucos, àmedida que precisasse", acrescentou.

dos em frente ao número 75 da Estradado Vidigal, na Gávea. De acordo com odelegado-substituto da 15* DP, Valde-mar Gonçalves, as vitimas foram deixa-das por um caminhão de mudanças às4h. Havia dois cartazes onde se lia: "Nósnào vamos mais matar na Chácara doCéu . Naldo, Jorge e Dineí". O delegadoinformou que durante a tarde de segun-da-feira recebeu telefonemas anônimosavisando da existência de quatro corposno Morro da Chácara do Céu. na Gá-vca.

CÁLCULOS FINANCEIROS APLICADOS À

NCGOCIACAO COM BANCOSMARÇO/91

DAS 09.-00 ÀS 17:30 h"Este curvo é dirigido ¦ gerente* • diretores da empresa* náo financeira* * Iam por objetivo proceder a uma

etualtiaçto sobra as condiçôe» do mercado financeiro, hoje vigentes, bem como discutir técnicas de negociaçáo, emque aáo Igualmente Importantes os aspectos técnicos e com porta mental»".

CONFERENCISTA

ADRIANO BLATT, Engenheiro, Professor da Escola Politécnica - USP, autor de diversos Rvros e artigos em jornais arevistas, membro de AssoctaçOea, experiente professor do IBET e ESAO, tendo ministrado vários Cursos, Seminários e

Consultorias na área de Relaç&es Flnanceiraa com Banco».

PROGRAMA

PARTE A - ASPECTOS COMPORTAMENTAIS EESTRATÉGICOS DA NEGOCIAÇÃOCOM BANCOS:e IMPORTÂNCIA DO RELACIONAMENTO EMPRE-

SA/BANCO - ESTRATÉGIA E SEGURANÇA;e O PERFIL DO GERENTE DO BANCO - COMO E

PORQUE ELE VENDE; AS MESAS DE OPERAÇÕESBANCARIAS - UM SUPORTE OCULTO;

e COMO CONVENCER O GERENTE DE UM BANCO;e CUIDADOS A SEREM TOMADOS COM CLÁUSULAS

CONTRATUAIS - ASSINATURAS DE NOTAS PROMIS-SSÔRIAS (VALOR E/OU VENCIMENTO EM BRANCO);

e ASPECTOS COMPORTAMENTAIS DA NEGOCIAÇÃO- RELACIONAMENTO PESSOAL E CUIDADOS NOTRATO COTIDIANO;

a RECIPROCIDADE BANCÁRIA;e CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE BANCOS - RISCOS,

NECESSIDADE DE EMPRÉSTIMOS, NECESSIDADEDE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS; INDICADORES DECUSTO E EFICIÊNCIA DOS BANCOS - CENTRAU-ZAÇÁO X DESCENTRALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES;

a FATORES FUNDAMENTAIS DA NEGOCIAÇÃO - PO-SICIONAMENTO, TRADIÇÃO E IMAGEM, SITUAÇÃODE MERCADO, AVALIAÇÃO DE RISCOS; TIPOS DECONTAS BANCÁRIAS - VANTAGENS E DESVANTA-GENS;

e CANAIS DE COMUNICAÇÃO EMPRESA/BANCO; ACONCORRÊNCIA E BLEFE NA NEGOCIAÇÃO;

e IMPORTÂNCIA DA MATEMÁTICA FINANCEIRA NANEGOCIAÇÃO - DISCUSSÃO DE CASOS.

PARTE B - CÁLCULOS FINANCEIROS DEMERCADO - COMO OPERAR E NEGOCIAR:

REMUNERAÇÃO E FINANCIAMENTO DE TRIBUTOS- MODALIDADES E COMPARAÇÃO;UTILIZAÇÃO DE MINI-CALCULADORAS FINANCEI-RAS.

INSCRIÇÕES

TRUQUES ENVOLVENDO TROCAS ENTRE JUROSSIMPLES E COMPOSTOS - AS CLÁUSULAS CON-TRATUAIS;TRUQUES ENVOLVENDO TROCAS ENTRE PERfo-DOS EXATOS E COMERCIAIS - QUE CUIDADOSDEVEM SER TOMADOS;TRUQUES ENVOLVENDO AS CAPTAÇÕES BANCÃ-RIAS - TAXAS NOMINAIS, EFETIVAS E REAIS EMOVERNIGHT E CBD's, ETC.;TRIBUTAÇÕES FINANCEIRAS E SUA INFLUÊNCIANO CUSTO EFETIVO DAS OPERAÇÕES - RETRÓS-PECTIVA HISTÓRICA E PERSPECTIVA;TRIBUTAÇÃO SOBRE GANHO NOMINAL E SOBREGANHO REAL;PROJEÇÃO DE OVERNIGHT A PARTIR DE UMA E DEMAIS DE UMA TAXA;ANÁLISE OE SEGURANÇA, LIQUIDEZ E RENTABIU-DADE;COBRANÇAS DE TARIFA NA CONCESSÃO DE CRÉ-DITO - TAC, CAC, FLAT. FIXAS CADASTRAIS, SE-GUROS, VENDAS DE AÇÕES, ETC.;GANHO E PERDA DE DIAS EM INDEXADORES MEN-SAIS - SOLUÇÕES PARA EVITAR PERDAS;RECIPROCIDADE EM SALDO MÉDIO - CÁLCULO DEEMPRESA E CÁLCULO DE BANCO;DESCONTOS DE TÍTULOS - HOT MONEY, TAXASECA, RECIPROCIDADES E VARIAÇÃO DA TAXAEFETIVA COM O PRAZO;LIBERAÇÃO PARCELADA DE CRÉDITO,RETENÇÃO DE CRÉDITO;LANÇAMENTO E COBRANÇA DE OPERAÇÕES ECRÉDITOS COM DATAS RETROATIVAS;FLOAT DE COBRANÇA;GARANTIAS NAS OPERAÇÕES FINANCEIRAS - SUAINFLUÊNCIA NO CUSTO DA OPERAÇÃO;

PODEM SER FEITAS PELO^ELEFONE (021) 221-7080, TELEX (21) 38690 OU DIRETAMENTE NA SEDE DA ESAD.

ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOSIHjA SÀO JIISI , III.')'.' ANDAU I I I' 20(110 ¦ HJ II l.t:X (21)38690 • II L. (021) 221 7081)

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JORNAL DO BRASIL 2" Edição ? quarta-feira, 13/3/91 o Cidade o 5 ^

Advogada diz que

Lúcia Ripper

tenta forçar revisão da punição

Paulo Nicolella

A advogada Elizabcth Batalha, quedefende os interesses da família de Mag-da Cândida Sousa de Ouro Preto, achaque as declarações da ex-psicóloga LúciaRipper, em anúncio que está sendo pu-blicado hoje no JORNAL DO BRASIL,são uma tentativa de levar as pessoasouvidas no proèesso, que resultou nacassação de seu registro profissional, arevelar detalhes de seus depoimentos.Com isso, na opinião da advogada, ha-veria quebra de sigilo e a possibilidade derevisão judicial da medida que impedeLúcia Ripper de exercer a profissão.

O registro profissional de Lúcia foicassado pelo Conselho Federal de Psico-logia por causa de seu envolvimentoamoroso com Fernando de Ouro Preto,marido de Magda, quando os dois pro-curaram Lúcia para fazer terapia de ca-sal. O Conselho considerou que houvequebra de ética profissional.

No anúncio a ex-psicóloga justifica apublicação de suas declarações comomatéria paga porque "as entrevistas queloram dadas contando a verdade, ou nãoforam publicadas, ou foram totalmentedistorcidas". No que se refere ao JOR-NAL DO BRASIL, Lúcia Ripper, embo-ra insistentemente procurada, inclusive

cm Lisboa, nunca deu entrevistas. Porsinal, nenhum órgão de imprensa atéagora publicou qualquer declaração deLúcia.

A advogada Elizabcth Batalha reba-teu várias afirmações de Lúcia. Negou,por exemplo, que Magda estivesse for-malmente separada de Fernando desde85, quando começou a terapia do casal,como diz Lúcia Ripper no anúncio. Em85, segundo Elizabcth, Fernando ofere-ceu pensão alimentícia á mulher e aosfilhos apenas para poder abater as despe-sas no Imposto de Renda. Ambos viviamjuntos e foram procurar os serviços deLúcia como casal. Só em outubro de 87,seis meses depois do momento cm que aex-psicóloga afirma ter começado a na-morar Fernando, ele pediu para o advo-gado uma minuta dc separação de bens,que serviria dc esboço para um pedidoformal de separação.

Ainda segundo a advogada, a separa-ção não chegou a ocorrer e Fernando,quando se casou com Lúcia, era viúvo. Aadvogada diz também que Magda nãoteve qualquer relacionamento amorosocom Vitor Osório Raposo, citado noanúncio dc Lúcia como namorado dcMagda. Os dois apenas saíram juntos

duas vezes. Elizabcth nega que Magdanunca tenha trabalhado, vivendo às eus-tas do marido. Ela trabalhava como pes-quisadora do Núcleo dc Estudos da Mu-lher da Pontifícia Universidade Católica.

O pai dc Magda, José Rodrigues, ficouirritado com as acusações da ex-psicólogadc que sua filha tinha um namorado. "Istoé uma coisa sem fundamento. A Lúcia estáse defendendo acusando uma pessoa mor-ta que não pode mais dizer o que é verdadec o que é mentira. Queria ver ela falar issose Magda estivesse aqui, para rebater",criticou. A estudante de sociologia Magdamorreu de acidente vascular cerebral nodia 14 de maio de 88, dois dias depois deum atentado cm que foi ferida á bala nobraço por dois ocupantes de um táxi.

José Rodrigues também ficou rcvol-tado com as declarações do ex-marido dafilha á revista Veja. cm que Fernandoacusa a mãe de seus dois filhos dc fumarmaconha, além dc justificar a separaçãopelo fato de Magda ser baixa c gorda."Sc achava tudo isso dela, por que viveutantos anos com minha filha?", questio-nou José.

As amigas dc Magda preferiram nãofazer comentários, temendo a quebra dcsigilo do processo.

Assembléia quer

devolução dos

salários retroativa a outubro

Os 40 marajás da Assembléia Legisla-tiva — a maioria procuradores e cônsul-tores — poderão ser obrigados a devol-ver parte dos salários que receberamdesde o dia 5 de outubro dc 1989, dataem que foi promulgada a ConstituiçãoEstadual. O artigo 77 inciso 13 determi-na que a maior remuneração dc servido-res da assembléia não pode ultrapassar ados deputados estaduais. "A superinten-dência da casa pode não ter agido dcacordo com a lei. Vamos estudar o as-sunto e esses funcionários podem ter des-contos retroativos", disse o presidente daComissão que estuda os salários da as-scnfilèia, deputado Alexandre Cardoso(PFL).

Funcionários da assembléia fizerammovimentos durante todo o dia, comfaixas em plenário, pedindo a aprovaçãodo projeto 870, que prevê aumento de141"o para todos os servidores da casa, caté ameaçaram entra em greve. Em reu-mão ontem, lideres dos partidos, repre-sentando 63 deputados, aprovaram aproposta da comissão, que dá aumentosescalonados aos funcionários. Pela novaproposta os salários menores poderão teraté 160° o de aumento e os maiores 100%sobre o salário-base. desde que não ul-trapassem a remuneração dos deputados.Os líderes decidiram também que seráarquivado o projeto que criava 79 cargos

Brasileiro é

preso em Milão

com cocaínaÁlvaro Medina Lousada, dc 35

anos, que mora no Rio de Janeiro, foipreso pela Policia Alfandegária aodesembarcar no aeroporto dc Milão,Itália, com 700 gramas de cocaínaescondidos nos sapatos. A policia re-velou que a forma dos sapatos espor-tivos do advogado, azuis, despertou aatenção dos guardas, que o detive-ram. Em cada pé dc sapato, havia 350gramas do tóxico. O brasileiro foipreso, sob acusação dc tráfico inter-nacional de drogas. A seção Rio deJaneiro da OAB (Ordem dos Advo-gados do Brasil) informou que Alva-ro Medina é registrado na entidadecorno estagiário.

Comlurb diz

que duplicou a

coleta de lixoA Comlurb recolheu segunda-feira,

dois dias após o fim da greve dos garis,10.591,5 toneladas dc lixo na cidade,"um recorde absoluto", segundo o presi-dente da companhia, Ivan Lagrotta.Normalmente são coletadas cerca de 5,5mil toneladas por dia. Segundo Lagrotta,grande parte da limpeza do Centro e daZona Sul está normalizada, faltando oslocais de maior concentração dc camelôsc bairros como Botafogo, Fiamcngo,Glória e Catete.

Ainda há muito lixo nas favelas, eLagrotta admitiu que continua o risco dedeslizamentos nos morros, se chover. ADiretoria de Serviços Especiais, que tra-balha nas favelas e praias, recolheu 1. 115toneladas segunda-feira. Na coleta domi-ciliar e varredura das ruas, foram retira-das 9.476,5 toneladas. A limpeza é feitapor 4.362 garis e 441 veículos.

comissionados — a nivcl dc sub-sccrctá-rio dc estado —, com salários de CrS1.088.000.

Eles pretendem ainda limitar o núme-ro dc sessões extraordinárias por més c aproposta e que elas não ultrapassem aoito. Outras medida a ser tomada é alimitação do número dc requisição dcfuncionários dc outros órgãos estaduaispara os gabinetes dc deputados. "Jáapresentaram proposta dc que dentro dccada gabinete só possa existir oito pes-soas requisitadas", disse Alexandre Car-doso. Apesar dc terem anunciado queentregariam o novo plano dc saláriosontem ao presidente da assembléia, de-pulado José Nader, os líderes decidiramsubmeter primeiro o projeto a cada dc-putado e apresentá-lo hoje.

Com relação ao salário dos 40 servi-dores que ganham mais que os depu-tados, os lideres ainda tem dúvidas naintepretaçâo do artigo 77 da Constitui-ção Estadual. Eles não sabem se a remu-neração dos deputados inclui as sessõesextraordinárias. Nesse caso, o saláriomaior poderá chegar a CrS 1.600.000, dcacordo com Alexandre Cardoso. Casocontrário, se contar apenas o salário-ba-se de um deputado, os servidores hojenão poderiam ter salários superiores aCrS 1.200.000.

Nader pune por

uso de OpalaO Opala oficial da Assembléia Lcgis-

lativa apreendido domingo por policiaisda 16* DP. na Barra da Tijuca, comchapa fria RJ (XH)(>, estava com o moto-rista Alex Frcdes Marques! que teriaapanhado o carro, na garagem, sem au-torizaçâo. A informação é do presidenteda Alcrj, deputado José Nader. que sus-pendeu o motorista por 15 dias c man-dou a Comissão Permanente de Proces-sos Administrativos abrir inquérito paraapurar o fato.

"Ele é passível de perder o emprego,dependendo do resultado do inquéri-to", disse José Nader O Opala estava àdisposição da presidência da Alcrj, c omotorista Alex Marques trabalhava na-quele gabinete há um mês. O deputadoacrescentou que o inquérito deve estarconcluído em um mês. O Opala foiapreendido pelo delegado Lisias dcMoura, da 16' DP com três casais ematitude suspeita. "Em função deste epi-sódio, vou submeter ao plenário os pro-jetos que pedem a extinção da frota decarros oficiais da Assembléia", disse odeputado José Nader.

Roubo de carro leva

detetive para

cadeia

Moradores dc um prédio da Tijucaprenderam ontem de manhã o detetiveLuiz Alberto, da 13" DP (Copacabana),quando tentava roubar, junto com umcúmplice, o Monza do curador dc aci-dentes do trabalho Hisaschi Kataoca. naRua Andrade Neves, no mesmo bairro.Ele foi visto tirando a tampa do tanquede gasolina do carro para fazer o moldeda chave, que também abre as portas,porta-luvas e liga a igniçào. O delegadoda Delegacia de Roubos e Furtos dcAutomóveis (DRFA) Elson Campello sófoi informado do caso com a chegadados promotores, que exigiram providên-cias. Atè então seus subordinados escon-diam o envolvimento do policial no ca-so.

Hisaschi Kataoca contou que ele e ocurador de menores, Nilson Araújo da

Cruz, visitavam um amigo na Rua An-drade Neves c de repente escutaram umbarulho em frente ao prédio. Da janela,um morador mu um homem roubando atampa do tanque dc gasolina do Monza epensou que fosse para tirar combustíveldo carro. Mas o homem dirigiu-se com atampa para o interior de um Cheuntc.que depois se apurou ter sido roubado háseis dias na Tijuca. O morador pediuajuda aos vizinhos que, armados cie re-volvera? renderam Luiz Alberto. O ou-tro homem, não identificado, fugiu a pé.No Chevette, policiais da 19* DP (Tijuca)encontraram uma máquina dc copiarchaves, documentos de uma motocicletaroubada cm São João de Meriti (BaixadaFluminense) e um molho de chaves. Sc-gundo os policiais, eles iam copiar achave para roubar o Monza.

Policia prende 3

por

extorsão em Petrópolis-1-. rvi.... i . r* ...José Francisco da Silva, dc 52 anos.

que trabalhava como caseiro do empre-sário Marcelo Martins Penna Agostini,em Nogueira, Petrópolis, foi preso emflagrante ontem de manhã com os CrS 18milhões que extorquira do patrão com aajuda dc Gerson Pereira Constantino, 28anos, e sua companheira, Irene dos San-tos Sampaio, de 27. Gerson foi presoprimeiro, após telefonar para o empresá-rio dando as instruções para a entrega dodinheiro, dentro de uma maleta, na malado Opala WL 4957, da vitima, que deve-ria ser deixado em frente á entrada prin-cipal do estádio do Clube de RegatasVasco da Gama, em São Januário.

A trama para extorquir Agostini, do-no da firma Agostini Internacional—Im-portação e Exportação Ltda., foi esclare-cida pela Divisão de Roubos e Furtos(DRF). O próprio empresário procurou

a polícia, que localizou o orelhão cmNogueira de onde o bando fazia as liga-çòes dando instruções sobre a entrega dodinheiro exigido, inicialmente CrS 25 mi-Ihôes.

Ao depor na DRF, José Francisco eGerson contaram que a carta em queexigiam do empresário CrS 25 milhõesfora escrita por Irene c enviada na sema-na passada. Um grupo dc policiais diri-giu-sc então para Nogueira e prenderama mulher.

Em entrevista, José Francisco disseter planejado a extorsão, e convidadoGerson e Irene a participarem do golpe.Contou que trabalhava há dois anos pa-ra Marcelo Agostini, "um excelente pa-trão", mas precisava de dinheiro paracomprar uma casa para a família —mulher e dois filhos. "O que sobrasse, euia enterrar para gastar aos poucos, àmedida que precisasse", acrescentou.

Incêndios — Cinco barracos fo-ram destruídos por um incçndio. ontemde manhã, na Favela do Virgílio, naPraça Nossa Senhora da Apresentação,em Irajá. Quase 40 pessoas ficaram desa-brigadas. O incêndio foi provocado peloeseapamento dc gás dc um botijão e arápida ação dos bombeiros evitou que aschamas se espalhassem. Na Fábrica deTecidos Bangu. na Rua Fonseca, umcurto-circuito provocou um princípio dcincêndio.Acidente — Um caminhão carreea-

do com cloreto de ferro virou ontem ánoite no Km 223 da Rodovia PresidenteDutra, na Serra das Araras, no munici-pio de Piraí, quando trafegava no senti-do do Rio. O motorista Edmundo Bispode Oliveira morreu no Hospital FlávioLeal. Técnicos da Fccma, funcionáriosda Dupon do Brasil e bombeiros de Bar-ra Mansa passaram a noite evitando quea substância se espalhasse pela mata.Mortos no Vidigal — Trêscorpos não identificados foram cncon-trados dentro de dois móveis abandona-

dos em frente ao número 75 da Estradado Vidigal, na Gávea. Dc acordo com odelcgado-substiluto da 15' DP, Valde-mar Gonçalves, as vitimas foram deixa-das por um caminhão dc mudanças ás4h. Havia dois cartazes onde se lia: "Nósnão vamos mais matar na Chácara doCéu . Naldo, Jorge e Dinei". O delegadoinformou que durante a tarde de segun-da-feira recebeu telefonemas anônimosavisando da existência de quatro corposno Morro da Chácara do Céu. na Gá-vea.

Seringueiro luta por

mais espaço na Rio-92

Moradores da Favela da Tijuqumha interromperam o trânsito nu Estrada da Barra da Tijuca

Favelado fecha

rua e protesta

contra despejo

Cerca de 150 moradores da Fa-vela da Tijuquinha fecharam a Es-trada da Barra da Tijuca, próximoao número 3.817, por quase duashoras c causaram engarrafamentodc dois quilômetros. Os manifes-tantes exigem a posse do terreno dc110 mil metros quadrados, que, se-gundo o lider do movimento. Ide-valdo Luiz da Silva, foi ocupado há45 anos. "Só na semana passadaum oficial da justiça esteve aquipara fazer o despejo" — afirmouldevaldo Silva.

Ao todo, 185 famílias ocupam oterreno da Companhia ImobiliáriaAtlântica Brasileira. O presidente daassociação, ldevaldo Luiz da Silva,anunciou que nova manifestaçãoacontecerá hoje, às 8h, na AvenidaRio Branco, no Centro. O aposenta-do Ednaldo Rodrigues Ramos, de 58anos, que montou sua casa dc alve-naria no terreno há 20 anos, prome-teu "fechar a avenida". "Alguma so-luçào terá que ser tomada pelasautoridades", comentou. Segundoele, a empresa Redentor já reservouseis ônibus para transportar os mani-festantes ate a avenida.

O presidente do Conselho Nacionaldos Seringueiros, Júlio Barbosa, esteveontem no Rio. onde pretendia obter oapoio do prefeito Marcello Alencar pa-ra a participação dos seringueiros na 2'Conferência das Nações Unidas sobreMeio Ambiente c Desenvolvimento,que será realizada no Rio cm 1992. Oprefeito marcou audiência no Palácioda Cidade, cm Botafogo, mas não com-pareceu. O deputado Carlos Mine (PT),que acompanhava o sindicalista, anun-ciou que vai propor a Marcello a inclu-são da castanha-do-pará, produto culti-vado pelos seringueiros, na merendaescolar da rede publica do município.

Recebido pelo assessor especial deMarcello, Marco Maranhão, Barbosaapresentou um programa que será leva-do pelos seringueiros á conferência, de-fendendo, entre outros pontos, melho-res preços para a borracha produzidano Brasil, a demarcação dc três milhõesde hectares de reservas extrativístas euma política de pesquisa c desenvolvi-mento tecnológico para a Amazônia."A questão ecológica se desloca para aAmazônia, c o Rio tem tradição deapoio aos povos da floresta", disse Jú-lio Barbosa, que vc na conferência uma

oportunidade de incentivar o desenvol-vimento auto-sustentado da regiãoamazônica, com base na atividade e naexperiência dos seringueiros.

O sucessor de Chico Mendes noConselho Nacional dos Seringueirospassou pelo Rio cumprindo uma foma-ria iniciada na véspera cm São Paulo cprogramada para prosseguir hoje cmBrasília. O objetivo é o mesmo: anga-nar apoios para suas reivindicações. "Oseringueiro ganha menos de meio salá-rio minimo por mês. A política cconó-mica do governo Collor foi um desastrepara o mercado da borracha", explicou.Segundo a presidente do Instituto dePesquisas Amazônicas'; antropólogaMarv Allcgretti, que acompanhava acomitiva, o preço da borracha no mer-cado interno está em seu nível maisbaixo nos últimos 100 anos. c por isso opais passou a importar cerca de 70% daprodução que consome.

Mine e a deputada Heloneida Stu-dart (PT), que também integrava a co-miliva, destacaram que os problema-,ambientais têm obtido grande repcrcuvsão no Rio, c lembraram que a cidadepode dar mais um passo na solidarieda-dc aos grupos que lutam pela preserva-ção da Amazônia.

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MANIFESTO DOS EX-CLIENTES DA PSICOLOGA

LÚCIA RIPPER DE 00R0 PRETOEx-clientes da Dr" Lúcia Ripper, estranhando a imagem que vem sendoapresentada na imprensa, vem externar o seu mais prolundo respeito econsideração pela Profissional e Pessoa Humana, declarando publicamentesua gratidão pela (orma ética, profissional, atenta e não dependente com

que foram atendidos. Iniciam assim, movimento "União dos Ex-clientes daDr" Lúcia Ripper", em prol de sua re-habilitação profissional. Interessadosem participar devem enviar telegrama com nome e telefone para CAIXAPOSTAL 71152 — CEP 20941, RJCARMEM LÚCIA PETRAGLIA - JOSÉ CARLOS F. LOJA - LUIZA GUEDES -MARIANA WEISS - CARLOS BESSA - VERA MARIA L. PALHARES - MARILOUWINOGRAD.

CÁLCULOS FINANCEIROS APLICADOS À

N€GOc!flÇflÕcOMBANCOS"Esto curso é dirigido ¦ gerentes t diretora* d* tmprvui nio financeiras • tom por objetivo procederatualização sobra as condições do marcado financeiro, hoja vigentes, bam como discutir técnicas da negociação, «m

que aáo Igualmente Importantes os aspectos técnicos a comportamentals".CONFERENCISTA

ADRIANO BLATT, Engenheiro, Protossor da Escola Pottácnlca - USP, autor d* diversos Ivro» a artigos em (ornalt arevistas, membro da Associações, experiente protossor do 16ET e ESAD, lendo ministrado vários Cursos, Seminários eConsultorias nsáraa de ReiaçOes Financeiras com Bancos.PROGRAMA

PARTE A - ASPECTOS COMPORTAMENTAIS EESTRATÉGICOS DA NEGOCIAÇÃOCOM BANCOS:a IMPORTÂNCIA DO RELACIONAMENTO EMPRE-

SA/BANCO - ESTRATÉGIA E SEGURANÇA;a O PERFIL DO GERENTE DO BANCO - COMO E

PORQUE ELE VENDE; AS MESAS DE OPERAÇÕESBANCÁRIAS - UM SUPORTE OCULTO;

a COMO CONVENCER O GERENTE DE UM BANCO;a CUIDADOS A SEREM TOMADOS COM CLÁUSULAS

CONTRATUAIS - ASSINATURAS DE NOTAS PROMIS-SSÔRtAS (VALOR E/OU VENCIMENTO EM BRANCO);

a ASPECTOS COMPOFtTAMENTAIS DA NEGOCIAÇÃORELACIONAMENTO PESSOAL E CUIDADOS NOTRATO COTIDIANO;

a RECIPROCIDADE BANCÁRIA;a CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE BANCOS - RISCOS,

NECESSIDADE DE EMPRÉSTIMOS, NECESSIDADEDE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS; INDICADORES DECUSTO E EFICIÊNCIA DOS BANCOS - CENTRAU-ZAÇÃO X DESCENTRALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES;

a FATORES FUNDAMENTAIS DA NEGOCIAÇÃO - PO-SICIONAMENTO. TRADIÇÃO E IMAGEM, SITUAÇÃODE MERCADO, AVALIAÇÃO DE RISCOS; TIPOS DECONTAS BANCÁRIAS - VANTAGENS E DESVANTA-GENS;

a CANAIS DE COMUNICAÇÃO EMPRESA/BANCO; ACONCORRÊNCIA E BLEFE NA NEGOCIAÇÃO;

a IMPORTÂNCIA DA MATEMÁTICA FINANCEIRA NANEGOCIAÇÃO - DISCUSSÃO DE CASOS.

PARTE B - CÁLCULOS FINANCEIROS DEMERCADO - COMO OPERAR E NEGOCIAR:a REMUNERAÇÃO E FINANCIAMENTO DE TRIBUTOSMODALIDADES E COMPARAÇÃO;a UTILIZAÇÃO DE MINI-CALCULADORAS FINANCEI-

RAS.

a TRUQUES ENVOLVENDO TROCAS ENTRE JUROSSIMPLES E COMPOSTOS - AS CLÁUSULAS CON-TRATUAIS;TRUQUES ENVOLVENDO TROCAS ENTRE PERlO-DOS EXATOS E COMERCIAIS - QUE CUIDADOSDEVEM SER TOMADOS;TRUQUES ENVOLVENDO AS CAPTAÇÕES BANCÁ-RIAS - TAXAS NOMINAIS, EFETIVAS E REAIS EMOVERNIGHT E CBD's, ETC.;

e TRIBUTAÇÕES FINANCEIRAS E SUA INFLUÊNCIANO CUSTO EFETIVO DAS OPERAÇÕES - RETRÓS-PECTIVA HISTÓRICA E PERSPECTIVA;

e TRIBUTAÇÃO SOBRE GANHO NOMINAL E SOBREGANHO REAL;

e PROJEÇÃO DE OVERNIGHT A PARTIR DE UMA E DEMAIS DE UMA TAXA;

e ANÁLISE DE SEGURANÇA, LIQUIDEZ E RENTABIU-DADE;

e COBRANÇAS DE TARIFA NA CONCESSÃO DE CRÊ-DITO - TAC, CAC, FLAT. FIXAS CADASTRAIS, SE-GUROS, VENDAS DE AÇÕES, ETC.;

e GANHO E PERDA DE DIAS EM INDEXADORES MEN-SAIS - SOLUÇÕES PARA EVITAR PERDAS;

e RECIPROCIDADE EM SALDO MÉDIO-CÁLCULO DEEMPRESA E CÁLCULO DE BANCO;

e DESCONTOS DE TiTULOS - HOT MONEY, TAXASECA, RECIPROCIDADES E VARIAÇÃO DA TAXAEFETIVA COM O PRAZO;LIBERAÇÃO PARCELADA DE CRÉDITO;RETENÇÃO DE CRÉDITO;

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JORNAL DO BRASIL

M&rKg&tf-:

Fotos de Marcelo Rôgua

Parii aliviar u tensão do trabalho, Gerson e Êííana se banham nas cachoeiras das Paineiras

«r n, ^"^âW.JÊÊÊmmi m<> ^wm&£Jorge trabalha de uniforme, na praia, apesar do sol intenso

JORNAL DO BRASIL

menorpara

os

trabalhamque

Andreia Curry

0 Rio dos cartões-postais é feito de verão, sole muita praia. Mas. para quem trabalha e vive osatropelos cotidianos da cidade, pode não ser tãoagradável assim. Ao mesmo tempo cm que overão (embeleza o Rio c deixa as pessoas mais ávontade, dispensando certas peças do vestuário, ocalor acentua também os desconfortos da cidade.Os turistas ficam contentes, mas nem tanto oscidadãos que não podem se dedicar apenas apraia ou a outras formas de lazer.

Exemplo disso ò a combinação de calor ctrânsito. São exatamente os engarrafamentos, nu-ma temperatura de 38 graus á sombra, os proble-mas mais deplorados pelo carioca, seja ele moto-rtsta ou passageiro. Foi um dessesengarrafamentos freqüentes na Rua Primeiro deMarço que fez o cletricitário José Barreto recla-mar do movimento de carga e descarga de camí-nhòes. "No calor, qualquer empecilho se tornamais irritante", comentou, ao saltar de um ônibusda linha 125. dois pontos antes do lixai em quecostuma descer, para percorrer o resto do trajetoa pé, pela rua calorenta e enfumaçada.

Pior quando os engarrafamentos envolvemfúricis. Uma passagem em hora de rusli peloSanta Bárbara torna mais quente o inferno demulta gente, na opinião da desenhista de jóiasCarla Fernanda Pereira Banjos, de 28 anOs. Poresse motivo, ela prefere permanecer cm seu ateliê,no Flamengo, nas horas de temperatura maisalta, planejando suas principais atividades paradepois do pór-do-sol. So abre exceção quandocompromissos inadiáveis a obrigam a s.ur nomeio do dia, como aconteceu ontem. "Depois deuma hora dc trânsito, neste calor, a gente ficaimprestável". disse.

Tambcm a greve de cinco dias dos garis daComlurb incomodava, até ontem, o carioca. Ocalor acelera a deterioração do lixo orgânico,espalhando mau cheiro por toda parte. Apesar dequase 14 mil toneladas de lixo terem sido recolhi-das desde domingo, ainda há muito lixo, paraatrair moscas, baratas c ratos. Fm frente aoFdifício Conrado Nícmayer. no numero 1 daEstrada das Canoas, cm São Conrado. um monteformado por uma dúzia de toneis e dezenas dc

sacos não coletados expõe o resultado do consu-mo das 60 familias do prédio. "Estamos aguar-dando ansiosamente os lixeiros", disse o porteiro,informando que, pelo menos dentro do edifício,foi possível manter um certo asseio.

Asseio parece ser palavra de ordem cm umverão tão quente c os banhos frios se tornam oprincipal recurso para enfrentar o calor. E sónuma banheira de água quase gelada que o bebêAndré, de 5 meses, deixa de ficar inquieto eirriladiço, como contou sua mãe, Cicera Pires doPatrocínio, de 26 anos.

Os banhos de mar também continuam sendomuito procurados, mesmo com o fim das férias co inicio das aulas. Sem horário fixo dc trabalho, ocorretor de imóveis Carlos Roberto Araújo deAbreu, de 22 anos. aproveita as horas mais quen-tes praticando bodvboarding, cm Ipanema."Realmente, nestes dias dc verão, a gente acabatrabalhando menos", admitiu Outro meio dcficar à vontade é o toplcss, praticado no Arpoa-dor por duas adolescentes de Brasília que o consi-deram muito rcfrcscantc. Em Copacabana, Rei-naldo Kisie se defendia do calor com umguarda-sol, enquanto andava dc bicicleta.

F. quem não pode fugir de um trabalho cxccs-sivamente calorento? E o caso do motorista deônibus Francisco Lima, dc uma linha circular,que passa pelo Túnel Velho, em Botafogo, deze-nas dc vezes por dia. Tambcm c o caso dc umgrupo de nove rapazes, entre 14 e 17 anos. quetrabalham para a empreiteira Ffunque. conscr-tando o calçadão cm frente ao Posto 9. em Ipanc-ma Com a camisa na cabeça, Carlos Alberto dosReis Silva, de 14 anos. disse que o único meio dcse refrescar c dar um mergulho, na hora doalmoço. Pior para seu colega Jorge, que trabalhacom um maçaricò c tem qus usar uma pesadaroupa de proteção.

Fugir do trabalho para se refrescar numacachoeira nas Paineiras é habito da artista plásti-ca Eliana Oliveira, de 32 anos Para ela. é nasPaineiras que se toma o banho mais gostoso doRio "Banho dc agua pura. energética, não polui-da", acrescentou. Seu namorado. Gérson Riviel-Io. da mesnu idade, roteinsta do programa li-i/iut/iou. da TV Globo, concorda.

Scm manutcn^io, equipamentos da radio siiojogados no estudio

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____________ qUC mais recursos seriio libcrados para o tcrmino

|K; da do Leopoldo —^^^^^¦Viet- dorado

uma das dc concerto mclhor

^^^^^Habcrto "E fundamental mantermos esse la?o dc coo-peracao'l disse ontcm o vice-rcitor da UFRJ,

V >[ jP Paulo Alcantara, que acompanhou o consul cm^ visitaaosalao. ScgundoPaulo Alcantara.a uni-

Hf dliui versidadc pretendc, quando cstivcrem concluidasas R'formas do tcatro e do foyer, promoverrestauracao total dos dois predios da escola,

IH isso, funcionarios e alunos pretendemSf Associavao dos Amigos da Escola dc Musica da

^^Jbramconsc- pfi* UFRJ (Amadous), quo ficara cncarrcgada dc^^^^^HMSala i obtcr patrocinio e apoio para o projeto.

m Fundada na cpoca do Imperio, pclo autor dogV ,i! ML. |P Hino Nacional, Francisco Manuel da Silva, a^K- W. / escola cxistc ha 143 anos. Inicialmcnte, foi cha-

MnHf mm mada Conservatory Imperial de Musica. Antes^Hb dc ser cntreguc univcrsidadc. por ocasiao da

Proclamat;ao da Rcpublica. lnstituto Nacio-nal de Musica, dirigido pclo compositor Leopol-

do Migucz. — que hojc da nomc ao salao princi-pal. Transformada na dccada dc 20 cm EscolaNacional, sou patrimonio tcm preciosidades, co-mo o accrvo dc sua biblioteca — composto dc

lira raridades,

cntre os quais os originais do HinoNacional e manuscritos do compositor Debussy

Mi,* . '''itffSPpv'5 Latina cm tamanho. Instaladocm 1954,oinstru-®' mcnto, da marca Tamburini, italiana, foi lam-Numata: "novosinvestimentos" bem recentcmenlerestaigdo.'novos investimentos

José Roberto Serra

Rádio pioneira

vive

os seus piores

dias

Paredes descascadas, vidros quebrados, cadei-ras bambas, Ilações descobertas, estúdios desati-vados. equipamentos destruídos c uma rica bi-blioteca cheia de poeira e livros amontoados. Aprimeira rádio do Brasil está agonizante. Com aprogramação praticamente restrita a programasmusicais e de variedades, a Roque te Pinto é oretrato do abandono. Além desse triste aspecto, oII" andar do prédio número 118 da AvenidaFrasmo Braga, no Centro, guarda ainda o pro-fundo desânimo dos funcionários da rádio.

