DK exercer - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...

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CHINA ACUSA ACOLONIALISMO

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MONGÓLIAURSS FORNECEMIGS TCHECOSPARA LAGOS

. Quinze aviões de transporte soviéti-cos aterraram ontem num aeroporto donorte da Nigéria» çom suprimentos mili-tares, inclusive caças Migs 15 ou 1-29 tche-cos para o govêrno federal de Lagos, quereúne grande concentração de armas paradominar o Estado separatista de Biafra.Em Benin, 200 milhas a leste de Lagos, onovo lider militar do Centro-Oeste da Ni-geria, major Arbert Okonkwo, anunciouontem que formariam um govêrno inde-pendente tanto do Estado de Biafra comodo govêrno de Lagos, que a Rádio Centro-Oeste descreveu como a secessão da Fe-deração.

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CARDIN PERDEELEGÂNCIA ECAI NO SAMBA

Pierre Cardin, após apresentar sua no-va coleção de vestidos e roupas para ho-mens, saiu para a noite carioca e caiu nosamba com seus manequins e a proprietá-ria de sua boutique, deixando de lado aelegância e aproveitando seus últimos diasna Guanabara. Em São Paulo, chegou ocostureiro parisiense Paço Rabanne, espe-cialista em modelos femininos em matériasmetálicas e sintéticas. Também virá aoRio.

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^v^í ;¦. .:'' \^cá_-Ol- :d_í: modaSupltrmmto Ftminlno Uma noite Inteira de samba foi o programa do twstineiro irancés Pierre Cardin que passa seus últimos dias no Brasil

A China Comunista acusou on-tem, pela primeira vez, a União So-viética de exercer o colonialismona Mongólia. A imprensa chinesase referiu ao envio de "milharesde soldados" soviéticos à Mongó-lia, "para colocar esse pais debaixode ocupação militar". Em Moscou,•um porta-voz oficial, ao desmentira versão chinesa, recusou-se a fa-zer comentário, afirmando: "Asversões carecem de verdade".

"O que deseja o povo mongolafirmou a Agência Nova China

é a independência e a soberaniaverdadeira, e não a aparência de in-dependência que lhe dá a camari-lha revisionista de Tzedenbal, a sôl-do de Moscou".

A União Soviética denunciou,por sua vez, o ataque à sua em-baixada em Pequim como tentati-va, da parte de Mao Tsé-tung, deesconder a crise interna enfrenta-da por seu govêrno. Os jornais so-viéticos deixaram de publicar, on-tem, pela primeira vez, desde oinicio da querela entre Moscou ePequim, o texto de uma nota deprotesto enviada à China.

Notícias divulgadas em Hong-Kong revelam que 15 mil soldadosmaoístas cercaram a cidade de Can-tão, enquanto as forças amotinadasse refugiavam numa colina estraté-gica, dominando o principal aero-porto ao sul da China.

Os novos distúrbios de Cantãocoincidem com as comemoraçõesdo 1.° aniversário da Guarda Ver-melha em todo o pais.

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GATÚmRAWÉ NOVA METADO TRÂNSITO

pato • Rato é a próxima Operação aser executada pelo Departamento de Trân-sito que, na próxima semana, apreende-rá e rebocará os carros estacionados emlocais impróprios. A maior inovação se-rá o sigilo em torno dos depósitos para oscarros, "para que seus proprietários sin-tam a dificuldade em encontrá-los", alémda multa de NCrÇ 19,00. Para esta novaOperação, o Trânsito já adquiriu 22 car-ros-reboques, realçando que não haveráviolências, nem esvaziamento de pneus,e que a vigilância se estenderá a toda aGuanabara. O diretor do DT afirma queum dos maiores problemas para o tráfegoé a carga e descarga dos caminhões.

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HOJETEMPO

Bom. névoa úmida pela manhã, temperatu-ra estivei no Rio e Niterói. Ontem, no Enge-nho de Dentro, a máxima, 31,7 graus, e em San-ta Tereza, a mínima, 16,2 graus. Frente (ria mo-derada oom chuvas e trovoadas esparsas sôbreo Rio Grande do Sul, deslocando-se para SantaCatarina.MORTE

Isaac Deutscher. um dos mais conhecidos es-crltores de assuntos comunistas, morreu de umataque do coração, ontem, numa clinica de Ro-ma, aos 60 anos (Reuters).PROTESTO

John Copping, de 33 anos, que serviu naMarinha dos Estados Unidos, matou-se ontemnum campo, jogando gasolina sôbre suas roupase ateando fogo. Deixou um bilhete protestandocontra a guerra no Vietnam.ALIANÇA

O ministro do Exterior da Argentina, Nica-nor Costa Mendez, disse ontem que para erra-dicar as guerrilhas na América Latina não é ne-cessaria uma Força Interamericana, mas defen-deu a coordenação dos Exércitos numa troca deinformações nos moldes da Interpool (pág. 5).CONFISSÃO

O ex-pilôto David Hoskins, de 30 anos,atualmente desempregado, confessou ontem terassassinado a esposa e queimado a essa, matan-do seus quatro filhos, o maior com sete anos eo menor com seis semanas, na cidade de SaintCloud, no Estado de Minnesota, nos Estados Uni-dos. Hoskins, segundo o sherlff local, após incen-diar a casa, amarrou-se num poste, depois de fe-rir-se no estômago (pág. 12).

Nesta Edição 70 páginasPREÇOS — Guanabara c Estado do Rio: Diasúteis — NCr$ 0,20; Domingos — iíCrS 0,30: Bra-sília, Minas Gerais, Espirito Santo e Sâv Paulo:Dias úteis — iVCr$ 0,30; Domingos — NCr$ 0,40;Goiás, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, RioGrande do Sul, Bahia, Alagoas, Sergipe e Per-immbuco: Dias úteis — NCrÇ 0,30; Domingos —A'Cr$ 0,50; Maranhão, Pará, Amazonas, Acre eTen-ttórios: Dias úteis — NCr$ 0,40; Domingos

— NCr$ 0,70.

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MODA QUE ACABAEstacionamento na calçada será rebocado para local não revelado, na operação gato e rato

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NEGRÃO VAIREDUZIRA DESPESA

A proposta orçamentária daGuanabara para 1968, dentro doprocesso instituído pela nova Cons-tituição, é o primeiro- na sua de-terminação de reduzir as despesasde custeio da máquina administra-tiva, em favor das despesas de in-vestimento, segundo o governadorNegrão de Lima. Ano passado, asdespesas com o funcionalismoabrangiam a 76% da receita aopasso que em 1968, no novo orça-mento, as mesmas despesas vãoabranger apenas 57%. A mensa-gem "retrata o esforço do Govêrnopara resolver os problemas de ro-tina administrativa e os de situa-ções de emergência'.'.

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DEAN MOSTRANO RIO QUEDISCO EXISTE

Ao desembarcar, ontem, noGaleão, procedente dos EUA, osr. Dean Lorenzon, presidente daAPRO, instituição mundial quetrata do estudo de objetos aéreosnão identificados, declarou que"já existem milhares de provasconcretas da existência de discosvoadores, com um farto materialde filmes, fotos e até mesmo frag-mentos desses estranhos objetos".Durante a sua permanência entrenós, o sr. Dean Lorenzon vai ex-por aos estudiosos brasileiros osdados de pesquisas colhidos nosEUA, Chile, Peru, Argentina e Me-xico, como também colher os resul-tados das observações feitas pelaAPRO no Brasil.

MASCARADOSROUBAM600 MILHÕES

Três mascarados entraram nodepósito de carga do aeroporto deOrly, nas primeiras horas da madru-guda de hoje. roubando ouro e jóiasno valor de 260 mil dólares — cêr-ca de 600 milhões de cruzeiros an-tigos. A polícia afirmou que os trêsdominaram facilmente um guardade 60 anos de idade, que informouterem eles aberto a caixa-forte,saindo em seguida tranqüilamente

(AP-CM).

ENVIADO DOPAPA VOLTAPARA ROMA

O cardeal Amleto Giovanni Ci-cognani, enviado pelo Papa PauloVI ao Brasil para entregar a Rosade Ouro à Basílica de Aparecida,regressou ontem à noite a Roma,após passar o dia e almoçar com opríncipe D. João de Orleans e Bra-gança, em Petrópolis. O cardeal Ci-cognani foi condecorado pelo pre-sidente Costa e Silva com a Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco e re-cebeu os títulos de Cidadão Cario-ca, e de Doutor Honoris Causa daPUC. Visitou o Supremo TribunalFederal e o Congresso, em Brasi-lia, e o governador Negrão de Li-ma, na GB.

PROVO FAZAMEAÇA ÀRAINHA: LSD

Os chamados Provos Italianos— Provocadores — mandaram umacarta anônima à Rainha Juliana, daHolanda, que se encontra em PortoErcole, afirmando que colocarão adroga LSD no copo de água de SuaMajestade, se ela não deixar o ter-ritório italiano. Os Provos são jo-vens anarquistas boêmios que fa-zem campanhas freqüentes pelasmais diversas causas. Embora a po-licia de Porto Ercole acredite quese trata de uma brincadeira, estácaçando os Provos por toda a peri-feria da vila.

JOHNSON TEMMENOS APOIOPOR VIETNAM

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HÉLIO EM SPDIZ QUE SAILOGO DEPOIS

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CORREIO DA MANHA, Domingo, 20 de agosto de 1007 1.° Caderno

IR VAI CAÇARFALSIFICADORESDE CERTIDÃO

O delegado regional do Imposto do Rendn, sr.Moacir Tavares, anunciou ontem que encaminhará àDelegacia do Serviço de Repressão nos Crimes contraa Fazenda os nomes dos indivíduos que falsificamdocumentos para adquirirem certidão de pagamentodo tributo, frisando que "esta certidão ficará retidaquando o indivíduo comprar moeda estrangeira". Odelegado informou também que o Serviço de Re-pressão aos Crimes contra a fazenda e o SNI de-verão deter, nas próximas horas, duas pessoas queadquiriram, em apenas 20 dias, côrca de 2 milhõesde dólares.

IRREGULARIDADES

Frisou o sr. Moacyr Ta-vares que têm acontecidovárias irregularidadesquanto à certidão do im-posto de renda por partede indivíduos inescrupulo-sos que agem como inter-mediários, falsificando inú-meros documentos.

Explicou que estes indi-viduos se propõem a adqui-rir certidão para passapor-te ou outros fins para pes-soas que nunca apresenta-ram declaração de impostode renfla, apesar de teremcondição para fazê-lo, oupara outras que têm ren-dimento incompatível como que declararam à repar-tlção, sonegando o impôs-to, ou ainda, quando nãotêm, de acordo com a de-claração que apresentaramà Delegacia do Imposto deRenda, condições íinancei-ras para viajar.

ARRECADAÇÃO

Destacou o sr. MoacyrTavares que a Delegacia doImposto de Renda na Gua-nabara deverá arrecadareste ano aproximadamente700 mil cruzeiros novos, de-vendo todas as irregulari-dades quanto ao pagamen-to do tributo ser remetidasao executivo fiscal, paraque a Justiça promova asua pronta quitação. Sa-lientou o delegado que arepartição recebeu, atéacosto. 96 mil declarações

de pessoa física, e 30 milde pessoa jurídica.

FARSA

Acentuou que a ação"nefasta" dos intermedia-rios entre o contribuinte ea repartição para a obten-ção de certidão negativaserá combatida rigorosa-mente. "Estes indivíduos— disse — arranjam do-cumentos falsos que ates-tam rendimento irreal, comatestado de idoneidade fal-so expedido por pessoaidônea, documento falsocom número de dependên-tes exagerado: E quandonão recebem o suficientepara comprar dólares e via-jar ainda apresentam do-cumento também falso, como qual pretendem provarrendimento de 10 e 15 milcruzeiros novos".

COMBATE

O sr. Moacyr Tavaresdisse ainda que sua repar-tição está contando com acolaboração do Serviço Na-cional de Informações e doServiço de Repressão aosCrimes Contra a FazendaNacional para localizar edeter os indivíduos impli-cados na falsificação de do-cumentos para obtenção decertidão negativa de im-posto de renda, e tambémaqueles que o sonegam."São muitos, apesar da fis-calização que é bastante ri-gorosa, mas serão identiíi-cados". concluiu o delegado.

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INFRAÇÃODT vai multar e rebocar os carros estacionados com as rodas sobre a calçada

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SALVADOR (ASP-CM) —O Cruzador/Barroso, quesofreu um acidente, oca-sionando a morte de ofi-ciais e marinheiros, prova-velmente deixará hoje, do-mingo, o porto desta capi-tal, rumo à Guanabara,propulsionado pelas suaspróprias máquinas.

Um oficial do Estado-Maior do Segundo Distri-to Naval admitiu a oossl-bilidade, acrescentando queos trabalhos na casa demáquinas do navio estãopraticamente concl u (d o s,embora prossigam em rit-mo acelerado e ocupandoum grupo de técnicos na-vais, tripulantes e pessoalda Base Naval de Salva-dor, sob a chefia do capi-tão-de-f r a g a t a Frederi-co Schack.

ENCALHOU

Por outro lado, o maragitado, nas proximidadesdo porto de Ilhéus, estáimpedindo que a corvetaIpiranga se aproxime docargueiro Jangadeiro, doLóide Brasileiro, que enca.lhou no litoral, no Sul daBahia. Temendo a perdatotal do barco encalhado,que transportava 45 milsacas de café, a agência lo-cai do IBC pediu à matriz,na Guanabara, que provi,dencie o envio de outro na-vio para transferir o cafépara Ilhéus.

Negrão firmaconvênio comEstado do Rio

NITERÓI (Sucursal) _Os governadores GeremiasFontes e Negrão de Limaassinarão, dia 31, conven-nio de integração sócio-econômica dos Estados doRio e Guanabara, em so-lenidade no Palácio do In.gá, marcai a para as10h30min.

O convênio criará diver-sos grupos de Trabalho pa-ra levantamento de proble-mas comuns às duas uni-dades e apresentarão, aosdois governos, suas solu-ções.

A minuta do convênio foiredigida pelos secretárioscie Economia da Guanaba-ra, sr. Armando Mascare-nhas, e do Trabalho do Es-tado do Rin, sr. Renato Fa-ria. Prevê ainda o convê-nio a criação de uma Co-missão Internacional, daqual, além rie representan-tes dus dois governos, par-ticiparão integrantes dasdiversas classes represen-taüvas das populações ca-i ioca e fluminense.

OPERAÇÃO GATO ERATO VAI REPRIMIRIRREGULARIDADES

O Departamento de Trânsito iniciará estn semanaa Operação Gato c Rato, que consiste em apreendere rebocar os veículos que estejam estacionados emlocal impróprio, não permitido ou com ns rodas sobreà calçada, causando transtornos no tráfego e obstruin-do a passagem de pedestres, bem como o acesso nosedifícios, repartições e lojas comerciais.

Os carros serão apreendidos e rebocados para osdepósitos, já colocados a disposição do setor de Con-trôle do Trânsito, cujos locais serão mantidos emsigilo para que os responsáveis peíos veículos sintamdificuldade em encontrá-los. Além do reboque paraos 4 depósitos, os proprietários de veículos apreendi-dos por tal infração pagarão a multa respectiva que,de acôrdò com o Código Nacional de Trânsito, é deNCr$ 19,00. Para a execução da operação o DT jáadquiriu 22 carros-reboques que prestarão serviçoem todas as zonas de Controle de Trânsito. As equipesque vão realizar a Operação Gato e Rato serão che-fiadas pelo diretor do Serviço de Controle e Poli-ciamento, sr. Antônio Leite.

ENTROSAMENTO

As Zonas de Controle deTrânsito, que vSo funcionarem entrosamento com asRegiões A d m inistratlvas,estão instaladas em todosos bairros do Estado, e sãoresponsáveis pela coleta dedados, fiscalizando sinaisluminosos, substituições deplacas, novas colocações desinalização, multas e esta-clonamentos em locais proi-bidos, e repressão a todas asirregularidades que foremregistradas no tráfego, ob-jetivando com isso discipli-nar os motoristas faltosos.Os setores técnicos especia-lizados do DT, considerama Operação Gato Rato efi-ciente e capaz de reprimiros motoristas faltosos, "semas medidas violentas e arbl-trárias que foram aplica-das, em gestões anteriorescomo o esvaziamento depneus, o que constituía umatentado contra a proprle-dade alheia".

ESTUDOS

As medidas que estãosendo ultimadas pelos en-genheiros do Trânsito, pordeterminação do comandan-te Celso Franco, para dis-ciplinar e melhorar as con-dições do tráfego na Gua-nabara, incluem, além das

providências já realizadas,o aumento de funcionáriosespecializados, a criação denovos setores e a introdu-ção de modernos sistemasde controle de trânsito. Asexperiências que vêm sen-do realizadas para um pia-nejamento eficiente, segun-do afirma o diretor do DT,têm surtido o efeito dose-jado, sem que seja tumui-tuado por reclamações ebalbúrdias que muito pre-judicam a ação administra-tiva dns autoridades esta-duals.

PROBLEMA

Um dos problemas detrânsito que vêm preo-cuoando as autoridades doDT, que muito prejudica anormalização do sistema detráfego nas ruas do Centroda cidade e alguns bairrosmais movimentados, é acarga e descarga de cami-nhões, que abastecem esta-belecimentos comerciais degêneros e mercadorias. Taisveículos estacionam a qual-quer hora em locais quemuitas vezes causam gran-des transtornos ao tráfego.O problema vem sendo es-tudado pelo setor compe-tente do DT, que esperaresolvê-lo com a determi-nação de horários próprios.

SIRJA QUER BOMBAPARA O BRASIL EPLANETÁRIO NA GB

A Sociedade Interplanetária do Rio de Janeiro —SIRJA — promove a partir de amanhã a 9.a Sema-na da Ciência, com a finalidade de divulgar entre opovo a ciência em todas suas linhas de atividades,desde o conhecimento da terra ao domínio do espaço.

O congresso está aberto a todos e durante seutranscorrer será apresentada a necessidade de o Brasilter sua bomba atômica, não como arma de ataque,mas como instrumento de defesa e será discutida apossibilidade da criação de um planetário no Rio.

assim, afirmou o presiden-te da SIRJA, pode-se sen-tir a preocupação do povoe esclarecê-lo sobre o dc-senvolvimento da ciênciaem seu País.

O congresso visará obtermaiores meios para aquisi-ção de material técnico, ei-entífico e didático que pos-sa satisfazer aos estudantese pesquisadores. O profes-sor José Lemos consideraisto uma necessidade pre-mente, pois, enquanto emoutros países se facilita aaquisição de material paraa orientação de entidadesiguais à SIRJA. no Brasilse opõem as maiores difi-culdades.

ENSINO

O presidente da entida-de, professor José Sales Le-mos, pretende criar no Bra-sil uma comunidade inter-nacional de direito espaciale promover o ensino datecnologia em todas as es-colas, a fim de que o pre-paro de cientistas e a mo-tivação para os assuntostécnicos possam começardesde cedo em nosso pais.Este assunto já vem sendotratado por uma comissãopresidida pelo professorJosé Lemos, no MEC.

SEMANA

A Semana da Ciênciareunirá cientistas, técnicos,professores e colaborado-res da SIRJA, que debate-rão problemas científicos ejurídicos sobre a terra e oespaço. Entre os temas aserem focalizados estão osdiscos voadores, seus pro-blemas e origens; a medi-cina nuclear e a energiaatômica no Brasil com fi-nalidades pacificas e mili-tares; origem e expansãodo universo e o comporta-mento do Sol; o direito in-terplanetário; pro blemasdo homem no espaço e nosplanetas e seu comporta-mento fisiológico e psicoló-fiico; possibilidade de omundo caminhar para umanova era glacial e a lua co-mo base científica e mili-tar.

ABERTO

O conclave ria SIRJA.que terá reuniões diária-mente às 20 horas, seráaberto a todos, de vez queseus dirigentes consideramque um congresso de cul-tura e ciência deve serfranqueado ao público quedeve opinar e perguntar. Só

PROGRAMA

A Semana será abertacom palestra do major-mé-dico Milton Segalas Paule-to, autoridade em medicinaespacial, e médico-cirurgiãodo Hospital da Aeronáuti-ca e dos Marítimos e do ..SAMDU, que falará sobreO Homem e O Espaço. Nasessão de amanhã, falaráainda o dr. Orlandino Fon-seca, médico da Cruz Ver-melha Brasileira que dis-correrá sobre ProblemasMédicos de Urgência. Nodia 22. haverá conferênciado professor Antônio Pin-to Vieira, médico e cion-tisla, chefe rio Serviço deRádio Isótopos do Institu-to Nacional do Câncer, quefalará sobre « MedicinaNuclear; no dia 23 o como-doro professor José SalesLemos abordará o temaPesquisas Espaciais; no dia24 o professor Walter Bül-ler, presidente da Socieda-de Brasileira de Discos-Voadores, discorrerá sobreOs Discos Voadores, seusproblemas e origens.

Os engenheiros Maurício Joppert da Silva,Wilson Ribeiro Gonçalves, João Carlos Vital,Libero Oswaldo de Miranda, João Augusto MaiaPenido e Antônio Dias Leite Júnior recomen-dam aos seus colegas votarem, nas eleições doClube de Engenharia, terça-feira próxima, nachapa VALORIZAÇÃO E DESENVOLVIMEN-TO, que rem como candidato à presidência o en*genheiro Hélio de Almeida. 78109

Sal-genm deRecife agoraé monopólio

Decreto fixando comoreserva nacional a área on-dc foram descobertos o sal-gema e sais de potássio, emSergipe, foi ontem assinadopelo marechal Costa e Sil-va, atendendo à exposiçãode motivos do ministro dasMinas e Energia. O Depar-tamento Nacional da Pro-dução Mineral e a Petro-brás realizarão, com ex-clusividadc, e em dois anos,todas as pesquisas destina-das a determinar o verda-deiro valor das jazidas, po-dendo firmar convênioscom empresas nacionais eestrangeiras. Estabe leceainda o decreto que, paraa concessão de lavra a par-tlculares, naquela área, se-rá exigido o prévio recplhi-mento pelo interessado, aoFundo Nacional de Minera-ção, de indenização corres-pondente às despesas havi-das com as pesquisas feitaspelo Governo.

Hussein recebemensagem deCosta e Silva

RABAT (AFP-CM) — ORei Hussein recebeu ontemmensagem do presidenteCosta e Silva, em que esteagradece ao soberano mar-roquino a vinda do princi-pe Mulay Hassen Ben Meh-di para a cerimônia de suaposse- "Agradeço a vossamajestade esta nova provade estima, que contribuirá,certamente, para a consoll-dação da amizade entrenossos povos", diz a men-sagem. Afirma ainda que"a missão do príncipe re-cebeu no Brasil a melhoracolhida possível de meupredecessor, assim como doGoverno brasileiro". O reiHussein nomeou primeiroembaixador de seu pais noBrasil o diplomata AhmedBenabud, especialista emquestões latino-americanas,que dentro de alguns diasembarcará para o Rio.

Correioda Manhã

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CORJIEIO DA MANHA, Domingo, 20 do ofiôsto do 1007

ARROZ TERÁ NÔVO AUMENTO DEIVO SILVEIRA ACHAUM MAU PRECEDENTEAMEAÇAR PEDROSSIAN

O governador de Snnta Catarina, sr. Ivo Silveira,declarou» ontem aos jornalistas na Guanabara, ondeestá tratando de problemas administrativos de seuEstado, • que considera "um precedente perigoso" aameaça de afastamento de seu colega Pedro Pedros-sian do Executivo de Mato Grosso, esclarecendo, en-tretanto, que "esta decisão está afeta à AssembléiaLegislativa, cabendo aos deputados a solução do caso,da mesma forma que compete às Câmaras de Ve-readores tomar posição quando se trate de matériarelativa aos prefeitos".

. O sr. Ivo Silveira, quenflo tem dificuldades po-litlcas em Santa Catarina,acredita que com os conta-tos mantidos no flm-de-sc-mana com autoridades fe-derais "o nosso Estado ve-nha a receber melhoresatenções", esclarecendo aseguir que o recesso íinan-

: ceiro por causa da modifi-cação do sistema tributa-rio "nos trouxe transtor-nos, pois o Imposto de Cir-culação de Mercadoriasdesfalcou a economia cata-rinense".

DIVERGÊNCIAS

O governador de SantaCatarina negou divergên-cia com o seu correligioná-rio Celso Ramos, do qualíoi lidei' na Assembléia Lc-gislatlva, quando o outroera governador, observan-do a seguir não existirqualquer d i s c riminaçãocontra o MDB, pelo íatode não ter dado qualquersecretaria ao partido.

— O MDB — salien-tou — cumpre o seu pa-pel fazendo uma oposição

construtiva através dc Seus11 deputados estaduais.

O governador Ivo Sil-veira, nos seus contatos noRio, conseguiu a liberaçãode verbas no Ministério daFazenda, discutindo mate*rias relativas à unidade doSul do Pais, com os minis-tros dos Transportes e In-terior os presidentes doplano de Carvão Nacionale INDA.

O diretor dos CentraisElétricas de Santa Catari-na, sr. Wilmar Dallafnnol,que também participou daentrevista concedida pelogovernador Ivo Silveira,abordou o plano de elétri-ílcação e distribuição deenergia elétrica, referindo-se a éle como de impor-táncia no desenvolvimentodo parque industrial.

O governador Ivo Silvei-ra disse também estar em-penhado na melhoria daAgricultura e do turismo,fazendo empenho ainda pa-ra a conclusão das obrasdas estradas — BR-101 e282 — ambos de grandeimportância para Santa Ca-tarina.

COSTA RECOLHE TROPASE ADIA CRISE: CUIABÁTeria efetivamente cabi-.

'ii. ao marechal Coita c Sil-va. conforme revelaram on-tem figuras altamente si-tuadas no Govirno, a tare-,fa de tírfufdaf, hònascedoii-ro, a crise que ameaçou ex-plodir com violência, emCuiabá, através da votação,pela Assembléia Legislaii-tiva-do Estado, do impeacli-meni do governador PedroPedrossian, marcada para ocia de ontem.

Advertido pe'i senadorTilinto MÜller de que mi-litares chegaram a cercar,p»-»r algumas hotas, o pala-ci í do governador e a pró-pria Assembléia Legislai-va. o presidente da Repú-blica determinem que atropa se recolhesse imedia-tamente ao quartel e quedali somente deveria serdeslocada no caso de vir aser requisitada legalmente.

O regresso, à caserna,das forças que tomavam

• posição estratégica paragarantir a votação do Im-reachment, funcionou co-mo um verdadeiro "jato deágua fria na fervura", eanulou, pelo menos por rn-ouanto, as manobras daARENA n.° 1 que, acionadapelo ex-senadnr João Vil-lasboas, conquistou doisdeputados da ARENA n.° 2e mais um do MDB, com oque se construiu maioriaparlamentar uara afastardo governo de Mato Grossoo sr. Pedro Pedrofsian.

Primeiro, o sr. FilintoMüller deu conta, ao seucolega Daniel Krieger, 'IoTecrudescimento das difi-culdades que se "desenrola-

\am, desde o início da se-mana finda, na capital nia-to-grossense. Na última

nuinta-feira, o presidenteria ARENA informava aoseu colega de liderança,our o presidente Costa eSilva o aguardava em pa-]&Mo~pafá a audiência so-licitada.

Deixando o palácio, o sr.Filinto Müller temou oavião com destino a Cuia-bá, certo de que o Govêr-nc da União não iria con-sentir que, esoudr.dos nasforças do Exército, os ad-versárlos do p.overnadDrPedro Pedrossian consu-massem -t sua deirubada dopo.ter. E sexta-feira, quan-do a maioria na AssembléiaLegislativa convocava asessão que iria vflfar o Im-prnchment, eis/cuu» o ar-ticulador da / derrubada,deputado Augusto Mário,tomou conhecimento da de-cisão do presidente Costa eS;!»a, e daí foi interrom-pic'o o processo.

Em Cuiabá, nnde se cn-contra, o sr. Filinto Müller,apoiado pelo Dresidente daRepública, tenta encontraruma fórmula de entendi-mento. Como se sabe, afAssembléia Legislativa deMato Grosso possui trintadeputados. A ARENA n.°J, de origem udenistn, con-quistou dois deputados doprimo pessedista que com-punha a ARRNA n.° 2, enir.is um do MDB, eom or.ue formou um conüngen-te de dezoito votos, nume-tü suficiente para apear ogovernador. A • crise políti-cn de Mato Grosso nasceuno ano passado, quando ofalecido ex-presidr.nte Cas-telo Branco exonerou o sr.Pedro Pedrossian do cargode engenheiro da Estradads Ferro Noroeste do Bra-sil a bem do serviço pú-blico.

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Governador catarinense comentou impeachmant

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ARTE QUE VOLTAMunicipal verá a pianista Magdalcna Tagliaferro

Estudantescondenadoa oito anosPORTO ALEGRE (TRP —CM) — A Justiça Militarcondenou ontem a oito anosde prisão, "j-jpr crimes desubversão", os universitá-rios Jorge Fischer, Menal-ton Braft e Sérgio Montei-ro. O estudante de enge-nharia Luiz Moreira, únicoindiciado no processo quecompareceu ao julgamento,foi absolvido. O advogadode defesa dos estudantes',sr. Luiz Dariano, declarouà imprensa "não ter en-tendido a condenação", elamentou não poder apelar,pois os universitários estãodesaparecidos.

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CAMPANHADA CRIANÇAColabore, você também,no programa .do amparotto fiMtnor* w>ttfto©ntdOo

Rondônia temFundação de

' casa popularO governador Assunção

, Cardoso, do Território deRondônia, anunciou ontem,que "Rondônia, a exemplodos demais Estados doPais, já conta com . suaFundação de Habitação•Popular, que «iniciará, bre-vemente, a construção dasprimeiras casas populares,de acordo com o programada comissão especial de-,signada pára elaborar seusestatutos.".'O

governador declarouquè considera o plano dehabitação um dos fatoresmais importantes para"promover a integração daAinazônia ao festo doPais", com a fixação dohomem à terra e elevaçãodo padrão de vida da re-glão. A Fundação foi cria-da pelo Decreto 519 do go-vêrno do Território, e de-verá entregar, até o fim de1968, 1. SOO casas nos mu-nicipios de Porto Velho,Vila Rondônia, Abunã,Costa Marques e GuajaráMirim.

. A Fundação Habitado-nal de Rondônia, com per-sonalidade jurídica própria,terá sede e íôro em PortoVelho. Seu objetivd prin-cipal é construir na zunaurbana, rural e municípiosdo Território casas 4o ti-po popular, para vende-las às populações de bai-xa e média renda.

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Campanha que visa a salvarcentenas de crianças do conti-gio da lepra, você estará pra-tlcando um ato dc alto sentidocrlstSo e patriótico. Envie suaajuda para a sede da Socleda-de do Distrito Federal de Assis-tèncla aos Lázaros. Av. /flml-rante Barroso, 6, sala 609. Tel.42-3264. 81379

Comerciantes varejistas ds gêneros informaramontem à reportagem que deverá ocorrer, nos próxi-mos dias, novo aumento nos preços do arroz pata oconsumidor. A alta é decorrência das majorações re-gistradas nas cotações de todos os tipos do produto,na semana passada, nos centros atacadistas da Ruado Acre e adjacências, c variou entre NCr$ 1,00e NCr$ 4,00 por saco de 60 quilos.

PREÇO

A cotação do tipo amare-lão' especial,» dos Estadoscentrais-, subiu de NCrÇ38,00 para NCr$ 42,00, en-Quanto o do amarelão ex-tra, da mesma procedência,elevou-se de NCr$ 42,00para NCr$ 44,00 e o.ama-relão superior passou deNCrS 35,00 para NCr$ ...38,00. O amarelão do RioGrande do Sul, das. mes-mas categorias, sofreu ^altauniforme de NCrÇ.3,00'emsaco, passando a NCr$ ...39,00/37,00/34,00, respecti-vãmente. Sôbre o japonêse bleu rose, também deprocedência gaúcha, inci-diu elevação menor, pas-sando da faixa de NCrÇ32,00/33,00 para NCrÇ ...34,00. Explicaram os vare-jistas que a alta para oconsumidor deverá variarentre NCrÇ 0,03 e NCrÇ0,10 em quilo.

•CAUSAS

Por seu turno, comer-ciantes atacadistas atribui-ram a alta dos preços docereal no atacado à falta deentradas maciças tanto nomercado carioca como nopaulista. Frisaram que oenfraquecimento da ofertadecorre de dois í fatoresprincipais: a) retenção doproduto nas fontes de pro-

dução, em virtude do il-nanclamento de 100 por-cento, pelo longo prazo de180 dias, concedido peloGoverno aos rlzicultores,maquinlstas e outros in-tpressados, possibilitando-lhes forçar a alta dos pre-ços; b) exportação de gran-des quantidades do allmen-to para os mercados inter-nacionais.

FEIRASComissão dc donas dc

casa, lideradas pelas sras.Iaiá Silveira e Maria An-tonieta Franklin Leal, res-pectivamente, presidente daAssociação das Donas deCasa da GB e coordenado-ra da Campanha Contra aCarestia, conferenciarão na

< tarde de amanhã com o go-vernador Negrão de Lima' sôbre o. plano de extinçãoou aperfeiçoamento dais íei-ras-livres da cidade, visan-do à melhoria do tráfego deveículos, limpeza dos lo-gradouros, respeito à Leido Silêncio e outras irre-gularidades comumente ve-rifica,das nos logradourosonde as feiras se realizam.A reunião comparecerãotambém.representantes dospescadores e lavradores ca-riocas e diretores do sin-dicato que congrega os.fei-rantes.

Os engenheiros Raymundo de Paula Soares, Márcio d*

Mello Franco Alves, Victor Pinheiro, Amandlno Ferreira

de Carvalho, Enaldo Cravo Peixoto, João Augusto Mala

Penido, Luiz Roberto Veiga de Brito, Adilson Serôa da

Mota e Herdlli Fonseca Ferreira recomendam aos seus co*legas votarem, nas eleições do Clube de Engenharia, terça-feira próxima, na chapa VALORIZAÇÃO E DESENVOLVI-

MENTO, que tem como candidate a presidência o enge-

nheiro Hélio de Almeida.78110

Metrô: Negrão-contrata einclui ZN

O governador Negrão dcLima assinará depois deamanhã, ãs 17h30min no Pa-lácio Guanabara, o contra*to de estudo da viabllida-,de técnlco-econômlca dometrô carioca entre a Sc-cretaria do Serviços Públi*»

, cos o o consórcio formadapor uma firma alemã e ou-tra brasileira, vencedorasda concorrência pública.

Na solenidade de assina-tura do contrato, o gover-nador acertará com as fir-mas <o plano diretor do me-tropolitano e a linha queterá prioridade de instala-cão. Sabe-se que a ZonaNorte está enquadrada, poisalguns dé seus bairros fo-ram planejados, posslbili-tando abertura de linha»subterrâneas.

. MILHÕES*

A comissão encarregadada construção do metrô noRio é a CEPE-3, cujo se-«retário executivo, sr. Hll-ton Gadret, revelou que asfirmas estrangeiras têm oprazo de oito meses paraestabelecer todo o planodiretor, "e quatro meses nomártimo para decidir qual alinha que iniciará o servi*»',ço". O planejamento dometrô, frisou, já está emNCrÇ 5.600.000. A comissãodos estudos de viabllida-de do metrô defrontar-se-ácom inúmkros problema se- .gundo ò •técnico, "pois o Riode Janeiro não foi,uma ci-dade planejada: talvez pa-ra Copacabana jamais pos-sa haver esse serviço; mi-lhares de quilômetros de es-gotos, fios de telefone, en-canamentos de luz e gás cs-tão misturados'*. Para ins-talação* de uma linha naRua Barata Ribeiro serianecessário — segundo ai-guns técnicos — a interrup-ção do tráfego "durantemais de três anos".

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Magdalenavem paranovo recital

A pianista brasileira Mapr-cólena Tagliaferro, atual-ii-»c-nte radicada em Paris,onde exerce iníoiiRa ativi-dade artística, oomo intér-prete e professora, acha-setemporariamente entre nó.-,devendo reaparecer ao seupúblico na próxima terça-feira, à noite, num recitalno Teatro Municipal.

O programa inclui Villa-Lobos, Cézar Franck, Cho-pin, Chabrier, Debussy eReynaldo Hann.

Magdalena Tagliaferropromove anualmente emParis o Concurso Interna-cional de Piano que leva o.soe nome, embora não façaparte do júri q.ic selecio-na os candidatos. No últi-mo, o oitavo, realizado emdezembro de 1966 a venes-dora ' foi uma jovem baia-na, Cristina Ortiz, sua dis-cípua anos atrás. Dezesseispaises coucorrerram ao cer*|,4.1tame. A&

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CORREIO DA MANHA, Domingo, 20 de «gosto do 1097 1.* Cadnrooi n,i, ,i,i- , i* , . j,i , vamprpo

AGRA VA -SE CRISE JOHNSON- CONGRESSOSÜMULA

Mobutu pedeajuda a

: BruxelasBRUXELAS — O oooér-no belga nepou, ontem,tn/ormações jornalísticasde que o Conoo-Klnshasalhe pedira seus bons ofi-(k>s para persvadlr o ma-jor mercenário JeanSchramme a depor as ar-mat. Mas um porta-vozdo Ministério do Exteriordiste que o governo bel-ça ettava acompanhando,Vf.om a maior atenção",JO* acontecimentos noCongo Oriental, e ettavatm contato com o govêr-no consoles a iste respei-to. Segundo uma infor-mação no jornal dircifis-ta de Bruxelas A Bélgl-ea Livre, órgão católico,o ministro do Exterior doCongo, Justin Bomboko,pedira ao governo belgaque agisse como interne-diário no conflito entre oCongo e ot mercenários.O Jornal disse que Bom-?ofco teria pedido ao go-birno belga para convi-'fiar o major Schramme aitetear o Congo e deportuas armas na fronteirade Ruanda.

OTANMOSCOU — "O presi-èente Johnson e o chan-eeler Kiesinger coloca-ram-se de acordo quanto«o seu propósito de con-tribuir para o reforça-mento da OTAN", escre-veu, ontem, o Pravda,órgão do Partido Comu-nista Soviético. "Istoocorre — acrescenta —áo momento em que mui-tos países da Europa Oci-dental expressam muitotérias dúvidas acerca dacompatibilidade do Pacto

.do Atlântico com os inte-¦Jtitses vitais da Europa-moderna." O Pravda con-'.-flnua dizendo que a idéia;-4e reforçar a potênciaIda OTAN — principaldecisão adotada nas últi-mat conversações germâ-%ico-norte-americanas —Hgnifica que "continuaráB corrida dos armamen-tot, o armazenamento dearmai atômicat e a ma-nutenção de tropas nor-ie-americanas na Euro-ptl*. Por tua parte, ojornal Estrela Vermelha,òrgSo do Ministério daDefesa soviético, afirmaque "at conversações en-tre Johnson e Kiesingerdemonstraram de novo operigoso caráter de umeixo Wathlngton-Bonn".

RenovaçãoLA CORUNA — As elet-toes legislativas para arenovação das cortes es-panholas serão realizadasentre 25 de setembro e 21de outubro próximos. Is-to foi dito pelo ministroae Informações Aíanuetfrraga Iribarne, no finalda reunião do Conselhode Ministros que foi pre-

sldido pe'o general Fran-co em La Coruna. Para

ter candidato é precisoper deputado ou ex-depu-tado, ser apresentado porCinco deputados em exer-cfeio on por mil eleitorese i proibida toda coleta afavor de qualquer candi-dato.

\ . PanamáO nono tntegrante da

proposta nova autoridadedo Canal de Panamá, se-rio um membro neutro,fetlgnado pelo secreta-rio-geral dat NaçõetUnida*. Isso depreende-te das publicações oficiai*dot documentos expositi-vot de posições paname-nha* que e*tSo tendo efe-iuadas nos principal* jor-nais da Capital. A posiçãopanamenha de quatromembros por ambos ospaíses, assim como a re-vagaçB.0 do Tratado de IS<Je nonembro de 1903, doTratado Geral de 2 demarço de 1936 e do Tra-tado de Mútuo Entendi-iwnto e Cooperação de-aB de Janeiro de 1955, foiRevelada nat duas publi-«tçSes oficiais feitas sO--Kw o» projeto» de Trata-•<fe» referentet ao Canal.

AcordoTEGUCIGALPA — O*qnanceleres da Guatema-la, Nicarágua e Costa Ri-ca te reunirão na antigaGuatemala para estudarum acordo entre Hondu-ra» e EI Salvador, emvirtude do qual ês-set dois paises intercam-blarlam os cidadãos deuma e outra nação pre-sos em recentes Inciden-tes fronteiriços, segundoindicou, ontem, TibtírcioCarla* Castillo, chance-ler hondurenho.

(Reuters-FP-AP-ANSA-DPA-CM)

TRIBUTOFeltrlnelli, editor italiano de Debray, quo foi preso ontem em La Pax (AP)

EDITOR ITALIANODE DEBRAY PRESO

LA PAZ, ROMA e MILÃO(Reuters- AP-ANSA-DPA-.

CM) — A polícia bolivia-na prendeu o editor italia-no Gianglacomo Feltrlnel-li e sua esposa, mas re-casa-se a dar qualquer ra-zão para suas prisões.

Feltrinelli, que chegou aLa Paz em 8 de agosto pa-ra comparecer ao julga-mento do intelectual fran-cês Regis Debray, foi prê-so em seu hotel por doispoliciais à paisana. Suamulher íoi presa depois.

O çditor italiano, que pu-blleou trabalhos de De-bray na Itália, estaria bus-cando autorização para via-jar para Camiri, a 670 qui-lômetros a sudeste de LaPaz.

Debray enfrenta um jul-gamento naquela localida-de diante de um tribunalmilitar, por alegadamenteajudar as atividades dosguerrilheiros na área.

Feltrinelli também pa-trodnou a primeira ediçãona Europa Ocidental danovela Dr. Jivago, de Bo-ris Pasternak.

Aa autoridades bolivia-nas prometeram à Itália li-bertar Giangiacomo Feltri-nelli, o editor de Milão,que foi preso ontem em LaPaz, Bolívia, soube-se on-tem em Roma.

Segundo uma noticia daembaixada italiana na Bo-lívla para o Ministério doExterior em Roma, Feltri-nelli será libertado hoje eposto dentro de um aviãopara Lima.

Os juristas observadoresda Liga dos Direitos do Ho-

mem que se encontram emLa Paz para assistir ao jul-gamento de Regis Debraypublicaram o seguinte co-municado por motivo dadetenção do editor italianoFeltrinelli e sua esposa:

"A comissão de juristasobservadores da Liga dosDireitos do Homem, da Bél-gica, França e Itália, quese encontra em La Paz pa-ra assistir ao processo con-tra Regis Debray, inteirou-se sábado, 19 de agosto, deque Giangiacomo Feltri-nelli, conhecido editor ita-liano, havia sido detido a18 de agosto, cerca das ..17h45min.

"Os serviços da poli-cia, consultados, declararamcuriosamente ignorar tudoacerca desta detenção."Neste mesmo dia, cêr-ca das 23 horas, a senhoraFeltrinelli íoi detida, porsua vez, ao regressar a seuapartamento do hotel LaPaz. Foi presa por dois po-Iiciais, escondidos no apar-tamento.

«Os observadores dese-Jam que sejam propordo-nadas informações precisassôbre o local da detenção eos motivos destas prisões,e que os interessados sebeneficiem de todas as ga-rantias previstas pela Cons-tituição da Bolívia."

Seguem-se as assinaturasde Roger Lallemand, advo-gado da Corte de Bruxelas;Romeo Ferruccl, magistradono Conselho de Estado deRoma; e Jean-Jaeques deFellce, advogado na Cortede Paris.

EXPECTATIVAO intelectual esquerdis-

ta francês Regis Debray!

aguarda seu Julgamento,sob acusações de subversão,em uma pequena cela noClube Militar na pequenae poeirenta cidade de Ca-miri, a 640 quilômetros aosul de La Paz, que Já foiinteiramente tomada poradvogados, jornalistas esoldados.

Debray, detido em abrilúltimo juntamente com umartista argentino, CiroBustos, e um fotógrafo an-glo-chileno Andrew Roth,deverá enfrentar as acusa-ções de subversão, assassí-nio e roubo no princípioda próxima semana.

Camiri. com uma popula-ção de 20.000 habitantesfoi escolhida para o julga-mento em virtude de ser asede do quartel-general daRegião Militar na qual umaintensa campanha contraos guerrilheiros está sen*do conduzida.

As.-»* ações contra osguerrilheiros vêm sendocentralizadas em tôrno deNancahuazu e Lagunlllas, a96 quilômetros ao norte deCamiri.

Fontes militares alegamque os guerrilheiros estãoem má situação, mas fon-tes esquerdistas falam comconfiança de uma vitóriatotal e de uma revoluçãoque se estenderá além dasfronteiras da Bolivia.

Os homens de negóciosbolivianos estão preocupa-dos em virtude da situaçãopolítica criada pelos guer-rilheiros e por que os ne-gócios caíram vertiginosa-mente, nos centros comer-dai* fechados para a zonade guerrilha.

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WASHINGTON (FP-AP-Iloutcrs-CM) — Pela pri-meira vez desde a chegada ao Poder, do presi lentoJohnson, cuja popularidade diminui também no pois,as relações entre a Casa Branca e o Congressoatravessam uma gravo crise, Informam os, obscr-vadores aqui acreditados.

Esta crise, observam, sc traduziu nas últimassemanas por uma série do derrotas parlamentares dogoverno. As derrotas da administração evidenciamàs claras o descontentamento e inclusive a irritaçãodoa legisladores diante da politica interna e inter-nacional do presidente Johnson .

No Senado, o chefe doExecutivo esperava resta-belecer parte da diminui-çfio de 700 milhões de dé-lares resolvida pela Comis-itto de Assuntos Exterlo-res no programa de ajudaao estrangeiro. Mas, em vezde atenuar a primeira dl-mlnulçfio, os senadores lm-puseram outra de cem mi-lhões mais, o que reduz aajuda a 2.600 milhões dedólares em lugar dos 3.400milhões reclamados pelopresidente Johnson.

tste duro golpe contra ogoverno foi registrado ape-nas uma semana depoisque a Câmara Alta prol-blu praticamente ao Ex-port-lmport Bank finan-dar os pedidos de equipa-mentos que a firma Itália-na Fiat ie propunha reali.zar nos Estados Unidos pa-ra a instalação na UniãoSoviética de uma fábricade construção de automó-veis.

NA CÂMARAPor outro lado, a Cama-

ra de Representantes li-mitou a 12,5 por-cente oaumento dos benefícios deseguros sociais, frustrandoa solicitação de 15 por-cento formulada pelo pre-

¦ldente Johnson. Além dis-io, os representantes llml-taram o número de bene-ficlárlos do seguro social,em particular no caso dosfilhos ilegítimos, contra-riando assim os propósitosdo governo.

Como se fôsse pouco, aComissão senatorial de As-süntos Exteriores, que estápresidida pelo terrível ie-nador Fulbright, acaba deiniciar uma Investigaçãosobre os compromissos con-traídos pelos Estados Uni-dos no mundo.

O objetivo essencial des-ta investigação é reafirmaro direito de controle queconfere a Constituição àCâmara Alta em matériade política exterior.

í evidente que aa rela-Ções entre a Casa Brancae o Congresso norte-ame-ricano se agravaram con-ilderàvelmente.

O presidente Johnson,amparado em sua longa ex-periència senatorial, soubeImpor seui critérios aosdois Congressos preceden-tes, mas, em compensaçãoparece que ¦» atual Con-gt esso não parece de mo-do algum disposto a sub-meter-se aos conceitos doprimeiro mandatário.

HANÓI E FLN FAZEMPROPOSTA DE PAZPOR UM SUL NEUTROST. LOUIS, SAIGON, PANORAMA e HONG KONG(AP-FP-Reuters-ANSA-DPA-CM) — O correspon-dente do jornal St. Louis Post-Dlspatch em Hanóidisse ontem que o Vietnam do Norte enviou estasemana às Nações Unidaa o que sc considera comoum oferecimento de paz feito pelo governo norte-vietnamita, pelo qual o Sul teria um governo noutroe independente. O correspondente, Donald Grant,afirmou que a oferta foi transmitida de Hanói como conhecimento e consentimento da Frente de Li-bertaçáo Nacional (Vietcong) no Vietnam do Sul.

Segundo a oferta de pazcontida no artigo, seria deesperar que os EstadosUnidos e o Vietnam do Nor-te chegariam a algum acôr-do geral para pôr fim àguerra e, depois, pode-ria negociar-se dlretamen-te pelos dois paises umacordo sôbre o futuro doVietnam do Sul. Grant as-sinala que o Vietcong, se-gundo pôde saber, jamaisaceitaria negociar com ogoverno de Saigon encabe-çado pelo atual primeiro-ministro general Cao Ky."A Frente de LibertaçãoNacional", aduz o artigo,"não insiste na unificaçãocom Hanói — posição queo governo de Hanói aceitou— nem na criação de umgoverno comunista no Sul.A Frente deseja ver no Sulum governo neutro e in-dependente não-comunista,segundo indicam fontes di-plomáticas de Hanói quedevem estar em posição desabê-lo, completa Donald.

Suicidou-se ontem, quei-mando-se vivo, em Pano-rama, Los Angeles, um pa-cifista, John Copping, de33 anos, em sinal de pro-testo contra a política es-tadunldense no Vietnam.

O suicida ateou fogo cmsuas próprias roupas de-pois de irrigá-las com ga-solina. Os bombeiros quecompareceram só puderamconstatar o óbito.

É está a primeira imola-ção pelo fogo de um paci-fista dos EUA desde abrildo ano passado. Sete pes-soas tentaram suicidar-se àmoda dos monges budistasentre outubro de 1965 eabril de 1966, em sinal deprotesto contra a guerra doVietnam. Quatro sucumbi-ram das queimaduras.

A aviação dos EUA efe-tuou, ontem, 188 missõesde bombardeio sôbre oVietnam do Norte, nume-ro ultrapassado só umavez, no dia 3 de agosto(197 missões), que inicia-ria uma nova fase na guer-ra aérea ao norte do Pa-ralelo 17.

Foi, entretanto, ontem,uma jornada recorde demissões da US Air Force,isto é, dos aviões com ba-ses na Tailândia e no Viet-nam do Sul, que realiza-ram 105 missões, enquantono dia 6 de agosto executa-ram 103.

A aeronaval somenteefetuou 55 missões, amaior parte contra o trá-íego fluvial e costeiro. Fo-ram afundadas 108 em-barcações.

Na guerra terrestre asforças norte-americanas,governamentais e aliadasefetuam atualmente 36operações militares noVietnam do Sul. Sòmer.l.jocorreram choques de pou-ca monta, ontem, no Viet-nam do Sul.

Houve dois breves com-bates nas proximidades dazona desmilitarizada, du-rante a operação "Kingsfi-sher". Esta operação sedesenrolou sem incidentesnem choques importantesdesde fins de julho último.

ANIVERSÁRIO

O Vietnam do Norte co-memorou, ontem, o aniver-sário do levante de agostode 1945, do Vietnam contrao "imperialismo franco-japonês", com a China e aUnião Soviética comparti-lhando os elogios,, apesar deseu antagonismo.

BASTILHA INSPIROUREFORMA DA IGREJAADOTADA PELO PAPAROMA (FP-CM) — A reforma da Cúria Romanapelo Vaticano inspirou-se nas estruturas dos gover-nos constitucionais, surgidos da Revolução Francesae das revoluções nacionais do Século XIX, para eli-minar os últimos vestígios da época do Estado Pon-tifício, afirmou ontem o diário católico LAwenircDTtnlia, de Bolonha.

Referindo-se à importância da reforma, em-preendida pela Constituição apostólica RegiminiEcclesiae Universac, publicada ontem pelo Vaticanodiz o jornal: "O velho aparelho da Cúria Romanasofreu pela primõira vez na história uma reorganiza-ção radical, segundo um plano cie conjunto".

ARCEBISPO DE 39 AXOS

MAO CERCA CENTROSDO LEVANTE CONTRAA GUARDA VERMELHAHONG KONG, PEQUIM e MOSCOU (AP-Reuters-FP-CM) — Lideres da China fortalsceram- ontem,seu controle na conturbada cidade central de Wuqan,enquanto côrca de 15 mil soldados legalistas enfren-tam forças de segurança amotinadas na importantecidade sulina dc Cantão.

A rádio da província de Hupeh, disse quo umanova guarnlção militar, sob forte comando, foicriada em Wuhan, onde se noticiaram lutas xan-grentas entre grupos rivais da Revolução Culturalchinesa desde abril.

Os Jornais locais, citandopessoas chegadas de Cantão.disseram que a cidadã estáperto de tuna guerra civil,com tropas legalista* cercan-do Forças daSegurança amo-tlnadas cm comando, numaestratégica colina descorti-nando o aeroporto da cidade.Ai noticias dos Jornais dl-zcm que apenas as conversa-ções que agora se realizamentre os maloistas e os par-tldárlos do chefe de EstadoLlu Chão chi, caldo em des-grtaça, mantém as esperançasde que se evite uma luta emescala total.

A rádio de Hupen citouFan Mlng. que liderou aiprimeiras tropas chinesas noTibet em 1852, como o novocomandante da guarnlçãoem Nuhan.

A rádio disse que a novaguamiç&o foi criada sob aaordens de Mao e do mlnls-tro da Defesa Lin Plao, masa transmissão n&o tornouclaro se ficaria sob o co-mando regional ou direta-mente ligada a Pequim.

COLONIALISMO

A Imprensa chinesa denun-dou, ontem, pela primeiraves, o "colonialismo soviéti-co" oa Mongólia."O quo deseja o povomongol — afirma a AgênciaNova Chln* — é a indepen-déncla e a soberania verda-deira, e não a aparência deIndependência que lhe dá acamarilha revisionista doTsedenbal, a soldo de Mos-cou.

"A Mongólia se viu reduzi-da ao Estado de colônia "deum novo tipo" por Moscou,que controla a política e aeconomia do pais", prosseguea Agência oficial chinesa, aqual se estende especlalmen-te aôbre a Ingerência econô-mica e a "Cultura Pomográ-íi-Ja" soviética, que "enve-nena e lntoxtea o espírito".

O comentário da Agência

Nora China segue-se ao m-tercàmblo de notas entre o-**governos de Ulan Bator ePequim após um recente ln-cldente na capital chinesa:um diplomata mongol haviapisoteado em público um me-dalhfio de Mao Tsé-tung*

ATAQUES

O Jornal do Partido,Co-munista Vravda ..disse on-tem que novos ataques pelosGuardas Vermelhos à Em-baixada soviética ém Pe-qulm, cata semana, fariamparte de uma ¦^¦¦"¦•¦p-Miha pa-ra desviar a atenção do pu-blico, dos problemas internosch meses.

Ontem, a URSS protestouJunto à China pelos lncl-dentes durante os quais ma-nlfestantes invadiram o con-Junto da Embaixada, quei-maram dois cairos e destrui-ram equipamento na seçftoconsular.

BOMBASEquipes de desrabntagem

de bombas detonaram 5 pe-tardos encontrados em vá-rias partes de Hong-Konp,ontem. A Policia deu bati-das noa escritórios ds tr6.Jornais pró-Pequlm • numsindicato esquerdista.

Especialista» em Balísticado Exército também foramchamados até o Hotel Hiltonpara controlar uma bombacolocada em um elevador,enquanto turistas e mari-nhelros americanos de folgaenchiam o vestíbulo.

Autoridades do govirno.que primeiro disseram queo objeto «a uma bomba,mais tarde anunciaram queera de fato apenas uma ci-garrelra.

Três bombas reais foramexplodidas por equipes es-peciallzadas, era Koirioon,ontem. Na ilha de Hong-Konjf, duas bombas foramdescobertas e detonadas asalro. numa estação de «nl-bus e perto de uma piscinaem um parque píbUco.

ÁRABE VÊ GRADUALNACIONALIZAÇÃO DOPETRÓLEO EM BAGDÁBEIRUTE, CAIRO e WASHINGTON - A Rádio doCairo disse ontem que um pronunciamento muito im-portante era esperado dentro de 48 horas sôbre a se-creta Conferência do Petróleo em Bagdá, da parte dosministros árabes. Êste informe poderá conter a de-cis5o de uma "nacionalização

gradual" das compa-nhias estrangeiras.

Os ministros estáo discutindo o melhor uso de seupetróleo como arma econômica contra aqueles paisesque alegadamente ajudaram Israel na guerra de 6dias, em junho.

¦*Ê»-

O Papa Paulo VI designo»,ontem, monsenhor AlcidesMendoza Castro, atualmentebispo de Abaneay, para sereapelâo-geral das Forcas Ar-madas peruanas, eom o nivelde Arcebispo. Substitui aoArcebispo Felipe SantiagoBaimosa y Sarmlento, de 74

anos, que renunciou por mo*tivns de saúde.

O arcebispo Mendoza Cas-tro nasceu em Marechal Cá-ceres a 14 de março de 1928,tendo, portanto, 39 anos. Or-denado padre em 1951, tor-nou-se bispo de Metre emabril de 1958 e, depois, bispode Abaneay, em dezembro de1062.

A rádio disse que os de-legados completaram suasdiscussões sôbre a base daação árabe unificada e es-tavàm agora elaborando re-comendações a serem sub-metidas aos ministros doExterior árabes quando és-tes se reunirem em Kar-tum, a 26 de agosto.

URSS AINDA LA

As unidades navais daEsquadra soviética que che-garam a 11 de julho últi-mo a Alexandria ainda seencontram ancoradas nesteporto, declarou-se de fon-te oficial egípcia. Esclare-ceram-se assim as infor-mações publicadas ontempelo jornal cairota Al Ah-ram, segundo as quais ostamento de Estado decla-dica-se da mesma fonteque as referidas unidadesfizeram-se várias vezes aomar, mas regressando logoa Alexandria

SEQÜESTROO porta-voz do Depar-

tamento de Estado decla-rou que as autoridadestcheco-eslovacas conti-nuam procurando o cida-dão norte-americano Char-les Harold Jordan, vice-presidente do AmericanJoint Distribution Commit-tee, que desapareceu quar-ta-feira última, de Praga.

O vice-presidente daagência para ajudar os ju-

deus necessitados no estran-geiro se encontrava de fé-riais na Europa Orientaljuntamente com sua esposa.

Havia estado na Hungriae Romênia, e preparava-separa sair rumo á União So-viética. Quarta-feira dis-se á sua esposa que dei-xava seu apartamento numhotel de Praga para ircomprar um jornal. Nuncamais voltou.

O porta-voz do Departa-mento norte-americano deEstado explicou que já scefetuaram várias demarchesjunto às autoridades tche-cas e da Embaixada dêstepaís em Washington.

Os lcheco-eslovacos ln-formavam que haviam ini-ciado uma investigação ge-ral, mas que não encontra-ram pistas do desaparecido.

As autoridades de PragaIndicaram ainda que Jor-dan não foi detido, e que apolícia prosseguiu ativa-mente sua investigação.

O encarregado de nego-cios norte-americano emPraga, Edward Burguess,comunicou as autoridadestcheco-eslovacas a "pro-funda preocupação de seugoverno".

O American Jolnt Dis-tribution Committee encar-rega-se, há muitos anos, deproporcionar ajuda aos ju-deus necessitados, na Euro-pa, África e Oriente Mé-dio.

I CAMPANHA OA CRIANÇA 8I Cebfew*. «oc* também, no pn^rm» dê tmvtn am 8

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l.° Caderno CORREIO DA MAÍ-HA,'- Doi^o^O^^ÇJÍifirBa' 10*7 ^ IMl 82E»a_aa& !_uaaaji»_aa5

t/JíSS ^iVVJyl 4#MA_S £ já VIÜÊSTA NIGÉRIAJVl% FIXA FIANÇADE 25 MIL DÓLARESPARA LIDER NEGRONOVA YORK e BATON ROUGE (Reutors-FP-AP-ANSA-DPA-CM) — O advogado do Poder Negro, H.Rapp Brown, foi preso e encarcerado sob a acusaçãode porte ilegal de arma de fogo e o juiz federalEard Bishopp fixou sua fiança em 25.000 dólares,tendo seu advogado dito que quantia tfio elevada "erauma manobra política que faz disto um crime po-lítico".

Brown foi preso ontem cedo quando deixava oapartamento de um amigo em Manhattan. Foi acusa-do de levar uma carabina em vôo entre Nova Yorke Nova Orleans, violando uma lei federal que tornaIlegal o transporte de armas de fogo entre Estadospor qualquer pessoa que seja indiciada. Brown,presidente do Comitê de Estudantes Não-Violentos,ettá sendo indiqado em Maryland sob acusações deprovocar incêndios e motins e incitar a violência.

O verdadeiro crime nfioi o fato de possuir umacarabina, mas sim o de serRap Brown, lider do Movi-mento de Estudantes Não-"Violentos,

que se pretendeesmagar, declarou ao juizo advogado .Willlam Kuntz-ler.

Kuntzler sublinhou quea fiança de 25.000 dólares(cerca de 60 milhões decruielros antigos), era ex-cessiva em relação ao de-lito tie'menor monta de queé acusado Brown."BVown transportava suacarabina para proteger-sedurante sua permanênciano Estado de Louisiana",acrescentou o advogado."Nunca utilizou arma, efoi contra êle que dispara-ram, em Maryland, ferin-do-o na cabeça", disseKuntzler, acrescentando que"esta prisão é somente umamanobra política para im-pedi-lo de falar."

Stephen E. Kaufman, pelaPromotoria, disse que afiança elevada foi pedidapor conta da seriedade daacusação e que o governoseria "relapso" em sua obri-gaçâo se não pedisse umafiança substancial.

Nenhuma data ."dí mar-cada para uma audiênciaperante a Corte, e Brownfoi levado para a prisãopor nfio conseguir levantaros 25.000 dólares.

As acusações federaisque pesam sobre êle pre-vêem uma pena máxima de5 anos de prisão e umamulta de 20.000 dólares.

ORDEM D» MATAROs guardas nacionais,

com ordens de atirar paramatar ao primeiro sinal detumulto, dispuseram-se on-tem através de toda a Ba-

ton Rouge, Capital da Loui-siana, enquanto ela se pre-parava para comícios nofim da semana dos negros eda Ku-Klux-Klan.

O lider militante do Po-der Negro, H. Rapp Brown,que defende a íôrça para seconseguir a igualdade ra-ciai, deveria falar num co-mlcio no clímax de umamarcha até Baton Rougc,em apoio a reivindicaçõespor iguais oportunidades detrabalho. Más o Hder ne-gro de 23 anos foi preso emNova York, sob acusaçõesde porte ilegal de arma defogo, já que está sendo in-diclado e os indiciados nãopodem transportar armas.

Ao convocar a GuardaNacional, o governador deLouisiana, John J. Mckei-then disse que a marchaera tola, ridícula e absur-da", mas legal, e, por estarazão, capacitada a rece-ber proteção.

Uma íôrça maciça deguardas nacionais e policiaismanteve relativa calma nanoite passada, enquanto osmarchadores se aproxima-vam de Baton Rouge, atra-vés de território da K-K-K,sob uma chuva de ovos,palavrões e garrafas.

"A mesma força que osprotegeu será usada paraprendê-los se violarem asleis", disse o governador.

"Quando começarem asaquear, agredir e incendiaras casas das pessoas, have-rá gente morte em poucotempo. E o motim estaráterminado".

O comício da K-K-K se-rá hoje, logo após a reu-nião dos negros. Ambos se-rão realizados diante daPrefeitura.

Argentina disqne a FIPnão faz falta

BUENOS AIRES (EP-CM) —O ministro argentino das Re*laçôw Exteriores, NlcanorCosta Mendw, disse que paraerradicar as guerrilhas naAmérica Latina nio faz faltauma EArça Interamericana,mas alm um alatema que per-mlta aos paises afetados, co-ordenar sous esforços e tro-car Informações.

Ealando a jornalistas es-tranros, disse ainda o chan*celer: "para lutar efleazmen-te contra as guerrilhai épreciso localizar cada núcleocom precisio e, a seguir, In-tervlr com a malnr rapidez.Para obter esta eficácia, osExércitos latino-americanosdeveriam Intercamblar tôdaInformação que recolham arespeito, mediante a adoçíode um sistema semelhante aoda Interpor.

ONGANIA

Por seu turno, o presiden*te Juan Carlos Ongania falouontem sobre a segurança e acooperação americana numdiscurso pronunciado ao tér-mino do banquete anual daAssociação da Imprensa Es-trangelra, do qual foi convl-dado de honra."A Argentina, disse, sabeque a segurança do Hemlsfé-rio está ameaçada. Afirmo,mais uma vez, o que Indiqueiem repetidas oportunidades.Cuba e sua projeçgo interna-cionalizada, a Organização La-tlno-Americana de Solidarle-dade (OLAS), ao tornarempúblico seus planos e estra-téglas, nio fizeram senão con-firmar o perigo existente".

"A segurança não é densa— prosseguiu Ongania. A Se-gurança não se conseguirásomente com a elaboração desistemas aperfeiçoados dealiança, entendimentos e co-labprações. Tudo isto é, sim,o suposto necessário, mas de-vemos Ir mais além". .

Depois de dizer que "cadanação é dona de seu própriodestino", concluiu: "Nossa na-ção, que quer superar seuspróprios níveis de vida, de-seja colaborar dentro do pos-sivel para que tôdas as na-ções da América Latina con-tlnuem sua marcha para oprogresso e a liberdade".

Ongania pronunciou seu dis-curso enquanto a Confedera-ção Geral do Trabalho, domi-nada pelos peronistas, conde-nava severamente o seu go-vêrno, acusando-o de sufocarum amplo setor do pais.

INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO DEENERGIA EM BAIRROS DA ZONA SUL

AVISO AOS CONSUMIDORESDO

CATETE, GLÓRIA, FLAMENGO E LARANJEIRAS... No» dias *"¦ "3. 24 e 2« deste mês — terça, quarta, quinta-feira e sábado — aRio Light executará uma série de melhoramentos na rede primária de distribulçfiode energia, na Area servida pela Estação Flamengo, cuja capacidade será aumentadade 40.000 para 80.000 kVA.

Esses serviços permitirfio A Rio Light atender aos pedidos de llgaçSo de novosconsumidores no Flamengo, Catete, Glória. Laranjeiras e Botafogo, melhorando tam-bém as condições de tensão da energia distribuída a esses bairros.

Para a exeeuçSo da segunda e última etapa dos serviços (a primeira foi reali-nada em julho último) nos cabos condutores e câmaras subterrâneas, será neces-sário Interromper, durante cerca de 9 horas, o fornecimento de energia a algumasruas daqueles bairros, de acordo com a tabela publicada abaixo. A complexidadedos serviços poderá, entretanto, estender as interrupções além do período progra-mado ou adia-las em caso de Instabilidade do tempo.

Para conhecimento dos consumidores, divulgamos a relação dos logradouros ondeo fornecimento eerá Interrompido a partir de tírça-felra, no periodo das 8 às17 horas aproximadamente:

DU 2i, Terça-feira — Ruas Cosme Velho, Laranjeiras, Pereira da Silva, Almi-rante Salgado, Rumânia, Pires de Almeida, Alegrete, General Gllcério, Prof. EstelitaLins, Leite Leal, Mário Portela. Soares Cabral, Ribeiro de Almeida, Pinheiro Ma-chado, Álvaro Chaves, Coelho Neto, Ipiranga, Palssandu. (entre as Ruas PinheiroMachado e Marquês de Abrantes), Senador Correta, Estêves Júnior, São Salvador,Conde de Baependl. Martins Ribeiro, Ministro Tavares Lira, Almirante ProtógenesPresidente Carlos de Campos. Marquês de Pinedo, Gago Coutlnho, Bento Lisboa(entre o Largo do Machado e o prédio n9 1B0. inclusive). Paulo César de Andrade,Senador Pedro Velho, Marechal Pires Ferreira, João Coqueiro, General Mariante,Campo Belo, Umari, Eugênio Hussak e Moura Brasil; Largo do Machado. PraçaSão Salvador e Travessas Pinto da Rocha e Euricles de Matos.

Dia 23, quarta-feira — Ruas Machado de Assis (entre a Rua do Catete e o nP 63Inclusive). Dois de Dezembro, Artur Bernardes, Bento Lisboa (entre a rua PedroAmérico e o n? 178, inclusive), Buarque de Macedo, Correia Dutra, Ferreira VianaSilveira Martins, Andrade Pertence. Pedro Américo, Santo Amaro, Catete (entrea rua Machado de Assis e o Largo da Glória), Russel, Antônio Mendes CamposBarão de Guaratlba, Orlando Rangel, General Delatre, Constantino Coelho, TavaresBastos, Cruzeiro do Sul e Fialho. Escadlnhas do Russel, I_adeira N. S da Glória-Praça Luiz de Camões; Prala do Flamengo (entre a rua Dois de Dezembro e óLargo da Glória) • Travessa Carlos de Sá;

Dia 24, quinta-feira — Ruas Benjamin Constant (entre a rua Fialho e o Larcoda Glória). Russel (até o nP 120). Cândido Mendes, Conde Lage (entre as ruas daGlória e Taylor), Taylor (entre a rua da Lapa e o n? 2«), da Glória, da Lapa (entreo Largo da Glória e a rua Moraes Vale), Joaquim Silva (entre a Av. Augusto Severoe a rua da Lapa). Moraes e Vale. Teixeira de Freitas, Antônio Mendes Campos eHermenegildo de Barros. Av. Augusto Severo e Beco das Carmelitas.

DU 26. sábado — Ruas Santo Amaro. Fialho, Santa Cristina. Benjamin ConstantCândido Mendes, Manoel Lobão, Bernardino dos Santos, André Belo e Ladeira Santa'Isabel.

CONSIDERANDO A IMPORTÂNCIA DOS SERVIÇOS QUE ESTARÁ EXECUTAN-DO, A RIO LIGHT ESPERA A COMPREENSÃO DE SEUS CONSUMIDORES PARAOS TRANSTORNOS QUE AS INTERRUPÇÕES LHES POSSAM CAUSAR.

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LAGOS, Nigéria (Reuters-FP-AP-ANSA-DPA-CM)— Quinze âvi6e« de transporte soviéticos aterraramcom suprimentos militares, inclusive caças, num ae-roporto do norte dn Nigéria, pnra o governo federalquo reúno umn grande concentração dó armas contraa separatista Binfrn, anuncinrnm ontem fontes beminformadas de Lagos.

As fontes disseram que 13 dos aviões de trans-porte soviéticos Antonov carregavam caças que seacreditava serem ou Mi rs-15 ou 1-29 tchecos e umporta-voz federal, numa entrevista à imprensa,recusou-se a comentar sobre as noticias de crês-centes entregas de armas para o governo de Lagos,que está em guerra com Biafra há sete semanas.

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Os transportes Antonovdesceram com os aviões eoutros suprimentos no Ae-roporto de Knno no norteda Nigéria, que estava fe-chado há uma semana, dis-sernm as mesmas fontes,acrescentando que o govêr-no íederal já havia rece-bido a entrega de seis ja-tos 1-20 para ataques aéreostchecos na guerra contraBiafra.

O 1-29, que começou aser fabricado em 1961, foidesenvolvido como um jatode treinamento. Pode con-duzir duas metralhadorassob as asas ou oito fogue-tes ar-terra e duas bombasde mais de 200 libras.

O Mig-15, o primeiro ca-ça soviético realmente mo-demo, começou a aparecerem 1949 e foi provado emação na guerra da Coréia.

OFENSIVA

Grandes embarques de ar-mas estrangeiras chegandoa Lagos apoiam as noticiasde que as forças federaisplanejam sua maior ofen-siva contra a RegiãoOriental separatista do te-nente - coronel OdumegwuOjukwu.

O revés militar sofridopelo governo federal noataque de surpresa das fôr-ças de Biafra à RegiãoMeio-Oeste na semana pas-sada parece ter-se transfor-mado numa vantagem poli-tica para o governo deLagos do major-generalYakubu Gowon.

As forças de Biafra ain-da controlam o Meio-Oes-te após movimentarem-seatravés do Rio Niger eafirmando que iriam "li-bertar" os 10 milhões dehomens da tribo Yoruba, navizinha Nigéria Oriental.

Mas os pedidos separatis-tas para que os Yorubastransformem a guerra civilnuma cruzada de libertaçãocontra as tribos nortistasHausas e Fuianis receberamcomo resposta uma dura einesperada reação dos lide-res Yorubas em Ibadancapital do Estado Ociden-tal.

Em Ibadan. o influentechefe Yoruba ObafemiAwolowo divulgou um po-tíeroso apelo apoiado pelogovernador militar do Esta-rio, brigadeiro Rcbert Ade-bayo, para apoio ao govêr-no federal.

Observadores militares es-trangeiros em Lagos disse-ram que tanto o exércitofederal como o de Biafrapareciam estar igualadosem terra mas que o poderaéreo de Lagos começavaa aumentar e isto poderiaser uma chave na campa-nha contra Biafra.

O governo federal fèzgrandes encomendas de ar-mas na Grã-Bretanha maso _ governo britânico aindanão decidiu se garantirá asnecessárias licenças de ex-portação, como o fêz recen-temente para um pedido decerca de 1.000 rifles, algu-mas armas antiaéreas e doisbarcos de patrulha envia-dos para Lagos.

Biafra possui poucas ar-mas pesadas mas notíciasdiplomáticas chegadas aLagos diziam que eles re-ceberam armas leves e mu-

nições através da ilha es-panhola de Fernando Pó.

A guerra entre o governofederal e Biafra parecia seencaminhar sábado para oque parece ser um estágiodefinitivo.

NôVO ESTADO

Em Benin. 200 milhas aLeste de Lagos, o brlgadei-ro do exército de Biafra,Victor Banjo, desapareceude circulação após afirmarinteiro poder na regiãoMeio-Oeste por dois dias edeclarar seu próprio govêr-no de vida curta indepen-dente tanto de Biafra quan-.to de Lagos.

Banjo, um yoruba oci-dental, liderou as tropasibos de Biafra para captu-rar o Meio-Oeste, masquinta-feira em Enugu ot e n ente-coronel Ojukwunomeou o major do exerci-to ibo Arbert Okonkwo co-mo o administrador militardo Estado capturado e ig-norou Banjo."A Rádio da Libertação"de Banjo, em Benin, subi-tamente passou a chamar-se "Rádio Meio-Oeste" eOjukwu, anunciou que aConstituição do Estado se-ria mudada para acentuarsua independência do queêle classificou como ."de-funta Federação da Nigé-ria".

O novo lider militar doCentro-Oeste da Nigériaanunciou ontem que for-maria um governo inde-pendente tanto do Estadosecessionista de Biafra e daNigéria no que a RádioCentro-Oeste descreveu co-mo secessão da Federação.

O major Okonkwo anun-ciou que seu novo govêr-no, consistindo de si pró-prio e um Conselho Admi-nistrativo, "seria um go-vêrno do povo do Centro-Oeste para o povo do Cen-tro-Oeste".

Não especificou a seces-são da região, mas a emis-sôra em Benin informoumais tarde que "Okonkwo,declarara a região um Esta-do separado". Disse que "oCentro-Oeste era a segun-da região a se desligardesde que a ex-RegiãoOriental se declarou inde-pendente no dia 30 demaio".

O minúsculo Estado de2.500.000 habitantes foiformado em 1963 com aRegião Centro-Oeste apósdesligar-se da Região Oci-dental.

Sua população é, princi-palmente, composta de na-tivos ibos, a mesma famí-lia tribal que predominano Estado de Biafra.

BOMBARDEIO

As instalações petrollfe-ras de Bonny, na costa daNigéria Oriental, forambombardeadas ontem porum avião, de Biafra, queincendiou um dos catorzedepósitos de combustível,anunciou um porta-voz fe-deral de Lagos.

O porta-voz indicou queo raide de ontem foi o pri-meiro que alcançou seuobjetivo. Não houve víti-mas, mas o incêndio pareceser sério, acrescentou.

Os arquitetos Oscar Niemeyer, Sérgio Ber-nardes, Durval Lobo, Mauro Ribeiro Viegas eWládimir Alves de Souza recomendam aos seuscolegas votarem, nas eleições do Clube de En-

genharia, terça-feira próxima, na chapa VALO-RIZAÇAO E DESENVOLVIMENTO, que tem co-mo candidato à presidência o engenheiro He-lio de Almeida. 78111

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|É negócioinscrever-seno PlanoProvencoentreassembléia efassembléia?E.( Você pode ser o NÚMERO UM

na próxima Assembléia )

Você sabe que o ideal é ter número baixo de inscrição.Logo na primeira ou o mais tardar na segunda assembléiavocê leva seu carro.Tá certo. Mas o Fundo já está na quarta assembléia. Qnechances tenho eu, me inscrevendo agora?

•Ah! Aí está. Aí está a NOVIDADE SENSACIONAL DOPLANO PROVENCO! No dia seguinte à realização de cadaassembléia, você pode ser o número 1 para a assembléiaseguinte.Como? Explica melhor isso, que tá me interessando.

É simples. A Assessoria Técnica do PLANO PROVENCO,baseada na experiência adquirida na realização de maiade 10 assembléias e com o objetivo de aperfeiçoar aindamais o Plano, no interesse de todos, chegou à conclusãode que devia destinar uma verba para contemplar os quese inscrevem entre uma e outra assembléia. É isso.Um momento. Espera aL Vamos devagar. Quer dizer queos novos inscritos têm mais privilégio que os antigos?Nada disso. Quem é antigo, quem tem número alto de ias-crição vai passar a receber o carro ainda mais depressa.Como assim? Mudando d,e número?Não. Com o mesmo número de sua inscrição. Só que seunúmero, que antes era considerado alto, agora vai serconsiderado baixo.Ainda tá difícil de entender.Olhe. É o seguinte. Entra mais gente no Plano. Entrandomais gente, entra mais verba. Entrando mais verba, saemmais carros. Muito mais. Saindo muito mais carros, saimuito mais gente contemplada. E o numero que era alto

passa a ser baixo.Ah! Tá certo. Quem é antigo não perde nada. Sai até ga-nhando com o novo Plano. Mas tem aí um porém... Quemé novo, quem se inscreve entre uma assembléia e outra,

quando é que recebe o carro?Até com 21, 31, 41 prestações antecipadas, porque têm nú-mero baixo e uma verba especial na próxima assembléiapara contemplá-los.

Quer dizer que essa história de número alto de inscriçãolevar desvantagem...Acabou. Como acabou também deíinitivamente o ingressona Faixa Livre por antecipações. Só pelo processo normalde atingir 51 prestações com o pagamento da mensalidadeõo mes. Isso mesmo — do mês.

E não pode mais antecipar?Claro que pode. Para tôdas as faixas. O que não pode maise chegar um inscrito e antecipar 51, 60, 70 prestações eentrar,, de cara, direto na Faixa Livre. Mas êle pode adian-tar menos de 51, e com a prestação do mês situar-se naíaixa Livre para próxima Assembléia.

E_ quando começa o NÔVO PLANO para conseguir inseri-çao de numero baixo entre as Assembléias?2.» feira.Amanhã? ôba. Tou lá.Toma nota dos endereços para inscrição: Rua SenadorDantas,.117-4.° andar- Grupo 422 ou Av. 13 de Maio,37 - 5. andar.

EM APENAS 5 ASSEMBLÉIAS -3 NO RIO - 2 EM SÃO PAULO-NOSSO PLANO ENTREGOU 673VEÍCULOS NO VALOR TOTAL DE6 BILHÕES DE CRUZEIROS!sÍAM8áB?AMRATBí«ÍrICAS " VEÍCUL°$' ^ V0CÊ E

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fWtltKTO DA MANHA, Domingo, 10 de «tato dé 1097 l.a Caderno

CÂMBIO AMARRADONa quinta-feira, o Ranço

Central baixou a Resolução62, limitando as vendas demoeda estrangeira no merca-do manual àqueles que foremviajar para o exterior, desdeque comprovem, mediantepassaporte e perante o De-partamento de Imposto deRenda, condições para a aqui-siçâo. A medida, aprovadapreviamente pelo ConselhoMonetário Nacional sob apresidência do ministro daFazenda, foi adotada comuma dupla finalidade: sanearo mercado cambial e tornarmais efetiva a fiscalização doImposto de Renda.

Cronologicamente se suce-de à Portaria 90 daquele ban-co, que passara a exigir, nastransações do mercado ma-nual, a identificação dos com-pradores de moeda estrangei-ra. Por que, então, o sanea-mento do mercado alegadopelas autoridades fazenda-rias? Pela Resolução 62, astransações do manual sòmen-te abrangerão compra e ven-da de divisas relativas a via-gens para o exterior, pois asdemais remessas que nele seprocessavam, tais como paga-mento de juros, dividendos,empréstimos, royalties, assis-tência técnica e retorno decapital, passarão a ser efe-tuadas pelos bancos públicose privados autorizados a ope-rar em câmbio. Outra razãopara a medida: a especulaçãonos últimos dois meses, cujamédia diária de venda de di-visas passara de US$ 700 milpara cerca de US? 2 milhões,sob o fundamento de iminen-te reforma cambial, em faceda perda progressiva de nos-sa receita de exportação equeda drástica das disponibi-lidades e reservas no exte-rior.

Como não podia deixar deser, a Resolução 62 provocouimediatamente o aparecimen-to de um mercado paraleloque, já na sexta-feira, tran-sacionava o dólar com um au-mento de 20%, ou seja, na ba-se de NCrS 3,20 contra a co-tação oficial de NCr? 2,715.Poderão as autoridades fa-zendárias liquidar esse mer-cado? A resposta é negativa.Tanto no setor cambial, comoem qualquer outro, os recur-sos à burla são sempre a con-seqüência prática das medi-d s que fogem à realidade domercado. O novo mercado ne-gro cambial vai ser alimenta-do, por estímulos das pró-prias autoridades, pelo sub-faturamento na.« exportações

c superfaturamento nas un-portações, criando reservasno exterior que, minandonossa receita de divisas, per-mitirão essas transações, pa-ra as quais os recursos fisca-lizatórios das autoridadescambiais e fiscais são na ver-dade nulos.

Conhecendo essa implica-, ção da limitação das vendas

de moeda estrangeira e seusefeitos negativos, por que te-ria o Conselho Monetárioaprovado e o Banco Centralbaixado a Resolução n.° 62?A explicação de saneamentodo mercado cambial é fugaze inconsistente. Antes haviaa possibilidade de controledo mercado manual, agoranão há como fiscalizar o mer-cado negro. A desculpa de es-peculação cai, também, porterra, pois a melhor respostado Governo seria sustentar ataxa do cruzeiro e deixar, co-mo várias vezes aconteceu,que os especuladores dessemcom os burros n'água. Teriasido a posição critica de nos-so balanço de pagamentos?