"Dá tristeza ver isso aqui assim. Essa rádio foidestruida", lamenta o diretor de jornalismo. JoelBafista. há oito anos na emissora E não pareceser apenas aparência, como acredita seu atualdiretor. Jorge Coutmho. A programação jornalis-tica da radio, que era 1985 lhe deu o quinto lugarcm audiência entre as emissoras de ondas médias(AMs) do Rio, foi reduzida a noticiários espora-dícos. "Na época do Bnzola era outra coisa, davagosto trabalhar", afirma Joel.

Apesar das inúmeras promessas feitas pelogovernador Moreira Franco de "recuperar o pa-trimònio do estado c a imagem da rádio"quc,segundo ele. havia sido destruida pelo então e.x-governador Leonel Brizola. o quadro que se vê naRoquctc Pinto hoje, quatro anos depois, não édiferente daquele que, na época, sua diretoriacriticava.

"Trata-se de uma emissora do governo esta-dual, mantida pelos contribuintes para prestarserviços á comunidade e não para servir aosinlprçsses ideológicos do governador", dizia osuperintendente Júlio Hungria, em 87. referindo-se ao uso que, afirmava, Leonel Brizola fazia daemissora. Antes disso, durante a campanha elei-toral. Moreira anunciava que iria acabar com aRoquete Pinto "feita pelos homens do Brizola",garantindo que a transformaria numa "rádio deverdade".

Fundada por Fdgar Roquete Pinto, cm 1923,ainda com o nome de Rádio Sociedade do Rio deJarièiro, a Roquete Pinto dc hoje causaria, nominimo. tristeza ao introdutor da radiodifusãono Brasil. "Não acho que a rádio esteja tão ruim.

Temos excelentes programas. O que falta aqui écarinho e vontade de trabalhar", afirma o atualdiretor, Jorge Coutinho. Segundo ele, a rádio foise deteriorando por culpa dos funcionários, queestão cada vez mais desmotivados com suas fun-çòcs. e não pela falta de interesse ou recursos doestado — seu mantenedor desde 1973, quandoRoquete Pinto fez a doação. De acordo com oDepartamento Pessoal da emissora, 104 funcio-nárips fazem parte hoje da folha de pagamento,

"Trabalhar como? Com que estrutura?", in-daga o chefe de jornalismo. Joel Batista. Apesardos 15 funcionários, entre repórteres e redatores,que fazem parte do quadro dc jornalistas, noticiá-nos longos e vários programas jornalísticos tive-ram que ser encerrados. Sem carros para traba-Ihar — só dispõem dc duas Kombis c uma Paratiquebradas —, os repórteres da rádio não vão àsruas. Dos 16 ramais telefônicos que funcionavamna redação, restam apenas três, e das 13 máqui-nas de escrever compradas cm julho de 1985, sósete funcionam, c mesmo assim porque Joel pagaa manutenção.

Sem locutores para transmitir a maior partedos noticiários — do quadro de 30, apenas doistrabalham em esquema dc revezamento —, osetor de jornalismo perdeu seu estúdio, transfor-mado em depósito. Hoje, os noticiários que con-seguem levar ao ar são transmitidos dos estúdiosdc AM e FM, nos intervalos das programaçõesmusicais. O Departamento Nacional dc Teleco-municações (Dentei) exige que toda rádio veiculenoticias cm pelo menos 5% de sua programaçãoÉ o espaço que resta ao jornalismo"De que adianta reformar isso aqui, se osfuncionários não querem trabalhar? Ninguémtem paixão pela emissora, o desânimo é total",diz a diretora e cx- Frenética. Edir dc Castro.Desânimo, baixos salários, brigas políticas oudesmotivaçâo, são inúmeras as justificativas parao abandono o degradação da Roquete Pinto."Nada justifica esse estado cm que a rádio ficou.É um patrimônio histórico e cultural do pais", dizo chefe da discoteca da rádio. Hélio Ernestino, 59anos. há 34 na Roquete (SR)

UFRJ quer

a Escola de

reativar

MúsicaMaria Josò Lessa

Si mo rir RuisImagine um belo teatro

dc três andares, com lustresde cristal, todo revestido cmouro e adereços de pinturacentenária; Ao fundo, cm-balando a platéia, o som deum órgão gigante. Quandoestiver concluída a reformado Salão Leopoldo Miguez.da Escola! dc Música daUniversidade Federal doRio dc Janeiro, antiga Fsco-Ia Nacional dc Música, essaimagem poderá sc tornarreal. A recuperação das ins-talaçòcs elétricas do teatrojá terminou e o trabalho dcrestauração das cadeiras daplatéia c dc pintura estáquase no fim.

Desenvolvido ao longodos últimos seis anos poruma equipe de técnicos doEscritório Técnico da Uni-versidade (ETU), o projetode reforma do salão — toa-tro é foyer. — e dos prédiosda escola prevê a reativaçãototal do teatro, com a insta-lação dc ar-condicionadocentral c restauração dc antigos painéis, desço-bertos sob a tinta das paredes. A intenção dauniversidade, segundo a subdiretora, Sônia Vicí-ra, é transformar o salão num grande espaçocultural para todo tipo dc eventos musicais.Antes restrito a recitais dc alunos da escola ecerimônias dc formatura, o espaço será abertotambém ao público e a artistas de fora.

Para as primeiras das quatro etapas da refor-ma, foram necessários USS 145.800 mil (CrS 33,1milhões, ao câmbio comercial), divididos entre aUFRJ e o governo do Japão, que colaborou comUSS 72.800 mil. Mas. para continuar a restaura-çâo, a UFRJ está á procura de novos patrocina-dores.

As verbas do governo japonês foram consc-guidas através da Associação de Amigos da SalaCecília Meireles, que, por sua experiência nessetipo dc mobilização, encaminhou, a pedido dauniversidade, o projeto ao consulado do Japão.Submetido á rigorosa seleção, foi então aprova-do pelo JEC Fund. Esse fundo foi criado cm1970, cm comemoração da Exposição Mundialdo Japão (Expo'70), especificamente para darapoio financeiro a projetos dc patrocínio c inter-câmbio cultural com países cm descnvolvinicn-to.

Segundo o cônsul do Japão, Yukio Numata,o JEC Fund já participou, em 20 anos. de 2.153projetos, para os quais liberou USS 86 milhões(CrS 19,5 bilhões) Este ano, o governo do Japãodeverá investir USS 4,5 milhões (CrS I bilhão)em mais 138 projetos. Apesar de não garantir

O trabalho de pintura na Escola de Músicawmmm

UFRJ está quase terminado

que mais recursos serão liberados para o términoda reforma do Salão Leopoldo Miguez — consi-derado uma das salas de concerto dc melhoracústica na América Latina —, o cônsul nãoafastou a possibilidade de novos financiamen-tos."È fundamental tnanlermos esse laço dc coo-peraçáo", disse ontem o vice-reitor da UFRJ,Paulo Alcântara, que acompanhou o cônsul cmvisita ao salão. Segundo Paulo Alcântara, a um-versidade pretende, quando estiverem concluídasas reformas do teatro e do fover. promover arestauração total dos dois prédios da escola,localizados na Rua do Passeio, no Centro. Paraisso, funcionários e alunos pretendem criar aAssociação dos Amigos da Escola dc Música daUFRJ (Amadeus), que ficará encarregada deobter patrocínio e apoio para o projeto.

Fundada na época do Império, pelo autor doHino Nacional, Francisco Manuel da Silva, aescola existe há 143 anos. Inicialmente, foi cha-mada Conservatório Imperial de Música. Antesde ser entregue á universidade, por ocasião daProclamaçâo da República, foi Instituto Nacio-nal de Música, dirigido pelo compositor Leopol-do Miguez. — que hoje dá nome ao salão princi-pai. Transformada na década dc 20 cm EscolaNacional, seu patrimônio tem preciosidades, co-mo o acervo dc sua biblioteca — composto dcraridades, entre os quais os originais do HinoNacional e manuscritos do compositor Debussy—, e o segundo órgão dc tubos da AméricaLatina em tamanho Instalado cm 1954, o instru-mento, da marca Tamburini, italiana, foi tam-bem recentemente restaurado.

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Cezanne ha 30 anos 11

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(7;iudc Monet

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Annemlttg: e modernos Win

dos na Inglascgunda-feiracolofaoArt dc

Cluude Monel Ànnemberg: impressionistas e modernos Van Gogh

Rio de Janeiro — Quarla-feira, 13 de março de 1991

JORNAL DO BRASIL

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que vale US$ 1 bilhão

SUZANNE MUCItNICLos Angolos Timos

I OS ANGELES — DO pri-I i meiro quadro comprado, há

30 anos, até hoje, o editornorlc-americano Walter H. Annen-berg montou uma coleção com maisde 50 pinturas avaliada em USS Ibilhão. Também famoso por seusgestos filantrópicos, Annen berg, quejá foi embaixador dos Estados Uni-

tera, anunciou na últimaa doação de toda a sua

ao Metropolitan Museum ofArt de Nova Iorque. "È um aconte-cimento estupendo. Estamos encan-lados com este gesto", declarou Wil-liam H. Luers, presidente doMetropolitan. A coleção de Annen-berg. guardada num sítio no Sul daCalifórnia, era visitada por amigosilustres do colecionador como o ex-presidente Ronald Reagan.

Trabalhos de artistas impressio-nistas e modernos do porte de Vin-ccnt Van Gogh. Claude Monet, Ed-gar Degas. Henri Matisse c PaulCezannc fa/em parte da coleçãodoada. 1'aM of rases e I a bcrccu.u\ambos quadros de Van Gogh. estãoentre as obras mais valiosas da cole-ção de Annenberg. Para se ler uniaidéia da cotação destes trabalhos 110mercado, cm maio do ano passado,outro quadro de Van Gogh, Retratodo l)r. Gachct, foi vendido cm leilãopelo preço recorde de USS X2.5 1111-Ihôcs,

No início do ano passado, as pin-turas da coleção de Walter Annen-berg foram exibidas no PhiladelphiaMuseum of Art, 11a National Gallcryof Art de Washington e no Los An-geles County Museum of Art. Quan-do o colecionador manifestou-se dis-posto a doar suas obras, ao invés devendê-las 011 deixá-las de herançapara seus familiares, dois destes mu-seus foram apontados por especialis-tas como eventuais candidatos aopresente: a National Gallery of Artde Washington, que poderia receberas obras num rompante patrióticode Annenberg; c o Philadelphia Mu-

Cézanne

Museu de

Nova

Iorque

ganha uma

coleção de

cerca de 50

quadros

caríssimos

de editor

americano

que os

comprava

há 30 anos

Degas

Matisse

seum of Art, vizinho á residência domilionário na Pennsilvánia. Mas ovencedor acabou sendo o Metropoli-tan, onde Annenberg trabalhou co-mo curador.

Walter Annenberg. 82 anos, doouseus quadros com a condição de quea coleção não seja desmembrada. OMetropolitam \ai reformular algu-mas de suas galerias para acomodartoda a coleção, mas o presidente doMuseu garante que o desejo do em-baixador será cumprido. "Esta é avontade dele, c vai ser desta maneiraque nós vamos expor as pinturas",explicou.

Entre maio e setembro deste ano,o Metropolitan estará expondo suasrecentes c valiosas aquisições. Entreos quadros doados está o melancóii-co Au lapin agilc, de Pablo Picasso.O retrato de um arlequim e sua com-panheira em um bar de Paris feitopor Picasso foi arrematado por An-nenbcrg cm 1989 por USS 40,7 mi-Ihòes num leilão nova-iorquino.

Ànnemberg iniciou sua coleçãohá cerca de 30 anos e mostrava-seorgulhoso em exibi-la aos que fre-qüentavam sua casa — o RanchoMirage. Críticos c curadores costu-mam elogiar a coleção pela sua altaqualidade, boas condições e pela e\ 1-déncia de um gosto pessoal. Ao mes-mo tempo em que comprava obrasde artistas muito famosos, Anncbergtambém escolhia trabalhos de pinto-res pouco conhecidos, como EugeneBodin.

Walter H. Ànnemberg iniciou suafortuna ao criar, em 1953, a revista71' Gttiilc, um guia de programaçãode televisão muito popular nos Esta-dos Unidos. Ele viu sua circulaçãocrescer até atingir a venda de 17milhões de exemplares por semana,antes de vcndé-la a Rupert Mur-doch's News Corporation, por USS3 bilhões, cm 1988. Ànnemberg c suamulher, Leonore. que foi chefe decerimonial da Casa Branca nos pri-meiros tempos do Governo Reagan.foram por muitos anos dos maispopulares patronos das artes nos Es-tados Unidos.

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Eduardo Dusck c a atração de hoje do Som do Meio Dia

JORNAL DO BRASIL

Uma série

preciosakA

História do Oeste',

em quadrinhos, é o

lançamento da Record

2 o quarta-feira. 13/3/91

A sofisticação e o requinte da revista italiana FMR, editada pelo designer Franco Maria Ricci, merecem exposição

Requinte

A sofisticada revista ita-

liana TMR1 pode ser

vista em São Paulo

rst ROBERTO COMODO

fÃO

PAULO — Um r;iro luxo visual— 70 cá§as da refinada revista italia-na FMR, considerada a mais elegante

publicação de arte do planeta, criada noinicio' dos ánós NO. em Milão, pelo nãomenos sofisticado editor e designer gráficoFranco Maria Ricci —está, desde segunda-feira, em exposição no Shopping CenterPaulista, em São Paulo. A mostra, perten-cente ao acervo do Museu de Arte de SãoPaulo (Masp) e que pode ser vista ate opróximo dia 24. ilustra, cm 10 painéis con-tendo capas da revista e de alguns cspecia-lissimos liv ros, lodo o requinte do trabalhode Franco Maria Ricci. que durante trêsanos contou com a preciosa colaboração damvigiwr brasijèirâ Maria Cecília Marra.

Italiano de Parma. 1 ranço Maria Riccinasceu rico. fino e chique, ostentando atémesmo um título de marquês. Com forma-ção de geólogo, ele resolveu democratizarseu talento para as artes Visuais. Vendeusua Ferrari e. com o dinheiro, imprimiu omanual de tipos de Jean-Baptiste Bodoni,tipograío de Parma. famoso pelo desenhodas letras Bodoni. A partir de um estande,montado na Feira de Frankfurt! nos anos60. com o Íac-simile das letras Bodoni, c deum estúdio de arte. Ricci criou a propostade fazer, a partir de suas iniciais, "a revistamais linda do mundo" — a FMR, que teve

Show que deu certo

comemora aniversário

'Som do Meio

Dia1 completa cin-

co anos cie sucesso

ELIZABETH ORSIM

/ § ex-secretária executivaEster Costa. 61 anos. e

JL JL uma das mais entusiastasespectadoras do Projeto Som doMeio Dia que. Hoje, completa sua350* hora de som com a apresen-taçãq do cantor Eduardo Dusekno Centro Cultural CândidoMendes (rua da Assembléia. 10)."Ê uma das melhores coisas quetem o Rio de Janeiro", comentaEster, llá cinco anos, desde quecomeçou a freqüentar os showsdo projeto, além de ler ampliadoseu círculo de amizades ela se tor-nou empresária graças aos conta-tos semanais feitos durante osshows. Entrando em seu sexto.mo. o projeto criado por NeyMurcc já faz parte da agenda docarioca Os números provam queisso é verdade: 20S apresentações.Sn 2íi5 centímetros de mídia im-pressa espontânea e um públicoestimado em 450.000 pessoas.

Pioneiro ao meio-dia no centroda eidade, o Projeto Som do MeioDia que, a pedidos, acontece pon-tualmente ás I2h30, é uma armapara o tédio que, geralmente, lo-ma conta do público na hora doalmoço. Seu criador c diretor NeyMuree. 44 anos, di/ que ele foiinspirado em recitais semelhantesaos que surgiram na Europa cmtempos de guerra — "como osbombardeios eram noturnos, osshows aconteciam Sempre na horado almoço" — e reconhece que oSom do Meio Dia virou lima es-pécic de instituição: "Me sinto umpouco meio dono dele Sempreme emociono na hora das apre-sent ações" .con fessa.

Além de ler mudado os hábitosdo carioca e ter aberto caminhopara outras programações na ho-ra do almoço, o Projeto Som doMeio Dia e responsável pelo exis-téncia de um rico acervo para amúsica popular brasileira: 213 de-

poimentos de nuisicos. çòmposi-tores e interpretes c 3.120 horasgravadas em vídeo e áudio. Alémdas fitas de áudio e video que hojefazem parte do acervo do Museuda Imagem e do Som c que temdepoimentos únicos — como sãoos casos dos já falecidos Cacaso eMauro Duarte o projeto distri-biiiu ao longo desses anos mais de0)0.000 programas com a sínteseda carreira de cada artista. O pro-jeto recebeu grandes nomes divi-ilidos pelas séries Grandes Min-Cos (19X6), Ci r a n d e sCompositores (5l)S7) e GrandesIntérpretes (10SS). que formou oprimeiro ciclo, e novamente a se-ne Grandes Músicos (1959) queiniciou o segundo ciclo que fechaeste ano com a etapa GrandesIntérpretes. No intervalo entre asséries foram criados o Vale a PenaRever que. este mês, traz Paúli-nho da Vioola e I lha Ramalho.respectivamente nos dias 20 e 27.

Ney Murcc tem novos proje-los. como lev.tr o Som do MeioDia para outros kvais. entre eleso Teatro da Suam e o ginásio daPU® o que deverá acontecer nofinal do mês que vem. O tradicio-nal concerto de encerramento,que sempre fecha as atividades doano anterior, está previsto para odia 29 de abril na mais nova casade shows da cidade: o Imperaton

Mas o Som do Meio Dia emuito mais do que simples lazer jáque resgatou grandes nomes daMPB. Quando se apresentaram,Edu Lobo e Wilson Simonal nãofaziam espetáculos no Rio há 10 e15 anos. respectivamente; Altami-ro Carrilho ja tinha há muito de-sistido de sua carreira artística ePedro Caetano, autor de sucessoscomo I. com esse que eu um, mos-trou ao público que nâo estavamorto como muita gente pensavaTudo isso foi documentado e fazparte do acervo do Museu daImagem e do Som Ainda esteano. estas gravações deverão serapresentadas ao publico tambémno horário do meio-dia, antecipaNey Murcc: "Pretendemos lazeras mostras por arca: música ro-mántica, nordestina, hossa-nova eassim por diante."

Édson (D) recebe a passagem

Uma semana na ilha

d vencedor da promoção Faça umamanobra radical, da Rádio Cidade.Ldson Baeté Pimenta, embarca sába-do com destino às praias de Fernandode Noronha. Edson. 17 anos. mora noVidigal e assistiu ao filme Manobraradical, no cinema Lcblon 2. Paraconcorrer ás passagens e estada deurna semana na ilha. com diieitjS .1

acompanhante, os concorrentes deve-riam citar o nome dos estados, ondeficam localizadas as praias que apare-cem no filme. As filmagens foram fei-tas em Santa Catarina, Bahia, Per-nambuco e Rio: "Eu só conhecia a deIpanema, soube quais eram as outraspelos créditos da fila", diz. o sorteado.A promoção foi do grupo SeverianoRibeiro, com patrocínio do JORNALOO IIRASIL. Rádio Cidade. Quadra-tur Viagens c Turismo e MubatutEmpreendimentos Turísticos Ltdá

visual em

o primeiro número lançado em março de1982.

Publicação de arte totalmente diferencia-da das demais, a FtífR pode ser vista comouma revista iconográfica ou de cenários.Franco Maria Ricci é um gounnet das artes,com um olho voltado para detalhes c temasraramente ampliados, que aborda no luxográfico dc sua revista assuntos que vão dca frescos dc Pompéia a lustres da Tiffany's,.dc mandalas orientais a bronzes romanos,de nuances dc um quadro dc Rubens . aomoderno neon dos cassinos de Las Vcgas.Tudo primorosamente editado, através dctextos e ilustrações, c impresso a cinco co-res, com o requinte de usar. por exemplo,duas tonalidades dc preto."Ele publica tudo que é bonito", conta aartista gráfica paulista Maria Cecília Mar-ra, que foi assistente de Ricci na FMRdurante três anos. dc julho dc 1987 a 1990."Sempre tive admiração pelo rigor c a qua-lidade gráfica da revista", diz. Maria Ceei-lia, que estudou em Londres, no LondonCollege of Printing, junto com NcvilleBrody, o responsável pelo design da badala-da revista inglesa Face. Entusiasmada, aartista brasileira resolveu fazer um estágiodc três meses na editora dc Franco MariaRicci. cm Milão, e acabou sendo convidadapara editar a FMR."Nunca tive uma relação profissionaltão satisfatória, de perfeito entendimento",lembra Maria Cecília. "Ele c um grandeartista gráfico, muito claro nas suas inten-ções", elogia a designer, ressaltando que aintenção dc Ricci é a de traduzir uma obradc arte para um produto impresso, a FMR.sem perder a emoção. Cada número darevista é uma edição pessoal do ousadoFranco Maria Ricci, que. conta Maria Ce-

exposição

cília, nunca sai dc casa sem uma rosa deacrílico na lapcla dc seus elegantes ternos.Com a capa laminada, um fantástico cuida-do no fotolito c impressão, absolutamenteprecisos, a!FMR, que começou mensal, hojee uma publicação italiana bimcnsal. comedições cm inglês, francês e espanhol.

A assinatura anual dessa sofisticaçãográfica custa USS 130 (cerca de CrS 32.000no câmbio paralelo). A FMR quase nãopublica arte contemporânea por causa dopagamento dc direitos autorais sobre a re-produção dc quadros e objetos. Em com-pensa ção, Ricci imprime tudo o que é dedomínio público, o que já é um infinitouniverso artístico. Em sua editora, ao ladoda FMR, Franco Maria Ricci edita tambémrequintados livros, que são sedutores obje-los dc desejo. Feitos para o prazer dc olhar,mas também acariciar, com capas dc sedanegra, c bclissimamcntc ilustrados, seus li-vros se interessam por temas que vão doTaro, num texto dc Ítalo Calvino, a umilustrado bestiário assinado por Júlio Cor-tázar. sem contar toda a fantástica coleçãoda Biblioteca dc Babel, coordenada porJorge Luis Borges, dc quem Ricci foi gran-dc amigo."Ele é um arqueólogo em busca dasbelezas escondidas", define a designer Ma-ria Cecília Marra, contando que o italianoFranco Maria Ricci já esteve várias vezes— incógnito — no Brasil. "Ele gosta muitodaqui, adora comer couvc e escutar o discoÍndia, da Gal Costa", confidencia a artista."Ricci já editou um livro sobre as escultu-ras dc Alcijadinho e diz. sempre que seusonho é ser um monge capuchinho, nummosteiro cm Olinda, no Recife." Sonho deartista que fabrica finos biscoitos para oespirito.

ROG1RIO

DURSJ

mestre John Ford aprovaria. A edi-tora Record lança A historia do Oes-le. saga dc quadrinhos criada, a par-

tir de 1967, pelo italiano Luigi GittoIVAntonio. A série já foi publicada aqui em73 edições da revista Epopéia-Tri, da Ebal.Mas não é o caso de mera reprise, já queesta saga do faroeste americano foi revista eampliada quando lia reedição italiana para.1 Sérgio Bonelli Editora Neste primeironúmero, as nove páginas finais são novas.O segundo número é totalmente medito. Edo terceiro ao quinto numero aparecemnovas modificações somando um total de200 páginas inéditas na série. Dando aindamais valor a uma série que já era preciosa.

A história do Oeste é a epopéia da famíliaMacDonald que ao longo de geraçõesacompanha a exploração, colonização, de-senvohimento c. finalmente, brutal paÊtfí-anão do Oeste americano. O primeiro nú-mero — nas bancas com 100 páginas, empreto e branco, por CrS 250 — relata achegada e aclimatação do imigrante BreltMacDonald nos Estados Unidos. Depoisvirão o filho de Brett, o aventureiro Pat, e ofilho adotivo deste, o corretíssimo JimAdams. protagonistas dos melhores mo-mentos da série. Mas A hislória do Oestefunciona como um todo. sendo uma sérieao mesmo tempo empolgante e didática quemistura os fictícios MacDonalds com a sa-ga dos pioneiros, a Guerra Civil, a hislóriadc grandes pistoleiros como Wild Bill Mi-cock e as guerra indígenas. Tudo isto comtexto sempre exato, e às vezes excepcional,de Guio D Antomo e desenhos dele. de

Rcnzo Calcgari, Sérgio Tarquinio e RenatoPolese.

A edição padece apenas de um sériodefeito, a lombada colada, que costumaoferecer problemas para o colecionador pornão resistir a várias leituras. Uma opçãoeditorial que no caso da Record é imposi-ção já que suas máquinas são de imprimirlivros. E uma questão a ser solucionadaagora que a editora entra pesado no terrenodos quadrinhos. A história do Oeste já chc-ga para animar o mercado dc gibis defaroeste dominado por bobagens spaghetticomo Te.x e Bela e Bronco, da Globo, eZagor c Judas, da mesma Rccord. Mas anova revista é apenas ponta de lança dc umpacote de quadrinhos de primeira da edito-ra.

A Record promete botar nas bancas cmabril a revista Cripta do terror reunindoclássicas histórias dc horror da editoraamericana EC Comics (das revistas Cr\/uof terror. Vatdl oj horror. Hauiit of Jeur).Será uma revista de 100 paginas cm prelo ebranco no formato da i'cja. No final dosanos 40 e ao longo dos 50, a EC, reestrutu-rada por William M. Games, criou umaescola de horror que se espalhou pelos qua-drinhos. E acabou no cinema, cm filmes daprodutora inglesa Hammer dos anos 7(1. ena TV. na cultuada série do final dos anos80 Tales from the crypt, dirigida por bani-bas como Robcrt Zemeckis e Wulter llillentre muitos outros.

Para maio. a Record promete Lave androckets, grande sucesso cm quadrinhos dosirmãos hispano-americanos Gilbert c Jaimellernandez. E111 junho sai Locas tambémcom material dos irmãos llernandez e osdois títulos se revezarão a cada mês. Ambassão cm preto e branco com tradução dcRick Goodvvyn. Nas duas rev istas. Jaime sededica a retratar o cotidiano alternativopós-moderno urbano americano. Gilbertpega mais embaixo, 110 México, retratandocm estilo noveja-das-dez a v ida na cidadezi-nha de Palomar. Um universo que vai dodranialhão á fantasia desvairada, desafian-do qualquer tipo de classificação.

A cspectativa de Otaciho D'Assunção, ocartunista Ota. editor dc quadrinhos daRecord. para Lo\e and rockets e Locas éuma vendagem média, por volia dos 12.000exemplares. O publico esperado para osHcrnandcz brothcrs é cult. Os aulores sosão conhecidos 110 Brasil através de nlgu-mas histórias publicadas na Animal. Criptado terror deve ser um publicação mais po-pular, atraindo janto os saudosistas aman-tes das clássicas histórias da EC. quanto opúblico mais jovem, lã do terror pos-Sic-plicn King. Mas com I história do Oeste eas promessas futuras, a Record merecia sersucesso de banca. Está trazendo inteligên-cia. talento c novidade a 11111 mercado do-minado pela rotina e descaso editoriaisatrasos, reprises e falta de ousadia — tiasgrandonás Abril e Globo.

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O terreno, debruça®sobre o Rio Hudson. es-tende-se da Rua 59 ató aRua 78. com um totalde 2.7 milhões de me-tros quadrados.

¦ ¦ ¦Em paz

Para o bem de todos efelicidade geral da Na-cão (particularmentedo lUu). é muito melhordo que se imagina o re-larignamento entre opresiden te Fcrna ndoCollor e o governadoreleito l.eonel Brizola.

Desde o último vn-contro entre os dois queambos sô se referem uman outro com palavraspositivas e desarma-das.

Bingo!.lá está escolhido o

próximo ocupante do eo-bicado consulado-geraldo llrasil cm l'aris — oembaixador João Taba-jara de Oliveira.

• • *De ixará Viena, onde

serve e para onde irá aembaixadora The rezaQuintella.

Tipo RamboO ministério do Fxér-

d to mostra que estli sin-Ionizado t om o high-tech militar.

A nota que está sendodivulgada para o con-curso de admissão desargentos em todo o paiscontém textualmente aseguinte pérola de sedu-filo:" Vficâ já se imaginouusando uniforme camu-fiado, pilotando um cor-ro de combaté, saltandode pára-quedas, embar-condo em um helicâpte-ro. atirando com armassofisticadas, apontadaspor rato laser e traba-Uianda com computado-res ?" * * *

E, o que é mais confor-tável, sem inimigo paracombater.

SemelhançaDo jornalista Ar-

mando Nogueira, de-pois de assistir contri-to e atento à vibranteVitória do Bragantlnosobre o Botafogo por 3 a0:— De todos os times emaçflo no CampeonatoBrasileiro o Bragantl-no é o que mais se pare-ce com a SeleçAo daAlemanha campeá domundo em 90, Joga lim-po, joga para o ataque.tem uma camisa pslco-déllca e, na dlrecáo. umtreinador madurinho,madurlnho...* * «

As reticências e a su-gestáo do "madurlnho,madurinho..." ficampor conta da imagina-çilo de cada leitor.

E onaldo Zanon

v. i

A' 'W /

Joaquim Álvaro e E vi ilha Monteiro deCarvalho, filho e mãe, em recente e

movimentada noite de prémière

Novo visual(I restaurante dn Country Club, cm Ipanema, vai ga-

nliar uma nova decoração, prevista paru estar prontaaentro de uni mês.

Como o bar, o novo visual do restaurunte levará tam-bém a assinatura da deroradora Tibe Vieira da Silva.

¦ ¦ ¦Em campanha

Desde a segunda-feiraque a ( idade de SAo Pauloestá tomada por out doonque anunciam em letraspretas sobre fundo branco:

Até breve. Quéreia.

Mesmo diaO governador Mo-

reira Franco antçci-pou para a sexta-feira.15. dia cm que deixa çgoverno, a viagem pa-rii Pequim.

Irá via Paris.

Vida boaQuem esta do borracha nova - um baltá e possante

jipíló Latul Rover . comprada nos Estados Unidos, ó oempresário Eduardo (Dudti) Gomes.

Depois de rodar alguns dias em Nova Iorque. Duduseguiu a bordo do earaiigo para uma temporada deesqui em Vell.

Onde, aliás, estará chegando nn próxima semana anamorada Dóris Giesse

¦ ¦ ¦

Troca-troca Os maiores

A visita quo algumasaltas autoridades do Irãfarão brevemente aoBrasil poderá renderbons dividendos ás fifianças nacionais.

As conversas, até ondese sabe, envolverão avenda pelo Brasil aosiranianos de açúcar c pa-pel cm troca de petróleo.

Dependendo das uçgo-eiações, a iuiportai,ão depetróleo, que 6 atual-mente de 120 mil barrisdia, poderá aumentar oudiminuir.

¦ ,,

Beth e Roberto Wanna Pintona noite do Rio

Queda de braçoA queda de braço én~

tre a CBF e o Flamengo(leia-se Ricardo Telxei-ra e Márcio Braga) po-derá alijar o time ru-b r o -n e g r o doCampeonato Brâsilei-ro.

O motivo é tinia divi-da contraída em 31 deabril de 88 pelo Fia-mengo com o clubebaiano Catuense. <iuevendeu o passe do joga-dor Luís Henrique (hojeno Bahia) ao Clube daGávea por CzS 3 mi-Ihôes e só recebeu CzS 2milhões.

Como o restante atéhoje ndo foi pago, apesar de insistentementecobrado, o Cat uense re-

correu ao departanien-to jurídico da CBF.

Se o Flamengo náosaldar a divida aindaesta semana, poderá vira sofrer a pior das san-cões - ser suspenso doCampeonato Drastlel-ro. * * *

Pensando bem, tal-vez nâo fosse de todomá. n providência.

Tanto para a torcidado Fia. que se veria li-vre de boa parte dasprovações por que tempassado, quanto para opróprio Campeonato,que descartaria um deseus mais medíocresparticipantes.

Já saiu o ranking dtgbancos brasileiros rela ti -vo ao lucro liquido reali-/.adn nu ano passado.

f: obviamente çricabe-çadò pelo llanci) do Ura -sil (Cr$ 48 bilhões 342milhões), seguido peloBradcsço (Cr$ 27 bilhões:i()8 milhões), Blíicspa(Cr$ 2(i bilhões 1145 mi-Ihôes), Itaú (Cri 22 bi-Ihõcs (>4(i milhões), Su-fra (Cr4 10 bilhões 40!(milhões) e Unibaneó(Cr$ 10 bilhões 1711 mi-Ihões), para ficar upenusnos seis primeiros.

Pauto Jabur

¦ ¦ ¦

Pé na tábuaO comentário, atribuído ao piloto Ayrton Seuna,

foi registrado pelo jornal francês Liberation:— Estou mais motivado do que nunca para umcomeço de temporada. Sinto-me tanto fisica quantopsicologicamente melhor do que jamais me senti.

? ? «Vem mais pé na tábua por ai.

EncontroO cantor Júlio Igle-

sias, que como já foia n u n c i a d o v i r d a ollrasil no inés que vempara uma série de apre-sentaçõeSí ,l'">contro marcado emBrasília nu dia .5 deabril com o presidenteFernando (!ollor.

Iglesias il considera-do uma espécie de em-

bai.iador itinerante daUllic ef pelo mundo e 6nessa condição que se-ia recebido por Collor.

* * *• .1 pauto será simples.a possibilidade de Igle-sias fazer um concertopor ano no llrasil embeneficio das criançasbrasileiras carentes.

Especialidadet ina das constatações mais objetivas r vera/.es da

semana é a abertura da reportagem da última Yrj.isobre a rebelião dos enrdos v \iitas no Iraque contra opoder militar de Bagdá:

Li vai:"Mal a rendição oficial era processada miSffc tenda tiodeserto entre os comandos aliado «• iraquiano, o regimede Saddam Mussciil voltava á atividade em que cimbativel — matar o próprio povo,"

Missão• O presidente Fernan-do Collor pediu ao pre-sldente do Banco Cen-trai, Ibrahim Eris, paracomparecer, junto coma ministra Zólla Cardo-so de Mello, a reunidodo BID. marcada para odia 5 de abril em Nago-ya, ,Japáo.

Eris. portanto, tam-bém ir.i. se bem que ascerca de 30 horas de vôoentro o Rio e To>jmosignifiquem para eleuni grande sacrifício.

Ele está pade( endo depj-oblemas na coluna.

¦ ¦ ¦

Quem casaEstãO de casamento marcado juira o dia 30 de

abril, no Rio, eni igreja ainda a ser escolhida. ManaPia Marcondes Ferraz e Antônio Venâncio Ji.

Abril, alias, será um mês todo especial para afamilta Marcondes Ferra.', ja que dois dias antesdo enlace de Mana Pia, seu irmão. Mariano. .secasara com Leticia Monteiro de Carvalho.• * «

Maria Pia escolheu o dia 30 para coincidir < om oaniversário da mãe, Silvia Amélia de Waldncr.

¦ ¦ ¦RODA-VIVA

No jantar de logo maisem Brasília, oferecido porliíly e Kol>ci to Marinhoem homenagem ao prlncl-pe Philip, tr,\o do Rio oembaixador e Sra. WaitherMoreira Salles, o Sr. e Sra.Joaquim Oullhcrme daSilveira, a embalxatrizCellnha Baaüiul Pinto e aSra. Perla Lucena Maltl-son.

Os amigos se mobili-/^indo pura festejar tio dia24 o aniversário (Iç Anal.ui/.a Capancmu.

Circulando em NovaIorque. Angela Mnllmann0 Francisco CatAo.

A ministra Vera Pedro-sa abrirá mi apartaincntude Paris amanhã reunindoum grupo para jantar cmtorno da embaixatriz. An-na Maria Aatainbuja.

Ciaude Amaral PeixotoOrganizando um urupo pa-ra participar, em maio, (loFestival de ÇjknnesiMirtia (.allotli será an-fitril no dia 20 de um jan-tar rm homenacem ao co-lunista mineiro KduardoCury.