O sr. Delfim Neto refutaa alegação da queda da nos-sa receita de exportações co-mo motivadora da Resolução62, com vários argumentos:Assinala que a perda de di-visas no primeiro semestreatingiu a US$ 60 milhões,sendo devido, principalmente,à redução das vendas exter-nas de café, e que a revisãoda taxa cambial não aumen-ta as exportações desse pro-duto, mas pressiona negativa-mente seus preços externos.No segundo semestre, ire-mos, a seu ver, recuperar aperda de divisas do primeiroe fazer com que a balançacomercial apresente um saldopositivo de US$ 70 milhões.Finalmente, lembra que hou-ve um aumento de cerca de40% nas importações, indi-cando a reativação da econo-mia, mas com reflexos inevi-táveis — dizemos nós — nabalança comercial. Diantedesses argumentos oficiais,conclui-se que, se razão hou-ve para a Portaria 62, foi elaa situação cambial. O minis-tro da Fazenda sabe que arecuperação da receita rie ex-portações do café é limitada,que a expansão das vendasde produtos manufaturados— representando menos de10% de nossa pauta exporta-dora — pouco pode contri-buir para inverter essa ten-dêneia e que o saldo previs-to para a balança comercial,

ante o resultado negativo doitem de serviços e possível-mente de capital, redundaránum déficit cambial nesteexercício, o que terá efeitocompressor sobre as nossasparcas reservas e disponibi-lidades no exterior. Seria, en-tão, a Portaria 62 um balãode ensaio para novas medi-das restritivas no mercadocambial?

Teoricamente, o único be-nefício que poderia advir dalimitação de vendas de moe-das estrangeiras seria o reflu-xo desses recursos para omercado de capitais, alimen-tando as transações nas bôl-sas de valores e colocandopoupanças disponíveis parafinanciamento de programasde produção e expansão de¦ nossas atividades. Mas se ês-ses recursos que vinham sen-do canalizados para o merca-do de divisão não se sentiramatraídos pelas condições domercado interno de capitais,teriam, agora, o estímulo pa-ra esse fim ou iriam incen-tivar a criação do mercadonegro de divisas? Vários fa-tôres podem determinar a ca-nalização das aplicações daspoupanças disponíveis, masse estas já se vinham su-jeitando a uma remuneraçãonula ou à hipotética desvalo-rização do dólar, tudo leva acrer que continuarão pro-curando a aquisição de moe-da estrangeira, não só para'formação de fundos de reser-va no exterior e sonegaçãode impostos, como por umaeventual desvalorização docruzeiro, hipótese a que o atoministerial veio dar força.

Apesar do pragmatismoque se arroga este Governo,parece que tem profundaalergia pelas cifras. Por queo sr. Delfim Neto não expõeou manda baixar nota oficial,comparando a posição do ba-lanço de pagamentos do pri-meiro semestre de 1967 como seu antecedente, e não di-vulga o cotejo da receita deexportação e despesas de im-portação no período?

Nas vésperas da reunião doFundo Monetário Internacio-nal, o ministro da Fazendaresolveu dar os primeirospassos para um controle cam-bial progressivo e que levaráà criação de taxas múltiplas,ambas orientações refugadaspor aquele organismo. Seriaestranho que se tratasse demera coincidência.

ABERTURAO senador Daniel Krieger afirma que 90% da

ARENA é favorável à instituição da sublegenda. Assimé que, além da opinião isolada de elementos de pro-jeção dentro do partido situacionista — tais como ossrs. Carvalho Pinto, Ney Braga, Vitorino Freire ouCid Sampaio — suas principais seções já tomaramposição de apoio à iniciativa. É o caso de Guanabara,São Paulo, Minas, Estado do Rio, Rio Grande do Sul,Paraná, Pernambuco, Ceará e Maranhão.

Todavia a afirmação mais importante do líder doGoverno no Senado, a respeito do assunto, é a dapossibilidade de se alterar a Carta de 1967, se istofôr preciso, a fim de fazer vingar a medida solici-tada pela grande maioria do partido. Na realidade, aConstituição, em seu capítulo III, dedicado ao fun-cionamento dos partidos politicos, nâo possui normasque se choquem claramente com 0 princípio da sub-legenda, como o foi precipitadamente asseverado poralguns políticos an tacharem a idéia de inconstitucio-

nal. De qualquer modo, consoante a fala do sr. DanielKrieger, confirmada a hipótese de inconstitucionali-dade, isto seria apenas um empecilho preliminar.

Ao mesmo tempo, inúmeros são os parlamentaresdo partido situacionista que se manifestam, agora, emprol do retorno ao sistema das eleições diretas paraa Presidência e Vice-Presidência da República. Reco-nhecem que seria um dos únicos meios eficazes dereaproximar o povo do mecanismo de poder, do qualíoi alijado desde o AI-1. Ora, isto implica, no caso,de forma expressa, em outra hipótese de emendaconstitucional.

Essa tendência reformista que se desenvolve den-tro da própria ARENA evidencia duas coisas: a faltade adequação da Carta castelista à dinâmica de umprocesso político democrático e o despertar de algunspolíticos e parlamentares para a realidade.

RETROCESSO

A declaração do Departamentode Estado norte-americano, con-soante a qual os Kstados Unidosse reservam o rlirero de agir mi-litarmente em ca.so de ataque ar-inado a qualquer pais do Conti-nente, não pode ser consideradamenos do que extremamente gra-ve. Todo o esfòrço realizado atéagora, nas últimas décadas, con-sistia em criar um sistema deregurança coletiva, substitutivoda Doutrina de Monroe, de merovalor unilateral e, por isso mes-me, sempre interpretada segun-do os Interesses de uma só po-tência.

O documento de agora é umclaro retrocesso. Verifica-se, ain-da, pela recusa oficial de forne-cer ao senador Fullbright a rela-ção das repúblicas latino-ameri-canas com as quais os EstadosUnidos têm compromissos milita-res, que existem acordos secre-tos, fora do sistema geral. O Go-vêrno brasileiro não pode de?co-nhecer a importância do assuntoNem, conhecendo-a, omitir-sediante dele.

AVENTURAHá tndleíog de que o Govêr-

ao ftoddhi agir com firmeza a

fim de conter os militares quepretendiam interferir na crise deMato Grosso, quando está em jogoo mandato do seu governador,ameaçado de impeac/ime7it, queteria, até, a forma de deposiçãomilitar. Seria inacreditável, notocante ao Governo daquele Es-tado, que se repetisse o episódioda cassação do msndato do pre-feito de Nova Iguaçu. O Governopassado, ao demitir o governadorde um cargo público que ocupava,apesar de todos os podêres dis-cricionários que detinha, não cas-sou o seu mandato. Fazer isto,egora, sob o manto esfarrapadoco impeachment arrancado sobcoação não passará de mais umaaventura inconstitucional.

PREVISÃO

Realizar-se-á em breve, aquina Guanabara, o II CongressoNacional de Polícia. Esperamosque nenhum dos congressistasseja assaltado.

INFORMAÇÃO

Inúmeros professores e pslcó-logos já identificaram, como ele-mento de uma crise pedagógica,o tipo de relações tradicionais.

superado, que se verifica entret rofessôres e alunos. Segundoeles, o desinteresse, a incompre-ensão, a agressividade, que pautao comportamento de boa partefios estudante:, não teria o seuprincipal fundamento imediatoem motivos psicológicos ou sócio-lógicos, tomados isoladamente,mas, sim, no meio de comunica-rão. O aluno, boje em dia, des-cie a infância e, passando pelaadolescência, já se familiarizacom métodos de informação —televisão, cinema, publicidade,jornais, etc. — muito mais ins-tigantes na oferta da mensagem,do que aqueles com os quais iráse defrontar na maioria dos es-tabelecimentos de ensino. Daí, adcíasagem, como aliás se procurademonstrar em ensaios e pesqui-ias, por toda a parte do mundo,dos quais um dos mais famosos,a evidenciar a atual infra-estru-tura, é o livro The Médium isthe Massage, do professor Mar-shall McLuhan, de grande êxitonos Estados Unidos e Canadá.

O problema, além de sério, temo seu aspecto fascinante. O MEC,que tem «ido mais um Ministé-rio de Ensino, do que de Educa-çãu, deveria estimular pesquisast experiências nesse campo.

L

Israel poderia perder aguerra, nio ganha-la pe-lai armas, Obteve uma vi-tória militar, nüo alcançoua vitória. Um Estado dadois mllhSes e molo de hs-bltnntcs nio dispõe demeios para obrigar o con-Junto de palso» árabes acapitular. Israel destruiudois exércitos, mas nfiodestruiu nem os Eirtados,nem os povos contra osquais combateu,

Essa dlsslmctria explicaparcialmente a marcha dosacontecimentos. Comporta,igualmente, lições pnra ofuturo. A longo ou a cur-to prazo, a única vitóriaautêntica para Israel seráa pnz. Seu principalobjetivo é obter o re-conhecimento pelos Es-tados árabes e o obje-tivo distante permanece' edeve permanecer a recon-cillação. Esta proposiçãoevidente ainda nfio permiteaos governantes israelensestraçar uma linha dc con-duta. Nem por isso deixade ser uma advertênciacontra as ilusões e os trans-portes passionais.

De imediato, muita coi-sa dependerá das decisõesdo Kremlin. Os enviadossoviéticos ao Egito, os car-ros de assalto e os caçaseram previsíveis e são nor-mais. Não provam de ne-nhum modo que os dirigen-tes de Moscou encarem umpróximo retorno das hostl-lidades. De qualquer modo,eles teriam de sustentar opresidente Nasser e, comonão quiseram, ou não pu-deram intervir militarmen-te no instante decisivo, es-tavam moral e politicamen-te obrigados a substituir,pelo menos em parte, omaterial destruído.

As armas e a paz

Os verdadeiros proble-mas se situam mais alem.Uma quarta batalha depoisdestas do 1948, 1056 e 1007,nao teria sentido para ossoviéticos ou pnra osegípcios, a nno ser que nl-guns dos dispositivos mlll-tares fossem profundnmc ntomodificados. O choque dnsdivisões blindadas no dc-serto favorece o mnls ágilexército que hajn, o maiscapaz di> executar rapldls-slmns manobras, aquelecujos soldados cstejnm me-lhor treinados, e os escn-ISes, em qualquer nível,mostrem-sc mais aptos pa-ra tomar Iniciativas.

Os árabes, como os ou-tros povos, um dia chega-'rão a dominar n técnica.Mas a modernização dnsForças Armadas supõe a dasociedade. Uma e outra coi-sa tomam tempo.

No» próximos anos (nãofalo de decênios), usegípcios só terão uma opor-tunidade de vitória contraIsrfcel, com uma ajuda so-viética de outra natureza, ou,senão, um número conside-ràvelmente acrescido deconselheiros soviéticos, coma participação de "voluntá-

rios" provindos de paísessocialistas; ou, por fim, re-

correndo às armas do longoalcance (engenhos balísti-

cos). No caso em que so-viéticos e egípcios envere-dassem por este caminho,

os israelenses não poderiamficar atrás na carreira ar-mamentista.

Itaymond Aron

Felizmente, a pior dashipóteses nem sempre 4 aque acontece. Os egípciosvucllarfio diante de umaescolha que os tornaria

prisioneiros dc uma aliançasoviética e os dirigentes doKremlin nfio se lançarão,talvez, numa aventura cmcujo final so vislumbrauma confrontação diretacom os Estados Unidos. &então possível que os cglp-cios, pelo menos, aceitemna próxima fase a existên-cia de Israel, c que os su-viéticos, consolidando suesposições no Oriente Médio,se abstenham de incitar oiárabes a uma nova provade força.

Suponhamos que se con-

firme esta hioótese otimis-ta:É neste caso, o dever e ointeresse do governo rie

Jerusalém seria cooperarcom os dirigentes árabesdispostos a tomar a respon-sabilldnde de uma políticaimpopular. Não se pode1ajudá-los senão com a mo-deraçáu, reslstindo-se atentação de procurar a se-gurança sobre o mapa, da-da a coincidência entre asfronteiras e os rios. A lon-go prazo, isto é, ao cursode um ou dois decênios,náo é um exército jorda-niano que constituirá umaameaça para Telavive, é ainstalação de engenhos bé-licos, uma parto montadana Síria e, outra, no Egito.A única maneira de fazerfrente a ê?te perigo é es-tendendo a mão aos árabesque nunca haverão de re-cusá-la.

Há trezentos mil Irabeaoo interior do Estado de Is-rael. Ainda que esta mino-ria ae beneficie de um nl-vel de vida Igual ou, eupe-rior ao dos árabes da Síriaou da Jordânia, ela tetaprivada do essencial: osárabes não sfio Integral-mente cidadãos dentro doEstado israelense, sio cida-dios a meias, formam umcorpo scml-estranho. OsJudeus de Israel nSo ppdemcompreender os sontlmen-tos desta minoria, eles que,no entanto, durante tantotempo, conheceram o mes-mo infortúnio. De outromodo, seria preciso con-clulr, com uma melancoliaresignada, que a sucessãomonótona o trágica das in-justiças e das opressõesprosseguirá no futuro, tfiolonge quanto possa a vistatranspassar is névoas.

Como os países árabesse recusavam a reconhecera existência de Israel, éstenão podia nem confiar Balealdade da minoria ára-be, nem aceitar o retornomaciço dos palestinos, vi-tlmas da crise de 1949.Amanhã, as condições po-derfio ser diferentes, Masuma Clsjordánla sob o pro-tetorado Israelense seriatflo Inaceitável aos árabes

quanto representaria Israel

para os judeus, sob prote-torado árabe.

A única cooperação en-tre israelenses e árabes no

Oriente Médio, cuja pers-

pectiva se esboça talvez va-

gamente, exige o consenti-mento de palestinos e jor-danianos. A força das ar-mas nâo é suficiente paraarrancá-lo.

"DPF: Cenas de adultériona tevê, só depois das 21 horas"

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£-* —>SP é^^^ ¦%\___W'— ^"^^V^r****"»-*A televisão agora pode anunciar mais uma atração: depois das 21 horas, cenas

de adultério...

Depois de anos de ta-rimba, por mais que o tem-peramento o jeche em co-pas, o chamado "escritor"

percebe que Jicou fazendoparte de uma comunidadeativa, com seus ritos, mi-tos, interesses. Comunida-de que, no plano visível, semanifesta em bares, salões,tardes e noites de auióyra-fos, a que podemos vãocomparecer, e que não vematé nós; mas que operatambém no plano invisível,ou menos suscetível dc aje-rição pública, onde toúosos articoles desempenha-mos um papel e somos.com jeito maior ou menor,agentes.pacientes.

O plano invisível é qua-se todo êle postal-telefôni-co, embora inclua incur-soes noturnas d casa do li-terato, em busca de cari-nho. Queremos todos sercarinhados, para isso temosde carinhar. Chegamos aadmitir as obras do próxi-mo, para que admire asnossas. Corremos à suaprocura (ao seu assalto)brandindo o rolo datüopra-fado ou o tijolo impresso,onde se condensa nossa úl-Uma cosmovisão, necessita-da de aplauso.

Em cada cidade e ruahá uma esperança literá-ria acesa; por orgulhosaque se mostre, guarda inti-ma vacilaeSo, que só o con,tato com outras esperanças

Imagem das letras

O livro, o doce

pode dissipar. Então je es-crerem e se respondemcartas, trocam-se livros ejuízos. Sem perceber, in-yressamos numa corporaçãosem lei escrita, mas riiná-mira, em que até os desa-fetos se entrançam coitos-co. pela identidade de si-tuação.

Resultam encargos quenem sempre estamos dis-postos a cumprir, ou mes-mo que nos itnpedent decumprir nossos sonhos par-tículares. Literatos velhos,se conservamos um mini-mo de polidez, passamosnossos velhos dias afagandoveleidades novas, que emcardume procuram a vai-dade provecta. Lemos comfacilidade, aos 20 anos, oromance do colega inédito,mas aos 50, já faltandotempo para completar a lei-tura dos gregos, a funçãode "provador" de originaisé ingratíssima. Nem hámuita esperança de desço-brir entre talentos impúbe-res a revelação deslum-brante, que compense amaçada profissional. Eprofissional em sentido deparadoxo; as letra* não

C. D. A.constituem profissão, masimplicam ônus de ofício.

Por isto, foi com surprê-sa que antigo literato des-ta praça recebeu o telefo-nema da empresa de avia-ção: havia uma encomendapara fie no depósito. Nãodemorasse a procura-la:eram livros e doces, estespodiam estragar-se. Quemse lembraria de mandar,além de livros, doces, tor-nando mais suave a leitu-ra daqueles, e açucarando,num gole de imaginação,nossa ora insíptda ora tra-vota vida literária?

O pacote vinha de Sere-gipe dei Rei, vulgo Sergi.pe. Nome do remetente nãodigo, mesmo correndo orisco de me. tacharem deegoísta. Mantendo-o em si-gilo, protejo meu doadorcontra a gula de colega»desejosos de apreciar pas-sas de caju. Pois os livros,perdão, os doces eram ex-celentes confeitos de cas.tanha de caju, da qual jádizia Botelho de Oliveiraem 1700, ser "melhor quea de França, Itália, Espa.nha", « digo eu que, eon-feitada, rivaliza com at

inesquecíveis amêndoa.soferecidat aos "anjos" nasproeissõex da infância.

Ler verso e prosa, tabo-reando passa de caju ser-gipano é tarefa que dá gó«-to; a doçura espalhada naboca influi favoravelmentena avaliação crítica. Nâodigo que chegue a trant-formar uma "bomba" emcriação genial. Mas abre oentendimento ao parágra-fo obscuro, leva mais rá-pido ao coração da mate-ria, edulcora a operação deler página alheia, essa pe-nosa obrigação retributiva.Boas passas de caju ser-vem igualmente d poesia,à ficção, ao ensaio, à eco-nomia política, a toda le-tra impressa sobre que sedebruce nossa vista can-sada.

Confrades e amigos, tequer eis ter "provador"simpático, atento e sensí-vel aos vossos indiscutíveismxis ainda im proclamadosméritos, mandat-lhe o et-crito e o doce, e que isteseja de qualidade, e se fôrdo Norte, seja de caju, mastambém pode ser de miloutras frutas deliciosa» daregião. E sul, centro, lettee oeste que me liem, jásabem: toda relação Hte-rária seja nesta bate, da-qui por diante.

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l.° Caderno CORnEIO DA MANHA, Domingo, 20 de ofiôtto de 1007

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NORDESTE COM INDATERÁ MAIS ENERGIA"Eslnmos rilnnte de uma

das molhorrs snírns dos úl-tlmos anos no Nordeste.Mas a agricultura da re-filão ainda se ressente doselementos técnicos c ciontl-íicos de quo a Agronomiamoderna lança mão para oaumento da produtlvidndosem o aumento dai áreasde cultivo."

O presidente do Institu-to Nacional de Desenvolvi-mento Agrário, sr. Dix-HultRosado, disse estar agoramais animado, pois, duran-te a permanência do presi-dente Costa e Silva em Re-cife, foram liberadas ver-bas de 3 milhões c 44 milcruzeiros novos para con-vênins do órgão com váriosEstados do Nordeste. Revê-lou que as principais metasde sua administração sáo osprogramRS de eletrificaçãorural e de armazenamento,que já se estendem a vá-rios Estados.

ELETRIFICAÇÃO

O presidente do INDAdeclarou que "não recebeuauxilio algum da Eletro-brás para o plano de ele-trificação rural" que sepropôs a executar, esperan-do agora receber emprésti-mos do Banco Interamen-cano de Desenvolvimento eda Agência Internacional

para o Desenvolvimentocios Estados Unidos.

Frisou também que osconvênios flrmndos com dl-versas Secretarias de Agri-culturas do Estados rela-clonam-sc, principalmente,além dos programas de ele-triflcaçfio rural, com a cons-trução de silos domiciliarese projetos do cooporativls-mo e extensão rural. Falan-do sobre a Carta de Brasi-lin, o presidente do INDAafirmou que, para êle, ofato mais Importante decor-rente da sua assinatura foio convênio firmado com aCompanhia de EletrificaçãoRural do Nordeste para aeletrificação dos vales Pi-ranhas, Açú e Apodi, novalor de 1 milhão de cru-zelros novos, o que repre-sentará a redenção de lar-ga área do Rio Grande doNorte.

COLONIZAÇÃO

O INDA aplicará em Per-nambuco 578 mil cruzeirosnovos em programa de co-lonização e eletrificação ru-ral, além de 736 mil cru-zeiros novos oue foram en-tregues à Associação Bra-sileira de Crédito e Assis-téncia Rural — ABCAR —para seu programa de ex-tensão rural, revelou o sr.Dix-Huit Rosado.

Para a Paraíba Irão 470

mil cruzeiros novos, aplica-dos no setor do silos doml-ciliares e eletrificação ru-ral, dentro do um plano docaráter nacional, iniciadohá três meses em Santa Ca-tarina, e estendido depoisaos estados do Mato Gros-so, Goiás, Amazonas, Pará,Maranhão, Piauí, Ceará eRio Grande do Norte.

VERBAS

Na sexta-feira, o presi-dente do INDA, através deconvênio, entregou verbade 400 mil cruzeiros novosà Companhia de Eletrifica-ção Rural de Minas Geraispara utilização em váriosmunicípios mineiros.

Frisou que também noRio Grande do Sul o INDAeStá Investindo recursos,adiantando que quarta-fei-ra firmará convênio com ogoverno daquele Estado,para execução de planosde eletrificação rural, trei--namento e construção desilos.

Acentou o st. Rosado queo órgão, "que estava em si-tuação financeira não mui-to animadora", quando desua posse, já aplicou, de17 de abril até agosto, cèr-ca de 12 milhões de cruzei-ros novos, devendo liberarainda êste ano mais 16 mi-lhões de cruzeiros novos.

JUDEUS REMEMORAMMASSACRE NA URSSHoje, às 21h, no auditório da

Associação Brasileira de Impron-sa, a Federação das SociedadesIsraelitas do Rio de Janeirorealizará uma sessão especialem memória dos vinte e qua-tro esrrllorcs judeus que fo-ram executados na URSS porordens de StBlin, há quinze anosntrás. Destacadas pcrsonallda-des do jornalismo e da políticaserftn os orrdores da notte: osdeputados Mário Piva, padreNóbreRa c Marcos Kertzman, eos jornalistas Joe! Silveira, Dan.ton Joblm, Yacob Iusslm e R.Juan.

A declamadora Shulamlt Ya-arl dirá poemas de um escritoranônimo Judeu que vive «té ho-je na Rússia e que lá náo po-dendo publicar a sua obra, lo-«rou editá-la no exterior. A•rta. Yanrl recitará também opoema Sal Yir éVfcvutchenko.

NA URSS

rérca de três mllhíles de Ju-deus vivem na URSS e queixam-se, constantemente, através devárias agremlaçSes Internado-nais de que não gozam lá dosmesmos direitos concedidos aoutros grupos religiosos e, oque consideram mais atentató-rio a sua dignidade e liberda-de de culto, não se lhes; per-mlte nenhum contato com gru-pos judeus do exterior, ao con-trárln do que acontece com oaque professam a Igreja Orto-doxa, ex-Islamlsmo, ou os Ba-tistas. Afirmam, ainda, qute nun-ca lhes foi permitido, no regi.me soviético, organizar um ór-gão central que represente aminoria Judia. Recordam que

somente por ocasião da IIGuerra Mundial, autorizou-sena URSS a formação de um Cn-mlté Antifascista de Escritorese Artistas Judeus, que se vin-culnu com o Congresso JudeuMundial e nutras organizaçõesJudias da época, e chegou a en-vlar delegações aos Estados Uni-dos. Terminada a guerra, êsteComitê foi dissolvido e nuncamais permitiram a sua reorga-nlzação.

Na sessão que a FSIRJ pre-para para a noite de hoje, naABI, os diversos oradores abor-darão as sérias dificuldades queenfrentam as comunidades ju-dias na URSS e as tentativasque vêm encetando, em dlferen-tes oportunidades, para logra,rem um tratamento condigno.

1948-1953Para os judeus, o período

que vai de 1948 a 1953 foi omais calamitoso por que atra-vessaram na URSS. Em do-cumento divulgado por ocasiãode um Congresso Mundial, emBuenos Aires, assim resumema história:

"Apóa a Guerra Mundial,com a normalização gradativada situação soviética, senti-ram os judeus uma certa mu-dança na política do governoperante a minoria Judaica.

A União Soviética apoiou em1947 a criação do Estado deIsrael e foi-lhe favorável nasua política exterior. JA noano seguinte, porém, haveriade mudar por completo estaatitude.

A proclamação do Estado deIsrael, a 15 de Maio de 1948,

despertou entre os Judeua daURSS, como no mundo todo,um grande entusiasmo e pro-íundo orgulho nacional. Talsentimento se acentuou malaainda com a chegada a Mos-cou da primeira embaixadorado recém-crlado Estado Ju-dalco, sra. Golda Melr,

Desde que os Judeus se vol-tavam para um centro de soli-darledade nacional e esplrl-tual tora das fronteiras daURSS, não podiam eles, paraStalln, continuar sendo con-siderados cidadãos leais a>União Soviética. Chegara omomento de aplicar a táticapeculiar de Stalln peranteInimigos potenciais: opressãototal e mesmo extermínio.

Inicialmente, foram encar-cerados e assassinados oa re-presentantes de maior desta-que na Vida cultural e socialJudaica na Rússia, entre elesos membros do Comitê Anti-Fascista, que tão denodada-mente se sacrificaram peloesforço de guerra soviéticonos anos de 1941 a 1943:Shlomo Mlchoels, Itzik Fefer,Perotz Marklsh, Lelb Kvltko,Berguelson, Hofstein e deze-nas de outros.

Escolas, teatros, editoras, 11-vrarlas, bibliotecas e Institui-ções em língua lldche foramfechadas. A ordem esten-deu-se até mesmo ao JornalEinikalt que servira de porta-voz da comunidade Judaicana época da guerra. O govêr-no soviético desfechou umaação política e social contraos judeus, acusados de "cos-mopolltas".

Caixa cancela30 mil sem darexplicação

A Cnlxn Econômica cnn-celou as Inscrições do 301 mil servidores federais quehnviam se habilitado nusempréstimos da Carteirade Consignações, em de-zembro último, e aos quaisnfio dou o menor explica-ção. Os servidores fizeramum apelo ao presidente daCaixa, sr. Antônio Vianade Souza, para que apureas responsabilidades no ca-so e torno sem efeito talconcelamento, paro que aclasse não tenha sua si-tuação agravada.

Ot engenhelroí Edmundo Reoli Bittencourt, Pnncl*.co Saturnino Braga, Jote Pedro Eicobir, Phlluvlo Cerquei.

ri Rodrigues, Homero Henrique Rou Rangel, FranciscoMal» d* Oliveira, Marclllo Noldlng dl Morta, Ggydlo Coi-ti • Paulo Qulntt d* Andnd* recomendam *ot mui cole-

gn votarem, nai eielçoes do Clube de Engenharia, têrci-feira próxima, na chapa VALORIZAÇÃO E DESENVOLVI-MENTO, que tem como candidato a presidência o eng*-nhtlro Hélio de Almeldi. 71112

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MUNDO POLÍTICO

Euforia governamentale a realidade política"Parece que ninoiídm assumiu ain-

da" — esta uma frase solta, em cotiycr-«ti na qual o senador Mém de Sá, daARENA, exinlmia no Senado inquieta-ção diante rio quadro que se está dc-senhando, mais rapidamente do queqtialqtier um poderia supor no País.Enquanto na área governamental se no-ta um otimismo que não feria base emfatos concretos c o deslumbramento do-wtnn e contamina, fora dele nada se vêque traga alento ao observador politi-co. As tnuestidas contra o Congressodespertam irritação crescente em mui-tos de seus membros, os mais nícníosrendo no marasmo que prende o Legis-lativo o resultado da paralisia prove-viente do Executivo, ao qual toca dar otam da dança, muito especialmente numPaís comp o nosso e num momento co-mo o que vivemos. As investidas con-tra o Legislativo e, às vazes, contra opróprio Judiciário, por outro lado, sãovistas por esses elementos como sinto-mas de que o descontentamento rresce,começando a atingir, novamente de for-ma dura, precisamente as partes maisexpostas à crítica, tanto por não infun-direm receios como por ser, no quetoca ao Congresso, o Poder próximoao povo, a êle diretamente vinculado epor êle constantemente vigiado.

Os fatos perturbadores são numero-sos e sempre contraditórios. A prisãode um jornalista e o seu confinamentoem Fernando de Noronha seriam o sin-toma de "endurecimento", mas o des-fecho que começa a ter o caso já seriademonstrativo de perplexidade e deso-ríentação. A esta altura, não se sabe

sequer quem foi o responsável pelo con-finamento, difícil se tomando o analisepolítica do problema que muitos jáapresentam como mero e estranho ca-pricho não se sabe de quem ou de que.Renovam-se sempre «s juras dc nor-malidade e acatamento d Lei, mas sen-te-se, proveniente de cantos diversos,o ressoar tnquictante c fatos como ode Nova Iguaçu, ott o que se reiniciaem Mato Grosso, que se sabem jitani-pulados por setores militares, como quetiiriicntivos de U7tta onda que ameaçasurgir não se sabe de onde e para es-palhar-sc não se sabe por onde. O pre-sidente da República, ou seus porta-vozes, asseguram que não haverá mu-dança no Aíinístérto, mas as notíciaschegam aos jornais de fontes diversas,como que denunciando a existência üeuma misteriosa luta de bastidores.

Finalmente, não se dá crédito nemimportância aos bombásticos anúnciosdc retomada de desenvolvimento, poisse acha que impossível seria a qualquergoverno, na situação atual do País. pro-mover um festival desenvólvimentistatírl como o fêz o ex-presidente Juscch-no. Tudo ressoa, assim, como merapromessa.

Em conclusão, o que se sente nosmeios poüticos c que o Governo seentrega à corrosão de um encantamen-to consigo mesmo, de difícil explicação,e que o vai envolvendo. Seu maiorerro é precisamente escapar às defini-ções políticas, indispensáveis ò real vol-ta à normalidade. A indefinição deso-rienta e agrava a paralisia que decorre.do congelamento de verbas c de tudomais.

ARENA exige sublegendaEmbora fazendo a res-

salva de que "como presl-dente da ARENA, seuspodêres são limitados", osenador Daniel Kriegerassegura, não obstante,que noventa por-cento darepresentação parlamen-tar do partido governis-ta deseja a sublegenda eesta vai ser concedida,porque "esse é o desejoexpresso da maioria".

O senador Daniel Krie-ger considera Irrelevantea argüição de inconstitu.clonalidade com que seprocura combater as subie-gendas, por isso que seuentendimento pessoal dis-crepa da concepção. Ain-da que a argüição se lheafigurasse de uma clare-a meridiana, nem assimseria isso um obstáculoinsanável a ponto de li-quldar as aspirações damaioria arenista, poisn5o faltaria recurso legalpara remover a difi.culdade.

As palavras do senador

Eleição direta

Daniel Krieger encon-tram a maior ressonâncianos altos escalões parti-dários. onde se afirma,entre outras coisas, queas seções regionais maisImportantes da ARENAcomo as de São Paulo,Guanabara, Minas Ge-rais, Paraná, Rio Grandedo Sul, Pernambuco, Cea-rá, Maranhão e Estado doRio são favoráveis à lm-plantação definitiva dassubelegendas, o que servi-ria de argumento defini,tivo para aconselhar asua adoção.

Acrescenta-se, nos re-feridos setores, que aARENA está colocada, emface da sublegenda, dian.te da seguinte opção: ouconcede ou corre o riscode fragmentar-se de for-ma irremediável. O sena-dor Nei Braga foi quemexprimiu, perante a dire-ção do partido, o anseioda maioria em favor dasublegenda, ao declararque, sem ela, não poderiacontinuar emprestando ao

Governo a sua solidarie-dade politica nem a dosseus amigos paranaenses.

Do mesmo modo falamos srs. Cld Sampaio, emPernambuco; CarvalhoPinto, cm São Paulo,Wilson Gonçalves, noCeará; Vitorlno Freire,no Maranhão; IrineuBornhausen, em SantaCatarina, além da pode-rosa facção pessedista ln.crustada na ARENA deMinas Gerais.

Da mesma forma a sub*legenda representa, paraextensas áreas arenistasuma reivindicação, em quese admite francamente ahipótese de reforma cons-tituclonal a fim de tor-ná-la realidade, caso sepositive a tese da lncons-titucionalidade. E o Go-vérno seria forçado aaceitar a reforma daCarta de 24 de Janeiro,para evitar o pior: a cria-ção do terceiro partido,com forças políticas orl-lindas da ARENA.

O problema da eleição direta paraa presidência e vice-presidência da Re-pública encontra, dia a dia, mais adep-tos no Partido governamental. E a ar-gumentação que apresentam é exclusi-vãmente política e atual, sem preo-cupações de agradar ou desagradar.

O curioso é o seguinte: todos man-têm seu apoio à revolução. Expressam,porém, sua discordância sobre "gravís-simos erros cometidos pelos homensque foram levados por ela ao Poder",reclamando correção imediata, a fimde que o País possa voltar a sua evo-lução normal.

A tudo isso, ainda acrescentamque não se justificam mais os temoresde um retorno à situação anterior, poisesta já é uma questão liquidada na vi-da pública brasileira, com o restabele-cimento da hierarquia e do princípioda autoridade. Ademais, tudo aquiocorrera porque havia apoio militar.Era uma minoria, e isso ficou provado.Mas essa minoria não mais existe. As-sim, não se entende a permanência detemores, pois os pronunciamentos sãosempre de que há coesão nos meiosmilitares.

Finalmente, advertem que, "se paísalgum pode ser bem administrado sema concordância de seu povo, jamaispaís algum logrará desenvolver-se atempo de se tornar grande, nesta épo-

ca de transformações extremamente ve-lozes, sem o esforço conjunto e harmô-nico de todos".

Sinal dòs tempos

. O impeachment do prefeito de No-va Iguaçu, sr. Ari Schiavo, esquematl-zado num quartel da Vila Militar e vo-tado pela maioria da Câmara de Ve-readores daquele Município, no mo-mento em que se encontrava no exte-rior (Alemanha) em companhia de ou-tros prefeitos, fazendo um curso deadministração, levou ontem o deputadoAmaral Peixoto a considerar o fato co-mo "um sinal dos tempos".

Disse o dirigente emedebista flu-minense que a violência afeta muitomais a autoridade do Governo daUnião e do governo do Estado do Rio,do que propriamente a do prefeitoafastado do cargo. E quando a autori-dade começa a ser atingida — salien-ta — é indício de que tudo mais podeacontecer sem causar surpresa.

Legitimidade

Apoiado em pareceres de diversosjuristas, que citou da tribuna do Sena-do, o senador Gilberto Marinho deferi-deu a acumulação dos cargos de reda-tores do serviço público, afirmando serlegítima, desde que não haja incompa-tibilidade de horário.

VÁRIAS

O deputado Antônio Magalhães (MDB-GO) comentou, na Câmaraa criação de novas unidades da Federação visando a efetivar a posseda região Amazônica. Acentuou que por conveniência política e econô-mica, ao desmembrar-se Goiás, Tocantins deveria ser transformado emEstado, e não em Território * O sr. Marcos Kertzmann requereu, à Mesada Câmara, anexação ao projeto que "integra o seguro dt; acidentes dotrabalho na Previdência Social", dos pareceres dos juristas Vicente RnoPontes de Miranda e Levi Carneiro, "por constituírem peças indispensá-veis ao bom entendimento das medidas ali preconizadas" * O sr PauloAbreu (ARENA-SP) apresentou projeto determinando a obrigatoriedadeda aplicação, no incremento da agropecuária, por parte da SUDENE. He30% de suas verbas, para "evitar

que, dentro em breve, nosso Pais.que já foi considerado o celeiro rio mundo, passe a importar gêneros dèprimeira necessidade" * A sra.Ligia Doutel de Andrade (MDB-SC) quersaber do ministro da Educação quais os critérios a serem observados nadistribuição das 8.000 bibliotecas prometidas pelo Governo, inclusive naseleçfio de livros e, ainda, quantas unidades caberão a Santa Catarina.

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MOSTRAMaterial de guerra foi levado às praças do Ri»'iniciando Semana do Exército

ESTALEIRO MAUÁ LANÇA AO MAR"ALBERTO MARSÍL1"

A Companhia Comércio e Na-vegação — Estaleiro Mauá —lançou, ontem ao mar, às14h45min, o navio Alberto Mar-sili, último de, uma série decinco navios iguais, construí-dos para o transporte de trlfto,carvüo, minério ou ounlnucroutra carga sólida e granel.Grande número de autorida-ries e convidados estivo pro-sente ao lançamento do navio,que foi vendido a um consór-cio de nove armadores brasi-leiros e cujo lançamento tc.pcomo madrinha a sra. coronelHodrigo Ajace. Durante n re-eepção, quatro funcionários fo-ram agraciados pelos clingen-tes da empresa, por terem for-necido sugestOes que foramaceitas para a construçí.o rionavio.

ALBEnTO MARSIUO nome dado ao navio lan-

çado ontem, pela CompanhiaComércio e NavegaçHo, o ho-menagem ao sr. Alberto Mar-sili. que foi diretor da em-prosa e que morreu em fuve-reiro de 1066. O navio possuium comprimento de 168 m, oque eqüivale A metade ria ai-tura do Pâo de Açúcar, e u um

tamanho maior que os edifíciosAvenida Central c do BEG.Sua largura é dc 21 m e altu-ra de 26 m, equivalente a umprédio de 8 andares. 16,4 nósou 304 km/h é n sua velocidade,e de 24.065 m3 é a capacidaderie seus porfles. A tripulaçãodo navio Alberto Marsili écomposta de IH pessoas, e oseu motor prlncioal é dc mar-ca MAN fabricado pela Mecil-nica Pesaria cm Taubaté.

O estaleiro Mauá, da CCSque foi fundado cm 1905, tem100.000 m2 rie área dos quais411.000 construídos. Aproxima-(lamente 2.000 homens traba-lham nas oficinas da CCN enos serviços de montagem nacarreira, montagem e acaba-mento tio cais, e reparos. Des-de maio de 1061 o EstaleiroMauá construiu 16 navios e en-contra-se em construção umaplataforma de pesquisas sub-marina de petróleo c 4 naviosfrleorfflcos de 200.000 pés cúhl-COS.

RECEPÇÃOFoi grande o número dc au-

toridades e de convidados pre-sentes ao lançamento rio navioAlberto JVÍarsIIÍ. A recepção

teve Inicio com um discursodo dlretor-presldentc da Com-panhia, sr. Paulo Ferras, quedisse ser o aperfeiçoamento demétodo e redução de custo umobjetivo nüo só de sua ompr*-sa como também da Indústrianacional em geral. Acentuoutambém que sua Indústria na-

Ival

sofreu um aumento tíc pro-dutlvldadc da ordem de 47%desde n construçilo do 1." na-vio da série, ao último. Após,' discursou o representantu doministro dos Transportes, ro-ronel Rodrigo Alace. que afir-mou, ver no sucesso, ora co-memorado, da Companhia Co-mércio Navegação, uma asso-claçlio da entidade privada como «otor governamental, sendoesta uma das metas do Govèr-no Costa e Silva. Antes do lan-çamento do navio, 4 funciona-rios foram premlndos pclns su-gestões, que enviaram para aconstrução do Alberto Marsili,e que foram aceitas. São eles:Albino Neves, Joaquim de Sou-za. José Joaquim de Sá e Al-mtr Menezes Barroso. Exata-mente ás 14h45m!n, íol lança-do ao par o navio AlbertoJlnrsili. -. *

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ALBERTO MARSILIO lançamento do Alberto Marsili marca mais uma etapa do desenvolvimento da

construção naval brasileira

Companhia Siderúrgica MannesmannÚLTIMO AVISO AOS PORTADORES DE NOTAS PROMISSÓRIAS

— A Companhia Siderúrgica Mannesmann convida todos os por-radores de notas promissórias que efetuaram registro preenchendo osdevidos formulários na Companhia no ano corrente e cujos casos aindanão foram resolvidos, e aqueles que chamados ainda não vieram re-ceber as debentures, a comparecer, com urgência, munidos das viasazuis dos formulários e documentos de identidade, aos seus escritórios:

Rio de Janeiro: Rua Araújo Porto Alegre, 36 — 13.° andarBelo Horizonte: Av. Amazonas, 491 — 5.° andarSão Paulo: Rua Dr. Falcão, 56 — 11.° andar

das 9 às 12 e das 15 às 17 horas, de segunda à sexta-feira.De todos os portadores, cujos casos se encontrem pendentes de

esclarecimento, solicita a Companhia o comparecimento a fim deprestarem as devidas informações para pronta solução. Nos casos jáesclarecidos, os portadores que se interessarem pela solução ofereci-da pela Companhia deverão assinar a documentação necessária e re-ceber as debentures que lhes correspondam.

— Os portadores de até 20 (vinte) notas promissórias de ...NCrS 500,00 (quinhentos cruzeiros novos) cada uma, que receberemdebentures da 2a. série, terão, a partir desse recebimento e até 30de setembro de 1967, a opção de trecar por dinheiro, sem qualquerônus, nas filiais e agências designadas do Banco Mercantil de MinasGerais S/A as debentures correspondentes a 50% (cinqüenta por cen-to) do valor nominal das promissórias. Contra a entrega, naquele pe-ríodo, das debentures trocáveis o Banco Mercantil de Minas GeraisS/A pagará, pois, a tais portadores, seu valor integral em dinheiro.

— Chamamos a atenção dos portadores que os esclarecimentossolicitados, as entregas de debentures e as trocas de debentures, men-cionados no item 2, deverão terminar até o dia 30 de setembro de1967. Não haverá prorrogação desse prazo, pois a CSM iniciará o res-gate de uma grande parte das debentures das Ia. e 2a. séries, porsorteio, no início do mês de outubro do corrente ano.

SEMANA DO EXÉRCITOEXIBE NOVO FUZILE ENTREGA ESPADINS

A Semana do Exército começou ontem e vai até<> dia 25, com a entrega ds espadins aos cadetesda Academia Militar dc Agulhas Nefcras, exposiçãode armamentos modernos e tradlciohais nas praçasdo Rio de Janeiro, destncando-se o armamento belgaadquirido pelo Regimento Escola de. Infantaria e osistema de comunicações americano do I Batalhãode Comunicações Divisionárias da Vila Militar, naPraça General Osório.

Em todas as praças onde foram Instalados osarmamentos em exposição, é grande o movimento decrianças, atraídas principalmente pela central tele-fônica do I Batalhão de Comunicações, na PraçaGeneral Osório, tendo algumas delas feito uma "liga-ção para a Bélgica, normal e total, mas não querligar", provocando risos dos sargentos e cabos res-ponsáveis pela unidade. Outras preferiram subir noscanhões antiaéreos.

Belo Horizonte, 18 de agosto de 1967.A DIRETORIA 78T83

NOVIDADE

O Rogímcnto-Escola deInfantaria (HEI), em Deo-doro, apresenta um fuzil eu-tomatico leve, que substi-tul o tradicional FO com oa.libre 7.62, alcance de 600metros, uso Individual, pe-«ando 4.20úk, cadência de120 tiros por minuto e quepode ser «o repetição, semi-automático ou automático.Com as mesmas característl-cas gerais diferenciando ape-nas quanto ao alcance —1.200metros e substituindo a me-tralhadora ponto-30 o REIapresenta também o fuzil-metralhadora, com carrega--dor capacitado para 20 car-tuchós.

COMUNICAÇÕES

O I Batalhão de Comuni-caçoes Divisionárias da VilaMilitar apresenta um date-ma novo de comunicações:operação com grafia e fonta;modulação ESB-AM; alcance200 quilômetros; faixa defreqüência 2,0 a 29,999 me-gaclclos c ECgundo o sargen-to Vinhas, "esta estaçãotem capacidade de se comu-nicar com o mundo inteiro".

A central telefônica, ins-talada n.i praça cnm 30 rll-«tçôes, podem multiplicar-ae "cm quantas nós quiser-mos", explicou o sargentoVinhas, "bastando apenasque mudemos as posições dcscomputadores". Enquantoexplicava, um garoto, cer-cado de diversos outros,brincava, "tendo ae comuni-cado com a Bélgica".

CANHÕES

Além da3 armas tradlcio-nais, apresentadas pelo For-te Copacabana, Rei, I Ba-lhfio de Comunicações Dlvl-sionarlas, o I GO 155, de Deo-doro. e o 8o OACOsM do Le-blon, apresentavam canhOes,com alcance de 15 e 18 qui-

lômetros r e s pectlvamínte,sendo que o último eslblatrês tipos ue granadas: ex-ploslva, manejo e lastrada.O I OCan-80 antiaéreo! dcDeodoro, apresentava tunametralhadoia ponto-50. Ii

PRAÇA ARARD3ÔIA

NITERÓI (Sucursal); —O povo fluminense começoua ver, ontem, a exposição dearmamentos què a Oiiarni-çáo de Niterói e Sfto Gonça-Io preparou na Praça ArB-rlbóla, em Niterói, para co-memorar a Semana do Exêr-cito, que vai de hoje a 25,

. ao mesmo tempo em que umprograma festivo permitiráque oficiais 6Uperlore» sepronunciem sfrbre òs ld»a!sde Caxias, síntese ta* aspi-raçflas do Exéjerto..Dentro, do wo-rra-na «ia-owkIo destacam-áe scJani-dade no Estádio Calo Mar-tins, terça-feira, às fi horas,cora a participação da tro-pa do 3» Regimento de In-fantarla. e palestra do eo-ronel Afonso Veloso Bods-teln, comandante do 3» ridia 23, às 15h Jna sede dàUnlfio das Promissoras Pri-márias Estadual», sob o temaO Exercito como fator de In-tejp-ação nacional.

Na véspera do Dia de Ca-xias, ou seja dJa 24. ás 15h.o arcebispo Doni Antônio deAlmeida Moraes Júnior, pro-nunclara conferência no Te-»tro Municipal de Niteróiabordando O Exérdto Na^cional e o rtpfrlto rell*iosodo povo br-w-flelro, com dcs-taque ao exemplo de Caxias,como soldado e católico.

Finalmente, no dia 25, às10h. será Inaugurada a Es-cola Duque de Caxias, naEstrada da Cachoeira, «m8áo Francisco, re*llíando-seà noite, na Praia de Icaral,'demonstrações de educaçãofísica com as tropa* do 4?OCAN e dp 3» RI ;é queünade fogos dè artificio.'

hJUIZ DETERMINAARQUIVAMENTO DEIPM CONTRA JUREMA

O juiz Jacob Goldemberg, da 3.» Auditoria dal.a Região Militar, proferiu despacho determinando oarquivamento do processo instaurado no Ministérioda Justiça para apurar atividades subversivas doex-ministro Abelardo Jurema e de mais 37 pessoas,entre civis e militares.O magistrado afirma em seu despacho que "de-

pois de um detido exame das peças do IPM, chegà-seà conclusão da inexistência da crimes que* se situemnos dispositivos da antiga e da nova Lei de Se-gurança Nacional".

SENTENÇA

Afirma o Juiz Jacob Qol-demberg qi:e "é verdade queo alentado IPM, cuja exten-são e conteúdo demonstramo zelo e a dedicarão do seuilustre enenrrefindo, coronelWaldemar Raul Turola, apu-rou que certos indiciados re-velaram, por sua conduta,que se filiaram à doutrinacomunista, participando ati-vãmente de agremiações no.tortamente vermelhas, comoa Sociedade dos Amif-os deCuba, Instituto Brasil-URSSe Sociedade Slno-Braslleira.

Mas, é forçoso reconhecerque ral atitude, ainda quedela se possa francamentediscordar, não atrai aqueles

BNH vai fazeruma cidade emIlha Solteira

SAO PAULO (Sucursal)Vai ser construída uma ei-dade para os operários tiausina da Ilha Solteira. Se-rão 8 mil casas para abri-gar os trabalhadores e suasfamílias. Os entendimentosforam iniciados em reuniãomaniida entre o sr. MárioTrindade, presidente doBanco Nacional da Habita-ção, e a diretoria das Cen-trais Elétricas do Estadode São Paulo. A cidade, se-Kundo as previsões e pia-nos, contará com um con-tro comunitário que daráassistência completa nosmoradores.

Os estudos preliminares,que já est rio completos,vão ser analisados pelos en-genheiros e técnicos doBNH, que opinarão sobre aviabilidade do projeto.Uma vez aprovado o estu-do Inicial, surgirá umprojeto definitivo.

que a adotaram os delitosprevistos na Lei de Sesuran-ça Nacional, (anto a ante.rior como a vigente, carflete-rizando-se mais, na hlpóte-se, o cunho ideológico, íob oqual desce o manto protetorda llhcrdide de pensamentoconsagrado na atual Consti-tuição do Brasil. Mas Istonão quer dizer que tal"fatoou situação os torne total-mente imunes a apreciaçãoda sua conduta ;sob "certoprisma, que nos sentimos naobrigação de não silenciar.Há indícios da existência áedelitos contra o patrimônioda União, cuja apreciaçãocabe, nos termos do ártico119 da atual Constituição,nos doutos juizes federais.'-

Imprensa vaifalar sobresua nova Lei

BRASÍLIA (SUCURSAL) AComls-ío do Justiça d» CA-mnra requereu, on,tem, o pro-mmclnmento oficial dn abi.<ln Feclcraçüo Nuciorml dosJorrmllstns Profissionais e dosSindicatos dos Proprietáriosdos Jornais e IWistns, do Rioe de Sfio Paulo, nobre os pro-Jetos revogando a Lei de Im-pro usa.

O pedido foi apresentadopelo deputado Pranceltno Per-reira (AR-MG), relator daque-les projetos na comissão npre-sentados pelos deputados Ma-rio Piva (MDR-SP) e MarcosKr-rtzmann (ARENA-SP). Foisolicitado, também, pronuncia-mento a respeito do Mlnlstí-rio da Justiça. Pretendo oparlamentar mineiro subme-ter à deliberação da Comlssüode Justiça um substitutivo, deuma nova Lei de Imprenaa aopais, "sem os excesso» daatual legislação".

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1.° Caderno

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CORREIO DA MANHA, UJomingo, 20 do agosto do 1007

BACHARÉIS DA UDN QUEREMA REVISÃO DAS CASSAÇÕES

Francisco Pedro do CouttoO («nador Milton Campos,

apoiado pela grande mnlorlados antigo-, bacharela da UDN,«ati liderando articulações econduzindo entendimentos doprofundidade — inclualvo naárea militar — no aentldo deque ao torne possível a revistodoa processos políticos revolu-clonirlos, atingindo Aqueles quetiveram seus direitos caasndos,aem qua tenha existido con-oretamento fato algum capai deJustificar a puntçlo que os mar-Sinalizou da vida pública bra-sileira.

As articulações estio sendodesenvolvidas nos bastidor»»,pois tanto o sonador MiltonCampos, quanto os demais fl.guras ijuo defondem a tese,consideram nio tor chegadoainda o momento propicio pa-ra traze-la a tona dos aconte-clmcntos. Essas informaçõespartem do setores vinculadosà política mineira e a revIsGodos processos políticos, lnclu-alve, Jn foi defendida pública-monto há meses atrás pelo vi-cc-prcxldcnto Pedro Alelxo, tam-bém <la ala dos bacharéis, que— embora ontem tenha evitado

O* engenheiros agrônomos Moacyr Leão, Ntarch daSilveira • Azavtdo, Ntwton Btlleza, Luli Mariano Pati deCarvalho, Fausto Alta Gal, Frederico Murtlnho Braga, Edu-srdo Cunha Mello • Júlio Ferreira de Aguiar recomendam•os atui colegas votarem, nas eleições do Clube de Enge-nharia, terça-feira próxima, na chapa VALORIZAÇÃO EDESENVOLVIMENTO, que tom como candidato • presiden-cia o engenheiro Hélio de Almeida.

78113

tocar no assunto — forma namesma corrente do opinião queo sr. Milton Campos.

FÓRMULA

Para o senador Milton Com-pos, o govêmo precisa, do uma

.vez por todos, nSo só encer.rar o ciclo discricionário darevolução de 31 de março, co-,mo também iniciar a revisãodos atos punitivos, sobretudoporque a punição sem culpaconstitui fato repugnante paruos que possuem consciência ju-rídlca e têm compromissos comos destinos do Pais. O proble-ma para os antigos bacharelaconsiste paralelamente em serencontrada uma fórmula eftcl-ente. Essa fórmula somentepoderá ser alcançada com a iaprovação de emenda const llu.donal, pois a Carta de 1966 cx-clul da apreciação judicial osatos praticados pelo governorevolucionário. Entretanto, cpensamento dos articuladores— alguns Inclusive signatáriosdo Manifeste doa Mineiros, lan-çado cm 1943 em favor da de.mocracla — a criação dc umTribunal Especial c Excepclo-

nal, formado por representan-tes do Executivo, do Leglslull-vo, do Supremo Tribunal e —Inevitavelmente — do Conselhode Segurança Nacional, quo nocubo teria que ser ouvido, emdecorrência de grande númerodos políticos e das1 pessoas queperderam seus direitos seremacusados dc tentarem contra oregime democrático* o tambémcontra a segurança do Pais,Na opinião do senador MiltonCumpos, a mlssto fundamentaldo Tribunal Especial eslio-çado é apreciar os casos tlpl.cos de Injustiça. O antigo go-vernador mineiro revelou a cor-rollglonárlos que, para o dc-senvolvimento c o destino daNação é Indispensável a recupe-ração democrática, acentuandoque a historio é sempre Ímpia-cável para os que não propor-clonarom aos punidos o direi-to básico de defesa, uma dasconquistas sagradas da pessoahumana, principalmente entreos povos livres. Acredita o se-nador Milton Campos que, den-tro em breve, as próprias con-dições políticas Impulsionarãoo Governo a levar a efeito aabertura dos processos' cassa-tórios o reveladas piibllcamen-m

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te as páginas das punições, emaua maioria desconhecidas dopovo brasileiro. Para os bucha-ríls somente podem temer a re-vlsilo aqueles quo temem suuprópria consciência, tanto fa-

•zendo neste caso, que sejam osatingidos ou os autores dlitoso Indiretos das punições. Con-sideram, assim, estar preslnn-do um serviço ao Pois,,Indo aoencontro do quo deseja, no fun-do, o Govorno.

DIVISÃO

A lese da revlsáo, entretan-to, continua a dividir os poli-ticos que tiveram seus direitoscassados. Nos contatos que an-tlgos brcharéls mantiveram comInteressados no probloma, umafacção icclta a Iniciativa comoválida, outra reprova, náo abriu-do inüo da anistia, argumentan-do também com vários exem-pios da história brasileira. Noprimeiro grupo, encontra-se acorrente do sr. Jánlo Quadros;no segundo, embora podendobenoficlar-se da revisão, amaioria dos antigos trobalhls-tas, estes movidos Inclusive porum sentimento de lealdade pa-ra com o sr. Jofio Goulart eoutros lideres — sr. LeonelBrlzola, por exemplo — do. go-verno deposto pela revolução,porá os quais a revisão nâo po-derla causar nenhum efeito fa-vorável. Há, ainda, um tercei-ro grupo, cujos componentesapoiam francamente a Idéia darevlslo: sáo os correligionáriosmais próximos do sr. JuscellnoKubitschek, que o considerama maior vitima do movimentodc 31 íe morço. Lembram queo ex-presidente da Repúblicativera sua segunda candidaturapresidencial homologada aindaem 1963, quando as eleições es-tavam marcadas para 1965, pe-lo PSD, Justamente visando aevitar que o clima e os rumosdo governo Goulart desviassem-se da sohif-ão eleitoral. Frisam,.igualmente, oiie a quase totrli-tíide dos pessedlstas que homo-loguram sua candidatura, em1963, constitui, a partir de1964, a maior base poíítlca cl-vil do Governo. Na área ja-nista. um dos políticos cassa-dos que com mais entusiasmodefende a revisão é o ex-depu-tado José Aparecido, que foicassado logo na primeira listae chegou a formalizar, na épo-ca, um protesto Judicial contraa medida.

VOTO DIRETO

Enquanto isso, para diversosobservadores políticos, um dosprincipais entraves à revisSo ouà concessão da anistia eiicon-tra-se localizado exatamenteno sistema indireto da eleiçãopresidencial. Tal sistema man-tém na realidade o Exércitocomo o grande eleitor do Pais.Como também o eixo maissensível de decisão permane-ce na esfera militar, o presi-dente Costa e Silva, mesmo as-sumindo propósitos de rede-mocratizar o Pais, encontrasempre pela frente um obs-táculo contraditório. Obstá-culo contraditório, simples-mente porque, alguns compo-nentes do próprio esquema go-vernamental — ministros, njcaso — Julgando-se candidatosem potencial à presidência daRepública, sabendo que pe-Ias urnas populares não teriampossibilidades, não flexibilizam,ao contrário, às vezes enrije-cem a atuação do Governo.Desejam, assim, manter o ei-xo de decisão onde se encon-tra, em favor de suas perspec-tivas. Querem se apresentarcomo espécie de ponte ou so-

• lução para 1970 entre as cor-rentes de sustentação do Go-vêrno passado e do atual. Porisso, na opinião daqueles ob-servadores, a etapa da plena«democratização, abrangendoa revisão dos processos poli-ticos, necessita da eliminaçãode tal obstáculo, ora móvel,ora fixo. A única solução, dentrodessa linha lógica,' consistiriano rompimento do circulo vi-cioso: pois o Governo não su-pera as contradições por cau-sa do voto indireto e não en-frenta o problema do voto in-direto por causa das contra-dições. Dai a explicação daatitude de setores, tonto noMDB, quanto da ARENA, to-mada nesta semana, de lan-çar esforços pelo restabeleci-mento das eleições populares-',como solução para o impasse.

FRENTE AMPLA

Informações surgidas ontemrevelam que os srs. JuscelinoKubitschek e Carlos Lacerdamantiveram mais um entreseus encontros habituais e de-cidiram iniciar esforços pararecuperação da Frente Ampla,a partir da segunda quinzenade setembro, momento consi-derado propicio pelo ex-go-vernador da Guanabara ctambém por vários antigostrabalhistas. Foi realmenteconfirmada a intenção do sr.Carlos Lacerda em ingressarna ARENA, intenção que seinclui num mosaico de aliei-nativas políticas que èle pró-prio formulou ao focalizar como ex-presidente Kubitsohel;os futuros rumos do movimen-to iniciado com o pacto de Lis-boa. Seu ingresso no partidogovernista visa — segundo ar-gumentou — a obter melhore?condições para arregimentarnovas áreas para a campanhaespecialmente em favor do res-tabelecimento das eleições di-retas.

QUATRO CANTOS

Dilcmií

Comentário dc um detetive enenr-regado t)e comandar tn. operação contraa "paquera".

— Não somos contra o galanteio,nem exigimos que os galanteadorcsofereçam rosas as moças que possam,mns vamos exigir respeito e frase bemposta.

Homenagem

A Sociedade Recreativa dos Cria-dores de Gaios Combatentes — o no-me é este mesmo, emborn os gaiossejam, "de briga" — de GovernadorValadares espera alcançar um movi-mento de apostas superior a 150 milcruzeiros novos no torneio interestadualque vai promover na última semana deagosto, com a participação de gaios ml-nciros, baianos, capixabas, cariocas,fluminenses e paulistas.

Medalhas de ouro serão entreguesnas categorias de gaios arma 4 e gaiosarma 5, que é uma denominação dá dê-les, além de uma espora de ouro para oque melhor se apresentar. Como é tra-dição do torneio, os gaios estropiadosserão enviados à cozinha dò asilo develhos da Sociedade São Vicente doPaulo, para reforçar o almoço. A ri-nha de Governador Valadares é umadas maiores do Pais e os torneios anuaissão cada vez mais disputados.

O negócio está. indo tão bem queeles estão pensando mesmo em orga-nizar um torneio em que o campeãoreceberia a-Taça Jânio Quadros.

Café

A Resolução n.° 416 do IBC, queacaba de ser divulgada, anula o tra-balho de cadastramento de cafeiculto-res que vinha sendo realizado. Infoi-ma o IBC .terem sido cadastrados 7omil cafeicultores, e considera ineficaza Resolução n." 372, que instituiu o ca-õastramento, ressaltando que não hou-' ve afluxo dos cafeicultores ao serviço.

Ora, se a Resolução n° 372 estabe-leceu a indispensabilidade do título ca-dastral para obtenção, pelos cafeicul-tores, de vantagens junto ao IBC re-íerentes à diversificação e programas

, de melhoria de qualidade, recebimen-to de assistência técnica e financeirada autarquia, emissão de laudos declassificação, uma vez transmitida a in-dispensabilidade às cooperativas quecongregam os cafeicultores, só há duasexplicações para o não cadastramento:ou a autarquia descumpriu a sua pró-pria resolução, dispensando o cadas-tramento, ou não concedeu os bene-fícios.

Completados os prazos de cadastra-mento no final do Governo anterior es-tava preparado o instrumento de ope-ração técnica para a atual administra-ção. Entretanto, argumentou-se agoraque 75 mil cafeicultores cadastrados,num total de 470 mil, constituem amos-tra inexpressiva. A verdade, entretantoé que uma amostra de 75 mil unida-des pode ser expandida, estatística-mente, sem erro significativo, a umuniverso muito mais amplo que o ca-feicultor. O próprio IBC realiza esti-inativas de safras — e as faz bem —utilizando-se de amostras de proprie-dades em número muito menos signi-licativos, ao redor de 1.500.

Pinheiro, Torquato Neto, Mister Eco •dois professores da Escola Nacional doMúsica. Como se sabe o CSMP está,desde o nno passado, cneorregado dejuigur as músicas dc carnaval^

Maquilluge

O governo do Estado pretende ini-flav antes do fim do més uma verda-deira operação de maqulllaae da oi-dade, a. fim de apresentá-la bela c la-ceira, para quando tiver inicio a reu-nião do Fundo-Monetário Internacional.A idéia geral é utilizar os caminhõesda Limpeza Pública (e acabaram dcchegar cinqüenta, novinhos em ÍÒlha)para uma verdadeira bufe: de remoçãodo lixo, entulhos, terra, seja lá o queíAr que se encontre nas ruas enfean-do a cidade.

OLAS

Os • círculos políticos ligados aoPlanalto consideraram ¦ a entrevista dosr. Pedro Aleixo sôore a OLAS umaverdadeira declaração contra o Govêr-no, cuja posição em face de Havanaioi definida pelo próprio presidente daPiepública.

Por outro lado, os mesmos círculosconsideram que a OLAS cresce de im-portância na medida em que consegue'evar os que se opõem às suas idéiase métodos a crises* de pavor, que sóservirão para atrapalhar os que real-mente pretendem cortar o mal pela

Filme e Cultura

Já está circulando o número de ju-ihu e agosto de Filme e Cultura, revis-la editada pelo Instituto Nacional doCinema, com colaboração de críticos eespecialistas. Entre outros artigos estãoo de Ely Azeredo sôbre problemas deestilo; de Gilberta Mendes, sôbre de-;onho animado e uma entrevista de Al-fredo Sternheim com Sérgio Person.liubem Biáfora, Paulo Perdigão o Mo-niz Vianna também colaboram.

Eleição

Encerram-se, amanhã, as inscrições! ara candidatos ao preenchimento detrês vagas no Conselho Superior dnMúsica Popular no Museu da Imageme do Som, cuja eleição se realiza naprimeira semana de setembro.

Até ontem apresentaram-se cancii-ciatos o maestro'Guerra Peixe, Albino

Outra providência que será toma-da dentro do mesmo esquema é a re-paração das placas indicativas dc-s.no-mes de ruas, que estão na sua maioriaquebradas ou mal colocadas. Uma equi-pe especial vai lazer êsse serviço, en-quanto um grupo de fiscais cuidará deque as calçadas sejam reparadas ouconsertadas pelos moradores, como éde lei.

A cidade dia a dia

Segundo José Paulo . Moreira daFonseca, na exposição que inauguraamanhã, na Galeria Santa Rosa, Ro-berto Scorzelli comparece antes de tu-do como um animaltsta. É explica quese trata do gênero decano nas artesplásticas, como asseguram os muraisdas caverrças pré-históricas.

Na próxima quarta-feira a pro-fessora Maria Arminda de SouzaAguiar vai fazer umk palestra sôbreJean Paul Sartre e Jean Genet noCentro Brasileiro de Estudos Interna-cionais, em Ipanema. *** O leninis-mo, encarado- como uma simbiose dofeudalismo e do marxismo ocidental, éo objeto dos estudos de Isaías Golgherno livro Leninismo — uma análiseMarxista, que será distribuído às li-vrarias pela Editora Saga a partir d*amar. na.

A gorda Tuca será convidada es-pecial do show A Fina Flor do Samba,amanhã, no Teatro do Grupo Opinião.*** Para a inauguração dasf JrÃ-nri-das do Primeiro Aniversário a SalnCecília Meireles convidou o pianistaEugène Istomin, o maestro Eleazar deCarvalho e a Orquestra SinfônicaBrasileira que estarão reunidos naquarta-feira para um concerto do qualconstarão peças de Beethoven e Cbo-pin.

Pinga fogo

A Liga da Defesa Nacional vaicomemorar na próxima terça-feira" noauditório do Ministério da 'Educação,às 16h30min o Dia do Folclore, comuma conferência do professor SilviaSalema sôbre "Aspectos do FolcloreNacional". Participarão do programao violonista Pereira Filho e outros ar-tistas. Ao final, será apresentada umasessão de "Bumba-meu-Boi"

pelas alu-nas da Escola Normal Heitor Lira, soba direção de Irene Zagari.

O Departamento Cultural do Ita-marati e o Museu Villa-Lôbos organi-zaram uma "Exposição Villa-Lôbos"com montagem e reproduções fotográ-ficas de Chakib Jabor, que circularápelo exterior. Antes de sair do País, aexposição será montada no Salão deExposições do Ministério da Educaçãoe Cultura, de 4 a 8 de setembro.

No dia vinte e cinco, às dezoitohoras, no Instituto Italiano de Cultura,o professor Guido Gualtieri falará sô-bre "Le novelle di Luigi Pirandello"<:*í: Convidado pelo Museu de ArteModerna, estará no Rio, nesta semana,o documentarista holandês Joris Ivenspara pronunciar uma série de pales-trás que serão ilustradas pelos seusfilmes.

Gente de cinema

A atriz Anouk Aimèe, musa dwuma geração de intelectuais desta Ci-dade. está propensa a aceitar o papelde Justine em um filme que a Tiocn-íy Ceiitwry Fq.r está produzindo,baseado na novela de Lawrence Dur-rei. *** Orson Welles aparecerá natelevisão americana, no Dean MartinSlww como cantor e bailarino. Vaicertamente repetir uma cena do 'filme

Cidadõo Kfliie, onde êle dansa e cantacom um grupo de girls. *** Quemtambém aparecerá; no mesmo progra-ma. fazendo o seu debut como cantoré James Stewart.

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10 CORREIO DA MANHA, Domingo, 20 do ngôslo do 1007 1.° Ciulonií»

ENTIDADE QUE NÃOEXISTE TEM VERRA

BRASÍLIA (Sucursal) —Mais dc duas centenas deentidades fantasmas de be-neficéncia, localizadas noano passado pela Comissãode Fiscalização Financeiradn CAmnra Federal, cm to-do o Pais, vfio continuar re-cebendo, êste ano, recursosorçamentários, enquanto anova direção daquele órgãotécnico do Congresso pro-grama viagem de estudospela Suropa, a fim do evi-tar fraudes no orçamento.

As investigações foramdeterminadas pelo ex-depu-tndo Plínio Lemos, antigopresidente da Comissão deFiscalização, mas o cortede verbas para as entida-des-fantasmas dependo deaprovação de projeto es-pecial na Comissão de Or-camento e da conclusão deInvestigações em Brasília,parte dos Estados do Riode Janeiro, Minas, Paraná,Santa Catarina e Rio Gran-de do Sul.

RECURSOS

Como os levantamentossobre entidades fantasmas,o ex-presidente da Comis-são despendeu 120 milhõesde cruzeiros antigos, so-brando 50 milhões de cru-zeiros antigos, para o res-tante das Investigações.

O novo presidente daComissão, sr. Gabriel Her-mes (ARENA-PA), decidiu,contudo, que o saldo dasinvestigações será aplicadonuma viagem que quatrodeputados governistas e umoposicionista farão à Euro-pa, por conta daquele ór-gão, para estudarem comose focaliza o orçamento.

Os projetos mandandoeliminar verbas das enti-dades que não funcionamImplicariam numa ccono-

min de dois bilhões e 654milhões do cruzeiros anti-gos. Justificando tais pro-jetos, salientava o sr. Plí-nio Lemos que os enenrre-gados dn fiscalização, todesfuncionários graduados daCAmnra, verifienram nopróprio local que as enti-dades náo funcionavam le-galmente ou não existiamde fato. Muitas — disse —"nem sequer promovem orecebimento das subven-ções que os deputados lhosdestinam, havendo, portnn-to, conveniência de ellmi-ná-las do orçamento".

Os deputados responsa-veis pelas subvenções a taisentidades, "por estaremmal informados ou por con-veniêncla política, susten-tam que ns mesmas exis-tem e funcionam".

REJEIÇÃO

O presidente da Cymara,deputado Batista Ramos,anunciou ontem, que náoautorizará a aplicação dosrecursos da comissão defiscalização financeira emviagens de deputados aoexterior.

"Se o sr. Gnbriel Hermesquiser viajar ou pretenderque membros da comissãoo façam, assuma a respon-sabilidade pelo fato."

Das investigações feitasno País, foram publicados,agora, 25 relatórios.

No Maranhão, o encarre-gado das investigações foifiscalizar uma sociedademusical, beneficiada comsubvenções. Viu, na salaonde a entidade estava se-diada, várloi Instrumentosmusicais. Desconfiou, con-tudo, da atitude^io dire-tor da sociedade» e nadadisse. Horas mais tarde,voltou ao local _ a sala es-

tava vnzla, pois fora npe-nas decorada para a emer-géncla, com tambores, tu-bas, pratos etc.

No Pnrá, foi descobertauma entidade que só fim-cionn de quatro em quatronnos.

Em .liai, no interior dcSão Paulo, um ambulatórioque recebe verbas orça-mentiria., funciona nn re-sidência do deputado OrtizMonteiro (ARENA-SP*. NaGuanabara, outra socieda-de esta sediudn numa su-leta, alugada pelo ex-depu-tado Expedito Rodrigues,embora tivesse recebido, em1066, 50 milhões dc cruzei-ros antigos.

INVESTIGAÇÕES

Face ao vulto das irre-gularidades descobertas, aCâmara oficiou ao Governopedindo que procedesse,também, às investigações.O ex-ministro da Fazenda,sr. Otávio Gouveia de Bu-lhões, nomeou comissão deinquérito sobre o assunto.Foram designados paraapurar o problema os srs.Reinaldo de Melo Morais,Mijrio Rodrigues Teixeira eWaldemar Guimarães, masaté agora, nenhuma con-elusão íoi comunicada.

O Serviço Nacional deInformações — segundo seinforma — foi também so-licitado para investigar esentidades-fanlasmas, e arazão das constantes recla-mações de prefeitos muni-cipais contra escritórios deprocuradores no Rio, SãoPaulo e Brasília, que co-bram dez por-cento de co-missão sobre cada libera-ção de verbas, no Minist.é-rio da Fazenda.

CONGRESSO DESEJASER OUVIDO E QUERCRIAÇÃO DE RADIO

Os principais líderes do Congresso manifestaramnos últimos dias aos dirigentes da Câmara e do So-nado, sua preocupação pela falta de ressonância dostrabalhos legislativos e, sobretudo, dos debates poli-ticos. Queixam-se os parlamentares de que o apro-veitnmento do que acontece no Congresso, através daVoz do Brasil 6 mínimo, além do que esse noticiárionão tom muito prestígio junto às correntes que se in-teressam pelo debate político e parlamentar.

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I

A criação da Raio do Con-eresso tornn.se a cada diaque passa mais difícil. Acomissão especial encarrega,da do nsunto está em crise,sendo que ultimamente umde seus principais membros,o senador Pessoa de Queiroz,dela se afastou. Palava-seno alto custo do investlmen*to e nas dificuldades de con-seguir os recursos para a im»portaçfto do equipamento.

Pede-ee «gora da dlreçioda Câmara e do Senado quêestude uma forma de fazerrepercutirem melhor na Im-prensa os debates travadosno Congresso.

Alguns senadores e depu-tados assinalarem a decep-ção com que tomaram co-

INSTITUTO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA SOCIALSUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO

. DA GUANABARA

AVISOLocal para inscrições

tlcam avisado» os segurados deste Instituto que, a partirdo dl» 21 de agosto corrente, as Inscrições de:Beneficiários designados;Contribuinte!; em dobro;Segurados autônomos;Empregadores (segurados); eSegurados facultativos

serio feitas na RUA DO REZENDE N? 141 — 1? andar, du13 às 18 horas, salvo para os segurados e empregadores (se-«tirados) dos ex-IAPC e ex-IAPETC. cujas inscrições, atéinterior deliberação, continuarão a ser feitas nos mesmoslocais onde o eram ati a presente data.

JORGE BARBOSACoordenador de Seguros Sociais

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SALÁRIO NÃO TEMMAIS HIERARQUIA

nhecimento do texto do ha-beas-corpun impetrado emia vor do Jornalista Hélio Fer.nandes. Os . advogados* dojornalista citam Deus e omundo, mas nflo fazem umasó referência ao que, sobre oassunto, foi dito no Congres-so, onde se fizerem os maisveementes protestos contra oconílnamento do Jornalistae contra a tese do ministroda .Justiça, de que apesar devigente a nova Constituiçfiosubsistem os Atos Instltuclo-nais • Complementares.Aribui-se esse fato & faltade dlvulgaçflo doe discursose de verdadeiros pareceresJurídicos proferidos da tribu.na das duas Casas do Con-gresso, principalmente porelementos da Oposição.

t A concessão de reajustes! «olarlaís em' percentual-! inferiores ao da elevação

do salário minimo está cx-tlngulndo com a hierarquiados salários profissionaisde diversas categorias dotrabalhadores e provocandoa desconceltuação do sala-rio minimo para transfor-má-lo, em futuro próximo,num salário padrão.

Salienta-se que, enquan-to o último reajuste do sa-lário minimo foi de quase25% sobre os nivela ante-rlores, o Govôrno determi-na, em média, aumentossalariais de 18 a 22%, acar-retando, assim, o chamado"achatamento" dos saláriosprofissionais e o seu nive-lamento, por baixo, sem

• atender as especificações de{ cada categoria.

MÍNIMO

j Conceituando o salárioj mínimo, a Consolidação dasj Leis do Trabalho declarai que "é a contraprestação

. minima devida e paga dl-| retamente pelo empregador| a todo trabalhador, inclu-! slve ao trabalhador rural,

sem distinção de sexo, pordia normal de serviço ocapaz de satisfarei-, em de-'. terminada época e região

! do País, as suas necessida-ides normais de alimenta-ção, habitação, vestuário,higiene e transporte". Co-mo é notório, o salário mi-nimo de NCr$ 105,00, ilxa-do para a Guanabara, nãopermite que o trabalhador^atisfaça suas necessidadesmínimas expressas no tex-to legal.

Há de se considerar queo salário minimo, ao serfixado, não leva em contao; desconto de 87o que otrabalhador sofre obrigntò-riamente para a Previdèn-cia Social, considerando,portanto, o próprio Govêr-no que o trabalhador re-ceba aquilo que considerao minimo indispensável, di-mi/iuido de 8%. Salienta-se. que a lei, ao fixar oconceito do salário mínimo,refere-se apenas a um tra-balhador, quando, na ver-dade, êste trabalhador sus-tenta-se e promove o sus-tento de mais três pessoas,duas crianças e um adul-to, tomando-se em contaa constituição média dafamilia brasileira. O sala-rio mínimo não prevê, ain-da, na prática, a fixaçãodo quantnm destinado àeducação do trabalhador,nem tampouco para sua di-versão.

CONSEQÜÊNCIASCaso prossiga a fixação

dos salários profissionais

João Carlos Mnlle.

em percentuais inferiores aodo salário mínimo, o Go-vêrno estará obrigando to-dos os assalariados a redu-zirem seu poder aquisitivo,aproximando-03 dos! quorecebem salário mínimo.Tal fato, além de conkubs-tanclar um dcscstlmulo pa-ra a produç&o dc todos ostrabalhadores, vem ainda,como quase já o fiz a po-litica salarial, aniquilar porcompleto o papel das enti-dades sindicais na .funçãode defender os interessesda coletividade que diz re-presentar, provocando, as-sim, o desinteresse dos tra-balhadores paro com ossindicatos. .

Isto ocorrerá quando aschamadas diretrizes setori-ais do atual Governo, refe-rindo-se à ação governa-mental na área do Traba-lho, prevêm que "emprega-dos e empregadores não de-vem ser meros espectado-res, más participantes ati-vos do processo de desen-volvimento".

1LEGALIDADKAlém do mais, a Lei n.°

4.903. de 18 de dezembrode 1965. na lctrrt e, de seuartigo 2.°, ainda em vigor,afirma que entre os diver-soa fatores a serem consi-deradóg pela Justiça do.Trabalho na formulação desua sentença no*j processosde dissídio coletivo deveter.em vista "a necessida-de de considerar a corre-ção de distorções salariaispara assegurar adequadahierarquia salarial na cate-goria profissional dissiden-te e, subsidlãriamente, noconjunto das '

categoriasprofissionais, como medidade eqüidade". Desta forma,a hierarquia salarial foimantida até pelo Governopassado que teve tempo decorrigir as distorções exis-tentes anteriormente à suainvestidura. como o fêz em«lação a diversas catego-rias.

Corrigidas as dislorções.cabe ser mantida a hierar-quia, que só pode ter co-mo base o salário mínimo.Não a havendo, pela con-cessão de reajustes sala-riais em percentuais infe-riores ao nivel do saláriominimo, está o próprio go-vêrno deixando de cumprira lei que não revogou. Talentendimento vem. sendoadotado unicamente peloTribunal Superior do Trà-balho nos processos de dis-sfdio coletivo, assim mes-mo com a concessão de umaumento máximo de 25%.

RESÍDUOAlém da aplicação corre-

ta da lei, o nivelamento por

SECRETÁRIO DE SPPEDE REFORMA PARABUROCRACIA ACABARSAO PAULO (Sucursal) — O sr. Luís Arrobas Mar-tins, secretário dá Fazenda, afirmou ontem que "con-sideramos necessária e urgente a reforma adminis-trativa do Estado".

As diretrizes apóiam-se em dois princípios bási-cos: vinculação à realidade existente, selecionandoprojetos específicos e peculiares ao estágio atual daadministração, de acordo com as disponibilidades derecursos técnicos e financeiros, e prioridade para onível periférico, isto é, para as unidades de presta-çao direta de serviços ao público.

Procuramos sempre fugir aossonhos e às formulações gran-dlosas, que jamais poderiamsair do papel. Temos que en-carar a situação com realismo,sem tirar os pés do chio, con-siderando que tudo tem quoser feito dentro das posslhill-dades e condlçôofi reais do mo-mento.

DEFINIÇÃOO governo do Estado está

pondo em prática um progra-ma desde 1 de junho último,que tem como base os seguln-tes pontos:

1) Delimitação segura ria áreade açào do governo, pois porsurpreendente que seja, náoforam até agora determinadoscom precisão, os limites do»campos de açáo dc cada uniadas pessoas jurídicas de direi-to público interno. As nossasconstituições sempre procura-

ram a competência da União,dos Estados e dos Municípios,mas nâo foi ainda tentada umademarcação prática dessas com-pcténclas, em especial no cam-po administrativo. Além disso,há uma Imprecisão c falta tíccritérios racionais na distribui-ção de competência entre aspróprias autoridades estaduais,mesmo as de primeiro nívol.

21 Planejamento da ação go-vernamental, com a adoção deorçamerrtos-programas e orça-mentos plurlanuals de Investi-mentos e dc desenvolvimentode diagnósticos setoriais ou re-glonais. A proposta orçamenta-ria dc 1968 Já obedecera a essaorientação.

3) Regionalização administra-tiva — a execução dessa pro-vldéncla Já fo! Ir/lciadn com adivisão do Estado cm 10 regiõese 48 sub-regiões.

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boixo dos salários profls-sionais poderia ter evitadoatravés da flxaçfio de umataxa real de reiidiio Infla-cionário, cujt metade inte-gra o cálculo dos reajusta-mentos salariais. Extraídodo balanço monetário rea-lizado pelo Banco» Central,o resíduo é fixado peloConselho Monetárip Nacio-nal e assim o foi; para oano passado, en) 10%, ca-bendo aos reajustei «penas57«. Ao ser empdssado, oministro Jarbas Passarinhoafirmou que era favorávela uma remuneração con-digna para os trabalhado-res. Devido à manutençãoda politica salarial; do Go-vêrno passado, foi declara-do que seria aplicada afórmula anteriormente Ç-xada, mas de acordo coma realidade nacional.

Tai pensamento impli»,como também foi pfirmado,na fixação de uma taxa' deresíduo inflacionário doacordo com a desvaloriza-ção da moeda, a qual tevesua revisão prometida pára1.° de agosto déste ano.Contudo, até hoje, o Çori-selho Monetário Nacionalainda nfio fixou o resíduo,o qne vem provocar, hocaso do cumprimento -dapromessa •ministerial.' umacúmulo de serviço para.oDepartamento Nacional deSalário e um retardamentona fixação dos reajustes st-lariais que computaramum ano de vigência em 31de julho. i

ENUNCIADOO Ministério do Pianeja-

mento ao traçar as. diretri-zes setoriais do atual Go-vêrno, no que diz respeitoà política salarial,J_arma oseguinte: "Visan* asse-gurar o bem-estar do tra-balhador, sem prejuízo dalutn contra a Inflação, osassalariados terão garanti-da sua participação justanos resultados do desenvol-vimento econômico. A po-litica salarial nortear-se-ápelo princípio de que a re-muneração global do tra-bnlho deverá crescer, emtermos reais, na medida docrescimento da renda na-cional." E acrescenta: "OGoverno, na medida emque fôr alcançando seusobjetivos quanto à conten-ção da inflação, tenderá aretirar-se progressivamentedo campo dos reajustes dossalários privados, coibindoos abusos do-poder eco-nômico e o desvirtuamentoda função dos órgãos declasse, t evidente — prós-segue — que o Governocontinuará a fixar os sa-lários mínimos regionais ea decidir quanto aos sala-rios pagos pelos órgãos daadministração pública."

Prefeitode Uberabaameaçado

BELO HORIZONTE (Sucursal)— Vcreadoro» c dirigente» po-lltlcoj de Uberaba encontram-se em Belo Horizonte para exa-minar a situação criada pelaCâmara Municipal que recusouo pedido de licença para o pre-feito João Guido viajar para aAlemanha, Integrando delega-ção convidada pelo governo dollonn. O prefeito não tomouconhecimento da recusa da 11-cença, transferiu o cargo parao vice-prefeito « encontra-sena Alemanha. Considerou o ir.João Guido que o ato da ARENApessedista negando-lhe a licen-ça, foi motivado por Interessespolíticos Inconfessáveis, • nãolhe deu atenção maior.

A simples recusa da licençanão configura a perda do man-dato. K' preciso que i Ctmaramunicipal de Uberaba faça uniareunião especial e, com maioriaabsoluta, declare a perda domandato do prefeito.

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"FRENTE ÚNICAOA MÚSICA BRASILEIRA"

•nn "programa-resposta" à ameaça do iê-iê-iê, a^MOVIMENTO MUSICAL BRASILEIRO

com nossos mais famosos cantores! •ELIS REGINA, NARA LEÃO, CHICO BUARQUE,

JAIR RODRIGUES, AGNALDO RAYOlGILBERTO GIL e MPB 4 - entre outros"cobras" - vão participar Juntos, dêste programaque agora se inicia, produzido especialmente pararesponder à ameaça do ritmo alienígena

À NOSSA MÚSICA!2 - feiras, às 20:2U h

TV TUPI 1ANAL i

Piloto matoua esposa equatro filhos

8T. CLOV.D, MINNESOTA(Reuters-CM) — O antlROpiloto de Helicóptero DnvldHosklns de 30 anos, ntuni-mente divmpicjtiwlo, contes-nou ontem hnver n.s.san«in«-do «'xtn-felni sua rspôsu c(inclinado a ca.su do «ua ta-«onda com seus quatro íllhospequenos dentro.

Hoskln admitiu li a v e ramarrado n s! mesmo (ío-rlndo-sc rfntcs) a um postodo lado do fora da casa, on-de os cinco so queimavamnum inferno de chamas.

PRIMEIRA VERSÃO

Hoslclns disse primeiro aPolicia :jul uma quadrilhade Jovens o dominai a, amar-rara-o ao poste, e, depois ¦baleara seu estômago e om-bro e Incendiaram sua casa.

A esposa de Hosklns, Lo-retta, de 2u anos, e os íllhosJulle (7 a/ios), Daria 14anos), Linda (18 meses) eDavid (seis semanas) mor-rcram nus enamas

O sheriff do condado, Pe-ter Lahr, disse que obtiveraum pronunciamento assinado .por Hosklns, que está Inter-nado num hospital aqui pa-ra tratamento das írrldospor éle mesmo causadas.

SEGUNDO

E.stc foi (, segundo mossa-cre mima íuzmda. na Amé-rica do Norte, em uma se-mnna. Na terça-feira, novemembros da família de Ja-mes Petcr.son foram massa-ciados em Shell Lake, a ...1.100 quilômetros a noroestedaqui, em Saskatchewan, noCanadá.

O sheriií disse aos repor-teres que Hosklns afirmarater tentado soltar-se pararecuperar os quatro filhos,mas náo conseguiria, íazé-lo. '

Tribo matafreiras paranão chover

NOVA DELI (FP-CM i -Duas religiosas católica (¦>-trnngeiraa foram assassinadaspróximo üe Jashpurnagar, n.ilnilia. na fronteira dos Em.i-dos de Madhya Pradesh, Bili.,re Orissa — soube-se hoje aqu;.As freiras foram capturadaspor elementos de uma triboe o feiticeiro imolou-as anteo Deus da Chuva, para pro-teger a tribo das Inudaçõesfreqüente durante o monção.

Depois do sacrifício, o íei-ticeiro decapitou os cadáverese enterrou-os sob duas peque-nas represas construídas cor.»a ajuda financeira de missõescatólicas para proteger as co-lheltn~s" das tribos contr.i asinundações.

A policia imeirou-so.ílo duplocrime duas somam.-, mais tav-de, por uma testemunha quecompareceu para relatar oacontecimento aos membrosdo Posto Policial, distante só-mente três quilômetros do lo-cal do crime, üs cadáveres nãoforam descobertos ainda.

SUSPEITOS DO CRIME NABARRA SÃO PERSEGUIDOSPoliciais ila Dolegnoln de

Homicídios continuaram noempenhando paru localizar obandido Cariou de tal, o Car-Unhou, apontado polo latirãoZoralde Qlno Ilnim como elo-monto ligado noa autores dnChacina da Barra da Tijuca,ocorrida na madrugada do dia3 ds Janeiro passado. Babo aFollcla que Carlinhos * fro-qüontador assíduo dos bares

dn Lapa o quo entn om con-tato pormanonte com o trntl-ontu» do tóxicos Antônio JosoRibeiro, o Toninho, um tiossuspeitos da chnclnn.

Segundo o lndrfto Zoraldeaino, Carlinhos podorn «sola-recer o desaparecimento deDouglas Marco Oulmarkei,Antônio José Ribeiro e Msoll-nlo Ribeiro, principais sus-peitos do assassfnlo do troll-

canto Milton Martins Branco,sua companheira IlcadoeSnn-tos Fernandes e o Irmão don-ta, o menor José Fernandes,Zoralde afirmou ainda queuma mundana de nome FA-

(tima, ex-amante de Carlinhos,poderá tarnném prestar esola-reclmentos aôbre o desapareci-mento de seu amante e dostrês suspeitos.

A Chacina da Barra du TI-

Jucá teve Inicio na Rua Ta-vares Danton no Catete, pro-ximo no ii.° 80, prédio emquo reside a mundana Mariade Fátima, que teria encena-do a cilada armada por Dou-glas Marco Clulmnràea parnatrair Milton Martin* Brancoe sun companheira. Mtlmn,embora sob forte suspeita dnpartlclpaçlo no crime, conse-gulu continuar em liberdadepor habeaa-corpus.

ATOS RELIGIOSOS

NUNO AZEVEDO acrisio faria deDA SILVA

(FALECIMENTO)Maria Frantisca Carneiro de Souza da Silva e seus

filhos Maria Tereza e Abilio Carlos, Jorge Luís da Silva esenhora, Abílio Cartos Carneiro de Souza, senhora e filhai.José Henrique Azevedo da Silva e senhora e EdisonMontenegro C. de Vastoncellos, senhora e filhos comu-nicam o falecimento de seu esposo, pai, filho, genro,irmão, cunhado e fio NUNO. 0 sepultamento será rea-lizado às 1 f horas de hoje, no Cemitério de São JoãoBatiMa, saindo o corpo da Capela.Real Grandeza.

78611

Maria Amélia Bizarro Pestana(MISSA DE 7.° DIA)

Viúvo, filhos, noras e netos; sogro, cunhada, cunhadose roncunhndos; mãe, irmã, irmãos e cunhados; sobrinhos esobrinhas; profundamente consternados com o infaustopassamento de nossa adorada MARIA AMÉLIA, agradecemos votos e presença de todos que nos consolaram em seu •sepultamento e assim ora convidam parentes e amigospara mais este ato de religião, que.é a missa de 7.° dia,qVe mandam celebrar no dia 21, segunda-feira, ãs 9,30horas, no Altar-Mor do Convento de Sanlo Antônio, noLargo da Carioca.

Por mais êste ato de amor e carinho, atrraderem acada um com toda nossa eterna gratidão e profundaemoção. 28083

JOSÉ LUIZ DE BRITO(MISSA DE 7.° DIA)

Elvira Martins de Brito, Antônio José Luiz de Brito,Josephina de Brito, Maria José -de Brito e filhos, PedroHenrique Vieira e senhora, agradecem as manifestaçõesde pesar e carinho testemunhadas por ocasião do faleci-mento de seu inesquecível esposo, pai, avó e sogro, e' convidam aos demais parentes e amigos para a mista de7.° dia a ser celebrada na Igreja N. S. Mãe dos Homens,Rua da Alfândega, 54, segunda-feira, dia 21, às 10 horas,antecipando seus agradecimentos aos que comparecerema esse ato religiqso. 19970

COMANDANTEMÁRIO SEGADAS VIANNA

(MISSA DE 7.» DIA)Heloísa Abreu Segadas Vianna, Mário Segadas Vianna

Jr., Walter Segadas Vianna e família, Nelson SegadasVianna e família, Hugo Segadas Vianna, Francisco AI-cântara Gomes Filho e família, Gastão Segadas Viannae irmãos agradecem as manifestações de pesar reeebidaspor ocasião do falecimento de seu querido esposo, pai,sogro, avô, bisavô e irmão MARIO SEGADAS VIANNA,e convidam para a missa que mandam celebrar por suaalma, terça-feira, dia 22, às 11:00 horas, no altar-mor daCatedral Metropolitana (Rua 1.° de Março). Agradecemantecipadamente o comparecimento. 4252

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MIRANDA(MISSA DE 7.° DIA)

Roberto Wernrrk Machado, Sra. r filhos, Unia Correia Ml-randa, Luciano Correia Miranda, Sra'. e filhas (amentrs), I.ucloda Silveira Carneiro, Sra. e filho» (ausentes) e Adauto Faria drMiranda e Sra., agradecem sensibilizados as manifestações depesar recebidas pelo falecimento de seu querido sofro, pai, avô,IrmAo e cunhado ACRISIO FARIA DF MIRANDA, r convidamos parentes e amigas para a missa que mandam celebrar i»irsua boníssima alma. no dia 22, 3.» feira, t« II horas, na Igrejada SU. Cruz dns Militares, à Rua 19 de Marco i\iwj

GABRIEL HOMSY(MISSA DE 7.° DIA) j

Esposa, filhos e cunhado convidam osamigos de - GABRIEL HOMSY - para n miss*de 7.° dia que mandam celebrar em intençãoda sua boníssima alma, na próxima Terça-feira, dia 22, às 10,30 horas, no Altar-mórda Igreja de São Francisco de Paula (Larnode São Francisco). 7800:i

EDUARDO CHAVESTREIDLER

(MISSA DE 7.° DIA)Sua família, penhorada, agradece as manifestações

de pesar recebidas por ocasião do falecimento do que-rido EDUARDO e convida parentes e amigos para a Missade 7.° Dia que, em intenção de sua boníssima alma, farácelebrar, segunda-feira, dia 21, às 11,30 horas, no altar-mor da Igreja de N. S. do Carmo, à Rua 1.° de Março.—-——_e_^£i^

ALMIR GUIMARÃES(Agenle F. do Imp. do Consumo)

A família de ALMIR GUIMARÃES convida d todosos parentes e amigos para assistirem à missa de 30.° diaque por intenção'de sua boníssima alma será celebradaterça-feira, dia 22 do corrente, às 10,30 no altar-riior daIgreja N. S. do Carmo à Praça Quinze.

Por mais êste ato de religião e amizade agradece19975

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IIMIMM1IIIII—¦»~hÍ3

PORTO ALEGRE • (TRP-CMI— A Delegacia de Dofiauda-ções e PalMflcnções destn Cu-pitai mantém cnntnto perma-nente com » Policia da íron-teira pura capturar elementosde uma quadrilha Internado-nal responsável por um der-rume de notas frlns no RioGrande do Sul.

Segundo foi apurado, o der-ramo de notas íalsaa se esta-riu verificando em toda a•zona do Estado limítrofe como Uruguai c Argentina, espe-ciaimente na divisa com oultimo, o valor da fraudeatinge a centenas de milhõesde cruzeiros antigos, «endousadas, preferentemente, no-Ias de mil cruzeiros.

Embora o sigilo das autori-dndes é tido como certo quea Policia Já está de posse donome de um dos membros duquadrilha, procurado nas cl-dndes de Uruguaiana • lin-qul.

Asiática noSul gripamais de 2 mil

PORTO ALEGRE (TRP-CM) _O Instituto de Pesquisas BloIÓ-Ricas, da Secretaria da Saúde,informou que a gripe asiáticaameaçará o Estado até 1972.Asla 57 é o vírus causador daKripe epidêmica que se manl.festa nos meses de frio, nSoexistindo uma profilaxia paraevitá-la, nem uma vacina paraerradicá-la.

Êste ano, houve em PortoAlegre 2.900 casos da gri-pe. 'Esta incidência t nor-mal", disse o médico NewtonNeves da SUva, diretor de IPB,e acrescentou que 4 mall oumenos • qu» ocorre em l«dosos invernos, no Sul do País.

""'""'" *^^^^^^m^^mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmHmmmmmmmmmmmmmmmmmm

l.u Caderno CORREIO DA MANHA, Domingo, 20 do agosto de 1007•"• t*"** M*lMr <l«nnltlv»mint« «on oi «fMot dMtrtn» d* o.ntr»t do nuuill, tirando Milm a poaalbltldad* d»um» 4m juitMoMIru u*MM pelo* qut chcsma ttriwdo. aotrabalho,' o «nnnliUro lt»r* nibelro da Barroa, iwpouAvtl

pelo tmiuport» auburbano, iniciou há aloruna dlaa, na UnhaAmUlar, com oa tran» da linha dt Ualford iioxo, a "Opera-oto Primavera", qua é quina oolneldonta eom o lnlolo daprimavera a fl* do inverso

Oe atmaoa doa treru, awun eomo aa deficiência» de aer.¦leoa urin.-Niiraente na Unha auburban* , noa ramaU do««tado do nio, loram eetudadoa, e ehegou-ae à conolualo daH • ','H (tia: "IMtrAo, o trem atrfieou, por lato utóuchntan.lu uituru,. i i,IRi, nqul un memorando da Central, otr;m nt*"m\ mela hora; o aenhor nio ter nato de me man-

JL 13

PRIMAVERA PÕE OSTRENS NO HORÁRIOE AJUDA SURÚRRIOS

dar embora", teria da aer desmentido, eatruturando-ae aailma "Operação Primavera".

Para o entenhelro IborO Ribeiro de Darroa, nao baetaoferecer trem ao luuarto, aendo preciso dar condições de clr-culaçío, pola a dlatrlbulçao de passageiros nao é, oomo aepoaea aupor, uniforme, ao longo daa estaçAca do trecho.

Oltou oomo exemplo oa «ubiUblr» de Cascadura, uailurrl-ra, Kllôpolli, Nova Iguaçu, queimados, Bangu a Campo Oran-de, onde é maior a conoentraolo de paseagolroa, apratentandomovimento' mcnaal, de, respectlvamen, 48» mil, «85 mil,JB2 mil, MS mil, 309 mil o 224 mU paiaagelnx, para umtotal"auperlor a 11.U00 mU paa«Bgelro« transportadoa por to-doa oa ttena suburbanos da Central do Brasil,

A "Operaclo-Prlmavera* foi iniciada oom ot trens da Unhade Belfort Roxo que, nas horas da iiuh, efetuam paradas natestações desdt Triagem ató o destino, No rttflrno, circulamdiretos entre Pavuna e Francloo Si, a tarde. Pela manha, a

, manobra e Inversa, circulando diretos entre rrancleoo Rt ePavuna.

A "Operaçto-Prlmavera" será estendida a outras llnlun,o que, a médio prato, possibilitara o aumento do número datrem, tendo aldo organizada em cumprimento i recomenda-çao do (lovírno federal, que deseja um melhor atendimentonos transportes ferrovltrloa auburbanos. A Central do ura-aU, pam toro, esti pleiteando um lnvetlmtnto Imediato, <ampliação da frota de trens elétricos.

mmmmm^——^——~——^—-..-L^.:iM -, . . . ___

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MÍJÈ !'<ii.>.j-.. . CORREIO DA MANHA, Domingo, 20 do ngôsto de 1067 1.° Caderno

CATÓLICAS

XIV Domingo depoisde Pentecosles

Mateus, VI, 2 1-33.

"Ninguém pode «ervir adois Senhores (...) Náopodeis servir a Deus e aodinheiro." "Olhai os pás-sarot do céu... Vede comocrescem os lírios..." Não!Não se apresse a acusar de¦ alienonte o Evangelho de

khoJe. A JTpijtoIa lida antes,\(S. Pauto aos Gaiatas, V,^ 16-24) ajuda-nos a me-

lhor entendê-lo, pois nosfala do Espirito, cujos im-pulsos interiores devemconstituir a lei do cristão emostra o contraste entre osfrutos da carne e os frutosdo espirito. Não se trata deincompatibilidade entreDeus e o Mundo dos ho-men.?, das realidades tem-pornis e da construção dacidade terrestre, masincompatibilidade entreDeus « o mundo do eooís-mo, da avareza, do peca-do, enjim: o mundo dacarne; êsse mundo que ca-da um de nós traz dentrode si, seja leigo, seja clé-rigo, seja monge. O mun-do que se opõe a Deus ese opõe ao homem, opõe-se a Deus porque se opõeao home m. Quanto nomundo dos homens, é tam-bém o mundo de Deus, pe-Io qual Cristo derramou oseu sangue e ao qual foienviado o Espirito: Spiri-tus Domini replevit orbemterrarum, em que voam ospássaros e desa brocham oslírios em que se reflete aProvidência.

Para entender o Evange-lho da Providência, é pre-ciso não esquecer que ciefoi pregado aos pobres, pa-ra os quais o pão e a rou-pa têm tal urgência quenão podem deixá-los delado, mesmo que queiram.O anúncio da Providêncialhes vem mostrar que apreocupação da vida nãose deve esgotar no pão ena roupa, mas deve termais uma dimensão e umnôvo sentido, para livra-los do desespero ou da in-sensibilidade. Pensem tam-bém no Reino de Deus esua justiça, pois só haverápão e roupa para todosquando se implantarem osvalores do Reine, quandovigorar, entre os homens,sua justiça. Não è a Pro-vidência que está falhan-do: haveria comida e ves-tuário para todos. O queestá falhando é a justiça.

Ao mesmo tempo, esteEvangelho nos dá o ver-dadeiro sentido da Provi-dência: a mesma Provi-dência que sustenta ospássaros e veste os líriostem um regime diferentequando se trata dos ho-mens: a estes deu a pos-sibilidade de construir ajustiça, na busca do Reino,dotando-os de inteligência.A inteligência é o dom pri-mordial que a Providênciafêz ao homem, providen-ciando assim para que êlepróprio organize a sua vi-da e crie os instrumentosque lhe darão roupa e pão.

S. Bernardo abade

Grande devoto de Nos-sa Senhora, S. Bernardoabade, pertencia a umanobre família, tendo nasci-do no castelo de Fontaine,perto de Dijon.

Foi, ao nascer, consagra-do por sua mãe ao Senhor,pelo pressentimento queteve em sonho, de sua fu-tura santidade.

Era ainda criança quan-do, ni/mri noite de Natal,viu a cena do presépio con-templando Jesus nos bra-cos de Maria Santíssima.

Ingressou mais tarde naOrdem, de Cristo, apesarda oposição da família, le-vando os irmãos e vinte equatro fidalgos. Êsse exem-pio motivou novas voca-ções.

Recebeu então ordempara fundar um mosteiroem Claraval, origem doscento e sessenta que esta-beleceu em sua vida, ten-do escrito, ainda, numero-sos trabalhos.

Conselheiro de bispos eamigo de. papas, foi umverdadeiro oráculo, tendosido escolhido doutor daIgreja.

Faleceu a 20 de agostode 1153, em. Claraval, sen-tio chamado o "Doutor me-lífluo".

ATOS RELIGIOSOS B"rc°chilen»

"O centro da vida ea alma. da Igreja é aSanta Eucaristia."

S. Pio X

SANTOS DE HOJE

Bernardo abade, Lcovi-gildo, Felisberto, Osvino,Ronaldo, Alice.

— 14.° Domingo depowde Pentecostes o EpístolaGal. 5, 16-24. EvangelhoS. Mateus 6, 24-33.

SANTOS DE AMANHÃ

Joana Francisco deChantal, Balduíno, Euló-dio, Hermógenes, SiMnio,Joana. Vmbellna., Ciriaca.

Capitão-de-FragataJosé Augusto Didier Barbosa Yianna

Primeiro-TenenfeElias Pereira Magalhães

A Diretoria do Clube Naval convida os parentes eamigos do Comandante JOSÉ AUGUSTO DIDIER BAR-BOSA VIANNA e do Tenente ELIAS PEREIRA MA-GALHÃES, e os Srs. consócios, para as missas que serãocelebradas em intenção de suas almas e das demais vi-timas do acidente a bordo do Cruzador "Barroso", naIgreja da Candelária, no dia 21, segunda-feira, às12 horas. 78151

some com37 a bordo DR. ILLYDIO SAUER mortos do cruzador

SANTIAGO (n-CM) - Avlftosmilitares vasculharam n Kstrel.to rio Magalhães, nn extremo•ul dn America do Sul, hoje,rm buie* de um cirfuelro chi-lenn desaparecido há um» ie.mana com 37 homens ¦ bordo.

As autoridades navais alerta-ram os navios na área paraque procurem o cargueiro San.ta Fé, que perdeu o contato ra-dlofonlco com aa estações daterra durante violenta tempos,tade no sábado passado.

As autoridades disseram quao cargueiro levava uma partidade metais.

STA. FILOMENAAgradeço grand* graça —

ELISA8ITH. 16J4I

ILLYDIO SAUER(MISSA DE 7.° DIA)

Vera Regina Amaral Sauer, Luiz Eduardo do Amaral Sauer, Ma-nuel Antônio do Amaral Sauer, Fredolin Sauer e senhora, Guilher-me Sauer e família, Romeu Sauer e família, Flávio Spinola Dias efamília, Fredy Sauer e família, Henrique Rupp e família, AlexisSauer e família e Flávio Monteiro Amaral e família agradecem asmanifestações de pesar recebidas, e convidam para a Missa que,em intenção de sua boníssima alma, mandarão celebrar amanhã,segunda-feira 21, às 11,30 hs. no altar-mór da Igreja da Cande-lária. 2969°

NAPOLIGIOVANNIFELICEUMBERTO

(FALECIMENTO)Sua família cumpre o doloroso dever de comunicar seu fale-

cimento e convida os demais parentes e amigos para o seu sepul-tamento hoje, dia 20, às 12 horas, saindo o féretro da Capela "C"do cemitério de São Francisco Xavier para a mesma necrópole.

NAPOLI GIOVANNI FELICEUMBERTO

(FALECIMENTO)A Sociedade Marmífera Brasileira Ltda. cumpre o doloroso de-

ver de comunicar o falecimento de seu SÓCI0-GERENTE, NAPOLIGIOVANNI FELICE UMBERTO, e convida seus clientes e amigos pa-ra o seu sepultamenlo hoje, dia 20, às 12 horas, saindo o férefroda Capela C do Cemitério de São Francisco Xavier para a mesmanecrópole.

NAPOLI GIOVANNI FELICEUMBERTO

(FALECIMENTO)SARI0 - S.A. TÉCNICO COMERCIAL "RIO", cumpre o doloroso

dever de comunicar o falecimento de seu DIRETOR-PRESIDENTE,NAPOLI GIOVANNI FELICE UMBERTO, e convida os seus clientes eamigos para o seu sepultamenlo hoje, dia 20, às 12 horas saindoo férefro da Capela "C" do Cemitério de S. Francisco Xavier para amesma necrópole.

NAPOLI GIOVANNI FELICEUMBERTO

(FALECIMENTO)MÁRMORE, ARTE E TÉCNICA LTDA. cumpre o doloroso dever de

comunicar o falecimento de seu 5ÓCI0-GERENTE, NAPOLI GI0VAN-NI FELICE UMBERTO, e convida os seus clientes e amigos para o seusepultamenlo hoje, dia 20, às 12 horas saindo o férefro da Capela"C" do Cemitério de S. Francisco Xavier para a mesma necrópole.

(MISSA DE 7.° DIA)Maria Marfins, Carlos Lobo e senhora, Robin Jo-

nes e senhora, desolados com a morte de seu queridoamigo HLYDIO SAUER convidam parentes e amigos paraa missa que por sua bondosa alma mandam rezar naIgreja da Candelária, segunda-feira, 21 de agosto, às11,30 da manhi. ™"2

DR. ILLYDIO SAUER(MISSA DE 7.° DIA)

Seus companheiros do Centro Médico Sorocabae Clínica Sorocaba, convidam os colegas e amigos deILLYDIO SAUER para a missa de 7.° dia que mandamcelebrar na Igreja da Candelária, às 11,30 horas dapróxima segunda-feira. 197*90

ILLYDIO SAUER(MISSA DE 7.° DIA)

A Diretoria e os Funcionários de SAUERS/A. Indústrias Mecânicas convidam os seusamigos para a Missa que farão celebrar emintenção de sua boníssima alma, amanhã,segunda-feira 21, às 11,30 horas, na Igrejada Candelária. 29688

ELIAS PEREIRAMAGALHÃESPrimeiro-Tenente

MISSA DE 7.° DIAVanda e Luiz Cláudio Sdiara Magalhães, Roldão Pe-

reira Magalhães e família (ausentes), Luiz Schara e fa-mília agradecem as manifestações de pesar e carinhorecebidas por ocasião do falecimento de seu querido es-poso, pai, filho, irmão, genro, cunhado e th) e convi-dam seus parentes e amiqos para a Missa que por in-tenção de sua boní«ima alma mandam celebrar dia 21,segunda-feira, às 12 horas, na Igreja da Candeléria.Antecipadamente ?orariecem o comparecimento.

"BARROSO"

0 MINISTRO DA MARINHA convida os Militares, osparentes e amigos dos Mortos do Credor "Barroso",

para is missas a serem celebradas nos altares da Igrejada Candelária, amanhã, segunda-feira, dia 21, às 12horas. Agradece aos que comparecerem i êsse ito defé cristã em Intenção daqueles que, por ocasião da tra-gédia ocorrida, depositaram suas vidas em cumprimentodo dever.

MORTOS DO CRUZADOR"BARROSO tr

¦wvu," '" " ^'j»^TT^T»^»a

78303

ARTHUR OLIVEIRA VECCHI(MISSA DE 15.° ANIVERSÁRIO)

A Diretoria da Laminação Brasileira de Ferro S/A."BRASFERRO" convida os seus amigos e clientes paraassistirem à missa de aniversário que, por intenção daalma do saudoso Diretor e Fundador da Empresa, AR-THUR OLIVEIRA VECCH!, será celebrada, amanhã, se-gunda-feira, dia 21, às 9 horas, no altar-mor da Igre-ja de São Sebastião, à Rua Haddock Lobo, 266.

ARTHUR OLIVEIRA VECCHI(MISSA DE 15.° ANIVERSÁRIO)

Os empregados da Laminação Brasileira de FerroS/A. "BRASFERRO" convidam seus parentes e amigospara assistirem à missa de aniversário que, por inten-cão da alma do seu boníssimo chefe — ARTHUR 0LI-VEIRA VECCHI, será celebrada amanhã, segunda-feira,dia 21, às 9 horas, no altar-mor da Igreja de São Se-bastião, à Rua Haddock Lobo, 266. ""»

EngenheiroIBERÊ NAZAREIH

(MISSA DE 30.° DIA)Zely Nazareth Rangel, Homero Rangel e filhos,

Leda Nazareth Taylor de Lima, Oscar Taylor de Limae filhos, convidam os parentes e amigos do seu ines-quecível pai, sogro e avô, para a missa de 30.° diaque mandam celebrar por sua boníssima alma, ama-nhã, dia 21, às 10:30 horas, na Igreja de N. S.a daConceição e Boa Morte, à Rua do Rosário, esquinade Av. Rio Branco. Antecipadamente agradecem atodos que comparecerem a êsfe ato de fé cristã.

78198

73613

Luzia Chicarino Ferreira(MISSA DE 30.° DIA)

A família de LUZIA CHICARINO FERREIRA, sensi-bilizada, convida demais parentes e amigos para assis-rirem à missa de 30.° dia que em intenção de sua bo-níssima alma manda celebrar dia 21, segunda-feira, às9 horas na Igreja de São José na Lagoa — Av. Lineu dePaula Machado. — Desde já agradece a todos que com-parecerem a este ato de ré cristã. 74097

0 CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA convida osMilitares, os parentes e amigos dos Mortos do Cruzador"Barroso",

para as missas a serem celebradas nos ai-lares da Igreja da Candelária, amanhã, segunda-feira,dia 21, às 12 horas. Agradece aos que comparecerema êsse ato de fé cristã em intenção daqueles que, perocasião da tragédia ocorrida, depositaram suas vidasem cumprimento do dever.

MORTOS DO CRUZADOR"BARROSO"

0 DIRETOR GERAL DO PESSOAL DA MARINHA convida osMilitares, os parentes e amigos dos Mortos do Cruza-dor "Barroso",

para as missas a serem celebradas nosaltares da Igreja da Candelária, amanhã, segunda-fei-ra, dia 21, às 12 horas. Agradece aos que compare-cerem a êsse ato de fé cristã em intenção daquelesque, por ocasião da tragédia ocorrida, depositaram suasvidas em cumprimento do dever.

MORTOS DO CRUZADOR"BARROSO"

0 COMANDANTE-EM-CHEFE DA ESQUADRA convida osMilitares, os parentes e amigos dos Mortos do Cruzador"Barroso",

para as missas a serem celebradas nos ai-tares da Igreja da Candelária, amanhã, segunda-feira,dia 21, às 12 horas. Agradece aos que comparecerema êsse ato de fé cristã em intenção daqueles que, porocasião da tragédia ocorrida, depositaram suas vidasem cumprimento de dever.

MORTOS DO CRUZADOR"BARROSO"

0 COMANDANTE DO 1.° DISTRITO NAVAL convida osMilitares, os parentes e amigos dos Mortos do Cruza-dor "Barroso",

para as missas a serem celebradas nosaltares da Igreja da Candelária, amanhã, segunda-fei-ra, dia 21, às 12 horas. Agradece aos que compare-cerem a êsse ato de fé cristã em intenção daqueles que,por ocasião da tragédia ocorrida, depositaram suas vidasem cumprimento do dever.

MORTOS DO CRUZADORtr BARROSO"

0 COMANDANTE DO CRUZADOR "BARROSO" convida osMilitares, os parentes e amigos dos Mortes do Cruzador"Barroso",

para as missas a serem celebradas nos ai-tares da Igreja da Candelária, amanhã, segunda-feira,dia 21, às 12 horas. Agradece aos que comparecerema êsse ato de fé cristã em intenção daqueles que, porocasião da tragédia ocorrida, depositaram suas vidas emcumprimenfo do dever. 78302

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1.° Caderno CORREIO DA MANHA, Domingo, 20 do ««esto de 1067 15— •

AVIAÇÃO & ASTRONÁUTICA

Bff^Ss ^T /.»#.. *?t3T^ .. >. Í*-W^fc*)^ ¦^.JÀtL,-'ftt'' ^mr^ '

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TREINO PRÉ-ESPACIALIntensifica-se o treinamento de astronautas para íaeilitar a saída da eáp-¦ula Apoio, depois de voltarem do espaço. Na foto, ao centro, o comandante da

i*^ W"!ler M* S**1»". •» «o interior da balsa salva-vidas, Donn F. Eisele,à esquerda, e Walter Cunningham. Em primeiro plano, à esquerda, um ho-raem-rã observa atentamente a operaçio.

4utor d« Comentários ao novo Códi-go Brasileiro do Ar- (Decreto-lei n.o 32,de 18/11/68, com ai modificações do De-creto-Iei nfi 234, de 28/Í/Í7), o odttooadoJíurieo Paulo Valle tevt a gentileza de*nt>lar-nos exemplar do livro, o quintoqve publico. Como ot anteriores, ieüerdter repercussão no» meios jurídicos nacio-tiais e Internacionais. O prefácio i do dr.José Bento Ribeiro Dantas, que endossa-moi plenamente.

— O Código nfio i perfeito — éo pró-prio autor do lioro quem diz. Mas Igual-mente imperfeito era o Código substitui-do, que vigorava desde 1938, lembramos.Mas, te não é perfeito na tua forma e re-dação, nâo chega á imperfeição — na tt-trutura doutrinária. Ai está precisamenteo seu mérito, teu vasto conhecimento —aliado d exposição sucinta que not per-mite compreender bem assunto tão téc-nico como è o Direito Aeronáutico (porlei passou a Direito Aéreo).... Comentários ao novo Código Brasilei-ro do Ar, obra apreciada, o autor a dedi-co A Sociedade Brasileira de Direito Ae-rondutico e do Espaço, como homenageminsta a stus colegat da SBDAE, que hámuito vêm contribuindo para o intercâm-bio e o estudo da matéria especializadaentre o Brasil e outrot países. Muito felizEurico Valle em seus comentários. SegueSurico de Freitas Valle, teu pai, jurista,também estudioso do Direito Aeronduti-co. Agradectmot a oferta e louvamos otrabalho.

A engenheira Anne Bunu, inotísa,«M ji fit pesquisas sóbre o CAT, cai cx-piorar agora o céu «m Farnborough —um dot maiores laboratórios de pesquisasdo mundo —, no Grã-Bretanha. Na pró-xima temana, como fiz há tempos naAustrália, iniciard investigações sóbre atraras e inulsiveis paredes de tijolo. Se-gundo o Brlttsh News Service (BNS), emnoticidrio á imprensa, um planador —com motor que se liga e desliga em vôo— facilitará o trabalho. O aparelho "podevoar com suficiente lentidão dentro daturbulência e, se tiver necessidade de sairrapidamente, o piloto ligard o motor".JWUitos estudos estfio sendo feitos, mas, aoque tudo indica — pelos relatóriot que co-

nhecemot da ICAO, IFALPA, FAA eNASA —, em atitUflet acima de 9 milmetros há ventos fortes qut se derramampara ir de encontro a perturbações no ar,a níveis inferioret, qut formam um rede-moinho vicioso do ar.

• • •O Projeto Apoio, planejado pela

NASA para 21 de fevereiro último, foitransferido para março de 1968. Motivo:modificações no desenho, para a reduçãodos riscos de incêndio. Apesar do retarda-mento imposto pelo vão tripulado da Apo-lo, os astronautas americanos estão empe-nhados em tentativat para chegar & luaantet de 1970 — objetivo do antigo pre-sidente Kennedy, em 1961, ao propor aoCongresso o programa tôbre o envio deastronautas ao tatélite natural da Terra.

O adido de Imprensa da EmbaixadaAmericana, Jack W. Wyant, remeteu-noso livro O Destino du Elites, em portu-guês, do original da professora vienenseSuzarme Keller, que te formou pela Uni-versidade de Princeton, EUA. Pelo que te-mos lido, atentamente, parece-nos ter otrabalho mais atual e completo sóbre otema — elites estratégicas. Seus argumen-tos e suas citações impressionam o leitor.

Comparecemos à entrevista que o bri-gadeiro Mário P. Lucena, diretor da Sub-diretoria de Normas t Procedimentos, daFAB, deu anteontem sóbre o acidenteocorrido com o C-47, o mês pastado, nattelvas amazônicas. No auditório da Dire-toria de Rotas Aéreas, historiou a partici-paçfio dot equipes de busca e talvamen-to da FAB — sempre disponíveis, paraqualquer emergência, com aeronave civilou militar, num trabalho anônimo de 26anos. Durante a entrevista, disse o briga-deir» Afdrio Lucena que, "tem contar atvidat que infelizmente perdemos e quenfio tim preço —, as operações de buscae resgate do C-47 custaram à FAB apro-ximadamente NCrt 2 milhões". Além dorepresentante do CORREIO DA MANHÃ,á entrevista compareceram cinco confra-des da imprensa carioca. Publicamos re-portagem pormenorizada na página S, an-teontem, ressaltando at missões humanl-tárias da FAB.

JOSÉ OARCIA DE SOUZA

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MARINHA

A Pagadoria de Inativose Pensionistas da Marinhaestá comunicando aos in-terettados que o pagamen-to relativo a agosto teráefetuado amanliã, 29-Jeira,ao pessoal gue recebe peloBanco do Estado da Gua-nabara e, terça e quarta-feira, ao que recebe pelaCaixa Econômica Federaldo Rio de Janeiro.

MISSA — Amanliã, 12h,na. Candelária, missa de T.Pdia em intenção das onzevitimas do acidente com ocruzador Barroso. Mandacelebrd-la a Marinha deGuerra.

NAVIO-ESCOLA — Ini.ciada a 6 de maio, será en-cerrada amanhã, no Rio, aviagem de instrução eadestramento d0 navio-es-cola Custódio de Melo, comHS guardas-marinha. Aviagem, com duração de106 dias, foi dividida emduas partes: a primeira nacosta da Europa e a seoun-da na do Brasil. Paralela-mente com o treinamentomarinheiro c contato da vi-da de bordo, os guardas,marinha receberam odes-tramento especial sobre ar-mamento, comunicações,operações navais, navega-çâo, máquina», serviço» deintendéneia e administra-ção. O navio chega ama-nhã, sob o comando do ca-pitão-de-mur-e-guerra Ro.berto Andersen Cavalcan-ti. Tocou os portos de Fun.chat, Nápoles, Barcelona.Lisboa, Kiel, Hamburgo,Le Havre, Las Palmas, Be-lém, Manaus, Fortaleza,Recife, Aíaceiá e Salvador.O navio atracará às 9h, nocais norte do Arsenal deAfarinJia do Rio.

EXÉRCITOA Pagadoria Central it Inall-

ros • !'*nsfonlatas eitd parti-ripando que anttonttm foramdepositados os proventos «ptnjfln da folha normal, ri-tativot ao corrente mis. Ca-lendário mareado pelos s»to-

- beleHmentos de crfdlto: mo-rechal a major, cnpltdo a sol-dado • pensionistas, amanhd,no Banco do Estado da Gua-nabara; marechal a majorffrça-/»lra, e capltdo a solda-do, quarta, na Caixa Econdinl-ca Federal do Rio de Janet-ro. Pensionistas na CE, data afixar; marechal a soldadoe pensionistas, no Banco doBrasil, a fixar.

RESERVA —i Ctpoli de maisds quarenta anos de sertrfco,o Exercito, passou d Reser-va o coronel Francisco CarlosBueno Dttohamps, què exerciaat funcffts de cht/e da ia.CSM. O oenerat Joiê Horácioda Cunha Carola, com. da Ia.HM, reuniu em seu poWnefeos oficiais de stu QG, parahomenapens ao cel. Duchamp*.

tCONFF.RtKCli - A manht.

òt 15h, em proi.ieguimenlo âuma strie de estudos sdbrcproblemas brasileiros, hauerdna Biblioteca do Exército, osecundo trabalho, constandodo ciclo de conferências de1067. O tema OS CPOR, alímda preparaçüo da Reserva deOficiais serd apresentado sobforma de discussão dirigidaPartldpardc» o com. do CPORdo Rio de Janeiro, um oficialda rtstrva t dois unioersitd-rios (um, aluno do CPOR).

CHAMADOS — Estdo sendochamados ao Arquivo do Exér-cito, de 11 ds 15h, para tratarde assuntos de seu Interesse:Anadr Cardoso de Matos, An-tdnto Dourmund Martins Neto,AnUnlê Menezes de fferpa,Aristides Frandsco da Cruz,Brdulio Cdndta Wrtltat, eapi-tio Cláudio franco, CllmtrioAntônio de Oliveira, StdratSantana Lisboa, Evaldo PaulLima de Autmçto, FrandecaLuiza da Silva, Frandsco Fu-ItSnio Ldbo de Souza, GeraldoMajeta da Cotta, Hilton Diasde Morait, Joaquim B. Gue-des de Vasconcelos, JuudnctaMaria de Figueiredo, ManoelFrandsco da SUva e PauloMasscna da Silva.

GERICO

216 degraus separam o turista <fc> panoramaEm nossn edição de domingo, último, o Gerico

íocalizou os dificuldades que os turistas encontrampnra galgar a última plataforma do Corcovado, ondeestá implantada a imensa imagem de Cristo e deonde é possível ao observador ver tâda a paisagemdo Rio de Janeiro, inclusive distantes subúrbios e abaia da Guanabara. Conforme dissemos então, jáforam assinalados no mais belo ponto turístico 'dacidade muitos casos de insultos cardíacos dado oesforço empregado por pessoas idosas ao tentaremgalgar a referida plataforma, separada da estaçãodos bondinhos e da praça ato onde atingem osautomóveis, separada por 17 lances e nada. menosde 216 degraus. Lembramos em nome do turismocarioca a necessidade da imediata instalação de umelevador no Corcovado, bem como a higienizaçáo eurbanização do local, mundialmente conhecido.ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

SE MANIFESTA

A propósito, o Gerico recebeua seguinte comunicação dodeputado Jorge Scévoliv sSeme-novltcli, 1'rttT da minoria:"Com refcrincla uo artigo pu-bllcado n> CORREIO DA MA-MIA de domingo último, te-nho a fi»tlrfafilo de enmml-nl«\r-]lie, em anexo, por deter-tnlnaçllo do sr, deputado Car-valho Netto para conheclmen-to de V 6a. e dos leitoresdtae tradWonal matutino, otexto da Lei n.o 653, ds 17 denovembro de 1964, oriunda deprojeto dj autoria daquele lim-tre parlamentar.

Como vô V. Sa., Já existeno Estado, cm pleno vigor, umalei 4ue "lnutltul concurso pú-bltco de projetos para a inata-laçSo de «ievadorea e constru-çSo de outrae melhorias no

«lto do Corcovado. Heeta, pois«o Poder Executivo, tomer aanecessárias providencias atra-vis da Secretaria de Turismo,para que seja a mesma cumpri-da, o que nto foi feito ati bo-Je.

Sempre a sua dlsposlçSo, an-teclpo-lha os melhores asm-declmentos pela atenção quedispensar à presente e aprovei-to a oportunidade para enviar-lhe cordiais saudaçOes".

A LEI NAO CUMPRIDA

A Lei número «55, que da-ta conforme dissemos linhasacima de novembro de 1964,lpstitul concurso público deprojetos que teriam aberto* atodos oe arquitetos diplomados,devendo fener parte do progra-ma, além de elevadores llgan-do a parto final do trem oubondinhos ao nivel da base daest&tua a construçüo de restau-mntes, bares, lojas para o co-mércio do lembrançasl saaltá-rios e cab'nas para telefonespúblicos.

A lei assinada naquela datedava ao Poder Executivo o prazomáximo de M dlu a contar dadata da publiooçSo, pan • re-lulamentaçâo. divulgação erealização do ooncurso, bemcomo .publlcoçlo do resultadode acordo com es normas es-tabelecldos pulo Instituto deArquitetos do Brasil, cabendo,ainda ao governador do Estadoda Guanabara enviar aó PoderLegislativo mensagem abrindocrédito especial para a realiza-ç5o das cbra.', que teriam lnl-cio 30 dias após a divulgaçãodo resultado rio concurso.

ADMINISTRAÇÃO

O conjunto, segundo a mes-ma lei, seria administrado pele.Secretaria de Turismo, quemanteria no local stand comrecepcionista^ * interpretes, •organizaria, teu funetonamen-to de modo que • renda pro-venlente do aluguel das Inata-lações e cobrança de lngressoeaos elevadores serie, «plloadana conservação do Corcovado.A lei prolbi;i ainda, o comércioambulante so local, ou realiza-

do em tabuleiros * barracas.Aliás, li existem várias barra-ças de aspecto pouoo recomen-

CONCLUSÃO

Como se vS, a lei determlnan-do melhoria» estupendas para o

• nosso principal ponto de tra-Cto turística, existe. O GericoIndaga do ar. Governador Ne-grffo de Ltma quais ai rezSeaque determinaram que até ho-Je a mesma náo tenha sidocumprida. O ImpAsto pela leiem pauta é uma necessidadepara a Guanabara, pois no Es-tado se fali multo em turismoem Industrializar o turismo,mas nada se faz para que real-mente o pio de Janeiro setransforme numa cidade de tu-rismo. Víunos construir o ele-vador?

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pagamento das mensalidades é da iniciativa dossócios, o que a CAIXA procura facilitar, com aemissão de carnes.'

Entretanto ocorre que, por vezes, por motivosalheios à sua vontade, se torna impossível fazê-loschegar às mãos dos sócios. (Muitos carnes nos têmsido devolvidos por não fer sido encontrado o des-finafário). Nesses casos, a CAPEMI se vê consfran-gida a aconselhar que, para não perderem seusdireitos, os sócios regularizem o mais cedo possívelsua situação, efetuando os pagamentos quer emseus guichês, quer em valor registrado, chequebancário ou depósito para crédito da CAPEMI, ondeo nome do sócio seja escrito com clareza.

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AVISOTendo chegado ao conhecimento da administração da

Companhia Telefônica Brasileira que indivíduos pouco es-crupulo808 têm procurado extorquir pagamentos indevidosdos senhores assinantes, quando da execução de consertosou mudanças de aparelhos telefônicos, recomenda-se asprecauções seguintes:

-Somente a empregados da Companhia devidamente in-dentificados, Já que os referidos funcionários são portadoresde cartão de identificação com fotografia e qualificação,deverá ser permitida a execução de reparos e mudanças detelefones.

-O empregado da Companhia é portador de "ordemde serviço", correspondente ao reparo ou- mudança, aqual deverá ser assinada pelo assinante ou seu preposto,após sua execução.* -A empregados, no ato de mudanças, quantia alguma,sob qualquer pretexto, deverá ser paga. Despesas even-tuais - se houver - serão debitadas na conta do assinante.

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16 CORREIO DA MANHA, Domingo, 20 do agosto /o 1007

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W1.° Caderno

3 MINEIRO VÊ AÇESTRANGEIRA ECONDENAR A IGREJABELO HORIZONTE (Sucursal) — Em manifesto dis-tribuído ontem aos alunos da Universidade Católica,o DCE o os Diretórios Acadêmicos de todas ns esco-las manifestam a impressão de quo os recentes episó-dios ocorridos com a igreja no Brasil "fazem parto deum esquema de dominação" da instituição católicapelos americanos.

Assinam o manifesto, além do DCE da Univer-sidade Católica, mais onze diretórios acadêmicos,todos da UCMG, cujo reitor 6 o bispo de Belo Hori-zonte, dom Serafim Fernandes de Araújo. Os estu-dantes confessam adotar "a politica da UNE".

AULA DE SAÜDES*5-Escola de Saúde Pública está treinando alunos que vão atender 28 mil pessoas

DOMINAÇÃO

O manifesto é dirigidonos "colegas dn Universi-dade" e afirma: "Gruposeconômicos e políticos donosso Estado — banquei-ros, industriais e ínzendei-ros, envolvendo n 1 g u n soperários, sobscrevem ummanifesto do reprovação ásatitudes e posições da Ifjre-ja em Minas Gerais."

Importante é estarmosconscientes do que isto sig-nifica. A sociedade brasi-leira caracteriza-se cadavez mais pela separação en-tre classes dominantes eclasses dominadas. Esta se-paração é conseqüência deuma dominação que se tor-

na cada vez mais clara eagressiva.

A dominação militar dopovo brasileiro foi conso-lidada pelo golpe dc pri-meiro.de abril de 1D04. Adominação politica foi im-plantada pela ditadura —reformulação das institui-ções, novas legislações, cas-sações, nomeações etc. Adominação econômica semanifestou pelo estrangu-lamento das condições devida do povo, em beneficiodos grupos nacionais e cs-trangeiros. A dominaçãoideológica clesenyolveu-sedepois do golpe em divci-sas etapas — Lei de Im-prensa, reforma do ensino,MEC-USAID, censura, etc.

SAÚDE PÚBLICA TEMESCOLA QUE VAIATENDER POPULAÇÃO

A. Escola Nacional de Saúde Pública, sob aJurisdição da Fundação Ensino Especializado de Saú-de Pública, está atualmente realizando diversos cursoscom duração de 4, 5 e 6 meses e com uma unidademédico-sanitária que vai atender à i população cir-cunvizinha de 28 mil habitantes, já recenseada, queservirá de campo de treinamento para os alunos.

A nova sede, (Rua Leopoldo Bulhões, 1.480),inaugurada em 26 de março de 1966, ocupa umaárea de 14 mil metros quadrados e o Govêrno federalinvestiu na sua construção 2 bilhões 977 milhões190 mil e 400 cruzeiros antigos e um bilhão emequipamentos. Possui nove andares, oito departamen-tos, com dois andares para internos de ambos ossexos, 24 quartos para internos, e 6 para professores.

partamentos da Escola, ode Saneamento, com umlaboratório ffclco-químico,para estudos e análises deágua, esgotos, biologia ebactérias. O Departamentode Estatística é chefiadopelo prof. Maurício Gama,com salas para elaboraçãode dados e duas para dese-nho, enquanto o de Sanea-mento é dirigido pelo en-genheiro S. E. Cynamon.

FINALIDADE

De acordo com a Lei doDiretrizes e Bases, a Fun-dação Ensino Especializadode Saúde Pública (FENSP)foi criada pela Lei n.° ...6.019 de 7 de junho de1966, agrupando sob suajurisdição a Escola Nacio-nal de Saúde Pública e ou-tios estabelecimentos espe-cializados de saúde públi-ca, com a finalidade de rea-l'2ar cursos de pós-gradua-çâo para o pessoal de níveltécnico científico. A ava-liação dos alunos é feitaatravés de conceitos sóbren suficiência e insuficiên-cia, baseada em trabalhospráticos, discussões e rela-tórios, que excluem provase notas. A classificação dopessoal da FENSP é feitaem três modalidades: do-cente, técnico e administra-tivo. No final do curso, re-cebem um diploma de acôr-do com a sua graduação,após o conceito global emt-tido pelo Conselho Depar-tamental, que é compostopelos oito chefes dos depar-tamentos.

DEPARTAMENTOS

Os departamentos estãodistribuídos desde o 7.° an-dar até o 5.°, sete são do-centes, ministrando ensino<?e saúde pública e um co-crdenando as atividades dosdemais — o Departamentode Ensino —, jue funcio-na no 4.° andar. No 7.°andar, encontramos os de-partamentos de Metodolo-pia do Planejamento, che-í;ado pelo professor Os vai-do Lopes da Costa; Epide-miologia, professor Nelsonde Araújo Morais, que bre-vemente terá um centro doJníormação sôbre doençastransmissíveis e epidemiasno interior do Brasil; Ciên-cias Sociais, a cargo da pro-fessôra Acácia de Mendon-ça e o Departamento de Ad-mmistração de Saúde, che-fiado pelo professor MárioChaves, baseado em técni-cas de administração dasaúde (recursos, enferma-gens).CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Todo o 6.° andar é ocupa-rio pelo Departamento deCiências Biológicas, comduas seções básicas — Pa-rasitologia e Microbiologia— dirigido pelo professorLuís Fernando da Rocha,com duas salas de aulaspráticas, laboratórios depesquisas e um microscó-pio para cada alunc. A Pa-rasitologia compreende es-tudos de Micologia (cogu-meios), Helmintologia (ver-mes), Entomologia (lnse-tos) e Protozoologia (pro-tozoários), enquanto a Mi-crobiologia, abrange a Bac-teriologia (bactérias), Imu-nologia e Virologia. O De-partamento de CiênciasBiológicas desenvolve atual-mente, estudos sôbre toxo-plasmose, doença causadapor um protozoário c estáinstalando um laboratóriosó de vírus.

SANEAMENTO

No 5.° andar encontra*mos, ao lado do Departa*mento de Estatística, umdos mais importantes de»

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AULAS

No 4.° andar, é onde en-contramos a vida da Esco-Ia, com professores e alu-nos se confundindo harmo-niosamente e a comunica-ção se fazendo sentir combases científicas nas salasde aula, que reúnem emseus dois grandes anfitea-tros duas salas maiores edez menores, em aulas quovão das 8h às 12h e das 13hàs 17h, com intervalo paraalmoço de 12h às 13h, norestaurante que funcionano 2.° andar, servindo aosalunos e professores a par-tir das 12h e aos 300 íun-cionários a partir das 13h,com lanches de 9h às ...10h30min e 14h30min às16h.

PRESIDÊNCIA

O 3.° andar é dirigidopelo sr. Edmar Terra Blois,estimado por todos e con-siderado "o grande realiza-dor e batalhador incansá-vel da obra da Fundação",assessorado por duas secre-tárias — Norma e Vera —e um taquigrafo, Irany. Osr. Edmar Terra Blois é opresidente do Conselho Di-retor da Fundação e a Se-cretaria-Geral está a car-go do sanitarista MárioBrandão. Funcionam nesteandar as salas de aulas sô-bre administração, o Ser-viço de Comunicações, aSecretaria dos Conselhos aa Superintendência da Ad-minis tração.

RECEPÇÃO

No 1.° andar, a recepcio-nista é a srta. Maria Ca-rolina, a Biblioteca é di-rigida pela srta. Teresinha,o Serviço de Difusão e Di-vulgação a cargo do sr.Naim Merched e o auditó-rio nobre, com capacidadepara 300 pessoas. É nestaandar que está localizadaa unidade médico-sanitáriacuja IV Conferência, a serrealizada nos próximos dias30 e 31 de agosto e' 1, 2, 3e 4 de setembro, utilizaráuma das 6eções.

Os alunos internos, quotêm como zeladora a sra.Nazareth e costureiras D.Olga Baião e Ilza Leonar-do, têm entrada e salda in-dependentes, o b e d ecendoapenas a um "silêncio rigo-roso a partir das 22 horas".

Todos recebem bolsas daestudo, no valor de NCr$ 350,00 aos residentesfora do Estado da Guana-bara e NCr$ 100,00 aos daGuanabara, sendo qua osinternos deduzem ........,{NCr$ 250,00 para aloja-*mento e comida, O 8.° an^Sdar 6 para as moças, nun^total de 28, e o 9.° para os33 rapazes.

NOITE DE GALA NA EXCELSIOR— A partir do dia 4 de setembro, "Noi-

Io de Gala", voltará a realizar suasgrandes promoções, concursos musicaisimportantes como a "Dez Milhões poruma canção" que foi ganho pela du-pia dc compositores Murilo Latini cJacobina (na foto cm companhia deHclcn dc Lima, intérprete de "Lei domais forte", samba vencedor), sem-

pre com sua diretriz, de fazer progra-ma pnra público esclarecido MaurícioSherni.inn continuará na parte admi-nistrativa do programa c Alcino Dinizseguirá fazendo as suas cxplêndidnsreportagens. Sandra Cavalcanti, Os-waldo Sargcntclli e Tônía Carrero se-tão outras atrações, enquanto VeraBarreto Leite, comandará os desfiles,dc modas. 78022

Excepcionaltem semanaem São PauloSAO PAULO (Sucursal) —Com a presença do secre-lário da Educação e dlvci-sus autoridades civis o ml-litares, lnstnla-Kç amanhã,às 20 horas, a Semana Na-

, cional da Criança Excep-cional.

Na oportunidade, a pro-fessôra Nair Lemo Gonçal-ves, livre docente do cursodiurno da cadeira de Legis-lação ¦ Social da Faculdadede Direito da USP,*profc-"' rirá palestra sôbre o temaAe Criança Excepcional e oDireito i Educação.

O certame, promovidopelo Serviço de EducaçãoEspecial, órgão da Secre-toria da Educação, consta-rá dc palestras que serãoproferidas por professores,psiquiatras e psicólogos, nosdias 22, 24 e 20 próximos,às 20h30min, no mesmo

, local.Paralelamente, p r o m o-

ver-sc-ão concursos paraprofessores e alunos, comprêmios em dinheiro paraos melhores trabalhosapresentados, no montantede 1.800 cruzeiros novos.

Latinosquerem 400mil escolas

MÉXICO (FP-CM) — Qua-trocentas mil escolas sãonecessárias para a AméricaLatina, nos próximos dezanos. Essas declarações sãode Gonzalo Abad Grijalva,quo dirige o Centro paraConstruções Escolares daAmérica Latina, com sedeno México.

Acrescentou que, exceçãofeita ao México e à Ve-nezuela, o crescimento de-mográfico está ganhando,nos outros países, a corri-da da capacidade dessas na-ções para satisfazer suasnecessidades.

Abad informou que vaiiniciar um curso sôbre cons-truções escolares, que seráo terceiro, desde que exis-te o Centro. Vinte e setetécnicos cie onze países la-lino-americanos tomarãoparte neste curso, duranteo qual será estudado nôvodesenho cie escola rural,pre-fabricada, que está emacórclo com as necessida-cies do Continente.

ríHsOS MOVEISA VENDA NAGUANABARA

ESTÃOANUNCIADOS

NOCorreio da Manhã

Orgio Oficial do Sindioato dos Corretoresde Idéé fa Guanabara

DOM JORGE NÃO TEMMEDO DE IR AODOPS PARA DEPORSAO PAULO (Sucursal) — O bispo do Santo André,d. Jorge Marcos, manifestando-se sôbre sua intimaçãopnra dopor no inquérito da prisão do frei Francisco deAraújo, prior dos dominicanos, disso que não tem omenor receio de comparecer à Polícia Federal. "Aliás— enfatizou — esta é.uma boa oportunidade para umencontro com as autoridades,"

Convém lembrar que d. Jorge Marcos participourecentemente de um programa do televisão de DercyGonçalves, juntamente com o titular da Polícia federal

.em São Paulo, general Silvio Corrêa de Andrade,ocasião em que o sacerdote declarou; *'Me dei muitobem com o general Sílvio. Acho até que seria útilconversar mais com ele".

' ral tendo as autoridadesadiado ésse depoimento,

D. Jorge Mafcos prestoudeclarações à imprensa di-zendo qun "estão atribuin-do demasiada importânciaa minha pessoa. Sou umhomem conhecido mas nempor isso precisam exagerar.Quinta-feira, a convite daOrdem tios Advogados, fuia Rio Claro pronunciar umaconferência sem saber quea Policia Federal já tinhanovamente marcado minhaida àquele Departamentopara depor, nesse mesmodia. Bastou eu viajar paraque divulgassem qua euhavia sumido." V

VIOLÊNCIA

D. Jorge Marcos . decla-rou cm outro programa detelevisão que frei Chico,durante o Congresso da ex-tinta UNh, fora preso peloDOPS depois . de ver seuconvento invadido. As au-tonclndes alegam qüe ape-nas convidaram o prior dosdominicanos a depor e porisso estão agora intimandoo Bispo dc Santo André.Acontece que já por trêsvezes D. Jorge Marcos es-teve para comparecer àDelegacia de Policia Fede-

ARQUITETURA FIXA .POSIÇÃO E DEFINE rAÇÃO ESTUDANTIL

' O Diretório recém-empossado da Faculdade Na-

cional de Arquitetura divulgou nota oficial, "paia

esclarecer certos pontos levantados cm 5-8-67 peloDA da Escola de Engenharia da UFRJ", principal-mente em relação às diversas causas quo "levaram oestudante brasileiro a participar ativamente do mo-vimento universitário", por meio das quais estaria o

DA da Engenharia — que desenvolveu uma série de

críticas à UNE — visando a criação de uma nova en-

tidade estudantil de âmbito nacional."Não pretendemos iniciar uma polêmica estéril"

—• diz a nota a certa altura — "mas sim colocar aos

estudantes as nossas posições, divergentes da análise

realizada e.das soluções apresentadas, por considera-

las divisionistas e discriminatórias."

PRIVILÉGIO

•Se concordamos com odocumento quando éle dizser caótica a .sltuaçfto do en-sino brasllolro — prosseguea nota — discordamos divafirmação dt que a Univer-sidade cslA perdendo seu ca-rftter de privilégio. Isto nftoc verdade, pois, segundo dn-dos da UNESCO, o Índicedc escolarizarão para o nívelsuperior no Brasil é de 1.4paia cada mil habitantes,somente ultrapassando afcie Gana c Argélia (entre ospaíses r»»ií.uadosl.'Estudando n siti;oçíio es-peclfica nos rumos de En-genharia (Civil e Especiali-7ada) e Arquitetura, vemos-que, em 1MB0, havia 72 esco-las superiores, com quatromil professores e 11.072 ma-triculas Iniciais. Em 1963, asituação apresentava um dc-r.réscimo do número de esco-las (64), um ligeiro desci-mento tio número dp mes-tres (4.235) e uma quedaacentuada do número de alu-nos Iniciantes (10.290). Oscursos maif atingidos suoexatamente os mais Impor-tantes* para o desenvolvi-mento, ca de EngenhariaEspecializada. Se o númerode candidatos aos cursos deengenharia e arquiteturacresceu em 50rn. entre 1962c 1965 o acréscimo do nume-ro de vacas foi de apenas ..20%, com um estrangula-mento a partii dc 1964 (ape-nas &''c àe cicsclmento)."

INCOMPREENSÃO

O Diretório da Arquiteturaprossegue dizendo não con-cordar também com a notaoficial "quando diz que estasituação caótica é proveni-ente do fato de que o go-

• vérno tem aluado de ma-neira "Infeliz e distorcidajunto às Universidades, porlncomprensfio das verdadel-ras causas da inquietude queaflige os estudantes bra-slleiros". E muito menosquando alirma — em lnsi-nuação "sutil" multo ao gôs-to das autoridades policiais— que c conjunto destascausas determinaria o "caldode cultura onde proliferamas frentes rie penetração, dasquais a UNE é a principal".

"As causas gue determi-nam a atual crise do ensi-no devem ser buscadas naestrutura em que se achainserido o sistema educa-cional e que o fazem cadavez mais anacrônicp e pre-cario. A atuação do Govêr-no, longe de visar resol-ver os problemas reais doensino, tem sido constante-mente a causa do seu agra-vamento. A política educa-rional do Govêrno — des-de a cassação dos direitosda UNE, a Lei Supliey, asanuidades e a repressão aleà pretendida "reforma uni-versitária" — c uma ciasmaiores causas cios proble-mas atuais dos estudantes.""Quem — pergunta o DAda Arquitetura — cortaescandalosamente as ver-bas destinadas" ao ensino?Quem executa uma politicaeconômlco-íinancelra rui-nosa para a Nação, respon-

sável, por exemplo, pelacrise dc mercado de traba-lho na construção civil,atingindo engenheiros e ar-quitetos? Quem persegue,encarcera, escorraça pro-fessôres e técnicos necessó-rios ao desenvolvimento clutecnologia nacional e pro-voca o êxodo da inteli-góncia? Quem tenta mon-lar órgãos estudantis fan-tasmas ligados ao MEC edotados de verbas astronó-micas para o seu apelega-mento e corrupção? Quemmobiliza verdadeiras ope-rações de guerra contra asreuniões estudantis, quemespanca e prende estudan-tes, reprime justas lulasreivindicatórias? Quem des-triiiu ,a Universidade dcBrasília?""O Govêrno — apesar chidemagogia do atual manda-tário — executa uma poli-• tica educacional toda elavoltada para o aniquila-mento da universidade bra-sileira e para a formaçãocie uma "nova" universida-de, com os jovens enqua-drados discipllnarmente noamerican way of life e comos professores recebendoseus pagamentos das diver-sas fundações norte-ameri-canas. A causa atual queagrava ainda mais a já pre-cárúi situação universitáriae torna a questão educa-cional assunto de policia óa própria atuação governa-mental. Esta realidade nãon constatou, infelizmente, uDA da Engenharia. Ou pen-sam os colegas que as-sitiaram a nota que êsteGovêmo está realmente in-teressado cm resolver —digamos — o problema dosexcedentes, ou que pode rc-solvè-los?""Sóbre o problema da en-tidade nacional dos estu-dantes — prossegue a nota— já fizemos uma série decolocações que reafirma-mos agora. Queremos umaentidade estudantil repre-sentativa, ampla e comba-tiva, ligada aos interessesdos estudantes, participan-do de sua vida e lutandopor seus direitos, bem comopela democracia no Brasile em defesa dos interessesdo povo brasileiro. No en-tanto, achamos que tal en-tidade já existe: é a UniãoNacional dos Estudantes.Um nôvo órgão contribui-ria apenas para a desuniãodos estudantes e levaria aque, em face de erros even-tuais, negássemos todo oseu passado."

FUPDa proclamação do pro-

grama da FUP, destacamosêste trecho: "fruto da inex-periência, da incompre-ensão dos princípios àaUNE e do papel que a clncabe, de um comportamen-lo antidemocrático e desa-tento ao sentimento riumaioria dos estudantes, nserros acumulam-se na di-reção de nossa entidade,agravando a situação cria-da à UNR pelos governossurgidos do golpe de 64."Finalmente, a nota fax umconvite aos dentais colegas,"para que estudem nossoponto de vista".

;1.° Caderno CORREIO DA MANHA, Doniin«o, 20 do ngôíto do 1007 17

ENSINO

Reitores debaterão Universidades em BrasíliaReitores de 42 Universlda-

dei Federal» e Particularesestarão reunidos em Brasilia,a partir de amanha, sob apresidência do Ministro daEducação e Cultura, para do-bater em doli dias problemasrelativos à expansão do ma-triculas no ensino superior,em 1968; estrutura das uni-versldatlos e o regime de se-lecio de candidatos ao ensl-no superior.

A margem da reunião, osreitores, na entrevista que te-rio eom o presidente da Re-pública, marechal Costa • Slb

va, mostrarão a Imposslbllida-do da aplicação de novos cor-tes ou retenção no Orcamen-to do Ministério da Educaçãoo Cultura, o que ira atingiraa universidades, causandosérios prejuízos para o seuperfeito funcionamento. Mos-trarão os reitores que as uni-versidadé tiveram seus en-cargos aumentados com a ex-pamsio do número de ma-triculas e com o recebimen-to de grande número de ex-cedentes.

Outro ponto quo poderá sorlevado ao presidente Costa eSilva é o da remuneraçãodo magistério, prineipalmen-te das Universidades Federais,que vem causando um êxodode mestres para instituiçõesparticulares e para o exte-rlor. Por outro lado, mostra-rio que o magistério nio re-presenta mali um incentivopara o profissional, que en-contra em outras atividadesum campo mais rendoso paraexercer sua profissio.

Entre os dias 9 e No so-tembro, no auditório do Pa-lado da Cultura, na Guann-bara, será realizada a reuniãoconjunta do Conselho Federalde Educação e dos ConselhosEstaduais de Educação,. Opresidente de honra seri oministro Tarso Dutra, caben-do a presidência normal dostrabalhos ao professor Deo-lindo Couto, presidente doCFE. Participarão dos traba-lhos representantes dos con-selhos estaduais, diretores deEducação do MEC e direto*

res do Educação dos Torrltó-rios, sendo membros natos nsintegrantes do CFE. A rc-união ficará restrita ao se-guinte tema básico: "Fun-ção do Conselho de Educaçãono sistema estadual", quecompreenderá: 1) Autonomiado sistema estadual, implica-ções o limites; 2) competêrv-cia do Conselho Estadual naorganização e funcionamentodo sistema; 3) articulação doConselho Estadual com os ór*gãos executivos da educação,

Haverá três comissões detrabalho, em correspondência

com os. três subtemas, as quaisfuncionário simultaneamente,e bem assim um relator e umcoordenador para cada sub-tema.

REGISTROS DE PRO-FESSORES

O ministro da Educação, nareunião que promoveu com osdiretores do Ministério daEducação, recebeu do profes-sor Gildáslo Amado mais umaproposta de desemperramen-to administrativo. Trata-sede descentralizar, para a es-fera dos Estados, pelas viasdos Conselhos de Educação,

os registros de diretores esecretários de estabeleclmen-tos de ensino médio. A Leido Diretrizes e Bases, ao tra-tar do registro de professo-ns de estabelecimento de en-sino médio, atribuiu ao minis-tro da Educação e Culturatnl tarefa. No esquema dedesemperramento agres s 1 v oinstaurado pelo ministro Tar-co Dutra já foi baixado atodelegando aos Inspetores sec-cionais de ensino secundário,nos Estados, essa atribuição,não precisando vir mais aoMEC o processo de registro

do professores. Agora, anall-sando o art. 42 da LDB, oprofessor Glldásio Amado propôs ao ministro da Educaç/n<que ouvisse o Conselho Fíderal de Educação, para do-centralizar a expedição dc rcglatro de diretores e secreta-rios de estabelecimentos dtensino para ps Estados. AcoIhendo o pedido e como a ma-térla merece a apreciação dnConselho Federal de Educa-Cão, encaminhou ao mesmoencarecendo que se pronun-cie na sua próxima sessãode 29 de agosto.

EPEA tem plano para escolasO Escritório de Pesqui-

sa Econômica Aplicada(EPEA) do Ministério doPlanejamento tem a solu-çfio do amplo aproveita-mento das escolas de ensl-no primário e médio doBrasil, que têm apenasuma única sala de aula. Asugestão inicial dos técni-cos, é de que a turma da-ve ser dividida, em princi-pio, em grupos de melhor

indico de aprendizagem oque acarretará melhorproveito dos períodos esco-lares.

As sugestões são estensi-vas a escolas que possuematé trfis salas de aulas. Apesquisa é baseada no fatode ter o Brasil um de seusgrandes problemas de eva-são escolar no déficit deáreas destinadas ao ensino,em que crianças de váriosníveis de aprendizagem sãocolocadas lado a lado, ti-rando de umas ò incentivodo "aprender mais" e cri-ando para outras dificul-dades de assimilação, con-seqüentizando a contlnui-dade do analfabetismo.

USO INTENSIVO

O fato de haver emgrande número de locali-

dades em todo o Pais umaúnica escola com espaçodeficiente gerou a presen-te pesquisa, onde técnicos

da EPEA pi/;' Vem apon-tar a "melhor ...anelra" deessa deixar do ser a res-ponsável pela incidência deevesfio escolar no Brasil.A utilização racional do

espaço disponível permiteque a escola de uma salavenha comportar até ummáximo de três turmas, se-gundo os pesquisadores. Eexemplificam:

"Como só existe um sa-la, deve-se, em primeirolugar, classificar os alunosque compõem o corpo dis-cente da escola por niveldo conhecimento e aprovei-•tamento. Formar-se-iam,assim, turmas bem maishomogêneas, que teriamum aproveitamento supe-rlor, logicamente, ao daturma única até então es-colarizada. A partir dai,empregar-se-ia um sistemade turnos que teria comocondição básica a ocupa-ção de um só espaço útil."

De acordo com a suges-tão se procuraria fazer comque os turnos das turmas Be C (por exemplo), come-

cassem o mais cedo possl-vel, a fim de evitar o pro-blema de regresso tardiodas criança ao lar. Paratanto a alternação das ati-vidades escolares seria asolução. Enquanto umadelas estivesse ocupando o

. único espaço disponível, aoutra estaria, também na

, escola, mas em atividadediferente — educação física,

cultivo de horta, etc.Uma vez, assim, dividi-

dos o contingente inicialde alunos em três turnos,de níveis e aproveitamento

homogêneos, um delesapresentaria nivel dc co-nhecimento superior as ou-trás duas; a esta turma se-ria ministrado menor nú-mero de aulas semanaisigual ao todo 19 períodos —

e a mesma disporia do sá-bado livre; as demais te-riam dois periedos, a mais,por semana e a metade dosábado ocupada em aulas,para atingir melhor nivel.

O problema de alimen-tação, face à sua importân-cia, no melhor aproveita-mento da atividade escolar,foi pensado e, em seu en-caixe nas escolas em que apesquisa se baseou, ficouo cen tado que ela será for-necida em termos de almô-ço ou jantar, conforme ohorário em que estiver pro-gramada,

O dia escolar do alunoconsistirá, pois, em quatroperíodos de aula por tur-ma. Alguns destinados aatividades extra-classe-ex-ceto aos sábados, quandoapenas as turmas B e C te-rão aulas ' em três turnos,podendo dispor das demaispara descanso. Em caso dacontagem dos períodos de

nulas às 8 horas, o hora-rio que prevê a locomoçãodas crianças que morammais afastadas da escolapode-se assim dividir os tur-nos:,

TURMA "A"

1.° período — 8h às ...oh45mln

2.° periodo — 8h50minàs 9h35min.

3.° período — 9h40minàs 10h25min.

4.° período — ]0h30minàs llhlãmln.

Merenda — llh20min às12hl0min.

TURMA "B"

1.° período — llh20minàs 12h05min.

2.° período — 12hl0minàs 13h55min.

Merenda — 14h às ....14h50min.

3.° período — 14h55mlnàs 15h40mln.

4.° periodo — 15h45mlnàb 16h30min.

TURMA "C" '

1.° período — 14h às ...14h45min.

2.° periodo — 14h50mlnàs 15h35min.

Merenda — 15h40min às16h30min.

3.° periodo — 16h35minà? 17h20min.

4.° periodo — 17h25mlnàs 18hl0mln.

TURMA "C"

(às quartas-feiras)

1.° período — 14h às ...14h45min,

Merenda — 14h50min is15h40min.

2.° período — 15h45minàs 16h30min.

3.° período — 16h35minàs 17h20mln.

4.o período — 17h25minàs 18hl0min.

Por impossibilidade deracionalização , de espaçofísico, não se pode colocara merenda da turma "C"no mesmo horário todos os'dias embora contrariando aboa educação alimentar.

NÍVEL MÉDIO

Se por outro lado o cur-so secundário que raramen-te está condicionado às res-trições de espaço do nivelprimário, mesmo assim me-receu da pesquisa a divi-são dos 35 períodos do es-tudo médio, assim estabe-lecido:

a) Distribuição de 2.a a6.a-feira:

TURNO N.° 1

1.° período — 7h30min às8hl5min,

2.° periodo — 8h20minàs 9hOSmin. ¦

3.° período — 9h25minàs lOhlOmin.

4.° periodo — lOhlãmlnàs llh.

5.° periodo — llhl5minàs 12h.

Almoço — 12h05min às:2h50min.

6.° período — 12h55minas 13h40min.

TURNO N.° 2

1.° período — 12h05minas 12h50min.

Almoço — 12h55min às13h40min.

2.° período — 13h45minàs 14h30mln.

3.° período — 14h40minàs 15h2Smin.

4.° periodo — 15h30minàs 16hl5min.

5 o período — 16h35minàs 17h20min.

6.° periodo — 17h25minàs 18hl0min.

b) Distribuição aos sá-budos:

TURNO N.° 1

1.° período — 7h30minàs 8hl5min.

2.° período — 8h20minàs 9h05min.

3.° periodo — 9h25minàs lOhlOmin.

4.° período — lOhlõminas llh.

Almoço — llhlOmin às12h.

5.° período — 12h05minàs 12h50min.

TURNO N.8 2

1.° período — llhlOminàs llh5Smin.

Almoço — 12h às12h50min.

2.° periodo — 12h55minàs 13h40min.

3.° periodo — 13h45minàs 14h30min.

4.° período — 14h40minas 15h25min.

5.° período — 15h30minar. 16hl5min.

Não se está levando emconta a necessidade de umespaço especializado para onível médio, cujo currículodepende de salas com equi-pamento especial, laborató-rios e oficinas. Trata-se,apenas, de um caso de so-lução emergente..

Se a escola, por outro la-do, em vez de uma temduas salas, a combinaçãode turnos permite que asmesmas comportem um má-ximo de seis turnos; paratanto é preciso fazer usode artifício que consiste emalternar o dia de folga decada uma das turmas du-rante a semana. Não exis-te uma motivação paraque a Escola permaneça

fechada outro dia que nãoo domingo, permitindo queas turmas se aglomerem nolimitado espaço disponível,prejudicando um potencialcontingente escolarizável.

Em caso de três salas dis-peniveis e em se querendoacomodar o maior númerode alunos possivel, a dlfi-culdade, curiosamente, ébem maior e a rentabilida-de cai proporcionalmente,pois a relação progressivateria de três salas para 9turmas. Utiliza-se, aqui,também, o principio do diade folga alternado em ai-guns dias da semana; duasturmas folgam, enquanto asoutras estudam; nos outrosdias apenas uma delas es-tá na escola. O importanteé que o número de aulasseja sempre igual para cadaturma.

O emprego de oficinaspolivalentes, q-.ie pudessemcongregar matérias afins(trabalhos manuais, artesindustriais, desenho artísti-co ou técnico, etc.) é a so-lução, fina) que evitará,inclusive, segundo a pes-quisa, a especialização ex-cessiva dos espaços, o qualtornará mais fácil a tarefade racionalização do em-prego do espaço útil.

CadernoELEIÇÃO — O diretor da

Fundação Escola de Mediei-na e Cirurgia está convo-cando os alunos da escolapara as eleições dos mem-bos do Diretório Acadcml-co Benjamin Baptista, quoserá realizada no dia 31 deagosto, de 8 às 17h, na RuaFrei Caneca, 94. Os cândida-tos ou chapas deverão serregistrados na Secretaria, me-diante requerimento dirigi-'

do ao diretor, até às 16h, dodia 29 de agosto.

PARANINFO — O profes-sòr Otto de Andrade Gil, ca-tedrátrico de DeontologiaJurídica da Faculdade de Di-relto Câdldo Mendes, foi ciei-to paranlnfo da turma de1967.

COORDENAÇÃO — A Di-visão de Pesquisas e Orien-tação Pedagógica, do DEP,da Secretaria de Educação do

Estado do Rio de Janeiro,promoverá o "Curso de Coor-denação da 1* série", entre21 e 25 deste mês. As aulasserão ministradas pelas coor-denadoras da 1" série do Mu-niclpio de Niterói, em tem-po Integral, no Instituto deEducação "Professor IsraelCoutinho".

MÚSICA — Em prossegui-mento ao curso de extensão"Música, Arte e Cultura" que

a Academia Nacional de Mú-sica está realizando, todas astêrça-felras, na Escola de Mú-sica (Rua do Passeio, 98), oprofessor Olavo de Barros,apresentará no dia 22 às 17h,a conferência intitulada "Amúsica no Teatro MusicadoPopular, na Opereta, na Má-glea, na Burleta, na Paródiae na Revista". As inscriçõesgratuitas para o referido cur-so ficarão abertas até o dia

30 do corrente na secretariada ENM.

MINISTRO — O ministroTarso Dutra pronunciará con-ferência no próximo dia Iode setembro, na AssembléiaLegislativa do Estado de SãoPaulo. O ministro abordaráo tema 'Tecnologia e desen-volvimento". ....

PALESTRA — O profes-sòr John Gilisson, catedráti-co da Faculdade de Direito

da Universidade Livre deBruxelas, pronunciará ama-nhã, dia 21, às 18h, na Fa*culdade Nacional de Direito,ulma palesta sôbre "Evolu-Cão da prova judiciária".

CULTURA — Sob os aus-pícios da Divisão de Educa-Cão Extra-Escolar do MEC,o pianista Nelson Freire rea-lizará um concerto dia 25, às21h, no auditório do Palácioda Cultura (Rua da Impren-sa, 16), em homenagem a se-

mana do Exército. O espe-táculo denominado "CulturaPara Jovens" é o segundo deuma série que a Divisão Ex-tra-Escolar programou parao corrente ano. Os convitesestão sendo distribuídos gra-ciosamente na sala 1107 (11°)do MEC, das 14 às 16h.

FOLCLORE — A Bibliote-ca Santo Agostinho do Insti-tuto Santa Crsula está pro-movendo para a próxima têr-ça-feira, dia 22, uma exposi-

ção folclórica, festejando o"Dia do Folclore", com a as-slstência 'do Departamento deHistória da Faculdade St."úrsula. A Campanha de De-fesa do Folclore Brasileiro,colaborando com a bibliotecacedeu várias peças.

SERVIÇO SOCIAL — Oprofessor Hélio Viegas foi,por decreto do PresidenteCosta e Silva, nomeado pre-sidente do Conselho Nacionalde Serviço Social,

RoteiroODONTOLOGIA

A Facuidado do Odontolo-gia da Universidade Federaldo Rio de Janeiro abriu ins-crições para o Curso de Ra-diologia, a realizar-so em suasede Av. Pasteur, 438, Prai.iVermelha. O curso será ini-ciado no dia Io dc setembro,das 17 às 18h, as sexta-fei-ras, com a duração de doismeses. Os candidatos devemapresentar fotocópia do di-ploma no ato da Inscrição quoestá aberta na secretaria daFaculdade das 9 às 13h.

ENSINO COMERCIAL

O ministro da Educação oCultura, deputado Tarso Du-tra, baixou portaria, consli-tuindo um Grupo de Traba-lho que será presidido pelodiretor da Diretoria do En-sino Comercial do MEC, pa-

ra formular projetos e pro-

por maior expansão de opor-tunidades no ensino técnicocomercial e qualificação es-pecifica desse tipo de ensi-no.

O Grupo de Trabalho teráa colaboração da SecretariaGeral do MEC, através donúcleo de planejamento daSecretaria Executiva do Pia-no Nacional de Educação.

A medida proposta basea-se nas proposições formula-das no último Congresso dcEnsino Comercial, realizadocm Porto Alegre. Fundamen-lava aquelas proposições anecessidade de ser equacio-nado o problema face à ex-pansão verificada na rede deestabelecimentos particularesde ensino comercial. Essaexpansão foi feita sem quehouvesse um corpo de pro-fessôres em números suficien-te, treinados ou aperfeiçoa-dos para tal fim e, ainda,sem um regular surgimentodas indispensáveis "oficinas

de trabalho".

VOCÊ DEVE CONHECER

tíBSde Abelardo Romero

Ilustrações de Percy Lau

NAS LIVRARIAS - nq$ óooATENDE-SE PELO REEMBOLSO POSTAL

EDITORA

CONQUISTAAV. 28 DE SETEMBRO, 174 - RIO DE JANEIRO

QUÍMICA .

Escola d* Quimica — Foirealizada a eleição para anova diretoria do D. A., ges-tão 6768 da Escola de Qui-mica da UFRJ. A chapa"Consciência e Participação",eleita por maioria absoluta,fundamenta seu ponto devista em concordância com oMovimento Estudantil sobsuas lideranças UNE, UME,e DCE-livre, conta a infil-tração estrangeira em nosso.Pais, particularmente no sis-temia de ensino (MEC-....USAID). Sintetizando as as-pirações dos alunos da qui-mica em relação aos proble-mas específicos, a chapa elei-ta reivindica melhoria de en-sino, a iniciativa em termode pesquisa voltada para odesenvolvimento de uma tec-nogia nacional, reestrutura-ção da UNEq (União Nacio-nal dos Estudantes de Qui-mica), um horário racional,melhoria de salários para osprofessores, etc, conclaman—do os universitários a umaparticipação efetiva e consci-ente em torno de toda estaproblemática.

FILOSOFIA

Diretório Acadêmico Lafal-t» Cortes — O D. A. L. C, daFaculdade de Filosofia, Cicn-cias e Letras da Universida-de do Estado da Guanabaraempossou ontem sua direto-

ria, cujo presidente é o jo-vem Chung Kay Ceong. Achapa "Equipe" vencedorafoi reeleita, mudando ape-nas o presidente, Arfldo Ma-tos Telles.

ARQUITETURA

Faculdade Nacional de Ar-quitetura Mecânica Racionai-Crafostátlca — Aos Alunos,que cursam a Cadeira de Me-cànica Racional-Grafostática,(2.° ano e dependentes), quenão tiverem feito o 3.° tra-balho do ano letivo realiza-do em junho e que requere-ram na Secretaria do andar,comunicamos que a 2a chama-da será realizada no dia ..28|8;67 às 9 horas.