A VarlK tem uni novodiretor de tráfego: PauloHenrique Coco.

0 presidente FernandoCollor recebera em palácio

no próximo dia 2ti o líderdu oposição de Israel. S11 i-moii Péres.

O ex-preaidente JoséSarney inaugurará ama-nliá em Silo Luís o museuque lev.i o leu nome. Oacervo compreende toda adoeumentaçáo ik>s.soiU. doinicio da vida publica até asaída da presidência daRepública.

Marlene e Antônio lto-drigues dos Santos já têmengaliibada nova viagemao exterior: l.isboa. Paris eRoma.

O presidente da C.tmarade Comércio da Hungria,LajoS Tolnay, recebido naConfwléraçfio Nacional deComêrcid pelo seu presl-dente. AntAnto OliveiraSantos, mais o vice PauloFernando Marcondes Fer-raz, o ex-mlnlstrò ErnâneOalvêaa, além do presiden-te da FederaçAo da» CAma-ras de Comércio Exterior,JoAo Souza Uma.

O estilista Karl l^iger-feld lançou um perfumemasculino com a sua |?rif-fe: Pboto. 0 frasco lembrauma câmara fotográfica.

No jantar do famosodoe s Stone Crabb. de Mia-mi Beach, LuciliS e Arnal-do Borges

Zózimo liarrozo dn Imural c Fred Suter

Jazzmania Rio fazz OrchestraA frrrimUl 22:30/ / / / /te / /*-'/'///, /. / L> / /.

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HiHsros

OA

"I 'The

soul cages', i ?

encontro dos craques ajRL.

Didi c Garrinchaj mcs- jf jf MF ^ ^KJV'W ^tabcla no f <jaft . jM^- iffiv JjjjK^. . Jytfto cromo Mozart. Tele matin, Bach ?HpV 'V*! \*Ummlf/^H^^ JRcicho Sony Cltissicnl ^ VloloUCCllStii

i /? o v/-cl!

& .jjj Rampal (abai- ^1 ^^Hi" C < a|H•.ambem Barcnboim, c A XO) e 0 violinis- MBPff" ^^^Hpf' Jol

/orflute HL:.'• /a Stern (D): ^*T'"? ^gpjjHHi ¦'¦ _^g^H

(^*[)^ guidfoes cm rc~

Mozart, Tele-Bach c ^"' ¦¦¦' ;,s.^^||^

dos dc ^nil^HI ,. .~"'"¦**—^1 I'mMozart doniinam a fita. Nao sao originais, IB jJBBBmB^Sb^H^^^Bh \ VHEHHIHIHHHiH Sting", illbuill ICltO dc rciViniSCCIlClilS UA intBnCUl

arranjados dc outras pevas do compo- I WflHp||l|jjjttMHHBHHHppWR^!^H^HHjH^>^sitor. Enlrclanto, cm momcnto algum cstas k sofrcu com sua cidadania sovictica, cm tcm- y"X 1 j (88) com vcrsoes dc suas pro-adaplagocs significant a vulgariza^ao da K pos distantcs da perestroika, quando tcntva I 1 ll 1 T A / | prias musicas cm cspanhol c por-obra mozartiana. Ao contrario, foi prcscr- Hi sc aprcscntar cm alguma cidade do Ociden- V^ lliW V4-W lugucs.vado cm cada uma dclas tudo o que ha dc tc. Ilojc tambcm scsscntao, o russo divide ^ • •* ^qui c agora. Tlw soul cages.Icvcza c transparencia na musica dc Ama- H ^ scu tempo enire o arco c algumas rcgcncias. VT1M Q I Duas palavras atravessam o dts-dcus. \ t um dos maiorcs, scnao k) 1111 cL UvIxJ co: fa,ffl- (paj) e sea (mar). Am-

Telcmann, Rcicha c Bach — nao o Jo- ..xlista dc nosso tempo. Isaac Stern comparti- rcmctcin as rcminisccncias dchann Sebastian, mas scu filho Johann lha os lourcisc a nacionalidadecom Rostro- "fAQI tYI /A|»'f /^V infancia dc Sting. Estc, comoChristian — comparcccm com outras com- ;y:/ PIS povich. A ultima cle trocou ha tempos pcla L/Cll lllUi tU bom junguiano, rctrabalhou-asposivocs, todas clas transfiguradas pcla americana. mas sua fama como violimsta so JL como simbolos. Quando a pri-uniao do que ha dc mclhor na musica con- le/. crcsccr. Pcrsonalistas, sanguincos e sc- pi ARTHUR DAPIEVE mcira faixa. Island of souls, abrctcmporanca. O flautista Jean-Pierre Ram- nhorcs dc uma tccnica impccavcl, os trcs com enevoadas northuinhnant pi-pal c dc Marselha c tcm 69 anos. Elc c Junlos realizam uma musica de gdnio. Co- c ondulantes cordas fake cmmuito conhccido por suas grava?6cs dc J.S. ^

*• mo intrcxluvao, rccomenda-se o Trio A" J, k/TINO cstava num mato scm QSound um novo sistcma.deBach c tambcm por scus discos com compo- \ir de Mo/art. que comcva com um trocadilho cachorro. Havia passado os lilti- audio, tridimensional c dctalhis-sitores menos solicitados. Sua ultima vinda t da conhccida Kleine halchmusik. G^ mos quatro anos compondo mil- ta o ouvintc vai dar na costaao ffrasil, ha poucos anos, nao imprcssio- ^ -. , ca formal, afmas-ao c um cquihbrado balan- sicas. Mas nao conscguia cscrc- dc Newcastle. Adotando o alternou os criticos, mas nao obscurcccu sua aMr *-&>, (,o conquistam os ousidos desde a primeira var lctras para colocar nclas. cpy dc Billv, lilho dc um constru-fama de um dos maiorcs solistas da atuaii- gg.^un., iih. jmjjjr audicao. Os trcs demonstram que pcrlcivao Ncnhum assunto Ihc parecia i0r dc barcos Stino claramcntcdadci n:'°

f apc1aS

,scnccdadc,) mas lambcm podc bom o bastantc. Ecologia, ncm ra,a dc s'j I1K.;mo; «Um dia ek

violohcclista Mstislav Rostropovich Kr algo galante. t com humour. pensar. Elc nao queria passar sofiflou com o barco no mundopor gigolo dc arvorcs. E a agonia Quc ,cvarja c]c

'c scu Para

I

foi-se prolongando. prolongan- um ]Ugar oncje nunca scriam

(II • ( f] p l i| I i I (M T ] 0 C ,' till do. Ate o dia cm que-.ling eye achados,'.../Eles\elcjariam paraMusic for flute & harp tt m henubert — o sonatinas... / x tcr pcrccbido quc|g woqucio ai|hadasaimas".

i poetico nascta de um bloqucio

A homo fnrrp »iNatotW«»*m. «***».

Ct#*m ctnliJct CdrftfJSc1* S2T nfe^ISSXteSi;a narpa ioge oiem dpncd

' f* "A ' P/'„ I (-.. n ¦* -t • Sting transformou a dor — quc disco,iGanha logo o ou\intc pa-nn in fprtl O P !ilS rCI"!S ¥

S 0110 Uo V\1111 O sc recusal a sentir — cm arte ra sua batidmha scca. roquetra.

U.U llllWlliU t poisdc um AmhmtecM rartafocs. que Nil/I IlclUlLLlcll a scr compartilhada. As palavras anticlerical.^ que oculta a amar-t~v ¦« • j Rossini tirou da aria Tan ft palpitl de jorraram c ano passado surgiu gura por tras de um relriio pega-K <\ mnfl I ^111(1/1 sua 6pcra Tl'"crcdi «¦• da alada j A The sou, cages. jcu terceiro al- joso. "E todo estc tempo, o no

UJ WUU sic, dc Saint-Sacns, Nordmann c Rain- t\ATA"T1 ^*1 bum solo, agora sendo lan<;ado Huiu Infindavelmcnte para o pal rcfa/cm a Sonata eonccrtante, uma V\/All UV Lvllvltl no Brasil pela PolyGram A&M. mar", canta Sung. A faixa se-

pequena obra-prima do rncstre da mil- O pai de Gordon Matthew guinte, Mad about you. adotasica dc camara quc foi o alcmao Spolir. Tiff Summer morreu cm 19 dc no- mancirismos arabes e citaEpes bi-

IZEM algumas contas quc todas as Hvrceusc. dc Faurc, ultrapassa cm mui- W| vembro de 1987. No dia scgu.n- blicas para sc queixar da solidao:harpas somadas no Brasil nao chcga- a cstrcita utlliza^o dc glissando c IfluiTA aten?ao. Deus nSojoga dados, tc' Sl"18 bntanicamente inic.ava L nunca na minha viffi/ tu me

-,nn irni-ids num i L'r ivicio one nerniite , "p"s| 1 t .. uma monumental turne brasilei- senti mais so do quc agora Lm-nam a um numero ma.or que 200. Dc- ^" „o dXrcqum

' T

°* fT"5

co^.umamrsc cmb(?ralhar- ra pclo Maracana. diantc de cer- bora cu reclame dominios sobrevc scr cxagcro. Com cxc^ao das harpas P™v, ar tod.i a sonorgadt rtqu nt Por um destcs spt.lcg.os fonograhcos. as ca ^ 15() 000 . Gordon/ ludo que VCJ0 Iss0 nao sig„ifica

paragliomas, que mais sc parcccm com da do '"^rumcnto. I m Dmi dc I itnni, duas fitas do duo Isaac Stem e Daniel Stj Ja era_ cm;lp macaco vc- nadapara mim Nao ha vitorias,ant.gos saltcnos c quasc nada tcm a vcr |utra.s

dujs muIcas dc.Sa^ fl

"¦ Barcnboim chcga ram trocadas no acetato ,ho ncstc la| dc Nagdo Em nossas historias, sem amor",com as harpas modernas, a harpa sc 1 aure< um Larglietlo, dc Doni/etti c sclado que as cnvolua. Portanto. o ouvintc a 2 k outubro dc 1949 em ncw- Dcpois dessas trcs otimas mtisi-tornou um instrumcnto tao raro c cafo- "ma em lorma dc habanera, dc deve cu.dar cm venficar sc os nomcs das casUc> filho dc pai |citciro c mfic M „ album sofre uma qucdana quanto um vclho orgao dc churras- Ravel, completam a fita. Como cunosi- . harnicti Nnrrl musicas escntas no papclao das capas cor- enfermcira, umbos catolicos. cle abrupta de qualidadc.car,a. Uma maldadc que a harpista dadc um Adagio, de Beethoven, quan- aos que ktm

^r-jos ^m ca^i ft

prindpi foj Uub.c dc proles- ^ g trJ dc um (raba.Maricllc Nordmann corrigc em sua fita ^ ? futuro rncstre resfolcgava a cscrc- nun (L) COPU

Effe°"cTosS sor dc ,nglcs c t6cn,(i0 dc futcbo1 Iho mclancolico, as musicas maisMusic far flute & harp, acompanhada # Para tudo quanto c forma dc niStd Bdrenboim "lento que gtntn s.dadc. da s, Cathcrlnc s Convent agjtadinhas como Jeremiahpcla llauta dc Jean-Pierre Rampal. musica mundana,Na cpoca, cram mui- (D) UOCiim pilS- Na pnmeira dclas, 0 russo e o franco- School. Paralelamcnte, Gordon W|(H ,p$rt n c m. w CtfJ?Wt

Gracas a uma inteligenlc sclc?ao de 10 popularcs as catxinhas de musica ses, respectiva- Hfficnho-israelense tocam10 RimJo Brillant, locava baixo cm clubes de jazz soam como sorrisos amarelos.pc?as c uma intcrprctatrao inspirada c mccanica. intcrpretc original desta cria- mente com Ram. D'"' c loca,s' Fo1 ncf.l» cPoca q,ue ele H'hv should I cry for you ' e acuidadosa. Nordmann rouba a harpa ?ao. (M.T.) Dal e Stem

i>onaunas. Todas .ts obras sao dt SdniKri. ganhou o apclido Sting (lerrao. tradicional balada epico-roman-do inferno kitsch a quc tinha sido con- P somente conhecidas pclo publico quando cm mgles) pcla pred.lcvio por ,jca Jc Sti Tlw JiU, ,,(W ,,,,denad

" Ni vc dadc o instrumcnto ¦HffiHHF^I RMHHiB9l fJa

,,n.ha ,do8cs,aM^a mtlhor Por uma ^amtsctas listradas que lhe da- ao coStario dc scu titulo, sc rc-Na \erdadc. 0 instrumcnto MSBUBS||aQ^H ,'....1 doenca de naturcza bem mais carnal quc as vam a aparencia dc uma abclha. JUl faixi':mais fffit do disconunca comctcu nenhum crime para JJj| musicas do sonhador vienense. Na ultima Em 1977. Sting formou 0 in- m" sl^,,^0 0 dcdilha-acabar tao mal no Brasil, a nao scr por peca, o compositor toma cmprestado o tc- nuente The Police junto com dg jnStrUmCnta| de Saint Agnesscu prego, quc costuma tilintar ottavas ma da canfiio Sei mir gegriissil quc nao compatriota guitarrista Andy amj tjw burning train c a soieni-acima do valor dc um bom piano. O K|SC|ii233E9HHHI tinha fcil? mui,° sucesso- Para criar um Summers c o batcrista nortc-a- dade pianjstjca de (jVien tlw an-que nao c nenhum pccado ncstc paraiso tenia arpejado nas teclas em contraste com mericano Stewart Copeland. Es- K'cl\ fall sc salvam. Curioso: oda espcculapiffl fe'-'fev'-' 0 lacrimoso violino. Proximo ao presto der- sa historia todo mundo conhccc. nuclco da banda e quasc 0 irics-

De rcsto. so clogios. Sua extensao '.J. W ^ radeiro. Stern agita a musica com iremoli Dcsfeito o grupo, em 84. elc vol- ,no dos outros trabalhos dc Sting

sonora c notavcl. Scus rccursos tiinbri- B;® - -.rw golpcs de arco cxatos, cnxutos, em sua com- tou-sc para sua forma$io jazzis- —Kirkland, Marsalis, Dominiccos sao de grande amplitude e pode scr ^ petencia habitual. tica, ccrcando-se dc fcras ncgras Miller (guitarra) c Manu Katchcusada cm quasc tudo quanto c musica, Hr;^| . .. iPf *11 Na outra fita, trcs sonatas quc estao como o saxofonista Branford (bateria) — mas padccc dc suba-do solo ao corpo orqucstral. Nesta gra- In- J longc do mclhor dc Schubert, & cxcc^ao da Marsalis c o pianista ,

enny provcitamcnto. Mais curiosova<;ao, Maricllc Nordmann utilizil scus |9h^^l A" 2, quc as primeiras notasja soa cstranha, niundo'timbc^n1 conhwrc'' Tan to ainda: as lctras temporas sao su-

compoe com o brilhante Rampal cstra- Ncla e na Fantasia, o duo cncontra-sc com {^j[a q^n'^'los^excclcntos'Vi!- rante ase quatro anos. No

nha aos ouvidos pela conjun?ao aerea uma gcncrosidade mutua quc poc a vista as tul|ls g-/,| (jream 0f ,)u. i}iuc ,ur. computo final, The soul cages^ cda harpa c flauta. Ao contrario dc 011- complcxidades harmonicas das musicas, t/cs Ig^ Bring on the night (86. um album ncccssario mas naotras duplas, quc sc caractcrizam pclo com modulapoes levadasa cabo com assus- duplo ao vivo) c ... Nothing like indispensavel. Claro que Stingcontraste cntrc 0 timbre de seus com- tadora naturalidadc. Uma milo quc lava the sun (87, duplo), sem falar no nao precisa malar um leao porponcntcs, a flauta e a harpa concorrcm sHHir outra. (M.T.) bizarro EP ... Nada como el sol disco. Alinal, c um ecologista.

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OUTRAS PARADAS

hlw -GminioMiui JHSSjtM ¦ WFM/SinPiulo ¦ Col6mbia/ Compactos ¦ Peru/Compactos^Lsandrt)jLeonirdo Leartdro|Leonardo(4/2$ 1 RidlOCldiuS I . 1')Dancutlguiercosi Chayanne 1')Mime. GianMacos3*) S!ep bjr s^sp —NwKft«lhcBort{2flO| V)Paiienc» QuwN'Roim |) Nuvsm dt ligrlmis Fati de Btl6m 1') Paradise City GunjN'Roses WTgou/era Juan Antonio Labra 2*) Jennifer Famed Mitre4*)AppddekrdHtrucl«n GmNlteetM r, . . , ... . r 1 ..SIMaoniMW Ne» Kk>s on the Block (V2) PlTMi* Information Society ?l Aguenti corafio JostAugmto ?) Elvis is dead .Uwnj Colour 3*) flacha/a rosa Juan Luis Guerra y 4 40 3s) Ci/ando pienso en li Jose FelicianotVMHtolk- Vires (7/2) yifreedom Georoe Michsel 3*) Ton^Af New Kids on the Block 3') fal/inp lo pieces FaithNoMore 4') War de emooones Afrousond 4'|l/n (juerer como el luyo llan ChesterflBmijiilnlmtlinl Vinos (ITS . ,. ,. ,nCMtopfttf* -MtaU»IXo«tg . 4') RetrSo de bolero .Engenhelros do Hawaii 4') Amor« Wando <Vo/>n Wulheres Negra, 5') Became Hove you. Steve B. 5') Lambada de (a afegr,a . Angelica ValertUstumtm/ffiim George Michael (ft't) __ _ | 5'IPalrenee GuntN Roses 5 ^Disappear INXSWrjlhtttalliinj Fa®NoMorc(4'1| 5) Paradise City Guns N Rosestartes Nopem. 0 primeiro numero er4re perMese* indica a 6,.f (C FaithNoMore V)Pnsloneiro .FabioJr 6'l 19U (Duas tribos) tepto Urbane | Haiti/ Compactos | I rtlguai/ Compactospos«fc do toco m if™™ pauada 0 segud* hi quanta P'

j 7>) Serious Duran V) 0u le mel ale Zinglin V) Rumba de yerano Solitariomnanas 0 disco esti na Ista. mesnio nlo eeguidamenie, DM/recle JonBonJovl mummmm

Sake! ?) Bmo de la noche ..... MysticSairam Opapa imp (Engenheiros do Hawaii). RcoerteCadoi , , S'l Asas do ora/er Rum,Nm» 8*) 0 papa < pop Engenheiros do Hawaii ''" ^ ' . .(Hobertt Cvios) ew'jsio — AJo de amr; ^rmar Santos) 8*) /ce (ce baby Vanilla Ice 81 Asas do pra/er RoopaNova 3'| Poire 6ondye . . Carly Joseph 3»)Soca dance Charles D. LewisErtraranr. [isfen iM fflMce (George Micheii e the ml ¥} Being bolng PetShopBoys 9*| Unchained me/odyTtie Righteous Brothers ¥)Can dy Iggy Pop <•) AXJ.K Emmeline Michel 4'] A/e you dreaming' ... Twenty 4 Seven

SXorotol ^doas^i m

j j|j.j u^hafieiiielody U2 10'>Sd rocd var me fa/er fe/;z.... Julio Iglesias WlCa/eidoscdp/o Paialamas do Sucesso 5') Si we le lonnen Lira Beauville 5 "(Fantasy Black Bo«

Cote^6e»i e ruim * regular ** bom ***6tinioH*i exceptional Fontei egencU AP

0 jcan-IVrTC RampalMartcllc Nordmann

Alirsic for Fluie k HatpMutiV lu» FIíMc urvd Mirir

| Musique pou» ftúte ci lurpe

Divulgaçflo/Guzman

Fotos de dlvulgaç&o

Stern, Rampal e Ros-

tropovich tabelam em

traoalho excepcional

MAURO TRINDADE

I UE os puristas mc perdoem, mas¦ Stern. Rampal c Rostropovich jun-

tos é jogo de craques. Algo co-mo uma seleção de 1958, com Pele,Didi c Garrincha. A trinca de mes-

tres tabela seus instrumentos no lançamen-to da fita cromo Mozart, Telemann. Bach eReielia. que a Sony Classical na serie ArtistLaureate oferece ao melômano brasileiro.Na mesma série deste lançamento, podemser encontradas nas lojas Schübert; duasUas com o duo de Stern com o pianista (e".ambem regente) Daniel Barcnboim, e Mu-

v/V for fluie A harp, com Jean-Picrre Ram-pai e a harpistá Marielle Nordmann. Todasas quatro fitas também estão disponíveis cmCDs.

O encontro dos três grandes da músicainstrumental foi cm 1989, na Grande Salleda Unesco. em Paris. Podiam tocar de tudo.Mas a escolha das músicas foi mais umtento a favor dos artistas. Trés trios deMozart dominam a fita. Não são originais,mas arranjados de outras peças do compo-sitor. Entretanto, cm momento algum estasadaptações significam a vulgarização daobra mo/artiana. Ao contrário, foi prescr-vado cm cada uma delas tudo o que há deleveza c transparência na música de Ama-deus.

Telemann. Reicha c Bach — não o Jo-hann Scbasiian, mas seu filho JohannChristian — comparecem com outras com-posições, todas elas transfiguradas pelaunião do que há de melhor na música con-temporânea. O flautista Jean-Picrre Ram-pai é de Marselha c tem 69 anos. Ele cmuito conhecido por suas gravações de J.S.Bach c também por seus discos com compo-sitorcs menos solicitados. Sua última vindaao Brasil, há poucos anos, não impressio-nou os críticos, mas não obscurcceu suafama de um dos maiores solistas da ptuali-dade.

O violoncelista Mstislav Rostropovich

O violoncelistaRostropovich(E), o flautistaRampal (abai-a o) e o violinis-ta Stern (D):virtuosas trian-gulações em re•pertório bemescolhido —Mozart, Telc-mann, Bach cRcicha StinM álbum feita dc rcminisccncias du infância

O luto de

Sting pelo

pai morto

sofreu com sua cidadania soviética, cm tem-pos distantes da perestroika, quando tcntvasc apresentar cm alguma cidade do Ocidcn-le. Hoje também scsscntào, o russo divideseu tempo entre o arco c algumas regências.É um dos maiores, senão o maior violoncc-lista dc nosso tempo. Isaac Stern comparti-lha os louros c a nacionalidade com Rostro-povich. A última ele trocou há tempos pelaamericana, mas sua fama como violinista sófez crescer. Personalistas, sangüíneos c se-nhores dc uma técnica impecável, os trésjuntos realizam uma música de gênio. Co-mo introdução) recomenda-se o Trio A'° 3,de Mozart. que começa com um trocadilhoda conhecida Eme Kleinc Nutchmusik. Gra-ça formal, afinação c um equilibrado balan-ço conquistam os ouvidos desde a primeiraaudição. Os trés demonstram que perfeiçãonão e apenas seriedade, mas também podeser algo galante. E com humour.

(88) com versões de suas pró-prias músicas em espanhol c por-tuguês.

Aqui c agora. The soul cages.Duas palavras atravessam o dis-co: fathcr (pai) e sea (mar). Am-bas remetem às rcminiscências dcinfância dc Sting. Este, comobom junguiano, retrabalhou-ascomo símbolos. Quando a pn-meira faixa, Island ofsouls. abreCom enevoadas northumbriam pi-pes c ondulantes £j§rdas fuke emQSound — um novo sistema deáudio, tridimensional e detalhis-ta — o ouvinte vai dar ná costade Newcíistle. Adotando o alterego de Billy, filho de um constru-tor de barcos, Sting claramentefala dc si mesmo: "Um dia ciesonhou com o barco no mundoQue levaria ele e seu pai Paraum lugar onde nunca seriamachados'... ' Eles velejariam paraa ilha das almas".

O mar ressurge como metáfo-ra para a morte em Ali this time.Esta é a faixa mais policeal dodisco. Ganha logo o ouvinte pa-ra sua batidinha seca. roqueira,anticlerical. que oculta a amar-gura por trás de um refrão pega-joso. "E todo este tempo, o nolluiu, Infindavelmente para omar", canta Sting. A faixa se-guinte, Mad ahout you, adotamaneirismos árabes c citações bi-bheas para sc queixar da solidão:"E nunca na minha vida/ Eu mesenti mais só do que agora Em-bora eu reclame domínios sobretudo que vejo Isso não significanada para mim Não há vitórias,Em nossas histórias, sem amor".Depois dessas três ótimas músi-cas, o álbum sofre uma quedaabrupta dc qualidade.

Como se trata dc um traba-iho melancólico, as músicas maisagitadinhas, como JeremiahNues I Part I) e The soul cages,soatn como sorrisos amarelos.Wliy shotild I erv for you ' c atradicional balada épico-román-tica de Sting The wihl mld sea.ao contrario de seu titulo, se re-vela a faixa mais Jlat do disco.No lado 2, só mesmo o dedilha-do instrumental de Saint Agnesand ilie hurning train c a soleni-dade pianístíca de When the an-gels lall se salvam. Curioso: onúcleo da banda c quase o mes-mo dos outros trabalhos de Sting— Kitkland, Marsalis, DominicMillcr (guitarra) c Manu Katché(bateria) — mas padece dc suba-proveitamento. Mais curiosoainda: as letras têmporas são su-periores às músicas gestadas du-rante quase quatro anos. Nocômputo final, The soul cages éum álbum necessário mas nãoindispensável. Claro que Stingnão precisa matar um leão pordisco. Afinal, é um ecologista.

ARTHUR DAPlEVt:

k/TING estava num mato semcachorro. Havia passado os últi-mos quatro anos compondo mú-sicas. Mas não conseguia escrc-var letras para colocar nelas.Nenhum assunto lhe pareciabom o bastante. Ecologia, nempensar. Ele não queria passarpor gigolõ de árvores. E a agoniafoi-se prolongando, prolongan-do. Até o dia cm que Sling deveter percebido que o bloqueiopoético nascia de um bloqueioemocional, dc um luto não ela-borado pela morte dc seu pai.Num processo bastante comum.Sting transformou a dor — quese recusava a sentir — em arte —a ser compartilhada. As palavrasjorraram c ano passado surgiuTlie soul cages, seu terceiro al-bum solo, agora sendo lançadono Brasil pela PolyGram A&M.

O pai de Gordon MatthewSummer morreu cm 19 de 110-vembro dc 1987. No dia seguin-te, Sting britanicamente iniciavauma monumental turnê brasilei-ra pelo Maracanã, diante dc cer-ca de 150.000 pessoas. Gordon/Sting já era. então, macaco vc-lho neste tal de showbiz. Nascidoa 2 de outubro de 1949 em New-castle, filho de pai leiteiro e mãeenfermeira, ambos católicos, elea principio foi dublê de profes-sor de ínglcs c técnico dc iulebolda St. Cathcrinc's ConventSchool. Paralelamente, Gordontocava baixo em clubes de jazzlocais. Foi nesta época que eleganhou o apelido Sting (ferrão,em inglês) pela predileção porcamisetas listradas que lhe da-vam a aparência de uma abelha.

Em 1977, Sting formou o in-fluente The Policc junto com ocompatriota guitarrista AndySummers c o baterista norte-a-mcricano Stewart Copeland. Es-sa história todo mundo conhece.Desfeito o grupo, em 84, ele vol-tou-se para sua formação jazais-tica, cercando-se dc feras negrascomo o saxofonista BranfordMarsalis c o pianista KennyKirkland. Essa história todomundo também conhece. Tantopela supracitada excursão brasi-leira quanto pelos excelentes ál-buns The dream of lhe hlue tur-tles (85), Bring on the night (86,duplo ao vivo) e ... Nothing likelhe sun (87, duplo), sem falar nobizarro EP ... Nada como el sol

I 'Music

for í

A harpa foge

do inferno e

Rampal ajuda

JJIZEM algumas contas que todas asharpas somadas 110 Brasil não chega-riam a um número maior que 200. Dc-vc ser exagero. Com exceção das harpasparaguaias, que mais sc parecem comantigos saltcnos c quase nada têm a vercom as harpas modernas, a harpa setornou um instrumento tão raro c cafo-na quanto um velho órgão dc çhurras-caria. Uma maldade que a harpistaMarielle Nordmann corrige em sua fitaMusic for Jlute <5 harp. acompanhadapela flauta de Jean-Picrre Rampal,

Graças a uma inteligente seleção depeças e uma interpretação inspirada ecuidadosa, Nordmann rouba a harpado inferno kitsçh a que tinha sido con-denada. Na verdade, o instrumentonunca comctcu nenhum crime paraacabar tão mal no Brasil, a não ser porseu preço, que costuma tilinlar oitavasacima do valor de um bom piano. Oque não c nenhum pecado neste paraísoda especulação!

De resto, só elogios. Sua extensãosonora c notável. Seus recursos limbri-cos são de grande amplitude e pode serusada em quase tudo quanto é música,do solo ao corpo orquestral. Nesta gra-vação, Marielle Nordmann utiliza seuspedais na música dc câmara. O duo quecompõe com o brilhante Rampal estra-nha aos ouvidos pela conjunção aéreada harpa e flauta. Ao contrário dc ou-tras duplas, que sc caracterizam pelocontraste entre o timbre de seus com-ponentes, a flauta e a harpa concorrem

ÍTJLUITA atenção. Deus não joga dados,mas os homens costumam se embaralhar.Por um destes sortilégios fonográlieos, asduas fitas do duo Isaac Stern e DanielBarcnboim chegaram trocadas 110 acetatoselado que as envolvia. Portanto, o ouvintedeve cuidar cm verificar sc os nomes dasmúsicas escritas no papelão das capas cor-respondem aos que vêm escritos em cadafita. Este é o únioB equivoco numa lança-mento que combina talento e generosidade.

Na primeira delas, o russo e o franco-portenho-israelense tocam o Rondo fírillont,a Sonata Duo e a Fantasia. Na outra, trêsSonatinas. Todas as obras são de Schübert,somente conhecidas pelo público quando

IS cie já tinha ido desta para a melhor por umaif doença de natureza bem mais carnal que asÉ músicas do sonhador vienensc. Na última| peça, o compositor toma emprestado o te-

F ma da canção Sei mir gcgrússt, que nãotinha feito muito sucesso, para criar umtema arpejado nas teclas em contraste como lacrimoso violino. Próximo ao presto der-

I radeiro, Stern agita a música com iremoll cI golpes de arco exatos, enxutos, em sua com-I potência habitual.I Na outra fita, três sonatas que estãoI longe do melhor de Schübert, à exceção daI A" 2, que às primeiras notas já soa estranha,i completamente diferenciada dc suas irmãs.' Nela c na Fantasia, o duo encontra-se coin| uma generosidade mútua que põe à vista asI complexidades harmônicas das músicas,I com modulações levadas a cabo com assus-I tadora naturalidade. Uma mão que lava a

outra. (M.T.)

¦ OUTRAS PARADASB RÁDIOS/ As mais tocadis¦ Peru/ Compactos

1*j Utrame Gian Maços?) Jenniler Famefl Mitre3*) Ci/ando pienso en li Jose Feliciano4*| l/n Querer como el tuyo llan Chester5') Lambada de Ia alegria. ... Angélica Vale

¦ Colômbia/ Compactos1*) Dana cualquíet cosa Chayanne2*) Te quiero Juen Antonio lebre3*) Bachalí rosa ... Juan Luís Guerra y 4 404") Mar de emociones Alrousond5*| Becewe l /ove you. . Steve B

H Um Gire KHom (14|^Iwxírtilleonin/o Leandro I Leonardo (V2S)3*) Slep bjr Kep New Kids or.the Blocà (2^0)4*) AppeWe for dejfructon GunslíHciseí|W|5")Nomon}ín« Ne» Kids on the Biock (V2)F) flod » Rv II ii Vàros (7/2)7*1 Barrifj de 1 liijud iti Vlnos(125)F1 Cctlxjt do mto -Clutkfflnho 1 Xofirò IffH)?i Usttn »ítouí prejudice George IMael (1'1|

HT|íf» ml ffiioj Fa® No Mon (4'1)Met Nopem 0 primeiro número entre parêntese* Índia 1pos«vâo do dsco 111 semana passada 0 segundo, hi quantassemanas d disco esta na lista, mesmo nào sejindanenteSaíram Opapa épop (Engenheiros 43 Hawaii|, Scie.10 CertosIBobertò Carlos) e Musáo - Oo de amor (Elymar SantosiEntraram: listen tilhoutprejiKke (Georçe M«heli e The realfim} (Faith No Meei Voltou; Ctoboys do as/alto (CMtentoSXororíl,

189 FM/ Sio Paulo1*) Paradise City!•) Elns is dead3') Fallmg m pieces4'] John5') Dlsappear6') 1965 (Duas tribos)

I Rádio CidadeGunj NRoses. Llwnj Colour

.. Faith No MoreMulheres Negras

1") Nuvem de lágrimas Fali de Belém2") Agüenta coraçlo José Augmto3*) lonlght New Kids on the BlocK4") Amor vira-lala Wendo5') Paltence Guns N Roses6*) Prisioneiro .Fábio Jr.

T) Thint Information Society3*) Freedom George Michael4') Re/rSo de bolero .Engenheiros do Hawail

5") Paradise City Guns N Roses

6*] Epic Faith No More ¦ Uruguai/ Compactos1") fiumba de rerano Solitário2*) flilmo de Ia noche Mystic3') Soca dance . Charles D Lewis4°) Are you íreaminj' ... Twenty 4 Seven5'i fanlasy Black Boi

¦ Haiti/ Compactos M1*)0ulemefa/e Zinglin2*) iamou pou mwen Sakaj3"| Polre bonéye Carly Joseph4") A.K.I.K Emmeline Michel5') Si we te konnen lira Beauville

Legiío Urbana7')Sen'ous DuranDuran

D 0 papa é pop Engenheiros do Hawaii7") Taras e manias Elymar Santos8*) Asas do praier Roupa Nova9*| Unchained meiody The Righteous Brothers

Jon Bon Jovl7*) Uiracle8*| Ice ice baby.9"| Seing bolng...

10*) Unchained melody

Vamlla IceIggy Pop9*) CanrfyPet Shop Boys

lDCaleidoscópio Paralamas do Sucesso

Coteçée»! • ruim * regular t* bom *** ótimo H** excepcional

4 o quarta-Fcira, 13/3/91 JORNAL DO BRASIL

I

JORNAL DO BRASIL Bquarta-feira. 13/3/91 o 5

JURlH

Q ^ S S ^ .i .?> U> 3

Mum (rain cnaM to baal pain)V^rios(Chorus) ???? ***

Duda Anizio(Distak) « §Kevin Waich(WEA) ? ???***«

KMNng la my buaina*a~and bminau to good)Megadeth (CBS) * ft *Luna d« tueqoGipsy Kings (CBS) ? *

Ninho da tonhotU Geraldo (Eldorado) ? * ? *Ragged gloryNeil Young + Crazy Horse (WEA) *? ?? ** ** ??Racyctar11 Top (WEA) ? ????****

ThaayaKing Diamond (Eldorado) ? ? ?Wanno a Walmk(Continental) •

'Serious hits... Live!'/ ? ? Divulgação

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Poland (li). mustaine! Samuelson e Ellcíson: álbum considerado "pau puro"

Pesadelos

com ironia

CHICO NELSON

c<0M seis anos dc atra-so, explode no Brasil abomba que marcou a cs-trci| em LP do Megadeth,formado a partir de umracha: do Mctallica, quan-do Dave Mustaine se as-sociou a David Èllefsonpara acrescentar maispressão à caldeira /iravvmelai. O negocio dos ra-pazes é o assassinato em

massa, com metal derreti-do nos timpanos. O som éduro, o andamento, comonão poderia deixar dc sernum grupo do gênero, épau puro. Apesar disso, jádava para notar no pri-meirò disco que a qualida-de musical da dupla Mus-t a i n c E Me f s o n(assessorada por ChrisPoland e Gar Samuelson)está bem acima da maioriade seus congêneres. Alemdisso, Killiiig is my busi-ncss...anjl business Is goodrevela que Mustaine é ca-paz de versos originais,criando um universo depesadelo com pitadas decáustica ironia.

O público

já espera

D

I ÁUIO ROORlGt I S

URANTE os primei-ros de/ segundos de Killinnis my busslness...and busi•ness « gooil', pisco lançadoem I9S6 pelo Megadeth, oouvinte desatento chega apensar que está ouvindo al-gum grupo dc rock prpgres-sivo. Mas só durante essesde/ segundos Depois, e paupuro. Vocais gritados, os-

sos, bateria bate-estacas,cru/es inválidas, solos ve-locíssinios dc guitarra, ma-chismo, cm suma. tudoaquilo que se espera dc umabanda mctalcira. O lança-mérito dc 'Kílling... aprovei-ta a recente vinda ao Hra.;ldo Megadeth, um dos cx-poentes da noite de batercabeças do Rock in Rio II.E da o que o seu publicoespera Aquilo tudo que es-ta ai em cima e algumassurprcsinhas trazidas pelaguitarra e os teclados doduradouro Dave Mustaine

- tunto com o baixista Da-vid Ellcíson o único intc-grame permanente da ban-da.