Curso de Urbanismo — Osabaixo relacionados deverãocomparecer à Secretaria doCurso de Urbanismo da Fa-culdade de Arquitetura atéamanhã, para regularizarem asua situação no corrente anoletivo. 1 — Celso Evaristo daSilva 2 — Fernando José Ra-bello Porto 3 — Jolindo Mar-tins Filho 4 — Paulo Germa-no dos Santos Terra 5 — Jay-me Sepulveda Magalhães 6 —Sérgio Jacques Guerón 7 —Tânia Gorentein 8 — TarcisioÁureliano Tavares Bastos- 9

Berta Gulico 10 —• SueliMonteiro dos Santos Azevedo11 — Sylvia Lavanere Wán-derley.

Cadeira de Planlficação Re-gional e Urbana (l.*> Ano).

0 Tema o 2o semestre 67já se encontra afixado noquadro de avisos.

ART. 99-INTENSIVOINÍCIO DAS AULAS 1-9-67.

Aulas de iniciação a partir de 21-8-67.Professores da F.N.FÍ.Elimine 2 matérias em dezembro no PEDRO II:Português, Inglês ou Francês.

TURMAS PELA MANHA - TARDE - NOITERedação Oficial e Matemática — Aos sábados.A liderança é nossa, mas, o LÍDER é você NCrS

35,00 mensais, sem taxas.

CURSO LÍDERAv. Franklin Roosevelt, 84/701 (atrás da Maison

de France),Direção Geral': ROMERO MORGADO.

78541

ESCOLA NORMALEscola Normal Heitor Lira

Grêmio Edgard Suiieklndde Mendonça — A ENHLprestará homenagem ã me-mória do professor EdgardSussekind de Mendonça, ba-talhador da "Educação Inte-gral" e patrono do Grêmioda escola. O programa de 21a 26 do corrente apresenta-rá exposição de trabalhosrealizados pelos alunos, ex-cursão, projeção de filmes,diafilmes, dlapositivos e con-ferências ministradas por au-toridades em Ciências Natu-rais, quando será dada aospresentes a oportunidade dosdebates.

PROGRAMADia 21 — segunda-feira —

llh — Palestra com o prof.Solon Leontizinis; dia 22 —terça-feira — Exposição dostrabalhos de Ciências naENHL; dia 23 — quarta-feiraVisita ao Museu — pelamanhã — 2» série, coordena-ção: prof» Nilda Cabral deBrito, orientação: prof. VítorStawiarski e prof. Omir Fon-toura; dia 24 — quinta-feiraVisita ao Museu — à tarde

I* e 3* séries, coordenação:prof*» Neide Moreira R. Pai-mieri, orientação: prof. VítorStawiarski e prof. Omir Fon-toura; dia 25 — sexta-feira —11 — Visita ao túmulo doprof. Edgar Sussekind deMendonça; 16 — Sessão sole-ne em homenagem ao patro-no do Grêmio da ENHL prof.

INGLÊS EM CASA — Con-versaçáo c Comercial. OsCursos da BBC (gravação elivros) servem a toda a fa-mília, em qualquer época.Mensalidades de CrS 18.500.Rua da Quitanda, 27; Av.N. S.» Copacabana, 1189;Conde de Bonfim, 422 —Loja K e Shopping CenterMéier. 36343

Edgar Sussekind de Mendon-ça; dia 26 — sábado — llh

palestra do prof. João Pup-po e encerramento. Local:ENHL — Rua Engenheiro Mo-reira Lima, 54 — Vila da Pe-nha.MEDICINA

Hospital de Clinicas Caf-frée Guinle da Fundação Es-cola d* Medicina e Cirurgia

Atividades da 1* Cadeirade Clinica Médica da Funda-ção Escola de Medicina e Ci-rurgia do Rio de Janeiro. Se-gunda-feira 21, llh — Ses-são de Psicossomática. Revi-são de casos de enfermaria —dr. Carlos Doin; llh — Ses-são de Pneumologia: 1) Ho-môneos femininos e mucosabrônquica — drs. GeorgesSterblitch e Júlio Polisuk; 2)Derrame Pleural e Dor Arti-cular — Discussão Diagnósti-ca — drs. José Kamlot e Jú-lio Polisuk; 19h30min — Cursode Hepatologia: 1) Aspectosdo Metabolismo Hepático —dr. Paulo Roberto Sauber-man; 20hl0min — 2) ProvasFuncionais Hepáticas — dr.Boavista Nery; 21hl0min —3) Hepatite Lupóide — prof.Jacques Houli. Terça-feira,22hllmin — Sessão ClínicoPatológica — Relator: WalterCuri; Patologista: dr. PauloBianchi. Quarta-feira, 23hllmin — Sessão de Radiolo-gia — dr. Waldemár Kischi-nhevsky; 13h — Revisão deRadiografias — dr. WaldemárKischinhevsky; 19h30min —

CURSO DE TRTE~CULINÁRIA

COZINHA INTERNACIONALMATRÍCULAS ABERTAS

INICIO dia 21Av. Copacabana, 583 — sala 407

Tel.: 37-057849855 71

CURSOS NOTURNOS DE RÁDIOE TELEVISÃO

em convênio com oMinistério da Educação e Cultura, para

melhoria de mão de obra IndustrialDuas vezes por semana de 19 a 22 hs.

P.U.C.

Substrato Anátomo Patológi-co das Cirroses — dr. JoséCarlos Serapião; 20h20min —O Fígado na Esquistossomose

dr. Gilberto José Nagle;21hl0min — Cirrose Biliar —

•dr. Jorge Toledo. Qulnta-fei-ra — 24hllrriin — Sessão deClínica: 1) Rotina para invés-tigação laboratorial de umaanemia hemolítica — ac. Fia-marion G. Dutra; 2) CasoClinico — ac. Sérgio Puppin;20h — Curso de Radiologia

dr. Waldemár Kischinhe-vsky. Sexta-feira, 25 — lOh

Visita aos pacientes reu-máticos internados — prof.Jacques Houii e dr. GeraldoFurtado; llh — Osteoporosedo Adulto — prof. JacquesHouli e dr. Emílio Medauar;Doença de Scheurmann — dr.Pinkwas Fiszman; AtrofiaMuscular do Membro Supe-rior Esquerdo — dr. AníbalPires Mathias Filho; 19h30min

Icterícias Cirúrgicas — dr.José Carlos Vinhaes"; 20h20min

Lesões Nutricionais Hepá-ticas — dr. Gilberto JoséNagle; 21hl0min — Altera-ções Neurológicas nas Hepa-topatias — dr. Mário Barre-to Corrêa Lima. Sábado, 268h — Sessão de Radiodiag.nóstico — dr. Waldemár Kis-chinhevsky; lOh — Sessão deEletrocardiografia — dr. IvanNicolau dos Santos; llh —Sessão de Didática — prof.Jacques Houli e dr. CarlosDoin.

SAÚDE PÚBLICA

Entre os dias 21 de agostoe 19 de setembro estarãoabertas as inscrições para oCurso de Classificação de Do-onças e Elementos de Esta-tística, que será ministradona Fundação Ensino Especia-lizado de Saúde Pública, naRua Leopoldo Bulhões, 1.480,em Manguinhos, em coopera-ção com o Serviço de Estatistl-

ca de Saúde, do Ministérioda Saúde. O curso funciona-rá em tempo integral, comseis horas de atividades didá-ticas, tem quinze vagas e des-tina-se a funcionários de re-partições de estatística. Oinício das aulas está previstopara o dia 3 de outubro e otérmino para o dia 8 de no-vembro, num totpl de 156 ho-ras de aulas. Para os alunosresidentes fora da Guanabaraserá fornecida uma bolsa deNCr 350,00 mensais e para osresidentes neste Estado umabolsa de NCr$ 100,00 mensais.As solicitações de inscrições— que podem ser feitas peloCorreio — deverão ser diri-gidas ao presidente da FENSP.Os requerimentos deverão es-tar acompanhados de três fo-tografias 3x4, curriculum vi-tae e permissão de autorida-des competentes. O Curso deClassificação de Doenças e dsElementos de Estatística cons-tara de aulas sôbre a classi-ficação de doenças e. causasda morte, legislação, demo-grafia, apuração e apresenta-ção de dados, elementos es-tatfsticos descritivos e no-ções de administração de ser-viço de estatística.

Maiores informações pode-rão ser obtidas pelo telefone30-4588, ou na Seção de In-formações do Departamentode Ensino da Fundação Ensi-no Especializado de SaúdePública.

ART. - 99Turmas novas. Pequenos

grupos. CIC — Centrode Incentivo Cultural. Av.Rio Branco, 156, sala 2919— Tel.: 22-4705, • Rua daAlfândega, 7 — 2.*.

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CENTRO COMERCIAL COPACABANA.SECRETARIA: — SALA 515

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o Impede de falar em público e o escraviza a uma cons-tante omissão.

Ou você precisa aprimorar a sua maneira de (alar. Maisobjetividade e clareia. Aulas individuais. Maior eficiência.PROF. AJJPIO RAMOS _ Método psicolócico ». prático deoratória. Rua Senador Dantas, I A — 5o andar — Tela22-2661 Res. 25-4724. 1Í451

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1 ".'. "PW^ÍHPWWWPiPIPiPii^P^^^l

PRESIDENTENIOMAll MONIZ SODJUt DITTENCOURT

Av. domei Freire, 471

Correio da ManhãEDMUNDO BITTENCOURT - PAULO BITTENCOURT

RIO DE JANEIRO, DOMINGO, 20 DE AGOSTO DE 1907

DIRETORM. PAULO nuio

SUPERINTENDENTEOSVALDO PEHALVA

N.» M.M8 — ANO fcXVH

HÉLIO CHEGA A SPE DIZ QUE FICARÁPOR POUCO TEMPOSAO PAULO (Sucursal) — o jornalista Hélio Fer-nandes chefiou à tarde a cidade de Plrassununga, aíir-mando ter a impressão que "ficaria muito pouco tempona cidade, porque a violência praticada pelo ministroaa Justiça contra mim é dessas violências que ficaramconhecidas na história política e jurídica do Pais como¦ violência do século".

Ao Jornalista foi oferecido emprego no jornal OMovimento, semanário da cidade, com 1.500 exempla-res de tiragem, e também o padre Amadeu Gusmão,diretor da Escola Apostólica, disse que lhe daria ocargo de professor.

ENTREVISTA

Após desembarcar do avião B-17, de prefixo 5402,no Aeroporto Brigadeiro Fontenele, Hélio foi levado¦o Quartel do 17.» Regimento de Cavalaria, de ondeaeguiu para o hotel.Em seguida, falou aos jornalistas, afirmando quen3o reclamava de coisa alguma, apenas achando queo Governo está praticando uma violência inominável."O único responsável e a única vitima desta própriaViolência será o Governo Costa e Silva. Mas isto pas-sara — continuou — ou o Governo que insiste na vio-

lência assume a responsabilidade de seus próprios atos,ou então cumpre a decisão da Justiça que, na ins-tancia superior, terá que ser favorável a mim, de qual-quer maneira. Isto é uma coisa de que não tenho amenor dúvida."

Hélio Fernandes saiu do hotel e seus primeirospassos em seu novo retiro foi atravessar a praça e ira uma igreja. Um popular perguntou-lhe se êle sabiaque em Pirassununga fabricava-se a melhor cachaçado Brasil. Hélio respondeu que sabia, porém não atomaria pois é abstêmio. Entrou na igreja abraçado• um garoto, ajoelhando-se diante do altar e rezandopor uns minutos.

Saindo do templo, entrou no mais conhecido barda cidade e tomou um cafezinho. Disse que era a pri-meira coisa que ingeria desde que safra de Fernandode Noronha.

Retornando ao hotel> conseguiu completar ligaçãotelefônica com sua esposa e o diálogo foi anotado portodos os jornalistas presentes:

Hélio — Alô, está ouvindo?D. Rosinha — Sim, estou.Hélio — Meu bem, como está você, está boa?Rosinha — Estou ótima, meu bem. Você cheeoi

bem?Hélio — Cheguei muito bem meu amor.D. Rosinha — Já estamos indo para ai. Eu vou

com o Millôr e a Sandra Cavalcanti. Consegui umavião particular. (Todos embarcaram às 18h30min.)

Hélio — Está ótimo meu amor, estou morrendo rlesaudades de você. Venha que estou esperando ansiosa-mente.

D. Rosinha — Espere que vou rápido.Hélio — Até já.Depois da conversa com a esposa, o jornalistadesarrumou sua única mala de viagem e disse que ia

continuar a ler o livro que lhe confortara na viagemde avião de Fernando de Noronha a Pirassununga. Otitulo. Agente secreto de um presidente.

ASSEMBLÉIA DE SPDEIXA PARA CASSARTRÊS NA 4."-FEIRASAO PAULO (TRP-CM) — O deputado Antônio LeiteCarvalhais, designado relator do processo de cassaçãode mandatos dos deputados Murilo Souza Reis, HélioDejtiar e Gouveia Franco, dará seu parecer amanhã.Na quarta-feira a Comissão de Justiça da Assembléiase reunirá para apreciar a matéria e, ao que tudo in-dica. sua decisão será favorável à cassação.

Os três deputados, acusados de ferir o decoro par-lamentar ao denunciarem irregularidades na comprade materiais para a nova sede do Legislativo, compa-receram à sessão de ontem da Assembléia. Em nomede todos, o sr. Gouveia Franco ocupou a tribuna, paraesclarecer que houve, apenas, uma representação áMesa, em que os três discordavam "do luxo de que sereveste o novo prédio, num momento em que o Es-tado está em situação financeira difícil".

O custo da obra até o momento orça em 25 bi-lhões rie cruzeiros velhos, seu projeto obedece à idéiade evitar os "contatos supérfluos" entre o público, par-lamentares e funcionários, que terão entradas e re-cintos independentes.

ÚLTIMO ACHA QUESITUAÇÃO MUDOU EEX-PSD NÃO VOLTA

O deputado último de Carvalho, que viajou ontempara Brasília, disse que não deseja a volta do PSDe nem acha isso possível. O político mineiro, que foium dos expoentes do pessedismo mineiro, acha queo Brasil de hoje é inteiramente diferente daquele queexistia quando os partidos políticos foram extintos.

Acredita e deseja o sr. Último de Carvalho, na voltado pluripartidarismo, e acha que seria muito bomque um novo partido surgisse com a mística pesse-dista, o entendimento e a conciliação que sempre exis-tiu entre os elementos do extinto PSD. Mas a voltado partido êle acha inteiramente impossível, pois, noseu entendei-, --seria voltar a um passado que nãodi ixou saudades".

O político mineiro disse que sonham os que pen-sam em modificai.ões constitucionais no Governo Cos-ta e Silva. A nova Constituição, no seu entender, pormaiures que sejam as suas falhas, deve ser primeirotestada, e náo será com apenas alguns meses de usoque so pode chegar à conclusão de que ela não prestae deve ser substituída por outra ou emendada.

MDB VAI EXAMINARDIA 23 PROBLEMACRIADO COM ADESÃO

O senador Oscar Passos confirmou para o próxi-mo dia 23 do corrente a reunião da Comissão Direto-ra Nacional do MDB para examinar a questão doschamados acordos regionais, peios quais as seções dealguns Estados aderiram aos governos locais.

Nas últimas horas registrava-se uma tendênciano sentido de evitar que no dia 23 seja tomada umadecisão sobre o assunto, mas apenas feito um levan-tamento da situação. Os grupos mais atuantes da ban-cada na Câmara Federal estão, porém, decididos alevar a Comissão Diretora Nacional à aprovação deuma .declaração em que se condene com veemênciaesses acordos considerados como capazes de promo-ver o enfraquecimento do partido oposicionista emtodo o País c abrir uma brecha ao adesismo no planonacional.

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PREVIDENTEA proposta orçamentária encaminhada pelo governador Negrão de Lima prevê recursos até para calamidades

ORÇAMENTO DA GUANABARASEGUE NOVA CONSTITUIÇÃO

A proposta orçamentária daGuanabara para o ano que vemretrata o esforço do Govêrno pararesolver a rotina administrativa,bem como os fenômenos de calami-dade que, por vezes, afetam o Es-tado. São palavras do governadorNegrão de Lima ao CORREIO DAMANHÃ.

E mais: o orçamento de 68 é.sem dúvida, o primeiro elaboradodentro dos princípios da nova Cons-tituição federal, no processo dos or-çamentos plurianuais de que fala aLei Magna.

PROPOSTAA Proposta Orçamentária para

1968 é a primeira do Govêrno daGuanabara a elaborar-se dentro doprocesso dos orçamentes plurianu-ais instituído na nova Constituiçãofederal. Trata-se, como tal, de umorçamento programático, abrangen-do projetos e programas vinculadosàs idéias mestras do Govêrno e seconstituindo, ao mesmo tempo, empeça integrante e primeira escalado Plano Trienal, já aprovado pa-ra o período restante do atualmandato. O ineditismo do sistemaadotado e as suas característicasinovadoras fazem da proposta umdocumento realmente revoluciona-rio, tanto na filosofia como na téc-nica. O novo Orçamento vai per-mitir que o Govêrno tenha e reali-ze um projeto próprio para cada se-tor da administração, cada qualimportando numa unidade coerentede ação executiva.

PONTOS DE APOIOTrês idéias mestras presidiram à

elaboração da Proposta:1) a idéia de que os redursos

orçamentários e extra-orçamentá-rios devem ser concentrados, diretaou indiretamente, no esforço de ele-vação de renda da comunidade enão para obter apenas o aumentoaritmético da receita;

2) a de atribuir a mesma pon-deração tanto aos investimentos dainfra-estrutura urbana quanto aosinvestimentos industriais — amboscomponentes do mesmo interesse so-ciai — em vez de superdimensionarestes últimos em detrimento da-queles, ou vice-versa, conforme asconveniências políticas em. causa;

3) a idéia de que o bem-estarsocial, outro campo prioritário dosinvestimentos governamentais, de-ve ser o fim precípuo de toda a po-lítica humanista e um meio de de-senvolvimento econômico e comuni-tário. Marcado pela origem e porobjetivos populares, o Govêrno quer.alcançar a grande meta cia cidade-humana.

Entende o Governo que a fun-ção básica do orçamento é a de es-;imular a riqueza da comunidade,fazendo o melhor uso econômico-so-ciai dos quantitativos da receita eda despesa. Em lugar de um meroroteiro contábil, destinado a subme-ter o administrador a dotações ri-gidas, deve ser um agente dinâmicodo desenvolvimento. A função or-çamentária de gerar recursos parao Executivo aparece como decor-rência natural do primeiro escopo;e o crescimento da receita será sem-pre uma conseqüência do aumentoda renda econômica. Numa pala-vra, o orçamento assume na pro-posta a posição propulsora que lhecumpre no processo do desenvolvi-mento e da elevação do nivel geralde vida do povo.

EQUILÍBRIO REALPara acompanhar o aumento

constante da despesa orçamentária,diante da ampliação também cons-tante da área tle ação e de respon-sabilidade do Estado, há que ampliarobviamente a receita, sob pena de

buscar-se o equilíbrio artificial emreduções e ajustamentos que desça-racterizam, afinal, o plano de go-vêrno. De nossa parte, entretanto,rejeitamos extrair os recursos neces-sários de uma política de esmaga-mento do contribuinte, indivíduo ouempresa, deixando-o sem condiçõesde poupança e sem estímulo. As so-luções que se apresentam têm emvista o aperfeiçoamento do apare-lho arrecadador, para corrigir in-justiças e conter a evasão fiscal; outilização eficiente do mecanismo decaptação de recursos federais, paraque se acrescentem à receita do Es-tado capitais aqui acumulados e da-qui drenados pelo sistema fiscal daUnião; a ativação de projetos e pro-gramas específicos capazes de roce-ber apoio financeiro federal, libe-rando recursos para a execução deprogramas e projetos do Estado;apoio o estímulo à poupança priva-da, a fim de que participe vigorosa-mente do esforço geral de desenvol-vimento; e assim por diante.

íc notório que a União arrecadada população contribuinte da Gua-nabara receita superior, a 1 trilhãode cruzeiros velhos, dos quais de-volve apenas 5%. Assim, a nossacapacidade de poupar e de investiré drasticamente reduzida, vale dizer,financia investimentos federais nou-tias áreas do. País, o que seria idealse esses recursos nos sobrassem. OGoverno federal, entretanto, tem-semostrado receptivel à correção doprocesso, de modo que os seus re-cursos, sobretudo aqueles aqui ar-recadados, venham ajudar o desen-volvimento local, invertendo-se as-sim a tendência esvaziadora.

Através da criação do Banco deDesenvolvimento do Estado, o Go-vêrno da Guanabara pretende atraira poupança privada para lançá-lana corrente criadora de novos invés-timentos e empregos. Com um ca-pitai inicial de 15 bilhões de cru-zeiros velhos, o banco agenciarátambém recursos externos para a in-dústria, habitação e obras pública"em geral.

CONCILIAÇÃONo que respeita à política ter-

ritorial para os investimentos, o Go-vêrno adotou uma posição concilia-tória, qne\ é a mais lógica e justa.Assim, tantfo destina recursos parasatisfazer a,'tendência da concentra-cão urbana, como para acompanharas necessidades da expansão terri-torial demográfica. A fim de anu-lar os pontos de estrangulamentoda tendência concêntrica, o Govêr-no projeta ou promove obras comoa CEPE-1, o metrô, viadutos, tú-neis, construção de novas vias pú-blicas, obras de saneamento, geotéc-nica, melhoria das redes de educa-ção, e de saúde._pública, etc. Con-comitantemente, procura racionali-zar e orientar o deslocamento pro-gressivo da população

"para as áreasainda vazias ou mal ocupadas, pre-venindo com isso a repetição doserros conhecidos do nosso crescimen-to urbano. Essa orientação consistesobretudo na montagem de uma in-fra-estrutura progressiva, dentro deum plano urbanístico integrado, emque à criação de novos grupamen-tos humanos correspondam imedia-tamente condições condignas de mo-radia, transporte, educação, saúde,etc. Projetos para a criação de nú-cleos industriais ao longo dos eixosde transporte, para o aproveitamen-to da energia elétrica, expansão dasredes de comunicação, água e esgo-tos, fechamento do anel rodoviáriodo Estado, etc, estão dentro dessecontexto.

Programas intensivos de treina-mento e de readaptação para asocupações especializadas constituemum dos principais itens da políticade emprego que acompanha a po-

lítica oficial rie investimentos, oobjetivo é deslocar, tão rápiriamen-te quanto possível, a mão-de-obranão qualificada, ou dc qualificaçãoprimária, para os setores ávidos deempregos especializados ou técnicos;é fornecer, enfim, a matéria-primahumana para o desenvolvimento in-dustríal da Guanabara.

Para que a Guanabara, mesmotendo perdido o cetro da capital daRepública, mantenha a posição realde centro bancário, financeiro e co-mercial de todo o País, hâ que in-vestir, sem timidez nem preconcei-tos, na infra-estrutura dos serviçospúblicos urbanos; e fazê-lo sem apreocupação açodada de extrairmais exposta ao testemunno públicoos rendimentos do prestigio pessoale da ambição política, fatores quasesempre detrimentosos da qualidadede empreendimento. Os investimen-tos estruturais não constituem umfim em si mesmo, porém um meiopara o desenvolvimento econômicoe social da comunidade.

ASPECTO SOCIAL

O programa de bem-estar socialcontemplado no Orçamento, queinclui as políticas de habitação (semsoluções violentas ou segregacionis-tas), de segurança, de saúde públi-ca, de educação etc. — objetiva co-locar o homem em condições decumprir com dignidade e eficiênciaas suas funções na sociedade orga-nizada e considera que o Estado náodeve atuar sozinho nessa matéria,mas sim entrosar-se com organiza-ções particulares especializadas in-eorporando, enfim, o apoio interes-sado e vigilante da comunidade.

Registre-se que o Projeto deSaúde do Govêrno dá prioridade aoprograma de medicina preventiva(saúde pública) sobre o da medi-cina assistenclal ou curativa (redehospitalar), mas sem descurar daconstrução de novos hospitais e doreaparelhamento dos existentes. Apreocupação da profilaxia vai aindamais longe, vinculando-se o projetoa programas de engenharia sanitá-ria, limpeza urbana, água, sanea-mento, drenagem e esgotos, pro-curando-se prevenir tanto a doençaindividual como a coletiva, a partirde suas primeiras causas. A men-talidade até há pouco vigente dopronto-socorrismo é substituída pelada assistência médico-hospitalar ge-ral, em que a medicina de emer-gência se integra como um setor es-pecializado, mas sem as descabidasautonomia e prioridade que a vi-nham caracterizando.

O programa de educação prima-ria busca a conciliação entre a ofer-ta e a qualidade do ensino minis-trado, associando a rede escolar pri-vada e o mecanismo das bolsas deestudo. O terceiro turno continuarásendo eliminado progressivamente,em nome de um ensino, de melhorqualidade. No curso médio, em queatua completamente, o govêrno temem mira, principalmente, a forma-ção de mão-de-obra qualificada e aimplantação do sistema de escolasintegradas, que permitem ao alunoa continuidade nos currículos, den-tro do mesmo ambiente de estudo,aproveitando nesse sentido a contri-buição da* iniciativa particular. AUniversidade da Guanabara é do-tada no orçamento dos recursos ne-cessários para ser no Estado um focoirra^ador de cultura e um centrode estudos e de pesquisas de altonivel.

ESFORÇO TOTALA Mensagem do Orçamento é o

retrato dos esforços do Govêrno pa-ra resolver tanto os problemas darotina administrativa, como os decertas situações de emergência queatingem, por vezes, o nível da ca-lamidade pública.

AURO DIZ QUE NÃOQUER CONSTRANGERALEIXO NO SENADO

O senador Moura Andrade revelou a alguns «ml-cos, antes de deixar Brasília, na tardo de anteontem,

1 que não deseja criar qualquer constrangimento pessoalao vice-presidente Pedro Alelxo, afastando, dessa ma-nclra, a impressão que se começava a formar no Con-

gresso de que estava em seus planos promover um con-fronto físico para caracterizar uma coação. Revelouo presidente do Senado que tem orientado a sua con-duta no sentido dc defender às prerrogativas de seucargo e de resguardar o prestigio da instituição doCongresso Nacional.

O recurso do sr. Moura Andrade, provavelmenteum mandado de segurança, será encaminhado ao Su-premo Tribunal Federal esta semana. Soube-se queos principais redatores do documento são og srs. Vi-cente Rao o Miguel Realle e que o objetivo é demons-trar a inconstltuclonalldade da resolução que, votadana semana passada, reconheceu o direito do vice-pre-sidente da República de presidir o Congresso Naclo-nal. Ao convocar sessão conjunta da Câmara e doSenado, o senador Moura Andrade quis assinalar queassim agia por considerar que a resolução não resol-veu a controvérsia constitucional.

Quanto à possibilidade de a ARENA promover nsua destituição da presidência do Senado, o sr. MouraAndrade foi tranqüilizado pelos regimentnlistas daCasa que não encontraram no Regimento nenhum dis-positivo que pudesse dar abrigo a manobra dessa na-tu reza. Além disso, os observadores parlamentares es-tão convencidos do que o Govêrno, por maior quefosse o seu empenho, jamais conseguiria conduzir aARENA no Senado para um golpe desse tipo. O Se-nado — explicou — tem características multo própriasque o tornam bem diferente da Câmara. Nem semprens decisões partidárias são cumpridas à risca, pois, namaioria das vezes, o que acaba prevalecendo é a ca-maradagem entre os senadores que, por mais distantesque estejam política ou doutrlnàriamente, se enten-dem em torno dc determinadas questões acima de qual-quer comando partidário.

REPRESENTAÇÃO

BRASÍLIA (Sucursal) — Assentado que à Mesa doSenado cabe a direção dos trabalhos do Congresso,mas quem o preside é o vice-presidente Pedro Aleixo.o senador Mem de Sá entende que, pelo menos até oSupremo Tribunal Federal examinar a representaçãocio senador Moura Andrade, poderia ser adotada a se-guinle fórmula- Aleixo presidia e Auro sentava aolado. Saindo o primeiro, o segundo o substituía nor-malmente.

['ela formula, a Mesa do Senado, sem a exclusãoáo seu presidente, dirigia os trabalhos sob a presiden-cia do vice-presidente da República, ficando, assim,atenuada a controvérsia suscitada pelo senador MouraAndrade.

INACREDITÁVEL

Não obstante as declarações prestadas à imprensapelo presidente do Senado, os líderes da ARENA con-tinuam duvidando de seu propósito de assumir a pre-sidência das sessões do Congresso no decorrer destasemana (dias 22, 23 e 24). Acham que houve algummal-entendido, "pois tal atitude importaria na «ber-tura de séria crise".

Os dirigentes governistas não acreditam, sobretu-do, que o sr. Moura Andrade "queira o prevulecimentode seus pontos de vista pessoais, contrariando decisãoinequívoca do Congresso, através de resolução «pro-vada, conferindo ao sr. Pedro Aleixo a competência dcpresidir as reuniões conjuntas da Câmara e do Senado".

NOVOS DA ARENAADMITEM CRÍTICASOBRE DEFINIÇÃO13RASÍLIA (Sucursal) — Em contatos Informais eomrepresentantes emedebistas, os novos deputados daARENA têm admitido a procedência das críticas fei-las ao Govêrno, tanto pela falta de definição admi-ilustrativa como pela ausência de uma orientação po-Htica, capaz de concretizar as repetidas promessas domarechal Costa e Silva de liberar o processo de rede-mocratização rio País.

Esses deputados, pelo contrário, concordam com osseus interlocutores oposicionistas em que as perspec-livas nada favorecem a normalização da vida política,pois desde o confinamento do jornalista Hélio Fér-nandes surgiram outros fatos inquietadores, sem queo Govêrno demonstrasse suficiente energia para neu-Iralizá-los.

POLÍTICAOs novos arenistas estão hoje convencidos de que

o Govêrno fraquejou no episódio de confinamento dojornalista Hélio Fernandes, curvando-se às pressões da"linha dura". E persiste no erro, ao levar o ministroGama e Silva a sustentar a validade do ato, em quepese a condenação geral. Isso, observam, fêz a Oposi-ção endurecer suas posições, desgastou o Govêrno efortaleceu a ação dos radicais.

Como conseqüência desse fortalecimento da "linhadura", citam a retomada de métodos que prosperaramapenas nos idos de março e que, agora, são utilizadosna deposição do prefeito de Nova Iguaçu, na inter- ,venção feita pelo Exército na policia de Mato Grosson na própria tentativa de impcaehment do governadorPedro Pedrossian.

No entender desses arenistas, na medida em quetais fatos ocorrem sem pronta reação do Governo, oCongresso perde substância e as lideranças da ARENAficam sem aquela autoridade para contestar a denún-cia. o protesto da Oposição. Denúncia e protesto queacabam por cair no vazio, porque escapam do próprioGoverno os meios para debelar as causas dos aconte-íi mentos anormais.

ADMINISTRAÇÃOOs novos deputados situacionistas também endofi-

sam a opinião de seus adversários, quanto à indefini-ção do Governo no plano administrativo. Acham queo presidente Costa e Silva continua sem um programade govêrno e falhou na elaboração orçamentária. Tal-vez o maior reflexo dessa insegurança esteja no fatode que, ao preparar o orçamento, estabeleceu a com-petência do Executivo para, através de decreto-lei, mo-dificar a destinação de verbas originalmente consigna-das para determinado setor. Exemplo: uma verba atri-buída ao fomento da agricultura poderá, repentina-mente, ser desviada por decreto para o desenvolvi-mento da pecuária, pesquisa mineral etc. O Govêrno,em síntese, terá a máxima liberdade para praticar oestorno de verbas.

Segundo os arenistas, um programa orçamentáriocolocado nesses termos evidencia a desorientação doGovêrno para prever as necessidades básicas e aten-dê-las com recursos adequados.

DICOTOMIAOs novos parlamentares da ARENA e do MDB (o

sr. Hermano Alves é um dos incentivadores dessesencontros informais) chegaram, afinal, à conclusão dcque existe em tudo isso "flagrante dicotomia", pois"o Govêrno está entre a intenção de fazer e a capa-cidade de fazer". Para eles, tal irresolução decorredo fato de que o novo Govêrno não dominou, até ago-ra, a infra-estrutura do poder. O segundo escalãoadministrativo permanece isolado, sem comunicaçãocom a cúpula.

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AUTOMOBILISMOTURISMO Correio da Manhã

3.° Caderno RIO DE JANEIRO, DOMINGO, 20 DE AGOSTO DE 1007

ESPORTETIJRFE

F/VÊ - RALLYE

- GINCANA

MARCAM

DOMINGO

O domingo esportivo de hoje reúne gaú-chos, paulistas, fluminenses e cariocas, numagrande promoção que vai desde as corridas emf/Vê, no Autódromo do Rio, ao 1.° Rallyt Turís-tico da Guanabara, passando pela gincana de No*va Friburgo, Estado do Rio de Janeiro.

No Autódromo, cerca de 30 máquinas demonóposto, estarão alinhadas às 10h30min, pa-ra a partida de uma boa corrida, embora naoconte pontos para o Torneio Nacional da CBA.£ uma promoção do Automóvel Clube da Gua-nabara com o patrocínio da Esso Brasileira dePetróleo.

Virão oito carros de São Paulo, 6 dos quaisde fabricação Fitipaldi e representando a pró-pria fábrica. Serão liderados por Emerson Fiti-paldi, lider da categoria no Brasil, embora te-nha sido batido na última prova realizada emSP, domingo passado. O seu vencedor, o carro45, de Marivaldo Fernandes, também estará nono Rio. Wilson Fitipaldi Jr., piloto do 77, tam-bém solicitou inscrição. Acredito que não ali-nhará. Dirigirá a equipe, como tem feito. JoséCarlos Pace, 2, outro dos bons paulistas, tam-bém estará na pista. É adversário para a ponta.

R. Rosito, 43, é o piloto gaúcho. Tonny, 6,é o piloto fluminense que reservou inscrição.Pds cariocas, os destaques são os carros 96,Nòfman Casari; Maurício Chullan, 111; BobSharp, 16; Ricardo Achaar, 100, todos com boachance. Se a máquina do carro 87, Gim, formouconjunto com a carroçaria, o que até agora nãoconseguiu a equipe, será um competidor paravencer fácil. Essa máquina no banco de provasfoi além de 6.10.0 rpm — as outras andam emtorno de 5.500.

A prova será realizada em três baterias,com partida marcada para às 10h30min. A se-gunda, às llh30min e a última às 12h30min. Amanhã esportiva deverá terminar às 13hl0min.

Haverá uma preliminar de VW, nas cate*gorias 1.200 e 1.300 cc, para estreantes.

RALLYE

O Rallye Clube do Rio realizará hoje o l.°Rallye Turístico da Guanabara, prova de regula-ridade que conta com o apoio da Secretaria deTurismo do Estado. É a primeira promoção dogênero e, estou certo, o marco inicial de umaetapa no esporte largamente praticado em ou-trás nações. Os concorrentes vencem etapas,marcando tempo. O espaço é previamente mar-cado no tempo e aquele que se aproximar doideal estipulado, contará os pontos. Qualquerdiferença acarretará perda.

Ainda hoje, às 20h, na sede do AutomóvelClube da Guanabara,, será feita a entrega dos

grêmios aos vencedores, inclusive o troféu COR-

EIO DA MANHA, ofertado pelo RCR ao me-lhor classificado na Geral.

GINCANA

Em Nova Friburgo, Estado do Rio de Ja-neiro, Fernando Mariano realizará uma ginca-na, oferecendo um milhão de cruzeiros ao ven-cedor além de troféus e taças. É uma promoçãoda Ultragás e Loja Spinelli, local. A prova temo patrocínio da Prefeitura Municipal e no má-ximo poderão concorrer 40 duplas.

A partida será dada da Av. Galdino do Va-le, com passagem pelas Francisco Mielo,Praça dos Suspiros, Av. Rui Barbosa e términono ponto de partida.

Entre as tarefas exigidas dos pilotos, con-tam brincadeiras com a participação do co-pilô-to, perícia ao volante _ outras de habilidade do*mestiça.

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Marivaldo Fernandes, 45, estará na pista em duelo com Emerson

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Entre os conselhos que u firma da aos uutonioliIllMu.-;figuram a completa substituição do fluido a Intervalosde 40,000 km c a substituição dos tubos de óleo dos frelcíem cada 80.000.km qualquer que .x-j.i o estado em queestejam.

E6tas regras, dizem os técnicos da Automotive Pro-dueto, devem estar bem presentes na incuto do auiomu-blllstu.

A companhia estít efetivamente desenvolvendo umgrande esforço no sentido de "tomar a segurança umhábito" entre os automobilistas por meio de manuten-çao preventiva — ou seja inspeç&o regular e substitui-çfto dos componentes do sistema de frenagem antes deocorrerem avarias. No âmbito desta campanha, a com.panhla acaba de publicar uma nova lista de instruçõesde assistência para todos os carros equipados com freioshidráulicos.

As novas recomendações, que ser&o em breve incluí-das nos manuais de instruções dos principais fabricou-tes de automóveis britânicos, são as seguintes:

1.600 kmA intervalos de 1.600 km — ou uma vez por més

verifique o nivel do óleo no reservatório do cllindro-mes-tre. Qualquer perda de óleo precisa de ser imediata-mente Investigada.

8.000 kmA intervalos de 8.000 km examine os calços e olmo-

fadas dos discos, substituindo-os se os calços estiverema menos de um terço da sua espessura original ou asalmoíadas dos discos a cerca de 3 milímetros da chapade aço que lhes serve de apoio.

16.000 kmEm cada 16.000 km a tubagem dos freios deve ser

inspecionada, procurando-se sinais de fuga, atrito oudeterioração em geral. Em caso de dúvida, deve substi-tulr-se imediatamente o tubo. Ao verificar os tubos, nãose esqueça de inspecionar as peças metálicas a que elesestáo ligados.

40.000 kmA Intervalos que nSo excedam 18 meses ou 40.000 km(consoante o quo ocorrer primeiro) o óleo deve ser com-

pletamento retirado do sistema hidráulico e jogado fora.Deve-«o entfio voltar a encher o sistema em fluido novodo tipo recomendado pelo fabricante do veiculo, "san-grande-se" depois, pela forma habitual, o ar que tenhaficado no sistema. Esta operação deve ser levada a efei-to em condições de rigoroso asselo, tomando-se especialcuidado para que as vasilhas ou funis utilizados estejamcompletamente isentas de umidades. Qualquer óleo defreio, em particular o óleo dos freios de disco, absorvena atmosfera certa porção de umidade, pelo que é es-senclal que só esteja exposto ao ar durante o tempo ne-cessario para o enchimento do sistema.

Reunião em Londres• Durante, dez dias, de 18 a 28 de outubro, o cen-tro de exposições de Earls Court, Londres, tornar-se-áapropria vitrina da indústria automobilística mun-dial Fabricantes de todo o mundo escolheram aocasião para expor os seus produtos mais modernos.

Além de automóveis, haverá a maior e mais avan-cada coleção de peças e acessórios de muitos países,além de pneumáticos e equipamento de transporte.A exposição íoi organizada tendo em vista nãoapenas o indivíduo interessado em automóveis, mastambém em casas-reboque e residências motorizadasEsses equipamentos, em conjunto com o que as asso-ciaçoes comerciais, consórcios, clubes de automobilis-mo, serviços de informação e de outra natureza, ele-varão o número total de stands a quase 500.O visitante estrangeiro receberá um tratamentotodo especial. Para ingressar no recinto, por exemplo,bastara a apresentação do passaporte. Comerciantesestrangeiros de automóveis ganharão, além disso, um•escudo especial, literatura especializada, e terão à dis-posição intérpretes e a organização de entretenimentos

RodaiUm sistema experimental de radar, descrito comoum dos mais simples e baratos dentre os já fabricados,

,e que poderia ser usado pelos carros em momentosde intenso "fog-, acaba de ser desenvolvido na In-glaterra.Conhecido como AVOID _ sigla de ''Airfield

Vehicle Obstacle Indication Device" — foi projetadocom a finalidade de ajudar a movimentação de veí-culos em condições nulas ou quase nulas de visibili-dade. O dispositivo poderá vir a tornar-se de inesti-mavel importância em operações de salvamento oude combate a incêndio que venham a ser levadas aefeito em denso nevoeiro, em aeroportos de intensamovimentação-O sistema, simples e compacto, e que pode seracionado do veículo em que está instalado, não tem

partes móveis. Sua antena é uma unidade fixa comum dispositivo eletrônico de vasculhamento e seu raiode alcance situa-se entre três e cem jardas (de 2,7metros a 91,4 metros).Embora inicialmente tenha sido projetado paraser montado em veículos, este radar tem também ou-trás aplicações, uma das quais como unidade fixa dosistema ASMI (Airfield Surface Movement Indicator)na torre de controle dos aeroportos.

Rolls-Royce

para MargarethUm Rolls-Royce Silver Shadow, verde escuro, quefoi especialmente alongado em 10 cm para aumentar

o espaço no compartimento traseiro, acaba de ser en-tregue pela fábrica à princesa Margareth.

As especificações e decoração interior incluemnumerosos pormenores sugeridos pela princesa e seuesposo, o Conde de Snowdon. o estofamento é emcouro verde, combinando com o tapete, verde acinzen-tado. A moldura das portas, normalmente em raiz denogueira, foi substituída por couro da mesma côr doestofamento. O painel dos instrumentos é de teca. Fo-ram instalados um receptor de rádio e um aparelhoestereofônico de fita magnética.

As maçanetas, em aço inoxidável, receberam aca-bamento mate, em vez de ficarem com o brilho habi-tual. Ambos os assentos trazeiros tém encostos paraa cabeça e cintos de segurança retrateis.

A fim de proporcionar ;.o público a máxima vi-sibilidadt em cerimônias ofiriais, o banco traseiro éajustado na altura e longitudinalmente.

Há iluminação interna especial para a noite.

Durante a reunião do ml-nistro Mário Andreaza comos diretores do órgítog vin-culadoa nn Ministério dosTransportou, realizada on-tem de manhã no ConselhoRodoviário Nucltniul, u (li-relor-geral do DNER, ongo-nheiro Eliseu Resende, l&ia exposição do programa denbrns para o qunili iéliiu ..,1968-1071, que prevê n lm-plantação de 13.432 quilo-metros de rodovias e pavi-mcntoçno de 8.134 km, alémdc recursos para a restau-ração dos estradas cxlsten-tes. Destacou o engenheiroEliseu Resende que o ,,.,DNER programou construirestradas, no quadrlénlo, qucapresentam os seguintes as.pectos: 1) sentido econôml-co; 2) integração de-dife-rentes regiões brasileiros,visando a colonização; 3)integração com os demaispaíses sul-americanos; 4)importância turística.

O ministro Mário An-dreaza explicou que o ob-jetivo da reunião é o dedebater problemas de umdeterminado órgão que te-nham relação com os deoutros. Reuniões idênticasjá foram realizadas, em ou-tros departamentos, eston-do marcada para a próximaquinta-feira, na Rede Fer-roviária Federal. Frisou queestas reuniões semanais se-rão de grande importânciapara se conseguir a inte-

grnçfio dos diferentes meiosde trnnaportes.

Estavam presentes, nlémdo ministro o do diretor doDNER, o coronel RodrigoAjaee, secretário geral (loMT; general Antônio Man-tn, presidente d* ^êdo Per-roviária Federal, nlmlran-te Luis Clóvis de Oliveira,diretor do DepartamentoNacional de Portos o ViasNavegáveis; coronel C. Al-buquerque, superintendeu-te da administração do Pôr-to do Rio de Janeiro; gene-ral Antônio Araújo, su-perintendente do ôrupoExecutivo dc Integração daPolítica dc Transportes; al-mirante Macedo Soares,presidente da Comissão daMarinha Mercante; enge-nheiro Horácio Madureira,diretor geral do Departa-mento Nacional de Estradasde Ferro; coronel UrassyBenevldes, subchefe do ga-binete do MT; e coronelBastos Cruz, da Segurança-do MT.

METAS

Informou o engenheiroEliseu Resende que, entreoutras, o DNER fixou comometas, com a aprovação doministro Mário Andreaza,a terraplenagem definitivade 700 km da Belém-Brasi-lia e pavimentação de al-guns trechos de maior in-tensidade de tráfego. Achamada Brasília - Acre,rodovia de sentido de co-

lonlznçfio fi do Integraçãosul-nmericnnn, poderá dartráfego pcrmnnento alndnno atuai (inverno, graças aum convênio quo deveráser firmado con a AgênciaInternacional de Desenvolvi-mento visando obter recur-sos para a construção dasobras de arte e dc um ou-?tro, com o Banco Intera-merleano de Desenvolvi-mento, para a construçãodo trecho Pôrlo Velho-Abunã, cujas obras pode-rão ser iniciadas em 1968.O trecho Abunfi-GuajaráMirim, que substituirá aEstrada de Ferro Madeira-Mamoré, ficará pronto em1967. A rodovia Paraná-guá-Curitlbn-Foz do Igua-çu deverá ter sua pavimen-tação concluída nos pri-meiros meses de 1969,completando a ligação as-faltada de Assunção com oAtlântico.

MULTINACIONALLembrando que parte da-

quelcs recursos ainda nãotem suas fontes de recel-ta estabelecidas, disse odiretor-geral do DNER queestá em entendimentoscom o BID para a obten-ção de ' financiamentosdestinados à construção derodovias de caráter multi-nacional no Rio Gronde doSul, principalmente paraas ligações Quinta-Chui,Pclotas-Jaguarão, Bagé-Aceguá, Rosário do Sul-Li-

US$66mühõei para rodovias: Minas-PReRSO diretor-geral do DNER,

eng.0 Eliseu Resende, de-pois da reunião que man-teve com o representantedo BIRD — Banco Interna-cionai para Reconstrução eDesenvolvimento —¦ SheidHusain, afirmou que nopróximo mês de outubro oDNER firmará com o BIRDum acordo de financiamen-to num total de USS 66milhões para a construçãode diversas rodovias nosEstados de Minas Gerais,Paraná e Rio Grande doSul.

A conclusão das negocia-ções para a assinatura do

acordo, realizada, ontem nogabinete do diretor-geraldo DNER, é fruto de umtrabalho de mais de doisanos, e segundo o enge-nheiro Eliseu Resende •'ostrabalhos de construção pa-ra as estradas beneficiadasterão inicio em janeiro doano que vem."

Entre as rodovias bene-ficiadas estão: em MinasGerais — BR-262, ligandoBelo Horizonte a Uberaba;BR-381. no trecho que ligaIpatinga a Governador Va-ladares; no Paraná: ligaçãoSão Mateus—União da VI-tória e finalmente no RioGrande do Sul: as ligações

Tabaí—Canoas; S. Vende-Uno—Cai — Bento Gonçal-ves e também a duplica-ção do trecho que liga SãoLeopoldo a Nova Ham-burgo.

O empréstimo de US$ 6Cmilhões, afirmou o diretor-geral do DNER, deverá serpago, em princípio, no pra-zo de 20 anos, com 3 anosde carência e juros da or-dem de 3,5 a 4 por-centoao ano.

A execução das obrasem rodovias estaduais fl-cará a cargo dos DERs es-taduais, com quem o DNERdeverá firmar convênio nospróximos meses.

namento, Alegrcte-Quarnle Alegrete - Uruguaiana,quo atingem as fronteirascom o Uruguai c Argen-tina.

TURÍSTICAS

Entre as estradas de sen-tido turístico, que, tam-bém, têm Importância eco-nômica, destacou a Rio-Santos, cujo estudo de via-billdade, cm andamentojKir uma firma nacional deconsultoria, deverá dizerse é viável a construção deuma autovia ou uma , cs-trada simplesmente turis-tica. Citou, ainda, outrotrecho da BR-101, o queabrange os Estados sulinos,e a rodovia Paranaguá-Fozdo Iguaçu como de sentidoturístico e incluídas na pro.gramação do DNER.

ECONÔMICAS

As rodovias de sentidoeminentemente econômico,incluídas no plano, são aRlo-Vitória-Salvador (BR-101); a Vitória-Belo Hori-zonte-Triângulo Mineiro; aPorto Quinze (ponte Mau-rido Joppert)-R|o Bri-lhante-Campo. Grando eoutras. Quanto à BR-101,no Nordeste, o plano.visaconectar todas as Capitaisdos Estados da zona daSUDENE, ' devendo serconcluído, ainda este ano,o asfaltamento do trechoEsplanada-divisa da Bahiacom Sergipe, o que comple-tara a ligação pavimenta-da de Porto Alegre comAracaju. Está sendo soli-citado ao BID empréstimopara o asfaltamento dotrecho Aracaju-Maceió, eestá sendo atacado peloIo Grupamento de Enge-nharia do Exército o tre-cho Natal-João Pessoa, queficará pronto em 1968.

Relacionou a.s rodoviastransversais n o r d estinasque serão construídas noquadriénio, entre elas aTeresina-Piripiri, Sobral-Fortaleza, João Pessoa-Sousa; Recife-Salgueiro eSão Luís-Piripiri.

Caravana brasileiraviaja para Alemanha

Objetivando reativar o inlcrcfinibio de métodose processos no campo da assistência técnica e distri-buição, permitindo, o aprimoramento dos serviçosprestados nos usuários de veículos em ambos ospaises, embarcou parn a Alemanha Ocidental, umacaravana integrada por 100 Revendedores AutorizadosVolkswagen de 70 cidades brasileiros.

Os membros do "III Ca-ravana de RevendedoresVolkswagen à Alemanha",manterão estreito contatocom dirigentes de firmascongêneres, nos 10 dias depermanência naquele pais,O grupo visitará algumasfábricas Volkswagen, si-tuadas na Alemanha, entreas quais a localizada em

Honnover, que se dedicaunicamente- a produção dcKombis e a dc Wolfsburga mais importante produ-tora de automóveis da Eu-ropo, de onde saem, dià-riamente, 6 mil unidades.Wolfsburg é uma cidade de100 mil habitantes, a maio-ria dos quais são emprega-dos daquela indústria.

GRANDE NSVÊMROLO ROTATIVO

NECIÇARSULM — Nas fábricas NSU, em Neckar-sulm, na República Federal da Alemanha, terminaramos trabalhos para a produção em série do primeiroautomóvel maior com motor Wenkel de dois discos. Alimousine aerodinâmica Ro 80, o primeiro automóveldo mundo de embolo rotativa construído em grandesérie, será a sensação do Salão Internacional do Au-tomóvel em Francfort, em setembro próximo. A pro-dução começará em outubro com 50 e mais tardecom 150 unidades por dia.

Durante algum tempomanteve-se segredo abso-luto em torno do novo ...NSU-Wankel. Entretantodivulgaram-se todos os por-menores técnicos. O mo-tor de' embolo rototivo dedois discos tem duas cama-ras de, cada qual, SOO cen-timetros cúbicos, desenvol-vendo 115 HP, que assegu-ram uma velocidade máxi*ma superior a 180 km. Es-ta relação entre a cilindra-da e potência não tem parna história da indústriaautomobilística. O motor émuito mais silencioso doque os motores tradicio-nais, mesmo a uma veloci-dade de 180 km/h pode-seconversar no carro em vozbaixa.

DLspôs-se o motor á fren-te, com tração dianteira. Agrande distância das rodasproporciona boa estabilida-de. As quatro rodas témsuspensão Independente.

São dotadas de freios dedisco. O carro; tem quatroportas e cinco lugares; Omolejo é extremamenteelástico. As molas das ro-das da írfente têm um cur-eo de 18,8 cm. Além disso,o Ro 80 é o primeiro carromaior alemão fornecidoexclusivamente com mu-dança de velocidade altto-mática.

Considerando as caracte-rfstlcas técnicas revolucio-nárias do Ro 80, desenvol-veu-se uma carroceria ae-rodinâmlca que exclui qua-se por completo ruídos dovento.

As Fábricas NSU espe-ram que o Ro 80 inaugureuma nova era da empresae até mesmo de toda aconstrução de automóveis.Nos próximos anos a NSUproduzirá em colaboraçãocom a Citroen um carro demotor Wankel projetadoem estreita cooperação.

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COOPERAÇÃO

REGIONAL

ACELERA O

PROGRESSO

O caminhão começa finalmente a competir com ocamelo e a canoa como transporte do comércio Inter-nacional nas regiões longínquas do mundo em desen-volvimento.

A moderna engenharia está diminuindo as difl-cuidados representadas pelas barreiras naturais, taiscomo montanhas e rios turbulentos. Uma maior com-preensão da utilidade da cooperação internacional en-tre as nações em desenvolvimento está vencendo asbarreiras, ainda maiores, da hostilidade e da indlferen-ça política. Como resultado disso, as rodovias de hámulto não terminam improdutivamente, junto a algu-mas fronteiras do interior, mas, pelo contrário, sãocoordenadas e ligadas às rodovias de outras nações.Continentes inteiros estão sendo interligados por rê-des de modernas estradas.

Da mesma forma, torres pnra transmissão de mi-croondas e sistemas de rádio de alta freqüência estãosendo levantadas para ligar os sistemas de comunica-ções de países vizinhos-

Esses progressos têm alargado os horizontes para9. comércio e a indústria, propiciado novas grandesáreas para a agricultura, e facilitando os entendlmen-tos oficiais, comerciais e de negócios, a longa distân-cia.

Eles podem produzir modificações drásticas nospadrões do desenvolvimento em regiões tais como aAmérica do Sul, onde antigamente o comércio, em suamaior parte, era feito entre países longínquos, e nãocom nações vizinhas. Os países da América do Sul ca-minhavam como pessoas colocadas de costas umas pa-ra as outras, movimentando-se em direções opostas.Centros industriais populosos progrediram ao longoda costa, enquanto grandes regiões de planaltos e pia-rdcles interiores, com água abundante, permanecemvirtualmente vazias. Agora, a Rodovia Pan-Amerlca-na, planificada para ser a espinha-dorsal de um sis-lema rodoviário a êste dos Andes, e os esquemas decolonização da terra estão iniciando a mudança detodo o panorama.

Na Ásia, 1970 tem sido considerado o ano limitepara a ligação das nações ao sul do continente, pormeio de um projeto comum de rodovias. Será entãopossível viajar de automóvel da Turquia a Cingapurm— ou. com o auxilio de barcaças, da Inglaterra à In-donésia.

Um sistema integrado de microondas já está emfuncionamento na Turquia, no Iran e no Paquistão.Nações da América Latina iniciaram estudos para aInstalação de uma rede de comunicações interameri-cana-

A Rodovia Pan-Americana é um conjunto de es-tradas, de 46.800 km de extensão, construídas emrazão de acordo internacional, ligando todas as capi-tais da América do Norte, Central e do Sul. Ela foiiniciada há quase 40 anos, quando a Conferência In-ternacional dos Estados Americanos aprovou seu pro-jeto, em 1928. Encontra-se pronta, exceto num trechode 750 km, num desfiladeiro situado nas florestas doPanamá e da Colômbia. Uma equipe de engenheirospesquisou uma rota proposta através do desfiladeiroe concluiu que a construção é plenamente viável.

Enquanto isso, os países latino-americanos conti-nuam a modernizar e melhorar trechos antigos da es-trada e a construir ramificações da rodovia.

A Rodovia Pan-Americana provou ser uma forçaem favor do progresso, desempenhando importante pa-pel nos planos de integração da América Latina. NaAmérica Central, que já possui um Mercado Comum,os caminhões transportam 85 por-cento das mercado-rias negociadas oelos cinco — estados-membroq —Guatemala, Honduras, República -de Salvador, Nica-rágua e Costa Rica.

Novos projetos de rodovias multinacionais estãosendo feitos na América Latina. Um deles é a Rodo-via Bolivariana — ou Estrada Marginal da Selva —,de 5.600 quilômetros de extensão, ligando regiões daBolívia, do Peru, do Equador e da Colômbia, a lesterios Andes. Uma das finalidades da rodovia é encora-jar a mudança de pessoas das áreas densamente po-pulosas da Costa do Pacífico e das montanhas para asregiões quase desertas do interior. O Brasil está estu-dando a viabilidade de uma rodovia de primeira cias-se ligando o Rio de Janeiro a Lima, no Peru.

Na reunião realizada em Punta dei Este, Uruguai,em abril de 1967, os chefes de Estado de nações doHemisfério Ocidental concordaram em acelerar a ca-minhada visando à conclusão do trecho do desfila-deiro de Dorien, bem assim, a construção da EstradaMarginal da Selva e outras iniciativas multinacionaisque têm por finalidade melhorar as comunicações e- ostransportes.

A Rodovia Trans-Asiática foi iniciada multo de-pois da Pan-Americana — em 1958 —, mas o progra-ma atual fixa a conclusão das estradas prioritáriaspara 1970. O sistema completo ligará 13 países asiâti-cos, numa área de 6-5 milhões de quilômetros qua-drados e uma população de mais de 700 milhões.

Duas estradas prioritárias foram estabelecidas, to-talizando 54-400 quilômetros e ligando as capitais na-cionais o mais diretamente possível.

A Rodovia Prioritária A-l (A de Ásia) liga-seà Rodovia Européia na fronteira turco-iraniana, passaatravés do Irã, Afganistão, índia, Paquistão Oriental eOcidental, Burma, Tailândia, e Cambódia e terminaom Saigon, no Vietnam do Sul: Noventa e seis por-cento dessa estrada estavam concluídos no inicie de1967, mas dificuldades políticas e a guerra do Vietnamimpediram que alguns de seus trechos fossem usados.

A Rodovia A-2 liga-se à Rodovia do Oriente Mé-dio na fronteira Iraquiana, passa pelo sul do Irã, peloPaquistão Ocidental, pelo Nepal, pela índia, por Bur-ma, pela Tailândia e a Malásia, e termina em Singa-pura. Transporte por barcos permite sua ligação coma Indonésia.

A Rodovia Trans-Asiática corta alguns dos ten-e-nos mais espetaculares e mais cheios de dificuldadesdo mundo. O mais alto túnel do mundo em estradasde rodagem está situado nessa rodovia, a 3300 metrosde altitude, na cordilheira' de Hindu Kush, no Afga-nistão. Ela cruza o Rio Sone, na índia, através damais longa ponte da Ásia.

As caravanas podem arrastar-se ao longo de ai-guns trechos da estrada. Uma seção de 489 quilôme-tros da rodovia no Afganistão tem uma faixa especialpara camelos.

A Rodovia Trans-Asiática não é uma estrada paraalta velocidade, mas uma estrada para qualquer tem-po, com revestimento de asfalta ou concreto — e, emalguns trechos, de saibro.

A rodovia já vem promovendo impacto na econo-mia das nações asiáticas. Arroz, borracha, algodão,combustível e minérios, que eram transportados porrotas marítimas quase circulares, são agora enviadosquase em linha reta de um pais para outro, em ca-minhões. A conclusão de um trecho da Rodovia Trans-Asiática, na Tailândia, revelou a existência de grandesáreas agricultáveis. O aumento das exportações deum único produto da Tailândia — o milho — foibastante para render mais do que o custo da constru-ção da estrada.

O povo da Ásia orgulha-se de sua Rodovia Trans-Asiática, como o povo das Américas se orgulha de suaRodovia Pan-Americana. Mas nenhuma rede rodovia-ria teria sido possível se a sua construção tivesse deser interrompida nas fronteiras de cada país.

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GMB MOBILIZACOMPUTADOR PARAPRODUZIR CARRO

O miii.s moderno computador eletrônico exis-tente no mundo, o IBM/360, estú sendo utilizadopela General Motors do Brasil na execução do pro-jeto de produção do seu primeiro carro do pnssagel-ros. Instalado recentemente na fábrica de São Coe-tano do Sul, o computador já participa ativamenteda avaliação, processamento e revisão dos programasrelacionados ao empreendimento.

Controle de custos o análises dos cronogramasespecíficos ds cada etapa do projeto, eis as atividadesbásicas atribuídas ao computador. A primeira com-preende o exame dos custos das operações em seusdiversos estágios. A segunda cobre os múltiplos pro-cedimentos reclamados pelo projeto, interdependentesem sua totalidade: construção do novos edifícios, am-pliação dos já existentes, instalação de novas mfi-quinas e equipamentos e produção do ferramental.Êsse trabalho alcança, inclusive, a produção d^-componentes e a montagem do primeiro carro.

Integração da AL será feita através da Pan-Americana que já dispõe de trechos como o da foto, entreGuaíra e Caracas, Venezuela

PORTO ALEGRE—S. GARRIELO mais importante tre-

cho da BR-290, ligandoPorto Alegre a São Ga-briel, de 312 quilômetrosde extensão, terá sua pa-vimentação concluída atéfins de 1968, segundo in-formou ontem o eng:nhei-ro Eliseu Resende, diretorgeral do Departamento Na-cional. de Estradas de Ro-'dagem.

.O trecho São Gabriel-Alegrete está em fase deconclusão da implantaçãobásica e construção de pon-tes, devendo ser iniciada

em breve a pavimentação,que ficará concluída até ofinal do atual Governo.

CONTINENTAL

A BR-290 é uma rodoviade interesse continental,

estando incluída na rela-

ção de obras reclamadas na

Reunião .de Punta dei Este

para a integração dos pai-ses sul-americanos. A ro-dovia começa em Osório,no litoral e onde termina aBR-101, passa por PortoAlegre, São Gabriel, Ale-grete e termina em Uru-

guaiana, na fronteira coma Argentina.

O trecho Osório-PôrtoAlegre está em fase de pia-nejamento; de Porto Ale-gre a^São Gabriel, em pa-vimentação; e de São Ga-briel a Alegrete em im-

plantação; e de Alegrete aUruguaiana em planeja-mento.

FRENTES DE .SERVIÇO

O DNER, atualmente,possui nove frehtes de ser-viços na BR-290, tendo sido

o asfaliamento prejudica-do no mês passado palaschuvas constantes que caí-ram no" Rio Grande doSul.

O DNER faturou, êsteano, 12 milhões e 604 milcruzeiros novos na BR-290.

Considerando a sua ex-tensão total, de mais de700 quilômetros, é a se-guinte a situação atual darodovia: revestimento pri-mário' — 495,69 km

(67,8%); base — 215,54

km (29,5%); revestimento

— 208,20 km (28,5%).

Dispondo dêsse centroeletrônico de processamen-to de dados, a General Mo-tors do Brasil ingressa, de-finitivamente, na era ele-Irônica da administraçãoempresarial, na qual tare-íús de calcular e processardados, programados pelohomem, são executados emmilionéslmos de segundo.Assim, por exemplo, todoscs cálculos da folha de pa-gamento"da empresa, cons-tituída de 6 mil emprega-dos, mensalistas e horistas,são processados em apenas15 minutos. Ainda no tocanrte ao pessoal, o equipamen-to responde pelo cômputo<i distribuição automáticadas horas/homem trabalha-das, por grupo de ativida-des manufatureiras,'tais co-mo estamparia, funilaria,pintura, acabamento e mon-

• tagem. Em apenas 3 horas,o computador processa areavaliação do ativo fixo,compreendendo 35.000 itensreavaliados, amortizados edepreciados, unitàriamente,desde 1927. Um grupo de20 homens, elaborando to-dos esses cálculos, gastan-do um minuto por item, le-varia um ano para com-pletar o mesmo tjabalho.

Outra importante funçãoreservada ao computador,diz respeito ao planejamen-to da compra de componen-tes. Com base em um pro-grama de produção de doisanos, emite, em apenas 10horas, as ordens de comprade cada item de produção,por fornecedor. Para seavaliar o alcance dêsse tra-balho, basta lembrar que aGMB opera com 22.000itens ftornecidos por maisde 1.400 fabricantes de au-

parque industrial brasileiro,topartes e componentes,. Ocusteio do material produ-tivo — além do faturamen-to e controle do estoque depeças de reposição — faz

. parte da relação das tare-ias desempenhadas pelocomputador. O cálculo docusto médio de investimen-to é feito por peça, e ocontrole do estoque é rea-lizado por item.

Impressionante é a ca-pacidade dessa "máquinainteligente" em promovera automatização dos servi-ços. Em apenas um segun-do, efetua 1 milhão e 250mil operações de soma esubtração. A unidade lm-pressora graVa 79.200 ca-racteres por minuto e a lei-tora de cartões perfuradorexprime, também por ml-nuto, 80.000 caracteres. Niunidade central de proces-samento, o tempo de aces-so à memória é de 75 mi-lionésimos de segundo. Asunidades de disco magnéti-co gravam ou lêem à razãode 156.000 letras ou nume-ros em cada segundo. Es-sas unidades são removi-"eis e' cada uma pode re-gistrar até 7 milhões e meiode caracteres. Dessa forma,o arquivo gravado em dis-cos é praticamente infinito.

Essencialmente dinâmica,a indústria automobilísticaexige constante reequipa-mento e permanente atua-lização dos métodos e téc-nicas de administração, pia-nejamento e produção. Coma instalação do seu moder-nissimo centro eletrônico, deprocessamento de dados, aGeneral Motors do Brasilreafirma suas melhores tra-dições de pioneirismo no

INCÊNDIO

O Real Automóvel Clube, a entidade máxima do es-porte automobilístico na Grã-Bretanha, decidiu efetuarum estudo sôbre os perigos de incêndio nas corridas deautomóvel.

Uma comissão especial já foi nomeada para estudaro assunto, devendo apresentar relatório sôbre a melhormaneira de extinguir incêndios e salvar os motoristaspresos nas ferragens. A comisão estudará, ainda, meiospráticos para impedir os incêndios.

O Clube informou ainda que enquanto a investiga-

ção estiver em andamento não serão tornadas compul-sórias as roupas resistentes ao fogo, embora recomen-de que servidores com esses trajos sejam colocado emponto estratégico ao longo dos circuitos.

Estúdio

móvel de

televisãoA HORA DA BUZINA

STUTTGART (Impressõesda Alemanha) — Os auto-móveis mais caros que cir-culam pelas estradas euro-

péias são os novos carroscie transmissão da televi-pão a cores. Cada carro tem11,5 metros de comprimen-lo. pesa 22 toneladas ecusta 2,5 milhões de mar-cos (625.000 dólares). Ochassi especial é forneci-do pela Daimler-Benz, emStuttgart. A unidade com-preende três divisões:- Téc-nica da imagem, regie daimagem e, em câmara es-tanque ao som, técnica erepie de som. Neste estúdiomóvel podem trabalhar si-multãneamente sete a no-ve pessoas.

Quatro destes carros datelevisão já estão em ser-viço, captando e transmi-tindo uma série de progra-mas de ensaio. A televisãoa cores será inaugurada na

República Federal da Ale-manha êste mês.

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CORREIO DA MANHA, Domingo, 20 do njflsto do 1007 8.° Caderno

TURISMO¦RENATO TELLES-

PAÇO IMPERIAL SERÁMUSEU NA PRAÇA XVSE DCT DESOCUPAR

—Trata-se de edifício de real valor histórico oartístico, guardando ainda do aspecto primitivo asfachadas e alguns detalhes de seu interior, tendoo restante sofrido modificações. Seria absurdo ten-tar a reconstituição daquele Paço, pois ela semprese transforma em imitações artificiais dos estilosdo passado. Urge, isto sim, preservar escrupulosa-mente todos os elementos originais que aindarestam.

A afirmação está contida no parecer em que ochefe do Serviço de Museus do Estado, prof. LuisCarlos Palmeira, manifesta-se pela transferênciado Museu da Cidade para o Paço Imperial da Pia-ça 15, providência que está sendo tentada, junto àdiretoria dos Correios e Telégrafos e ao Ministériodas Comunicações, pelo prof. Trajano Quinhões, di-retor do Patrimônio Histórico e Artístico da Gua-nabara.

Para explicar que o apro-veitamento de prédios tra-dicionais para museus é co-mum na Europa, o prof.Luis Carlos Palmeira citaos exemplos do Museu doLouvre e da Galeria dosOfícios, referindo que, en-tre nós. o mesmo já ocorreucom o Museu Nacional e oMuseu Imperial, o primeirono antigo Paço de São Cris-tóvão e o segundo no dePetrópolis.

— As vantagens que ad-viriam da instalação doMuseu Histórico da Cidadeno Paço da Praça 15 são ir-retorqulveis — diz o chefedo Serviço de Museus. "Ve-

jamos por que: no momen-to, êle está funcionando emlocal de difícil acesso, cmprédio pequeno e não apro-priado para abrigar ummuseu que se destina a sero da Cidade; a disposição deseus compartnimentos difi-cultam ao máximo a arru-mação do acervo nas salas eimpede a programação ra-cional da circulação de seusvisitantes; não dispõe deárea para abrigar todos osseus serviços e nâo podeprogramar atividades cui-turais (cursos, conferên-cias, etc), pois falta-lhe es-paço para a instalação deum pequeno auditório.

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78155

IDA E VOLTA

A ASSEAC está convocando os seus associadosliara a assembtóia-peral que será realizada dia 4 desetembro, às I2h30mln, em rcuiiiúo.nlmúço no Ame-rican Club. Na ocasião, serão eleitos os novos mem-bras do Conselho Deliberativo da entidade.

Na semana passada, somente através de uma cm-presa, a Part-Amerlca.\, /oram transportados 40.276passatfctros entre os Estados Unidos e a Europa.

Para receber os jornalistas dos Estados que vdojazer a cobertura da Reunião .Anual do Banco JVfun-didi e Fundo Monetário Internacional, o Grande Hotel,SYio Francisco começa a tomar várias providências.O liotel instalará uma sala para os jornalistas, ondeos pro/issionais terão todas as in/ormações necessáriaspara mcilior aproveitar sua vinda ao Rio.

A terceira edição úa revista New Horizons-USAe outros livros de viagens /oram publicados pela Pan-American-e já estão em circulação cm todo o inundo.O liuro-auia sobre os Estados Unidos, com 544 pdgi.nas, /oi aumentado de modo a incluir Pôrto Rico ens lidas Virgens.

Status 111, nova agência especializada em asses-soria e planejamento turístico, em jranca atividade,lanfando o "Grande Circuito Europa 1907" com sai-da prevista pnra 23 de setembro. A entidade é dirigi.da por Lnt: Miranda, que /ot diretor de Turismo doAmazonas no governo Artur Reis. Roberto Oiticica eIene Corrêa Bossa, que também eram do staff de LuizMiranda estão em atividade na nova organização.

Sob o patrocínio da Legião Britânica do Rio deJaneiro e cooperação da British. United Airways, oArena Clube ric Arte apresentou, recentemente, a pe-ça O Crime do Homem dos Passarinhos (do originalinglês The Dock Brief, de John Mortimer). Os doisfigurantes da peça foram os artistas Grande Otelo eíínnoel Pêra e o público foi recepcionado, à porta,pelas aeromoças da BUA.

A VASP-Aerofotogrametria elegeu nova direto-rio, tendo como presidente o sr. Darc Francisco daCosta, secretário Renato Rosemburg, tesoureiro Ave-lino dn Silva. O ex-presidente, 7?iajor Heber PeriioFleury /ar parte, agora, do Conselho Fiscai.

A sra. Marta Haydee Pena, de nacionalidade ar-gentina, obteve o Prêmio JVacionai do Turismo Espn-nho!, concedido pelo Aíinistcrio da Informação de Tu-rismo para redatores de rádio, por seu programaViajemos pela Espanha, em 49 transmissões, dedicaaoas cidndes da Espanha e divulgado pela emissoraL. R. .4-1.'!, Rádio JVacionai da Argentina, em J966.

Cem criações mostrando a atual tendência da mo-ria feminina em Londres serão trazidas ao Rio e SãoPaulo, em setembro, pela British United _4iru'ays, cmcooperação com a Associação dos Desenhistas de Mo.da de Londres. Dez modelos mostrarão as criações deseis renomados figurinistas britânicos.

O chamado Expresso Trans-Asiático da SAS, li-gando a Escandinávia e o Sudeste da Ásia, com umasó escala, em 12hl0min, utilizando os jatos da empré-sa, entrará em operações dia 4 de novembro pró.ri-mo. Um terço do tempo de viagem entre Copenhaguee Bangkok será cortado c a escala selecionada seráTashkent. antiga capital de Uzbekistan, que guardamemórias de Gcnghis Khan e Tamerlan.

O Museu do Vinho situado em Finger Lakcs, noEstado de Nova York, único em tòdn a América, es-tei-se constituindo cm nova atração turística. Lo-calúado numa casa de pedra, de construção antiga r»grandes proporções, o visitante poderá ver ali tudosobre a fabricação do vinho, desde tempos impmo-riais, havendo, inclusive, vma biblioteca especializa-da. As visitas terminam numa sala onde é sei vidalaranjada aos presentes.

^^pw^tBH-...^M ______Bít^lBl^^^yT:Ã._»K^_t,^_______! _______»> ____________

NAVIO-CONVENÇÃOO Clube de Lojistas do Brasil acaba de assinaf

contrato com o Lóide Brasileiro para afretamento donavio Princesa Isabel, que levará ao Recife os comer-ciantes do Sul do País que participarão, em setembro,da 8.a Convcn-ão Nacional do Comércio Lojista. Odocumento foi assinado pelo presidente do CLB. sr.Waldemir Santos, na presença do presidente do Lóide,sr. Ney Garcia SotcIIj, c d<. vários dirigentes daquelaentidade.

EUROPA NORDICAE EUROPA ORIENTAL

A ÚNICA EXCURSÃO NO GÊNERO(2 excursões combinadas)

Visitando: INGLATERRA, ESCÓCIA, IRLANDA,NORUEGA, SUÉCIA, DINAMARCA, FINLÂNDIA(Ia. parte) — RÚSSIA, POLÔNIA, ALEMANHA,TCHECO-ESLOVAQUIA, HUNGRIA, BULGA-RIA, RUMANIA, IUGOSLÁVIA (2a. parte) comvisitas ainda a ZURICH e LISBOA — Podem serfeitas separadamente ou em conjunto.EMBARQUES: 31 de agosto e 21 de setembro,respectivamente — Tudo da melhor qualidade,cm grupos ou individualmente.

Condições, FOLHETOS e INSCRIÇÕES(com urgência)

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CALLAMAYORPraia de Callamayor é uma das grandes atrações turísticas de Palma de Mallorca que tem museu da Espanta

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Comissáriosda VARIG sãodiplomados

Após um curso de novesemanas, no decorrer doqual tiveram ensinamentosde tráfeeo aéreo, históriada aviação e da companhia,teoria de vôo, relações hu-manas, geografia turística eoutras matérias alusivas aosseus afazeres a bordo, 14rapazes e 10 moras rece-beram. na VARIG, seus di-plomas de comissários. Acerimônia rie diplomaçno danova turma, denominada"Turma Otto Meyer", cmhomenasem à memória dofundador da VARIG. foiprestigiada com a presençada sra. Wilma Beria, doscomandantes Antônio Jo?éSchittini Pinlo, diretor deEnsino. Carlos Honrich, di-retor.de Operações, sr. Os-valdo Trigueiros Júnior, di-retor de Vendas, autorida-des aeronáuticas, funciona-rios da companhia e con-vi dados.

Paraninfou a turma asra. Maria Cecília RibasCarneiro, diretora do cur-so. que, na sua saudação,discorreu sóbre a importán-cia da função de comissá-rio e seus aspectos huma-nos. Discursaram, ainda, ocom. Schittini. a sra. Li-lian Lobo, chefe das Co-missárias, e o jovem Dani-lo João Faé. um dos no-vos comissários.

MALLORCA MOSTRATÔDA A ESPANHAEm Palma, capital da Ilha

de Mallorca, o governo es-panhol construiu um mu-seu vivo, onde estáo re-produzidas algumas dasmais expressivas obras d:iarquitetura espanhola. As-sim, o visitante pode co-nhecer, em um só dia, mo-numentos da Espanha in-teira.

Dentro da cidade, pertoda zona dos grandes ho-téis, está uma cidade-mu-seu, com restaurantes tipi-cos, cavernas-bodegas, ta-blados de "flamenco", cor-ridas de touros, exposiçõesde pintura e escultura,grandes espetáculos, anti-guidades, obras de artesã-nato e tudo o que de mnistípico possuem as diversasregiões, espanholas.

A idéia veio do fato deMallorca ser um dos luga-res mais visitados (o aero-

porto de Palma é o maismovimentado da Europadurante o verão) não só porpossuir a mais bonita costada Espanha e ter um cli-ma excelente, mas tambémpela própria posição geo-gráfica. Palma de Mallor-ca está na rota da maior

parte das linhas aéreas in-ternncionais e, muitas vé-ves é a única cidade es-pnnhola visitada por turis-ta. apressados ou homensde negócio que fazem umapausa para um banho demar em uma de suas ex-iclentes praias.

Assim, o "Pueblo Espa-nhul" cumpre duas finali-dades: permite que se pro-ve a Espanha sem visita-Ia c é uma vitrina onde oturista escolhe o que vaiver no original.

Na escolha das obras aserem reproduzidas, teve-fe o cuidado de não uti-lizar modelos que não pu-dessem ser fielmente co-piados. Por isso há sòmen-te uma igreja, a de Tor-ralba de Ribota (Zarago-zai, cuja arquitetura náopossui detalhes impossíveisde serem reproduzidos emtamanho menor. O puebloestá construído como sefosse uma cidade tipica daKs; anha, onde não falta a"Plaza Mayor" com suaigreja, seu ni/iitamiento(copiado do de Guipúzcoal,um casa típica (de Sego-

via), e uma torre Ia deSanta Catalina, em Valèn-cia). Pode-se entrar pelaPuerta Bisoprn iVueua (To-ledo) ou pela Puerta de IaEstreita (Cáceres). Dentro,noventa e uma reproduçõesda arquitetura espanhola,entre elas a casa de El Gre-cn (Toledoi, o Pátio dosArrayanes (Granada), oPalácio de Godoy (Cace-res), a Torre de Ouro (Se-vilha) e o Palácio da Depu-tação (Barcelona). Pelasruas, que tem nomes tlpi-cos ou em honra de perso-nagens históricos, estão re-produzidos todos os tipos decasas tradicionais da velhaEspanha.

Na parte norte da cida-de-museu íoi construídoum imenso Palácio de Con-gressos, com salas de confe-

rências (algumas eom ca-pacidade para mais de 1.600pessoas), salas de espeta-culos, teatro romano, salade imprensa, de gravação creprodução, cinema, res-taurante, bar, tudo para queum visitante fique definiti-vãmente tentado a conhe-cer a Espanha no original.

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3.° Caderno CORREIO DA MANHA, Domintfo, 20 do agosto do 1007

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TURISMO À VISTASão Tome das Letras tem excelente material para estudos e quer fazer turismo

m CRUZEIROSYBARRA-1967/196B

1.° GRANDE CRUZEIRO À ÁFRICA DOSUL E ORIENTAL

ne Iuxuom "CABO SAN VICENTE"Salda: Rio (30/12) — Santos — Montevidéu — Buenos Al-res — Cape Town — Durban Lourenço Marques —Monbaaa (Kenya) — Port Louis (Qha Mauritius) — PortElizabeth — Sape Town — Santos 14/2/68)

8.° CRUZEIROS AOS CANAIS F0GUIN0Sno Iuxuom "CABO SAN ROQUE"Saida: Rio (2/1) — Santos — Montevidéu Buenos Aires

Bahia Garibaldi — Buenos— Punta Arenas — UshuaiaAires (retorno a combinar).¦9.° CRUZEIROS AOS CANAIS F0GUIN0Sno Iuxuom 'CABO SAN ROQUE"Salda: BUENOS AIRES (3/2) — Montevidéu - Punta Are-nas — Ushuaia — Bahia Garibaldi — Buenos Aires.

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72738

Niterói vaiganhar oseu zoológico

NITERÓI (Sucursal) — Ogovernador Geremias Fon-tes aprovou o plano apre-sentado pelo secretário Ed-mundo Campilio Costa daAgricultura, sôbre a refor-ma do Parque da Secretariaonde deverá ser instaladoum Zoológico de pássaros epequenos animais silvestres.

O chefe do Executivo flu-minense, na oportunidade,em companhia do titularda Pasta da Agricultura edo diretor do Horto Bota-nico, Nilo Peçanha, percor-reu o Parque daquela Se-cretaria, dando integralapoio h obra a ser realiza-da, tendo mesmo autoriza-do, de imediato, a constru-ção dos viveiros, bem comode um prédio destinado aexposições permanentes naárea sob a administraçãodo Horto. A construção doParque Zoológico deveráser executada pelos opera-rios do Horto Botânico, comgrande economia para o Es-tado. O governador autori-zou ao DER a iniciar, deimediato, a obra de calça-mento das ruas internas doHorto.

IMPORTANTE: NOSSAS EXCURSÕES PODERÃO SERFINANCIADAS COM/SEM ENTRADA, LONGO PRAZOE NAS MELHORES CONDIÇÕES DE JUROS USADAS

EM TURISMO!13a. VOLTA AO MUNDO

Experiência adquirida em 12 excursões "VOLTA AO MUNDO", já reali-zadai, aliada a um serviço da mais alta categoria para a sua satisfação. —Partida outubro 1967. — Duração 55 dias.

9a. Exe. BRASILEIROS PELAS AMÉRICASRepetindo o sucesM alcançado na 8a. Excursão (julho), pela 9a. vez rea-

lliaremos esta excursão cujo ponto alto é o oferecimento Cinicamente daqui-Io que Interessa ao turista, dentro de um serviço da mais alta categoria. —Partida 14/9/67, visitando: MÉXICO, ESTADOS UNIDOS (Costa ¦ Costa), MON-TREAL (Expo-67). — Duração 30 dias.EXCURSÃO A EUROPA INCLUINDO FÁTIMA E MONTREAL

Excursão visitando as principais cidades européias; FÁTIMA no dia docinqüentenário da última aparição (13 de outubro). Na volta, você poderávisitar MONTREAL (Expo-67) e NEW YORK a grande metrópole norte-ameri-cana. — Partida 16/9/67. — Duração 37 dias.

EXCURSÃO A FÁTIMA, ROMA E TERRA SANTAVocê estará em Fátima no dia do cinqüentenário da última aparição (13

de outubro), participando de um grupo seleto, organizado pela ConferênciaNacional dos Bispos do Brasil. Preço e condições inéditos. — Partida 16/9/67._ Duração 31 dias.

EXCURSÃO CIRCULAR PELA AMÉRICA DO SULVisitando as cidades de maior interesse turistkc da América do Sul, en-

tre elas: LIMA CUZCO, SANTIAGO, BUENOS AIRES e MONTEVIDÉU. Trêsroteiros ao seu dispor. — Partida 8/9/67. — Duração: 8, 13 e 21 dias res-pectlvamente.

PROMOÇÃO DE IRMÃOS CUPELLO LTDA.DIREÇÃO DE PEDRO FERREIRA DE CASTRO

Av. Rio Branco, 49 — Tels.: 43-1398 o 23-0056 — Rio — GB78181

SÃO TOME DASCIDADE FEITA

LETRAS ÉDE PEDRA

SSo Tome dos Letras, Cl-dade de pedra, erguida sô-bre pedras. Ela 6 tfida pe-dra. Seus homens, mulhe-res c crianças, também pa-recem de pedra p«rn resis-tirem às condições que SãoTome das Letras, construi-da no cume de uma mon-tanha a 1.440 metros âe al-tltude, em Minas Gerais,oferece. No Inverno o ven-to frio transforma em flau-tns as arestas das pedras cfere o rosto humano, masleva saúde, multa saúde,uos seus 538 habitantes, quovivem da pedra. São To-mé das Letras 5 uma pe-dra preciosa encrii;-,;,id.t naculminância tle um pico lo-do de pedra de onde seavista muitas cidades ml-neiras. SSo Tome das Lc-tros é toda lenda e poesiae amor o Deus.

LENDA

Poucos são os automóveisque roncam nas ruas deSSo Tome dos Letras. Lá,apenas o vento faz ruído,

Lloyd promoveem Santosfim-de-semana

O Lloyd Brasileiro pro-gramou novo fim de sema-na em Santos, de 1» a 4 desetembro vindouro, em via-gem pelo Princesa Isabel. Onavio Anna Nery, que faz aUnha regular Rio—Santos— Rio, prosseguirá com osua programação normal.

O interesse despertadoeom a ponte marítima, comsaidas do Rio às terças equintas-feiras às 19 horas eaos dominsofi às 18 horas e,de Santos, às segundas,quartas <> sextas-feiras às 20horas, corr uma duraçáo deaproxlma.lamente 13 horas,mostrou nue o brasileiro,acostumado a viajar por ter-ia e av, descobriu o marcomo um meio econômico econfortável de viajar, hábl-to que o Lloyd Brasileirovem Incrementando.

ROTEIRO

O Princesa Isabel partirádas docas do Lloyd e passa-rá sem escalas pela IlhaGrande, Ubatuba, Cam-guatatuba, São Sebastião,ühabela, Bertioga e Guaru-já, atracando em Santos.

Os preços das passagensserão, para viagens de idae volta: NCr$ 108,20 por pes-soa em camarotes de doislugares; NCtS 86,60 por pes-soa cm camarotes de trêsou quatro iupares.

Visando fiar maiores con-dições de conforto aos pas-sageiros, fine desejarem per-manecer a bordo, será fa-cultado c pernoite, pagandoa taxa diári? de NCr$ 15.00,com direito ao café da ma-'nhã, podendo ainda fazeruso das piscinas de bordo.

Os passageiros que assimo desejarem poderão, indis-ttntamer.tc. fazer a viajemde ida ou de volta pagandoa metade úo preço.

Iugosláviapromovefeiras em 67

A Embaixada da Repúbli-ca Socialista da Iugosláviaestá anunciando para os úl-tlmos 4 meses de 1967 a rea-lização de uma série de fei-ras Internacionais em váriascidades cio País. As promo-ções são as seguintes:

ZAGREB — De 7 a 17 desetembro: Feira Internado-nal do Outono, apresentou-do Peira Internacional deAmostra, XVI Semana doCouro e cio Calçado e Mos-tra do Turismo na Iugoslá-via.

BELGEADO — De 14 a 22de outubro. VIII Mostra In-ternaciona! "Moda no Mun-do".

L.TUBUANA — De 1? a10 de setembro: XIII FeiraInternacional de Vinhos, Be-bldas Alcoólicas, Sucos deFrutas e Equipamento; de 1'a 10 de setembro: II Feirade Equipamentos de Hotela-ria e Turísticos; de 10 a 15de outubro: XIV Mostra In-ternaciona! de EquipamentosEletrônico;., para Telecomu-nicação, Automação e Nu-cleares; de 4 a 12 de no-vembro: Feira Internado-nal do Mobiliário.

SKOPJE - De 3 a 11 deoutubro: VIII Feira Interna-cional do ?umo e da Indus- •tria Tabaíciva. única mos-tra no K6ne''o no mundo. Sõorealizado? simpósios sóbreaspecto? eisntíficos e tecno-lógicos do processamento ciotabaco.

NOVI SAD — De 22 de se-tembro a 5 de outubro: Mos-tra. Internacional de Caça eFeira da Caca e Pesca.

mas aos poucos que atln-gem o cidado tomam Ime-dlatamenle conhedme n t ude como surgiu. Então,uma lendo tocante, linda,é narrada por qualquer umdos habitantes aos foras-teiros:

— Está vendo aquelagruta? A cidade nasce IA.Há muitos c muitos unosum escravo não suportan-do o cativeiro, fugiu. An-dou dias c dias, criando eacabou poi' encontrar agruta. Nela resolveu fixar-se. Entrou no casa que anatureza lhe oferecia. Eisque a figura venerando deum homem surge. Seusolhos bondosos fixaram oescravo fatlgado, que antea aparição revela temor: —Nada tens a temer. Sou To-mó, o santo. Deves vollara teu patrão e senhor econtar o que acabas de ver.Êle te perdoará e te liber-tora.

Assombrado com a apa-rição, quase atoleimado ocativo voltou à fazenda deonde fugiro, e tudo norrou

oo senhor. Caravana foiorganizada c partiu pnra ocume de pedra, encabeço-da pelo senhor, guiada peloescravo. Chegados à gruta,não encontrarem o vem.--rando onclfio de longasbarbos brancas, mas sim,suo imagem.

O escravo foi liberto emuitos milagres ocorreramna gruta, que passou a ins-pirar multas romarias. De-pois as romarias foram uca-bando e hoje vivemos sóscom o nosso São Tome dasLetras.

TEMPLO

O barão de Alienai, ouGabriel Francisco Jun-queira, falecido em 1868,devoto fervoroso de São To-me, mandou construir umaigreja ao lado da gruto. Nocampanário instalou sinosimportados e fundidos nosanos de 1845, 1835 e 1874.A área pedregosa perten-cia a duas fazendeiras e an-tes de receber o nome de

ILHA QUE PROTEGEUPLIMOUTH É AGORACENTRO DE RECREIO

O príncipe. Philip visitou recentemente a Ilha deDrake, em Plymouth Sound, na região sudoeste daInglaterra onde pôde ver com seus próprios olhos oresultado de cinco anos de árduo trabalho que trans-formaram aquela fortificada ilha em um dos maismodernos centros de recreio para jovens de ambosos sexos na Grã-Bretanha.

Esta ilha, que durante 400 anos foi um inexpug-nável baluarte e que desempenhou papel primordialna defesa de Plymouth, tem agora um novo papel —o treinamento de jovens em atividades ao ar livre.

Essas atividades incluem ram-nas em locais de aloja-canoagem, navegação a vela,alpinismo, salvamento de mi-nas, remo, natação; mergu-lho e vários outros tipos deesporte.

RECONSTRUÇÃOAté há poucos anos a ilha

nada mais era que um mon-táo de entulhos. O Exerci-to, que anteriormente ocupa-ra a ilha, havia dstruído asfortlíicaçôes ali existentescom altos explosivos.

Sem esmorecimento, o tra-balho prosseguiu. Primeira-mente vários clubes de jo-vens ocuparam os casamatasfortificadas na parte orientalda ilha e, com perseverançae engenhosidade, converte-

EXCURSÕESCAMPOS DO JORDÃO FLORADAS

Saída: 1-9. Volta: 3-9. Tudo incluído: NCrS 109,00ou 5 x NCr$ 22,00 — Hospedagem no GRANDE

HOTEL (o mais luxuoso do local)SEMANA DA PÁTRIA

1.° - CIDADES HISTÓRICAS(Gruta Maquine) Ouro Preto — Congonhas — Sabarí —Marlana — Gruta de Maquine — Sete Lagoas — Godis-

burgo — Barbactna — Pampulha — Belo HorizonteNCr$ 129,00 ou 5 de NCr$ 28,00

Saída 7/9 — Regresso: 10/9

2.° - VITÓRIA - GUARAPARICoita do Sol — Vila Velha — Tubarão etc:

NCrS 139,00 ou 5 de 32,00Saída: 7/9 — Regresso: 10/9

Reservas: URBI et ORBI - R. S. José, 90, G. 2.106— T*ls.: 42-0908 e 42-0447 - Insc. STU n.° 061.

São Tome dns Letras, cha-mava-so Süo Bom Jesus daCano Verde, que o doaramá Igreja. Contínua a lenda:"Depois de construída aigreja, instalaram no nllaro sagrada imagem. Mas SãoTome, a principio nfio sesabe porque, voltavo nova-mente para a sua gruta. Le-vou muito lempo para osanto se fixar no seu gron-de templo".

São Tome é uma lindaimagem barroco. É avara-mente guardada num nichoespecial, na socristlo dotemplo, cujo teto, segundoafirmam alguns, teria si-do decorado pelo Aleijodi-nho, o que por outros é ne-ííado. Obra do Aleijadinhoou não, seu decorador l;iescreveu: "Ver e crer, dis-se São Tome".

FÓSSEIS

Conforme dissemos, SãoTome dos Letras vive riaextração de pedras, aliás.um tipo especial, todo fo-

llicudo. Entre as folhas écomum o encontro de fós-seis vegetais. Essas são re»cusodns por imprestáveis esão chamadas ramodas. Háexemplares estupendos quenos falam da vegetação demilhões de anos passados,apresentando desenhos mn-ravilhosos, testemunhos dohecatombes então ocorridose oo que nos parece exce-lente mnterial para estu-dos científicos.

TURISMO

São Tome das Letrastambém tem um prefeito.Chamo-se Elias do SilvaGuedes. Êle quer que omundo conheça São Tomé>dos Letras, que fica há maisde 50 quilômetros de SáoLourenço. Vai melhorar aestrada que dá acesso à ci.dade de pedra, caso consl-ga verbo. Vale a pena co-nhecer São Tome das Le«trás, a cidade da saúde,dos ventos, das lendas e dojbelíssimos fósseis.

mento.O propósito do centro foi

consideravelmente ampliadohá dois anos, quando intime-ros cursos com professoresem regime integral foramcriados para jovens inglesese de outros países.

Até o presente, cerca de100 mil dólares já foram gas-tos em obras de remodelaçãona antiga fortaleza. O futu-ro desta ilha foi motivo desérias dúvidas depois que oExército a abandonou. Massua posição privilegiada e fa-cilidade únicas de propor-cionar atividades ao ar livretorriaram-na ideal para umcentro juvenil.

EXCURSÕES RAOULTURPASSEIOS DOMINGUEIROS--27/Agô»to. cabo raioARARÜAMA c ANÇRA DOS REIS. 3/Setcmbro ÁGUASLINDAS. NCr? 19,50 incl. almoço.FLORADAS EM CAMPOS DO JORDÃO — » a 3/9.Hospedügem em apart. c. banh. priv. NCrS 95,00 ou em4 parcelas de NCr$ 27,00.

7 A 10 DE SETEMBROPOÇOS DE CALDAS — ANDRADAS — Ncr» 137. -(tudo incl.) ou em 4 parcelas de NCrS 38.ÁGUAS DE LINDÓIA - SERRA NEGRA —NCrS 140. — (tudo incl.) ou em 4 parcelas de NCrS 40.VITÓRIA — GUARAPARI — Ncr$ mo. - (tudo md.)ou em 4 parcelas de NCrS 40.B. HORIZONTE — OURO PRETO — GRUTA DEMAQUINE — CONGONHAS DO CAMPO —NCrS 130. — ou NCr$ 150. — (tudo incl.) ou em 4 parcelasde NCrS 37. — ou NCrS 42.FLORADAS em CAMPOS DO JORDÃO —NCrS 155. — (tudo Incl.) ou em 4 parcelas de NCrS 45.EXCURSIONANDO PELO SUL - a mais bela ex-rursão pelo Sul: incl. São Paulo — Curitiba — São Bento doSul — Joinville — Blumenau — Itajal — Camboriú — rio-nanópolis — Torres — Porto Alegre — Novo Hamburgo —Caxias do Sul — Lajes. NCrS 530,00 (tudo incl.), 10 dias deencantamento. Próximas saídas: 10/setembro, H/outubro.Realizada todos os meses.

SUL DO BRASIL - MONTEVIDÉU — PUNTA DELESTE — BUENOS AIRES — Saíd* 10/Setembro. Ida.

ônibus. Volta ENRICO "C". A partir de NCrS 880,00. Outrasalda M/outubro. Realiza-se mensalmente.

ARAXÁ — BRASÍLIA — Circuito dos 6 Estados. 15 O25/Setembro. NCrS 385.00 (tudo incl.). Roteiro inclui B. Ho-rizonte, Gruta, Maquino, 3 Marlas, Goiânia, Uberlândia. Rib.Preto, Campinas.

EXCURSÃO MARÍTIMA — BUENOS AIRES —MONTEVIDÉU —Próxima saida: 15/Setembro. Ida e vol-ta no transatlântico "ARAGON". 20 dias de excursão, 3 noi-tes em Montevidéu, (1 em B. Aires. A pa'tir de NCrS 700,00.Outras saidas: 15/setembro, 6/outubro. Mensalmente reali-zadas.

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(Opcional) — Descendo pelo rio Paraná e apreciandoos encantos das Sete Quedas e das Cataratas do Iguaçu. Ro-teiro incl. Londrina — Mato Grosso — Pres. Epitácio — Guai-ra 7 Quedas — Foz do Iguaçu (hospedagem no maravi-Ihoso Hotel das Cataratas i. visitas aos lados argentino •paraguaio. Vila Velha, Curitiba, São Paulo, 18/setembro a3/outubro. NCrS 635,00. (Tudo incl.). 16 dias de excursão.

BAHIA MARAVILHOSA — is a 27/sctembro. NCrç380.00. Tradição, arte e folclore de uma das mais atraentesregiões.SALVADOR — RECIFE - FORTALEZA — BELÉM

Belíssima excursão marítima a bordo do "Princeza Leo-poldina". Saida 30/setembro. Volta K/outubro, conhecendoestas 4 capitais e assistindo também ao

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pelaAPSAAC/Htl/MaS fíMUAMÃS

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Rio:A-, R!oBrar.v;.MR.|ojá-Foile 2i-seicSáo Paulo: Praçj da¦ R?púNl=a. 97-Lo|sF.iriOS: jó-rtte n 34-4407Belo Horizonte: Ri» Tuois, 171 -Loja aFono: 2>i&22

i_t ^y_t to. Jb* mi i.tfíSOMm-joBomtm^t_______ ^^. _

r+^m^mi

CORREIO DA MANHA, Domingo, 20 do agosto do 1907 3.* Cttâtfrm»

V

€-.EQUILÍBRIO DE FORÇAS NO GRANDE PRÊMIO

ESTUDANDO O PROGRAMA1 — True Vomp vem dc boa rifaria na tur-

mn de bni.ro, mas jiunpr* rewulou com a» ad-ucrsnrias que uni enjranrnr Io0o móis, Na gra-

£, mn, pnnclpiilmentc, pois corro multo ?in«to ter-_ rono e. alem disso, estri num percurso boi»

¦¦'¦' pnra sua atropelada. Qudnla, que é boa cor-redora no gramado e nem de socutidar Deliu,

,„.coiill)iua como Jorte competidora e Vcstnl Girl,embora preterisse areia, não jwde ficar fora

«•**¦ de cogitações, de te: que sempre figura ria,%;.,,compaiinia. /linda podemos futar dc Netdocn,

que correu pouco na última, quando era por-' " fadora de bom ejrerctcto. alguma coisa acoti-teceu c, desta forma, a fordilha tem de ser•iicarada eom respeito.

*„ * — índiíio é o candidaío do retrospecto e««contra ótima oportunidade para vencer, pois '

*j* « turma está muito fraca. Continua bem, tan-' ; to que passou oa 1.S0O em 87s, com facilidade.

J derrotando um companheiro. Dos outros, Re-verso, o*ií vem de boa atuação na areia e, 710

•1 ,Ierelcio- P«0ou bem o gramado; Cuentcro, que" estd em fase dt progressos, Mônaco, outro que»en» correndo regularmente, são os que apre-'<•" sentam possibilidades.

3 — Di reapareceu vencendo disparado ejr;/uiu melhorando, tendo aprontado nos 7t« cmK 43s3/5, com boa ação. A turma continua fraca

..... «. <*m qualquer terreno, o filho de Dernah cf força destacada. Realve, que vem de secundar.,'. Retrospect numa boa atuação, c o mais peri-v ooso dos adversários e Ltght-Já aparece na re-

_, ' serva.

4 — Moruotraba deixou boa Impresão no

n estrear na Gávea. Foi segundo colocado de

J_' Cuore, correndo bem no final, depois de ter^ sido prejudicado durante o percurso. Hoje, es-_ tá melhor montado e vai ao páreo com am-¦' pias possibilidades de é\rito. 11'hite Cargo, ani-

; mal ligeiro e duro, que corre cm qualquer pis-^ ta e vem produzindo bons exercícios, é sempre

perigoso c Cuore, que venceu disparado, vai""¦ njora com mais noue quilos no lombo. Toda-.,.. via, no gouárno de Ricardo, que o conhece muito__. bom, devendo, assim, ser respeitado.

8 — Olalci, Edição e Starita são os mclho--? res nomes desta carreira. Olalá, na última,

:r mesmo na areia, correu muito e volta na gra-ma, onde seu rendimento é acentuado, e na mes-*'- ma forma, conforme revelou nos exercícios des-.n ta semana. Edição c sem^rre adversária. A tor-,. Ailha anda como nunca e, agora, aparecei pres-tlglada por ótimo trabalho na volta fechada —" 136s. Starita. finalmente, melhorou muito nos-.,¦>'tlltimos tempos. Aprontou em ótimas condi-

Voes, no quilômetro em 65s, dcmorijilraiido es-tar em condições de produzir uma aluaçáb des-tacada.

— Loirira volta de pequena ausência, es-tando em ótimas condições. ,S'eu Iruunlhu loimulto bom, 87s2/5 nos 1.300, terminando cnmmuitas sobras. A turma atirada, o percurso ifavorável e, na grama, di/ldltnente será bati-da. Floreira, que «oltou firme do* locomoto-res t continuou nas mesmas condições, é aprincipal oduersaria, aparecendo Dala Véuiit,que vem de atuaçCes ralis/aturiai „a turma,conto capa: dc fazer frente ás preferidas. Dasoutras, apenas Shcel pode ser lembrada, umarez que está em fase dc progressos — trnlxi-lhou jios 1.300 em 84s, correndo beoi — e pmlefugir va frente e endurecer 110 final.

— Coq d'Or reio de Cidade Jardim, ondee vitorioso, com fama de bom corredor napista de grama. .Aqui estreou na areia e nãocorreu mal e, agora, i;olla cm melhores con-diçfies, tendo uma partida rie 700 em 46s2/5,com rara facilidade. E', porlatito, o grande 110-me da carreira. Good Looking, Laratnie, Aller,Guepardo e El Zig são os adversários maisperigosos. Todos se regulam, sendo que GoodLoolcing corre mais no tapete e l.aramie me-Uiarou muito esta semana, quando cravou 92s,nos .1.300, saindo apressado c terminando bem.

S — Chepiá volta de uma ausência de doisincses, eiieontrnndo uma companhia rnuito fra-ca. F.' verdade que Chepiá é um animal quenão inspira confiança. Trabalha bem e correpouco. Às vrzes, atua a contento, como acon-teceu no páreo vencido por Guinêo e Dunhilt.Hofe, tio quilômetros, pois e um animal velo:,Chepiá encontra boa oportunidade para cou-seguir a primeira vitória nas pistas. Dunhill,que há muito eslá na fila para vencer, c sem-pre adversário. Volta em novas cocheiras enas mesmas condições, sendo rival certo na dis-tãncia. Diabinho, que vem de boas atuaçõesna turma, é o terceiro nome da carreira, reu-7iindo ampla.- possibilidades dc tfxito.

9 — Aymoré, da forma como trabalhou eencontrando uma turma acessível, dificilmentedeixará escapar a vitória. E' ligeiro e estácompletamente firme dos lovomotores. .landi-7iha retorna em 7iicIhores condições, depois deter corrido pouco 710 pdreo eencido por Quala.Mas, agora, a tordilha uai dar trabalho, prin-cipaimente, se conseguir uma boa partida e fu-gir na vanguarda. Dou Bolonha descansou ai-gum tempo e volta com bons exercícios, sendooutro que pode pregar um susto em nosso pre-ferido.

GIL MONIZ VIANNA

CORRIDAS EM CIDADE JARDIMHOJE

1.* Páreo — 1.800 metros —Areia — 14 horas — PrêmioSpeUbound — NCrS 1.200,00.

Ks1—1 Papito, L. Cavalheiro 58" Tundão, G. Ant. F.° 55S—2 Albergo, A. Barroso.. 583—3 Rallye, A. Tempono .. 5S

4 Fenyang. A. Masso .. 584—5 Llbeto, A. Araújo 5S

« Egóceros, E. Sampaio. 55

2.» Páreo — 1:500 metros —Areia — !4h35min — PrêmioExpansão — NCrS 2.5fi0,00 —Pule Tríplice — Ia. Indicaç.lo.

Ks1—1 Urla, G. Calres 512—2 Nestlé, J. Alves f,63—3 Oitava. J. G. Silva .. 80

4 Natuclia. J. P. Santos 564—5 Elema. A. Masso r,6

6 Quercy, A. Barroso ... 50

0." Pareô — 1.500 metros —Areia — 17h05min — PrêmioL'Express — NCr$ 1.700,00 —Pule Tríplice — 2a. Indicação.

1—1 Lumuc. L. Rlgoni Je M. Fuis, J. M. Am.

2—3 Ambassador, D. Garcia4 Eohipo. A. Oliveira ..

3—5 Muratex, J. Alves ...Quico, J. P. Martins.Delfos, E. Sampaio ..

4—8 Tartan. J. R. OlguinTrampolim, C. Dutra.." Tozan, A. Cassante ..

Ks

53

3.» Páreo — 1.600 metros —Areia — 15hl0min — PrêmioLightfoot _ NCrS 1.700.00 -Pule Tríplice — 2a. Indicação.

1—1 Guandu, E. Arava ..2-2 Arco íris, G. Caires ..

3 Lipstick, D. Garcia ..'8—I Delmo, J. B. Olguin..5 Elveco, J. p. Martins

4—6 Orlem, A. Barroso ...7 Xetuno, J. G. Silva ..

4." Páreo — 1.500 metros —Areia — 15li45min — PrêmioT"sman — NCr$ 2.500,00 — PuleTríplice — 3a. Indicação.

Ks57555857575757

7.» Páreo — 1.300 metros —Var. — 17h45mtn — PrêmioGiant — NCrS 2.500,00 — PuleTríplice — 3a. Indicação.

1—1 Sorto, G. Caires 542 Hermitão, C. Lomb.. 56

2—3 Guldeberg, J. Fagund. 50Usk, L. Cavalheiro .. 56

3—5 Mister Cônsul, L. Rig. nu6 Umanak, J. M.Amorim 564—7 Raml. A. Cavalcanti.. 5fi

Olmeiro, não correrá. 56" Osman, D. Garcia ... 58

AMANHA

1." Páreo — 1.400 metros —Var. — 20 horas — Prêmio Sea-sou — NCrS 1.200,00.

Ks.",65650

50

;o

1—1 Emérito. K. NakagamiImago. C. Lombardo..

T—3 Muc Mac, A. BarrosoCap. Bella, J. M. Am.

3—5 Mardózio, J. R. OlguinG Ochegra. J. Alves ...

4—7 Blue Jack, J. Fng...8 Distraído, S. Lobo .. 56

5." Páreo — 1.000 metros —Areia — 16h25min — ClássicoPresidente Augusto de SouzaQueiroz — NCrS 4.000.00 _ Pu-le Tríplice — Ia. Indicação.

Ks1—1 Samba Dane, G. Mas. 5S"Pintora, D. Garcia .. 5S2—2 Maça, E. Sampaio on

Guinada, E. Araya .. r',83—4 Kirica. .1. M. Amorim 00

Volanette. A. Cavale. 584—6 Louella. J. Santos ... 50

7 Operette. A. Barroso. 58

1—1 Câmera, A. Barroso..a—2 Lady Front., N. Per.3—3 Erecta, E. Gonçalves..

4 Falupa, A. Oliveira ..4—5 Violentíssima, M. Olg.

6 Miss Kraus, G. Am..

Ks585858545454

2.» Páreo — 1.300 metros —Var. — 20h3nmin — PrêmioTaipé — NCrS 1.700,00 — PuleTríplice — Ia. Indicação.

Ks1—1 Luxo, A. Bolino 572—2 Don Romão, J. Carl. 57;í—3 Lidro, J. M. Amorim õ74—4 Billy Bets, D. Garcia 58

5 Gardingo, E. Le M. F.° 57

3." Páreo — 1.200 metros —Var. — 21hl0min — PrêmioFuad Lutfalln — NCrS 1.700.00— Pule Tríplice — 2a. Indica-ção.

Ks

1—1 Nabucod.. J. Santos.. 57" Zaburro, D. Garcia .. 582—2 Guacho, C. Dutra 57

Flambeau, A. Cassante 533-4 Xantun, O. Nobre ... 56

Carvão. G. Ant. F.«. 544—6 Sans Repr., N. Ludg. 57

7 Aram's Clioice, M. Ak. 574." Páreo — 1.300 metros —

Var. — 21h55min — Prímio Sa-van- — NCr$ 1.200.00 — PuleTríplice — 3a. IndicaçSo.

Ks1—1 Solferino, D. Garcia.. 582 Liceu, E. La Mener F° 582—3 Kripo, A. Cavalcanti. 58Jerry Jack, A. Masso 584—5 Mecano, J. R. Olguin 58Latel, J. Alves 584—7 Sanilrino. S. Lobo 5S8 Aranus, J. Marchant.. 58

5.» Páreo — 1.400 metros —Var. — 22h20mln — PrêmioKripo — NCrS 1.200.00 — PuleTríplice — Ia. Indicação.

Ksl—l Barranq. E. Sampaio. 58

Balneário, E. Arava.. 582—3 King Tourby, L. Rig. 58

Paschoal, J. P. Mar. 583—5 Spellb., H. Akiyoshl. 58

6 Cantegral, E. Gonç... 584—7 Mostrador, N. Pereira 58

Rowdy, A. Cavalcanti 586.» Páreo — 1.200 metros —

Var. — 22h55min — Pr. Sind.Ind. Fiação e Tecelagem noEst. S. Paulo — NCr? 1.700,00— Pule Tríplice — 2a. Indica-ção.1—1 Drink, A. Masso 57

Poket, A. Tempone ... 572—3 Glacial, E. Araya .... 57

Madero, M. Olguin .. 533—5 Paroen, I. Antônio .. 57

Candil, A. Barroso .. 574—7 Azamor, S. P. Dias .. 57

Chico Bóia, L. Rlgoni 57Guampo, G. Massoli .. 57

7.» Páreo — 1.400 metros —Var. — 23h30min — Pr. Assoc.Têxtil do Est. S. Paulo — NCr$1.700.00 — Pule Tríplice — 3a.Indicação.

Ks1—1 Leor. E. Araya 57

2 Kelle, E. Le Mener F° 572—3 Etana, M. Olguin .... 53

4 Carombol., J. R. Olg. 573—5 Até Breve, G. Massoli 57

0 Marbesa. J. Alves ... 574—7 V. Linda. J. P. Martins 57

8 Alewn, A. Bolino .... 57" Quir.i. A. Cassante ... 53

¦NOTURNA DE QUINTA NA GÁVEA

O grande prêmio Duquede Caxias apresenta umcampo formado pelan me-lliores éguas do momentono turfe carioca. E, exata-mente por isto, está equi-librado.

Olalá, Edição e Staritaaparecem num mesmo pia-no, enquanto Rubônia, LaGuardiã e Tabarana íigu-ram um pouco mais abai-xo. Olalá, que corre muitona grama, vem de boaatuação na areia encharca-da, raia que nfio é de seuagrado, e, como anda emótimas condições, é o no-me que aparece cercada de

maio r e s possibilidades.Edição, por sun vez, 6 sem-pre atrevida. Gosta do per-curso, da pista o, também,se encontra no melhor daforma, conformo demons-trou no exercício produzi-do para esta carreira. Sta-rita, finalmente, está cmfase de progressos e, noapronto, quando cravou(lãs no quilômetro, muitobem, demonstrou que vaicorrer muito. E tem cre-denciais para vencer nestacompanhia.

Rubônia, que veio de Ci-dade Jardim, vencendo aoestrear na Gávea, decaiu

um pouco. Mesmo assim,não pode ficar foro de co-gitações. l.n Guardiã vemdc dois triunfo» em compa-nliiii mais fraca, porémtrabalhou bem esta sema-na e Tabarana, finalmente,ás vCzes, corre bem.

A reunião está marcadapura às 13 horas e 30 mi-nutos e o Duque dc Ca-xias será corrido às 15 ho-ras e 35 minutos. Até as 18horas de ontem eram co-nhecidos os seguintes for-faitu: Granfina, Aliate eFarlod.

Montarias e últimas performancesl.o PAREÔ — ÀS 13H30MIN — 1.400 METROS — NCr$ 1.200 00

CARLOS MACHADO BITTENCOURT)— (MARECHAL

1—1 Vcstal Girl, J. Borja2 True Vamp, J. Port.

2—3 Quanta, F, Pereira F,*4 Fração, A. Ricardo ..

3—5 Neidoca, T. Mala ....6 Samotrácla. M. Carv.

4—7 MuniçSo. R. Carmo .." Diorling, J. Gil

57 5.° Quala88 1." Klrlnéa58 2.* Delia38 5.* Delia57 3.» Delia55 10.° Quala58 í.° Quala53 7.. Escatoleta

1.3001.3001.2001.2001.2001.3001.3001.400

85s2/5BOsl/372s2/572s2/572s2/585S2/685s2/591s4/5

APGLGLGLGLAPAPAU

2.0 PAREÔ — AS 14 HORAS — 1.500 METROS — NCr$ 2.000,00DE-BRIGADA ANTÔNIO SAMPAIO)

F. P. LavorA. CorreiaV. AllanoA. AraújoM. MendonçaC. MorgadoZ. D. GuedesZ. D. Guedes

(GENERAL-

1—1 índigo, J. Machado .. 582—2 Reverso, A. M. Cnm. 583 Ibernon, A. Machado. 563—4 Suez, J. Silva 565 Cuentero, F. Per. F.°. 564—6 Hálimo, A. Santos ... 507 Mônaco, J. B. Paul.. 56

2.° Nliô Jota2.» Lagrangc

10.» Lagrangc7." Icntu0." Icatufl.° Nho Jota3.« Mifalah

1.4001.4001.4001.3001.3001.4001.500

90s4/590S3/B90s3/082S3/582.83/590s4/597s3/5

TBAEAEALALf«OE

E. FicltosC. RosaR. CarrapltoN. P. GomesG. FeIJáL. FerreiraE. Coutinho

3.o PAREÔ — ÀS 14H30MIN — 1.400 METROS — NCr$ 1.200,00 — (TENENTE-CORONEL JOÀO CARLOS DE VILAGRAN CABRITA)

1—1 Realve, F. Maia 572 Sotero, J. Borja .... 57

J—3 Dr. Osmane, M. Silva 584 Molicho, S. M. Cruz .. 58

3—5 Catatau, J. Pinto .... 586 Hal-Astro, J. Martins. 57

4—7 Di, A. Machado 5SCarinho, J. Paulielo .. 57Light-Já, A. Ramos ... 57

2.» Retrospect10.* Hal Baltico

4." Retrospect8.» Dl

16.» Hal Báltico9.» Rio Negro1." Realve4." Hal Báltico5.» Retrospect

1.200 73s GL M. Mendonça1.300 83s3/5 AE M. Araújo1.200 73s GL T. R. Gomes1.400 90sl/J AL A. Nahld1.300 8383/3 AE O. Serra1.800 104s4/5 AM C.Morgado1.200 73s GL V. P. Meireles1.300 83s3/5 AE G. U116a1.200 73s GL A. Araújo

4.0 PAREÔ — ÀS 15 HORAS - 1.300 METROS — NCr$ 1.200,00 — (GENERAL-DE-BRIGADA JOÃO SEVERIANO DA FONSECA)

1—1 Cuore, A. Ricardo2 Withe Kargo, J. Port.

2—3 M.-Chuva, L. Acuna." Rio Negro, M. Silva ..3—» Morublxaba, J. Pinto." Hal-Báltlco, O. Card.

5 Dlnhelr., S. M. Cruz.4—6 Fuço. A. Santos

Retrospect, P. Alves ..Hal-Só, J. B. Paulielo

1." Morubixaba3.» Kroche1.* Nauta6." Cuore2." Cuore1." Fixo7.» Cuore3." Cuore1.* Realve4.* Coroe!

1.6001.3001.3001.6001.0001.3001.6001.6001.20111.600

9654/ú83s84s90s4/596s4/583s3/596S4/596s4/573s

I03s2/5

GLAPAEGLGLAEGLGLGLAL

5.o PAREÔ — ÀS 15H35MIN — 2.000 METROSPRÊMIO DUQUE DE CAXIAS)

— NCr$ 5.000,00— CLÁSSICO

B. P. Carv. •N. P. GomesA. AraújoA. AraújoA. MoralesA. MoralesR. CostaL. FerreiraP. MorgadoG. Fcljó

(GRANDE

1—1 Olalá, P. Alves. ,">S 4." FariséaStarita, A. Ricardo .. 60 5." FariséaClair de Lune. J. Souza 61 8.° Floco

2—4 Edição, J. Corrêa 61 2.» Fariséa" Tabarana, P. Lima .. nk 11.» Fariséa5 Old Flamc, J. P. Filho 60 14.» Fariséa

3—6 Granfina, não correrá 5S" Freeness, J. Machado 60 8.» Fariséa7 Onira, O. Cardoso 60. 13.» Jabiclo

4—8 Rubônia. M. Silva .... 611 11.» Jabiclo9 La Guardiã, F. Per. F.» 60 I.» Fronton10 L. Godiva. A. Santos 58 6.» Rubônia

1.600 103s AP1.600 I03s AP1.500 96S2/5 AE1.600 103s AP1.600 103s AP1.600 103s AP

1.600 103s1.6"0 lOls1.600 lOls1.400 Bls2/51.600 97S2/5

APGPGPALGL

A. Correia.1. L. PedrosaM. AraújoM. SousaM. SousaR. TrlpodlE. FreitasE. FreitasN. P. GomesA. AraújoG. FeljóE. Coutinho

6.0 PAREÔ — ÀS 16H10MIN - 1.300 METROS - NCr$ 1.200,00 - (MARECHALMANOEL LU IZ OSÓRIO)

1—1 Floreira, J. Machado. 562 Bertle, S. Silva 54

2—3 Data Vênia, A. Ricardo 56Delia, J. B. Paulielo. 56Quala, J. Pinto 56

3—6 Loirlta, O. Cardoso ... 56" Octava. D. Moreira .. 537 Town Guarda. F. P. F» 56-

4—8 Ortiga, J. Brizola .... 579 Sheet, F. Maia- 56

10 Bad-Girl, O. Ricardo.. 53

2.» Qucfolia3.» Quefoüa7.» Quefolla1.» Quflnia6.» Old Flamc1.* Virajuba3.» Rondadora6.» Fontanela

10.» Desatino4.» Querolia3.» Quaréa

1.2001.2001.2(101.2001.3001.6001.3001.6H01.3001.2001.200

77sl/577sl/572s2/577sl/585s2/597s3/584s96s3,'582s77sl/572s4/5

APAPGLAPAPGLAUGLAEAPGL

E. FreitasA. CorreiaS. d'AmoroA. MoralesO. SerraV. AlianoV. AllanoG. FeijóM. SousaM. MendesP. F. Camp.

l.o PÁREO — ÀS 16H45MIN — 1.400 METROS — NCrS 1.600 00(MARECHAL EMÍLIO LUIZ MALLET)

— (BETTING)

1—1 Laramie, J. Silva 57Allez, F. Menezes 57Nastro, O. F. Silva .. 57

2—4 Good Loock., J. Mach. 57Violento. A. Ramos .. 37Coq d'Or, O. Cardoso.. 57

3—7 Guepardo, A. Ricardo 57" Turnu Sev., P. Alves 578 EI Zig. J. Graça .... 57

4—9 Rock-Gin, J. Brizola. 5710 Don Rcbimba. J. Borja 5711 Gerânio. F. Per. F.» 57

2.» Gurupá 1.400 89s4/5 AE1.» Mogador 1.600 100s2/5 GM6.» Guarujá 1.400 90S3/5 AE3.» Gurupá 1.400 89s4/5 AE9.» Guarujá 1.400 90s3/5 AE5.» Guarujá 1.400 90s3/5 AE4.» Gurupá 1.200 76s AM1.» Querubim 1.200 76s \L4.» Gurupá 1.400 80S4/5 AE2.» Guarujá 1.400 90s3/õ AE8.» Guarujá 1.400 90s3,'5 AE6.» Guarulhos 1.300 83sl/5 AL

E. CoutinhoJ. MorgadoE. P. rout.E. FreitasS. d'A moreG. UllôaP. MorgadoP. MorgadoC. RosaF. CostasR. SilvaJ. L. Pedrosa

8.0 PAREÔ — ÀS 17H20MIN — 1.000 METROS — NCrS 1.600 00(GENERAL-DE-DIVISAO MARIANO DA SILVA RONDON)

(BETTING)

n 5,labl,1l10' °- R Silva r»7 3-° Folgadão 1.300Chepiá, A. Ramos .... 57 13." Cantagalo 1.300Talismã, M. Alves ... 57 10.» Gazo 1.600z—4 Abato, não correrá .. 57 " Xirol, C. A. Souza.. 57 7.» Allak 1.300, « S""°,n', V' Car,os •••• 57 12." Profumo 1.000

S 5í"2 : U C01'r''a • • • 57 4.» El Capitan 1.4001 Birbante, A. Nery ... 57 9.» Allak 1'joo8 Scorpion, J. Pinto .... 57 7.» Profumo 1.000™ íi1 FaV'iü' J- Brizol°-- 6.» Gurundi 1.300ll) Farlod, nao correrá.. 57,'.' ^r'J1J?riaI' °- Cardoso. 57 11.» Luluca I 140011 Hadjl. A. Machado .. 57 Estreante j

83s2/5Slsl/Õ

104s4/5

ALGLAU

84s3/5 AP64s AL90s2/5 AL84s3/5 AP64s AL83s4/5 AP

86sl/n GL

M. MendesJ. L. PedrosaV. AllanoV.AndradeV.AndradeE. FreitasG. FeljóV. T. SousaA. AraújoF. CostasZ. D. GuedesT. R. GomesJ. F. Vale

9.o PÁREO — ÀS 17H55MIN — 1.200 METROS — NCrS 1.200,00— (BETTING^(CORONEL JOÃO MUNIZ B. DE ARAGÃO) - PISTA DE AREIA1." PAREÔ — As 20 horas —

1.300 metros — NCrS 1.000,00.Ks

!-1 Garõti de Paru . ... ,s2—2 Strelka ;,o:;—3 Implicância ,i,

4 Ipirá 564-5 Sapa :,7

6 Heln;' , T)-;2." PÁREO — Ás 20íi30mm

1.000 metros — NCr" 1.200."".

•í;

Tf',

1—1 Al Ptince ,Í82 Jacuíra 36

2—3 Tenente 584 Sanabrino !M

.3—5 Vergil 58

.«si 6 Importei- o"'" 7 Primus 5**,"4—8 Denotar ;»•,• 9 Ke-Arake,i 51.

10 Dona Regina .. .. 503." PÁREO — Á.-, 21 lioras

1.600 metros — NCrS 1.000.00

1—1 Majô .... . -:.4

2—2 Cambroeira "»"3 Sana-Mine ....... '.Vi

T—4 Emenda n-5 Happy Princess \*

1—6 Jazida '. '•¦•" Raure 4

4.» PAREÔ — As 21J.30min1 600 metros — NCr$ 1.000,00l—l Estuário SS

a Espalhe Brasas 52X Homai 1 1 1 — •r>*

2—4 Digr.Mo 55Quatrm HSChaleco 52

3—7 Bojudo 54" Fass-Biev 52S < ura branca ,'i3

4—0 Espelho 5X10 Fimtail 5411 1'sineíro 5812 Dom Octúvio 505.'¦ PÁREO — às 22h05min -

1.000 metros — MCrS 1.600,00— iPROVA ESPECIAL'!.l—l Alicondom 5Ü

2 Privilégio 562—3 Gurupá 57

Trovi.o h'i3—5 Flexa de Ouro ...... 57

f> Mntini M4— 7 Kluxo "A

" Gálio :,:;Desça rtp , ,'ir»

B PÁREO — as 221i40min -I ::iM metros ... NCrS i.000.1'0

(BETTING).I— l Endesvor 5^

. 2 Quarnnla . .40': Míijesté ... ... .vi

-—4 Este 52Union-Streei :-,:',

h Imperador Ricardo . 58.-: Hlrk 51

¦ -'inf- .. . ... ftfiS Bifiurrilio i|9 Kncnma ;vi

'0 H.ivnt VI" l .e itenant ._._, „. 51

11 Descarte 50 12Bnase 5b l~\ ™.a",a' J'v,pi"lü .",•• °tí.

, 2 Nala!, A. M. Lamiiiha .,6i." PÁREO — as 23hl0mm 2—3 Fisto'-. J. Boria ."61.000 metros — NCrS 1.600,00 4 Medrar. A. Santos . . 50

fBETTING). 3—'"' Don Bolonha, J. Gi). 56,,.'.' " Kiriaki, n;;o correia. 5J1-1 Argentum 55 6 Jandinha. O. Cardoso. 54

Apis 56 4—7 Salvatore. M. Silva .. 56James Bond .... 56 B Perünaz, R. Carmo . . 56

2-4Hal-Tüto 58 » Aymo-é. J. Mnehado.. 56

Jimba-Loo 5-íParalin 57 ^^™"™"~—""""^¦"~~,™*—""""^*~~"~*""—

3—7 Pinheiral 56

;^r.:::::::::::::: Palpites9 Dom Otávio 55

4-10 Balmain 54 -II Bomarc 57 ,„ ., _ . .12Stand Pipe 54 True VamP ~ ^uama ~ Veslal Girl

" El Rigone/. 558.» páreo - Às 23h4imiin índigo — Revei-so — Cuentero

1.300 metros — NCrS 1.000,00— (BETTING). Di — Realve — Light-Já

i<c Morubixaba — While Cargo — Cuoio1 —I Alabor .... .50

3Nu1rnu'"..::': : :: °,aiá - m&° -siarita

2—4 Lut.lller 565 uncie . r,s T-ioirita ¦— Floreira — Data Vèniati Gold Express "í.í

:i—7 Miroiincoln 56 Coq d'Or — Good Looking — LaramieLord Mascarado 57Guarapema si; chepiá — Dunhill — Diabinho

4-10 Motur 5811 Compositor 58 Armoré — Dem Bolonha — Jandinha12 Cacique Guarani 58

11." T. Vamp | 1.300 80sl "gl c. Gome/. "•'•"Di I 1.400 üOsl AL .1. V. Viana3" T. Vamp ! 1.300 80sl'5 GL F. P. Lavor4" Di : 1.400 llOsl/5 AI. A. V. NevesII.» Chancelei i 1.200 77s2'5 AL '/.. D. Guedes. ~

7.. D. Guedes»¦' í»1» 1.2"0 7Ds2'5 Ali C. Ulloa4° T. Vamp ! 1300 S0sl/5 GL T. R. Gomes.1." Retrospecl 1.200 73s GL (' Sousa6.» Bnmovur 1.200 73s3'5 AH M. Mendes

Cavalo no relógio

Aymoré volta melhorado e comple-tamente firme dos locomotores. Pelomenos íoi o que mostrou esta semana,quando produziu ótimo exercício nos1.200 metros. É verdade que foi deseta errada, pois levantou duzentos me-tros antes do espelho, porém foi umexercício digno de registro.

Largando da seta dos 1.400 metros,em parciais violentos — registrou ....41s3/5 nos primeiros setecentos —, ter-minou em 76s escassos, com ótima de-senvoltura. Assim, Aymoré está prontopara vencer, o que acreditamos queaconteça, mesmo porque a turma en-fraqueceu um pouco.

RESULTADO DOSNOVE PÁREOS DAREUNIÃO DE ONTEM837 lt Piree — 1.400 metro» — At. — Prêmio: NCrf Z.Mt.M

NCr» NCrf0,17 12 0,270,31 13 0,340,29 14 0,352,03 23 0,830.(18 24 0,810,88 33 3,04

34 0,5144 3,16

Prêmio: NCrf l.Mt.M

NCrf NCr»03S 12 0,23

0,19 13 0,310,31 14 0,801,36 22 2,652,19 23 0.371,17 24 0,722,09 33 3,81

34 0,0544 10,17

19 Quelulce, A. Ricardo 562" Faraina, J. Portilho BO:v> Evocação, L. Santos 584" Amorelro, F. Estives SS59 Mellbéa, D. P. Silva «869 Karajaná, F. Per. F9 38

Diferenças — l 112 corpo e 1 1|2 corpo — Tempo: — 90"3IB —Vencedores: (1) NCrf 0,17 — Dupla: (13) 0,34 — Placéa: (1) 0,14e (3) 018.

Movimento do páreo: NCrf 8.1)11.50.QUEDULCE — F. C. 3 anos - R. G. Sul — Fil. — Queluz e

Eeagle Majesty. — Propr.: Haras SSo Judas Tadeu — Treinador:Rubens Carraplto — Criador: Hara» Sfio Judai Tadeu.

COQ 2t Páreo — 1.200 metros — AL. —

19 Thorlum, J. Pinto, ap 5429 Don Risco, J. G. Martins ...:.. 5739 Tow, J. B .Paulielo 5749 AUefretto, C. Morgado 5759 Zaun, M. Henrique 5769 Dr. Dldl, J. Borja 5779 Falgamar, L. Acuda 37

Diferenças: 3:4 de corpo e vários corpos e — Tempo: T4"2|6— Vencedor: (2) NCrf 0,25 — Dupla: (12) 0,23 — Places: (2) 0,13 e(1) 0.12.

Movimento do páreo: NCrf 34.419,00.THOR1UM — M. C. 4 anos — S. Paulo — Fll.: Cobalt e Thel-

ma — Propr.: Stud Camndhl — Treinador: E. Pereira F9 — Cria-dor: Roberto e Nilson Seabra.

DOfk 39 Páreo — 1.508 metro» — UL. — Prêmio: NCrf 2.*4»,*4»Ot)i7

NCrf NCrt19 latajran. J. Machado 96 0.10 11 0,7429 Hanfil. P. Lima 56 0.82 1" 0,**39 Hapny Autumn, L. Santos M 0,39 13 0,1749 Afoito, A. Ricardo 58 2.16 14 0.6289 Fablco, L. Corrêa 58 4.85 22 11.4489 Cuplrton. J. G. Martins 58 1.93 23 0.8679 Nanei, U Acufia 58 5,19 ?4 2.75

33 11.5»34 2.24

Nlio correu Facho.Diferenças: VArlos corpos e 214 de corno — TemBO! 90"4|S —

Vencedor: (1) NCrf 0.10 — Dupla: 02) 0,28 — Placê» — (1) 0.10e (3) O.in.

TTAGAN — M C 3 anos — S. Paulo — Fll. — Quebec r-Clareira Propr.: Haras P0n Jos« e Fxnedlctiis — Treinador: Er-nant Freitas — Criador: Hnras Slio José e Expedictus.

Prêmio; NCrf 1.660." iO *l\ <• Páreo — 1 .*» metros — C?L -cv+v

1.» Adatis. J. Pinto, an 542> Tabnúnn. A. Ricardo 573° nalonade. ,T. Machado *£

. 4.» Newromaneic. P. Alces 575." Arbele, O. F. Silva, ap 55'6." LAura, M. Alves, ap 537.» Tullnha, 8. Silva 578.» Gateza, A. Santo» _•*. 57

Não correu Gueba,Diferenças — 1 corpo r cabeça. Tempo: 85".Vencedor: (1) NCr» 0,25. Dupln; (12) 0,33. Pl»cês: (!) 8.15

e (3) 0.17.Movimento do páreo: NCrf 43.817.50.ADATIS — F. C. 4 anos — S. Paulo. Fil.! Homero e Oranife.

Pronr.: Haras S»nta Anita. Treinador: Jorge Morgado. Criador:Haras Santa Anita.

0.25 11 1"'0.2R 12 0.:n0.45 13 0.4<(0,99 14 0,4n,2.31 22 2.204.03 23 O.SO2.93 24 0.450,32 33 4.75

S4 0,3144 4.66

Prêmio: NCrf 2.l(«,tt

0.31 11 5,710.24 12 0.360.46 13 0.483.90 14 0.382,24 22 2,890,24 23 0.990.21 24 0,406,57 34 0.55

44 0,8»

O 4-t S.o Páreo — 1.500 metro» — gl —tT*J

1" Uruajana, M. Carvalho 562." Exclusiva, J. Pinto, ap 533 o Algaroho, F. Esteve» 564° Repetida, L. Corrêa 565.0 Replica, R. Carmo, ap 546" Urrucha. J Boria 567.° Alha-Iúlla. >. Alves 668.o Tublnha. S. M. Cru-. 56

NAo correu: Françoise.Diferenças: 11/2 corpo e 11/2 corpo Tempo; 9l"4/5.Vencedor: (3) NCrf 0,31. DupU (24) 0,40. Placê»: (3) 0,18

e (7) 0.15.Movimento do páreo: NCr» 39.350,50.URAJANA — F. C. 3 anos — S. Paulo. Fil.: Jozarle e Fa-

rajan Propr.: Sind Shangrl-Là. Treinador: c. Morpado. Cria-dor: Haras Bela Vista.

O 4 O «¦• Pireo — 1.080 metro» — gi, — Prêmio: NCrf 1.600,00

l.o Lnlu Belle, A. Santos 572° Albarelle, L. Acuna 573." Talonnlcre, F. Menezes 574.o Pilhada. A. Ricardo 385.° Toscana, R. Carmo, ap.fi.o Totfjo, P. Alves

Luana. C. Morgado

555757

0.480,290.580,351,081,260.42

11121314222324

8." Happy Clímax. J. Borja 57S.o Sarojá, M. Silva

10° Cara Min, J. Paulieloll.o Liane, J. Marinho ...

575757

2.72 332.53 347,12 44

23,19 {

1,400,450.370,073.430.Í50 830.820,302.11

Diferenças: 1/2 corpo c 21/2 corpos. Tempo: 60"4'5.Vencedor: (3) NCr» 0,48. Dupla; (12) 0,45. Placês: (3) 0,22

e (1) 0.18.Movimento do páreo; NCr» 46.690.00.LULU BELLE — F. T. 4 anos — S. Paulo. Fil-: TaVt e

Faustlna. Propr.: Haras Ipiranga. Treinador: E. Coutinho. Cria-dor; Haras Ipiranga.

Q/40 79 PAREÔ — 1.000 metros — GL — Prêmio NCr» 1.000,00.

19 Diffah, F. Per. F9 57 0,24 12 0,6329 Farlady. J. Machado 57 0,32 13 1.5739 Quartinha. L. Corrêa 57 0,91 14 1,0849 Socila, A. Machado 57 1,98 33 0,0359 Angana, O. F. Silva, ap 55 0,18 23 0,3169 Jasama, N. Lima 57 9.04 24 0,2179 Boccla, J. Borja 57 2,59 33 7.9389 Mascotita. R. Carmo, ap 55 5,18 34 0,4299 Maria LIba, M. Henrique 57 5.83 44 1,74

Não correram: Estratégia e Holywell.Diferenças: Vários corpos e 1/2 cabeça — Tempo: 60min S/5.Venc. (0) NCrS 0,24; Dupla: (34) 0,42; Placês: (9) 0,16 e

16) 0,23.Movimento do páreo: NCr» 38.855,00.DIFFAH — F. C. 4 anos — S. Paulo — Filiaçíío: Go-Drake

c Deslrade — Propr.: Roger Guedon — Treinador: GonçallnoFeijó — Criador: Haras Jaberave.

U<| 89 PAREÔ — 1.400 metros — Al. — Pièmio NCr» 2.000.00.

Io Answer, P.ü° Aubum, A.39 Mifalah, A.40 Quickmatch,1 Asterix, F

Alves Ricardo ...Ramos J. Portilho

Per. F9 inha

56 0.29 11 1.1756 0.58 12 0,4156 1.10 13 0.3156 1,07 14 0,4!)56 6.07 22 '2 4750 0,15 23 0Í4656 0.46 24 0.7656 0.68 33 1,4656 0,27 34 0,6753 2,35 44 2.40

69 San Quenlin. A. M. Cam79 Urbelo. M. Carvalho ..89 Ugrigio, O. Cardoso ..99 Oracle. ,T. Souza

109 Urmarino, .1. Pinto, ap.

Nao correu Gainly.Diferenças: 2 corpos e 2 corpos — Tempo: 88s 2/5.Venc. (1) NCr» 0,29; Dupla (11) 1,17; Placês (1) 0,20 e

(2) 0,37.Movimento do páreo: NCr» 45.335.00.ANSWER — M. C. 3 anos — Paraná — Fil.: Mchdi e Va-

lônia — Prop.: Stud Damasco — Treinador: Paulo Morgado —Criador: Luiz G. A. Valente.

8 ,1 K 9? PÁREO 1.300 metros — AL — Prêmio NCrf 1.600,01

19 Belfiore. A. Ricardo 57 0,1929 Flora Mascarada, J. Tinoco 57 0,7430 Que Linda, .1. Graça 57 0,3249 Que Classe, J. Pedro F9 57 0,6659 Nogueira. M. Silva 57 0.4669 Guarapari, M. Carvalho 57 0 8979 Blue Signal, .1. Borja 57 141

11121314222324

2,870.390,890,900,540,250.35

Não correram: Bellenguevile, Ledermaus e Geda.Diferenças: 2 1/2 corpos e 2 1/2 corpos — Tempo: 76s 3/5.Venc. (3) NCrS 0.19; Dupla (22) 0,54; Placês (3) 0,13 e (4) 0,19.Movimento do páreo NCr» 38.372,00. BELFIORE — F. A.4 anos — R. G. Sul — Fil.: Estator e Ruana — Propr.: MauroFernando Hofmeister — Treinador: Roberto Morgado — Criador-Carlos E. C. da Fontoura.

Mov. des apostas NCrf 368.043.5SConouwoa NCr? 23.073.HJ*otti «^ NCr» gaajM.48

3.° Caderno_£,

CORREIO DA MANHA, Domingo, 20 do ojjôsto do 1007

PISTA E CAMPO

Estádio atlético énecessidade primária

-.osso silêncio por algumtempo em torno da pista doatletismo Célio de Barros, daADEG, foi deliberado, objotl-vendo, com essa atitude, adar tempo ao tempo para verae a coisa melhorava e a ar-quibanoada aerla construída.Mas, passado algum tempo asituação é a mesma, ou tal-vez, pior. Já uma vez disse-mos aqui, que ninguém temobrigaçio de fazer nada e que,aa o govêmo nio tiver boaintençío poderá até mesmonem construir a pista.

Ma«, a quem cabe incenti-var o progresso esportivo e,de resto, de toda a popula-Cio, aenio o Estado? Por esseraciocínio, é que reclamamosmelhor solução para as coisaspúblicas que reforçam a basede uma sociedade maia har-m-nlea. E nisso tudo, a pistade atletismo representa —queiram ou nio queiram —uma aoma valiosa para a po-pulaçio jovem que poderianela encontrar o inicio dacora de. alguns males.

O atletismo, por ser o es-porte básico, pode ae orgu-Ihar justamente por isso, deaer o ihals importante na for-macio dos desportistas. Colo-car um esporte que é base emplano secundário, suscita duasdúvidas: desconhecimento oudesinteresse.

Do primeiro, nada falare-mo, porque está implícito aoutroa fatores; preferimos osegundo como justificativaaos males do nosso atletis-mo e, por extensão, da maio-ria dos esportes olímpicos bra-sileiros.

O desinteresse dos setoresresponsáveis, revelado semprecom a temática dé que nio hánunca' dinheiro, cria multoembaraço á juventude, que,

som os freios naturais, ae es-tlola, « nada de proveitosodeixa para o futuro. E' o queso passa com a juventudeatual, no tocante ao esporte,perdida, em grande parte, pornio ter em abundância, qua-dras, pistas e também, orien-tadorea bem intencionados.

Afirmamos que o governonio tinha obrigaçio de fazera pista Célio de Barros, masjá que a fêz, tem, como obri-gaçio, para com todos, o de-ver de cuidar satlsfatôriamen-te dela. E até hoje isso nloaconteceu. Ao lado do maiorestádio de futebol do mundo,vê-se uma pista construídaperfeitamente, sem, porém, osrequisitos essenciais para oseu uso, sem ao menos umvestiário próprio. Sendo oatletismo um esporte, por ex-eelência, difícil sem a atra-çio da bola, necessário ae fa-riam boas instalações paraoferecer conforto a quem seatrevesse a ir as competições.

Até hoje, a ADEG alegaque nio há dinheiro para le-vantar as arquibancadas, poisacreditamos que, afora algu-mas providências de facha-das, o assunto nunca foi tra-tado seriamente. Por Isso, éque o atletismo com duas pis-tas apenas no Rio — Flamen-go e Maracani — nfio podeser um esporte evoluído. Pri-meiro, porque mais de noven-ta por-cento dos'jovens min-ca viram uma competição atlé-tica, e segundo porque o es-porte nio atrai, porquantonio oferece nada, mas nadaMesmo. Repetimos: um Paísque despreza o seu esporte-base não. pode crescer embases racionais, ficando sem-pre na dependência de fenô-menos, para ser um dia cl-tado.

ULISSES LAURINDO

UNIVERSITÁRIOS VÃOHOJE PARA TÓQUIODISPUTAR MUNDIAL

Sob a presidência do general Elói Meneses, pre-•ldente do Conselho Nacional de Desportos, e tendo•orno diretor o estudante Amaro de Andrade Lima,

presidente da CBDU, segue hoje para Tóquio, adelegação universitária do Brasil, que tomará partenos Jogos Mundiais Universitários, a se realizarem nacapital japonesa, denominados Unlversíade-67, cujoInicio será no próximo sábado, com a participaçãodo 44 países.

A delegação conta com 62 pessoas, recebendotuna verba de 28 mil cruzeiros novos, destacando-seo traje das moças — mini-saia e blusa — que junta-mente com os rapazes, estiveram anteontem em vi-sita ao sr. Tarso Dutra, ministro da Educação, quelhes desejou boa sorte.

POSSIBILIDADES

Entre os Integrantes da de-legaçio, com possibilidadesde obter algum resultado po-sitivo, destaca-se a equipede basquetebol masculino, In-tegrada por universitários doRio, Sio Paulo, Minas e RioGrande do Sul, além dos te-nlstas Pedro Carvalhais, ml-neiro e Susana Petersen, gaú-cha, campei sul-americana.Também o csgrimlsta ArthurKrnmer, recente campeãopan-americano de espada,tem possibilidades dentro desua especialidade, o mesmoacontecendo com o nadadorDson- Pinto Asturiano.

Os universitários brasilel-ros mostram-se satisfeitoscom a ida ao Japão, não só

Flamengo naliderançado atletismo

' O Flamengo lidera o TroféuGilberto Cardoso de atletismoontem disputado na pista Ce-lio de Barros — Maracanã —éom 206 pontos, contra 96, doFluminense, 95, do Botafogo c6 do Universitários. O melhorresultado da competlçSo quoconUnua hoje pertenceu a Sil-Tina Pereira, do Botafogo, com25,1 em 200 metros.

Os vencedores de ontem, fo-ram os seguintes: 400m barrei-ras: Guarad Mendes: (Fia) 54,8;100. Ananl Santos (Fia) 10,6;800m. Arllndo José da Silva(Fia) lmtn. 57s; 3.00Om "Steple-

chase". Sebastião Mendes (Fia)DminSis. distancia: Joel Costa(Fia) 6m63; Dardo: Ublra-jara Ramos (Bot.) 13m71; va-ra: Ivan Valadão (Flu) 3m50;revezamento 4xl00m: Equipe doFia): 42,s. disco; Maria de Lour-des (Fia) 36ml2; 80m barreiras:l_da Teixeira (Fia) 12,s. dls-tância: Sllvlna Pereira (Bot)8m32; piso: Maria de Lourdes(Fia) 12m33; 200m: SUvIna Pe-relra (Bot) .5,1; altura (Juve-nU) Lula da Costa (Fia) lm75i1.500.9. José Ferreira (Bot.)

por se tratar de uma viagemque proporcionará Inúmerosatrativos, como pela possibili-dade das moças da delega-ção quererem comprovar ofascínio ou não das gueixas,além de se mostrarem inte-ressadaa pelo preço das má-quinas fotográficas, pelasdanças folclóricas e pelos te-cidos estampados, multas pen.sando num belo pareô parao verão.

O embarque da delegação,direto a Tóquio, está previs-to para as lOh da manhã dehoje, no Galeão, constituindo-se de atletas das seguintesmodalidades de esporte: atle-tismo (masculino e femini-no), basquetebol, esgrima, ju-dô, natação (masculino e fe-mintno) e tênis (masculino efeminino).

Cariocacomeça4.a feira

Com dois jogos no EstádioMário Filho — Bangu x SãoCristóvão, na preliminar eVasco x Portuguesa, no jogode fundo — e relativos à se-gunda rodada do certame, se-rn Iniciada, na noite de quar-ta-feira, a disputa do Campeo-nato Carioca de Futebol, cujarodada inicial reunirá três jo-gos no sábado e três no do-mingo, a saber: Botafogo xPortuguesa, às 15h30min, emGeneral Severiano e CamposGrande x Fluminense, às ...19h30min o Olaria x Flamen-go, às 21h30min, no Maraca-nã, no sábado. No domingo,jogarão: Bonsucesso x Amé-rica, às 15h30min, em Teixei-ra de Castro e Madureira xSão Cristóvão, às 14h e Ban-

gu x Vasco, às 16h, no Ma-racanã.

A segunda rodada será com-pletada na próxima semana,com os seguintes jogos: dia2 — Fluminense x Madureira,nas Laranjeiras, às l_ii30mine Botafogo x Olaria, às21h3_mln, em General Seve-riano e dia 3 — Bonsucesso xCampo Grande, às 14h e Fia-mengo x América, às 16h, no

Maracanã.

I

KARATÊ

Bahia tembom índicenas faixas

Foi realizado, por estecolunista o exame atéVerde aos praticantes daBrasil Karatê Klokai, daBahia. Foram examinados70 praticantes deste es-porte que está tomandoum grande impulso porintermédio do faixa mar-rom Denllson Caribe,

O Karatê na Bahia épraticado com grande dls-clplina, tendo, por isso,conseguido bom nivel téc-nico.

O Karatê na Bahia êdesenvolvido nas Acade-mias: Acrópole, direçfio deWalter, sob a orientaçãode Caribe e assessoradopor uma equipe de faixasroxas, Carlos Alberto eVilobaldo. A Academiados Calos é em Feira deSantana.

A FederaçSo Baiana dePugilismo orienta o Kara-tê e tem dado grandeapoio aos praticantes dês-se esporte.

Tivemos oportunidadede treinar com alguns fai-xas graduados, entre eles;Vilobaldo, Carlos Alberto,Lázaro, e foi promovidopara roxa Ivo Rangel. Foidestacado no grupo o pra-ticante Dino, espirito deesportividade. Treinou naKobukan o Skodan de Ka-rate David, norte-ameri-cano, aluno de Nishiama eque, por sinal, tem bomestilo, apesar de sua altu-ra elevada. * A filha maisvelha do professor EstácioCoimbra, tornou-se a pri-meira brasileira Budistapelo venerável MongeAnurhuda Bikku, presen-temente no Rio. * Prof.Estácio Coimbra recebeuseu mantra Yoka do Swa-mi Guru Devanada Maha-raj, ora em São Paulo, doqual se tornou cheia (dis-cfpulo),

LIRTON MON ASSA

REGRA 3

O brasileiro Ronerfd Bar-nes fortaleceu sua llderan-ça do Torneio Internacionalde Quebec, Canadá, ao con-quistar o quarta vitóriaconsecut.ua derrotando RoyEmerson, da Austrália, 6/3e 8/6. * A norte-americanaCláudia Kob melhorou umsegundo e um décimo noseu próprio recorde mun-dial dos 200 metros nadoquatro estilos, com 2min25s.A Federação Peruana deAtletismo confirmou ontemem Lima a sua participa-ção no Campeonato Sul-Americano de outubro pró-ximo, na Argentina. * ODepartamento de Estadodos Estados Unidos negoupermissão a oito atletascubanos que competirão noCanadá, passem pelo Mexi-co e Detroit. * A Associa-ção dos Servidores Civis doBrasil inaugura esta ma-nhã, na Praia da Charitas,em Niterói, a sua pista deAeromodelismo. * O MonteCastelo de Madureira elegehoje o seu presidente evice-presidente, em eleiçõesmarcadas para us 9h. *O norte-americano T. Allen,ganhou a quinta regata docampeonato mundial deiatismo, classe Lightning,disputado ontem em To-ronta, Canadá. O brasileiroMatta não terminou a pro-va. Waldir Leite Campos,ex-jogador do Flamengo eque atuou ao lado de Zi-zinho no clube rubronegro,faleceu quinta-feira, emNiterói. * Jogos de hoje,do certame paulista de fute-boi, divisão especial: Ju-ventus x São Poulo; Pru-dentiim ,r Corintians; SãoBento x Botafogo; Américax Ferrouiárin. O Campeo-nato Mineiro de Futebol,tem hoje, à tarde, os se-gulntes jogos: .América xUberlândia; Vila Nova xUberaba; Usipa x Democra-ta; Nacional x Valêriodoce.Pela IX Taça Brasil,disputam-se hoje, estes jo-gos: Goiás x Goitacás, emGoiânia; Rabelo x RioBranco, em Vitórin; ABC xCE Alagoano, em Natal; Oex-campeão mundial dospesos pesados, Cassius Claycasou-se ontem, em Cliica-go, com Belinda Boyd, de17 anos de idade. * ThomasKoch continua vencendo noTorneio internacional deTênis de Ankara, ao derro-tar A. Rodriguez, do Chile,por 6/4, 6/1, 5/7 e 6/-. OPeiiarol, campeão do Uru-guai. joga hoje, em Monte-vidéu, contra o Celtic, cam-peão da Escócia. * O Co-mitê Organizador dos JogosOlímpicos do México jáanunciou que os ingressospara assistir às competiçõesolímpicas serão baratos, nabase de 24 centavos de dó-lar.

RUMOS PARA O ESPORTE (Apêndice)

VOLIBOL MODERNOAPLICA A CIÊNCIA

Encerramos hoje esta sériede artigos, visando a dar umnovo enfoque ao esporte noBrasil, apresentando maisum exemplo concreto de eo-mo se poderia pensar e agirnesse setor, em termos me-nos empíricos do que os atu-almente vigente* em nossoPato.

Vamos mostrar alguns ca-mlnhos para a aplicação daciência no volibol, modallda-de qu« escolhemos em nossavida esportiva para a com-petição oficial.

Comecemos pelo "saque" epelas ciências físicas...Quando observamos, pelaprimeira vee, o saque das jo-gadaras japonesas, desper-tou-nos à atenção o aspectoautomático da execução da-quela jogada paias referidasatletas e a perfeição da mes-ma. Imaginamos — emboranão tenhamos comprovado —que aquele monótono exe-cutar do "serviço", semprebem sucedido, poderia cons-tltulr o resultado da aplica-ção das leis da física ao vo-libol. Realmente, dadas adistancia do sacador & rede,a altura desta, o peso da bo.la e a altura do executante,.pode-se determinar qual oângulo e a força de execuçãoda saque para que a bolacaía no "espaço vazio", en-tre os atacantes e defensoresdo quadro adversário. Isto,desde que a resistência do arseja desprezável e a bola sedesloque sem nenhum movi-mento de rotação. Feito ocálculo, pode-se ensinar, oatleta a sacar de uma certadistancia da linha de fundo,a uma certa altura e a baterna bola sempre eom a mes-ma intensidade (o que podeser conseguido por intermé-dlo de um dlnamêmetro es-pedal). üm outro caminhotalvez fosse calcular as refe-ridas variáveis de modo que,em certo trecho do campoadversário, o peso da bolasuperasse as demais compo-nentes de força que atuamsóbre a mesma, de maneiraa fazê-la cair bruscamente

Arlindo Lopes Correu

(dal, talvez, o segredo do sa-que japonês residir no fatode a bola nio ter nenhummovimento de rotação, o queImplicaria em adicionar umaforça centrifuga permanenteao sistema).

Ainda no campo da Física,deve-se lembrar, várias ou-trás especulações sfto posai-veis, considerando que sfio aaleis da energia que regem ochoque dos corpos (mãos,braços, etc., contra a bola).Assim, pode-se facilmenteconcluir que a eficiência dascortadas depende multo maisda velocidade .do choque doque da força, pois a energiatransmitida à bola é direta-mente proporcional ao "qua-drado da velocidade'' e ape-nas diretamente proporclo-nal, também, à massa (nfioao seu quadrado).

A estatística, também,apresenta aplicação decisivano volibol. No decorrer denossos 14 anos de volibol decompetlçfio notamos que cer-tos. cortadores tinham, paradeterminada poslç&o na rê-de, uma preferência pelaexecução da cortada em cer-ta região do campo adversa-rio. Torna-se possível, pois,fazer um levantamento esta.tístlco do locai em que cadaatleta corta, durante variasobservações (vários, jogos) edeterminar sua característicapredominante, armando,consequentemente, és defen-sores, de modo a obter a ma-xlmlzaçáo do seu êxito nadefesa. Ao mesmo tempo, otécnico que disponha desselevantamento para seus atle.tas, pode instrui-los de mo-do a evitar que insistam de-maslado em "cortar" em re-giões do campo nas quais aposslblidade de a bola cairsfio menores.

O mesmo tipo de levanta-mento estatístico pode serfeito para avaliar o rendi-mento de cada atleta na exe-cuefio de cada jogada (saque,defesa, bloqueio, cortada, le-vantada, recepção de saque,etc.), de modo a intensificaro treinamento individual nospontos em que há maior de.ficlêncla técnica. No senti-

do oposto, êsse levantamentopode servir como arma con-tra os adversários: os saquesserão dados sempre nos atle.tas que têm má recepção; ascortadas serão dirigidas pa-ra aqueles cuja defesa émais fraca, e assim por di-ante.

Outro campo em que sepode largamente aplicar aciência ao volibol é o da psi-cologia. O jogo de volibol sedivide, em termos pslcológl-cos, em três fases distintas:até o 12." ponto; do 13.° ao14.° ponto e dai até o fimda partida. Na última fase,a solicitação psicológica aoatleta é de essencial impor-tftncla e é nessa fase que apersonalidade dos grandesatletas se revela como fatorindispensável à vitória. Bãobastante notórios os casos dejogadores eficientes apenasna primeira fase da partida,após a qual apresentam umanítida queda de produção. Deacordo com a personalidadede cada um, a psicologia po-de ajudar a superar as def 1-ciências Individuais, de cará-ter nfio físico, que afloramna fase decisiva dos partidasde volibol.

Poderíamos alongar êsteartigo e entrar em conside.raçêes análogas. Mas acre-ditamos que as observaçõesacima colocadas sfio sufi-cientes para demonstrar amagnitude do empirismo quecerca o esporte brasileiro.

fi fácil imaginar a reaçãodos dirigentes nacionais aoler, em um crônica desporti.va, alusões à força centrí-fuga, distribuição estatísticae coisas semelhantes.

De qualquer forma, aquifica nossa contribuição paraestimular um trabalho cl-entíflco no esporte brasileiro(para todas as modalidadesdesportivas existem traba-lhos interessantes, da mes-ma natureza, a realizar e quejá observamos) que deverácaber aos técnicos ds nívelsuperior, de cujo aprimora-mento depende, em grandemedida ,o futuro desse im-portante setor da vida na-cional.

REGATA DE HOJE NALAGOA É DECISIVAPARA O CAMPEONATO

Será hoje, às 9h, a 3.» regata oficial da tempo-rada de remo, na raia da Lagoa Rodrigo de Freitas, eda qual participarão Vasco, Guanabara, Icaraí, Fia-mengo e Botafogo, num programa de nove páreos,todos na distância olímpica de 2.000 metros.

O dia de ontem foi de intensos preparativos,tendo as guarnições concorrentes executado tiroscurtos, geralmente de 500 metros, exceto as do Vasco,havendo o iole a oito, de principiantes, quatro com,de novíssimos e quatro sem, de Juníores atirado para1.000 metros, registrando os tempos de 3m08s, 3m24s

e 3mlls, respectivamente. Há um clima de tensão,nas garagens.

JUDÔ

Mundial do Riosupera Lake City

Judô recentemente realizadoem Salt Lake City,'noa USA,íoi de bom nível, mas nâo ai-eançou aa proporções e o níveltécnico conseguido em 1965,no Rio de Janeiro. Nio obs-tante ter aldo disputado ummaior número de categorias,em virtude da ampliação de-cldlda pelo Congresso Interna-cional de 19S5, tivemos ummenor número de nações re-preaentadas (27 contra 45) •um menor número de atletas(1-1 contra 147) presentes emSalt Lake. O palco do certa-me, contrastando com o co-losso do Maracanázlnho (17.000lugares), íoi um ginásiodé basquetebol universitário(5.000 lugares) eom péssimaventllaçSo e que nunca che-gou a lotar. Resumindo, ocertame promovido pela Con-íederaçío Brasileira de Pugl-listão, com o apoio do Oovèr-no do Estado da Guanabara,ainda- permanece como o me-lhor campeonato mundial deJudô Já disputado.

O campeão Absoluto íoi oJaponês Matsunaga, que en-írentou o gigantesco AntonQeeslnk na ílnal dos pesadosno Rio de Janeiro, que en-controu-se desta vez com oslemfio Qlahn no último com-bate. O alem&o perdeu pordecisão em luta renhida, de-monstrando ter evoluído bas-tante após 1965. No terceiroposto, Honram o nlcm&o Her-mann e o Japonês Shlnomakl.

Na categoria dos pesados,venceu o holandês Ruskanuma reediç&o do feito deQeeslnk no Rio de Janeiro.Ruska demonstrou categoriapara vencer no Absoluto, maspreteriu sair sem arriscar aderrota e íaltou i chamadadaquela categoria. O segundopasto ílcou com o JaponêsMaoejlma, que sofrerá vio-lenta queda do brasileiro JoséCasemlro em seu primeirocombate. Só o árbitro francêsRossln nSo viu o cloro pontomarcado por Casemlro, conce-dendo-lhe "wazart" (melo-ponto), chance que permitiua Mnncjlma recuperar-se evencer. No terceiro posto, li-curam o russo Klknadze e ojaponês Matsusaka.

Nos Melo-Pesados, classlíl-curam-se: 1) O. Sato; 2) N.Sato: 3) Eugster (Hol) e Hcr-mann (Al. Oest). Nesta cate-goria o brasileiro G. Mehdlrealizou dois excelentes com-bates com Paul Blll (USA) eBuckley (Austrália), vindo nperder para o terceiro colo-cado Eugster (Boi). Entre osleves, classificaram-se: 1) Ml-

natoya (Jap); 3) Park KellSoon (Coréia); 3) Nakatanl(Jap) e Fark-Chung-Sam (Co-rela). Entre oa Penas, claasl-ficaram-se: l) Shlgeoka(Jap);2) Matauda (Jap); 3) Klm(Coréia), a Busllne (URSS).

¦Oi campeonatos se desenvol-veram em duaa sessfies diárias,tendo disputadas simultânea-mente, em duas áreas de com-bate, duas categorias de pesoem cada jornada. Aa elimlnató-rias se realizavam a partir dasdez horas da manha terminan-do, em geral, por volta das13_30m__. A noite,, com Inicioàs 19h, eram disputadas as re- -pescagens e as finais. Os atle-tas e árbitros ficaram hospeda-dos na Universidade de Utah,que é um estabelecimento mo-dêlo com cerca de 17.000 alu-nos, então em férias. Os dormi-tortos eram de primeira cate-goria e o ambiente o mais aco-lhedor. A alimentação era fei-ta no refeitório da Universida-de e era bastante farta e damelhor qualidade. Apenas a dls-tância da eldade e o serviço detransporte para o local da com-petição deixaram a desejar.

A arbitragem foi de nível re-guiar, com algumas atuaçõesque deixaram bastante a dose-Jar. Tal como nos Jogos Pan-americanos, a modificação vio-lenta Introduzida nas interpre-tações das regras provocou ai-gumas situações desagradáveise injustas. Constatou-se quanem os árbitros europeus nemos asiáticos haviam sido trei-nados segundo a versão toma-da oficial pela Comissão de Ar-bltragem da Federação Interna-cional de Judô, composta pelossenhores Charles Palmer, Ka-wamura e Nauwelacrt de Age.Desta forma, o rápido cursorealizado nos dois dias anterlo-res ao inicio das provas nãofoi suficiente para estabelecertuna certa padronização e, apósdois dias em que se arbitrouquase que à moda antiga, foinecessário que o presidente daIJF ameaçasse de não fornecercertificados aos que nâo apli-cassem as penalidades de acôr-do com as instruções para quecomeçassem a surgir os ehuys,k.lkokus e hamoku-makes. Euma das primeiras lutas dêstedia foi justamente a do nossorepresentante Akira Ono como japonês Matsuka, tendo Onorecebido duas observações con-secutlvas. Por sinal que Ono,após receber sua medalha deouro nos Jogos Panamericanos,já não parecia o mesmo, sen-do batido na repescagem porFlesta, da França.

RUDOLF HERMANNY

Uma modificação importantefoi introduzida nas reuniões dearbitragem de Salt Lake City,de uma forma contrária ao quefoi aplicado em Winnipeg. Osjudolstas que saem em funçãode um nitldo ataque nio sáoadvertidos se falham. Isto émulto importante • foi um doselementos que prejudicaram aShlozawa em sua final comNlshloka.

Um outro ponto que diver-ge multo da orientação quevem sendo seguida no BrasU,diz respeito ás quedas do ti-po suteml (tal como tomoe-nague e sumi-gaeshl) quequando partindo de trabalhoem ne-waza (luta de chão) nãorecebem nem wazart. Quandohá uma tentativa de tomoe-nague que falha, e, logo emseguida é tentada de novo como projetor já de costas no chSoe é bem sucedida, conta-se nomáximo wazari, por melhorque seja. Mas se parte de umcombatente já há algum tem-po deitado, nada deve ser atrl-buído.

As técnicas de projetar se-gurando as pernas, tipo "rr__-rote-garl", são passíveis depunição se feitas de forma len-ta e grosseira. Só as aplica-ções rápidas e de sucesso ime-diato são aceitas.

Outro ponto importante, dizrespeito às quedas em que osprojetados caem em ponte,sem apoiar as costas mas vi-da que visa a neutralizar as po-dem ser declaradas "ipon"(ponto completo). Trata-se,aparentemente, de uma medi-da que visa neutralizar as po-sições dos lutadores de luta li-vre e congêneres, que desfa-zem as quedas naquela posl-ção.

Embora a decisão do árbitrocentral permaneça soberana,ficou determinado que os la-terais devem levantar e soh-citar a suspensão da luta pa-ra poder expor suas opiniões,quando discordarem de algumpronunciamento ou omissão docentral. E, como norma geral,o central deve adotar a suges-tão se coincidirem os dois late-rais. Assim, se os dois lateraisdiscordam de uma "ipon" anun-ciado pelo central, devem le-vantar-se e levar suas impres-soes ao central, que deveráanunciar a modificação pro-posta. E ressalta a necessidadede serem utilizadOB árbitrosneutros.

Hoje à tarde, no Ginásio doTijuca, teremos o Campeona-to Carioca por Dan (faixas-pretas).

A GRANDE FORCA

O último páreo, Idole a oi-to de principiantes, poderáser o mais disputado da re-gata, caso as guarnições con-firmem os tempos registra-dos nos últimos treinos. Aluta deverá ser travada entreas guarnições do Vasco, Fia-mengo e Botafogo e decidi-da apenas nos metros finais,quando é conhecida a capa-cidade de reação dos vascai-nos. Mas a grande surpresapoderá ser dada pelo Fia-mengo, que vem melhorandodia a dia, sendo a média deidade de sua guarnlção,-17anos. Os rapazes são multounidos e treinam na base dosacrifício, pois seus compo-nentes moram em Niterói,Madurelra, Tijuca, Cascadu-ra e até em Nova Iguaçu,

Vasco, Botafogo e Flamen-go alinharão com a seguinte-ormação: Vasco: Medeiros,Waerton, Santana, Natal, Wa-nin, Fancov, Sá e AntAnioBotafogo: Mário, AlbertoOlho, Alexandre, Jorge Eml-lio, Arthur Andrade, Gusta-to Starllng, Ermakoff e Pau-lo Schubnell. Flamengo: Pa-rente, Klein, Bertrand, Renan,Frederlck, Flávio, MiguelÂngelo e Carlos Roberto.

OS ÚLTIMO RETOQUES

Os barquelros deram, on-tem, os últimos retoques nosbarcos que competirão na 3a.regata, polindo-os para quedesenvolvam mais veloclda-de, azeitando aa rodas doscarrinhos e pintando as pás

dos remos, Todos oa rema-dores receberam recomenda-Coes de teus treinadores pa-ra dormir cedo e evitar çual-quer excesso na alimentaçãoa fim de que possam produ-dr o máximo.

Será feito um video-tape daregata, com aparelhagemconseguida pelo Botafogo, •que servirá para estudos pos-terlores.

NA FRENTE

A semana foi bem movi-montada envolvendo os per-sonagens da regata d* boja.O Botafogo, lider do certa-me da cidade, mostra-setranqüilo, enquanto a grandemovimentação está entre vai-cainos e rubronegros, oi pri-meiros prometendo vencera regata desta manhã, e ossegundos considerando a vi-tória como multo provável.

O Vasco chegou mesmo a,através de um seu dlrigen-te — ir, Jorge Rodrigues,declarar que levará a vitó-ria coletiva hoje, para dis-tanciar o suficiente para ga-rantir o titulo da temporada.O referido dirigente afirmouque não vai na "guerra" denorvos que todo mundo an-da fazendo, preferindo acre-ditar nos seus remadores queestão preparados e imbuídosda responsabilidade duranteos nove páreos desta semana.Os vascaínos estão eoneen-trados na Avenida VidraSouto, pois a seda naútlca as-tá ocupada eom atividadesocial.

TÊMS SEMPRE TÊNIS

Paulo Leman ganha6.° título carioca

Aconteceu o CampeonatoCarioca Individual de Adul-tos. Conforme pre vimos, Jor-ge Paulo Leman brincou deser campeão conquistando,pela sexta vez consecutiva,o titulo, sem haver perdidoum set sequer. A partida fl-nal não ofereceu a nfenoremoção, embora Afonso Pin-to Guimarães haja se condu-zido com galhardia. As me-lhores simples masctfllas aca-baram sendo as semifinaisaquela em que Jorge Paulochegou a espantar-se com avalentia do Jovem Shaldersque lhe conquistou cincogueimes na primeira série ea outra em que Afonso so-brepujou Luis Bonn, vice-campeão do ano passado efavorito para a mesma cias-sificação.