¦ Bluaa (Pain craatad Io haalpain) — Vários (Chorus) 0 LPcom a trilha-sonora do vídeoproduzido e dirigido por JoãoMoreira Salles entre o Delta doMississippi e Chicago traz 12músicas de. entre outros. LouisMyers. Honeyboy Edwards.Sunnyland Slim e James SonThomas. O CD vem com quatrolaixas extras. Acompanha en-carte com liçha técnica

IA SELEÇÃO DA SEMANA

m Duda Anixio (Distak) O lilhocantor-compositor de Chico Ani-sio chega ao segundo LP, quecontém oito faixas, todas desua própria autoria Pelo pri-meiro. Duda havia sido indicadopara o Prêmio Sharp 1990 nacategoria Revelação Pop-Rock.

Na minha música, eu liltro oque vejo nas ruas", autodefine-se. Acompanha encarte com asletras

¦ Ninho da sonho* — Zé Ge-raldo (Eldorado) Nono LP docantor, compositor e violeiromineiro em 20 anos do carreira.Apesar da evontuat referênciaao rock Internacional (na laixaNem Pink Floyd explica). Zé Go-raldo (az grande sucesso entroos agitados garimpeiros da Re-gtáo Amazônica. Produção doDuo Fel (Fernando Molo e LuísBueno). Encarte com letras¦ Raggad glory — Neil Young+ Crazy Horso (WEA). O lértilcantor-compositor canadensecelebrizado no quarteto comCrosby, Stills & Nash lançamais um álbum com o grupolormado por Frank Sampedro(guitarra). Billy Talbot (baixo) eRalph Molina (bateria). As 10taixas (oram gravadas ao vivono estúdio Destaques para'Counlry home e Farmer John

¦ Kavtn W.lch (WEA) Álbumde estréia deste membro dachamada "renascença docountry . Welch canta, compõee toca com a aliada banda TheOvertones — Michael Hender-son (guitarras). Blft Watson (to-ciados). Glen Worl (baixo) eHarry Stinson (bateria) — la-zendo um mix de rock, blues,folk e. óbvio, country. Destaque:Till I see you again. Encartecom letras

¦*\

¦ KIMIng ia my buainaaa...and buatnaaa Ia good! — Me-gadeth (CBS). Primeiro álbum,originalmente lançado em 1986,da banda calitorniana de Ihrashmelai que gira em torno de Da-ve Mustaine (voz e guitarra) eDavid Ellefson (baixo) e recen-temente tocou no RiR II Aqui,os outros membros sào ChrisPoland (guitarra) e Gar Samuel-son (bateria). Encarte com le-tras

¦ fUcyelor — ZZ Top (WEA).Cinco anos depois de seu últi-mo disco, o barbuda trio texanolormado por Billy Gibbons (voze guitarra), Dusty Hill (baixo) eFrank Beard (bateria) volta aovinil reciclando a velha receitado hard counlry rock — o grupoestá na estrada desde 1969.Atenção para as laixas 2000blues, Concreto and steel e Myhead s in Mississippí¦ Th» «y« — Klng Diamond(Eldorado) Este cantor dlna-marquês de heavy metal queadiciona toques teatrais — âmoda de Peter Gabriel — asuas apresentações, partiu pa-ra um álbum conceituai, todointerligado e baseado em acon-tecimentos desafortunada-mente reais ocorridos durantea Inquisição francesa, no perio-do 1450-1670. Encarte com le-tras

¦ Lun» d* futgo — GipsyKings (CBS). Novo LP do septe-to franco-espanhol que misturamúsica cigana e dance musiccom grande sucesso e algumtalento — como demonstrouseu antigo hil, Bamboleo Esteálbum inclui, entre outras. Amord un dia. Calaverada. Calaxia,Gipsyrock e Vienlo dei arenaNão acompanha nem licha téc-nica nem encarte com letras

¦ Wanno • Walmir (Continen-tal). Outra dupla sertaneja darica região de Ribeirão Preto,SP, chega ao disco em produ-çâo counlry. Sâo 12 faixas queatendem por títulos como Deli-nos. Recordações e por ai vai.Os dois tocam acompanhadospor Gabriel (baixo). Walter (vio-lào), Pinôquio (programação debateria e teclados). Ricardâo ePaulinho (guitarras).

¦On

Phil Colhns: continental excursão dc 127 concertos por 59 cidades de 16 países

O caminho do Paraíso

Sapoenan

Rodrigues

AO PAULO — Alguma coisaaconteceu no caminho para oParaiso. A constatação, nada

gratuita, c do baterista, cantor, te-cladista e compositor inglês PhilCollins. Está no titulo c na cançãodc abertura dc seu quinto álbumsolo, o duplo Serious liits... Livc.'.primeiro registro ao vivo da cariei-ra individual do vocalista do Gene-sis. gravado cm 1990 ao longo dc127 concertos em 59 cidades de 16paises de quatro continentes. A fra-se otimista da música de Collinsgera evidente associação, não sópelo sucesso da sua milionária lur-ne como pelo jeito de eterno meni-não. Apesar dos ralos fios de cabeloque há anos ameaçam uma careca.Rníl Collins não estampa no rosto,salvo engano de imagem, qualquermarca que pudesse lembrar consu-mo de cocaína, álcool, maconha,essas coisas.

Serious bits... e o primeiro discoindividual de Collins cm dois anos.

O último. ... Um icrioúsly, foi lati-çado em 1989 — c recentemente lherendeu um Grammy pela faixaAtwther tlay in paradisã Seu retor-no solitário ao Olimpo pop, semempunhar as baquetas da bateriado resistente Gênesis, foi glorifica-da por mais dc dois milhões de fãs.Numa bem montada referencia aocirco pop, a capa do álbum e umcarrossel dc belos motivos circensesque adornaram suas centenas deíihows, um deles gravado em video,em Berlim, para uma platéia seden-ta por diversão sem o menor com-promisso com nada. Nem com oproprio ouvido. O duplo de Collinsreúne seus maiores sucessos em de/anos de carreira solo. praticamentetocados com os mesmos arranjos,numa seqüência déjii n/ejá ouvi.

Pela ccrtcva e segurança frenteaos lãs e o mercado, ao lançar umproduto do gênero, Collins determi-na seu statusj pie está no Gênesispraticamente desde a formação dabanda que cultuou o art rock c, apartir do álbum A trick of lhe tml(76). segurou os vocais abandona-dos por Peter Gabriel um ano antes.Lm 1981, resolveu ler dupla vida

artística lançando o singlc In lhe aíríòpiglil, e desde então manejou umaascendente carreira solo comercial,que o colocou entre os nomes maiscintilantes do mundo pop.

O circo foi montado para o su-cesso. Sc para muitos o entusiasmoé diminuto diante da vencedorafórmula pop. milhares certamentevfò achar o contrario. Collins co-nhcce o mundo em que vive. Suabanda è impecável, com destaquepara o baixista Leland Sklar, asguitarras de Daryl Stuemicr e abateria c percussão dc ChesterThompson, l ie ê ainda acompa-nhado por um naipe de quatro me-tais, teclados e três vocalistas. Alealdade dos fãs vão encontrar mo-tivos para dançar ao som de Domlose my number e Easv lover. ounamorar com One mure night. Parasurpresa, a melhor faixa do disco éseu primeiro single. In lhe nir to-night. Serious hits... é uma audiçãosem nenhuma aventura, mas nãoincomoda, Tem tanta coisa maischata que Phil Collins. coitado. Sóque ouvir seu disco num dia dcverão da uma preguiça...

I 'Serguei'/

?

O mito do Rock Brasil

SROüLRIODURST

HRGUEI e um mito do rockbrasileiro. Depois de 27 anos seesgoelando por esquinas mal

freqüentadas, ele finalmente lançaseu primeiro LP, via BMG RCA. Odisco Serguei vem empurrado pelarecente apresentação do cantor noRock in Rio II, E produzido peloMidas pop Michael Sullivan. E bentopelo mago literário Paulo Coelhonum texto de contracapa. E explicadopor um mega-/>rVA,v r ele ase de 11 pagi-nas assinado por Oscar Maron Pilho,no qual o cantor é listado comoDeus, inílucncVador de Noel Rosa eequivalente a Garrincha logo nas pri-meiras frases. Um esforço concentra-do para tornar irrecusável a voz qui-I o me t r a d a do v c l e r a n i s s i m oestreante. E ninguém pode reclamar.Serguei c um mito do rock brasileiro.

O cantor dc 57 anos já se apresen-tou no Chacrinha, Flávio Cavalcantie Silvio Santos, gravou oito eompac-tos e uma participação num LP ecantou num sem número dc inferni-nhos enfumaçados. Tudo para tentartornar conhecidos sua pouca voz epersonalidade marcante. A voz, c sóela. está agora num disco de dez fai-xas. Mesmo assim maquiada com to-dos as recursos possíveis. No lado Atemos um Barão padrão, Coleção devieios (de Frcjat, Guio Goffi e Dc), eum construção típica dos Engenhei-ros, A noite inteira (dc HumbertoGessinger). Na primeira, Serguei pa-rccc um Cazuza sem voz, na últimacorre atras da leira. Em ambas, asensação de que se quer cativar fácil aatenção do ouvinte mais jovem. Nasduas. uma enxurrada dc vocais deapoio que irão se repetir por quasetodo o disco. O primeiro Iffdo trazmais duas iscas, um Beatles, Help.marcado por má pronúncia cm in-glés, c uma versão de Chuck Berrv,Rolava Belhânia (Roll Over Beeilio-ren) na qual o cantor é eclipsado poruma letra risível entre Festa de arrom-ba e Minlehura.

Mas Serguei é um mito do rockbrasileiro. Por isto. Rock do papai (deMarcelo Xavier), que abre o lado B.pode ser encarnação descarada deChuck Berry. E a cinematográficaLindo anjo (de Xavier c Ncy Maio-grosso) pode aparecer no mesmo ladoapesar de inadequadissíma á voz docantor. A sucessão de canções deixa asensação de que Serguei, o disco, éum esperto embrulho pop para trans-formar Serguei, o produto, num per-sonagem de consumo fácil. Cantorsem dentes bem diferente de Serguei.a figura posuda que sobreviveu quasetrês décadas de morder o que podia.Tanto que o LP só chega perto de ser

bom quando o cantor se aproximadas personas que o mantiveram vivotodo este tempo. Míck Jagger. JanisJoplin c...Serguei.

No lado A tem Estou na lona (deSerguei). ròquinho básico, quase pri-nmivo no qual o fiapo dc voz de vozdo cantor pela primeira vez aparece ecasa com perfeição na música. Nolado B tem Summeriime. na qual Ser-guci convence transido c esganiçado.Tem a versão dc Satisfaction (de Jag-ger e Richards) na qual o cantor sediverte apesar da letra de Rossini

Pinto fa/er jus a seu titulo Ndo temjeito. I o disco fecha com MercedesHen:, deliciosa interpretação cômicadc Serguei para o acridoce protestode Janis Joplin Mas não é o bastan-te. Serguei e um mito do rock brasi-leiro. Ganhou dc Michael Sullivanuma boa produção, tal c qual a juve-ml Patrícia que está chegando aomercado este mês com uma boa pro-dução do onipresente Sullivan. Ser-guci esperou 27 anos para gravar umLP c sc candidatar a uma fama popdc 15 minutos.

Sérgio Moraes — 24/01/91

Serguei (no Rock in Rio II): voz quilometrada e maquiada

i

6 o quarta-feira, 13/3 91 JORNAL DO BRASIL

ROTEIRO

I ESTRÉIASAVAION (Avalon) de Bany Levinson Com Armm Mueller Stahl. Elizabeth Perkins, Joan Plownght e Aidan Quinn Art-Fashion Mal/4 (Estrada<l.i Ü.ivon, 899 32? 1258) IJMO. 1 7h 1 9h20.21h40 Star Ipanema (Rua Visconde de Pirajá,371 521 4690) 14h30. 16h50. 19h10. 21 h30Bruni-Tijuca (Rua Conde de Bonfim. 370 254-8975) 14h30. 16h40. 18H50. 21 h (Livri')

A saga de uma família de imigrantes do lesteeuropeu, que se estabelece em Baltimore. em1914 EUA 1990

LADRÕES DE SABONETE (Ladri di saponetto),de Maurizio Nichetti Com Maurizio Nichetti. Ca-terina Sylos Labini, Fedenco R*zzi e Matteo Au-guardi. Estação Cmoma 1 (Av Prado Júnior, 281

541 2189) 15h20. 17b. 18h40. 20h20. 22h(Livre).

Paródia do clássico Ladrões do bicicleta de Vittono de Sica Diretor de cinema enlouquece com osconstantes intervalos comerciais, que atrapalhama exibição de seu filme pela televisão Itália/1989

DE FRENTE PARA O PERIGO (Nariow margin), d»? Peter Hyams Com Gene Hackman. AnneArcher. James B Sik.king o J T Walsh Art-Fasbion MaII 3 (Estrada da Gávea. 899 3221258) de 2- a 6\ as 16h30. 18b20, 20h10. 22hSábado o domingo, a partir das 14h40 Art Casashopptny 2 (Av Alvorada. Via 11. 2 150325-0746). Art Tijuca (Rua Conde do Bonfim406 —- 254 9578), Art-Madurerra 1 (ShoppingConter de Madureira 390-1827) 15h3017h20 19h10. 21 h Star Copacabana (Rua Barata R.lH-.ro 502/C) 14h30. 16h10, 18h10, 20h22h Pothc (Praça Flonano. 45 220 3135)13h. 14h40. 16h20. 18h, 19h40. 21h20. Par atodos (Rua Arquias Cordeiro. 350 281-3628)14h40. 16h20 18h, 19M40 21h20 (12 anos)

Promotor e tostemunha de um cume sào perseguidos por assassinos, durante uma viagem de trematravés das montanhas canadenM*s LUA 1990

MARCADO PARA A MORTE (Markod fordoath) de Dwight H Little Com Steven SeagalBasil Wallace Keith D.iv«d e Tom Wnght Odoon(Piaça Mabatma Gandhi 2 220 3835) 14h.15h40. 1 7h20. 19h. 20h40 Sao Luu I (Rua doCatete. 307 285 2296). Copacabana (Av Copncabana, 801 255 0953). Oporá I (Praia deBotafogo. 340 552-4945), Lebfon-1 (AvAtaulfo de Paiva, 391 239 5048). Barra 3 (Av(tas Américas. 4 666 325 6487) 14h50.1 (ih30. 18h10 19h50. 21M30 Amenca lRu,iConde de Bonfim. 334 264 4246) Madurou*I (Rua Dagmar da Fonseca, 54 450 1338).Ari M"icr (Rua Silva Rabelo. 20 249 4544)Ramos (Rua Leopoldina Rego. 52 230 1 809)14H20 16h 1 7h4Q, 19h20, 21h (14 anos)

Agente secreto pretende abandonar o trabalho,mas muda de idéia quando tem que enfrentar ,iquadrilha de traficantes que invadiu s«*u bairroEUA 1990

¦ continuaçõesMEU QUERIDO COMPANHEIRO (Longtimecompamon). de Norman René Com StephenCaffrey. Patnck Cassidy. Bruce Davidson e MarKLamos Att Fashion Mall 1 (Estrada da Gávea899 322 1258) de 2- a 6- ás 16h. 18h. 20h22h Sabado e domingo, a partir das 14h (16anos)

Drama sobre a AIDS e o impacto das primeirasnoticias sobre a doença ent»e os grupos homosse*uais americanos EUA. 1990

JEAN DE FLORETTE (Joan do Florvttvi deClaude Bem Com Yves Montand. Gérard De paidieu. Daniel Auteuil e Ehsabeth Depardieu Vene-ta (Av Pasteur 184 295 8349) 15h. 17h1019h20. 21h30 (Livre).

Heideao de pequena propriedade perde suas terras

*

para um plantador de cravos, mas sua filha anosmais. vem reclamar seus diroitos Baseado na obrade Mareei Pagnol França/1986

ARACNOFOBIA (Atacbnophobia), de FrankMarshall Com Jeff Daniels, Harley Jane Kozak.John Goodman e Julian Sands Ricamar (AvCopacabana, 360 237 9932) 15h30. 17h30.19h30, 21h30 Palácio I (Rua do Passeio. 40 —240 6541). Barra-1 (Av das Amôncas 4 666 -325 6487), Ti/uca I (Rua Conde de Bonfim, 422

264 5246) 13h30, 15h30, 17h30, 19h30.21h30 Sào Luu 2 (Rua do Cateto. 307 — 2852296) Leblon 2 (Av Ataulfo de Paiva, 391239 5048) Mh 16h. 18h. 20h. 22h. Madureira¦2 (Rua Dagmar da Fonseca. 54 450-1338).Norte Shopping 1 (Av Suburbana, 5 474 5929430), Olaria (Rua Uranos. 1 474 230 2666)15h, 1 7h. 19h. 21 h (Livre),

Médico vai morar com a família numa pequenacidade da Califórnia mas. misteriosamente, seuspacientes começam a morrer e as suspeitas recaem sobre as aranhas tropicais que existem noseu sitio EU A/1990

LEMBRANÇAS DE HOLLYWOOD (Postcardsfrom lhe edge). do Mike Nichols Com MeryfStreep. Shirley MacLame. Denms Quaid e GeneHackman Art Copacabana (Av Copacabana,759 235 4895) 14h. 16h. 18h. 20h. 22hAit Fashion Mal/ 2 (Estrada da Gávea 899 -322 1258) de 2- a 6" ás 16h. 18h, 20h, 22hSábado e domingo, a partir das 14h Art Casasboppmg I (Av Alvorada. Via 11 2 150 3250746) 15h. 17h 19h. 21 h Estação Parssandu(Rua Senador Vergueiro, 35 265 4653) 16h,18h. 20h, 22h (1 2 anos)

Atnz sai de uma clinica onde se recuperava deoverdose e para voltar ao trabalho precisa daaiuda da mãe. e« atriz de comédias musicaisBaseado na autobiografia da atriz Carne FisherEUA/1990.

BEM VINOOS AO PARAlSO (Come sre lheparadiso). de Alan Parker Com Denms Quaid.Tamlyn Tomita, Sab Shimono e Shizuko HoshiPio Sul (Rua Marquês de Sào Vicente 5?274 4532) 14h30. 16h50, 19h10, 21h30. Ti/ucaPalace 2 (Rua Conde de Bonfim. 214 2284610) 14h. 16h20. 18h40. 21 h (Livre)

A história de amor entre um americano e umajaponesa nos anos 30 quando as leis da Califótma náo permitiam o casamento entre pessoas deraças diferentes EUA 1990

TAXI BLUES (Taxi blues). de Pavet LoungumeCom Piotr Mamonov. P<otr Zaitchenko VtadimirKachpour e Natalia Koliakanova Studro BelasArtes (Rua Raul Pompéia 102 247 8900)15h. 1 7h, 19h. 21 h (14 anos)

O relacionamento de amor e ódio entre um solitáriomotorista de tA*i de Moscou e um músico alcóolatra e judeu França URSS 1 989O CORREIO SENTIMENTAL IE0 de Dann.elDanmei Com Johan Leysen. Manjke Veugelers eJake Kruyer Estação Botafogo/Sala 3 (Rua Vo-luntanos da Pátria, 88 286 6149) 17h20.18h30.19h40. 20h50. 22h (Livre)

Padeiro analfabeto responde com a ajuda dosamigos, ao anúncio de uma mulher que procuiaalguém para se casar. Holanda, 1988

O PREDADOR 2 (Predator 21 de Stephen Hopfc;ns Com Danny Glover, Gary Busey RubenBlades e Mana Conchita Alonso Madureira 3(Rua Joáo Vicente 15 — 593 2146). Cisne (AvGeremár.o Dantas 1 207 392 2860) Ibh1 7h, 19h. 21 h Até dia 21 no Cisne (12 anos)

Chefes das gangues de Los Angeles sào elimina-dos por um ser misterioso e quando a polir «ainterfere passa a ser caçada também EUA, 1990

UM TIRA NO JARDIM DE INFÂNCIA (Kindeigarten cop) de Ivan Reitman Com Arnold Schwarzenegger Penoiope Ann Miller, Pamela Reede Linda Hunt Metro Boavita (Rua do Passeio.62 240 1291). Barra 2 (Av das Américas4 666 325 6487), Carioca (Rua Conde deBonfim. 338 228 81 78) 13h30. 15h30.1 7h30, 19h30. 21h30 Condor Copacabana (Rua

Figueiredo Magalhães, 285 255 2610), Largorio Machado I (Largo (Io Machado. 29 205-6842) 14h. 16h. 18h. 20h. 22h. Nono Shopping2 (Av Suburbana, 5 474 592 9430) 16hI 7h. 19h, 21 h (Livro)

Comédia Detetive disfarça se de professor parainvestigar uma criança, filha de um traficante, masnSo resisto à dure/a ;lo novo irabalho EUA1990

ESQUECERAM DE MIM CHomt alone). doChus Columbus Com Macaulay Culkin, Cathenne O Hara, Joe Pesei e Daniel Stern Opera 2(Praia de Botafo^jo. 340 552 4945) 14h. 16hI8h 20h, 22h Ti/uca Palace I (Rua Condo doBonfim, 214 228 4610) 15h30, 17h2019h10 21 h Studio CatPlc (Rua do Calolo. 228

205 7194). 14h10. 16h. 17h50. 19h4021 h30 (Livre)

Comédia Casal viaja mas esquece o filho pequenoe ele, osportamonto. prefira uma série de armadilhas pata enfrentar os arrombadores que queremassaltar a casa EUA/1990

ASAS DO DESEJO (Der himmel uber Berhn). deWim Wenders Com Eiruno Ganz Solveig Dommartin. Otto Sander e Peter Falk £staçáo Bota/ogoiSa/a I (Rua Voluntários da Pátria. 88 2866149) 14h40. 17h. 19h20. 21 h40 (10anos)

Dois anjos sobrevoam Berlim e um deles decide serum simples mortal depois que se apai*ona [Htrurna trape/ista Prêmio de melhor direção emCannes Alemanha/França 1987

GHOST DO OUTRO LADO DA VIDA(Ghost). de Jerry Zucker Com Patnck SwayzoDemi Moore. Whoopi Goldberg e Tony GoldwynAn Casashoppmg 3 (Av Alvorada. Via 11 2 150

325 0746) Art Madureira 2 'Shopp«ng Center de Madureira 390 1827), h/uca-2 (RuaConde de Bonfim 422 - 264 5246) Palácio 2(Rua do Passeio 40 240 6541) 14h 1fih?0,18h40 21 h Largo do Machado 2 (Largo doMachado 29 205 684.') 14h30. 16h50.19h10 21 h30 (10anos)

Hon>em é assassinado e vira fantasma fiara tentarfazer contato com a mulher e avtsá Ia que suavida tamt>ém corre pengo EUA 1 990

UMA LINDA MULHER (Pretty woman). deGarry Marshall Com Rirhard Gere Julia RoN»rtsRalph Bellamy e Laura San Giacomo Jóia (AvCopacabana. 680) 15h, 17h10. 19H20. 2lh30(10 anos)

Magnata contrata i*os1'tuta para passar uma semana com i»le mas o encontro acaba por mudar avida dos dois EUA, 1990

I RifRESEÍ|ÇÔESCINEMA PARADISO (Cinema Paradiso). deGiuspppe Tomatore Com Philipjje Noaet Jacques Pernn Salvatoro Casno e Mario Leon^idiCândido Mendes (Rua Joana Angélica. 63267 7295) 15h10, 17h20. 19h30. 21h40 (L«vre),

A morte de um projecionista de cinema num v>larojo da S>c<lia traz velhas recordaçcx^* a um bemsucedido cineasta Oscar de melhor filme rtsirangeiro França. Itália 1989

A MAE (Mat/). de Vsevolod Pudovhn Com VeraBaranovskaia. N Batalov e A Tchistiakov Lstaçao Botafogo/Sala 2 (Rua Voluntários da Pátria.88 286 6149) 19h. 21 h

Mulher denuncia á policia os agitadores de umagreve mas se arrepende depois da morte do marido tamLwm grevista Adaptaçáo da obra de GorkiURSS/1926

A HISTORIA SEM FIM II O PRÓXIMOCAPITULO (The neverendmg story II Thene*t chapter) de George Miller Com JonathanBrandis. Kenny Mornson. Clarissa Burt e JohnVVesley Sh-pp Lagoa Dnve-ln (Av Boig»»* deM«nJp,ros. 1 426 — 274 7999) 20h, 22h Ult.modia (Livre)

Garoto mergulha nas aventuras de um livro paratentar salvar o remu Fantasia e seus amigos damalvada bru*a Xayide EUA 1990.

PERTO DE VOCETIJUCA PALACE 2 Bem vindos ao paraíso14h 16h20, 18b40, 21 h (Livre)

1SIÍ0 PITOSART-CASASHOPPING 1 Lembranças deHollywood 15h 17h, 19h 21 h (12 anos)

ART -CAS AS HOPPING 2 De frente para opengo 15h30. 1 7h20. 19h10. 21 h (12 anos)

ART CASASHOPPING 3 Ghost Do outrolado da vida 14h. 16h20. 18h40 21 h (10 anos)

ART-FASHION MALL 1 Meu guerido com-panheuo de 2* a 6v ás 16h. 18h. 20h. 22hSabado e domingo a partir das 14h (16 anos)

ART-FASHION MALL 2 lembranças doHollywood do 2* a 6" as 16h. 18h. 20h, 22hSabado e domingo, a partir das 14h (12 anos)

ART-FASHION MALL 3 De frente para opengo de 2* a 61" as 16h30. 18h20, 20h10. 22hSábado e domingo a partir das 14h40 (12anos)

ART-FASHION MALL 4 Avalon 14h40, 1 7h19h20. 21 h40. (Livre)

BARRA-l Aracnofobia 1 3h30. 15h30 1 7h30.19h30. 21 h30 (Lrvre)

BARRA-2 Um tira no /ardim de infância13h30. 15h30. 17h30. 19h30. 21h30 (Livre)

BARRA 3 — Marcado para a morte 14h5Q.16h30. 18h10, 19h50. 21h30 (14 anos)

NORTE SHOPPING 1 Aracnofobia 15h 17h19h, 21 h (Livre)

NORTE SHOPPING 2 Um tua no jardim deinfância 15h. 1 7h. 19h. 21 h, (Livre)

RIO-SUL Bem-vindos ao paraíso 14h30.16h50. 19h 10 21 h30 (Livre).

19h.ESTAÇÃO BOTAFOGO SALA 2 A mi»21 h

ESTAÇÃO BOTAFOGO SALA 3 O corr.n,sentimental 1 7h20. 18h30. 19h40, 20h50. 22h(Livre),

OPERA-1 Marcado para a morte 14h50.16h30 18h10. 19h50, 21b30 (14 anos)

ÔPERA-2 Esqueceram de num 14h. 16h. 18h20h, 22h (Livre)

VENEZA Jean de Florette 15h, 17h10. 19h20.21h30 (Livre)

¦ CAfflrSlfflENGOESTAÇÃO PAISSANDU lembranças deHollywood 16h. 18h. 20h 22h (12 anos)LARGO DO MACHADO 1 Um tua no /ardimde infância. 14h. 16h. 18b. 20h. 22h (Livre)LARGO DO MACHADO 2 - Ghost Do outiolado da vida 14h30. 16h50 19h10. 21h30 (10anos)SAO LUIZ 1 Matcado para a morte 14h50.16h30. 18h 10. 19h50. 21 h30 (Manos)SÀO LUIZ 2 Aracnofobia 14h, 16h, 18h. 20h22h (Lrvre)STUDIO- CATETE Esqueceram de mim14h10. 16h 17h50 19h40 21h30 (Lrvr»)

I llÉIER

I CENTRO

I COPACABANAART-COPACABANA Lembranças de Hol/y-wood 14h, 16h 18h, 20h. 22h (12 anos)

CONDOR COPACABANA Um tira no /ardimde infância 14h 16h, 18h 20h, 22h (Livre).COPACABANA Marcado para a morte 14h50.16h30. 18h 10. 19h50. 21h30 (14 anos)

ESTAÇÀO CINEMA 1 Ladrões de sabonete15h20, 17h. 18h40. 20h20. 22h (Livre)

JÓIA — Uma linda mulher 15h, 17h10. 19h20.21h30 (10 anos)

RICAMAR Aracnofobia 15h30, 17h30,19h30. 21 h30 (Livre)

STAR-COPACABANA De Ir ente para o per i-go 14h30. 16h10. 18h10. 20h, 22h (12 anos)

STUDIO BELAS ARTES Tatililues 15h. 17h,19h. 21 h (14 anos)

I IPANEMA/LEBLONCÂNDIDO MENDES Cinema Paradiso

15h 10. 17h20. 19h30. 21h40 (Livre)LAGOA DRIVE-IN A história sem fim II Opróximo capítulo 20h, 22h (Livre).

LEBLON-1 - - Marcado para a morte 14h5016h30, 18h10. 19h50, 21h30 (Manos).

LEBLON-2 — Aracnofobia 14h. 16h. 18h. 20h22h (Livre)

STAR-IPANEMA Avalon 14h30, 16h50,19h 10, 21 h30 (Livre)

I BOTAFOGOBOTAFOGO Orgias intermináveis e Ardendoeniprater 14h30, 17h30. 19h1 5 (18 anos)

ESTAÇÃO BOTAFOGO SALA 1 Asas dodesv/o 14h40 17h, 19h20 21h40 (lOanos)

Um tira no /ardim de1 7h30. 19h30. 21h30

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASILVe< a programação em Mostras

CINE HORA Comando Delia llh 13h1015h20. 1 7h30 (14 anos)

CINEMATECA DO MAM — Ver a programaçãoem MostrasMETRO BOAVISTAinfância 1 3h30. 15h30.(Livre)

ODEON Marcado para a morte 14h. 15h4017h20. 19h. 20h40 (14 anos)

PALÁCIO! Aracnofobia 13h30. 15h30.17h30. 19h30 21h30 (Livre)

PALÁCIO 2 Ghost Do outro tedo da vida14h 16h20, 18h40. 21 h. (10 anos)PATHE De frente para o pengo 13h. 14h40

16h20. 18h. 19f»40 21 h20 (12 anos)REX Afundando em pra/et e Mandamentoseróticos parte II do 2* a 6*. ás 13h, 15h4518h30 Sábado e domingo, ás 14h30. 17h 15.18h55 (18 anos)

VITORIA Delírios de uma mulher tarada de 2'a 6* ás 13h30, 14h50 16h10. 17h30. 18h5020h10 Sabado e domingo, a partir das 14h50(18 anos)

ITniteroT

COMANDO DELTA (Th» Drlla Foice) do M.'nahem Golan Com Chuck Norns. Lee Marvin,Martin Balsam e Jooy Bishop Cine Hora (Av RioBranco 156/326 262 2287) llh 13h 10.15h20, 17h30 Atá se»ta (Manos)

Avião americano é seqüestrado para o Oner-MaMédio e para libertar os reféns entra em açáo umcomando especializado em atos terroristas Israel1986KINJITE DESEJOS PROIBIDOS (Km/,teForbidden sub/ects) de J Lee Thompson ComCharles Bronson. James Pa» Juan Fernadez eEddie Lopez Bruni Méier (Av Amaro Cavalcanti,105 591 2746) 14h30. 16h10 17h50 19h3021 h 10 (Manos)Dotetive de Los Angeles age com violência parapronder todos os estupradoros da cidade EUA/1988GARANTIA DE MORTE (Death warrant), deDeran Sarafian Com Jean-Claude van Dammo.Robert Guillaume, Cynthia Git)be George Dickyrson Campo Grande (Rua Campo Grande 880394 4452) Mh30. 16h10 1 7h50. 19h30.21 h 10 (12 anos)Detetive é preso, incognitamente, para investigaruma séne de crimes na pnsáo mas tem queenfrentar um assasmo que ele colocara atrás dasgrades EUA/1990

¦ TIJLCAAMERICA fyUrcado para a morte' 14h20. 16h.1 7h40. 1 9h20. 21 h (14 anos)ART-TIJUCA De frente para o pengo 15h30.17h20. 19h10 21 h (12 anos)BRUNI-TIJUCA Avalon 14h30, 16h4018h50. 21 h (Livre)CARIOCA Um tira no jardim de infância1 3h30. 15h30. 17H30 19h30. 21 h30 (Lrvre)TIJUCA-1 - Aracnofobia 1 3h30 15h30. 17h3019h30. 21H30 (Livro).TIJUCA-2 Ghost Do outro lado da vida141). 16h20, 181)40. 21 h (10anos)TIJUCA-PALACE 1 Esqueceram de mim151)30, 17h20. 191)10. 21h (Livro)

I entrIBLOCO C {Escahet C), de Jean-Charles Tacchel-

Ia Com Robin Renucc Jean Pierre Bacn e Catt>»wine Lepnnce Hoje as 1 7h e amanhá ás 19hna Aliança Francesa de Copacabana Rua Duvi-vier. 43/102 Entrada franca

Coméd a As diversas histórias do um grupo demoradores, todos cr>m idade média do 30 anos evizinhos num imóvel de Pans Baseado no romanco do Elviro Murail França 1985

I MOSTRAS

* RADIO

ART-MElER Marcado para a morte Mh2016h. 17h40. 19h20, 21 h (Manos/

BRUNI-MElER A'in/ite Dcse/os proibidosMh30 16hl0. 1 7h50 19h30. 21 h 10 (Manos)PARATODOS De frente para o pengo Mh40.16h20. 18h. 19h40. 21 h20 (12 anos)

I RAMOSlOLllARAMOS Marcado para a morte Mh20, 1 Gh.

1 7h40, 19h20. 21 h (Manos)OLARIA Aracnofobia 15h. 17h. 19h, 21 h

(Livre)

1 ÍADI||R|

JACAREPAGUÁART-MADUREIRA 1 De frente fiara o pengo15h30. 17h20. 19h10 21 h (12 anos)ART-MADUREIRA 2 Ghost Do outro lado

da vida Mh 16h20, 18h40. 21 h (10anos)CISNE O predador 2 15h. 1 7h. 19h. 21 h (12ar»os)MADUREIRA-1 Marcado para a morte14h20. 16h. 1 7h40. 19h20. 21 h (14 anos)

MADUREIRA-2 Aracnofobia 15h. 1 7h. 19h.21 h (Livre)

MADUREIRA-3 — O predador 2 15h. 1 7h. 19h21 h (12 anos)

ICAM|OGRfiDECAMPO GRANDE Garantia de morte Mh30

16h10 17h50. 19h30. 21 h 10 (12 anos)

Í EXPOSIÇOES

REIS DO RISO - Hoie Marujos improvisados(Saps at seal, de Gordon Douglas Com 0'iverHardy. Stan Laurel Ben Turpm e Charlie Hall,Sala Glauber Rocha do M/S (Praça Rui Bart>osa1) 12h30

Comédia Por ordem médica o Gordo parte paraum lugar tranqüilo, mas a viagem do barco juntocom o Magro termina em confusáo EUA 1940

SCENA MUDA • Hojo O encouraçado Potem¦hn (Bronenosets Potyomhn), do Serge« Eisenstein Com A!e«an<ípf Antonov Gngon Ale*androve Vladim>r Ba»skv Sala G/aube* Rocha do MIS(Praça Rui Barbosa. 1) 16h30 (10 anos).