Em dupla masculina, o en-contro decisivo realizou-se en-tre Jorge Paulo e Alex Hae-gler, ambos do Country, e osIrmãos Bonn, Luís e Sérgio,do Fluminense, que levarama melhor depois de estaremperdendo dois sets a zero.Espetacular reação permitiu-lhes a defesa do titulo que os-tentavam como campões de66.

No setor feminino, VandaFerraz foi absoluta, tendovencido as três provas sim-pies, dupla-feminina e mista.

Na simtples, impôs-se comcategoria num encontro emque sua regularidade e inte-ligência imperaram. Na pri-meira parcial Inara permane-ceu no fundo da quadra dan-do-lhe de presente a vitória.Seis a três. Na segunda, acoisa foi diferente. Mudandode tática, Inara investiu pa-ra a rede ultimando pontoslindíssimos. Executava-os comfacilidade e com facilidademaior ainda perdia os seguin-tes, permitindo, assim, queVanda permanecesse na dian-teira. Quando o escore é decinco a três favorável à cam-peã de 66 e o primeiro tetpolnt se apresenta, Inara, comvoleios razantes e indefensá-veis iguala a contagem pas-sando a empolgar os esperta-dores. Se algum dia ela ti-ver jogo de base que lhe pos-sibilitc as subidas à rede po-dera tornar-se internacional,pois aptidão não lhe falta.Com Vanda as coisas se dãodiferentemente. O jogo debase é superior ao de redee, permanecendo ela no fun-do da quadra quase nunca le-va a pior. Embora em trei-no pratique belos esmashes

e voleios, durante disputasnão consegue executá-los acontento. #

Em resumo, Inara tem re-flexos magnífico, excelentejogo de rede no qual, lamen-tàvelmente, hão pode «pan-dlr-se pela deficiência de Jfl-go de base. E o que é maisimportante, não tem idéia doque seja regularidade. Seninguém é capaz de alcançarseus sensacionais etmaihes efulminantes voleios, em com-pensacão multa vez ela setorna parceira de sua anta-goni-ta. na flnalíislma do Ca-rioca cometeu, em dois guei-mes decisivos nada menos doque quatro duplaa-faltas! As-sim não é possível... Vanda,modesta quanto i espetacula-r!dade, contudo segura, cons-ciente do que pretende e doque executa. Disputa pontopor ponto na convicção deque em seu somatório encon-tra-se o segredo da vitória.Inteligente e esforçada comoé, amanhã há de aprimorar-se nos golpes de rede e, en-tão, pode ser que haja ai-guém que a vença.

Na final de dupla de senho-ras, Helena Valente e RoslnhaPassarem enfrentaram toarae Vanda Ferraz. Inlclatmen-te, a sorte sorriu para as pri-meiras, disse mal, gargalhoupara as primeiras que lmpln-giram um autêntico "pneu-mático" na dupla campeã de66. Sim, senhores, um clamo-roso seis a zero. Ninguémacreditou nessa realidade enão era mesmo para acredl-tar. Nas duas pardals se-guintes, Inara resolveu tor-nar-se parceira de Vanda, apobre estava jogando contratrês, e o resultado foi sèls adois e «eis a zero, como nãopodia deixar de ser. Amorcom amor se paga e pneumá-tico com pneumjtlco ge re-vida...

Na partida final de mista,ainda Vanda haveria de sera principal figura. Não esti-vesse ela ao lado de Robertocom quem faz dupla tambémfora da quadra... O primei-ro set foi difícil, Rosinha Pas-sarelli (finalista em duas pro-vas) e Márcio Pascual nãoestavam dispostos a respei-tar o amor. A segunda par-ciai, no entanto, nem gostodeu. Assim tendo sido, Ro-berto e Vanda são campeõesestaduais de dupla mista, atéque alguma derrota os sepa-re, ou então, para sempre, nocumprimento de uma belíssl.ma e única exceção.

ÍRIS DE CARVALHO

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MIOMAR MONIZ SOD1U IHTTENCOUIIT

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Correio da Manhã OnurroHM. PAULO FILHO

SUPWIINTENDENTEOSVALDO PXRALVA

3.° Caderno Ri° «•« Janeiro, Domingo, 20 de agosto de 1967 MiasaÉá-m)mmmWàmu)SiN.« 1I.IU — ANO LXV1I

MELHORES DO RIO DECIDEM TAÇAAmértcu e Botafogo vno decidir im tarde de hoje —• a

partir das 16h — no estádio Mário Pilho, a posse da III Ta-ça Guanabara em partida extra que se antecipa empolgante,de vez quo terá de haver um vencedor aos 00 minutos deJogo, ou uma prorrogação de vinte minutos ou, ainda, pelosaldo de gols, o que favorecerá ao time americano.

Possuidores dos melhores times do Rio, no momento,América e Botafogo deverão oferecer um bom espetáculo,reabilitando o futebol carioca cujo prestigio foi empanadona última quarta-feira pela atuação medíocre e deslnteres-tada do Bangu ante os botafogüenses, que náo precisavam,de maneira alguma, da facilidade oferecida acintosamentepelo* bangüenses.

EQUIPES E ARBITRAGEM

As duas equipes, salvo alterações de última hora, vãoJogar assim formadas:

América — Arésio; Sérgio, Alex, Aldeei e Dejalr; Mar-cos e Ica; Jofiozlnho, Antunes, Edu e Eduardo.

Botafogo — Manga; Moreira, Zé Carlos, Leônidas e Vai-tencir; Carlos Roberto e Gérson; Rogério, Jair, Roberto ePaulo César.

Cláudio Magalhães, Frederico Lopes e Aírton Vieira deMorais funcionarão na partida, sendo que a escolha do Juizserá feita, momentos antes do Inicio do Jogo, por sorteio, novestiário dos árbitros.

CAMPANHAS

América e Botafogo terminaram sua participação na Ta-ça Guanabara com 4 vitórias e uma derrota, sendo que oAmérica perdeu Justamente para o Botafogo (2 a 1) en-quanto o time alvinegro foi derrotado pelo Vasco (3 a 2),

O América venceu o Flamengo (3 a 0), Fluminense(2 a 1), Bangu (1 a 0) e o Vasco (3 a 1). O Botafogo ven.ceu o América (2 a 1), Flamengo (1 a 0), Fluminense (2 a 0)e Bangu (3 a 1.

AMÉRICA VAI JOGARCOM A FORÇA TOTAL

Para o treinador Evaris-to, o jogo desta tarde serátão difícil para o Botafogoquanto para o América ipoderá vir a ser decididoaté mesmo por lance depura sorte, tão preparada.»estão as duas equipes par?apresentar um bom espeta-culo ao público carioca."Somente espero — disseEvaristo — que se a sortedecidir o jogo que decitl-em nosso favor".

SEM PROBLEMAS

Preocupados, durante tô-da a semana, com o estadode Edu, que contundira otornozelo no jogo contra oVasco, os dirigentes, trei-nadores e torcedores ame-ricanos foram tranqüiliza-dos na última sexta-feira,quando o jogador teve ogêsso retirado e pôde parti-cipar de todo o treinamen-to, sem qualquer altera-ção, a não ser pequenasdores, consideradas nor-mais pelo dr. Santa Maria.

Ontem, na concentraçãodo Km 18 da Estrada Rio-Petrópolis, Edu voltou aexercitar-se e comprovouque está em perfeitas con-dições de enfrentar o Bota-fogo.

Com isso, Evaristo ficou?em qualquer problemapara escalar a equipe ame-ricana, que jogará com amesma formação com queenfrentou e ganhou doVasco, isto é, a força má-xima americana, de vez

que é o time consideradopor Evaristo como o melhorque poderia ser formadodentre os valores do clur>-\

PRELEÇAO

.-,'a concentração, dura».-te o dia de ontem, a únicapreocupação da direçãotécnica do América era ade tranqüilizar os jogado-res americanos, evitando oexcesso de otimismo, pre-judicial às vésperas dequalquer partida decisiva.

O treinador Evaristo, porisso mesmo, tratou de aler-tar aos jogadores, titularese reservas, sobre os perigosdo excesso de confiança.Disse-lhes que realmentea equipe está bem e temgrande possibilidades deconquistar a m Taça Guana-bara, mas que, para isso,vai ser necessário muitaluta e espirito de sacrifí-

PRECAUÇÃO

Outra precaução de Eva-risto foi a de dotar osprofissionais americanos deum preparo físico excepcio-nal, a fim de lhes permitirsuportar a prorrogação pa-ra decidir o título, no casoda partida terminar empa-tada no seu período nor-mal de 90 minutos.

Ontem mesmo, os joga-dores do América fizeramexercícios de ginástica, ten-do Evaristo ficado satisfei-to com o seu resultado.

BOTAFOGO TEM LEÔNIDASNO LUGAR DE PAULISTA

As esperanças dos alvi-negros de poderem contarcom Paulista no jogo decisi-vo de hoje foram destruídasna tarde de ontem, quandoo jogador não agüentouparticipar do treinamentoespecial a que foi subme-tido, sob a direção deAdmildo Chirol. Logo emseguida, o treinador Zagaloconfirmou a escalação deLeônidas como quarto za-gueiro, bem como o retôr-no de Carlos Roberto ePaulo César.

Na opinião de Zagalo, oquarteto de zagueiros alvi-negros, com Zé Carlos eLeônidas no centro da área,fica um pouco lento, masisto não implicará em qual-quer facilidade para o ata-que americano, embora sen-do reconhecimento um dosmais velozes do futebol ca-rioca.

MANGA E ROGÉRIO

Enquanto Paulistinha ti-nha a sua escalação vetadapelo Departamento Médico,Manga e Rogério passaramno teste a que foram sub-metidos na tarde de ontem.O preparador físico Admi]-do fêz com que Rogériochutasse bolas fortes paraManga defender e os doissaíram bem no treinamen-to, sem acusar quais dores

MOVIMENTAÇÃO

Zagalo reuniu, ontem ;itarde, em General Severla-no, os profissionais bota-

foguenses, submetendo-os aum ligeiro treinamento in-dividual, a titulo de recrea-ção, além de bate-bola pa-ra os goleiros.

Durante o treinamento,pôde ser observado que osjogadores do Botafogo es-tão aguardando, com mui-ta tranqüilidade, a decisãuda Taça Guanabara, haven-do um interesse particular,por parte de Gérson, deconquistar o título, a fimde quebrar o que considerauma escrita, uma vez queainda não possui um títulono futebol carioca.

RESPEITO

Dirigentes, treinador e jo-gadores botafogüenses, em-bora confiantes na possibi-lidade de conquistar a IIITaça Guanabara, não dei-xam de ressaltar que, parao jogo de hoje, se há umfavorito, este é o América,que conseguiu formar umaequipe ver dadeiramentehomogênea.

Na concentração da Ave-nida Rainha Elizabeth, em-bora procurando não con-versar sobre o jogo, os jo-gadores alvinegros, indis-c r i m inadamente, afirma-vam que a partida de hojepode vir a sít definida nosseus primeiros minutos, devêz que não há dúvida cieque tanto o Botafogo quan-to o América vão jogarofensivamente de saída,embora procurando preca-ver-se de qualquer surprê-sa na retaguarda.

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TRANQÜILIDADEOs jogadores americanos Aldeei, Eduardo, Djair e Arézio, aguardam confiantes a partida de hoje à tarde no Maracanã contra o Botafogo

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PRELIMINAR PODEDECIDIR O TÍTUWATÉ POR PÊNALTIS

Campo Grande e Bonsucesso decidem o título tioTorneio José Trocoli, disputando a preliminar deAmérica x Botafogo, às 14h, no Estádia Mário Filho.Caso o jogo termine empatado no tempo regulamen-tar, haverá uma prorrogação de vinte minutos e sepersistir a igualdade no marcador, a decisão seráfeita por pênaltis em série de cinco, que serão repe-tidas até surgir um vencedor.

Os times atuarão com a seguinte formação: CampoGrande — Helinho ou Ornar; Zé Oto, Guilherme,Geneci e Paulo; Romeu e Norival; Valmir, Nodir,Dario e Adilson. Bonsucesso — Jonas; Luiz Carlos,Lumumba, Jurandir e Albérico; Amaro e Ivo; Gilbert,Campista, Enos ou Gibira e Valdir. Na direção dapartida funcionará o juiz Jorge Paes Leme.

APELOLeônidas, que substituirá Paulistinha, espera tranqüilamente pela vitória hoje

CAMPO GRANDE

A equipe do Campo Gran-do foi a única que derrotoua do Bonsucesso no TorneioJosé Trocoli, feito quo oscomandados de Gradirr. as-peram repetir na tarde dehoje e, para tanto, prepa-raram-se eom muito afinco.Apenas um problema nãofoi solucionado, ainda, parao jogo de logo mais, ou se-ja, a escalação do goleiro.Gradim nâo sabe, ainda, seescala Helinho ou Oromar.A sua decisão será conhe-cida na manhã de hoje,quando êle vai submeterHelinho a um teste. Se otitular fôr aprovado jogará,caso contrário, Oromar seráo substituto, cujo estado fi-sico e técnico é muito bom,segundo o treinador Gra-dim.

A campanha do CampoGrande foi a seguinte: ven-ceu o Bonsucesso por 1 a 0;Olaria 2 a 1; Madureira 5 a1; perdeu para o São Cris-tóvão por 1 a 0 e venceu aPortuguesa por 2 a 0.

BONSUCESSO

Desforrar-se do único re-vés sofrido no Torneio José

Trocoli, que foi justamenteimposto pelo Campo Gran-de, seu adversário de hoje,é o objetivo do Bonsucesso,e se conseguir, conquistaráo titulo de campeão. OBonsucesso também tem umproblema para escalar a suaequipe para a partida destatarde. Trata-se do ponta-dc-lança Enos, que sofreuuma contusão. Gibira é ocandidato a substitui-lo, e,para tanto, foi conveniente-mente preparado pelo trei-nador Alfinete. Mas a im-pressão dominante é queEnos será o escolhido, poismelhorou bastante da con-tusáo. Entretanto, Alfinetemantém reserva sobre o as-sunto o declarou que, sò-mente esla manhã, escalará

companheiro de Campistapara formar a dupla depontas-de-lança.

O Bonsucesso cumpriu aseguinte campanha no cer-tame: derrotou o São Cris-tóvão por 1 a 0; perdeupara o Campo Grande por

a 0; venceu a Portuguesa

por 2 a 1; Madureira 3 a 0e Olaria 2 a 0.

À MARGEM DO CAMPO

O futebol dá muito mais ao torcedor do queao cronista, tantas vezes obrigado a aturar fatose gente perfeitamente dispensáveis no mecanis-mo que coloca dois times em campo. Mas, hámomentos, como hoje, que a satisfação do cro-nista é insuperável: quando as melhores equi-pes de um torneio são justamente aipielas quevão decidir o título.

Eqüivale a uma prestação de serviços total,justa, convicta. Às vezes ficamos frustrados,como na última Copa do Mundo, onde, pelo meusenso de justiça, o adversário da Inglaterra nafinal deveria ter sido a Hungria. Talvez esti-vesse influenciado pelo gosto, porque imo façoqualquer restrição ao mérito dos alemães.

América e Botafogo, entretanto, atendem aqualquer espécie de exigência: do próprio valordas forças mais nítidas da Taça Guanabara; dobrado revolucionário que representa?;), para ofutebol carioca, antes tão precisado, hoje tãoseguro da sua integração nos métodos realmen-te modernos pela desenvoltura, objetividade erapidez de movimentos: da esperança na geraçãonova, que nos revela nma surpreendente comu-nhão de excepcionalidade técnica e obediênciaàs obrigações coletivas; e tio retorno de umatorcida que, orgulhosa, voltou ao estádio paracomemorar o ressurgimento desse poder de mas-sa incompurável que c o futebol.

Aos que ainda (cm algum receio, digo r|itese descontraiam. Podem tranqüilamente discutirAmérica e Botafogo em termos de grandes equi-pes. Hoje, a proporcionalidade da grandeza nofutebol só se condiciona ao número de craquespor (eleição, se eles forem, a0 mesmo tempo.

craques por constatação. Em Edu, Carlos Rober.to, Eduardo, Rogério, Dejair, Valtencir, .Aldeei ePaulo César existe o mesmo potencial técnico eprodutivo que costumamos ou por respeito, oupor hábito — mas, certamente, não por fideli-dade à atualização do futebol — co7i/o-ir ri mui-tos nomes que coitti?iuam enfeitando os olhos dealguns sem mais corresponder às necessidadesde muitos — companheiros e torcedores.

O futebol mudou há dois anos e os brasi-leiros somente notaram em 1966, forçados peloimpacto de uma Copa do Mundo contundente.Essa verdade, para os times cariocas, parece tersurgido com a Taça Guanabara. Mais precisa-mente: com América e Botafogo, que são afir-mações indiscutíveis dessa mudança.

Quem ganha a Taça? É um detalhe excessi-vãmente particular de torcida. O futebol carioca,por quem cftepuci a temer, já ganhou no Amé-rica e no Botafogo a fatia maior, feita de con-fiança, de admiração e de exemplo.

Soltas¦k Ao mineiro José Olympio de Almeida, a!u-

no de educação física: encaminhei seu pedi-do do livro Psicologia Esportiva e Preparo doAtleta, do professor Athayde Ribeiro,¦k O sr. Castor de Andrade lançou uma idéia

que talvez diminua o problema das arbitra-gens no futebol carioca. Seria adotado o mes-mo critério do Campeonato Roberto Gomes Pe-drosa, entre equipes de Estados diferentes: umclube indica três juizes, o outro escolhe um dalista. Não é possível que o campeonato acabesem que cada clube confie em três pelo menos.

ACHILLES CHIROL

¦k Depois de boa campanha no Torneio JoséTrocoli, o Bonsucesso começa a dar saltos

mais longos. O prittieiro foi determinar que os(reinos ittdividitais sejam feitos ao som de can-(os, entoados pelos próprios jogadores. O segundoe mais recente e envolve a contratação donutricionista Gelson José Domingues para "man-ter a relação proporcional entre o peso e a altu-ra, através da elaboração de regimes dietéticosobedecendo aos grupos básicos normal, hiperca-lórico e hipocalórico". Quem explica isso é ocontratado.* O trânsito no Estádio Mário Filho continua

em foco.. A circulação dos carros e a orien-tação dos pedestres não basta. Há serviços cor-relatos que precisam ser levados em conta, comoa iluminação da Rua Professor Eurico Rabelo.Soube que, em frente ao portão 18 já morreramatropelados quatro funcionários do quadro mó-vel da ADEG, em dias de jogos. Por que nãose instala naquela importante via de tráfego amesma iluminação já colocada na Avenida Ra-dial-Oesíe?+ Recebo uma saudação endereçada ao Amé-

rica, em nome do Tupinambás, de Juiz cteFora. É um poema de Geraldo da Silva Leitâg,cuja primeira estrofe canta assim: "Ao decorrerdo tempo, em tantos anos, /mesmo enfrentandoas lutas mais renhidas, / É o América o rei dossoberanos, / Rico de tradições as mais garridas! /Inflam por êle os bons americanos, /Cantam-lheo nome, em hino, nas partidas / Aqueles que sesentem deles ufanos!" O torcedor é sem dúvida,uma figura sensacional.

ZÈZINHODESILUDIDODO FUTEBOL

Zèzinho está multo acabru-nbado e já considera encerra-da a sua carreira como Joga-dor de futebol, apesar da ao-Udarlcdade que vem receben-do de companheiros de pro-fissão e amigos, que o cone!-'tam a reagir e argumentara,que, sendo êle multo moco,so recuperará rapidamente.Entretanto, o Jogador Ji co-meçou a pensar em outraprofissão. A sua intenção 4montar uma casa de,modasquando se restabelecer dafratura e para dar Inido aonegócio, êle conta com osquinze por-cento que recebe-rá do Flamengo, relativos asua transferência do Amé-rica.

Reyes foi aò Paragual.tretarde assuntos particulares, masretornará, amanhi e recome-cará em seguida o seu trei-namento, a fim de estrear napartida de abertura do eara-peonato, contra o Olaria. Jiestando resolvida a questãoda transferência entre o Atlé-tico de Madri e o Flamengo,Reyes firmará contrato como seu novo clube Imediata-mente.

GENTIL DARITMO QUEDESAGRADA

Em tom de brincadeira, mascom algum fundo de verdade,os jogadores do Vasco da Ga-ma lamentaram a dureza dotreinamento individual de on-tem em São Januário, comduração de tuna hora e bemritmado por Gentil Cardoso,que o realizou na pista mpatletismo. A expressão deOldair foi a de melhor humor,quando disse ao treinador."Água demais na planta, tam-bém, acaba eom ela".

TRANSAÇÕES

O presidente Joio da Silvaficou de seguir para Sio Pau-lo ainda hoje, quando tentará,junto ao Corintians, a aqulsl-

ção de um jogador, cujo no-me guarda em sigilo. Quan-to i questão da troca de Pau-lo Bin por Dario, do Palmei-ras, está praticamente assen-tada, sendo que o treinadorGentil Cardoso pensa em tô-Io ao lado de Nei, para brigarnas áreas adversárias.

ADMINISTRAÇÃO

Sobre a chefia da delega-

çào que Irá à Europa e, tal-vez aos Estados Unidos, a In-tenção do sr. João da SUva éconfirmar o nome do sr. Gul-lherme Batista, enquanto, que,para a vaga do sr. AlbertoMoreira da Cunha, na vice-presidência das Relações Es-pecializadas, a tendência éaproveitar o sr. DlomedesGuimarães, atual diretor doDepartamento Médico.

FLU JOGAÀTARDENA SERRA

Em partida que servirá pa-rn. Gonzalez fazer uma sé-rie de experiências e em quereceberá apenas 600 cruzei-ros novos, destinados à gra-tlíicação dos jogadores, oFluminense atua hoje émTeresópolis, contra a equipedo mesmo nome, devendo otime tricolor formar com aseguinte constituição: Vitó-rio; Pedro Ornar, Valdez,Denilson e Silveira; Suínguee Alves; Wllton, Cláudio,Camilo e Rinaldo.

Como reservas, estarãoMárcio, Bauer, Ivan, Caiu-ringa e Robertinho. Ivan,que está em período experl-mental nas Laranjeiras, per-tence ao Bragantlno, da cl-dade de Bragança Paulista etem agradado bastante aConzalez. Joga de centralou quarto-zagueiro e «eu pas.se está estipulado em It ml-lhões.

Quanto à possibilidade dacontratação do paranaensePaqulto, o Fluminense eon-

• eegulu, em principio, prtori-'""dade para sua eontrataçfio.

BPPiJPirf^rT^^W^^ tM^

Correio da ManhãS.° Caderno RI° DE JANEIRO, DOMINGO, 20 DE AGOSTO DE 1907

DIÁRIO DE UM CARIOCA Millór Fernandes(Enfim, um escritor sem estilo!)

CONTORELÂMPAGO

SUJEITO ACHUVAS

E TROVOADAS

Dos

Equívocos

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Caridade

Acontece que vinha a nossa amiga, pioneira social,duas horas da manhã, por uma rua de Copacabana, diri-gindo seu magnífico Impala, debaixo da chuva torrencial.O marido, ao lado, dormitava. Eis senão quando, parandonum sinal, ela olhou para o lado c viu a cena miserável:um casal de velhos, mal abrigados á porta de uma loja.dormia encolhido, enquanto o vento fustigava-o com bor-rifadas de chuva. (1) A mulher parou o carro junto ácalçada, sem mesmo consultar n marido, que despertousobressaltado (2). Ela saltou e se dirigiu aos velhinhos.Cutucou ambos e disse: "Venham comigo! Venham co-migo que eu lhes arranjo um lugar pra dormir". Osdois velhinhos, acostumados a todas as humilhações e

obediências (3), entraram logo no carro carregando seustrapos. A velha sorria, dizendo "Obrigado. Obrigado".O velho não dizia nada.

O marido perguntou, baixinho: "Aonde é que vocêvai levar êsses dois, a essa hora da noite?". "Pra casa"respondeu a pioneira socialíssima. "A empregada nãoestá hoje. Eles dormem lá. no quarto dela, amanhã eudou um jeito. É um crime deixar esse casal de velhinhosnuma chuva dessas."

Em casa, o- marido se recolheu logo, ignorando a mis-são da esposa, esta mostrou o pequeno quarto de empre-gada aos dois velhinhos, que não disseram nada, depoismostrou-lhes o pequeno banheiro da área, falou: "Vocês

podem se limpar aqui. Vou arranjar alguma coisa para

vocês comerem." E assim tudo correu em paz, houve hi-giene e alimentos quentes, (4) e grandes silêncios agra-decidos, (5) c a dona da casa já ia dormir, tomando aprecaução de fechar a porta que ligava a cozinha aointerior da casa, (6) quando ouviu a voz da velhinha quea chamava a um canto, na penumbra: "Madame! Mada-me!" A pioneira social se aproximou: "Quem é?" "Mada-

me", disse então a velhinha, humildemente, "<'. senhorapodia deixar eu dormir aqui mesmo, no chão cia cozi-nha? Porque eu fui dormir lá na cama, com aquele ve-lho que a senhora trouxe comigo e êle começou logoa se engraçar pro meu lado." (7)

MORAL: A MISÉRIA NEM SEMPRE TORNA ÍNT1-MOS OS MISERÁVEIS.

I) O quadro é um pouco romantismo do século XIX, mas, que fazer? A miséria não progrediu nada. 2) Os maridos granimossempre acordam sobressaltados. É da condição. 3) Êsses velhinhos. Porque há velhinhos possuídos da maior impertinência, por teremadquirido, instintivamente, a noção de que já chegaram tão baixo que ninguém pode mais nada contra eles. Sem falar nos politiza-dos pela esquerda manifestiva. 4) Êsses reclamaram apenas o gosto de um paté de foie gras importado. Perguntaram: "Não tem mor-tadela, não?" Nacionalistas, pocha!" 5) Ou estariam fingindo? Já teriam visto as fotografias do Poder Negro funcionando nos Esta-dos Unidos? 6) Caridade, caridade, mas é semprèboindar "apenaso qifãnYÔ'queremos.

'7) -Às associações de caridade ainda não peh-saram nisso. 'k

ACONTECEU...

(quá-qué-quá) ao confirmar o confinamento de Hé-lio Fernandes, transferido para Pirassununga. Em SãoPaulo. "Com o emprego de força se necessário", mastambém mandando "adotar todas as medidas c caute-las aconselháveis visando a impedir qualquer ato ino-portuno do referido senhor Hélio Fernandes, dando-lhe toda a garantia e proteção e entregando-o às au-toridades que deverão promover a sua remoção".

E Fiapo galopou vitorioso ao longo da milha emeia clássica da Gávea. E as raquetes de Maria Es-ter e Mandarinó falaram mais alto lá fora. Jack Wyantsubiu ao Conselho norte-americano para a AméricaLatina. E acadêmicos de São Paulo escolheram seusdiretórios. Sem maior interesse.

E a Academia Brasileira apontou o novo imortalda cadeira 34: Joracy Camargo, "Deus lhe pague".

E aconteceu o Dia do Papai. Meio micha sob oponto de vista comercial. E o Muro de Berlim fêz seisanos. Cândido Jucá Filho celebrou seus 50 anos demagistério. E as bandeirantes sopraram os 48 anos develinha, em homenagem a dona Jerônima Mesquita.

E aconteceu o Dia de Nossa Senhora da Glória,de festejos no Outeiro, "Ave Maria, cheia de gra-ça..."

GUIMA

Millór Fernandes: "A vida está cada vezpias ainda não se descobri)) nada melhor"

pior,

Hélio Pelegrino: "O mineiro sô é solitário nocâncer. Quando com saúda, anda dos bandos".

O presidente Costa e Silva: "Cinco dias __ couto-lo direto com alguns dos núcleos piais autênticamen-le representativos da população do Nordeste fizeramcrescer, em mim. a fé no homem que superou os fe-nômenos climáticos, resistiu à tentação dos demago-gos e suportou o flagelo de governos insensatos, parapreservar, como se conscientemente guardasse vmtesouro, os trapos mais definidores da ciuiltraçáobrasileira".

Roberto Campos interpelado a respeito de suavida dc seminarista e se pretendia ser um pregador:"Pregador certamente não. Sou tímido, não tenixosuficiente capacidade de comunicação para a orató-ria eclesiástica. Por outro lado. sou tenaz e muitosme chamam de fanático. Por essa razão talvez pode-ria ser um ra-.oável missionário'".

O economista Carlos .-liberto Andrade Pinto, de_7 anos, ao assumir a direção do JBC e precisandovender 3 milhões de sacas de café até outubro: "Nãogosto de fazer promessas, pois o Instituto foi feitopara vender ca/é. Mas farei tudo para ser o maiorvendedor do Brasil".

Marcos de Mendonça lembrou a sua condição dequiper campeão no Museu da Imagem c do Som. E omeu Gaminha, Luis Gonzaga da Gama, assumiu aSecretaria de Educação da Guanabara, prometendonovas bossas. Cega brasileira ganhou milagre do Papa.E Manfredini abriu curso de psiquiatria.

François IWiterrand, lider da esquerda não-co-¦munista francesa: "O presidente Charles dc Gaulleconcebe a independência ria França como no tempodas caravelas".

Gaguinho, au ser perguntado se pediria auxilioa Deus: "Se Êle mio conseguiu salvar nem a vidaDélc. como c (pie vai salvar a minha"?

AtAs bruxas estiveram soltas, Petúnio. Mas lá fora,

íelizmente. Com mulheres da índia em marcha con-tra a fome. E jornalistas e gráficos do Uruguai empasseata de protesto. E Kafka condenado pela UniãoSoviética.

A terra tremeu na Europa, peronistas formaramonda em Buenos Aires, Nova York foi palco de lutaracial. Atenas aplicou a Lei Marcial. E aconteceramchacinas nos Estados Unidos e no Canadá. Que tam-bém sofreu greve de marítimos.

Até ursos mataram no parque de recreio de Mon-tana, trens bateram em Manhattan, ônibus mataramna Majorca. A Holanda viu explosão de um carguei-ro. E estudantes entraram em conflito. No Chile.

Pior na China. Que entrou em ebulição vem-quente-que-eu-estou-fervendo. Esquecida de ir naponta-do-pé, ligue-ligue-ligue-ligue-ligue-ligue-lé...

Aqui, tivemos o Gaguinho matando policial e ga-nhando a condenação. Da qual procurou proteger-se,entregando-se à cadeia.

* * *E também tivemos o ministro Gama e Silva. No

seu pronunciamento apressado e sem serenidade deque "a imprensa mente". Palavras que não ficam bemna boca de ninguém. Muito menos de um ministro,principalmente da Justiça.

É verdade que Sua Excelência reconheceu a bes-teira e deu marcha-à-ré de 3G0 graus. Reconhecendoque estava cheio, mas-quem-mandou-êle-aceitar ocargo?

Ao mesmo tempo, a mesma Excelência confirmouo seu ar de brincalhão — já marcado pela sua con-fissão anterior de ser adepto fervoroso do iê-iê-iê

Já Tito não levou vantagem na sua viagem aoOriente Médio. Ao contrário do cardeal Amleto Cicog-nanl, que mereceu todas as homenagens de secretáriode Estado do Vaticano. De visita marcada a Aparecida,trazendo a Rosa de Ouro oferecida por Paulo VI.

E Kiesinger foi aos Estados Unidos. E misses debeleza passaram pelo Brasil, em direção h FENIT, deSáo Paulo. E, pelo Galeão, passou o Inter de Milão,em direção ao Chile. Com o Atlético de Madri sal-tando. Para empatar com o Flamengo.

E o meu Botafoguinho vencendo à véspera. Paraenfrentar o América nesta tarde dc hoje.

Barnabés tiveram promessa de aumento para ja-neiro de 68 — tomara-que-venha. E Costa e Silvadesceu do Recife, prometendo prioridade para o Nor-deste, muito justa. Mas o calor subiu a 42 graus notermômetro. No México.

Na Virgínia, aconteceu o casamento com a noivade busto de fora. E Londres chorou lembranças de Vi-vian Leigh. Aqui, a Rádio Nacional, inexplicàvelmen-te, baixou a pena e demitiu. Enquanto a Rádio Minis-tério da Educação também ficava triste, ao não se con-firmar a noticia da demissão de Eremildo Viana.

E agosto vai continuando. Xa mesma toada. Massempre oferecendo um tom de esperança e promes-sas...

FRASES

DA

SEMANA

Nelson Rodrigues: "O racismo no Brasil é Umarealidade eridentíssima. .Vós somos um povo racis-ia. O branco não gosta do prelo e preto nâo gostado preto. O único prelo confesso c o Abdias Nasci-tnenlo."

Ney Bianchi: "A salvação esta nos joreus. Apartir dai. o futebol carioca ressuscita. Recupera oseu lugar no mercado nacional".

François Truffaut: ".Vão há jovem cinema ou ci-nema velho. Há uma "vocação" que possuímos, sejaqua! .for a idade c que seguimos segundo o # Mfij-sopróprio estilo e vossa personalidade".

fjder Jofre: "Eu gostaria de mandar um recadono Governo: pergunte-se quem dá maior nome aoBrasi! lá fora. um diplomata ou um esportista".

João Saldanha, lembrando n que di: c Enciclo-pedia e Dicionário Internacional: "O futebol não éum ramo de esporte que se possa esperar ver flores-cer num clima subtropical como o Brasil, entretantoalguns afiecionados jogam desafios".

O deputado João Herculiuo: "Fernando de No-rondo é uma iüia de justiça cercada de tubarões portodos os lados".

Henrique Pongetti: "A Inglaterra cmbalsamariaem passado, imenso castelo de fantasma, virou derepente uma ilha de teen-agers e de revolucionáriostempistas querendo ressarcir, em presente e futuro,os -üctilos de tradiciunalismo t boior".

COnnKIO DA MANHA, Domingo, 20 d> agnsfn rir 10(1? 5." Caderno

ITINERÁRIO DASARTES PLÁSTICASJAYME MAURÍCIO

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A morte de Magritte

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René Magritte, capa do n.» 10 da revista "Minutam u", 11137

t E continua, cada ve?. mais veloz, a longa• ^melancólica série de necrológios das gran-dès figuras da revolução modernista ou. sequiserem, da arte contemporânea. Foi-se maisuma' das vigas mestras do Surrealismo, umsurrealista dos objetos e dos símbolos, o admi-rável René Magritte. Morreu cedo para essaextraordinária família de artistas nascidos aodobrar do século c que, a par cie especiais do-les de talento e coragem de criar, pos-uíamlambem uma extraordinária saúde. Registra-mos, nesta coluna, a morte do grande belga,mas que dizer a mais. neste necrológio quadeveria ser apenas um lamento, uma queixa,sem ganhar o insuportável ranço das antolo-ítas? Como explicar ao leitor que talvez ja-mais tenha vislo um Magritte, pois não fre-qüenta a casa de Maria Martins e uma- pou-cas outras, sobre tão importante perda? Didá-tica, pedagogia, pedantismos. hélasl...

Buscando preencher o vácuo deixado pu-Íris Dadaistas, os Surrealistas que, desde o pri-meiro' manifesto de Brelon, em 1924, tratavamde dar forma e conteúdo, através de Iodosos recursos, às manifestações tanto da ciên-cia quanto da simples intuição, e às manifes-tações ditas irracionais, os Su'.realistas, dizia-mos, já tinham realizado várias proezas quan-rio até eles chegou a figura de René Macrilte,ligado a Éluard, num periodo de alguns anos,desde 1927, quando viveu em Paris. Vinha d ¦uma formação acadêmica, de Bruxelas, ma-, jáeom sérias preocupações es éticas renovadoras,desde o período de 1920. K a ordem era des-viar-ae da realidade, libertar-se de lodo o con-trôle da razão, de toda preocupação de ordemnioral, religiosa ou estética, caminhando, semnenhum entrave, para o mistério infinito daimaginação e do sonho. Reinava a "lógica doabsurdo", tão cara a Baudelaire. O sonho se-ria a solução para tudo, pois nele o e-píritomanifestava-se livre. Discípulos de Freud. ossurrealistas consideravam-se como "aparelhos

registradores" da voz do subconscien'e. Ao la-do de sua essência psíquica, jamai- preconiza.vam uma maneira de pinlar, ou uni estilo aobservar.

'' Foi essa lição aprendida por Magritte t|ii".logo depois, voltou à sua bom amada Hnixr-Ias, à sua Grand Place, lendo ilustrado a ob ade Breton O que i o Surrealismo, fazendo tam-bém a famosa capa d:> Minotaure. onde a figuraquase humanizada do Touro é cercada por sim-bolos dos desastres que sol;era a cidade. Eno qual as famosas bolas de Magritte já esta-vam evidentes.

Vimos Magritte por esse mundo a fora. des-logo depois, voltou à sua bem amada Bruxe-!as'(Pal»l« de Beaux ArtJ. de Charlerni i. Anis-térdam, Veneza, Estados Unidos e mesmo aquino Rio de Janeiro.

-"Sou um pintor de imaginação, de técnicaclássica", dizia Magritte. nessa simplicidadeeom que cerlos artistas reagem áo peclanlis-mo da crítica lãs vezes com acerto'. Mas nãoera só isso. Suas obras, mesmo antes do Sur-realismo, já tinham aspecto fantástico. E co-mo uma das mais expressivas figuras dn mo-vimenlo, não tinha o aspecto do subconsciente

*v nem dos sonhos, mas estranhamente a apuvn-cia simples dos objetos. Terá sido Magritte.em pintura, um objecteur num certo sentido'.'Eis um problema para os "inventores" do obje-te de hoje. Os objetos em Magritte eram car-regados de um significado insólito, lalvez pela

• posição que lhes dava num quadro antitradi-

cional. Era o que se poderia chamar um cria-dor de imagens e de ilusões, de uma estranhapoesia e de tira curinvi puder de libertação.Meticuloso, artesanal, u-ava perspectivas per-turbadoras. com objeto* em trompe-1'oell, jus-taposlas de umi forma iih-ciiilnmentc pessoal.Com naturalidade pass i a do visível ao invisi-vel, dn real an suivcal. das cresas objetivasaos símbolo-.

Talvez o melhor, ne¦', morte de Magrit-le. seja o poema do -e:i amigo Paul Kluarri,quando diz:

Plus une pl.i.nle plu- un rirel.o deinier chanl s'e-t abaltuSur Ia eampagne informe ei noire

Solitude aux hanehes élroitesMarraine dos trésors perdus11 n'y a des mu rs que pour moi

Mülc misères conjuguée-Peuvenl faire le plus grand réveMourir fortes mourir d'espois

Moi mou image ses: fanceUniqne á -a pronre lumicreJouhlie et je sui« oublié

Entre le- murs 1'onibre esl en'i'TeKl je de-eends ri.-cis mon mToirComme un morl <'.:.<-, sa lomhe nuve-le.

Bienal: júri dc premiarãoConformo este jornal publicou ontem, no

pnmeiro caderno, n redator desla coluna toiindicado pela Diretoria da Fundação Bienalde São Paulo para ser o representante brasi-leiro no Júri lnlerntirion.il de Premiação dal.\ Bienal de Sào Paulo. Com data de 12 docorrente, recebemos o seguinte Western:"Diretoria Bienal ai aba indica lo membrobrasileiro júri internacional íla. Bienal". Assi-nado: Rodrigues Alves."

Respondemos ao ilustre diretor da Bienalde yr\~, Paulo pedindo um pouen fio Inmpnpaia refletir no honroso cniiv-lo. V, oue ai-guns ponlos que já julgávamos pacíficosp."i'a aceitação dn convite lotam modifica-dos novamente. Pontos oue possibilitariamuma pre-onça eficienie para o Brasil no Júride Premiação, pois apenas como liguranlõ. em-bora envaidecido, não vemos motivas para adistinção. K.slamos estudando as hipóteses epossibilidades e daremos resposta por éslesdias ao nosso amigo Luiz Rodrigues Alves eseus ilustres eompanbeito- dc Diretoria. Enaturalmenle es leilores desta coluna lambemserão informados.

De- • mcii' • mi l\ ISieiitilFelizmente* as demarches para Irazcr ao

'ir.T-d o iiiimem I.. I" da D()CI'.ME\TA. o'o-le«snr Arnnlri Rode. for oca-iâo da IX Pi"-nal. livor.-m resultados nn«ilivns. E luncdnotil-n i li • o hei-i nis-'i todo ,i ministro Múrj,, (¦ ,.I.ibiia e Embaixada ent INuui. Arnold Bode cs-tá interessado, pela primeira vez. em ennvi-dar brasileiros para a DOCUMENTA-I. a -eerealizada em l!>08, em Cassei. Alemanha. Querum;i s;tla cspocial --- ostuponrlo - do no4'oAbrabão Palalnick. cuja presença rleseia aiuda para ministrar cursos sobre arle rinclicadurante a Documenta.

ESCRITORESE LIVROS

JOSÉ CONDt

Gorongosa: no reino dos animais selvagensO Parque Nacional de Caça n> GornnaOMi,

à nlaumaa dorna» de légua» ria Rel-n, em Mo-Ciunblque, t>, creio, o sriuinilo ou o terceiro i!aÁfrica em Importância r extenufio, tin. mundoestranho p /ílmertoso que tranicende t. própriaImniilnflçAo, Quando, pobre mortal nsrculn noiicicítc Pernninlnien poderia «unor nue vl«»eIfftoji, clrí;intc';. hipnp«Stitni(iM r tantn^ piiIiom a"i-mais selvagens, em seu próprio Iukiiki, há pou-cos melros apenas lAs vezes seis nu de/.l riovfícnlo em quo me CMGontrAVA?,,,

Ao amanhecer — lotando círca rie riezesseleautocarros — a caravana partiu pari n emoclo-nanle aventura, Mas eu coslarla rie pa.«s«r » p.i-lavra ao repórter do Jornal Nntlrhs da Reira,nosso companheiro dj veiculo, que assim se mn-nlfeslava no dia seguinte sobre a excursão:"... mnia .ilguns quilômetros" — escreveu Ale— "entrou-se, finalmente, no Parque. A p-.lnci-pio, foi uma desilusão. Palsajem vulgar, eomcapim alto, não deixando ver nada. De animais,nem sombra. Foi com emoçAo que se aviltaram,finalmente,, os primeiros, cinco Impala». pnstan-rio no longe. Depois, ainda mais lonr.e. unia ma-nada de elefantes. Também a paisagem ganhouuma nova dimensão, ao avistarem-«e as estra-nhas acácias amnrelo-esvcrdeadns. as yellow fe-ver Iree (Arvores da febre amarela1, como thechamam os Ingleses, a conferirem-»-p uma noiade exollsmo ram.

A corta altura, o veiculo qiir spgulp A no.««nfrenlc estacou de súbito. Alguém dl«i'e que umelefante se atravessara na estrada Ma» nso ^etrslava de elefante nenhum, mas sim rie umgrupo de impalas. Depois uma InovacAo: o hol-cavalo, As Arvores começaram a iarear. Poucodepois, chesava-se ao acampamento Cbitenco.Nova paragem. Toda a gente fora dor carro*,andando para desenlorpecer as pernas. As biizl-nas começaram a tocar, e os vialtante< a resres-sar aos veículos. A caravana voltou a forma-so. No nnsso autorniro. viajavam aiora maisalgumas pessoas, que tinham Ido rie «viso a'eao acampamento: a condisse Perera Carneiro,Luey Bloch e AntAnlo Pedro Martins Rorirlgues.

Carro» oulr» ve/. em movimento, inleinamo-nos na floresta. As acácias voltam a «urgir,agora em maior número. Depois, grupo» de boi*-cavalo».

Decorridos alguns minuto», chagávamos jntanrio. ir. a planície imensa, de capim raatelro,

quase sem Arvore». Ao longe, pastam manadasde diversos animal», pacificamente, preguiçosa-mentt, t a primeira «cniRçAo de fiuirieza que»e experimenta na Gnrongosa, e 4 inuqueclvel.O tanrio »ó aeaha no horizonte.

O carro continua a correr, levantando nu*ven» de poeira, Grandes grupos de macaco» sal-illam alegremente, a pouco» metros rir eitrariA.Depnl», manada» enorme* rte boll-cavalo». .InieCond/ romenta: "Me p»reee que está a haveraqui Inflação de bfll-eavalo".

Até que, por fim, «urge o favorllo rie Iodosn« visitante»; o leAo. Mal» precisamente, nestecaso, a leoa, dua» leoa», com elneo tlllole», Pi-I-meiro, olham-nns com Indiferença. Depois, retl-i«m-»e. enfadaria». O» aulocarros perseguem-nas, eeream-nas, nfio a» deixam escapai, t. umfesllm para oa fotógrafos. Saciada» « vista e »s

película», o passeio prossegue. Mais planícies. Q"'-lómetros • quilômetros rie planícies Ao lonse.manadas de bols-cavalo», de zehrns. cie Impa-Ia», de Inhacosos. Tudo e grande, o nosso vel-culo deixa novamente a estrada, vai >[(. k b*'Mrte um riacho. Patos hravlos levantam vôo, isdezenas. Mal» Impalas, correndo, saltando, mos-trando toda a elegAncla rios seus movimentos.Mal» adiante, os blpopólamo», jubmergli-do A no'-su chegada. Grande» pesada», na irai gem, mar*cam a »ua passagem Voltamos A estrada. UnifiiiiclonArlo manda-nos parar, dl7. que. a partirdali, podemos abandonar a carAvana, rxplorandno Parque A vontade. SensacAo geral rie aliviorie aventura. Mas Luey Bloch comenta; "Ben-

açora vamos nor comidos iÒ7Ínhos.''Surgem os húíalns.' SAo hlohos imprp.ssionan-

les. Depol», elefante». Verdadeira» manadas. Maisimpretnionanff ainda. A srguir. uniu oportuntda-df rara: Jacaréí «ntrando na Arua. Novamentehipopótamos.

Após uma paragem na l.ngoa rio Paraíso,

aproveitaria para tomar un» aperltivo», a earav»-

na regressou an acampamento para o almoço, »,em seguida, an barco ancorado no porto da Bel-

r»,,no Oceano Indico..."A nolle, no navio, recordei o que me havia

rtlto meu amigo Nuno Bermude» — um doa me-lhore» poelas africano» de no»»oa dia» — Aa vej-

per»s ria excursáo a Gonrogosa:-- Seu Conde, penetra-se ne»sr mundo mis-

lerlnro e verde e perde-se a noção rio tempo. Tu-rio quanto, atí então, representava n dia a diadas nossa» humana» vida» »e desvanece * mis-lura na paisagem e acaba por neU «« deafazercomo a nevoa da madrugada »e riesfar na luz. dnr>ol.

>árini«DUAS Irnrtiicóe» sob a egldc da Civilização

Brasileira: A Vida de l.enin lem 2 volumes), rie1.0UIS Flscher. tradução rie Perlro Ferrar, e Mau-lírio Quadros; O Romano, romance de Mlka Wal-lari. Irnducio de José I.aurcnlo dt Melo •••Iteallzn-se em San Salvador, na America Cen-Irai, de I" a 5 de setembro próximo, o VIII Con-gresso Latino-americano rte Sociologia, promovidopela Associação I.atlno-nmerlcana (Ir Sociologia,rie que t- -ire.slrienle um brasileiro: o escritor Ma-nuel Dlrgues Júnior *** Alceu Amoroso Lima.a propósito do livro A Surpresa de Ser, do padreAnuindo Trevlsan i.losr> Álvaro. F.dltôri: "Con-

Hdcro o caso do padre Trevlsan único entre to-rne n« sacorrtoles do Brasil, o marcante entreo< melhorei poetai" *** Na^ livrarias um novolivro rie Agulnaldn Silva: 10 Historias Imorais(Gráfica Recorri EditoraI *** Novelas de ml»té-rio » smpense: O Cadáver no Aquárlii, de GrishaBrotman, e Águias Contra o Egito, rie 7,vl Dov,amha« traduzidas por Monteiro de Assis — vo-lumes iniciai» das series Os Invenci"el«" e "Em-

hnseada". resperllvamenie. de H. B. Veltman.Editor

? I.IVItns para a Rua Ministro Viveiros rteCastro. (I - ap zni — 7.C — 117.

DISCOS POPULARES -MAURO IVAN

Mauriat, Coltrane, Hawkins e The FeversMauriat

A Grande Orquestra de Paul Mauriat. rmseu terceiro volume, esta de novo na praça, eomum desempenho làn hom quanto o« antenore*

Mauriat. que trou\e sua clássica lormacA'*i'f a músiCH popular através dn Ja//., tornou-irum dop crandes regentes franceses transnítiiPriocom faciUdade a sua seusilulidnde. riaçí»^ * Kn-

!kíí. experiência qur lhe proporcionou o i-orv <-*o rMreto e por.n.inonir com o pühlifo. o n >.-iiinicio d.* carreira.

Fa?fin"(!i> pel i niquo^tracrto o pol ! * *> i>no-«icAo, trocou a posição oue conoin-ita a na

província pelo sucedo incerto do !'-'.¦'-•- Un.ii caiiLii.i na província .1/ — o

><\' pro limitada pelos meios de que -r c.ispõ?.F Paris c a única cKiaile d.i Fntnoa om '|ite ifi-

•'fios são quase que ilimitados - osmrí1o=de primeira ordem e, sobretudo, bons n.ú^.ros,: . . . ^i ... u, em Paris somos postos ftm fin-Tato com lima elile que cria um estimulo favo-rável à criação.

Mauriat, modesto nu sou sucesso, .icha qufa sorte o ajudou em Paris:

—¦ Um diretor artístico quo havia conhecidominha orquestra na província con fiou-me. pou-cês ri ins apôs a min lia chegada, ns acran jos en licencia para a Kra\açAo rif uma Rra<\r\r can-tora. Ch.opuci a .nisá-lo de n. o possuir qualquerexperiência no ramo, mas. mesmo assim, rlcti'í icu-tno o trabalho.

L confessa:- Isto cti.IiMi-me uma semana dr- im-inia o

medo. nervo-; ã ricr da pele durante a gravacnr»o, rinalniente. um trabalho razoável. Outras fiia-vacôes seguirrim-se, onde tentei utilizar, da me-lhor maneira, a experiência dc contato com npúblico, adquirida durante tantos anos. Acredi-to sor éstp o elemento determinante do estiloque passei ,i dar as minhas orquestrações.

F. assim Mauriat delme sua música, seu 1^-lento, a grandiosa .simplicidade que ria aof= lo-mas quo 11,11.1, a correção com que os aborda e.principalmente, a facilidade de comunicação riesua música. A lacilidarie com que sua oiques-tra o aprovima rio publico e a facilidade, cal-ma, com ou* t absorvida, som sofrORuirião.

Mauriat conse ene orquestrações equilibradaso ErnncÍiOsa>. rlo-pojadas mesmo rie maior sofis-Jicac/m.

Sobre sua prande orquestra diz ainda Mau-nal:

No momento c o elemenlo essencial riomeu trabalbo. Com ela utilizo Inria a minha li-herdade de criação, nào me obrigo a seguir apersonalidade de nenhum artista, mas, snhre-tudo. dirijo-me diretamente ao público, com aminha própria musica.

Assim, integrando-se com os conhecimentosclássicos que possui 110 espirito popular, atravésrio Jazz. Mauriat chegou rapidamente 11 um lu-gar de de:-taque entre os orquestradores tran-ccse-\ Sou estilo, já aprimorado, mantém-se numMic-mo ni\cl atrhvês dos seus riistos. Talvez, emra/ào rlislo. tenha checado a orquestrar 120 can-ções para A/navour. Sua personalidade musicalamadureceu o Ma111i.it sahe perfeitamente cometratar cada peça.

NV-in Volume .1. Mauriat tempera sucessosrir vendarem na Kuropa, como SomethÍn'Stupi(l

primeiro lupar semanas a fio em Londres *nns EUA. om gravação rie Frank e Na ney Si-nalra ou Pu p pri On A SI rim; — vencedorado conoursn ria Eurov-isão com Sanriio Shaw. oom uma semana passanrlo a liderai a parada

hriUnica — ou ainda Penny Une — líder naInglaterra. França r Itália — com canções demenor repercussão, mas lindas na sua linha me-Indica, como 1/Important CE.it Ka Rose, de Be-cuid e Amade, ou Adleu A l.a Null, rie Janee Vidallh.

Traia ainda com personalidade e sobriedade.um dos'últimos sucessos rie Adamo. InrhWllah.dando ainda curta seriedade a There'i A KinrtOf Hiiüh, quo tem uma versAo brasileira intitu-laria SA Fu r. Você.

Um disco ecuihbrario e direto pela hnnes-iidarie do tratamento rios tema-;, apesar de Mau-riat fa/er algumas concessões no repertório.

A GRANDE ORQUESTRA DF PAtlI. MAU-RIAT — VOLUME :) — PHII.IPS — SÍRIE DKLUXE — SI.P lütlIMin — lem no seu lado A:SomeihlnStupld — Carson Parks e M. 'leze:

lnch'Allah — Ailamo; There'» A Klnd Of lliisli-- Stephens. Reed, François e Rurrv. Seuls AuMonde — Del Roma: Ta, Ta.Aa, Ta - Polnarefte r. Gerald; I,'Imporiam C'K»t Ka Rnse — Ro-caud e L. Amade.

No lado B esláo: Puppet On A Strlnn — RMartin. P. Couller e P. Drlanoé; Thl. Is MvSont - C. Chaplm e P. Delanoe; Pennv Lane

I.ennon. Mc ('artney e P. Saka; l.'Amm.rTsl Bleu — A. Pnpp e P. tom ; Adleu A l.a Null

M. .larre e M. Vidaltn; Mama — S Rono e.1. Moniy.

A«|pii!* a (lollranpUma da« grandes perdas rio Jazz. êslr ano

foi sem dúvida a morte de .lonn Coltrane nbn-canrio ao sdfncio um «ax-tennr que tanlo in-fluenclou seus contemporâneos Vale lembrairapidamente, trís rie suas melhores peças querievem ser consideradas rienlrn rie uma disco-Eiafla haslea de Jazz; Ralladi, onde ta/ umasignificativa exploração do tema; My FavorlteThlní», onde toca sax soprano e Coltrane Ja/./.,onde libera furiosamente seu talento.

Seu corpo, em Nova York. mais prectsamenirno St. Peters Lutheran Church. em Manhattan.t»ve a visita dos grandes nomes da música norte-americana e o serviço toi ao som da música deOinelte Coleman e rie Albert Ayler. O quartetorie Ayler executou Truth In MarrhinK, enquantoum amigo rie Coltrane. Calvin Masscy, lia o poe-ma religioso A I.ove Supreme, escrito pelo pio-prio Coltrane em 65.

O caixão de John Coltrane estava cobertorir flores mandadas, entre outros, por DukeEllinglon, Max Roaeh, Nina Slinone, Stan Gelz.Tlic Horace Silver Quintet. Ao final, n quartetorie Ornette Coleman toeou Hollday For A Gra-veyard.

Entie os presentes, eêica de 1.000 pessoas, es-lavam Dlz/.y Gillepsie, Milt Jackson. MeCoy Ty-ner. Elvin Jones. Jimmy Garrison, Archie Shepp.Charles Lloyd, Pbllly Joe Jones. Dnuald Bud.Fieddie Hubard. Art Farines, Sonny Slitt, JamesMoori.v. Jackie Mc Coan. Wayne Shorler, HechieHancock, Clark Terry. Tony Williams, Doníherry. Art Davis. Gerry Mulligan, John Handy,Booker Ervin e Kenny Rurrel.

A gravadora de Coltrane planejava razer umnovo disco níste mès de agosto e, dois dias antesrir sua morte, èle mesmo escolheu o nome dodisco -- F.xpresslons — e as quatro faixas;Expresslon». oferlnü. Th Be e OJunde.

Para outubro. Coltrane planejara uma viagemrie esludos até a África, para um contato maiorcom sua música.

Coleman HawkinsOutro golpe sofrido pelo jar/. Toi n colapso

sofrido por Coleman Hawkins, quando atuava no

Hollywood Row-I. o sax-tenor de fi.t annj foi re-tirado rio palco em estado ciitt-o c levado parao hospital em Los Angeles, onde os diagnósticospreviam como quase reita a sua invalldez paraa música. Hawkins foi um dos grandes instru-mentlstas que riominaram as décadas de .10 • 411com o sax-tenor.

NME r MMPor gentileza da Riltish United Anways. rece-

benms o New Muslral Express r o Melndy Maker

Tlif> FevftrsNo mundo de Imbecilidade.!: que povoa a pri-

tensa lovem música, histerlcamente rifundiria n'>Rrasil. o conlunto The Keveri meiere pelo me-nos uma ressalva; a hoa qunllriarie rie «eu rie-»em penho.

Musicalmente correto, tanlo na parle rítmicaeomo melódica, «te mesmo comedido em rela-c.io a outras riehlliriaries que est;.o na praça, oconjunto The Fevers consegue surpreender comalgumas passagens »i(. mesmo agradáveis.

Conjunto eslruluudo para o lê-lf-ié, eomas gultaiTas eletrlcaj e o órgtio, o The Teversflxa-se no caminho que escolheu e lamentável-mente desperrilça o talento que deixa entrever,mesmo através rie seu péssimo repertório.

O disco evidentemente tem público certo ehistérico.

Em razão riislo resta lamentar que um con-innio que demonstra sensibilidade rítmica e me-lórilca se satisfaça com tso pouco.

A JUVENTUDE MANDA -- VOLUME II -THE FEVERS ._ ODEON - 1.LB W2.1 _ tem noseu lado t só Vou Coslar de Quem (insta deMim — Rnssmi Pinto; Só eu t Voe* — There'a aKlnd of Hiish Les Heed e Geoff Stephens,versAo rie l.ihan Knapp: Mela Volta Volver! —Rosslni Pinto; Felliei de Nèvo — Happy Toge.ther _ Garry Ronner e Alan Gordnn. versfto rieRosslni Pinto; Vorf Fala Demais — FranciscoFraca; lli-l.lll, Hi-l.o _ Kaper e Deutich.

No lado :' esláo; Muslc In Walch (ilrls Uy- Sid Ramm r Tony Velona; O Telegrama —

Wrslcin Union — M. Raben. N, Ezell e J. Dur-rill. versão rie Rnssini Pinlo: i.ast Trair In Ciar-ksvllle — Tomm.v Rime e Bobby H;.rt; Aquela(;arnla I.lnda — She's a VViunan -- Lennon iMc Cartncy. versão or Cleudlr Rorj"'- GatinhaManhnsa _ Erasmo ca: los r Roberln Curtos; Ml-nha Adnrac»o ... Cleudlr Boigos.

SclvapriinE riepois «parece um negórlo cl,amado Us

Selvagens.Conjunto primário, rítmica e melôrilcamente.

Além riissn. rie repertório tão ruim nu até mesmoplm que o rio conjunto The Fevers.

Mas. apesar disso tiveram coragem de gra-var

OS SELVAGENS .. CARAVELLE — I.P-NFunu: ¦ tem no seu lado 1; Te Quero Bem —Mário cariou e Marcos Ferreira; Vivo Pra Vnré— D Clark e L. Davidson, versão de MarcoPinho Ferreira; n íiavlío - Rubens Coutlnho.Jnsr Cliaves e .SehastiSo Fernandes: Vem Amor

Malu c carola: \ Praça _ Carie! Imperial;(I Secrfdo — Mario Canon r Marcos Ferreira

No lado 2 eslím Temas do Nossn Amor —Ricardo Visentin e Luiz César; Tenhn oue F.spe-rar -- Mário Carinn c Marcos Ferreira; We Gol.In Gel oul nf Thls Place — Ra Manr, e Well:Tudo na Vida — Milton de Jesus; Lamento deAmor - Ricardo Visenlin e Luiz César; VnréFoi Prs Longe Mike Nesmith, versão de Mar-cos Pinho Ferreira,

^TEATROVAN JATA

Deu i\ louca em Hollywood(OU It's a Mad, Mad. Mad Holl.vwoncl!)

—- Produção e direção de ( arlos MachadoTexio de Meira Guimarães — Coreografiae fifurinos de Juan Carlos Berardi — Ce-nojrrafia de Cláudio .Moura — Direção derena: Atnello Martins — Assistente artis-tico: Nelson Candau — Iluminação de IranDantas — Efeitos de som: Célin Martins —Direção Musical: Jean D'Arco — Intérpre-tes: Lilian Fernandes, Hilton Prado. Roeé-ria. Juju, Suely Franco. Tânia Seher. Mi-riam Müller, Ary Fontoura. Nestor Monte-mar, Francisco Serrano e Chico Araújo I.i-ma e mais as bailarinas Marlcne Barroso.Mdice Tristão. Matrda Zairo. Erns Portenita.Marlenr Barros, Lúcia Gerk. Lúcia Isido-ro, Angela Rainho. Haydé Caminha. Nata-«ha íris. Suely Prado e Ilzete Santos. —Em cartaz no Fred's.

Divertido, intenso, sofisticacr <¦ extic-mamente evocativo é o novo sho« rie Cai-Ips Machado Deu a Ixiuca em Hollywood!Propondo-se a façanha de viver 'psm'ii:;i

anos de Hollywood em sessenta niimfn rW-•hnw através rie lõda sorte dr evmíioip-,

quer pela fala. canto, fotografias, slides

ttechri. rlc Pi!i• -< . trilha- sonor,-i- c ;in vivo.Mnchndn \:i,~ i <¦-:¦ ;i mm o >rn loncli esp"-cinlí<> i ti"'i 11-1 i;t ÍÍi>m>¦ \<,-fíf»rl ;i -u:' mnrlíi rnitomadas dc lurlns ns nf.uitlo--. rln n ni- rü-vertida.- íi.- mais criici>. das mais sórdidasás mni- htniian;>.-.

Deu a Loura em Hollywood! c um fesii-mo dos pontos culminantes (pie fizeram rIrouxciam a legenda dc Hollywnorl ale nos->ns rim-. Daqucln montira maríivilhnsa rmccluNiidc que tem cninnluiido ii>tillidõrs numundo inteiro, cen t-rn- ídolos, -u i- viria.-

> iiicmalo!;inficn-. -na- canções imortais pseus hci.io- c potius rcpctiflos \ copiado.-":v!n~ :oti'pf-- ;i Iora.

Mciia Gui" a: ,'ic-, cem -c:i 'i-m.i. posi-li\amcn'c pi; tica um n lónn c\-prc--ivo'¦"in uma -i'']c dc skrtches c -imacóc- has-tante cnui ;:cada- c hem liam anti/ada .

Tanlo a coico;;iafi;i como os fiuuriiio-o'c Juan Carlos Rcrarrli alternam tniimen-in- felize- c vi-sualmcnlc cimvincentes. com.-¦o(|in''iicia- dc catc;;oiia c brilho, mun darvor fli.-ãn ilr Cliu;'-!- Ií' -!; r ¦ ( a'iM\Cs r|;i rc-ve!ac.áo da noite. Minam Mull i (uma c--

licln que na-ce, sem dú\-ida alguma), ourie Cantando na Chuva, entre c-ulias.

neiilro desta nervosidacle permanenleé que. vemos nascer os ídolos febricitantes,

paia o consumo mundial e seu desgaste dia-rio. no vaivém da fama. sempre repn-sando a história que se repete todos nsdias, sobre aqueles que do anonimato rhe-j;nii aos pincaros e rie sua volta às trevasdo esquecimento.

f) aspecto saudosista rio show de Ma-cliado é delicioso com Lilian Fernandes vi-vendo uma Pola Negri exala, Rogéria uniaJean Harlow comme II faut, Suely Francoindo rlc Jcanette .Mac Donalri até Aurireyllcpbuin, como Eliza Doolittle rie My Fairl.ady. Míriam Müller. numa surpreendentevisão rie CiiiiKcr Rogers que empolga naoutra rlc Julie Andicv.s como Maria rie Th»Sound of Mtisie. Tânia Scher, rie Cleópatraa Ia miss Taylor, entre outras atrações eevocações tais como Hilton Prado idouhlede Maurice Chevalier e de Nelson EdrlyMus musicais da década rlc DO) ou Juju. deCaliciila (caricaturando a criacáo de JayRobiiison cm O Manto Sagrado) ou ainda

de Cantinflas na Volta ao Mundo em 80Dias.

Rogéria. com o charme loiro de JeanHarlow à Marilyn Monroe, faz uma paradapara homenagear a nossa Carmem Mirandaque também brilhou em Hollywood na dé-cada de 40. Hilton Prado com sua bonitae comunicativa voz mais uma vez brilhana noite. Suely Franco fazendo sensíveisprogressos está muito bem nas suas evoca-ções. Tânia Scher tem seu melhor instantena sua primeira aparição, numa perturba-dota James Bond's rirl. Não lhe íica nadabem a moda dos cabelos presos. Juju muitodivertido e com bom rendimento nas suasaparições. Não percebemos o desperdíciode um intérprete da qualidade rie Ary Fon-loura, que tem pouco o que faier. como tam-bém rie Francisco Serrano, de Chico Araú-jo Lima (o charmante diretor cinematográ-lico) ou rie Nestor Montemar.

A irunrie revelação rio espetáculo éMiriam Müller. uma visão perfeita, entrenós. ria tão procuraria Maria rie The Soundof Musie. A seqüência onrip vive Maria, adefine como a Maria ideal, que não tive-

mos. Jovem, flexível, cheia de mobilidadee nuisicabiliriarie nns gestos. Miriam Mül-ler é uma estréia em potencial e a mais im-portanle descoberta de Carlos Machado dès-tes últimos tempos.

Como sempre, o maestro Jean D'Arcoeficiente e muito bem entrosado eom o es-lilo de Carlos Machado defende a parti-tura ao vivo, cm contraponto com a espe-tacular trilha sonora com efeitos de somsob a responsabilidade de Célio Martins,a que se junta a iluminação de Iran Dan-tas. tudo conferindo ao espetáculo sua dc-vida qualidade.

A direção de Carlos Machado é vivae intensa, tendo cemo trunfo um dos reusapanágios que é o timinr perfeito d« umpocket-show que corre intenso e se desdo-bra sedutor como um caleidoscópio e quequando acaba (e o espectador gostarl» dever outro tanto) é que se verifica que toidecorrida uma hora inteira. E com Dm »Louca em Hollywood! mais uma vez c sem-pre Carlos Machado marca sua presença nasubdesenvolvida noile carioca, com um «howrie qualidade.

1

_______________a_____m___mwâmk ¦¦¦¦¦¦ ¦ ¦ :nt*m*m-ím.)ii-:-ív.

-J/n!mil iWill«•"MàjWlfl»!»f.:itMíi>JWi\n,;«7.»., .^ytf^^^í-.?. • «<'* <&»& •.'.¦• -*V**l.'-*fi' f-i * ¦' f V * ''ti ¦• %? ,\V."> ÍV .->*!rft-*,V*''*'. f*>"-. VlÔ*¦^v-f»**»

6." faderno CORREIO DA MANHA, Domingo, 20 de ogfolo de 10(17—.i

Recordando

Lasar

e Jenny

Segall

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exfo de Javnie Maurício

Oa primeiro* dias (Mite Rgfl.tomarcado por tamanhas expectativas noplano da cultura artística brasileira,quando vemos andar a obra Oo Museude Arte Moderna do Rio e Intensificar-se a preporacfio para mala uma Bienalde Sfio Paulo, assinalam saudosa é me-lancòllcanvente oa dez anos de mortedo grande pioneiro de tudo Isso que aiestá, o pintor Lasar 'Segall seguidanuma coincidência trágica, num cincode agosto, pela morte de sua admira-vel mulher, a escritora Jenny KlablnSegall, cuja vida foi' totalmente dedi-cada à vida e obra do pioneiro da pin-tura moderna brasileira.

Foi num dois de agosto, estivamosentão no Teatro Dulcina, na boa com-panhia de Mário Faustlno, também de.«aparecido sem completar uma obraque se adivinhava Imensa, quando veloa noticia brutal, chocante: morrera La-sar Segall em SSo Paulo.

O derradeiro de uma série de ata-quês do coração completara o ciclo deuma vida fértil, Justa e nobre. Chega-ra ao termo a existência temporal deum ser humano cujas atitudes constl-tuíam padrão de dignidade profisslo.nal e cujas obras ilustravam e ceie-bravam uma época, um povo, um pais— ou melhor — dois povos e dois pai-ses — o brasileiro e o judeu, o Brasile a güa Rússia. Morrera um artista in-ternacional que encarnava como ne-nhum a aventura brasileira, a tradiçãoeuropéia renovada no mundo novo ai-cançando uma nova medida, sem des-íiguramento da essência original. Mor-rera o Deão da pintura brasileira. Opredecessor de nove anos de antecipa-ção do movimento modernista que trou-xe a arte brasileira ao nível internado-nal. O suave e gentil Segall, o equlli-brio exato* entre o artesanato lnsupe-rável e a amplitude de uma arte apo-logética do homem. O escultor. O gra-vador. Ó exemplo vivo da altivez docriador que nfio fazia concessões nema sl mesmo nem ao público e da hu-mlldade do artista que dedicava aten-ção igual aos grandes e aos mínimosaspectos de um oficio a um tempo bri-lhante e obscuro. Morria o Patriarca daPintura Brasileira.

CONHECIMENTO

Foi em 1951, na grande mostra doMuseu dè Arte de SSo Paulo, que pu-demos aferir pela primeira vez a ex-tensão e a qualidade da obra de LasarSegall. Antes, quadros esparsos, gra-vuras, alguns desenhos. Uma vez quana exposição de há mais de 20 anos,no Museu de Belas-Artes, estávamosnos bancos das escolas gaúchas. Come-cavamos naquele ano os primeiros tra-balhos profissionais aqui no' CORREIODA MANHA, onde se esboçavam tam-bém os planos de inicio do Museu deArte Moderna. Havia a I Bienal de SãoPaulo e um dia fomos colocados diantedo mestre, atencioso e cordial, sempredisposto a responder ás perguntas de-senvoltas, maliciosas e por vezes aspe-ras dos jovens. E nós lhe fizemos mui-tas. E fomos admitidos na intimidadedo seu fechado atelier, do seu lar mes-mo, sempre repleto de celebridades eu-ropéias. Espantoso como aquele varãosério e grave, de uma obra de tama-nha transcendência, suportava — hojenós perguntamos — o jovem deslum-brado e afoito que o obrigava aos maisconstrangedores pronunciamentos, êleque era um genüeman ao se referiraos colegas, movimentos, tendências.

Segall, a sua escultura chegouum pouco tarde, em 1930, e no Rionfio a conhecemos. Dizem que não étão boa como a pintura, o que é quevocê acha?

Para mim tem a mesma impor-tância das minhas telas, respondia comhumildade. Se o artista é* sério, afir-ma-se e sua personalidade se. reflete.O importante é trabalhar..

Insatisfeitos, continuávamos a es-premer o nobre artista. Queríamos pro-nunciamentos, polêmica, ataques possi-veis a Portinari ou Di Cavalcanti, sempretensos rivais da época. Começava-mos no jornalismo. Segall compreen-dia e substituía o seu constrangimentopor um olhar de apelo a d. Jenny quaentão intervinha, escritora e intelec-tual, expresaando-se melhor: "Talemosdo trabalho dele mesmo, J.M., e nfiodos outros."

Mas Segall sempre louvava seuscolegas, estimulava os novos, ou silen-ciava sobre os que lhe pareciam semmaior importância. Depois, vieram novosencontros, até que no Rio, quando ia-ziamos um programa na Rádio Minis-tério da Educação, tivemos uma expe-riência pessoal definitiva, com o ilustrecasal. Gravamos e regrávamos váriasvezes uma entrevista para que a vozde Segall íôsse ao ar, talvez pela pri-meira vez, d. Jenny fêz o rigoroso me-teur-en-scéne e Segall e eu éramos osatores. Foi extraordinário. Dois diasde trabalho, almoços, revisão, Imposta-ção de voz, mudança de temas, masSegall falou. Veio o Museu de ArteModerna do Rio que Segall e d. Jenny•visitavam sempre, desde a Rua da Im-prensa, num flirt etemo em que quasesempre faziamos de Cupido ("Vamos,Segall, vamos fazer uma exposição noMuseu do Rio". "Espera um pouco,estou cansado, vamos estudar e plane-jar"). Mas estimulava sempre. Temosum seu testemunho da época:

"O Museu de Arte Moderna do Rio,ainda que instalado provisòriamen-te, transmite de maneira imediatauma impressão de equilíbrio e har-morda que predispõe o visitante à1 contemplação séria e demorada dasobras expostas. Seu patrimônio jáforma um núcleo bem selecionado deobras de interesse. Teve um inicioauspicioso, abrindo grandes perspec-tivas para suas realizações futurase a personalidade de d. Niomar Mo-niz Sodré Bittencourt, na sua dire-ção, garante a continuidade do es-forço para alcançar a alta finalida-de a que se propõe."

Palavras proféticas e generosas domestre para o então pequenino núcleodo Museu. Mais tarde; êle veria a pro-gresslva marcha da obra, com entusi-asmo redobrado, estudando sempre apossibilidade da sua nova exposição noRio. Depois de mais de duas décadas,éle a queria no Museu de Arte Moder-na já no Aterro. Mas d. Jenny achavao bloco da Escola insuficiente. Agora,a obra de Segall vai inaugurar o Blo-co das Exposições. Tanto Segall quan-to sua mulher não poderão ver con-cretizado êsse sonho tantos anos aca-lentado. Mas sua vontade será cum-prida: o público carioca que tanto se-dúzia Segall, desde o Mangue até oLeblon, verá sua grandiosa obra numgrandioso enquadramento.ÉPOCA INCERTA PARA AS ARTES

Muito já ae escreveu sobre Segalle falar da importância da sua vida e

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obra seria repetirmos a nós mesmos.Assinalemos os dez anos de ausênciacom pronunciamentos inéditos do pin-tor que guardávamos para uma futurapublicação. Já em 1955, Segall aindaachava que a época era incerta paraas artes e as perspectivas também nãoeram seguras:

Voltando os olhos para épocaspassadas — dizia com sua maneira sé-ria, algo dramática, em certos momen-tos, e observando as criações mais re-centes, lembro-me daquela afirmativaque diz haverem épocas favoráveis edesfavoráveis para as artes. Grandeparte da produção atual se compõe deelementos de pura estética. Sua finali-dade, subconsciente ou não, é muitasvezes decorativa e não consegue expri-mir a verdadeira personalidade do ar-tista em relação à vida e à humanida-de. E me pergunto se a nossa épocademasiadamente agitada e dispersiva,cheia de inquietações que nem sempreresultam frutíferas, não será uma épo-ca desfavorável. Quanto às perspectivas,são muito incertas. Não se pode afir-mar nada. Sobretudo com a confusãoatual reinante, tanto no espirito dosartistas, como no da critica e no dopúblico.

PESQUISAS E NAO TENDÊNCIAS

Tudo muito cru ainda naquelaépoca, quando não existiam os meiosatuais de informação e polêmica, e jâSegall afirmava categórico não reco-nhecer tendência e sim pesquisas:

Seria melhor, talvez, um mais ló-gico, falar das pesquisas da' arte den-tro da arte, independentemente de ten-dências, fórmulas e programas. Essaspesquisas devem surgir da necessidadeintima, direta e autêntica da alma doartista e devem basear-se nos seus co-nhecimentos técnicos e na posslbilida-de que têm de expressar aquilo quedeseja.

Na ocasião, falava-se muito em"realismo" e insistimos. Segall respon-de com outra pergunta:O que é Realismo? Não entendoa pergunta. Acredito que um artistadeve sentir a vida com suas lutas, suasalegrias, suas tragédias. Deve sentir anatureza, saber tirar dela o essencialque combine com éle mesmo, com o seupróprio mundo. Êle deve usar com todaa liberdade as formas que dela tira,modificando-as conforme seus senti-mentos e concepção próprias. Mas dei-xando sempre que evoauem ao obser-vador a lembrança dos aspectos visuais

Mãe mulata (1924), de Laiar Segall

com os quais está familiarizado, toman-do desta maneira a arte mais acessível.Se a isso você chama hoje realismo, en-tão sou pelo realismo.

t ABSTRACIONISMO

Para um artista que conhecera Kan-dinsky, dado o grande assanhamento(a palavra é essa) da época, quandoIvan Serpa dizia que a pintura de Por-tinari ou a pintura figurativa só eraadmissível em pintura de crianças oude loucos, a opinião sobre o Abstra-cionismo também íoi registrada. Se-gail' explicava que a "novidade" daépoca já fora ultrapassada, por Klee,Mondrlan, Kandinsky. Não havia no-vidade alguma. Pessoalmente, pensa-va assim:

— Diante da arte abstrata, o obser-vador por mais cultura que tenha sen-te-se diante de uma espécie de enigma.*le é obrigado, para poder penetrarna personalidade do artista, em sua es-sência, a decifrar o que para êle é ape-nas confusão. Como fazê-lo, porém, setudo está tão distante dele, em todos ossentidos? Talvez, apenas, a obra abs-tracionista se aproxime do espectadornum único sentido — o sentido da sa-tisf ação estética que pode proporcionar.Entretanto, não considero isso suíici-ente. A realização estética é apenasuma das jTacêtas da criação artística enão satisfaz às aspirações mais pro-fundas de quem contempla uma obrade arte.

FLASH BACK DE SEGALL

Desviando gempre a conversa dostemas polêmicos, o pintor entusiasma-va-se com. o que êle chamava a ex-traoídinária evolução da arte no Bra-sil.E o fazia com a autoridade dequem aqui chegou, em 1913, encontran-do a arte moderna em tábua rasa:

Mudou tudo nestes últimos 30anos. Como clima, como ambiente.Calcule você que em São Paulo já te-mos dois museus em pleno_ funciona-mento e outro em construção. Dl ver-sas galerias dão oportunidade aos ar-tistas. No Rio também temos váriosmuseus e galerias, o mesmo acontece,embora em ritmo menor, nos Estados.Compare isso, meu jovem amigo, como ano de 1913, quando necessitávamosalugar alguns galpões ou sobrados pa-ra expor. Lembro-me da minha expo-sição daquele ano e das inúmeras di-ficuldades que encontrei para conse-guir uma sobreloja na Rua São Bento,

em SSo Paulo, o que afinal só foi ob-tido graças aos esforços do dr. Joséde Freitas Valle, grande amigo dos ar-,..tistas e animador de seus esforços na ..quela época. Por ocasião de outras ex - uposições que realizei em 1924 e 1928,,persistiam ainda imensas dificuldades,'.Hoje, tudo está facilitado. Existem sa--Ias, existem museus e comprensão mui-;to generalizada por parte do público,.das instituições oficiais e da imprensa.

O homem que assim falava nasceraem Vilma Lituânia, em 1891, deixandoseu pais aos 16 anos para seguir sua-vocação artística e estudar nas- acade*mias e escolas de belas-artes de Dres*den e Berlim, participando desde logo-das primeiras reuniões do movimento.expressionista alemão, num convívio'íntimo com os grandes artistas daquela*época, como NoWe, Schimit-Lotlufí,Kolcoschka, Mary Wigman, Franz Marc.Kandinsky e outros.

Expôs pela primeira vez em 191Qf,,em Dresden. No ano seguinte, viajou,pela França e Holanda, em estudos.-Foi quando lhe veio a idéia de vir paraas Américas, dirigindo-se ao BrasiVpais que se tornaria sua segunda pátria,.

Aqui chegado, fêz a primeira expo-sição de arte moderna realizada hoPaís, na época, deitando sementes quairiam frutificar logo depois na Paúli*ceia. O Brasil daquela época era de-masiado inculto para o moço expres-sionista. Regressou à Europa e, em1914, foi feito prisioneiro na Alemã-nha, por ser cidadão russo, até o ar-mistício. Até 1910 participou direta-mente de todos os movimentos de trans-formação por que passava a arte éoio1'péia, seguindo ao lado dos grandes re-noyadores. Voltou ao Brasil, para fe-licidade nossa, e, embora não tenha par-ticipado da Semana de Arte Modernade 1922, sua obra terá valido mais dp)que todas as manifestações de revolu-ção de salão, colocando-se atualmenteem pé de igualdade com Tarslla, MaJ_fatti, Portinari. Desde então, perma-neceu no Brasil. Aqui casou com 4,Jenny Klabin, intelectual que se tor-«nou sua dedicada companheira. Aqurconstituiu sua familia, com seus doiafilhos, Oscar e Maurício, e seus netos*Aqui realizou sua magistral obra pin»tada, gravada e esculpida. E aqui mor-reu aos 67 anos, num dia 2 de agostode 1957, em meio à dor e à tristeza doaseus, e do país que êle amou • dignifi*cou com sua vida. ; *

v

'4 CORREIO DA MANHA, Domingo, 10 de agosto do 1007 5.° Caderno

TELEVISÃO0,30 ( D) Domingo de cultura

10,00 < *) Concertos para a Juvanturtui(Urqueitra SinfOnlca do MEC)

10.48 (13) KeaprasentnçAo: nia Illt Para*dc

11,00 ( t) Domingo Alegro( 4) Clube do Guri: (Musical In-

Innlo-Juvenll)11,30 l 4) K»t«do do ltlo na TVl (Infor-

matlvo «obre o Estado do ltlode Janolro)

11,00 ( 2) Show do Bola( «) Tele-Cnco intercolcglal: (Pro-

grama Juvenil de Auditório,com brincadeiras • Prêmio»)

H3) nenpretcntaçUo: Show em 81...Monal; (com Wilson Slmonalt

12.05 ( 0) Domingo de Cultura: (comBonnnrd)

13,15 ( 0) Iteportagem Esportiva12,33 ( 0) Domingo do Cultura: (com

Festival de Edlnburgo)13,00 t *) TV-Turismo: (Informativo.