Os acontecimentos roais de 1905. no porto deOdessa ontjo um motim a bordo do Potemkmdeu or»gem a várias manifestações populares rnpnmidas com massacres URSSf 1925

AS LÁGRIMAS NO CINEMA ESPANHOLHoje El ultimo caballo de Edgar Neville ComConchita Montez e Fernando Fernan Gomez SalaGlauber Rocha do MIS (Praça Rui Barbosa. 1)18h30

Melodrama neo realista sotwe a relaçáo de umcasal com seu cavalo de estimaçáo Espanha/195050 ANOS DE FIAF (V) Hoje Esportes deinverno na Noruega (Wintersport m Norwegen).de auto* náo identifu ado. Mary e Doug visitamKnstiania (Mary and Doug besoker Knstiania). deOttar Gadvet e Gelo fino (Bergenstoget ptyndretinattl). de Jens Uwe Krafft Cinemateca do MAM(Av Infante D Henrique. 85 210 2188)18h30

SEMANA SÉRGIO RICARDO Hc>|.' Copaca-bana. Traço o cor Balanço do Vidigal e Merunoite calca curta, curtas de Sérgio Ricardo. CentroCultural Banco do Brasil (Rua 1 de Março, 66)16h30. 18h30 Entrada franca com distnbuiçáode sonhas 1 h antes da sessão

MARIANITTA LUZATTI Pinturas Galeria Ma-cunaima. Rua México, escjuina com Araújo PortoAlegro De 2* a 6*. das 9h ás 18h Ultimo dia

JOÃO WESLEY Esculturas em madeira o açoEspaço Alternativo, Rua Araújo Porto Alegro. 80De 2* a 6'. das 9h ás 18h Ultimo dia

2- MOSTRA ACERVO DO IBAC Pinturas eesculturas premiadas nos mIòos organizados pelaFunarto Galeria Rodrigo Mello Franco de Andra-de e Galeria Sfirgio Milhet, Rua Araújo PortoAlegre. 80 De 2" a 6*. das 9h ás 18h Ultimo dia

ACERVO DO CENTRO CULTURAL CANDIDO MENDES Coletiva Museu do Arte Mo-doma Av Infante D Henrique. 85 De 3' a 6*das 1 2h ás 18h 5". das 1 2h ás 21 h Sábados,domingos e feriados, das 13h ás 19h Ai£ dia 24

SINCRONIAS Coletiva com 30 obras de pm-turas geométricas Sala Bernardelli do MNBA AvRio Branco. 199 De 3* a 6-* das 10h As 18hSábados e domingos das 15h ás 18h Até dia 24

CAOS E ACASO/LABIRINTOS E ACASOSFotografias do Jean Louis Lamtwau Museu deArte Moderna Av Infante D Henrique 85 De 3*a domingo das 10h ás 18h Até dia 25

ESSE TEU OLHAR QUANDO ENCONTRA OMEU Gravuras o sorigrahas de Rutmns Gerchman acompanhadas por fotos de Loris Machadosobre sua obra ExibiçAo de vídeos sobre o artistaLspaço BNDES Av Chile. 100 De 2* a 6" das9h ás 19h Até dia 27

ESCREVENDO A HISTÓRIA L-vios penddicos mapas, arquivos pessoais de antigos p'esidentes pinturas, desenhos o gravuras ilustrandoum século o meio do História do Brasil CentroCultural Banco do Brasil Rua 1 de Março 66De 3* a domingo das 10h ás 22h Ate dia 31

ALEMANHA IMAGEM E MENSAGEMMedalhas ilustrativas da história alemá MuseuHistórico Nacional Praça Marechal Ancora s/nDe 3* a 64 das 10h ás 1 7h30 Sábados e dnmmgos, das 14h30 ás 1 7h30 Até dia 31

HÉLIO MANGUEIRA OITICICA PenelrívoisTropicáha o ParangolOs Galeria Cândido Portmarida UERJ. Rua Sáo Francisco Xavi«»r 524 De 2* a6*. das 9h ás 21 h Ate dui 31

O ORIGINAL E A REPRODUÇÃO NA GRAVURA DE METAL Gravuras desde o séculoXVI até o século XX Sala Carlos Oswald doMuseu Nacional de Bolas Artes Av Rio Branco199 De 2' a 64. das 10h ás 18h Até d>a 20 demaio

REQUINTES DA MESA Peças de porcelana,cerâmica, faiança, ivataria. cristal, vidro e mobiliáno Até o dia 20 de março estaráo e*postas asalegorias da Escola de Samba Unidos da Tijucaque desfilou com o enredo Tá na mesa BrasilMuseu Histórico Nacional. Praça Marechal Ancora s rv De 3* a 6*. das lOh ás 1 7h30 Sábados odomingos, das Mh30 ás 1 7h30 Até dia 31 dejulho

BERNARDO STROMBOWSKI Barro sobrotela Galena de Arte Sérgio Porto Rua Humaitá163 Diariamente das 14h ás 19h30 Inauguraçáo. hoje. ás 21 h Até dia 7KATSUKO NAKANO - CerAm.ca Casa de Cul-tina Laura Alvim. Av Vieira Souto. 176 De 3* a

ARTE-UFF Retrospectiva 90 Hoje As aven-turas de Enk. o vtkmg 16h. 17h50. 19h4021 h30 (Livre)

CENTER Loucuras de uma primavera 15h17h. 19h, 21 h (12 anos)

CENTRAL Um tira no /ardim de infância13h30. 15h30. 17h30, 19h30, 21h30 (Livro)

CINEMA-1 Lembranças de Hollywood 15h.1 7h. 19h, 21 h (12 anos)

ICARAl Aracnolobia 15h 171). 19t. 21h (Livre)NITERÓI Marcado para a morte Mh20, 16h

1 7h40. 19h20. 21 h (Manos)NITERÓI SHOPPING 1 O piedador 2 15h

17h. 19h. 21 h (12 anos)NITERÓI SHOPPING 2 De frente para o pengo 14h30, 1 Gh 10. 17h50. 19h30. 21 hlO (12anos)

WINDSOR Avalon Mh30. 16h40. 18h5021 h (Livre)

I SÃOÍNILO ¦ CIDADE-102,9MHz

STAR-SÀO GONÇALO O predador 2 15h.1 7h. 19h. 21 h (12 anos)TAMOIO Mensageiro da morte 15h 18h. 21 h

(14 anos) Os baibaros 16h30. 19h30 (10anos)? A programação publicada no Roteiro está sujei ta a alterações de última hora E aconselhável confirmar horários e programas por telefone

Colunado Castello

A astúcig política no JB.JB

6\ das 15h ás 21 h Sábados e domingos das 16hás 19h Inauguração, hojo ás 20h Ate dia 7

NUESTRA AMÉRICA Livros Fundação Bibhoteca Nacional Av Rio Bronco. 219 De 2* a6*. das 9h ás 20h Sábados, das 9h as 15hInauguração, hoje ás 18h Até dia 13 de abnlSUZANA LEVY - Esculturas o pinturas EspaçoCultural do Tnhunal de Alçada Rua D Manuel29 3° andar De 2* a 6*. das 12h ás 18h Inauguração hoje. ás 18h30 A;^ dia 2

MALHAS E PLACAS Jóias e esculturas doLumona Cais o Ehseu Stica Simetria Galena dcArte Av Atlântica 4 240/210 De 2" a 64 dosllh às 19h Sábados das 11 h ás 17h Inauguraçáo. hoje, ás 21 h Aie dia 24

NORMA GLASSER DUMONT Pinturas. Galona dc Art Flamengo Rua Senador Vergueiro.J5 9 D» 2' .1 tébodo. rias 9h30 ès 191)30 Oommgo, das 12h ás 19h30 Ultimo d aMARIA HELENA PASSOS Pinturas e pastéisOficina de Arte Mana Teresa Vieira Rua da Cano-ca. 85 De 2* a 6* das lOh ás 21 h Sábados, das10h ás 18h Ate seitaUBIRATAN LIMA Pinturas Avatar Cultura oMetafísica. Rua Goneral Dionisio 47 De 2' a 6'das 1 2h á me-a-noite Ato se»taTRANSPARÊNCIAS Pinturas de Sérgio Ricardo Centro Cultural Banco do Brasil Rua 1 deMarço 66 De 3* a domingo das 10h ás 22h At»«domingo

A SUlÇA FACE A FACE Painéis fotográficossobre a história suíça comemorando os 700 anosda Confederação Helvética Centro Cultural Ban-co do Brasil Rua 1 de Março, 66 De 3J adomingo das 10h ás 22h Até dominqo

COR 8» AÇÃO Pinturas de Mauro Espíndola eWanelytcba Simonim Galena da fundação Casado Estudante do Brasil Praça Anna Amélia. 9 8andar De 2* a 6* das 1 3h «s 18h Ato dia 21

ANA LÚCIA RUBENS Pinturas em papel Saiado Papel do Centro Cultural Paschoal CarlosMagno. Campo de São Bento Icarai De 2' a6* das 10h ás 18h Sábados das 10h30 á*«16h30 Domingos das 10h30 ás 14h Ato dia 24

COLIBRIS E*pos-.áo de várias espécies dasaves. alem de fotos, vídeos, aves empalhadas ematenal reunido pelo cientista Augusto RusrhiPaço Imperial Praça XV De 3' t domingo, das11 h ás 19h Ate do 24

A NOVIS P<nturas Gabr>a Aliançarte. RuaAndrade Neves 315 De ?' a 6 ' das 15h ás 1Sábados das 10h as 1 2h Atft dia 26

IRENE GOUVÊA DE CARVALHO PinlurosSafa Jose Cindido de Carvalho. Rua PresidentePedreira 98 Ingá De 2* a 6*. das 9h ás 17h30Até dia 26

FRAGMENTOS Eiposicão conceituai < omflashes e colagens sobre a e*posir«"io intemar o-nal realizada em 1922 Museu da Imagem e doSom. Praça Rui Barbosa. 1 De 2* a 6*. das 1 2h a .18h Sábados e domingos, das 12h ás 1 7h Atédia 27,HILTON BERREDO Pinturas Galeria de Ari"do IBEU Av Copacabana. 690/2 andar De 2* a6", das 11 h ás 20h Ate dia 28

VÍDEOCENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL

As 12h30. 18h30 Kra/cberg, o poeta dos vestigios. de Walter Salles Jr aVs 15h La ronde, deRoger Vadim (versáo onginal em francês) As19h30 La ronde de Ma* Ophuls (legendas eminglês) Hoje, no CCBB Rua 1 ' de Março, 66Entrada franca

ADUANA Eiibiçâo do vídeo Robert Plant

Mumbo Jumbo Hoje ás 18b. no Aduana VídeoRua da Alfândega 43VlDEO-SHOW Asl2h Especial João Gilbcto As 19h, 20h Histórias da bossa nova Hojena Sa'a Abelardo Chacrmha Barbosa do MISPraça Rui Barbosa 1VlDEO ROCK Eubiçáo do vídeo Greatest bitshve com Neil Diamond Hoje as 20h30, na Casade Cultura l aura Alvim Av Vieira Souto. 1 76VlDEO ÓPERA - Exibição de A flauta magica.

de Mozart Hoje. as 18h30. no Auditório GuiomarNovaes. Rua da Lapa 47

yir SHOW

JORNAL DO BRASIL

I AM 940 KHz ESTÉREOJBI Jornal do Brasil Informa As 7h30.

12h30 18h30 e 23h30 Sáb . dom e feriados ás8h30. 12h30. 18h30e 23h30

Repórter JB Informativo ás horas cedasJB Noticia» Informativo ás meias horas1# Página Das7hâs9h30Comentarista» Sônia Carneiro. Carlos AlbertoSardenberg Joáo Máumo. Ernesto Alonso Odiz

Prestação de Serviços Repórter AOrwo JB/Unidas, condições do aeroporto, previsões dotempo e dicas culturais

Correspondentes Paris, Londres (BBC). Colô-ma e Washington

Panorama Econômico As 8h30Encontro com a Imprensa Das 13h ás Mhcom Marcos Gomes

Carta/et do Rio Às16hMúsica da Nova Era 2' feira, de 21 h ás 22h.com Mima Grzich

Variedades 2*. 4* e 6*. das 22h ás 23h30Arquivo Sonoro 5' feiraLotação Esgotada Das 23h50 ás 0h30Noturno De0h30ás2hPela Madrugada As 2h

I FM ESTÉREO 99,7 MHzNoticiário — Do hora em hora1" Classe — As 6hDestaque Econômico As 9h30Informa JB As 11 h50, 1 71)50 e 24hJô Soares Jam Session às18h20 horas Reprodução digital (CDs e DATs)Abertura da Opera As Bodas de Figaro de Mozart

(Fil Leningrado MravinsKy AAD - 3 53). Fan¦farra para um teatro novo e 3 Peças para clarinetesolo. de StrawinsVy (Solistas London SinfoniettaDDD 5 18), Suite do ballet Les deu* prgeons.de André Messager (Royal Opera, MackerrasADD 21 50). My beart is inditmg. dos Hinos daCoroaçâo. de Haendel (Preston DDD - 11 53).Concierto Madngal, para dois violões e orquestra.

Joaquln Rodrigo (Romeros ADD 29 29)Sinfonia n° 100 ¦ Militar, em Sol maior, de Haydn(Fil Berlim. Karajan DDD 25 15). ConcertoGrosso em Ré maior, de Stoelzel (M André, EnsOrch Pans. Vallez DDD - 11 53). En blanc etnorr. Suite para piano a quatro mãos, de Debussy(Duo Kontars^y ADD 15 21). Concerto em Solmaior, para violino, cordas e continuo, de Tadmí(Accardo. Musici AAD - 20 15). O Filho Pródi-go ¦ Suite sinfônica, op 46 bis, de ProVofieff(OSR. Ansermet AAD 18 45), Sonatina pataflauta e piano, de Camargo Guarmen (Monteiro.Bustani AAD • 9 16). 4 Pomba dos Bosques -Poema Untinico. op 110 de Dvonk (OR (iávirit.Kubelik • AAD - 18 55); Figura Humana, paraduplo coro misto a cappella. de Poulenc (CoroUppsala, Stenlund AAD 20 35)

Mestres da Música — As 24h

COUNTRY EXPRESS Música country 4's apartir de 23h Babilônia, Av Afrámo de MelloFranco. 296 (239 4448) Ingressos a CrS 900(homem) e CrS 800 (mulher)

NO BRASILEIRO • MPB. Aí 21 h LuaslielaRua Marquês de Olinda, 26 (552 9791) lngr*«sos a CrS 500

AlCIONE EMOÇÕES REAIS A cantou s«apresenta com a Banda do Sol De 2' a 6\ as18h30 Teatro Joáo Caetano Praça T-radentess/n' (242 4883) Ingressos a CrS 700 Ate dia 29de marco

Angela ro ro cheia de amor pra darA cantora se apresenta com o tecladista R.car

do MacCord De 3' a sab ás 18h30 Teatro Rival.Rua Álvaro Alvim. 33 (240 1135) Ingressos aCrS 1 500 Até d^a 16 de março

RF.BANHÂO Ah 20h Teatro Sesc do Sáo Joáode Menti Av Automóvel Clube 66 (756 4615)Ingressos a CrS 800

I HUMORARY TOLEDO/COM A CORDA TODAShow do humorista 3* e 4*. ás 21 h Teatro JoãoCaetano. Praça Tiradentes. s/n° (221 0305) In-grevsos a CrS 1 000

COSTINHA CURTA E GROSSA Show dohumorista Direção de Campana De 3* a 6*. és18h30. sáb e dom. ás 18h Teatro Dulcina, ruaAlcindo Guanabara. 17 (240 4309) Ingressos aCrS 1 200 Até dia 24 de março

I BARESMISTURA UP Show do grupo Be Happy De4* a sáb . às 23h Couvert a CrS 1 300 14* e 5*) e

CrS 1 700 |6" e sáb ) Consumação a CrS 1 200Rua Garça D Avila 15(267 6596) Até dia 16 demarço

L' AGE D OR - Show do cantor Otto Nelson 4 s5"s ás 22h Couvert a CrS 400 Estrada da Barra(l.i Tijuo), 3 130 (399 ?866),

JAZZMANIA Show da Rio Jazz Orchostra As22h30 Couvert a CrS 1 500 e consumação a CrS000 Av Roính.) Elixnlwlh, 769 (227 2447)PALADAR Show dos cantores Antenor SilvaSérgio Maninho. Madalena e Sayonara 4* 6' osáb . ás 20h Couvert a CrS 300 Rua CoronelMoreira Cozar. 1 23 (São Gonçalo)

PEOPLE Chonnho com Deo Rian e NoitesCariocas 4* o 5* ás 21 h Couvert a CrS 1 200Ouem chegar até às 21 h em ponto paqa metadedo ingresso Show da cantora Lony Andrade D»-4* a sáb ás 23h Couvert a CrS 1 500 (4* e 5*) eCrS 2 000 (6\ sáb e véspera de feriado) Músicaao vivo depois do show Couvert a CrS 750 (4 ' »»5') e CrS 1 000 (6* o sáb ) Av Badolomeu Mitfe.370(294-0547)

RIO JAZZ CLUB A PRIMEIRA AUDIÇÃO AGENTE NAo ESQUECE Show do c oviolonista Maurício Maestro e banda As 22hCouvert a CrS 1 500 Rua Gustavo Sampaio, s, n(541 -9046).

SABOR E SOM MPB com o tecladista Potrucio Maia e da cantora Biga Mata 4*s. a partir do19h Couvert a CrS 450 Rua da Laoa 213

UN DEUX TROIS Show da Mdtl.nho da Vil»De 4' a sáb . ás 23h Couvert a CrS 2 500 Bartolomou Mitre, 123 (239 0873).

VINÍCIUS Riacho Doco. show de DaniloCaymmi De 4' a s«1b . ás 23h30 Musica ao vivo apartir de 21 h Couvert a CrS 1 700 (4» o 5') e CrS

400 (6* o sáb ) Rua Vinícius de Moraes. 39(267 5757) Até dia 16 de março

if TEATRO

Vitamina C As 6hSaudade Cidade As Mh.Sucesso da Cidade As18hCidade Diet As 22hCurto Circuito Uma surpresa a qualquer mo-mento

¦ FM I05-I05.I MHz105 Na Madrugada A 24hDesperta Rio As 5hBom Dia Alegria As 9hVale A Pena Ouvir de Novo As 1 2h105 sem Parar As MhO Melhor das Novolas As16hAmor sem Fim As 20h

O ARCO-lRIS DO DESEJO — Direção de Au-gusto Boal Com o grupo Centro do Tealro doOprimido Teatro Cacilda Becker. Rua do Catete.338 (265 9993) De 3* a sáb, às 21 h. dom. ás20h Ingressos a CrS 1 000 (3* a 5') e CrS 1 300(6* a dom ) Desconto de 30% para sindicalizadose estudantes com apresentação da carteira Apresentaçâo do grupo Pela Vida

ARTIGO DE LUXO Te«to de Vicente PereiraDireção de ítalo Rossi Com Mana Zilda e ScariettMoon Teatro Clara Nunes. Shopping Center daGávea, 3o piso (274-9696) 2' e 3\ ás 21 h30. 4'.ás 17h30 Ingressos a CrS 2 000 e CrS 1 500Ensaios abertos ho/e

COMÉDIA DOS SEXOS Temo de Gugu Olimecha e Petersen. Direção de Gugu OlimechaCom Rogério Cardoso. Agnes Fontoura. HiltonHeavy e outros Teatro Princesa Isabel. Av Pnncesa Isabel. 186 (275 3346). De 4* a 6*. às21 h30. sáb. ás 20h e 22h30. dom. ás 18h30 e21 h. Ingressos a Cri 1 400 (4- e 5#). CrS 1 600(6*) e CrS 2 000 (sáb. feriado e véspera deferiado) e CrS 1 700 (dom ) Duração 1h30

Comédia Dois casais tentam gerar filhos na espe-rança de preencherem suas vidas

A ESCOLA DE BUFOES Tento de Michel daGhelderode Tradução de Andrá Praça Telles Direçào de Moecyr Góes Com Leon Góes. FlonanoPeuoto e outros Teatro Vilfa Lobos. Espaço IIIAv Princesa Isabel. 440 (275-6695) De 4* asáb. ás 21h30. dom. ás 20h. Ingressos a CrS1 100 (4- e 5») Cri 1 700 (síb ), CrS 1 400 (6- edom ) e CrS 900 (classe, de 4* a 6") Duração1 h30 O espetáculo começa rigorosamente nohorário e náo será permitida a entrada apôs o seuinicio Até 31 de março

O teito de inspiração poética sugere a discussãosobre a questão da arte

LOVE LETTERS (CARTAS DE AMOR) - Te*to de A R Gurney Tradução e direção do FlàvioMarinho Com Eva Wilma e Carlos Zara Teatrodos Quatro. Rua Marquês de São Vicente. 52/2°Piso (274 9895) De 4' a 6\ ás 21h30. sáb. ás20h e 22h30 e dom, às 18h Ingressos a CrS1 400 (4-). CrS 1 600 (5*). CrS 2 000 (6* e dom )e CrS 2 200 (sáb. véspera de feriado e feriado)Promoção às 6*s jovens até 22 anos e maiores de60 tém desconto de 30% Duração 1h30 Curtatemporada

MASTER HAROLD E OS MENINOS Te«tode Athol Fuga'd Direção e tradução de AntòmoMercado Com Milton Gonçalves, Charles Moel

ler e Maurício Gonçalves Teatro de Arena. RuaSiqueira Campos. 143 (235 5348) De 4* a sáb .ás 21 h. dom ás 19h Ingressos a CrS 1 500 (4*5* e 6") CrS 2 000 (sáb ) e CrS 1 800 (dom ) Atódia 28 de abnl

Na Afnca do Sul um jovem branco e dois negrosvivem em clima do confraternização até que osconflitos raciais venham á tona

MISTÉRIOS DE CURITIBA 1e«lo de D.illonTrevisan Direção de Ademar Guerra Com Armando Bógus. lássia Camargo. Marcelo Picchi.Ivone Hoffman e outros Teatro Copacabana AvCopacabana. 291 (257 0881) De 4* a 6", ás21 h. sáb. ás 21 h. e dom . ás 19h Ingressos a CrS

000 (4- e 5*), Cr» 1 500 (6-, Mh lenado evéspera de feriado) e CrS 1 200 (dom ) Ingressosa domicilio, das 10h às 18h. de 2* a 6*. pelo tel228 5969 í proibida a entrada apôs o inicio doespetáculo Até dia 31 de março

Baseado no livro homônino de contos a peçareúne 12 histórias onde a essência da humanidade se desnuda sem pudor

NARDJA ZULPÊRIO ra»lo e d.recào d» Hamilton Vaz Pereira Com Regina Casé Participaçôes e m vídeo de Fernanda Montenogro. LuizFernando Guimarães e Théo Werneck Teatro Ca-sa Grande. Av Afrãnio de Mello Franco, 290(239 40451 De 4- » síb. lis 21h30: dom. As19h Ingressos a CrS 1 200 (4#) CrS 1 400 (54)CrS 1 000 ( 6"). Cr» 2 200 (siíb ) e CrS 2 000(dom) Duração 1h30 O espetáculo começa rigorosamente no horário

OHI CALCUTA (PARTE 2) Dueçéo de GuguOlimecha Com Older Cazarré e grande elencoTeatro Clara Nunes. Rua Marquês de Sào Vicente52 3" (274 9696) 4- 5- e 6". As 211)30. sáb . ás20h e 22h30 e dom , às 19h e 21 h30 Ingressos aCr» 1 500 ( 4« e 5-). Cr» 1 800 (6- e dom ) e CrS000 (sáb , feriado e véspera de feriado)A PARTILHA Texto e direção de Miguel Falabella Com Susana Vieira, Natália do Vale, AríeteSales e Theroza Piffer Teatro Vannucci. Rua Marquês de SSo Vicenle 52/3" (274 7246) De 4* a6\ ás 21 h30 Sáb, ás 20h e 22h: dom , ás 19hIngressos a CrS 1 500 (4- a 5") e CrS 2 000 (sáb ,véspera de feriado e feriado) e CrS 1 800 (6* edom ) Duração 1h30 O espetáculo começa rigorosamente no horário O valor do ingresso nãoserá devolvido aos retardatários

A VEDETE DO SUBÚRBIO Te«to de JoséMana Rodrigues e Ronaldo Gnvet Direção deJosá Mana Rodrigues Com Gina Torneira, FátimaRibeiro. Carlos C Maia e outros Teatro BngitteBlair, Rua Senador Dantas 13 (220 5033) 34 e4' ás 18h30 Ingressos a CrS 800 Duração1 hl 5 Até dia 27 de março

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JORNAL DO BRASIL quarta-feira, 13/3/91 o 7

ROTEIRO

TELEVISÃO

A noite é de Coppola

A

" "ROGÉRIO DURST

Globo salva o dia. a semana c, possi-vclmcntc, o mês, programando umminifc&tival de Francis Ford Coppo-

Ia. Aproveitando a estréia próxima de Opoderoso chcfão — 3° pane, a emissora pro-mete para esta noite o primeiro filme destatrilogia sobre uma família mafiosa. O podero-so chcfãò {The godfathcr, EUA, 1972). Decontrapeso, a Globo exibe O selvagem damotocicleta {Rumhle fish, EUA, 1983), a úlli-ma obra-prima do cineasta que desde entãovem lutando com a falência e o fracasso.

Francis Ford Coppola è dono de umacarreira única no recente cinema americano.Começando de baixo — dublagem, engenha-ria de som. assistência de produção —, con-quistou a confiança do lendário diretor-pro-dutor Roger Corman, para quem rodou ocull terror Demcntia 13 (1962). A consagra-ção veio logo no primeiro filme de verdade, acomédia dramática c filme-tcsc dc mestradona Universidade de Cinema dc Los AngelesAgora ida' i um homem (1967). Através daWarner, filmou duas bobagens. O caminho doarco-íris (1968) c Caminhos mal traçados(1969). Criou seu próprio estúdio, o Ameri-ean Zoetrope. Mas foi através da Paramountque filmou, com carta branca c mal saido dos30 anos, O poderoso chejao, seu sucesso defi-nitivo.

O poderoso chcfão é um perfeito folhetimde pangsters. A história saiu dc bcst-sellerde Mário Pu//o para se tornar uma produ-ção magistral, cuidada cm cada detalhe.Marlon Brando é Don Corlconc. chcfão deuma família mafiosa. Al Pacino c seu filhoMichacl, que vive fora do mundo escuso dopai, mas não hesita em assumi-lo quando ovelho c ameaçado de morte. Não espereprofundidade psicológica. O que o filmetem é um perfeito senso de espetáculo regi-do por Coppola. E com a participação cs-scncial da música de Nino Rola, fotografiade Gordon Willis c concepção visual deDean Tavoularis. O resultado se candidatoua dez Oscars e lesou para casa três deles —melhor filme, melhor ator (lirando) c me-lhor roteiro (Coppola e Pu/o). Em 1974. ofilme ganhou uma continuação, surpreen-dentemente tão boa quanto o original evencedora dc cinco Oscars — inclusive o demelhor filme.

No mesmo ano dc O poderoso chejao —y parte. Coppola realizou o engenhoso Aionvcrsâçâp, que também disputou o Oscarde melhor filme c acabou ganhando a Palmadc Ouro cm Cannes. O filme seguinte foiApocahpsc now (1979) que teve a coragemde meter o dedão na ferida da Guerra doVietnã — com roteiro tirado de Coração dastrevas, dc Joseph Conrad — e levou maisuma Palma de Ouro. A partir daí acabou-seo tempo dos inccnsos c começou a fase develório para Francis Ford Coppola. Ele fezo caríssimo — cerca dc USS 30 milhões — egenial O Jundo do coração (1982), que oscríticos não entenderam c o público nãogostou. Um fracasso que levou a Zoetrope àfalência. Seguiram-se dois filmes rápidos cbaratos: Vidas sem rumo (1983), uma boba-gem adolescente baseada cm romance deS.E. Hinton, c O selvagem da motocicleta.

O selvagem... c também dc 1983. E ba-scado cm S.E. Hinton. E sobre os dilemasda adolescência. Mas é uma pequena obra-prima Um ensaio poético sobre a vida bes-ta. Matt Dillon é um jovem rebelde presonum aquário social, um mundinho cm pretoc branco. Seu irmão mais velho, MíckcyRourke, é idolatrado e saiu pelo mundo cmbusca dc aventuras. Mas ele volta paramostrar ao maninho dc forma trágica quenunca conseguiu ir muito longe, sair doaquário, ver o mundo a cores. E é o irmãocaçula que, num doloroso rito dc passagem,vai conseguir encontrar a porta da saída.Manipulando magistralmente imagens —em preto c branco c, cm momentos estraté-gicos, cor — c sons — música impressionis-ta dc Stcwart Copcland —, Coppola faz umpequeno grande drama.

Mas o cineasta nunca conseguiu deixarseu aquário. Depois de insignificáncias co-mo Peggy Sue, o passado a espera (1986),Jardins dc pedra (1987) e o mais fraco dosepisódios dc Contos de Nova Iorque, (1989)o diretor voltou a seu O poderoso chefão.Este 3' parte pode até devolver-lhe a popu-laridadc. Mas quem quiser um grande filmeque ligue a TV esta noite.

Marlon Brando(acima) ganhou oOscar de melhorator com O pode-roso chclao. quea Globo exibe no-je, antes de O sei-vagem da motoci-ciei a (li)

I OS F1HIESÁGUIA DE AÇOTV Globo — 14h50

Ação (Iron caglc) dc Snlncy J. Furic. ComLouis Gossctt Jr„ Jason Gedrick, Carolinc Lagcr-fcll c David Suchet. Produção americana dc S6.Cor (I I9m).Jovem dc 18 anos (Gedrick) rouba um jato militaramericano c vai resgatar o papai, capturado comorefém no Oriente Médio. Inverossimil e curiosoRambo dc calças curtas, certamente programadona onda da ressaca da guerra no Golfo. Umespetáculo simplista, exagerado c estúpido que,claro, ganhou uma continuação.HOMEM PUMATV Bandeirantes— I7h

Aventura fantástica (Puma num) dc Alberto DeMartino. Com Waltcr Gcorgc Alton. DonaldPlcasencc, Sydnc Romc c Miguel Angcl Fucntós.Produção italiana dc 80. Cor (S7m).Com seus poderes sobre-humanos, o Homem Pu-ma (Alton) enfrenta o Dr. Cobra (Plcasencc).gênio do mal que planeja dominar o mundo.Desvairada aventura espaguete com jeitão de his-lória cm quadrinhos. Mas o italiano Alberto DcMartino, um especialista cm imitar dc filmcs-ca-tástrofe u aventuras dc James Bond, não conseguetornar a coisa tão divertida e caricata quantopoderia ser.AIDS, ACONTECEU COMIGOTV S — 2lh40

Drama (An carly frost) dc John Erman. ComAidan Quinn, Gcna Rowlands, llcn Gazzara c

Sylvia Sidney. Produção americana dc S5 paraTV. Cor (9Sm).Jovem advogado (Quinn) descobre estar sofrendodc Aids e cria uma crise familiar ao comunicar anoticia aos pais (Rowlangs c Gazzara). Telefilmeque explora com certa apelação o lema da Aids cdesperdiça o talento de Rov.lands c Gazzara. Maso scnsacionalismo do filme não chega aos pés dodc seu título brasileiro.O PODEROSO CHEFÃOTV Globo —22h 15

Criminal (The godfathcr) dc Francis FordCoppola. Com Marlon Brando, Al Pacino, Ja-mes Caan. Robert Duvall, Dianc Kcaton c Ri-chard Conte. Produção americana dc 72. Cor(17Sm).Filho (Pacino) de um chcfão mafioso (Brando)resolve assumir os negócios da família quandoseu pai é ameaçado por rivais.O SELVAGEM DA MOTOCICLETATV Globo — lh-45

Drama (Rumhle ílsh) dc Francis Ford Cop-pola. Com Matt Dillon, Mickcy Rourke. DiancLane, Dcnnis Hoppcr, Tom Waits c NicholasCagc. Produção americana dc 83, Cor c P&B(94 m).Jovem rebelde (Dillon) vive á sombra de seuirmão mais velho (Rourke), um popularissimomoloquciro que saiu pelo mundo. Mas o irmãovolta para lhe fa/er revelações que mudarão suavida.

I SUPERCAiNAL

I ESPNUHF487h BOXE8h AMAZING GAMES9h ATLANTIC BLUE MARINE10h SNOWMOBILE10h30 CAMPEONATO MUNDIAL DE

CRICKET11 h30 SNOWBOARDING12h TOPGUN13h ENTRE EM FORMA COM DENISE

AUSTIN1 3h30 TREINAMENTO BÁSICO14h CORPOS EM MOVIMENTO14h30 MODELAGEM FÍSICA COM

CORYEVERSON15h BODYBYJAKE15h30 SUNKIST KIDS16h MAJOR SOCCER LEAGUE1Bh LUTA LIVRE19h CAMPEONATO DE BOLICHE19h30 O MELHOR DA REVISTA

MUSCULOS20h POR DENTRO DA TURNÊ PGA

20h3021 h21h3022h23h1 h30

2h

3h4h4h305h5h30

UPCLOSEJETSKIFUTEBOL ESPANHOLJORNAL NBABASQUETE NBAOS ANOS MÁGICOS NOS ES-PORTESGRANDES EVENTOS AMERICA-NOSA VIDA SELVAGEM NA AMÈRI-CAPOR DENTRO OA TURNÊ PGAESQUI NA NEVEUPCLOSEBASQUETE UNIVERSITÁRIO

TrãísiífT

DE

7h TELEGIORNALE7h30 HAN HASS8h O HOMEM EA NATUREZA8h30 MÃOS OBRAS ARTES9h CARO ZECCHINOtOh CONCERTO MUSICA CLÁSSICA11 POP INTERNAZIONALE12h MEZZOGIORNO

13h CINEMA14h ACQUARIO15h CARO ZECCHINO16h SHOW GHIBLI17h POP INTERNAZIONALE19h MUSICA CLASSICA20h GIUSEPPE VERDI21 hl5 L ITALIA D AMERICA - Jornallsti-

CO21 h30 TELEGIORNALE22h CINEMA23h FANTASTICO2h30 SAN REMO BLUES3h CINEMA4h GRAN GALA PRIXCh POP INTERNAZIONALE

¦ CNN SHF55h HEADLINES INTERNATIONAL5h30 HEADLINES NEWSROOM6h HEADLINES INTERNATIONAL8h30 BUSINESS MORNING9h HEADLINES INTERNATIONAL9h30 BUSINESS DAYlOh HEADLINES INTERNATIONAL10h30 HEADLINES INTERNATIONAL

I CANAL 2 —TV EducativaTelefone da emissora 292 0012

7h25 EXECUÇÃO DO HINO NACIONAL7h30 TELECURSO 1° GRAU Educati-

vo7h45 TELECURSO 2" GRAU Educali-

VO8h QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

— Educativo8h30 EDUCAÇÃO EM REVISTA —Infor-

mattvo para professores do Io grau9h RA-TIM BUM - Infantil9h30 MÃOS MÁGICAS Infantil com

Plim-plim9h45 GINÁSTICA LIGIA AZEVEDO10h15 STADIUM — Esportivo10h55 GENTE DO ESPORTE Porsonali

dados esportivas11 h IMAGENS DA ITÁLIA Rnvisla

sobre atualidades e cultura italianas11H30 DOCUMENTÁRIO DIRIGIDO12h REDE BRASIL — TARDE - Non-

ciário12H30 RIO NOTICIAS — Noticiário local12h46 RA-T1M-BUM13h15 MAOS MÁGICAS13h30 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL14h EDUCAÇÃO EM REVISTA14h30 DOCUMENTÁRIO DIRIGIDO15h IMAGENS DA ITÁLIA

15h30 SEM CENSURA Debate» Apwsontaçáo de Liliana Rodnguos Hoie amodelo Ma/nine Coirm. Célia Destnni.dô Associação das Vítimas do ErrosMódicos, a psicanalista Maria Isabel

18H55 RIO NOTICIAS19h10 TEMPO DE ESPORTE - Noliciáno

es(>0ftiv019h30 MATÉRIA PRIMA Programa de

auditório para adolescentes Apresen-taçáo do Sérgio Groisman

20h25 JORNAL DO CONGRESSO — No-ticioso do Poder Legislativo

20h30 A ERA DA INCERTEZA DocumentArios (10° episódio)

21h30 REDE BRASIL—NOITE Noticii-rio

22h QUARTA ESPECIAL-DocumeniAno jornalístico Hoje Greti Crabo especial (2a parto)

23h AS PESSOAS — Entrevistas Aprt»sentaçAo de Hildoflard Angel

0h TEMPO DE ESPORTE Notininoesportivo

0ti15 DINHEIRO VIVO — Informanvoeconômico

0h30 EXECUÇÃO DO HINO NACIONAL

1 CANAL 4-TV Globo6h30 TELECURSO GRAU — Educai.

VO7h BOM DIA BRASIL — Entrevistas

pollt»cas7h30 BOM DIA RIO — Noticiário o agenda

cultural local8h XOU DA XUXA — Infantil. Apresen

taçèo do Xu*a13h GLOBO ESPORTE — Esportivo Io

cal13h10 JORNAL HOJE — Noticiário, agenda

cultural e entrevistas13h35 VALE A PENA VER DE NOVO —

Reprise da novela Top Model, de Walter NegrAo e Antônio Calmon

14h50 SESSÃO DA TARDE — Filme Agunde »ço

16h45 SESSÃO AVENTURA — SeriadosSpsce Cop e Bicrossers

17h40 ESCOLINHA DO PROFESSORRAIMUNDO — Humorístico

18h BARRIGA DE ALUGUEL - Novol.1de Glória Pere? Com Clòudia Abrou.Cássia Kiss, Victor Fasano e VeraHoltz

Telefone da emissora 529-285718h50 LUACHEIA DE AMOR Novela de

Ana Maria Morot/sohn, Ricardo Linharos e Maria Carmem Barbosa ComMarilia Pera. Francisco Cuoco. SuzanaVieira, Arlote Salles e Isabela Garcia

19b45 RJ TV — Noticiário local20h JORNAL NACIONAL - Noticiário

nacional e tníernacional20h30 MEU BEM. MEU MAL Novela d.i

Cassiano Gabus Mendes Direção dePaulo Ubiratan. Com Lima Duarte, Silvia Pfuifer, Josó Mayor o ArmandoBogus

21h30 ARAPONGA — Novela de Dias Go-mes. Ferreira Gullar e Lauro C^sar Muniz Direcáo do Cecil Thiré Com Tareisio Moira, Cristiano Torloni. PauloJosé e Taumaturgo Ferreira

22h15 FESTIVAL DE VERÃO Filme Opoderoso chefão

1 h1 5 JORNAL DA GLOBO NoticiárioComentários do Paulo Francis

1b45 CLASSE A Filmo 0 selvagem dantotocicleu

anc heteI CANAL 6-TV M7h15 PROGRAMAÇÃO EDUCATIVA7h30 BRASÍLIA — Jornalístico8h COMETA ALEGRIA Inlaniil,12h25 MANCHETE ESPORTIVA — 1°

TEMPO — Noticiário esportivo12h45 JORNAL DA MANCHETE — EDI-

ÇAO DA TARDE Noticiário13h20 CLUBE DA CRIANÇA Infantil

Apresentaçáo de Angélica17H20 SESSÃO SUPER HERÓIS - Infan

tll18h55 MANCHETE ESPORTIVA — 2°

TEMPO19h10 RIO EM MANCHETE — Noticiário

local19h30 CORPO SANTO — Reprise da nove

Ia de José Loureiro

Telofone da emissora 285 003320h30 JORNAL DA MANCHETE — V

EDIÇÃO Nolici ário21h30 A HISTORIA DE ANA RAIO E ZÉ

TROVÃO Novela do Rita Bu/ar eMarcos Caruso Com Almir Satter. Ingra Lilwrato. Giuseppe Onstanio. Tamara Ta*man o Néison Xavier

22h30 A ILHA DAS BRUXAS Miniss^jnode Paulo Figueiredo ern 16 capítulosCom Rubens Corrêa Minam Pire*. Irwing Sáo Paulo e Dedina Bernadelli{7o episódio)

23b30 NOITE E DIA Noticiário com en(revistas

0h15 CHIPS Sonaiio

I CANAL 1 — T\ Bandeirante: Telefone da emissora 542 21326h05 MISTÉRIOS DA FÊ — Religioso6h25 CADA DIA — Religioso6h30 A HORA DA GRAÇA — Religioso7h55 BOA VONTADE - Religioso8h CELESTE MARIA RECEBE — En

trevistas. Apresentaçáo de ColesieMarjí

9h DIA A DIA — Jornalístico10h COZINHA MARAVILHOSA DA

OFÉLIA — Culinária com OféliaAnunciato

10h30 OS IMIGRANTES Reprise da no-vela de Benedito Ruy Barbosa

11 h1 5 DESENCONTROS Seriado12h ACONTECE Noticiário12h30 ESPORTE TOTAL — Noticiário es

portivo1 3h30 FLASH14h30

VIDEOMIX - Clipes musicais HojeJudas Pnest

1 bh LIGA NACIONAL DE VÔLEI MAS-CULINO J090 Banespa x Pirelli

1 7h SESSÃO ESPECIAL — Filme Homem puma

1 9h JORNAL DO RIO Noticiário local1 9b20 AGROJORNAL Informativo sobre

o campo19h30 JORNAL BANDEIRANTES — Noti

etário20h30 O HOMEM QUE VEIO DO CÉU

Seriado21h30 CAMPEONATO BRASILEIRO DE

FUTEBOL —Jogo Goiás x Atlético23h30 JORNAL DA NOITE Jornalismo

comentado Aprosentaçáo de Alexan-dre Machado

0h HENRY MAKSOUD E VOCÊ — Entrevistas Apresentaçáo de HonryMak.soud. Hoje o empresário JorgeGerdau Johan Peter

1h FLASH Entrevistas Apresentaçãocie Amaury Jr

2h BOA VONTADE — Religioso

I CANAL 9 - TV CorcovadoíMTVTelefone da emissora

580-15367h1 5 AGENDA DO INVESTIDOR Co

mentános e entrevistas sobre o merca-do financeiro

7h30 O RIO É NOSSO — VariedadesApresentaçáo de Douglas Prado

8h POSSO CRER NO AMANHA —Religioso

8hl5 RENASCER —• Religioso8h30 VINDE A CRISTO Religioso9* IGREJA DA GRAÇA —Religioso9h30 CENTRO DE CONVENÇÕES

EVANGÉLICAS Religioso10h O EREMITA — Religioso11 h FÉRIAS NO ACAMPAMENTO —

Seriado11 h30 VIBRAÇÃO — Esportivo Apresenta

çAo de Cláudia Tenório12h TUTTI DANI — Clipes de maior su-

cesso

13b30 NON STOP Programa com blocosde meia hora só com vídeos

16h GAS TOTAL Clipes de heavy metal

18h DISK MTV — Parada de sucessoscoms os 10 clips mais votados naspesguisas

19h MTV NO AR — Noticias sobre arto.espetáculos, comportamento e cultura

19h15 BEAT MTV — Clipes sem intervalopara gravar

22h TOP 10 EUA — Os dez melhores cli-pes da MTV americana

23h MTV NO AR23h15 CLÁSSICOS MTV Os melhores

clipes de todo» os tempos1 h LADO B • Lançamento de vídeo clips

de vanguarda2h VOICE OVER — Os clipes mais pedi

dos da programação

¦ CANAL 11 -TV STelefone da amisiora 580 0313

11h LARRY KING REPLAY12h CNN WORLD DAY13h HEADLINES INTERNATIONAL14h CROSSFIRE Debate econômico14h30 HEADLINES INTERNATIONAL15h CNN NEWS WORLD15h30 HEADLINES INTERNATIONAL16h WORLD BUSINESS TONIGHT16h30 HEADLINES INTERNATIONAL18h CNN WORLD DAY18h30 HEADLINES INTERNATIONAL19h WORLD BUSINESS TONIGHT

UPDATE19h30 CNN SHOWBIZTOOAY20h CNN WORLD DAY TODAY21h MONEYLINE — Economia e negú-

CIOS21 h30 CROSSFIRE Debate econômico22h PREMINEWS Noticiário23h LARRY KINGOh HEADLINES INTERNATIONAL1 h SHOWBIZ1h30 HEADLINES INTERNATIONAL3h30 MONEYLINE4h HEADLINES INTERNATIONAL

7h30

8h10H12h3013h13h30

15(116h1 7h17h3018h

19h19h25

19h30

UNIVERSIDADE ABERTAcativoSESSÃO DESENHO — InfantilApresentaçáo de Vovó MafaldaMARIANE — InfantilCHAPOLIN — SeriadoCHAVES — Seriado infantilSHOW MARAVILHA — Infantil.Apresentaçáo de MaraA JUSTIÇA DE DEUS - Reprise danovelaA VINGANÇA - Reprise da novelaALÔ DOÇURA — Seriado. RepriseA EXTRATERRESTRE - SeriadoO GUERREIRO DO FUTURO -SeriadoTJ RIO — Noticiário localECONOMIA POPULAR - PER-GUNTE AO TAMER — InformativoeconômicoTJ BRASIL — Noticiário

Edu- 20h

21 h

21 h3021b40

BRASILEIRAS E BRASILEIROS -Novela de Walter Avancini Com Ed-son Olulari. Carla Camurati, Nei La-torraca e Fúlvio StefaniniALÔ DOÇURA — Seriado com Virgi-nia Novicki e César FilhoTJ BRASIL - 2" EdiçáoFESTIVAL DE FILMES DO SBT —Filme Aids. aconteceu comigo

23h40 JÔ SOARES. ONZE E MEIA - En-trevistas com Jfi Soara*. Hoje: o »*¦govttnadoi do Cttrá Ttsso Jtrtittsti,o trqutólogo Cttiot Btrxhirê e o jot-nelista Joio Máximo e o músico Cf-bs Didief. autores do livro Noef Rose— Um* bioçftfitTJ INTERNACIONAL — NoticiáriointernacionalTJ BRASIL — Resumo do noticiArioPERFIL — Entrevistas Apresentaçáode Otávio Mesquita

0M00h551h10

1 CANAL 13 TV Rio6h45 Musi-

(O Super Canal lunciona por assinaturas nas ondas UHF c SHF Contatos pelo telefone 205-8612)

INSTANTE BRASILEIROcal

7h REENCONTRO Religioso8h QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

— Educativo8h30 INSTANTE BRASILEIRO9h TÚNEL DO TEMPO - Seriado10h CLIPTV — Música jovem ao vivo11 h PERDIDOS NO ESPAÇO Seria

do11 h55 INSTANTE BRASILEIRO12h CLIP S Os melhores da casa13h REPÓRTER RIO Noticiário13h30 RIO URGENTE Entrevistos, deba-

Telefonada emissora: 293 0012

tos e variedades17h REPÓRTER SEM MEDO — Noti

ciário policial17h30 REPÓRTER RIO — 2» EDIÇÃO —

Noticiário18h CLIPTV19h OS GUERRILHEIROS Seriado20h TUNELDOTEMPO Senado21 h KUNG FU - Seriado22h30 INSTANTE BRASILEIRO23h REPÓRTER RIO Noticiário23h30 OS MELHORES CLIPES0h30 NA CORDA BAMBA Seriado

I

——— Fotos de divulqacdo

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j^^Hi v^^B^H"Tudo no pa pel era atraSite." No! HMaz do lllmc. Kilmer curncicn/ado como Jim Morrison, lider dos The Doors, morrcu uos 27unosconta Kilmer."Eu fiquci fasci-

rapcito. Em outra ecna. o can- ———_cllta ¦vLO^^ ** n

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Fotos do divulgação

Morrison, líder dos The Doors, morreu nos 27 unos

8 o quarta-feira, 13/3/91 JORNAL DO BRASIL

Quando o sucesso é

personagem

Vai Kilmer, o vilão de 'Top

gun!, reencarna

no cinema o mito de Jim Morrison

rape ira. Em outra cena. o can-tor, inteiramente bèhado, tentadesesperadamerite gravar no es-túdio. enquanto sua namoradafaz sexo oral com ele. "Istoaconteceu no segundo disco, e amúsica era You're lost, liule,i;iiT\ revela. O produtor temesperanças de que o filme mos-tre como era perigoso estar aolado de Jim Morrison — dentrode um carro, atravessando arua. em um estúdio de gravação."l:le

podia destruir sua cabeça.Ele pressionava as pessoas semparar."

Para Rothchild, a moral dofilme é muito clara, e diz: "Não

faça isso." Ele vai além: "Po-

oem haver 100 ra/.òes psicológi-cas pelas quais isto aconteceu, ealgumas estão reveladas no III-me. Mas a resposta para o queaconteceu é mrsso no c.xccsso.Há poucas pessoas preparadaspara o sucesso. Você batalha,batalha, e de repente, o sucessochega, como sua adulação e tu-do o mais. Quem não for moral-mente muito, muito forte, nãoresiste".

Vai Kilmer tem dúvidas se ofilme tem uma moral, mas con-corda que ele pode ser, pelo me-nos parcialmente, unia históriade alerta quanto às influênciascorruptas da fama. "O sucesso ésem dúvida um personagem im-portante do filme. Felizmente,se há algo que se pode aprendercom ele. não é seu lado negati-vo. mas o desafio de se compro-meter mais com o estilo que estácriando."

Casado há três anos com aatriz uoanne Whalley-Kilmer.que conheceu durante as filmar'gens de Willow. Kilmer já temum novo projeto: ThwuU v Iwurt.

que será filmado em uma reser-va indígena, com direção de Mi-chall Apted e produção de Ro-bert De Niro. v ai Kflifi8mia loi um cantor de rock em Top secret

¦*¦ CARLA IIM LTho Washington Post

I OS ANGELLS-A apa-I J réncia dl Vai Kilmer estáB A mais para estudante bem-

comportado do que para o bar-ra-pesada Jim Morrison que elevem recuperando nos minimosdetalhes no filme The Doors.biografia do lider do conjuntode rock I he Doors recém-es-tread.i nos Estados Unidos (ofilme tem estréia prevista para24 de maio no Brasil). Masquando este ator de 30 anosabre a boca. reconhece-se ime-diatamente a voz de baritonorascada de .luii Morrison. O di-reíor do iTTmc. OliverStone, nãoescalou apenas Vai Kilmer co-mo ator ele também escalousua vo/. Kilmer tem a mesmavoz cantante de Morrison. jáapresentada no filme Top sccrct,no qual interpretava um cantorpop preso cm uma rede de es-pioná|em. Mas apenas para as-segurar a Oliver StorÜ que dariaconta do papel, kilmer produ-/iti um video de oito minutos noqual canta e age como Jim Mor-rison em vários momentos desua carreira "l oi a forma maisfácil de fazer lohbv pelo papel",di/ Kilmer.

Quem perguntar a Vai Kil-mer, nascido em Los Angeles eformado pela Julliard School deNova Iorque, se interpretaiMorrison, uma das figuras maiscarismáticas e trágicas do rock,foi seu maior desafio, receberáuma respgsta rápida: "Não. Foillamlei " Depois de anos de es-pera. Kilmer conseguiu o papel110 recente Festival Shakcspcarcde Colorado. No entanto, parao ator de filmes como Willow eReal genitts, e notada principal-mente como o rival de TomCruise em Top xim. a bportuni-dade de interpretar Jim Morri-son foi certamente uma loteria."Tudo no papel era atraente."conta Kilmer."Eu fiquei fasci-nado por tudo. até pelas coisasrepulsivas."

Ao longo dos a nós. Jim Mor-rison ganhou uma fama contro-vertida como compositor. Mui-tas de suas letras, tidas de iniciocomo brilhantes, foram reava-liadas de lorma bem negativa.Mas Vai Kilmer. assim comoOliver Stonc. reverencia Morri-son: "Lie era superinteligente",enfati/a Kilmer. Lie conta, deforma respeitosa, como PaulRothchild. produtor de váriosdiscos do The Doors e espéciede guia espiritual durante as filmagens, lhe deu um dos seusdois exemplares do livro de peje-si a de Morrison, An american|nmr. do qual não sobraram50 cópias. "No fina] lias contas,o suicídio e a coisa mais egoístaque um ser humano pode fazer.1: nesse sentido, a morte deMorrison é tão trágica quanto ade I lanilet". analisa o ator.

Vai Kilmer tinha nove anosquando Jim Morrison morreuaos 27 anos de uma aparentecrise cardíaca cm 1971. cm umabanheira de Paris, depois demeia década de auto destruiçãoregada a álcool c droga. Kilmerlembra que foi um baby-siticrmasculino quem lhe apresentouà musica de Jim Morrison: "Eleestava chegando do Vietnã e es-tudava Arte." Kilmer teve asduas décadas seguintes paracontinuar ouvindo a música deMorrison. A ironia da fama doThe Doors é que sua músicanunca foi tão tocada e seus ro-yaltius tão lucrativos como nosanos 80. Houve a capa célebreda revista Rolling Stonc com afoto de Jim Morrison e a man-cliete "/:7e <' quente, ele é sexy...ele está morto".

Até onde Kilmer pode ava-liar. o interesse pelos anos 60não acabou. Oliver Stonc utili-/ou milhares de extras para re-criar os cndiahuilns concertos

de Jim Morrison, que são repre-sentados no filme como extra-vagàncias bíblicas. Kilmer con-ta que para muitas dessas côjjas,os figurantes não foram vestidospela produção. "Muitos tiraramas roupas de seus próprios ar-má rios. E não tinham mais doque 16 anos."

Para o papel. Vai Kilmer.apesar de ser magro, teve queperder bastante peMi para inter-pretar um Jim Morrison esque-lético no auge de sua carreira! 1:assim que ganhou o papel, co-meçou um treinamento intensi-vo ensaiando, durante seis me-ses. as músicas do The Doors.em sua casa no Novo México.Ele preparou 50 musicas para ofilme e 15 são interpretadas naleia. Havia sempre a possibili-dade de dublagem quando a voznão estivesse a altura do perso-nagem. mas Vai orgulha-se deque "minha voz está 110 filmetodo". C0111 exceção de cincomomentos, assinala Paul Rotli-child, entre eles um grito. Em-bora Oliver Stonc tenha entrcla-çado as duas vozes, Kilmercanta 110 filme com sua própriavo/. A voz de Morrison é utili-/ada como fundo musical emoutras cenas.

Paul Rothchild, que traba-lhou como produtor musical dofilme, conta que passou mais decem horas com Vai que o inter-rogava sobre o que Jim pensariadesta ou idaquela situação. E dáexemplos; "Durante 11111 jantar,se um garçom fizesse algumacoisa, ele me perguntava o queJim teria feito. Tentei abastecé-Io com piadas, histórias, mo-nientos trágicos ou divertidos,com os pensamentos de Morri-son e com as minhas intepreta-çòcs de Suas músicas. Nos preo-cupanios mais com o jeito de serde Morrison do que com os me-cánisfflos de sua forma de can-tar"

Rothchild também levou Vaiao estúdio e ensaiou-o da mes-ma forma que fizera com Mor-rison. Também levou cm contacaracterísticas da dicção deMorrison. "Eu apontava alta-lhes de pronúncia para que can-tasse da mesma forma que Jim",explica o produtor. Um dessesdetalhes era a palavra Jirc (fo-go), do estrondoso sucesso dogrupo Lifilit my fire.

"Jim nuncafalou fire. mas Ji-ynh", lembraRothchild, há 30 anos 110 ramomusical e testemunha muitopróxima da história do TheDoors, do qual produziu todosos discos, menos o último. "Ho-

je. Kilmer conhece mais JimMorrison do que cie jamais seconheceu", reconhece o produ-tor. "Ele é tão bom, que o res-tante do grupo tinha dificulda-de, ao ouvir uma gravação, dedizer se a voz era de Vai ou deMorris. Eu levei Robby Kriegere John Densmore (dois dos trêssobreviventes do grupo) ao es-túdio, e alternava gravaçõescom a voz de Morrison e de Vai.Eles erraram 80%."

Vai Kilmer se encontrou comesses dois músicos, mas diz que"eles não eram de muita conver-sa". O tecladista Ray Manzareknão participou do filme, nemfalou com Kilmer. que desistiude 11111 contato depois de cincoou seis tentativas. O ator tam-bem preferiu não se encontrarcom os pais de Morrison, nemcom os pais de Pamela Courson.a sofrida namorada do cantor,que morreu de uma aparenteo ver dos e três anos depois deMorrison. Ela é interpretada nofilme por Meg Ryan.

Rothchild garante estar satis-feito com a honestidade comque o lilme retrata Jim Morri-son. sobretudo na decadência,quando, por exemplo, andoubêbado e drogado sobre um pa-

Nd carluz do Itlmc. Kilmer cuructcri/.udo como Jim

lee esperanga na bemana

Folos da divulgagao

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Fé e esperança na Semana SantarAlft* f4ât (4lin ilrt rtA^n

Afii íi Rodrigues

No

fim deste mês, de 28até 31 de março, aagenda marca maisuma temporada de fe-

riados: a Semana Santa. Quemnão viajou no verão, podeaproveitar o pretexto e sair pe-regrinando pelo mundo: a fétem sido um dos maiores estí-mulos ao turismo. Em volta delugares sagrados nascem ver-dadeiras cidades, vivendo emfunção de milagres ou de cen-tros de energia.

Além da emoção do quemacredita e se vè no local ondeuma visão aconteceu, hã a cu-riosidade de admirar paisagensque lembram eventos históri-cos antigos. Ou que testemu-nharam notícias mais moder-nas: ou ainda, comoJerusalém, que reúnem anti-guidade e atualidade, pela pro-ximidade com a recente guerrado Golfo. É um roteiro emocio-nante, até por esta volta aocircuito dos viajantes.

E há igrejas, algumas lin-das, como a de Batalha, outrasmais feias, como a de Fátima.

as duas a poucos quilômetrosde distância, em Portugal. Ouhá cultos mais arrepianles, co-mo os ortodoxos de Zagorski,na União Soviética, visitasimperdiveis, como a Notre Da-me de Paris.

Quem nunca percorreu umroteiro destes, prepare-se Iaraalgumas impressões estra-nhas. Muitos se chocam com omercantilismo, que leva cida-des inteiras a se transforma-rem em verdadeiros shoppingsde medalhas e santinhos: háimagens luminosas, terçoscom terra do lugar, potinhoscom água benta, etc. Sem con-tar com os museus de cera, asrepresentações ao vivo em vá-rias sessões diárias. Vale tudo.mas haverá sempre um mo-inento de isolamento, um raiode sol entrando por um vi trai,-c principalmente uma espe-rança escondida no fundo dabagagem, que fará da viagemda Semana Santa uma lem-brança diferente dos roteirosde compras e comilanças.

Estes são alguns pontos domundo em que valem a pena avisitai principalmente nos fe-riados de Páscoa.

Crianças encabeçam a procíssâo da Semana Sajita èrriMedjugorje, shWolT^fécríst^í^uqóslá^ O portão de Damasco, visítâ ftnperdível em Jerusalém

Rio do Janeiro — Quarta-loira, 13 do março do 1991

que 6 emocionante. Aléni delas, só onntltfo pároco de Mediugorje. JoioZokvo, UmWm viu aa aparições (et hetiou a ser preso por Isso). Os maisreligiosos podem escalar o monteKrlsêyac, de 520 m de altura, rezandonas passagens da Vln-Crúcls (nessecaso. levar também tênis, mlssal erosário).

Como rlircar: Náo há vôos diretospara MedjuKorje. A cone.xáo é em Za-Kreb (IugosláviaI e dai de trem a cida-des próximas, como Dutn-ovnik. Opreço da jkssagem Rio-Zagrõb-Rio éde UJ 1.916 até 31 3 (alta estnçáo), compermanência mínima de 13 dias e má-xima de dois meses, pela tarifa pon-to-a-ponto da Lufthansa.

Ho»prd»grm: Pode-se ficar emMedjUKorje ou em Dubrovnik, a 118quilômetros de Medjugorje. Em Du-brovnlk: Argentina (tel. 23-855),Grand Hotel (tel. 24-933) e Jadran(tel. 23-322). Em Medjugorje: llristol

(a dois quilômetros de ModluMpàltel. 32-921) e Mo Neretva (tel. 32-330).O código para Dubrovnik é 00-38-50 epara Medjui;orje. 00-38-88. Maiores in-formações no Consulado da ítigoslá-via (tel. (011) 2C3-&133. SI').

Pwoios: agência!matidala (Av. HioBranco, 115 902, tel. 22-1-0776), cincodias. Incluindo Dubrovnik e Medju-gorje. saida no dia 29 3. mela pensáo,a US 393 i parte terrestre por pessoa,em apartamento duplo). A agênciaílaptimM Morais e Vale. 111, Centro,tel. 221-3735 e R. S. Pedro, 15-1'301, tel.719-3839) tem pacotes para Medjugor-je. para após a Semana Santa, queincluem outras cidades religiosas co-mo Roma e Fátima.

? ? Página 2

velha á noite e estar preparado parauma minuciosa revista da'bagagem,no aeroporto. '• <

Nenhum peregrino deixa de fazera Via Sacra, parando nas H capelasque indicam os pontos mais Impor-tantes da caminhada de Cristo até oMonte das Oliveiras.

Como chcgir: Jerusalém fica a 40mlnutOB de carro de Tel-Aviv. Pode-se tomar o trem, a partir de Halfa.NAo há vôos diretos para Tel-Avlv,devendo ser feita conexáo na Euro-pa. A passagem aérea Kio-Tel-Aviv-Rio custa UJ 2.301 até 31/3, pela tari-fa ponto-a-ponto da British Air-ways.

Ho«prd»nem: Ktng David (KingDavid Street 23, tel. 22-1111), Kings(King Georg St. 60. tol. 24-7133), So-nesta (Wolfson St. 2. tel. 52-8221),Intercontinental (Monto das OUvei-ra, tel. 28-2551).

Facotc»: agência Mandala (Av.Rio Branco, 115 902, tel. 224-0776), oi-

to diasf, incluindo Jerusalém. Tel-A-viv, Cèsaréia, Haifa, Massada e ou-tras cidades,, moia-pensâo, saldas ásterças e domingos, a UJ 610 (por pes-soa, parte terrestre, em apartamen-to duplo). Agência A'ititt Tours (Av.13 do Maio, 23 2508, tel. 220-0388). 12dias, Incluindo Jerusalém, Tel-Aviv.Cèsaréia e outras cidades, kibutí deTad Mordechal, Mar Morto, basesmilitares, encontro com membrosdo Parlamento de Israel, jantar como Prlmeiro-Mlnistro de Israel e al-moço com o Prefeito de Tel-Aviv.pensáo completa, saídas a 26 3 e 13 -1.a UJ 3.100 (por pessoa, em aparta-mento duplo ou triplo, com parteaérea). Agência Sku (Av. Rio Bran-co. 181-8°, tel. 262-9677), 15 dias, In-cluindo Jerusalém, Tel-Aviv, Mas-sada, Eílat, Cesaréia, Nazaré, Halfae outras cidades, Mar Morto, kibutzde Hagoshrlm, mela pensáo, saidaapós a Semana Santa, a 14 4, aindasem tarifas.

Aparição da

Virgem lota

Meajugorje

ÊÊF ais de um milhAo de pere-|m#l grinos por ano tornaram a

Av JL pequena aldeia de Medju-gorje, na Iugoslávia, uma séria con-corrente do Lourdes (França) e Fátl-ma (Portugal), embora, ao contráriodestas, em Medjugorje as apariçõesainda náo tenham sido oficialmentereconhecidas pelo Vaticano. Todosquerem estar dentro da igreja de SáoTiago, no momento em quo a Virgemaparece a duas videntes, Vlcka Ivan-kovic e Marlja Pavlovic. Embora osromeiros náo vejam a Virgem, quemjá assistiu ao êxtase das videntes diz

Em Jerusalém

o clima é de

muita calma

mbora os muito precavidosM J prefiram esperar mais algum

AJI tempo, até que desapareçacompletamente a lembrança daGuerra do Golfo, é bom saber que emJerusalém tudo está calmo. Paraquem ainda tem medo. quem diz é opróprio Consulado de Israel no Rio:náo há nenhum perigo em se visitarTel-Aviv ou Jerusalém, como vêmfazendo há séculos os peregrinos detodo o mundo. Os costumeiros con-frontos entre palestinos e judeus sóocorrem em regiões isoladas no in-lerior. Quanto ao mais, é só evitaras ruas tortuosas e escuras da cidade

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PIQUET, SENNA, GUQELMINE PUPO MORENO EM MIAMI

O Centro de Miaml licou agitado nos dias 4 e5 de março, pois nada menos do que NelsonPiquet. Roberto Pupo Moreno, Ayurton Sen-na e Maurício Gugelmin estiveram na cida-de a caminho de Phoenix, onde será realiza-do o Grande Prêmio de Fórmula Um,iniciando a temporada de 1991

VIAGENS DEVOLTAA guerra acabou, e o planeta Terra saiu vito-rioso. Todos nòs somos vitoriosos. A vidaturística volta ao normal com os aviões,hotéis e atrações lotados. Para julho, o Esta-do da Flórida irá receber milhares de turis-tas brasileiros, e ê aconselhável lazer suasreservas com antecedôncia. procurando oseu Agente de Viagens preterido

ACAMPANDO EMISLAMORADA

A regiào dos "Keys da Florida", começandopor Key Largo, Islamorada e Key West, 6uma das mais solicitadas pelos turistas,sem dúvida, pela sua estrutura turística ebeleza natural. Agora mesmo, um grupo debrasileiros residentes em Mlami resolveuacampar em Islamorada. que lica a menosde 2 horas de Miami. Um bom número depraias lez com que o grupo pudesse esco-lher a que melhor servisse e loi o que acon-teceu. Um mar muito bonito, um dia ensola-rado, Ideal para o churrasco pretendido,aliado i pesca Foi tudo multo bom, a o quemail agrada 0 a tranqüilidade e os serviçosolerecldo» Nada lalta, a tudo t encontradofacilmente... ''igual ao Brasil", salientou umdoa participante* do grupo com saudade doaeu Minai Qarali.

NOITES BRASILEIRASNo Motal Howard Johnaon, em Mlami Beach,esta lendo realizada, Iodos os domingos,"Noltet Braailelrai", 10b o comando deJack Bola, inlclando-ia èi 19 horas a termi-nando kl 24 horaa, Al reuniões 16m servidopar* a colônia brailleira ler oportunidadeúe matar a aaudada do aamba. da lambadae dai canç&ei chamadaa de Ineaqueclvela.

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Miami oferecem comidas brasileiras. Sâoeles o antigo e tradicional "Gordo's Restao-rante" Ponto de Encontro. Camillas Restau-rante. Lanchonete do Pororoca no AMECCenter, Green Door e ainda, alastado docentro de Miami, Esquina Carioca. Em Or-lando. temos o Brazillan Churrascaria Rodi-zio e o Café BrazilFLORIDA CONNECTION TOURSOperadora em Miaml. oferece pacotes paragrupos e individuais, assim como reservasde hotéis, carros, city tour, translados etc.Para contato ligue para (305) 539-1677 e Fax(305)539-1679

"VIAGENS DIFERENTES"Let Me Travei lança no mercado "ViagensDiferentesFLÓRIDA E BAHAMAS — 11 dias com hotel(Miami e Orlando), carro com seguro, cru-zeiro de 3 dias. incluídos recepção e trans-lados Preço por pessoa cm quádruplo U$499,00CRUZEIRO AO CARIBE 7 dias com trans-lados em quádruplo Preço 650.00 OpcionalaNOVA YORK — 4 noites com hotel e transia-dos Preço por pessoa em duplo U$ 378 00SAN FRANCISCO — 4 noites com hotel etranslado. Preço por pessoa US 268 00 duploNOVA ORLEANS — 4 noites c/hotel e trans-lado preço p/pessoa (duplo) S 310 00 FLYIDRIVE. 13 noitei de hotel em Miaml a Orlarvdo com carro da UNIDAS, incluindo seguro.Preço por pessoa: QUÁDRUPLO 293 00informações em Miaml: (305) 865-0419 —Fai (305) 866-4153 ou Consulte o Seu Agentede Viagens

PRIMEIRA CHURRASCARIA-RODÍZIO BM ORLANDO

JA esti funcionando na International Drlve,em Orlando, a primeira Churrascaria-Hodl-zio brasileira com serviços de "ali you caneat'. Os brasileiros estAo adorando essanovidade, pois muitos turistas sentem laitada nossa comida, por ocasiio de visita ásatrações da Flórida, localizadas em Orlan-do A churrascaria lica no número 7467 Irvternatlonal Driva e funciona até As 2 damadrugada O telefone é, em Orlando: (407)354-1589

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Inaugurado enfim um ho-tel cinco estrelas em CaldasNovas, considerada o maiormanacial hidro-mlneral domundo. Os adeptos das Affuaspodem se hospedar a^ora noThermaa Privé, prédio com135 quartos e suites equipa-dos com piscinas termais prl-vativas, além de cinco pisei-nas termo-minerais (umadelas, de água fria), duchas obar-molhados. Caldas Novasfica a 140 quilômetros deGoiânia. (Reservas para oThermaa Privê, pelo telefone(062) 453-1478).

? Encontro naAustrália

? Congressos àvista

O Calendário de Congres-bos editado pela Internatlo-nal Coniress and Conven-tlon* Aaaooiatlon edlatrlbuldo pela Air France,informa a agenda da tempo-rada: de 35 a 39 de março serárealliado a Exposição Mun-dlal de Filatelia Jovem, emMontreal (Canadá); de 4 a 7de abril eitá prevlBto o quar-to Congresso Internacionalde Odontologia, em Brasília;de 24 a M de abrtl será a veida carne, em aeu oitavo Con-grasso Mundial, em Londres.B a moda estará em Clngapu-ra, de II a 33 de abril, duranteaa apresentações do 16° Con-grasso Mundial da Ihtercolf-fure,

? Surpresa no Rio

Quem quiser aderir àsemoções da vlagem-surpresapromovida pela Transmun-dlal para o feriado de Sema-na Santa (saida do aeroportode GuarulhoB no dia 27 demarço e volta no dia 31, do-mlngo), pode ter informaçõesno Rio. através da agênciaSlalom - que também temboas opções para estações deesqui, além do rotelro-sur-presa, que custa Cr$ 180.000por pessoa (a Slalom fica naRua México, 98 sala 302. Tele-fones: 220-1857 e 220-6457).

? Curso de hotelaria

A Associação Brasileirada Indústria de Hotéis, seçfloRio de Janeiro, promoverácursos para o Betor, divididosem módulos destinados a vá-rios tipos de funcionários. AlnBcriçáo é grátis, e as aulasseráo na Federação nacionalde Hotéis, Restaurantes, Ba-res e Similares (Praia do Fia-mengo, 200, 4° andar), nosdias 19, 20 e 21 de março, das 9ás 12h. Turma de 30 alunos(Informações e Inscriçõescom Suelane, na ABIH-RJ,pelo telefone 242-3768 ou fax232-7632).

? Banquete noHilton

Uma Idéia de um eventoem grande estilo: após a en-trega dos prêmios Grammy,em Nova Iorque, os 4.000 con-vldadoB do Radio City MuslcHall dirigiram-se para umbanquete no salão Ballroomdo New York Hilton, e o che-fe executivo do hotel anotoualguns dados práticos: só decaranguejos, camarões e filésde peixe, forma servidos 60quilos de cada; marlscoB e os-trás, 3.500 unidades cada;mala 500 quilos de carne, 75perus, 200 quilos de maçar-ráo. e no mínimo 20 caixas decada fruta: melAo, mamáo,abacaxi, morango. Páezl-nhos? Cerca de 7.500, tipofrancês. Depois, foram lava-dos 10.000 copos de água,10.000 de vinho e 3.000 de uis-que e reengomados os 2.500quilos de toalhas e guardana-pós utilizados. Um festáo.

? Austral no Brasil

A Austral Lineas Aereaa,empresa aérea argentina,Inaugurou um escritório emSfto Paulo, na Avenida Ipi-ranga, 318, bloco A, 5o andar,sala 501.

TENHA UM CARRO POR 4 MBSBS NA FLÓRIDAA Unidas Rent a Car, em Miami, está oferecendo um plano de "lease" bastante convidativo eideal para quem vai viajar para a Florida permanecendo por um determinado período. Dessaforma, aquele que for lazer algum Curso especializado, turismo, viagem de negócios etc,terá oportunidade de ter um carro por, no mínimo, 4 meses, pagando a partir de 325 dólarespor mês e. logo termine o contrato, devolver o carro. Isso tal com que voei nlo precisecomprar carro, desembolsando uma quantia elevada. Com o "lease Unidai", você terásempre um carro novo e que irá utilizando na medida do suas necessidades.

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O caminho de Santiaj

Na Idade Média, os perpffrl-

nos que fIzeBsem uma dasrotas sagradas — ao túmu-

lo do Sfto Pedro, em Roma, aosepulcro de Cristo, em Jerusalém,ou aos restos do Santiago de Com-postela, na Espanha — recebiambençftos e Indulgências. Ainda ho-je, apesar dos meios de transportoaéreo e terrestre, o caminho deSantiago de Compostela continuaum must entre os verdadeiros pe-regrinos. Como sfto 700 qullôme-tros a pé e nem sempre se temtanta dispoBlçfto (um dos que ofizeram foi o escritor Paulo Coe-lho, autor do DUirio de um mago).pode-se Ir de avlfto mesmo e nempor Isto a cidade ficará menoB bo-nlta.

Santiago do Compostela. nonoroeste (la Oalicia, tem ruelasestreitas, pequenas praças, belos

palácios barrocos e a catedral gó-lica mais bela da Espanha, umcenftrio medieval. O Interior dacatedral tem trés naves e no altarestá a estátua de Sfto Tiago, doséculo 13, sob uma pelerlne de pra-ta coberta por pedras preciosas.Nfto se deve deixar do ver o corpodo santo, em uma cripta sob oaltar-mor.