Produçfio do Armando llorro*•oi

( 9) Domingo dc Cultura: (comUma Visita a Portugal)

11,11 (13) RaaprwentaçBo: O Flno-67:(com JOI» Regina e Jair Hodrl-

| •*.' gues)

1M0 ('«> Domingo de Com*dla«. FU*mes: - Os Três Patetas -

Uinga-metrogem( S) Domingo de Cultura: (com

Y«el Dayap)-13,30 ( •> Clncmlnha Gurllândi»

14,00 ( 3) FUme: Thunderbirde'14,30 (13) Reaprejentaçfio: Show Sem

Llmltf15,00 ( 1) Domihgo Espetacular

(S) Portugal no Mundo( S) Nove na Onda: (Musical do li-

lê-iê)11,30 ( 5) Fertlval do Cinema Brasileiro13,45 (13) ««apresentação: Jovem Guar-

d« em Alta Tensão16,30 ( 4) Domingo de Aventuras: (FU-

me de longa-metragom)( ») Brincando de Show: (Infantil)

1TJ0 (13) Filme: Super-Herôls17,30 ( 8) FUme: Perdidos no Espaço10,00 ( 2) Essa Gente Inocente

(4) Os Malorei Espetáculos doGlobo: — Filmei com númerosde Circo

t «) A Grande Parada: (Musical)( 9) Gilson Amado

18,10 (13) ReaprosentaçSo: Moacir Fran-co Show

15,30 ( 8) Filme: .The Beatles11,00 ( 2) Conjunto Farroupilha

( 4) Casamento na TV: (com RaulLongras)

( 6) A Família Trapo( 9) Carro t Noticia: (Automobl-

lismo)19,30 ( 1) De Portas Abertas: (com Cí-

sar de Alencar)( 9) Noticias TV-ConUnental

19M (13) A Hora da Buzina: (com J.Silvestre)

30,00 ( 4) Hora da Buzina: (com Abe-lardo Barbosa)

( 9) Futebol Espetacular20,05 ( 8) Musical31,00 ( 3) Filme: James West

( 6) A Verdade21,30 ( 4) Almas em Conflito3145 ( 8) Filme: O Homem de Virgínia21,5* ( 9) Prova dos Nove

(13) FUme:22,00 ( 2) Show de Futebol33,00 ( 4) Grande Revista: (Comentários

Esportivos)( 6) Frente a Frente: (com Heron

Domingues)23,10 (13) Filme:33,35 ( 3) FUme: Peter Gunn

( fi) FUme: Jóias da Tela00,30 (13) Encerramento

AMANHA

11,30 ( 4) Uni Duni T6: (Programa ms-trutlvo • Infantil)

13,30 ( 4) Desenhos Animados13,00 t 4) Show da Cidade: (Programa

Jornalístico, Entrevistas, Musi*cal)

14,00 ( 3) Jornal da Cidade( 4) SessSo das Duas: (Filme de

longa-metragem)

14.30 ( 2) Carrossel: (Festival do Dese-nhos Animados, com u nartlot-pnçflo das Velhinhos Uloudosa todo o grande elenco Excel-nior. Prêmios o Brinquedos)

( 0) Jornal da Tardo15,10 ( fl) Fllmii: Fúria18,20 (13) O QUO Você Deixou de Ver

Ontom

CARTAZ DE HOJE

1(1.00

1(1*117,00

17,1017,15

17,4537,50

17,8510,1510.20

10.3018,4010,4510,51)10.1519.00

10,0319,15

10»

19,30

19.38

10,45

19,50

30,00

20,1520,30

21,00

31,30

21,5522,00

22,20

22,30

22,35

22,4022,5523,0523,20

00.00

( 4) Capltiio Furadot (I) TV do VT(13) Filme: O Homem do Espaço( 0) Pullman Jr.( 0) Closo-Up(13) Filme: Avonturas Submarinas( fl) Tio Tonka Colcglo Show: (ln-

fon til I( 2) Novela: As Minas de Praia( (I) Filme: StinRroy( !)) Clube da Aventura: (lnfan-

111)(13) Filme: jonny Queit( 2) Casa de Família

( (!) Novela: A intrusa( Ul Aula (lo Inglês( 4) FUme: Os Três Patetas( (1) Filme*: O Pequeno Lordet 2) Novela: O Grande Segredo( D) Artigo 00(13) Filme: Capltiio América( 4) 004 — Longras: (Ocorrências

Policiais)( 4) Jeanie 4 um Gínlo. Filme:( 2) Novela: RedençAo( 9) Filme: Atualidades( 8) Novela: Meu Filho, Minha VI-

da( 9) Tele-Esporte '

(13) TV-Rlo Noticias: (1.» EdlçSo— Ao Vivo)

( 4) Na Zona do Agrifio: (Comen-târlos esportivos, com JofioSaldanha)

l 0) Avelino Dias com Esportes( 2) Ultra Noticias( 4) Jornal da Globo: (InformU-

vo)( 5) Heron Domingues( 9) Os Dois Mundos de Jacinto de

Thormca(13) Show Sem Limite: (Ao vivo -

Palco)( 2) Novela: Os Fantoches( 4) Globo Muslc-Hall( 8) Repórter: (Jornal)( 9) Noticias TV-ConUnental( 6) Fahrcnhelt 2.000: (Musical)( 2) Programo a ser Anunciado( 0) Noite ae Cinema: (com Urinai)( 2) Filme: Mlssfio Impossível( 4) Novela: Anastácia, a Mulher

sem Destino( 9) Noite de Cinema: (com TV-

Premiada) *( 6) Novela: Palxlío Proibida( 9) SessSo das Nove e Mela(13) O Fino-B7: (com Elis Regina,

Jair Rodrigues, Geraldo Van-dré e outros)

( 4) Novela: A Rainha Louca( 2) Novela: O Tempo e o Vento( 4) Jornal de Verdade: (Informa*

tivo)( 6) Novela: A Caldeira do Diabo( 9) Noite de Cinema; (Com Tea-

tro de Suspense)( 4) Ibralm Sued Repórter: (Pro-

grama Jornalístico)( 2) Sandra Confidenciall 4) SessSo daa Dez: (Filme de lon-

ga metragem)( 9) Mesas-Redondas da Gilson

Amado( 2) Jornal de Vanguarda( 6) A Grande EdlçSo(13) Sexy e Indiscreta( 2) Tônia Carrero( 2) O Advogado do Diabo( 6) Futebol... Quase Sempre(13) TV-Rlo Noticias, Ultima Edl-

çfio: (Ac Vivo)( 2) Filme: Bang Bang(13) Encerramento

CINEMALançamentos

CORAÇÕES DESESPERADOS —(com Melina Mercouri — peter FinchRomy Schneider). — (ProduçSoamericana).

O OLHO DO DIABO — (com Dono-rah Kerr — David Nlven — SharonTate). — (ProduçSo americana).

OS l-HDKISSIONAIH 1)0 CMMK —(com Uno Ventura — Paul Moiirlnsn

ltaymond Pellegrln — Christlnerabrega), — (ProduçSo francesa),

O C.OHIOI.ANO, O IIKIIOI HEM PA*TRIA — (com Gordon Scott — l.tlloBngnono). —• (ProduçSo franco*itíl.),

lNHI>i:i.ll)AI)i: A ITALIANA —[ com Walter Chlarl — FranciscoRobul — Paul Guer» — Letlcia Ho-man). — (ProduçSo italiana).

A ESPIA DE OI.IION UE OUItOCONTRA o DK, K — (com MineLutorct — Francisco Rnbal — dei-go Rosglanl). — (Produção franco-Uai.).

DUELO ESI ÍIIAIM.O CANYON —(com James Garner —• Sidney Pol-tlor). — (ProduçSo americana),

HOMBRE — (com Paul Newman —Fredrtc March — Richard Boone —Dlane Cllento). — (ProduçSo orne-ricana),

A PATRULHA DA ESPERANÇA —(com Anthonny Quinn — Alaln De-lon — George Segai — Mlchèle Mor-gan — Maurice Ronet — ClaudiaCardlnale)..— (Produçfio america-na).

O PLANETA DOS VAMPIROS —(com Norma Benggell — Barry Sul-livan — Angel Arando). — (Produ-çfio americana).

UM CORPO DE MULHEIl — (com• lan Hendry — Ronald Fraser — Ed-mundo Purdon). — (Produção in-3l*sa).

CinelândiaCAPITÓLIO — (22-8738) — Com Minho

Mulher? Náo Senhor! — (às 14 —18,30 — 19 e 21,30 horas)

IMPÉRIO — (22-9348) — Contusões a LaItaliana — (às 14 — 18,30 — 19 e ..21,30 horas)

ODEON — (22-1508) — Duelo em DlobloCanyon — (às 14 — 18 — 18 — 20 a22 horas)

PLAZA — (22-1097) — Coriolano, o He-rói sem Pátria — (às 14 — 16 — 18

20 e 22 hortjs)PALÁCIO — (22-0830) — Hombre — (às

13,20 — 15,30 — 17,40 — 19,50 e 22horas)

PATHÊ — (22-8795) — O olho do Diabo(às 12 — 14 — 16 — 18 — 20 e 22

horas)REX — (22-6327) — Operação Lady Cha-

plln — (às 15 — 17 — 19 e 21 horas)VITÓRIA — .(42-9020) — A EsplS de

Olhos de Ouro Contra o dr. K — (às13,20 — 13,30 — 17.40 — 19,50 e 22horas)

CentroBRUNI-RIO BRANCO — (43-1639) — IM-

pai, Você íol Herói?ri.VE-HORA — (52-7707) — AtUalida-

des — Descnho3 — Viagens e Como-dias — (Desde 10 hora da manha)

Aos domingos e feriados: —¦ Fes-Uval Infantil

C1NEAC-TRIANON — (42-6024) — Cn-mes Sexuais — (SessSo desde 10 ho-ras do manhS)

FESTIVAL — (52-2828) — Corações De-sesperados

FLORIANO — (43-9074) _ FabulosasAventuras de um Playboy A Vés-pero da Morte — (às 15 — 18,10 e20,05 horas)

MARROCOS — (22-7979) — Papal, Vocêfoi Herói?

PRESIDENTE — (42-7138) — O Intrépl-do General Custer — Namu, a BaleiaAssassina — (às 15,10 e 19 horas)

SAO JOS* — (42-0692) — A Sobro deum Gigante — (às 15 — 17,50 e 20,40horas)

GaletoAZTBOA — (45-11013) -- Doutor Jivago

— (As 14 — 17.30 c 21 horas)CONDOR-L.UU.O no MACHADO — ..

(45-737*1) - Os Profissional! do Cri*me — (As 13,15 - 16,30 — 10,15 o 22horas)

POLITEAMA ~ (25-1143) — A Sombrado um (llgantu — (às 13,20 — 10 —18,40 o 21,20 horas)

MAO LUI/. — (25-7870) — A Patrulhadn Esperança — (às 14 — 10,30 — 10o 21,30 horas)

MtnLON - (37-7004) - A Bipll dnOlhos de Ouro Contra o dr, K —(As 13,30 - 15,30 - 17,40 ••• 10» '22 horas)

MIRAMAR — (47-688D — Com MlnlmMulher? NSo Henliorl - (Aa 10,30 •-19 e 31,30 horu»)

PAX — (37-0031) — Oôlho (Io Dial») —(às 14 — 10 — 18 — 20 o 22 Iiciih*.)

1-IIOJA — (43-2060) — A Lança Par-tida — Um Biruta em órbita — (A»13,30 — 17 e 20,30 horas)

LagoaI.AMOA D1UVTS IN — (27-35U1I) - A

Grande Cidadã — (As 20,30 o 22.30horas) — Sessfio Infantil — (As 10,80

, — Festival Tom e Jerry

(20-D133) — O(An 1,1 — 17

"li**

FlamengoTijuca

KKI.I.V — Os Russos EstSo ChegandollltUM-FI.AMKMio — (Praia do FM-

incngo) — 2(1.000 Légua .Suhmuil-nas — (As,13,30 — 15,40 — 17,50 —20 c 22,10 horas)

PAISSANDU — Madre Joana dos Anjos(de segunda à sexta-feira, As 18

20 e 22 horas) — (sábado, domin-go o ferindo, As 14 — 16 — 18 — 20c 22 horas)

BotafogoBOTAFOGO — (26-2250) — A Sombra

de um Gigante — (A 15 — 17,50 e20,40 horas)

CORAL — (Praia de Botafogo) — Infl-delldade à Italiana — (As 14 — 16 —18 — 20 o 22 horas)

«CALA — (Praia dc Botafogo) — UmCorpo de Mulher

C.UANABAR.V — (26-0330) — Por Cau-sa dc um Fronceslnha — (às 15 —17 — 10 c 21 horas)

ÓPERA _ (46-7218) — Corações Deses-perados

VENEZA — (26-5813) — Um Homem...Uma Mulher — (às 14 -- 16 — 18 —20 c 22 horas)

CopacabanaART-PALACIO COPACABANA — ....

(37-2795) — Vidas Ardentes — (As 1416 — 18 — 20 e 22 horas)

ALASKA — O Colecionador — (às 14 —16 — 18 — 20 c 22 horas)

ALVORADA _ (27-2936) — Prisioneiroda Ambição

BRUNI-COPACABANA — Os Russos Es-(So Chegando

CARUSO-COPACABANA — CoraçõesDesesperados

CONDOR-COPACABANA — (57-76611 —OpcroçSo Lady Chaplin — (às 14 —10 — 18 — 20 e 22 horas)

COPACABANA — (57-5134) — O Mun-do Alegre de Helô — (às 14 — 16 —18 — 20 e 22 horas)

FLÓRIDA — Coriolano, o Herói aem PA-tria — (às 14 — 18 — 18 — 20 • 22horas) '

PARIS-PALACE — Alta EspionagemMETnO-COPACABANA — (37-9898) —

O ÔUio do üiobo — (às 14 — 16 —18 — 20 e 22 horas)

MAN — 136-6114) _ A EspiS de Olhosdc Ouro Contra o dr. K — (às 13.20

13.3H — 17.40 — 19.50 c 22 horosiIUCAMAR — (37-0932) — Com Minha

Mulher? Não Senhor! — (às 11 —16,30 -- 1!) c 21.30 horas)

ROYAL — O Planeta dos Vampiros —(às 14 — 15,40 — 17,20 — 19 — 20,40o 22,20 horas)

ROXY — (36*6245) - A Morte nfio Man-da Aviso — lAs 14 — 16 — 18 — 20c 22 horas i

Jardim BotânicoJUSSARA — (26-6257) — Batalha Final

dos Apaches — (às 14 — 16 — 18 —20 e 22 horas)

Ipanema e LeblonBRUNI-1PANEMA — l'm Corpo do Mi-

lher

ART-PALACIO TIJUCA — (54*0505) —O Planeta dos Vampiros — (As 14 —15,40 - 17*20 - 19 - 20,40 o 22,20horas)

AMÉRICA — (40-4510) — A Ksplii deOlhos de Ouro Contra o dr. K • -(As 13,20 — 15,30 — 17,40 — 10,50 e22 horas)

IIIUTANIA — Um Corpo de MulherBRUNI-SAKNS PERA — Montanha do

Lobo SanguinárioCARIOCA — (28-5178) — Com Minho

Mulher? Nfio Senhorl — (As 14 —16,30 — 19 e 21,30 horas)

MADRI — (48-1184) — A Patrulha daEsperonça — (As 14 — 16,30 — 19 e21,30 horas)

METRO-TIJUCA — (48-9070) -- O olhodo Diabo — (As 14 — 16 -- 18 — 20c 22 horas)

OLINDA — (48-1032) — Coriolano, o He-rói sem Pátria — (às 14 — 10 — 18— 20 e 22 horas)

RIO — Corações DesesperadosTIJUCA — (48-451B)' — O Mundo Ale-

gre de Helô — (As 14 — 16 — 18 —20 e 22 horas)

TIJUCA-PALACE — As Duas Faces daFelloldade — (às 14 — 1R — 18 —20 e 22 horas)

São CristóvãoFLUMINENSE — (38-1404) — Bom Mc»-

ino é Amar — (às 14 — 16 — 18 e20 horas)

NATAL — (48-1480) — Tr*s em um Ho-fá — Mundo sem Sol — (As 14,50 -•18,30 e 22,10 horas)

SubúrbiosART-PALACIO MCIEIl — O 1'l.inclu aos

Vampiros — (às 14 — 13.40 — 17.2.119 — 20,40 e 22,20 horas)

ART-PALACIO MADUREIRA — O PM-neto dos Vampiros — (às 14 — 15 4017,20 _ 19 — 20,40 e 22,20 horas)ALFA — (29-8215) — Coriolano, Herói

sem Pátria — (às 14 — 16 — 18 —20 o 22 horas)

ANCHIETA — Hércules, Contra o Cor-sArio Negro

BRUNI-MÊIER — (29-1222) _ Papal.Você foi Her-ói?

BRUNI-PIEDADE — (20-6532) — A Vln-gança dos Vlklngs

CAIÇARAS _ No Boca do Lobo -. AsAventuras de Robin Hood

CAIRO — Ladrão de DamascoCASCADURA — (20-8250) A Mo:lc

nSo Manda Aviso — làs 15 17 -19 c 21 horas)

CACHAMBI — A Sombra de um Cligon-te — (As 14 — 16,30 — 1!) e 21.30 fui-ias)

CAMPO GRANDE — O Templo do Klc-fante Branco

COIMBRA — (Ricardo de AlbuquerqueiUrsus, Prisioneiro de SatanazCOLISEU — (29-8783) — Quanto mais

Quente Melhor — (As 14 — 16,10 —18,20 • 20,30 horas)

HERMIDA — (CETEL-93-1182) — Corlo-lano, o Herói wm pátrto — (As 14 —10 — 18 — 20 e 22 horas)

IMPERATOR — (Méier) — A Vingançados Vlklngs

1RAJA — (29-8330) — Arizona Colt —(As 14 — 16,10 — 18.20 e 20.30 horas)

l.EOPOLDEVA — (Penha) — A Morten.lo Manda Aviso — Kstrcla de Fogo

(As 14,45 — 10,15 c 20,10 horas)

MADUIUdllAAasaisllli) •horus)

MARAJÓ — <CKra,-02-lB30) — O DA-lar Furado — (As 17 —• 10 • 21 ho-IUS)

.mascote — (29*0411) — Coriolano, *lloról «em Pátria — (às 14 — 18 —18 — 20 e 22 horas)

MATILDE — (Iliingtl) — A Vlngmiçn doaVlklngs

MAliA - (30-3036) -• O Olho do Diabo(As 14 — 10 — 18 — 20 o 22 horas)

MELLO — (Penha Circular) — Coriola-no, o Herói aem Pátria — (ti 14 —10 — 18 — 20 e 22 horas)

MOCA BONITA — (Padre Miguel) —Fabulosas Aventuras de um Playboy

(As 15 — 17 — 10 e 31 horas)PALÁCIO CAMPO CIRANDE — Agente

Secreta Desafia Moscoupalácio SANTA CRU/, — Sangue noa

Flechasi-AHAlHo — (30-1000) — A Vingança

dos VlklngsPARA-TODOS — (20-5101) — O Olho d»

Diabo — (As 1*1 — 16 — 18 — 20 a22 horas)*

PILAR — (Pllare») — Amor ViolentoHKiiftNClA — CoraçOes DeieiperadoeHEIS — (Anchieta) — A Cabana do Pai

Toma»uio-PALACE — Coriolano, o Harôl aem

Pátria — (As 14 — 16 — 18 — 20 •22 horas)

iiohario — (30-1889) — O Planeta doaVampiros

SANTA AUCB - <M-^3>~ * Pãtr":tulh» da Esporança — (*s 14,43 — IT

19,15 e 21,30 horas)>,AO FRANCISCO - (Rocha Miranda)

... Êsses Homens - MaraTilhosoa asuas Máquina» Voadoras

SAO PEDRO - (30-4181) - Cor»ç5e»Desesperado»

TIBIIUÇA - (Jacárepaguá) - Banguecm Sonora — (às 13 — 17 — i» •

VA-^LÔBo'- (29-0108) ;; * "orlc "5"

Manda Aviso — (às 14 — 16 — 18 ?

VITóRIa"- (BNG-B05) -; Um Birut»em órbita - (às 15 - 17 - 19 « 21horas)

Ilha do GovernadorMISSII1IPI - Uma TtiM\a Fuleira -

(às 16 — 17 — 19 e 21 horas)

NiteróiAI.AMfiDA — Duelo em Dlablo Canyon

(As 15 — 17 — 19 e 21 horas)CENTRAL — Com Minha Mulher? Nlo

Senhorl — (As 13.20 — 15,30 — 17.4019,50 i* 22 horas i

ICARAt — Um Homem.., Uma Mulher(áa 15 — 17 — li) e 21 horas)

f.DEN — Namu, a Balela Assassina —(ás 14.50 — 16.30 — 18,10 — 19,50 a21,30 horas)

ODEON — Breno, Inimigo d» Roma —(às 14 — 16 — 18 — 20 • 22 horaa)

. SAO BENTO — Corações Desesperado»

CaxiasCAXIAS — Aiixona Colt — Fala-ma da

MulheresCENTRAL — O Tesouro Perdido do As-

teca(iLóRIA — A Morto Espreita no MarPAZ — Fabulosas Aventuras de umPlayboy _ (às 13 -- 15 — 17 — 19e 21 horas)SANTA ROSA — (Duque de Caxias) -

Doutor Jivago

PetrópolisCAPITÓLIO — (2626) — Sublime Lou-

cura — (As 13,30 — 15,30 — 17,30 —19.30 e 21,30 horas)

I). PEDRO — (3400) — Duelo em DlabloCanyon — (As 13,30 — 13,30 — 17,3019,30 • 21,30 horas)

PETRÓPOLIS — Breno, Inimigo da Ro-ma — (áa 14 — 15,50 •— 17,40 — 1BJ0e 1140 horas)

Estado do Riosanta ROSA — (Nova lgu»çu) — o

Herói da BabilôniaSAO JOÃO — (SSo JoSo de Mariti) —

Coriolano. o Herói aem Pátria — (is14 — 16 — 18 — 20 • ta hora»)

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5." Caderno CORREIO DA MANIIA, Domingo, 20 do agosto do 1007 5

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Hoje: 18 e 21,30 hs. no TEATRO REPUBLICATel.: 22-0271Vesp. t» 5m. to » hi. — Domi. ii ii hi. '

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7 MESES DE SUCESSO!"FESTIVAL DA BESTEIRAQUE ASSOLA 0 PAIS"

"Dc Brecht a SUnislaw Ponte Preta"Hoje lòmente vesp, 17 ba. — A noiteAs zi h«. cm Marechal nermes noTeatro ARMANDO GONZAGA. Dia1?: Eitréla em Sto Paulo no TeatroMarta Delia Coita. Dia 8 Estréia: "DBFEYDEAU A MILLÔR FERNANDES"

II MÊS DE SUCESSO de Crítica e PúblicoIÂRDEL e VIOTTI

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Todos os domingos às 16,30 hs.: CLUBE DO JAZZ A BOSSATeatro Infantil: "GOOOL... de TIA CANDOCA"

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2,50Sábado, 26: no Teatro Municipal de Niterói

Domingo, 27: nn Clube Serrano em Petrópolis

SALA CECÍLIA MEIRELESJORNADAS DO 1,° ANIVERSÁRIO

1.» — 4.» feira, dia 23. às 21,30 hs.: Eugene Istomin (pia-nista) e Eleazar de Carvalho regendo a Orqu. Sinfô-nica Brasileira no Concerto n9 2, de Chopin, e n9 3,cie Beethoven.

2.» - 5.» feira, dia 24, às 21,30 lis.: "Evocação de Vlvaldi"., Solistas: Sérgio o Eduardo Abreu, violonistas; N.Dovos, fagotlsta: C. C. Parcsrhl, A. Vidal o J. Dal-tio. violinistas; Olga Scinoeter c Norlna Barra, can-loras, com a Associação dc Canto Coral e Os So-listas do Rio de .lanelro. No programa: Concerto

pala fngote e cordas. Concerto para ;i violinos ecordas. "Glória", para cantoras solistas, coro ccordas.

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"A B C DO AMOR"com Vera Viana — Reginaldo Farias

e Jofre SoaresImpróprio 18 anos — às 1,20 — 3,30 —

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. 4.» semanacom George Segai e Senta BergerImpróprio 18 anos — ás 4,00 — 6,00 —8,00 — 10,00 hs. (De 2.» a 6.» feira)Sábado e domingo — às 2,00 — 4,00 —

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com Renato Restier e Joanna FommImpróprio 18 anos — üs 2,00 — 3.40— 3,20 — 7,00 — 8,40 — 10,20 hs.

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LUIZ SEVERIANO RIBEIRO

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TEATRO MUNICIPAL

O. S. BoORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA

Sábado, 26 de agosto, às 16,30

FestivalBRAHMS

Regente

LukasFOSS

Solista

78140

MagdaTAGLIAFERRO

Programa:Concerto n.* 1 (Plano e Orquestra) M

Sinfonia n.° 1IngrtCMt ft venda ni Bilheteria do Teatro

IlilVlllUilIlLlMllf-***!.*#*,

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CORREIO DA MANHA, Domingo, 20 do fiRÔsto do 1007 5.° Caderno

NO MUNDO DOS CÃES PELO AR Uue estranha fascinação exerciaaquele menino sobre uni liomem;

Exposição de Jiüz de Fora Homenagem a Orestes BarbosaBELO HORIZONTE (O Diá.«O, KCEMQ) — O mBRiiífl-oo ginásio da Academia deComércio, local onde se ren-Usou a Exposição, estive to-talmente lotado por um pú-Mico entusiasta, que náo re-gateou aplausos nos belos es.péclmes lá apresentados.

Delegações procedentes doBelo Horizonte, Sfio Paulo,Salvador c Guanabara esti-veram presentes portandobelíssimos c&es, no nffi deconquistarem os troféus des-tlnados aos vencedores eabrilhantando esta nossapromoção.

O desfile teve Início áslOh, tendo atingido o seuápice áa 17h, quando foramescolhidos os vencedores. Ostroféus foram entregues pe.Ias autoridades presentes,destacando-se o gen. ItlbcréGouveia do Amaral, coman-dante da 4a. Região, dr.Mooclr Borges de Matos,magnífico reitor da Univer-sldade de Juiz de Fora emajor Yedo Miranda, co-mandante do 2." Batalhfiode Infantaria.

Os finalistas dn Exposiçãoforam:

Melhor do 1.* Grupo —Melhor importado e Melhorda Exposição, o Cockcr Spa-nlel Americano, campeãoTan Boots of Moollght Bny,de propriedade da sra. Amé-lia Izolette de Oliveira, dadelegação carioca; Melhordo 2.» Grupo — O BnssetHound, campeão ChantlsrhallWhlnchat, de propriedade dosr. Sérgio Lacerda, da dele-gação carioca; Melhor do 3."Grupo — O Boxw de nomeHappy, de propriedade dasra. Yatl de Abreu Lessa, dadelegação carioca: Melhor do4.* Grupo — O Fox TerrierPêlo Duro, campeão Round-way Pretty Plcture, da srn.Leana Lewis, da deleçmçãode São Pnulo; Melhor do 5."Grupo — Melhor Nacionalda Exposição, o Toy Poodle,campeão Michuruca ofQueen Bay, de propriedadedo sr. José Fernandes Cam-pos, da delegação da Guana.bara; e Melhor do 6.° Grupo— O Poodle Miniatura, cam-peão Caçamba da Equipe,da sra. Yvone CavalcanteAlbuquerque, da delegaçãocarioca.

O Julgamento não foi tarefafácil, uma vez que, todos csanimais apresentados pos.suíam bastante categoria,tendo os 4 Juizes do KennelClub da Bahia, srs. Lauren-tino de Medeiros, tenenteMilton Bahiana Marques,Albérlco Barreto e LourdesMedeiros, atuação elogiável,pois foram multo felizes naescolha dos cães vencedores

N.R. — Em virtude denão termos pedido compare-cer às Exposições de Brasí-Ha e de Juiz de Fora. as re-portagens das mesmas fo-ram a da Ia. pela sucursaldo CORREIO DA MANHA,e a 2a. pe!0 KCEMG. con-forme consignamos nas re-pectivas publicações.

Dia 10 seráa Internacionalem Campos

O Kennel Club de Cam-pos, está preparando a suaInternacional de 1967 comgrande carinho. O presiden-te Aílton Rangel, espera aconfirmação da vinda deum Juiz drs Estados Uni-dos ou da Alemanha. OAutomóvel Club Flumi-nense gentilmente hospe.dará os expositores, porémdado ao número limitado drapartamentos, as inscriçõesdevem ser feita6 ainda estásemana, no Rio, à Rua De-bret, 23, sala 1.311. A Pre-feitura de Campos planejafestividade para homenagearos visitantes.

Notas e informaçõesSatisfeitíssimo o Juiz Ber-

nado Bravo, do Kennel Club

Argentino, com a alta qua-lidado dos concorrentes daExposição da Sociedade Bra-sllclra de Criadores de CãesPastores Alemães... Dia 4do sctembio, ás 11 horas,missa do 30" dia, no altarmor da Catedral Mctropoll-tnna, cm memória do sr. Jo-sé Arthur Matte, pnl da ara.Carmen Matte... Quem temcão treinado poderá ganhar4n.-feira, dia 30, no pro-grama do Chaciinha, TV-Globo, o Poste de Ouro, (ou-ro maciço de 18 quilates) emais NCrS 300, além de via-gem de km e volta a Cam-pos no dlu 10 de setembrocomo convidado do BrasilKennel Club e do KennelClub de Campos... Quemtem canil íeglstrado do BKCdeve atunlizá-lo até o fimdo més, quando será comu-nlcado A FCI a relação ofi-ciai do ano de 1967... OPinscher Club do Brasil pia-nejando especializada parao dia 21 de setembro eo Club do B o x e r pa-ra o dia 7 de setembro.... Ma-rio Hora (Canil Bangalô)em São Paulo representandoo BKC na posse daenova di-retorln do Kennel Club Ban-deirantes... Os "pastorei-ros", estão hoje reunidosCountry Club de Jacarepaguáconvidados pelo grupamentoda zona rural chefiado pelasra. Margarida Campiglla... Contratado pelo BKC otreinador Ribas, com exclu-slvldade para atender a seussócios e de seus filiados...A turma do "boxer" prepa-rando um campo de adestra-mento na Zona Norte sob aorientação ca sra. Yatl deAbreu Lesca (4a.-feira, ás 13horas, Happy estará sendoapresentado na TV-Globo)...Foi encontrado no Humaitáum mestiço fie pastor e decollle, telefonar para 46-7176... Bastante proveitosa areunião do Conselho Federaldo BKC a semana passada(a sede enfeitada com flô-res)... Pelos telefones 32-0551 e 22-7842, ou porcarta para a Rua Debret,23, sala 1.311, a funcionáriaPaula prestará qualquer in-formação sobre os clubes doPinscher e do Cocker e a So-lange sobre os clubes do Bo-xer e do Poodle... Faleceun genltora do criador JoséRamos (boxer)... Em bre-ve será apresentada aos só-cios do BKC a planta dasede a ser construída no ter-reno doado pelo sócio Danú-blo Galvão (poodle)... Se-gundo comunicação de sóciosdo BKC a empresa RealBrasília (ônibus) atendeupessimamente aos exposito-res que viajaram num espe-ciai para Brasília e depoisem outro para Juiz de Fora.Além de grande atrazo naapresentação do ônibus atéreparo paia prosseguimentoce viagem teve de ser pagopor passageiro. po;que o mo-torista não enava preparadopara esta contingência (ape-nas NCrS 6.001 e as instala-ções sanitárias não íunrio-navam... Você gosta -de"Boxer"? Todas as quartas-feiras a partir das 19 horascompareça à Rua Debret,23, sala 1.311 e será bem re-cebido... Em virtude de nãoter recebido a tempo o ül-timo padrão da raça Pins-cher fa reunião do ClubPinscher Club do Brasil, será -na sede do BKC, no próximosábado às 9 horas) forneci-do pela FCI, o Cintra estápreparando c m a Lussanvl-ra um novo boletim que serádistribuído em breve... Dn-mingo ultime comentamossó campeões vovôs, em vezda Ch. Karomana de Dachs-vila (que tem 13 anos) pu-blicamos o Ch. Salomão...-Mirian Poüano (CETEL ...99-0134). contente com 2 nl-nhadas de "boxer". Quemquiser conhecer o Canil Apa-che deve marcar visita (Bar-ra da Tijuca).

O primeiro anlvorsárío damorte do compositor OrestesBarbosa 6 motivo para a au-dlção especial do programaSala de Visita, de Raul Ma-ramaldo, hoje, as 16h30mln,no mlnl-nuditórlo da RádioRio do Janeiro. Sessenta ml-nutos de musica o ontrevls-tns dedicados a obra e a vi-dn do nutor do Chio de Es-trelas. Nássara e Alberto Ri-beiro, quo viveram na lnti-mldndo de Orestes, falarãosobro o volho amigo.

Onésslmo Gomes, serestel-ro, cantará acompanhado aoviolão por Claudlonor Cruz,lembrando páginas famosasdo homenageado. Outroscompositores da velha guar-da comparecerão: Joubertde Carvalho, Gastfio Lamou-nler, Osvaldo Santiago, Sln-vai Silva, Reno Bltencourt eMário Rossi — que Já con-firmaram. Cantores comoCarlos Galhardo, Gilberto Al-ves, Ciro Monteiro e Déotambém nfio faltarão.

Presença Importante, Já as-segurado, é a do filho d9Orestes, Osslon Barbosa, quotestemunhará o apreço detodos pelo apreciado poetada música popular brasilei-ra. Lamenta-se, apenas, quoSílvio Caldas, fiel intérpre-te do grande compositor, nãotenha sido encontrado paraaderir também ã homena-gem. Por certo não faltaria,Onde está, Silvio?

Agradecemos a Raul Ma-ramaldo e à Sala de Visita oconvite para que o titular dePelo Ar represente a impren-sa especializada na significa-tiva solenidade de logo mais.

Ondas & Vídeo

Lourival Sena, colabo-rador de Pelo Ar, completanoticia aqui publicada: JoséOtávio de Castro Neves vaipara São Paulo, a fim deempreender melhor trabalhocomercial. Não deixa a TV-Globo, mas se estende ã TV-Paulista, emissoras ligadas àCentral Globo de Produção.

A direção da EmissoraMetropolitana já Iniciou tra-balho de renovação de con-tratos, para garantir a conti-nuação do Metrô Rádio Show.com Roberto Carlos, Van-tíerléia, Ronnie Von, Jair Ro-drigues, Agnaldo Rayol, De-nise Barreto, Rossinl Pinto,Randal Juliano, GilbertoBarros e outros. Outra preo-cupação, é manter a PRD-2em 6.° lugar, posição que lhodá muito prestigio.

A TV-Rio lançará novoprograma de Paulo de Sou-za, produtor de Nossa Dis-coteca.

A Rádio Guanabara man-dou buscar em São Paulo olocutor Oliveira Rangel, pa-ra ler seus informativos apartir de amanhã.

files pela Voi da América:Babado, 19h30mln.

Na TV-Contlnental, ho-Je é dia de Prov» doa Nove,21h45min, com Carlos Mar-condes a frente de equipe es-pcclnllznda em assuntos es-portlvos.

Na lnauguroçfio da Ex-posição da Rádio, a 25, emBerlim, a televisão em corosterá sua estréia na Europa.

Depois de a TV-Rioanunciar que faria noticiosodominical, da TV-4 vem amesma notícia...

Hugo Condo, diretor daRádio Nfivo Audlrá, do Acre,pretende levar os textos doprograma Noite Impecável(Rádio Mauá) para trans-missão em sua emissora.Alolsio Sales, dlretor-comer-ciai da H-8, dará a palavrafinal.

Lançamento de Casa deFamília, na TV-Excelsior,amanhã, 18h30min, com NairBelo e Costinha.

A direção da TV-Ban-deirantes encontrou meio dereduzir as despesas em NCrf200 mil, sem prejuízo do suaprogramação.

Wolney Silva está apre-sentando, diariamente (12h),na Roquette Pinto, Disco-mentando, programa de JoãoCabral.

A Rádio Vera Cruz teránoticioso em várias edições,diariamente. Redação doGuilherme Lobato, EvanlSilva e Carlos Batalha, lo-cução de Hamilton Robertoe supervisão de Carlos Edsondo Rego Monteiro, diretor daemissora.

Carta chegada de Lisboaprova que o programa Nen»Martlnei (Rádio Mauá) é es-cutado também, no exterior,

Carlos Pallut estudameios do reforçar sua equipedo roportngons, na EmissoraContinental. Vários nomesestão sendo cogitados para arenovação.

Elinna Pltman comemo-rou anivensárlo em sua resi-dência, com muitos convl-dados.

O cantor Fernando Pe-reira, contratado do Tele-centro (TV-Tupi), voltou detemporada vitoriosa nos EUA.

Domingo Alegre, llh, naTV-Excelslor, produção deHenrique Laufer, com nfivoquadro: Roda de Fogo.

Iniciada em São Paulo aseleção das músicas inscritasno III Festival da MúsicaPopular Brasileira. Até 9 desetembro serão conhecidas as36 canções classificadas quoo público do Rio (Canal 13)e de São Paulo (TV-Rccord)vai conhecer.

Se houvesse pesquisasdo IBOPE após a meia-noi-te, por certo, ficaria 'com-provado que Fim de Noite(podia ser Começo de Ma-drugada), com Sérgio Bit-tencourt, lidera o horário.Muito variado e objetivo oprograma que a Rádio Na-cional está transmitindo des-de junho. Depois de amanhã,será reestruturado, com no-vas atrações.

A Mclhcr das Doze, comprodução o apresentação doBorelli Filho, será o próximolançamento da Rádio Eldo-rado: horário noturno.

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TLIVIOBRUIXII I

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LUI7 FERNANDO IANFIIIIMtAIM" CARLOS HUGO

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||| SAIA CECÍLIA MEIRELES^W J0RNADA D0 PRIMEIRO ANIVERSÁRIOIa. — Quarta-feira

23 de agosto21,30 hs.

ABERTURA

2a. — Quinta-feira24 de agosto21,30 hs.

3a. — Sexta-feira25 de agosto21,30 hs.

* Os serviços de radioama-dor em todo o Brasil estãorecebendo (em português) oprograma Chamada Geral,especialmente dedicado a

SStüSMKÍf li__3friiu__________ a^HaM^dwuft^E^Hil wasrn4a. — Sábado

26 de agosto21,30 hs.

5». — Segunda-feira28 de agosto21,30 hs.

EUCENE ISTOMIN • ELEAZAR DE CARVALHO com •ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRAPrograma: Abertura de "As Bodas de Figaro" (Mo-ur»); Concerto n.° 3, para plano e orquestra (Beetho-ven); Concerto n.* 2, para plano e orquestra (Chopin).(Eugene Istomln tocará no novo "Stelnway A Sons",da Sala).

EVOCAÇÃO DE ViVALDI: Concilio em Sol Maior,para cordas; Concerto em SI Bemol, para fagote •cordas (Solista: Noel Devos); Concerto em Sol Maior,para 2 violões • cordas (Solistas: Eduardo e SérgioAbreu); Concerto em Fi, para 3 violinos • cordas (So.listas: G. C. Pareschl, Alfredo Vldal • Joio Daltro);GL6RIA, para cantoras solistas, coro misto • cordas(Solistas: Olga Schroeter e Norlna Barra). Os Solistasdo Rio de Janeiro e Associação de Canto Coral, soba regência de Nelson Nilo Hack e Cleofe Person deMatos.

RECITAL do pianista

EUGENE ISTOMIN

MOZART pelos AMIGOS DA MÚSICA DE CÂMARA.Programa: Quarteto com plano, em sol menor; Quar*teto em Fi Maior, pira oboé, violino, viola • vlolon-calo; Quinteto em Ml Bemol, para plano, oboé, clarl-nete, trompa e fagote. Intérpretes: Heitor Allmon-da, plano; G. C. Pareschl, violino; Frederlck Stepha-ny, viola; Peter Dauelsberg, violoncelo; Paulo Nardl,oboé; José Botelho, clarinete; Joio Jerônlmo, trompa;e Ângelo Pestana, fagote.

6a. — Têrça-felra29 de agosto21,30 hs.

7a. — Quarta-feira30 de agosto21,30 hs.

8a. — Quinta-feira31 de agosto21,30 hs.

ENCERRAMENTO

BRAHMS: REQUIEM ALEMÃO.Solistas: Ellane Sampaio e Zulngllo Faustlnl. Orquet-tra Sinfônica Nacional e Caro da Ridlo Ministério daEducação. Regente: Alceu Bochlno. Preparador» doCoro: Julleta Strutt.

ORQUESTRA FILARMÔNICA DE SAO PAULO e AS-SOCIAÇÃO DE CANTO CORAL DO RIO DE JANEIRO.Regente: Slmon Blech. Preparadora do coro: CleofePerson de Matos.No programa: Sinfonia dos Salmos (Strawlnsky) oNoturnos (Debussy).

RECITAL da pianista

GUIOMAR NOVAES

MÚSICA MODERNA DO BRASIL, em primeira audl-ção mundial: 3*. SONATA para violino • plano (Fr.Mignone), por Marluccla lacovlno • Arnaldo Estrella;AGRUPAMENTO A 10 (Cláudio Santoro), para canto-ra e con|unto de câmara; TRIO N.° 2, para flauta,clarinete e fagote (Guerra Pelxt), por Carlos Ratto,Luli Goniaga Carneiro e Aírton Lima Barbosa; CON-CERTO para plano, violino e orquestra de cordas (Ra-damés Gnattalll), por Arnaldo Estrella, Marluccla lace-vlno e orquestra, sob a regência do autor.

UM ANO DE SAUDADERadialistas homenageiam o autor de Chão de Estrelas

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5.* Caderno CORREIO DA MANHA, Domingo, 20 do agosto de 1067

A. MonlxVianna

CarlosFonseca

FernandoFerreira

Flávlo M.Vieira

GeorteGurjin

IronldeaRodriiues

Josá LinoCirunewald

PauloFerdlflo

Ronald F.Monteiro

Conselhode

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AS X FACES DA FELICIDADEMADBE JOANA DOS ANJOSO COLECIONADORFAUBENHEIT 451

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CONFUSÕES A LA ITALIANAPRISIONEIRO DA AMBIÇÃOVIDAS ARDENTES :

CORAÇÕES DESESPERADOSESPIA DE OLHOS DE OURO / CON-

TRA O DR. K10.000 LtGDAS SUBMARINAS82 MILHAS DE TERROR

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O Menino e o Vento, um conto de Aníbal Machado virafilme da Chrlstensen, de bom prognóstico

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Cláudia Martins & Rubens de Falco e Márcia de Wlndsor & Henrique Martins, um quarteto decriwagens da comédia brilhante de Françoise Sagan O Cavalo Desmaiado, faturando sucesso numaprodução de Oscar Ornstein no Teatro Copacabana

A SEMANA ganhou novo cartaz com a estréiade SECRETÍSSIMO, de Marc Camoletti, na direçãode Fábio Sabag, com Gracinda Freire, Ary Fontoura,José Augusto Branco, Nestor Montemar, FranciscoDantas, Rodolfo Slciliano e Danilo Augusto, no Tca-tro Miguel Lemos. Trata-se de uma comédia de es-pionagem para Intrigar a temporada, numa produçãode Humberto Borges de Aguiar.

A CASA DOS ARTISTAS comemorou ontemseus 49 anos de existência, tendo enviado mensagema todos os elencos de Rádio, Televisão, Cinema,Teatro, e Circo.

O Teatro Universitário da PUC está patrocinan-do um Curso de Teatro em oito conferências na se-de da Pontifícia Universidade Católica, sempre asquintas-feiras, às 11 horas, tendo tido inicio na qum-ta-felra passada.

O BRAVO SOLDADO SCHWEIK, de AntônioPedro e Marinho de Azevedo (adaptação do romancede Jaroslav Haaec), pelo Teatro Carioca de Arte, fa-zendo sucesso no Teatro Carioca (Rua Senador Ver-gueiro), deu recita para a classe teatral na segunda-feira e está aos domingos inovando horários comduas sessões: às 17 horas e outra às 19 horas.

A partir de 28 do corrente o Teatro de Arena daGuanabara vai realizar um CURSO DE EXTENSÃOTEATRAL composto de 18 conferências sempre nssegundas e às sextas-feiras, às 18 horas. As inseri-ções poderão ser feitas de 21 a 26 do corrente, entreIS e 20 horas, na secretaria do Teatro de Arena daGuanabara (Largo da Carioca).

O Pequeno Teatro do Rio de Janeiro vai apre-sentar nas ruínas da Igreja do Rosário (Rua Uru-guaiana) o autopoema, A MENSAGEM DO SALMO,de J. Romão da Silva, com direção de Aldo Calvete grande elenco.

MORTE E VIDA SEVERINA. de João Cabralde Melo Neto, com música de Chico Buarque de Ho-

TEATROV. J.

landa, estará amanhã, mais uma vez, às 21 horas noTeatro Rival pelo Grupo Acerto.• Comemorando seu décimo mês no Teatro rieBolso, está a peça infantil CHAPÈUZINHO VERME-LHO, com Luiz Edmundo, Esther Ferreira, VandaKristikaya, Luiz Mário e Ruth Steffens na faixa das15hl5min, aos sábados e domingos.

Na Casa Grande (Ipanema) está sendo apresen-tada a nova peça infantil de Arthur Maia GÕOL DETIA CANDOCA, com Eloênia de Abreu, GeraldoMartu, Hugo Mayer, Phydias Barbosa e Beatriz Ly-ra.

No Teatro República, para a garotada, está oCOELHO COW-BOY, de Oscar Felipe, com IsoldaCresta, Jura Otero, Ademir Ferreira, Roberto Cas-tro, Silvio Gomes e Oscar Felipe, sábados e domin-gos sempre às 16 horas.

O dramaturgo Jorary Camargo foi, na quinta-feira última, eleito para a Academia Brasileira deLetras na vaga do dramaturgo Viriato Correia.

Eis, atenierues, uma semana de muita estréia. Dois/limes brasileiros, outro, espúrio, de três nações, que pas-sou antes de existir o Instituto Nacional do Cinemacomo "brasileiro", com certificado de aenerottdade ouingenuidade dado peto Itamarati. Tem várias seqüênciasde aícoua. Nova aventura de Winnetoui. Claudine Algerfazendo strip-tease. Espionagem no Mônaco. Um bran-co caçado na África por caçadores negros. Comédia mu-sical na praia. Comédia macabra italiana. Western mexi-cano. Duas reprises: Astalre dançando com Hepburn; eJennifer Jones de chinesa pra cima do ianque Bill Hol-den. Continuações: Hombre, Profissionais do Crime, Patru-lha da Esperança, Duelo em Dlablo Canyon. Fora disto,a bola é do Botafogo — verdade irrefutável para gregose troianos.

O MENINO E O VENTOPremiado pela direção no Festival de Teresópolis, eindicado para representar, o Brasil no Festival de Veneza,

êste filme se baseia no conto de Aníbal Machado O Iinicia-do do Vento, tem um elenco respeitável: tnio Gonçal-ves, Vllma Henrlques, Odilon Azevedo (em sua últimaaparição), Oscar Felipe, a nova estréia Alba Amiris Ve-ronese, Germano Filho, Antflnla Marzullo e apresenta omenino Luiz Fernando Ianelli no papel de Zeca da Cur-va. A estória versa sobre um jovem engenheiro que vaipara uma pequena cidade no Interior de Minas. Lá conhe-ce modesto menino, que exerce estranha fascinação sobreo vento e sobre o visitante. Desencadela-se, pela ligação,problema ampliado pela malícia da TFM e as férias setransformam em pesadelo. O diretor é Carlos Hugo Chris-tensen, realizador de filmes na Argentina, Chile, Peru,Venezuela e no Brasil, onde se acha radicado há 14 anostendo sido laureado por seus filmes Mãos Sangrentas,Leonora dos Sete Mares, Meus Amores no Rio e Viagemaos Seios de Duilia. Parece tratar-se de um filme adul-to e realista. (C.H.C. Produções Cinematográficas / ArtFilrns). v

ABC DO AMORj.., Tem,j11-- cen* de cama, dizem, Há quem ache isso

í??; *,quem ache Pé8si~°. Dizem os produtores quea Idéia íol mostrar aspecto significativo do problema doamor em cada pais, dos três em que foi rodado: Argen-tina, Brasil e Chile. No episódio brasileiro, temos oproblema do rapaz solteiro (Reginaldo Farias) que nãopensa em casar, mas quer amar, e se defronta com umamoça de mentalidade tipo "tradicional família mineira".O processo de conquista segue entre sustos e temores deVera Vianna (logo a Verlnha, heml) até a idéia do pacto,xerminam ambos na cama, com Verinha inteiramente nua— se a Censura não cortou. Argumento, roteiro e dire-çao de Eduardo Coutinho. Chama-se esse episódio OPacto. No segundo, argentino, chamado Noite Terrívelum noivo, que sente ter sido arrastado ao casamento, com-para sua vida aventurosa de solteiro com a vida domes-tica que o espera, e que será, a seu ver, insôssa. Roteiroe dlnSÇSo de Rodolfo Kuhn, com Suzana Rinaldi (nua,se a Censura não cortou) e Jorge- Rivera López. E noepisódio chileno, chamado Mundo Mágico, escrito e diri-gido por Hélvio Soto, um homem casado, infeliz na pro-fissão e na política, frustrado e confuso, lança-se à con-quista de belas amantes; e continua infeliz com todas asaventuras. Miguel Littin, Ceilia Paez, e Patrícia Menz sãoos intérpretes, com as mulheres se despindo a três porduas... se a Censura permitiu. (Produção Saga Films/Soto/Kuhn/Difilm).MAR CORRENTE

Odete Lara é uma atriz que abandona a carreirapara casar com Paulo Autran, decorador e homem daalta sociedade. O luxo e o conforto a levam ao tédio.Encontra Rosita Thomás Lopes, amiga íntima, que estámuito satisfeita com a vida burguesa. Odete procura equi-librar-se sexualmente, namorando Oduvaldo Vianna Fi-lho. seu amante dos tempos de atriz, mas, ao invés deternura, continua achando que tudo está muito chato.Nisso, Norma Bênguel (ou Bengell) canta numa buateacompanhada por Baden Powell. Entra em cena AntônioPitanga, berrando que não roubou um burguesão. ZéSantana fala a Odete de Iemanjá. Odete vai tomar banhode mar de maio e encontra uma moça, morta, nuinhaem pêlo — se a Censura nao cortou. Atordoada, vai pro-curar Vianinha, que está de olho em Maria Lúcia Dahl.Na praia há uma,bruta macumba em desenvolvimento. Nacasa de Autran, um festival misturando o cinema novocom a "festiva", mais uns grupos de Umbanda, Zé Kétina base do cinema-verdade, Roberto Batalin, até o HélioRocha elegantíssimo num summer e Leina Krespi, magní-fica, na roda do samba. Mário Carneiro fotografa umasboas, e, por fim, Odete Lara, dizendo que a vida é muitochata mergulha em São Conrado e seu corpo vem boiandoaté o Leblon. Roteiro e diálogos de Nelson Dantas e LuisPaulino dos Santos, autor, também, da direção. (JnirCarlos de Oliveira-Marcus Odilon Ribeiro Coutinho/Sa-téllte Filmes).

GRÉCIA, MEU AMOR

(Lost Lady/Die Lady das Màdchen aus dem Hafen)O casamento de Paul Hubschmid existe apenas dianteda lei. Sua mulher, Ingrid Thulin, parece ser fria. Narealidade, o homem é que é gelado diante das mulhe-res, em geral. Para não comprometer o marido e aomesmo tempo continuar mulher, Ingrid vai ao Pireu en-contrar marinheiros em licença. Apaixona-se pelo con-tramestre Nikos Korkoulos, que lhe dá o que ela pede.Mas a irmã do marujo, Claudine Augen. faz chantagem.Encontra-se com o secretário Bernard Verley, faz st rip-tease (se a Censura não cortou) e vira a cabeça do rapaz.

Nikos, furioso, mata a irmã — e Ingrid, agora separadado marido, vê como tudo está mais difícil. Roteiro dePeter Berneis, co-diretor com Hans Albin. Será que du-blaram em inglês as falas em alemõo? Uohn Albin/U.C.B.).NOVA YORK CHAMANDO SUPER DRAGON (NemYork Calling Super Dragon)

i Complicado enredo de espionagem e sabotagem con-tra as Estados Unidos. Ação em Amsterdam eom a CentralIntelligence Agency (CIA) enfrentando os bandidos ho-íandeses... Tudo em cores, com Ray D:\nton, Marisa Mell,Margaret Lee, Cario d'Angelo, Jess Han etc. Roteiro dedois americanos e dois italianos, direçír do desconhecidoCalvin J. Padgett (virá da TV?), eo-produção ianque-franco-monegasca. (United Screen Arís-Ramofilm-Fono,Films Borderie-Gloria de Mônaco/Metro-Goldwyn-Maycr),GAL1A (Galia)

A critica européia destacou esse filme de GeorgesLautner. Vale ressaltar que garantiu a Mireille Darc oprêmio de melhor atriz no recente Festival de Mar deiPlata (66). Por sinal, Mireille Darc e Françoise Prevostaparecem inteiramente despidas, no filme, se a Censurabrasileira não cortou, t a estória de uma rapariga queencontra uma mulher casada prestes a suicidar-se; leva-apara casa e consegue que ela faça as pazes com o marido.Daí, apaixona-se pelo referido senhor. O triângulo amo-roso se complica até que ocorre um assassinato. Argumen-to e roteiro de Vahé Katcha e direção de Georges Lautner.Segundo o folheto publicitário, o filme revela -nova mo-ral sobre o amor". Veremos. (Speva-Cme Alliance, Paris& Variety, Roma/Eurofilmes).A LEI DOS APACHES (Winnetoic, the Warrior)

Mais um episódio, em cores, da interminável novelade Karl May, feita na Alemanha, com Lex Barker, PierreBrice, Mario Ardof, Marie Verslnl e outros, com direçãode Harald Reini. We-tern realizado nas pradarias germâ-

CINEMAS. C. P.

nicas, naquela base. Já tem público assegurado.Jadran-Rank).

A PROVA DO LEÃO(The Naked Prey)

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Na base de um roteiro de Clint Johnston e Don Pe-ters, Cornei Wilde produziu, dirigiu e atua como a presahumana perseguida através das selvas africanas por bor-das de caçadores de nativos, interessados na sua destrui»ção. Durante a maior parte do filme, Cornei é visto quasedespido, despojado de todos os sinais exteriores da civili-zação, como único sobrevivente de um destroçado safari.Gert Van Der Berg, Ken Gampu e Bella Randels com-pletam o elenco. Colorido e Panavisíon. (Cornei Wilde/Paramount) •

QUE NOITE, RAPAZES!(Che notte, ragazzil)

Um homem de negócios inglês parte com uma belamulher para uma viagem a famosa ilha do Atlântico. Obje-tivo real: recuperar enorme importância destinada a umabeneficiária de uma apólice de seguro. O casal é seguidopor interessados no dinheiro. Um, dois, três crimes e ocheque vai passando de mão em mão... Em 48 horas, ocasal vive excitante aventura nesta co-produção Ítalo-espanhola, em Technicolor e Techniscope, dirigida porGiorgio Capitanl, com Philippe Leroy, Marisa Mell, Fran-co Fabrlzl, Alberto Lionelh) e muitos outros. (Clesi de

Roma, Atlântica de Madrl/Oondor Filmes).BROTINHO DE BIQUÍNI(The Girls on the Beach)

Uma avalancha de garotas com... pouca ou nenhumaroupa (se a Censura não cortou). Ritmos musicais mo-demos- Rapazes atléticos- Romance, aventura, intriga,ciúmes — nesta comédia jovem com Martin West, NoreenCorcoran, The Crickets, The Beaçh Boys (a célebre turmada praia), Lesley Gore, Linda Marshall e outros desce-nhecidos. Em Technicolor. Direção de William N. Witney.(Produção Harvey Jacobson/Paramount).

SANGUE NO RIO BRAVO(Sangre en Rio Bravo)

Para vingar a morte da mãe, assassinada por se negara vender suas terras, os irmãos Júlio Aleman e JoaquinCordero desencadeiam uma onda de terror e' sede de jus-tiça, neste filme rural mexicano, dirigido por RobertoRodriguez. O elenco inclui David Reynoso, Dada Gon-zález e Nadla Milton. (Películas Rodriguez S. A./Pel-Me<).

Reprises & Continuações:CINDERELA EM PARIS \

(Funny Face)Uma das últimas boas comédias musicais, feita há

dez anos, colorida, dirigida por Stanley Donen, baseadanuma revista da Broadway de George e Ira Gershwin ecom boas atuações de Audrey Hepburn e o imortal FredAstaire, além de Virgínia Gibson. (Paramount).

SUPLÍCIO DE UMA SAUDADE (Love is a many-plendored thtng) — Um dos campeões de bilheteria dogênero melodramático, realizado em 1955, em Cinema-Scope e cores, com William Holden e Jennifer Jones edireção de Henry King, além da música pegajosa de Al-fred Newman. (20th Century-Fox).

HOMBRE (Hombre) — Um western intelectual, degrande força dramática, dirigido por Martin Ritt, comPaul Newman, Fredric March, Richard Boone, Diane Ci-lento, Cameron Mitchell, Barbara Rush, etc. (20th Cen-tury-Fox).

Cineclubes:MUSEU DA IMAGEM E DO SOM — A partir de 24

de agosto, quinta-feira, de 16h em diante, o filme deSamuel Fuller Forty Guns/Dragões da Violência, na sali-nha refrigerada da Fundação Vieira Fazenda, Praça Ma-rechal Ancora.

CICEME — Amanhã, às 18h, no anfiteatro do Hos-pitai de Clinicas Pedro Ernesto, à Av. 28 de Setembro,87, o filme de H. G. Clouzot, Quai des orfèvres/Crimeem Paris, clássico de 1947. Sexta-feira,' às 17h30min, nomesmo local, na série de tributos a Marilyn Monroe, OPecado Aíora ao Lado, de Billv Wilder.

NELSON POMPÉIA, DA PUC — Quarta-feira, às21h30min, no prédio novo — atenção, tebanoS! — o fil-.me de John Ford, O Homem Que Matou o Facínora. E nasexta-feira, ainda em prosseguimento do Ciclo de FilmesAmericanos Preferidos na fase sonora, o clássico de Ho-ward Hawks, produzido por Howard Hughes, Scarjace, aVergonha de uma Nação, produção de 1932, com PaulMuni, George Raft e a moedinha, às 21h30min, mas noginásio espartano.

ALASCA DE ARTE — Somente amanhã, de 18h emdiante, no ciclo "O Teatro e o Cinema", o filme de Ri-chard Brooks; Sioeet Bird of Youth/Docc Pássaro da Ju-ventv.de. Na parle da tarde de amanhã e durante a se-mana. o filme Terra em Transe.

CINECULTURA — No auditório da Escola TécnicaNacional, Av. Maracanã, 22ÍI, sexta-feira, às 18h30min,o filme de L. Visconti, ííoceo e Seus Irmãos.

CINEMATECA DO MUSEU DE ARTE MODERNA— Quarta-feira, no auditório de O Globo, no Ciclo doFilme Musical, o filme de George Sidney, Bathing Beau-ty/Escola de Sereias. 1914. Quinta-feira, no cinema de ar-te da ZN, Tijuca-Palace. ás 22h30min, Noz IV. Wodzie/AFaca da Água, de Roman Polanski, 1963. Sexta-feira, apartir das 18h30min, no cinema de arte da ZS, Paissan-du, VAmour a Vingt Ans/Amor aos Vititc Anos, de F.TrufCaut, R. Rossellini, M. Ophuls, S. Ishihara e A. Waj-da, 1962, e o ceguinho Magu em complemento. Sábado,á meia-noite, no Paissandu. Tant qu'on a ia santé/Rirc o melhor remédio, de Pierre Étaix. 1965. e um desenhode Magu. Segunda e terça-feira, às 18hl5min, na Mai-son. A Tomada do Poder por Luis XIV. feito para tele-visão por Roberto Rossellini, com não-proíissionais.

CARIOCA DE ARTE — No Teatro Carioca, amanha,às 21h. o filme de Howard Hawks, O Rio da Aventura,1952. Rua Senador Vergueiro, 238.

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CORULiO DA MAInIIA, Domingo, *•) uü ngòsto do Il)li7 5.° Caderno

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O nababo

Jüão i3uli.stí( cie i'ousa Ferreira Coutinho, Barãode Catas Altas, foi um dos homens mais ricos que oBrasil teve. Proprietário das minas de Gongo Secoque ficaram famosas em todo o mundo, Sousa Cou-tinho, tipo acnbado do rastacuero, deu-se a todas asextravagâncias com o propósito de maravilhar, de serfalado, invejado — o que conseguiu, Em diferentescidades mineiras do século XVIII, como Caeté, OuroPreto, Brumado, Santa. Luzia. Sabará. possuía verda-deiros palácios com mesa sempre posta, aptos a rece-berem visitas a qualquer hora do dia ov dn noite.Tão farto era o ouro que extraia de suas /ninas, quemandava fazer de ouro as ferraduras de seus cavalos,propositadamente mal colocadas para que se /ôssemdesprendendo pelas estradas e recolhidas pelo palpa-vos... Morreu em maio de 1839. nn mais completamiséria, pois acabou perdendo tudo. c ribriirfonnc/ocie todos, o Barão de Catas Altas.

4 camisa de Flòriano

Flòriano Peixoto foi um tipo ""/-to 'unoso, umapersonalidade muito complexa, ainda mio estudada.Pessoalmente era um homem pobre, u- homem scieambições, um homem que jamais se apoderou de umunico centavo do Estado, um homem que >>em a fami-lia empregou — o que è algo de notarei nn história

político-administrativa desta grande terra. Seu filhofoi malabarista de circo. .Sua vida ínfima não podiaser mais simples. Nem roupa de baixo em quantidadesuficiente èle possuía. Tendo que receber o núncioapostólico, certn ocasião, ns 11 horas, às 10 ainda nãoíinfta camisa c mandava o ajudante-de-ordens compraruma, rapidamente, numa loja, da Rua Larga. Em en-t.revísta ao jornal A Noite, de 29 de junho de 1920,antigo ajudante-de-ordens de Flòriano, recorda o fato.

Cidadão

£ já que se falou em Flòriano, lembremos queOlavo Bilac (grande poeta, sim, mas que pince-nc;antipático!) foi preso, por ordem de Flòriano, priiici-pahnente por causa do uocábiilo cidadão. Sim, nosprimeiros tempos sucedidos ao golpe, passaram a cha-mar de cidadão a todo e qualquer indivíduo, no me-lhor estilo positivista. Era o cidadão ministro, o ci-dndão general, o cidadão engraxate, o cidadão wendi-go... Bilac criticou o tremendo ridiculo e foi preso.Teve sorte. Outros, por muito menos, no tempo dpFlòriano foram mortos até a coices de fuzil, comosucedia no Paraná, onde o coronel Moreira César ma-lou mais gente do que na cawnatihn rir Canudos...

"Somou'"

Todas ns civilizações dependeram de produtosagrícolas para se manter: a européia, do trigo c da

cevada, da asiática, do arroz: a americana, do multo.Ao que parece o cereal è originário da região baixacompreendida entre o Paraguai, a Boltuia e o sude-este do Brasil. Os indígenas das três Américas culti-varam o milho e os Maias, da América Central, pre-tendiam que o homem, depois de haver sido feito debarro, se transformara em ser vivo por intermédio domilho. Na -parte sul do Continente, o cereal recebeuexcepcionais cuidados de uma ciuüiiaçõo pré-his-tórica das mais interessantes e notáveis: a incásica,que floresceu no altiplano perúulo-boliuiano. Para opovo incásico, o milho era o sustento e o prazer. To-dos os meses do calendário eram assinalado por algu-¦ma cerimônia em que aparecia o milho. Havio umaépoca em que besunta-warn o rosto, as roupas, a casa.com uma espécie de angu, chamada Samou, o que fa-zia parte de importante celebração que festejava aépoca da colheita.

As favas

¦Ia que falamos de. milho, falaremos, agora, detavas, pois hoje estamos com pendores agrícolas. Tra-ta-se, no caso. porém de umas favas muito especiais.Como todos sabem Napoleão, depois da batalha de Wa-terloo ficou prisioneiro dos ingleses que o interna-ram na Ilha de Santa Helena onde sofreu várias hv-milhações. devidas, principalmente, ao bobalfião que'.omandava on governava a dita ilha. O homem, com-pletissima ca.oalgadura, nin dia escreveu para Londres

que Napoleào estava plantando favas de cores. Favascoloridas, frisava. E indagava seriamente, a cavulga-dura, se não haveria nisso sinal de conspiração.,,

Tílburis

Pequenos veículos de origem inglesa, semelhan-tes às seges, aparecidos no Rio por volta de 1846, ostílburis foram muito apreciados pelos nossos avós.Com lugar para um só passageiro, custava des tostõesn Iwra de viagem no tilburi que' resistiu muito tempoao avanço do progresso e que tinha no Largo de SãoFrancisco um dos seus grandes pontos de estaciona-mento.

Trovadores

Os Trovadores trouxeram novo encanto à vida nosséculos XII a XV com as suas canções e os seus ro-¦mances. Sua influência foi bem grande na origeiridas literaturas de vários paises, especialmente daitaliana e da francesa. Na formação de vários iriio-mas «acionais, foi, também, apreciável a influênciados poefns que de castelo em castelo levaram um pou-co de espirito, tnostrando ou procurando mostrar quea vida não se resumia em. batalhas, em luta, ent gticn".w» morte e. destruição.

SÉRGIO D. T. MACEDO

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5," Cariem < CORREIO DA MANHA, Domingo, 20 de agosto d« 1067

XADREZ PALAVRAS CRUZADAS

Se acordo com o nmin-•Urio, lnlclou-se dia 17 noAutomóvel Clubo do Bra-ail o Campeonato Cariocade Equipe», de 1967, umadai maia atraentes competi-c6ei do calendário da Fe-deracio Metropolitana deXadrez,' ftite ano verifica-ae pouca animação entre oselubei, regiatrando-ae a Ins-criflâo de apenas dez filia-dos, uma das mais baixasdos últimos tempos. A pro-va desenvolve-se em duaspartes — a disputa doTroféu Dr. Medrado Djiis,em que estão jogando qua-tro equipes (Olímpico Clu-be, Tijuca T. Clube, Mon-,tanha Clube e AssociaçãoScholem Aleiscliem) e adisputa da Taça FMX, nnqual se enfrentam seisteams: Montanha Clube(B), Tijuca T, Clube (B),CR. Flamengo, Asa (B),IBM do Brasil e SatéliteClube. Os vencedores fi-

N.° 933

Carioca de Equipesnais de cada chave trava-rito a luta pela posse do ti-tulo de campeão de equipesdo Estado. O Olímpico Clu-be, verfcedor de 1988, ali-nhou a mesma turma decampeões do ano passado,procurando repetir o feitona presente porfia, Os pri-meiros resultados da roda-da inaugural foram os se-guintes: Olímpico 1 1/2 xTijuca 1.1/1 e duas parti-das adiadas; Asa e Monta-nha Clube empate de 2.1/2x 2.1/2. Pela Taça FMX:Montanha B 4.1/2 x 1/2Tijuca B; Asa 5x0 IBM,e Flamengo 3,1/2 x 1,1/2Satélite. A próxima rodadaserá ainda no AutomóvelClube, terça-feira, dia 22,às 20h. Haverá turno e re-turno. Foi notada a fracailuminação da sala dos jo-gos, pelo que seria conve*nlente uma providênciapor parte da direção daFMX.

N.° 934

Houve ainda "Recomcn-dados" e "Menções Honro-sas", que a falta de espa-ço não nos permite acres-tentar aqui. Atuaram co-mo juizes os consagradosproble mistas bra-slleiros prof. Joaquim Vai-ladfto Monteiro, criador dotema do concurso, e PedroOalla Rosa, da Guanabarae São Paulo, respectiva-mente. O "Torneio FormalTema Valladão I", jreuniu10 autores e 44 problemas,sendo que dos representan-tes estrangeiros somente oda Romênia não se class!-ficou.

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(Moscou, 1957) (URSS Postal, 1957)Na interessantíssima posição do diagrama 933 (To-

lush x Kortchnoi) houve empate oito lances depois, Ke-res, entretanto, indicou positiva linha de ganho para asbrancas, ótimo trabalho de análise terão nossos leitoresaté domingo próximo. No nr.93-1 (Aratovsky x Shaposh-nikov, Campeonato da URSS por Correspondência) aspretas levaram o adversário ao abandono com bela ma-nobra em sete movimentos.

Soluções anteriores:(931) — Depois de 20.P5T!- P4C, 21.C3R- T2B,'

22.B3T- TR3BD, 23.P3BD- P3D, 24.P6T (ruotura deri-siva, forçando as pretas à captura do peão) PxP, 25.BxB-TxB, 26.TxPT- C3C, 27.C5B- T1D, 28!T5T- T5B29,TxPD- T1T (se 29.. ,T(1D)1B, 30.TxC- PxT, 31.T8Txq.- R2B. 32.C6D xq. ganhando sem dificuldfdc)30.TxC- PxT, 31.T8T xq.- R2B. 32.C6D xq. c as pre-tas abandonaram.

(932) — A partida continuou 17.T2D- T1C, 18.D2T-C(5C)xB, 19.PxC- CxPR (a defesa das brancas fica difi-cil tom'este lance), 20.TxC- DxC, 21.T3B- DxPT ....22.R1C- D8C xq., 23.T1B- B4B xq., 24.R1T- bfiR, ....2,r).T(lB)lD- TD1D, 26.T2R- D5B,:-27.T7R- TxP2R.T1BR- D5T, 29.BxP xq.- RIT, 30.TxP- T1CD 31.B6R-T5BR, 32.T1B (se 32.TxT ganham as pretas facilmentecnm 32...DRR xq.), 32...D7B, 33.T7R- D7D, 34.T1D-BxC e abandonaram as brancas.'lema Vulluiiãu

O resultado oficial doIX Torneio InternacionalTemático (problemas di-relas em doto lances) "Te-ma Valladão 1", promovi-do pelo Clube de Xadrezde Guarátinguelá, foi este:

1.° prêmio: Oswaldo Fa-ria (Brasil).

2.° prêmio: Dante Riz-zelti (Argentina).

3.° prêmio: Dante Riz-zetti (Argentina).

4.° prêmio:.. Jorge Ya-manishi (Brasil).

•5.° prêmio: Almiro Za-rur (Brasil).

T. MADEIRA DE LEY

Já se encontram emmãos do juiz Pedro Fas-tosky, da Argentina, os[problemas concorrentes' à"Prova Clássica Prof. Vai-ladão Monteiro", um dospontos altos do calendárioda FMX. Com exceção doatual campeão brasileirorie composição, patrono docertame, a mesma reuniu amaioria dos mestres daproblemistiea nacional, tor-nando-se difícil qualquerprognóstico sôbre o vence-dor.Partidas escolhidasSPASSKY x PACHMAN

Torneio Internacional —50.° Aniversário GrandeRevolução de Outubro —Moscou, junho 1967 (G.Damas).

1. P4D- P4D, 2. P4BD-P3BD, 3. C3BR- C3B, 4.C3B- P3R, 5. B5C- P3TR,6. B4T- PxP, 7. P4R-P4CR, 8. B3C- P4C, 9.D2B! P5CR, 10. C5R-DxP, 11. T1D- D3C, 12.B2R- CD2D, 13. 0-0 - B2R,14. CxPCR- CxC, 15. BxC-B2C, 16. P5R!- C4B, 17.B5T!- T1D, 18. D2R- C6D,19. D3B- 0-0, 20. C4R-D5D, 21. TR1R!- RIT, 22.C6D- CxT, 23. TxC- TxC(a devolução da qualidadeé a bem dizer forçada;23... BxC facilita aindamais o domínio da grandediagonal negra, pelas bran-cas), 24. PxT- B3B, 25.P4TR- DxPC, 26. BxPü-TxB, 27. B5RÜ- D7B, 28.P7D!- R1C, 29. DxB- TxP,30. T3R e as pretas aban-donam; o mate é inevitá-vel.

HELDER CÂMARA (S:Paulo) x JOÃO MACHA-DO BORGES (Minas Ge-laÍS)!.. ... fc- .XXXIV C a.m pe o'na t oBrasileiro Individual — S.Paulo, 14-7-67 — 2a. roda-

srHOJE,DOMINGO «T O19:30 hJUNTE A FAMÍLIA,CONVIDE OS AMIGOSE LIGUE AS

PARA A

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- o programa quefaz de cada

calouro um artista -apresentação de:

J. SILVESTREdireção: Wilson Luiz rf

produção: Paulo Souzaassistente: José Figueroa

TORÇA PELO'CALOURO DA NOITE"

e, se você achar que sabe quem éo "encapuçado", corra ao auditório

da TV RIO e ganhe grandes prêmios.HOJE às 19:30, na sua

\ C»N»L13 RIOo mais alegre e movimentado programa de auditório da Cidade

e assista AMANHÃ, às 19:55 hSHOW SEM LIMITE

comJ. SILVESTRE

da — PR. — Caro Kantt1. P4R - P3BD; 2. P3D -P4D; 3. C2D - C3B; 4.CR3B - B5C; 5. P3TR -BxC; 6. DxB - P3R; 7.P3CR - B2R; 8. B2C - 0-0;9. 0-0 - CIR; 10. D2R -P4BR; 11. CSC - C2B; 12.TIR - B3B; 13. P3BD -C2D; 14. B3R- P3CD; 18.P4TD- DIR; 16. P5T-D2B; 17. D2B- B2R; 18.T2R- B3D; 19. P4BR- P4R;20. T1BR- PRxP; 21.BxPB- BxB; 22. TxB-PDxP; 23, PxPR- D3C; 24.R2T- TD1R; 25, PxPB-TxT; 26. DxT- TxP; 27.B4R- T4R; 28. D3D- D3R;29. C4D- D3D; 30. BxPTmais- RIT; 31. B4R- P4CR;32. T7B- C3BR; 33. D3B-C(2)1R; 34, BxP- P5C; 35.D4B- R1C; 36. BxC- CxB;37. TxP- Abandonam.

"Manual de Xadrez."Em sua 7* edição já está

à venda o interessante Ma-nual de Xadrez, do mestrenacional Luiz Cabrerizo,cujo exemplar enviadoagradecemos. O conceitua-do autor esmerou-se naconfecção e na revisão danova saida de sua conheci-da obra, notando-se aindao acréscimo de capítulosque a tornam cada vezmais recomendadaaos enxadristas de qual-quer categoria. Uma páginade fina sensibilidade quevem aparecendo em todasas edições do excelente li-vro de L. Cabrerizo, ame-nizando sobremaneira sualeitura, é a intitulada 20Séculos de Xadrez, onde écontada a história de Lá-zaro — "o primeiro cam-peão de xadrez do mundo"— segundo uma tradiçãooral confirmada pelos livrossantos de diversas origens eépocas. Lázaro da Bctània,amigo dileto de N. S. JesusCristo, conquistou granderenome por aqueles tempospor sua notável aptidão pa-ra o jogo denominadoItkalctt pelos hebreus, qüelhes ensinara Moysés aindano Egito. Com a morte doDivino Mestre, seu ressus-citador, Lázaro exilou-seem Roma, passando . porCreta e pela Gréciíífltít >n-"troduzindo a práticr' do"jogo dos reis" mais lardeapelidado de "rei dos jo-gos" ou Xadrez — o"shach"' muito apreciadopelos romanos.

O Manual de Xadrej en-contra-se nas livrariasprincipais da Guanabara ede São Paulo, ou pode serpedido no endereço do au-tor: Rua Petrocochino,76-A, c/9, Guanabara —ZC-11-

.Simultânea postalMais uma vez rogamos a

benevolência dos estimadosconcorrentes da Simultá-nea, pois que o acúmulo dematéria e a premência deespaço nos forçam a adiarnossas respostas até domin-go vindouro, esperando pe-la sempre confirmada com-preensâo dos leitores quenos vêm prestigiando comsua honrosa atenção. Gra-tos.Noticiário

O forte enxadrista dr.Carlos Alberto Cavalcantede Souza (Rua Borja Reis,249, casa 2, ap. 201 — En-genho de Dentro-GB), acei-ta jogar partidas por cor-respondência com adversa-rios de qualquer ponto doPais.

Recebemos e agrade-remos os Boletins Sociais eEsportivos do MontanhaClube e do JacarepaguáT. Clube, relativo ao mêsde agosto atual.

O Campeonato do In-terior do Estado de SãoPaulo, promovido pela Fe-rieração Paulista, teve o se-guinte desfecho: PedroHenrique Bastos, campeãoindividual (de Santo An-dré); Mario Biava (vice-campeão), de São Carlos;39 lugar Roberto Finatti,de S. Caetano do Sul; 4<?Paulo Elisio, de Campinas,e 59 Neville Leone, de Pi-racicaba. O titulo de cam-peão de equipes foi con-quistadn por Santo André,seguindo-se Campinas (29),Piracicaba e São Caetanodo Sul.

Os Boletins Mimeogra-fados dos CampeonatosBrasileiros (masculino efeminino, individuais) de1967, disputados em julhoúltimo na Capital paulista,acabam de ser postos àvenda (NCrS 3,00) peloeditor e livreiro AlbertoWitte (Caixa Postal 983.São Paulo). Tratam-se detrabalhos muito bem con-feccionados e revisados, emótimo papel, contendo:XXXIV Campeonato Bra-sileiro, Campeonato Bras\-leiro Feminino e TorneioNacional dé Aspirantes, tu-do num total de 47 páginase 165 partidas. Agradece-mos ao mestre AlbertoWitte a remessa dos exem-piares.* Está previsto para opróximo dia 22 o inicio doV Torneio InternacionalMemorial Capablanca, emHavana, mais uma home-nagem ao inolvidável gran-rie mestre cubano que foicampeão do mundo de 1921

1 12 13 14 15

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24 S»* M— 28 ¦|3Õ

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HORIZONTAIS

1 — Encontrar por acasoou procurando.

6 — Pérfido.8 — Botequim,fl — Pequeno patamar.

11 — Sem consistência; fô-ío.

13 — Peixe da familla dosescombrídeos.

15 — Gemido.16 — Jogador de futebol do

grande Santos.18 — Composição poética di-

vidida em estrofes sl-métricas.

19 — A casa de habitação.21 — Malacacheta.23 — Lamento.24 — Dar aviso de alguma

coisa em alta voz(bras. de Minas).

26 — Que tem grandes pa-tas..

28 — Levemente molhado.30 — Ensejo, pretexto.31 — Abelhudo; confiado.33 — Suave, brando.

VERTICAIS

— Grão alimentício.— Aqui.— Descrição viva e ani-

mada de um objeto oude uma ação.

— Nome próprio, íemini.no.

— Caminho.— Pessoa notável em

qualquer coisa.— Culto.— Nome de um peixe co-

nhecldo.10 — Diferente; alterado.11 — Vaso em que se prepa-

ra e se serve o café.12 — Acabamento.14 — Centro.17 — Espécie de jogo de da-

dos.20 — A folhagem.22 — Preso, tolhido.25 — Ribanceira.27 — Aplicação.89 — Contração: de e um.32 — Agência Nacional (si-

gla).

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H 11 Ml K:HORIZONTAIS

1 — Acidental, fortuito.7 — Petição escrita.9 — Vaso de madeira em

forma de alguidar, q :eserve para dar comidaaos porcos.

10 — Avistar.12 — De outro modo.13 — Atração pessoal.14 — Artefato de matéria

preciosa, metal ou pe-drarias.

15 — Lançar fora de si.17 — Casa de detenção, pri-

são.19 — Símbolo químico do

ALUMÍNIO.20 — Perversa.21 — Narração, por escrito,

do que se disse ou fêznuma sessão ou assem-bléia.

22 — Tomar azedo.24 — Surgir.26 — Cidade do Estado de

São Paulo.

VERTICAIS

— Dez vezes dez.— Fruto da ameixeira.— Posta em liberdade.— Verme que aparece nas

feridas dos animais.— Grito de dor.— Obra de agulha feita

por desenho.— Perverso.— Preceito que deriva do

poder Legislativo.— Não magra.

11 — Raspar.14 — Casaco curto para ho-

mem e que chega atéà cintura.

15 — Situação transitória deum negócio, de umacampanha.

16 — Passatempo.18 — Pedra em tupi-guara-

ni.20 — Oceano.22 — Altar dos sacrifícios.23 — Desde.25 — Aragem, brisa.

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O HERÓI

O menino José Diogo Almeida Magalhães encarnouo herói de Lúcia Machado de Almeida, na manhãde autógrafos de Xisto no Espaço, no Grupo Escolar

"Barão do Rio Branco", em Belo Horizonte

LÚCIA

LANÇA XISTO

NO ESPAÇO

A ficção cientifica pode também ser do domínio dosjovens, ou melhor, dos meninos e meninas a partir dosdoze anos, sem que isto represente um sério pesadelo, à'.noite, e, conseqüentemente, um susto e um aborrecimentopara os papás.

Parece que foi isto o que teve em mente a escritoraLúcia Machado de Almeida, ao dar-nos, na coleção Jo-vens do Mundo Todo, Xisto no espaço (São Pnulo, Edi-tora Brasiliense, 1967. 111 pp. com ilustrações de LilaGalvão Figueiredo).

Com um jeito muito natural e atraente de contar es-tórias, puxando o leitor-mirim para dentro rio livro, efazendo com que êle participe vivamente da aventura,Lúcia Machado de Almeida, exímia narradora, manterábem desperta a atenção dos leitores juvenis, ao longo detoda a novelinha, que instrui e diverte, pois os momentosde suspense são alternados com outros, divertidíssimos.

Xisto, rapazinho de 17 anos, que adora pastéis dequeijo, entre outras coisas boas, corajoso como éle só,do dia para a noite vê-se metido numa extraordináriaaventura. Tudo começa quando o gigantesco radiotelescó-pio do país onde vive Xisto, aparelho complicado quesó mesmo o professor Van Van sabe manejar, capta estaassustadora mensagem:

"Caso Xisto não venha até Minos. atacaremos vossoplaneta quando êste sair de seu eixo. Inútil reagir. (As-sinado) Rutus, o que não tem sangue, senhor de Minos."

É claro que não resumiremos aqui as peripécias porque atravessa o herói de Lúcia Machado de Almeida, eas muitas proezas que terá de realizar para cumprir asua temível missão. Baste com dizer que, depois de inge-rir uma pastilha adocicada de "Treminhol", comprimidoinofensivo indicado para medo súbito (com ou sem tre-muras), e carregando (como éle haveria de esquecer!)uma cesta cheinha de pastéis de queijo, acompanhado deseu fiel Bruzo, embarca na astronave para a grande aven-tura espacial. Mais exatamente: Xisto parte para fazercom que os minosinos reconheçam o seu lugar e deixemrie ameaças; que, se não acabarem de uma vei com amania de ameaçar os outros...

Bem, os palpites são vários. Logrará Xisto checara Minos? Como será a viagem, cruzando por tantos astvospelo caminho? E lá, de que maneira será recebido? Vol-lará ao seu planeta, vitorioso? Pscht!

Vocês, meninos e meninas, saberão de tudo isto emuito mais que não coube aqui, acompanhando o baca-nissimo Xisto no espaço.

Boa viagem e... cuidado!

SOCIAIS

Nascimentos— Nasceu Marcelo, filho rio

«M.ial Alésio Hipp Siqueira —

l.iici Limi Siqueira.

Aniversários

fMzem uno? hoje: Alice CruzPorto. Marlene Braga de Mou-ra, Irone co Amaral Gomes,

profa. Adilia Coutinho de Mo-

raes, Júlio óe Gouveia, Josc

Amadio. Armando Alves da Sil-

va. André Beiucci, Dario Mar-

quês de Cli\elra, João Goin-al-

ves de íoiva, José Bernflrdo da

Silva, Arnaldo Alves da Silva.