Corno chrgur: A passagem aéreapara Santiago de Compostela eus-ta UJ 1.539 até 31 3 (alta estação),com conexfto em Madri, perma-néncia mínima de 13 dias o mitxi-ma de dois meses, pela tarifa pon-to-a-ponto da Varlg.

Hottpwliigrm: H os tal de los Re-yes Católicos (Plaza de Espada).Araguaney (Calle Alfredo Branos5). El Peregrino (Av. Rosilla doCastro 15).

Os milagres de LourdA palma de cidade pioneira

em aparições da Virgem""pertence a Lourdes. naFrança, que detém o sfafus demais Importante centro de pere-grlnaçáo católica do mundo. Em1858, a jovem Bernadette Soubi-roua viu a Virgem Maria 18 vezes,na ilha de Chalot: uma mulhercom véu e vestido branco e umcinto azul, uma rosa em cada pé eum rosário de contas brancas nasmftos. Poregrlnos ou simples tu-rlstas nfto deixam de entrar nafila para ver a gruta onde ocorre-ram aa aparições, de onde brotauma fonte, hoje protegida por umvidro. A vlsfto da esplanada comas três basílicas e piscinas de

mármore é impressionante. É doloi participar da procissão que ae-gue A noite da gruta até a Igrejado RosArlo, iluminada por tochas.

Como chegas Lourdes fica a 821quilômetros de Parts. A passagemParls-Uio-Parls custa U$ 1.793(nesta época, alta estação, perma-néncia mínima de 13 dias e máxl-ma do dois meses), pela tarifaponlo-a-ponto da Varlg. A cidadeé alcançada, a partir do Paris, portrem.

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A abadia de Mont-Saint-Michel

A Comissão de TurismoAuBtrallana está promoven-do, em colaboraçáo oom aQantaa Airways o Corrobo-ree, seminário educacionalde flm-de-iemana destinadoa atentas de viagens. O even-to deite ano será de 13 a 14 deabril próilmo, no hotelHyatt Regenoy, junto ao ae-roporto de Bâo Francisco,tios Estados Unidos. Pela prl-melra vei estarão partiol-pando a Nova Zelândia e aailhas ridjl. O custo do fim-de-semana será de USI 130por pessoa em apartamentoduplo, Incluindo refelçOes,materiais de referência e aparticipação no seminário, Éuma boa ooasl&o para osagentes conferirem as vanta-gens da Area, sem ir longedemais (Informações e reser-vas oom o representante deMiaml, Davld Prlnoe, pelotelefone 001 (805) 663-6777 oufax 001 (308) 663-7344).

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Melhor ainda quando o objeti-vo religioso é coroado com umabela Páscoa, e muitos chocolatespara celebrar, Principalmente naEuropa, aerá um final fácil, commultas barrinhaa de Llndt e tru-faa arteaanaia,

Aparições em Fátimara um pequeno povoado naLeiria, com apenaa sete milhabitantes. Desde 1917, é um

dos mala importantes centros deperegrinação religiosa do mundo,Nesse ano, no dia 13 de maio, NoeaaSenhora apareceu pela primeiraves a trts pequenos pastores: Lá-cia, de 10, Francisco, de nove e Ja-cinta, de sete anos. Eles ditem terVlato a Virgem oom 15 anoa, deveatldo branco luminoso, reoomen-dando multa oraçAo para conter aviolêncln e as guerras. As apariçõesocorriam em todos os dias 13 decada mês. Em 13 de outubro, velo oúltimo sinal, pedido pelos videntes,para sensibilizar os Incrédulos: osol, diante de milhares de pessoas,parccta uma bola de fogo, girandosobre sl mesmo.

O grande atrativo do Santuário,

alem da Basílica do Rosário, com16 altares e um órgfto de 11 miltubos, é a alinhe ira, a arvore»! nhaacima da qual apareceu a virgem,em (tente da qual rol construída aCapela das ApariçOes. Aa grandesperegrinações sfto feitas noa dlaa 13e 13 de maio e de outubro,

Ponto chegar: Fátima fica a 157quilômetros de Lisboa e a 33 deLeiria. A passagem Rlo-Llaboa-Rlocusta U$ 1505 até 313. com perma-néncia mínima de 13 e máxima de60 dias. pela tarifa ponto-a-pontoda Varlg. Trens levam de Lisboa aLolria e daí a Fátima de ônibus.

Ho*prd*grm: Santa Maria (R.Sto. Antônio, Cova de Iria, tel. 51-015). Oom JosótAv. José Alves Cor-rela da Silva, Cova de Iria, tel. 52-215) e Estalagan Dom Gonçalo (R.D. Jacinla Marto. 100, tel. 52-263).

A abadia de Mont-Salnt-Mi-ZW chel, um doa pontos mais"" famoaos de peregrinação eturismo da França, tom nada mo-nos que mil anos de história. Poressa época, o bispo Salnt-Aubert,da cidade de Avranches, teve umavls&o do arcanjo Miguel, o qualpediu que fosse construída umacapela em seu nome. Hoje, o con-Junto do abadia, capelas e museusoferece ao vlBltante uma vlsilodeslumbrante, encravados emuma rocha de granlto de 80 metrosde altura, à beira-mar inos dias demaré cheia, o conjunto fica Intel-ramente cercado pela água).

Conhecido pelos franceses co-mo Ia merveille (a maravilha), oprédio principal data do século 8,enquanto os demais, erguidos aocorrer doa séculos, até o 16, sAonos estilos romano e gótico. Na

abadia moram monges que rezam,religiosamente, uma missa ás12hl5. A cidade que se desenvolveuem volta também merece uma vl-sita. principalmente em Julho,quando o sol se pôe por volta das22 horas.('orno chegar! A paB8ft£em ftéroftRio-Paris-Rio custa US 1.793 até31 3 (alta eBtaçfto), com perma-néncia mínima de 13 dias e máxi-ma de dois meses), pela tarifaponto-a-ponto da Varlg. Mont-Salnt-Michel é alcançada a partirde cidadezinhas próximas, comoAvranches (a 317 quilômetros deParis e a 22 de Mont-8aint-Ml-chel) ou Pontarson (a 325 qullô-metros de Paris e a seis de Mont-Saint-Mlchel). A partir dai, o tra-Jeto é feito em ônibus.Hospedagem: Siève Poulard, A/ou-ton Mane, Itclais du Roy.

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moradoresde Nova Tren-to. cldadezl-nha com 3.500

habitantes, no Valo daaTljucas, em Santa Cata-rlna. a 82 quilômetroB deFlorianópolis, nunca pen-saram em ter dias tâoufdtndo» como os que es-tAo vivendo nos últimoscinco moses. Desde quefoi anunciada para outu-bro a vinda do Papa JoftoPaulo II ao Brasil, a co-munldade está em estadode graça. Todos sabemque o pontífice vai apro-voltar a visita para reali-zar a cerimônia de beatl-flcaçilo da madrePaullna. antiga morado-ra da cidade — ela morreuem 19-12, em Silo Paulo —que será a primeira beatabrasileira a ser reconhe-clda oficialmente peloVaticano. Antes dela, só ochleta.

A única frustraçAo dos moradoree de NovaTrento, cidade colonizada por Italianos, é que pordectsAo do Ministério das Relações Exteriores, acerimônia será em Florianópolis. "A cidade real-mente nflo tem Infra-estrutura para receber as100 mil pessoas que, esttma-Be, vfto querer ver oPapa", conforma-se o secretário de Agricultura eMelo-Ambiente. SAlvlo Tonlni. Mas. segundo ele.os nova-trentlnos terfto lugares especiais na mis-sa de Florianópolis.

Curiosos em conhecer o lugar onde madre Paullnacujo nome de batismo civil era Amablle Lúcia

Vlslntalner — passou praticamente toda a vida traba-lhando, turistas de todas as partes começaram a inw-dir a simpática cidade. Ali, o visitante pode visitarvinícolas e saborear os deliciosos vinhos coloniaisproduzidos na regiilo, como o da Família Wolf, doRaollno e do Joio Girolla. A graspa — cachaça de uva

tamWm (' uma delicia. Na Cantina Italiana, bem nocentro de Nova Trento, a grande pedida é nhoque,

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padre José de An-Os vinhos são uma tradição local

galinha ensopada, macarnlocaseiro e polenta frita.

Uma Ixm época para nvisita é a primeira semanade agosto, quando aconteooo Encanto Trentino. tradi-oional festa da cultura UM-rica. O Grupo Folclórico deDanças e Cantos, formadopor belas meninas, é umadas maiores atrações. No 11domingo de maio, realizam-Be as duas maiores festasreligiosas da regiilo, a daSanta Cruz e a da NossaSenhora do Bom SocorroNesse dia. centenas de ro-meiros visitam a Capela deNossa Senhora do Bom So-corro, a 5 km do centro,numa altitude de 525 me-tros, de onde se avista todoo Vale das Tijucas.

Mas, caso os turistasqueiram conhecer melhor ahistória de madre Paullna.mio podem deixar de visitara Congregação da Irm.lzinhas da Imaculada Concel-çAo. Ali, a diretora da cam,

Herci Julla lieis, mostra o quarto onde a madre,em 1890, cuidou da cancerosa Angela Vlviant.abandonada na rua porque nilo encontrou vatfa noshospitais de Florianópolis. A fAbrica de seda — quefuncionou de 1898 a 1928 — onde madre Paullnatrabalhou também pode ser conhecida. Um velhotear de madeira ainda fünciona.

Só quo os turistas nílo devem pensar em dormirem Nova Trento. Apenas um humilde hotel funcio-na na tranqüila regiilo, que tem o Índice de crimi-nalldado zero. Mas, quem realmente estiver dis-posto a passar alguns dias na cidade, deve procurara CongregaçAo daa Irmilzinhas que costuma abri-gar visitantes e repórteres. No município de Vigo-lo, por exemplo, a 20 minutos do centro do NovaTrento. nflo existem hotéis. Ali, runciona apenas opequeno Museu Irmfl Paullna e a bela Igreja deVÍgofo Vattaro, uma réplica da italiana. Váriospainéis feitos em azulejos contando a história da.vida da madre Paullna também podem ser vistos.

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Em agosto acontece o Encanto Trentino, onde o Grupo Folclórico de Danças e Cantos é uma das principais atrações

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4 o VIAGEM o quarta-feira, 13/3/91 JORNAL DO BRASIL

Semana SantaA fantasia eterna de Disney

______ _ ...... ÉMBÉ—Ml 1II Mi—IM ¦¦ ... Maria Isabel Brito

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você quer aproveitar o feriado daSemana Santa para viver as arriscadasaventuras de Indiana Jones, viajar pornovas galáxias, virar estrela de clne-

ma, conhecer de perto o corpo humano, ou atâmesmo abraçar o desengonçado Pateta, exploreo mundo mágico dos parques Disney.

A Dlsneyland, na Califórnia, é bem menor doque a famosa Dlsneyworld, mas apesar disto,tem algo do especial — o charmo do primeiroparque dos sonhos, criado pelo próprio WaltDisney em 1955. Dentro da Dlsneyland existeapenas um hotel, a boa opç&o é ficar em LosAngeles, convergência de estrelas de cinema,que fica a 40 mlnutoB de carro ou ônibus, Naprlrrtelra visita, reserve de trôs a quatro dias sópara conhecer a Disney e aproveitar ao máximotodas as atrações. Vale comprar na entrada oingresso-passaporte, para Usar todos os brln-quedos quantas vezes quiser, sem parar paracomprar Ingressos. CriançaB de 3 a 11 anoB emaiores de 60 anos, tôm descontos entre osmeses do setembro e Junho, Bolloltando comantecedência, é possível fazer um tour com gulabilingüe. Mas os serviços de banco, fraldárlo,aluguel do carrinhos do bebê, cadeira do rodas,canil e armários estáo & disposição do turista aqualquer momento.

O Importante é nfto perder tempo, para Issoutilize seu gula que contém todas as localiza-ções de brinquedos eserviços. Algumasdicas sáo lmportan-tes e valem tambémpara a Dlsneyworld:ande sempre emsentido Inverso aomovimento geral,procure almoçar ce-do ou então deixepura mais tarde,evite as lonpas filasdos restaurantes elanchonetes, asatrações mais con-corridas devem servistas na parte damanhá ou antes defechar, aproveitetambém a parte damanhá para fazercompras.

Nilo faltam so-nho, fantasia eaventura. Na Dis-neyland. em Advcn-Mrelaitd, o turistaconhece a casa dafamília Robinson,construída em cimade uma árvore, ounavega pelos mlste-riosos rios, vendoestranhos e perigo-sos animais da fio-resta tropical. Ouquem sabe vivo umaaventura com ossanguinários pira-ias do Caribe no

Fotos de Divulflagflo

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OCastelo daCindercla,em Disneylan

New Orleans Squarc, viaja pelo mundo WaltDisney da fantasia como o castelo da Branca deNeve, Peter Pan e o Abominável Homem dasNeves e na Tomorrouiland vive as emoções dofuturo.

Para quem prefere obras faraônicas a Dis-neyworld 6 o lugar certo. Com mais do trinta ecinco mil funcionários, Instalada em uma áreade vinte e oito mil acres, a Dlsneyworld é umaverdadeira máquina de criar e tornar sonhos emrealidade. Tudo é mágico, os eBtúdios da MGMmostram o que há de mais moderno em técnicae truques nos filmes, O Epcot Center é o portftopara o futuro. O turista pode ver e sentir oinicio da criação da terra, explorar o fundo domar e vibrar oom ob filmes e Jogos de terceiradimenBfto, Outra atraçflo é o World Slwwcase.Lá o visitante irá ver os costumes, sentir acultura e provar do que há de melhor na delicio-sa casinha Internacional. Durante à noiteshows de ralos laser e fogos de artificio trans-formam a escuridão em espetáculo. No MundoMágico o turista tem chance de tornar as fanta-sias em realidade, viajando pelo fantásticomundo de Jules Verne em 20.000 léguas submarl-nas, conhecer o Mickey's Blrthdayland, esbar-rando em Branca de Neve, Clnderela, Donald otodos os personagens das estórias Disney.

Este resumo do mundo Disnoy é apenas umaisca para quem nunca foi ver do perto estasfábricas de lazer americano. Mas quem conheceo lado da costa Leste, em Orlando, tom curiosi-dade de sabor como é o lado Oeste, da Califór-

nla. Na prática, aviagem para LosAngeles pode sair-corca de 30",, maiscara do que para aFlórida: as passa-gons e a hospeda-&em encarecem ototal. A rede hote-leira da Califórnianáo tem quartosbons a partir de USI28, como a Flórida (opor este preço, al-guns motéis In-oluem até café comroBquinhas de ma-nhâ). Na tarifa eco-nõmioa normal, vá-lida por um ano,uma passagem Ida evolta para Orlando'(Flórida) ousta USí2.110; para Los An-geles, custa USt2.328. O aluguel decarros também dl-fere: uma semanacom um Ooo Metro(equivalente aonosso ChovetteHatch), 4 portas,com seguro Inclui-do o quilometragemlivre, custa US$ 153na Flórida e sobepara USS 173 em LosAngeles, pela tabo-la do mês de abril,na locadora Avls.

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Em Epcot Center, na -se desde a criação da Terra aos mistérios do fundo do mar

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Hotéis fazem promoções

no feriadãosta é a penúltima oportunidadeque 1991 Oferece aos viajantes. Opróximo íeriadAo acontecerá em

maio com Corpus Chrlstl. Mesmo assim,bô terá direito quem puder enforcar asexta-feira. Sabendo disso, os hotéis lan-çam Buas promoções. Os cinco estrelascariocas, caminhados, a paradisíaca Ilhade Comandatuba e a histórica Vassourassáo os destaques

Cuniáiuktuba — Sete dias de hospeda-gem pelo preço de seis. O TninsaméricaIlha Comandatuba foi escolhido, pelo Guia4 Rodas, como o Melhor Hotel de Lazer doAno. As diárias custam a partir de CrJ32.400 por possoa om apartamento duplo, eIncluem o café da manhá e jantar. Ascrianças até 12 anos. hospedadas no mes-mo apartamento, náo pajnim; e a segundacriança pa#a 15"., da diária. Náo há taxasde serviços, è o pagamento pode ser feitoatravéB de cartão dl crédito ou em duasveies com 70",, sendo paga 20 dias após ocheuk-in. Reservas (Oll) 800-3137.

Rio ée Janrlro I — No Inter-Continen-tal, em Sfto Conrado. O período pode lr do29 a 31 de março, ou do 30 a Io de abril.Inclui uma garrafa do champanhe nacio-nal, um ovo de Páscoa e café da manhá.Crianças até 14 anos, no mesmo aparta-monto, não pagam diárias. Preço: CrJ6-1.900, Incluindo taxas de serviço. Resor-vas: 322-2200.

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e três Ingressos para o Tívoll Park. Re-servas: 233-6373.

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setor. No caso do turismo, seri le^ I'!.8 ^ ^ 0 voxame do 1^911 pareclavada em conta a atual leglslacSo da que: 6 Ilm das letras mltldas,EbU "-Brega. pobmlnho, vestrafflpe malor quando se vlsltava as repre-Embratur. Segundo a assessora Wo- prolblda tAinWm..*. utUlzag&o de pa- \erdo eamarclo como uma alogorla sentagOes de pafBes ou oldades quenica do Departamento Nacional de lavros ou expresses tfcntOM. de desfl'Ifld® 1terce!Iro g*Ml ° nosso t6m programado eventos para 1982,Protecfto e Defesa do ConBumldor CongsUmcnto — 0 artlgo 41 permlto estande lembrava uma balana em £7 -J=.'~: como Sevllhae Oflnova. No magnifl-do Mlntst6rlo da Justica (Procon), »° consumldor, em cam i de conge- melo a um concerto a rigor no Scala r_ r~- , r~ co estande do Scvllha, per exemplo,Maria Antonleta Gross!, a regula- lamento (flepr®c°8®8* . de Mllflo. ZT~:_ o vlsltanto encontrava todas as ln-menta?flo para a formacilo das sub- a,? f,'n fi uma vorgonha o quo o goyerno \ formacOos sobre a Expo'92, a tlltlmacomlssOos estii sendo anallsada pelo Lur?^-EaUo proibldaa aquelaa rfu Oemano^uzzl'Xnna'litlva

' exposlcAo lnternaclonal do s6culodepartamento jurldtco do Procon, e lelr(l8 mindsCUlaa exlstentes nos [cr__™""„n°„ *

t„ XX, sobre o tema "A era das desco-

IrlfZSter1 & contratoBatuais. CanhotoBdaa paB- M^XlS^lademloS" Sevilha foi o destaque na feira, pela Expo'M t™'' , ,cial alnda esta semana. sagens a6reas, por exemplo. deverAo quanw rooBvraiii a wjpi» uo u r Nnda menos quo clnco luxuosasAntonleta Grossl constdera o no- de8tacar qualquer parAgrafo refe- go telex do protesto envlado ao pre- . plaqueteB, rloamente Uustradas,

vo cddlgo "um avan?o nas relates rente a multas ou pagamentos ex- sldente Fernando Collor. Guzz . um Xp%iv\ "DaW14**\ ft kunnn rJr> nrrAvifn»n mostravam aos lntoressados como

de oAsumo", e acredlta que a rlgi- traR. ltallano que esco heu o Brasll para 156111111, E DUSCE QE EV6ntUTE serd a fiesta dos "110 palses partlcl-dez de' alguns arttgos delxarA no Hoi^in — Deixar claro. na hora do trabalhar. resumla a lndlgna?fto de nnntcs nue reDreRontam 80° Daisesmercado as agendas mals competl- pagamonto de um pacotc, as opefles seus colegas operadores e agentes de A Felm International de Tu- ou grupos ecoldgioos k procara de J: ninnotn tntoim" nn nr'prn rioRtlvas e proflsslonals. "0 consuml- de hotels posslvels. ft oomum aa vlagens. Eles nilo se conformavam rlsmo, reallz«da em Ber- lagares ondea naturezanAo tenhador brasllelro t mal Informado nfto agfnclas detormlnarem a expressAo com 0 fato de quo a crlse brasllelra 99111m. retrniu cerca de deze- sldo dnpredada. Sogundo Nobert lnprossnB aos noranos ae awirurasabe exlglr'sous dlreitos". acrescen- "ou similar" na escollia dos hotdls. PSf,Va sorvlndo de alibi para o pals nove palses latlno-amerlcanOB, Saloher. erecutlvo do grupo da rtos pavunoes, tucio ja esta previsio.La. Fcn6incn»» d» riliurcu - Programas njlo lnVl,slir no setor "Turismo e atralndocada vcemalao IntereBso empresa Saapo de turismo, em Um turisU que quisesse se progra-

Para Fernando Mendes. do Co- como esquiar na neve m\o esUo in- invest imento Deoueno que tern das agfncl&seurop^laacm relaQio 1990, seu grupo trouxe cerca de mar hoje para assistir a um show demitfi Juridico do American Cham- cluidos no novo cbdigo. Entreunto, rntnrno imedlato" arirumentava ao turtsmo no cone 8Ul. A guerra 16.000 ouropeus, era sua maiorla Tom Waita ou a um concerto do P1A-ber, 90n„ dos problemas envolvendo o consumldor deve, ao oomprar _ . 1 ' no Orlente M6dlo, Qtie reduzlu alemiles, ltnllano6C espanhois. cido Domingo ou Montsorrat Cabal-os pacotcs turisticos terAo indent- pacotc, procurar saber junto ¦ drtsUcamente o movlmento tu- Entro os dostaqueB da felra do 16 Bairia do estando de Sevilha comzac^es ou reparacOes em torno dos agfneia se esta nevando na cldade he precisasse de o.xemplos, pode- rlBtlco no oontlnente europeu. Berllm, a Ilha MargaritanaVene- , w tn,,T20 salArios-minimos. Ele considera escolhida. A legislacAo do Departa- ria encontrA-losa poucos metrosda- nio afotou em nadao movlmento zuela e a AmazOnia chamaram a vcomo pontos mals polfmicos a pu- mento de AviacAo Civil tnmbdm 11: os estandes da Argentina e do de vlagena para a America Latlna, atencio dos agentes e \1eitantc8, Enquanto lsao, no estande doblicidade enganosa e a inversAo do isenta as companhiaa a^reas dos Peru — para nAo falar dos pavllhOea prlnolpalmente para o M6xlco. As nAo b6 pelo ponto de vista ecoligl- Brasll nAo havia um prospecto sobreonus da prova. atrasos em v6os causados por fen6- da ItAlla. Franca, Espanha ou Aus- lnformacfies 8lO conllrmadas pela co maa t«mb6m por ser a Amazd- a ECO-92, o nosso evento turisticoPnKTdimcnto — Ocorrendo qualquer menos da natureza (chuva ou neve). lrla aw cldade'g denlro (ja dtT 1. Confederac*o de OrganlzacOes nla a ilnlca rosorva de floresta para compotir com a Expo'92 de Se-problema, o consumldor devcrd re- Overbooking — PrAtica muito co- .Ski , . , > Turlstlcaa da America Latlna tropical alnda Intacta. 0 que, na viihn Nn vr hit noin m»rmclamar junto A empresa que efetuou mum entre as companhlaa aereas n,0( xavam o vis uieseemiar Cotal - que dA conta do aumento ImsglnacAo doa vlajantes, Taz com colsa'a rp mn«tmr«m vm™ tincontrato (agenda do turismo. para garantlr uma lotac&o rtlZ011" (lAS dificuldades quo enfrenUm o» do Ouxo de turlstaa europeus nos que se traneforme em dfiBtlno sel- , ,

m08trara"1 vergonnosa-companhia a6rea, etc). Se nAo hou- velmente econAmlca nos vfios. Em tlois paises; o primeiro, com sua gra- tlltlmoB quatro anos para a Am6- vagem, um lugar de aventuras mente claras para n6s: entre as ma-ver acordo, o prdximo passo 6 enca- geral, as companhias ampltam ve ci-jgo cconfimlca. e o segundo Aa rlca do Sul e Central. ex6tlcaa. Tudo o quo o turista raviihosas ofertas sevlihanas e amlnhar a quelxa A sede do Procon. numero de reser\as a[K>stnndo na voltas com uma epidemia do c61era. Pralas, florcstas tropicals, atual deseja, do acordo com as melancdlica omissAo brasllelra asSe o litigio perelBtlr, serA resolvido deslstencia de alguns passageiros. .tomons- montanhaa com neves eternaa afto n«rgnpotlvft, da m0atrn aiemj 100 mil pessoas que por all passaramnos Juizados de Pequenas Causas. Neste caso. segundo Maria Anto- Ali'^ » Bn 91 oi u"la demon» M atra«6ee, prlnclpalmente para Pfir8Peotlvas rttt alema

nft0 Unham multa diflculdade emContratos — As clAusulas mais im- nieta Grossi. o direito cabe ao pas- tra^Ao de que o turismo i uma ativi- Jovens quo procuram aventuras (M»ri» Isabel BrIto). cscolher Um veximnportantes deverAo estar em destA- sageiro excluido do vfio. dade que pode sobreviver em moio a u

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Sucessos e álibis do turismoAgências têm yZ.

dúvidas sobre r

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Feiras

crises e até a guQrrftB, Realizada emplena conflagração do Golfo Pérsico,quando uma queda no movimentoturletloo íazla prever tempos dlíi-cela, a feira deste ano superou o nú-mero das anteriores e exibiu comvitalidade a certeza de que as guer-ras passam e o turiBmo fica."A despeito das sérias preocupa-ções causadas pela guerra do Oolfo,que obviamente criou complicaçõespara a Indústria do turismo, é lncrl-vel ver o crescimento da BIT esteano", disse no encerramento o seupresidente PranceBco Coluccl.

De fato. nflo só em númoro deexpositores e de visitantes, a BIT do91 superou a do 90. Nos 80 mil m2quadrados da feira, durante cincodias de exposlç&o, 125 países e cida-des se fizeram representar atravésde 3.500 exlbldores: 15.700 operadorescompareceram (4% a mais do que oano passado) e 1.300 Jornalistas emais de 100 mil pessoas viram o queo mundo estA oferecendo em mató-ria de atraçOes turísticas.

O vexame do Brasil pareciamaior quando se visitava as repre-sentaçôes de países ou cidades quetèm programado eventos para 1982,como Sevllha e Oênova. No magnifl-co estando de Sevllha, por exemplo,o vlsitanto encontrava todas as ln-formaçOos sobre a Expo'92. a últimaexposição Internacional do BéculoXX, sobre o tema "A era das desço-bertas".

Nada menos qno cinco luxuosasplaquetes, ricamente Ilustradas,mostravam aos intoressados comoserá a ficsla dos "110 paiseB partlcl-pantcB que representam 80% paiseBdo planeta Inteiro". Do preço dosIngressos aos horArlos de aberturados pavilhões, tudo ]A está previsto.Um turista que quisesse se progra-mar hoje para assistir a uni' show deTom Walts ou a um concerto do Piá-cido Domingo ou Montsorrat Cabal-16. Bairia do estando de Sevllha comtodas as Informações, todas.

Enquanto isso, no estande doBrasil nílo havia um prospecto sobrea ECO-92, o nosso evento turísticopara competir com a Expo'92 de Se-vllha. Na XI BIT. pelo menos, ascoisas se mostraram vergonhosa-mente claras para nós: entre as ma-ravilhosas ofertas sevilhanas e amelancólica omlssilo brasileira as100 mil pessoas que por ali passaramnáo tinham muita dificuldade emescolher. Um vexame.

Z ti eu ir Irrititra

MILÃO

- Não Bó emmiséria o Brasil podeser comparado a pai-aes como Siri Lanka,

Lesoto e Peru. Na XI Bolsa Interna-clonal de Turismo (XI BIT), recém-realizada cm MllAo, a representaçãobrasileira teve que se espremer emum ostande de 60 m2, dos menores dafeira, um terço do pavilhão argentl-no, metade do peruano, menor doque o do Siri Lanka e só um poucomaior do que o do Lesoto, um paiscom menos de 2 mllhóes de habltan-tes. Um vexame.

Dei dias antes da abertura daBIT, a Embratur rotlrou o bou apoioeconômico, obrigando, na últimahora, que empresas como a Varlg,entre outras, bancassem o empreen-dimento. Junto com o cafezinho e abatida de cachaça que ofereola aosvisitantes, o estande brasileiro exi-bla tamtóm multo constrangimen-to. Brega. pobrezinho, vestido deverde e amarelo como uma alegoriade desfile de terceiro grupo, o hobsoestande lembrava uma baiana emmeio a um concerto a rigor no Scalade Milão."É uma vergonha o que o governoestá fazendo com o turismo", decla-rou Oermano Ouzzi. dono da AttlvaViagens, uma agência do Rio, en-quanto mostrava a cópia de um lon-go telex de protesto enviado ao pre-sldente Fernando Collor. Ouzzi. umitaliano que escolheu o Brasil paratrabalhar, resumia a indignação doseus colegas operadores e agentes deviagens. Eles nfto se conformavamcom o fato de que a crise brasileiraestava servindo de álibi para o paisnilo investir no setor. "Turismo éum investimento pequeno que temretorno Imediato", argumentavaGuzzl.

Se precisasse de exemplos, pode-ria encontrá-los a poucos metros da-11: os estandos da Argentina e doPeru — para náo falar dos pavilhõesda Itália. França. Espanha ou Aus-trla. quase cidades dentro da BIT —náo deixavam o visitante se lembrardas dificuldades que enfrentam osdois paises; o primeiro, com sua gra-ve criso econômica, e o segundo àsvoltas com uma epidemia do cólera.

Aliás, a BIT 91 foi uma demons-tração de que o turismo é uma atlvl-dade que pode sobreviver em meio a

O

novo Código de Defesa doConsumidor entrou em vi-gor esta semana oausando

multa preocupação aos agentes deViatffens, Acostumados a apenas re-passar serviços, os próprios empre-BitiOB do turismo nflo sabem o quefacér diante de tantas dúvidas. Osmais apreensivos sflo os funoloná-rlos das agências de viagens: pontofinal de uma cadela de Berviços que,em jnultoB caBos, começa até do ex-terlor, elas serflo o principal alvodas reclamações do consumidor, Asdúvidas quanto à garantia de quall-dade do produto vfto desde uma re-serva errada de hotel até a promes-sa de neve em Bariloohe para obpacotes de esqui.

Para atenuar as dúvidas o Mlnls-tério da Justiça criará Bub-comis-são para analisar os casos de oadasetor. No caso do turismo, será le-vada em conta a atual leglslaçflo daEmbratur. Segundo a assessora téo-nica do Departamento Nacional deProteção e Defesa do Consumidordo Ministério da Justiça (Procon),Maria Antonleta Grossl, a regula-mentação para a formação das sub-comissões está sendo analisada pelodepartamento Jurídico do Procon. edeverá ser publicada em Diário Ofl-ciai ainda esta semana.

Antonleta Grossl considera o no-vo código "um avanço nas relaçõesde consumo", e acredita que a rlgi-dez de' alguns artigos deixará nomercado as agências mais competi-tlvas e profissionais. "O consumi-dor brasileiro ê mal informado nãosabe exigir seus direitos", acresceu-ta.

Para Fernando Mendes, do Co-mitê Jurídico do American Cham-ber, 90% dos problemas envolvendoos pacotes turísticos terão indenl-zações ou reparações em torno dos20 salárlos-minimos. Ele consideracomo pontos mais polêmicos a pu-blicidade enganosa e a inversáo doônus da prova.PríK-rdimcnto — Ocorrendo qualquerproblema, o consumidor deverá re-clamar junto à empresa que efetuouo contrato (agência de turismo,companhia aérea, etc). Se não hou-ver acordo, o próximo passo é enca-minhar a queixa á sede do Procon.Se o litígio persistir, será resolvidonos Juizados de Pequenas Causas.Contratos — As cláusulas mais im-portantes deverão estar em desta-

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A pequena Móribel ê uma das estações preferidas pela juventude

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Definitivamente,

a temporadade esqui este ano na Europaresolveu dar uma colher dechá aos turistas brasileiros.

A finada crise no Golfo Persa desenca-deou uma série de descontos nos paco-tes das estações européias. E a neveresolveu esticar sua permanência nocontinente até abril. As opções sáo vá-rias: as sofisticadas Courchevel, naFrança, c St. Moritz, na Suiça; a fran-cesa Méribel, freqüentada pelos Jovens:a tradicional Innsbruck, na Áustria; eas alemãs Garmisch-Pertenkirchen,Immenstadt e Hindelang.

Esquiar é complicado. A dificuldadecomeça no calçar as botas pesando doisquilos, presas ao par de esquis, e sairdeslizando pelas pistas, Andar, só para08 lados, pois o tombo é certo ao pri-meiro impulso para a frente. Com pa-ciência, do esquiador e do instrutor,em uma semana é possível pelo menospassear pelas pequenas rampas.Na França — A França possui o maiorconjunto de estações de esqui do mun-do. Trata-se da regláo dos Três Vales,em Savóie, nos Alpes franceses. Lá es-tâo as estações de Courchevel, Méribel,Les Menuires e Vai Thorens. Sáo 600quilômetros de pistas que variam dos600 metros aos 3.200 metros de altitude,e 940 instrutores.

Courchevel é a maior estaçáo doesqui da Europa. Suas montanhas pro-porcionam 180 quilômetros de pistas,interligadas por 66 teleféricos capazesde transportar até 160 pessoas. Além doesqui, o freqüentador tem á disposiçãooutros tipos de lazer como os saltos depára-quedas, asa delta e a patinaçáo.

Quem estiver pensando apenas empassear deve optar pelos teleféricos. Doalto, o visual é digno dos melhores car-tões postais. Outra sugestáo, se a neveder uma chance, é visitar o Parque Na-cional de la Vanoise, o maior do gênerona França.

Mas Courchevel é, antes de tudo. umcentro do badalação. A estaçáo tem apreferência dos pilotos de Fórmula 1,da nobreza e do jet-sct internacional.Seus 55 hotéis e inúmeras pousadasoferecem uma agitada vida noturnacom buates, discotecas, piano-bar, ci-nema e salas de música. Tudo acompa-nhado pela cozinha, vinhos e queijosfranceses.

Méribel é uma cidadezinha dos Alpescom pouco mais de mil habitantes eque, durante o inverno, recebe mais de30 mil visitantes. É a preferida da ju-ventude. Menos sofisticada que Cour-chevel, Méribel oferece, além das pis-tas, bibliotecas, cinemas, discotecas eum planetário. Todas as suas casas le-vani o estilo tipico dos Alpes: o primei-ro andar em pedras e o segundo revesti-do do madeira.

Há três formas dc se chegar à região dosTrís Vales, partindo de Paris. I)e rarro,deve-se tomar a auto-estrada A6 até Lyon,depois a A43 até fhamhéry, entrando naestadual 90. Na altura de Albcrts-ille, dobra-se á direita em direção a Moâliers, a 25quilômetros de Courchevel. O TCJV faz otrecho Paris-MoOtiers. E há vôos até Cour-chevel.Na Suiça — St. Moritz e Gstaad sáo asestadões de esqui suiças mais conheci-das entre os brasileiros. Ambas, luxuo-sas e requintadas. Mas, quem quiserapenas curtir o clima das estações —sem se preocupar com os declives, acli-ves, extensáo das pistas, largura dosesquis, e outras especificações técnicas—• deve saber que cada uma possui umperfil típico de freqüentador. EnquantoSt. Moritz é procurada pela nata con-servadora da Europa (industriais, poli-tlcas e nobres), em Gstaad pode-se es-barrar com astros do showbizintornacional como Romain Polanski,David Bowie e a ainda interessante Ur-sulaAndress. , „ ,St. Moritz está na região dos Gri-sons, a duas horas de carro de Zurique.A estaçáo fica envolvida por 25 lagos,que proporcionam jogos de lazer comoa patinaçáo, o hóquei e até corrida docavalos. A 5.500 metros de altitude, St.Moritz sediou por duas vezes os Jogosde Inverno: em 1920 e em 1948. Suaspistas sáo caracterizadas por trilhaslargas e declives pouco acidentados.

O luxo está espalhado pela estaçáo.St. Moritz possui a maior concentra-çáo, por metro quadrado, de hotéis cin-co estrelas do mundo, com filiais dascadelas Carlton, Crystan, Kulm e Pala-ce. A proximidade com a Itália deter-mina o tom da cozinha em St. Moritz.Mas, como se está na Suíça, há sempreespaço para os fondues.