.Irvf Nacit Jorge. Roberto d*

SUva Pe'i-i'.'R. Oto Gomes Ro-

drifsue*, Fernando Azevedo, Al-

mil Hlzhei;; cm Silva e ten.

Sérgio Rjlutto Bentino Mor-KSdo.

— Fav.ern ;¦ no* «manhã: Ver-%Lúcia de F;eitsvs, Henry de OU-velra Ce.si.hir.. L.úcla MariaMoreira d? Castro e Silva. Tel-ma Inpi; Bittencourt, Ben-Hur Raposi, Carlos AntônioCosi*. A. Martins de Arau-Jo, cap. Wcrlon Coaracy deRoure, JoM.é Montelo, Laurode Carvalho. Jorge Lopes.Evandro Vi^ns, Décio Leal, Pe-dro Pablo M. Chaccl, ldlo daSilveira, Iui; Carlos Santos Pa-checo. Joa? Pereira de Rezen-rie. Euclides Dlonislo, JoSoAfonso de íai-H e Albano deCarvalho Junor.

CasamentosSÔNIA — ANTÔNIO CARLOS

— Dia 2 rie setembro, no San-tnárlo dA Medalha Milagrosa,

ás 171i. rasoi.i-se fl srta. SôniaCoelho. f;'.ha tio casal Alexiarie Ollveliv. Coelho, e o ar.Antônio 1'a-las Mesquita, fl-lho rio c;i:-.a! Domingos Ribeiro

¦ Mesquita.

Homenagens— Intena2n'es de 1933 home-

nagearão o óiretor de Finan-ças do Exêulto, gen. BrigidoMala, componente da turma,por sua recente promoção aogene relato. A homenagemconstará de almoço, sábadopróximo, â.- lDh. Adesões como gen. AlcEt:, na sede do ....COIFA. Rr?. Senador Dantas.117. sala 301. .ii-541S.

MissasRfvam-.-e íí soginnte?: hnie.

às lOh. 111 TO Ma de Santa Te-tpsinhR. Tr.ici Novo, por *lmftrie Walker Branriio Sllv».

Na lg'f.Ja de Santa Rita.,depois rie a;nftnhá às 9h. emhomenagem à Padroeira, pio-movida pela Pia União de San-ia Rita.

In Mimoriam dos onzemortos no .uldeaite do cruza-rior Barroso, amanha, 12h. naIgreja d% Candelária, a Ma-rinha mar.d»rá celebrar missade 7.° dia.

O urologista brasileiro Sa-n'.uel Schmidt foi deitomembro efetivo da Associa-çào de Urologia dos EUA.Está sendo homenageado porcolegas e amigos.

Maria do Carmo Souto Vi-eira — Lamartine Nunes Vici-ra e família mandam re/armissa de sétimo dia por almade Maria do Carmo Soulo Vi-rira lSenhora) à> llh de ter-ca-feira. 22 na Igreja N. Sr*Mãe rios Homens, na Rua daAlfândega.

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Correio da Manhã5.° Caderno »¦<> »E JANEIRO, DOMINGO, 20 DE AGOSTO DE 1007

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SIM SENHOR

Sou eu. sim: o Celso. Eu volteipra contar umas coisas que eu achoque você vai achar bacaninhas. Ah,um troço que eu queria falar antes:em geral camundongo usado em labo-ratório é branco, de olho vermelho(albino); mas pode ser cinzento, preto,creme, preto e branco, preto e creme,etc. Rato usado em laboratório tam-bém não é branco sempre, não.

Bom. primeiro vem história de ca-mundongo. Aliás: de camundongo.Era uma vez uma camundonga que te-ve sete filhotes. No dia seguinte logo,um doutor do laboratório tirou os setefilhotes pra examinar. Depois botouna serragem da casa da mãe. E ficouespiando. A mãe foi de bebê em bebê,cheirou bebe por bebê, pegou o primei-ro que ela tinha olhado e cheirado pe-Ia pele do pescoço e levou pro ninho.Aí ela foi pro segundo, pro terceiro,pro quarto, pro quinto, pro sexto, prosétimo. Sem errar a ordem. Certinho.O doutor ficou impressionado: essa,não. Tirou os nenens, largou na serra-gem, cada nenem num canto. A mãeolhou, cheirou, guardou, do mesmo jei-to. O doutor insistiu. A camundongatambém. Vinte e tantas vezes seguidas.Até o doutor dizer chega. Na hora dopasseio da filharada: tal e qual. O pri-meiiu filhote que ia do ninho pra ser-ragem, carregado pela mãe, era o pri-meiro a voltar pro ninho. O segundoera o segundo, etc. etc. O doutorresolveu marcar os camundonguinhospra ver se era verdade mesmo. Era.

Agora, pra história de rato, pegalápis e papel. Desenha um quadrado echama de mesa n.° 1. Desenha umaseparação num canto da mesa e fingeque a separação é de tela de arame.Desenha uma escadinha. da mesa atéo chão; mas náo no canto separado, porfavor, senão estraga tudo. Fica pen-rando que você tem um rato aí. Quevocê põe o rato em cima da mesa. Quevocê deixa o rato ficar à vontade: an-('indo na mesa. descendo pela escar'i-

FJáviia

nha, indo de lá pra cá no chão, subin-do na mesa de novo. Uma porção devezes. Chega. Bota o rato na casa dê-le e descansa um pouco.

Desenha uma bola perto da mesan.° 1, em frente do canto separado, echama' de mesa n.° 2. Desenha umaponte, que tem de ir da mesa n.° 2 até

canto separado da mesa n ° 1. Dese-nha três escadinhas na mesa n.° 2. De-senha uma rodela dentro do canto se-parado da mesa n.° 1. A rodela é prafi.-gir de queijo. Faz de conta que vocêpoe o rato no pé de uma das eicadi-niias da mesa n.° 2. E que, com o ti.-m-po. o rato aprende direitinho a subir,por uma das três escadinhas, pra me-sa n.° 2, a atravessar a ponte, e a en-contar a comida no canto separado damesa n.° 1. O rato já aprendeu9 óti-mo. Só falta a terceira experiência.

Finge que você botou o rato na me-sa n.° 1, fora do canto separado pelatela. O rato vê a comida, quer pegar,mas não consegue. Ataca o arame. Oarame agüenta firme. Ir da mesa n.°

pra mesa .n.° 2 direto, passar pelaponte e agarrar o queijo — não dá pé.Olha pra mesa n.° 1. Onde é que ficaa ponte? Justamente no canto separadopela tela. o canto onde o rato não podeentrar. O que é que você fazia, sevocê fosse o rato? Pensa um pouco, ediz. Pois é isso mesmo que o rato vaifazer. Repara, repara. Êle está des-cendo pela escadinha da mesa n.° 1.Êle está andando no chão. Êle está su-bindo por uma das escadinhas da me-sa n.° 2. Êle está chegando lá em ci-ma. Êle está indo pra ponte. Êle estáatravessando a ponte. Éle está entran-do no canto separado. Êle está co-mendo o queijo. Hip, hip, hurra. Orato resolveu o problema, sem treinonem nada. Aproveitando o que êletinha aprendido nas duas outras expe-riéncias.

Agora responde com toda a fran-queza. O que é que você achou da gen-te? -Pois fica sabendo que eu podia con-lar muito mais.

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um tanto

agressivo

de Cardin

Zlraldo mandou perguntar a Pierre Cardin atéquando durarão as saias. O famoso costureiro francêsnão pareceu adorar a pergunta. Foi logo dizendo queos gregos já usaram e deixaram de usá-las, que amoda já ditou roupas transparentes, longas, aperta-das, curtas, decotadas e também as desditou. E indomais diretamente à insinuação do humorista, afirmouque as mulheres sempre foram desejáveis, "sempretiveram amantes, maridos e filhos", com ou sem saias,cobertas ou decotadas, dentro ou fora da moda, poisesta, feia ou bonita, nunca afetou os instintos natu-rais do homem não sendo a roupa e sim a pessoa quevai provocar novas sensações.

Intitulando-se um criador de moda, apenas, e nãoum "feitor de vestidos" ao gosto das clientes, fazquestão de frisar que faz moda para os jovens, "pois

quando se nasce, se «6 jovem e criação é nascimento".As velhas que se conformem, pois no cume da modanão passariam de figuras grotescas; as feias e gor-das que se satisfaçam com as cores sóbrias. A per-sonalidade da mulher é algo que Cardin absoluta-mente não leva em conta, "pois o meu papel é o depropor e delas a responsabilidade no aproveitamento".Na hora de criar, Cardin pensa na beleza, "assimcomo quando se escolhe um noivo queremos o maisbonito, e vice-versa. Como iria eu, na hora de fazerminha moda, pensar nas feias e gordas?"

A avaliação do valor artístico de um costureiro,segundo éle, pode ser constatada na medida em queseus modelos atravessam os Continentes, sacodem asestruturas da moda, projetam sempre uma nova mu-lher, uniformizam-nas, sejam mais e mnis copiados.— "Este é o papel do criador de moda". Cardin disseainda que não está havendo mais necessidade de secriar coleções especiais, para inverno ou verão, "poiso avião condicionou completamente as roupas". Demodo a que suas criações possam atingir as massas,"pois todos têm direito ao que é belo", Cardin aderiuh corrente de democratização da moda, de suaindustrialização..

Na ocasião da entrevista Pierre Cardin vestiaum terno de lã azul-marinho, ajustado ao corpo porum trespasse de seis botões, camisa côr-de-rosa, umagravata em estamparia oriental, um lenço saindo dobolso, também em estamparia oriental, mas em tome desenho diferentes. Nos pés botinas pretas e nopulso, virado para baixo, um relógio de ouro comcorreia preta. Seus cabelos mais claros e salpicadosde spray. A pele também mais pálida do que quandoaqui esteve no ano passado. Talvez menos grosseiro.Quase mais gentil. Mas assim mesmo, dirigindo-se auma repórter que lhe perguntara se o que era belonão deveria durar, disse: — "Você gostaria de vestir-se como o fazia sua mãe há 20 anos?".

Cardin não veste os homens para que as mulhe-res se "derretam" ao olhá-los, mas porque eles têmlugar no mundo, porque eles são jovens e a razãopor que os visto em cores claras e alegres é porquenão me era possivel, depois do preto, do cinza, c domarrom, encontrar um tom ainda mais triste". Suaordem é vestir os homens com ternos atados àcintura por cintos, e fechados com techo-éclair, botas,e camisas de gola roulé. As cores podem variar, dobranco ao violeta. Sobre se teria coragem de exibir-sedentro de um destes trajes respondeu:

— "A moda é para os jovens. Eu tenho 45 anoseles 20. Se tivesse a idade deles usaria certamente.Tenho noção do ridículo,"

Pierre Cardin

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Rudy Gcrnrcich

"A mulher

caminha para

a nudez"

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ÁUREA WEISSENBERG nos textos e A. ANDRADE, com fotos,

cobriram as presenças de Rudy Gernreich e Cardin, além da FENIT,

em São Paulo.

MARIA IGNÊS CORRÊA DA COSTA e KILUZ DEL PRIORE,

eom fotos de MANUEL GOMES DA COSTA e OSMAR GALLO, cobri-

ram a presença de Cardin no Rio.

Rudy Gernreich é o costureiro americano que gostade ser conhecido como o criador do monoquini, que em64 escandalizou o mundo inteiro. Idéia lançada apenaspara fins publicitários, surpreendeu ao próprio costurei-ro que encontrasse tanta aceitação. Pessoalmente simpá-tico e muito sóbrio acredita na moda exagerada e cho-cante, num protesto contra todos os padrões estabeleci-dos, contra tudo o que é convencional.

Rudy trouxe sua mais recente coleção de 35 modelos,onde se alternam, o ehiffon e os tecidos pesados. A bi-juteria que acompanha os modelos é extravagante, quasetoda em plástico. Suas criações são idealizadas para apassarela, e não para serem usadas na rua. Mas servemde inspiração a outros costureiros, não deixando que amoda se estagne em moldes convencionais.

A partir de hoje desfilará suas excêntricas criaçõesao lado de Paço Rabanne, no Pavilhão Plástico da FENIT.

Sexta-feira Rudy surgiu na Terrazza Martini vestindoblusão laranja, gola alta, casaco marinho e calças bran-cas listradas de negro, lenço de pois aparecendo no bôl-so. Menos bonito que nas fotos, é porém muito simpá-tico, fala baixo e pausado. Estava acompanhado de suasduas manequins, Judy e Helen. Ambas de cabelos cor-tados bem rente à cabeça. O penteado de Helen é deBendel, o de Judy, Vidal Sassoon. Os três fumam cigar-rilhas negras, última moda nos EUA.

Rudy acha que gradualmente a mulher se vestirá ca-da vez menos e a nudez se tornará, também, cada vezmenos chocante. A nudez é uma atitude, uma liberdaderesultante da maneira de viver atual. A tendência é pa-ra a mulher revelar cada vez mais. Acha que o mono-quíni, de sua invenção, não chegou a ser um sucesso co-mercial, apenas um acidente. Sucesso comercial é o seunôvo Bra-Bra, soutien feito de material extremamente le-ve, sem qualquer suporte. Executado em tiras de materialelástico, dá a mulher a sensação de não estar usando coi-sa alguma.

0 Total-Look é um outro lançamento seu. Rudy achaque não só o vestido é importante, tudo tem que se har-monizar, meias, sapatos, bolsa, chapéu maquilagem, umacoisa complementando a outra.

Rudy cria modelos para todas as idades. Reconheceque hoje há uma grande influência da gente jovem sô-bre a moda e isso necessariamente se reflete em todasas coleções. Mas o importante é que cada uma saibaadaptar a moda ao seu tipo, à sua personalidade. Nisso,os ingleses tiveram grande mérito, porque acabaram commuitas restrições.

Em sua opinião, nenhuma moda é perfeita, como nãoé perfeita mulher alguma.

— Gostaria — diz Rudy — de desenhar moda mas-culina, mas ainda não me aventurei nesse campo, queconsidero muito vasto.

Está demasiado ocupado com moda feminina, masacredita que breve os trajes para o homem sofrerão mu-danças tão radicais quanto os das mulheres.

Não gosta de fazer moda para cinema ou teatro, por-que isso impõe restrições e êle prefere criar com liber-dade. Além disso, acha que os artistas geralmente nãotêm bom gosto e os produtores cinematográficos estãomais interessados nos argumentos que na beleza dos fi-gurinos.

Judy, manequim de Rudy, é noiva de um brasileiro,que ela conheceu em Nova York: Robert Risso. Êle éator e ficou nos Estados Unidos, justamente agora quecia veio para aqui e ela considera isso a shame. Aindanão marcaram a data para o casamento. Judy usa imen-sos cilios postiços, duplos ou triplos. Acha que vai bemcam o sou tipo. Baton quase invisível.

Helen não é americana e sim alemã, mas vive há se-te anos nos states, onde, além do modelo, trabalha natelevisão. Adorou o pouco que viu do Brasil e está doi-da para conhecer a Bahia, Brasília e Rio"

Correio da ManhãFEMININO BIO DE JANEIRO, DOMINGO, 20 DE AGOSTO DE 1917

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COIIKKlü DA MANHA, Domingo, 20 do nuÔBto do 1007 Feminino

Bate papo

com as

Biba girls

"Três Inglésinhas foram ponto deatração consumiu nos pavilhões du KKNIT:.Toanna Dlngcmans, Elennor Powell e AnneBchr, representando uma das mais fama-sas boutlques de Cnrnnby Street: a Biba.

Nos minutos frenéticos que precedema apresentação da coleção, no camarimreservado aos modelo*, maquilando-se ovestindo-se bateram papo exclusivo eonos-co. e, apesar da pressa, não perderamum momento sequer a tradicional lleg-ma britânica.

Eluanor, 20 .mos. Inimos cabelos lou-ros e olhos azuis, roslinhci (le boneca, ex-plica, enquanto Érica, ela própria, o pen-leado, quo não ò manequim profissional<5 sim gerente da Biba. "Iliba é uma bou-tlque bastante nova, mas que alcançourapidamente grande suceso, talvez por-que nossos modelos sejam tão acessíveis.03 mais barato* custam apenas 12 dóla-ves e os mais caros não passam de 24.Todos os jovens podem adquiri-los".

A essa altura os cabelos já estavam aseu iuisto e Kleanor quo tem 20 anos eas pernas mais sensacionais que já desfi-laram na passarela na FENIT, segundoopinião de muita gente, ajeita sobre elesum chapéu de palha branca, com fila ma-rinho (le pois. em sintonia com a blusinhatambém marinho, mal surgindo entre agola do terninho de linhão. Era o modelode abertura dn desfile e Eleanor o apre-

.sentou descalça.

Mais adiante. Anne Behr, a única decabelos negro.-, contrastando com osolhos muitos azuis, ajeita seu penteadoart nouveau — cabelos curtos e cacheadosdos lados, caindo em parte sobre o ros-Io. Ouvindo um elogio nosso, fêz expres-são encantada e aliviada ao mesmo tem-po: "Do you really like it? I'm glad." Pa-rece que andaram criticando seu cortede cabelo, que é de fato avançado.

Anne também não é manequim pro-flssional. Trabalha na Biba como as-is-tente de direção, mora cm Londres e fa-Ia cum uma li.eira pronúncia cockney.Adora cinema e teatro e vai a todos osespetáculos que pode, mas não tem tempopara hobbies. "1 work too hard". Explicao tucosso cia Biba com uma só palavra:"Vital".

Ao seu lado, bem instalada diante devários espelhos, a mais jovem das trêsManequins, Joanna Dingemans, completao seu make-up, inventado por ela própriaO que lhe dá aparência de boneca talhl-da cm madeira. Sob a pintura nota-seque Joanna goza da célebre engllsh com-plexion, perfeita, branca e rosada, o quenos deixa lamentado todo o exagero dajiintura. Voltando para nós os imensosolhos azuis, tornados maiores pelos ris-quinhos negros á sua volta, o contornoexagerado das pálpebras. feitas a lápisliegro, explica com voz tranqüila: "É cia-ro que não ando assim na rua. Seria deassustar, Mas este make-up funciona mui-to cm passarelas e também nas festas"

Joanna, das três, é a única manequimprofisisonal. Embora inglesa de nascimen-Io, morava em Paris até há um ano atrás,.indo já trabalhava como modelo. Tem17 anos e conta que viaja muito, sempreque pode. residindo em Londres, passa nocampo todos os fins-de-semana, adora dan-car e andar a cavalo. Convidada a mani-Ies!ar a sua opinião a respeito da modaquo es'á apresentando foi positiva: "Anova geraçãa está à procura de uma ma-Hielra pessoal de vestir, só dela. Biba éa resposta."

Poucos viram do Brasil os três mane-(julns. Mao há tempo para nasseios entre<!3 desfiles e a fotos para as revistas deMOda. Quando perguntamos o que maist.t havia impressionado por aqui, respon-('.eram quase em coro: People. Gente. To-&o mundo é tao simpático."

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A música de fundo ólô-iô-iô frenético, o astrês inglesas, com maistrês brasileiras — Elisa-lielli, Beatriz e Zula (mo-dôlo negra) — desfilamquase sempre descalças,o meio dançando, meiocorrendo na passarela,em ritmo condizentecom os módulos dançan-toi que exibem. O ter-ninho, de calças ligeira-mente evasões, é a cons-tante na coleção. Há ne-gros, brancos, mas prin-cipalmentc estampadosem tons elétricos. Cha-póus à La Garbo surgemcompletando quase tudo.Até shorts longos, oubermudas curtas, gran-des colares de muitasvoltas acompanham in-diferentemente vestidoscurtos ou terninhos so-fisticados.

Quanto aos primeiros,são curtos mesmo, usa-dos sem meias e sem sa-patos, ou então caem noextremo oposto, descen-do até os tornozelos.

Zula, com dengo bra-sileiro sublinhando oritmo iê-iê-iê da músi-ca, apresentou um ves-tido de pois brancos,saia curtíssima, comdois grandes babados,criação que poderia tersido inspirada nas nos-sas baianas, não fossepelo chapéu de palhavermelha, de abas lar-gas, destruindo a im-pressão.

Constante em quasetodos os modelos, espé-cie de marca registradada coleção, são os boasde plumas, longos, flu-tuantes, em todas as cô-res do arco-íris, dandoum ar romântico, deprincípio do século, atodas as criações.

O desfile termina porum vag: Joanna percor-re a passarela com umimenso camisolão e tou-ca de dormir, dedo naboca, bebê louro e crês-cidinho, provocando pai-mas e risos do público.No seu último dia deTenit, Caio AlcântaraMachado premiou astrês inglêsinhas c o mmedalhas de prata, queelas receberam sorrindoe de olhos faiscantes,agradecendo em inalesmesmo, pois nem "obri-gada" tiveram tempo deaprender.

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"Vi'its dn ,'n mil pessoas, em média, têm visitado os- tia IT.Nii', (ii -de a sua inauguração em São Paulo,

12. Abrindo -.eus portões às 15h aos visitantes, a cx-. d.irante a tarde, e percorrida principalmente por s?-('(' me: i idade, aos pares, ou jovens mamães emptir-

ranílo carf.nlvs de criança, público que observa os artigosexposto- nos st?iic's. p: ncipalmente do ponto de vista ulili-lái o. À iv.iilo, vci'.;adi'ir:i multidão invade os pavilhões. Ajuventude, moças de mini-saias, botas e meias rendadas, às\."?as lão extrava: antes tnie parecem recémsaidas da passa-rela. acompanhadas (le rapazes barbados e grandes bigodes,camisas exóticas, ".fazem a KENIT" cum ar de quem esnoba,lie mulo «o;ai o público adulto é bem vestido e interessado.

Além (Ins ri:'--!!les de moda nacional e internacional —¦s p: ir.i ,'ais acontecem no pavilhão plástico e os menoresnos íi.inds (!os exnositoaes — a grande atração da Feira é orirazillcn F-glii=n Fc-llies. que acontece duas vezes por noite

um auditó io coral e ouro. decorado em estilo art-nouveau,'prc-enlanrlo a coleção de verão 67-fiíl da llhodia, em forma'e. si ow-ii sfila niii-iial. com coreografia de l.ennie Oalla e

icl de Altnei 'a, música de Júlio Madaglia. direção de Gian-i i* 'to e um ariipo de excelentes bailarinas.

Outra uraivle ai ração da Feira: as mais lindas jovens do"im:do, riue eheearani a São Paulo. Misses Universo Gfi e (i7,Miss Venezuela. Mi^s Finlândia e Miss Brasil, recepcionadas

ni Mi.s ila-il li? e ,v- finalistas do concurso deste ano.¦'• Outro síand simiiálico, o da Nycron. onde a octogená-

:.i vovó (!;> lão conhecido anúncio da tevê "senta, levanta",' ¦( a na sua cadeirinha de balanço de II às l()h. conversando,mulo hrm humorada, com o público.': Bazazz é um (los lançamento.-, mais extravagantes daFENIT. Inclui moda, maquilagem e introduz, também o nô-vo rit.no (le dança. Xo setor moda, a Lanover S A., criouve tidos nas cores psychedelic e o- apresenta cm shows diá-rios. onde os manequins desfilam dançando o ritmo baiazz,mistiua de cl: ilcílon e iéiêié.'¦'¦'¦ Is-' i. e muito mais. o visitante encontra na FENIT.K sa tiver dúvidas quanto à localização de um stand. ou d3um show, basta diri::ir-se às recepcionistas vestidas em estilofafirl. com rlianéu Me grandes abas. uniforme saia-ealça areia,'" '"i - doura.lo- Lias orientam cum gentileza e eficiência.

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Feminino CORREIO DA MANHA, Domingo, 20 de agosto de 1967

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tradicionais

brasileirosEm espetáculo elegante, porém dos mais convencionais,

tanto no que se refero aos modelos, como ao desfile prò»prlam.ntc dito, Inaugurou-se ontem na FENIT, em noite deblack-lla, o Festival de Alta Costura, reunindo quatro de nos»sos principais costureiros: Denner, Guilherme GuImarSes, Cio»dovil c José Nunes.

A mostra conjunta teve uma virtude: a variedade. Nomais, não apresentou novidades. A característica da coleçãodc José Nunes foram as capas bom amplas/ abertas dos Ia»dos sobre vestidos longos, que se reduziam a saia e buitler,deixando nu o resto do dorso. Jérsei do lamé em estampa-ria vivamente colorida, o principal tecido utilizado para ar»mar os modelos. Também nos curtos, para tarde, presentea capa, desta vez mais breve, geralmente acompanhada decliapéu-turbante. Paula apresentou quase todos os modelosde José Nunes.

A nota da coleção de Clodovll foi a côr: o amarelo emtoda a sua gama, do quase branco ou melão. Foi a mais ro»mântica das coleções. Os modelos eram quase todos comple»montados por grandes capellnes, que o costureiro trouxe re»centemente dc Paris. Dc acordo com essa linha bem femi»nina e romântica, o organdl, tão vaporoso, foi o tecido maisempregado nas criações.

Já Guilherme Guimarães manteve-se fiel ao palaxze-pija-ma e aos longos fluidos, vivamente estampados, em tecidosfáiscantos. Pauline desfilou quase todos os modelos, que pri»ma vam pela ousadia nos decotos. Um deles chegou a cau»sar murmúrios no público. Aparentemente o costureiro seesquecera de desenhar a parte da frente do vestido. Modaultra-feminina, ultra-sofisticada.

Apresentaram os modelos de Denner, as senhoras da so»ciedade paulista: Maria Inés Whittaker Alves de Lima e AnaPaula Simonsen, e sua própria mulher, Maria Stella de AbreuPamplona.

Os modelos de .Denner, os mais longos da coleção, des»ciam até pouco acima dos joelhos, nos vestidos para a tarde.Tanto os esportivos como os longos apresentavam a marcade elegância que realmente ergueu o nosso costureiro ao pri»meiro plano da alta costura brasileira. Mas foi nos longosque éle mostrou todo o seu espírito criador. Branco, a icôrv.dètta de sua coleção, e especial atenção para um brancode renda, todo rebordado em pallleties acompanhado porboa de penas de avestruz, modelo que Maria Stella desfiloude cabelos soltos quase até a cintura.

Desfile bonito, faiscante, sofisticado, mas sem qualquer• nota que o salvasse do mais estrito convencional".

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Minutos antes do desfi-le, em São Paulo, am-biente elétrico nos cama-rins. Todo mundo fuma,bebe whisky, se agita deum lado para outro. Omais tranqüilo é Guilhcr-me Guimarães. Diante doespelho, ajeita a gravata,a camisa Cardin trazidade Pari.-, os cabelos, Indojá perfeito. Volta-se comum sorriso. -Minha cole-ção c carioca, toda di ri -gida para o verão. Moda,para mim, tem que serbom feminina. Nada dcestilo espacial que, a meuver, já oslá ultrapassado.Sou a favor de tudo oquo enfeita a mulher e atorna ainda mais femini-na, mais sofisticada. Dc-cotes, por exemplo: ado-ro doentes. Enquanto eufôr artista ria moda o nãoindustrial ria moda, nãosairei da alta costura esó criarei vestidos de co-quetcl e soiréc. Cardinpode entrar no pret-ri-porter contando com forteapoio industrial. Isto,aqui no Brasil, ainda nãoé possível".

"Projetos para o futu-ro? Nova York novamen-tr, em outubro. Para que?Não digo. Sou horrível-mente supersticioso. Acre-riito que gato preto dáazar, não passo por de-baixo de escadas e todasessas histórias".

Mais adiante, José Nu-nes, capa jogada sobre osmoking sóbrio, passeianervoso diante de seusmodelos. "Minha moda ésobretudo usável, é to-talmentc feminina. Nãoacredito na evolução no

. sentido "espacial". Se istoacontecer, é a morte riaalta costura, que é a cé-lula rio pret-ti-porter. Mo-delos estranhos são feito*

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pour epater e por quemse pode permitir o grace-jo. Isto aqui ainda não épossível. Domingo lanço-me, ao lado de iludiGernreicfi e Paço Ra-banne, no pret-o-porter.Acho uma delícia essa in-cursão num gênero novo,sentir que todo mundopode usar a minha moda,desde a grã-fina até adatilografa. Acredito queum costureiro só se rea-liza quando vir a mulherda rua usando suas cria-ções". Sorri, pede deseul-pas e se afasta, nervoso.

Cloduvil. casaco negro,de gola de peles, estáquase em lágrimas. Nãoquer falar, mas em subi-ta mudança de humor sedesculpa e diz: "Não re-pare. Esses desfiles dei-xam a gente nervoso. Mi-nha coleção é totalmenteromântica. São treze mo-delos. Náo, não sou su-persticidso. Fiz de propó-sito. Amarelo é a minhacõr preferida, côr de ve-rão. Usei-a em todas astonalidades. Repare nascapelines. Trouxe de Pa-ris, são lindas. Meus mo-delos são para as mulhe-res de todas as idades.Acho que a atual tendên-cia para o exotismo é ri-dicula. A moda não podedispensar um toque iné-dito, mas também nãopode sair do chique".

Dpnner — caminha deum lado para outro, a ès-mo, sem largar o copo dewhisky. "Denner, dois mi-nutinhos para mim".

"Meu bem, é impossi-vel. Só depois do desfile.Agora estou frenético."

Insistimos: "Fale sobresua coleção."

Éle: "Diga o que qui-ser, invente." Depois, ar-

A briga

do vestido

de noiva

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rependido, mais calmo:"Minha moda é sobretu-do conservadora. Semprecriei para a mulher demais de 25. Meu sucesso,além do desenho, é a cos-tura. Perfeita. As bainhasnão vão descer, nem su-bir, vão ficar onde estão:ligeiramente acima dosjoelhos. As uedettes daminha coleção: os vesti-dos de noite. Deslumbran-tes, sofisticados, refina-dos. Você vai ver daqui apouco."

Além do nervosismonormal, nos momentosque antecedem um gran-de desfile, em espaço tãoexíguo, o ambiente pegafogo. Clodovil, GuilhermeGuimarães e José Nunesprotestam: só Dennerapresentaria o vestido denoiva, ponto culminanterie todo desfile. Guilhermeprocura manter-se umtanto à distância da con-fusão. José Nunes recla-ma sem muita onda. Omais veemente é Clodo-vil. Em lágrimas, protes-ta que é uma injustiça.Por que só Denner? En-quanto todo inundo pro-cura acalmá-lo, êle pingacolírio nos olhos verme-lhos.

D e n n er se defende:"Passei a tarde criandoêste véu debruado de plu-mas. E não vai fazer par-te do desfile?" Gesticulacom o copo de _jí.isky,alisa os cabelos e gritadepois com dedo em ris-te: "Queiram ou nãoqueiram, sou a uedettcda alta costura brasilei-ra." ,

Mas vence a maioria. Anoiva- não do-filou.

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CORREIO DA MANHA.. Domlpffo, 20 do nRÔsto do 1007 Feminino

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O apuradoUSK

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Luis XV nio herdou o apetite imenso de seu bl-«¦vo, Luis XIV, que devorava tudo que encontrava«ante de sL O soberano comia como é devido: pouco« com primor. Todos os domingos, um arauto anun-jeiava em vos elara:

— Senhores, atençio, Sua Majestade vai comerten ovo!

1 Luiz XV cortava eom destreza a casca do ovomais ou menos pela metade • o comia. Bra todo seualmoço dominical. Isso nto significava que nio se in-teressasse —* e muito! — pela arte culinária, tle e seuamigo, o príncipe de Dombes, entretinham-ie na co-tinha, sempre que podiam • com excelente humor.Tanto assim que as mulheres que o rodeavam se es-meravam na arte. A rainha Maria Leczinska estimu-lava os talentos do maHre ejnenx da Casa de França,Vicente de La Chapelle, que inventou o eoneommée as beuehées à Ia Beine. Por sua vez, Madame duBarry conseguiu ter a direçio de sua cozinha entre-gue ao famoso Mauconseil, que criou a perdiz en Char-transe e, dizendo isso, esti confirmada a glória do co-zlnhqlro. Madame de Pompadour nSo ficava atrás echamou a si o último representante de ilustre dinas-Ma de "chefes", Monthier, le Jenne. Naqueles tempos,não havia razão para silhueta de vespa e as mulhe-res não ficavam no regime de um filé esturricado eduas folhas de alface ao almoço e ao jantar. As crino-linas encobriam corpos mais sólidos • nio havia ra-sio para que as refeições nio fossem variadas e far-tas, mesmo porque eram longas. Por que pressa emdeixar a mesa, se ela di tanto prazer? Ainda no co-mêço deste século, corria um ditado muito repetido:"Na mesa nio se envelhece."

Mesmo que Luiz XV fosse comedido em seu ape-tlte, era um bee fin e isso — antes como agora — éum titulo de honra para uma criatura Humana.

Um molhopara cada

espeto

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| Uma das alegrias da cozinha é o espeto, bem es-petado, enfeitado, molhado, sobretudo bem gostoso.Nio sei se você sabe que pode com êle fazer lnfini-tas variações. Com peixe, carneiro, frutos de mar,legumes, mesmo frutas. E não esquecer de capricharne molho, que é o que lhes vai dar poesia. Mas nãose assuste, nada mais fácil de fazer, pois os molhosque propomos hoje não exigem cozimento.

Espetocom ostras

Para 6 pessoas, basta 1 quilo, aproximadamente,de ostras, 300 gramas de bonitos camarões, 6 pimen-toes em cores diferentes, 250 gramas de toucinho de-fAmado e um copo de vinho branco seco. Para fazero molho basta 1 limão, sal, pimenta, 2 colheradas demostarda branca, salsa e 100 gramas de creme fresco.Para fazer; deixe que as ostras se abram no vinhobranco e logo após retire-as da panela. Tire-as dascascas. Guarde separadamente a água em que foramcozinhadas. Corte os pimentões em pedaços grandese o toucinho em quadradinhos. Enfie no espeto, alter-nando, ostras, camarões, pimentões. Prepare o molho,derretendo a mostarda e o creme na água em que asostras íoram cozinhadas. Adicione suco de limão, sal,pimenta e salsa picada. Faça grelhar os espetos eairva-os acompanhados do molho.

Espetode peixe

í Podem ser utilizados peixinhos pequenos (daque-les próprios para fritura, ou então peixes maiores, cor-tados em quadrados. Para 6 pessoas serão necessáriosaproximadamente 750 gramas de peixe, 1 copo de mos-tarda oleosa, sal, pimenta, 12 tomates pequenos ou 6grandes e 12 cebolinhas. Para o molho use 125 gramasde manteiga, 2 limões, 3 colheres de sopa de alça-parras em vinagre e 1 ôvo. Para executar a receita,salgue e apimente a mostarda e aí embeba o peixe.Passe dentro deste molho, rapidamente, os tomates pe-quenos (ou os grandes cortados ao meio) e as ceboli-nhas. Enfie no espeto alternadamente. Deixe endu-recer o ôvo (10 minutos em água quente e depois fer-vendo) e depois o enxague em água fria, antes de reti-rar a casca. Esmague-o com o garfo até obter pequenosgrãozinhos amarelos. Adicione-os à manteiga derre-lida, ao suco de limão, às alcaparras, ao vinagre. Deixeirelhar os espetos durante 5 minutos e sirva-os juntocom o molho.

Marcelinode

Carvalho

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Operaçao-sorrisoNos últimos três dias de julho, os jovens agricul-

tores dos departamentos de Poitou, Charentes, Aqui-tania e Midi-Pirineus organizaram uma operação,chamada sorriso, com mais de 50 pontos naquelas re-giões da França, para oferecer diretamente aos turis-tas (a época é das férias gerais naquele pais) vinho,frutas, fole gras, aspargos e frangos, estabelecendo, as-sim, um diálogo com o cliente.

À produção do uísqueA produção do uísque na Escócia e na Irlanda

foi de 325 milhões de litros, em 1966, segundo dadosagora revelados oficialmente. Naturalmente, ondemais se bebe o sooteh é nos Estados Unidos, ainda queeles tenham um uisque próprio, que é o Bourbon, ini-cialmente produzido no Bourbon Country, George-town. Enquanto o da Escócia e o da Irlanda são pro-dutos de cevada, que é um grão nobre, e o do Canadá,de centeio, que também tem classe — o Bourbon temcomo base o milho, que é grão humilde. O mundo todobebe uísque e até a França — muito severa quantoaos espíritos que não sejam os da casa — aumentoude 25 por-cento sua importação, que já era de quase14 milhões de litros, em 1965. Mesmo com o rancorque De Gaulle guarda para com a Grã-Bretanha (coi-sas pessoais e que não se discutem), o scotcb é servidono palácio de Elysée e isso é alta recomendação. Es-tá apurado que — quando se flamba um alimentopara lhe dar mais sabor — o álcool de grão levavritagem sóbre os demais, porque não leva tantoseie s. Alimentos mais visados: os crustáceos e asavt . Talvez seja por isso o aumento tão nítido naImpo. tação do uisque escocês na França. <.

Espetode carneiro

Para 6 pessoas use 6 costeletas ou 12 pequeninas,300 gramas de ehampignon, 250 gramas de toucinhodefumado, 2 dúzias de azeitonas verdes, e 1 copo pe-

queno de azeite. Para o molho basta 1 copinho deazeite, três ramlnhos de menta, se possível selvagemc ramos de outras ervas, 3 colheres de sopa de vina-

gre, sal, pimenta e uma pitada de açúcar. Para exe-cutar a receita, corte as ervas bem fininhas, com atesoura e misture-as no azeite, vinagre, sal, açúcar e

pimenta. De outra parte vá enfiando os elementos in-dicados, no espeto (mantendo as costeletas inteiras),rnolhando-os com azeite. Deixe grelhar e sirva como molho de ervas.

Espetode legumes cb^^p:

Nem todos os legumes podem ser grelhados noespeto. Os que aqui mencionamos são quase que osúnicos. E, realmente deliciosos se preparados da se-guinte maneira: Sempre para 6 pessoas, 6 tomatesgrandes ou 12 pequenos, 1 quilo de beringelas, 200 gra-mas de champtenons e 6 colheres de azeite. O molhovai requerer 3 colheres de mostarda, 6 de molho (Ket-chup) de tomate, 1 copo de mostarda no óleo, 1 boapitada de pimenta, 1 pedaço de açúcar e uns rami-nhos de ervas. Para preparar o molho, misture sim-

plesmente os elementos indicados em um pote possívelde ser tampado e sacuda-o com vigor. Corte os toma-tes em dois, tire a pele das cebolinhas, corte as berin-

gelas em rodelas, sem as descascar. Salpique-lhesazeite. Deixe fritar pelo menos 5 minutos ou mais)para que as beringelas fiquem bem cozidas. Sirvaacompanhado do molho.

Espetocom frutas

Muitas frutas podem ser levadas à grelha com su-cesso. Seria, porém, mais prudente envolvê-las paraque conservem suas formas. Para seis pessoas, serãonecessárias 12 abricós (ou ameixas), 250 gramas decerejas grandes, meio abacaxi, 6 biscoitos esmagados,100 gramas de açúcar e o suco de 2 laranjas. Parao molho use 200 gramas de geléia de laranja, 6 colhe-res de sopa de licor de laranja (curaçau ou cointreau),e o suco de 1 laranja. Na execução, retire os caroçosdos abricós e das cerejas, procurando não destruí-los.Corte o abacaxi em grandes cubos ou em fatias. Em-beba estas frutas no suco de laranja. Passe-as na mis-tura açúcar-biscoitos amassados e faça grelhar. Setornarão ligeiramente caramelados. Nesse meio tempomisture a geléia e o suco de laranja, e sirva êste de-licioso molho com as frutas grelhadas.

Para

dormir bem

Bernardo Goldwasser

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O quarto que é de hôs-pedes se destina a duasmoças. De bom tamanho,medindo 3,40 m x 4,00 m,terá duas camas, mesa dccabeceira, bancada-pen-teadeira e armário embu-tido.

Ao contrário da cidade,onde também é o escri-tórlo do marido, sala dubagunça e estudo dos fi-lhos, sala de costura damulher etc, etc, tudo a"mesmo tempo, na casa dccampo, o quarto de hós-pedes, por incrível quepareça, é quarto mesmo,c é de hóspedes.

As camas foram dis-postas, formando um L nocanto oposto à entrada doquarto, evitando seremvistas ao abrir da porta.

Uma mesa de cabeceiraquadrada, medindo 90x90,da mesma largura das ca-mas, servirá às duas.

Nada mais desagrada-vel que essas mesinhaspequenas que não cabemcoisa nenhuma em cima.Faz lembrar certa pessoa,cuja grande opção notur-na, era escolher o queiria para o chão: os li-vros — lia dois ao mes-mo tempo, que acresçen-tados ao da mulher soma-vam três — o cinzeiro,maço de cigarros, isquei-ro, o jarro com flores —o famoso toque femininoda cara-metade (caramesmo, toda noite umadúzia de rosas fresqui-nhas), 2 despertadores, orelógio de pulso (a gave-ta estava sempre entulha-da de etc.) um • porta-retratos intocável e irre-movivel (foto do casa-mento), um terço, umsanto antigo falso (falsa,também, cultura), o copode leite (a úlcera, pu-dera!...) ou o copo deágua para a dentadura...

A penteadeira com ga-vetas, será fixada na pa-rede, grande, espaçosa econfortável. Para o espe-lho foi prevista ilumina-ção de ambos os lados,para que a pintura se dis-tribua de forma idênticapelas duas metades dorosto, sem grandes esfor-ços contorsionistas, alémdas caretas habituais.

As camas terão focosde iluminação individuais.

Uma barra de madeiraservirá de encosto para asalmofadas, e protegerá aomesmo tempo a pintura.

Uma cesta grande depalha, servirá para guar-dar revistas, jornais -e li-vros (nunca se leva "parafora" mais de dois outrês).

Tapete de artesanato depalha no chão, vidros egarrafas coloridos, napenteadeira, pinturabranca nas paredes e te-to. A capa das camas emtecido xadrez roxo e ver-de, a parede do fundo te-rá uma fotografia am-pliada.

O fino, não é?

geaarquiteturainterioresjardinsrua barão de ipanema, 59-A

arquitetosBernardo Goldwasser

Gilberto Kobler Corrêaiel. 36-5930

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Feminino

Pixinguinlia:São Jorge,seu mando

Fernando Lobo

0 dia era aquilo, S8o Jorge Guerreiro,cavalo montado, a lança mais aço, o dragãoabatido. 0 Santo 6 rezado, a prece 6 maisfina quo a lança quo o bravo segura na mfio.

No dia do Santo nasceu a menina quecresço om batuque, quo toma o Jeito do mu-sa, quo traz uma estrela em forma do bumbo,quo faz do silêncio o canto dc hoje. Depois6 mulher, dc nome Hilária, mas que no livroda história, do sntrfba da terra, ela seria só osomente a Tia Clata.

Foi ela que fOz, o samba com data, certa,segura, no calendário, quo aponta agora 50;inos dc samba.

Tia Clata, no dia do Jorge, São Jorge ml-lagroso que corro até hoje seu cavalo ligeiro,ligeira é a fé.

Pois foi no mesmo dia, do Santo monta-do, que nasceu o menino, pretlnho o tio bomque a avó que sabln as coisas em nagô cha-mou-o Pcxlnga o depois no carinho Pexingul-nha, meu nôgo.

E ai está éle, armado dc flauta, do snxque o nmigo que por ser jornalista amava asnoites, as horas varadas, c de quando cm vezempunhava um pandeiro, e ao som se mistura,va. Inda hoje o neguinho, tem no bico o ins-trumento que Paulo Bittencourt um dia lhotrouxe dc lerras de longe. É com êlo que élechora a saudade do companheiro ido, das fa-Ias, das farras, dos passos, dos ditos cm tem-pos dc ontem.

Soprando seu sopro no metal dc seu sax,transmite mensagens aos amigos já idos: lá lon-ge é o Paulo, como cie chamava, cabelos re-voltos, brigando com o vento. Além, Alfredi-nho, dc flauta menina, do mesmo tamanho doseu corpo de anjo.

Irineu de Almeida foi seu mestre de can-to, seu mestre de sala. sou mestre de dança.Também lá se foi cantando cantiga, maxixan-do o Morcego que um dia ele fèz dedicado aoamigo Amaral dos Correios.

Pixinguinlia sentado, pensamentos voando,os olhos perdidos na distância impossível, en-quanto São Jorge, que é seu dono, seu guiao o viu nascer, costuma insinuar que, há multodistante, aquele ncgrlnho foi mais que ummúsico, o foi mais um pastor. Pois se hojecarrega o sopro de canto é porque já foi Pan,ou quem sabe até São Francisco de côr maiscarregada, porém cantador, versejador amigodos passarinhos.

Ê éle sentado, num tom de liberto, lem-branca dc ontem do cito antigo dos seus bisa-vós, que deixaram dc herança o nome carl-nhoso quo quer dizer que é bondade na leida carteira, pois o homem dc agora, negrinhodc ontem é só e somente Pixinguinha de no-me que também está escrito por quem quei-ra mandar uma carta de amor pra rua ondemora.

Na hora do canlo, seu cantar é lembrança• lembrança se encontra no bar do Gouveia,cadeiras vazias de muitos quo foram.

CORREIO DA MANHA, Domlnuo, 20 do ofiósto do 10Ü7

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Foram muito anima-das as programaçõesnoturnas durante atemporada do Sweeps-take, mas o jantar quemarcou definitivamen-te, pela classe e ele-gância, foi o oferecidopelo Embaixador e Se-nhora (Gilcra) WalterSarmanho, em seu bemdecorado apartamentodo Morro da Viúva. Nafoto, a Senhora Ary deCastro e o EmbaixadorLuiz Bastian Pinto la-deiam a hosteis.

HORÓSCOPOProfessor Saddruddin

A disposição de vencer os grandes obs-táculos acompanhará os nascidos no período,

^cuja vida amorosa deverá transcorrer sempretranqüila. O mundo verá com certa surpresauma nova cartada no Oriente Médio, onde nãovoltará a se propagar a guerra e a violência, pe-lo menos, num bom período.

Um político europeu em evidência mor-irerá subitamente e um acidente abalará a car-reira teatral de outra personalidade conhecida.

CARNEIRO

(21 de março a 20 dt abril)

Não se abandone ao senti-mento atual. Terá como re-sultado alguns contratem-pos, cenas de ciúme peno-sas e desagradáveis. Comreferência aos seus interes-ses, você precisa usar demaior compreensão e gene-rosidade. Verá como o nm-biente perderá grande par-te de tensão. Saúde: Embo-ra o clima seja favorávelvocê se ressentirá dc pro-pensão a resfriados c grl-pes. Dia feliz: quarta-feira.Cór favorável: azul. Nume-ro da sorte: 2.

TOURO

(21 de abril a 20 de maio)

Surgirão interesses co-muns, ótima base de conso-lidação da amizade, a cami-nho do airtor cm largos pas-sos. Matrimônio à vista. In-terêssos: Possibilidade deresolver velhos problemas,mal-entendidos apesar dosempecilhos criados por ele-mentos estranhos. Controle-se. Saúde: O esporte é ai-tamente proveitoso quandopraticado sem excesso, deforma a dislcnder os ner-vos. Pratique-o racional emoderadamente. Dia feliz:terça-feira. Cór favorável;café. Número da sorte: 5.

GÊMEOS

(21 de maio a 21 de junho)

Interesses: Tome a inicia-tiva necessária sem indis-por-sc com pessoas caras ea quem deve consideração.O silêncio, neste caso, valoouro. Amor: Acnntecimen-tos imprevistos irão devol-ver-Ihe a serenidade perdi-da cedendo harmonia na vi-da a dois. Ocorrerá no ini-cio do período. Saúde: Cau-tela quando nndar do car-ro. Não ultrapasse as velo-cidades que a prudência di-ta. Dia feliz: quarta-feira.Cór favorável: branco. Nú-meros da sorte: 6 e 9.

CARANGUEJO

(22 de junho a 22 de julho)

Interesses: Não leve a sé-rio pequenas contrariedadesdevidas tão-sòmente a ca-prichos inconseqüentes. Ê vi-tima de uma terceira pes-soa que fala demais. Amor:Procure demonstrar os seussentimentos com fatos con-cretos. Se não o fizer, cor-rerá o risco de ser tomadocomo insensível o que nãoé interessante. Saúde: Afãs-tara um grande risco evi-tando viajar durante o pe-ríodo. Dia feliz: sexta-feira.Números de sorte: 4 e 7.

LEÃO

(23 de julho a 23 deagosto)

Interesses: Não lhe falta-rão circunstâncias afortu-nadas. Possibilidade de cx-periências úteis e interes-santes. Não se deixe iludirpor promessas. Amor: Façao possível para llvrar-sa des-ta timidez e aceite as aten-ções, o amor de quem estatão próximo e lhe poderádar a felicidade merecida.Procure avaliar com obje-tividade todas as perspecti-vas a seu favor. Saúde: Sa-tisfaça-se com seu estadode saúde. Está excelentenesta semana. Dia feliz: do-mingo. Número de sorte: 6.

VIRGEM

(24 de agosto a 22 desetembro)

Interesses: As perspecti-vas são excelentes paraquem trabalha ou estuda.Época em que a perseveran-ça é recompensada e dáseus frutos. Colabore eomos nascidos em Touro e Gê-meos. Amor: Acautele-secom uma pessoa nascida sobo signo de Peixes. Possibili-dade de mudança de certointeresse. Deixe-se guiar pe-lo bom senso. Saúde: Insô-nia, perturbações estorna-cais e inquietações provo-cadas .somente pelo sistemanervoso. Dia feliz: domin-go. Número de sorte: 8,

BALANÇA

(23 de setembro a 23 deoutubro)

Interesses: Não dê ouvi-dos às lisonjas exageradasque recebe. Concentre-seem suas possibilidades sobêsse signo. Amor: Situaçãoemaranhada. Você perde in-terêsse pelas pessoas quelhe estão próximas e o dese-jo de fazer novos conheci-mentos aumenta. Cuidadocom êsse espírito de aven-tura. Saúde: Ficar horas ehoras exposta ao sol preju-dica a mais saudável dascriaturas humanas. Cuidado.Dia feliz: sábado. Númerode sorte: 5. Côr favorável:Azul.

ESCORPIÃO

(24 de outubro a 22novembro)

Interesses: Vença a timi-dez e aceite o convite queserã para a sua melhoriafinanceira. O otimismo aju-da na luta pela vida. Amor:A desilusão que lhe pareceterrível será superada mui-to em breve. O coração serenova incessantemente tra-zendo novos amores, maissinceros, mais puros. Saú-de: Preocupa-se sem moti-vo. Nada há que temeralém das conseqüências deum resfriado. Dia feliz:quinta-feira. Número da sor-te: 7. Côr favorável: Ro-xo-batata.

SAGITÁRIO

(23 de novembro a 21de dezembro)

Interesses: Alguém lheprepara agradável surpresa.Não se dedique demais aotrabalho procurando "cap-tar" a alma dos seus cola-boradores. Amor: A pessoaque lhe lhe interessa deve-rá participar de seus pro-blemas e temores, não sò-mente da alegria. Saúde:Procure visitar um médico.Evite desde jã, as noitadasem claro. O excesso de soltambém deve ser suspensoprovisoriamente. Dia feliz:

Quinta-feira. Côr favorável.Rosa. Número da sorte: 8.

CAPRICÓRNIO

(22 de dezembro a 20de janeiro)

interesses: Possibilidadede obter um empréstimo.Seja prudente, consultandovantagens e desvantagens.Amor: Você anseia pela liber-dade, como uma andorinha,mas se arrependerá por cer-to. Pese bem os seus atos.Saúde: Limite-se a comero indispensável para man-ter-se tm boa forma físi-ca. O acúmulo de gordurasó pode prejudicá-lo. Côrfavorável: lilás. Número dasorte: 6. Dia feliz: quinta-feira.

AQUÁRIO

(21 de janeiro a 19 defevereiro)

Interesses: Os que corremdemasiado cansam cedo edesanimam. Seja metódi-cola), persistente e atingi-rá a meta desejada. Amor:Um encontro puramente ca-suai poderá levá-lo(a) a se-guir novo rumo em sua vidasentimental. Não agasalheressentimentos ou compai-xão. Saúde: ótimos Influ-xos astrais favorecerão oseu vigor físico e intelec-tual. Seja prudente, contu-do, quando estiver dirigin-do um veículo. Côr favorã-vel: Azul. Número da sor-te: 7. Dia Feliz: Sábado.

PEIXES

(20 de fevereiro a 20de março)

Interesses: Mantenha-seafastado(a) dos curiosos,Não confie nas pessoas mui-to "imdagadoras". Nunca édemais prevenir. Amor: Asamizades são muitas. Façaseleção cuidadosa para saberonde mora a sinceridade.Talvez com a mais mo-desta. Saúde: Já pensou,por acaso, que seu mal éde fundo alérgico? Cônsul-te um médico especializadoe obterá a prova. Dia fe-liz: Segunda-feira. Côr fa-vorável: Vermelho. Nume-ros da sorte: 5 e 9.

Maquilagem

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Para combinar com a extravagante modaatual, acaba de ser lançado um interessante eprático plano de beleza.

Graças a êsse plano, pode-se variar de apa-rencia, de conformidade com as diferentes oca-siões, mediante a utilização de apenas algunsprodutos.

Com o emprego de uma base líquida lumi-nosa, umas poucas sombras, um blush matte eoutro cintilante, é possível modificar o make up,desde o mais simples até o mais sofisticado.

A base líquida, de que tratamos, emprestaum ar de luminosidade natural. Entretanto, sesobre ela usarmos o blush matte, obter-se-á umaaparência aveludada. Mas se em lugar do blushmatte aplicarmos o blush cintilante, já a maqui-lagem fornar-se-á sofisticada.

TRÊS TEMPOS

1) Na maquilagem esportiva, a expressãoprecisa ser natural, porém luminosa. Êste efeitose consegue usando-se unicamente essa novabase líquida, mas sem o pó. Os olhos, para êstetipo de make up, devem ser bem naturais, le-vemente coloridos, com as sombras branco-ro-sado, bege e marrom.

2) Na maquilagem intermediária, própriapara a tarde, ou mesmo a noite, numa ocasiãomenos formal, deve a aparência ser aveludada.Usa-se, então, por sobre a mesma base líquida,um toque de blush matte. Os olhos serão bemmarcados, profundos, de colorido indefinido.

3) Na maquilagem sofisticada substitui-seo blush matte pelo cintilante e obter-se-á umrosto de gala, como que adornado de jóias. Osolhos serão também cintilantes, com pedrinhasmulticoloridas, ao passo que as sobrancelhas,na base do ultramoderno, serão apagadas.

A palavra de ordem é, portanto, esta: VA-RIE A SUA APARÊNCIA DE ACORDO COM OAMBIENTE EM QUE VOCÊ SERÁ VISTA.

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Modelo

de

Cardin

dança

em SP

"Show cm tflda acepção dapalavra foi o lançamento daColeção Outono-Inverno doCardln, na X FENIT, om pre.mlire mundial. Espetáculofaiscanto, arrojado, festa pa-ra os olhos e os ouvidos.Apresentação inédita de mo-delos Inéditos, desfilados comexotlsmo, graça e elegância,por quatro rapazes e quatromoças, uma das quais é abrasileira Maria Garrido.

Desfilando no pavilhão piás-tico, todo em branco e ne-gro, em cascata que fazia docontraponto a musica concre-ta, os manequins de Cardin,•fiéis a sua declaração "a rou-pa não tem um sentido orto-doxo, deve vestir uma perso-nalldade", surgiram com tra-Jes "espaciais", dentro do es-plrito de nossa era, toda vol-tada para o Cosmos, cami-nhando lentamente, como ter-restres na atmosfera rarefel-ta da luz.

Vermelho, verde e roxo, eraeouro e lã, as cores mais fre-quentes na primeira parte dacoleção. Os cintos metálicos,simples faixas de alumínio,encontravam eco nos "cha-péus", auréolas colocadas qua-so sobre a testa, e nos arosdas botas altas de verniz prê-to. Os modelos, túnicas bre-ves com abe-turas de feitiosgeométricos no peito, eramJogadas sóbre malha negraaderente ao corpo.

Nos trajes masculinos, au-•ência completa de botões,substituídos pelo fecho eclalrgigantesco, dourado ou pra-teado, fechando transversal-mente as túnicas ajustadas nacintura, e às vezes presas porlargos cintos de verniz. Bo-tas também para eles, e go-las altas, lembrando a go-la militar mas sem a mesmarigidez. Marcante a influên-cia de Carnaby Street nestaparte do show.

Insensivelmcnte uma tran-lição se opera no desfile. Osmodelos passam a ser menosestranhos, quase clássicos, senão fosse por inesperados eousadíssimo cortes nas saias,«ubimdo, na freiite, até quasea cintura. As cores passama ser mais sóbrias: lã xadrezpreto e branco surge em di-versos tamanhos de qua-driculado, sempre comple-mentada por chapéuscapace-tes redondinhos, de verniznegro. Sob os capacetes, ca-belos curtinhos, de corte as-simétrico, bem junto à ca-beca, em penteados inspiradospor Vidal Sassoon e Carita.

Os trajes masculinos adqui-rem um ar romântico: pale-tós de cintura marcada ogrande lenço saltando os-tensivamente do bolso, chapéude copa e abas curtas, cami-sas coloridas. Em sintoniacom essa mudança nos mo-delos, o fundo musical passado concreto às últimas gra-vações dos Beatles. E os ma-nequins desfilam aos pares,dançando o jerk, trocandogracejos, sob os aplausos en-tusiástico do público bem ves-tido e sofisticado que lotavao pavilhão.

A terceira fase do desfile,inesperadamente, e tudo oque se possa desejar de maisrom&ntico. Ao som de "unhomme, une femme", os ma-nequins percorrem a passa-rela de mãos dadas, como na-morados, enlaçados pela cin-tura, dançando de rosto co-lado, trocando olhares de ter-nura.

Deslumbrantes os vestidosde noite em negro faiscante,alguns deles, outros em tona-Hdades pastel, mns semprebrilhantes como mil espelhos.Mas os que causaram real-mente grande sensação foramos longos em tecido brilhan-te, numa verdadeira explosãode cores.

Recordando a década dos20, modelos debruados em pe-nas de avestruz, soltos, flu-tuantes, de comprimento assi-métrico, vestiam os manequinscom um aura romântica deextraordinária elegância,

O escorts desfilavam emtrajes formais, que pouco ti-nham de atual smoking cami-sss de colorido suave, usadascom gravata fina em verme-lho, roxo ou verde, faixa damesma rôr.

Encenou o desfile-show otradicional vestido de noiva:em or.Sandi. decote quadra-do e sem mangas, tinha o véudo mesmo lecido cobrindo orosto e cauulo até a cintura.Sobre o vc-vlo e o véu, pe-queninas flores aplicadas. O"noivo" ostentjva capa negra,rodada, romântica, bem deacordo com o espírito dessaterceira parte da coleção.

Cardin, extremamente páli-do — seria maquillage?

Apareceu brevemente paraagradecer os aplausos entu-siásticos do público. Mereci-dos aplausos. Coleção doMum-brante. apresentada com ori-finalidade Jamais Igualadacrire nos.

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A extravagante

noite de Cardin no Copa

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Foi um espetáculo dlforonte, ex-travii|(nnto mesmo, bom fora dos pu-clrõcs clássicos do desfiles do modas, anpicsonlnçfio da coloçfio Cardln, noGoldcn Room do Copn, nnto 400 peH-soas, na noite dc quinta-feira última.No platéia, bonecas e deslumbradas. Arendo do desfile reverterá em bencfl-cio do Barraca do Minas, na Feira daProvidencio, tendo por patronesse, en-tro outras, Glorlnho Sued. O menu foibem mineiro: lomblnho do porco, tutude fcljflo o couve — um orronhfio natradicional cozinha do Copa.

A impressão dos corlocos, na pri-meiro parle do desfile, foi de que osmanequins, vestidos ft la astronauta,com capacetes sóbre os olhos, pareciamestor deixando a estratosfera ao somde música concreta. A medida que iaevoluindo a apresentação, toda feitaaos pares, na base da dança e do mú-sica, surgiram os vestidos de baile, amaioria cm lamés coloridos, brocadosrebordados com ouro, bem compridosou apenas compridos atrás e curtos nafrente. Foi a parte, segundo as palmas,que móis agradou ás mulheres e aoshomens presentes. Multo preto tambémmareou o coleção, e nos modelos in-vornais, os detalhes de peles. Tambémforo do comum o vestido de noiva queencerrava a apresentação, sem man-gas, todo em organdi, com véu tambémcm organdi branco cobrindo o rosto eos braços, e com margaridas salpicadasna borda. Mas o modelo que mais sen-sação causou íoi sem dúvida um lon-go, estilo redlngotte, em brocado ama-relo todo rebordado em ouro e abo-toado dos lados por botões tambémbordndos.

A duração do desfile foi dc umahora c meia, uma noite sui-gencris,nas um pouco exaustiva, tanto que opúblico se retirou em massa ao térmi-no da apresentação. A maioria das ele-gantes cariocas, que capricharam emsons vestidos, pois Cardin havia decla-rado quo conhecia apenas a elegânciadas paulistas, usava cabelos "à Leon",enormes e encacheados.

Sexta-feira, à tarde, nos três sa-lões do Copacabana, repetiu-se o des-file da coleção de Cardin, desta vez cmbeneficio da Obra Social Lcste-Um.Cerca dc duas mil mulheres e um gru-po dc jovens vestidas dc bronco quedistribuíam os programas aplaudiramespecialmente os vestidos de jérsei delã de cintos e golas metálicas, de cole-ção espacial, e a bossa dos manequinsmasculinos que desfilaram paletóscompridos redingote com um longocorte atrás, além de gravatas-borbole-las vermelhas para os trajes de noite.

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Correio da ManhãFEMININO — 6.» CADERNO RIO DE JANEIRO, DOMINGO, 20 DE AGOSTO DE 1967

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Correioda Manhã Caderno deClassificados

RIO DE JANEIRO, DOMINGO, 20 DE AGOSTO DE 1967ÓROAO OFICIAL DO SINDICATO DE CORRETORES DE IMÓVEIS DA GUANABARA

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NOTAS & INFORMAÇÕES

CongraçamentoDia 25 pró.t-lmo, é a nosin fetta dt congraçamen-

to. t o Dia do Corretor dr lmóvelt. t o nosso; «* oteif, i o meu àia, Simbolicamente, bem entendido. Porqut iste neoòrio rie Dio, para nós, corretores, todosot dias tão nossos, Isto é, como o. semeador, cótidia-namente, taimos dt casa para a bc.talha.de cadardia.

Desta feita, a nossa festa tem um ilpnifIçadomaior.' vamos fazer um congraçamento maior: detoda a nossa classe, de todai as classe* loclats,. dopovo e do Go-idmo, ¦

E por qui?Porque o corretor dt imóveis, é; basicamente,

aquíle que conoraçn. Sem nós, duvidamos que elouemferin construído as cidadet, como são modernamente,tsto é, a manifestação mais alta t mais tipica doconoracamento comunitário.

Antes do corretor de-imóvel», se construía:sim,mat te construía para ai metmo, ou, em última ani-Use, para explorar aqueles que precisavam morar.,Ocorretor de imóveis renlitou o müaore. Que miinorefoi isse? perguntarão. — O milagre do condomínio.O processo de muitos viverem debai.ro do mesmo teto,independentemente, naquilo que e só teu, e dependeu-temente, naquilo que pertence a todo».

E quem foi que con»epufu isso?Indubitavelmente, o corretor de imóvei».E, por que?Porque só ile toube, no devido tempo e no devi*

do espaço, congraçar.Só o congraçamento constróipara a eternidade...

Parodiando a frase celebriiada —pelo congraça-mento, o corretor construiu para a eternidade. Sim,porque isse negócio de construção, não.é, apertas, umtrabalho material. Não bastam a terra, o cimento, oferro, o desenho, o edlculo... Não. O e»iencial i queté tenha congraçado os interesse» tão disparatado» queeram, antes da intervenção do corretor de imóveis, deimpossível conciliação. ,

E o técnico desse congraçamento tomos nós, cor-retores.

E pela longa e pertinaz prática de "quebrar ga-lhos", isto é, pelo exercido con»tante de difícil arte'de

persuadir, de convencer, de comercializar, enfim,-nós, corretores de imóvei», fomos aperfeiçoando a .téc-nica de congraçar que chegam os à perfeição attiql, rfeque para nós étte problema de Irreconciltabiltdade prá-ticamente não existe. Ma» ndo existe metmo. O qutexiste são arestas a serem pacientemente limada», atichegarmos àquela compreensão em favor do interé»-se maior, sem o qual q» homen» brigam e acabam porse devorar uns aos outros...

Aporá, perguntamo»: por que não colocar estanossa especialidade técnica de congregar o serviço dacoletividade brasileira, no que esta tem de mais pro.fundo e de mais importante, que i a conquista dobem-estar »ocia! de nossa Pátria, através da técnicado desenvolvimento demográfico e cristão?

O Dia do Corretor teráuma significação nacional

Companetrado» de»»a tareja — a do conpraça.tnento geral — com a manifestação de apoio que te-tnos — graças a Deus — recebido da classe espalhadapor todo o território nacional, convidamos o e.rcelen-tí»»imo senhor presidente da República, o eminentemarechal Artur da Costa e Silva e todo o seu Mini»,térto, para participarem como convidados de honra,disse congraçamento geral.

A fetta terá no Clube Naval.Nela apresentaremos uma MENSAGEM DE

CONGRAÇAMENTO que, e«tamo» certo», marcaráuma etapa nova nas pratica» distorcida» do sindicalis-mo brasileiro.

Queremos que o. diálogo povo e Governo se firmeem base» sólidas, realística».

t wn diálogo honesto, serio e profundo ¦ em queo Poder Delegado sinta que o povo que trabalha eproduz tem anseios de libertação material e espiri-tual que não podem deixar de ter satisfeitos.

Queremos nos libetar das Iimitaçdes materiaisque o nosso pequeno poder aquisitivo nos impõe e,

para isto, estorno» dlepojfo» a trabalhar rhái*-e. mel»,apreendendo e executando práticas dt trabalho mai»técnica»,-mais eficiente»,'mai» «'Volteado».¦ Queremo», de outra parte, !no» libertar, tambémdos preconceitos que not afligem,.« np» separam paraqúe fl Nação braílleira, como umAtodòi tem fronteirasde clatitt, .fltinj-i afinal teus objeto» de grandeza epoderio. Ora. uma obro de tal magnitude «ó poderá«er ea-ecutado, otravé» de. um CONGRAÇAMENTOGERAL, V ¦

Por que o corretor de imóveis é escolhidoNão Úá.a mínima pr;é«unção de nb»»a .parte quan-

do reivindicamos para 6 Corretor' de Imóvei» o» es-pinho» do tarefa de -promover um: congraçamento detodos aquele»,'povo e Governo, que, por-caminhos

"di-

fèrentet e por motivos também diferente»; desejam- vtro Brasil grande, forte, respeitado e,feliz..

t que tomos, ppr forniação e por destinação pró-fissional, aquele que convence. Máe.-eonuence os com-ponente» de toda» a» camada» «ociafs; o. pobre e oricò;,p civil e o. militar, o -proprietário -e 0 inquilino,o construtor- e o incorporadór, o que vende e o quequer comprar. .':»¦¦:¦

Econvencemoe porque sabemos conciliar o» inte-retses, as necessidades, a» opiniões. • -.¦,¦¦¦¦,

Sabem o», de antemão, que qtte,m vender; quer omaior preço e. quem quer- comprar, quer pechinchar.

Entramot, como juúe», e acabamos' fazendo queum ceda de um-lado t outro ceda' de outro, eo'ne-gócio acaba por ser fechado em condições satisfatóriaspara os litigante»....

Com o] Corretor de Imóveis não há tiro para cá,tiro pára lá. Não.

Conosco, a pomba da paz »e -aninha e -acaba poreonitruir teu ninho e multiplicar sua prote.

.- Dai etsa .florttfa de ,arranha-céu», que torna a»,cidade» .brasileira», verdadeiros monumento» arquite-tônicos de pa»mar toda América Latina',"* causar,me»mo, surpresa aos nostót amigot 'da América doNorte,'que sònienie conseguiram'faztr o que estamosfazendo, depot» de'terem alcançado,um nivel de poderde compra duas vtzes superior ao de qualquer outropovo colocado em segundo lugar,em bemre»'tar íociatdo mundo contempqndneo.

Mediadores da par social -e fecundadores da riqueza

Queremos astinaltir a pattagem de nossa datamagna com o reconhecimento, por parte do Governoe do povo, do que representamo» verdadeiramente den-tro do complexo social.

tsse reconhecimento ,i tático.Está na consciência de todos, principalmente da-

quele» que adquirem o, direito de morar, graças à in-tervenção do Cqrretor de Imóveis.Mas tsse reconhecimento tático não nos basta.'t preciso que - através da toma de serviço» . que

preítamo» á *ociedade, ocabemo» por firmar, de for-ma definitiva e imorrcdoúra, o conceito. de que sò-mente nós- podemos promover a paz social e fecundarriquezas em todo» o» seu» quadrante», máxime naquiloque esta tem de permanente que é q patrimônio imo-biliãrio.

E»»a promoção: »erá feita-o 25 de agosto próximo.E o colega aí que durante tantos ano» uiü-»e in-

compreendido e desamparado, tendo de trabalhar desol a sol, do.crepúsculo à aurora, isto i, de noite edia, para conquistar seu ganha-pão, quando a zongo-nicc, a malandragem e a irresponsabilidade campeã-vam no campo do» > negócio» imobiliário», terá nessediá, a grande satisfação de ver' sua classe, a minhaclasse, a classe do» Corretores de Imóvei» do Brasil;expurgada daqueles que náo tinham-cabedal para odesempenho de tão meritória» atividade», com teusôrgãot de clatte, atuante» e respeitado», com o CRECIvigilante e considerado, recebendo de todo» a» de-mai» clatset e da» autoridade» da República; a» cte-monitraçõe» de apr&ço e de respeito a que fiz jusatravés de tantos anos de trabalho abnegado em fa-vôr da maior grandeza do Brasil.

Notas e fatosSemana do Corretor de Imóveis

PROGRAMA:

Dia 21, ri.i llh, Missa tolene em ação de graças,na Igreja de Santa Luzia.

Dia 23, às 18h, sessão solene, no Auditório do Sin-dicnto, na Av, Rio Branco, 128 — 16° andar.

Dia 24, às 21h, A«»emb!éta Geral Extraordináriapara entrega do» cheque» referente á» Bolsa» de Es-tudo» concedidas pelo PEBE e discu»«âo de osíuntosgerai».

Dia 25, às 18h, no Clube Naval (Av. Rio Bran-eo, 180 — 6o andar), solenidade de eongraçantentoem homenagem a S. Ex? o presidente Arthur da

Costa e Silva, minwtros de Estado e altas autoridades.Após a homenagem terá oferecido um coquetel.E»tá onvidada a imprensa, televisão e rádio.Conclamamos a todo» o» corretore» para partici-

parem de todas ás; comemorações durante a Semanado Corretor de Imóveis. Procurem com a maior bre-vidade a lista de adetões, na secretaria desta entidade.

Viagem

Atendendo a convite .da ACRESP, viajou para SãoPaulo o preeidente do Sindicato do»- Corrtores de Imó-veis, a fim de participar do Io Encontro Nacional dasEmpresa» de Crédito Imobiliário e Poupança, no Clu-be Nacional, em São Paulo.

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cios Santos, Djanira RodriguesPensador, Valdir da Süna Pai-

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munido da Costa, João Fortes,

Marinho Maciel Graneli, Eucrc-

br. Luis dos Santos, João da Sil-va, José Constando, Iniston Pe-

reira da Silua, Bcrnardino da

Silua, Pedro dn Silud Moraes,Benedito da Silua, Anísio José

índrio, Aupusto Cai.rciro, Fran-celino Nunes de Oliveira, JoãoGomes da Silrn, Sebastião Se-verhio, Elpídio de Sousa, Osval~do Lopes dos Santos, Esmael daSilueira Madrupn, Benedito deSousa, José Dias de Oliücira, Sa-tiirnlno Romão dn Silua, Fir-7/iítio Vieira da Silua, SebastiãoRibeiro do Carmo, Pedro Cui-marães, Homero Germano Pires,Arlindo de Sousa Costa, José Se-rafim Neto, João Pereira dosSantos, Grimaldo Garcia dc Aze-vedo, João Henrique fíaidoithFilho, Nelson Inácio Mendes,Mariano de Sousa, Alcides* Ri-beiro Alves, Manoel Gomes daSilva, Manoel Tome da Olirelra,José iManoel de Carvalho, Osval-do Manoel da Silva, Moisés A'.-ves Macedo, Francisco José Fer-reira, Hermenegildo Lcocadio daConceição, Aresíide Faria Salga-do, Crispiniano Vítor, Jonino Ro-drigues, Josf Antônio Pinto, Sc-bastião Cordeiro de iMacedo, Is-rael Dias, Jandarair da CostaFerreira, Arlindo da Silua At-meidfl. Sebastião Alfredo da Sil-va, Peri Barbosa, Antâo Custo-dio Vargas, Américo Antônio

Viana, Vitorino Teixeira, Miflitelc"o:; Santos, Darci Morgado, Sil-

tio Pinto, Gilson Pinliciro, ílson

Valerio, Sebastião Ferreira, João

Marcolinò Pereira, Joaquim An-túnio da Siiua, Jodo Augusto

Pereira, Válter Lopes Moreira,

Aristóteles de Sousa Rodri (/ue.,Mariano Cordeiro dc Medeiros,Miguel Gonçalves, Hélio Gou-lart, Raimundo Pereira da Silva,Aloir Nunes de Oliucira, Joaquim

Cláudio dc Oliucira, ÂngeloFaustino da Silva, Sebastião AI-bino, Tcosiiio Marcelino du .Sil-ra. Osiírio Botelho da Slilva,Honaldo de Sousa Bentes, ,/esst)JVopucira Batista, José Antôniodn Silua, João Batista de .11o-racs, Simonidcs Gomes Mnrlm-do, Manoel Francisco Loureiro,José Nunes de Oliucira, JoãoAntônio de Oliucira, GeraldoDutra, Manoel Lúcio da Rosa,Anataniet Mota, Estêvão dosSantos, Arcelino Pereira da Sil-va, Luís Prudéncio Dias e Ari dcCastro Silva,

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Nível universitárioFoi concedida i/ratificação de

nível universitário aos /uneio-nários Elisa Brcscott e João deOliucira, na base dc 20% cal-cnlndo sobre os vencimentosatribuídos no nlcel 17. Amboscstfio lotndos na Secretaria deF.ducaçâo,

Imposto Nomeações

O direlor do Departamento doRendas desipnou comissão com-posta dos servidoras Ranulfo doAmaral, Domingos Loureiro Fi-Ino, Antônio de Pridna Bilen-court, José Freitas Freire, San-to Imbrósio, Ernesto Ma.r/alliãesdc Abreu e Antônio Cândido daSilua, com a incumbência deelaborar a consnüdçáo, em te.r-to único, da legislação uigente,relativa ao Imposto sobre Cir-culaçdo dc Mercadorias. Os tra-balhos deverão estar concluídosem sessenta dias.

Acumulação

Os servidores Juraci CésarRocha c Teresa dc Jesus Bar-bosa Barros estão sendo conuo-cados, com urgência, á sedo daComissão dc Acumulação de Car-gos, à Auenida Carlos Peixoto,

O governador assinou as se-guintes nomeações: Ernrtni Oli-veira, paru chcife do Serviço deRecebimento e E.rpedifáo daSUTEG; Lais Lopes, para clie/cda Seção de Materiais Diversosda SUTEG; Guilherme PereiraGomes, para secretário do di-retor da Divisão de Suprimentoda SUTEG; Darcilio da SiluaChaves, para chefe da Seção deExpedição da SUTEG; ItamarFerreira Braga, para chefe deSubseção de Manutenção daSUTEG; Walfrides Correia deMedeiros, para chefe de Subie-çáo de Manutenfáo da SUTEG:Ademar Moraes dc Assis, paruchefe da Subseção de Lubrifi-contes da SUTEG; Dilto Labrto-Ia de Linui, para chefe do Servi-ço dc Recuperações da SVTEG:e José ,Veu)ton de Mcnerw, pa-ra chefe da Seção d* fcubrl/i-cantes da SUTEG.

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> Pensões Civis do Ministério daíustiça — Livros 7501 a 7503.Dia 30 — Pensões do Mlnisté-rio -da Vlocõo — Livros 7901 a7917. ia f.l — Fiéis do Te-iouro' — Livro 4136; Escrivflese Exutores'— Livros 4140; Mi-nistério das Relações Exteriores-. Livro 4001; Ministério daFazenda — Livros 4101 a 4106;Agentes Fiscais de ImpostoAduaneiro — Livro 4190; Pro-curadores — Livros 4352 e 4553:Agentes Fiscais do ImpostoConsumo — Livro 4120; Agen-tes Fiscais do Imposto de Ren-da — Livro 4125; Casa da Moe-da — Livro 4150. Dia 1/9 — Mi-nistério do Exército — Livroí4201 a 4208; Ministério da Áe-ronáutica — Livros 4401 a 4404;Dia 4'9 — Ministério da Agri-cultura — LIVrós 4601 a 4603:Ministério. ria Marinha — Livros4301 a 4311; Tribunal Marítimo

Livro 4340; Ministério do Tra-balho — Livros 4801 a 4802; Dif.IPASE e MPFESP — Livros4990 a 4991. Dia 6/9 — Ministé-rio da Justiça — Livros 4501 a4509: Serventuários da Justiça

Livros 4530 a 4531; Institu-to Nacional do Mate — Livro4820. Dia 6/9 — Ministério daEducaçdo * Cultura — Livroí47Ò1 a 4706; Ministério da Saú-de — Livros 4730 a 4734; órgdosírans/eridos — Livros 4560 e4562; DASP — Livro 4570; Mi-nistério daí Minas e Energia —

Livro 4572; Ministério do Inte-

rior — Livro 4575: Procurado-

ria do Trabalho — Livro 4580.Dia »/t — Ministério da Via-rfo — Livros 4901 ¦ 4910. Dia

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Concursos e provas

O DASP está informando queserio abertas as inscrições noperíodo de 1.° a 29 de setembro,nos Estados de Pernambuco, Mi-nai Gerais, Guanabara e RioGrande do Sul, para engenheirosde minas e metalurgia. Geólogodo Ministério das Minas e Ener-gia — Serão abertas as inseri-ções no período de 1." a 29 dcsetembro, nos Estados de Per-nambuco, Minai Gerais, Guana-bara e Rio Grande do Sul. Rea-lização de provai — Pedreiro doServiço Público Federal — Aprova prático-oral será realizadaàs 9 horas, nos dias 21 e 27 docorrente e 1.» de setembro, res-pectivamenle, nas Capitais dosEstados dc Pernambuco, RioGrande do Norte e Pará. Moto-rista do Serviço Público Fede.ral — A prova prático-oral serd

realizada Ai 9 hora*, no. dia* lt,21, 24, 27 e 30 do conent* • 1.»dé letemliro, respectiva:, ente,na* Capitais do* Eitadoi de Ala-gaai, Pernambuco, Paraíba, RioGrande do Norte, Piau! e Pará.Aisistent* Social do Banco' Na-cional do Detenvolvimento JCco-nõmlco — A* prova* escritas »*-rão realizada* na Xícoty do Ser-viço Público do DASP — Mi<nistério da Fazenda, 7.* andar(entrada pala Rua Debret), OB,de acordo com a **gulnte etea-la: 19-8 — 14 horai — Legisla-çdo Trabalhista; 20-8 — 14 horas«- Prova d* Habilitação (Noçõesde Direito Conetitucional, Civil* Penal); 264—14 hora» —LegitlaçAo de Previdência SO-ciai. Deienhlita da UniversidadeAtirai do Biasil — Ministério-tfaAgricultura — Ai prova* **eri-ta* **rdo realizadas na Jt*cotado Serviço Público do DASP —Ministério da fazenda, 7.« «n-dar (entrada pela Rua Debret),GB, dc acordo com a seguinteescala: 19-8 — 14 horai — Por-tugués e Matemática; 20-8 — 14hora* — Habilitação (DesenhoEstatístico).

Ruas sem luz

Zona Norte — Para serviçosindiipenjdv.is, hoje, entre 7 e7h30m, e 8 e 8!i30mln, a Lightinterromperá a energia elétricaem alguns bairros servidos po|aEstação Aldeia (-'amplsta: Gra-jaú (parte), Andaraí (parte),Engenho Velho (parte), Man.gueira (parte), Vila Jsabcl e SâoFraneiico Xavier, entre 7 e..7h30min: Ruas Borda do Mato,Visconde de Santa Isahel, Ba-ráo de Bom Retiro, Teodoro daSilva, Bardo de Mesquita, Vis-conde de Niterói e Sdo Francis-co Xavier; entre 8 e 8h30mln:bairros da Tijuca, Fábrica dasChitaj e Aldeia Campista '—Ruas Bardo de Itapagipe, Araú-jos, Conde dc Bonfim, Dona Ma-ria. José Higino, Gonzaga Bqi-tos e Praça Sáens Pefla.

Zona Sul — Depois de ama.nhã, entre fl c 17 horas, aproxi-madamente, algumas rua» doFlamengo, Catete, Glória, La-ranjeiras e parte de Botafogoficarão sem luz. Essa medidapossibilitará a concluído da se-gunda etapa das obras na Eita-çdo Flamengo, para a duplica-çdo de sua capacidade, na RuaConde de Baependl. As inter-rupçõci dc energia continuarãona quarta-feira, gté sábado, con.forme relações que publicarc-mos. Depois de amanhã, ai ruasatingidas sâo: Cosme Velho, La-ranjeiras, Pereira da Silva, Alm.Salgado, Rcménla, Pires de Al-meiria, Aleçrete, Gen. Glicério,Prof. Estelita Lins, Lelic Leal,Mdrio Portela, Soares Cabral, Ri-beiro de Almeida, Pinheiro Ma-chado, Álvaro Chaves, CoelhoNeto, Ipiranga, Paissandu (en-tre as Ruas Pinheiro Machado eMarquês de Abrantes), SenadorCorreia, Esteves Júnior, Sfio Sal-vador, Conde de Baependl, Mar-tini Ribeiro, Ministro TavaresLira, Alm. Protégenes, Pra*.Carlos de Campos, Marquês dePinedo, Gago Coutinho, BentoLisboa (entre o Largo do Ma-chado e o prédio n." 180, inclu-sive). Paulo César de Andrade,Senador Pedro Velho, MarechalPires Ferreira, João Coqueiro,Gen, Marlante, Campo Belo,Umari, Eugênio Hussalc e MouraBrasil; Largo do Machado, Pra-ça São Salvador e TravessasPinto da Rocha • Euriele» doMatos.