A clientela em St. Moritz é determl-nada. Para se entumiar procure saberalguns points da estação. Os solteirospreferem os chalés — que em St. Moritzsáo chamados de villas — ou o Palace;os alomáes optam pelo Kulm; e as fa-mílias, em geral, hospedam-se no Su-vretta House.Saindo dc Zurique deve-se tomar a auto-es-trada K60 até t'hur, cortando, em seguida,os 73 quilômetros da estrada estadual até acidade de Julier. A viagem de trem demoraquatro horas.Áustria — Embora o governo se preocu-pe muito mais em vender o seu ladocultural aos turistas, é muito fácilbrincar na neve na Áustria. Qualquercidade acima dos mil motros do altitu-de fica inteiramente branca no inver-no. Sáo mais de 20 mil quilômetros depistas em 58 estações, e cerca do 400escolas com 8 mil Instrutores. O paíspossui dezenas do locais de patinaçãoartificiais.

O inverno em Innsbruck é sinônimo

de esqui. O hábito de esquiar chega aoponto dos habitantes aproveitarem ahora do almoço para deslizar nas pistasde Seegrube. Innsbruck leva vantagempor suas pistas de competição. Porduas vezes, a capital do Tirol sediou osJogos Olímpicos do Inverno, em 1964 e1976.O caminho mais simples para se chegar de

carro i Innsbruck é seguir pela autoestradaK45, partindo de Munique.Alemanha — Garmisch-Partenkirchen éa regiáo mais estável da Alemanha, emtermos de esqui. Durante todo o inver-no as pistas ficam revestidas com 30 cma 50 cm de neve. E nos picos mais altos,como em Zugapitzplatt a 2.300 m dealtitude, a neve permaneço até o prin-cipio do verão.

Uma das estações de esqui mais an-tigas da Europa, Garmisch conservaem atividade o teleférico do Kreuzeck,o primeiro instalado na Baviera, em1926. Suas instalações antigas foraminauguradas em 1936, para a quarta edi-çáo dos Jogos de Inverno. As provas desalto e slalom podem ser assistidas poraté 30 mil pessoas, o o ginásio abriga 12mil espectadores. Garmisch fica a 87quilômetros de Munique, na fronteiracom a Áustria.

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Marrooos: O que mala me lmprea- om quftndo quando'morava em Sal- ¦ Uitura dp bordo: NAo mo preocupo U/Y1T1 CATCNKI slonou fol o povo. Eu dizla ao gula V[Uior Mfta prenro ob hotbla malB em comprar nada. Aa vezes uma re- |lwl CL r/lUtI»IMl ¦ /A •que nAo querta ver os lugares turis- BimpicB, aconchegantea, de tlpo vlaUesO. fftnrfllran /In Pncarin ij l\ fl/Vt*Qtlcoa tradlclonala. Querlamos ver p0Usada. ¦ Medo dp avilo: NAo tenho, aenAo VtOntClydU UU IwSOlIU j^] /"% y| || f | ^11 I Ios lugares feloB, as medlnas. as rue- m Resuurant<Mi: Sempro os tiplcos. jA estarla frita, polo ndmero de via- pARAlBA DO SUL

^ V4> V/UAXIlas. Q.povo pobre nas ruas, com suas Em Madrl, la onde houvesse pastil- gens que JA flz. m w . «vestlmentas tlplcas. FlcAvamoB ho- ja dc paioma. uma espiclo de boll- ¦ Lingua mai» diflctl para M nomuni- ~S ' ys^Sr ^T H

'-»* _ M 1 //\4<1 It #1 ^4ras nas lojas de tapetes, comprando nho salgado feito do carne de pom- rar: Deve ser 0 alemAo, aa outraa ou _ fl|i _ wl ^cjsbP^TqS

"~N p \l »-¦¥ 1 | If g\ I "g\

| I I 1 |ou simplesmente conversando e to- bo, asaado no for 110, be in arranho. Nem ten to apronder. j1Lflbs3j/^iv^\S> ) ^ f ^XXXXv4 (LtUL 1411 ^/AA.mando chA de menta. Estlvemos condimentado. polvllhado com agA- g Pea«oa» iniereaaanUit Conheol /1 ']b9

[ fe'l 'em acampamentos de beira de es- car e canela. No Rio. gosto multo multa gente em viagem, maa oa IVI m rt 4 l-g -g fffl ¦+* 4^ M -4 Otrada, impressionou-me a f6 que d0 Ksplanada Grill, na Rua BarAo personagens quo malB me inspire- ' ^1"'- ** ' 11 Wl | | II 11/^4 | I I I I I I \{\elea J.$m, de que 0 mundo lntelro da Torre. 0 em SAo Paulo do The ram foram os que nAo me dlsaeram S OV Vl. I 11M 1 I 11VI111VIIrA, um dia. convorter-se ao iBla- piace. Nesaos dols eu me divlrto. uma a6 palavra: aa Inulherea do •'(Jmaverdadeirafazenda If __ ^mlsmo, ponto paciflco para eles. VI porque g0sto do amblentes anima- MarrocoB. Alnda hoje me Imprea- do ciclo do cafe com piscina.cavalos. M T/ L. /\ 1 rv4-< ¦* -€A 'cidadezlnhaa faaclnantes, com ca- doB. fi um programa que adoro. alono. revendo aa fotoa qije flz (um antena parabolica e quadra de volley. i •sas pintadas em uma cor s6: uma „ Uma a6 6 0 guflclerl verdadolro eBtudo da multaer mar- I» JI 1 JJ^A.V/ULJL vXlU W-/V/1V'LWLLcldade amarela, outra vermelha, CQm Colsa dentro. Mesmo as- roqulna), com 0 aou olhar. forte. • (.omida caseira teiia em togao a lenna. moutra branca. Gosto de fotografar slm QUa8e nio uao nada, principal- penetrAnte. de Inorivol forga do ox- • Apenas lh e meia de viagem. Kg Wn4t4-nfotografava multo, eapeclalmente mente QUftndo eBtou trabalhando, prosafto. Dlzondo, talvej, multo de • Atendimentodospr6priosdonos. V |y|T| Vl J^>|T| I ^4 ¦os velhos, que eu adoro (as mulhe- ^80 & rQU do porgonagem sua altuagAo como mu)her: Impedl- p 1.114 UVlllilllU UU11 UU# Mres, quando eram fotografadaa. ^ lnteiro Costumo antes do daa de se manlfoBtar, elas se exprea- iniomrnjitutewnrir. t| —:querlam nos bater). Asslm que che| embftroa me lnformar 80bre Bam atravAa do olhar. 221-9888 VjLf pj , ^TiB^|Yguel, a prlmelra colsa que flz fol emporatura d0 lugar. Se esU ca- ¦ Mi "»•'« ho.pi|*l»lro: O balano, d. 14 ti I0h. 1— gt,0k fWSkcomprar uma roupa tiplca: a tilapa q ^vq rQu leV0fl # umft Bem ddvidae nfto b porque eu ae com Ly.ndr. gj^Vlto*n» g .f^k a\ 3(nAo jne lembro bem ae 6 eaae • , u frl0 )evo rou. balana. Mai ae ohega e JA eaUo te J JMl 'nome) das mulhereB, lengo na cabe- C0nvlllan[l0 para a cft«a dolea, como T^WBi ¦¦gaev6u aobre 0 roato, Imaglna Be i| KS^auiffifEUoitib se te conhecesaem hA anoa. 1\\\W iandar por 1A com aa mlnhas roupas ™"j'880^wcola'de nylon, ¦ Hi»t6rla ...urag.da: Paramoa em fpBgSfl I 5||lS TIW # Sill E^B]||A'\rll|de turlsta. Notel que as peaBoaa na ™»va uaar uma saooia d ny 0 , um ^ de bolra de eatrada em || - Vf ^^¦11 «,AA \rua me olhavam, eBtranhando meu agora tonho "^^^^lona^^^ m Madrli para aim0gar. PreoiBei de Hll lUUlH KUU J ,rosto. prlncipalmente porque as iWljiihaa, o^ueaoho^5* *1 Um pallto mas nAo sabla como pcdl- H I |RqI^| f***W ""

"*S ^mulheres 1A usam uma pintura es- ¦ fompanhia afrpa. A Trans >ra 11, ]q iom espanho! pedl a0 garQ0m, 'pecial nos ollios. Um dia. fui a um pelo atendimento. com o gesto de quem pallta os den- { WBFjBB| j.'• mercado. comprei aB pinturas ¦ Mum-us. Ha pesaqas, no bras tes. O Jayme comegou a brlgar co- ^H| ~ 1 j j- _piniel ob ollioa a maneira tradlclo- que t6m um conceito errado de mu- migo, dizendo que isso nAo ae faz, M BI^H V -l~" ' n Bjlnal delas. A uma certa altura. co- seua, achando que 6 colaa de velhos. mas o pior 6 quo eu nAo consegula ^Hl • megaram a me chamar de FAtlma Na Europa os museus sAo frequen- parar de rtr. Era ver o gargon e )A ^sftfti . i— St(que slgnlflca mulher do pro/eta) tadoa por todos: homens, mulheres. caia na gargalhada. Hachei que JA era tempo de parar. criangas e volhoB. Tenho uma boa m Role;ro j,. vlrtoi Estlve em Flo- —^ R _¦ Hnirl-Fm Madri fiouei em casa relagAo com os museus porque meu rlan6polla no Carnaval. por dols 6CM AN A **** V 1de amigos e em Marrocos em um pit. Chico Liberato. fol durante 15 d|as e ouvi falar que suas pralas sAo ra L ^VW m T If fl 1hotel tradlcional no centro bem anoa dlretor do muaeu do Solar do Hndlsalmas. Infelizmente. nAo tivo m M I §\W M

;r,0r^rc:r.t nsr^rs^rs SANTA I ^UUMAVr. I:

pS?itodeUdS SondeoaaS- cerAmica^ Museus sAo lugares de VluK'^h.vg&guma cldade NOVA JERUSALEM UlTl difeiTIlCial j| .tame'nlos eram pequenas casas em atuallzagAo e informagAo. nas montanhas. All As. gosto mala partlcipe da Vlda 6 Paixio deestilo tradlcional marroqulno. Pa- ¦ Compraa: Trago aempre colaaa do montanha do quo de prala. CrlStO no maior teatro abertO oOletUrrecia um sonho das Mile Uma Nol- que l®nham d^XLTB8aM° ¦ Traball.o vpr.u» lypr: A16m do do mundo. Realismo, beleza gg r,n\nP n! fStAVCA SIMBA CM DASNOWSF AR AXA.fi das. itea. Em SAo Paulo, pelo atendi- que nft° use. Comprei vArios vesti- Pantanal. Fernando do Noronha e e emo<;io. SAFARI PLAY CENTER. 3'fas Banto mta ao Pamue da U-k. i :mento, goato do Caesar Park: oa dps maw^® Que ^da Chapada doa OulmarAos. estlve- EXCURSAO RODOVIARIA • 13 Dial paraiy Ubatubi Caragiiitatuba. Hotel QuenleeiSisterioaArajddtuBoija.Hotelh6spedes sAo traUdOB pelo nomo guardados, maa que aei quo um mos. no Iniclo da nove a, em Join- S«ld«-24 d» Marco. Boulo-anl (5 cstrcias). Saida 29'3 pcla Caldas Tennas flube. o melhot de Caldas SLtempo intelro e nAo fol porque eu vou usar. ville e depolsem Ui^lnla) ^'n°® wn.GOV VALADARES-TCOFI ^OTONI-^T DA manhi A partir d» 31 tr$ 13.600. Novas. ^(das26 e 29/3 i tarte.fosse conhecida (nem sou tanto), a Aeroporio: O da Ponte A^rea de agora a Santa Rosa RS) e depoisao coiouiSTA • JEQuiE • FE1RA D:" SWf ANA • M' It niormn. A p«mr dt-3 »trl-fi.->00. ^porque jA estivera 1A antes, fi um SAo Paulo: divirto-mo nele, fazendo Nordeste. que eu JA conhego. Eu ocnFF cn\unk CARUARU NOVAJERU CAMPOS DO JORDAO E MARA- F07IX)IGUACU ESPETACULAR. $i '

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quarta-feira. 13/3/91 o VIAGEM oJORNAL DO BRASIL

Conheço um lugar

Ingra cjiiels© volta como Fátima

pergstrosse, 14, tol. 80720; em Viena,na OpempnssftKO, tol. <13-1608. A Vnritítom vôob paru Frankfurt As Sogun-dna, terças, quintas e sábados, diro-tos ou com escalas. SAo ll)i20 de vôadireto, com conoxfto praticamenteimodiata, pois a Lufthansa voa,'Frankfurt-Munique quase que de ho-ra em hora. Reembolso de compram-nfto existe na Suiça. Na Alemanha Cna Áustria, mostro o passaporte n<rcaixa da loja para receber notas espe*ciais, que deverAo ser apresentada*na AlfAtidepa o carimbadas, ao deixaro pais. Ao chegar ao Brasil, envlé-íuípor carta ao departamento compe-tento, com o pedido de devoluçAo. Odinheiro lhe serA devolvido pelo Cor-reio (informe-se do endereço dessedepartamento na própria Alfânjjfgado pais). Quanto As compras na Ale-manha. nAo haverA problema, ntas naÁustria e Suiça, como vocô nAo pas-sarA pelo aeroporto, a coisa fica maiscomplicada. Saindo do trem, em teo-ria, ao cruxar a fronteira do pais ondeTol feita a compra, oficiais da Alfàn-dega ontrarfto no trem e. a seu pedido. carlmbarAo as notas. Mas, na prá-tica, Isso nem sempre acontece, poisos guardas às vezes nem entram no-trem (devido ao próprio liberalismodesses países). Sem tempo hábil para-deixar o trem A procura da AlfAnde-pa, acaba-se saínilo do país sem os*carimbos o as notas ficam sem valor.Uma questAo de sorte que, espera-'mos. funcione a seu favor.Informwõcs inbrr viaRcns <' pxrtirsiVs aoBrasil r ao pxterior, psprfva para » JOK-XAL 1)0 IUIASII., caderno Viagem, Av.Brasil, .'>00, 6o andar. iffPl 'J094U, Ri| doJaneiro, KJ. Ah cartas devem eonter en-dere\'o, telefone e idade, para possívelconfirmação e poderio ser reduzidas deacordo com os critlnps da redação.

sAo Alia Leni (3 5 Herbgasso, tèl. 03-4387). Em Lucerna: llnlhaus (I Klos-terstrasse, tolí 221-533), Stcghor (2Voltastrasse, tel. 444-3-13) e GoldencrStern (35 Burgorstraase, tel, 230-881).Em Munique, veja, na Mariepplati, odesfile das figuras da torra da Ka-thaus (Prefeitura), As 12 e 17 horMj omonumento ao Imperador Ma*iml-llano, na Maxlmlllanstraase; a Real-donz, residência de rola; o Teatro Na-clonal; o Rlndermarkt, atrAa daIgroja de S.Pedro, com suas barracasdo cerveja e chope. VA. pela ponteLudwlgsbrllcke, A Ilha onde ilca oMuseu de Ciência e Tecnologia. Vejaainda os importantes museus da Altee da Noue Plnakotheken, na Barera-trasse. Compras: na elegante Maxl-mlllanatraBse ou na movimentadaKauflngerstrasse. Em Lucerna; vejaa Ponte do Lago e a Hofklrohe, igrejaem estilo gótico renascentista; o Mo-numento do LeAo, esculpido direta-mente numa rooha de arenito e, per-to, o Jardim das Oelelras, com 32gigantescos caldeirões glaolals. Até15 de setembro pode-Be passear debarco no VlerwaldstaterBse (Lagodos Quatro Cantóes). Veja a muralhamedieval, na parte histórica e. naparte moderna, compro os famososrelógios suíços. VA, de barco ou ôni-bus, ao Museu dos Transportes o Co-munlcaçôes, ao norte do lago Lucer-na. Em Viena, saboreie a famoBaSachertorte (torta de chocolate), notradicional café Sacher. veja o PalA-cio de Schônbrunn, a casa de Slg-mund Freud e o relógio Ankor. naHohen Markt, onde desfilam 12 flgu-ras do carrllhfto. ÓrgAos oficiais deturismo: em Munique, na Rlndor-makt 6, 3o andar; em Lucerna, naPliatuastrasse 14, tel. 235-252; emInnsbruck, na Burggrabenstraase 3.tol. 69-850; em Salzburgo, na Auors-

Neiva Rodrigues

Ela

jd foi a Jovem Madelei- Ine da noVela Pantanal e a Isereia TeUlope da mlnlaé- IHe O canto dai «erefai, I

gravado em Fernando de Noronha, IA batena (de Balvador) Ingra Llbe^ Irata.Mi)presta agora seu 1,70 m e Ibonlto-paiminho de rosto A intrépi- Ida Aoa.Ralo, de A história de Ana IRaI» e Zé Trondo, que JA rendeu IlodaçOes na Chapada doB Quima? IrAea (MS), Joinville (BC) e Itatiaia I(RJ)r-A próxima, na oldade de San- Ita Rosa, no Rio Grande do Bul, Itamb*w promete. Ingra viaja mui- Ito, mas nem sempre tem tempo dè Iconfcscer os lugares a fundo. A IcompenBaçAo velo este ano, quando Ivisitou Espanha e Marrocos com o Imarido, o diretor de TV Jayme IMonjardlm. I

Viajante seletiva, a mais novaestrela nacional nAo faz a menorquestAo dos roteiros típicos de tu-rlsta: Ela e o marido proferem ca-mlnhar pelas ruas, conversar comas pessoas e mlsturar-se ao povo.Estas bAo suas Impressões de via-gem:

Madri: Adorei Madri. Eu slmpleB-mente chorava em frente de todosos monumentos, porque nunca ti-nha visto nada tAo grandioso emmatéria de palAclos e museus, nemtAo antigo em matéria de civiliza-çAo e de cultura. Fiquei especial-mente Impressionada com Pedra-;ü, uma cidade medievalInteiramente construída em pedra,em cima de uma colina, a uns 40minutos de carro de Madri.

Marrocos: O que mais me lmpres-sionou foi o povo. Eu dizia ao gulaque nAo queria ver os lugares turls-ticos tradicionais. Queríamos veros lugares feios, as medinas. as rue-Ias. Q_povo pobre nas ruas, com suasvestimentas típicas. FlcAvamoB ho-ras nas lojas de tapetes, comprandoou simplesmente conversando e to-mando chA de menta. Estivemosem acampamentos de beira de es-trada, Impressionou-me a fé queeles J.$m, de que o mundo inteiroIrá, um dia, converter-se ao iBla-mtsmo, ponto pacifico para eles. VIcldadezlnhaa fascinantes, com ca-Bas pintadas em uma cor só: umacidade amarela, outra vermelha,outra branca. Gosto de fotografar efotografava multo, especialmenteos velhos, que eu adoro (as mulhe-res, quando eram fotografadas,queriam nos bater). Assim que che-guel, a primeira coisa que fiz foicomprar uma roupa típica: a tilapa(nAo jne lembro bem se é esse onome) das mulheres, lenço na cabe-ça e véu Bobre o rosto. Imagina Be laandar por IA com as minhas roupasde turista. Notol que as peBBoas narua me olhavam, estranhando meurosto, principalmente porque asmulheres lá usam uma pintura es-pecial nos olhos. Um dia. fui a ummercado, comprei aB pinturas epintei 08 olhos A maneira tradlclo-nal delas. A uma certa altura, co-meçaram a me chamar de FAtlma(que significa mulher do profeta) eachei que JA era tempo de parar.¦ Hotel: Em Madri fiquei em casade amigos e em Marrocos em umhotel tradicional no centro, bemtípico, decorado com aqueles mara-vühosoB tapetes. Mas o que maisgostei foi de um hotel multo orlgl-nal nn cidade de Fez, onde os apar-tamentos eram pequenas casas emestilo tradicional marroquino. Pa-reeia um sonho das MU e Uma Nol-tes. Èm SAo Paulo, pelo atendi-rnento, gosto do Caesar Park: oshóspedes sAo tratados pelo nome otempo Inteiro e nAo foi porque eufosse conhecida (nem bou tanto),porque jA estlvera lá antes. É umtratáifiento do primeira. No eBtilo

Jeans e cliapeu, roupa de viagem delngr.a...e de Ana Raio

palmente bljutorlaa, papéis e pro-dutos Importados.

Leitura de bordo: NAo me preocupoem comprar nada, As vezes uma re-vista e só.

Medo de avilo: NAo tenho, senAojá estaria frita, pelo nümero de via-gens que já fiz.

Língua mais difícil pari M romuni-car: Deve ser o alemAo, aa outras euarranho. Nem tento aprender,

Pessoa» inlereaianUt; Conhecimulta gente em viagem, mas ospersonagens que mais rrte Inspira-ram foram os que nAo me disseramuma só palavra: aa hiulhereB doMarrocoB. Ainda hoje me lmpres-slono, revendo as fotos que fiz (umverdadeiro eBtudo da mulher mar-roqutna), com o seu olhar, forte,penetránte. de InoHvol força do ex-prossAo. Dizendo, talvei, multo deBua BituaçAo como mulher: Impedi-daa de se manifestar, elas se expreB-sam através do olhar.

Povo mala hospitaleiro: O baiano,sem dúvida e nAo é porque eu sejabaiana. Mal se chega e JA eatAo teconvidando para a casa deles, comoBe te conhecessem há anos.

História engraçada: Paramos emum hotel de beira de estrada emMadri, para almoçar. Precisei deum palito mas nAo sabia como podl-lo em espanhol. Pedi ao garçom,com o gesto de quem palita os den-tes. O Jayme começou a brigar co-mlgo, dizendo que isso nAo se faz,mas o pior é quo eu nAo conseguiaparar de rir. Era ver o garçon c Jácala na gargalhada.

Roteiro de verão: Estive em Fio-rianópolls no Carnaval, por doisdias e ouvi falar que suas praias sAolindíssimas. Infelizmente. nAo tivetempo de conhecê-las. Oostarla dolr IA num verAo, para ficar na praiao dia Inteiro.

Roteiro de inverno: Alguma cldadonas montanhas. AllAs. gosto maisdo montanha do quo de praia.

Trabalho versus lazer: Além doPantanal, Fernando de Noronha e aChapada doB GulmarAos. cative-mos. no inicio da novela, em Join-ville e depois em Itatiaia. Vamosagora a Santa Rosa (RS) e depois aoNordeste, quo eu JA conheço. Euadoro o Recife.

mais A vontade, gosto do Mediter-ranóe de Itaparica, onde la de vezem quando quando morava em Sal-vador. Mas prefiro os hotéis maisslmpleB, aconchegantes, de tipopousada.¦ Restaurantes: Sempro OB típicos.Em Madri, ia onde houvesse paslil-la de paloma, uma espécie de boll-nho salgado feito de carne de pom-bo, assado no forno, bemcondimentado, polvllhado com açú-car e canela. No Rio, gosto multodo Esplanada Grill, na Rua BarAoda Torre, o em SAo Paulo do ThePlace. Neasos dois eu me divirto,porque gosto do ambientes anima-dos. É um programa que adoro.

Malas: Uma só é o suflciento ecom pouca coisa dentro. Mesmo as-sim quaae nAo uso nada, principal-mente quando oBtou trabalhando,porque uso a roupa do porsonagemo dia Inteiro. Costumo, anteB doembarcar, me Informar sobre atemperatura do lugar. Se estA ca-lor, levo roupas leves e uma peçamais pesada; Be OBtA frio, levo rou-pas pesadas, e uma peça malB leve ecom Ibbo evito surpresas. Eu costu-mava usar uma sacola de nylon,agora tenho uma tradicional, comrodlnhaa, o que acho fundamental.

Companhia afrea: A Transbrasll,pelo atendimento.

Museus: Há pessoas, no Brasil,que têm um conceito errado de mu-seus, achando que é coisa de velhos.Na Europa os museus sAo frequen-tados por todos: homens, mulheres,crianças e velhos. Tenho uma boarelaçAo com ob museus porquo meupai. Chico Ltberato, foi durante 15anos diretor do museu do Solar doUnhAo, em Salvador. Acho funda-mental os museus terem cursos doarte, como xilogravura, pintura,cerAmlca. Museus sAo lugares deatuallzaçAo e lníormaçAo.

Compras: Trago Bempre coisasque tenham a cara do lugar, mesmoque nAo use. Comprei vAriOB vesti-dos marroquinos quo ainda estAoguardados, mas que sei quo um diavou uBar.

Aeroporto: O da Ponte Aérea deSAo Paulo: dlvirto-mo nele, fazendocompras em todas as lojas, prlncl-

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f> o VIAGEM o quarta-feira, 13/3/91 JORNAL DO BRASIL

H Uma caminhada de luxo em Paris

Este c o estilo da rua de luxo: suntuoso e claro, como o laza Atheni

Ivstt liotlrifilies

Cada

cidade tom um i>ontofamoso, uma rua. um monu-mento. Às vezes, vale a via-Sem só para conhecer esta

atmçAo, como é o caso do uma avenidaparisiense. Nilo, náo se trata da Avo-nue dos Champs Elysées, mania Inter-nacional dos turistas, privilegiada-monto situada entre o Arco do Triunfoe os Champs Elysóes propriamente dl-tos. Mais sofisticada, mais tranqüila,como uma milionária blasée, é a Ave-nue Montaigne, verdadeira reproson-tante do chique fnineis, mais bonitado que o Paubourg Salnt Honoré, (queestá se transformando em centro dolojas com descontos para viajantes, oque significa, na prática. um atentadoao bom gosto, como acontece na Avo-nue de 1'Opéra), muito bem localizada

numa ponta, o movimento da Ave-nue deB Champs Elysóes. na outra, avisão das pontes do rio Sena o a TorreElffel.

NA o podo ser considerada pòpu-lar; às vezes, nem simpática. Mas ó umendereço obrigatório para quem gostade comentar os luxos da vida Interna-clonal. A falta de popularidade, na-quele sentido da multidão embasbaca-da entrando em galerias e comendoem fast-foods, passa ao largo da Avo-ilida do várias pistas, calçadas com aspedras que fazem ató do rolar de umtáxi uma lembrança típica parisiense -o carioca criador de bljuterlas MarcoSabino notou Isto. o som dos pneusnas ruas do Paris. O que nrto quer dizerque n.lo existe acesso mais barato,basta descer nas estações Frankllnliooscvcll tllnha 1) ou Alma Marccau(linha 9) do metrô, para chegar ás es-quinas da Montaigne. Náo desça naestaçAo Chnmps Kli/si^rs-CU-mrncanf.como sempre comenta o fotógrafoMárcio Madeira, parisiense por opçAo.ao sair do buraco do metrô, só so es-barra em turista americano perdidono moio do parque, do mapa na máo.

Chegando á Avenue, é só andar porum lado e voltar pelo outro, admlran-do os detalhes. Náo despreze a vitrine-zinha escondida, quase escura: podeconter alguma novidade que vale ml-lliôcs. e que será comprada apenas poruma Madame Rotschild. Be quiser fa-zer compras, previna-se levando seuscheques de viagem ou o cartAo de cró-dito internacional, e vista-se bem.sem exageros. Sorve para garantir umbom atendimento, mais do que o fran-oós perfeito aprendido no Slon ou naAliança. Afinal, os maiores consumi-dores da Avenida sáo os Japoneses.Incapazes de se fazerem entender emqualquer língua que náo seja a pró-pria. Mas quando abrem as carteiras,sáo recebidos como poliglotas.

A maior característica deBtesiiuarteirôes, além das Bentleys eItolls-Royces que circulam, ó a moda.Desde o fim da segunda guerra, em19-15, foram inaugurados centenas depequenos ateliors. Alguns ficaram fa-

Não c raro ver Stcphanic ou Marlcnc Dictrich na Avenue

mosos: Plerre Bulmain. Balenclaga,Jacques Heim, Rochas, Jacques Kath,Jean Dessès, mas o grande golpe doestilo foi de ChrlBtlan Dior. que abriuem 1917. financiado por Mareei Bous-BAC.

Depois de Dior, vieram Guy Laro-che, Eamnuel Ungaro, Schorrer. Esteconquistou seu espaço aos poucos. Suaprimeira loja era no Kaubourg Salnt-Honoró. mas o sonho era ficar ao ladodos grandes. Conseguiu afinal umapartamento na Montaigne. no quintoandar. Aos poucos, pacientemente, acada marquesa ou condessa que deso-cupavu um espaço. Schorrer avançavapelo prédio, até chegar ao térreo otodos os andares. Suas atuais vitrineseram as janelas da casa.

Estes nomes famosos ficam ao ladodo um grande hõtel, o I'laza Alhenée,o a raa, que andou melo abandonadalios anos 70, foi revivida graças aocomitê Montaigne. que atualmentecontrola os pretendentes a abrir lojas,a maneira de reformar os velhos pré-dios. No rim do ano, os lojistas e hote--(-loiros fecham a rua para uma festa ereceljem os convidados com cascatas

de camarões, salmões, caviares ochampanhes. E para quem vai percor-rer as calçadas, recomendamos aten-çrto por todos os lados. Ytre a calteçacomo se fosse um ventilador da CasaCavé (no Rio. na esquina da rua Setede Setembro com Urugualana), paranilo perder nenhum luxo: mus vitrines,ás vezes com uma bolinha só (o fechodeve ser de ouro); nas pedras da rua,onde passam os carros mais lnacredl-táveis: na decoraçAo do Pi aza, que temum belo jardim interno a partir daprimavera. E mus calçadas, onde talvezesbarro em Marlene Dletrioh, morado-ra da vizinhança ou Anthony Dclon,filho de Alain Dolon, ou o próprio pai.levando as namoradas á Maison Dior.Faça esta caminhada durante o dia. ánoite é um deserto o náo há estrelai:por perto.

Se for hora do almoço ou lanche,lembrem das opções. Tanto caras, nosrestaurantes próximos, como os pie-nus turistiques econômicos dosChamps Elysées ou as pechinchas dosMcDonalds e Burger King. Enquantodevora seu hamburguor, sonhe com osbrilhantes de Harry Wtnston e as ma-Ias do Vuitton.

Decifre a Avenue Montaigne

ste é o guia das casius impor-Jlj tantes da Avenue Montaigne.

pelos números das portas. Co-moce da Place de 1'Alma, subindopelo lado par, onde há mais lojas.2. Kmanurl Uii|t»ro: um queridlnho dasbrasileiras ricas, que adoram seusvestidos justos e curtos, em belasestamparias. Entre portas antigas,de madeira entalhada, estAo tambémas gravatas e perfumes masculinos.4. I* Ru dr* Théiirt-s: onde é possível,na época dos desfiles, tomar um cafe-zinho em pé, no balcáo, ao lado dasmanequins mais famosas das passa-relas.8. Harel: para as apaixonadas pelosescarpins. A primeira vista, melo ca-rela.i, mas calçam lmpecavelmente,o Báo de legítimos lixará, crocodiloscom carteia do 15 a 30 cores paraescolher.10. Civenchy: um dos grandes criado-res clássicos que ainda trabalham,vestindo o guarda-pó branco doB cob-turelros. Há a Nouvelíl Boutique, to-da delicada, com vestidos do renda.Junko KoriihioJ divide o endereço comQlvenchy, em dois andares. Mas émais vanguarda e colorida.

¦losrpliim- Fisiw: no mesmo prédio,um nome desconhecido, mas que járevelou gente como Sônia Rykiel,Azzedine A laia o Karl Lagerfeld. Lo-ja de bom faro.12. Patrk Philippr: marca suiça de 130anos, há dois anos instalada no nú-mero 12, verdadeiro cofre-forte. Otérreo tem só um elevador e a recep-çfto, levando ao primeiro andar.

Michel: Estas botas náo sAo feitaspara andar, porque calçam pés mlllo-nárloB. A nova coleçáo tem sapatosplissados ou de seda estampada, to-dos feitos à mfto.

Cartirr: minilojlnha. que pareceamostra da marca.

Pa.sral Morabito: jóias e couroB, emambiente de madeira branca.16. Ix>ui8 (ífTmrd: joalheria que só abrea porta aos conhecidos. Os viajantespobres se vingam Imaginando rotel-ros de filmes de grandes roubos.

Isabel Canovas: além de bolslnhaspreciosamente tramadas com fitas ebordados, há outros acessórios arte-sanais exclusivoB.17. Valentino: Muitas vitrines com amoda glamurosa do grande criadoritaliano. Também com roupa mascu-;lina e até uma linha mais acessível,com a etiqueta OU ver.

Ilaiiap Mori: Favorita das senhorasque gostam de grandes pinturas emlenços de seda, arte dominada pelajaponesa que faz alta costura. Ficanuma entradinha da rua.18. I). 1'urtliault: Faz a moda da casa,estilo alta costura. As mulheres doclã Kennedy náo saem de lá, assimcomo Catherine Deneuve o as baro-

Place de1'Alma Avenue Georges V

nesaa de Rotschild. Elas adoram oslençóis de voile bordado.27. Buljari; numa ala do Motel PlazaAthenée, aB vitrines mostram asJóias com cabochons da Joalheria- italiana que inaugurou sua primeiraloja em Roma há 110 anos. Dá parater uma idéia do que será copiadopelos lançadores de jóias e bljuterlasno próximo ano.28. Ilarry Wiiixton: num dos prédiosmais bonitos da rua. os inals belos' brilhantes do mundo. O máximo.

Guy I.arut-lie: como Laroche foisubstituído por Ângelo Tarlazzl. adecoração da loja, assinada por Pier

. Lulgl Pizzl, ganhou um ar Italiano.Bom saber que as roupas, além dobonitas e usáveis, estAo entre as maisbaratas da alta moda.26 a 32: fhri.Mian Dior: esquina famosa,redeoorada para garantir a Imagemrequintada da marca, que andou sedegradando no auge da mania dasgriffes. Há Dior para bebês, para acasa, para presentes, para meias, pa-ra a maquilagem. Prepare o talfto dotravellcr's, vale a pena comprar algo.para Ber tâo bem atendido.34: faro»: Intelectuais, costureiros e

gente do shotv-businèss freqüentamesta perfumaria, em busca de .Voe-tiirne, Kn ano», Xarcisse Noir.36. O. J. Prrrin: Antigamente, era apadaria do lugar, agora é Joalheria,cercada por um falso muro de ruínas.Ao lado. uma galeria de arte contem-poránoa.38. Cóline: Tudo multo suntuoso, comvendedoras discretas, ás voltas comas bolsas célebres. I multo copiadasno mundo inteiro.39. Nina Kirri: Do outro lado da rua,em frente á Maison Dior. Tambémtem presentes, moda masculina, altacostura, e até alguns vestidos emponta de estoque no subsolo,*10. Chiinel: nada de tailleurs, esta lojaé só para exibir ie vender) os relógiosda marcai No lugar das pulseiras decouro ou metal, o estilo exige pulsei-ras de corrente, idênticas às alça»das bolBas matelassés.•12. Chanel: aqui Bim. um pouco devestimenta. Sapatllhas de biqueira,bolsinhas matelassês, caméllas atailleurs. No toláo, a última coleçáoda temporada.44. I*e l)ue de Praulin: Irresistível, umaparada táo bonita quanto deliciosa.Chocolates, pralines, pacotes lindos.E multa simpatia.49. Thierry Miigler: Um dos vanguar-distas, que faz desfiles ali por perto,no Palals de Tokyo. O único da alaJovem na área.

Nôjj: GuardanapoB, toalhas, fro-nhas e lençóis maravilhosos, desde1883. E tanto conservam os desenhosdos bordados antigoB, como acres-centam novoB.51. Jean-Loui* Sehenrr: um dos princi-pais criadores da moda parisienso,mestre dos bordados e das roupas ele-gante.52. Ijouír Vuitton: multo maior do quea matriz no Faubourg, com um aten-dlmento impecável, para quem admi-ra as malas e bolsas da marca e querconhecer outras lojas além da cario-ca, na Rua Garcia d Ávila. Até fins deoutubro do ano passado, descontandoo lmpoBto, a dôtaxc, as bolsas custa-vam o mesmo preço do Rio. Só que lá,compram-se também as malas duras,ainda náo fabricadas aqui.57. liOewc: Em Paris, se fala lueve, eapesar do nome inglês, foi fundada naEspanha por um alemáo. Couros dealta qualidade.58. S.T. Dupont: Além dos cobiçadosisqueiros, agora tem roupa masculi-na, da mais alta qualidade.59. Ksrada: Esta é uma loja lmportan-te. porque pertence á melhor etlque-taMe moda alemã.60. Torrente: Tudo branco, desde o ta-pete até a cortina. As cores esstAonas coleções de moda que vestemMarlòne Jobert, Marie-France Pisiore as Primeiras Damas francesas.

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